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Prova FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - INB - Contador


ID
2751187
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder à questão.


As anatomias do belo


Ainda polêmico, o corpo livre sempre foi um dos elementos centrais para a produção artística, seja a serviço de padrões de beleza, seja para quebrá-los radicalmente


O corpo sempre esteve presente na arte, durante muito tempo por meio de representações que dizem bastante sobre a cultura de cada época e, também, sobre a maneira como enxergamos cada uma delas. Nas pinturas rupestres, por exemplo, as imagens ilustravam basicamente homens em lutas com animais. Eram quase dicas de sobrevivência. Naquela época, não existiam pretensões estéticas, mas hoje somos capazes de ver equilíbrio nos traços duros de uma realidade crua. Também aprendemos a apreciar as figuras humanas angulosas da Grécia antiga, reflexos de uma sociedade otimista, voltada para uma revolução filosófica e, aí sim, em busca de ideais de beleza.

Entre a violência de um e a harmonia de outro, a história da arte foi construindo o que seria a percepção da beleza através do corpo humano. Trata-se de um conceito largo mesmo, que trafega entre a barbárie e a civilização com uma facilidade enganosa: variações entre esses dois extremos estão no centro da discussão, atualíssima, de como o corpo pode expressar – ou não – o belo na arte.

Ato 1: No dia 19 de novembro de 1971, o artista norte-americano Chris Burden entrou na pequena galeria F Space, em Santa Ana, Califórnia, e se posicionou em frente a uma parede. A uma distância de cerca de quatro metros, seu assistente empunhou um rifle calibre 22 e disparou em sua direção. O plano era que o tiro pegasse de raspão o seu braço esquerdo, fazendo escorrer uma única gota de sangue. Um vermelho singelo e poético. Belo. Mas a bala acabou entrando na pele. No registro da performance, filmada em Super 8, vemos um Chris Burden assustado sair de cena.

Shoot era uma crítica aos tiroteios a que os norte-americanos assistiam diariamente na TV durante a Guerra do Vietnã. Mas foi além e garantiu ao artista um lugar de destaque entre aqueles que exploram os limites entre a arte e a vida, e questionam a repulsa ou a atração que situações extremas causam nas pessoas. Os espectadores podiam interromper o atirador a qualquer momento. Mas, como viria a acontecer outras vezes na arte, testemunharam tudo em silêncio. A possibilidade do sangue derramado se impôs como outro tipo de estética – a de uma beleza que nasce do terrível.


KATO, Gisele. Bravo. Disponível em: <http://bravo.vc/seasons/ s03e02/>. Acesso em: 28 nov. 2017 (Adaptação).

De acordo com o texto, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Achei díficil a questão, porque o texto expressa sim que a cultura manifestada em determinada sociedade influencia a arte (como no caso dos homens nas cavernas e da Grécia antiga). Esforçando-me para compreender o gabarito, acredito que a passagem que compara os extremos das artes representadas, por um lado, nas pinturas rupestres e, por outro, nas figuras humanas da Grécia antiga, justificam a alternativa B. 

     

    "Nas pinturas rupestres, por exemplo, as imagens ilustravam basicamente homens em lutas com animais. Eram quase dicas de sobrevivência. Naquela época, não existiam pretensões estéticas, mas hoje somos capazes de ver equilíbrio nos traços duros de uma realidade crua. Também aprendemos a apreciar as figuras humanas angulosas da Grécia antiga, reflexos de uma sociedade otimista, voltada para uma revolução filosófica e, aí sim, em busca de ideais de beleza."

     

    Ou seja a arte,em razão de seus limites amplos, incorpora (e não é moldada/fixada) diferentes estéticas presentes em diferentes sociedades, de diferentes épocas. 

    -------------------------

    E por que a D está errada?

    "d) A arte sempre tem como objetivo despertar nas pessoas a busca pelos ideais de beleza, mesmo que isso seja feito por meio daquilo que não é belo."

    despertar nas pessoas a busca pelos ideais de beleza: essa foi característica citada fazendo referência à arte da Grécia antiga.

    "(...) o corpo livre sempre foi um dos elementos centrais para a produção artística, seja a serviço de padrões de beleza, seja para quebrá-los radicalmente. O corpo Uesteve presente na arte, durante muito tempo por meio de representações que dizem bastante sobre a cultura de cada época e, também, sobre a maneira como enxergamos cada uma delas.

    [Repare que as ocorrências do advérbio 'sempre' estão associadas ao 'corpo', e não aos ideias de beleza]

  • Quem conseguir acertar as questões de compreensão e interpretação desta banca com certeza são capazes de responder a qualquer outra.

  • Bem surpreso com o gabarito também.

    Até mesmo por consider o próprio título como um resumo do exposto no texto: "As anatomias do belo".

    Ao longo do mesmo pudemos perceber esse contrate de opiniões como formadores da arte.

    Enfim, brigar com banca após gabarito é como brigar com faca afiada, e sempre veremos isso em interpretação de textos.

  • PESSOAL VAMOS INDICAR ESSA QUESTÃO PRA COMENTÁRIO.....ESSE GABARITO NÃO PODE ESTAR CERTO

  • O parágrafo 1 responde. A arte não é SÓ pinturas rupestres, nem SÓ estética grega, ou seja, ela tem limites amplos o bastante para não se prender a um tempo determinado da história.


    GABARITO B

  • Meio ambígua a letra B, mas ok. A arte, de forma geral, não se restringe a um só povo em uma só época, prova disso é que existem diferentes formas de arte, como: arte grega, arte rupestre, arte como forma de protesto.


    Ao mesmo tempo, o erro da letra C é dizer que a arte não interfere na realidade. Ora, a arte como forma de protesto serve justamente pra isso, mudar a realidade. É o caso rapaz que recebe um tiro citado no texto.


    Gab B

  • GABARITO: B

    A) A arte é feita para ser admirada de forma contemplativa, sem interação dos espectadores. Por isso no momento do tiro (e em outros da arte), as pessoas não interromperam o atirador.

    B) Os limites da arte são amplos o bastante para que ela não seja moldada por uma determinada estética presente em uma sociedade em uma determinada época.

    C) Mesmo que nasça daquilo que não é belo ou do que choca, a arte impõe a seu espectador uma atitude que conforma o olhar do público, sem interferir na realidade.

    D)A arte sempre tem como objetivo despertar nas pessoas a busca pelos ideais de beleza, mesmo que isso seja feito por meio daquilo que não é belo.

  • Marquei letra D. Fiquei na dúvida entre B e D. Não sei porque a letra D está errada.

  • a) A arte é feita para ser admirada de forma contemplativa, sem interação dos espectadores. Por isso no momento do tiro (e em outros da arte), as pessoas não interromperam o atirador.

    Erro: "Os espectadores podiam interromper o atirador a qualquer momento. Mas, como viria a acontecer outras vezes na arte, testemunharam tudo em silêncio."

    b) Os limites da arte são amplos o bastante para que ela não seja moldada por uma determinada estética presente em uma sociedade em uma determinada época.

    Justificativa: "Ainda polêmico, o corpo livre sempre foi um dos elementos centrais para a produção artística, seja a serviço de padrões de beleza, seja para quebrá-los radicalmente." "[...] não existiam pretensões estéticas [...]"

    c) Mesmo que nasça daquilo que não é belo ou do que choca, a arte impõe a seu espectador uma atitude que conforma o olhar do público, sem interferir na realidade.

    Erro: "[...] questionam a repulsa ou a atração que situações extremas causam nas pessoas."

    d) A arte sempre tem como objetivo despertar nas pessoas a busca pelos ideais de beleza, mesmo que isso seja feito por meio daquilo que não é belo.

    Erro: "Ainda polêmico, o corpo livre sempre foi um dos elementos centrais para a produção artística, seja a serviço de padrões de beleza, seja para quebrá-los radicalmente."


ID
2751190
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder à questão.


As anatomias do belo


Ainda polêmico, o corpo livre sempre foi um dos elementos centrais para a produção artística, seja a serviço de padrões de beleza, seja para quebrá-los radicalmente


O corpo sempre esteve presente na arte, durante muito tempo por meio de representações que dizem bastante sobre a cultura de cada época e, também, sobre a maneira como enxergamos cada uma delas. Nas pinturas rupestres, por exemplo, as imagens ilustravam basicamente homens em lutas com animais. Eram quase dicas de sobrevivência. Naquela época, não existiam pretensões estéticas, mas hoje somos capazes de ver equilíbrio nos traços duros de uma realidade crua. Também aprendemos a apreciar as figuras humanas angulosas da Grécia antiga, reflexos de uma sociedade otimista, voltada para uma revolução filosófica e, aí sim, em busca de ideais de beleza.

Entre a violência de um e a harmonia de outro, a história da arte foi construindo o que seria a percepção da beleza através do corpo humano. Trata-se de um conceito largo mesmo, que trafega entre a barbárie e a civilização com uma facilidade enganosa: variações entre esses dois extremos estão no centro da discussão, atualíssima, de como o corpo pode expressar – ou não – o belo na arte.

Ato 1: No dia 19 de novembro de 1971, o artista norte-americano Chris Burden entrou na pequena galeria F Space, em Santa Ana, Califórnia, e se posicionou em frente a uma parede. A uma distância de cerca de quatro metros, seu assistente empunhou um rifle calibre 22 e disparou em sua direção. O plano era que o tiro pegasse de raspão o seu braço esquerdo, fazendo escorrer uma única gota de sangue. Um vermelho singelo e poético. Belo. Mas a bala acabou entrando na pele. No registro da performance, filmada em Super 8, vemos um Chris Burden assustado sair de cena.

Shoot era uma crítica aos tiroteios a que os norte-americanos assistiam diariamente na TV durante a Guerra do Vietnã. Mas foi além e garantiu ao artista um lugar de destaque entre aqueles que exploram os limites entre a arte e a vida, e questionam a repulsa ou a atração que situações extremas causam nas pessoas. Os espectadores podiam interromper o atirador a qualquer momento. Mas, como viria a acontecer outras vezes na arte, testemunharam tudo em silêncio. A possibilidade do sangue derramado se impôs como outro tipo de estética – a de uma beleza que nasce do terrível.


KATO, Gisele. Bravo. Disponível em: <http://bravo.vc/seasons/ s03e02/>. Acesso em: 28 nov. 2017 (Adaptação).

Analise as afirmativas a seguir.

I. A vida e a arte, algumas vezes, possuem limites sutis que as separam.
II. A arte pode ser utilizada como crítica.
III. A cultura de uma sociedade, de modo geral, influencia a arte.

Estão corretas, de acordo com o texto, as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • Todas estão corretas, gab. D.

     

    I. A vida e a arte, algumas vezes, possuem limites sutis que as separam.

    ("Mas foi além e garantiu ao artista um lugar de destaque entre aqueles que exploram os limites entre a arte e a vida, e questionam a repulsa ou a atração que situações extremas causam nas pessoas.)

    II. A arte pode ser utilizada como crítica.

    ("Shoot era uma crítica aos tiroteios a que os norteamericanos assistiam diariamente na TV durante a Guerra do Vietnã")

    III. A cultura de uma sociedade, de modo geral, influencia a arte.

    (Nas pinturas rupestres, por exemplo, as imagens ilustravam basicamente homens em lutas com animais. Eram quase dicas de sobrevivência. [...]. Também aprendemos a apreciar as figuras humanas angulosas da Grécia antiga, reflexos de uma sociedade otimista, ...).

  • A questão será resolvida com a relação da palavra "sutil" com "limites entre vida e a arte".

  • I - A justificativa está no primeiro parágrafo. Tanto os homens das pinturas rupestres quanto os gregos – alegadamente – representavam sua vida na arte e, por isso, o limite para eles era sutil. A vida dos gregos era voltada às preocupações estéticas e assim também era sua arte. Ao mesmo tempo, a vida dos cavernosos era a caça, a qual eles também representavam nas pinturas.

  • Não entendi como os limites entre a arte e a vida foram considerados como "sutis" no texto.


ID
2751193
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder à questão.


As anatomias do belo


Ainda polêmico, o corpo livre sempre foi um dos elementos centrais para a produção artística, seja a serviço de padrões de beleza, seja para quebrá-los radicalmente


O corpo sempre esteve presente na arte, durante muito tempo por meio de representações que dizem bastante sobre a cultura de cada época e, também, sobre a maneira como enxergamos cada uma delas. Nas pinturas rupestres, por exemplo, as imagens ilustravam basicamente homens em lutas com animais. Eram quase dicas de sobrevivência. Naquela época, não existiam pretensões estéticas, mas hoje somos capazes de ver equilíbrio nos traços duros de uma realidade crua. Também aprendemos a apreciar as figuras humanas angulosas da Grécia antiga, reflexos de uma sociedade otimista, voltada para uma revolução filosófica e, aí sim, em busca de ideais de beleza.

Entre a violência de um e a harmonia de outro, a história da arte foi construindo o que seria a percepção da beleza através do corpo humano. Trata-se de um conceito largo mesmo, que trafega entre a barbárie e a civilização com uma facilidade enganosa: variações entre esses dois extremos estão no centro da discussão, atualíssima, de como o corpo pode expressar – ou não – o belo na arte.

Ato 1: No dia 19 de novembro de 1971, o artista norte-americano Chris Burden entrou na pequena galeria F Space, em Santa Ana, Califórnia, e se posicionou em frente a uma parede. A uma distância de cerca de quatro metros, seu assistente empunhou um rifle calibre 22 e disparou em sua direção. O plano era que o tiro pegasse de raspão o seu braço esquerdo, fazendo escorrer uma única gota de sangue. Um vermelho singelo e poético. Belo. Mas a bala acabou entrando na pele. No registro da performance, filmada em Super 8, vemos um Chris Burden assustado sair de cena.

Shoot era uma crítica aos tiroteios a que os norte-americanos assistiam diariamente na TV durante a Guerra do Vietnã. Mas foi além e garantiu ao artista um lugar de destaque entre aqueles que exploram os limites entre a arte e a vida, e questionam a repulsa ou a atração que situações extremas causam nas pessoas. Os espectadores podiam interromper o atirador a qualquer momento. Mas, como viria a acontecer outras vezes na arte, testemunharam tudo em silêncio. A possibilidade do sangue derramado se impôs como outro tipo de estética – a de uma beleza que nasce do terrível.


KATO, Gisele. Bravo. Disponível em: <http://bravo.vc/seasons/ s03e02/>. Acesso em: 28 nov. 2017 (Adaptação).

Releia o trecho a seguir.

“Naquela época, não existiam pretensões estéticas, mas hoje somos capazes de ver equilíbrio nos traços duros de uma realidade crua.”

Em relação a essa frase, analise as afirmativas a seguir.

I. A conjunção utilizada nesse trecho indica que o que é dito na segunda oração é uma ressalva do que é dito na primeira.
II. O advérbio e a locução adverbial presentes na frase conferem a ela um aspecto comparativo.
III. Os sujeitos das orações são compostos.

Estão corretas as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • GAB. A

     

    I. A conjunção utilizada nesse trecho indica que o que é dito na segunda oração é uma ressalva do que é dito na primeira. (conjunção mas: ideia de ressalva, adversidade, oposição, contraste) 

    II. O advérbio e a locução adverbial presentes na frase conferem a ela um aspecto comparativo. (naquela época vs hoje: loc adv e adv que expressam relação de tempo). 

    III. Os sujeitos das orações são compostos. (sujeito simples)

  • Primeira oração: não existiam pretensões estéticas- pretensões  (sujeito simples) não existiam.

    Segunda oração: hoje (nós - sujeito simples, oculto ) somos capazes de ver equilibrio.... 

  • SUJ COMPOSTO POSSUI DOIS NÚCLEOS

  • Moisés, então a frase "Os professores vieram para a aula", seria um caso de sujeito composto ao invés de simples?


    Sinceramente, ao meu ver o gabarito teria apenas os itens I e II como corretos.

  • Matheus de Melo, o Moisés está certo. Os sujeitos compostos possuem mais de um núcleo. Mas você vê claramente, porque há a presença de mais de uma palavra. Na frase que você sugeriu, por exemplo, o núcleo é apenas "professores" (logo, sujeito simples).


    Sujeito composto - é representado por mais de um núcleo, como vimos acima. Lembre-se que o sujeito sempre está ligado à ação praticada:


    a) Ana e Leo gostam um do outro. (núcleos: Ana e Leo)

    b) As novelas e propagandas não acrescentam nada à vida. (núcleos: novelas e propagandas)

    c) Eu e ele não queremos você chorando mais! (núcleos: eu e ele)

    d) As uvas, os morangos e os mamões estão maduros demais! (núcleos: uvas, morangos e mamões)

  • Questão mal formulada:

    Deveria ter a alternativa de apenas a letra a) estar correta.

    Vejamos:

    Naquela época, não existiam pretensões estéticas, mas hoje somos capazes de ver equilíbrio nos traços duros de uma realidade crua.

    II - O advérbio e a locução adverbial presentes na frase conferem a ela um aspecto comparativo. 

    Naquela época: em (preposição) + A (artigo) + época (substantivo) = locução adverbial de tempo.

    NÃO = advérbio de negação.

    Hoje = advérbio de tempo.

    III - Os sujeitos das orações são compostos.

    Naquela época, não existiam pretensões estéticas, mas hoje somos capazes de ver equilíbrio nos traços duros de uma realidade crua.

    Vamos identificar os verbos:

    Naquela época, não existiam pretensões estéticas, mas hoje somos capazes de ver equilíbrio nos traços duros de uma realidade crua.

    O que não existe?

    Pretensões estéticas (sujeito simples)

    Pretensões = núcleo do sujeito (substantivo).

    Estéticas = adjunto adnominal (adjetivo).


ID
2751196
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder à questão.


As anatomias do belo


Ainda polêmico, o corpo livre sempre foi um dos elementos centrais para a produção artística, seja a serviço de padrões de beleza, seja para quebrá-los radicalmente


O corpo sempre esteve presente na arte, durante muito tempo por meio de representações que dizem bastante sobre a cultura de cada época e, também, sobre a maneira como enxergamos cada uma delas. Nas pinturas rupestres, por exemplo, as imagens ilustravam basicamente homens em lutas com animais. Eram quase dicas de sobrevivência. Naquela época, não existiam pretensões estéticas, mas hoje somos capazes de ver equilíbrio nos traços duros de uma realidade crua. Também aprendemos a apreciar as figuras humanas angulosas da Grécia antiga, reflexos de uma sociedade otimista, voltada para uma revolução filosófica e, aí sim, em busca de ideais de beleza.

Entre a violência de um e a harmonia de outro, a história da arte foi construindo o que seria a percepção da beleza através do corpo humano. Trata-se de um conceito largo mesmo, que trafega entre a barbárie e a civilização com uma facilidade enganosa: variações entre esses dois extremos estão no centro da discussão, atualíssima, de como o corpo pode expressar – ou não – o belo na arte.

Ato 1: No dia 19 de novembro de 1971, o artista norte-americano Chris Burden entrou na pequena galeria F Space, em Santa Ana, Califórnia, e se posicionou em frente a uma parede. A uma distância de cerca de quatro metros, seu assistente empunhou um rifle calibre 22 e disparou em sua direção. O plano era que o tiro pegasse de raspão o seu braço esquerdo, fazendo escorrer uma única gota de sangue. Um vermelho singelo e poético. Belo. Mas a bala acabou entrando na pele. No registro da performance, filmada em Super 8, vemos um Chris Burden assustado sair de cena.

Shoot era uma crítica aos tiroteios a que os norte-americanos assistiam diariamente na TV durante a Guerra do Vietnã. Mas foi além e garantiu ao artista um lugar de destaque entre aqueles que exploram os limites entre a arte e a vida, e questionam a repulsa ou a atração que situações extremas causam nas pessoas. Os espectadores podiam interromper o atirador a qualquer momento. Mas, como viria a acontecer outras vezes na arte, testemunharam tudo em silêncio. A possibilidade do sangue derramado se impôs como outro tipo de estética – a de uma beleza que nasce do terrível.


KATO, Gisele. Bravo. Disponível em: <http://bravo.vc/seasons/ s03e02/>. Acesso em: 28 nov. 2017 (Adaptação).

Releia o trecho a seguir.

“Nas pinturas rupestres, por exemplo, as imagens ilustravam basicamente homens em lutas com animais.”

A palavra destacada indica que as imagens são:

Alternativas
Comentários
  • Arte rupestre é o conjunto das representações gráficas (desenhos e pinturas, principalmente) feitas pelos seres humanos pré-históricos nas rochas. Estima-se que os mais antigos registros da arte rupestre datem de 40 mil anos a.C, durante o período Paleolítico Superior.

    Fonte: https://www.significados.com.br/arte-rupestre/

  • Significado de Rupestre

    adjetivoQue cresce nos rochedos: arbustos rupestres.Gravado na rocha: inscrições rupestres.Arte rupestre, desenhos e pinturas das cavernas pré-históricas.Túmulo rupestre, túmulo cavado numa rocha.

     

    FONTE: https://www.dicio.com.br/rupestre/

  • no meu ponto de vista deveria ser antigas e gravadas em pedras

    só gravadas em pedras não parece correto

  • LETRA C = gravadas em pedras

  • Eric, se foram gravadas em pedras é por que são antigas.


ID
2751199
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder à questão.


As anatomias do belo


Ainda polêmico, o corpo livre sempre foi um dos elementos centrais para a produção artística, seja a serviço de padrões de beleza, seja para quebrá-los radicalmente


O corpo sempre esteve presente na arte, durante muito tempo por meio de representações que dizem bastante sobre a cultura de cada época e, também, sobre a maneira como enxergamos cada uma delas. Nas pinturas rupestres, por exemplo, as imagens ilustravam basicamente homens em lutas com animais. Eram quase dicas de sobrevivência. Naquela época, não existiam pretensões estéticas, mas hoje somos capazes de ver equilíbrio nos traços duros de uma realidade crua. Também aprendemos a apreciar as figuras humanas angulosas da Grécia antiga, reflexos de uma sociedade otimista, voltada para uma revolução filosófica e, aí sim, em busca de ideais de beleza.

