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Prova VUNESP - 2010 - UNESP - Vestibular - Segundo Semestre


ID
1604950
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instrução: A  questão  toma  por base o seguinte fragmento do livro Reflexões sobre a linguagem, de Noam Chomsky (1928-):


Por que estudar a linguagem? Há muitas respostas possíveis e, ao focalizar algumas delas, não pretendo, é claro, depreciar outras ou questionar sua legitimidade. Algumas pessoas, por exemplo, podem simplesmente achar os elementos da linguagem fascinantes em si mesmos e querer descobrir sua ordem e combinação, sua origem na história ou no indivíduo, ou os modos de sua utilização no pensamento, na ciência ou na arte, ou no intercurso social normal. Uma das razões para estudar a linguagem – e para mim, pessoalmente, a mais premente delas – é a possibilidade instigante de ver a linguagem como “um espelho do espírito”, como diz a expressão tradicional. Com isto não quero apenas dizer que os conceitos expressados e as distinções desenvolvidas no uso normal da linguagem nos revelam os modelos do pensamento e o universo do “senso comum” construídos pela mente humana. Mais intrigante ainda, pelo menos para mim, é a possibilidade de descobrir, através do estudo da linguagem, princípios abstratos que governam sua estrutura e uso, princípios que são universais por necessidade biológica e não por simples acidente histórico, e que decorrem de características mentais da espécie. Uma língua humana é um sistema de notável complexidade. Chegar a conhecer uma língua humana seria um feito intelectual extraordinário para uma criatura não especificamente dotada para realizar esta tarefa. Uma criança normal adquire esse conhecimento expondo-se relativamente pouco e sem treinamento específico. Ela consegue, então, quase sem esforço, fazer uso de uma estrutura intrincada de regras específicas e princípios reguladores para transmitir seus pensamentos e sentimentos aos outros, provocando nestes ideias novas, percepções e juízos sutis.


                         (Noam Chomsky. Reflexões sobre a linguagem. Trad. Carlos Vogt.

                                                                               São Paulo: Editora Cultrix, 1980.)

No início do fragmento, Chomsky afirma que há muitos motivos para estudar a linguagem e aponta alguns deles. Releia o fragmento e, a seguir, assinale a única alternativa que contém um objetivo de estudo da linguagem não mencionado pelo autor:

Alternativas
Comentários
  • Resolução

    A relação entre homens e animais não é objeto do

    texto.


ID
1604953
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instrução: A  questão  toma  por base o seguinte fragmento do livro Reflexões sobre a linguagem, de Noam Chomsky (1928-):


Por que estudar a linguagem? Há muitas respostas possíveis e, ao focalizar algumas delas, não pretendo, é claro, depreciar outras ou questionar sua legitimidade. Algumas pessoas, por exemplo, podem simplesmente achar os elementos da linguagem fascinantes em si mesmos e querer descobrir sua ordem e combinação, sua origem na história ou no indivíduo, ou os modos de sua utilização no pensamento, na ciência ou na arte, ou no intercurso social normal. Uma das razões para estudar a linguagem – e para mim, pessoalmente, a mais premente delas – é a possibilidade instigante de ver a linguagem como “um espelho do espírito”, como diz a expressão tradicional. Com isto não quero apenas dizer que os conceitos expressados e as distinções desenvolvidas no uso normal da linguagem nos revelam os modelos do pensamento e o universo do “senso comum” construídos pela mente humana. Mais intrigante ainda, pelo menos para mim, é a possibilidade de descobrir, através do estudo da linguagem, princípios abstratos que governam sua estrutura e uso, princípios que são universais por necessidade biológica e não por simples acidente histórico, e que decorrem de características mentais da espécie. Uma língua humana é um sistema de notável complexidade. Chegar a conhecer uma língua humana seria um feito intelectual extraordinário para uma criatura não especificamente dotada para realizar esta tarefa. Uma criança normal adquire esse conhecimento expondo-se relativamente pouco e sem treinamento específico. Ela consegue, então, quase sem esforço, fazer uso de uma estrutura intrincada de regras específicas e princípios reguladores para transmitir seus pensamentos e sentimentos aos outros, provocando nestes ideias novas, percepções e juízos sutis.


                         (Noam Chomsky. Reflexões sobre a linguagem. Trad. Carlos Vogt.

                                                                               São Paulo: Editora Cultrix, 1980.)

Lendo atentamente o fragmento apresentado, percebemos que Chomsky considera que os princípios abstratos e universais que regem a linguagem decorrem de características mentais da espécie. Isso significa que considera a linguagem ligada

Alternativas
Comentários
  • Resolução

    O autor se refere a “princípios... universais por neces -

    sidade biológica”.


ID
1604956
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instrução: A  questão  toma  por base o seguinte fragmento do livro Reflexões sobre a linguagem, de Noam Chomsky (1928-):


Por que estudar a linguagem? Há muitas respostas possíveis e, ao focalizar algumas delas, não pretendo, é claro, depreciar outras ou questionar sua legitimidade. Algumas pessoas, por exemplo, podem simplesmente achar os elementos da linguagem fascinantes em si mesmos e querer descobrir sua ordem e combinação, sua origem na história ou no indivíduo, ou os modos de sua utilização no pensamento, na ciência ou na arte, ou no intercurso social normal. Uma das razões para estudar a linguagem – e para mim, pessoalmente, a mais premente delas – é a possibilidade instigante de ver a linguagem como “um espelho do espírito”, como diz a expressão tradicional. Com isto não quero apenas dizer que os conceitos expressados e as distinções desenvolvidas no uso normal da linguagem nos revelam os modelos do pensamento e o universo do “senso comum” construídos pela mente humana. Mais intrigante ainda, pelo menos para mim, é a possibilidade de descobrir, através do estudo da linguagem, princípios abstratos que governam sua estrutura e uso, princípios que são universais por necessidade biológica e não por simples acidente histórico, e que decorrem de características mentais da espécie. Uma língua humana é um sistema de notável complexidade. Chegar a conhecer uma língua humana seria um feito intelectual extraordinário para uma criatura não especificamente dotada para realizar esta tarefa. Uma criança normal adquire esse conhecimento expondo-se relativamente pouco e sem treinamento específico. Ela consegue, então, quase sem esforço, fazer uso de uma estrutura intrincada de regras específicas e princípios reguladores para transmitir seus pensamentos e sentimentos aos outros, provocando nestes ideias novas, percepções e juízos sutis.


                         (Noam Chomsky. Reflexões sobre a linguagem. Trad. Carlos Vogt.

                                                                               São Paulo: Editora Cultrix, 1980.)

No terceiro período do texto, o autor emprega três vezes o possessivo “sua”. Considerando que os possessivos apresentam nos textos uma função anafórica, ou seja, fazem referência a um termo oracional anterior, aponte a alternativa que indica o núcleo desse termo:

Alternativas

ID
1604959
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instrução: A  questão  toma  por base o seguinte fragmento do livro Reflexões sobre a linguagem, de Noam Chomsky (1928-):


Por que estudar a linguagem? Há muitas respostas possíveis e, ao focalizar algumas delas, não pretendo, é claro, depreciar outras ou questionar sua legitimidade. Algumas pessoas, por exemplo, podem simplesmente achar os elementos da linguagem fascinantes em si mesmos e querer descobrir sua ordem e combinação, sua origem na história ou no indivíduo, ou os modos de sua utilização no pensamento, na ciência ou na arte, ou no intercurso social normal. Uma das razões para estudar a linguagem – e para mim, pessoalmente, a mais premente delas – é a possibilidade instigante de ver a linguagem como “um espelho do espírito”, como diz a expressão tradicional. Com isto não quero apenas dizer que os conceitos expressados e as distinções desenvolvidas no uso normal da linguagem nos revelam os modelos do pensamento e o universo do “senso comum” construídos pela mente humana. Mais intrigante ainda, pelo menos para mim, é a possibilidade de descobrir, através do estudo da linguagem, princípios abstratos que governam sua estrutura e uso, princípios que são universais por necessidade biológica e não por simples acidente histórico, e que decorrem de características mentais da espécie. Uma língua humana é um sistema de notável complexidade. Chegar a conhecer uma língua humana seria um feito intelectual extraordinário para uma criatura não especificamente dotada para realizar esta tarefa. Uma criança normal adquire esse conhecimento expondo-se relativamente pouco e sem treinamento específico. Ela consegue, então, quase sem esforço, fazer uso de uma estrutura intrincada de regras específicas e princípios reguladores para transmitir seus pensamentos e sentimentos aos outros, provocando nestes ideias novas, percepções e juízos sutis.


                         (Noam Chomsky. Reflexões sobre a linguagem. Trad. Carlos Vogt.

                                                                               São Paulo: Editora Cultrix, 1980.)

Chomsky usa para explicar seu ponto de vista uma expressão tradicional: a linguagem como “espelho do espírito”. O autor quer dizer, ao utilizar tal imagem,

Alternativas
Comentários
  • “Espírito” representaria, na expressão citada, o

    pensamento, cujo funcionamento seria “espelhado” –

    isto é, evidenciado – na linguagem.


ID
1604962
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instrução: A  questão  toma  por base o seguinte fragmento do livro Reflexões sobre a linguagem, de Noam Chomsky (1928-):


Por que estudar a linguagem? Há muitas respostas possíveis e, ao focalizar algumas delas, não pretendo, é claro, depreciar outras ou questionar sua legitimidade. Algumas pessoas, por exemplo, podem simplesmente achar os elementos da linguagem fascinantes em si mesmos e querer descobrir sua ordem e combinação, sua origem na história ou no indivíduo, ou os modos de sua utilização no pensamento, na ciência ou na arte, ou no intercurso social normal. Uma das razões para estudar a linguagem – e para mim, pessoalmente, a mais premente delas – é a possibilidade instigante de ver a linguagem como “um espelho do espírito”, como diz a expressão tradicional. Com isto não quero apenas dizer que os conceitos expressados e as distinções desenvolvidas no uso normal da linguagem nos revelam os modelos do pensamento e o universo do “senso comum” construídos pela mente humana. Mais intrigante ainda, pelo menos para mim, é a possibilidade de descobrir, através do estudo da linguagem, princípios abstratos que governam sua estrutura e uso, princípios que são universais por necessidade biológica e não por simples acidente histórico, e que decorrem de características mentais da espécie. Uma língua humana é um sistema de notável complexidade. Chegar a conhecer uma língua humana seria um feito intelectual extraordinário para uma criatura não especificamente dotada para realizar esta tarefa. Uma criança normal adquire esse conhecimento expondo-se relativamente pouco e sem treinamento específico. Ela consegue, então, quase sem esforço, fazer uso de uma estrutura intrincada de regras específicas e princípios reguladores para transmitir seus pensamentos e sentimentos aos outros, provocando nestes ideias novas, percepções e juízos sutis.


                         (Noam Chomsky. Reflexões sobre a linguagem. Trad. Carlos Vogt.

                                                                               São Paulo: Editora Cultrix, 1980.)

Aponte a alternativa que apresenta, respectivamente, a as acepções utilizadas pelo autor no emprego das palavras “depreciar” e “questionar” em: “Há muitas respostas possíveis e, ao focalizar algumas delas, não pretendo, é claro, depreciar outras ou questionar sua legitimidade.”

Alternativas
Comentários
  • Menosprezar é “desconsiderar, diminuir o valor” e

    questionar é “pôr em dúvida”.


ID
1604965
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instrução: A  questão  toma  por base uma passagem do livro Palhaços, do docente e pesquisador da UNESP Mario Fernando Bolognesi:


      [...] O circo é a exposição do corpo humano em seus limites biológico e social. O espetáculo fundamenta-se na relação do homem com a natureza, expondo a dominação e a superação humanas. O adestramento de feras é demonstração do controle do homem sobre o mundo natural, confirmando, assim, a sua superioridade sobre as demais espécies animais. Acrobacias, malabarismos, equilibrismos e ilusionismos diversos deixam evidente a capacidade humana de superação de seus próprios limites. Mas, ao apresentar espetacularmente a superação, terminam por confirmar a contingência natural da existência, expressa na sublimidade do corpo altivo, distante do cotidiano.

      Os riscos dos artistas circenses são reais, dentro do contexto espetaculoso de cada função. No espetáculo, os artistas não apresentam “interioridades”; eles são puro corpo exteriorizado, sublime ou grotesco, que se realiza e se extingue na dimensão mesma do seu gesto. Eles não são atores a interpretar um “outro”, uma realidade externa e distante. O espetáculo, assim, se aproxima de um ritual que se repete e que evidencia a possibilidade concreta de fracasso. A emoção da plateia então oscila entre uma possível frustração diante do malogro do acrobata e a sugestão de superação de limites presente a cada número. Um trapezista pode cair, como acontece vez ou outra. Por isso o público não afasta o olhar das evoluções aéreas. Estabelece-se, assim, uma relação ritualística que encontra eco, em última instância, nas estruturas coletivas de sobrevivência e necessidade de transposição dos percalços do cotidiano. Se o artista falha, ele é aplaudido porque ao menos tentou. Ele ousou, e isso já é o bastante para impulsionar a fantasia coletiva da superação.

      Os números cômicos, por sua vez, ao explorar os estereótipos e situações extremas, evidenciam os limites psicológicos e sociais do existir. Eles trabalham, no plano simbólico, com tipos que não deixam de ser máscaras sociais biologicamente determinadas (os palhaços são desajeitados, lerdos, fisicamente deformados, estúpidos etc.). Esses limites se revelam com o riso espontâneo que escancara as estreitas fronteiras do social. Quando os palhaços entram no picadeiro, o olhar espetaculoso se desloca objetivamente para a realidade diária da plateia.

      [...]

   [...] O movimento de superação da natureza e a possibilidade (quando não a capacidade) de subjugar as limitações biológicas e de criticar as máscaras sociais garantem a legitimidade do exercício do sonho. Está aberto, no espetáculo de circo, o terreno da utopia.


                    (Mario Fernando Bolognesi. Palhaços. São Paulo: Editora da Unesp, 2003.)

Mas, ao apresentar espetacularmente a superação, terminam por confirmar a contingência natural da existência, expressa na sublimidade do corpo altivo, distante do cotidiano.


Examine as quatro afirmações seguintes:


I. Os feitos dos artistas circenses superam a limitação física do homem.


II. Os artistas do circo são homens comuns e fazem o mesmo que os homens comuns.


III. A superação das limitações físicas pelos artistas circenses acaba comprovando essas mesmas limitações nas pessoas comuns.


