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Prova INSTITUTO AOCP - 2020 - Prefeitura de Novo Hamburgo - RS - Engenheiro Civil


ID
3768322
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para Maria da Graça
Paulo Mendes Campos
    Agora, que chegaste à idade avançada de 15 anos, Maria da Graça, eu te dou este livro: Alice no País das Maravilhas.
    Este livro é doido, Maria. Isto é: o sentido dele está em ti.
    Escuta: se não descobrires um sentido na loucura, acabarás louca. Aprende, pois, logo de saída para a grande vida, a ler este livro como um simples manual do sentido evidente de todas as coisas, inclusive as loucas. Aprende isso a teu modo, pois te dou apenas umas poucas chaves entre milhares que abrem as portas da realidade.
    A realidade, Maria, é louca.
    Nem o Papa, ninguém no mundo, pode responder sem pestanejar à pergunta que Alice faz à gatinha: "Fala a verdade Dinah, já comeste um morcego?"
    Não te espantes quando o mundo amanhecer irreconhecível. Para melhor ou pior, isso acontece muitas vezes por ano. "Quem sou eu no mundo?" Essa indagação perplexa é lugar-comum de cada história de gente. Quantas vezes mais decifrares essa charada, tão entranhada em ti mesma como os teus ossos, mais forte ficarás. Não importa qual seja a resposta; o importante é dar ou inventar uma resposta. Ainda que seja mentira.
    A sozinhez (esquece essa palavra que inventei agora sem querer) é inevitável. Foi o que Alice falou no fundo do poço: "Estou tão cansada de estar aqui sozinha!" O importante é que ela conseguiu sair de lá, abrindo a porta. A porta do poço! Só as criaturas humanas (nem mesmo os grandes macacos e os cães amestrados) conseguem abrir uma porta bem fechada ou viceversa, isto é, fechar uma porta bem aberta.
    Somos todos tão bobos, Maria. Praticamos uma ação trivial, e temos a presunção petulante de esperar dela grandes consequências. Quando Alice comeu o bolo e não cresceu de tamanho, ficou no maior dos espantos. Apesar de ser isso o que acontece, geralmente, às pessoas que comem bolo.
    Maria, há uma sabedoria social ou de bolso; nem toda sabedoria tem de ser grave.
    A gente vive errando em relação ao próximo e o jeito é pedir desculpas sete vezes por dia, pois viver é falar de corda em casa de enforcado. Por isso te digo, para tua sabedoria de bolso: se gostas de gato, experimenta o ponto de vista do rato. Foi o que o rato perguntou à Alice: "Gostarias de gato se fosses eu?"
    Os homens vivem apostando corrida, Maria. Nos escritórios, nos negócios, na política, nacional e internacional, nos clubes, nos bares, nas artes, na literatura, até amigos, até irmãos, até marido e mulher, até namorados, todos vivem apostando corrida. São competições tão confusas, tão cheias de truques, tão desnecessárias, tão fingindo que não é, tão ridículas muitas vezes, por caminhos tão escondidos, que, quando os atletas chegam exaustos a um ponto, costumam perguntar: "A corrida terminou! Mas quem ganhou?" É bobice, Maria da Graça, disputar uma corrida se a gente não irá saber quem venceu. Se tiveres de ir a algum lugar, não te preocupe a vaidade fatigante de ser a primeira a chegar. Se chegares sempre onde quiseres, ganhaste. [...]

Adaptado de: https://contobrasileiro.com.br/tag/cronica-de-paulomendes-campos/ Acesso em: 04/02/2020.

Considere os sentidos expressos no trecho “Por isso te digo, para tua sabedoria de bolso: se gostas de gato, experimenta o ponto de vista do rato. Foi o que o rato perguntou à Alice: ‘‘Gostarias de gato se fosses eu?” e assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: E

    O narrador considera que a lição que ensina é insignificante, por isso ele a denomina como “sabedoria de bolso”.

    ➥ INCORRETO. A sabedoria de bolso é aquela que usamos no dia a dia, que levamos a qualquer lugar que vamos. Não tem nenhuma relação com algo sem insignificância.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • As alternativas de A a D praticamente apresentam a mesma ideia, de modo que considerar uma delas como incorreta eliminaria as demais.

  • Ao meu ver, o trecho sabedoria de bolso significa que a pessoa deve levar consigo, deve estar de posse dessa sabedoria, afinal só levamos algo no bolso utensílios que nos são úteis e prontos para uso.

  • puts, errei pois esqueci da "incorreta".. MAIS ATENÇÃOOOOOO

  • Que texto mais legal!

  • Hahaha, eu já tinha descartado a E, mas aí li o enunciado outra vez e notei que a questão queria a alternativa incorreta.
  • A questão é sobre interpretação textual e compressão. Queremos a alternativa incorreta sobre o que se afirma do texto.

    a) O narrador ressalta a importância de se praticar a empatia, considerando a realidade de cada um.

    Correta. Primeiro devemos saber que empatia no dicionário é "se colocar no lugar do outro, tentar sentir o que a outra pessoa sente". Quando o rato questiona Alice se ela gostaria de gatos se ela um fosse rato é uma forma de de ressaltar a importância da empatia.

    "Por isso te digo, para tua sabedoria de bolso: se gostas de gato, experimenta o ponto de vista do rato. Foi o que o rato perguntou à Alice: "Gostarias de gato se fosses eu?"

    b) É apresentada a ideia de que, antes de defenderem o ponto de vista de alguém, as pessoas devem se colocar no lugar de quem tenha uma visão diferente da sua.

    Correta. Envolve o que falamos sobre a empatia na alternativa anterior.

    c) A menção ao discurso do rato permite que o leitor concretize a ideia de empatia, sugerida pelo texto, favorecendo a compreensão da lição de vida ensinada pelo narrador.

    Correta. As outras alternativas anteriores respondem essa com eficiência.

    d) A menção ao discurso do rato permite que o leitor concretize a ideia de empatia, sugerida pelo texto, favorecendo a compreensão da lição de vida ensinada pelo narrador.

    Correta. Quando o rato pede para que ela se coloque no lugar dele que é mais fraco que o gato.

    e) O narrador considera que a lição que ensina é insignificante, por isso ele a denomina como “sabedoria de bolso”.

    Incorreta. A expressão "de bolso" é algo que devemos carregar conosco sempre e por isso o narrado pronuncia dessa forma, pela sua importância e não por ser insignificante como afirma a alternativa.

    GABARITO E

  • Ótimo texto. Dá até gosto de resolver interpretação assim.

    "Se tiveres de ir a algum lugar, não te preocupe a vaidade fatigante de ser a primeira a chegar. Se chegares sempre onde quiseres, ganhaste. [...]"

  • Aff, cansado de errar questões por não ver o diabo do IN...........

  • Belo texto...

    GAB E...

  • po...rrr...a , ja nao sei mais o que faço, já perdi as contas e quantas eu errei por causa dessa mer... de marcar a INCORRETA.

  • "Um daqueles textos que dá prazer em ler".

  • O cara que comentou a questão cag@u para a concordância.

  • A leitura chega a fluir com bons textos como esse.

  • Que texto, meus amigos!

  • GAB. E

    Entendo que a expressão "sabedoria de bolso" são ensinamentos que Alice deve levar consigo pro resto da vida. Portanto, são ensinamentos significantes pra ela.

  • Que texto, meus caros, que texto.

  • Que texto encantador!

  • ''Sabedoria de bolso'' pois deves carregar sempre contigo, em teus bolsos!

  • No início achei um texto bobo...mas foi chegando ao final e, realmente, é uma lição interessante!

    ''se tiveres de ir a algum lugar, não te preocupe a vaidade fatigante de ser a primeira a chegar. Se chegares sempre onde quiseres, ganhaste. [...]

    trecho a ser levado pra vida!

  • Sabedoria de bolso é o dito popular que se refere aos conhecimentos ou expressões que de tão relevantes devem ser levadas "no bolso" e usadas no dia a dia de cada pessoa, por mais simples e óbvio que seja.


ID
3768325
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para Maria da Graça
Paulo Mendes Campos
    Agora, que chegaste à idade avançada de 15 anos, Maria da Graça, eu te dou este livro: Alice no País das Maravilhas.
    Este livro é doido, Maria. Isto é: o sentido dele está em ti.
    Escuta: se não descobrires um sentido na loucura, acabarás louca. Aprende, pois, logo de saída para a grande vida, a ler este livro como um simples manual do sentido evidente de todas as coisas, inclusive as loucas. Aprende isso a teu modo, pois te dou apenas umas poucas chaves entre milhares que abrem as portas da realidade.
    A realidade, Maria, é louca.
    Nem o Papa, ninguém no mundo, pode responder sem pestanejar à pergunta que Alice faz à gatinha: "Fala a verdade Dinah, já comeste um morcego?"
    Não te espantes quando o mundo amanhecer irreconhecível. Para melhor ou pior, isso acontece muitas vezes por ano. "Quem sou eu no mundo?" Essa indagação perplexa é lugar-comum de cada história de gente. Quantas vezes mais decifrares essa charada, tão entranhada em ti mesma como os teus ossos, mais forte ficarás. Não importa qual seja a resposta; o importante é dar ou inventar uma resposta. Ainda que seja mentira.
    A sozinhez (esquece essa palavra que inventei agora sem querer) é inevitável. Foi o que Alice falou no fundo do poço: "Estou tão cansada de estar aqui sozinha!" O importante é que ela conseguiu sair de lá, abrindo a porta. A porta do poço! Só as criaturas humanas (nem mesmo os grandes macacos e os cães amestrados) conseguem abrir uma porta bem fechada ou viceversa, isto é, fechar uma porta bem aberta.
    Somos todos tão bobos, Maria. Praticamos uma ação trivial, e temos a presunção petulante de esperar dela grandes consequências. Quando Alice comeu o bolo e não cresceu de tamanho, ficou no maior dos espantos. Apesar de ser isso o que acontece, geralmente, às pessoas que comem bolo.
    Maria, há uma sabedoria social ou de bolso; nem toda sabedoria tem de ser grave.
    A gente vive errando em relação ao próximo e o jeito é pedir desculpas sete vezes por dia, pois viver é falar de corda em casa de enforcado. Por isso te digo, para tua sabedoria de bolso: se gostas de gato, experimenta o ponto de vista do rato. Foi o que o rato perguntou à Alice: "Gostarias de gato se fosses eu?"
    Os homens vivem apostando corrida, Maria. Nos escritórios, nos negócios, na política, nacional e internacional, nos clubes, nos bares, nas artes, na literatura, até amigos, até irmãos, até marido e mulher, até namorados, todos vivem apostando corrida. São competições tão confusas, tão cheias de truques, tão desnecessárias, tão fingindo que não é, tão ridículas muitas vezes, por caminhos tão escondidos, que, quando os atletas chegam exaustos a um ponto, costumam perguntar: "A corrida terminou! Mas quem ganhou?" É bobice, Maria da Graça, disputar uma corrida se a gente não irá saber quem venceu. Se tiveres de ir a algum lugar, não te preocupe a vaidade fatigante de ser a primeira a chegar. Se chegares sempre onde quiseres, ganhaste. [...]

Adaptado de: https://contobrasileiro.com.br/tag/cronica-de-paulomendes-campos/ Acesso em: 04/02/2020.

Sobre os conectivos em destaque no excerto que segue, assinale a alternativa correta.

“Aprende, pois, logo de saída para a grande vida, a ler este livro como um simples manual do sentido evidente de todas as coisas, inclusive as loucas. Aprende isso a teu modo, pois te dou apenas umas poucas chaves entre milhares que abrem as portas da realidade.”

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: C

    “Aprende, pois, logo de saída para a grande vida, a ler este livro como um simples manual do sentido evidente de todas as coisas, inclusive as loucas. Aprende isso a teu modo, pois te dou apenas umas poucas chaves entre milhares que abrem as portas da realidade.”

    ➥ Primeiro, temos o "pois" entre pontuação (=Pois entre pontuação é conclusão, conjunção coordenativa conclusiva); logo após, temos o "pois" sendo usado antes do verbo, nesse caso, ele é uma conjunção coordenativa explicativa.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • gabarito letra C

    resumeX da conjunção pois

    ➡ antes do verbo: EXPLICATIVO e a oração, por sua vez, será uma oração coordenada sindética explicativa. Esse POIS é equivalente a PORQUE.

    ➡ depois do verbo: CONCLUSIVO e a oração, por sua vez, será uma oração coordenada sindética conclusiva. Esse POIS é equivalente a ENTÃO ou a PORTANTO.

    bons estudos

    insta ➡ https://www.instagram.com/concurseiro_pmpr/

  • Assertiva C

    A primeira ocorrência estabelece uma relação de conclusão; a segunda, de explicação.

  • MACETE:

    ''PAVE PDVC''

    PAVE => Pois Antes do Verbo Explicação.

    ''Aprende isso a teu modo, pois te dou(...)''

    __________________

    PDVC => Pois Depois do Verbo Concusão.

    “Aprende, pois, logo de saída para a grande vida(...)''

  • "POIS" DEPOIS CONCLUI

    "POIS" ANTES EXPLICA

  • Não é que seja 100% eficiente , mas em quase todas as questões desse tipo vc se sai sabendo disto:

    (,Pois ,) =conclusivo

    (,pois )= explicativo.

  • Letra C

    POIS entre vírgulas = Conclusivo

    POIS depois de uma vírgula = Explicativo.

    Fonte: Prof: Elias Santana, Gran Cursos. Erros? Mandem msg!!

  • ,pois, - conclusivo

    ,pois - explicativo

  • Complementando :" Pois "

    Antes do verbo : explicativo

    Apos o verbo : conclusivo.

  • Duas dicas:

    1) Conjunção "pois" depois de verbo e entre vírgulas. Conclusiva;

    2) Conjunção "pois" depois de verbo no imperativo. Explicativa;

    Ex.1) Não terá aula hoje; vamos, pois, revisar as matérias para a prova. Conclusiva (conjunção "pois" entre verbos e depois do verbo ir (vamos);

    Ex.2) Pegue estas dicas, pois elas serão uteis para a tua prova. Explicativa (observe que o verbo "pegar" está no imperativo)

  • Só lembrar que em uma redação a conclusão vem sempre depois da introdução e do desenvolvimento... ou seja, o "pois" depois do verbo é conclusão... antes do verbo é explicação.
  • No meu aplicativo , não aparece o texto completo Isso está acontecendo em várias questões
  • GABARITO: LETRA C

    ACRESCENTANDO:

    Conclusivas: ligam a oração anterior a uma oração que expressa ideia de conclusão ou consequência. São elas: logo, pois (depois do verbo)portanto, por conseguinte, por isso, assim. Por exemplo:

    Marta estava bem preparada para o teste, portanto não ficou nervosa.

    Explicativas: ligam a oração anterior a uma oração que a explica, que justifica a ideia nela contida. São elas: que, porque, pois (antes do verbo), porquanto. Por exemplo:

    Não demore, que o filme já vai começar.

    FONTE: WWW.SÓPORTUGUÊS.COM.BR

  • A questão é sobre a classificação que se encontra a conjunção "pois".

    “Aprende, pois, logo de saída para a grande vida... Aprende isso a teu modo, pois te dou apenas umas poucas chaves entre milhares que abrem as portas..."

    De saída já podemos dizer que o "pois" tem valor de coordenação conclusivo ou explicativo como regra.

     Antes do verbo: explicativo e a oração será uma oração coordenada sindética explicativa. Esse "pois" é equivalente ao porque.

    Depois do verbo: conclusivo e a oração será uma oração coordenada sindética conclusiva. Esse "pois" é equivalente a então ou a

    portanto.

    Sabendo a diferença, podemos analisar cada assertiva. Vejamos:

    a) Ambos têm função explicativa.

    Incorreta. O primeiro "pois" tem sua ordem original no final da oração para fazer um desfecho, ela está sendo isolada por dupla vírgula, porque foi deslocada, logo é conclusiva.

    b) A primeira ocorrência estabelece uma relação de causa; a segunda, de consequência

    Incorreta. As orações de causa e consequência são subordinadas e o "pois" é coordenado.

    c) A primeira ocorrência estabelece uma relação de conclusão; a segunda, de explicação.

    Correta. Como mencionei na alternativa "a" o pois entre as vírgulas é pelo deslocamento que ocorreu e por isso isola entre as vírgulas quando for conclusivo e quando for explicativo, deixa-o somente com uma vírgula antes.

    d) A primeira ocorrência estabelece uma relação de explicação; a segunda, de conclusão

    Incorreta. Está invertida a ordem.

    e) Ambos tem função conclusiva.

    Incorreta. Pelas outras explicações vimos que não são ambas conclusivas.

    GABARITO: C

  • 1,2,3 matemática é mais fácil que português.

  • Bizu:

    Pois

    CD - conclusivo depois do verbo (estará entre vírgulas);

    PAVE - Pois antes do verbo é explicativo.

    Espero que ajude!

    #juntossomosmaisfortes

    instagran: @daniifarina

    dicas de estudo

  • Bizu:

    Pois

    CD - conclusivo depois do verbo (estará entre vírgulas);

    PAVE - Pois antes do verbo é explicativo.

    Espero que ajude!

    #juntossomosmaisfortes

    instagran: @daniifarina

    dicas de estudo

  • Bizu:

    Pois

    CD - conclusivo depois do verbo (estará entre vírgulas);

    PAVE - Pois antes do verbo é explicativo.

    Espero que ajude!

    #juntossomosmaisfortes

    instagran: @daniifarina

    dicas de estudo

  • GABARITO: C

    PAVE PDVC

    PAVE: Pois Antes do Verbo Explicação

    Ex: Não esperem por mim, pois estou trabalhando.

    PDVC: Pois Depois do Verbo Conclusão.

    Ex: Eu e minha família vamos mudar de cidade, terei, pois, de sair do colégio.

    Dica da colega Simone PC-SP ✨

  • Mesmo se não souber ou esquecer a regrinha do pois antes/depois do verbo, dá pra ter uma noção da resposta pelo sentido do ''pois'' no contexto, por isso, nunca deixem de ir ao texto e ler com atenção o trecho que deverá ser analisado.

  • Pra não errar mais:

    O "pois", se pós-verbo e deslocado, terá função conclusiva;

    Aprende, pois, logo (...)

    Senão, ele vai estabelecer função ou de explicação, ou de causa (Em qualquer enunciado que seja, não vai aparecer essas duas funções juntas para serem marcadas. Sempre será uma delas. Ai é sucesso!).

    Aprende isso a teu modo, pois (explicação ou causa) te dou (...)

    Força e honra!!

  • Gabarito: alternativa C.

    A conjunção "Pois" pode ter as seguintes funções:

    Causal (início da oração): Cansei, pois treinei pesado.

    Explicativo (início da oração): Choveu, pois está tudo molhado.

    Conclusivo: (deslocado, depois do verbo): Estudou muito, passou, pois, bem rápido.

    Bons estudos.

  • ,POIS, = PORTANTO > CONCLUSIVO

    ,POIS = PORQUE > EXPLICATIVO

    FIM.

    #NAOAOFIMDAESTABILIDADE

  • Conjunção conclusiva - depois do verbo

    Conjunção explicativa - antes do verbo.

  • P.A.V.E

    POIS ANTES DE VERBO EXPLICA

  • POIS ENTRE VÍGULAS SEMPRE É CONCLUSIVA

    POIS APÓS A VÍRGULA É EXPLICATIVA

  • PAVE

    POIS ANTES DO VERBO EXPLICA e

    PDVC

    POIS DEPOIS DO VERBO CONCLUI

  • Primeiro se explica, depois tu conclui.

  • Examinador não pode ver uma armadilha no texto que já quer logo por na prova.

  • Pois, depois do verbo= Conclui

    Pois, antes do verbo= Explica

  • Aprende isso a teu modo, pois... O imperador explica.

    -Cale a boca, pois estou falando.

    -Haí! Que grosso! : p


ID
3768328
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para Maria da Graça
Paulo Mendes Campos
    Agora, que chegaste à idade avançada de 15 anos, Maria da Graça, eu te dou este livro: Alice no País das Maravilhas.
    Este livro é doido, Maria. Isto é: o sentido dele está em ti.
    Escuta: se não descobrires um sentido na loucura, acabarás louca. Aprende, pois, logo de saída para a grande vida, a ler este livro como um simples manual do sentido evidente de todas as coisas, inclusive as loucas. Aprende isso a teu modo, pois te dou apenas umas poucas chaves entre milhares que abrem as portas da realidade.
    A realidade, Maria, é louca.
    Nem o Papa, ninguém no mundo, pode responder sem pestanejar à pergunta que Alice faz à gatinha: "Fala a verdade Dinah, já comeste um morcego?"
    Não te espantes quando o mundo amanhecer irreconhecível. Para melhor ou pior, isso acontece muitas vezes por ano. "Quem sou eu no mundo?" Essa indagação perplexa é lugar-comum de cada história de gente. Quantas vezes mais decifrares essa charada, tão entranhada em ti mesma como os teus ossos, mais forte ficarás. Não importa qual seja a resposta; o importante é dar ou inventar uma resposta. Ainda que seja mentira.
    A sozinhez (esquece essa palavra que inventei agora sem querer) é inevitável. Foi o que Alice falou no fundo do poço: "Estou tão cansada de estar aqui sozinha!" O importante é que ela conseguiu sair de lá, abrindo a porta. A porta do poço! Só as criaturas humanas (nem mesmo os grandes macacos e os cães amestrados) conseguem abrir uma porta bem fechada ou viceversa, isto é, fechar uma porta bem aberta.
    Somos todos tão bobos, Maria. Praticamos uma ação trivial, e temos a presunção petulante de esperar dela grandes consequências. Quando Alice comeu o bolo e não cresceu de tamanho, ficou no maior dos espantos. Apesar de ser isso o que acontece, geralmente, às pessoas que comem bolo.
    Maria, há uma sabedoria social ou de bolso; nem toda sabedoria tem de ser grave.
    A gente vive errando em relação ao próximo e o jeito é pedir desculpas sete vezes por dia, pois viver é falar de corda em casa de enforcado. Por isso te digo, para tua sabedoria de bolso: se gostas de gato, experimenta o ponto de vista do rato. Foi o que o rato perguntou à Alice: "Gostarias de gato se fosses eu?"
    Os homens vivem apostando corrida, Maria. Nos escritórios, nos negócios, na política, nacional e internacional, nos clubes, nos bares, nas artes, na literatura, até amigos, até irmãos, até marido e mulher, até namorados, todos vivem apostando corrida. São competições tão confusas, tão cheias de truques, tão desnecessárias, tão fingindo que não é, tão ridículas muitas vezes, por caminhos tão escondidos, que, quando os atletas chegam exaustos a um ponto, costumam perguntar: "A corrida terminou! Mas quem ganhou?" É bobice, Maria da Graça, disputar uma corrida se a gente não irá saber quem venceu. Se tiveres de ir a algum lugar, não te preocupe a vaidade fatigante de ser a primeira a chegar. Se chegares sempre onde quiseres, ganhaste. [...]

Adaptado de: https://contobrasileiro.com.br/tag/cronica-de-paulomendes-campos/ Acesso em: 04/02/2020.

Assinale a alternativa em que a classificação da figura de linguagem presente no trecho dado esteja INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • zero comentário de professor , estamos sós !

  • ✅ Gabarito: E

    "Estou tão cansada de estar aqui sozinha!" = hipérbole.

    ➥ A Hipérbole é uma ideia que denota exagero, exemplos: – Se eu não passar na prova, vou dar um tiro na cabeça; – O carro voava pela rodovia; – Já falei mil vezes para você calar a boca!

    ➥ A frase em questão não possui nenhum exagero, não possui hipérbole.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • gabarito letra E

    A ) “[...] pois te dou apenas umas poucas chaves entre milhares que abrem as portas da realidade.” = metáfora.➡ certo: consiste em empregar um termo com significado diferente do habitual, com base numa relação de similaridade entre o sentido próprio e o sentido figurado. Na metáfora ocorre uma comparação em que o conectivo comparativo fica subentendido.

    B ) “Quantas vezes mais decifrares essa charada, tão entranhada em ti mesma como os teus ossos, mais forte ficarás.” = comparação. ➡ certo: Comparação ou símile: ocorre comparação quando se estabelece aproximação entre dois elementos que se identificam, ligados por nexos comparativos explícitos, como tal qual, assim como, que nem e etc. A principal diferenciação entre a comparação e a metáfora é a presença dos nexos comparativos (grifados em vermelho)

    C ) “Agora, que chegaste à idade avançada de 15 anos [...]” = ironia. ➡ certo, vide alternativa A, 15 anos não é uma idade avançada.

    D ) “Não te espantes quando o mundo amanhecer irreconhecível. Para melhor ou pior [...]” = antítese.➡ certo Antítese: é o emprego de palavras ou expressões de significados opostos.

    E ) "Estou tão cansada de estar aqui sozinha!" = hipérbole. ➡ errado: Hipérbole: trata-se de exagerar uma ideia com finalidade enfática que não se apresenta na frase proposta pela banca, um exemplo de hipérbole seria: Estou morrendo de sede! / Não vejo você há séculos!

    bons estudos

    insta ➡ https://www.instagram.com/concurseiro_pmpr/

  • gostaria de comentários de professores!!!

  • Em palavras breves, as figuras de linguagem são recursos expressivos utilizados com objetivo de gerar efeitos no discurso. Dentro do extenso grupo em que se arrolam esses recursos, existem quatro subdivisões: figura de palavra, figura de construção, figura de sintaxe e figura de som.

    a) “[...] pois te dou apenas umas poucas chaves entre milhares que abrem as portas da realidade.” = metáfora.

    Correto. Há metáfora, que consiste na transferência de um termo para uma esfera de significação que não é sua, em virtude de uma comparação implícita. Ela se assenta na relação de similaridade e transporta o nome de um objeto a outro. Ex.: "Incêndio — leão ruivo, ensanguentado" (Castro Alves)

    No caso em apreço "chaves" é metáfora para alguma coisa que expande os horizontes intelectuais, que permite novas percepções.

    b) “Quantas vezes mais decifrares essa charada, tão entranhada em ti mesma como os teus ossos, mais forte ficarás.” = comparação.

    Correto. Semelhante à metáfora, esta figura de linguagem estabelece comparação entre elementos. Usualmente apresentará conectivos para este fim, a exemplo de “como”, “tal como”, “qual”, etc. Exs.:

    “Por ali ficou feito gato sem dono.” (Monteiro Lobato)

    “Vêm a granel como carga incômoda...” (Monteiro Lobato)

    Comparou-se a charada com os ossos.

    c) “Agora, que chegaste à idade avançada de 15 anos [...]” = ironia.

    Correto. É a figura pela qual se diz o contrário do que se intenciona. Ex.:

    “Nunca se afizera ao regime novo — essa indecência de negro igual a branco.” (Monteiro Lobato)

    d) “Não te espantes quando o mundo amanhecer irreconhecível. Para melhor ou pior [...]” = antítese.

    Correto. É a contraposição de uma palavra ou frase a outra de significação oposta. Ex.:

    "Amigos e inimigos estão, amiúde, em posições trocadas." (Rui Barbosa).

    Acima, opõem-se "melhor" e "pior";

    e) "Estou tão cansada de estar aqui sozinha!" = hipérbole.

    Incorreto. Há elipse, isto é, supressão de um termo facilmente reconhecido pelo contexto. Note que se ocultou o sujeito "eu" da forma verbal "estou". Em tempo, cita-se que a hipérbole consiste no exagero intencional cujo objetivo é deformar a realidade: “Rios te correrão dos olhos, se chorares!” (Olavo Bilac)

    Letra E

  • A letra B ressalta mais uma proporção que uma comparação, a questão da hipérbole pode ser discutível dentro de um contexto.

