SóProvas



Prova RBO - 2010 - Prefeitura de Itanhandu - MG - Fiscal de Tributos


ID
3465352
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Uma vida abaixo do tolerável


Crianças vivendo em bueiros: um triste retrato da miséria
nas ruas do Rio de Janeiro.


A orla da Praia de Ipanema é um dos metros quadrados mais caros do Rio de Janeiro. O vaivém dos turistas, os coqueiros na areia, as redes de vôlei lotadas e o mar deslumbrante fazem do lugar também um dos mais charmosos da cidade. Por isso é que a cena flagrada num domingo ensolarado, às nove e meia da manhã, causou espanto. Um menino saía de um bueiro. Ele não estava brincando com amigos nem fazendo travessura. Morava com seis outras crianças debaixo da Avenida Vieira Souto, endereço de artistas, empresários e outros endinheirados da cidade. Havia dois meses eles se abrigavam 1 metro abaixo do chão, em um túnel extenso e relativamente largo (de 2 metros), mas frio e úmido. Quando não estava espremido debaixo da terra, o grupo de meninos de rua circulava pedindo dinheiro, furtando turistas e amedrontando a vizinhança. A cena é motivo de indignação por uma razão adicional: trata-se de um flagelo urbano que, mesmo sem ser ainda numeroso, já se incorporou à paisagem do Rio de Janeiro.
Não é sequer a primeira vez que isso ocorre em Ipanema. Em março do ano passado, 25 pessoas foram surpreendidas quando saíam de uma tubulação em um local não muito distante dali. O grupo anterior também havia transformado a galeria em abrigo, mas com uma diferença. Daquela vez, o bueiro era equipado com colchonetes, cobertores, televisão e aparelho de som, que sugeriam uma estranha comodidade. Descoberto, o grupo foi removido. O mesmo já aconteceu em Copacabana, no centro. Situações como essa se repetem, e não escolhem protagonistas. Há, no centro do Rio, uma população que dorme quase todas as noites sob marquises por falta de dinheiro para o transporte até os bairros mais distantes depois que encerra o trabalho.
Depois do flagrante, as galerias foram vedadas e educadores da prefeitura passaram a acompanhar o grupo. Mas são medidas paliativas.
Esse tipo de flagelo urbano ocorre em boa parte das cidades do mundo. O exemplo mais conhecido e também o mais contrastante é o da cidade de Nova York. Um censo realizado recentemente constatou que aproximadamente 845 pessoas habitam as galerias do metrô da cidade. A maior parte são alcoólatras, viciados em drogas e doentes mentais. Alguns conseguem até mesmo regalias, como luz elétrica e água quente. Há casos de famílias numerosas que dispõem de “confortos” como eletrodomésticos, equipamentos eletrônicos e divisão em cômodos.
Em 1985, no filme Subway (metrô, em inglês – observação nossa), o personagem fugindo de uma perseguição, abrigouse nos subterrâneos do metrô de Paris, onde encontrou moradores com uma cultura própria, recheada de personagens excêntricos, vivendo à margem da sociedade parisiense.
A cena carioca é em tudo diferente. Não há charme nenhum em menores vivendo e se drogando em bueiros. As autoridades municipais cariocas anunciaram, na semana passada, providências que incluem estruturas de concreto, tampas de ferro e barras de aço – algo que, com certeza, se torna necessário. Entretanto, nunca é demais enfatizar, a vida de uma parte da população nos buracos da cidade não é um mero problema de engenharia.


Adaptado de artigo publicado na Revista Veja, de 08 de junho de 2009, de autoria de Roberta Salomone. 

Segundo o texto, por qual razão a cena do garoto saindo do bueiro causou espanto?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? Segundo o texto: O vaivém dos turistas, os coqueiros na areia, as redes de vôlei lotadas e o mar deslumbrante fazem do lugar também um dos mais charmosos da cidade. Por isso é que a cena flagrada num domingo ensolarado, às nove e meia da manhã, causou espanto. Um menino saía de um bueiro.

    ? Ou seja, em vermelho temos o relato do luxo, a parte social que está vivendo sem qualquer miséria e logo depois o relato do menino que vivia no bueiro (contraste entre o luxo apresentado e a miséria da vivência desse garoto).

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!


ID
3465355
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Uma vida abaixo do tolerável


Crianças vivendo em bueiros: um triste retrato da miséria
nas ruas do Rio de Janeiro.


A orla da Praia de Ipanema é um dos metros quadrados mais caros do Rio de Janeiro. O vaivém dos turistas, os coqueiros na areia, as redes de vôlei lotadas e o mar deslumbrante fazem do lugar também um dos mais charmosos da cidade. Por isso é que a cena flagrada num domingo ensolarado, às nove e meia da manhã, causou espanto. Um menino saía de um bueiro. Ele não estava brincando com amigos nem fazendo travessura. Morava com seis outras crianças debaixo da Avenida Vieira Souto, endereço de artistas, empresários e outros endinheirados da cidade. Havia dois meses eles se abrigavam 1 metro abaixo do chão, em um túnel extenso e relativamente largo (de 2 metros), mas frio e úmido. Quando não estava espremido debaixo da terra, o grupo de meninos de rua circulava pedindo dinheiro, furtando turistas e amedrontando a vizinhança. A cena é motivo de indignação por uma razão adicional: trata-se de um flagelo urbano que, mesmo sem ser ainda numeroso, já se incorporou à paisagem do Rio de Janeiro.
Não é sequer a primeira vez que isso ocorre em Ipanema. Em março do ano passado, 25 pessoas foram surpreendidas quando saíam de uma tubulação em um local não muito distante dali. O grupo anterior também havia transformado a galeria em abrigo, mas com uma diferença. Daquela vez, o bueiro era equipado com colchonetes, cobertores, televisão e aparelho de som, que sugeriam uma estranha comodidade. Descoberto, o grupo foi removido. O mesmo já aconteceu em Copacabana, no centro. Situações como essa se repetem, e não escolhem protagonistas. Há, no centro do Rio, uma população que dorme quase todas as noites sob marquises por falta de dinheiro para o transporte até os bairros mais distantes depois que encerra o trabalho.
Depois do flagrante, as galerias foram vedadas e educadores da prefeitura passaram a acompanhar o grupo. Mas são medidas paliativas.
Esse tipo de flagelo urbano ocorre em boa parte das cidades do mundo. O exemplo mais conhecido e também o mais contrastante é o da cidade de Nova York. Um censo realizado recentemente constatou que aproximadamente 845 pessoas habitam as galerias do metrô da cidade. A maior parte são alcoólatras, viciados em drogas e doentes mentais. Alguns conseguem até mesmo regalias, como luz elétrica e água quente. Há casos de famílias numerosas que dispõem de “confortos” como eletrodomésticos, equipamentos eletrônicos e divisão em cômodos.
Em 1985, no filme Subway (metrô, em inglês – observação nossa), o personagem fugindo de uma perseguição, abrigouse nos subterrâneos do metrô de Paris, onde encontrou moradores com uma cultura própria, recheada de personagens excêntricos, vivendo à margem da sociedade parisiense.
A cena carioca é em tudo diferente. Não há charme nenhum em menores vivendo e se drogando em bueiros. As autoridades municipais cariocas anunciaram, na semana passada, providências que incluem estruturas de concreto, tampas de ferro e barras de aço – algo que, com certeza, se torna necessário. Entretanto, nunca é demais enfatizar, a vida de uma parte da população nos buracos da cidade não é um mero problema de engenharia.


Adaptado de artigo publicado na Revista Veja, de 08 de junho de 2009, de autoria de Roberta Salomone. 

Em dado momento a autora afirma que a cena descrita propicia indignação por um motivo adicional. Qual é esse motivo?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? Conforme o texto: A cena é motivo de indignação por uma razão adicional: trata-se de um flagelo urbano que, mesmo sem ser ainda numeroso, já se incorporou à paisagem do Rio de Janeiro.

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!


ID
3465358
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Uma vida abaixo do tolerável


Crianças vivendo em bueiros: um triste retrato da miséria
nas ruas do Rio de Janeiro.


A orla da Praia de Ipanema é um dos metros quadrados mais caros do Rio de Janeiro. O vaivém dos turistas, os coqueiros na areia, as redes de vôlei lotadas e o mar deslumbrante fazem do lugar também um dos mais charmosos da cidade. Por isso é que a cena flagrada num domingo ensolarado, às nove e meia da manhã, causou espanto. Um menino saía de um bueiro. Ele não estava brincando com amigos nem fazendo travessura. Morava com seis outras crianças debaixo da Avenida Vieira Souto, endereço de artistas, empresários e outros endinheirados da cidade. Havia dois meses eles se abrigavam 1 metro abaixo do chão, em um túnel extenso e relativamente largo (de 2 metros), mas frio e úmido. Quando não estava espremido debaixo da terra, o grupo de meninos de rua circulava pedindo dinheiro, furtando turistas e amedrontando a vizinhança. A cena é motivo de indignação por uma razão adicional: trata-se de um flagelo urbano que, mesmo sem ser ainda numeroso, já se incorporou à paisagem do Rio de Janeiro.
Não é sequer a primeira vez que isso ocorre em Ipanema. Em março do ano passado, 25 pessoas foram surpreendidas quando saíam de uma tubulação em um local não muito distante dali. O grupo anterior também havia transformado a galeria em abrigo, mas com uma diferença. Daquela vez, o bueiro era equipado com colchonetes, cobertores, televisão e aparelho de som, que sugeriam uma estranha comodidade. Descoberto, o grupo foi removido. O mesmo já aconteceu em Copacabana, no centro. Situações como essa se repetem, e não escolhem protagonistas. Há, no centro do Rio, uma população que dorme quase todas as noites sob marquises por falta de dinheiro para o transporte até os bairros mais distantes depois que encerra o trabalho.
Depois do flagrante, as galerias foram vedadas e educadores da prefeitura passaram a acompanhar o grupo. Mas são medidas paliativas.
Esse tipo de flagelo urbano ocorre em boa parte das cidades do mundo. O exemplo mais conhecido e também o mais contrastante é o da cidade de Nova York. Um censo realizado recentemente constatou que aproximadamente 845 pessoas habitam as galerias do metrô da cidade. A maior parte são alcoólatras, viciados em drogas e doentes mentais. Alguns conseguem até mesmo regalias, como luz elétrica e água quente. Há casos de famílias numerosas que dispõem de “confortos” como eletrodomésticos, equipamentos eletrônicos e divisão em cômodos.
Em 1985, no filme Subway (metrô, em inglês – observação nossa), o personagem fugindo de uma perseguição, abrigouse nos subterrâneos do metrô de Paris, onde encontrou moradores com uma cultura própria, recheada de personagens excêntricos, vivendo à margem da sociedade parisiense.
A cena carioca é em tudo diferente. Não há charme nenhum em menores vivendo e se drogando em bueiros. As autoridades municipais cariocas anunciaram, na semana passada, providências que incluem estruturas de concreto, tampas de ferro e barras de aço – algo que, com certeza, se torna necessário. Entretanto, nunca é demais enfatizar, a vida de uma parte da população nos buracos da cidade não é um mero problema de engenharia.


Adaptado de artigo publicado na Revista Veja, de 08 de junho de 2009, de autoria de Roberta Salomone. 

Referindo-se aos bueiros equipados com colchonetes, cobertores e eletrodomésticos, Roberta Salomone afirma que esses elementos sugerem uma estranha comodidade. Por que estranha?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? Segundo o texto: Daquela vez, o bueiro era equipado com colchonetes, cobertores, televisão e aparelho de som, que sugeriam uma estranha comodidade. Descoberto, o grupo foi removido. O mesmo já aconteceu em Copacabana, no centro.

    ? Ou seja, os bueiros estavam se tornando casas (essa é a "estranha" comodidade que a autora diz); um conforto foi atribuído a um lugar incapaz de passar conforto.