IV. O homem comum se sente humilhado ante os feitos espetaculares dos artistas circenses.


Marque a alternativa que aponta todas as afirmações coincidentes com a opinião manifestada pelo autor no trecho mencionado:

Alternativas

ID
1604968
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instrução: A  questão  toma  por base uma passagem do livro Palhaços, do docente e pesquisador da UNESP Mario Fernando Bolognesi:


      [...] O circo é a exposição do corpo humano em seus limites biológico e social. O espetáculo fundamenta-se na relação do homem com a natureza, expondo a dominação e a superação humanas. O adestramento de feras é demonstração do controle do homem sobre o mundo natural, confirmando, assim, a sua superioridade sobre as demais espécies animais. Acrobacias, malabarismos, equilibrismos e ilusionismos diversos deixam evidente a capacidade humana de superação de seus próprios limites. Mas, ao apresentar espetacularmente a superação, terminam por confirmar a contingência natural da existência, expressa na sublimidade do corpo altivo, distante do cotidiano.

      Os riscos dos artistas circenses são reais, dentro do contexto espetaculoso de cada função. No espetáculo, os artistas não apresentam “interioridades”; eles são puro corpo exteriorizado, sublime ou grotesco, que se realiza e se extingue na dimensão mesma do seu gesto. Eles não são atores a interpretar um “outro”, uma realidade externa e distante. O espetáculo, assim, se aproxima de um ritual que se repete e que evidencia a possibilidade concreta de fracasso. A emoção da plateia então oscila entre uma possível frustração diante do malogro do acrobata e a sugestão de superação de limites presente a cada número. Um trapezista pode cair, como acontece vez ou outra. Por isso o público não afasta o olhar das evoluções aéreas. Estabelece-se, assim, uma relação ritualística que encontra eco, em última instância, nas estruturas coletivas de sobrevivência e necessidade de transposição dos percalços do cotidiano. Se o artista falha, ele é aplaudido porque ao menos tentou. Ele ousou, e isso já é o bastante para impulsionar a fantasia coletiva da superação.

      Os números cômicos, por sua vez, ao explorar os estereótipos e situações extremas, evidenciam os limites psicológicos e sociais do existir. Eles trabalham, no plano simbólico, com tipos que não deixam de ser máscaras sociais biologicamente determinadas (os palhaços são desajeitados, lerdos, fisicamente deformados, estúpidos etc.). Esses limites se revelam com o riso espontâneo que escancara as estreitas fronteiras do social. Quando os palhaços entram no picadeiro, o olhar espetaculoso se desloca objetivamente para a realidade diária da plateia.

      [...]

   [...] O movimento de superação da natureza e a possibilidade (quando não a capacidade) de subjugar as limitações biológicas e de criticar as máscaras sociais garantem a legitimidade do exercício do sonho. Está aberto, no espetáculo de circo, o terreno da utopia.


                    (Mario Fernando Bolognesi. Palhaços. São Paulo: Editora da Unesp, 2003.)

Aponte, entre as características abaixo, todas aquelas que, segundo a exposição do autor, diferenciam o artista circense do ator:


I. Os riscos são reais.


II. O artista representa a si mesmo.


III. O artista se apresenta a um público específico.


IV. O artista não revela “interioridades”.

Alternativas

ID
1604971
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instrução: A  questão  toma  por base uma passagem do livro Palhaços, do docente e pesquisador da UNESP Mario Fernando Bolognesi:


      [...] O circo é a exposição do corpo humano em seus limites biológico e social. O espetáculo fundamenta-se na relação do homem com a natureza, expondo a dominação e a superação humanas. O adestramento de feras é demonstração do controle do homem sobre o mundo natural, confirmando, assim, a sua superioridade sobre as demais espécies animais. Acrobacias, malabarismos, equilibrismos e ilusionismos diversos deixam evidente a capacidade humana de superação de seus próprios limites. Mas, ao apresentar espetacularmente a superação, terminam por confirmar a contingência natural da existência, expressa na sublimidade do corpo altivo, distante do cotidiano.

      Os riscos dos artistas circenses são reais, dentro do contexto espetaculoso de cada função. No espetáculo, os artistas não apresentam “interioridades”; eles são puro corpo exteriorizado, sublime ou grotesco, que se realiza e se extingue na dimensão mesma do seu gesto. Eles não são atores a interpretar um “outro”, uma realidade externa e distante. O espetáculo, assim, se aproxima de um ritual que se repete e que evidencia a possibilidade concreta de fracasso. A emoção da plateia então oscila entre uma possível frustração diante do malogro do acrobata e a sugestão de superação de limites presente a cada número. Um trapezista pode cair, como acontece vez ou outra. Por isso o público não afasta o olhar das evoluções aéreas. Estabelece-se, assim, uma relação ritualística que encontra eco, em última instância, nas estruturas coletivas de sobrevivência e necessidade de transposição dos percalços do cotidiano. Se o artista falha, ele é aplaudido porque ao menos tentou. Ele ousou, e isso já é o bastante para impulsionar a fantasia coletiva da superação.

      Os números cômicos, por sua vez, ao explorar os estereótipos e situações extremas, evidenciam os limites psicológicos e sociais do existir. Eles trabalham, no plano simbólico, com tipos que não deixam de ser máscaras sociais biologicamente determinadas (os palhaços são desajeitados, lerdos, fisicamente deformados, estúpidos etc.). Esses limites se revelam com o riso espontâneo que escancara as estreitas fronteiras do social. Quando os palhaços entram no picadeiro, o olhar espetaculoso se desloca objetivamente para a realidade diária da plateia.

      [...]

   [...] O movimento de superação da natureza e a possibilidade (quando não a capacidade) de subjugar as limitações biológicas e de criticar as máscaras sociais garantem a legitimidade do exercício do sonho. Está aberto, no espetáculo de circo, o terreno da utopia.


                    (Mario Fernando Bolognesi. Palhaços. São Paulo: Editora da Unesp, 2003.)

Pelo que se depreende do posicionamento assumido pelo autor em todo o fragmento, o emprego da palavra utopia, no final,

Alternativas

ID
1604974
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instrução: A  questão  toma  por base uma passagem do livro Palhaços, do docente e pesquisador da UNESP Mario Fernando Bolognesi:


      [...] O circo é a exposição do corpo humano em seus limites biológico e social. O espetáculo fundamenta-se na relação do homem com a natureza, expondo a dominação e a superação humanas. O adestramento de feras é demonstração do controle do homem sobre o mundo natural, confirmando, assim, a sua superioridade sobre as demais espécies animais. Acrobacias, malabarismos, equilibrismos e ilusionismos diversos deixam evidente a capacidade humana de superação de seus próprios limites. Mas, ao apresentar espetacularmente a superação, terminam por confirmar a contingência natural da existência, expressa na sublimidade do corpo altivo, distante do cotidiano.

      Os riscos dos artistas circenses são reais, dentro do contexto espetaculoso de cada função. No espetáculo, os artistas não apresentam “interioridades”; eles são puro corpo exteriorizado, sublime ou grotesco, que se realiza e se extingue na dimensão mesma do seu gesto. Eles não são atores a interpretar um “outro”, uma realidade externa e distante. O espetáculo, assim, se aproxima de um ritual que se repete e que evidencia a possibilidade concreta de fracasso. A emoção da plateia então oscila entre uma possível frustração diante do malogro do acrobata e a sugestão de superação de limites presente a cada número. Um trapezista pode cair, como acontece vez ou outra. Por isso o público não afasta o olhar das evoluções aéreas. Estabelece-se, assim, uma relação ritualística que encontra eco, em última instância, nas estruturas coletivas de sobrevivência e necessidade de transposição dos percalços do cotidiano. Se o artista falha, ele é aplaudido porque ao menos tentou. Ele ousou, e isso já é o bastante para impulsionar a fantasia coletiva da superação.

      Os números cômicos, por sua vez, ao explorar os estereótipos e situações extremas, evidenciam os limites psicológicos e sociais do existir. Eles trabalham, no plano simbólico, com tipos que não deixam de ser máscaras sociais biologicamente determinadas (os palhaços são desajeitados, lerdos, fisicamente deformados, estúpidos etc.). Esses limites se revelam com o riso espontâneo que escancara as estreitas fronteiras do social. Quando os palhaços entram no picadeiro, o olhar espetaculoso se desloca objetivamente para a realidade diária da plateia.

      [...]

   [...] O movimento de superação da natureza e a possibilidade (quando não a capacidade) de subjugar as limitações biológicas e de criticar as máscaras sociais garantem a legitimidade do exercício do sonho. Está aberto, no espetáculo de circo, o terreno da utopia.


                    (Mario Fernando Bolognesi. Palhaços. São Paulo: Editora da Unesp, 2003.)

No segundo parágrafo do fragmento, foram utilizados pelo autor os termos:


I. Ritual.


II. Fracasso.


III. Malogro.


IV. Fantasia.


Marque a alternativa que indica, entre os termos acima, todos aqueles que o autor associa à ideia de frustração da expectativa do público:

Alternativas

ID
1604977
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instrução: A  questão  toma  por base uma passagem do livro Palhaços, do docente e pesquisador da UNESP Mario Fernando Bolognesi:


      [...] O circo é a exposição do corpo humano em seus limites biológico e social. O espetáculo fundamenta-se na relação do homem com a natureza, expondo a dominação e a superação humanas. O adestramento de feras é demonstração do controle do homem sobre o mundo natural, confirmando, assim, a sua superioridade sobre as demais espécies animais. Acrobacias, malabarismos, equilibrismos e ilusionismos diversos deixam evidente a capacidade humana de superação de seus próprios limites. Mas, ao apresentar espetacularmente a superação, terminam por confirmar a contingência natural da existência, expressa na sublimidade do corpo altivo, distante do cotidiano.

      Os riscos dos artistas circenses são reais, dentro do contexto espetaculoso de cada função. No espetáculo, os artistas não apresentam “interioridades”; eles são puro corpo exteriorizado, sublime ou grotesco, que se realiza e se extingue na dimensão mesma do seu gesto. Eles não são atores a interpretar um “outro”, uma realidade externa e distante. O espetáculo, assim, se aproxima de um ritual que se repete e que evidencia a possibilidade concreta de fracasso. A emoção da plateia então oscila entre uma possível frustração diante do malogro do acrobata e a sugestão de superação de limites presente a cada número. Um trapezista pode cair, como acontece vez ou outra. Por isso o público não afasta o olhar das evoluções aéreas. Estabelece-se, assim, uma relação ritualística que encontra eco, em última instância, nas estruturas coletivas de sobrevivência e necessidade de transposição dos percalços do cotidiano. Se o artista falha, ele é aplaudido porque ao menos tentou. Ele ousou, e isso já é o bastante para impulsionar a fantasia coletiva da superação.

      Os números cômicos, por sua vez, ao explorar os estereótipos e situações extremas, evidenciam os limites psicológicos e sociais do existir. Eles trabalham, no plano simbólico, com tipos que não deixam de ser máscaras sociais biologicamente determinadas (os palhaços são desajeitados, lerdos, fisicamente deformados, estúpidos etc.). Esses limites se revelam com o riso espontâneo que escancara as estreitas fronteiras do social. Quando os palhaços entram no picadeiro, o olhar espetaculoso se desloca objetivamente para a realidade diária da plateia.

      [...]

   [...] O movimento de superação da natureza e a possibilidade (quando não a capacidade) de subjugar as limitações biológicas e de criticar as máscaras sociais garantem a legitimidade do exercício do sonho. Está aberto, no espetáculo de circo, o terreno da utopia.


                    (Mario Fernando Bolognesi. Palhaços. São Paulo: Editora da Unesp, 2003.)

Está aberto, no espetáculo de circo, o terreno da utopia.


Na oração, “o terreno da utopia” exerce a função sintática de:

Alternativas
Comentários
  • Gab: C

    Colocando na ordem direta temos:

    O terreno da utopia está aberto no espetáculo de circo.


ID
1604980
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instrução: A  questão  toma  por base o soneto Acrobata da dor, do poeta simbolista brasileiro Cruz e Sousa (1861-1898):


                                             Acrobata da Dor


                             Gargalha, ri, num riso de tormenta,

                             como um palhaço, que desengonçado,

                             nervoso, ri, num riso absurdo, inflado

                             de uma ironia e de uma dor violenta.


                             Da gargalhada atroz, sanguinolenta,

                             agita os guizos, e convulsionado

                             Salta, gavroche, salta clown, varado

                             pelo estertor dessa agonia lenta...


                             Pedem-te bis e um bis não se despreza!

                             Vamos! retesa os músculos, retesa,

                             nessas macabras piruetas d’aço...


                             E embora caias sobre o chão, fremente,

                             afogado em teu sangue estuoso e quente,

                             ri! Coração, tristíssimo palhaço.


                (João da Cruz e Sousa. Obra completa. Rio de Janeiro: Editora Aguilar, 1961.)

O soneto Acrobata da dor revela, entre outras, uma das características notáveis do estilo poético de Cruz e Sousa, que é a grande presença de adjetivos, colocados antes ou após os substantivos a que se referem. Observe estes cinco exemplos retirados do texto:


I. Riso absurdo.


II. Gargalhada atroz.


III. Agonia lenta.


IV. Macabras piruetas.


V. Tristíssimo palhaço.


Aponte os dois exemplos em que o adjetivo precede o substantivo:

Alternativas
Comentários
  • IV E V

  • Resolução

    Somente em IV e V, o adjetivo precede o substantivo.

    Em IV, o adjetivo macabras determina o substantivo

    piruetas. Em V, o adjetivo tristíssimo determina o subs -

    tantivo palhaço. Nos demais exemplos, absurdo, atroz

    e lenta estão pospostos aos substantivos que deter -

    minam, respectivamente, riso, gargalhada e agonia.

  • Precede: estar colocado imediatamente antes.


ID
1604983
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instrução: A  questão  toma  por base o soneto Acrobata da dor, do poeta simbolista brasileiro Cruz e Sousa (1861-1898):


                                             Acrobata da Dor


                             Gargalha, ri, num riso de tormenta,

                             como um palhaço, que desengonçado,

                             nervoso, ri, num riso absurdo, inflado

                             de uma ironia e de uma dor violenta.


                             Da gargalhada atroz, sanguinolenta,

                             agita os guizos, e convulsionado

                             Salta, gavroche, salta clown, varado

                             pelo estertor dessa agonia lenta...


                             Pedem-te bis e um bis não se despreza!

                             Vamos! retesa os músculos, retesa,

                             nessas macabras piruetas d’aço...


                             E embora caias sobre o chão, fremente,

                             afogado em teu sangue estuoso e quente,

                             ri! Coração, tristíssimo palhaço.


                (João da Cruz e Sousa. Obra completa. Rio de Janeiro: Editora Aguilar, 1961.)