  • O que me pegou no erro foi considerar a B ALITERAÇÃO, pois se trata também de uma aliteração, que é a repetição sons de consoantes iguais ou semelhantes:

    -Quantas vezes mais decifrares essa charada, tão entranhada em ti mesma como os teus ossos, mais forte ficarás.

    Contudo, é possível que haja diferentes figuras de linguagem na mesma oração. Não seria incorreto a alternativa B, portanto, erro meu.

  • METÁFORA: É a figura de palavra que transporta o significado de uma palavra para outra devido à relação de semelhança entre os significados.

    COMPARAÇÃO: Parecida com a metáfora, mas ocorre quando dois elementos em comparação estão separados por uma partícula comparativa, um conectivo.

    IRONIA: É figura de linguagem que apresenta uma palavra ou expressão com sentido aposto ao usual

    ANTÍTESE: É a figura de construção que confronta palavras de sentido contrário. Não simultaneidade.

    HIPÉRBOLE: É figura de linguagem que tem a função de causar exagero.

  • Quanto à letra B, ao meu ver, a comparação está destacada em: “Quantas vezes mais decifrares essa charada, tão entranhada em ti mesma como os teus ossos, mais forte ficarás.”.

    Temos comparação quando esta ocorre de forma explícita, com conjunções comparativas (tão entranhada em ti mesma como os teus ossos) enquanto a metáfora ocorre de modo implícito.

  • GABARITO: E

    Hipérbole: Expressa uma ideia exagerada ou intensificada de algo ou alguém, por exemplo: "Estou morrendo de sede".

  • GAB E

    HIPÉRBOLE DA IDEIA DE EXAGERO

  • Antítese: oposição entre duas palavras ou pensamentos. 

    Ex: Não há no mundo riqueza sem miséria. 

    Hipérbole: exagero na mensagem. 

    Ex: Repetir um milhão de vezes

  • e) "Estou tão cansada de estar aqui sozinha!" = hipérbole.

    Seria hipérbole se realmente houvesse exagero. Uma pessoa pode dizer estar muito cansada sem que isso seja exagero.

    Se a frase fosse reescrita como "estou morrendo de cansaço", aí sim seria hipérbole.

  • Podemos distinguir os seguintes tipos textuais:

    É de salientar que um único texto pode apresentar passagens de várias tipologias textuais.

  •  Se tiveres de ir a algum lugar, não te preocupe a vaidade fatigante de ser a primeira a chegar. Se chegares sempre onde quiseres, ganhaste. [...]

  • d) “Não te espantes quando o mundo amanhecer irreconhecível. Para melhor ou pior [...]” = antítese.

    Correto. É a contraposição de uma palavra ou frase a outra de significação oposta. Ex.:

    "Amigos e inimigos estão, amiúde, em posições trocadas." (Rui Barbosa).

    Acima, opõem-se "melhor" e "pior";

    e) "Estou tão cansada de estar aqui sozinha!" = hipérbole.

    Incorreto. Há elipse, isto é, supressão de um termo facilmente reconhecido pelo contexto. Note que se ocultou o sujeito "eu" da forma verbal "estou". Em tempo, cita-se que a hipérbole consiste no exagero intencional cujo objetivo é deformar a realidade: “Rios te correrão dos olhos, se chorares!” (Olavo Bilac)

    Letra E

    Fonte QC

    ALGUÉM ENTENDE?

  • Fui direto na A; MILHARES, pra mim hipérbole.

    Nem li o resto...dammm

  • Hipérbole: É o exagero proposital de uma ideia, com objetivo expressivo: "Estou tão cansada de estar aqui sozinha!"

    Ex: Ela chorou rios de lágrimas.

    Ex: Estou morrendo de fome.

  • Listinha de memorização.

    Metáfora: comparação implícita

    Símile ou Comparação: comparação explícita

    Antítese: oposição lógica

    Paradoxo: oposição não lógica

    Hipérbole: exagero.

    Eufemismo: suavização.

    Elipse: omissão de um termo subentendido.

    Zeugma: omissão de um termo já dito.

    Polissíndeto: Vários conectivos.

    Assindeto: Nenhum conectivo.

    Aliteração: Repetição de consoantes.

    Assonância: Repetição de vogais.

    Pleonasmo enfático: reforça a ideia.

    Ironia: sarcasmo.

    Gradação: Ascensão

    Onomatopeia: palavras que surge de ruído.

    Hipérbato: inversão; ordem indireta da frase.

    Metonímia: substituição do autor pela obra.

    Catacrese: ausência de termos específicos. "pé da mesa".

    Sinestesia: mistura dos sentidos.

    Prosopopeia: personificação das coisas.

    Paranomésia: trocadilho.

    Apóstrofe: vocativo.

    Silepse: concordância com ideia.

    Anáfora: repetição - retorno.

    Pleonasmo: repetição com redundância.

  • A) CORRETA. Metáfora é designação de um objeto ou qualidade mediante uma palavra que designa outro objeto ou qualidade que tem com o primeiro uma relação de semelhança: chaves entre milhares que abrem as portas da realidade

    B) CORRETA. Comparação é uma comparação direta: como os teus ossos

    C) CORRETA. Ironia é a figura por meio da qual se diz o contrário do que se quer dar a entender: idade avançada de 15 anos

    D) CORRETA. Antítese é a figura pela qual se opõem, numa mesma frase, duas palavras ou dois pensamentos de sentido contrário: Para melhor ou pior

    E) INCORRETA. Hipérbole é um exagero de expressão. Não há exagero no trecho, mas sim uma supressão do termo "eu", o que caracteriza uma elipse. Gabarito Letra E.

    Fonte: estratégia.

  • No caso da alternativa B, a comparação está no trecho a seguir:

    ''Tão entranhada em ti mesma como os teus ossos''. (compara com os ossos)

  • "Estou cansada de estar aqui sozinha!"

    "Estou tão cansada de estar aqui sozinha!"

    Qual a função do tão?

  • AMOR E ODIO ANDAM JUNTOS

  • HIPÉRBOLE (OU NÃO...):

    ESSAS QUESTÕES DE PORTUGUÊS ME MATAM!

    JÁ ERREI ESSA QUESTÃO UM MILHÃO DE VEZES!

  • A “[...] pois te dou apenas umas poucas chaves entre milhares que abrem as portas da realidade.” = metáfora. CERTO 

    • Metáfora é designação de um objeto ou qualidade mediante uma palavra que designa outro objeto ou qualidade que tem com o primeiro uma relação de semelhança: chaves entre milhares que abrem as portas da realidade 

    “Quantas vezes mais decifrares essa charada, tão entranhada em ti mesma como os teus ossos, mais forte ficarás.” = comparação. CERTO 

    • Comparação é uma comparação direta: como os teus ossos 

    C “Agora, que chegaste à idade avançada de 15 anos [...]” = ironia. CERTO 

    • Ironia é a figura por meio da qual se diz o contrário do que se quer dar a entender: idade avançada de 15 anos 

    D “Não te espantes quando o mundo amanhecer irreconhecível. Para melhor ou pior [...]” = antítese. CERTO 

    • Antítese é a figura pela qual se opõem, numa mesma frase, duas palavras ou dois pensamentos de sentido contrário: Para melhor ou pior 

    E" Estou tão cansada de estar aqui sozinha!" = hipérbole. ERRADO 

    • Hipérbole é um exagero de expressão. Não há exagero no trecho, mas sim uma supressão do termo "eu", o que caracteriza uma elipse.   

  • METÁFORA = COMPARAÇÃO SEM NEXO

    COMPARAÇÃO = COMPARAÇÃO COM NEXOS

    HIPERBOLE = EXAGERO

    EUFEMISMO = SUAVIZAR

    PROSOSOPEIA = PERSONIFICAÇÃO

    METONÍMIA = SUBSTITUIÇÃO

    IRONIA = CONTRÁRIO

    PARADOXO = IDEIAS CONTRÁRIAS

    ANTÍTESE = PALAVRAS CONTRÁRIAS

  • Letra B com duplo sentido:

    no início e fim da frase temos ideia de proporção

    já entre vírgulas a ideia de comparação.

    Porém a alternativa E não resta dúvida que é a incorreta.

  • QUESTÃO PARA REVISAR DEPOIS


ID
3768331
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para Maria da Graça
Paulo Mendes Campos
    Agora, que chegaste à idade avançada de 15 anos, Maria da Graça, eu te dou este livro: Alice no País das Maravilhas.
    Este livro é doido, Maria. Isto é: o sentido dele está em ti.
    Escuta: se não descobrires um sentido na loucura, acabarás louca. Aprende, pois, logo de saída para a grande vida, a ler este livro como um simples manual do sentido evidente de todas as coisas, inclusive as loucas. Aprende isso a teu modo, pois te dou apenas umas poucas chaves entre milhares que abrem as portas da realidade.
    A realidade, Maria, é louca.
    Nem o Papa, ninguém no mundo, pode responder sem pestanejar à pergunta que Alice faz à gatinha: "Fala a verdade Dinah, já comeste um morcego?"
    Não te espantes quando o mundo amanhecer irreconhecível. Para melhor ou pior, isso acontece muitas vezes por ano. "Quem sou eu no mundo?" Essa indagação perplexa é lugar-comum de cada história de gente. Quantas vezes mais decifrares essa charada, tão entranhada em ti mesma como os teus ossos, mais forte ficarás. Não importa qual seja a resposta; o importante é dar ou inventar uma resposta. Ainda que seja mentira.
    A sozinhez (esquece essa palavra que inventei agora sem querer) é inevitável. Foi o que Alice falou no fundo do poço: "Estou tão cansada de estar aqui sozinha!" O importante é que ela conseguiu sair de lá, abrindo a porta. A porta do poço! Só as criaturas humanas (nem mesmo os grandes macacos e os cães amestrados) conseguem abrir uma porta bem fechada ou viceversa, isto é, fechar uma porta bem aberta.
    Somos todos tão bobos, Maria. Praticamos uma ação trivial, e temos a presunção petulante de esperar dela grandes consequências. Quando Alice comeu o bolo e não cresceu de tamanho, ficou no maior dos espantos. Apesar de ser isso o que acontece, geralmente, às pessoas que comem bolo.
    Maria, há uma sabedoria social ou de bolso; nem toda sabedoria tem de ser grave.
    A gente vive errando em relação ao próximo e o jeito é pedir desculpas sete vezes por dia, pois viver é falar de corda em casa de enforcado. Por isso te digo, para tua sabedoria de bolso: se gostas de gato, experimenta o ponto de vista do rato. Foi o que o rato perguntou à Alice: "Gostarias de gato se fosses eu?"
    Os homens vivem apostando corrida, Maria. Nos escritórios, nos negócios, na política, nacional e internacional, nos clubes, nos bares, nas artes, na literatura, até amigos, até irmãos, até marido e mulher, até namorados, todos vivem apostando corrida. São competições tão confusas, tão cheias de truques, tão desnecessárias, tão fingindo que não é, tão ridículas muitas vezes, por caminhos tão escondidos, que, quando os atletas chegam exaustos a um ponto, costumam perguntar: "A corrida terminou! Mas quem ganhou?" É bobice, Maria da Graça, disputar uma corrida se a gente não irá saber quem venceu. Se tiveres de ir a algum lugar, não te preocupe a vaidade fatigante de ser a primeira a chegar. Se chegares sempre onde quiseres, ganhaste. [...]

Adaptado de: https://contobrasileiro.com.br/tag/cronica-de-paulomendes-campos/ Acesso em: 04/02/2020.

Assinale a alternativa que analisa corretamente a função sintática de “Dinah” no trecho “Fala a verdade Dinah, já comeste um morcego?”.

Alternativas
Comentários
  • "Fala a verdade Dinah, já comeste um morcego?"

    Vocativo trata-se de uma interpelação que indica com quem se fala. É o termo que indica quem é o interlocutor(a pessoa que está sendo chamada, interpelada) da sentença.

    GABARITO. B

  • ✅ Gabarito: B

    “Fala a verdade Dinah, já comeste um morcego?”.

    ➥ Temos um vocativo, o correto era ter mais uma vírgula para isolar o termo. O vocativo é o termo que põe em evidência algum ser a quem se dirige; indica a invocação de alguém ou algo; vem sempre separado por vírgula; pode se deslocar pela oração. Muito encontrado em textos injuntivos, em que o locutor do texto se dirige diretamente ao interlocutor.

    ➥ O sujeito do verbo "falar" é oculto, desinencial, elíptico, refere-se à 2ª pessoa do singular do imperativo afirmativo (=fala tu).

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Logo a vírgula antes do vocativo seria obrigatória !!! só para complementar mesmo !

    "Fala a verdade ,Dinah, já comeste um morcego?"

    GAB: B

    vocativo é o termo que tem a função de chamar, invocar ou interpelar dentro da oração. Não possui relação sintática com outros termos da oração, não pertencendo, portanto, nem ao sujeito, nem ao predicado; porém, relaciona-se com a segunda pessoa do discurso. Pode ser antecedido ou não por interjeição de apelo (Ei! Olá! etc.).

    Vejamos alguns exemplos:

    Não diga isso dentro de uma igreja, Amanda!

    Na vida, meu querido, não se pode ter tudo.

  • Assertiva b

    Fala a verdade Dinah, Vocativo para quem o discurso é dirigido.

  • Leiamos o trecho:

    "Fala a verdade Dinah, já comeste um morcego?"

    A banca solicita análise do termo "Dinah". De imediato se registra: o termo não exerce função sintática, afirmação opositora àquilo que a banca insinua no enunciado. Trata-se de um vocativo, ou seja, uma unidade à parte que não se veicula a termo algum da estrutura, mas diz respeito a quem está fora do discurso. Em boa hora, cita-se que a pontuação carece de ajuste, isto é, de uma vírgula logo após "verdade" a fim de se isolar corretamente o vocativo:

    "Fala a verdade, Dinah, já comeste um morcego?"

    a) Sujeito que pratica a ação de falar.

    Incorreto. O sujeito, não manifesto mas reconhecível, é o pronome "tu";

    b) Vocativo para quem o discurso é dirigido.

    Correto. Vide detalhamento acima;

    c) Sujeito que pratica a ação de comer.

    Incorreto. O sujeito é "tu";

    d) Palavra que complementa o sentido do verbo “falar”, completando seu sentido.

    Incorreto. Ambos os verbos possuem seus complementos: "a verdade", complemento de "falar", e "um morcego", complemento de "comer";

    e) Palavra que complementa o sentido do nome “verdade”.

    Incorreto. Por se um vocativo, não completa nem diz respeito à palavra alguma do discurso.

    Letra B

  • Sem meia volta!

    O vocativo pode ser resumido como um chamado..lembre -se da sua mãe chamando...

    Menino, vem cá!

    Outro Ponto muito cobrado:

    Em que posição estiver o vocativo ele deverá estar acompanhado de vírgulas!

    Menino, vem cá !

    Vem cá ,menino!

    Vem, menino, cá!

  •  "Fala a verdade Dinah, já comeste um morcego?"

    Trata-se de um vocativo, porém é importante destacar que o vocativo deveria possui uma vírgula antes. O correto seria:

     "Fala a verdade, Dinah, já comeste um morcego?"

    GABARITO: LETRA B

  • Vocativo = função sintática exercida pelo elemento da oração no qual é dirigido uma pergunta, um pedido, uma súplica.

    Ex.1) Fala a verdade Dinah, já comeste um morcego? A pergunta é dirigida à Dinah (o vocativo deveria vir entre vírgulas segundo regras de pontuação).

    Ex.2) "Senhor Deus dos desgraçados! Dizei-me vós, Senhor Deus! " (Castro Alves). Os termos em destaque se classificam em vocativos. O autor da frase está suplicando ao Senhor Deus.

  • Como não ví a vírgula ,julguei ser incorreta a letra B.

  • O osso é que apreendemos que o vocativo vem SEMPRE isolado por vírgula. Mas, tratando-se da AOCP, é bom SEMPRE ter cuidado.
  • Cadê. .a virgula pra isolar...? Aí fica difícil. ..

  • Errei pq o vocativo é isaoldo por vírgula, obrigatoriamente. Logo, apesar de perceber q se tratava de tal termo a incorreção de pontuação me levou a ver cabelo em ovo, questão passível de anulação.

  • faltou a vírgula. Questão medonha.
  • errei por causa da falta de vírgula

  • E conhecereis a banca, e a banca vos aprovará. Concurseiro 8:32.

  • GABARITO: LETRA B

    ACRESCENTANDO:

    Vocativo é um termo que não possui relação sintática com outro termo da oração.

    Não pertence, portanto, nem ao sujeito nem ao predicado. É o termo que serve para chamar, invocar ou interpelar um ouvinte real ou hipotético.

    Por seu caráter, geralmente se relaciona à segunda pessoa do discurso. Veja os exemplos:

    Não fale tão alto, Rita!

                            Vocativo

    Senhor presidente, queremos nossos direitos!

     Vocativo

    A vida, minha amada, é feita de escolhas.

                  Vocativo

    Nessas orações, os termos destacados são vocativos: indicam e nomeiam o interlocutor a que se está dirigindo a palavra.

    Obs.: o vocativo pode vir antecedido por interjeições de apelo, tais como ó, olá, eh!, etc.

    Por Exemplo:

    Ó Cristo, iluminai-me em minhas decisões.

    Olá professora, a senhora está muito elegante hoje!

    Eh! Gente, temos que estudar mais.

    FONTE: WWW.SÓPORTUGUÊS.COM.BR

  • O vocativo "Dinah" deveria estar entre vírgulas.

  • È por gente como a Dinah que o munda està desse jeito!!! $CoronaVairus!

  • Aí tu olha, vê que é um vocativo, mas por falta da vírgula pensa que é uma questão mega hiper alta de complexidade. Faz alta analise sintática do periodo e no final só consegue perceber que a única complexidade que faltou, foi a do examinador colocar a vírgula mesmo..

  • Vocês são muito novinhos...aprendam a jogar do jeito da banca. Umas 10 questões do mesmo jeito dessa e pertencendo a banca.

  • Kkkkkk óbvio que é vocativo. Não tem vírgula pq o discurso é informal

  • Genteeeeee, cadê a vígula do vocativo?

  • cade a vírgula?

  • Vocativo deslocado

  • Letra C -> VOCATIVO

    O vocativo serve para se dirigir à segunda pessoa do discurso (chamar alguém)

    Porém este termo sintático deve SEMPRE ser ISOLADO entre vírgulas e este erro do examinador confundiu lamentavelmente muitos candidatos.

    Diante disso, qual lição podemos levar para a prova?

    Apesar da pontuação usada pelo examinador do Instituto AOCP estar inadequada, é possível resolver eliminando as outras alternativas.

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  • LETRA B

  • LETRA B (CORRETA)

    Vocativo:

    *É um termo (acessório e independente) da oração;

    *É um termo que invoca/chama algo ou alguém no discurso;

    *É um termo para quem se dirige algo no discurso;

    *Coloca algo ou alguém em evidência;

    *Vem separado por vírgula ou travessão (A Banca IAOCP omitiu a vírgula);

    *Pode se deslocar na oração;

    Fala a verdade Dináh, (VOCATIVO <-) já comestes um morcego?

    O foco da questão é saber qual a função sintática da palavra (DINÁH), logo:

    LETRA A: O sujeito (DINÁH) pratica a ação de FALAR?

    Nesse caso, DINÁH não é um sujeito, pois faz parte do VOCATIVO. Assim, o termo DINÁH não pode praticar "ação" de falar.

    LETRA C: O sujeito (DINÁH) pratica a ação de COMER?

    DINÁH não é um sujeito, pois faz parte do VOCATIVO. Logo, quem pratica a ação de COMER é o sujeito oculto (TU).

    LETRA D/E: DINÁH completa o sentido do verbo FALAR e do nome VERDADE?

    Não! VERDADE completa o sentindo do verbo FALAR. (E virce-versa)

  • o vocativo deveria está isolado por virgulas?

    achei confusa a questão.

  • gab : B

    -----------------

    obs: alguém "comeu" a virgula

  • Até onde eu saiba, vocativo deve vir isolado por vírgulas.

  • Até onde eu saiba, vocativo deve vir isolado por vírgulas.

  • pessoal que errou é o seguinte

    marquem a menos errada e segue o baile

    quem estudou um pouquinho percebe que nenhuma das outras alternativas fazem sentido

  • Gabarito comentado.

    Leiamos o trecho:

    "Fala a verdade Dinah, já comeste um morcego?"

    A banca solicita análise do termo "Dinah". De imediato se registra: o termo não exerce função sintática, afirmação opositora àquilo que a banca insinua no enunciado. Trata-se de um vocativo, ou seja, uma unidade à parte que não se veicula a termo algum da estrutura, mas diz respeito a quem está fora do discurso. Em boa hora, cita-se que a pontuação carece de ajuste, isto é, de uma vírgula logo após "verdade" a fim de se isolar corretamente o vocativo:

    "Fala a verdade, Dinah, já comeste um morcego?"

    a) Sujeito que pratica a ação de falar.

    Incorreto. O sujeito, não manifesto mas reconhecível, é o pronome "tu";

    b) Vocativo para quem o discurso é dirigido.

    Correto. Vide detalhamento acima;

    c) Sujeito que pratica a ação de comer.

    Incorreto. O sujeito é "tu";

    d) Palavra que complementa o sentido do verbo “falar”, completando seu sentido.

    Incorreto. Ambos os verbos possuem seus complementos: "a verdade", complemento de "falar", e "um morcego", complemento de "comer";

    e) Palavra que complementa o sentido do nome “verdade”.

    Incorreto. Por se um vocativo, não completa nem diz respeito à palavra alguma do discurso.

    Letra B

  • Dinah deveria estar entre vírgulas, hein...
  • Acertei a questão eliminando as outras alternativas que, visivelmente, estavam erradas. No entanto, ao analisarmos o texto, podemos ver o narrador, na 1º pessoa, interrogando Dinah. Concluí que esta é a pessoa para quem o discurso está sendo dirigido, e o nome da mesma está sendo evidenciado.

    Foi desse jeito que eu interpretei a questão. Qualquer erro é só falar.

  • Quase não marquei a certa porque o vocativo não foi isolado...

  • Cada banca deveria lançar sua própria gramática, já que acham que o português é terra de ninguém. O candidato estuda se prepara para no final a banca usar de erros com a intenção de medir a mediunidade do candidato.

  • ITEP-RN

    PEFOCE

    PCPB

    Vamos a luta!

  • Aí vc marca a vocativo e a banca vem e alega que tinha que ter vírgulas kkkkkkkkkkk...tem que ir na menos errada, mas é complicado defender determinados gabaritos, pois, com isso, eles podem fazer o que bem entenderem!

  • Gabarito: B

    A FALA ESTÁ NA ORDEM DIRETA, A VÍRGULA FOI EMPREGADA CORRETAMENTE,

    SE O NOME (Dinah) ESTIVESSE NO COMEÇO SERIA OBRIGATÓRIO A VÍRGULA DO VOCATIVO.

    VEJAMOS!

    Dinah, Fala a verdade, já comeste um morcego?”.

    “Fala a verdade Dinah, já comeste um morcego?”.

    > VIBRA Dinah!

    > Dinah, VIBRA!

  • Questão muito má formulada ! E, nitidamente, da margem ao erro pro candidato que está bem preparado.

  • Questão mal formulada

  • Instituto AOCP como sempre cheia de polemica.

    Resposta - B

    Na forma como foi escrito falta virgula para isolar, mas poderia ser escrito na forma direta: "Dinah, fala a verdade, já comeste um morcego?"

  • No início até achei que podeira ser um vocativo, mas como não achei a vírgula, acreditei que jamais poderia se tratar de vocativo.

  • Acertei essa bagaça!!

    Gabarito: B

    PMPI, vai que cole!

  • nao tinha que ter uma virgula antes??????


ID
3768334
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para Maria da Graça
Paulo Mendes Campos
    Agora, que chegaste à idade avançada de 15 anos, Maria da Graça, eu te dou este livro: Alice no País das Maravilhas.
    Este livro é doido, Maria. Isto é: o sentido dele está em ti.
    Escuta: se não descobrires um sentido na loucura, acabarás louca. Aprende, pois, logo de saída para a grande vida, a ler este livro como um simples manual do sentido evidente de todas as coisas, inclusive as loucas. Aprende isso a teu modo, pois te dou apenas umas poucas chaves entre milhares que abrem as portas da realidade.
    A realidade, Maria, é louca.
    Nem o Papa, ninguém no mundo, pode responder sem pestanejar à pergunta que Alice faz à gatinha: "Fala a verdade Dinah, já comeste um morcego?"
    Não te espantes quando o mundo amanhecer irreconhecível. Para melhor ou pior, isso acontece muitas vezes por ano. "Quem sou eu no mundo?" Essa indagação perplexa é lugar-comum de cada história de gente. Quantas vezes mais decifrares essa charada, tão entranhada em ti mesma como os teus ossos, mais forte ficarás. Não importa qual seja a resposta; o importante é dar ou inventar uma resposta. Ainda que seja mentira.
    A sozinhez (esquece essa palavra que inventei agora sem querer) é inevitável. Foi o que Alice falou no fundo do poço: "Estou tão cansada de estar aqui sozinha!" O importante é que ela conseguiu sair de lá, abrindo a porta. A porta do poço! Só as criaturas humanas (nem mesmo os grandes macacos e os cães amestrados) conseguem abrir uma porta bem fechada ou viceversa, isto é, fechar uma porta bem aberta.
    Somos todos tão bobos, Maria. Praticamos uma ação trivial, e temos a presunção petulante de esperar dela grandes consequências. Quando Alice comeu o bolo e não cresceu de tamanho, ficou no maior dos espantos. Apesar de ser isso o que acontece, geralmente, às pessoas que comem bolo.
    Maria, há uma sabedoria social ou de bolso; nem toda sabedoria tem de ser grave.
    A gente vive errando em relação ao próximo e o jeito é pedir desculpas sete vezes por dia, pois viver é falar de corda em casa de enforcado. Por isso te digo, para tua sabedoria de bolso: se gostas de gato, experimenta o ponto de vista do rato. Foi o que o rato perguntou à Alice: "Gostarias de gato se fosses eu?"
    Os homens vivem apostando corrida, Maria. Nos escritórios, nos negócios, na política, nacional e internacional, nos clubes, nos bares, nas artes, na literatura, até amigos, até irmãos, até marido e mulher, até namorados, todos vivem apostando corrida. São competições tão confusas, tão cheias de truques, tão desnecessárias, tão fingindo que não é, tão ridículas muitas vezes, por caminhos tão escondidos, que, quando os atletas chegam exaustos a um ponto, costumam perguntar: "A corrida terminou! Mas quem ganhou?" É bobice, Maria da Graça, disputar uma corrida se a gente não irá saber quem venceu. Se tiveres de ir a algum lugar, não te preocupe a vaidade fatigante de ser a primeira a chegar. Se chegares sempre onde quiseres, ganhaste. [...]

Adaptado de: https://contobrasileiro.com.br/tag/cronica-de-paulomendes-campos/ Acesso em: 04/02/2020.

Assinale a alternativa em que a utilização do sinal de pontuação esteja INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • “Praticamos uma ação trivial, e temos a presunção petulante de esperar dela grandes consequências.”

    A vírgula deve ser usada com a conjunção e para separar orações coordenadas com sujeitos distintos, não é o casa do emprego na questão em apresso.

    GABARITO. A

  • ✅ Gabarito: A

    Praticamos uma ação trivial, e temos a presunção petulante de esperar dela grandes consequências.”

    Ligando orações com sujeitos diferentes, alguns gramáticos, como William R. Cereja e Bechara, dizem que a vírgula é facultativa: “Muitos policiais estão envolvidos em corrupção(,) e os políticos não deixam para menos.”

