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Prova IF-TO - 2017 - IF-TO - Professor - Matemática


ID
2508889
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

                            O gigolô das palavras


Quatro ou cinco grupos diferentes de alunos do Farroupilha estiveram lá em casa numa missão, designada por seu professor de Português: saber se eu considerava o estudo da Gramática indispensável para aprender e usar a nossa ou qualquer outra língua. Cada grupo portava seu gravador cassete, certamente o instrumento vital da pedagogia moderna, e andava arrecadando opiniões. Suspeitei de saída que o tal professor lia esta coluna, se descabelava diariamente com as suas afrontas às leis da língua, e aproveitava aquela oportunidade para me desmascarar. Já estava até preparando, às pressas, minha defesa (“Culpa da revisão! Culpa a revisão!”). Mas os alunos desfizeram o equívoco antes que ele se criasse. Eles mesmos tinham escolhido os nomes a serem entrevistados. Vocês têm certeza que não pegaram o Veríssimo errado? Não. Então, vamos em frente. Respondi que a linguagem, qualquer linguagem, é um meio de comunicação e que deve ser julgada exclusivamente como tal. Respeitadas algumas regras básicas da Gramática, para evitar os vexames mais gritantes, as outras são indispensáveis. A sintaxe é uma questão de uso, não de princípios. Escrever bem é escrever claro, não necessariamente certo. Certo? O importante é comunicar. (E quando possível, surpreender, iluminar, divertir, comover... Mas aí entramos na área do talento, que também não tem nada a ver com Gramática). A Gramática é o esqueleto da língua. Só predomina nas línguas mortas, e aí é de interesse restrito a necrólogos e professores de Latim, gente em geral pouco comunicativa. Aquela sombria gravidade que a gente nota nas fotografias em grupo dos membros da Academia Brasileira de Letras é de reprovação pelo Português ainda estar vivo. Eles só estão esperando, fardados, que o Português morra para poderem carregar o caixão e escrever sua autópsia definitiva. É o esqueleto que nos traz de pé, certo, mas ele não informa nada, como a Gramática é a estrutura da língua, mas sozinha não diz nada, não tem futuro. As múmias conversam entre si em Gramática pura.

Claro que não disse tudo isso para meus entrevistadores. E adverti que minha implicância com a Gramática na certa se devia à minha pouca intimidade com ela. Sempre fui péssimo em português. Mas – isto eu disse – vejam vocês, a intimidade com a Gramática é tão dispensável que eu ganho a vida escrevendo, apesar da minha total inocência na matéria. Sou um gigolô das palavras. Vivo às suas custas. E tenho com elas a exemplar conduta de um cáften profissional. Abuso delas. Só uso as que eu conheço, as desconhecidas são perigosas e potencialmente traiçoeiras. Exijo submissão. Não raro, peço delas flexões inomináveis para satisfazer um gosto passageiro. Maltrato-as, sem dúvida. E jamais me deixo dominar por elas. Não me meto na sua vida particular. Não me interessa seu passado, suas origens, sua família nem o que os outros já fizeram com elas. Se bem que não tenha também o mínimo de escrúpulo em roubá-las de outro, quando acho que vou ganhar com isto. As palavras, afinal, vivem na boca do povo. São faladíssimas. Algumas são de baixíssimo calão. Não merecem um mínimo de respeito.

Um escritor que passasse a respeitar a intimidade gramatical das suas palavras seria tão ineficiente quanto um gigolô que se apaixonasse pelo seu plantel. Acabaria tratando-as com a deferência de um namorado ou com a tediosa formalidade de um marido. A palavra seria sua patroa! Com que cuidados, com que temores e obséquios ele consentiria em sair com elas em público, alvo da impiedosa atenção de lexicógrafos, etimologistas e colegas? Acabaria impotente, incapaz de uma conjunção. A Gramática precisa apanhar todos os dias para saber quem é que manda. 


VERÍSSIMO, Luís Fernando. O gigolô das palavras. In: LUFT, Celso Pedro. Língua e Liberdade. 4. ed. São Paulo: Ática, 1995. p. 14-15. 

Em relação aos significados produzidos pela sentença “Acabaria impotente, incapaz de uma conjunção”, há um exemplo de:

Alternativas
Comentários
  • Gab ---> [E]

     

     

    Paronímia  é a relação entre palavras que apresentam sentido diferente e forma semelhante, o que provoca, com alguma frequência, confusão. Essas palavras apresentam grafia e pronúncia parecida, mas significados diferentes.

     

     

     

    Antonímia   = é a relação que se estabelece entre duas ou mais palavras que apresentam significados diferentes, contrários (antônimos). O importante aqui é saber que significados são opostos, ou seja, excluem-se. É um sinônimo de antônimo.

     

     

     

    redundância = é uma repetição desnecessária de ideias, também chamada de pleonasmo vicioso ou tautologia. 

    As redundâncias são usadas frequentemente em linguagem cotidiana, mas são um vício de linguagem, contribuindo para o empobrecimento do discurso.     Ex --> Subir para cima 

     

     

     

    Metaplasmo = também designado por metaplasma por alguns autores, é o nome que se dá às alterações fonéticas que ocorrem em determinadas palavras ao longo da evolução de uma língua.

     

     

     

    Ambiguidade = Ambiguidade é a qualidade ou estado do que é ambíguo, ou seja, aquilo que pode ter mais do que um sentido ou significado.

    A ambiguidade pode apresentar a sensação de indecisão, hesitação, imprecisão, incerteza e indeterminação.

    Exemplo: “Não sei se gosto do frio ou do calor”. “Não sei se vou ou fico”.

     

     

     

     

     

     

     

    Vamos conseguir!

  • GAB E

    "A palavra seria sua patroa!"

    /

    Acabaria impotente, incapaz de uma conjunção”

    o sentido ambiguo é de que acabaria com uma impotência sexual, incapaz de uma conjunção carnal.

  •  A redundância consiste em repetir uma ideia que já está explícita no discurso, fazendo com que ele fique cansativo e comprometa a qualidade da mensagem.

    Exemplos:

    “antecipar para antes”;

    “conclusão final”;

    “conviver junto”;

    “elo de ligação”;

    “encarar de frente”;

    “ganhar grátis”;

    “subir pra cima”;

    “descer pra baixo”;

    “há anos atrás” (o verbo haver já indica tempo decorrido);

    “manter o mesmo”

    “metades iguais”;

    “panorama geral”;

    “exportar para fora”;

    “planos para o futuro”

    “protagonista principal”;

    “repetir de novo”;

    “cabeça decapitada”;

    “planejar antecipadamente”

    “surpresa inesperada”.

  • e) ambiguidade

     

    Impotente, incapaz de uma conjunção (carnal)!

  • Que textão! ♥


ID
2508901
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto II

    Apesar de todas as suas virtudes, a democracia não cria recursos 


O homem aprende com sua própria experiência e, se for sensato, com a experiência dos outros recolhida pela história. A democracia é a melhor forma de administração das sociedades e de resolução de seus conflitos, exatamente porque proporciona a oportunidade de ela errar e se corrigir por tentativa e erro.

Na democracia, o poder incumbente é substituído, em prazo fixo, por outro escolhido livremente pelo sufrágio universal estritamente controlado para impedir que o poder econômico elimine a "paridade de poder" entre o trabalho e o capital. É essa experiência, frequentemente custosa, que pode ser amenizada pela observação das experiências de outros países.

O pressuposto daquela "paridade" é que normalmente as sociedades tendem a perseguir um sistema no qual se quer conviver com três objetivos fundamentais: 1) a plena liberdade individual; 2) uma relativa igualdade de oportunidades que controla inclusive a transmissão exagerada de riqueza intergeracional; 3) um eficiente sistema produtivo.

As sociedades hoje desenvolvidas realizaram em certo grau esses três objetivos. A "malaise" que agora as acomete é uma abusiva acumulação de riqueza. Cada vez que ela ocorreu na história, terminou ou em uma revolução pacífica sob o controle de uma liderança segura (Solon, em Atenas, 594º B.C.) ou em guerras civis fratricidas que destroem tudo para tudo recomeçar igual…

Apesar de todas as suas virtudes, a democracia não cria recursos! Nem a democracia nem qualquer outro regime! Todos os sistemas são sujeitos a restrições físicas incontornáveis e que vão sendo expandidas à medida que se realiza o desenvolvimento econômico, isto é, o aumento da produtividade do trabalho.

O PIB numa economia fechada só pode ter dois usos: o consumo, que se dissipa na subsistência material e no investimento no capital humano (saúde, educação), e o aumento do estoque de capital físico, que promove o desenvolvimento. Se não houver uma harmonização cuidadosa entre os dois, o desenvolvimento murcha e, logo depois, murcha o consumo.

Pode parecer incrível, mas tais verdades aritméticas elementares foram sistematicamente ignoradas por alguns dos mais aplaudidos expositores na Comissão Parlamentar de Inquérito sobre a Previdência do Senado! O "enrolation" que manifestaram com a maior indignação supõe recursos infinitos, independentemente da produtividade do trabalho! Mas é pior. É apenas uma manifestação do lamentável nível a que chegamos com a análise ideológica de nossos problemas econômicos e sociais que insiste em rejeitar as evidências empíricas… 


(NETTO, Antonio Delfim. Apesar de todas as suas virtudes, a democracia não cria recursos. Folha de S. Paulo. São Paulo, 31 de maio de 2017. Disponível em: <www.folha.uol.com.br>. Acesso em: 6 jun 2017.)

Assinale a alternativa correta quanto à reescrita dos seguintes excertos do Texto II.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D 

     

    Vou destacar em vermelho os erros que encontrei e as justificativas em azul, mas pode haver mais erros que não percebi.

     

    a) Manter-se-ia a correção e o sentido original do texto, caso a frase “As sociedades hoje desenvolvidas realizaram em certo grau esses três objetivos.” fosse reescrita da seguinte forma: “As sociedades hoje, desenvolvidas, realizaram em certo grau, esses três objetivos”.  As três vírgulas estão incorretas. A primeira porque separa elementos do sujeito por vírgula, a segunda porque separa o sujeito do verbo por vírgula e a terceira porque não isola um adjunto adverbial do restante da oração ( em certo grau).

     

    b) Manter-se-ia a correção e o sentido original do texto, caso a frase “Todos os sistemas são sujeitos a restrições físicas incontornáveis e que vão sendo expandidas à medida que se realiza o desenvolvimento econômico, isto é, o aumento da produtividade do trabalho.” fosse reescrita da seguinte forma: “Todos sistemas são sujeitos à restrições físicas incontornáveis e que vão sendo expandidas à medida em que se realiza o desenvolvimento econômico, ou seja, o aumento da produtividade do trabalho”. Não se utiliza crase antes de a no singular anteposto à palavra no plural, pois esse a é somente a preposição e não a fusão preposição + artigo feminino.

     

     c) Manter-se-ia a correção e o sentido original do texto, caso o excerto “O pressuposto daquela ‘paridade’ é que normalmente as sociedades tendem a perseguir um sistema no qual se quer conviver com três objetivos fundamentais” fosse reescrito da seguinte forma: “O pressuposto daquela ‘paridade’ é que normalmente as sociedades tendem à perseguir um sistema onde se quer conviver com três objetivos fundamentais”.  NUNCA se utiliza crase antes de verbo.

     

    d) Manter-se-ia a correção e o sentido original do texto, caso a frase “As sociedades hoje desenvolvidas realizaram em certo grau esses três objetivos.” fosse reescrita da seguinte forma: “As sociedades que hoje são desenvolvidas realizaram, em certo grau, esses três objetivos”. Correta. Nota-se que a expressão de natureza adverbial encontra-se completamente isolada da oração por duas vírgulas, e não apenas por uma vírgula só, que foi um erro da alternativa A

     

    e) Manter-se-ia a variação formal da modalidade escrita e o sentido original do texto, caso a frase “A democracia é a melhor forma de administração das sociedades e de resolução de seus conflitos, exatamente porque proporciona a oportunidade de ela errar e se corrigir por tentativa e erro.” fosse reescrita da seguinte forma: “A democracia é a melhor forma de administração das sociedades e de resolução de seus conflitos, posto que proporciona a oportunidade dela errar e se corrigir pela tentativa e pelo erro”. Posto que é uma locução conjuntiva de valor concessivo, equivale à embora. Dessa forma, jamais poderia ser usada no lugar de uma conjunção explicativa (porque) sem incorrer em alteração de sentido.

