- ID
- 4008217
- Banca
- IBADE
- Órgão
- Prefeitura de Manaus - AM
- Ano
- 2018
- Provas
- Disciplina
- Noções de Informática
- Assuntos
Texto para responder à questão.
Homem no mar
De minha varanda vejo, entre árvores e telhados, o mar. Não há ninguém na praia, que resplende ao sol. O vento é nordeste, e vai tangendo, aqui e ali, no belo azul das águas, pequenas espumas que marcham alguns segundos e morrem, como bichos alegres e humildes; perto da terra a onda é verde.
Mas percebo um movimento em um ponto do mar; é um homem nadando. Ele nada a uma certa distância da praia, em braçadas pausadas e fortes; nada a favor das águas e do vento, e as pequenas espumas que nascem e somem parecem ir mais depressa do que ele. Justo: espumas são leves, não são feitas de nada, toda sua substância é água e vento e luz, e o homem tem sua carne, seus ossos, seu coração, todo seu corpo a transportar na água.
Ele usa os músculos com uma calma energia; avança. Certamente não suspeita de que um desconhecido o vê o admira porque ele está nadando na praia deserta. Não sei de onde vem essa admiração, mas encontro nesse homem uma nobreza calma, sinto-me solidário com ele, acompanho o seu esforço solitário como se ele estivesse cumprindo uma bela missão. Já nadou em minha presença uns trezentos metros; antes, não sei; duas vezes o perdi de vista, quando ele passou atrás das árvores, mas esperei com toda confiança que reaparecesse sua cabeça, e o movimento alternado de seus braços. Mais uns cinquenta metros, e o perderei de vista, pois um telhado o esconderá. Que ele nade bem esses cinquenta ou sessenta metros; isto me parece importante; é preciso que conserve a mesma batida de sua braçada, e que eu o veja desaparecer assim como o vi aparecer, no mesmo rumo, no mesmo ritmo, forte, lento, sereno. Será perfeito; a imagem desse homem me faz bem.
É apenas a imagem de um homem, e eu não poderia saber sua idade, nem sua cor, nem os traços de sua cara. Estou solidário com ele, e espero que ele esteja comigo. Que ele atinja o telhado vermelho, e então eu poderei sair da varanda tranquilo, pensando — “vi um homem sozinho, nadando no mar; quando o vi ele já estava nadando; acompanhei-o com atenção durante todo o tempo, e testemunho que ele nadou sempre com firmeza e correção; esperei que ele atingisse um telhado vermelho, e ele o atingiu”.
Agora não sou mais responsável por ele; cumpri o meu dever, e ele cumpriu o seu. Admiro-o. Não consigo saber em que reside, para mim, a grandeza de sua tarefa; ele não estava fazendo nenhum gesto a favor de alguém, nem construindo algo de útil; mas certamente fazia uma coisa bela, e a fazia de um modo puro e viril.
Não desço para ir esperá-lo na praia e lhe apertar a mão; mas dou meu silencioso apoio, minha atenção e minha estima a esse desconhecido, a esse nobre animal, a esse homem, a esse correto irmão.
BRAGA, Rubem. Homem no mar. In: SANTOS, Joaquim Ferreira dos (Org.). As cem melhores crônicas brasileiras. Rio de Janeiro: Objetiva, 2007, pp. 110-111
Sobre o texto leia as afirmativas a seguir.
I. A tranquilidade que o primeiro parágrafo da crônica transmite ao leitor é quebrada no segundo parágrafo.
II. No terceiro parágrafo, o narrador descreve o nado do homem e a aversão que começa a nutrir por ele.
III. O narrador torce pelo bom desempenho do nadador, embora não perceba nele firmeza e correção.
Está correto apenas o que se afirma em:
Texto para responder à questão.
Homem no mar
De minha varanda vejo, entre árvores e telhados, o mar. Não há ninguém na praia, que resplende ao sol. O vento é nordeste, e vai tangendo, aqui e ali, no belo azul das águas, pequenas espumas que marcham alguns segundos e morrem, como bichos alegres e humildes; perto da terra a onda é verde.
Mas percebo um movimento em um ponto do mar; é um homem nadando. Ele nada a uma certa distância da praia, em braçadas pausadas e fortes; nada a favor das águas e do vento, e as pequenas espumas que nascem e somem parecem ir mais depressa do que ele. Justo: espumas são leves, não são feitas de nada, toda sua substância é água e vento e luz, e o homem tem sua carne, seus ossos, seu coração, todo seu corpo a transportar na água.
