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Prova FCC - 2016 - SEDU-ES - Professor - Matemática


ID
1907803
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                           Medo da eternidade

        Jamais esquecerei o meu aflitivo e dramático contato com a eternidade.

      Quando eu era muito pequena ainda não tinha provado chicles e mesmo em Recife falava-se pouco deles. Eu nem sabia bem de que espécie de bala ou bombom se tratava. Mesmo o dinheiro que eu tinha não dava para comprar: com o mesmo dinheiro eu lucraria não sei quantas balas.

      Afinal minha irmã juntou dinheiro, comprou e ao sairmos de casa para a escola me explicou:

      − Tome cuidado para não perder, porque esta bala nunca se acaba. Dura a vida inteira.

      − Como não acaba? – Parei um instante na rua, perplexa.

      − Não acaba nunca, e pronto.

      Eu estava boba: parecia-me ter sido transportada para o reino de histórias de príncipes e fadas. Peguei a pequena pastilha cor-de-rosa que representava o elixir do longo prazer. Examinei-a, quase não podia acreditar no milagre. Eu que, como outras crianças, às vezes tirava da boca uma bala ainda inteira, para chupar depois, só para fazê-la durar mais. E eis-me com aquela coisa cor-de-rosa, de aparência tão inocente, tornando possível o mundo impossível do qual eu já começara a me dar conta. 

      Com delicadeza, terminei afinal pondo o chicle na boca.

      − E agora que é que eu faço? − perguntei para não errar no ritual que certamente deveria haver.

      − Agora chupe o chicle para ir gostando do docinho dele, e só depois que passar o gosto você começa a mastigar. E aí mastiga a vida inteira. A menos que você perca, eu já perdi vários.

      Perder a eternidade? Nunca.

      O adocicado do chicle era bonzinho, não podia dizer que era ótimo. E, ainda perplexa, encaminhávamo-nos para a escola.

      − Acabou-se o docinho. E agora?

      − Agora mastigue para sempre.

      Assustei-me, não saberia dizer por quê. Comecei a mastigar e em breve tinha na boca aquele puxa-puxa cinzento de borracha que não tinha gosto de nada. Mastigava, mastigava. Mas me sentia contrafeita. Na verdade eu não estava gostando do gosto. E a vantagem de ser bala eterna me enchia de uma espécie de medo, como se tem diante da ideia de eternidade ou de infinito.

      Eu não quis confessar que não estava à altura da eternidade. Que só me dava era aflição. Enquanto isso, eu mastigava obedientemente, sem parar.

      Até que não suportei mais, e, atravessando o portão da escola, dei um jeito de o chicle mastigado cair no chão de areia.

      − Olha só o que me aconteceu! – disse eu em fingidos espanto e tristeza. Agora não posso mastigar mais! A bala acabou!

      − Já lhe disse, repetiu minha irmã, que ela não acaba nunca. Mas a gente às vezes perde. Até de noite a gente pode ir mastigando, mas para não engolir no sono a gente prega o chicle na cama. Não fique triste, um dia lhe dou outro, e esse você não perderá.

      Eu estava envergonhada diante da bondade de minha irmã, envergonhada da mentira que pregara dizendo que o chicle caíra da boca por acaso.

      Mas aliviada. Sem o peso da eternidade sobre mim.

                                           06 de junho de 1970

(LISPECTOR, Clarice. A descoberta do mundo – crônicas. Rio de Janeiro: Rocco, 1999, p.289-91)

As expressões reino de histórias de príncipes e fadas, elixir do longo prazer e milagre (7°parágrafo) são mobilizadas pela autora para

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra A

    A resposta pode ser encontrada no seguinte trecho: "Eu estava boba: parecia-me ter sido transportada para o reino de histórias de príncipes e fadas. Peguei a pequena pastilha cor-de-rosa que representava o elixir do longo prazer. Examinei-a, quase não podia acreditar no milagre".

    Bons estudos!

  • A irmã tinha dito a ela:  "− Tome cuidado para não perder, porque esta bala nunca se acaba. Dura a vida inteira."

    Assim... ela imaginou a situação como um mundo maravilhoso e de fantasias.

     

    a) deixar entrever como a criança, a partir da descrição do chiclete pela irmã com palavras que sugerem a sua imperecibilidade (nunca acaba / dura a vida inteira), acabou por associá-lo ao mundo do maravilhoso e da fantasia. 


ID
1907809
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                           Medo da eternidade

        Jamais esquecerei o meu aflitivo e dramático contato com a eternidade.

      Quando eu era muito pequena ainda não tinha provado chicles e mesmo em Recife falava-se pouco deles. Eu nem sabia bem de que espécie de bala ou bombom se tratava. Mesmo o dinheiro que eu tinha não dava para comprar: com o mesmo dinheiro eu lucraria não sei quantas balas.

      Afinal minha irmã juntou dinheiro, comprou e ao sairmos de casa para a escola me explicou:

      − Tome cuidado para não perder, porque esta bala nunca se acaba. Dura a vida inteira.

      − Como não acaba? – Parei um instante na rua, perplexa.

      − Não acaba nunca, e pronto.

      Eu estava boba: parecia-me ter sido transportada para o reino de histórias de príncipes e fadas. Peguei a pequena pastilha cor-de-rosa que representava o elixir do longo prazer. Examinei-a, quase não podia acreditar no milagre. Eu que, como outras crianças, às vezes tirava da boca uma bala ainda inteira, para chupar depois, só para fazê-la durar mais. E eis-me com aquela coisa cor-de-rosa, de aparência tão inocente, tornando possível o mundo impossível do qual eu já começara a me dar conta. 

      Com delicadeza, terminei afinal pondo o chicle na boca.

      − E agora que é que eu faço? − perguntei para não errar no ritual que certamente deveria haver.

      − Agora chupe o chicle para ir gostando do docinho dele, e só depois que passar o gosto você começa a mastigar. E aí mastiga a vida inteira. A menos que você perca, eu já perdi vários.

      Perder a eternidade? Nunca.

      O adocicado do chicle era bonzinho, não podia dizer que era ótimo. E, ainda perplexa, encaminhávamo-nos para a escola.

      − Acabou-se o docinho. E agora?

      − Agora mastigue para sempre.

      Assustei-me, não saberia dizer por quê. Comecei a mastigar e em breve tinha na boca aquele puxa-puxa cinzento de borracha que não tinha gosto de nada. Mastigava, mastigava. Mas me sentia contrafeita. Na verdade eu não estava gostando do gosto. E a vantagem de ser bala eterna me enchia de uma espécie de medo, como se tem diante da ideia de eternidade ou de infinito.

      Eu não quis confessar que não estava à altura da eternidade. Que só me dava era aflição. Enquanto isso, eu mastigava obedientemente, sem parar.

      Até que não suportei mais, e, atravessando o portão da escola, dei um jeito de o chicle mastigado cair no chão de areia.

      − Olha só o que me aconteceu! – disse eu em fingidos espanto e tristeza. Agora não posso mastigar mais! A bala acabou!

      − Já lhe disse, repetiu minha irmã, que ela não acaba nunca. Mas a gente às vezes perde. Até de noite a gente pode ir mastigando, mas para não engolir no sono a gente prega o chicle na cama. Não fique triste, um dia lhe dou outro, e esse você não perderá.

      Eu estava envergonhada diante da bondade de minha irmã, envergonhada da mentira que pregara dizendo que o chicle caíra da boca por acaso.

      Mas aliviada. Sem o peso da eternidade sobre mim.

                                           06 de junho de 1970

(LISPECTOR, Clarice. A descoberta do mundo – crônicas. Rio de Janeiro: Rocco, 1999, p.289-91)

Parei um instante na rua, perplexa. (5° parágrafo)

Peguei a pequena pastilha cor-de-rosa que representava o elixir do longo prazer. (7°parágrafo)

E agora que é que eu faço? – perguntei para não errar no ritual que certamente deveria haver. (9° parágrafo)

As palavras grifadas nessas frases assumem no texto, respectivamente, o sentido de:

Alternativas
Comentários
  • Ritual - é uma cerimônia.

    Já vi questões de outras bancas desse tipo e ainda com as mesmas palavras.

  • Perplexa - Indeciso, hesitante; espantado, atônito.

    Representar - Retratar, significar, patentear, ser o procurador, figurar.

    Ritual - Pertencente ou relativo aos ritos. Que contém os ritos. Livro que contém os ritos, ou a forma das cerimônias de uma religião. Cerimonial. Conjunto das regras a observar; etiqueta, praxe, protocolo.

    (Dicionário Online e Michaelis)

     

    Alternativa A

  • Périplo:

    1. Viagem de .circum-navegação; viagem à volta de um continente, de uma região, de um país.

    2. Relação ou relato dessa viagem.


    "périplo", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/p%C3%A9riplo [consultado em 31-05-2016].

  • Quem lá vai saber o que é périplo? É uma palavra inespressada.

  • nem precisava saber o que 'périplo' significa pra acertar a questão. A palavra 'cerimônia' já deu a resposta de cara.

  • Complementando...

     

    inerme = indefesa.

     

    périplo = trajeto, viagem.

     

    imolação = sacrifício.

     

    liturgia = rito do culto religioso.

     

    GAB: A

  • Letra A.

    Para resolver essa questão, procure substituir cada uma das palavras apresentadas pelas alternativas. Você perceberá que ao menos uma das palavras apresentadas nas opções “b”, “c”, “d” e “e” não é sinônimo de perplexa, representar e ritual.

    Para ajudar, vou indicar o significado de palavras menos comuns:

    • inerme = carente de energia física ou moral; abatido, apático, prostrado;

    • périplo = viagem de circum-navegação em torno de um país, de um continente;

    • imolação = morte em sacrifício a uma divindade.

    Questão comentada pelo Prof. Bruno Pilastre


ID
1907812
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                           Medo da eternidade

        Jamais esquecerei o meu aflitivo e dramático contato com a eternidade.

      Quando eu era muito pequena ainda não tinha provado chicles e mesmo em Recife falava-se pouco deles. Eu nem sabia bem de que espécie de bala ou bombom se tratava. Mesmo o dinheiro que eu tinha não dava para comprar: com o mesmo dinheiro eu lucraria não sei quantas balas.

      Afinal minha irmã juntou dinheiro, comprou e ao sairmos de casa para a escola me explicou:

      − Tome cuidado para não perder, porque esta bala nunca se acaba. Dura a vida inteira.

      − Como não acaba? – Parei um instante na rua, perplexa.

      − Não acaba nunca, e pronto.

      Eu estava boba: parecia-me ter sido transportada para o reino de histórias de príncipes e fadas. Peguei a pequena pastilha cor-de-rosa que representava o elixir do longo prazer. Examinei-a, quase não podia acreditar no milagre. Eu que, como outras crianças, às vezes tirava da boca uma bala ainda inteira, para chupar depois, só para fazê-la durar mais. E eis-me com aquela coisa cor-de-rosa, de aparência tão inocente, tornando possível o mundo impossível do qual eu já começara a me dar conta. 

      Com delicadeza, terminei afinal pondo o chicle na boca.

      − E agora que é que eu faço? − perguntei para não errar no ritual que certamente deveria haver.

      − Agora chupe o chicle para ir gostando do docinho dele, e só depois que passar o gosto você começa a mastigar. E aí mastiga a vida inteira. A menos que você perca, eu já perdi vários.

      Perder a eternidade? Nunca.

      O adocicado do chicle era bonzinho, não podia dizer que era ótimo. E, ainda perplexa, encaminhávamo-nos para a escola.

      − Acabou-se o docinho. E agora?

      − Agora mastigue para sempre.

      Assustei-me, não saberia dizer por quê. Comecei a mastigar e em breve tinha na boca aquele puxa-puxa cinzento de borracha que não tinha gosto de nada. Mastigava, mastigava. Mas me sentia contrafeita. Na verdade eu não estava gostando do gosto. E a vantagem de ser bala eterna me enchia de uma espécie de medo, como se tem diante da ideia de eternidade ou de infinito.

      Eu não quis confessar que não estava à altura da eternidade. Que só me dava era aflição. Enquanto isso, eu mastigava obedientemente, sem parar.

      Até que não suportei mais, e, atravessando o portão da escola, dei um jeito de o chicle mastigado cair no chão de areia.

      − Olha só o que me aconteceu! – disse eu em fingidos espanto e tristeza. Agora não posso mastigar mais! A bala acabou!

      − Já lhe disse, repetiu minha irmã, que ela não acaba nunca. Mas a gente às vezes perde. Até de noite a gente pode ir mastigando, mas para não engolir no sono a gente prega o chicle na cama. Não fique triste, um dia lhe dou outro, e esse você não perderá.

      Eu estava envergonhada diante da bondade de minha irmã, envergonhada da mentira que pregara dizendo que o chicle caíra da boca por acaso.

      Mas aliviada. Sem o peso da eternidade sobre mim.

                                           06 de junho de 1970

(LISPECTOR, Clarice. A descoberta do mundo – crônicas. Rio de Janeiro: Rocco, 1999, p.289-91)

E aí mastiga a vida inteira. A menos que você perca, eu já perdi vários. (10° parágrafo)

No trecho acima, retirado de uma das falas da irmã da autora, o segmento grifado poderia ser substituído corretamente por:

Alternativas
Comentários
  • Conjunções subordinativas concessivas - embora, muito embora, conquanto, ainda que, mesmo que, posto que, bem que, se bem que, apesar de que, nem que, a não ser que.

     

    Alternativa C

  • A menos que é uma conjunção subordinada condicional. Portanto, a única alternativa que introduz uma substituição é a letra C, que também é conjunção subordinada condicional. 

    Conjunções subordinadas condicionais - se, caso, a não ser que, exceto se, a menos que, contanto que. 

  • CUIDADO: ESTÁ ERRADO O COMENTÁRIO MAIS CURTIDO....O CERTO É DO NOSLEAN !!!

  •  Estar errado mesmo o Comentário mais curtido.

     

    E aí mastiga a vida inteira. A menos que você perca, eu já perdi vários.   OBS. Traz uma ideia de interromper o sentido da primeira, caso aconteça a segunda, ou seja, Condicional.

    E aí mastiga a vida inteira. Salvo se você perder, eu já perdi vários.    É uma Conjução subordinada Condicional.

     

    Gabarito: C

     

  • Condicionais: introduzem uma oração que indica a hipótese ou a condição para ocorrência da principal.

     

    São elas: se, caso, contanto que, salvo se, a não ser que, desde que, a menos que, sem que, etc.

  • A MENOS QUE  = CONDICIONAL

    MESMO QUE  = CONCESSIVA

     

  • Condicionais:introduzem uma oração que indica hipótese ou a condição para a ocorrência da principal.São elas:se,caso,contanto que,salvo se,a não ser que,desde que,a menos que,sem que.

  • GABARITO C

     

    CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS

     

    Condicionais: se, salvo se, caso, sem que, a menos que, contanto que, exceto se, a não ser que, com tal que.

     


ID
1907818
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                           Medo da eternidade

        Jamais esquecerei o meu aflitivo e dramático contato com a eternidade.

      Quando eu era muito pequena ainda não tinha provado chicles e mesmo em Recife falava-se pouco deles. Eu nem sabia bem de que espécie de bala ou bombom se tratava. Mesmo o dinheiro que eu tinha não dava para comprar: com o mesmo dinheiro eu lucraria não sei quantas balas.

      Afinal minha irmã juntou dinheiro, comprou e ao sairmos de casa para a escola me explicou:

      − Tome cuidado para não perder, porque esta bala nunca se acaba. Dura a vida inteira.

      − Como não acaba? – Parei um instante na rua, perplexa.

      − Não acaba nunca, e pronto.

      Eu estava boba: parecia-me ter sido transportada para o reino de histórias de príncipes e fadas. Peguei a pequena pastilha cor-de-rosa que representava o elixir do longo prazer. Examinei-a, quase não podia acreditar no milagre. Eu que, como outras crianças, às vezes tirava da boca uma bala ainda inteira, para chupar depois, só para fazê-la durar mais. E eis-me com aquela coisa cor-de-rosa, de aparência tão inocente, tornando possível o mundo impossível do qual eu já começara a me dar conta. 

      Com delicadeza, terminei afinal pondo o chicle na boca.

      − E agora que é que eu faço? − perguntei para não errar no ritual que certamente deveria haver.

      − Agora chupe o chicle para ir gostando do docinho dele, e só depois que passar o gosto você começa a mastigar. E aí mastiga a vida inteira. A menos que você perca, eu já perdi vários.

      Perder a eternidade? Nunca.

      O adocicado do chicle era bonzinho, não podia dizer que era ótimo. E, ainda perplexa, encaminhávamo-nos para a escola.

      − Acabou-se o docinho. E agora?

      − Agora mastigue para sempre.

      Assustei-me, não saberia dizer por quê. Comecei a mastigar e em breve tinha na boca aquele puxa-puxa cinzento de borracha que não tinha gosto de nada. Mastigava, mastigava. Mas me sentia contrafeita. Na verdade eu não estava gostando do gosto. E a vantagem de ser bala eterna me enchia de uma espécie de medo, como se tem diante da ideia de eternidade ou de infinito.

      Eu não quis confessar que não estava à altura da eternidade. Que só me dava era aflição. Enquanto isso, eu mastigava obedientemente, sem parar.

      Até que não suportei mais, e, atravessando o portão da escola, dei um jeito de o chicle mastigado cair no chão de areia.

      − Olha só o que me aconteceu! – disse eu em fingidos espanto e tristeza. Agora não posso mastigar mais! A bala acabou!

      − Já lhe disse, repetiu minha irmã, que ela não acaba nunca. Mas a gente às vezes perde. Até de noite a gente pode ir mastigando, mas para não engolir no sono a gente prega o chicle na cama. Não fique triste, um dia lhe dou outro, e esse você não perderá.

      Eu estava envergonhada diante da bondade de minha irmã, envergonhada da mentira que pregara dizendo que o chicle caíra da boca por acaso.

      Mas aliviada. Sem o peso da eternidade sobre mim.

                                           06 de junho de 1970

(LISPECTOR, Clarice. A descoberta do mundo – crônicas. Rio de Janeiro: Rocco, 1999, p.289-91)

Identifica-se relação de causa e consequência entre estes dois segmentos do texto:

Alternativas
Comentários
  • Qual o sentido da letra "A"?

  • o fato do adocicado chiclete ser bonzinho fez com que eu não pudesse dizer que ele era ótimo.

    pra mim isso faz muito mais sentido de causa e consequência....

     

  • "Nunca tinha comprado chiclete porque nunca tinha dinheiro".  Essa é a ideia.O fato de nunca ter dinheiro para comprar , consequentimente nunca tinha provado o chiclete.

  •  

    "Quando eu era muito pequena ainda não tinha provado chicles / Mesmo o dinheiro que eu tinha não dava para comprar (2° parágrafo)"

    Nessa alternativa não obedece a sequência primeiro a CAUSA e segundo CONSEQUENCIA, está em ordem invertida, por isso a questão tornou -se confusa.

  • Questão estranha. Pra mim não é causa/consequência, é mera EXPLICAÇÃO!

  • Questão bem estranha mesmo!

    Percebi Consequência e Causa na letra B, não Causa e Consequência como pede a questão, daí não marquei!

    Fui, por eliminação bem complicada, pegando a menos confusa, de D.