  • "Posto que" também tem valor explicativo (e até casual): http://www.linguabrasil.com.br/nao-tropece-detail.php?id=694

    O erro da letra E) se refere ao trecho "...a oportunidade de ela errar..." X "...a oportunidade dela erra" -- uma vez o enunciado deseja manter a "variação formal"


ID
2508937
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Qual das assertivas abaixo apresenta, corretamente, um nome válido para um arquivo no MS-Windows 7?

Alternativas
Comentários
  • não são permitidos utilizar em seus nomes.

     

    Confira quais são eles:

     

    \

    /

    |

    <

    >

    *

    :

  • Rafael faltou dizer uma que é interrogação.  ?

  • GABARITO: D

     

    Macete para lembrar dos caracteres que não podem ser utilizados em nomes de arquivos:

     

    Barras            /|\

    Asterisco         *

    Setas              <>

    Interrogação    ?

    Aspas               "

    DOis pontos     :

     

  •  " * "

    < /|\ >   ?

       :   :

  • Caracteres probidos para nomear arquivos:

    / | \                 < >               : *                             " ?

    vulcao           losango       beijo                         chuva?

  • Na alternativa a ache isso que fosse a letra l e não uma barra

  • Lembrem do Bonequinho Cagão!!

     

         " "    ???

      < | >

       /   \

          :

     

       *****

     *******

     

  • Viajei muito agora... :-(

  • kkkkkkk! Depois do BASIADO do Roberto, nunca mais errarei! E acredito que todos que por aqui passarem e lerem também não errarão mais!

  • Só acerrrei por conta das vezes que já bati sem querer na tecla do acento circunflexo e o arquivo foi renomeado sem que houvesse aviso de impedimento do Windows...
  • Basiado - vide comentário do Roberto
  • Em homenagem ao nosso colega matheus.

    Lembre-se do "Tridente beija dos dois lados?"

    \|/ ;* <>?"


ID
2513362
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I


                              O gigolô das palavras


Quatro ou cinco grupos diferentes de alunos do Farroupilha estiveram lá em casa numa missão, designada por seu professor de Português: saber se eu considerava o estudo da Gramática indispensável para aprender e usar a nossa ou qualquer outra língua. Cada grupo portava seu gravador cassete, certamente o instrumento vital da pedagogia moderna, e andava arrecadando opiniões. Suspeitei de saída que o tal professor lia esta coluna, se descabelava diariamente com as suas afrontas às leis da língua, e aproveitava aquela oportunidade para me desmascarar. Já estava até preparando, às pressas, minha defesa (“Culpa da revisão! Culpa a revisão!”). Mas os alunos desfizeram o equívoco antes que ele se criasse. Eles mesmos tinham escolhido os nomes a serem entrevistados. Vocês têm certeza que não pegaram o Veríssimo errado? Não. Então, vamos em frente.

Respondi que a linguagem, qualquer linguagem, é um meio de comunicação e que deve ser julgada exclusivamente como tal. Respeitadas algumas regras básicas da Gramática, para evitar os vexames mais gritantes, as outras são indispensáveis. A sintaxe é uma questão de uso, não de princípios. Escrever bem é escrever claro, não necessariamente certo. Certo? O importante é comunicar. (E quando possível, surpreender, iluminar, divertir, comover... Mas aí entramos na área do talento, que também não tem nada a ver com Gramática). A Gramática é o esqueleto da língua. Só predomina nas línguas mortas, e aí é de interesse restrito a necrólogos e professores de Latim, gente em geral pouco comunicativa. Aquela sombria gravidade que a gente nota nas fotografias em grupo dos membros da Academia Brasileira de Letras é de reprovação pelo Português ainda estar vivo. Eles só estão esperando, fardados, que o Português morra para poderem carregar o caixão e escrever sua autópsia definitiva. É o esqueleto que nos traz de pé, certo, mas ele não informa nada, como a Gramática é a estrutura da língua, mas sozinha não diz nada, não tem futuro. As múmias conversam entre si em Gramática pura.

Claro que não disse tudo isso para meus entrevistadores. E adverti que minha implicância com a Gramática na certa se devia à minha pouca intimidade com ela. Sempre fui péssimo em português. Mas – isto eu disse – vejam vocês, a intimidade com a Gramática é tão dispensável que eu ganho a vida escrevendo, apesar da minha total inocência na matéria. Sou um gigolô das palavras. Vivo às suas custas. E tenho com elas a exemplar conduta de um cáften profissional. Abuso delas. Só uso as que eu conheço, as desconhecidas são perigosas e potencialmente traiçoeiras. Exijo submissão. Não raro, peço delas flexões inomináveis para satisfazer um gosto passageiro. Maltrato-as, sem dúvida. E jamais me deixo dominar por elas. Não me meto na sua vida particular. Não me interessa seu passado, suas origens, sua família nem o que os outros já fizeram com elas. Se bem que não tenha também o mínimo de escrúpulo em roubá-las de outro, quando acho que vou ganhar com isto. As palavras, afinal, vivem na boca do povo. São faladíssimas. Algumas são de baixíssimo calão. Não merecem um mínimo de respeito.

Um escritor que passasse a respeitar a intimidade gramatical das suas palavras seria tão ineficiente quanto um gigolô que se apaixonasse pelo seu plantel. Acabaria tratando-as com a deferência de um namorado ou com a tediosa formalidade de um marido. A palavra seria sua patroa! Com que cuidados, com que temores e obséquios ele consentiria em sair com elas em público, alvo da impiedosa atenção de lexicógrafos, etimologistas e colegas? Acabaria impotente, incapaz de uma conjunção. A Gramática precisa apanhar todos os dias para saber quem é que manda. 

VERÍSSIMO, Luís Fernando. O gigolô das palavras. In: LUFT, Celso Pedro. Língua e Liberdade. 4. ed. São Paulo: Ática, 1995. p. 14-15. 

No fragmento “Suspeitei de saída que o tal professor lia esta coluna, se descabelava diariamente com as suas afrontas às leis da língua, e aproveitava aquela oportunidade para me desmascarar”, a que leis o autor se refere?

Alternativas

ID
2513365
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I


                              O gigolô das palavras


Quatro ou cinco grupos diferentes de alunos do Farroupilha estiveram lá em casa numa missão, designada por seu professor de Português: saber se eu considerava o estudo da Gramática indispensável para aprender e usar a nossa ou qualquer outra língua. Cada grupo portava seu gravador cassete, certamente o instrumento vital da pedagogia moderna, e andava arrecadando opiniões. Suspeitei de saída que o tal professor lia esta coluna, se descabelava diariamente com as suas afrontas às leis da língua, e aproveitava aquela oportunidade para me desmascarar. Já estava até preparando, às pressas, minha defesa (“Culpa da revisão! Culpa a revisão!”). Mas os alunos desfizeram o equívoco antes que ele se criasse. Eles mesmos tinham escolhido os nomes a serem entrevistados. Vocês têm certeza que não pegaram o Veríssimo errado? Não. Então, vamos em frente.

Respondi que a linguagem, qualquer linguagem, é um meio de comunicação e que deve ser julgada exclusivamente como tal. Respeitadas algumas regras básicas da Gramática, para evitar os vexames mais gritantes, as outras são indispensáveis. A sintaxe é uma questão de uso, não de princípios. Escrever bem é escrever claro, não necessariamente certo. Certo? O importante é comunicar. (E quando possível, surpreender, iluminar, divertir, comover... Mas aí entramos na área do talento, que também não tem nada a ver com Gramática). A Gramática é o esqueleto da língua. Só predomina nas línguas mortas, e aí é de interesse restrito a necrólogos e professores de Latim, gente em geral pouco comunicativa. Aquela sombria gravidade que a gente nota nas fotografias em grupo dos membros da Academia Brasileira de Letras é de reprovação pelo Português ainda estar vivo. Eles só estão esperando, fardados, que o Português morra para poderem carregar o caixão e escrever sua autópsia definitiva. É o esqueleto que nos traz de pé, certo, mas ele não informa nada, como a Gramática é a estrutura da língua, mas sozinha não diz nada, não tem futuro. As múmias conversam entre si em Gramática pura.

Claro que não disse tudo isso para meus entrevistadores. E adverti que minha implicância com a Gramática na certa se devia à minha pouca intimidade com ela. Sempre fui péssimo em português. Mas – isto eu disse – vejam vocês, a intimidade com a Gramática é tão dispensável que eu ganho a vida escrevendo, apesar da minha total inocência na matéria. Sou um gigolô das palavras. Vivo às suas custas. E tenho com elas a exemplar conduta de um cáften profissional. Abuso delas. Só uso as que eu conheço, as desconhecidas são perigosas e potencialmente traiçoeiras. Exijo submissão. Não raro, peço delas flexões inomináveis para satisfazer um gosto passageiro. Maltrato-as, sem dúvida. E jamais me deixo dominar por elas. Não me meto na sua vida particular. Não me interessa seu passado, suas origens, sua família nem o que os outros já fizeram com elas. Se bem que não tenha também o mínimo de escrúpulo em roubá-las de outro, quando acho que vou ganhar com isto. As palavras, afinal, vivem na boca do povo. São faladíssimas. Algumas são de baixíssimo calão. Não merecem um mínimo de respeito.

Um escritor que passasse a respeitar a intimidade gramatical das suas palavras seria tão ineficiente quanto um gigolô que se apaixonasse pelo seu plantel. Acabaria tratando-as com a deferência de um namorado ou com a tediosa formalidade de um marido. A palavra seria sua patroa! Com que cuidados, com que temores e obséquios ele consentiria em sair com elas em público, alvo da impiedosa atenção de lexicógrafos, etimologistas e colegas? Acabaria impotente, incapaz de uma conjunção. A Gramática precisa apanhar todos os dias para saber quem é que manda. 

VERÍSSIMO, Luís Fernando. O gigolô das palavras. In: LUFT, Celso Pedro. Língua e Liberdade. 4. ed. São Paulo: Ática, 1995. p. 14-15. 

Pela análise do trecho “O importante é comunicar. (E quando possível surpreender, iluminar, divertir, comover... Mas aí entramos na área do talento, que também não tem nada a ver com Gramática)”, pode-se inferir que:


I. saber as regras da Gramática normativa é imprescindível para uma comunicação eficiente.

II. o autor está se referindo também à literatura – poesia, ficção, teatro e romance etc.

III. ser um bom escritor está mais relacionado com talento e criatividade do que com regras da Gramática normativa.

IV. para se comunicar bem, deve-se saber apenas a norma culta da língua.

V. para se comunicar efetivamente não basta memorizar regras da Gramática normativa.

Alternativas

ID
2513368
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I


                              O gigolô das palavras


Quatro ou cinco grupos diferentes de alunos do Farroupilha estiveram lá em casa numa missão, designada por seu professor de Português: saber se eu considerava o estudo da Gramática indispensável para aprender e usar a nossa ou qualquer outra língua. Cada grupo portava seu gravador cassete, certamente o instrumento vital da pedagogia moderna, e andava arrecadando opiniões. Suspeitei de saída que o tal professor lia esta coluna, se descabelava diariamente com as suas afrontas às leis da língua, e aproveitava aquela oportunidade para me desmascarar. Já estava até preparando, às pressas, minha defesa (“Culpa da revisão! Culpa a revisão!”). Mas os alunos desfizeram o equívoco antes que ele se criasse. Eles mesmos tinham escolhido os nomes a serem entrevistados. Vocês têm certeza que não pegaram o Veríssimo errado? Não. Então, vamos em frente.

Respondi que a linguagem, qualquer linguagem, é um meio de comunicação e que deve ser julgada exclusivamente como tal. Respeitadas algumas regras básicas da Gramática, para evitar os vexames mais gritantes, as outras são indispensáveis. A sintaxe é uma questão de uso, não de princípios. Escrever bem é escrever claro, não necessariamente certo. Certo? O importante é comunicar. (E quando possível, surpreender, iluminar, divertir, comover... Mas aí entramos na área do talento, que também não tem nada a ver com Gramática). A Gramática é o esqueleto da língua. Só predomina nas línguas mortas, e aí é de interesse restrito a necrólogos e professores de Latim, gente em geral pouco comunicativa. Aquela sombria gravidade que a gente nota nas fotografias em grupo dos membros da Academia Brasileira de Letras é de reprovação pelo Português ainda estar vivo. Eles só estão esperando, fardados, que o Português morra para poderem carregar o caixão e escrever sua autópsia definitiva. É o esqueleto que nos traz de pé, certo, mas ele não informa nada, como a Gramática é a estrutura da língua, mas sozinha não diz nada, não tem futuro. As múmias conversam entre si em Gramática pura.

