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Prova IF Sul Rio-Grandense - 2019 - IF Sul Rio-Grandense - Técnico em Assuntos Educacionais


ID
3009967
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                     A ditadura dos “likes


             Necessidade de estímulos positivos vicia. E muita gente se vê obrigada a repetir esse comportamento

                                                                                                                         Lola Morón


      Estamos todos expostos ___ crítica social, especialmente se propagamos voluntariamente nossas intimidades. Bem o sabem os instagramers, blogueiros e youtubers, que muitas vezes oferecem a imagem da felicidade plena e da verdade absoluta em suas redes sociais. Vindos do universo virtual, essas celebridades ditam gostos e opiniões, são os chamados influencers. A possibilidade de ser conhecido nunca foi tão acessível como agora, e os usuários anônimos que cada dia dedicam mais tempo a ser observados, admirados e valorizados já se contam aos milhões. As pessoas gostam de gostar. E a capacidade de difusão da internet oferece a muito mais gente a possibilidade de gostar. Mas, ao mesmo tempo, nos submete ___ ditadura da observação constante, o que nos impele a evitar cometer erros que possam ser notados e divulgados. O que antes se limitava a um instante e a um grupo reduzido de pessoas, agora tem uma audiência potencial permanente e ilimitada. De onde surge essa necessidade de agradar?

      Parte de nossa identidade – especialmente na puberdade e na adolescência – é configurada pela relação com nossos pares. Configuramos nossa personalidade de acordo com a forma como nos sentimos conosco e com as opiniões que recebemos do mundo exterior. O que os outros pensam ao nosso respeito é um dos fatores determinantes na construção do nosso caráter. As novas tecnologias nos oferecem a possibilidade de desenhar um novo eu, o digital, que podemos idealizar e controlar: escolhemos o que mostrar, que imagem dar. Mas a criação e a manutenção dessa aparência tem um preço: executar a melhor interpretação da nossa vida perde valor se não houver um público que a observe, se não for divulgada. Precisamos de seguidores. O verdadeiro valor do “curtir” é confirmar que nossas ações são observadas e avaliadas positivamente. Isso nos faz sentir o prazer da vitória, do objetivo alcançado. Quando mostramos uma faceta de nós mesmos e recebemos um feedback que a valida, os circuitos cerebrais do reforço são ativados, o que nos faz querer mais. E isso acaba funcionando como uma droga.

      Cada nova curtida reforça um comportamento que nos leva a repeti-la; precisamos de mais e mais e mais, como acontece com qualquer vício. O impacto das imagens de felicidade e perfeição é efetivo. O público quer ver aquilo que não tem, estendendo o valor do instante para sua vida: se uma pessoa sai sorrindo em todas as fotos, isso significa que ela é feliz. Para que nossa imagem digital corresponda ao que desejamos ser, só se tem de fazer isso: mostrar felicidade, embora esta se assente sobre a desgraça de viver por e para a captura desse momento. Hoje somos vítimas da tirania da popularidade e do otimismo, uma derivada direta do culto ao cinismo. A importância de uma foto é medida por seus likes, de uma ideia por seus retuítes e de uma pessoa por seu número de seguidores. O alcance de uma opinião pessoal, de uma crítica, já não se limita ao ambiente em que se manifesta, nem esse escrito se relega a uma estante ___ qual, talvez, vamos nos dirigir anos mais tarde para ler com rubor aquilo que um dia consideramos. Agora, o público é contado na casa dos milhões. E já nada é transitório.

      Por tudo isso, corremos o risco de viver em uma pose constante. Não é permitido se zangar, ter um dia ruim ou estar de mau humor. A indiferença não tem lugar em um mundo que dá tanto valor ao posicionamento e, se possível, ao posicionamento explícito, próximo do radicalismo. Entre os desafios mais urgentes que isso acarreta, destaca-se a necessidade de assumir a incontrolável esfera de influência ___ que nossos menores estão submetidos, seres humanos que ainda estão coletando dados para formar sua própria opinião. Nunca foi tão fácil para uma criança ou adolescente ter acesso a argumentos extremistas esgrimidos por falsos profetas vociferantes.

      O que acontece quando os valores que se compram e se vendem para conseguir ser alguém influente são simplificados até a frivolização do ser humano? Onde está o sujeito pensante e autônomo, a pessoa com capacidade de reflexão, decisão e criação de um sistema ideológico independente e adaptado a um contexto social mais ou menos normativo? Os jovens hoje percebem as ideias de ídolos da canção, dos videogames, do esporte, da moda ou da beleza sem diferenciar se esses indivíduos sabem do que estão falando quando emitem opiniões sobre assuntos sobre os quais, em muitas ocasiões, não têm argumentos. Nessa era, podemos ir dormir como sujeitos anônimos e acordar na manhã seguinte sendo trending topic; só é necessário que uma pessoa com um número suficiente de seguidores nos relacione com algum fato escandaloso e num tom extravagante ou agressivo o suficiente para desencadear o efeito retuíte. Para o bem ou para o mal, na sociedade de hoje somos todos público, mas também somos todos audíveis. Não ___ descanso.

      O mundo nos observa e nos divulga. A verdade não importa necessariamente. Muitas vezes, a retificação de uma calúnia obterá um número de retuítes comparativamente desprezível. Os adultos, como os mais jovens, também acumulam curtidas e tendem a estabelecer regras sobre as coisas cujo conteúdo mais “curtimos”. Contabilizamos seguidores e ficamos chateados quando os perdemos. Os palestrantes não são mais valorizados por seus conhecimentos ou publicações acadêmicas, mas pelo número de seguidores que possuem no Twitter. E isso pode depender mais da simpatia do seu cachorro e do partido que você for capaz de tirar disso do que de ter um conhecimento sólido sobre o conteúdo do painel para o qual você foi convidado. Não importa mais quais conclusões foram tiradas do debate. A magia termina quando o número de pessoas que participaram do evento é contabilizado. Como gerenciar e controlar esse vício? Aqui, chamo ___ autoridades a legislar e os filósofos a filosofar. Não se pode dar um telefone celular a uma criança e depois tirá-lo. Devemos reconsiderar, nos adiantar aos acontecimentos.

Disponível em:<https://brasil.elpais.com/brasil/2018/04/11/eps/1523439393_286283. html>  Acesso em: 27 nov. 2018. (Texto adaptado).

Avalie as afirmações a seguir, referentes ao primeiro parágrafo do texto, marcando (V), para as verdadeiras, e (F), para as falsas.


( ) Embora nos atenhamos a viver discretamente, não somos isentos da crítica de outrem.

( ) Influencers são celebridades do meio virtual que apontam tendências e estilos, desnudam suas vidas em redes sociais e outorgam a felicidade.

( ) Em “gostam de gostar”, há uma expressão pleonástica viciosa, cuja redundância tem por objetivo enfatizar o hábito estimulado pelas redes sociais de apreciar, adorar, prezar.

( ) A exposição constante em redes sociais provoca autocensura, sob pena de delações dos lapsos.


A ordem correta, de cima para baixo, é

Alternativas
Comentários
  • Questão difícil pois o examinador utilizou-se de subjetividade. Vou apresentar minha linha de raciocínio com o qual cheguei ao gabarito, mas não garante que esteja correto.

    ( V ) Embora nos atenhamos a viver discretamente, não somos isentos da crítica de outrem.

    O fundamento está no trecho do 5º parágrafo "Nessa era, podemos ir dormir como sujeitos anônimos e acordar na manhã seguinte sendo trending topic"

    ( F Influencers são celebridades do meio virtual que apontam tendências e estilos, desnudam suas vidas em redes sociais e outorgam a felicidade.

    O erro está em afirmar que influencers nos outorgam felicidade. Ao contrário, mesmo mostrando a sua suposta felicidade não é possível afirmar que seguindo seus ideais seremos felizes.

    ( F ) Em “gostam de gostar”, há uma expressão pleonástica viciosa, cuja redundância tem por objetivo enfatizar o hábito estimulado pelas redes sociais de apreciar, adorar, prezar.

    Não há nada de redundância. Há de fato um pleonasmo que nada interfere na compreensão textual.

    ( V ) A exposição constante em redes sociais provoca autocensura, sob pena de delações dos lapsos.

    A fundamentação desta afirmação está no trecho "Não é permitido se zangar, ter um dia ruim ou estar de mau humor" no 4º parágrafo.

    GABARITO ALTERNATIVA A

  • Gostei da explicaçao do Dimas, no segundo item passou despercebido essa parte de outorgar felicidade.Só fui notar quando vi que a minha marcação estava errada.

  • Gabarito''A''.

    ( V ) Embora nos atenhamos a viver discretamente, não somos isentos da crítica de outrem.

    ( F ) Influencers são celebridades do meio virtual que apontam tendências e estilos, desnudam suas vidas em redes sociais e outorgam a felicidade.

    ( F ) Em “gostam de gostar”, há uma expressão pleonástica viciosa, cuja redundância tem por objetivo enfatizar o hábito estimulado pelas redes sociais de apreciar, adorar, prezar.

    ( V ) A exposição constante em redes sociais provoca autocensura, sob pena de delações dos lapsos.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • Estranho. A questão fala do primeiro parágrafo do texto, mas para responder a questão é necessário recorrer a outros parágrafos...

  • Muita subjetividade, questões de IF,s são assim, dúbias, infelizmente não testa muito conhecimento! O enunciado é claro quando diz PRIMEIRO PARÁGRAFO.

  • Que prova enfadonha...

  • Tentar explicar a questão partindo do seu gabarito não a justifica . Existe uma diferença abismal entre ser subjetivo e ser vago, genérico. Admiro questões difíceis desde que suas respostas sejam únicas e incontestáveis. Mas esta, o examinador escolhe conforme seu humor do dia. #LIXOdequestao

  • Para resolver essa questão, não precisei recorrer a outros parágrafos. Conforme o enunciado da questão instrui, bastou-me ater apenas ao 1º parágrafo. Vejam como identifiquei a resposta correta:

    1ª assertiva:

    ( ) Embora nos atenhamos a viver discretamente, não somos isentos da crítica de outrem.

    A conclusão sobre essa assertiva se encontra na primeira frase. Ela diz: "Estamos todos expostos à crítica social, especialmente se propagamos voluntariamente nossas intimidades." Ou seja, embora já estejamos expostos à crítica social, ela aumentará se propagarmos voluntariamente nossas intimidades. Logo, embora nos atenhamos (limitemos) a viver discretamente, de qualquer forma, já não estaremos isentos da crítica alheia. Portanto, ela é verdadeira.

    2ª assertiva:

    ( ) Influencers são celebridades do meio virtual que apontam tendências e estilos, desnudam suas vidas em redes sociais e outorgam a felicidade.

    Apesar da primeira parte (antes da vírgula) estar em consonância com o sentido do texto, o primeiro parágrafo não diz que influencers outorgam felicidade. Lá diz que, muitas vezes, eles oferecem a imagem da felicidade plena e da verdade absoluta em suas redes sociais. Eles não nos concedem (trazem) felicidade, mas demonstram a imagem da felicidade plena. Além disso, o parágrafo não insinua em nenhum momento que eles expõem suas vidas. Portanto, há uma extrapolação de interpretação. Então, a assertiva é falsa.

    3ª assertiva:

    ( ) Em “gostam de gostar”, há uma expressão pleonástica viciosa, cuja redundância tem por objetivo enfatizar o hábito estimulado pelas redes sociais de apreciar, adorar, prezar.

    Vale lembrar que muitos textos fazem bom uso do "pleonasmo estilístico" (conhecido também como pleonasmo literário ou semântico) como figura de estilo para enriquecer algo no texto. Portanto, já é um erro dizer que esse pleonasmo é vicioso (tais como "subir para cima", "sair para fora" etc). Na verdade, o autor brinca com o verbo "gostar" no sentido de "curtir" e "dar like". Perceba que, quando compreendemos esse real sentido que o autor nos quer dizer ("gostam de curtir", "gostam de dar like" etc), isso elucida nossa interpretação do texto. Devido à assertiva estar em desacordo com essa real intenção do autor, ela é falsa.

    4ª assertiva:

    ( ) A exposição constante em redes sociais provoca autocensura, sob pena de delações dos lapsos.

    Vejam nas últimas frases do primeiro parágrafo. O autor diz que, por eles saberem que há uma audiência potencial permanente e ilimitada, eles evitam cometer erros que possam ser notados e divulgados. Essa atitude seria equivalente a uma "autocensura" para evitar a "delação" (divulgação, denúncia) dessas falhas. O "lapso" tem relação com "cometer erros", ou seja, o sentido de "descuido", "escorregão" e "engano". Portanto, ela é verdadeira.

  • No momento que deixa explicito que é no PRIMEIRO PARÁGRAFO, qualquer item que dependa do segundo parágrafo em diante invalidaria a questão, então coloque conforme o texto todo.

  • A questão passível de anulação. O comando da questão especificou p se ater no 1° paragrafo

  • Uma questão relativamente Boa. Logico para quem convive diariamente na internet conseguiu sem muitos problemas resolver as assertivas. não tinha nenhum bicho de sete cabeças ai não, era apenas ler e interpretar o que o texto e assertiva quis lhe passar.

  • Alguém passou a minha resposta para a seção "Gabarito Comentado". Não gostei, porque a minha resposta estava ajudando muito mais os demais usuários quando ela estava na seção "Comentários". Além disso, não consigo mais editar a minha resposta quando eu precisar e perdi a contagem de pessoas que estavam curtindo a resposta (zerou tudo).

    Enfim... vejam a minha resposta na seção "Gabarito Comentado".


ID
3009970
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                     A ditadura dos “likes


             Necessidade de estímulos positivos vicia. E muita gente se vê obrigada a repetir esse comportamento

                                                                                                                         Lola Morón


      Estamos todos expostos ___ crítica social, especialmente se propagamos voluntariamente nossas intimidades. Bem o sabem os instagramers, blogueiros e youtubers, que muitas vezes oferecem a imagem da felicidade plena e da verdade absoluta em suas redes sociais. Vindos do universo virtual, essas celebridades ditam gostos e opiniões, são os chamados influencers. A possibilidade de ser conhecido nunca foi tão acessível como agora, e os usuários anônimos que cada dia dedicam mais tempo a ser observados, admirados e valorizados já se contam aos milhões. As pessoas gostam de gostar. E a capacidade de difusão da internet oferece a muito mais gente a possibilidade de gostar. Mas, ao mesmo tempo, nos submete ___ ditadura da observação constante, o que nos impele a evitar cometer erros que possam ser notados e divulgados. O que antes se limitava a um instante e a um grupo reduzido de pessoas, agora tem uma audiência potencial permanente e ilimitada. De onde surge essa necessidade de agradar?

      Parte de nossa identidade – especialmente na puberdade e na adolescência – é configurada pela relação com nossos pares. Configuramos nossa personalidade de acordo com a forma como nos sentimos conosco e com as opiniões que recebemos do mundo exterior. O que os outros pensam ao nosso respeito é um dos fatores determinantes na construção do nosso caráter. As novas tecnologias nos oferecem a possibilidade de desenhar um novo eu, o digital, que podemos idealizar e controlar: escolhemos o que mostrar, que imagem dar. Mas a criação e a manutenção dessa aparência tem um preço: executar a melhor interpretação da nossa vida perde valor se não houver um público que a observe, se não for divulgada. Precisamos de seguidores. O verdadeiro valor do “curtir” é confirmar que nossas ações são observadas e avaliadas positivamente. Isso nos faz sentir o prazer da vitória, do objetivo alcançado. Quando mostramos uma faceta de nós mesmos e recebemos um feedback que a valida, os circuitos cerebrais do reforço são ativados, o que nos faz querer mais. E isso acaba funcionando como uma droga.

      Cada nova curtida reforça um comportamento que nos leva a repeti-la; precisamos de mais e mais e mais, como acontece com qualquer vício. O impacto das imagens de felicidade e perfeição é efetivo. O público quer ver aquilo que não tem, estendendo o valor do instante para sua vida: se uma pessoa sai sorrindo em todas as fotos, isso significa que ela é feliz. Para que nossa imagem digital corresponda ao que desejamos ser, só se tem de fazer isso: mostrar felicidade, embora esta se assente sobre a desgraça de viver por e para a captura desse momento. Hoje somos vítimas da tirania da popularidade e do otimismo, uma derivada direta do culto ao cinismo. A importância de uma foto é medida por seus likes, de uma ideia por seus retuítes e de uma pessoa por seu número de seguidores. O alcance de uma opinião pessoal, de uma crítica, já não se limita ao ambiente em que se manifesta, nem esse escrito se relega a uma estante ___ qual, talvez, vamos nos dirigir anos mais tarde para ler com rubor aquilo que um dia consideramos. Agora, o público é contado na casa dos milhões. E já nada é transitório.

      Por tudo isso, corremos o risco de viver em uma pose constante. Não é permitido se zangar, ter um dia ruim ou estar de mau humor. A indiferença não tem lugar em um mundo que dá tanto valor ao posicionamento e, se possível, ao posicionamento explícito, próximo do radicalismo. Entre os desafios mais urgentes que isso acarreta, destaca-se a necessidade de assumir a incontrolável esfera de influência ___ que nossos menores estão submetidos, seres humanos que ainda estão coletando dados para formar sua própria opinião. Nunca foi tão fácil para uma criança ou adolescente ter acesso a argumentos extremistas esgrimidos por falsos profetas vociferantes.