    ➥ Na frase em questão, a vírgula está sendo usada antes da conjunção coordenativa "e" separando orações com o mesmo sujeito (=sujeito elíptico "nós")= Uso incorreto.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • gabarito letra A

    (Nós) Praticamos uma ação trivial e (nós) temos a presunção petulante de esperar dela grandes consequências.

    ➡ a oração tem o mesmo sujeito, logo é incorreto separá-la por vírgulas

    bons estudos

    insta ➡ https://www.instagram.com/concurseiro_pmpr/

  • Assertiva A

    Praticamos uma ação trivial, e temos a presunção petulante de esperar dela grandes consequências.”

  • Por se tratar de pontuação, embora essas questões envolvam sobretudo o uso ou não da vírgula, deve-se levar em conta outros sinais: de exclamação, de interrogação, ponto final, dois-pontos, etc. Inspecionemos item a item:

    a) “Praticamos uma ação trivial, e temos a presunção petulante de esperar dela grandes consequências.”

    Correto. A despeito de haver o mesmo sujeito em ambas as orações, existe possibilidade de inserir vírgula antes da conjunção "e" quando se intenciona realizar ênfase. Não há que se mencionar erro nesta estrutura, uma vez que o escritor, levando em conta questões estilísticas pessoais, pode, sim, usar a vírgula antes do "e", ainda que este una estruturas com idêntico sujeito. O caso é discorrido em "Só Vírgulas — Método Fácil em Vinte Lições", cuja autora, Maria Tereza de Queiroz Piacentini, arrola alguns exemplos:

    I - Disse-lhe mil desaforos, e mais teria dito caso ele não saísse correndo;

    II - Cometemos equívocos com nós mesmos, e jogamos fora boa parte de nossa energia vital (...);

    III - Comecei a fazer uma prece para os soldados judeus sendo mortos naquele momento, e também para os soldados egípcios.

    b) “A realidade, Maria, é louca.”

    Correto. O termo "Maria" é um vocativo e deve ser isolado por vírgulas, visto que se encontra no meio da estrutura;

    c) “A corrida terminou! Mas quem ganhou?”

    Correto. Os sinais de exclamação e interrogação foram corretamente utilizados. O primeiro para indicar admiração; o segundo, pergunta direta;

    d) “[…] eu te dou este livro: Alice no País das Maravilhas.”

    Correto. Os dois-pontos introduzem um esclarecimento. "Alice no País das Maravilhas" esclarece que livro será recebido;

    e) “Escuta: se não descobrires um sentido na loucura, acabarás louca.”

    Correto. Os dois-pontos devem ser usados após palavra que indicam notas, informações importantes, observações (escuta). Quanto à vírgula, também há correção em seu uso, visto que a oração anterior a ela desempenha o papel de oração subordinada adverbial condicional deslocada, ou seja, um adjunto adverbial deslocado e, por isso, separa-se por vírgula.

    Gabarito da banca: Letra A.

    Gabarito do monitor: Questão nula, por não apresentar adequada opção de resposta.

  • Vamos analisar os itens...

    Desde já ,na opinião deste humilde estudante , o gabarito está certo. isso porque nas exceções das exceções vc pensa em motivo de ênfase.

    A) até podemos usar vírgulas antes do "e" (aqui não é o caso) quando os sujeitos são distintos.

    Maria lava , e Joana passa.

    B) onde tiver vocativo haverá vírgulas.

    Maria, faça a lição de casa.

    faça , maria , a lição de casa.

    faça a lição de casa, Maria.

    c) “A corrida terminou! Mas quem ganhou?”

    Usamos exclamações para expressar sentimentos como a admiração e interrogação para preguntas interrogativas diretas ou indiretas.

    d)

    Usamos dois pontos para introduzir discursos.

    E) “Escuta: se não descobrires um sentido na loucura, acabarás louca.”

    Usamos dois pontos para introduzir discursos..

    E vírgulas para orações deslocadas nesse caso, condicional

  • Vírgula antes da conjunção "e" só será observada nos seguintes casos:

    Na questão em destaque, o "e" está introduzindo uma oração aditiva, o uso da vírgula não se faz adequado.

    Gabarito letra A!

  • Uma conjunção aditiva JAMAIS será precedida de vírgula. O aluno precisa ler toda a oração e entender o sentido da mesma. Se a segunda oração estivesse exprimindo um sentido de adversidade, a conjunção viria precedida de vírgula e não é isto o que acontece na oração apresentada na afirmativa (a).

    Gabarito: A

  • Falta de consenso dos gramáticos não deveria ser abordada em questões de concursos. Mas nesse caso nem foi isso.

    Realmente não sei o que se passa pela cabeça do examinador de bancas assim...

  • MOMENTO, EM REGRA, PARA UTILIZAR A VÍRGULA ANTES DO "E":

    a) "E" com sentido adversativo.

    Ex: João estava com calor, e (mas) usava casaco.

    ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

    b) "E" quando houver sujeitos diferentes

    Ex: Maria gosta de vinho, e Marcos gosta de cerveja.

    ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

    c) "E" para polissíndeto

    Ex: Thales caiu, e levantou, e seguiu em frente.

    ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

    NA QUESTÃO O SUJEITO É O MESMO E NÃO HÁ QUE UTILIZAR VÍRGULAS.

    letra A!!

  • *Apreço!

  • Letra A.

    'Praticamos' e 'Temos' têm o mesmo sujeito (elíptico - nós). Destarte, a vírgula está equivocada.

  • COMENTÁRIO DO MONITOR Q CONCURSOS DIZ QUE DEVERIA SER NULA A QUESTÃO, DEVIDO A 'A' TB ESTÁ CERTA:

    "a) “Praticamos uma ação trivial, e temos a presunção petulante de esperar dela grandes consequências.”

    Correto. A despeito de haver o mesmo sujeito em ambas as orações, existe possibilidade de inserir vírgula antes da conjunção "e" quando se intenciona realizar ênfase. Não há que se mencionar erro nesta estrutura, uma vez que o escritor, levando em conta questões estilísticas pessoais, pode, sim, usar a vírgula antes do "e", ainda que este una estruturas com idêntico sujeito. O caso é discorrido em "Só Vírgulas — Método Fácil em Vinte Lições", cuja autora, Maria Tereza de Queiroz Piacentini, arrola alguns exemplos:

    I - Disse-lhe mil desaforos, e mais teria dito caso ele não saísse correndo;

    II - Cometemos equívocos com nós mesmos, e jogamos fora boa parte de nossa energia vital (...);

    III - Comecei a fazer uma prece para os soldados judeus sendo mortos naquele momento, e também para os soldados egípcios".

  • GABARITO: A

    Quando usar a vírgula:

    1) Separar o aposto (termo explicativo):

    Recife, a Veneza brasileira, se desenvolveu muito nos últimos anos.

    2) Isolar vocativo (termo que chama a atenção):

    Marcos, estamos a sua espera!

    3) Isolar expressões que indicam circunstâncias variadas como tempo, lugar, modo, companhia, entre outras (adjuntos adverbiais invertidos ou intercalados na oração):

    Todos, em meio à festa, se puseram a fazer brindes aos convidados.

    4) Antes dos conectivos mas, porém, contudo, pois, logo:

    Faça suas escolhas, mas seja responsável por elas.

    5) Isolar termos explicativos tais como isto é, a saber, por exemplo, digo, a meu ver, ou melhor, as quais servem para retificar, continuar ou concluir o que se está dizendo:

    O amor, isto é, o maior dos sentimentos deve reger nossas atitudes.

    6) Separar termos coordenados (uma lista, por exemplo):

    Amor, fortuna, ciência. Apenas isso não traz felicidade.

    Quando NÃO usar a vírgula:

    1) Para separar sujeito e predicado:

    O tapete persa (sujeito, ser de quem se diz alguma coisa) nos serviu de cama durante muitos anos (predicado, tudo o que se diz do sujeito).

    2) Entre verbo e complemento:

    O presidente mudou (verbo) os planos de viagem (complemento do verbo).

  • Em regra, em orações sindéticas aditivas com sujeitos idênticos NÃO SE EMPREGA VÍRGULA (por não haver necessidade).

    Contudo, há casos em que, por razões estilísticas, autores fazem o uso da vírgula nessas condições.

    Como a questão é de múltipla escolha, você pode chegar ao gabarito A por exclusão, já que tem bancas que seguem justamente a regra geral (pelo visto a IBFC é uma delas).

    Fonte: Prof. Claiton Natal (Gran Cursos).

    Recomendo esse vídeo aqui para maiores esclarecimentos: https://www.youtube.com/watch?v=OdagJm8YTZo

    É um vídeo curtinho do Prof. Claiton explicando exatamente esse caso da letra A. Há bancas que que têm um posicionamento diferente desse da IBFC... É bom saber.

    GABARITO A.

  • Leiam o comentário do professor! Questão passível de anulação!

  • Obs: Entendi que a priori não se usa vírgula para separar o mesmo sujeito, porém há uma exceção: em caso de situações estilísticas, para dar ênfase, é aceito. (A questão não está considerando a exceção, mas sim a regra).

    a) - “Praticamos uma ação trivial, e temos a presunção petulante de esperar dela grandes consequências.”

  • Esse é o tipo de questão é pra acabar com a cabeça do aluno, afinal se é facultativo esta correto, mas o examinador diz que ta errada...

  • A alternativa B é mais plausível.

    JÁ VI QUESTÕES E GRAMÁTICAS DIZENDO QUE A VÍRGULA É FACULTATIVA QUANDO TIVER O MESMO REFERENTE.

    "Quem aqui vai tacar fogo nos livros, principalmente os de gramática, quando passar em um grande concurso?".

    Euuuuuu.

  • Somos todos tão bobos, Maria. Praticamos uma ação trivial, e temos a presunção petulante de esperar dela grandes consequências. Quando Alice comeu o bolo e não cresceu de tamanho, ficou no maior dos espantos. Apesar de ser isso o que acontece, geralmente, às pessoas que comem bolo.

    ⬇⬇⬇⬇⬇⬇⬇⬇⬇⬇⬇⬇⬇⬇⬇⬇⬇⬇⬇⬇⬇⬇⬇⬇⬇⬇⬇⬇⬇⬇⬇⬇⬇⬇⬇⬇

    [nós] Praticamos uma ação trivial, e [nós] temos a presunção petulante de esperar dela grandes consequências.

    Oração Coordenada Assindética.

    Oração Coordenada Sindética.

    MESMO SUJEITO [nós]

    Nas orações aditivas com o mesmo sujeito não se admite vírgulas, todavia pode-se utiliza-lá como recurso estilístico com a finalidade de realçar o síndeto.

    Jurisprudência de banca: 1. Para o Instituto AOCP é incorreta a colocação de vírgula nas aditivas com o mesmo sujeito. 2. Para o CESPE não é errado a colocação de vírgula nas aditivas com o mesmo sujeito por poder da estilística.

  • Passível de anulação mesmo.

  • Letra A -> “Praticamos uma ação trivial, e temos a presunção petulante de esperar dela grandes consequências.”

    O uso da vírgula está correto! Esse é um caso de vírgula facultativa, pois o sujeito da oração é o mesmo. Veja:

    Praticamos uma ação trivial (,) e temos a presunção[...] mesmo sujeito/ vírgula facultativa

    Praticamos uma ação trivial, e eles têm a presunção[...] sujeitos diferentes/ vírgula obrigatória

    Letra B -> “A realidade, Maria, é louca.” -> A palavra "Maria" é um vocativo, por isso deve ser isolado por vírgulas.

    Letra C -> “A corrida terminou! Mas quem ganhou?” -> O autor quis, através do ponto de exclamação, dar uma ênfase ao término da corrida e depois disso ele faz uma pergunta finalizando corretamente com o ponto de interrogação. A frase está perfeita!

    Letra D -> “[…] eu te dou este livro: Alice no País das Maravilhas.” -> Está correto uso dos dois pontos antes de iniciar um aposto.

    Letra E -> “Escuta: se não descobrires um sentido na loucura, acabarás louca.” -> Vírgula isolando uma oração subordinada adverbial condicional (Corretíssimo)

    Não há alternativa incorreta. Diante disso, qual lição podemos levar para a prova?

    O Instituto AOCP não reconhece como correta a função facultativa da vírgula antes de conjunção aditiva.

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  • e eu pesando que na letra B, Maria era sujeita "é louca"

  • a virgula na corrente questão encontra-se correta. pois, é o mesmo sujeito. Caso o sujeito fosse diferente, teriamos a virgula facultativa. Portanto, questao correta letra A

  • GAB: A

    Quando pode haver vírgula antes do E? Q1017664 Q1218810 Q950897 Q933255

    1º Quando forem sujeitos diferentes (A vírgula é FACULTATIVA diante da conjunção “e”, quando esta une duas orações de sujeitos diferentes.)

    ex: Maria passa, e joana lava. (certo)

    ex: Maria passa e joana lava. (certo)

    ex: Maria passa, e lava (errado)

    2º Quando o e for equivalente a uma conjunção adversativa.

    ex: Maria faltou, e tirou nota boa na prova.

    Persevere!

  • Somente há vírgula após a letra "e" quando houver SUJEITOS DIFERENTES!

  • Não li o texto fui direto nas alternativas e marquei a B que, estava errada, dai fui no texto e vi que se trata de um vocativo

  • Nas orações Coordenada sindéticas ADITIVAS, com o mesmo sujeito, não há necessidade de colocar a vírgula, ou seja, ela é facultativa. Todavia, pode-se usar a vírgula como RECURSO ESTILÍSTICO, com a finalidade de dar ênfase à conjunção E

  • “Praticamos uma ação trivial, e temos a presunção petulante de esperar dela grandes consequências.”

    O E FUNCIONA COMO ADITIVA, MAS NESSE CASO, ASSIM COMO JÁ VI EM QUESTÕES CESPE-UNB, NÃO FUNCIONARIA COMO ADVERSATIVA ?

  • Sobre a opção "D", será que não poderíamos considerá-la também como errada, já que faltou as aspas na citação do livro "Alice no Pais das Maravilhas" ?

  • Sem lógica, a Cespe cobra de um jeito e aocp cobra de outro.

  • na forma aditiva não é facultativa essa parada ??????

    tudo certo... vamos com calma.

  • QUEM PRATICAMOS? NÓS

    QUEM TEMOS?NÓS

    MESMO SUJEITO PARA OS VERBOS, OU SEJA , NÃO SE PODE SEPARAR POR VÍRGULAS!

    LETRA A INCORRETA!

  • errei de novo pensando que é facultativa aquela (,)

  • Praticamos uma ação trivial, e temos a presunção petulante de esperar dela grandes consequências.”

    1- (oração) NÓS Praticamos uma ação trivial, 2 - (oração) e NÓS temos a presunção petulante de esperar dela grandes consequências

    Temos aqui dois sujeitos ocultos ( nós), em regra não se usa vírgula em sujeitos iguais em orações diferentes. Entretanto, fica facultada o uso da vírgula quando se usa sujeitos diferentes em orações.

    Quem pratica uma ação trivial ( sujeito - Nós)

    Quem tem a presunção de esperar de grandes consequências ( sujeito - Nós)

    Assertiva: A

    São meus resumos, espero, que agreguem conhecimentos junto com os futuros servidores públicos.

  • NAO SE SEPARAM POR VIRGULA: SUJEITO VERBO E COMPLEMENTO VERBAL.

  • CUIDADOOOOOO!

    .

    O instituto ACOP considera caso de não colocarmos a vírgula, quando tivermos o mesmo sujeitos. Nas maiorias das outras bancas, considera-se caso facultativo.

  • Alguém poderia me tirar uma dúvida?

    Na alternativa A

    A

    “Praticamos uma ação trivial, e temos a presunção petulante de esperar dela grandes consequências.”

    A conjunção E não tem um valor adversativo? Pois se realizamos uma ação trivial logo NÃO esperamos grandes consequências da mesma.

  • NÃO SEPARA-SE POR VÍRGULA CUJO O SUJEITO É IGUAL TANTO NO PRIMEIRO PERÍODO QUANTO NO SEGUNDO!


ID
3768337
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para Maria da Graça
Paulo Mendes Campos
    Agora, que chegaste à idade avançada de 15 anos, Maria da Graça, eu te dou este livro: Alice no País das Maravilhas.
    Este livro é doido, Maria. Isto é: o sentido dele está em ti.
    Escuta: se não descobrires um sentido na loucura, acabarás louca. Aprende, pois, logo de saída para a grande vida, a ler este livro como um simples manual do sentido evidente de todas as coisas, inclusive as loucas. Aprende isso a teu modo, pois te dou apenas umas poucas chaves entre milhares que abrem as portas da realidade.
    A realidade, Maria, é louca.
    Nem o Papa, ninguém no mundo, pode responder sem pestanejar à pergunta que Alice faz à gatinha: "Fala a verdade Dinah, já comeste um morcego?"
    Não te espantes quando o mundo amanhecer irreconhecível. Para melhor ou pior, isso acontece muitas vezes por ano. "Quem sou eu no mundo?" Essa indagação perplexa é lugar-comum de cada história de gente. Quantas vezes mais decifrares essa charada, tão entranhada em ti mesma como os teus ossos, mais forte ficarás. Não importa qual seja a resposta; o importante é dar ou inventar uma resposta. Ainda que seja mentira.
    A sozinhez (esquece essa palavra que inventei agora sem querer) é inevitável. Foi o que Alice falou no fundo do poço: "Estou tão cansada de estar aqui sozinha!" O importante é que ela conseguiu sair de lá, abrindo a porta. A porta do poço! Só as criaturas humanas (nem mesmo os grandes macacos e os cães amestrados) conseguem abrir uma porta bem fechada ou viceversa, isto é, fechar uma porta bem aberta.
    Somos todos tão bobos, Maria. Praticamos uma ação trivial, e temos a presunção petulante de esperar dela grandes consequências. Quando Alice comeu o bolo e não cresceu de tamanho, ficou no maior dos espantos. Apesar de ser isso o que acontece, geralmente, às pessoas que comem bolo.
    Maria, há uma sabedoria social ou de bolso; nem toda sabedoria tem de ser grave.
    A gente vive errando em relação ao próximo e o jeito é pedir desculpas sete vezes por dia, pois viver é falar de corda em casa de enforcado. Por isso te digo, para tua sabedoria de bolso: se gostas de gato, experimenta o ponto de vista do rato. Foi o que o rato perguntou à Alice: "Gostarias de gato se fosses eu?"
    Os homens vivem apostando corrida, Maria. Nos escritórios, nos negócios, na política, nacional e internacional, nos clubes, nos bares, nas artes, na literatura, até amigos, até irmãos, até marido e mulher, até namorados, todos vivem apostando corrida. São competições tão confusas, tão cheias de truques, tão desnecessárias, tão fingindo que não é, tão ridículas muitas vezes, por caminhos tão escondidos, que, quando os atletas chegam exaustos a um ponto, costumam perguntar: "A corrida terminou! Mas quem ganhou?" É bobice, Maria da Graça, disputar uma corrida se a gente não irá saber quem venceu. Se tiveres de ir a algum lugar, não te preocupe a vaidade fatigante de ser a primeira a chegar. Se chegares sempre onde quiseres, ganhaste. [...]

Adaptado de: https://contobrasileiro.com.br/tag/cronica-de-paulomendes-campos/ Acesso em: 04/02/2020.

Sobre a formação e a função da palavra em destaque no trecho “A sozinhez (esquece essa palavra que inventei agora sem querer) é inevitável.”, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma a seguir e assinale a alternativa com a sequência correta.

( ) O sufixo -ez permite que seja nomeada uma qualidade, a partir do adjetivo “sozinho”, assim como ocorre em “polidez”.
( ) A criação do vocábulo é inadequada, visto que já existe o adjetivo “solidão” para caracterizar pessoas solitárias.
( ) O sufixo -ez indica origem, significando aquele que vem de um local solitário, tal como ocorre em “francês”.

Alternativas
Comentários
  • Solidão é um substantivo e nao adjetivo

  • Quando quiser diferenciar substantivo de adjetivo é so colocar a palavra TANTO ou TANTA na frente, se fizer sentido será substantivo.

  • Lembrem-se: Nomear uma qualidade = substantivar uma qualidade. Nome = substantivo. À primeira vista, discordei do gabarito, achando que a primeira afirmativa era falsa. Analisando-o cuidadosamente, verifiquei que nomear uma qualidade é justamente atribuir à qualidade uma função substantiva.

    Polido = polidez

    Insensato = insensatez

    Pequeno = pequenez

  • A segunda está errada? Por que?

  • Em se tratando de afixos (prefixos e sufixos), está-se falando de morfologia, em especial do processo de formação de palavras.

    (V) O sufixo -ez permite que seja nomeada uma qualidade, a partir do adjetivo “sozinho”, assim como ocorre em “polidez”. 

    Verdadeiro. De acordo com Celso Pedro Luft em Grande Manual de Ortografia, provêm os sufixos "-ez" e "-eza" do latim "-itie" e "-itia". Esses sufixos, "-ez" e "-eza", acoplam-se a adjetivos;

    (F) A criação do vocábulo é inadequada, visto que já existe o adjetivo “solidão” para caracterizar pessoas solitárias. 

    Falso. O vocábulo solidão, no lugar de caracterizar, denomina. É, pois, substantivo abstrato, e não adjetivo, conforme se registrou;

    (F) O sufixo -ez indica origem, significando aquele que vem de um local solitário, tal como ocorre em “francês”.

    Falso. Leia o detalhamento presente no primeiro item.

    Letra C

  • A minha discordância é com relação à parte "a partir do adjetivo 'sozinho'"
  • A criação da palavra "Sozinhez" não é inadequada, pois, conforme o processo de formação das palavras, dependendo do contexto da frase pode-se criar palavras,  esse fenômeno se chama Neologismo.

  • solidão não é adjetivo Aline.
  • solidão não é um adjetivo, mas a criação do vocábulo é sim errada já que sozinho é um adjetivo que indica solidão de alguém ou a realização de um ato sozinho, de um estado de abandono, dentre outros.
  • Qual a necessidade dessa questão?!

  • polidez não é um adjetivo?

  • Gabarito (C)

    Segue o comentário do monitor Sr. Shelking

    Em se tratando de afixos (prefixos e sufixos), está-se falando de morfologia, em especial do processo de formação de palavras.

    (V) O sufixo -ez permite que seja nomeada uma qualidade, a partir do adjetivo “sozinho”, assim como ocorre em “polidez”. 

    Verdadeiro. De acordo com Celso Pedro Luft em Grande Manual de Ortografia, provêm os sufixos "-ez" e "-eza" do latim "-itie" e "-itia". Esses sufixos, "-ez" e "-eza", acoplam-se a adjetivos;

    (F) A criação do vocábulo é inadequada, visto que já existe o adjetivo “solidão” para caracterizar pessoas solitárias. 

    Falso. O vocábulo solidão, no lugar de caracterizar, denomina. É, pois, substantivo abstrato, e não adjetivo, conforme se registrou;

    (F) O sufixo -ez indica origem, significando aquele que vem de um local solitário, tal como ocorre em “francês”.

    Falso. Leia o detalhamento presente no primeiro item.

  • acertei, mas desgosto de questões assim, o nível de pedantismo é desalentador.

  • kkkkkkk, é brincadeira!

    Que polidez é uma qualidade tudo bem, mas dizer que sozinhez também é força a barra! Quer dizer que insensatez é qualidade também?!

    Quer me f* me beija p*!

  • Na frase, " sozinhez"  exerce função de substantivo. 

    O sufixo -ez  forma substantivo abstrato derivado de adjetivo (mudo - mudez; surdo - surdez)

     

    A I  está certa pois o adjetivo ( sozinho) foi nomeado (sozinhez) ou seja, virou um substantivo.

  • Nos dicionários polidez é um substantivo e polido um adjetivo, por isso achei que todas estavam erradas

  • Gente, como assim a segunda ta errada? ainda nao entendi pq tá errada

  • A questão não fala que "sozinhez" é um adjetivo. A questão diz que o sufixo "ez" nomeia (torna um substantivo) uma qualidade (o adjetivo sozinho). Assim como o adjetivo polido se torna um nome (polidez) por meio do sufixo "ez"

  • Pessoal, quanto a segunda estar errada Existe uma diferença entre solidão e estar sozinho O "sozinho" pode ter alguém, mas prefere não estar com ela no momento, enquanto a "solidão", é não ter esse alguém
  • Afirmação 1 -> (VERDADEIRA) O sufixo "EZ" realmente indica qualidade. em minhas humildes palavras, o sufixo "ez" tem o poder de converter adjetivos em substantivos abstratos. Veja

    Polido(adjetivo) -> polidez(substantivo abstrato)

    Sensato(adjetivo) -> sensatez(substantivo abstrato)

    Pequeno(adjetivo) -> pequenez(substantivo abstrato)

    Afirmação 2 -> (FALSA) Veja:

    "A criação do vocábulo é inadequada, visto que já existe o adjetivo “solidão” para caracterizar pessoas solitárias."

    MALDADE! A assertiva estaria totalmente correta, mas a pegadinha foi sutil e derrotou o candidato desatento.

    SOLIDÃO NÃO É ADJETIVO.

    Afirmação 3 -> (FALSA) O sufixo que indica origem(assim como "francês", "burguês", "polonês") é o "ÊS" (COM S)

    Logo "EZ" (COM Z) = QUALIDADE | ÊS (COM S) = ORIGEM.

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  • (V) O sufixo -ez permite que seja nomeada uma qualidade, a partir do adjetivo “sozinho”, assim como ocorre em “polidez”. 

    CERTA. Esses sufixos, "-ez" e "-eza", acoplam-se a adjetivos, nomeando qualidades.

    Ex: Rígido (adjetivo) + ez (sufixo) = rigidez (qualidade)

    (F) A criação do vocábulo é inadequada, visto que já existe o adjetivo “solidão” para caracterizar pessoas solitárias. 

    Falso. Solidão não é adjetivo, mas substantivo. Solitária é adjetivo, característica de quem cultiva a solidão.

    (F) O sufixo -ez indica origem, significando aquele que vem de um local solitário, tal como ocorre em “francês”.

    Não indica origem, mas qualidade.

  • Tente colocar a palavra “TANTO” ou “TANTA” antes da palavra que você tem dúvida se é ou não substantivo. Caso a expressão tenha SENTIDO, a palavra será substantivo.

    Ex.:

    TANTO caderno – Ficou com sentido, logo é substantivo.

    TANTO bom – Ficou sem sentido, não é substantivo.

  • esse conteúdo não esta previsto no edital da pc-pa então não estudem isso

  • Afirmação I

    Verdadeira. Os sufixos "-es" e "-eza", segundo a gramática normativa, tendem a se associar a adjetivos. Logo, destinam-se, de fato, a nomear uma qualidade.

    Afirmação II

    Falsa. "Solidão" é substantivo, não adjetivo.

    Afirmação III

    Falsa. Pela mesma justificação da afirmação I.

    Logo, o gabarito é a alternativa C.

  • 5 questões dessa num prova eu tomo no peidante

  • Gente por caridade o termo: sozinhez não está representando um adjetivo não ! Observemos que tem um artigo antes dele logo a palavra é um substantivo!

    Adjetivo é a palavra que acompanha o substantivo, dando qualidade a seres, caracterizando-os

    Esse questão merecia recurso pois a alternativa correta é a letra E, visto que todas as alternativas estão erradas !

  • Que texto!

  • Tendi foi é poh.aaaa nenhuma kkkkkkkkkkkk

  • polidez é substantivo, entendi foi nada

  • Dica para chutar nessa banca que, quase sempre, da certo:

    Para cada assertiva, veja se tem mais V ou mais F entre as opções, ou seja:

    A) F – F – V.

    B) V – V – F.

    C) VFF.

    D) V – V – V.

    E) F – FF.

    Resposta; V - F - F = alternativa C

  • Errei a questão, mas o texto é muito massa!!!

