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Prova VUNESP - 2019 - Prefeitura de Peruíbe - SP - Diretor de Escola


ID
3215572
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia um trecho do conto “Tangerine-Girl”, de Raquel de Queiroz, para responder à questão.


      De princípio a interessou o nome da aeronave: não “zepelim” nem dirigível; o grande fuso de metal brilhante chamava-se modernissimamente blimp. Pequeno como um brinquedo, independente, amável. A algumas centenas de metros da sua casa ficava a base aérea dos soldados americanos e o poste de amarração dos dirigíveis. E de vez em quando eles deixavam o poste e davam uma volta, como pássaros mansos que abandonassem o poleiro num ensaio de voo. Assim, aos olhos da menina, o blimp1 existia como um animal de vida própria; fascinava-a como prodígio mecânico que era, e principalmente ela o achava lindo, todo feito de prata, librando-se2 majestosamente pouco abaixo das nuvens. Não pensara nunca em entrar nele; não pensara sequer que pudesse alguém andar dentro dele. Verdade que via lá dentro umas cabecinhas espiando, mas tão minúsculas que não davam impressão de realidade.

      O seu primeiro contato com a tripulação do dirigível começou de maneira puramente ocasional. Acabara o café da manhã; a menina tirara a mesa e fora à porta que dá para o laranjal, sacudir da toalha as migalhas de pão. Lá de cima um tripulante avistou aquele pano branco tremulando entre as árvores espalhadas e a areia, e o seu coração solitário comoveu-se. Vivia naquela base como um frade no seu convento – sozinho entre soldados e exortações patrióticas. E ali estava, juntinho ao oitão da casa, sacudindo um pano, uma mocinha de cabelo ruivo. O marinheiro agitou-se todo com aquele adeus. Várias vezes já sobrevoara aquela casa, vira gente entrando e saindo; e pensara quão distantes uns dos outros vivem os homens, quão indiferentes passam entre si, cada um trancado na sua vida. Ele estava voando por cima das pessoas, vendo-as e, se algumas erguiam os olhos, nenhuma pensava no navegador que ia dentro; queriam só ver a beleza prateada vogando3 pelo céu.

      Mas agora aquela menina tinha para ele um pensamento, agitava no ar um pano, como uma bandeira; decerto era bonita – o sol lhe tirava fulgurações de fogo do cabelo. Seu coração atirou-se para a menina num grande impulso agradecido; debruçou-se à janela, agitou os braços, gritou: “Amigo!, amigo!” – embora soubesse que o vento, a distância, o ruído do motor não deixariam ouvir-se nada. Gostaria de lhe atirar uma flor, um mimo. Mas que podia haver dentro de um dirigível da Marinha que servisse para ser oferecido a uma pequena? O objeto mais delicado que encontrou foi uma grande caneca de louça branca, pesada como uma bala de canhão. E foi aquela caneca que o navegante atirou; atirou, não: deixou cair a uma distância prudente da figurinha iluminada, num gesto delicado, procurando abrandar a força da gravidade, a fim de que o objeto não chegasse sibilante como um projétil, mas suavemente, como uma dádiva.

(Os cem melhores contos brasileiros do século. Org. Italo Moriconi – Objetiva, 2001. Adaptado)


1. blimp: dirigível

2. librando-se: flutuando, equilibrando-se

3. vogando: flutuando 

Assinale a afirmação correta sobre o conteúdo do texto.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? O rapaz, depois de se decidir pela caneca de louça branca, procurou entregá-la à garota da maneira mais afável possível.

    ? Segundo o texto: E foi aquela caneca que o navegante atirou; atirou, não: deixou cair a uma distância prudente da figurinha iluminada, num gesto delicado, procurando abrandar a força da gravidade, a fim de que o objeto não chegasse sibilante como um projétil, mas suavemente, como uma dádiva.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • O mais delicado que encontrou foi uma grande caneca de louça branca, pesada como uma bala de canhão. E foi aquela caneca que o navegante atirou; atirou, não: deixou cair a uma distância prudente da figurinha iluminada, num gesto delicado, procurando abrandar a força da gravidade, a fim de que o objeto não chegasse sibilante como um projétil, mas suavemente, como uma dádiva.

    D O rapaz, depois de se decidir pela caneca de louça branca, procurou entregá-la à garota da maneira mais afável possível.

  • O GAB DEVERIA SER LETRA B. ELE NÃO TEVE ESCOLHA QUANTO À CANECA, POIS SÓ TINHA ELA. ELE NÃO TEVE OPÇÕES DE ESCOLHER.

    BANCA IMUNDA DA MISERA

  • Ele jogou a caneca, jogar objeto não é entregar, discordo do gabarito!

    É preciso ter disciplina pois nem sempre estaremos motivados.