Ele usa os músculos com uma calma energia; avança. Certamente não suspeita de que um desconhecido o vê o admira porque ele está nadando na praia deserta. Não sei de onde vem essa admiração, mas encontro nesse homem uma nobreza calma, sinto-me solidário com ele, acompanho o seu esforço solitário como se ele estivesse cumprindo uma bela missão. Já nadou em minha presença uns trezentos metros; antes, não sei; duas vezes o perdi de vista, quando ele passou atrás das árvores, mas esperei com toda confiança que reaparecesse sua cabeça, e o movimento alternado de seus braços. Mais uns cinquenta metros, e o perderei de vista, pois um telhado o esconderá. Que ele nade bem esses cinquenta ou sessenta metros; isto me parece importante; é preciso que conserve a mesma batida de sua braçada, e que eu o veja desaparecer assim como o vi aparecer, no mesmo rumo, no mesmo ritmo, forte, lento, sereno. Será perfeito; a imagem desse homem me faz bem.
É apenas a imagem de um homem, e eu não poderia saber sua idade, nem sua cor, nem os traços de sua cara. Estou solidário com ele, e espero que ele esteja comigo. Que ele atinja o telhado vermelho, e então eu poderei sair da varanda tranquilo, pensando — “vi um homem sozinho, nadando no mar; quando o vi ele já estava nadando; acompanhei-o com atenção durante todo o tempo, e testemunho que ele nadou sempre com firmeza e correção; esperei que ele atingisse um telhado vermelho, e ele o atingiu”.
Agora não sou mais responsável por ele; cumpri o meu dever, e ele cumpriu o seu. Admiro-o. Não consigo saber em que reside, para mim, a grandeza de sua tarefa; ele não estava fazendo nenhum gesto a favor de alguém, nem construindo algo de útil; mas certamente fazia uma coisa bela, e a fazia de um modo puro e viril.
Não desço para ir esperá-lo na praia e lhe apertar a mão; mas dou meu silencioso apoio, minha atenção e minha estima a esse desconhecido, a esse nobre animal, a esse homem, a esse correto irmão.
BRAGA, Rubem. Homem no mar. In: SANTOS, Joaquim Ferreira dos (Org.). As cem melhores crônicas brasileiras. Rio de Janeiro: Objetiva, 2007, pp. 110-111
Texto para responder à questão.
Homem no mar
De minha varanda vejo, entre árvores e telhados, o mar. Não há ninguém na praia, que resplende ao sol. O vento é nordeste, e vai tangendo, aqui e ali, no belo azul das águas, pequenas espumas que marcham alguns segundos e morrem, como bichos alegres e humildes; perto da terra a onda é verde.
Mas percebo um movimento em um ponto do mar; é um homem nadando. Ele nada a uma certa distância da praia, em braçadas pausadas e fortes; nada a favor das águas e do vento, e as pequenas espumas que nascem e somem parecem ir mais depressa do que ele. Justo: espumas são leves, não são feitas de nada, toda sua substância é água e vento e luz, e o homem tem sua carne, seus ossos, seu coração, todo seu corpo a transportar na água.
Ele usa os músculos com uma calma energia; avança. Certamente não suspeita de que um desconhecido o vê o admira porque ele está nadando na praia deserta. Não sei de onde vem essa admiração, mas encontro nesse homem uma nobreza calma, sinto-me solidário com ele, acompanho o seu esforço solitário como se ele estivesse cumprindo uma bela missão. Já nadou em minha presença uns trezentos metros; antes, não sei; duas vezes o perdi de vista, quando ele passou atrás das árvores, mas esperei com toda confiança que reaparecesse sua cabeça, e o movimento alternado de seus braços. Mais uns cinquenta metros, e o perderei de vista, pois um telhado o esconderá. Que ele nade bem esses cinquenta ou sessenta metros; isto me parece importante; é preciso que conserve a mesma batida de sua braçada, e que eu o veja desaparecer assim como o vi aparecer, no mesmo rumo, no mesmo ritmo, forte, lento, sereno. Será perfeito; a imagem desse homem me faz bem.
É apenas a imagem de um homem, e eu não poderia saber sua idade, nem sua cor, nem os traços de sua cara. Estou solidário com ele, e espero que ele esteja comigo. Que ele atinja o telhado vermelho, e então eu poderei sair da varanda tranquilo, pensando — “vi um homem sozinho, nadando no mar; quando o vi ele já estava nadando; acompanhei-o com atenção durante todo o tempo, e testemunho que ele nadou sempre com firmeza e correção; esperei que ele atingisse um telhado vermelho, e ele o atingiu”.