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!


ID
3465361
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Uma vida abaixo do tolerável


Crianças vivendo em bueiros: um triste retrato da miséria
nas ruas do Rio de Janeiro.


A orla da Praia de Ipanema é um dos metros quadrados mais caros do Rio de Janeiro. O vaivém dos turistas, os coqueiros na areia, as redes de vôlei lotadas e o mar deslumbrante fazem do lugar também um dos mais charmosos da cidade. Por isso é que a cena flagrada num domingo ensolarado, às nove e meia da manhã, causou espanto. Um menino saía de um bueiro. Ele não estava brincando com amigos nem fazendo travessura. Morava com seis outras crianças debaixo da Avenida Vieira Souto, endereço de artistas, empresários e outros endinheirados da cidade. Havia dois meses eles se abrigavam 1 metro abaixo do chão, em um túnel extenso e relativamente largo (de 2 metros), mas frio e úmido. Quando não estava espremido debaixo da terra, o grupo de meninos de rua circulava pedindo dinheiro, furtando turistas e amedrontando a vizinhança. A cena é motivo de indignação por uma razão adicional: trata-se de um flagelo urbano que, mesmo sem ser ainda numeroso, já se incorporou à paisagem do Rio de Janeiro.
Não é sequer a primeira vez que isso ocorre em Ipanema. Em março do ano passado, 25 pessoas foram surpreendidas quando saíam de uma tubulação em um local não muito distante dali. O grupo anterior também havia transformado a galeria em abrigo, mas com uma diferença. Daquela vez, o bueiro era equipado com colchonetes, cobertores, televisão e aparelho de som, que sugeriam uma estranha comodidade. Descoberto, o grupo foi removido. O mesmo já aconteceu em Copacabana, no centro. Situações como essa se repetem, e não escolhem protagonistas. Há, no centro do Rio, uma população que dorme quase todas as noites sob marquises por falta de dinheiro para o transporte até os bairros mais distantes depois que encerra o trabalho.
Depois do flagrante, as galerias foram vedadas e educadores da prefeitura passaram a acompanhar o grupo. Mas são medidas paliativas.
Esse tipo de flagelo urbano ocorre em boa parte das cidades do mundo. O exemplo mais conhecido e também o mais contrastante é o da cidade de Nova York. Um censo realizado recentemente constatou que aproximadamente 845 pessoas habitam as galerias do metrô da cidade. A maior parte são alcoólatras, viciados em drogas e doentes mentais. Alguns conseguem até mesmo regalias, como luz elétrica e água quente. Há casos de famílias numerosas que dispõem de “confortos” como eletrodomésticos, equipamentos eletrônicos e divisão em cômodos.
Em 1985, no filme Subway (metrô, em inglês – observação nossa), o personagem fugindo de uma perseguição, abrigouse nos subterrâneos do metrô de Paris, onde encontrou moradores com uma cultura própria, recheada de personagens excêntricos, vivendo à margem da sociedade parisiense.
A cena carioca é em tudo diferente. Não há charme nenhum em menores vivendo e se drogando em bueiros. As autoridades municipais cariocas anunciaram, na semana passada, providências que incluem estruturas de concreto, tampas de ferro e barras de aço – algo que, com certeza, se torna necessário. Entretanto, nunca é demais enfatizar, a vida de uma parte da população nos buracos da cidade não é um mero problema de engenharia.


Adaptado de artigo publicado na Revista Veja, de 08 de junho de 2009, de autoria de Roberta Salomone. 

“Depois do flagrante, as galerias foram vedadas e educadores da prefeitura passaram a acompanhar o grupo. Mas são medidas paliativas”.

O vocábulo sublinhado tem no texto o significado de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? ?Depois do flagrante, as galerias foram vedadas e educadores da prefeitura passaram a acompanhar o grupo. Mas são medidas paliativas?.

    ? O adjetivo em destaque remete à ideia de tratamento paliativo (é aquele que ameniza a situação, porém, não traz uma solução definitiva); ou seja, é uma solução provisória, atenua o problema, sem resolvê-lo. 

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • GABARITO: LETRA C

    COMPLEMENTANDO:

    Paliativo é algo que melhora ou alivia momentaneamente, mas não é capaz de curar ou resolver o problema.

    A palavra "paliativo" tem origem no latim pallium, que metaforicamente significa tapar, disfarçar ou encobrir, mas também quer dizer cobrir, amparar, abrigar.

    Paliativo pode ser uma medida tomada para determinada situação que apenas disfarça e não resolve o problema. Também pode ser um medicamento que alivia os sintomas mas não cura a doença.

    FONTE: WWW.SIGNIFICADOS.COM.BR


ID
3465364
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Uma vida abaixo do tolerável


Crianças vivendo em bueiros: um triste retrato da miséria
nas ruas do Rio de Janeiro.


A orla da Praia de Ipanema é um dos metros quadrados mais caros do Rio de Janeiro. O vaivém dos turistas, os coqueiros na areia, as redes de vôlei lotadas e o mar deslumbrante fazem do lugar também um dos mais charmosos da cidade. Por isso é que a cena flagrada num domingo ensolarado, às nove e meia da manhã, causou espanto. Um menino saía de um bueiro. Ele não estava brincando com amigos nem fazendo travessura. Morava com seis outras crianças debaixo da Avenida Vieira Souto, endereço de artistas, empresários e outros endinheirados da cidade. Havia dois meses eles se abrigavam 1 metro abaixo do chão, em um túnel extenso e relativamente largo (de 2 metros), mas frio e úmido. Quando não estava espremido debaixo da terra, o grupo de meninos de rua circulava pedindo dinheiro, furtando turistas e amedrontando a vizinhança. A cena é motivo de indignação por uma razão adicional: trata-se de um flagelo urbano que, mesmo sem ser ainda numeroso, já se incorporou à paisagem do Rio de Janeiro.
Não é sequer a primeira vez que isso ocorre em Ipanema. Em março do ano passado, 25 pessoas foram surpreendidas quando saíam de uma tubulação em um local não muito distante dali. O grupo anterior também havia transformado a galeria em abrigo, mas com uma diferença. Daquela vez, o bueiro era equipado com colchonetes, cobertores, televisão e aparelho de som, que sugeriam uma estranha comodidade. Descoberto, o grupo foi removido. O mesmo já aconteceu em Copacabana, no centro. Situações como essa se repetem, e não escolhem protagonistas. Há, no centro do Rio, uma população que dorme quase todas as noites sob marquises por falta de dinheiro para o transporte até os bairros mais distantes depois que encerra o trabalho.
Depois do flagrante, as galerias foram vedadas e educadores da prefeitura passaram a acompanhar o grupo. Mas são medidas paliativas.
Esse tipo de flagelo urbano ocorre em boa parte das cidades do mundo. O exemplo mais conhecido e também o mais contrastante é o da cidade de Nova York. Um censo realizado recentemente constatou que aproximadamente 845 pessoas habitam as galerias do metrô da cidade. A maior parte são alcoólatras, viciados em drogas e doentes mentais. Alguns conseguem até mesmo regalias, como luz elétrica e água quente. Há casos de famílias numerosas que dispõem de “confortos” como eletrodomésticos, equipamentos eletrônicos e divisão em cômodos.
Em 1985, no filme Subway (metrô, em inglês – observação nossa), o personagem fugindo de uma perseguição, abrigouse nos subterrâneos do metrô de Paris, onde encontrou moradores com uma cultura própria, recheada de personagens excêntricos, vivendo à margem da sociedade parisiense.
A cena carioca é em tudo diferente. Não há charme nenhum em menores vivendo e se drogando em bueiros. As autoridades municipais cariocas anunciaram, na semana passada, providências que incluem estruturas de concreto, tampas de ferro e barras de aço – algo que, com certeza, se torna necessário. Entretanto, nunca é demais enfatizar, a vida de uma parte da população nos buracos da cidade não é um mero problema de engenharia.


Adaptado de artigo publicado na Revista Veja, de 08 de junho de 2009, de autoria de Roberta Salomone. 

O filme Subway apresenta uma população marginal de personagens excêntricos, com charme e cultura própria, contudo, não devemos misturar ficção e realidade. Sobre o vocábulo em destaque, podemos afirmar:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? O filme Subway apresenta uma população marginal de personagens excêntricos, com charme e cultura própria, contudo, não devemos misturar ficção e realidade.

    ? Temos, em destaque, uma conjunção coordenativa adversativa, matiz semântica de adversidade, ressalva, contraste, contraposição, oposição, outras conjunções com essa mesma classificação: não obstante, porém, só que, senão (=mas sim), todavia, entretanto, no entanto, ainda assim.

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • GABARITO: LETRA A

    Adversativasligam duas orações ou palavras, expressando ideia de contraste ou compensação. São elas: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante. Por exemplo:

    Tentei chegar mais cedo, porém não consegui.

    FONTE: WWW.SÓPORTUGUÊS.COM.BR

  • ta facil virar fiscal de tributos

  • A questão é sobre conjunções e quer saber sobre a conjunção "contudo" em "O filme Subway apresenta uma população marginal de personagens excêntricos, com charme e cultura própria, contudo, não devemos misturar ficção e realidade". Vejamos:

    Conjunções coordenativas são as que ligam termos ou orações de mesmo valor. As conjunções coordenativas podem ser: aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas e explicativas.

    Conjunções subordinativas são as que tornam orações dependentes, isto é, subordinam uma oração à outra. Com exceção das conjunções integrantes (que introduzem orações substantivas), essas conjunções introduzem orações adverbiais e exprimem circunstâncias (causa, comparação, concessão, condição, conformidade, consequência, fim, tempo e proporção).

     . 

    A) pode ser substituído no contexto da frase por, no entanto e exprime ideia de oposição, contraste.

    Conjunções coordenativas adversativas: têm valor semântico de oposição, contraste, adversidade, ressalva...

    São elas: mas, porém, entretanto, todavia, contudo, no entanto, não obstante, inobstante, senão (= mas sim)...

    Ex.: Não estudou muito, no entanto passou nas provas.

     . 

    B) pode ser substituído pela conjunção como e exprime comparação.

    Conjunções subordinativas comparativas: têm valor semântico de comparação, analogia, paralelo...

    São elas: como, assim como, mais... (do) que, menos... (do) que, tão... como (ou quanto), tanto... quanto..., qual ou como (precedidos de tal)...

    Ex.: Ele dorme como um urso. (dorme)

     . 

    C) pode ser substituído pela conjunção pois e exprime conclusão.

    Conjunções coordenativas conclusivas: têm valor semântico de conclusão, fechamento, finalização...

    São elas: logo, portanto, por isso, por conseguinte, pois (depois do verbo), então, assim, destarte, dessarte...

    Ex.: Estudamos muito, passaremos, pois, no concurso.

     . 

    D) pode ser substituído pela conjunção ou e exprime escolha.

    Conjunções coordenativas alternativas: têm valor semântico de alternância, escolha ou exclusão.

    São elas: ou... ou, ora... ora, já.. já, seja... seja, quer... quer, não... nem...

    Ex.: Ou estudava, ou trabalhava.

     . 

    Gabarito: Letra A


ID
3465367
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Uma vida abaixo do tolerável


Crianças vivendo em bueiros: um triste retrato da miséria
nas ruas do Rio de Janeiro.