  • A questão disponibiliza um conto da literatura brasileira para que o concurseiro faça a leitura e aponte qual alternativa contém uma verdade sobre o texto. Questões que trabalham com afirmações podem oferecer um pouco de dificuldade e com esta aqui não é diferente. Principalmente porque estamos lidando com um texto literário, que explora os inúmeros efeitos de sentido presentes nas combinações de palavras. Dito isto, é hora de responder à questão.

     

    O enunciado pede que o candidato aponte a afirmação correta sobre a o conteúdo do conto. Analisemos as alternativas:

     

    A) Quando saía ao quintal e olhava os dirigíveis vogando pelo céu, a garota sentia terror e deslumbramento. Errada. A menina não sentia terror, muito pelo contrário. Na verdade os dirigíveis despertavam nela o sentimento de fascínio.

     

    B) Para descrever a cena, a escritora associa o voo dos dirigíveis ao voo dos pássaros que deixam definitivamente o ninho. Errada. Esta é a famosa alternativa que contém uma pegadinha. De fato, o texto faz essa comparação entre o voo dos dirigíveis e o voo de passados mansos que se arriscam a deixar o ninho e ensaiar um voo. Mas reparem o que está na alternativa: deixam definitivamente o ninho. Só que o texto de Queiroz fala em ensaio de voo e não em saída definitiva. Um ensaio de voo não significa que a saída do ninho seja definitiva, mas sim, que o passarinho está ensaiando seu voo para, um dia, deixar o ninho.

     

    C) A menina não conseguiu ouvir os gritos do tripulante, mas sentiu-se comovida pelo presente arremessado do céu para ela. Errada. Quem gritou “amigo, amigo!" foi a menina e não o tripulante.

     

    D) O rapaz, depois de se decidir pela caneca de louça branca, procurou entregá-la à garota da maneira mais afável possível. Correta. A caneca era pesada e o tripulante precisou encontrar uma maneira de enviar o presente à garota sem causar perigo.

     

    E) Os moradores da região interrompiam seus afazeres para observar atentamente o blimp e os tripulantes que o conduziam pelas nuvens. Errada. O foco do texto é a relação entre a menina e o tripulante. Não há ênfase na participação de outros personagens.

     

    Gabarito do Professor: Letra D.


ID
3215575
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia um trecho do conto “Tangerine-Girl”, de Raquel de Queiroz, para responder à questão.


      De princípio a interessou o nome da aeronave: não “zepelim” nem dirigível; o grande fuso de metal brilhante chamava-se modernissimamente blimp. Pequeno como um brinquedo, independente, amável. A algumas centenas de metros da sua casa ficava a base aérea dos soldados americanos e o poste de amarração dos dirigíveis. E de vez em quando eles deixavam o poste e davam uma volta, como pássaros mansos que abandonassem o poleiro num ensaio de voo. Assim, aos olhos da menina, o blimp1 existia como um animal de vida própria; fascinava-a como prodígio mecânico que era, e principalmente ela o achava lindo, todo feito de prata, librando-se2 majestosamente pouco abaixo das nuvens. Não pensara nunca em entrar nele; não pensara sequer que pudesse alguém andar dentro dele. Verdade que via lá dentro umas cabecinhas espiando, mas tão minúsculas que não davam impressão de realidade.

      O seu primeiro contato com a tripulação do dirigível começou de maneira puramente ocasional. Acabara o café da manhã; a menina tirara a mesa e fora à porta que dá para o laranjal, sacudir da toalha as migalhas de pão. Lá de cima um tripulante avistou aquele pano branco tremulando entre as árvores espalhadas e a areia, e o seu coração solitário comoveu-se. Vivia naquela base como um frade no seu convento – sozinho entre soldados e exortações patrióticas. E ali estava, juntinho ao oitão da casa, sacudindo um pano, uma mocinha de cabelo ruivo. O marinheiro agitou-se todo com aquele adeus. Várias vezes já sobrevoara aquela casa, vira gente entrando e saindo; e pensara quão distantes uns dos outros vivem os homens, quão indiferentes passam entre si, cada um trancado na sua vida. Ele estava voando por cima das pessoas, vendo-as e, se algumas erguiam os olhos, nenhuma pensava no navegador que ia dentro; queriam só ver a beleza prateada vogando3 pelo céu.

      Mas agora aquela menina tinha para ele um pensamento, agitava no ar um pano, como uma bandeira; decerto era bonita – o sol lhe tirava fulgurações de fogo do cabelo. Seu coração atirou-se para a menina num grande impulso agradecido; debruçou-se à janela, agitou os braços, gritou: “Amigo!, amigo!” – embora soubesse que o vento, a distância, o ruído do motor não deixariam ouvir-se nada. Gostaria de lhe atirar uma flor, um mimo. Mas que podia haver dentro de um dirigível da Marinha que servisse para ser oferecido a uma pequena? O objeto mais delicado que encontrou foi uma grande caneca de louça branca, pesada como uma bala de canhão. E foi aquela caneca que o navegante atirou; atirou, não: deixou cair a uma distância prudente da figurinha iluminada, num gesto delicado, procurando abrandar a força da gravidade, a fim de que o objeto não chegasse sibilante como um projétil, mas suavemente, como uma dádiva.

