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Prova INSTITUTO AOCP - 2017 - EBSERH - Terapeuta Ocupacional (HUJB – UFCG)


ID
2336272
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

De acordo com o Regimento Interno da EBSERH, estabelecer estratégias com o objetivo de avaliar a legalidade e acompanhar os resultados da gestão orçamentária, financeira, patrimonial e de recursos humanos da Sede e filiais compete

Alternativas
Comentários
  • Art. 19. Compete à Auditoria Interna

    I - estabelecer estratégias com o objetivo de avaliar a legalidade e acompanhar os resultados a gestão orçamentária, financeira, patrimonial e de recursos humanos da Sede e filiais; 

  • Regimento Interno

    Artigo 19. Compete à Auditoria Interna:

    I – estabelecer estratégias com o objetivo de avaliar a legalidade e acompanhar os resultados da gestão orçamentária, financeira, patrimonial e de recursos humanos da Sede e filiais;

    II – estabelecer metas, procedimentos e normas para auditoria e fiscalização da Sede e das filiais;

    III – definir estratégias para a execução de ações de controle nas entidades públicas e privadas contratadas pela Sede e filiais;  

    IV – elaborar e submeter à aprovação do Conselho de Administração o Plano Anual de Atividades de Auditoria Interna (PAINT), de acordo com o disposto na legislação;  

    V – elaborar o Relatório Anual de Atividades de Auditoria Interna (RAINT), e apresentá-lo ao Conselho de Administração, de acordo com o disposto na legislação;  

    VI – examinar e emitir parecer quanto à prestação de contas anual, e tomada de contas especial, nos termos da legislação em vigor;  

    VII – elaborar e encaminhar, ao Conselho de Administração e ao Presidente da Ebserh, relatórios gerenciais e operacionais das auditorias realizadas; VIII – instituir, em conjunto com os demais setores da Ebserh, instrumentos internos de controle administrativo de desempenho, de aplicação dos recursos públicos e da guarda dos bens públicos, conforme sua área de atuação, nos termos do art. 17, do Decreto nº 3.591, de 6 de setembro de 2000; e

    IX – prestar apoio aos Conselhos de Administração e Fiscal, dentro do limite de suas competências. 

  • REGIMENTO INTERNO      EBSERH      ATUALIAÇÃO

    .....................................................................................................................................................................

    Artigo 19. Compete à AUDITORIA INTERNA:

     

     

    I – estabelecer estratégias com o objetivo de avaliar a legalidade e acompanhar os resultados da gestão orçamentária, financeira, patrimonial e de recursos humanos da Sede e filiais;

     

     

    II – estabelecer metas, procedimentos e normas para auditoria e fiscalização da Sede e das filiais;

     

     

    III – definir estratégias para a execução de ações de controle nas entidades públicas e privadas contratadas pela Sede e filiais;

     

     

    IV – elaborar e submeter à aprovação do Conselho de Administração o Plano Anual de Atividades de Auditoria Interna (PAINT), de acordo com o disposto na legislação;

     

     

    V – elaborar o Relatório Anual de Atividades de Auditoria Interna (RAINT), e apresentá-lo ao Conselho de Administração, de acordo com o disposto na legislação;

     

     

    VI – examinar e emitir parecer quanto à prestação de contas anual, e tomada de contas especial, nos termos da legislação em vigor;

     

     

    VII – elaborar e encaminhar, ao Conselho de Administração e ao Presidente da Ebserh, relatórios gerenciais e operacionais das auditorias realizadas;

     

     

    VIII – instituir, em conjunto com os demais setores da Ebserh, instrumentos internos de controle administrativo de desempenho, de aplicação dos recursos públicos e da guarda dos bens públicos, conforme sua área de atuação, nos termos do art. 17, do Decreto nº 3.591, de 6 de setembro de 2000; e

     

     

    IX – prestar apoio aos Conselhos de Administração e Fiscal, dentro do limite de suas competências.

    .....................................................................................................................................................................

     

    FONTE : http://www.ebserh.gov.br/web/portal-ebserh/leis

     

    "Descanse na fidelidade de Deus, ele nunca falha."

  • Fico pensando como faz pra decorar um regimento interno já que é tudo parecido

  • GABARITO: LETRA E

    Artigo 19. Compete à Auditoria Interna:

    I – estabelecer estratégias com o objetivo de avaliar a legalidade e acompanhar os resultados da gestão orçamentária, financeira, patrimonial e de recursos humanos da Sede e filiais;

    II – estabelecer metas, procedimentos e normas para auditoria e fiscalização da Sede e das filiais;

    III – definir estratégias para a execução de ações de controle nas entidades públicas e privadas contratadas pela Sede e filiais;

    IV – elaborar e submeter à aprovação do Conselho de Administração o Plano Anual de Atividades de Auditoria Interna (PAINT), de acordo com o disposto na legislação;

    V – elaborar o Relatório Anual de Atividades de Auditoria Interna (RAINT), e apresentá-lo ao Conselho de Administração,

    de acordo com o disposto na legislação;

    VI – examinar e emitir parecer quanto à prestação de contas anual, e tomada de contas especial, nos termos da legislação em vigor;

    VII – elaborar e encaminhar, ao Conselho de Administração e ao Presidente da Ebserh, relatórios gerenciais e operacionais das auditorias realizadas;

    VIII – instituir, em conjunto com os demais setores da Ebserh, instrumentos internos de controle administrativo de desempenho, de aplicação dos recursos públicos e da guarda dos bens públicos, conforme sua área de atuação, nos termos do art. 17, do Decreto nº 3.591, de 6 de setembro de 2000; e

    IX – prestar apoio aos Conselhos de Administração e Fiscal, dentro do limite de suas competências.

    REGIMENTO INTERNO - 3º REVISÃO - 2016.

  • GABARITO: LETRA E

    Artigo 19. Compete à Auditoria Interna:

    I – estabelecer estratégias com o objetivo de avaliar a legalidade e acompanhar os resultados da gestão orçamentária, financeira, patrimonial e de recursos humanos da Sede e filiais;

    FONTE: REGIMENTO INTERNO DA EBSERH - 3ª REVISÃO (2016).


ID
2340223
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em uma estação de metrô, 20% dos passageiros embarcam no sentido centro e os 4500 restantes embarcam em outros sentidos. O total de passageiros citados é

Alternativas
Comentários
  • regra de 3 invertida:

    4500 -  80% 
       x   -   20%

    80x = 4500.20

    x=90 000/80 = 1125

    1125 + 4500 = 5625

  • Outra forma, mesma resposta: D

    4500 ---- 80 %

    x ---- 100 %

    x= [ 4500 . 100 ] / 80

    x = 5625

  • Como a questão pede o total de passageiros e não o valor dos 20%.

    4500 ---- 80%

    x--- 100%

    R: 5625


ID
2340235
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Segundo o disposto no Regimento Interno da EBSERH, é competência da Diretoria Executiva

Alternativas
Comentários
  • Art 11, XI

  • Artigo 11. Compete à Diretoria Executiva:                 REGIMENTO INTERNO EBSERH   3ª REVISÃO

    I – administrar e dirigir os bens, serviços e negócios da Ebserh, e decidir, por proposta das áreas competentes, sobre operações de responsabilidade situadas no respectivo nível de alçada 8 decisória estabelecido pelo Conselho de Administração;

    II – propor os valores dos regimes de alçada para as várias instâncias de gestão da Ebserh;

    III – aprovar os dados, indicadores e sinalizadores para o monitoramento e avaliação contínuos das unidades e órgãos componentes da Ebserh, consolidados e apresentados pela Diretoria de Gestão de Processos e Tecnologia da Informação, em conjunto com a Coordenadoria de Gestão Estratégica, a partir de propostas das Diretorias ou em articulação e avaliação conjunta com elas;

    IV – monitorar e avaliar continuamente os processos de serviços e de gestão, assim como as condições para o funcionamento adequado da Sede, das filiais ou outras unidades descentralizadas;

    V – propor e implementar as linhas orientadoras das ações da Ebserh;

    VI – aprovar os regulamentos internos das Diretorias da Ebserh e demais órgãos da Sede;

    VII - aprovar alterações no desenho organizacional, organograma e distribuição do quadro de pessoal na Sede;

    VIII – aprovar os planos e relatórios anuais de cada Diretoria da Ebserh;

    IX – aprovar e submeter ao Conselho de Administração o orçamento e o programa de investimentos da Ebserh;

    X – deliberar sobre operações situadas no respectivo nível de alçada decisória estabelecido pelo Conselho de Administração;

    XI – autorizar a aquisição, alienação e oneração de bens móveis, exceto valores mobiliários;

    XII – analisar e submeter à aprovação do Conselho de Administração propostas de aquisição, alienação e oneração de bens imóveis e valores mobiliários;

    XIII – estabelecer normas e delegar poderes, no âmbito de suas competências;

    XIV – elaborar as demonstrações financeiras de encerramento de exercício;

    XV – autorizar a realização de acordos, contratos e convênios que constituam ônus, obrigações ou compromissos para a Ebserh, exceto os constantes do art. 6º da Lei nº 12.550, de 15 de dezembro de 2011;

    XVI – pronunciar-se em relação às matérias que devam ser submetidas ao Conselho de Administração;

    XVII – fornecer todas e quaisquer informações solicitadas pelos Conselhos;

    XVIII – fornecer ao Conselho de Administração os recursos necessários ao seu funcionamento;

    XIX – aprovar o Plano Estratégico da Ebserh para ações com períodos definidos;

    XX – aprovar o Plano Diretor de Tecnologia da Informação (PDTI) e a Política de Segurança da Informação (PSI), elaborados pela Diretoria de Gestão de Processos e Tecnologia da Informação; e

    XXI – propor ao Conselho de Administração a criação de escritórios, representações, dependências e filiais.

    Parágrafo Único. Admite-se a decisão ad referendum, pelo Presidente, em caso de comprovada necessidade, devendo ela ser submetida à votação, na primeira reunião subsequente da Diretoria Executiva.

  • a)ANALISAR ao menos trimestralmente...(Conselho Fiscal)

    b) EXCETO VALORES MOBILIÁRIOS(Diretoria Executiva)              *VALORES MOBILIÁRIOS(CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO)

    c)Conselho Consultivo

    d)Auditoria Interna

    e)Conselho Fiscal

  • GABARITO: LETRA B

    Artigo 11. Compete à Diretoria Executiva:

    XI – autorizar a aquisição, alienação e oneração de bens móveis, exceto valores mobiliários;

    FONTE: REGIMENTO INTERNO DA EBSERH - 3ª REVISÃO (2016).


ID
2340247
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

De acordo com a quarta diretriz da resolução n° 453/2012, assinale a alternativa correta sobre a estrutura e o funcionamento dos conselhos de saúde.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

     

    Resolução n° 453/2012

    Quarta Diretriz: as três esferas de Governo garantirão autonomia administrativa para o pleno funcionamento do Conselho de Saúde, dotação orçamentária, autonomia financeira e organização da secretaria-executiva com a necessária infraestrutura e apoio técnico:
    I - cabe ao Conselho de Saúde deliberar em relação à sua estrutura administrativa e o quadro de pessoal;
    II - o Conselho de Saúde contará com uma secretaria-executiva coordenada por pessoa preparada para a função, para o suporte técnico e administrativo, subordinada ao Plenário do Conselho de Saúde, que definirá sua estrutura e dimensão;
    III - o Conselho de Saúde decide sobre o seu orçamento;
    IV - o Plenário do Conselho de Saúde se reunirá, no mínimo, a cada mês e, extraordinariamente, quando necessário, e terá como base o seu Regimento Interno. A pauta e o material de apoio às reuniões devem ser encaminhados aos conselheiros com antecedência mínima de 10 (dez) dias;
    V - as reuniões plenárias dos Conselhos de Saúde são abertas ao público e deverão acontecer em espaços e horários que possibilitem a participação da sociedade;
    VI - o Conselho de Saúde exerce suas atribuições mediante o funcionamento do Plenário, que, além das comissões intersetoriais, estabelecidas na Lei no 8.080/90, instalará outras comissões intersetoriais e grupos de trabalho de conselheiros para ações transitórias.As comissões poderão contar com integrantes não conselheiros;
    VII - o Conselho de Saúde constituirá uma Mesa Diretora eleita em Plenário, respeitando a paridade expressa nesta Resolução;
    VIII - as decisões do Conselho de Saúde serão adotadas mediante quórum mínimo (metade mais um) dos seus integrantes, ressalvados os casos regimentais nos quais se exija quórum especial, ou maioria qualificada de votos;
    a) entende-se por maioria simples o número inteiro imediatamente superior à metade dos membros presentes;
    b) entende-se por maioria absoluta o número inteiro imediatamente superior à metade de membros do Conselho;
    c) entende-se por maioria qualificada 2/3 (dois terços) do total de membros do Conselho;
    IX - qualquer alteração na organização dos Conselhos de Saúde preservará o que está garantido em lei e deve ser proposta pelo próprio Conselho e votada em reunião plenária, com quórum qualificado, para depois ser alterada em seu Regimento Interno e homologada pelo gestor da esfera correspondente;
    X - a cada três meses, deverá constar dos itens da pauta o pronunciamento do gestor, das respectivas esferas de governo, para que faça a prestação de contas, em relatório detalhado, sobre andamento do plano de saúde, agenda da saúde pactuada, relatório de gestão, dados sobre o montante e a forma de aplicação dos recursos, as auditorias iniciadas e concluídas no período, bem como a produção e a oferta de serviços na rede assistencial própria, contratada ou conveniada, de acordo com o art. 12 da Lei no 8.689/93 e com a Lei Complementar no 141/2012;

    .....

  • Gabarito: Letra B.

     

    Complementando

     

     

     

    De acordo com a RESOLUÇÃO Nº 453, DE 10 DE MAIO DE 2012

     

     

     

    ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DOS CONSELHOS DE SAÚDE

     

    a) Errada.

     

    Quarta Diretriz: as três esferas de Governo garantirão autonomia administrativa para o pleno funcionamento do Conselho de Saúde, dotação orçamentária, autonomia financeira e organização da secretaria-executiva com a necessária infraestrutura e apoio técnico:

     

    II - o Conselho de Saúde contará com uma secretaria-executiva coordenada por pessoa preparada para a função, para o suporte técnico e administrativo, subordinada ao Plenário do Conselho de Saúde, que definirá sua estrutura e dimensão;

     

    b) Correta.

     

    Quarta Diretriz: as três esferas de Governo garantirão autonomia administrativa para o pleno funcionamento do Conselho de Saúde, dotação orçamentária, autonomia financeira e organização da secretaria-executiva com a necessária infraestrutura e apoio técnico:

     

    IX - qualquer alteração na organização dos Conselhos de Saúde preservará o que está garantido em lei e deve ser proposta pelo próprio Conselho e votada em reunião plenária, com quórum qualificado, para depois ser alterada em seu Regimento Interno e homologada pelo gestor da esfera correspondente;

     

    c) Errada.

     

    Quarta Diretriz: as três esferas de Governo garantirão autonomia administrativa para o pleno funcionamento do Conselho de Saúde, dotação orçamentária, autonomia financeira e organização da secretaria-executiva com a necessária infraestrutura e apoio técnico:

     

    X - a cada 3 (três) meses, deverá constar dos itens da pauta o pronunciamento do gestor, das respectivas esferas de governo, para que faça a prestação de contas, em relatório detalhado, sobre andamento do plano de saúde, agenda da saúde pactuada, relatório de gestão, dados sobre o montante e a forma de aplicação dos recursos, as auditorias iniciadas e concluídas no período, bem como a produção e a oferta de serviços na rede assistencial própria, contratada ou conveniada, de acordo com o art. 12 da Lei no 8.689/93 e com a Lei Complementar no 141/2012;

     

    d) Errada.

     

    Quinta Diretriz: aos Conselhos de Saúde Nacional, Estaduais, Municipais e do Distrito Federal, que têm competências definidas nas leis federais, bem como em indicações advindas das Conferências de Saúde, compete:

     

    XIV - aprovar a proposta orçamentária anual da saúde, tendo em vista as metas e prioridades estabelecidas na Lei de Diretrizes Orçamentárias, observado o princípio do processo de planejamento e orçamento ascendentes, conforme legislação vigente;

     

    e) Errada.

     

    ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DOS CONSELHOS DE SAÚDE

    Quarta Diretriz: as três esferas de Governo garantirão autonomia administrativa para o pleno funcionamento do Conselho de Saúde, dotação orçamentária, autonomia financeira e organização da secretaria-executiva com a necessária infraestrutura e apoio técnico:

     

    III - o Conselho de Saúde decide sobre o seu orçamento;

  • STRUTURA E FUNCIONAMENTO DOS CONSELHOS DE SAÚDE

    Quarta Diretriz: as três esferas de Governo garantirão autonomia administrativa para o pleno funcionamento do Conselho de Saúde, dotação orçamentária, autonomia financeira e organização da secretaria-executiva com a necessária infraestrutura e apoio técnico:

    IX - qualquer alteração na organização dos Conselhos de Saúde preservará o que está garantido em lei e deve ser proposta pelo próprio Conselho e votada em reunião plenária, com quórum qualificado, para depois ser alterada em seu Regimento Interno e homologada pelo gestor da esfera correspondente.

     

    Fonte: RESOLUÇÃO Nº 453, DE 10 DE MAIO DE 2012

  • Quarta Diretriz: as três esferas de Governo garantirão autonomia administrativa para o pleno funcionamento do Conselho de Saúde, dotação orçamentária, autonomia financeira e organização da secretaria-executiva com a necessária infraestrutura e apoio técnico:

    I - cabe ao Conselho de Saúde deliberar em relação à sua estrutura administrativa e o quadro de pessoal;

    II - o Conselho de Saúde contará com uma secretaria-executiva coordenada por pessoa preparada para a função, para o suporte técnico e administrativo, subordinada ao Plenário do Conselho de Saúde, que definirá sua estrutura e dimensão;

    III - o Conselho de Saúde decide sobre o seu orçamento;

    IV - o Plenário do Conselho de Saúde se reunirá, no mínimo, a cada mês e, extraordinariamente, quando necessário, e terá como base o seu Regimento Interno. A pauta e o material de apoio às reuniões devem ser encaminhados aos conselheiros com antecedência mínima de 10 (dez) dias;

    V - as reuniões plenárias dos Conselhos de Saúde são abertas ao público e deverão acontecer em espaços e horários que possibilitem a participação da sociedade;

    VI - o Conselho de Saúde exerce suas atribuições mediante o funcionamento do Plenário, que, além das comissões intersetoriais, estabelecidas na Lei no 8.080/90, instalará outras comissões intersetoriais e grupos de trabalho de conselheiros para ações transitórias.As comissões poderão contar com integrantes não conselheiros;

    VII - o Conselho de Saúde constituirá uma Mesa Diretora eleita em Plenário, respeitando a paridade expressa nesta Resolução;

    VIII - as decisões do Conselho de Saúde serão adotadas mediante quórum mínimo (metade mais um) dos seus integrantes, ressalvados os casos regimentais nos quais se exija quórum especial, ou maioria qualificada de votos;

    a) entende-se por maioria simples o número inteiro imediatamente superior à metade dos membros presentes;

    b) entende-se por maioria absoluta o número inteiro imediatamente superior à metade de membros do Conselho;

    c) entende-se por maioria qualificada 2/3 (dois terços) do total de membros do Conselho;

    IX - qualquer alteração na organização dos Conselhos de Saúde preservará o que está garantido em lei e deve ser proposta pelo próprio Conselho e votada em reunião plenária, com quórum qualificado, para depois ser alterada em seu Regimento Interno e homologada pelo gestor da esfera correspondente;

    X - a cada três meses, deverá constar dos itens da pauta o pronunciamento do gestor, das respectivas esferas de governo, para que faça a prestação de contas, em relatório detalhado, sobre andamento do plano de saúde, agenda da saúde pactuada, relatório de gestão, dados sobre o montante e a forma de aplicação dos recursos, as auditorias iniciadas e concluídas no período, bem como a produção e a oferta de serviços na rede assistencial própria, contratada ou conveniada, de acordo com o art. 12 da Lei no 8.689/93 e com a Lei Complementar no 141/2012;


ID
2340256
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

De acordo com a Lei 8080/90, no que se refere à organização e direção da gestão do Sistema Único de Saúde, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Art. 14: Deverão ser criadas Comissões Permanentes de integração ....

  • Lei 8080/90

    A) Art. 14. Deverão ser criadas Comissões Permanentes de integração entre os serviços de saúde e as instituições de ensino profissional e superior.

    Parágrafo único. Cada uma dessas comissões terá por finalidade propor prioridades, métodos e estratégias para a formação e educação continuada dos recursos humanos do Sistema Único de Saúde (SUS), na esfera correspondente, assim como em relação à pesquisa e à cooperação técnica entre essas instituições (alternativa incorreta).

    B) Art. 14-A.  As Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite são reconhecidas como foros de negociação e pactuação entre gestores, quanto aos aspectos operacionais do Sistema Único de Saúde (SUS).

    C) Art 14 - A [...], Parágrafo único [...]: 

    II - definir diretrizes, de âmbito nacional, regional e intermunicipal, a respeito da organização das redes de ações e serviços de saúde, principalmente no tocante à sua governança institucional e à integração das ações e serviços dos entes federados; 

    D) III - fixar diretrizes sobre as regiões de saúde, distrito sanitário, integração de territórios, referência e contrarreferência e demais aspectos vinculados à integração das ações e serviços de saúde entre os entes federados.

    E) Art. 14 B[...] § 1o  O Conass e o Conasems receberão recursos do orçamento geral da União por meio do Fundo Nacional de Saúde, para auxiliar no custeio de suas despesas institucionais, podendo ainda celebrar convênios com a União.

    Gabarito letra "A"

    Bons estudos!!!

  • GABARITO: LETRA A

    Art. 14. Deverão ser criadas Comissões Permanentes de integração entre os serviços de saúde e as instituições de ensino profissional e superior.

    Parágrafo único. Cada uma dessas comissões terá por finalidade propor prioridades, métodos e estratégias para a formação e educação continuada dos recursos humanos do Sistema Único de Saúde (SUS), na esfera correspondente, assim como em relação à pesquisa e à cooperação técnica entre essas instituições.

    FONTE: LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990.