A orla da Praia de Ipanema é um dos metros quadrados mais caros do Rio de Janeiro. O vaivém dos turistas, os coqueiros na areia, as redes de vôlei lotadas e o mar deslumbrante fazem do lugar também um dos mais charmosos da cidade. Por isso é que a cena flagrada num domingo ensolarado, às nove e meia da manhã, causou espanto. Um menino saía de um bueiro. Ele não estava brincando com amigos nem fazendo travessura. Morava com seis outras crianças debaixo da Avenida Vieira Souto, endereço de artistas, empresários e outros endinheirados da cidade. Havia dois meses eles se abrigavam 1 metro abaixo do chão, em um túnel extenso e relativamente largo (de 2 metros), mas frio e úmido. Quando não estava espremido debaixo da terra, o grupo de meninos de rua circulava pedindo dinheiro, furtando turistas e amedrontando a vizinhança. A cena é motivo de indignação por uma razão adicional: trata-se de um flagelo urbano que, mesmo sem ser ainda numeroso, já se incorporou à paisagem do Rio de Janeiro.
Não é sequer a primeira vez que isso ocorre em Ipanema. Em março do ano passado, 25 pessoas foram surpreendidas quando saíam de uma tubulação em um local não muito distante dali. O grupo anterior também havia transformado a galeria em abrigo, mas com uma diferença. Daquela vez, o bueiro era equipado com colchonetes, cobertores, televisão e aparelho de som, que sugeriam uma estranha comodidade. Descoberto, o grupo foi removido. O mesmo já aconteceu em Copacabana, no centro. Situações como essa se repetem, e não escolhem protagonistas. Há, no centro do Rio, uma população que dorme quase todas as noites sob marquises por falta de dinheiro para o transporte até os bairros mais distantes depois que encerra o trabalho.
Depois do flagrante, as galerias foram vedadas e educadores da prefeitura passaram a acompanhar o grupo. Mas são medidas paliativas.
Esse tipo de flagelo urbano ocorre em boa parte das cidades do mundo. O exemplo mais conhecido e também o mais contrastante é o da cidade de Nova York. Um censo realizado recentemente constatou que aproximadamente 845 pessoas habitam as galerias do metrô da cidade. A maior parte são alcoólatras, viciados em drogas e doentes mentais. Alguns conseguem até mesmo regalias, como luz elétrica e água quente. Há casos de famílias numerosas que dispõem de “confortos” como eletrodomésticos, equipamentos eletrônicos e divisão em cômodos.
Em 1985, no filme Subway (metrô, em inglês – observação nossa), o personagem fugindo de uma perseguição, abrigouse nos subterrâneos do metrô de Paris, onde encontrou moradores com uma cultura própria, recheada de personagens excêntricos, vivendo à margem da sociedade parisiense.
A cena carioca é em tudo diferente. Não há charme nenhum em menores vivendo e se drogando em bueiros. As autoridades municipais cariocas anunciaram, na semana passada, providências que incluem estruturas de concreto, tampas de ferro e barras de aço – algo que, com certeza, se torna necessário. Entretanto, nunca é demais enfatizar, a vida de uma parte da população nos buracos da cidade não é um mero problema de engenharia.


Adaptado de artigo publicado na Revista Veja, de 08 de junho de 2009, de autoria de Roberta Salomone. 

A concordância verbal está adequada em qual das alternativas a seguir?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

     a) Rio de Janeiro e São Paulo é metrópoles brasileiras que conhece de perto os problemas causados pela miséria ? o correto é "são" (=concorda com o sujeito composto).
     b) Houve sérias discussões sobre a questão dos moradores de rua, mas soluções não foram apresentadas ? correto, verbo "haver" com sentido de "ocorrer" (verbo impessoal e que não deve ser flexionado).
     c) Os Estados Unidos começou a desenvolver uma série de políticas habitacionais para solucionar a questão dos sem-teto ? observa-se que temos a determinação feita pelo artigo definido "os", logo, o verbo deve ser flexionado no plural (=começaram).
     d) Desejo que você e ele ajude a criar soluções capazes de erradicar a miséria em nossa cidade  o correto é "ajudem" (=concorda com o sujeito composto).

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!


ID
3465370
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Uma vida abaixo do tolerável


Crianças vivendo em bueiros: um triste retrato da miséria
nas ruas do Rio de Janeiro.


A orla da Praia de Ipanema é um dos metros quadrados mais caros do Rio de Janeiro. O vaivém dos turistas, os coqueiros na areia, as redes de vôlei lotadas e o mar deslumbrante fazem do lugar também um dos mais charmosos da cidade. Por isso é que a cena flagrada num domingo ensolarado, às nove e meia da manhã, causou espanto. Um menino saía de um bueiro. Ele não estava brincando com amigos nem fazendo travessura. Morava com seis outras crianças debaixo da Avenida Vieira Souto, endereço de artistas, empresários e outros endinheirados da cidade. Havia dois meses eles se abrigavam 1 metro abaixo do chão, em um túnel extenso e relativamente largo (de 2 metros), mas frio e úmido. Quando não estava espremido debaixo da terra, o grupo de meninos de rua circulava pedindo dinheiro, furtando turistas e amedrontando a vizinhança. A cena é motivo de indignação por uma razão adicional: trata-se de um flagelo urbano que, mesmo sem ser ainda numeroso, já se incorporou à paisagem do Rio de Janeiro.
Não é sequer a primeira vez que isso ocorre em Ipanema. Em março do ano passado, 25 pessoas foram surpreendidas quando saíam de uma tubulação em um local não muito distante dali. O grupo anterior também havia transformado a galeria em abrigo, mas com uma diferença. Daquela vez, o bueiro era equipado com colchonetes, cobertores, televisão e aparelho de som, que sugeriam uma estranha comodidade. Descoberto, o grupo foi removido. O mesmo já aconteceu em Copacabana, no centro. Situações como essa se repetem, e não escolhem protagonistas. Há, no centro do Rio, uma população que dorme quase todas as noites sob marquises por falta de dinheiro para o transporte até os bairros mais distantes depois que encerra o trabalho.
Depois do flagrante, as galerias foram vedadas e educadores da prefeitura passaram a acompanhar o grupo. Mas são medidas paliativas.
Esse tipo de flagelo urbano ocorre em boa parte das cidades do mundo. O exemplo mais conhecido e também o mais contrastante é o da cidade de Nova York. Um censo realizado recentemente constatou que aproximadamente 845 pessoas habitam as galerias do metrô da cidade. A maior parte são alcoólatras, viciados em drogas e doentes mentais. Alguns conseguem até mesmo regalias, como luz elétrica e água quente. Há casos de famílias numerosas que dispõem de “confortos” como eletrodomésticos, equipamentos eletrônicos e divisão em cômodos.
Em 1985, no filme Subway (metrô, em inglês – observação nossa), o personagem fugindo de uma perseguição, abrigouse nos subterrâneos do metrô de Paris, onde encontrou moradores com uma cultura própria, recheada de personagens excêntricos, vivendo à margem da sociedade parisiense.
A cena carioca é em tudo diferente. Não há charme nenhum em menores vivendo e se drogando em bueiros. As autoridades municipais cariocas anunciaram, na semana passada, providências que incluem estruturas de concreto, tampas de ferro e barras de aço – algo que, com certeza, se torna necessário. Entretanto, nunca é demais enfatizar, a vida de uma parte da população nos buracos da cidade não é um mero problema de engenharia.


Adaptado de artigo publicado na Revista Veja, de 08 de junho de 2009, de autoria de Roberta Salomone. 

Localize a alternativa em que todas as palavras estejam acentuadas graficamente de acordo com a mesma regra gramatical do vocábulo metrô.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? metrô (=temos uma oxítona termianda em -o; queremos uma alternativa em que todas as palavras sejam oxítonas); vou eliminar apenas uma de cada alternativa.

     a) Parabéns, heróico, médico (=proparoxítona) e pêssego.
     b) Sofá, Jacarepaguá, café e dendê ? todas são oxítonas (=última sílaba tônica).  
     c) Céu (=monossílabo tônico), enjôo, vôo e avô.
     d) Armazém, dominó, lâmpada (=proparoxítona)  e insolúvel. 

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

     

  • GABARITO: LETRA B

    COMPLEMENTANDO:

    Regra de Acentuação para Monossílabas Tônicas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s).

    Ex.: má(s), trás, pé(s), mês, só(s), pôs…

    Regra de Acentuação para Oxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: sofá(s), axé(s), bongô(s), vintém(éns)...

    Regra de Acentuação para Paroxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em ditongo crescente ou decrescente (seguido ou não de s), -ão(s) e -ã(s), tritongo e qualquer outra terminação (l, n, um, r, ns, x, i, is, us, ps), exceto as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: história, cáries, jóquei(s); órgão(s), órfã, ímãs; águam; fácil, glúten, fórum, caráter, prótons, tórax, júri, lápis, vírus, fórceps.

    Regra de Acentuação para Proparoxítonas:

    Todas são acentuadas .Ex.: álcool, réquiem, máscara, zênite, álibi, plêiade, náufrago, duúnviro, seriíssimo...

    FONTE: A GRAMÁTICA PARA CONCURSOS PÚBLICOS 3ª EDIÇÃO FERNANDO PESTANA.

  • Complementando com as classificações das outras no comentário do Arthur:

    A) Parabéns (oxítona), heróico (paroxítona) e pêssego (proparoxítona).

    B) enjôo (paroxítona), vôo (paroxítona) e avô (oxítona).

    D) Armazém (oxítona), dominó (oxítona) e insolúvel (paroxítona).


ID
3465373
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Uma vida abaixo do tolerável


Crianças vivendo em bueiros: um triste retrato da miséria
nas ruas do Rio de Janeiro.


A orla da Praia de Ipanema é um dos metros quadrados mais caros do Rio de Janeiro. O vaivém dos turistas, os coqueiros na areia, as redes de vôlei lotadas e o mar deslumbrante fazem do lugar também um dos mais charmosos da cidade. Por isso é que a cena flagrada num domingo ensolarado, às nove e meia da manhã, causou espanto. Um menino saía de um bueiro. Ele não estava brincando com amigos nem fazendo travessura. Morava com seis outras crianças debaixo da Avenida Vieira Souto, endereço de artistas, empresários e outros endinheirados da cidade. Havia dois meses eles se abrigavam 1 metro abaixo do chão, em um túnel extenso e relativamente largo (de 2 metros), mas frio e úmido. Quando não estava espremido debaixo da terra, o grupo de meninos de rua circulava pedindo dinheiro, furtando turistas e amedrontando a vizinhança. A cena é motivo de indignação por uma razão adicional: trata-se de um flagelo urbano que, mesmo sem ser ainda numeroso, já se incorporou à paisagem do Rio de Janeiro.
Não é sequer a primeira vez que isso ocorre em Ipanema. Em março do ano passado, 25 pessoas foram surpreendidas quando saíam de uma tubulação em um local não muito distante dali. O grupo anterior também havia transformado a galeria em abrigo, mas com uma diferença. Daquela vez, o bueiro era equipado com colchonetes, cobertores, televisão e aparelho de som, que sugeriam uma estranha comodidade. Descoberto, o grupo foi removido. O mesmo já aconteceu em Copacabana, no centro. Situações como essa se repetem, e não escolhem protagonistas. Há, no centro do Rio, uma população que dorme quase todas as noites sob marquises por falta de dinheiro para o transporte até os bairros mais distantes depois que encerra o trabalho.
Depois do flagrante, as galerias foram vedadas e educadores da prefeitura passaram a acompanhar o grupo. Mas são medidas paliativas.
Esse tipo de flagelo urbano ocorre em boa parte das cidades do mundo. O exemplo mais conhecido e também o mais contrastante é o da cidade de Nova York. Um censo realizado recentemente constatou que aproximadamente 845 pessoas habitam as galerias do metrô da cidade. A maior parte são alcoólatras, viciados em drogas e doentes mentais. Alguns conseguem até mesmo regalias, como luz elétrica e água quente. Há casos de famílias numerosas que dispõem de “confortos” como eletrodomésticos, equipamentos eletrônicos e divisão em cômodos.
Em 1985, no filme Subway (metrô, em inglês – observação nossa), o personagem fugindo de uma perseguição, abrigouse nos subterrâneos do metrô de Paris, onde encontrou moradores com uma cultura própria, recheada de personagens excêntricos, vivendo à margem da sociedade parisiense.
A cena carioca é em tudo diferente. Não há charme nenhum em menores vivendo e se drogando em bueiros. As autoridades municipais cariocas anunciaram, na semana passada, providências que incluem estruturas de concreto, tampas de ferro e barras de aço – algo que, com certeza, se torna necessário. Entretanto, nunca é demais enfatizar, a vida de uma parte da população nos buracos da cidade não é um mero problema de engenharia.