      O que acontece quando os valores que se compram e se vendem para conseguir ser alguém influente são simplificados até a frivolização do ser humano? Onde está o sujeito pensante e autônomo, a pessoa com capacidade de reflexão, decisão e criação de um sistema ideológico independente e adaptado a um contexto social mais ou menos normativo? Os jovens hoje percebem as ideias de ídolos da canção, dos videogames, do esporte, da moda ou da beleza sem diferenciar se esses indivíduos sabem do que estão falando quando emitem opiniões sobre assuntos sobre os quais, em muitas ocasiões, não têm argumentos. Nessa era, podemos ir dormir como sujeitos anônimos e acordar na manhã seguinte sendo trending topic; só é necessário que uma pessoa com um número suficiente de seguidores nos relacione com algum fato escandaloso e num tom extravagante ou agressivo o suficiente para desencadear o efeito retuíte. Para o bem ou para o mal, na sociedade de hoje somos todos público, mas também somos todos audíveis. Não ___ descanso.

      O mundo nos observa e nos divulga. A verdade não importa necessariamente. Muitas vezes, a retificação de uma calúnia obterá um número de retuítes comparativamente desprezível. Os adultos, como os mais jovens, também acumulam curtidas e tendem a estabelecer regras sobre as coisas cujo conteúdo mais “curtimos”. Contabilizamos seguidores e ficamos chateados quando os perdemos. Os palestrantes não são mais valorizados por seus conhecimentos ou publicações acadêmicas, mas pelo número de seguidores que possuem no Twitter. E isso pode depender mais da simpatia do seu cachorro e do partido que você for capaz de tirar disso do que de ter um conhecimento sólido sobre o conteúdo do painel para o qual você foi convidado. Não importa mais quais conclusões foram tiradas do debate. A magia termina quando o número de pessoas que participaram do evento é contabilizado. Como gerenciar e controlar esse vício? Aqui, chamo ___ autoridades a legislar e os filósofos a filosofar. Não se pode dar um telefone celular a uma criança e depois tirá-lo. Devemos reconsiderar, nos adiantar aos acontecimentos.

Disponível em:<https://brasil.elpais.com/brasil/2018/04/11/eps/1523439393_286283. html>  Acesso em: 27 nov. 2018. (Texto adaptado).

Observe os seguintes trechos:


E muita gente se vê obrigada a repetir esse comportamento. (Subtítulo)

...o que nos impele a evitar cometer erros que possam ser notados e divulgados. (1° parágrafo)

Hoje somos vítimas da tirania da popularidade e do otimismo... (3° parágrafo)

Não é permitido se zangar, ter um dia ruim ou estar de mau humor. (4° parágrafo)


Com base nesses excertos, levando também em consideração o conteúdo integral do texto, depreende-se que as pessoas

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA C

    Texto longo da peste kkk

    Ele quer saber a IDEIA PRINCIPAL do texto. -> " levando também em consideração o conteúdo integral do texto"

    A ideia de ser subjugado aparece sobretudo quando ela compara a corrida por likes a um vício -> "cada nova curtida reforça um comportamento que nos leva a repeti-la; precisamos de mais e mais e mais, como acontece com qualquer vício."

    VÍCIO DE LIKES -> subjuga as pessoas docilmente

  • Com todo o respeito, não consigo entender esse gabarito.

    "Docilmente" equivale a "gentilmente"... E o texto se fundamenta no sentido oposto: a subjugação é tamanha que se compara ao vício de uma droga.


ID
3009973
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                     A ditadura dos “likes


             Necessidade de estímulos positivos vicia. E muita gente se vê obrigada a repetir esse comportamento

                                                                                                                         Lola Morón


      Estamos todos expostos ___ crítica social, especialmente se propagamos voluntariamente nossas intimidades. Bem o sabem os instagramers, blogueiros e youtubers, que muitas vezes oferecem a imagem da felicidade plena e da verdade absoluta em suas redes sociais. Vindos do universo virtual, essas celebridades ditam gostos e opiniões, são os chamados influencers. A possibilidade de ser conhecido nunca foi tão acessível como agora, e os usuários anônimos que cada dia dedicam mais tempo a ser observados, admirados e valorizados já se contam aos milhões. As pessoas gostam de gostar. E a capacidade de difusão da internet oferece a muito mais gente a possibilidade de gostar. Mas, ao mesmo tempo, nos submete ___ ditadura da observação constante, o que nos impele a evitar cometer erros que possam ser notados e divulgados. O que antes se limitava a um instante e a um grupo reduzido de pessoas, agora tem uma audiência potencial permanente e ilimitada. De onde surge essa necessidade de agradar?

      Parte de nossa identidade – especialmente na puberdade e na adolescência – é configurada pela relação com nossos pares. Configuramos nossa personalidade de acordo com a forma como nos sentimos conosco e com as opiniões que recebemos do mundo exterior. O que os outros pensam ao nosso respeito é um dos fatores determinantes na construção do nosso caráter. As novas tecnologias nos oferecem a possibilidade de desenhar um novo eu, o digital, que podemos idealizar e controlar: escolhemos o que mostrar, que imagem dar. Mas a criação e a manutenção dessa aparência tem um preço: executar a melhor interpretação da nossa vida perde valor se não houver um público que a observe, se não for divulgada. Precisamos de seguidores. O verdadeiro valor do “curtir” é confirmar que nossas ações são observadas e avaliadas positivamente. Isso nos faz sentir o prazer da vitória, do objetivo alcançado. Quando mostramos uma faceta de nós mesmos e recebemos um feedback que a valida, os circuitos cerebrais do reforço são ativados, o que nos faz querer mais. E isso acaba funcionando como uma droga.

      Cada nova curtida reforça um comportamento que nos leva a repeti-la; precisamos de mais e mais e mais, como acontece com qualquer vício. O impacto das imagens de felicidade e perfeição é efetivo. O público quer ver aquilo que não tem, estendendo o valor do instante para sua vida: se uma pessoa sai sorrindo em todas as fotos, isso significa que ela é feliz. Para que nossa imagem digital corresponda ao que desejamos ser, só se tem de fazer isso: mostrar felicidade, embora esta se assente sobre a desgraça de viver por e para a captura desse momento. Hoje somos vítimas da tirania da popularidade e do otimismo, uma derivada direta do culto ao cinismo. A importância de uma foto é medida por seus likes, de uma ideia por seus retuítes e de uma pessoa por seu número de seguidores. O alcance de uma opinião pessoal, de uma crítica, já não se limita ao ambiente em que se manifesta, nem esse escrito se relega a uma estante ___ qual, talvez, vamos nos dirigir anos mais tarde para ler com rubor aquilo que um dia consideramos. Agora, o público é contado na casa dos milhões. E já nada é transitório.

      Por tudo isso, corremos o risco de viver em uma pose constante. Não é permitido se zangar, ter um dia ruim ou estar de mau humor. A indiferença não tem lugar em um mundo que dá tanto valor ao posicionamento e, se possível, ao posicionamento explícito, próximo do radicalismo. Entre os desafios mais urgentes que isso acarreta, destaca-se a necessidade de assumir a incontrolável esfera de influência ___ que nossos menores estão submetidos, seres humanos que ainda estão coletando dados para formar sua própria opinião. Nunca foi tão fácil para uma criança ou adolescente ter acesso a argumentos extremistas esgrimidos por falsos profetas vociferantes.

      O que acontece quando os valores que se compram e se vendem para conseguir ser alguém influente são simplificados até a frivolização do ser humano? Onde está o sujeito pensante e autônomo, a pessoa com capacidade de reflexão, decisão e criação de um sistema ideológico independente e adaptado a um contexto social mais ou menos normativo? Os jovens hoje percebem as ideias de ídolos da canção, dos videogames, do esporte, da moda ou da beleza sem diferenciar se esses indivíduos sabem do que estão falando quando emitem opiniões sobre assuntos sobre os quais, em muitas ocasiões, não têm argumentos. Nessa era, podemos ir dormir como sujeitos anônimos e acordar na manhã seguinte sendo trending topic; só é necessário que uma pessoa com um número suficiente de seguidores nos relacione com algum fato escandaloso e num tom extravagante ou agressivo o suficiente para desencadear o efeito retuíte. Para o bem ou para o mal, na sociedade de hoje somos todos público, mas também somos todos audíveis. Não ___ descanso.

      O mundo nos observa e nos divulga. A verdade não importa necessariamente. Muitas vezes, a retificação de uma calúnia obterá um número de retuítes comparativamente desprezível. Os adultos, como os mais jovens, também acumulam curtidas e tendem a estabelecer regras sobre as coisas cujo conteúdo mais “curtimos”. Contabilizamos seguidores e ficamos chateados quando os perdemos. Os palestrantes não são mais valorizados por seus conhecimentos ou publicações acadêmicas, mas pelo número de seguidores que possuem no Twitter. E isso pode depender mais da simpatia do seu cachorro e do partido que você for capaz de tirar disso do que de ter um conhecimento sólido sobre o conteúdo do painel para o qual você foi convidado. Não importa mais quais conclusões foram tiradas do debate. A magia termina quando o número de pessoas que participaram do evento é contabilizado. Como gerenciar e controlar esse vício? Aqui, chamo ___ autoridades a legislar e os filósofos a filosofar. Não se pode dar um telefone celular a uma criança e depois tirá-lo. Devemos reconsiderar, nos adiantar aos acontecimentos.

Disponível em:<https://brasil.elpais.com/brasil/2018/04/11/eps/1523439393_286283. html>  Acesso em: 27 nov. 2018. (Texto adaptado).

Leia o trecho a seguir:


Nunca foi tão fácil para uma criança ou adolescente ter acesso a argumentos extremistas esgrimidos por falsos profetas vociferantes. (4° parágrafo)


Qual das sentenças a seguir apresenta reescrita do trecho sem alteração do sentido original?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ===> questão difícil, tem que ser bem analisada:

    Nunca foi tão fácil para uma criança ou adolescente ter acesso a argumentos extremistas esgrimidos por falsos profetas vociferantes. (4° parágrafo)

    ===> profeta é alguém que prevê algo, detentor de uma suposta sabedoria, NÃO É, NECESSARIAMENTE, ALGO RELACIONADO À RELIGIÃO;

    ===> vociferante ===> transmitir algo com ira, bravura, ofensas.

    A) Atualmente as crianças e os adolescentes estão expostos a manifestações radicais propaladas loquazmente por pseudo proclamadores de verdades. ===> o trecho não diz nada relacionado à manifestação, e somente a ARGUMENTOS.

    B) É notória a facilidade com que nossas crianças e adolescentes obtêm falsas premissas de pessoas que, aos brados, defendem posições limítrofes. ===> posições limítrofes são posições próximas, pelo contrário, o trecho apresenta opiniões contrárias (extremistas).

    C) Crianças e adolescentes têm ao seu alcance atualmente posicionamentos ferrenhos impostos por sujeitos medíocres que agem como se fossem emissários divinos. ===> não é necessariamente algo DIVINO.

    D) Pensamentos radicais defendidos bravamente por sujeitos pseudo detentores da sabedoria estão disponibilizados, de forma nunca antes vista, a crianças e adolescentes. ===> o trecho é traduzido de forma correta nessa opção.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Numa boa. Questão sem sentido. Não testa conhecimento..

  • Nunca foi tão fácil não é igual a ``forma nunca antes vista``, pode ser que já existiam, mas o acesso não era fácil.

  • acertei comparando os sentidos de cada palavra.

  • Ótimo o cometário de Arthur! Também analisei assim. Só complementaria onde identifiquei o erro da questão C, em ¨sujeitos medíocres". Na frase original, não há nada que remeta a isso.

    Como eu faço,

    1- Desmembro informações da frase original:

    2- Correlacionando a frase original com a frase analisada

    Ex:

    Frase original / Frase analisada

    Nunca foi tão fácil / de forma nunca antes vista

    para uma criança ou adolescente / a crianças e adolescentes

    ter acesso / estão disponibilizados

    a argumentos extremistas / Pensamentos radicais

    esgrimidos / defendidos bravamente

    por falsos profetas vociferantes / por sujeitos pseudo detentores da sabedoria

  • Vociferar é falar alto...

    a- o trecho não diz que eles falam bem (são loquazes

    b- o trecho não diz que eles defendem posições até pontos demarcados (limítrofes

    c- o trecho não diz que eles são medíocres (o erro não está na alusão ao divino porque o termo profeta nasceu de uma relação que se tem para com Deus

    d- Bravamente pode ser associado ao verbo esgrimir... era só lembrar da luta de esgrima onde se impõe força e manejo para ganhar a luta.

    Não é quem detém mais conhecimento que fica com a vaga, é quem melhor sabe usar o conhecimento que de que dispõe, munido de estratégia quem fica.

  • Só não achei que "profeta" poderia ser substituído por "detentores de sabedoria"... profeta não significa isso.

    Falso = pseudo ok, mas profeta = detentor de sabedoria?

    as outras equivalências têm sentido...

  • Que questão mais sem noção, com todo respeito!


ID
3009976
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                     A ditadura dos “likes


             Necessidade de estímulos positivos vicia. E muita gente se vê obrigada a repetir esse comportamento

                                                                                                                         Lola Morón


      Estamos todos expostos ___ crítica social, especialmente se propagamos voluntariamente nossas intimidades. Bem o sabem os instagramers, blogueiros e youtubers, que muitas vezes oferecem a imagem da felicidade plena e da verdade absoluta em suas redes sociais. Vindos do universo virtual, essas celebridades ditam gostos e opiniões, são os chamados influencers. A possibilidade de ser conhecido nunca foi tão acessível como agora, e os usuários anônimos que cada dia dedicam mais tempo a ser observados, admirados e valorizados já se contam aos milhões. As pessoas gostam de gostar. E a capacidade de difusão da internet oferece a muito mais gente a possibilidade de gostar. Mas, ao mesmo tempo, nos submete ___ ditadura da observação constante, o que nos impele a evitar cometer erros que possam ser notados e divulgados. O que antes se limitava a um instante e a um grupo reduzido de pessoas, agora tem uma audiência potencial permanente e ilimitada. De onde surge essa necessidade de agradar?

      Parte de nossa identidade – especialmente na puberdade e na adolescência – é configurada pela relação com nossos pares. Configuramos nossa personalidade de acordo com a forma como nos sentimos conosco e com as opiniões que recebemos do mundo exterior. O que os outros pensam ao nosso respeito é um dos fatores determinantes na construção do nosso caráter. As novas tecnologias nos oferecem a possibilidade de desenhar um novo eu, o digital, que podemos idealizar e controlar: escolhemos o que mostrar, que imagem dar. Mas a criação e a manutenção dessa aparência tem um preço: executar a melhor interpretação da nossa vida perde valor se não houver um público que a observe, se não for divulgada. Precisamos de seguidores. O verdadeiro valor do “curtir” é confirmar que nossas ações são observadas e avaliadas positivamente. Isso nos faz sentir o prazer da vitória, do objetivo alcançado. Quando mostramos uma faceta de nós mesmos e recebemos um feedback que a valida, os circuitos cerebrais do reforço são ativados, o que nos faz querer mais. E isso acaba funcionando como uma droga.

      Cada nova curtida reforça um comportamento que nos leva a repeti-la; precisamos de mais e mais e mais, como acontece com qualquer vício. O impacto das imagens de felicidade e perfeição é efetivo. O público quer ver aquilo que não tem, estendendo o valor do instante para sua vida: se uma pessoa sai sorrindo em todas as fotos, isso significa que ela é feliz. Para que nossa imagem digital corresponda ao que desejamos ser, só se tem de fazer isso: mostrar felicidade, embora esta se assente sobre a desgraça de viver por e para a captura desse momento. Hoje somos vítimas da tirania da popularidade e do otimismo, uma derivada direta do culto ao cinismo. A importância de uma foto é medida por seus likes, de uma ideia por seus retuítes e de uma pessoa por seu número de seguidores. O alcance de uma opinião pessoal, de uma crítica, já não se limita ao ambiente em que se manifesta, nem esse escrito se relega a uma estante ___ qual, talvez, vamos nos dirigir anos mais tarde para ler com rubor aquilo que um dia consideramos. Agora, o público é contado na casa dos milhões. E já nada é transitório.

      Por tudo isso, corremos o risco de viver em uma pose constante. Não é permitido se zangar, ter um dia ruim ou estar de mau humor. A indiferença não tem lugar em um mundo que dá tanto valor ao posicionamento e, se possível, ao posicionamento explícito, próximo do radicalismo. Entre os desafios mais urgentes que isso acarreta, destaca-se a necessidade de assumir a incontrolável esfera de influência ___ que nossos menores estão submetidos, seres humanos que ainda estão coletando dados para formar sua própria opinião. Nunca foi tão fácil para uma criança ou adolescente ter acesso a argumentos extremistas esgrimidos por falsos profetas vociferantes.