  • Afirmar que "sozinhez" é um adjetivo é triste demais.... meu senhor do céu.

    É claramente uma palavra substantivada, um substantivo que era um adjetivo mas que, por opção semântica do autor do texto, transformou-se em subs.

  • "O sufixo -ez permite que seja nomeada uma qualidade, a partir do adjetivo “sozinho”, assim como ocorre em “polidez”

    Sim, realmente, o sufixo "ez" pode dar origem a substantivos (polido - polidez), porém, a palavra "polidez" existe! Já a palavra "sozinhez" não existe na norma culta, obviamente!

    Nem todos os adjetivos poderão, acrescidos de "ez", formar substantivos.

    Não consigo ver como essa alternativa poderia ser considerada correta.

  • Essa questão dá pra usar a técnica da probabilidade:

    Primeira Opção 3 V

    Segunda Opção 3 F

    Terceira Opção 3 F

    A) F – F – V.

    B) V – V – F.

    C) V – F – F.

    D) V – V – V.

    E) F – F – F.

    GAB / V-F-F


ID
3768340
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para Maria da Graça
Paulo Mendes Campos
    Agora, que chegaste à idade avançada de 15 anos, Maria da Graça, eu te dou este livro: Alice no País das Maravilhas.
    Este livro é doido, Maria. Isto é: o sentido dele está em ti.
    Escuta: se não descobrires um sentido na loucura, acabarás louca. Aprende, pois, logo de saída para a grande vida, a ler este livro como um simples manual do sentido evidente de todas as coisas, inclusive as loucas. Aprende isso a teu modo, pois te dou apenas umas poucas chaves entre milhares que abrem as portas da realidade.
    A realidade, Maria, é louca.
    Nem o Papa, ninguém no mundo, pode responder sem pestanejar à pergunta que Alice faz à gatinha: "Fala a verdade Dinah, já comeste um morcego?"
    Não te espantes quando o mundo amanhecer irreconhecível. Para melhor ou pior, isso acontece muitas vezes por ano. "Quem sou eu no mundo?" Essa indagação perplexa é lugar-comum de cada história de gente. Quantas vezes mais decifrares essa charada, tão entranhada em ti mesma como os teus ossos, mais forte ficarás. Não importa qual seja a resposta; o importante é dar ou inventar uma resposta. Ainda que seja mentira.
    A sozinhez (esquece essa palavra que inventei agora sem querer) é inevitável. Foi o que Alice falou no fundo do poço: "Estou tão cansada de estar aqui sozinha!" O importante é que ela conseguiu sair de lá, abrindo a porta. A porta do poço! Só as criaturas humanas (nem mesmo os grandes macacos e os cães amestrados) conseguem abrir uma porta bem fechada ou viceversa, isto é, fechar uma porta bem aberta.
    Somos todos tão bobos, Maria. Praticamos uma ação trivial, e temos a presunção petulante de esperar dela grandes consequências. Quando Alice comeu o bolo e não cresceu de tamanho, ficou no maior dos espantos. Apesar de ser isso o que acontece, geralmente, às pessoas que comem bolo.
    Maria, há uma sabedoria social ou de bolso; nem toda sabedoria tem de ser grave.
    A gente vive errando em relação ao próximo e o jeito é pedir desculpas sete vezes por dia, pois viver é falar de corda em casa de enforcado. Por isso te digo, para tua sabedoria de bolso: se gostas de gato, experimenta o ponto de vista do rato. Foi o que o rato perguntou à Alice: "Gostarias de gato se fosses eu?"
    Os homens vivem apostando corrida, Maria. Nos escritórios, nos negócios, na política, nacional e internacional, nos clubes, nos bares, nas artes, na literatura, até amigos, até irmãos, até marido e mulher, até namorados, todos vivem apostando corrida. São competições tão confusas, tão cheias de truques, tão desnecessárias, tão fingindo que não é, tão ridículas muitas vezes, por caminhos tão escondidos, que, quando os atletas chegam exaustos a um ponto, costumam perguntar: "A corrida terminou! Mas quem ganhou?" É bobice, Maria da Graça, disputar uma corrida se a gente não irá saber quem venceu. Se tiveres de ir a algum lugar, não te preocupe a vaidade fatigante de ser a primeira a chegar. Se chegares sempre onde quiseres, ganhaste. [...]

Adaptado de: https://contobrasileiro.com.br/tag/cronica-de-paulomendes-campos/ Acesso em: 04/02/2020.

Assinale a alternativa em que o acento grave indicativo de crase seja mantido ao substituir a palavra em destaque, no trecho: “Apesar de ser isso o que acontece, geralmente, às pessoas que comem bolo.”.

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: D

    “Apesar de ser isso o que acontece, geralmente, às pessoas que comem bolo.”.

    A) Indivíduos → SEM CRASE. Temos um substantivo masculino (=acontece a alguém= aos indivíduos OU a indivíduos).

    B) Seres → SEM CRASE. Temos um substantivo masculino (=acontece a alguém= aos seres OU a seres).

    C) Indivíduo → SEM CRASE. Temos um substantivo masculino (=acontece a alguém= ao indivíduo OU a indivíduo).

    D) Criaturas → AQUI OCORRE CRASE. Acontece a alguém, preposição "a" + artigo definido "as" que acompanha o substantivo feminino "criaturas"= às criaturas.

    E) Sujeitos → SEM CRASE. Temos um substantivo masculino (=acontece a alguém= aos sujeitos OU a sujeitos).

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Assertiva D

    Apesar de ser isso o que acontece, geralmente, às pessoas que comem bolo.”.

    -.> Apesar de ser isso o que acontece, geralmente, às Criaturas. que comem bolo.”.

  • Diante de masculino, crase é pepino.

  • Galera , de forma resumida:

    1) na maioria das questões de crase vc se sai trocando a palavra feminina pela masculina..se aparecer "ao" = crase.

    Aquilo que acontece às criaturas.

    Aquilo que acontece aos homens

    2) não se usa crase diante de palavra masculina.

    Bons estudos!

  • A + as pessoas = Às pessoas

    Observem que a fusão da preposição "A" mais o artigo definido feminino "as" produz o "Às". O examinador pede a alternativa que, substituída, na oração, mantenha o sinal indicativo de crase. Vamos analisar cada uma das alternativas apresentadas:

    (a) Indivíduos. Substituindo na oração apresentada teremos "Aos indivíduos ". Sem crase;

    (b) Seres. Substituindo na oração apresentada teremos "Aos seres ". Sem crase;

    (c) Indivíduo. Substituindo na oração apresentada teremos "Ao indivíduo ". Sem crase;

    (d) Criaturas. Substituindo na oração apresentada teremos "Às criaruras". Com crase;

    (e) Sujeitos. Substituindo na oração apresentada teremos "Aos sujeitos". Sem crase

    GABARITO: D

    "DESISTIR NUNCA; RETROCEDER JAMAIS. FOCO NO OBJETIVO SEMPRE."

  • A questão é sobre crase e quer saber em qual alternativa será mantido o acento indicativo de crase caso substituamos "pessoas", no trecho “Apesar de ser isso o que acontece, geralmente, às pessoas que comem bolo.”, pelas alternativas abaixo.

     . 

    A) Indivíduos.

    Errado. Não haverá crase nesse caso, pois "indivíduos" é palavra masculina (os indivíduos).

    "[...] isso o que acontece... AOS indivíduos que comem bolo." (acontece a quem? + os indivíduos)

     . 

    B) Seres.

    Errado. Não haverá crase nesse caso, pois "seres" é palavra masculina (os seres).

    "[...] isso o que acontece... AOS seres que comem bolo." (acontece a quem? + os seres)

     . 

    C) Indivíduo.

    Errado. Não haverá crase nesse caso, pois "indivíduo" é palavra masculina (o indivíduo).

    "[...] isso o que acontece... AO indivíduo que come bolo." (acontece a quem? + o indivíduo)

     . 

    D) Criaturas.

    Certo. Haverá crase nesse caso, pois "criaturas" é palavra feminina (as criaturas) e, dessa forma, haverá a fusão da preposição "a", de "acontece", com o artigo feminino plural "as", de criaturas.

    "[...] isso o que acontece... ÀS criaturas que comem bolo." (acontece a quem? + as criaturas)

     . 

    E) Sujeitos.

    Errado. Não haverá crase nesse caso, pois "sujeitos" é palavra masculina (os sujeitos).

    "[...] isso o que acontece... AOS sujeitos que comem bolo." (acontece a quem? + os sujeitos)

     . 

    Para complementar:

     . 

    CRASE ocorre mediante a fusão da preposição "a" com:

    a) o artigo feminino "a" ou "as"

    Ex.: Fui à faculdade. (Fui A + A faculdade) 

    b) o “a” dos pronomes demonstrativos “aquele (s), aquela (s), aquilo"

    Ex.: Você compareceu àquele cursinho? (Compareceu A + Aquele cursinho)

    c) o “a” dos pronomes relativos “a qual / as quais”

    Ex.: A aluna à qual me referi passou em primeiro lugar. (Quem se refere, refere-se A alguma coisa, A alguém + A qual)

    d) o pronome demonstrativo “a / as” (= aquela, aquelas)

    Ex.: Esta gramática é semelhante à que me deste. (Semelhante A + A que me deste)

     . 

    Referência: CEGALLA, Domingos Pascoal. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa, 48.ª edição, São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2008.

     . 

    Gabarito: Letra D

  • GABARITO: LETRA D

    ACRESCENTANDO:

    1) Diante de pronome, crase passa fome!

    2) Diante de masculino, crase é pepino!

    3) Diante de ação, crase é marcação!

    4) Palavras repetidas: crases proibidas!

    5) Diante de numeral, crase faz mal!

    6) Quando houver hora, crase sem demora!

    FONTE: QC

  • GABARITO: D

    Cinco dicas simples sobre o uso da crase

    1. A crase deve ser empregada apenas diante de palavras femininas:

    As amigas foram à confraternização de final de ano da empresa.

    2. Lembre-se de utilizar a crase em expressões que indiquem hora:

    Às três horas começaremos a estudar.

    3. Antes de locuções adverbiais femininas que expressam ideia de tempo, lugar e modo:

    Às vezes chegamos mais cedo à escola.

    4. A crase, na maioria das vezes, não ocorre antes de palavra masculina: 

    O pagamento das dívidas foi feito a prazo.

    5. Casos em que a crase é opcional:

    → Antes dos pronomes possessivos femininos minha, tua, nossa etc.:

    Eu devo satisfações à minha mãe ou Eu devo satisfações a minha mãe.

    → Antes de substantivos femininos próprios:

    Carlos fez um pedido à Mariana.

    → Depois da palavra até: Se depois da preposição até houver uma palavra feminina que admita artigo, a crase será opcional:

    Os amigos foram até à praça General Osório.

  • Resposta D

    Crase só no feminino.

  • Não ocorre crase:

    Antes de substantivos masculinos:

  • Não se usa crase em palavra masculina.

    Dessa forma, as questões A,C e E já estão fora !

  • GABARITO: D

    ÚNICA PALAVRA FEMININA É CRIATURA - (AS) CRIATURAS

  • Sem muita conversa...

    Apenas a letra D é feminino.

  • Em regra, não devemos usar o acento grave antes de palavras masculinas.

    A - aos Indivíduos. 

    B - aos Seres. 

    C - ao Indivíduo. 

    D - às Criaturas. GABARITO

    E - aos Sujeitos. 

  • Errei pq pensei "é isso msm? ta muito facil"

  • Casos PROIBIDOS do uso da Crase.

    →  Antes de palavra masculina. Ex: Viajou a serviço.

    →  Antes de verbo. Ex: Começou a redigir;

    →  A (singular) + palavra no plural. Ex: Presto favores a pessoas dignas.

    →  Antes de artigo indefinido (uma, um, uns, umas). Ex: Ofereceu o prêmio a uma funcionária dedicada.

    →  Entre palavras repetidas. Ex: Ela sangrava gota a gota.

    →  Entre pronomes (eu, tu, ele, ela, nós, vós, mim, comigo, contigo...) Ex: Referiam-se a você, a ela e a mim. 

  • mano, esse Arthur deveria dar aulas de português, ele está em todas. kkkkkkkkk sucesso, irmão.

  • se for levar ao pé da letra não existe "criatoros"

    logo fica: criaturas.

  • Gabarito comentado Português com Edson

    https://www.youtube.com/watch?v=X0MsuME9Hn0

  • Às

    Não concorda com

    Indivíduos

    Seres , indivíduo e sujeitos

  • Minha contribuição.

    -Diante de pronome, crase passa fome.

    -Diante de masculino, crase é pepino.

    -Diante de ação, crase é marcação.

    -Vou à, volto da = crase há; vou a, volto de = crase pra quê?

    -“A” no singular + palavra no plural = crase nem a p@u.

    -Com pronome de tratamento = crase é um tormento.

    -Adverbial, feminina e locução = manda crase, meu irmão.

    -A + aquele = crase nele.

    -Palavras repetidas = crases proibidas.

    -Palavra determinada = crase liberada.

    -Se for “à moda de” = crase vai vencer!

    -Diante de pronome pessoal = crase faz mal!

    -Com hora exata = crase é mamata!

    -Trocando “a” por “ao” = crase nada mal!

    -Trocando “a” por “o” = crase se lascou!

    Essas regras ajudam, contudo não resolvem todo o problema! Não seja preguiçoso e estude todos os casos particularmente.

    Fonte: Jamilk

    Abraço!!!


ID
3768343
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para Maria da Graça
Paulo Mendes Campos
    Agora, que chegaste à idade avançada de 15 anos, Maria da Graça, eu te dou este livro: Alice no País das Maravilhas.
    Este livro é doido, Maria. Isto é: o sentido dele está em ti.
    Escuta: se não descobrires um sentido na loucura, acabarás louca. Aprende, pois, logo de saída para a grande vida, a ler este livro como um simples manual do sentido evidente de todas as coisas, inclusive as loucas. Aprende isso a teu modo, pois te dou apenas umas poucas chaves entre milhares que abrem as portas da realidade.
    A realidade, Maria, é louca.
    Nem o Papa, ninguém no mundo, pode responder sem pestanejar à pergunta que Alice faz à gatinha: "Fala a verdade Dinah, já comeste um morcego?"
    Não te espantes quando o mundo amanhecer irreconhecível. Para melhor ou pior, isso acontece muitas vezes por ano. "Quem sou eu no mundo?" Essa indagação perplexa é lugar-comum de cada história de gente. Quantas vezes mais decifrares essa charada, tão entranhada em ti mesma como os teus ossos, mais forte ficarás. Não importa qual seja a resposta; o importante é dar ou inventar uma resposta. Ainda que seja mentira.
    A sozinhez (esquece essa palavra que inventei agora sem querer) é inevitável. Foi o que Alice falou no fundo do poço: "Estou tão cansada de estar aqui sozinha!" O importante é que ela conseguiu sair de lá, abrindo a porta. A porta do poço! Só as criaturas humanas (nem mesmo os grandes macacos e os cães amestrados) conseguem abrir uma porta bem fechada ou viceversa, isto é, fechar uma porta bem aberta.
    Somos todos tão bobos, Maria. Praticamos uma ação trivial, e temos a presunção petulante de esperar dela grandes consequências. Quando Alice comeu o bolo e não cresceu de tamanho, ficou no maior dos espantos. Apesar de ser isso o que acontece, geralmente, às pessoas que comem bolo.
    Maria, há uma sabedoria social ou de bolso; nem toda sabedoria tem de ser grave.
    A gente vive errando em relação ao próximo e o jeito é pedir desculpas sete vezes por dia, pois viver é falar de corda em casa de enforcado. Por isso te digo, para tua sabedoria de bolso: se gostas de gato, experimenta o ponto de vista do rato. Foi o que o rato perguntou à Alice: "Gostarias de gato se fosses eu?"
    Os homens vivem apostando corrida, Maria. Nos escritórios, nos negócios, na política, nacional e internacional, nos clubes, nos bares, nas artes, na literatura, até amigos, até irmãos, até marido e mulher, até namorados, todos vivem apostando corrida. São competições tão confusas, tão cheias de truques, tão desnecessárias, tão fingindo que não é, tão ridículas muitas vezes, por caminhos tão escondidos, que, quando os atletas chegam exaustos a um ponto, costumam perguntar: "A corrida terminou! Mas quem ganhou?" É bobice, Maria da Graça, disputar uma corrida se a gente não irá saber quem venceu. Se tiveres de ir a algum lugar, não te preocupe a vaidade fatigante de ser a primeira a chegar. Se chegares sempre onde quiseres, ganhaste. [...]

Adaptado de: https://contobrasileiro.com.br/tag/cronica-de-paulomendes-campos/ Acesso em: 04/02/2020.

A oração em destaque, em “Não importa qual seja a resposta; o importante é dar ou inventar uma resposta. Ainda que seja mentira.”, estabelece com as demais uma relação de

Alternativas
Comentários
  •  “Não importa qual seja a resposta; o importante é dar ou inventar uma resposta. Ainda que seja mentira.”

    Ainda que é uma locução subordinativa adverbial concessiva, introduz uma oração concessiva que expressa um fato contrario à oração principal sem impedir que venha a ocorrer.

    GABARITO. C

  • ✅ Gabarito: C

    Ainda que seja mentira.

    ➥ Temos a conjunção subordinativa concessiva "ainda" que dando início a uma oração subordinada adverbial concessiva. As conjunções subordinativas concessivas introduzem uma oração que expressa ideia contrária à da principal, sem, no entanto, impedir sua realização. São elas: embora, ainda que, apesar de que, se bem que, mesmo que, por mais que, posto que, conquanto.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • gabarito letra C

    Concessivas:

    ➡ exprimem contrariedade, ressalva, oposição a uma ideia sem invalidá-la.

    ➡ QUASE SEMPRE, depois de uma conjunção concessiva vem um verbo no subjuntivo. (há divergência entre os gramáticos)

    ➡ algumas conjunções concessivas:

    Embora 

    se bem que

    MALGRADO 

    posto que

    conquanto 

    nem que

    ainda que/quando 

    apesar de que

    mesmo que

    por (mais, menos, melhor, pior, maior, menor, muito) que

    não obstante + verbo no subjuntivo

    bons estudos

    insta ➡ https://www.instagram.com/concurseiro_pmpr/

  • Assertiva C

    . Ainda que = concessão.

  •  Ainda que concessão.

  • GABARITO B) concessão

    Não importa qual seja a resposta / ainda que seja mentira.

    O importante é dar ou inventar uma resposta / ainda que seja mentira.

    ainda que embora, conquanto, ainda que, mesmo que, se bem que concessão e posto a uma ideia de oposição, expressam contraste indicam um fato contrario ao referido na oração principal e são as conjunções que indicam uma oração em que se admite um fato contrário à ação principal, mas incapaz de impedi-la:

  • GABARITO: LETRA C

    Concessivasintroduzem uma oração que expressa ideia contrária à da principal, sem, no entanto, impedir sua realização. São elas: embora, ainda que, apesar de que, se bem que, mesmo que, por mais que, posto que, conquanto, etc. Por exemplo:

    Embora fosse tarde, fomos visitá-lo.

    Eu não desistirei desse plano mesmo que todos me abandonem.

    FONTE: WWW.SÓPORTUGUÊS.COM.BR

  • A questão versa sobre o valor semântico que expressa a oração em destaque.

    “Não importa qual seja a resposta; o importante é dar ou inventar uma resposta. Ainda que seja mentira.”

    A dúvida que se pode gerar é entre ser de concessão ou de oposição, visto que ambas podem expressar sentido de contraste. Assim podemos eliminar as alternativas "a", "d" e "e".

    Percebam que a oração em destaque não é independente, ou seja, precisa de uma outra para ter um eventual sentido. Imagina dizer assim: "ainda que seja mentira", oras, ninguém vai saber o que você está dizendo, fica vago. Portanto, assim sabemos que é uma oração subordinada e eliminamos a alternativa "b", pois quando enuncia oposição é certo que está fazendo referência a coordenada adversativa. Se ainda restou alguma dúvida, observem que o verbo "seja" está empregado no modo subjuntivo, o que é característica marcante das concessivas. 

    Gabarito do monitor: C

  • GABARITO: C

    Concessivas: introduzem uma oração que expressa ideia contrária à da principal, sem, no entanto, impedir sua realização. São elas: embora, ainda que, apesar de que, se bem que, mesmo que, por mais que, posto que, conquanto, etc. Por exemplo:

    Embora fosse tarde, fomos visitá-lo.

    Eu não desistirei desse plano mesmo que todos me abandonem.

  • Invertendo a posição da frase temos: ''Ainda que seja mentira, o importante é dar ou inventar uma resposta''. Se caso pairar a dúvida, substitua por ''embora'', se fizer sentido tem-se uma Oração Subordinada Adverbial Concessiva--> aquela que nos passa a ideia de expectativa de que o fato não deve se realizar, mas se realiza mesmo assim.

  • Orações subordinadas concessivas têm o verbo no subjuntivo (CS) "Embora ela fizesse"

    Orações coordenadas adversativas tem o verbo no indicativo "Mas ela fez"

  • Concessivas: introduzem uma oração que expressa ideia contrária à da principal, sem, no entanto, impedir sua realização. São elas: embora, ainda que, apesar de que, se bem que, mesmo que, por mais que, posto que, conquanto, etc. verbos sempre no subjuntivo.

  • Concessivas 

    Embora, malgrado, conquanto, ainda que, mesmo que, apesar de que, se bem que, nem que, posto que, não obstante, nada obstante 

  • CONCESSIVAS QUEBRAM EXPECTATIVAS BLZ

  • Concessão (concessiva) -> quebra da lógica.

  • As conjunções subordinativas concessivas introduzem uma ideia com sentido contrário ao da oração principal, são elas: embora, ainda que, apesar de que, se bem que, mesmo que, por mais que, posto que, conquanto, etc...

    Mas toda essa explicação de "sentido contrário" me lembra muito as conjunções coordenativas adversativas, então como diferenciar?

    Conjunções subordinativas concessivas X conjunções coordenativas adversativas

    As orações ligadas por conjunções adversativas, quando deslocadas, a conjunção se mantém no mesmo lugar, Veja:

    Pedro é um excelente aluno, mas não aprendeu a matéria.

    Pedro não aprendeu a matéria, mas é um excelente aluno.

    Já as orações concessivas, quando deslocadas, vão para o início da frase. Veja:

    Pedro é um excelente aluno, embora não tenha aprendido a matéria.

    Embora não tenha aprendido a matéria, Pedro é um excelente aluno.

    Outra forma de identificar uma conjunção concessiva é pela presença do modo subjuntivo. Repare: 

    Pedro é um excelente aluno, mas não aprendeu a matéria. (modo indicativo nas duas orações)

    Pedro é um excelente aluno, embora não tenha aprendido a matéria. (modo subjuntivo na segunda oração)

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  • Não tem jeito,tem que decorar as conjunções tanto subordinadas quanto as coordenadas.

  • Estou APAIXONADA por esse texto! :)

  • Nas adversativas, o argumento mais forte é aquele que acompanha a conjunção.

    ex: Ele é inteligente, mas é preguiçoso.

    A estratégia discursiva é a de indicar uma conclusão e, imediatamente, apresentar um argumento para anulá-la. A conjunção adversativa é usada para coordenação de orações e introduz uma oração coordenada sindética adversativa. Por isso, a ordem das orações não pode ser invertida.

    ex: Ele é inteligente, mas é preguiçoso.

    ex: Embora tenha chovido, o jogo ocorreu normalmente.

    O objetivo da concessiva é fazer uma ressalva, que, no entanto, não irá anular o argumento principal. Perceba que o fato do jogo ter ocorrido é mais importante que o de ter chovido. A conjunção concessiva é utilizada para estabelecer uma relação de subordinação entre orações. A oração terá função sintática de adjunto adverbial, podendo assim ter a ordem invertida sem perder o sentido.

    ex: Embora tenha chovido, o jogo ocorreu normalmente

  • GABARITO LETRA C

    As orações subordinadas adverbiais concessivas indicam concessão às ações do verbo da oração principal, isto é, admitem uma contradição ou um fato inesperado. A ideia de concessão está diretamente ligada ao contraste, à quebra de expectativa. 

  • oração subordinadas concessivas (algumas):

    Embora que, ainda que, apesar de, conquanto, mesmo que, por mais que, posto que, se bem que..

    Frase da noite: Plante, mas não se esqueça que: para crescer e florescer é preciso regar todo dia.

    Rumo ao sonho, amigos.

  • Gravem as conjunções...só digo isso rsrsrs!

  • DICA:  Para verificar o sentido, troca-se uma conjunção por outra de valor equivalente

    (...) EMBORA seja mentira.”

    *CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS ADVERBIAIS

    CONCESSIVOS:  

    1. *APESAR DE,
    2. EM QUE PESE.
    3. A DESPEITO DE,
    4. **CONQUANTO,
    5. *EMBORA,
    6. SE BEM QUE,
    7. *AINDA QUE,
    8. NÃO OBSTANTE,

    "Se tiveres de ir a algum lugar, não te preocupe a vaidade fatigante de ser a primeira a chegar. Se chegares sempre onde quiseres, ganhaste."

  • Pessoal, mas tanto as adversativas como as concessivas tem sentido de oposíção. Então, o que há de errado na letra "b" ???????

  • AINDA QUE, MESMO QUE,

    SE BEM QUE, POR MAIS QUE.

    CONQUANTO, POSTO QUE,

    EMBORA, APESAR DE QUE.

    EM QUE PESE, MALGRADO,

    A DESPEITO, NÃO OBSTANTE.

    ERAM OS NEXOS QUE FALTAVAM PARA EU SEGUIR A DIANTE.


ID
3768346
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para Maria da Graça
Paulo Mendes Campos
    Agora, que chegaste à idade avançada de 15 anos, Maria da Graça, eu te dou este livro: Alice no País das Maravilhas.
    Este livro é doido, Maria. Isto é: o sentido dele está em ti.
    Escuta: se não descobrires um sentido na loucura, acabarás louca. Aprende, pois, logo de saída para a grande vida, a ler este livro como um simples manual do sentido evidente de todas as coisas, inclusive as loucas. Aprende isso a teu modo, pois te dou apenas umas poucas chaves entre milhares que abrem as portas da realidade.
    A realidade, Maria, é louca.
    Nem o Papa, ninguém no mundo, pode responder sem pestanejar à pergunta que Alice faz à gatinha: "Fala a verdade Dinah, já comeste um morcego?"
    Não te espantes quando o mundo amanhecer irreconhecível. Para melhor ou pior, isso acontece muitas vezes por ano. "Quem sou eu no mundo?" Essa indagação perplexa é lugar-comum de cada história de gente. Quantas vezes mais decifrares essa charada, tão entranhada em ti mesma como os teus ossos, mais forte ficarás. Não importa qual seja a resposta; o importante é dar ou inventar uma resposta. Ainda que seja mentira.
    A sozinhez (esquece essa palavra que inventei agora sem querer) é inevitável. Foi o que Alice falou no fundo do poço: "Estou tão cansada de estar aqui sozinha!" O importante é que ela conseguiu sair de lá, abrindo a porta. A porta do poço! Só as criaturas humanas (nem mesmo os grandes macacos e os cães amestrados) conseguem abrir uma porta bem fechada ou viceversa, isto é, fechar uma porta bem aberta.
    Somos todos tão bobos, Maria. Praticamos uma ação trivial, e temos a presunção petulante de esperar dela grandes consequências. Quando Alice comeu o bolo e não cresceu de tamanho, ficou no maior dos espantos. Apesar de ser isso o que acontece, geralmente, às pessoas que comem bolo.
    Maria, há uma sabedoria social ou de bolso; nem toda sabedoria tem de ser grave.
    A gente vive errando em relação ao próximo e o jeito é pedir desculpas sete vezes por dia, pois viver é falar de corda em casa de enforcado. Por isso te digo, para tua sabedoria de bolso: se gostas de gato, experimenta o ponto de vista do rato. Foi o que o rato perguntou à Alice: "Gostarias de gato se fosses eu?"
    Os homens vivem apostando corrida, Maria. Nos escritórios, nos negócios, na política, nacional e internacional, nos clubes, nos bares, nas artes, na literatura, até amigos, até irmãos, até marido e mulher, até namorados, todos vivem apostando corrida. São competições tão confusas, tão cheias de truques, tão desnecessárias, tão fingindo que não é, tão ridículas muitas vezes, por caminhos tão escondidos, que, quando os atletas chegam exaustos a um ponto, costumam perguntar: "A corrida terminou! Mas quem ganhou?" É bobice, Maria da Graça, disputar uma corrida se a gente não irá saber quem venceu. Se tiveres de ir a algum lugar, não te preocupe a vaidade fatigante de ser a primeira a chegar. Se chegares sempre onde quiseres, ganhaste. [...]