Claro que não disse tudo isso para meus entrevistadores. E adverti que minha implicância com a Gramática na certa se devia à minha pouca intimidade com ela. Sempre fui péssimo em português. Mas – isto eu disse – vejam vocês, a intimidade com a Gramática é tão dispensável que eu ganho a vida escrevendo, apesar da minha total inocência na matéria. Sou um gigolô das palavras. Vivo às suas custas. E tenho com elas a exemplar conduta de um cáften profissional. Abuso delas. Só uso as que eu conheço, as desconhecidas são perigosas e potencialmente traiçoeiras. Exijo submissão. Não raro, peço delas flexões inomináveis para satisfazer um gosto passageiro. Maltrato-as, sem dúvida. E jamais me deixo dominar por elas. Não me meto na sua vida particular. Não me interessa seu passado, suas origens, sua família nem o que os outros já fizeram com elas. Se bem que não tenha também o mínimo de escrúpulo em roubá-las de outro, quando acho que vou ganhar com isto. As palavras, afinal, vivem na boca do povo. São faladíssimas. Algumas são de baixíssimo calão. Não merecem um mínimo de respeito.

Um escritor que passasse a respeitar a intimidade gramatical das suas palavras seria tão ineficiente quanto um gigolô que se apaixonasse pelo seu plantel. Acabaria tratando-as com a deferência de um namorado ou com a tediosa formalidade de um marido. A palavra seria sua patroa! Com que cuidados, com que temores e obséquios ele consentiria em sair com elas em público, alvo da impiedosa atenção de lexicógrafos, etimologistas e colegas? Acabaria impotente, incapaz de uma conjunção. A Gramática precisa apanhar todos os dias para saber quem é que manda. 

VERÍSSIMO, Luís Fernando. O gigolô das palavras. In: LUFT, Celso Pedro. Língua e Liberdade. 4. ed. São Paulo: Ática, 1995. p. 14-15. 

A partir da leitura do Texto I, pode-se chegar à seguinte conclusão:

Alternativas

ID
2513371
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I


                              O gigolô das palavras


Quatro ou cinco grupos diferentes de alunos do Farroupilha estiveram lá em casa numa missão, designada por seu professor de Português: saber se eu considerava o estudo da Gramática indispensável para aprender e usar a nossa ou qualquer outra língua. Cada grupo portava seu gravador cassete, certamente o instrumento vital da pedagogia moderna, e andava arrecadando opiniões. Suspeitei de saída que o tal professor lia esta coluna, se descabelava diariamente com as suas afrontas às leis da língua, e aproveitava aquela oportunidade para me desmascarar. Já estava até preparando, às pressas, minha defesa (“Culpa da revisão! Culpa a revisão!”). Mas os alunos desfizeram o equívoco antes que ele se criasse. Eles mesmos tinham escolhido os nomes a serem entrevistados. Vocês têm certeza que não pegaram o Veríssimo errado? Não. Então, vamos em frente.

Respondi que a linguagem, qualquer linguagem, é um meio de comunicação e que deve ser julgada exclusivamente como tal. Respeitadas algumas regras básicas da Gramática, para evitar os vexames mais gritantes, as outras são indispensáveis. A sintaxe é uma questão de uso, não de princípios. Escrever bem é escrever claro, não necessariamente certo. Certo? O importante é comunicar. (E quando possível, surpreender, iluminar, divertir, comover... Mas aí entramos na área do talento, que também não tem nada a ver com Gramática). A Gramática é o esqueleto da língua. Só predomina nas línguas mortas, e aí é de interesse restrito a necrólogos e professores de Latim, gente em geral pouco comunicativa. Aquela sombria gravidade que a gente nota nas fotografias em grupo dos membros da Academia Brasileira de Letras é de reprovação pelo Português ainda estar vivo. Eles só estão esperando, fardados, que o Português morra para poderem carregar o caixão e escrever sua autópsia definitiva. É o esqueleto que nos traz de pé, certo, mas ele não informa nada, como a Gramática é a estrutura da língua, mas sozinha não diz nada, não tem futuro. As múmias conversam entre si em Gramática pura.

Claro que não disse tudo isso para meus entrevistadores. E adverti que minha implicância com a Gramática na certa se devia à minha pouca intimidade com ela. Sempre fui péssimo em português. Mas – isto eu disse – vejam vocês, a intimidade com a Gramática é tão dispensável que eu ganho a vida escrevendo, apesar da minha total inocência na matéria. Sou um gigolô das palavras. Vivo às suas custas. E tenho com elas a exemplar conduta de um cáften profissional. Abuso delas. Só uso as que eu conheço, as desconhecidas são perigosas e potencialmente traiçoeiras. Exijo submissão. Não raro, peço delas flexões inomináveis para satisfazer um gosto passageiro. Maltrato-as, sem dúvida. E jamais me deixo dominar por elas. Não me meto na sua vida particular. Não me interessa seu passado, suas origens, sua família nem o que os outros já fizeram com elas. Se bem que não tenha também o mínimo de escrúpulo em roubá-las de outro, quando acho que vou ganhar com isto. As palavras, afinal, vivem na boca do povo. São faladíssimas. Algumas são de baixíssimo calão. Não merecem um mínimo de respeito.

Um escritor que passasse a respeitar a intimidade gramatical das suas palavras seria tão ineficiente quanto um gigolô que se apaixonasse pelo seu plantel. Acabaria tratando-as com a deferência de um namorado ou com a tediosa formalidade de um marido. A palavra seria sua patroa! Com que cuidados, com que temores e obséquios ele consentiria em sair com elas em público, alvo da impiedosa atenção de lexicógrafos, etimologistas e colegas? Acabaria impotente, incapaz de uma conjunção. A Gramática precisa apanhar todos os dias para saber quem é que manda. 

VERÍSSIMO, Luís Fernando. O gigolô das palavras. In: LUFT, Celso Pedro. Língua e Liberdade. 4. ed. São Paulo: Ática, 1995. p. 14-15. 

Marque a alternativa correta com relação às regras de acentuação das palavras:


I. área, princípios, múmia, inocência, matéria são acentuadas porque são paroxítonas terminadas em ditongo crescente.

II. saída, escrúpulo, mínimo, português são acentuadas porque são proparoxítonas.

III. pé, gigolô, público, indispensável recebem acento por serem oxítonas.

IV. português, até, roubá-las, gigolô recebem acento porque são oxítonas terminadas em A, E e O.

V. saída é acentuada, pois o I é a única vogal na sílaba formando um hiato.

Alternativas
Comentários
  • Não Marlize, quando ver palavras terminadas em pronome como me, lhes, nos e seus derivados  (los, las, lhos, etc),  ignore-os. 

    Roubá-las, Amá-los, Fazê-lo, Compô-lo são exemplos de palavras oxítonas pois tem a última sílaba mais forte e terminada em A, E ou O.

    Sabendo disso faz o teste em outras questões para conferir e bons estudos!

  • desculpe a ignorância, todavia roubar não é terminada em a.

  • Que bosta. respondi a mesma questão em outra prova e a alternativa constava como certa os itens I e V

  • Não entendi, essa mesma questão em outra oportunidade constam como corretas as acertivas I e V

  • De novo á mesma questão como gabarito errado
  • Alguem me responde como uma unica vogal pode forma um hiato? na minha modesta opinião a resposta é a letra A!

  • Sa-í-da = o "i" forma uma única sílaba e é hiato porque a sílaba está separando duas vogais.

    O "i" e o "u" em hiato, quando estiverem só na sílaba ou acompanhados de "s" são acentuados.

    * exceção quando vierem acompanhados de "__nh__"

    Não leva acento:  Lu-iz, pais, ai, ra-iz, ra-i-nha

    Leva acento: Lu-ís, pa-ís, a-í, ra-i-zes, ba-ú...

     

    Ao  meu ver itens I, IV e V corretos - logo alternativa certa é letra D.

     

  • Essa questão e a questão Q836293 são a mesma questão, não muda nem a ordem dos iténs de I, II, III IV e V. Tudo igual. Só muda o cargo. A Banca deu dois gabaritos diferentes e o pior é que os dois estão errados.

  • O gabarito não é a letra B pelo fato de "PORTUGUÊS" , não é terminada em E e sim em "

    S"

  • Palamor, qual o erro da IV?

  • Eu entraria com recurso nessa questão porque as palavras área, princípios, múmia, inocência e matéria são paroxítonas porque são terminadas em ditongo. Ponto. Se é crescente ou decrescente, não interessa.

  • Alguém poderia me explicar pq a IV está errada?

     

    As palavras oxítonas terminadas nas vogais tônicas abertas grafadas com –a, -e ou –o, seguida ou não de –s:

    Já, Olá, Até, é, és, Pontapé, Avó, Paletó

    Exceções: palavras originárias do francês por pronuncia podem receber os dois acentos agudo e circunflexo:

    bebé ou bebê, nené ou nenê.

    As formas verbais oxítonas, quando, conjugadas com os pronomes lo(s) ou la(s), terminam na vogal tônica –a, após a assimilação e perda das consoantes finais –r, -s ou –z:

    Adorá-lo - de adorar-lo
    Dá-la - de dar-la
    Fá-lo - de faz-lo
    Habitá-la - de habitar-la-iam

    As palavras oxítonas com mais de uma sílaba terminadas no ditongo nasal ou –ens:

    Acém, Detém, Entreténs, Harém, Porém, Provéns, Também

    As palavras oxítonas com os ditongos abertos grafados –éi, éu, oi:

    Anéis, Batéis, Fiéis, Papéis, Céu, Chapéu, Heróis

    2º) Levam o acento circunflexo:
    As palavras oxítonas terminadas em vogais tônicas fechadas que se grafam –e ou –o:

    Cortês, Lê, Português, Você, Avô, Robô

    As formas verbais oxítonas:

    Detê-lo - de deter-lo
    Fazê-la - de fazer-la
    Vê-la - de ver-la
    Compô-la - de compor-la

    Dispensa-se o uso de acento gráfico para distinguir oxítonas homógrafas, porém heterofônicas:

    Cor (ô) – substantivo
    cor (ó) – elemento da locução de cor

    Colher (ê) – verbo (colher verduras)
    colher (é) – substantivo (colher de prata)

    Exceção: pôr para distinguir da preposição por.

    Fontes
    Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, saraiva

     

    Arquivado em: Acordo Ortográfico

     

     

  • POLÊMICA!!!

     

  • Cara estou lendo muito rápido, tropecei e cair nas palavras. Na alternativa A eu li proparoxitona. Preciso de um café acalmar as ideias.
  • O gabarito é a letra B. Questão passível de anulação.

  • Gabarito é D. Não há erro algum na IV! 

    I- Correta. São todas paroxítonas terminadas em ditongo

    II- Incorreta. Saída e português não são proparoxítonas, levam acento por outros motivos.

    III- Incorreta. Há quatras regras diferentes, são elas, respectivamente: Monossílabo tônico, oxítona, proparoxítona e paroxítona terminada em L

    IV- Correta! São todas oxítonas e são acentuadas pelas seguintes regras: Terminadas em A(S), E(S), O(S), EM, ENS.

    V- Correta

  • Questão passível de anulação!!!!!

  • Questão com gabarito errado...

     

    (se a banca considerou como correto, a questão é passível de anulação)

  • IV. português, até, roubá-las, gigolô recebem acento porque são oxítonas terminadas em A, E e O.

    Está errado por dizer que ROUBÁ-LAS é acentuado por terminar em A. O acento ocorre devido ser forma verbal + pronome LÁ(S). 

  • Plural não interfere, gente!

  •  

    I.CORRETA

    II. saída - paroxitona, acentuada devido ao hiato A-I, portugês - oxitona. ERRADA

    III.  público e indispensável não são oxitonas. ERRADA

    IV. CORRETA "A regra é simples e clara: acentuam-se as palavras oxítonas e os monossílabos tônicos terminados em a, e e o. Em relação ao acento gráfico, deve-se levar em conta somente o verbo na hora de aplicar a regra, ignorando o pronome átono que vem depois do hífen."

    V. CORRETA

    > A questão Q836293 é idêntica mas apresenta gabarito diferente. 

  •  a questão está errada, SAÍDA não é proparoxítona

    CORRETA: B

  • Eu errei por vacilo por causa da quarta afirmação, pois diz que oxítonas são acentuadas pelo fato de terminarem em A, E, O, mas a regra do acento é quando terminam em A,E,EM EI, EU,OI.Creio que muitos erraram pela pegadinha (distração da questão). 