Adaptado de artigo publicado na Revista Veja, de 08 de junho de 2009, de autoria de Roberta Salomone. 

Com relação ao uso apropriado dos vocábulos sublinhados, qual das frases a seguir necessita de correção?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    Porque permitir que o mau se sobreponha ao bem? 

    ? O correto é "por que" (preposição + pronome interrogativo fazendo parte de uma pergunta direta); o "porque" equivale a "pois" (=pode ser uma conjunção coordenativa explicativa ou subordinativa causal).

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • GABARITO: B

    Por que > motivo pelo qual/ razão pela qual

    Porque > explicativo/justificativa - já que, visto que, uma vez que

    Por quê > antes de pontuação

    Porquê > substantivado, precedido de "o" ou qualquer outro determinante.

    Não pare até que tenha terminado aquilo que começou. - Baltasar Gracián.

    -Tu não pode desistir.

  • MaL: contrário de BEM (advérbio) / MaU: contrário de BOM (adjetivo)

    * Há "males" que vem para o "bem"


ID
3465376
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Uma vida abaixo do tolerável


Crianças vivendo em bueiros: um triste retrato da miséria
nas ruas do Rio de Janeiro.


A orla da Praia de Ipanema é um dos metros quadrados mais caros do Rio de Janeiro. O vaivém dos turistas, os coqueiros na areia, as redes de vôlei lotadas e o mar deslumbrante fazem do lugar também um dos mais charmosos da cidade. Por isso é que a cena flagrada num domingo ensolarado, às nove e meia da manhã, causou espanto. Um menino saía de um bueiro. Ele não estava brincando com amigos nem fazendo travessura. Morava com seis outras crianças debaixo da Avenida Vieira Souto, endereço de artistas, empresários e outros endinheirados da cidade. Havia dois meses eles se abrigavam 1 metro abaixo do chão, em um túnel extenso e relativamente largo (de 2 metros), mas frio e úmido. Quando não estava espremido debaixo da terra, o grupo de meninos de rua circulava pedindo dinheiro, furtando turistas e amedrontando a vizinhança. A cena é motivo de indignação por uma razão adicional: trata-se de um flagelo urbano que, mesmo sem ser ainda numeroso, já se incorporou à paisagem do Rio de Janeiro.
Não é sequer a primeira vez que isso ocorre em Ipanema. Em março do ano passado, 25 pessoas foram surpreendidas quando saíam de uma tubulação em um local não muito distante dali. O grupo anterior também havia transformado a galeria em abrigo, mas com uma diferença. Daquela vez, o bueiro era equipado com colchonetes, cobertores, televisão e aparelho de som, que sugeriam uma estranha comodidade. Descoberto, o grupo foi removido. O mesmo já aconteceu em Copacabana, no centro. Situações como essa se repetem, e não escolhem protagonistas. Há, no centro do Rio, uma população que dorme quase todas as noites sob marquises por falta de dinheiro para o transporte até os bairros mais distantes depois que encerra o trabalho.
Depois do flagrante, as galerias foram vedadas e educadores da prefeitura passaram a acompanhar o grupo. Mas são medidas paliativas.
Esse tipo de flagelo urbano ocorre em boa parte das cidades do mundo. O exemplo mais conhecido e também o mais contrastante é o da cidade de Nova York. Um censo realizado recentemente constatou que aproximadamente 845 pessoas habitam as galerias do metrô da cidade. A maior parte são alcoólatras, viciados em drogas e doentes mentais. Alguns conseguem até mesmo regalias, como luz elétrica e água quente. Há casos de famílias numerosas que dispõem de “confortos” como eletrodomésticos, equipamentos eletrônicos e divisão em cômodos.
Em 1985, no filme Subway (metrô, em inglês – observação nossa), o personagem fugindo de uma perseguição, abrigouse nos subterrâneos do metrô de Paris, onde encontrou moradores com uma cultura própria, recheada de personagens excêntricos, vivendo à margem da sociedade parisiense.
A cena carioca é em tudo diferente. Não há charme nenhum em menores vivendo e se drogando em bueiros. As autoridades municipais cariocas anunciaram, na semana passada, providências que incluem estruturas de concreto, tampas de ferro e barras de aço – algo que, com certeza, se torna necessário. Entretanto, nunca é demais enfatizar, a vida de uma parte da população nos buracos da cidade não é um mero problema de engenharia.


Adaptado de artigo publicado na Revista Veja, de 08 de junho de 2009, de autoria de Roberta Salomone. 

Qual das alternativas a seguir obedece completamente aos padrões da norma culta?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

     a) Menos gente se sensibilizou com a situação dos mendigos do que o esperado. 
     b) Menas gente se sensibilizou com a situação dos mendingos do que o esperado ? o correto é "menos", não existe "menas".
     c) Menos gente se sensibilizou com a situação dos mendingos do que o esperado ? o correto é "mendigos" sem esse -n em vermelho.
     d) Menas gente se sensibilizou com a situação dos mendigos que o esperado.

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • KKKK pensei que letra A e C eram iguais, não vi o mendiNgo


ID
3465379
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Uma vida abaixo do tolerável


Crianças vivendo em bueiros: um triste retrato da miséria
nas ruas do Rio de Janeiro.


A orla da Praia de Ipanema é um dos metros quadrados mais caros do Rio de Janeiro. O vaivém dos turistas, os coqueiros na areia, as redes de vôlei lotadas e o mar deslumbrante fazem do lugar também um dos mais charmosos da cidade. Por isso é que a cena flagrada num domingo ensolarado, às nove e meia da manhã, causou espanto. Um menino saía de um bueiro. Ele não estava brincando com amigos nem fazendo travessura. Morava com seis outras crianças debaixo da Avenida Vieira Souto, endereço de artistas, empresários e outros endinheirados da cidade. Havia dois meses eles se abrigavam 1 metro abaixo do chão, em um túnel extenso e relativamente largo (de 2 metros), mas frio e úmido. Quando não estava espremido debaixo da terra, o grupo de meninos de rua circulava pedindo dinheiro, furtando turistas e amedrontando a vizinhança. A cena é motivo de indignação por uma razão adicional: trata-se de um flagelo urbano que, mesmo sem ser ainda numeroso, já se incorporou à paisagem do Rio de Janeiro.
Não é sequer a primeira vez que isso ocorre em Ipanema. Em março do ano passado, 25 pessoas foram surpreendidas quando saíam de uma tubulação em um local não muito distante dali. O grupo anterior também havia transformado a galeria em abrigo, mas com uma diferença. Daquela vez, o bueiro era equipado com colchonetes, cobertores, televisão e aparelho de som, que sugeriam uma estranha comodidade. Descoberto, o grupo foi removido. O mesmo já aconteceu em Copacabana, no centro. Situações como essa se repetem, e não escolhem protagonistas. Há, no centro do Rio, uma população que dorme quase todas as noites sob marquises por falta de dinheiro para o transporte até os bairros mais distantes depois que encerra o trabalho.
Depois do flagrante, as galerias foram vedadas e educadores da prefeitura passaram a acompanhar o grupo. Mas são medidas paliativas.
Esse tipo de flagelo urbano ocorre em boa parte das cidades do mundo. O exemplo mais conhecido e também o mais contrastante é o da cidade de Nova York. Um censo realizado recentemente constatou que aproximadamente 845 pessoas habitam as galerias do metrô da cidade. A maior parte são alcoólatras, viciados em drogas e doentes mentais. Alguns conseguem até mesmo regalias, como luz elétrica e água quente. Há casos de famílias numerosas que dispõem de “confortos” como eletrodomésticos, equipamentos eletrônicos e divisão em cômodos.
Em 1985, no filme Subway (metrô, em inglês – observação nossa), o personagem fugindo de uma perseguição, abrigouse nos subterrâneos do metrô de Paris, onde encontrou moradores com uma cultura própria, recheada de personagens excêntricos, vivendo à margem da sociedade parisiense.
A cena carioca é em tudo diferente. Não há charme nenhum em menores vivendo e se drogando em bueiros. As autoridades municipais cariocas anunciaram, na semana passada, providências que incluem estruturas de concreto, tampas de ferro e barras de aço – algo que, com certeza, se torna necessário. Entretanto, nunca é demais enfatizar, a vida de uma parte da população nos buracos da cidade não é um mero problema de engenharia.


Adaptado de artigo publicado na Revista Veja, de 08 de junho de 2009, de autoria de Roberta Salomone. 

Analise as orações abaixo.


I. Nunca se queixa, nem se aborrece. Parece que nada o incomoda.

II. Me diga quais são os seus desejos, me diga, vamos!

III. Sempre recordo-me de seu sorriso tímido.


Com relação à colocação pronominal, podemos assegurar:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    I. Nunca se queixa, nem se aborrece. Parece que nada o incomoda ? correto, ambos pronomes usados corretamente em próclise (antes do verbo, visto que temos fatores atrativos).

    II. Me diga quais são os seus desejos, me diga, vamos! ? incorreto, não podemos começar frase com pronome oblíquo átono, o correto é o a colocação pronominal em ênclise (após o verbo: diga-me).

    III. Sempre recordo-me de seu sorriso tímido ? incorreto, temos um advérbio sendo fator atrativo, fator de próclise (antes do verbo: sempre me recordo).

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • A posição do pronome oblíquo átono (me, te, se, lhe, vos, o[s], a[s], etc.) pode ser distintamente três: próclise (antes do verbo. p.ex. não se realiza trabalho voluntário), mesóclise (entre o radical e a desinência verbal, p.ex. realizar-se-á trabalho voluntário) e ênclise (após o verbo, p.ex. realiza-se trabalho voluntário). 

    I. Nunca se queixa, nem se aborrece. Parece que nada o incomoda.

    Correto. A colocação pronominal está consoante os padrões normativos do idioma;

    II. Me diga quais são os seus desejos, me diga, vamos!

    Incorreto. Em ambas as ocorrências, os pronomes encetam frases, de modo que a ênclise é a colocação adequada: "Diga-me quais são os seus desejos, diga-me, vamos!";

    III. Sempre recordo-me de seu sorriso tímido.

    Incorreto. O verbete "sempre" se comporta como advérbio, exercendo, assim, fator que demanda a colocação proclítica do pronome "me": "Sempre me recordo de seu sorriso tímido".

    Letra A

  • encetar - dar início a; principiar, começar.


ID
3465382
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Uma vida abaixo do tolerável


Crianças vivendo em bueiros: um triste retrato da miséria
nas ruas do Rio de Janeiro.