Adaptado de: https://contobrasileiro.com.br/tag/cronica-de-paulomendes-campos/ Acesso em: 04/02/2020.

Assinale a alternativa que reescreve adequadamente a frase “O importante é que ela conseguiu sair de lá [...]”, preservando-lhe o sentido.

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: D

     “O importante é que ela conseguiu sair de lá [...]”

    ➥ O fato de ela ter saído do lugar é que foi importante (=O fato de ela ter saído de lá é importante).

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Assertiva D

    O fato de ela ter saído de lá é importante.

  • A questão é sobre reescrita e para isso é importante ser preciso na semântica. Queremos a alternativa que na nova forma de escrever a frase, permanece o mesmo sentido.

     “O importante é que ela conseguiu sair de lá [...]”

    a) Incorreta.

    "A saída dela foi importante lá."

    Houve mudança da importância, pois não foi importante para lugar nenhum a saída dela na frase original, já aqui adiciona isso.

    b) Incorreta.

    "É importante que ela saia daqui."

    Embora sejam "daqui e "lá" ambos adjuntos adverbiais de lugar, há mudança de espaço na troca.

    c) Incorreta.

    "Importa ela sair dali."

    Mesmo motivo da anterior, houve mudança de espaço.

    d) Correta.

    "O fato de ela ter saído de lá é importante."

    É isso mesmo, se olhar as duas frases vão perceber que a importância está no fato dela sair de lá.

    e) Incorreta.

    "Lá, ela conseguiu sair."

    Mudou tudo, pois precisava dizer que era importante.

    GABARITO: D

  • GABARITO: D

    O que foi importante? Que ela conseguiu sair de lá. Logo, o fato de ela ter saído de lá é que foi importante.

    Não pare até que tenha terminado aquilo que começou. - Baltasar Gracián.

    -Tu não pode desistir.

  • GAB D

    PERCEBAM QUE O VERBO CONSEGUIR ESTÁ NO PRETÉRITO PERFEITO

    ELA CONSEGUIU CONCLUIR A AÇÃO

    ------------O fato de ela ter saído de lá é importante.

  • Amei o texto!

  • Para explicar a resolução de uma forma estruturada, é importante resolver por eliminação:

    A) "A saída dela foi importante lá." -> ERRADO, pois a frase original não quer dizer "EM qual lugar" a saída de Alice foi importante, e sim "DE qual lugar".

    B) É importante que ela saia daqui. -> ERRADO, pois na frase original, a personagem JÁ SAIU(verbo no indicativo) do local.

    C) Importa ela sair dali. -> ERRADO, pois na frase original, a personagem JÁ SAIU(verbo no indicativo) do local.

    D) O fato de ela ter saído de lá é importante. CORRETO, pois a personagem já conseguiu sair e esse fato foi importante (reflete exatamente a ideia principal da frase original)

    E) Lá, ela conseguiu sair. -> ERRADO, faltou falar a importância do fato.

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  • Gabarito: D.

    O importante é que ela conseguiu sair de lá.

    Vamos trocar o que sublinhei por "isto":

    O importante é [isto].

    [Isto] é importante.

    Estamos diante de uma oração subordinada substantiva. Portanto, o fato de ela ter conseguido sair de lá (que atua como sujeito) é (verbo de ligação) importante (predicativo).

    Dessa maneira fica mais "simples" de perceber que as outras alternativas possuem mudanças gritantes de reescrita e sentido.

    Qualquer equívoco, mandem mensagem.

    Bons estudos!

  • GUERREIROS, NÃO FAÇAM COMO EU, LEIA DEVAGAR... FUI LER RÁPIDO E DESATENTO, PERDI A QUESTÃO

  • O IMPORTANTE É QUE ELA CONSEGUIU SAIR DE LÁ

    O FATO DE ELA TER SAIDO DE LÁ É IMPORTATE

    FIQUEM ATENTOS AOS VERBOS NAS ORAÇÕES

    GAB: D

  • Opa, Guerreiros!

    No trecho original há dois tempos verbais (guiem-se por eles, eles irão te ajudar).

    1º "O importante é..." Então o que é importante está no Presente do Indicativo.

    2º "... ela conseguiu sair de lá." Ela já saiu, já foi, já passou. Pretérito Perfeito.

    A) A saída dela foi importante lá.

    O que é importante não foi... É, além disso o trecho original não diz onde é importante. 2 erros.

    B) É importante que ela saia daqui.

    MAS ELA JÁ SAIU!!! E saiu "de lá", não "daqui"

    C) Importa ela sair dali.

    ELA JÁ SAIU. Fora isso, ela saiu "de lá" e não "dali".

    D) O fato de ela ter saído de lá é importante.

    BATEU! Fato concluído, ela já saiu de lá e isso é importante.

    GABARITO

    E) Lá, ela conseguiu sair.

    Bom.. Isso é verdade, mas vem cá... isso não é importante não?


ID
3768349
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para Maria da Graça
Paulo Mendes Campos
    Agora, que chegaste à idade avançada de 15 anos, Maria da Graça, eu te dou este livro: Alice no País das Maravilhas.
    Este livro é doido, Maria. Isto é: o sentido dele está em ti.
    Escuta: se não descobrires um sentido na loucura, acabarás louca. Aprende, pois, logo de saída para a grande vida, a ler este livro como um simples manual do sentido evidente de todas as coisas, inclusive as loucas. Aprende isso a teu modo, pois te dou apenas umas poucas chaves entre milhares que abrem as portas da realidade.
    A realidade, Maria, é louca.
    Nem o Papa, ninguém no mundo, pode responder sem pestanejar à pergunta que Alice faz à gatinha: "Fala a verdade Dinah, já comeste um morcego?"
    Não te espantes quando o mundo amanhecer irreconhecível. Para melhor ou pior, isso acontece muitas vezes por ano. "Quem sou eu no mundo?" Essa indagação perplexa é lugar-comum de cada história de gente. Quantas vezes mais decifrares essa charada, tão entranhada em ti mesma como os teus ossos, mais forte ficarás. Não importa qual seja a resposta; o importante é dar ou inventar uma resposta. Ainda que seja mentira.
    A sozinhez (esquece essa palavra que inventei agora sem querer) é inevitável. Foi o que Alice falou no fundo do poço: "Estou tão cansada de estar aqui sozinha!" O importante é que ela conseguiu sair de lá, abrindo a porta. A porta do poço! Só as criaturas humanas (nem mesmo os grandes macacos e os cães amestrados) conseguem abrir uma porta bem fechada ou viceversa, isto é, fechar uma porta bem aberta.
    Somos todos tão bobos, Maria. Praticamos uma ação trivial, e temos a presunção petulante de esperar dela grandes consequências. Quando Alice comeu o bolo e não cresceu de tamanho, ficou no maior dos espantos. Apesar de ser isso o que acontece, geralmente, às pessoas que comem bolo.
    Maria, há uma sabedoria social ou de bolso; nem toda sabedoria tem de ser grave.
    A gente vive errando em relação ao próximo e o jeito é pedir desculpas sete vezes por dia, pois viver é falar de corda em casa de enforcado. Por isso te digo, para tua sabedoria de bolso: se gostas de gato, experimenta o ponto de vista do rato. Foi o que o rato perguntou à Alice: "Gostarias de gato se fosses eu?"
    Os homens vivem apostando corrida, Maria. Nos escritórios, nos negócios, na política, nacional e internacional, nos clubes, nos bares, nas artes, na literatura, até amigos, até irmãos, até marido e mulher, até namorados, todos vivem apostando corrida. São competições tão confusas, tão cheias de truques, tão desnecessárias, tão fingindo que não é, tão ridículas muitas vezes, por caminhos tão escondidos, que, quando os atletas chegam exaustos a um ponto, costumam perguntar: "A corrida terminou! Mas quem ganhou?" É bobice, Maria da Graça, disputar uma corrida se a gente não irá saber quem venceu. Se tiveres de ir a algum lugar, não te preocupe a vaidade fatigante de ser a primeira a chegar. Se chegares sempre onde quiseres, ganhaste. [...]

Adaptado de: https://contobrasileiro.com.br/tag/cronica-de-paulomendes-campos/ Acesso em: 04/02/2020.

O plural de “lugar-comum” é

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: A

    “lugar-comum”.

    ➥ Temos uma palavra composta por substantivo + adjetivo= ambos termos devem ser flexionados no plural= lugares-comuns.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Assertiva A

    lugares-comuns.

    Os dois elementos passam para o plural. Lembrando que são palavras variáveis substantivos, verbos, adjetivos, pronomes, artigos e numerais

  • Por se tratar de plural de palavra, grosso modo, a questão diz respeito à morfologia. De saída, convém anotar que "lugar-comum" é um substantivo composto por duas palavras de classes distintas, quais sejam: substantivo e adjetivo, respectivamente, ambas integrantes de classes variáveis. Logo, o plural de "lugar-comum" se dá por "lugares-comuns". Veja esquema abaixo para facilitar a resolução de questões análogas a essa:

    Os dois elementos variam:

    I - Quando a palavra for composta por substantivo + substantivo: couve-flor (couves-flores);

    II - Quando a palavra for composta por substantivo + adjetivo: guarda-civil (guardas-civis);

    III - Quando a palavra for composta por adjetivo + substantivo: segunda-feira (segundas-feiras).

    Letra A

  • Para pluralizar os substantivos compostos cujos elementos são ligados por hífen, observe as orientações a seguir:

    a) Quando as duas palavras forem substantivos, pode-se optar por colocar apenas o primeiro elemento ou ambos no plural:

    palavra-chave = palavras-chave ou palavras-chaves

    couve-flor = couves-flor ou couves-flores

    bomba-relógio = bombas-relógio ou bombas-relógios

    peixe-espada = peixes-espada ou peixes-espadas

    b) Flexionam-se os dois elementos, quando formados de:

    substantivo + adjetivo = amor-perfeito e amores-perfeitos

    adjetivo + substantivo = gentil-homem e gentis-homens

    numeral + substantivo = quinta-feira e quintas-feiras

    c) Flexiona-se somente o segundo elemento, quando formados de:

    verbo + substantivo = guarda-roupa e guarda-roupas

    palavra invariável + palavra variável = alto-falante e alto-falantes

    palavras repetidas ou imitativas = reco-reco e reco-recos

    d) Flexiona-se somente o primeiro elemento, quando formados de:

    substantivo + preposição clara + substantivo = água-de-colônia e águas-de-colônia

    substantivo + preposição oculta + substantivo = cavalo-vapor e cavalos-vapor

    e) Permanecem invariáveis, quando formados de:

    verbo + advérbio = o bota-fora e os bota-fora

    verbo + substantivo no plural = o saca-rolhas e os saca-rolhas

    f) Casos Especiais

    o louva-a-deus e os louva-a-deus

    o bem-te-vi e os bem-te-vis

    o bem-me-quer e os bem-me-queres

    o joão-ninguém e os joões-ninguém.

  • letra A , pois o substantivo e o adjetivo variam para o plural

  • Fixe a regra:

    Substantivo + substantivo = os dois vão ao plural.

    Couves-flores.

    Substantivo + adjetivo =

    Amores -perfeitos.

  • Seria interessante ter certeza da classe gramatical das palavras antes de postar resposta, amigos.

  • LUGARS-COMUNS???? KKKKK

  • GABARITO: A

    Regras dos Substantivos Compostos com Hífen

    1) Substantivo + substantivo que especifica o primeiro

    Apenas o primeiro elemento passa para o plural. Exemplos: caneta-tinteiro (canetas-tinteiro), salário-família (salários-família), banana-prata (bananas-prata).

    2) Palavras unidas por preposição

    Apenas o primeiro elemento passa para o plural, tal como a regra acima. Exemplos: estrela-do-mar (estrelas-do-mar), mula-sem-cabeça (mulas-sem-cabeça), peroba-do-campo (perobas-do-campo).

    3) Verbo ou advérbio + substantivo ou adjetivo

    Apenas o segundo elemento passa para o plural. Exemplos: abaixo-assinado (abaixo-assinados), beija-flor (beija-flores), sempre-viva (sempre-vivas).

    4) Palavras repetidas ou onomatopaicas

    Apenas o segundo elemento passa para o plural, tal como a regra acima. Exemplos: pingue-pongue (pingue-pongues), teco-teco (teco-tecos), tique-taque (tique-taques).

    5) Palavra variável + palavra variável

    Os dois elementos passam para o plural. Lembrando que são palavras variáveis substantivos, verbos, adjetivos, pronomes, artigos e numerais. Exemplos: cota-parte (cotas-partes), mão-boba (mãos-bobas), segunda-feira (segundas-feiras).

  • Não sei qual fonte que nossa colega, Bruna, tirou isso, mas em relação ao " segundo substantivo que caracteriza o primeiro", ambos podem variar, como também pode ocorrer de só o primeiro variar e o outro não variar. As duas formas estariam corretas. ok?

    Lembrem-se que substantivos, adjetivos, numerais e pronomes variam, ou seja, se estiver na composição eles podem ir ao plural.

  • Pra responder a questão observem primeiramente cada palavra e sua função.Nesse caso há um substantivo e um adjetivo e as duas palavras variam.

  • Eu ainda fico muito em dúvida sobre quando é substantivo e quando é adjetivo

  • Alternativa A

    Flexionam-se os dois elementos quando o substantivo é formado por:

    # Substantivo + adjetivo:

    Ex: amor-perfeito -> amores-perfeitos

  • Segundo Celso Cunha:

    Geralmente ambos os elementos tomam a forma de plural quando o composto é constituído de dois substantivos, ou de um substantivos e um adjetivo!

    Gramática do português contemporâneo / Celso Cunha& Lindley Cintra. -6.ed. -Rio de Janeiro: Lexikon, 2013.

  • Gab. A substantivo + adjetivo:

    amor-perfeito, amores-perfeitos

    capitão-mor, capitães-mores

    cajá-mirim, cajás-mirins

  • Gabarito A

    Há uma enorme tentação de marcar a letra “b”, pensando na ideia de “tipo de algo”, finalidade. Mas se você observar a composição da palavra, verá que ela é feita de “substantivo” + “adjetivo”. O segundo fica no singular apenas se ele for substantivo. Logo, a única flexão possível é a letra A.

  • Aprendi lá com a Flávia Rita em 2016 e sempre me ajudou, uma regrinha bem geral, que salva na hora do sufoco se for uma questão mais simples como essa, que não vai afundo nas regras:

    O SAN sempre varia. Substantivo, Adjetivo e Numeral.

    Nessa questão, Lugar (substantivo) Comum (adjetivo), portanto os dois variam.

    Resposta letra A, Lugares Comuns.

  • Quem varia, varia, quem não varia, não varia.

  • simplificando a regra geral: as classes variáveis variam, ou seja, vão para o plural, exceto os verbos
  • Então POR QUE SE FALA: OLHOS AZUL-BEBÊ. TAPETES VERDE-ESMERALDA. BLUSAS ROSA-CHOQUE.

    Alguém consegue explicar????????????????????????????

  • Regra Geral: "quem varia varia; quem não varia não varia!"

    Classes gramaticais que variam:

    Substantivo + substantivo (couve-flor/couves-flores)

    Numeral + substantivo (quarta-feira/quartas-feiras)

    Adjetivo + substantivo (baixo-relevo/baixos-relevos)

    Classes gramaticais que não variam:

    Verbo + substantivo (beija-flor/beija-flores)

    Advérbio + adjetivos (alto-falante/alto-falantes)

    Interjeição + substantivo (ave-Maria/ave-Marias)

    EXCEÇÃO STF (Semelhança, Tipo ou Finalidade)

    Se na composição do substantivo o segundo for delimitador do primeiro em uma relação de STF (Semelhança, Tipo ou Finalidade), ambos poderão variar.

    Exemplo: Pombos-correio(s)/ públicos-alvo(s)/ Banhos-Maria(s).

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  • Gabarito A

    Flexionam-se os dois elementos, quando formados de substantivo + adjetivo

    lugar-comum | lugares-comuns

  • PRIMEIRA COISA TEMOS QUE ANALISAR CADA PALABRA. SABE-SE QUE LUGAR É UM SUBSTANTIVO ABSTRATO/ COMUM E QUE “COMUM” É UM ADJETIVO (COMO É O LUGAR?)

    BIZU: O SAN sempre varia. Substantivo, Adjetivo e Numeral.

    Nessa questão, Lugar (substantivo) Comum (adjetivo), portanto os dois variam.

    ASSIM FICARÁ

    LUGARES-COMUNS

  • GABARITO A

    Plural de palavras compostas:

    Regra geral-> SAN (substantivo, adjetivo e numerais) variam

    Ex.: guarda-florestal - guardas-florestais

    Casos especiais

    1)Substantivo + substantivo - sempre que o segundo indicar tipo ou finalidade do primeiro -> flexiona-se, preferencialmente, só o primeiro. Mas o plural pode ser dado em ambos os elementos.

    Ex.: manga-espada - mangas-espada(s)

    2) Composto unido por elemento de ligação -> o plural será dado só no primeiro elemento;

    Ex.: pão de ló - pães de ló

    3) Se o primeiro elemento do composto for invariável, o último será flexionado independentemente da classe;

    Ex.: bem-te-vi - bem-te-vis

    4) palavras imitativas, apenas o último elemento varia

    Ex.: tique-taques - tique-taques

    5) verbos repetidos, podem-se flexionar o primeiro, o segundo ou dois últimos elementos do composto

    Ex.: pulas-pulas/ pulas-pula / pula-pulas

    Professora Flávia Rita

  • ✅Gabarito A✅ Substantivos Compostos formados por palavras VARIÁVEIS quanto ao número ➡️ ambas as palavras devem ir para o plural. As palavras que formam o composto devem, portanto, ser analisadas se, isoladamente, são suscetíveis de ir para o plural. Exemplo: Amor-perfeito ➡️ Amores-prefeitos.
  • No composto lugar-comum temos um substantivo (lugar) e um adjetivo (comum). Substantivo e adjetivo são classes variáveis, portanto os dois vão para o plural: lugares-comuns. Gab: A

  • "O que varia varia, o que não varia não varia."

  • essa banca gosta desses assunto chato: plural de palavra composta, formação de palavra..

    sinto-me na 6° série..

  • SUBSTANTIVO

    COMPOSTO

    1)     Substantivo + substantivo que especifica o primeiro: apenas o primeiro elemento passa para o plural. Ex.: caneta-tinteiro (canetas-tinteiro), salário-família (salários-família), banana-prata (bananas-prata);

     

    2)     Palavras unidas por preposição: apenas o primeiro elemento passa para o plural, = acima. Ex.: estrela-do-mar (estrelas-do-mar), mula-sem-cabeça (mulas-sem-cabeça), peroba-do-campo (perobas-do-campo);

     

    3)     Verbo ou advérbio + substantivo ou adjetivo: apenas o segundo elemento passa para o plural. Ex.: abaixo-assinado (abaixo-assinados), beija-flor (beija-flores), sempre-viva (sempre-vivas);

     

    4)     Palavras repetidas ou onomatopaicas: apenas o segundo elemento passa para o plural, = acima. Ex.: pingue-pongue (pingue-pongues), teco-teco (teco-tecos), tique-taque (tique-taques);

     

    5)     Palavra variável + palavra variável: os dois elementos passam para o plural. São palavras variáveis substantivos, verbos, adjetivos, pronomes, artigos e numerais. Ex.: cota-parte (cotas-partes), mão-boba (mãos-bobas), segunda-feira (segundas-feiras)

  • Plural de substantivo composto

    subst + subst= primeira ou ambas

    verbo + substantivo= segunda

    adjetivo + subst (vice-versa) = ambas [CASO DA QUESTÃO]

    palavras repetidas= segunda

  • PLURAL DOS SUBSTANTIVOS COMPOSTOS

    VARIAM OS DOIS ELEMENTOS

    a) SUBSTANTIVO + SUBSTANTIVO. 

    b) SUBSTANTIVO + ADJETIVO.

    c) ADJETIVO + SUBSTANTIVO. 

    d) NUMERAL + SUBSTANTIVO. 

    VARIA O PRIMEIRO ELEMENTO

    a) SUBSTANTIVO + PREPOSIÇÃO + SUBSTANTIVO. 

    b) Se o substantivo composto formado por DOIS substantivos, desempenhando o SE- GUNDO papel de ADJETIVO. 

    VARIA O SEGUNDO ELEMENTO

    a) palavras repetidas. 

    b) VERBO + SUBSTANTIVO. 

    c) PALAVRA INVARIÁVEL + PALAVRA VARIÁVEL. 

    d) NÃO forem ligados por hífen, formando uma só palavra. 

    e) REDUÇÃO + SUBSTANTIVO. 

    INVARIÁVEIS OS DOIS ELEMENTOS

    a) VERBO + ADVÉRBIO. 

    b) VERBO + SUBSTANTIVO PLURAL. 

  • 1º Caso: quando as duas palavras que compõem o substantivo composto forem de algumas daquelas seis classes gramaticais que variamambas podem ser escritas no plural.

     Couve-flor = couves-flores (subs. + subs.)

     Primeira-dama = primeiras-damas (numeral subs.)

     Bom-dia = bons-dias (adjetivo subs.)

     2º Caso: substantivos compostos em que existem palavras das classes consideradas invariáveis, somente a primeira vai para o plural:

     Água-de-colônia = Águas-de-colônia (preposição "de" é invariável)

     3º Caso:  No caso de compostos em que o segundo elemento indica finalidade, forma ou semelhança do primeiro, há a possibilidade de flexionar apenas o primeiro elemento ou ambos.

     

    decreto-lei – decretos-lei / decretos-leis

    manga-rosa – mangas-rosa / mangas-rosas

    pombo-correio – pombos-correio / pombos-correios...

     

     4º Caso: quando a primeira palavra for invariável ou for um verbo somente a segunda vai para o plural:

     Ex-aluno = ex-alunos

    Guarda-roupas

     Vice-diretor = vice-diretores

    Beija-flor = beija-flores

     5º Caso: Palavras repetidas e onomatopaicas: só a segunda palavra recebe o “s”.

     Pisca-pisca = pisca-piscas

     Corre-corre = corre-corres

    Reco-reco = reco-recos

    Obs.: Palavra onomatopaica é aquela que indica o som de alguma coisa. Ex.: o pato faz "reco-reco", o grilo faz "cri-cri"...

     Exceção: se ambas forem verbos, (como pisca-pisca), podem ser escritaS da forma indicada acima (pisca-piscas) ou assim: piscas-piscas. Corre-corre, corres-corres.

     6º e último caso (amém): significados opostos não se alteram:

     O perde-ganha = os perde-ganha

     O vai-vem = os vai-vem

     O leva-e-traz = os leva-e-traz

    O via-volta; = os vai-volta


ID
3768352
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere como verdadeira a seguinte sentença: “Carlos escreve poemas e ensina Gramática”. A negação dessa sentença, por definição, será dada por

Alternativas
Comentários
  • A negação do E é só trocar pelo conectivo OU e negar as duas proposições.

    “Carlos escreve poemas e ensina Gramática”

    Fica: “Carlos não escreve poemas ou não ensina Gramática”

    GABARITO. A

  • Letra A. Quando for negação do conectivo E nega tudo e troca pelo conectivo OU.
  • Assertiva A

    Carlos não escreve poemas ou não ensina Gramática”.

    A e B

    Neg ~A Ou ~B

  • I) Negação do conectivo "e"= troca pelo "ou" e nega tudo!

    II) Negação do conectivo "ou " = troca pelo "e" e nega tudo!

    Bons estudos!

  • Nhega nhega nhega a negação do E é OU a negação do ou é E

  • troca por não e troca os conectivos

  • NEGAÇÂO:

    “Carlos escreve poemas e ensina Gramática”. 

    A e B ( sempre troca o E pelo OU e nega as duas )

  • GABARITO: A

    Trata-se das leis de Morgan. Vejamos:

     

    1. PRIMEIRA LEI DE MORGAN: negação do ‘e’.

     

    Representação operacional: ~ ( P ^ Q) = (~P) v (~Q)

    Para fazermos a negação do ‘e’, basta trocarmos o ‘e’ pelo ‘ou’ e negar ambas proposições.

    Proposição ‘P’: Ana voltou.

    Proposição ‘Q’: Foi ao cinema.

    Operador: P ^ Q = Ana voltou e foi ao cinema.

    Para negar tal operação fazemos:

    Negação: Ana não voltou ou não foi ao cinema. = ~P v ~Q

     

    2. SEGUNDA LEI DE MORGAN: negação do ‘ou’.

     

    Representação operacional: ~ (P v Q) = (~P) ^ (~Q)

    Para fazermos a negação do ‘ou’, basta trocarmos o ‘ou’ pelo ‘e’ e negarmos ambas sentenças.

                    Me caso ou compro sorvete.

    Negação: Não me caso e não compro sorvete.

     

    RESUMINDO: Para negarmos ‘e’ e ‘ou’, basta negarmos ambas as proposições e trocarmos o ‘e’ pelo ‘ou’ ou o ‘ou’ pelo ‘e’.

    Bons estudos! (:

  • leis de morgan

    ******Negação do conectivo "e"= troca pelo "ou" e nega tudo!

    ****** Negação do conectivo "ou " = troca pelo "e" e nega tudo!

  • Olá pessoal,

     

    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo

    https://youtu.be/iTde-xgInsw

     

    Professor Ivan Chagas

    www.gurudamatematica.com.br

  • NEGA , NEGA , NEGA

  • TO CHEGANDO PARÁ

  • E SERIO QUE ESSES TROCADILHOS CAEM EM PROVAS DE CONCURSO.

  • NEGAÇÃO

    TODO --> ALGUM + NÃO

    ALGUM --> NENHUM

    NENHUM --> ALGUM

    EQUIVALÊNCIA

    TODO --> NENHUM + NÃO

    ALGUM - NÃO EXISTE

    NENHUM --> TODO + NÃO

  • Olá pessoal,

     

    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo

    https://youtu.be/iTde-xgInsw

     

    Professor Ivan Chagas

    www.gurudamatematica.com.br

  • para negar a conjunção nega tudo e troca o E pelo OU

  • GAB. A

    “Carlos não escreve poemas ou não ensina Gramática”.

  • ~P U ~Q

    Carlos não escreve poemas ou não ensina Gramática

    Gab: A

  • Pega o Macetão aí: https://m.youtube.com/watch?v=UfFBnkdJZtE
  • NUNCA DESISTA DE SEUS OBJETIVOS.

  • Troca o "E" por "OU" e nega tudo

  • Vou passar na PCPA, e vc, se estiver pegado, tbm!!! Amém!!!