      O que acontece quando os valores que se compram e se vendem para conseguir ser alguém influente são simplificados até a frivolização do ser humano? Onde está o sujeito pensante e autônomo, a pessoa com capacidade de reflexão, decisão e criação de um sistema ideológico independente e adaptado a um contexto social mais ou menos normativo? Os jovens hoje percebem as ideias de ídolos da canção, dos videogames, do esporte, da moda ou da beleza sem diferenciar se esses indivíduos sabem do que estão falando quando emitem opiniões sobre assuntos sobre os quais, em muitas ocasiões, não têm argumentos. Nessa era, podemos ir dormir como sujeitos anônimos e acordar na manhã seguinte sendo trending topic; só é necessário que uma pessoa com um número suficiente de seguidores nos relacione com algum fato escandaloso e num tom extravagante ou agressivo o suficiente para desencadear o efeito retuíte. Para o bem ou para o mal, na sociedade de hoje somos todos público, mas também somos todos audíveis. Não ___ descanso.

      O mundo nos observa e nos divulga. A verdade não importa necessariamente. Muitas vezes, a retificação de uma calúnia obterá um número de retuítes comparativamente desprezível. Os adultos, como os mais jovens, também acumulam curtidas e tendem a estabelecer regras sobre as coisas cujo conteúdo mais “curtimos”. Contabilizamos seguidores e ficamos chateados quando os perdemos. Os palestrantes não são mais valorizados por seus conhecimentos ou publicações acadêmicas, mas pelo número de seguidores que possuem no Twitter. E isso pode depender mais da simpatia do seu cachorro e do partido que você for capaz de tirar disso do que de ter um conhecimento sólido sobre o conteúdo do painel para o qual você foi convidado. Não importa mais quais conclusões foram tiradas do debate. A magia termina quando o número de pessoas que participaram do evento é contabilizado. Como gerenciar e controlar esse vício? Aqui, chamo ___ autoridades a legislar e os filósofos a filosofar. Não se pode dar um telefone celular a uma criança e depois tirá-lo. Devemos reconsiderar, nos adiantar aos acontecimentos.

Disponível em:<https://brasil.elpais.com/brasil/2018/04/11/eps/1523439393_286283. html>  Acesso em: 27 nov. 2018. (Texto adaptado).

Em qual das sentenças abaixo o paralelismo não foi empregado adequadamente?

Alternativas
Comentários
  • Paralelismo é sinônimo de repetição. Na alternativa E, a repetição da preposição "de" no segmento "do que de ter" compromete o paralelismo.

    Letra D

  • Paralelismo sintático é uma sequência de estruturas sintáticas, como termos e orações, que são semelhantes ou possuem igual valor sintático. O uso de estruturas com essa simetria sintática confere clareza, objetividade e precisão ao discurso. Fonte:

  • Acredito que a uniformidade de tratamento do trecho está prejudicada.

  • Paralelismo: semelhança, correspondência entre duas coisas ou entre ideias e opiniões.

  • Não desista da questão por não entender o enunciado... vá para as alternativas, verifica a concordância, a clareza, a fluidez das frases... repita cada uma delas baixinho que você encontra a que tem mais dificuldade de sair pela garganta, tonando-se de difícil compreensão. Precisei ler a D 3 vezes porque parecia que as palavras foram jogadas à esmo. Logo... eis a resposta.

    Você não precisa estudar muito, precisa saber como estudar...

  • Para haver paralelismo sintático é preciso que as estruturas intraoracionais que complementam algum termo sejam semelhantes.

    No ítem D, veja a estrutura resumida da frase:

    "Isso pode depender mais de ___ do que de ___"

    Para que houvesse paralelismo, ambos os complementos do verbo "depender" deveriam ser ou só nomes ou só orações.

    Não é o que se verifica, contudo, no ítem.

    "Isso pode depender mais da simpatia ... do que de ter" (nome... e depois oração - ERRO).

  • Alternativa correta: D.

    .

    "Isso pode depender mais da SIMPATIA...do que de TER um conhecimento..."

    .

    Temos um substantivo e depois um verbo, o que quebra o paralelismo e torna a alternativa errada. O correto seria usar substantivo ou verbo nos dois casos:

    > "depender mais de ter simpatia..do que de ter um conjecconhecimento"

    > "depender mais da simpatia...do que do conhecimento"


ID
3009979
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                     A ditadura dos “likes


             Necessidade de estímulos positivos vicia. E muita gente se vê obrigada a repetir esse comportamento

                                                                                                                         Lola Morón


      Estamos todos expostos ___ crítica social, especialmente se propagamos voluntariamente nossas intimidades. Bem o sabem os instagramers, blogueiros e youtubers, que muitas vezes oferecem a imagem da felicidade plena e da verdade absoluta em suas redes sociais. Vindos do universo virtual, essas celebridades ditam gostos e opiniões, são os chamados influencers. A possibilidade de ser conhecido nunca foi tão acessível como agora, e os usuários anônimos que cada dia dedicam mais tempo a ser observados, admirados e valorizados já se contam aos milhões. As pessoas gostam de gostar. E a capacidade de difusão da internet oferece a muito mais gente a possibilidade de gostar. Mas, ao mesmo tempo, nos submete ___ ditadura da observação constante, o que nos impele a evitar cometer erros que possam ser notados e divulgados. O que antes se limitava a um instante e a um grupo reduzido de pessoas, agora tem uma audiência potencial permanente e ilimitada. De onde surge essa necessidade de agradar?

      Parte de nossa identidade – especialmente na puberdade e na adolescência – é configurada pela relação com nossos pares. Configuramos nossa personalidade de acordo com a forma como nos sentimos conosco e com as opiniões que recebemos do mundo exterior. O que os outros pensam ao nosso respeito é um dos fatores determinantes na construção do nosso caráter. As novas tecnologias nos oferecem a possibilidade de desenhar um novo eu, o digital, que podemos idealizar e controlar: escolhemos o que mostrar, que imagem dar. Mas a criação e a manutenção dessa aparência tem um preço: executar a melhor interpretação da nossa vida perde valor se não houver um público que a observe, se não for divulgada. Precisamos de seguidores. O verdadeiro valor do “curtir” é confirmar que nossas ações são observadas e avaliadas positivamente. Isso nos faz sentir o prazer da vitória, do objetivo alcançado. Quando mostramos uma faceta de nós mesmos e recebemos um feedback que a valida, os circuitos cerebrais do reforço são ativados, o que nos faz querer mais. E isso acaba funcionando como uma droga.

      Cada nova curtida reforça um comportamento que nos leva a repeti-la; precisamos de mais e mais e mais, como acontece com qualquer vício. O impacto das imagens de felicidade e perfeição é efetivo. O público quer ver aquilo que não tem, estendendo o valor do instante para sua vida: se uma pessoa sai sorrindo em todas as fotos, isso significa que ela é feliz. Para que nossa imagem digital corresponda ao que desejamos ser, só se tem de fazer isso: mostrar felicidade, embora esta se assente sobre a desgraça de viver por e para a captura desse momento. Hoje somos vítimas da tirania da popularidade e do otimismo, uma derivada direta do culto ao cinismo. A importância de uma foto é medida por seus likes, de uma ideia por seus retuítes e de uma pessoa por seu número de seguidores. O alcance de uma opinião pessoal, de uma crítica, já não se limita ao ambiente em que se manifesta, nem esse escrito se relega a uma estante ___ qual, talvez, vamos nos dirigir anos mais tarde para ler com rubor aquilo que um dia consideramos. Agora, o público é contado na casa dos milhões. E já nada é transitório.

      Por tudo isso, corremos o risco de viver em uma pose constante. Não é permitido se zangar, ter um dia ruim ou estar de mau humor. A indiferença não tem lugar em um mundo que dá tanto valor ao posicionamento e, se possível, ao posicionamento explícito, próximo do radicalismo. Entre os desafios mais urgentes que isso acarreta, destaca-se a necessidade de assumir a incontrolável esfera de influência ___ que nossos menores estão submetidos, seres humanos que ainda estão coletando dados para formar sua própria opinião. Nunca foi tão fácil para uma criança ou adolescente ter acesso a argumentos extremistas esgrimidos por falsos profetas vociferantes.

      O que acontece quando os valores que se compram e se vendem para conseguir ser alguém influente são simplificados até a frivolização do ser humano? Onde está o sujeito pensante e autônomo, a pessoa com capacidade de reflexão, decisão e criação de um sistema ideológico independente e adaptado a um contexto social mais ou menos normativo? Os jovens hoje percebem as ideias de ídolos da canção, dos videogames, do esporte, da moda ou da beleza sem diferenciar se esses indivíduos sabem do que estão falando quando emitem opiniões sobre assuntos sobre os quais, em muitas ocasiões, não têm argumentos. Nessa era, podemos ir dormir como sujeitos anônimos e acordar na manhã seguinte sendo trending topic; só é necessário que uma pessoa com um número suficiente de seguidores nos relacione com algum fato escandaloso e num tom extravagante ou agressivo o suficiente para desencadear o efeito retuíte. Para o bem ou para o mal, na sociedade de hoje somos todos público, mas também somos todos audíveis. Não ___ descanso.

      O mundo nos observa e nos divulga. A verdade não importa necessariamente. Muitas vezes, a retificação de uma calúnia obterá um número de retuítes comparativamente desprezível. Os adultos, como os mais jovens, também acumulam curtidas e tendem a estabelecer regras sobre as coisas cujo conteúdo mais “curtimos”. Contabilizamos seguidores e ficamos chateados quando os perdemos. Os palestrantes não são mais valorizados por seus conhecimentos ou publicações acadêmicas, mas pelo número de seguidores que possuem no Twitter. E isso pode depender mais da simpatia do seu cachorro e do partido que você for capaz de tirar disso do que de ter um conhecimento sólido sobre o conteúdo do painel para o qual você foi convidado. Não importa mais quais conclusões foram tiradas do debate. A magia termina quando o número de pessoas que participaram do evento é contabilizado. Como gerenciar e controlar esse vício? Aqui, chamo ___ autoridades a legislar e os filósofos a filosofar. Não se pode dar um telefone celular a uma criança e depois tirá-lo. Devemos reconsiderar, nos adiantar aos acontecimentos.

Disponível em:<https://brasil.elpais.com/brasil/2018/04/11/eps/1523439393_286283. html>  Acesso em: 27 nov. 2018. (Texto adaptado).

No 1º, 3º, 4º, 5º e 6º parágrafos, o correto preenchimento das lacunas é realizado, respectivamente, por meio da sequência presente em

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    1ª lacuna ===>  Estamos todos expostos À crítica social ===> a preposição é exigida pelo adjetivo "expostos" (estamos EXPOSTOS a alguma coisa) + artigo definido "a" que acompanha o substantivo "crítica";

    2ª lacuna ===> Mas, ao mesmo tempo, nos submete À ditadura da observação constante ===> nos submete A alguma coisa (preposição) + artigo definido "a" = à;

    3ª lacuna ===> nem esse escrito se relega a uma estante À qual, talvez, vamos nos dirigir ===> quem se dirige, dirige-se A alguma coisa (preposição) + artigo definido que acompanha o pronome relativo "qual" = à;

    4ª lacuna ===>  a necessidade de assumir a incontrolável esfera de influência A que nossos menores estão submetidos ===> estão submetidos A alguma coisa (preposição), porém o pronome relativo "que" não é acompanhando de artigo definido, logo não haverá crase;

    5ª lacuna ===> . Não descanso. ===> verbo "haver" com sentido de existir, sendo um verbo impessoal, sem sujeito e não deve ser flexionado;

    6ª lacuna ===> Aqui, chamo AS autoridades ===> quem chama, chama alguém (somente o artigo definido pluralizado acompanhando o substantivo feminino "autoridades" está presente, logo não há crase).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Na terceira lacuna, eu achei que esta fazendo referencia a estante.

  • Assim dica difícil, nossa banquinha...

  • Respondendo a primeira lacuna e a ultima, matava a questão.

  • destaca-se a necessidade de assumir a incontrolável esfera de influência ___ que nossos menores estão submetidos.

    Não devemos, em regra, empregar o sinal indicativo de crase antes dos pronomes relativos: que, quem, cujo(s), cuja(s)!

    1º Pode haver exceção, portanto vá no verbo..

    Submetidos a algo= preposição, mas como não há o emprego de artigo= não crase!

    2º Veja um exemplo em que essa regra não se aplica:

    A estrada é paralela à que corta a cidade.

    faça a substituição da palavra feminina pela masculina.se aparecer ao= crase.

    o túnel é paralelo ao que corta a cidade.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Parece INCP......

  • GABARITO: LETRA A

    ACRESCENTANDO:

    • Palavra masculina, crase não se anima
    • E antes de verbo, crase sai de perto
    • Antes de pronome, simplesmente some
    • Palavra repetida, crase nem se aproxima
    • Se é cardinal, crase passa mal
    • Loc. feminina, aí crase combina
    • E "à moda de", crase adora aparecer
    • E na hora exata, crase novamente ataca
    • Trocando "a" por "ao", crase é crucial
    • Antes de mulher, crase se quiser

    FONTE: QC


ID
3009982
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                     A ditadura dos “likes


             Necessidade de estímulos positivos vicia. E muita gente se vê obrigada a repetir esse comportamento

                                                                                                                         Lola Morón


      Estamos todos expostos ___ crítica social, especialmente se propagamos voluntariamente nossas intimidades. Bem o sabem os instagramers, blogueiros e youtubers, que muitas vezes oferecem a imagem da felicidade plena e da verdade absoluta em suas redes sociais. Vindos do universo virtual, essas celebridades ditam gostos e opiniões, são os chamados influencers. A possibilidade de ser conhecido nunca foi tão acessível como agora, e os usuários anônimos que cada dia dedicam mais tempo a ser observados, admirados e valorizados já se contam aos milhões. As pessoas gostam de gostar. E a capacidade de difusão da internet oferece a muito mais gente a possibilidade de gostar. Mas, ao mesmo tempo, nos submete ___ ditadura da observação constante, o que nos impele a evitar cometer erros que possam ser notados e divulgados. O que antes se limitava a um instante e a um grupo reduzido de pessoas, agora tem uma audiência potencial permanente e ilimitada. De onde surge essa necessidade de agradar?

      Parte de nossa identidade – especialmente na puberdade e na adolescência – é configurada pela relação com nossos pares. Configuramos nossa personalidade de acordo com a forma como nos sentimos conosco e com as opiniões que recebemos do mundo exterior. O que os outros pensam ao nosso respeito é um dos fatores determinantes na construção do nosso caráter. As novas tecnologias nos oferecem a possibilidade de desenhar um novo eu, o digital, que podemos idealizar e controlar: escolhemos o que mostrar, que imagem dar. Mas a criação e a manutenção dessa aparência tem um preço: executar a melhor interpretação da nossa vida perde valor se não houver um público que a observe, se não for divulgada. Precisamos de seguidores. O verdadeiro valor do “curtir” é confirmar que nossas ações são observadas e avaliadas positivamente. Isso nos faz sentir o prazer da vitória, do objetivo alcançado. Quando mostramos uma faceta de nós mesmos e recebemos um feedback que a valida, os circuitos cerebrais do reforço são ativados, o que nos faz querer mais. E isso acaba funcionando como uma droga.

      Cada nova curtida reforça um comportamento que nos leva a repeti-la; precisamos de mais e mais e mais, como acontece com qualquer vício. O impacto das imagens de felicidade e perfeição é efetivo. O público quer ver aquilo que não tem, estendendo o valor do instante para sua vida: se uma pessoa sai sorrindo em todas as fotos, isso significa que ela é feliz. Para que nossa imagem digital corresponda ao que desejamos ser, só se tem de fazer isso: mostrar felicidade, embora esta se assente sobre a desgraça de viver por e para a captura desse momento. Hoje somos vítimas da tirania da popularidade e do otimismo, uma derivada direta do culto ao cinismo. A importância de uma foto é medida por seus likes, de uma ideia por seus retuítes e de uma pessoa por seu número de seguidores. O alcance de uma opinião pessoal, de uma crítica, já não se limita ao ambiente em que se manifesta, nem esse escrito se relega a uma estante ___ qual, talvez, vamos nos dirigir anos mais tarde para ler com rubor aquilo que um dia consideramos. Agora, o público é contado na casa dos milhões. E já nada é transitório.

      Por tudo isso, corremos o risco de viver em uma pose constante. Não é permitido se zangar, ter um dia ruim ou estar de mau humor. A indiferença não tem lugar em um mundo que dá tanto valor ao posicionamento e, se possível, ao posicionamento explícito, próximo do radicalismo. Entre os desafios mais urgentes que isso acarreta, destaca-se a necessidade de assumir a incontrolável esfera de influência ___ que nossos menores estão submetidos, seres humanos que ainda estão coletando dados para formar sua própria opinião. Nunca foi tão fácil para uma criança ou adolescente ter acesso a argumentos extremistas esgrimidos por falsos profetas vociferantes.