Agora não sou mais responsável por ele; cumpri o meu dever, e ele cumpriu o seu. Admiro-o. Não consigo saber em que reside, para mim, a grandeza de sua tarefa; ele não estava fazendo nenhum gesto a favor de alguém, nem construindo algo de útil; mas certamente fazia uma coisa bela, e a fazia de um modo puro e viril.
Não desço para ir esperá-lo na praia e lhe apertar a mão; mas dou meu silencioso apoio, minha atenção e minha estima a esse desconhecido, a esse nobre animal, a esse homem, a esse correto irmão.
BRAGA, Rubem. Homem no mar. In: SANTOS, Joaquim Ferreira dos (Org.). As cem melhores crônicas brasileiras. Rio de Janeiro: Objetiva, 2007, pp. 110-111
Texto para responder à questão.
Homem no mar
De minha varanda vejo, entre árvores e telhados, o mar. Não há ninguém na praia, que resplende ao sol. O vento é nordeste, e vai tangendo, aqui e ali, no belo azul das águas, pequenas espumas que marcham alguns segundos e morrem, como bichos alegres e humildes; perto da terra a onda é verde.
Mas percebo um movimento em um ponto do mar; é um homem nadando. Ele nada a uma certa distância da praia, em braçadas pausadas e fortes; nada a favor das águas e do vento, e as pequenas espumas que nascem e somem parecem ir mais depressa do que ele. Justo: espumas são leves, não são feitas de nada, toda sua substância é água e vento e luz, e o homem tem sua carne, seus ossos, seu coração, todo seu corpo a transportar na água.
Ele usa os músculos com uma calma energia; avança. Certamente não suspeita de que um desconhecido o vê o admira porque ele está nadando na praia deserta. Não sei de onde vem essa admiração, mas encontro nesse homem uma nobreza calma, sinto-me solidário com ele, acompanho o seu esforço solitário como se ele estivesse cumprindo uma bela missão. Já nadou em minha presença uns trezentos metros; antes, não sei; duas vezes o perdi de vista, quando ele passou atrás das árvores, mas esperei com toda confiança que reaparecesse sua cabeça, e o movimento alternado de seus braços. Mais uns cinquenta metros, e o perderei de vista, pois um telhado o esconderá. Que ele nade bem esses cinquenta ou sessenta metros; isto me parece importante; é preciso que conserve a mesma batida de sua braçada, e que eu o veja desaparecer assim como o vi aparecer, no mesmo rumo, no mesmo ritmo, forte, lento, sereno. Será perfeito; a imagem desse homem me faz bem.
É apenas a imagem de um homem, e eu não poderia saber sua idade, nem sua cor, nem os traços de sua cara. Estou solidário com ele, e espero que ele esteja comigo. Que ele atinja o telhado vermelho, e então eu poderei sair da varanda tranquilo, pensando — “vi um homem sozinho, nadando no mar; quando o vi ele já estava nadando; acompanhei-o com atenção durante todo o tempo, e testemunho que ele nadou sempre com firmeza e correção; esperei que ele atingisse um telhado vermelho, e ele o atingiu”.
Agora não sou mais responsável por ele; cumpri o meu dever, e ele cumpriu o seu. Admiro-o. Não consigo saber em que reside, para mim, a grandeza de sua tarefa; ele não estava fazendo nenhum gesto a favor de alguém, nem construindo algo de útil; mas certamente fazia uma coisa bela, e a fazia de um modo puro e viril.
Não desço para ir esperá-lo na praia e lhe apertar a mão; mas dou meu silencioso apoio, minha atenção e minha estima a esse desconhecido, a esse nobre animal, a esse homem, a esse correto irmão.
BRAGA, Rubem. Homem no mar. In: SANTOS, Joaquim Ferreira dos (Org.). As cem melhores crônicas brasileiras. Rio de Janeiro: Objetiva, 2007, pp. 110-111
Texto para responder à questão.
Homem no mar
De minha varanda vejo, entre árvores e telhados, o mar. Não há ninguém na praia, que resplende ao sol. O vento é nordeste, e vai tangendo, aqui e ali, no belo azul das águas, pequenas espumas que marcham alguns segundos e morrem, como bichos alegres e humildes; perto da terra a onda é verde.
