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Prova INSTITUTO AOCP - 2017 - EBSERH - Médico - Medicina do Trabalho (HUJB – UFCG)


ID
2336236
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A BELEZA E A ARTE NÃO CONSTITUEM NENHUMA GARANTIA MORAL
Contardo Calligaris
   Gostei muito de “Francofonia”, de Aleksandr Sokurov. Um jeito de resumir o filme é este: nossa civilização é um navio cargueiro avançando num mar hostil, levando contêineres repletos dos objetos expostos nos grandes museus do mundo. Será que o esplendor do passado facilita nossa navegação pela tempestade de cada dia? Será que, carregados de tantas coisas que nos parecem belas, seremos capazes de produzir menos feiura? Ou, ao contrário, os restos do passado tornam nosso navio menos estável, de forma que se precisará jogar algo ao mar para evitar o naufrágio?
  Essa discussão já aconteceu. Na França de 1792, em plena Revolução, a Assembleia emitiu um decreto pelo qual não era admissível expor o povo francês à visão de “monumentos elevados ao orgulho, ao preconceito e à tirania” – melhor seria destruí-los. Nascia assim o dito vandalismo revolucionário – que continua.
   Os guardas vermelhos da Revolução Cultural devastaram os monumentos históricos da China. O Talibã destruiu os Budas de Bamiyan (séculos 4 e 5). Em Palmira, Síria, o Estado Islâmico destruiu os restos do templo de Bel (de quase 2.000 anos atrás). A ideia é a seguinte: se preservarmos os monumentos das antigas ideias, nunca teremos a força de nos inventarmos de maneira radicalmente livre.
  Na mesma Assembleia francesa de 1792, também surgiu a ideia de que não era preciso destruir as obras, elas podiam ser conservadas como patrimônio “artístico” ou “cultural” – ou seja, esquecendo sua significação religiosa, política e ideológica.
  Sentado no escuro do cinema, penso que nós não somos o navio, somos os contêineres que ele carrega: um emaranhado de esperanças, saberes, intuições, dúvidas, lamentos, heranças, obrigações e gostos. Tudo dito belamente: talvez o belo artístico surja quando alguém consegue sintetizar a nossa complexidade num enigma, como o sorriso de “Mona Lisa”.
  Os vândalos dirão que a arte não tem o poder de redimir ou apagar a ignomínia moral. Eles têm razão: a estátua de um deus sanguinário pode ser bela sem ser verdadeira nem boa. Será que é possível apreciá-la sem riscos morais?
  Não sei bem o que é o belo e o que é arte. Mas, certamente, nenhum dos dois garante nada.
 Por exemplo, gosto muito de um quadro de Arnold Böcklin, “A Ilha dos Mortos”, obra imensamente popular entre o século 19 e 20, que me evoca o cemitério de Veneza, que é, justamente, uma ilha, San Michele. Agora, Hitler tinha, em sua coleção particular, a terceira versão de “A Ilha dos Mortos”, a melhor entre as cinco que Böcklin pintou. Essa proximidade com Hitler só não me atormenta porque “A Ilha dos Mortos” era também um dos quadros preferidos de Freud (que chegou a sonhar com ele).
  Outro exemplo: Hitler pintava, sobretudo aquarelas, que retratam edifícios austeros e solitários, e que não são ruins; talvez comprasse uma, se me fosse oferecida por um jovem artista pelas ruas de Viena. Para mim, as aquarelas de Hitler são melhores do que as de Churchill. Pela pior razão: há, nelas, uma espécie de pressentimento trágico de que o mundo se dirigia para um banho de sangue.
  É uma pena a arte não ser um critério moral. Seria fácil se as pessoas que desprezamos tivessem gostos estéticos opostos aos nossos. Mas, nada feito.
  Os nazistas queimavam a “arte degenerada”, mas só da boca para fora. Na privacidade de suas casas, eles penduraram milhares de obras “degeneradas” que tinham pretensamente destruído. Em Auschwitz, nas festinhas clandestinas só para SS, os nazistas pediam que a banda dos presos tocasse suingue e jazz – oficialmente proibidos.
  Para Sokurov, o museu dos museus é o Louvre. Para mim, sempre foi a Accademia, em Veneza. A cada vez que volto para lá, desde a infância, medito na frente de três quadros, um dos quais é “A Tempestade”, do Giorgione. Com o tempo, o maior enigma do quadro se tornou, para mim, a paisagem de fundo, deserta e inquietante. Pintado em 1508, “A Tempestade” inaugura dois séculos que produziram mais beleza do que qualquer outro período de nossa história. Mas aquele fundo, mais tétrico que uma aquarela de Hitler, lembra-me que os dois séculos da beleza também foram um triunfo de guerra, peste e morte – Europa afora.
  É isto mesmo: infelizmente, a arte não salva.
Texto adaptado de: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2016/08/1806530-a-beleza-e-a-arte-nao-constituem-nenhuma-garantia-moral.shtml

Em relação às palavras “feiura”, “admissível”, “complexidade” e “ideológica” , retiradas do texto, assinale a alternativa que apresenta a correta divisão silábica delas.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA D.

     

    Acredito que as palavras que poderiam criar dúvidas quanto a separação seriam:

     

    FEIURA: lembrem-se de feio + ura = FEI - U - RA

    ADMISSÍVEL= "d" se junta com a letra "a", e separamos os dois "SS" = AD - MIS - SÍ - VEL

     

     

  • Pq feiura não tá acentuada? O u está formando hiato. 

  • "feiura" não leva acentor porque o U está após um ditongo "ei"... Além do mais, feiura pode ser acentuada de duas maneiras, pois na palavra ocorre o fenômeno da ditongação, em que o i, que é semivogal, pode ficar junto de qualquer uma das duas vogais, E ou U... entraria com recurso para anulação da questão em uma prova!!!

     

  • feiura não tem hiato, perdeu o acento com a reforma justamente por ser falso hiato, pois o "i" é uma semivogal, logo não forma hiato com "u". Formaria hiato se o i fosse vogal, aí sim seria acentuado, como em saúde, em que o "a" forma hiato, pois ele é vogal e não semivogal

  • Separando corretamente ficará fei-u-ra, a letra u na palavra é vogal não semivogal logo separa, ( obs: com a nova ortografia, o “i” e o “u” tônicos precedidos de ditongo, em palavras paroxítonas, perderam o acento); ad-mis-sí-vel,  e i-de-o-ló-gi-ca, a letra o é vogal, logo separou do e.

  • Só nao entendi o pq de Complexidade separa o x do i.

  • As afirmativas B e D estão iguais. 

    b) fe.iu.ra – ad.mis.sí.vel – com.ple.xi.da.de – i.de.o.ló.gi.ca.

    d) fei.u.ra – ad.mis.sí.vel – com.ple.xi.da.de – i.de.o.ló.gi.ca.

  • Não estão iguais Mariana, observe a palavra feiura.

  • como ela não viu que a letra B e D são diferentes kk

  • Gabriel Porto,

    As vogais “i” ou “u”, após ditongo nas palavras oxítonas, recebem acento: Piauí, tuiuiú, teiú. Com a reforma ortográfica, não há mais
    acento
    nas paroxítonas de mesma regra: feiura.

  • Por eliminação:

    A. ERRADA - SS de ADMISSÍVEL estão juntos.

    B. ERRADA - FEI de FEIURA estão separados.

    C. ERRADA - SS de ADMISSÍVEL estão juntos.

    D. CORRETA

    E. ERRADA - FEI de FEIURA estão separados.

  • Está errada a separação de Complexidade na minha opnião o correto seria  com-ple-xi-da-de.

  •  

    FEI.U.RA

     

    Segundo a nova ortografia, nas palavras paroxítonas, o I e o U não recebem acento depois de ditongo decrescente: feiura, bocaiuva, baiuca, Sauipe... Todavia, se o ditongo for crescente, o acento é usado: Guaíra, Guaíba, suaíli... (alguns dicionários separam suaíli assim: su-a-í-li).

     

    Fernando Pestana.

     

  • Feiura elimina B e E. ---> Admissível elimina A e C. ---> Complexidade elimina A e E. --> Ideológica elimina C e E. Resolvido!

    a) fei.u.ra – ad.mi.ssí.velcom.plex.i.da.de – i.de.o.ló.gi.ca. --> ad-mis-sí-vel; com-ple-xi-da-de

    b) fe.iu.ra – ad.mis.sí.vel – com.ple.xi.da.de – i.de.o.ló.gi.ca. --> fei-u-ra

    c) fei.u.ra – ad.mi.ssí.vel – com.ple.xi.da.de – i.deo. ló.gi.ca. --> ad-mis-sí-vel; i-de-o-ló-gi-ca

    d) fei.u.ra – ad.mis.sí.vel – com.ple.xi.da.de – i.de.o.ló.gi.ca. --> Todas corretas

    e) fe.iu.ra – ad.mis.sí.vel – com.plex.i.da.dei.deo. ló.gica. --> fei-u-ra; com-ple-xi-da-de; i-de-ló-gi-ca

     

    Alternativa "D"

  • Dicas Rápidas:

    1)Cada sílaba precisa de uma vogal.

    2)Saiba diferenciar vogal e semi vogal.

    3)Houve alterações com a reforma ortográfica.

    4) Saber o que é Encontro Consonantal, dígrafos e encontros vocálicos.

  • GAB  d)  fei.u.ra – ad.mis.sí.vel – com.ple.xi.da.de – i.de.o.ló.gi.ca.

    Nunca antes tinha visto uma BANCA colocar questões de separação silábica em Provas para nível superior, e não é a primeira prova dessa AOCP que pede isso...

    Por mim, continue assim... mas é estranho e inusitado 

  • A questão é sobre divisão silábica e quer que identifiquemos a alternativa que apresenta a correta divisão silábica das palavras “feiura”, “admissível”, “complexidade” e “ideológica”. Vejamos:

     .

    Feiura: soletramos "fei-u-ra" (não devemos separar o ditongo "ei").

     .

    Admissível: soletramos "ad-mis-sí-vel" (consoantes sem vogal ("d", nesse caso) ficam na sílaba anterior. E vale lembrar que o "d" não poderia ficar sozinho, pois toda sílaba precisa ter uma vogal).

     .

    Complexidade: soletramos "com-ple-xi-da-de".

     .

    Ideológica: soletramos "i-de-o-ló-gi-ca".

     .

    Para complementar:

     . 

    Divisão silábica

     . 

    A divisão silábica faz-se pela silabação (soletração), isto é, pronunciando as palavras por sílabas. Na escrita, separam-se as sílabas por meio do hífen: te-sou-ro, di-nhei-ro, con-te-ú-do, ad-mi-tir, guai-ta-cá, sub-le-var.

    Regra geral:

    • Na escrita, não se separam letras representativas da mesma sílaba.

    Regras práticas:

    Não se separam letras que representam:

    • a)   ditongos: cau-le, trei-no, ân-sia, ré-guas, so-cie-da-de, gai-o-la, ba-lei-a, des-mai-a-do, im-bui-a, etc.
    • b)   tritongos: Pa-ra-guai, quais-quer, sa-guão, sa-guões, a-ve-ri-guou, de-lin-quiu, ra-diou-vin-te, U-ru-guai-a-na, etc.
    • c)    os dígrafos ch, lh, nh, gu e qu: fa-cha-da, co-lhei-ta, fro-nha, pe-guei, quei-jo, etc.
    • d)   encontros consonantais inseparáveis: re-cla-mar, re-ple-to, pa-trão, gno-mo, mne-mô-ni-co, a-mné-sia, pneu-mo-ni-a, pseu-dô-ni-mo, psi-có-lo-go, bí-ceps, etc.

    Separam-se as letras que representam os hiatos: sa-ú-de, Sa-a-ra, sa-í-da, ca-o-lho, fe-é-ri-co, pre-en-cher, te-a-tro, co-e-lho, zo-o-ló-gi-co, du-e-lo, ví-a-mos, etc.

    Contrariamente à regra geral, separam-se, por tradição, na escrita, as letras dos dígrafos rr, ss, sc, sç e xc: guer-ra, sos-se-go, pis-ci-na, des-çam, cres-ço, ex-ce-ção, etc.

    Separam-se, obviamente, os encontros consonantais separáveis, obedecendo-se ao princípio da silabação: ab-do-me, ad-je-ti-vo, de-cep-ção, Is-ra-el, sub-ma-ri-no, ad-mi-rar, ap-ti-dão, felds-pa-to, sub-lin-gual, af-ta, e-clip-se, trans-tor-no...

    Na divisão silábica, não se levam em conta os elementos mórficos das palavras (prefixos, radicais, sufixos): de-sa-ten-to, di-sen-te-ri-a, tran-sa-tlân-ti-co, su-ben-ten-di-do, su-bes-ti-mar, in-te-rur-ba-no, su-bur-ba-no, bi-sa-vó, hi-dre-lé-tri-ca, etc.

     . 

    Referência: CEGALLA, Domingos Pascoal. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa, 48.ª edição, São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2008, página 36.

     .

    Gabarito: Letra D 


ID
2336272
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

De acordo com o Regimento Interno da EBSERH, estabelecer estratégias com o objetivo de avaliar a legalidade e acompanhar os resultados da gestão orçamentária, financeira, patrimonial e de recursos humanos da Sede e filiais compete

Alternativas
Comentários
  • Art. 19. Compete à Auditoria Interna

    I - estabelecer estratégias com o objetivo de avaliar a legalidade e acompanhar os resultados a gestão orçamentária, financeira, patrimonial e de recursos humanos da Sede e filiais; 

  • Regimento Interno

    Artigo 19. Compete à Auditoria Interna:

    I – estabelecer estratégias com o objetivo de avaliar a legalidade e acompanhar os resultados da gestão orçamentária, financeira, patrimonial e de recursos humanos da Sede e filiais;

    II – estabelecer metas, procedimentos e normas para auditoria e fiscalização da Sede e das filiais;

    III – definir estratégias para a execução de ações de controle nas entidades públicas e privadas contratadas pela Sede e filiais;  

    IV – elaborar e submeter à aprovação do Conselho de Administração o Plano Anual de Atividades de Auditoria Interna (PAINT), de acordo com o disposto na legislação;  

    V – elaborar o Relatório Anual de Atividades de Auditoria Interna (RAINT), e apresentá-lo ao Conselho de Administração, de acordo com o disposto na legislação;  

    VI – examinar e emitir parecer quanto à prestação de contas anual, e tomada de contas especial, nos termos da legislação em vigor;  

    VII – elaborar e encaminhar, ao Conselho de Administração e ao Presidente da Ebserh, relatórios gerenciais e operacionais das auditorias realizadas; VIII – instituir, em conjunto com os demais setores da Ebserh, instrumentos internos de controle administrativo de desempenho, de aplicação dos recursos públicos e da guarda dos bens públicos, conforme sua área de atuação, nos termos do art. 17, do Decreto nº 3.591, de 6 de setembro de 2000; e

    IX – prestar apoio aos Conselhos de Administração e Fiscal, dentro do limite de suas competências. 

  • REGIMENTO INTERNO      EBSERH      ATUALIAÇÃO

    .....................................................................................................................................................................

    Artigo 19. Compete à AUDITORIA INTERNA:

     

     

    I – estabelecer estratégias com o objetivo de avaliar a legalidade e acompanhar os resultados da gestão orçamentária, financeira, patrimonial e de recursos humanos da Sede e filiais;

     

     

    II – estabelecer metas, procedimentos e normas para auditoria e fiscalização da Sede e das filiais;

     

     

    III – definir estratégias para a execução de ações de controle nas entidades públicas e privadas contratadas pela Sede e filiais;

     

     

    IV – elaborar e submeter à aprovação do Conselho de Administração o Plano Anual de Atividades de Auditoria Interna (PAINT), de acordo com o disposto na legislação;

     

     

    V – elaborar o Relatório Anual de Atividades de Auditoria Interna (RAINT), e apresentá-lo ao Conselho de Administração, de acordo com o disposto na legislação;

     

     

    VI – examinar e emitir parecer quanto à prestação de contas anual, e tomada de contas especial, nos termos da legislação em vigor;

     

     

    VII – elaborar e encaminhar, ao Conselho de Administração e ao Presidente da Ebserh, relatórios gerenciais e operacionais das auditorias realizadas;

     

     

    VIII – instituir, em conjunto com os demais setores da Ebserh, instrumentos internos de controle administrativo de desempenho, de aplicação dos recursos públicos e da guarda dos bens públicos, conforme sua área de atuação, nos termos do art. 17, do Decreto nº 3.591, de 6 de setembro de 2000; e

     

     

    IX – prestar apoio aos Conselhos de Administração e Fiscal, dentro do limite de suas competências.

    .....................................................................................................................................................................

     

    FONTE : http://www.ebserh.gov.br/web/portal-ebserh/leis

     

    "Descanse na fidelidade de Deus, ele nunca falha."

  • Fico pensando como faz pra decorar um regimento interno já que é tudo parecido

  • GABARITO: LETRA E

    Artigo 19. Compete à Auditoria Interna:

    I – estabelecer estratégias com o objetivo de avaliar a legalidade e acompanhar os resultados da gestão orçamentária, financeira, patrimonial e de recursos humanos da Sede e filiais;

    II – estabelecer metas, procedimentos e normas para auditoria e fiscalização da Sede e das filiais;

    III – definir estratégias para a execução de ações de controle nas entidades públicas e privadas contratadas pela Sede e filiais;

    IV – elaborar e submeter à aprovação do Conselho de Administração o Plano Anual de Atividades de Auditoria Interna (PAINT), de acordo com o disposto na legislação;

    V – elaborar o Relatório Anual de Atividades de Auditoria Interna (RAINT), e apresentá-lo ao Conselho de Administração,

    de acordo com o disposto na legislação;

    VI – examinar e emitir parecer quanto à prestação de contas anual, e tomada de contas especial, nos termos da legislação em vigor;

    VII – elaborar e encaminhar, ao Conselho de Administração e ao Presidente da Ebserh, relatórios gerenciais e operacionais das auditorias realizadas;

    VIII – instituir, em conjunto com os demais setores da Ebserh, instrumentos internos de controle administrativo de desempenho, de aplicação dos recursos públicos e da guarda dos bens públicos, conforme sua área de atuação, nos termos do art. 17, do Decreto nº 3.591, de 6 de setembro de 2000; e

    IX – prestar apoio aos Conselhos de Administração e Fiscal, dentro do limite de suas competências.

    REGIMENTO INTERNO - 3º REVISÃO - 2016.

  • GABARITO: LETRA E

    Artigo 19. Compete à Auditoria Interna:

    I – estabelecer estratégias com o objetivo de avaliar a legalidade e acompanhar os resultados da gestão orçamentária, financeira, patrimonial e de recursos humanos da Sede e filiais;

    FONTE: REGIMENTO INTERNO DA EBSERH - 3ª REVISÃO (2016).


ID
2336290
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

De acordo com decreto presidencial n° 7508/2011, assinale a alternativa correta sobre as Comissões Intergestores em relação a sua organização e ao funcionamento das ações e serviços de saúde integrados em redes de atenção à saúde.

Alternativas
Comentários
  • Art. 32.  As Comissões Intergestores pactuarão:

    I - aspectos operacionais, financeiros e administrativos da gestão compartilhada do SUS, de acordo com a definição da política de saúde dos entes federativos, consubstanciada nos seus planos de saúde, aprovados pelos respectivos conselhos de saúde 

  • Gabarito: Letra E.

     

     

     

    De acordo com DECRETO Nº 7.508, DE 28 DE JUNHO DE 2011.

    Regulamenta a Lei no 8.080, de 19 de setembro de 1990, para dispor sobre a organização do Sistema Único de Saúde - SUS, o planejamento da saúde, a assistência à saúde e a articulação interfederativa, e dá outras providências.

     

     

    a) Errado.

    Art. 30.  As Comissões Intergestores pactuarão a organização e o funcionamento das ações e serviços de saúde integrados em redes de atenção à saúde, sendo:

    I - a CIT, no âmbito da União, vinculada ao Ministério da Saúde para efeitos administrativos e operacionais;

     

    b) Errado.

    Art. 30.  As Comissões Intergestores pactuarão a organização e o funcionamento das ações e serviços de saúde integrados em redes de atenção à saúde, sendo:

    II - a CIB, no âmbito do Estado, vinculada à Secretaria Estadual de Saúde para efeitos administrativos e operacionais; e

     

    c) Errado.

    Art. 30.  As Comissões Intergestores pactuarão a organização e o funcionamento das ações e serviços de saúde integrados em redes de atenção à saúde, sendo:

    III - a Comissão Intergestores Regional - CIR, no âmbito regional, vinculada à Secretaria Estadual de Saúde para efeitos administrativos e operacionais, devendo observar as diretrizes da CIB. 

     

    d) Errado.

    Art. 31.  Nas Comissões Intergestores, os gestores públicos de saúde poderão ser representados pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde - CONASS, pelo Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde - CONASEMS e pelo Conselho Estadual de Secretarias Municipais de Saúde - COSEMS

     

    e) Correta.

    Art. 32.  As Comissões Intergestores pactuarão:

    I - aspectos operacionais, financeiros e administrativos da gestão compartilhada do SUS, de acordo com a definição da política de saúde dos entes federativos, consubstanciada nos seus planos de saúde, aprovados pelos respectivos conselhos de saúde;

  • a) FALSA

    Art. 30 inciso I - a CIT, no âmbito da União,(não do estado) vinculada ao Ministério da Saúde (não à Secretaria Estadual de saúde) para efeitos administrativos e operacionais;

     

    lembrar sempre CIT >>>>> União >>>>> MS

                           CIB >>>>> estados >>>>> SES (Secretaria Estadual de saúde)

                           CIR >>>>> Regiões de Saúde >>>>> SES  (Secretaria Estadual de saúde)

    b) FALSA

    Art. 30 inciso II - a CIB, no âmbito do Estado (não da União), vinculada à Secretaria Estadual de Saúde (não ao MS) para efeitos administrativos e operacionais;

     

    c) FALSA

    Art. 30 inciso III - a CIR, no âmbito regional, vinculada à Secretaria Estadual de Saúde (não Municipal) para efeitos administrativos e operacionais, devendo observar as diretrizes da CIB (não da CIT); 

     

    d) FALSA

    Art. 31.  Nas Comissões Intergestores, os gestores públicos de saúde poderão ser representados pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde - CONASS, pelo Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde - CONASEMS e pelo Conselho Estadual de Secretarias Municipais de Saúde - COSEMS

     

    lembrar sempre CIT >>>>> CONASS + CONASEMS + MS

                           CIB >>>>> COSEMS + SES

     

    e) VERDADEIRA

    Art. 32 inciso I - As Comissões Intergestores pactuarão aspectos operacionais, financeiros e administrativos da gestão compartilhada do SUS, de acordo com a definição da política de saúde dos entes federativos, consubstanciada nos seus planos de saúde, aprovados pelos respectivos conselhos de saúde;

  • CIT (Comissão Intergestores Tripartite)

     

    - âmbito da União

    - vinculada ao Ministério da Saúde

    - efeitos administrativos e operacionais;

    - Regiões de Saúde serão instituídas pelo Estado, em articulação com os Municípios, respeitadas as diretrizes gerais pactuadas na CIT

     

    CIB (Comissão Intergestores Bipartite)

     

    - pactuar as etapas do processo e os prazos do planejamento municipal em consonância com os planejamentos estadual e nacional. 

    - âmbito do Estado

    - vinculada à Secretaria Estadual de Saúde

    - efeitos administrativos e operacionais

     

     CIR (Comissão Intergestores Regional)

     

    - âmbito regional

    - vinculada à Secretaria Estadual de Saúde

    - efeitos administrativos e operacionais

    - observar as diretrizes da CIB

     

     

  • GABARITO: LETRA E

    Art. 32. As Comissões Intergestores pactuarão:

    I - aspectos operacionais, financeiros e administrativos da gestão compartilhada do SUS, de acordo com a definição da política de saúde dos entes federativos, consubstanciada nos seus planos de saúde, aprovados pelos respectivos conselhos de saúde;

    FONTE: DECRETO Nº 7.508, DE 28 DE JUNHO DE 2011.

  • É para fixar bem, pois é a 3° vez que respondo essa mesma questão.

  • A) Errada. A CIT, no âmbito da União, vinculada ao Ministério da Saúde para efeitos administrativos e operacionais;

    B) Errada. A CIB, no âmbito do Estado, vinculada à Secretaria Estadual de Saúde para efeitos administrativos e operacionais; 

    C) Errada. A Comissão Intergestores Regional - CIR, no âmbito regional, vinculada à Secretaria Estadual de Saúde para efeitos administrativos e operacionais, devendo observar as diretrizes da CIB. 

    D) Errada. Nas Comissões Intergestores, os gestores públicos de saúde poderão ser representados pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde - CONASS, pelo Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde - CONASEMS e pelo Conselho Estadual de Secretarias Municipais de Saúde - COSEMS. 

    E) Certa.

    RESPOSTA: E.


ID
2340187
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                  A BELEZA E A ARTE NÃO CONSTITUEM NENHUMA GARANTIA MORAL
Contardo Calligaris
   Gostei muito de “Francofonia”, de Aleksandr Sokurov. Um jeito de resumir o filme é este: nossa civilização é um navio cargueiro avançando num mar hostil, levando contêineres repletos dos objetos expostos nos grandes museus do mundo.
  Será que o esplendor do passado facilita nossa navegação pela tempestade de cada dia? Será que, carregados de tantas coisas que nos parecem belas, seremos capazes de produzir menos feiura? Ou, ao contrário, os restos do passado tornam nosso navio menos estável, de forma que se precisará jogar algo ao mar para evitar o naufrágio?
   Essa discussão já aconteceu. Na França de 1792, em plena Revolução, a Assembleia emitiu um decreto pelo qual não era admissível expor o povo francês à visão de “monumentos elevados ao orgulho, ao preconceito e à tirania” – melhor seria destruí-los. Nascia assim o dito vandalismo revolucionário – que continua.
   Os guardas vermelhos da Revolução Cultural devastaram os monumentos históricos da China. O Talibã destruiu os Budas de Bamiyan (séculos 4 e 5). Em Palmira, Síria, o Estado Islâmico destruiu os restos do templo de Bel (de quase 2.000 anos atrás). A ideia é a seguinte: se preservarmos os monumentos das antigas ideias, nunca teremos a força de nos inventarmos de maneira radicalmente livre.
   Na mesma Assembleia francesa de 1792, também surgiu a ideia de que não era preciso destruir as obras, elas podiam ser conservadas como patrimônio “artístico” ou “cultural” – ou seja, esquecendo sua significação religiosa, política e ideológica.
   Sentado no escuro do cinema, penso que nós não somos o navio, somos os contêineres que ele carrega: um emaranhado de esperanças, saberes, intuições, dúvidas, lamentos, heranças, obrigações e gostos. Tudo dito belamente: talvez o belo artístico surja quando alguém consegue sintetizar a nossa complexidade num enigma, como o sorriso de “Mona Lisa”.
  Os vândalos dirão que a arte não tem o poder de redimir ou apagar a ignomínia moral. Eles têm razão: a estátua de um deus sanguinário pode ser bela sem ser verdadeira nem boa. Será que é possível apreciá-la sem riscos morais?
   Não sei bem o que é o belo e o que é arte. Mas, certamente, nenhum dos dois garante nada.
 Por exemplo, gosto muito de um quadro de Arnold Böcklin, “A Ilha dos Mortos”, obra imensamente popular entre o século 19 e 20, que me evoca o cemitério de Veneza, que é, justamente, uma ilha, San Michele. Agora, Hitler tinha, em sua coleção particular, a terceira versão de “A Ilha dos Mortos”, a melhor entre as cinco que Böcklin pintou. Essa proximidade com Hitler só não me atormenta porque “A Ilha dos Mortos” era também um dos quadros preferidos de Freud (que chegou a sonhar com ele).
   Outro exemplo: Hitler pintava, sobretudo aquarelas, que retratam edifícios austeros e solitários, e que não são ruins; talvez comprasse uma, se me fosse oferecida por um jovem artista pelas ruas de Viena. Para mim, as aquarelas de Hitler são melhores do que as de Churchill. Pela pior razão: há, nelas, uma espécie de pressentimento trágico de que o mundo se dirigia para um banho de sangue.
   É uma pena a arte não ser um critério moral. Seria fácil se as pessoas que desprezamos tivessem gostos estéticos opostos aos nossos. Mas, nada feito.
  Os nazistas queimavam a “arte degenerada”, mas só da boca para fora. Na privacidade de suas casas, eles penduraram milhares de obras “degeneradas” que tinham pretensamente destruído. Em Auschwitz, nas festinhas clandestinas só para SS, os nazistas pediam que a banda dos presos tocasse suingue e jazz – oficialmente proibidos.
   Para Sokurov, o museu dos museus é o Louvre. Para mim, sempre foi a Accademia, em Veneza. A cada vez que volto para lá, desde a infância, medito na frente de três quadros, um dos quais é “A Tempestade”, do Giorgione. Com o tempo, o maior enigma do quadro se tornou, para mim, a paisagem de fundo, deserta e inquietante. Pintado em 1508, “A Tempestade” inaugura dois séculos que produziram mais beleza do que qualquer outro período de nossa história. Mas aquele fundo, mais tétrico que uma aquarela de Hitler, lembra-me que os dois séculos da beleza também foram um triunfo de guerra, peste e morte – Europa afora.
   É isto mesmo: infelizmente, a arte não salva.
Texto adaptado de: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2016/08/1806530-a-beleza-e-a-arte-nao-constituem-nenhuma-garantia-moral.shtml

No texto apresentado, evidencia-se que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

    Evidencia-se a partir de 2 trechos:

    1- É uma pena a arte não ser um critério moral.

    2- É isto mesmo:infelizmente,  a arte não salva

     

  • ...Pintado em 1508, “A Tempestade” inaugura dois séculos que produziram mais beleza do que qualquer outro período de nossa história. Mas aquele fundo, mais tétrico que uma aquarela de Hitler, lembra-me que os dois séculos da beleza também foram um triunfo de guerra, peste e morte – Europa afora...

    E

  • Só as RESPOSTAS:

     a)  R:Parág 3:Na França de 1792, em plena Revolução, a Assembleia emitiu um decreto pelo qual não era admissível expor o povo francês à visão de “monumentos elevados ao orgulho, ao preconceito e à tirania” – melhor seria destruí-los. Nascia assim o dito vandalismo revolucionário – que continua.  Parág 5: Na mesma Assembleia francesa de 1792, também surgiu a ideia de que não era preciso destruir as obras, elas podiam ser conservadas como patrimônio “artístico” ou “cultural” – ou seja, esquecendo sua significação religiosa, política e ideológica.

     

    b)Beleza humana? Hitler esteticamente belo ?? 

     

     c)Parág 10:Seria fácil se as pessoas que desprezamos tivessem gostos estéticos opostos aos nossos. Mas, nada feito.


     d)Não fala isso no texto. No máx sobre queimar arte degenerada.


     e) a arte não se constitui enquanto um critério de separação em relação a uma moral boa ou ruim. Por esse motivo, ao legado artístico que recebemos historicamente, podem estar atreladas condutas de orgulho, preconceito e tirania.

    r:  Essa discussão já aconteceu. Na França de 1792, em plena Revolução, a Assembleia emitiu um decreto pelo qual não era admissível expor o povo francês à visão de “monumentos elevados ao orgulho, ao preconceito e à tirania” – melhor seria destruí-los. Nascia assim o dito vandalismo revolucionário – que continua.

    Os vândalos dirão que a arte não tem o poder de redimir ou apagar a ignomínia moral. Eles têm razão: a estátua de um deus sanguinário pode ser bela sem ser verdadeira nem boa. Será que é possível apreciá-la sem riscos morais? Não sei bem o que é o belo e o que é arte. Mas, certamente, nenhum dos dois garante nada.


ID
2340190
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                  A BELEZA E A ARTE NÃO CONSTITUEM NENHUMA GARANTIA MORAL
Contardo Calligaris
   Gostei muito de “Francofonia”, de Aleksandr Sokurov. Um jeito de resumir o filme é este: nossa civilização é um navio cargueiro avançando num mar hostil, levando contêineres repletos dos objetos expostos nos grandes museus do mundo.
  Será que o esplendor do passado facilita nossa navegação pela tempestade de cada dia? Será que, carregados de tantas coisas que nos parecem belas, seremos capazes de produzir menos feiura? Ou, ao contrário, os restos do passado tornam nosso navio menos estável, de forma que se precisará jogar algo ao mar para evitar o naufrágio?
   Essa discussão já aconteceu. Na França de 1792, em plena Revolução, a Assembleia emitiu um decreto pelo qual não era admissível expor o povo francês à visão de “monumentos elevados ao orgulho, ao preconceito e à tirania” – melhor seria destruí-los. Nascia assim o dito vandalismo revolucionário – que continua.
   Os guardas vermelhos da Revolução Cultural devastaram os monumentos históricos da China. O Talibã destruiu os Budas de Bamiyan (séculos 4 e 5). Em Palmira, Síria, o Estado Islâmico destruiu os restos do templo de Bel (de quase 2.000 anos atrás). A ideia é a seguinte: se preservarmos os monumentos das antigas ideias, nunca teremos a força de nos inventarmos de maneira radicalmente livre.
   Na mesma Assembleia francesa de 1792, também surgiu a ideia de que não era preciso destruir as obras, elas podiam ser conservadas como patrimônio “artístico” ou “cultural” – ou seja, esquecendo sua significação religiosa, política e ideológica.
   Sentado no escuro do cinema, penso que nós não somos o navio, somos os contêineres que ele carrega: um emaranhado de esperanças, saberes, intuições, dúvidas, lamentos, heranças, obrigações e gostos. Tudo dito belamente: talvez o belo artístico surja quando alguém consegue sintetizar a nossa complexidade num enigma, como o sorriso de “Mona Lisa”.
  Os vândalos dirão que a arte não tem o poder de redimir ou apagar a ignomínia moral. Eles têm razão: a estátua de um deus sanguinário pode ser bela sem ser verdadeira nem boa. Será que é possível apreciá-la sem riscos morais?
   Não sei bem o que é o belo e o que é arte. Mas, certamente, nenhum dos dois garante nada.
 Por exemplo, gosto muito de um quadro de Arnold Böcklin, “A Ilha dos Mortos”, obra imensamente popular entre o século 19 e 20, que me evoca o cemitério de Veneza, que é, justamente, uma ilha, San Michele. Agora, Hitler tinha, em sua coleção particular, a terceira versão de “A Ilha dos Mortos”, a melhor entre as cinco que Böcklin pintou. Essa proximidade com Hitler só não me atormenta porque “A Ilha dos Mortos” era também um dos quadros preferidos de Freud (que chegou a sonhar com ele).
   Outro exemplo: Hitler pintava, sobretudo aquarelas, que retratam edifícios austeros e solitários, e que não são ruins; talvez comprasse uma, se me fosse oferecida por um jovem artista pelas ruas de Viena. Para mim, as aquarelas de Hitler são melhores do que as de Churchill. Pela pior razão: há, nelas, uma espécie de pressentimento trágico de que o mundo se dirigia para um banho de sangue.
   É uma pena a arte não ser um critério moral. Seria fácil se as pessoas que desprezamos tivessem gostos estéticos opostos aos nossos. Mas, nada feito.
  Os nazistas queimavam a “arte degenerada”, mas só da boca para fora. Na privacidade de suas casas, eles penduraram milhares de obras “degeneradas” que tinham pretensamente destruído. Em Auschwitz, nas festinhas clandestinas só para SS, os nazistas pediam que a banda dos presos tocasse suingue e jazz – oficialmente proibidos.
   Para Sokurov, o museu dos museus é o Louvre. Para mim, sempre foi a Accademia, em Veneza. A cada vez que volto para lá, desde a infância, medito na frente de três quadros, um dos quais é “A Tempestade”, do Giorgione. Com o tempo, o maior enigma do quadro se tornou, para mim, a paisagem de fundo, deserta e inquietante. Pintado em 1508, “A Tempestade” inaugura dois séculos que produziram mais beleza do que qualquer outro período de nossa história. Mas aquele fundo, mais tétrico que uma aquarela de Hitler, lembra-me que os dois séculos da beleza também foram um triunfo de guerra, peste e morte – Europa afora.
   É isto mesmo: infelizmente, a arte não salva.
Texto adaptado de: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2016/08/1806530-a-beleza-e-a-arte-nao-constituem-nenhuma-garantia-moral.shtml

Considerando as informações contidas no texto, é correto afirmar que pela expressão “vandalismo revolucionário” compreende-se

Alternativas
Comentários
  • Essa discussão já aconteceu. Na França de 1792, em plena Revolução, a Assembleia emitiu um decreto pelo qual não era admissível expor o povo francês à visão de “monumentos elevados ao orgulho, ao preconceito e à tirania” – melhor seria destruí-los. Nascia assim o dito vandalismo revolucionário – que continua.

    GABARITO: C

  • Marquei certo e por descuido mudei de opção e errrei. rsrsrs


ID
2340193
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                  A BELEZA E A ARTE NÃO CONSTITUEM NENHUMA GARANTIA MORAL
Contardo Calligaris
   Gostei muito de “Francofonia”, de Aleksandr Sokurov. Um jeito de resumir o filme é este: nossa civilização é um navio cargueiro avançando num mar hostil, levando contêineres repletos dos objetos expostos nos grandes museus do mundo.
  Será que o esplendor do passado facilita nossa navegação pela tempestade de cada dia? Será que, carregados de tantas coisas que nos parecem belas, seremos capazes de produzir menos feiura? Ou, ao contrário, os restos do passado tornam nosso navio menos estável, de forma que se precisará jogar algo ao mar para evitar o naufrágio?
   Essa discussão já aconteceu. Na França de 1792, em plena Revolução, a Assembleia emitiu um decreto pelo qual não era admissível expor o povo francês à visão de “monumentos elevados ao orgulho, ao preconceito e à tirania” – melhor seria destruí-los. Nascia assim o dito vandalismo revolucionário – que continua.
   Os guardas vermelhos da Revolução Cultural devastaram os monumentos históricos da China. O Talibã destruiu os Budas de Bamiyan (séculos 4 e 5). Em Palmira, Síria, o Estado Islâmico destruiu os restos do templo de Bel (de quase 2.000 anos atrás). A ideia é a seguinte: se preservarmos os monumentos das antigas ideias, nunca teremos a força de nos inventarmos de maneira radicalmente livre.
   Na mesma Assembleia francesa de 1792, também surgiu a ideia de que não era preciso destruir as obras, elas podiam ser conservadas como patrimônio “artístico” ou “cultural” – ou seja, esquecendo sua significação religiosa, política e ideológica.
   Sentado no escuro do cinema, penso que nós não somos o navio, somos os contêineres que ele carrega: um emaranhado de esperanças, saberes, intuições, dúvidas, lamentos, heranças, obrigações e gostos. Tudo dito belamente: talvez o belo artístico surja quando alguém consegue sintetizar a nossa complexidade num enigma, como o sorriso de “Mona Lisa”.
  Os vândalos dirão que a arte não tem o poder de redimir ou apagar a ignomínia moral. Eles têm razão: a estátua de um deus sanguinário pode ser bela sem ser verdadeira nem boa. Será que é possível apreciá-la sem riscos morais?
   Não sei bem o que é o belo e o que é arte. Mas, certamente, nenhum dos dois garante nada.
 Por exemplo, gosto muito de um quadro de Arnold Böcklin, “A Ilha dos Mortos”, obra imensamente popular entre o século 19 e 20, que me evoca o cemitério de Veneza, que é, justamente, uma ilha, San Michele. Agora, Hitler tinha, em sua coleção particular, a terceira versão de “A Ilha dos Mortos”, a melhor entre as cinco que Böcklin pintou. Essa proximidade com Hitler só não me atormenta porque “A Ilha dos Mortos” era também um dos quadros preferidos de Freud (que chegou a sonhar com ele).
   Outro exemplo: Hitler pintava, sobretudo aquarelas, que retratam edifícios austeros e solitários, e que não são ruins; talvez comprasse uma, se me fosse oferecida por um jovem artista pelas ruas de Viena. Para mim, as aquarelas de Hitler são melhores do que as de Churchill. Pela pior razão: há, nelas, uma espécie de pressentimento trágico de que o mundo se dirigia para um banho de sangue.
   É uma pena a arte não ser um critério moral. Seria fácil se as pessoas que desprezamos tivessem gostos estéticos opostos aos nossos. Mas, nada feito.
  Os nazistas queimavam a “arte degenerada”, mas só da boca para fora. Na privacidade de suas casas, eles penduraram milhares de obras “degeneradas” que tinham pretensamente destruído. Em Auschwitz, nas festinhas clandestinas só para SS, os nazistas pediam que a banda dos presos tocasse suingue e jazz – oficialmente proibidos.
   Para Sokurov, o museu dos museus é o Louvre. Para mim, sempre foi a Accademia, em Veneza. A cada vez que volto para lá, desde a infância, medito na frente de três quadros, um dos quais é “A Tempestade”, do Giorgione. Com o tempo, o maior enigma do quadro se tornou, para mim, a paisagem de fundo, deserta e inquietante. Pintado em 1508, “A Tempestade” inaugura dois séculos que produziram mais beleza do que qualquer outro período de nossa história. Mas aquele fundo, mais tétrico que uma aquarela de Hitler, lembra-me que os dois séculos da beleza também foram um triunfo de guerra, peste e morte – Europa afora.
   É isto mesmo: infelizmente, a arte não salva.
Texto adaptado de: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2016/08/1806530-a-beleza-e-a-arte-nao-constituem-nenhuma-garantia-moral.shtml

A expressão “Essa proximidade com Hitler [...]” e o advérbio destacado no trecho “A cada vez que volto para [...]” referem-se, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

       Para Sokurov, o museu dos museus é o Louvre. Para mim, sempre foi a Accademia, em Veneza. A cada vez que volto para lá,

  • fdp de banca, vc demora mais para achar os trechos no texto do que para responder a questão

  • por que não a D ? alguém pode explicar


ID
2340199
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                  A BELEZA E A ARTE NÃO CONSTITUEM NENHUMA GARANTIA MORAL
Contardo Calligaris
   Gostei muito de “Francofonia”, de Aleksandr Sokurov. Um jeito de resumir o filme é este: nossa civilização é um navio cargueiro avançando num mar hostil, levando contêineres repletos dos objetos expostos nos grandes museus do mundo.
  Será que o esplendor do passado facilita nossa navegação pela tempestade de cada dia? Será que, carregados de tantas coisas que nos parecem belas, seremos capazes de produzir menos feiura? Ou, ao contrário, os restos do passado tornam nosso navio menos estável, de forma que se precisará jogar algo ao mar para evitar o naufrágio?
   Essa discussão já aconteceu. Na França de 1792, em plena Revolução, a Assembleia emitiu um decreto pelo qual não era admissível expor o povo francês à visão de “monumentos elevados ao orgulho, ao preconceito e à tirania” – melhor seria destruí-los. Nascia assim o dito vandalismo revolucionário – que continua.
   Os guardas vermelhos da Revolução Cultural devastaram os monumentos históricos da China. O Talibã destruiu os Budas de Bamiyan (séculos 4 e 5). Em Palmira, Síria, o Estado Islâmico destruiu os restos do templo de Bel (de quase 2.000 anos atrás). A ideia é a seguinte: se preservarmos os monumentos das antigas ideias, nunca teremos a força de nos inventarmos de maneira radicalmente livre.
   Na mesma Assembleia francesa de 1792, também surgiu a ideia de que não era preciso destruir as obras, elas podiam ser conservadas como patrimônio “artístico” ou “cultural” – ou seja, esquecendo sua significação religiosa, política e ideológica.
   Sentado no escuro do cinema, penso que nós não somos o navio, somos os contêineres que ele carrega: um emaranhado de esperanças, saberes, intuições, dúvidas, lamentos, heranças, obrigações e gostos. Tudo dito belamente: talvez o belo artístico surja quando alguém consegue sintetizar a nossa complexidade num enigma, como o sorriso de “Mona Lisa”.
  Os vândalos dirão que a arte não tem o poder de redimir ou apagar a ignomínia moral. Eles têm razão: a estátua de um deus sanguinário pode ser bela sem ser verdadeira nem boa. Será que é possível apreciá-la sem riscos morais?
   Não sei bem o que é o belo e o que é arte. Mas, certamente, nenhum dos dois garante nada.
 Por exemplo, gosto muito de um quadro de Arnold Böcklin, “A Ilha dos Mortos”, obra imensamente popular entre o século 19 e 20, que me evoca o cemitério de Veneza, que é, justamente, uma ilha, San Michele. Agora, Hitler tinha, em sua coleção particular, a terceira versão de “A Ilha dos Mortos”, a melhor entre as cinco que Böcklin pintou. Essa proximidade com Hitler só não me atormenta porque “A Ilha dos Mortos” era também um dos quadros preferidos de Freud (que chegou a sonhar com ele).
   Outro exemplo: Hitler pintava, sobretudo aquarelas, que retratam edifícios austeros e solitários, e que não são ruins; talvez comprasse uma, se me fosse oferecida por um jovem artista pelas ruas de Viena. Para mim, as aquarelas de Hitler são melhores do que as de Churchill. Pela pior razão: há, nelas, uma espécie de pressentimento trágico de que o mundo se dirigia para um banho de sangue.
   É uma pena a arte não ser um critério moral. Seria fácil se as pessoas que desprezamos tivessem gostos estéticos opostos aos nossos. Mas, nada feito.
  Os nazistas queimavam a “arte degenerada”, mas só da boca para fora. Na privacidade de suas casas, eles penduraram milhares de obras “degeneradas” que tinham pretensamente destruído. Em Auschwitz, nas festinhas clandestinas só para SS, os nazistas pediam que a banda dos presos tocasse suingue e jazz – oficialmente proibidos.
   Para Sokurov, o museu dos museus é o Louvre. Para mim, sempre foi a Accademia, em Veneza. A cada vez que volto para lá, desde a infância, medito na frente de três quadros, um dos quais é “A Tempestade”, do Giorgione. Com o tempo, o maior enigma do quadro se tornou, para mim, a paisagem de fundo, deserta e inquietante. Pintado em 1508, “A Tempestade” inaugura dois séculos que produziram mais beleza do que qualquer outro período de nossa história. Mas aquele fundo, mais tétrico que uma aquarela de Hitler, lembra-me que os dois séculos da beleza também foram um triunfo de guerra, peste e morte – Europa afora.
   É isto mesmo: infelizmente, a arte não salva.
Texto adaptado de: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2016/08/1806530-a-beleza-e-a-arte-nao-constituem-nenhuma-garantia-moral.shtml

A acentuação das palavras “artístico”, “admissível” e “alguém”, retiradas do texto, justifica-se, respectivamente, conforme as regras de acentuação das palavras da língua portuguesa, pois

Alternativas
Comentários
  • VIDE    Q763179

     

    Excelente questão para treinar.

     

    MACETE: CHAMA A PALAVRA EM VOZ ALTA !!!

     

    1-     OXÍ-TONAS   =       SÍLABAS MAIS FORTE      A ÚLTIMA  (OXI)       FO-GA-RÉU

     

     

     

     

    OXÍTONAS:       Sílaba tônica: ÚLTIMA

     

    Acentuam-se as oxítonas terminadas em:

     

    A   (s):

    sofá, sofás

    E   (s):

    Jaca-ré, vocês

                       O   (s):

    paletó, avós

    EM, ENS:

    ninguém, armazéns

     

    Algu -    ém

    Amap -  á          /           Já-ca-re-pa-guá

    Caf  -   é

    Sor - ri

    Cip -   ó

    Uru -  bu

    .......................

     

     

    2-                 PRO-PAR-OXÍ-TONAS        

     

    TODAS SÃO ACENTUADAS     =         SILABAS MAIS FORTE A ANTEPENÚLTIMA   -XI-MO

    Sílaba tônica: ANTEPENÚLTIMA

    As proparoxítonas são TODAS acentuadas graficamente.

    trágico, patético, árvore

     

    HÁ-bitat

    Prin-cí-pio

    Ó-timo

    Fenô-me-no

    Ó-culos

    Pró-xi-mo

    Trâ-nsito

    PRÁ-tica

    Córrego

    CÔN-juge

    Jú-pi-ter

    CÔ-mo-do

    .........................

     

     

     

     

     

    3-        PAROXÍTONAS     =       SÍLABAS MAIS FORTE A PENÚLTIMA        JA-NE-LA

     

     

     

    ACENTUA        AS       PAROXÍTONAS TERMINADAS EM DITONGO  !        VOGAL SEMIVOGAL

     

    Água, indivíduos, precárias, série, história, homogênea, médico, bromélia

     

     

    ZÍ -  PER

    Mi-nis--ri-o

    Me-sa

    Ní-ve-l

    Ca-rá-ter

    Livro

    Á-lb-um

    Lá-pis

    PAROXÍTONAS

    Sílaba tônica: penúltima

     

     

    Acentuam-se as paroxítonas TERMINADAS em:   i, is   L, N, R, OS, X, US,

     

    l

    cil

    n

    Pó-len

    r

    caver

    ps

    Bí-ceps

    x

    Tó-rax

    us

    Ví-rus

    i, is

    ri, pis

    om, ons

    iândom, íons

    um, uns

    Ál-bum, ál-buns

    ã(s), ão(s)

    órfã, órfãs, órfão, órfãos

    ditongo oral (seguido ou não de s)

    quei,neis

     

    A maioria das paroxítonas termina em -a, -e, -o, -em, podendo ou não ser seguidas de "s". Essas paroxítonas, por serem maioria, NÃO são acentuadas graficamente.

     

     

    Observações:

    1)      As paroxítonas terminadas em "n" são acentuadas (hífen), mas as que terminam em "ens", não (HIFENS, JOVENS).

    2)      Não são acentuados os prefixos terminados em "i "e "r" (semi, super).

    3)              Acentuam-se as PAROXÍTONAS terminadas em DITONGOS CRESCENTES: ea(s), oa(s), eo(s), ua(s), ia(s), ue(s), ie(s), uo(s), io(s).

    Exemplos:

    várzea, mágoa, óleo, régua, férias, tênue, cárie, ingênuo, início

     

  • Não sei se é coisa da minha cabeça, mas eu acho que a alternativa "b" está errada, porque ela fala "marca-se com acento agudo a vogal i da sílaba tônica das palavras proparoxítonas", ou seja, dá a entender que se não fosse "i" não teria acento.

    A regra correta é que todas as proparoxítonas são acentuadas (não sei se estou viajando kkk). 

  • AR-TÍS- TI-CO - TODAS AS PROPAROXÍTONAS SÃO ACENTUADAS

     

    AD-MÍS-SÍ-VEL - PAROXÍTONA TERMINADA EM "L" É ACENTUADA

     

    ALGUÉM - OXÍTONA TERMINANDA EM "EM" (ENS) 

  • AR-TÍS- TI-CO - TODAS AS PROPAROXÍTONAS SÃO ACENTUADAS

     

    AD-MÍS-SÍ-VEL - PAROXÍTONA TERMINADA EM "L" É ACENTUADA

     

    ALGUÉM - OXÍTONA TERMINANDA EM "EM" (ENS) 

  • Ana, eu concordo inteiramente. Para mim a questão está errada. A regra não é esta.
    "marca-se com acento agudo a vogal i da sílaba tônica das palavras proparoxítonas"
    Não precisa ser vogal "i"!!! 

  • Fala sério!

  • Questão complicada, mas dá pra entender o que o examinador quis. Ao meu ver as outras questões têm um tom de regra de ser somente a letra i e coisa e tal.

     

    No gabarito é mencionado apenas que é acentuada a letra i das palavras proparoxítonas. Ora, sim, palavras proparoxítonas cuja sílaba tônica recaia sobre a letra "i" serão acentaudas, bem como qualquer outras vogal.

  • GABARTO B

  • Péssima questão! =/

    Pés.si.ma: Acentuam-se todas as proparoxítonas.

  • A regra foi colocada de outra forma mas com o mesmo sentido.

    "marca-se com acento agudo a vogal i da sílaba tônica das palavras proparoxítonas"

    É o mesmo que dizer que as palavras proparoxitonas que tem a sílaba aguda na letra i, deve ser acentudada.

     

    E deve pq ela já proparoxitona e se a sílaba tônica for no i, deve ser acentuado. 

     

    Não adianta brigar com a banca, MAS FOI BIZARRO. Estão cobrando regra literalmente. 

     

     

     

  • Questão feita apenas para confundir a cabeça de quem estudou e está tenso. Covardia para conosco !

  •  

    A regra foi colocada de outra forma mas com o mesmo sentido.

    "marca-se com acento agudo a vogal i da sílaba tônica das palavras proparoxítonas"

    É o mesmo que dizer que as palavras proparoxitonas que tem a sílaba aguda na letra i, deve ser acentudada.

     

    E deve pq ela já proparoxitona e se a sílaba tônica for no i, deve ser acentuado.

  • Temos que adivinhar que / = L.

  • QUASE todas PROPAROXÍTONAS são acentuadas; alibi, deficit e habitat. Não são acentuadas por serem latinismos ( palavras oriundas do latim) logo a afirmação que todas proparoxítonas são acentuadas é errado.
  • Algumas palavras estrangeiras proparoxítonas não são acentuadas, mas a prova é de português ou língua estrangeira? 

  • / = L

    a maior dificuldade da questão é adivinhar isso

  • Nossa, errei a questão porque pensei que "/" fosse uma barra, e não a letra l.

  • correta ao meu ver é a letra a

    Quem formulou essa questão fumou uma Canabbis violenta, eu eim...

  • Letra A. Enunciado ridículo esse.

  • a banca apela de mais para induzir ao erro

  • São acentuadas as oxítonas terminadas em: a/as, e/es, o/os, e em/ens. As oxítonas terminadas em i/is e u/us somente são acentuadas depois de outras vogais.

  • A pegadinha da banca é a seguinte:

    "marcam-se com acento agudo todas as palavras proparoxítonas, com acento agudo as palavras paroxítonas cuja sílaba tônica tenha as vogais i e a e com acento agudo as palavras oxítonas terminadas em em."

    Na verdade, marcam-se com acento (QUALQUER ACENTO E NÃO APENAS O AGUDO) todas as palavras proparoxítonas. Por exemplo:

  • GABARITO: LETRA B

    ARTÍSTICO - PROPAROXÍTONA

    Marca-se com acento agudo a vogal i da sílaba tônica das palavras proparoxítonas

    ADMISVEL

    Marca-se om acento agudo a vogal i das palavras paroxítonas terminadas em l

    ALGUÉM

    E com acento agudo a vogal e da terminação em das palavras oxítonas.

  • A questão versa sobre acentuação e teremos que indicar as regras da qual as palavras(“artístico”, “admissível” e “alguém”) em destaque são acentuadas

    Na língua portuguesa, a sílaba tônica pode aparecer em três diferentes posições; consequentemente, as palavras podem receber três classificações quanto a esse aspecto:

    Oxítonas são aquelas cuja sílaba tônica é a última: você, café, jiló…

    ▪São acentuadas as que terminam em: a, as, e, es, o, os, em, ens

    Paroxítonas são aquelas cuja sílaba tônica é a penúltima: gente, âmbar, éter…

    ▪São as palavras mais numerosas da língua e justamente por isso as que recebem menos acentos. São acentuadas as que terminam em: i, is, us, um, l, n, r, x, ps, ã, ãs, ão, ãos, , ditongo oral, crescente ou decrescente, seguido ou não de s: águas, árduo, pônei…

     ➡ Proparoxítonas - são aquelas cuja sílaba tônica é a antepenúltima: lágrima, trânsito…

    ▪São todas acentuadas.

    Quanto às de apenas uma sílaba, os chamados monossílabos: má, pó, fé…

    ▪São acentuados os terminados em: a, as, e, es, o, os.

    Sabendo os conceitos, iremos inspecionar as alternativas, Vejamos

    a) Incorreta. 

    O erro é dizer que marca com acento agudo de todas as proparoxítonas. Existem proparoxítonas com acento circunflexo . Ex: ângulo, dinâmico, lâmpada, sonâmbulo...

    b) Correta. 

    Recebem acento agudo todas as proparoxítonas que tem "i" na sílaba tônica, recebem acento agudo todas as paroxítonas que tem "i" na sílaba tônica e termina com "L" e também recebem acento agudo todas as oxítonas que tem "i" e são terminadas com "em". Parece estranha a questão, mas o que o examinado quis saber foi se o candidato sabia a regra de acentuação e que o único acento que pode levar o "i" é o agudo e nunca o circunflexo.

    Artístico- proparoxítona

    Admissível- paroxítona terminada em L

    Alguém- oxítona terminada em "em"

    c) Incorreta.

    A regra da proparoxítona é que são todas acentuadas e não porque são terminadas em "L" na verdade foi trocada a ordem, pois praticamente está dizendo que "admissível é paroxítona e não outra classificação.

    d) Incorreta. 

    Não é verdade que todas as palavras com "i" são acentuadas quando forem tônicas. Exemplo disso é que as oxítonas com "i" não são acentuadas. Ex: ali, saci...

    e) Incorreta.

    Não há essa regra para proparoxítonas, pois todas são acentuadas independentemente da terminação, não se acentua m paroxítonas terminadas i seguida de consoantes V ou F. " Hífen" é acentuada por ser paroxítona terminada em "en", também não acentuam todos os "is" das oxítonas com agudo terminadas em "em" ou "ens".

    Referência bibliográfica: CIPRO NETO, Pasquale e INFANTE, Ulisses. Gramática da língua portuguesa. São Paulo: Scipione, 2008. (Novo Acordo Ortográfico) .

    GABARITO: B

  • pense como demorei pra raciocinar essa nova interpretação para acentuação gráfica... Para mim a menos errada é a letra A, já que acentuam-se todas as proparoxítonas independente de qual seja a vogal na sílaba tônica. A forma como foi redigida dá a entender que as demais possibilidades de proparoxítona não podem ser acentuadas.

    Mas, joguemos o jogo da banca

    #PERÍCIAITEPRN

  • A questão deveria ser anulada, pois todas as alternativas estão erradas!

  • A

    marcam-se com acento agudo todas as palavras proparoxítonas, com acento agudo as palavras paroxítonas cuja sílaba tônica tenha as vogais i e a e com acento agudo as palavras oxítonas terminadas em em.

    B

    marca-se com acento agudo a vogal i da sílaba tônica das palavras proparoxítonas, com acento agudo a vogal i das palavras paroxítonas terminadas em l e com acento agudo a vogal e da terminação em das palavras oxítonas.

    C

    marcam-se com acento agudo as palavras paroxítonas cuja sílaba tônica tenha a vogal i, com acento agudo a vogal da sílaba tônica das palavras proparoxítonas terminadas em l e todas as palavras oxítonas que tenham a vogal e na última sílaba.

    D

    marcam-se com acento agudo as vogais i e e das palavras em língua portuguesa sempre que elas estiverem na sílaba tônica, independentemente de tratar-se de uma proparoxítona, paroxítona ou oxítona.

    E

    marcam-se com acento agudo a vogal i das palavras proparoxítonas que não sejam terminadas em ditongo, com acento agudo as palavras paroxítonas que têm na penúltima sílaba a vogal i seguida das consoantes v ou f, como em hífen, e com acento agudo as oxítonas terminadas em em ou ens.


ID
2340202
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                  A BELEZA E A ARTE NÃO CONSTITUEM NENHUMA GARANTIA MORAL
Contardo Calligaris
   Gostei muito de “Francofonia”, de Aleksandr Sokurov. Um jeito de resumir o filme é este: nossa civilização é um navio cargueiro avançando num mar hostil, levando contêineres repletos dos objetos expostos nos grandes museus do mundo.
  Será que o esplendor do passado facilita nossa navegação pela tempestade de cada dia? Será que, carregados de tantas coisas que nos parecem belas, seremos capazes de produzir menos feiura? Ou, ao contrário, os restos do passado tornam nosso navio menos estável, de forma que se precisará jogar algo ao mar para evitar o naufrágio?
   Essa discussão já aconteceu. Na França de 1792, em plena Revolução, a Assembleia emitiu um decreto pelo qual não era admissível expor o povo francês à visão de “monumentos elevados ao orgulho, ao preconceito e à tirania” – melhor seria destruí-los. Nascia assim o dito vandalismo revolucionário – que continua.
   Os guardas vermelhos da Revolução Cultural devastaram os monumentos históricos da China. O Talibã destruiu os Budas de Bamiyan (séculos 4 e 5). Em Palmira, Síria, o Estado Islâmico destruiu os restos do templo de Bel (de quase 2.000 anos atrás). A ideia é a seguinte: se preservarmos os monumentos das antigas ideias, nunca teremos a força de nos inventarmos de maneira radicalmente livre.
   Na mesma Assembleia francesa de 1792, também surgiu a ideia de que não era preciso destruir as obras, elas podiam ser conservadas como patrimônio “artístico” ou “cultural” – ou seja, esquecendo sua significação religiosa, política e ideológica.
   Sentado no escuro do cinema, penso que nós não somos o navio, somos os contêineres que ele carrega: um emaranhado de esperanças, saberes, intuições, dúvidas, lamentos, heranças, obrigações e gostos. Tudo dito belamente: talvez o belo artístico surja quando alguém consegue sintetizar a nossa complexidade num enigma, como o sorriso de “Mona Lisa”.
  Os vândalos dirão que a arte não tem o poder de redimir ou apagar a ignomínia moral. Eles têm razão: a estátua de um deus sanguinário pode ser bela sem ser verdadeira nem boa. Será que é possível apreciá-la sem riscos morais?
   Não sei bem o que é o belo e o que é arte. Mas, certamente, nenhum dos dois garante nada.
 Por exemplo, gosto muito de um quadro de Arnold Böcklin, “A Ilha dos Mortos”, obra imensamente popular entre o século 19 e 20, que me evoca o cemitério de Veneza, que é, justamente, uma ilha, San Michele. Agora, Hitler tinha, em sua coleção particular, a terceira versão de “A Ilha dos Mortos”, a melhor entre as cinco que Böcklin pintou. Essa proximidade com Hitler só não me atormenta porque “A Ilha dos Mortos” era também um dos quadros preferidos de Freud (que chegou a sonhar com ele).
   Outro exemplo: Hitler pintava, sobretudo aquarelas, que retratam edifícios austeros e solitários, e que não são ruins; talvez comprasse uma, se me fosse oferecida por um jovem artista pelas ruas de Viena. Para mim, as aquarelas de Hitler são melhores do que as de Churchill. Pela pior razão: há, nelas, uma espécie de pressentimento trágico de que o mundo se dirigia para um banho de sangue.
   É uma pena a arte não ser um critério moral. Seria fácil se as pessoas que desprezamos tivessem gostos estéticos opostos aos nossos. Mas, nada feito.
  Os nazistas queimavam a “arte degenerada”, mas só da boca para fora. Na privacidade de suas casas, eles penduraram milhares de obras “degeneradas” que tinham pretensamente destruído. Em Auschwitz, nas festinhas clandestinas só para SS, os nazistas pediam que a banda dos presos tocasse suingue e jazz – oficialmente proibidos.
   Para Sokurov, o museu dos museus é o Louvre. Para mim, sempre foi a Accademia, em Veneza. A cada vez que volto para lá, desde a infância, medito na frente de três quadros, um dos quais é “A Tempestade”, do Giorgione. Com o tempo, o maior enigma do quadro se tornou, para mim, a paisagem de fundo, deserta e inquietante. Pintado em 1508, “A Tempestade” inaugura dois séculos que produziram mais beleza do que qualquer outro período de nossa história. Mas aquele fundo, mais tétrico que uma aquarela de Hitler, lembra-me que os dois séculos da beleza também foram um triunfo de guerra, peste e morte – Europa afora.
   É isto mesmo: infelizmente, a arte não salva.
Texto adaptado de: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2016/08/1806530-a-beleza-e-a-arte-nao-constituem-nenhuma-garantia-moral.shtml

Nos trechos “Os guardas vermelhos da Revolução Cultural devastaram os monumentos históricos da China.”, “Sentado no escuro do cinema, penso que nós não somos o navio, somos os contêineres que ele carrega [...]” e “Será que, carregados de tantas coisas que nos parecem belas, seremos capazes de produzir menos feiura?”, em relação às palavras em destaque, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • No caso de feiura, há falso hiato, tendo em vista que na formação silábica da palavra  (FEI - U - RA) não há separação de duas vogais, mas sim de uma semivogal (no caso, I) e uma vogal (U).

    Porém, sendo a única alternativa cabível dentre as opções, correta a letra C

  • Gabarito: C

     

    Ditongo crescente:

    É quando há na sílaba a junção de semivogal + vogal

    Ex: qua-dra-do (u=SV, a=V)

    Ditongo Decrescente:

    É quando, na mesma sílaba, junta-se vogal + semivogal

    Ex: noi-te (o=V, i=SV)

  • Feiura ñ tem hiato, simples.
    Questão anulada.

  • c) há ditongo decrescente em contêineres (SIM), dígrafo em vermelhos (SIM)China e sentado (SIM, Dígrafo consonatal e outo vocálico - nasalização da vogal por meio da letra N), encontro consonantal em produzir (SIM) e hiato em feiura (NÃO!!!!). FEI-U-RA - isso não é hiato, mas  PAROXITONA, I ou U  antecedida de ditongo.

    Para ser Hiato 3 condições:

    1. ser tônica - Não se usa mais acento em ditongos abertos: EI e OI, das paroxitonas.

    2. ser precedida de vogal (neste caso- FEI- U-RA - trata-se de uma semivogal) - então aqui a regra fura!!!!

    3. forma silaba sozinha ou com S - EXCEÇÃO: I ou U seguida de NH

  • Gabarito: "C"

    A palavra
    FEIURA”:

    Fei-u-ra        

    - O encontro vocálico “eiu” não é tritongo, pois as três vogais não pertencem a uma única sílaba.

    - O encontro vocálico “ei” constitui um ditongo decrescente, pois é formado por vogal + semivogal, já que ambas pertencem a uma única sílaba.

    - O encontro vocálico “iu” constitui um hiato, pois apesar de estarem adjacentes, as duas vogais pertencem a sílabas diferentes.

    - A particularidade deste hiato é que ele é formado por SEMIVOGAL + VOGAL, já que o ditongo “ei” é decrescente, e o “i” é semivogal. Mesmo assim, permanece a regra de que cada sílaba precisa possuir uma vogal, e não pode ter mais de uma, sendo as demais classificadas como semivogais.


    BONS ESTUDOS !

  • Essa banca considera que na palavra FEIURA há hiato, já vi outras questões em que ela colocou essa palavra como hiato.

    Fiquem atentos!

  • Alguém poderia explicar o erro da A?

     

  • Gabriel Santos, em "vermelhos", "China" e "sentado" há dígrafos, não há encontros consonantais. Na palavra "produzir", por sua vez, há encontro consonantal. 

  • uau! até que enfim um boa questão dessa banca! 

  • Alguém poderia me explicar porque sentado é digrafo. Obrigada.

  • Cris Petinari, há uma espécia de dígrafo que se chama vocálico. Assim, a junção do e + n é pronunciada em um só som. Eu só vim aprender isso quando comecei a estudar para concursos, não me lembro disso em nenhuma aula de português no colégio.

  • Comentário do Thiago Farias o mais correto!!!! Feiura é um falso hiato. 

  • Poque a letra A não está certa?

  • GABARITO C

     

     C) há ditongo decrescente em contêineres, dígrafo em vermelhos, China e sentadoencontro consonantal em produzir e hiato em feiura. ​

     

     

    Contêineres --> Ditongo (ei) descrescente (vogal + semivogal). Pronuncia a última semivogal mais fraquinha.

     

    Vermelhos --> Dígrafo (lh). Duas letras com um único som.

    China --> Dígrafo (ch). Duas letras com um único som.

    Sentado --> Dígrafo (en). Duas letras com um único som.

     

    Produzir --> Encontro consonantal (pr). Encontro de duas consoantes.

     

    Feiura --> Hiato (iu). Duas vogais juntas na palvras e separadas na divisão silábica. fe- u - ra

     

  • GABARITO DA BANCA: C

    Eu, porém, acho que deveria ser anulada a questão por um simples detalhe: em FEIURA não há "HIATO" e sim um "FALSO HIATO".

    FEI(v+sv).U(v).RA(v)

     

  • GAB C

    Entretanto, a palavra feiura seria acentuada pela regra do hiato, caso houvesse hiato. A questão deveria ser anulada.

  • Não, a palavra feiura perdeu o acento.

     

  • Pessoal, o acento no “i” e “u” tônicos não existe mais quando vierem depois de ditongosDessa forma, feiura não é mais acentuada.


ID
2340205
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                  A BELEZA E A ARTE NÃO CONSTITUEM NENHUMA GARANTIA MORAL
Contardo Calligaris
   Gostei muito de “Francofonia”, de Aleksandr Sokurov. Um jeito de resumir o filme é este: nossa civilização é um navio cargueiro avançando num mar hostil, levando contêineres repletos dos objetos expostos nos grandes museus do mundo.
  Será que o esplendor do passado facilita nossa navegação pela tempestade de cada dia? Será que, carregados de tantas coisas que nos parecem belas, seremos capazes de produzir menos feiura? Ou, ao contrário, os restos do passado tornam nosso navio menos estável, de forma que se precisará jogar algo ao mar para evitar o naufrágio?
   Essa discussão já aconteceu. Na França de 1792, em plena Revolução, a Assembleia emitiu um decreto pelo qual não era admissível expor o povo francês à visão de “monumentos elevados ao orgulho, ao preconceito e à tirania” – melhor seria destruí-los. Nascia assim o dito vandalismo revolucionário – que continua.
   Os guardas vermelhos da Revolução Cultural devastaram os monumentos históricos da China. O Talibã destruiu os Budas de Bamiyan (séculos 4 e 5). Em Palmira, Síria, o Estado Islâmico destruiu os restos do templo de Bel (de quase 2.000 anos atrás). A ideia é a seguinte: se preservarmos os monumentos das antigas ideias, nunca teremos a força de nos inventarmos de maneira radicalmente livre.
   Na mesma Assembleia francesa de 1792, também surgiu a ideia de que não era preciso destruir as obras, elas podiam ser conservadas como patrimônio “artístico” ou “cultural” – ou seja, esquecendo sua significação religiosa, política e ideológica.
   Sentado no escuro do cinema, penso que nós não somos o navio, somos os contêineres que ele carrega: um emaranhado de esperanças, saberes, intuições, dúvidas, lamentos, heranças, obrigações e gostos. Tudo dito belamente: talvez o belo artístico surja quando alguém consegue sintetizar a nossa complexidade num enigma, como o sorriso de “Mona Lisa”.
  Os vândalos dirão que a arte não tem o poder de redimir ou apagar a ignomínia moral. Eles têm razão: a estátua de um deus sanguinário pode ser bela sem ser verdadeira nem boa. Será que é possível apreciá-la sem riscos morais?
   Não sei bem o que é o belo e o que é arte. Mas, certamente, nenhum dos dois garante nada.
 Por exemplo, gosto muito de um quadro de Arnold Böcklin, “A Ilha dos Mortos”, obra imensamente popular entre o século 19 e 20, que me evoca o cemitério de Veneza, que é, justamente, uma ilha, San Michele. Agora, Hitler tinha, em sua coleção particular, a terceira versão de “A Ilha dos Mortos”, a melhor entre as cinco que Böcklin pintou. Essa proximidade com Hitler só não me atormenta porque “A Ilha dos Mortos” era também um dos quadros preferidos de Freud (que chegou a sonhar com ele).
   Outro exemplo: Hitler pintava, sobretudo aquarelas, que retratam edifícios austeros e solitários, e que não são ruins; talvez comprasse uma, se me fosse oferecida por um jovem artista pelas ruas de Viena. Para mim, as aquarelas de Hitler são melhores do que as de Churchill. Pela pior razão: há, nelas, uma espécie de pressentimento trágico de que o mundo se dirigia para um banho de sangue.
   É uma pena a arte não ser um critério moral. Seria fácil se as pessoas que desprezamos tivessem gostos estéticos opostos aos nossos. Mas, nada feito.
  Os nazistas queimavam a “arte degenerada”, mas só da boca para fora. Na privacidade de suas casas, eles penduraram milhares de obras “degeneradas” que tinham pretensamente destruído. Em Auschwitz, nas festinhas clandestinas só para SS, os nazistas pediam que a banda dos presos tocasse suingue e jazz – oficialmente proibidos.
   Para Sokurov, o museu dos museus é o Louvre. Para mim, sempre foi a Accademia, em Veneza. A cada vez que volto para lá, desde a infância, medito na frente de três quadros, um dos quais é “A Tempestade”, do Giorgione. Com o tempo, o maior enigma do quadro se tornou, para mim, a paisagem de fundo, deserta e inquietante. Pintado em 1508, “A Tempestade” inaugura dois séculos que produziram mais beleza do que qualquer outro período de nossa história. Mas aquele fundo, mais tétrico que uma aquarela de Hitler, lembra-me que os dois séculos da beleza também foram um triunfo de guerra, peste e morte – Europa afora.
   É isto mesmo: infelizmente, a arte não salva.
Texto adaptado de: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2016/08/1806530-a-beleza-e-a-arte-nao-constituem-nenhuma-garantia-moral.shtml

Em relação aos termos destacados no seguinte excerto, retirado do texto, “Tudo dito belamente: talvez o belo artístico surja quando alguém consegue sintetizar a nossa complexidade num enigma, como o sorriso de ‘Mona Lisa.’”, é correto afirmar que, nesse contexto,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra a) belamente é um advérbio; belo é um substantivo; quando é conjunção temporal

  • Gab. A

    → Os advérbios são palavras invariáveis que modificam o verbo, o adjetivo ou o próprio advérbio, indicando-lhes circunstância.

    Na questão 'Belamente' modifica o verbo 'dizer' (dito).

    Ex (só para vizualizar, atente-se somente ao advérbio e verbo).: Todos diziam belamente.

    Vê? Mesmo que o verbo seja modificado em número o advérbio não será, pois ele é invariável.

    Obs.: os advérbios quase sempre (QUASE SEMPRE) são terminados em 'mente'.

     

    → O 'quando', como já dito pelo colega, é uma conjunção temporal e tb é invariável.

    São outras: Quando, enquanto, assim que, logo que, desde que, até que, mal, depois que, eis que.

    Ex.: Enquanto os políticos descansam, os brasileiros trabalham arduamente.   

     

    → 'Belo' é um adjetivo, porém vem seguido de artigo, tornando-o substantivo.

     

    Fontes de apoio: DCL - Karolina Lopes, Conec. 2.0 - Prof. Elias Santana & minhas anotações.

    Erros? Sintam-se livres para corrigir.

  • CUIDADO COM O ARTIGO ANTES DO ADJETIVO -- FICARÁ SUBSTANTIVADO..

  • Cuidado com os macetes, olhe e analisem o contexto, concurso não é gramática normativa.

  • Classes invariáveis: advérbio, conjunção, preposição e interjeição.

    Erros: corrijam no privado, por gentileza. 


ID
2340208
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                  A BELEZA E A ARTE NÃO CONSTITUEM NENHUMA GARANTIA MORAL
Contardo Calligaris
   Gostei muito de “Francofonia”, de Aleksandr Sokurov. Um jeito de resumir o filme é este: nossa civilização é um navio cargueiro avançando num mar hostil, levando contêineres repletos dos objetos expostos nos grandes museus do mundo.
  Será que o esplendor do passado facilita nossa navegação pela tempestade de cada dia? Será que, carregados de tantas coisas que nos parecem belas, seremos capazes de produzir menos feiura? Ou, ao contrário, os restos do passado tornam nosso navio menos estável, de forma que se precisará jogar algo ao mar para evitar o naufrágio?
   Essa discussão já aconteceu. Na França de 1792, em plena Revolução, a Assembleia emitiu um decreto pelo qual não era admissível expor o povo francês à visão de “monumentos elevados ao orgulho, ao preconceito e à tirania” – melhor seria destruí-los. Nascia assim o dito vandalismo revolucionário – que continua.
   Os guardas vermelhos da Revolução Cultural devastaram os monumentos históricos da China. O Talibã destruiu os Budas de Bamiyan (séculos 4 e 5). Em Palmira, Síria, o Estado Islâmico destruiu os restos do templo de Bel (de quase 2.000 anos atrás). A ideia é a seguinte: se preservarmos os monumentos das antigas ideias, nunca teremos a força de nos inventarmos de maneira radicalmente livre.
   Na mesma Assembleia francesa de 1792, também surgiu a ideia de que não era preciso destruir as obras, elas podiam ser conservadas como patrimônio “artístico” ou “cultural” – ou seja, esquecendo sua significação religiosa, política e ideológica.
   Sentado no escuro do cinema, penso que nós não somos o navio, somos os contêineres que ele carrega: um emaranhado de esperanças, saberes, intuições, dúvidas, lamentos, heranças, obrigações e gostos. Tudo dito belamente: talvez o belo artístico surja quando alguém consegue sintetizar a nossa complexidade num enigma, como o sorriso de “Mona Lisa”.
  Os vândalos dirão que a arte não tem o poder de redimir ou apagar a ignomínia moral. Eles têm razão: a estátua de um deus sanguinário pode ser bela sem ser verdadeira nem boa. Será que é possível apreciá-la sem riscos morais?
   Não sei bem o que é o belo e o que é arte. Mas, certamente, nenhum dos dois garante nada.
 Por exemplo, gosto muito de um quadro de Arnold Böcklin, “A Ilha dos Mortos”, obra imensamente popular entre o século 19 e 20, que me evoca o cemitério de Veneza, que é, justamente, uma ilha, San Michele. Agora, Hitler tinha, em sua coleção particular, a terceira versão de “A Ilha dos Mortos”, a melhor entre as cinco que Böcklin pintou. Essa proximidade com Hitler só não me atormenta porque “A Ilha dos Mortos” era também um dos quadros preferidos de Freud (que chegou a sonhar com ele).
   Outro exemplo: Hitler pintava, sobretudo aquarelas, que retratam edifícios austeros e solitários, e que não são ruins; talvez comprasse uma, se me fosse oferecida por um jovem artista pelas ruas de Viena. Para mim, as aquarelas de Hitler são melhores do que as de Churchill. Pela pior razão: há, nelas, uma espécie de pressentimento trágico de que o mundo se dirigia para um banho de sangue.
   É uma pena a arte não ser um critério moral. Seria fácil se as pessoas que desprezamos tivessem gostos estéticos opostos aos nossos. Mas, nada feito.
  Os nazistas queimavam a “arte degenerada”, mas só da boca para fora. Na privacidade de suas casas, eles penduraram milhares de obras “degeneradas” que tinham pretensamente destruído. Em Auschwitz, nas festinhas clandestinas só para SS, os nazistas pediam que a banda dos presos tocasse suingue e jazz – oficialmente proibidos.
   Para Sokurov, o museu dos museus é o Louvre. Para mim, sempre foi a Accademia, em Veneza. A cada vez que volto para lá, desde a infância, medito na frente de três quadros, um dos quais é “A Tempestade”, do Giorgione. Com o tempo, o maior enigma do quadro se tornou, para mim, a paisagem de fundo, deserta e inquietante. Pintado em 1508, “A Tempestade” inaugura dois séculos que produziram mais beleza do que qualquer outro período de nossa história. Mas aquele fundo, mais tétrico que uma aquarela de Hitler, lembra-me que os dois séculos da beleza também foram um triunfo de guerra, peste e morte – Europa afora.
   É isto mesmo: infelizmente, a arte não salva.
Texto adaptado de: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2016/08/1806530-a-beleza-e-a-arte-nao-constituem-nenhuma-garantia-moral.shtml

Assinale a alternativa correta acerca dos excertos retirados do texto e comentados a seguir

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal, gabarito D.

     

    Algumas breves considerações:

     

    a) Se alguém puder comentar...não entendi muito bem! 

     

     b) Em relação ao trecho “Os nazistas queimavam a ‘arte degenerada’, mas só da boca para fora.” o verbo destacado está no plural, pois concorda com um sujeito SIMPLES e o mas trata-se de uma conjunção adversativa. 

     

    c) Em relação ao trecho “Para(conforme) Sokurov, o museu dos museus é o Louvre. Para mim, sempre foi a Accademia, em Veneza.”, ambos os termos destacados tratam-se de conjunções que introduzem uma noção de CONFORMIDADE.

     

     d) Em relação ao trecho “[...] há, nelas, uma espécie de pressentimento trágico de que o mundo se dirigia para um banho de sangue.”, o verbo destacado não possui sujeito e nelas trata-se de uma contração entre a preposição em e o pronome pessoal elas e indica uma noção de posição.

     

    e) Em relação ao trecho “Pintado em 1508, ‘A Tempestade’ inaugura dois séculos que produziram mais beleza do que qualquer outro período de nossa história.”, o verbo destacado ESTÁ CONJUGADO DE FORMA CORRETA, POIS O VERBO INAUGURAR  DEVE CONCORDAR COM O SUJEITO SIMPLES ''A TEMPESTADE’”.

  • a) o verbo ser não é Verbo Transitivo Direto, consequentemente não pede Objeto Direto.

    O verbo ser é verbo de ligação, sendo seu complemento o predicativo do sujeito (navio e os contêineres) 

  • Não entendi a letra A alguém explica por favor.

  • a) Em relação ao trecho “Sentado no escuro do cinema, penso que nós não somos(certo, verbo) o navio, somos(Antes dele podemos perceber um sujeito elíptico que já foi citado, "NÓS".) os contêineres que ele carrega [...]”, os verbos destacados estão conjugados na primeira pessoa do plural e são complementados por objetos diretos, respectivamente, o navio e os contêineres.

    d) Há com sentido de existir é impessoal, ou seja, sem sujeito.(CERTO)

    Questão bem elaborada.

  • Cláudio, o verbo ser é um verbo de ligação.

     

    Ele atribui características diretamente ao sujeito, tornando-se seu predicativo e não objeto.

     

    “[...]nós não somos o naviosomos os contêineres[...]”

     

  • Quanto a letra "A", o erro é que são verbos de ligação e esses não possuem objetos.

  • a) "o navio" e "os contêineres" são predicativos do sujeito;

    b) Sujeito Simples, porém no plural;

    c) Não exerce essa função;

    e) Concorda com "A tempestade" e não por "dois séculos".

  • como as questões dessa banca estão evoluindo a cada dia ..

  • A. Navio e contêiner estão adjetiva do o sujeito, portanto predicativo

  • Pegadinha horrorosa: somos é verbo de ligação, não VTD

  • cai na pegadinha

  • Noção de posição?


ID
2340211
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                  A BELEZA E A ARTE NÃO CONSTITUEM NENHUMA GARANTIA MORAL
Contardo Calligaris
   Gostei muito de “Francofonia”, de Aleksandr Sokurov. Um jeito de resumir o filme é este: nossa civilização é um navio cargueiro avançando num mar hostil, levando contêineres repletos dos objetos expostos nos grandes museus do mundo.
  Será que o esplendor do passado facilita nossa navegação pela tempestade de cada dia? Será que, carregados de tantas coisas que nos parecem belas, seremos capazes de produzir menos feiura? Ou, ao contrário, os restos do passado tornam nosso navio menos estável, de forma que se precisará jogar algo ao mar para evitar o naufrágio?
   Essa discussão já aconteceu. Na França de 1792, em plena Revolução, a Assembleia emitiu um decreto pelo qual não era admissível expor o povo francês à visão de “monumentos elevados ao orgulho, ao preconceito e à tirania” – melhor seria destruí-los. Nascia assim o dito vandalismo revolucionário – que continua.
   Os guardas vermelhos da Revolução Cultural devastaram os monumentos históricos da China. O Talibã destruiu os Budas de Bamiyan (séculos 4 e 5). Em Palmira, Síria, o Estado Islâmico destruiu os restos do templo de Bel (de quase 2.000 anos atrás). A ideia é a seguinte: se preservarmos os monumentos das antigas ideias, nunca teremos a força de nos inventarmos de maneira radicalmente livre.
   Na mesma Assembleia francesa de 1792, também surgiu a ideia de que não era preciso destruir as obras, elas podiam ser conservadas como patrimônio “artístico” ou “cultural” – ou seja, esquecendo sua significação religiosa, política e ideológica.
   Sentado no escuro do cinema, penso que nós não somos o navio, somos os contêineres que ele carrega: um emaranhado de esperanças, saberes, intuições, dúvidas, lamentos, heranças, obrigações e gostos. Tudo dito belamente: talvez o belo artístico surja quando alguém consegue sintetizar a nossa complexidade num enigma, como o sorriso de “Mona Lisa”.
  Os vândalos dirão que a arte não tem o poder de redimir ou apagar a ignomínia moral. Eles têm razão: a estátua de um deus sanguinário pode ser bela sem ser verdadeira nem boa. Será que é possível apreciá-la sem riscos morais?
   Não sei bem o que é o belo e o que é arte. Mas, certamente, nenhum dos dois garante nada.
 Por exemplo, gosto muito de um quadro de Arnold Böcklin, “A Ilha dos Mortos”, obra imensamente popular entre o século 19 e 20, que me evoca o cemitério de Veneza, que é, justamente, uma ilha, San Michele. Agora, Hitler tinha, em sua coleção particular, a terceira versão de “A Ilha dos Mortos”, a melhor entre as cinco que Böcklin pintou. Essa proximidade com Hitler só não me atormenta porque “A Ilha dos Mortos” era também um dos quadros preferidos de Freud (que chegou a sonhar com ele).
   Outro exemplo: Hitler pintava, sobretudo aquarelas, que retratam edifícios austeros e solitários, e que não são ruins; talvez comprasse uma, se me fosse oferecida por um jovem artista pelas ruas de Viena. Para mim, as aquarelas de Hitler são melhores do que as de Churchill. Pela pior razão: há, nelas, uma espécie de pressentimento trágico de que o mundo se dirigia para um banho de sangue.
   É uma pena a arte não ser um critério moral. Seria fácil se as pessoas que desprezamos tivessem gostos estéticos opostos aos nossos. Mas, nada feito.
  Os nazistas queimavam a “arte degenerada”, mas só da boca para fora. Na privacidade de suas casas, eles penduraram milhares de obras “degeneradas” que tinham pretensamente destruído. Em Auschwitz, nas festinhas clandestinas só para SS, os nazistas pediam que a banda dos presos tocasse suingue e jazz – oficialmente proibidos.
   Para Sokurov, o museu dos museus é o Louvre. Para mim, sempre foi a Accademia, em Veneza. A cada vez que volto para lá, desde a infância, medito na frente de três quadros, um dos quais é “A Tempestade”, do Giorgione. Com o tempo, o maior enigma do quadro se tornou, para mim, a paisagem de fundo, deserta e inquietante. Pintado em 1508, “A Tempestade” inaugura dois séculos que produziram mais beleza do que qualquer outro período de nossa história. Mas aquele fundo, mais tétrico que uma aquarela de Hitler, lembra-me que os dois séculos da beleza também foram um triunfo de guerra, peste e morte – Europa afora.
   É isto mesmo: infelizmente, a arte não salva.
Texto adaptado de: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2016/08/1806530-a-beleza-e-a-arte-nao-constituem-nenhuma-garantia-moral.shtml

Em relação às afirmações a seguir, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A)  Se funcionando como uma condicional 

    B) Verbo Devastar é VTD. Quem devasta, devasta alguma coisa. ( sinônimo de: destruir, arruinar, arrasar, assolar, talar)

    C) O verbo dizer pode funcionar como VTD ou Bitransitivo. No caso da questão ele está funcionando como VTD apenas. 

     

  • Letra C ERRADA. 

    Em “Os vândalos dirão que a arte não tem o poder de redimir ou apagar a ignomínia moral.”, os termos destacados são, respectivamente, verbo bitransitivo e pronome relativo.

    Correta a primeira parte. O verbo dizer é bitransitivo (VTDI). Quem diz diz algo a alguém. O erro está na segunda parte pois o "que" não é pronome relativo, se assim fosse poderia ser substituído por "cujo", "pois", "o qual".

  • Boa tarde.

    a) o "se" é conjunção condicional ( caso)

    b) o verbo devastaram é VTD e não admite o indireto. 

    da China é Adj Adv de lugar

    c) o verbo "dirão", pela regra é bitransitivo (VTD e VTI), mas no caso da questão funciona apenas como VTD

    d) 

  • Acho que a Ariane está correta no erro da C. O verbo DIZER é bitransitivo sim, o problema é que o QUE não é pronome relativo.

  • Na Letra B, "devestaram" é VTD, tendo como OD "os monumetos históricos da China".

     

    Eu acho que a expressão "da China" configura locução adjetiva e exerce a função sintática de adjunto adnominal

  • “Os vândalos dirão  que“Os vândalos dirão ISSO). OU SEJA, O ( QUE ) É CONJUNÇÃO INTEGRANTE.

  • C) sujeito oracional e a vírgula é proibida 

  • /Oiiiiiiiii

     

    A) O pronome destacado é uma CONJUNÇÃO CONDICIONAL; ERRADO

     

    B) "Devastaram" é VTD, "os monumentos históricos da China" é OD. "da China"é adjunto adnomial; ERRADO

     

    C) Neste caso, "dirão" é VTD, o seu complemento é uma oração subordinada substantiva objetiva direta. O "que" é uma conjunção integrante e não pronome relativo; ERRADO

     

    D) Ordem direta: A arte não ser um critério moral é uma pena. "É" é verbo de ligação, logo, "uma pena" é predicativo do sujeito e não objetivo direto; ERRADO

     

    E) CORRETO! Há um sujeito composto na oração e o VTD está concordando com ele e com o seu complemento - OD. 

     

     

     

  • Sd. Melo QPPM -TO   "Jesus olhou para eles e respondeu: Para o homem é impossível, mais para Deus todas as coisas são possíveis."  Mateus. 19:26

  • Essa banca e o cão em Português.

  • a) O "se" nessa oração assume a função de PRONOME APASSIVADOR (PA). A frase está na voz passiva sintética, perceba que é possível passar para voz passiva analítica: 

    os monumentos das antigas ideias SÃO PRESERVADOS.

    b) "da China" é adjunto adnominal do substantivo concreto monumentos. O verbo devastar é VTD

    c) o "que" é uma conjunção integrante (perceba que é possível a substituição por "ISTO"). O verbo dizer é VTD (nesse contexto)

    d) "um critério moral" realmente é predicativo do sujeito (arte), mas "uma pena" é sujeito do verbo ser.

    e) GAB

  • a) trata-se de uma conjunção condicional;

    b) o verbo destacado é transitivo direto e, portanto, recebe como complemento somente um objeto direto;

    c) o verbo é transitivo direto e o "que" é um conjunção integrante;

    d) ambos são predicativos do sujeitos;

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    -------------------

    Gabarito: E

     

  • Letra E.

    Deus é Soberano!

  • A) a partícula SE possui várias funções. Nesse caso, está empregada como um conjunção subordinativa condicional.

    B)Devastaram ( VTD)

    C)QUE- conjunção subordinativa integrante, ou seja, da inicio a uma oração subordinada substantiva.

    D) ordem direta : A arte não ser um critério moral é uma penas, temos a construção S+VL+PS

    E) CORRETA

  • Quem deu aquela suspirada de alívio quando leu a letra E?

  • O sujeito simples é o sujeito determinado que apresenta um único núcleo, que pode estar no singular ou no plural; pode também ser um pronome indefinido, núcleos dos sujeitos:

    1. Nós estudaremos juntos.
    2. A humanidade é frágil.
    3. Ninguém se move.
    4. O amar faz bem.
    5. As crianças precisam de alimentos saudáveis.

    O sujeito composto é o sujeito determinado que apresenta mais de um núcleo.

    1. Alimentos e roupas custam caro. 
    2. Ela e eu sabemos o conteúdo.
    3. O amor e o odiar são duas faces da mesma moeda.

ID
2340214
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                  A BELEZA E A ARTE NÃO CONSTITUEM NENHUMA GARANTIA MORAL
Contardo Calligaris
   Gostei muito de “Francofonia”, de Aleksandr Sokurov. Um jeito de resumir o filme é este: nossa civilização é um navio cargueiro avançando num mar hostil, levando contêineres repletos dos objetos expostos nos grandes museus do mundo.
  Será que o esplendor do passado facilita nossa navegação pela tempestade de cada dia? Será que, carregados de tantas coisas que nos parecem belas, seremos capazes de produzir menos feiura? Ou, ao contrário, os restos do passado tornam nosso navio menos estável, de forma que se precisará jogar algo ao mar para evitar o naufrágio?
   Essa discussão já aconteceu. Na França de 1792, em plena Revolução, a Assembleia emitiu um decreto pelo qual não era admissível expor o povo francês à visão de “monumentos elevados ao orgulho, ao preconceito e à tirania” – melhor seria destruí-los. Nascia assim o dito vandalismo revolucionário – que continua.
   Os guardas vermelhos da Revolução Cultural devastaram os monumentos históricos da China. O Talibã destruiu os Budas de Bamiyan (séculos 4 e 5). Em Palmira, Síria, o Estado Islâmico destruiu os restos do templo de Bel (de quase 2.000 anos atrás). A ideia é a seguinte: se preservarmos os monumentos das antigas ideias, nunca teremos a força de nos inventarmos de maneira radicalmente livre.
   Na mesma Assembleia francesa de 1792, também surgiu a ideia de que não era preciso destruir as obras, elas podiam ser conservadas como patrimônio “artístico” ou “cultural” – ou seja, esquecendo sua significação religiosa, política e ideológica.
   Sentado no escuro do cinema, penso que nós não somos o navio, somos os contêineres que ele carrega: um emaranhado de esperanças, saberes, intuições, dúvidas, lamentos, heranças, obrigações e gostos. Tudo dito belamente: talvez o belo artístico surja quando alguém consegue sintetizar a nossa complexidade num enigma, como o sorriso de “Mona Lisa”.
  Os vândalos dirão que a arte não tem o poder de redimir ou apagar a ignomínia moral. Eles têm razão: a estátua de um deus sanguinário pode ser bela sem ser verdadeira nem boa. Será que é possível apreciá-la sem riscos morais?
   Não sei bem o que é o belo e o que é arte. Mas, certamente, nenhum dos dois garante nada.
 Por exemplo, gosto muito de um quadro de Arnold Böcklin, “A Ilha dos Mortos”, obra imensamente popular entre o século 19 e 20, que me evoca o cemitério de Veneza, que é, justamente, uma ilha, San Michele. Agora, Hitler tinha, em sua coleção particular, a terceira versão de “A Ilha dos Mortos”, a melhor entre as cinco que Böcklin pintou. Essa proximidade com Hitler só não me atormenta porque “A Ilha dos Mortos” era também um dos quadros preferidos de Freud (que chegou a sonhar com ele).
   Outro exemplo: Hitler pintava, sobretudo aquarelas, que retratam edifícios austeros e solitários, e que não são ruins; talvez comprasse uma, se me fosse oferecida por um jovem artista pelas ruas de Viena. Para mim, as aquarelas de Hitler são melhores do que as de Churchill. Pela pior razão: há, nelas, uma espécie de pressentimento trágico de que o mundo se dirigia para um banho de sangue.
   É uma pena a arte não ser um critério moral. Seria fácil se as pessoas que desprezamos tivessem gostos estéticos opostos aos nossos. Mas, nada feito.
  Os nazistas queimavam a “arte degenerada”, mas só da boca para fora. Na privacidade de suas casas, eles penduraram milhares de obras “degeneradas” que tinham pretensamente destruído. Em Auschwitz, nas festinhas clandestinas só para SS, os nazistas pediam que a banda dos presos tocasse suingue e jazz – oficialmente proibidos.
   Para Sokurov, o museu dos museus é o Louvre. Para mim, sempre foi a Accademia, em Veneza. A cada vez que volto para lá, desde a infância, medito na frente de três quadros, um dos quais é “A Tempestade”, do Giorgione. Com o tempo, o maior enigma do quadro se tornou, para mim, a paisagem de fundo, deserta e inquietante. Pintado em 1508, “A Tempestade” inaugura dois séculos que produziram mais beleza do que qualquer outro período de nossa história. Mas aquele fundo, mais tétrico que uma aquarela de Hitler, lembra-me que os dois séculos da beleza também foram um triunfo de guerra, peste e morte – Europa afora.
   É isto mesmo: infelizmente, a arte não salva.
Texto adaptado de: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2016/08/1806530-a-beleza-e-a-arte-nao-constituem-nenhuma-garantia-moral.shtml

Em relação aos pronomes destacados em “[...] a Assembleia emitiu um decreto pelo qual não era admissível expor o povo francês à visão de ‘monumentos elevados ao orgulho, ao preconceito e à tirania’ – melhor seria destruí-los.” e em “Será que é possível apreciá-la sem riscos morais?”, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  •  a) ambos estão em posição proclítica. ERRADO, ambos estão em posição de ênclise 

     b)

    ambos referenciam o objeto direto do verbo ao qual se anexam. correta

     c)

     poderiam ser substituídos, respectivamente, por lhes e lhe. ( o lhes somente para OI)

     d)

    ambos referenciam o objeto indireto do verbo ao qual se anexam. Os verbos são VTD'S, LOGO, PEDEM OD

     e)

    ambos poderiam ser retirados do texto sem prejuízos sintáticos e para a compreensão deste. Errado, Basta ler sem eles, e sentirá a diferença.

    . ERROS, AVISE-ME PF

  • Questão repetida.

  • Destruir o quê? Eles = os = los. 

    Apreciar o quê? Elas = as = las.

     

    Não precisamos de nenhuma preposição entre Destruir e o seu alvo, nem tampouco entre Apreciar e o objeto de apreciação.

     

    Resposta: Letra B. 

  • GABARITO B

     

     

    Em verbos terminados em r, s ou z, estas consoantes finais alteram-se para lo, la, los, las.

    ex.: (Encontrar) Encontrá-lo é o meu maior sonho.

    (Fiz) Fi-lo porque não tinha alternativa.

    _________________________________________________________

     

    Casos de PRÓCLISE  (Pronome Oblíquo Átono antes do verbo)

      1) Palavras com sentido negativo: Não, Nem, Nunca,Jamais,Ninguém, Nenhum, ...;

      2) Advérbio curto (sem vírgula): Já, Agora, Assim, Também, Sempre, Mais, Menos, Pouco, ...;

      3) Conjunções Subordinativas: Se, Caso, Embora, Quando, Enquanto, Como, Que, ...;

      4) Gerúndio precedido de EM;

      5) Pronome Relativo: Que, O qual, Onde, Cujo, ...;

      6) Pronomes Indefinidos; Tudo, Nada, Ninguém, Qualquer, ...;

      7) Pronome Demonstrativo: Isso, Aquilo, Isto, Aquele, Este, Esse, ...;

      8) Frase Optativa (Exprime desejo);

      9) Frase Interrogativa (?);

    10) Frase Exclamativa (!).

    _________________________________________________________________

     

    DICA:

    * o, a, os, as, lo, la, los, las, no, na, nos, nas = OBJETO DIRETO

     

    ** lhe = OBJETO INDIRETO

     

    LHE significa A ELE(s), A ELA(s), A VOCÊ(s).

  • O, A, OS, AS E SEUS DERIVADOS -- SEMPRE O.D

  • Ambos estão em posição enclítica fazendo referência aos ODs.

  • Para responder a esta questão, exige-se  conhecimento em colocação pronominal. O candidato deve indicar a assertiva correta. Vejamos:

    a) Incorreta.

    A próclise ocorre antes do verbo, e não após. Quando o pronome aparecer após o verbo igualmente aparece em "destruí-los" e "apreciá-la", teremos ênclise.

     b) Correta.

    Ambos os verbos são transitivos diretos e usam o la, las, lo, los em terminações verbais com R,S e Z.

    Destruir algo ou alguém, apreciar algo ou alguém. Destruí-los" e "apreciá-la",

    c) Incorreta.

    Só se usa lhe e lhes em verbos com transitividades indiretas.  Ex: Pergunte-lhe o que queria. Quem pergunta, pergunta algo a alguém. O verbo é transitivo indireto, pois necessita da preposição A.

    d) Incorreta.

    Os pronomes los e las não são usados como os verbos objetos indiretos.

    e) Incorreta.

    Os pronomes em "destruí-los" e "apreciá-la" não poderiam ser retirados, pois são necessários para completar o sentido do verbo transitivo direto.

    Gabarito: B


ID
2340220
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um grupo com 360 pessoas disputava um campeonato. Sabe-se que, na primeira fase, foram eliminados dois terços do total de competidores. Na segunda fase, foram eliminados três quartos dos remanescentes. Após a terceira fase, apenas um décimo dos que ainda disputavam passaram de fase. Assim, após a terceira fase, ainda restam

Alternativas
Comentários
  • 1 fase= 2/3

    2 fase= 3/4x1/3 = 3/12   (remanescente é 1/3)

    assim temos: 1 fase com 8/12 e 2 fase com 3/12

    ainda disputavam 1/12

    divividindo 360/12 chegamos ao total de cada parte que é 30....

    assim foram eliminados 330 restando apenas 30

    logo restam 1/10 de 30 ou seja 3

     

  • Não entendi a resolução da questão. 

  • 2/3*360= 240 360-240=120 3/4*120=90 120-90=30 30*1/10=3 Resposta 3
  • TOTAL = 360 pessoas

     

    1a fase =  2/3 eliminados (360 x 2 = 720/3) = 240 ------------------------------------------------------------ restam 120 classificados (pq 360 - 240)

     

    2a fase = 3/4 eliminados dos que restaram ( 120 x 3 = 360/4) = 90 -------------------------------------- restam 30 classificados (pq 120 - 90)

     

    3a fase = 1/10 dos que restaram (30/10) = 3

  • Não entendi por que esta questão está no rol de "muito difíceis".

     

  • Ali, vou tentar te explicar, a questão pede atenção, caso contrário você se perde. Vou fazer por parte para você tentar entender.

    1) Um grupo com 360 pessoas (TOTAL)

    na primeira fase, foram eliminados dois terços do total de competidores. 2/3 DE 360 é você pegar 360 dividir por 3, vai achar 120 (mas ele quer duas partes, ou seja 120+120 = 240. Então, a questão tá dizendo que 240 já foram eliminados). SOBRAM 120 PESSOAS.

    2) Na segunda fase, foram eliminados três quartos dos remanescentes. (a questão quer dizer que dos 120 que restaram 3/4 foram eliminados.) você pega os 120 divide por 4 e vai achar 30 pessoas, ele quer 3 dessas partes, ou seja 30+30+30 = 90 pessoas também foram eliminadas nessa fase). SOBRAM 30 PESSOAS

    3) Após a terceira fase, apenas um décimo dos que ainda disputavam passaram de fase. (UM DÉCIMO é o mesmo que 10%. Se você souber fazer de cabeça já descobre que 10% de 30 é igual a 3 pessoas. Caso não saiba, basta multiplicar 30x10/100 = 300/100= 3).

    Espero ter ajudado, em caso de persistir a duvida chama no privado que tento explicar melhor! :)

  • Questão de matemática simples, mas se não prestar atenção erra. Fiz na pressa e errei.

  • 360 de 2/4  = 240

    360 – 240  =  120

    120 de ¾ = 90  

    120 – 90 = 30

    30 de 1/10 = 3

  • 2/3 = 240

    240 candidatos foram eliminados 1ª fase.

    360 - 240 = 120

    Sobraram 120 pessoas.

    Na segunda fase, foram eliminados 3/4 dos remanescentes.

    120 : 4 = 30

    30 X 3 = 90

    90 pessoas foram eliminadas na 2ª fase.

    120 - 90 = 30

    Restaram 30 pessoas.

    Após a terceira fase, apenas um décimo dos que ainda disputavam passaram de fase. Assim, após a 3ª fase, ainda restam:

    30 X 10 : 100

    30 X 10 = 300

    300 : 100 = 3 Alternativa B.


ID
2340223
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em uma estação de metrô, 20% dos passageiros embarcam no sentido centro e os 4500 restantes embarcam em outros sentidos. O total de passageiros citados é

Alternativas
Comentários
  • regra de 3 invertida:

    4500 -  80% 
       x   -   20%

    80x = 4500.20

    x=90 000/80 = 1125

    1125 + 4500 = 5625

  • Outra forma, mesma resposta: D

    4500 ---- 80 %

    x ---- 100 %

    x= [ 4500 . 100 ] / 80

    x = 5625

  • Como a questão pede o total de passageiros e não o valor dos 20%.

    4500 ---- 80%

    x--- 100%

    R: 5625


ID
2340226
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Se a proposição “João é mais velho que Paulo” é falsa, então podemos afirmar com certeza que

Alternativas
Comentários
  • P  e   Q  = FALSO

    uma  FALSO  para a frase esat  FALSA

     

    SÓ sera VERDADEIRA quan for V, V

  • Letra E

    p é Falso, logo ~p é verdadeira

     

    Ainda: João pode ser mais novo ou ter a mesma idade.

  • A também está correta, mas a MAIS correta realmente é a E.

  • Fagner, discordo de você brother...

    quando a questão diz...então podemos afirmar com certeza que...

    Não tem como TER CERTEZA na A, pois elem podem ter a mesma idade...

    Logo não tem como a A estar correta diante desta matéria, onde exige CERTEZA.

    flwww.


ID
2340229
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em um truque de mágica, sabe-se que: se o número der certo, o ilusionista aparecerá livre das correntes. Se o truque der errado, o ilusionista corre sério perigo. Caso o ilusionista corra sério perigo, os bombeiros devem, obrigatoriamente, invadir o palco. Se os bombeiros invadirem o palco, o público se assustará. Caso o público se assuste, o número será censurado. Ora, sabemos que os bombeiros não invadiram o palco, então, certamente,

Alternativas
Comentários
  • Gab C

    Essa É uma preposição condicional (p-->q) q só será falsa qd der  (V-->F)

     

    se o número der certo(V), ENTÃO o ilusionista aparecerá livre das correntes. (V)

    Se o truque der errado(F), ENTÃO o ilusionista corre sério perigo. (F)

    Caso o ilusionista corra sério perigo(F), ENTÃO os bombeiros devem, obrigatoriamente, invadir o palco. (F)

    Se os bombeiros invadirem (F)o palco,ENTÃO o público se assustará.

    Caso o público se assuste, ENTÃO o número será censurado.

    Os bombeiros não invadiram o palco (V) (Está é a única afirmação de preposição simples, devemos partir dai consuderando ela verdadeira. ela sendo verdadeira o que forcontra disso será falso. Temos que evitar o resultado V--->F pq dará falso)

     


ID
2340235
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Segundo o disposto no Regimento Interno da EBSERH, é competência da Diretoria Executiva

Alternativas
Comentários
  • Art 11, XI

  • Artigo 11. Compete à Diretoria Executiva:                 REGIMENTO INTERNO EBSERH   3ª REVISÃO

    I – administrar e dirigir os bens, serviços e negócios da Ebserh, e decidir, por proposta das áreas competentes, sobre operações de responsabilidade situadas no respectivo nível de alçada 8 decisória estabelecido pelo Conselho de Administração;

    II – propor os valores dos regimes de alçada para as várias instâncias de gestão da Ebserh;

    III – aprovar os dados, indicadores e sinalizadores para o monitoramento e avaliação contínuos das unidades e órgãos componentes da Ebserh, consolidados e apresentados pela Diretoria de Gestão de Processos e Tecnologia da Informação, em conjunto com a Coordenadoria de Gestão Estratégica, a partir de propostas das Diretorias ou em articulação e avaliação conjunta com elas;

    IV – monitorar e avaliar continuamente os processos de serviços e de gestão, assim como as condições para o funcionamento adequado da Sede, das filiais ou outras unidades descentralizadas;

    V – propor e implementar as linhas orientadoras das ações da Ebserh;

    VI – aprovar os regulamentos internos das Diretorias da Ebserh e demais órgãos da Sede;

    VII - aprovar alterações no desenho organizacional, organograma e distribuição do quadro de pessoal na Sede;

    VIII – aprovar os planos e relatórios anuais de cada Diretoria da Ebserh;

    IX – aprovar e submeter ao Conselho de Administração o orçamento e o programa de investimentos da Ebserh;

    X – deliberar sobre operações situadas no respectivo nível de alçada decisória estabelecido pelo Conselho de Administração;

    XI – autorizar a aquisição, alienação e oneração de bens móveis, exceto valores mobiliários;

    XII – analisar e submeter à aprovação do Conselho de Administração propostas de aquisição, alienação e oneração de bens imóveis e valores mobiliários;

    XIII – estabelecer normas e delegar poderes, no âmbito de suas competências;

    XIV – elaborar as demonstrações financeiras de encerramento de exercício;

    XV – autorizar a realização de acordos, contratos e convênios que constituam ônus, obrigações ou compromissos para a Ebserh, exceto os constantes do art. 6º da Lei nº 12.550, de 15 de dezembro de 2011;

    XVI – pronunciar-se em relação às matérias que devam ser submetidas ao Conselho de Administração;

    XVII – fornecer todas e quaisquer informações solicitadas pelos Conselhos;

    XVIII – fornecer ao Conselho de Administração os recursos necessários ao seu funcionamento;

    XIX – aprovar o Plano Estratégico da Ebserh para ações com períodos definidos;

    XX – aprovar o Plano Diretor de Tecnologia da Informação (PDTI) e a Política de Segurança da Informação (PSI), elaborados pela Diretoria de Gestão de Processos e Tecnologia da Informação; e

    XXI – propor ao Conselho de Administração a criação de escritórios, representações, dependências e filiais.

    Parágrafo Único. Admite-se a decisão ad referendum, pelo Presidente, em caso de comprovada necessidade, devendo ela ser submetida à votação, na primeira reunião subsequente da Diretoria Executiva.

  • a)ANALISAR ao menos trimestralmente...(Conselho Fiscal)

    b) EXCETO VALORES MOBILIÁRIOS(Diretoria Executiva)              *VALORES MOBILIÁRIOS(CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO)

    c)Conselho Consultivo

    d)Auditoria Interna

    e)Conselho Fiscal

  • GABARITO: LETRA B

    Artigo 11. Compete à Diretoria Executiva:

    XI – autorizar a aquisição, alienação e oneração de bens móveis, exceto valores mobiliários;

    FONTE: REGIMENTO INTERNO DA EBSERH - 3ª REVISÃO (2016).


ID
2340238
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

De acordo com o estabelecido no Regimento Interno da EBSERH, constitui um órgão diretamente vinculado à Diretoria VicePresidência Executiva a

Alternativas
Comentários
  • Art 45,III

  • ................................................................................................................................................................

    SEÇÃO II - DA DIRETORIA VICE-PRESIDÊNCIA EXECUTIVA

     

    Artigo 45. São órgãos diretamente vinculados à Diretoria Vice-Presidência Executiva:

     

    I – a Chefia de Gabinete da DVPE;

     

    II - a Assessoria da DVPE;

     

    III – a Coordenadoria de Gestão Estratégica - CGE;

     

    IV – a Coordenadoria de Comunicação Social - CCS

    ..................................................................................................................................................................

    "Descanse na fidelidade de Deus, ele nunca falha."

  • GABARITO: LETRA A

    SEÇÃO II - DA DIRETORIA VICE-PRESIDÊNCIA EXECUTIVA

    Artigo 45. São órgãos diretamente vinculados à Diretoria Vice-Presidência Executiva:

    I – a Chefia de Gabinete da DVPE;

    II - a Assessoria da DVPE;

    III – a Coordenadoria de Gestão Estratégica - CGE;

    IV – a Coordenadoria de Comunicação Social - CCS.

    FONTE: REGIMENTO INTERNO DA EBSERH - 3ª REVISÃO (2016).

  • Artigo 32. São órgãos de apoio vinculados à Presidência:

    I – a Chefia de Gabinete da Presidência;

    II – a Consultoria Jurídica;

    III – a Assessoria;

    IV – a Assessoria Parlamentar;

    V – a Assessoria Técnica-Parlamentar;

    VI - a Coordenadoria de Formação Profissional;

    VII - Coordenadoria de Pesquisa e Inovação Tecnológica;

    VIII – a Ouvidoria-Geral; e

    IX – a Corregedoria-Geral.


ID
2340241
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Em relação à personalidade jurídica, à vinculação e ao prazo de duração da EBSERH, assinale a alternativa correta de acordo com o que estabelece a Lei 12.550/2011.

Alternativas
Comentários
  •  

    AUTARQUIA FEDERAL

     

    PERSONALIDADE : JURIDÍCA DE DIREITO PRIVADO

     

    VINCULAÇÃO : MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

     

    TEMPO DE DURAÇÃO : INDETERMINADO

  • Art. 1o Fica o Poder Executivo autorizado a criar empresa pública unipessoal, na forma definida no inciso II do art.
    5o do Decreto-Lei no 200, de 25 de fevereiro de 1967, e no art. 5o do Decreto-Lei no 900, de 29 de setembro de 1969,
    denominada Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares - EBSERH, com personalidade jurídica de direito privado e
    patrimônio próprio, vinculada ao Ministério da Educação, com prazo de duração indeterminado
    .

    § 1o A EBSERH terá sede e foro em Brasília, Distrito Federal, e poderá manter escritórios, representações,
    dependências e filiais em outras unidades da Federação.
    § 2o Fica a EBSERH autorizada a criar subsidiárias para o desenvolvimento de atividades inerentes ao seu objeto
    social, com as mesmas características estabelecidas no caput deste artigo, aplicando-se a essas subsidiárias o disposto
    nos arts. 2o a 8o, no caput e nos §§ 1o, 4o e 5o do art. 9o e, ainda, nos arts. 10 a 15 desta Lei.
    Art. 2o A EBSERH terá seu capital social integralmente sob a propriedade da União

  • GABARITO: LETRA C Art. 1º Fica o Poder Executivo autorizado a criar empresa pública unipessoal, na forma definida no inciso II do art. 5º do Decreto-Lei nº 200, de 25 de fevereiro de 1967, e no art. 5º do Decreto-Lei nº 900, de 29 de setembro de 1969, denominada Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares - EBSERH, com personalidade jurídica de direito privado e patrimônio próprio, vinculada ao Ministério da Educação, com prazo de duração indeterminado. LEI 12.550, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2011.
  • Marlos, desculpa, mas não é autarquia e sim Empresa publica

  • GABARITO: LETRA C

    Art. 1º Fica o Poder Executivo autorizado a criar empresa pública unipessoal, na forma definida no inciso II do art. 5º do Decreto-Lei nº 200, de 25 de fevereiro de 1967, e no art. 5º do Decreto-Lei nº 900, de 29 de setembro de 1969, denominada Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares - EBSERH, com personalidade jurídica de direito privado e patrimônio próprio, vinculada ao Ministério da Educação, com prazo de duração indeterminado.

    FONTE: LEI 12.550, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2011.


ID
2340244
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

De acordo com o que estabelece o Decreto 7.661/2011, o órgão de orientação superior da EBSERH, composto por nove membros, nomeados pelo Ministro de Estado da Educação, é

Alternativas
Comentários
  • DECRETO Nº 7.661, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2011.

     

    DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 

     

     

    Art. 12.  O órgão de orientação superior da EBSERH é o CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO, composto por NOVE MEMBROS, nomeados pelo Ministro de Estado da Educação, obedecendo a seguinte composição:

     

     

    I - TRÊS MEMBROS indicados pelo Ministro de Estado da Educação, sendo que UM será o Presidente do Conselho e outro substituto nas suas ausências e impedimentos;

     

     

    II - O PRESIDENTE DA EMPRESA, que não poderá exercer a PRESIDÊNCIA DO CONSELHO, ainda que INTERINAMENTE;

     

     

    III - UM MEMBRO indicado pelo Ministro de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão;

     

     

    IV - DOIS MEMBROS indicados pelo Ministro de Estado da Saúde;

     

     

    V - UM REPRESENTANTE dos empregados e respectivo suplente, na forma da Lei nº 12.353, de 28 de dezembro de 2010; e

     

     

    VI -UM MEMBRO indicado pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior ANDIFES, sendo reitor de universidade federal ou diretor de hospital universitário federal. 

     

     

     

    [.....]

     

    ..........................................................................................................................................................................

  • GABARITO: LETRA E

    CAPÍTULO V

    DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

    Art. 12. O órgão de orientação superior da EBSERH é o Conselho de Administração, composto por nove membros, nomeados pelo Ministro de Estado da Educação.

    FONTE: DECRETO Nº 7.661, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2011.


ID
2340247
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

De acordo com a quarta diretriz da resolução n° 453/2012, assinale a alternativa correta sobre a estrutura e o funcionamento dos conselhos de saúde.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

     

    Resolução n° 453/2012

    Quarta Diretriz: as três esferas de Governo garantirão autonomia administrativa para o pleno funcionamento do Conselho de Saúde, dotação orçamentária, autonomia financeira e organização da secretaria-executiva com a necessária infraestrutura e apoio técnico:
    I - cabe ao Conselho de Saúde deliberar em relação à sua estrutura administrativa e o quadro de pessoal;
    II - o Conselho de Saúde contará com uma secretaria-executiva coordenada por pessoa preparada para a função, para o suporte técnico e administrativo, subordinada ao Plenário do Conselho de Saúde, que definirá sua estrutura e dimensão;
    III - o Conselho de Saúde decide sobre o seu orçamento;
    IV - o Plenário do Conselho de Saúde se reunirá, no mínimo, a cada mês e, extraordinariamente, quando necessário, e terá como base o seu Regimento Interno. A pauta e o material de apoio às reuniões devem ser encaminhados aos conselheiros com antecedência mínima de 10 (dez) dias;
    V - as reuniões plenárias dos Conselhos de Saúde são abertas ao público e deverão acontecer em espaços e horários que possibilitem a participação da sociedade;
    VI - o Conselho de Saúde exerce suas atribuições mediante o funcionamento do Plenário, que, além das comissões intersetoriais, estabelecidas na Lei no 8.080/90, instalará outras comissões intersetoriais e grupos de trabalho de conselheiros para ações transitórias.As comissões poderão contar com integrantes não conselheiros;
    VII - o Conselho de Saúde constituirá uma Mesa Diretora eleita em Plenário, respeitando a paridade expressa nesta Resolução;
    VIII - as decisões do Conselho de Saúde serão adotadas mediante quórum mínimo (metade mais um) dos seus integrantes, ressalvados os casos regimentais nos quais se exija quórum especial, ou maioria qualificada de votos;
    a) entende-se por maioria simples o número inteiro imediatamente superior à metade dos membros presentes;
    b) entende-se por maioria absoluta o número inteiro imediatamente superior à metade de membros do Conselho;
    c) entende-se por maioria qualificada 2/3 (dois terços) do total de membros do Conselho;
    IX - qualquer alteração na organização dos Conselhos de Saúde preservará o que está garantido em lei e deve ser proposta pelo próprio Conselho e votada em reunião plenária, com quórum qualificado, para depois ser alterada em seu Regimento Interno e homologada pelo gestor da esfera correspondente;
    X - a cada três meses, deverá constar dos itens da pauta o pronunciamento do gestor, das respectivas esferas de governo, para que faça a prestação de contas, em relatório detalhado, sobre andamento do plano de saúde, agenda da saúde pactuada, relatório de gestão, dados sobre o montante e a forma de aplicação dos recursos, as auditorias iniciadas e concluídas no período, bem como a produção e a oferta de serviços na rede assistencial própria, contratada ou conveniada, de acordo com o art. 12 da Lei no 8.689/93 e com a Lei Complementar no 141/2012;

    .....

  • Gabarito: Letra B.

     

    Complementando

     

     

     

    De acordo com a RESOLUÇÃO Nº 453, DE 10 DE MAIO DE 2012

     

     

     

    ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DOS CONSELHOS DE SAÚDE

     

    a) Errada.

     

    Quarta Diretriz: as três esferas de Governo garantirão autonomia administrativa para o pleno funcionamento do Conselho de Saúde, dotação orçamentária, autonomia financeira e organização da secretaria-executiva com a necessária infraestrutura e apoio técnico:

     

    II - o Conselho de Saúde contará com uma secretaria-executiva coordenada por pessoa preparada para a função, para o suporte técnico e administrativo, subordinada ao Plenário do Conselho de Saúde, que definirá sua estrutura e dimensão;

     

    b) Correta.

     

    Quarta Diretriz: as três esferas de Governo garantirão autonomia administrativa para o pleno funcionamento do Conselho de Saúde, dotação orçamentária, autonomia financeira e organização da secretaria-executiva com a necessária infraestrutura e apoio técnico:

     

    IX - qualquer alteração na organização dos Conselhos de Saúde preservará o que está garantido em lei e deve ser proposta pelo próprio Conselho e votada em reunião plenária, com quórum qualificado, para depois ser alterada em seu Regimento Interno e homologada pelo gestor da esfera correspondente;

     

    c) Errada.

     

    Quarta Diretriz: as três esferas de Governo garantirão autonomia administrativa para o pleno funcionamento do Conselho de Saúde, dotação orçamentária, autonomia financeira e organização da secretaria-executiva com a necessária infraestrutura e apoio técnico:

     

    X - a cada 3 (três) meses, deverá constar dos itens da pauta o pronunciamento do gestor, das respectivas esferas de governo, para que faça a prestação de contas, em relatório detalhado, sobre andamento do plano de saúde, agenda da saúde pactuada, relatório de gestão, dados sobre o montante e a forma de aplicação dos recursos, as auditorias iniciadas e concluídas no período, bem como a produção e a oferta de serviços na rede assistencial própria, contratada ou conveniada, de acordo com o art. 12 da Lei no 8.689/93 e com a Lei Complementar no 141/2012;

     

    d) Errada.

     

    Quinta Diretriz: aos Conselhos de Saúde Nacional, Estaduais, Municipais e do Distrito Federal, que têm competências definidas nas leis federais, bem como em indicações advindas das Conferências de Saúde, compete:

     

    XIV - aprovar a proposta orçamentária anual da saúde, tendo em vista as metas e prioridades estabelecidas na Lei de Diretrizes Orçamentárias, observado o princípio do processo de planejamento e orçamento ascendentes, conforme legislação vigente;

     

    e) Errada.

     

    ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DOS CONSELHOS DE SAÚDE

    Quarta Diretriz: as três esferas de Governo garantirão autonomia administrativa para o pleno funcionamento do Conselho de Saúde, dotação orçamentária, autonomia financeira e organização da secretaria-executiva com a necessária infraestrutura e apoio técnico:

     

    III - o Conselho de Saúde decide sobre o seu orçamento;

  • STRUTURA E FUNCIONAMENTO DOS CONSELHOS DE SAÚDE

    Quarta Diretriz: as três esferas de Governo garantirão autonomia administrativa para o pleno funcionamento do Conselho de Saúde, dotação orçamentária, autonomia financeira e organização da secretaria-executiva com a necessária infraestrutura e apoio técnico:

    IX - qualquer alteração na organização dos Conselhos de Saúde preservará o que está garantido em lei e deve ser proposta pelo próprio Conselho e votada em reunião plenária, com quórum qualificado, para depois ser alterada em seu Regimento Interno e homologada pelo gestor da esfera correspondente.

     

    Fonte: RESOLUÇÃO Nº 453, DE 10 DE MAIO DE 2012

  • Quarta Diretriz: as três esferas de Governo garantirão autonomia administrativa para o pleno funcionamento do Conselho de Saúde, dotação orçamentária, autonomia financeira e organização da secretaria-executiva com a necessária infraestrutura e apoio técnico:

    I - cabe ao Conselho de Saúde deliberar em relação à sua estrutura administrativa e o quadro de pessoal;

    II - o Conselho de Saúde contará com uma secretaria-executiva coordenada por pessoa preparada para a função, para o suporte técnico e administrativo, subordinada ao Plenário do Conselho de Saúde, que definirá sua estrutura e dimensão;

    III - o Conselho de Saúde decide sobre o seu orçamento;

    IV - o Plenário do Conselho de Saúde se reunirá, no mínimo, a cada mês e, extraordinariamente, quando necessário, e terá como base o seu Regimento Interno. A pauta e o material de apoio às reuniões devem ser encaminhados aos conselheiros com antecedência mínima de 10 (dez) dias;

    V - as reuniões plenárias dos Conselhos de Saúde são abertas ao público e deverão acontecer em espaços e horários que possibilitem a participação da sociedade;

    VI - o Conselho de Saúde exerce suas atribuições mediante o funcionamento do Plenário, que, além das comissões intersetoriais, estabelecidas na Lei no 8.080/90, instalará outras comissões intersetoriais e grupos de trabalho de conselheiros para ações transitórias.As comissões poderão contar com integrantes não conselheiros;

    VII - o Conselho de Saúde constituirá uma Mesa Diretora eleita em Plenário, respeitando a paridade expressa nesta Resolução;

    VIII - as decisões do Conselho de Saúde serão adotadas mediante quórum mínimo (metade mais um) dos seus integrantes, ressalvados os casos regimentais nos quais se exija quórum especial, ou maioria qualificada de votos;

    a) entende-se por maioria simples o número inteiro imediatamente superior à metade dos membros presentes;

    b) entende-se por maioria absoluta o número inteiro imediatamente superior à metade de membros do Conselho;

    c) entende-se por maioria qualificada 2/3 (dois terços) do total de membros do Conselho;

    IX - qualquer alteração na organização dos Conselhos de Saúde preservará o que está garantido em lei e deve ser proposta pelo próprio Conselho e votada em reunião plenária, com quórum qualificado, para depois ser alterada em seu Regimento Interno e homologada pelo gestor da esfera correspondente;

    X - a cada três meses, deverá constar dos itens da pauta o pronunciamento do gestor, das respectivas esferas de governo, para que faça a prestação de contas, em relatório detalhado, sobre andamento do plano de saúde, agenda da saúde pactuada, relatório de gestão, dados sobre o montante e a forma de aplicação dos recursos, as auditorias iniciadas e concluídas no período, bem como a produção e a oferta de serviços na rede assistencial própria, contratada ou conveniada, de acordo com o art. 12 da Lei no 8.689/93 e com a Lei Complementar no 141/2012;


ID
2340256
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

De acordo com a Lei 8080/90, no que se refere à organização e direção da gestão do Sistema Único de Saúde, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Art. 14: Deverão ser criadas Comissões Permanentes de integração ....

  • Lei 8080/90

    A) Art. 14. Deverão ser criadas Comissões Permanentes de integração entre os serviços de saúde e as instituições de ensino profissional e superior.

    Parágrafo único. Cada uma dessas comissões terá por finalidade propor prioridades, métodos e estratégias para a formação e educação continuada dos recursos humanos do Sistema Único de Saúde (SUS), na esfera correspondente, assim como em relação à pesquisa e à cooperação técnica entre essas instituições (alternativa incorreta).

    B) Art. 14-A.  As Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite são reconhecidas como foros de negociação e pactuação entre gestores, quanto aos aspectos operacionais do Sistema Único de Saúde (SUS).

    C) Art 14 - A [...], Parágrafo único [...]: 

    II - definir diretrizes, de âmbito nacional, regional e intermunicipal, a respeito da organização das redes de ações e serviços de saúde, principalmente no tocante à sua governança institucional e à integração das ações e serviços dos entes federados; 

    D) III - fixar diretrizes sobre as regiões de saúde, distrito sanitário, integração de territórios, referência e contrarreferência e demais aspectos vinculados à integração das ações e serviços de saúde entre os entes federados.

    E) Art. 14 B[...] § 1o  O Conass e o Conasems receberão recursos do orçamento geral da União por meio do Fundo Nacional de Saúde, para auxiliar no custeio de suas despesas institucionais, podendo ainda celebrar convênios com a União.

    Gabarito letra "A"

    Bons estudos!!!

  • GABARITO: LETRA A

    Art. 14. Deverão ser criadas Comissões Permanentes de integração entre os serviços de saúde e as instituições de ensino profissional e superior.

    Parágrafo único. Cada uma dessas comissões terá por finalidade propor prioridades, métodos e estratégias para a formação e educação continuada dos recursos humanos do Sistema Único de Saúde (SUS), na esfera correspondente, assim como em relação à pesquisa e à cooperação técnica entre essas instituições.

    FONTE: LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990.


ID
2359606
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Do ponto de vista lógico, a palavra que completa a sequência (PACATA, PERENE, PIRIRI, _____, PURUCU) é

Alternativas
Comentários
  • Primeira palavra só tem vogal

    Segunda E

    Terceira I

    Quinta U

     

    Assim, sobra apenas a letra O para o 4º termo

  • É serio essa questão?

  • QUE PROVA FOI ESSA HEM. RSRSRS

  • kkkkkkkkkk me chamou de burro....

  • Perceba a sequência de vogais em cada uma das palavras:

    pAcAtA = AAA

    pErEnE = EEE

    pIrIrI = III

    _O_O_O = OOO

    pUrUcU =UUU

    A única alternativa lógica para resolvê-la é a LETRA A, pOcOtO.

  • aaa

    eee

    iii

    ooo    po co to

  • Perceber a sequência das vogais.

  • essa dai era só manter a calma e perceber de forma clara

    que de alguém jeito você vai usar as informações dadas para chegar um sequencia logico entendo que no momento da prova da um desespero uma questão dessas justamente por ela ser fácil mais estar tipo camuflada escondida ... abstrata

    (PACATA, PERENE, PIRIRI, _____, PURUCU e no minimo curiosos ne

    no inicio PA, PE,PI,_ PU falta PO

    e no final A, E, I,_ U falta O

    então a palavra começa com Po e Termina com O

    deixe me pensar bem rsrs POCOTO tinha a POLENTA. mais ela não termina com O entao saiu fora kk

    na verdade essa questao ela aparece mais e sendo letras repetidas porque ai e so pegar o numero da sequencia que quer descobrir e dividir pelo total de termos dada a sequencia e o resultado obtem se ou o inteiro formalizando a ultima letra da sequencia ou caso acha resto e so contar apartir do primeiro termo de acordo com o total do resto para chegar a letra do próximo termo mais dessa vez o examinador n quiz repetir as letras entao pra quem so ate entao so tinha visto uma forma so acaba errando ... essa tipo de questao de raciocinio de questao ja foi usado em outras bancas


ID
2359642
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade. De acordo com a Constituição Federal de 1988, compete ao Poder Público organizar a seguridade social com base no(s) seguinte(s) objetivo(s):

Alternativas
Comentários
  • CF/88:

    Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.

    Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos:

    I - universalidade da cobertura e do atendimento;

    II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais;

    III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços;

    IV - irredutibilidade do valor dos benefícios;

    V - eqüidade na forma de participação no custeio;

    VI - diversidade da base de financiamento;

    VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados

  • a) pluralidade e IGUALDADE dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais.
    b) EQUIDADE na forma de participação no custeio.
    c) IRREDUTIBILIDADE no valor dos benefícios...
    d) seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços.
    e) caráter DEMOCRÁTICO e DESCENTRALIZADO da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados.

  • LETRA D CORRETA 

    CF/88

     Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.

    Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos:

    I - universalidade da cobertura e do atendimento;

    II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais;

    III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços;

    IV - irredutibilidade do valor dos benefícios;

    V - eqüidade na forma de participação no custeio;

    VI - diversidade da base de financiamento;

    VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados.

  • GABARITO D

     

    CAPÍTULO II
    DA SEGURIDADE SOCIAL
    Seção I
    DISPOSIÇÕES GERAIS

    Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.
    Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos:

    Princípios Constitucionais ou Objetivos (normas programáticas):

    Solidariedade: obrigação dos contribuintes a verterem parte de seus patrimônios para o sustento do regime protetivo, mesmo que nunca tenha a oportunidade de usufruir dos benefícios e serviços oferecidos;
    I – universalidade da cobertura e do atendimento: todos devem estar cobertos pela proteção social. Porém, no caso da previdência social, que é regime contributivo de filiação obrigatória para os que exercem atividade remunerada lícita, essa universalidade é subjetiva, pois se refere apenas ao sujeito da relação jurídica previdenciária, seja ele segurado ou seu dependente;
    II – uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais: qualquer diferenciação entre os benefícios e serviços entre essas classes deve estar prevista no próprio texto constitucional.
    III – seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços: tais prestações devem ser fornecidas apenas a quem realmente necessite, desde que se enquadrem nas situações que a lei definir. Este princípio é uma espécie de contrapeso do Princípio da Universalidade da cobertura, pois apesar de a previdência precisar cobrir todos os riscos sociais existentes, os recursos não são ilimitados, impondo à administração pública a seleção dos benefícios e serviços a serem prestados, com base na relevância dos riscos sociais;
    IV – irredutibilidade do valor dos benefícios: irredutibilidade do valor nominal do benefício, ou seja, não pode o benefício sofrer redução. Porém isso não significa que será na mesma proporção do salário mínimo:
    Art. 7, IV da CF1988 – salário mínimo , fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim;
    V – eqüidade na forma de participação no custeio: justiça no caso concreto, logo, deve-se cobrar mais contribuições de quem tem maior capacidade de pagamento.
    VI – diversidade da base de financiamento: são fontes de contribuição da seguridade social: governo, empresas e segurados;
    VII – caráter democrático e descentralizado da administração: mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados.

     

     

    Para haver progresso, tem que existir ordem.
    DEUS SALVE O BRASIL.
    whatsApp: (061) 99125-8039

  • Complementando:

     

    As palavras equidade e igualdade existem na língua portuguesa e estão corretas. Dos seus significados, alguns são sinônimos e outros similares mas podemos diferenciar situações em que podemos utilizar uma ou outra. Igualdade se refere a situações idênticas e equivalentes para todas as pessoas e situações. Significa também o sinal aritmético de igual. Equidade se refere à capacidade de apreciar e julgar com retidão, imparcialidade e justiça. 


  •  

    CAPÍTULO II
    DA SEGURIDADE SOCIAL
    Seção I
    DISPOSIÇÕES GERAIS

    Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.
    Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos:

    I - universalidade da cobertura e do atendimento; 
    II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais; 
    III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços; 
    IV - irredutibilidade do valor dos benefícios; 
    V - eqüidade na forma de participação no custeio; 
    VI - diversidade da base de financiamento; 
    VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados. 

    LETRA DA LEI. BONS ESTUDOS


  • A) pluralidade e distinção dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais.

    -CF Art. 194 I - universalidade da cobertura e do atendimento;



    B) igualdade na forma de participação no custeio.

    -CF Art. 194 V - equidade na forma de participação no custeio; -> Equidade é diferente de Isonomia/Igualdade



    C) redutibilidade do valor dos benefícios, quando necessário, respeitando a reserva do possível.

    -CF Art. 194 IV - irredutibilidade do valor dos benefícios;



    D) seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços. ~(Gabarito)



    E) caráter discricionário e centralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados.


    -CF Art. 194 VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados.   

  • Gabarito: D

    Instagram: @Diogoadvocacia1 (dia a dia de estudos)

    @diogo_dss5 (dicas sobre direito)

  • Para responder a presente questão, são necessários conhecimentos sobre os princípios da seguridade social.

    A) O correto é uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais, conforme art. 194, parágrafo único, inciso II da Constituição Federal.

    B) O correto é equidade na forma de participação no custeio, nos termos do art. 194, parágrafo único, inciso V da Constituição Federal.

    C) O correto é irredutibilidade do valor dos benefícios, de acordo com art. 194, parágrafo único, inciso IV da Constituição Federal.

    D) Correto, de acordo com art. 194, parágrafo único, inciso III da Constituição Federal.

    E) O correto é caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados, consoante art. 194, parágrafo único, inciso VII da Constituição Federal.



    Gabarito do Professor: D


ID
2359648
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

De acordo com a Lei 8080/90, no que se refere à competência do Sistema Único de saúde, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra C.

     

     

     

    De acordo com a LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990.

    Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências.

     

     

    a) Errada.

    Art. 18. À direção municipal do Sistema de Saúde (SUS) compete:

    VII - formar consórcios administrativos intermunicipais;

     

    b) Errada.

    Art. 16. A direção nacional do Sistema Único da Saúde (SUS) compete:

    VII - estabelecer normas e executar a vigilância sanitária de portos, aeroportos e fronteiras, podendo a execução ser complementada pelos Estados, Distrito Federal e Municípios;

     

    c) Correta.

    Art. 16. A direção nacional do Sistema Único da Saúde (SUS) compete:

    XIV - elaborar normas para regular as relações entre o Sistema Único de Saúde (SUS) e os serviços privados contratados de assistência à saúde;

     

    d) Errada.

    Art. 16. A direção nacional do Sistema Único da Saúde (SUS) compete:

    XIX - estabelecer o Sistema Nacional de Auditoria e coordenar a avaliação técnica e financeira do SUS em todo o Território Nacional em cooperação técnica com os Estados, Municípios e Distrito Federal. 

     

    e) Errada.

    Art. 16. A direção nacional do Sistema Único da Saúde (SUS) compete:

    XVI - normatizar e coordenar nacionalmente o Sistema Nacional de Sangue, Componentes e Derivados;

  • a) à direção nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) compete formar consórcios administrativos intermunicipais. (É lembrar da hierarquia... se é no âmbito intermunicipal, só pode ser município, logo, seria a direção Municipal).

     

    b) à direção estadual do Sistema Único de Saúde (SUS) compete estabelecer normas e executar a vigilância sanitária de portos, aeroportos e fronteiras, podendo a execução ser complementada pelos Estados, Distrito Federal e Municípios. (Estabelecer normas é competência apenas da Direção Nacional, as demais agem de forma complementar)

     

    c) à direção nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) compete elaborar normas para regular as relações entre o Sistema Único de Saúde (SUS) e os serviços privados contratados de assistência à saúde. (Perfeito. A direção Nacional é competente p/ criar normas com a finalidade de regular as relações entre SUS e serviços privados. Mesmo que você não soubesse a finalidade da norma, tendo ciência apenas à Direção Nacional compete a criação delas,  acertaria por eliminação).

     

    d) à direção municipal do Sistema Único de Saúde (SUS) compete estabelecer o Sistema Nacional de Auditoria e coordenar a avaliação técnica e financeira do SUS em todo o Território Nacional em cooperação técnica com os Estados, Municípios e Distrito Federal. (Municipal criando auditoria Nacional... Nada a ver)

     

    e)  à direção municipal do Sistema Único de Saúde (SUS) compete normatizar e coordenar nacionalmente o Sistema Nacional de Sangue, Componentes e Derivados. (Novamente, normatizar  - criar normas -. Só quem pode fazer isso é a direção Nacional).

  • GABARITO: LETRA C

    Art. 16. A direção nacional do Sistema Único da Saúde (SUS) compete:

    XIV - elaborar normas para regular as relações entre o Sistema Único de Saúde (SUS) e os serviços privados contratados de assistência à saúde;

    FONTE: LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990.

  • LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990.

    Art. 16. A direção nacional do Sistema Único da Saúde (SUS) compete:

    I - formular, avaliar e apoiar políticas de alimentação e nutrição;

    II - participar na formulação e na implementação das políticas:

    a) de controle das agressões ao meio ambiente;

    b) de saneamento básico; 

    c) relativas às condições e aos ambientes de trabalho;

    III - definir e coordenar os sistemas:

    a) de redes integradas de assistência de alta complexidade;

    b) de rede de laboratórios de saúde pública;

    c) de vigilância epidemiológica; 

    d) vigilância sanitária;

    IV - participar da definição de normas e mecanismos de controle, com órgão afins, de agravo sobre o meio ambiente ou dele decorrentes, que tenham repercussão na saúde humana;

    V - participar da definição de normas, critérios e padrões para o controle das condições e dos ambientes de trabalho e coordenar a política de saúde do trabalhador;

    VI - coordenar e participar na execução das ações de vigilância epidemiológica

    VII - estabelecer normas e executar a vigilância sanitária de portos, aeroportos e fronteiras, podendo a execução ser complementada pelos Estados, Distrito Federal e Municípios;

    VIII - estabelecer critérios, parâmetros e métodos para o controle da qualidade sanitária de produtos, substâncias e serviços de consumo e uso humano;

    IX - promover articulação com os órgãos educacionais e de fiscalização do exercício profissional, bem como com entidades representativas de formação de recursos humanos na área de saúde;

    X - formular, avaliar, elaborar normas e participar na execução da política nacional e produção de insumos e equipamentos para a saúde, em articulação com os demais órgãos governamentais;

    XI - identificar os serviços estaduais e municipais de referência nacional para o estabelecimento de padrões técnicos de assistência à saúde;

    XII - controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a saúde;

    XIII - prestar cooperação técnica e financeira aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios para o aperfeiçoamento da sua atuação institucional;

    XIV - elaborar normas para regular as relações entre o Sistema Único de Saúde (SUS) e os serviços privados contratados de assistência à saúde;

    XV - promover a descentralização para as Unidades Federadas e para os Municípios, dos serviços e ações de saúde, respectivamente, de abrangência estadual e municipal;

    XVI - normatizar e coordenar nacionalmente o Sistema Nacional de Sangue, Componentes e Derivados;

    XVII - acompanhar, controlar e avaliar as ações e os serviços de saúde, respeitadas as competências estaduais e municipais;

    XVIII - elaborar o Planejamento Estratégico Nacional no âmbito do SUS, em cooperação técnica com os Estados, Municípios e Distrito Federal;

    XIX - estabelecer o Sistema Nacional de Auditoria e coordenar a avaliação técnica e financeira do SUS em todo o Território Nacional em cooperação técnica com os Estados, Municípios e Distrito Federal.

    LETRA --C

  • Da Competência

    Art. 16. A direção nacional do Sistema Único da Saúde (SUS) compete:

    I - formular, avaliar e apoiar políticas de alimentação e nutrição;

    II - participar na formulação e na implementação das políticas:

    a) de controle das agressões ao meio ambiente;

    b) de saneamento básico; e

    c) relativas às condições e aos ambientes de trabalho;

    III - definir e coordenar os sistemas:

    a) de redes integradas de assistência de alta complexidade;

    b) de rede de laboratórios de saúde pública;

    c) de vigilância epidemiológica; e

    d) vigilância sanitária;

    IV - participar da definição de normas e mecanismos de controle, com órgão afins, de agravo sobre o meio ambiente ou dele decorrentes, que tenham repercussão na saúde humana;

    V - participar da definição de normas, critérios e padrões para o controle das condições e dos ambientes de trabalho e coordenar a política de saúde do trabalhador;

    VI - coordenar e participar na execução das ações de vigilância epidemiológica;

    VII - estabelecer normas e executar a vigilância sanitária de portos, aeroportos e fronteiras, podendo a execução ser complementada pelos Estados, Distrito Federal e Municípios;

  • VIII - estabelecer critérios, parâmetros e métodos para o controle da qualidade sanitária de produtos, substâncias e serviços de consumo e uso humano;

    IX - promover articulação com os órgãos educacionais e de fiscalização do exercício profissional, bem como com entidades representativas de formação de recursos humanos na área de saúde;

    X - formular, avaliar, elaborar normas e participar na execução da política nacional e produção de insumos e equipamentos para a saúde, em articulação com os demais órgãos governamentais;

    XI - identificar os serviços estaduais e municipais de referência nacional para o estabelecimento de padrões técnicos de assistência à saúde;

    XII - controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a saúde;

    XIII - prestar cooperação técnica e financeira aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios para o aperfeiçoamento da sua atuação institucional;

    XIV - elaborar normas para regular as relações entre o Sistema Único de Saúde (SUS) e os serviços privados contratados de assistência à saúde;

    XV - promover a descentralização para as Unidades Federadas e para os Municípios, dos serviços e ações de saúde, respectivamente, de abrangência estadual e municipal;

    XVI - normatizar e coordenar nacionalmente o Sistema Nacional de Sangue, Componentes e Derivados;

    XVII - acompanhar, controlar e avaliar as ações e os serviços de saúde, respeitadas as competências estaduais e municipais;

    XVIII - elaborar o Planejamento Estratégico Nacional no âmbito do SUS, em cooperação técnica com os Estados, Municípios e Distrito Federal;

    XIX - estabelecer o Sistema Nacional de Auditoria e coordenar a avaliação técnica e financeira do SUS em todo o Território Nacional em cooperação técnica com os Estados, Municípios e Distrito Federal.        

    § 1º  A União poderá executar ações de vigilância epidemiológica e sanitária em circunstâncias especiais, como na ocorrência de agravos inusitados à saúde, que possam escapar do controle da direção estadual do Sistema Único de Saúde (SUS) ou que representem risco de disseminação nacional.      

    § 2º Em situações epidemiológicas que caracterizem emergência em saúde pública, poderá ser adotado procedimento simplificado para a remessa de patrimônio genético ao exterior, na forma do regulamento.      

    § 3º Os benefícios resultantes da exploração econômica de produto acabado ou material reprodutivo oriundo de acesso ao patrimônio genético de que trata o § 2º deste artigo serão repartidos nos termos da          


ID
2397238
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Uma empresa com 85 funcionários foi notificada para constituir a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes-CIPA. Nesse sentido, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • A - NR 5 - COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES

     

    B - 5.6 A CIPA será composta de representantes do empregador e dos empregados, de acordo com o dimensionamento previsto no Quadro I desta NR, ressalvadas as alterações disciplinadas em atos normativos para setores econômicos específicos.

     

    C - 5.6.1 Os representantes dos empregadores, titulares e suplentes, serão por eles designados.

    5.6.2 Os representantes dos empregados, titulares e suplentes, serão eleitos em escrutínio secreto, do qual participem, independentemente de filiação sindical, exclusivamente os empregados interessados.

     

    D - 5.1 A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA - tem como objetivo a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador. GABARITO

     

    E - 5.7 O mandato dos membros eleitos da CIPA terá a duração de um ano, permitida uma reeleição.

  • A CIPA tem como objetivo a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador.

  • Alternativa B está incompleta, mas não errada...

     

  • A gente sempre tem que ir pela mais certa.

    A B está correta mas .... a D tá mais.


ID
2397241
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Uma empresa grau de risco I, com 2000 funcionários, tem 1 médico do trabalho e 1 técnico de segurança do trabalho, serão contratados mais 5 funcionários. Nesse caso, o SESMET deverá ser dimensionado da seguinte maneira:

Alternativas
Comentários
  • Ou você acerta no chute ou decora a tabela da NR 4. 

  • Gab:E

     

    Ludmila, no meu caso, chute msm! 

     

    E ainda assim não acertei!

     

  • Algumas bancas não tem noção mesmo! Para que temos que DECORAR esse tipo de coisa? Isso não está avaliando o conhecimento da pessoa e sua capacidade de resolver problemas, quando eu precisar dimensionar um SESMT basta eu consultar as tabelas!

  • Os 5 funcionários para o SESMT são mencionados para confundir, acho que devemos relacionar da seguinte maneira que em 98% das perguntas que se menciona o Engenheiro de Segurança do trabalho aparecerá a menção ao Medico do Trabalho.

  • Estou ferrada se depender de CHUTE, erro mesmo. 

  • Decorar tabela é dose

  • Eu acredito que é devido a "sempre que um médico do trabalho for elencado pelo SESMT, obrigatoriamente haverá um Engenheiro de Seg. do Trabalho ou Vice versa", daí não ha necessidade de decorar tabela nesse caso, apenas observar e fixar esse pequeno detalhe. Espero ter ajudado.. 

  • A dica do médico e do engenheiro é boa, desde que vc lembre dos valores da linha de "Número de Empregados no Estabelecimento".

  • EMPREGADOS DE NÍVEL SUPERIOR NA TABELA DE DIMENSIONAMENTO DO SESMT.

     

    GRAU DE RISCO 1 E 2 - ENTRE 3501 E 5000 EMPREGADOS, 1 ENF1 ENG E 1 MÉD.

    GRAU DE RISCO 3 ------ ENTRE 3501 E 5000 EMPREGADOS, 1 ENF2 ENG 2 MÉD.

    GRAU DE RISCO 4 ------ ENTRE 3501 E 5000 EMPREGADOS, 1 ENF, 3 ENG3 MÉD.

     

    Os empregados de nível superior aparecem em número superior a 1 no Grau de Risco 3 (entre 3501 e 5000 - penúltima coluna) e no Grau de Risco 4 (entre 2001 e 3500 - antepenúltima coluna).

     

    O Enfermeiro do Trabalho aparece em quantidade de 1 na tabela somente ACIMA DE 3501 empregados em TODOS os graus de risco.

  • questão recorrente em prova, tem que decorar, não adianta ficar chorando.

  • NESSE MOMENTO EU PEÇO PARA IR AO BANHEIRO E TIRO MINHA TABELA DO BOLSO....


ID
2397244
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Durante o exame periódico, foram realizados exames de controle biológico em 5 funcionários. Na análise urinária de 3 funcionários, foi encontrado valor de 4g/g creat., 3,9g/g creat. e 4,2g/g creat. de ácido hipúrico (VR 1,5 g/g creat.). Provavelmente, esses trabalhadores estão expostos ao

Alternativas

ID
2397247
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Trabalhador da indústria de montagem, em exame periódico, relata que vem apresentando cansaço, sonolência, irritabilidade, falta de paciência, não ter disposição para jogar futebol com os amigos. As queixas apontam para provável quadro de

Alternativas

ID
2397250
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Trabalhador, com quadro de encefalopatia grave, coreia e ataxia cerebelar, apresenta história de exposição ao mercúrio. Nesse caso, o médico do trabalho, para estabelecer nexo causal, deverá

Alternativas

ID
2397253
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Em relação às lombalgias, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • lombalgia é muito comum em quem trabalha sentado, pois ela atinge a L5/S1, la pertinho do cóquis.

    cuidado para não confundir com cervical.


ID
2397256
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Um trabalhador na função de auxiliar de enfermagem irá mudar seu setor de atuação no hospital, passando a atuar no setor de isolamento de doenças infectocontagiosas. Em relação ao adicional de insalubridade desse trabalhador, é correto afirmar que ele

Alternativas
Comentários
  • NR 15 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES

    15.2 O exercício de trabalho em condições de insalubridade, de acordo com os subitens do item anterior, assegura ao trabalhador a percepção de adicional, incidente sobre o salário mínimo da região, equivalente a:

     

    15.2.1 40% (quarenta por cento), para insalubridade de grau máximo;

     

    NR 15 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES ANEXO N.º 14

    AGENTES BIOLÓGICOS Relação das atividades que envolvem agentes biológicos, cuja insalubridade é caracterizada pela avaliação qualitativa.

     

    Insalubridade de grau máximo

    Trabalho ou operações, em contato permanente com:

    - pacientes em isolamento por doenças infecto-contagiosas, bem como objetos de seu uso, não previamente esterilizados;

    - carnes, glândulas, vísceras, sangue, ossos, couros, pelos e dejeções de animais portadores de doenças infectocontagiosas (carbunculose, brucelose, tuberculose);

    - esgotos (galerias e tanques); e

    - lixo urbano (coleta e industrialização).

     

    GABARITO: C


ID
2397259
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Um trabalhador que atua na queima e destruição de explosivos deteriorados tem direito ao adicional de periculosidade, sendo que essa atividade lhe assegura

Alternativas
Comentários
  • NR 16 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS

     

    16.1 São consideradas atividades e operações perigosas as constantes dos Anexos desta Norma Regulamentadora - NR.

    16.2 O exercício de trabalho em condições de periculosidade assegura ao trabalhador a percepção de adicional de 30% (trinta por cento), incidente sobre o salário, sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participação nos lucros da empresa.

     

    ANEXO 1
    ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS COM EXPLOSIVOS

     

    1. São consideradas atividades ou operações perigosas as enumeradas no Quadro n.° 1, seguinte:

    g) na queima e destruição de explosivos deteriorados - ADICIONAL DE 30%

     

    GABARITO: A


     



     

  • Falou em:
    Periculosidade será sempre 30% sobre o salário da carteira;
    Insalubridade - 10% - 20% ou 40% sempre em cima do salário mínimo. 

  • A questão exigiu conhecimento sobre a NR-16 que trata de atividades e operações perigosas. 

    De acordo com a NR 16:

    16.2 "O exercício de trabalho em condições de periculosidade assegura ao trabalhador a percepção de adicional de 30% (trinta por cento), incidente sobre o salário, sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participação nos lucros da empresa".

    Ou seja, o adicional será de 30% sobre o salário base do trabalhador, desconsideram-se os acrescimentos, vantagens. PL e outros.

    Portanto, o nosso gabarito é a letra "a" que é o único item que traz o percentual correto de 30%.

    GABARITO: LETRA A


ID
2397262
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

O médico do trabalho busca realizar intervenções técnicas para a prevenção de acidentes e doenças nos trabalhadores. Esse profissional, ao indicar o EPI (equipamento de proteção individual), tem como objetivo

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra C

     

    O EPI é o último recurso de que se deve lançar, justamente porque não elimam o agente de risco, mas ao menos isolam o trabalhador.

    Deve-se inicialmente adotar medidas gerenciais/administrativas para eliminar risco, depois deve-se investir em proteção coletiva. Só não atendidos esses dois critérios é que o uso de EPI é adotado.

     

    Exemplo: Vamos supor que um trabalhador tem de fazer uma manutenção em uma máquina elétrica.

    Se é possível fazer essa manutenção sem estar ligada à rede, de forma desacoplada do sistema é melhor. Vamos supor que o empregador conseguiu que fosse feita essa manutenção por adoção de alguma medida administrativa.

    Porém supomos que não é possível nenhuma medida administrativa nem de proteção coletiva. Se por algum motivo a máquina opera acoplada ao sistema e de forma initerrupta, há de operar com risco elevado e por isso utiliza-se o EPI. Os riscos continuam, o que muda é como o trabalhador está preparado para aquela situação.

     

  • EPI = Barreira de proteção.


ID
2397265
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Um trabalhador ficou afastado do trabalho por 35 dias e, ao retornar, foi informado que deverá mudar de setor, porém continuará realizando a mesma atividade desenvolvida anteriormente. Nesse caso, ele deverá realizar exame

Alternativas
Comentários
  • QUESTÃO: Um trabalhador ficou afastado do trabalho por 35 dias e, ao retornar, foi informado que deverá mudar de setor, porém continuará realizando a mesma atividade desenvolvida anteriormente. Nesse caso, ele deverá realizar exame:

     

    NR 7 - PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL

     

    7.4.3.3 No exame médico de retorno ao trabalho, deverá ser realizada obrigatoriamente no primeiro dia da volta ao trabalho de trabalhador ausente por período igual ou superior a 30 (trinta) dias por motivo de doença ou acidente, de natureza ocupacional ou não, ou parto.

     

    GABARITO: B

  • A B é a mais certa. Mas não é qualquer afastamento, e sim por motivo de doença ou acidente.

  • Eu acreditei que a letra D estivesse correta "de retorno ao trabalho e de mudança de função". O fato dele ter mudado de setor e permanecido realizando as mesmas atividades não garante que os riscos do ambiente do novo setor permaneçam idênticos, o que levaria a realizar além do exame de retorno ao trabalho (já que esteve afastado >=30 dias) o exame de mudança de função.

  • Não há resposta correta no gabarito, vez que o exame de retorno ao trabalho por afastamento MAIOR que 30 dias deve ser feito apenas nos casos em que o afastamento se deu por motivo de acidente ou doença relacionada ou não relacionada ao trabalho, ou em caso de parto.

     

    Ou seja, um trabalhador que ficou afastado em período de 30 ou mais dias por motivo de férias, por exemplo, não deve ser obrigatoriamente submetido a exame de retorno ao trabalho.

  • Pergunta cabulosa, super mal elaborada

  •  entende-se por mudança de função toda e qualquer alteração de atividade, posto de trabalho ou de setor que implique a exposição do trabalhador à risco diferente daquele a que estava exposto antes da mudança.

  • Elton Neto, AFASTADO não é férias...

  • Exame de retorno e como fará a mesma função a banca quis dar a entender que não acrescentaria nenhum risco, contudo não concordo, pois tinha que deixar claro que não teria mais riscos diferentes


ID
2397268
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Durante análise de um acidente de trabalho ocorrido em uma empresa, o perito constatou que os trabalhadores já haviam identificado o risco e informado à chefia sobre a possibilidade do evento. Esse acidente poderia ter sido evitado se houvesse nessa empresa

Alternativas
Comentários
  • Resposta A

    Importante ferramenta nos locais de serviço, que deve ser elaborada com a participação dos CIPEIROS eleitos conforme pré determinado na NR 5


ID
2397271
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Em relação às Normas Regulamentadoras, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A - NR 1 - DISPOSIÇÕES GERAIS

     

    B - NR 17 – ERGONOMIA

     

    C - NR 23 - Proteção Contra Incêndios Publicação

     

    D - NR 24 - Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho. GABARITO

     

    E - NR 31 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO NA AGRICULTURA, PECUÁRIA SILVICULTURA, EXPLORAÇÃO FLORESTAL E AQUICULTURA

  • A questão quer saber qual alternativa associa corretamente o enunciado da NR e a respectivo número.

    Entre as NR vigentes e as revogadas, temos a seguinte disposições:

    Entre as NR vigentes e as revogadas, temos a seguinte disposições:

    • NR-1 - Disposições Gerais. (Em breve: disposições gerais e gerenciamento de riscos ocupacionais)
    • NR-2 - Inspeção Prévia (Revogada)
    • NR-3 - Embargo ou Interdição
    • NR-4 - Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho
    • NR-5 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
    • NR-6 - Equipamento de Proteção Individual - EPI
    • NR-7 - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional. (Em breve: Controle médico e risco ocupacional)
    • NR-8 - Edificações
    • NR-9 - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais. (Em breve- Avaliação e Controle das Exposições Ocupacionais a Agentes Físicos, Químicos e Biológicos)
    • NR-10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade
    • NR-11 - Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais
    • NR-12 - Segurança No Trabalho Em Máquinas E Equipamentos
    • NR-13 - Caldeiras, Vasos De Pressão e Tubulações e Tanques Metálicos De Armazenamento
    • NR-14 - Fornos
    • NR-15 - Atividades e Operações Insalubres
    • NR-16 - Atividades e Operações Perigosas
    • NR-17 - Ergonomia
    • NR-18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção. (Em breve: Condições de Segurança e Saúde no Trabalho na Indústria da Construção.)
    • NR-19 – Explosivos
    • NR-20 - Segurança e Saúde no Trabalho com Inflamáveis e Combustíveis
    • NR-21 - Trabalhos a Céu Aberto
    • NR-22 - Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração
    • NR-23 - Proteção Contra Incêndios
    • NR-24 - Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho
    • NR-25 - Resíduos Industriais
    • NR-26 - Sinalização de Segurança
    • NR-27 - Registro Profissional do Técnico de Segurança do Trabalho (Revogada)
    • NR-28 - Fiscalização e Penalidades
    • NR-29 - Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho Portuário
    • NR-30 - Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário
    • NR 31 – SST na Agricultura, Pecuária Silvicultura, Exploração Florestal e Aquicultura
    • NR 32 – SST em Estabelecimentos de Saúde
    • NR 33 – SST em Espaços Confinados
    • NR 34 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção e Reparação Naval
    • NR 35 – Trabalho em Altura
    • NR 36 – SST em Empresas de Abate e Processamento de Carnes e Derivados
    • NR 37 – Segurança e Saúde em Plataformas de Petróleo

    Analisando os itens:

    A- INCORRETO. A NR-2 é que versava sobre esse tema. Atualmente encontra-se revogada.

    B- INCORRETO. O correto seria citar a NR-21.

    C- INCORRETO. A NR-15 é que versa sobre insalubridade.

    D- CORRETO. Gabarito.

    NR-24 versa sobre as Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho.

    E- INCORRETO. As disposições sobre SST em trabalho em altura estão na NR-35.

    GABARITO DA MONITORA: LETRA D


ID
2397274
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Em um setor de uma unidade hospitalar, foi verificado risco biológico, ergonômico e de acidentes e iniciou-se a elaboração do mapa de risco, sendo utilizadas as seguintes cores para identificação desses riscos, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Resposta A

    Significado das cores na tabela de riscos ocupacionais

    Grupo 1 – Verde

    Riscos físicos. Tais como ruídos, vibrações, radiações ionizantes, frio, calor, pressões anormais e umidade.

    Grupo 2 – Vermelho

    Riscos químicos como poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases, vapores e substâncias compostas ou produtos químicos que podem prejudicar a saúde do trabalhador.

    Grupo 3 – Marrom

    Riscos biológicos. São eles: vírus, bactérias, protozoários, fungos, parasitas e bacilos.

    Grupo 4 – Amarelo

    Riscos ergonômicos, tais como esforço físico intenso, levantamento e transporte manual de peso, exigência de postura inadequada, controle rígido de produtividade, imposição de ritmos excessivos, trabalho noturno, jornadas de trabalho prolongadas, monotonia e repetitividade, entre outras situações causadoras de estresse físico ou psicológico.

    Grupo 5 – Azul

    Riscos de acidentes causados por arranjo físico inadequado, máquinas e equipamentos sem proteção, ferramentas inadequadas ou defeituosas, iluminação inadequada, eletricidade, probabilidade de incêndio ou explosão, armazenamento inadequado, animais peçonhentos, além de outras situações de risco que poderão contribuir para ocorrência de acidentes.

    Vale destacar que, dentro desta classificação de riscos ocupacionais, o funcionário tem direito ao uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para garantir sua segurança durante a jornada de trabalho. É obrigação da empresa contratante fornecer os dispositivos adequados para cada tipo de risco ocupacional.

  • a)

    Marrom, amarelo, azul. 

  • A questão versou sobre a representação dos riscos ocupacionais no mapa de riscos. Essa classificação aparecia na antiga NR5 (no anexo de redação anterior da NR), mas ainda é bastante cobrada nos concursos atuais. Essa classificação é a seguinte:

    1. Físico (na cor verde): relacionado aos ruídos, pressão, frio, calor, radiação e vibrações.
    2. Químico (na cor vermelha): relacionado com gases, vapores, neblinas, poeira, fumo.
    3. Biológico (na cor marrom): relacionado a parasitas, bactérias, vírus e insetos.
    4. Ergonômico (na cor amarela): relacionado a posturas incorretas, excesso de peso, repetição, excessos de movimentos e monotonia.
    5. Acidentes (na cor azul): relacionado à iluminação, à explosão, aos incêndios, às quedas e aos animais peçonhentos.

    A questão quer saber quais as cores representam os riscos biológicos, ergonômicos e de acidentes.

    A-CORRETA. Marrom representa o risco biológico; Amarelo representa o grupo de riscos ergonômicos; Azul, o risco de acidentes.

    B- INCORRETA. Apenas o amarelo está relacionado corretamente.

    C- INCORRETA. Apenas o amarelo está relacionado corretamente.

    D- INCORRETA. Todos os itens estão errados.

    E- INCORRETA. Todos os itens estão errados.

    GABARITO: LETRA A


ID
2397277
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

A atribuição de elaborar o mapa de riscos é

Alternativas
Comentários
  • NR 5 - COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES (CIPA)

     

    DAS ATRIBUIÇÕES

    5.16 A CIPA terá por atribuição:

    a) identificar os riscos do processo de trabalho, e elaborar o mapa de riscos, com a participação do maior número de trabalhadores, com assessoria do SESMT, onde houver;

     

    GABARITO: C

  • CIPA elabora o mapa de riscos com assessoria da SESMT 

  • A questão cobrou conhecimento sobre a responsabilidade da elaboração do mapa de risco da organização.

    A- INCORRETO. A SESMT assessora a CIPA na identificação dos risco e na elaboração do mapa. Mas quem elabora é a CIPA.

    BINCORRETO. Não é atribuição do médico do trabalho e sim da CIPA.

    CCORRETO. De acordo com o disposto na NR5

    • NR5 (5.16) A CIPA terá por atribuição:

    a) identificar os riscos do processo de trabalho, e elaborar o mapa de riscos, com a participação do maior número de trabalhadores, com assessoria do SESMT, onde houver;

    DINCORRETO. Não é atribuição do engenheiro de segurança do trabalho e sim da CIPA.

    EINCORRETO. Não é atribuição do empregador e sim da CIPA.

    GABARITO: LETRA C


ID
2397280
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Em relação às radiações ionizantes, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • NR 32 

    32.4.5.3 - Na ocorrência ou suspeita de exposição acidental, os dosímetros devem ser encaminhados para leitura no prazo máximo de 24 horas.

  • Raidações ionizantes - Hemograma completo e contagem de plaquetas - Admissional e semestral


    NR07, Quadro II

  • Os dosímetros devem ser enviados em até 24h para análise, caso haja supeita ou ocorrência de exposição acidental..


ID
2397283
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Em relação à Perda Auditiva Induzida por Ruído (PAIR), assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Resposta E

    A) A perda resulta sim de uma falha do sistema preventivo de SST.

    B) Na hierarquia das medidas de controle, 1º - Tentar eliminar o risco e o uso do EPI deve ser em último caso, após esgotados todas as alternativas.

    C) Exposições de 80 a 85 dB estão no nível de ação, ou seja, valores a partir do qual devem ser tomadas medidas preventivas.

    D) O PAIR é, geralmente, bilateral, irreversível e progressiva com o tempo de exposição ao ruído.

  • A pessoa foi pra festa e ficou do lado da caixa de som, ficou com zumbido, quando deitou na cama ficou "ziiiiiiiiiiiiiii", 2 dias depois ficou normal, ou seja aconteceu o movimento elástico.

    a pessoa trabalha 18 anos com 90 db(a), mas com os equipamentos individuais ficou com 83 db(a), sendo aceito para 8 horas de trabalho para insalubridade, porém não impede do funcionário ter um zumbido permanente, movimento plástico, logo ele tem o zumbido pro resto da vida e não importa se vai colocar ele pra trabalhar nos campos de flores com 35 de db(a), não haverá progressão de redução auditiva... ele ta fud... pro resto da vida.

  • RICARDO PÁDUA-TRT-2 acho qure você tá confundindo regressão com progressão. Não haver progressão da perda significa que ele não continuará perdendo a audição, pois será cessada a exposição. No caso que vc falou tbm não ocorre a regressão da redução auditiva, ou seja, o que ele perdeu não vai voltar ao normal só pq cessou.

     


ID
2397286
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

A dependência química é uma doença biopsicossocial que causa grande impacto nos locais de trabalho, sendo de grande importância detectar o problema na empresa e implantar programas de prevenção. Nesse sentido, é correto afirmar que

Alternativas

ID
2397289
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Em relação ao trauma ocular, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GAB.:A

    Soro fisiológico (ou ringer com lactato) // ou água corrente //Tampão // Socorro especializado


ID
2397292
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Referente às doenças relacionadas ao trabalho e seus respectivos agentes etiológicos, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • a) CORRETO

    Essa síndrome de Raynauld galera, tem muita ligação com vibração....

    mas ela pode aparecer em outras atividades também.

    o cádmio por exemplo, tem muita ligação com o escurecimento dos dentes e a nefropatia.

    Benzeno- leucemias

    amianto - ocorrência de mesoteliomas da pleura, do peritônio e do câncer de pulmão.

    Niquel - asma ocupacional

    Na parte da cistite aguda a banca foi MUITO MALDOSA - Queixas semelhantes também são relatadas em joalheiros expostos excessivamente ao cádmio, embora não seja estabelecido que esse metal tenha ação irritante sobre a bexiga.

  • DOENÇAS DO CHUMBO OU SEUS COMPOSTOS

    Outras anemias devidas a transtornos enzimáticos (D55.8)

    Anemia Sideroblástica secundária a toxinas (D64.2)

    Hipotireoidismo devido a substâncias exógenas (E03.-)

    Outros transtornos mentais decorrentes de lesão e disfunção cerebrais e

    de doença física (F06.-)

    Polineuropatia devida a outros agentes tóxicos (G52.2)

    Encefalopatia Tóxica Aguda (G92.1)

    Encefalopatia Tóxica Crônica (G92.2)

    Hipertensão Arterial (I10.-)

    Arritmias Cardíacas (I49.-)

    “Cólica do Chumbo” (K59.8)

    Gota Induzida pelo Chumbo (M10.1)

    Nefropatia Túbulo-Intersticial induzida por metais pesados (N14.3)

    Insuficiência Renal Crônica (N17)

    Infertilidade Masculina (N46)

    Efeitos Tóxicos Agudos (T56.0)


ID
2397295
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Segundo a Classificação de Schilling, o trabalho pode ter fator de risco contributivo para algumas doenças, porém não ser a causa necessária para

Alternativas
Comentários
  • A- GRUPO 3

    B - GRUPO 3

    C - GRUPO 1

    D - GRUPO 2

    E - GRUPO 1

    vale lembrar que muito das doenças podem ter mais de um grupo, vai depender da forma adquirida, é o caso da tuberculose, que pode ser grupo 3 e até mesmo grupo 1, pois foi identificado o trabalho em sílica com forte tendência para a vulnerabilidade da tuberculose.

    mas pra prova, é bem esse tipo que eles cobram.

  • Para estudo da galera, queria aproveitar esse tema e colocar outras doenças, para ajudar vocês.

    GRUPO 1 - TRABALHO COMO CAUSA NECESSÁRIA

    intoxicação por chumbo

    silicose

    doenças profissionais legalmente reconhecidas (antracose galera, não é doença profissional e sim doença do trabalho pois pode ter vinculo fora da mineração de carvão, como pessoas na vida urbana, agora... eu tirei de um livro isso.. mas na hora da prova tenta ver as opções oferecidas)

    GRUPO 2 - TRABALHO COMO FATOR CONTRIBUTIVO, MAS NÃO NECESSÁRIO

    doença coronariana

    doenças do aparelho locomotor

    câncer

    varizes dos membros inferiores

    GRUPO 3 - TRABALHO COMO PROVOCADOR DE UM DISTÚRBIO LATENTE, OU AGRAVADOR DE DOENÇA JA ESTABELECIDA

    Bronquite crônica

    Dermatite de Contato alérgica

    Asma (é considerado a doença mais comum para os trabalhadores, na reportagem do fantástico falava da dificuldade de se aposentar com ASMA, a pessoa realmente fica bem limitada, mas ainda é visto como "frescura" por muitos)

    Doenças mentais

    Nome desses grupos é Grupos de SCHLLING.

    o Grupo II e III galera, são formados por doenças consideradas de etiologia múltipla, ou causadas por múltiplos fatores de risco. ou seja não tem um trabalho especifico que da a "parada", seria um ruído da vida, ruído não é só pra quem mexe com maquinário, é pra várias funções, aviação, boites, construção civil, etc...

  • QUADRO I - CLASSIFICAÇÃO DE SCHILLING

    Grupo I – O trabalho como causa necessária. Exemplo: intoxicação por chumbo, silicose e doenças profissionais legalmente reconhecidas.

    Grupo II – O trabalho como fator contributivo, mas não necessário. Exemplo: doença coronariana, doenças do aparelho locomotor, câncer e varizes.

    Grupo III – O trabalho como provocador de um distúrbio latente, ou agravador de uma doença já estabelecida. Exemplo: úlcera péptica, bronquite crônica, dermatites de contato alérgica, asma e doenças mentais.

    MANUAL DE ACIDENTE DE TRABALHO, INSS.

    GAB D

  • A questão cobra conhecimento sobre a classificação de Schilling. De acordo com essa categorização, as doenças ocupacionais podem ser classificadas em três grupos. Podemos resumir esses grupos de seguinte maneira:

    1. Grupo I: a principal causa da doença está diretamente ligada ao trabalho. Exemplos: silicose, asbestose, saturnismo.
    2. Grupo II: quando há uma contribuição das condições trabalho para a instalação da doença, mas ela poderia surgir em situações distintas (o trabalho não é exatamente uma causa necessário desse surgimento). Exemplos: doenças do sistema locomotor, câncer (neoplasia), doenças do coração, varizes.
    3. Grupo III: nesse caso, a doença já existe (mesmo que de forma latente ou até desconhecida), mas as condições de trabalho causa o seu agravamento. Exemplos: problemas respiratórios (asma, bronquites), problemas de pele, alergias diversas e problemas psicológicos.

    A questão quer que marquemos a alternativa que traga uma doença classificada no grupo II:

    A- INCORRETA. Bronquite crônica é um caso classificado no grupo III. O trabalhador já tinha essa condição e o trabalho pode ter agravado.

    B- INCORRETA. É o mesmo caso da alternativa "a". Doenças de pela estão classificadas como Grupo III.

    C- INCORRETA. A silicose é uma pneumoconiose está relacionada ao acúmulo de óxido de sílica através de inalação dessas partículas adquiridas no local de trabalho, sobretudo, em minas. Ou seja, é diretamente relacionada ao trabalho (ele é a sua principal causa), portanto, pertence ao grupo I.

    D- CORRETA. As varizes são consideradas doenças do grupo II. Um trabalhador que não necessariamente tenha a doença poderá adquiri-la em função da sua atividade profissional. Por exemplo, passar muito tempo em uma só posição sem poder se movimentar, pode causar problemas circulatórios.

    E- INCORRETA. A intoxicação por chumbo se enquadra no grupo I.

    GABARITO DA MONITORA: LETRA D


ID
2397298
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Um trabalhador exposto a poeiras de ferro poderá desenvolver

Alternativas
Comentários
  • Repassando a dica do incrível wilson, o rei do QC, quando o assunto é sst. (: (depois paga o lanche, com esse elogio)

    Siderose = só lembrar de siderurgia = ferro.


ID
2397301
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Um trabalhador procura atendimento por queixas de insônia quase todos os dias, há 2 meses, associada com cefaleia. Ele relata que, há 6 meses, começou a realizar atividade no período noturno como vigia. É indicado para esse trabalhador

Alternativas

ID
2397304
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

A síndrome de compressão do ramo superficial sensitivo do nervo radial é também conhecida por

Alternativas

ID
2397307
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

O principal agente cancerígeno encontrado na indústria de cerâmica é

Alternativas
Comentários
  • a) Níquel - usado para a produção de aços inoxidáveis e de outras ligas resistentes à corrosão.

    b) Berílio - é usado na produção de giroscópios e guias inerciais de mísseis e foguetes. Mas a sua principal aplicação é na fabricação de ligas de cobre-berílio, que são usadas em reatores nucleares

    c) Cromo - O cromo é utilizado na produção de ligas de aço-cromo (aço inoxidável), cobertura de outros metais por deposito (galvanoplastia)

    d) Sílica - A silicose é uma doença incurável caracterizada pela formação de cicatrizes nos pulmões, resultado da exposição dos trabalhadores à poeira respirável contendo sílica cristalina. A exposição à poeira é comum em trabalhadores do setor da indústria cerâmica. A matéria-prima empregada pelas indústrias cerâmicas contém sílica ativa que pode causar a silicose em seus trabalhadores

    e)Arsênio - O arsenieto de gálio é um importante semicondutor empregado em circuitos integrados mais rápidos e caros que os de silício. Aditivo em ligas metálicas de chumbo e latão. Inseticida (arseniato chumbo), herbicidas (arsenito de sódio) e venenos. O dissulfeto de arsênio é usado como pigmento e em pirotécnica. Pode ser usado no lugar do estanho na liga com cobre.


ID
2397310
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Na elaboração do atestado médico, quanto ao dever do médico assistente, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma a seguir e assinale a alternativa com a sequência correta.


( ) Fornecer atestados com o diagnóstico codificado ou não, quando por justa causa, exercício de dever legal, solicitação do próprio paciente ou de seu representante legal.

( ) Estabelecer o diagnóstico, quando expressamente autorizado pelo paciente, e registrar os dados de maneira ilegível.

( ) Em caso de indício de falsidade no atestado, detectado por médico em função pericial, este se obriga a representar ao Conselho Regional de Medicina de sua jurisdição.

Alternativas
Comentários
  • RESOLUÇÃO – CFM nº. 1.658/2002

    Que normatiza a emissão de atestados médicos, determina no seu art. 5º, in verbis: “Art. 5º - Os médicos somente podem fornecer atestados com o diagnóstico codificado ou não quando por justa causa, exercício de dever legal, solicitação do próprio paciente ou de seu representante legal.

    Parágrafo único - No caso da solicitação de colocação de diagnóstico, codificado ou não, ser feita pelo próprio paciente ou seu representante legal, esta concordância deverá estar expressa no atestado.”