Cruz e Sousa utiliza o verso tradicionalmente empregado no soneto, o decassílabo de origem italiana. Aponte a alternativa cujo verso apresenta o esquema acentual 1-4-6-10:

Alternativas

ID
1604986
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instrução: A  questão  toma  por base o soneto Acrobata da dor, do poeta simbolista brasileiro Cruz e Sousa (1861-1898):


                                             Acrobata da Dor


                             Gargalha, ri, num riso de tormenta,

                             como um palhaço, que desengonçado,

                             nervoso, ri, num riso absurdo, inflado

                             de uma ironia e de uma dor violenta.


                             Da gargalhada atroz, sanguinolenta,

                             agita os guizos, e convulsionado

                             Salta, gavroche, salta clown, varado

                             pelo estertor dessa agonia lenta...


                             Pedem-te bis e um bis não se despreza!

                             Vamos! retesa os músculos, retesa,

                             nessas macabras piruetas d’aço...


                             E embora caias sobre o chão, fremente,

                             afogado em teu sangue estuoso e quente,

                             ri! Coração, tristíssimo palhaço.


                (João da Cruz e Sousa. Obra completa. Rio de Janeiro: Editora Aguilar, 1961.)

No poema, os conceitos relacionados com a alegria e o riso, característicos da imagem dos palhaços, são aproximados de conceitos como dor, tristeza, agonia, sangue. Aponte a alternativa que melhor justifica essa aproximação de conceitos contraditórios:

Alternativas

ID
1604989
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instrução: A  questão  toma  por base o soneto Acrobata da dor, do poeta simbolista brasileiro Cruz e Sousa (1861-1898):


                                             Acrobata da Dor


                             Gargalha, ri, num riso de tormenta,

                             como um palhaço, que desengonçado,

                             nervoso, ri, num riso absurdo, inflado

                             de uma ironia e de uma dor violenta.


                             Da gargalhada atroz, sanguinolenta,

                             agita os guizos, e convulsionado

                             Salta, gavroche, salta clown, varado

                             pelo estertor dessa agonia lenta...


                             Pedem-te bis e um bis não se despreza!

                             Vamos! retesa os músculos, retesa,

                             nessas macabras piruetas d’aço...


                             E embora caias sobre o chão, fremente,

                             afogado em teu sangue estuoso e quente,

                             ri! Coração, tristíssimo palhaço.


                (João da Cruz e Sousa. Obra completa. Rio de Janeiro: Editora Aguilar, 1961.)

Como se verifica na leitura atenta do soneto, o eu-lírico dirige-se ao coração servindo-se do tratamento de segunda pessoa do singular (tu, te, ti, contigo). Se utilizasse o tratamento de segunda pessoa do plural, o último terceto assumiria a seguinte forma:

Alternativas
Comentários
  • Olá,

    Neste caso temos que analisar os verbos e o tempo verbal que irão apresentar mudanças:

    Caias está no presente do subjuntivo, então na segunda pessoa do plural (Vós) ficará caiais.

    Afogado está no particípio do passado, logo não sofre alteração.

    Ri está no Imperativo Afirmativo, tornando ride.

    Logo a alternativa correta é:

    (E) E embora caiais sobre o chão, fremente, / afogado em vosso sangue estuoso e quente, / ride! coração, tristíssimo palhaço.

    Espero ter ajudado!


ID
1604992
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Instrução: A  questão  toma  por base o soneto Acrobata da dor, do poeta simbolista brasileiro Cruz e Sousa (1861-1898):


                                             Acrobata da Dor


                             Gargalha, ri, num riso de tormenta,

                             como um palhaço, que desengonçado,

                             nervoso, ri, num riso absurdo, inflado

                             de uma ironia e de uma dor violenta.


                             Da gargalhada atroz, sanguinolenta,

                             agita os guizos, e convulsionado

                             Salta, gavroche, salta clown, varado

                             pelo estertor dessa agonia lenta...


                             Pedem-te bis e um bis não se despreza!

                             Vamos! retesa os músculos, retesa,

                             nessas macabras piruetas d’aço...


                             E embora caias sobre o chão, fremente,

                             afogado em teu sangue estuoso e quente,

                             ri! Coração, tristíssimo palhaço.


                (João da Cruz e Sousa. Obra completa. Rio de Janeiro: Editora Aguilar, 1961.)

O Simbolismo se caracterizou, entre outros aspectos, pela exploração dos sons da língua para estabelecer nos poemas uma musicalidade característica, por meio de diferentes processos de repetição de sons ao longo dos versos e em estrofes inteiras. Na primeira estrofe do soneto de Cruz e Sousa nota-se esse procedimento de repetição, especialmente no


I. primeiro verso.


II. segundo verso.


III. terceiro verso.


IV. quarto verso.

Alternativas
Comentários
  • B. I e III.


ID
1604995
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instrução: A   questão  toma  por base uma matéria assinada por Danilo Albergaria na revista eletrônica COMCIÊNCIA:


           Cinema e Telejornalismo: Convergência de Linguagens para Divulgar Ciência


      Encampando um ponto de vista em que um vídeo de divulgação científica não deve apenas ensinar e informar, mas também entreter, motivar e gerar curiosidade, Iara Cardoso defendeu a convergência das linguagens telejornalística e cinematográfica para incrementar as produções de vídeo voltadas para a ciência: “A convergência é possível, é necessária, e cada vez mais acessível com as novas tecnologias digitais”, disse a jornalista em apresentação durante o Foro Iberoamericano de Comunicação e Divulgação Científica, que ocorreu na Unicamp entre os dias 23 e 25 de novembro.

      A ideia de mesclar linguagens aparentemente distantes surgiu quando Cardoso começou a produzir o vídeo SitRaios, encomendado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para divulgar a ciência por trás de um software que localizava mais facilmente descargas elétricas atmosféricas nas linhas de energia e possibilitava um religamento mais rápido da eletricidade. “Seria maçante produzir esse vídeo da maneira tradicional. Então, introduzimos, num vídeo que usualmente estaria destinado a ser muito próximo do telejornalismo, a linguagem do cinema. Utilizamos conceitos como o de revelação e de aumento de expectativa – introduzimos uma narrativa, enfim”, afirma Cardoso. Além da roteirista e diretora, a equipe, enxuta, teve apenas mais um editor e um cinegrafista. “Esse tipo de convergência não demanda mais recursos do que uma produção tradicional”, defende.

      As produções de cinema são tradicionalmente mais dispendiosas do que vídeos jornalísticos. Porém, contrariando o que o senso comum pensa sobre os custos dos vídeos que incorporam linguagens cinematográficas, Cardoso esclarece que os custos de  produção tornaram-se mais acessíveis com o surgimento das novas tecnologias digitais. Ela aponta, por exemplo, que tornaram-se amplamente acessíveis as câmeras digitais, hoje largamente utilizadas tanto no cinema quanto na produção jornalística. “Os próprios cineastas estão, cada vez mais, filmando com o suporte digital”, afirma. Outra facilidade está na edição digital: “Mesmo quem ainda não aderiu ao suporte digital nas filmagens nunca deixa de utilizar a edição digital, que se tornou imprescindível. Perto da edição em computadores, os antigos métodos tornaram-se inviáveis”, avalia.

      Enquanto o suporte tecnológico facilita a convergência e aproxima linguagens, o que é realmente fundamental, na visão da jornalista, são as ideias por trás do vídeo: são elas, as concepções, que vão formar um roteiro interessante, as bases do apelo dos vídeos de ciência para o grande público. Segundo a diretora, a incorporação da dramaticidade, do suspense – ferramentas usuais na narrativa ficcional – ajudam um vídeo a tornar mais atraente uma teoria ou explicação científica. Ao mesmo tempo, se feita com o devido preparo e seriedade, não compromete a qualidade da informação transmitida — pelo contrário, a potencializa.


(Danilo Albergaria. Cinema e telejornalismo: convergência de linguagens para divulgar ciência. COMCIÊNCIA, www.comciencia.br, 26.11.2009.)

O texto apresentado se encontra em uma conceituada revista eletrônica de divulgação científica e revela como tema central:

Alternativas

ID
1604998
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instrução: A   questão  toma  por base uma matéria assinada por Danilo Albergaria na revista eletrônica COMCIÊNCIA:


           Cinema e Telejornalismo: Convergência de Linguagens para Divulgar Ciência


      Encampando um ponto de vista em que um vídeo de divulgação científica não deve apenas ensinar e informar, mas também entreter, motivar e gerar curiosidade, Iara Cardoso defendeu a convergência das linguagens telejornalística e cinematográfica para incrementar as produções de vídeo voltadas para a ciência: “A convergência é possível, é necessária, e cada vez mais acessível com as novas tecnologias digitais”, disse a jornalista em apresentação durante o Foro Iberoamericano de Comunicação e Divulgação Científica, que ocorreu na Unicamp entre os dias 23 e 25 de novembro.

      A ideia de mesclar linguagens aparentemente distantes surgiu quando Cardoso começou a produzir o vídeo SitRaios, encomendado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para divulgar a ciência por trás de um software que localizava mais facilmente descargas elétricas atmosféricas nas linhas de energia e possibilitava um religamento mais rápido da eletricidade. “Seria maçante produzir esse vídeo da maneira tradicional. Então, introduzimos, num vídeo que usualmente estaria destinado a ser muito próximo do telejornalismo, a linguagem do cinema. Utilizamos conceitos como o de revelação e de aumento de expectativa – introduzimos uma narrativa, enfim”, afirma Cardoso. Além da roteirista e diretora, a equipe, enxuta, teve apenas mais um editor e um cinegrafista. “Esse tipo de convergência não demanda mais recursos do que uma produção tradicional”, defende.

      As produções de cinema são tradicionalmente mais dispendiosas do que vídeos jornalísticos. Porém, contrariando o que o senso comum pensa sobre os custos dos vídeos que incorporam linguagens cinematográficas, Cardoso esclarece que os custos de  produção tornaram-se mais acessíveis com o surgimento das novas tecnologias digitais. Ela aponta, por exemplo, que tornaram-se amplamente acessíveis as câmeras digitais, hoje largamente utilizadas tanto no cinema quanto na produção jornalística. “Os próprios cineastas estão, cada vez mais, filmando com o suporte digital”, afirma. Outra facilidade está na edição digital: “Mesmo quem ainda não aderiu ao suporte digital nas filmagens nunca deixa de utilizar a edição digital, que se tornou imprescindível. Perto da edição em computadores, os antigos métodos tornaram-se inviáveis”, avalia.

      Enquanto o suporte tecnológico facilita a convergência e aproxima linguagens, o que é realmente fundamental, na visão da jornalista, são as ideias por trás do vídeo: são elas, as concepções, que vão formar um roteiro interessante, as bases do apelo dos vídeos de ciência para o grande público. Segundo a diretora, a incorporação da dramaticidade, do suspense – ferramentas usuais na narrativa ficcional – ajudam um vídeo a tornar mais atraente uma teoria ou explicação científica. Ao mesmo tempo, se feita com o devido preparo e seriedade, não compromete a qualidade da informação transmitida — pelo contrário, a potencializa.


(Danilo Albergaria. Cinema e telejornalismo: convergência de linguagens para divulgar ciência. COMCIÊNCIA, www.comciencia.br, 26.11.2009.)

Para a jornalista entrevistada, a divulgação de ciência

Alternativas

ID
1605001
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instrução: A   questão  toma  por base uma matéria assinada por Danilo Albergaria na revista eletrônica COMCIÊNCIA:


           Cinema e Telejornalismo: Convergência de Linguagens para Divulgar Ciência


      Encampando um ponto de vista em que um vídeo de divulgação científica não deve apenas ensinar e informar, mas também entreter, motivar e gerar curiosidade, Iara Cardoso defendeu a convergência das linguagens telejornalística e cinematográfica para incrementar as produções de vídeo voltadas para a ciência: “A convergência é possível, é necessária, e cada vez mais acessível com as novas tecnologias digitais”, disse a jornalista em apresentação durante o Foro Iberoamericano de Comunicação e Divulgação Científica, que ocorreu na Unicamp entre os dias 23 e 25 de novembro.

      A ideia de mesclar linguagens aparentemente distantes surgiu quando Cardoso começou a produzir o vídeo SitRaios, encomendado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para divulgar a ciência por trás de um software que localizava mais facilmente descargas elétricas atmosféricas nas linhas de energia e possibilitava um religamento mais rápido da eletricidade. “Seria maçante produzir esse vídeo da maneira tradicional. Então, introduzimos, num vídeo que usualmente estaria destinado a ser muito próximo do telejornalismo, a linguagem do cinema. Utilizamos conceitos como o de revelação e de aumento de expectativa – introduzimos uma narrativa, enfim”, afirma Cardoso. Além da roteirista e diretora, a equipe, enxuta, teve apenas mais um editor e um cinegrafista. “Esse tipo de convergência não demanda mais recursos do que uma produção tradicional”, defende.

      As produções de cinema são tradicionalmente mais dispendiosas do que vídeos jornalísticos. Porém, contrariando o que o senso comum pensa sobre os custos dos vídeos que incorporam linguagens cinematográficas, Cardoso esclarece que os custos de  produção tornaram-se mais acessíveis com o surgimento das novas tecnologias digitais. Ela aponta, por exemplo, que tornaram-se amplamente acessíveis as câmeras digitais, hoje largamente utilizadas tanto no cinema quanto na produção jornalística. “Os próprios cineastas estão, cada vez mais, filmando com o suporte digital”, afirma. Outra facilidade está na edição digital: “Mesmo quem ainda não aderiu ao suporte digital nas filmagens nunca deixa de utilizar a edição digital, que se tornou imprescindível. Perto da edição em computadores, os antigos métodos tornaram-se inviáveis”, avalia.

      Enquanto o suporte tecnológico facilita a convergência e aproxima linguagens, o que é realmente fundamental, na visão da jornalista, são as ideias por trás do vídeo: são elas, as concepções, que vão formar um roteiro interessante, as bases do apelo dos vídeos de ciência para o grande público. Segundo a diretora, a incorporação da dramaticidade, do suspense – ferramentas usuais na narrativa ficcional – ajudam um vídeo a tornar mais atraente uma teoria ou explicação científica. Ao mesmo tempo, se feita com o devido preparo e seriedade, não compromete a qualidade da informação transmitida — pelo contrário, a potencializa.


(Danilo Albergaria. Cinema e telejornalismo: convergência de linguagens para divulgar ciência. COMCIÊNCIA, www.comciencia.br, 26.11.2009.)