ID
2359576
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A BELEZA E A ARTE NÃO CONSTITUEM NENHUMA GARANTIA MORAL
Contardo Calligaris
Gostei muito de “Francofonia”, de Aleksandr Sokurov. Um jeito de resumir o filme é este: nossa civilização é um navio cargueiro avançando num mar hostil, levando contêineres repletos dos objetos expostos nos grandes museus do mundo. Será que o esplendor do passado facilita nossa navegação pela tempestade de cada dia? Será que, carregados de tantas coisas que nos parecem belas, seremos capazes de produzir menos feiura? Ou, ao contrário, os restos do passado tornam nosso navio menos estável, de forma que se precisará jogar algo ao mar para evitar o naufrágio?
Essa discussão já aconteceu. Na França de 1792, em plena Revolução, a Assembleia emitiu um decreto pelo qual não era admissível expor o povo francês à visão de “monumentos elevados ao orgulho, ao preconceito e à tirania” – melhor seria destruí-los. Nascia assim o dito vandalismo revolucionário – que continua.
Os guardas vermelhos da Revolução Cultural devastaram os monumentos históricos da China.
O Talibã destruiu os Budas de Bamiyan (séculos 4 e 5). Em Palmira, Síria, o Estado Islâmico destruiu os restos do templo de Bel (de quase 2.000 anos atrás). A ideia é a seguinte: se preservarmos os monumentos das antigas ideias, nunca teremos a força de nos inventarmos de maneira radicalmente livre.
Na mesma Assembleia francesa de 1792, também surgiu a ideia de que não era preciso destruir as obras, elas podiam ser conservadas como patrimônio “artístico” ou “cultural” – ou seja, esquecendo sua significação religiosa, política e ideológica.
Sentado no escuro do cinema, penso que nós não somos o navio, somos os contêineres que ele carrega: um emaranhado de esperanças, saberes, intuições, dúvidas, lamentos, heranças, obrigações e gostos. Tudo dito belamente: talvez o belo artístico surja quando alguém consegue sintetizar a nossa complexidade num enigma, como o sorriso de “Mona Lisa”.
Os vândalos dirão que a arte não tem o poder de redimir ou apagar a ignomínia moral. Eles têm razão: a estátua de um deus sanguinário pode ser bela sem ser verdadeira nem boa. Será que é possível apreciá-la sem riscos morais?
Não sei bem o que é o belo e o que é arte. Mas, certamente, nenhum dos dois garante nada.
Por exemplo, gosto muito de um quadro de Arnold Böcklin, “A Ilha dos Mortos”, obra imensamente popular entre o século 19 e 20, que me evoca o cemitério de Veneza, que é, justamente, uma ilha, San Michele. Agora, Hitler tinha, em sua coleção particular, a terceira versão de “A Ilha dos Mortos”, a melhor entre as cinco que Böcklin pintou. Essa proximidade com Hitler só não me atormenta porque “A Ilha dos Mortos” era também um dos quadros preferidos de Freud (que chegou a sonhar com ele).
Outro exemplo: Hitler pintava, sobretudo aquarelas, que retratam edifícios austeros e solitários, e que não são ruins; talvez comprasse uma, se me fosse oferecida por um jovem artista pelas ruas de Viena. Para mim, as aquarelas de Hitler são melhores do que as de Churchill. Pela pior razão: há, nelas, uma espécie de pressentimento trágico de que o mundo se dirigia para um banho de sangue.
É uma pena a arte não ser um critério moral. Seria fácil se as pessoas que desprezamos tivessem gostos estéticos opostos aos nossos. Mas, nada feito.
Os nazistas queimavam a “arte degenerada”, mas só da boca para fora. Na privacidade de suas casas, eles penduraram milhares de obras “degeneradas” que tinham pretensamente destruído. Em Auschwitz, nas festinhas clandestinas só para SS, os nazistas pediam que a banda dos presos tocasse suingue e jazz – oficialmente proibidos.
Para Sokurov, o museu dos museus é o Louvre. Para mim, sempre foi a Accademia, em Veneza. A cada vez que volto para lá, desde a infância, medito na frente de três quadros, um dos quais é “A Tempestade”, do Giorgione. Com o tempo, o maior enigma do quadro se tornou, para mim, a paisagem de fundo, deserta e inquietante. Pintado em 1508, “A Tempestade” inaugura dois séculos que produziram mais beleza do que qualquer outro período de nossa história. Mas aquele fundo, mais tétrico que uma aquarela de Hitler, lembra-me que os dois séculos da beleza também foram um triunfo de guerra, peste e morte – Europa afora.
É isto mesmo: infelizmente, a arte não salva.
Texto adaptado de: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2016/08/1806530-a-beleza-e-a-arte-nao-constituem-nenhuma-garantia-moral.shtml

No texto apresentado, evidencia-se que

Alternativas
Comentários
  • Como já apendi com uma professora : por mais confusa que pareça a assertiva as vezes, atenha-se  a dados que aparecem no texto. Neste caso : "a arte não se constitui enquanto um critério de separação em relação a uma moral boa ou ruim "  era o fato defendido pelo autor. 

    Alternativa  E 

  • questão boa português é lindo.

  • realmente o português e facinante.

     

  • GABARITO: E

     

    A. como a arte não se constitui enquanto um critério de separação em relação a uma moral boa e uma ruim, é correto o posicionamento defendido pelo decreto emitido na França em 1792 que impunha a destruição de monumentos construídos sobre ideais moralmente ruins. (Contradição)

     

    B. a beleza humana não constitui uma garantia de moral, o que se comprova facilmente pelos inúmeros exemplos de vandalismos e tiranias praticadas por pessoas que foram consideradas esteticamente belas, como é o caso de Hitler. (Extrapolou o sentido do texto)

     

    C. apesar de a arte e a beleza não constituírem uma garantia de moral é possível por meio dos gostos estéticos opostos separar pessoas constituídas de concepções morais diferentes. ("Seria fácil se as pessoas que desprezamos tivessem gostos estéticos opostos aos nossos. Mas, nada feito.")

     

    D. a arte e a beleza que não constituem uma garantia de moral são aquelas expressas apenas em obras pictóricas, como no quadro “A Ilha dos Mortos” e nas pinturas de Hitler. (TODAS as artes não constituem uma garantia de moral e não apenas em obras pictóricas)

     

    E. a arte não se constitui enquanto um critério de separação em relação a uma moral boa ou ruim. Por esse motivo, ao legado artístico que recebemos historicamente, podem estar atreladas condutas de orgulho, preconceito e tirania. ("É uma pena a arte não ser um critério moral." / "[...] a Assembleia emitiu um decreto pelo qual não era admissível expor o povo francês à visão de “monumentos elevados ao orgulho, ao preconceito e à tirania")

     


ID
2359579
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A BELEZA E A ARTE NÃO CONSTITUEM NENHUMA GARANTIA MORAL
Contardo Calligaris
Gostei muito de “Francofonia”, de Aleksandr Sokurov. Um jeito de resumir o filme é este: nossa civilização é um navio cargueiro avançando num mar hostil, levando contêineres repletos dos objetos expostos nos grandes museus do mundo. Será que o esplendor do passado facilita nossa navegação pela tempestade de cada dia? Será que, carregados de tantas coisas que nos parecem belas, seremos capazes de produzir menos feiura? Ou, ao contrário, os restos do passado tornam nosso navio menos estável, de forma que se precisará jogar algo ao mar para evitar o naufrágio?
Essa discussão já aconteceu. Na França de 1792, em plena Revolução, a Assembleia emitiu um decreto pelo qual não era admissível expor o povo francês à visão de “monumentos elevados ao orgulho, ao preconceito e à tirania” – melhor seria destruí-los. Nascia assim o dito vandalismo revolucionário – que continua.
Os guardas vermelhos da Revolução Cultural devastaram os monumentos históricos da China.
O Talibã destruiu os Budas de Bamiyan (séculos 4 e 5). Em Palmira, Síria, o Estado Islâmico destruiu os restos do templo de Bel (de quase 2.000 anos atrás). A ideia é a seguinte: se preservarmos os monumentos das antigas ideias, nunca teremos a força de nos inventarmos de maneira radicalmente livre.
Na mesma Assembleia francesa de 1792, também surgiu a ideia de que não era preciso destruir as obras, elas podiam ser conservadas como patrimônio “artístico” ou “cultural” – ou seja, esquecendo sua significação religiosa, política e ideológica.
Sentado no escuro do cinema, penso que nós não somos o navio, somos os contêineres que ele carrega: um emaranhado de esperanças, saberes, intuições, dúvidas, lamentos, heranças, obrigações e gostos. Tudo dito belamente: talvez o belo artístico surja quando alguém consegue sintetizar a nossa complexidade num enigma, como o sorriso de “Mona Lisa”.
Os vândalos dirão que a arte não tem o poder de redimir ou apagar a ignomínia moral. Eles têm razão: a estátua de um deus sanguinário pode ser bela sem ser verdadeira nem boa. Será que é possível apreciá-la sem riscos morais?
Não sei bem o que é o belo e o que é arte. Mas, certamente, nenhum dos dois garante nada.
Por exemplo, gosto muito de um quadro de Arnold Böcklin, “A Ilha dos Mortos”, obra imensamente popular entre o século 19 e 20, que me evoca o cemitério de Veneza, que é, justamente, uma ilha, San Michele. Agora, Hitler tinha, em sua coleção particular, a terceira versão de “A Ilha dos Mortos”, a melhor entre as cinco que Böcklin pintou. Essa proximidade com Hitler só não me atormenta porque “A Ilha dos Mortos” era também um dos quadros preferidos de Freud (que chegou a sonhar com ele).
Outro exemplo: Hitler pintava, sobretudo aquarelas, que retratam edifícios austeros e solitários, e que não são ruins; talvez comprasse uma, se me fosse oferecida por um jovem artista pelas ruas de Viena. Para mim, as aquarelas de Hitler são melhores do que as de Churchill. Pela pior razão: há, nelas, uma espécie de pressentimento trágico de que o mundo se dirigia para um banho de sangue.
É uma pena a arte não ser um critério moral. Seria fácil se as pessoas que desprezamos tivessem gostos estéticos opostos aos nossos. Mas, nada feito.
Os nazistas queimavam a “arte degenerada”, mas só da boca para fora. Na privacidade de suas casas, eles penduraram milhares de obras “degeneradas” que tinham pretensamente destruído. Em Auschwitz, nas festinhas clandestinas só para SS, os nazistas pediam que a banda dos presos tocasse suingue e jazz – oficialmente proibidos.
Para Sokurov, o museu dos museus é o Louvre. Para mim, sempre foi a Accademia, em Veneza. A cada vez que volto para lá, desde a infância, medito na frente de três quadros, um dos quais é “A Tempestade”, do Giorgione. Com o tempo, o maior enigma do quadro se tornou, para mim, a paisagem de fundo, deserta e inquietante. Pintado em 1508, “A Tempestade” inaugura dois séculos que produziram mais beleza do que qualquer outro período de nossa história. Mas aquele fundo, mais tétrico que uma aquarela de Hitler, lembra-me que os dois séculos da beleza também foram um triunfo de guerra, peste e morte – Europa afora.
É isto mesmo: infelizmente, a arte não salva.
Texto adaptado de: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2016/08/1806530-a-beleza-e-a-arte-nao-constituem-nenhuma-garantia-moral.shtml

Considerando as informações contidas no texto, é correto afirmar que pela expressão “vandalismo revolucionário” compreende-se

Alternativas
Comentários
  • C    copia e cola do texto, 3º parágrafo. 

     

  • Eu entendi que o uso de : Compreende-se nos leva a ter uma questão de interpretação de texto, porem, como o amigo de cima reiterou, uma das alternativas encontra-se exatamente como no texto, sendo assim exemplo claro de compreensão de texto.

  • O "segredo" é marcar a menos pior.

  • Na França de 1792, em plena Revolução, a Assembleia emitiu um decreto pelo qual não era admissível expor o povo francês à visão de “monumentos elevados ao orgulho, ao preconceito e à tirania” – melhor seria destruí-los. Nascia assim o dito vandalismo revolucionário – que continua.

     

    GABA: C

  • Errei por falta de atenção!

    A alternativa b) e d) são eliminadas, respectivamente, por "isolado" e "específico".

  • A QUESTÃO SÓ QUERIA SABER SE VOCÊ PERCEBEU QUE O VANDALISMO REVOLUCIOÁRIO CONTINUA

    ...Nascia assim o dito vandalismo revolucionário – que continua. 

    OU SEJA:

    a) o movimento que, inicialmente, consistia em jogar ao mar os restos artísticos do passado que tornam o navio menos estável e que poderiam causar seu naufrágio.

     b) o movimento isolado de devastação de monumentos históricos chineses pelos guardas vermelhos durante a Revolução cultural.

     c) o movimento, iniciado na França durante a Revolução, que preferia destruir monumentos cuja origem estivesse atrelada a orgulho, preconceito e tirania a expor sua visão ao povo francês.

     d) o movimento específico de destruição dos Budas de Bamiyan, dos séculos 4 e 5, e de destruição dos restos do Templo de Bel, de quase 2.000 anos, praticados, respectivamente pelo Talibã e pelo estado Islâmico.

    letra C


ID
2359582
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A BELEZA E A ARTE NÃO CONSTITUEM NENHUMA GARANTIA MORAL
Contardo Calligaris
Gostei muito de “Francofonia”, de Aleksandr Sokurov. Um jeito de resumir o filme é este: nossa civilização é um navio cargueiro avançando num mar hostil, levando contêineres repletos dos objetos expostos nos grandes museus do mundo. Será que o esplendor do passado facilita nossa navegação pela tempestade de cada dia? Será que, carregados de tantas coisas que nos parecem belas, seremos capazes de produzir menos feiura? Ou, ao contrário, os restos do passado tornam nosso navio menos estável, de forma que se precisará jogar algo ao mar para evitar o naufrágio?
Essa discussão já aconteceu. Na França de 1792, em plena Revolução, a Assembleia emitiu um decreto pelo qual não era admissível expor o povo francês à visão de “monumentos elevados ao orgulho, ao preconceito e à tirania” – melhor seria destruí-los. Nascia assim o dito vandalismo revolucionário – que continua.
Os guardas vermelhos da Revolução Cultural devastaram os monumentos históricos da China.
O Talibã destruiu os Budas de Bamiyan (séculos 4 e 5). Em Palmira, Síria, o Estado Islâmico destruiu os restos do templo de Bel (de quase 2.000 anos atrás). A ideia é a seguinte: se preservarmos os monumentos das antigas ideias, nunca teremos a força de nos inventarmos de maneira radicalmente livre.
Na mesma Assembleia francesa de 1792, também surgiu a ideia de que não era preciso destruir as obras, elas podiam ser conservadas como patrimônio “artístico” ou “cultural” – ou seja, esquecendo sua significação religiosa, política e ideológica.
Sentado no escuro do cinema, penso que nós não somos o navio, somos os contêineres que ele carrega: um emaranhado de esperanças, saberes, intuições, dúvidas, lamentos, heranças, obrigações e gostos. Tudo dito belamente: talvez o belo artístico surja quando alguém consegue sintetizar a nossa complexidade num enigma, como o sorriso de “Mona Lisa”.
Os vândalos dirão que a arte não tem o poder de redimir ou apagar a ignomínia moral. Eles têm razão: a estátua de um deus sanguinário pode ser bela sem ser verdadeira nem boa. Será que é possível apreciá-la sem riscos morais?
Não sei bem o que é o belo e o que é arte. Mas, certamente, nenhum dos dois garante nada.
Por exemplo, gosto muito de um quadro de Arnold Böcklin, “A Ilha dos Mortos”, obra imensamente popular entre o século 19 e 20, que me evoca o cemitério de Veneza, que é, justamente, uma ilha, San Michele. Agora, Hitler tinha, em sua coleção particular, a terceira versão de “A Ilha dos Mortos”, a melhor entre as cinco que Böcklin pintou. Essa proximidade com Hitler só não me atormenta porque “A Ilha dos Mortos” era também um dos quadros preferidos de Freud (que chegou a sonhar com ele).
Outro exemplo: Hitler pintava, sobretudo aquarelas, que retratam edifícios austeros e solitários, e que não são ruins; talvez comprasse uma, se me fosse oferecida por um jovem artista pelas ruas de Viena. Para mim, as aquarelas de Hitler são melhores do que as de Churchill. Pela pior razão: há, nelas, uma espécie de pressentimento trágico de que o mundo se dirigia para um banho de sangue.
É uma pena a arte não ser um critério moral. Seria fácil se as pessoas que desprezamos tivessem gostos estéticos opostos aos nossos. Mas, nada feito.
Os nazistas queimavam a “arte degenerada”, mas só da boca para fora. Na privacidade de suas casas, eles penduraram milhares de obras “degeneradas” que tinham pretensamente destruído. Em Auschwitz, nas festinhas clandestinas só para SS, os nazistas pediam que a banda dos presos tocasse suingue e jazz – oficialmente proibidos.
Para Sokurov, o museu dos museus é o Louvre. Para mim, sempre foi a Accademia, em Veneza. A cada vez que volto para lá, desde a infância, medito na frente de três quadros, um dos quais é “A Tempestade”, do Giorgione. Com o tempo, o maior enigma do quadro se tornou, para mim, a paisagem de fundo, deserta e inquietante. Pintado em 1508, “A Tempestade” inaugura dois séculos que produziram mais beleza do que qualquer outro período de nossa história. Mas aquele fundo, mais tétrico que uma aquarela de Hitler, lembra-me que os dois séculos da beleza também foram um triunfo de guerra, peste e morte – Europa afora.
É isto mesmo: infelizmente, a arte não salva.
Texto adaptado de: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2016/08/1806530-a-beleza-e-a-arte-nao-constituem-nenhuma-garantia-moral.shtml

A expressão “Essa proximidade com Hitler [...]” e o advérbio destacado no trecho “A cada vez que volto para [...]” referem-se, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Questão de interpretação!

  •  A  gabarito

     

  • A banca podia pelo menos citar a linha onde esta o trecho, assim o candidato nao perde tanto tempo tentando achar. Até nisso essa banca é péssima....

  • Simplesmente um absurdo a banca não colocar em qual paragrafo se encontra a frase. Vc perde um tempo danado procurando.

  • Digitem ctrl+f coloquem a expressão correspondente que acharão mais rápido.

  • GABA: A

     

    Por exemplo, gosto muito de um quadro de Arnold Böcklin, “A Ilha dos Mortos”, obra imensamente popular entre o século 19 e 20, que me evoca o cemitério de Veneza, que é, justamente, uma ilha, San Michele. Agora, Hitler tinha, em sua coleção particular, a terceira versão de “A Ilha dos Mortos”, a melhor entre as cinco que Böcklin pintou. Essa proximidade com Hitler só não me atormenta porque “A Ilha dos Mortos” era também um dos quadros preferidos de Freud (que chegou a sonhar com ele). >>> Essa: Pronome anafórico (Retorna o que já foi citado)

     

    Para Sokurov, o museu dos museus é o Louvre. Para mim, sempre foi a Accademia, em Veneza. A cada vez que volto para (Accademia, em Veneza), desde a infância, medito na frente de três quadros, um dos quais é “A Tempestade”, do Giorgione.

     

    CTRL + F

     

     

  • A questão é fácil, mas a banca é muito sacana em nos fazer perder tempo lendo esse texto gigante. Claro que estudando sanamos isso com ctrl+F, mas no dia da prova não rola, né? AOCP sempre com seus enunciados e textos gigantes.

  • Ainda não sei pq não é a C

  • taise beneli

    Não é a C pois, no texto, quando aparece a expressão "Essa proximidade com Hitler só não me atormenta porque..." ele estava falando apenas de Hitler, afinal, seria estranho gostar de um quadro que Hitler também gostava, essa é a proximidade a qual ele se refere. Depois é que ele fala de Freud.

  •  "Essa proximidade com Hitler só não me (o autor quem fala que não é atormentado) atormenta porque “A Ilha dos Mortos” era também um dos quadros preferidos de Freud (que chegou a sonhar com ele)."

    "Para Sokurov, o museu dos museus é o Louvre. Para mim, sempre foi a Accademia, em Veneza. A cada vez que volto para, (para a Academia, em Veneza)."

  • Demorei um pouco a compreender o que foi pedido, porém consegui resolver.

  • Qual erro da C? Está casado com o que diz o trecho no texto.

    Sem explicações de CTRL+F ou dizendo que é fácil, pois A e C estão nos conformes, mas a C aparenta ser mais completa.