Entre a violência de um e a harmonia de outro, a história da arte foi construindo o que seria a percepção da beleza através do corpo humano. Trata-se de um conceito largo mesmo, que trafega entre a barbárie e a civilização com uma facilidade enganosa: variações entre esses dois extremos estão no centro da discussão, atualíssima, de como o corpo pode expressar – ou não – o belo na arte.

Ato 1: No dia 19 de novembro de 1971, o artista norte-americano Chris Burden entrou na pequena galeria F Space, em Santa Ana, Califórnia, e se posicionou em frente a uma parede. A uma distância de cerca de quatro metros, seu assistente empunhou um rifle calibre 22 e disparou em sua direção. O plano era que o tiro pegasse de raspão o seu braço esquerdo, fazendo escorrer uma única gota de sangue. Um vermelho singelo e poético. Belo. Mas a bala acabou entrando na pele. No registro da performance, filmada em Super 8, vemos um Chris Burden assustado sair de cena.

Shoot era uma crítica aos tiroteios a que os norte-americanos assistiam diariamente na TV durante a Guerra do Vietnã. Mas foi além e garantiu ao artista um lugar de destaque entre aqueles que exploram os limites entre a arte e a vida, e questionam a repulsa ou a atração que situações extremas causam nas pessoas. Os espectadores podiam interromper o atirador a qualquer momento. Mas, como viria a acontecer outras vezes na arte, testemunharam tudo em silêncio. A possibilidade do sangue derramado se impôs como outro tipo de estética – a de uma beleza que nasce do terrível.


KATO, Gisele. Bravo. Disponível em: <http://bravo.vc/seasons/ s03e02/>. Acesso em: 28 nov. 2017 (Adaptação).

Releia o trecho a seguir.

“Ainda polêmico, o corpo livre sempre foi um dos elementos centrais para a produção artística, seja a serviço de padrões de beleza, seja para quebrá-los radicalmente”

Em relação ao uso da estrutura “seja...seja...”, analise as afirmativas a seguir.

I. Em contextos como esse, podem aparecer sem estar separadas por vírgula.
II. Nesse contexto, indica ideias incompatíveis entre si, isto é, se uma delas acontece, a outra, necessariamente, não.
III. Nesse caso, pode ser substituída por estruturas similares como “quer...quer” ou “ora...ora”.

De acordo com o trecho e com a norma padrão, estão corretas as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • Orações Alternativas - use a vírgula para separar as alternativas: ou, ou... ou, ora...ora, já...já, quer...quer, seja... seja: Façam mais gols, ouperderemos o jogo.


    ●   O professor ora brinca, ora fala sério.


    FONTE: https://www.recantodasletras.com.br/gramatica/111732

  • As alternativas sempre vêm em pares, exceto no caso de OU que pode dir sozinho.

    Fonte: Professor Carlos Zambeli

  • Só não entendi o item II "Nesse contexto, indica ideias incompatíveis entre si, isto é, se uma delas acontece, a outra, necessariamente, não."

    Esse (necessariamente) ficou mto pesado na justificativa. Não entendi!

    Se alguém puder me ajudar a compreender... =)

  • Alane Sousa creio que o item II esteja correto porque ou a representação do corpo na arte está a serviço do padrão de beleza, ou está quebrando esses padrões radicalmente, não dá pra acontecer as duas coisas ao mesmo tempo.

  • Alane, pelo que eu entendi, uma mesma obra de arte não pode estar a serviço do padrão de beleza e desconstruí-lo ao mesmo tempo.

  • Alane, creio que independente do contexto usar conjunções alternativas nem sempre as duas orações serão verdadeiras


ID
2751202
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder à questão.


As anatomias do belo


Ainda polêmico, o corpo livre sempre foi um dos elementos centrais para a produção artística, seja a serviço de padrões de beleza, seja para quebrá-los radicalmente


O corpo sempre esteve presente na arte, durante muito tempo por meio de representações que dizem bastante sobre a cultura de cada época e, também, sobre a maneira como enxergamos cada uma delas. Nas pinturas rupestres, por exemplo, as imagens ilustravam basicamente homens em lutas com animais. Eram quase dicas de sobrevivência. Naquela época, não existiam pretensões estéticas, mas hoje somos capazes de ver equilíbrio nos traços duros de uma realidade crua. Também aprendemos a apreciar as figuras humanas angulosas da Grécia antiga, reflexos de uma sociedade otimista, voltada para uma revolução filosófica e, aí sim, em busca de ideais de beleza.

Entre a violência de um e a harmonia de outro, a história da arte foi construindo o que seria a percepção da beleza através do corpo humano. Trata-se de um conceito largo mesmo, que trafega entre a barbárie e a civilização com uma facilidade enganosa: variações entre esses dois extremos estão no centro da discussão, atualíssima, de como o corpo pode expressar – ou não – o belo na arte.

Ato 1: No dia 19 de novembro de 1971, o artista norte-americano Chris Burden entrou na pequena galeria F Space, em Santa Ana, Califórnia, e se posicionou em frente a uma parede. A uma distância de cerca de quatro metros, seu assistente empunhou um rifle calibre 22 e disparou em sua direção. O plano era que o tiro pegasse de raspão o seu braço esquerdo, fazendo escorrer uma única gota de sangue. Um vermelho singelo e poético. Belo. Mas a bala acabou entrando na pele. No registro da performance, filmada em Super 8, vemos um Chris Burden assustado sair de cena.

Shoot era uma crítica aos tiroteios a que os norte-americanos assistiam diariamente na TV durante a Guerra do Vietnã. Mas foi além e garantiu ao artista um lugar de destaque entre aqueles que exploram os limites entre a arte e a vida, e questionam a repulsa ou a atração que situações extremas causam nas pessoas. Os espectadores podiam interromper o atirador a qualquer momento. Mas, como viria a acontecer outras vezes na arte, testemunharam tudo em silêncio. A possibilidade do sangue derramado se impôs como outro tipo de estética – a de uma beleza que nasce do terrível.


KATO, Gisele. Bravo. Disponível em: <http://bravo.vc/seasons/ s03e02/>. Acesso em: 28 nov. 2017 (Adaptação).

Releia o trecho a seguir.

“Trata-se de um conceito largo mesmo, que trafega entre a barbárie e a civilização com uma facilidade enganosa: variações entre esses dois extremos estão no centro da discussão, atualíssima, de como o corpo pode expressar – ou não – o belo na arte.”

A respeito da pontuação utilizada nesse trecho, analise as afirmativas a seguir.

I. Os travessões utilizados podem ser substituídos por parênteses.
II. As vírgulas que separam o advérbio superlativo podem ser suprimidas.
III. O dois-pontos foi utilizado para indicar uma enumeração explicativa.

De acordo com o trecho e com a norma padrão, estão corretas as afirmativas:

Alternativas

ID
2751205
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder à questão.


As anatomias do belo


Ainda polêmico, o corpo livre sempre foi um dos elementos centrais para a produção artística, seja a serviço de padrões de beleza, seja para quebrá-los radicalmente


O corpo sempre esteve presente na arte, durante muito tempo por meio de representações que dizem bastante sobre a cultura de cada época e, também, sobre a maneira como enxergamos cada uma delas. Nas pinturas rupestres, por exemplo, as imagens ilustravam basicamente homens em lutas com animais. Eram quase dicas de sobrevivência. Naquela época, não existiam pretensões estéticas, mas hoje somos capazes de ver equilíbrio nos traços duros de uma realidade crua. Também aprendemos a apreciar as figuras humanas angulosas da Grécia antiga, reflexos de uma sociedade otimista, voltada para uma revolução filosófica e, aí sim, em busca de ideais de beleza.

Entre a violência de um e a harmonia de outro, a história da arte foi construindo o que seria a percepção da beleza através do corpo humano. Trata-se de um conceito largo mesmo, que trafega entre a barbárie e a civilização com uma facilidade enganosa: variações entre esses dois extremos estão no centro da discussão, atualíssima, de como o corpo pode expressar – ou não – o belo na arte.

Ato 1: No dia 19 de novembro de 1971, o artista norte-americano Chris Burden entrou na pequena galeria F Space, em Santa Ana, Califórnia, e se posicionou em frente a uma parede. A uma distância de cerca de quatro metros, seu assistente empunhou um rifle calibre 22 e disparou em sua direção. O plano era que o tiro pegasse de raspão o seu braço esquerdo, fazendo escorrer uma única gota de sangue. Um vermelho singelo e poético. Belo. Mas a bala acabou entrando na pele. No registro da performance, filmada em Super 8, vemos um Chris Burden assustado sair de cena.

Shoot era uma crítica aos tiroteios a que os norte-americanos assistiam diariamente na TV durante a Guerra do Vietnã. Mas foi além e garantiu ao artista um lugar de destaque entre aqueles que exploram os limites entre a arte e a vida, e questionam a repulsa ou a atração que situações extremas causam nas pessoas. Os espectadores podiam interromper o atirador a qualquer momento. Mas, como viria a acontecer outras vezes na arte, testemunharam tudo em silêncio. A possibilidade do sangue derramado se impôs como outro tipo de estética – a de uma beleza que nasce do terrível.


KATO, Gisele. Bravo. Disponível em: <http://bravo.vc/seasons/ s03e02/>. Acesso em: 28 nov. 2017 (Adaptação).

Embora seja predominantemente um artigo de opinião, há ocorrência de outros gêneros no texto.

Esse recurso é conhecido como:

Alternativas
Comentários
  • intergenericidade, também conhecida como intertextualidade intergêneros, mistura diferentes gêneros com o propósito de melhorar a comunicação oral .

  • Os gêneros textuais são classificados conforme as características comuns que os textos apresentam em relação à linguagem e ao conteúdo.Existem muitos gêneros textuais, os quais promovem uma interação entre os interlocutores (emissor e receptor) de determinado discurso. São exemplos resenha crítica jornalística, publicidade, receita de bolo, menu do restaurante, bilhete ou lista de supermercado.É importante considerar seu contexto, função e finalidade, pois o gênero textual pode conter mais de um tipo textual. Isso, por exemplo, quer dizer que uma receita de bolo apresenta a lista de ingredientes necessários (texto descritivo) e o modo de preparo (texto injuntivo).

     

    Sobre alguns gêneros de textos:

    Artigo de opinião é um tipo de texto dissertativo-argumentativo em que o autor tem a finalidade de apresentar determinado tema e seu ponto de vista, e por isso recebe esse nome.

    Notícia é qualquer tipo de informação que apresenta um acontecimento novo e recente ou que divulga uma novidade sobre uma situação já existente.

    Editorial é um tipo de texto utilizado na imprensa, especialmente em jornais e revistas, que tem por objetivo informar, mas sem obrigação de ser neutro, indiferente.

    Artigo científico é o trabalho acadêmico que apresenta resultados sucintos de uma pesquisa realizada de acordo com o método científico aceito por uma comunidade de pesquisadores.

     

  • NÃO CONFUNDIR TIPO TEXTUAL (que se relaciona com intertextualidade) COM GÊNERO TEXTUAL (que se relaciona com intergenericidade)

     

    Texto Narrativo: apresentam ações de personagens no tempo e no espaço. A estrutura da narração é dividida em: apresentação, desenvolvimento, clímax e desfecho. Alguns exemplos de gêneros textuais narrativos: Romance, Novela, Crônica, Contos de Fada, Fábula, Lendas. (Obs.: nas narrativas normalmente é possível notar a presença dos verbos no pretérito perfeito)

    Texto Descritivo: se ocupam de relatar e expor determinada pessoa, objeto, lugar, acontecimento. Dessa forma, são textos repletos de adjetivos, os quais descrevem ou apresentam imagens a partir das percepções sensoriais do locutor (emissor). São exemplos de gêneros textuais descritivos: Diário, Relatos (viagens, históricos, etc.), Biografia e autobiografia, Notícia, Currículo, Lista de compras, Cardápio, Anúncios de classificados. (Obs.: descrições no passdo podem se confundir com a narrativa, neste caso a descrição trará os verbos no pretérito imperfeito - ideia de estado ou ação que se prolonga).

    Texto Dissertativo-Argumentativo: são aqueles encarregados de expor um tema ou assunto por meio de argumentações. São marcados pela defesa de um ponto de vista, ao mesmo tempo que tentam persuadir o leitor. Sua estrutura textual é dividida em três partes: tese (apresentação), antítese (desenvolvimento), nova tese (conclusão). Exemplos de gêneros textuais dissertativos: Editorial Jornalístico, Carta de opinião, Resenha, Artigo, Ensaio, Monografia, dissertação de mestrado e tese de doutorado. 

    Texto Expositivo: possuem a função de expor determinada ideia, por meio de recursos como: definição, conceituação, informação, descrição e comparação. Alguns exemplos de gêneros textuais expositivos: Seminários, Palestras, Conferências, Entrevistas, Trabalhos acadêmicos, Enciclopédia, Verbetes de dicionários. 

    Texto Injuntivo: também chamado de texto instrucional, é aquele que indica uma ordem, de modo que o locutor (emissor) objetiva orientar e persuadir o interlocutor (receptor). Por isso, apresentam, na maioria dos casos, verbos no imperativo. Alguns exemplos de gêneros textuais injuntivos: Propaganda, Receita culinária, Bula de remédio, Manual de instruções, Regulamento, Textos prescritivos. 

     

    Fonte: https://www.todamateria.com.br/generos-textuais/ 

  • Encontre o gêneros textuais (DNDEI - DescriçãoNarraçãoDissertaçãoExposiçãoInjução) presentes em cada parágrafo e descobrirá a INTERGENERICIDADE. 

    1º parágrafo: Expositivo

    2º parágrafo: Dissertativo

    3º parágrafo: Narrativo

    4º parágrafo: Descritivo

  • A - Intertextualidade entende-se a criação de um texto a partir de outro pré-existente. A intertextualidade pode apresentar funções diferentes, as quais dependem muito dos textos/contextos em que ela é inserida, ou seja, dependendo da situação.

    B - A paráfrase pretende esclarecer as várias dimensões de uma mensagem. Para tal, faz uma espécie de imitação do discurso original, ainda que recorrendo a uma linguagem diferente.Exemplo: “A irrupção de Febo deixou a nossa morada iluminada” é uma expressão que pode dar origem a uma paráfrase como “A saída do Sol iluminou a nossa ”.

    C- INTERGENERICIDADE - DNDEI - Descrição Narração Dissertação Exposição Injução

    D - Metáfora é uma figura de linguagem que produz sentidos figurados por meio de comparações. Também é um recurso expressivo. Amor é fogo que arde sem se ver. — Vi sorrir o amor que tu me deste

  • Intergenericidade: hibridização do gênero dos textos. Por exemplo, publicidade e tirinhas.

    No caso do enunciado, temos um texto de opinião e dentro dele um texto narrativo.

    Intertextualidade: criação de um texto a partir de outro já existente.

  • RESPOSTA: C) INTERGENERECIDADE


ID
2751208
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder à questão.


As anatomias do belo


Ainda polêmico, o corpo livre sempre foi um dos elementos centrais para a produção artística, seja a serviço de padrões de beleza, seja para quebrá-los radicalmente


O corpo sempre esteve presente na arte, durante muito tempo por meio de representações que dizem bastante sobre a cultura de cada época e, também, sobre a maneira como enxergamos cada uma delas. Nas pinturas rupestres, por exemplo, as imagens ilustravam basicamente homens em lutas com animais. Eram quase dicas de sobrevivência. Naquela época, não existiam pretensões estéticas, mas hoje somos capazes de ver equilíbrio nos traços duros de uma realidade crua. Também aprendemos a apreciar as figuras humanas angulosas da Grécia antiga, reflexos de uma sociedade otimista, voltada para uma revolução filosófica e, aí sim, em busca de ideais de beleza.

Entre a violência de um e a harmonia de outro, a história da arte foi construindo o que seria a percepção da beleza através do corpo humano. Trata-se de um conceito largo mesmo, que trafega entre a barbárie e a civilização com uma facilidade enganosa: variações entre esses dois extremos estão no centro da discussão, atualíssima, de como o corpo pode expressar – ou não – o belo na arte.

Ato 1: No dia 19 de novembro de 1971, o artista norte-americano Chris Burden entrou na pequena galeria F Space, em Santa Ana, Califórnia, e se posicionou em frente a uma parede. A uma distância de cerca de quatro metros, seu assistente empunhou um rifle calibre 22 e disparou em sua direção. O plano era que o tiro pegasse de raspão o seu braço esquerdo, fazendo escorrer uma única gota de sangue. Um vermelho singelo e poético. Belo. Mas a bala acabou entrando na pele. No registro da performance, filmada em Super 8, vemos um Chris Burden assustado sair de cena.

Shoot era uma crítica aos tiroteios a que os norte-americanos assistiam diariamente na TV durante a Guerra do Vietnã. Mas foi além e garantiu ao artista um lugar de destaque entre aqueles que exploram os limites entre a arte e a vida, e questionam a repulsa ou a atração que situações extremas causam nas pessoas. Os espectadores podiam interromper o atirador a qualquer momento. Mas, como viria a acontecer outras vezes na arte, testemunharam tudo em silêncio. A possibilidade do sangue derramado se impôs como outro tipo de estética – a de uma beleza que nasce do terrível.


KATO, Gisele. Bravo. Disponível em: <http://bravo.vc/seasons/ s03e02/>. Acesso em: 28 nov. 2017 (Adaptação).

Analise as afirmativas a seguir.

I. A relação corpo / arte foi e continua sendo polêmica na história cultural humana.
II. A arte se desloca tranquila e fluidamente na expressão do que é ou não belo em sua concepção por meio do corpo humano.
III. A estética da arte pode advir até de si mesma.

Estão corretas, de acordo com o texto, as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • GAB. B

    Senteça II está incorreta: "Entre a violência de um e a harmonia de outro, a história da arte foi construindo o que seria a percepção da beleza através do corpo humano"

  • A setença  II está incorreta:II. A arte se desloca tranquila e fluidamente na expressão do que é ou não belo em sua concepção por meio do corpo humano.

    " Entre a violência de um e a harmonia de outro, a história da arte foi construindo o que seria a percepção da beleza através do corpo humano. Trata-se de um conceito largo mesmo, que trafega entre a barbárie e a civilização com uma facilidade enganosa: variações entre esses dois extremos estão no centro da discussão, atualíssima, de como o corpo pode expressar – ou não – o belo na arte".

  • Segundo a autora, a arte se desloca de maneira até mesmo truculenta entre violência e harmonia, mas não de maneira tranquila. Incorreto o item II.

  • "Entre a violência de um e a harmonia de outro" [...] "variações entre esses dois extremos estão no centro da discussão, atualíssima, de como o corpo pode expressar – ou não – o belo na arte".

    Se a arte trafegasse fluída e tranquila não haveria nenhuma discussão, nenhuma polêmica.

  • valeu Rogério


ID
2751211
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder à questão.


As anatomias do belo


Ainda polêmico, o corpo livre sempre foi um dos elementos centrais para a produção artística, seja a serviço de padrões de beleza, seja para quebrá-los radicalmente


O corpo sempre esteve presente na arte, durante muito tempo por meio de representações que dizem bastante sobre a cultura de cada época e, também, sobre a maneira como enxergamos cada uma delas. Nas pinturas rupestres, por exemplo, as imagens ilustravam basicamente homens em lutas com animais. Eram quase dicas de sobrevivência. Naquela época, não existiam pretensões estéticas, mas hoje somos capazes de ver equilíbrio nos traços duros de uma realidade crua. Também aprendemos a apreciar as figuras humanas angulosas da Grécia antiga, reflexos de uma sociedade otimista, voltada para uma revolução filosófica e, aí sim, em busca de ideais de beleza.

Entre a violência de um e a harmonia de outro, a história da arte foi construindo o que seria a percepção da beleza através do corpo humano. Trata-se de um conceito largo mesmo, que trafega entre a barbárie e a civilização com uma facilidade enganosa: variações entre esses dois extremos estão no centro da discussão, atualíssima, de como o corpo pode expressar – ou não – o belo na arte.

Ato 1: No dia 19 de novembro de 1971, o artista norte-americano Chris Burden entrou na pequena galeria F Space, em Santa Ana, Califórnia, e se posicionou em frente a uma parede. A uma distância de cerca de quatro metros, seu assistente empunhou um rifle calibre 22 e disparou em sua direção. O plano era que o tiro pegasse de raspão o seu braço esquerdo, fazendo escorrer uma única gota de sangue. Um vermelho singelo e poético. Belo. Mas a bala acabou entrando na pele. No registro da performance, filmada em Super 8, vemos um Chris Burden assustado sair de cena.

Shoot era uma crítica aos tiroteios a que os norte-americanos assistiam diariamente na TV durante a Guerra do Vietnã. Mas foi além e garantiu ao artista um lugar de destaque entre aqueles que exploram os limites entre a arte e a vida, e questionam a repulsa ou a atração que situações extremas causam nas pessoas. Os espectadores podiam interromper o atirador a qualquer momento. Mas, como viria a acontecer outras vezes na arte, testemunharam tudo em silêncio. A possibilidade do sangue derramado se impôs como outro tipo de estética – a de uma beleza que nasce do terrível.


KATO, Gisele. Bravo. Disponível em: <http://bravo.vc/seasons/ s03e02/>. Acesso em: 28 nov. 2017 (Adaptação).

Assinale a alternativa em que a ideia entre colchetes não está presente no respectivo trecho.