(Os cem melhores contos brasileiros do século. Org. Italo Moriconi – Objetiva, 2001. Adaptado)


1. blimp: dirigível

2. librando-se: flutuando, equilibrando-se

3. vogando: flutuando 

A respeito do marinheiro que pilotava o dirigível, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    A) cumpria ordens fazendo o voo diário de inspeção militar, quando viu a menina no meio do imenso laranjal.? incorreto, não temos essa informação dentro do texto.

    B) se surpreendeu com a atitude da garota que lhe acenava insistentemente, mesmo a centenas de metros do dirigível. ? incorreto, pois a garota não estava insistindo em relação aos acenos, apenas sacudiu a toalha que estava com migalhas de pão.

    C) considerou o gesto da menina um alento para sua solidão e para a indiferença humana que o afligiam. ? correto, solidão (vivia na base como um frade, sozinho entre os soldados) e indiferença (as pessoas reparavam somente no dirigível e se esqueciam das pessoas que estavam dentro).

    D) se apaixonou à primeira vista por aquela menina de corpo esbelto e cabelos ruivos que tentava se comunicar com ele. ? incorreto, não temos como chegar à conclusão que se apaixonou, apenas ficou enormemente emocionado com o ato dela.

    E) presenteou a menina com a caneca de louça branca, pois era o objeto mais exótico dentro do dirigível. ? incorreto, foi o mais indicado que ele encontrou, não o mais exótico.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • O TEXTO É MUITO RUIM DE LER NO COMEÇO, MAS NO FINAL PARECE O COMEÇO.

    LINDA HISTÓRIA, PORÉM ERREI.

    BANCA IMUNDA

  • De longe esse texto é chato, de perto parece que está de longe


ID
3215578
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia um trecho do conto “Tangerine-Girl”, de Raquel de Queiroz, para responder à questão.


      De princípio a interessou o nome da aeronave: não “zepelim” nem dirigível; o grande fuso de metal brilhante chamava-se modernissimamente blimp. Pequeno como um brinquedo, independente, amável. A algumas centenas de metros da sua casa ficava a base aérea dos soldados americanos e o poste de amarração dos dirigíveis. E de vez em quando eles deixavam o poste e davam uma volta, como pássaros mansos que abandonassem o poleiro num ensaio de voo. Assim, aos olhos da menina, o blimp1 existia como um animal de vida própria; fascinava-a como prodígio mecânico que era, e principalmente ela o achava lindo, todo feito de prata, librando-se2 majestosamente pouco abaixo das nuvens. Não pensara nunca em entrar nele; não pensara sequer que pudesse alguém andar dentro dele. Verdade que via lá dentro umas cabecinhas espiando, mas tão minúsculas que não davam impressão de realidade.

      O seu primeiro contato com a tripulação do dirigível começou de maneira puramente ocasional. Acabara o café da manhã; a menina tirara a mesa e fora à porta que dá para o laranjal, sacudir da toalha as migalhas de pão. Lá de cima um tripulante avistou aquele pano branco tremulando entre as árvores espalhadas e a areia, e o seu coração solitário comoveu-se. Vivia naquela base como um frade no seu convento – sozinho entre soldados e exortações patrióticas. E ali estava, juntinho ao oitão da casa, sacudindo um pano, uma mocinha de cabelo ruivo. O marinheiro agitou-se todo com aquele adeus. Várias vezes já sobrevoara aquela casa, vira gente entrando e saindo; e pensara quão distantes uns dos outros vivem os homens, quão indiferentes passam entre si, cada um trancado na sua vida. Ele estava voando por cima das pessoas, vendo-as e, se algumas erguiam os olhos, nenhuma pensava no navegador que ia dentro; queriam só ver a beleza prateada vogando3 pelo céu.

      Mas agora aquela menina tinha para ele um pensamento, agitava no ar um pano, como uma bandeira; decerto era bonita – o sol lhe tirava fulgurações de fogo do cabelo. Seu coração atirou-se para a menina num grande impulso agradecido; debruçou-se à janela, agitou os braços, gritou: “Amigo!, amigo!” – embora soubesse que o vento, a distância, o ruído do motor não deixariam ouvir-se nada. Gostaria de lhe atirar uma flor, um mimo. Mas que podia haver dentro de um dirigível da Marinha que servisse para ser oferecido a uma pequena? O objeto mais delicado que encontrou foi uma grande caneca de louça branca, pesada como uma bala de canhão. E foi aquela caneca que o navegante atirou; atirou, não: deixou cair a uma distância prudente da figurinha iluminada, num gesto delicado, procurando abrandar a força da gravidade, a fim de que o objeto não chegasse sibilante como um projétil, mas suavemente, como uma dádiva.

