SóProvas



Prova FUNCAB - 2015 - FUNASG - Psicólogo


ID
1590694
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

133. “Não pensar mais em si” 

         Seria necessário refletir sobre isso seriamente: por que saltamos à água para socorrer alguém que está se afogando, embora não tenhamos por ele qualquer simpatia particular? Por compaixão: só pensamos no próximo — responde o irrefletido. Por que sentimos a dor e o mal-estar daquele que cospe sangue, embora na realidade não lhe queiramos bem? Por compaixão: nesse momento não pensamos mais em nós — responde o mesmo irrefletido. A verdade é que na compaixão — quero dizer, no que costumamos chamar erradamente compaixão — não pensamos certamente em nós de modo consciente, mas inconscientemente pensamos e pensamos muito, da mesma maneira que, quando escorregamos, executamos inconscientemente os movimentos contrário s que restabelecem o equilíbrio, pondo nisso todo o nosso bom senso. O acidente do outro nos toca e faria sentir nossa impotência, talvez nossa covardia, se não o socorrêssemos. Ou então traz consigo mesmo uma diminuição de nossa honra perante os outros ou diante de nós mesmos. Ou ainda vemos nos acidentes e no sofrimento dos outros um aviso do perigo que também nos espia; mesmo que fosse como simples indício da incerteza e da fragilidade humanas que pode produzir em nós um efeito penoso. Rechaçamos esse tipo de miséria e de ofensa e respondemos com um ato de compaixão que pode encerrar uma sutil defesa ou até uma vingança. Podemos imaginar que no fundo é em nós que pensam os, considerando a decisão que tomamos em todos os casos em que podemos evitar o espetáculo daqueles que sofrem, gemem e estão na miséria: decidimos não deixar de evitar, sempre que podemos vir a desempenhar o papel de homens fortes e salvadores, certos da aprovação, sempre que queremos experimentar o inverso de nossa felicidade ou mesmo quando esperamos nos divertir com nosso aborrecimento. Fazemos confusão ao cham ar compaixão ao sofrimento que nos causa um tal espetáculo e que pode ser de natureza muito variada, pois em todos os casos é um sofrimento de que está isento aquele que sofre diante de nós: diz-nos respeito a nós tal como o dele diz respeito a ele. Ora, só nos libertamos desse sofrimento pessoal quando nos entregamos a atos de compaixão. [...] 
NIETZSCHE, Friedrich. Aurora. Trad. Antonio Carlos Braga. São Paulo; 2007, p 104-105

Sobre o texto analise as afirmativas a seguir.


I. A tragédia alheia pode tocar as pessoas de muitos modos, e confirma-se a motivação pessoal da compaixão.

II. Há uma reformulação do pensamento, oposta à ideia de que a compaixão é um ato altruísta de  esquecimento de si mesmo.

III. As motivações  pessoais  da compaixão  impossibilitam a crítica social.

Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa (s):



Alternativas
Comentários
  • excelente texto!


ID
1590697
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

133. “Não pensar mais em si” 

         Seria necessário refletir sobre isso seriamente: por que saltamos à água para socorrer alguém que está se afogando, embora não tenhamos por ele qualquer simpatia particular? Por compaixão: só pensamos no próximo — responde o irrefletido. Por que sentimos a dor e o mal-estar daquele que cospe sangue, embora na realidade não lhe queiramos bem? Por compaixão: nesse momento não pensamos mais em nós — responde o mesmo irrefletido. A verdade é que na compaixão — quero dizer, no que costumamos chamar erradamente compaixão — não pensamos certamente em nós de modo consciente, mas inconscientemente pensamos e pensamos muito, da mesma maneira que, quando escorregamos, executamos inconscientemente os movimentos contrário s que restabelecem o equilíbrio, pondo nisso todo o nosso bom senso. O acidente do outro nos toca e faria sentir nossa impotência, talvez nossa covardia, se não o socorrêssemos. Ou então traz consigo mesmo uma diminuição de nossa honra perante os outros ou diante de nós mesmos. Ou ainda vemos nos acidentes e no sofrimento dos outros um aviso do perigo que também nos espia; mesmo que fosse como simples indício da incerteza e da fragilidade humanas que pode produzir em nós um efeito penoso. Rechaçamos esse tipo de miséria e de ofensa e respondemos com um ato de compaixão que pode encerrar uma sutil defesa ou até uma vingança. Podemos imaginar que no fundo é em nós que pensam os, considerando a decisão que tomamos em todos os casos em que podemos evitar o espetáculo daqueles que sofrem, gemem e estão na miséria: decidimos não deixar de evitar, sempre que podemos vir a desempenhar o papel de homens fortes e salvadores, certos da aprovação, sempre que queremos experimentar o inverso de nossa felicidade ou mesmo quando esperamos nos divertir com nosso aborrecimento. Fazemos confusão ao cham ar compaixão ao sofrimento que nos causa um tal espetáculo e que pode ser de natureza muito variada, pois em todos os casos é um sofrimento de que está isento aquele que sofre diante de nós: diz-nos respeito a nós tal como o dele diz respeito a ele. Ora, só nos libertamos desse sofrimento pessoal quando nos entregamos a atos de compaixão. [...] 
NIETZSCHE, Friedrich. Aurora. Trad. Antonio Carlos Braga. São Paulo; 2007, p 104-105

O texto de Friedrich Nietzsche faz uma crítica à:

Alternativas

ID
1590700
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

133. “Não pensar mais em si” 

         Seria necessário refletir sobre isso seriamente: por que saltamos à água para socorrer alguém que está se afogando, embora não tenhamos por ele qualquer simpatia particular? Por compaixão: só pensamos no próximo — responde o irrefletido. Por que sentimos a dor e o mal-estar daquele que cospe sangue, embora na realidade não lhe queiramos bem? Por compaixão: nesse momento não pensamos mais em nós — responde o mesmo irrefletido. A verdade é que na compaixão — quero dizer, no que costumamos chamar erradamente compaixão — não pensamos certamente em nós de modo consciente, mas inconscientemente pensamos e pensamos muito, da mesma maneira que, quando escorregamos, executamos inconscientemente os movimentos contrário s que restabelecem o equilíbrio, pondo nisso todo o nosso bom senso. O acidente do outro nos toca e faria sentir nossa impotência, talvez nossa covardia, se não o socorrêssemos. Ou então traz consigo mesmo uma diminuição de nossa honra perante os outros ou diante de nós mesmos. Ou ainda vemos nos acidentes e no sofrimento dos outros um aviso do perigo que também nos espia; mesmo que fosse como simples indício da incerteza e da fragilidade humanas que pode produzir em nós um efeito penoso. Rechaçamos esse tipo de miséria e de ofensa e respondemos com um ato de compaixão que pode encerrar uma sutil defesa ou até uma vingança. Podemos imaginar que no fundo é em nós que pensam os, considerando a decisão que tomamos em todos os casos em que podemos evitar o espetáculo daqueles que sofrem, gemem e estão na miséria: decidimos não deixar de evitar, sempre que podemos vir a desempenhar o papel de homens fortes e salvadores, certos da aprovação, sempre que queremos experimentar o inverso de nossa felicidade ou mesmo quando esperamos nos divertir com nosso aborrecimento. Fazemos confusão ao cham ar compaixão ao sofrimento que nos causa um tal espetáculo e que pode ser de natureza muito variada, pois em todos os casos é um sofrimento de que está isento aquele que sofre diante de nós: diz-nos respeito a nós tal como o dele diz respeito a ele. Ora, só nos libertamos desse sofrimento pessoal quando nos entregamos a atos de compaixão. [...] 
NIETZSCHE, Friedrich. Aurora. Trad. Antonio Carlos Braga. São Paulo; 2007, p 104-105

No trecho “...EMBORA não tenhamos por ele qualquer sim patia p articular?” a palavra em destaque expressa, no contexto, o sentido de:

Alternativas
Comentários
  • concessiva: embora, conquanto, posto que, ainda que, apesar de que, mesmo que, nem que, se bem que, por mais que, por menos que, não obstante, malgrado, etc.


ID
1590703
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

133. “Não pensar mais em si” 

         Seria necessário refletir sobre isso seriamente: por que saltamos à água para socorrer alguém que está se afogando, embora não tenhamos por ele qualquer simpatia particular? Por compaixão: só pensamos no próximo — responde o irrefletido. Por que sentimos a dor e o mal-estar daquele que cospe sangue, embora na realidade não lhe queiramos bem? Por compaixão: nesse momento não pensamos mais em nós — responde o mesmo irrefletido. A verdade é que na compaixão — quero dizer, no que costumamos chamar erradamente compaixão — não pensamos certamente em nós de modo consciente, mas inconscientemente pensamos e pensamos muito, da mesma maneira que, quando escorregamos, executamos inconscientemente os movimentos contrário s que restabelecem o equilíbrio, pondo nisso todo o nosso bom senso. O acidente do outro nos toca e faria sentir nossa impotência, talvez nossa covardia, se não o socorrêssemos. Ou então traz consigo mesmo uma diminuição de nossa honra perante os outros ou diante de nós mesmos. Ou ainda vemos nos acidentes e no sofrimento dos outros um aviso do perigo que também nos espia; mesmo que fosse como simples indício da incerteza e da fragilidade humanas que pode produzir em nós um efeito penoso. Rechaçamos esse tipo de miséria e de ofensa e respondemos com um ato de compaixão que pode encerrar uma sutil defesa ou até uma vingança. Podemos imaginar que no fundo é em nós que pensam os, considerando a decisão que tomamos em todos os casos em que podemos evitar o espetáculo daqueles que sofrem, gemem e estão na miséria: decidimos não deixar de evitar, sempre que podemos vir a desempenhar o papel de homens fortes e salvadores, certos da aprovação, sempre que queremos experimentar o inverso de nossa felicidade ou mesmo quando esperamos nos divertir com nosso aborrecimento. Fazemos confusão ao cham ar compaixão ao sofrimento que nos causa um tal espetáculo e que pode ser de natureza muito variada, pois em todos os casos é um sofrimento de que está isento aquele que sofre diante de nós: diz-nos respeito a nós tal como o dele diz respeito a ele. Ora, só nos libertamos desse sofrimento pessoal quando nos entregamos a atos de compaixão. [...] 
NIETZSCHE, Friedrich. Aurora. Trad. Antonio Carlos Braga. São Paulo; 2007, p 104-105

Analise as afirmativas a seguir sobre o fragmento: “O acidente do outro nos toca e faria sentir nossa importância


I. NOS e NOSSA são pronomes adjetivos.

II. Os verbos tocar e fazer estão flexionados no presente do indicativo e no futuro do pretérito,respectivamente

III. A palavra OUTRO , no contexto, é um substantivo


Está(ão) correta(s) somente a(s) afirmativa(s):

Alternativas
Comentários
  • nos toca : toca à nós

    nossa: pronome possessivo


ID
1590706
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

133. “Não pensar mais em si” 