Examine as seguintes opiniões sobre a tecnologia digital:


I. A tecnologia digital encarece os custos de produção.


II. A tecnologia digital torna mais acessíveis os custos de produção.


III. É preferível continuar empregando a tecnologia analógica para a produção de vídeos.


IV. A edição digital tornou-se imprescindível.


Indique quais dessas opiniões são assumidas pela jornalista entrevistada:

Alternativas
Comentários
  • As afirmativas corretas, II e IV, são reiterações praticamente literais do que está no

    texto. As passagens “os custos de produção tornaram-se mais acessíveis com o

    surgimento das novas tecnologias digitais” e “nunca deixa de utilizar a edição digital,

    que se tornou imprescindível” são retomadas, respectivamente, nas afirmações II e IV.

    Resposta: D


ID
1605004
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instrução: A   questão  toma  por base uma matéria assinada por Danilo Albergaria na revista eletrônica COMCIÊNCIA:


           Cinema e Telejornalismo: Convergência de Linguagens para Divulgar Ciência


      Encampando um ponto de vista em que um vídeo de divulgação científica não deve apenas ensinar e informar, mas também entreter, motivar e gerar curiosidade, Iara Cardoso defendeu a convergência das linguagens telejornalística e cinematográfica para incrementar as produções de vídeo voltadas para a ciência: “A convergência é possível, é necessária, e cada vez mais acessível com as novas tecnologias digitais”, disse a jornalista em apresentação durante o Foro Iberoamericano de Comunicação e Divulgação Científica, que ocorreu na Unicamp entre os dias 23 e 25 de novembro.

      A ideia de mesclar linguagens aparentemente distantes surgiu quando Cardoso começou a produzir o vídeo SitRaios, encomendado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para divulgar a ciência por trás de um software que localizava mais facilmente descargas elétricas atmosféricas nas linhas de energia e possibilitava um religamento mais rápido da eletricidade. “Seria maçante produzir esse vídeo da maneira tradicional. Então, introduzimos, num vídeo que usualmente estaria destinado a ser muito próximo do telejornalismo, a linguagem do cinema. Utilizamos conceitos como o de revelação e de aumento de expectativa – introduzimos uma narrativa, enfim”, afirma Cardoso. Além da roteirista e diretora, a equipe, enxuta, teve apenas mais um editor e um cinegrafista. “Esse tipo de convergência não demanda mais recursos do que uma produção tradicional”, defende.

      As produções de cinema são tradicionalmente mais dispendiosas do que vídeos jornalísticos. Porém, contrariando o que o senso comum pensa sobre os custos dos vídeos que incorporam linguagens cinematográficas, Cardoso esclarece que os custos de  produção tornaram-se mais acessíveis com o surgimento das novas tecnologias digitais. Ela aponta, por exemplo, que tornaram-se amplamente acessíveis as câmeras digitais, hoje largamente utilizadas tanto no cinema quanto na produção jornalística. “Os próprios cineastas estão, cada vez mais, filmando com o suporte digital”, afirma. Outra facilidade está na edição digital: “Mesmo quem ainda não aderiu ao suporte digital nas filmagens nunca deixa de utilizar a edição digital, que se tornou imprescindível. Perto da edição em computadores, os antigos métodos tornaram-se inviáveis”, avalia.

      Enquanto o suporte tecnológico facilita a convergência e aproxima linguagens, o que é realmente fundamental, na visão da jornalista, são as ideias por trás do vídeo: são elas, as concepções, que vão formar um roteiro interessante, as bases do apelo dos vídeos de ciência para o grande público. Segundo a diretora, a incorporação da dramaticidade, do suspense – ferramentas usuais na narrativa ficcional – ajudam um vídeo a tornar mais atraente uma teoria ou explicação científica. Ao mesmo tempo, se feita com o devido preparo e seriedade, não compromete a qualidade da informação transmitida — pelo contrário, a potencializa.


(Danilo Albergaria. Cinema e telejornalismo: convergência de linguagens para divulgar ciência. COMCIÊNCIA, www.comciencia.br, 26.11.2009.)

Numerosas palavras da língua inglesa tornaram-se comuns em nosso idioma em virtude da tecnologia da comunicação e da computação. No segundo parágrafo do texto apresentado, encontra-se a palavra inglesa software, que o jornalista não colocou em itálico, como é praxe no caso das palavras de origem estrangeira. Indique a alternativa que descreve corretamente a abrangência do significado atribuído a essa palavra no texto:

Alternativas

ID
1605007
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instrução: A   questão  toma  por base uma matéria assinada por Danilo Albergaria na revista eletrônica COMCIÊNCIA:


           Cinema e Telejornalismo: Convergência de Linguagens para Divulgar Ciência


      Encampando um ponto de vista em que um vídeo de divulgação científica não deve apenas ensinar e informar, mas também entreter, motivar e gerar curiosidade, Iara Cardoso defendeu a convergência das linguagens telejornalística e cinematográfica para incrementar as produções de vídeo voltadas para a ciência: “A convergência é possível, é necessária, e cada vez mais acessível com as novas tecnologias digitais”, disse a jornalista em apresentação durante o Foro Iberoamericano de Comunicação e Divulgação Científica, que ocorreu na Unicamp entre os dias 23 e 25 de novembro.

      A ideia de mesclar linguagens aparentemente distantes surgiu quando Cardoso começou a produzir o vídeo SitRaios, encomendado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para divulgar a ciência por trás de um software que localizava mais facilmente descargas elétricas atmosféricas nas linhas de energia e possibilitava um religamento mais rápido da eletricidade. “Seria maçante produzir esse vídeo da maneira tradicional. Então, introduzimos, num vídeo que usualmente estaria destinado a ser muito próximo do telejornalismo, a linguagem do cinema. Utilizamos conceitos como o de revelação e de aumento de expectativa – introduzimos uma narrativa, enfim”, afirma Cardoso. Além da roteirista e diretora, a equipe, enxuta, teve apenas mais um editor e um cinegrafista. “Esse tipo de convergência não demanda mais recursos do que uma produção tradicional”, defende.

      As produções de cinema são tradicionalmente mais dispendiosas do que vídeos jornalísticos. Porém, contrariando o que o senso comum pensa sobre os custos dos vídeos que incorporam linguagens cinematográficas, Cardoso esclarece que os custos de  produção tornaram-se mais acessíveis com o surgimento das novas tecnologias digitais. Ela aponta, por exemplo, que tornaram-se amplamente acessíveis as câmeras digitais, hoje largamente utilizadas tanto no cinema quanto na produção jornalística. “Os próprios cineastas estão, cada vez mais, filmando com o suporte digital”, afirma. Outra facilidade está na edição digital: “Mesmo quem ainda não aderiu ao suporte digital nas filmagens nunca deixa de utilizar a edição digital, que se tornou imprescindível. Perto da edição em computadores, os antigos métodos tornaram-se inviáveis”, avalia.

      Enquanto o suporte tecnológico facilita a convergência e aproxima linguagens, o que é realmente fundamental, na visão da jornalista, são as ideias por trás do vídeo: são elas, as concepções, que vão formar um roteiro interessante, as bases do apelo dos vídeos de ciência para o grande público. Segundo a diretora, a incorporação da dramaticidade, do suspense – ferramentas usuais na narrativa ficcional – ajudam um vídeo a tornar mais atraente uma teoria ou explicação científica. Ao mesmo tempo, se feita com o devido preparo e seriedade, não compromete a qualidade da informação transmitida — pelo contrário, a potencializa.


(Danilo Albergaria. Cinema e telejornalismo: convergência de linguagens para divulgar ciência. COMCIÊNCIA, www.comciencia.br, 26.11.2009.)

O vocábulo suspense, que o português tomou emprestado da língua inglesa (e esta, por sua vez, da língua francesa), é empregado no último parágrafo do texto no sentido de:

Alternativas
Comentários
  • O vídeo digital para a divulgação científica deve gerar expectativa, suspense no

    receptor. Assim, o conteúdo científico se torna mais interessante.

    Resposta: D


ID
1605010
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Instrução: Leia o texto Is there life on other planets? para responder a  questão.


                                              Is there life on other planets?


                                                                                                              Hans Bodlaender


      There are many science fiction movies, television series and books about creatures from other planets. In most of these books and movies, aliens have spaceships that allow them to travel between different star systems, and on planets in these other systems, intelligent creatures live and look like people, but are different. We all know that reality is different from books. Physics tells us that strange things happen when we travel with a speed somewhat close to the speed of light – and, if modern physics is correct, it is impossible for humans to travel between star systems. If other creatures live on other planets, then they have to face the same type of problems, so it seems impossible for them to travel from their planets to ours. If there are intelligent creatures living on planets in other star systems, it seems, according to modern science, that we won’t meet them.

      If there is life on other planets, how did it originate? I see three hypotheses:


1. On the other planet, life started in the same way as the evolution theory says that it started here. Apart from the fact that the evolution theory is not the well-rounded and totally scientifically proven theory that people want us to believe, in general, followers of the theory tell that the chance of life starting on a planet is rather small. A term sometimes used is: A magnificent accident. I believe the probability is even smaller than they say, too small to assume that it actually can have happened by accident, but even if you believe life on earth was such a magnificent accident, the chances that this has happened more than once are too small to assume that it may have happened.


2. Life on different planets has a common origin. Say, some very primitive form of life originated somewhere travels to another planet, developing there into an intelligent form of life. There are quite a lot of questions to be asked of such a theory, and, again, calculating the probabilities seems to make it unlikely.


3. Life on earth has been created by God. Possibly, God has also created life on other planets. If God has created life on earth, he may have created life on other planets too. As far as I can tell, the Bible does not say anything about this, so this remains possible. If there are intelligent beings on other planets, I would assume they would know God. Would they also have a fall to sin, like the humans? Would we meet them in heaven? Would there be atheists and religious extraterrestrials? We cannot know.


      So, if there are extra-terrestrial intelligent beings, or, even, other types of life on planets outside our solar system, then to me, that would be a new proof of the existence of God. But I cannot understand atheists that sincerely state they follow standard evolution theory and are at the same moment on a search for intelligent life on other planets.


      Finally, is there life on other planets in our solar system? Well, I guess, yes: probably on Mars, there now will be bacteria brought to the planet from earth by one of the Mars-expeditions that were recently carried out.


                                                                (http://people.cs.uu.nl/hansb/religion. Adaptado.)


De acordo com a primeira hipótese do texto sobre vida em outros planetas,

Alternativas

ID
1605013
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Instrução: Leia o texto Is there life on other planets? para responder a  questão.


                                              Is there life on other planets?


                                                                                                              Hans Bodlaender


      There are many science fiction movies, television series and books about creatures from other planets. In most of these books and movies, aliens have spaceships that allow them to travel between different star systems, and on planets in these other systems, intelligent creatures live and look like people, but are different. We all know that reality is different from books. Physics tells us that strange things happen when we travel with a speed somewhat close to the speed of light – and, if modern physics is correct, it is impossible for humans to travel between star systems. If other creatures live on other planets, then they have to face the same type of problems, so it seems impossible for them to travel from their planets to ours. If there are intelligent creatures living on planets in other star systems, it seems, according to modern science, that we won’t meet them.

      If there is life on other planets, how did it originate? I see three hypotheses:


1. On the other planet, life started in the same way as the evolution theory says that it started here. Apart from the fact that the evolution theory is not the well-rounded and totally scientifically proven theory that people want us to believe, in general, followers of the theory tell that the chance of life starting on a planet is rather small. A term sometimes used is: A magnificent accident. I believe the probability is even smaller than they say, too small to assume that it actually can have happened by accident, but even if you believe life on earth was such a magnificent accident, the chances that this has happened more than once are too small to assume that it may have happened.


2. Life on different planets has a common origin. Say, some very primitive form of life originated somewhere travels to another planet, developing there into an intelligent form of life. There are quite a lot of questions to be asked of such a theory, and, again, calculating the probabilities seems to make it unlikely.


3. Life on earth has been created by God. Possibly, God has also created life on other planets. If God has created life on earth, he may have created life on other planets too. As far as I can tell, the Bible does not say anything about this, so this remains possible. If there are intelligent beings on other planets, I would assume they would know God. Would they also have a fall to sin, like the humans? Would we meet them in heaven? Would there be atheists and religious extraterrestrials? We cannot know.


      So, if there are extra-terrestrial intelligent beings, or, even, other types of life on planets outside our solar system, then to me, that would be a new proof of the existence of God. But I cannot understand atheists that sincerely state they follow standard evolution theory and are at the same moment on a search for intelligent life on other planets.


      Finally, is there life on other planets in our solar system? Well, I guess, yes: probably on Mars, there now will be bacteria brought to the planet from earth by one of the Mars-expeditions that were recently carried out.


                                                                (http://people.cs.uu.nl/hansb/religion. Adaptado.)


Com base na segunda hipótese sobre vida em outros planetas, entende-se que

Alternativas

ID
1605016
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Instrução: Leia o texto Is there life on other planets? para responder a  questão.


                                              Is there life on other planets?


                                                                                                              Hans Bodlaender


      There are many science fiction movies, television series and books about creatures from other planets. In most of these books and movies, aliens have spaceships that allow them to travel between different star systems, and on planets in these other systems, intelligent creatures live and look like people, but are different. We all know that reality is different from books. Physics tells us that strange things happen when we travel with a speed somewhat close to the speed of light – and, if modern physics is correct, it is impossible for humans to travel between star systems. If other creatures live on other planets, then they have to face the same type of problems, so it seems impossible for them to travel from their planets to ours. If there are intelligent creatures living on planets in other star systems, it seems, according to modern science, that we won’t meet them.

      If there is life on other planets, how did it originate? I see three hypotheses:


1. On the other planet, life started in the same way as the evolution theory says that it started here. Apart from the fact that the evolution theory is not the well-rounded and totally scientifically proven theory that people want us to believe, in general, followers of the theory tell that the chance of life starting on a planet is rather small. A term sometimes used is: A magnificent accident. I believe the probability is even smaller than they say, too small to assume that it actually can have happened by accident, but even if you believe life on earth was such a magnificent accident, the chances that this has happened more than once are too small to assume that it may have happened.


2. Life on different planets has a common origin. Say, some very primitive form of life originated somewhere travels to another planet, developing there into an intelligent form of life. There are quite a lot of questions to be asked of such a theory, and, again, calculating the probabilities seems to make it unlikely.


3. Life on earth has been created by God. Possibly, God has also created life on other planets. If God has created life on earth, he may have created life on other planets too. As far as I can tell, the Bible does not say anything about this, so this remains possible. If there are intelligent beings on other planets, I would assume they would know God. Would they also have a fall to sin, like the humans? Would we meet them in heaven? Would there be atheists and religious extraterrestrials? We cannot know.


      So, if there are extra-terrestrial intelligent beings, or, even, other types of life on planets outside our solar system, then to me, that would be a new proof of the existence of God. But I cannot understand atheists that sincerely state they follow standard evolution theory and are at the same moment on a search for intelligent life on other planets.