Mas percebo um movimento em um ponto do mar; é um homem nadando. Ele nada a uma certa distância da praia, em braçadas pausadas e fortes; nada a favor das águas e do vento, e as pequenas espumas que nascem e somem parecem ir mais depressa do que ele. Justo: espumas são leves, não são feitas de nada, toda sua substância é água e vento e luz, e o homem tem sua carne, seus ossos, seu coração, todo seu corpo a transportar na água.
Ele usa os músculos com uma calma energia; avança. Certamente não suspeita de que um desconhecido o vê o admira porque ele está nadando na praia deserta. Não sei de onde vem essa admiração, mas encontro nesse homem uma nobreza calma, sinto-me solidário com ele, acompanho o seu esforço solitário como se ele estivesse cumprindo uma bela missão. Já nadou em minha presença uns trezentos metros; antes, não sei; duas vezes o perdi de vista, quando ele passou atrás das árvores, mas esperei com toda confiança que reaparecesse sua cabeça, e o movimento alternado de seus braços. Mais uns cinquenta metros, e o perderei de vista, pois um telhado o esconderá. Que ele nade bem esses cinquenta ou sessenta metros; isto me parece importante; é preciso que conserve a mesma batida de sua braçada, e que eu o veja desaparecer assim como o vi aparecer, no mesmo rumo, no mesmo ritmo, forte, lento, sereno. Será perfeito; a imagem desse homem me faz bem.
É apenas a imagem de um homem, e eu não poderia saber sua idade, nem sua cor, nem os traços de sua cara. Estou solidário com ele, e espero que ele esteja comigo. Que ele atinja o telhado vermelho, e então eu poderei sair da varanda tranquilo, pensando — “vi um homem sozinho, nadando no mar; quando o vi ele já estava nadando; acompanhei-o com atenção durante todo o tempo, e testemunho que ele nadou sempre com firmeza e correção; esperei que ele atingisse um telhado vermelho, e ele o atingiu”.
Agora não sou mais responsável por ele; cumpri o meu dever, e ele cumpriu o seu. Admiro-o. Não consigo saber em que reside, para mim, a grandeza de sua tarefa; ele não estava fazendo nenhum gesto a favor de alguém, nem construindo algo de útil; mas certamente fazia uma coisa bela, e a fazia de um modo puro e viril.
Não desço para ir esperá-lo na praia e lhe apertar a mão; mas dou meu silencioso apoio, minha atenção e minha estima a esse desconhecido, a esse nobre animal, a esse homem, a esse correto irmão.
BRAGA, Rubem. Homem no mar. In: SANTOS, Joaquim Ferreira dos (Org.). As cem melhores crônicas brasileiras. Rio de Janeiro: Objetiva, 2007, pp. 110-111
“Certamente não suspeita de que um desconhecido o vê o admira porque ele está nadando na praia deserta.” A respeito do trecho acima, quanto aos aspectos gramatical, sintático e semântico, analise as afirmativas a seguir.
I. O autor deveria ter colocado vírgula após
CERTAMENTE.
II. O (de) QUE é uma conjunção integrante.
III. Em todas as ocorrências a palavra O é pronome demonstrativo.
Está correto apenas o que se afirma em:
A sociedade em que se vive é caracterizada pela sua complexidade: uma sociedade multifacetada, tecida pela velocidade de mudanças constantes e cumulativas, provocadas pelos avanços científicos e, sobretudo, pelo aumento das possibilidades de acesso às redes de informação e de consumo. Sobre o tema, leia as afirmativas a seguir.
I. A valorização do conhecimento e da informação nas sociedades contemporâneas recarrega a importância da educação e da cultura como temas prioritários das políticas públicas.
II. A educação, em sentido abrangente, pertence à sociedade e se produz por um incansável movimento de realimentação sociopolítica, sendo impulsionada por um conjunto dinâmico e complexo de sujeitos e inter-relações, como, por exemplo, famílias, grupos sociais e organizações de ensino.
III. A educação, pela via de suas agências, desempenha um papel secundário, embora seja a responsável oficial pela transmissão dos saberes socialmente valorizados e considerados fundamentais às futuras gerações.
Está correto apenas o que se apresenta em:
Piaget descreveu estádios de desenvolvimento cognitivo da seguinte forma:
1. a inteligência permanece inalterada ao longo do desenvolvimento.
2. o sujeito passa por períodos de reorganização profunda seguidos de períodos de integração, durante os quais um novo estádio é alcançado e as mudanças são assimiladas.
3. a cada estádio de desenvolvimento corresponde um sistema cognitivo específico, que determina todo o funcionamento do sujeito.
4. os estágios são independentes e têm base no desenvolvimento biológico e na racionalização dos dados.