      O que acontece quando os valores que se compram e se vendem para conseguir ser alguém influente são simplificados até a frivolização do ser humano? Onde está o sujeito pensante e autônomo, a pessoa com capacidade de reflexão, decisão e criação de um sistema ideológico independente e adaptado a um contexto social mais ou menos normativo? Os jovens hoje percebem as ideias de ídolos da canção, dos videogames, do esporte, da moda ou da beleza sem diferenciar se esses indivíduos sabem do que estão falando quando emitem opiniões sobre assuntos sobre os quais, em muitas ocasiões, não têm argumentos. Nessa era, podemos ir dormir como sujeitos anônimos e acordar na manhã seguinte sendo trending topic; só é necessário que uma pessoa com um número suficiente de seguidores nos relacione com algum fato escandaloso e num tom extravagante ou agressivo o suficiente para desencadear o efeito retuíte. Para o bem ou para o mal, na sociedade de hoje somos todos público, mas também somos todos audíveis. Não ___ descanso.

      O mundo nos observa e nos divulga. A verdade não importa necessariamente. Muitas vezes, a retificação de uma calúnia obterá um número de retuítes comparativamente desprezível. Os adultos, como os mais jovens, também acumulam curtidas e tendem a estabelecer regras sobre as coisas cujo conteúdo mais “curtimos”. Contabilizamos seguidores e ficamos chateados quando os perdemos. Os palestrantes não são mais valorizados por seus conhecimentos ou publicações acadêmicas, mas pelo número de seguidores que possuem no Twitter. E isso pode depender mais da simpatia do seu cachorro e do partido que você for capaz de tirar disso do que de ter um conhecimento sólido sobre o conteúdo do painel para o qual você foi convidado. Não importa mais quais conclusões foram tiradas do debate. A magia termina quando o número de pessoas que participaram do evento é contabilizado. Como gerenciar e controlar esse vício? Aqui, chamo ___ autoridades a legislar e os filósofos a filosofar. Não se pode dar um telefone celular a uma criança e depois tirá-lo. Devemos reconsiderar, nos adiantar aos acontecimentos.

Disponível em:<https://brasil.elpais.com/brasil/2018/04/11/eps/1523439393_286283. html>  Acesso em: 27 nov. 2018. (Texto adaptado).

No que se refere ao emprego da pontuação, considere as afirmativas a seguir:


I. Em “A possibilidade de ser conhecido nunca foi tão acessível como agora, e os usuários anônimos que cada dia dedicam mais tempo a ser observados...” (1º parágrafo), utiliza-se a vírgula para separar orações com sujeitos distintos.

II. Em “Parte de nossa identidade – especialmente na puberdade e na adolescência – é configurada pela relação com nossos pares.” (2º parágrafo), empregam-se travessões para transcrever discurso alheio.

III. Em “As novas tecnologias nos oferecem a possibilidade de desenhar um novo eu, o digital, que podemos idealizar e controlar: escolhemos o que mostrar, que imagem dar.” (2º parágrafo), inserem-se dois pontos para incluir explicação que amplia a ideia exposta na sentença.

IV. Em “Precisamos de seguidores. O verdadeiro valor do ‘curtir’ é confirmar que nossas ações são observadas e avaliadas positivamente.” (2º parágrafo), as aspas estão destacando termo coloquial/informal.

V. Em “Cada nova curtida reforça um comportamento que nos leva a repeti-la; precisamos de mais e mais e mais...” (3º parágrafo), emprega-se o ponto e vírgula para separar orações com estrutura paralela.


Estão corretas apenas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ===> explicando as INCORRETAS:

    II. Em “Parte de nossa identidade – especialmente na puberdade e na adolescência – é configurada pela relação com nossos pares.” (2º parágrafo), empregam-se travessões para transcrever discurso alheio. ===> marca uma opinião da autora, a mesma pessoa que começou a frase, dessa forma NÃO é um discurso alheio.

    V. Em “Cada nova curtida reforça um comportamento que nos leva a repeti-la; precisamos de mais e mais e mais...” (3º parágrafo), emprega-se o ponto e vírgula para separar orações com estrutura paralela. ===> é uma estrutura coordenada, marcando a omissão de uma conjunção coordenativa conclusiva.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Direto ao ponto.

    I – CORRETA. As vírgulas foram utilizadas para separar orações com sujeitos diferentes “a possibilidade” e “os usuários”.

    II – ERRADA. Os travessões foram utilizados para inserir uma opinião da autora pertinente ao texto.

    III – CORRETA. Assim como acontece com o travessão, os dois pontos podem ser utilizados para inserir, em geral, explicações sobre um trecho do texto. A diferença entre o travessão e os dois pontos está na amplitude da explicação. Os travessões são usados em explicações gerais e curtas, e os dois pontos servem para inserir explicações que ampliem o conceito ao qual faz referencia.

    Exemplo: Palmeiras campeão brasileiro de 2018 contratou um jogador de seleção.

    Flamengo é o time do Rio de Janeiro que mais possui títulos brasileiros: 1980, 1982, 1983, 1992 e 2009.

    IV – CORRETA. De fato, o termo “curtir” está sendo utilizado de forma coloquial – que é o modo como reagimos a certas publicações na internet.

    V – ERRADA. A função do ponto e vírgula é para dar uma pausa maior que a vírgula e menor que o ponto final. Note que ainda assim a frase após o ponto e vírgula faz parte da mesma estrutura frasal.

  • prova difícil

  • GABARITO: LETRA B.

    I, III e IV.

  • Se não sabe uma delas, não perca tempo nesta... vá para as outras sempre de olho nas alternativas que dá pra excluir.

  • Quem acertou dê uma curtida aqui.

  • Travessão empregado para transcrever discurso alheio? Isso me fez eliminar a II. GAB B


ID
3009985
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                     A ditadura dos “likes


             Necessidade de estímulos positivos vicia. E muita gente se vê obrigada a repetir esse comportamento

                                                                                                                         Lola Morón


      Estamos todos expostos ___ crítica social, especialmente se propagamos voluntariamente nossas intimidades. Bem o sabem os instagramers, blogueiros e youtubers, que muitas vezes oferecem a imagem da felicidade plena e da verdade absoluta em suas redes sociais. Vindos do universo virtual, essas celebridades ditam gostos e opiniões, são os chamados influencers. A possibilidade de ser conhecido nunca foi tão acessível como agora, e os usuários anônimos que cada dia dedicam mais tempo a ser observados, admirados e valorizados já se contam aos milhões. As pessoas gostam de gostar. E a capacidade de difusão da internet oferece a muito mais gente a possibilidade de gostar. Mas, ao mesmo tempo, nos submete ___ ditadura da observação constante, o que nos impele a evitar cometer erros que possam ser notados e divulgados. O que antes se limitava a um instante e a um grupo reduzido de pessoas, agora tem uma audiência potencial permanente e ilimitada. De onde surge essa necessidade de agradar?

      Parte de nossa identidade – especialmente na puberdade e na adolescência – é configurada pela relação com nossos pares. Configuramos nossa personalidade de acordo com a forma como nos sentimos conosco e com as opiniões que recebemos do mundo exterior. O que os outros pensam ao nosso respeito é um dos fatores determinantes na construção do nosso caráter. As novas tecnologias nos oferecem a possibilidade de desenhar um novo eu, o digital, que podemos idealizar e controlar: escolhemos o que mostrar, que imagem dar. Mas a criação e a manutenção dessa aparência tem um preço: executar a melhor interpretação da nossa vida perde valor se não houver um público que a observe, se não for divulgada. Precisamos de seguidores. O verdadeiro valor do “curtir” é confirmar que nossas ações são observadas e avaliadas positivamente. Isso nos faz sentir o prazer da vitória, do objetivo alcançado. Quando mostramos uma faceta de nós mesmos e recebemos um feedback que a valida, os circuitos cerebrais do reforço são ativados, o que nos faz querer mais. E isso acaba funcionando como uma droga.

      Cada nova curtida reforça um comportamento que nos leva a repeti-la; precisamos de mais e mais e mais, como acontece com qualquer vício. O impacto das imagens de felicidade e perfeição é efetivo. O público quer ver aquilo que não tem, estendendo o valor do instante para sua vida: se uma pessoa sai sorrindo em todas as fotos, isso significa que ela é feliz. Para que nossa imagem digital corresponda ao que desejamos ser, só se tem de fazer isso: mostrar felicidade, embora esta se assente sobre a desgraça de viver por e para a captura desse momento. Hoje somos vítimas da tirania da popularidade e do otimismo, uma derivada direta do culto ao cinismo. A importância de uma foto é medida por seus likes, de uma ideia por seus retuítes e de uma pessoa por seu número de seguidores. O alcance de uma opinião pessoal, de uma crítica, já não se limita ao ambiente em que se manifesta, nem esse escrito se relega a uma estante ___ qual, talvez, vamos nos dirigir anos mais tarde para ler com rubor aquilo que um dia consideramos. Agora, o público é contado na casa dos milhões. E já nada é transitório.

      Por tudo isso, corremos o risco de viver em uma pose constante. Não é permitido se zangar, ter um dia ruim ou estar de mau humor. A indiferença não tem lugar em um mundo que dá tanto valor ao posicionamento e, se possível, ao posicionamento explícito, próximo do radicalismo. Entre os desafios mais urgentes que isso acarreta, destaca-se a necessidade de assumir a incontrolável esfera de influência ___ que nossos menores estão submetidos, seres humanos que ainda estão coletando dados para formar sua própria opinião. Nunca foi tão fácil para uma criança ou adolescente ter acesso a argumentos extremistas esgrimidos por falsos profetas vociferantes.

      O que acontece quando os valores que se compram e se vendem para conseguir ser alguém influente são simplificados até a frivolização do ser humano? Onde está o sujeito pensante e autônomo, a pessoa com capacidade de reflexão, decisão e criação de um sistema ideológico independente e adaptado a um contexto social mais ou menos normativo? Os jovens hoje percebem as ideias de ídolos da canção, dos videogames, do esporte, da moda ou da beleza sem diferenciar se esses indivíduos sabem do que estão falando quando emitem opiniões sobre assuntos sobre os quais, em muitas ocasiões, não têm argumentos. Nessa era, podemos ir dormir como sujeitos anônimos e acordar na manhã seguinte sendo trending topic; só é necessário que uma pessoa com um número suficiente de seguidores nos relacione com algum fato escandaloso e num tom extravagante ou agressivo o suficiente para desencadear o efeito retuíte. Para o bem ou para o mal, na sociedade de hoje somos todos público, mas também somos todos audíveis. Não ___ descanso.

      O mundo nos observa e nos divulga. A verdade não importa necessariamente. Muitas vezes, a retificação de uma calúnia obterá um número de retuítes comparativamente desprezível. Os adultos, como os mais jovens, também acumulam curtidas e tendem a estabelecer regras sobre as coisas cujo conteúdo mais “curtimos”. Contabilizamos seguidores e ficamos chateados quando os perdemos. Os palestrantes não são mais valorizados por seus conhecimentos ou publicações acadêmicas, mas pelo número de seguidores que possuem no Twitter. E isso pode depender mais da simpatia do seu cachorro e do partido que você for capaz de tirar disso do que de ter um conhecimento sólido sobre o conteúdo do painel para o qual você foi convidado. Não importa mais quais conclusões foram tiradas do debate. A magia termina quando o número de pessoas que participaram do evento é contabilizado. Como gerenciar e controlar esse vício? Aqui, chamo ___ autoridades a legislar e os filósofos a filosofar. Não se pode dar um telefone celular a uma criança e depois tirá-lo. Devemos reconsiderar, nos adiantar aos acontecimentos.

Disponível em:<https://brasil.elpais.com/brasil/2018/04/11/eps/1523439393_286283. html>  Acesso em: 27 nov. 2018. (Texto adaptado).

Com base nas convenções próprias do registro formal escrito, leia as afirmações a seguir, marcando (V), para as verdadeiras, e (F), para as falsas.


( ) Em “...os usuários anônimos que cada dia dedicam mais tempo a ser observados, admirados e valorizados já se contam aos milhões.” (1º parágrafo), a presença do “se” sinaliza caso de indeterminação do sujeito, tornando imprópria a flexão do verbo que o segue.

( ) Em “Mas a criação e a manutenção dessa aparência tem um preço...” (2º parágrafo), o verbo destacado está flexionado adequadamente, uma vez que o sujeito é constituído por um único núcleo.

( ) Em “Para que nossa imagem digital corresponda ao que desejamos ser, só se tem de fazer isso...” (3º parágrafo), o emprego do pronome em destaque corresponde a um adequado recurso de coesão referencial.

( ) Em “...tendem a estabelecer regras sobre as coisas cujo conteúdo mais ‘curtimos’.” (6º parágrafo), o pronome relativo destacado é compatível com a estrutura frasal empregada, dada a relação de posse entre os termos “conteúdo” e “as coisas”.


A ordem correta, de cima para baixo, é

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    (F) Em “...os usuários anônimos que cada dia dedicam mais tempo a ser observados, admirados e valorizados já se contam aos milhões.”, a presença do “se” sinaliza caso de indeterminação do sujeito, tornando imprópria a flexão do verbo que o segue. ===> INCORRETO, o sujeito é USUÁRIOS ===> eles contam (A SI MESMOS = SE), sendo um pronome reflexivo.

    (F) Em “Mas a criação e a manutenção dessa aparência tem um preço...”, o verbo destacado está flexionado adequadamente, uma vez que o sujeito é constituído por um único núcleo. ===> INCORRETO, temos dois núcleos (criação e manutenção), dessa forma o verbo deve estar conjugado na terceira pessoa do singular do presente do indicativo (TÊM).

    (F) Em “Para que nossa imagem digital corresponda ao que desejamos ser, só se tem de fazer isso...”, o emprego do pronome em destaque corresponde a um adequado recurso de coesão referencial. ===> o pronome ISSO tem valor anafórico (ANA VOLTA), retoma um termo anterior, o adequado seria usar o pronome ISTO (valor catafórico CATAPULTA),  só se tem de fazer ISTO: mostrar felicidade (algo que irá ser falado).

    (V) Em “...tendem a estabelecer regras sobre as coisas cujo conteúdo mais ‘curtimos’.”, o pronome relativo destacado é compatível com a estrutura frasal empregada, dada a relação de posse entre os termos “conteúdo” e “as coisas”. ===> CORRETO, pronome usado de maneira correta, estabelecendo posse.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Galera, as explicações estão equivocadas.

    I – FALSA. O “se” é um pronome apassivador. Note que “os usuários... são contados aos milhões”. O motivo do “se” estar como próclise (antes do verbo) é porque temos um advérbio temporal (já) que atrai o “se” para ela.

    II – FALSA. Há dois núcleos: “a manutenção” e “a criação”, por tal motivo o verbo deveria estar no plural “têm”.

    III – FALSA. O “isso” está sendo usado indevidamente, uma vez que possui função anafórica e no trecho, o adequado seria utilizar o termo “isto”, com função catafórica, pois faz referência à “mostrar felicidade, embora esta...”.

    IV – VERDADEIRA. Perfeita. O cujo (pronome relativo) está adequada à frase e estabelece a relação de posse entre “coisas” e “conteúdo que mais curtimos”

  • GABARITO: LETRA D.

    F - F - F - V.

  • perdi maior tempão lendo o texto que na verdade nem era tão necessário

  • ( ) Em “Mas a criação e a manutenção dessa aparência tem um preço...” (2º parágrafo), o verbo destacado está flexionado adequadamente, uma vez que o sujeito é constituído por um único núcleo.

    a=ARTIGO criação e a= ARTIGO manutenção =sujeitos O VERBO TEM QUE IR PARA O PLURAL (TÊM)

  • Na primeira afirmação não é pronome reflexivo, e sim pronome apassivador. Os usuários não contam a si mesmos, eles são contados (voz passiva analítica) ou contam-se (voz passiva sintética), nesse segundo caso o "se" vai para frente pelo advérbio, que já foi citado em outro comentário.

    Essa estrutura é parecida com "Vende-se casa".

    A casa não vende a si mesma, ela é vendida.

    O pronome reflexivo, por sua vez, da noção da ação sendo feita no próprio sujeito.

    -Diante destas ações, tu te condenas cada vez mais.

    Condenas a ti mesma

    -A garota atirou-se nos braços do pai, quando o viu.

    Atirou a si mesma

  • “Mas a criação e a manutenção dessa aparência tem um preço..."

    “Mas a criação e a manutenção dessa aparência têm um preço..."

  • Primeira: voz passiva; Segunda: deveria ser têm; Terceira: deveria ser "isto"; Quarta: correto
  • F – F – F – V.

  • Tive certeza da primeira e tive certeza da última. Gabarito: D

  • A questão quer que analisemos cada item abaixo e julguemos se falso ou verdadeiro. O conteúdo exigido são vários como sintaxe da partícula "se", pronome relativo, classificação do sujeito e concordância verbal

    Em “...os usuários anônimos que cada dia dedicam mais tempo a ser observados, admirados e valorizados já se contam aos milhões.”

    Falsa. A afirmação erra em dizer que seria para indeterminar sujeito a partícula "se" e erra também em dizer que o verbo não poderia ser conjugado, pois está conjugado para concordar com o seu sujeito "usuários" e por isso também não poderia ser sujeito indeterminado já que temos o sujeito expresso.

    Em “Mas a criação e a manutenção dessa aparência tem um preço...”