      Finally, is there life on other planets in our solar system? Well, I guess, yes: probably on Mars, there now will be bacteria brought to the planet from earth by one of the Mars-expeditions that were recently carried out.


                                                                (http://people.cs.uu.nl/hansb/religion. Adaptado.)


Na terceira hipótese sobre vida em outros planetas, afirma-se que,

Alternativas

ID
1605019
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Instrução: Leia o texto Is there life on other planets? para responder a  questão.


                                              Is there life on other planets?


                                                                                                              Hans Bodlaender


      There are many science fiction movies, television series and books about creatures from other planets. In most of these books and movies, aliens have spaceships that allow them to travel between different star systems, and on planets in these other systems, intelligent creatures live and look like people, but are different. We all know that reality is different from books. Physics tells us that strange things happen when we travel with a speed somewhat close to the speed of light – and, if modern physics is correct, it is impossible for humans to travel between star systems. If other creatures live on other planets, then they have to face the same type of problems, so it seems impossible for them to travel from their planets to ours. If there are intelligent creatures living on planets in other star systems, it seems, according to modern science, that we won’t meet them.

      If there is life on other planets, how did it originate? I see three hypotheses:


1. On the other planet, life started in the same way as the evolution theory says that it started here. Apart from the fact that the evolution theory is not the well-rounded and totally scientifically proven theory that people want us to believe, in general, followers of the theory tell that the chance of life starting on a planet is rather small. A term sometimes used is: A magnificent accident. I believe the probability is even smaller than they say, too small to assume that it actually can have happened by accident, but even if you believe life on earth was such a magnificent accident, the chances that this has happened more than once are too small to assume that it may have happened.


2. Life on different planets has a common origin. Say, some very primitive form of life originated somewhere travels to another planet, developing there into an intelligent form of life. There are quite a lot of questions to be asked of such a theory, and, again, calculating the probabilities seems to make it unlikely.


3. Life on earth has been created by God. Possibly, God has also created life on other planets. If God has created life on earth, he may have created life on other planets too. As far as I can tell, the Bible does not say anything about this, so this remains possible. If there are intelligent beings on other planets, I would assume they would know God. Would they also have a fall to sin, like the humans? Would we meet them in heaven? Would there be atheists and religious extraterrestrials? We cannot know.


      So, if there are extra-terrestrial intelligent beings, or, even, other types of life on planets outside our solar system, then to me, that would be a new proof of the existence of God. But I cannot understand atheists that sincerely state they follow standard evolution theory and are at the same moment on a search for intelligent life on other planets.


      Finally, is there life on other planets in our solar system? Well, I guess, yes: probably on Mars, there now will be bacteria brought to the planet from earth by one of the Mars-expeditions that were recently carried out.


                                                                (http://people.cs.uu.nl/hansb/religion. Adaptado.)


A terceira hipótese sobre vida em outros planetas

Alternativas

ID
1605022
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Instrução: Leia o texto Is there life on other planets? para responder a  questão.


                                              Is there life on other planets?


                                                                                                              Hans Bodlaender


      There are many science fiction movies, television series and books about creatures from other planets. In most of these books and movies, aliens have spaceships that allow them to travel between different star systems, and on planets in these other systems, intelligent creatures live and look like people, but are different. We all know that reality is different from books. Physics tells us that strange things happen when we travel with a speed somewhat close to the speed of light – and, if modern physics is correct, it is impossible for humans to travel between star systems. If other creatures live on other planets, then they have to face the same type of problems, so it seems impossible for them to travel from their planets to ours. If there are intelligent creatures living on planets in other star systems, it seems, according to modern science, that we won’t meet them.

      If there is life on other planets, how did it originate? I see three hypotheses:


1. On the other planet, life started in the same way as the evolution theory says that it started here. Apart from the fact that the evolution theory is not the well-rounded and totally scientifically proven theory that people want us to believe, in general, followers of the theory tell that the chance of life starting on a planet is rather small. A term sometimes used is: A magnificent accident. I believe the probability is even smaller than they say, too small to assume that it actually can have happened by accident, but even if you believe life on earth was such a magnificent accident, the chances that this has happened more than once are too small to assume that it may have happened.


2. Life on different planets has a common origin. Say, some very primitive form of life originated somewhere travels to another planet, developing there into an intelligent form of life. There are quite a lot of questions to be asked of such a theory, and, again, calculating the probabilities seems to make it unlikely.


3. Life on earth has been created by God. Possibly, God has also created life on other planets. If God has created life on earth, he may have created life on other planets too. As far as I can tell, the Bible does not say anything about this, so this remains possible. If there are intelligent beings on other planets, I would assume they would know God. Would they also have a fall to sin, like the humans? Would we meet them in heaven? Would there be atheists and religious extraterrestrials? We cannot know.


      So, if there are extra-terrestrial intelligent beings, or, even, other types of life on planets outside our solar system, then to me, that would be a new proof of the existence of God. But I cannot understand atheists that sincerely state they follow standard evolution theory and are at the same moment on a search for intelligent life on other planets.


      Finally, is there life on other planets in our solar system? Well, I guess, yes: probably on Mars, there now will be bacteria brought to the planet from earth by one of the Mars-expeditions that were recently carried out.


                                                                (http://people.cs.uu.nl/hansb/religion. Adaptado.)


Qual dos fatos listados constitui, segundo o texto, uma experiência científica sobre a possibilidade de vida em outros planetas?

Alternativas
Comentários
  • TEXTO:

    I guess, yes: probably on Mars, there now will be bacteria brought to the planet from earth by one of the Mars-expeditions that were recently carried out.
    TRADUCAO
    Acho , sim : provavelmente em Marte, lá agora haverá bactérias trazidas  da Terra para o Planeta por uma das expedições de marte realizadas recentemente. .



ID
1605025
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Instrução: Leia a letra da música Calling occupants of interplanetary craft para responder a  questão.


                                        Calling occupants of interplanetary craft


In your mind you have capacities you know

To telepath messages through the vast unknown

Please close your eyes and concentrate

With every thought you think

Upon the recitation we’re about to sing


Calling occupants of interplanetary craft

Calling occupants of interplanetary most extraordinary craft

Calling occupants of interplanetary craft

Calling occupants of interplanetary craft

Calling occupants of interplanetary, most extraordinary craft


You’ve been observing our earth

And we’d like to make a contact with you

We are your friends


Calling occupants of interplanetary craft

Calling occupants of interplanetary ultra-emissaries


We’ve been observing your earth

And one night we’ll make a contact with you

We are your friends


Calling occupants of interplanetary quite extraordinary craft

And please come in peace, we beseech you

Only a landing will teach them

Our earth may never survive

So do come, we beg you

Please interstellar policeman

Oh won’t you give us a sign

Give us a sign that we’ve reached you


With your mind you have ability to form

And transmit thought energy far beyond the norm

You close your eyes, you concentrate

Together that’s the way

To send the message

We declare world contact day


Calling occupants

Calling occupants

Calling occupants of interplanetary, anti-adversary craft

We are your friends


                                                                                                (http://www.lyricsfreak.com)

Em qual alternativa todas as palavras se relacionam à ideia de “comunicação”?

Alternativas

ID
1605028
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Instrução: Leia a letra da música Calling occupants of interplanetary craft para responder a  questão.


                                        Calling occupants of interplanetary craft


In your mind you have capacities you know

To telepath messages through the vast unknown

Please close your eyes and concentrate

With every thought you think

Upon the recitation we’re about to sing


Calling occupants of interplanetary craft

Calling occupants of interplanetary most extraordinary craft

Calling occupants of interplanetary craft

Calling occupants of interplanetary craft

Calling occupants of interplanetary, most extraordinary craft


You’ve been observing our earth

And we’d like to make a contact with you

We are your friends


Calling occupants of interplanetary craft

Calling occupants of interplanetary ultra-emissaries


We’ve been observing your earth

And one night we’ll make a contact with you

We are your friends


Calling occupants of interplanetary quite extraordinary craft

And please come in peace, we beseech you

Only a landing will teach them

Our earth may never survive

So do come, we beg you

Please interstellar policeman

Oh won’t you give us a sign

Give us a sign that we’ve reached you


With your mind you have ability to form

And transmit thought energy far beyond the norm

You close your eyes, you concentrate

Together that’s the way

To send the message

We declare world contact day


Calling occupants

Calling occupants

Calling occupants of interplanetary, anti-adversary craft

We are your friends


                                                                                                (http://www.lyricsfreak.com)

O verso que melhor se alinha, em termos de sentido, com We are your friends é:

Alternativas

ID
1605031
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Instrução: Leia a letra da música Calling occupants of interplanetary craft para responder a  questão.


                                        Calling occupants of interplanetary craft


In your mind you have capacities you know

To telepath messages through the vast unknown

Please close your eyes and concentrate

With every thought you think

Upon the recitation we’re about to sing


Calling occupants of interplanetary craft

Calling occupants of interplanetary most extraordinary craft

Calling occupants of interplanetary craft

Calling occupants of interplanetary craft

Calling occupants of interplanetary, most extraordinary craft


You’ve been observing our earth

And we’d like to make a contact with you

We are your friends


Calling occupants of interplanetary craft

Calling occupants of interplanetary ultra-emissaries


We’ve been observing your earth

And one night we’ll make a contact with you

We are your friends


Calling occupants of interplanetary quite extraordinary craft

And please come in peace, we beseech you

Only a landing will teach them

Our earth may never survive

So do come, we beg you

Please interstellar policeman

Oh won’t you give us a sign

Give us a sign that we’ve reached you


With your mind you have ability to form

And transmit thought energy far beyond the norm

You close your eyes, you concentrate

Together that’s the way

To send the message

We declare world contact day


Calling occupants

Calling occupants

Calling occupants of interplanetary, anti-adversary craft

We are your friends


                                                                                                (http://www.lyricsfreak.com)

O verso Only a landing will teach them indica que

Alternativas

ID
1605034
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Instrução: Leia a letra da música Calling occupants of interplanetary craft para responder a  questão.


                                        Calling occupants of interplanetary craft


In your mind you have capacities you know

To telepath messages through the vast unknown

Please close your eyes and concentrate

With every thought you think

Upon the recitation we’re about to sing


Calling occupants of interplanetary craft

Calling occupants of interplanetary most extraordinary craft

Calling occupants of interplanetary craft

Calling occupants of interplanetary craft

Calling occupants of interplanetary, most extraordinary craft


You’ve been observing our earth

And we’d like to make a contact with you

We are your friends


Calling occupants of interplanetary craft

Calling occupants of interplanetary ultra-emissaries


We’ve been observing your earth

And one night we’ll make a contact with you

We are your friends


Calling occupants of interplanetary quite extraordinary craft

And please come in peace, we beseech you

Only a landing will teach them

Our earth may never survive

So do come, we beg you

Please interstellar policeman

Oh won’t you give us a sign

Give us a sign that we’ve reached you


With your mind you have ability to form

And transmit thought energy far beyond the norm

You close your eyes, you concentrate

Together that’s the way

To send the message

We declare world contact day


Calling occupants

Calling occupants

Calling occupants of interplanetary, anti-adversary craft

We are your friends


                                                                                                (http://www.lyricsfreak.com)

De acordo com a letra da música, qual das seguintes afirmações é totalmente correta?

Alternativas

ID
1605037
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Instrução: Leia a letra da música Calling occupants of interplanetary craft para responder a  questão.


                                        Calling occupants of interplanetary craft


In your mind you have capacities you know

To telepath messages through the vast unknown

Please close your eyes and concentrate

With every thought you think

Upon the recitation we’re about to sing


Calling occupants of interplanetary craft

Calling occupants of interplanetary most extraordinary craft

Calling occupants of interplanetary craft

Calling occupants of interplanetary craft

Calling occupants of interplanetary, most extraordinary craft


You’ve been observing our earth

And we’d like to make a contact with you

We are your friends


Calling occupants of interplanetary craft

Calling occupants of interplanetary ultra-emissaries


We’ve been observing your earth

And one night we’ll make a contact with you

We are your friends


Calling occupants of interplanetary quite extraordinary craft

And please come in peace, we beseech you

Only a landing will teach them

Our earth may never survive

So do come, we beg you

Please interstellar policeman

Oh won’t you give us a sign

Give us a sign that we’ve reached you


With your mind you have ability to form

And transmit thought energy far beyond the norm

You close your eyes, you concentrate

Together that’s the way

To send the message

We declare world contact day


Calling occupants

Calling occupants

Calling occupants of interplanetary, anti-adversary craft

We are your friends


                                                                                                (http://www.lyricsfreak.com)

As palavras unknown, beseech, survive e interstellar podem ser entendidas, respectivamente, como

Alternativas

ID
1605040
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A Ilíada, de Homero, data do século VIII a.C. e narra o último ano da Guerra de Troia, que teria oposto gregos e troianos alguns séculos antes. Não se sabe, no entanto, se esta guerra de fato ocorreu ou mesmo se Homero existiu. Diante disso, o procedimento usual dos estudiosos tem sido:

Alternativas

ID
1605043
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Com a ruralização, a tendência à autossuficiência de cada latifúndio e as crescentes dificuldades nas comunicações, os representantes do poder imperial foram perdendo capacidade de ação sobre vastos territórios. Mais do que isso, os próprios latifundiários foram ganhando atribuições anteriormente da alçada do Estado.


(Hilário Franco Jr. O feudalismo. São Paulo: Brasiliense, 1986. Adaptado.)


A característica do feudalismo mencionada no fragmento é

Alternativas
Comentários
  • O texto diz por si mesmo, com a ''ruralização e tendência à autossuficiência''

    A característica fundamental do feudalismo é a Descentralização, agora as práticas de ''autossuficiência seriam :as de vassalagem e suserania: o vassalo recebe terra de um suserano ( rei ) em troca de fidelidade absoluta.

    LETRA B

    APMBB


ID
1605046
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
História
Assuntos

[Na Idade Média], chamava-se ‘lepra’ a muitas doenças. Toda erupção pustulenta, a escarlatina, por exemplo, qualquer afec- ção cutânea passava por lepra. Ora, havia, com relação à lepra, um terror sagrado: os homens daquele tempo estavam persuadidos de que no corpo reflete-se a podridão da alma. O leproso era, só por sua aparência corporal, um pecador. Desagradara a Deus e seu pecado purgava através dos poros.


(Georges Duby. Ano 1000 Ano 2000. Na pista de nossos medos.

São Paulo: Unesp, 1998.)


O texto mostra a associação entre doença e religião na Idade Média. Isso ocorre porque os homens do período

Alternativas
Comentários
  • A resposta para todas as perguntas na época da Idade Média era religiosa.