  • Gente, principios é proparoxitona! Pq consideram paroxitona?
  • I. Todas são paroxítonas terminadas em ditongo crescente. (CORRETO)

    II. SA-Í-DA é acentuado por ser HIATO. (ERRADO)

    III. PÚBLICO é PROPAROXÍTONA, fugindo da ideia da proposição.(ERRADO)

    IV. Existe a palavra "ATE" sem acento. Do verbo "atar", sendo a sílaba tônica o A-te e NÃO sendo acentuada por ser uma paroxítona terminada em "E".(ERRADO)

    V.  SA-Í-DA - Regra do Hiato . (CERTO)

  • Gabarito é D. Não há erro algum na IV! 

    I- Correta. São todas paroxítonas terminadas em ditongo

    II- Incorreta. Saída e português não são proparoxítonas, levam acento por outros motivos.

    III- Incorreta. Há quatro regras diferentes, são elas, respectivamente: Monossílabo tônico, oxítona, proparoxítona e paroxítona terminada em L

    IV- Correta! São todas oxítonas e são acentuadas pelas seguintes regras: Terminadas em A(S), E(S), O(S), EM, ENS.

    V- Correta

  • Resposta = Estude mais! 

  • ROUBÁ-LAS - OXÍTONA TERMINADA EM A. O pronome “la”, uma vez atuando como complemento de tais formas, não participa do procedimento em questão, sendo deixado em segundo plano. O GABARITO ESTÁ ERRADO.

  • Marquei a LETRA D, Gabarito QCONCURSOS diz que e a  C...

    I. área, princípios, múmia, inocência, matéria são acentuadas porque são paroxítonas terminadas em ditongo crescente.

    V. saída é acentuada, pois o I é a única vogal na sílaba formando um hiato. 

    Li e reli comentários da turma, mas até agora não consegui identificar os erros nesses dois quesitos, e nao entendi porque o gabarito é LETRA C.

  • Letra C é o gabarito. Na afirmação IV à uma pegadinha, pois a regra das oxítonas diz que acentuam-se as oxítonas terminadas em a, e, o, as, es, os, em, ens. Mas no item a regra veio imcompleta, dizendo que que acentuam-se oxítonas terminadas em a, e, o. Logo, deixando a palavra português de fora.
  • Apesar de incompleta não deixa de estar certa. Questão lixo

  • Item IV

    Em roubá-las a acentuação é consequência da ênclise + a terminação em a(s), e(s), o(s). Então temos duas regras. Foi o que eu entendi.

  • Semivogal: i, u.

    Discordo da (I) a palavra área não tem ditongo, de fato é uma paroxítona, mas dizer que tem ditongo é errado

  • Ditongo crescente = Semivogal(U,I ) + Vogal (A, E, O )

    agora me diz como área é ditongo crescente se são duas vogais na palavra.

  • "As palavras oxítonas terminadas com vogais tônicas “e” e “o” fechadas, seguidas ou não de “s” continuam sendo acentuadas: dê, dês (do verbo dar), lê, lês (do verbo ler), português, você(s), pôs (do verbo pôr), avô."

    Português é acentuada pela mesma regra!!

    Gabarito da questão errado!


ID
2513377
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I


                              O gigolô das palavras


Quatro ou cinco grupos diferentes de alunos do Farroupilha estiveram lá em casa numa missão, designada por seu professor de Português: saber se eu considerava o estudo da Gramática indispensável para aprender e usar a nossa ou qualquer outra língua. Cada grupo portava seu gravador cassete, certamente o instrumento vital da pedagogia moderna, e andava arrecadando opiniões. Suspeitei de saída que o tal professor lia esta coluna, se descabelava diariamente com as suas afrontas às leis da língua, e aproveitava aquela oportunidade para me desmascarar. Já estava até preparando, às pressas, minha defesa (“Culpa da revisão! Culpa a revisão!”). Mas os alunos desfizeram o equívoco antes que ele se criasse. Eles mesmos tinham escolhido os nomes a serem entrevistados. Vocês têm certeza que não pegaram o Veríssimo errado? Não. Então, vamos em frente.

Respondi que a linguagem, qualquer linguagem, é um meio de comunicação e que deve ser julgada exclusivamente como tal. Respeitadas algumas regras básicas da Gramática, para evitar os vexames mais gritantes, as outras são indispensáveis. A sintaxe é uma questão de uso, não de princípios. Escrever bem é escrever claro, não necessariamente certo. Certo? O importante é comunicar. (E quando possível, surpreender, iluminar, divertir, comover... Mas aí entramos na área do talento, que também não tem nada a ver com Gramática). A Gramática é o esqueleto da língua. Só predomina nas línguas mortas, e aí é de interesse restrito a necrólogos e professores de Latim, gente em geral pouco comunicativa. Aquela sombria gravidade que a gente nota nas fotografias em grupo dos membros da Academia Brasileira de Letras é de reprovação pelo Português ainda estar vivo. Eles só estão esperando, fardados, que o Português morra para poderem carregar o caixão e escrever sua autópsia definitiva. É o esqueleto que nos traz de pé, certo, mas ele não informa nada, como a Gramática é a estrutura da língua, mas sozinha não diz nada, não tem futuro. As múmias conversam entre si em Gramática pura.

Claro que não disse tudo isso para meus entrevistadores. E adverti que minha implicância com a Gramática na certa se devia à minha pouca intimidade com ela. Sempre fui péssimo em português. Mas – isto eu disse – vejam vocês, a intimidade com a Gramática é tão dispensável que eu ganho a vida escrevendo, apesar da minha total inocência na matéria. Sou um gigolô das palavras. Vivo às suas custas. E tenho com elas a exemplar conduta de um cáften profissional. Abuso delas. Só uso as que eu conheço, as desconhecidas são perigosas e potencialmente traiçoeiras. Exijo submissão. Não raro, peço delas flexões inomináveis para satisfazer um gosto passageiro. Maltrato-as, sem dúvida. E jamais me deixo dominar por elas. Não me meto na sua vida particular. Não me interessa seu passado, suas origens, sua família nem o que os outros já fizeram com elas. Se bem que não tenha também o mínimo de escrúpulo em roubá-las de outro, quando acho que vou ganhar com isto. As palavras, afinal, vivem na boca do povo. São faladíssimas. Algumas são de baixíssimo calão. Não merecem um mínimo de respeito.

Um escritor que passasse a respeitar a intimidade gramatical das suas palavras seria tão ineficiente quanto um gigolô que se apaixonasse pelo seu plantel. Acabaria tratando-as com a deferência de um namorado ou com a tediosa formalidade de um marido. A palavra seria sua patroa! Com que cuidados, com que temores e obséquios ele consentiria em sair com elas em público, alvo da impiedosa atenção de lexicógrafos, etimologistas e colegas? Acabaria impotente, incapaz de uma conjunção. A Gramática precisa apanhar todos os dias para saber quem é que manda. 

VERÍSSIMO, Luís Fernando. O gigolô das palavras. In: LUFT, Celso Pedro. Língua e Liberdade. 4. ed. São Paulo: Ática, 1995. p. 14-15. 

Na língua portuguesa, têm-se dois processos básicos de formação de palavras, a derivação e a composição. Relacione as colunas quanto aos tipos de derivação. Em seguida, marque a alternativa que corresponde à sequência correta.


(1) prefixal

(2) sufixal

(3) parassintética

(4) regressiva

(5) prefixal e sufixal


( ) inominável, indispensável, infelizmente

( ) desfazer, incapaz, extraordinário

( ) necessariamente, papelada, amanhecer

( ) desalmado, entardecer, esquentar

( ) estranja, moto, comuna

Alternativas
Comentários
  • ( ) inominável, indispensável, infelizmente    / nominal / dispensar / feliz (quando eu tiro sufixo permanece o sentido, quando eu tiro prefixo também) PREFIXAL E SUFIXAL

    ( ) desfazer, incapaz, extraordinário (antes da palavra raiz) PREFIXAL

    ( ) necessariamente, papelada, amanhecer / Necessitar / Papel / amanhã (depois da palavra) SUFIXAL

    ( ) desalmado, entardecer, esquentar (se tirar uma das junções perde o sentido a palavra) PARASSINTÉTICA

    ( ) estranja, moto, comuna / estrangeiro /  motocicleta / comunidade local (Formada não por acrescimo, mas por redução)  REGRESSIVA

  • Derivação: Formação de novas palavras a partir de apenas um radical.
    Derivação Prefixal - Acréscimo de um prefixo à palavra primitiva; também chamado de prefixação. Por exemplo: antepasto,
    reescrever, infeliz.
    Derivação Sufixal - Acréscimo de um sufixo à pala-vra primitiva; também chamado de sufixação. Por exemplo: felizmente,
    igualdade, florescer.
    Derivação Prefixal e Sufixal - Acréscimo de um prefixo e de um sufixo, em tempos diferentes; tam-bém chamado de
    prefixação e sufixação. Por exemplo: infelizmente, desigualdade, reflorescer.
    Derivação Parassintética - Acréscimo de um prefi-xo e de um sufixo, simultaneamente; também cha-mado de parassíntese.
    Por exemplo: envernizar, enrijecer, anoitecer.
    Derivação Regressiva - É a retirada da parte final da palavra primitiva, obtendo, por essa redução, a palavra derivada. Por
    exemplo: do verbo debater, retira-se a desinência de infinitivo -r: formou-se o substantivo debate.
    Derivação Imprópria - É a formação de uma nova palavra pela mudança de classe gramatical. Por exemplo: a palavra gelo é
    um substantivo, mas pode ser transformada em um adjetivo: camisa gelo.

  • estranja, moto, comuna são formados por redução ou abreviação. Não se trata de derivação regressiva!!!


ID
2513380
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I


                              O gigolô das palavras


Quatro ou cinco grupos diferentes de alunos do Farroupilha estiveram lá em casa numa missão, designada por seu professor de Português: saber se eu considerava o estudo da Gramática indispensável para aprender e usar a nossa ou qualquer outra língua. Cada grupo portava seu gravador cassete, certamente o instrumento vital da pedagogia moderna, e andava arrecadando opiniões. Suspeitei de saída que o tal professor lia esta coluna, se descabelava diariamente com as suas afrontas às leis da língua, e aproveitava aquela oportunidade para me desmascarar. Já estava até preparando, às pressas, minha defesa (“Culpa da revisão! Culpa a revisão!”). Mas os alunos desfizeram o equívoco antes que ele se criasse. Eles mesmos tinham escolhido os nomes a serem entrevistados. Vocês têm certeza que não pegaram o Veríssimo errado? Não. Então, vamos em frente.

Respondi que a linguagem, qualquer linguagem, é um meio de comunicação e que deve ser julgada exclusivamente como tal. Respeitadas algumas regras básicas da Gramática, para evitar os vexames mais gritantes, as outras são indispensáveis. A sintaxe é uma questão de uso, não de princípios. Escrever bem é escrever claro, não necessariamente certo. Certo? O importante é comunicar. (E quando possível, surpreender, iluminar, divertir, comover... Mas aí entramos na área do talento, que também não tem nada a ver com Gramática). A Gramática é o esqueleto da língua. Só predomina nas línguas mortas, e aí é de interesse restrito a necrólogos e professores de Latim, gente em geral pouco comunicativa. Aquela sombria gravidade que a gente nota nas fotografias em grupo dos membros da Academia Brasileira de Letras é de reprovação pelo Português ainda estar vivo. Eles só estão esperando, fardados, que o Português morra para poderem carregar o caixão e escrever sua autópsia definitiva. É o esqueleto que nos traz de pé, certo, mas ele não informa nada, como a Gramática é a estrutura da língua, mas sozinha não diz nada, não tem futuro. As múmias conversam entre si em Gramática pura.

Claro que não disse tudo isso para meus entrevistadores. E adverti que minha implicância com a Gramática na certa se devia à minha pouca intimidade com ela. Sempre fui péssimo em português. Mas – isto eu disse – vejam vocês, a intimidade com a Gramática é tão dispensável que eu ganho a vida escrevendo, apesar da minha total inocência na matéria. Sou um gigolô das palavras. Vivo às suas custas. E tenho com elas a exemplar conduta de um cáften profissional. Abuso delas. Só uso as que eu conheço, as desconhecidas são perigosas e potencialmente traiçoeiras. Exijo submissão. Não raro, peço delas flexões inomináveis para satisfazer um gosto passageiro. Maltrato-as, sem dúvida. E jamais me deixo dominar por elas. Não me meto na sua vida particular. Não me interessa seu passado, suas origens, sua família nem o que os outros já fizeram com elas. Se bem que não tenha também o mínimo de escrúpulo em roubá-las de outro, quando acho que vou ganhar com isto. As palavras, afinal, vivem na boca do povo. São faladíssimas. Algumas são de baixíssimo calão. Não merecem um mínimo de respeito.