(Os cem melhores contos brasileiros do século. Org. Italo Moriconi – Objetiva, 2001. Adaptado)


1. blimp: dirigível

2. librando-se: flutuando, equilibrando-se

3. vogando: flutuando 

No texto, a escritora

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ?  Assim, aos olhos da menina, o blimp existia como um animal de vida própria; fascinava-a como prodígio mecânico que era [...]

    ? Vivia naquela base como um frade no seu convento ? sozinho entre soldados e exortações patrióticas [...]

    ? Ambos termos em destaque são conjunções subordinativas comparativas que servem de ancoramento para a autora prosseguir com o texto.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Assertiva A

    expressa várias ideias por meio de comparações.

  • Texto chato!

    É preciso ter disciplina pois nem sempre estaremos motivados.

  • Mais um trecho para ajudar na resolução

    "O objeto mais delicado que encontrou foi uma grande caneca de louça branca, pesada como uma bala de canhão. E foi aquela caneca que o navegante atirou; atirou, não: deixou cair a uma distância prudente da figurinha iluminada, num gesto delicado, procurando abrandar a força da gravidade, a fim de que o objeto não chegasse sibilante como um projétil, mas suavemente, como uma dádiva."

  • Vejo que a autora usa muitas comparações, isso é um fato irrefutável.

    Contudo, a história também não é inverossímil? Ou tacar uma caneca de um dirigivel como presente para alguém no chão é algo real?

  • Gabarito (a).

    Estupendo texto!


ID
3215581
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia um trecho do conto “Tangerine-Girl”, de Raquel de Queiroz, para responder à questão.


      De princípio a interessou o nome da aeronave: não “zepelim” nem dirigível; o grande fuso de metal brilhante chamava-se modernissimamente blimp. Pequeno como um brinquedo, independente, amável. A algumas centenas de metros da sua casa ficava a base aérea dos soldados americanos e o poste de amarração dos dirigíveis. E de vez em quando eles deixavam o poste e davam uma volta, como pássaros mansos que abandonassem o poleiro num ensaio de voo. Assim, aos olhos da menina, o blimp1 existia como um animal de vida própria; fascinava-a como prodígio mecânico que era, e principalmente ela o achava lindo, todo feito de prata, librando-se2 majestosamente pouco abaixo das nuvens. Não pensara nunca em entrar nele; não pensara sequer que pudesse alguém andar dentro dele. Verdade que via lá dentro umas cabecinhas espiando, mas tão minúsculas que não davam impressão de realidade.

      O seu primeiro contato com a tripulação do dirigível começou de maneira puramente ocasional. Acabara o café da manhã; a menina tirara a mesa e fora à porta que dá para o laranjal, sacudir da toalha as migalhas de pão. Lá de cima um tripulante avistou aquele pano branco tremulando entre as árvores espalhadas e a areia, e o seu coração solitário comoveu-se. Vivia naquela base como um frade no seu convento – sozinho entre soldados e exortações patrióticas. E ali estava, juntinho ao oitão da casa, sacudindo um pano, uma mocinha de cabelo ruivo. O marinheiro agitou-se todo com aquele adeus. Várias vezes já sobrevoara aquela casa, vira gente entrando e saindo; e pensara quão distantes uns dos outros vivem os homens, quão indiferentes passam entre si, cada um trancado na sua vida. Ele estava voando por cima das pessoas, vendo-as e, se algumas erguiam os olhos, nenhuma pensava no navegador que ia dentro; queriam só ver a beleza prateada vogando3 pelo céu.

      Mas agora aquela menina tinha para ele um pensamento, agitava no ar um pano, como uma bandeira; decerto era bonita – o sol lhe tirava fulgurações de fogo do cabelo. Seu coração atirou-se para a menina num grande impulso agradecido; debruçou-se à janela, agitou os braços, gritou: “Amigo!, amigo!” – embora soubesse que o vento, a distância, o ruído do motor não deixariam ouvir-se nada. Gostaria de lhe atirar uma flor, um mimo. Mas que podia haver dentro de um dirigível da Marinha que servisse para ser oferecido a uma pequena? O objeto mais delicado que encontrou foi uma grande caneca de louça branca, pesada como uma bala de canhão. E foi aquela caneca que o navegante atirou; atirou, não: deixou cair a uma distância prudente da figurinha iluminada, num gesto delicado, procurando abrandar a força da gravidade, a fim de que o objeto não chegasse sibilante como um projétil, mas suavemente, como uma dádiva.

(Os cem melhores contos brasileiros do século. Org. Italo Moriconi – Objetiva, 2001. Adaptado)


1. blimp: dirigível

2. librando-se: flutuando, equilibrando-se

3. vogando: flutuando 

Assinale a alternativa em que o termo entre parênteses apresenta sentido oposto ao termo destacado no trecho do texto.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    → Queremos o sentido contrário (antônimo):

    A) Pequeno como um brinquedo, independente, amável. (autônomo) → incorreto, aqui temos um sentido sinonímico (semelhante).

    B) ... começou de maneira puramente ocasional. (fortuita) → sentido sinonímico.

    C) ... sozinho entre soldados e exortações patrióticas. (incitações) → "exortação" equivale a advertência, aviso, conselho; já "incitações" refere-se a estímulos, fomentos, incentivos (sentido diferente, mas não contrário).

    D) ... deixou cair a uma distância prudente... (segura) → sentido sinonímico (semelhante).

    E) .. o objeto não chegasse sibilante como um projétil... (silente) → correto, "sibilante" é o mesmo que "estridente", já "silente" é o mesmo que silencioso; uma relação similar a barulho/silêncio (contrário).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Assertiva E

    o objeto não chegasse sibilante como um projétil... (silente)

  • Essa tinha que ter na cabeça um dicionario!!

  • só acertei pq brinquei de caça palavras com a bost.a desse texto. banca não ajuda!!! coloca pelo menos as linhas, imunda!!!!!!!!!!

  • demorei muito para responder essa questão , mas só consegui acertar por exclusão .....dai pensei, será que vale a pena perder tanto tempo em uma questão assim .


ID
3215584
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia um trecho do conto “Tangerine-Girl”, de Raquel de Queiroz, para responder à questão.


      De princípio a interessou o nome da aeronave: não “zepelim” nem dirigível; o grande fuso de metal brilhante chamava-se modernissimamente blimp. Pequeno como um brinquedo, independente, amável. A algumas centenas de metros da sua casa ficava a base aérea dos soldados americanos e o poste de amarração dos dirigíveis. E de vez em quando eles deixavam o poste e davam uma volta, como pássaros mansos que abandonassem o poleiro num ensaio de voo. Assim, aos olhos da menina, o blimp1 existia como um animal de vida própria; fascinava-a como prodígio mecânico que era, e principalmente ela o achava lindo, todo feito de prata, librando-se2 majestosamente pouco abaixo das nuvens. Não pensara nunca em entrar nele; não pensara sequer que pudesse alguém andar dentro dele. Verdade que via lá dentro umas cabecinhas espiando, mas tão minúsculas que não davam impressão de realidade.

      O seu primeiro contato com a tripulação do dirigível começou de maneira puramente ocasional. Acabara o café da manhã; a menina tirara a mesa e fora à porta que dá para o laranjal, sacudir da toalha as migalhas de pão. Lá de cima um tripulante avistou aquele pano branco tremulando entre as árvores espalhadas e a areia, e o seu coração solitário comoveu-se. Vivia naquela base como um frade no seu convento – sozinho entre soldados e exortações patrióticas. E ali estava, juntinho ao oitão da casa, sacudindo um pano, uma mocinha de cabelo ruivo. O marinheiro agitou-se todo com aquele adeus. Várias vezes já sobrevoara aquela casa, vira gente entrando e saindo; e pensara quão distantes uns dos outros vivem os homens, quão indiferentes passam entre si, cada um trancado na sua vida. Ele estava voando por cima das pessoas, vendo-as e, se algumas erguiam os olhos, nenhuma pensava no navegador que ia dentro; queriam só ver a beleza prateada vogando3 pelo céu.

      Mas agora aquela menina tinha para ele um pensamento, agitava no ar um pano, como uma bandeira; decerto era bonita – o sol lhe tirava fulgurações de fogo do cabelo. Seu coração atirou-se para a menina num grande impulso agradecido; debruçou-se à janela, agitou os braços, gritou: “Amigo!, amigo!” – embora soubesse que o vento, a distância, o ruído do motor não deixariam ouvir-se nada. Gostaria de lhe atirar uma flor, um mimo. Mas que podia haver dentro de um dirigível da Marinha que servisse para ser oferecido a uma pequena? O objeto mais delicado que encontrou foi uma grande caneca de louça branca, pesada como uma bala de canhão. E foi aquela caneca que o navegante atirou; atirou, não: deixou cair a uma distância prudente da figurinha iluminada, num gesto delicado, procurando abrandar a força da gravidade, a fim de que o objeto não chegasse sibilante como um projétil, mas suavemente, como uma dádiva.