    LETRA D

    APMBB


ID
1605049
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

A cada canto um grande conselheiro,

Que nos quer governar cabana, e vinha,

Não sabem governar sua cozinha,

E podem governar o mundo inteiro.

(...)

Estupendas usuras nos mercados,

Todos, os que não furtam, muito pobres,

E eis aqui a Cidade da Bahia.


(Gregório de Matos. “Descreve o que era realmente naquelle tempo

a cidade da Bahia de mais enredada por menos confusa”,

in Obra poética (org. James Amado), 1990.)


O poema, escrito por Gregório de Matos no século XVII,

Alternativas
Comentários
  • Gregório de Matos é considerado um dos maiores poetas do barroco em Portugal e no Brasil e o mais importante poeta satírico da literatura em língua portuguesa, no período colonial. No texto em destaque, ele satiriza os governantes e o comportamento desonesto na sociedade baiana da época.


ID
1605052
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Este considerável aumento de produção que, devido à divisão do trabalho, o mesmo número de pessoas é capaz de realizar, é resultante de três circunstâncias diferentes: primeiro, ao aumento da destreza de cada trabalhador; segundo, à economia de tempo, que antes era perdido ao passar de uma operação para outra; terceiro, à invenção de um grande número de máquinas que facilitam o trabalho e reduzem o tempo indispensável para o realizar, permitindo a um só homem fazer o trabalho de muitos.


(Adam Smith. Investigação sobre a Natureza e as Causas da

Riqueza das Nações (1776), in Adam Smith/Ricardo.

Os pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1984.)


O texto, publicado originalmente em 1776, destaca três características da organização do trabalho no contexto da Revolução Industrial:

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA E -a especialização do trabalhador, o parcelamento de tarefas e a maquinização da produção.

  • GABARITO - E

    A principal característica da Revolução Industrial foi a maquinização e a evolução tecnológica que ocorreu nesse período, que foi ao mesmo tempo doloroso para os trabalhadores,mas contribuiu muito para a vida atual.

  • 3 características da organização do trabalho no contexto da Revolução Industrial:

    1. a especialização do trabalhador
    2. o parcelamento de tarefas
    3. e a maquinização da produção.

ID
1605055
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Sobre o emprego da mão de obra escrava no Brasil colonial, é possível afirmar que

Alternativas
Comentários
  • as chamadas “guerras justas” dos portugueses contra tribos rebeldes legitimavam a escravização de índios.


ID
1605058
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O Haiti se tornou livre da França em 1804. Cuba libertou-se da Espanha apenas em 1898, quase um século depois. Sobre os dois processos de independência, é possível afirmar que

Alternativas

ID
1605061
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Entre as várias rebeliões ocorridas no período regencial, destacase a chamada Guerra dos Farrapos, iniciada em 1835. O conflito

Alternativas
Comentários
  • Em 1845, após a ascensão de Pedro II ao trono brasileiro, um acordo de paz foi negociado entre o barão de Caxias e os revoltosos (o Tratado de Poncho Verde), no qual o governo se comprometeu a conceder anistia a todos os participantes, elevar impostos sobre o charque vindo de outras regiões e aliviar a produção nacional. Os escravos que lutaram no conflito foram alforriados, enquanto os oficiais farroupilhas foram incorporados no Exército brasileiro.


ID
1605064
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Sobre o movimento constitucionalista de 1932, é possível afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D. Esse movimento, como o próprio nome diz, exigia de Vargas a promulgação de uma nova constituição, pois as oligarquias cafeicultoras achavam que com a promulgação de uma nova constituição conseguiriam reaver o poder, além disso, queriam a substituição do atual interventor do estado de São Paulo, que era um militar Pernambucano nomeado por Vargas. O movimento obteve relativo sucesso, pois teve o interventor substituído por um civil paulista e a Constituição foi promulgada, em 1934.

    Espero ter ajudado....

  • A Revolução Constitucionalista de 1932, Revolução de 32 ou Guerra Paulista, foi o movimento armado ocorrido no Brasil entre Julho e Outubro de 1932 visando à derrubada do governo provisório de Getúlio Vargas e à instituição de um regime constitucional após a supressão da Constituição de 1891 pela Revolução de 1930. Depois de vários embates entre o governo e as elites paulistas, em 1933, o governo convocou eleições para a Assembléia Nacional Constituinte, principal reivindicação formal do movimento de 1932.
    A Constituição entrou em vigor em 16 de julho de 1934, juntamente a isso o Congresso realizou eleições indiretas e Vargas seguiu no poder, agora como presidente constitucional.


ID
1605070
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Desde a década de 1980 vários governos brasileiros adotaram planos econômicos que pretendiam controlar a inflação. Entre as características destes planos, podemos destacar

Alternativas
Comentários
  • B) o Plano Collor, implementado em 1990, que determinou o confisco de ativos financeiros e eliminou incentivos fiscais em vários setores da economia. 

    O Plano Collor

    No dia seguinte à eleição, ele lançou um plano para estabilização econômica para combater a inflação de 80% ao mês. Esse plano estabelecia o bloqueio pelo prazo de um ano e meio dos depósitos em contas correntes e poupanças e congelamento dos preços das mercadorias e serviços. Além da volta do cruzeiro como moeda.

    Com a diminuição dos empréstimos de bancos internacionais no fim da Ditadura Militar, o Brasil entrou em recessão. Não havia como quitar a dívida externa pelos sucessivos empréstimos financiadores do milagre econômico. Então, em 1990, foi lançado um conjunto de reformas econômicas denominadas “Plano Collor”, que consistia na tentativa de estabilização da inflação com o congelamento das poupanças e eliminação de incentivos fiscais na economia. Posteriormente foi substituído pelo Plano Real, em 1994, que mudou a moeda corrente e incentivou a produção interna como forma de estabilizar a economia e torná-la competitiva. Somente o Plano Real foi capaz de tirar o país da recessão econômica.

    Fonte: https://descomplica.com.br/artigo/plano-collor-o-mais-cobrado-no-vestibular-depois-do-plano-inclinado-da-fisica-claro/4rf/


ID
1605073
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

No início dos anos 1990, o presidente Frederik de Klerk declarou oficialmente o fim do apartheid na África do Sul. Esta política racista

Alternativas

ID
1605076
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

O Canadá foi sede das Olimpíadas de Inverno 2010. O Parque Nacional de Banff foi cenário para a realização dos jogos de inverno. Assinale a alternativa que nomeia a cadeia de montanhas onde se insere esse parque nacional.

Alternativas
Comentários
  • Cadeias Rochosas que incluem a América do Norte Canadá, Estados Unido e México


ID
1605079
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

A cidade de São Paulo comemorou 456 anos. Cortada pelos rios Tamanduateí, Pinheiros, Tietê e afluentes, vem apresentando problemas estruturais que agravam as enchentes que ocorrem em seus leitos. Há relatos desses períodos de cheias, em 1820, escritos por José Bonifácio: “miserável estado em que se acham os rios Tietê e Tamanduateí, sem margens nem leitos fixos, sangrados em toda parte por sarjetas, que formam lagos que inundam esta bela planície”, indicando preocupação com o transbordamento de suas margens.


(O Estado de S.Paulo, 24.01.2010. Adaptado.)


A partir da leitura do texto, identifique os problemas estruturais, que poderiam acentuar as enchentes.


I. Despejo desordenado do lixo urbano.


II. Impermeabilização do solo urbano.


III. Ampliação de áreas verdes.


IV. Crescimento de loteamentos junto aos cursos fluviais.


V. Expansão da rede de circulação viária em avenidas de fundo de vale.


Assinale a alternativa que indica todos os reais problemas estruturais apresentados que acentuam as enchentes da cidade de São Paulo no século XXI.

Alternativas

ID
1605082
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

A 15.ª Conferência do Clima das Nações Unidas (COP-15), que aconteceu no mês de dezembro em Copenhague – Dinamarca, foi considerada um fracasso em termos ambientais. “Com a grande expectativa e a presença de muitos chefes de Estado, a COP – 15 foi a perda de uma excelente oportunidade de se tomar decisões realmente incisivas para combater as mudanças climáticas”, afirmou Carlos Rittl – coordenador do Programa de Mudanças Climáticas e Energia da World Wildlife Fund – WWF no Brasil.

(O Estado de S.Paulo, 29.01.2010. Adaptado.)


A alternativa que melhor exprime a expectativa que se frustrou na realização da COP-15 é:

Alternativas

ID
1605091
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

É possível reconhecer que o novo ciclo de expansão mundial do capitalismo abala radicalmente os projetos econômicos nacionais. Criam-se estruturas mundiais de poder, dada a sua influência não só na economia, mas também na política e cultura. Surgem mecanismos econômicos que atuam além das fronteiras do país de origem. Sua característica mais importante alicerça-se na abrangência global de seu funcionamento, pois atua na economia numa escala internacional, portanto, além das fronteiras nacionais. Elas interferem no processo produtivo – criando a produção dos componentes de um determinado produto, por exemplo, um aparelho eletrônico, como resultante da fabricação e montagem em fábricas que poderão estar situadas nos mais diversos países, ou mesmo continentes. Seus centros de decisões financeiros situam-se no país sede, embora tenham instalações espalhadas pelo mundo.


(Octavio Ianni. Capitalismo, violência e terrorismo, 2004. Adaptado.)



O texto refere-se:

Alternativas

ID
1605094
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

As duas guerras mundiais cortaram boa parte dos vínculos econômicos entre os países. Depois de 1945, a economia capitalista recuperou, pouco a pouco, seu alcance mundial, num processo conduzido, principalmente, pelas empresas multinacionais. A partir do final da década de 1980, o cenário econômico mundial passou por profundas transformações. Dentre elas, a ascensão ao poder, nos dois países mais importantes do mundo capitalista, do presidente norte-americano Ronald Reagan e da primeira-ministra britânica Margaret Thatcher. Suas ações políticas atacaram os direitos trabalhistas e os benefícios sociais, em prejuízo da maioria da população. O objetivo era aumentar a parcela da riqueza nacional em mãos dos capitalistas. A desigualdade social se acentuou. As empresas estatais foram quase todas privatizadas e o controle do Estado sobre as companhias particulares foi reduzido ao mínimo.

Outra mudança importante neste período foi o fim do comunismo soviético, numa sequência de eventos que têm como marco a queda do Muro de Berlim, em 1989. A Guerra Fria terminou, com a vitória indiscutível do capitalismo.

(Igor Fuser, Geopolítica: o mundo em conflito, 2006. Adaptado.)


O texto enfatiza a ascensão ao poder de líderes políticos partidários

Alternativas

ID
1605100
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Muitas espécies no mundo estão ameaçadas de extinção. Esse fato também se deve


I. à destruição dos hábitats naturais pelos homens.


II. à poluição das águas doces e marinhas.


III. à elevação da temperatura das águas oceânicas.


IV. ao aumento da acidez das águas oceânicas pela elevação dos níveis de CO2 .


V. à localização de ilhas de calor sobre áreas agricultáveis.


Estão corretas apenas as afirmações:

Alternativas

ID
1605109
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

O pau-brasil foi a primeira matéria tintorial vinda da América a ser comercializada na Europa [...] A exploração do pau-brasil é reconhecida como o primeiro ciclo econômico da história do Brasil. [...] Foi explorado pelas maiores potências comerciais de então (portugueses, franceses, holandeses e ingleses, entre outros). [...] Em 1501, dom Manuel declarou o paubrasil monopólio da Coroa portuguesa. [...] Embora tenha sido oficialmente designado como espécie em perigo de extinção, o pau-brasil continua sendo alvo de comércio ilegal e também avança incessantemente o desmatamento de seu hábitat natural. [...] A redução da área original é o fator que mais coloca em risco a sobrevivência do pau-brasil, implacavelmente devastada ao longo dos últimos 500 anos.


(Eduardo Bueno. Pau-Brasil, 2002. Adaptado.)


O hábitat natural do pau-brasil é o bioma

Alternativas
Comentários
  • Primeiramente basta lembrar que os Portugueses vieram de navio para explorar o Brasil, ou seja, pelo Litoral. A Mata que é típica da costa litorânea é a Mata atlântica, logo, o Pau-Brasil tem a Mata Atlântica como seu Bioma. 


ID
1605112
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Filosofia

Em algum remoto rincão do sistema solar cintilante em que se derrama um sem-número de sistemas solares, havia uma vez um astro em que animais inteligentes inventaram o conhecimento. Foi o minuto mais soberbo e mais mentiroso da história universal: mas também foi somente um minuto. Passados poucos fôlegos da natureza congelou-se o astro, e os animais inteligentes tiveram de morrer. – Assim poderia alguém inventar uma fábula e nem por isso teria ilustrado suficientemente quão lamentável, quão fantasmagórico e fugaz, quão sem finalidade e gratuito fica o intelecto humano dentro da natureza. Houve eternidades em que ele não estava; quando de novo ele tiver passado, nada terá acontecido. Ao contrário, ele é humano, e somente seu possuidor e genitor o toma tão pateticamente, como se os gonzos do mundo girassem nele. Mas se pudéssemos entender-nos com a mosca, perceberíamos então que também ela boia no ar (...) e sente em si o centro voante desse mundo.

(Nietzsche. O Livro das Citações, 2008.)


Sobre este texto, é correto afirmar que:

Alternativas

ID
1605115
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

O cônsul do Haiti em São Paulo, George Samuel Antoine, afirmou que a tragédia em seu país “está sendo boa” para que os haitianos fiquem mais conhecidos no Brasil. O diplomata não sabia que estava sendo filmado. As imagens apareceram em reportagem do telejornal SBT Brasil, na noite de quinta-feira (14). “A desgraça de lá está sendo uma boa pra gente aqui, fica conhecido”, disse o cônsul. Antoine atribuiu o desastre em seu país a maldições: “Acho que, de tanto mexer com macumba, não sei o que é aquilo... O africano em si tem maldição”. Depois de criticar as religiões africanas, Antoine aparece, durante a entrevista, segurando um terço. “Esse terço nós usamos porque dá energia positiva, acalma as pessoas. Como estou muito tenso, deprimido com o negócio do Haiti, a gente fica mexendo com vários para se acalmar”, afirmou o cônsul. Na mesa, há outro terço além do que ele está segurando.


(Revista Época, 15.01.2010. Adaptado.)


Assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
1605118
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Instrução: Os textos 1 e 2 referem-se à  questão.