    Falsa. O núcleo do sujeito é "criação" e "manutenção", logo temos dois núcleos o que caracteriza que o sujeito é composto, assim o verbo "ter" deve concordar com ambos no plural e o plural desse verbo na terceira pessoa do presente do indicativo é "têm" com acento circunflexo.

    Em “Para que nossa imagem digital corresponda ao que desejamos ser, só se tem de fazer isso...”

    Falsa. Primeiramente é importante dizer que o pronome não está sendo usado de forma correta, pois está fazendo referência ao que será dito ainda "mostrar felicidade, embora esta se assente sobre a desgraça de viver por e para a captura desse momento" o uso correto seria "isto, pois é o pronome certo para se referir ao que será ainda dito e o "isso" é usado para se relacionar com o que já foi dito.

    Em “...tendem a estabelecer regras sobre as coisas cujo conteúdo mais ‘curtimos’.”

    Verdadeira. O pronome "cujo" é posto em uma frase exatamente quando o sentido é de posse. A relação na frase é (dada a relação de posse entre os termos “conteúdo” e “as coisas”.)

    GABARITO D

  • Cujo — expressa posse e concorda sempre em gênero e número com o substantivo que o sucede.

    Cujo — substitui nomes de pessoas, animais e coisas desde que expressem ideia de posse.

    Esse pronome sempre concorda com o substantivo posterior a ele.

    Não pode haver artigo entre o pronome cujo e o substantivo com o qual ele concorda:

    Esta é a fazenda cujo pasto secou

    Não há artigo após o cujo

    Agnaldo Martino.

    Bons estudos!


ID
3009988
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                     A ditadura dos “likes


             Necessidade de estímulos positivos vicia. E muita gente se vê obrigada a repetir esse comportamento

                                                                                                                         Lola Morón


      Estamos todos expostos ___ crítica social, especialmente se propagamos voluntariamente nossas intimidades. Bem o sabem os instagramers, blogueiros e youtubers, que muitas vezes oferecem a imagem da felicidade plena e da verdade absoluta em suas redes sociais. Vindos do universo virtual, essas celebridades ditam gostos e opiniões, são os chamados influencers. A possibilidade de ser conhecido nunca foi tão acessível como agora, e os usuários anônimos que cada dia dedicam mais tempo a ser observados, admirados e valorizados já se contam aos milhões. As pessoas gostam de gostar. E a capacidade de difusão da internet oferece a muito mais gente a possibilidade de gostar. Mas, ao mesmo tempo, nos submete ___ ditadura da observação constante, o que nos impele a evitar cometer erros que possam ser notados e divulgados. O que antes se limitava a um instante e a um grupo reduzido de pessoas, agora tem uma audiência potencial permanente e ilimitada. De onde surge essa necessidade de agradar?

      Parte de nossa identidade – especialmente na puberdade e na adolescência – é configurada pela relação com nossos pares. Configuramos nossa personalidade de acordo com a forma como nos sentimos conosco e com as opiniões que recebemos do mundo exterior. O que os outros pensam ao nosso respeito é um dos fatores determinantes na construção do nosso caráter. As novas tecnologias nos oferecem a possibilidade de desenhar um novo eu, o digital, que podemos idealizar e controlar: escolhemos o que mostrar, que imagem dar. Mas a criação e a manutenção dessa aparência tem um preço: executar a melhor interpretação da nossa vida perde valor se não houver um público que a observe, se não for divulgada. Precisamos de seguidores. O verdadeiro valor do “curtir” é confirmar que nossas ações são observadas e avaliadas positivamente. Isso nos faz sentir o prazer da vitória, do objetivo alcançado. Quando mostramos uma faceta de nós mesmos e recebemos um feedback que a valida, os circuitos cerebrais do reforço são ativados, o que nos faz querer mais. E isso acaba funcionando como uma droga.

      Cada nova curtida reforça um comportamento que nos leva a repeti-la; precisamos de mais e mais e mais, como acontece com qualquer vício. O impacto das imagens de felicidade e perfeição é efetivo. O público quer ver aquilo que não tem, estendendo o valor do instante para sua vida: se uma pessoa sai sorrindo em todas as fotos, isso significa que ela é feliz. Para que nossa imagem digital corresponda ao que desejamos ser, só se tem de fazer isso: mostrar felicidade, embora esta se assente sobre a desgraça de viver por e para a captura desse momento. Hoje somos vítimas da tirania da popularidade e do otimismo, uma derivada direta do culto ao cinismo. A importância de uma foto é medida por seus likes, de uma ideia por seus retuítes e de uma pessoa por seu número de seguidores. O alcance de uma opinião pessoal, de uma crítica, já não se limita ao ambiente em que se manifesta, nem esse escrito se relega a uma estante ___ qual, talvez, vamos nos dirigir anos mais tarde para ler com rubor aquilo que um dia consideramos. Agora, o público é contado na casa dos milhões. E já nada é transitório.

      Por tudo isso, corremos o risco de viver em uma pose constante. Não é permitido se zangar, ter um dia ruim ou estar de mau humor. A indiferença não tem lugar em um mundo que dá tanto valor ao posicionamento e, se possível, ao posicionamento explícito, próximo do radicalismo. Entre os desafios mais urgentes que isso acarreta, destaca-se a necessidade de assumir a incontrolável esfera de influência ___ que nossos menores estão submetidos, seres humanos que ainda estão coletando dados para formar sua própria opinião. Nunca foi tão fácil para uma criança ou adolescente ter acesso a argumentos extremistas esgrimidos por falsos profetas vociferantes.

      O que acontece quando os valores que se compram e se vendem para conseguir ser alguém influente são simplificados até a frivolização do ser humano? Onde está o sujeito pensante e autônomo, a pessoa com capacidade de reflexão, decisão e criação de um sistema ideológico independente e adaptado a um contexto social mais ou menos normativo? Os jovens hoje percebem as ideias de ídolos da canção, dos videogames, do esporte, da moda ou da beleza sem diferenciar se esses indivíduos sabem do que estão falando quando emitem opiniões sobre assuntos sobre os quais, em muitas ocasiões, não têm argumentos. Nessa era, podemos ir dormir como sujeitos anônimos e acordar na manhã seguinte sendo trending topic; só é necessário que uma pessoa com um número suficiente de seguidores nos relacione com algum fato escandaloso e num tom extravagante ou agressivo o suficiente para desencadear o efeito retuíte. Para o bem ou para o mal, na sociedade de hoje somos todos público, mas também somos todos audíveis. Não ___ descanso.

      O mundo nos observa e nos divulga. A verdade não importa necessariamente. Muitas vezes, a retificação de uma calúnia obterá um número de retuítes comparativamente desprezível. Os adultos, como os mais jovens, também acumulam curtidas e tendem a estabelecer regras sobre as coisas cujo conteúdo mais “curtimos”. Contabilizamos seguidores e ficamos chateados quando os perdemos. Os palestrantes não são mais valorizados por seus conhecimentos ou publicações acadêmicas, mas pelo número de seguidores que possuem no Twitter. E isso pode depender mais da simpatia do seu cachorro e do partido que você for capaz de tirar disso do que de ter um conhecimento sólido sobre o conteúdo do painel para o qual você foi convidado. Não importa mais quais conclusões foram tiradas do debate. A magia termina quando o número de pessoas que participaram do evento é contabilizado. Como gerenciar e controlar esse vício? Aqui, chamo ___ autoridades a legislar e os filósofos a filosofar. Não se pode dar um telefone celular a uma criança e depois tirá-lo. Devemos reconsiderar, nos adiantar aos acontecimentos.

Disponível em:<https://brasil.elpais.com/brasil/2018/04/11/eps/1523439393_286283. html>  Acesso em: 27 nov. 2018. (Texto adaptado).

Analise as afirmações feitas sobre a palavra destacada nas frases a seguir.


I. Em “...de acordo com a forma como nos sentimos conosco...” (2° parágrafo), a palavra destacada funciona como um pronome relativo, podendo ser substituída por “pela qual”.

II. Em “E isso acaba funcionando como uma droga.” (2° parágrafo), a palavra destacada é uma conjunção adverbial conformativa e pode ser substituída por “conforme”.

III. Em “Como gerenciar e controlar esse vício?” (6° parágrafo), a palavra em estaque possui função adverbial de modo.


Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    I. Em “...de acordo com a forma como nos sentimos conosco...” (2° parágrafo), a palavra destacada funciona como um pronome relativo, podendo ser substituída por “pela qual”. ===> CORRETO, pronome relativo retomando "forma".

    II. Em “E isso acaba funcionando como uma droga.” (2° parágrafo), a palavra destacada é uma conjunção adverbial conformativa e pode ser substituída por “conforme”. ===> é uma conjunção SUBORDINATIVA conformativa.

    III. Em “Como gerenciar e controlar esse vício?” (6° parágrafo), a palavra em estaque possui função adverbial de modo. ===> correto, com o significado de: QUAL MODO ===> DE QUAL MODO gerenciar e controlar esse vício?

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Na afirmativa II, a palavra como é uma conjunção adverbial comparativa

  •  II- , a palavra como é uma conjunção adverbial comparativa.

  • "Substitui o "como" da I por "que" fazendo os ajustes na frase e vi que ele poderia estar ali como um pronome relativo. Faço isso porque enxergo mais facilmente o pronome relativo quando o vejo sendo "que"

  • Pequena correção, na II Arthur disse que conjunção conformativa, na verdade, é comparativa. É de tanto comentar questão, uma hora confunde kkkk.

  • pronome relativo Como retoma termos, como; forma, modo, maneira e jeito; e possui função sintática de adjunto adverbial.


ID
3009991
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Segundo a Lei 11.091/05, a posição do servidor na Matriz Hierárquica dos Padrões de Vencimento em decorrência da capacitação profissional para o exercício das atividades do cargo ocupado, realizada após o ingresso, e o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que são cometidas a um servidor, constituem definições respectivamente, de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra B.

    Art. 5. Para todos os efeitos desta Lei, aplicam-se os seguintes conceitos:

    I - Plano de carreira: conjunto de princípios, diretrizes e normas que regulam o desenvolvimento profissional dos servidores titulares de cargos que integram determinada carreira, constituindo- se em instrumento de gestão do órgão ou entidade;

    II- Nível de classificação: conjunto de cargos de mesma hierarquia, classificadas a partir do requisito de escolaridade, nível de responsabilidade, conhecimentos, habilidades específicas, formação especializada, experiência, risco e esforço físico para o desempenho de suas atribuições;

    III - Padrão de vencimento: posição do servidor na escala de vencimento na escala de vencimento da carreira em função do nível de capacitação, cargo e nível de classificação;

    IV - Cargo: conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que são cometidas a um servidor;

    V - Nível de capacitação: posição do servidor na Matriz Hierárquica dos Padrões de Vencimento em decorrência da capacitação profissional para o exercício das atividades do cargo ocupado, realizada após o ingresso;

    VI - Ambiente organizacional: área específica de atuação do servidor, integrada por atividades afins ou complementares, organizada a partir das necessidades institucionais e que orienta a política de desenvolvimento de pessoal; e

    VII - Usuários: pessoas ou coletividades internas ou externas à Instituição Federal de Ensino que usufruem direta ou indiretamente dos serviços por ela prestados.

  • Gabarito B

  • a posição do servidor na Matriz Hierárquica dos Padrões de Vencimento em decorrência da capacitação profissional para o exercício das atividades do cargo ocupado, realizada após o ingresso, (Nível de Capacitação)

    e o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que são cometidas a um servidor. (Cargo)

    GAB: B

  • Corrigindo: O CEBRASPE não aceita quem NÃO É OBJETIVO.

  • Oi, tudo bem?

    Gabarito: B

    Bons estudos!

    -Se você não está disposto a arriscar, esteja disposto a uma vida comum. – Jim Rohn

  • É engraçado dizer que o cebraspe é objetivo com a quantidade de questões anuladas... rsrsrs

  • O subjetivismo reina no Cebraspe.

  • Art. 5. Para todos os efeitos desta Lei, aplicam-se os seguintes conceitos:

    I - Plano de carreira: conjunto de princípios, diretrizes e normas que regulam o desenvolvimento profissional dos servidores titulares de cargos que integram determinada carreira, constituindo- se em instrumento de gestão do órgão ou entidade;

    II- Nível de classificação: conjunto de cargos de mesma hierarquia, classificadas a partir do requisito de escolaridade, nível de responsabilidade, conhecimentos, habilidades específicas, formação especializada, experiência, risco e esforço físico para o desempenho de suas atribuições;

    III - Padrão de vencimento: posição do servidor na escala de vencimento na escala de vencimento da carreira em função do nível de capacitação, cargo e nível de classificação;

    IV - Cargo: conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que são cometidas a um servidor;

    V - Nível de capacitação: posição do servidor na Matriz Hierárquica dos Padrões de Vencimento em decorrência da capacitação profissional para o exercício das atividades do cargo ocupado, realizada após o ingresso;

    VI - Ambiente organizacional: área específica de atuação do servidor, integrada por atividades afins ou complementares, organizada a partir das necessidades institucionais e que orienta a política de desenvolvimento de pessoal; e

    VII - Usuários: pessoas ou coletividades internas ou externas à Instituição Federal de Ensino que usufruem direta ou indiretamente dos serviços por ela prestados.


ID
3009994
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

José, Assistente em Administração, opõe resistência injustificada ao andamento de execução de serviços e João, Administrador, coage seus subordinados no sentido de filiarem-se a associação profissional ou sindical.


Neste caso, nos termos da Lei 8.112/90, os servidores estão sujeitos respectivamente às penalidades de

Alternativas
Comentários
  •  Lei 8.112/90

    Art. 117.  Ao servidor é proibido:  

    I - ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato;

    II - retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da repartição;

    III - recusar fé a documentos públicos;

    IV - opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo ou execução de serviço;

    V - promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição;

    VI - cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de atribuição que seja de sua responsabilidade ou de seu subordinado;

    VII - coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação profissional ou sindical, ou a partido político;

    VIII - manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, cônjuge, companheiro ou parente até o segundo grau civil;

    [...]

    XIX - recusar-se a atualizar seus dados cadastrais quando solicitado.  

    Art. 129.  A advertência será aplicada por escrito, nos casos de violação de proibição constante do art. 117, incisos I a VIII e XIX, e de inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamentação ou norma interna, que não justifique imposição de penalidade mais grave.   

  • GABARITO: LETRA D

    Das Proibições

    Art. 117.  Ao servidor é proibido:

    IV - opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo ou execução de serviço;

    VII - coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação profissional ou sindical, ou a partido político;

    Art. 129.  A advertência será aplicada por escrito, nos casos de violação de proibição constante do art. 117, incisos I a VIII e XIX, e de inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamentação ou norma interna, que não justifique imposição de penalidade mais grave.

    FONTE: LEI N° 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990

  • GABARITO:D

     

    LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990

     

    Das Proibições

        
        Art. 117.  Ao servidor é proibido:                 (Vide Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)

     

            I - ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato;

     

            II - retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da repartição;

     

            III - recusar fé a documentos públicos;

     

            IV - opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo ou execução de serviço; [GABARITO]


            V - promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição;

     

            VI - cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de atribuição que seja de sua responsabilidade ou de seu subordinado;

     

            VII - coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação profissional ou sindical, ou a partido político; [GABARITO]

     

            VIII - manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, cônjuge, companheiro ou parente até o segundo grau civil;

     

            IX - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública;

     

            X - participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário;                (Redação dada pela Lei nº 11.784, de 2008


            XI - atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau, e de cônjuge ou companheiro;

     

            XII - receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie, em razão de suas atribuições;


            XIII - aceitar comissão, emprego ou pensão de estado estrangeiro;

  • Jeito prático de memorizar:

    Memorize apenas as hipóteses de SUSPENSÃO:

    1) Reincidência das faltas punidas com advertência;

    2) Servidor que recusar-se a ser submetido a inspeção médica (15 dias);

    3) Cometer a outro servidor atribuições estranhas ao cargo que ocupa, exceto em situações de emergência e transitórias;

    4) Exercer quaisquer atividades que sejam incompatíveis com o exercício do cargo ou função e com o horário de trabalho;

    Depois, o que aparentar mais grave é caso de demissão (principalmente envolvendo $$$), e o que for mais leve é advertência. Aí é questão de prática.

    Bons estudos!

  • Gabarito: Letra D!

  • Questão deve ser respondida à luz da Lei nº 8.112/90.

    Conhecimento exigido: proibições e penalidades disciplinares.

    Na lição do mestre José dos Santos Carvalho Filho “Advertência é uma penalidade leve, aplicada por escrito, nos casos de violação de proibição ou de inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamentação ou norma interna, que não justifique imposição de penalidade mais grave”.

    Cuida-se de alto valor mencionar que a aplicação da advertência decorre imediatamente do Poder Disciplinar que, segundo Meirelles “é a faculdade de punir internamente as infrações funcionais dos servidores e demais pessoas sujeitas à disciplina dos órgãos e serviços da Administração”.

    À luz dessas premissas conceituais, passemos à análise da conduta dos servidores, bem como da tipificação disciplinar.

    "Opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo ou execução de serviço" é descrita, pelo inciso IV do art. 117, como uma proibição.