Alternativas
Comentários
  •  a) “[...] mas hoje somos capazes de ver equilíbrio nos traços duros de uma realidade crua.” [INTERPRETAÇÃO: entendimento, compreensão das pinturas rupestres.]

     b) “[...] a história da arte foi construindo o que seria a percepção da beleza através do corpo humano.” [PERSPECTIVA: forma ou aparência sob a qual algo (no caso, a beleza) se apresenta.]

     c) “O corpo sempre esteve presente na arte, durante muito tempo por meio de representações que dizem bastante sobre a cultura de cada época [...]” [ATEMPORALIDADE: mesmo que intemporalidade, o que não é afetado pelo tempo? o fato de que o corpo sempre esteve presente na arte]

     d) “Mas, como viria a acontecer outras vezes na arte, testemunharam tudo em silêncio.” [ROTINA: ideia de dia a dia. Suponho que o melhor termo aqui seria: Previsibilidade, como característica daquilo que se pode prever; esperável]

  • Valeu Pamela


ID
2751214
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder à questão.


As anatomias do belo


Ainda polêmico, o corpo livre sempre foi um dos elementos centrais para a produção artística, seja a serviço de padrões de beleza, seja para quebrá-los radicalmente


O corpo sempre esteve presente na arte, durante muito tempo por meio de representações que dizem bastante sobre a cultura de cada época e, também, sobre a maneira como enxergamos cada uma delas. Nas pinturas rupestres, por exemplo, as imagens ilustravam basicamente homens em lutas com animais. Eram quase dicas de sobrevivência. Naquela época, não existiam pretensões estéticas, mas hoje somos capazes de ver equilíbrio nos traços duros de uma realidade crua. Também aprendemos a apreciar as figuras humanas angulosas da Grécia antiga, reflexos de uma sociedade otimista, voltada para uma revolução filosófica e, aí sim, em busca de ideais de beleza.

Entre a violência de um e a harmonia de outro, a história da arte foi construindo o que seria a percepção da beleza através do corpo humano. Trata-se de um conceito largo mesmo, que trafega entre a barbárie e a civilização com uma facilidade enganosa: variações entre esses dois extremos estão no centro da discussão, atualíssima, de como o corpo pode expressar – ou não – o belo na arte.

Ato 1: No dia 19 de novembro de 1971, o artista norte-americano Chris Burden entrou na pequena galeria F Space, em Santa Ana, Califórnia, e se posicionou em frente a uma parede. A uma distância de cerca de quatro metros, seu assistente empunhou um rifle calibre 22 e disparou em sua direção. O plano era que o tiro pegasse de raspão o seu braço esquerdo, fazendo escorrer uma única gota de sangue. Um vermelho singelo e poético. Belo. Mas a bala acabou entrando na pele. No registro da performance, filmada em Super 8, vemos um Chris Burden assustado sair de cena.

Shoot era uma crítica aos tiroteios a que os norte-americanos assistiam diariamente na TV durante a Guerra do Vietnã. Mas foi além e garantiu ao artista um lugar de destaque entre aqueles que exploram os limites entre a arte e a vida, e questionam a repulsa ou a atração que situações extremas causam nas pessoas. Os espectadores podiam interromper o atirador a qualquer momento. Mas, como viria a acontecer outras vezes na arte, testemunharam tudo em silêncio. A possibilidade do sangue derramado se impôs como outro tipo de estética – a de uma beleza que nasce do terrível.


KATO, Gisele. Bravo. Disponível em: <http://bravo.vc/seasons/ s03e02/>. Acesso em: 28 nov. 2017 (Adaptação).

Releia o trecho a seguir.

“Os espectadores podiam interromper o atirador a qualquer momento.”

Assinale a alternativa que indica a forma verbal resultante da transposição desse trecho para a voz passiva.

Alternativas
Comentários
  • Os espectadores podiam interromper o atirador a qualquer momento - Voz Ativa


    O atirador a qualquer momento poderia ser interrompido pelos espectadores - Voz passiva

  • Voz passiva = verbo "ser" + participio + agente

    O atirador a qualquer momento PODIA ser interrompido.

    Gabarito letra c.

  • Voz passiva

    Marca principal da voz passiva analítica: verbo ser/estar/ficar + particípio. Ex.: A opinião é generalizada.

    Marca principal da voz passiva sintética: presença do pronome apassivador se. Ex.: Generaliza-se a opinião. 

  • A voz passiva analítica sempre terá o acréscimo do verbo SER

  • Voz passiva SEMPRE tem 2 verbos

  • interromper o atirador (ativa)

    o atirador podia ser interrompido (passiva)


ID
2751217
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder à questão.


As anatomias do belo


Ainda polêmico, o corpo livre sempre foi um dos elementos centrais para a produção artística, seja a serviço de padrões de beleza, seja para quebrá-los radicalmente


O corpo sempre esteve presente na arte, durante muito tempo por meio de representações que dizem bastante sobre a cultura de cada época e, também, sobre a maneira como enxergamos cada uma delas. Nas pinturas rupestres, por exemplo, as imagens ilustravam basicamente homens em lutas com animais. Eram quase dicas de sobrevivência. Naquela época, não existiam pretensões estéticas, mas hoje somos capazes de ver equilíbrio nos traços duros de uma realidade crua. Também aprendemos a apreciar as figuras humanas angulosas da Grécia antiga, reflexos de uma sociedade otimista, voltada para uma revolução filosófica e, aí sim, em busca de ideais de beleza.

Entre a violência de um e a harmonia de outro, a história da arte foi construindo o que seria a percepção da beleza através do corpo humano. Trata-se de um conceito largo mesmo, que trafega entre a barbárie e a civilização com uma facilidade enganosa: variações entre esses dois extremos estão no centro da discussão, atualíssima, de como o corpo pode expressar – ou não – o belo na arte.

Ato 1: No dia 19 de novembro de 1971, o artista norte-americano Chris Burden entrou na pequena galeria F Space, em Santa Ana, Califórnia, e se posicionou em frente a uma parede. A uma distância de cerca de quatro metros, seu assistente empunhou um rifle calibre 22 e disparou em sua direção. O plano era que o tiro pegasse de raspão o seu braço esquerdo, fazendo escorrer uma única gota de sangue. Um vermelho singelo e poético. Belo. Mas a bala acabou entrando na pele. No registro da performance, filmada em Super 8, vemos um Chris Burden assustado sair de cena.

Shoot era uma crítica aos tiroteios a que os norte-americanos assistiam diariamente na TV durante a Guerra do Vietnã. Mas foi além e garantiu ao artista um lugar de destaque entre aqueles que exploram os limites entre a arte e a vida, e questionam a repulsa ou a atração que situações extremas causam nas pessoas. Os espectadores podiam interromper o atirador a qualquer momento. Mas, como viria a acontecer outras vezes na arte, testemunharam tudo em silêncio. A possibilidade do sangue derramado se impôs como outro tipo de estética – a de uma beleza que nasce do terrível.


KATO, Gisele. Bravo. Disponível em: <http://bravo.vc/seasons/ s03e02/>. Acesso em: 28 nov. 2017 (Adaptação).

Analise os excertos a seguir.

I. “[...] uma sociedade otimista [...]”
II. “[...] uma revolução filosófica [...]”
III. “Nas pinturas rupestres [...]”

São adjetivos considerados de relação os que aparecem nos excertos:

Alternativas
Comentários
  • Por definição, um adjetivo de relação é aquele que

    a) tem valor semântico objetivo, ou seja, não expressa subjetividade ou ponto de vista;

    b) é derivado por sufixação de um substantivo;

    c) vem colocado após o substantivo;

    d) não varia em grau superlativo, ou seja, não pode ser intensificado.


    Para a FGV, o que mais costuma pesar em questões assim é a sua capacidade de interpretar se um adjetivo tem valor semântico objetivo (adjetivo de relação/classificador) ou subjetivo (adjetivo qualificador/modalizador).


    http://materiais.portuguescompestana.com.br/voce-sabe-o-que-e-um-adjetivo-de-relacao/

  • Qual é o substantivo que dá origem à palavra "rupestre"? Rupes???

  • Outras classificações para Adjetivos:

    Simples # Compostos: Visão social # Visão socioeconômica

    Primitivo # Derivado: sorriso amarelo # sorriso amarelado

    Restrito # Explicativo: carro azul (poderia ser outra cor, expressa sentido não inerente) # O homem, mortal, age como se fosse imortal (obrigatório uso de vírgula, pois informa característica inerente, própria do ser. Do contrário seria: O homem mortal age ... (dá a entender que existe outro homem, o não mortal). 

    Pátrio/Gentílico: polaco, latino-americano (nome menor na frente), anglo-francês (mesmo tamanho, então ordem alfabética)

    Relacional: é aquele que é derivado de um substantivo por derivação sufixal, tem valor semântico objetivo, vem normalmente depois de um substantivo e não varia em grau. "O vinho chileno (subst.: do Chile) é ótimo "A plataforma petrolífera (subst.: de petróleo)  foi fechada.

     

    Fonte: A Gramática (Pestana)

  • uma sociedade otimista , como assim não é adjetivo ?/?

    otimista não está caracterizando a sociedade ?

  • A banca FGV tem adotado esse tipo de classificação em suas provas recentes.

    Cuidado.

  • Nayanne Guterres, é um adjetivo, mas não de relação. Adjetivo de relação não cabe subjetividade. "Otimista" é uma interpretação do autor.

  • Mas "otimista" não caracteriza "sociedade"? Não é uma sociedade qq. É uma "otimista".

  • rupestre=rocha

  • Adjetivo de relação: valor semântico objetivo, derivado por sufixação de um substantivo, colocado após substantivos, não pode ser intensificado.

    I. “[...] uma sociedade muito otimista [...]” = pode ser intensificado

    II. “[...] uma revolução muito filosófica [...]” =  não pode ser intensificado

    III. “Nas pinturas muito rupestres [...]”= não pode ser intensificado 

  • Ótimo, após substantivo, aspecto subjetivo

    filosófica, após substantivo, derivação sufixal

    rupestre, após substantivo, aspecto objetivo


    Explicação - Adjetivo de relação:


    - aspecto objetivo, não há marca de subjetividade, não há juízo de valor;

    - colocado após o substantivo, nunca será colocado antes do substantivo;

    - é derivado de um substantivo, derivação por sufixação;

    - não admite variação de grau, não se pode por exemplo colocar o "íssimo".


    Exemplos:


    1 - presidente americano (vem do substantivo america), presidente americaníssimo?????????????  

    2 - casa paterna (vem do substantivo pai), casa paterníssima??????????????

    3 - plataforma pretolífera (vem de petróleo), petroliferíssima???????

    4 - recurso mundial (vem de mundo), mundialíssimo????????


    https://www.youtube.com/watch?v=Vz8LJPUOVvE

  • O Adjetivo Relacional (ou de relação) é aquele que:

    a) é derivado de um substantivo por derivação sufixal;

    b) tem valor semântico objetivo;

    c) vem normalmente depois de um substantivo

    c) não varia em grau (intensidade)

    Obs: Rupestre tem origem na palavra "rocha".

  • Iria morrer sem saber essa miséria.

  • Gabarito: C

  • ADJETIVO

    I- QUALIDADE: Adjetivo com valor SUBJETIVO Isto é, indica uma OPINIÃO . Suco gostoso Sujeito desprezível

     

    II- CARACTERÍSTICA: Adjetivo com valor OBJETIVO Isto é, indica um FATO Povo brasileiro Indicadores sociais Problemas gástricos Pintura antiga Parede descascada Pele manchada

    III- RELAÇÃO I- Tem aspecto objetivo, ou seja, não é opinativo Futebol brasileiro, Projeto mundial, Leite materno II- Vem após o substantivo III- Deriva (sufixal) de um substantivo IV- Ñ admite variação de grau BIZU PRA RESOLVER QUESTÕES DESSE TIPO: Colocar "muito" na frase, se ñ couber então é de RELAÇÃO Artista famoso Artista "muito" famoso Coube, Roupa importada Roupa "muito" importada Ñ coube

    IV- ORIGEM: Indica de onde veio Presunto francês

    V- UNIFORME: NÃO muda de forma p/ indicar gêneros diferentes Inteligente Elegante Simples 

    Estou comercializando meus mapas mentais! São materiais feitos com os melhores materiais do Estratégia + lei seca + 29 mil questões resolvidas.

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    Dou consultoria de estuda focada no concurso que estão estudando.

  • Atenção ao seguinte ponto: UM ADJETIVO DE RELAÇÃO NÃO EXPRESSA SUBJETIVIDADE.

    "Juntos vamos mais longe!"


ID
2751220
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder à questão.


As anatomias do belo


Ainda polêmico, o corpo livre sempre foi um dos elementos centrais para a produção artística, seja a serviço de padrões de beleza, seja para quebrá-los radicalmente


O corpo sempre esteve presente na arte, durante muito tempo por meio de representações que dizem bastante sobre a cultura de cada época e, também, sobre a maneira como enxergamos cada uma delas. Nas pinturas rupestres, por exemplo, as imagens ilustravam basicamente homens em lutas com animais. Eram quase dicas de sobrevivência. Naquela época, não existiam pretensões estéticas, mas hoje somos capazes de ver equilíbrio nos traços duros de uma realidade crua. Também aprendemos a apreciar as figuras humanas angulosas da Grécia antiga, reflexos de uma sociedade otimista, voltada para uma revolução filosófica e, aí sim, em busca de ideais de beleza.

Entre a violência de um e a harmonia de outro, a história da arte foi construindo o que seria a percepção da beleza através do corpo humano. Trata-se de um conceito largo mesmo, que trafega entre a barbárie e a civilização com uma facilidade enganosa: variações entre esses dois extremos estão no centro da discussão, atualíssima, de como o corpo pode expressar – ou não – o belo na arte.

Ato 1: No dia 19 de novembro de 1971, o artista norte-americano Chris Burden entrou na pequena galeria F Space, em Santa Ana, Califórnia, e se posicionou em frente a uma parede. A uma distância de cerca de quatro metros, seu assistente empunhou um rifle calibre 22 e disparou em sua direção. O plano era que o tiro pegasse de raspão o seu braço esquerdo, fazendo escorrer uma única gota de sangue. Um vermelho singelo e poético. Belo. Mas a bala acabou entrando na pele. No registro da performance, filmada em Super 8, vemos um Chris Burden assustado sair de cena.

Shoot era uma crítica aos tiroteios a que os norte-americanos assistiam diariamente na TV durante a Guerra do Vietnã. Mas foi além e garantiu ao artista um lugar de destaque entre aqueles que exploram os limites entre a arte e a vida, e questionam a repulsa ou a atração que situações extremas causam nas pessoas. Os espectadores podiam interromper o atirador a qualquer momento. Mas, como viria a acontecer outras vezes na arte, testemunharam tudo em silêncio. A possibilidade do sangue derramado se impôs como outro tipo de estética – a de uma beleza que nasce do terrível.


KATO, Gisele. Bravo. Disponível em: <http://bravo.vc/seasons/ s03e02/>. Acesso em: 28 nov. 2017 (Adaptação).

Analise as afirmativas a seguir.

I. No trecho “[...] que trafega entre a barbárie e a civilização com uma facilidade enganosa [...]”, o verbo destacado, embora admita diferentes transitividades, dependendo do contexto, como em Os motoristas trafegam rapidamente, é transitivo indireto.
II. No trecho “[...] um lugar de destaque entre aqueles que exploram os limites entre a arte e a vida [...]”, o verbo destacado, embora admita diferentes transitividades, dependendo do contexto, como em Os cientistas exploram sobre os limites do universo, é transitivo direto.
III. No trecho “[...] seu assistente empunhou um rifle calibre 22 e disparou em sua direção.”, o verbo destacado, embora admita diferentes transitividades, dependendo do contexto, como em O cavalo disparou campo afora, é transitivo indireto.

Estão corretas as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • GAB B, MAS TODAVIA PORÉM:

    I. No trecho “[...] que trafega entre a barbárie e a civilização com uma facilidade enganosa [...]”, o verbo destacado, embora admita diferentes transitividades, dependendo do contexto, como em Os motoristas trafegam rapidamente, é transitivo indireto.  O verbo trafegar só será VTI quando (MESMO QUE EM DESUSO) 

    verbo transitivo indireto e intransitivo[Antigo] Fazer negócios; comercializar, negociar: os mercadores trafegavam mercadorias; seu negócio era trafegar.​

     

    https://www.dicio.com.br/trafegar/

    vti 

     Fazer negócio ou comércio; praticar tráfego; comerciar, negociar: O fazendeiro trafega com as cidades vizinhas. Meu tio vive de trafegar.

    verbo transitivo indireto e intransitivo[Antigo] Fazer negócios; comercializar, negociar: os mercadores trafegavam mercadorias; seu negócio era trafegar.

     

    http://michaelis.uol.com.br/busca?r=0&f=0&t=0&palavra=TRAFEGAR

    III. No trecho “[...] seu assistente empunhou um rifle calibre 22 e disparou em sua direção.”, o verbo destacado, embora admita diferentes transitividades, dependendo do contexto, como em O cavalo disparou campo afora, é transitivo indireto. CORRETO: 

    verbo transitivo indireto POR EXT Sair apressadamente: “[…] à proporção que cada mulher ou cada homem recebia o pão, disparava para casa com este abraçado contra o peito” (AA1). “Ouvi um grito de susto, a luz caiu e entrevi o vulto dum homem que saía disparando” (EV).

  • Alguem poderia explicar?

    Indiquem para comentário, nao entendi nada.

  • Não concordo com o gabarito.

    a) Trafegar não está seguido de objeto indireto, e sim de adjunto adverbial. Logo o verbo é intransitivo.

    b) Explorar está seguido de um objeto direto, logo o verbo é VTD.

    c) Disparar está seguido de adjunto adverbial. VI

    Espero que os professores comentem essa questão.

  • I. "Trata-se de um conceito largo mesmo, que trafega". Caso esta oração fosse finalizada desta forma não haveria sentido. Sendo assim, o verbo TRAFEGA necessita de complemento que, no caso, seria: entre a barbárie e a civilização. O termo que completa o verbo neste caso é OBJETO INDIRETO por ser iniciado com preposição. Logo: CORRETO

     

    II. No trecho “[...] um lugar de destaque entre aqueles que exploram (VTD) os limites entre a arte e a vida [...]”, o verbo destacado, embora admita diferentes transitividades, dependendo do contexto, como em Os cientistas exploram (VTD) sobre os limites do universo, é transitivo direto. O equívoco ocorre quando é afirmado que o verbo admite outras transitividades e no exemplo citado o verbo apresenta a mesma transitividade. Logo: ERRADO

     

    III. "A uma distância de cerca de quatro metros, seu assistente empunhou um rifle calibre 22 e disparou em sua direção. O plano era que o tiro pegasse de raspão o seu braço esquerdo"Caso fosse retirado "em sua direção", a oração não faria sentido lógico, sendo necessário um complemento. Quem dispara, dispara alguma coisa em alguém ou em algum lugar. Pela análise da frase, pode-se inferir que foi disparada um bala do rifle (mencionado anteriormente) e aonde foi disparada (em sua direção) tem função de OBJETO INDIRETO por ser iniciado por preposição. Logo: CORRETO

  • acho que fui vitima de uma pegadinha! kkkk mano quando eu acho que to dominando o assunto levo um tapao!

  • Faltou atenção , pqp 

    ponto de graça!

  • Caraca! Achava q "sobre" tb era preposição. rsrsrrsrsrsrssrrsrs

  • LETRA B

    II. No trecho “[...] um lugar de destaque entre aqueles que exploram os limites entre a arte e a vida [...]”, o verbo destacado, embora admita diferentes transitividades, dependendo do contexto, como em Os cientistas exploram sobre os limites do universo, é transitivo direto. - A presença preposição quebra a explicação apresentada, fora que eu acho que essa regência do Verbo Explorar nem existe.

  • Na assertiva III, para "em sua direção" ser considerado OI, o verbo tem que ter um OD, pois "dispara ALGO (OD) EM DIREÇÃO (OI)". Desta forma, o verbo é VTDI e não VTI.


    Se alguém tiver uma explicação para me auxiliar, agradeço.

  • OFICIAL DE FA, acho que é o seguinte:

    Verbo "disparou". Quem disparou? Ele, retoma "Seu assistente" - sujeito. Disparou o quê? "Um rifle calibre 22" - objeto direto. .

  • Na frase, "o cavalo disparou campo a fora", é transitivo direto ou indireto?

  • Os motoristas trafegam rapidamente, é transitivo indireto por que e transitivo indireto, se n tem preposição?

  • II. No trecho “[...] um lugar de destaque entre aqueles que exploram os limites (OD) entre a arte e a vida (OI)

    Julguei o item II errado por considerá-lo como VTDI

    Mas pelos comentários ninguém considerou assim, Fica a dúvida

  • As questões de português dessa banca são sofríveis.

  • Até agora procurando entender essas transitividades...

    Solicitemos comentário ao professor!

  • Gab: B. Até baixar a prova e gabarito pós recurso eu fiz e a B continua certa. Pra mim, ela só seria certa se o comando da questão pedisse a incorreta. Mas paciência, vai que a gramática pedida fosse de meados do séc passado e o cara não soubesse nada de regência. kkk

  • A Banca tentou boicotar a interpretação do enunciado nos fazendo acreditar que a classificação quanto a regência dos verbos referia-se a 2ª frase.

    Eu compreendi da seguinte maneira:

    I- No trecho “[...] que trafega entre a barbárie e a civilização com uma facilidade enganosa [...]”, o verbo destacado é transitivo indireto. Embora admita diferentes transitividades, dependendo do contexto, como em Os motoristas trafegam rapidamente (ITEM CORRETO)

    1ª Frase (resgatei toda a frase no texto para facilitar o entendimento):

    Trata-se de um conceito largo mesmo, que trafega entre a barbárie e a civilização com uma facilidade enganosa

    Nesse contexto trafega é VTI.