  • dá até medo de marcar uma dessas


ID
3768355
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Três amigos decidiram viajar em um final de semana. Após procurarem em várias agências por uma pousada, encontraram um pacote de viagem para três pessoas, com o custo total de R$ 800,00. No momento de pagar e adquirir esse pacote de viagem, analisando a quantia de dinheiro disponível por todos naquele momento, verificaram que Carlos possuía R$ 250,00, Fernanda possuía R$ 100,00 a menos que Luís e Luís possuía 7/5 da quantia de Carlos. Dessa forma, somando a quantia que os três amigos possuíam, e não havendo a possibilidade de arrecadar mais dinheiro, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • C + F + L = 800 

    C= 250 

    F = L - 100

    L = 7/5 de 250 = L = 350 

    ENTÃO , "F" = 350 - 100 => F = 250

    TOTAL DA 850

     

    ANALISANDO AS ALTERNATIVAS, GAB: C

  • Questãozinha gostosinha de fazer.

  • Carlos + Fernanda + Luis

    7/5 de 250 = 250%5 x 7 = 350

    350-100= 250

    Carlos tem 250.

    Somando tudo =850.

    Bons estudos!

  • Pacote de 800 para 3 amigos.

    Então:

    800/3

    Carlos 250

    Fernanda 100 a menos que Luís

    Luís 7/5 de Carlos (250), logo:

    250/5= 50x7= 350

    Dessa forma:

    Luis possui 350

    Fernanda possui 350-100= 250

    Concluindo aqui:

    350+250+250= 850-800= 50.

    Letra C

  • Olá pessoal,

     

    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo

    https://youtu.be/f4CIkOHtT_k

     

    Professor Ivan Chagas

    www.gurudamatematica.com.br

  • Custo total: 800

    Carlos: 250

    Luís: 250/5 = 50x7 = 350

    Fernanda: 350-100 = 250 

    Soma: 250+350+250= 850

    850-800= 50

    Gabarito: Letra C

  • http://sketchtoy.com/70289046


ID
3768358
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em um evento, compareceram 130 homens e 208 mulheres. A taxa percentual que representa a quantidade de homens em relação ao total de mulheres é igual a

Alternativas
Comentários
  • 130 / 208 = 0,625 *100 = 62,5%

     

    GAB.D

  • Gabarito(D)

    Quando a questão fala que quer ''uma coisa em relação a outra'' ela quer que façamos uma divisão.

    Homens = 130

    Mulheres = 208

    Homens em relação às mulheres:

    H / M = 130 / 208 = 0,625 ou 62,5%

  • 130/208 *100 = 62,5 %

  • 208 ---- 100%

    130 ---- X

    208x -- 13000

    X= 13000/208

    X= 62,5

  • 1º Divide: 208/ 130

    2º Pegue o resultado e multiplique por 100.

    0,625 x 100=  62,5

  • Metade de 208 é 104 logo descartamos As alternativas C E A a B está falando em mais de 100% o que significa que podemos exclui-la pois o numero de homens é menor do que o n de mulheres. sobrando apenas a alternativa D

  • Olá pessoal,

     

    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo

    https://youtu.be/lbxfUP2ErLE

     

    Professor Ivan Chagas

    www.gurudamatematica.com.br

  • homens: 130

    mulheres: 208

    130 / 208= 0,625

    0,625 x 100= 62,5

    Gabarito: Letra D

  • SIMPLES, SÓ FAZER REGRA DE 3

    T= 338 = 100%

    H= 130

    M= 208

    208M - 100

    130H - X

    208x = 13000

    13000/208 = 62,5%

  • Foco na Missão Guerreiros, que aprovação é certa!

  • Minha contribuição.

    Em um evento, compareceram 130 homens e 208 mulheres. A taxa percentual que representa a quantidade de homens em relação ao total de mulheres é igual a:

    H/M = 130/208 = 65/104

    104_____100%

    65______x

    104x = 6500

    x = 6500/104

    x = 62,5

    Abraço!!!


ID
3768364
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Afirmar que “Clara trabalha de manhã e Clara trabalha à tarde ou à noite” é equivalente a afirmar, por definição de equivalência de proposições compostas, que

Alternativas
Comentários
  • Leis distributivas:

    Clara trabalha de manhã e Clara trabalha à tarde ou à noite

    A: Clara trabalha de manhã

    B: Clara trabalha à tarde

    C: à noite

    A ^ (B v C) = (A ^ B) v (A ^C) = “Clara trabalha de manhã e à tarde ou Clara trabalha de manhã e à noite”.

    Outra lei distributiva (não para essa questão):

    A v (B ^ C) = (A v B) ^ ( A v C)

  • ☆ Gabarito E

    Apenas foi utilizada a propriedade DISTRIBUTIVA dos conectivos ^ (e) e do conectivo v (ou). [Conjunção e Disjunção,respectivamente]

    DISTRIBUTIVA:

    Ex: P^(Q v R) = (P^Q) v (P^R)

    Pv(Q ^ R) = (PvQ) ^ (PvR)

    Comutatividade:

    P v Q = Q v P

    P ^ Q = Q ^ P

    OBS:Não vale para a condicional (p -> q)

    Dando nome às proposições simples:

    P:Clara trabalha de manhã

    Q:Clara trabalha à tarde

    R:Clara trabalha à noite.

    "Clara trabalha de manhã e Clara trabalha à tarde ou à noite"

    P ^ (Q v R) =

    Aplicando a distributiva:

    (P ^ Q) v (P ^ R)

  • Distributiva ( Conjunção e Disjunção)

    A^(BvC) = (A^B) v (A^C)

    O sinal de fora vai para dentro e o de dentro para fora.

    Grave essa dica.

    Ainda, poderia mexer as conjunções dentro, pois o "OU" e "E", são os únicos que permitem. Ex.: (C^A) v (B^A).

    Olá, estou corrigindo redações para concurso, para mais informações envie email para fuvio10@outlook.com ou chame aqui! Experiência comprovada, por meio de provas corrigidas por bancas.

  • Pode-se Resolver a questão utilizando a Lei de Morgan !!!

    Onde realiza-se a troca do conectivo, desta forma.

    1° Lei: Conectivo "e" troca-se pelo conectivo "ou"

    2° Lei: Conectivo "ou" troca-se pelo Conectivo "e"

    No exercício em questão há a necessidade de realizar somente a segunda Lei.

  • Confesso que isso ficou incoerente com o que aprendi nas aulas, pois o professor ensinou que sempre que substituímos o 'e' pelo 'ou' e vice-versa, devemos negar as proposições. Pelo menos assim ficou subentendido, já que na aula de equivalências ele não falou sobre tais equivalências, somente sobre outras. Acabei errando a questão por isso. Mais alguém?

  • É a distributiva, é como se fosse uma função.

    A^B OU A^C

  • Clara trabalha de manhã (p)

    Clara trabalha à tarde (q) ou à noite (r)

    p^ q v r

    Distribuitiva

    (p^ q) v (p^ r)

    Clara trabalha de manhã e de tarde ou Clara trabalha de manhã e à noite

    Gabarito: E

  • Propriedades Distributivas

    P^(QvR) <=> (P^Q) v (P^R)

    Pv(Q^R) <=> (PvQ) ^ (PvR)

     

  • Propriedades Distributivas

    P^(QvR) <=> (P^Q) v (P^R)

    Pv(Q^R) <=> (PvQ) ^ (PvR)

    Alguém pode explicar por que eu abro parenteses na Disjunção P^(QvR), e por que não assim na Conjunção (P^Q)vR

    Existe alguma prioridade entre Conjunção e Disjunção para se colocar parenteses?

  • https://www.youtube.com/watch?v=bToeoELThWM (34 min 08')

    Luis Telles

  • Afirmar que “Clara trabalha de manhã e Clara trabalha à tarde ou à noite” é equivalente a afirmar, por definição de equivalência de proposições compostas, que

    Clara trabalha de manhã = p

    clara trabalha a tarde = q

    clara trabalha a noite = r

    temos

    p^( q v r )

    realizando a propriedade distributiva

    (p ^ q) v (p ^ r)

    ou seja

    “Clara trabalha de manhã e à tarde ou Clara trabalha de manhã e à noite”. = (p ^ q) v (p ^ r)

    Letra E

  • Queria agradecer a qualidade excelente nos comentários fornecidos pelos colegas nessa questão. Tenho dificuldade com distributivas quase sempre, mas depois de encontrar esses comentários aqui, ficou bem mais fácil. Obrigado mesmo.

  • O Comentário do EVANDRO VENTURA é sensacional! Não precisa assistir à resolução no youtube, pois o Evandro explicou bem melhor.

  • Quem diria que um dia eu acertaria uma questão dessas...

  • Fiz a tabela verdade da questão e da alternativa c, como deu valores lógicos diferentes eu marquei a que sobrou.

    Gabarito: E

  • 1) (P ^ Q) OU R" Clara trabalha de manhã e Clara trabalha à tarde ou à noite.

    reescrevendo de forma distributiva...

    2) (P^Q) V (P V R) Clara trabalha de manha e a tarde OU clara trabalha de manhã e a noite.

  • vivendo e aprendendo não adianta, tem coisa que só fazendo questão pegamos

  • questão um pouco trabalhosa kkk

  • M ^ (T v N) = M^T v M^N

  • Lei Distributiva para equivalência lógica, só funciona com os operadores "^" e "v".

    Primeira questão que vejo sobre isso.


ID
3768367
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Dentre as alternativas seguintes, assinale a correta em relação à Lei Orgânica de Novo Hamburgo.

Alternativas
Comentários
  • não entendi esta questão... não sou formado em direito longe disso mas o pouco entendimento de direito que possuo existe uma hierarquia dentro do Brasil onde a constituição federal é inviolável em relação a leis estaduais e/ou municipais logo se uma lei estadual/municipal for criada que fere a lei federal logo a lei estadual/municipal é anulada então não sei como uma nova lei foi criada para respeitar a federal se já existe uma que determina a mesma.

  • Oi Diego, o que você falou até tem sentido, mas a questão pede a questão correta.

    E a questão não fala de criar um lei contrária. Uma lei Municipal pode muito bem ser criada para complementar aquilo que uma lei Federal ou estadual não contempla.

    Então faz todo o sentido que as leis Municipais respeitem os princípios das constituições do estado e país em que está cidade se encontra, para não haver divergência entre elas.


ID
3768370
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Assinale a alternativa correta sobre as regras das infrações previstas no Código de Posturas de Novo Hamburgo.

Alternativas

ID
3768373
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Acerca das normas do regime estatutário dos servidores públicos de Novo Hamburgo, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Art. 20 - Posse é a aceitação expressa das atribuições,...

    § 2º - A posse poderá dar-se mediante procuração específica.

    Art. 22 - Exercício é o efetivo desempenho das atribuições de cargo.

    § 1º - É de trinta dias(CMT), improrrogável, o prazo para o servidor entrar em exercício, contados da data de posse, no caso de nomeação, e da data da publicação oficial do ato, nos demais casos.

  • Gabarito "A"

    Lei Municipal n.º 333/00:

    "Art. 23 Posse é a aceitação expressa das atribuições, deveres e responsabilidades inerentes ao cargo público, com o compromisso de bem servir, formalizada com a assinatura do respectivo termo pela autoridade competente e pelo servidor empossando.

    § 1º A posse ocorrerá no prazo de dez dias contados da formalização do ato de provimento, prorrogável por igual período, a requerimento prévio do interessado.

    § 2º A posse será obrigatoriamente pessoal."


ID
3768376
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Acerca das normas do regime estatutário dos servidores públicos de Novo Hamburgo, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas

ID
3768379
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Analise as assertivas sobre o Plano de Classificação de Cargos e Funções para os servidores municipais e assinale a alternativa que aponta (a)s correta(s).

I. Os cargos em comissão têm como atribuições essenciais a direção, a chefia e o assessoramento de órgãos e unidades administrativas integradas à Administração Municipal, competindo, aos respectivos detentores, dirigir e supervisionar todas as atividades administrativas afetas a esses órgãos e unidades, segundo as diretrizes e determinações exaradas pela autoridade superior competente.
II. Quando o provimento do cargo em comissão se der mediante nomeação de servidor público, o respectivo detentor perceberá tão somente gratificação pecuniária correspondente a cinquenta por cento da remuneração fixada para o cargo em comissão, enquanto perdurar o respectivo exercício, além da remuneração do seu cargo permanente.
III. No provimento de cargos em comissão, pelo menos um quarto dos cargos serão preenchidos por servidores públicos.

Alternativas

ID
3833218
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Na finalização de uma obra civil por profissional tecnicamente habilitado, há a possibilidade de entrega do registro de dados que servem de base para a conclusão de obra ou serviço técnico, consistindo na revisão dos elementos do projeto em conformidade com o que foi executado. Essa peça técnica entregue é o

Alternativas
Comentários
  • Não entendi, pra mim o Gabarito é a letra E

    Cadastro como construído (As Built) – atividade técnica que, durante e após a conclusão de obra ou serviço técnico, consiste na revisão dos elementos do projeto em conformidade com o que foi executado, objetivando tanto sua regularidade junto aos órgãos públicos como sua atualização e manutenção;

    Cadastro técnico multifinalitário – registro de dados que servem de base para toda a infraestrutura de dados geoespaciais referentes a parcelas territoriais de um país; 

    Fonte: http://www.iabsp.org.br/tabela_livro1.pdf

  • concordo c vc!!
  • Vou marcar LETRA E nessa questão tantas vezes quanto eu topar ela!

    Não tem nem como ser letra D.

    RESPOSTA: AS BUILT!

  • Também "errei". Não é possível que não seja a E.

  • Cadê o comentário do professor? Ser assinante não tem vantagem!

  • Mistura mesmo Iure, mas segue a Nbr com as definições conforme a questão.

    A resposta tá nessa NBR 16.636-1/2017 que os colegas postaram, itens 3.14 e 3.15! Aproveito para agradecer a contribuição de cada um de vocês!

    Comentário atualizado! 28/05/2021

  • A Verdade dessa questão é que "quem errou, acertou" HEHHEHEHHEHE

  • nunca vi esse termo

  • NBR 16.636-1/2017- Elaboração e desenvolvimento de serviços técnicos especializados de projetos arquitetônicos e urbanísticos - Parte 1: Diretrizes e terminologia

    Cadastro como construído (as built) - etapa destinada a documentar tecnicamente e de forma fiel os resultados da obra executada a partir dos projetos e eventuais alterações realizadas, com anuência dos autores e respectivos responsáveis técnicos dos projetos.

    Cadastro técnico multifinalitário- registro de dados que servem de base para a conclusão de obra ou serviço técnico, consistindo na revisão dos elementos do projeto em conformidade com o que foi executado.

    Caderno de especificações técnicas- documento que indica os materiais especificados e os locais de sua aplicação, obedecendo à legislação pertinente, podendo ser parte integrante do caderno de encargos.

  • NBR 16.636/2017 - Elaboração e desenvolvimento de serviços técnicos especializados de projetos arquitetônicos e urbanísticos - Parte 01

    Cadastro como Construído (As Built) – Etapa destinada a documentar tecnicamente e de forma fiel os resultados da obra executada a partir dos projetos e eventuais alterações realizadas.

    Cadastro técnico Multifinalitário – Registro de dados que servem de base para a conclusão de obra ou serviço técnico, consistindo na revisão dos elementos do projeto em conformidade com o que foi executado.

  • Vamos responder essa questão conceitual com base nos conceitos da NBR 16636-1/2017

    A - Caderno de especificações técnicas (item 3.16 da NBR 16636-1). 

    Documento que indica os materiais especificados, requisitos de desempenho planejados e os locais de sua aplicação, parte integrante do caderno de encargos. 

    B - Caderno de avaliação pós-ocupação (item 3.12 da NBR 16636-1). 

    A NBR 16636 especifica o conceito de avaliação pós-ocupação sendo: 

    “Verificação do desempenho da edificação ou espaço urbano construído ou de seus sistemas, após a sua ocupação, por profissional habilitado." 

    Podemos expandir esse conceito. O caderno então seria a documentação dessa avaliação. 

    C - Caderno de auditoria (item 3.9 da NBR 16636-1). 

    Processo sistemático e documentado para buscar evidência e avaliar os critérios de auditoria que foram atendidos, desenvolvidos e elaborados. 

    D - Cadastro técnico multifinalitário (item 3.15 da NBR 16636-1). 

    Registro de dados na base para a conclusão de obra ou serviço técnico, consistindo na revisão dos elementos do projeto em conformidade com o que foi executado. 

    E - Cadastro como construído (as built) (item 3.14 da NBR 16636-1). 

    Etapa destinada a documentar tecnicamente e de forma fiel aos resultados da obra executada a partir dos projetos e eventuais alterações realizadas. 

    Note que a alternativa D é o nosso gabarito. 

    Gabarito do Professor: Letra D.
  • Banquinha pavorosa essa AOCP


ID
3833221
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Um engenheiro civil foi convocado pelo chefe do executivo municipal para realizar análise e avaliações para seleção e recomendação de alternativas para a concepção de determinada edificação e de seus elementos, instalações e componentes. Dessa maneira, o profissional deve entregar para o Prefeito Municipal um

Alternativas
Comentários
  • Estudo de Viabilidade do Empreendimento - (EVE) - LETRA A

    VER: https://www.passeidireto.com/arquivo/45200282/aula-2-estudos-de-viabilidade-do-empreendimento

  • Cadê o comentário do professor? Ser assinante não tem vantagem!

  • Além de não existir comentário do professor, tem-se que tomar cuidado com questões desatualizadas.

  • Espero que ajude. Mandem correções se possível.

    1) ESTUDO DE VIABILIDADE DE PROJETO ARQUITETÔNICO (EVARQ)

    É desenvolvido levando em consideração as informações recebidas do cliente como a localização, a área do terreno, documentação e o tipo de empreendimento desejado. Pode ser dividido três grandes etapas, sendo: Estudo de viabilidade técnica, numérica e financeira.

    Estudo de viabilidade técnica, quando leva em consideração os quesitos relacionados ao terreno e demais legislações, como no plano diretor, plano regional, código de obras, exigências de segurança entre outros.

    Estudo de viabilidade numérica, quando são realizados estudos de implantação e volumetria, testando possibilidades de arranjos para composição do pavimento, tipo de torres e implantações destas no terreno

    Estudo de viabilidade financeira, quando é realizado um estudo de viabilidade econômico-financeira do empreendimento proposto pelo estudo de viabilidade técnica e numérica.

    2) Estudo de Viabilidade Urbanística (EVU)

    O estudo de viabilidade urbanística é, basicamente, um estudo realizado em uma região específica, que busca analisar se determinado empreendimento imobiliário pode ou não ser executado. Isto com o objetivo de identificar o impacto que o empreendimento terá nos sistemas viário, habitacional e produtivo, assim como determinar quais as alterações que serão provocadas pelo mesmo.

    Neste serviço, verificamos se existe possibilidade técnica da instalação de atividades comerciais ou industriais em uma determinada região, ou seja, se uma atividade pode ser desenvolvida conforme o Plano Diretor da cidade.

    3) Estudo de Viabilidade Econômica (EVEF)

    É uma Projeção Financeira que tem o objetivo de analisar a viabilidade de um empreendimento e minimizar seus riscos.

    Ele gera informações suficientes para saber se sua ideia será lucrativa, trazendo o retorno financeiro no tempo esperado. Um Estudo de Viabilidade Econômica e Financeira identifica os benefícios esperados em um investimento a fim de verificar sua viabilidade de implementação.

  • NBR 16.636-1/2017

    A)Estudo de Viabilidade do Empreendimento - (EVE). - CORRETA.

    3.50 estudo de viabilidade do empreendimento (EVE)

    etapa destinada à elaboração de análise e avaliações para seleção e recomendação de alternativas para a concepção da edificação e de seus elementos, instalações e componentes

    B)Estudo de Viabilidade Arquitetônica - (EVARQ). -INCORRETA. Não se enquadra no enunciado da questão.

    3.49 estudo de viabilidade arquitetônica (EV- ARQ) ou Urbanistica (EV-Urb)

    etapa destinada à elaboração de análise e avaliações para seleção e recomendação de alternativas para a concepção arquitetônica ou urbanística e de seus respectivos elementos, instalações e componentes

    C)Estudo de Viabilidade Urbanística - (EVUrb). -INCORRETA. Não se enquadra no enunciado da questão, ver justificativa da b).

    D)Estudo de Viabilidade Econômico Financeira – (EVEF).-INCORRETA. Não existe etapa com essa nomenclatura na norma.

    3.51 estudo de viabilidade econômico-financeira (EVEF)

    análise técnica e econômico-financeira de um empreendimento para fins de subsidiar planos, estudos e projetos da mesma natureza

    E)Estudo de Viabilidade de Arquitetura - (EVARQ). -INCORRETA. Essa etapa pertence a Fase de elaboração e desenvolvimento de projetos técnico, não se enquadra no enunciado da questão.

    3.52 estudo de viabilidade de arquitetura (EV-ARQ)

    etapa destinada à elaboração de análise e avaliações para seleção e recomendação de alternativas

    para a concepção arquitetônica e de seus respectivos elementos, instalações e componentes

    *No texto atual da norma o item 3.52 aparece com o nome: estudo de viabilidade da edificação(EV-EDIF).

    GABARITO: A


ID
3833224
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Quando um engenheiro civil realiza a atividade de acompanhamento do desenvolvimento de uma obra ou serviço, segundo norma especifica, visando fazer cumprir o respectivo projeto ou planejamento, ele realiza

Alternativas
Comentários
  • gabarito C

    Orientação técnica – atividade de proceder ao acompanhamento do desenvolvimento de uma obra ou serviço, segundo normas específicas, visando fazer cumprir o respectivo projeto ou planejamento.

    http://www.crea-mg.org.br/index.php/fale-conosco/perguntas-frequentes/glossario-atividades-tecnicas

  • Cadê o comentário do professor? Ser assinante não tem vantagem!

  • Continuarei a marcar a Letra A SEMPRE nesta questão

  • Não pode ser letra A, nem B  pois a obra está na fase de execução, o que está acontecendo é mais uma fiscalização, orientação , acompanhamento.

    Não se trata de letra D, pois o engenheiro em questão não se refere ao executor da obra, ou seja alguém que esteja na operacão direta  e sim a uma espécie de engenheiro fiscal.

    A letra C não se encaixa em uma obra como um todo e sim a algum caso específico.

    Portanto: Letra C 

  • RESOLUÇÃO Nº 1.073, DE 19 DE ABRIL DE 2016

    A) NÃO HÁ planejamento técnico.

    Planejamento - atividade que envolve a formulação sistematizada de um conjunto de decisões devidamente integradas, expressasem objetivos e metas, e que explicita os meios disponíveis ou necessários para alcançá-los, num dado prazo.

    B) NÃO HÁ plano técnico.

    C) Orientação técnica - atividade de acompanhar o desenvolvimento de uma obra ou serviço, segundo normas específicas, visando a fazer cumprir o respectivo projeto ou planejamento. GABARITO

    D) NÃO HÁ operação técnico.

    Operação - atividade que implica fazer funcionar ou acompanharo funcionamento de instalações, equipamentos ou mecanismospara produzir determinados efeitos ou produtos.

    E) NÃO HÁ padronização técnico.

    Padronização - atividade que envolve a determinação ou o estabelecimento de características ou parâmetros, visando à uniformização de processos ou produtos.

    OUTROS

    Divulgação técnica - atividade de difundir, propagar ou publicar matéria de conteúdo técnico.

    Parecer técnico - expressão de opinião tecnicamente fundamentada sobre determinado assunto emitida por especialista.

    Serviço Técnico - desempenho de atividades técnicas no campo profissional.

    Trabalho Técnico - desempenho de atividades técnicas coordenadas,de caráter físico ou intelectual, necessárias à realização de qualquer serviço, obra, tarefa, ou empreendimento especializado.

  • Questão conceitual. Decoreba.

  • ABNT NBR 16636-1

    3.82

    orientação técnica

    atividade de proceder ao acompanhamento do desenvolvimento de uma obra ou serviço, segundo norma especifica, visando a fazer cumprir o respectivo projeto ou planejamento

    3.2

    acompanhamento de obra ou serviço técnico

    atividade exercida por profissional habilitado ou empresa habilitada, ambos registrados, para verificação da implantação do projeto da obra, visando assegurar que sua execução obedeça fielmente às definições e especificações técnicas nele contidas

    3.75

    monitoramento

    atividade técnica, desenvolvida e elaborada por profissional habilitado, que envolve acompanhamento, verificação e avaliação do atendimento às definições previamente estabelecidas para a determinação da situação de um sistema, processo, produto, serviço ou atividade

    3.116

    supervisão de obra ou de serviço técnico

    atividade exercida por profissional habilitado que consiste na verificação da implantação do projeto na obra ou serviço técnico, visando assegurar que sua execução obedeça fielmente às definições e especificações técnicas nele contidas.

  • A Resolução n.° 1073, de 19 de abril de 2016, do Sistema Confea/Crea, é responsável por, dentre outras coisas, regulamentar a atribuição de títulos, atividades, competências e campos de atuação dos profissionais do Sistema Confea/Crea.

     

    A Resolução n.° 1073/2016 apresenta as seguintes definições para as atividades citadas pelas alternativas:

     

    - Planejamento: “atividade que envolve a formulação sistematizada de um conjunto de decisões devidamente integradas, expressas em objetivos e metas, e que explicita os meios disponíveis ou necessários para alcançá-los, num dado prazo";

     

    - Orientação técnica: “atividade de acompanhar o desenvolvimento de uma obra ou serviço, segundo normas específicas, visando a fazer cumprir o respectivo projeto ou planejamento";

     

    - Operação: “atividade que implica fazer funcionar ou acompanhar o funcionamento de instalações, equipamentos ou mecanismos para produzir determinados efeitos ou produtos";

     

    - Padronização: “atividade que envolve a determinação ou o estabelecimento de características ou parâmetros, visando à uniformização de processos ou produtos".

     

    O plano técnico não é definido pela Resolução n.° 1073/2016.

     

    Visto isso, conclui-se que a atividade de acompanhamento do desenvolvimento de uma obra ou serviço, segundo norma especifica, visando fazer cumprir o respectivo projeto ou planejamento é a orientação técnica. Portanto, a alternativa C está correta.

     

    Gabarito do Professor: Letra C.

     

    CONFEA. Resolução no 1.073, de 19 de abril de 2016. Regulamenta a atribuição de títulos, atividades, competências e campos de atuação profissionais aos profissionais registrados no Sistema Confea/Crea para efeito de fiscalização do exercício profissional no âmbito da Engenharia e da Agronomia. 


ID
3833227
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Os projetos complementares ao projeto arquitetônico visam auxiliar na construção da edificação, considerando-se as interfaces e as compatibilizações entre eles. Dessa maneira e segundo Norma Técnica, assinale a alternativa que NÃO corresponde aos equipamentos e elementos complementares de um projeto.

Alternativas
Comentários
  • LETRA B também está errada

  • Acredito que o erro está na palavra "sistemas".

  • 3.1.2 Elementos da edificação e seus componentes construtivos

         3.1.2.1 Fundações (aspectos arquitetônicos)

         3.1.2.2 Estruturas (aspectos arquitetônicos)

         3.1.2.3 Coberturas

         3.1.2.4 Forros

         3.1.2.5 Vedos verticais (paredes, esquadrias, proteções)

         3.1.2.6 Revestimentos e acabamentos (ambientes exteriores e interiores)

         3.1.2.7 Equipamentos para comunicação visual (ambientes exteriores e interiores)

       3.1.2.8 Equipamentos

    a) mobiliário;

    b) incorporados (em ambientes exteriores e ambientes interiores)

    c) outros.

         3.1.2.9 Jardins e parques

    FONTE: NBR 13532/1995 - Elaboração de projetos de edificações - Arquitetura (Não sei se é a mais recente)

  • Alternativa E correta.

    O sistemas de instalações prediais são essenciais, e não complementares.

  • A questao confunde PROJETO COMPLEMENTAR com ELEMENTOS DO PROJETO ARQUITETONICO.