Um escritor que passasse a respeitar a intimidade gramatical das suas palavras seria tão ineficiente quanto um gigolô que se apaixonasse pelo seu plantel. Acabaria tratando-as com a deferência de um namorado ou com a tediosa formalidade de um marido. A palavra seria sua patroa! Com que cuidados, com que temores e obséquios ele consentiria em sair com elas em público, alvo da impiedosa atenção de lexicógrafos, etimologistas e colegas? Acabaria impotente, incapaz de uma conjunção. A Gramática precisa apanhar todos os dias para saber quem é que manda. 

VERÍSSIMO, Luís Fernando. O gigolô das palavras. In: LUFT, Celso Pedro. Língua e Liberdade. 4. ed. São Paulo: Ática, 1995. p. 14-15. 

Um texto não é uma sequência de frases isoladas, mas uma unidade linguística (KOCH, 2005). Para que uma sequência de frases se torne um texto, alguns elementos ou fatores são imprescindíveis, tais como a coerência e a coesão. Sobre isso, marque a alternativa correta.


I. Coeso é o texto em que as partes estão interligadas pelo emprego de conectivos linguísticos adequados.

II. Coerência está diretamente ligada à possiblidade de estabelecer um sentido para o texto.

III. Um texto sem coesão é um texto incoerente, pois a coesão é condição única para se estabelecer a coerência.

IV. Coesão indica a relação, a ligação ou conexão entre as palavras, frases ou partes do texto.

V. O nosso conhecimento de mundo desempenha papel decisivo no estabelecimento da coesão.

Alternativas
Comentários
  • I. Coeso é o texto em que as partes estão interligadas pelo emprego de conectivos linguísticos adequados. CORRETA

     

    II. Coerência está diretamente ligada à possiblidade de estabelecer um sentido para o texto. CORRETA

     

    III. Um texto sem coesão é um texto incoerente, pois a coesão é condição única para se estabelecer a coerência. ERRADA, O TEXTO PODE NÃO TER CONECTIVOS E MESMO ASSIM SER COERENTE.

     

    IV. Coesão indica a relação, a ligação ou conexão entre as palavras, frases ou partes do texto. CORRETA

     

    V. O nosso conhecimento de mundo desempenha papel decisivo no estabelecimento da coesão. ERRADA.


ID
2513383
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto II


Apesar de todas as suas virtudes, a democracia não cria recursos


O homem aprende com sua própria experiência e, se for sensato, com a experiência dos outros recolhida pela história. A democracia é a melhor forma de administração das sociedades e de resolução de seus conflitos, exatamente porque proporciona a oportunidade de ela errar e se corrigir por tentativa e erro.

Na democracia, o poder incumbente é substituído, em prazo fixo, por outro escolhido livremente pelo sufrágio universal estritamente controlado para impedir que o poder econômico elimine a "paridade de poder" entre o trabalho e o capital. É essa experiência, frequentemente custosa, que pode ser amenizada pela observação das experiências de outros países.

O pressuposto daquela "paridade" é que normalmente as sociedades tendem a perseguir um sistema no qual se quer conviver com três objetivos fundamentais: 1) a plena liberdade individual; 2) uma relativa igualdade de oportunidades que controla inclusive a transmissão exagerada de riqueza intergeracional; 3) um eficiente sistema produtivo.

As sociedades hoje desenvolvidas realizaram em certo grau esses três objetivos. A "malaise" que agora as acomete é uma abusiva acumulação de riqueza. Cada vez que ela ocorreu na história, terminou ou em uma revolução pacífica sob o controle de uma liderança segura (Solon, em Atenas, 594º B.C.) ou em guerras civis fratricidas que destroem tudo para tudo recomeçar igual…

Apesar de todas as suas virtudes, a democracia não cria recursos! Nem a democracia nem qualquer outro regime! Todos os sistemas são sujeitos a restrições físicas incontornáveis e que vão sendo expandidas à medida que se realiza o desenvolvimento econômico, isto é, o aumento da produtividade do trabalho.

O PIB numa economia fechada só pode ter dois usos: o consumo, que se dissipa na subsistência material e no investimento no capital humano (saúde, educação), e o aumento do estoque de capital físico, que promove o desenvolvimento. Se não houver uma harmonização cuidadosa entre os dois, o desenvolvimento murcha e, logo depois, murcha o consumo.

Pode parecer incrível, mas tais verdades aritméticas elementares foram sistematicamente ignoradas por alguns dos mais aplaudidos expositores na Comissão Parlamentar de Inquérito sobre a Previdência do Senado! O "enrolation" que manifestaram com a maior indignação supõe recursos infinitos, independentemente da produtividade do trabalho! Mas é pior. É apenas uma manifestação do lamentável nível a que chegamos com a análise ideológica de nossos problemas econômicos e sociais que insiste em rejeitar as evidências empíricas…

(NETTO, Antonio Delfim. Apesar de todas as suas virtudes, a democracia não cria recursos. Folha de S. Paulo. São Paulo, 31 de maio de 2017. Disponível em: <www.folha.uol.com.br>. Acesso em: 6 jun 2017.) 

Assinale a alternativa que está de acordo com as ideias do Texto II.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C.

     

    "A 'malaise1 que agora as acomete é uma abusiva acumulação de riqueza. Cada vez que ela ocorreu na história, terminou ou em uma revolução pacífica sob o controle de uma liderança segura (Solon, em Atenas, 594º B.C.) ou em guerras civis fratricidas que destroem tudo para tudo recomeçar igual…"


ID
2513392
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Em conformidade com o Título IV – Da Organização da Educação Nacional – da Lei n.º 9394, de 20 de dezembro de 1996, relacione as incumbências correspondentes:


1. Docentes

2. Estabelecimentos de Ensino


I. Elaborar e executar sua proposta pedagógica. (___)

II. Prover meios para a recuperação dos alunos com menor rendimento. (___)

III. Ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional. (___)

IV. Articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de integração da sociedade com a escola. (___)

V. Colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade. (___)

VI. Assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula estabelecidas. (___)


Assinale a sequência correta das incumbências relacionadas é:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa B

     

  • Elaborar, executar, assegurar >> Pepel da Escola                          Ministrar, colaborar >> Pepel do Docente

    Meios para recuperação dos alunos >> Pepel da Escola                    Estratégias para recuperação dos alunos >> Pepel do Docente

  • Gabarito: B.

     

    Fonte: Lei 9.394/96.

     

    Art. 12. Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de:

    I - elaborar e executar sua proposta pedagógica; (Item I)

    II - administrar seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros;

    III - assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula estabelecidas; (Item VI)

    IV - velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente;

    V - prover meios para a recuperação dos alunos de menor rendimento; (Item II)

    VI - articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de integração da sociedade com a escola; (Item IV)

    VII - informar pai e mãe, conviventes ou não com seus filhos, e, se for o caso, os responsáveis legais, sobre a frequência e rendimento dos alunos, bem como sobre a execução da proposta pedagógica da escola;

    VIII – notificar ao Conselho Tutelar do Município, ao juiz competente da Comarca e ao respectivo representante do Ministério Público a relação dos alunos que apresentem quantidade de faltas acima de cinqüenta por cento do percentual permitido em lei.

     

    Art. 13. Os docentes incumbir-se-ão de:

    I - participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;

    II - elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;

    III - zelar pela aprendizagem dos alunos;

    IV - estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento;

    V - ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional; (Item III)

    VI - colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade. (Item V)

  • Alternativa correta é "B" 2,2,1,2,1 e 2

    Título IV – Da Organização da Educação Nacional – da Lei n.º 9394, de 20 de dezembro de 1996, seguem os artigos que tratam a questão.

    Art. 12. Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de:

    I - elaborar e executar sua proposta pedagógica;

    II - administrar seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros;

    III - assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula estabelecidas;

    IV - velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente;

    V - prover meios para a recuperação dos alunos de menor rendimento;

    VI - articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de integração da sociedade com a escola;

    VII - informar os pais e responsáveis sobre a freqüência e o rendimento dos alunos, bem como sobre a execução de sua proposta pedagógica.

    VII - informar pai e mãe, conviventes ou não com seus filhos, e, se for o caso, os responsáveis legais, sobre a frequência e rendimento dos alunos, bem como sobre a execução da proposta pedagógica da escola;          (Redação dada pela Lei nº 12.013, de 2009)

    VIII – notificar ao Conselho Tutelar do Município, ao juiz competente da Comarca e ao respectivo representante do Ministério Público a relação dos alunos que apresentem quantidade de faltas acima de cinqüenta por cento do percentual permitido em lei.             (Incluído pela Lei nº 10.287, de 2001)

    Art. 13. Os docentes incumbir-se-ão de:

    I - participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;

    II - elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;

    III - zelar pela aprendizagem dos alunos;

    IV - estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento;

    V - ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional;

    VI - colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade.

  • b) 2, 2, 1, 2, 1 e 2 

  • O docente estabelece estratégias de recuperação para os alunos, o estabelecimento de ensino provê meios para essa recuperação.

  • Art. 12 e 13

    Letra B

    Art. 12. Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de:

    I - elaborar e executar sua proposta pedagógica;

    II - administrar seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros;

    III - assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula estabelecidas;

    IV - velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente;

    V - prover meios para a recuperação dos alunos de menor rendimento;

    VI - articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de integração da sociedade com a escola;

    VII - informar os pais e responsáveis sobre a freqüência e o rendimento dos alunos, bem como sobre a execução de sua proposta pedagógica.

    VII - informar pai e mãe, conviventes ou não com seus filhos, e, se for o caso, os responsáveis legais, sobre a frequência e rendimento dos alunos, bem como sobre a execução da proposta pedagógica da escola;          (Redação dada pela Lei nº 12.013, de 2009)

    VIII – notificar ao Conselho Tutelar do Município, ao juiz competente da Comarca e ao respectivo representante do Ministério Público a relação dos alunos que apresentem quantidade de faltas acima de cinqüenta por cento do percentual permitido em lei.             (Incluído pela Lei nº 10.287, de 2001)

    Art. 13. Os docentes incumbir-se-ão de:

    I - participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;

    II - elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;

    III - zelar pela aprendizagem dos alunos;

    IV - estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento;

    V - ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional;

    VI - colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade.

  • Gabarito: B

     

    #partiuposse

  • Art. 12. Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de:

    I - elaborar e executar sua proposta pedagógica;

    II - administrar seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros;

    III - assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula estabelecidas;

    IV - velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente;

    V - prover meios para a recuperação dos alunos de menor rendimento;

    VI - articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de integração da sociedade com a escola;

    VII - informar pai e mãe, conviventes ou não com seus filhos, e, se for o caso, os responsáveis legais, sobre a frequência e rendimento dos alunos, bem como sobre a execução da proposta pedagógica da escola;            

    VIII – notificar ao Conselho Tutelar do Município a relação dos alunos que apresentem quantidade de faltas acima de 30% (trinta por cento) do percentual permitido em lei;                 

    IX - promover medidas de conscientização, de prevenção e de combate a todos os tipos de violência, especialmente a intimidação sistemática (bullying), no âmbito das escolas;                

    X - estabelecer ações destinadas a promover a cultura de paz nas escolas.                

    Art. 13. Os docentes incumbir-se-ão de:

    I - participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;

    II - elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;

    III - zelar pela aprendizagem dos alunos;

    IV - estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento;

    V - ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional;

    VI - colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade.

  • Essa questão exige o conhecimento sobre Competências dos Estabelecimentos de Ensino e dos Docentes, conforme a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB).