Estão corretos apenas os itens:
De acordo com Vygotsky:
Em 1990 perpetuaram as aspirações por uma educação pública em bases realmente democráticas, para todos, como mencionadas na Declaração Mundial de Educação para Todos e na Declaração de Salamanca realizada em 7 e 10 de junho de 1994 em Salamanca na Espanha, documentos que passaram a influenciar a formulação das políticas públicas de educação inclusiva, proclamando que:
1. toda criança tem direito fundamental à educação, e deve ser dada a oportunidade de atingir e manter o nível adequado de aprendizagem.
2. sistemas educacionais deverão ser designados e program as e d uca cio na is deverão ser implementados no sentido de se levar em conta a vasta diversidade de tais características e necessidades.
3. aqueles com necessidades educacionais especiais devem ter acesso à escola especial, nunca regulares, que deve acomodá-los dentro de uma Pedagogia centrada na criança, capaz de satisfazer a tais necessidades.
4. toda criança possui características, interesses, habilidades e necessidades de aprendizagem que são únicas.
Estão corretos apenas os itens:
O que se vem afirmando na literatura do uso de tecnologias e na experiência até aqui construída, é que no cenário escolar integrado com vivências em multimídia, estas geram:
1. dinamização e ampliação das habilidades cognitivas.
2. possibilidade de extensão da memória e de atuação em rede.
3. democratização de espaços e ferramentas.
4. manutenção de p rá ticas pedagógicas alicerçadas na linearidade.
Estão corretos apenas os itens:
A formação dos profissionais da educação, de modo a atender às especificidades do exercício de suas atividades, bem como aos objetivos das diferentes etapas e modalidades da educação básica, terá como fundamentos:
1. a presença de sólida formação básica, que propicie o conhecimento dos fundamentos científicos e sociais de suas competências de trabalho.
2. ênfase nas práticas, mediante estágios supervisionados e capacitação em serviço.
3. o aproveitamento da formação e experiências anteriores, em instituições de ensino e em outras atividades.
Está correto apenas o que se afirma em:
Esse tipo de história pode, naturalmente, ser ligado ao que se chama de pré-história. O arqueólogo recolhe, classifica e compara as ferramentas e armas de nossos ancestrais e predecessores, examina as casas que construíram, os campos que cultivaram, o alimento que comiam (ou, antes, que jogavam fora. São estes o instrumentos e ferramentas da produção característicos dos sistemas econômicos que nenhum documento escrito descreve [...].
(CHILDE, Gordon . A Evolução Cultural do Homem)
O tipo de história a que o autor se refere no seu texto é a:
“O preparo e armazenamento de cereais pode ter aumentado o valor de recipientes que suportassem o calor e pudessem encerrar líquidos. [...]."
(CHILDE, Gordon. A Evolução Cultural do Homem).
O texto se refere ao artesanato cerâmico do Egito em seus primórdios. De acordo com o texto e seus conhecimentos sobre o assunto, é correto afirmar que:
I. A manufatura de potes de cerâmica teve grande significação para o pensamento humano e para o início da ciência.
II. Para o homem primitivo a transubstanciação do barro foi um impeditivo para a evolução do artesanato.
III. Não existia no Egito conhecimento técnico para o desenvolvimento de um artesanato que atendesse à necessidade de armazenamento de cereais.
Está correto apenas o que se afirma em:
Ao analisar a cotidianidade da sociedade romana em seus primórdios os historiadores Philippe Ariès e George Dubby fazem as seguintes afirmações:
“O nascimento de um romano não é apenas um fato histórico [...]”.
“A criança que o pai não levantar (não reconhecer) será exposta diante da casa ou num monturo público, quem quiser que a recolha”.
“O que acontecia com as crianças enjeitadas? Raramente sobrevivem”.
(ARIÈS, Philippe, DUBBY, Georges. História da Vida Privada: do Império Romano ao Ano Mil).
A classe social a que se referem os excertos dos autores é a dos:
A questão do preconceito de gênero na história da Roma Antiga é sempre discutida por muitos historiadores, entre eles Peter Brown afirma que:
“O que chamamos de “emancipação” das mulheres nos círculos da alta sociedade de Roma no começo do Império era essencialmente uma liberdade nascida do desdém”.
(BROW N, Peter. A Antiguidade Tardia)
Diante do exposto e de seus conhecimentos sobre o assunto pode-se afirmar que, na Roma do período imperial:
Leia o texto a seguir para responder a questão:
“Três séculos se passaram. Clóvis foi batizado em 499 e recebeu as insígnias de cônsul de Roma (quer dizer, de Bizâncio, capital do Império Romano amputado em suas províncias ocidentais, que os bárbaros ocuparam ). Aboliu-se o mundo greco-romano no Ocidente, onde começam novos tempos; [...]".