    De fato o projeto de instalacoes prediais, assim como estrutura, dados e voz, CFTV, combate a incendio, etc sao PROJETOS COMPLEMETARES.

    Mas a pergunta é segundo a norma (NBR 13532-95) quais não sao elementos e equipamentos complemetares?

    Na minha opiniao, caberia recurso nessa questao, pois a Norma nao chama esses elementos e equipamentos de COMPLEMETARES, mas de "Elementos da edificação e seus componentes construtivos", alem de incluir, de certa forma, sistema de instalacoes preciais, nos seus aspectos arquitetonicos, como caminhamento, localizacao, etc. (sem considerar o dimensionamento que sera feito em projeto complementar).

    Pode-se discutir se o SISTEMA esta incluido no projeto... bom, na minha visao, instalacao predial é um sistema, apartir do momento que o arquiteto indica se o interruptor (instalacao eletrica) que ira acionar a lamapa (iluminacao) será simples ou paralelo, esta criado um sistema...

    ou seja, todos as alternativas sao elementos ou equipamentos do projeto arquitetonico mas nao sao complementares como diz no enunciado.

    vejamos o que diz a norma

    3.1 Objetos do projeto de arquitetura

    A concepção arquitetônica da edificação, dos elementos da edificação, das instalações prediais e dos seus componentes construtivos deve abranger a determinação e a representação dos aspectos indicados em 3.1.1 a 3.1.3. ...

    3.1.1 Edificação (ambientes exteriores e interiores)

    3.1.1.1 Ambientes exteriores (terreno descoberto)

    3.1.1.2 Ambientes interiores

    3.1.2 Elementos da edificação e seus componentes construtivos

    3.1.2.1 Fundações (aspectos arquitetônicos)

    3.1.2.2 Estruturas (aspectos arquitetônicos)

    3.1.2.3 Coberturas

    3.1.2.4 Forros

    3.1.2.5 Vedos verticais (paredes, esquadrias, proteções)

    3.1.2.6 Revestimentos e acabamentos (ambientes exteriores e interiores)

    3.1.2.7 Equipamentos para comunicação visual (ambientes exteriores e interiores) (Letra A)

    3.1.2.8 Equipamentos (LETRA C)

    a) mobiliário;

    b) incorporados:

    c) outros.

    3.1.2.9 Jardins e parques Vegetação (para ambientes exteriores e interiores): (Letra D)

    3.1.3 Instalações prediais e seus componentes construtivos (LETRA E)

    3.1.3.1 Instalações elétricas (aspectos arquitetônicos relacionados com a especificação dos controles e dos pontos de utilização)

    3.1.3.2 Instalações mecânicas (aspectos arquitetônicos relacionados com a especificação de equipamentos, dos seus controles e pontos de utilização)

    3.1.3.3 Instalações hidráulicas e sanitárias (aspectos arquitetônicos relacionados com a especificação dos controles e dos pontos de consumo e de águas servidas)

    3.1.3.4 Equipamentos para iluminação (aspectos arquitetônicos para ambientes exteriores e interiores relacionados com a especificação dos controles e dos aparelhos de utilização)

    3.1.3.5 Equipamentos sanitários (aspectos arquitetônicos relacionados com a especificação dos controles e dos aparelhos de utilização): (Letra B)

  • NBR 13532/1995 - Norma cancelada. Foi substituída pela NBR 16636:2017

    NBR 16636 - 2/ 2017

    4.2.4 Os equipamentos e elementos complementares são os seguintes:

    a) elementos de comunicação visual (ambiente exteriores, interiores e intermediários );

    b) equipamentos sanitários;

    c) mobiliário acessório ou incorporação, em exteriores, interiores e intermediários;

    d) equipamentos para iluminação.

  • GABARITO LETRA E

    NBR 16636-2

    4.2.4 Os equipamentos e elementos complementares são os seguintes:

    a) elementos de comunicação visual (ambientes exteriores e interiores);

    b) equipamentos sanitários;

    c) mobiliário acessório ou incorporado, em ambientes exteriores e interiores;

    d) jardins e paisagismo

  • A questão trata dos projetos complementares ao arquitetônico, tema abordado pela ABNT NBR 16636-2: Elaboração e desenvolvimento de serviços técnicos especializados de projetos arquitetônicos e urbanísticos - Parte 2: Projeto Arquitetônico

    O item 4.2.4 da norma estabelece que os equipamentos e elementos complementares do projeto arquitetônico são:

    a) elementos de comunicação visual (ambientes exteriores, interiores e intermediários);
    b) equipamentos sanitários;
    c) mobiliário acessório ou incorporado, em exteriores, interiores e intermediários;
    d) equipamentos para iluminação.

    Percebe-se que as alternativas A, B e C da questão são contempladas pelo texto da norma. Já as alternativas D e E não são consideradas como equipamentos e elementos complementares, mas sim como elementos da edificação e seus componentes construtivos (item 4.2.3). Nesse sentido, haveria duas respostas, o que não é possível. Portanto, conclui-se que a banca deveria anular a questão.

    Gabarito do Professor:  Anulada.

    Gabarito da Banca: LETRA E.

    FONTE: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 16636-2: Elaboração e desenvolvimento de serviços técnicos especializados de projetos arquitetônicos e urbanísticos - Parte 2: Projeto Arquitetônico. Rio de Janeiro, 2017.

ID
3833230
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Assinale a alternativa correta quanto às definições da protensão no concreto armado.

Alternativas
Comentários
  • a) A armadura ativa (de protensão) é a armadura constituída por barras, fios isolados ou cordoalhas, destinada à produção de forças de protensão, isto é, na qual se aplica um alongamento final. (inicial)

    b) O concreto com armadura ativa pré-tracionada (protensão com aderência inicial) é o concreto protendido em que o pré-alongamento da armadura ativa é feito utilizando-se apoios independentes do elemento estrutural, antes do lançamento do concreto, sendo a ligação da armadura de protensão com os referidos apoios desfeita após o endurecimento do concreto; a ancoragem no concreto realiza-se somente por penetração. (aderência)

    c) O concreto com armadura ativa pós-tracionada (protensão com aderência posterior) é o concreto protendido em que o pré-alongamento da armadura ativa é realizado após o endurecimento do concreto, sendo utilizadas, como apoios, partes do próprio elemento estrutural, mas não sendo criada aderência com o concreto, ficando a armadura ligada ao concreto apenas em pontos localizados. (criando posteriormente aderência com o concreto, de modo permanente)

    d) O concreto com armadura ativa pós-tracionada sem aderência (protensão sem aderência) é o concreto protendido em que o pré-alongamento da armadura ativa é realizado após o endurecimento do concreto, sendo utilizadas, como apoios, partes do próprio elemento estrutural, criando posteriormente aderência com o concreto, de modo permanente, através da injeção das bainhas. (mas não sendo criada aderência com o concreto)

    e) GABARITO

    http://wwwp.feb.unesp.br/lutt/Concreto%20Protendido/CP-vol1.pdf

  • Uma dúvida que tenho nessa questão é o fato de no item e) ele falar que no sistema de protensão "...parte das armaduras é previamente alongada...". Esse "previamente" não generalizaria o sistema apenas para o caso de pré-tração? Para o sistema pós-tracionado eu entendo estar incorreta a expressão...

    Se alguém mais puder contribuir, agradeço!

  • Ø CONCRETO PROTENDIDO:

    ·        CONCRETO PROTENTIDO COM ADERÊNCIA INICIAL (PRÉ-TRACIONADA): Utiliza-se apoios independentes da peça, antes do lançamento do concreto. A ancoragem no concreto realiza-se só por aderência;

    ·        CONCRETO PROTENDIDO COM ADERÊNCIA POSTERIOR (PÓS-TRACIONADA): O estiramento da armadura de protensão é realizado após o endurecimento do concreto, utilizando-se, como apoios, partes da própria peça, criando-se posteriormente aderência com o concreto de modo permanente;

    ·        CONCRETO PROTENDIDO SEM ADERÊNCIA: O estiramento da armadura de protensão é realizado após o endurecimento do concreto, utilizando-se, como apoios, partes da própria peça, mas não se cria aderência com o concreto de modo permanente;

    ·        PROTENSÃO SEM ADERÊNCIA: Não há aderência, tubos com graxa;

    ·        PROTENSÃO COM ADERÊNCIA INICIAL: Armadura previamente tracionada e ancorada em dispositivos externo;

    ·        PROTENSÃO COM ADERÊNCIA POSTERIOR: Injeção de calda de cimento no interior das bainhas;

    ·        Os elementos de concreto protendido são aqueles nos quais parte das armaduras é previamente alongada por equipamentos especiais de protensão, com a finalidade de, em condições de serviço, impedir ou limitar a fissuração e os deslocamentos da estrutura, bem como propiciar o melhor aproveitamento de aços de alta resistência no estado-limite último (ELU).

  • NBR 6118/204 - Item 3.1.4 Elementos de concreto protendido: aqueles nos quais parte das armaduras é previamente alongada por equipamentos especiais de protensão, com a finalidade de, em condições de serviço, impedir ou limitar a fissuração e os deslocamentos da estrutura, bem como propiciar o melhor aproveitamento de aços de alta resistência no estado-limite último (ELU) .

    Gabarito: E

  • Danilo Aguiar, pelo que eu entendi, no concreto protendido o alongamento prévio é em relação ao uso e não em relação à concretagem. O concreto protendido pode ser composto por armadura ativa pré-tracionada ou pós-tracionada - em ambas ocorre alongamento prévio - a diferença é que, na pré-tracionada, o alongamento ocorre antes da concretagem e, na pós-tracionada, após a concretagem, mas em ambas o alongamento é feito antes de a estrutura receber as demais cargas da construção, inclusive de uso e operação.

    Se eu estiver errada, por favor, alguém me corrija.

  • 3.1.7

    concreto com armadura ativa pré-tracionada (protensão com aderência inicial)

    concreto protendido em que o pré-alongamento da armadura ativa é feito utilizando-se apoios independentes

    do elemento estrutural, antes do lançamento do concreto, sendo a ligação da armadura de protensão com os referidos apoios desfeita após o endurecimento do concreto; a ancoragem no concreto realiza-se somente por aderência

    3.1.8

    concreto com armadura ativa pós-tracionada (protensão com aderência posterior)

    concreto protendido em que o pré-alongamento da armadura ativa é realizado após o endurecimento do concreto, sendo utilizadas, como apoios, partes do próprio elemento estrutural, criando posteriormente aderência com o concreto, de modo permanente, através da injeção das bainhas

    3.1.9

    concreto com armadura ativa pós-tracionada sem aderência (protensão sem aderência)

    concreto protendido em que o pré-alongamento da armadura ativa é realizado após o endurecimento do concreto, sendo utilizadas, como apoios, partes do próprio elemento estrutural, mas não sendo criada aderência com o concreto, ficando a armadura ligada ao concreto apenas em pontos localizados

    Erro da alternativa D é que o examinador trocou a parte final dos conceitos de acordo com a NBR 6118. Qualquer erro avisem por favor...

  • Erro da letra d foi misturar as definições seguintes:

    3.1.8

    concreto com armadura ativa pós-tracionada (protensão com aderência posterior) concreto protendido em que o pré-alongamento da armadura ativa é realizado após o endurecimento do concreto, sendo utilizadas, como apoios, partes do próprio elemento estrutural, criando posteriormente aderência com o concreto, de modo permanente, através da injeção das bainhas

    3.1.9

    concreto com armadura ativa pós-tracionada sem aderência (protensão sem aderência) concreto protendido em que o pré-alongamento da armadura ativa é realizado após o endurecimento do concreto, sendo utilizadas, como apoios, partes do próprio elemento estrutural, mas não sendo criada aderência com o concreto, ficando a armadura ligada ao concreto apenas em pontos localizados


ID
3833236
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

A durabilidade das estruturas em concreto armado é altamente dependente das características do concreto e da espessura e qualidade do concreto do cobrimento da armadura. Diante dessas características, assinale a alternativa que apresenta o cobrimento nominal para armaduras de um pilar, com a classe de agressividade ambiental forte, em milímetros.

Alternativas
Comentários
  • Tabela 6.1 e Tabela 7.2 da NBR 6118/2014

    Recomendo vc achar uma forma de decorar os valores, pois é o conteúdo mais cobrado de estruturas de concreto

  • Lajes :

    Agressividade/Cobrimento min

    I (fraca) 20mm

    II (moderada) 25mm

    III (forte) 35mm

    IV (muito forte) 45mm

    Pilares e Vigas :

    Agressividade/Cobrimento min

    I (fraca) 25mm

    II (moderada) 30mm

    III (forte) 40mm

    IV (muito forte) 50mm

    QÉS!

  • NBR 6118/2014 -

    cnom - Cobrimento nominal (cobrimento mínimo acrescido da tolerância de execução)

    Tabela 7.2 - Correspondência entre classe de agressividade ambiental e cobrimento nominal para Δc = 10 mm

    concreto armado - viga/pilar - classe de agressividade III (forte) - cnom 40mm

    gabarito letra D

    O valor de cnom 45mm, nas mesmas condições acima, é para concreto protendido.

  • Estuda que estuda e ainda dá medo de responder a questão!!! Passa mal!!!! E olha que é uma questão fácil!!! Estou ficando traumatizado com este troço de concurso!!! Negócio mesmo é tocar obra!!!!

  • Gente, tem um jeito "fácil" de decorar essa tabela, voce precisa decorar apenas os títulos e a primeira coluna.

    Essa é a tabela unindo concreto armado e protendido, decore as sequencia dos títulos da coluna e da linha

    Títulos coluna:

    (Concreto armado)

    Laje

    Pilar/Viga

    Elementos estruturais em contato com o solo;

    (Concreto protendifo)

    Laje

    Pilar/Viga

    Títulos linha:

    I Fraca

    II Moderada

    III Forte

    IV Muito Forte

    o macete:

    • decore a primeira coluna: 20, 25, 30, 25, 30
    • na segunda coluna voce soma 5 em quase todos os valores, so mantem o do meio igual; 25, 30, 30, 30, 35
    • a terceira e a quarta coluna voce soma 10 em todos os valores, ficando a terceira: 35,40,40,40, 45 e a quarta (é a terceira coluna+10): 45,50,50,50,55

  • Como eu faço a decoreba:

    • CONCRETO ARMADO:
    • https://sketchtoy.com/70228545

    • CONCRETO PROTENDIDO (msm esquema. só muda o pontapé inicial de 20mm para 25mm):
    • https://sketchtoy.com/70228546

ID
3833239
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Para o engenheiro civil poder calcular/dimensionar uma obra em concreto armado, ele deve conhecer os materiais e suas características, por exemplo, a massa específica do concreto que está compreendida entre 2 000 kg/m³ e 2 800 kg/m³. Dessa maneira, deve conhecer a relação da resistência à tração direta do concreto (fct) pela resistência à tração indireta (fct,sp) que é de

Alternativas
Comentários
  • NBR 6118/2014 - Item 8.2.5 Resistência à tração

    A resistência à tração direta fct pode ser considerada igual a:

    0,9 fct,sp (resistência à tração indireta)

    ou

    0,7 fct,f (resistência à tração na flexão)

  • Já estudei esta bendita NBR 6118 uma dezena de vezes e não consigo guardar nem mesmo o cobrimento das armaduras, quanto mais parâmetros como o da questão!!!! Uma questão assim é para derrubar os concurseiros; é para fazer uma faxina!!!!

  • De acordo com a NBR 6118:2014, item 8.2.5 a resistência à tração direta pode ser considerada igual a 0,9*Resistência à tração indireta ou 0,7*Resistência à tração na flexão.

  • Acho absurdo demais questão decoreba assim. Pq não perguntar a respeito dos ensaios de tração, exemplo: quem fornece ensaios mais próximos da tração real do concreto?

    Agora perguntar isso desestimula muito !!!! Aí percebe-se que em concursos de engenharia é mais loteria do que realmente estudar :(

    Mas pra ajudar no raciocínio:

    existem 3 ensaios de tração que podem ser realizados:

    • fct = Tração direta
    • fct,sp = Tração indireta (outros nomes: "lobo carneiro", ou "compressão diametral") - tem NBR
    • fct f = tração na flexão. - tem NBR

    Posso fazer uma relação entre esses ensaios, já que há uma correspondência entre eles. Assim, a tração direta corresponde a :

    • 0,9 fct, sp ( ou seja, 0,9 da tração indireta)
    • 0,7 fct f (ou seja, 0,7 da tração na flexão

    Como a questão pediu da tração indireta, a resposta é letra B!!!!

    Lembrando que a NBR permite também relacionar a resistência a tração do concreto com base na resistência à compressão.

  • QUESTÃO IGUAL: Q492256

    Ano: 2015 Banca: FES

    A resistência à tração indireta f ct,sp e a resistência à tração na flexão f ct,f devem ser obtidas em ensaios realizados segundo a ABNT NBR 7222 e a ABNT NBR 12142. De acordo com a Norma ABNT NBR 6118:2007, a resistência à tração direta fct pode ser considerada igual, respectivamente, a:

    • A0,8 fct,sp ou 0,75 fct,f
    • B0,9 fct,spou 0,7 fct,f
    • C0,95 fct,sp ou 0,7 f ct,f
    • D0,9 fct,sp ou 0,6 fct,f
    • E0,85ct,sp ou 0,7 ct,f
  • sacanagem uma questão dessa !!

  • Resistência à tração

    • A resistência à tração direta fct pode ser considerada igual a:
    • 0,9 fct,sp (resistência à tração indireta) ou
    • 0,7 fct,f (resistência à tração na flexão)

    Não fui eu que te ordenei? Seja forte e corajoso! Não se apavore nem desanime, pois o Senhor, o seu Deus, estará contigo por onde andar. Josué 1:9


ID
3833242
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Referente ao dimensionamento das fundações de uma obra, a análise de interação fundação-estrutura deve ser feita, sendo obrigatório o estudo no seguinte caso:

Alternativas
Comentários
  • NBR 6122:2019

    Em estruturas nas quais a deformabilidade das fundações pode influenciar na distribuição de esforços, deve-se estudar a interação solo-estrutura ou fundação-estrutura, sendo obrigatório nos seguintes casos:

    a) estruturas nas quais a carga variável é significativa em relação à carga total, tais como silos e reservatórios;

    b) estruturas com mais de 55 m de altura, medida do térreo até a laje de cobertura do último piso habitável;

    c) relação altura/largura (menor dimensão) superior a quatro;

    d) fundações ou estruturas não convencionais.

    https://blog.apl.eng.br/veja-o-que-mudou-na-nbr-6122-2019-norma-de-fundacoes/

  • Para mim a "D" também está correta. Se o texto diz superior a quatro e a alternativa diz superior a seis.

  • NBR 6122

    9 Desempenho das fundações

    9.1 Requisitos


ID
3833245
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Quando o engenheiro civil estiver tratando de solicitações obtidas de combinação de ações, para fins de dimensionamento de fundações nas quais o vento é a ação variável principal, os valores da tensão admissível de sapatas e tubulões e as cargas admissíveis em estacas podem ser majorados em até

Alternativas
Comentários
  • NBR 6122:2019 – Quando se tratar de solicitações obtidas de combinações de ações nas quais o vento é a ação variável principal, os valores de tensão admissível de sapatas e tubulões e cargas admissíveis em estacas podem ser majoradas em até 15%. Quando esta majoração for utilizada, o fator de segurança global não poderá ser inferior a 1,6. Caso a majoração não seja utilizada, podem ser aplicados todos os requisitos desta Norma relativos ao valor do fator de segurança global.

    https://blog.apl.eng.br/veja-o-que-mudou-na-nbr-6122-2019-norma-de-fundacoes/

  • NBR 6122:2019 item 6.3.2

    Quando se tratar de solicitações obtidas de combinações de ações nas quais o vento é a ação variável principal, os valores de tensão admissível de sapatas e tubulões e cargas admissíveis em estacas podem ser majoradas em até 15%. 

  • PARA VALORES CARACTERÍSTICOS

    Quando se tratar de solicitações obtidas de combinações de ações nas quais o vento é a ação variável

    principal, os valores de tensão admissível de sapatas e tubulões e as cargas admissíveis em estacas

    podem ser majorados em até 15 %.

    O fator de segurança global não pode ser inferior a 1,6.

    No caso de galpões industriais, torres de linhas de transmissão, reservatórios elevados, silos

    graneleiros, torres eólicas, torres de telecomunicações e tanques de produtos químicos, nos quais o

    vento é a ação variável principal, os valores de tensão admissível de sapatas e tubulões e de cargas

    admissíveis em estacas podem ser majorados em até 30 %.

    O fator de segurança global não pode ser inferior a 1,6.

    PARA VALORES DE CÁLCULO

    Quando a verificação das solicitações for feita considerando-se as combinações nas quais o vento é

    a ação variável principal, os valores de tensão resistente de cálculo de sapatas e tubulões e de forças

    resistentes de cálculo de estacas podem ser majorados em até 10 %.

    NBR 6122/2019, Item 6.3

  • Majoração de 15% e quando essa mojoração for utilizada, o fator de segurança global não pode ser inferior a 1,6.

    Fonte: NBR 6122/2019 - Projeto e execução de fundações


ID
3833248
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

O engenheiro civil do município de Novo Hamburgo, em análise a um Projeto Elétrico de um comércio (baixa tensão), percebeu que o profissional que elaborou o projeto dimensionou os condutores em alumínio e que a seção nominal dos condutores é de 50 mm². Diante especificamente dessa informação, o engenheiro municipal deve

Alternativas
Comentários
  • NBR 5410

    6.2.3.8.2 Em instalações de estabelecimentos comerciais podem ser utilizados condutores de alumínio, desde que, simultaneamente:

    a) a seção nominal dos condutores seja igual ou superior a 50 mm2

    .

  • NBR 5410 6.2.3.7.2

  • NBR 5410 - Versão corrida 2008

    6.2.3.8.2

    Em instalações de estabelecimentos comerciais podem ser utilizados condutores de alumínio, desde que, simultaneamente:

    a) a seção nominal dos condutores seja igual ou superior a 50 mm2,

    b) os locais sejam exclusivamente BD1 (ver tabela 21) e

    c) a instalação e a manutenção sejam realizadas por pessoas qualificadas (BA5, tabela 18).

  • Alumínio:

    Comerciais --> 50 mm²

    Industriais --> 16 mm²

  • Segundo a NBR 5410/2004, a utilização de cabos de alumínio em estabelecimentos comerciais só é

    permitida para seções iguais ou maiores que 50 mm², desde que seja uma instalação comercial com baixa

    densidade de ocupação e altura inferior a 28 m, ou seja, permita condições normais de fuga das

    pessoas em emergências, e a instalação e manutenção sejam realizadas por pessoas qualificadas.

    Portanto, fora dessas condições, que devem ser atendidas simultaneamente, deve-se utilizar

    condutores de cobre.

    Fonte: Estratégia Concursos.

  • Gabarito letra "D"

    d) aprovar, pois a Norma Técnica de Instalações Elétricas de Baixa Tensão prevê essa possibilidade do uso do alumínio como condutor e determina que a seção nominal dos condutores seja igual ou superior a 50 mm².


ID
3833254
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Um engenheiro civil solicita ao mestre de obras que teste o sistema de abastecimento de água, recém-finalizado, de um prédio de quatro pavimentos. Essa edificação possui uma cisterna com abastecimento público onde depois a água é bombada para a caixa d’água. Assim, para o acompanhamento correto e conferência das tubulações, o mestre sabe que o percurso de água desde a caixa d’água até o ponto de suprimento deve ser

Alternativas
Comentários
  • B) Barrilete > Coluna de Distribuição > Ramal > Sub-ramal.

    O Barrilete deriva do Reservatório superior.

    A Coluna de Distribuição deriva do Barrilete

    O Ramal deriva da Coluna de Distribuição

    O Sub-ramal deriva do Ramal

    O Ponto de Suprimento deriva do Sub-ramal

  • A questão troca conceitos, observe:

    3.37 ponto de suprimento

    extremidade a jusante de tubulação diretamente ligada à fonte de abastecimento que alimenta um reservatório de água em sistema indireto ou pontos de utilização em sistema direto

    3.37 ponto de utilização

    extremidade do sub-ramal a montante da peça de utilização, até onde ficam preservadas as características da água para o uso a que se destina, e a partir do qual a água a jusante passa a ser considerada água servida


ID
3833257
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

No dimensionamento hidráulico de uma escola pública, o engenheiro civil deve prever as pressões estáticas e dinâmicas nas tubulações. O profissional registrado no Crea (Conselho de Engenharia e Agronomia) deve prever a ocorrência de sobrepressões devidas a transientes hidráulicos e estas NÃO podem superar.

Alternativas
Comentários
  • NBR 5626:1998

    5.3.5.4 A ocorrência de sobrepressões devidas a transientes hidráulicos deve ser considerada no dimensionamento das tubulações. Tais sobrepressões são admitidas, desde que não superem o valor de 200 kPa.

    .

  • A ocorrência de sobrepressões devidas a transientes hidráulicos deve ser

    considerada no dimensionamento das tubulações.

    Tais sobrepressões são admitidas, desde que não superem o valor de

    200 kPa

  • NBR 5626:2020

    6.9.7 A ocorrência de sobrepressões devidas a transientes hidráulicos deve ser considerada no dimensionamento das tubulações. Estas sobrepressões, em relação à pressão dinâmica prevista em projeto, são admitidas desde que não superem 200 kPa (20 mca).

    Grifos meus

  • SOBREPRESSÃO ---> P max = 200 KPa (20 mca)

  • Pressões Máximas: Estática - 400 Kpa; Dinâmica - 200 Kpa

  • Pressões Máximas: Estática - 400 Kpa; Dinâmica - 200 Kpa

  • Resumo excelente pro pessoal que vai fazer SEAD GO - ENG I:

    https://abre.ai/d3wY


ID
3833260
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

O ruído proveniente de tubulação é gerado quando suas paredes sofrem vibração pela ação do escoamento da água. Dessa maneira, o profissional da engenharia, que foi requisitado por um cliente para verificar ruídos na tubulação recém-instalada, pode descartar que o barulho seja oriundo da velocidade da água, pois, como foi ele mesmo que dimensionou o sistema, sabe que o ruído de escoamento de fato não é significativo para velocidade média da água inferior a

Alternativas
Comentários
  • NBR 5626

    5.3.4 Velocidade máxima da água

    As tubulações devem ser dimensionadas de modo que a velocidade da água, em qualquer trecho de tubulação, não atinja valores superiores a 3 m/s.

  • Velocidade máxima da água (ABNT NBR 5626:1982)- As tubulações devem ser dimensionadas de modo que a velocidade da água, em qualquer trecho de tubulação, não atinja valores superiores a 3 m/s.

  • ATENÇÃO. NBR 5626 de 2020 não traz mais essa informação. Ela não limita mais a velocidade.

     

  • Dá uma olhada na atualização da NBR 5626/2020 pessoal.

    Bons estudos.

  • Vale complementar que a NBR 5626/2020 não traz mais a limitação da velocidade, já que não evita o golpe de ariete, embora afirme que uma velocidade máxima de 3,0 m/s limita a magnitude dos picos de sobrepressão

  • AGORA O TEXTO MUDOU:

    NBR 5626/2020

    6.8 Velocidades mínima e máxima da água

    6.8.1 As tubulações devem ser dimensionadas de modo a limitar a velocidade de escoamento a valores que evitem a geração e propagação de ruídos em níveis que excedam os valores descritos na ABNT NBR 10152.

    6.8.2 Dependendo do tipo de material especificado, da forma e peculiaridades da instalação, como o local de instalação, tipo de suportação mecânica etc., deve-se considerar a necessidade de seu isolamento acústico.

    6.8.3 As tubulações devem ser dimensionadas de modo a limitar a velocidade de escoamento a valores que evitem golpes de aríete com intensidades prejudiciais aos componentes.