ID
2359585
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A BELEZA E A ARTE NÃO CONSTITUEM NENHUMA GARANTIA MORAL
Contardo Calligaris
Gostei muito de “Francofonia”, de Aleksandr Sokurov. Um jeito de resumir o filme é este: nossa civilização é um navio cargueiro avançando num mar hostil, levando contêineres repletos dos objetos expostos nos grandes museus do mundo. Será que o esplendor do passado facilita nossa navegação pela tempestade de cada dia? Será que, carregados de tantas coisas que nos parecem belas, seremos capazes de produzir menos feiura? Ou, ao contrário, os restos do passado tornam nosso navio menos estável, de forma que se precisará jogar algo ao mar para evitar o naufrágio?
Essa discussão já aconteceu. Na França de 1792, em plena Revolução, a Assembleia emitiu um decreto pelo qual não era admissível expor o povo francês à visão de “monumentos elevados ao orgulho, ao preconceito e à tirania” – melhor seria destruí-los. Nascia assim o dito vandalismo revolucionário – que continua.
Os guardas vermelhos da Revolução Cultural devastaram os monumentos históricos da China.
O Talibã destruiu os Budas de Bamiyan (séculos 4 e 5). Em Palmira, Síria, o Estado Islâmico destruiu os restos do templo de Bel (de quase 2.000 anos atrás). A ideia é a seguinte: se preservarmos os monumentos das antigas ideias, nunca teremos a força de nos inventarmos de maneira radicalmente livre.
Na mesma Assembleia francesa de 1792, também surgiu a ideia de que não era preciso destruir as obras, elas podiam ser conservadas como patrimônio “artístico” ou “cultural” – ou seja, esquecendo sua significação religiosa, política e ideológica.
Sentado no escuro do cinema, penso que nós não somos o navio, somos os contêineres que ele carrega: um emaranhado de esperanças, saberes, intuições, dúvidas, lamentos, heranças, obrigações e gostos. Tudo dito belamente: talvez o belo artístico surja quando alguém consegue sintetizar a nossa complexidade num enigma, como o sorriso de “Mona Lisa”.
Os vândalos dirão que a arte não tem o poder de redimir ou apagar a ignomínia moral. Eles têm razão: a estátua de um deus sanguinário pode ser bela sem ser verdadeira nem boa. Será que é possível apreciá-la sem riscos morais?
Não sei bem o que é o belo e o que é arte. Mas, certamente, nenhum dos dois garante nada.
Por exemplo, gosto muito de um quadro de Arnold Böcklin, “A Ilha dos Mortos”, obra imensamente popular entre o século 19 e 20, que me evoca o cemitério de Veneza, que é, justamente, uma ilha, San Michele. Agora, Hitler tinha, em sua coleção particular, a terceira versão de “A Ilha dos Mortos”, a melhor entre as cinco que Böcklin pintou. Essa proximidade com Hitler só não me atormenta porque “A Ilha dos Mortos” era também um dos quadros preferidos de Freud (que chegou a sonhar com ele).
Outro exemplo: Hitler pintava, sobretudo aquarelas, que retratam edifícios austeros e solitários, e que não são ruins; talvez comprasse uma, se me fosse oferecida por um jovem artista pelas ruas de Viena. Para mim, as aquarelas de Hitler são melhores do que as de Churchill. Pela pior razão: há, nelas, uma espécie de pressentimento trágico de que o mundo se dirigia para um banho de sangue.
É uma pena a arte não ser um critério moral. Seria fácil se as pessoas que desprezamos tivessem gostos estéticos opostos aos nossos. Mas, nada feito.
Os nazistas queimavam a “arte degenerada”, mas só da boca para fora. Na privacidade de suas casas, eles penduraram milhares de obras “degeneradas” que tinham pretensamente destruído. Em Auschwitz, nas festinhas clandestinas só para SS, os nazistas pediam que a banda dos presos tocasse suingue e jazz – oficialmente proibidos.
Para Sokurov, o museu dos museus é o Louvre. Para mim, sempre foi a Accademia, em Veneza. A cada vez que volto para lá, desde a infância, medito na frente de três quadros, um dos quais é “A Tempestade”, do Giorgione. Com o tempo, o maior enigma do quadro se tornou, para mim, a paisagem de fundo, deserta e inquietante. Pintado em 1508, “A Tempestade” inaugura dois séculos que produziram mais beleza do que qualquer outro período de nossa história. Mas aquele fundo, mais tétrico que uma aquarela de Hitler, lembra-me que os dois séculos da beleza também foram um triunfo de guerra, peste e morte – Europa afora.
É isto mesmo: infelizmente, a arte não salva.
Texto adaptado de: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2016/08/1806530-a-beleza-e-a-arte-nao-constituem-nenhuma-garantia-moral.shtml

Em relação às palavras “feiura”, “admissível”, “complexidade” e “ideológica” , retiradas do texto, assinale a alternativa que apresenta a correta divisão silábica delas.

Alternativas
Comentários
  • FEI-U-RA => Sons vocálicos de ditongo ficam sempre na mesma sílabas;

    AD-MIS-SÍ-VEL => Os dígrafos  formados por RR/SS ficam sempre em sílabas separadas;

    COM-PLE-XI-DADE

    I-DE-O-LÓ-GI-CA

  • GABARITO LETRA D.

     

    Acredito que as palavras que poderiam criar dúvidas quanto a separação seriam:

     

    FEIURA: lembrem-se de feio + ura = FEI - U - RA

    ADMISSÍVEL= "d" se junta com a letra "a", e separamos os dois "SS" = AD - MIS - SÍ - VEL

  • ideológica não é um ditongo?

  • POR FORMAR UM HIATO, POR QUE FEI.U.RA NÃO RECEBE ACENTO NO "U"???

  • Gabarito D  Eu tinha a mesma dúvida da Maria. 

    "Com a nova ortografia, o “i” e o “u” tônicos precedidos de ditongo, em palavras paroxítonas, perderam o acento. Portanto, não há mais acento em palavras como baiuca, cauila, maoismo, maoista, Sauipe, taoismo e feiura."

    Fonte: http://www.portuguesnarede.com/2010/10/feiura-ou-feiura.html

  • SÓ PARA CONSTAR!

    Não recebem acento agudo palavras paroxítonas cujas vogais tônicas i e u são precedidas de ditongo decrescente: feiura, baiuca.

  • DICAS:

    - Não existe silaba sem vogal

    - Cada silaba tem só 1 vogal 

    - Semivogal sempre vem junto de vogal

    - iu/ ui : a vogal sempre será a 1ª

    - 2 sons vocálicos: a vogal é a de maior numero na escala ( a-o-e-i/u)

     

  • d)fei.u.ra – ad.mis.sí.vel – com.ple.xi.da.de – i.de.o.ló.gi.ca.

  • Feiura elimina B e E. ---> Admissível elimina A e C. ---> Complexidade elimina A e E. ---> Ideológica elimina C e E. Resolvido!

    a) fei.u.ra – ad.mi.ssí.velcom.plex.i.da.de – i.de.o.ló.gi.ca. --> ad-mis-sí-vel; com-ple-xi-da-de

    b) fe.iu.ra – ad.mis.sí.vel – com.ple.xi.da.de – i.de.o.ló.gi.ca. --> fei-u-ra

    c) fei.u.ra – ad.mi.ssí.vel – com.ple.xi.da.de – i.deo. ló.gi.ca. --> ad-mis-sí-vel; i-de-o-ló-gi-ca

    d) fei.u.ra – ad.mis.sí.vel – com.ple.xi.da.de – i.de.o.ló.gi.ca. --> Todas corretas

    e) fe.iu.ra – ad.mis.sí.vel – com.plex.i.da.dei.deo. ló.gica. --> fei-u-ra; com-ple-xi-da-de; i-de-o-ló-gi-ca

     

    Alternativa "D"

  • O QC REALMENTE DEVIA ESTIRPAR

    ESSAS QUESTÕES REPETIDAS, SÓ

    ESSA QUESTÃO OCUPA ESSA PÁGINA

    TRÊS VEZES

  • O QC REALMENTE DEVIA ESTIRPAR

    ESSAS QUESTÕES REPETIDAS, SÓ

    ESSA QUESTÃO OCUPA ESSA PÁGINA

    TRÊS VEZES.

  • A questão é sobre divisão silábica e quer que marquemos a alternativa correta em relação à separação silábica das palavras “feiura”, “admissível”, “complexidade” e “ideológica”. Vejamos:

     . 

    “Feiura”: soletramos "fei-u-ra".

    “Admissível”: soletramos "ad-mis-sível". (Lembrando que o "d" não poderia ficar sozinho, já que toda sílaba precisa ter uma vogal. Nesse caso, a consoante deve se ligar à sílaba anterior.)

    “Complexidade”: soletramos "com-ple-xi-da-de".

    “Ideológica”: soletramos "i-de-o-ló-gi-ca".

     . 

    Para complementar:

     . 

    Divisão silábica

     . 

    A divisão silábica faz-se pela silabação (soletração), isto é, pronunciando as palavras por sílabas. Na escrita, separam-se as sílabas por meio do hífen: te-sou-ro, di-nhei-ro, con-te-ú-do, ad-mi-tir, guai-ta-cá, sub-le-var.

    Regra geral:

    • Na escrita, não se separam letras representativas da mesma sílaba.

    Regras práticas:

    Não se separam letras que representam:

    • a)   ditongos: cau-le, trei-no, ân-sia, ré-guas, so-cie-da-de, gai-o-la, ba-lei-a, des-mai-a-do, im-bui-a, etc.
    • b)   tritongos: Pa-ra-guai, quais-quer, sa-guão, sa-guões, a-ve-ri-guou, de-lin-quiu, ra-diou-vin-te, U-ru-guai-a-na, etc.
    • c)    os dígrafos ch, lh, nh, gu e qu: fa-cha-da, co-lhei-ta, fro-nha, pe-guei, quei-jo, etc.
    • d)   encontros consonantais inseparáveis: re-cla-mar, re-ple-to, pa-trão, gno-mo, mne-mô-ni-co, a-mné-sia, pneu-mo-ni-a, pseu-dô-ni-mo, psi-có-lo-go, bí-ceps, etc.

    Separam-se as letras que representam os hiatos: sa-ú-de, Sa-a-ra, sa-í-da, ca-o-lho, fe-é-ri-co, pre-en-cher, te-a-tro, co-e-lho, zo-o-ló-gi-co, du-e-lo, ví-a-mos, etc.

    Contrariamente à regra geral, separam-se, por tradição, na escrita, as letras dos dígrafos rr, ss, sc, sç e xc: guer-ra, sos-se-go, pis-ci-na, des-çam, cres-ço, ex-ce-ção, etc.

    Separam-se, obviamente, os encontros consonantais separáveis, obedecendo-se ao princípio da silabação: ab-do-me, ad-je-ti-vo, de-cep-ção, Is-ra-el, sub-ma-ri-no, ad-mi-rar, ap-ti-dão, felds-pa-to, sub-lin-gual, af-ta, e-clip-se, trans-tor-no...

    Na divisão silábica, não se levam em conta os elementos mórficos das palavras (prefixos, radicais, sufixos): de-sa-ten-to, di-sen-te-ri-a, tran-sa-tlân-ti-co, su-ben-ten-di-do, su-bes-ti-mar, in-te-rur-ba-no, su-bur-ba-no, bi-sa-vó, hi-dre-lé-tri-ca, etc.

     . 

    Referência: CEGALLA, Domingos Pascoal. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa, 48.ª edição, São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2008, página 36.

    Gabarito: Letra D


ID
2359588
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A BELEZA E A ARTE NÃO CONSTITUEM NENHUMA GARANTIA MORAL
Contardo Calligaris
Gostei muito de “Francofonia”, de Aleksandr Sokurov. Um jeito de resumir o filme é este: nossa civilização é um navio cargueiro avançando num mar hostil, levando contêineres repletos dos objetos expostos nos grandes museus do mundo. Será que o esplendor do passado facilita nossa navegação pela tempestade de cada dia? Será que, carregados de tantas coisas que nos parecem belas, seremos capazes de produzir menos feiura? Ou, ao contrário, os restos do passado tornam nosso navio menos estável, de forma que se precisará jogar algo ao mar para evitar o naufrágio?
Essa discussão já aconteceu. Na França de 1792, em plena Revolução, a Assembleia emitiu um decreto pelo qual não era admissível expor o povo francês à visão de “monumentos elevados ao orgulho, ao preconceito e à tirania” – melhor seria destruí-los. Nascia assim o dito vandalismo revolucionário – que continua.
Os guardas vermelhos da Revolução Cultural devastaram os monumentos históricos da China.
O Talibã destruiu os Budas de Bamiyan (séculos 4 e 5). Em Palmira, Síria, o Estado Islâmico destruiu os restos do templo de Bel (de quase 2.000 anos atrás). A ideia é a seguinte: se preservarmos os monumentos das antigas ideias, nunca teremos a força de nos inventarmos de maneira radicalmente livre.
Na mesma Assembleia francesa de 1792, também surgiu a ideia de que não era preciso destruir as obras, elas podiam ser conservadas como patrimônio “artístico” ou “cultural” – ou seja, esquecendo sua significação religiosa, política e ideológica.
Sentado no escuro do cinema, penso que nós não somos o navio, somos os contêineres que ele carrega: um emaranhado de esperanças, saberes, intuições, dúvidas, lamentos, heranças, obrigações e gostos. Tudo dito belamente: talvez o belo artístico surja quando alguém consegue sintetizar a nossa complexidade num enigma, como o sorriso de “Mona Lisa”.
Os vândalos dirão que a arte não tem o poder de redimir ou apagar a ignomínia moral. Eles têm razão: a estátua de um deus sanguinário pode ser bela sem ser verdadeira nem boa. Será que é possível apreciá-la sem riscos morais?
Não sei bem o que é o belo e o que é arte. Mas, certamente, nenhum dos dois garante nada.
Por exemplo, gosto muito de um quadro de Arnold Böcklin, “A Ilha dos Mortos”, obra imensamente popular entre o século 19 e 20, que me evoca o cemitério de Veneza, que é, justamente, uma ilha, San Michele. Agora, Hitler tinha, em sua coleção particular, a terceira versão de “A Ilha dos Mortos”, a melhor entre as cinco que Böcklin pintou. Essa proximidade com Hitler só não me atormenta porque “A Ilha dos Mortos” era também um dos quadros preferidos de Freud (que chegou a sonhar com ele).
Outro exemplo: Hitler pintava, sobretudo aquarelas, que retratam edifícios austeros e solitários, e que não são ruins; talvez comprasse uma, se me fosse oferecida por um jovem artista pelas ruas de Viena. Para mim, as aquarelas de Hitler são melhores do que as de Churchill. Pela pior razão: há, nelas, uma espécie de pressentimento trágico de que o mundo se dirigia para um banho de sangue.
É uma pena a arte não ser um critério moral. Seria fácil se as pessoas que desprezamos tivessem gostos estéticos opostos aos nossos. Mas, nada feito.
Os nazistas queimavam a “arte degenerada”, mas só da boca para fora. Na privacidade de suas casas, eles penduraram milhares de obras “degeneradas” que tinham pretensamente destruído. Em Auschwitz, nas festinhas clandestinas só para SS, os nazistas pediam que a banda dos presos tocasse suingue e jazz – oficialmente proibidos.
Para Sokurov, o museu dos museus é o Louvre. Para mim, sempre foi a Accademia, em Veneza. A cada vez que volto para lá, desde a infância, medito na frente de três quadros, um dos quais é “A Tempestade”, do Giorgione. Com o tempo, o maior enigma do quadro se tornou, para mim, a paisagem de fundo, deserta e inquietante. Pintado em 1508, “A Tempestade” inaugura dois séculos que produziram mais beleza do que qualquer outro período de nossa história. Mas aquele fundo, mais tétrico que uma aquarela de Hitler, lembra-me que os dois séculos da beleza também foram um triunfo de guerra, peste e morte – Europa afora.
É isto mesmo: infelizmente, a arte não salva.
Texto adaptado de: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2016/08/1806530-a-beleza-e-a-arte-nao-constituem-nenhuma-garantia-moral.shtml

A acentuação das palavras “artístico”, “admissível” e “alguém”, retiradas do texto, justifica-se, respectivamente, conforme as regras de acentuação das palavras da língua portuguesa, pois

Alternativas
Comentários
  • Acentua-se as oxítonas terminadas em A, E, O, EM seguidas de " S". As paroxítonas são acentuadas quando terminadas em L, I, N, US, PS, Ã, R, UM, UNS, ON, X, ÃO. Proparoxítonas serão sempre acentuadas.

  • Questão fuleira! Faz a gente duvidar da regra que aprendemos.

  • Gab. B. Para quem não tem a assinatura.

  • Eu vou realmente precisar de habilidades para decifrar quebra-cabeças de palavras quando tomar posse?

  • AR-TÍS- TI-CO - TODAS AS PROPAROXÍTONAS SÃO ACENTUADAS

     

    AD-MÍS-SÍ-VEL - PAROXÍTONA TERMINADA EM "L" É ACENTUADA

     

    ALGUÉM - OXÍTONA TERMINANDA EM "EM" (ENS) 

  • Que ridículo. Sempre aprendi que a regra é. 

    Todas as proparoxítonas são acetuadas. Daí vem a banca querendo fazer gracinha porque falta incapacidade para elaborar uma questão descente.

    Nos poupe!

  • Eu marquei a b por ser a menos absurda. Um recurso bem feito anularia fácil essa questão, que é horrorosa!

  • O erro da letra A) está em: marcam-se com ACENTO AGUDO todas as palavras proparoxítonas.

    Nem todas as proparoxítonas recebem acento agudo, como: cônjuge, ângulo e etc.

  • O que muita gente tá questionando em relação a letra A é que é a única alternativa que traz: "todas as palavras proparoxítonas... Isso nos lembra imediatamente: são acentuadas. No entanto, o que a alternativa A nos fala é que todas as proparoxítonas recebem acento agudo, e isso realmente não está correto!

    Vamos admitir quando erramos, e na questão realmente há uma alternativa correta, a letra B.

     

    Agora, toda vez que a gente não perceber o erro da questão, dizer que a questão é mal formulada e a banca não presta, ME POUPE!

  • Isso é pra provar que sabemos as regras de acentução ou pra ver se respondemos essa questão no começo da prova com a mente descansada ou no final, quando enxergamos bem menos. Parece mais psicoteste.

  • "com acento agudo a vogal i das palavras paroxítonas terminadas em l" , está faltando; "a vogal 'i' TONICA das ...",  POIS:

    inviável; instável; inegável; imutável; evitável; amigável; inadiável, todas paroxítonas terminadas com "l" e o "i" não é acentuado.

    Entendo que não há resposta certa.

  • não entendi a letra A. todas as proparoxitanas ñ são acentuadas?

  • Eu marquei a letra A, mas está realmente errada... É uma pegadinha maldita, e como realmente um colega mencionou acima, parece mais um teste psicotécnico ou um dos enigmas conspiratórios do Arquivo X... A pegadinha na letra A está em dizer que "todas as proparoxítonas marcam-se com acento agudo, o que não é verdade, pois existem proparoxítonas que se marcam com acento circunflexo, como na palavra GÊNERO, por exemplo.

  • Em minha opinião questão passível de anulação.
    Gabarito letra "A", desde que "marcam-se com acento agudo ou circunflexo todas as palavras proparoxítonas"

  • Essa banca não anularia nada , teve recursos e continuou o mesmo gabarito.

    Acentua-se todas as proparoxitonas, regra específica paroxitonas em i, acentua-se todas oxitonas terminadas em A, e o , em, ens. Paroxitona terminada em L , acentuado.

  • GABA: B

     

    Não tem nada de errado na questão!

     

    1º Todas as proparox são acentuadas, com acento agudo ou circunflexo, a depender do caso!

     

    2º Alguém já viu a letra i com acento circunflexo? No caso das palavras em questão, só poderíamos acentuar com o agudo.

     

    3º Alguém já viu uma palavra oxítona terminada em "em" com acento circunflexo? Já, né? É um acento difirencial, pois, em regra, palavras oxítonas terminadas em "em" levam acento agudo. Exemplos: ninguém, armazém, alguém, contém, convém, mantém, parabém, refém, também... (oxítonas terminadas em "em"). Eles mantêm, contêm, detêm (Acentos diferenciais)

  • GABARITO A

     

     

    Todas as proparoxítonas são acentuadas. (ERRO DA ALTERNATIVA A --> queridos, nem todas as PROPAROXÍTONAS vêm com acento agudo, existem também com acento circunflexo)

     

    Acentuamos as paroxítonas quando terminadas em l, n, r, x, i(s), u(s), ps, ã(s), ão(s), um(uns).

     

    Acentuamos as oxítonas quando terminadas em EM,ENS, A, AS, E, ES, O,OS.

  • questão um chata mais não tem nenhum problema com ela fiz por eliminação gab letra b

  • Ótima explicação Déborah

  • Já pensou se todas as proparoxítonas tivessem acento agudo? Farmacéutica.... 

    LAMENTO MUITO não explicarem isso na maioria das escolas do Brasil. 

  • Questão Zoada !

    Na Alternativa B você não sabe se isso ( I ) é uma Barra ou uma letra.

  • Questões chata retada, af

  • colocar o L em itálico foi puxado.

  • GABARITO: B

    Cuidado!

    O erro da alternativa A é sutil e pode pegar de surpresa quer estiver lendo com mais pressa! Todas as proparoxítonas são acentuadas (fato!), mas nem todas com acento agudo, podem levar acento circunflexo (^), como na palavra cônjugue. Fora isso, paroxítonas terminadas em "l", bem como oxítonas terminadas em "em" são acentuadas.

  • A banca fez de propósito ! Tava crente que esse L em itálico era uma barra

  • Achei que era uma barra (/) e estava faltando alguma informação na letra B kakakaka

  • Que salada...

  • Quer dizer que imóvel, que é uma paroxítona terminada em L eu não acentuo porque a vogal não é a letra i e sim a letra o? Que regra estranha é essa inventada pela AOCP? Todas as proparoxítonas são acentuadas. Admissível é uma paroxítona terminada em L. Alguém é uma oxítona terminada em EM. Simples assim.

  • A questão versa sobre acentuação e teremos que indicar as regras da qual as palavras(“artístico”, “admissível” e “alguém”) em destaque são acentuadas

    Na língua portuguesa, a sílaba tônica pode aparecer em três diferentes posições; consequentemente, as palavras podem receber três classificações quanto a esse aspecto:

    ➡Oxítonas são aquelas cuja sílaba tônica é a última: você, café, jiló…

    ▪São acentuadas as que terminam em: a, as, e, es, o, os, em, ens

    ➡Paroxítonas são aquelas cuja sílaba tônica é a penúltima: gente, âmbar, éter…

    ▪São as palavras mais numerosas da língua e justamente por isso as que recebem menos acentos. São acentuadas as que terminam em: i, is, us, um, l, n, r, x, ps, ã, ãs, ão, ãos, , ditongo oral, crescente ou decrescente, seguido ou não de s: águas, árduo, pônei…

     ➡ Proparoxítonas - são aquelas cuja sílaba tônica é a antepenúltima: lágrima, trânsito…

    ▪São todas acentuadas.

    Quanto às de apenas uma sílaba, os chamados monossílabos: má, pó, fé…

    ▪São acentuados os terminados em: a, as, e, es, o, os.

    Sabendo os conceitos, iremos inspecionar as alternativas, Vejamos

     

    a) Incorreta.

    O erro é dizer que marca com acento agudo de todas as proparoxítonas. Existem proparoxítonas com acento circunflexo . Ex: ângulo, dinâmico, lâmpada, sonâmbulo...

    b) Correta. 

    Recebem acento agudo todas as proparoxítonas que tem "i" na sílaba tônica, recebem acento agudo todas as paroxítonas que têm "i" na sílaba tônica e terminam com "L" e também recebem acento agudo todas as oxítonas que tem "i" e são terminadas com "em". Parece estranha a questão, mas o que o examinador quis saber foi se o candidato sabia a regra de acentuação e que o único acento que pode levar o "i" é o agudo e nunca o circunflexo.