                                               Texto 1


      Agora que as paixões acalmaram, volto à proibição do fumo em ambientes fechados, aprovada pela Assembleia Legislativa de São Paulo. Incrível como esse tema ainda gera discussões acaloradas. Como é possível considerar a proibição de fumar nos lugares em que outras pessoas respiram uma afronta à liberdade individual? As evidências científicas de que o fumante passivo também fuma são tantas e tão contundentes que os defensores do direito de encher de fumaça restaurantes e demais espaços públicos só podem fazê-lo por duas razões: ignorância ou interesse financeiro. Sinceramente, não consigo imaginar terceira alternativa.


                (Drauzio Varella. O fumo em lugares fechados. Folha de S.Paulo, 25.04.2009.)


                                                         Texto 2 


Típico do espírito fascista é seu amor puritano pela “humanidade correta” ao mesmo tempo em que detesta a diversidade promíscua dos seres humanos. Por isso sua vocação para ideia de “higiene científica e política da vida”: supressão de hábitos “irracionais”, criação de comportamentos “que agregam valor político, científico e social”. O imperativo “seja saudável” pode adoecer uma pessoa. Na democracia o fascismo pode ser invisível como um vírus. Quer um exemplo da contaminação? Votemos uma lei: mesmo em casa não se pode fumar. Afinal, como ficam os pulmões dos vizinhos? Que tal uma campanha nas escolas para as crianças denunciarem seus pais fumantes?

                               

                                 (Luis Felipe Pondé. O vírus fascista. Folha de S.Paulo, 22.09.2008.)

Confrontando o conteúdo dos dois textos, assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
1605121
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Instrução: Os textos 1 e 2 referem-se à  questão.


                                               Texto 1


      Agora que as paixões acalmaram, volto à proibição do fumo em ambientes fechados, aprovada pela Assembleia Legislativa de São Paulo. Incrível como esse tema ainda gera discussões acaloradas. Como é possível considerar a proibição de fumar nos lugares em que outras pessoas respiram uma afronta à liberdade individual? As evidências científicas de que o fumante passivo também fuma são tantas e tão contundentes que os defensores do direito de encher de fumaça restaurantes e demais espaços públicos só podem fazê-lo por duas razões: ignorância ou interesse financeiro. Sinceramente, não consigo imaginar terceira alternativa.


                (Drauzio Varella. O fumo em lugares fechados. Folha de S.Paulo, 25.04.2009.)


                                                         Texto 2 


Típico do espírito fascista é seu amor puritano pela “humanidade correta” ao mesmo tempo em que detesta a diversidade promíscua dos seres humanos. Por isso sua vocação para ideia de “higiene científica e política da vida”: supressão de hábitos “irracionais”, criação de comportamentos “que agregam valor político, científico e social”. O imperativo “seja saudável” pode adoecer uma pessoa. Na democracia o fascismo pode ser invisível como um vírus. Quer um exemplo da contaminação? Votemos uma lei: mesmo em casa não se pode fumar. Afinal, como ficam os pulmões dos vizinhos? Que tal uma campanha nas escolas para as crianças denunciarem seus pais fumantes?

                               

                                 (Luis Felipe Pondé. O vírus fascista. Folha de S.Paulo, 22.09.2008.)

De acordo com os dois textos, pode-se concluir que:

Alternativas

ID
1605124
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

                                        Texto 1


      Porque morrer é uma ou outra destas duas coisas: ou o morto não tem absolutamente nenhuma existência, nenhuma consciência do que quer que seja, ou, como se diz, a morte é precisamente uma mudança de existência e, para a alma, uma migração deste lugar para um outro. Se, de fato, não há sensação alguma, mas é como um sono, a morte seria um maravilhoso presente. […] Se, ao contrário, a morte é como uma passagem deste para outro lugar, e, se é verdade o que se diz que lá se encontram todos os mortos, qual o bem que poderia existir, ó juízes, maior do que este? Porque, se chegarmos ao Hades, libertando-nos destes que se vangloriam serem juízes, havemos de encontrar os verdadeiros juízes, os quais nos diria que fazem justiça acolá: Monos e Radamante, Éaco e Triptolemo, e tantos outros deuses e semideuses que foram justos na vida; seria então essa viagem uma viagem de se fazer pouco caso? Que preço não seríeis capazes de pagar, para conversar com Orfeu, Museu, Hesíodo e Homero?

                                                                                 (Platão. Apologia de Sócrates, 2000.)


                                         Texto 2


      Ninguém sabe quando será seu último passeio, mas agora é possível se despedir em grande estilo. Uma 300C Touring, a versão perua do sedã de luxo da Chrysler, foi transformada no primeiro carro funerário customizado da América Latina. A mudança levou sete meses, custou R$ 160 mil e deixou o carro com oito metros de comprimento e 2340 kg, três metros e 540 kg além da original. O Funeral Car 300C tem luzes piscantes na já imponente dianteira e enormes rodas, de aro 22, com direito a pequenos caixões estilizados nos raios. Bandeiras nas pontas do capô, como nos carros de diplomatas, dão um toque refinado. Com o chassi mais longo, o banco traseiro foi mantido para familiares acompanharem o cortejo dentro do carro. No encosto dos dianteiros, telas exibem mensagens de conforto. O carro faz parte de um pacote de cerimonial fúnebre que inclui, além do cortejo no Funeral Car 300C, serviços como violinistas e revoada de pombas brancas no enterro.

                                                               (Funeral tunado. Folha de S.Paulo, 28.02.2010.)

Confrontando o conteúdo dos dois textos, pode-se afirmar que:

Alternativas

ID
1605127
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

                                        Texto 1


      Porque morrer é uma ou outra destas duas coisas: ou o morto não tem absolutamente nenhuma existência, nenhuma consciência do que quer que seja, ou, como se diz, a morte é precisamente uma mudança de existência e, para a alma, uma migração deste lugar para um outro. Se, de fato, não há sensação alguma, mas é como um sono, a morte seria um maravilhoso presente. […] Se, ao contrário, a morte é como uma passagem deste para outro lugar, e, se é verdade o que se diz que lá se encontram todos os mortos, qual o bem que poderia existir, ó juízes, maior do que este? Porque, se chegarmos ao Hades, libertando-nos destes que se vangloriam serem juízes, havemos de encontrar os verdadeiros juízes, os quais nos diria que fazem justiça acolá: Monos e Radamante, Éaco e Triptolemo, e tantos outros deuses e semideuses que foram justos na vida; seria então essa viagem uma viagem de se fazer pouco caso? Que preço não seríeis capazes de pagar, para conversar com Orfeu, Museu, Hesíodo e Homero?

                                                                                 (Platão. Apologia de Sócrates, 2000.)


                                         Texto 2


      Ninguém sabe quando será seu último passeio, mas agora é possível se despedir em grande estilo. Uma 300C Touring, a versão perua do sedã de luxo da Chrysler, foi transformada no primeiro carro funerário customizado da América Latina. A mudança levou sete meses, custou R$ 160 mil e deixou o carro com oito metros de comprimento e 2340 kg, três metros e 540 kg além da original. O Funeral Car 300C tem luzes piscantes na já imponente dianteira e enormes rodas, de aro 22, com direito a pequenos caixões estilizados nos raios. Bandeiras nas pontas do capô, como nos carros de diplomatas, dão um toque refinado. Com o chassi mais longo, o banco traseiro foi mantido para familiares acompanharem o cortejo dentro do carro. No encosto dos dianteiros, telas exibem mensagens de conforto. O carro faz parte de um pacote de cerimonial fúnebre que inclui, além do cortejo no Funeral Car 300C, serviços como violinistas e revoada de pombas brancas no enterro.

                                                               (Funeral tunado. Folha de S.Paulo, 28.02.2010.)

Após análise dos dois textos, pode-se afirmar que:

Alternativas

ID
1605130
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

As outras chagas de Chagas


Em abril será lançada a primeira cartilha médica sobre a infecção causada pelo barbeiro. A doença sempre esteve associada à zona rural... e graças a um intenso programa de erradicação do barbeiro na zona rural, em 2006 a Organização Pan-Americana da Saúde havia decretado o fim no país da infecção pelo contato direto com o inseto. Porém, nos últimos anos as contaminações ressurgiram. Agora elas ocorrem por via oral e estão disseminadas também nas zonas urbanas. Os casos mais recentes aconteceram pelo consumo de restos do barbeiro misturados a alimentos como açaí e caldo de cana. Os novos doentes já somam 600. O número de casos registrados cresce, em média, 20% ao ano.

(Veja, 24.02.2010. Adaptado.)


Sobre a notícia, pode-se afirmar corretamente:

Alternativas
Comentários
  • D. na transmissão via oral, o organismo humano recebe uma carga de parasitas maior que aquela que receberia pelos modos convencionais de transmissão da doença.


ID
1605133
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Atualmente, os pacientes suspeitos de serem portadores de câncer contam com aparelhos precisos para o diagnóstico da doença. Um deles é o PET-CT, uma fusão da medicina nuclear com a radiologia. “Esse equipamento é capaz de rastrear o metabolismo da glicose e, consequentemente, as células tumorais”, afirma um dos médicos especialistas.

O exame consiste na injeção de um radiofármaco (glicose marcada pelo material radioativo Flúor 18) que se distribui pelo organismo, gerando imagens precisas que, registradas pelo equipamento, permitem associar anatomia interna e funcionamento. Dentre as características das células tumorais que favorecem o emprego do PET-CT, pode-se dizer que apresentam

Alternativas

ID
1605136
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

No filme Avatar, de James Cameron (20th Century Fox, 2009), os nativos de Pandora, chamados Na’Vi, são indivíduos com 3 metros de altura, pele azulada, feições felinas e cauda que lhes facilita o deslocar por entre os galhos das árvores.

Muito embora se trate de uma obra de ficção, na aula de biologia os Na’Vi foram lembrados. Se esses indivíduos fossem uma espécie real, sem parentesco próximo com as espécies da Terra, e considerando que teriam evoluído em um ambiente com pressões seletivas semelhantes às da Terra, a cauda dos Na’Vi, em relação à cauda dos macacos, seria um exemplo representativo de estruturas

Alternativas
Comentários
  • Seria um exemplo de convergência adaptativa, pois os macacos e os avatares, em um mesmo ambiente, teriam de se adequar as pressões evolutivas, gerando órgãos análogos, com a mesma funcionalidade.

    LETRA D

  • Você consegue resolver todas ou a grande maioria de questões sobre esse assunto se você tiver em mente que:

    Irradiação Adaptativa (Divergência Adaptativa)

    - ancestral comum

    - Diferente Habitat

    - Órgãos Homólogos

    - Estrutura Interna Parecida

    Convergência Adaptativa

    - ancestral não é comum

    - Mesmo Habitat

    - Órgãos análogos

    - Estrutura Externa Parecida

    Depois que eu aprendi essas definições de verdade eu parei de errar esse tipo de Questão. Mas antes, toda questão sobre esse assunto eu .. ou errava ou quando acertava era meio que sorte atrelada a uma certa noção apenas do assunto


ID
1605139
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Moscas podem dizer onde, quando e como uma pessoa morreu.

As moscas são as principais estrelas de uma área relativamente nova no Brasil, a entomologia forense. ... A presença de insetos necrófagos em um cadáver pode dar pistas valiosas sobre a hora da morte ou o local do crime...

(Insetos Criminalistas. Unesp Ciência, setembro de 2009. Adaptado.)


Três crimes foram cometidos, e os cadáveres foram encontrados pela polícia no mesmo dia. Assim que encontrados, sobre eles foram obtidas as seguintes informações:


Crime 1

O cadáver foi encontrado na zona rural, apresentava larvas, mas não ovos, de uma espécie de mosca que só ocorre na zona urbana. Apresentava também ovos e larvas de uma espécie de mosca típica da zona rural. No solo ao redor do cadáver, não havia pupas dessas espécies.


Crime 2

O cadáver foi encontrado na zona urbana, em um matagal. No corpo havia ovos e larvas de moscas comuns na região, e pupas estavam presentes no solo ao redor do cadáver.


Crime 3

O cadáver foi encontrado na zona urbana, em área residencial, em um terreno pavimentado. Sobre o cadáver, moscas e baratas, poucos ovos, mas nenhuma larva encontrada.


A partir dos dados disponíveis sobre esses três crimes, e considerando-se que nos três casos as moscas apresentam ciclos de vida de mesma duração, pode-se dizer que, mais provavelmente,


Alternativas
Comentários
  • CICLO DA MOSCA...  OVOS ---> LARVA ---> PUPA ---> MOSCA ADULTA

     

    CRIME 01 - SÓ LARVAS (2º A MORRER)

    CRIME 02 -  OVOS, LARVAS E PUPAS (1º A MORRER)

    CRIME 03 - SÓ OVOS (3º A MORRER)


ID
1605142
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Cogumelos iluminam a floresta, é o título da reportagem de capa da Revista Pesquisa Fapesp de fevereiro de 2010. Na reportagem, os pesquisadores descrevem algumas espécies de fungos bioluminescentes encontrados no Brasil.

Antes de entregar a revista para que os alunos lessem a reportagem, a professora de biologia pediu-lhes que apresentassem hipóteses sobre o desenvolvimento da bioluminescência na evolução desses fungos.


Foram apresentadas três hipóteses:


I. A bioluminescência, resultante de reações de oxirredução que consomem oxigênio, poderia desempenhar um papel antioxidante que protegeria os fungos bioluminescentes de radicais livres produzidos por seu metabolismo.


II. A bioluminescência poderia servir como um sinalizador de perigo, similar ao existente em algumas espécies de insetos, o qual alertaria os eventuais predadores tratar-se de um fungo venenoso.


III. A bioluminescência teria se desenvolvido para promover a iluminação da floresta, favorecendo inúmeras espécies de hábitos noturnos, como algumas aves e mamíferos, que dependem da luz para suas atividades.


Pode-se afirmar que, do ponto de vista evolutivo, são plausíveis as hipóteses:

Alternativas

ID
1605145
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

O vento soprava fraco, dobrando levemente as hastes de uma planta dominante, que mal superava a altura do tornozelo, mas nem sempre era assim. Na maior parte das vezes o deslocamento de ar era intenso e se transformava num jato de uivos poderosos, durante as tempestades de verão. ...Açoitadas pelo deslocamento de ar, as hastes se dobravam e se agitavam para liberar o conteúdo das copas, arredondadas como antigas lâmpadas incandescentes. Então as sementes partiam. Cada uma pousaria num ponto distinto, determinadas a perpetuar a espécie, adaptando-se com a disposição de migrantes que desembarcam numa terra estranha. O futuro está ali, não lá, de onde partiram.


(Ulisses Capozzoli. Memória da Terra. Scientific American Brasil,

janeiro 2010. Adaptado.)


O texto retrata uma cena na Terra há alguns milhões de anos.