    Entre a barbárie e a civilização: Objeto Indireto

    2ª Frase:

    Os motoristas trafegam rapidamente

    trafegam: VI

    rapidamente: Adj. adv. de modo

    II- um lugar de destaque entre aqueles que exploram os limites entre a arte e a vida [...]”, o verbo destacado é transitivo direto. Embora admita diferentes transitividades, dependendo do contexto, como em Os cientistas exploram sobre os limites do universo. (ITEM ERRADO)

    O erro desse item está em dizer que o verbo explorar admite diferentes transitividades.

    Quando na verdade explorar é exclusivamente VTD.

    Obs: Na 2ª frase o correto seria: Os cientistas exploram os limites do universo. ( a preposição sobre foi empregada inadequadamente)

    III- seu assistente empunhou um rifle calibre 22 e disparou em sua direção.”, o verbo destacado é transitivo indireto. Embora admita diferentes transitividades, dependendo do contexto, como em O cavalo disparou campo afora, . (ITEM CORRETO)

    Aqui o verbo disparar admite diferentes transitividades

    1ª Frase

    Disparou em sua direção

    Disparou: VTI

    Em sua direção: Objeto Indireto

    2ª Frase

    O cavalo disparou campo afora

    Disparou: VI

    Campo afora: Adj. adv de lugar

    Fiz várias pesquisas e cheguei a essas conclusões. Caso alguém verifique algum erro, fique a vontade para corrigir.

  • O erro da II é mencionar que no exemplo apresenta uma diferente transitividade, quando, no entanto, as duas orações são VTD, não apresentam uma transitividade diferente.

  • Até agora to procurando as preposições, nunca vi OBI sem preposições...

  • Comentário do professor.

  • I. No trecho “[...] que trafega entre a barbárie e a civilização com uma facilidade enganosa [...]”, o verbo destacado, embora admita diferentes transitividades, dependendo do contexto, como em Os motoristas trafegam rapidamente, é transitivo indireto.

    1. TI: trafegar (de...) (a, para...); trafegar por, em ... Int: trafegar. Andar no tráfego; transitar; passar; andar: Trafegam carros (de norte) (a sul). Trafegam de uma zona para outra. Trafegam veículos pelas (ou nas) estradas ou rodovias. “Esta linha de ônibus trafega pela zona sul" (Aurélio). //

    2. TD: trafegá-lo. Percorrer apressadamente; transitar ou passar por (estradas, terras, montes, etc.). — Cf. traficar

    ______________________________________________________________________

    II. No trecho “[...] um lugar de destaque entre aqueles que exploram os limites entre a arte e a vida [...]”, o verbo destacado, embora admita diferentes transitividades, dependendo do contexto, como em Os cientistas exploram sobre os limites do universo, é transitivo direto.

     

    1.TD: explorá-lo. Ir ao descobrimento de; percorrer observando, procurando, pesquisando, estudando: Explorar um a região, um terreno

     

    Justificativa: ERRADA- Apesar dos vários sentidos do verbo ‘‘explorar’’, Luft atribui apenas uma transitividade ao verbo. Ou seja, a construção '' exploram sobre'' não existe na língua culta.

    ______________________________________________________________________

    III. No trecho “[...] seu assistente empunhou um rifle calibre 22 e disparou em sua direção.”, o verbo destacado, embora admita diferentes transitividades, dependendo do contexto, como em O cavalo disparou campo afora, é transitivo indireto.

     

    Verbo: Disparar

     

    1. TDI: dispará-lo (de...) (a, contra...)', disparar-lhe algo: (Da janela) disparou um a pedra ao cão. Disparou-lhe um a pedra. Disparar setas (ao alvo).

    2.TD: dispará-lo. Fazer fogo com (arma), desfechar, descarregar (pistola, revólver, fuzil, etc.). Dar (tiros).

    3. TDp ou (m. us.) Int: disparar(-se) (OBS.).

    TI: disparar em ... Descarregar-se: "A pistola disparou nele" (Jucá). D e repente o revólver disparou. — OBS. A forma pronominal é hoje desusada.

    4. TI: disparar contra... Fazer fogo, descarregar arma: "Parecia querer disparar contra mim

    5. Int ou TI: disparar (para, por...). Fugir desabaladamente, correr, desembestar: ‘’O cavalo disparou (pelo) campo afora.’’

     

    Fonte: Dicionário prático de regência verbal, Celso Luft.


ID
2751223
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Analise as frases a seguir.

I. O rapaz foi bem educado pelos avós.
II. Demorou, mas o trabalho ficou benfeito.
III. Bem comportada, a criança mereceu elogios.

Estão corretas as formações com o advérbio “bem” que constam em:

Alternativas
Comentários
  • benfeito?

  • As três opções existem na língua portuguesa e estão corretas

    Bem-feito é um adjetivo, sinônimo de caprichado.

    Exemplo: O trabalho ficou bem-feito.

    Bem feito é uma interjeição indicativa de uma satisfação maldosa.

    Exemplo: Se deu mal? Bem feito!

    Benfeito é um substantivo, sinônimo de benfeitoria. 

    Exemplo: O benfeito irá melhorar o aspecto do edifício.

  • Se alguém puder explicar por que a III não está correta, eu agradeço.

  • Tambem Não entendi o porquê da III está errada Wagner.

     

  • Em palavras compostas iniciadas pelo advérbio "bem" ou "mal", em que a segunda palavra seja iniciada por qualquer vogal ou a letra "h".

    Exemplos: bem-humorado; bem-amado; mal-afortunado; mal-estar.

    As palavras compostas que perderam o hífen acabaram virando uma única palavra, como benfeito ou benfeitor.

    Atenção! Algumas palavras que se iniciam com o advérbio "bem", quando se mantém a noção de composição não se aglutina com o segundo elemento, mantendo o hífen, como nos casos: bem-criado; bem-nascido; bem-visto.

     

    Fonte: https://guiadoestudante.abril.com.br/universidades/entenda-as-mudancas-do-novo-acordo-ortografico-hifen/

  • No caso o item III está errado por ter falta o hífen que agora é obrigatório nessa expressões que não se juntaram, como no caso de benfeito ou benfeitor.

  • Entendi nada, indiquem para comentário pessoal. 

  • Benfeito não seria um substantivo? Na frase não está correto...

     

  • Eu aprendi que a forma adverbio bem vai ter hifen

  • I. O rapaz foi bem educado pelos avós. Com a ideia de passividade não usa hífen, o que temos é o advérbio “bem” modificando a forma verbal “educada”. 

    II. Demorou, mas o trabalho ficou benfeito (substantivo, benfeitoria) 

    III. Bem comportada, a criança mereceu elogios. Bem-comportada, a ...


  • Não concordo com o gabarito.


    Tudo bem, muitos erraram por não saber que houve a mudança nos compostos que levam a palavra "bem" (bem-vindo; bem-estar; bem-comportado(a);...), porém "benfeito" não consigo ver ,nem por decreto, como advérbio. Papel é de substântivo tendo como sinônimos "benfeitor, benfeitoria" Até ,por um período, foi aceito como ambos (substântivo e adjetivo), posteriormente sendo atualizado (conforme artigo abaixo) e voltando a ser aceito unicamente como substântivo.


    Bem feito, bem-feito e benfeito (atualizado)


    Segundo o novo acordo ortográfico, "bem" se agrega com hífen a palavras que com ele formam uma unidade semântica (adjetivo ou substantivo composto): bem-aventurado, bem-criado, bem-humorado, bem-educado, bem-nascido, bem-sucedido, bem-vindo, bem-visto (estimado).


    O Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (Volp) da Academia Brasileira de Letras, em sua quinta edição, publicada logo depois do início da vigência do novo acordo, registrava "benfeito", valendo tanto para o substantivo como para o adjetivo.


    No entanto, a Academia Brasileira de Letras voltou atrás e ressuscitou a forma "bem-feito", que é adjetivo. 


    Agora "benfeito" é apenas substantivo, o mesmo que "benefício", "benfeitoria": "O benfeito da prefeitura ajudou a comunidade". 


    Em resumo:


    "Benfeito" = substantivo: "O benfeito dele foi de grande valor para o país".


    "Bem-feito" = adjetivo: "Achei o serviço muito bem-feito".


    "bem feito" = quando "bem" é advérbio e não está agregado a "feito": "O serviço foi [bem] feito por Mariana"; e quando é uma expressão interjetiva: "Ele escorregou na gramática. Bem feito!


    http://www.portuguesnarede.com/2013/10/bem-feito-bem-feito-e-benfeito.html

  • ERREI 500 VEZES ESSA QUESTÃO AFF

  • Questão tosca que merecia anulação. Sem mais.

  • Sacanagem! Rsrsrs

    Acho que só a banca consegue enxergar "benfeito" como adverbio.

    https://duvidas.dicio.com.br/bem-feito-bem-feito-e-benfeito/


  • se alguém acertou foi no chute.

  • benfeito junto é substantivo... viajou a banca...

  • QUE DOIDEIRA. A QUESTÃO TINHA QUE SER ANULADA!

    Bem-feito é um adjetivo, sinônimo de caprichado.

    Exemplo: O trabalho ficou bem-feito.

    Bem feito é uma interjeição indicativa de uma satisfação maldosa.

    Exemplo: Se deu mal? Bem feito!

    Benfeito é um substantivo, sinônimo de benfeitoria. 

    Exemplo: O benfeito irá melhorar o aspecto do edifício.

    FONTE:https://duvidas.dicio.com.br/bem-feito-bem-feito-e-benfeito/

    A assertiva II TEM NADA A VER!

  • Sugiro a leitura do Decreto que aprovou o Acordo Ortográfico, disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6583.htm, pois ele prevê "benfeito".

  • Seria uma regra simples se o acordo não referisse que o advérbio bem pode ser autônomo, devendo ser hifenizado, mesmo quando a segunda palavra começa com outras consoantes, como bem-vindo, bem-mandado, bem-criado, bem-disposto,…

    Essa é a possível razão para a ambiguidade na escrita das palavras bem-feito e benfeito.

  • Questão mal feita é assim, vc acaba induzindo o candidato a achar que o certo está errado, achava que benfeito estava errado e que bem comportado merece um hífen, mas não tinha só a opção I. Aí quebra nós.

  • Eu errei, mas pesquisei no novo acordo ortográfico:

    4º)Emprega-se o hífen nos compostos com os advérbios  bem  e  mal , quando estes formam com o elemento que se lhes segue uma unidade sintagmática e semântica e tal elemento começa por vogal ou  h . No entanto, o advérbio  bem , ao contrário do  mal , pode não se aglutinar com palavras começadas por consoante. Eis alguns exemplos das várias situações:  bem-aventurado, bem-estar, bem-humorado mal-afortunado, mal-estar, mal-humorado bem-criado  (cf.  malcriado ),  bem-ditoso  (cf.  malditoso ),  bem-falante  (cf.  malfalante ),  bem-mandado  (cf.  malmandado ),  bem-nascido  (cf.  malnascido ),  bem-soante  (cf.  malsoante ),  bem-visto  (cf.  malvisto). 

    I. O rapaz foi bem educado pelos avós. ---> Nesta frase, a unidade semântica independe da palavra "bem", ou seja, é inaplicável o hífen.

    II. Demorou, mas o trabalho ficou benfeito. --> Benfeito é um substantivo que significa "benfeitoria", "benefício". No entanto, também não entendi sua aplicabilidade semântica na frase.Para a banca, benfeito é um substantivo.

    III. Bem comportada, a criança mereceu elogios. ---> Repare que o sentido semântico no qual a criança recebeu elogios envolve toda a unidade sintagmática "bem comportada", neste caso, possui hífen.

    Questão bem esquisita.

  • Eu gosto muito de ler comentários tipo do Gleivan Oliviera pq percebo q são manés q nunca poderão me tirar a vaga; estão sempre justificando sua incapacidade botando culpa na questão; muito bem, continuem assim, terei mais chances de conseguir minha vaga. Agora, vejam o comentário da Adriana Barilon, essa sim me preocupa, pois ela foi buscar a informação, apesar do erro ela cresceu com a questão; é esse tipo de concorrente q eu temo. Os outros? Os outros são insignificantes. Só reclamando, quando irão melhorar?

  • Em muitos compostos, o advérbio bem aparece aglutinado com o segundo elemento, quer este tenha ou não vida à parte: benfazejo, benfeito, benfeitor, benquerença, etc.  Decreto 6.583 - acordo ortográfico. Eu aprendi com o professor Felipe Lucas que o prefixo bem só não terá hífen quando o segundo elemento for um derivado de fazer ou querer.

  • Salve, galera!

    Desde 2013, a banca FGV começou a inovar em suas provas, trabalhando mais semântica e interpretação que regras gramaticais. Dentre essas novidades, surgiu uma parada chamada “adjetivo de relação” (tal assunto pode ser encontrado em duas gramáticas consagradas: na do Celso Cunha & Lindley Cintra e na do José C. Azeredo). Ainda não sabe o que é isso? Cuidado, pois pode cair na sua próxima prova, uma vez que virou modinha a banca trabalhar isso.

    Leia a questão abaixo despretensiosamente:

    FGV – SMF (PREF. NITERÓI/RJ) – CONTADOR – 2015

    – Há uma série de adjetivos em língua portuguesa, chamados adjetivos de relação, que se caracterizam, entre outras marcas, por não poderem receber variação de grau. O adjetivo abaixo que está nesse caso é:

    (A) economia mundial;

    (B) longo ciclo;

    (C) expansão acelerada;

    (D) nova paisagem;

    (E) baixas taxas.

    E aí, entendeu alguma coisa? Não?! Calma…

    Por definição, um adjetivo de relação é aquele que a) tem valor semântico objetivo, ou seja, não expressa subjetividade ou ponto de vista; b) é derivado por sufixação de um substantivo; c) vem colocado após o substantivo; d) não varia em grau superlativo, ou seja, não pode ser intensificado. Para a FGV, o que mais costuma pesar em questões assim é a sua capacidade de interpretar se um adjetivo tem valor semântico objetivo (adjetivo de relação/classificador) ou subjetivo (adjetivo qualificador/modalizador).

    Exemplos:

    – vinho do Chile: vinho chileno

    – energia do núcleo: energia nuclear

    – roteiro de Carnaval: roteiro carnavalesco

    Note que não se pode (em condições normais de temperatura e pressão, ou seja, em linguagem denotativa) variá-lo em grau: “vinho muito chileno/chileníssimo”(?), “energia muito nuclear/nuclearíssima”(?), “roteiro muito carnavalesco/carnavalesquíssimo”(?).

    Voltemos à questão da banca! O gabarito é a letra A, pois o adjetivo “mundial” preenche todos os requisitos dum adjetivo de relação, a saber: tem valor semântico objetivo (mundial = relativo ao mundo), não varia em grau (não cabe “muito mundial”) e é derivado por sufixação de um substantivo (mundo + al = mundial). Note que os demais adjetivos das demais opções não são adjetivos de relação, pois não preenchem os requisitos para isso.

    Pronto! Agora você sabe o que é um adjetivo de relação e não vai mais errar questões disso na FGV.

    Site: Português do professor Fernando Pestana.

  • benfeito = benfeitoria

  • Errei.

    Para não assisnates Gab. A

  • Essa foi a mais assassina que já vi kkkkk


ID
2751226
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia as frases a seguir.

I. O morador poderá ter direito à terra por meio da usucapião.
II. Aquele era o melhor estratagema para prender o bandido.
III. A mulher tinha muita dó dos pobres, por isso dava-lhes sua comida.

De acordo com a norma padrão, estão corretas as frases:

Alternativas
Comentários
  • A) Quem tem direito, tem direito A algo, portanto haverá crase

    B) apreender não pode ser usado com relação a pessoas. Dessa forma, prender está CERTO

    C) Conjunção é caso atrativo. Caso não esteja errado o correto seria :

    A mulher tinha muita dó dos pobres, por isso lhes dava sua comida.



  • Complementando o comentário do Alfartano Alexsander: acredito que esta questão se refere ao uso correto dos gêneros das palavras.


    I - usucapião pode ser substantivo feminino ou masculino, portanto, a usucapião está correto.

    II - estratagema é substantivo masculino, portanto, correto.

    III - muita dó. Dó é substantivo masculino, portanto, incorreto.

  • Significado de estratagema:

    [termo militar] Manobra ou plano em que são estudados os objetivos para serem colocados em prática


    https://www.dicio.com.br/estratagema/

  • O comentário da Bianca Machado está certinho. 

  • A questão A não deveria está errada?? por não se usar crase antes da palavra "terra" com sentindo de solo?

  • Nem li as outras. Fui por eliminação e ERREI. Achei que "terra" tinha que estar determinada para ter quela crase. rsrsrs

    Não desite! Te puxa! vale um emprego! Já dizia o grande Zambeli.

  • é substantivo masculino.

    Assim, é fácil responder por eliminação.

  •  (do latim: dolus) é um substantivo masculino (o ) apesar de ser amplamente usado como feminino (a ) erroneamente


    Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%B3_(sentimento)

  • Pra mim a palavra terra nesse sentido não deveria ter a crase.

  • Alguém me explica essa crase na palavra terra, está correto?

  • Acho que este link explica bem a crase em "a terra":

    https://www.recantodasletras.com.br/gramatica/2253925

    Parece a mesma situação do exemplo: "O agricultor tem apego à terra".

    Na questão, penso que terra está com o sentido de terreno.

  • Interessante! A usucapião ou o usucapião.... ambos estão certos

  • GABARITO A

    Pessoal, exatamente isso, NÃO HAVERÁ crase antes de TERRA quando significar solo, chão firme E NÃO ESTIVER ESPECIFICADA. A questão pecou nessa alternativa. Se a TERRA estivesse especificada (terra dos indígenas, terra da vovó, terra das abóboras ...) HAVERIA SIM a crase.

    bons estudos

  • Significado de Estratagema

    substantivo masculino[Militar] Especialidade militar que se baseia em planejar ações de guerra.Manobra ou plano em que são estudados os objetivos para serem colocados em prática.[Por Extensão] Qualquer ação ardilosa; armadilha.

     

    Fonte: https://www.dicio.com.br/estratagema/

  • Que banquinha... recomendo amigos:

    https://www.youtube.com/watch?v=30Ep5XB6PEw

    Sucesso!

    #Nãodesista!

  •  O morador poderá ter direito à terra por meio da usucapião. (ele está especificando a terra! não é qualquer terra!É a terra que ele habita, a terra que ele reside e que por direito a terá por meio do/da usucapião.

    Ex: Os astronautas voltaram à Terra (nesse exemplo também não detalha a terra da vovó, terra do papai, terra da mamãe, como vi em alguns comentários, mas específica pela letra Maiúscula "T" que está falando do planeta Terra)

    Ex: Os marinheiros voltaram a terra. (eles podem ter voltados em qualquer canto, na terra da Europa, na terra da América do Sul...

     O morador poderá ter direito à terra por meio da usucapião (como o primeiro exemplo, não é qualquer terra, é a terra dele)

  • Gaba: A

    O terceiro comentário mais bem votado, o do colega de nome "Sonhos Custam Sacrifícios", está errado.

    Não é toda conjunção que atrai próclise, mas apenas as conjunções Subordinativas.

    A conjunção "por isso" é coordenativa conclusiva e o emprego do pronome oblíquo está correto.

     III. (...), por isso dava-lhes sua comida.

    O erro dessa alternativa III está apenas na palavra , pois ela é masculina. Vejamos o que encontrei nos sítios:

    ~> "Porém “dó”, que vem do latim dolus, é uma palavra masculina! Isso mesmo, pessoal! Mas, por que muitos a empregam no feminino? Provavelmente, porque associam o significado de “dó” ao significado de “pena”, que é uma palavra feminina! Mas, vale repetir, a palavra “dó” é masculina! Portanto: Sinto um dó quando vejo um cão abandonado!"

    Veja outros exemplos:

    Tenho muito dó daquela criança!

    Senti um dó imenso quando o vi naquele estado!

    Não sinto dó nenhum dele! Bem feito!

    (fonte: https://blogs.uai.com.br/paraentenderoportugues/2017/08/12/uma-do-ou-um-do/)

  • Gabarito letra A: I e II, apenas.

    I. O morador poderá ter direito à terra por meio da usucapião. (CERTA)

    Usucapião - substantivo feminino

    II. Aquele era o melhor estratagema para prender o bandido. (CERTA)

    Estratagema - substantivo masculino

    III. A mulher tinha muita dó dos pobres, por isso dava-lhes sua comida. (ERRADA)

    A mulher tinha muito dó dos pobres.

    Concordando com dó (substantivo masculino)

  • Respondendo as perguntas relativas á crase, o uso dela é obrigatório pela regência do substantivo "direito" sendo portanto complemento nominal.

    Quem tem direito : tem direito A algo ou A alguma coisa / CN

    Banquinha do demon

  • I. O morador poderá ter direito à terra por meio da usucapião -> CORRETO. Apesar de, por via de regra, a palavra "terra" quando vem sem especificação não admitir o uso da crase, nesse caso, é cabível seu uso, pois ela traz consigo o sentido de um "imóvel, um bem material", e não no sentido de terra/chão firme sem especificação.

    II. Aquele era o melhor estratagema para prender o bandido -> CORRETO.

    III. A mulher tinha muita dó dos pobres, por isso dava-lhes sua comida -> ERRADO. A palavra dó é masculina! Portanto, deveria ser "a mulher tinha muito dó dos pobres (...)"

  • Lembrar dos casos de próclise, Só é obrigatória em conjunções subordinativas. nesse caso, está certo:

    ...por isso dava-lhes sua comida.

    por isso é conjunção conclusiva, admite ênclise.


ID
2751229
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que as palavras dos pares a seguir são formadas pelo mesmo processo de formação de palavras.

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode me explicar o porquê de a B ser a correta? Para mim, desmatar era de formação do prefixo DES + o verbo MATAR, e a palavra entristecer era formado pelo prefixo EN + radical TRIST + sufixo ECER?


    Podem me explicar por que o meu pensamento está incorreto?

  • Samuel Reis,

     

    Parassintética (ou parassíntese): consiste no acréscimo simultâneo de prefixo e sufixo ao radical. (*Obs.: se um deles for retirado da palavra, fará falta para o significado).

    Ex.: entristecer – en/trist/ecer, amanhecer – a/manh/ecer, avermelhado – a/vermelh/ado.

    Desmatar (retirar mato de algum lugar)  des/mat/ar

     

    Também errei essa questão por causa da palavra desmatar.

    Espero ter ajudado.

     

    Na Luta !!!     ;-)

     

  • Não há gabarito, raramente bancas pequenas formulam boas questões sobre o tema "formação de palavras".

    a)Desaparecer / desabamento 
    (des+aparecer  /  desabar+mento)
    b)Desmatar / entristecer
    (palavra primitiva  /  en+triste+cer) 
    c)Equidade / felicidade
    (palavra primitiva  /  feliz+dade)
    d)Abalo / badalado
    (palavra primitiva  /  badalar+ado)

  • A letra correta é a B e a justificativa está respondida por Ayra.

  • Sem gabarito

     

    A palavra desgraçado pode ser um particípio passado do verbo desgraçar ou adjectivo e, de acordo com a gramática tradicional, é formada por sufixação: verbo desgraçar + sufixo -ado.1

    O verbo desmatar pertence à 1.ª conjugação e é formado por prefixação: prefixo des- + verbo matar.

    O substantivo submarino é derivado do latim sub- + marinus (marinho).

    O  substantivo simples cadáver deriva do latim cadaver, com o significado de «corpo morto».

  • No português, os principais processos para formar palavras novas são dois: derivaçãocomposição.

    DERIVAÇÃO: é a formação de palavras a partir da anexação de afixos à palavra primitiva. O processo de derivação pode ser prefixal, sufixal, parassintético, regressivo e impróprio.
    Prefixal: desfazer, refazer
    Sufixal: alegremente, carinhoso.
    Parassintéticafaz-se pela anexação simultânea de prefixo e sufixo à palavra primitiva. Atenção: só acontece quando os dois morfemas (prefixo e sufixo) se unem ao radical simultaneamente. Exemplos: desalmado, entristecer. 

    [ETIM des- + mato + -ar  - Desmatar (retirar mato de algum lugar): não existe desmat, como não existe matar (repare não existe no mesmo sentido sentido empregado referente à mato). ETIM en- + triste + -ecer: não existe entriste, não existe tristecer]
    Regressiva: trabalho (do verbo trabalhar), choro (do verbo chorar).
    Imprópria: mudança de classe gramatical sem que a forma da primitiva seja alterada. infeliz faltou ao serviço hoje. (adjetivo torna-se substantivo). Não aceito um não como resposta. (advérbio torna-se substantivo, o artigo um substantiva o advérbio).

     

    COMPOSIÇÃO: forma palavras através da junção de dois ou mais radicais (bases). 
    Aglutinação: ocorre quando um dos radicais, ao se unirem, sofre alterações. Ex.: planalto (plano + alto), embora (em + boa + hora).
    Justaposição: ocorre quando os radicais, ao se unirem, não sofrem alterações. Exemplos: pé-de-galinha, passatempo, cachorro-quente, girassol.

    Outros processos 
    Hibridismo: formado por palavras de idiomas diferentes. Ex.: automóvel (auto= grego, móvel= latim), televisão (tele= grego, visão=latim).
    Onomatopeia: reprodução de determinados sons. Ex.: tique-taque, zunzum. 
    Redução ou Abreviação: forma novas palavras a partir da redução ou abreviação de palavras já existentes. Exemplos: pornô (pornográfico), moto (motocicleta), pneu (pneumático).
    Neologismo: É a criação de novas palavras para atender às necessidades dos falantes em contextos específicos.                                            Exemplo: Beltrano, não vai dar, deu zebra. (algo não deu certo). (Neologismo semântico - palavra já existe, mas ganha novo significado). Deletar (eliminar) (Neologismo Lexical - cria nova palavra, com novo conceito). A operação-desmonte é uma invenção política mentirosa (Neologismo sintático: resultados da organização de um novo vocábulo. Supõem a combinatória de elementos já existentes na língua como a derivação ou a composição.). 

     

    Fonte: https://www.infoescola.com/linguistica/neologismo/

  • Errei em pensar DES + MATAR kkk

    Mas vida que segue, DES + MATO + AR não esquecerei...

     

    "Certa vez Chuck Norris fez um teste num detector de mentiras. A máquina confessou tudo"

  • Ô assuntozinho chato! Tem mais pegadinhas do que questões!

    Ps: Fui de C.

    #TODODIAEULUTO

  • Entendi dessa forma:


    A) Desaparecer (Des + aparecer) - Derivação sufixal

    Desabamento (Desabar + mento) - Derivação prefixal


    B) Desmatar (Des + mata + r) - Parassíntese

    Entristecer (En + triste + r) - Parassíntese


    C) Equidade (Fiquei na dúvida, consultei o dicionário e vi que tem origem do latim Equitas) - Hibridismo

    Felicidade (Feliz + dade) - Derivação prefixal


    D) Abalo (Abalar) - Regressão

    Badalado (Badalar + do) - Derivação sufixal




    Avante, não sou cai cai !!!

  • Aaah tá! É desmatar de desmatamento. Pensei que a banca estivesse inventando palavras.

  • DESMATAR acabou me "matando". hahahha

  • Assinale a alternativa em que as palavras dos pares a seguir são formadas pelo mesmo processo de formação de palavras.


    RESPOSTA LETRA B) DESMATAR E ENTRISTECER.



    MATO >> MATA >> DESMATA >> DESMATAR



    TRISTE >> TRISTA >> ENTRISTECER



    Ambas as palavras são formadas por derivação parassintética. Importante destacar que na derivação parassintética os afixos só são tirados ou postos simultaneamente. Caso seja retirado somente um a palavra deixa de existir no mundo da língua portuguesa, passando a ser um morto de significado.


    Já na derivação prefixal-sufixal caso seja retirado um dos afixos a palavra continua a ser dotada de significado.


    @juniortelesoficial

  • Eu aceitei, mas fiquei com uma dúvida: "DESMATA" EXISTE UAI ! Então acredito que não é derivação parassintética.

    Ex: Pecuária desmata mais do que a agricultura.

    Alguém salva?!

  • Desmatar / entristecer

    mata

    des + mata + ar

    triste

    en + triste + cer

    Na derivação parassintética obrigatório ter junção do prefixo e do sufixo ao mesmo tempo ou a palavra perderá o significado

    desmatar

    matar - sem o prefixo

    desmata - sem o sufixo

  • LETRA "A"- ERRADA: desaparecer: PREFIXAL / desabamento: SUFIXAL

    LETRA "B"- CORRETA: desmatar: PARASSÍNTESE (desmata existe, mas matar não remete a mato) / entristecer: PARASSÍNTESE (entriste e tristecer não existem)

    LETRA "C"- ERRADA: equidade: HIBRIDISMO (Equi vem do latim Equitas) / felicidade: SUFIXAL 

    LETRA "D"- ERRADA: abalo: REGRESSIVA (abalar virou abalo) / badalado: SUFIXAL

  • Caracas, o povo só comenta que FCC, FGV e CESPE são bancas difíceis, mas se esquecem da FUNDEP.


ID
2751232
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O acento diferencial é utilizado para diferenciar palavras que, mesmo com significados diferentes, possuem escrita e pronúncia semelhantes.

Assinale a alternativa que indica uma palavra que pode ser acentuada por esse motivo.

Alternativas
Comentários
  •  “por” (preposição) e “pôr” (verbo).

    -Por amor, ele decidiu ficar.

    -Você pode pôr a almofada no sofá, por favor?

    -Devemos pôr os pingos nos is.

    -O bolo foi feito por mim.

  • é isso que o rapaz de cima falou


  • A distinção entre o substantivo PELO e a preposição contraída PELO não é mais feita pela acentuação mas sim pelo contexto em que as palavras ocorrem. 

  • O triste é que tanto nos casos de 'pela e pela' e, 'pôr e por', são exemplos de verbo + preposição, no primeiro não nos fazem diferenciá-los com o uso do acento, porém no segundo sim. Vai entender tal reforma  : /   

     

    Não se usa mais o acento que diferenciava os seguintes pares:

    1) Ela sempre para para assistir aos jogos do Cruzeiro. [verbo + preposição]

    *2) Ela pela as axilas só pela sexta-feira. [verbo + contração da preposição per/por + a]

    3) Os pelos eriçados do gato costumam passar pelo pé do dono. [substantivo + contração da preposição per/por + o]

    4) Os polos norte e sul são meras abstrações espaciais, por onde os polos não voão. [subst. polo norte/sul + subst. polo que é filhote de gavião]

    5) Pera é uma fruta gostosa. [pera como substantivo, e tem o pera como preposicão arcaica, ambas sem acento]

     

    Permanecem o acento diferencial: 

    1) Ontem ele não pôde sair mais cedo, mas hoje ele pode. [pretérito perfeito do indicativo + presente do indicativo, ambos variações do verbo poder]

    2) Vou pôr o livro na estante que foi feita por mim. [pôr é verbo, por é preposição]

    3) Ele tem duas lanchas x Eles têm duas lanchas. Ela vem de Minas Gerais x Elas vêm de Minas de Gerais. Ele mantém sua palavra x Eles mantêm sua palavra. Ou seja, permanecem os acentos que diferenciam o singular do plural dos verbos ter e vir, assim como suas derivações (manter, deter, conter, convir, intervir, advir, etc). 

     

    Fonte: A Gramática. (Pestana) 

     

     

  • Macete para lembrar das palavras que, segundo o novo acordo ortográfico, preservaram o acento circunflexo:

     

    VEM, PODE PÔR A FÔRMA QUE TEM !

     

    ~> Vem(3º Singular) / Vêm(3º Plural)

    ~> Pode(Presente do Indicativo) / Pôde(Pretérito Perfeito)

    ~> Por(Preposição) / Pôr(Verbo)

    ~> Forma(Verbo) / Fôrma(Substantivo. ex: fôrma de bolo)

    ~> Tem(3º Singular) / Têm(3º Plural)

     

     

    Não desista. Faça a próxima !

  • Lembrando que PELO é uma palavra homógrafa (Palavras iguais que possuem dois sentidos diferentes) .

    Substantivo PELO, Ex: O pelo de seu cão está lindo

    Preposição PELO, Ex: Você foi pelo caminho mais difícil

  • Pôr/pode

  • Porque a letra C esta errada? Alguém

  • gabarito: A

  • De acordo com o Novo Acordo Ortográfico, não existe mais acento diferencial entre pelo e pêlo.

    Fonte: https://duvidas.dicio.com.br/pelo-ou-pelo/

  • valeu Pedro

  • acertei a questão por esse macete. kkkk


ID
2751235
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

De acordo com a norma ABNT NBR ISO 9001:2015, a organização deve determinar e prover recursos necessários para assegurar resultados válidos e confiáveis quando a medição for usada para verificar a conformidade de produtos. Isto requer algum conhecimento de metrologia.

A esse respeito, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa: Letra D

    O erro aleatório é uma medida da falta de repetitividade do instrumento e do operador, conhecida como erro de repetitividade e reprodutibilidade (R&R). Ele é verificado pela dispersão de resultados (medições) em torno de um valor médio, e medido em unidades de desvio-padrão. Por meio dessa análise, avalia-se a magnitude da dispersão do resultado de medição causada por erros de repetitividade e reprodutibilidade. Em seguida, deve-se comparar essa variação à variação total gerada pelo processo de produção em que o instrumento deve ser usado. A recomendação geral é que o erro do instrumento seja no máximo de 30% do erro (dispersão) do processo. Idealmente, essa relação deve ser de no máximo 10%.

    https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4656760/mod_resource/content/1/Clausula%207%20ISO9001%202015.pdf


ID
2751238
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

As normas ABNT NBR ISO 9001 e 14001 sofreram alterações recentes, em 2015, incluindo mudanças em terminologia e em requisitos. As organizações tiveram ou estão tendo de se adaptar a essas mudanças.

No que diz respeito às alterações ABNT NBR ISO 9001:2015, assinale com V as afirmativas verdadeiras e com F as falsas.

( ) Manter procedimentos, instruções, declarações e documentos gerais passou a ser “manter informação documentada”.
( ) Manter registros passou a ser “reter informação documentada”.
( ) Não há mais o requisito de definição de um único representante da direção.
( ) As organizações não podem mais decidir se um requisito da norma é ou não é aplicável.

Assinale a sequência CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    ( V ) Manter procedimentos, instruções, declarações e documentos gerais passou a ser “manter informação documentada”.

    ( V ) Manter registros passou a ser “reter informação documentada”.

    ( V ) Não há mais o requisito de definição de um único representante da direção.

    ( F ) As organizações não podem mais decidir se um requisito da norma é ou não é aplicável. 

    Segundo o item A5 Aplicabilidade da ABNT NBR ISO 9001:2015, uma organização pode analisar criticamente a aplicabilidade de requisitos.

    Esta Norma não se refere a “exclusões” em relação à aplicabilidade dos seus requisitos ao sistema de gestão da qualidade da organização. Todavia, uma organização pode analisar criticamente a aplicabilidade de requisitos devido ao porte ou complexidade da organização, ao modelo de gestão que ela adota, à variedade das atividades da organização e à natureza dos riscos e oportunidades que ela encontra.

    Os requisitos para aplicabilidade são abordados em 4.3, que definem condições sob as quais uma organização pode decidir que não é possível aplicar um requisito a qualquer dos processos dentro do escopo de seu sistema de gestão da qualidade. A organização pode somente decidir que um requisito não seja aplicável se sua decisão não for resultar em falha em alcançar conformidade de produtos e serviços.

  • Acertei somente pq sabia que a ultima era falsa.


ID
2751241
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

As organizações podem estar dispostas a obter as certificações ambiental (ABNT NBR ISO 14001:2005), da qualidade (ABNT NBR ISO 9001:2015) e da segurança (BS OHSAS 18001:2007) ou, pelo menos, a manter sistemas de gestão para essas áreas. Nesse caso, haveria vantagens para as organizações em implantar um único sistema de gestão, integrando os processos para atender aos requisitos de duas ou três das normas.

São benefícios potenciais da integração, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • GAB. D para os não assinantes.

  • Um sistema de gestão integrada nada mais é do que um ERP (Enterprise Resource Planning). Ele consiste em um  de uma empresa em um único sistema.

    Um sistema integrado possibilita a automação na empresa, informatizando processos e aumentando a segurança das operações. A agilidade de um sistema reduz o tempo ocupado por digitações de relatórios, impressões e retrabalhos por perda de informações.

    A integração dos sistemas geram diversas vantagens para a organização e vamos citar cinco delas aqui.

    1. Diminuição de retrabalhos e melhoria no controle dos processos; 2. Confiabilidade das informações; 3. Agilidade e otimização de processos; 4. Redução de custos e de erros e 5. Extinção de diversos programas

    Fonte: https://www.eosconsultores.com.br/sistema-de-gestao-integrada/ - Gabarito: Letra D


ID
2751244
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

A ABNT NBR ISO 14004:2005 versão corrigida 2:2007 recomenda uma hierarquia de ações para a prevenção da poluição.

Numere as ações a seguir, considerando, potencialmente, 1 para a mais eficaz e 5 para a menos eficaz.

( ) Reutilização ou reciclagem interna
( ) Reutilização ou reciclagem externa
( ) Redução ou eliminação da fonte poluidora
( ) Recuperação e tratamento
( ) Mecanismo de controle

Assinale a sequência correta das ações.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    Ações numeradas, considerando, potencialmente, 1 para a mais eficaz e 5 para a menos eficaz. Basta considerar que a norma recomenda que tal hierarquia de ações dê preferência à prevenção da poluição na fonte,

    ( 2 ) Reutilização ou reciclagem interna

    ( 3 ) Reutilização ou reciclagem externa

    ( 1 ) Redução ou eliminação da fonte poluidora

    ( 4 ) Recuperação e tratamento

    ( 5 ) Mecanismo de controle 

    Segundo o item 4.2 Política Amnbiental da ABNT NBR ISO 14004:2005 versão corrigida 2:2007

    Recomenda-se que a organização considere utilizar uma hierarquia de abordagens para a prevenção da poluição. Recomenda-se que tal hierarquia dê preferência à prevenção da poluição na fonte, podendo ser estruturada como a seguir:

    a) redução ou eliminação na fonte poluidora (incluindo-se projeto e desenvolvimento que levem em

    consideração aspectos ambientais, substituição de material, mudanças no processo, produto ou tecnologia

    e uso eficiente e conservação de energia e recursos materiais);

    b) reutilização interna ou reciclagem (reutilização ou reciclagem de materiais dentro do processo ou instalação);

    c) reutilização externa ou reciclagem (transferência de materiais para fora do local, para reutilização ou

    reciclagem);

    d) recuperação e tratamento (recuperação de córregos de águas residuais dentro ou fora do local, tratamento

    de emissões e liberações de resíduos dentro ou fora do local, para reduzir seus impactos ambientais);

    e) mecanismos de controle, tais como incineração ou disposição controlada, onde permitido. Contudo,

    recomenda-se que a organização utilize tais métodos somente após terem sido consideradas outras opções.

  • sabendo a NR 9, conseguiria acertar essa questão.


ID
2751247
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

De acordo com a NBR ISO 14001:2015 e sobre os objetivos ambientais, assinale com V as afirmativas verdadeiras e com F as falsas.

( ) É obrigatório que os objetivos ambientais sejam estabelecidos pela alta direção por níveis: estratégico, tático e operacional.
( ) É obrigatório que cada aspecto ambiental considerado significativo pela organização tenha atrelado seu objetivo ambiental.
( ) É obrigatório que o objetivo ambiental seja mensurável.
( ) É obrigatório que seja mantida informação documentada sobre os objetivos ambientais.

Assinale a sequência CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Para as questões de acertos, deveriam ter comentários.

  • GAB: E.

    A Alta Direção pode estabelecer objetivos ambientais ao nível estratégico, tático ou operacional.

    O requisito para “levar em consideração aspectos ambientais significativos” não significa que um objetivo ambiental tenha que ser estabelecido para cada aspecto ambiental significativo, entretanto, estes têm alta prioridade no estabelecimento dos objetivos ambientais.

    Os objetivos ambientais devem ser:  a) coerentes com a política ambiental;  b) mensuráveis (se viável);  c) monitorados;  d) comunicados;  e) atualizados, como apropriado.

    A organização deve manter informação documentada sobre os objetivos ambientais.


ID
2751250
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Sobre o nível de escolaridade que o auditor interno deve possuir para cumprir a sua função, em sistema de gestão integrado que atende, simultaneamente, as normas ABNT NBR ISO 9001:2015, ABNT NBR ISO 14001:2015 e BS OHSAS 18001:2007, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Auditor é o profissional que examina cuidadosamente com o objetivo de averiguar se as atividades desenvolvidas em determinada empresa ou setor estão de acordo com as disposições planejadas e ou estabelecidas previamente, se estas foram implementadas com eficácia e se estão adequadas à consecução dos objetivos.

    Atualmente, o auditor interno tem a função de avaliar os processos da organização, analisando os procedimentos para determinar quais são mais produtivos e adequados às áreas. Além disso, distribui-se em várias ramificações: auditoria de sistemas, auditoria de recursos humanos, auditoria da qualidade, auditoria de demonstrações financeiras, auditoria jurídica, auditoria contábil, auditoria tributária, auditoria operacional nas mais variadas atividades empresariais.

    Para trabalhar na área de auditoria Interna é preciso ter graduação em cursos superiores de Ciências Contábeis, Administração, Economia, Direito, Engenharia, Medicina, Enfermagem etc.

    Fonte: https://portaldeauditoria.com.br/auditoria-interna/Formacao-do-Auditor-Interno.asp

    Gabarito: Letra D

  • Para quem tiver curiosidade!

    A ABNT NBR ISO 9001:2015 é uma norma especifica de requisitos para um sistema de gestão da qualidade quando uma organização: a) necessita demonstrar sua capacidade para prover consistentemente produtos e serviços que atendam aos requisitos do cliente e aos requisitos estatutários e regulamentares aplicáveis, e b) visa aumentar a satisfação do cliente por meio da aplicação eficaz do sistema, incluindo processos para melhoria do sistema e para a garantia da conformidade com os requisitos do cliente e com os requisitos estatutários e regulamentares aplicáveis.

     A ABNT NBR ISO 14001 é uma norma aceita internacionalmente que define os requisitos para colocar um sistema da gestão ambiental em vigor. Ela ajuda a melhorar o desempenho das empresas por meio da utilização eficiente dos recursos e da redução da quantidade de resíduos, ganhando assim vantagem competitiva e a confiança das partes interessadas.

     BS OHSAS 18001:2007 - Cancelada em 04/05/2018  Substituída por: ISO 45001:2018 PT. Este Documento da série OHSAS de avaliação da Saúde e Segurança Ocupacional especifica os requisitos relativos a um sistema de gestão da saúde e segurança ocupacional (SSO), para permitir que uma organização controle os seus riscos para a SSO e melhore o seu desempenho da SSO. Este Documento não especifica os critérios de desempenho específicos da SSO, nem fornece especificações detalhadas para a concepção de um sistema de gestão.

     Fonte: https://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=369809


ID
2751253
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia de Qualidade
Assuntos

A revisão mais recente da norma de sistemas de gestão da qualidade,ABNT NBR ISO 9001, em 2015 tornou mais evidente que a organização deve, para ser certificada, adotar uma mentalidade de riscos.