O período histórico que corretamente se encaixa ao texto é:
A sociedade feudal tem características particulares desde a sua formação até o momento de sua extinção. Veja o texto a seguir:
“Um campesinato mantido em sujeição; uso generalizado do serviço foreiro (isto é, o feudo) em vez de salário [...]; a supremacia de uma classe de guerreiros especializados; vínculos de obediência e proteção que ligam homem a homem e, dentro da classe guerreira, assumem a forma específica denominada vassalagem; fragmentação da autoridade [...]".
(BLOCH, Marc. A sociedade feudal.)
Ao se analisar os laços feudo-vassálicos na sociedade feudal, percebe-se que estão fundamentados por três atos, que estão dispostos corretamente em:
“Era o caso dos poderosos mercadores importadores e exportadores pela via fluvial do Sena. Desde o século XII, em Paris, a guilda [...] é uma potência econômica e política. Em Rouen [...] rege tudo quanto concerne ao porto e ao tráfico no Sena [...] frequentemente entra em choque com o prefeito.”
(LE GOFF, Jacques. O apogeu da cidade medieval.)
A guilda foi um importante instrumento utilizado pelos comerciantes das cidades no momento em que estas resgatam a sua importância na Idade Média. Do ponto de vista da história, um dos objetivos das guildas era:
Com relação à importância da Igreja Católica na Idade Média leia o texto a seguir:
“O cristianismo, por sua vez, foi o elemento que possibilitou a articulação entre romanos e germanos, o elemento que ao fazer a síntese daquelas duas sociedades forjou a unidade espiritual, essencial para a civilização medieval.”
(FRANCO JÚNIOR, Hilário. Idade Medieval. A Idade Média: nascimento do Ocidente).
Uma das consequências históricas, do que nos apresenta o texto de Hilário Franco Júnior, foi a(o):
O Estado Moderno foi um novo arranjo político que garantiu a manutenção da estrutura social aristocrática e estamental forjada ao longo da ameaça ao poder nobre.
De acordo com seus conhecimentos históricos sobre o poder dominante na época moderna, é correto afirmar que:
O filósofo Maquiavel teve como tema central de muitos de seus pensamentos a questão da legalidade do poder político, Veja uma de suas afirmações em O Príncipe:
“Quem se torna senhor de uma cidade habituada a viver livre, e não a destrói, será destruído por ela, porque ela sempre invocará, na rebelião, o nome de sua liberdade e de sua antiga ordem, as quais nem o passar do tempo nem os benefícios jamais farão esquecer".
(MAQUIAVEL, N. O Príncipe).
Diante do exposto, pode-se afirmar corretamente que
Maquiavel:
“Por decreto de Deus, para manifestação de sua glória, alguns homens são predestinados à vida eterna e outros são predestinados à morte eterna".
João Calvino
A teoria da predestinação de João Calvino referia-se basicamente à ideia de que o homem não tem a consciência de sua situação, pois os desígnios de Deus são insondáveis.
Diante disso, com relação ao Calvinismo pode-se
afirmar corretamente que:
Denomina-se Reconquista a expulsão dos árabes da Península Ibérica entre os séculos VIII e XV. A luta contra os mouros marcou o surgimento dos Estados de Portugal e Espanha, além de assinalar a expansão católica por meio da conversão dos povos islâmicos que dominaram a região durante grande parte da Idade Média.
A Reconquista relaciona-se diretamente com o processo de Expansão Marítima Européia:
I. pelo fato de apresentar uma solução pacífica para os conflitos armados da Europa, proporcionando assim a paz necessária para o projeto comercial extra mares.
II. devido ao fato de proporcionar o equilíbrio financeiro da Península Ibérica, que pode assim levar adiante seu projeto de expansão marítima.
III. por ter proporcionado a ascensão de monarquias absolutistas aos países da Península Ibérica que tiveram então o apoio da burguesia ao projeto de expansão marítima.
Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s):
Ao se analisar a sociedade inglesa à época da revolução ocorrida no século XVII, percebe-se que, assim como na economia, no interior da sociedade inglesa, ainda era possível verificar, durante o século XVII, a permanência de estruturas remanescentes da sociedade estamental de origem medieval, associadas a relações típicas de uma sociedade capitalista em desenvolvimento.