         Seria necessário refletir sobre isso seriamente: por que saltamos à água para socorrer alguém que está se afogando, embora não tenhamos por ele qualquer simpatia particular? Por compaixão: só pensamos no próximo — responde o irrefletido. Por que sentimos a dor e o mal-estar daquele que cospe sangue, embora na realidade não lhe queiramos bem? Por compaixão: nesse momento não pensamos mais em nós — responde o mesmo irrefletido. A verdade é que na compaixão — quero dizer, no que costumamos chamar erradamente compaixão — não pensamos certamente em nós de modo consciente, mas inconscientemente pensamos e pensamos muito, da mesma maneira que, quando escorregamos, executamos inconscientemente os movimentos contrário s que restabelecem o equilíbrio, pondo nisso todo o nosso bom senso. O acidente do outro nos toca e faria sentir nossa impotência, talvez nossa covardia, se não o socorrêssemos. Ou então traz consigo mesmo uma diminuição de nossa honra perante os outros ou diante de nós mesmos. Ou ainda vemos nos acidentes e no sofrimento dos outros um aviso do perigo que também nos espia; mesmo que fosse como simples indício da incerteza e da fragilidade humanas que pode produzir em nós um efeito penoso. Rechaçamos esse tipo de miséria e de ofensa e respondemos com um ato de compaixão que pode encerrar uma sutil defesa ou até uma vingança. Podemos imaginar que no fundo é em nós que pensam os, considerando a decisão que tomamos em todos os casos em que podemos evitar o espetáculo daqueles que sofrem, gemem e estão na miséria: decidimos não deixar de evitar, sempre que podemos vir a desempenhar o papel de homens fortes e salvadores, certos da aprovação, sempre que queremos experimentar o inverso de nossa felicidade ou mesmo quando esperamos nos divertir com nosso aborrecimento. Fazemos confusão ao cham ar compaixão ao sofrimento que nos causa um tal espetáculo e que pode ser de natureza muito variada, pois em todos os casos é um sofrimento de que está isento aquele que sofre diante de nós: diz-nos respeito a nós tal como o dele diz respeito a ele. Ora, só nos libertamos desse sofrimento pessoal quando nos entregamos a atos de compaixão. [...] 
NIETZSCHE, Friedrich. Aurora. Trad. Antonio Carlos Braga. São Paulo; 2007, p 104-105

Conforme as regras de colocação e uso dos pronomes, a reescrita da frase “... porque saltamos à água para socorrer ALGUÉM”, substituindo a palavra em destaque por um pronome oblíquo átono, seria:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra D

    Socorrer: Verbo transitivo direto

ID
1590709
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

133. “Não pensar mais em si” 

         Seria necessário refletir sobre isso seriamente: por que saltamos à água para socorrer alguém que está se afogando, embora não tenhamos por ele qualquer simpatia particular? Por compaixão: só pensamos no próximo — responde o irrefletido. Por que sentimos a dor e o mal-estar daquele que cospe sangue, embora na realidade não lhe queiramos bem? Por compaixão: nesse momento não pensamos mais em nós — responde o mesmo irrefletido. A verdade é que na compaixão — quero dizer, no que costumamos chamar erradamente compaixão — não pensamos certamente em nós de modo consciente, mas inconscientemente pensamos e pensamos muito, da mesma maneira que, quando escorregamos, executamos inconscientemente os movimentos contrário s que restabelecem o equilíbrio, pondo nisso todo o nosso bom senso. O acidente do outro nos toca e faria sentir nossa impotência, talvez nossa covardia, se não o socorrêssemos. Ou então traz consigo mesmo uma diminuição de nossa honra perante os outros ou diante de nós mesmos. Ou ainda vemos nos acidentes e no sofrimento dos outros um aviso do perigo que também nos espia; mesmo que fosse como simples indício da incerteza e da fragilidade humanas que pode produzir em nós um efeito penoso. Rechaçamos esse tipo de miséria e de ofensa e respondemos com um ato de compaixão que pode encerrar uma sutil defesa ou até uma vingança. Podemos imaginar que no fundo é em nós que pensam os, considerando a decisão que tomamos em todos os casos em que podemos evitar o espetáculo daqueles que sofrem, gemem e estão na miséria: decidimos não deixar de evitar, sempre que podemos vir a desempenhar o papel de homens fortes e salvadores, certos da aprovação, sempre que queremos experimentar o inverso de nossa felicidade ou mesmo quando esperamos nos divertir com nosso aborrecimento. Fazemos confusão ao cham ar compaixão ao sofrimento que nos causa um tal espetáculo e que pode ser de natureza muito variada, pois em todos os casos é um sofrimento de que está isento aquele que sofre diante de nós: diz-nos respeito a nós tal como o dele diz respeito a ele. Ora, só nos libertamos desse sofrimento pessoal quando nos entregamos a atos de compaixão. [...] 
NIETZSCHE, Friedrich. Aurora. Trad. Antonio Carlos Braga. São Paulo; 2007, p 104-105

Em “... TAL COMO o dele diz respeito a ele.”, os elementos em destaque atribuem à oração ideia de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra E

    Comparativas: 

    Principais conjunções comparativas: que, do que, tão...como, mais...do que, menos...do que.

    EXEMPLO: Ela fala mais que um papagaio.

  • GABARITO: LETRA E

    Comparativas: introduzem uma oração que expressa ideia de comparação com referência à oração principal. São elas: como, assim como, tal como, como se, (tão)... como, tanto como, tanto quanto, do que, quanto, tal, qual, tal qual, que nem, que (combinado com menos ou mais), etc. Por exemplo:

    O jogo de hoje será mais difícil que o de ontem.

    Ele é preguiçoso tal como o irmão.

    FONTE: WWW.SÓPORTUGUÊS.COM.BR


ID
1590712
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

133. “Não pensar mais em si” 

         Seria necessário refletir sobre isso seriamente: por que saltamos à água para socorrer alguém que está se afogando, embora não tenhamos por ele qualquer simpatia particular? Por compaixão: só pensamos no próximo — responde o irrefletido. Por que sentimos a dor e o mal-estar daquele que cospe sangue, embora na realidade não lhe queiramos bem? Por compaixão: nesse momento não pensamos mais em nós — responde o mesmo irrefletido. A verdade é que na compaixão — quero dizer, no que costumamos chamar erradamente compaixão — não pensamos certamente em nós de modo consciente, mas inconscientemente pensamos e pensamos muito, da mesma maneira que, quando escorregamos, executamos inconscientemente os movimentos contrário s que restabelecem o equilíbrio, pondo nisso todo o nosso bom senso. O acidente do outro nos toca e faria sentir nossa impotência, talvez nossa covardia, se não o socorrêssemos. Ou então traz consigo mesmo uma diminuição de nossa honra perante os outros ou diante de nós mesmos. Ou ainda vemos nos acidentes e no sofrimento dos outros um aviso do perigo que também nos espia; mesmo que fosse como simples indício da incerteza e da fragilidade humanas que pode produzir em nós um efeito penoso. Rechaçamos esse tipo de miséria e de ofensa e respondemos com um ato de compaixão que pode encerrar uma sutil defesa ou até uma vingança. Podemos imaginar que no fundo é em nós que pensam os, considerando a decisão que tomamos em todos os casos em que podemos evitar o espetáculo daqueles que sofrem, gemem e estão na miséria: decidimos não deixar de evitar, sempre que podemos vir a desempenhar o papel de homens fortes e salvadores, certos da aprovação, sempre que queremos experimentar o inverso de nossa felicidade ou mesmo quando esperamos nos divertir com nosso aborrecimento. Fazemos confusão ao cham ar compaixão ao sofrimento que nos causa um tal espetáculo e que pode ser de natureza muito variada, pois em todos os casos é um sofrimento de que está isento aquele que sofre diante de nós: diz-nos respeito a nós tal como o dele diz respeito a ele. Ora, só nos libertamos desse sofrimento pessoal quando nos entregamos a atos de compaixão. [...] 
NIETZSCHE, Friedrich. Aurora. Trad. Antonio Carlos Braga. São Paulo; 2007, p 104-105

O mecanismo de uso anafórico dos pronomes contribui para a coesão e para a compreensão dos textos, porque evita repetições e garante a manutenção dos sentidos referidos. Exemplo inadequado a essa definição pode ser identificado no uso do pronome destacado:

Alternativas
Comentários
  • "Anáfora é a repetição da mesma palavra ou grupo de palavras no princípio de frases ou versos consecutivos. É uma figura de linguagem comuníssima nos quadrinhos populares, música e literatura em geral, especialmente na poesia. (Fonte: Wikipedia)

    Exemplos de anáfora:
    Nem tudo que ronca é porco,
    Nem tudo que berra é bode, 
    Nem tudo que reluz é ouro, 
    Nem tudo falar se pode." Fonte: Dicionário Informal


    Gabarito: letra E

  • Anáfora - retoma por meio de referência um termo anterior.

    Catáfora - termo usado para fazer referência a um outro termo posterior.
    Resposta: letra "e". 
    Bons estudos e boa sorte!


ID
1590715
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

133. “Não pensar mais em si” 

         Seria necessário refletir sobre isso seriamente: por que saltamos à água para socorrer alguém que está se afogando, embora não tenhamos por ele qualquer simpatia particular? Por compaixão: só pensamos no próximo — responde o irrefletido. Por que sentimos a dor e o mal-estar daquele que cospe sangue, embora na realidade não lhe queiramos bem? Por compaixão: nesse momento não pensamos mais em nós — responde o mesmo irrefletido. A verdade é que na compaixão — quero dizer, no que costumamos chamar erradamente compaixão — não pensamos certamente em nós de modo consciente, mas inconscientemente pensamos e pensamos muito, da mesma maneira que, quando escorregamos, executamos inconscientemente os movimentos contrário s que restabelecem o equilíbrio, pondo nisso todo o nosso bom senso. O acidente do outro nos toca e faria sentir nossa impotência, talvez nossa covardia, se não o socorrêssemos. Ou então traz consigo mesmo uma diminuição de nossa honra perante os outros ou diante de nós mesmos. Ou ainda vemos nos acidentes e no sofrimento dos outros um aviso do perigo que também nos espia; mesmo que fosse como simples indício da incerteza e da fragilidade humanas que pode produzir em nós um efeito penoso. Rechaçamos esse tipo de miséria e de ofensa e respondemos com um ato de compaixão que pode encerrar uma sutil defesa ou até uma vingança. Podemos imaginar que no fundo é em nós que pensam os, considerando a decisão que tomamos em todos os casos em que podemos evitar o espetáculo daqueles que sofrem, gemem e estão na miséria: decidimos não deixar de evitar, sempre que podemos vir a desempenhar o papel de homens fortes e salvadores, certos da aprovação, sempre que queremos experimentar o inverso de nossa felicidade ou mesmo quando esperamos nos divertir com nosso aborrecimento. Fazemos confusão ao cham ar compaixão ao sofrimento que nos causa um tal espetáculo e que pode ser de natureza muito variada, pois em todos os casos é um sofrimento de que está isento aquele que sofre diante de nós: diz-nos respeito a nós tal como o dele diz respeito a ele. Ora, só nos libertamos desse sofrimento pessoal quando nos entregamos a atos de compaixão. [...] 
NIETZSCHE, Friedrich. Aurora. Trad. Antonio Carlos Braga. São Paulo; 2007, p 104-105

A opção em que a palavra destacada encontra-se em sentido figurado ou conotativo é :

Alternativas
Comentários
  • Ah, que maravilha ler um bom texto numa prova!!!! Pra mim seria um feixe de felicidade e calmaria para o nervosismo!