    SINTETIZANDO O CONTEÚDO:

    A LDB em seu art. 12, e incisos, traz a incumbência dos estabelecimentos de ensino, que são:

    I - elaborar e executar sua proposta pedagógica;
    II - administrar seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros;
    III - assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula estabelecidas;
    IV - velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente;
    V - prover meios para a recuperação dos alunos de menor rendimento;
    VI - articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de integração da sociedade com a escola;
    VII - informar os pais e responsáveis sobre a frequência e o rendimento dos alunos, bem como sobre a execução de sua proposta pedagógica.
    VII - informar pai e mãe, conviventes ou não com seus filhos, e, se for o caso, os responsáveis legais, sobre a frequência e rendimento dos alunos, bem como sobre a execução da proposta pedagógica da escola
    VIII – notificar ao Conselho Tutelar do Município, ao juiz competente da Comarca e ao respectivo representante do Ministério Público a relação dos alunos que apresentem quantidade de faltas acima de cinquenta por cento do percentual permitido em lei.
    VIII – notificar ao Conselho Tutelar do Município a relação dos alunos que apresentem quantidade de faltas acima de 30% (trinta por cento) do percentual permitido em lei;
    IX - promover medidas de conscientização, de prevenção e de combate a todos os tipos de violência, especialmente a intimidação sistemática (bullying), no âmbito das escolas;
    X - estabelecer ações destinadas a promover a cultura de paz nas escolas.               
    XI - promover ambiente escolar seguro, adotando estratégias de prevenção e enfrentamento ao uso ou dependência de drogas.

     
    A LDB em seu Art. 13 e seus incisos traz a incumbência dos docentes:

    I - participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;
    II - elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;
    III - zelar pela aprendizagem dos alunos;
    IV - estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento;
    V - ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional;
    VI - colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade.

     
    RESOLVENDO A QUESTÃO:

    Expressas as competências dos Estabelecimentos de Ensino e dos Docentes, previstas na LDB, vamos analisar cada item e acrescentarmos a lacuna com “1" se a competência dor dos Docentes ou “2" se a competência for dos Estabelecimentos de Ensino.
     
    I. Elaborar e executar sua proposta pedagógica. (2)
    Número “2", conforme art. 12, inciso I, da LDB.

    II. Prover meios para a recuperação dos alunos com menor rendimento. (2)
    Número “2", conforme art. 12, inciso V, da LDB.

    III. Ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional. (1)
    Número “1", conforme art. 13, inciso V, da LDB.

    IV. Articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de integração da sociedade com a escola. (2)
    Número “2", conforme art. 12, inciso VI, da LDB.

    V. Colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade. (1)
    Número “2", conforme art. 13, inciso VI, da LDB.

    VI. Assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula estabelecidas. (2)
    Número “2", conforme art. 12, inciso III, da LDB.

     
    Com base na análise feita, podemos concluir que a sequência correta das incumbências relacionadas é 2, 2, 1, 2, 1 e 2 (letra B)

     
    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA B.

ID
2513395
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

“O uso da informática, de forma positiva dentro de um ambiente educacional, varia de acordo com a proposta que está sendo utilizada em cada caso e com a dedicação dos profissionais envolvidos” (Tajra, 2012). De acordo com o autor (2012), as situações positivas mais frequentes encontradas são descritas abaixo, exceto.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C.
    Muito complexo para quem não leu o autor especificamente.


ID
2513398
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

De acordo com Libâneo (2013), vários autores concordam em classificar as tendências pedagógicas em dois grupos: as de cunho liberal - Pedagogia Tradicional, Pedagogia Renovada e Tecnicismo Educacional -; e as de cunho progressista – Pedagogia Libertadora e Pedagogia Crítico-Social dos Conteúdos. Em referência às tendências pedagógicas no processo educacional, relacione:


1. Pedagogia Tradicional

2. Pedagogia Renovada

3. Pedagogia Libertadora


I. O professor incentiva, orienta, organiza as situações de aprendizagem, adequando-as às capacidades de características individuais dos alunos. O núcleo da atividade escolar não é o professor nem a matéria, é o aluno ativo e investigador. (___)

II. A atividade de ensinar é centrada no professor, que expõe e interpreta a matéria. O aluno é um recebedor da matéria e sua tarefa é decorá-la. (___)

III. A atividade escolar é centrada na discussão de temas sociais e políticos, de modo que o ensino é voltado para a realidade social. (___)


Marque a sequência correta.

Alternativas
Comentários
  • A I se refere à Tendência liberal Renovada Progressivista. Se dá valor às descobertas o "aprender a aprender. A II faz referência à Tendência Liberal Tradicional, a chamada educação bancária em que o professor deposita o conhecimento para depois recolher na prova. A III se refere à Tendencia Progressista Libertadora, em que a essência está na educação não formal a partir da realidade.

  • Têndencia Liberal Renovada Progressivista: a escola deve adequar as necessidades individuais do aluno ao meio social.

    Têndencia Liberal Tradicional: preparação intelectual e moral dos alunos para assumir seu papel na sociedade.

    Têndencia Progressista Libertadora: não atua em escolas (informal), porém visa levar professores e alunos a atingir um nível de consciência da realidade em que vivem na buscar da transformação social.

     

  • fácil demais

  • GABARITO E.

  • A questão trata das tendências Pedagógicas e para respondê-las é preciso ter em mente as características de cada uma.
    Tradicional - Nesta tendência o professor é a figura central e o aluno é um receptor passivo dos conhecimentos considerados como verdades absolutas. Há repetição de exercícios com exigência de memorização.
    Renovada - Caracteriza-se por centralizar no aluno, considerado como ser ativo e curioso. Dispõe da ideia que ele “só irá aprender fazendo", valorizam-se as tentativas experimentais, a pesquisa, a descoberta, o estudo do meio natural e social. Nessa tendência o professor assume o papel de um facilitador.
    Libertadora – Também conhecida como a pedagogia de Paulo Freire, essa tendência vincula a educação à luta e organização de classe. Onde, para esse, o saber mais importante é a consciência da realidade em que vive. Além da busca pela transformação social. Centraliza-se na discussão de temas sociais e políticos; o professor coordena atividades e atua juntamente com os alunos.

    Dessa forma, o item I faz referência à Pedagogia Renovada, o item II aborda as características da Pedagogia Tradicional, já o Item III menciona a Pedagogia Libertadora.

    ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA E.

ID
2513401
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

No que concerne à organização e à gestão do trabalho escolar, e de acordo com Libâneo (2012), marque a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • a

    A organização dos sistemas de ensino não possui influências sociais e políticas.

    Segundo Libâneo ela possui sim.

  • De acordo com Libâneo, o enfoque de cunho sócio-político, vê a organização escolar basicamente como um sistema que agrega pessoas, importando bastante a intencionalidade e as interações sociais que acontecem entre elas, o contexto sócio-político etc. A organização escolar não seria uma coisa totalmente objetiva e funcional, um elemento neutro a ser observado, mas uma construção social levada a efeito pelos professores, alunos, pais e integrantes da comunidade próxima. Além disso, não seria caracterizado pelo seu papel no mercado mas pelo interesse público.

  • GAB A


ID
2513404
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

“É um processo que consiste em preparar um conjunto de decisões tendo em vista agir, posteriormente, para atingir determinados objetivos” (Luckesi, 2011, p.130).


A definição descrita anteriormente refere-se.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

     

    "O ato de planejar é a atividade intencional pela qual se projetam fins e se estabelecem meios para atingi-los. Por isso, não é neutro, mas ideologicamente comprometido."

    "...a prática do planejamento em nosso país, especialmente na Educação, tem sido conduzida como se fosse uma atividade neutra, sem comprometimentos. (...) porém, pouco ou nada se discute a respeito do real significado social e político da ação que se está planejando. Não se pergunta pelas determinações sociais que estão na base do problema a ser enfrentado, assim como não se discutem as possíveis conseqüências políticos-sociais que decorrerão da execução do projeto em pauta."

    "Planejar, nas escolas em geral, tem sido um modo de operacionalizar o uso de recursos - materiais, financeiros, humanos, didáticos. (...) usualmente (com exceções no cotidiano escolar, é claro) essa semana de planejamento redunda no preenchimento de um formulário em colunas, no qual o professor deve fazer durante o ano letivo na disciplina ou área de estudos que trabalha. (...) Essa é uma forma de fazer do ato de planejar um ato neutro, como desejavam nossos ex-ministros e como desejam todos os que defendem uma perspectiva conservadora para a sociedade."

    "...o papel do diretor de um estabelecimento de ensino é coordenar a construção de diretrizes da instituição como um todo e atuar para prover condições básicas para que tais diretrizes possam efetivamente sair do papel e transformar-se em realidade (...) ele (o diretor) será, sim, o coordenador de uma decisão coletiva para a Escola, que também deverá ser gerenciada coletivamente."

    "A avaliação poderia ser compreendida como uma crítica do percurso de uma ação, seja ela curta, seja prolongada. Enquanto o planejamento dimensiona o que se vai construir, a avaliação subsidia essa construção, porque fundamenta novas decisões. (...) A avaliação será, então, um sistema de crítica do próprio projeto que elaboramos e estamos desejando levar adiante. (...) um ato amoroso, um ato de cuidado, pelo qual todos verificam como estão criando seu bebê e como podem trabalhar para que ele cresça."

     

    Fonte: Publicação: Série Idéias n. 15. São Paulo: FDE, 1992
    Páginas: 115-125


ID
2513407
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Em concurso público de provas e títulos para o cargo de Professor do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico do Instituto Federal do Tocantins, Plínio foi aprovado e nomeado em regime de trabalho de 20 (vinte) horas semanais. Após quatro meses de efetivo exercício, pretende alterar seu regime de trabalho e consequente estrutura remuneratória. Com base no fato apresentado e nas disposições constantes na Lei nº. 12.772/2012 a respeito dos regimes de trabalho do plano de carreiras e cargos do magistério federal, destaque a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    § 2o  É vedada a mudança de regime de trabalho aos docentes em estágio probatório.      (Revogado pela Lei nº 13.325, de 2016)

     

  • Não entedi pq a B está certa. Alguém pode explicar?

     

  • O dispositivo que proibia a mudança de regime de trabalho durante o estágio probatório foi revogado pela lei Lei nº 13.325, de 2016.

  • Sobre o erro da letra D.



    § 1o A solicitação de mudança de regime de trabalho, aprovada na unidade referida no caput, será encaminhada ao dirigente máximo, no caso das IFE vinculadas ao Ministério da Defesa, ou à Comissão Permanente de Pessoal Docente - CPPD de que trata o art. 26, no caso das IFE vinculadas ao Ministério da Educação, para análise e parecer, e posteriormente à decisão final da autoridade ou Conselho Superior competente.

  • B - CORRETO

    Verificar o CAPITULO IX dos afastamentos...

    § 1º Os afastamentos de que tratam os incisos II e III do  caput  somente serão concedidos a servidores aprovados no estágio probatório do respectivo cargo e se autorizado pelo dirigente máximo da IFE, devendo estar vinculados a projeto ou convênio com prazos e finalidades objetivamente definidos.

    § 2º Aos servidores de que trata o  caput  poderá ser concedido o afastamento para realização de programas de mestrado ou doutorado independentemente do tempo de ocupação do cargo.

    Erro da C - No regime de dedicação exclusiva será admitida:

    VIII - retribuição pecuniária, na forma de pro labore ou cachê pago diretamente ao docente por ente distinto da IFE, pela participação esporádica em palestras, conferências, atividades artísticas e culturais relacionadas à área de atuação do docente;

    Erro da D - Art. 22. O Professor poderá solicitar a alteração de seu regime de trabalho, mediante proposta que será submetida a sua unidade de lotação.

  • Art. 22. O Professor poderá solicitar a alteração de seu regime de trabalho, mediante proposta que será submetida a sua unidade de lotação.

    § 3º Na hipótese de concessão de afastamento sem prejuízo de vencimentos, as solicitações de alteração de regime só serão autorizadas após o decurso de prazo igual ao do afastamento concedido.

    Exceto pelo fato de existir o destaque "independente do tempo de permanência do servidor na instituição" na alternativa E parece não haver erro nela. Mesmo assim ela não responderia a questão simplesmente pelo fato de o enunciado trazer o destaque "Com base no fato apresentado..." o que descaracteriza essa opção como resposta.

    Destaquei aqui só pra reforçar nosso conhecimento na matéria relativamente a este assunto.

  • a- é permitido

    b- § 2º Aos servidores de que trata o  caput  poderá ser concedido o afastamento para realização de programas de mestrado ou doutorado independentemente do tempo de ocupação do cargo.

    c- Art. 21. No regime de dedicação exclusiva, será admitida, observadas as condições da regulamentação própria de cada IFE, a percepção de:

    VIII - retribuição pecuniária, na forma de pro labore ou cachê pago diretamente ao docente por ente distinto da IFE, pela participação esporádica em palestras, conferências, atividades artísticas e culturais relacionadas à área de atuação do docente;

    d- Art. 22. O Professor poderá solicitar a alteração de seu regime de trabalho, mediante proposta que será submetida a sua unidade de lotação.

    e- § 3º Na hipótese de concessão de afastamento sem prejuízo de vencimentos, as solicitações de alteração de regime só serão autorizadas após o decurso de prazo igual ao do afastamento concedido.