A orla da Praia de Ipanema é um dos metros quadrados mais caros do Rio de Janeiro. O vaivém dos turistas, os coqueiros na areia, as redes de vôlei lotadas e o mar deslumbrante fazem do lugar também um dos mais charmosos da cidade. Por isso é que a cena flagrada num domingo ensolarado, às nove e meia da manhã, causou espanto. Um menino saía de um bueiro. Ele não estava brincando com amigos nem fazendo travessura. Morava com seis outras crianças debaixo da Avenida Vieira Souto, endereço de artistas, empresários e outros endinheirados da cidade. Havia dois meses eles se abrigavam 1 metro abaixo do chão, em um túnel extenso e relativamente largo (de 2 metros), mas frio e úmido. Quando não estava espremido debaixo da terra, o grupo de meninos de rua circulava pedindo dinheiro, furtando turistas e amedrontando a vizinhança. A cena é motivo de indignação por uma razão adicional: trata-se de um flagelo urbano que, mesmo sem ser ainda numeroso, já se incorporou à paisagem do Rio de Janeiro.
Não é sequer a primeira vez que isso ocorre em Ipanema. Em março do ano passado, 25 pessoas foram surpreendidas quando saíam de uma tubulação em um local não muito distante dali. O grupo anterior também havia transformado a galeria em abrigo, mas com uma diferença. Daquela vez, o bueiro era equipado com colchonetes, cobertores, televisão e aparelho de som, que sugeriam uma estranha comodidade. Descoberto, o grupo foi removido. O mesmo já aconteceu em Copacabana, no centro. Situações como essa se repetem, e não escolhem protagonistas. Há, no centro do Rio, uma população que dorme quase todas as noites sob marquises por falta de dinheiro para o transporte até os bairros mais distantes depois que encerra o trabalho.
Depois do flagrante, as galerias foram vedadas e educadores da prefeitura passaram a acompanhar o grupo. Mas são medidas paliativas.
Esse tipo de flagelo urbano ocorre em boa parte das cidades do mundo. O exemplo mais conhecido e também o mais contrastante é o da cidade de Nova York. Um censo realizado recentemente constatou que aproximadamente 845 pessoas habitam as galerias do metrô da cidade. A maior parte são alcoólatras, viciados em drogas e doentes mentais. Alguns conseguem até mesmo regalias, como luz elétrica e água quente. Há casos de famílias numerosas que dispõem de “confortos” como eletrodomésticos, equipamentos eletrônicos e divisão em cômodos.
Em 1985, no filme Subway (metrô, em inglês – observação nossa), o personagem fugindo de uma perseguição, abrigouse nos subterrâneos do metrô de Paris, onde encontrou moradores com uma cultura própria, recheada de personagens excêntricos, vivendo à margem da sociedade parisiense.
A cena carioca é em tudo diferente. Não há charme nenhum em menores vivendo e se drogando em bueiros. As autoridades municipais cariocas anunciaram, na semana passada, providências que incluem estruturas de concreto, tampas de ferro e barras de aço – algo que, com certeza, se torna necessário. Entretanto, nunca é demais enfatizar, a vida de uma parte da população nos buracos da cidade não é um mero problema de engenharia.


Adaptado de artigo publicado na Revista Veja, de 08 de junho de 2009, de autoria de Roberta Salomone. 

Indique a alternativa correta quanto à concordância nominal.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

     a) Estou meia cansada das suas repetidas queixas! Nós mesmo somos responsáveis pelo amor e ódio que cultivamos ? temos um advérbio, trata-se de uma classe gramatical invariável (o correto é "meio").
     b) Estou meio cansada das suas repetidas queixas! Nós mesmo somos responsáveis pelo amor e ódio que cultivamos ? o correto é "mesmos" concordando com o pronome pessoal do caso reto "nós".
     c) Estou meia cansada das suas repetidas queixas! Nós mesmos somos responsáveis pelo amor e ódio que cultivamos. 
     d) Estou meio cansada das suas repetidas queixas! Nós mesmos somos responsáveis pelo amor e ódio que cultivamos. 

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • meia = metade; peça de roupa; meia-noite...

    mesmos = nesse caso é um pronome demonstrativo, por isso concorda com o vocábulo "nós"


ID
3465385
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Uma vida abaixo do tolerável


Crianças vivendo em bueiros: um triste retrato da miséria
nas ruas do Rio de Janeiro.


A orla da Praia de Ipanema é um dos metros quadrados mais caros do Rio de Janeiro. O vaivém dos turistas, os coqueiros na areia, as redes de vôlei lotadas e o mar deslumbrante fazem do lugar também um dos mais charmosos da cidade. Por isso é que a cena flagrada num domingo ensolarado, às nove e meia da manhã, causou espanto. Um menino saía de um bueiro. Ele não estava brincando com amigos nem fazendo travessura. Morava com seis outras crianças debaixo da Avenida Vieira Souto, endereço de artistas, empresários e outros endinheirados da cidade. Havia dois meses eles se abrigavam 1 metro abaixo do chão, em um túnel extenso e relativamente largo (de 2 metros), mas frio e úmido. Quando não estava espremido debaixo da terra, o grupo de meninos de rua circulava pedindo dinheiro, furtando turistas e amedrontando a vizinhança. A cena é motivo de indignação por uma razão adicional: trata-se de um flagelo urbano que, mesmo sem ser ainda numeroso, já se incorporou à paisagem do Rio de Janeiro.
Não é sequer a primeira vez que isso ocorre em Ipanema. Em março do ano passado, 25 pessoas foram surpreendidas quando saíam de uma tubulação em um local não muito distante dali. O grupo anterior também havia transformado a galeria em abrigo, mas com uma diferença. Daquela vez, o bueiro era equipado com colchonetes, cobertores, televisão e aparelho de som, que sugeriam uma estranha comodidade. Descoberto, o grupo foi removido. O mesmo já aconteceu em Copacabana, no centro. Situações como essa se repetem, e não escolhem protagonistas. Há, no centro do Rio, uma população que dorme quase todas as noites sob marquises por falta de dinheiro para o transporte até os bairros mais distantes depois que encerra o trabalho.
Depois do flagrante, as galerias foram vedadas e educadores da prefeitura passaram a acompanhar o grupo. Mas são medidas paliativas.
Esse tipo de flagelo urbano ocorre em boa parte das cidades do mundo. O exemplo mais conhecido e também o mais contrastante é o da cidade de Nova York. Um censo realizado recentemente constatou que aproximadamente 845 pessoas habitam as galerias do metrô da cidade. A maior parte são alcoólatras, viciados em drogas e doentes mentais. Alguns conseguem até mesmo regalias, como luz elétrica e água quente. Há casos de famílias numerosas que dispõem de “confortos” como eletrodomésticos, equipamentos eletrônicos e divisão em cômodos.
Em 1985, no filme Subway (metrô, em inglês – observação nossa), o personagem fugindo de uma perseguição, abrigouse nos subterrâneos do metrô de Paris, onde encontrou moradores com uma cultura própria, recheada de personagens excêntricos, vivendo à margem da sociedade parisiense.
A cena carioca é em tudo diferente. Não há charme nenhum em menores vivendo e se drogando em bueiros. As autoridades municipais cariocas anunciaram, na semana passada, providências que incluem estruturas de concreto, tampas de ferro e barras de aço – algo que, com certeza, se torna necessário. Entretanto, nunca é demais enfatizar, a vida de uma parte da população nos buracos da cidade não é um mero problema de engenharia.


Adaptado de artigo publicado na Revista Veja, de 08 de junho de 2009, de autoria de Roberta Salomone. 

Leia atentamente o texto a seguir.


Desigualdade social no Brasil continua
em níveis elevados


O Brasil conseguiu melhorar alguns de seus principais indicadores sociais. No entanto, a distribuição de renda ainda é um dos piores problemas do país. É o que indica o Radar Social, estudo divulgado hoje pelo IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica aplicada), que tem como objetivo ajudar no planejamento de políticas sociais.
De acordo com a pesquisa, 1% dos brasileiros mais ricos – 1,7 milhão de pessoas – detém uma renda equivalente à da parcela formada pelos 50% mais pobres (86,5 milhões de pessoas).
O Ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, avalia que esse estudo irá fazer com que o governo receba mais cobranças sobre o que está sendo feito na área social.
O Radar Social fez uma análise das condições de demografia, educação, saúde, trabalho, renda, moradia e segurança no país e aponta quais os principais problemas de cada uma dessas áreas. Ele será divulgado a cada dois anos com os dados atualizados.


Adaptado de artigo publicado na Folha Online de 01 de junho de 2005, de autoria de Ana Paula Ribeiro.



Ao compararmos o artigo lido com o texto anteriormente analisado, Uma vida abaixo do tolerável, podemos concluir que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

     a) Tragédias como pessoas morando em bueiros estão muito próximas de serem resolvidas, pois a distribuição de renda no Brasil vem deixando de ser um problema ? incorreto, infelizmente, é algo que irá perdurar por muito tempo em nossa sociedade.
     b) A brutal desigualdade na distribuição de renda do país pode ser um dos motivos que explicam o fato de pessoas morarem em bueiros. 
     c) O problema da distribuição de renda no país não tem qualquer relação com o fato de pessoas morarem em bueiros ? incorreto, uma distribuição de renda desigual traz consequências, uma delas é exatamente o fato de as pessoas terem que morar em lugares impróprios (bueiros, por exemplo).
     d) A pobreza e as condições de miserabilidade no país deixarão de ser problema em breve, pois há projeto prevendo que os brasileiros mais ricos ? 1,7 milhão de pessoas ? serão obrigados a dividir suas fortunas com os 50% mais pobres da população ? incorreto, fato bom se fosse verdade, infelizmente é um túnel sem luz no fim, não conseguimos imaginar o fim da condição de miserabilidade da população.

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • nao precisa nem ler o texto


ID
3465388
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma sala de trabalho retangular tem como dimensões 5,8m de comprimento por 350cm de largura. A área dessa sala é portanto de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B.

    Área do retângulo = base x altura

    Primeiro passa tudo para metro: 5,8 m e 3,50 m

    A = 5,8 x 3,50

    A = 20300

    conta 3 casas para a esquerda:

    20,3

  • gabarito letra B

    galera, sempre façam contas com as mesmas unidades de medida, no caso a questão nos trouxe uma medida em metros e a outra em centímetros, temos de transformar tudo na mesma medida pra contar bater certinho no final

    revisando ✔

    ...KM - HM - DaM -M - DC - CM - MM

    1000M - 100M - 10M - 1M -0,1 - 0,01- 0,001

    área = base * altura

    5,8m * 3,5m = 20,3 m

    bons estudos

  • Em relação a uma sala retangular, temos os seguintes dados:

    Comprimento: 5,8 m

    Largura: 350 cm -- 3,5m**

    ** Como o metro é 100 vezes maior que o centímetro, então temos que 350 cm equivalem a 3,5 m, pois 350 / 100 = 3,5.

    Ressalte-se ainda que a área de um retângulo é obtida através do produto entre as suas dimensões:

    Área = comprimento x largura

    Área = 5,8 x 3,5

    Área = 5,8 x 3,5 = 20,3 m^2

    Gabarito do monitor: Letra B

  • 1 m= 10.000 cm

    580 cm. 350 cm = 203000

    203000/10.000 = 20,3 m

  • errei duas vezes na pressa da vírgula :/


ID
3465391
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um reservatório com capacidade para 1000 litros de água está com 220 litros de água. Para encher o reservatório há uma torneira que quando aberta despeja 60 litros de água a cada 10 min. Se a torneira for aberta, em quanto tempo o reservatório estará com capacidade total?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D.

    A capacidade do reservatório é de 1000 litros.

    Sabemos que já tem 220 litros no reservatório, então, falta 1000 - 220 = 780 litros p/ completá-lo.

    Se a torneira enche 60 litros em 10 minutos, então primeiro dividimos 780 por 60 minutos para saber quantas vezes de 10min a torneira completará o reservatório: 780 / 60 = 13.

    Agora fazemos 13 x 10 min = 130 minutos é o tempo que a torneira leva para encher.

    Transformando p/ horas:

    1 h = 60 min

    2 h = 120 min

    + 10 min que sobraram

    2h 10 min

  • 1000-220= 780

    780-------------X

    60--------------10

    60x=7800

    x=7800/60

    x130

    2 horas equivale a 120 minutos, logo 130min equivale a 2h10min.


ID
3465394
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um caminhão com uma carga de 4,2t foi fazer uma entrega para o almoxarifado de uma Prefeitura. Foram descarregadas 12 caixas de 65 Kg cada uma. Quanto é o peso da carga que restou no caminhão?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C.

    Grave isto: 1 tonelada = 1000 quilos.