    Artístico- proparoxítona

    Admissível- paroxítona terminada em L

    Alguém- oxítona terminada em "em"

    c) Incorreta. 

    A regra da proparoxítona é que são todas acentuadas e não porque são terminadas em "L" na verdade foi trocada a ordem, pois praticamente está dizendo que "admissível é paroxítona e não outra classificação''.

    d) Incorreta. 

    Não é verdade que todas as palavras com "i" são acentuadas quando são tônicas. Exemplo disso é que as oxítonas com "i" não são acentuadas. Ex: ali, saci...

    e) Incorreta.

     Não há essa regra para proparoxítonas, pois todas são acentuadas independentemente da terminação, não há para acentuar paroxítonas terminadas i seguida de consoantes seguida de V ou F. " Hífen" é acentuada por ser paroxítona terminada em "en", também não acentuam todos os "is" das oxítonas com agudo terminadas em "em" ou "ens".

    Referência bibliográfica. CIPRO NETO, Pasquale e INFANTE, Ulisses. Gramática da língua portuguesa. São Paulo: Scipione, 2008. (Novo Acordo Ortográfico).

    GABARITO: B

  • Sinceramente não entendi nadaaaaaaaaaaaaa...

  • Alternativas confusas e cansativas.

  • A

    marcam-se com acento agudo todas as palavras proparoxítonas, com acento agudo as palavras paroxítonas cuja sílaba tônica tenha as vogais i e a e com acento agudo as palavras oxítonas terminadas em em.

    B

    marca-se com acento agudo a vogal i da sílaba tônica das palavras proparoxítonas, com acento agudo a vogal i das palavras paroxítonas terminadas em l e com acento agudo a vogal e da terminação em das palavras oxítonas.

    C

    marcam-se com acento agudo as palavras paroxítonas cuja sílaba tônica tenha a vogal i, com acento agudo a vogal da sílaba tônica das palavras proparoxítonas terminadas em l e todas as palavras oxítonas que tenham a vogal e na última sílaba.

    D

    marcam-se com acento agudo as vogais i e e das palavras em língua portuguesa sempre que elas estiverem na sílaba tônica, independentemente de tratar-se de uma proparoxítona, paroxítona ou oxítona.

    E

    marcam-se com acento agudo a vogal i das palavras proparoxítonas que não sejam terminadas em ditongo, com acento agudo as palavras paroxítonas que têm na penúltima sílaba a vogal i seguida das consoantes v ou f, como em hífen, e com acento agudo as oxítonas terminadas em em ou ens.

  • bem mal formulada mesmo, questões capciosas, essas bancas não param de decepcionar.

  • Alternativas horríveis de ler e entender.


ID
2359591
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A BELEZA E A ARTE NÃO CONSTITUEM NENHUMA GARANTIA MORAL
Contardo Calligaris
Gostei muito de “Francofonia”, de Aleksandr Sokurov. Um jeito de resumir o filme é este: nossa civilização é um navio cargueiro avançando num mar hostil, levando contêineres repletos dos objetos expostos nos grandes museus do mundo. Será que o esplendor do passado facilita nossa navegação pela tempestade de cada dia? Será que, carregados de tantas coisas que nos parecem belas, seremos capazes de produzir menos feiura? Ou, ao contrário, os restos do passado tornam nosso navio menos estável, de forma que se precisará jogar algo ao mar para evitar o naufrágio?
Essa discussão já aconteceu. Na França de 1792, em plena Revolução, a Assembleia emitiu um decreto pelo qual não era admissível expor o povo francês à visão de “monumentos elevados ao orgulho, ao preconceito e à tirania” – melhor seria destruí-los. Nascia assim o dito vandalismo revolucionário – que continua.
Os guardas vermelhos da Revolução Cultural devastaram os monumentos históricos da China.
O Talibã destruiu os Budas de Bamiyan (séculos 4 e 5). Em Palmira, Síria, o Estado Islâmico destruiu os restos do templo de Bel (de quase 2.000 anos atrás). A ideia é a seguinte: se preservarmos os monumentos das antigas ideias, nunca teremos a força de nos inventarmos de maneira radicalmente livre.
Na mesma Assembleia francesa de 1792, também surgiu a ideia de que não era preciso destruir as obras, elas podiam ser conservadas como patrimônio “artístico” ou “cultural” – ou seja, esquecendo sua significação religiosa, política e ideológica.
Sentado no escuro do cinema, penso que nós não somos o navio, somos os contêineres que ele carrega: um emaranhado de esperanças, saberes, intuições, dúvidas, lamentos, heranças, obrigações e gostos. Tudo dito belamente: talvez o belo artístico surja quando alguém consegue sintetizar a nossa complexidade num enigma, como o sorriso de “Mona Lisa”.
Os vândalos dirão que a arte não tem o poder de redimir ou apagar a ignomínia moral. Eles têm razão: a estátua de um deus sanguinário pode ser bela sem ser verdadeira nem boa. Será que é possível apreciá-la sem riscos morais?
Não sei bem o que é o belo e o que é arte. Mas, certamente, nenhum dos dois garante nada.
Por exemplo, gosto muito de um quadro de Arnold Böcklin, “A Ilha dos Mortos”, obra imensamente popular entre o século 19 e 20, que me evoca o cemitério de Veneza, que é, justamente, uma ilha, San Michele. Agora, Hitler tinha, em sua coleção particular, a terceira versão de “A Ilha dos Mortos”, a melhor entre as cinco que Böcklin pintou. Essa proximidade com Hitler só não me atormenta porque “A Ilha dos Mortos” era também um dos quadros preferidos de Freud (que chegou a sonhar com ele).
Outro exemplo: Hitler pintava, sobretudo aquarelas, que retratam edifícios austeros e solitários, e que não são ruins; talvez comprasse uma, se me fosse oferecida por um jovem artista pelas ruas de Viena. Para mim, as aquarelas de Hitler são melhores do que as de Churchill. Pela pior razão: há, nelas, uma espécie de pressentimento trágico de que o mundo se dirigia para um banho de sangue.
É uma pena a arte não ser um critério moral. Seria fácil se as pessoas que desprezamos tivessem gostos estéticos opostos aos nossos. Mas, nada feito.
Os nazistas queimavam a “arte degenerada”, mas só da boca para fora. Na privacidade de suas casas, eles penduraram milhares de obras “degeneradas” que tinham pretensamente destruído. Em Auschwitz, nas festinhas clandestinas só para SS, os nazistas pediam que a banda dos presos tocasse suingue e jazz – oficialmente proibidos.
Para Sokurov, o museu dos museus é o Louvre. Para mim, sempre foi a Accademia, em Veneza. A cada vez que volto para lá, desde a infância, medito na frente de três quadros, um dos quais é “A Tempestade”, do Giorgione. Com o tempo, o maior enigma do quadro se tornou, para mim, a paisagem de fundo, deserta e inquietante. Pintado em 1508, “A Tempestade” inaugura dois séculos que produziram mais beleza do que qualquer outro período de nossa história. Mas aquele fundo, mais tétrico que uma aquarela de Hitler, lembra-me que os dois séculos da beleza também foram um triunfo de guerra, peste e morte – Europa afora.
É isto mesmo: infelizmente, a arte não salva.
Texto adaptado de: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2016/08/1806530-a-beleza-e-a-arte-nao-constituem-nenhuma-garantia-moral.shtml

Nos trechos “Os guardas vermelhos da Revolução Cultural devastaram os monumentos históricos da China.”, “Sentado no escuro do cinema, penso que nós não somos o navio, somos os contêineres que ele carrega [...]” e “Será que, carregados de tantas coisas que nos parecem belas, seremos capazes de produzir menos feiura?”, em relação às palavras em destaque, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • A PALAVRA FEIURA NÃO POSSUI HIATO ... HIATO É UM ENCONTRO ENTRE DUAS VOGAIS EM SILABAS SEPARASAS .. FEI U RA .. FEI = V+SMV. 

    U = V .. NESSE CASO O ENCONTRO FICA V+ SMV+ V ... E NAO CARACTERIRA UM HIATO. 

  • Não achei resposta certa para essa questão, conforme o amigo disse abaixo.
    Fei - u - ra >> ei (v+sv) + u (vogal) <<
    Na questão está uma sv + v
    Olha que a prova é de 2017 hein, bem após a reforma ortográfica.

  • Questão passível de anulação.
  • contêineres - con - têi - ne - res (êi = ditongo oral decrescente, o "e" é uma vogal e o "i" uma semivogal);

    vermelhos ( o dígrafo consonantal é o LH );

    China ( o dígrafo consonantal é o CH );

    sentado ( o dígrafo vocálico é -en );

    produzir ( encontro consonantal PR );

    feiura - fei - u - ra (ditongo e hiato).

    RESPOSTA LETRA C

     

     

  • FEI-U-RA = FALSO HIATO OU SEJA NÃO HA HIATO, COM O NOVO ACORDO ORTOGRAFICO. QUESTÃO PASSIVEL DE ANULAÇÃO.

  • Por esse motivo errei a questão, achei mais plausível a Alternativa da letra C 

  • O "I" e o "U" se paroxitonas depois de ditongo perderam o acento, porém continuam sendo hiato.

    Exemplos: FEI - Ú - RA (ANTES) / FEI - U - RA (ATUAL)

                    BOI - Ú - NA (ANTES) / BOI - U - NA (ATUAL)

                    BAI - Ú - CA (ANTES) / BAI - U - CA (ATUAL)

                    BO - CAI - Ú - VA (ANTES) / BO - CAI - U - VA (ATUAL)

     

  • Ditongo crescente sao um encontro vocalico que termina em vogal (a,e,o).Descrescente quando em semivogal (e,i). Hiato é uma silaba composta com uma vogal só. Dígrafo: 2 letras = 1 fonema. 

  • Pelo que pesquisei, a maioria cosidera que Fei-u-ra não tem hiato. Mas a banca aqui considerou. :-/

  • claro que feiura tem hiato. nao se separa feiu-ra. fei-u-ra. 

  • Tem errado isso. Feiura não tem hiato, tem é FALSO HIATO

  • Acredito que banca nem uma vai considerar essa classificação de falso hiato, por isso, cuidado. No meu ponto de vista FEIURA continua sendo hiato, porém sem o acento. Se vcs souberem de alguma banca que considere o FALSO HIATO, por favor, avise pra eu me corrigir.

     

  • fei-u-ra- possui um hiato antecedido por um ditongo, ( ñ leva acento a segunda vogal do hiato atecedido de ditondo ou seguido de nh).

     

  • Não há alternativa correta, a MENOS errada é a letra C.

     

    Entretanto, vale lembrar que FEIURA é um falso hiato, pois não há duas vogais juntas, como pode-se perceber:

                                   

                                           fei-u-ra

                                           ei - ditongo

                                            u - vogal

     

    É devido a isso que feiura não é mais acentuada, pois a justificativa do seu acento era a da regra do hiato, mas como nã há hiato, não tem razão para ser acentuada.

  • eu acertei a questão porém, eu achava que a palavra sentado não era um dígrafo mas tem exceções 

    os fonemas AM, AN, EM, EN, IM, IN, OM, ON, UM UN, quando empregados para representar as cinco vogais nasais são considerados dígrafos.

  • contêineres - con - têi - ne - res (êi = ditongo oral decrescente, o "e" é uma vogal e o "i" uma semivogal);

    vermelhos ( o dígrafo consonantal é o LH );

    China ( o dígrafo consonantal é o CH );

    sentado ( o dígrafo vocálico é -en );

    produzir ( encontro consonantal PR );

    feiura - fei - u - ra (ditongo e hiato).

    RESPOSTA LETRA C

     

    O LH de vermelhos é DÍGRAFO, eu sempre me confundo e não pode confundir Marconi.

  • "Indicar para comentários"

    "Pedir comentário"


    Questão sem alternativas corretas. Diversas bancas já cobraram FEIURA como não sendo um hiato.

    Os encontros vocálicos "iu" e "ui", quando precedidos de vogal, sempre formação ditongos. Essas bases não são acentuadas. atraiu, destruiu, feiura, bocaiuva, construiu (Rodrigo Bezerra)

  • Alternativas mal formuladas que deixam várias duvidas em assinalar a altertiva correta 

     

  • Eu tb heracliton guerreiro, mas depois atraves da separação silabica foi possível notar que há digrafo: sEN- ta - do. 

     

  • Hiato é o encontro de vogal +vogal. No caso de fei-u-ra a letra A é vogal, letra E é semivogal e a letra U é vogal . O encontro se deu entre E e U, logo: semivogal+vogal: não gera hiato. O acento foi retirado justamente porque não se trata de um hiato.

  • ✓ Ditongo decrescente em contêineres = Vogal "e" + semivogal "i"

    ✓ Dígrafo em vermelhos, china, e sentado (letras diferentes com apenas 1 som)

    ✓ Encontro consonantal em produzir

    ✓ Hiato em feiura = fei-u-ra (vogais que se separam em sílabas)

    Gabarito : C

  • há ditongo decrescente em contêineres, dígrafo em vermelhos, China e sentado, encontro consonantal em produzir e hiato em feiura.

    OBS: "feiura" não é mais acentuada porque temos um ditongo decrescente antes do U sozinho na sílaba, o que normalmente aconteceria o acento por se tratar de hiato. Essa exceção quando cai sempre causa o caos. kkkkkkkkkkkkkk

  • Salvo a palavra produzir que não existe dificuldade, a pegadinha que pode fazer a pessoa errar a letra A é afirmar que a palavra sentado possui encontro consonantal em nt, quando, na verdade, o n forma dígrafo com o e, sendo assim apenas marca de nasalização e não encontro consonantal.

    GABARITO. C


ID
2359594
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A BELEZA E A ARTE NÃO CONSTITUEM NENHUMA GARANTIA MORAL
Contardo Calligaris
Gostei muito de “Francofonia”, de Aleksandr Sokurov. Um jeito de resumir o filme é este: nossa civilização é um navio cargueiro avançando num mar hostil, levando contêineres repletos dos objetos expostos nos grandes museus do mundo. Será que o esplendor do passado facilita nossa navegação pela tempestade de cada dia? Será que, carregados de tantas coisas que nos parecem belas, seremos capazes de produzir menos feiura? Ou, ao contrário, os restos do passado tornam nosso navio menos estável, de forma que se precisará jogar algo ao mar para evitar o naufrágio?
Essa discussão já aconteceu. Na França de 1792, em plena Revolução, a Assembleia emitiu um decreto pelo qual não era admissível expor o povo francês à visão de “monumentos elevados ao orgulho, ao preconceito e à tirania” – melhor seria destruí-los. Nascia assim o dito vandalismo revolucionário – que continua.
Os guardas vermelhos da Revolução Cultural devastaram os monumentos históricos da China.
O Talibã destruiu os Budas de Bamiyan (séculos 4 e 5). Em Palmira, Síria, o Estado Islâmico destruiu os restos do templo de Bel (de quase 2.000 anos atrás). A ideia é a seguinte: se preservarmos os monumentos das antigas ideias, nunca teremos a força de nos inventarmos de maneira radicalmente livre.
Na mesma Assembleia francesa de 1792, também surgiu a ideia de que não era preciso destruir as obras, elas podiam ser conservadas como patrimônio “artístico” ou “cultural” – ou seja, esquecendo sua significação religiosa, política e ideológica.
Sentado no escuro do cinema, penso que nós não somos o navio, somos os contêineres que ele carrega: um emaranhado de esperanças, saberes, intuições, dúvidas, lamentos, heranças, obrigações e gostos. Tudo dito belamente: talvez o belo artístico surja quando alguém consegue sintetizar a nossa complexidade num enigma, como o sorriso de “Mona Lisa”.
Os vândalos dirão que a arte não tem o poder de redimir ou apagar a ignomínia moral. Eles têm razão: a estátua de um deus sanguinário pode ser bela sem ser verdadeira nem boa. Será que é possível apreciá-la sem riscos morais?
Não sei bem o que é o belo e o que é arte. Mas, certamente, nenhum dos dois garante nada.
Por exemplo, gosto muito de um quadro de Arnold Böcklin, “A Ilha dos Mortos”, obra imensamente popular entre o século 19 e 20, que me evoca o cemitério de Veneza, que é, justamente, uma ilha, San Michele. Agora, Hitler tinha, em sua coleção particular, a terceira versão de “A Ilha dos Mortos”, a melhor entre as cinco que Böcklin pintou. Essa proximidade com Hitler só não me atormenta porque “A Ilha dos Mortos” era também um dos quadros preferidos de Freud (que chegou a sonhar com ele).
Outro exemplo: Hitler pintava, sobretudo aquarelas, que retratam edifícios austeros e solitários, e que não são ruins; talvez comprasse uma, se me fosse oferecida por um jovem artista pelas ruas de Viena. Para mim, as aquarelas de Hitler são melhores do que as de Churchill. Pela pior razão: há, nelas, uma espécie de pressentimento trágico de que o mundo se dirigia para um banho de sangue.
É uma pena a arte não ser um critério moral. Seria fácil se as pessoas que desprezamos tivessem gostos estéticos opostos aos nossos. Mas, nada feito.
Os nazistas queimavam a “arte degenerada”, mas só da boca para fora. Na privacidade de suas casas, eles penduraram milhares de obras “degeneradas” que tinham pretensamente destruído. Em Auschwitz, nas festinhas clandestinas só para SS, os nazistas pediam que a banda dos presos tocasse suingue e jazz – oficialmente proibidos.
Para Sokurov, o museu dos museus é o Louvre. Para mim, sempre foi a Accademia, em Veneza. A cada vez que volto para lá, desde a infância, medito na frente de três quadros, um dos quais é “A Tempestade”, do Giorgione. Com o tempo, o maior enigma do quadro se tornou, para mim, a paisagem de fundo, deserta e inquietante. Pintado em 1508, “A Tempestade” inaugura dois séculos que produziram mais beleza do que qualquer outro período de nossa história. Mas aquele fundo, mais tétrico que uma aquarela de Hitler, lembra-me que os dois séculos da beleza também foram um triunfo de guerra, peste e morte – Europa afora.
É isto mesmo: infelizmente, a arte não salva.
Texto adaptado de: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2016/08/1806530-a-beleza-e-a-arte-nao-constituem-nenhuma-garantia-moral.shtml

Em relação aos termos destacados no seguinte excerto, retirado do texto, “Tudo dito belamente: talvez o belo artístico surja quando alguém consegue sintetizar a nossa complexidade num enigma, como o sorriso de ‘Mona Lisa.’”, é correto afirmar que, nesse contexto,

Alternativas
Comentários
  • Belamente e Quando são advérbios e o belo sofreu uma derivação regressiva passando de adjetivo para substantivo!

  • Quando é conjunção temporal.

    Belamente é advérbio.

    Belo é substantivo.

     

    Estou certo?

  • A palavra "belo", no contexto do excerto, tornou-se um substantivo em razão do artigo definido masculino "o" que a precede. 

  • Fui fazer na pressa e errei...

  • GABARITO: A

    Sobre o processo de substantivação:

    "Belo", "estudioso" e "rico" são adjetivos em "belo espetáculo", "aluno estudioso" e "homem rico". Acompanhados de artigo, porém, transformam-se em substantivos, como em "A estética estuda o belo", "Os estudiosos não tiveram do que reclamar" e "Os ricos moram ali". Note que no grau superlativo relativo também aparece o artigo definido, mas isso não configura substantivação. É simplesmente o modo de construção dessa estrutura comparativa: "Carlos foi o melhor do grupo".

     

    -  Professor Paulo Hernandes (acessem para mais informações, vale a pena: http://www.paulohernandes.pro.br/dicas/001/dica150.html).

     

    Belamente é advérbio, já dito pelos colegas.

     

    A conjunção quando: valor temporal e valor condicional

    Leiam sobre:

    https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/consultorio/perguntas/a-conjuncao-quando-valor-temporal-e-valor-condicional/27360

     

    A diferença entre quando (conjunção) e quando (advérbio)

    Leiam sobre:

    https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/consultorio/perguntas/a-diferenca-entre-quando-conjuncao-e-quando-adverbio/22786

  • Belo foi um adjetivo substantivado pelo Artigo O
    os terminados em MENTE em regra são Adverbios

    e por fim Conjunção e Adverbio que são invariáveis

  • A palavra "belo" ficaria com sentido de substantivo adjetivado?

  • A tanto belamente quanto quando pertencem a classes de palavras que não possuem flexão de gênero ou número e belo trata-se de um substantivo. CORRETA

    B belamente é um advérbio de modo, quando uma conjunção temporal e belo um adjetivo. ERRADA

    Belo esta acompanhado do artigo o, então esta substantivado.

    C belamente é um substantivo, quando é uma palavra invariável e belo está no masculino singular. ERRADA

    Belamente é advérbio de modo

    D tanto belamente quanto belo são adjetivos qualificadores e quando é uma conjunção temporal. ERRADA

    Belo esta substantivado

    E tanto quando quanto belo estão flexionados no masculino singular e belamente pertence a uma classe de palavras invariáveis. ERRADA

    A palavra "Quando" é invariavel, ou seja, não flexiona o gênero.

  • Belamente: advérbio. Tudo dito belamente, tudo dito de forma bela

    "O belo": acompanhado de artigo ou seja: é uma palavra substantivada.

    quando: conjunção temporal.

    Ou seja: há duas palavras invariáveis (quando e belamente) e um substantivo. Letra A.

  • classes invariáveis "P-I-C-A" (=preposição, interjeição, conjunção e advérbio).

    classes invariáveis "P-I-C-A" (=preposição, interjeição, conjunção e advérbio).

    classes invariáveis "P-I-C-A" (=preposição, interjeição, conjunção e advérbio).

    classes invariáveis "P-I-C-A" (=preposição, interjeição, conjunção e advérbio).

    Falou em classes invariáveis e só lembrar da

    ( P.I.C.A)

    P preposição

    interjeição

    Conjunção

    A Advérbio

    Em português, são dez as classes gramaticais: seis variáveis (são aquelas que sofrem variações em sua forma, o que resulta nas chamadas desinências nominais de gênero e de número, bem como nas desinências verbais, de modo, tempo, número e pessoa), e quatro invariáveis (palavras que são aquelas que não sofrem flexão nenhuma, não vão para o plural, nem para o feminino).