  • Tamanho de texto desse pra uma questão nada haver com o texto! Kkkkkkkkkkkk’ ah, a questão está duplicada;

ID
1590718
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

133. “Não pensar mais em si” 

         Seria necessário refletir sobre isso seriamente: por que saltamos à água para socorrer alguém que está se afogando, embora não tenhamos por ele qualquer simpatia particular? Por compaixão: só pensamos no próximo — responde o irrefletido. Por que sentimos a dor e o mal-estar daquele que cospe sangue, embora na realidade não lhe queiramos bem? Por compaixão: nesse momento não pensamos mais em nós — responde o mesmo irrefletido. A verdade é que na compaixão — quero dizer, no que costumamos chamar erradamente compaixão — não pensamos certamente em nós de modo consciente, mas inconscientemente pensamos e pensamos muito, da mesma maneira que, quando escorregamos, executamos inconscientemente os movimentos contrário s que restabelecem o equilíbrio, pondo nisso todo o nosso bom senso. O acidente do outro nos toca e faria sentir nossa impotência, talvez nossa covardia, se não o socorrêssemos. Ou então traz consigo mesmo uma diminuição de nossa honra perante os outros ou diante de nós mesmos. Ou ainda vemos nos acidentes e no sofrimento dos outros um aviso do perigo que também nos espia; mesmo que fosse como simples indício da incerteza e da fragilidade humanas que pode produzir em nós um efeito penoso. Rechaçamos esse tipo de miséria e de ofensa e respondemos com um ato de compaixão que pode encerrar uma sutil defesa ou até uma vingança. Podemos imaginar que no fundo é em nós que pensam os, considerando a decisão que tomamos em todos os casos em que podemos evitar o espetáculo daqueles que sofrem, gemem e estão na miséria: decidimos não deixar de evitar, sempre que podemos vir a desempenhar o papel de homens fortes e salvadores, certos da aprovação, sempre que queremos experimentar o inverso de nossa felicidade ou mesmo quando esperamos nos divertir com nosso aborrecimento. Fazemos confusão ao cham ar compaixão ao sofrimento que nos causa um tal espetáculo e que pode ser de natureza muito variada, pois em todos os casos é um sofrimento de que está isento aquele que sofre diante de nós: diz-nos respeito a nós tal como o dele diz respeito a ele. Ora, só nos libertamos desse sofrimento pessoal quando nos entregamos a atos de compaixão. [...] 
NIETZSCHE, Friedrich. Aurora. Trad. Antonio Carlos Braga. São Paulo; 2007, p 104-105

Como ficará a form a verbal do fragmento “Rechaçamos esse tipo de miséria e de ofensa”, passando-a para a voz passiva analítica?

Alternativas
Comentários
  • Esse tipo de miséria e ofensa é rechaçado por nós.

    Gabarito: ltrea E

  • Ele fez o trabalho: O trabalho foi feito por ele.

    voz passiva analítica é formada por um verbo auxiliar (normalmente o verbo ser), o particípio de um verbo transitivo, uma preposição e o agente da passiva. Exemplo: O trabalho (sujeito paciente) foi (verbo auxiliar) feito (verbo no particípio) por (preposição) ele (agente da passiva)


ID
1590721
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

133. “Não pensar mais em si” 

         Seria necessário refletir sobre isso seriamente: por que saltamos à água para socorrer alguém que está se afogando, embora não tenhamos por ele qualquer simpatia particular? Por compaixão: só pensamos no próximo — responde o irrefletido. Por que sentimos a dor e o mal-estar daquele que cospe sangue, embora na realidade não lhe queiramos bem? Por compaixão: nesse momento não pensamos mais em nós — responde o mesmo irrefletido. A verdade é que na compaixão — quero dizer, no que costumamos chamar erradamente compaixão — não pensamos certamente em nós de modo consciente, mas inconscientemente pensamos e pensamos muito, da mesma maneira que, quando escorregamos, executamos inconscientemente os movimentos contrário s que restabelecem o equilíbrio, pondo nisso todo o nosso bom senso. O acidente do outro nos toca e faria sentir nossa impotência, talvez nossa covardia, se não o socorrêssemos. Ou então traz consigo mesmo uma diminuição de nossa honra perante os outros ou diante de nós mesmos. Ou ainda vemos nos acidentes e no sofrimento dos outros um aviso do perigo que também nos espia; mesmo que fosse como simples indício da incerteza e da fragilidade humanas que pode produzir em nós um efeito penoso. Rechaçamos esse tipo de miséria e de ofensa e respondemos com um ato de compaixão que pode encerrar uma sutil defesa ou até uma vingança. Podemos imaginar que no fundo é em nós que pensam os, considerando a decisão que tomamos em todos os casos em que podemos evitar o espetáculo daqueles que sofrem, gemem e estão na miséria: decidimos não deixar de evitar, sempre que podemos vir a desempenhar o papel de homens fortes e salvadores, certos da aprovação, sempre que queremos experimentar o inverso de nossa felicidade ou mesmo quando esperamos nos divertir com nosso aborrecimento. Fazemos confusão ao cham ar compaixão ao sofrimento que nos causa um tal espetáculo e que pode ser de natureza muito variada, pois em todos os casos é um sofrimento de que está isento aquele que sofre diante de nós: diz-nos respeito a nós tal como o dele diz respeito a ele. Ora, só nos libertamos desse sofrimento pessoal quando nos entregamos a atos de compaixão. [...] 
NIETZSCHE, Friedrich. Aurora. Trad. Antonio Carlos Braga. São Paulo; 2007, p 104-105

A oração destacada no fragmento “A verdade é QUE NA COMPAIXÃO — quero dizer, no que costumamos chamar erradamente compaixão — NÃO PENSAMOS CERTAMENTE EM NÓS DE MODO CONSCIENTE” é subordinada:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra D

    "A oração subordinada substantiva predicativa exerce papel de predicativo do sujeito do verbo da oração principal e vem sempre depois do verbo ser.

    Por Exemplo: Nosso desejo era sua desistência.

      Predicativo do Sujeito
     Nosso desejo era que ele desistisse. (Nosso desejo era isso.)


     Oração Subordinada Substantiva Predicativa   

    Obs.: em certos casos, usa-se a preposição expletiva "de" para realce. Veja o exemplo: A impressão é de que não fui bem na prova." Fonte: Site Sò Português

  • d)

    A oração esta exercendo função de predicativo do sujeito, modificando ele a partir do verbo ser


ID
1590724
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

133. “Não pensar mais em si” 

         Seria necessário refletir sobre isso seriamente: por que saltamos à água para socorrer alguém que está se afogando, embora não tenhamos por ele qualquer simpatia particular? Por compaixão: só pensamos no próximo — responde o irrefletido. Por que sentimos a dor e o mal-estar daquele que cospe sangue, embora na realidade não lhe queiramos bem? Por compaixão: nesse momento não pensamos mais em nós — responde o mesmo irrefletido. A verdade é que na compaixão — quero dizer, no que costumamos chamar erradamente compaixão — não pensamos certamente em nós de modo consciente, mas inconscientemente pensamos e pensamos muito, da mesma maneira que, quando escorregamos, executamos inconscientemente os movimentos contrário s que restabelecem o equilíbrio, pondo nisso todo o nosso bom senso. O acidente do outro nos toca e faria sentir nossa impotência, talvez nossa covardia, se não o socorrêssemos. Ou então traz consigo mesmo uma diminuição de nossa honra perante os outros ou diante de nós mesmos. Ou ainda vemos nos acidentes e no sofrimento dos outros um aviso do perigo que também nos espia; mesmo que fosse como simples indício da incerteza e da fragilidade humanas que pode produzir em nós um efeito penoso. Rechaçamos esse tipo de miséria e de ofensa e respondemos com um ato de compaixão que pode encerrar uma sutil defesa ou até uma vingança. Podemos imaginar que no fundo é em nós que pensam os, considerando a decisão que tomamos em todos os casos em que podemos evitar o espetáculo daqueles que sofrem, gemem e estão na miséria: decidimos não deixar de evitar, sempre que podemos vir a desempenhar o papel de homens fortes e salvadores, certos da aprovação, sempre que queremos experimentar o inverso de nossa felicidade ou mesmo quando esperamos nos divertir com nosso aborrecimento. Fazemos confusão ao cham ar compaixão ao sofrimento que nos causa um tal espetáculo e que pode ser de natureza muito variada, pois em todos os casos é um sofrimento de que está isento aquele que sofre diante de nós: diz-nos respeito a nós tal como o dele diz respeito a ele. Ora, só nos libertamos desse sofrimento pessoal quando nos entregamos a atos de compaixão. [...] 
NIETZSCHE, Friedrich. Aurora. Trad. Antonio Carlos Braga. São Paulo; 2007, p 104-105

Assinale a alternativa que contém afirmação correta, considerando a acentuação das palavras EQUILÍBRIO, INDÍCIO e IMPOTÊNCIA.

Alternativas
Comentários
  • Aos colegas que não têm acesso: ALTERNATIVA C: 

    Ainda recebem acento as paroxítonas terminadas em ditongos crescentes.

  • GABARITO: LETRA C

    ACRESCENTANDO:

    Regra de Acentuação para Monossílabas Tônicas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s).

    Ex.: má(s), trás, pé(s), mês, só(s), pôs…

    Regra de Acentuação para Oxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: sofá(s), axé(s), bongô(s), vintém(éns)...

     

    Regra de Acentuação para Paroxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em ditongo crescente ou decrescente (seguido ou não de s), -ão(s) e -ã(s), tritongo e qualquer outra terminação (l, n, um, r, ns, x, i, is, us, ps), exceto as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: história, cáries, jóquei(s); órgão(s), órfã, ímãs; águam; fácil, glúten, fórum, caráter, prótons, tórax, júri, lápis, vírus, fórceps.

     

    Regra de Acentuação para Proparoxítonas:

    Todas são acentuadas .Ex.: álcool, réquiem, máscara, zênite, álibi, plêiade, náufrago, duúnviro, seriíssimo...


    Regra de Acentuação para os Hiatos Tônicos (I e U):

    Acentuam-se com acento agudo as vogais I e U tônicas (segunda vogal do hiato!), isoladas ou seguidas de S na mesma sílaba, quando formam hiatos.

    Ex.: sa-ú-de, sa-í-da, ba-la-ús-tre, fa-ís-ca, ba-ú(s), a-ça-í(s)...

    FONTE: A GRAMÁTICA PARA CONCURSOS PÚBLICOS 3ª EDIÇÃO FERNANDO PESTANA.


ID
1590727
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

133. “Não pensar mais em si” 

         Seria necessário refletir sobre isso seriamente: por que saltamos à água para socorrer alguém que está se afogando, embora não tenhamos por ele qualquer simpatia particular? Por compaixão: só pensamos no próximo — responde o irrefletido. Por que sentimos a dor e o mal-estar daquele que cospe sangue, embora na realidade não lhe queiramos bem? Por compaixão: nesse momento não pensamos mais em nós — responde o mesmo irrefletido. A verdade é que na compaixão — quero dizer, no que costumamos chamar erradamente compaixão — não pensamos certamente em nós de modo consciente, mas inconscientemente pensamos e pensamos muito, da mesma maneira que, quando escorregamos, executamos inconscientemente os movimentos contrário s que restabelecem o equilíbrio, pondo nisso todo o nosso bom senso. O acidente do outro nos toca e faria sentir nossa impotência, talvez nossa covardia, se não o socorrêssemos. Ou então traz consigo mesmo uma diminuição de nossa honra perante os outros ou diante de nós mesmos. Ou ainda vemos nos acidentes e no sofrimento dos outros um aviso do perigo que também nos espia; mesmo que fosse como simples indício da incerteza e da fragilidade humanas que pode produzir em nós um efeito penoso. Rechaçamos esse tipo de miséria e de ofensa e respondemos com um ato de compaixão que pode encerrar uma sutil defesa ou até uma vingança. Podemos imaginar que no fundo é em nós que pensam os, considerando a decisão que tomamos em todos os casos em que podemos evitar o espetáculo daqueles que sofrem, gemem e estão na miséria: decidimos não deixar de evitar, sempre que podemos vir a desempenhar o papel de homens fortes e salvadores, certos da aprovação, sempre que queremos experimentar o inverso de nossa felicidade ou mesmo quando esperamos nos divertir com nosso aborrecimento. Fazemos confusão ao cham ar compaixão ao sofrimento que nos causa um tal espetáculo e que pode ser de natureza muito variada, pois em todos os casos é um sofrimento de que está isento aquele que sofre diante de nós: diz-nos respeito a nós tal como o dele diz respeito a ele. Ora, só nos libertamos desse sofrimento pessoal quando nos entregamos a atos de compaixão. [...] 
NIETZSCHE, Friedrich. Aurora. Trad. Antonio Carlos Braga. São Paulo; 2007, p 104-105

Sobre os elementos da oração “diz-nos respeito a nós”, pode-se afirmar corretamente que há nela:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra A

    "Esse termo, pleonástico, que atua como uma qualidade do objeto direto e do objeto indireto, vem de uma figura de linguagem denominada de pleonasmo. Pode até ser que você não saiba o que realmente é figura de linguagem, e, em razão disso, gostaríamos que entendesse que se trata de recursos utilizados por quem escreve, cuja intenção é de conferir mais expressividade, de tornar mais rico o discurso que profere. Nesse sentido, o pleonasmo consiste em intensificar o significado de um elemento, de uma expressão do texto por meio da repetição da ideia nele expressa.

    Acreditamos que depois dessa explicação você terá um pouco mais de facilidade em compreender acerca das características inerentes ao assunto sobre o qual estamos falando. Dessa forma, que tal partirmos para analisar alguns exemplos, hein?

    O objeto direto e o objeto indireto possuem particularidades

    EX: Aquela bela garota, via-a no momento em que tocou o sinal para o recreio. 

    Temos o objeto direto no início da oração – aquela bela garota – e, em seguida, temos a presença dele novamente, só que agora representado por um pronome pessoal do caso oblíquo, ocupando a posição onde ele (o objeto) deveria realmente estar.

    Assim, analisando a oração, temos:

    aquela bela garota – objeto direto.

    A (pronome pessoal do caso oblíquo) – objeto direto pleonástico.

    Vamos checar um caso relacionado ao objeto indireto?

    EX: Aos meus pais, dou-lhes amor e carinho.

    Da mesma forma como ocorreu anteriormente, temos que o objeto indireto aparece no início da oração – aos meus pais – e, logo a seguir, reaparece, representado, pois, por um pronome pessoal do caso oblíquo “lhes”, o qual atua sempre como objeto indireto.

    Dessa forma, obtemos como resultado:

    Aos meus pais – objeto indireto 
    lhes (pronome pessoal do caso oblíquo) – lhes"


    Por Vânia Duarte
    Graduada em Letras


ID
1590730
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

133. “Não pensar mais em si” 

         Seria necessário refletir sobre isso seriamente: por que saltamos à água para socorrer alguém que está se afogando, embora não tenhamos por ele qualquer simpatia particular? Por compaixão: só pensamos no próximo — responde o irrefletido. Por que sentimos a dor e o mal-estar daquele que cospe sangue, embora na realidade não lhe queiramos bem? Por compaixão: nesse momento não pensamos mais em nós — responde o mesmo irrefletido. A verdade é que na compaixão — quero dizer, no que costumamos chamar erradamente compaixão — não pensamos certamente em nós de modo consciente, mas inconscientemente pensamos e pensamos muito, da mesma maneira que, quando escorregamos, executamos inconscientemente os movimentos contrário s que restabelecem o equilíbrio, pondo nisso todo o nosso bom senso. O acidente do outro nos toca e faria sentir nossa impotência, talvez nossa covardia, se não o socorrêssemos. Ou então traz consigo mesmo uma diminuição de nossa honra perante os outros ou diante de nós mesmos. Ou ainda vemos nos acidentes e no sofrimento dos outros um aviso do perigo que também nos espia; mesmo que fosse como simples indício da incerteza e da fragilidade humanas que pode produzir em nós um efeito penoso. Rechaçamos esse tipo de miséria e de ofensa e respondemos com um ato de compaixão que pode encerrar uma sutil defesa ou até uma vingança. Podemos imaginar que no fundo é em nós que pensam os, considerando a decisão que tomamos em todos os casos em que podemos evitar o espetáculo daqueles que sofrem, gemem e estão na miséria: decidimos não deixar de evitar, sempre que podemos vir a desempenhar o papel de homens fortes e salvadores, certos da aprovação, sempre que queremos experimentar o inverso de nossa felicidade ou mesmo quando esperamos nos divertir com nosso aborrecimento. Fazemos confusão ao cham ar compaixão ao sofrimento que nos causa um tal espetáculo e que pode ser de natureza muito variada, pois em todos os casos é um sofrimento de que está isento aquele que sofre diante de nós: diz-nos respeito a nós tal como o dele diz respeito a ele. Ora, só nos libertamos desse sofrimento pessoal quando nos entregamos a atos de compaixão. [...] 
NIETZSCHE, Friedrich. Aurora. Trad. Antonio Carlos Braga. São Paulo; 2007, p 104-105

Em “um aviso do perigo que também nos espia”, a figura de linguagem presente é

Alternativas
Comentários
  • "prosopopeia /éi/

    substantivo feminino

    1. 1ret figura pela qual o orador ou escritor empresta sentimentos humanos e palavras a seres inanimados, a animais, a mortos ou a ausentes; personificação, metagoge.

    2. 2p.ext. discurso empolado ou veemente." Gabarito: letra B

  • b) prosopopeia.


    Pleonasmo: é o emprego de termos desnecessários, cujo objetivo é enfatizar a comunicação. Pode ser semântico (ver com os próprios olhos) e sintático (a mim ninguém me engana).



    Prosopopeia ou Personificação: é a atribuição de qualidades e sentimentos humanos a seres irracionais e inanimados. (Dorme, ruazinha, é tudo escuro).



    Eufemismo: é o emprego de palavras ou expressões agradáveis, em substituição às que têm sentido grosseiro ou desagradável. (Faltar à verdade. "Por mentir"). 



    Metáfora: é o emprego de palavra fora do seu sentido normal, por efeito da analogia (comparação). (A Amazônia é o pulmão do mundo).



    Catacrese: é o emprego impróprio de uma palavra ou expressão, por esquecimento ou ignorância do seu étimo (vocábulo que é a origem imediata de outro). (Ganhar mesada semanal. "mesada = quantia que se recebe por mês"). Modernamente ainda se consideram como catacreses as metáforas viciadas, ou seja, as metáforas que pelo uso constante perderam o valor estilístico e se formaram graças à semelhança de forma existente entre os seres. Estão neste caso pé de meia, braços de rio, cabelo de milho, barriga da perna




    FONTE: SACCONI.



ID
1590733
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

133. “Não pensar mais em si” 

         Seria necessário refletir sobre isso seriamente: por que saltamos à água para socorrer alguém que está se afogando, embora não tenhamos por ele qualquer simpatia particular? Por compaixão: só pensamos no próximo — responde o irrefletido. Por que sentimos a dor e o mal-estar daquele que cospe sangue, embora na realidade não lhe queiramos bem? Por compaixão: nesse momento não pensamos mais em nós — responde o mesmo irrefletido. A verdade é que na compaixão — quero dizer, no que costumamos chamar erradamente compaixão — não pensamos certamente em nós de modo consciente, mas inconscientemente pensamos e pensamos muito, da mesma maneira que, quando escorregamos, executamos inconscientemente os movimentos contrário s que restabelecem o equilíbrio, pondo nisso todo o nosso bom senso. O acidente do outro nos toca e faria sentir nossa impotência, talvez nossa covardia, se não o socorrêssemos. Ou então traz consigo mesmo uma diminuição de nossa honra perante os outros ou diante de nós mesmos. Ou ainda vemos nos acidentes e no sofrimento dos outros um aviso do perigo que também nos espia; mesmo que fosse como simples indício da incerteza e da fragilidade humanas que pode produzir em nós um efeito penoso. Rechaçamos esse tipo de miséria e de ofensa e respondemos com um ato de compaixão que pode encerrar uma sutil defesa ou até uma vingança. Podemos imaginar que no fundo é em nós que pensam os, considerando a decisão que tomamos em todos os casos em que podemos evitar o espetáculo daqueles que sofrem, gemem e estão na miséria: decidimos não deixar de evitar, sempre que podemos vir a desempenhar o papel de homens fortes e salvadores, certos da aprovação, sempre que queremos experimentar o inverso de nossa felicidade ou mesmo quando esperamos nos divertir com nosso aborrecimento. Fazemos confusão ao cham ar compaixão ao sofrimento que nos causa um tal espetáculo e que pode ser de natureza muito variada, pois em todos os casos é um sofrimento de que está isento aquele que sofre diante de nós: diz-nos respeito a nós tal como o dele diz respeito a ele. Ora, só nos libertamos desse sofrimento pessoal quando nos entregamos a atos de compaixão. [...] 
NIETZSCHE, Friedrich. Aurora. Trad. Antonio Carlos Braga. São Paulo; 2007, p 104-105

O A empregado na frase “quando nos entregamos a ATOS de compaixão.”, imediatamente depois de entregamos, deverá receber o sinal indicativo de crase caso o segmento destacado seja substituído por:

Alternativas
Comentários
  • Amigos:

    Letras b,d,e: não se aplica crase na preposição que vem antes de palavra masculina.

    Letra b guardem: a no singular + palavra no plural = crase nem a pau.