    4,2 toneladas ----> 4200 quilos (3 casas p/ a direita)

    Se cada caixa pesa 65 quilos e foram descarregadas 12: 65 x 12 = 780 quilos descarregados.

    Ficaram no caminhão: 4200 - 780 = 3420 quilos.

    Passando p/ toneladas, volte 3 casas para a esquerda: 3,42 t.

  • Resolvendo passo a passo...

    Carga total: 4,2 t

    Carga descarregada: 12 x 65 Kg = 780 Kg = 0,78 t**

    **Como cada tonelada equivale a 1000 quilos, então 780 Kg equivalem a 0,78 t (780 / 1000 = 0,78)

    A questão quer saber o peso da carga que restou no caminhão. Assim, temos:

    Carga restante = 4,2 t - 0,78 t = 3, 42 t

    Gabarito do monitor: Letra C


ID
3465397
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

No quadro de funcionários de uma determinada Prefeitura há 155 mulheres. Sabendo-se que o total de funcionários é de 500 pessoas quais as porcentagens que representam as mulheres e os homens, respectivamente?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B.

    155 = mulheres

    345 = homens

    Porcentagem das mulheres:

    155/100 x 500 = 155/5 = 31%

    Porcentagem dos homens:

    345/100 x 500 = 345/5 = 69%

  • 155 mulleres e os homens?

    temos que subtrair 155 de 500;

    logo o numero de homens ´são 345

    155/500=0,31 ( como ele quer porcentagem) multiplica por 100

    31% mulheres

    345/500=0,69 x 100 = 69%homens

  • GAB: B

    https://sketchtoy.com/69172573

  • Conforme o enunciado, temos os seguintes dados:

    Total de funcionários: 500

    Número de mulheres: 155

    Número de homens: 345**

    **Como existem 500 funcionários, sendo 155 mulheres, obviamente, há 345 homens, pois 500 - 155 = 345.

    A questão quer saber as porcentagens que representam as mulheres e os homens, respectivamente. Neste caso, temos duas possibilidades:

    1ª) Possibilidade: Método prático ---- basta dividir o número de pessoas (mulheres ou homens) pelo total de funcionários e multiplicar por 100

    Mulheres: 155/500 x 100 = 155/5 = 31%

    2ª) Possibilidade: Regra de três simples --- lembrando que o total sempre é 100%

    Funcionários ----- %

    500------------------100

    155--------------------x ---- multiplicando cruzado, temos:

    500x = 155 . 100

    500x = 15500

    x = 15500/500

    x = 31% ---- percentual de mulheres

    Em ambos os casos, como 31% dos funcionários são mulheres, então 69% são homens, pois o total sempre é 100% (100% - 31% = 69%)

    Gabarito do monitor: Letra B

  • 100%----->500

    x ----->155

    x= 31% Mulheres

    Letra: B

    Simples assim!

  • nem troca ideia com a questao. se bater o desespero é só testar: 31%de 500 é 155. e 69% de 500 é 345..

ID
3465400
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Num determinado concurso público cujas provas são de 30 questões um candidato acertou 12 questões. Que porcentagem representa as questões que ele errou?

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

    30 -------------- 100

    12 ------------ X

    X = 40%

    Ele acertou 40% de 100% das questões, logo 100 - 40 = 60% das questões ele errou

  • 30(total de questões ) mesnos 12(questoes acertadas)

    =18 questoes erradas

    logo

    18/30

    = 0,60

    como ele quer em porcentagem

    temos:

    0,60 x 100

    =60%

  • 30 --- 100%

    12 --- x

    aplica a regra de 3

    30x = 12x100= 1200 dividido por 30 da 40% de acertos, então 100-40= 60% de erro.

    Letra D

  • 30 Questões / Acertou 12 = 18 erradas

    Regra de Três

    30 ------------------- 100

    18 ------------------- x

    30x= 1800

    x= 1800/30

    x= 60

    Gabarito D

  • 15------50%

    18-------X

    15x=18. 50

    X=18.50

    15

    = 60

  • Conforme o enunciado, temos os seguintes dados:

    Total de questões: 30

    Número de acertos: 12

    Número de erros: 18**

    **Como há 30 questões e 12 acertos, obviamente, houve 18 erros, pois 30 - 12 = 18.

    A questão quer saber que porcentagem representa as questões que ele errou. Neste caso, temos duas possibilidades:

    1ª) possibilidade: Método prático ---- Basta dividir o número de erros pelo total de questões e multiplicar por 100

    18/30 x 100 = 1800/30 = 60%

    2ª) possibilidade: Regra de três simples --- Lembrando que o total sempre é 100%

    Questões ----- %

    30------------------100

    18--------------------x ---- Multiplicando cruzado, temos:

    30x = 18 . 100

    30x = 1800

    x = 1800/30

    x = 60%

    Gabarito do monitor: Letra D


ID
3465403
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Consideremos as afirmações abaixo referentes ao conjunto dos números racionais em suas formas decimal e fracionária. Algumas afirmações são verdadeiras e outras são falsas. Identifique-as e depois assinale a alternativa correta.


I- As frações cujo numerador é múltiplo do denominador representam sempre números naturais ( )

II- Duas ou mais frações que representam a mesma parte da unidade são chamadas frações equivalentes ( )

III- A expressão 7/0 é uma fração ( )

IV- Nas frações que representam quantidades maiores que a unidade, o numerador é menor que o denominador ( )

V - 2 / 3 > 1 / 2 ( )

VI - 3 / 8 = 15 / 40

VII - 4 / 6 - 2 / 3 = 2 / 3 ( )

VIII- A representação decimal da fração 285 é 2,85 / 100 ( )

IX- O número decimal 2,47 pode ser lido como: dois inteiros e quarenta e sete décimos ( )

X- Na representação decimal de números racionais a vírgula separa a parte inteira da parte decimal ( )

Alternativas
Comentários
  • Questão de 2010 para fiscal de tributos, olha quantos itens foram cobrados para o candidato valorar como V ou F kkkk. Acho que o examinador naquela época queria que o candidato ficasse a prova inteira em uma questão.

    Como a gente ''manja dos paranauê'' rs não vamos resolver tudo isso, basta resolver a de número V p/ chegar ao gabarito:

    2 / 3 = 0,6..

    1 / 5 = 0,5...

    Portanto a assertiva V é verdadeira, então o gabarito é a letra A, pois é a única que traz a V como verdadeira.

  • concordo com Simone !!!!

    A ----( V) ja mata a questão!

    proximaaaa!!!!!!!!!!!

  • V ) 2 / 3 > 1 / 2 (V ) SÓ A ALTERNATIVA A TEM O ITEM V COMO VERDADEIRO

  • I - As frações cujo numerador é múltiplo do denominador representam sempre números naturais (V) --> Naturais = 0, 1, 2, 3, 4, 5...

    Fazendo testes aleatórios com a regra da afirmativa.... 21/7 = 3 , 2/1 = 2 , 25/5 = 5

    II - Duas ou mais frações que representam a mesma parte da unidade são chamadas frações equivalentes (V) --> Frações equivalentes são frações que representam a mesma parte do todo.

    III - A expressão 7/0 é uma fração (F) --> Não é possível dividirmos nenhum número por zero. Explicação detalhada: https://escolakids.uol.com.br/matematica/divisao-por-zero.htm

    IV - Nas frações que representam quantidades maiores que a unidade, o numerador é menor que o denominador (F) --> Fazendo o teste: 100/50 . Ou seja, acontece exatamente o contrário, o numerador é maior que o denominador !

    V - 2 / 3 > 1 / 2 (V) --> 2/3 = 0,66... , 1/5 = 0,5

    VI - 3 / 8 = 15 / 40 (V) --> 3/8 = (multiplicando o numerador e o denominador por "5"...) 15/40

    VII - 4 / 6 - 2 / 3 = 2 / 3 (F) -->

    4/6 - 2/3

    MMC (6,3) = 6 | * Pegando o MMC, dividindo pelo numerador e usando o resultado para multiplicar pelo numerador...

    4 - 4 / 6 = 0/6

    VIII - A representação decimal da fração 285 é 2,85 / 100 (V) --> 2,85/100 = 285

    IX - O número decimal 2,47 pode ser lido como: dois inteiros e quarenta e sete décimos (F) --> dois inteiros e quarenta e sete centésimos

    X - Na representação decimal de números racionais a vírgula separa a parte inteira da parte decimal (V) --> Exato, um exemplo: 2,4 (dois inteiros e quatro décimos)

    Gabarito: A

  • Na hora da prova, por questão de administração de tempo, talvez não seja interessante resolver uma a uma (a não ser que você tenha um raciocínio rápido para Matemática). Mas fazendo a questão no conforto do seu lar, testando seus conhecimentos, diagnosticando suas falhas, é crucial resolver todos os pontos, sem preguiça. Só assim aprendemos e evoluímos.

ID
3465406
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Determinada rede de lojas dá um desconto de 5% no preço de suas mercadorias quando vendidas à vista. A prazo o valor dessa mesma mercadoria pode ser dividido em 4 vezes com uma taxa mensal de juros simples de 2,5%. Se o preço dessa mercadoria é de R$ 550,00, o seu preço à vista e o valor total a prazo dessa mercadoria são, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Primeiro descubra 5% de R$550,00 e subtraia, pois é o desconto dado

    5% de R$550,00 = 27,50

    550,00 - 27,50 = R$522,50 (valor à vista com desconto de 5%)

    Agora,a prazo

    t = 4 meses (divide 4 vezes)

    i = 2,5%

    C = R$550,00

    J = Cit/100

    J = 550 . 2,5 . 4 / 100

    J = 55,00

    Montante (valor total da compra) = C + J

    550,00 + 55,00 = R$605,00

  • Para descobrir o desconto, basta montar uma regra de 3 e subtrair o capital do desconto. Aí vem:

    550_____100%

    x_______ 5%

    x = 27,50 reais

    Valor á vista: 550,00 - 27,50 = 522,50

    Agora devemos calcular o montante. Sabemos que:

    M = C + J

    Precisamos calcular os juros:

    J = C*i/100*t

    J = 550*2,5/100*4 (já que são 4x, então temos 4 meses)

    J = 55,00

    Agora podemos calcular o Montante:

    M = 550 + 55

    M = 605,00

    Logo, alternativa A.

  • Lembrando as fórmulas:

    Juros Simples:

    J = C( i * t)

    M = C(1 + i * t)

    J = Juros

    M = Montante

    C = Capital inicial

    i = taxa/100

    t = tempo de aplicação

    Desconto Racional Simples (por dentro):

    N = A(1+i*t)

    N = Valor nominal (ou de face, que será o valor na data de vencimento)

    A = Valor Atual ( o valor com desconto)

    i = taxa/100

    t = tempo


ID
3465409
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Pensando na unidade fundamental das medidas de capacidade ( ℓ ) complete as sentenças abaixo com os símbolos utilizados para cada situação.


I- A capacidade de um copo descartável de água é de 200........

II- O volume daquela caixa d’água é de 2000.......

III- O farmacêutico aplicou uma injeção com uma seringa de 15.......

IV- O tanque de um certo carro de passeio tem capacidade para 80........ de combustível

Alternativas
Comentários
  • I- A capacidade de um copo descartável de água é de 200 mℓ

    II- O volume daquela caixa d’água é de 2000

    III- O farmacêutico aplicou uma injeção com uma seringa de 15 mℓ

    IV- O tanque de um certo carro de passeio tem capacidade para 80 de combustível

    (C) I – mℓ; II – ℓ; III – mℓ; IV – ℓ

  • Gostei da forma como foi cobrado.

ID
3465412
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Sobre locais no Windows XP onde é possível exibir arquivos e pastas e trabalhar com eles, é INCORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C.