    Igualmente, “coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação profissional ou sindical, ou a partido político” é descrita, pelo inciso VII do art. 117, como uma proibição.

    Na linha do exposto, o art. 129 da mesma lei, por sua vez, prevê que "A advertência será aplicada por escrito, nos casos de violação de proibição constante do art. 117, incisos I a VIII e XIX, e de inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamentação ou norma interna, que não justifique imposição de penalidade mais grave".

    Portanto, desse dispositivo se extrai que a advertência deverá ser aplicada em ambos.

    GABARITO: D.

  • Te amo, Letícia.
  • Famoso RECREIO.

    Reincidência das faltas punidas com advertência;

    Cometer a outro servidor atribuições estranhas ao cargo que ocupa,

    recusar-se a ser submetido a inspeção médica

    Ocupar atividades que sejam incompatíveis com o exercício do cargo ou função e com o horário de trabalho;


ID
3009997
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A luz da Constituição Federal, analise as assertivas abaixo e assinale (V), para as verdadeiras, e (F), para as falsas.


( ) É garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical.

( ) Os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo.

( ) É vedada a percepção de mais de uma aposentadoria para cargos acumuláveis à conta do regime de previdência dos servidores públicos.

( ) As funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento.


A ordem correta, de cima para baixo, é

Alternativas
Comentários
  • Constituição Federal

    É garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical. (V)

    Art. 37, VI - é garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical;

    Os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo. (F)

    Art. 37, XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo;

    É vedada a percepção de mais de uma aposentadoria para cargos acumuláveis à conta do regime de previdência dos servidores públicos. (F)

    Art. 37, § 10. É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrentes do art. 40 ou dos arts. 42 e 142 com a remuneração de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os cargos acumuláveis na forma desta Constituição, os cargos eletivos e os cargos em comissão declarados em lei de livre nomeação e exoneração.  

    As funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento. (V)

    Art. 37, V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;       

  • Queria tanto que a última opção fosse verdadeira no mundo real! =/

  • A questão exige conhecimento sobre Administração Pública e pede que o candidato julgue as assertivas abaixo:

    Vejamos:

    É garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical.

    Verdadeiro. Aplicação do art. 37, VI, CF: é garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical;

    Os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo.

    Falso. Os vencimentos dos cargos do PL e do PJ NÃO poderão ser superiores aos pagos pelo PE. Aplicação do art. 37, XII, CF: os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo;

    É vedada a percepção de mais de uma aposentadoria para cargos acumuláveis à conta do regime de previdência dos servidores públicos.

    Falso. Aplicação do art. 37, §10, CF: É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrentes do art. 40 ou dos arts. 42 e 142 com a remuneração de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os cargos acumuláveis na forma desta Constituição, os cargos eletivos e os cargos em comissão declarados em lei de livre nomeação e exoneração.     

    As funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento.

    Verdadeiro. Aplicação do art. 37, V, CF: as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;   

    Gabarito: D

  • Oi, tudo bem?

    Gabarito: D

    Bons estudos!

    -Tentar não significa conseguir, mas quem conseguiu, com certeza tentou. E muito.


ID
3010000
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com relação a Lei Federal no 9.784/1999, que regula o Processo Administrativo no âmbito da Administração Pública Federal, analise as assertivas abaixo:


I. O recurso administrativo tramitará no máximo por três instâncias administrativas, salvo disposição legal diversa.

II. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em dez anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.

III. O prazo para interposição de recurso administrativo, salvo disposição legal específica, é de 10 dias, contado a partir da ciência ou divulgação oficial da decisão recorrida.

IV. A contagem dos prazos processuais estabelecidos em dias, computar-se-ão em dias úteis.


Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  •  Lei Federal no 9.784/1999

    I. O recurso administrativo tramitará no máximo por três instâncias administrativas, salvo disposição legal diversa. (CORRETO)

    Art. 57. O recurso administrativo tramitará no máximo por três instâncias administrativas, salvo disposição legal diversa.

    II. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em dez anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé. (INCORRETO)

    Art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.

    III. O prazo para interposição de recurso administrativo, salvo disposição legal específica, é de 10 dias, contado a partir da ciência ou divulgação oficial da decisão recorrida. (CORRETO)

    Art. 59. Salvo disposição legal específica, é de dez dias o prazo para interposição de recurso administrativo, contado a partir da ciência ou divulgação oficial da decisão recorrida.

    IV. A contagem dos prazos processuais estabelecidos em dias, computar-se-ão em dias úteis. (INCORRETO)

    Art. 66. Os prazos começam a correr a partir da data da cientificação oficial, excluindo-se da contagem o dia do começo e incluindo-se o do vencimento.

    § 2  Os prazos expressos em dias contam-se de modo contínuo.

  • Gabarito (A)

    Itens errados:

    II. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em dez (cinco) anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.

    IV. A contagem dos prazos processuais estabelecidos em dias, computar-se-ão em dias úteis (contínuo).

    ʕ•́ᴥ•̀ʔっ INSS 2020/21.

  • Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.

    Art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.

    § 1 No caso de efeitos patrimoniais contínuos, o prazo de decadência contar-se-á da percepção do primeiro pagamento.

    § 2 Considera-se exercício do direito de anular qualquer medida de autoridade administrativa que importe impugnação à    validade do ato.

    Art. 55. Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração.

  • GAB: A

    A titulo de curiosidade o professor Celso Antonio Bandeira de Melo possui um entendimento bem peculiar:

    "entende que o prazo máximo para fazer anulação de um ato que esteja eivado de má-fé é de 10 anos."

    -que a força esteja com voce!

  • Gabarito: A

    Recurso:

    interposto: 10 dias

    Decidido: 30 dias

  • ITEM I - Art. 57. O recurso administrativo tramitará no máximo por três instâncias administrativas, salvo disposição legal diversa.

    ITEM II - Art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.

    ITEM III - Art. 59. Salvo disposição legal específica, é de dez dias o prazo para interposição de recurso administrativo, contado a partir da ciência ou divulgação oficial da decisão recorrida.

    ITEM IV - Art. 66 - § 2  Os prazos expressos em dias contam-se de modo contínuo.

  • A questão versa sobre o Processo Administrativo Federal (Lei 9.784/99).

    ASSERTIVA I: CERTA. É a literalidade do seguinte dispositivo: Art. 57 da lei 9.784/99. “O recurso administrativo tramitará no máximo por três instâncias administrativas, salvo disposição legal diversa.”

    ASSERTIVA II: ERRADA. O prazo decadencial é de 5 anos e não de 10 anos. De acordo com o princípio da AUTOTUTELA, a Administração Pública:

    REVOGA - atos incovenientes ou inoportunos

    ANULA - atos ilegais

    Contudo, no caso de terceiros de boa-fé, essa anulação só pode ser feita no prazo máximo de 5 anos, de acordo com o art. 54 da lei 9.784/99: “O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.”

    ASSERTIVA III: CERTA. É a literalidade do seguinte dispositivo: Art. 59 da lei 9.784/99. “Salvo disposição legal específica, é de dez dias o prazo para interposição de recurso administrativo, contado a partir da ciência ou divulgação oficial da decisão recorrida.”

    ASSERTIVA IV: ERRADA. A contagem dos prazos processuais no âmbito do Processo Administrativo Federal NÃO É EM DIAS ÚTEIS, mas sim em DIAS CORRIDOS (CONTÍNUOS). Vejamos:

    Art. 66 da lei 9.784/99. “Os prazos começam a correr a partir da data da cientificação oficial, excluindo-se da contagem o dia do começo e incluindo-se o do vencimento.

    [...]

    § 2o Os prazos expressos em dias contam-se de modo contínuo.”

    DICA 1: Não confunda DIAS ÚTEIS com DIAS CORRIDOS.

    DIAS CORRIDOS: todos os dias, INCLUINDO sábados, domingos e feriados

    DIAS ÚTEIS: de segunda-feira a sexta-feira, EXCLUINDO sábados, domingos e feriados

    ATENÇÃO: Para a legislação trabalhista, o sábado é considerado dia útil.

    DICA 2: Não confunda PRAZOS PROCESSUAIS com ATOS PROCESSUAIS na Lei 9.784/99.

    PRAZOS PROCESSUAIS: dias corridos (art. 66 da lei 9.784/99)

    ATOS PROCESSUAIS: dias úteis (art. 23 da lei 9.784/99)

    GABARITO: LETRA “A”, já que as assertivas I e III estão corretas e as assertivas II e IV estão incorretas.

  • Resumo dos principais prazos

    Recurso

    ·        Interpor: 10 dias

    ·        Julgar: 30 dias (podendo ser prorrogado por igual período devidamente motivado)

    Reconsideração: 5 dias

    Praticar atos processuais (sem lei especifica): 5 dias (podendo ser prorrogado por igual período)

    Intimação para comparecimento: com antecedência mínima de 3 dias úteis.

    Prazo para anular ato ilegal: decadencial - cinco anos.


ID
3010003
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

Segundo o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, é vedado ao Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal:


I. Abster-se, de forma absoluta, de exercer sua função, poder ou autoridade com finalidade estranha ao interesse público, mesmo que observando as formalidades legais e não cometendo qualquer violação expressa à lei.

II. Ser, em função de seu espírito de solidariedade, conivente com erro ou infração do Código de Ética do Servidor Público ou ao Código de Ética de sua profissão.

III. Apresentar-se embriagado fora do serviço habitualmente.

IV. Ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de representar contra qualquer comprometimento indevido da estrutura em que se funda o Poder Estatal.


Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal

    Seção III

    Das Vedações ao Servidor Público

    XV - E vedado ao servidor público;

    a) o uso do cargo ou função, facilidades, amizades, tempo, posição e influências, para obter qualquer favorecimento, para si ou para outrem;

    b) prejudicar deliberadamente a reputação de outros servidores ou de cidadãos que deles dependam;

    c) ser, em função de seu espírito de solidariedade, conivente com erro ou infração a este Código de Ética ou ao Código de Ética de sua profissão;

    d) usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o exercício regular de direito por qualquer pessoa, causando-lhe dano moral ou material;

    e) deixar de utilizar os avanços técnicos e científicos ao seu alcance ou do seu conhecimento para atendimento do seu mister;

    f) permitir que perseguições, simpatias, antipatias, caprichos, paixões ou interesses de ordem pessoal interfiram no trato com o público, com os jurisdicionados administrativos ou com colegas hierarquicamente superiores ou inferiores;

    g) pleitear, solicitar, provocar, sugerir ou receber qualquer tipo de ajuda financeira, gratificação, prêmio, comissão, doação ou vantagem de qualquer espécie, para si, familiares ou qualquer pessoa, para o cumprimento da sua missão ou para influenciar outro servidor para o mesmo fim;

    h) alterar ou deturpar o teor de documentos que deva encaminhar para providências;

    i) iludir ou tentar iludir qualquer pessoa que necessite do atendimento em serviços públicos;

    j) desviar servidor público para atendimento a interesse particular;

    l) retirar da repartição pública, sem estar legalmente autorizado, qualquer documento, livro ou bem pertencente ao patrimônio público;

    m) fazer uso de informações privilegiadas obtidas no âmbito interno de seu serviço, em benefício próprio, de parentes, de amigos ou de terceiros;

    n) apresentar-se embriagado no serviço ou fora dele habitualmente;

    o) dar o seu concurso a qualquer instituição que atente contra a moral, a honestidade ou a dignidade da pessoa humana;

    p) exercer atividade profissional aética ou ligar o seu nome a empreendimentos de cunho duvidoso.

  • PUTZ, NÃO POSSO TOMAR UMAS CACHACAS FORA DO SERVIÇO, QUE TRISTEZA

  • Das vedações ao Servidor Público

    c) Ser, em função de seu espírito de solidariedade, conivente com erro ou infração do Código de Ética do Servidor Público ou ao Código de Ética de sua profissão;

    n) Apresentar-se embriagado no serviço ou fora dele habitualmente;

    Dos Principais Deveres do Servidor Público

    h) Ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de representar contra qualquer comprometimento indevido da estrutura em que se funda o Poder Estatal.

    u) Abster-se, de forma absoluta, de exercer sua função, poder ou autoridade com finalidade estranha ao interesse público, mesmo que observando as formalidades legais e não cometendo qualquer violação expressa à lei.

  • I) Dever do Servidor.

    II) Vedado ao Servidor.

    III) Vedado ao Servidor.

    IV) Dever do Servidor.

  • Sabendo que o item I é um dever e não uma vedação (como pede a questão), chegamos facilmente ao gabarito.

  • Gabarito: B

  • XIV- DEVERES FUNDAMENTAIS DO SERVIDOR PÚBLICO(U): I. Abster-se, de forma absoluta, de exercer sua função, poder ou autoridade com finalidade estranha ao interesse público, mesmo que observando as formalidades legais e não cometendo qualquer violação expressa à lei.

    XV- VEDAÇÕES AO SERVIDOR PÚBLICO(C): II. Ser, em função de seu espírito de solidariedade, conivente com erro ou infração do Código de Ética do Servidor Público ou ao Código de Ética de sua profissão.

    XV- VEDAÇÕES AO SERVIDOR PÚBLICO (N): III. Apresentar-se embriagado fora do serviço habitualmente.

    XIV- DEVERES FUNDAMENTAIS DO SERVIDOR PÚBLICO(H): IV. Ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de representar contra qualquer comprometimento indevido da estrutura em que se funda o Poder Estatal.


ID
3010402
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O Art. 16. da Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional, de n° 9394 de 20 de dezembro de 1996, estabelece que o sistema federal de ensino compreende instituições e órgãos de educação. Qual das alternativas, a seguir, apresenta a enumeração correta desses espaços?

Alternativas
Comentários
  • Art. 16. O sistema federal de ensino compreende: (Regulamento)

    I - as instituições de ensino mantidas pela União;

    II - as instituições de educação superior criadas e mantidas pela iniciativa privada;

    III - os órgãos federais de educação.

  • GABARITO B

  • Questão desatualizada

    II - as instituições de educação superior mantidas pela iniciativa privada; (Redação dada pela Lei nº

    13.868, de 2019)

  • Lembrando que essa questão já está no rol das desatualizadas.

    Art. 16. O sistema federal de ensino compreende:        

    I - as instituições de ensino mantidas pela União;

    II - as instituições de educação superior mantidas pela iniciativa privada;              

    III - os órgãos federais de educação.


ID
3010405
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O Art. 35-A, desta mesma Lei, 9394/96, trata da Base Nacional Comum Curricular e define direitos e objetivos de aprendizagem do ensino médio, conforme diretrizes do Conselho Nacional de Educação, em áreas do conhecimento. As áreas citadas no texto legal estão corretamente apontadas em:

Alternativas
Comentários
  • Art. 35-A. A Base Nacional Comum Curricular definirá direitos e objetivos de aprendizagem do ensino médio,

    conforme diretrizes do Conselho Nacional de Educação, nas seguintes áreas do conhecimento: (Incluído pela - Lei nº 13.415, de 2017)

    I - linguagens e suas tecnologias; (Incluído pela Lei nº 13.415, de 2017)

    II - matemática e suas tecnologias; (Incluído pela Lei nº 13.415, de 2017)

    III - ciências da natureza e suas tecnologias; (Incluído pela Lei nº 13.415, de 2017)

    IV - ciências humanas e sociais aplicadas. (Incluído pela Lei nº 13.415, de 2017)

  • Resposta correta letra "D"

    Art. 35-A. A Base Nacional Comum Curricular definirá direitos e objetivos de aprendizagem do ensino médio,

    conforme diretrizes do Conselho Nacional de Educação, nas seguintes áreas do conhecimento: (Incluído pela - Lei nº 13.415, de 2017)

    I - linguagens e suas tecnologias; (Incluído pela Lei nº 13.415, de 2017)

    II - matemática e suas tecnologias; (Incluído pela Lei nº 13.415, de 2017)

    III - ciências da natureza e suas tecnologias; (Incluído pela Lei nº 13.415, de 2017)

    IV - ciências humanas e sociais aplicadas. (Incluído pela Lei nº 13.415, de 2017)

  • Oi, tudo bem?

    Gabarito: D

    Bons estudos!

    -Os únicos limites da sua mente são aqueles que você acreditar ter!


ID
3010408
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Leia o trecho a seguir e complete a lacuna.


A Lei nº 12.796, de 4 de abril de 2013, altera a Lei no 9.394/96. Em seu Art. 4, inciso II, estabelece que o dever do Estado com educação escolar pública será efetivado mediante a garantia de “educação infantil gratuita às crianças de até ____________________.”


A afirmação que completa corretamente a lacuna é:

Alternativas
Comentários
  • Art. 4º O dever do Estado com educação escolar pública será efetivado mediante a garantia de:

    .

    .

    .

    II - educação infantil gratuita às crianças de até 5 (cinco) anos de idade; (Redação dada pela Lei nº 12.796,

    de 2013)

  • Gab: C

  • Gabarito: C

    Para recordar:

    Educação Básica (Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio)

    >Educação Infantil:

    >Creches (até 03 anos)

    >Pré-Escolas (entre 04 e 05 anos)

  • Educação Infantil se subdivide em:

    ¬ Creche (0 a 3 anos, facultativo)

    ¬ Pré-escola (4 a 5 anos, obrigatório).

