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Prova IF Sul Rio-Grandense - 2019 - IF Sul Rio-Grandense - Psicólogo


ID
3009967
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                     A ditadura dos “likes


             Necessidade de estímulos positivos vicia. E muita gente se vê obrigada a repetir esse comportamento

                                                                                                                         Lola Morón


      Estamos todos expostos ___ crítica social, especialmente se propagamos voluntariamente nossas intimidades. Bem o sabem os instagramers, blogueiros e youtubers, que muitas vezes oferecem a imagem da felicidade plena e da verdade absoluta em suas redes sociais. Vindos do universo virtual, essas celebridades ditam gostos e opiniões, são os chamados influencers. A possibilidade de ser conhecido nunca foi tão acessível como agora, e os usuários anônimos que cada dia dedicam mais tempo a ser observados, admirados e valorizados já se contam aos milhões. As pessoas gostam de gostar. E a capacidade de difusão da internet oferece a muito mais gente a possibilidade de gostar. Mas, ao mesmo tempo, nos submete ___ ditadura da observação constante, o que nos impele a evitar cometer erros que possam ser notados e divulgados. O que antes se limitava a um instante e a um grupo reduzido de pessoas, agora tem uma audiência potencial permanente e ilimitada. De onde surge essa necessidade de agradar?

      Parte de nossa identidade – especialmente na puberdade e na adolescência – é configurada pela relação com nossos pares. Configuramos nossa personalidade de acordo com a forma como nos sentimos conosco e com as opiniões que recebemos do mundo exterior. O que os outros pensam ao nosso respeito é um dos fatores determinantes na construção do nosso caráter. As novas tecnologias nos oferecem a possibilidade de desenhar um novo eu, o digital, que podemos idealizar e controlar: escolhemos o que mostrar, que imagem dar. Mas a criação e a manutenção dessa aparência tem um preço: executar a melhor interpretação da nossa vida perde valor se não houver um público que a observe, se não for divulgada. Precisamos de seguidores. O verdadeiro valor do “curtir” é confirmar que nossas ações são observadas e avaliadas positivamente. Isso nos faz sentir o prazer da vitória, do objetivo alcançado. Quando mostramos uma faceta de nós mesmos e recebemos um feedback que a valida, os circuitos cerebrais do reforço são ativados, o que nos faz querer mais. E isso acaba funcionando como uma droga.

      Cada nova curtida reforça um comportamento que nos leva a repeti-la; precisamos de mais e mais e mais, como acontece com qualquer vício. O impacto das imagens de felicidade e perfeição é efetivo. O público quer ver aquilo que não tem, estendendo o valor do instante para sua vida: se uma pessoa sai sorrindo em todas as fotos, isso significa que ela é feliz. Para que nossa imagem digital corresponda ao que desejamos ser, só se tem de fazer isso: mostrar felicidade, embora esta se assente sobre a desgraça de viver por e para a captura desse momento. Hoje somos vítimas da tirania da popularidade e do otimismo, uma derivada direta do culto ao cinismo. A importância de uma foto é medida por seus likes, de uma ideia por seus retuítes e de uma pessoa por seu número de seguidores. O alcance de uma opinião pessoal, de uma crítica, já não se limita ao ambiente em que se manifesta, nem esse escrito se relega a uma estante ___ qual, talvez, vamos nos dirigir anos mais tarde para ler com rubor aquilo que um dia consideramos. Agora, o público é contado na casa dos milhões. E já nada é transitório.

      Por tudo isso, corremos o risco de viver em uma pose constante. Não é permitido se zangar, ter um dia ruim ou estar de mau humor. A indiferença não tem lugar em um mundo que dá tanto valor ao posicionamento e, se possível, ao posicionamento explícito, próximo do radicalismo. Entre os desafios mais urgentes que isso acarreta, destaca-se a necessidade de assumir a incontrolável esfera de influência ___ que nossos menores estão submetidos, seres humanos que ainda estão coletando dados para formar sua própria opinião. Nunca foi tão fácil para uma criança ou adolescente ter acesso a argumentos extremistas esgrimidos por falsos profetas vociferantes.

      O que acontece quando os valores que se compram e se vendem para conseguir ser alguém influente são simplificados até a frivolização do ser humano? Onde está o sujeito pensante e autônomo, a pessoa com capacidade de reflexão, decisão e criação de um sistema ideológico independente e adaptado a um contexto social mais ou menos normativo? Os jovens hoje percebem as ideias de ídolos da canção, dos videogames, do esporte, da moda ou da beleza sem diferenciar se esses indivíduos sabem do que estão falando quando emitem opiniões sobre assuntos sobre os quais, em muitas ocasiões, não têm argumentos. Nessa era, podemos ir dormir como sujeitos anônimos e acordar na manhã seguinte sendo trending topic; só é necessário que uma pessoa com um número suficiente de seguidores nos relacione com algum fato escandaloso e num tom extravagante ou agressivo o suficiente para desencadear o efeito retuíte. Para o bem ou para o mal, na sociedade de hoje somos todos público, mas também somos todos audíveis. Não ___ descanso.

      O mundo nos observa e nos divulga. A verdade não importa necessariamente. Muitas vezes, a retificação de uma calúnia obterá um número de retuítes comparativamente desprezível. Os adultos, como os mais jovens, também acumulam curtidas e tendem a estabelecer regras sobre as coisas cujo conteúdo mais “curtimos”. Contabilizamos seguidores e ficamos chateados quando os perdemos. Os palestrantes não são mais valorizados por seus conhecimentos ou publicações acadêmicas, mas pelo número de seguidores que possuem no Twitter. E isso pode depender mais da simpatia do seu cachorro e do partido que você for capaz de tirar disso do que de ter um conhecimento sólido sobre o conteúdo do painel para o qual você foi convidado. Não importa mais quais conclusões foram tiradas do debate. A magia termina quando o número de pessoas que participaram do evento é contabilizado. Como gerenciar e controlar esse vício? Aqui, chamo ___ autoridades a legislar e os filósofos a filosofar. Não se pode dar um telefone celular a uma criança e depois tirá-lo. Devemos reconsiderar, nos adiantar aos acontecimentos.

Disponível em:<https://brasil.elpais.com/brasil/2018/04/11/eps/1523439393_286283. html>  Acesso em: 27 nov. 2018. (Texto adaptado).

Avalie as afirmações a seguir, referentes ao primeiro parágrafo do texto, marcando (V), para as verdadeiras, e (F), para as falsas.


( ) Embora nos atenhamos a viver discretamente, não somos isentos da crítica de outrem.

( ) Influencers são celebridades do meio virtual que apontam tendências e estilos, desnudam suas vidas em redes sociais e outorgam a felicidade.

( ) Em “gostam de gostar”, há uma expressão pleonástica viciosa, cuja redundância tem por objetivo enfatizar o hábito estimulado pelas redes sociais de apreciar, adorar, prezar.

( ) A exposição constante em redes sociais provoca autocensura, sob pena de delações dos lapsos.


A ordem correta, de cima para baixo, é

Alternativas
Comentários
  • Questão difícil pois o examinador utilizou-se de subjetividade. Vou apresentar minha linha de raciocínio com o qual cheguei ao gabarito, mas não garante que esteja correto.

    ( V ) Embora nos atenhamos a viver discretamente, não somos isentos da crítica de outrem.

    O fundamento está no trecho do 5º parágrafo "Nessa era, podemos ir dormir como sujeitos anônimos e acordar na manhã seguinte sendo trending topic"

    ( F Influencers são celebridades do meio virtual que apontam tendências e estilos, desnudam suas vidas em redes sociais e outorgam a felicidade.

    O erro está em afirmar que influencers nos outorgam felicidade. Ao contrário, mesmo mostrando a sua suposta felicidade não é possível afirmar que seguindo seus ideais seremos felizes.

    ( F ) Em “gostam de gostar”, há uma expressão pleonástica viciosa, cuja redundância tem por objetivo enfatizar o hábito estimulado pelas redes sociais de apreciar, adorar, prezar.

    Não há nada de redundância. Há de fato um pleonasmo que nada interfere na compreensão textual.

    ( V ) A exposição constante em redes sociais provoca autocensura, sob pena de delações dos lapsos.

    A fundamentação desta afirmação está no trecho "Não é permitido se zangar, ter um dia ruim ou estar de mau humor" no 4º parágrafo.

    GABARITO ALTERNATIVA A

  • Gostei da explicaçao do Dimas, no segundo item passou despercebido essa parte de outorgar felicidade.Só fui notar quando vi que a minha marcação estava errada.

  • Gabarito''A''.

    ( V ) Embora nos atenhamos a viver discretamente, não somos isentos da crítica de outrem.

    ( F ) Influencers são celebridades do meio virtual que apontam tendências e estilos, desnudam suas vidas em redes sociais e outorgam a felicidade.

    ( F ) Em “gostam de gostar”, há uma expressão pleonástica viciosa, cuja redundância tem por objetivo enfatizar o hábito estimulado pelas redes sociais de apreciar, adorar, prezar.

    ( V ) A exposição constante em redes sociais provoca autocensura, sob pena de delações dos lapsos.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • Estranho. A questão fala do primeiro parágrafo do texto, mas para responder a questão é necessário recorrer a outros parágrafos...

  • Muita subjetividade, questões de IF,s são assim, dúbias, infelizmente não testa muito conhecimento! O enunciado é claro quando diz PRIMEIRO PARÁGRAFO.

  • Que prova enfadonha...

  • Tentar explicar a questão partindo do seu gabarito não a justifica . Existe uma diferença abismal entre ser subjetivo e ser vago, genérico. Admiro questões difíceis desde que suas respostas sejam únicas e incontestáveis. Mas esta, o examinador escolhe conforme seu humor do dia. #LIXOdequestao

  • Para resolver essa questão, não precisei recorrer a outros parágrafos. Conforme o enunciado da questão instrui, bastou-me ater apenas ao 1º parágrafo. Vejam como identifiquei a resposta correta:

    1ª assertiva:

    ( ) Embora nos atenhamos a viver discretamente, não somos isentos da crítica de outrem.

    A conclusão sobre essa assertiva se encontra na primeira frase. Ela diz: "Estamos todos expostos à crítica social, especialmente se propagamos voluntariamente nossas intimidades." Ou seja, embora já estejamos expostos à crítica social, ela aumentará se propagarmos voluntariamente nossas intimidades. Logo, embora nos atenhamos (limitemos) a viver discretamente, de qualquer forma, já não estaremos isentos da crítica alheia. Portanto, ela é verdadeira.

    2ª assertiva:

    ( ) Influencers são celebridades do meio virtual que apontam tendências e estilos, desnudam suas vidas em redes sociais e outorgam a felicidade.

    Apesar da primeira parte (antes da vírgula) estar em consonância com o sentido do texto, o primeiro parágrafo não diz que influencers outorgam felicidade. Lá diz que, muitas vezes, eles oferecem a imagem da felicidade plena e da verdade absoluta em suas redes sociais. Eles não nos concedem (trazem) felicidade, mas demonstram a imagem da felicidade plena. Além disso, o parágrafo não insinua em nenhum momento que eles expõem suas vidas. Portanto, há uma extrapolação de interpretação. Então, a assertiva é falsa.

    3ª assertiva:

    ( ) Em “gostam de gostar”, há uma expressão pleonástica viciosa, cuja redundância tem por objetivo enfatizar o hábito estimulado pelas redes sociais de apreciar, adorar, prezar.

    Vale lembrar que muitos textos fazem bom uso do "pleonasmo estilístico" (conhecido também como pleonasmo literário ou semântico) como figura de estilo para enriquecer algo no texto. Portanto, já é um erro dizer que esse pleonasmo é vicioso (tais como "subir para cima", "sair para fora" etc). Na verdade, o autor brinca com o verbo "gostar" no sentido de "curtir" e "dar like". Perceba que, quando compreendemos esse real sentido que o autor nos quer dizer ("gostam de curtir", "gostam de dar like" etc), isso elucida nossa interpretação do texto. Devido à assertiva estar em desacordo com essa real intenção do autor, ela é falsa.

    4ª assertiva:

    ( ) A exposição constante em redes sociais provoca autocensura, sob pena de delações dos lapsos.

    Vejam nas últimas frases do primeiro parágrafo. O autor diz que, por eles saberem que há uma audiência potencial permanente e ilimitada, eles evitam cometer erros que possam ser notados e divulgados. Essa atitude seria equivalente a uma "autocensura" para evitar a "delação" (divulgação, denúncia) dessas falhas. O "lapso" tem relação com "cometer erros", ou seja, o sentido de "descuido", "escorregão" e "engano". Portanto, ela é verdadeira.

  • No momento que deixa explicito que é no PRIMEIRO PARÁGRAFO, qualquer item que dependa do segundo parágrafo em diante invalidaria a questão, então coloque conforme o texto todo.

  • A questão passível de anulação. O comando da questão especificou p se ater no 1° paragrafo

  • Uma questão relativamente Boa. Logico para quem convive diariamente na internet conseguiu sem muitos problemas resolver as assertivas. não tinha nenhum bicho de sete cabeças ai não, era apenas ler e interpretar o que o texto e assertiva quis lhe passar.

  • Alguém passou a minha resposta para a seção "Gabarito Comentado". Não gostei, porque a minha resposta estava ajudando muito mais os demais usuários quando ela estava na seção "Comentários". Além disso, não consigo mais editar a minha resposta quando eu precisar e perdi a contagem de pessoas que estavam curtindo a resposta (zerou tudo).

    Enfim... vejam a minha resposta na seção "Gabarito Comentado".


ID
3009970
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                     A ditadura dos “likes


             Necessidade de estímulos positivos vicia. E muita gente se vê obrigada a repetir esse comportamento

                                                                                                                         Lola Morón


      Estamos todos expostos ___ crítica social, especialmente se propagamos voluntariamente nossas intimidades. Bem o sabem os instagramers, blogueiros e youtubers, que muitas vezes oferecem a imagem da felicidade plena e da verdade absoluta em suas redes sociais. Vindos do universo virtual, essas celebridades ditam gostos e opiniões, são os chamados influencers. A possibilidade de ser conhecido nunca foi tão acessível como agora, e os usuários anônimos que cada dia dedicam mais tempo a ser observados, admirados e valorizados já se contam aos milhões. As pessoas gostam de gostar. E a capacidade de difusão da internet oferece a muito mais gente a possibilidade de gostar. Mas, ao mesmo tempo, nos submete ___ ditadura da observação constante, o que nos impele a evitar cometer erros que possam ser notados e divulgados. O que antes se limitava a um instante e a um grupo reduzido de pessoas, agora tem uma audiência potencial permanente e ilimitada. De onde surge essa necessidade de agradar?

      Parte de nossa identidade – especialmente na puberdade e na adolescência – é configurada pela relação com nossos pares. Configuramos nossa personalidade de acordo com a forma como nos sentimos conosco e com as opiniões que recebemos do mundo exterior. O que os outros pensam ao nosso respeito é um dos fatores determinantes na construção do nosso caráter. As novas tecnologias nos oferecem a possibilidade de desenhar um novo eu, o digital, que podemos idealizar e controlar: escolhemos o que mostrar, que imagem dar. Mas a criação e a manutenção dessa aparência tem um preço: executar a melhor interpretação da nossa vida perde valor se não houver um público que a observe, se não for divulgada. Precisamos de seguidores. O verdadeiro valor do “curtir” é confirmar que nossas ações são observadas e avaliadas positivamente. Isso nos faz sentir o prazer da vitória, do objetivo alcançado. Quando mostramos uma faceta de nós mesmos e recebemos um feedback que a valida, os circuitos cerebrais do reforço são ativados, o que nos faz querer mais. E isso acaba funcionando como uma droga.

      Cada nova curtida reforça um comportamento que nos leva a repeti-la; precisamos de mais e mais e mais, como acontece com qualquer vício. O impacto das imagens de felicidade e perfeição é efetivo. O público quer ver aquilo que não tem, estendendo o valor do instante para sua vida: se uma pessoa sai sorrindo em todas as fotos, isso significa que ela é feliz. Para que nossa imagem digital corresponda ao que desejamos ser, só se tem de fazer isso: mostrar felicidade, embora esta se assente sobre a desgraça de viver por e para a captura desse momento. Hoje somos vítimas da tirania da popularidade e do otimismo, uma derivada direta do culto ao cinismo. A importância de uma foto é medida por seus likes, de uma ideia por seus retuítes e de uma pessoa por seu número de seguidores. O alcance de uma opinião pessoal, de uma crítica, já não se limita ao ambiente em que se manifesta, nem esse escrito se relega a uma estante ___ qual, talvez, vamos nos dirigir anos mais tarde para ler com rubor aquilo que um dia consideramos. Agora, o público é contado na casa dos milhões. E já nada é transitório.

      Por tudo isso, corremos o risco de viver em uma pose constante. Não é permitido se zangar, ter um dia ruim ou estar de mau humor. A indiferença não tem lugar em um mundo que dá tanto valor ao posicionamento e, se possível, ao posicionamento explícito, próximo do radicalismo. Entre os desafios mais urgentes que isso acarreta, destaca-se a necessidade de assumir a incontrolável esfera de influência ___ que nossos menores estão submetidos, seres humanos que ainda estão coletando dados para formar sua própria opinião. Nunca foi tão fácil para uma criança ou adolescente ter acesso a argumentos extremistas esgrimidos por falsos profetas vociferantes.

      O que acontece quando os valores que se compram e se vendem para conseguir ser alguém influente são simplificados até a frivolização do ser humano? Onde está o sujeito pensante e autônomo, a pessoa com capacidade de reflexão, decisão e criação de um sistema ideológico independente e adaptado a um contexto social mais ou menos normativo? Os jovens hoje percebem as ideias de ídolos da canção, dos videogames, do esporte, da moda ou da beleza sem diferenciar se esses indivíduos sabem do que estão falando quando emitem opiniões sobre assuntos sobre os quais, em muitas ocasiões, não têm argumentos. Nessa era, podemos ir dormir como sujeitos anônimos e acordar na manhã seguinte sendo trending topic; só é necessário que uma pessoa com um número suficiente de seguidores nos relacione com algum fato escandaloso e num tom extravagante ou agressivo o suficiente para desencadear o efeito retuíte. Para o bem ou para o mal, na sociedade de hoje somos todos público, mas também somos todos audíveis. Não ___ descanso.

      O mundo nos observa e nos divulga. A verdade não importa necessariamente. Muitas vezes, a retificação de uma calúnia obterá um número de retuítes comparativamente desprezível. Os adultos, como os mais jovens, também acumulam curtidas e tendem a estabelecer regras sobre as coisas cujo conteúdo mais “curtimos”. Contabilizamos seguidores e ficamos chateados quando os perdemos. Os palestrantes não são mais valorizados por seus conhecimentos ou publicações acadêmicas, mas pelo número de seguidores que possuem no Twitter. E isso pode depender mais da simpatia do seu cachorro e do partido que você for capaz de tirar disso do que de ter um conhecimento sólido sobre o conteúdo do painel para o qual você foi convidado. Não importa mais quais conclusões foram tiradas do debate. A magia termina quando o número de pessoas que participaram do evento é contabilizado. Como gerenciar e controlar esse vício? Aqui, chamo ___ autoridades a legislar e os filósofos a filosofar. Não se pode dar um telefone celular a uma criança e depois tirá-lo. Devemos reconsiderar, nos adiantar aos acontecimentos.

Disponível em:<https://brasil.elpais.com/brasil/2018/04/11/eps/1523439393_286283. html>  Acesso em: 27 nov. 2018. (Texto adaptado).

Observe os seguintes trechos:


E muita gente se vê obrigada a repetir esse comportamento. (Subtítulo)

...o que nos impele a evitar cometer erros que possam ser notados e divulgados. (1° parágrafo)

Hoje somos vítimas da tirania da popularidade e do otimismo... (3° parágrafo)

Não é permitido se zangar, ter um dia ruim ou estar de mau humor. (4° parágrafo)


Com base nesses excertos, levando também em consideração o conteúdo integral do texto, depreende-se que as pessoas

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA C

    Texto longo da peste kkk

    Ele quer saber a IDEIA PRINCIPAL do texto. -> " levando também em consideração o conteúdo integral do texto"

    A ideia de ser subjugado aparece sobretudo quando ela compara a corrida por likes a um vício -> "cada nova curtida reforça um comportamento que nos leva a repeti-la; precisamos de mais e mais e mais, como acontece com qualquer vício."

    VÍCIO DE LIKES -> subjuga as pessoas docilmente

  • Com todo o respeito, não consigo entender esse gabarito.

    "Docilmente" equivale a "gentilmente"... E o texto se fundamenta no sentido oposto: a subjugação é tamanha que se compara ao vício de uma droga.


ID
3009973
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                     A ditadura dos “likes


             Necessidade de estímulos positivos vicia. E muita gente se vê obrigada a repetir esse comportamento

                                                                                                                         Lola Morón


      Estamos todos expostos ___ crítica social, especialmente se propagamos voluntariamente nossas intimidades. Bem o sabem os instagramers, blogueiros e youtubers, que muitas vezes oferecem a imagem da felicidade plena e da verdade absoluta em suas redes sociais. Vindos do universo virtual, essas celebridades ditam gostos e opiniões, são os chamados influencers. A possibilidade de ser conhecido nunca foi tão acessível como agora, e os usuários anônimos que cada dia dedicam mais tempo a ser observados, admirados e valorizados já se contam aos milhões. As pessoas gostam de gostar. E a capacidade de difusão da internet oferece a muito mais gente a possibilidade de gostar. Mas, ao mesmo tempo, nos submete ___ ditadura da observação constante, o que nos impele a evitar cometer erros que possam ser notados e divulgados. O que antes se limitava a um instante e a um grupo reduzido de pessoas, agora tem uma audiência potencial permanente e ilimitada. De onde surge essa necessidade de agradar?

      Parte de nossa identidade – especialmente na puberdade e na adolescência – é configurada pela relação com nossos pares. Configuramos nossa personalidade de acordo com a forma como nos sentimos conosco e com as opiniões que recebemos do mundo exterior. O que os outros pensam ao nosso respeito é um dos fatores determinantes na construção do nosso caráter. As novas tecnologias nos oferecem a possibilidade de desenhar um novo eu, o digital, que podemos idealizar e controlar: escolhemos o que mostrar, que imagem dar. Mas a criação e a manutenção dessa aparência tem um preço: executar a melhor interpretação da nossa vida perde valor se não houver um público que a observe, se não for divulgada. Precisamos de seguidores. O verdadeiro valor do “curtir” é confirmar que nossas ações são observadas e avaliadas positivamente. Isso nos faz sentir o prazer da vitória, do objetivo alcançado. Quando mostramos uma faceta de nós mesmos e recebemos um feedback que a valida, os circuitos cerebrais do reforço são ativados, o que nos faz querer mais. E isso acaba funcionando como uma droga.

      Cada nova curtida reforça um comportamento que nos leva a repeti-la; precisamos de mais e mais e mais, como acontece com qualquer vício. O impacto das imagens de felicidade e perfeição é efetivo. O público quer ver aquilo que não tem, estendendo o valor do instante para sua vida: se uma pessoa sai sorrindo em todas as fotos, isso significa que ela é feliz. Para que nossa imagem digital corresponda ao que desejamos ser, só se tem de fazer isso: mostrar felicidade, embora esta se assente sobre a desgraça de viver por e para a captura desse momento. Hoje somos vítimas da tirania da popularidade e do otimismo, uma derivada direta do culto ao cinismo. A importância de uma foto é medida por seus likes, de uma ideia por seus retuítes e de uma pessoa por seu número de seguidores. O alcance de uma opinião pessoal, de uma crítica, já não se limita ao ambiente em que se manifesta, nem esse escrito se relega a uma estante ___ qual, talvez, vamos nos dirigir anos mais tarde para ler com rubor aquilo que um dia consideramos. Agora, o público é contado na casa dos milhões. E já nada é transitório.

      Por tudo isso, corremos o risco de viver em uma pose constante. Não é permitido se zangar, ter um dia ruim ou estar de mau humor. A indiferença não tem lugar em um mundo que dá tanto valor ao posicionamento e, se possível, ao posicionamento explícito, próximo do radicalismo. Entre os desafios mais urgentes que isso acarreta, destaca-se a necessidade de assumir a incontrolável esfera de influência ___ que nossos menores estão submetidos, seres humanos que ainda estão coletando dados para formar sua própria opinião. Nunca foi tão fácil para uma criança ou adolescente ter acesso a argumentos extremistas esgrimidos por falsos profetas vociferantes.

      O que acontece quando os valores que se compram e se vendem para conseguir ser alguém influente são simplificados até a frivolização do ser humano? Onde está o sujeito pensante e autônomo, a pessoa com capacidade de reflexão, decisão e criação de um sistema ideológico independente e adaptado a um contexto social mais ou menos normativo? Os jovens hoje percebem as ideias de ídolos da canção, dos videogames, do esporte, da moda ou da beleza sem diferenciar se esses indivíduos sabem do que estão falando quando emitem opiniões sobre assuntos sobre os quais, em muitas ocasiões, não têm argumentos. Nessa era, podemos ir dormir como sujeitos anônimos e acordar na manhã seguinte sendo trending topic; só é necessário que uma pessoa com um número suficiente de seguidores nos relacione com algum fato escandaloso e num tom extravagante ou agressivo o suficiente para desencadear o efeito retuíte. Para o bem ou para o mal, na sociedade de hoje somos todos público, mas também somos todos audíveis. Não ___ descanso.

      O mundo nos observa e nos divulga. A verdade não importa necessariamente. Muitas vezes, a retificação de uma calúnia obterá um número de retuítes comparativamente desprezível. Os adultos, como os mais jovens, também acumulam curtidas e tendem a estabelecer regras sobre as coisas cujo conteúdo mais “curtimos”. Contabilizamos seguidores e ficamos chateados quando os perdemos. Os palestrantes não são mais valorizados por seus conhecimentos ou publicações acadêmicas, mas pelo número de seguidores que possuem no Twitter. E isso pode depender mais da simpatia do seu cachorro e do partido que você for capaz de tirar disso do que de ter um conhecimento sólido sobre o conteúdo do painel para o qual você foi convidado. Não importa mais quais conclusões foram tiradas do debate. A magia termina quando o número de pessoas que participaram do evento é contabilizado. Como gerenciar e controlar esse vício? Aqui, chamo ___ autoridades a legislar e os filósofos a filosofar. Não se pode dar um telefone celular a uma criança e depois tirá-lo. Devemos reconsiderar, nos adiantar aos acontecimentos.

Disponível em:<https://brasil.elpais.com/brasil/2018/04/11/eps/1523439393_286283. html>  Acesso em: 27 nov. 2018. (Texto adaptado).

Leia o trecho a seguir:


Nunca foi tão fácil para uma criança ou adolescente ter acesso a argumentos extremistas esgrimidos por falsos profetas vociferantes. (4° parágrafo)


Qual das sentenças a seguir apresenta reescrita do trecho sem alteração do sentido original?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ===> questão difícil, tem que ser bem analisada:

    Nunca foi tão fácil para uma criança ou adolescente ter acesso a argumentos extremistas esgrimidos por falsos profetas vociferantes. (4° parágrafo)

    ===> profeta é alguém que prevê algo, detentor de uma suposta sabedoria, NÃO É, NECESSARIAMENTE, ALGO RELACIONADO À RELIGIÃO;

    ===> vociferante ===> transmitir algo com ira, bravura, ofensas.

    A) Atualmente as crianças e os adolescentes estão expostos a manifestações radicais propaladas loquazmente por pseudo proclamadores de verdades. ===> o trecho não diz nada relacionado à manifestação, e somente a ARGUMENTOS.

    B) É notória a facilidade com que nossas crianças e adolescentes obtêm falsas premissas de pessoas que, aos brados, defendem posições limítrofes. ===> posições limítrofes são posições próximas, pelo contrário, o trecho apresenta opiniões contrárias (extremistas).

    C) Crianças e adolescentes têm ao seu alcance atualmente posicionamentos ferrenhos impostos por sujeitos medíocres que agem como se fossem emissários divinos. ===> não é necessariamente algo DIVINO.

    D) Pensamentos radicais defendidos bravamente por sujeitos pseudo detentores da sabedoria estão disponibilizados, de forma nunca antes vista, a crianças e adolescentes. ===> o trecho é traduzido de forma correta nessa opção.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Numa boa. Questão sem sentido. Não testa conhecimento..

  • Nunca foi tão fácil não é igual a ``forma nunca antes vista``, pode ser que já existiam, mas o acesso não era fácil.

  • acertei comparando os sentidos de cada palavra.

  • Ótimo o cometário de Arthur! Também analisei assim. Só complementaria onde identifiquei o erro da questão C, em ¨sujeitos medíocres". Na frase original, não há nada que remeta a isso.

    Como eu faço,

    1- Desmembro informações da frase original:

    2- Correlacionando a frase original com a frase analisada

    Ex:

    Frase original / Frase analisada

    Nunca foi tão fácil / de forma nunca antes vista

    para uma criança ou adolescente / a crianças e adolescentes

    ter acesso / estão disponibilizados

    a argumentos extremistas / Pensamentos radicais

    esgrimidos / defendidos bravamente

    por falsos profetas vociferantes / por sujeitos pseudo detentores da sabedoria

  • Vociferar é falar alto...

    a- o trecho não diz que eles falam bem (são loquazes

    b- o trecho não diz que eles defendem posições até pontos demarcados (limítrofes

    c- o trecho não diz que eles são medíocres (o erro não está na alusão ao divino porque o termo profeta nasceu de uma relação que se tem para com Deus

    d- Bravamente pode ser associado ao verbo esgrimir... era só lembrar da luta de esgrima onde se impõe força e manejo para ganhar a luta.

    Não é quem detém mais conhecimento que fica com a vaga, é quem melhor sabe usar o conhecimento que de que dispõe, munido de estratégia quem fica.

  • Só não achei que "profeta" poderia ser substituído por "detentores de sabedoria"... profeta não significa isso.

    Falso = pseudo ok, mas profeta = detentor de sabedoria?

    as outras equivalências têm sentido...

  • Que questão mais sem noção, com todo respeito!


ID
3009976
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                     A ditadura dos “likes


             Necessidade de estímulos positivos vicia. E muita gente se vê obrigada a repetir esse comportamento

                                                                                                                         Lola Morón


      Estamos todos expostos ___ crítica social, especialmente se propagamos voluntariamente nossas intimidades. Bem o sabem os instagramers, blogueiros e youtubers, que muitas vezes oferecem a imagem da felicidade plena e da verdade absoluta em suas redes sociais. Vindos do universo virtual, essas celebridades ditam gostos e opiniões, são os chamados influencers. A possibilidade de ser conhecido nunca foi tão acessível como agora, e os usuários anônimos que cada dia dedicam mais tempo a ser observados, admirados e valorizados já se contam aos milhões. As pessoas gostam de gostar. E a capacidade de difusão da internet oferece a muito mais gente a possibilidade de gostar. Mas, ao mesmo tempo, nos submete ___ ditadura da observação constante, o que nos impele a evitar cometer erros que possam ser notados e divulgados. O que antes se limitava a um instante e a um grupo reduzido de pessoas, agora tem uma audiência potencial permanente e ilimitada. De onde surge essa necessidade de agradar?

      Parte de nossa identidade – especialmente na puberdade e na adolescência – é configurada pela relação com nossos pares. Configuramos nossa personalidade de acordo com a forma como nos sentimos conosco e com as opiniões que recebemos do mundo exterior. O que os outros pensam ao nosso respeito é um dos fatores determinantes na construção do nosso caráter. As novas tecnologias nos oferecem a possibilidade de desenhar um novo eu, o digital, que podemos idealizar e controlar: escolhemos o que mostrar, que imagem dar. Mas a criação e a manutenção dessa aparência tem um preço: executar a melhor interpretação da nossa vida perde valor se não houver um público que a observe, se não for divulgada. Precisamos de seguidores. O verdadeiro valor do “curtir” é confirmar que nossas ações são observadas e avaliadas positivamente. Isso nos faz sentir o prazer da vitória, do objetivo alcançado. Quando mostramos uma faceta de nós mesmos e recebemos um feedback que a valida, os circuitos cerebrais do reforço são ativados, o que nos faz querer mais. E isso acaba funcionando como uma droga.

      Cada nova curtida reforça um comportamento que nos leva a repeti-la; precisamos de mais e mais e mais, como acontece com qualquer vício. O impacto das imagens de felicidade e perfeição é efetivo. O público quer ver aquilo que não tem, estendendo o valor do instante para sua vida: se uma pessoa sai sorrindo em todas as fotos, isso significa que ela é feliz. Para que nossa imagem digital corresponda ao que desejamos ser, só se tem de fazer isso: mostrar felicidade, embora esta se assente sobre a desgraça de viver por e para a captura desse momento. Hoje somos vítimas da tirania da popularidade e do otimismo, uma derivada direta do culto ao cinismo. A importância de uma foto é medida por seus likes, de uma ideia por seus retuítes e de uma pessoa por seu número de seguidores. O alcance de uma opinião pessoal, de uma crítica, já não se limita ao ambiente em que se manifesta, nem esse escrito se relega a uma estante ___ qual, talvez, vamos nos dirigir anos mais tarde para ler com rubor aquilo que um dia consideramos. Agora, o público é contado na casa dos milhões. E já nada é transitório.

      Por tudo isso, corremos o risco de viver em uma pose constante. Não é permitido se zangar, ter um dia ruim ou estar de mau humor. A indiferença não tem lugar em um mundo que dá tanto valor ao posicionamento e, se possível, ao posicionamento explícito, próximo do radicalismo. Entre os desafios mais urgentes que isso acarreta, destaca-se a necessidade de assumir a incontrolável esfera de influência ___ que nossos menores estão submetidos, seres humanos que ainda estão coletando dados para formar sua própria opinião. Nunca foi tão fácil para uma criança ou adolescente ter acesso a argumentos extremistas esgrimidos por falsos profetas vociferantes.

      O que acontece quando os valores que se compram e se vendem para conseguir ser alguém influente são simplificados até a frivolização do ser humano? Onde está o sujeito pensante e autônomo, a pessoa com capacidade de reflexão, decisão e criação de um sistema ideológico independente e adaptado a um contexto social mais ou menos normativo? Os jovens hoje percebem as ideias de ídolos da canção, dos videogames, do esporte, da moda ou da beleza sem diferenciar se esses indivíduos sabem do que estão falando quando emitem opiniões sobre assuntos sobre os quais, em muitas ocasiões, não têm argumentos. Nessa era, podemos ir dormir como sujeitos anônimos e acordar na manhã seguinte sendo trending topic; só é necessário que uma pessoa com um número suficiente de seguidores nos relacione com algum fato escandaloso e num tom extravagante ou agressivo o suficiente para desencadear o efeito retuíte. Para o bem ou para o mal, na sociedade de hoje somos todos público, mas também somos todos audíveis. Não ___ descanso.

      O mundo nos observa e nos divulga. A verdade não importa necessariamente. Muitas vezes, a retificação de uma calúnia obterá um número de retuítes comparativamente desprezível. Os adultos, como os mais jovens, também acumulam curtidas e tendem a estabelecer regras sobre as coisas cujo conteúdo mais “curtimos”. Contabilizamos seguidores e ficamos chateados quando os perdemos. Os palestrantes não são mais valorizados por seus conhecimentos ou publicações acadêmicas, mas pelo número de seguidores que possuem no Twitter. E isso pode depender mais da simpatia do seu cachorro e do partido que você for capaz de tirar disso do que de ter um conhecimento sólido sobre o conteúdo do painel para o qual você foi convidado. Não importa mais quais conclusões foram tiradas do debate. A magia termina quando o número de pessoas que participaram do evento é contabilizado. Como gerenciar e controlar esse vício? Aqui, chamo ___ autoridades a legislar e os filósofos a filosofar. Não se pode dar um telefone celular a uma criança e depois tirá-lo. Devemos reconsiderar, nos adiantar aos acontecimentos.

Disponível em:<https://brasil.elpais.com/brasil/2018/04/11/eps/1523439393_286283. html>  Acesso em: 27 nov. 2018. (Texto adaptado).

Em qual das sentenças abaixo o paralelismo não foi empregado adequadamente?

Alternativas
Comentários
  • Paralelismo é sinônimo de repetição. Na alternativa E, a repetição da preposição "de" no segmento "do que de ter" compromete o paralelismo.

    Letra D

  • Paralelismo sintático é uma sequência de estruturas sintáticas, como termos e orações, que são semelhantes ou possuem igual valor sintático. O uso de estruturas com essa simetria sintática confere clareza, objetividade e precisão ao discurso. Fonte:

  • Acredito que a uniformidade de tratamento do trecho está prejudicada.

  • Paralelismo: semelhança, correspondência entre duas coisas ou entre ideias e opiniões.

  • Não desista da questão por não entender o enunciado... vá para as alternativas, verifica a concordância, a clareza, a fluidez das frases... repita cada uma delas baixinho que você encontra a que tem mais dificuldade de sair pela garganta, tonando-se de difícil compreensão. Precisei ler a D 3 vezes porque parecia que as palavras foram jogadas à esmo. Logo... eis a resposta.

    Você não precisa estudar muito, precisa saber como estudar...

  • Para haver paralelismo sintático é preciso que as estruturas intraoracionais que complementam algum termo sejam semelhantes.

    No ítem D, veja a estrutura resumida da frase:

    "Isso pode depender mais de ___ do que de ___"

    Para que houvesse paralelismo, ambos os complementos do verbo "depender" deveriam ser ou só nomes ou só orações.

    Não é o que se verifica, contudo, no ítem.

    "Isso pode depender mais da simpatia ... do que de ter" (nome... e depois oração - ERRO).

  • Alternativa correta: D.

    .

    "Isso pode depender mais da SIMPATIA...do que de TER um conhecimento..."

    .

    Temos um substantivo e depois um verbo, o que quebra o paralelismo e torna a alternativa errada. O correto seria usar substantivo ou verbo nos dois casos:

    > "depender mais de ter simpatia..do que de ter um conjecconhecimento"

    > "depender mais da simpatia...do que do conhecimento"


ID
3009979
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                     A ditadura dos “likes


             Necessidade de estímulos positivos vicia. E muita gente se vê obrigada a repetir esse comportamento

                                                                                                                         Lola Morón


      Estamos todos expostos ___ crítica social, especialmente se propagamos voluntariamente nossas intimidades. Bem o sabem os instagramers, blogueiros e youtubers, que muitas vezes oferecem a imagem da felicidade plena e da verdade absoluta em suas redes sociais. Vindos do universo virtual, essas celebridades ditam gostos e opiniões, são os chamados influencers. A possibilidade de ser conhecido nunca foi tão acessível como agora, e os usuários anônimos que cada dia dedicam mais tempo a ser observados, admirados e valorizados já se contam aos milhões. As pessoas gostam de gostar. E a capacidade de difusão da internet oferece a muito mais gente a possibilidade de gostar. Mas, ao mesmo tempo, nos submete ___ ditadura da observação constante, o que nos impele a evitar cometer erros que possam ser notados e divulgados. O que antes se limitava a um instante e a um grupo reduzido de pessoas, agora tem uma audiência potencial permanente e ilimitada. De onde surge essa necessidade de agradar?

      Parte de nossa identidade – especialmente na puberdade e na adolescência – é configurada pela relação com nossos pares. Configuramos nossa personalidade de acordo com a forma como nos sentimos conosco e com as opiniões que recebemos do mundo exterior. O que os outros pensam ao nosso respeito é um dos fatores determinantes na construção do nosso caráter. As novas tecnologias nos oferecem a possibilidade de desenhar um novo eu, o digital, que podemos idealizar e controlar: escolhemos o que mostrar, que imagem dar. Mas a criação e a manutenção dessa aparência tem um preço: executar a melhor interpretação da nossa vida perde valor se não houver um público que a observe, se não for divulgada. Precisamos de seguidores. O verdadeiro valor do “curtir” é confirmar que nossas ações são observadas e avaliadas positivamente. Isso nos faz sentir o prazer da vitória, do objetivo alcançado. Quando mostramos uma faceta de nós mesmos e recebemos um feedback que a valida, os circuitos cerebrais do reforço são ativados, o que nos faz querer mais. E isso acaba funcionando como uma droga.

      Cada nova curtida reforça um comportamento que nos leva a repeti-la; precisamos de mais e mais e mais, como acontece com qualquer vício. O impacto das imagens de felicidade e perfeição é efetivo. O público quer ver aquilo que não tem, estendendo o valor do instante para sua vida: se uma pessoa sai sorrindo em todas as fotos, isso significa que ela é feliz. Para que nossa imagem digital corresponda ao que desejamos ser, só se tem de fazer isso: mostrar felicidade, embora esta se assente sobre a desgraça de viver por e para a captura desse momento. Hoje somos vítimas da tirania da popularidade e do otimismo, uma derivada direta do culto ao cinismo. A importância de uma foto é medida por seus likes, de uma ideia por seus retuítes e de uma pessoa por seu número de seguidores. O alcance de uma opinião pessoal, de uma crítica, já não se limita ao ambiente em que se manifesta, nem esse escrito se relega a uma estante ___ qual, talvez, vamos nos dirigir anos mais tarde para ler com rubor aquilo que um dia consideramos. Agora, o público é contado na casa dos milhões. E já nada é transitório.

      Por tudo isso, corremos o risco de viver em uma pose constante. Não é permitido se zangar, ter um dia ruim ou estar de mau humor. A indiferença não tem lugar em um mundo que dá tanto valor ao posicionamento e, se possível, ao posicionamento explícito, próximo do radicalismo. Entre os desafios mais urgentes que isso acarreta, destaca-se a necessidade de assumir a incontrolável esfera de influência ___ que nossos menores estão submetidos, seres humanos que ainda estão coletando dados para formar sua própria opinião. Nunca foi tão fácil para uma criança ou adolescente ter acesso a argumentos extremistas esgrimidos por falsos profetas vociferantes.

      O que acontece quando os valores que se compram e se vendem para conseguir ser alguém influente são simplificados até a frivolização do ser humano? Onde está o sujeito pensante e autônomo, a pessoa com capacidade de reflexão, decisão e criação de um sistema ideológico independente e adaptado a um contexto social mais ou menos normativo? Os jovens hoje percebem as ideias de ídolos da canção, dos videogames, do esporte, da moda ou da beleza sem diferenciar se esses indivíduos sabem do que estão falando quando emitem opiniões sobre assuntos sobre os quais, em muitas ocasiões, não têm argumentos. Nessa era, podemos ir dormir como sujeitos anônimos e acordar na manhã seguinte sendo trending topic; só é necessário que uma pessoa com um número suficiente de seguidores nos relacione com algum fato escandaloso e num tom extravagante ou agressivo o suficiente para desencadear o efeito retuíte. Para o bem ou para o mal, na sociedade de hoje somos todos público, mas também somos todos audíveis. Não ___ descanso.

      O mundo nos observa e nos divulga. A verdade não importa necessariamente. Muitas vezes, a retificação de uma calúnia obterá um número de retuítes comparativamente desprezível. Os adultos, como os mais jovens, também acumulam curtidas e tendem a estabelecer regras sobre as coisas cujo conteúdo mais “curtimos”. Contabilizamos seguidores e ficamos chateados quando os perdemos. Os palestrantes não são mais valorizados por seus conhecimentos ou publicações acadêmicas, mas pelo número de seguidores que possuem no Twitter. E isso pode depender mais da simpatia do seu cachorro e do partido que você for capaz de tirar disso do que de ter um conhecimento sólido sobre o conteúdo do painel para o qual você foi convidado. Não importa mais quais conclusões foram tiradas do debate. A magia termina quando o número de pessoas que participaram do evento é contabilizado. Como gerenciar e controlar esse vício? Aqui, chamo ___ autoridades a legislar e os filósofos a filosofar. Não se pode dar um telefone celular a uma criança e depois tirá-lo. Devemos reconsiderar, nos adiantar aos acontecimentos.

Disponível em:<https://brasil.elpais.com/brasil/2018/04/11/eps/1523439393_286283. html>  Acesso em: 27 nov. 2018. (Texto adaptado).

No 1º, 3º, 4º, 5º e 6º parágrafos, o correto preenchimento das lacunas é realizado, respectivamente, por meio da sequência presente em

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    1ª lacuna ===>  Estamos todos expostos À crítica social ===> a preposição é exigida pelo adjetivo "expostos" (estamos EXPOSTOS a alguma coisa) + artigo definido "a" que acompanha o substantivo "crítica";

    2ª lacuna ===> Mas, ao mesmo tempo, nos submete À ditadura da observação constante ===> nos submete A alguma coisa (preposição) + artigo definido "a" = à;

    3ª lacuna ===> nem esse escrito se relega a uma estante À qual, talvez, vamos nos dirigir ===> quem se dirige, dirige-se A alguma coisa (preposição) + artigo definido que acompanha o pronome relativo "qual" = à;

    4ª lacuna ===>  a necessidade de assumir a incontrolável esfera de influência A que nossos menores estão submetidos ===> estão submetidos A alguma coisa (preposição), porém o pronome relativo "que" não é acompanhando de artigo definido, logo não haverá crase;

    5ª lacuna ===> . Não descanso. ===> verbo "haver" com sentido de existir, sendo um verbo impessoal, sem sujeito e não deve ser flexionado;

    6ª lacuna ===> Aqui, chamo AS autoridades ===> quem chama, chama alguém (somente o artigo definido pluralizado acompanhando o substantivo feminino "autoridades" está presente, logo não há crase).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Na terceira lacuna, eu achei que esta fazendo referencia a estante.

  • Assim dica difícil, nossa banquinha...

  • Respondendo a primeira lacuna e a ultima, matava a questão.

  • destaca-se a necessidade de assumir a incontrolável esfera de influência ___ que nossos menores estão submetidos.

    Não devemos, em regra, empregar o sinal indicativo de crase antes dos pronomes relativos: que, quem, cujo(s), cuja(s)!

    1º Pode haver exceção, portanto vá no verbo..

    Submetidos a algo= preposição, mas como não há o emprego de artigo= não crase!

    2º Veja um exemplo em que essa regra não se aplica:

    A estrada é paralela à que corta a cidade.

    faça a substituição da palavra feminina pela masculina.se aparecer ao= crase.

    o túnel é paralelo ao que corta a cidade.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Parece INCP......

  • GABARITO: LETRA A

    ACRESCENTANDO:

    • Palavra masculina, crase não se anima
    • E antes de verbo, crase sai de perto
    • Antes de pronome, simplesmente some
    • Palavra repetida, crase nem se aproxima
    • Se é cardinal, crase passa mal
    • Loc. feminina, aí crase combina
    • E "à moda de", crase adora aparecer
    • E na hora exata, crase novamente ataca
    • Trocando "a" por "ao", crase é crucial
    • Antes de mulher, crase se quiser

    FONTE: QC


ID
3009982
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                     A ditadura dos “likes


             Necessidade de estímulos positivos vicia. E muita gente se vê obrigada a repetir esse comportamento

                                                                                                                         Lola Morón


      Estamos todos expostos ___ crítica social, especialmente se propagamos voluntariamente nossas intimidades. Bem o sabem os instagramers, blogueiros e youtubers, que muitas vezes oferecem a imagem da felicidade plena e da verdade absoluta em suas redes sociais. Vindos do universo virtual, essas celebridades ditam gostos e opiniões, são os chamados influencers. A possibilidade de ser conhecido nunca foi tão acessível como agora, e os usuários anônimos que cada dia dedicam mais tempo a ser observados, admirados e valorizados já se contam aos milhões. As pessoas gostam de gostar. E a capacidade de difusão da internet oferece a muito mais gente a possibilidade de gostar. Mas, ao mesmo tempo, nos submete ___ ditadura da observação constante, o que nos impele a evitar cometer erros que possam ser notados e divulgados. O que antes se limitava a um instante e a um grupo reduzido de pessoas, agora tem uma audiência potencial permanente e ilimitada. De onde surge essa necessidade de agradar?

      Parte de nossa identidade – especialmente na puberdade e na adolescência – é configurada pela relação com nossos pares. Configuramos nossa personalidade de acordo com a forma como nos sentimos conosco e com as opiniões que recebemos do mundo exterior. O que os outros pensam ao nosso respeito é um dos fatores determinantes na construção do nosso caráter. As novas tecnologias nos oferecem a possibilidade de desenhar um novo eu, o digital, que podemos idealizar e controlar: escolhemos o que mostrar, que imagem dar. Mas a criação e a manutenção dessa aparência tem um preço: executar a melhor interpretação da nossa vida perde valor se não houver um público que a observe, se não for divulgada. Precisamos de seguidores. O verdadeiro valor do “curtir” é confirmar que nossas ações são observadas e avaliadas positivamente. Isso nos faz sentir o prazer da vitória, do objetivo alcançado. Quando mostramos uma faceta de nós mesmos e recebemos um feedback que a valida, os circuitos cerebrais do reforço são ativados, o que nos faz querer mais. E isso acaba funcionando como uma droga.

      Cada nova curtida reforça um comportamento que nos leva a repeti-la; precisamos de mais e mais e mais, como acontece com qualquer vício. O impacto das imagens de felicidade e perfeição é efetivo. O público quer ver aquilo que não tem, estendendo o valor do instante para sua vida: se uma pessoa sai sorrindo em todas as fotos, isso significa que ela é feliz. Para que nossa imagem digital corresponda ao que desejamos ser, só se tem de fazer isso: mostrar felicidade, embora esta se assente sobre a desgraça de viver por e para a captura desse momento. Hoje somos vítimas da tirania da popularidade e do otimismo, uma derivada direta do culto ao cinismo. A importância de uma foto é medida por seus likes, de uma ideia por seus retuítes e de uma pessoa por seu número de seguidores. O alcance de uma opinião pessoal, de uma crítica, já não se limita ao ambiente em que se manifesta, nem esse escrito se relega a uma estante ___ qual, talvez, vamos nos dirigir anos mais tarde para ler com rubor aquilo que um dia consideramos. Agora, o público é contado na casa dos milhões. E já nada é transitório.

      Por tudo isso, corremos o risco de viver em uma pose constante. Não é permitido se zangar, ter um dia ruim ou estar de mau humor. A indiferença não tem lugar em um mundo que dá tanto valor ao posicionamento e, se possível, ao posicionamento explícito, próximo do radicalismo. Entre os desafios mais urgentes que isso acarreta, destaca-se a necessidade de assumir a incontrolável esfera de influência ___ que nossos menores estão submetidos, seres humanos que ainda estão coletando dados para formar sua própria opinião. Nunca foi tão fácil para uma criança ou adolescente ter acesso a argumentos extremistas esgrimidos por falsos profetas vociferantes.

      O que acontece quando os valores que se compram e se vendem para conseguir ser alguém influente são simplificados até a frivolização do ser humano? Onde está o sujeito pensante e autônomo, a pessoa com capacidade de reflexão, decisão e criação de um sistema ideológico independente e adaptado a um contexto social mais ou menos normativo? Os jovens hoje percebem as ideias de ídolos da canção, dos videogames, do esporte, da moda ou da beleza sem diferenciar se esses indivíduos sabem do que estão falando quando emitem opiniões sobre assuntos sobre os quais, em muitas ocasiões, não têm argumentos. Nessa era, podemos ir dormir como sujeitos anônimos e acordar na manhã seguinte sendo trending topic; só é necessário que uma pessoa com um número suficiente de seguidores nos relacione com algum fato escandaloso e num tom extravagante ou agressivo o suficiente para desencadear o efeito retuíte. Para o bem ou para o mal, na sociedade de hoje somos todos público, mas também somos todos audíveis. Não ___ descanso.

      O mundo nos observa e nos divulga. A verdade não importa necessariamente. Muitas vezes, a retificação de uma calúnia obterá um número de retuítes comparativamente desprezível. Os adultos, como os mais jovens, também acumulam curtidas e tendem a estabelecer regras sobre as coisas cujo conteúdo mais “curtimos”. Contabilizamos seguidores e ficamos chateados quando os perdemos. Os palestrantes não são mais valorizados por seus conhecimentos ou publicações acadêmicas, mas pelo número de seguidores que possuem no Twitter. E isso pode depender mais da simpatia do seu cachorro e do partido que você for capaz de tirar disso do que de ter um conhecimento sólido sobre o conteúdo do painel para o qual você foi convidado. Não importa mais quais conclusões foram tiradas do debate. A magia termina quando o número de pessoas que participaram do evento é contabilizado. Como gerenciar e controlar esse vício? Aqui, chamo ___ autoridades a legislar e os filósofos a filosofar. Não se pode dar um telefone celular a uma criança e depois tirá-lo. Devemos reconsiderar, nos adiantar aos acontecimentos.

Disponível em:<https://brasil.elpais.com/brasil/2018/04/11/eps/1523439393_286283. html>  Acesso em: 27 nov. 2018. (Texto adaptado).

No que se refere ao emprego da pontuação, considere as afirmativas a seguir:


I. Em “A possibilidade de ser conhecido nunca foi tão acessível como agora, e os usuários anônimos que cada dia dedicam mais tempo a ser observados...” (1º parágrafo), utiliza-se a vírgula para separar orações com sujeitos distintos.

II. Em “Parte de nossa identidade – especialmente na puberdade e na adolescência – é configurada pela relação com nossos pares.” (2º parágrafo), empregam-se travessões para transcrever discurso alheio.

III. Em “As novas tecnologias nos oferecem a possibilidade de desenhar um novo eu, o digital, que podemos idealizar e controlar: escolhemos o que mostrar, que imagem dar.” (2º parágrafo), inserem-se dois pontos para incluir explicação que amplia a ideia exposta na sentença.

IV. Em “Precisamos de seguidores. O verdadeiro valor do ‘curtir’ é confirmar que nossas ações são observadas e avaliadas positivamente.” (2º parágrafo), as aspas estão destacando termo coloquial/informal.

V. Em “Cada nova curtida reforça um comportamento que nos leva a repeti-la; precisamos de mais e mais e mais...” (3º parágrafo), emprega-se o ponto e vírgula para separar orações com estrutura paralela.


Estão corretas apenas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ===> explicando as INCORRETAS:

    II. Em “Parte de nossa identidade – especialmente na puberdade e na adolescência – é configurada pela relação com nossos pares.” (2º parágrafo), empregam-se travessões para transcrever discurso alheio. ===> marca uma opinião da autora, a mesma pessoa que começou a frase, dessa forma NÃO é um discurso alheio.

    V. Em “Cada nova curtida reforça um comportamento que nos leva a repeti-la; precisamos de mais e mais e mais...” (3º parágrafo), emprega-se o ponto e vírgula para separar orações com estrutura paralela. ===> é uma estrutura coordenada, marcando a omissão de uma conjunção coordenativa conclusiva.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Direto ao ponto.

    I – CORRETA. As vírgulas foram utilizadas para separar orações com sujeitos diferentes “a possibilidade” e “os usuários”.

    II – ERRADA. Os travessões foram utilizados para inserir uma opinião da autora pertinente ao texto.

    III – CORRETA. Assim como acontece com o travessão, os dois pontos podem ser utilizados para inserir, em geral, explicações sobre um trecho do texto. A diferença entre o travessão e os dois pontos está na amplitude da explicação. Os travessões são usados em explicações gerais e curtas, e os dois pontos servem para inserir explicações que ampliem o conceito ao qual faz referencia.

    Exemplo: Palmeiras campeão brasileiro de 2018 contratou um jogador de seleção.

    Flamengo é o time do Rio de Janeiro que mais possui títulos brasileiros: 1980, 1982, 1983, 1992 e 2009.

    IV – CORRETA. De fato, o termo “curtir” está sendo utilizado de forma coloquial – que é o modo como reagimos a certas publicações na internet.

    V – ERRADA. A função do ponto e vírgula é para dar uma pausa maior que a vírgula e menor que o ponto final. Note que ainda assim a frase após o ponto e vírgula faz parte da mesma estrutura frasal.

  • prova difícil

  • GABARITO: LETRA B.

    I, III e IV.

  • Se não sabe uma delas, não perca tempo nesta... vá para as outras sempre de olho nas alternativas que dá pra excluir.

  • Quem acertou dê uma curtida aqui.

  • Travessão empregado para transcrever discurso alheio? Isso me fez eliminar a II. GAB B


ID
3009985
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                     A ditadura dos “likes


             Necessidade de estímulos positivos vicia. E muita gente se vê obrigada a repetir esse comportamento

                                                                                                                         Lola Morón


      Estamos todos expostos ___ crítica social, especialmente se propagamos voluntariamente nossas intimidades. Bem o sabem os instagramers, blogueiros e youtubers, que muitas vezes oferecem a imagem da felicidade plena e da verdade absoluta em suas redes sociais. Vindos do universo virtual, essas celebridades ditam gostos e opiniões, são os chamados influencers. A possibilidade de ser conhecido nunca foi tão acessível como agora, e os usuários anônimos que cada dia dedicam mais tempo a ser observados, admirados e valorizados já se contam aos milhões. As pessoas gostam de gostar. E a capacidade de difusão da internet oferece a muito mais gente a possibilidade de gostar. Mas, ao mesmo tempo, nos submete ___ ditadura da observação constante, o que nos impele a evitar cometer erros que possam ser notados e divulgados. O que antes se limitava a um instante e a um grupo reduzido de pessoas, agora tem uma audiência potencial permanente e ilimitada. De onde surge essa necessidade de agradar?

      Parte de nossa identidade – especialmente na puberdade e na adolescência – é configurada pela relação com nossos pares. Configuramos nossa personalidade de acordo com a forma como nos sentimos conosco e com as opiniões que recebemos do mundo exterior. O que os outros pensam ao nosso respeito é um dos fatores determinantes na construção do nosso caráter. As novas tecnologias nos oferecem a possibilidade de desenhar um novo eu, o digital, que podemos idealizar e controlar: escolhemos o que mostrar, que imagem dar. Mas a criação e a manutenção dessa aparência tem um preço: executar a melhor interpretação da nossa vida perde valor se não houver um público que a observe, se não for divulgada. Precisamos de seguidores. O verdadeiro valor do “curtir” é confirmar que nossas ações são observadas e avaliadas positivamente. Isso nos faz sentir o prazer da vitória, do objetivo alcançado. Quando mostramos uma faceta de nós mesmos e recebemos um feedback que a valida, os circuitos cerebrais do reforço são ativados, o que nos faz querer mais. E isso acaba funcionando como uma droga.

      Cada nova curtida reforça um comportamento que nos leva a repeti-la; precisamos de mais e mais e mais, como acontece com qualquer vício. O impacto das imagens de felicidade e perfeição é efetivo. O público quer ver aquilo que não tem, estendendo o valor do instante para sua vida: se uma pessoa sai sorrindo em todas as fotos, isso significa que ela é feliz. Para que nossa imagem digital corresponda ao que desejamos ser, só se tem de fazer isso: mostrar felicidade, embora esta se assente sobre a desgraça de viver por e para a captura desse momento. Hoje somos vítimas da tirania da popularidade e do otimismo, uma derivada direta do culto ao cinismo. A importância de uma foto é medida por seus likes, de uma ideia por seus retuítes e de uma pessoa por seu número de seguidores. O alcance de uma opinião pessoal, de uma crítica, já não se limita ao ambiente em que se manifesta, nem esse escrito se relega a uma estante ___ qual, talvez, vamos nos dirigir anos mais tarde para ler com rubor aquilo que um dia consideramos. Agora, o público é contado na casa dos milhões. E já nada é transitório.

      Por tudo isso, corremos o risco de viver em uma pose constante. Não é permitido se zangar, ter um dia ruim ou estar de mau humor. A indiferença não tem lugar em um mundo que dá tanto valor ao posicionamento e, se possível, ao posicionamento explícito, próximo do radicalismo. Entre os desafios mais urgentes que isso acarreta, destaca-se a necessidade de assumir a incontrolável esfera de influência ___ que nossos menores estão submetidos, seres humanos que ainda estão coletando dados para formar sua própria opinião. Nunca foi tão fácil para uma criança ou adolescente ter acesso a argumentos extremistas esgrimidos por falsos profetas vociferantes.

      O que acontece quando os valores que se compram e se vendem para conseguir ser alguém influente são simplificados até a frivolização do ser humano? Onde está o sujeito pensante e autônomo, a pessoa com capacidade de reflexão, decisão e criação de um sistema ideológico independente e adaptado a um contexto social mais ou menos normativo? Os jovens hoje percebem as ideias de ídolos da canção, dos videogames, do esporte, da moda ou da beleza sem diferenciar se esses indivíduos sabem do que estão falando quando emitem opiniões sobre assuntos sobre os quais, em muitas ocasiões, não têm argumentos. Nessa era, podemos ir dormir como sujeitos anônimos e acordar na manhã seguinte sendo trending topic; só é necessário que uma pessoa com um número suficiente de seguidores nos relacione com algum fato escandaloso e num tom extravagante ou agressivo o suficiente para desencadear o efeito retuíte. Para o bem ou para o mal, na sociedade de hoje somos todos público, mas também somos todos audíveis. Não ___ descanso.

      O mundo nos observa e nos divulga. A verdade não importa necessariamente. Muitas vezes, a retificação de uma calúnia obterá um número de retuítes comparativamente desprezível. Os adultos, como os mais jovens, também acumulam curtidas e tendem a estabelecer regras sobre as coisas cujo conteúdo mais “curtimos”. Contabilizamos seguidores e ficamos chateados quando os perdemos. Os palestrantes não são mais valorizados por seus conhecimentos ou publicações acadêmicas, mas pelo número de seguidores que possuem no Twitter. E isso pode depender mais da simpatia do seu cachorro e do partido que você for capaz de tirar disso do que de ter um conhecimento sólido sobre o conteúdo do painel para o qual você foi convidado. Não importa mais quais conclusões foram tiradas do debate. A magia termina quando o número de pessoas que participaram do evento é contabilizado. Como gerenciar e controlar esse vício? Aqui, chamo ___ autoridades a legislar e os filósofos a filosofar. Não se pode dar um telefone celular a uma criança e depois tirá-lo. Devemos reconsiderar, nos adiantar aos acontecimentos.

Disponível em:<https://brasil.elpais.com/brasil/2018/04/11/eps/1523439393_286283. html>  Acesso em: 27 nov. 2018. (Texto adaptado).

Com base nas convenções próprias do registro formal escrito, leia as afirmações a seguir, marcando (V), para as verdadeiras, e (F), para as falsas.


( ) Em “...os usuários anônimos que cada dia dedicam mais tempo a ser observados, admirados e valorizados já se contam aos milhões.” (1º parágrafo), a presença do “se” sinaliza caso de indeterminação do sujeito, tornando imprópria a flexão do verbo que o segue.

( ) Em “Mas a criação e a manutenção dessa aparência tem um preço...” (2º parágrafo), o verbo destacado está flexionado adequadamente, uma vez que o sujeito é constituído por um único núcleo.

( ) Em “Para que nossa imagem digital corresponda ao que desejamos ser, só se tem de fazer isso...” (3º parágrafo), o emprego do pronome em destaque corresponde a um adequado recurso de coesão referencial.

( ) Em “...tendem a estabelecer regras sobre as coisas cujo conteúdo mais ‘curtimos’.” (6º parágrafo), o pronome relativo destacado é compatível com a estrutura frasal empregada, dada a relação de posse entre os termos “conteúdo” e “as coisas”.


A ordem correta, de cima para baixo, é

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    (F) Em “...os usuários anônimos que cada dia dedicam mais tempo a ser observados, admirados e valorizados já se contam aos milhões.”, a presença do “se” sinaliza caso de indeterminação do sujeito, tornando imprópria a flexão do verbo que o segue. ===> INCORRETO, o sujeito é USUÁRIOS ===> eles contam (A SI MESMOS = SE), sendo um pronome reflexivo.

    (F) Em “Mas a criação e a manutenção dessa aparência tem um preço...”, o verbo destacado está flexionado adequadamente, uma vez que o sujeito é constituído por um único núcleo. ===> INCORRETO, temos dois núcleos (criação e manutenção), dessa forma o verbo deve estar conjugado na terceira pessoa do singular do presente do indicativo (TÊM).

    (F) Em “Para que nossa imagem digital corresponda ao que desejamos ser, só se tem de fazer isso...”, o emprego do pronome em destaque corresponde a um adequado recurso de coesão referencial. ===> o pronome ISSO tem valor anafórico (ANA VOLTA), retoma um termo anterior, o adequado seria usar o pronome ISTO (valor catafórico CATAPULTA),  só se tem de fazer ISTO: mostrar felicidade (algo que irá ser falado).

    (V) Em “...tendem a estabelecer regras sobre as coisas cujo conteúdo mais ‘curtimos’.”, o pronome relativo destacado é compatível com a estrutura frasal empregada, dada a relação de posse entre os termos “conteúdo” e “as coisas”. ===> CORRETO, pronome usado de maneira correta, estabelecendo posse.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Galera, as explicações estão equivocadas.

    I – FALSA. O “se” é um pronome apassivador. Note que “os usuários... são contados aos milhões”. O motivo do “se” estar como próclise (antes do verbo) é porque temos um advérbio temporal (já) que atrai o “se” para ela.

    II – FALSA. Há dois núcleos: “a manutenção” e “a criação”, por tal motivo o verbo deveria estar no plural “têm”.

    III – FALSA. O “isso” está sendo usado indevidamente, uma vez que possui função anafórica e no trecho, o adequado seria utilizar o termo “isto”, com função catafórica, pois faz referência à “mostrar felicidade, embora esta...”.

    IV – VERDADEIRA. Perfeita. O cujo (pronome relativo) está adequada à frase e estabelece a relação de posse entre “coisas” e “conteúdo que mais curtimos”

  • GABARITO: LETRA D.

    F - F - F - V.

  • perdi maior tempão lendo o texto que na verdade nem era tão necessário

  • ( ) Em “Mas a criação e a manutenção dessa aparência tem um preço...” (2º parágrafo), o verbo destacado está flexionado adequadamente, uma vez que o sujeito é constituído por um único núcleo.

    a=ARTIGO criação e a= ARTIGO manutenção =sujeitos O VERBO TEM QUE IR PARA O PLURAL (TÊM)

  • Na primeira afirmação não é pronome reflexivo, e sim pronome apassivador. Os usuários não contam a si mesmos, eles são contados (voz passiva analítica) ou contam-se (voz passiva sintética), nesse segundo caso o "se" vai para frente pelo advérbio, que já foi citado em outro comentário.

    Essa estrutura é parecida com "Vende-se casa".

    A casa não vende a si mesma, ela é vendida.

    O pronome reflexivo, por sua vez, da noção da ação sendo feita no próprio sujeito.

    -Diante destas ações, tu te condenas cada vez mais.

    Condenas a ti mesma

    -A garota atirou-se nos braços do pai, quando o viu.

    Atirou a si mesma

  • “Mas a criação e a manutenção dessa aparência tem um preço..."

    “Mas a criação e a manutenção dessa aparência têm um preço..."

  • Primeira: voz passiva; Segunda: deveria ser têm; Terceira: deveria ser "isto"; Quarta: correto
  • F – F – F – V.

  • Tive certeza da primeira e tive certeza da última. Gabarito: D

  • A questão quer que analisemos cada item abaixo e julguemos se falso ou verdadeiro. O conteúdo exigido são vários como sintaxe da partícula "se", pronome relativo, classificação do sujeito e concordância verbal

    Em “...os usuários anônimos que cada dia dedicam mais tempo a ser observados, admirados e valorizados já se contam aos milhões.”

    Falsa. A afirmação erra em dizer que seria para indeterminar sujeito a partícula "se" e erra também em dizer que o verbo não poderia ser conjugado, pois está conjugado para concordar com o seu sujeito "usuários" e por isso também não poderia ser sujeito indeterminado já que temos o sujeito expresso.

    Em “Mas a criação e a manutenção dessa aparência tem um preço...”

    Falsa. O núcleo do sujeito é "criação" e "manutenção", logo temos dois núcleos o que caracteriza que o sujeito é composto, assim o verbo "ter" deve concordar com ambos no plural e o plural desse verbo na terceira pessoa do presente do indicativo é "têm" com acento circunflexo.

    Em “Para que nossa imagem digital corresponda ao que desejamos ser, só se tem de fazer isso...”

    Falsa. Primeiramente é importante dizer que o pronome não está sendo usado de forma correta, pois está fazendo referência ao que será dito ainda "mostrar felicidade, embora esta se assente sobre a desgraça de viver por e para a captura desse momento" o uso correto seria "isto, pois é o pronome certo para se referir ao que será ainda dito e o "isso" é usado para se relacionar com o que já foi dito.

    Em “...tendem a estabelecer regras sobre as coisas cujo conteúdo mais ‘curtimos’.”

    Verdadeira. O pronome "cujo" é posto em uma frase exatamente quando o sentido é de posse. A relação na frase é (dada a relação de posse entre os termos “conteúdo” e “as coisas”.)

    GABARITO D

  • Cujo — expressa posse e concorda sempre em gênero e número com o substantivo que o sucede.

    Cujo — substitui nomes de pessoas, animais e coisas desde que expressem ideia de posse.

    Esse pronome sempre concorda com o substantivo posterior a ele.

    Não pode haver artigo entre o pronome cujo e o substantivo com o qual ele concorda:

    Esta é a fazenda cujo pasto secou

    Não há artigo após o cujo

    Agnaldo Martino.

    Bons estudos!


ID
3009988
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                     A ditadura dos “likes


             Necessidade de estímulos positivos vicia. E muita gente se vê obrigada a repetir esse comportamento

                                                                                                                         Lola Morón


      Estamos todos expostos ___ crítica social, especialmente se propagamos voluntariamente nossas intimidades. Bem o sabem os instagramers, blogueiros e youtubers, que muitas vezes oferecem a imagem da felicidade plena e da verdade absoluta em suas redes sociais. Vindos do universo virtual, essas celebridades ditam gostos e opiniões, são os chamados influencers. A possibilidade de ser conhecido nunca foi tão acessível como agora, e os usuários anônimos que cada dia dedicam mais tempo a ser observados, admirados e valorizados já se contam aos milhões. As pessoas gostam de gostar. E a capacidade de difusão da internet oferece a muito mais gente a possibilidade de gostar. Mas, ao mesmo tempo, nos submete ___ ditadura da observação constante, o que nos impele a evitar cometer erros que possam ser notados e divulgados. O que antes se limitava a um instante e a um grupo reduzido de pessoas, agora tem uma audiência potencial permanente e ilimitada. De onde surge essa necessidade de agradar?

      Parte de nossa identidade – especialmente na puberdade e na adolescência – é configurada pela relação com nossos pares. Configuramos nossa personalidade de acordo com a forma como nos sentimos conosco e com as opiniões que recebemos do mundo exterior. O que os outros pensam ao nosso respeito é um dos fatores determinantes na construção do nosso caráter. As novas tecnologias nos oferecem a possibilidade de desenhar um novo eu, o digital, que podemos idealizar e controlar: escolhemos o que mostrar, que imagem dar. Mas a criação e a manutenção dessa aparência tem um preço: executar a melhor interpretação da nossa vida perde valor se não houver um público que a observe, se não for divulgada. Precisamos de seguidores. O verdadeiro valor do “curtir” é confirmar que nossas ações são observadas e avaliadas positivamente. Isso nos faz sentir o prazer da vitória, do objetivo alcançado. Quando mostramos uma faceta de nós mesmos e recebemos um feedback que a valida, os circuitos cerebrais do reforço são ativados, o que nos faz querer mais. E isso acaba funcionando como uma droga.

      Cada nova curtida reforça um comportamento que nos leva a repeti-la; precisamos de mais e mais e mais, como acontece com qualquer vício. O impacto das imagens de felicidade e perfeição é efetivo. O público quer ver aquilo que não tem, estendendo o valor do instante para sua vida: se uma pessoa sai sorrindo em todas as fotos, isso significa que ela é feliz. Para que nossa imagem digital corresponda ao que desejamos ser, só se tem de fazer isso: mostrar felicidade, embora esta se assente sobre a desgraça de viver por e para a captura desse momento. Hoje somos vítimas da tirania da popularidade e do otimismo, uma derivada direta do culto ao cinismo. A importância de uma foto é medida por seus likes, de uma ideia por seus retuítes e de uma pessoa por seu número de seguidores. O alcance de uma opinião pessoal, de uma crítica, já não se limita ao ambiente em que se manifesta, nem esse escrito se relega a uma estante ___ qual, talvez, vamos nos dirigir anos mais tarde para ler com rubor aquilo que um dia consideramos. Agora, o público é contado na casa dos milhões. E já nada é transitório.

      Por tudo isso, corremos o risco de viver em uma pose constante. Não é permitido se zangar, ter um dia ruim ou estar de mau humor. A indiferença não tem lugar em um mundo que dá tanto valor ao posicionamento e, se possível, ao posicionamento explícito, próximo do radicalismo. Entre os desafios mais urgentes que isso acarreta, destaca-se a necessidade de assumir a incontrolável esfera de influência ___ que nossos menores estão submetidos, seres humanos que ainda estão coletando dados para formar sua própria opinião. Nunca foi tão fácil para uma criança ou adolescente ter acesso a argumentos extremistas esgrimidos por falsos profetas vociferantes.

      O que acontece quando os valores que se compram e se vendem para conseguir ser alguém influente são simplificados até a frivolização do ser humano? Onde está o sujeito pensante e autônomo, a pessoa com capacidade de reflexão, decisão e criação de um sistema ideológico independente e adaptado a um contexto social mais ou menos normativo? Os jovens hoje percebem as ideias de ídolos da canção, dos videogames, do esporte, da moda ou da beleza sem diferenciar se esses indivíduos sabem do que estão falando quando emitem opiniões sobre assuntos sobre os quais, em muitas ocasiões, não têm argumentos. Nessa era, podemos ir dormir como sujeitos anônimos e acordar na manhã seguinte sendo trending topic; só é necessário que uma pessoa com um número suficiente de seguidores nos relacione com algum fato escandaloso e num tom extravagante ou agressivo o suficiente para desencadear o efeito retuíte. Para o bem ou para o mal, na sociedade de hoje somos todos público, mas também somos todos audíveis. Não ___ descanso.

      O mundo nos observa e nos divulga. A verdade não importa necessariamente. Muitas vezes, a retificação de uma calúnia obterá um número de retuítes comparativamente desprezível. Os adultos, como os mais jovens, também acumulam curtidas e tendem a estabelecer regras sobre as coisas cujo conteúdo mais “curtimos”. Contabilizamos seguidores e ficamos chateados quando os perdemos. Os palestrantes não são mais valorizados por seus conhecimentos ou publicações acadêmicas, mas pelo número de seguidores que possuem no Twitter. E isso pode depender mais da simpatia do seu cachorro e do partido que você for capaz de tirar disso do que de ter um conhecimento sólido sobre o conteúdo do painel para o qual você foi convidado. Não importa mais quais conclusões foram tiradas do debate. A magia termina quando o número de pessoas que participaram do evento é contabilizado. Como gerenciar e controlar esse vício? Aqui, chamo ___ autoridades a legislar e os filósofos a filosofar. Não se pode dar um telefone celular a uma criança e depois tirá-lo. Devemos reconsiderar, nos adiantar aos acontecimentos.

Disponível em:<https://brasil.elpais.com/brasil/2018/04/11/eps/1523439393_286283. html>  Acesso em: 27 nov. 2018. (Texto adaptado).

Analise as afirmações feitas sobre a palavra destacada nas frases a seguir.


I. Em “...de acordo com a forma como nos sentimos conosco...” (2° parágrafo), a palavra destacada funciona como um pronome relativo, podendo ser substituída por “pela qual”.

II. Em “E isso acaba funcionando como uma droga.” (2° parágrafo), a palavra destacada é uma conjunção adverbial conformativa e pode ser substituída por “conforme”.

III. Em “Como gerenciar e controlar esse vício?” (6° parágrafo), a palavra em estaque possui função adverbial de modo.


Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    I. Em “...de acordo com a forma como nos sentimos conosco...” (2° parágrafo), a palavra destacada funciona como um pronome relativo, podendo ser substituída por “pela qual”. ===> CORRETO, pronome relativo retomando "forma".

    II. Em “E isso acaba funcionando como uma droga.” (2° parágrafo), a palavra destacada é uma conjunção adverbial conformativa e pode ser substituída por “conforme”. ===> é uma conjunção SUBORDINATIVA conformativa.

    III. Em “Como gerenciar e controlar esse vício?” (6° parágrafo), a palavra em estaque possui função adverbial de modo. ===> correto, com o significado de: QUAL MODO ===> DE QUAL MODO gerenciar e controlar esse vício?

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Na afirmativa II, a palavra como é uma conjunção adverbial comparativa

  •  II- , a palavra como é uma conjunção adverbial comparativa.

  • "Substitui o "como" da I por "que" fazendo os ajustes na frase e vi que ele poderia estar ali como um pronome relativo. Faço isso porque enxergo mais facilmente o pronome relativo quando o vejo sendo "que"

  • Pequena correção, na II Arthur disse que conjunção conformativa, na verdade, é comparativa. É de tanto comentar questão, uma hora confunde kkkk.

  • pronome relativo Como retoma termos, como; forma, modo, maneira e jeito; e possui função sintática de adjunto adverbial.


ID
3009991
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Segundo a Lei 11.091/05, a posição do servidor na Matriz Hierárquica dos Padrões de Vencimento em decorrência da capacitação profissional para o exercício das atividades do cargo ocupado, realizada após o ingresso, e o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que são cometidas a um servidor, constituem definições respectivamente, de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra B.

    Art. 5. Para todos os efeitos desta Lei, aplicam-se os seguintes conceitos:

    I - Plano de carreira: conjunto de princípios, diretrizes e normas que regulam o desenvolvimento profissional dos servidores titulares de cargos que integram determinada carreira, constituindo- se em instrumento de gestão do órgão ou entidade;

    II- Nível de classificação: conjunto de cargos de mesma hierarquia, classificadas a partir do requisito de escolaridade, nível de responsabilidade, conhecimentos, habilidades específicas, formação especializada, experiência, risco e esforço físico para o desempenho de suas atribuições;

    III - Padrão de vencimento: posição do servidor na escala de vencimento na escala de vencimento da carreira em função do nível de capacitação, cargo e nível de classificação;

    IV - Cargo: conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que são cometidas a um servidor;

    V - Nível de capacitação: posição do servidor na Matriz Hierárquica dos Padrões de Vencimento em decorrência da capacitação profissional para o exercício das atividades do cargo ocupado, realizada após o ingresso;

    VI - Ambiente organizacional: área específica de atuação do servidor, integrada por atividades afins ou complementares, organizada a partir das necessidades institucionais e que orienta a política de desenvolvimento de pessoal; e

    VII - Usuários: pessoas ou coletividades internas ou externas à Instituição Federal de Ensino que usufruem direta ou indiretamente dos serviços por ela prestados.

  • Gabarito B

  • a posição do servidor na Matriz Hierárquica dos Padrões de Vencimento em decorrência da capacitação profissional para o exercício das atividades do cargo ocupado, realizada após o ingresso, (Nível de Capacitação)

    e o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que são cometidas a um servidor. (Cargo)

    GAB: B

  • Corrigindo: O CEBRASPE não aceita quem NÃO É OBJETIVO.

  • Oi, tudo bem?

    Gabarito: B

    Bons estudos!

    -Se você não está disposto a arriscar, esteja disposto a uma vida comum. – Jim Rohn

  • É engraçado dizer que o cebraspe é objetivo com a quantidade de questões anuladas... rsrsrs

  • O subjetivismo reina no Cebraspe.

  • Art. 5. Para todos os efeitos desta Lei, aplicam-se os seguintes conceitos:

    I - Plano de carreira: conjunto de princípios, diretrizes e normas que regulam o desenvolvimento profissional dos servidores titulares de cargos que integram determinada carreira, constituindo- se em instrumento de gestão do órgão ou entidade;

    II- Nível de classificação: conjunto de cargos de mesma hierarquia, classificadas a partir do requisito de escolaridade, nível de responsabilidade, conhecimentos, habilidades específicas, formação especializada, experiência, risco e esforço físico para o desempenho de suas atribuições;

    III - Padrão de vencimento: posição do servidor na escala de vencimento na escala de vencimento da carreira em função do nível de capacitação, cargo e nível de classificação;

    IV - Cargo: conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que são cometidas a um servidor;

    V - Nível de capacitação: posição do servidor na Matriz Hierárquica dos Padrões de Vencimento em decorrência da capacitação profissional para o exercício das atividades do cargo ocupado, realizada após o ingresso;

    VI - Ambiente organizacional: área específica de atuação do servidor, integrada por atividades afins ou complementares, organizada a partir das necessidades institucionais e que orienta a política de desenvolvimento de pessoal; e

    VII - Usuários: pessoas ou coletividades internas ou externas à Instituição Federal de Ensino que usufruem direta ou indiretamente dos serviços por ela prestados.


ID
3009994
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

José, Assistente em Administração, opõe resistência injustificada ao andamento de execução de serviços e João, Administrador, coage seus subordinados no sentido de filiarem-se a associação profissional ou sindical.


Neste caso, nos termos da Lei 8.112/90, os servidores estão sujeitos respectivamente às penalidades de

Alternativas
Comentários
  •  Lei 8.112/90

    Art. 117.  Ao servidor é proibido:  

    I - ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato;

    II - retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da repartição;

    III - recusar fé a documentos públicos;

    IV - opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo ou execução de serviço;

    V - promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição;

    VI - cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de atribuição que seja de sua responsabilidade ou de seu subordinado;

    VII - coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação profissional ou sindical, ou a partido político;

    VIII - manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, cônjuge, companheiro ou parente até o segundo grau civil;

    [...]

    XIX - recusar-se a atualizar seus dados cadastrais quando solicitado.  

    Art. 129.  A advertência será aplicada por escrito, nos casos de violação de proibição constante do art. 117, incisos I a VIII e XIX, e de inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamentação ou norma interna, que não justifique imposição de penalidade mais grave.   

  • GABARITO: LETRA D

    Das Proibições

    Art. 117.  Ao servidor é proibido:

    IV - opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo ou execução de serviço;

    VII - coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação profissional ou sindical, ou a partido político;

    Art. 129.  A advertência será aplicada por escrito, nos casos de violação de proibição constante do art. 117, incisos I a VIII e XIX, e de inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamentação ou norma interna, que não justifique imposição de penalidade mais grave.

    FONTE: LEI N° 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990

  • GABARITO:D

     

    LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990

     

    Das Proibições

        
        Art. 117.  Ao servidor é proibido:                 (Vide Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)

     

            I - ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato;

     

            II - retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da repartição;

     

            III - recusar fé a documentos públicos;

     

            IV - opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo ou execução de serviço; [GABARITO]


            V - promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição;

     

            VI - cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de atribuição que seja de sua responsabilidade ou de seu subordinado;

     

            VII - coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação profissional ou sindical, ou a partido político; [GABARITO]

     

            VIII - manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, cônjuge, companheiro ou parente até o segundo grau civil;

     

            IX - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública;

     

            X - participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário;                (Redação dada pela Lei nº 11.784, de 2008


            XI - atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau, e de cônjuge ou companheiro;

     

            XII - receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie, em razão de suas atribuições;


            XIII - aceitar comissão, emprego ou pensão de estado estrangeiro;

  • Jeito prático de memorizar:

    Memorize apenas as hipóteses de SUSPENSÃO:

    1) Reincidência das faltas punidas com advertência;

    2) Servidor que recusar-se a ser submetido a inspeção médica (15 dias);

    3) Cometer a outro servidor atribuições estranhas ao cargo que ocupa, exceto em situações de emergência e transitórias;

    4) Exercer quaisquer atividades que sejam incompatíveis com o exercício do cargo ou função e com o horário de trabalho;

    Depois, o que aparentar mais grave é caso de demissão (principalmente envolvendo $$$), e o que for mais leve é advertência. Aí é questão de prática.

    Bons estudos!

  • Gabarito: Letra D!

  • Questão deve ser respondida à luz da Lei nº 8.112/90.

    Conhecimento exigido: proibições e penalidades disciplinares.

    Na lição do mestre José dos Santos Carvalho Filho “Advertência é uma penalidade leve, aplicada por escrito, nos casos de violação de proibição ou de inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamentação ou norma interna, que não justifique imposição de penalidade mais grave”.

    Cuida-se de alto valor mencionar que a aplicação da advertência decorre imediatamente do Poder Disciplinar que, segundo Meirelles “é a faculdade de punir internamente as infrações funcionais dos servidores e demais pessoas sujeitas à disciplina dos órgãos e serviços da Administração”.

    À luz dessas premissas conceituais, passemos à análise da conduta dos servidores, bem como da tipificação disciplinar.

    "Opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo ou execução de serviço" é descrita, pelo inciso IV do art. 117, como uma proibição.

    Igualmente, “coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação profissional ou sindical, ou a partido político” é descrita, pelo inciso VII do art. 117, como uma proibição.

    Na linha do exposto, o art. 129 da mesma lei, por sua vez, prevê que "A advertência será aplicada por escrito, nos casos de violação de proibição constante do art. 117, incisos I a VIII e XIX, e de inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamentação ou norma interna, que não justifique imposição de penalidade mais grave".

    Portanto, desse dispositivo se extrai que a advertência deverá ser aplicada em ambos.

    GABARITO: D.

  • Te amo, Letícia.
  • Famoso RECREIO.

    Reincidência das faltas punidas com advertência;

    Cometer a outro servidor atribuições estranhas ao cargo que ocupa,

    recusar-se a ser submetido a inspeção médica

    Ocupar atividades que sejam incompatíveis com o exercício do cargo ou função e com o horário de trabalho;


ID
3009997
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A luz da Constituição Federal, analise as assertivas abaixo e assinale (V), para as verdadeiras, e (F), para as falsas.


( ) É garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical.

( ) Os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo.

( ) É vedada a percepção de mais de uma aposentadoria para cargos acumuláveis à conta do regime de previdência dos servidores públicos.

( ) As funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento.


A ordem correta, de cima para baixo, é

Alternativas
Comentários
  • Constituição Federal

    É garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical. (V)

    Art. 37, VI - é garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical;

    Os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo. (F)

    Art. 37, XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo;

    É vedada a percepção de mais de uma aposentadoria para cargos acumuláveis à conta do regime de previdência dos servidores públicos. (F)

    Art. 37, § 10. É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrentes do art. 40 ou dos arts. 42 e 142 com a remuneração de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os cargos acumuláveis na forma desta Constituição, os cargos eletivos e os cargos em comissão declarados em lei de livre nomeação e exoneração.  

    As funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento. (V)

    Art. 37, V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;       

  • Queria tanto que a última opção fosse verdadeira no mundo real! =/

  • A questão exige conhecimento sobre Administração Pública e pede que o candidato julgue as assertivas abaixo:

    Vejamos:

    É garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical.

    Verdadeiro. Aplicação do art. 37, VI, CF: é garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical;

    Os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo.

    Falso. Os vencimentos dos cargos do PL e do PJ NÃO poderão ser superiores aos pagos pelo PE. Aplicação do art. 37, XII, CF: os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo;

    É vedada a percepção de mais de uma aposentadoria para cargos acumuláveis à conta do regime de previdência dos servidores públicos.

    Falso. Aplicação do art. 37, §10, CF: É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrentes do art. 40 ou dos arts. 42 e 142 com a remuneração de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os cargos acumuláveis na forma desta Constituição, os cargos eletivos e os cargos em comissão declarados em lei de livre nomeação e exoneração.     

    As funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento.

    Verdadeiro. Aplicação do art. 37, V, CF: as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;   

    Gabarito: D

  • Oi, tudo bem?

    Gabarito: D

    Bons estudos!

    -Tentar não significa conseguir, mas quem conseguiu, com certeza tentou. E muito.


ID
3010000
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com relação a Lei Federal no 9.784/1999, que regula o Processo Administrativo no âmbito da Administração Pública Federal, analise as assertivas abaixo:


I. O recurso administrativo tramitará no máximo por três instâncias administrativas, salvo disposição legal diversa.

II. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em dez anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.

III. O prazo para interposição de recurso administrativo, salvo disposição legal específica, é de 10 dias, contado a partir da ciência ou divulgação oficial da decisão recorrida.

IV. A contagem dos prazos processuais estabelecidos em dias, computar-se-ão em dias úteis.


Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  •  Lei Federal no 9.784/1999

    I. O recurso administrativo tramitará no máximo por três instâncias administrativas, salvo disposição legal diversa. (CORRETO)

    Art. 57. O recurso administrativo tramitará no máximo por três instâncias administrativas, salvo disposição legal diversa.

    II. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em dez anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé. (INCORRETO)

    Art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.

    III. O prazo para interposição de recurso administrativo, salvo disposição legal específica, é de 10 dias, contado a partir da ciência ou divulgação oficial da decisão recorrida. (CORRETO)

    Art. 59. Salvo disposição legal específica, é de dez dias o prazo para interposição de recurso administrativo, contado a partir da ciência ou divulgação oficial da decisão recorrida.

    IV. A contagem dos prazos processuais estabelecidos em dias, computar-se-ão em dias úteis. (INCORRETO)

    Art. 66. Os prazos começam a correr a partir da data da cientificação oficial, excluindo-se da contagem o dia do começo e incluindo-se o do vencimento.

    § 2  Os prazos expressos em dias contam-se de modo contínuo.

  • Gabarito (A)

    Itens errados:

    II. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em dez (cinco) anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.

    IV. A contagem dos prazos processuais estabelecidos em dias, computar-se-ão em dias úteis (contínuo).

    ʕ•́ᴥ•̀ʔっ INSS 2020/21.

  • Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.

    Art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.

    § 1 No caso de efeitos patrimoniais contínuos, o prazo de decadência contar-se-á da percepção do primeiro pagamento.

    § 2 Considera-se exercício do direito de anular qualquer medida de autoridade administrativa que importe impugnação à    validade do ato.

    Art. 55. Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração.

  • GAB: A

    A titulo de curiosidade o professor Celso Antonio Bandeira de Melo possui um entendimento bem peculiar:

    "entende que o prazo máximo para fazer anulação de um ato que esteja eivado de má-fé é de 10 anos."

    -que a força esteja com voce!

  • Gabarito: A

    Recurso:

    interposto: 10 dias

    Decidido: 30 dias

  • ITEM I - Art. 57. O recurso administrativo tramitará no máximo por três instâncias administrativas, salvo disposição legal diversa.

    ITEM II - Art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.

    ITEM III - Art. 59. Salvo disposição legal específica, é de dez dias o prazo para interposição de recurso administrativo, contado a partir da ciência ou divulgação oficial da decisão recorrida.

    ITEM IV - Art. 66 - § 2  Os prazos expressos em dias contam-se de modo contínuo.

  • A questão versa sobre o Processo Administrativo Federal (Lei 9.784/99).

    ASSERTIVA I: CERTA. É a literalidade do seguinte dispositivo: Art. 57 da lei 9.784/99. “O recurso administrativo tramitará no máximo por três instâncias administrativas, salvo disposição legal diversa.”

    ASSERTIVA II: ERRADA. O prazo decadencial é de 5 anos e não de 10 anos. De acordo com o princípio da AUTOTUTELA, a Administração Pública:

    REVOGA - atos incovenientes ou inoportunos

    ANULA - atos ilegais

    Contudo, no caso de terceiros de boa-fé, essa anulação só pode ser feita no prazo máximo de 5 anos, de acordo com o art. 54 da lei 9.784/99: “O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.”

    ASSERTIVA III: CERTA. É a literalidade do seguinte dispositivo: Art. 59 da lei 9.784/99. “Salvo disposição legal específica, é de dez dias o prazo para interposição de recurso administrativo, contado a partir da ciência ou divulgação oficial da decisão recorrida.”

    ASSERTIVA IV: ERRADA. A contagem dos prazos processuais no âmbito do Processo Administrativo Federal NÃO É EM DIAS ÚTEIS, mas sim em DIAS CORRIDOS (CONTÍNUOS). Vejamos:

    Art. 66 da lei 9.784/99. “Os prazos começam a correr a partir da data da cientificação oficial, excluindo-se da contagem o dia do começo e incluindo-se o do vencimento.

    [...]

    § 2o Os prazos expressos em dias contam-se de modo contínuo.”

    DICA 1: Não confunda DIAS ÚTEIS com DIAS CORRIDOS.

    DIAS CORRIDOS: todos os dias, INCLUINDO sábados, domingos e feriados

    DIAS ÚTEIS: de segunda-feira a sexta-feira, EXCLUINDO sábados, domingos e feriados

    ATENÇÃO: Para a legislação trabalhista, o sábado é considerado dia útil.

    DICA 2: Não confunda PRAZOS PROCESSUAIS com ATOS PROCESSUAIS na Lei 9.784/99.

    PRAZOS PROCESSUAIS: dias corridos (art. 66 da lei 9.784/99)

    ATOS PROCESSUAIS: dias úteis (art. 23 da lei 9.784/99)

    GABARITO: LETRA “A”, já que as assertivas I e III estão corretas e as assertivas II e IV estão incorretas.

  • Resumo dos principais prazos

    Recurso

    ·        Interpor: 10 dias

    ·        Julgar: 30 dias (podendo ser prorrogado por igual período devidamente motivado)

    Reconsideração: 5 dias

    Praticar atos processuais (sem lei especifica): 5 dias (podendo ser prorrogado por igual período)

    Intimação para comparecimento: com antecedência mínima de 3 dias úteis.

    Prazo para anular ato ilegal: decadencial - cinco anos.


ID
3010003
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

Segundo o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, é vedado ao Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal:


I. Abster-se, de forma absoluta, de exercer sua função, poder ou autoridade com finalidade estranha ao interesse público, mesmo que observando as formalidades legais e não cometendo qualquer violação expressa à lei.

II. Ser, em função de seu espírito de solidariedade, conivente com erro ou infração do Código de Ética do Servidor Público ou ao Código de Ética de sua profissão.

III. Apresentar-se embriagado fora do serviço habitualmente.

IV. Ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de representar contra qualquer comprometimento indevido da estrutura em que se funda o Poder Estatal.


Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal

    Seção III

    Das Vedações ao Servidor Público

    XV - E vedado ao servidor público;

    a) o uso do cargo ou função, facilidades, amizades, tempo, posição e influências, para obter qualquer favorecimento, para si ou para outrem;

    b) prejudicar deliberadamente a reputação de outros servidores ou de cidadãos que deles dependam;

    c) ser, em função de seu espírito de solidariedade, conivente com erro ou infração a este Código de Ética ou ao Código de Ética de sua profissão;

    d) usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o exercício regular de direito por qualquer pessoa, causando-lhe dano moral ou material;

    e) deixar de utilizar os avanços técnicos e científicos ao seu alcance ou do seu conhecimento para atendimento do seu mister;

    f) permitir que perseguições, simpatias, antipatias, caprichos, paixões ou interesses de ordem pessoal interfiram no trato com o público, com os jurisdicionados administrativos ou com colegas hierarquicamente superiores ou inferiores;

    g) pleitear, solicitar, provocar, sugerir ou receber qualquer tipo de ajuda financeira, gratificação, prêmio, comissão, doação ou vantagem de qualquer espécie, para si, familiares ou qualquer pessoa, para o cumprimento da sua missão ou para influenciar outro servidor para o mesmo fim;

    h) alterar ou deturpar o teor de documentos que deva encaminhar para providências;

    i) iludir ou tentar iludir qualquer pessoa que necessite do atendimento em serviços públicos;

    j) desviar servidor público para atendimento a interesse particular;

    l) retirar da repartição pública, sem estar legalmente autorizado, qualquer documento, livro ou bem pertencente ao patrimônio público;

    m) fazer uso de informações privilegiadas obtidas no âmbito interno de seu serviço, em benefício próprio, de parentes, de amigos ou de terceiros;

    n) apresentar-se embriagado no serviço ou fora dele habitualmente;

    o) dar o seu concurso a qualquer instituição que atente contra a moral, a honestidade ou a dignidade da pessoa humana;

    p) exercer atividade profissional aética ou ligar o seu nome a empreendimentos de cunho duvidoso.

  • PUTZ, NÃO POSSO TOMAR UMAS CACHACAS FORA DO SERVIÇO, QUE TRISTEZA

  • Das vedações ao Servidor Público

    c) Ser, em função de seu espírito de solidariedade, conivente com erro ou infração do Código de Ética do Servidor Público ou ao Código de Ética de sua profissão;

    n) Apresentar-se embriagado no serviço ou fora dele habitualmente;

    Dos Principais Deveres do Servidor Público

    h) Ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de representar contra qualquer comprometimento indevido da estrutura em que se funda o Poder Estatal.

    u) Abster-se, de forma absoluta, de exercer sua função, poder ou autoridade com finalidade estranha ao interesse público, mesmo que observando as formalidades legais e não cometendo qualquer violação expressa à lei.

  • I) Dever do Servidor.

    II) Vedado ao Servidor.

    III) Vedado ao Servidor.

    IV) Dever do Servidor.

  • Sabendo que o item I é um dever e não uma vedação (como pede a questão), chegamos facilmente ao gabarito.

  • Gabarito: B

  • XIV- DEVERES FUNDAMENTAIS DO SERVIDOR PÚBLICO(U): I. Abster-se, de forma absoluta, de exercer sua função, poder ou autoridade com finalidade estranha ao interesse público, mesmo que observando as formalidades legais e não cometendo qualquer violação expressa à lei.

    XV- VEDAÇÕES AO SERVIDOR PÚBLICO(C): II. Ser, em função de seu espírito de solidariedade, conivente com erro ou infração do Código de Ética do Servidor Público ou ao Código de Ética de sua profissão.

    XV- VEDAÇÕES AO SERVIDOR PÚBLICO (N): III. Apresentar-se embriagado fora do serviço habitualmente.

    XIV- DEVERES FUNDAMENTAIS DO SERVIDOR PÚBLICO(H): IV. Ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de representar contra qualquer comprometimento indevido da estrutura em que se funda o Poder Estatal.


ID
3010126
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A avaliação intelectual geralmente é feita para

Alternativas
Comentários
  • Letra B. Ter uma ideia do possível êxito do sujeito, do ponto de vista escolar (acadêmico) e ocupacional.

  • Oi!

    Gabarito: B

    Bons estudos!

    -Tentar não significa conseguir, mas quem conseguiu, com certeza tentou. E muito.


ID
3010129
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O livro Teoria das Personalidades, coloca que Bandura propõe uma maneira fundamental de os humanos adquirirem habilidades e comportamentos dos outros.


Quais os processos que são constituintes da aprendizagem observacional?

Alternativas
Comentários
  • Processos de atenção, retenção, produção e motivação.

  • gabarito: letra D

    Figuração é definida como a exposição ou explicação de um comportamento por um modelo. O modelo pode expor o comportamento através de demonstração ou através de explicação do comportamento por afirmações verbais. O modelo e um ser humano ou e um objeto ou desenho que se assemelham com um ser humano (Bandura, 1977).

    (...)

    A totalidade do processo pelo qual um modelo expõe o comportamento (figuração) e o sujeito reproduz o comportamento (imitação) é chamada aprendizagem por observação (Baldwin, 1973). Este e um dos conceitos mais importantes da área de aprendizagem social.A seguir,delimitar-se-á o campo de estudos de aprendizagem por figuração.

    (...)

    Bandura (1977) considera a aprendizagem por figuração como uma maneira menos árdua e menos arriscada de aprender do que a aprendizagem por conseqüências de respostas (reforçamento contingente). De acordo com ele, figuração produz aprendizagem principalmente através de sua função informativa. Aprendizagem por figuração seria governada por quatro processos componentes: 1) atenção; 2) retenção; 3) reprodução motora e 4) motivação.

    fonte: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98931981000200001

  • Aprendizagem observacional: indica o importante no processo da observação do comportamento de outras pessoas, considerando aprender através de reforço, ou seja, observando-se o comportamento de outras e as consequências dele. Esse enfoque na aprendizagem se dá por meio de observação ou exemplos. Trata-se, portanto, do aprendizado de novas respostas por meio de observação do comportamento de outras pessoas. Outra característica é o tratamento de processos cognitivos internos ou de pensamento, considerando que se aprende, mediante exemplos e reforços vicariantes, pela capacidade de antecipar e estimar as consequências dos comportamentos observados. Enfatiza a observação dos outros como um meio de aprendizagem, a qual considera ser mediada por processos cognitivo.


ID
3010132
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Intervenções na organização do trabalho ou dos processos produtivos são menos frequentes em razão

Alternativas
Comentários
  • Gabarito alternativa (A)

  • Oi, tudo bem?

    Gabarito: A

    Bons estudos!

    -O resultado da sua aprovação é construído todos os dias.


ID
3010135
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

No Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), alterações no desenvolvimento e no funcionamento de diversas áreas do cérebro levam a problemas de comportamento relacionados à desatenção, hiperatividade e impulsividade.


Em relação aos medicamentos utilizados no TDAH, é correto afirmar que os

Alternativas
Comentários
  • Letra D. Bons resultados do tratamento envolvem diminuição dos sintomas, melhora do funcionamento geral e da qualidade de vida.

  • na prática o item A é verdadeiro

ID
3010138
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O que são fatores de proteção?

Alternativas
Comentários
  • São os fatores que fortalecem os aspectos saudáveis dos indivíduos.

  • Oi!

    Gabarito: C

    Bons estudos!

    -Os únicos limites da sua mente são aqueles que você acreditar ter!


ID
3010141
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Qual é o nome do documento fundamentado e resumido sobre uma questão focal do campo psicológico cujo resultado pode ser indicativo ou conclusivo?

Alternativas
Comentários
  • Resolução 06/2019

    Art. 14 - O parecer psicológico é um pronunciamento por escrito, que tem como finalidade apresentar uma análise técnica, respondendo a uma questão-problema do campo psicológico ou a documentos psicológicos questionados.

    GABARITO B

  • A) Relatório Psicológico: comunica a atuação profissional, podendo gerar orientações, recomendações, encaminhamentos e intervenções pertinentes à situação descrita no documento, não tendo como finalidade produzir diagnóstico psicológico. Não decorre da avaliação psicológica.

    B) Parecer: Apresenta uma análise técnica respondendo uma questão-problema.

    C) Declaração: registra informações sobre a prestação de serviço realizado (comparecimento, tempo de acompanhamento, etc.). É vedado registro de sintomas, situações ou estados psicológicos na declaração.

    D) Atestado: certifica situação, estado ou funcionamento psicológico que incapacitem/justifiquem faltas ou impedimentos, aptidão para atividades específicas, afastamento ou dispensa. Decorre de avaliação psicológica.

  • Questão-Problema ou Questão Focal = PARECER

    GABARITO: B.

  • O resultado do parecer psicológico pode ser indicativo ou conclusivo


ID
3010144
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O artigo 16 do Código de Ética Profissional do Psicólogo dispõe da realização de estudos, pesquisas e atividades voltadas para a produção de conhecimento. A respeito desse artigo, é correta a seguinte afirmação:

Alternativas
Comentários
  • RESOLUÇÃO CFP N° 010/2005

    Art. 16 - O psicólogo, na realização de estudos, pesquisas e atividades voltadas para a produção de conhecimento e desenvolvimento de tecnologias:

    a) Avaliará os riscos envolvidos, tanto pelos procedimentos, como pela divulgação dos resultados, com o objetivo de proteger as pessoas, grupos, organizações e comunidades envolvidas;

    b) Garantirá o caráter voluntário da participação dos envolvidos, mediante consentimento livre e esclarecido, salvo nas situações previstas em legislação específica e respeitando os princípios deste Código; (GABARITO A)

    c) Garantirá o anonimato das pessoas, grupos ou organizações, salvo interesse manifesto destes;

    d) Garantirá o acesso das pessoas, grupos ou organizações aos resultados das pesquisas ou estudos, após seu encerramento SEMPRE QUE ASSIM O DESEJAREM.

  • RESOLUÇÃO CFP Nº 010/05

     

    Art. 16 – O psicólogo, na realização de estudos, pesquisas e atividades voltadas para a produção de conhecimento e desenvolvimento de tecnologias:

     

    b) Garantirá o caráter voluntário da participação dos envolvidos, mediante consentimento livre e esclarecido, salvo nas situações previstas em legislação específica e respeitando os princípios deste Código;

     

    b) garantirá o acesso das pessoas aos resultados após seu encerramento, sempre que assim o desejarem;

    c) o referido Código não traz previsão nesse sentido, mas tudo o que envolve menores deve haver consentimento dos responsaveis;

    d) o referido Código não traz previsão nesse sentido; 

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: A


ID
3010147
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Como chamamos o comportamento rígido e cristalizado de uma pessoa no entendimento do outro?

Alternativas
Comentários
  • Estereótipo

  • Oi, tudo bem?

    Gabarito: D

    Bons estudos!

    -O resultado da sua aprovação é construído todos os dias.


ID
3010150
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Em relação à fase do desenvolvimento humano chamada de adolescência, é correto afirmar, segundo Calligaris, que

Alternativas
Comentários
  • os jovens gregários transgridem por se bastarem, ou seja, por se reconhecerem entre os pares, dispensando os adultos.

  • Calligaris propõe cinco tipos diferentes de adolescentes. Quatro deles estão descritos nas alternativas, sendo:

    a) adolescente delinquente

    b)adolescente toxicômano

    c) adolescente gregário (gabarito)

    d)adolescente que se enfeia

    Retirado do livro "Adolescência" de Contardo Caligaris./ Fonte: Passei direto

  • Os gostos gregários dos jovens são considerados anormais e perigosos.


ID
3010153
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Um problema é identificado quando são reconhecidas alterações ou mudanças nos padrões de comportamento comum, podendo ser percebidas como sendo de origem quantitativa ou qualitativa.

Em razão do exposto, analise as afirmativas a seguir:


I. A dificuldade de julgar, quando se configura um problema que necessita de uma avaliação clínica, é sentida tanto pelo sujeito quanto pelos profissionais.

II. As mudanças podem ser percebidas na atividade motora, no humor e em outros afetos.

III. O sintoma é um sinal de perturbação que pode precocemente servir de alerta.

IV. O problema, diretamente conectado a sintomas universais sem qualquer influência da cultura do sujeito.


Estão corretas apenas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • Letra A. I, II e III.

  • Gabarito Letra A

    Estão corretas as alternativas:

    I. A dificuldade de julgar, quando se configura um problema que necessita de uma avaliação clínica, é sentida tanto pelo sujeito quanto pelos profissionais.

    II. As mudanças podem ser percebidas na atividade motora, no humor e em outros afetos.

    III. O sintoma é um sinal de perturbação que pode precocemente servir de alerta.


ID
3010156
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O trabalho influencia, ao longo do tempo, as aspirações e o estilo.


Quanto ao estresse no trabalho é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • C né?

  • E ai, tudo bom?

    Gabarito: C

    Bons estudos!

    -Tentar não significa conseguir, mas quem conseguiu, com certeza tentou. E muito.


ID
3010159
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A teoria da motivação, que foi proposta por Maslow (ano?), é baseada em uma hierarquia de necessidades.

De acordo com essa teoria, analise as afirmativas a seguir:


I. Quanto mais baixo o nível de uma necessidade na hierarquia, mais preponderante ou dominante é essa necessidade.

II. As necessidades de nível inferior trazem uma motivação de deficiência enquanto as que estão nos níveis superiores trazem uma motivação de crescimento.

III. No nível mais baixo da hierarquia, estão as necessidades de segurança.

IV. O nível mais alto de necessidades é o de autorealização.


Estão corretas apenas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • I. Quanto mais baixo o nível de uma necessidade na hierarquia, mais preponderante ou dominante é essa necessidade. CORRETA

    II. As necessidades de nível inferior trazem uma motivação de deficiência enquanto as que estão nos níveis superiores trazem uma motivação de crescimento. CORRETA

    III. No nível mais baixo da hierarquia, estão as necessidades de segurança. ERRADA (No nível mais baixo estão as necessidades fisiológicas)

    IV. O nível mais alto de necessidades é o de autorealização. CORRETA

  • GAB: B

    I. CORRETA

    Quanto mais baixo o nível da necessidade, mais ''dominante'' essa necessidade fica a ser suprida.

    II. CORRETO

    A motivação é de deficiência, pois aquilo precisa ser suprido com urgência/imediatamente, e, sem suprir tal necessidade você ainda não está apto para a continuidade de níveis superiores de necessidades, daí surge a "deficiência''

    Sim, os níveis superiores trazem uma motivação de crescimento.

    III. ERRADO

    Está a Fisiológica.

    IV. CORRETO.

  • GAB B

    • TEORIA DAS NECESSIDADES DE MASLOW: Maslow apresentou uma teoria da motivação segundo a qual as necessidades humanas estão organizadas e dispostas em níveis, em uma hierarquia de importância e de influenciação. Essa hierarquia de necessidades pode ser visualizada como uma pirâmide. Na base da pirâmide estão as necessidades mais baixas (necessidades fisiológicas) e, no topo, as mais elevadas (as necessidades de autorrealização).
    • Somente quando um nível inferior de necessidades está satisfeito é que o nível imediatamente mais elevado surge no comportamento da pessoaEm outros termos, quando uma necessidade é satisfeita, ela deixa de ser motivadora de comportamento, dando oportunidade para que um nível mais elevado de necessidade possa se manifestar.
    •  De acordo com Maslow da base para o topo:
    1. Necessidades fisiológicas constituem a sobrevivência do indivíduo e a preservação da espécie, como: alimentação, sono, repouso, abrigo etc.
    2. Necessidades de segurança constituem a busca de proteção contra a ameaça ou privação, preservação do emprego, moradia.
    3. Necessidades sociais incluem a de associação, de participação, de aceitação por parte dos companheiros, de troca de amizade.
    4. Necessidade de estima envolve a autoapreciação, a autoconfiança, a necessidade de aprovação social e de respeito, de status, de responsabilidade, de prestígio e de consideração, além de desejo de força e de adequação, de confiança perante o mundo.
    5. Necessidades de autorrealização são as mais elevadas. Cada pessoa quer realizar o próprio potencial e autodesenvolver-se continuamente, buscando autonomia, liberdade, crescimento pessoal e profissional

    FONTE: MEUS RESUMOS


ID
3010162
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

No que se refere ao desenvolvimento da percepção e da atenção, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • a linguagem e a percepção estão ligadas, mesmo nos estágios mais precoces do desenvolvimento.

  • Gabarito B

    Linguagem e percepção estão intimamente ligados, pois a percepção é uma capacidade subjetiva. Sem a linguagem não existe subjetividade.

  • Assim, para o autor, [VYGOTSKY]

    no processo de desenvolvimento infantil surge uma conexão entre as funções de percepção e de memória eidética, e com ele surge um novo conjunto único, em cuja composição a percepção atua como parte interna sua. Surge uma função imediata entre as funções de pensamento visual e as da percepção e essa fusão é tal que não podemos separar a percepção categorial da imediata, isto é, a percepção do objeto como tal do sentido, o significado, desse objeto. A experiência mostra que surge aqui uma conexão entre a linguagem ou a palavra e a percepção, que o curso normal da percepção na criança muda se olharmos essa percepção através do prisma da linguagem (...). [Trad. das autoras] (p.365).

    fonte: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-82202014000200006


ID
3010165
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Como Freud chamou o aspecto do instinto que se refere a um ciclo de eventos que se inicia com a excitação e termina com o repouso?

Alternativas
Comentários
  • Letra D. Compulsão à repetição.

  • Quase fui na A, mas daí percebi que a questão falava de ciclo e a libido não é um ciclo. Então a que fazia mais sentido seria a D mesmo: compulsão à repetição.

  • séria a letra da D, porém essas bancas insistem em chamar pulsão de instinto. para a psicanálise isso não é equivalente, são conceitos totalmente diferentes .

ID
3010168
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Quando, durante o período de duas semanas, estiverem presentes humor deprimido, perda de interesse ou prazer, perda ou ganho de peso, insônia ou hipersonia, agitação ou retardo psicomotor e representarem uma mudança em relação ao funcionamento anterior, identificamos segundo DSM-V, APA(2014),

Alternativas
Comentários
  • Letra B. Transtorno depressivo maior

  • B. T. Depressivo Maior.

    Inclusive, a classificação do T. Depressivo Maior no DSM-V não sofreu modificação, permanecendo o mesmo.

  • Transtorno Distímico ou distimia (Transtorno depressivo persistente):  é caracterizada por um longo período (2 anos ou mais) de sintomas que podem não ser graves o suficiente para debilitar a pessoa, mas podem impedir um funcionamento normal ou a sensação de bem estar. Pessoas com distimia podem também vivenciar um ou mais episódios de depressão maior durante a suas vidas.

    Disponível em: https://www.nimh.nih.gov/health/publications/depression/index.shtml

  • Período de duas semanas...? Não seriam pelo menos três meses apresentando os sintomas?

  • Transtorno Depressivo Maior

    Critérios Diagnósticos

    A. Cinco (ou mais) dos seguintes sintomas estiveram presentes durante o mesmo período de duas semanas e representam uma mudança em relação ao funcionamento anterior; pelo menos um dos sintomas é (1) humor deprimido ou (2) perda de interesse ou prazer.

    Nota: Não incluir sintomas nitidamente devidos a outra condição médica.

    1. Humor deprimido na maior parte do dia, quase todos os dias, conforme indicado por relato subjetivo (p. ex., sente-se triste, vazio, sem esperança) ou por observação feita por outras pessoas (p. ex., parece choroso). (Nota: Em crianças e adolescentes, pode ser humor irritável.)

    2. Acentuada diminuição do interesse ou prazer em todas ou quase todas as atividades na maior parte do dia, quase todos os dias (indicada por relato subjetivo ou observação feita por outras pessoas).

    3. Perda ou ganho significativo de peso sem estar fazendo dieta (p. ex., uma alteração de mais de 5% do peso corporal em um mês), ou redução ou aumento do apetite quase todos os dias. (Nota: Em crianças, considerar o insucesso em obter o ganho de peso esperado.)

    4. Insônia ou hipersonia quase todos os dias.

    5. Agitação ou retardo psicomotor quase todos os dias (observáveis por outras pessoas, não meramente sensações subjetivas de inquietação ou de estar mais lento).

    6. Fadiga ou perda de energia quase todos os dias.

    7. Sentimentos de inutilidade ou culpa excessiva ou inapropriada (que podem ser delirantes) quase todos os dias (não meramente autorrecriminação ou culpa por estar doente).

    8. Capacidade diminuída para pensar ou se concentrar, ou indecisão, quase todos os dias (por relato subjetivo ou observação feita por outras pessoas).

    9. Pensamentos recorrentes de morte (não somente medo de morrer), ideação suicida recorrente sem um plano específico, uma tentativa de suicídio ou plano específico para cometer suicídio.

    B. Os sintomas causam sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social, profissional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo.

    C. O episódio não é atribuível aos efeitos fisiológicos de uma substância ou a outra condição médica.

    fonte: dsm-v

  • Transtorno Depressivo Maior

    Critérios Diagnósticos

    A. Cinco (ou mais) dos seguintes sintomas estiveram presentes durante o mesmo período de duas semanas e representam uma mudança em relação ao funcionamento anterior; pelo menos um dos sintomas é (1) humor deprimido ou (2) perda de interesse ou prazer.

    Nota: Não incluir sintomas nitidamente devidos a outra condição médica.

    1. Humor deprimido na maior parte do dia, quase todos os dias, conforme indicado por relato subjetivo (p. ex., sente-se triste, vazio, sem esperança) ou por observação feita por outras pessoas (p. ex., parece choroso). (Nota: Em crianças e adolescentes, pode ser humor irritável.)

    2. Acentuada diminuição do interesse ou prazer em todas ou quase todas as atividades na maior parte do dia, quase todos os dias (indicada por relato subjetivo ou observação feita por outras pessoas).

    3. Perda ou ganho significativo de peso sem estar fazendo dieta (p. ex., uma alteração de mais de 5% do peso corporal em um mês), ou redução ou aumento do apetite quase todos os dias. (Nota: Em crianças, considerar o insucesso em obter o ganho de peso esperado.)

    4. Insônia ou hipersonia quase todos os dias.

    5. Agitação ou retardo psicomotor quase todos os dias (observáveis por outras pessoas, não meramente sensações subjetivas de inquietação ou de estar mais lento).

    6. Fadiga ou perda de energia quase todos os dias.

    7. Sentimentos de inutilidade ou culpa excessiva ou inapropriada (que podem ser delirantes) quase todos os dias (não meramente autorrecriminação ou culpa por estar doente).

    8. Capacidade diminuída para pensar ou se concentrar, ou indecisão, quase todos os dias (por relato subjetivo ou observação feita por outras pessoas).

    9. Pensamentos recorrentes de morte (não somente medo de morrer), ideação suicida recorrente sem um plano específico, uma tentativa de suicídio ou plano específico para cometer suicídio.

    B. Os sintomas causam sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social, profissional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo.

    C. O episódio não é atribuível aos efeitos fisiológicos de uma substância ou a outra condição médica.

    fonte: dsm-v


ID
3010171
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Leia os sinais e sintomas a seguir:


Desenvolvimento de sintomas emocionais ou comportamentais em resposta a um estressor ou estressores identificáveis dentro de três meses do início do estressor ou estressores; prejuízo significativo no funcionamento social, profissional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo; os sintomas não representam um luto normal; uma vez que o estressor ou suas consequências tenham cedido, os sintomas não persistem por mais de seis meses (DSM-V, 2014).


Estes sinais e sintomas correspondem ao

Alternativas
Comentários
  • Letra C. Transtorno de adaptação.

  • Alguém sabe por q não é TEPT?

  • No TEPT há uma ocorrência de um evento que ameaça gravemente a integridade física ou emocional da pessoa, por isso não é ele. Não é um mero estressor, e vem acompanhado de outros sintomas.
  • Transtornos de Adaptação

    Critérios Diagnósticos

    A. Desenvolvimento de sintomas emocionais ou comportamentais em resposta a um estressor ou

    estressores identificáveis ocorrendo dentro de três meses do início do estressor ou estressores.

    B. Esses sintomas ou comportamentos são clinicamente significativos, conforme evidenciado por um ou mais dos seguintes aspectos:

    1. Sofrimento intenso desproporcional à gravidade ou à intensidade do estressor, considerando- se o contexto cultural e os fatores culturais que poderiam influenciar a gravidade e a apresentação dos sintomas.

    2. Prejuízo significativo no funcionamento social, profissional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo.

    C. A perturbação relacionada ao estresse não satisfaz os critérios de outro transtorno mental e não

    é meramente uma exacerbação de um transtorno mental preexistente.

    D. Os sintomas não representam luto normal.

  • É importante saber:

    CID 10- pág. 147 e 148 - Informa que o início é usualmente dentro de 1 mês da ocorrência do evento e usualmente não excede 6 meses, exceto nos casos de reação depressiva prolongada (F43.21). Diagnóstico depende da forma, conteúdo e gravidade dos sintomas, tb história e personalidade prévias e o evento ou situação estressante ou crise de vida. (Esse deve haver evidência forte, que o transtorno surgiu com ele). No CID 10 classifica como transtorno de ajustamento - F43.2).

    Diag. diferencial:

    F43.20 - Reação depressiva breve ( estado depressivo leve e transitório não excedendo 1 mês)

    F43.21 - Reação depressiva prolongada ( estado depressivo longo devido ao evento estressor, não excede 2 anos.)

    DSM 5, pág 287 - É transtorno de adaptação - início ocorre após 3 meses do evento estresso, não persistem por mais de 6 meses. Sofrimento intenso(desproporcional), prejuízo social, sintomas não representa luto normal. É preciso definir um subtipo do transtorno:

    309.0 (F43.21) Com humor deprimido: Humor deprimido, choro fácil ou sentimentos de desesperança

    são predominantes.

    309.24 (F43.22) Com ansiedade: Nervosismo, preocupação, inquietação ou ansiedade de separação

    são predominantes.

    309.28 (F43.23) Com misto de ansiedade e depressão: Predomina uma combinação de

    depressão e ansiedade.

    309.3 (F43.24) Com perturbação da conduta: Predomina a pertubação da conduta.

    309.4 (F43.25): Com perturbação mista das emoções e da conduta: Tanto sintomas emocionais

    (p. ex., depressão, ansiedade) como perturbação da conduta são predominantes.

    309.9 (F43.20): Não especificado: Para reações mal-adaptativas que não são classificáveis

    como um dos subtipos específicos do transtorno de adaptação.

    Ficar atento no enunciado da questão. Tem diferenças no CID 10 e no DSM 5

    Gab. C


ID
3010174
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei Federal nº8.069/1990), são verdadeiras as sentenças sobre o Direito à Liberdade, ao Respeito e à Dignidade, EXCETO

Alternativas
Comentários
  • Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei Federal nº8.069/1990)

    Capítulo II - Do Direito à Liberdade, ao Respeito e à Dignidade

    Art. 15. A criança e o adolescente têm direito à liberdade, ao respeito e à dignidade como pessoas humanas em processo de desenvolvimento e como sujeitos de direitos civis, humanos e sociais garantidos na Constituição e nas leis. A

    Art. 16. O direito à liberdade compreende os seguintes aspectos: C

    I - ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços comunitários, ressalvadas as restrições legais;

    II - opinião e expressão;

    III - crença e culto religioso;

    IV - brincar, praticar esportes e divertir-se;

    V - participar da vida familiar e comunitária, sem discriminação;

    VI - participar da vida política, na forma da lei;

    VII - buscar refúgio, auxílio e orientação.

    Art. 17. O direito ao respeito consiste na inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral da criança e do adolescente, abrangendo a preservação da imagem, da identidade, da autonomia, dos valores, idéias e crenças, dos espaços e objetos pessoais. D

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Capítulo III - Do Direito à Convivência Familiar e Comunitária

    Art. 22. Aos pais incumbe o dever de sustento, guarda e educação dos filhos menores, cabendo-lhes ainda, no interesse destes, a obrigação de cumprir e fazer cumprir as determinações judiciais. B

  • GABARITO: LETRA B

    → queremos a alternativa incorreta: Aos pais incumbe o dever de sustento, guarda e educação dos filhos menores (está incompleto, de acordo com o "ECA", lei 8069/90):

    → Art. 22. Aos pais incumbe o dever de sustento, guarda e educação dos filhos menores, cabendo-lhes ainda, no interesse destes, a obrigação de cumprir e fazer cumprir as determinações judiciais.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☻

  • Aff e desde quando incompleta significa errada? ao meu ver deveria ser anulada a questão. A alternativa B está apenas incompleta, porém seu sentido está totalmente correto.

  • Questão bem chula... Todos os itens estão corretos (segundo a lei), mas a alternativa B:" aos pais incumbe o dever de sustento, guarda e educação dos filhos menores." faz parte dos Direitos à Convivência Familiar e não dos Direitos à Liberdade, Respeito e Dignidade.


ID
3010177
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei Federal nº 8.069/1990), são medidas específicas de proteção

Alternativas
Comentários
  • Lei Federal nº 8.069/1990 - ECA

    Capítulo II

    Das Medidas Específicas de Proteção

    Art. 101. Verificada qualquer das hipóteses previstas no art. 98, a autoridade competente poderá determinar, dentre outras, as seguintes medidas:

    I - encaminhamento aos pais ou responsável, mediante termo de responsabilidade;

    II - orientação, apoio e acompanhamento temporários;

    III - matrícula e freqüência obrigatórias em estabelecimento oficial de ensino fundamental;

    IV - inclusão em serviços e programas oficiais ou comunitários de proteção, apoio e promoção da família, da criança e do adolescente;  

    V - requisição de tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico, em regime hospitalar ou ambulatorial;

    VI - inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a alcoólatras e toxicômanos;

    VII - acolhimento institucional;  

    VIII - inclusão em programa de acolhimento familiar; 

    IX - colocação em família substituta.

  • GABARITO: LETRA A

    → de acordo com a lei 8069, "ECA":

    Art. 101. Verificada qualquer das hipóteses previstas no art. 98, a autoridade competente poderá determinar, dentre outras, as seguintes medidas: III - matrícula e frequência obrigatórias em estabelecimento oficial de ensino fundamental.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☻


ID
3010180
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

De acordo com o Código de Ética Profissional do Psicólogo (CFP N°. 010/2005), são responsabilidades do psicólogo, EXCETO

Alternativas
Comentários
  • Resolução CFP 010/2005

    Art. 2º Ao psicólogo é vedado (proibido):

    o) Pleitear ou receber comissões, empréstimos, doações ou vantagens outras de qualquer espécie, além dos honorários contratados, assim como intermediar transações financeiras;

    Gabarito C

    OBS: Se é vedado, logo não é dever.

  • RESOLUÇÃO CFP Nº 010/05

     

    Art. 2º – Ao psicólogo é vedado:

    p) Receber, pagar remuneração ou porcentagem por encaminhamento de serviços;

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: C

  • Essa questão está confusa.

    (...) são responsabilidades do psicólogo, EXCETO.

    O capítulo "DAS RESPONSABILIDADES DO PSICÓLOGO" engloba tanto o artigo sobre deveres fundamentais como o de vedações. Para mim, todas as alternativas estão corretas, pois são ou deveres ou vedações, que são responsabilidades.

  • NÃO É RESPONSABILIDADE do Psicólogo...

    Então, Raquel, todas as outras são responsabilidades do psicólogo, exceto essa.


ID
3010183
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

De acordo com o Código de Ética Profissional do Psicólogo (CFP N°. 010/2005), é vedado ao psicólogo, EXCETO

Alternativas
Comentários
  • Resolução CFP n° 010/2005

    Art. 1º São deveres fundamentais do psicólogo:

    d) Prestar serviços profissionais em situações de calamidade pública ou de emergência sem visar benefício pessoal;

    Portanto o gabarito é:

    A) Prestar serviços profissionais em situações de calamidade pública ou de emergência sem visar benefício pessoal

    OBS: Se é dever, logo não pode ser vedado.

  • RESOLUÇÃO CFP Nº 010/05

     

    Art. 1º – São deveres fundamentais dos psicólogos:

    d) Prestar serviços profissionais em situações de calamidade pública ou de emergência, sem visar benefício pessoal;

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: A


ID
3010186
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Segundo Cunha (2000), uma avaliação psicológica clínica pode ter vários objetivos.


Quando são investigadas irregularidades ou inconsistências do quadro sintomático, para diferenciar alternativas diagnósticas, níveis de funcionamento ou natureza da patologia, diz-se que é

Alternativas
Comentários
  • Descrição: Ultrapassa a classificação simples, interpretando diferenças de escores, identificando forças e fraquezas e descrevendo o desempenho do paciente, como em uma avaliação de déficits neuropsicológicos.

    Diagnóstico Diferencial: São investigadas irregularidades ou inconsistências do quadro sintomático, para diferenciar alternativas diagnósticas, níveis de funcionamento ou a natureza da patologia.

    Prognóstico: Determina o curso provável do caso.

    Prevenção: Procura identificar problemas precocemente, avaliar riscos, fazer uma estimativa de forças e fraquezas do ego, de sua capacidade para enfrentar situações novas, difíceis, estressantes.

  • Gab. B) diagnóstico diferencial.

    Fonte: Cunha (2000). Psicodiagnóstico, p. 27.

  • Oi, tudo bem?

    Gabarito: B

    Bons estudos!

    -O resultado da sua aprovação é construído todos os dias.


ID
3010189
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O livro Saúde mental na escola: o que os educadores devem saber (Estanislau; Bressan, 2014) destaca que a concepção holística, a intersetorialidade, o empoderamento, a participação social, a equidade, as ações multiestratégicas e a sustentabilidade compõem os sete princípios

Alternativas
Comentários
  • Participação sugere ação, movimento, ato... o que não cabe em apenas conceito, mas na faculdade de promover. Os enunciados sempre antecedem suas respostas; na hora de responder não se prenda às alternativas.

  • Letra D. Da promoção de saúde mental.

  • Oi, tudo bem?

    Gabarito: D

    Bons estudos!

    -É praticando que se aprende e a prática leva á aprovação.


ID
3010192
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

De acordo com Minicucci (2001), diz-se que existe um grupo quando duas ou mais pessoas

Alternativas
Comentários
  • possuem interdependência.


ID
3010195
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Tomando como referência o livro Transtornos da Aprendizagem (Rotta, 2006), quando verificamos em um indivíduo uma inabilidade específica, como na leitura, escrita ou matemática, com resultados significativamente abaixo do esperado para seu nível de desenvolvimento, escolaridade e capacidade intelectual, identificamos:

Alternativas
Comentários
  • Transtorno de Aprendizagemcompreendem uma inabilidade específica, como de leitura, escrita ou matemática, com resultados significativamente abaixo do esperado para seu nível de desenvolvimento, escolaridade e capacidade intelectual. (Rotta, 2006).


ID
3010198
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Segundo Rotta (2006), quando uma criança não consegue um grau de adiantamento escolar compatível com sua capacidade cognitiva e não apresenta problemas auditivos, visuais, sensoriais ou psicológicos importantes que possam explicar tal situação, dizemos que se trata de um:

Alternativas
Comentários
  • Dificuldade de Aprendizagem: se trata de um obstáculo, uma barreira, um sintoma; pode ser de origem cultural, cognitiva ou emocional; problema não está centrado apenas no aluno.

    Transtorno de Aprendizagem: dificuldades específicas que acontecem por alterações no funcionamento de áreas do sistema nervoso central; compreendem uma inabilidade específica, como de leitura, escrita ou matemática, com resultados significativamente abaixo do esperado para seu nível de desenvolvimento, escolaridade e capacidade intelectual. (Rotta, 2006).

  • Letra D. Dificuldade de aprendizagem.

  • A banca queria a resposta do autor em específico, pois outros autores pensam diferentes:

    iasca (2004) indicou uma classificação ao abordar os problemas de aprendizagem. Distúrbio de aprendizagem (DA) é compreendido como uma disfunção do Sistema Nervoso Central, relacionada à “falha” no processo de aquisição e processamento da informação, tendo, desta forma um modo funcional. Diferentemente é a Dificuldade Escolar (DE) que está arrolada nomeadamente a um problema de ordem e origem pedagógica, emocional e/ou sociocultural. 

  • A banca queria a resposta do autor em específico, pois outros autores pensam diferentes:

    iasca (2004) indicou uma classificação ao abordar os problemas de aprendizagem. Distúrbio de aprendizagem (DA) é compreendido como uma disfunção do Sistema Nervoso Central, relacionada à “falha” no processo de aquisição e processamento da informação, tendo, desta forma um modo funcional. Diferentemente é a Dificuldade Escolar (DE) que está arrolada nomeadamente a um problema de ordem e origem pedagógica, emocional e/ou sociocultural. 

  • A banca queria a resposta do autor em específico, pois outros autores pensam diferentes:

    iasca (2004) indicou uma classificação ao abordar os problemas de aprendizagem. Distúrbio de aprendizagem (DA) é compreendido como uma disfunção do Sistema Nervoso Central, relacionada à “falha” no processo de aquisição e processamento da informação, tendo, desta forma um modo funcional. Diferentemente é a Dificuldade Escolar (DE) que está arrolada nomeadamente a um problema de ordem e origem pedagógica, emocional e/ou sociocultural. 

  • A banca queria a resposta do autor em específico, pois outros autores pensam diferentes:

    iasca (2004) indicou uma classificação ao abordar os problemas de aprendizagem. Distúrbio de aprendizagem (DA) é compreendido como uma disfunção do Sistema Nervoso Central, relacionada à “falha” no processo de aquisição e processamento da informação, tendo, desta forma um modo funcional. Diferentemente é a Dificuldade Escolar (DE) que está arrolada nomeadamente a um problema de ordem e origem pedagógica, emocional e/ou sociocultural. 

  • A banca queria a resposta do autor em específico, pois outros autores pensam diferentes:

    iasca (2004) indicou uma classificação ao abordar os problemas de aprendizagem. Distúrbio de aprendizagem (DA) é compreendido como uma disfunção do Sistema Nervoso Central, relacionada à “falha” no processo de aquisição e processamento da informação, tendo, desta forma um modo funcional. Diferentemente é a Dificuldade Escolar (DE) que está arrolada nomeadamente a um problema de ordem e origem pedagógica, emocional e/ou sociocultural. 

  • A banca queria a resposta do autor em específico, pois outros autores pensam diferentes:

    iasca (2004) indicou uma classificação ao abordar os problemas de aprendizagem. Distúrbio de aprendizagem (DA) é compreendido como uma disfunção do Sistema Nervoso Central, relacionada à “falha” no processo de aquisição e processamento da informação, tendo, desta forma um modo funcional. Diferentemente é a Dificuldade Escolar (DE) que está arrolada nomeadamente a um problema de ordem e origem pedagógica, emocional e/ou sociocultural. 

  • A banca queria a resposta do autor em específico, pois outros autores pensam diferentes:

    iasca (2004) indicou uma classificação ao abordar os problemas de aprendizagem. Distúrbio de aprendizagem (DA) é compreendido como uma disfunção do Sistema Nervoso Central, relacionada à “falha” no processo de aquisição e processamento da informação, tendo, desta forma um modo funcional. Diferentemente é a Dificuldade Escolar (DE) que está arrolada nomeadamente a um problema de ordem e origem pedagógica, emocional e/ou sociocultural. 

  • A banca queria a resposta do autor em específico, pois outros autores pensam diferentes:

    iasca (2004) indicou uma classificação ao abordar os problemas de aprendizagem. Distúrbio de aprendizagem (DA) é compreendido como uma disfunção do Sistema Nervoso Central, relacionada à “falha” no processo de aquisição e processamento da informação, tendo, desta forma um modo funcional. Diferentemente é a Dificuldade Escolar (DE) que está arrolada nomeadamente a um problema de ordem e origem pedagógica, emocional e/ou sociocultural. 

  • A banca queria a resposta do autor em específico, pois outros autores pensam diferentes:

    iasca (2004) indicou uma classificação ao abordar os problemas de aprendizagem. Distúrbio de aprendizagem (DA) é compreendido como uma disfunção do Sistema Nervoso Central, relacionada à “falha” no processo de aquisição e processamento da informação, tendo, desta forma um modo funcional. Diferentemente é a Dificuldade Escolar (DE) que está arrolada nomeadamente a um problema de ordem e origem pedagógica, emocional e/ou sociocultural. 

  • A banca queria a resposta do autor em específico, pois outros autores pensam diferentes:

    iasca (2004) indicou uma classificação ao abordar os problemas de aprendizagem. Distúrbio de aprendizagem (DA) é compreendido como uma disfunção do Sistema Nervoso Central, relacionada à “falha” no processo de aquisição e processamento da informação, tendo, desta forma um modo funcional. Diferentemente é a Dificuldade Escolar (DE) que está arrolada nomeadamente a um problema de ordem e origem pedagógica, emocional e/ou sociocultural. 

  • A banca queria a resposta do autor em específico, pois outros autores pensam diferentes:

    iasca (2004) indicou uma classificação ao abordar os problemas de aprendizagem. Distúrbio de aprendizagem (DA) é compreendido como uma disfunção do Sistema Nervoso Central, relacionada à “falha” no processo de aquisição e processamento da informação, tendo, desta forma um modo funcional. Diferentemente é a Dificuldade Escolar (DE) que está arrolada nomeadamente a um problema de ordem e origem pedagógica, emocional e/ou sociocultural. 


ID
3010201
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Segundo Rotta (2006), as dificuldades de aprendizagem podem também ser chamadas de dificuldades de percurso e são causadas por problemas em alguma área da vida. De acordo com o autor, as áreas em que surgem esses problemas são:


I. fatores relacionados à escola.

II. fatores relacionados à família.

III. fatores relacionados à criança/adolescente.


Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Comentários
  • Letra D. I, II e III

  • Oi, tudo bem?

    Gabarito: D

    Bons estudos!

    -Quanto MAIOR forem os seus estudos, MENORES são as chances de cair no fracasso.


ID
3010204
Banca
IF Sul Rio-Grandense
Órgão
IF Sul Rio-Grandense
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Rollnick (2009) aponta que resistir ao reflexo de consertar as coisas, entender e explorar as motivações do paciente e fortalecer o paciente, estimulando a esperança e o otimismo, são os princípios orientadores, da

Alternativas
Comentários
  • São as características da entrevista motivacional, letra B.

  • "De acordo com Miller e Rollnick (2013), a EM é um estilo de conversa colaborativa voltado para o fortalecimento da sua própria motivação e comprometimento com uma mudança. Por se tratar de uma abordagem que tem uma meta específica, que é resolver a ambivalência, é compreendida com caráter de intervenção breve, podendo assim, ser utilizada por uma ampla gama de profissionais em diferentes serviços.

    As premissas básicas que auxiliam o profissional na prática da EM são empatia, congruência, espírito colaborativo no aumento da motivação para a mudança; adoção de um estilo calmo e eliciador; considerar a ambivalência natural (a motivação para a mudança deve ser eliciada no cliente e não imposta); a resistência pode ser reduzida ou aumentada através das interações interpessoais (o profissional é diretivo em auxiliar o cliente a examinar e resolver a ambivalência); o relacionamento cliente-profissional deve ser colaborativo e amigável; clientes são responsáveis pelo seu progresso (o profissional atua como um facilitador no processo, estimulando e apoiando a autoeficácia do cliente); a abstinência é a meta mais segura, mas nem sempre a melhor escolha, principalmente com clientes em pré-contemplação ou contemplação (Figlie e outros, 2015 no prelo; Rollnick, S., Miller, W. R. & Butler, C. C., 2009)."

    Figlie, Neliana Buzi, & Guimarães, Lívia Pires. (2014). A Entrevista Motivacional: conversas sobre mudança. Boletim - Academia Paulista de Psicologia34(87), 472-489. Recuperado em 25 de setembro de 2019, de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-711X2014000200011&lng=pt&tlng=pt.