Pode-se dizer que o texto tem por protagonista as_____________ e descreve um processo que lhes permitiu_________ .


Os espaços em branco poderiam ser corretamente preenchidos por

Alternativas
Comentários
  • "Então as sementes partiam"

    tem semente ou é GIMNOSPERME ou ANGIOSPERME , porém nas assertivas só tem GIMNOSPERME

    (...)adaptando-se com a disposição de migrantes que desembarcam numa terra estranha. O futuro está ali, não lá, de onde partiram(...) O futuro está nas novas adaptações, em constante evolução, e não onde partiram de origem.

    Letra E

    APMBB

    questão interpretativa


ID
1605151
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Paula não toma qualquer contraceptivo e tem um ciclo menstrual regular de 28 dias exatos. Sua última menstruação foi no dia 23 de junho. No dia 06 de julho, Paula manteve uma relação sexual sem o uso de preservativos. No dia 24 de julho, Paula realizou um exame de urina para verificar se havia engravidado.


Em função do ocorrido, pode-se dizer que, no dia 06 de julho, Paula

Alternativas

ID
1605157
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

A queima de combustíveis fósseis é uma fonte de dióxido de enxofre atmosférico, assim como as erupções vulcânicas, como a que ocorreu recentemente na Islândia.

Considere ainda o equilíbrio químico, representado pela equação, que ocorre na água de uma piscina, na qual se utiliza hipoclorito em seu tratamento:


Cl2(g) + 2OH(aq) ↔ ClO (aq) + Cl(aq) + H2O(l)


Analise as seguintes afirmações:


I. A queima dos combustíveis carvão mineral, petróleo e álcool de cana-de-açúcar é responsável pela maioria das emissões de SO2 no planeta.


II. Acredita-se que a presença na estratosfera de partículas muito finas formadas a partir do SO2 contribua para o resfriamento da Terra, por bloquear parte da radiação solar.


III. A alteração do pH da chuva pode resultar na formação de um gás sufocante em piscinas localizadas em regiões altamente poluídas pelas emissões de SO2 .


São corretas as afirmações:



Alternativas
Comentários
  • I) Falso. A maior emissão de SO2 do planeta são as atividades vulcânicas.

    II) Verdadeiro. O SO2 em contato com água O2 produz sulfato, cujas partículas formam nuvens que têm a propriedade de espalhar luz solar, causando um efeito de resfriamento.

    III) Regiões com altos níveis de SO2 podem estar sujeitos a ocorrência de chuva ácida, devido à formação de H2SO4. Considerando o equilíbrio químico:

    Cl2(g) + 2OH- (aq) ⇆ ClO- (aq) + Cl- (aq) + H2O 

    Ao acidificar a piscina, o ácido consumiria os íons OH-, que são reagentes ao considerarmos o sentido direto da reação; o equilíbrio se deslocaria para a esquerda, repondo os reagentes Cl2 e OH-, o que liberaria o gás cloro, Cl2, é sufocante e extremamente tóxico. 


ID
1605166
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Já se passaram 23 anos do acidente de Goiânia, quando em 1987, em um ferro-velho, ocorreu a abertura de uma cápsula contendo o material radioativo Cs-137, que apresenta meia-vida de 30 anos. Sabendo que, à época do acidente, havia 19,2 g de Cs-137 na cápsula, o tempo, em anos, que resta para que a massa desse elemento seja reduzida a 2,4 g é igual a:

Alternativas
Comentários
  • Nossa, da 90 anos mas como já se passou 23 anos tem que diminuir desse total.

  • Que maldade! Fui seco na letra D.

    19,2 g ---- 9,6 g ---- 4,8 g ---- 2,4 g = 3.30 = 90 anos

    Só que já se passaram 23 anos.

    Tempo restante = 90 - 23 = 67 anos

    GABARITO: LETRA A

  • nuss pegadinha hehehehe


ID
1605169
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Os poríferos, também conhecidos como esponjas, constituem um dos tipos mais antigos de animais, sendo predominantemente marinhos. Seus esqueletos podem ser constituídos por material orgânico, silicoso ou calcário.

Algumas esponjas apresentam pequenos espinhos (espículas) com função de defesa e sustentação mecânica. Nas chamadas “esponjas de vidro”, as espículas formam estruturas semelhantes às fibras de vidro, podendo, inclusive, se comportar como as fibras ópticas, transmitindo a luz de maneira bastante eficiente.


As espículas das “esponjas de vidro” são constituídas principalmente de:

Alternativas
Comentários
  • Olá! Os poríferos são seres simples e que se alimentam através da filtração de matéria orgânica da água. Em sua composição, eles possuem estruturas chamadas de espículas, que nada mais são do que pequenas projeções na superfície externa da esponja e que ajudam em sua defesa e na filtração da água.

      Geralmente, essas espículas são formadas por carbonato de cálcio, que é o caso da maioria dos espongiários, ou por sílica, que é o caso das esponjas de vidro citadas no enunciado, formando espículas mais duras e resistentes.

    Leia mais em Brainly.com.br - https://brainly.com.br/tarefa/13359215#readmore


ID
1605172
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Alguns metais são imprescindíveis para o bom funcionamento do organismo humano. Os denominados oligoelementos, normalmente são encontrados em pequenas quantidades e, quando presentes em excesso, podem ser prejudiciais à saúde.

A Doença de Wilson, por exemplo, é caracterizada pelo acúmulo de um metal não prateado, que, se liberado na corrente sanguínea, pode resultar na formação de um anel de coloração escura no olho do indivíduo.


Assinale a alternativa que indica, respectivamente, o metal e o órgão do portador da Doença de Wilson onde ele se acumula antes de ser liberado para a corrente sanguínea.

Alternativas
Comentários
  • O metal e o órgão do portador da Doença de Wilson onde ele se acumula antes de ser liberado para a corrente sanguínea são, respectivamente, cobre e fígado. 

    A doença de Wilson é caracterizada por um distúrbio no metabolismo do cobre, em que o fígado não consegue eliminá-lo. A causa da doença é uma mutação genética que bloqueia o canal responsável pelo transporte do cobre pelo organismo, e também o mau funcionamento das células do fígado.

    Esta doença pode causar quadros de comprometimento hepático, como hepatite crônica, hepatite fulminante e cirrose. Também pode gerar transtornos neurológicos e psiquiátricos, além de complicações hematológicas.

    Fonte: https://brainly.com.br/tarefa/13359220


ID
1605181
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

Nos últimos anos temos sido alertados sobre o aquecimento global. Estima-se que, mantendo-se as atuais taxas de aquecimento do planeta, haverá uma elevação do nível do mar causada, inclusive, pela expansão térmica, causando inundação em algumas regiões costeiras. Supondo, hipoteticamente, os oceanos como sistemas fechados e considerando que o coeficiente de dilatação volumétrica da água é aproximadamente 2 × 10–4 ºC–1 e que a profundidade média dos oceanos é de 4 km, um aquecimento global de 1 ºC elevaria o nível do mar, devido à expansão térmica, em, aproximadamente,

Alternativas
Comentários
  • A relação entre coeficientes linear e volumétrico vale apenas para sólidos. Fluidose em geral não possuem dilatação linear, apenas volumétrica.

  • A = Ao.α.ΔT

    A = 4.10³.2.10^-4.1

    A = 8.10-¹ ou A = 0,8

    GABARITO: LETRA C

  • Fiquei perdido nessa de achar o volume de 4km de profundidade de oceano!!


ID
1605184
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

Nos últimos meses assistimos aos danos causados por terremotos. O epicentro de um terremoto é fonte de ondas mecânicas tridimensionais que se propagam sob a superfície terrestre. Essas ondas são de dois tipos: longitudinais e transversais. As ondas longitudinais viajam mais rápido que as transversais e, por atingirem as estações sismográficas primeiro, são também chamadas de ondas primárias (ondas P); as transversais são chamadas de ondas secundárias (ondas S). A distância entre a estação sismográfica e o epicentro do terremoto pode ser determinada pelo registro, no sismógrafo, do intervalo de tempo decorrido entre a chegada da onda P e a chegada da onda S.

Considere uma situação hipotética, extremamente simplificada, na qual, do epicentro de um terremoto na Terra são enviadas duas ondas, uma transversal que viaja com uma velocidade de, aproximadamente 4,0 km/s, e outra longitudinal, que viaja a uma velocidade de, aproximadamente 6,0 km/s. Supondo que a estação sismográfica mais próxima do epicentro esteja situada a 1200 km deste, qual a diferença de tempo transcorrido entre a chegada das duas ondas no sismógrafo?

Alternativas
Comentários
  • v = Δs/Δt

    4,0km/s *Δt = 1200km

    Δt= 300s

    ----------------------------------

    6,0km/s *Δt = 1200km

    Δt= 200s

    ----------------------------------

    Diferença=> 300s - 200s = 100s

    Letra D


ID
1605193
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

As pontes de hidrogênio entre moléculas de água são mais fracas que a ligação covalente entre o átomo de oxigênio e os átomos de hidrogênio. No entanto, o número de ligações de hidrogênio é tão grande (bilhões de moléculas em uma única gota de água) que estas exercem grande influência sobre as propriedades da água, como, por exemplo, os altos valores do calor específico, do calor de vaporização e de solidificação da água. Os altos valores do calor específico e do calor de vaporização da água são fundamentais no processo de regulação de temperatura do corpo humano. O corpo humano dissipa energia, sob atividade normal por meio do metabolismo, equivalente a uma lâmpada de 100 W. Se em uma pessoa de massa 60 kg todos os mecanismos de regulação de temperatura parassem de funcionar, haveria um aumento de temperatura de seu corpo. Supondo que todo o corpo é feito de água, em quanto tempo, aproximadamente, essa pessoa teria a temperatura de seu corpo elevada em 5 ºC?

Dado: calor específico da água ≅ 4,2 × 103 J/kg·ºC.

Alternativas
Comentários
  • Olá! 

    ALTERNATIVA CORRETA LETRA C.

    RESOLUÇÃO: 

    Primeiramente observamos a formula da potência na qual iremos utilizar para responder: 

    Pot=Q/ΔT 

    Pot=m x c x Δθ/ΔT 

    Pot=Potencia (w) 

    m=Massa (g) 

    Δθ=Variação de temperatura (C°) 

    ΔT=Variação do tempo (s) 

    Em seguida, transformamos o que está em Kg para g: 

    1kg=1000g 

    60kg=60000g 

    Com isso, podemos recolher os dados que serão utilizados para chegar no resultado: 

    Pot = 100w 

    massa = 60000g 

    calor = 4,2 x 10^3 j/kg °C = 1 cal/g°C 

    Δθ - temperatura = 5°C 

    1° - Calcular a quantidade de calor: 

    Obs: Devemos levar em consideração o calor específico da água, já que a questão não deu (1cal°g °C).

    Q=m x c x Δθ 

    Q=60000 x 1 x 5 

    Q=300.000cal 

    2° - Para podermos aplicar esse resultado na formula para calcular a potência é preciso transforma-lo em Joules, com isso baste que multipliquemos por 4,2. 

    Q=300.000 x 4,2 

    Q=1.260.000 

    Q=126 x 10⁴ J 

    3° - Agora só aplicar na formula da potência e calcular: 

    Pot=Q/ΔT 

    100=126 x 10⁴ / ΔT 

    ΔT=126 x 10⁴ / 100 

    ΔT=126 x 10⁴ / 1 x 10^2 

    ΔT=126 x 10⁴⁻² 

    ΔT=126 x 10²

    ΔT=12.600s 

    4° - Dividimos esse resultador por 3600 para transformar em horas (a questão pede o resultado em horas) 

    ΔT=12.600/3.600 

    ΔT=3,5horas 

  • Fiz um pouco diferente.

    O enunciado quer saber o tempo necessário para variar a temperatura em 5ºC, logo usaremos o Q=m.c.Δt

    m= 60kg

    c= 4,2x10³J/kgºC » o enunciado já deu a unidade de medida!= JOULES ( J )

    Δt= 5º

    Q= 60x4,2x10³x5

    Q= 12,6x10⁵ J

    Pot= J/s

    100w= J/s

    1x10²s= 12,6x10⁵

    s=12,6x10⁵/1x10²

    s= 12,6x10³ = 12.600s

    1h= 3600seg

    x= 12600seg

    x= 3,5h

    LETRA C

    APMBB


ID
1605196
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Paulo quer comprar um sorvete com 4 bolas em uma sorveteria que possui três sabores de sorvete: chocolate, morango e uva. De quantos modos diferentes ele pode fazer a compra?

Alternativas
Comentários
  • X + Y + Z = 4


    C (6,2) = 6!/2!4! ---> 6*5*4!/2*1*4! ----> 15

  • pega a formula Cn,k=n+k-1,k <<<- SÓ APLICAR

  • Que questão estranhíssima.

  • Não fez sentido pra mim

    Veja na prática.

    Chocolate(c)

    Morango(m)

    Uva(u)

    C;m;u;{x,y,z} = 3 modos

    C;u;m;{x,y,z}= 3 modos

    M;u;c;{x,y,z}= 3 modos

    M;c;u.{x,y,z} = 3 modos

    U;c;m;{x,y,z}= 3 modos

    U;m;c;{x,y,z}= 3 modos

    Total = 18 vezes (?)

  • COMBINAÇÃO COM REPETIÇÃO

    REGRA:

    X + Y + Z = 5 (NÚMERO HIPOTÉTICO)

    1) PEGA O NÚMERO RESULTADO E SOMA COM OS SINAIS (TENHO 2 SINAIS DE +), LOGO:

    5+2= 7

    2) FAZER COMBINAÇÃO COM O NÚMERO TOTAL E O RESULTADO:

    C7,5

    ESSE CASO:

    C+M+U= 4

    4+2 (QUANTIDADE DE SINAIS) = 6

    C6,4= 6! / 2! 4! = 15


ID
1605199
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

No Brasil, desde junho de 2008, se for constatada uma concentração de álcool no sangue acima de 0,6 g/l, o motorista é detido e processado criminalmente.

(www.planalto.gov.br/ccivil_03/Ato2007-2010/2008/

Decreto/D6488.htm. Adaptado.)


Determine o número máximo de latas de cerveja que um motorista pode ingerir, antes de dirigir, para não ser processado criminalmente caso seja submetido ao teste.


Dados:

– o volume médio de sangue no corpo de um homem adulto é 7,0 litros;

– uma lata de cerveja de 350 ml contém 16 ml de álcool;

– 14% do volume de álcool ingerido por um homem adulto vão para a corrente sanguínea;

– a densidade do álcool contido em cervejas é de 0,8 g/ml.


Observação: Os resultados de todas as operações devem ser aproximados por duas casas decimais.

Alternativas