  • Para responder esta questão, exige-se conhecimento sobre o dever do Estado com a educação conforme a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), Lei nº 9394/1996. O candidato deve indicar até qual idade é atendida à educação infantil gratuita. Vejamos:

    "Art. 4º O dever do Estado com educação escolar pública será efetivado mediante a garantia de: (...) II - educação infantil gratuita às crianças de até 5 (cinco) anos de idade; (...)"

    Após a leitura do artigo e inciso acima, pode-se perceber que a única assertiva correta é a "C".

    Gabarito do monitor: C


ID
3010411
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Na lei 9.394/96, em seu artigo 62, encontra-se o seguinte regulamento:

Alternativas
Comentários
  • ultima atualização

    Art. 62. A formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível superior, em curso de

    licenciatura plena, admitida, como formação mínima para o exercício do magistério na educação infantil e nos cinco

    primeiros anos do ensino fundamental, a oferecida em nível médio, na modalidade normal.

    pela lei nº 13.415, de 2017)(Redação dada pela lei nº 13.415, de 2017)

  • Que estranho! A prova é de 2019 e colocaram a redação do art anterior ao ano de 2017.

  • Que estranho! A prova é de 2019 e colocaram a redação do art anterior ao ano de 2017.

  • E qual seria a redção nova?

  • então não está correta?

  • Art. 62 . A formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível superior, em curso de licenciatura plena, admitida, como formação mínima para o exercício do magistério na educação infantil e nos cinco primeiros anos do ensino fundamental, a oferecida em nível médio, na modalidade normal.                 

    portanto, não é bacharelado como diz na alternativa D

    questão correta: letra B

  • (ANTIGA)

    “formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível superior, em curso de licenciatura plena, em universidades e institutos superiores de educação, admitida, como formação mínima para o exercício do magistério na educação infantil e nos 5(cinco) primeiros anos do ensino fundamental, a oferecida em nível médio na modalidade normal.”

    O CONGRESSO NACIONAL decreta:

    Art. 1o O art. 62 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar com a seguinte redação:

    “Art. 62. A formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível superior, em curso de licenciatura, de graduação plena, em universidades e institutos superiores de educação, admitida, como formação mínima para o exercício do magistério na educação infantil, a oferecida em nível médio, na modalidade Normal. Parágrafo único.

    O Ministério da Educação poderá estabelecer nota mínima no Exame Nacional do Ensino Médio - ENEM como pré-requisito para ingresso em cursos de graduação para formação de docentes.” (NR) Art. 2o Esta Lei entra em vigor na data da sua publicação.

  • Art. 62. A formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível superior, em curso de licenciatura plena, admitida, como formação mínima para o exercício do magistério na educação infantil e nos cinco primeiros anos do ensino fundamental, a oferecida em nível médio, na modalidade normal.                 

    Gab: B

  • Art.62. A formação de docentes para atuar na EB far-se-á em nível superior, em curso de licenciatura plena, admitida, como formação mínima para o exercício do magistério na EI e nos 5 primeiros anos do EF, a oferecida em nível médio, na modalidade normal.                                                      

  • Decoreba pura!


ID
3010414
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A Lei nº 11.892/2008 instituiu a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, criando os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia. Na seção II, intitulada Das Finalidades e Características dos Institutos Federais, Art. 6, são enumeradas as finalidades e características dos Institutos Federais.


Uma dessas finalidades e características é

Alternativas
Comentários
  • Letra A. Ofertar educação profissional e tecnológica, em todos os seus níveis e modalidades, formando e qualificando cidadãos com vistas à atuação profissional nos diversos setores da economia, com ênfase no desenvolvimento socioeconômico local, regional e nacional.

  • E ai, tudo bom?

    Gabarito: A

    Bons estudos!

    -Os únicos limites da sua mente são aqueles que você acreditar ter!


ID
3010417
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A Lei nº 10.436 de 24 de abril de 2002 dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – Libras. Em seu Art. 4º, versa que “O sistema educacional federal e os sistemas educacionais estaduais, municipais e do Distrito Federal devem garantir”:

Alternativas
Comentários
  • ·        Art. 4 O sistema educacional federal e os sistemas educacionais estaduais, municipais e do Distrito Federal devem garantir a inclusão nos cursos de formação de Educação Especial, de Fonoaudiologia e de Magistério, em seus níveis médio e superior, do ensino da Língua Brasileira de Sinais - Libras, como parte integrante dos Parâmetros Curriculares Nacionais - PCNs, conforme legislação vigente.


ID
3010420
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A Lei nº 13.249, de 13 de janeiro de 2016, institui o Plano Plurianual da União para o período de 2016 a 2019. O artigo 3º aponta as prioridades da administração pública federal para o período 2016-2019. São elas:

Alternativas
Comentários
  • Art. 3º São prioridades da administração pública federal para o período 2016- 2019:

    I - as metas inscritas no Plano Nacional de Educação ( );

    II - o Programa de Aceleração do Crescimento - PAC, identificado nas leis orçamentárias anuais por meio de atributo específico; e

    III - o Plano Brasil sem Miséria - PBSM, identificado nas leis orçamentárias anuais por meio de atributo específico.

  • Questão desatualizada


ID
3010423
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A resolução CNE/CP nº 2, de 22 de dezembro de 2017, institui e orienta a implantação da Base Nacional Comum Curricular, a ser respeitada obrigatoriamente ao longo das etapas e respectivas modalidades no âmbito da Educação Básica. No art. 3°, é descrita a definição de competência no âmbito da BNCC. Nessa resolução, competência é definida como

Alternativas
Comentários
  • O que exclui as demais alternativas são as ideias de mobilizar procedimentos e conceitos.

  • errei pela desatenção no jogo de palavras, depre

  • a mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos), habilidades (práticas cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores, para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho.

    D

  • RESPOSTA CORRETA LETRA B:

     a mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos), habilidades (práticas cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores, para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho.

    NA BNCC:

    Na BNCC, competência é definida como a mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos), habilidades (práticas, cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho.

  • na resolução competência é definida como:

    A mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos), habilidades (práticas cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores, para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho.


ID
3010426
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A Lei nº 13.005 de 25 de junho de 2014 aprova o Plano Nacional de Educação e discorre em seu art. 5º que a execução do PNE e o cumprimento de suas metas serão objeto de monitoramento contínuo e de avaliações periódicas, realizados pelas seguintes instâncias, elencadas pelo artigo na seguinte ordem:

Alternativas
Comentários
  • C

  • Art. 5º A execução do PNE e o cumprimento de suas metas serão objeto de monitoramento contínuo e de avaliações periódicas, realizados pelas seguintes instâncias:

    I - Ministério da Educação - MEC;

    II - Comissão de Educação da Câmara dos Deputados e Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado Federal;

    III - Conselho Nacional de Educação - CNE;

    IV - Fórum Nacional de Educação.

  • C.

    Para lembrar : Ministério Com

    Conselho e fórum.

  • Inadimissivel cobrar ordem que aparece no texto de lei. Pelo jeito essa banca cobra por decoreba.

  • Pelo amor de Deus!!! Cobrar a ordem?! Não basta saber quem monitora o PNE; pra acertar a questão é preciso saber a ordem em que aparecem na lei. Notem que nem sequer aparecem outros entes que não estão na lei 13.005, o que deixa claro que a intenção da banca não é saber se o candidato compreendeu a lei, mas sim se memorizou até mesmo a ordem dos incisos. Sinceramente!!!

  • Eu acertei mas, PQP... que questão ridícula.

  • Ridículo isso... Se eles se esforçarem um pouquinho mais, conseguem extrair algo mais significativo dos candidatos. Agora, fazer que decoremos a ordem....

  • quando você faz a questão novamente E adivinha... Você ERRA de novo. É osso, mais eu não desisto.!!
  • Sacanagem cobrar a ordem correta.

  • ESSA É DE LASCAR! NOTA-SE QUE A BANCA QUE APENAS EXCLUIR!

  • GAB:C

    As metas do PNE serão objeto de monitoramento contínuo e de avaliações periódicas, realizados pelas seguintes instâncias:

    Ministério da Educação - MEC

    Comissão de Educação da Câmara dos Deputados e Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado Federal;

    Conselho Nacional de Educação - CNE;

    Fórum Nacional de Educação. 


ID
3010429
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A Base Nacional Comum Curricular (BNCC), de acordo com a publicação disponível no portal do MEC, é

Alternativas
Comentários
  • O que elimina a A: a ausência da palavra aprendizagem;

    O que elimina a C e a D: CNE.

  • O que também elimina a A é: o termo Educação Fundamental, pois está é uma etapa da Educação Básica.

  • Pergunta decoreba.

  • A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento de caráter normativo que define o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica.

    Conforme definido na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB, Lei nº 9.394/1996), a Base deve nortear os currículos dos sistemas e redes de ensino das Unidades Federativas, como também as propostas pedagógicas de todas as escolas públicas e privadas de Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio, em todo o Brasil.

    A Base estabelece conhecimentos, competências e habilidades que se espera que todos os estudantes desenvolvam ao longo da escolaridade básica. Orientada pelos princípios éticos, políticos e estéticos traçados pelas Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica, a Base soma-se aos propósitos que direcionam a educação brasileira para a formação humana integral e para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.

    Fonte: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/

  • Letra B e a alternativa correta, educação básica contempla: ensino infantil, fundamental e médio.

  • Na verdade o que muda mesmo entre a C e D é o final do texto. Devem ser assegurados os direitos de aprendizagens e conhecimentos preceituados pelo PNE e não pelo CNE.

  • A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento de caráter normativo que define o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica, de modo a que tenham assegurados seus direitos de aprendizagem e desenvolvimento, em conformidade com o que preceitua o Plano Nacional de Educação (PNE). (BNCC, p. 7)


ID
3010432
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O MedioTec é uma ação da Setec que visa a ofertar

Alternativas
Comentários
  • O MedioTec é uma ação para ofertar cursos de educação profissional técnica de nível médio na forma concomitante para o aluno das redes públicas estaduais e distrital de educação, matriculado no ensino médio regular.


ID
3010435
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A Educação Profissional e Tecnológica prevê a possibilidade de reconhecimento de saberes profissionais desenvolvidos em experiências de trabalho ou de estudos formais e não formais.


Essa ação consiste no fato de que o reconhecimento de saberes envolve

Alternativas
Comentários
  • Para fins de certificação profissional!

  • RESOLUÇÃO Nº 6, DE 20 DE SETEMBRO DE 2012
    Art.37, § 2º "A certificação profissional abrange a avaliação do itinerário profissional e de vida do estudante, visando ao seu aproveitamento para prosseguimento de estudos ou ao reconhecimento para fins de certificação para exercício profissional, de estudos não formais e experiência no trabalho, bem como de orientação para continuidade de estudos, segundo itinerários formativos coerentes com os históricos profissionais dos cidadãos, para valorização da experiência extraescolar".


ID
3010438
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O itinerário formativo previsto no quadro de oferta da Educação Profissional e Tecnológica foi pensado de forma a permitir ao trabalhador e/ou estudante construir seu trajeto formativo de acordo com suas necessidades. Para tanto, os cursos de educação profissional e tecnológica se organizam por eixos tecnológicos para viabilizar o avanço nos níveis de certificação dentro de uma mesma área tecnológica e de acordo com o perfil profissional de conclusão reconhecido no mercado de trabalho. No Catálogo Nacional de Cursos Técnicos (CNCT), os cursos são organizados dentro de eixos.


Das alternativas abaixo, qual delas contempla apenas o nome de eixos existentes neste documento?

Alternativas
Comentários
  • Os eixos tecnológicos são:

    -Ambiente, saúde e segurança;

    -Apoio escolar;

    -Controle e processos industriais;

    -Gestão e negócios;

    -Informação e comunicação;

    -Militar;

    -Infraestrutura;

    -Produção Alimentícia;

    -Produção cultural e desing;

    -Produção industrial;

    -Recursos naturais.

  • Os eixos tecnológicos são:

    1-Ambiente, saúde e segurança;

    2-Apoio educacional;

    3-Controle e processos industriais;

    4-Gestão e negócios;

    5-Hospitalar e lazer;

    6-Informação e comunicação;

    7-Militar;

    8-Infraestrutura;

    9-Produção Alimentícia;

    10-Produção cultural e design;

    11-Produção industrial;

    12-Recursos naturais.


ID
3010441
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Os cursos de educação profissional e tecnológica (EPT) previstos na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) são:

Alternativas
Comentários
  • Artigo 39 Parágrafo 2° da LDB

    Art. 39

    § 2 A educação profissional e tecnológica abrangerá os seguintes cursos:      

    I – de formação inicial e continuada ou qualificação profissional;        

    II – de educação profissional técnica de nível médio;         

    III – de educação profissional tecnológica de graduação e pós-graduação.       

    gabarito letra: C

  • Oi, tudo bem?

    Gabarito: C

    Bons estudos!

    -Se você não está disposto a arriscar, esteja disposto a uma vida comum. – Jim Rohn


ID
3010444
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

São os órgãos normatizadores da Educação Profissional e Tecnológica no Nível da União:

Alternativas
Comentários
  • Congresso Nacional; CNE; Ministério da Educação; Órgãos próprios da respectivas redes e Instituições de Ensino

  • Congresso Nacional

    Conselho Nacional de Educação

    Ministério da Educação

    Órgãos próprios das respectivas Redes e Instituições de Ensino.

  • Qual a lei que traz essa informações?

  • Órgãos normatizadores da EPT

    No nível da União:

    No nível dos estados/Distrito Federal e municípios:

    fonte:

  • Órgãos normatizadores da EPT

    No nível da União:

    • Congresso Nacional;
    • Conselho Nacional de Educação;
    • Ministério da Educação;
    • Órgãos próprios das respectivas Redes e Instituições de Ensino

    No nível dos estados/Distrito Federal e municípios:

    • Conselhos de Educação
    • Secretarias de Educação
    • Órgãos Próprios das respectivas Redes e Instituições de Ensino.

    Fonte : http://portal.mec.gov.br/educacao-profissional-e-tecnologica-ept#:~:text=No%20n%C3%ADvel%20da%20Uni%C3%A3o%3A,Redes%20e%20Institui%C3%A7%C3%B5es%20de%20Ensino.


ID
3010447
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004, institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), o qual tem o objetivo de assegurar o processo nacional de avaliação das instituições de educação superior, dos cursos de graduação e do desempenho acadêmico de seus estudantes.


Os resultados dessa avaliação constituirão referencial básico dos processos de

Alternativas
Comentários
  • Parágrafo único. Os resultados da avaliação SINAES, constituirão referencial básico dos processos de:

    regulação

    supervisão da educação superior, neles compreendidos o credenciamento e a renovação de credenciamento de instituições de educação superior, a autorização, o reconhecimento e a renovação de reconhecimento de cursos de graduação.

  • Oi, tudo bem?

    Gabarito: A

    Bons estudos!

    -Estude como se a prova fosse amanhã.


ID
3010450
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

“O planejamento é uma ação de antecipação do futuro, de olhar o momento atual e de projetar como se quer estar amanhã.” Essa afirmação está contida no livro Projeto político-pedagógico: orientações para o gestor escolar. Na esfera da União, através do Ministério da Educação, há dimensionamentos de ações com essas finalidades como o Plano Nacional da Educação (PNE), as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Básica (DCNs) e, mais recentemente, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC).


O PNE, enquanto um plano de Estado, tem por finalidade estabelecer as prioridades e estratégias para a Educação nacional para um período de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

    dez anos, norteando a elaboração dos Planos Estaduais de Educação e Municipais de Educação (PMEs), buscando articulação e coerência entre os três entes federados.

  • Hierarquia não... GAB: A

  • 10 anos. A ideia será sempre de colaboração.

  • 10 anos. A ideia será sempre de colaboração.

  • Obrigada!

  • GAB: A

    A lei estabelecerá o plano nacional de educação, de duração decenal, com o objetivo de

    articular o sistema nacional de educação em regime de colaboração e definir diretrizes,

    objetivos, metas e estratégias de implementação para assegurar a manutenção e

    desenvolvimento do ensino em seus diversos níveis, etapas e modalidades por meio de ações

    integradas dos poderes públicos das diferentes esferas federativas.


ID
3010453
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Leia o texto a seguir e complete a lacuna.


O Ministério da Educação, cumprindo a sua função de coordenação federativa, estimula a colaboração entre os sistemas de ensino. Suas ações contribuem para a obtenção das metas do Plano Nacional de Educação, bem como dos Planos Subnacionais de Educação, ao propor políticas e programas a todos os níveis e modalidades de ensino. A Meta 2 intenta “Universalizar o ensino fundamental de 9 (nove) anos para toda a população de 6 (seis) a 14 (quatorze) anos e garantir que pelo menos ___________ dos alunos concluam essa etapa na idade recomendada, até o último ano de vigência deste PNE.”


A afirmação que completa corretamente a lacuna é:

Alternativas
Comentários
  • PNE-Meta 2:

    universalizar o ensino fundamental de 9 (nove) anos para

    toda a população de 6 (seis) a 14 (quatorze) anos e garantir

    que pelo menos 95% (noventa e cinco por cento) dos alunos

    concluam essa etapa na idade recomendada, até o último ano

    de vigência deste PNE.

  • Meta 2:UNIVERSALIZAR / ATÉ 2016/ POPULAÇÃO DE 6 ATÉ 14 ANOS

    ELEVAR - TAXA LIQUIDA PARA 95% / ATÉ FINAL

    Meta 3: UNIVERSALIZAR / ATÉ 2016 / POPULAÇÃO 15 A 17 ANOS

    ELEVAR - TAXA LIQUIDA PARA 85% / ATÉ FINAL

    Meta 10: OFERECER NO MÍNIMO 25% MATRICULA / JOVENS E ADULTOS

  • Ensino médio:85%

    Ensino Fundamental:95%

  • Resolvendo questões deste assunto vejo a tamanha falta de criatividade que bancas estão apresentando ao elaborar questões que não medem conhecimento, mas sim capacidade de decorar.

  • 1 - Educação Infantil

    Até 2016, todas as crianças de 4 a 5 anos de idade devem estar matriculadas na pré-escola. A meta estabelece, também, a oferta de Educação Infantil em creches deve ser ampliada de forma a atender, no mínimo, 50% das crianças de até 3 anos até o final da vigência deste PNE.

    2 - Ensino Fundamental

    Até o último ano de vigência do PNE, t oda a população de 6 a 14 anos deve ser matriculada no Ensino Fundamental de 9 anos, e pelo menos 95% dos alunos devem concluir essa etapa na idade recomendada.

    3 - Ensino Médio

    Até 2016, o atendimento escolar deve ser universalizado para toda a população de 15 a 17 anos. A meta é também elevar, até o final da vigência do PNE, a taxa líquida de matrículas no Ensino Médio para 85%.

    4 - Educação Especial/Inclusiva

    Toda a população de 4 a 17 anos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação deve ter acesso à educação básica e ao atendimento educacional especializado, de preferência na rede regular de ensino, com a garantia de sistema educacional inclusivo, de salas de recursos multifuncionais, classes, escolas ou serviços especializados, públicos ou conveniados.

    5 - Alfabetização

    Alfabetizar todas as crianças, no máximo, até o final do 3º ano do Ensino Fundamental. Atualmente, segundo dados de 2012, a porcentagem de crianças do 3º ano do Ensino Fundamental com aprendizagem adequada em leitura é de 44,5%. Em escrita, 30,1% delas estão aptas, e apenas 33,3% têm aprendizagem adequada em matemática.

    6 - Educação integral

    Até o fim da vigência do PNE, oferecer Educação em tempo integral em, no mínimo, 50% das escolas públicas, de forma a atender, pelo menos, 25% dos(as) alunos(as) da Educação Básica.

    7 - Aprendizado adequado na idade certa

    Estimular a qualidade da educação básica em todas etapas e modalidades, com melhoria do fluxo escolar e da aprendizagem de modo a atingir as seguintes médias nacionais para o Ideb.;

     8 - Escolaridade média

    Elevar, até 2013, a escolaridade média da população de 18 a 29 anos, de modo a alcançar no mínimo 12 anos de estudo no último ano, para as populações do campo, da região de menor escolaridade no País e dos 25% mais pobres, e igualar a escolaridade média entre negros e não negros declarados à Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    9 - Alfabetização e alfabetismo de jovens e adultos

    Elevar a taxa de alfabetização da população com 15 anos ou mais para 93,5% até 2015 e, até o final da vigência do PNE, erradicar o analfabetismo absoluto e reduzir em 50% a taxa de analfabetismo funcional.

    10 - EJA integrada à Educação Profissional

    Oferecer, no mínimo, 25% (vinte e cinco por cento) das matrículas de educação de jovens e adultos, nos ensinos fundamental e médio, na forma integrada à educação profissional. Os dados de 2012 apontam que apenas 0,7% dos alunos do EJA de Ensino Fundamental têm esta integração. No Ensino Médio, a porcentagem sobe para 2,7%.

  • 11 - Educação Profissional

    Triplicar as matrículas da Educação Profissional Técnica de nível médio, assegurando a qualidade da oferta e pelo menos 50% da expansão no segmento público. Em 2012, houve 1.362.200 matrículas nesta modalidade de ensino. A meta é atingir o número de 4.086.600 de alunos matriculados.

    12 - Educação Superior

    Elevar a taxa bruta de matrícula na Educação Superior para 50% e a taxa líquida para 33% da população de 18 a 24 anos, assegurada a qualidade da oferta e expansão para, pelo menos, 40% das novas matrículas, no segmento público.

    13 - Titulação de professores da Educação Superior

    Elevar a qualidade da Educação Superior pela ampliação da proporção de mestres e doutores do corpo docente em efetivo exercício no conjunto do sistema de Educação Superior para 75%, sendo, do total, no mínimo, 35% doutores.

    14 - Pós-graduação

    Elevar gradualmente o número de matrículas na pós-graduação stricto sensu, de modo a atingir a titulação anual de 60 mil mestres e 25 mil doutores.

    15 - Formação de professores

    Garantir, em regime de colaboração entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, no prazo de 1 ano de vigência do PNE, política nacional de formação dos profissionais da educação, assegurando que todos os professores e as professoras da educação básica possuam formação específica de nível superior, obtida em curso de licenciatura na área de conhecimento em que atuam.

    16 - Formação continuada e pós-graduação de professores

    Formar, em nível de pós-graduação, 50% dos professores da Educação Básica, até o último ano de vigência do PNE, e garantir a todos os(as) profissionais da Educação Básica formação continuada em sua área de atuação, considerando as necessidades, demandas e contextualizações dos sistemas de ensino.

    17 - Valorização do professor

    Valorizar os(as) profissionais do magistério das redes públicas da Educação Básica, a fim de equiparar o rendimento médio dos(as) demais profissionais com escolaridade equivalente, até o final do 6º ano da vigência do PNE.

    18 - Plano de carreira docente

    Assegurar, no prazo de dois anos, a existência de planos de carreira para os(as) profissionais da Educação Básica e Superior pública de todos os sistemas de ensino e, para o plano de Carreira dos(as) profissionais da Educação Básica pública, tomar como referência o piso salarial nacional profissional, definido na Constituição Federal.

    19 - Gestão democrática

    Assegurar condições, no prazo de dois anos, para a efetivação da gestão democrática da Educação, associada a critérios técnicos de mérito e desempenho e à consulta pública à comunidade escolar, no âmbito das escolas públicas, prevendo recursos e apoio técnico da União para tanto.

    20 - Financiamento da Educação

    Ampliar o investimento público em Educação pública de forma a atingir, no mínimo, o patamar de 7% do Produto Interno Bruto (PIB) do País no quinto ano de vigência da lei do PNE e, no mínimo, o equivalente a 10% do PIB ao final do decênio.

  • Nessa situação vc precisa decorar a porcentagem. Questão sem fundamento...

  • Meta 2 (Ensino Fundamental)

    • Universalizar o ensino fundamental de 9 (nove) anos para toda a população de 6 (seis) a 14 (quatorze) anos e garantir que pelo menos 95% (noventa e cinco por cento) dos alunos concluam essa etapa na idade recomendada, até o último ano de vigência deste PNE.

    Fonte: http://pne.mec.gov.br/18-planos-subnacionais-de-educacao/543-plano-nacional-de-educacao-lei-n-13-005-2014


ID
3010456
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A Meta 10 do Plano Nacional de Educação prevê

Alternativas
Comentários
  • Macete:

    A) Meta 14: GRADUALMENTE / MESTRES 60.000 e DOUTORES 25.000

    B) Meta 3: UNIVERSALIZAR / ATÉ 2016 / POPULAÇÃO 15 A 17 ANOS

    ELEVAR - TAXA LIQUIDA PARA 85% / ATÉ FINAL

    C) Meta 17: VALORIZAR PROFISSIONAIS ATÉ 6° ANO DO PNE

    D) Meta 10: OFERECER NO MIN 25% MATRICULA / JOVENS E ADULTOS

  • Que questão de quem não sabe fazer prova.

  • Querer que decore o número da meta e o que ela diz é muito amadorismo e incapacidade de elaboração, não?

  • Esse tipo de questão cabe recurso. Ninguém é obrigado a decorar números. Portanto, é passível de ser anulada com certeza absoluta.

  • essa questão se chama, aquele grupo de samba: anula-candidato.

  • Decorar número de meta já é demais

  • Falta de criatividade desta banca. Agora sou obrigada a decorar até o número da meta.

  • Em que medida essa questão mede o conhecimento do(a) concurseiro(a)? Auxilia só quem chuta e acerta!

  • - Metas estruturantes (metas 1, 2, 3, 5, 6, 7, 9, 10 e 11)

    - Metas relativas à redução das desigualdades e à valorização da diversidade (metas 4 e 8)

    - Metas de valorização dos profissionais da educação (metas 15, 16, 17 e 18)

    - Metas para o ensino superior (metas 12, 13 e 14)

    -Metas para Gestão Democrática e financiamento da educação (metas 19 e 20)

  • VERGONHA ALHEIA ....

  • Essa prova é para ser técnico de memorização, só pode

  • Letra D e a alternativa correta, oferecer pelo menos 25% das matriculas de educação de jovens e adultos no ensino fundamental e médio integrada a educação profissional.

  • Daqui a pouco começa a cair os números das estratégias de cada meta. G_G

  • Sei nem como acertei essa jorça.

  • Decorar número de meta?! Sinceramente, sem-noção.

  • Gabarito : D


ID
3010459
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Marcelo Soares Pereira da Silva no seu texto – Planejamento: concepções – aponta que o planejamento participativo não possui um caráter meramente técnico e instrumental. Parte de uma leitura de mundo crítica e aponta para a construção coletiva da escola e da própria sociedade.


O planejamento participativo traz, segundo o autor, duas dimensões fundamentais:

Alternativas
Comentários
  • Dica do enunciado para responder a pergunta:

    "Planejamento: concepções – aponta que o planejamento participativo não possui um caráter meramente técnico e instrumental."

    Logo, as dimensões são: o trabalho coletivo e o compromisso com a transformação social.

  • Olá!

    Gabarito: C

    Bons estudos!

    -Quem ESTUDA tem em suas mãos o poder de TRANSFORMAR não só a própria vida, como também das pessoas que lhe cercam.

  • Alternativa C.

    o trabalho coletivo e o compromisso com a transformação social.


ID
3010462
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Leia o texto a seguir e complete a lacuna.


Segundo Marcelo Soares Pereira da Silva no texto Planejamento: concepções, “[...] a escola pode desempenhar o papel de instrumento de reprodução do modelo de sociedade dominante, à medida que reproduz no seu interior: ___________________.”

Alternativas
Comentários
  • LETRA A: o individualismo, a fragmentação social e uma compreensão ingênua e pragmática da realidade, do conhecimento e do próprio homem.

  • Para Karl Marx e alguns estudiosos do Marxismo, a educação é um instrumento de reprodução( (INCULCAÇÃO) da ideologia dominante. Essa ideologia prima pela individualidade e pela fragmentação social.

  • Fiquei entre a A e a D e acertei no chute mesmo. Espero ter a mesma sorte na hora da prova.

    Essa questão só não é sacanagem se havia bibliografia discriminada no edital, porque dentro de uma compreensão ampla da coisa tanto a letra A quanto a D são perfeitamente corretas e complementares.


ID
3010465
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Sandra M. Zákia L. Sousa, no texto Avaliação institucional: elementos para discussão, aponta que o processo de avaliação escolar deve revestir-se de características, para que tenha o potencial de contribuir com o aperfeiçoamento das ações em desenvolvimento.


As características, citadas pela autora, agregam o ser

Alternativas
Comentários
  • C - democrático, abrangente, participativo e contínuo.

    Democrático pois atende as necessidades de todos representandos pelo conselho escolar.

    Abregente, pois tem ideia de lançar propostas para além dos muros da escola.

    Participativo, pois parte de uma gestão democrática.

    Contínuo, pois dar prosseguimento aos conhecimentos adquiridos no processo ensino-aprendizagem.

  • ara que o processo de avaliação escolar tenha o potencial de

    contribuir com o aperfeiçoamento das ações em desenvolvimento deve

    revestir-se de características, tais como:

    - "ser democrático, no sentido de considerar que os integrantes

    da ação educativa são capazes de assumir o processo de transformação da

    educação escolar, sob a ótica dos interesses das camadas majoritárias da

    população;

    - ser abrangente, significando que todos os integrantes e os

    diversos componentes da organização escolar sejam avaliados: a atuação

    do professor e de outros profissionais da escola; os conteúdos e processos

    de ensino; as condições, as dinâmicas e as relações de trabalho; os

    recursos físicos e materiais disponíveis; a articulação da escola com a

    comunidade, com os grupos organizados da sociedad

     ser participativo, prevendo a cooperação de todos, desde adefinição de como a avaliação deve ser conduzida até a análise dosresultados e a escolha dos rumos de ação a serem seguidos;- ser contínuo, constituindo-se efetivamente em uma práticadinâmica de investigação, que integra o planejamento escolar em umadimensão educativa (Sousa, 1995, p. 64).


ID
3010468
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

São Programas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE):

Alternativas
Comentários
  • Brasil Carinhoso, PROINFO - Programa Nacional de Informática na Educação e PBLE - Programa Banda Larga nas Escolas.

    https://www.fnde.gov.br/index.php/acesso-a-informacao/acoes-e-programas

  • São Programas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE):

    A

    Brasil Carinhoso, Programa Nacional de Tecnologia Educacional e Programa Banda Larga nas Escolas.

  • Letra A


ID
3010471
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Em que consiste o Sistema de Controle de Material Didático (SIMAD) do FNDE?

Alternativas
Comentários
  • O Sistema de Controle de Materiais Didáticos (Simad) permite o cadastramento e a inscrição de empresas e materiais didáticos e literários para participar dos Programas do Livro, conforme determinado em cada edital.

    Às pessoas jurídicas detentoras de direitos autorais interessadas em participar dos Programas do Livro.

  • O Sistema de Controle de Materiais Didáticos (Simad) permite o cadastramento e a inscrição de empresas e materiais didáticos e literários para participar dos Programas do Livro, conforme determinado em cada edital. Destina-se às pessoas jurídicas detentoras de direitos autorais interessadas em participar dos Programas do Livro.

    Gabarito D

  • Permite o cadastramento e a inscrição de empresas e materiais didáticos e literários destinados às pessoas jurídicas, detentoras de direitos autorais, interessadas em participar dos Programas do Livro.


ID
3010474
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Os programas Suplementares do FNDE agregam ações educacionais de adesão voluntária que auxiliam a manutenção e o desenvolvimento da educação em níveis ou modalidades específicas, cuja gestão fica a cargo das secretarias do Ministério da Educação (MEC).


Os programas suplementares destinados à Educação de Jovens e Adultos (EJA) são:

Alternativas
Comentários
  • Destinados à educação de jovens e adultos (EJA):

    Programa Brasil Alfabetizado (PBA);

    Programa de Apoio aos Sistemas de Ensino para Atendimento à Educação de Jovens e Adultos (PEJA);

    Programa Nacional de Inclusão de Jovens (Projovem Urbano); e

    Programa Nacional de Inclusão de Jovens (Projovem Campo – Saberes da Terra).


ID
3010477
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O artigo de Souza (2005) promove uma discussão acerca dos objetivos da avaliação. Ao questionar: “[...] quando na prática pedagógica avaliamos os nossos alunos, o que estamos pretendendo com isto?”, o autor afirma que o objetivo de avaliar os alunos é

Alternativas
Comentários
  • C - conhecer o que eles sabem, o quanto sabem e o quão distante ou perto estão dos objetivos educacionais que lhes foram propostos.

    Conhecer o que eles sabem faz parte da avaliação diagnóstica que tem objetivo verificar o nível de aprendizagem diante dos objetivos educacionais daquela comunidade escolar, levando-se sempre em conta os valores sociais dos alunos.

  • Oi, tudo bem?

    Gabarito: C

    Bons estudos!

    -Quanto MAIOR forem os seus estudos, MENORES são as chances de cair no fracasso.


ID
3010480
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Souza (2005) destaca que a “avaliação institucional [...] procura dar uma base mais sólida para que os problemas sejam resolvidos, sejam eles os que ocorrem em uma classe, ou os que ocorrem na escola, ou na rede/sistema de ensino.” As instâncias como a “[...] Conferência Local da Educação e o Conselho de Escola [são] as instituições responsáveis pela condução da avaliação institucional da escola.”


Segundo esse autor, o Conselho de Escola tem a tarefa de

Alternativas
Comentários
  • O Conselho Escolar é o órgão máximo para a tomada de decisões realizadas no interior de uma escola. Este é formado pela representação de todos os segmentos que compõem a comunidade escolar, como: alunos, professores, pais ou responsáveis, funcionários, pedagogos, diretores e comunidade externa

  • " A avaliação institucional é uma reflexão sobre o nível de qualidade do trabalho escolar tanto do professor como dos alunos." (Libâneo)

    Alternativa B

  • B-Acompanhar e avaliar o cotidiano das ações produzidas na escola nos planos pedagógico, administrativo, financeiro, político ou institucional.