A respeito de como essa norma de sistema de gestão da qualidade lida com a mentalidade de riscos, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    A organização é obrigada a adotar e a cumprir os requisitos da norma ABNT NBR ISO 31000:2009: Gestão de riscos – princípios e diretrizes. INCORRETA

    Segundo o item A.4 Mentalidade de Risco, da norma ABNT NBR ISO 9001:2015:

    Apesar de 6.1 especificar que a organização deve planejar ações para abordar riscos, não há requisito para métodos formais para gestão de riscos ou um processo de gestão de risco documentado. As organizações podem decidir desenvolver ou não uma metodologia de gestão de risco mais extensiva que o requerido por esta Norma, por exemplo, através da aplicação de outras diretrizes ou normas.


ID
2751256
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Em acordo com a definição de “ação corretiva” da ABNT NBR ISO 9000:2015 e estendendo a sua aplicação às normas ABNT NBR ISO 9001:2015, ABNT NBR ISO 14001:2015 e BS OHSAS 18001:2007, analise as ações descritas a seguir.

I. A organização providencia reparo de produto fornecido por ela nas instalações do cliente.
II. A organização assegura a realização de cirurgia reparadora em empregado que durante a sua jornada de trabalho sofreu queimadura no rosto.
III. Aorganização promove alteração e treina pessoal na sua Instrução de Trabalho relativa a Registros, para evitar danos a eles como em ocorrência reportada em auditoria interna.
IV. A organização habilita novos auditores para minimizar a possibilidade de eventual comprometimento futuro do seu Plano de Auditoria decorrente do aumento previsto no escopo do sistema de gestão.
V. A organização indeniza as pessoas da comunidade afetadas por vazamento de material tóxico.

É(são) ação(ões) corretiva(s) a(s) que consta(m) em:

Alternativas
Comentários
  • Se tiver alguém que saiba explicar essa questão, porque não entendi nada.

     

  • Eu discordava do gabarito, mas lendo o conceito de "ação corretiva" na OHSAS 18.001:2007, item 3.4 (compatível com a ISO 9000:2015) percebi que realmente o gabarito é letra C.

    3.4 ação corretiva: ação para eliminar a causa de uma não-conformidade (3.11) detectada ou de outra situação indesejável.

    NOTA 1: Pode existir mais do que uma causa para a não-conformidade.

    NOTA 2: As ações corretivas têm lugar para evitar recorrências enquanto que as ações preventivas (3.18) têm como objectivo prevenir ocorrências.

    Item I --> o reparo do produto nas instalações do cliente não impede que ocorram novos erros de produção.

    Item II --> a cirurgia no empregado acidentado não impede que outros acidentes aconteçam.

    Item III --> foi evidenciada, pela auditoria interna, ocorrência de danos nos registros. Para evitar recorrência, houve treinamento de pessoal e alteração da Instrução de Trabalho. (GABARITO)

    Item IV --> "A organização habilita novos auditores para minimizar a possibilidade de eventual......" (PREVENTIVO);

    Item V --> a indenização à comunidade não elimina/reduz o risco de novos vazamentos.

  • Qual a diferença entre "evitar ocorrência" e "prevenir ocorrência"?


ID
2751259
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Há uma discussão no país sobre a ampliação da terceirização (subcontratação) e seu eventual impacto (potencial) sobre o sistema de gestão da segurança e saúde ocupacional (SSO).

Analise as afirmativas a seguir relativas a subcontratação e à BS OSHAS 18001:2007 e assinale com V as verdadeiras e com F as falsas.

( ) De acordo com a BS OSHAS 18001:2007, a organização deve implementar procedimento para consulta aos subcontratados quando existirem mudanças que possam afetar a sua SSO.
( ) De acordo com a BS OSHAS 18001:2007, a organização deve implementar procedimentos para identificação de perigos e riscos levando em consideração as atividades dos subcontratados que tenham acesso aos locais de trabalho da organização.
( ) De acordo com a BS OSHAS 18001:2007, a organização deve comunicar informação pertinente sobre requisitos legais da SSO também ao pessoal da subcontratada que trabalhe sob o controle da organização.
( ) De acordo com a BS OHSAS 18001:2007, a organização deve impedir que subcontratado conduza atividades de maior risco no ambiente de trabalho da organização.

Assinale a sequência CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Tanto subcontratados como visitantes, terão que ter essa atenção... se por acaso a banca colocasse VISISTANTE a questão continuaria correta.


    Identificação de perigos, avaliação de riscos e determinação de medidas de controle

    atividades de todas as pessoas que tenham acesso aos locais de trabalho

    (incluindo subcontratados e visitantes);


    Comunicação, participação e consulta

    comunicação com subcontratados e outros visitantes do local de trabalho;


    Os trabalhadores devem ser informados sobre os mecanismos de participação,

    incluindo quem é(são) o (os) seu(s) representante(s) em matérias de SST.

    consulta dos subcontratados quando existam alterações que possam afetar a

    sua SST.


    Controle operacional

    controles relacionados com subcontratados e outros visitantes no local de trabalho;




ID
2751262
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Analise o seguinte caso.

Uma empresa tem seu sistema de gestão da qualidade certificado conforme a ABNT NBR ISO 9001:2015. Em um determinado momento, ela recebeu uma reclamação de cliente sobre seu produto, que não apresentou a performance esperada no seu uso habitual. Na análise da reclamação, a organização descobriu que a performance insuficiente estava ligada a uma característica de qualidade não solicitada pelo cliente na negociação do contrato relativa ao produto reclamado.

A esse respeito, avalie as afirmativas a seguir.

I. Uma vez que a característica em questão não estava especificada em contrato, a empresa deveria considerar a reclamação como improcedente, mas pode considerar aceitar a devolução para manter as boas relações com o cliente.
II. Independentemente da característica em questão estar ou não especificada em contrato, a organização deve considerar a reclamação como procedente, pois cabe à empresa assegurar que todos os requisitos de produtos sejam identificados antes de se comprometer a fornecê-los.
III. Independentemente de a característica em questão estar ou não especificada em contrato, a organização deve considerar a reclamação como procedente, pois a empresa deve assegurar que o seu produto atenda ao uso especificado ou pretendido (no caso, uso habitual).
IV. Se a reclamação for classificada como procedente, a empresa é obrigada pela norma ABNT NBR ISO 9001:2015 a analisar a causa do problema e a tomar uma ação corretiva, independentemente de normas internas e de solicitação do cliente.

Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s):

Alternativas
Comentários
  • Com base na ABNT NBR ISO 10002, Gestão da qualidade – Satisfação do cliente – Diretrizes para o tratamento de reclamações nas organizações: provê orientação sobre os processos de tratamento de reclamações pelo reconhecimento e abordagem das necessidades e expectativas dos reclamantes, e solução de qualquer reclamação recebida. 

    I. Uma vez que a característica em questão não estava especificada em contrato, a empresa deveria considerar a reclamação como improcedente, mas pode considerar aceitar a devolução para manter as boas relações com o cliente. Errada

    II. Independentemente da característica em questão estar ou não especificada em contrato, a organização deve considerar a reclamação como procedente, pois cabe à empresa assegurar que todos os requisitos de produtos sejam identificados antes de se comprometer a fornecê-los. Correta

    III. Independentemente de a característica em questão estar ou não especificada em contrato, a organização deve considerar a reclamação como procedente, pois a empresa deve assegurar que o seu produto atenda ao uso especificado ou pretendido (no caso, uso habitual). Correta

    IV. Se a reclamação for classificada como procedente, a empresa é obrigada pela norma ABNT NBR ISO 9001:2015 a analisar a causa do problema e a tomar uma ação corretiva, independentemente de normas internas e de solicitação do cliente. Errada

  • Acredito que o erro da IV também está em dizer que a ISO 9001 obriga a empresa a analisar a causa do problema....


ID
2751277
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

INSTRUCTION: Read the text and answer to the question.


Marie & Pierre Curie


Pierre & Marie Curie were both extraordinary scientists. They married in 1895 and were awarded the Nobel Prize in Physics in 1903 for their joint research on radiation. Read on for interesting facts, quotes and information about Marie & Pierre Curie.

Pierre Curie

• Pierre Curie was a French physicist who made many breakthrough discoveries in radioactivity, crystallography and magnetism.
• Some of his contributions to science include: The Curie Point – a temperature level where ferromagnetic substances lost their ferromagnetic behavior, Curie’s Law – the effect of temperature on paramagnetism, demonstrating the electric potential of crystals when compressed, designing an extremely accurate torsion balance for measuring magnetic coefficients and his combined work on radiation, isolating polonium and radium with his wife Marie Curie.

Marie Curie

• Marie Curie was a chemist and physicist famous for becoming the first person to be awarded two Nobel Prizes. She was brought up in Poland before eventually moving to France and obtaining French citizenship.
• After French physicist Henri Becquerel first discovered a strange source of energy coming from uranium (radioactivity), Marie Curie decided that this would make a good field for research. With the help of her husband and his vital electrometer, she made numerous scientific discoveries including showing that radiation did indeed come from the atom itself rather than an interaction between molecules.
• In 1911 Marie Curie was awarded another Nobel Prize, this time in Chemistry, for her discovery of radium and polonium and subsequent research.
• In 1932 Marie Curie founded the ‘Radium Institute’ in Warsaw, Poland. The name was changed after World War II to the ‘Maria Skłodowska-Curie Institute of Oncology’. The institute carries out specialized cancer research and treatment.
• Famous Marie Curie quotes include: “We must not forget that when radium was discovered no one knew that it would prove useful in hospitals. The work was one of pure science. And this is a proof that scientific work must not be considered from the point of view of the direct usefulness of it. It must be done for itself, for the beauty of science, and then there is always the chance that a scientific discovery may become, like the radium, a benefit for humanity.”

Available at: <http://www.sciencekids.co.nz/sciencefacts/ scientists/mariepierrecurie.html>.
Accessed on: Dec 7th, 2017.

Which investigation did Marie and Pierre Curie develop together?

Alternativas
Comentários
  • d-

    They married in 1895 and were awarded the Nobel Prize in Physics in 1903 for their joint research on radiation.

  • De acordo com o enunciado, devemos localizar a seguinte informação no texto:

    Which investigation did Marie and Pierre Curie develop together?

    Que investigação Marie e Pierre Curie desenvolveram juntos?

    A resposta pode ser encontrada na primeira frase do texto:

    Pierre & Marie Curie were both extraordinary scientists. They married in 1895 and were awarded the Nobel Prize in Physics in 1903 for their joint research on radiation

    Pierre e Marie Curie eram cientistas extraordinários. Eles se casaram em 1895 e receberam o Prêmio Nobel de Física em 1903 por suas pesquisas conjuntas sobre radiação

    Dessa forma:

    A) Incorreta - On cancer = no câncer

    B) Incorreta - On crystals = em cristais

    C) Incorreta - On electrometers = em eletrômeros

    D) Correta - On radiation = na radiação

    Gabarito: D


ID
2751280
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

INSTRUCTION: Read the text and answer to the question.


Marie & Pierre Curie


Pierre & Marie Curie were both extraordinary scientists. They married in 1895 and were awarded the Nobel Prize in Physics in 1903 for their joint research on radiation. Read on for interesting facts, quotes and information about Marie & Pierre Curie.

Pierre Curie

• Pierre Curie was a French physicist who made many breakthrough discoveries in radioactivity, crystallography and magnetism.
• Some of his contributions to science include: The Curie Point – a temperature level where ferromagnetic substances lost their ferromagnetic behavior, Curie’s Law – the effect of temperature on paramagnetism, demonstrating the electric potential of crystals when compressed, designing an extremely accurate torsion balance for measuring magnetic coefficients and his combined work on radiation, isolating polonium and radium with his wife Marie Curie.

Marie Curie

• Marie Curie was a chemist and physicist famous for becoming the first person to be awarded two Nobel Prizes. She was brought up in Poland before eventually moving to France and obtaining French citizenship.
• After French physicist Henri Becquerel first discovered a strange source of energy coming from uranium (radioactivity), Marie Curie decided that this would make a good field for research. With the help of her husband and his vital electrometer, she made numerous scientific discoveries including showing that radiation did indeed come from the atom itself rather than an interaction between molecules.
• In 1911 Marie Curie was awarded another Nobel Prize, this time in Chemistry, for her discovery of radium and polonium and subsequent research.
• In 1932 Marie Curie founded the ‘Radium Institute’ in Warsaw, Poland. The name was changed after World War II to the ‘Maria Skłodowska-Curie Institute of Oncology’. The institute carries out specialized cancer research and treatment.
• Famous Marie Curie quotes include: “We must not forget that when radium was discovered no one knew that it would prove useful in hospitals. The work was one of pure science. And this is a proof that scientific work must not be considered from the point of view of the direct usefulness of it. It must be done for itself, for the beauty of science, and then there is always the chance that a scientific discovery may become, like the radium, a benefit for humanity.”

Available at: <http://www.sciencekids.co.nz/sciencefacts/ scientists/mariepierrecurie.html>.
Accessed on: Dec 7th, 2017.

Write true (T) or false (F), according to the text.


( ) Marie Curie claimed that people should do research that is useful for humankind.

( ) Marie and Pierre Curie were both originally French.

( ) The institution founded by Marie Curie develops cancer research.

( ) Pierre Curie achievements include The Curie Point and Curie’s Law.


The correct sequence is:

Alternativas
Comentários
  • a-

    The institution founded by Marie Curie develops cancer research.-  In 1932 Marie Curie founded the ‘Radium Institute’ in Warsaw, Poland. The name was changed after World War II to the ‘Maria Skłodowska-Curie Institute of Oncology’.

     

     Pierre Curie achievements include The Curie Point and Curie’s Law. Some of his contributions to science include: The Curie Point – a temperature level where ferromagnetic substances lost their ferromagnetic behavior, Curie’s Law – the effect of temperature on paramagnetism, demonstrating the electric potential of crystals when compressed, designing an extremely accurate torsion balance for measuring magnetic coefficients and his combined work on radiation, isolating polonium and radium with his wife Marie Curie.

  • Escreva verdadeiro (V) ou falso (F), de acordo com o texto.

    ( ) Marie Curie afirmou que as pessoas deveriam fazer pesquisas que fossem úteis para a humanidade.

    Falso. Marie afirmou que: o trabalho científico não deve ser considerado do ponto de vista da utilidade direta. Deve ser feito por si mesmo, pela beleza da ciência.

    ( ) Marie e Pierre Curie eram ambos de origem francesa.

    Falso. Pierre Curie foi um físico francês e Ela foi criada na Polônia

    ( ) A instituição fundada por Marie Curie desenvolve pesquisas sobre o câncer.

    Verdadeiro. O instituto realiza pesquisas e tratamentos especializados em câncer.

    ( ) As conquistas de Pierre Curie incluem The Curie Point e Curie's Law.

    Verdadeiro, Algumas de suas contribuições para a ciência incluem: O Ponto de Curie – um nível de temperatura onde as substâncias ferromagnéticas perderam seu comportamento ferromagnético, a Lei de Curie...

    A sequência correta é: F F T T

    Gabarito: A


ID
2751283
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Read the sentence from the text: she made numerous scientific discoveries including showing that radiation did indeed come from the atom itself rather than an interaction between molecules.

The expression rather than means:

Alternativas
Comentários
  • c-

    rather than- in lieu of, in place of, instead of


ID
2751286
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

INSTRUCTION: Read the abstract and answer to the question.


 Abstract


Scientists know greenhouse gas emissions cause climate change, but what causes greenhouse gas emissions in the first place? We assessed how many greenhouse gases are released to support the lifestyles of people living in different parts of Europe – in other words, we figured out people’s carbon footprint. We found that different lifestyle choices resulted in very different carbon footprints. In general, people with higher incomes (_____ bought more things and traveled more) had much higher carbon footprints than people ______ lived more modestly.

Understanding how our purchases affect greenhouse gas emissions is an important step to designing policies and guidelines for cutting emissions and addressing climate change.


Available at: <http://www.sciencejournalforkids.org/ uploads/5/4/2/8/54289603/footprint_article.pdf>.

Accessed on: Dec 7th, 2017.

This abstract describes a study that investigated:

Alternativas
Comentários
  • a-

    but what causes greenhouse gas emissions in the first place?


ID
2751289
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

INSTRUCTION: Read the abstract and answer to the question.


 Abstract


Scientists know greenhouse gas emissions cause climate change, but what causes greenhouse gas emissions in the first place? We assessed how many greenhouse gases are released to support the lifestyles of people living in different parts of Europe – in other words, we figured out people’s carbon footprint. We found that different lifestyle choices resulted in very different carbon footprints. In general, people with higher incomes (_____ bought more things and traveled more) had much higher carbon footprints than people ______ lived more modestly.

Understanding how our purchases affect greenhouse gas emissions is an important step to designing policies and guidelines for cutting emissions and addressing climate change.


Available at: <http://www.sciencejournalforkids.org/ uploads/5/4/2/8/54289603/footprint_article.pdf>.

Accessed on: Dec 7th, 2017.

The correct relative pronoun to complete the blanks in the sentence: people with higher incomes (_____ bought more things and traveled more) had much higher carbon footprints than people ______ lived more modestly is:

Alternativas
Comentários
  • O pronome relativo em questão está se referindo a “people” então não pode ser WHICH. E como logo depois do pronome temos um verbo conjugado só pôde-se usar o WHO por se tratar de sujeito
  • c-

    pronome relativos:

    who - pessoas

    that - coisas, animais etc

  • Na verdade, poderia ser usado WHO ou THAT.

    No entanto, usamos who em contextos mais formais e that é usado para contextos informais.

    Nesse caso, ao meu ver poderia admitir os dois pronomes relativos.

    De qualquer forma, só disponibilizaram como alternativa who, então esse é o nosso gabarito, pois:

    Quando o antecedente for pessoa e o pronome relativo exercer a função de sujeito do verbo, deve-se usar who ou that. Fonte: SóLinguaInglesa ( editado)

    Ex.:

    The man who / that talk to you everyday is my brother. ( o homem que fala com você todos os dias é meu irmão).

    Vamos!! É possivel, é so perseverar se esforçar e confiar em Deus!


ID
2751292
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

INSTRUCTION: Read the abstract and answer to the question.


 Abstract


Scientists know greenhouse gas emissions cause climate change, but what causes greenhouse gas emissions in the first place? We assessed how many greenhouse gases are released to support the lifestyles of people living in different parts of Europe – in other words, we figured out people’s carbon footprint. We found that different lifestyle choices resulted in very different carbon footprints. In general, people with higher incomes (_____ bought more things and traveled more) had much higher carbon footprints than people ______ lived more modestly.

Understanding how our purchases affect greenhouse gas emissions is an important step to designing policies and guidelines for cutting emissions and addressing climate change.


Available at: <http://www.sciencejournalforkids.org/ uploads/5/4/2/8/54289603/footprint_article.pdf>.

Accessed on: Dec 7th, 2017.

Read the sentence: In other words, we figured out people’s carbon footprint.

The verb figure out can be replaced by:

Alternativas

ID
3311146
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Analise as seguintes afirmativas sobre a Demonstração dos Fluxos de Caixa e assinale com V as verdadeiras e com F as falsas.


( ) Pagamentos em caixa para a produção ou a aquisição de ativos mantidos para aluguel a terceiros que, em sequência, são vendidos, são fluxos de caixa advindos das atividades de investimentos.

( ) Os fluxos de caixa advindos da compra e venda de títulos e de empréstimos mantidos pela entidade para fins de negociação imediata ou futura são classificados como atividades operacionais.

( ) Quando um contrato for contabilizado como proteção(hedge) de posição identificável,os fluxos de caixa do contrato devem ser classificados do mesmo modo como foram classificados os fluxos de caixa da posição que estiver sendo protegida.

( ) Saldos bancários a descoberto, decorrentes de empréstimos obtidos por meio de instrumentos, como contas correntes garantidas que são liquidados em curto lapso temporal, são classificados como atividades de financiamento.


Assinale a sequência CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Tipos de   fluxos financeiros

    I-Operacional: são atividades geradoras de receita

    -Compra de mercadoria 

    -Recebimento de cliente 

    -Pagamento de Despesa 

    -Imposto A RECEBER

    -Encargos sociais a recolher 

    -Clinte

    -Duplicatas a receber 

    -Salários a Pagar 

    -Seguros 

    -Fornecedor 

    -Compra de imóvel PARA ALUGUEL 

    -VENDA DE IMÓVEL QUE SERVIA DE ALUGUEL 

    -Outras contas a pagar. 

    II-Financiamento : são atividades que altera o PL ( resgate de debentures)

    -Empréstimo em banco

    -sócios 

    -Pagamento de Dividendos 

    -LUCROS ACUMULADOS

    -Capital Social 

    -O juros decorrente PODE classificar em atividade OPERACIONAL. 

    -ATIVIDADE DE FINANCIAMENTO: Tratam-se de entradas efetivas de caixa, decorrentes de desconto antecipado de títulos e demais recebíveis.

    III-Investimento: referente a aquisição e a vendas de longo prazo, venda de imobilizados ( pagamento de dividendos

    -Compras de imobilizado (item recorrente em demonstração da DFC)

    -Investimento em coligadas 

    -Venda de ações (NÃO PODE TER ALTA LIQUIDEZ)

    -Aquisição de móveis e utensílios 

    -Venda de imobilizado(item recorrente em demonstração da DFC)

  • Por que a última é falsa?

    CPC 01

    9 -  Empréstimos bancários são geralmente considerados como atividades de financiamento.  Assim deverão ser considerados os saldos bancários a descoberto, decorrentes de empréstimos obtidos por meio de instrumentos como cheques especiais ou contas-correntes garantidas. A parcela não utilizada do limite dessas linhas de crédito não deverá compor os equivalentes de caixa.