    :(

  • Gabarito: B

     

    a questão não pede respectivamente 

    tem que dançar a música da banca

  • A) Ainda não havia experimentado chiclete porque não tinha dinheiro para comprar. A causa de não ter dinheiro causou a consequência de nunca tê-lo experimentado.

  • Fiquei com dúvida, achei que fosse a letra d.

  • A) enumeração do que envergonhara a autora. 

    B) consequência/causa - ex: "não havia provado, pois em Recife se falava pouco deles e não tinha dinheiro." Gabarito

    C) instrução da irmã de como mascar o chicle. 

    D) enumeração de ações e estados do eu-lírico em sequência cronológica.

    E)contrariedade/oposição leve - ex: "o adocicado era bonzinho, embora não fosse ótimo."   

     

  • CAUSA--> CONSEQUÊNCIA

    O FATO DE--> FEZ COM QUE

     

    DICA DE UM COLEGA DO QC

  • a) Eu estava envergonhada diante da bondade de minha irmã  / envergonhada da mentira que pregara dizendo que o chicle caíra da boca por acaso (20° parágrafo)  Ela compara a maldade de mentir com a bondade da verdade. Comparativa.

    b) Quando eu era muito pequena ainda não tinha provado chicles / Mesmo o dinheiro que eu tinha não dava para comprar (2° parágrafo) Sem dinheiro, sem chicle. Com dinheiro com chicle. Causa necéssária para se ter chicle é ter dinheiro, então ter chicle é consequência.

    c) Agora chupe o chicle para ir gostando do docinho dele / E aí mastiga a vida inteira (10°  parágrafo)  (Veja que as duas acções podem ocorrer ao mesmo tempo, cocomitantes)

    d) Peguei a pequena pastilha cor-de-rosa que representava o elixir do longo prazer / quase não podia acreditar no milagre (7° parágrafo)  (idem o anterior + frase passa a ideia superlativa do chicle com supervalorização do chicle)

    e) O adocicado do chicle era bonzinho / não podia dizer que era ótimo (12° parágrafo) (maneira de falar modesta, portanto, comparação superlativa, há valorização do chicle)

  • Usando o mesmo raciocinio para a letra "A" eu cai na armadilha. Pensei: sem mentira, sem vergonha.

  • Eu bem achei que a mentira que causou a vergonha (consequência) ... Masssss 

  • GABARITO ERRADO, letra A é a resposta. Estar envergonhada diante da bondade da irmã é a CONSEQUÊNCIA de lhe ter pregado uma mentira dizendo que o chicle caíra da boca por acaso (causa).

  • Pra mim era a E kkkkkkkkkkkkk... não me admira ser surpreendido nesse tipo de questão kkk

    O FATO DE+ FAZ COM QUE mostra perfeitamente que essa B não tem nada a ver!


ID
1907824
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                             Medo da eternidade

     Jamais esquecerei o meu aflitivo e dramático contato com a eternidade.

   Quando eu era muito pequena ainda não tinha provado chicles e mesmo em Recife falava-se pouco deles. Eu nem sabia bem de que espécie de bala ou bombom se tratava. Mesmo o dinheiro que eu tinha não dava para comprar: com o mesmo dinheiro eu lucraria não sei quantas balas.

    Afinal minha irmã juntou dinheiro, comprou e ao sairmos de casa para a escola me explicou:

   − Tome cuidado para não perder, porque esta bala nunca se acaba. Dura a vida inteira.

   − Como não acaba? – Parei um instante na rua, perplexa.

   − Não acaba nunca, e pronto.

   Eu estava boba: parecia-me ter sido transportada para o reino de histórias de príncipes e fadas. Peguei a pequena pastilha cor-de-rosa que representava o elixir do longo prazer. Examinei-a, quase não podia acreditar no milagre. Eu que, como outras crianças, às vezes tirava da boca uma bala ainda inteira, para chupar depois, só para fazê-la durar mais. E eis-me com aquela coisa cor-de-rosa, de aparência tão inocente, tornando possível o mundo impossível do qual eu já começara a me dar conta.

   Com delicadeza, terminei afinal pondo o chicle na boca.

   − E agora que é que eu faço? − perguntei para não errar no ritual que certamente deveria haver.

   − Agora chupe o chicle para ir gostando do docinho dele, e só depois que passar o gosto você começa a mastigar. E aí mastiga a vida inteira. A menos que você perca, eu já perdi vários.

   Perder a eternidade? Nunca.

  O adocicado do chicle era bonzinho, não podia dizer que era ótimo. E, ainda perplexa, encaminhávamo-nos para a escola.

  − Acabou-se o docinho. E agora?

  − Agora mastigue para sempre.

  Assustei-me, não saberia dizer por quê. Comecei a mastigar e em breve tinha na boca aquele puxa-puxa cinzento de borracha que não tinha gosto de nada. Mastigava, mastigava. Mas me sentia contrafeita. Na verdade eu não estava gostando do gosto. E a vantagem de ser bala eterna me enchia de uma espécie de medo, como se tem diante da ideia de eternidade ou de infinito.

  Eu não quis confessar que não estava à altura da eternidade. Que só me dava era aflição. Enquanto isso, eu mastigava obedientemente, sem parar.

  Até que não suportei mais, e, atravessando o portão da escola, dei um jeito de o chicle mastigado cair no chão de areia.

 − Olha só o que me aconteceu! – disse eu em fingidos espanto e tristeza. Agora não posso mastigar mais! A bala acabou!

 − Já lhe disse, repetiu minha irmã, que ela não acaba nunca. Mas a gente às vezes perde. Até de noite a gente pode ir mastigando, mas para não engolir no sono a gente prega o chicle na cama. Não fique triste, um dia lhe dou outro, e esse você não perderá.

 Eu estava envergonhada diante da bondade de minha irmã, envergonhada da mentira que pregara dizendo que o chicle caíra da boca por acaso.

 Mas aliviada. Sem o peso da eternidade sobre mim.

06 de junho de 1970 (LISPECTOR, Clarice. A descoberta do mundo – crônicas. Rio de Janeiro: Rocco, 1999, p.289-91)

     

   Platão argumenta que o tempo (chrónos) “é a imagem móvel da eternidade (aión) movida segundo o número” (Timeu, 37d). Partindo do dualismo entre mundo inteligível e mundo sensível, Platão concebe o tempo como uma aparência mutável e perecível de uma essência imutável e imperecível – eternidade. Enquanto que o tempo (chrónos) é a esfera tangível móbil, a eternidade (aión) é a esfera intangível imóbil. Sendo uma ordem mensurável em movimento, o tempo está em permanente alteridade. O seu domínio é caracterizado pelo devir contínuo dos fenômenos em ininterrupta mudança.

      Posto que o tempo (chrónos) é uma imagem, ele não passa de uma imitação (mímesis) da eternidade (aión). Ou seja, o tempo é uma cópia imperfeita de um modelo perfeito – eternidade. Isso significa que o tempo é uma mera sombra da eternidade. Considerando que somente a região imaterial das formas puras existe em si e por si, podemos dizer que o tempo platônico é uma ilusãoEle é real apenas na medida em que participa do ser da eternidade.


(DIVINO, Rafael. Sobre O tempo em Platão e Aristóteles, de R. Brague. Disponível em: https://serurbano.wordpress.com/ 2010/02/26/ tempo-em-platao/. Acessado em: 28.12.2015)

Para responder a esta questão, considere também o texto anterior, Medo da eternidade.

O confronto entre os dois textos permite concluir corretamente:

Alternativas
Comentários
  • Se o tema da eternidade é tratado no primeiro texto a partir da rememoração de um episódio da infância, em que se pôde experimentar o medo da ideia de eternidade, esse mesmo tema é abordado no segundo texto do ponto de vista do pensamento de um filósofo antigo, para quem o tempo é apenas uma imagem imperfeita da eternidade

     

    Alternativa E

  • Show de questão, acertei.

    GAB E


ID
1907827
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                             Medo da eternidade

     Jamais esquecerei o meu aflitivo e dramático contato com a eternidade.

   Quando eu era muito pequena ainda não tinha provado chicles e mesmo em Recife falava-se pouco deles. Eu nem sabia bem de que espécie de bala ou bombom se tratava. Mesmo o dinheiro que eu tinha não dava para comprar: com o mesmo dinheiro eu lucraria não sei quantas balas.

    Afinal minha irmã juntou dinheiro, comprou e ao sairmos de casa para a escola me explicou:

   − Tome cuidado para não perder, porque esta bala nunca se acaba. Dura a vida inteira.

   − Como não acaba? – Parei um instante na rua, perplexa.

   − Não acaba nunca, e pronto.

   Eu estava boba: parecia-me ter sido transportada para o reino de histórias de príncipes e fadas. Peguei a pequena pastilha cor-de-rosa que representava o elixir do longo prazer. Examinei-a, quase não podia acreditar no milagre. Eu que, como outras crianças, às vezes tirava da boca uma bala ainda inteira, para chupar depois, só para fazê-la durar mais. E eis-me com aquela coisa cor-de-rosa, de aparência tão inocente, tornando possível o mundo impossível do qual eu já começara a me dar conta.

   Com delicadeza, terminei afinal pondo o chicle na boca.

   − E agora que é que eu faço? − perguntei para não errar no ritual que certamente deveria haver.

   − Agora chupe o chicle para ir gostando do docinho dele, e só depois que passar o gosto você começa a mastigar. E aí mastiga a vida inteira. A menos que você perca, eu já perdi vários.

   Perder a eternidade? Nunca.

  O adocicado do chicle era bonzinho, não podia dizer que era ótimo. E, ainda perplexa, encaminhávamo-nos para a escola.

  − Acabou-se o docinho. E agora?

  − Agora mastigue para sempre.

  Assustei-me, não saberia dizer por quê. Comecei a mastigar e em breve tinha na boca aquele puxa-puxa cinzento de borracha que não tinha gosto de nada. Mastigava, mastigava. Mas me sentia contrafeita. Na verdade eu não estava gostando do gosto. E a vantagem de ser bala eterna me enchia de uma espécie de medo, como se tem diante da ideia de eternidade ou de infinito.

  Eu não quis confessar que não estava à altura da eternidade. Que só me dava era aflição. Enquanto isso, eu mastigava obedientemente, sem parar.

  Até que não suportei mais, e, atravessando o portão da escola, dei um jeito de o chicle mastigado cair no chão de areia.

 − Olha só o que me aconteceu! – disse eu em fingidos espanto e tristeza. Agora não posso mastigar mais! A bala acabou!

 − Já lhe disse, repetiu minha irmã, que ela não acaba nunca. Mas a gente às vezes perde. Até de noite a gente pode ir mastigando, mas para não engolir no sono a gente prega o chicle na cama. Não fique triste, um dia lhe dou outro, e esse você não perderá.

 Eu estava envergonhada diante da bondade de minha irmã, envergonhada da mentira que pregara dizendo que o chicle caíra da boca por acaso.

 Mas aliviada. Sem o peso da eternidade sobre mim.

06 de junho de 1970 (LISPECTOR, Clarice. A descoberta do mundo – crônicas. Rio de Janeiro: Rocco, 1999, p.289-91)

     

   Platão argumenta que o tempo (chrónos) “é a imagem móvel da eternidade (aión) movida segundo o número” (Timeu, 37d). Partindo do dualismo entre mundo inteligível e mundo sensível, Platão concebe o tempo como uma aparência mutável e perecível de uma essência imutável e imperecível – eternidade. Enquanto que o tempo (chrónos) é a esfera tangível móbil, a eternidade (aión) é a esfera intangível imóbil. Sendo uma ordem mensurável em movimento, o tempo está em permanente alteridade. O seu domínio é caracterizado pelo devir contínuo dos fenômenos em ininterrupta mudança.

      Posto que o tempo (chrónos) é uma imagem, ele não passa de uma imitação (mímesis) da eternidade (aión). Ou seja, o tempo é uma cópia imperfeita de um modelo perfeito – eternidade. Isso significa que o tempo é uma mera sombra da eternidade. Considerando que somente a região imaterial das formas puras existe em si e por si, podemos dizer que o tempo platônico é uma ilusãoEle é real apenas na medida em que participa do ser da eternidade.


(DIVINO, Rafael. Sobre O tempo em Platão e Aristóteles, de R. Brague. Disponível em: https://serurbano.wordpress.com/ 2010/02/26/ tempo-em-platao/. Acessado em: 28.12.2015)

De acordo com o texto,

Alternativas
Comentários
  • "Partindo do dualismo entre mundo inteligível (1) e mundo sensível (2), Platão concebe o tempo (2) como uma aparência mutável e perecível (2) de uma essência imutável e imperecível (1) – eternidade. (1)"

    Mundo sensível: mundo dos sentidos humanos; mutável, perecível

    Mundo inteligível: mundo das ideias; imutável, imperecível.

     

    c) as transformações vistas por nós ao longo do tempo, de acordo com Platão, participam do mundo sensível e, desse modo, são apenas reflexo da eternidade que caracteriza o mundo inteligível

  • É o item menos errado, já que o tempo não é o reflexo da eternidade, mas uma cópia imperfeita dele.

    Os erros seguem assim:

    a. "... realidade é na verdade marcada pela ausência de mudanças..."; não há nada disso no texto.

    b. "...tempo e eternidade, segundo Platão, são ambos ilusórios..."; só o tempo é ilusório.

    d. "...e o devir, que só é alcançado pelas ideias."; o devir (processo de mudança) é alcançado com o passar do tempo, que pertence ao mundo tangível.

    e. "...os fenômenos do mundo sensível e os modelos do mundo inteligível, segundo Platão, sofrem a ação do tempo..."; somente os fenômenos do mundo sensível, já que o mundo inteligível é imutável.

  • Tem que ser ninja pra responder essa questão.
  • A questão é: "De acordo com o texto". Isso significa que a resposta está no texto e por isso não precisamos tentar interpretar

    O que o texto diz (palavras-chave em B e U):

    Tempo pertence ao mundo sensível.

    Eternidade pertence ao mundo inteligível.

  • Para acertar esta questão você tem que estar em conexão com Deus!!!

  • Uma bosta essa questão!

     

     

     

  • C

    as transformações vistas por nós ao longo do tempo, de acordo com Platão, participam do mundo sensível e, desse modo, são apenas reflexo da eternidade que caracteriza o mundo inteligível.


ID
1907830
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                             Medo da eternidade

     Jamais esquecerei o meu aflitivo e dramático contato com a eternidade.

   Quando eu era muito pequena ainda não tinha provado chicles e mesmo em Recife falava-se pouco deles. Eu nem sabia bem de que espécie de bala ou bombom se tratava. Mesmo o dinheiro que eu tinha não dava para comprar: com o mesmo dinheiro eu lucraria não sei quantas balas.

    Afinal minha irmã juntou dinheiro, comprou e ao sairmos de casa para a escola me explicou:

   − Tome cuidado para não perder, porque esta bala nunca se acaba. Dura a vida inteira.

   − Como não acaba? – Parei um instante na rua, perplexa.

   − Não acaba nunca, e pronto.

   Eu estava boba: parecia-me ter sido transportada para o reino de histórias de príncipes e fadas. Peguei a pequena pastilha cor-de-rosa que representava o elixir do longo prazer. Examinei-a, quase não podia acreditar no milagre. Eu que, como outras crianças, às vezes tirava da boca uma bala ainda inteira, para chupar depois, só para fazê-la durar mais. E eis-me com aquela coisa cor-de-rosa, de aparência tão inocente, tornando possível o mundo impossível do qual eu já começara a me dar conta.

   Com delicadeza, terminei afinal pondo o chicle na boca.

   − E agora que é que eu faço? − perguntei para não errar no ritual que certamente deveria haver.

   − Agora chupe o chicle para ir gostando do docinho dele, e só depois que passar o gosto você começa a mastigar. E aí mastiga a vida inteira. A menos que você perca, eu já perdi vários.

   Perder a eternidade? Nunca.

  O adocicado do chicle era bonzinho, não podia dizer que era ótimo. E, ainda perplexa, encaminhávamo-nos para a escola.

  − Acabou-se o docinho. E agora?

  − Agora mastigue para sempre.

  Assustei-me, não saberia dizer por quê. Comecei a mastigar e em breve tinha na boca aquele puxa-puxa cinzento de borracha que não tinha gosto de nada. Mastigava, mastigava. Mas me sentia contrafeita. Na verdade eu não estava gostando do gosto. E a vantagem de ser bala eterna me enchia de uma espécie de medo, como se tem diante da ideia de eternidade ou de infinito.

  Eu não quis confessar que não estava à altura da eternidade. Que só me dava era aflição. Enquanto isso, eu mastigava obedientemente, sem parar.

  Até que não suportei mais, e, atravessando o portão da escola, dei um jeito de o chicle mastigado cair no chão de areia.

 − Olha só o que me aconteceu! – disse eu em fingidos espanto e tristeza. Agora não posso mastigar mais! A bala acabou!

 − Já lhe disse, repetiu minha irmã, que ela não acaba nunca. Mas a gente às vezes perde. Até de noite a gente pode ir mastigando, mas para não engolir no sono a gente prega o chicle na cama. Não fique triste, um dia lhe dou outro, e esse você não perderá.

 Eu estava envergonhada diante da bondade de minha irmã, envergonhada da mentira que pregara dizendo que o chicle caíra da boca por acaso.

 Mas aliviada. Sem o peso da eternidade sobre mim.

06 de junho de 1970 (LISPECTOR, Clarice. A descoberta do mundo – crônicas. Rio de Janeiro: Rocco, 1999, p.289-91)

     

   Platão argumenta que o tempo (chrónos) “é a imagem móvel da eternidade (aión) movida segundo o número” (Timeu, 37d). Partindo do dualismo entre mundo inteligível e mundo sensível, Platão concebe o tempo como uma aparência mutável e perecível de uma essência imutável e imperecível – eternidade. Enquanto que o tempo (chrónos) é a esfera tangível móbil, a eternidade (aión) é a esfera intangível imóbil. Sendo uma ordem mensurável em movimento, o tempo está em permanente alteridade. O seu domínio é caracterizado pelo devir contínuo dos fenômenos em ininterrupta mudança.

      Posto que o tempo (chrónos) é uma imagem, ele não passa de uma imitação (mímesis) da eternidade (aión). Ou seja, o tempo é uma cópia imperfeita de um modelo perfeito – eternidade. Isso significa que o tempo é uma mera sombra da eternidade. Considerando que somente a região imaterial das formas puras existe em si e por si, podemos dizer que o tempo platônico é uma ilusãoEle é real apenas na medida em que participa do ser da eternidade.


(DIVINO, Rafael. Sobre O tempo em Platão e Aristóteles, de R. Brague. Disponível em: https://serurbano.wordpress.com/ 2010/02/26/ tempo-em-platao/. Acessado em: 28.12.2015)

Considerado o contexto, o segmento adequadamente expresso em outras palavras está em:

Alternativas
Comentários
  • - uma ordem mensurável (1° parágrafo) = uma estrutura passível de ser medida 

    Mensurar - Determinar a medida de; medir: (Michaelis).

     

    Alternativa D

  • ALTERIDADE: do que é diferente; distinto

    EFÊMERO: passageiro; temporário

    ETÉREAS: elevadas, delicadas

    TANGÍVEL: consegue tocar

    MÓBIL: móvel; movente

     

    (a fcc gosta demais desse tipo de questão; para responder deve verificar palavra por palavra; se tiver dúvida,entre uma e outra, vai pro contexto)

  • Eu pediria recurso, o tempo é listado como ordem, justamente por ser imaterial, coloca-lo como "sinônimo" de estrutura é um erro.


ID
1907833
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Todos têm o direito de aprender. Por isso, sua proposta consiste fundamentalmente no planejamento racional da atividade pedagógica, com operacionalização dos objetivos, privilegiando as funções de planejar, organizar, dirigir e controlar. O plano pedagógico deve se submeter ao administrativo.

As características apresentadas estão relacionadas à tendência da educação

Alternativas
Comentários
  • Letra A- Educação Tecnicista.

  • TENDÊNCIAS DA EDUCAÇÃO:

    LIBERAIS: TRADICIONAL, RENOVADA, RENOVADA NÃO DIRETIVA E TECNICISTA.

    PROGRESSISTAS: LIBERTADORA, LIBERTARIA E CRÍTICO SOCIAL DOS CONTEÚDOS.

    RESPOSTA: LETRA A.

  • GABARITO: A

  • produtividade/eficiência/operacionalização=tecnicismo

    #Partiuposse!

  • palavra-chave: operacionalização = Tecnicista


ID
1907836
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Para os liberais, a função social da escola é prover o ensino de qualidade para todos os estudantes independentemente do nível socioeconômico.

Para os socialistas, a escola também deve ensinar com qualidade todos os alunos, no entanto para se atingir este objetivo

Alternativas
Comentários
  • Nõe entendir a resposta dessa questão.

    Liberais: "ensino de qualidade para todos os estudantes independentemente do nível socioeconômico".

    Socialista: "ensinar com qualidade todos os alunos"

    para se atingir este objetivo

    é necessária a eliminação dos desníveis socioeconômicos e a distribuição do capital cultural e social. 

    QUAL É A FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA MESMO, SE ELA SÓ É EFETIVADA QUANDO TODOS FORMOS  RICOS, DOUTORES, EDUCADOS.

  • Para FCC o socialismo é utópico.  

  • Questão  confusa!

  • Na verade o que banca quis falar nesta questão sobre o ponto de vista socialista sobre a educação.

  • Acho que o gabarito tá errado, não tem como ser a letra E.

  • Fcc, sendo Fcc..

    É só resolver questões dessa banca que meu raciocínio dá um nó.

  • É necessária a eliminação dos desníveis socioeconômico e a distribuição do capital cultural e social.

  • E

    é necessária a eliminação dos desníveis socioeconômicos e a distribuição do capital cultural e social.

    Para os socialistas, para que a educação se efetive de maneira integral, é necessário RECONHECER as lacunas entre as classes sociais e agir de modo a ELIMINAR os desníveis socioeconomicos (através de políticas públicas de afirmação) e distribuir o capital cultural (democratizando o acesso a cultura, por isso é importante ocupar espaços como teatros, cinemas e etc)

  • Se o socialismo se contrapõe ao socialismo,logo,o capitalismo será comabatido.Resposta letra E.


ID
1907839
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A narração, de que o educador é o sujeito, conduz os educandos à memorização mecânica do conteúdo narrado (...) Em lugar de comunicar-se, o educador faz “comunicados e depósitos, que os educandos recebem pacientemente, memorizam e repetem. Eis aí a concepção “bancária” de educação...

Para Paulo Freire, a concepção problematizadora da educação, ao contrário desta visão, considera que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

  • GABARITO:D

    d) ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si mediatizados pelo mundo. 


ID
1907842
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

É frequente ouvirmos depoimentos de professoras ou membros da equipe escolar acerca de que as famílias são "desestruturadas", desinteressadas, carentes e, muitas vezes, de comunidades de baixa renda, violentas (...)

Segundo teorias críticas da educação, este raciocínio

I. constitui, na maioria das vezes, uma "explicação" fácil para o insucesso escolar de algumas crianças.

II. serve para atribuição de culpa a uma situação externa à escola e para um consequente afastamento do problema.

III. confirma a incapacidade intelectual de algumas famílias no acompanhamento de seus filhos nas tarefas escolares.

IV. utiliza a denominação "família desestruturada" para se referir a uma estrutura diferente do modelo de família nuclear tradicional.

V. justifica o simples fato de a família se organizar como responsável pelo comportamento acadêmico de suas crianças.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • é a letra B?

     

  • GABARITO: LETRA C

  • Comportamento acadêmico da criança.....


  • " famílias são "desestruturadas", desinteressadas, carentes e, muitas vezes, de comunidades de baixa renda, violentas (...) "

    Segundo teorias críticas da educação, este raciocínio

    I. constitui, na maioria das vezes, uma "explicação" fácil para o insucesso escolar de algumas crianças.

    II. serve para atribuição de culpa a uma situação externa à escola e para um consequente afastamento do problema.

    III. confirma a incapacidade intelectual de algumas famílias no acompanhamento de seus filhos nas tarefas escolares.

    → "desinteressadas e carentes"

    IV. utiliza a denominação "família desestruturada" para se referir a uma estrutura diferente do modelo de família nuclear tradicional.

    V. justifica o simples fato de a família se organizar como responsável pelo comportamento acadêmico de suas crianças.


ID
1907845
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

No muro de uma escola que dava para a rua, havia um pedaço que estava com marcas de terra. Ao indagarmos sobre o porquê daquilo, os alunos informaram de que aquele era o lugar por onde eles pulavam, nos finais de semana, para jogar futebol na quadra. Este era um fato conhecido por todos, mas a proibição de entrar na escola era mantida e sistematicamente transgredida (...) era proibido, mas nada acontecia se houvesse transgressão. Isso significava que os alunos, ao pularem o muro, poderiam correr um remoto risco de punição, caso se fizesse valer a proibição, ou nada aconteceria pela vigência da política de fechar os olhos.

Diante disso, é correto afirmar que o que se aprende na escola

Alternativas
Comentários
  • A letra b e a letra e estão certas. Mas a letra e está mais completa que a b. 

     

  • Gabarito: B

     

    A diferença entre a alternativa B e a E é que a primeira reflete uma informação do próprio texto, segundo o seu contexto - um fato. A ultima é apenas uma conclusão, uma informação abstrata - uma opnião - segundo o contexto.

  • Então deveria caber recurso. Só acho.

  • O ensino não se resume a regras/disciplina... logo a letra  E está completa tanto em sentido amplo, quanto em relação ao contexto da questão...

  • Concordo com Silvana Puridade. Apesar da E está correta ela não se relaciona com o contexto da questão. A resposta mais aproximada seria a B.

  • GABARITO: LETRA E

  • Diante disso, é correto afirmar que o que se aprende na escola B) não foram suficientes para corrigir as práticas indisciplinares dos alunos transgressores.

    É sério mesmo????

    Apesar de ter a ver com a "historinha", NÃO tem NADA a ver com o comando da questão. Eu fiquei mesmo entre D e E; mas achei D muito genérica.

    Gabarito E)


ID
1907854
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Para os teóricos sociointeracionistas, a interação social fornece a matéria-prima para o desenvolvimento psicológico do indivíduo.

Dessa maneira,

Alternativas
Comentários
  • b)

    é através da relação interpessoal concreta com os outros homens que o indivíduo vai chegar a interiorizar as formas culturalmente estabelecidas de funcionamento psicológico. 

  • O QUE TEM DE ERRADO NA LETRA E?

  • Acredito que o erro da letra E =  Não ocorre aprendizado na adapção 

  • A letra e) está errada, pois os conceitos nela apresentados são ligados à teoria Piagetiana, não ao sociointeracionismo (Vigotsky)

  • Já estou concordando com o "Michael" pois depois de duas graduações, errei esta questão por falta de atenção.

  • GABARITO: LETRA B

  • A LETRA E FALA DA TEORIA DE PIAGET.

  • Letra E se refere ao ponto de vista piagetiano: o processo de reconhecimento se dá na forma de ADAPTAÇÃO, que se dá por meio de dois processos complementares: assimilação (tomada de sentido) e acomodação (transformação do organismo). Fonte:Apostila GranCursos.


ID
1907857
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Muitos educadores, reconhecendo que a velocidade de aprendizado pode variar de criança para criança, isolam os “aprendizes lentos” de seus professores e companheiros através do uso de instrução programada e muitas vezes mecanizadas.

Vygotsky, valendo-se do conceito da zona de desenvolvimento proximal, vê o aprendizado como

Alternativas
Comentários
  • B- Vygstsky é humanista e comportamentalista e a aprendizagem se dá através do empirismo, ou seja, dá experiência interacionista com o meio social

  • najla carneiro, Vygotsky é construtivista. 

    interacionista a forma dele pensar sobre educação.

    o empirismo só considera o fator exogeno, para Vygotsky tanto o fator endogeno quanto exogeno trabalha juntos.

     

  • Um processo profundamente social, enfatizando o diálogo e as diversas funções da linguagem na instrução e no desenvolvimento cognitivo mediado. 

    Zona  de desenvolvimento próximal no a qual a criança recebe  mediação   de um adulto, do professor ou de outras crianças mais experientes.

     

     

  • GABARITO: B

  • Vygotsky vê o aprendizado como um processo profundamente social, enfatizando o diálogo e as diversas funções da linguagem na instrução e no desenvolvimento cognitivo mediado.


ID
1907860
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Enquanto tomo café vou me lembrando de um homem modesto que conheci antigamente. Quando vinha deixar o pão à porta do apartamento ele apertava a campainha, mas, para não incomodar os moradores, avisava gritando: − Não é ninguém, é o padeiro! Interroguei-o uma vez: como tivera a ideia de gritar aquilo? "Então você não é ninguém?" Ele abriu um sorriso largo. Explicou que aprendera aquilo de ouvido. Muitas vezes lhe acontecera bater a campainha de uma casa e ser atendido por uma empregada ou outra pessoa qualquer, e ouvir uma voz que vinha lá de dentro perguntando quem era; e ouvir a pessoa que o atendera dizer para dentro: "não é ninguém, não senhora, é o padeiro". Assim ficara sabendo que não era ninguém...

As ideias contidas no conto de Rubem Braga nos alerta, numa concepção crítica de educação, que

Alternativas
Comentários
  • A--a discriminação social muitas vezes atinge a identidade do ser humano a ponto deste sentir que não é alguém capaz de ter direitos e objetivos

  • Gabarito: A

  • A FCC faz umas questões muito inteligentes.

  • No fragmento "não é ninguém, não senhora, é o padeiro" fica evidente a problemática da Identidade e Diferença. O padeiro é tratado como uma pessoa sem importância, alguém de fora do convívio daquela residência; enquanto a possível dona desta é chamada pelo pronome de tratamento senhora, demarcando a distinção social entre os dois. Assim, também a escola pode acabar discriminando os indivíduos e impedindo aos menos favorecidos, os ninguéns, o acesso à educação.


ID
1907863
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Quem não se lembra dos “questionários”, muitos usados no ensino de história e geografia, enfatizando a memorização repetitiva e automática? Professores conclamavam os alunos: “Não deixem de estudar o questionário que passei”. E quando o professor não se adiantava em passar o questionário, os alunos o solicitavam, pois consideravam como uma espécie de garantia de sucesso.

Este processo de memorização

Alternativas
Comentários
  • D-esse processo de memorização é típico da escola bancária, na qual o aluno apenas decora o conhecimento pronto sem questioná-lo ou acrescentá-lo

  • Ou seja, desconsidera que o espaço escolar é um espaço de construção, e não apenas de mera repetição ou reprodução.

  • Gabarito D

    O processo de memorização repetitiva e automática não incentiva o discente a produzir conhecimento crítico. O docente estimula o aluno, através da memorização repetitiva, a somente reter conteúdo recebido de forma passiva. Decorar é uma capacidade inata até à espécies de animais irracionais. O Homem deve ir além e incentivar o outro ao mesmo.


ID
1907866
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Segundo o documento Currículo Básico da Rede Estadual do Espírito Santo, colocar em prática o currículo na escola significa

Alternativas
Comentários
  • Capítulo 2 do CURRÍCULO BÁSICO DAS ESCOLAS ESTADUAIS do Espírito Santo.

    Conceitundo Currículo "Colocar em prática o currículo na escola significa discutir a formação humana por meio do trabalho pedagógico; e, sobretudo, evidenciar a qualidade dessa ação"

  • GABARITO: LETRA A

  • Em geral, teoria de currículo vai entrar em termos gerais como por exemplo "formação humana".

    Nota que de B)-D) está falando de "grade curricular, conteúdo e metodologia" (termos mais ligado à PPP)


ID
1907869
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Numa visão linear do processo pedagógico, o planejamento didático é uma sucessão de etapas que começa com a definição dos objetivos do ensino, passa pela definição dos conteúdos e dos métodos, pela execução do planejado e finalmente pela avaliação do estudante.

Em forma alternativa de ver o processo pedagógico em sala de aula,

I. a avaliação não figura ao final, mas está justaposta aos próprios objetivos.

II. é preciso que a avaliação classifique os estudantes de acordo com os níveis de aproveitamento previamente estabelecidos.

III. são os objetivos que dão base para a construção da avaliação.

IV. os conteúdos e o nível de domínio destes, projetados pelos objetivos, permitem extrair as situações que possibilitarão ao aluno demonstrar seu desenvolvimento em uma situação de avaliação.

V. os objetivos e a avaliação orientam todo o processo de aprendizagem.

Está correto o que se afirma APENAS em 

Alternativas
Comentários
  • E- a avaliação está atrelada aos objetivos, não para classificar o aluno de forma quantitativa, mas como norte para chegar ao proposto

  • GABARITO: LETRA E

  • visão linear do processo pedagógico:

    1º- definição dos objetivos do ensino

    2- definição dos conteúdos e dos métodos

    3- execução do planejado

    4- finalmente a avaliação do estudante [só no fim]

    _________forma alternativa_________________

    I. a avaliação não figura ao final, mas está justaposta aos próprios objetivos.

    II. é preciso que a avaliação classifique os estudantes de acordo com os níveis de aproveitamento previamente estabelecidos.

    → Isso evoca que a forma de avaliação foi previamente estabelecida para assim, no fim, classificar os estudantes.

    III. são os objetivos que dão base para a construção da avaliação. [não ficou claro pra mim o momento da avaliação — caberia a gente inferir que é uma forma alternativa]

    IV. os conteúdos e o nível de domínio destes, projetados pelos objetivos, permitem extrair as situações que possibilitarão ao aluno demonstrar seu desenvolvimento em uma situação de avaliação. [avaliação no meio do processo]

    V. os objetivos e a avaliação orientam todo o processo de aprendizagem. [avaliação durante o processo]


ID
1907872
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A ampliação dos níveis de avaliação para além da sala de aula e da aprendizagem dos estudantes, em especial a avaliação institucional, trouxe novas possibilidades ao desenvolvimento de escolas reflexivas.

Estas ideias apontam para a avaliação institucional da escola como um processo que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

  • Acho que a questão dá margem para outras interpretaões, vejo incluseve a alternativa C como uma possível resposta. A ampliação dos níveis de avaliação para além da sala de aula pode sim resultar em um melhor desempenho do educando tendo em vista que o conhecimento cientifico está relacionado a sua realidade. 

  • Não entendi por q a letra C  esta errada .....pois fala de autonomia.... E é justamente isso q a escola busca.... 

  • Precisamos nos atentar ao enunciado das questões:

    A ampliação dos níveis de avaliação para além da sala de aula e da aprendizagem dos estudantes, em especial a avaliação institucional, trouxe novas possibilidades ao desenvolvimento de escolas reflexivas. Estas ideias apontam para a avaliação institucional da escola como um processo que: 

      b) envolve todos os sujeitos, com vistas a negociar patamares adequados de aprimoramento a partir dos problemas concretos da escola

  • GABARITO: B

  • Vejo que o erro da C está no final: "Conduz o ensino para uma aprendizagem voltada à autonomia intelectual dos educandos com melhor desempenho escolar." A escola não pode estar compromissada com a autonomia intelectual apenas dos educandos com maior desempenho. A alternativa B inclui, enquanto a C é excludente.

  • Gabarito B O enunciado faz referência à avaliação institucional.

    Avaliação: também amplia o seu nível de abrangência para além daquilo que acontece no âmbito da aprendizagem. Existem níveis, dimensões da avaliação. Três deles:

    1. Avaliação da aprendizagem: relação professor/aluno, universo da sala de aula.
    2. Avaliação institucional: avalia a instituição de ensino, em especial os seus sujeitos da comunidade escolar e o projeto político pedagógico. Onde todos os sujeitos daquela comunidade avaliam e são avaliados.
    3. Avaliação de larga escala: avaliação externa, de grande abrangência, avalia a eficácia, eficiência das políticas públicas, para verificar a qualidade da educação que está sendo ofertada.

    Analisando as alternativas:

    A

    resgata o papel central das provas nacionais no desenvolvimento de uma educação crítica e de qualidade. – provas de caráter nacional: larga escala, avaliações externas

    B

    envolve todos os sujeitos, com vistas a negociar patamares adequados de aprimoramento a partir dos problemas concretos da escola. – Bingo! Todos os sujeitos, melhorar patamares para aprimorar a instituição a partir da realidade concreta, realizada pelos sujeitos envolvidos no processo.

    C

    conduz o ensino para uma aprendizagem voltada à autonomia intelectual dos educandos com melhor desempenho escolar. - a alternativa é excludente e devemos buscar a inclusão de todos, não apenas dos melhores.

    D

    impulsiona os pais a serem comprometidos com a aprendizagem de seus filhos, na medida em que a avaliação fornece dados de seu ensino. – de aprendizagem, abrangentes: avaliação de larga escala, relação dados de seu ensino: avaliação da aprendizagem

    E

    propicia a mudança da cultura de um ensino mecânico e transmissor de conhecimento para uma prática educativa construtivista. – avaliação de aprendizagem

            Estude com dedicação e nada no mundo poderá afastar você dos seus sonhos! ♥☺☻

  • C-errada

    Apesar da Avaliação Institucional impulsionar uma educação progressista, ocasionando em uma autonomia do aluno, ESSE NÃO É O SEU FOCO, e sim realizar mudanças a nível macro, na instituição de ensino, e a partir dessa mudança poderá ocorrer uma modificação dentro da sala de aula e na maneira dos alunos serem avaliados. Objetivo da Avaliação Institucional é avaliar a INSTITUIÇÃO.


ID
1907878
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A Educação Especial, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei n°9.394/1996),

Alternativas
Comentários
  • Art. 58.  Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.

  • Letra D

    Complementando:

    Art. 4º O dever do Estado com educação escolar pública será efetivado mediante a garantia de:

    III- atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, transversal a todos os níveis, etapas e modalidades, preferencialmente na rede regular de ensino;

  • Correta

     

    Letra C

  • Complementando...

    A letra A está errada porque não tem limite mínimo de idade para atender os educandos com deficiência.

  • Art. 58.  Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.

  • Gab: C

    De nada!

  • GABARITO: LETRA C

     

    Art. 58.  Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.

  •  

    Art. 58.  Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.

     

    Complementando:

    Art. 4º O dever do Estado com educação escolar pública será efetivado mediante a garantia de:

    III- atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, transversal a todos os níveis, etapas e modalidades, preferencialmente na rede regular de ensino;

  • C

    é definida como modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.

  • C

    é definida como modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.


ID
1907881
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Ainda hoje podemos constatar a existência da ideia de que o trabalho precoce é a melhor, e talvez a única alternativa à marginalidade, para as crianças pobres. A ideia do trabalho como um instrumento disciplinador da criança pobre defende a tese de que o trabalho é a forma capaz de afastar a criança e o adolescente do caminho do crime.

Tais ideias contrariam o Estatuto da Criança de do Adolescente (Lei n°8.069/1990) que

I. estabelece aos menores de dezoito anos formação profissional voltada ao mercado de trabalho.

II. garante à criança e ao adolescente a oportunidade de trabalho como forma preventiva a atos infracionais.

III. determina a proibição de qualquer trabalho a todas as crianças e aos adolescentes menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos de idade.

Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • GABARITO APRESENTADO – LETRA E

     

    A QUESTÃO PEDE AS IDEIAS QUE CONTRARIAM O ECA: “Tais ideias contrariam o Estatuto da Criança de do Adolescente (Lei n°8.069/1990) que”:

    III. determina a proibição de qualquer trabalho a todas as crianças e aos adolescentes MENORES DE DEZESSEIS ANOS, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos de idade.

    Ocorre, porém, que o ITEM (III) apresentado está em conformidade com a CF/88, porém, o texto do ECA (literal) não está atualizado, pois ainda consta a idade de 14 ANOS:

    Art. 60. É proibido qualquer trabalho a MENORES DE QUATORZE anos de idade, salvo na condição de aprendiz.

    QUESTÃO PASSÍVEL DE ANULAÇÃO.

    JUSTIFICATIVA:

    Capítulo V - ECA

    Do Direito à Profissionalização e à Proteção no Trabalho

            Art. 60. É proibido qualquer trabalho a MENORES DE QUATORZE anos de idade, salvo na condição de aprendiz.

    Este dispositivo contraria a CF/88, pois aí está: Que é proibido qualquer trabalho a MENORES DE 14 ANOS, enquanto que na CF/88 diz:

    ART. 7º - CF/88

    XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a MENORES DE DEZESSEIS ANOS, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos;

    O ECA data de: LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990.

    Porém, tal dispositivo foi alterado em data posterior, conforme consta abaixo:

    “Conforme Emenda Constitucional nº 20/1998 (publ. DOU de 16/12/1998), que alterou art. 7º, inciso XXXIII, da CF, é proibido qualquer trabalho a menores de 16 (dezesseis) anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de 14 (quatorze) anos.”

    “Assim sendo, a idade mínima para o trabalho regular, constante do presente dispositivo, foi alterada de 14 (quatorze) para 16 (dezesseis) anos.”

    Fonte: Estatuto da Criança e do Adolescente Anotado e Interpretado - Murillo José Digiácomo e Ildeara de Amorim Digiácomo.

     

     

  • QUESTÃO DESATUALIZADA, ALTERAÇÃO NA LEI...

    Capítulo V

    Do Direito à Profissionalização e à Proteção no Trabalho

    Art. 60. É proibido qualquer trabalho a menores de quatorze anos (14) de idade, salvo na condição de aprendiz.          (Vide Constituição Federal)


ID
1907884
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Em relação ao Ensino Médio, a LDB (Lei n° 9.394/1996) determina que

Alternativas
Comentários
  • LDB. Art. 36. O currículo do ensino médio observará o disposto na Seção I deste Capítulo e as seguintes diretrizes:
    I - destacará a educação tecnológica básica, a compreensão do significado da ciência, das letras e das artes; o processo histórico de transformação da sociedade e da cultura; a língua portuguesa como instrumento de comunicação, acesso ao conhecimento e exercício da cidadania;
    II - adotará metodologias de ensino e de avaliação que estimulem a iniciativa dos estudantes;
    III - será incluída uma língua estrangeira moderna, como disciplina obrigatória, escolhida pela comunidade escolar, e uma segunda, em caráter optativo, dentro das disponibilidades da instituição.
    IV – serão incluídas a Filosofia e a Sociologia como disciplinas obrigatórias em todas as séries do ensino médio.           (Incluído pela Lei nº 11.684, de 2008)
     

  • Questão desatualizada!! 

  • Questão desatualizada diante das mudanças  feitas na LDB no que se refere ao ensino médio.

  • Questao desatualizada

  • Considerações para auxiliar os estudos (questão desatualizada)

     

    A alternativa D foi considerada correta à epoca porém o texto foi substituído por:

     

    Art. 36, inc. IV - ciências humanas e sociais aplicadas; (Redação dada pela Lei nº 13.415, de 2017)

     

    Há outro trecho da LDB que também auxilia a compreensão do tema:

     

    Art. 35-A, § 2º A Base Nacional Comum Curricular referente ao ensino médio incluirá obrigatoriamente estudos e práticas de educação física, arte, sociologia e filosofia. (Incluído pela Lei nº 13.415, de 2017)

  • Questão desatualizada

    Na LDB atualizada 2017 apresenta no artigo 35 A 

    § 2o A Base Nacional Comum Curricular referente ao ensino médio incluirá obrigatoriamente estudos e práticas de educação física, arte, sociologia e filosofia. 

  • Entendo que, embora não seja o exato (fiel) trecho atual da LDB (Art. 35-A, §2°), a letra D permanece correta, tendo em vista de que está contida no citado dispositivo normativo, mesmo que ela não cite as demais disciplinas. O Art. 35-A, §2º, está mais completo, mas não há contradição com a alternativa D.

  • Já era isso aí. Falar em estudos e práticas é inclusive admitir que tais disciplinas podem ser tratadas como temas transversais e não como "disciplinas obrigatórias".

  • https://www.gazetadopovo.com.br/educacao/reforma-do-ensino-medio-sociologia-e-filosofia-voltam-ao-curriculo-dmwhg8p526tgygwk683h0dk9z/

    estar certa leiam esse trecho do jornal.

  • Art. 35-A [...]

    § 2º A Base Nacional Comum Curricular referente ao ensino médio incluirá obrigatoriamente estudos e práticas de educação física, arte, sociologia e filosofia.     \\ ok, mas não fala "em todos os anos".

    § 3º O ensino da língua portuguesa e da matemática será obrigatório nos três anos do ensino médio, assegurada às comunidades indígenas, também, a utilização das respectivas línguas maternas.

    § 4º Os currículos do ensino médio incluirão, obrigatoriamente, o estudo da língua inglesa e poderão ofertar outras línguas estrangeiras, em caráter optativo, preferencialmente o espanhol, de acordo com a disponibilidade de oferta, locais e horários definidos pelos sistemas de ensino.  


ID
1907887
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O aluno do ensino noturno, por estar de alguma forma inserido no mundo do trabalho, ter seu tempo quase todo dedicado à luta pela sobrevivência, por ser responsável por si e, muitas vezes, por uma família, traz para a sala de aula uma concepção de vida, valores incorporados e necessidades concretas ligadas ao seu cotidiano e às suas expectativas de vida (...). Ao chegar, à noite, à escola se defronta, muitas vezes, com uma rotina que não valoriza, e, portanto, não aproveita os elementos que aprendem no decorrer do seu cotidiano de trabalho.

Considerando este contexto, constata-se a

Alternativas
Comentários
  • B--o EJA tem um público diferenciado por isso, deveria ter metas e objetivos igualmente diferenciados

  • GABARITO: B

  • B

    distância entre a perspectiva e a necessidade de estudo para o aluno do ensino noturno e o ensino que a escola proporciona.

    É necessário que o ensino noturno adapte o processo de ensino e aprendizagem levando em consideração o aluno trabalhador, importante que esse processo seja significativo, ou seja, conecte-se com o mundo do trabalho. A Constituição garante a oferta do ensino noturno regular adequada às condições do educando.


ID
2243473
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Medo da eternidade

    Jamais esquecerei o meu aflitivo e dramático contato com a eternidade. 
    Quando eu era muito pequena ainda não tinha provado chicles e mesmo em Recife falava-se pouco deles. Eu nem sabia bem de que espécie de bala ou bombom se tratava. Mesmo o dinheiro que eu tinha não dava para comprar: com o mesmo dinheiro eu lucraria não sei quantas balas. 
    Afinal minha irmã juntou dinheiro, comprou e ao sairmos de casa para a escola me explicou: 
    − Tome cuidado para não perder, porque esta bala nunca se acaba. Dura a vida inteira. 
    − Como não acaba? – Parei um instante na rua, perplexa. 
    − Não acaba nunca, e pronto. 
    Eu estava boba: parecia-me ter sido transportada para o reino de histórias de príncipes e fadas. Peguei a pequena pastilha cor-de-rosa que representava o elixir do longo prazer. Examinei-a, quase não podia acreditar no milagre. Eu que, como outras crianças, às vezes tirava da boca uma bala ainda inteira, para chupar depois, só para fazê-la durar mais. E eis-me com aquela coisa cor-de-rosa, de aparência tão inocente, tornando possível o mundo impossível do qual eu já começara a me dar conta. 
    Com delicadeza, terminei afinal pondo o chicle na boca. 
    − E agora que é que eu faço? − perguntei para não errar no ritual que certamente deveria haver. 
    − Agora chupe o chicle para ir gostando do docinho dele, e só depois que passar o gosto você começa a mastigar. E aí mastiga a vida inteira. A menos que você perca, eu já perdi vários. 
    Perder a eternidade? Nunca. 
    O adocicado do chicle era bonzinho, não podia dizer que era ótimo. E, ainda perplexa, encaminhávamo-nos para a escola. 
    − Acabou-se o docinho. E agora? 
    − Agora mastigue para sempre. 
    Assustei-me, não saberia dizer por quê. Comecei a mastigar e em breve tinha na boca aquele puxa-puxa cinzento de borracha que não tinha gosto de nada. Mastigava, mastigava. Mas me sentia contrafeita. Na verdade eu não estava gostando do gosto. E a vantagem de ser bala eterna me enchia de uma espécie de medo, como se tem diante da ideia de eternidade ou de infinito. 
    Eu não quis confessar que não estava à altura da eternidade. Que só me dava era aflição. Enquanto isso, eu mastigava obedientemente, sem parar. 
    Até que não suportei mais, e, atravessando o portão da escola, dei um jeito de o chicle mastigado cair no chão de areia. 
    − Olha só o que me aconteceu! – disse eu em fingidos espanto e tristeza. Agora não posso mastigar mais! A bala acabou! 
    − Já lhe disse, repetiu minha irmã, que ela não acaba nunca. Mas a gente às vezes perde. Até de noite a gente pode ir mastigando, mas para não engolir no sono a gente prega o chicle na cama. Não fique triste, um dia lhe dou outro, e esse você não perderá. 
    Eu estava envergonhada diante da bondade de minha irmã, envergonhada da mentira que pregara dizendo que o chicle caíra da boca por acaso. Mas aliviada. Sem o peso da eternidade sobre mim.

06 de junho de 1970

(LISPECTOR, Clarice. A descoberta do mundo – crônicas. Rio de Janeiro: Rocco, 1999, p.289-91)

Ainda que se saiba da liberdade com que Clarice Lispector lidava com esse gênero, pode-se assegurar que Medo da eternidade é uma crônica na medida em que se trata

Alternativas
Comentários
  • Alternativa B

     

    ...de uma visão subjetiva, pessoal, de um acontecimento do cotidiano imediato, muito embora vivenciado na infância, que acaba dando margem à reflexão sobre uma questão capaz de interessar a todos. 

  • A crônica é uma forma textual no estilo de narração que tem por base fatos que acontecem em nosso cotidiano. 

     Principais características da crônica:

    • Narração curta;
    • Descreve fatos da vida cotidiana;
    • Pode ter caráter humorístico, crítico, satírico e/ou irônico;
    • Possui personagens comuns;
    • Segue um tempo cronológico determinado;
    • Uso da oralidade na escrita e do coloquialismo na fala das personagens;
    • Linguagem simples.

     

    Fonte http://brasilescola.uol.com.br/redacao/cronica.htm

  • Clarice eterna ,um prazer questão como essa.

  • LÍNGUA PORTUGUESA

    Tipos de Gêneros Textuais

    Gêneros textuais são estruturas textuais peculiares que surgem dos tipos de textos:

    narrativo,

    descritivo,

    dissertativo-argumentativo,

    expositivo

    e injuntivo.

     

    Texto Narrativo

    Os textos narrativos apresentam ações de personagens no tempo e no espaço. A estrutura da narração é dividida em: apresentação, desenvolvimento, clímax e desfecho.

     

    Alguns exemplos de gêneros textuais narrativos:

     

    - Romance

     

    - Novela

     

    - Crônica

     

    Principais Caraterísticas:

    Narrativa curta

    Linguagem simples e coloquial

    Poucos personagens, se houver

    Espaço reduzido

    Acontecimentos cotidianos

     

    - Contos de Fada

     

    - Fábula

     

    - Lendas

  • Letra B.

    b) Correto. Acerta em cheio a definição de crônica, detalhando o texto específico (que versa sobre uma memória).

    Vamos aos erros das demais alternativas:

    a) Errado. A crônica não se assemelha a uma dissertação filosófica.

    c) Errado. Há, sim, traços de lirismo, mas não chega a ser uma propriedade predominante no texto.

    d) Errado. Deixa-se, sim, transparecer as crenças e convicções do narrador (o adulto).

    e) Errado. As características apresentadas não se assemelham às características da crônica.

    Questão comentada pelo Prof. Bruno Pilastre

  • "Cotidiano" é a palavra chave para identificar uma crônica.

    O texto é maravilhoso.


ID
2243482
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Medo da eternidade

    Jamais esquecerei o meu aflitivo e dramático contato com a eternidade. 
    Quando eu era muito pequena ainda não tinha provado chicles e mesmo em Recife falava-se pouco deles. Eu nem sabia bem de que espécie de bala ou bombom se tratava. Mesmo o dinheiro que eu tinha não dava para comprar: com o mesmo dinheiro eu lucraria não sei quantas balas. 
    Afinal minha irmã juntou dinheiro, comprou e ao sairmos de casa para a escola me explicou: 
    − Tome cuidado para não perder, porque esta bala nunca se acaba. Dura a vida inteira. 
    − Como não acaba? – Parei um instante na rua, perplexa. 
    − Não acaba nunca, e pronto. 
    Eu estava boba: parecia-me ter sido transportada para o reino de histórias de príncipes e fadas. Peguei a pequena pastilha cor-de-rosa que representava o elixir do longo prazer. Examinei-a, quase não podia acreditar no milagre. Eu que, como outras crianças, às vezes tirava da boca uma bala ainda inteira, para chupar depois, só para fazê-la durar mais. E eis-me com aquela coisa cor-de-rosa, de aparência tão inocente, tornando possível o mundo impossível do qual eu já começara a me dar conta. 
    Com delicadeza, terminei afinal pondo o chicle na boca. 
    − E agora que é que eu faço? − perguntei para não errar no ritual que certamente deveria haver. 
    − Agora chupe o chicle para ir gostando do docinho dele, e só depois que passar o gosto você começa a mastigar. E aí mastiga a vida inteira. A menos que você perca, eu já perdi vários. 
    Perder a eternidade? Nunca. 
    O adocicado do chicle era bonzinho, não podia dizer que era ótimo. E, ainda perplexa, encaminhávamo-nos para a escola. 
    − Acabou-se o docinho. E agora? 
    − Agora mastigue para sempre. 
    Assustei-me, não saberia dizer por quê. Comecei a mastigar e em breve tinha na boca aquele puxa-puxa cinzento de borracha que não tinha gosto de nada. Mastigava, mastigava. Mas me sentia contrafeita. Na verdade eu não estava gostando do gosto. E a vantagem de ser bala eterna me enchia de uma espécie de medo, como se tem diante da ideia de eternidade ou de infinito. 
    Eu não quis confessar que não estava à altura da eternidade. Que só me dava era aflição. Enquanto isso, eu mastigava obedientemente, sem parar. 
    Até que não suportei mais, e, atravessando o portão da escola, dei um jeito de o chicle mastigado cair no chão de areia. 
    − Olha só o que me aconteceu! – disse eu em fingidos espanto e tristeza. Agora não posso mastigar mais! A bala acabou! 
    − Já lhe disse, repetiu minha irmã, que ela não acaba nunca. Mas a gente às vezes perde. Até de noite a gente pode ir mastigando, mas para não engolir no sono a gente prega o chicle na cama. Não fique triste, um dia lhe dou outro, e esse você não perderá. 
    Eu estava envergonhada diante da bondade de minha irmã, envergonhada da mentira que pregara dizendo que o chicle caíra da boca por acaso. Mas aliviada. Sem o peso da eternidade sobre mim.

06 de junho de 1970

(LISPECTOR, Clarice. A descoberta do mundo – crônicas. Rio de Janeiro: Rocco, 1999, p.289-91)

Atente para as afirmações abaixo.

I. Em Jamais esquecerei o meu aflitivo e dramático contato com a eternidade (1º parágrafo), os adjetivos empregados para qualificar esse contato visam estabelecer um contraste com os acontecimentos que serão efetivamente narrados, deixando entrever a sugestão da autora de que esses fatos, aparentemente importantes, seriam na verdade banais e corriqueiros.
II. Em Mastigava, mastigava. Mas me sentia contrafeita (15º parágrafo), a repetição do verbo “mastigar”, cujo início ecoa ainda na conjunção Mas que inicia a frase seguinte, busca sugerir no campo da própria expressão o que havia de repetitivo nessa atividade e o aborrecimento que já advinha do mascar da goma insossa.
III. Em – Olha só o que me aconteceu! – disse eu em fingidos espanto e tristeza. Agora não posso mastigar mais! A bala acabou! (18º parágrafo), o reiterado emprego do sinal de exclamação sugere o exagero próprio do fingimento.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • I. Em Jamais esquecerei o meu aflitivo e dramático contato com a eternidade (1°parágrafo), os adjetivos empregados para qualificar esse contatovisam estabelecer um contraste com os acontecimentos que serão efetivamente narrados, deixando entrever a sugestão da autora de que esses fatos, aparentemente importantes, seriam na verdade banais e corriqueiros. Errado

    II. Em Mastigava, mastigava. Mas me sentia contrafeita (15° parágrafo), a repetição do verbo “mastigar”, cujo início ecoa ainda na conjunção Masque inicia a frase seguinte, busca sugerir no campo da própria expressão o que havia de repetitivo nessa atividade e o aborrecimento que já advinha do mascar da goma insossa. Correto

    III. Em – Olha só o que me aconteceu! – disse eu em fingidos espanto e tristeza. Agora não posso mastigar mais! A bala acabou! (18° parágrafo), o reiterado emprego do sinal de exclamação sugere o exagero próprio do fingimento. Correto

     

    Alternativa E

  • Alguém poderia explicar por quê a assertiva I está errada ?

  • Katia,

    A assertiva I diz que os adjetivos "aflitivo e dramático" representam contraste com o que será narrado. Na verdade não representam contraste, mas sim, exatamente o ocorrido. Isso você nota no seguinte trecho:

    Assustei-me, não saberia dizer por quê. Comecei a mastigar e em breve tinha na boca aquele puxa-puxa cinzento de borracha que não tinha gosto de nada. Mastigava, mastigava. Mas me sentia contrafeita. Na verdade eu não estava gostando do gosto. E a vantagem de ser bala eterna me enchia de uma espécie de medo, como se tem diante da ideia de eternidade ou de infinito. Eu não quis confessar que não estava à altura da eternidade. Que só me dava era aflição. Enquanto isso, eu mastigava obedientemente, sem parar.

    Os trechos que destaquei comprovam que realmente o que está sendo narrado é a aflição e dramaticidade do contato da garota com a "eternidade".

  •  A assertiva I está errada porque diz que os adjeitvos da frase ( aflitivo e dramático) estabelecem um CONTRASTE com o que será a seguir narrado. Tal afirmativa está errada, pois ela (a personagem) narra exatamente o que viveu a seguir. 

     

    gab. E

  • Os textos da Clarice são tão bons. Parece mágica. Uma coisa sutil, ela compara aos grandes mistérios da humanidade.

  • O texto é muito bom :D

  • GABARITO.E.

  • Texto legal!! ia ler só o 1o paragrafo e não consegui parar :)

    Curiosamente o a história me remeteu a casamento, o chiclete...é tipo o casamento rss

  • Que texto maravilhoso!!! Amoooooo Lispector!


ID
2243488
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Medo da eternidade

    Jamais esquecerei o meu aflitivo e dramático contato com a eternidade. 
    Quando eu era muito pequena ainda não tinha provado chicles e mesmo em Recife falava-se pouco deles. Eu nem sabia bem de que espécie de bala ou bombom se tratava. Mesmo o dinheiro que eu tinha não dava para comprar: com o mesmo dinheiro eu lucraria não sei quantas balas. 
    Afinal minha irmã juntou dinheiro, comprou e ao sairmos de casa para a escola me explicou: 
    − Tome cuidado para não perder, porque esta bala nunca se acaba. Dura a vida inteira. 
    − Como não acaba? – Parei um instante na rua, perplexa. 
    − Não acaba nunca, e pronto. 
    Eu estava boba: parecia-me ter sido transportada para o reino de histórias de príncipes e fadas. Peguei a pequena pastilha cor-de-rosa que representava o elixir do longo prazer. Examinei-a, quase não podia acreditar no milagre. Eu que, como outras crianças, às vezes tirava da boca uma bala ainda inteira, para chupar depois, só para fazê-la durar mais. E eis-me com aquela coisa cor-de-rosa, de aparência tão inocente, tornando possível o mundo impossível do qual eu já começara a me dar conta. 
    Com delicadeza, terminei afinal pondo o chicle na boca. 
    − E agora que é que eu faço? − perguntei para não errar no ritual que certamente deveria haver. 
    − Agora chupe o chicle para ir gostando do docinho dele, e só depois que passar o gosto você começa a mastigar. E aí mastiga a vida inteira. A menos que você perca, eu já perdi vários. 
    Perder a eternidade? Nunca. 
    O adocicado do chicle era bonzinho, não podia dizer que era ótimo. E, ainda perplexa, encaminhávamo-nos para a escola. 
    − Acabou-se o docinho. E agora? 
    − Agora mastigue para sempre. 
    Assustei-me, não saberia dizer por quê. Comecei a mastigar e em breve tinha na boca aquele puxa-puxa cinzento de borracha que não tinha gosto de nada. Mastigava, mastigava. Mas me sentia contrafeita. Na verdade eu não estava gostando do gosto. E a vantagem de ser bala eterna me enchia de uma espécie de medo, como se tem diante da ideia de eternidade ou de infinito. 
    Eu não quis confessar que não estava à altura da eternidade. Que só me dava era aflição. Enquanto isso, eu mastigava obedientemente, sem parar. 
    Até que não suportei mais, e, atravessando o portão da escola, dei um jeito de o chicle mastigado cair no chão de areia. 
    − Olha só o que me aconteceu! – disse eu em fingidos espanto e tristeza. Agora não posso mastigar mais! A bala acabou! 
    − Já lhe disse, repetiu minha irmã, que ela não acaba nunca. Mas a gente às vezes perde. Até de noite a gente pode ir mastigando, mas para não engolir no sono a gente prega o chicle na cama. Não fique triste, um dia lhe dou outro, e esse você não perderá. 
    Eu estava envergonhada diante da bondade de minha irmã, envergonhada da mentira que pregara dizendo que o chicle caíra da boca por acaso. Mas aliviada. Sem o peso da eternidade sobre mim.

06 de junho de 1970

(LISPECTOR, Clarice. A descoberta do mundo – crônicas. Rio de Janeiro: Rocco, 1999, p.289-91)

Um dos elementos mais importantes na organização do texto de Clarice Lispector é o advérbio de tempo, como o que se encontra grifado em:

I. Jamais esquecerei o meu aflitivo e dramático contato com a eternidade. (1º parágrafo)
II. E eis-me com aquela coisa cor-de-rosa, de aparência tão inocente, tornando possível o mundo impossível do qual eu já começara a me dar conta. (7º parágrafo)
III. – E agora que é que eu faço? – perguntei para não errar no ritual que certamente deveria haver. (9º parágrafo)
IV. Enquanto isso, eu mastigava obedientemente, sem parar. (16º parágrafo)

Atende ao enunciado APENAS o que consta de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

     

    I - Jamais: Advérbio de Tempo

     

    II - Eis: Denotativa de Designação

     

    III - Agora: Advérbio de Tempo

     

    IV - Sem: Preposição

  • I – CERTA – De fato! O advérbio “Jamais”, além do sentido de negação, dá a entender um sentido de tempo, significando “Nunca”, “Em momento algum”.

    II – ERRADA – A forma “eis” indica não a ideia de tempo, mas de apresentação, designação. No caso, não temos um advérbio propriamente, pois não há modificação de verbo, adjetivo ou advérbio. Trata-se de uma palavra denotativa.

    III – CERTA – De fato! O advérbio “agora”, no contexto, faz menção à ideia de tempo presente. Pode-se substituí-lo por “Neste momento”.

    IV – ERRADA – Não se trata de um advérbio, e sim de uma preposição, indicando ausência, exclusão.

    Resposta: D

  • José Maria | Direção Concursos

    06/11/2019 às 19:25

    I – CERTA – De fato! O advérbio “Jamais”, além do sentido de negação, dá a entender um sentido de tempo, significando “Nunca”, “Em momento algum”.

    II – ERRADA – A forma “eis” indica não a ideia de tempo, mas de apresentação, designação. No caso, não temos um advérbio propriamente, pois não há modificação de verbo, adjetivo ou advérbio. Trata-se de uma palavra denotativa.

    III – CERTA – De fato! O advérbio “agora”, no contexto, faz menção à ideia de tempo presente. Pode-se substituí-lo por “Neste momento”.

    IV – ERRADA – Não se trata de um advérbio, e sim de uma preposição, indicando ausência, exclusão.

    Resposta: D


ID
2243515
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A democratização, no âmbito da escola, não será alcançada sem que cada escola organize o seu próprio projeto educativo (...) nada impede que cada escola se organize em termos do modo como compreende a tarefa educativa em face das dificuldades específicas que enfrenta...

Nessa compreensão,

Alternativas
Comentários
  • LETRA A

     

  • o acesso e a qualidade da educação resultam da participação e da possibilidade de democracia nos mecanismos de gestão educacional.

  • todos devem participar da elaboração do PPP

    #PartiuPosse!

  • Não necessariamente, a letra B restringe a PRÁTICA SOCIAL de modo que foca apenas (no enunciado) no aspecto produtivo (MUNDO DO TRABALHO) Ver. Art.1º , Paragrafo 2º da LDB.


ID
2243518
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Frequentemente, as discussões sobre o fracasso escolar referem-se ao erro do aprendiz, às suas causas e à sua natureza. Inverter a perspectiva, e pensar no erro como sinônimo de inadequação da instituição escolar é também uma necessidade, é talvez a questão crucial.

Diante disso, é possível supor que a escola erre de três maneiras diferentes por:

I. desconhecimento das características as várias fases do desenvolvimento humano.
II. adotar as diretrizes curriculares que constam do projeto pedagógico da escola.
III. considerar ideias do segmento cultural que contextua os aprendizes concretos.
IV. levar em conta as histórias de vida próprias de cada um.
V. exigências de conteúdo das provas nacionais aplicadas em larga escala.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Esta questão nao foi anulada!!!!!SERA QUE ESTÁ CORRETA...POIS ACHEI O TRECHO NA INTERNET E NAO EH O QUE ESTA NA QUESTAO.

  • È...estranho a opção que a definiram como correta. 

  • QUESTAO ANULADA PELA BANCA. AS OPÇÕES CERTAS SERIAM A I E A V. DE AOCRDO COM O COMANDO DA QUESTÃO.

    https://www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/360635

     

  • obrigada

  • Nesse formato que está aí, não tem sentido. Realmente tinha que ser anulada! Talvez a da internet já esteja atualizada, pra uma outra prova...

  • Questão sem resposta possível.

    As únicas corretas, a meu ver, seriam I e V.


ID
2243542
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Um plano de aula deve prever necessariamente

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

  • Continuidade das experiências de aprendizagem 

  • D

    continuidade das experiências de aprendizagem.


ID
2243557
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O currículo do Ensino Médio deve, dentre outros aspectos, organizar os conteúdos, as metodologias e as formas de avaliação de tal forma que ao final do Ensino Médio o estudante demonstre:

I. domínio dos princípios científicos e tecnológicos que presidem a produção moderna.
II. conhecimento das formas contemporâneas de linguagem.
III. apreço pela atividades integradoras artístico-culturais, vinculadas ao meio ambiente e à prática social.
IV. valorização da leitura e da produção escrita em todos os campos do saber.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Art. 36, § 1º. “Os conteúdos, as metodologias e as formas de avaliação serão organizados de tal forma que ao final do ensino médio o educando demonstre: 18 I - domínio dos princípios científicos e tecnológicos que presidem a produção moderna; II - conhecimento das formas contemporâneas de linguagem; III - domínio dos conhecimentos de Filosofia e de Sociologia necessários ao exercício da cidadania.”

  • Atuazizado LDB, 2017. Apenas I e II

    Art. 35-A, 

    § 8o Os conteúdos, as metodologias e as formas de avaliação processual e formativa serão organizados nas redes de ensino por meio de atividades teóricas e práticas, provas orais e escritas, seminários, projetos e atividades on-line, de tal forma que ao final do ensino médio o educando demonstre:

    I – domínio dos princípios científicos e tecnológicos que presidem a produção moderna;

    II – conhecimento das formas contemporâneas de linguagem


ID
2243560
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

De acordo com a abordagem frequentista, afirmar que a probabilidade de sair cara no lançamento de uma moeda honesta é 50% é equivalente a dizer que

Alternativas
Comentários
  • Desenhei a alternativa d): http://sketchtoy.com/68683645

     

    P.S.: a probabilidade será sempre 50%, independente do lançamento. Ou seja, será constante. Justificando assim a linha reta no gráfico.

  • Vamos avaliar cada alternativa de resposta.

    (A) em 1000 lançamentos aleatórios da moeda ocorrem 500 caras.

                   Embora a probabilidade de resultado “cara” seja de 50%, isto NÃO significa que teremos exatamente 50% dos lançamentos com este resultado. Alternativa FALSA.

    (B) haverá alternância entre cara e coroa na sequência de lançamentos aleatórios se a moeda for lançada muitas vezes.

                   Não necessariamente. Como os resultados acontecem ao acaso e são independentes uns dos outros, o fato de ter saído cara em um lançamento em nada afeta a probabilidade de sair cara ou coroa no próximo. É possível, inclusive, termos sequências de lançamentos com resultados iguais. Alternativa FALSA.

    (C) depois de sair duas coroas seguidas no lançamento aleatório dessa moeda, a chance de sair cara no terceiro lançamento será maior do que 50%.

                   FALSO. Como vimos no item anterior, os lançamentos são independentes entre si, de modo que resultados anteriores em nada afetam o resultado de um novo lançamento.

    (D) para um número muito grande de lançamentos aleatórios, o gráfico da probabilidade de ocorrência de cara em função do número de lançamentos da moeda tenderá a ser uma linha paralela a um dos eixos.

                   Como a probabilidade de ocorrência de cara é 50%, isto significa que, à medida que o número de lançamentos aumenta, o percentual de lançamentos com resultado cara tende a 50%. Desta forma, passamos a ter um gráfico constante (paralelo ao eixo horizontal) na altura da probabilidade de 50%. Alternativa VERDADEIRA.

    (E) para um número muito grande de lançamentos aleatórios, o gráfico da probabilidade de ocorrência de cara em função do número de lançamentos da moeda tenderá a ser uma parábola.

                   Como vimos anteriormente, o gráfico tende a ficar horizontal, uma vez que o percentual de lançamentos “cara” converge para 50%. Alternativa FALSA.

    Resposta: D


ID
2243563
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Admita que a probabilidade de nascer um menino seja de 50%. Entre seis nascimentos, a probabilidade de que três sejam meninas é igual a

Alternativas
Comentários
  • 6.5.4/6=20                              20/64=5/16

    2.2.2.2.2.2=64

  • 6 = x y duas possibilidades - x= Homens y= Mulheres

    1 -     2 -   3 -   4 -   5 -   6   ------------------------- 50%= 6.5.4= 120/6= 20 logo 20/64= 5/16 resposta final

    (xy) (xy) (xy) (xy) (xy) (xy) 

    2.     2.    2.    2.   2.    2= 64 

  • Não entendi as respostas

  • Tem que Estudar e entender de Distribuição Binomial. Só desta forma para resolver esta questão. Esse 6.5.4/6 Não aparece do nada, vêm do binomio de Niwton. E o 1/64 é  o P de Menino (1/2)^3 Vezes P de Menina (1/2)^3 a potência de 3 é o que vc que que ocorra, 3 Meninas.

  • bionomio de newton C6,3*(1/2)^3*(1/2)^3=5/16

  • O número total de possibilidades se encontra usando o princípio fundamental do cálculo:

    A(2,6) = 2^6

     

    Usando uma combinação 6 por 3, teremos o número de vezes que nasceram 3 meninas...

    C(6,3) = 20

     

    A probabilidade será,

    P = C(6,3) / A(2,6) = 20 / 64 = 5/16

  • Distribuição de Probabilidades Binomial

    n = 6

    p = 0,5

    k = 3 

    q = (n - k) = 3

    P (sucessos = k) = Cn,k . p ^ k . (q) ^ (n-k)

    P(k) = C 6,3 . 0,5 ^ 3 . 0,5 ^ 3 = 20 . 0,5 ^ 6 = 20/64 = 5/16

     

  • Se a probabilidade de nascer menino é de 50%, então a de nascer menina também é de 50%.

    A questão pede a probabilidade de 3 serem meninas. Então, no final das contas, serão 3 meninos e 3 meninas. Considerando que menino = Homem (H) e menina = Mulher (M), temos:

    H - H - H - M - M - M

    0,5 x 0,5 x 0,5 x 0,5 x 0,5 x 0,5

    A ordem de nascimento não será necessariamente essa acima (3 homens e depois 3 mulheres). Para considerarmos todas as possibilidades de ordem de nascimento, temos que fazer a Permutação. Logo, considerando a permuta de 6, sendo 3H e 3M, fica:

    P = 6! / 3! x 3!

    P = 20

    Agora, multiplicamos o resultado da permutação pelas probabilidades de nascimento de H e M:

    20 x (0,5 x 0,5 x 0,5 x 0,5 x 0,5 x 0,5)

    = 20 x 1/64

    = 20/64

    = 5/16, letra B

  • Quantas nascimentos?      6

    quantas possibilidades em cada?    2  ,               LOGO             2 elevado na 6    = 64

    querem saber a probabilidade de 3 meninas, combinando   nas 6 possibilidades, 3 meninas, teremos

    C 6,3=           6  .  5  . 4         =      20
                           3  . 2.  1

    P= 20/64     5/16

  • Vamos achar o número total de resultados possíveis: para cada nascimento, existem 2 eventos possíveis (ser menino ou menina). Portanto, pelo princípio fundamental da contagem, nos 6 nascimentos teremos:

    Total de eventos= 2.2.2.2.2.2=64

    A questão deseja saber a probabilidade de nascer 3 meninas. Portanto, os casos favoráveis são obtidos pela permutação de 6 nascimentos com repetição de 3 meninas e 3 meninos. Observe que nascer “menina, menino, menina, menino, menina, menino” é diferente, por exemplo, do caso de nascer “menina, menina, menina, menino, menino, menino”.

    P(6;3;3) = 6!/(3!3!) = 6.5.4/3.2 = 5.4

    P(6;3;3) = 20

    A probabilidade será:

    P(3 meninas) = 20/64

    P(3 meninas) = 5/16

    Resposta: B

  • Bom dia, Deixo aqui minha contribuição.

    A questão aqui Trata-se da Teoria Binomial, ou seja cada Tentativa tem quantas Possibilidades ? Duas, Ou é Menino ou Menina certo ? Certo. Ok, Prosseguimos utilizando a fórmula. Que é:

    ( n / k [fracionado] ) x p ( elevado a k ) x q ( elevado a [n - k] ), perdoe-me as palavras em meio a fórmula, os recursos aqui no site de símbolos e fórmula são nulos e não tem. Mas interpretem do jeito que tá aí.

    Vamos dar nome e seus respectivos valores aos símbolos... o que é o n: é o número de vezes ou realizações que o enunciado pede logo, n=6. já o k é o número de sucesso, que é o que ele quer, que são 3 (meninas), logo k=3, o p e o q são respectivamente sucesso e fracasso, o porque disso ? eu não sei foi um físico louco que inventou isso lá atrás. Então p=sucesso e q=fracasso. Pronto temos todos as informações para aplicarmos a fórmula.

    Substituindo o que a gente fez aqui em cima lá na fórmula ficará... Como disse acima o recurso de inserção de formulas na plataforma não existe, então leia-se do jeito que está aqui, mas pense que esta tudo bonitinho. Continuando... ficará:

    ( 6 / 3 [fracionado] ) x ( 1/2 [elevado a 3] ) x ( 1/2 [elevado a 3] ): de onde veio esse 1/2 ? ele é nada mais nada menos que o sucesso e fracasso certo ? Sim, logo são 50% de chance de ser menino, e 50% de chance de ser menina, isso é 1/2 = 50% de chance de ser um dos sexos... Pronto, a fórmula está completa e vamos fazer somente a resolução dela.

    Primeiro vamos resolver o ( 6 / 3 ). O que é isso ? uma combinação, certo ? sim, então para resolvermos basta pegar a Combinação de 6 e 3 que é igual a 6 fatorial dividido por 3 fatorial vezes 3 fatorial menos 6 fatorial, um pouco chato mas é isso ( tem uma formulazinha para ajudar que é: [ C de n!, p! = n! / { dividido } por p! x ( n - p )! ] deixando ela mais limpa... Combinação de 'n!,p!=p!/p!x(n-p)' )... logo substitui os nossos valores nessa formulazinha de combinação irá dar: Combinação de '6!,3! = 6!/3! x 3!' ... desmembrando fica: 6x5x4x3! / 3! x ( 3 x 2 ) = 20, resolução rápida.. corta o 3! de cima com o 3! de baixo, o 3x2 que é 6 corta com o 6, sobra 5x4 que dá 20... aleluia acabou... NÃOO agora "subistitoi" lá em cima.

    Lembrando... substitui nessa formula ( 6 / 3 [fracionado] ) x ( 1/2 [elevado a 3] ) x ( 1/2 [elevado a 3] )...... que ficará 20 x 1/8 x 1/8 ( de onde vem o 1/8 ? simplesmente é 1/2 vezes ele mesmo outra 3 vezes [ 1/2x1/2x1/2 ] ), enfim... 20 x 1/8 x 1/8, como é frações só joga o 20 em uma simples, que vai ser 20/1 x 1/8 x 1/8 que dará: 20/64 ( 20x1x1/ 1x8x8 ), essa é a resposta, mas não tem na assertiva então o que se faz ? Isso dá aquela velha fatorada quem ñ gosta né... 20/2 = 10 e 64/2 = 32, mas mesmo assim ñ tem ? faz de novo 10/2 = 5 e 32/2 = 16, pronto. Fica 5/16, logo alternativa B de Budweiser. Abraço.


ID
2243566
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Com relação ao conjunto de oito elementos {6, 3, 4, 3, 1, x, 7, 5}, x é um número inteiro positivo tal que esse conjunto seja bimodal (tenha duas modas distintas), e tenha mediana igual a 7/2 . De acordo com os dados, é correto afirmar que x é igual a

Alternativas
Comentários
  • X = 1 = bimodal (1,1 e 3,3)

    1,1,3,3,4,5,6,7 

    Mediana = 3+4/2 = 7/2

  • para ser bimodal é necessário que tenha duas modas ou seja, dois valores tenham o mesmo número de repetições. Porém é preciso analisar primeiro a mediana- quando o número de elementos for par, a mediana será a média aritmética dos dois valores centrais, observe:( coloque em ordem crescente)

    1,3,3,4,5,6,7 (x)-   como a mediana deve ser   7/2 , a única possibilidade é que o x seja 1 

    1,1, 3,3, 4, 5, 6,7-  duas modas

    mediana ( valores centrais)=1,1,3,3,4,5,6,7 =  3+4/2  = 7/2

     

                                                                             

  • Observe que o número 3 se repete 2 vezes, ou seja, precisamos de um x tal que algum outro elemento se repita 2 vezes também, a fim de termos 2 modas.

    Já sabemos que se trata de 6, 4, 1, 5 ou 7.


    Agora precisamos achar a mediana.

    Colocando em ordem crescente o conjunto:{1, 3, 3, 4, 5, 6, 7} dessa forma, sem o x, a mediana é 4. Note que se a gente colocar o x depois do 4, a mediana ficaria a 9/2, já que 4+5/2 = 9/2.

    Mas, se o x ficar antes do 4 e dos 3, a mediana fica 3+4/2 que é justamente o 7/2 que queremos. Dessa forma, o x tem que estar antes desses 3. Mas como vimos, o x não pode ser 3, se não continuaremos tendo apenas uma moda. Mas também não pode ser 2, porque daí ficaríamos com apenas um número 2 e também teríamos apenas uma moda. Logo, x tem que ser 1.


    Alternativa A.


  • Conjunto = {6, 3, 4, 3, 1, x, 7, 5}


    O valor de X deve obedecer os seguintes critérios:

    1º) Ser número inteiro positivo

    2º) O conjunto passa a ter 2 MODAS distintas;

    3º) O conjunto passa a ter MEDIANA igual a 7/2.


    Esclarecendo:

    MODA é o valor mais frequente do conjunto:

    MEDIANA é o valor do centro dos conjuntos.

    Para ser encontrada, primeiro se organiza o conjunto em ordem crescente e depois encontra qual elemento se encontra no centro.

    Se o número de elementos do conjunto for par, calcula a média dos dois (n+n)/2


    Resolvendo:


    a) MODAS DISTINTAS

    x não pode ter o valor de 3, pois esse já se repete, pode ser quaisquer dos outros elementos do conjunto.


    b) MEDIANA = 7/2

    Organizando o conjunto, tem se que a única possibilidade da mediana ser igual a 7/2 é se o X for igual a 1.

    Veja:

     {1 - 1 - 3 -3 - 4 - 5 - 6 -7}

    Mediana= (3+4)/2 = 7/2


    Gabarito = A

  • Conjunto = {6, 3, 4, 3, 1, x, 7, 5}


    O valor de X deve obedecer os seguintes critérios:

    1º) Ser número inteiro positivo

    2º) O conjunto passa a ter 2 MODAS distintas;

    3º) O conjunto passa a ter MEDIANA igual a 7/2.


    Esclarecendo:

    MODA é o valor mais frequente do conjunto:

    MEDIANA é o valor do centro dos conjuntos.

    Para ser encontrada, primeiro se organiza o conjunto em ordem crescente e depois encontra qual elemento se encontra no centro.

    Se o número de elementos do conjunto for par, calcula a média dos dois (n+n)/2


    Resolvendo:


    a) MODAS DISTINTAS

    x não pode ter o valor de 3, pois esse já se repete, pode ser quaisquer dos outros elementos do conjunto.


    b) MEDIANA = 7/2

    Organizando o conjunto, tem se que a única possibilidade da mediana ser igual a 7/2 é se o X for igual a 1.

    Veja:

     {1 - 1 - 3 -3 - 4 - 5 - 6 -7}

    Mediana= (3+4)/2 = 7/2


    Gabarito = A

  • Minha contribuição.

    A partir da sequência dada, vamos colocar na ordem crescente: 1, 3, 3, 4, 5, 6, 7

    Moda é o número que se repete mais vezes num conjunto de elementos. Nesse caso é o 3. Mas como é um caso bimodal, teremos que achar o outro número que se repete. O x, portanto, será um dos valores apresentados na sequência (exceto o 3).

    Agora vamos analisar a mediana. Como esse conjunto é formado por uma quantidade par de números (8), a mediana será a média dos 2 termos centrais. Se ela vale 7/2 = 3,5, então está entre 3 e 4.

    1,1, 3, 3, 4, 5, 6, 7

    Ora, se esses são os termos centrais, o x só pode estar antes do segundo 3. Assim, ele valerá 1, visto que não pode ser 3.

    X=1

    Resposta: A

    Fonte: Direção

    Abraço!!!


ID
2243569
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em um gráfico de “pizza” composto por três setores, dois deles representam 45% e 36%. O ângulo central do terceiro setor desse gráfico mede

Alternativas
Comentários
  • Terceiro setor = 19%

    se 100% está para 360°

    então 19% está para x 

    x = 68,4°

    se 1 grau é 60'

    então 0,4 ° é = x 

    x = 24' 

    Resposta = 68°24'

  • se 100% está para 360°   
    então 19% está para x 
    se 100% está para 360°   
    então 19% está para x 

    se 100% está para 360°   
    então 19% está para x 

    Se a pizza tem 360° ao total, 19 % desses 360 corresponde a:
    360*0,19
    =68,4.
    Como os graus são lidos em graus minutos e segundos, o ângulo central do terceiro setor desse gráfico representa:
    Cada grau corresponde a 60 minutos
    Temos que: 68° + 0,4
    1° ----- 60'
    0,4 ------ x
    x=60*0,4
    x=24

    Portanto 0,4 corresponde a 24 minutos  

    Resposta = 68°24' 

  • A porcentagem que representa o 3º setor será o que falta para chegar a 100%:

    3º setor= 100 – 45 – 36 = 19%

    Agora, vamos aplicar uma simples Regra de Três:

    Ângulo(Graus)    Porcentagem

    360º               100%

    x                   19%

    360.19 = 100x

    100x = 6840

    x=68,4º

    Vamos transformar 0,4 graus em minutos:

    Graus    Minutos

    1           60

    0,4           y

    y=60.0,4

    y=24 minutos

    Portanto o 3º setor tem um ângulo de 68º24’.

    Resposta: C


ID
2243572
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma escola possui 250 estudantes homens, 270 estudantes mulheres, 8 professores homens e 12 professoras mulheres. Sorteando-se ao acaso 5% do total das pessoas citadas, é correto afirmar que o grupo de pessoas sorteadas contará com

Alternativas
Comentários
  • De um total de 540 pessoas 5% correspondem a 27 delas sendo assim:  540 =  27=> 5%

    258 HOMENS       (5%) =    12,9                             282 MULHERES   (5%)  =   14 
    520 ESTUDANTES (5%)=   26                                20 PROFESSORES (5%)  =1

    a) (  ) no mínimo 24 mulheres.   b)(  )no mínimo 12 homens.  c)(  )no mínimo 10 estudantes.  

    d)(X) pelo menos 7 estudantes.   e)(  )pelo menos 2 professores. 

    Se voce colocar todos os 20 professores seriam necessarios pelo menos mais 7 pessoas (Estudantes)

     

  • Vamos calcular a quantidade de pessoas dessa escola:

    Total= 250 + 270 + 8 + 12 = 540.

    Dessas, 250+8=258 são homens e 270+12=282 são mulheres.

    Se forem sorteadas 5% das pessoas ao acaso, serão 0,05 x 540 = 27 pessoas.

    Agora, vamos analisar as possibilidades de sorteio:

    Quanto a sair homens e mulheres, podemos ter os dois extremos: sair apenas 27 mulheres e nenhum homem ou o contrário. Portanto, nada se pode afirmar e descartamos A e B.

    Quanto a sair estudantes e professores, devemos ficar atentos ao número máximo de professores: 8 homens + 12 mulheres=20. Dessa forma, pelo menos 7 estudantes serão sorteados para um total de 27 pessoas.

    Resposta: D

  • GABARITO: D

    Total de alunos e professores: 540

    5% de 540 = 27

    no total de professores temos 20

    sendo muito azarado seria possível sortear todos os professores de uma vez e sobrariam apenas 7.

    esses 7 , com certeza, seriam estudantes. No mínimo 7 estudantes. Poderiam ser mais?? Sim. Mas não menos q isso.

  • Eh = 250

    Em = 270

    Ph = 8

    Pm= 12

    Total de pessoas: 540.

    5% de 540 pessoas =  . 5 = 27 pessoas.

    Vamos analisar cada uma das alternativas.

    A alternativa A é falsa, pois é possível que as 27 pessoas sejam homens.

    A alternativa B é falsa, pois é possível que as 27 pessoas sejam mulheres.

    A alternativa C é falsa, pois poderiam ser sorteados os 20 professores e apenas 7 estudantes.

    A alternativa D é verdadeira, pois mesmo que os 20 professores fossem sorteados, seríamos obrigados a sortear 27 – 20 = 7 alunos. A alternativa E é falsa, pois é possível que as 27 pessoas sejam estudantes.

    Gabarito: D

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ID
2243575
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A diagonal de um cubo corresponde, aproximadamente, a

Alternativas
Comentários
  • Diagonal Lateral:: d = a√2
    Diagonal do Cubo: d = a√3
     

    só existe a opcão da diagonal da aresta, diagonal lateral, portanto: d = a√2 =  a.  141,4213=  ≈ 144%

  • a √3= 1,73 a - aresta da base

    a √2= 1,44 a - diagonal da base

    1,44a - 100%

    1,73   -     x%

    x= 173/1,44= 120,1 :. ~122%

  • Só uma correção na resposta de Karina

    Aresta do cubo = a.

    diagonal da base = a√2

    Diagonal do Cubo = a√3

    1,44a ------- 100%

    1,73a -------- x%

    x= 173/1,41 = 122,7 :. ~122%

    Resp: C

  • Vamos visualizar um cubo em 3D e uma diagonal:

    Sendo a aresta desse cubo “a” (lembrando que todas são iguais entre si), a diagonal da base será a√2 (diagonal de um quadrado). Agora, vamos observar o triângulo retângulo formado pelos pontos A, B e C:

    Basta aplicar o Teorema de Pitágoras para achar o valor da diagonal:

    D² = a² + (a√2)²

    D²= a² + a².2

    D² = 3.a²

    D= √(3.a²)

    D= a. √3

    D= a. 1,732 (aproximadamente)

    A diagonal mede cerca de 173% da aresta do cubo. Vamos ver em relação à diagonal da base:

    D/ a√2= a√3/a√2= √3/√2= 1,73/1,41 = 1,22 (aproximadamente)

    Portanto, a diagonal mede cerca de 122% da diagonal da base.

    Resposta: C

  • Questão pra uni duni tê

  • → Aresta do cubo = a.

    → Diagonal da base = a√2.

    → Diagonal do Cubo = a√3.

    1º) Para a "Aresta do cubo = a" virar a "Diagonal do Cubo = a√3", multiplica-se "a" por √3. Ou seja, "a•1,7", que corresponde a um aumento percentual de 170%. [não tem essa opção]

    2º) Para a "Diagonal da base = a√2" virar a "Diagonal do Cubo = a√3", multiplica-se "a√2" por um "t". Ou seja,

    a√2 • t = a√3 → √2 • t = √3 → t = √3:√2 → t=√6/2.

    O valor de t encontrado corresponde à melhor aproximação da taxa do percentual de aumento. Fazendo uma aproximação simples, vemos que √6/2 pode ser escrito como 1,22 — que representa um aumento percentual e 122% [gabariti]

  • Gabarito C 122% da diagonal da base do cubo.

    Explicação em vídeo.

    O link já vai direto na explicação.

    https://youtu.be/ou-KiyEY1jo?t=8

    fonte: canal MATEMÁTICA com Prof. Cláudio Teodista


ID
2243578
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma tabela é composta por colunas (denotadas por A, B, C, ...), e linhas (denotadas por 1, 2, 3, ...). Cada campo da tabela é identificado por sua coluna e por sua linha, nessa ordem. Por exemplo, o primeiro campo dessa tabela é A1. Foram coloridos 26 campos dessa tabela, que são: D28, D29, D30, D31, D32, D33, D34, D35, D36, E28, E29, E32, E33, F28, F29, F32, F33, G28, G29, G30, G31, G32, G33, G34, G35, G36. Os campos que foram coloridos formaram uma imagem que se assemelha a

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra B. 


ID
2243581
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Na soma 1 + 2 + 3 podemos trocar um sinal de “adição” por um sinal de “igual” de forma que apareça uma igualdade verdadeira; veja: 1 + 2 = 3. Investigando esse curioso fato, um estudante se perguntou se o mesmo fato curioso ocorreria com a soma 1 + 2 + 3 + 4 +... +78 + 79 + 80. O professor sugeriu que o estudante tentasse encontrar a resposta por conta própria usando a “fórmula da soma dos termos de uma progressão aritmética” e, em seguida, a “fórmula de resolução de equação do 2º grau”. Se o estudante percorreu corretamente o encaminhamento sugerido pelo professor, ele concluiu que o curioso fato não ocorre na nova sequência investigada porque

Alternativas
Comentários
  • 1+2=3 ou 1=2+3 (já dá errado).

    Ou se fosse: 1+2+3=4 ou 1+2=3+4 ou 1=2+3+4 [todos deram errado!!]

    SOMA DE PA: [(a1+an)n]/2

    No caso de 80 termos, temos vários casos! mas pela fórmula acima conseguimos uma saída!!

    Modelando o problema, temos:

    [(1+n)n] / 2 = [( (n+1)+80 )(80-n)] / 2

    [(1+n) n] = [( (n+1)+80 )(80-n)] / 2

    n² + n - [( (n+1)+80 )(80-n)] / 2 = 0

    n² + n - [(n+81)(80-n)] = 0

    n² + n -80n + n² - 81•80 + 81n = 0

    2n² + 2n - 81•80 = 0

    n²+n-81•40+0

    \delta=b²-4ac → \delta=1²-4•1•(-81•40)=12.961

    n=-1+-√(12.961) / 2

    Mas n por hipótese era índice, ou seja, um número natural. Logo, pelo absurdo encontrado, confirmamos que tal problema não tem solução.

    Gabarito: d)


ID
2243584
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Vinte triângulos isósceles, todos com base igual a 12 cm, possuem alturas, relativas à essa base, em progressão aritmética, sendo que a medida das duas primeiras dessas alturas iguais são 2 cm e 3,5 cm. O menor dos vinte triângulos que possui área inteira, em cm2, e maior do que 100 cm2, tem área igual a

Alternativas
Comentários
  • At =  BxH / 2 

    12 x 17 / 2 =

    204/2

    102 cm2

  • PA ( ALTURA) = 2,  3,5  , ......

    ÁREA (triângulo isósceles) = BxH / 2 , conseguimos descobrir as áreas , observe:   A1 = 12 x 2  / 2 =  12 e assim por diante

    PA ( área) = 12, 21, 30,39,48,...,102, ...

  • Tira a área do primeiro e o segundo pra achar a razão.

    a1=12; r=9
    a11=12+10.9
    a11=12+90
    a11=102

  • Questão resolvida no vídeo do link abaixo, a partir do minuto 8:00

    https://www.youtube.com/watch?v=MzF6BqpG5CA

    Bons estudos


ID
2243587
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Com relação ao valor da série 3 + 1 + 1/3 + 1/9 + 1/27 + 1/81 + ... , é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Note que os termos desta série formam uma PG,
    onde
    a1=3 e q=1/3

    S = a1/(1-q)

    Resolvendo:

    S = 3/(1-1/3)

    S = 3/(2/3)

    S =9/2

  • Não entendi :/

  • Glaucia Farias,


    Podemos considerar que essa sequência seja uma PG (Progressão Geométrica) de termos (3, 1, 1/3, 1/9, 1/27,...) e razão 1/3 (o segundo termo é o primeiro termos vezes a razão, 3*1/3 = 1, o terceiro termo é o segundo termo vezes a razão, 1*1/3 = 1/3, e assim por diante.....)


    Como é uma sequência de soma infinita, podemos usar direto a fórmula da Soma dos termos de uma PG infinita:

    S = a1 / (1-q), onde a1 = 3 e q = 1/3 (razão)

    Logo, S = 3/(1-1/3) = 9/2

    Portanto a soma desses termos converge para 9/2. Gabarito E


ID
2243590
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um estudante está procurando uma matriz quadrada M, de ordem 2 × 2, tal que M.Mt seja igual à matriz identidade de ordem 2 × 2, sendo Mt a matriz transposta de M. Uma matriz que atende às condições do estudante é M igual a

Alternativas
Comentários
  • Alguém comenta como resolve essa questão?

  • Bom M.Mt = Mi

    Mi = a matriz que tem sua diagonal principal tudo 1 e o restante é 0.

    por eliminação é a letra b

    pois todas as outras os elementos fora da diagonal principal é diferente de 0.

  • Se considerar o angulo sendo 180º a resposta é o item B, mas a questão não delimita o angulo.

  • Para quem está com dificuldade:


    Considere a matriz M = [a b]

    [c d]


    Matriz transposta inverte a linha e coluna:

    Mt = [a c]

    [b d]

    Sendo assim: M.Mt = Mi

    [a b] . [c d] = [1 0]

    [c d] . [a b] [0 1]

    Resolvendo a equação, obtemos:

    [a^2 + b^2 ac+bd] = [1 0]

    [ac+bd c^2 + d^2] [0 1]

    Assim : a^2 + b^2 = 1 e c^2 + d^2 = 1

    Pela relação fundamental da trigonometria: sen@^2 + cos@^2 = 1, a letra B satisfaz a equação.

    Logo,

    a = cos@

    b = - sen@

    c = sen@

    d = cos@,


    gabarito letra B

  • A propriedade mais gostosa de trigonometria e a unica que lembro do tempo do ensino médio kk

    Pessoal, façam assim:

    Faça a matriz transposta das alternativas e multiplique vez a original

    Matriz original x a transposta

    a matriz resultado tem que ser a identidade [1 0]

    [1 0]

    A Letra B que e o gabarito da a resposta da como produto da multiplicação:

    Sen^2 + Cos^2 0

    0 Sen^2 +Cos^2

    Percebam que e a matriz identidade tbm , pois Sen^2+Cos^2 = 1 ( DECORREM ESSA PROPRIEDADE DE TRIGONOTRIA,CAI DIRETO EM MATRIZES E NA PRÓPRIA TRIGONOMETRIA)

    GAB B


ID
2243593
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma reta cruza o eixo das abscissas em x = 3 e é tangente à circunferência x2 + y2 = 4 no ponto T, de coordenadas positivas. Nas condições dadas, a ordenada y do ponto T é igual a

Alternativas
Comentários
  • Alguem sabe a resolução?

  • Bom dia!

     

    Alguém sabe a resolução?

  • https://brainly.com.br/tarefa/12316020  - Tem a resolução nesse site, precisa utilizar derivada, é muito extensa.

  • A resposta certa está aqui https://brainly.com.br/tarefa/12316020

    Ou vc pode dar um chute certeiro desenhando a circonferencia marcando o ponto T na tangente da circonferencia e o x =3.

    Observe que a altura em Y que a reta tangencia a circonferencia é aproximadamente 1,5

    e a letra b = (2 raiz(5))/3 = 1,49 = ~ 1,5

    quanto maior a circonferencia maior será a sua precisão.

  • x*xo+Y*Yo-4=0

    ponto(3,0)

    3xo+0*yo=4

    xo=4/3

    x^2+y^2=4

    (4/3)^3+y^2=4

    y=2raiz5/3

  • De onde vc tirou essa resposta Cristiano? explique-nos por gentileza.


ID
2243596
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

O gráfico de uma função polinomial do 1º grau crescente é uma reta de inclinação 45° que intersecta o eixo das ordenadas em y = −2. A equação geral dessa reta é

Alternativas
Comentários
  • Pelas informações, podemos chegar as seguintes conclusões:

    1°) Se o gráfico intercepta o eixo das ordenadas no ponto (0 , -2), então -2 é o coeficiente linear (n).
    2°) Já que a inclinação é de 45°, o coeficiente angular (m) é igual a 1, pois tg 45° = 1.
     
    A função do primeiro grau é dada por:

    y = mx + n
    y = x - 2
    -x + y +2 = 0
    x - y - 2 = 0

    Portanto, a alternativa correta é a letra C).


ID
2243599
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um frasco tem a forma de pirâmide quadrangular regular. As faces laterais dessa pirâmide são triângulos equiláteros de altura 6 cm, e espessura desprezível. Sendo assim, a capacidade desse frasco, em mL, é um valor entre

Alternativas
Comentários
  • 1°--> temos que achar o volume pela fórmula: V=Ab*h/3. Porém temos que achar a área da base(Ab) e a altura (h)da pirâmide que não foram dadas...
    OBS.: a altura fornecida é a altura do triângulo, que na pirâmide se trata do apótema e não a altura da piramide
    Sendo assim-->1° achar a medida dos lados do triângulo pela fórmula da altura de um triângulo equilátero: h=l√3/2
    2°----> substituir o valor de l(lado) na fórmula da área da base(Ab=l^2)

    1°)h=l√3/2
    h(altura do triângulo)
    l(lado do triângulo)
    6=l√3/2
    12=l√3
    l=12/√3(racionaliza....)
    l=12*√3/√3*√3
    l=12√3/√9
    l=12√3/3
    l=4√3 cm
    2°Agora temos que achar a AB(área da base)=Ab=l^2
    Substituindo o valor de l na fórmula...
    Ab=(4√3)^2
    Ab=16*3
    Ab=48cm

    Pra achar a altura... Pitágoras...
    O apótema aqui funciona como a hipotenusa
    Obs.: o lado(l ) vai funcionar como um dos catetos, assim só vamos precisar da metade do lado do triangulo, tem de ser dividido por 2.
    A altura (h) aqui vai funcionar como o outro cateto do triângulo

    Ap^2=(l/2)^2 +h^2
    6^2=(4√3/2)^2 +h^2
    36=(2√3)^2 +h^2
    36=4*3 + h^2
    12+h^2=36
    h^2=36-12
    h=√24
    h=~4,9

    Enfim a fórmula do volume...
    Só substituir os valores encontrados...
    V=Ab*h/3
    V=48*4,9/3
    V=235,2/3
    V=78,4 cm3
    Mas como pede a capacidade: 78,4 ml
    Não sei se tem uma forma mais fácil, mas bateu com o gabarito que encontrei. Espero que consiga entender.

  • Pela fórmula da altura de um triângulo equilátero, conseguimos descobrir o lado desse triângulo (que é também aresta da pirâmide):

    A pirâmide pode ser representada assim:

    O triângulo retângulo ABC possui hipotenusa=AC=4 e seu cateto BC é a metade da diagonal da base quadrada (lembrando que diagonal= lado.√2). Portanto:

    Agora, basta fazer Pitágoras e achar a altura AB dessa pirâmide:

    O volume de uma pirâmide quadrada é dado por:

    Resposta: E


ID
2243602
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Uma geladeira pode ser paga à vista, por R$ 1.200,00, ou a prazo, por R$ 1.350,00. No plano a prazo o cliente tem que dar R$ 200,00 de entrada, e o restante ao final de 1 mês. De acordo com os dados, a taxa de juro mensal que está sendo cobrada no plano a prazo é igual a

Alternativas
Comentários
  • Não entendi o porque da resposta ser 15%

  • lembre-se os 200 de entrada é a vista...

    então fica:

    se ele pagar todo a vista é 1200

    no plano é :

    200 á vista e 1150 para 1 mês

    logo:

    pega o valor de a vista 1200 e subtrai 200 fica 1000

    fazendo uma analogia de 1000 com os 1150 que pagaria no plano de um mes 

    observa-se que 150 corresponde a 15% de 1000

     

  • 1000 = 1150 / 1+i

     

    1000 x (1+i) = 1150

     

    1000 + 1000i = 1150

     

    1000i = 150

     

    i=0,15

     

    portanto a taxa é de 15%, qualquer duvida ou erro me manda mensagem.

  • 1ª coisa) Saber quais são as fórmulas para Juros Simples:

    J = Cit ou M = C (1+it) ou M = C+J

    2ª coisa) Identificar, através do enunciado do texto, qual (is) fórmula(s) irá usar:

    iremos usar: J = Cit

    3ª coisa) Do enunciado temos:

    a) Se for a vista: 1.200,00.

    b) Se for a prazo: ele tem que pagar 1.350,00. Sendo 200,00 de entrada, e o restante (1.150,00) em 1 mês;

    Raciocínio: Se ele paga 200,00 de entrada do produto que custa 1.200,00, sobram 1.000,00 para serem pagos, esse é o nosso "C" (capital inicial).

    Raciocínio 2: Se ele ele tem um dívida de 1.000,00, mas se compromete a pagar 1.150,00 daqui 1 mês; significa que ele tá pagando 150 de juros e o tempo = 1.

    4ª coisa)

    Logo:

    J = C x i x t

    150 = 1.000 x i x 1

    150 = 1000 i

    i = 150/1000 = 15% d)

  • Gabarito: D

    R$ 1.200 à vista

    R$ 1.350 a prazo

    juros = 1350 - 1200 = 150

    entrada = 200

    vai parcelar (C) = 1200 - 200 = 1000

    juros = C * i * t

    150 = 1000 * i * 1

    i = 150 / 1000

    i = 15%

    Lembrando que quando o tempo é igual a 1 (mês, ano, período), juros simples e juros compostos dão o mesmo resultado.

    Bons estudos!


ID
2243605
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um professor utilizou sólidos geométricos (ocos) de acrílico para que os alunos pudessem preenchê-los com água e comparar seus volumes, por meio da comparação entre capacidades. Os sólidos comparados eram um cilindro circular reto de raio interno da base 3 cm e altura h1, um cone circular reto de raio interno da base 3 cm e altura h2,e uma esfera de raio interno 3 cm. Se a experiência permitiu concluir que as capacidades dos três sólidos comparados eram iguais, então é correto afirmar que h1 + h2, em cm, é igual a

Alternativas
Comentários
  • OBS.: A questão traz o raio = 3 e diz que os volumes dos sólidos são iguais. Iremos aplicar as fórmulas do volume para depois encontrar a altura. Para ficar mais fácil de resolver não precisa substituir valor de Pi nas fórmulas (Pi = π).

    Volume da Esfera --> V = (4 * π * r³) / 3 => V = (4 * π * 3³) / 3 => V = 4 π * 3² => Volume da Esfera = 36π

    Volume do Cilindro --> V = π * r² * h => V = 3²πh => Volume do Cilindro = 9πh

    Volume do Cone --> V = (π * r² * h) / 3 => V =  9πh / 3 => Volume do Cone  = 3πh

    Volume da Esfera = Volume do Cone = Volume do Cilindro, então 36π será o volume de todos os sólidos.

    Agora, encontraremos as alturas do Cone e do Cilindro:

    Volume do Cilindro = 9πh --> 36π = 9πh --> h = 36π/9π --> h= 4

    Volume do Cone  = 3πh --> 36π = 3πh --> h = 36π/3π --> h= 12

    h1 + h2 = 16

  • O volume da esfera de raio=3 cm é dado por:

    Já o volume de um cilindro de altura  é dado por:

    Como os volumes do cilindro e da esfera são iguais, temos:

    Agora, vamos analisar o cone de altura . Seu volume é dado por:

    O volume desse cone também é igual ao dos outros sólidos:

    Portanto:

    Resposta: A


ID
2243608
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em uma aula sobre proporcionalidade o professor de matemática trabalhou com um mapa cuja escala era de 1 : 1000000. Como o mapa era dos EUA, ele optou em trabalhar com o sistema inglês de medidas informando aos alunos que 1 milha corresponde a aproximadamente 1,6 quilômetros, e pediu que eles usassem as informações para responder a seguinte pergunta:

“Uma distância de 10 cm nesse mapa corresponde, aproximadamente, a quantas milhas na realidade?”

Os alunos que acertaram a questão deram como resposta

Alternativas
Comentários
  • 1,6 km = 160.000 cm

    160.000 cm está para 1.000.000 assim como 10 cm está para x.

    Regra de três simples.

    x= (1.000.000 x 10)/160.000

    x= 62,5.

  • Resolução


    1 cm = 1 000 000 cm

    Isso significa = 10km.

    Como saber disso? Corte os zeros com a escala de medidas:

    <----------------------------------------------------- ( - )

    km / hm / dam / m / dm / cm


    10 /100 /1000 /10000 /100000 /1000000

    ( + ) ----------------------------------------------------->

    "Uma distância de 10 cm nesse mapa corresponde, aproximadamente, a quantas milhas na realidade?"

    1 cm______________10 km

    10 cm_____________100 km


    Então:

    1 milha__________1,6 km

    X_______________100 km


    100 = 1,6x

    x = 100/1,6

    = 62,5 milhas


    Gabarito D

  • 1 milha = 1,6 km = 160.000 cm

    fazendo a regra de três:

    1 milha = 160.000 cm

    x milha = 10 cm

    x = 0,0000625 , mas como o enunciado pede na escala ( 1:1.000.000) então multiplicamos por 1.000.000

    que resulta em 62,5 milhas

    Resposta D

  • FCC - 2016 - SEDU-ES - Professor - Matemática,

    my lord

  • RESOLUÇÃO:

    Vamos relembrar do esquema das unidades de medidas:

    Veja que para passar 1,6 km para cm, temos que “andar” 5 casas para a direita (o que significa multiplicar por 100.000). Ficará:

    1,6 x 100.000 = 160.000 cm

    Agora, basta fazer uma regra de três para acharmos, no desenho, as milhas correspondentes a 10 cm:

    160.000 cm --- 1 milha

    10 cm--- x milhas

    160000.x = 10

    1,6. .x =10

    X =

    X= 6,25.  milhas

    O enunciado pede o valor correspondente dessas milhas na realidade. Pela escala dada, temos:

    1 unidade no desenho ---  unidades na realidade

    6,25.  --- y

    y = 6,25.

    y = 6,25.

    y = 62,5 milhas

    Resposta: D


ID
2243611
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

O preço de uma calça foi reajustado em 5% com relação ao preço de janeiro, porém, em fevereiro a loja entrou em uma “mega liquidação” com a oferta de “leve três calças e pague duas”. Um cliente que aproveita essa promoção levando as três calças na mega liquidação de fevereiro economizará, em relação ao valor que pagaria pelas três calças em janeiro,

Alternativas
Comentários
  • considerando o preço da calça ser 100,00 em janeiro

    100,00 x 1,05 (aumento de 5%) = 105,00 em fevereiro

    3 calças em janeiro: 3x100 = 300,00

    3 calças em fevereiro: 2x105 = 210 (paga 2, leva 3)

    300 - 210 = 90

    90/300 = 0.3 = 30%

    Qualquer erro, so avisar!!

  • Janeiro: x.

    Fevereiro: 1,05x.

    Preço em janeiro: 3x.

    Preço em fevereiro: 2*(1,05)x = 2,1x.

    Ou seja, há 0,9 de diferença entre os dois meses. Quanto isso representa em relação à janeiro? basta fazer essa parte, pelo todo, ou seja: 0,9/3=0,3=30%


ID
2243614
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Depois de ensinar que (a + b) . (a − b) = a2 −b2, um professor pediu que os alunos utilizassem a diferença de dois quadrados para fazer a conta “105 vezes 95” por meio de um cálculo mental simples. Os alunos que seguiram corretamente a proposta do professor finalizaram a operação fazendo a conta

Alternativas
Comentários
  • 105 . 95

    (a+b).(a-b) = (100+5).(100-5)= 100^2 - 5^2 

    = 1000 - 25

    R: D


ID
2243617
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais de Matemática, o conhecimento matemático formalizado precisa, necessariamente, ser

Alternativas
Comentários
  •  e)   transformado para se tornar passível de ser ensinado/aprendido; ou seja, a obra e o pensamento do matemático teórico, em geral, não são passíveis de comunicação direta aos alunos. 

  • Essa questão está catalogada errada. Favor reportar, pois do celular não é possível.

ID
2243620
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Dados os conjuntos A = {x ∈ R / −3 ≤ x < 9}; B = {y ∈ R / −7 ≤ y ≤ 5}; C = {z ∈ R / −5 ≤ z < 3} e D = (A ∩ B) ∪ C. Pode-se concluir, corretamente, que a quantidade de números inteiros que pertencem ao conjunto D é igual a

Alternativas
Comentários
  • A  [-3,9[  B [-7,5}

    A inter B = [-3,5] sendo C [-5,3[ Logo:

    A inter B U C = de -5 a 5     temos  -5,-4,-3,-2,-1,0,1,2,3,4,5, totalizando 11 numeros inteiros  alternativa C

  • Dados os conjuntos

    A = {x ∈ R / −3 ≤ x < 9}; ---->    A = {-3, -2, -1, 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8}

    B = {y ∈ R / −7 ≤ y ≤ 5}; ---->    B = {-7, -6, -5, -4, -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3, 4, 5}

    C = {z ∈ R / −5 ≤ z < 3}; ---->    C = {-5, -4, -3, -2, -1, 0, 1, 2} 

     

    D = (A ∩ B) ∪ C

    ........ (A ∩ B) = {-3, -2, -1, 0, 1, 2, 3, 4, 5

    D = (A ∩ B) ∪ C;  

    D = {-3, -2, -1, 0, 1, 2, 3, 4, 5} U {-5, -4, -3, -2, -1, 0, 1, 2}

    D = {-5, -4, -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3, 4, 5}

    Resposta: 11 números


ID
2243623
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Lucas saiu de casa com uma determinada quantia. Com a terça parte dessa quantia ele pagou o que devia ao seu mecânico. Com 3/5 do que havia sobrado, ele fez compras em um supermercado. Ao sair do supermercado verificou que tinha 101 reais a menos do que havia pago ao mecânico. Com o dinheiro que sobrou Lucas comprou o maior número de cadernos que conseguiu.

Os cadernos que ele comprou custam R$ 12,00 cada um. Lucas comprou

Alternativas
Comentários
  • Temos a fração 1/3 e 1/5 cujo MMC = 15

    Assim temos o todo 15x

    1/3 de 15x = 5x

    15x - 5x  sobra 10x

    3/5 de 10x = 6x

    10x - 6x = 4x

    4x = 5x - 101

    x = 101

    4x = 404

    404/12 = e 33 e sobra 8

    portanto, 33 livros

  • Letra A

    Quantia total: y

    1) A terça parte dessa quantia ele pagou o que devia ao seu mecânico:

    1/3 (e ficou com 2 / 3)

    2) Com 3/5 do que havia sobrado, ele fez compras em um supermercado:

    3/5 de 2/3 --> 3/5 x 2/3 = 6/15

    3) Ao todo, ele já gastou 1/3 + 6/15 (mmc = 15) = 11/15 (e ainda tem 4/15)

    4) Ao sair do supermercado verificou que tinha 101 reais a menos do que havia pago ao mecânico:

    Ele ficou com 4/15............então:

    4y/15 + 101 = y/3 (mmc = 15) --> y=1515 (quantia total)

    5) Quanto ele ficou após sair do supermercado?

    4/15 de 1515 = 404

    6) Resposta: 404 / 12 = 33 cadernos e ainda sobram 8 reais (para o uber rs)

    Bons estudos a todos nós! Sempre!


ID
2243626
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

O valor da expressão numérica 1,2 . 103 . 3 . 10−2 . 2 . 104 ÷ (3,6 . 10−1) . 5 . 104 é igual a

Alternativas
Comentários
  • 1,2.3.10^3.10^-2.2.10^4=

    3,6.10 .2.10^4=

    7,2.10^5 / (3,6 .10^-1).5.10^4=

    2.10^6.510^4=

    10.10^10=

    10^11 alternativa A

     

     

  • Expressão: 1,2 . 10^3 . 3 . 10^−2 . 2 . 10^4 ÷ (3,6 . 10^−1) . 5 . 10^4

    Primeiro fiz a multiplicação: 7,2 . 10^5 ÷ (3,6 . 10^-1) . 5 . 10^4

    Depois fiz a divisão: dividi 7,2 por 3,6 = 2; depois dividi 10^5 por 10^-1 (nesse caso subtrai os expoentes) e o resultado foi 10^6 

    Então, ficou assim: 2 . 10^6 

    Faço o que sobrou da expressão: 2 . 10^6 . 5 . 10^4 = 10 . 10^10 = 10^11

    Lembrar:

    Regras para a multiplicação de potências:

    Para multiplicar potências com o mesmo expoente, multiplicam-se as bases e mantém-se o expoente.

    Para multiplicar potências com a mesma base mantêm-se a base e soma-se os expoentes

     

    Regras para a divisão de potências:

    Para dividir potências com o mesmo expoente, dividem-se as bases e mantém-se o expoente.

    Para dividir potências com a mesma base mantêm-se a base e subtrai-se os expoentes

     

    Potência de potência:

    Numa potência de potência mantêm-se a base e multiplicam-se os expoentes.


ID
2243629
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Ao se multiplicar o número 1580 por 1,037 obtém-se um produto que é

Alternativas
Comentários
  • 1580 * 1,037= 1638,46

    1.638,46* 100= 163,846/1580

    103,7 - 100 (%) = 3,7%   ( E ) 

  • 1580.1,037 = 1.638,46

    Use 1.638,46 como referência em 100%.

    Regra de três:

    1638,46 -----------100%

    1580 ----------------- x

    1638,46.x = 1580.100

    x= 158000 / 1638,46

    x = 96,4% (valor aproximado)

    O produto 1638,46 é 100%

    1580 é 96,4%

    Temos assim que o produto é 3,7% (Valor aproximado) maior que 1580 que é 96,4%.

  • 1580 por 1,037

    100% seria 1,0, o caso da questão

    37% seria 0,37

    3,7% seria 0,037, o caso da questão

    Temos 1580 multiplicado por 1 + 0,037. Multiplicado por 1 daria o mesmo resultado. Multiplicado por 0,037 daria 3,7% maior. Não sei se a minha lógica faz sentido.


ID
2243641
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Seja a função quadrática g(x) = −x2 + 5x + 24, definida com domínio R e contra-domínio R. A quantidade de números naturais do domínio que apresentam imagens positiva nessa função é igual a

Alternativas
Comentários
  • Depois de resolver por báskara terá as raizes (-3, 8)

    Imagem positivas entre as raízes: 1,2,3,4,5,6,7,8

    Resposta: e) 8.

  • Gabarito errado. Após achar as raízes (-3,8), temos apenas os números naturais 1,2,3,4,5,6 e 7 com imagem positiva, já que o 8 tem imagem 0 (não é positivo nem negativo).
  • Perfeito Rafael.

    Letra C.

    Ajudou também, Jakeline.

     

  • Depois de resolver por báskara terá as raizes (-3, 8)

    Imagem positivas entre as raízes: 0,1,2,3,4,5,6,7,

    Resposta: e) 8.

  • Depois de resolver por Báskara terá as raízes (-3, 8)

    Imagem positivas entre as raízes: 0,1,2,3,4,5,6,7. -> Total: 8 GABARITO: E

    P/ x=0 f(x) = 24, ou seja, o 0 entra nos valores que resultam imagem positiva da função.

    Atenção: p/ x=8 -> f(x) =0, ou seja, não é positivo e nem negativo, então não entra no conjunto do domínio que gera imagem positiva.

  • Veja que o coeficiente “a” da função é -1. Logo, a concavidade da parábola é voltada para baixo. Vamos descobrir as raízes da função, igualando-a a zero:

    A parábola fica assim:

    Os números naturais para g(x) > 0 são: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7. Total de 8 números.

    Resposta: E

  • g(x) = x² + 5x + 24

    Achando as raízes pela regra "soma&produto"

    x' + x'' = -b/a → x' + x'' = 5

    x' * x'' = c/a x' * x'' = -24

    Resolvendo o sistema acima (testando valores óbvios), achamos x'=-3 e x''=8

    testando: 8-3=5 e (-3)*8 = - 24.

    Nessa parábola com a concavidade voltada para baixo (a<0), para x, tal que x∈{0,1,2,3,4,5,6,7} temos f(x)>0.

    Ps. Tem um princípio de treta aqui, mas pelas poucas questões da FCC que fiz, todas ela considera 0 como natural (assim como quase todo livro de Edu básica). Em livros de Análise Real, vemos (por conveniência) eles excluírem o zero de N.


ID
2243644
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A função polinominal f(x) = x2 −3x − 10, definida no domínio D = {x ∈ R / −6 ≤ x ≤ 8}, é decrescente no intervalo real

Alternativas
Comentários
  • Primeiro devemos achar as raízes da equação. Por soma e produto, obtem-se que as raízes são -2 e 5.

     

    Após isso, faz-se o estudo do sinal da equação (não conheço jeito melhor do que desenhando).

     

    Com a concavidade virada para cima, pois o sinal de é positivo, percebe-se que a função vem diminuindo de valor do seu início (quando X é igual a -6, como dado pelo enunciado) até o seu vértice, pois a partir deste ela começa a subir no eixo Y.

     

    O X do vértice é dado por -b/2a, que nesse caso resulta em 3/2.

     

    Portanto, o intervalo em que a função decresce em valor fica compreendido entre -6 e 3/2GABARITO LETRA C.

  •  f(x) = x² −3x − 10

     f ' (x) = 2x −3

    Estudando o sinal da f', sabemos (pelo significado da derivada 1ª), que a f é descente de -infinito até 3/2. Fazendo a interseção do domínio dado com esse intervalo, temos exatamente −6 ≤ x ≤ 3/2.

    _____________________________________________________________________

    para educação básica

     f(x) = x² −3x − 10

    fazendo x=0, vemos que f corta o eixo y em -10.

    fazendo f(x) = 10, temos: x²-3x-10=-10 → x(x-3)=0 → x=0 ou x=3 (x=0 e x=3 são equidistantes ao ponto de mínimo de f. Daí interpretamos que o x que esta no ponto médio entre eles é o ponto de mínimo dessa função)

    O ponto médio entre 0 e 3 será nosso ponto de mínimo. Ou seja, x=3/2 é o tal do "x vértice". Pela interpretação gráfica, sabemos q a função é descente até x=3/2. Assim, pelo domínio dado, em −6 ≤ x ≤ 3/2 temos um intervalo em que f é decrescente.


ID
2243647
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A diferença entre o maior e o menor número do conjunto imagem da função exponencial g(x) = 4x − 1, com x no intervalo real de −1 a 2,5, inclusive os extremos, é igual a

Alternativas
Comentários
  • 4^-1 -1= 1/4 - 1= 3/4 = 0,75

    4^2,5 - 1= 4^25/10=  10√(4^25 ) =√4^5  =  √1024= 32 -1 = 31          31- (-0,75) - 31,75 Alternativa B

  • Diferença entre o maior e o menor

    Maior = 2,5

    Menor = -1

    Maior : 4^2,5 -1 = (2^2)^2,5 - 1 = 2^5 - 1 = 32 -1 = 31

    Menor : 4^-1 - 1 = (1/4)^1 - 1 = 1/4 -1 = (1 - 4)/4 = - 3/4

    Maior - Menor

    31 - (-3/4) = (124 + 3)/4 = 127/4 = 31,75

    ou

    31 - (-0,75) = 31+0,75 = 31,75

    Resposta: Alternativa B


ID
2243650
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

O valor da expressão log2 16 + log4 8 + log8 4 é igual a

Alternativas
Comentários
  • Log 2 16= x => 2 elevado a x =16, então 2 elevado a x = 2 elevado a 4, por tanto x = 4

    Log 8  4=x => 8 elevado a x =4, então 2 elevado a 3x = 2 elevado a 2, por tanto x = 2/3

    Log 4  8=x => 4 elevado a x =8, então 2 elevado a 2x = 2 elevado a 3, por tanto x = 3/2

    POR TANTO:

    4 + 2/3 + 3/2 = 37/6

    Letra: C

  • CUIDADO: acho que a colega Mariléia Martins trocou a ordem do enunciado, pois é:

    log base 2, logaritmando 16 (=4)

    log base 4, logaritmando 8 (=3/2)

    log base 8, logaritmando 4 (= 2/3)

    O resultado é o mesmo mas pra quem está aprendendo com o exercício o desenvolvimento dela confunde. Por favor, avise no privado caso eu esteja errada para corrigir o comentário. Bons estudos a todos.

  • Vamos aplicar as propriedades vistas:

    Resposta: C

  • pegue cada log e igua-le a x e o resultado sera encontrado !

    exemplo:log16 base 2=x...!

  • Cientes de algumas propriedades dos logarítmos, o aluno resolve esta equação de uma maneira mais rápida e tranquila. Vou mostrar a vocês uma maneira mais simples que, mesmo o aluno não sabendo destas propriedades, resolve esta equação:

    Log 2 16 + log 4 8 + log 8 4 =

    Log 2 16 = 4

    Log4 8 = X; 4^X = 8; 2^2X = 2^3; 2X = 3; X = 3/2;

    Se log4 8 = 3/2, então log8 4 = 2/3

    De volta para a equação em negrito:

    4 + 3/2 + 2/3 = (24 + 9 + 4) ÷ 6 = 37/6

    GABARITO: C

  • Até a parte de encontrar o 4, 3/2 e 2/3 eu entendi, mas depois o cara fez isso '4 + 3/2 + 2/3 = (24 + 9 + 4) ÷ 6 = 37/6', ai eu parei de entender, porque o 4 virou 24, o 3/2 virou 9 e o 2/3 virou 4? e de onde surgiu esse 6 pra dividir?


ID
2243662
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma escada de 3,4 m está encostada em uma parede, perpendicular ao solo, formando um ângulo de 30° com solo. A distância entre o pé da escada, junto ao solo, e a parede é, aproximadamente, igual a 

Dados: sen 30° = 0,50; cos 30° = 0,87; tg 30° = 0,58. 

Alternativas
Comentários
  • cos 30 = x/3,4

    0,87 = x/3,4

    x= 3,4 . 0,87= 2,96

  • O exercício pede a distancia do pé da escada á parede, e não a altura.

    por isso usamos cos 30° ( SOH  CAH TOA)


ID
2243665
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Na função trigonométrica g(x) = sen x, com x ∈ R, g(13π/3) é igual a

Alternativas
Comentários
  • 13.180º /3 = 2340/3 = 780     duas voltas 720º + 60 º = pi/ 3 Alternativa e


ID
2243668
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A solução da equação sen (-π/2) - 2 . cos π + 3 . cos (2x) = 1, com x no 1º quadrante do círculo trigonométrico, é 

Alternativas
Comentários
  • Considerando: sen (-π/2) - 2 . cos π + 3 . cos (2x) = 1

     

    Temos:

    - 1 - 2 . (-1) + 3 cos (2x) = 1

    - 1 + 2 + 3 cos (2x) = 1

    3 cos (2x) = 0

    cos (2x) = 0/3

    2x = 0

    Considerando cos 90º no primeiro quadrante igual a zero

    2x =  π/2

    x =  π/4


ID
2243671
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

São realizados três lançamentos, em sequência, de um dado com faces numeradas de 1 a 6. Com os resultados obtidos, em cada três lançamentos, forma-se um número de três algarismos. Por exemplo: se os resultados obtidos foram, nessa ordem, 2; 6 e 3, o número formado será 263. A quantidade de números diferentes, e que sejam menores do que 500, que podemos formar dessa maneira é igual a

Alternativas
Comentários
  • Os números tem que ser diferentes e menor que 500.

    Temos:

    4.6.6= 144 números

  • 1º algarismo (centena): considerando que o número tem que ser menor que 500, o primeiro algarismo não poderá ser 5 ou 6, isso diminui as possibilidades para 4 (1,2,3 ou 4).

    2º algarismo (dezena): há 6 possibilidades (1,2,3,4,5 ou 6).

    3º algarismo (unidade): há 6 possibilidades (1,2,3,4,5 ou 6).

     

    Assim:

    Centena    Dezena  Unidade

     

    _____     ______    _______

       4       x        x        6 144 possibilidades (Gabarito: D).

  • Primeiramente podemos eliminar 3 alternativas ("a", "c" e "e"), pois qualquer dado compreende até o numeral 6. Portanto, números que terminam em 9 e 0 estão descartados. Restando duas alternativas... b e d.

    Resolução:

    1º lançamento: 1, 2, 3 e 4 (4 possibilidades)

    2º lançamento: 1, 2, 3, 4, 5 e 6 (6 possibilidades)

    3º lançamento: 1, 2, 3, 4, 5 e 6 (6 possibilidades)


    Multiplicando as possibilidades: 4 x 6 x 6= 144 (letra D)

  • Consideremos que os traços abaixo representam os números obtidos nos três lançamentos do dado:

    _ _ _

    Como queremos números menores do que 500, então não podemos usar o algarismo 5 e o 6, portanto:

    Para o primeiro traço existem 4 possibilidades (1, 2, 3 ou 4);

    Para o segundo traço existem 6 possibilidades (1, 2, 3, 4, 5 ou 6),

    Para o terceiro traço existem 6 possibilidades (1, 2, 3, 4, 5 ou 6).

    Portanto, pelo Princípio Multiplicativo, existem 4.6.6 = 144 números diferentes que são menores do que 500.

  • vc tem um total de 6*6*6 números possíveis, ou seja, 216. Vc deve subtrair os maiores que 500

    ora, qualquer número , entre esses 216, que começa com 5 ou com 6 é maior que 500, basta calcular, portanto 1.6.6 + 1.6.6 = 36 + 36 = 72. Assim, 216 - 72 = 144


ID
2243674
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

O número de anagramas que podem ser obtidos utilizando as letras da palavra VITÓRIA, e que terminam com uma consoante é igual a

Alternativas
Comentários
  • Nesta questão 2 letras repetem e 3 são fixadas no final assim temos:

    3x(6!/2!) = 1080

    Alternativa B

  • 1º -  A questão impõe uma restrição, ou seja, os anagramas têm que terminar com consoante, então para a última letra teremos 3 possibilidades, pois temos 3 consoantes.

    2º - Em seguida permutamos as outras 6 letras com repetição pois temos duas letras "i"

    Então fica: P= 6!/ 2! = 6.5.4.3.2.1 / 2.1 = 360

    3º - Por último multiplicamos o resultado 360 por 3 (que são as 3 possibilidades que temos para última letra), que fica 1080. 

    GABARITO 'B'

     

    LEMBRANDO QUE ANAGRAMAS SEMPRE SÃO RESOLVIDOS POR PERMUTAÇÃO!

  • Questões de anagramas envolvem permutação.

    Veja que na palavra VITORIA existem 3 consoantes: R, T e V.

    Sendo assim, teremos três possibilidades: anagramas terminados em R, em T ou em V.

    _ _ _ _ _ _ R

    Nessa situação temos 6 letras restantes. Como a letra I aparece duas vezes, teremos que dividir a permutação por 2.

    Logo, existem 6!/2 = 360 anagramas.

    Veja que esse raciocínio será o mesmo nos dois outros casos.

    _ _ _ _ _ _ T

    Da mesma forma, existem 6!/2 = 360 anagramas.

    _ _ _ _ _ _ V

    Por fim, existem 6!/2 = 360 anagramas.

    Logo, existem, no total, 360 + 360 + 360 = 1080 anagramas.

  • Permutação com repetição:

    • Palavra: VITÓRIA
    • 7 letras (sendo 2 repetidas)

    1) Terminar com consoante: 3 possibilidades (V T R)

    2) Será necessário permutar as 6 posições restantes.

    (Permutação Simples) / (Permutação dos elementos repetidos) = 6! / 2! = 360

    3) Aplicando o princípio multiplicativo:

    3x360 = 1080

    Gabarito: ALTERNATIVA B


ID
2243677
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em uma gaveta há 5 pares de meias pretas, 7 pares de meias vermelhas e 10 pares de meias brancas. O número mínimo de pares de meias que precisam ser retirados da gaveta, sem que se veja a cor, para que certamente sejam retirados pelo menos três pares de meias de cores diferentes é

Alternativas
Comentários
  • Você tira 10 pares, na pior das hipótese, todas brancas.
    Então tira mais 7 pares, na pior das hipótese, todas vermelhas.
    Então tira mais um par que serão pretas.

    Total: 18 pares

  • Não concordo com o gabarito , pois vc pode retirar 5 pares de meias pretas mais 7 pares de meias vermelhas e mais um par de meias brancas

    nesse caso, serão 13 pares!

     

    se eu estiver enganado , corrijam-me!

     

     

    ABRAÇOS

    BRASIL!!!!!!!!!

    DEUS NOS ABENÇOE!

  • Jonathan Felipe, você está enganado. Também errei esta questão pensando nessa lógica.

    O que acontece é que a pior das hipóteses é retirar apenas meias brancas no início e depois meias pretas. Nesse caso retirou-se 17 meias, na pior das hipóteses. Logo, se tirar mais uma meia vermelha será retirado o total de 18 meias. Gabarito letra E).

  •  

    "Em uma gaveta há 5 pares de meias pretas, 7 pares de meias vermelhas e 10 pares de meias brancas. O número mínimo de pares de meias que precisam ser retirados da gaveta, sem que se veja a cor, para que certamente sejam retirados pelo menos três pares de meias de cores diferentes é."

     

    1. Quando a questão coloca "número mínimo": 13 tentativas! 

    2. Entretanto, quando coloca "certamente" é equivalente à pior das hipóteses, daí 18 tentativas.

  • Gabarito: E

    Pensando na Razão e Proporção, eu resolvi desta forma:

    5.4.3.2.1= 120

    7.6.5.4.3.2.1=5040

    10.9.8.7.6.5.4.3.2.1= 362800

    362800/5040/120=6

    6 x 3(número de tentativas) = 18

    *OBS:  Não é pq cheguei ao resultado correto, que este seja o modo de resolver esse tipo de questão.

     

    "O SUCESSO É UMA SUCESSÃO DE FRACASSOS.."

     

     

  • Uso a técnica do "azarado". Na pior das hipóteses, o indivíduo tirará todos os de maior quantidade antes de tirar os de menor. Soma-se os dois maiores números ao número 1. Assim teremos, nessa situação => 10 + 7 + 1 = 18

    Questão resolvida em segundos e sempre dá certo!

    Bons estudos

  • Em uma gaveta há 5 pares de meias pretas, 7 pares de meias vermelhas e 10 pares de meias brancas. O número mínimo de pares de meias que precisam ser retirados da gaveta, sem que se veja a cor, para que certamente sejam retirados pelo menos três pares de meias de cores diferentes é:

    Existem 3.3.3 = 27 possibilidades. Incluindo a possibilidade de retirar os pares de meias de mesma cor. Mas a questão está pedindo a possibilidade de retirar no mínimo 3 pares de meias de cores diferente. Logo, Temos:

    P ( PRETO) V(VERMELHO) B(BRANCO).

    PPV PPB PPP VVB VVP VVV BBV BBP BBB ( 9 possibilidades de retirar pares de meias de cores iguais).

    O total de possibilidades menos a possibilidades de retirar pares de meias de cores iguais resulta somente nas possibilidades de retirar pares de meias de cores diferentes. 27 - 9 = 18. Esse valor, 18, é a quantidade minima para retirar no minimo três pares de meias de cores diferente.

    Espero ter ajudado!!

  • Fiz a resolução dessa e outras questões desse mesmo assunto aqui:

    https://youtu.be/ViA_sUB_Y14

    Aprenda e não erre nunca mais!

    PROFESSOR EM CASA - FELIPE CARDOSO

    Se inscreva no canal e tire suas dúvidas comigo! =D

  • Eu tenho que começar a tirar os números maiores para conseguir o MÍNIMO.

    10- meias brancas; 7- meias vermelhas e por fim tiro 1 meia preta = 18

  • tiro 20 meias brancas, obtenho 1 par de mesma cor, tiro 14 meias vermelhas, mais 1 par de mesma cor, retiro mais 2 meias, obrigatoriamente, essas duas serão pretas, obtenho o terceiro par de mesma cor, ou seja, na pior das hipóteses, eu precisei tirar 36 meias para obter 3 pares de cores distintas, 36/2 = 18, ou seja, precisei tirar 18 pares de meias desse conjunto, dessa gaveta.