Pode-se afirmar de forma correta que na sociedade inglesa:
“No Exército de Novo Tipo, os oficiais eram voluntários e deviam suas promoções ao valor pessoal. Até mesmo partidários do Parlamento se escandalizaram com a promoção de “plebeus” aos cargos de oficiais. Mas os construtores da organização sabiam que, com aqueles homens humildes, unidos pela religião, submetidos a uma rígida disciplina e forjados em combate, derrotariam os “cavaleiros” - o termo com que eram desdenhosamente designadas as tropas reais. Como observou Oliver Cromwell, organizador e líder do Exército de Novo Tipo: 'Prefiro um capitão trajado de panos grosseiros, mas que sabe pelo que está lutando, àqueles a quem chamais de gentis-homens e que disso não passam. Honro um cavaleiro que se comporta como tal. [...] Se escolherdes homens honestos e de bem para capitães de cavalaria, os homens honestos os seguirão"’.
(HILL, Christopher. O eleito de Deus: Oliver Cromwell e a Revolução Inglesa).
Com relação ao contexto histórico descrito no texto apresentado pode-se afirmar corretamente que:
A diversidade étnica da África é um dos aspectos mais extraordinários do continente. O reflexo desse cenário é uma riqueza cultural que se reafirma e se integra de maneira intensa, apesar do lado perverso dos conflitos diretamente conectados a essa profunda variação populacional.
Ao estudar os grupos étnicos africanos entende-se que, entre outros grupos, temos os:
I. Bantos: predominantes na região sul da África, representam o grupo mais numeroso do continente, apesar de ser possível dividi-los em centenas de subgrupos.
II. Sudaneses: dedicados à agricultura, os sudaneses habitam as savanas localizadas e, principalmente, a região Leste do continente.
III. Berberes: conjunto de povos que vivem no Norte da África. Convertidos ao islamismo, essa população se insere nas mais variadas etnias que caracterizam o norte do continente.
Sobre tais grupos étnicos está(ão) correta(s) apenas a(s)afirmativa(s):
A escravidão alcançou o Brasil logo no início do processo colonizador. Basta lembrar que o Foral, documento que determinava direitos e deveres dos capitães donatários, concedia aos portugueses o direito de escravizar os nativos. A oposição da Igreja a esse tipo de exploração, inibidora do projeto da catequese, estimulou uma série de conflitos durante toda a história colonial, acabando por reduzir a exploração do indígena com o decorrer das décadas de colonização.
A substituição do trabalho indígena pelo africano, se deveu entre outros fatores:
Leia o texto a seguir.
“Sociedade de senhores porque sociedade de escravos, era na sujeição do negro que se definia a personalidade do senhor. E sob relações paternalistas estava mascarada a extrema violência do escravismo. Donos da vida e da morte em seu mundo, aos senhores cabia velar pelos negros, nutrindo-os, vestindo-os e castigando-os. Pão, pano e pau eram os elementos fundamentais das obrigações do proprietário para com seus escravos. Pouca comida, vestuário miserável, castigo duro e contínuo, a realidade. A rígida hierarquia dessa sociedade não significou, em absoluto, acalmia social. Nos três séculos de vida colonial, as regiões do açúcar foram palco de tensões e conflitos entre senhores e escravos, entre brancos e índios, entre colonos e agentes metropolitanos, entre proprietários de engenho e lavradores e comerciantes, que marcaram com sangue a apenas aparentemente plácida História do Brasil.
(FERLINI, Vera Lúcia. A civilização do açúcar).
Assinale a alternativa que aponta uma das características marcantes desta “civilização do açúcar":
Leia o texto a seguir sobre o bandeirantismo no Brasil Colônia.
“Fernão Dias Pais, nascido provavelmente em Piratininga, em 1608, é um dos mais famosos bandeirantes. Descendente dos primeiros povoadores de São Vicente, tomou parte de várias expedições de apresamento indígena no Sul do Brasil, na primeira metade do século XVII [...] Foi com a expedição denominada 'bandeira das esmeraldas', iniciada em 21 de julho de 1674, quando tinha 67 anos de idade, que acabou explorando e tornando conhecida grande parte das terras do que seria mais tarde a capitania de Minas Gerais, desde a cabeceira do Rio das Velhas até a Zona do Serro Frio, região que se tornou uma das mais ricas e cobiçadas com a descoberta do ouro. O bandeirante achou somente 'pedras verdes', na verdade turmalinas e não esmeraldas, como buscava e acreditava. Junto com ele, conforme o costume dos 'paulistas', fizeram parte da expedição vários parentes, entre os quais Borba Gato (futuramente descobridor do rico veio aurífero em Sabará), seu genro, e dois filhos, Garcia Rodrigues Pais e José Dias Pais. O último, filho ilegítimo, foi enforcado pelo pai por ter liderado uma conspiração. Durante sete anos, Fernão Dias Pais andou em busca das 'esmeraldas', mas acabou morrendo de febre palustre, no arraial denominado Sumidouro, próximo a Sabará, em 1681.