    Lembrando que queremos a alternativa INCORRETA:

    a ) Meus documentos é um local conveniente para armazenar documentos, elementos gráficos ou outros arquivos para acesso rápido. (Correta, só lembrando que, no Windows 10, o nome é ''Documentos'').

    b) Meus locais de rede lista outros computadores conectados à sua rede local (LAN) (Correta)

    c) Quando você exclui arquivos ou pastas do disco rígido, o Windows os coloca na Lixeira, onde é impossível recuperá-los. (INCORRETA, pois podemos restaurar os arquivos).

    d) Os arquivos ou pastas excluídos de um disquete ou de uma unidade de rede são excluídos permanentemente e não são enviados para a Lixeira. (Correta, se excluirmos um arquivo de um pendrive, por exemplo, ele não irá para a lixeira, será excluído de forma permanente).

  • Assertiva C]

    Quando você exclui arquivos ou pastas do disco rígido, o Windows os coloca na Lixeira, onde é impossível recuperá-los.

  • Mídias removíveis(ex: pendrive) não possuem lixeira, logo a deleção de um arquivo será permanente.

    Disco rígido possuem lixeira, logo os arquivos deletados podem ser restaurados.


ID
3465415
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O Windows Explorer acompanha o Windows e é bastante utilizado por todos os usuários de computador. A principal função do Windows Explorer é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B.

    O Windows Explorer é o gerenciador de arquivos e pastas do Windows 7.

    Já no Windows 10, o nome é Explorador de arquivos.

    Tecla de atalho => Windows + E

  • Essa questão deve ser prestada bastante atenção. "Gerenciar arquivos e pastas do sistema Windows", ele me dar a entender que eu vou gerenciar uma pasta do sistema windows.


ID
3465418
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Usando o Microsoft Word 2003, no menu Formatar, ao clicar em Revelar formatação e posteriormente selecionar um texto, as informações de formatação aparecerão no painel de tarefas Revelar formatação. Então quais os procedimentos abaixo poderão ser seguidos?


I. Para alterar qualquer propriedade de formatação, clique no texto com um sublinhado azul e ondulado e altere as opções que desejar na caixa de diálogo que aparece.

II. Para determinar a origem da formatação como, por exemplo, se a formatação veio de um estilo, marque a caixa de seleção Distinguir fonte do estilo.

III. Para mostras as marcas de formatação, como as marcas de parágrafo e guias, marque a caixa de seleção Mostrar todas as marcas de formatação.

IV. Para formatar uma seleção de texto, como o texto ao redor, selecione o texto. Na caixa Texto selecionado, clique na seta e, em seguida, clique em Aplicar formatação de texto ao redor.

Alternativas
Comentários
  • Resposta letra D. Todos os procedimentos estão corretos!


ID
3465421
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Ao se navegar pela Internet através do MS-Internet Explorer, algumas vezes o ponteiro do mouse toma a forma de uma mão fechada com um dedo indicador apontando. Isso significa que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B.

    Quando o ponteiro do mouse se transforma em uma ''mãozinha'', quer dizer que há um hiperlink que pode ser clicado, redirecionando para outro local.

  • Assertiva b "Mixuruca"

    o ponteiro do mouse está sobre um hyperlink de um hipertexto.

  • Só de escolher uma alternativa, já mostra a resposta... rs


ID
3465448
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

O não exercício da competência tributária:

Alternativas
Comentários
  • Lei 5.172/66 - Código Tributário Nacional

    Art. 8º O NÃO-EXERCÍCIO da competência tributária NÃO a DEFERE (confere) a pessoa jurídica de direito público DIVERSA daquela a que a Constituição a tenha ATRIBUÍDO.

  • Lei 5.172/66 - Código Tributário Nacional

    Art. 7º A competência tributária é indelegável, salvo atribuição das funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária, conferida por uma pessoa jurídica de direito público a outra, nos termos do  o.

    Art. 8º O não-exercício da competência tributária não a defere a pessoa jurídica de direito público diversa daquela a que a Constituição a tenha atribuído.

  • alguém ensina lógica pra quem escreveu essa questão...
  • Competência tributária: é indelegável, irrenunciável, facultativa e intransferível. Nesse sentido, art. 7ºCTN:

     

    A competência tributária é indelegável, salvo atribuição das funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária, conferida por uma pessoa jurídica de direito público a outra, nos termos do § 3º do art. 18 da Constituição.

     

    Assim, não pode ser delegada a competência legislativa plena, definida constitucionalmente.

    Já a capacidade tributária ativa: refere-se à delegação das atividades de arrecadação, fiscalização e execução de leis e serviços. A delegação da capacidade tributária ativa transforma uma pessoa jurídica em sujeito ativo da obrigação tributária.

    POR FIM Por fim: Apenas pessoas jurídicas de direito público podem figurar como sujeitos ativos de obrigações tributárias?

    NÃO.. Isso porque, conforme o § 3o, art. 7 do CTN aborda o encargo de atuação como sujeito ativo à pessoas de direito privado.

    § 3o Não constitui delegação de competência o cometimento, a pessoas de direito privado, do encargo ou da função de arrecadar tributos.

    "sujeitos ativos da obrigação tributária são pessoas políticas e também as pessoas que delas receberam a capacidade tributária ativa mediante delegação, tenham personalidade jurídica de direito público (como autarquias ou fundações) ou privado, desde que desempenhem atividade de interesse público (como os serviços sociais autonomos - SESC, SEBRAE etc.)."(COSTA. Regina Helena, Curso de Direito Tributário, 6o Edição, p. 214-215)

    FONTE: comentários coleguinhas QC

  • Gabarito: D

    Incaducabilidade

    ➥ Estabelece o art. 8º do CTN: “O não exercício da competência tributária não a defere a pessoa jurídica de direito público diversa daquela a que a Constituição a tenha atribuído”.

  • Questão maluca! A letra D é a reprodução do CTN, ok!

    Porém como dizer que a B está errada?

  • Questão mal elaborada! Não se pode dizer que a B esta errada!


ID
3465451
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

A obrigação tributária é:

Alternativas
Comentários
  • Lei 5.172/66 - Código Tributário Nacional

    Art. 113. A OBRIGAÇÃO tributária é PRINCIPAL ou ACESSÓRIA.

  • Gabarito C

    As obrigações tributárias, conforme determina o art. 113 do CTN, são de dois tipos:

    Obrigação tributária: principal é aquela que surge com a ocorrência do fato gerador previsto em lei, tendo por objeto o pagamento do tributo ou da penalidade pecuniária.

    Obrigação acessória: tem por objeto prestações positivas ou negativas, ou seja, obrigações de fazer ou não fazer, previstas na legislação tributária.

  • Lei 5.172/66 - Código Tributário Nacional (lei ordinária com status de LEI COMPLEMENTAR)

    Art. 113, CTN - A obrigação tributária é principal ou acessória.

    § 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.

    § 2º A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por objeto as prestações, positivas ou negativas, nela previstas no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos.

    § 3º A obrigação acessória, pelo simples fato da sua inobservância, converte-se em obrigação principal relativamente à penalidade pecuniária.

    GAB - C

  • pensei nisso aí, mas aquele "quebra de sigilo" me quebrou. Nesse caso não se trata, tecnicamente, de quebra de sigilo, mas sim de transferência de sigilo. Comentário mt bom.

  • pois é, errei pelo "quebra de sigilo" também, mas faz parte do jogo.

  • pois é, errei pelo "quebra de sigilo" também, mas faz parte do jogo.

  • pois é, errei pelo "quebra de sigilo" também, mas faz parte do jogo.


ID
3465454
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

A isenção e a anistia:

Alternativas
Comentários
  • Lei 5.172/66 - Código Tributário Nacional

    Art. 175. EXCLUEM o crédito tributário:

    I - a ISENÇÃO;

    II - a ANISTIA. Perdão em sentido amplo

  • Gabarito B

    Excluem o crédito tributário a anistia e a isenção.

    Art. 175. Excluem o crédito tributário:

    I - a isenção; 

    II - a anistia.

    Parágrafo único. A exclusão do crédito tributário não dispensa o cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação principal cujo crédito seja excluído, ou dela conseqüente.

    Isenção - A lei concede a isenção, para que determinada situação ou pessoa não esta obrigado de pagar o tributo. Ocorre que, a isenção não observa o princípio da anterioridade, do exercício, nem o da nonagesimal, porque a revogação da isenção não configuraria uma instituição ou majoração do tributo.

    Anistia - Trata-se de perdão, concedida por lei, das penalidades pecuniárias, de forma a abranger os créditos tributários anteriores ao lançamento. Importante destacar que a anistia poderá abarcar apenas os tributos, cujos fatos ocorreram anteriores à lei, nos termos do art. 180 do CTN.

  • complemento ...

    Art. 151 do CTN. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:

    I - moratória;

    II - o depósito do seu montante integral;

    III - as reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributário administrativo;

    IV - a concessão de medida liminar em mandado de segurança.

    V – a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies de ação judicial;                

    VI – o parcelamento.                 

    Art. 156 do CTN. Extinguem o crédito tributário:

    I - o pagamento;

    II - a compensação;

    III - a transação;

    IV - remissão;

    V - a prescrição e a decadência;

    VI - a conversão de depósito em renda;

    VII - o pagamento antecipado e a homologação do lançamento nos termos do disposto no artigo 150 e seus §§ 1º e 4º;

    VIII - a consignação em pagamento, nos termos do disposto no § 2º do artigo 164;

    IX - a decisão administrativa irreformável, assim entendida a definitiva na órbita administrativa, que não mais possa ser objeto de ação anulatória;

    X - a decisão judicial passada em julgado.

    XI – a dação em pagamento em bens imóveis, na forma e condições estabelecidas em lei.                       

  • === SUSPENSÃO versus EXTINÇÃO versus EXCLUSÃO

    ==Art. 151, CTN (lei 5.172/1966) - SUSPENDEM a exigibilidade do crédito tributário:

    I - MORATÓRIA;

    II - o DEPÓSITO do seu montante INTEGRAL;

    III - as RECLAMAÇÕES e os RECURSOS, nos termos das leis reguladoras do processo tributário administrativo;

    IV - a concessão de medida liminar em MANDADO de SEGURANÇA.

    V - a concessão de medida liminar ou de TUTELA antecipada, em OUTRAS espécies de ação JUDICIAL;  

           

    VI - o PARCELAMENTO.       

          

    ==Art. 156, CTN (lei 5.172/1966) - EXTINGUEM o crédito tributário:

    I - o PAGAMENTO;

    II - a COMPENSAÇÃO;

    III - a TRANSAÇÃO;

    IV - REMISSÃO (PERDÃO);

    V - a PRESCRIÇÃO e a DECADÊNCIA;

    VI - a CONVERSÃO de depósito em RENDA;

    VII - o PAGAMENTO ANTECIPADO e a HOMOLOGAÇÃO do LANÇAMENTO nos termos do disposto no artigo 150 e seus §§ 1º e 4º;

    ==Art. 175, CTN (lei 5.172/1966) - EXCLUEM o crédito tributário (HIPÓTESES DE RENÚNCIA FISCAL):

    I - a isenção (Instituída a lei pelo ente político antes da ocorrência do fato gerador);

    II - a anistia (exclusão das multas. Nesse caso, houve o fator gerador e o sujeito passivo inadimpliu, acarretando multa por parte do fisco);

    Parágrafo único. A exclusão do crédito tributário não dispensa o cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação principal cujo crédito seja excluído, ou dela consequente.

  • Diferença entre os institutos:

    Isenção - dispensa tributo - alcança fatos geradores POSTERIORES à lei

    Anistia - dispensa multa - alcança situações PRETÉRITAS à lei (para não esquecer - Anistia - Antes)


ID
3465457
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

A lei poderá atribuir a sujeito passivo da obrigação tributária, a condição de:

Alternativas
Comentários
  • Art. 150 da Constituição Federal

    § 7º A LEI PODERÁ ATRIBUIR a SUJEITO PASSIVO de obrigação tributária a CONDIÇÃO de responsável pelo PAGAMENTO de IMPOSTO ou CONTRIBUIÇÃO, cujo fato gerador deva ocorrer POSTERIORMENTE, assegurada a imediata e preferencial RESTITUIÇÃO da quantia paga, CASO NÃO se realize o FATO GERADOR PRESUMIDO

  • Não entendi por que não é a alternativa B. Alguém me explica?