    Resposta A

  • GABARITO: LETRA A

    COMPLEMENTANDO:

    • Palavra masculina, crase não se anima
    • E antes de verbo, crase sai de perto
    • Antes de pronome, simplesmente some
    • Palavra repetida, crase nem se aproxima
    • Se é cardinal, crase passa mal
    • Loc. feminina, aí crase combina
    • E "à moda de", crase adora aparecer
    • E na hora exata, crase novamente ataca
    • Trocando "a" por "ao", crase é crucial
    • Antes de mulher, crase se quiser

    FONTE: QC


ID
1590736
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

133. “Não pensar mais em si” 

         Seria necessário refletir sobre isso seriamente: por que saltamos à água para socorrer alguém que está se afogando, embora não tenhamos por ele qualquer simpatia particular? Por compaixão: só pensamos no próximo — responde o irrefletido. Por que sentimos a dor e o mal-estar daquele que cospe sangue, embora na realidade não lhe queiramos bem? Por compaixão: nesse momento não pensamos mais em nós — responde o mesmo irrefletido. A verdade é que na compaixão — quero dizer, no que costumamos chamar erradamente compaixão — não pensamos certamente em nós de modo consciente, mas inconscientemente pensamos e pensamos muito, da mesma maneira que, quando escorregamos, executamos inconscientemente os movimentos contrário s que restabelecem o equilíbrio, pondo nisso todo o nosso bom senso. O acidente do outro nos toca e faria sentir nossa impotência, talvez nossa covardia, se não o socorrêssemos. Ou então traz consigo mesmo uma diminuição de nossa honra perante os outros ou diante de nós mesmos. Ou ainda vemos nos acidentes e no sofrimento dos outros um aviso do perigo que também nos espia; mesmo que fosse como simples indício da incerteza e da fragilidade humanas que pode produzir em nós um efeito penoso. Rechaçamos esse tipo de miséria e de ofensa e respondemos com um ato de compaixão que pode encerrar uma sutil defesa ou até uma vingança. Podemos imaginar que no fundo é em nós que pensam os, considerando a decisão que tomamos em todos os casos em que podemos evitar o espetáculo daqueles que sofrem, gemem e estão na miséria: decidimos não deixar de evitar, sempre que podemos vir a desempenhar o papel de homens fortes e salvadores, certos da aprovação, sempre que queremos experimentar o inverso de nossa felicidade ou mesmo quando esperamos nos divertir com nosso aborrecimento. Fazemos confusão ao cham ar compaixão ao sofrimento que nos causa um tal espetáculo e que pode ser de natureza muito variada, pois em todos os casos é um sofrimento de que está isento aquele que sofre diante de nós: diz-nos respeito a nós tal como o dele diz respeito a ele. Ora, só nos libertamos desse sofrimento pessoal quando nos entregamos a atos de compaixão. [...] 
NIETZSCHE, Friedrich. Aurora. Trad. Antonio Carlos Braga. São Paulo; 2007, p 104-105

Sem prejuízo para a correção e a lógica, uma vírgula poderia ser colocada imediatamente depois de:


I. CERTAMENTE, na frase “não pensam os certamente em nós de modo consciente"

II. NÓS, na frase “diz-nos respeito a nós tal como o dele diz respeito a ele''.

III. QUE, na frase “Fazemos confusão ao chamar compaixão ao sofrimento que nos causa um tal  espetáculo.


Está(ão) correta(s) somente a(s) afirmativa(s):


Alternativas
Comentários
  • A questão é sobre o uso da vírgula e temos que informar qual situação apresentada poderíamos colocar uma vírgula após a palavra apresentada. Vejamos:

    I. CERTAMENTE, na frase “não pensamos certamente em nós de modo consciente”

    Incorreta. Para está certo deveria colocar dupla vírgula, pois se trata de um adjunto adverbial deslocado e nesse caso deve isolar por completo.

    Não pensamos,certamente , em nós de modo... (assim estaria correta).

    II. NÓS, na frase “diz- nos respeito a nós tal como o dele diz respeito a ele.”

    Correta. A informação posterior está acrescentando uma suplementação de forma independente sintaticamente e dessa forma pode ser separada pela vírgula.

    III. QUE, na frase “Fazemos confusão ao chamar compaixão ao sofrimento que nos causa um tal espetáculo...”

    Incorreta. A vírgula poderia ser colocada antes e não após, pois não se separa a partícula "que" com uma vírgula posposta, sendo conjunção causal, explicativa ou pronome relativo.

    Fazemos confusão ao chamar compaixão ao sofrimento, que nos causa um tal espetáculo...

    Somente a assertiva II está correta.

    GABARITO: B


ID
1590742
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Leia o texto.


“Para reduzir o aquecimento global, cada país teria de fazer investimentos equivalentes a 0,06% de seu PIB. É pouquíssimo, em especial se for considerada a gravidade das mudanças climáticas e suas conseqüências. Todo o mundo será afetado pelo aquecimento global, em especial as nações mais pobres, e poderá haver graves riscos à segurança alimentar, além do surgimento de novos bolsões de miséria.
Os alertas feitos na recente apresentação do relatório-síntese do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas), na Dinamarca [...] O entendimento e a adoção de providências são impreteríveis, pois o fenômeno, se não for controlado logo, aumentará a probabilidade de impactos severos , invasivos e sem volta para os ecossistemas."

                                                                                      (Adaptado do jornal Folha de S. Paulo, 14.nov.2014). 


A partir do texto é correto afirmar:


Alternativas

ID
1590745
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Em matéria divulgada pela imprensa no dia 22/10/2014, a Comissão Nacional da Verdade (CNV) concluiu que 200 pessoas foram presas e torturadas [...] em São Gonçalo, no Rio, entre 1969 e 1971 [...] Segundo as testemunhas, sessões de tortura eram acompanhadas por um médico, conhecido entre os presos como Dr. Coutinho, que avaliava a condição de saúde do torturado e autorizava a continuidade da sessão.


 O local em São Gonçalo no qual aconteciam as sessões de tortura, segundo a Comissão Nacional da Verdade,era:

Alternativas
Comentários
  • Ex-presos e ex-militar reconhecem locais de prisão e tortura na Ilha das Flores, RJ

    Fonte: http://www.cnv.gov.br/outros-destaques/560-ex-presos-e-ex-militar-reconhecem-locais-de-prisao-e-tortura-na-ilha-das-flores-rj.html



ID
1590748
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

De acordo com a ONG Transparência Internacional, em ranking divulgado no dia 03/12/2014, o Brasil melhorou três posições e ocupa a 69ª colocação no levantamento que avaliou 175 países e territórios. Ainda segundo o estudo, o Brasil é o segundo país com a melhor percepção sobre corrupção no setor público dos BRICs. 

                                            Alguns países do ranking da ONG
                                            Transparência Internacional 
                                                País                  Posição no ranking

                                            Dinamarca                          1°
                                            Suécia                                 4°
                                            Canadá                             10°
                                            Africa do Sul                     68°
                                            Coreia do Norte             174° 


De acordo com a tabela apresentada e excetuando o Brasil, citado no texto, qual o único país classificado que faz parte do grupo dos BRICs? 


Alternativas
Comentários
  • Escreva seu comentárioBRICS é um acrônimo que se refere aos países membros fundadores (o grupo BRICS: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), que juntos formam um grupo político de cooperação. Em 14 de abril de 20112 , o "S" foi oficialmente adicionado à sigla BRIC para formar o BRICS, após a admissão da África do Sul (em inglês: South Africa) ao grupo.

  • O termo BRIC foi criado pelo economista Jim O'Neill em seu estudo “Building Better Global Economic BRICs", de 2001, para designar as economias de países em desenvolvimento que seriam promissoras para as próximas décadas: Brasil, China, Índia e Rússia. Em 2011, a África do Sul entrou no grupo, mudando a sigla para BRICS.

    A resposta correta é a letra E. 




ID
1590751
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Leia o texto.


“O presidente russo, Vladimir Putin, denunciou, no dia 14/11/2014, as sanções econômicas impostas pelos Estados Unidos e União Européia (UE) contra o país, classificando-as como ilegais, afirmando que enfraquecem as relações econômicas mundiais [...] Os países ocidentais impuseram punições à Rússia pela sua influência (na nação) vizinha (do leste europeu), acusando o país de ajudar os separatistas [...] com armas e tropas, o que Moscou nega."

                                                                       (Adaptado do jornal Folha de S. Paulo, Mundo, 15.nov.2014.) 


O texto se refere às sanções aplicadas à Rússia por auxiliar os separatistas de (da):

Alternativas
Comentários
  • Escócia é da Grã- Betânia, Cataluña é da Espanha, Taiwan e Coréia são da Ásia logo resposta Ucrânia


  • O primeiro-ministro da Rússia, Dmitri Medvedev, anunciou nesta quinta-feira que o país deixa imediatamente de importar frutas, verduras, laticínios, carne e pescado da União Europeia, Estados Unidos, Canadá, Austrália e Noruega, em resposta às sanções impostas por eles devido à ingerência do Kremlin na Ucrânia

    http://brasil.elpais.com/brasil/2014/08/07/internacional/1407403371_425845.html


ID
1590754
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Em 1987 foram criados os Sistemas Unificados e Descentralizados de Saúde (SUDS). A respeito desses sistemas analise as afirmativas a seguir.


 I. É possível localizar nos SUDS os antecedentes mais imediatos da criação do Sistema Único de Saúde.

II. O SUDS teve como principais objetivos a unificação dos sistemas com conseqüente universalização da cobertura e a descentralização.

III. Um dos pontos negativos do SUDS foi a pouca importância dada à equidade no acesso aos serviços de saúde.


Está(ão) correta(s) somente a(s) afirmativa(s): 


Alternativas
Comentários
  • Em 1987 é implementado o Sistema Unificado e Descentralizado de Saúde (SUDS), como uma consolidação das AIS, que adota como diretrizes a universalização e a eqüidade no acesso aos serviços, a integralidade dos cuidados, a regionalização dos serviços de saúde e implementação de distritos sanitários, a descentralização das ações de saúde, o desenvolvimento de instituições colegiadas gestoras e o desenvolvimento de uma política de recursos humanos.


ID
1590757
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Marque a alternativa que corresponde a uma atribuição comum de todas as esferas de governo na gestão do SUS.

Alternativas
Comentários
  • Lei 8080/90

    Art. 15. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios exercerão, em seu âmbito administrativo, as seguintes atribuições:

    III - acompanhamento, avaliação e divulgação do nível de saúde da população e das condições ambientais;

    As alternativas A, C e D são atribuições da direção nacional do SUS.

    A alternativa E é atribuição da direção estadual do SUS. 


  • A letra A não é atribuição nacional, como o colega disse acima, é municipal.

    Art. 18. À direção municipal do Sistema de Saúde (SUS) compete:

    XI - controlar e fiscalizar os procedimentos dos serviços privados de saúde;

  • LETRA A - compete à direção municipal do SUS:

    XI - Controlar e Fisicalizar os procedimentos dos serviços privados da saúde.

    LETRA C - Direção Nacional:

    III - Definir e coordenar os sistemas:

    a) de redes integradas de assistência de alta complexidade;

    b) de rede de laboratórios de saúde pública.

    c) de vigilância epidemiológica.

    d) de vigilância sanitária.