  • Algumas transações, como a venda de item do imobilizado, podem resultar em ganho ou perda, que é incluído na apuração do lucro líquido ou prejuízo. Os fluxos de caixa relativos a tais transações são fluxos de caixa provenientes de atividades de investimento. Entretanto, pagamentos em caixa para a produção ou a aquisição de ativos mantidos para aluguel a terceiros que, em sequência, são vendidos, conforme descrito no item 68A do Pronunciamento Técnico CPC 27 - Ativo Imobilizado, são fluxos de caixa advindos das atividades operacionais. Os recebimentos de aluguéis e das vendas subsequentes de tais ativos são também fluxos de caixa das atividades operacionais. 

    Item I: F

    Conforme o CPC 03 – (R2) Demonstração dos Fluxos de Caixa: “8. Empréstimos bancários são geralmente considerados como atividades de financiamento. Entretanto, saldos bancários a descoberto, decorrentes de empréstimos obtidos por meio de instrumentos como cheques especiais ou contas correntes garantidas que são liquidados em curto lapso temporal compõem parte integral da gestão de caixa da entidade. Nessas circunstâncias, saldos bancários a descoberto são incluídos como componente de caixa e equivalentes de caixa. Uma característica desses arranjos oferecidos pelos bancos é que frequentemente os saldos flutuam de devedor para credor. ”

    Item IV: F


ID
3311149
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

O objetivo da NBC TG 36 (R3) é estabelecer princípios para a apresentação e a elaboração de demonstrações consolidadas quando a entidade controla uma ou mais entidades.

Com relação aos preceitos dessa norma contábil, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Vamos analisar as alternativas apresentadas.

    a) Correta. Segundo o CPC 36 o investidor controla a investida quando está exposto a, ou tem direitos sobre, retornos variáveis decorrentes de seu envolvimento com a investida e tem a capacidade de afetar esses retornos por meio de seu poder sobre a investida.

    Assim, o investidor controla a investida se, e somente se, o investidor possuir todos os atributos seguintes:

    (a) poder sobre a investida;

    (b) exposição a, ou direitos sobre, retornos variáveis decorrentes de seu envolvimento com a investida; e

    (c) a capacidade de utilizar seu poder sobre a investida para afetar o valor de seus retornos.

    b) Incorreta. O investidor deve reavaliar se controla a investida caso fatos e circunstâncias indiquem que há mudanças em um ou mais dos três elementos de controle. Tenha cuidado, pois a alternativa menciona que a necessidade de todos os três elementos de controle.

    c) Correta. Segundo o CPC 36 o investidor tem poder sobre a investida quando tem direitos existentes que lhe dão a capacidade atual de dirigir as atividades relevantes, ou seja, as atividades que afetam significativamente os retornos da investida.

    d) Correta. O investidor pode ter poder sobre a investida mesmo que outras entidades tenham direitos existentes que lhes deem a capacidade atual de participar da direção das atividades relevantes, como, por exemplo, quando outra entidade tem influência significativa. Contudo, o investidor que detêm apenas direitos de proteção não tem poder sobre a investida e, consequentemente, não controla a investida.

  • 7. Assim, o investidor controla a investida se, e somente se, o investidor possuir todos os 

    atributos seguintes: 

    (a) poder sobre a investida (ver itens 10 a 14); 

    (b) exposição a, ou direitos sobre, retornos variáveis decorrentes de seu envolvimento com a 

    investida (ver itens 15 e 16); e 

    (c) a capacidade de utilizar seu poder sobre a investida para afetar o valor de seus retornos 

    (ver itens 17 e 18). 

    8. O investidor deve considerar todos os fatos e as circunstâncias ao avaliar se controla a 

    investida. O investidor deve reavaliar se controla a investida, caso fatos e circunstâncias 

    indiquem que há mudanças em um ou mais dos três elementos de controle relacionados no 

    item 7 (ver itens B80 a B85). 

    Na alternativa B, disse que era mudança NOS 3 ELEMENTOS. Isso tornou ela incorreta. Acertei por ter lido a norma um dia antes de fazer a questão. Questão RIDICULAMENTE difícil.

  • #Respondi errado!!!


ID
3311152
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com relação aos preceitos da Lei Nº 6.404/76 sobre as demonstrações contábeis, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  •  ajuste da avaliação patrimonial – AAP é uma correção do valor apresentado no balanço patrimonial, por um ativo ou passivo, em relação ao seu valor justo.O ajuste (positivo ou negativo) afeta diretamente a situação patrimonial líquida, contudo, em respeito ao regime de competência, os valores não são reconhecidos como receita ou despesa. Assim, devem ser tratados como resultado abrangente e serão divulgados na DRA – Demonstração do Resultado Abrangente e na DMPL – Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido.

    Os principais componentes dos outros resultados abrangentes incluem:

    a) ganhos e perdas atuariais em planos de pensão;

    b) ganhos e perdas derivados de conversão de demonstrações contábeis de operações no exterior;

    c) ganhos e perdas na avaliação a valor justo de ativos financeiros disponíveis para venda;

    d) parcela efetiva de ganhos ou perdas advindos de instrumentos de hedge em operação de hedge de fluxo de caixa;

    e) Ganho ou perda na equivalência patrimonial, oriundos de Ajuste da Avaliação Patrimonial na coligada ou controlada;

    f) As diferenças de ativos e passivos avaliados a valor de mercado nas reorganizações societárias, como fusão, cisão ou incorporação.


ID
3311155
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Assinale a alternativa que não apresenta um critério de avaliação para os elementos do ativo, segundo a Lei Nº 6.404/76.

Alternativas
Comentários
  • Algumas observações sobre empresas controladas

    Controladoria 

    a) A empresa Controla tudo S.A., detentora de 100% do total das ações da empresa Controlada S.A., decidiu por publicar somente as demonstrações individuais das empresas. Nesse caso, o Auditor:

    fica impossibilitado de emitir uma opinião sem ressalvas sobre as demonstrações individuais, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

    b) Lei 6404 Art. 248. No balanço patrimonial da companhia, os investimentos em coligadas ou em controladas e em outras sociedades que façam parte de um mesmo grupo ou estejam sob controle comum serão avaliados pelo método da equivalência patrimonial.

    c) OBS.: Por força da Lei 11.638/2007, a partir de 01.01.2008, a obrigatoriedade de avaliar pelo método da equivalência patrimonial atinge os investimentos em coligadas sobre cuja administração tenha influência significativa, ou de que participe com 20% (vinte por cento) ou mais do capital votante, em controladas e em outras sociedades que façam parte de um mesmo grupo ou estejam sob controle comum.

    d) CPC 18 - Investimento em Coligada, em Controlada e em Empreendimento Controlado em Conjunto As participações fixas ou permanentes de determinada sociedade em outras sociedades devem ser classificada no Ativo Realizável a Longo Prazo (ARLP).

    -O Método de Equivalência Patrimonial (MEP) consiste na atualização dos valores dos investimentos feitos em coligadas ou em controladas e em outras sociedades que façam parte de um mesmo grupo ou estejam sob controle comum, com base na variação ocorrida no Patrimônio Líquido das sociedades.

    -As demais participações societárias ( NÃO COLIGADA OU NÃO CONTROLADA) são avaliadas ao custo de aquisição, deduzido de provisão para perdas prováveis na realização de seu valor, quando essa perda estiver comprovada como permanente

  • EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL

    > Controladas

    > Coligadas

    > Outras sociedades que façam parte de um mesmo grupo ou estejam sob controle comum

    Custo de aquisição, deduzido de provisão para perdas

    > demais participações societárias ( NÃO COLIGADA OU NÃO CONTROLADA)


ID
3311158
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

O artigo 183 da Lei Nº 6.404/76 define os critérios para a avaliação dos elementos do ativo e, em alguns desses critérios, emprega o conceito de valor justo.

A esse respeito, relacione a COLUNA II de acordo com a COLUNAI, associando os elementos do ativo à descrição do seu valor justo, conforme definidos por essa lei.


COLUNA I

1. Matérias-primas e bens em almoxarifado

2. Bens ou direitos destinados à venda

3. Investimentos

4. Instrumentos financeiros


COLUNA II

( ) O preço líquido de realização mediante venda no mercado, deduzidos os impostos e demais despesas necessárias para a venda e a margem de lucro.

( ) O preço pelo qual possam ser repostos, mediante compra no mercado.

( ) O valor que pode se obter em um mercado ativo, decorrente de transação não compulsória realizada entre partes independentes.

( ) O valor líquido pelo qual possam ser alienados a terceiros.


Assinale a sequência CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Resposta correta: letra D.

    (2) O preço líquido de realização mediante venda no mercado, deduzidos os impostos e demais despesas necessárias para a venda e a margem de lucro. = 2. Bens ou direitos destinados à venda

    (1) O preço pelo qual possam ser repostos, mediante compra no mercado. = 1. Matérias-primas e bens em almoxarifado

    (4) O valor que pode se obter em um mercado ativo, decorrente de transação não compulsória realizada entre partes independentes. = 4. Instrumentos financeiros

    (3) O valor líquido pelo qual possam ser alienados a terceiros. = 3. Investimentos


ID
3311161
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Tomando como base a NBC TG Estrutura Conceitual, assinale a alternativa que não se caracteriza como uma afirmação relacionada a um princípio contábil.

Alternativas
Comentários
  • CPC 00 (R1) - Gabarito letra A

    Premissa subjacente

    Continuidade

    4.1. As demonstrações contábeis normalmente são elaboradas tendo como premissa que a entidade está em atividade (going concern assumption) e irá manter-se em operação por um futuro previsível. Desse modo, parte-se do pressuposto de que a entidade não tem a intenção, nem tampouco a necessidade, de entrar em processo de liquidação ou de reduzir materialmente a escala de suas operações. Por outro lado, se essa intenção ou necessidade existir, as demonstrações contábeis podem ter que ser elaboradas em bases diferentes e, nesse caso, a base de elaboração utilizada deve ser divulgada.

  • Premissa de continuidade operacional 3.9 As demonstrações contábeis são normalmente elaboradas com base na suposição de que a entidade que reporta está em continuidade operacional e continuará em operação no futuro previsível. Assim, presume-se que a entidade não tem a intenção nem a necessidade de entrar em liquidação ou deixar de negociar. Se existe essa intenção ou necessidade, as demonstrações contábeis podem ter que ser elaboradas em base diferente. Em caso afirmativo, as demonstrações contábeis descrevem a base utilizada

ID
3311164
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Analise as afirmativas a seguir relativas ao reconhecimento de receitas.


I. A receita deve ser reconhecida na demonstração do resultado quando suceder em aumento nos benefícios econômicos futuros relacionado com aumento de ativo ou diminuição de passivo e puder ser mensurado com confiabilidade.

II. O reconhecimento da receita ocorre simultaneamente com o reconhecimento do aumento nos ativos ou da diminuição nos passivos, por exemplo, o decréscimo do passivo originado do perdão de dívida a ser paga.

III. Os procedimentos adotados para o reconhecimento da receita são direcionados para restringir o reconhecimento como receita àqueles itens que possam ser mensurados com confiabilidade e tenham suficiente grau de certeza.


Tomando como base os preceitos da NBC TG Estrutura Conceitual, estão corretas as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • TBC TG Estrutura Conceitual

    4.68 Receitas são aumentos nos ativos, ou reduções nos passivos, que resultam em aumentos no patrimônio líquido, exceto aqueles referentes a contribuições de detentores de direitos sobre o patrimônio. 

    4.69 Despesas são reduções nos ativos, ou aumentos nos passivos, que resultam em reduções no patrimônio líquido, exceto aqueles referentes a distribuições aos detentores de direitos sobre o patrimônio

    5.4 - As demonstrações estão vinculadas porque o reconhecimento de item (ou mudança em seu valor contábil) exige o reconhecimento ou desreconhecimento de um ou mais outros itens (ou mudanças no valor contábil de um ou mais outros itens). Por exemplo:

    (a) o reconhecimento de receita ocorre ao mesmo tempo que: (i) o reconhecimento inicial do ativo, ou aumento no valor contábil do ativo; ou (ii) o desreconhecimento do passivo, ou diminuição no valor contábil do passivo;

    (b) o reconhecimento de despesa ocorre ao mesmo tempo que: (i) o reconhecimento inicial do passivo, ou aumento no valor contábil do passivo; ou (ii) o desreconhecimento do ativo, ou diminuição no valor contábil do ativo.

    A assertiva III traz disposições do CPC 30, revogado em 2018. Contudo, podem ser consultadas tais definições em paralelo ao CPC 47 para definir o reconhecimento adequado de receitas.


ID
3311167
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Analise as afirmativas a seguir relativas ao reconhecimento das despesas.


I. As despesas devem ser reconhecidas na demonstração do resultado com base na associação direta entre elas e os correspondentes itens de receita. Entretanto, as despesas não devem ser reconhecidas nessa demonstração nos casos em que um passivo é incorrido sem o correspondente reconhecimento de um ativo.

II. Quando se espera que os benefícios econômicos sejam gerados ao longo de vários períodos contábeis e a associação com a correspondente receita somente possa ser feita de modo geral e indireto, as despesas devem ser reconhecidas na demonstração do resultado com base em procedimentos de alocação sistemática e racional.

II. As despesas devem ser reconhecidas imediatamente na demonstração do resultado quando o gasto não produzir benefícios econômicos futuros ou quando, e na extensão em que, os benefícios econômicos futuros não se qualificarem, ou deixarem de se qualificar, para reconhecimento no balanço patrimonial como ativo.


Tomando como base os preceitos da NBC TG Estrutura Conceitual, estão corretas as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • CPC 00(R1) - Gabarito letra C

    Correção Item I - A despesa também deve ser reconhecida na demonstração do resultado nos casos em que um passivo é incorrido sem o correspondente reconhecimento de ativo, como no caso de passivo decorrente de garantia de produto.

  • Questão, ao meu ver, difícil.

    Em relação a Letra A, eu pensei no caso do reconhecimento de uma provisão de salários, por exemplo:

    D- despesa com salários (despesa)

    C- salários e ordenados a pagar (passivo)

  • CPC/2015

    Art. 432. Depois de ouvida a outra parte no prazo de 15 (quinze) dias, será realizado o exame pericial.

    Parágrafo único. Não se procederá ao exame pericial se a parte que produziu o documento concordar em retirá-lo.


ID
3311170
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Considerando os preceitos da NBC TG Estrutura Conceitual sobre o reconhecimento de receitas e despesas e sobre a apuração do resultado, é incorreto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • CPC 00 - Gabarito letra B

    As receitas e as despesas podem ser apresentadas na demonstração do resultado de diferentes maneiras, de modo a serem prestadas informações relevantes para a tomada de decisões econômicas. Por exemplo, é prática comum distinguir os itens de receitas e despesas que surgem no curso das atividades usuais da entidade daqueles que não surgem. Essa distinção é feita considerando que a origem de um item é relevante para a avaliação da capacidade que a entidade tem de gerar caixa ou equivalentes de caixa no futuro. Por exemplo, atividades incidentais como a venda de um investimento de longo prazo são improváveis de voltarem a ocorrer em base regular. Quando da distinção dos itens dessa forma, deve-se levar em conta a natureza da entidade e suas operações. Itens que resultam das atividades usuais de uma entidade podem não ser usuais em outras entidades.


ID
3311173
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Analise as seguintes afirmativas sobre composição das estimativas de fluxos de caixa futuros, no âmbito da mensuração do valor recuperável de ativo, e assinale com V as verdadeiras e com F as falsas.


( ) As estimativas de fluxos de caixa futuros devem incluir projeções de entradas de caixa advindas do uso contínuo do ativo e, se houver, fluxos de caixa líquidos a serem recebidos (ou pagos) quando da baixa do ativo ao término de sua vida útil.

( ) As estimativas de fluxos de caixa futuros devem incluir as projeções de saídas de caixa que podem ser incorridas para gerar as entradas de caixa advindas do uso contínuo do ativo e que podem ser alocadas indiretamente, em base consistente e razoável, ao ativo.

( ) As estimativas de fluxos de caixa futuros e a taxa de desconto devem refletir premissas consistentes sobre aumentos de preço devido à inflação. Se essa taxa incluir a inflação, então os fluxos de caixa futuros devem ser estimados em termos nominais.

( ) As estimativas de fluxos de caixa futuros devem incluir futuras entradas ou saídas de caixa previstas para as quais se tenha expectativa de advir de futura reestruturação com a qual a entidade ainda não está compromissada.


Assinale a sequência CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • CPC 01 (R1)

    Composição das estimativas de fluxos de caixa futuros

    Item 39 - As estimativas de caixa futuros devem incluir:

    a) as projeções de entradas de caixa advindas do uso contínuo do ativo;

    b) as projeções de saídas de caixa que são necessariamente incorridas para gerar as entradas de caixa advindas do uso contínuo do ativo (incluindo as saídas de caixa para preparar o ativo para uso) e que podem ser diretamente atribuídas ou alocadas, em base consistente e razoável, ao ativo; e

    c) se houver, fluxos de caixa líquidos a serem recebidos (ou pagos) quando da baixa do ativo ao término de sua vida útil.

    Item 44 - Fluxos de caixa futuros devem ser estimados para o ativo em sua condição atual. as estimativas de fluxo de caixa futuros NÃO DEVEM INCLUIR entradas ou saídas de caixa previstas para as quais se tenha expectativa de advir de:

    a) futura reestruturação com a qual a entidade ainda não está compromissada;

    b) melhoria ou aprimoramento do desempenho do ativo.


ID
3311176
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com relação ao tratamento contábil para ativos imobilizados, em especial com relação à determinação dos valores de depreciação, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Letra D

    Se o custo do terreno incluir custos de desmontagem, remoção e restauração do local, essa porção do valor contábil do terreno é depreciada durante o período de benefícios obtidos ao incorrer nesses custos. Em alguns casos, o próprio terreno pode ter vida útil limitada, sendo depreciado de modo a refletir os benefícios a serem dele retirados.

    NBCTG27(R4)


ID
3311179
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com relação ao tratamento contábil para provisões e ativos e passivos contingentes, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Letra D - Contingências Ativas

    Contingências Ativas que, por atendimentos aos princípios contábeis, não devam ser reconhecidos contabilmente, devem ser divulgados em nota com a descrição da sua natureza, o valor potencial e a expectativa da companhia sobre a sua eventual realização. 

    Em atendimento ao Princípio do Conservadorismo (Prudência), esses ganhos não devem ser contabilizados enquanto não estiver efetivamente assegurada a sua obtenção em decisão final para a qual não caibam mais quaisquer recursos. Considerando que o mérito da questão ainda dependerá de decisão final, o ganho não deve ser contabilizado. Mesmo nas situações em que haja jurisprudência favorável, isto não é suficiente para dar base ao reconhecimento do ganho contingente, uma vez que esta não assegura uma decisão final favorável à Companhia, devendo ser feita divulgação em nota explicativa acerca do assunto.

  • O momento em que de ativos contingentes devem ser reconhecidos nas DC ́s é quando o seu recebimento for dado como praticamente certo, e esse será o momento em que esse ativo deixará de ser considerado contingente. 


ID
3311182
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Analise as seguintes afirmativas sobre procedimentos para consolidação de demonstrações contábeis de entidades do setor público e assinale com V as verdadeiras e com F as falsas.


( ) As demonstrações contábeis consolidadas devem abranger as transações contábeis de todas as unidades contábeis incluídas na consolidação e, nesse processo, devem ser consideradas as relações de dependência entre as entidades do setor público.

( ) As demonstrações contábeis, para fins de consolidação, devem ser levantadas na mesma data, admitindo-se a defasagem de até seis meses, desde que os efeitos dos eventos relevantes entre as diferentes datas sejam divulgados em notas explicativas.

( ) As notas explicativas devem incluir informações sobre os eventos subsequentes à data de encerramento do exercício e as razões pelas quais os componentes patrimoniais de uma ou mais entidades do setor público foram avaliados e incluídos na consolidação.

( ) As demonstrações contábeis consolidadas devem ser complementadas por notas explicativas que contenham a identificação e as características das entidades do setor público incluídas na consolidação e os procedimentos adotados na consolidação.


Assinale a sequência CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Questão parecida da mesma banca: Q1113470.

  • As demonstrações contábeis das entidades do setor público, para fins de consolidação, devem ser levantadas na mesma data, admitindo-se a defasagem de até três meses, desde que os efeitos dos eventos relevantes entre as diferentes datas sejam divulgados em notas explicativas.


ID
3311185
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A norma contábil NBC TSP Estrutura Conceitual, publicada pelo Conselho Federal de Contabilidade em 2016, apresenta Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Informação Contábil de Propósito Geral pelas Entidades do Setor Público. Entre os diversos temas abordados por essa norma, constam as características da informação contábil.

A esse respeito, relacione a COLUNA II de acordo com a COLUNA I, associando as características qualitativas à afirmação a elas relacionadas, conforme definido na referida norma contábil.


COLUNA I

1. Representação fidedigna

2. Tempestividade

3. Verificabilidade

4. Comparabilidade


COLUNA II

( ) A informação publicada nos relatórios contábeis deve estar disponível para os usuários antes que ela perca a sua capacidade de ser útil para fins de prestação de contas, de responsabilização (accountability), de tomada de decisão e de avaliação de projeções do desempenho da entidade.

( ) Essa não é uma qualidade de um item individual de informação, mas, antes, é uma qualidade da relação entre dois ou mais itens de informação. Para que essa qualidade esteja presente, coisas semelhantes devem parecer semelhantes e coisas distintas devem parecer distintas.

( ) Essa qualidade da informação, algumas vezes descrita como suportabilidade, ajuda a assegurar aos usuários que a informação contida nos relatórios contábeis de propósito geral das entidades públicas representa fielmente os fenômenos econômicos ou de outra natureza que se propõe a representar.

( ) A descrição completa de item do imobilizado nos relatórios contábeis deve incluir a representação numérica do montante agregado do item juntamente com outras informações quantitativas, descritivas e explicativas necessárias para representar fielmente essa classe de ativo.