  • A alternativa correta, conforme Art. 150, § 7º, da CF/88, é a B, sem mais!

  • CONSTITUIÇÃO FEDERAL possibilita à LEI impor responsável pelos IMPOSTOS e CONTRIBUIÇÕES;

    == A Substituição Tributária, instituída somente por lei, PODE abranger apenas IMPOSTO e CONTRIBUIÇÃO, mas não as TAXAS.

    =CF/88, Art. 150, § 7º - A lei poderá atribuir a sujeito passivo de obrigação tributária a condição de responsável pelo pagamento de imposto ou contribuição, cujo fato gerador deva ocorrer posteriormente, assegurada a imediata e preferencial restituição da quantia paga, caso não se realize o fato gerador presumido.

  • Quem acertou essa questão precisa estudar mais!

  • Você que acertou essa questão, me ensina a chutar

  • Eu sabia essa com Maçãs!

  • Art. 128. Sem prejuízo do disposto neste capítulo, a lei pode atribuir de modo expresso a responsabilidade pelo crédito tributário (impostos, multas, contribuições, taxas) a terceira pessoa, vinculada ao fato gerador da respectiva obrigação, excluindo a responsabilidade do contribuinte ou atribuindo-a a este em caráter supletivo do cumprimento total ou parcial da referida obrigação.


ID
3465460
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Qual das alternativas abaixo não é uma modalidade de extinção do crédito tributário:

Alternativas
Comentários
  • MORATÓRIA SUSPENDE A EXIGÊNCIA DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO

    Art. 151. SUSPENDEM a exigibilidade do crédito tributário: (MO-R-DE-R-LIM-PAR)

    I - MORATÓRIA;

    II - o DEPÓSITO do seu montante INTEGRAL;

    III - as RECLAMAÇÕES e os RECURSOS, nos termos das leis reguladoras do processo tributário administrativo;

    IV - a concessão de medida liminar em MANDADO de SEGURANÇA.

    V – a concessão de medida liminar ou de TUTELA antecipada, em OUTRAS espécies de ação JUDICIAL;          

    VI – o PARCELAMENTO.               

    Art. 156. EXTINGUEM o crédito tributário:

    I - o PAGAMENTO;

    II - a COMPENSAÇÃO;

    III - a TRANSAÇÃO;

    IV - REMISSÃO; perdoar

    V - a PRESCRIÇÃO e a DECADÊNCIA;

    VI - a CONVERSÃO de depósito em RENDA;

    VII - o PAGAMENTO ANTECIPADO e a HOMOLOGAÇÃO do LANÇAMENTO nos termos do disposto no artigo 150 e seus §§ 1º e 4º;

  • === SUSPENSÃO versus EXTINÇÃO versus EXCLUSÃO

    Moratória, que pode ser concedida em caráter GERAL ou INDIVIDUAL, suspende a exigência do crédito tributário.

    ==Art. 151, CTN (lei 5.172/1966) - SUSPENDEM a exigibilidade do crédito tributário:

    BIZU: MorDeR LimPar

    I - MORATÓRIA;

    II - o DEPÓSITO do seu montante INTEGRAL (valor cobrado pelo fisco);

    III - as RECLAMAÇÕES e os RECURSOS, nos termos das leis reguladoras do processo tributário administrativo;

    IV - a concessão de medida liminar em MANDADO de SEGURANÇA.

    V - a concessão de medida liminar ou de TUTELA antecipada, em OUTRAS espécies de ação JUDICIAL;         

    VI - o PARCELAMENTO.       

          

    -- Em havendo suspensão da exigibilidade do crédito tributário, cabe ao contribuinte a obtenção de certidão positiva com efeitos de certidão negativa.

    ==Art. 156, CTN (lei 5.172/1966) - EXTINGUEM o crédito tributário:

    I - o PAGAMENTO;

    II - a COMPENSAÇÃO;

    III - a TRANSAÇÃO;

    IV - REMISSÃO (PERDÃO);

    V - a PRESCRIÇÃO e a DECADÊNCIA;

    VI - a CONVERSÃO de depósito em RENDA;

    VII - o PAGAMENTO ANTECIPADO e a HOMOLOGAÇÃO do LANÇAMENTO nos termos do disposto no artigo 150 e seus §§ 1º e 4º;

    ==Art. 175, CTN (lei 5.172/1966) - EXCLUEM o crédito tributário (HIPÓTESES DE RENÚNCIA FISCAL):

    I - a isenção (concedida por meio de lei do ente político antes do lançamento do crédito);

    II - a anistia (é concedida ANTES do lançamento relativo à aplicação da penalidade (multas, ainda, não lançadas pelo fisco));

    Parágrafo único. A exclusão do crédito tributário não dispensa o cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação principal cujo crédito seja excluído, ou dela consequente.


ID
3465463
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

A instituição do imposto sobre serviço de qualquer natureza é de competência dos municípios, salvo para:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    2o Ressalvadas as exceções expressas na lista anexa, os serviços nela mencionados não ficam sujeitos ao Imposto Sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação – ICMS, ainda que sua prestação envolva fornecimento de mercadorias.

    A) 20.02 – Serviços aeroportuários, utilização de aeroporto, movimentação de passageiros, armazenagem de qualquer natureza, capatazia, movimentação de aeronaves, serviços de apoio aeroportuários, serviços acessórios, movimentação de mercadorias, logística e congêneres.

    B) 19 – Serviços de distribuição e venda de bilhetes e demais produtos de loteria, bingos, cartões, pules ou cupons de apostas, sorteios, prêmios, inclusive os decorrentes de títulos de capitalização e congêneres.

    D) 4.03 – Hospitais, clínicas, laboratórios, sanatórios, manicômios, casas de saúde, prontos-socorros, ambulatórios e congêneres.

    Fonte: LC 116

  • O ISS (ou ISSQN) é recolhido pelos Municípios ou Distrito Federal (de acordo com o art.  da LC /03), enquanto o ICMS é de competência estadual ou do Distrito Federal (art.  da LC /96). Ou seja, no Distrito Federal, este recolhe ambos os impostos. Fora da capital do país, estados recolhem ICMS e municípios recolhem ISS.

    O art. , , da LC , que regulamenta o ICMS, determina que este incide sobre: II - prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, por qualquer via, de pessoas, bens, mercadorias ou valores.

    Trata-se de ICMS (estadual) e não de ISS (municipal) quando o serviço de transporte percorrer mais de um estado ou município.

    Se o ISS é competência municipal, significa que, saindo do limite do município, então não será mais ISS, mas ICMS.

    Sendo assim, se o transporte sai de um município, percorre outro, mas retorna para o mesmo, e somente neste presta o serviço (imagine um caminhão de entregas que utiliza uma rodovia para o transporte, mas a entrega é feita no mesmo município de origem) - algo comum em grandes regiões metropolitanas - incidirá ISS normalmente.

    Fonte: JusBrasil

  • Resposta encontra-se na própria CF/88, no Art. 156, III c/c Art. 155, II, conforme dispõe:

    Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:

    (...)

          III - serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II, definidos em lei complementar.

    Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:

          II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior;

    Ou seja, a instituição de imposto sobre Transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, compete aos Estados e ao Distrito Federal e não aos Municípios.

    Espero ter ajudado!

    Bons estudos!!

  • Lei kandir

    Art. 1º Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir o imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior.


ID
3465466
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

O procedimento fiscal terá inicio com:


I. O lançamento do tributo.

II. A lavratura de termo de apreensão de bens, livros ou documentos.

III. A notificação preliminar.

IV. A inscrição no Cadastro Fiscal Imobiliário ou Cadastro de Contribuintes Mobiliários.


Estão corretas as respostas:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra D -Decreto n.º /72 Art.  O procedimento fiscal tem início com: I - o primeiro ato de ofício, escrito, praticado por servidor competente, cientificado o sujeito passivo da obrigação tributária ou seu preposto; II - a apreensão de mercadorias, documentos ou livros; III - o começo de despacho aduaneiro de mercadoria importada.

  • A colega se refere ao art 7º do DECRETO 70.235/72: que versa sobre o PROC ADM FISCAL no âmbito FEDERAL

    São efeitos da lavratura do termo de INICIO DA FISCALIZAÇÃO com notificação formal ao fiscalizado (Artigo 196 CTN):

    1- antecipa o inicio da contagem do prazo decadencial: no caso, a regra geral é que: o termo inicial da fluência do prazo decadencial é o primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido realizado (art. 173, I CTN).

    Todavia, se antes de atingida tal data, for iniciado procedimento de fiscalização ou qualquer medida preparatória indispensável ao lançamento: o termo inicial é antecipado para a data da notificação do procedimento (art. 173, § único) O termo de início da fiscalização regularmente cientificado ao sujeito passivo produz esse efeito.

    2- afasta a possibilidade de espontaneidade e da aplicação do instituto da DENÚNCIA ESPONTÂNEA: Se lavrado o termo de início da fiscalização, fica afastada a espontaneidade do sujeito passivo quanto às infrações que sejam correlacionadas com o objeto da fiscalização. (art. 138 CTN)

    Também DISCIPLINADO NO CTN Súmula 622-STJ: A notificação do auto de infração faz cessar a contagem da decadência para a constituição do crédito tributário; exaurida a instância administrativa com o decurso do prazo para a impugnação ou com a notificação de seu julgamento definitivo e esgotado o prazo concedido pela Administração para o pagamento voluntário, inicia-se o prazo prescricional para a cobrança judicial.

    ARTIGO CAMPEÃO EM COBRANÇA NAS PROVAS DE CONCURSO!! MUITAAAA ATENÇÃO!!

    Requisitos da DENÚNCIA ESPONTÂNEA

    a) pagamento do tributo TOTAL

    b) antes de qualquer procedimento administrativo ou medida de fiscalização

    Ademais, a denúncia espontânea exclui tanto as multas punitivas, como também as moratórias, desde que apresentada antes do início de qualquer procedimento administrativo ou medida de fiscalização relacionados com a infração.

    Por fim, segundo o STJ, o parcelamento NÃO é considerado pagamento integral, sendo devida a multa de mora na confissão de dívida acompanhada de pedido de parcelamento, ainda que se antecipando a qualquer ação do FISCO. Ou seja, não se configura denúncia espontânea nesse caso (não é denúncia espontânea o parcelamento). (AgRg nos EREsp 464.645-PR)


ID
3465469
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Considere a seguinte situação hipotética:


“Vida Nova Construções e Empreendimentos”, construtora com sede no Município de Passa Quatro e filial em São Lourenço, realizará uma obra de construção de um posto de saúde, sob regime de empreitada, na cidade de Itanhandu. A cobrança do ISSQN será de competência:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    Art. 3o O serviço considera-se prestado, e o imposto, devido, no local do estabelecimento prestador ou, na falta do estabelecimento, no local do domicílio do prestador, exceto nas hipóteses previstas nos incisos I a XXV, quando o imposto será devido no local:

    III – da execução da obra, no caso dos serviços descritos no subitem 7.02 e 7.19 da lista anexa;

    7.02 – Execução, por administração, empreitada ou subempreitada, de obras de construção civil, hidráulica ou elétrica e de outras obras semelhantes, inclusive sondagem, perfuração de poços, escavação, drenagem e irrigação, terraplanagem, pavimentação, concretagem e a instalação e montagem de produtos, peças e equipamentos (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador de serviços fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS).

    7.19 – Acompanhamento e fiscalização da execução de obras de engenharia, arquitetura e urbanismo.

    Fonte: LC 116