(VAINFAS, Ronaldo. Dicionário do Brasil Colonial).
Apesar da intensa atividade mineradora que envolve
os bandeirantes, as expedições ao interior do Brasil
têm seu ponto de estímulo inicial marcado:
“A atuação das elites brasileiras na Independência e na definição do perfil político nacional partiu de uma estrutura escravista oposta a uma meta de ampliação dos direitos populares e mesmo contra o envolvimento participativo do conjunto da população brasileira . Até porque, por suas raízes, predominavam entre nossas elites as posições ideológicas de padrão bastante autoritário e conservador, mesmo quando se aproximavam das tendências liberais europeias do período".
(TRINDADE, Hélgio. Construção da cidadania e representação política: lógica liberal e práxis autoritária).
Como “tendências liberais europeias” no período elencado no texto pode-se identificar corretamente o:
Não é possível se entender o processo de unificação da Itália e o da Alemanha, sem se analisar a configuração geopolítica da Europa já no início do século XIX, também é importante se ter como base as decisões tomadas pelo Congresso de Viena (1814 1815).
Ponto base comum às unificações da Alemanha e da Itália na década de 1870 é o fato de que as ambas:
“Ao ingressar na 1a Guerra Mundial, a Rússia não era uma nação industrial e desenvolvida segundo os padrões ocidentais, pois a agricultura pré-capitalista continuava sendo o setor mais significativo de sua economia, a qual absorvia em 1913 dois terços da população e 45% da renda nacional. Além disso, o país abarcava um território gigantesco, de dimensões continentais, em sua maior parte inóspito e com comunicações extremamente precárias. As riquezas naturais ainda se encontravam em grande parte inexploradas ou mesmo desconhecidas. Este imenso território era ocupado por uma população desigualmente distribuída, com uma média demográfica extremamente baixa e dividida em mais de uma centena de povos distintos".
(VIZENTINI, Paulo F.; RIBEIRO, Luiz Dario T.; LOPEZ, Luiz Roberto; COHEN, Vera R. de Aquino. A Revolução Soviética).
A justificativa para se entender a situação da Rússia descrita no texto, foi:
Um novo regime político brasileiro, centralizado nas ações dos militares, foi fundado através do golpe de 31 de março de 1964, porém, a posse da junta militar provisória só aconteceu no dia 9 de abril do mesmo ano. Decretando o chamado AI-1 (Ato Institucional n° 1), a junta buscava criar condições ideais para a reorganização do país segundo os moldes da direita nacional. Durante todo o período militar, os Atos Institucionais serviram como instrumentos arbitrários e contrários às normas democráticas até então vigentes, já que consistiam em uma ordem política, administrativa ou jurídica que não contava com uma aprovação do Congresso.
Com relação aos Atos Institucionais decretados durante o regime militar brasileiro, é correto afirmar que:
I. O AI-2 determinava eleições indiretas para a Presidência e poderes extraordinários para o Executivo
II. O AI-3 instituía eleições indiretas para governadores e diretas para prefeitos das principais cidades.
III. O AI-4 reabriu o Congresso, com o objetivo de anular os atos institucionais anteriores
Está(ão) correta(s) apenas a(s) alternativa(s):
A mão de obra, na região amazônica, era indígena e recrutada pelos jesuítas, que foram responsáveis pela fundação de dezenas de missões na Bacia do Rio Amazonas. Nesse sentido, a ocupação religiosa da região foi de extrema importância para garantir, no século XVIII, a expansão das fronteiras luso-brasileiras para além do Tratado de Tordesilhas, reconhecidas por meio do Tratado de Madri de 1750.
Pode-se, então, destacar a:
Apesar do extraordinário papel do café na produção brasileira do início da República, outros produtos também tiveram destaque, como a borracha, no final do século XIX e início do século XX. Sendo utilizada como matéria-prima para pneus de automóveis e bicicletas, a borracha foi fundamental durante a Segunda Revolução Industrial.
Entre as consequências da exploração de seringais na região amazônica pode-se registrar corretamente: