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Prova FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - INB - Engenheiro da Computação


ID
2751187
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder à questão.


As anatomias do belo


Ainda polêmico, o corpo livre sempre foi um dos elementos centrais para a produção artística, seja a serviço de padrões de beleza, seja para quebrá-los radicalmente


O corpo sempre esteve presente na arte, durante muito tempo por meio de representações que dizem bastante sobre a cultura de cada época e, também, sobre a maneira como enxergamos cada uma delas. Nas pinturas rupestres, por exemplo, as imagens ilustravam basicamente homens em lutas com animais. Eram quase dicas de sobrevivência. Naquela época, não existiam pretensões estéticas, mas hoje somos capazes de ver equilíbrio nos traços duros de uma realidade crua. Também aprendemos a apreciar as figuras humanas angulosas da Grécia antiga, reflexos de uma sociedade otimista, voltada para uma revolução filosófica e, aí sim, em busca de ideais de beleza.

Entre a violência de um e a harmonia de outro, a história da arte foi construindo o que seria a percepção da beleza através do corpo humano. Trata-se de um conceito largo mesmo, que trafega entre a barbárie e a civilização com uma facilidade enganosa: variações entre esses dois extremos estão no centro da discussão, atualíssima, de como o corpo pode expressar – ou não – o belo na arte.

Ato 1: No dia 19 de novembro de 1971, o artista norte-americano Chris Burden entrou na pequena galeria F Space, em Santa Ana, Califórnia, e se posicionou em frente a uma parede. A uma distância de cerca de quatro metros, seu assistente empunhou um rifle calibre 22 e disparou em sua direção. O plano era que o tiro pegasse de raspão o seu braço esquerdo, fazendo escorrer uma única gota de sangue. Um vermelho singelo e poético. Belo. Mas a bala acabou entrando na pele. No registro da performance, filmada em Super 8, vemos um Chris Burden assustado sair de cena.

Shoot era uma crítica aos tiroteios a que os norte-americanos assistiam diariamente na TV durante a Guerra do Vietnã. Mas foi além e garantiu ao artista um lugar de destaque entre aqueles que exploram os limites entre a arte e a vida, e questionam a repulsa ou a atração que situações extremas causam nas pessoas. Os espectadores podiam interromper o atirador a qualquer momento. Mas, como viria a acontecer outras vezes na arte, testemunharam tudo em silêncio. A possibilidade do sangue derramado se impôs como outro tipo de estética – a de uma beleza que nasce do terrível.


KATO, Gisele. Bravo. Disponível em: <http://bravo.vc/seasons/ s03e02/>. Acesso em: 28 nov. 2017 (Adaptação).

De acordo com o texto, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Achei díficil a questão, porque o texto expressa sim que a cultura manifestada em determinada sociedade influencia a arte (como no caso dos homens nas cavernas e da Grécia antiga). Esforçando-me para compreender o gabarito, acredito que a passagem que compara os extremos das artes representadas, por um lado, nas pinturas rupestres e, por outro, nas figuras humanas da Grécia antiga, justificam a alternativa B. 

     

    "Nas pinturas rupestres, por exemplo, as imagens ilustravam basicamente homens em lutas com animais. Eram quase dicas de sobrevivência. Naquela época, não existiam pretensões estéticas, mas hoje somos capazes de ver equilíbrio nos traços duros de uma realidade crua. Também aprendemos a apreciar as figuras humanas angulosas da Grécia antiga, reflexos de uma sociedade otimista, voltada para uma revolução filosófica e, aí sim, em busca de ideais de beleza."

     

    Ou seja a arte,em razão de seus limites amplos, incorpora (e não é moldada/fixada) diferentes estéticas presentes em diferentes sociedades, de diferentes épocas. 

    -------------------------

    E por que a D está errada?

    "d) A arte sempre tem como objetivo despertar nas pessoas a busca pelos ideais de beleza, mesmo que isso seja feito por meio daquilo que não é belo."

    despertar nas pessoas a busca pelos ideais de beleza: essa foi característica citada fazendo referência à arte da Grécia antiga.

    "(...) o corpo livre sempre foi um dos elementos centrais para a produção artística, seja a serviço de padrões de beleza, seja para quebrá-los radicalmente. O corpo Uesteve presente na arte, durante muito tempo por meio de representações que dizem bastante sobre a cultura de cada época e, também, sobre a maneira como enxergamos cada uma delas.

    [Repare que as ocorrências do advérbio 'sempre' estão associadas ao 'corpo', e não aos ideias de beleza]

  • Quem conseguir acertar as questões de compreensão e interpretação desta banca com certeza são capazes de responder a qualquer outra.

  • Bem surpreso com o gabarito também.

    Até mesmo por consider o próprio título como um resumo do exposto no texto: "As anatomias do belo".

    Ao longo do mesmo pudemos perceber esse contrate de opiniões como formadores da arte.

    Enfim, brigar com banca após gabarito é como brigar com faca afiada, e sempre veremos isso em interpretação de textos.

  • PESSOAL VAMOS INDICAR ESSA QUESTÃO PRA COMENTÁRIO.....ESSE GABARITO NÃO PODE ESTAR CERTO

  • O parágrafo 1 responde. A arte não é SÓ pinturas rupestres, nem SÓ estética grega, ou seja, ela tem limites amplos o bastante para não se prender a um tempo determinado da história.


    GABARITO B

  • Meio ambígua a letra B, mas ok. A arte, de forma geral, não se restringe a um só povo em uma só época, prova disso é que existem diferentes formas de arte, como: arte grega, arte rupestre, arte como forma de protesto.


    Ao mesmo tempo, o erro da letra C é dizer que a arte não interfere na realidade. Ora, a arte como forma de protesto serve justamente pra isso, mudar a realidade. É o caso rapaz que recebe um tiro citado no texto.


    Gab B

  • GABARITO: B

    A) A arte é feita para ser admirada de forma contemplativa, sem interação dos espectadores. Por isso no momento do tiro (e em outros da arte), as pessoas não interromperam o atirador.

    B) Os limites da arte são amplos o bastante para que ela não seja moldada por uma determinada estética presente em uma sociedade em uma determinada época.

    C) Mesmo que nasça daquilo que não é belo ou do que choca, a arte impõe a seu espectador uma atitude que conforma o olhar do público, sem interferir na realidade.

    D)A arte sempre tem como objetivo despertar nas pessoas a busca pelos ideais de beleza, mesmo que isso seja feito por meio daquilo que não é belo.

  • Marquei letra D. Fiquei na dúvida entre B e D. Não sei porque a letra D está errada.

  • a) A arte é feita para ser admirada de forma contemplativa, sem interação dos espectadores. Por isso no momento do tiro (e em outros da arte), as pessoas não interromperam o atirador.

    Erro: "Os espectadores podiam interromper o atirador a qualquer momento. Mas, como viria a acontecer outras vezes na arte, testemunharam tudo em silêncio."

    b) Os limites da arte são amplos o bastante para que ela não seja moldada por uma determinada estética presente em uma sociedade em uma determinada época.

    Justificativa: "Ainda polêmico, o corpo livre sempre foi um dos elementos centrais para a produção artística, seja a serviço de padrões de beleza, seja para quebrá-los radicalmente." "[...] não existiam pretensões estéticas [...]"

    c) Mesmo que nasça daquilo que não é belo ou do que choca, a arte impõe a seu espectador uma atitude que conforma o olhar do público, sem interferir na realidade.

    Erro: "[...] questionam a repulsa ou a atração que situações extremas causam nas pessoas."

    d) A arte sempre tem como objetivo despertar nas pessoas a busca pelos ideais de beleza, mesmo que isso seja feito por meio daquilo que não é belo.

    Erro: "Ainda polêmico, o corpo livre sempre foi um dos elementos centrais para a produção artística, seja a serviço de padrões de beleza, seja para quebrá-los radicalmente."


ID
2751190
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder à questão.


As anatomias do belo


Ainda polêmico, o corpo livre sempre foi um dos elementos centrais para a produção artística, seja a serviço de padrões de beleza, seja para quebrá-los radicalmente


O corpo sempre esteve presente na arte, durante muito tempo por meio de representações que dizem bastante sobre a cultura de cada época e, também, sobre a maneira como enxergamos cada uma delas. Nas pinturas rupestres, por exemplo, as imagens ilustravam basicamente homens em lutas com animais. Eram quase dicas de sobrevivência. Naquela época, não existiam pretensões estéticas, mas hoje somos capazes de ver equilíbrio nos traços duros de uma realidade crua. Também aprendemos a apreciar as figuras humanas angulosas da Grécia antiga, reflexos de uma sociedade otimista, voltada para uma revolução filosófica e, aí sim, em busca de ideais de beleza.

Entre a violência de um e a harmonia de outro, a história da arte foi construindo o que seria a percepção da beleza através do corpo humano. Trata-se de um conceito largo mesmo, que trafega entre a barbárie e a civilização com uma facilidade enganosa: variações entre esses dois extremos estão no centro da discussão, atualíssima, de como o corpo pode expressar – ou não – o belo na arte.

Ato 1: No dia 19 de novembro de 1971, o artista norte-americano Chris Burden entrou na pequena galeria F Space, em Santa Ana, Califórnia, e se posicionou em frente a uma parede. A uma distância de cerca de quatro metros, seu assistente empunhou um rifle calibre 22 e disparou em sua direção. O plano era que o tiro pegasse de raspão o seu braço esquerdo, fazendo escorrer uma única gota de sangue. Um vermelho singelo e poético. Belo. Mas a bala acabou entrando na pele. No registro da performance, filmada em Super 8, vemos um Chris Burden assustado sair de cena.

Shoot era uma crítica aos tiroteios a que os norte-americanos assistiam diariamente na TV durante a Guerra do Vietnã. Mas foi além e garantiu ao artista um lugar de destaque entre aqueles que exploram os limites entre a arte e a vida, e questionam a repulsa ou a atração que situações extremas causam nas pessoas. Os espectadores podiam interromper o atirador a qualquer momento. Mas, como viria a acontecer outras vezes na arte, testemunharam tudo em silêncio. A possibilidade do sangue derramado se impôs como outro tipo de estética – a de uma beleza que nasce do terrível.


KATO, Gisele. Bravo. Disponível em: <http://bravo.vc/seasons/ s03e02/>. Acesso em: 28 nov. 2017 (Adaptação).

Analise as afirmativas a seguir.

I. A vida e a arte, algumas vezes, possuem limites sutis que as separam.
II. A arte pode ser utilizada como crítica.
III. A cultura de uma sociedade, de modo geral, influencia a arte.

Estão corretas, de acordo com o texto, as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • Todas estão corretas, gab. D.

     

    I. A vida e a arte, algumas vezes, possuem limites sutis que as separam.

    ("Mas foi além e garantiu ao artista um lugar de destaque entre aqueles que exploram os limites entre a arte e a vida, e questionam a repulsa ou a atração que situações extremas causam nas pessoas.)

    II. A arte pode ser utilizada como crítica.

    ("Shoot era uma crítica aos tiroteios a que os norteamericanos assistiam diariamente na TV durante a Guerra do Vietnã")

    III. A cultura de uma sociedade, de modo geral, influencia a arte.

    (Nas pinturas rupestres, por exemplo, as imagens ilustravam basicamente homens em lutas com animais. Eram quase dicas de sobrevivência. [...]. Também aprendemos a apreciar as figuras humanas angulosas da Grécia antiga, reflexos de uma sociedade otimista, ...).

  • A questão será resolvida com a relação da palavra "sutil" com "limites entre vida e a arte".

  • I - A justificativa está no primeiro parágrafo. Tanto os homens das pinturas rupestres quanto os gregos – alegadamente – representavam sua vida na arte e, por isso, o limite para eles era sutil. A vida dos gregos era voltada às preocupações estéticas e assim também era sua arte. Ao mesmo tempo, a vida dos cavernosos era a caça, a qual eles também representavam nas pinturas.

  • Não entendi como os limites entre a arte e a vida foram considerados como "sutis" no texto.


ID
2751193
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder à questão.


As anatomias do belo


Ainda polêmico, o corpo livre sempre foi um dos elementos centrais para a produção artística, seja a serviço de padrões de beleza, seja para quebrá-los radicalmente


O corpo sempre esteve presente na arte, durante muito tempo por meio de representações que dizem bastante sobre a cultura de cada época e, também, sobre a maneira como enxergamos cada uma delas. Nas pinturas rupestres, por exemplo, as imagens ilustravam basicamente homens em lutas com animais. Eram quase dicas de sobrevivência. Naquela época, não existiam pretensões estéticas, mas hoje somos capazes de ver equilíbrio nos traços duros de uma realidade crua. Também aprendemos a apreciar as figuras humanas angulosas da Grécia antiga, reflexos de uma sociedade otimista, voltada para uma revolução filosófica e, aí sim, em busca de ideais de beleza.

Entre a violência de um e a harmonia de outro, a história da arte foi construindo o que seria a percepção da beleza através do corpo humano. Trata-se de um conceito largo mesmo, que trafega entre a barbárie e a civilização com uma facilidade enganosa: variações entre esses dois extremos estão no centro da discussão, atualíssima, de como o corpo pode expressar – ou não – o belo na arte.

Ato 1: No dia 19 de novembro de 1971, o artista norte-americano Chris Burden entrou na pequena galeria F Space, em Santa Ana, Califórnia, e se posicionou em frente a uma parede. A uma distância de cerca de quatro metros, seu assistente empunhou um rifle calibre 22 e disparou em sua direção. O plano era que o tiro pegasse de raspão o seu braço esquerdo, fazendo escorrer uma única gota de sangue. Um vermelho singelo e poético. Belo. Mas a bala acabou entrando na pele. No registro da performance, filmada em Super 8, vemos um Chris Burden assustado sair de cena.

Shoot era uma crítica aos tiroteios a que os norte-americanos assistiam diariamente na TV durante a Guerra do Vietnã. Mas foi além e garantiu ao artista um lugar de destaque entre aqueles que exploram os limites entre a arte e a vida, e questionam a repulsa ou a atração que situações extremas causam nas pessoas. Os espectadores podiam interromper o atirador a qualquer momento. Mas, como viria a acontecer outras vezes na arte, testemunharam tudo em silêncio. A possibilidade do sangue derramado se impôs como outro tipo de estética – a de uma beleza que nasce do terrível.


KATO, Gisele. Bravo. Disponível em: <http://bravo.vc/seasons/ s03e02/>. Acesso em: 28 nov. 2017 (Adaptação).

Releia o trecho a seguir.

“Naquela época, não existiam pretensões estéticas, mas hoje somos capazes de ver equilíbrio nos traços duros de uma realidade crua.”

Em relação a essa frase, analise as afirmativas a seguir.

I. A conjunção utilizada nesse trecho indica que o que é dito na segunda oração é uma ressalva do que é dito na primeira.
II. O advérbio e a locução adverbial presentes na frase conferem a ela um aspecto comparativo.
III. Os sujeitos das orações são compostos.

Estão corretas as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • GAB. A

     

    I. A conjunção utilizada nesse trecho indica que o que é dito na segunda oração é uma ressalva do que é dito na primeira. (conjunção mas: ideia de ressalva, adversidade, oposição, contraste) 

    II. O advérbio e a locução adverbial presentes na frase conferem a ela um aspecto comparativo. (naquela época vs hoje: loc adv e adv que expressam relação de tempo). 

    III. Os sujeitos das orações são compostos. (sujeito simples)

  • Primeira oração: não existiam pretensões estéticas- pretensões  (sujeito simples) não existiam.

    Segunda oração: hoje (nós - sujeito simples, oculto ) somos capazes de ver equilibrio.... 

  • SUJ COMPOSTO POSSUI DOIS NÚCLEOS

  • Moisés, então a frase "Os professores vieram para a aula", seria um caso de sujeito composto ao invés de simples?


    Sinceramente, ao meu ver o gabarito teria apenas os itens I e II como corretos.

  • Matheus de Melo, o Moisés está certo. Os sujeitos compostos possuem mais de um núcleo. Mas você vê claramente, porque há a presença de mais de uma palavra. Na frase que você sugeriu, por exemplo, o núcleo é apenas "professores" (logo, sujeito simples).


    Sujeito composto - é representado por mais de um núcleo, como vimos acima. Lembre-se que o sujeito sempre está ligado à ação praticada:


    a) Ana e Leo gostam um do outro. (núcleos: Ana e Leo)

    b) As novelas e propagandas não acrescentam nada à vida. (núcleos: novelas e propagandas)

    c) Eu e ele não queremos você chorando mais! (núcleos: eu e ele)

    d) As uvas, os morangos e os mamões estão maduros demais! (núcleos: uvas, morangos e mamões)

  • Questão mal formulada:

    Deveria ter a alternativa de apenas a letra a) estar correta.

    Vejamos:

    Naquela época, não existiam pretensões estéticas, mas hoje somos capazes de ver equilíbrio nos traços duros de uma realidade crua.

    II - O advérbio e a locução adverbial presentes na frase conferem a ela um aspecto comparativo. 

    Naquela época: em (preposição) + A (artigo) + época (substantivo) = locução adverbial de tempo.

    NÃO = advérbio de negação.

    Hoje = advérbio de tempo.

    III - Os sujeitos das orações são compostos.

    Naquela época, não existiam pretensões estéticas, mas hoje somos capazes de ver equilíbrio nos traços duros de uma realidade crua.

    Vamos identificar os verbos:

    Naquela época, não existiam pretensões estéticas, mas hoje somos capazes de ver equilíbrio nos traços duros de uma realidade crua.

    O que não existe?

    Pretensões estéticas (sujeito simples)

    Pretensões = núcleo do sujeito (substantivo).

    Estéticas = adjunto adnominal (adjetivo).


ID
2751196
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder à questão.


As anatomias do belo


Ainda polêmico, o corpo livre sempre foi um dos elementos centrais para a produção artística, seja a serviço de padrões de beleza, seja para quebrá-los radicalmente


O corpo sempre esteve presente na arte, durante muito tempo por meio de representações que dizem bastante sobre a cultura de cada época e, também, sobre a maneira como enxergamos cada uma delas. Nas pinturas rupestres, por exemplo, as imagens ilustravam basicamente homens em lutas com animais. Eram quase dicas de sobrevivência. Naquela época, não existiam pretensões estéticas, mas hoje somos capazes de ver equilíbrio nos traços duros de uma realidade crua. Também aprendemos a apreciar as figuras humanas angulosas da Grécia antiga, reflexos de uma sociedade otimista, voltada para uma revolução filosófica e, aí sim, em busca de ideais de beleza.

Entre a violência de um e a harmonia de outro, a história da arte foi construindo o que seria a percepção da beleza através do corpo humano. Trata-se de um conceito largo mesmo, que trafega entre a barbárie e a civilização com uma facilidade enganosa: variações entre esses dois extremos estão no centro da discussão, atualíssima, de como o corpo pode expressar – ou não – o belo na arte.

Ato 1: No dia 19 de novembro de 1971, o artista norte-americano Chris Burden entrou na pequena galeria F Space, em Santa Ana, Califórnia, e se posicionou em frente a uma parede. A uma distância de cerca de quatro metros, seu assistente empunhou um rifle calibre 22 e disparou em sua direção. O plano era que o tiro pegasse de raspão o seu braço esquerdo, fazendo escorrer uma única gota de sangue. Um vermelho singelo e poético. Belo. Mas a bala acabou entrando na pele. No registro da performance, filmada em Super 8, vemos um Chris Burden assustado sair de cena.

Shoot era uma crítica aos tiroteios a que os norte-americanos assistiam diariamente na TV durante a Guerra do Vietnã. Mas foi além e garantiu ao artista um lugar de destaque entre aqueles que exploram os limites entre a arte e a vida, e questionam a repulsa ou a atração que situações extremas causam nas pessoas. Os espectadores podiam interromper o atirador a qualquer momento. Mas, como viria a acontecer outras vezes na arte, testemunharam tudo em silêncio. A possibilidade do sangue derramado se impôs como outro tipo de estética – a de uma beleza que nasce do terrível.


KATO, Gisele. Bravo. Disponível em: <http://bravo.vc/seasons/ s03e02/>. Acesso em: 28 nov. 2017 (Adaptação).

Releia o trecho a seguir.

“Nas pinturas rupestres, por exemplo, as imagens ilustravam basicamente homens em lutas com animais.”

A palavra destacada indica que as imagens são:

Alternativas
Comentários
  • Arte rupestre é o conjunto das representações gráficas (desenhos e pinturas, principalmente) feitas pelos seres humanos pré-históricos nas rochas. Estima-se que os mais antigos registros da arte rupestre datem de 40 mil anos a.C, durante o período Paleolítico Superior.

    Fonte: https://www.significados.com.br/arte-rupestre/

  • Significado de Rupestre

    adjetivoQue cresce nos rochedos: arbustos rupestres.Gravado na rocha: inscrições rupestres.Arte rupestre, desenhos e pinturas das cavernas pré-históricas.Túmulo rupestre, túmulo cavado numa rocha.

     

    FONTE: https://www.dicio.com.br/rupestre/

  • no meu ponto de vista deveria ser antigas e gravadas em pedras

    só gravadas em pedras não parece correto

  • LETRA C = gravadas em pedras

  • Eric, se foram gravadas em pedras é por que são antigas.


ID
2751199
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder à questão.


As anatomias do belo


Ainda polêmico, o corpo livre sempre foi um dos elementos centrais para a produção artística, seja a serviço de padrões de beleza, seja para quebrá-los radicalmente


O corpo sempre esteve presente na arte, durante muito tempo por meio de representações que dizem bastante sobre a cultura de cada época e, também, sobre a maneira como enxergamos cada uma delas. Nas pinturas rupestres, por exemplo, as imagens ilustravam basicamente homens em lutas com animais. Eram quase dicas de sobrevivência. Naquela época, não existiam pretensões estéticas, mas hoje somos capazes de ver equilíbrio nos traços duros de uma realidade crua. Também aprendemos a apreciar as figuras humanas angulosas da Grécia antiga, reflexos de uma sociedade otimista, voltada para uma revolução filosófica e, aí sim, em busca de ideais de beleza.

Entre a violência de um e a harmonia de outro, a história da arte foi construindo o que seria a percepção da beleza através do corpo humano. Trata-se de um conceito largo mesmo, que trafega entre a barbárie e a civilização com uma facilidade enganosa: variações entre esses dois extremos estão no centro da discussão, atualíssima, de como o corpo pode expressar – ou não – o belo na arte.

Ato 1: No dia 19 de novembro de 1971, o artista norte-americano Chris Burden entrou na pequena galeria F Space, em Santa Ana, Califórnia, e se posicionou em frente a uma parede. A uma distância de cerca de quatro metros, seu assistente empunhou um rifle calibre 22 e disparou em sua direção. O plano era que o tiro pegasse de raspão o seu braço esquerdo, fazendo escorrer uma única gota de sangue. Um vermelho singelo e poético. Belo. Mas a bala acabou entrando na pele. No registro da performance, filmada em Super 8, vemos um Chris Burden assustado sair de cena.

Shoot era uma crítica aos tiroteios a que os norte-americanos assistiam diariamente na TV durante a Guerra do Vietnã. Mas foi além e garantiu ao artista um lugar de destaque entre aqueles que exploram os limites entre a arte e a vida, e questionam a repulsa ou a atração que situações extremas causam nas pessoas. Os espectadores podiam interromper o atirador a qualquer momento. Mas, como viria a acontecer outras vezes na arte, testemunharam tudo em silêncio. A possibilidade do sangue derramado se impôs como outro tipo de estética – a de uma beleza que nasce do terrível.


KATO, Gisele. Bravo. Disponível em: <http://bravo.vc/seasons/ s03e02/>. Acesso em: 28 nov. 2017 (Adaptação).

Releia o trecho a seguir.

“Ainda polêmico, o corpo livre sempre foi um dos elementos centrais para a produção artística, seja a serviço de padrões de beleza, seja para quebrá-los radicalmente”

Em relação ao uso da estrutura “seja...seja...”, analise as afirmativas a seguir.

I. Em contextos como esse, podem aparecer sem estar separadas por vírgula.
II. Nesse contexto, indica ideias incompatíveis entre si, isto é, se uma delas acontece, a outra, necessariamente, não.
III. Nesse caso, pode ser substituída por estruturas similares como “quer...quer” ou “ora...ora”.

De acordo com o trecho e com a norma padrão, estão corretas as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • Orações Alternativas - use a vírgula para separar as alternativas: ou, ou... ou, ora...ora, já...já, quer...quer, seja... seja: Façam mais gols, ouperderemos o jogo.


    ●   O professor ora brinca, ora fala sério.


    FONTE: https://www.recantodasletras.com.br/gramatica/111732

  • As alternativas sempre vêm em pares, exceto no caso de OU que pode dir sozinho.

    Fonte: Professor Carlos Zambeli

  • Só não entendi o item II "Nesse contexto, indica ideias incompatíveis entre si, isto é, se uma delas acontece, a outra, necessariamente, não."

    Esse (necessariamente) ficou mto pesado na justificativa. Não entendi!

    Se alguém puder me ajudar a compreender... =)

  • Alane Sousa creio que o item II esteja correto porque ou a representação do corpo na arte está a serviço do padrão de beleza, ou está quebrando esses padrões radicalmente, não dá pra acontecer as duas coisas ao mesmo tempo.

  • Alane, pelo que eu entendi, uma mesma obra de arte não pode estar a serviço do padrão de beleza e desconstruí-lo ao mesmo tempo.

  • Alane, creio que independente do contexto usar conjunções alternativas nem sempre as duas orações serão verdadeiras


ID
2751202
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder à questão.


As anatomias do belo


Ainda polêmico, o corpo livre sempre foi um dos elementos centrais para a produção artística, seja a serviço de padrões de beleza, seja para quebrá-los radicalmente


O corpo sempre esteve presente na arte, durante muito tempo por meio de representações que dizem bastante sobre a cultura de cada época e, também, sobre a maneira como enxergamos cada uma delas. Nas pinturas rupestres, por exemplo, as imagens ilustravam basicamente homens em lutas com animais. Eram quase dicas de sobrevivência. Naquela época, não existiam pretensões estéticas, mas hoje somos capazes de ver equilíbrio nos traços duros de uma realidade crua. Também aprendemos a apreciar as figuras humanas angulosas da Grécia antiga, reflexos de uma sociedade otimista, voltada para uma revolução filosófica e, aí sim, em busca de ideais de beleza.

Entre a violência de um e a harmonia de outro, a história da arte foi construindo o que seria a percepção da beleza através do corpo humano. Trata-se de um conceito largo mesmo, que trafega entre a barbárie e a civilização com uma facilidade enganosa: variações entre esses dois extremos estão no centro da discussão, atualíssima, de como o corpo pode expressar – ou não – o belo na arte.

Ato 1: No dia 19 de novembro de 1971, o artista norte-americano Chris Burden entrou na pequena galeria F Space, em Santa Ana, Califórnia, e se posicionou em frente a uma parede. A uma distância de cerca de quatro metros, seu assistente empunhou um rifle calibre 22 e disparou em sua direção. O plano era que o tiro pegasse de raspão o seu braço esquerdo, fazendo escorrer uma única gota de sangue. Um vermelho singelo e poético. Belo. Mas a bala acabou entrando na pele. No registro da performance, filmada em Super 8, vemos um Chris Burden assustado sair de cena.

Shoot era uma crítica aos tiroteios a que os norte-americanos assistiam diariamente na TV durante a Guerra do Vietnã. Mas foi além e garantiu ao artista um lugar de destaque entre aqueles que exploram os limites entre a arte e a vida, e questionam a repulsa ou a atração que situações extremas causam nas pessoas. Os espectadores podiam interromper o atirador a qualquer momento. Mas, como viria a acontecer outras vezes na arte, testemunharam tudo em silêncio. A possibilidade do sangue derramado se impôs como outro tipo de estética – a de uma beleza que nasce do terrível.


KATO, Gisele. Bravo. Disponível em: <http://bravo.vc/seasons/ s03e02/>. Acesso em: 28 nov. 2017 (Adaptação).

Releia o trecho a seguir.

“Trata-se de um conceito largo mesmo, que trafega entre a barbárie e a civilização com uma facilidade enganosa: variações entre esses dois extremos estão no centro da discussão, atualíssima, de como o corpo pode expressar – ou não – o belo na arte.”

A respeito da pontuação utilizada nesse trecho, analise as afirmativas a seguir.

I. Os travessões utilizados podem ser substituídos por parênteses.
II. As vírgulas que separam o advérbio superlativo podem ser suprimidas.
III. O dois-pontos foi utilizado para indicar uma enumeração explicativa.

De acordo com o trecho e com a norma padrão, estão corretas as afirmativas:

Alternativas

ID
2751205
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder à questão.


As anatomias do belo


Ainda polêmico, o corpo livre sempre foi um dos elementos centrais para a produção artística, seja a serviço de padrões de beleza, seja para quebrá-los radicalmente


O corpo sempre esteve presente na arte, durante muito tempo por meio de representações que dizem bastante sobre a cultura de cada época e, também, sobre a maneira como enxergamos cada uma delas. Nas pinturas rupestres, por exemplo, as imagens ilustravam basicamente homens em lutas com animais. Eram quase dicas de sobrevivência. Naquela época, não existiam pretensões estéticas, mas hoje somos capazes de ver equilíbrio nos traços duros de uma realidade crua. Também aprendemos a apreciar as figuras humanas angulosas da Grécia antiga, reflexos de uma sociedade otimista, voltada para uma revolução filosófica e, aí sim, em busca de ideais de beleza.

Entre a violência de um e a harmonia de outro, a história da arte foi construindo o que seria a percepção da beleza através do corpo humano. Trata-se de um conceito largo mesmo, que trafega entre a barbárie e a civilização com uma facilidade enganosa: variações entre esses dois extremos estão no centro da discussão, atualíssima, de como o corpo pode expressar – ou não – o belo na arte.

Ato 1: No dia 19 de novembro de 1971, o artista norte-americano Chris Burden entrou na pequena galeria F Space, em Santa Ana, Califórnia, e se posicionou em frente a uma parede. A uma distância de cerca de quatro metros, seu assistente empunhou um rifle calibre 22 e disparou em sua direção. O plano era que o tiro pegasse de raspão o seu braço esquerdo, fazendo escorrer uma única gota de sangue. Um vermelho singelo e poético. Belo. Mas a bala acabou entrando na pele. No registro da performance, filmada em Super 8, vemos um Chris Burden assustado sair de cena.

Shoot era uma crítica aos tiroteios a que os norte-americanos assistiam diariamente na TV durante a Guerra do Vietnã. Mas foi além e garantiu ao artista um lugar de destaque entre aqueles que exploram os limites entre a arte e a vida, e questionam a repulsa ou a atração que situações extremas causam nas pessoas. Os espectadores podiam interromper o atirador a qualquer momento. Mas, como viria a acontecer outras vezes na arte, testemunharam tudo em silêncio. A possibilidade do sangue derramado se impôs como outro tipo de estética – a de uma beleza que nasce do terrível.


KATO, Gisele. Bravo. Disponível em: <http://bravo.vc/seasons/ s03e02/>. Acesso em: 28 nov. 2017 (Adaptação).

Embora seja predominantemente um artigo de opinião, há ocorrência de outros gêneros no texto.

Esse recurso é conhecido como:

Alternativas
Comentários
  • intergenericidade, também conhecida como intertextualidade intergêneros, mistura diferentes gêneros com o propósito de melhorar a comunicação oral .

  • Os gêneros textuais são classificados conforme as características comuns que os textos apresentam em relação à linguagem e ao conteúdo.Existem muitos gêneros textuais, os quais promovem uma interação entre os interlocutores (emissor e receptor) de determinado discurso. São exemplos resenha crítica jornalística, publicidade, receita de bolo, menu do restaurante, bilhete ou lista de supermercado.É importante considerar seu contexto, função e finalidade, pois o gênero textual pode conter mais de um tipo textual. Isso, por exemplo, quer dizer que uma receita de bolo apresenta a lista de ingredientes necessários (texto descritivo) e o modo de preparo (texto injuntivo).

     

    Sobre alguns gêneros de textos:

    Artigo de opinião é um tipo de texto dissertativo-argumentativo em que o autor tem a finalidade de apresentar determinado tema e seu ponto de vista, e por isso recebe esse nome.

    Notícia é qualquer tipo de informação que apresenta um acontecimento novo e recente ou que divulga uma novidade sobre uma situação já existente.

    Editorial é um tipo de texto utilizado na imprensa, especialmente em jornais e revistas, que tem por objetivo informar, mas sem obrigação de ser neutro, indiferente.

    Artigo científico é o trabalho acadêmico que apresenta resultados sucintos de uma pesquisa realizada de acordo com o método científico aceito por uma comunidade de pesquisadores.

     

  • NÃO CONFUNDIR TIPO TEXTUAL (que se relaciona com intertextualidade) COM GÊNERO TEXTUAL (que se relaciona com intergenericidade)

     

    Texto Narrativo: apresentam ações de personagens no tempo e no espaço. A estrutura da narração é dividida em: apresentação, desenvolvimento, clímax e desfecho. Alguns exemplos de gêneros textuais narrativos: Romance, Novela, Crônica, Contos de Fada, Fábula, Lendas. (Obs.: nas narrativas normalmente é possível notar a presença dos verbos no pretérito perfeito)

    Texto Descritivo: se ocupam de relatar e expor determinada pessoa, objeto, lugar, acontecimento. Dessa forma, são textos repletos de adjetivos, os quais descrevem ou apresentam imagens a partir das percepções sensoriais do locutor (emissor). São exemplos de gêneros textuais descritivos: Diário, Relatos (viagens, históricos, etc.), Biografia e autobiografia, Notícia, Currículo, Lista de compras, Cardápio, Anúncios de classificados. (Obs.: descrições no passdo podem se confundir com a narrativa, neste caso a descrição trará os verbos no pretérito imperfeito - ideia de estado ou ação que se prolonga).

    Texto Dissertativo-Argumentativo: são aqueles encarregados de expor um tema ou assunto por meio de argumentações. São marcados pela defesa de um ponto de vista, ao mesmo tempo que tentam persuadir o leitor. Sua estrutura textual é dividida em três partes: tese (apresentação), antítese (desenvolvimento), nova tese (conclusão). Exemplos de gêneros textuais dissertativos: Editorial Jornalístico, Carta de opinião, Resenha, Artigo, Ensaio, Monografia, dissertação de mestrado e tese de doutorado. 

    Texto Expositivo: possuem a função de expor determinada ideia, por meio de recursos como: definição, conceituação, informação, descrição e comparação. Alguns exemplos de gêneros textuais expositivos: Seminários, Palestras, Conferências, Entrevistas, Trabalhos acadêmicos, Enciclopédia, Verbetes de dicionários. 

    Texto Injuntivo: também chamado de texto instrucional, é aquele que indica uma ordem, de modo que o locutor (emissor) objetiva orientar e persuadir o interlocutor (receptor). Por isso, apresentam, na maioria dos casos, verbos no imperativo. Alguns exemplos de gêneros textuais injuntivos: Propaganda, Receita culinária, Bula de remédio, Manual de instruções, Regulamento, Textos prescritivos. 

     

    Fonte: https://www.todamateria.com.br/generos-textuais/ 

  • Encontre o gêneros textuais (DNDEI - DescriçãoNarraçãoDissertaçãoExposiçãoInjução) presentes em cada parágrafo e descobrirá a INTERGENERICIDADE. 

    1º parágrafo: Expositivo

    2º parágrafo: Dissertativo

    3º parágrafo: Narrativo

    4º parágrafo: Descritivo

  • A - Intertextualidade entende-se a criação de um texto a partir de outro pré-existente. A intertextualidade pode apresentar funções diferentes, as quais dependem muito dos textos/contextos em que ela é inserida, ou seja, dependendo da situação.

    B - A paráfrase pretende esclarecer as várias dimensões de uma mensagem. Para tal, faz uma espécie de imitação do discurso original, ainda que recorrendo a uma linguagem diferente.Exemplo: “A irrupção de Febo deixou a nossa morada iluminada” é uma expressão que pode dar origem a uma paráfrase como “A saída do Sol iluminou a nossa ”.

    C- INTERGENERICIDADE - DNDEI - Descrição Narração Dissertação Exposição Injução

    D - Metáfora é uma figura de linguagem que produz sentidos figurados por meio de comparações. Também é um recurso expressivo. Amor é fogo que arde sem se ver. — Vi sorrir o amor que tu me deste

  • Intergenericidade: hibridização do gênero dos textos. Por exemplo, publicidade e tirinhas.

    No caso do enunciado, temos um texto de opinião e dentro dele um texto narrativo.

    Intertextualidade: criação de um texto a partir de outro já existente.

  • RESPOSTA: C) INTERGENERECIDADE


ID
2751208
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder à questão.


As anatomias do belo


Ainda polêmico, o corpo livre sempre foi um dos elementos centrais para a produção artística, seja a serviço de padrões de beleza, seja para quebrá-los radicalmente


O corpo sempre esteve presente na arte, durante muito tempo por meio de representações que dizem bastante sobre a cultura de cada época e, também, sobre a maneira como enxergamos cada uma delas. Nas pinturas rupestres, por exemplo, as imagens ilustravam basicamente homens em lutas com animais. Eram quase dicas de sobrevivência. Naquela época, não existiam pretensões estéticas, mas hoje somos capazes de ver equilíbrio nos traços duros de uma realidade crua. Também aprendemos a apreciar as figuras humanas angulosas da Grécia antiga, reflexos de uma sociedade otimista, voltada para uma revolução filosófica e, aí sim, em busca de ideais de beleza.

Entre a violência de um e a harmonia de outro, a história da arte foi construindo o que seria a percepção da beleza através do corpo humano. Trata-se de um conceito largo mesmo, que trafega entre a barbárie e a civilização com uma facilidade enganosa: variações entre esses dois extremos estão no centro da discussão, atualíssima, de como o corpo pode expressar – ou não – o belo na arte.

Ato 1: No dia 19 de novembro de 1971, o artista norte-americano Chris Burden entrou na pequena galeria F Space, em Santa Ana, Califórnia, e se posicionou em frente a uma parede. A uma distância de cerca de quatro metros, seu assistente empunhou um rifle calibre 22 e disparou em sua direção. O plano era que o tiro pegasse de raspão o seu braço esquerdo, fazendo escorrer uma única gota de sangue. Um vermelho singelo e poético. Belo. Mas a bala acabou entrando na pele. No registro da performance, filmada em Super 8, vemos um Chris Burden assustado sair de cena.

Shoot era uma crítica aos tiroteios a que os norte-americanos assistiam diariamente na TV durante a Guerra do Vietnã. Mas foi além e garantiu ao artista um lugar de destaque entre aqueles que exploram os limites entre a arte e a vida, e questionam a repulsa ou a atração que situações extremas causam nas pessoas. Os espectadores podiam interromper o atirador a qualquer momento. Mas, como viria a acontecer outras vezes na arte, testemunharam tudo em silêncio. A possibilidade do sangue derramado se impôs como outro tipo de estética – a de uma beleza que nasce do terrível.


KATO, Gisele. Bravo. Disponível em: <http://bravo.vc/seasons/ s03e02/>. Acesso em: 28 nov. 2017 (Adaptação).

Analise as afirmativas a seguir.

I. A relação corpo / arte foi e continua sendo polêmica na história cultural humana.
II. A arte se desloca tranquila e fluidamente na expressão do que é ou não belo em sua concepção por meio do corpo humano.
III. A estética da arte pode advir até de si mesma.

Estão corretas, de acordo com o texto, as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • GAB. B

    Senteça II está incorreta: "Entre a violência de um e a harmonia de outro, a história da arte foi construindo o que seria a percepção da beleza através do corpo humano"

  • A setença  II está incorreta:II. A arte se desloca tranquila e fluidamente na expressão do que é ou não belo em sua concepção por meio do corpo humano.

    " Entre a violência de um e a harmonia de outro, a história da arte foi construindo o que seria a percepção da beleza através do corpo humano. Trata-se de um conceito largo mesmo, que trafega entre a barbárie e a civilização com uma facilidade enganosa: variações entre esses dois extremos estão no centro da discussão, atualíssima, de como o corpo pode expressar – ou não – o belo na arte".

  • Segundo a autora, a arte se desloca de maneira até mesmo truculenta entre violência e harmonia, mas não de maneira tranquila. Incorreto o item II.

  • "Entre a violência de um e a harmonia de outro" [...] "variações entre esses dois extremos estão no centro da discussão, atualíssima, de como o corpo pode expressar – ou não – o belo na arte".

    Se a arte trafegasse fluída e tranquila não haveria nenhuma discussão, nenhuma polêmica.

  • valeu Rogério


ID
2751211
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder à questão.


As anatomias do belo


Ainda polêmico, o corpo livre sempre foi um dos elementos centrais para a produção artística, seja a serviço de padrões de beleza, seja para quebrá-los radicalmente


O corpo sempre esteve presente na arte, durante muito tempo por meio de representações que dizem bastante sobre a cultura de cada época e, também, sobre a maneira como enxergamos cada uma delas. Nas pinturas rupestres, por exemplo, as imagens ilustravam basicamente homens em lutas com animais. Eram quase dicas de sobrevivência. Naquela época, não existiam pretensões estéticas, mas hoje somos capazes de ver equilíbrio nos traços duros de uma realidade crua. Também aprendemos a apreciar as figuras humanas angulosas da Grécia antiga, reflexos de uma sociedade otimista, voltada para uma revolução filosófica e, aí sim, em busca de ideais de beleza.

Entre a violência de um e a harmonia de outro, a história da arte foi construindo o que seria a percepção da beleza através do corpo humano. Trata-se de um conceito largo mesmo, que trafega entre a barbárie e a civilização com uma facilidade enganosa: variações entre esses dois extremos estão no centro da discussão, atualíssima, de como o corpo pode expressar – ou não – o belo na arte.

Ato 1: No dia 19 de novembro de 1971, o artista norte-americano Chris Burden entrou na pequena galeria F Space, em Santa Ana, Califórnia, e se posicionou em frente a uma parede. A uma distância de cerca de quatro metros, seu assistente empunhou um rifle calibre 22 e disparou em sua direção. O plano era que o tiro pegasse de raspão o seu braço esquerdo, fazendo escorrer uma única gota de sangue. Um vermelho singelo e poético. Belo. Mas a bala acabou entrando na pele. No registro da performance, filmada em Super 8, vemos um Chris Burden assustado sair de cena.

Shoot era uma crítica aos tiroteios a que os norte-americanos assistiam diariamente na TV durante a Guerra do Vietnã. Mas foi além e garantiu ao artista um lugar de destaque entre aqueles que exploram os limites entre a arte e a vida, e questionam a repulsa ou a atração que situações extremas causam nas pessoas. Os espectadores podiam interromper o atirador a qualquer momento. Mas, como viria a acontecer outras vezes na arte, testemunharam tudo em silêncio. A possibilidade do sangue derramado se impôs como outro tipo de estética – a de uma beleza que nasce do terrível.


KATO, Gisele. Bravo. Disponível em: <http://bravo.vc/seasons/ s03e02/>. Acesso em: 28 nov. 2017 (Adaptação).

Assinale a alternativa em que a ideia entre colchetes não está presente no respectivo trecho.

Alternativas
Comentários
  •  a) “[...] mas hoje somos capazes de ver equilíbrio nos traços duros de uma realidade crua.” [INTERPRETAÇÃO: entendimento, compreensão das pinturas rupestres.]

     b) “[...] a história da arte foi construindo o que seria a percepção da beleza através do corpo humano.” [PERSPECTIVA: forma ou aparência sob a qual algo (no caso, a beleza) se apresenta.]

     c) “O corpo sempre esteve presente na arte, durante muito tempo por meio de representações que dizem bastante sobre a cultura de cada época [...]” [ATEMPORALIDADE: mesmo que intemporalidade, o que não é afetado pelo tempo? o fato de que o corpo sempre esteve presente na arte]

     d) “Mas, como viria a acontecer outras vezes na arte, testemunharam tudo em silêncio.” [ROTINA: ideia de dia a dia. Suponho que o melhor termo aqui seria: Previsibilidade, como característica daquilo que se pode prever; esperável]

  • Valeu Pamela


ID
2751214
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder à questão.


As anatomias do belo


Ainda polêmico, o corpo livre sempre foi um dos elementos centrais para a produção artística, seja a serviço de padrões de beleza, seja para quebrá-los radicalmente


O corpo sempre esteve presente na arte, durante muito tempo por meio de representações que dizem bastante sobre a cultura de cada época e, também, sobre a maneira como enxergamos cada uma delas. Nas pinturas rupestres, por exemplo, as imagens ilustravam basicamente homens em lutas com animais. Eram quase dicas de sobrevivência. Naquela época, não existiam pretensões estéticas, mas hoje somos capazes de ver equilíbrio nos traços duros de uma realidade crua. Também aprendemos a apreciar as figuras humanas angulosas da Grécia antiga, reflexos de uma sociedade otimista, voltada para uma revolução filosófica e, aí sim, em busca de ideais de beleza.

Entre a violência de um e a harmonia de outro, a história da arte foi construindo o que seria a percepção da beleza através do corpo humano. Trata-se de um conceito largo mesmo, que trafega entre a barbárie e a civilização com uma facilidade enganosa: variações entre esses dois extremos estão no centro da discussão, atualíssima, de como o corpo pode expressar – ou não – o belo na arte.

Ato 1: No dia 19 de novembro de 1971, o artista norte-americano Chris Burden entrou na pequena galeria F Space, em Santa Ana, Califórnia, e se posicionou em frente a uma parede. A uma distância de cerca de quatro metros, seu assistente empunhou um rifle calibre 22 e disparou em sua direção. O plano era que o tiro pegasse de raspão o seu braço esquerdo, fazendo escorrer uma única gota de sangue. Um vermelho singelo e poético. Belo. Mas a bala acabou entrando na pele. No registro da performance, filmada em Super 8, vemos um Chris Burden assustado sair de cena.

Shoot era uma crítica aos tiroteios a que os norte-americanos assistiam diariamente na TV durante a Guerra do Vietnã. Mas foi além e garantiu ao artista um lugar de destaque entre aqueles que exploram os limites entre a arte e a vida, e questionam a repulsa ou a atração que situações extremas causam nas pessoas. Os espectadores podiam interromper o atirador a qualquer momento. Mas, como viria a acontecer outras vezes na arte, testemunharam tudo em silêncio. A possibilidade do sangue derramado se impôs como outro tipo de estética – a de uma beleza que nasce do terrível.


KATO, Gisele. Bravo. Disponível em: <http://bravo.vc/seasons/ s03e02/>. Acesso em: 28 nov. 2017 (Adaptação).

Releia o trecho a seguir.

“Os espectadores podiam interromper o atirador a qualquer momento.”

Assinale a alternativa que indica a forma verbal resultante da transposição desse trecho para a voz passiva.

Alternativas
Comentários
  • Os espectadores podiam interromper o atirador a qualquer momento - Voz Ativa


    O atirador a qualquer momento poderia ser interrompido pelos espectadores - Voz passiva

  • Voz passiva = verbo "ser" + participio + agente

    O atirador a qualquer momento PODIA ser interrompido.

    Gabarito letra c.

  • Voz passiva

    Marca principal da voz passiva analítica: verbo ser/estar/ficar + particípio. Ex.: A opinião é generalizada.

    Marca principal da voz passiva sintética: presença do pronome apassivador se. Ex.: Generaliza-se a opinião. 

  • A voz passiva analítica sempre terá o acréscimo do verbo SER

  • Voz passiva SEMPRE tem 2 verbos

  • interromper o atirador (ativa)

    o atirador podia ser interrompido (passiva)


ID
2751217
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder à questão.


As anatomias do belo


Ainda polêmico, o corpo livre sempre foi um dos elementos centrais para a produção artística, seja a serviço de padrões de beleza, seja para quebrá-los radicalmente


O corpo sempre esteve presente na arte, durante muito tempo por meio de representações que dizem bastante sobre a cultura de cada época e, também, sobre a maneira como enxergamos cada uma delas. Nas pinturas rupestres, por exemplo, as imagens ilustravam basicamente homens em lutas com animais. Eram quase dicas de sobrevivência. Naquela época, não existiam pretensões estéticas, mas hoje somos capazes de ver equilíbrio nos traços duros de uma realidade crua. Também aprendemos a apreciar as figuras humanas angulosas da Grécia antiga, reflexos de uma sociedade otimista, voltada para uma revolução filosófica e, aí sim, em busca de ideais de beleza.

Entre a violência de um e a harmonia de outro, a história da arte foi construindo o que seria a percepção da beleza através do corpo humano. Trata-se de um conceito largo mesmo, que trafega entre a barbárie e a civilização com uma facilidade enganosa: variações entre esses dois extremos estão no centro da discussão, atualíssima, de como o corpo pode expressar – ou não – o belo na arte.

Ato 1: No dia 19 de novembro de 1971, o artista norte-americano Chris Burden entrou na pequena galeria F Space, em Santa Ana, Califórnia, e se posicionou em frente a uma parede. A uma distância de cerca de quatro metros, seu assistente empunhou um rifle calibre 22 e disparou em sua direção. O plano era que o tiro pegasse de raspão o seu braço esquerdo, fazendo escorrer uma única gota de sangue. Um vermelho singelo e poético. Belo. Mas a bala acabou entrando na pele. No registro da performance, filmada em Super 8, vemos um Chris Burden assustado sair de cena.

Shoot era uma crítica aos tiroteios a que os norte-americanos assistiam diariamente na TV durante a Guerra do Vietnã. Mas foi além e garantiu ao artista um lugar de destaque entre aqueles que exploram os limites entre a arte e a vida, e questionam a repulsa ou a atração que situações extremas causam nas pessoas. Os espectadores podiam interromper o atirador a qualquer momento. Mas, como viria a acontecer outras vezes na arte, testemunharam tudo em silêncio. A possibilidade do sangue derramado se impôs como outro tipo de estética – a de uma beleza que nasce do terrível.


KATO, Gisele. Bravo. Disponível em: <http://bravo.vc/seasons/ s03e02/>. Acesso em: 28 nov. 2017 (Adaptação).

Analise os excertos a seguir.

I. “[...] uma sociedade otimista [...]”
II. “[...] uma revolução filosófica [...]”
III. “Nas pinturas rupestres [...]”

São adjetivos considerados de relação os que aparecem nos excertos:

Alternativas
Comentários
  • Por definição, um adjetivo de relação é aquele que

    a) tem valor semântico objetivo, ou seja, não expressa subjetividade ou ponto de vista;

    b) é derivado por sufixação de um substantivo;

    c) vem colocado após o substantivo;

    d) não varia em grau superlativo, ou seja, não pode ser intensificado.


    Para a FGV, o que mais costuma pesar em questões assim é a sua capacidade de interpretar se um adjetivo tem valor semântico objetivo (adjetivo de relação/classificador) ou subjetivo (adjetivo qualificador/modalizador).


    http://materiais.portuguescompestana.com.br/voce-sabe-o-que-e-um-adjetivo-de-relacao/

  • Qual é o substantivo que dá origem à palavra "rupestre"? Rupes???

  • Outras classificações para Adjetivos:

    Simples # Compostos: Visão social # Visão socioeconômica

    Primitivo # Derivado: sorriso amarelo # sorriso amarelado

    Restrito # Explicativo: carro azul (poderia ser outra cor, expressa sentido não inerente) # O homem, mortal, age como se fosse imortal (obrigatório uso de vírgula, pois informa característica inerente, própria do ser. Do contrário seria: O homem mortal age ... (dá a entender que existe outro homem, o não mortal). 

    Pátrio/Gentílico: polaco, latino-americano (nome menor na frente), anglo-francês (mesmo tamanho, então ordem alfabética)

    Relacional: é aquele que é derivado de um substantivo por derivação sufixal, tem valor semântico objetivo, vem normalmente depois de um substantivo e não varia em grau. "O vinho chileno (subst.: do Chile) é ótimo "A plataforma petrolífera (subst.: de petróleo)  foi fechada.

     

    Fonte: A Gramática (Pestana)

  • uma sociedade otimista , como assim não é adjetivo ?/?

    otimista não está caracterizando a sociedade ?

  • A banca FGV tem adotado esse tipo de classificação em suas provas recentes.

    Cuidado.

  • Nayanne Guterres, é um adjetivo, mas não de relação. Adjetivo de relação não cabe subjetividade. "Otimista" é uma interpretação do autor.

  • Mas "otimista" não caracteriza "sociedade"? Não é uma sociedade qq. É uma "otimista".

  • rupestre=rocha

  • Adjetivo de relação: valor semântico objetivo, derivado por sufixação de um substantivo, colocado após substantivos, não pode ser intensificado.

    I. “[...] uma sociedade muito otimista [...]” = pode ser intensificado

    II. “[...] uma revolução muito filosófica [...]” =  não pode ser intensificado

    III. “Nas pinturas muito rupestres [...]”= não pode ser intensificado 

  • Ótimo, após substantivo, aspecto subjetivo

    filosófica, após substantivo, derivação sufixal

    rupestre, após substantivo, aspecto objetivo


    Explicação - Adjetivo de relação:


    - aspecto objetivo, não há marca de subjetividade, não há juízo de valor;

    - colocado após o substantivo, nunca será colocado antes do substantivo;

    - é derivado de um substantivo, derivação por sufixação;

    - não admite variação de grau, não se pode por exemplo colocar o "íssimo".


    Exemplos:


    1 - presidente americano (vem do substantivo america), presidente americaníssimo?????????????  

    2 - casa paterna (vem do substantivo pai), casa paterníssima??????????????

    3 - plataforma pretolífera (vem de petróleo), petroliferíssima???????

    4 - recurso mundial (vem de mundo), mundialíssimo????????


    https://www.youtube.com/watch?v=Vz8LJPUOVvE

  • O Adjetivo Relacional (ou de relação) é aquele que:

    a) é derivado de um substantivo por derivação sufixal;

    b) tem valor semântico objetivo;

    c) vem normalmente depois de um substantivo

    c) não varia em grau (intensidade)

    Obs: Rupestre tem origem na palavra "rocha".

  • Iria morrer sem saber essa miséria.

  • Gabarito: C

  • ADJETIVO

    I- QUALIDADE: Adjetivo com valor SUBJETIVO Isto é, indica uma OPINIÃO . Suco gostoso Sujeito desprezível

     

    II- CARACTERÍSTICA: Adjetivo com valor OBJETIVO Isto é, indica um FATO Povo brasileiro Indicadores sociais Problemas gástricos Pintura antiga Parede descascada Pele manchada

    III- RELAÇÃO I- Tem aspecto objetivo, ou seja, não é opinativo Futebol brasileiro, Projeto mundial, Leite materno II- Vem após o substantivo III- Deriva (sufixal) de um substantivo IV- Ñ admite variação de grau BIZU PRA RESOLVER QUESTÕES DESSE TIPO: Colocar "muito" na frase, se ñ couber então é de RELAÇÃO Artista famoso Artista "muito" famoso Coube, Roupa importada Roupa "muito" importada Ñ coube

    IV- ORIGEM: Indica de onde veio Presunto francês

    V- UNIFORME: NÃO muda de forma p/ indicar gêneros diferentes Inteligente Elegante Simples 

    Estou comercializando meus mapas mentais! São materiais feitos com os melhores materiais do Estratégia + lei seca + 29 mil questões resolvidas.

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    Dou consultoria de estuda focada no concurso que estão estudando.

  • Atenção ao seguinte ponto: UM ADJETIVO DE RELAÇÃO NÃO EXPRESSA SUBJETIVIDADE.

    "Juntos vamos mais longe!"


ID
2751220
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder à questão.


As anatomias do belo


Ainda polêmico, o corpo livre sempre foi um dos elementos centrais para a produção artística, seja a serviço de padrões de beleza, seja para quebrá-los radicalmente


O corpo sempre esteve presente na arte, durante muito tempo por meio de representações que dizem bastante sobre a cultura de cada época e, também, sobre a maneira como enxergamos cada uma delas. Nas pinturas rupestres, por exemplo, as imagens ilustravam basicamente homens em lutas com animais. Eram quase dicas de sobrevivência. Naquela época, não existiam pretensões estéticas, mas hoje somos capazes de ver equilíbrio nos traços duros de uma realidade crua. Também aprendemos a apreciar as figuras humanas angulosas da Grécia antiga, reflexos de uma sociedade otimista, voltada para uma revolução filosófica e, aí sim, em busca de ideais de beleza.

Entre a violência de um e a harmonia de outro, a história da arte foi construindo o que seria a percepção da beleza através do corpo humano. Trata-se de um conceito largo mesmo, que trafega entre a barbárie e a civilização com uma facilidade enganosa: variações entre esses dois extremos estão no centro da discussão, atualíssima, de como o corpo pode expressar – ou não – o belo na arte.

Ato 1: No dia 19 de novembro de 1971, o artista norte-americano Chris Burden entrou na pequena galeria F Space, em Santa Ana, Califórnia, e se posicionou em frente a uma parede. A uma distância de cerca de quatro metros, seu assistente empunhou um rifle calibre 22 e disparou em sua direção. O plano era que o tiro pegasse de raspão o seu braço esquerdo, fazendo escorrer uma única gota de sangue. Um vermelho singelo e poético. Belo. Mas a bala acabou entrando na pele. No registro da performance, filmada em Super 8, vemos um Chris Burden assustado sair de cena.

Shoot era uma crítica aos tiroteios a que os norte-americanos assistiam diariamente na TV durante a Guerra do Vietnã. Mas foi além e garantiu ao artista um lugar de destaque entre aqueles que exploram os limites entre a arte e a vida, e questionam a repulsa ou a atração que situações extremas causam nas pessoas. Os espectadores podiam interromper o atirador a qualquer momento. Mas, como viria a acontecer outras vezes na arte, testemunharam tudo em silêncio. A possibilidade do sangue derramado se impôs como outro tipo de estética – a de uma beleza que nasce do terrível.


KATO, Gisele. Bravo. Disponível em: <http://bravo.vc/seasons/ s03e02/>. Acesso em: 28 nov. 2017 (Adaptação).

Analise as afirmativas a seguir.

I. No trecho “[...] que trafega entre a barbárie e a civilização com uma facilidade enganosa [...]”, o verbo destacado, embora admita diferentes transitividades, dependendo do contexto, como em Os motoristas trafegam rapidamente, é transitivo indireto.
II. No trecho “[...] um lugar de destaque entre aqueles que exploram os limites entre a arte e a vida [...]”, o verbo destacado, embora admita diferentes transitividades, dependendo do contexto, como em Os cientistas exploram sobre os limites do universo, é transitivo direto.
III. No trecho “[...] seu assistente empunhou um rifle calibre 22 e disparou em sua direção.”, o verbo destacado, embora admita diferentes transitividades, dependendo do contexto, como em O cavalo disparou campo afora, é transitivo indireto.

Estão corretas as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • GAB B, MAS TODAVIA PORÉM:

    I. No trecho “[...] que trafega entre a barbárie e a civilização com uma facilidade enganosa [...]”, o verbo destacado, embora admita diferentes transitividades, dependendo do contexto, como em Os motoristas trafegam rapidamente, é transitivo indireto.  O verbo trafegar só será VTI quando (MESMO QUE EM DESUSO) 

    verbo transitivo indireto e intransitivo[Antigo] Fazer negócios; comercializar, negociar: os mercadores trafegavam mercadorias; seu negócio era trafegar.​

     

    https://www.dicio.com.br/trafegar/

    vti 

     Fazer negócio ou comércio; praticar tráfego; comerciar, negociar: O fazendeiro trafega com as cidades vizinhas. Meu tio vive de trafegar.

    verbo transitivo indireto e intransitivo[Antigo] Fazer negócios; comercializar, negociar: os mercadores trafegavam mercadorias; seu negócio era trafegar.

     

    http://michaelis.uol.com.br/busca?r=0&f=0&t=0&palavra=TRAFEGAR

    III. No trecho “[...] seu assistente empunhou um rifle calibre 22 e disparou em sua direção.”, o verbo destacado, embora admita diferentes transitividades, dependendo do contexto, como em O cavalo disparou campo afora, é transitivo indireto. CORRETO: 

    verbo transitivo indireto POR EXT Sair apressadamente: “[…] à proporção que cada mulher ou cada homem recebia o pão, disparava para casa com este abraçado contra o peito” (AA1). “Ouvi um grito de susto, a luz caiu e entrevi o vulto dum homem que saía disparando” (EV).

  • Alguem poderia explicar?

    Indiquem para comentário, nao entendi nada.

  • Não concordo com o gabarito.

    a) Trafegar não está seguido de objeto indireto, e sim de adjunto adverbial. Logo o verbo é intransitivo.

    b) Explorar está seguido de um objeto direto, logo o verbo é VTD.

    c) Disparar está seguido de adjunto adverbial. VI

    Espero que os professores comentem essa questão.

  • I. "Trata-se de um conceito largo mesmo, que trafega". Caso esta oração fosse finalizada desta forma não haveria sentido. Sendo assim, o verbo TRAFEGA necessita de complemento que, no caso, seria: entre a barbárie e a civilização. O termo que completa o verbo neste caso é OBJETO INDIRETO por ser iniciado com preposição. Logo: CORRETO

     

    II. No trecho “[...] um lugar de destaque entre aqueles que exploram (VTD) os limites entre a arte e a vida [...]”, o verbo destacado, embora admita diferentes transitividades, dependendo do contexto, como em Os cientistas exploram (VTD) sobre os limites do universo, é transitivo direto. O equívoco ocorre quando é afirmado que o verbo admite outras transitividades e no exemplo citado o verbo apresenta a mesma transitividade. Logo: ERRADO

     

    III. "A uma distância de cerca de quatro metros, seu assistente empunhou um rifle calibre 22 e disparou em sua direção. O plano era que o tiro pegasse de raspão o seu braço esquerdo"Caso fosse retirado "em sua direção", a oração não faria sentido lógico, sendo necessário um complemento. Quem dispara, dispara alguma coisa em alguém ou em algum lugar. Pela análise da frase, pode-se inferir que foi disparada um bala do rifle (mencionado anteriormente) e aonde foi disparada (em sua direção) tem função de OBJETO INDIRETO por ser iniciado por preposição. Logo: CORRETO

  • acho que fui vitima de uma pegadinha! kkkk mano quando eu acho que to dominando o assunto levo um tapao!

  • Faltou atenção , pqp 

    ponto de graça!

  • Caraca! Achava q "sobre" tb era preposição. rsrsrrsrsrsrssrrsrs

  • LETRA B

    II. No trecho “[...] um lugar de destaque entre aqueles que exploram os limites entre a arte e a vida [...]”, o verbo destacado, embora admita diferentes transitividades, dependendo do contexto, como em Os cientistas exploram sobre os limites do universo, é transitivo direto. - A presença preposição quebra a explicação apresentada, fora que eu acho que essa regência do Verbo Explorar nem existe.

  • Na assertiva III, para "em sua direção" ser considerado OI, o verbo tem que ter um OD, pois "dispara ALGO (OD) EM DIREÇÃO (OI)". Desta forma, o verbo é VTDI e não VTI.


    Se alguém tiver uma explicação para me auxiliar, agradeço.

  • OFICIAL DE FA, acho que é o seguinte:

    Verbo "disparou". Quem disparou? Ele, retoma "Seu assistente" - sujeito. Disparou o quê? "Um rifle calibre 22" - objeto direto. .

  • Na frase, "o cavalo disparou campo a fora", é transitivo direto ou indireto?

  • Os motoristas trafegam rapidamente, é transitivo indireto por que e transitivo indireto, se n tem preposição?

  • II. No trecho “[...] um lugar de destaque entre aqueles que exploram os limites (OD) entre a arte e a vida (OI)

    Julguei o item II errado por considerá-lo como VTDI

    Mas pelos comentários ninguém considerou assim, Fica a dúvida

  • As questões de português dessa banca são sofríveis.

  • Até agora procurando entender essas transitividades...

    Solicitemos comentário ao professor!

  • Gab: B. Até baixar a prova e gabarito pós recurso eu fiz e a B continua certa. Pra mim, ela só seria certa se o comando da questão pedisse a incorreta. Mas paciência, vai que a gramática pedida fosse de meados do séc passado e o cara não soubesse nada de regência. kkk

  • A Banca tentou boicotar a interpretação do enunciado nos fazendo acreditar que a classificação quanto a regência dos verbos referia-se a 2ª frase.

    Eu compreendi da seguinte maneira:

    I- No trecho “[...] que trafega entre a barbárie e a civilização com uma facilidade enganosa [...]”, o verbo destacado é transitivo indireto. Embora admita diferentes transitividades, dependendo do contexto, como em Os motoristas trafegam rapidamente (ITEM CORRETO)

    1ª Frase (resgatei toda a frase no texto para facilitar o entendimento):

    Trata-se de um conceito largo mesmo, que trafega entre a barbárie e a civilização com uma facilidade enganosa

    Nesse contexto trafega é VTI.

    Entre a barbárie e a civilização: Objeto Indireto

    2ª Frase:

    Os motoristas trafegam rapidamente

    trafegam: VI

    rapidamente: Adj. adv. de modo

    II- um lugar de destaque entre aqueles que exploram os limites entre a arte e a vida [...]”, o verbo destacado é transitivo direto. Embora admita diferentes transitividades, dependendo do contexto, como em Os cientistas exploram sobre os limites do universo. (ITEM ERRADO)

    O erro desse item está em dizer que o verbo explorar admite diferentes transitividades.

    Quando na verdade explorar é exclusivamente VTD.

    Obs: Na 2ª frase o correto seria: Os cientistas exploram os limites do universo. ( a preposição sobre foi empregada inadequadamente)

    III- seu assistente empunhou um rifle calibre 22 e disparou em sua direção.”, o verbo destacado é transitivo indireto. Embora admita diferentes transitividades, dependendo do contexto, como em O cavalo disparou campo afora, . (ITEM CORRETO)

    Aqui o verbo disparar admite diferentes transitividades

    1ª Frase

    Disparou em sua direção

    Disparou: VTI

    Em sua direção: Objeto Indireto

    2ª Frase

    O cavalo disparou campo afora

    Disparou: VI

    Campo afora: Adj. adv de lugar

    Fiz várias pesquisas e cheguei a essas conclusões. Caso alguém verifique algum erro, fique a vontade para corrigir.

  • O erro da II é mencionar que no exemplo apresenta uma diferente transitividade, quando, no entanto, as duas orações são VTD, não apresentam uma transitividade diferente.

  • Até agora to procurando as preposições, nunca vi OBI sem preposições...

  • Comentário do professor.

  • I. No trecho “[...] que trafega entre a barbárie e a civilização com uma facilidade enganosa [...]”, o verbo destacado, embora admita diferentes transitividades, dependendo do contexto, como em Os motoristas trafegam rapidamente, é transitivo indireto.

    1. TI: trafegar (de...) (a, para...); trafegar por, em ... Int: trafegar. Andar no tráfego; transitar; passar; andar: Trafegam carros (de norte) (a sul). Trafegam de uma zona para outra. Trafegam veículos pelas (ou nas) estradas ou rodovias. “Esta linha de ônibus trafega pela zona sul" (Aurélio). //

    2. TD: trafegá-lo. Percorrer apressadamente; transitar ou passar por (estradas, terras, montes, etc.). — Cf. traficar

    ______________________________________________________________________

    II. No trecho “[...] um lugar de destaque entre aqueles que exploram os limites entre a arte e a vida [...]”, o verbo destacado, embora admita diferentes transitividades, dependendo do contexto, como em Os cientistas exploram sobre os limites do universo, é transitivo direto.

     

    1.TD: explorá-lo. Ir ao descobrimento de; percorrer observando, procurando, pesquisando, estudando: Explorar um a região, um terreno

     

    Justificativa: ERRADA- Apesar dos vários sentidos do verbo ‘‘explorar’’, Luft atribui apenas uma transitividade ao verbo. Ou seja, a construção '' exploram sobre'' não existe na língua culta.

    ______________________________________________________________________

    III. No trecho “[...] seu assistente empunhou um rifle calibre 22 e disparou em sua direção.”, o verbo destacado, embora admita diferentes transitividades, dependendo do contexto, como em O cavalo disparou campo afora, é transitivo indireto.

     

    Verbo: Disparar

     

    1. TDI: dispará-lo (de...) (a, contra...)', disparar-lhe algo: (Da janela) disparou um a pedra ao cão. Disparou-lhe um a pedra. Disparar setas (ao alvo).

    2.TD: dispará-lo. Fazer fogo com (arma), desfechar, descarregar (pistola, revólver, fuzil, etc.). Dar (tiros).

    3. TDp ou (m. us.) Int: disparar(-se) (OBS.).

    TI: disparar em ... Descarregar-se: "A pistola disparou nele" (Jucá). D e repente o revólver disparou. — OBS. A forma pronominal é hoje desusada.

    4. TI: disparar contra... Fazer fogo, descarregar arma: "Parecia querer disparar contra mim

    5. Int ou TI: disparar (para, por...). Fugir desabaladamente, correr, desembestar: ‘’O cavalo disparou (pelo) campo afora.’’

     

    Fonte: Dicionário prático de regência verbal, Celso Luft.


ID
2751223
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Analise as frases a seguir.

I. O rapaz foi bem educado pelos avós.
II. Demorou, mas o trabalho ficou benfeito.
III. Bem comportada, a criança mereceu elogios.

Estão corretas as formações com o advérbio “bem” que constam em:

Alternativas
Comentários
  • benfeito?

  • As três opções existem na língua portuguesa e estão corretas

    Bem-feito é um adjetivo, sinônimo de caprichado.

    Exemplo: O trabalho ficou bem-feito.

    Bem feito é uma interjeição indicativa de uma satisfação maldosa.

    Exemplo: Se deu mal? Bem feito!

    Benfeito é um substantivo, sinônimo de benfeitoria. 

    Exemplo: O benfeito irá melhorar o aspecto do edifício.

  • Se alguém puder explicar por que a III não está correta, eu agradeço.

  • Tambem Não entendi o porquê da III está errada Wagner.

     

  • Em palavras compostas iniciadas pelo advérbio "bem" ou "mal", em que a segunda palavra seja iniciada por qualquer vogal ou a letra "h".

    Exemplos: bem-humorado; bem-amado; mal-afortunado; mal-estar.

    As palavras compostas que perderam o hífen acabaram virando uma única palavra, como benfeito ou benfeitor.

    Atenção! Algumas palavras que se iniciam com o advérbio "bem", quando se mantém a noção de composição não se aglutina com o segundo elemento, mantendo o hífen, como nos casos: bem-criado; bem-nascido; bem-visto.

     

    Fonte: https://guiadoestudante.abril.com.br/universidades/entenda-as-mudancas-do-novo-acordo-ortografico-hifen/

  • No caso o item III está errado por ter falta o hífen que agora é obrigatório nessa expressões que não se juntaram, como no caso de benfeito ou benfeitor.

  • Entendi nada, indiquem para comentário pessoal. 

  • Benfeito não seria um substantivo? Na frase não está correto...

     

  • Eu aprendi que a forma adverbio bem vai ter hifen

  • I. O rapaz foi bem educado pelos avós. Com a ideia de passividade não usa hífen, o que temos é o advérbio “bem” modificando a forma verbal “educada”. 

    II. Demorou, mas o trabalho ficou benfeito (substantivo, benfeitoria) 

    III. Bem comportada, a criança mereceu elogios. Bem-comportada, a ...


  • Não concordo com o gabarito.


    Tudo bem, muitos erraram por não saber que houve a mudança nos compostos que levam a palavra "bem" (bem-vindo; bem-estar; bem-comportado(a);...), porém "benfeito" não consigo ver ,nem por decreto, como advérbio. Papel é de substântivo tendo como sinônimos "benfeitor, benfeitoria" Até ,por um período, foi aceito como ambos (substântivo e adjetivo), posteriormente sendo atualizado (conforme artigo abaixo) e voltando a ser aceito unicamente como substântivo.


    Bem feito, bem-feito e benfeito (atualizado)


    Segundo o novo acordo ortográfico, "bem" se agrega com hífen a palavras que com ele formam uma unidade semântica (adjetivo ou substantivo composto): bem-aventurado, bem-criado, bem-humorado, bem-educado, bem-nascido, bem-sucedido, bem-vindo, bem-visto (estimado).


    O Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (Volp) da Academia Brasileira de Letras, em sua quinta edição, publicada logo depois do início da vigência do novo acordo, registrava "benfeito", valendo tanto para o substantivo como para o adjetivo.


    No entanto, a Academia Brasileira de Letras voltou atrás e ressuscitou a forma "bem-feito", que é adjetivo. 


    Agora "benfeito" é apenas substantivo, o mesmo que "benefício", "benfeitoria": "O benfeito da prefeitura ajudou a comunidade". 


    Em resumo:


    "Benfeito" = substantivo: "O benfeito dele foi de grande valor para o país".


    "Bem-feito" = adjetivo: "Achei o serviço muito bem-feito".


    "bem feito" = quando "bem" é advérbio e não está agregado a "feito": "O serviço foi [bem] feito por Mariana"; e quando é uma expressão interjetiva: "Ele escorregou na gramática. Bem feito!


    http://www.portuguesnarede.com/2013/10/bem-feito-bem-feito-e-benfeito.html

  • ERREI 500 VEZES ESSA QUESTÃO AFF

  • Questão tosca que merecia anulação. Sem mais.

  • Sacanagem! Rsrsrs

    Acho que só a banca consegue enxergar "benfeito" como adverbio.

    https://duvidas.dicio.com.br/bem-feito-bem-feito-e-benfeito/


  • se alguém acertou foi no chute.

  • benfeito junto é substantivo... viajou a banca...

  • QUE DOIDEIRA. A QUESTÃO TINHA QUE SER ANULADA!

    Bem-feito é um adjetivo, sinônimo de caprichado.

    Exemplo: O trabalho ficou bem-feito.

    Bem feito é uma interjeição indicativa de uma satisfação maldosa.

    Exemplo: Se deu mal? Bem feito!

    Benfeito é um substantivo, sinônimo de benfeitoria. 

    Exemplo: O benfeito irá melhorar o aspecto do edifício.

    FONTE:https://duvidas.dicio.com.br/bem-feito-bem-feito-e-benfeito/

    A assertiva II TEM NADA A VER!

  • Sugiro a leitura do Decreto que aprovou o Acordo Ortográfico, disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6583.htm, pois ele prevê "benfeito".

  • Seria uma regra simples se o acordo não referisse que o advérbio bem pode ser autônomo, devendo ser hifenizado, mesmo quando a segunda palavra começa com outras consoantes, como bem-vindo, bem-mandado, bem-criado, bem-disposto,…

    Essa é a possível razão para a ambiguidade na escrita das palavras bem-feito e benfeito.

  • Questão mal feita é assim, vc acaba induzindo o candidato a achar que o certo está errado, achava que benfeito estava errado e que bem comportado merece um hífen, mas não tinha só a opção I. Aí quebra nós.

  • Eu errei, mas pesquisei no novo acordo ortográfico:

    4º)Emprega-se o hífen nos compostos com os advérbios  bem  e  mal , quando estes formam com o elemento que se lhes segue uma unidade sintagmática e semântica e tal elemento começa por vogal ou  h . No entanto, o advérbio  bem , ao contrário do  mal , pode não se aglutinar com palavras começadas por consoante. Eis alguns exemplos das várias situações:  bem-aventurado, bem-estar, bem-humorado mal-afortunado, mal-estar, mal-humorado bem-criado  (cf.  malcriado ),  bem-ditoso  (cf.  malditoso ),  bem-falante  (cf.  malfalante ),  bem-mandado  (cf.  malmandado ),  bem-nascido  (cf.  malnascido ),  bem-soante  (cf.  malsoante ),  bem-visto  (cf.  malvisto). 

    I. O rapaz foi bem educado pelos avós. ---> Nesta frase, a unidade semântica independe da palavra "bem", ou seja, é inaplicável o hífen.

    II. Demorou, mas o trabalho ficou benfeito. --> Benfeito é um substantivo que significa "benfeitoria", "benefício". No entanto, também não entendi sua aplicabilidade semântica na frase.Para a banca, benfeito é um substantivo.

    III. Bem comportada, a criança mereceu elogios. ---> Repare que o sentido semântico no qual a criança recebeu elogios envolve toda a unidade sintagmática "bem comportada", neste caso, possui hífen.

    Questão bem esquisita.

  • Eu gosto muito de ler comentários tipo do Gleivan Oliviera pq percebo q são manés q nunca poderão me tirar a vaga; estão sempre justificando sua incapacidade botando culpa na questão; muito bem, continuem assim, terei mais chances de conseguir minha vaga. Agora, vejam o comentário da Adriana Barilon, essa sim me preocupa, pois ela foi buscar a informação, apesar do erro ela cresceu com a questão; é esse tipo de concorrente q eu temo. Os outros? Os outros são insignificantes. Só reclamando, quando irão melhorar?

  • Em muitos compostos, o advérbio bem aparece aglutinado com o segundo elemento, quer este tenha ou não vida à parte: benfazejo, benfeito, benfeitor, benquerença, etc.  Decreto 6.583 - acordo ortográfico. Eu aprendi com o professor Felipe Lucas que o prefixo bem só não terá hífen quando o segundo elemento for um derivado de fazer ou querer.

  • Salve, galera!

    Desde 2013, a banca FGV começou a inovar em suas provas, trabalhando mais semântica e interpretação que regras gramaticais. Dentre essas novidades, surgiu uma parada chamada “adjetivo de relação” (tal assunto pode ser encontrado em duas gramáticas consagradas: na do Celso Cunha & Lindley Cintra e na do José C. Azeredo). Ainda não sabe o que é isso? Cuidado, pois pode cair na sua próxima prova, uma vez que virou modinha a banca trabalhar isso.

    Leia a questão abaixo despretensiosamente:

    FGV – SMF (PREF. NITERÓI/RJ) – CONTADOR – 2015

    – Há uma série de adjetivos em língua portuguesa, chamados adjetivos de relação, que se caracterizam, entre outras marcas, por não poderem receber variação de grau. O adjetivo abaixo que está nesse caso é:

    (A) economia mundial;

    (B) longo ciclo;

    (C) expansão acelerada;

    (D) nova paisagem;

    (E) baixas taxas.

    E aí, entendeu alguma coisa? Não?! Calma…

    Por definição, um adjetivo de relação é aquele que a) tem valor semântico objetivo, ou seja, não expressa subjetividade ou ponto de vista; b) é derivado por sufixação de um substantivo; c) vem colocado após o substantivo; d) não varia em grau superlativo, ou seja, não pode ser intensificado. Para a FGV, o que mais costuma pesar em questões assim é a sua capacidade de interpretar se um adjetivo tem valor semântico objetivo (adjetivo de relação/classificador) ou subjetivo (adjetivo qualificador/modalizador).

    Exemplos:

    – vinho do Chile: vinho chileno

    – energia do núcleo: energia nuclear

    – roteiro de Carnaval: roteiro carnavalesco

    Note que não se pode (em condições normais de temperatura e pressão, ou seja, em linguagem denotativa) variá-lo em grau: “vinho muito chileno/chileníssimo”(?), “energia muito nuclear/nuclearíssima”(?), “roteiro muito carnavalesco/carnavalesquíssimo”(?).

    Voltemos à questão da banca! O gabarito é a letra A, pois o adjetivo “mundial” preenche todos os requisitos dum adjetivo de relação, a saber: tem valor semântico objetivo (mundial = relativo ao mundo), não varia em grau (não cabe “muito mundial”) e é derivado por sufixação de um substantivo (mundo + al = mundial). Note que os demais adjetivos das demais opções não são adjetivos de relação, pois não preenchem os requisitos para isso.

    Pronto! Agora você sabe o que é um adjetivo de relação e não vai mais errar questões disso na FGV.

    Site: Português do professor Fernando Pestana.

  • benfeito = benfeitoria

  • Errei.

    Para não assisnates Gab. A

  • Essa foi a mais assassina que já vi kkkkk


ID
2751226
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia as frases a seguir.

I. O morador poderá ter direito à terra por meio da usucapião.
II. Aquele era o melhor estratagema para prender o bandido.
III. A mulher tinha muita dó dos pobres, por isso dava-lhes sua comida.

De acordo com a norma padrão, estão corretas as frases:

Alternativas
Comentários
  • A) Quem tem direito, tem direito A algo, portanto haverá crase

    B) apreender não pode ser usado com relação a pessoas. Dessa forma, prender está CERTO

    C) Conjunção é caso atrativo. Caso não esteja errado o correto seria :

    A mulher tinha muita dó dos pobres, por isso lhes dava sua comida.



  • Complementando o comentário do Alfartano Alexsander: acredito que esta questão se refere ao uso correto dos gêneros das palavras.


    I - usucapião pode ser substantivo feminino ou masculino, portanto, a usucapião está correto.

    II - estratagema é substantivo masculino, portanto, correto.

    III - muita dó. Dó é substantivo masculino, portanto, incorreto.

  • Significado de estratagema:

    [termo militar] Manobra ou plano em que são estudados os objetivos para serem colocados em prática


    https://www.dicio.com.br/estratagema/

  • O comentário da Bianca Machado está certinho. 

  • A questão A não deveria está errada?? por não se usar crase antes da palavra "terra" com sentindo de solo?

  • Nem li as outras. Fui por eliminação e ERREI. Achei que "terra" tinha que estar determinada para ter quela crase. rsrsrs

    Não desite! Te puxa! vale um emprego! Já dizia o grande Zambeli.

  • é substantivo masculino.

    Assim, é fácil responder por eliminação.

  •  (do latim: dolus) é um substantivo masculino (o ) apesar de ser amplamente usado como feminino (a ) erroneamente


    Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%B3_(sentimento)

  • Pra mim a palavra terra nesse sentido não deveria ter a crase.

  • Alguém me explica essa crase na palavra terra, está correto?

  • Acho que este link explica bem a crase em "a terra":

    https://www.recantodasletras.com.br/gramatica/2253925

    Parece a mesma situação do exemplo: "O agricultor tem apego à terra".

    Na questão, penso que terra está com o sentido de terreno.

  • Interessante! A usucapião ou o usucapião.... ambos estão certos

  • GABARITO A

    Pessoal, exatamente isso, NÃO HAVERÁ crase antes de TERRA quando significar solo, chão firme E NÃO ESTIVER ESPECIFICADA. A questão pecou nessa alternativa. Se a TERRA estivesse especificada (terra dos indígenas, terra da vovó, terra das abóboras ...) HAVERIA SIM a crase.

    bons estudos

  • Significado de Estratagema

    substantivo masculino[Militar] Especialidade militar que se baseia em planejar ações de guerra.Manobra ou plano em que são estudados os objetivos para serem colocados em prática.[Por Extensão] Qualquer ação ardilosa; armadilha.

     

    Fonte: https://www.dicio.com.br/estratagema/

  • Que banquinha... recomendo amigos:

    https://www.youtube.com/watch?v=30Ep5XB6PEw

    Sucesso!

    #Nãodesista!

  •  O morador poderá ter direito à terra por meio da usucapião. (ele está especificando a terra! não é qualquer terra!É a terra que ele habita, a terra que ele reside e que por direito a terá por meio do/da usucapião.

    Ex: Os astronautas voltaram à Terra (nesse exemplo também não detalha a terra da vovó, terra do papai, terra da mamãe, como vi em alguns comentários, mas específica pela letra Maiúscula "T" que está falando do planeta Terra)

    Ex: Os marinheiros voltaram a terra. (eles podem ter voltados em qualquer canto, na terra da Europa, na terra da América do Sul...

     O morador poderá ter direito à terra por meio da usucapião (como o primeiro exemplo, não é qualquer terra, é a terra dele)

  • Gaba: A

    O terceiro comentário mais bem votado, o do colega de nome "Sonhos Custam Sacrifícios", está errado.

    Não é toda conjunção que atrai próclise, mas apenas as conjunções Subordinativas.

    A conjunção "por isso" é coordenativa conclusiva e o emprego do pronome oblíquo está correto.

     III. (...), por isso dava-lhes sua comida.

    O erro dessa alternativa III está apenas na palavra , pois ela é masculina. Vejamos o que encontrei nos sítios:

    ~> "Porém “dó”, que vem do latim dolus, é uma palavra masculina! Isso mesmo, pessoal! Mas, por que muitos a empregam no feminino? Provavelmente, porque associam o significado de “dó” ao significado de “pena”, que é uma palavra feminina! Mas, vale repetir, a palavra “dó” é masculina! Portanto: Sinto um dó quando vejo um cão abandonado!"

    Veja outros exemplos:

    Tenho muito dó daquela criança!

    Senti um dó imenso quando o vi naquele estado!

    Não sinto dó nenhum dele! Bem feito!

    (fonte: https://blogs.uai.com.br/paraentenderoportugues/2017/08/12/uma-do-ou-um-do/)

  • Gabarito letra A: I e II, apenas.

    I. O morador poderá ter direito à terra por meio da usucapião. (CERTA)

    Usucapião - substantivo feminino

    II. Aquele era o melhor estratagema para prender o bandido. (CERTA)

    Estratagema - substantivo masculino

    III. A mulher tinha muita dó dos pobres, por isso dava-lhes sua comida. (ERRADA)

    A mulher tinha muito dó dos pobres.

    Concordando com dó (substantivo masculino)

  • Respondendo as perguntas relativas á crase, o uso dela é obrigatório pela regência do substantivo "direito" sendo portanto complemento nominal.

    Quem tem direito : tem direito A algo ou A alguma coisa / CN

    Banquinha do demon

  • I. O morador poderá ter direito à terra por meio da usucapião -> CORRETO. Apesar de, por via de regra, a palavra "terra" quando vem sem especificação não admitir o uso da crase, nesse caso, é cabível seu uso, pois ela traz consigo o sentido de um "imóvel, um bem material", e não no sentido de terra/chão firme sem especificação.

    II. Aquele era o melhor estratagema para prender o bandido -> CORRETO.

    III. A mulher tinha muita dó dos pobres, por isso dava-lhes sua comida -> ERRADO. A palavra dó é masculina! Portanto, deveria ser "a mulher tinha muito dó dos pobres (...)"

  • Lembrar dos casos de próclise, Só é obrigatória em conjunções subordinativas. nesse caso, está certo:

    ...por isso dava-lhes sua comida.

    por isso é conjunção conclusiva, admite ênclise.


ID
2751229
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que as palavras dos pares a seguir são formadas pelo mesmo processo de formação de palavras.

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode me explicar o porquê de a B ser a correta? Para mim, desmatar era de formação do prefixo DES + o verbo MATAR, e a palavra entristecer era formado pelo prefixo EN + radical TRIST + sufixo ECER?


    Podem me explicar por que o meu pensamento está incorreto?

  • Samuel Reis,

     

    Parassintética (ou parassíntese): consiste no acréscimo simultâneo de prefixo e sufixo ao radical. (*Obs.: se um deles for retirado da palavra, fará falta para o significado).

    Ex.: entristecer – en/trist/ecer, amanhecer – a/manh/ecer, avermelhado – a/vermelh/ado.

    Desmatar (retirar mato de algum lugar)  des/mat/ar

     

    Também errei essa questão por causa da palavra desmatar.

    Espero ter ajudado.

     

    Na Luta !!!     ;-)

     

  • Não há gabarito, raramente bancas pequenas formulam boas questões sobre o tema "formação de palavras".

    a)Desaparecer / desabamento 
    (des+aparecer  /  desabar+mento)
    b)Desmatar / entristecer
    (palavra primitiva  /  en+triste+cer) 
    c)Equidade / felicidade
    (palavra primitiva  /  feliz+dade)
    d)Abalo / badalado
    (palavra primitiva  /  badalar+ado)

  • A letra correta é a B e a justificativa está respondida por Ayra.

  • Sem gabarito

     

    A palavra desgraçado pode ser um particípio passado do verbo desgraçar ou adjectivo e, de acordo com a gramática tradicional, é formada por sufixação: verbo desgraçar + sufixo -ado.1

    O verbo desmatar pertence à 1.ª conjugação e é formado por prefixação: prefixo des- + verbo matar.

    O substantivo submarino é derivado do latim sub- + marinus (marinho).

    O  substantivo simples cadáver deriva do latim cadaver, com o significado de «corpo morto».

  • No português, os principais processos para formar palavras novas são dois: derivaçãocomposição.

    DERIVAÇÃO: é a formação de palavras a partir da anexação de afixos à palavra primitiva. O processo de derivação pode ser prefixal, sufixal, parassintético, regressivo e impróprio.
    Prefixal: desfazer, refazer
    Sufixal: alegremente, carinhoso.
    Parassintéticafaz-se pela anexação simultânea de prefixo e sufixo à palavra primitiva. Atenção: só acontece quando os dois morfemas (prefixo e sufixo) se unem ao radical simultaneamente. Exemplos: desalmado, entristecer. 

    [ETIM des- + mato + -ar  - Desmatar (retirar mato de algum lugar): não existe desmat, como não existe matar (repare não existe no mesmo sentido sentido empregado referente à mato). ETIM en- + triste + -ecer: não existe entriste, não existe tristecer]
    Regressiva: trabalho (do verbo trabalhar), choro (do verbo chorar).
    Imprópria: mudança de classe gramatical sem que a forma da primitiva seja alterada. infeliz faltou ao serviço hoje. (adjetivo torna-se substantivo). Não aceito um não como resposta. (advérbio torna-se substantivo, o artigo um substantiva o advérbio).

     

    COMPOSIÇÃO: forma palavras através da junção de dois ou mais radicais (bases). 
    Aglutinação: ocorre quando um dos radicais, ao se unirem, sofre alterações. Ex.: planalto (plano + alto), embora (em + boa + hora).
    Justaposição: ocorre quando os radicais, ao se unirem, não sofrem alterações. Exemplos: pé-de-galinha, passatempo, cachorro-quente, girassol.

    Outros processos 
    Hibridismo: formado por palavras de idiomas diferentes. Ex.: automóvel (auto= grego, móvel= latim), televisão (tele= grego, visão=latim).
    Onomatopeia: reprodução de determinados sons. Ex.: tique-taque, zunzum. 
    Redução ou Abreviação: forma novas palavras a partir da redução ou abreviação de palavras já existentes. Exemplos: pornô (pornográfico), moto (motocicleta), pneu (pneumático).
    Neologismo: É a criação de novas palavras para atender às necessidades dos falantes em contextos específicos.                                            Exemplo: Beltrano, não vai dar, deu zebra. (algo não deu certo). (Neologismo semântico - palavra já existe, mas ganha novo significado). Deletar (eliminar) (Neologismo Lexical - cria nova palavra, com novo conceito). A operação-desmonte é uma invenção política mentirosa (Neologismo sintático: resultados da organização de um novo vocábulo. Supõem a combinatória de elementos já existentes na língua como a derivação ou a composição.). 

     

    Fonte: https://www.infoescola.com/linguistica/neologismo/

  • Errei em pensar DES + MATAR kkk

    Mas vida que segue, DES + MATO + AR não esquecerei...

     

    "Certa vez Chuck Norris fez um teste num detector de mentiras. A máquina confessou tudo"

  • Ô assuntozinho chato! Tem mais pegadinhas do que questões!

    Ps: Fui de C.

    #TODODIAEULUTO

  • Entendi dessa forma:


    A) Desaparecer (Des + aparecer) - Derivação sufixal

    Desabamento (Desabar + mento) - Derivação prefixal


    B) Desmatar (Des + mata + r) - Parassíntese

    Entristecer (En + triste + r) - Parassíntese


    C) Equidade (Fiquei na dúvida, consultei o dicionário e vi que tem origem do latim Equitas) - Hibridismo

    Felicidade (Feliz + dade) - Derivação prefixal


    D) Abalo (Abalar) - Regressão

    Badalado (Badalar + do) - Derivação sufixal




    Avante, não sou cai cai !!!

  • Aaah tá! É desmatar de desmatamento. Pensei que a banca estivesse inventando palavras.

  • DESMATAR acabou me "matando". hahahha

  • Assinale a alternativa em que as palavras dos pares a seguir são formadas pelo mesmo processo de formação de palavras.


    RESPOSTA LETRA B) DESMATAR E ENTRISTECER.



    MATO >> MATA >> DESMATA >> DESMATAR



    TRISTE >> TRISTA >> ENTRISTECER



    Ambas as palavras são formadas por derivação parassintética. Importante destacar que na derivação parassintética os afixos só são tirados ou postos simultaneamente. Caso seja retirado somente um a palavra deixa de existir no mundo da língua portuguesa, passando a ser um morto de significado.


    Já na derivação prefixal-sufixal caso seja retirado um dos afixos a palavra continua a ser dotada de significado.


    @juniortelesoficial

  • Eu aceitei, mas fiquei com uma dúvida: "DESMATA" EXISTE UAI ! Então acredito que não é derivação parassintética.

    Ex: Pecuária desmata mais do que a agricultura.

    Alguém salva?!

  • Desmatar / entristecer

    mata

    des + mata + ar

    triste

    en + triste + cer

    Na derivação parassintética obrigatório ter junção do prefixo e do sufixo ao mesmo tempo ou a palavra perderá o significado

    desmatar

    matar - sem o prefixo

    desmata - sem o sufixo

  • LETRA "A"- ERRADA: desaparecer: PREFIXAL / desabamento: SUFIXAL

    LETRA "B"- CORRETA: desmatar: PARASSÍNTESE (desmata existe, mas matar não remete a mato) / entristecer: PARASSÍNTESE (entriste e tristecer não existem)

    LETRA "C"- ERRADA: equidade: HIBRIDISMO (Equi vem do latim Equitas) / felicidade: SUFIXAL 

    LETRA "D"- ERRADA: abalo: REGRESSIVA (abalar virou abalo) / badalado: SUFIXAL

  • Caracas, o povo só comenta que FCC, FGV e CESPE são bancas difíceis, mas se esquecem da FUNDEP.


ID
2751232
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O acento diferencial é utilizado para diferenciar palavras que, mesmo com significados diferentes, possuem escrita e pronúncia semelhantes.

Assinale a alternativa que indica uma palavra que pode ser acentuada por esse motivo.

Alternativas
Comentários
  •  “por” (preposição) e “pôr” (verbo).

    -Por amor, ele decidiu ficar.

    -Você pode pôr a almofada no sofá, por favor?

    -Devemos pôr os pingos nos is.

    -O bolo foi feito por mim.

  • é isso que o rapaz de cima falou


  • A distinção entre o substantivo PELO e a preposição contraída PELO não é mais feita pela acentuação mas sim pelo contexto em que as palavras ocorrem. 

  • O triste é que tanto nos casos de 'pela e pela' e, 'pôr e por', são exemplos de verbo + preposição, no primeiro não nos fazem diferenciá-los com o uso do acento, porém no segundo sim. Vai entender tal reforma  : /   

     

    Não se usa mais o acento que diferenciava os seguintes pares:

    1) Ela sempre para para assistir aos jogos do Cruzeiro. [verbo + preposição]

    *2) Ela pela as axilas só pela sexta-feira. [verbo + contração da preposição per/por + a]

    3) Os pelos eriçados do gato costumam passar pelo pé do dono. [substantivo + contração da preposição per/por + o]

    4) Os polos norte e sul são meras abstrações espaciais, por onde os polos não voão. [subst. polo norte/sul + subst. polo que é filhote de gavião]

    5) Pera é uma fruta gostosa. [pera como substantivo, e tem o pera como preposicão arcaica, ambas sem acento]

     

    Permanecem o acento diferencial: 

    1) Ontem ele não pôde sair mais cedo, mas hoje ele pode. [pretérito perfeito do indicativo + presente do indicativo, ambos variações do verbo poder]

    2) Vou pôr o livro na estante que foi feita por mim. [pôr é verbo, por é preposição]

    3) Ele tem duas lanchas x Eles têm duas lanchas. Ela vem de Minas Gerais x Elas vêm de Minas de Gerais. Ele mantém sua palavra x Eles mantêm sua palavra. Ou seja, permanecem os acentos que diferenciam o singular do plural dos verbos ter e vir, assim como suas derivações (manter, deter, conter, convir, intervir, advir, etc). 

     

    Fonte: A Gramática. (Pestana) 

     

     

  • Macete para lembrar das palavras que, segundo o novo acordo ortográfico, preservaram o acento circunflexo:

     

    VEM, PODE PÔR A FÔRMA QUE TEM !

     

    ~> Vem(3º Singular) / Vêm(3º Plural)

    ~> Pode(Presente do Indicativo) / Pôde(Pretérito Perfeito)

    ~> Por(Preposição) / Pôr(Verbo)

    ~> Forma(Verbo) / Fôrma(Substantivo. ex: fôrma de bolo)

    ~> Tem(3º Singular) / Têm(3º Plural)

     

     

    Não desista. Faça a próxima !

  • Lembrando que PELO é uma palavra homógrafa (Palavras iguais que possuem dois sentidos diferentes) .

    Substantivo PELO, Ex: O pelo de seu cão está lindo

    Preposição PELO, Ex: Você foi pelo caminho mais difícil

  • Pôr/pode

  • Porque a letra C esta errada? Alguém

  • gabarito: A

  • De acordo com o Novo Acordo Ortográfico, não existe mais acento diferencial entre pelo e pêlo.

    Fonte: https://duvidas.dicio.com.br/pelo-ou-pelo/

  • valeu Pedro

  • acertei a questão por esse macete. kkkk


ID
2751235
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

De acordo com a norma ABNT NBR ISO 9001:2015, a organização deve determinar e prover recursos necessários para assegurar resultados válidos e confiáveis quando a medição for usada para verificar a conformidade de produtos. Isto requer algum conhecimento de metrologia.

A esse respeito, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa: Letra D

    O erro aleatório é uma medida da falta de repetitividade do instrumento e do operador, conhecida como erro de repetitividade e reprodutibilidade (R&R). Ele é verificado pela dispersão de resultados (medições) em torno de um valor médio, e medido em unidades de desvio-padrão. Por meio dessa análise, avalia-se a magnitude da dispersão do resultado de medição causada por erros de repetitividade e reprodutibilidade. Em seguida, deve-se comparar essa variação à variação total gerada pelo processo de produção em que o instrumento deve ser usado. A recomendação geral é que o erro do instrumento seja no máximo de 30% do erro (dispersão) do processo. Idealmente, essa relação deve ser de no máximo 10%.

    https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4656760/mod_resource/content/1/Clausula%207%20ISO9001%202015.pdf


ID
2751238
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

As normas ABNT NBR ISO 9001 e 14001 sofreram alterações recentes, em 2015, incluindo mudanças em terminologia e em requisitos. As organizações tiveram ou estão tendo de se adaptar a essas mudanças.

No que diz respeito às alterações ABNT NBR ISO 9001:2015, assinale com V as afirmativas verdadeiras e com F as falsas.

( ) Manter procedimentos, instruções, declarações e documentos gerais passou a ser “manter informação documentada”.
( ) Manter registros passou a ser “reter informação documentada”.
( ) Não há mais o requisito de definição de um único representante da direção.
( ) As organizações não podem mais decidir se um requisito da norma é ou não é aplicável.

Assinale a sequência CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    ( V ) Manter procedimentos, instruções, declarações e documentos gerais passou a ser “manter informação documentada”.

    ( V ) Manter registros passou a ser “reter informação documentada”.

    ( V ) Não há mais o requisito de definição de um único representante da direção.

    ( F ) As organizações não podem mais decidir se um requisito da norma é ou não é aplicável. 

    Segundo o item A5 Aplicabilidade da ABNT NBR ISO 9001:2015, uma organização pode analisar criticamente a aplicabilidade de requisitos.

    Esta Norma não se refere a “exclusões” em relação à aplicabilidade dos seus requisitos ao sistema de gestão da qualidade da organização. Todavia, uma organização pode analisar criticamente a aplicabilidade de requisitos devido ao porte ou complexidade da organização, ao modelo de gestão que ela adota, à variedade das atividades da organização e à natureza dos riscos e oportunidades que ela encontra.

    Os requisitos para aplicabilidade são abordados em 4.3, que definem condições sob as quais uma organização pode decidir que não é possível aplicar um requisito a qualquer dos processos dentro do escopo de seu sistema de gestão da qualidade. A organização pode somente decidir que um requisito não seja aplicável se sua decisão não for resultar em falha em alcançar conformidade de produtos e serviços.

  • Acertei somente pq sabia que a ultima era falsa.


ID
2751241
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

As organizações podem estar dispostas a obter as certificações ambiental (ABNT NBR ISO 14001:2005), da qualidade (ABNT NBR ISO 9001:2015) e da segurança (BS OHSAS 18001:2007) ou, pelo menos, a manter sistemas de gestão para essas áreas. Nesse caso, haveria vantagens para as organizações em implantar um único sistema de gestão, integrando os processos para atender aos requisitos de duas ou três das normas.

São benefícios potenciais da integração, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • GAB. D para os não assinantes.

  • Um sistema de gestão integrada nada mais é do que um ERP (Enterprise Resource Planning). Ele consiste em um  de uma empresa em um único sistema.

    Um sistema integrado possibilita a automação na empresa, informatizando processos e aumentando a segurança das operações. A agilidade de um sistema reduz o tempo ocupado por digitações de relatórios, impressões e retrabalhos por perda de informações.

    A integração dos sistemas geram diversas vantagens para a organização e vamos citar cinco delas aqui.

    1. Diminuição de retrabalhos e melhoria no controle dos processos; 2. Confiabilidade das informações; 3. Agilidade e otimização de processos; 4. Redução de custos e de erros e 5. Extinção de diversos programas

    Fonte: https://www.eosconsultores.com.br/sistema-de-gestao-integrada/ - Gabarito: Letra D


ID
2751244
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

A ABNT NBR ISO 14004:2005 versão corrigida 2:2007 recomenda uma hierarquia de ações para a prevenção da poluição.

Numere as ações a seguir, considerando, potencialmente, 1 para a mais eficaz e 5 para a menos eficaz.

( ) Reutilização ou reciclagem interna
( ) Reutilização ou reciclagem externa
( ) Redução ou eliminação da fonte poluidora
( ) Recuperação e tratamento
( ) Mecanismo de controle

Assinale a sequência correta das ações.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    Ações numeradas, considerando, potencialmente, 1 para a mais eficaz e 5 para a menos eficaz. Basta considerar que a norma recomenda que tal hierarquia de ações dê preferência à prevenção da poluição na fonte,

    ( 2 ) Reutilização ou reciclagem interna

    ( 3 ) Reutilização ou reciclagem externa

    ( 1 ) Redução ou eliminação da fonte poluidora

    ( 4 ) Recuperação e tratamento

    ( 5 ) Mecanismo de controle 

    Segundo o item 4.2 Política Amnbiental da ABNT NBR ISO 14004:2005 versão corrigida 2:2007

    Recomenda-se que a organização considere utilizar uma hierarquia de abordagens para a prevenção da poluição. Recomenda-se que tal hierarquia dê preferência à prevenção da poluição na fonte, podendo ser estruturada como a seguir:

    a) redução ou eliminação na fonte poluidora (incluindo-se projeto e desenvolvimento que levem em

    consideração aspectos ambientais, substituição de material, mudanças no processo, produto ou tecnologia

    e uso eficiente e conservação de energia e recursos materiais);

    b) reutilização interna ou reciclagem (reutilização ou reciclagem de materiais dentro do processo ou instalação);

    c) reutilização externa ou reciclagem (transferência de materiais para fora do local, para reutilização ou

    reciclagem);

    d) recuperação e tratamento (recuperação de córregos de águas residuais dentro ou fora do local, tratamento

    de emissões e liberações de resíduos dentro ou fora do local, para reduzir seus impactos ambientais);

    e) mecanismos de controle, tais como incineração ou disposição controlada, onde permitido. Contudo,

    recomenda-se que a organização utilize tais métodos somente após terem sido consideradas outras opções.

  • sabendo a NR 9, conseguiria acertar essa questão.


ID
2751247
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

De acordo com a NBR ISO 14001:2015 e sobre os objetivos ambientais, assinale com V as afirmativas verdadeiras e com F as falsas.

( ) É obrigatório que os objetivos ambientais sejam estabelecidos pela alta direção por níveis: estratégico, tático e operacional.
( ) É obrigatório que cada aspecto ambiental considerado significativo pela organização tenha atrelado seu objetivo ambiental.
( ) É obrigatório que o objetivo ambiental seja mensurável.
( ) É obrigatório que seja mantida informação documentada sobre os objetivos ambientais.

Assinale a sequência CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Para as questões de acertos, deveriam ter comentários.

  • GAB: E.

    A Alta Direção pode estabelecer objetivos ambientais ao nível estratégico, tático ou operacional.

    O requisito para “levar em consideração aspectos ambientais significativos” não significa que um objetivo ambiental tenha que ser estabelecido para cada aspecto ambiental significativo, entretanto, estes têm alta prioridade no estabelecimento dos objetivos ambientais.

    Os objetivos ambientais devem ser:  a) coerentes com a política ambiental;  b) mensuráveis (se viável);  c) monitorados;  d) comunicados;  e) atualizados, como apropriado.

    A organização deve manter informação documentada sobre os objetivos ambientais.


ID
2751250
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Sobre o nível de escolaridade que o auditor interno deve possuir para cumprir a sua função, em sistema de gestão integrado que atende, simultaneamente, as normas ABNT NBR ISO 9001:2015, ABNT NBR ISO 14001:2015 e BS OHSAS 18001:2007, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Auditor é o profissional que examina cuidadosamente com o objetivo de averiguar se as atividades desenvolvidas em determinada empresa ou setor estão de acordo com as disposições planejadas e ou estabelecidas previamente, se estas foram implementadas com eficácia e se estão adequadas à consecução dos objetivos.

    Atualmente, o auditor interno tem a função de avaliar os processos da organização, analisando os procedimentos para determinar quais são mais produtivos e adequados às áreas. Além disso, distribui-se em várias ramificações: auditoria de sistemas, auditoria de recursos humanos, auditoria da qualidade, auditoria de demonstrações financeiras, auditoria jurídica, auditoria contábil, auditoria tributária, auditoria operacional nas mais variadas atividades empresariais.

    Para trabalhar na área de auditoria Interna é preciso ter graduação em cursos superiores de Ciências Contábeis, Administração, Economia, Direito, Engenharia, Medicina, Enfermagem etc.

    Fonte: https://portaldeauditoria.com.br/auditoria-interna/Formacao-do-Auditor-Interno.asp

    Gabarito: Letra D

  • Para quem tiver curiosidade!

    A ABNT NBR ISO 9001:2015 é uma norma especifica de requisitos para um sistema de gestão da qualidade quando uma organização: a) necessita demonstrar sua capacidade para prover consistentemente produtos e serviços que atendam aos requisitos do cliente e aos requisitos estatutários e regulamentares aplicáveis, e b) visa aumentar a satisfação do cliente por meio da aplicação eficaz do sistema, incluindo processos para melhoria do sistema e para a garantia da conformidade com os requisitos do cliente e com os requisitos estatutários e regulamentares aplicáveis.

     A ABNT NBR ISO 14001 é uma norma aceita internacionalmente que define os requisitos para colocar um sistema da gestão ambiental em vigor. Ela ajuda a melhorar o desempenho das empresas por meio da utilização eficiente dos recursos e da redução da quantidade de resíduos, ganhando assim vantagem competitiva e a confiança das partes interessadas.

     BS OHSAS 18001:2007 - Cancelada em 04/05/2018  Substituída por: ISO 45001:2018 PT. Este Documento da série OHSAS de avaliação da Saúde e Segurança Ocupacional especifica os requisitos relativos a um sistema de gestão da saúde e segurança ocupacional (SSO), para permitir que uma organização controle os seus riscos para a SSO e melhore o seu desempenho da SSO. Este Documento não especifica os critérios de desempenho específicos da SSO, nem fornece especificações detalhadas para a concepção de um sistema de gestão.

     Fonte: https://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=369809


ID
2751253
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia de Qualidade
Assuntos

A revisão mais recente da norma de sistemas de gestão da qualidade,ABNT NBR ISO 9001, em 2015 tornou mais evidente que a organização deve, para ser certificada, adotar uma mentalidade de riscos.

A respeito de como essa norma de sistema de gestão da qualidade lida com a mentalidade de riscos, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    A organização é obrigada a adotar e a cumprir os requisitos da norma ABNT NBR ISO 31000:2009: Gestão de riscos – princípios e diretrizes. INCORRETA

    Segundo o item A.4 Mentalidade de Risco, da norma ABNT NBR ISO 9001:2015:

    Apesar de 6.1 especificar que a organização deve planejar ações para abordar riscos, não há requisito para métodos formais para gestão de riscos ou um processo de gestão de risco documentado. As organizações podem decidir desenvolver ou não uma metodologia de gestão de risco mais extensiva que o requerido por esta Norma, por exemplo, através da aplicação de outras diretrizes ou normas.


ID
2751256
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Em acordo com a definição de “ação corretiva” da ABNT NBR ISO 9000:2015 e estendendo a sua aplicação às normas ABNT NBR ISO 9001:2015, ABNT NBR ISO 14001:2015 e BS OHSAS 18001:2007, analise as ações descritas a seguir.

I. A organização providencia reparo de produto fornecido por ela nas instalações do cliente.
II. A organização assegura a realização de cirurgia reparadora em empregado que durante a sua jornada de trabalho sofreu queimadura no rosto.
III. Aorganização promove alteração e treina pessoal na sua Instrução de Trabalho relativa a Registros, para evitar danos a eles como em ocorrência reportada em auditoria interna.
IV. A organização habilita novos auditores para minimizar a possibilidade de eventual comprometimento futuro do seu Plano de Auditoria decorrente do aumento previsto no escopo do sistema de gestão.
V. A organização indeniza as pessoas da comunidade afetadas por vazamento de material tóxico.

É(são) ação(ões) corretiva(s) a(s) que consta(m) em:

Alternativas
Comentários
  • Se tiver alguém que saiba explicar essa questão, porque não entendi nada.

     

  • Eu discordava do gabarito, mas lendo o conceito de "ação corretiva" na OHSAS 18.001:2007, item 3.4 (compatível com a ISO 9000:2015) percebi que realmente o gabarito é letra C.

    3.4 ação corretiva: ação para eliminar a causa de uma não-conformidade (3.11) detectada ou de outra situação indesejável.

    NOTA 1: Pode existir mais do que uma causa para a não-conformidade.

    NOTA 2: As ações corretivas têm lugar para evitar recorrências enquanto que as ações preventivas (3.18) têm como objectivo prevenir ocorrências.

    Item I --> o reparo do produto nas instalações do cliente não impede que ocorram novos erros de produção.

    Item II --> a cirurgia no empregado acidentado não impede que outros acidentes aconteçam.

    Item III --> foi evidenciada, pela auditoria interna, ocorrência de danos nos registros. Para evitar recorrência, houve treinamento de pessoal e alteração da Instrução de Trabalho. (GABARITO)

    Item IV --> "A organização habilita novos auditores para minimizar a possibilidade de eventual......" (PREVENTIVO);

    Item V --> a indenização à comunidade não elimina/reduz o risco de novos vazamentos.

  • Qual a diferença entre "evitar ocorrência" e "prevenir ocorrência"?


ID
2751259
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Há uma discussão no país sobre a ampliação da terceirização (subcontratação) e seu eventual impacto (potencial) sobre o sistema de gestão da segurança e saúde ocupacional (SSO).

Analise as afirmativas a seguir relativas a subcontratação e à BS OSHAS 18001:2007 e assinale com V as verdadeiras e com F as falsas.

( ) De acordo com a BS OSHAS 18001:2007, a organização deve implementar procedimento para consulta aos subcontratados quando existirem mudanças que possam afetar a sua SSO.
( ) De acordo com a BS OSHAS 18001:2007, a organização deve implementar procedimentos para identificação de perigos e riscos levando em consideração as atividades dos subcontratados que tenham acesso aos locais de trabalho da organização.
( ) De acordo com a BS OSHAS 18001:2007, a organização deve comunicar informação pertinente sobre requisitos legais da SSO também ao pessoal da subcontratada que trabalhe sob o controle da organização.
( ) De acordo com a BS OHSAS 18001:2007, a organização deve impedir que subcontratado conduza atividades de maior risco no ambiente de trabalho da organização.

Assinale a sequência CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Tanto subcontratados como visitantes, terão que ter essa atenção... se por acaso a banca colocasse VISISTANTE a questão continuaria correta.


    Identificação de perigos, avaliação de riscos e determinação de medidas de controle

    atividades de todas as pessoas que tenham acesso aos locais de trabalho

    (incluindo subcontratados e visitantes);


    Comunicação, participação e consulta

    comunicação com subcontratados e outros visitantes do local de trabalho;


    Os trabalhadores devem ser informados sobre os mecanismos de participação,

    incluindo quem é(são) o (os) seu(s) representante(s) em matérias de SST.

    consulta dos subcontratados quando existam alterações que possam afetar a

    sua SST.


    Controle operacional

    controles relacionados com subcontratados e outros visitantes no local de trabalho;




ID
2751262
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Analise o seguinte caso.

Uma empresa tem seu sistema de gestão da qualidade certificado conforme a ABNT NBR ISO 9001:2015. Em um determinado momento, ela recebeu uma reclamação de cliente sobre seu produto, que não apresentou a performance esperada no seu uso habitual. Na análise da reclamação, a organização descobriu que a performance insuficiente estava ligada a uma característica de qualidade não solicitada pelo cliente na negociação do contrato relativa ao produto reclamado.

A esse respeito, avalie as afirmativas a seguir.

I. Uma vez que a característica em questão não estava especificada em contrato, a empresa deveria considerar a reclamação como improcedente, mas pode considerar aceitar a devolução para manter as boas relações com o cliente.
II. Independentemente da característica em questão estar ou não especificada em contrato, a organização deve considerar a reclamação como procedente, pois cabe à empresa assegurar que todos os requisitos de produtos sejam identificados antes de se comprometer a fornecê-los.
III. Independentemente de a característica em questão estar ou não especificada em contrato, a organização deve considerar a reclamação como procedente, pois a empresa deve assegurar que o seu produto atenda ao uso especificado ou pretendido (no caso, uso habitual).
IV. Se a reclamação for classificada como procedente, a empresa é obrigada pela norma ABNT NBR ISO 9001:2015 a analisar a causa do problema e a tomar uma ação corretiva, independentemente de normas internas e de solicitação do cliente.

Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s):

Alternativas
Comentários
  • Com base na ABNT NBR ISO 10002, Gestão da qualidade – Satisfação do cliente – Diretrizes para o tratamento de reclamações nas organizações: provê orientação sobre os processos de tratamento de reclamações pelo reconhecimento e abordagem das necessidades e expectativas dos reclamantes, e solução de qualquer reclamação recebida. 

    I. Uma vez que a característica em questão não estava especificada em contrato, a empresa deveria considerar a reclamação como improcedente, mas pode considerar aceitar a devolução para manter as boas relações com o cliente. Errada

    II. Independentemente da característica em questão estar ou não especificada em contrato, a organização deve considerar a reclamação como procedente, pois cabe à empresa assegurar que todos os requisitos de produtos sejam identificados antes de se comprometer a fornecê-los. Correta

    III. Independentemente de a característica em questão estar ou não especificada em contrato, a organização deve considerar a reclamação como procedente, pois a empresa deve assegurar que o seu produto atenda ao uso especificado ou pretendido (no caso, uso habitual). Correta

    IV. Se a reclamação for classificada como procedente, a empresa é obrigada pela norma ABNT NBR ISO 9001:2015 a analisar a causa do problema e a tomar uma ação corretiva, independentemente de normas internas e de solicitação do cliente. Errada

  • Acredito que o erro da IV também está em dizer que a ISO 9001 obriga a empresa a analisar a causa do problema....


ID
2751277
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

INSTRUCTION: Read the text and answer to the question.


Marie & Pierre Curie


Pierre & Marie Curie were both extraordinary scientists. They married in 1895 and were awarded the Nobel Prize in Physics in 1903 for their joint research on radiation. Read on for interesting facts, quotes and information about Marie & Pierre Curie.

Pierre Curie

• Pierre Curie was a French physicist who made many breakthrough discoveries in radioactivity, crystallography and magnetism.
• Some of his contributions to science include: The Curie Point – a temperature level where ferromagnetic substances lost their ferromagnetic behavior, Curie’s Law – the effect of temperature on paramagnetism, demonstrating the electric potential of crystals when compressed, designing an extremely accurate torsion balance for measuring magnetic coefficients and his combined work on radiation, isolating polonium and radium with his wife Marie Curie.

Marie Curie

• Marie Curie was a chemist and physicist famous for becoming the first person to be awarded two Nobel Prizes. She was brought up in Poland before eventually moving to France and obtaining French citizenship.
• After French physicist Henri Becquerel first discovered a strange source of energy coming from uranium (radioactivity), Marie Curie decided that this would make a good field for research. With the help of her husband and his vital electrometer, she made numerous scientific discoveries including showing that radiation did indeed come from the atom itself rather than an interaction between molecules.
• In 1911 Marie Curie was awarded another Nobel Prize, this time in Chemistry, for her discovery of radium and polonium and subsequent research.
• In 1932 Marie Curie founded the ‘Radium Institute’ in Warsaw, Poland. The name was changed after World War II to the ‘Maria Skłodowska-Curie Institute of Oncology’. The institute carries out specialized cancer research and treatment.
• Famous Marie Curie quotes include: “We must not forget that when radium was discovered no one knew that it would prove useful in hospitals. The work was one of pure science. And this is a proof that scientific work must not be considered from the point of view of the direct usefulness of it. It must be done for itself, for the beauty of science, and then there is always the chance that a scientific discovery may become, like the radium, a benefit for humanity.”

Available at: <http://www.sciencekids.co.nz/sciencefacts/ scientists/mariepierrecurie.html>.
Accessed on: Dec 7th, 2017.

Which investigation did Marie and Pierre Curie develop together?

Alternativas
Comentários
  • d-

    They married in 1895 and were awarded the Nobel Prize in Physics in 1903 for their joint research on radiation.

  • De acordo com o enunciado, devemos localizar a seguinte informação no texto:

    Which investigation did Marie and Pierre Curie develop together?

    Que investigação Marie e Pierre Curie desenvolveram juntos?

    A resposta pode ser encontrada na primeira frase do texto:

    Pierre & Marie Curie were both extraordinary scientists. They married in 1895 and were awarded the Nobel Prize in Physics in 1903 for their joint research on radiation

    Pierre e Marie Curie eram cientistas extraordinários. Eles se casaram em 1895 e receberam o Prêmio Nobel de Física em 1903 por suas pesquisas conjuntas sobre radiação

    Dessa forma:

    A) Incorreta - On cancer = no câncer

    B) Incorreta - On crystals = em cristais

    C) Incorreta - On electrometers = em eletrômeros

    D) Correta - On radiation = na radiação

    Gabarito: D


ID
2751280
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

INSTRUCTION: Read the text and answer to the question.


Marie & Pierre Curie


Pierre & Marie Curie were both extraordinary scientists. They married in 1895 and were awarded the Nobel Prize in Physics in 1903 for their joint research on radiation. Read on for interesting facts, quotes and information about Marie & Pierre Curie.

Pierre Curie

• Pierre Curie was a French physicist who made many breakthrough discoveries in radioactivity, crystallography and magnetism.
• Some of his contributions to science include: The Curie Point – a temperature level where ferromagnetic substances lost their ferromagnetic behavior, Curie’s Law – the effect of temperature on paramagnetism, demonstrating the electric potential of crystals when compressed, designing an extremely accurate torsion balance for measuring magnetic coefficients and his combined work on radiation, isolating polonium and radium with his wife Marie Curie.

Marie Curie

• Marie Curie was a chemist and physicist famous for becoming the first person to be awarded two Nobel Prizes. She was brought up in Poland before eventually moving to France and obtaining French citizenship.
• After French physicist Henri Becquerel first discovered a strange source of energy coming from uranium (radioactivity), Marie Curie decided that this would make a good field for research. With the help of her husband and his vital electrometer, she made numerous scientific discoveries including showing that radiation did indeed come from the atom itself rather than an interaction between molecules.
• In 1911 Marie Curie was awarded another Nobel Prize, this time in Chemistry, for her discovery of radium and polonium and subsequent research.
• In 1932 Marie Curie founded the ‘Radium Institute’ in Warsaw, Poland. The name was changed after World War II to the ‘Maria Skłodowska-Curie Institute of Oncology’. The institute carries out specialized cancer research and treatment.
• Famous Marie Curie quotes include: “We must not forget that when radium was discovered no one knew that it would prove useful in hospitals. The work was one of pure science. And this is a proof that scientific work must not be considered from the point of view of the direct usefulness of it. It must be done for itself, for the beauty of science, and then there is always the chance that a scientific discovery may become, like the radium, a benefit for humanity.”

Available at: <http://www.sciencekids.co.nz/sciencefacts/ scientists/mariepierrecurie.html>.
Accessed on: Dec 7th, 2017.

Write true (T) or false (F), according to the text.


( ) Marie Curie claimed that people should do research that is useful for humankind.

( ) Marie and Pierre Curie were both originally French.

( ) The institution founded by Marie Curie develops cancer research.

( ) Pierre Curie achievements include The Curie Point and Curie’s Law.


The correct sequence is:

Alternativas
Comentários
  • a-

    The institution founded by Marie Curie develops cancer research.-  In 1932 Marie Curie founded the ‘Radium Institute’ in Warsaw, Poland. The name was changed after World War II to the ‘Maria Skłodowska-Curie Institute of Oncology’.

     

     Pierre Curie achievements include The Curie Point and Curie’s Law. Some of his contributions to science include: The Curie Point – a temperature level where ferromagnetic substances lost their ferromagnetic behavior, Curie’s Law – the effect of temperature on paramagnetism, demonstrating the electric potential of crystals when compressed, designing an extremely accurate torsion balance for measuring magnetic coefficients and his combined work on radiation, isolating polonium and radium with his wife Marie Curie.

  • Escreva verdadeiro (V) ou falso (F), de acordo com o texto.

    ( ) Marie Curie afirmou que as pessoas deveriam fazer pesquisas que fossem úteis para a humanidade.

    Falso. Marie afirmou que: o trabalho científico não deve ser considerado do ponto de vista da utilidade direta. Deve ser feito por si mesmo, pela beleza da ciência.

    ( ) Marie e Pierre Curie eram ambos de origem francesa.

    Falso. Pierre Curie foi um físico francês e Ela foi criada na Polônia

    ( ) A instituição fundada por Marie Curie desenvolve pesquisas sobre o câncer.

    Verdadeiro. O instituto realiza pesquisas e tratamentos especializados em câncer.

    ( ) As conquistas de Pierre Curie incluem The Curie Point e Curie's Law.

    Verdadeiro, Algumas de suas contribuições para a ciência incluem: O Ponto de Curie – um nível de temperatura onde as substâncias ferromagnéticas perderam seu comportamento ferromagnético, a Lei de Curie...

    A sequência correta é: F F T T

    Gabarito: A


ID
2751283
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Read the sentence from the text: she made numerous scientific discoveries including showing that radiation did indeed come from the atom itself rather than an interaction between molecules.

The expression rather than means:

Alternativas
Comentários
  • c-

    rather than- in lieu of, in place of, instead of


ID
2751286
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

INSTRUCTION: Read the abstract and answer to the question.


 Abstract


Scientists know greenhouse gas emissions cause climate change, but what causes greenhouse gas emissions in the first place? We assessed how many greenhouse gases are released to support the lifestyles of people living in different parts of Europe – in other words, we figured out people’s carbon footprint. We found that different lifestyle choices resulted in very different carbon footprints. In general, people with higher incomes (_____ bought more things and traveled more) had much higher carbon footprints than people ______ lived more modestly.

Understanding how our purchases affect greenhouse gas emissions is an important step to designing policies and guidelines for cutting emissions and addressing climate change.


Available at: <http://www.sciencejournalforkids.org/ uploads/5/4/2/8/54289603/footprint_article.pdf>.

Accessed on: Dec 7th, 2017.

This abstract describes a study that investigated:

Alternativas
Comentários
  • a-

    but what causes greenhouse gas emissions in the first place?


ID
2751289
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

INSTRUCTION: Read the abstract and answer to the question.


 Abstract


Scientists know greenhouse gas emissions cause climate change, but what causes greenhouse gas emissions in the first place? We assessed how many greenhouse gases are released to support the lifestyles of people living in different parts of Europe – in other words, we figured out people’s carbon footprint. We found that different lifestyle choices resulted in very different carbon footprints. In general, people with higher incomes (_____ bought more things and traveled more) had much higher carbon footprints than people ______ lived more modestly.

Understanding how our purchases affect greenhouse gas emissions is an important step to designing policies and guidelines for cutting emissions and addressing climate change.


Available at: <http://www.sciencejournalforkids.org/ uploads/5/4/2/8/54289603/footprint_article.pdf>.

Accessed on: Dec 7th, 2017.

The correct relative pronoun to complete the blanks in the sentence: people with higher incomes (_____ bought more things and traveled more) had much higher carbon footprints than people ______ lived more modestly is:

Alternativas
Comentários
  • O pronome relativo em questão está se referindo a “people” então não pode ser WHICH. E como logo depois do pronome temos um verbo conjugado só pôde-se usar o WHO por se tratar de sujeito
  • c-

    pronome relativos:

    who - pessoas

    that - coisas, animais etc

  • Na verdade, poderia ser usado WHO ou THAT.

    No entanto, usamos who em contextos mais formais e that é usado para contextos informais.

    Nesse caso, ao meu ver poderia admitir os dois pronomes relativos.

    De qualquer forma, só disponibilizaram como alternativa who, então esse é o nosso gabarito, pois:

    Quando o antecedente for pessoa e o pronome relativo exercer a função de sujeito do verbo, deve-se usar who ou that. Fonte: SóLinguaInglesa ( editado)

    Ex.:

    The man who / that talk to you everyday is my brother. ( o homem que fala com você todos os dias é meu irmão).

    Vamos!! É possivel, é so perseverar se esforçar e confiar em Deus!


ID
2751292
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

INSTRUCTION: Read the abstract and answer to the question.


 Abstract


Scientists know greenhouse gas emissions cause climate change, but what causes greenhouse gas emissions in the first place? We assessed how many greenhouse gases are released to support the lifestyles of people living in different parts of Europe – in other words, we figured out people’s carbon footprint. We found that different lifestyle choices resulted in very different carbon footprints. In general, people with higher incomes (_____ bought more things and traveled more) had much higher carbon footprints than people ______ lived more modestly.

Understanding how our purchases affect greenhouse gas emissions is an important step to designing policies and guidelines for cutting emissions and addressing climate change.


Available at: <http://www.sciencejournalforkids.org/ uploads/5/4/2/8/54289603/footprint_article.pdf>.

Accessed on: Dec 7th, 2017.

Read the sentence: In other words, we figured out people’s carbon footprint.

The verb figure out can be replaced by:

Alternativas

ID
3309511
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquitetura de Computadores
Assuntos

O sistema complemento de dois é utilizado para representar números positivos e negativos em binário.

Assinale a codificação correta que representa o número negativo -7 (menos sete) usando esse sistema.

Alternativas
Comentários
  • Primeiro devemos transformar o decimal em binário, mantendo o sinal:

    => - 7 em binário = -00000111;

    Em seguida, devemos utilizar o Complemento de 1 (inverter os bits... onde está "0" fica "1", onde está "1" fica "0")

    antes: -0000111

    depois: 1111000 (essa seria a representa de -7 em binário usando Complemente de 1)

    Por fim, usar o Complemento de 2, que é somar 1 bit ao resultado do Complemento de 1:

    1111000 (representação do -7 usando o complemento de 1)

    + 1

    1111001 Logo, -7 em binário usando Complemento de 2 é 1111001

    Corrijam-me se eu estiver errado.


ID
3309514
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Eletrônica
Assuntos

O circuito OU-Exclusivo (XOR) produz uma saída em nível alto sempre que as duas entradas estiverem em níveis opostos.

Para implementar esse circuito lógico importante, são necessários os seguintes elementos lógicos:

Alternativas
Comentários
  • B - 10 milhões


ID
3309517
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquitetura de Computadores
Assuntos

Com relação aos dispositivos de memória, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • A questão INCORRETA que o enunciado pede é a letra C

    Uma ROM programável (PROM) possui conexões programáveis por fusível e pode ser reprogramada pelo usuário.

    Correção abaixo

    Memória somente de leitura ou ROM é um tipo de memória que permite apenas a leitura, ou seja, as suas informações são gravadas pelo fabricante uma única vez e após isso não podem ser alteradas ou apagadas, somente acessadas. São memórias cujo conteúdo é gravado permanentemente. 

  • ROM

    - São memórias projetadas para manter armazenadas as informações que não podem ser alteradas.

    - Permiti somente a leitura dos dados;

    - Serve para armazenar pequena quantidade de instruções que são executadas sempre que o computador é ligado (inicialização).

    - É o tipo de memória não-voláteis;

    Alternativa: C

  • PROM = não pode ser reprogramada;

    FLASH = As memórias flash recebem esta denominação por possuírem tempos curtos de apagamento e escrita. A maioria destas memórias efetua o apagamento em bloco e dura em torno de centenas de ms. (Confesso que aprendi com a questão).

  • A = A construção interna usa circuitos similares ao nosso flip-flop D básico. Uma das propriedades dessas memórias é que seus conteúdos são conservados enquanto houver fornecimento de energia: segundos, minutos, horas e até mesmo dias. As RAMs estáticas são muito rápidas. Um tempo de acesso típico é da ordem de um nanossegundo ou menos. Por essa razão, elas são muito usadas como memória cache.

    B = Leia a A e saiba que DRAM requer refresh

    C = Escrita e Gravada uma ÚNICA VEZ.

    D = Não volátil, apaga por bloco e é rápida.

    GAB C


ID
3309520
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Eletrônica
Assuntos

Analise as afirmativas a seguir relativas ao flip-flop.


I. Flip-flops possuem dois tipos de entradas: controles síncronos e entradas de clock.

II. Um flip-flop é capaz de armazenar um byte durante um instante de tempo.

III. Um flip-flop D pode ser implementado usando um flip-flop J-K.


Estão corretas as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • Um flip-flop é capaz de armazenar um bit e não um byte.

  • Para fazer um flip flop D é só ligar as duas entradas do flip flop JK

  • Flip flop sincronos possuem entradas de clock e entradas de variaveis, não entendi a afirmação, esta confusa.

    A entrada de clock é o controle sincrono.


ID
3309523
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquitetura de Computadores
Assuntos

Considere um processador que possui cinco estágios para execução de cada instrução com os seguintes tempos:


• Estágio 1 (acesso à memória de instruções): 10 ns

• Estágio 2 (decodificação da instrução): 5 ns

• Estágio 3 (processamento lógico-aritmético): 7 ns

• Estágio 4 (acesso à memória de dados): 10 ns

• Estádio 5 (finalização da instrução): 5ns


Considerando que um projetista explora o paralelismo em nível de instruções através de um pipeline, qual o tempo de execução de uma única instrução e qual o tempo médio aproximado ideal por instrução considerando a execução de um bilhão de instruções, respectivamente?

Alternativas

ID
3309526
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquitetura de Computadores
Assuntos

Analise as afirmativas a seguir relativas à hierarquia de memória.


I. Uma cache de nível mais baixo (L2) contém todo o conteúdo de uma cache de nível mais alto (L1).

II. A localidade temporal diz que uma palavra acessada recentemente tem alta probabilidade de ser usada novamente, logo faz sentido trazê-la para a cache.

III. A localidade espacial diz que há uma alta probabilidade de usarmos outras palavras próximas àquela acessada recentemente, logo faz sentido trazer um bloco de palavras para a cache.


Estão corretas as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • a I não é falsa?

    Primeiro que o nível mais alto é L2 e mais baixo é L1, segundo que se houver uma substituição de bloco na cache L2, mas não na L1, devido ao trabalho de outro núcleo, pode haver divergência de ter um conteúdo na cache L1, mas não na L2...Alguém pode explicar?


ID
3309529
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquitetura de Computadores
Assuntos

Com relação à hierarquia de memória em máquinas de vários núcleos (multicores), assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • D) Caches de diferentes núcleos obrigatoriamente trocam mensagens entre si com o intuito de trocarem informações.

    "Se duas caches contêm a mesma linha, e a linha é atualizada em uma cache, a outra cache terá um valor inválido sem saber. Leituras subsequentes dessa linha inválida produzem resultados inválidos. Mesmo com a política de write-through, inconsistências podem ocorrer a não ser que outras caches monitorem o tráfego de memória ou recebam alguma notificação direta sobre a atualização." (STALLINGS, W.)

  • Sobre a letra A, é exatamente isso o que as memórias chache fazem. Elas são divididas as níveis: L1, L2, L3.


ID
3309532
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

A memória virtual gera a ilusão de existir uma memória maior que aquela disponível. Para isso, usa-se o conceito de endereço virtual, que deve ser traduzido em seu valor real.

Além do buffer lookaside de tradução (TLB), qual outra estrutura pode ser usada para realizar essa tradução?

Alternativas
Comentários
  • Conforme cita tanenbaum:

    "O objetivo da tabela de páginas é mapear páginas virtuais em molduras de página física."

    GABARITO ALTERNATIVA A

  • MMU responsável pelo mapeamento do endereçamento lógico para o físico usa para isso a tabela de páginas.


ID
3309535
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquitetura de Computadores
Assuntos

Os processadores de vários núcleos (multicore) surgiram devido à limitação no aumento da frequência dos computadores convencionais, consequentemente limitando seu desempenho.

Considerado a taxonomia clássica de Flynn, os processadores de vários núcleos podem ser classificados como:

Alternativas
Comentários
  • A = Uniprocessador

    B = Super PC Vetorial, Processador de Array

    C = Multiprocessador, multicomputador

    D = Nenhum Exemplo

    GAB C

    Tanenbaum


ID
3309538
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquitetura de Computadores
Assuntos

Analise as seguintes afirmativas sobre características de arquitetura e organização de computadores e assinale com V as verdadeiras e com F as falsas.


( ) Dois processadores diferentes podem ter a mesma arquitetura de conjunto de instruções, mas com organizações (microarquiteturas) diferentes.

( ) Arquiteturas do tipo CISC possuem instruções de tamanho fixo.

( ) Arquiteturas do tipo RISC possuem um conjunto de instruções longo e complexo.

( ) A arquitetura de conjunto de instruções 80x86 é do tipo registrador-memória, que pode acessar a memória em muitas instruções.


Assinale a sequência CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Letra A

    (V)Existem diferenças entre  e microarquitetura de processadores. A arquitetura é um conjunto de registros, instruções e estruturas de dados, que são públicos para que possam ser utilizados pelos programadores. É através da arquitetura de um processador, que é possível definir se um conjunto de instruções é ou não compatível com a arquitetura. Por exemplo, se um conjunto processadores, utilizam a mesma arquitetura, isso significa que se em um desses processadores um certo conjunto de instruções pode ser executado, nos outros processadores com mesma arquitetura esse conjunto de instruções também poderá ser executado. A microarquitetura de um processador é o modo com que se usa a arquitetura para melhorar a velocidade e desempenho de processamento. É por isso que dentro de uma família de processadores, a microarquitetura pode ser atualizada frequentemente, pra melhorar o processamento, mas mesmo assim pode manter a arquitetura do processador.

    F) Arquiteturas do tipo CISC (RISC) possuem instruções de tamanho fixo.

    F) Arquiteturas do tipo RISC (CISC) possuem um conjunto de instruções longo e complexo.

    V) A arquitetura de conjunto de instruções 80x86 é do tipo registrador-memória, que pode acessar a memória em muitas instruções.


ID
3309541
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

O protocolo BISYNC utiliza enquadramento por bytes (caracteres) com preenchimento de caracteres, também utiliza caracteres de sentinela para demarcar o início do cabeçalho de um quadro (SOH, start of header), o início dos dados transmitidos no quadro (STX, start of text), o fim dos dados transmitidos no quadro (ETX, end of text) e caracteres de sentinela nos dados transmitidos (DLE, data link escape).

Assinale a alternativa que corresponde à transmissão de dados contendo a seguinte sequência de caracteres: ETX DLE SOH.

Alternativas

ID
3309544
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Sobre o algoritmo clássico de controle de congestionamento no TCP, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • A retransmissão rápida é um aprimoramento do TCP que reduz o tempo que o remetente espera antes de retransmitir um segmento perdido.

    GAB C

  • C. O mecanismo de retransmissão rápida (fast retransmit) evita temporizações e redução da janela de congestionamento.

    Um dos problemas de retransmissões acionadas por expiração de temporizador é que o período de expiração pode ser relativamente longo. Quando um segmento é perdido, esse longo período força o remetente a atrasar o reenvio do pacote perdido, consequentemente aumentando o atraso fim a fim. Felizmente, o remetente pode com frequência detectar perda de pacote bem antes de ocorrer o evento de expiração, observando os denominados ACKs duplicados. Um ACK duplicado é um ACK que reconhece novamente um segmento para o qual o remetente já recebeu um reconhecimento anterior.

    Fonte: Redes de computadores: uma abordagem top-down/ James F. Kurose e Keith W. Ross. 5 ed. São Paulo: Addison Wsley, 2010. p.187

    A cada novo reconhecimento duplicado recebido para o mesmo segmento que levou a execução do fast restransmit, incrementa-se cwnd [janela de congestionamento] de um segmento e transmite-se um pacote (se a janelade congestionamento permitir).

    [...]

    O TCP New Reno [37], ao receber reconhecimentos parciais, se mantém no algoritmo de fast retransmit evitando as múltiplas reduções no valor da janela de congestionamento. Cada reconhecimento parcial é tratado com uma indicação de que mais um pacote foi perdido e deve ser retransmitido. Desta forma, quando vários pacotes são perdidos em uma mesma janela de dados, o TCP New Reno é capaz de evitar o timeout. Para isso, ele retransmite um pacote perdido por RTT até que todos os pacotes perdidos desta janela tenham sido retransmitidos. Para sair do algoritmo de fast recovery, o TCP New Reno espera pelo recebimento de um reconhecimento que confirme todos os pacotes pendentes quando este algoritmo foi iniciado.

    Fonte: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/5751/5751_3.PDF. Acesso em 27/03/2020.

    D. O controle de congestionamento é conservador ao aumentar a janela de congestionamento e agressivo ao reduzir essa janela.

    O TCP não pode ignorar o congestionamento na rede; não pode enviar segmentos de forma agressiva para a rede. O resultado dessa agressividade prejudicaria o próprio TCP. O TCP também não pode ser muito conservador, enviando uma pequena quantidade de segmentos em cada intervalo de tempo, porque isto significa que ele não utilizará adequadamente a largura de banda disponível na rede. O TCP precisa definir políticas que acelerem a transmissão de dados quando não há congestionamento e que desacelerem a transmissão quando o congestionamento for detectado.

    (Fonte: books.google.com.br. Redes de computadores: uma abordagem top-down/ Behrouz A. Forouzan, Firouz Mosharraf; – Dados eletrônicos. – Porto Alegre: AMGH, 2013. Adaptado.

  • Questão muito difícil, por isto até esta data houve mais de 71% de ERROS!

    Pesquisei muito sobre esta questão e aqui estão os resultados, todos de fontes confiáveis. Tirem suas próprias conclusões kkk

    Sobre o algoritmo clássico de controle de congestionamento no TCP, assinale a alternativa INCORRETA.

    A. O controle de congestionamento não depende de informações recebidas de roteadores no caminho percorrido pelos pacotes.

    [...] o tamanho da janela de envio é controlado pelo receptor usando o valor de rwnd [janela de recepção], o qual é anunciado em cada segmento que trafega na direção oposta ao tráfego dos dados. A utilização dessa estratégia garante que a janela de recepção nunca seja sobrecarregada com os bytes recebidos (sem congestionamento no receptor). Isto, no entanto, não significa que o buffers intermediários, os buffers dos roteadores, não sejam congestionados. Um roteador pode receber dados de mais de um remetente. Independentemente do tamanho dos buffers de um roteador, eles podem ser sobrecarregados com dados, o que resulta na perda de alguns segmentos enviados por um emissor TCP em específico. Em outras palavras, não há congestionamento na outra extremidade da comunicação, mas pode haver congestionamento no meio do caminho. O TCP precisa se preocupar com o congestionamento no meio do caminho porque muitos segmentos perdidos podem afetar seriamente o controle de erros. Uma maior perda de segmentos leva ao reenvio dos mesmos segmentos novamente, resultando no agravamento do congestionamento e, finalmente, no colapso da comunicação.

    (Fonte: books.google.com.br. Redes de computadores: uma abordagem top-down/ Behrouz A. Forouzan, Firouz Mosharraf; – Dados eletrônicos. – Porto Alegre: AMGH, 2013. Adaptado.

    B. A janela de congestionamento diminui quando ocorre temporização (timeout) de confirmações (ACKs) de pacotes transmitidos.

    A janela de congestionamento mantém seu crescimento exponencial até que ocorra um timeout ou que a janela do receptor seja alcançada. Se rajadas de tamanho igual a 1.024, 2.048 e 4.096 byte funcionarem bem, mas uma rajada de 8.192 bytes causar um timeout, a janela de congestionamento deverá ser mantida em 4.096 bytes para evitar congestionamento.

     (Fonte: books.google.com.br. Redes de computadores / Andrew S. Tanenbaum; Tadução Vanderberg D. de Souza – Rio de Janeiro: Elsevier, 2003 – 15ª Reimpressão.

  • então, mesmo sendo um padrão de sequência , ela é uma associação.

    Alguém para me refutar? Queria entender, pois para mim a técnica de Associação possui o padrão de sequência e o padrão temporal


ID
3309547
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Protocolos de aplicação utilizam o protocolo TCP ou UDP na camada de transporte.

Analise as relações de protocolos de aplicação e protocolos de transporte a seguir e assinale com V as verdadeiras e com F as falsas.


( ) DNS utiliza UDP.

( ) IMAP utiliza UDP.

( ) HTTP utiliza TCP.

( ) FTP utiliza TCP.

( ) DHCP utiliza TCP.


Assinale a sequência CORRETA.

Alternativas

ID
3309550
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Redes de computadores utilizam protocolos de roteamento para calcular rotas entre dispositivos.

A esse respeito, numere a COLUNA II de acordo com a COLUNA I, fazendo a relação dos protocolos de roteamento com suas características.


COLUNA I

1. Protocolo de Roteamento de Vetor de Distância (RIP)

2. Protocolo de Roteamento de Estado de Enlace (OSPF)


COLUNA II

( ) Dispositivos transmitem informações sobre as melhores rotas conhecidas.

( ) Dispositivos transmitem informações sobre seus enlaces de rede.

( ) Dispositivos transmitem informações para todos os outros dispositivos da rede.

( ) Dispositivos transmitem informações apenas para seus vizinhos.


Assinale a sequência CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • OSPF — protocolo de roteamento de gateway interior

    - É um protocolo de roteamento intradominio usado dentro de um único Sistema Autônomo (SA).

    - Possui roteamento por tipo de serviço e balanceamento de carga.

    - No OSPF, um roteador transmite periodicamente informação de roteamento a todos os outros roteadores do sistema autônomo.

    - Protocolo é baseado no Estado de Enlace (Link State).

    RIP (Routing Information Protocol)

    - É um protocolo de roteamento de distância intradominio usado dentro de um Sistema Autônomo (SA)

    - É um protocolo antigo e bastante utilizado em redes pequenas.

    - É de fácil configuração (pouca complexidade).

    - Esse protocolo envia cópias periódicas de sua tabela de roteamento para seus vizinhos diretamente conectados.

    Alternativa: B


ID
3309553
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

Analise as afirmativas a seguir sobre os mecanismos de virtualização.


I. Um hipervisor tipo 1, como o Linux KVM ou VMWare ESX, tem desempenho superior a hipervisor tipo 2.

II. Um hipervisor tipo 2, como o Oracle VirtualBox ou VMWare Workstation, tem desempenho inferior ao de paravirtualização.

III. Paravirtualização necessita de modificação do sistema operacional convidado.


Estão corretas as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • Gab.: letra D

    I - Por conta da proximidade com o hardware, o desempenho e acesso aos recursos do hypervisor do tipo 1 são mais rápidos.

    III - Na paravirtualização o SO é modificado para chamar o hypervisor sempre que executar um instrução que possa alterar o estado do sistema.

  • "Um hipervisor tipo 2, como o Oracle VirtualBox ou VMWare Workstation, tem desempenho inferior ao de paravirtualização". Correto. Tanto é que a paravirtualização é feita modificações para que seja executada mais rápida.

    Caso fôssemos elencar uma ordem aqui seria (do melhor ao "pior"): hypervisor tipo 1 >> paravirtualização >> hipervisor tipo 2.


ID
3309556
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

Processadores modernos dão suporte à implementação de sistemas operacionais permitindo operação em modo privilegiado e em modo usuário. A execução de algumas instruções é restrita à operação em modo privilegiado.


Nesse contexto, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Threads podem executar em modo usuário ou em modo kernel.

    Gab A.

    .

    At.te

    Foco na missão ❢

  • Gabarito A;

    Processos influenciam o modo de operação do processador.

    Processos executam: Programas de usuários e Programa do próprio Sistema Operacional;

    Sendo assim, dependendo do tipo de processo, o processador funciona em modo usuário ou privilegiado.

    Fonte:https://www.inf.ufrgs.br/~asc/livro/transparencias/cap2.pdf

    Sistemas Operacionais Multiprogramação 2ª edição Capítulo 2


ID
3309559
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

Analise as afirmações a seguir sobre execução de múltiplos processos e threads em um sistema operacional e assinale com V as verdadeiras e com F as falsas.


( ) Processos são considerados mais pesados que threads porque podem realizar operações de entrada / saída.

( ) Uma troca de contexto entre threads de um mesmo processo é mais leve do que uma troca de contexto entre processos.

( ) Comunicação interprocessos utilizando transmissão de mensagem tem desempenho superior à comunicação utilizando memória compartilhada.

( ) Uma razão para utilizar threads em vez de processos para computação paralela é facilitar compartilhamento de memória.


Assinale a sequência CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • ( F ) Processos são considerados mais pesados que threads porque podem realizar operações de entrada / saída.

    Incorreta, não é por que processos realizam I/O que eles são mais pesados, na verdade as threads são mais leves por que compartilham vários 'itens' dos processos.

    ( V ) Uma troca de contexto entre threads de um mesmo processo é mais leve do que uma troca de contexto entre processos.

    Correto, conforme mencionado acima

    ( F ) Comunicação interprocessos utilizando transmissão de mensagem tem desempenho superior à comunicação utilizando memória compartilhada.

    Incorreta, motivo? Não encontrei nada na literatura que corrobore, porém dificilmente transmissão de mensagem será superior a algo que já esteja em memória compartilhada. Porém se alguém souber qual fonte o examinador usou, ou se cometi algum erro, por favor me envie uma mensagem!

    ( V ) Uma razão para utilizar threads em vez de processos para computação paralela é facilitar compartilhamento de memória.

    Correto, já que thread compartilham memória; e processos são isolados, não compartilham memória

    GABARITO ALTERNATIVA C


ID
3309562
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Analise as afirmativas a seguir relativas ao protocolo da internet (IP).


I. Os protocolos IPv4 e IPv6 não garantem entrega de pacotes.

II. Uma rede com prefixo IP 192.168.0.0/27 pode hospedar 50 dispositivos.

III. Um dispositivo IPv6 pode se autoconfigurar ao entrar em uma rede IPv6.


Estão corretas as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • Bastava saber que o CIDR /27 são 30 endereços de Hosts para acertar a questão. Alternativa B.


ID
3309565
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

A unidade de gerenciamento de memória de processadores modernos traduz endereços virtuais utilizados por processos em endereços físicos. Uma forma de fazer o mapeamento de endereços virtuais para endereços físicos é usando uma tabela de páginas.

Considere um processador hipotético em que processos possuem endereços virtuais com um identificador de página de 4 bits e 10 bits de deslocamento, como mostrado na tabela a seguir.


Endereço: Página Deslocamento

4 bits 10 bits


Considere ainda que o processador hipotético endereça bytes e que 1 KiB = 210 B.

Assinale a alternativa que corresponde à quantidade de memória que pode ser endereçada por um processo.

Alternativas
Comentários
  • Endereço virtual: 4 bits para número de páginas e 10 para deslocamento.

    Número de páginas: 2^4 = 16

    No caso , cada página terá 2^10 de tamanho, isso é igual a 1024 bytes ou 2^10 B = 1KiB.

    Como temos 16 páginas e cada página tem 1024 bytes..

    Então 16 x 1024 ou 16 * 1KiB = 16 KiB


ID
3309568
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Considere um enlace de rede hipotético com taxa de transmissão de 1 MB/s, tempo de propagação de 0.1 ms.

Desconsiderando o tempo de processamento da requisição e considerando 1 MB = 106 B, calcule o tempo total entre o envio de um pacote de 64 B contendo uma requisição e o recebimento de um pacote de 64B contendo a resposta da requisição.


Assinale a alternativa que apresenta o tempo calculado:

Alternativas
Comentários
  • Alguém entendeu isso?

  • Pedir comentário de professor.

  • Tentando entender essa panaceia ate agora, pois ele disse q 1MB = 106B. B de q? De bytes? Se for, ta errado. 1MB = 1 milhao de Bytes, aproximadamente, nao 106! Que doideira, hem!

    Mas vamos tentar ajeitar a questao. Vou tentar refazer a questao sem fumar nada. Vamos la:

    Considere um enlace de rede hipotético com taxa de transmissão de 1 MB/s, tempo de propagação de 0.1 ms.

    Desconsiderando o tempo de processamento da requisição e considerando 1 MB = 1000.000B (arredondando), calcule o tempo total entre o envio de um pacote de 64B contendo uma requisição e o recebimento de um pacote de 64B contendo a resposta da requisição.

    A formula do tempo total eh dada por este autor[1], em que Ttrans = L/R, onde:

    Ttrans = tempo total de transmissao

    L = Tamanho do pacote(em bits)

    R = Velocidade no meio, de 0,1ms

    E, como sabemos q o tempo e os dados sao os mesmos de ida e volta, ou seja, 64B de dados e 0.1ms de tempo, a formula final ficaria assim:

    Ttrans = 2*(L/R).

    O proximo passo eh converter os dados para a mesma escala(bits e segundos) e ajeitar na formula. Assim, temos:

    L = 64B = 64000bits/s

    R = 0.1ms = 0,001s

    Substituindo na formula, temos:

    Ttrans = 2 * (64000bits/s/0,001s)

    Ttrans = 2 * (64)

    Ttrans = 128s(segundos)

    Resposta essa q nao parece fazer o menor sentido.

    Essa foi a resposta q eu cheguei, mas essa questao deveria ter sido anulada!

  • Dados:

    Taxa de Transmissão: 1 MB/s

    Tempo de propagação de 0.1 ms.

    1 MB = 106 B

    Tempo de requisição nulo

    PROBLEMA: tempo total entre o envio de um pacote de 64 B contendo uma requisição e o recebimento de um pacote de 64B?

    1° Convertendo o pacote para B

    Regra de 3

    1 MB ---------------- 106 MB

    X ---------------- 64 MB

    X = 1,64 B

    2° Calculando o Tempo de envio do pacote (T envio)

    T envio = Tamanho do Pacote * Taxa de propagação

    T envio = 1,64 * 0,1

    T envio = 0,164 ms

    Obs: Como o tempo de propagação é constante = 0,1 ms. O Tempo de recebimento é o mesmo. Então:

    T recebimento = Tamanho do Pacote * Taxa de propagação

    T recebimento = 1,64 * 0,1

    T recebimento= = 0,164 ms

    Tempo total = Tempo de envio + Tempo de recebimento

    Tempo total = 0,164 + 0,164 = 0.328 ms

    Letra : D