    As classes variáveis são: artigos, adjetivos, numerais, pronomes, substantivos e verbos.

    Já as invariáveis são: advérbios, conjunções, interjeições e preposições.


ID
2359597
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A BELEZA E A ARTE NÃO CONSTITUEM NENHUMA GARANTIA MORAL
Contardo Calligaris
Gostei muito de “Francofonia”, de Aleksandr Sokurov. Um jeito de resumir o filme é este: nossa civilização é um navio cargueiro avançando num mar hostil, levando contêineres repletos dos objetos expostos nos grandes museus do mundo. Será que o esplendor do passado facilita nossa navegação pela tempestade de cada dia? Será que, carregados de tantas coisas que nos parecem belas, seremos capazes de produzir menos feiura? Ou, ao contrário, os restos do passado tornam nosso navio menos estável, de forma que se precisará jogar algo ao mar para evitar o naufrágio?
Essa discussão já aconteceu. Na França de 1792, em plena Revolução, a Assembleia emitiu um decreto pelo qual não era admissível expor o povo francês à visão de “monumentos elevados ao orgulho, ao preconceito e à tirania” – melhor seria destruí-los. Nascia assim o dito vandalismo revolucionário – que continua.
Os guardas vermelhos da Revolução Cultural devastaram os monumentos históricos da China.
O Talibã destruiu os Budas de Bamiyan (séculos 4 e 5). Em Palmira, Síria, o Estado Islâmico destruiu os restos do templo de Bel (de quase 2.000 anos atrás). A ideia é a seguinte: se preservarmos os monumentos das antigas ideias, nunca teremos a força de nos inventarmos de maneira radicalmente livre.
Na mesma Assembleia francesa de 1792, também surgiu a ideia de que não era preciso destruir as obras, elas podiam ser conservadas como patrimônio “artístico” ou “cultural” – ou seja, esquecendo sua significação religiosa, política e ideológica.
Sentado no escuro do cinema, penso que nós não somos o navio, somos os contêineres que ele carrega: um emaranhado de esperanças, saberes, intuições, dúvidas, lamentos, heranças, obrigações e gostos. Tudo dito belamente: talvez o belo artístico surja quando alguém consegue sintetizar a nossa complexidade num enigma, como o sorriso de “Mona Lisa”.
Os vândalos dirão que a arte não tem o poder de redimir ou apagar a ignomínia moral. Eles têm razão: a estátua de um deus sanguinário pode ser bela sem ser verdadeira nem boa. Será que é possível apreciá-la sem riscos morais?
Não sei bem o que é o belo e o que é arte. Mas, certamente, nenhum dos dois garante nada.
Por exemplo, gosto muito de um quadro de Arnold Böcklin, “A Ilha dos Mortos”, obra imensamente popular entre o século 19 e 20, que me evoca o cemitério de Veneza, que é, justamente, uma ilha, San Michele. Agora, Hitler tinha, em sua coleção particular, a terceira versão de “A Ilha dos Mortos”, a melhor entre as cinco que Böcklin pintou. Essa proximidade com Hitler só não me atormenta porque “A Ilha dos Mortos” era também um dos quadros preferidos de Freud (que chegou a sonhar com ele).
Outro exemplo: Hitler pintava, sobretudo aquarelas, que retratam edifícios austeros e solitários, e que não são ruins; talvez comprasse uma, se me fosse oferecida por um jovem artista pelas ruas de Viena. Para mim, as aquarelas de Hitler são melhores do que as de Churchill. Pela pior razão: há, nelas, uma espécie de pressentimento trágico de que o mundo se dirigia para um banho de sangue.
É uma pena a arte não ser um critério moral. Seria fácil se as pessoas que desprezamos tivessem gostos estéticos opostos aos nossos. Mas, nada feito.
Os nazistas queimavam a “arte degenerada”, mas só da boca para fora. Na privacidade de suas casas, eles penduraram milhares de obras “degeneradas” que tinham pretensamente destruído. Em Auschwitz, nas festinhas clandestinas só para SS, os nazistas pediam que a banda dos presos tocasse suingue e jazz – oficialmente proibidos.
Para Sokurov, o museu dos museus é o Louvre. Para mim, sempre foi a Accademia, em Veneza. A cada vez que volto para lá, desde a infância, medito na frente de três quadros, um dos quais é “A Tempestade”, do Giorgione. Com o tempo, o maior enigma do quadro se tornou, para mim, a paisagem de fundo, deserta e inquietante. Pintado em 1508, “A Tempestade” inaugura dois séculos que produziram mais beleza do que qualquer outro período de nossa história. Mas aquele fundo, mais tétrico que uma aquarela de Hitler, lembra-me que os dois séculos da beleza também foram um triunfo de guerra, peste e morte – Europa afora.
É isto mesmo: infelizmente, a arte não salva.
Texto adaptado de: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2016/08/1806530-a-beleza-e-a-arte-nao-constituem-nenhuma-garantia-moral.shtml

Assinale a alternativa correta acerca dos excertos retirados do texto e comentados a seguir.

Alternativas
Comentários
  • A) ... não somos o navio (VL)

    B) Sujeito simples: os nazistas.

    C) Para - preposição.

    D) GABARITO

    E) Suj - a tempestade - verbo concorda com o sujeito, por isso inaugura está no singular.

  • A) "Somos" = nós somos ( 3 pessoa)

    B) sujeito simples no plural

    C) para ( preposição)

    D) Correto

    E) quem inaugura é a tempestade e não os "dois seculos" 

  • Cheio de questões repetidas neste site, que saco. :(

  • Dica: Responder questões repetidas é um bom exercício, pois ajuda a saber se o que aprendeu está de fato fixado. Errar uma questão que já foi respondida de forma correta é sinal de que algo não está correto nos estudos, ou seja, necessita de reforço e correção constante.

  • Alguém aí pode me ajudar? Marquei a letra "A" como ascertiva. A alternativa "a" diz em: "somos o navio"  que o verbo está conjugado na 1º pessoal do plural! Somo quem? Nós somos. Não está correto por quê? Nós se refere a 1º pessoal do plural! ONde está o erro?

  • #Yarley Queiroga, Respondendo iten A

    SOMOS  é Verbo de ligação . Então "o navio" e "os contêineres" são predicados. O restante da questão esta correta.

  • Yarley Queiroga

    "somos" é derivado do verbo SER o qual é considerado um verbo de ligação. Sendo assim, ocorre a indeterminação do sujeito. 

    Seu raciocínio está correto, todavia, existe uma lista com tais verbos de ligação que devemos decorar. Blza!?

  • a)  Em relação ao trecho “Sentado no escuro do cinema, penso que nós não somos o navio, somos os contêineres que ele carrega [...]”, os verbos destacados estão conjugados na primeira pessoa do plural e são complementados por PREDICATIVO DO SUJEITO, respectivamente, o navio e os contêineres. Isso ocorre porque o verbo ser é verbo de ligação, assim sendo o que vem depois dele qualifica o sujeito (adjetivo) e sintaticamente será predicativo do sujeito 

     b)Em relação ao trecho “Os nazistas queimavam a ‘arte degenerada’, mas só da boca para fora.” o verbo destacado está no plural, pois concorda com um sujeito SIMPLES e o mas trata-se de uma conjunção adversativa.  O SUJEITO NÃO É COMPOSTO. 

     c)  Em relação ao trecho “Para Sokurov, o museu dos museus é o Louvre. Para mim, sempre foi a Accademia, em Veneza.”, ambos os termos destacados tratam-se de conjunções que introduzem uma noção de OPINIÃO. 

     d) Em relação ao trecho “[...] há, nelas, uma espécie de pressentimento trágico de que o mundo se dirigia para um banho de sangue.”, o verbo destacado não possui sujeito e nelas tratase de uma contração entre a preposição em e o pronome pessoal elas e indica uma noção de posição.

    O verbo haver no sentido de existir será impessoal, ou seja, não terá sujeito, ficará na 3º pessoa do singular.  RESPOSTA 

     e)  Em relação ao trecho “Pintado em 1508, ‘A Tempestade’ inaugura dois séculos que produziram mais beleza do que qualquer outro período de nossa história.”, o verbo destacado NÃO  deveria estar conjugado no plural para concordar com a expressão “dois séculos”, fato que  NÃO pode ser comprovado pela transformação para a voz passiva, assim, “dois séculos são inaugurados por ‘A Tempestade’”.

    A Tempestade’(SUJEITO) inaugura (VTD) dois séculos (OBJETO DIRETO) - VOZ ATIVA

    o que era OD na voz ativa passa ser sujeito na voz passiva e o que era sujeito na voz ativa passa a ser agente da passiva.

    “dois séculos são inaugurados por ‘A Tempestade’”.

     

  • O verbo ``Haver´´ no sentido de ``existir´´, não possui sujeito. (O sujeito é INEXISTENTE)!

     

  • Deiveson Cruz, podemos resolver as mesmas questões quantas vezes quisermos. Só que teremos um histórico nas estatísticas. Mas quando a questão é repetida perdemos isso. E nem teremos certeza se acertamos anteriormente ou não. Além disso, comentários/bizus valiosos ficam dispersos, ficando inclusive mais complicado repetir uma mesma dica em todas as questões repetidas.

    Assim, considero negativa a repetição. É interessante assinalar em 'notificar erro > questão duplicada'.
    Se bem que não sei se vc é assinante e tem acesso a essas ferramentas que citei...
     

  • a)  Em relação ao trecho “Sentado no escuro do cinema, penso que nós não somos o navio, somos os contêineres que ele carrega [...]”, os verbos destacados estão conjugados na primeira pessoa do plural e são complementados por objetos diretos, respectivamente, o navio e os contêineres. = OBJ. INDIRETOS " QUEM PENSA , PENSA EM..."

    b) Em relação ao trecho “Os nazistas queimavam a ‘arte degenerada’, mas só da boca para fora.” o verbo destacado está no plural, pois concorda com um sujeito composto e o mas trata-se de uma conjunção adversativa. = SUJEITO SIMPLES

    c)  Em relação ao trecho “Para Sokurov, o museu dos museus é o Louvre. Para mim, sempre foi a Accademia, em Veneza.”, ambos os termos destacados tratam-se de conjunções que introduzem uma noção de finalidade. = 1° PARA --- SEGUNDO; CONFORME ( CONJ. SUB. CONFORMATIVA)

    d) Em relação ao trecho “[...] , nelas, uma espécie de pressentimento trágico de que o mundo se dirigia para um banho de sangue.”, o verbo destacado não possui sujeito e nelas tratase de uma contração entre a preposição em e o pronome pessoal elas e indica uma noção de posição. CERTO

    e)  Em relação ao trecho “Pintado em 1508, ‘A Tempestade’ inaugura dois séculos que produziram mais beleza do que qualquer outro período de nossa história.”, o verbo destacado deveria estar conjugado no plural para concordar com a expressão “dois séculos”, fato que pode ser comprovado pela transformação para a voz passiva, assim, “dois séculos são inaugurados por ‘A Tempestade’”.

  • Em 21/04/2018, às 15:49:06, você respondeu a opção D.Certa!

    Em 04/02/2018, às 11:56:13, você respondeu a opção A.Errada!

  • A questão não é monstruosa, mas com um texto desse tamanho deveria ter referências, em cada questão, para retornar ao texto se fosse preciso.

  • A justificativa da Pris Adm para a letra a ser errada não faz sentido, porque o verbo que está sendo considerado não é o verbo "pensar" (que, de fato, se complementa por obj. indireto) mas sim o verbo "ser".

  •  “Sentado no escuro do cinema, penso que nós não somos o navio, somos os contêineres que ele carrega [...]”

    O ver "ser" é verbo de ligação, portanto não tem objeto direto e sim predicativo.

     

    Errei por total falta de atenção :(

     

  • LETRA TEM UM PEGUINHA. 

  • a) 

    ser = verbo de ligação !!o que vem depois é predicativo do sujeito!!

    lembrando = predicadivo nominal  = verbo de ligação + adjetivo = caracteristica do sujeito!!! ALO VOCE


    realmente ele está na terceira plural porem nao exige complemento direto ja

    que é verbo de ligação!!!

    eu sou 

    tu e´s

    ele é 

    nos somos


    b)concorda com o sujeito no plural e nao composto! pois só tem um nucleo!!! errada!!!



    c) finalidade seria algo como . fiz o concurso a fim de passar.. para passar!! 

    para aí está mais para comparação!!=errada



    d)há = verbo impessoal sem sujeito ok .. 

    Contração

    Exemplos:


    de + o(s) = do(s)


    de + a(s) = da(s)


    em + o(s) = no(s)


    em + a(s) = na(s)


    em + ele(s) = nele(s)


    em + ela(s) = nela(s)


    de + ali(s) = dali


    de + ele(s) = dele(s)


    de + ela(s) = dela(s)


    a + a(s) = à(s)


    a + aquele(s) = àquele(s)


    a + aquela(s) = àquela(s)


    a + aquilo = àquilo



    e)inaugura concordando com a tempestade..

    A Tempestade’ inaugura dois séculos que produziram mais beleza do que qualquer outro período de nossa história.


    QUEM INAUGURA DOIS SECULOS? A TEMPESTADe

    tempestade= SUJEITO!!

    INAUGURAR VERBO TRANSITIVO DIRETO!! 

    DOIS SECULOS = OBJETO DIRETO  


    SUJEITO + VERBO + OBJETO DIRETO = VOZ ATIVA!!


    O QUE OBJETO NA VOZ ATIVA PASSA A SER SUJEITO NA VOZ PASSIVA

    E O QUE ERA SUJEITO PASSA A SER AGENTE DA PASSIVA

    LEMBRANDO QUE SÓ PODE FAZER A TRANSFORMAÇÃO COM VERBOS TRANSITIVO DIRETOS! OU TDI






  • Poxa!

    Total atenção.

  • Sentado no escuro do cinema, penso que nós não somos o navio, somos os contêineres que ele carrega [...]”

    O ver "ser" é verbo de ligação, portanto não tem objeto direto e sim predicativo.

     

    Errei por total falta de atenção :(

     

    Muito bom!! as Bancas adoram usar os verbos de ligação se relacionando com "objetos diretos", que na verdade são, corretamente, predicativos. Obrigado pelo seu comentário!

  • Questão super bem feita que realmente privilegia quem estuda.


ID
2359600
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A BELEZA E A ARTE NÃO CONSTITUEM NENHUMA GARANTIA MORAL
Contardo Calligaris
Gostei muito de “Francofonia”, de Aleksandr Sokurov. Um jeito de resumir o filme é este: nossa civilização é um navio cargueiro avançando num mar hostil, levando contêineres repletos dos objetos expostos nos grandes museus do mundo. Será que o esplendor do passado facilita nossa navegação pela tempestade de cada dia? Será que, carregados de tantas coisas que nos parecem belas, seremos capazes de produzir menos feiura? Ou, ao contrário, os restos do passado tornam nosso navio menos estável, de forma que se precisará jogar algo ao mar para evitar o naufrágio?
Essa discussão já aconteceu. Na França de 1792, em plena Revolução, a Assembleia emitiu um decreto pelo qual não era admissível expor o povo francês à visão de “monumentos elevados ao orgulho, ao preconceito e à tirania” – melhor seria destruí-los. Nascia assim o dito vandalismo revolucionário – que continua.
Os guardas vermelhos da Revolução Cultural devastaram os monumentos históricos da China.
O Talibã destruiu os Budas de Bamiyan (séculos 4 e 5). Em Palmira, Síria, o Estado Islâmico destruiu os restos do templo de Bel (de quase 2.000 anos atrás). A ideia é a seguinte: se preservarmos os monumentos das antigas ideias, nunca teremos a força de nos inventarmos de maneira radicalmente livre.
Na mesma Assembleia francesa de 1792, também surgiu a ideia de que não era preciso destruir as obras, elas podiam ser conservadas como patrimônio “artístico” ou “cultural” – ou seja, esquecendo sua significação religiosa, política e ideológica.
Sentado no escuro do cinema, penso que nós não somos o navio, somos os contêineres que ele carrega: um emaranhado de esperanças, saberes, intuições, dúvidas, lamentos, heranças, obrigações e gostos. Tudo dito belamente: talvez o belo artístico surja quando alguém consegue sintetizar a nossa complexidade num enigma, como o sorriso de “Mona Lisa”.
Os vândalos dirão que a arte não tem o poder de redimir ou apagar a ignomínia moral. Eles têm razão: a estátua de um deus sanguinário pode ser bela sem ser verdadeira nem boa. Será que é possível apreciá-la sem riscos morais?
Não sei bem o que é o belo e o que é arte. Mas, certamente, nenhum dos dois garante nada.
Por exemplo, gosto muito de um quadro de Arnold Böcklin, “A Ilha dos Mortos”, obra imensamente popular entre o século 19 e 20, que me evoca o cemitério de Veneza, que é, justamente, uma ilha, San Michele. Agora, Hitler tinha, em sua coleção particular, a terceira versão de “A Ilha dos Mortos”, a melhor entre as cinco que Böcklin pintou. Essa proximidade com Hitler só não me atormenta porque “A Ilha dos Mortos” era também um dos quadros preferidos de Freud (que chegou a sonhar com ele).
Outro exemplo: Hitler pintava, sobretudo aquarelas, que retratam edifícios austeros e solitários, e que não são ruins; talvez comprasse uma, se me fosse oferecida por um jovem artista pelas ruas de Viena. Para mim, as aquarelas de Hitler são melhores do que as de Churchill. Pela pior razão: há, nelas, uma espécie de pressentimento trágico de que o mundo se dirigia para um banho de sangue.
É uma pena a arte não ser um critério moral. Seria fácil se as pessoas que desprezamos tivessem gostos estéticos opostos aos nossos. Mas, nada feito.
Os nazistas queimavam a “arte degenerada”, mas só da boca para fora. Na privacidade de suas casas, eles penduraram milhares de obras “degeneradas” que tinham pretensamente destruído. Em Auschwitz, nas festinhas clandestinas só para SS, os nazistas pediam que a banda dos presos tocasse suingue e jazz – oficialmente proibidos.
Para Sokurov, o museu dos museus é o Louvre. Para mim, sempre foi a Accademia, em Veneza. A cada vez que volto para lá, desde a infância, medito na frente de três quadros, um dos quais é “A Tempestade”, do Giorgione. Com o tempo, o maior enigma do quadro se tornou, para mim, a paisagem de fundo, deserta e inquietante. Pintado em 1508, “A Tempestade” inaugura dois séculos que produziram mais beleza do que qualquer outro período de nossa história. Mas aquele fundo, mais tétrico que uma aquarela de Hitler, lembra-me que os dois séculos da beleza também foram um triunfo de guerra, peste e morte – Europa afora.
É isto mesmo: infelizmente, a arte não salva.
Texto adaptado de: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2016/08/1806530-a-beleza-e-a-arte-nao-constituem-nenhuma-garantia-moral.shtml

Em relação às afirmações a seguir, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • letra a - evidencia sujeito desinencial ou eliptico pois o verbo encontra se na 1a pessoal do plural e também no enunciado é VTD.

    Letre B - o verbo no enuncioado eh VTD porque o "da china " trata-se de um Adj Adv.

    Letre C - O verbo é VTD mas o pronome relative exerce funcao sintatica de conjuncao integrante ou oracao sub. subst. OD

    Letre D - O que é uma pena? A arte não ser um critério moral (é uma pena).  os termos destacados respectivamente são predicativo do sujeito.

    Letre E - correta. O verbe concorde em numero e pessoa com o sujeito. Concordancia verbal.

  • Quanto a explicação da letra C exposta no comentário anterior  (confuso!),

    O "que" pode ser ou pronome relativo ou conjunção integrante.

    Será pronome relativo nas orações Subordinadas Adjetivas (restritivas ou explicativas), neste caso exerce função sintática. As funções sintáticas são: sujeito, objeto direto, objetivo indireto, complemento nominal, adjunto adverbial, predicativo do sujeito, aposto,vocativo etc.

    Será conjunção integrante nas Orações Subordinadas Substantivas (Subjetiva, Objetiva Direta, Objetica Indireta, Apositiva, etc). Neste caso não exerce função sintática.

     

    Logo, o erro da letra c "Os vândalos dirão que a arte não tem o poder de redimir ou apagar a ignomínia moral"

    Verbo dizer: VTD

    que: conjunção integrante

    que a arte não tem o poder de redimir ou apagar a ignomínia moral: Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta

     

  • a)  Em “[...] se NÓS  preservarmos os monumentos das antigas ideias, nunca teremos a força de nos inventarmos de maneira radicalmente livre.”, o pronome destacado evidencia um sujeito indeterminado. ERRADO - o sujeito indeterminado só apresenta na 3º pessoa do singular com a particula "se" ou na 3º pessoa do plural. 

     b) Em “Os guardas vermelhos da Revolução Cultural devastaram os monumentos históricos da China.”, o verbo destacado é transitivo direto apenas. .os monumentos históricos da China , sendo que "da China" como se relaciona com monumentos que é substantivo concreto será adjunto adnominal e não objeto indireto)  

     c) Em “Os vândalos dirão que a arte não tem o poder de redimir ou apagar a ignomínia moral.”, os termos destacados são, respectivamente, verbo bitransitivo e pronome relativo. Os Vândalos dirão isso (verbo transitivo direto apenas), assim o "que" será conjunção integrante. Trata-se de oração subordinada substantiva objetiva direta. 

    Sempre que puder se colocar "isso" (sempre após verbo") o que será conjunção integrante e se tratará de OSS. oração subordinada substantiva. 

     d)Em “É uma pena a arte não ser um critério moral.”, as expressões destacadas são, respectivamente, complemento de objeto direto e predicativo do sujeito. 

     e)Em “A beleza e a arte não constituem nenhuma garantia moral”, há um sujeito composto que justifica o verbo transitivo direto, em destaque, estar no plural. - CORRETA 

  •  A letra B comentada por André Oliveira está errada.

    O comentário de Fabiana Coelho está melhor representado.

  • Eu iria comentar, mas seria desnecessário, uma vez que a Fabiana comentou tudo de maneira mais coerente com os gabaritos apresentados tanto pelo QConcurso quanto pela própria banca.

  • Na alternativa a) não é INDETERMINADO, e sim INEXISTENTE, é isso?