  • Em relação à alternativa A--> § 1º Excepcionalmente, a IFE poderá, mediante aprovação de órgão colegiado superior competente, admitir a adoção do regime de 40 (quarenta) horas semanais de trabalho, em tempo integral, observando 2 (dois) turnos diários completos, sem dedicação exclusiva, para áreas com características específicas.

  • B - Errada

    Art. 20.

    § 1º Excepcionalmente, a IFE poderá, mediante aprovação de órgão colegiado

    superior competente, admitir a adoção do regime de 40 (quarenta) horas semanais de trabalho, em

    tempo integral, observando 2 (dois) turnos diários completos, sem dedicação exclusiva, para

    áreas com características específicas.

    § 3º Os docentes em regime de 20 (vinte) horas poderão ser temporariamente

    vinculados ao regime de 40 (quarenta) horas sem dedicação exclusiva após a verificação de

    inexistência de acúmulo de cargos e da existência de recursos orçamentários e financeiros para as

    despesas decorrentes da alteração do regime, considerando-se o caráter especial da atribuição do

    regime de 40 (quarenta) horas sem dedicação exclusiva, conforme disposto no § 1º, nas seguintes

    hipóteses:

    I - ocupação de cargo de direção, função gratificada ou função de coordenação de

    cursos; ou

    II - participação em outras ações de interesse institucional definidas pelo conselho

    superior da IFE.

    Art. 22.

    § 2º É vedada a mudança de regime de trabalho aos docentes em estágio probatório.

    Essa questão NÃO POSSUI RESPOSTA CERTA. Deveria ter sido anulada.

  • Cildomar Correia

    Esse trecho do Art. 22 foi revogado

    § 2º É vedada a mudança de regime de trabalho aos docentes em estágio probatório. 

    Então a letra B está correta

  • Erro da E: Se um professor tiver se afastado sem prejuízo de sua remuneração, eventual solicitação de alteração de regime de trabalho somente será autorizada após o decurso de prazo igual ao do afastamento concedido.


ID
2513410
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito do regime disciplinar aplicado ao servidor público federal e respectivas penalidades previstas na Lei n.º 8.112/90, um servidor que, injustificadamente, revelar segredo do qual se apropriou em razão do cargo, causando, por este motivo, prejuízos à Administração, após a devida apuração por processo administrativo disciplinar, e comprovada a materialidade, a intencionalidade e a autoria do caso, deverá ser punido com a pena de:

Alternativas
Comentários
  • Letra E

    Art. 132.  A demissão será aplicada nos seguintes casos:

     IX - revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo;

  • Como é crime contra a Adm. Púb., a pena é de demissão, logicamente.

  • Correta, E

    Lei 8.112/90 - Art. 132.  A demissão será aplicada nos seguintes casos:


    I - crime contra a administração pública;


    II - abandono de cargo;


    III - inassiduidade habitual;


    IV - improbidade administrativa;


    V - incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição;


    VI - insubordinação grave em serviço;


    VII - ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa própria ou de outrem;


    VIII - aplicação irregular de dinheiros públicos;


    IX - revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo;


    X - lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional;


    XI - corrupção;


    XII - acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas;


    XIII - transgressão dos incisos IX a XVI do art. 117:  o presente artigo trata das Proibições ao servidor público civil federal:

    IX - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública;

    X - participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário;      

    XI - atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau, e de cônjuge ou companheiro;


    XII - receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie, em razão de suas atribuições;


    XIII - aceitar comissão, emprego ou pensão de estado estrangeiro;


    XIV - praticar usura sob qualquer de suas formas;


    XV - proceder de forma desidiosa;


    XVI - utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades particulares.

  • Além da demissão, ainda pode ser obrigado a arcar com os prejuízos causados à Administração, podendo afetar, inclusive, o patrimônio de seus herdeiros (em caso de sua morte), até sanar o prejuízo causado ou até o limite do valor da herança recebida.

  • A infração funcional referida no enunciado da questão encontra-se prevista no art. 132, IX, da Lei 8.112/90, que assim estabelece:

    "Art. 132.  A demissão será aplicada nos seguintes casos:

    (...)

    IX - revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo;"

    Assim sendo, sem maiores delongas, fica claro que a penalidade aplicável, neste caso, consiste na demissão do servidor público.

    Logo, está correta apenas a letra E.


    Gabarito do professor: E


ID
2513413
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

Considerando que a deontologia consiste em um conjunto de deveres e regras a serem exercidos e observados em uma determinada profissão, considerando o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, temos as seguintes proposições.


I. Salvo os estipulados como sigilosos em razão de sua natureza, a publicidade de atos administrativos constitui requisito de eficácia e moralidade, ensejando sua omissão comprometimento ético contra o bem comum, imputável a quem a negar.

II. O trabalho desenvolvido pelo servidor público deve restringir-se ao ambiente organizacional. Assim, os fatos e atos verificados na conduta do dia-a-dia em sua vida privada nada influenciam no seu bom conceito na vida funcional.

III. Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de desmoralização do serviço público.

IV. Deixar o servidor público qualquer pessoa à espera de solução que compete ao setor em que exerça suas funções, permitindo a formação de longas filas, ou qualquer outra espécie de atraso na prestação do serviço, caracteriza grave dano moral aos usuários dos serviços públicos.


Estão corretas as seguintes afirmações.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa B

     

  • I. Salvo os estipulados como sigilosos em razão de sua natureza, a publicidade de atos administrativos constitui requisito de eficácia e moralidade, ensejando sua omissão comprometimento ético contra o bem comum, imputável a quem a negar. (VERDADEIRO)

     

    VII - Salvo os casos de segurança nacional, investigações policiais ou interesse superior do Estado e da Administração Pública, a serem preservados em processo previamente declarado sigiloso, nos termos da lei, a publicidade de qualquer ato administrativo constitui requisito de eficácia e moralidade, ensejando sua omissão comprometimento ético contra o bem comum, imputável a quem a negar.

     

    II. O trabalho desenvolvido pelo servidor público deve restringir-se ao ambiente organizacional. Assim, os fatos e atos verificados na conduta do dia-a-dia em sua vida privada nada influenciam no seu bom conceito na vida funcional. (FALSO)

     

    VI - A função pública deve ser tida como exercício profissional e, portanto, se integra na vida particular de cada servidor público. Assim, os fatos e atos verificados na conduta do dia-a-dia em sua vida privada poderão acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida funcional.

     

    III. Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de desmoralização do serviço público. (VERDADEIRO)

     

    XII - Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de desmoralização do serviço público, o que quase sempre conduz à desordem nas relações humanas.

     

    IV. Deixar o servidor público qualquer pessoa à espera de solução que compete ao setor em que exerça suas funções, permitindo a formação de longas filas, ou qualquer outra espécie de atraso na prestação do serviço, caracteriza grave dano moral aos usuários dos serviços públicos. (VERDADEIRO)

     

    X - Deixar o servidor público qualquer pessoa à espera de solução que compete ao setor em que exerça suas funções, permitindo a formação de longas filas, ou qualquer outra espécie de atraso na prestação do serviço, não caracteriza apenas atitude contra a ética ou ato de desumanidade, mas principalmente grave dano moral aos usuários dos serviços públicos.

     

    Gabarito: B

     

    Fonte: Decreto 1.171/94

  • Gabarito B - Alternativas I, III e IV corretas. 

    II. O trabalho desenvolvido pelo servidor público deve restringir-se ao ambiente organizacional. Assim, os fatos e atos verificados na conduta do dia-a-dia em sua vida privada nada influenciam no seu bom conceito na vida funcional.

    Correção da alternativa II:

     A função pública deve ser tida como exercício profissional e, portanto, se integra na vida particular de cada
    servidor público. Assim, os fatos e atos verificados na conduta do dia-a-dia em sua vida privada poderão acrescer ou
    diminuir o seu bom conceito na vida funcional.

  • I. Salvo os estipulados como sigilosos em razão de sua natureza, a publicidade de atos administrativos constitui requisito de eficácia e moralidade, ensejando sua omissão comprometimento ético contra o bem comum, imputável a quem a negar.CORRETA


    II. O trabalho desenvolvido pelo servidor público deve restringir-se ao ambiente organizacional. Assim, os fatos e atos verificados na conduta do dia-a-dia em sua vida privada NADA influenciam no seu bom conceito na vida funcional. ERRADA


    III. Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de desmoralização do serviço público. CORRETA


    IV. Deixar o servidor público qualquer pessoa à espera de solução que compete ao setor em que exerça suas funções, permitindo a formação de longas filas, ou qualquer outra espécie de atraso na prestação do serviço, caracteriza grave dano moral aos usuários dos serviços públicos. CORRETA



ID
2513416
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Utilizando-se do navegador Firefox, versão 52, responda.


Qual das alternativas abaixo apresenta a tecla de atalho que permite ao usuário pesquisar o histórico dos sítios acessados recentemente?

Alternativas
Comentários
  • CTRL+ H - VISUALIZAR O HISTÓRICO

    CTRL + J - VISUALIZAR OS DOWLOADS

    CTRL + D - ADICIONAR AOS FAVORITOS

    CTRL + P - IMPRIMIR

    CTRL + T - ABRE UMA NOVA GUIA

  • Correta, A

    Observação  - muito cobrado em prova:

    Ctrl + N = abre uma nova janela.

    Ctrl + T = abra uma nova aba/guia.

    Ctrl + shift + N = modo de navegação anônima.

    Complementando com mais atalhos do Google Chrome:


    Alt + F: abre a pasta de ferramentas;

    Ctrl + Enter: adiciona “www.” e “.com” ao endereço digitado;

    Ctrl + T: abre uma nova aba;

    Ctrl + Shift + T: reabre a última aba fechada;

    Ctrl + N: abre uma nova janela;

    Ctrl + Tab: alterna para a aba seguinte;

    Ctrl + Shift + Tab: alterna para a aba anterior;

    Ctrl + F4: fecha a aba ativa;

    Alt + F4: fecha a janela ativa;

    Ctrl + N: abre uma nova janela;

    Ctrl + Shift + N: abre uma nova janela anônima;

    Ctrl + Shift + B: ativa ou desativa a barra de favoritos;

    Ctrl + D: adiciona a página atual aos favoritos;

    Ctrl + Shift + D: adiciona todas as abas abertas em uma pasta de favoritos;

    Ctrl + K: insere um campo de busca ao final do endereço ativo;

    Ctrl + J: abre a aba de downloads;

    Ctrl + H: abre a aba de histórico;

    Ctrl + P: imprime a página atual;

    Shift + Esc: abre o gerenciador de tarefas do navegador;

    Ctrl + Shift + J: ativa ou desativa o gerenciador para desenvolvedores;

    Ctrl + L: seleciona o endereço da aba ativa;

    Ctrl + Backspace: deleta a parte do endereço que estiver à esquerda da seleção;

    Ctrl + F: busca algum termo na página;

    Ctrl + G: busca o termo seguinte na mesma pesquisa;

    Ctrl + Shift + G: busca o termo anterior;

    Ctrl + U: mostra o código-fonte da página ativa;

    Ctrl + R: atualiza a página (o mesmo que o F5);

    Ctrl + (1,2,3, ..., 9): abre a aba ordenada pelo algarismo;

    Ctrl + clique: abre link em uma nova aba;

    Shift + Clique: abre link em uma nova janela;

    Ctrl + “+”: aumenta o texto da página;

    Ctrl + “-”: diminui o texto da página;

    Ctrl + 0 (zero): retorna o texto para o tamanho padrão;

    Ctrl+ O (letra O): abre um arquivo do computador no Google Chrome;

    Backspace: retorna a página para o endereço anterior;

    F1: abre a aba de ajuda do navegador;

    F11: ativa ou desativa o modo Tela Cheia.

  • Ctrl + H - History

    Ctrl + J - Downloads

    Ctrl + D - Favoritos

    Ctrl + P - Print (imprimir)

    Ctrl + T - Tab (guia)

  • B– Correta - É o que dispõe o art. 7º da CRFB/88. "São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: (...) V - piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho; (...)".


ID
2513419
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Utilizando-se do navegador Firefox, versão 52, responda.


Pedro, ao acessar um sítio na internet, percebeu que as palavras com acentuação apresentavam caracteres estranhos, dificultando o entendimento. Em qual das alternativas abaixo está a opção que permite ao usuário alterar a codificação de texto?