(Os cem melhores contos brasileiros do século. Org. Italo Moriconi – Objetiva, 2001. Adaptado)


1. blimp: dirigível

2. librando-se: flutuando, equilibrando-se

3. vogando: flutuando 

O termo que, em destaque nas frases, contribui para expressar ideia de consequência na alternativa:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? ... cabecinhas espiando, mas tão minúsculas que não davam impressão de realidade. (1° parágrafo)

    ? Depois do Tesão (tão) vem a consequência (conjunção subordinativa concessiva ? tão... que; expressa o resultado, efeito, a consequência).

    ? Planejamento Completo nos estudos grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost2

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • GABARITO : LETRA C

    O famoso "TÃO...QUE" expressa consequência, resultado.

  • o   Gabarito: C.

    .

    Conjunção Subordinativa Adverbial Consecutiva

    - Exprime uma consequência.

    - Costuma ser antecedida por "tão" ou "tanto".

    - Ela era tão bonita que encantava todos os demais.

    .

    A: pronome relativo.

    B: pronome relativo.

    D: pronome relativo.

    E: conjunção subordinativa integrante.

  • Tanto,Tal, Tão, Tamanho (Causa) ----> Consequência

    Já dizia o mestre:

    "Depois do Tesão, vem a consequência!"

    Martins, Sidney

    Avante!

  • Era uma vez, uma banca que era fácil....

  • Gab C

    Conjunção consecutiva - ideia de consequência ( tão,tal,tanto,tamanho)

  • ... como pássaros mansos que  (Os quais) abandonassem o poleiro num ensaio de voo. (1o parágrafo)

    ... fascinava-a como prodígio mecânico que ( a qual)  era... (1° parágrafo)

    ... cabecinhas espiando, mas tão minúsculas que  ( Retrata a consequência delas serem minúsculas) não davam impressão de realidade. (1° parágrafo)

    ... a menina tirara a mesa e fora à porta que  ( a qual) dá para o laranjal... (2° parágrafo)

    ... embora soubesse que ( soubesse disso) conjunção integrante o vento, a distância, o ruído do motor não deixariam ouvir-se nada. (3° parágrafo)


ID
3215587
Banca
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Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
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Disciplina
Português
Assuntos

Leia um trecho do conto “Tangerine-Girl”, de Raquel de Queiroz, para responder à questão.


      De princípio a interessou o nome da aeronave: não “zepelim” nem dirigível; o grande fuso de metal brilhante chamava-se modernissimamente blimp. Pequeno como um brinquedo, independente, amável. A algumas centenas de metros da sua casa ficava a base aérea dos soldados americanos e o poste de amarração dos dirigíveis. E de vez em quando eles deixavam o poste e davam uma volta, como pássaros mansos que abandonassem o poleiro num ensaio de voo. Assim, aos olhos da menina, o blimp1 existia como um animal de vida própria; fascinava-a como prodígio mecânico que era, e principalmente ela o achava lindo, todo feito de prata, librando-se2 majestosamente pouco abaixo das nuvens. Não pensara nunca em entrar nele; não pensara sequer que pudesse alguém andar dentro dele. Verdade que via lá dentro umas cabecinhas espiando, mas tão minúsculas que não davam impressão de realidade.

      O seu primeiro contato com a tripulação do dirigível começou de maneira puramente ocasional. Acabara o café da manhã; a menina tirara a mesa e fora à porta que dá para o laranjal, sacudir da toalha as migalhas de pão. Lá de cima um tripulante avistou aquele pano branco tremulando entre as árvores espalhadas e a areia, e o seu coração solitário comoveu-se. Vivia naquela base como um frade no seu convento – sozinho entre soldados e exortações patrióticas. E ali estava, juntinho ao oitão da casa, sacudindo um pano, uma mocinha de cabelo ruivo. O marinheiro agitou-se todo com aquele adeus. Várias vezes já sobrevoara aquela casa, vira gente entrando e saindo; e pensara quão distantes uns dos outros vivem os homens, quão indiferentes passam entre si, cada um trancado na sua vida. Ele estava voando por cima das pessoas, vendo-as e, se algumas erguiam os olhos, nenhuma pensava no navegador que ia dentro; queriam só ver a beleza prateada vogando3 pelo céu.

      Mas agora aquela menina tinha para ele um pensamento, agitava no ar um pano, como uma bandeira; decerto era bonita – o sol lhe tirava fulgurações de fogo do cabelo. Seu coração atirou-se para a menina num grande impulso agradecido; debruçou-se à janela, agitou os braços, gritou: “Amigo!, amigo!” – embora soubesse que o vento, a distância, o ruído do motor não deixariam ouvir-se nada. Gostaria de lhe atirar uma flor, um mimo. Mas que podia haver dentro de um dirigível da Marinha que servisse para ser oferecido a uma pequena? O objeto mais delicado que encontrou foi uma grande caneca de louça branca, pesada como uma bala de canhão. E foi aquela caneca que o navegante atirou; atirou, não: deixou cair a uma distância prudente da figurinha iluminada, num gesto delicado, procurando abrandar a força da gravidade, a fim de que o objeto não chegasse sibilante como um projétil, mas suavemente, como uma dádiva.