Assinale a sequência CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Estrutura Conceitual Básica CARACTERÍSTICAS DE MELHORIA (desejáveis, mas não críticas) CO-CO-TE-VE

    1) Comparabilidade – similaridade entre itens e diferença entra eles

    2) Compreensibilidade – classificar, caracterizar e apresentar informação com clareza e concisa.

    3) Tempestividade – ter a informação disponível a tempo de poder influenciá-lo nas decisões

    4) Verificabilidade – assegura a representação fidedigna, os observadores podem chegar a um consenso

    Características Qualitativas FundamentaisRElevância e REpresentação Fidedigna

    Características Qualitativas de Melhoria: Comparabilidade, Verificabilidade, Tempestividade e Compreensibilidade


ID
3311188
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com relação às despesas de exercícios encerrados, conforme disposto no Art. 37 da Lei Nº 4.320/1964, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Lei 4.320/64

    Art. 37. As despesas de exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio, com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham processado na época própria, bem como os Restos a Pagar com prescrição interrompida e os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente poderão ser pagos à conta de dotação específica consignada no orçamento, discriminada por elementos, obedecida, sempre que possível, a ordem cronológica. 

  • GABA b)

    exceto no caso de restos a pagar com prescrição interrompida,mesmo que ainda seja vigente o direito do credor da despesa. (ERRADO)

  • O enunciado da questão utilizou a mesma nomenclatura dada pelo artigo 37 da Lei 4.320/64: “Despesas de exercícios encerrados”, embora hoje são mais conhecidas como “Despesas de Exercícios Anteriores” (DEA).

    Vamos analisar as alternativas, em busca daquela que está errada:

    a) Correta. De acordo com o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP), 8ª edição:

    “Para fins de identificação como despesas de exercícios anteriores, considera-se:

    a. Despesas que não se tenham processado na época própria, como aquelas cujo empenho tenha sido considerado insubsistente e anulado no encerramento do exercício correspondente, mas que, dentro do prazo estabelecido, o credor tenha cumprido sua obrigação;

    b. Restos a pagar com prescrição interrompida, a despesa cuja inscrição como restos a pagar tenha sido cancelada, mas ainda vigente o direito do credor;

    c. Compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício, a obrigação de pagamento criada em virtude de lei, mas somente reconhecido o direito do reclamante após o encerramento do exercício correspondente.”

    b) Errada. De acordo com o MCASP 8ª edição: “O reconhecimento da obrigação de pagamento das despesas com exercícios anteriores cabe à autoridade competente para empenhar a despesa.”

    O erro da alternativa é dizer que isso não se aplica Restos a pagar com prescrição interrompida, sendo que estes também são considerados como DEA.

    c) Correta. No comentário da alternativa A, veja o item “c” do trecho do MCASP 8ª edição.

    d) Correta. Novamente de acordo com o MCASP 8ª edição:

    “O reconhecimento da obrigação de pagamento das despesas com exercícios anteriores, pela autoridade competente, deverá ocorrer em procedimento administrativo específico, sendo necessário, no mínimo, os seguintes elementos:

    a. Identificação do credor/favorecido;

    b. Descrição do bem, material ou serviço adquirido/contratado;

    c. Data de vencimento do compromisso;

    d. Importância exata a pagar;

    e. Documentos fiscais comprobatórios;

    f. Certificação do cumprimento da obrigação pelo credor/favorecido;

    g. Motivação pelo qual a despesa não foi empenhada ou paga na época própria.”

    Gabarito do professor: Letra B

  • O enunciado da questão utilizou a mesma nomenclatura dada pelo artigo 37 da Lei n.º 4.320/64: “Despesas de exercícios encerrados", embora hoje são mais conhecidas como “Despesas de Exercícios Anteriores" (DEA).

    Vamos analisar as alternativas, em busca daquela que está errada:

    A) Correta. De acordo com o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP), 8ª edição:

    “Para fins de identificação como despesas de exercícios anteriores, considera-se:

    a. Despesas que não se tenham processado na época própria, como aquelas cujo empenho tenha sido considerado insubsistente e anulado no encerramento do exercício correspondente, mas que, dentro do prazo estabelecido, o credor tenha cumprido sua obrigação;

    b. Restos a pagar com prescrição interrompida, a despesa cuja inscrição como restos a pagar tenha sido cancelada, mas ainda vigente o direito do credor;

    c. Compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício, a obrigação de pagamento criada em virtude de lei, mas somente reconhecido o direito do reclamante após o encerramento do exercício correspondente."

    B) Errada. De acordo com o MCASP 8ª edição: “O reconhecimento da obrigação de pagamento das despesas com exercícios anteriores cabe à autoridade competente para empenhar a despesa.".

    O erro da alternativa é dizer que isso não se aplica Restos a pagar com prescrição interrompida, sendo que estes também são considerados como DEA.

    C) Correta. No comentário da alternativa A, veja o item “c" do trecho do MCASP 8ª edição.

    D) Correta. Novamente de acordo com o MCASP 8ª edição:

    “O reconhecimento da obrigação de pagamento das despesas com exercícios anteriores, pela autoridade competente, deverá ocorrer em procedimento administrativo específico, sendo necessário, no mínimo, os seguintes elementos:

    a. Identificação do credor/favorecido;
    b. Descrição do bem, material ou serviço adquirido/contratado;
    c. Data de vencimento do compromisso;
    d. Importância exata a pagar;
    e. Documentos fiscais comprobatórios;
    f. Certificação do cumprimento da obrigação pelo credor/favorecido;
    g. Motivação pelo qual a despesa não foi empenhada ou paga na época própria."


    Gabarito do Professor: Letra B.

ID
3311191
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Com relação à avaliação e mensuração de ativos e passivos em entidades do setor público, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • NBC TSP 07 - Gabarito letra C

    Modelo da reavaliação

    44.Após o reconhecimento como ativo, o item do ativo imobilizado cujo valor justo possa ser mensurado confiavelmente deve ser apresentado pelo seu valor reavaliado, correspondente ao seu valor justo na data da reavaliação menos qualquer depreciação e perda por redução ao valor recuperável acumuladas subsequentes. A reavaliação deve ser realizada com suficiente regularidade para assegurar que o valor contábil do ativo não difira materialmente daquele que seria determinado, utilizando-se seu valor justo na data das demonstrações contábeis.

    49. A frequência das reavaliações depende das mudanças no valor justo dos itens do ativo imobilizado que estão sendo reavaliados. Quando o valor justo de ativo reavaliado difere, materialmente, do seu valor contábil, é necessária outra reavaliação. Alguns itens do ativo imobilizado sofrem mudanças frequentes e significativas no seu valor justo, necessitando, portanto, de reavaliação anual. Tais reavaliações frequentes são desnecessárias para itens do ativo imobilizado sem variações significativas no seu valor justo. Em vez disso, pode ser necessário reavaliar o item apenas a cada três ou cinco anos.

  • MCASP 8a Edição.

    Bons estudos.

  • Entendo que a alternativa D também esta incorreta umas vez que o MCASP 8 ed. pag 177 determina que:

    " Em consonância com o previsto nas normas brasileiras de contabilidade do setor público, se o valor contábil da classe do ativo aumentar em virtude da reavaliação, esse aumento deve ser creditado diretamente à conta de reserva de reavaliação. Entretanto, o aumento deve ser reconhecido no resultado do período quando se tratar da reversão de decréscimo por reavaliação da classe do ativo anteriormente reconhecido no resultado. Se o valor contábil de uma classe do ativo diminuir em virtude da reavaliação, essa diminuição deve ser reconhecida no resultado do período. Porém, se houver saldo de reserva de reavaliação, a diminuição do ativo deve ser debitada diretamente à reserva de reavaliação até o limite de qualquer saldo existente na reserva de reavaliação referente àquela classe de ativo. Os aumentos ou diminuições de reavaliação relativa a ativos individuais devem ser feitas dentro da classe à qual o ativo pertence. "

    Ou seja os ativos deveriam ser registrados em conta do PL e não em conta de resultado.


ID
3311194
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Há diversas formas de classificação da despesa pública orçamentária na legislação vigente, conforme apresentado no MCASP (Manual de contabilidade aplicada ao setor público).

A esse respeito, relacione a COLUNA II de acordo com a COLUNA I, associando a forma de classificação à sua respectiva definição ou caracterização, conforme prescrito no MCASP.


COLUNA I

1. Classificação por Estrutura Programática

2. Classificação por Natureza

3. Classificação Funcional

4. Classificação Institucional


COLUNA II

( ) Nessa classificação, tem-se os conceitos de ação, atividade, projeto e operação especial, dentre outros. Trata-se de uma classificação que tem relação com a realização dos objetivos estratégicos.

( ) Esta é uma classificação que reflete a estrutura de alocação dos créditos orçamentários e está estruturada em dois níveis hierárquicos, o órgão orçamentário e a unidade orçamentária.

( ) Essa classificação inclui categoria econômica e elemento de despesa, bem como a informação gerencial relativa à modalidade de aplicação, que tem vinculação com a aplicação dos recursos.

( ) Trata-se de uma classificação independente dos programas e de aplicação comum e obrigatória, no âmbito da União, dos Estados e dos municípios, o que permite a consolidação nacional dos gastos do setor público.


Assinale a sequência CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Conforme o MCASP:]

    Esfera ----------> orçamento fiscal, investimento e de seguridade social

    institucional: -------> onde vai gastar OO UA

    funcional ------------> em que vai gastar

    programático ------> como vai gastar? ações: - projetos, atividades e operações especiais

  • Resposta A

  • Não consegui reconhecer a definição para classificação funcional.

  • A questão trata da CLASSIFICAÇÃO DE DESPESA ORÇAMENTÁRIA, de acordo com o Manual de Contabilidade Aplicado ao Setor Público (MCASP) e, também, o Manual Técnico do Orçamento Federal (MTO).


    Seguem comentários da COLUNA II:


    (1. Classificação por Estrutura Programática) Nessa classificação, tem-se os conceitos de ação, atividade, projeto e operação especial, dentre outros. Trata-se de uma classificação que tem relação com a realização dos objetivos estratégicos.


    De acordo com o item 4.2.3. Classificação por Estrutura Programática, da pág. 70 do MCASP:Toda ação do Governo está estruturada em programas orientados para a realização dos objetivos estratégicos definidos no Plano Plurianual (PPA) para o período de quatro anos. Conforme estabelecido no art. 3º da Portaria MOG n.º 42/1999, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios estabelecerão, em atos próprios, suas estruturas de programas, códigos e identificação, respeitados os conceitos e determinações nela contidos. Ou seja, todos os entes devem ter seus trabalhos organizados por programas e ações, mas cada um estabelecerá seus próprios programas e ações de acordo com a referida Portaria.


    4.2.3.1. Programa

    4.2.3.2. Ação (a. Atividade; b. Projeto; e c. Operação Especial)

    4.2.3.3. Subtítulo / Localizador de Gasto".


    (4. Classificação Institucional) Esta é uma classificação que reflete a estrutura de alocação dos créditos orçamentários e está estruturada em dois níveis hierárquicos, o órgão orçamentário e a unidade orçamentária.


    Observe o item 4.2.1 – CLASSIFICAÇÃO INSTITUCIONAL, págs. 67 e 68 do MCASP:


    “A classificação institucional reflete a estrutura de alocação dos créditos orçamentários e está estruturada em dois níveis hierárquicos: órgão orçamentário e unidade orçamentária. Constitui unidade orçamentária o agrupamento de serviços subordinados ao mesmo órgão ou repartição a que serão consignadas dotações próprias (art. 14 da Lei n.º 4.320/1964). Os órgãos orçamentários, por sua vez, correspondem a agrupamentos de unidades orçamentárias. As dotações são consignadas às unidades orçamentárias, responsáveis pela realização das ações.


    No caso do Governo Federal, o código da classificação institucional compõe-se de cinco dígitos, sendo os dois primeiros reservados à identificação do órgão e os demais à unidade orçamentária. Não há ato que a estabeleça, sendo definida no contexto da elaboração da lei orçamentária anual ou da abertura de crédito especial."


    (2. Classificação por Natureza) Essa classificação inclui categoria econômica e elemento de despesa, bem como a informação gerencial relativa à modalidade de aplicação, que tem vinculação com a aplicação dos recursos.


    Conforme o item 4.2.4.1. Estrutura da Natureza da Despesa Orçamentária, da pág. 72 do MCASP: “De acordo com o art. 5º da Portaria Interministerial STN/SOF n.º 163/2001, a estrutura da natureza da despesa a ser observada na execução orçamentária de todas as esferas de governo será “c.g.mm.ee.dd", onde:


    a. “c" representa a categoria econômica;

    b. “g" o grupo de natureza da despesa;

    c. “mm" a modalidade de aplicação;

    d. “ee" o elemento de despesa; e

    e. “dd" o desdobramento, facultativo, do elemento de despesa".


    (3. Classificação Funcional) Trata-se de uma classificação independente dos programas e de aplicação comum e obrigatória, no âmbito da União, dos Estados e dos municípios, o que permite a consolidação nacional dos gastos do setor público.


    Segue o item 4.2.2 – CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL, págs. 68 e 69 do MCASP:


    “A classificação funcional segrega as dotações orçamentárias em funções e subfunções, buscando responder basicamente à indagação “em que área" de ação governamental a despesa será realizada.


    A atual classificação funcional foi instituída pela Portaria n.º 42/1999, do então Ministério do Orçamento e Gestão, e é composta de um rol de funções e subfunções prefixadas, que servem como agregador dos gastos públicos por área de ação governamental nas três esferas de Governo. Trata-se de uma classificação independente dos programas e de aplicação comum e obrigatória, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, o que permite a consolidação nacional dos gastos do setor público."


    Portanto, a sequência correta é 1 – 4 – 2 – 3.



    Gabarito do Professor: Letra A.


ID
3311197
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Segundo o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP), publicado pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN), o Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP) é formado por uma relação padronizada de contas contábeis, que permite o registro contábil dos atos e fatos praticados pela entidade, de maneira padronizada e sistematizada.

De acordo com esse manual, são objetivos vinculados ao PCASP, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • MCASP - Gabarito letra C

    Dessa forma, podemos citar como objetivos do PCASP:

    a. Padronizar os registros contábeis das entidades do setor público;

    b. Distinguir os registros de natureza patrimonial, orçamentária e de controle;

    c. Atender à administração direta e à administração indireta das três esferas de governo, inclusive quanto às peculiaridades das empresas estatais dependentes e dos Regimes Próprios de Previdência Social (RPPS);

    d. Permitir o detalhamento das contas contábeis, a partir do nível mínimo estabelecido pela STN, de modo que possa ser adequado às peculiaridades de cada ente;

    e. Permitir a consolidação nacional das contas públicas;

    f. Permitir a elaboração das Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público (DCASP) e dos demonstrativos do Relatório Resumido de Execução Orçamentária (RREO) e do Relatório de Gestão Fiscal (RGF);

    g. Permitir a adequada prestação de contas, o levantamento das estatísticas de finanças públicas, a elaboração de relatórios nos padrões adotados por organismos internacionais – a exemplo do Government Finance Statistics Manual (GFSM) do Fundo Monetário Internacional (FMI), bem como o levantamento de outros relatórios úteis à gestão;

    h. Contribuir para a adequada tomada de decisão e para a racionalização de custos no setor público; e

    i. Contribuir para a transparência da gestão fiscal e para o controle social.


ID
3311200
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Analise as afirmativas a seguir relativas ao Relatório de Gestão Fiscal (RGF), previsto inicialmente na Lei Complementar Nº 101 (LRF), de 4 de maio de 2000, e regulamentado desde então por outras normas legais.


I. O RGF deve conter demonstrativos comparativos com os limites de que trata a LRF, da despesa total com pessoal, evidenciando as despesas com ativos, inativos e pensionistas, da dívida consolidada, da concessão de garantias e contragarantias, e das operações de crédito.

II. Como o limite legal (ou limite máximo) constitui uma das formas para a avaliação da gestão fiscal do ente da Federação, então, nos demonstrativos do RGF, devem ser informados os limites legais estabelecidos pela LRF (despesa com pessoal) e pelo Senado Federal (dívida consolidada líquida, operações de crédito e garantias).

III. O RGF, conforme previsto na LRF, deve ser emitido e publicado até 60 dias após o final de cada trimestre, ou seja, 4 vezes por ano, em datas fixas, definidas na referida lei. É facultado aos municípios com população inferior a cinquenta mil habitantes optar por divulgar esse relatório semestralmente.


Estão corretas as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • Dica:

    falou em limite, lembrar de RGF;

    o RGF é quadrimestral

  • O Relatório de Gestão Fiscal, conforme previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal, deverá ser emitido e publicado até 30 dias após o final de cada quadrimestre, de acordo com os quadros a seguir.

    Ressalta-se que o quadrimestre estabelecido pela LRF é entendido como um período fixo e não apenas como uma contagem consecutiva de quatro meses. Assim, o primeiro quadrimestre vai de janeiro a abril, o segundo, de maio a agosto e o terceiro, de setembro a dezembro.

    Em caso de necessidade de republicação do referido relatório, deverão ser observados os procedimentos vigentes na época da publicação original.

    É facultado aos Municípios com população inferior a cinquenta mil habitantes optar por divulgar, semestralmente, o Relatório de Gestão Fiscal. Neste caso, a divulgação do relatório com os seus demonstrativos deverá ocorrer em até trinta dias após o encerramento do semestre. Esse prazo, para o primeiro semestre, encerra-se em 30 de julho e, para o segundo semestre, em 30 de janeiro do ano subsequente ao de referência.

  • Gab. A

    Artigos da LRF que ajudam a responder a questão

    Art. 54. Ao final de cada quadrimestre será emitido pelos titulares dos Poderes e órgãos referidos no art. 20 Relatório de Gestão Fiscal, assinado pelo (...)

    Art. 55. O Relatório [de Gestão Fiscal] conterá:

    I - comparativo com os limites de que trata esta Lei Complementar, dos seguintes montantes:

    a) despesa total com pessoal, distinguindo a com inativos e pensionistas;

    b) dívidas consolidada e mobiliária;

    c) concessão de garantias;

    d) operações de crédito, inclusive por antecipação de receita;

    Art. 30. (...) o Presidente da República submeterá ao:

    I - Senado Federal: proposta de limites globais para o montante da dívida consolidada da União, Estados e Municípios, cumprindo o que estabelece o inciso VI do art. 52 da Constituição, bem como de limites e condições relativos aos incisos VII, VIII e IX do mesmo artigo;

    Art. 40. Os entes poderão conceder garantia em operações de crédito internas ou externas, observados o disposto neste artigo, as normas do art. 32 e, no caso da União, também os limites e as condições estabelecidos pelo Senado Federal.

    § 5 É nula a garantia concedida acima dos limites fixados pelo Senado Federal.

    III - O RGF, conforme previsto na LRF, deve ser emitido e publicado até 30 dias após o final de cada quadrimestres, ou seja, 3 vezes por ano, em datas fixas, definidas na referida lei. É facultado aos municípios com população inferior a cinquenta mil habitantes optar por divulgar esse relatório semestralmente.


ID
3311203
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Analise as afirmativas a seguir relativas aos Demonstrativos Fiscais que devem ser publicados pelas entidades do setor público.


I. Um dos componentes dos Demonstrativos Fiscais é a Demonstração da Evolução do Patrimônio Líquido, que deve apresentar a evolução do Patrimônio Líquido (PL) dos últimos três exercícios anteriores ao ano de edição da respectiva Lei de Diretrizes Orçamentárias. Esse demonstrativo deve trazer em conjunto uma análise dos valores apresentados, com as causas das variações do PL do ente da Federação, por exemplo, fatos que venham causar desequilíbrio entre as variações ativas e passivas e outros que contribuam para o aumento ou a diminuição da situação líquida patrimonial.

II. O Demonstrativo das Receitas de Operações de Crédito e Despesas de Capital apresenta as receitas de operações de crédito comparadas com as despesas de capital líquidas. Esse demonstrativo abrange toda e qualquer operação de crédito realizada pelos entes da Federação, independentemente de envolverem ou não o ingresso de receitas orçamentárias nos cofres públicos. Nesse demonstrativo, que deve ser publicado até 60 dias após o encerramento do exercício, não é necessário segregar as receitas e despesas intraorçamentárias das outras receitas e despesas.

III. O Demonstrativo da Receita Corrente Líquida (RCL) apresenta a sua apuração no mês em referência, sua evolução nos últimos 12 meses e a previsão de seu desempenho no exercício. O principal objetivo da RCL é servir de parâmetro para o montante da reserva de contingência e para os limites da despesa total com pessoal, da dívida consolidada líquida, das operações de crédito, do serviço da dívida, das operações de crédito por antecipação de receita orçamentária e das garantias do ente da Federação. Os limites foram estabelecidos em parte pela LRF, em parte por Resoluções do Senado Federal.


Estão corretas as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • II. O Demonstrativo das Receitas de Operações de Crédito e Despesas de Capital apresenta as receitas de operações de crédito comparadas com as despesas de capital líquidas.

    Esse demonstrativo abrange toda e qualquer operação de crédito realizada pelos entes da Federação, independentemente de envolverem ou não o ingresso de receitas orçamentárias nos cofres públicos.

    Nesse demonstrativo, que deve ser publicado até 60 dias após o encerramento do exercício, não é necessário segregar as receitas e despesas intraorçamentárias das outras receitas e despesas.

    O prazo para publicação é de 30 dias

    Esse demonstrativo integra o RREO referente ao último bimestre do exercício e deverá ser publicado até trinta dias após o encerramento do exercício.(210)

  • a questão deveria ter sido anulada, ou estou enganado?

    Se a RCL é apurada com com a receita do mês de referência mais as onze anteriores, ali está dizendo 12! Estou errado? alguém do QConcursos pode ajudar?