    NOTA O dimensionamento da tubulação assumindo um limite máximo de velocidade média da água de 3 m/s não evita a ocorrência de golpe de aríete, mas limita a magnitude dos picos de sobrepressão.

    GABARITO: E (PELA VERSÃO ANTIGA DA NBR 5626)


ID
3833263
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta o tipo de orçamento utilizado em licitações com o objetivo de servir de paradigma para a Administração pública fixar os critérios de aceitabilidade de preços – total e unitários – no edital, sendo a principal referência para a análise das propostas das empresas participantes na fase externa do certame licitatório.

Alternativas
Comentários
  • 5.2.5 Orçamento detalhado

    O orçamento-base de uma licitação tem como objetivo servir de paradigma para

    a Administração fixar os critérios de aceitabilidade de preços – total e unitários –

    no edital, sendo a principal referência para a análise das propostas das empresas

    participantes na fase externa do certame licitatório.

    FONTE: Recomendações Básicas para a Contratação e Fiscalização de Obras de Edificações Públicas 4ª Edição - TCU

    https://portal.tcu.gov.br/lumis/portal/file/fileDownload.jsp?fileId=8A8182A15232A37901529D259F061157

  • Já deu a resposta.

    Orçamento que serve como paradigma ou seja, como base ou referência

  • Outros termos pra mesma coisa: orçamento de referência, orçamento da administração.

  • OBRAS PÚBLICAS - TCU, 4° EDIÇÃO, PÁGINA 18:

    5.2.5 Orçamento detalhado

    O orçamento-base de uma licitação tem como objetivo servir de paradigma para a Administração fixar os critérios de aceitabilidade de preços – total e unitários – no edital, sendo a principal referência para a análise das propostas das empresas participantes na fase externa do certame licitatório.

    [...]

    GABARITO: C.


ID
3833266
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

O custo global de referência de obras e serviços de engenharia será obtido a partir das composições dos custos unitários previstas no projeto que integra o edital de licitação, menores ou iguais à mediana de seus correspondentes nos custos unitários de referência do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil – Sinapi, EXCETO nos casos de serviços e obras de

Alternativas
Comentários
  • No caso de infraestrutura de transporte deve ser ser utilizada a tabela SICRO do DNIT

  • Art. 3º O custo global de referência de obras e serviços de engenharia, exceto os serviços e obras de infraestrutura de transporte, será obtido a partir das composições dos custos unitários previstas no projeto que integra o edital de licitação, menores ou iguais à mediana de seus correspondentes nos custos unitários de referência do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil – Sinapi, excetuados os itens caracterizados como montagem industrial ou que não possam ser considerados como de construção civil.

    FONTE: Recomendações Básicas para a Contratação e Fiscalização de Obras de Edificações Públicas

    TCU

  • Decreto nº 7.983 de 2013:

    Art. 3o O custo global de referência de obras e serviços de engenharia, exceto os serviços e obras de infraestrutura de transporte, será obtido a partir das composições dos custos unitários previstas no projeto que integra o edital de licitação, menores ou iguais à mediana de seus correspondentes nos custos unitários de referência do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil - Sinapi, excetuados os itens caracterizados como montagem industrial ou que não possam ser considerados como de construção civil.

  • Quem determina Infraestrutura e transporte é a SICRO (Sistema de custos de obras rodoviárias)

  • Para saneamento básico no Estado de São Paulo é de praxe utilizarmos como referência a planilha (tabela de preços) da Sabesp.

    De qualquer forma é bom que todos saibam que passa quem acerta mais questões. Não necessariamente quem domina mais o assunto.

  • Fiquei balançado na alternativa c - transporte coletivo.

  • Tudo bem que quem determina os custos para Infraestrutura de transporte é a SICRO (Sistema de custos de obras rodoviárias), porém o comando da questão diz que "....EXCETO nos casos de serviços e obras de", ou seja, a alternativa "d" que menciona "transporte coletivo", o que isso quer dizer? que no SINAPI temos custos para referenciar que tipos de serviços para transporte coletivo?.

  • Concordo que o SICRO é mais real para infraestrutura de transporte que o SINAPI. mas gostaria de saber onde no SINAPI tem composicao de preco para servicos de dimensionamento de transporte coletivo....

  • OBRAS PÚBLICAS - TCU, 4° EDIÇÃO, PÁGINA 19:

    A partir de 2013, a Lei 12.919 (LDO 2014) não mais estabeleceu a origem dos valores. A definição ficou a cargo do Decreto nº 7.983 que estabelece, em seus artigos 3º e 4º, que os valores dos custos unitários deverão ser obtidos do Sinapi ou do Sicro:

    Art. 3º O custo global de referência de obras e serviços de engenharia, exceto os serviços e obras de infraestrutura de transporte, será obtido a partir das composições dos custos unitários previstas no projeto que integra o edital de licitação, menores ou iguais à mediana de seus correspondentes nos custos unitários de referência do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil – Sinapi, excetuados os itens caracterizados como montagem industrial ou que não possam ser considerados como de construção civil.

    Art. 4º O custo global de referência dos serviços e obras de infraestrutura de transportes será obtido a partir das composições dos custos unitários previstas no projeto que integra o edital de licitação, menores ou iguais aos seus correspondentes nos custos unitários de referência do Sistema de Custos Referenciais de Obras – Sicro, cuja manutenção e divulgação caberá ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes - DNIT, excetuados os itens caracterizados como montagem industrial ou que não possam ser considerados como de infraestrutura de transportes.

    GABARITO: A.


ID
3833269
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

O prefeito de determinado município realizou acordo com a população de mais baixa renda do seu município para realizar construções de pequenas edificações populares em que a característica principal é o telhado de alpendre ou simplesmente alpendre. Esse tipo de cobertura, apresentado nas edificações do acordo, caracteriza-se por ser um telhado

Alternativas
Comentários
  • ABNT NBR 15575-5_2013 

    3.3 telhado de alpendre ou simplesmente alpendre telhado constituído ou formado por uma única água

    3.4 telhado de duas águas telhado formado por dois planos inclinados que concorrem na linha de cumeeira

    3.5 telhado de quatro águas telhado constituído por quatro planos inclinados, na forma de triângulos e ou formando uma pirâmide , ou trapézios concorrentes em linha de cumeeira ou espigão

    3.6 telhado em arco telhado com águas côncavas

  • Quem nunca armou uma rede em um alpendre....

  • famosa meia água


ID
3833272
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

O setor de engenharia de um município recebeu um laudo de uma empresa de engenharia a respeito das condições da cobertura de um antigo prédio público que, na peça técnica, traz bem claro que a tesoura de madeira que sustenta a cobertura está com sua trama condenada. Assim, a equipe de engenharia municipal entende que deverá providenciar, com urgência, a substituição da estrutura secundária da tesoura integrada pelas

Alternativas
Comentários
  • Trama: composta por ripas, caibros e terças;

    As terças são apoiadas nas tesouras

    Os caibros são apoiados, perpendicularmente, nas terças

    As ripas são apoiadas, perpendicularmente, nos caibros

    As telhas são apoiadas nas ripas

  • Estrutura secundária --> TRAMA

  • A estrutura é composta por uma armação principal e outra secundária.

    A estrutura principal pode ser constituída por tesouras, pontaletes ou por vigas principais sendo a estrutura secundária constituída pelas ripas, caibros e terças.

  • Gabarito letra "b"

    terças, caibros e ripas.


ID
3833275
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

O engenheiro civil de um município orientou o setor de licitações municipais que abrisse uma licitação para contratação de empresa de engenharia especializada em impermeabilizações, pois em seu diagnóstico preliminar há um problema crônico nos prédios municipais com patologias ligadas a essa atividade. Dessa maneira e após todos os trâmites legais e a execução do serviço de avaliações pela empresa, foi apresentado para o engenheiro que há um problema de água confinada exercendo a pressão hidrostática superior a 1 kPa (0,1 m.c.a), de forma direta à impermeabilização de alguns prédios, sendo que isso é

Alternativas
Comentários
  • -Água de percolação: água que atua sobre superfícies, não exercendo pressão hidrostática superior a 1,0 kPa.

    -Água sob pressão: água, confinada ou não, exercendo pressão hidrostática superior a 1,0 kPa.

    fonte: yazigi (A técnica de edificar).

    .

  • Água sob pressão positiva: água, confinada ou não, que exerce pressão hidrostática superior a 1 kPa (0,l m.c.a), de forma direta à impermeabilização.

    Água sob pressão negativa: água, confinada ou não, que exerce pressão hidrostática superior a 1 kPa (0,l m.c.a), de forma inversa à impermeabilização.

    Água de percolação: água que atua sobre superfícies, não exercendo pressão hidrostática superior a 1 kPa (0,l m.c.a).

    Água de condensação: água proveniente da condensação de água presente no ambiente sobre a superfície de um elemento construtivo, sob determinadas condições de temperatura e pressão.

    Fonte: NBR 9575/2010 - Impermeabilização - Seleção e projeto.

  • NBR 9575-2010

    Água sob pressão positiva: água, confinada ou não, que exerce pressão hidrostática superior a 1 kPa (0,1 m.c.a), DE FORMA DIRETA à impermeabilização.

  • Para lembrar:

    positiva: direta

    negativa: inversa


ID
3833278
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Ajude o engenheiro civil do Município de Novo Hamburgo a entender os termos e definições da impermeabilização na construção civil e assinale, a seguir, a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Questão extremamente covarde da banca

    C) Camada de proteção mecânica é o estrato com a função de absorver e dissipar os esforços estáticos ou dinâmicos atuantes por sob (sobre) a camada impermeável, de modo a protegê-la contra a ação deletéria desses esforços.

  • C.

    proteção mecânica é um elemento muito importante para garantir a proteção e durabilidade do sistema impermeabilizante. Essa proteção é composta de argamassa de cimento e areia, emulsão adesiva. e, se o projeto exigir, deve ser estruturada com uma tela.

  • NBR 9575

    3.23. camada de proteção mecânica

    estrato com a função de absorver e dissipar os esforços estáticos ou dinâmicos atuantes por sobre a camada impermeável, de modo a protegê-la contra a ação deletéria destes esforços.

    Me diz se não dá uma vontade de morrer.

  • Quando aparece sob/sobre as orelhas já ficam em pé as bancas gostam de trocar esses termos.

  • Questão mais de Português do que de Engenharia!

  • NBR 9575/2010

    3.21 camada de berço estrato com a função de apoio e proteção da camada impermeável contra agressões provenientes do substrato

    3.22 camada de imprimação estrato com a função de favorecer a aderência da camada impermeável, aplicado ao substrato a ser impermeabilizado

    3.23 camada de proteção mecânica estrato com a função de absorver e dissipar os esforços estáticos ou dinâmicos atuantes por sobre a camada impermeável, de modo a protegê-la contra a ação deletéria destes esforços

    3.24 camada de proteção térmica estrato com a função de reduzir o gradiente de temperatura atuante sobre a camada impermeável, de modo a protegê-la contra os efeitos danosos do calor excessivo.

    3.27 camada drenante estrato com a função de facilitar o escoamento de fluidos que atuam junto à camada impermeável


ID
3833281
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Apareceram trincas na alvenaria de um prédio público em concreto armado e fechamento em alvenaria recém-finalizado. O engenheiro civil responsável pela fiscalização da obra acionou a empresa que realizou o serviço para sanar o problema. O responsável técnico da empresa, então, em análise ao ocorrido, informou que irá aplicar um produto industrializado, com características de deformação plástica, para preenchimento e calafetação dessas rachaduras nesse primeiro momento. Assim, o engenheiro municipal sabe que o colega de profissão irá aplicar

Alternativas
Comentários
  • Essa eu fui por eliminação. Lembrava que Mástique é muito usado em juntas de retração térmica.

    Membranas e mantas de impermeabilização nada tem a ver com preenchimentos de rachaduras.

    Como na descrição fala que o material tem características de deformação PLÁSTICAS, já exclui a solução asfáltica ELASTOMÉRICA (Deformação elástica).

    Chutei a A por lembrar dos termos Mástiques Plásticos usados nas juntas mesmo.

  • Mas a deformação do mastique não é ELÁSTICA?!

  • A.

    O Mástique é um tipo de cola adesiva feito de resina pegajosa da aroeira, que cresce na região do Mediterrâneo. Devido à sua natureza pegajosa, esse tipo de adesivo industrial é aproveitado como um agente de ligação e vedação em muitas aplicações comerciais. Alguns tipos de cola mastique são utilizados como adesivos no setor de construção civil e em revestimentos cerâmicos. Dependendo da aplicação, o adesivo está disponível em líquido mais fino, cola grossa ou pastosa.

  • solução asfáltica elastomérica é membrana, portanto não é produto para calafetação e preenchimento.

  • A) Mástique à base de resinas acrílicas, de ótimas características de elasticidade, aderência e impermeabilidade. É ideal para o tratamento de trincas e fissuras na recuperação de fachadas de edifícios, com ótimo resultado estético, proporcionando maior durabilidade ao sistema de pintura adotado. (CORRETA)

    B) Manta de imperbeabilização - Atualmente, o mais conhecido, a manta asfáltica é um dos materiais mais utilizados para impermeabilizar superfícies como lajes e/ou telhados devido a sua maneira eficaz de proteger, evitando incômodos como infiltrações, as quais podem trazer problemas estruturais, além de ajudar a proliferação de bolores e mofos,........ ( NÃO TEM NADA HAVER COM A QUESTÃO - Manta asfáltica serve para IMPERMEABILIZAR).

    C) Membrana para impermeabilização - Esse tipo de sistema de impermeabilização é moldado no local e é obtido através da aplicação de várias demãos de um material impermeabilizante líquido na superfície formando justamente essa “membrana” depois de seco. Trata-se então de um sistema flexível e sem emendas.

    D) Uma solução asfáltica elastomérica - Tipo de impermeabilização a frio, sem emendas.

    E) um véu estruturante - é usado como estruturante no processo de impermeabilização moldado “in loco”.

  • NBR 9575:2010

    3.49 mástique - produto industrializado, com características de deformação plástica, para preenchimento, calafetação ou vedação de aberturas, tais como trincas, fendas ou juntas.

  • Gabarito Letra A

    Mástique é muito usado em juntas de retração térmica.

  • Calafetar: impedir passagem de ar e líquido para a estrutura.


ID
3833284
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Um trabalho pericial, cujo desenvolvimento se faz através de metodologia adequada, deve atender a todos os requisitos essenciais, como o levantamento de dados, que deve apresentar todas as informações disponíveis que permitam ao perito elaborar seu parecer técnico. Dessa maneira, a qualidade do trabalho pericial deve estar assegurada quanto

Alternativas
Comentários
  • NBR 13752 – perícias de engenharia na construção civil

    4.3.2.2 A qualidade do trabalho pericial deve estar assegurada quanto à:

    a) inclusão de um número adequado de fotografias por cada bem periciado, com exceção dos casos onde ocorrer impossibilidade técnica; (LETRA A - ERRADA)

    b) execução de um croqui de situação; (LETRA B - ERRADA)

    c) descrição sumária dos bens nos seus aspectos físicos, dimensões, áreas, utilidades, materiais construtivos, etc.; (LETRA C - ERRADA)

    d) indicação e perfeita caracterização de eventuais danos e/ou eventos encontrados (LETRA D - CERTO)

    4.3.2.3 Nas perícias judiciais torna-se obrigatória a obediência aos requisitos essenciais, sendo que, no caso de avaliações, devem ser obedecidos ainda os critérios das normas aplicadas à espécie, salvo no caso de trabalhos de cunho provisório ou quando a situação assim o obrigar, desde que perfeitamente fundamentado. (LETRA E - ERRADA)

  • Complementando o Damião

    A norma pede uma descrição sumária (resumida) e não detalhada.

  • Lembrando que essa banca gosta de cobrar literalidades e troca muito alguns termos como foi realizando no item C.


ID
3833287
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

A prefeitura de determinado município possui um imóvel alugado para fins de depósito de produtos a serem entregues nas escolas e creches da cidade. Porém, para facilitar a entrada e saída de materiais, o engenheiro civil do município projetou e executou uma rampa na entrada do imóvel. Dessa maneira e como pode notar-se na descrição apresentada, foi efetuada uma benfeitoria no imóvel e a Norma técnica de avaliação e pericias classifica essa benfeitoria como

Alternativas
Comentários
  • Institui o Código Civil.

    Art. 96. As benfeitorias podem ser voluptuárias, úteis ou necessárias.

    § 1º São voluptuárias as de mero deleite ou recreio, que não aumentam o uso habitual do bem, ainda que o tornem mais agradável ou sejam de elevado valor.

    § 2º São úteis as que aumentam ou facilitam o uso do bem.

    § 3º São necessárias as que têm por fim conservar o bem ou evitar que se deteriore

    Alternativa B

  • Em 20/08/20 às 18:40, você respondeu a opção A.

    !

    Você errou!Em 03/07/20 às 12:14, você respondeu a opção A.

    !

  • CONFORME NBR 13752/1996

    Item 3.13 Benfeitorias

    Obras ou serviços que se realizem em um móvel ou imóvel com o intuito de conservá-lo, melhorá-lo ou embelezá-lo,

    incorporados permanentemente ao bem ou ao solo pelo homem, que não podem ser retirados, sem destruição, fratura ou dano.

    Item 3.14 Benfeitoria necessária

    Aquela que tem a finalidade de conservar o bem ou evitar a sua deterioração.

    Item 3.15 Benfeitoria útil

    Aquela que aumenta ou facilita o uso do bem.

    Item 3.16 Benfeitoria voluptuária

    Aquela que não aumenta o uso normal do bem, sendo sua finalidade de mero recreio ou deleite.

  • Necessária: indispensável para sua conservação

    Útil: dispensável, melhora o uso

    Voluptuária: simples deleito

  • Benfeitoria possui três finalidade:

    Necessária:Conserva-la

    Útil: melhora-la

    Voluptuária: embeleza-la


ID
3833290
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

As atividades básicas de uma perícia devem atender condições específicas e as etapas básicas elencadas em qual das alternativas a seguir?

Alternativas
Comentários
  • 5 Condições específicas

    5.1 Atividades básicas

    Correspondem às seguintes etapas:

    a) vistoria e/ou exame do objeto da perícia;

    b) diagnóstico dos itens objeto da perícia;

    c) coleta de informações;

    d) escolha e justificativa dos métodos e critérios periciais;

    e) análise das ocorrências e elementos periciais;

    f) soluções e propostas, quando possível e/ou necessário;

    g) considerações finais e conclusões.

    NBR 13752 – Perícias de engenharia na construção civil;

  • O perito não fica obrigado a propor uma solução, seu trabalho é apurar as causas de um determinado evento.

    Assim excluem-se as alternativas que constam elabora projetos.

  • Gabarito letra E

    Vistoria e/ou exame do objeto da perícia > Diagnóstico dos itens objeto da perícia > Coleta de informações > Escolha e justificativa dos métodos e critérios periciais > Análise das ocorrências e elementos periciais > Soluções e propostas, quando possível e/ou necessário > Considerações finais e conclusões.

  • Resumo excelente pro pessoal que vai fazer SEAD GO - ENG I:

    https://abre.ai/d3wY


ID
3833293
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Quando um engenheiro precisa determinar o custo total de uma edificação, considerando, além dos custos iniciais, os custos de operação e manutenção ao longo da sua vida útil, ele precisa então levantar o custo

Alternativas
Comentários
  • Custo Global Custo total de uma edificação ou de seus sistemas determinado, considerando-se, além do custo inicial, os custos de operação e manutenção ao longo da sua vida útil.

    https://www.caubr.gov.br/wp-content/uploads/2015/09/2_guia_normas_final.pdf

  • Conforme ABNT NBR 15575-1/2013

    Item 3.8

    Custo Global

    Custo total de uma edificação ou de seus sistemas, determinado considerando-se, além do custo inicial, os custos

    de operação e manutenção ao longo da sua vida útil.

  • 3.8. Custo global: custo inicial + custos de operação + manutenção ao longo da sua vida útil.

    Nbr 15575-1


ID
3833296
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

O engenheiro municipal recebeu uma ordem de serviço para inserir novas tecnologias no prédio da prefeitura municipal, organizando a instalação de acessos com identificação facial, monitoramento à distância e eficiência energética. Dessa maneira, todo esse processo de atualização do paço municipal recebe a denominação técnica de

Alternativas
Comentários
  • Retrofit é um termo utilizado principalmente em engenharia para designar o processo de modernização de algum equipamento já considerado ultrapassado ou fora de norma.

  • Nunca nem vi esse termo.

  • Já tinha ouvido o termo, mas não achei que envolvesse a parte da tecnologia.

  • O retrofit é uma tendência na arquitetura e no design que surgiu na Europa a fim de solucionar um problema: o que fazer com tamanha quantidade de edifícios antigos e históricos inutilizados, ou com tecnologias ultrapassadas que impossibilitam seu uso?

    O termo é pronunciado com grande frequência no dia-a-dia profissional de arquitetos, designers, projetistas, construtores e urbanistas, fazendo referência a renovações e atualizações no projeto, mantendo as características intrínsecas da obra.

    Essa tendência surge como uma forma de revitalizar edifícios e outras construções trazendo a eles novas tecnologias e designs mais promissores.

    Fonte: https://www.hometeka.com.br/pro/o-que-e-retrofit-conheca-essa-tendencia-e-como-ela-pode-ser-aplicada/

    @concurseiro.engc

  • Definição da NBR 15575-1:

    3.37. “retrofit”: remodelação ou atualização do edifício ou de sistemas, através da incorporação de novas tecnologias e conceitos, normalmente visando valorização do imóvel, mudança de uso, aumento da vida útil, eficiência operacional e energética

  • É um bom nome ... pra uma academia.

  • Rpz, falou novas tecnologias associa logo com retrofit.

  • Rpz, falou novas tecnologias associa logo com retrofit.

  • Gabarito: C.

    Sobre a letra B:

    NBR 15.575-1

    3.71

    estado da arte: estágio de desenvolvimento de uma capacitação técnica em um determinado momento, em relação a produtos, processos e serviços, baseado em descobertas científicas e tecnológicas e experiências consolidadas e pertinentes.

  • Gabarito letra C

    Retrofit

  • Gabarito letra C

    Retrofit

  • Resumo excelente pro pessoal que vai fazer SEAD GO - ENG I:

    https://abre.ai/d3wY


ID
3833299
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Um sistema de piso, sendo um sistema horizontal ou inclinado, é composto por um conjunto parcial ou total de camadas, destinado a cumprir a função de estrutura, vedação e tráfego. Assinale a alternativa que apresenta um sistema de piso genérico, considerando as camadas do solo até o acabamento em sua sequência correta.

Alternativas
Comentários
  • Segundo a 15575-3 a primeira camada é a Estrutural, depois Impermeabilização, Isolamento térmico ou acústico, contrapiso, fixação e acabamento.

    Alt. E

  • O contrapiso serve de proteção para impermeabilização.

  • contrapiso sempre depois da impermeabilização

  • NBR 15575-3:2013 - Edificações habitacionais – Desempenho

    Parte 3: Requisitos para os sistemas de pisos

    Item 3.11 - Sistemas de piso

    De baixo para cima: camada estrutural, impermeabilização, isolamento térmico ou acústico camada de contrapiso, camada de fixação e camada de acabamento.

    ALTERNATIVA (E)


ID
3833302
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Um fiscal de obra foi conferir se a pintura de um posto de saúde estava sendo executada de maneira correta. Quando chegou ao local, verificou que o pintor estava utilizando um rolo de espuma de poliéster para aplicação de textura na parte externa da edificação. Diante dessa constatação, o responsável pela conferência pode anotar em seus apontamentos que

Alternativas
Comentários
  • Rolo de lã mista: Esse rolo é produzido com 50% de fibra de poliéster e 50% de lã de carneiro, fixadas em um tubo por meio da termofusão. O modelo é indicado para a aplicação de tintas à base de água.

    Rolo de lã de carneiro: É um rolo produzido com lã de carneiro. Ele é indicado para a aplicação de tintas à base de água (PVA, ).

    Rolo de lã para epóxi: Como o próprio nome indica, é um rolo de lã produzido, especialmente, para a aplicação de tintas à base de resina epóxi. Mas como esse rolo tem pelos mais curtos, ele também é usado com tintas à base de água (principalmente acrílica), para dar um acabamento mais perfeito.

    Rolo de Poliester/espuma: maior densidade e uma estrutura celular mais fina. Devido ao material, ele consegue reter melhor a tinta, o que gera um alastramento melhor. Pode ser usado com qualquer tipo de tinta sintética ou acrílica. Porém, diferentemente dos rolos de lã, seu uso apenas pode ser feito em superfícies lisas.

    Rolo de veludo: Esse tipo é semelhante ao rolo de lã, mas conta com uma pelagem mais baixa e é usado para acabamentos mais lisos em paredes sem textura e bem preparadas.

    Rolo anti-gota: esse tipo evita respingos de tinta, possui uma textura suave e pode ser usado em qualquer tipo de parede;

    Rolo texturizado: são rolos com superfície com textura para a aplicação de tinta ou de massa e devem ser usados apenas na fase de acabamento e são indicados para paredes lisas;

    efeito mármore: é um rolo com um formato diferente, indicado para quem deseja obter o efeito marmorizado. Só pode ser usado em superfícies lisas;

    rolo para pintura de canto: é um rolo menor fabricado em fibra sintética e projetado para pintar em locais de difícil alcance;

    rolo de espuma rígida ou borracha: indicado para efeito textura

  • Resumidamente:

    Rolo de espuma = tinta acrílica

    Rolo de lã = tinta PVA

  • Vanessa não tem comentário de prof nas questões de Eng.

  • interno = lã

    externo = espuma

  • NBR 13245

    • rolos de lã de carneiro ou lã sintética: aplicação de tintas látex;
    • rolos de lã sintética de cerdas baixas: possuem pelos mais curtos para a aplicação de produto epóxi e tintas látex;
    • rolos de espuma de poliéster: rolos desenvolvidos p/aplicação de esmaltes, vernizes e complementos;
    • rolos de espuma: utilizadas p/aplicação de acabamentos texturizados.

ID
3833305
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

A melhor técnica para pintar a madeira, sem acabamento, é conferir se a superfície está seca, sendo aceitável no máximo 20 % de umidade, verificando se está limpa, livre de pó, gordura e partes soltas, lixando as farpas e limpando a poeira com um pano umedecido com

Alternativas
Comentários
  • Aguarrás - é a essência da terebintina, uma mistura de hidrocarbonetos alifáticos, com faixa de destilação compreendida entre 151 e 240 C. É utilizada principalmente como solvente e também na fabricação de ceras, graxas e tintas.

  • A superfície de madeira sem acabamento a ser pintada deve estar seca, com umidade máxima de 20%, limpando-se o pó com aguarrás ou tíner

  • Aguarrás

    Para facilitar a remoção do pó, a aguarrás é aplicada diretamente na madeira com o auxílio de um pano embebido na substância. Apesar da possibilidade de aplicação direta na madeira, a aguarrás é mais comumente aplicada junto ao verniz, tendo assim a sua função de solvente.

    Letra D

    @concurseiro.engc

  • faz uma tabela com à sequência inicialmente. De acordo que uma letra avança a outra fica logo atrás, então ficará assim :

    ABCDEFHG

    BCDAEFHG

    BCDAEGFH

    CDBAEGFH

    CDBFAEGH

    DCBFAEGH

  • NBR 13245:2011 - Tintas para a construção civil - Execução de pinturas em edificações não industriais - preparação de superfície.

    Item 6.3.1 Madeira sem acabamento

    A superfície deve estar seca (no máximo 20% de umidade) e limpa, livre de pó, gordura e partes soltas. Lixar as farpas e limpar a poeira com um pano umedecido com aguarrás ou tíner.