(Os cem melhores contos brasileiros do século. Org. Italo Moriconi – Objetiva, 2001. Adaptado)


1. blimp: dirigível

2. librando-se: flutuando, equilibrando-se

3. vogando: flutuando 

Considere os trechos do texto.


•  ... librando-se majestosamente pouco abaixo das nuvens. (1° parágrafo)

•  ... e pensara quão distantes uns dos outros vivem os homens... (2° parágrafo)

•  ... decerto era bonita – o sol lhe tirava fulgurações de fogo do cabelo. (3°parágrafo)


É correto afirmar que os três termos destacados

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? ... librando-se majestosamente pouco abaixo das nuvens. (1° parágrafo)

    ? ... e pensara quão distantes uns dos outros vivem os homens... (2° parágrafo)

    ? ... decerto era bonita ? o sol lhe tirava fulgurações de fogo do cabelo. (3°parágrafo)

    ? Ambos são advérbios, respectivamente de modo, intensidade e afirmação; enfatizando ideias nos repectivos parágrafos.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Genteeeee, decorem o significado de retificar/ratificar, não cai, despenca!!!!

    RATIFICAR = confirmar.

    RETIFICAR = consertar, corrigir. (lembre-se, na sua cidade deve ter uma retífica de pneus, de carros etc rs)

  • São advérbios e dão ideia de evidência, portanto enfatizando ideias do parágrafo!

    Letra B

  • A questão requer interpretação textual.



    Alternativa (A) incorreta – Estão empregadas no sentido denotativo (real, próprio).


    Alternativa (B) correta – É certo dizer que as três palavras realçam, enfatizam as ideias presentes nos respectivos parágrafos. “Majestosamente" intensifica a grandiosidade do dirigível; “quão" intensifica a distância em que os homens vivem uns dos outros; “decerto" confirma a beleza da bandeira.


    Alternativa (C) incorreta Atestam a preferência da escritora pela linguagem formal. 


    Alternativa (D) incorreta – Não são palavras designativas de retificação.

    Alternativa (E) incorreta – “Majestosamente" intensifica a grandiosidade do dirigível; “quão" intensifica a distância em que os homens vivem uns dos outros; “decerto" confirma a beleza da bandeira.


    Gabarito da professora: Letra B.

  • São advérbios e dão ideia de evidência, portanto enfatizando ideias do parágrafo.


ID
3215590
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia um trecho do conto “Tangerine-Girl”, de Raquel de Queiroz, para responder à questão.


      De princípio a interessou o nome da aeronave: não “zepelim” nem dirigível; o grande fuso de metal brilhante chamava-se modernissimamente blimp. Pequeno como um brinquedo, independente, amável. A algumas centenas de metros da sua casa ficava a base aérea dos soldados americanos e o poste de amarração dos dirigíveis. E de vez em quando eles deixavam o poste e davam uma volta, como pássaros mansos que abandonassem o poleiro num ensaio de voo. Assim, aos olhos da menina, o blimp1 existia como um animal de vida própria; fascinava-a como prodígio mecânico que era, e principalmente ela o achava lindo, todo feito de prata, librando-se2 majestosamente pouco abaixo das nuvens. Não pensara nunca em entrar nele; não pensara sequer que pudesse alguém andar dentro dele. Verdade que via lá dentro umas cabecinhas espiando, mas tão minúsculas que não davam impressão de realidade.

      O seu primeiro contato com a tripulação do dirigível começou de maneira puramente ocasional. Acabara o café da manhã; a menina tirara a mesa e fora à porta que dá para o laranjal, sacudir da toalha as migalhas de pão. Lá de cima um tripulante avistou aquele pano branco tremulando entre as árvores espalhadas e a areia, e o seu coração solitário comoveu-se. Vivia naquela base como um frade no seu convento – sozinho entre soldados e exortações patrióticas. E ali estava, juntinho ao oitão da casa, sacudindo um pano, uma mocinha de cabelo ruivo. O marinheiro agitou-se todo com aquele adeus. Várias vezes já sobrevoara aquela casa, vira gente entrando e saindo; e pensara quão distantes uns dos outros vivem os homens, quão indiferentes passam entre si, cada um trancado na sua vida. Ele estava voando por cima das pessoas, vendo-as e, se algumas erguiam os olhos, nenhuma pensava no navegador que ia dentro; queriam só ver a beleza prateada vogando3 pelo céu.