    LETRA D - Direção Nacional:

    VI - Coordenar e participar na execução das ações de vigilância epidemiológica.

    LETRA E - Direção Estadual:

    I - Promover a descentralização, para municípios, para os municípios, dos serviços e das ações de saúde.


ID
1590760
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

São competências dos Conselhos de Saúde, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Serão de competência exclusiva da CIT a pactuação:

    I - das diretrizes gerais para a composição da RENASES;

    II - dos critérios para o planejamento integrado das ações e serviços de saúde da Região de Saúde, em razão do compartilhamento da gestão; e

    III - das diretrizes nacionais, do financiamento e das questões operacionais das Regiões de Saúde situadas em fronteiras com outros países, respeitadas, em todos os casos, as normas que regem as relações internacionais.

  • E

    http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/cns/2012/res0453_10_05_2012rep.html

  • Conselhos = comissões?

    § 3o  O Conselho Nacional de Saúde estabelecerá as diretrizes a serem observadas na elaboração dos planos de saúde, de acordo com as características epidemiológicas e da organização de serviços nos entes federativos e nas Regiões de Saúde.

     

     

  • GABARITO E- Competências exclusivas da CIT

ID
1590763
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Relacione os instrumentos de planejamento no SUS apresentados a seguir com suas respectivas características 


(1) Plano de saúde

(2) Programação pactuada integrada

(3)  Programação anual de saúde

(4) Relatório anual de gestão


( ) operacionaliza as intenções expressas no plano saúde

( ) norteia todas as medidas e iniciativas em cada esfera de gestão

( ) deve conter o resultado da apuração dos indicadores e as recomendações julgadas necessárias

( ) fornece subsídios para os processos de regulação do acesso aos serviços de saúde.


A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • alternativa B

    http://www.saude.pr.gov.br/arquivos/File/DiogoPracz/EncontroGestores/Oficina02/NovasLegislacoes_SUS_Implicacoes.pdf


  • (1) Plano de saúde

    (2) Programação pactuada integrada

    (3) Programação anual de saúde

    (4) Relatório anual de gestão

    ( 3 ) operacionaliza as intenções expressas no plano saúde

    ( 1 ) norteia todas as medidas e iniciativas em cada esfera de gestão

    ( 4 ) deve conter o resultado da apuração dos indicadores e as recomendações julgadas necessárias

    ( 2 ) fornece subsídios para os processos de regulação do acesso aos serviços de saúde.


ID
1590766
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Considerando as disposições do Contrato Organizativo da Ação Pública da Saúde acerca do acesso ordenado às ações e serviços na rede de atenção à saúde, analise as afirmativas a seguir.


I. A atenção básica é a ordenadora do sistema e, portanto, deve ser resolutiva na região de saúde. 

II. A participação complementar do setor privado no SUS só poderá acontecer mediante contratos, não sendo mais permitido estabelecer convênios.

III. A identificação do usuário nos serviços de saúde se dará mediante o Cartão Nacional de Saúde. 


Está(ão) correta(s) somente a(s) afirmativa(s): 


Alternativas
Comentários
  • alternativa A

    http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/contrato_organizativo_acao_publica_saude.pdf


ID
1590769
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

A pactuação das diretrizes gerais sobre regiões de saúde, integração de limites geográficos, referência e contrarreferência é uma atribuição das(os):

Alternativas
Comentários
  • As Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite são espaços intergovernamentais, políticos e técnicos em que ocorrem o planejamento, a negociação e a implementação das políticas de saúde pública. As decisões se dão por consenso (e não por votação), o que estimula o debate e a negociação entre as partes.

    Desde que foram instituídas, no início dos anos 90, as Comissões Intergestores Tripartite (na direção nacional) e Bipartite (na direção estadual) vêm se constituindo em importantes arenas políticas de representação federativa nos processos de formulação e implementação das políticas de saúde. Todas as iniciativas intergovernamentais de planejamento integrado e programação pactuada na gestão descentralizada do SUS estão apoiadas no funcionamento dessas comissões.

    Comissão Intergestores Tripartite (CIT)

    É constituída (em nível federal) paritariamente por representantes do Ministério da Saúde (MS), do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems). Na CIT, são definidas diretrizes, estratégias, programas, projetos e alocação de recursos do SUS. Tem composição formada por 15 membros, sendo cinco indicados pelo MS, cinco Conass e cinco pelo Conasems. A representação de estados e municípios é regional, sendo um representante para cada uma das cinco regiões do País.

    Comissão Intergestores Bipartite (CIB)

    É constituída (em nível estadual) paritariamente por representantes da Secretaria Estadual de Saúde e das Secretarias Municipais de Saúde, indicados pelo Conselho de Secretários Municipais de Saúde (Cosems). Incluem, obrigatoriamente, o Secretário de Saúde da capital do estado

  • Decreto 7508/2011.

     

    Art. 32.  As Comissões Intergestores pactuarão:

     

    I - aspectos operacionais, financeiros e administrativos da gestão compartilhada do SUS, de acordo com a definição da política de saúde dos entes federativos, consubstanciada nos seus planos de saúde, aprovados pelos respectivos conselhos de saúde;


    II - diretrizes gerais sobre Regiões de Saúde, integração de limites geográficos, referência e contrarreferência e demais aspectos vinculados à integração das ações e serviços de saúde entre os entes federativos;


    III - diretrizes de âmbito nacional, estadual, regional e interestadual, a respeito da organização das redes de atenção à saúde, principalmente no tocante à gestão institucional e à integração das ações e serviços dos entes federativos;


    IV - responsabilidades dos entes federativos na Rede de Atenção à Saúde, de acordo com o seu porte demográfico e seu desenvolvimento econômico-financeiro, estabelecendo as responsabilidades individuais e as solidárias; e


    V - referências das regiões intraestaduais e interestaduais de atenção à saúde para o atendimento da integralidade da assistência. 

  • Resposta: Comissões Intergestores.


ID
1590772
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Um determinado município registrou 100 novos casos de tuberculose no ano de 2013. Com base nesse dado pode-se afirm arque nesse município:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa A

    Prevalência mede quantas pessoas  estão doentes, incidência mede quantas pessoas tornaram-se doentes. 




ID
1590775
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Os sistemas de informação do Ministério da Saúde geram indicadores que auxiliam na gestão e monitoramento de várias situações de saúde.


Marque a alternativa que corresponde a um indicador que pode ser gerado a partir do Sistema de Nascidos Vivos - SINAC

Alternativas
Comentários
  • Sistema de Informações de Nascidos Vivos - SINASC

    Implantado pelo Ministério da Saúde em 1990 com o objetivo de reunir informações epidemiológicas referentes aos nascimentos informados em todo território nacional, apresenta atualmente um número de registros maior do que o publicado pelo IBGE, com base nos dados de Cartório de Registro Civil. Por intermédio desses registros é possível subsidiar as intervenções relacionadas à saúde da mulher e da criança para todos os níveis do Sistema Único de Saúde - SUS, como ações de atenção à gestante e ao recém-nascido. O acompanhamento da evolução das séries históricas do SINASC permite a identificação de prioridades de intervenção, o que contribui para efetiva melhoria do sistema.


  • Letra D - Taxa de fecundidade total


ID
1590778
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

O Decreto n° 7.508/2011 institui novos elementos à gestão compartilhada do SUS dentre os quais estão as regiões de saúde. De acordo com esse decreto, a finalidade de uma região de saúde é:

Alternativas
Comentários
  • Art. 2o  Para efeito deste Decreto, considera-se:

    I - Região de Saúde - espaço geográfico contínuo constituído por agrupamentos de Municípios limítrofes, delimitado a partir de identidades culturais, econômicas e sociais e de redes de comunicação e infraestrutura de transportes compartilhados, com a finalidade de integrar a organização, o planejamento e a execução de ações e serviços de saúde;

  •  a)

    integrar a organização, o planejamento e a execução de ações e serviços de saúde.

  • Art. 2o  Para efeito deste Decreto, considera-se:

    I - Região de Saúde - espaço geográfico contínuo constituído por agrupamentos de Municípios limítrofes, delimitado a partir de identidades culturais, econômicas e sociais e de redes de comunicação e infraestrutura de transportes compartilhados, com a finalidade de integrar a organização, o planejamento e a execução de ações e serviços de saúde;

  • GABARITO: LETRA A

    → Conforme Decreto nº 7.508/11:

    >>> I - Região de Saúde - espaço geográfico contínuo constituído por agrupamentos de Municípios limítrofes, delimitado a partir de identidades culturais, econômicas e sociais e de redes de comunicação e infraestrutura de transportes compartilhados, com a finalidade de integrar a organização, o planejamento e a execução de ações e serviços de saúde.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • REGIÃO DE SAÚDE - espaço geográfico continuo constituído por agrupamento de Municípios limítrofes, delimitado a partir de identidades culturais, econômicas e sociais e de redes de comunicação e infraestrutura de transportes compartilhados, com finalidade de integrar a organização, o planejamento e a execução de ações e serviços de saúde.


ID
1590781
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

As alterações inusitadas na incidência das doenças, diferente do que seria esperado, denominam-se variações:

Alternativas
Comentários
  • Variações cíclicas:
    As flutuações na incidência de uma doença ocorridas em um período maior que um ano é denominada de variação cíclica.
    
    
    
    Variações sazonais:
    
    A variação da incidência de uma doença, cujos ciclos coincidem com as estações do ano, é denominada variação sazonal.
    
    Essa variação ocorre dentro de um período de um ano.
    
    
    
    Variações irregulares:
    
    As alterações inusitadas na incidência das doenças diferente do esperado para a mesma, configura-se como variações irregulares. 
    
    
    Variações temporais:
    No estudo de série temporais, primeiramente procura-se retirar o componente sazonal, cíclico ou de tendência da doença para depois avaliar se a ocorrência da doença é irregular ou não.


ID
1590784
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

De acordo com a Psicodinâmica do Trabalho, o sofrimento está diretamente relacionado à organização e às condições de trabalho. No entanto, o trabalhador pode descobrir novos modos de lidar com o trabalho. Este processo é caracterizado como:

Alternativas
Comentários
  • Dejours (1994) denomina sofrimento criativo o resultado positivo das pressões sofridas pelo indivíduo no trabalho, que possibilita elaborar soluções originais que favorecem ou restituem sua saúde.

    O sofrimento criativo é pleno de sentido. O sofrimento criativo não é sinônimo de prazer. Este pressupõe um investimento sublimatório, no qual o prazer sexual infantil será substituído pelo prazer no trabalho. Neste sentido, o trabalho tem que ser uma escolha para o sujeito e espaço da satisfação dos desejos inconscientes. (MENDES, 1995, p. 37)

    http://www.abepro.org.br/biblioteca/enegep2013_TN_STO_180_026_23218.pdf

  • Organização do trabalho --> Sofrimento psíquico: 1) Criativo ou 2) Patogênico.


ID
1590787
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Christophe Dejours observa que na situação de trabalho, as estratégias defensivas podem operar de dois modos. Quais são esses modos?