Alternativas
Comentários
  • Correta,E

    No FireFox:

    1º Abra o navegador;
    2º clique em exibir >>codificação
    3º clique em personalizar lista >>> e em conexões ativas

  • Exibir= relacionado com a forma que é demonstrado.


ID
2513425
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquitetura de Computadores
Assuntos

Sobre dispositivos de entrada e de saída, escolha a alternativa que apresente um dispositívo de entrada e um de saída, nesta ordem.

Alternativas
Comentários
  • a) Teclado e microfone. ERRADA (Teclado= entrada, microfone = entrada)

    b) Mouse e teclado. ERRADA (Mouse = entrada, teclado = entrada)

    c )Microfone e caixa de som.  CORRETA

    d ) Caixa de som e mouse.  ERRADA (Caixa = saída, mouse = entrada)

    e) Webcam e teclado. ERRADA (WEbcam = entrada, teclado = entrada)


ID
2513431
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Antônio utiliza o programa LibreOffice Calc, versão 5.2, para elaboração de planilhas. Ele deseja fixar a primeira coluna de sua planilha. Dentre as alternativas abaixo, escolha a que apresenta corretamente a opção a ser escolhida por Antônio.

Alternativas
Comentários
  • Letra C: Exibir, Fixar Células, Fixar primeira coluna.

  • Exibir ----- Fixar células  ---- Fixar primeira coluna.

  • Questão de guia é pior que atalho, pqp!

  • O que você está querendo que o Calc realize?

    Que ele EXIBA uma COLUNA de forma CONGELADA (FIXADA)

     Exibir --> Fixar células -->  Fixar primeira coluna.

  • Minha versao e 5.0 e n tem essa opcao

  • Pessoal gravem essa:

    FIXAR = EXIBIR

    Toda a ajuda é válida e serve para eliminar muitas alternativas!

    GABARITO C)

    Olá, estou corrigindo redações para concurso, para mais informações envie email para fuvio10@outlook.com ou chame aqui! Experiência comprovada, por meio de provas corrigidas por bancas.


ID
5452228
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Dados A (0,0), B(0,5) e C(6,1), a área do triângulo ABC é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - C

    Não se faz concurso só para passar, se faz até passar.

  • É só considerar AB como base (igual a 5) e a altura seria então a coordenada de x do ponto c menos a referência da base, portanto igual a 6. Assim:

    At=(5x6)/2=15

  • Por determinante fica mais facil

    0 0 1

    0 5 1

    6 1 1

    A area do triangulo será o valor do det pela metade.

  • A= b.h/2

    A= 6.5/2

    A= 30/2

    A=15


ID
5452231
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A equação da circunferência de centro (3,2) que passa pelo (3,6) é:

Alternativas
Comentários
  • Primeiramente definir o raio:

    r²=(3-3)²+(6-2)² --> r=4

    A equação de uma circunferência é calculada a partir de:

    (x-a)²+(y-b)²=r²

    a e b são respectivamente as coordenadas x e y do centro. Logo: a=3, b=2

    Assim a equação dessa circunferência é:

    (x-3)²+(y-2)²=4²

    x²-2*3x+3²+y²-2*2y+2²=16

    x²-6x+y²-4y+13=16

    x²+y²-6x-4y=3


ID
5452234
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Não definido

A equação da circunferência que passa pelos pontos A(3,3), B(7,3) e tem centro sobre a reta x = 5 é:

Alternativas

ID
5452237
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Não definido

O volume de uma pirâmide regular de base quadrada de apótema lateral 13cm e altura 5cm é:

Alternativas

ID
5452240
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Não definido

A área da base de um chapéu que tem o formato de um cone circular reto 6cm e geratriz 10cm é:

Alternativas

ID
5452243
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Seja ƒ: ℝ → ℝ, uma função e a ∈ ℝ um ponto de seu domínio. Para provar que o limite de ƒ(x), quando x tende para o número real a, é um número real L, é necessário (e suficiente) que: 

Alternativas

ID
5452246
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Dada uma função ƒ: ℝ → ℝ contínua em um intervalo I = (a, b), são corretas as seguintes afirmações, exceto:

Alternativas
Comentários
  • Muito obrigada pela dica no item C.

    Que Deus te abençoe.

  • Se uma função é derivável em um intervalo (a,b), então ela é contínua nesse intervalo. A recíproca não é verdadeira. Basta pensar em uma função em que os limites laterais são iguais, sendo também igual ao valor da função no ponto, logo contínua, mas as derivadas laterais não são iguais, formam um "bico", por exemplo.

ID
5452249
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Não definido

Sobre a função polinomial ƒ(x) = x3 - x2 + x - 1 é incorreto afirmar que:

Alternativas

ID
5452252
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Dada uma curva plana y = ƒ(x) contínua em um intervalo fechado I = [a, b] é correto afirmar que:

Alternativas

ID
5452267
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Não definido

Sobre a EDO (Equação Diferencial Ordinária) dy/dx + tg(x)y = sen(2x), é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • É em sistema mesmo! pois o sistema de arquivos é centralizado, as redes de arquivos são descentralizadas.


ID
5452273
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Analise as seguintes afirmações em relação a alguns dos principais conjuntos numéricos matemáticos e seus elementos.


I. Se é um número real qualquer não nulo, então √r2 = r.

II. Se q ∈ ℚ*, então q-1 ∈ ℚ.

III. ℤ - ℤ_ = ℕ.

IV. 2,9999... ∈ ℕ.

Alternativas
Comentários
  • GAB C

    Porém, entendo que I, II e III estão corretas.

  • alguém explica essa questão

  • Pelo amor de Deus, é pedir demais rsrsr

  • Acertei, não sei como, obrigada Senhor haha

  • Alternativa correta = C

    I - correta pois a raiz quadrada de qualquer número elevado ao quadrado é o próprio número;

    II - Correta pois se q pertence a Q* (quer dizer que "q" é um número racional diferente de 0) então q^-1 (o mesmo que 1/q) também pertence ao conjunto Q (já que q é diferente de 0 e com isso podemos ter uma fração);

    III - incorreta pois Z-Z_ deveria ser igual a N*. Z_ é o conjunto de número inteiros negativos INCLUINDO o 0;

    IV - incorreta pois 2,999 não se caracteriza como um numero do conjunto N (já que o mesmo se refere a números INTERIOS incluindo o 0.

  • Questão mal feita. 2,99... é 3

    2,99999.. = x (1)

    29,99999... = 10x (2)

    Fazendo (2) - (1) temos:

    27 = 9x

    3 = x

  • Alternativa correta = C

    I - correta pois a raiz quadrada de qualquer número elevado ao quadrado é o próprio número;

    II - Correta pois se q pertence a Q* (quer dizer que "q" é um número racional diferente de 0) então q^-1 (o mesmo que 1/q) também pertence ao conjunto Q (já que q é diferente de 0 e com isso podemos ter uma fração);

    III - incorreta pois Z-Z_ deveria ser igual a N*. Z_ é o conjunto de número inteiros negativos INCLUINDO o 0;

    IV - incorreta pois 2,999 não se caracteriza como um numero do conjunto N (já que o mesmo se refere a números INTERIOS incluindo o 0.

    Desculpe o comentário em cima deste já elaborado, porém há erros aqui.

    I - está incorreto, pois a raíz quadrada de um número elevado ao quadrado não é igual ao próprio número, é igual ao módulo desse número.

    IV - está correto: pois 2, 9999... seria igual a 2 + 0,9999.... = 2 + 9/9 = 2 + 1 = 3, portanto é Natural


ID
5452276
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Durante o intervalo de um jogo amistoso, será sorteada uma motocicleta entre as pessoas presentes no estádio. São ao total 40000 pessoas, sendo que 25000 delas pagaram pelo ingresso e 15000 não pagaram. Dos pagantes, 15000 são homens adultos e 10000 são mulheres adultas. Das pessoas que não pagaram pelo ingresso, 2000 são meninos, 3000 são meninas, 4000 são homens adultos aposentados e 6000 são mulheres adultas aposentadas. Qualquer pessoa tem igual chance de ganhar a motocicleta, independentemente de sexo, idade ou de ter pagado ou não pelo ingresso.


Sobre a situação exposta são feitas as seguintes afirmações que podem ser verdadeiras ou falsas.


I. A probabilidade de o ganhador ser uma pessoa do sexo masculino seria de 52,5%.

II. A probabilidade de o ganhador ser uma criança seria de 12,5%.

III. Se de última hora houvesse uma mudança no regulamento determinando que o sorteio seja realizado somente entre as pessoas pagantes, a probabilidade de o ganhador ser uma pessoa do sexo masculino seria de 84%.

Alternativas
Comentários
  • I - Correta

    II - Correta

    III - Incorreta, a probabilidade seria de 60%

    Gabarito: D

    1. I - É FALSA
  • I- Correta

    21.000/40.000= 52,5%

    II- Correta

    5.000/40.000= 12,5%

    III - Errada

    15.000/25.000 = 60%


ID
5452279
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um fazendeiro irá construir um galinheiro em forma de retângulo. Ele aproveitará um muro já pronto como um dos lados desse galinheiro. Para cercar os outros lados, ele utilizará uma tela de arame com comprimento total de 30 metros. Ele deve dimensionar de forma que a área do retângulo seja máxima.


Verifique qual é a alternativa verdadeira.

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    Cheguei no valor de 112,5m² esboçando algumas possibilidades.

    . . .___15____

    7,5 |_________| 7,5

    . . . . 15 lado muro. 15x7,5 = 112,5m²

  • Área máxima -> utiliza a derivada

    Temos x + 2y = 30 -> x=30 - 2y

    Área: x.y = (30 - 2y) y = A

    A = 30y -2y² (derivando)

    A´= 30 - 2y = 0 -> y= 7,5, logo x = 15

    Então a Área máxima = 15 * 7,5 = 112,5 m²

  • fazendo os cálculos que a colega acima fez , chegamos que a área e dada por A= -2y² + 30y. Eu fiz calculando o x ( que nesse caso e y)do vértice dessa função : y= -b/2a = -30/-4 = 7,5 substituindo encontramos que x= 15 logo a área vai ser A= 7,5×15 = 112,5 m² gabarito E

ID
5452282
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

O termo médio de uma progressão aritmética de cinco termos é igual à soma dos termos da progressão geométrica dada por (0,004;0,0036;0,00324; ...) . Calcule a soma dos termos da progressão aritmética.

Alternativas
Comentários
  • Observando a PG, temos a1 = 0,004 e a razão q = 0,9

    Soma de termos infinitos S=a1/(1 - q) = 0,04

    O termo médio da PA é 0,04, então a SOMA dos cinco termos cujo central é 0,04 é 1/5

  • Só complementando

    am = (a1 + an)/2 = 0,04

    S_PA = n*(a1+an)/2 = 5*0,04


ID
5452288
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Tomando-se uma função g : ℝ → ℝ para a qual tem-se que g(x +1) = x2 + 3x - 7 , qualquer que seja x real, o valor de g(-4) é

Alternativas
Comentários
  • Função composta

  • (x+1)=-4 com x =-4 -1 logo x =-5

    substituindo x na equação

    (-5)^2 + 3.(-5) -7

    25 - 15 -7

    10-7

    3

    primo positivo


ID
5452291
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Dividindo 23 por 37, o 101º algarismo da expansão decimal que aparece após a vírgula é:

Alternativas
Comentários
  • Dízima periódica 0,621621621...

  • Fiz dessa forma:

    Primeiramente dividir 23/37 que será uma dizima 0,621621621621

    Logo podemos excluir a resposta 0 e 4

    Para descobrir qual o 101 termo basta reparar na repetição. 621 621 621 621 a cada 10 termos o número 6 se repete ( basta contar o local de cada número) nisso, temos que o 100° termo será o número 6

    Logo o termo 101° será o 2

  • É uma dízima periódica = 0,621621621621

    Vê-se que é uma dízima com 3 dígitos, portanto, se aglutinarmos em blocos, teremos 33 blocos com 3 dígitos e 99 dígitos. O próximo bloco começa com nº 6 e é o 100º dígito, então o 101º é o 2.

  • Pessoal, é o 101° algarismo APÓS a vírgula. Não prestei atenção e errei a questão.

  • Acertei a questão, mas não entendi a resolução aqui nos comentários.

  • Passo 1: Divida 23/37 = 0,621621621...

    Passo 2: Calcule o resto da divisão de 101 por 3 que é igual 2. Portanto o número 101º numero da sequência 6 2 1 6 2 1 6 2 1 ... são os algarismos que ocupam posições múltiplas de 2;