  • Ola, Gustavo Rodrigues 

    Respondendo a sua pergunta: É ''Sujeito Oculto''

     

    '' se preservarmos os monumentos das antigas ideias, nunca teremos a força de nos inventarmos de maneira radicalmente livre.” 

    Percebe-se que o ''preservarmos'' inclui ''nós'' Ou seja, reescrevendo a frase ficaria assim:

    ''Se NÓS preservarmos os monumentos das antigas ideias, nunca teremos a força de nos inventarmos de maneira radicalmente livre''.

    Logo, o sujeito existe! Entende? Apenas está ''escondido''. rsrs

     

    Bons estudos!!!

  • Na letra A o sujeito é oculto: "Se nós preservarmos";

    Na letra B o verbo devastaram é Transitivo Direto APENAS;

    Na letra C o verbo dirão é Bitransitivo, mas o QUE não é pronome relativo, apenas preposição;

    Na letra D os dois termos destacados são predicativos do sujeito;

    Na letra E está corretíssimo

  • O ''que'' na letra C é uma conjunção integrante, não uma preposição como é dito no comentário abaixo. 

  • Bruna, ocorreu um equívoco, o "que" é conjunção integrante e não preposição, como você disse.

     

     

  • O VTD está no plural porque há sujeito composto.

  • VERBO APÓS SUJEITO FICA NO PLURAL

    VERBO ANTES DO SUJEITO..TANTO FAZ.

  • Sujeito é composto e anteposto ao verbo: a concordância se faz no plural.

  • Em "A beleza e a arte não constituem nenhuma garantia moral" o sujeito é "a beleza e a arte", composto por dois núcleos, quais sejam: "beleza" e "arte", sendo, portanto, um sujeito composto. Vejamos os erros das demais assertivas:

     

    a) nesse caso, "se" não é um índice de indeterminação do sujeito, mas um conjunção subordinativa condicional;

    b) na referida oração, o verbo destacado é transitivo direto, recebendo, pois, apenas o objeto direto como complemento;

    c) nesse caso, o verbo dizer é apenas transitivo direto (geralmente é bitransitivo) e o "que" é uma conjunção integrante;

    d) ambas as expressões destacadas são predicativos do sujeito.

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: E

  • Em "a arte não ser um critério moral" teríamos uma oração reduzida de infinitivo?

  • questão bonita.. rs


ID
2359603
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A BELEZA E A ARTE NÃO CONSTITUEM NENHUMA GARANTIA MORAL
Contardo Calligaris
Gostei muito de “Francofonia”, de Aleksandr Sokurov. Um jeito de resumir o filme é este: nossa civilização é um navio cargueiro avançando num mar hostil, levando contêineres repletos dos objetos expostos nos grandes museus do mundo. Será que o esplendor do passado facilita nossa navegação pela tempestade de cada dia? Será que, carregados de tantas coisas que nos parecem belas, seremos capazes de produzir menos feiura? Ou, ao contrário, os restos do passado tornam nosso navio menos estável, de forma que se precisará jogar algo ao mar para evitar o naufrágio?
Essa discussão já aconteceu. Na França de 1792, em plena Revolução, a Assembleia emitiu um decreto pelo qual não era admissível expor o povo francês à visão de “monumentos elevados ao orgulho, ao preconceito e à tirania” – melhor seria destruí-los. Nascia assim o dito vandalismo revolucionário – que continua.
Os guardas vermelhos da Revolução Cultural devastaram os monumentos históricos da China.
O Talibã destruiu os Budas de Bamiyan (séculos 4 e 5). Em Palmira, Síria, o Estado Islâmico destruiu os restos do templo de Bel (de quase 2.000 anos atrás). A ideia é a seguinte: se preservarmos os monumentos das antigas ideias, nunca teremos a força de nos inventarmos de maneira radicalmente livre.
Na mesma Assembleia francesa de 1792, também surgiu a ideia de que não era preciso destruir as obras, elas podiam ser conservadas como patrimônio “artístico” ou “cultural” – ou seja, esquecendo sua significação religiosa, política e ideológica.
Sentado no escuro do cinema, penso que nós não somos o navio, somos os contêineres que ele carrega: um emaranhado de esperanças, saberes, intuições, dúvidas, lamentos, heranças, obrigações e gostos. Tudo dito belamente: talvez o belo artístico surja quando alguém consegue sintetizar a nossa complexidade num enigma, como o sorriso de “Mona Lisa”.
Os vândalos dirão que a arte não tem o poder de redimir ou apagar a ignomínia moral. Eles têm razão: a estátua de um deus sanguinário pode ser bela sem ser verdadeira nem boa. Será que é possível apreciá-la sem riscos morais?
Não sei bem o que é o belo e o que é arte. Mas, certamente, nenhum dos dois garante nada.
Por exemplo, gosto muito de um quadro de Arnold Böcklin, “A Ilha dos Mortos”, obra imensamente popular entre o século 19 e 20, que me evoca o cemitério de Veneza, que é, justamente, uma ilha, San Michele. Agora, Hitler tinha, em sua coleção particular, a terceira versão de “A Ilha dos Mortos”, a melhor entre as cinco que Böcklin pintou. Essa proximidade com Hitler só não me atormenta porque “A Ilha dos Mortos” era também um dos quadros preferidos de Freud (que chegou a sonhar com ele).
Outro exemplo: Hitler pintava, sobretudo aquarelas, que retratam edifícios austeros e solitários, e que não são ruins; talvez comprasse uma, se me fosse oferecida por um jovem artista pelas ruas de Viena. Para mim, as aquarelas de Hitler são melhores do que as de Churchill. Pela pior razão: há, nelas, uma espécie de pressentimento trágico de que o mundo se dirigia para um banho de sangue.
É uma pena a arte não ser um critério moral. Seria fácil se as pessoas que desprezamos tivessem gostos estéticos opostos aos nossos. Mas, nada feito.
Os nazistas queimavam a “arte degenerada”, mas só da boca para fora. Na privacidade de suas casas, eles penduraram milhares de obras “degeneradas” que tinham pretensamente destruído. Em Auschwitz, nas festinhas clandestinas só para SS, os nazistas pediam que a banda dos presos tocasse suingue e jazz – oficialmente proibidos.
Para Sokurov, o museu dos museus é o Louvre. Para mim, sempre foi a Accademia, em Veneza. A cada vez que volto para lá, desde a infância, medito na frente de três quadros, um dos quais é “A Tempestade”, do Giorgione. Com o tempo, o maior enigma do quadro se tornou, para mim, a paisagem de fundo, deserta e inquietante. Pintado em 1508, “A Tempestade” inaugura dois séculos que produziram mais beleza do que qualquer outro período de nossa história. Mas aquele fundo, mais tétrico que uma aquarela de Hitler, lembra-me que os dois séculos da beleza também foram um triunfo de guerra, peste e morte – Europa afora.
É isto mesmo: infelizmente, a arte não salva.
Texto adaptado de: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2016/08/1806530-a-beleza-e-a-arte-nao-constituem-nenhuma-garantia-moral.shtml

Em relação aos pronomes destacados em “[...] a Assembleia emitiu um decreto pelo qual não era admissível expor o povo francês à visão de ‘monumentos elevados ao orgulho, ao preconceito e à tirania’ – melhor seria destruí-los.” e em “Será que é possível apreciá-la sem riscos morais?”, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • gab b 

     

    quem destrói,destrói alguma coisa.

    quem aprecia,aprecia alguém

    ambos vtd

  • LHE significa A ELE(s), A ELA(s), A VOCÊ(s).

    Só é usado com verbos que exigem as preposições PARA, A, EM (verbos transitivos INdiretos)

    LHE como objeto indireto sempre substituirá nome indicativo de PESSOA.

    Onde cabe o pronome LHE, não cabem os pronomes O(s), A(s) e vice-versa.

    Sempre que o pronome puder ser substituído por A ELE(S), A ELAS(S), A VOCÊ(S) será caso de uso do LHE. 

    Teste: 

    Pediu aos trabalhadores que terminassem a obra com a máxima urgência.

    Pediu A ELES que terminassem a obra com a máxima urgência.

    Pediu-LHES que terminassem a obra com a máxima urgência. (onde cabe LHE, não cabe O, A, LO, LA, NO, NA e seus plurais. Onde tem um, não poder ter o outro)

    Verbos terminados em "S" NÃO PERDERÃO a letra "S" quando for caso de usar o LHE/LHES. (exceção à regra)

    Vc precisa saber o que é próclise, mesóclise e ênclise.

  • Putz, 3 vezes a mesma questão. Tem tantas questões da AOCP que estão em provas e não estão aqui. Bora se organizar meu povo?

  • Questão muito interessante, porém caí na cilada de avaliar os verbos com quem o pronome se relacionava e não qual papel sintático eles desempenhavam. 

  • "melhor seria destruí-los". Destruir = Verbo Transsitivo Direto. 

    Destruir oq? "monumentos elevados ao orgulho, ao preconceito e à tirania" = Objeto Direto.  

     

    “Será que é possível apreciá-la sem riscos morais?” Apreciar = Verbo Transitivo Direto. 

    Apreciar oq? "a estátua de um deus sanguinário" = Objeto Direto. 

  • Destruir o quê? Eles = os = los 

     

    Apreciar o quê? Uma boa cerveja, ops, digo, elas = as = las

     

    Há necessidade de usar uma preposição? Dizer Destruir a eles? Dizer Apreciar a eles? Não! Logo, essas palavras acima representam os objetos diretos dos seus respectivos verbos. 

     

    Resposta: Letra B. 

  •                                      TABELINHA

     

    FUNÇÕES SINTATICAS DOS PRONIMES OBLIQUOS ÁTONOS.

     

    PRONOME                                             FUNÇÃO

     

    ME/TE/SE/NOS/VOS                             OD ou OI

     

    O/A/OS/AS                                                OD

     

    LHE/LHES                                                  OI

  • O que melhor seria? Destruí-los


    Oque será que é possível? Apreciá-las


    Objeto direto.

    GABARITO: B

  • Ênclise: a ênclise é o pronome depois do verbo.

     

    Ela desejou-lhe boa sorte

     

    Próclise (pré, que vem antes): próclise é o pronome antes do verbo

     

    Ex.: Ela te ama.

     

    Mesóclise: pronome no meio do verbo

     

    Ex.: Tratá-la-ei com respeito.

     

  • A resposta é a letra B. "O", "a" "os" e "as" só funcionam como objetos diretos. Logo, eles substituem o complemento verbal não preposicionado.

  • lhe = objeto indireto

    la = objeto direto

    pega esse bizu

  • Atenção: Algumas vezes, o objeto indireto não vem precedido de preposição. Isso ocorre quando ele é representado pelos pronomes pessoais oblíquos me, te, lhe, nos, vos, lhes e pelo reflexivo se.

    ex: A vida naquela casa agradava-me muito.

    ex: Pediram-me que organizasse a confraternização.

  • Para responder a esta questão, exige-se conhecimento em emprego dos pronomes oblíquos. O candidato deve indicar a assertiva correta. Vejamos:

    “[...] a Assembleia emitiu um decreto pelo qual não era admissível expor o povo francês à visão de ‘monumentos elevados ao orgulho, ao preconceito e à tirania’ – melhor seria destruí-los. ” "a estátua de um deus sanguinário pode ser bela sem ser verdadeira nem boa. Será que é possível apreciá-la sem riscos morais?"

    a) Incorreta.

    Ambos estão em posição enclítica, e não proclítica visto que estão após ao verbo.

    b) Correta.

    Os verbos "destruir" e "apreciar" são transitivos diretos, pis não exigem preposição.

    Destruir o orgulho, o preconceito e a tirania.

    Apreciar a estátua.

    Como vimos, ambos os pronomes substituem termos que seriam objetos diretos (estátua/ orgulho, preconceito e a tirania.).

    c) Incorreta.

    O pronome "lhe" não pode funcionar como complemento direto, apenas indireto.

    d) Incorreta.

    O pronome "lá" não tem função de referenciar complemento indireto, mas sim direto.

    e) Incorreta.

    Ambos não poderiam ser retirados do texto sem prejuízos sintáticos, porque o complemento verbal é essencial para indicar a ação verbal.

    Gabarito: B


ID
2359606
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Do ponto de vista lógico, a palavra que completa a sequência (PACATA, PERENE, PIRIRI, _____, PURUCU) é

Alternativas
Comentários
  • Primeira palavra só tem vogal

    Segunda E

    Terceira I

    Quinta U

     

    Assim, sobra apenas a letra O para o 4º termo

  • É serio essa questão?

  • QUE PROVA FOI ESSA HEM. RSRSRS

  • kkkkkkkkkk me chamou de burro....

  • Perceba a sequência de vogais em cada uma das palavras:

    pAcAtA = AAA

    pErEnE = EEE

    pIrIrI = III

    _O_O_O = OOO

    pUrUcU =UUU

    A única alternativa lógica para resolvê-la é a LETRA A, pOcOtO.

  • aaa

    eee

    iii

    ooo    po co to

  • Perceber a sequência das vogais.

  • essa dai era só manter a calma e perceber de forma clara

    que de alguém jeito você vai usar as informações dadas para chegar um sequencia logico entendo que no momento da prova da um desespero uma questão dessas justamente por ela ser fácil mais estar tipo camuflada escondida ... abstrata

    (PACATA, PERENE, PIRIRI, _____, PURUCU e no minimo curiosos ne

    no inicio PA, PE,PI,_ PU falta PO

    e no final A, E, I,_ U falta O

    então a palavra começa com Po e Termina com O

    deixe me pensar bem rsrs POCOTO tinha a POLENTA. mais ela não termina com O entao saiu fora kk

    na verdade essa questao ela aparece mais e sendo letras repetidas porque ai e so pegar o numero da sequencia que quer descobrir e dividir pelo total de termos dada a sequencia e o resultado obtem se ou o inteiro formalizando a ultima letra da sequencia ou caso acha resto e so contar apartir do primeiro termo de acordo com o total do resto para chegar a letra do próximo termo mais dessa vez o examinador n quiz repetir as letras entao pra quem so ate entao so tinha visto uma forma so acaba errando ... essa tipo de questao de raciocinio de questao ja foi usado em outras bancas


ID
2359609
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um grupo com 360 pessoas disputava um campeonato. Sabe-se que, na primeira fase, foram eliminados dois terços do total de competidores. Na segunda fase, foram eliminados três quartos dos remanescentes. Após a terceira fase, apenas um décimo dos que ainda disputavam passaram de fase. Assim, após a terceira fase, ainda restam

Alternativas
Comentários
  • 1 = 360 x 2/3 = 240

    (360 - 240 = 120)

     

    2 = 120 x 3/4 = 90

    (120 - 90 = 30)

     

    3 = 1/10 30 = 3

  • Confome aula de Renato, se ver "DA", "DE" , "DO"  MULTIPLICA :

     

    Foram eliminados 2/3 de 360 :

     

    1 - 360/3  = 120

    2 - 120 * 2  = 240

    3 - Foram eliminados 240

    4 - Restaram 120

     

     

    Foram eliminados 3/4 de 120 :

     

    1 - 120/4 = 30

    2 - 30 * 3 = 90

    3 - Foram eliminados 90

    4 - Restaram 30

     

    Apema  1/10 de 30 Restaram :

     

    1 - 30/10 = 3

    2 - 1 * 3 = 3

    3 - Foram eliminados 27

    4 - Restaram 3

     

     

  • Tem q fazer calculo. É facil, porém não é pronto acabou como é RL.

  • Oi pessoal! Tudo bem com vocês!?

    Caso você goste do meu conteúdo, se inscreve no meu canal, ativa o sininho e indica para os amigos. O link está abaixo. No mesmo, consta a resolução dessa questão da banca INSTITUTO AOCP.

    https://youtu.be/4HzPpkwlh7w


ID
2359615
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Se a proposição “João é mais velho que Paulo” é falsa, então podemos afirmar com certeza que

Alternativas
Comentários
  • “João é mais velho que Paulo” é falsa  ( quando falar que frase e FALSA... ela quer a NEGAÇÃO)

     

    observamos que não tem nenhum dos concentivos : e , ou . se..entao, se somente se, ou..ou

     

    como negar a frase:  “João é mais velho que Paulo” ???    =   “João não é mais velho que Paulo”.

  • Ao perceber que João  pode ter a mesma idade ou ser mais novo (Paulo é mais velho), eliminamos todas as outras alternativas.

     

     e) “João não é mais velho que Paulo”. GABARITO

  • Complementando o comentário do Rafael...

    O NÃO que será incrementado na frase que se pretende, será logo antes do verbo.

    (Pode parecer obvio, mais as bancas cobram muito botando o "não" de forma deslocada de modo que a preposição fique negada de forma errada.

  • GABARITO E

    Percebe-se que não temos informações o suficiente para afirmar se são da mesma idade, ou se um é mais novo que o outro. Se a afirmação é falsa, a única certeza que temos é que JOÃO NÃO É MAIS VELHO QUE PAULO.

    bons estudos

  • Novamente, RL é certeza e garantia! sempre!

  • Só podemos afirmar COM CERTEZA que João não é mais velho que Paulo. Se for levar no português e esquecer a lógica, corre-se o risco de marcar a letra A "João é mais novo que Paulo”, MAS ATENÇÃO, pq eles podem ter a mesma idade, nao podemos afirmar com certeza o que se diz na letra A.

  • Deve-se sempre negar o verbo não o complemento.

  • galera nessa questão vai por eliminação

    nas outras alternativas não dá para se confirmar o que se pede

    entenda esse raciocínio e muito importante !

  • GABARITO: LETRA E

    ACRESCENTANDO:

    Basicamente, a regra é: para negar uma proposição simples devemos modificar apenas o seu verbo.

    Por exemplo, considere a proposição: “Guilherme jogou um livro na perna de João”.

    A negação, de acordo com a Lógica, limita-se a trocar o valor-verdade da afirmação feita. Limita-se a dizer que a afirmativa é falsa. Entretanto, essa falsidade pode recair em vários itens da afirmação.

    i) Não foi Guilherme quem jogou o livro, foi Alberto.

    ii) Não jogou, apenas encostou.

    iii) Não foi um livro, e sim um caderno.

    iv) Não foi na perna, foi na barriga.

    v) Não foi em João, foi em Paulo.

    Para “englobar” todas essas possibilidades, devemos modificar apenas o verbo.

    Assim, a correta negação desta proposição é “Guilherme não jogou um livro na perna de João”, ok?

    1. (ANTAQ 2014/CESPE-UnB) Uma negação correta da proposição “Acredito que estou certo” seria “Acredito que não estou certo”.

    Para negar uma proposição simples você deve negar apenas o seu verbo. Assim, a correta negação é “Não acredito que estou certo”. O item está errado.

    2. (TRT 10a Região 2012/CESPE-UnB) A negação da proposição “O motorista foi pego dirigindo veículo de categoria diferente daquela para a qual está habilitado” é “O motorista não foi pego dirigindo veículo de categoria igual àquela para a qual não está habilitado”.

    A negação da proposição dada é “O motorista não foi pego dirigindo veículo de categoria diferente daquela para a qual está habilitado”. O item está errado.

    3. (TRT 10a Região 2012/CESPE-UnB) A negação da proposição “A empresa não entrega o que promete” é “A empresa entrega o que não promete”.

    Para negar tal proposição, devemos modificar o seu verbo e não o seu objeto. Assim, a correta negação de “A empresa não entrega o que promete” é “A empresa entrega o promete”. O item está errado.

    FONTE: https://www.pontodosconcursos.com.br/artigo/13787/guilherme-neves/negacao-de-proposicoes-simples-dica-para-cespe

  • A única que posso confirmar é a letra E


ID
2359618
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em um truque de mágica, sabe-se que: se o número der certo, o ilusionista aparecerá livre das correntes. Se o truque der errado, o ilusionista corre sério perigo. Caso o ilusionista corra sério perigo, os bombeiros devem, obrigatoriamente, invadir o palco. Se os bombeiros invadirem o palco, o público se assustará. Caso o público se assuste, o número será censurado. Ora, sabemos que os bombeiros não invadiram o palco, então, certamente,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    Em um truque de mágica, sabe-se que: se o número der certo, o ilusionista aparecerá livre das correntes. Se o truque der errado, o ilusionista corre sério perigo. Caso o ilusionista corra sério perigo, os bombeiros devem, obrigatoriamente, invadir o palco. Se os bombeiros invadirem o palco, o público se assustará. Caso o público se assuste, o número será censurado. Ora, sabemos que os bombeiros não invadiram o palco, então, certamente,

    Sabemos que os bombeiros não invadiram o palco, então o ilusionista não corre serio perigo, e nem que o público se assustou e também que o numero foi censurado ambas letras b),d) e e). Na letra a) não tem como afirmar que o truque não foi realizado. A letra c) é o gabarito pois se ele apareceu livre das correntes o número deu certo, pois os bombeiros só invadiriam o palco se o truque tivesse dado errado.

  • Se eu estiver errado corrijam-me por mensagem privada.

    Resolvi assim:

    Ora, sabemos que os bombeiros não invadiram o palco (Conclusão) - Tomei como verdadeira.

    -->Irei procurar PRIMEIRO as premissas que contém dados sobre os bombeiros, então não listarei-as em ordem.

    1-Caso o ilusionista corra sério perigo, (F) (Pois se fosse V, tornaria a premissa falsa - V→F=F) //// os bombeiros devem, obrigatoriamente, invadir o palco. (F) - Elimina alternativa B

    2-Se o truque der errado (F)(Mesma explicação da premissa 1), o ilusionista corre sério perigo. (F)

    3-Se o número der certo(V) (Vide premissa anterior), o ilusionista aparecerá livre das correntes. (V) (Mesma explicação da premissa 1) - Elimina alternativa A, e concide com a alternativa C

    4-Se os bombeiros invadirem o palco(F), o público se assustará. (Não tenho como concluir) - Elimina alternativa D

    5- Caso o público se assuste, o número será censurado. (Não tenho como concluir) - Elimina alternativa E

  • Não bastava pensar? Tipo: Se o numero desse errado os bombeiros teriam que invadir OBRIGATORIAMENTE, logo...

    Os bombeiros nao invadiram o palco sendo então concluído que o numero deu certo!


ID
2359627
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

De acordo com o estabelecido no Regimento Interno da EBSERH, constitui um órgão diretamente vinculado à Diretoria Vice-Presidência Executiva a

Alternativas
Comentários
  • Regimento Interno 

    SEÇÃO II - DA DIRETORIA VICE-PRESIDÊNCIA EXECUTIVA  

    Artigo 45. São órgãos diretamente vinculados à Diretoria Vice-Presidência Executiva:

     I – a Chefia de Gabinete da DVPE;

    II - a Assessoria da DVPE;

    III – a Coordenadoria de Gestão Estratégica - CGE;

    IV – a Coordenadoria de Comunicação Social - CCS. 

  • LETRA : A

    ...................................................................................................................................................................

    SEÇÃO II - DA DIRETORIA VICE-PRESIDÊNCIA EXECUTIVA

     

    Artigo 45. São órgãos diretamente vinculados à Diretoria Vice-Presidência Executiva:

     

    I – a Chefia de Gabinete da DVPE;

     

    II - a Assessoria da DVPE;

     

    III – A COORDENADORIA DE  GESTÃO  ESTRATÉGICA - CGE;

     

    IV – a Coordenadoria de Comunicação Social - CCS.

    ..................................................................................................................................................................

    Fonte : http://www.ebserh.gov.br/web/portal-ebserh/regimento-interno

     

    "Descanse na fidelidade de Deus, ele nunca falha."

  •  

     órgãos diretamente vinculados à Diretoria Vice-Presidência Executiva:

     I – a Chefia de Gabinete da DVPE;

    II - a Assessoria da DVPE;

    III – a Coordenadoria de Gestão Estratégica - CGE;

    IV – a Coordenadoria de Comunicação Social - CCS. 

     

    Orgãos de apoio vinculados à Presidência

    Chefia de Gabinete da Presidência     CGP

    Consultoria Juridica     CJ

    Assessoria

    Assessoria parlamentar AP

    Assessoria tecnico-parlamentar ATP

    Coordenadoria de formação Profissional CFP

    Coordenadoria de Pesquisa e Inovação Tecnológica      CPIT

    Ouvidoria Geral       OG

    Corregedoria Geral     CG

  • Artigo 45. São órgãos diretamente vinculados à Diretoria Vice-Presidência Executiva:


    I – a Chefia de Gabinete da DVPE;
    II - a Assessoria da DVPE;
    III – a Coordenadoria de Gestão Estratégica - CGE;
    IV – a Coordenadoria de Comunicação Social - CCS.

  • Todas as outras alternativas são órgãos de apoio vinculados à Presidência.

  • GABARITO: LETRA A SEÇÃO II - DA DIRETORIA VICE-PRESIDÊNCIA EXECUTIVA Artigo 45. São órgãos diretamente vinculados à Diretoria Vice-Presidência Executiva: I – a Chefia de Gabinete da DVPE; II - a Assessoria da DVPE; III – a Coordenadoria de Gestão Estratégica - CGE; ( PRESENTE NA LETRA A) IV – a Coordenadoria de Comunicação Social - CCS. FONTE: REGIMENTO INTERNO (3ª Revisão)
  • GABARITO: LETRA A

    Artigo 45. São órgãos diretamente vinculados à Diretoria Vice-Presidência Executiva:

    I – a Chefia de Gabinete da DVPE;

    II - a Assessoria da DVPE;

    III – a Coordenadoria de Gestão Estratégica - CGE;

    IV – a Coordenadoria de Comunicação Social - CCS.

    FONTE: REGIMENTO INTERNO DA EBSERH - 3ª REVISÃO (2016). 

  • GABARITO LETRA A

  • Artigo 45. São órgãos diretamente vinculados à Diretoria Vice-Presidência Executiva:

    I – a Chefia de Gabinete da DVPE;

    II - a Assessoria da DVPE;

    III – a Coordenadoria de Gestão Estratégica - CGE;

    IV – a Coordenadoria de Comunicação Social - CCS.

    FONTE: REGIMENTO INTERNO (3ª Revisão)


ID
2359630
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Em relação à personalidade jurídica, à vinculação e ao prazo de duração da EBSERH, assinale a alternativa correta de acordo com o que estabelece a Lei 12.550/2011.

Alternativas
Comentários
  • LEI Nº 12.550, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2011.
    : Art. 1o  Fica o Poder Executivo autorizado a criar empresa pública unipessoal, na forma definida no inciso II do art. 5o do Decreto-Lei no 200, de 25 de fevereiro de 1967, e no art. 5o do Decreto-Lei no 900, de 29 de setembro de 1969, denominada Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares - EBSERH, com personalidade jurídica de direito privado e patrimônio próprio, vinculada ao Ministério da Educação, com prazo de duração indeterminado

  • Letra : C

    .........................................................................................................................................................................

    LEI Nº 12.550, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2011.

     

    Art. 1º  Fica o Poder Executivo autorizado a criar empresa pública unipessoal, na forma definida no inciso II do art. 5º do Decreto-Lei no 200, de 25 de fevereiro de 1967, e no art. 5º do Decreto-Lei nº 900, de 29 de setembro de 1969, denominada Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares - EBSERH, com personalidade jurídica de DIREIRO PRIVADO e PATRIMÔNIO PRÓPRIO, vinculada ao MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, com prazo de duração INDETERMINADO. 

    ............................................................................................................................................................................

    Fonte:  http://www.ebserh.gov.br/web/portal-ebserh/leis

     

    "Descanse na fidelidade de Deus, ele nunca falha."

  • ART 1º LEI 12.550

     

    DIREITO PRIVADO

    VÍNCULO COM MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

    PRAZO INDETERMINADO

  • GABARITO: LETRA C

    Art. 1º Fica o Poder Executivo autorizado a criar empresa pública unipessoal, na forma definida no inciso II do art. 5º do Decreto-Lei nº 200, de 25 de fevereiro de 1967, e no art. 5º do Decreto-Lei nº 900, de 29 de setembro de 1969, denominada Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares - EBSERH, com personalidade jurídica de direito privado e patrimônio próprio, vinculada ao Ministério da Educação, com prazo de duração indeterminado.

    FONTE: LEI Nº 12.550, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2011.

  • Art. 1º  Fica o Poder Executivo autorizado a criar empresa pública unipessoal, na forma definida no inciso II do art. 5º do Decreto-Lei no 200, de 25 de fevereiro de 1967, e no art. 5º do Decreto-Lei nº 900, de 29 de setembro de 1969, denominada Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares - EBSERH com personalidade jurídica de DIREIRO PRIVADO PATRIMÔNIO PRÓPRIOvinculada ao MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, com prazo de duração INDETERMINADO. 

    Ele muda os tempos e as horas; ele remove os reis e estabelece os reis; ele dá sabedoria aos sábios e ciência aos inteligentes.

    Font: Alfacon

    Prof: Emerson castelo branco

  • GABARITO LETRA C

    art. 5º do Decreto-Lei nº 200, de 25 de fevereiro de 1967, e no art. 5º do Decreto-Lei nº 900, de 29 de setembro de 1969, denominada Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares - EBSERH, com personalidade jurídica de direito privado e patrimônio próprio, vinculada ao Ministério da Educação, com prazo de duração indeterminado.


ID
2359633
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

De acordo com o que estabelece o Decreto 7.661/2011, o órgão de orientação superior da EBSERH, composto por nove membros, nomeados pelo Ministro de Estado da Educação, é

Alternativas
Comentários
  • CAPÍTULO V
    DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 
    Art. 12.  O órgão de orientação superior da EBSERH é o Conselho de Administração, composto por nove membros, nomeados pelo Ministro de Estado da Educação, obedecendo a seguinte composição:
    I - três membros indicados pelo Ministro de Estado da Educação, sendo que um será o Presidente do Conselho e outro substituto nas suas ausências e impedimentos;
    II - o Presidente da Empresa, que não poderá exercer a Presidência do Conselho, ainda que interinamente;
    III - um membro indicado pelo Ministro de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão;
    IV - dois membros indicados pelo Ministro de Estado da Saúde;
    V - um representante dos empregados e respectivo suplente, na forma da Lei nº 12.353, de 28 de dezembro de 2010; e
    VI - um membro indicado pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior - ANDIFES, sendo reitor de universidade federal ou diretor de hospital universitário federal. 

  • DECRETO Nº 7.661, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2011.

    ...................................................................................................................................................................

     

    CAPÍTULO V

    DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO                        EBSERH

     

     

    Art. 12. O órgão de orientação superior da EBSERH é o Conselho de Administração, composto por NOVE MEMBROS, nomeados pelo Ministro de Estado da Educação, obedecendo a seguinte composição:

     

     

     

    I - TRÊS MEMBROS indicados pelo Ministro de Estado da Educação, sendo que UM será o Presidente do Conselho e OUTRO substituto nas suas ausências e impedimentos;

     

     

    II - o Presidente da Empresa, que NÃO PODERÁ exercer a Presidência do Conselho, ainda que interinamente;

     

     

     

    III - UM MEMBRO indicado pelo Ministro de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão;

     

     

     

    IV - DOIS MEMBROS indicados pelo Ministro de Estado da Saúde;

     

     

     

    V - UM representante dos empregados e respectivo suplente, na forma da Lei nº 12.353, de 28 de dezembro de 2010; e

     

     

     

    VI - UM MEMBRO indicado pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior - ANDIFES, sendo reitor de universidade federal ou diretor de hospital universitário federal.

     

     

    ......................................................................................................................................................................

    FONTE: http://www.ebserh.gov.br/web/portal-ebserh/decretos

     

    "Descanse na fidelidade de Deus, ele nunca falha."

  • CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

    - órgão de orientação superior

    - nomeados pelo Ministro de Estado da Educação

    - 9 MEMBROS:

    * 3 indicados pelo Ministro da Eduação ( um será o Presidente do Conselho e outro substituto)

    *1 indicado pelo MPOG

    * 2 indicados pelo Ministro da saúde

    * 1 representante dos empregados (+suplente)

    * 1 indicado pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior - ANDIFES (reitor de universidade federal ou diretor de hospital univeraitário federal)

  • Conselho de Administração:

    - Órgão de orientação superior da EBSERH

    - Composto por 9 membros

    - Nomeados pelo Ministro de Estado da Educação

  • DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 

    Orientação superior da EBSERH é o Conselho de Administração, composto por nove membros, nomeados pelo Ministro de Estado da Educação.

     

    DA DIRETORIA EXECUTIVA

    Composta pelo Presidente e até seis Diretores, todos nomeados e destituíveis, a qualquer tempo, pelo Presidente da República, por indicação do Ministro de Estado da Educação. 

     

    DO CONSELHO FISCAL 

     O Conselho Fiscal, como órgão permanente da EBSERH, compõe-se de três membros efetivos e respectivos suplentes, nomeados pelo Ministro de Estado da Educação.

     

    DO CONSELHO CONSULTIVO 

     Conselho Consultivo é órgão permanente da EBSERH que tem as finalidades de consulta, controle social e apoio à Diretoria Executiva e ao Conselho de Administração, e é constituído pelos seguintes membros:

    I- o Presidente da EBSERH, que o preside;

    II - dois representantes do Ministério da Educação;

    III - um representante do Ministério da Saúde;

    IV - um representante dos usuários dos serviços de saúde dos hospitais universitários federais, indicado pelo Conselho Nacional de Saúde;

    V - um representante dos residentes em saúde dos hospitais universitários federais, indicado pelo conjunto de entidades representativas;

    VI - um reitor ou diretor de hospital universitário, indicado pela ANDIFES; e

    VII - um representante dos trabalhadores dos hospitais universitários federais administrados pela EBSERH, indicado pela respectiva entidade representativa

  • Conselho de Administração:

    9 membros :

    Presidente da EBSERH + 1 MPOG + 2 MS + 3 MEC
    + 1 ANDIFES + 1 Empregados;

    nomeados pelo Ministro de Estado da Educação.

  • GABARITO: LETRA E

    CAPÍTULO V

    DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

    Art. 12. O órgão de orientação superior da EBSERH é o Conselho de Administração, composto por nove membros, nomeados pelo Ministro de Estado da Educação, obedecendo a seguinte composição:

    I - três membros indicados pelo Ministro de Estado da Educação, sendo que um será o Presidente do Conselho e outro substituto nas suas ausências e impedimentos;

    II - o Presidente da Empresa, que não poderá exercer a Presidência do Conselho, ainda que interinamente;

    III - um membro indicado pelo Ministro de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão;

    IV - dois membros indicados pelo Ministro de Estado da Saúde;

    V - um representante dos empregados e respectivo suplente, na forma da Lei nº 12.353, de 28 de dezembro de 2010 ; e

    VI - um membro indicado pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior - ANDIFES, sendo reitor de universidade federal ou diretor de hospital universitário federal.

    FONTE: DECRETO Nº 7.661, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2011.

  • DESPENCA

    Art. 12. O órgão de orientação superior da EBSERH é o Conselho de Administração, composto por nove membros, nomeados pelo Ministro de Estado da Educação, obedecendo a seguinte composição:

    I - três membros indicados pelo Ministro de Estado da Educação, sendo que um será o Presidente do Conselho e outro substituto nas suas ausências e impedimentos;

    II - o Presidente da Empresa, que não poderá exercer a Presidência do Conselho, ainda que interinamente;

    III - um membro indicado pelo Ministro de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão;

    IV - dois membros indicados pelo Ministro de Estado da Saúde;

    V - um representante dos empregados e respectivo suplente, na forma da Lei nº 12.353, de 28 de dezembro de 2010 ; e

    VI - um membro indicado pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior - ANDIFES, sendo reitor de universidade federal ou diretor de hospital universitário federal.


ID
2359639
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

De acordo com decreto presidencial n° 7508/2011, assinale a alternativa correta sobre as Comissões Intergestores em relação a sua organização e ao funcionamento das ações e serviços de saúde integrados em redes de atenção à saúde.

Alternativas
Comentários
  • Art. 32.  As Comissões Intergestores pactuarão: 
    I - aspectos operacionais, financeiros e administrativos da gestão compartilhada do SUS, de acordo com a definição da política de saúde dos entes federativos, consubstanciada nos seus planos de saúde, aprovados pelos respectivos conselhos de saúde; 

  • a)ERRADO, CIT, no âmbito da UNIÃO, vincula-se ao MINISTÉRIO DA SAÚDE. 

     b)ERRADO, CIB, no âmbito do ESTADO, vincula-se à SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE. 

     c)ERRADO, diretrizes da CIB. 

     d)ERRADO, PODERÃO ser representados pelo CONASS, CONASEMS e COSEMS, 

     e) CORRETO, conforme artigo 32 do Decreto 7508/11. 

  • CIT, no âmbito da UNIÃO, vincula-se ao MINISTÉRIO DA SAÚDE. 

     CIB, no âmbito do ESTADO, vincula-se à SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE. 

    CIT E CIB PODERÃO ser representados pelo CONASS, CONASEMS e COSEMS, 

  • DECRETO 7508

    DAS COMISSÕES INTERGESTORES

    ART.30 AS COMISSÕES INTERGESTORES PACTUARÃO A ORGANIZAÇÃO E O FUNCIONAMENTO DAS AÇÕES E SERVIÇOS DE SAÚDE INTEGRADOS EM REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE, SENDO:

    I - A CIT, NO ÂMBITO DA UNIÃO, VINCULADA AO MINISTÉRIO DA SAÚDE PARA EFEITOS ADMINISTRATIVOS E OPERACIONAIS;

    II - A CIB, NO ÂMBITO DO ESTADO, VINCULADA À SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE PARA EFEITOS ADMINISTRATIVOS E OPERACIONAIS; E

    III - A COMISSÃO INTERGESTORES REGIONAL - CIR - NO ÂMBITO REGIONAL, VINCULADA À SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE PARA EFEITOS ADMINISTRATIVOS E OPERACIONAIS, DEVENDO OBSERVAR AS DIRETRIZES DA CIB.

    ART. 31 NAS COMISSÕES INTERGESTORES, OS GESTORES PÚBLICOS DE SAÚDE PODERÃO SER REPRESENTADOS PELO CONSELHO NACIONAL DE SECRETÁRIOS DE SAÚDE - CONASS, PELO CONSELHO NACIONAL DE SECRETÁRIAS MUNICIPAIS DE SAÚDE - CONASEMS E PELO CONSELHO ESTADUAL DE SECRETARIAS MUNICIPAIS DE SAÚDE - COSEMS.

    ART. 32 AS COMISSÕES INTERGESTORES PACTUARÃO:

    I - ASPECTOS OPERACIONAIS, FINANCEIROS E ADMINISTRATIVOS DA GESTÃO COMPARTILHADA DO SUS, DE ACORDO COM A DEFINIÇÃO DA POLÍTICA DE SAÚDE DOS ENTES FEDERATIVOS, CONSUBSTANCIADA NOS SEUS PLANOS DE SAÚDE, APROVADOS PELOS RESPECTIVOS CONSELHOS DE SAÚDE;

    II - DIRETRIZES GERAIS SOBRE REGIÕES DE SAÚDE, INTEGRAÇÃO DE LIMITES GEOGRÁFICOS, REFERÊNCIA E CONTRARREFERÊNCIA E DEMAIS ASPECTOS VINCULADOS À INTEGRAÇÃO DAS AÇÕES E SERVIÇOS DE SAÚDE ENTRE OS ENTES FEDERATIVOS;

    III - DIRETRIZES DE ÂMBITO NACIONAL, ESTADUAL, REGIONAL E INTERESTADUAL, A RESPEITO DA ORGANIZAÇÃO DAS AÇÕES E SERVIÇOS DOS ENTES FEDERATIVOS;

    IV - RESPONSABILIDADES DOS ENTES FEDERATIVOS NA REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE, DE ACORDO COM O SEU PORTE DEMOGRÁFICO E SEU DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO-FINANCEIRO, ESTABELECENDO AS RESPONSABILIDADE INDIVIDUAIS E AS SOLIDÁRIAS; E 

    V - REFERÊNCIAS DAS REGIÕES INTRAESTADUAIS E INTERESTADUAL, A RESPEITO DA ORGANIZAÇÃO DAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE, PRINCIPALMENTE NO TOCANTE À GESTÃO INSTITUCIONAL E À INTEGRAÇÃO DAS AÇÕES E SERVIÇOS DOS ENTES FEDERATIVOS;

    PARÁGRAFO ÚNICO: SERÃO DE COMPETÊNCIA EXCLUSIVA DA CIT A PACTUAÇÃO:

    I - DAS DIRETRIZES GERAIS PARA A COMPOSIÇÃO DA RENASES;

    II - DOS CRITÉRIOS PARA O PLANEJAMENTO INTEGRADO DAS AÇÕES E SERVIÇOS DE SAÚDE DA REGIÃO DE SAÚDE, EM RAZÃO DO COMPARTILHAMENTO DA GESTÃO; E

    III - DAS DIRETRIZES NACIONAIS, DO FINANCIAMENTO E DAS QUESTÕES OPERACIONAIS DAS REGIÕES DE SAÚDE SITUADAS EM FRONTEIRAS COM OUTROS PAÍSES, RESPEITADAS, EM TODOS OS CASOS, AS NORMAS QUE REGEM AS RELÇÕES INTERNACIONAIS.

  • GABARITO: E 

     

    a) A CIT, no âmbito do Estado, está vinculada à Secretaria Estadual de Saúde para efeitos administrativos e operacionais. (CIT união, CIB estado, CIR demais. Descarta esta.)

     

     b) A CIB, no âmbito da União, está vinculada ao Ministério da Saúde para efeitos administrativos e operacionais. (Novamente a trocadinha. União é TRI  (CIT), não CIB. Tchau pra esta também)

     

     c) A Comissão Intergestores Regional - CIR, no âmbito regional, está vinculada à Secretaria Municipal de Saúde para efeitos administrativos e operacionais, devendo observar as diretrizes do CIT (Esta tá quase certa, exceto pelo fato da observância das diretrizes.  A CIR está vinculada á Sec. Mun. Saúde e devereá respeitar as diretrizes da CIB.)

     

     d) No CIT e no CIB, os gestores públicos de saúde não poderão ser representados pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde - CONASS, pelo Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde - CONASEMS e pelo Conselho Estadual de Secretarias Municipais de Saúde – COSEMS, com exceção do CIR que poderá ser representado pelos conselhos citados. (Em qualquer Comissão Intergestora poderá haver representação dos gestores pelos respectivos conselhos. Errada, então, só nos resta...)

     

     e)  As Comissões Intergestores pactuarão aspectos operacionais, financeiros e administrativos da gestão compartilhada do SUS, de acordo com a definição da política de saúde dos entes federativos, consubstanciada nos seus planos de saúde, aprovados pelos respectivos conselhos de saúde. (Certíssima! Art.32, I do Decreto em questão)

  • GABARITO: LETRA E

    Art. 32. As Comissões Intergestores pactuarão:

    I - aspectos operacionais, financeiros e administrativos da gestão compartilhada do SUS, de acordo com a definição da política de saúde dos entes federativos, consubstanciada nos seus planos de saúde, aprovados pelos respectivos conselhos de saúde;

    FONTE: DECRETO PRESIDENCIAL Nº 7.508, DE 28 DE JUNHO DE 2011.

  • GABARITO: LETRA E

    Art. 32. As Comissões Intergestores pactuarão:

    I - aspectos operacionais, financeiros e administrativos da gestão compartilhada do SUS, de acordo com a definição da política de saúde dos entes federativos, consubstanciada nos seus planos de saúde, aprovados pelos respectivos conselhos de saúde; 

    DECRETO Nº 7.508, DE 28 DE JUNHO DE 2011.


ID
2359642
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade. De acordo com a Constituição Federal de 1988, compete ao Poder Público organizar a seguridade social com base no(s) seguinte(s) objetivo(s):

Alternativas
Comentários
  • CF/88:

    Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.

    Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos:

    I - universalidade da cobertura e do atendimento;

    II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais;

    III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços;

    IV - irredutibilidade do valor dos benefícios;

    V - eqüidade na forma de participação no custeio;

    VI - diversidade da base de financiamento;

    VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados

  • a) pluralidade e IGUALDADE dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais.
    b) EQUIDADE na forma de participação no custeio.
    c) IRREDUTIBILIDADE no valor dos benefícios...
    d) seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços.
    e) caráter DEMOCRÁTICO e DESCENTRALIZADO da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados.

  • LETRA D CORRETA 

    CF/88

     Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.

    Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos:

    I - universalidade da cobertura e do atendimento;

    II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais;

    III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços;

    IV - irredutibilidade do valor dos benefícios;

    V - eqüidade na forma de participação no custeio;

    VI - diversidade da base de financiamento;

    VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados.

  • GABARITO D

     

    CAPÍTULO II
    DA SEGURIDADE SOCIAL
    Seção I
    DISPOSIÇÕES GERAIS

    Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.
    Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos:

    Princípios Constitucionais ou Objetivos (normas programáticas):

    Solidariedade: obrigação dos contribuintes a verterem parte de seus patrimônios para o sustento do regime protetivo, mesmo que nunca tenha a oportunidade de usufruir dos benefícios e serviços oferecidos;
    I – universalidade da cobertura e do atendimento: todos devem estar cobertos pela proteção social. Porém, no caso da previdência social, que é regime contributivo de filiação obrigatória para os que exercem atividade remunerada lícita, essa universalidade é subjetiva, pois se refere apenas ao sujeito da relação jurídica previdenciária, seja ele segurado ou seu dependente;
    II – uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais: qualquer diferenciação entre os benefícios e serviços entre essas classes deve estar prevista no próprio texto constitucional.
    III – seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços: tais prestações devem ser fornecidas apenas a quem realmente necessite, desde que se enquadrem nas situações que a lei definir. Este princípio é uma espécie de contrapeso do Princípio da Universalidade da cobertura, pois apesar de a previdência precisar cobrir todos os riscos sociais existentes, os recursos não são ilimitados, impondo à administração pública a seleção dos benefícios e serviços a serem prestados, com base na relevância dos riscos sociais;
    IV – irredutibilidade do valor dos benefícios: irredutibilidade do valor nominal do benefício, ou seja, não pode o benefício sofrer redução. Porém isso não significa que será na mesma proporção do salário mínimo:
    Art. 7, IV da CF1988 – salário mínimo , fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim;
    V – eqüidade na forma de participação no custeio: justiça no caso concreto, logo, deve-se cobrar mais contribuições de quem tem maior capacidade de pagamento.
    VI – diversidade da base de financiamento: são fontes de contribuição da seguridade social: governo, empresas e segurados;
    VII – caráter democrático e descentralizado da administração: mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados.

     

     

    Para haver progresso, tem que existir ordem.
    DEUS SALVE O BRASIL.
    whatsApp: (061) 99125-8039

  • Complementando:

     

    As palavras equidade e igualdade existem na língua portuguesa e estão corretas. Dos seus significados, alguns são sinônimos e outros similares mas podemos diferenciar situações em que podemos utilizar uma ou outra. Igualdade se refere a situações idênticas e equivalentes para todas as pessoas e situações. Significa também o sinal aritmético de igual. Equidade se refere à capacidade de apreciar e julgar com retidão, imparcialidade e justiça. 


  •  

    CAPÍTULO II
    DA SEGURIDADE SOCIAL
    Seção I
    DISPOSIÇÕES GERAIS

    Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.
    Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos:

    I - universalidade da cobertura e do atendimento; 
    II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais; 
    III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços; 
    IV - irredutibilidade do valor dos benefícios; 
    V - eqüidade na forma de participação no custeio; 
    VI - diversidade da base de financiamento; 
    VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados. 

    LETRA DA LEI. BONS ESTUDOS


  • A) pluralidade e distinção dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais.

    -CF Art. 194 I - universalidade da cobertura e do atendimento;



    B) igualdade na forma de participação no custeio.

    -CF Art. 194 V - equidade na forma de participação no custeio; -> Equidade é diferente de Isonomia/Igualdade



    C) redutibilidade do valor dos benefícios, quando necessário, respeitando a reserva do possível.

    -CF Art. 194 IV - irredutibilidade do valor dos benefícios;



    D) seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços. ~(Gabarito)



    E) caráter discricionário e centralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados.


    -CF Art. 194 VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados.   

  • Gabarito: D

    Instagram: @Diogoadvocacia1 (dia a dia de estudos)

    @diogo_dss5 (dicas sobre direito)

  • Para responder a presente questão, são necessários conhecimentos sobre os princípios da seguridade social.

    A) O correto é uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais, conforme art. 194, parágrafo único, inciso II da Constituição Federal.

    B) O correto é equidade na forma de participação no custeio, nos termos do art. 194, parágrafo único, inciso V da Constituição Federal.

    C) O correto é irredutibilidade do valor dos benefícios, de acordo com art. 194, parágrafo único, inciso IV da Constituição Federal.

    D) Correto, de acordo com art. 194, parágrafo único, inciso III da Constituição Federal.

    E) O correto é caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados, consoante art. 194, parágrafo único, inciso VII da Constituição Federal.



    Gabarito do Professor: D


ID
2359648
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

De acordo com a Lei 8080/90, no que se refere à competência do Sistema Único de saúde, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra C.

     

     

     

    De acordo com a LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990.

    Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências.

     

     

    a) Errada.

    Art. 18. À direção municipal do Sistema de Saúde (SUS) compete:

    VII - formar consórcios administrativos intermunicipais;

     

    b) Errada.

    Art. 16. A direção nacional do Sistema Único da Saúde (SUS) compete:

    VII - estabelecer normas e executar a vigilância sanitária de portos, aeroportos e fronteiras, podendo a execução ser complementada pelos Estados, Distrito Federal e Municípios;

     

    c) Correta.

    Art. 16. A direção nacional do Sistema Único da Saúde (SUS) compete:

    XIV - elaborar normas para regular as relações entre o Sistema Único de Saúde (SUS) e os serviços privados contratados de assistência à saúde;

     

    d) Errada.

    Art. 16. A direção nacional do Sistema Único da Saúde (SUS) compete:

    XIX - estabelecer o Sistema Nacional de Auditoria e coordenar a avaliação técnica e financeira do SUS em todo o Território Nacional em cooperação técnica com os Estados, Municípios e Distrito Federal. 

     

    e) Errada.

    Art. 16. A direção nacional do Sistema Único da Saúde (SUS) compete:

    XVI - normatizar e coordenar nacionalmente o Sistema Nacional de Sangue, Componentes e Derivados;

  • a) à direção nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) compete formar consórcios administrativos intermunicipais. (É lembrar da hierarquia... se é no âmbito intermunicipal, só pode ser município, logo, seria a direção Municipal).

     

    b) à direção estadual do Sistema Único de Saúde (SUS) compete estabelecer normas e executar a vigilância sanitária de portos, aeroportos e fronteiras, podendo a execução ser complementada pelos Estados, Distrito Federal e Municípios. (Estabelecer normas é competência apenas da Direção Nacional, as demais agem de forma complementar)

     

    c) à direção nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) compete elaborar normas para regular as relações entre o Sistema Único de Saúde (SUS) e os serviços privados contratados de assistência à saúde. (Perfeito. A direção Nacional é competente p/ criar normas com a finalidade de regular as relações entre SUS e serviços privados. Mesmo que você não soubesse a finalidade da norma, tendo ciência apenas à Direção Nacional compete a criação delas,  acertaria por eliminação).

     

    d) à direção municipal do Sistema Único de Saúde (SUS) compete estabelecer o Sistema Nacional de Auditoria e coordenar a avaliação técnica e financeira do SUS em todo o Território Nacional em cooperação técnica com os Estados, Municípios e Distrito Federal. (Municipal criando auditoria Nacional... Nada a ver)

     

    e)  à direção municipal do Sistema Único de Saúde (SUS) compete normatizar e coordenar nacionalmente o Sistema Nacional de Sangue, Componentes e Derivados. (Novamente, normatizar  - criar normas -. Só quem pode fazer isso é a direção Nacional).

  • GABARITO: LETRA C

    Art. 16. A direção nacional do Sistema Único da Saúde (SUS) compete:

    XIV - elaborar normas para regular as relações entre o Sistema Único de Saúde (SUS) e os serviços privados contratados de assistência à saúde;

    FONTE: LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990.

  • LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990.

    Art. 16. A direção nacional do Sistema Único da Saúde (SUS) compete:

    I - formular, avaliar e apoiar políticas de alimentação e nutrição;

    II - participar na formulação e na implementação das políticas:

    a) de controle das agressões ao meio ambiente;

    b) de saneamento básico; 

    c) relativas às condições e aos ambientes de trabalho;

    III - definir e coordenar os sistemas:

    a) de redes integradas de assistência de alta complexidade;

    b) de rede de laboratórios de saúde pública;

    c) de vigilância epidemiológica; 

    d) vigilância sanitária;

    IV - participar da definição de normas e mecanismos de controle, com órgão afins, de agravo sobre o meio ambiente ou dele decorrentes, que tenham repercussão na saúde humana;

    V - participar da definição de normas, critérios e padrões para o controle das condições e dos ambientes de trabalho e coordenar a política de saúde do trabalhador;

    VI - coordenar e participar na execução das ações de vigilância epidemiológica

    VII - estabelecer normas e executar a vigilância sanitária de portos, aeroportos e fronteiras, podendo a execução ser complementada pelos Estados, Distrito Federal e Municípios;

    VIII - estabelecer critérios, parâmetros e métodos para o controle da qualidade sanitária de produtos, substâncias e serviços de consumo e uso humano;

    IX - promover articulação com os órgãos educacionais e de fiscalização do exercício profissional, bem como com entidades representativas de formação de recursos humanos na área de saúde;

    X - formular, avaliar, elaborar normas e participar na execução da política nacional e produção de insumos e equipamentos para a saúde, em articulação com os demais órgãos governamentais;

    XI - identificar os serviços estaduais e municipais de referência nacional para o estabelecimento de padrões técnicos de assistência à saúde;

    XII - controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a saúde;

    XIII - prestar cooperação técnica e financeira aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios para o aperfeiçoamento da sua atuação institucional;

    XIV - elaborar normas para regular as relações entre o Sistema Único de Saúde (SUS) e os serviços privados contratados de assistência à saúde;

    XV - promover a descentralização para as Unidades Federadas e para os Municípios, dos serviços e ações de saúde, respectivamente, de abrangência estadual e municipal;

    XVI - normatizar e coordenar nacionalmente o Sistema Nacional de Sangue, Componentes e Derivados;

    XVII - acompanhar, controlar e avaliar as ações e os serviços de saúde, respeitadas as competências estaduais e municipais;

    XVIII - elaborar o Planejamento Estratégico Nacional no âmbito do SUS, em cooperação técnica com os Estados, Municípios e Distrito Federal;

    XIX - estabelecer o Sistema Nacional de Auditoria e coordenar a avaliação técnica e financeira do SUS em todo o Território Nacional em cooperação técnica com os Estados, Municípios e Distrito Federal.

    LETRA --C

  • Da Competência

    Art. 16. A direção nacional do Sistema Único da Saúde (SUS) compete:

    I - formular, avaliar e apoiar políticas de alimentação e nutrição;

    II - participar na formulação e na implementação das políticas:

    a) de controle das agressões ao meio ambiente;

    b) de saneamento básico; e

    c) relativas às condições e aos ambientes de trabalho;

    III - definir e coordenar os sistemas:

    a) de redes integradas de assistência de alta complexidade;

    b) de rede de laboratórios de saúde pública;

    c) de vigilância epidemiológica; e

    d) vigilância sanitária;

    IV - participar da definição de normas e mecanismos de controle, com órgão afins, de agravo sobre o meio ambiente ou dele decorrentes, que tenham repercussão na saúde humana;

    V - participar da definição de normas, critérios e padrões para o controle das condições e dos ambientes de trabalho e coordenar a política de saúde do trabalhador;

    VI - coordenar e participar na execução das ações de vigilância epidemiológica;

    VII - estabelecer normas e executar a vigilância sanitária de portos, aeroportos e fronteiras, podendo a execução ser complementada pelos Estados, Distrito Federal e Municípios;

  • VIII - estabelecer critérios, parâmetros e métodos para o controle da qualidade sanitária de produtos, substâncias e serviços de consumo e uso humano;

    IX - promover articulação com os órgãos educacionais e de fiscalização do exercício profissional, bem como com entidades representativas de formação de recursos humanos na área de saúde;

    X - formular, avaliar, elaborar normas e participar na execução da política nacional e produção de insumos e equipamentos para a saúde, em articulação com os demais órgãos governamentais;

    XI - identificar os serviços estaduais e municipais de referência nacional para o estabelecimento de padrões técnicos de assistência à saúde;

    XII - controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a saúde;

    XIII - prestar cooperação técnica e financeira aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios para o aperfeiçoamento da sua atuação institucional;

    XIV - elaborar normas para regular as relações entre o Sistema Único de Saúde (SUS) e os serviços privados contratados de assistência à saúde;

    XV - promover a descentralização para as Unidades Federadas e para os Municípios, dos serviços e ações de saúde, respectivamente, de abrangência estadual e municipal;

    XVI - normatizar e coordenar nacionalmente o Sistema Nacional de Sangue, Componentes e Derivados;

    XVII - acompanhar, controlar e avaliar as ações e os serviços de saúde, respeitadas as competências estaduais e municipais;

    XVIII - elaborar o Planejamento Estratégico Nacional no âmbito do SUS, em cooperação técnica com os Estados, Municípios e Distrito Federal;

    XIX - estabelecer o Sistema Nacional de Auditoria e coordenar a avaliação técnica e financeira do SUS em todo o Território Nacional em cooperação técnica com os Estados, Municípios e Distrito Federal.        

    § 1º  A União poderá executar ações de vigilância epidemiológica e sanitária em circunstâncias especiais, como na ocorrência de agravos inusitados à saúde, que possam escapar do controle da direção estadual do Sistema Único de Saúde (SUS) ou que representem risco de disseminação nacional.      

    § 2º Em situações epidemiológicas que caracterizem emergência em saúde pública, poderá ser adotado procedimento simplificado para a remessa de patrimônio genético ao exterior, na forma do regulamento.      

    § 3º Os benefícios resultantes da exploração econômica de produto acabado ou material reprodutivo oriundo de acesso ao patrimônio genético de que trata o § 2º deste artigo serão repartidos nos termos da          


ID
2374999
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Terapia Ocupacional
Assuntos

A aplicação de Cuidados Paliativos intensivos para pacientes com doenças avançadas, próximos ao final da vida ou com expectativa de vida de até seis meses, englobando apoio aos seus familiares, denomina-se

Alternativas
Comentários
  • A

    hospice


ID
2375005
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Terapia Ocupacional
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta um recurso tecnológico destinado à adaptação da atividade de escrita no cotidiano.

Alternativas

ID
2375011
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Terapia Ocupacional
Assuntos

O terapeuta ocupacional, no ambiente hospitalar, utiliza, para adequação do espaço de trabalho, conceitos ergonômicos para a ampliação das potencialidades de tratamento. Com base no exposto, consideram-se focos da ergonomia os seguintes fatores no âmbito hospitalar:

Alternativas

ID
2375017
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Terapia Ocupacional
Assuntos

Assinale a alternativa que NÃO apresenta um dos teóricos relacionados às teorias de desenvolvimento humano.

Alternativas
Comentários
  • d)

     Reiter.

  • e desde quando Pavlov é um teórico do Desenvolvimento Humano?

     


ID
2375023
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Terapia Ocupacional
Assuntos

A preensão palmar, realizada geralmente aos 4 meses de vida, que se caracteriza por ser fraca e de curta duração, podendo ser bimanual e simultânea com simetria em espelho, é denominada

Alternativas

ID
2375029
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Terapia Ocupacional
Assuntos

Paciente é encaminhado à Terapia Ocupacional em decorrência de agravamentos clínicos em membro superior. Ao realizar testes físicos, empregou o uso de percussões sobre regiões nervosas, a fim de verificar possíveis irritações. Ao fim do teste, o paciente referiu sensação de formigamento na área estimulada. Com base nessas informações, qual foi a técnica empregada?

Alternativas

ID
2375035
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Terapia Ocupacional
Assuntos

Paciente, diagnosticado com artrite reumatoide, foi encaminhado ao serviço de Terapia Ocupacional hospitalar em virtude de lesão nos tendões do segundo QDD, que acarretam o impedimento da extensão total do dedo pela flexão da interfalangeana proximal e hiperextensão de interfalangeana distal. Com base nessas informações, o paciente apresenta

Alternativas

ID
2375041
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Terapia Ocupacional
Assuntos

Paciente, após acidente de trabalho, foi encaminhado à Terapia Ocupacional em decorrência da limitação nas AVD’s pela perda do movimento de supinação. Ao avaliá- lo, o terapeuta identificou que a lesão está no músculo auxiliar ao músculo supinador responsável pelo movimento de supino. Com base nessas informações, o músculo afetado é denominado

Alternativas

ID
2375047
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Terapia Ocupacional
Assuntos

Paciente é admitido em regime de internamento, tendo em vista o acometimento de toda a derme e tecidos subcutâneos, com destruição total de nervos, folículos pilosos, glândulas sudoríparas e capilares sanguíneos. Com base nessas sequelas, classifica-se o nível de lesão como sendo

Alternativas
Comentários
  • Gab: Letra E

     

    Queimaduras de terceiro grau.

     

    São produzidas geralmente por chamas ou sólidos superaquecidos, seguindo então a coagulação necrótica dos tecidos moles. Esses tecidos, depois de algum tempo, são substituídos por outros de granulação formados por cicatrizes de segunda intenção. A cicatriz pode ser retrátil ou meramente queloidiana. A queimadura do 3º grau incide até os planos musculares. São mais facilmente infectadas e menos dolorosas em virtude da destruição dos corpúsculos sensíveis da epiderme.

     

    Medicina Legal -Genival Veloso França.


ID
2375053
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Terapia Ocupacional
Assuntos

O protocolo de avaliação elaborado com trinta questões para o exame e identificação de eventuais perdas cognitivas é conhecido como

Alternativas

ID
2375059
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Terapia Ocupacional
Assuntos

A autora Elisabeth Kubler-Ross desenvolveu, em seus estudos como psiquiatra, a descrição relacionada

Alternativas

ID
2375065
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Terapia Ocupacional
Assuntos

O desvio lateral do dedão do pé que causa uma proeminência na região interna dos pés, gerando um atrito constante com os calçados e levando à inflamação e dor local, demanda a indicação e prescrição do uso de uma órtese denominada

Alternativas

ID
2375071
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Terapia Ocupacional
Assuntos

O método canguru, utilizado na estimulação de bebês hospitalizados em UTI’s neonatais, visa

Alternativas

ID
2375077
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Terapia Ocupacional
Assuntos

Paciente amputado é encaminhado ao terapeuta ocupacional para orientação quanto aos cuidados e atividades diárias a serem realizados com o coto. Assinale a alternativa que NÃO apresenta um desses cuidados.

Alternativas
Comentários
  • O enfaixamento deve ser feito com movimentos diagonais e não circulares.

  • O enfaixamento deve ser realizado em 8


ID
2375083
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Terapia Ocupacional
Assuntos

Na reabilitação física da mão, os termos que denominam o processo de sutura do tendão, a liberação de suas possíveis aderências tendinosas e a inflamação da bolsa sinovial que contorna o tendão são, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • B

    tenorrafia, tenólise e tenossinovite.


ID
2375089
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Terapia Ocupacional
Assuntos

Um terapeuta ocupacional, atuante em geriatria, ao receber para tratamento pacientes com lesões caracterizadas por destruições neuronais no hipocampo e córtex, que geram a perda progressiva da memória, da abstração, da aprendizagem, da linguagem e da orientação espacial, bem como algumas mudanças de comportamento, sabe que tal patologia denomina-se.

Alternativas

ID
2375095
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Terapia Ocupacional
Assuntos

O espaço, em ambientes hospitalares infantis, regulamentado por lei, que se destina ao estímulo de crianças e seus acompanhantes de modo lúdico e interativo, é conhecido como

Alternativas

ID
2375101
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Terapia Ocupacional
Assuntos

O instrumento avaliativo capaz de identificar o desempenho motor em prematuros nos primeiros meses de vida, sendo aplicado mensalmente até os 18 meses de idade, é conhecido como

Alternativas
Comentários
  •  

    B) Escala Motora Infantil de Alberta


ID
2375107
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Terapia Ocupacional
Assuntos

A região cerebral de fundamental conhecimento terapêutico na reabilitação de indivíduos acometidos por desordens de equilíbrio, reflexos e movimentos voluntários, visto que tais limitações implicam na diminuição da autonomia, denomina-se

Alternativas

ID
2375113
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Terapia Ocupacional
Assuntos

O terapeuta ocupacional, ao realizar procedimento avaliativo, obtém por histórico mórbido pregresso as informações de que a criança apresenta espasmos ou mioclonias maciças com início entre cinco e seis meses de idade, o que gerou o desenvolvimento neuropsicomotor em atraso e uma alteração identificada em exame e denominada hipsarritmia. A partir desses dados, o profissional pressupõe que a criança apresenta um quadro clínico de

Alternativas

ID
2375119
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Terapia Ocupacional
Assuntos

Ao realizar uma manipulação muscular, o terapeuta ocupacional reabilitador tem o conhecimento técnico que, durante o movimento, um músculo tem a contração inicial enquanto outro se estica para permitir a circulação. Esses dois grupos citados anteriormente são denominados, respectivamente,

Alternativas

ID
2375125
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Terapia Ocupacional
Assuntos

O terapeuta ocupacional, ao realizar, na reabilitação física, uma contração muscular concêntrica, estará objetivando

Alternativas
Comentários
  • o encurtamento do músculo ao tracionar outra estrutura.


ID
2375131
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Terapia Ocupacional
Assuntos

Considerando os objetivos pautados para a realização da aplicação de botox em pacientes diagnosticados com paralisia cerebral, tem-se os seguintes aspectos, EXCETO

Alternativas

ID
2375137
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Terapia Ocupacional
Assuntos

Um paciente é admitido em ala de internamento infantil em decorrência de quadro de saúde instável. Dentre as características da criança, destacam-se o andar na ponta dos pés, a repetição de palavras descontextualizadas, o isolamento social e o diminuto contato visual. Com base nesses dados, pressupõe-se que a criança apresenta um diagnóstico prévio de

Alternativas

ID
2375140
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Terapia Ocupacional
Assuntos

A lesão de manguito rotador evidencia

Alternativas