Alternativas
Comentários
  • Dejours (1997) salienta que as estratégias coletivas de defesa funcionam inteiramente desvinculadas de qualquer perspectiva libertadora e respondem unicamente à necessidade de suportar a penosidade do trabalho, como também os medos e a ansiedade. Essas estratégias podem operar de dois modos: inversão e eufemização. 

    A primeira consiste em desafiar o perigo em vez de sentir-se ameaçado por ele. A eufemização percebe-se por meio da diminuição ou da ridicularização do perigo presente no ambiente de trabalho. Esse tipo de postura funciona como um sistema de seleção pela exclusão de quem não participa. Entretanto, a todos os outros que participam, cria uma coesão e clima de cumplicidade protetora. Desse modo, as estratégias defensivas sinalizam a maneira pela qual se desenvolvem condutas, individuais ou coletivas, de resistência e, ao mesmo tempo, de alienação ao sofrimento no trabalho.

    Fonte: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-66572014000200004


ID
1590790
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A Teoria do Poder Organizacional estuda como o poder se configura nas organizações, partindo do pressuposto de que o comportamento organizacional é um jogo de poder em que vários jogadores/influenciadores tentam controlar as ações organizacionais. Os influenciadores formam coalizões (externa e interna) entre pessoas para alcançar diferentes objetivos. A coalizão interna é composta por influenciadores que utilizam 4 sistemas de influência que impactam o fluxo do poder. Marque a alternativa que não indica um desses sistemas.

Alternativas
Comentários
  • "Esses influenciadores usam meios e sistemas de influência – autoridade, ideologia, especialidade ou perícia e política – para controlar as decisões nas organizações. A compreensão da dinâmica organizacional exige a identificação dos influenciadores presentes, capazes de exercer o poder buscando satisfazer as necessidades da organização. "

    Disponível em: http://lms.ead1.com.br/webfolio/Mod5966/relacoes_entre_poder_organizacional_e_perfil_pessoal_do_trabalhador_v2.pdf


ID
1590793
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O poder organizacional pode ser configurado em 6 tipos: autocracia, instrumento, configuração missionária, meritocracia, sistema autônomo e arena política. Marque a alternativa que indica a correta caracterização do tipo “configuração missionária”.

Alternativas
Comentários
  • "Na configuração de poder missionária, o grande poder é o da ideologia. Voltada para uma missão que domina toda a atividade organizacional, esta configuração subsidia uma forte identificação dos seus membros com as metas e com os objetivos ideológicos." 

    Disponível em: http://lms.ead1.com.br/webfolio/Mod5966/relacoes_entre_poder_organizacional_e_perfil_pessoal_do_trabalhador_v2.pdf


ID
1590796
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Os valores são componentes importantes da cultura organizacional. A Teoria dos Valores de Shalom H. Schwartz parte da premissa de que os valores expressam as metas motivacionais do indivíduo. Foram identificados 10 tipos motivacionais de valores (TMV). Marque a alternativa que indica corretamente esses tipos.

Alternativas
Comentários
  • Letra B

    "Por outro lado, Schwartz (2005) propõe dez tipos motivacionais de valores, que podem ser divididos em individualistas (autodireção, estimulação, hedonismo, poder e realização), coletivistas (benevolência, conformidade e tradição) e mistos (segurança e universalismo). Sua proposta é descrever as pessoas não segundo seus valores específicos, mas suas pontuações nestes tipos motivacionais."

    http://www.vvgouveia.net/sp/images/Gouveia_2011_Conhecendo_os_valores_na_infancia.pdf


ID
1590799
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A Resolução do CFP n° 007/2003 dispõe sobre os documentos produzidos por psicólogos. Marque a alternativa que indica aqueles que são decorrentes do processo de avaliação psicológica.

Alternativas
Comentários
  • De acordo com a resolução citada:

    - MODALIDADES DE DOCUMENTOS

    1. Declaração * 2. Atestado psicológico 3. Relatório / laudo psicológico 4. Parecer psicológico * 

    * A Declaração e o Parecer psicológico não são documentos decorrentes da avaliação Psicológica, embora muitas vezes apareçam desta forma. Por isso consideramos importante constarem deste manual afim de que sejam diferenciados.

    DECLARAÇÃO : É um documento que visa a informar a ocorrência de fatos ou situações objetivas relacionados ao atendimento psicológico, com a finalidade de declarar: a) Comparecimentos do atendido e/ou do seu acompanhante, quando necessário; b) Acompanhamento psicológico do atendido; c) Informações sobre as condições do atendimento (tempo de acompanhamento, dias ou horários). Neste documento não deve ser feito o registro de sintomas, situações ou estados psicológicos. 

    ATESTADO PSICOLÓGICO  É um documento expedido pelo psicológico, tendo como finalidade afirmar sobre as condições psicológicas de quem, por requerimento, o solicita, com fins de: a) Justificar faltas e/ou impedimentos do solicitante; b) Justificar estar apto ou não para atividades específicas, após realização de um processo de avaliação psicológica, dentro do rigor técnico e ético que subscreve esta Resolução; c) Solicitar afastamento e/ou dispensa do solicitante, subsidiado na afirmação atestada do fato, em acordo com o disposto na Resolução CFP nº 015/96. 

    RELATÓRIO PSICOLÓGICO ou LAUDO:    O relatório ou laudo psicológico é uma apresentação descritiva acerca de situações e/ou condições psicológicas e suas determinações históricas, sociais, políticas e culturais, pesquisadas no processo de avaliação psicológica. Como todo DOCUMENTO, deve ser subsidiado em dados colhidos e analisados, à luz de um instrumental técnico (entrevistas, dinâmicas, testes psicológicos, observação, exame psíquico, intervenção verbal), consubstanciado em referencial técnico-filosófico e científico adotado pelo psicólogo. O relatório psicológico deve conter, no mínimo, 5 (cinco) itens: 

    1) identificação -----2) descrição da demanda---3) procedimento--- 4) análise ---5) conclusão. 

    PARECER  Parecer é um documento fundamentado e resumido sobre uma questão focal do campo psicológico cujo resultado pode ser indicativo ou conclusivo. Sua finalidade é apresentar resposta esclarecedora, (quesitos) no campo do conhecimento psicológico, através de uma avaliação especializada, de uma “questãoproblema”, visando a dirimir dúvidas que estão interferindo na decisão, sendo, portanto, uma resposta a uma consulta, que exige de quem responde competência no assunto. 

    O parecer é composto de 4 (quatro) itens: 1. Identificação 2. Exposição de motivos 3. Análise 4. Conclusão 

  • Alternativas erradas em negrito

    Relatório/laudo e declaração 

    Relatório/laudo e parecer

    Declaração e parecer

    Parecere atestado

    Atestado e relatório/laudo  - certa


  • RESOLUÇÃO CFP N.º 007/2003

     

    A declaração e o parecer psicológico não são documentos decorrentes da avaliação psicológica, embora muitas vezes apareçam desta forma;

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    -------------------

    Gabarito: E


ID
1590802
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

De acordo com as pesquisas desenvolvidas pela psicóloga Thais Zerbini, existem dois tipos de medida de impacto de treinamento no trabalho, no nível individual. Marque a alternativa que indica corretamente esses dois tipos.

Alternativas
Comentários
  • "A autora sugere que, para medir os resultados de um treinamento, deve-se avaliar o desempenho, a motivação e as atitudes da clientela depois do término do treinamento. O impacto pode ser medido em profundidade ou largura. Impacto em profundidade mede os efeitos do treinamento que estão relacionados aos conteúdos ensinados nos programas de treinamentos. Impacto em largura ou amplitude mede os efeitos do treinamento referentes a desempenhos gerais esperados pela organização. A primeira é feita pelos próprios treinandos e a segunda, por supervisores, colegas ou clientes.

    O ideal é utilizar os dois tipos de avaliação no mesmo treinamento.

    http://www.scielo.br/pdf/raeel/v4n2/v4n2a01.pdf


ID
1590805
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A crise do capitalismo, na década de 1970, produziu uma mudança do paradigma taylorista-fordista, tendo como efeito a reorganização dos mercados, a intensificação dos fluxos de comércio, o acirramento da competição, aceleração do uso da tecnologia, além de uma radical transformação acerca do trabalho. Neste cenário, um novo modelo de produção surge. Marque a alternativa que indica corretamente como se chama esse modelo.

Alternativas
Comentários
  • A LETRA D

    só foi toyta surgir que acabou com a gracinha da ford rs


ID
1590808
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A clínica ampliada é uma diretriz do SUS e implica uma modificação das práticas de atenção e de gestão do trabalho em saúde. Marque a alternativa que melhor caracteriza essa diretriz.

Alternativas

ID
1590811
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A Política Nacional de Humanização (PNH) propõe a:

Alternativas
Comentários
  • A Política Nacional de Humanização do SUS destaca a importância do trabalho coeso entre diversas profissionais de diversas áreas de saber, não mais somente o médico - procedimentos de enfermagem, fisioterapia, psicologia e assistência social - para a administração de um cuidado integral em todos os níveis da medicina - preventiva, terapêutica e reabilitadora.

  • Princípios norteadores da Política de Humanização

    1. Valorização da dimensão subjetiva e social em todas as práticas de atenção e gestão, fortalecendo/estimulando processos integradores e promotores de compromissos/responsabilização.

    2. Estímulo a processos comprometidos com a produção de saúde e com a produção de sujeitos.

    3. Fortalecimento de trabalho em equipe multiprofissional, estimulando a transdisciplinaridade e a grupalidade.

    4. Atuação em rede com alta conectividade, de modo cooperativo e solidário, em conformidade com as diretrizes do SUS.

    5. Utilização da informação, da comunicação, da educação permanente e dos espaços da gestão na construção de autonomia e protagonismo de sujeitos e coletivos


ID
1590814
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

“(...) refere-se ao ambiente interno existente entre os membros da organização e está intimamente relacionado com o grau de motivação de seus participantes.” (CHIAVENATO, i., 2009). Esta é a definição de:

Alternativas
Comentários
  •  Chiavenato (2007) nos informa que o clima organizacional “está intimamente relacionado com o grau de motivação de seus participantes. O clima organizacional é a qualidade ou propriedade do ambiente organizacional, percebida ou experimentada pelos participantes da empresa e que influencia o seu comportamento”.  

    Fonte: Prof. Carlos Xavier - Estratégia Concursos.

  • Ainda segundo Chiavenato (2002, p.95), o clima organizacional refere-se ao ambiente interno existente entre os membros da organização e este intimamente relacionado ao grau de motivação de seus participantes.[...]

    http://www.convibra.org/upload/paper/2013/34/2013_34_6953.pdf


ID
1590817
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

De acordo com Chiavenato (2009), o comportamento das pessoas nas organizações é complexo e depende de fatores internos e externos. A motivação está entre os fatores internos e a teoria motivacional mais conhecida é a de Abraham Maslow, que se baseia na hierarquia de necessidades humanas. Marque a alternativa que indica corretamente a ordem de tais necessidades, das primárias para as secundárias,proposta pelo autor

Alternativas
Comentários
  • 1ª Fisiológica - Necessidades mais básicas, alimentação, ar, água ...

    2ª Segurança - Ausência de ameaças e perigo, segurança no emprego, segurança para família...

    3ª Sociais -  Se sentir integrante de um grupo de pessoas da sociedade, família, amigos do futebol, do trabalho, da igreja ...

    4ª Estima - Perceber a sua importância diante da sociedade, ter status, reconhecimento...

    5ª Autorrealização - Realização pessoal, crescimento pessoal, profissional, fazer o melhor que sempre sonhou.

  • ➥Teoria da Hierarquia das Necessidades de Maslow.

    Maslow apresentou uma teoria da motivação segundo a qual as necessidades humanas estão organizadas e dispostas em níveis, em uma hierarquia de importância e de influenciação. Essa hierarquia de necessidades pode ser visualizada como uma pirâmide. Na base da pirâmide estão as necessidades mais baixas (necessidades fisiológicas) e, no topo, as mais elevadas (as necessidades de autorrealização).

    Somente quando um nível inferior de necessidades está satisfeito é que o nível imediatamente mais elevado surge no comportamento da pessoa. Em outros termos, quando uma necessidade é satisfeita, ela deixa de ser motivadora de comportamento, dando oportunidade para que um nível mais elevado de necessidade possa se manifestar.

    De acordo com Maslow:

    As necessidades fisiológicas constituem a sobrevivência do indivíduo e a preservação da espécie: alimentação, sono, repouso, abrigo etc.

    As necessidades de segurança constituem a busca de proteção contra a ameaça ou privação, preservação do emprego, moradia.

    As necessidades sociais incluem a de associação, de participação, de aceitação por parte dos companheiros, de troca de amizade.

    A necessidade de estima envolve a auto-apreciação, a autoconfiança, a necessidade de aprovação social e de respeito, de status, de responsabilidade, de prestígio e de consideração, além de desejo de força e de adequação, de confiança perante o mundo.

    As necessidades de autorrealização são as mais elevadas. Cada pessoa quer realizar o próprio potencial e autodesenvolver-se continuamente, buscando autonomia, liberdade, crescimento pessoal e profissional.

    ✿ Prof. Heron Lemos – Apostila de Administração –  Tiradentes Online


ID
1590820
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Geralmente, as organizações adotam alguns procedimentos para diminuir os efeitos do processo de desligamento. Um desses procedimentos é o chamado “Plano de demissão voluntária”. Marque a alternativa que indica sua correta caracterização.

Alternativas
Comentários
  • Na alternativa A o conceito apresentado é de OUTPLANCENT

ID
1590823
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A Resolução do CFP n° 001/2009 dispõe sobre a obrigatoriedade do registro documental decorrente da prestação de serviços psicológicos. Na hipótese de o registro documental ser realizado na forma de prontuário, quando em serviço multiprofissional, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • RESOLUÇÃO N° 001/2009 - ART. 6° - Quando em serviço multiprofissional, o registro deve ser realizado em prontuário único. Devem ser registradas apenas as informações necessárias ao cumprimento dos objetivos do trabalho. 


ID
1590826
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A Qualidade de Vida no Trabalho (QVT) envolve uma série de fatores. Marque a alternativa que indica um fator que NÃO se relaciona a este tema.

Alternativas
Comentários
  • Para mim o enunciado é bem genérico e poderia envolver muitos outros fatores. Mas pediram a abordagem de Chiavenato. Segundo ele, existem alguns elementos da QVT:

    1. A satisfação com o trabalho executado

    2. As possibilidades de futuro na organização

    3. O reconhecimento pelos resultados alcançados

    4. O salário percebido.

    5. Os benefícios auferidos.

    6. O relacionamento humano dentro da equipe e da organização.

    7. O ambiente psicológico e físico de trabalho.

    8. A liberdade de atuar e responsabilidade de tomar decisões.

    9. As possibilidades de estar engajado e de participar ativamente.


ID
1590829
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O E-learning é uma técnica de treinamento. Marque a alternativa que indica corretamente sua definição.

Alternativas
Comentários
  • Segundo Chiavenato (2010, p. 379-381) as técnicas de treinamento são:

    B- O computer-based training é feito através do uso da tecnologia como DVD, CDs disquete ou qualquer outro forma de multimídia.

    C-Para o referido autor a leitura é uma técnica muito usada, que envolve um instrutor onde ele apresenta verbalmente conhecimentos para as pessoas.

    Fonte: Florzinha Concurseira -

  • Uso de tecnologias da internet para aumentar o desempenho e o conhecimento das pessoas.


ID
1590832
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O processo de seleção de pessoal compreende 4 modelos. Marque a alternativa que indica corretamente a definição do " Modelo de classificação ".

Alternativas
Comentários
  •  

    CLASSIFICAÇÃO:  varios candidatos para cada vaga, várias vagas para cada candidato (classificação nosológica).

  • Colocação - 01 vaga à 01 candidato - 01 vaga à 01 candidato

     

    Seleção - Um cargo vago e vários candidatos - 01 vaga à vários candidatos

     

    Classificação - Vários candidatos para vários cargos. - Várias Vagas à Vários Candidatos

    Cada candidato é comparado com os requisitos exigidos pelo cargo que se pretende preencher. Podendo o candidato ser aprovado ou rejeitado para determinado cargo e aceito para outro.

     

     

     

     

     

     

    https://www.instagram.com/diariodapsicologa/?hl=pt-br

     

  • Modelo de classificação: é a abordagem mais ampla e situacional, em que existem vários candidatos para cada vaga e várias vagas para cada candidato. Cada candidato é comparado com os requisitos exigidos pela posição que se pretende preencher- Ocorrem duas alternativas para o candidato: ser aprovado ou rejeitado para aquela posição. Se rejeitado, passa a ser comparado com os requisitos exigidos por outras posições que se pretende preencher, até se esgotarem as posições vacantes, advindo daí a denominação de classificação. Para cada posição a ser preenchida ocorrem vários candidatos que a disputam, sendo que apenas um deles poderá ocupá-la, se vier a ser aprovado. (Chiavenato, 2009 )

  • Para que a questão em análise seja respondida corretamente, precisamos ter conhecimento sobre os modelos de decisão sobre os candidatos apresentados ao processo de seleção de pessoas. A alternativa a ser marcada deve apresentar em que consiste o modelo de classificação.

    De acordo com Chiavenato (p.121, 2014) temos quatro modelos de decisão sobre os candidatos:

    • Modelo de colocação, nele existe apenas um candidato e uma somente uma vaga a ser preenchida. Neste modelo não há a alternativa de rejeitar o candidato, ele deve ser admitido sem sofrer qualquer rejeição.
    • Modelo de seleção, é aquele em que existem vários candidatos e apenas uma vaga a ser preenchida. "Cada candidato é comparado com os requisitos exigidos, ocorrendo duas alternativas, apenas: aprovação ou rejeição. Se aprovado, o candidato deve ser admitido. Se reprovado, o candidato é dispensado do processo seletivo, pois há outros candidatos para o cargo vago e apenas um deles poderá ocupá-lo".
    • Modelo de classificação, nele existem vários candidatos para cada vaga e várias vagas para cada candidato. "Cada candidato é comparado com os requisitos exigidos pelo cargo que se pretende preencher. Ocorrem duas alternativas para o candidato: ser aprovado ou rejeitado para o cargo. Se aprovado é admitido, e se é rejeitado passa a ser comparado com os requisitos exigidos por outros cargos, até se esgotarem os demais cargos vacantes e as alternativas restantes".
    • Modelo de agregação de valor: neste modelo, cada candidato é visto do ponto de vista das competências individuais que oferece para incrementar as competências organizacionais. Se as competências individuais oferecidas interessam à organização, o candidato é aceito. Caso contrário, é rejeitado.

    Após verificarmos os modelos de decisão sobre os candidatos, concluímos que a alternativa "B" apresenta o modelo que se encaixa nas características do enunciado.

    GABARITO: B

    Fonte: 

    CHIAVENATO, I. Gestão de Pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. 4. ed. Barueri, SP: Manole, 2014.


ID
1590835
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

As informações a respeito do cargo a ser preenchido podem ser colhidas através de 5 maneiras, apresentadas na coluna I. Estabeleça a correta relação com suas respectivas características,apresentadas na coluna II.


Coluna I

(1) Descrição e analise de cargo

(2) Técnicas dos incidentes críticos

(3) Requisição de pessoal

(4) Analise do cargo no mercado

(5) Hipótese de trabalho


Coluna II

( ) Ordem de serviço emitida pelo gerente para solicitar uma pessoa para ocupar um cargo.

( ) Pesquisa que objetiva fornecer informações sobre um cargo novo

( ) Levantamento dos aspectos intrínsecos e extrínsecos do cargo

( ) Previsão aproximada do conteúdo do cargo e de sua exigibilidade em relação ao ocupante.

( ) Anotações que os gerentes fazem a respeito de todos os fatos e comportamentos dos ocupantes  do cargo.


A sequência correta é


Alternativas
Comentários
  • Vejamos cada uma das assertivas:

    (3) Ordem de serviço emitida pelo gerente para solicitar uma pessoa para ocupar um cargo. = Requisição de pessoal

    (4) Pesquisa que objetiva fornecer informações sobre um cargo novo. = Análise do cargo no mercado

    (1) Levantamento dos aspectos intrínsecos e extrínsecos do cargo = Descrição e análise de cargo

    (5) Previsão aproximada do conteúdo do cargo e de sua exigibilidade em relação ao ocupante. = Hipótese de trabalho

    (2) Anotações que os gerentes fazem a respeito de todos os fatos e comportamentos dos ocupantes do cargo. = Técnicas dos incidentes críticos

    O gabarito é a letra E. 

    • Requisição de pessoal - Ordem de serviço emitida pelo gerente para solicitar uma pessoa para ocupar um cargo.
    • Análise do cargo no mercado - Pesquisa que objetiva fornecer informações sobre um cargo novo.
    • Descrição e análise de cargo - Levantamento dos aspectos intrínsecos e extrínsecos do cargo
    • Hipótese de trabalho - Previsão aproximada do conteúdo do cargo e de sua exigibilidade em relação ao ocupante.
    • Técnicas dos incidentes críticos - Anotações que os gerentes fazem a respeito de todos os fatos e comportamentos dos ocupantes do cargo.

ID
1590838
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

De que forma o trabalho do psicólogo pode colaborar com a promoção e garantia dos direitos humanos, quando inserido nas diferentes políticas públicas?

Alternativas
Comentários
  • gabarito letra D

    Parte-se do pressuposto de que a atuação do psicólogo junto às políticas públicas e com enfoque na garantia dos direitos humanos deve promover a potencialização dos sujeitos. Para tanto, defende-se o rompimento com as práticas assistencialistas e medicalizantes, promotoras de processos de exclusão/inclusão social perversa e do sofrimento ético-político.

    fonte: Políticas públicas e direitos humanos: desafios à atuação do Psicólogo

    http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98932013000500008


ID
1590841
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Estão registrados abaixo alguns princípios éticos que devem nortear a atuação do psicólogo. Marque a alternativa que indica um princípio que NÃO está de acordo com aqueles definidos pelo Código de Ética Profissional do Psicólogo.

Alternativas