      Mas agora aquela menina tinha para ele um pensamento, agitava no ar um pano, como uma bandeira; decerto era bonita – o sol lhe tirava fulgurações de fogo do cabelo. Seu coração atirou-se para a menina num grande impulso agradecido; debruçou-se à janela, agitou os braços, gritou: “Amigo!, amigo!” – embora soubesse que o vento, a distância, o ruído do motor não deixariam ouvir-se nada. Gostaria de lhe atirar uma flor, um mimo. Mas que podia haver dentro de um dirigível da Marinha que servisse para ser oferecido a uma pequena? O objeto mais delicado que encontrou foi uma grande caneca de louça branca, pesada como uma bala de canhão. E foi aquela caneca que o navegante atirou; atirou, não: deixou cair a uma distância prudente da figurinha iluminada, num gesto delicado, procurando abrandar a força da gravidade, a fim de que o objeto não chegasse sibilante como um projétil, mas suavemente, como uma dádiva.

(Os cem melhores contos brasileiros do século. Org. Italo Moriconi – Objetiva, 2001. Adaptado)


1. blimp: dirigível

2. librando-se: flutuando, equilibrando-se

3. vogando: flutuando 

Assinale a afirmação correta a respeito dos termos destacados.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? Em ? o sol lhe tirava fulgurações de fogo do cabelo (3° parágrafo) ?, o pronome expressa ideia de posse.

    ? O pronome em destaque tem função sintática de adjunto adnominal, valor possessivo (do cabelo DELA/LHE).

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Se não me engano na LETRA E, a partícula SE esta como Partícula de REALCE e não reflexiva.

    Fazendo o teste simples, retirando o SE da oração, ela mantém-se tanto o sentido quanto gramaticalmente corretos.

  • Gabarito (D).

    Nota-se que o se exerce a função de realce, ou seja, é opcional, utilizado apenas dar ênfase. Perceba também que se retirá-lo não causará prejuízo à oração.


ID
3215593
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia um trecho do conto “Tangerine-Girl”, de Raquel de Queiroz, para responder à questão.


      De princípio a interessou o nome da aeronave: não “zepelim” nem dirigível; o grande fuso de metal brilhante chamava-se modernissimamente blimp. Pequeno como um brinquedo, independente, amável. A algumas centenas de metros da sua casa ficava a base aérea dos soldados americanos e o poste de amarração dos dirigíveis. E de vez em quando eles deixavam o poste e davam uma volta, como pássaros mansos que abandonassem o poleiro num ensaio de voo. Assim, aos olhos da menina, o blimp1 existia como um animal de vida própria; fascinava-a como prodígio mecânico que era, e principalmente ela o achava lindo, todo feito de prata, librando-se2 majestosamente pouco abaixo das nuvens. Não pensara nunca em entrar nele; não pensara sequer que pudesse alguém andar dentro dele. Verdade que via lá dentro umas cabecinhas espiando, mas tão minúsculas que não davam impressão de realidade.

      O seu primeiro contato com a tripulação do dirigível começou de maneira puramente ocasional. Acabara o café da manhã; a menina tirara a mesa e fora à porta que dá para o laranjal, sacudir da toalha as migalhas de pão. Lá de cima um tripulante avistou aquele pano branco tremulando entre as árvores espalhadas e a areia, e o seu coração solitário comoveu-se. Vivia naquela base como um frade no seu convento – sozinho entre soldados e exortações patrióticas. E ali estava, juntinho ao oitão da casa, sacudindo um pano, uma mocinha de cabelo ruivo. O marinheiro agitou-se todo com aquele adeus. Várias vezes já sobrevoara aquela casa, vira gente entrando e saindo; e pensara quão distantes uns dos outros vivem os homens, quão indiferentes passam entre si, cada um trancado na sua vida. Ele estava voando por cima das pessoas, vendo-as e, se algumas erguiam os olhos, nenhuma pensava no navegador que ia dentro; queriam só ver a beleza prateada vogando3 pelo céu.

      Mas agora aquela menina tinha para ele um pensamento, agitava no ar um pano, como uma bandeira; decerto era bonita – o sol lhe tirava fulgurações de fogo do cabelo. Seu coração atirou-se para a menina num grande impulso agradecido; debruçou-se à janela, agitou os braços, gritou: “Amigo!, amigo!” – embora soubesse que o vento, a distância, o ruído do motor não deixariam ouvir-se nada. Gostaria de lhe atirar uma flor, um mimo. Mas que podia haver dentro de um dirigível da Marinha que servisse para ser oferecido a uma pequena? O objeto mais delicado que encontrou foi uma grande caneca de louça branca, pesada como uma bala de canhão. E foi aquela caneca que o navegante atirou; atirou, não: deixou cair a uma distância prudente da figurinha iluminada, num gesto delicado, procurando abrandar a força da gravidade, a fim de que o objeto não chegasse sibilante como um projétil, mas suavemente, como uma dádiva.

(Os cem melhores contos brasileiros do século. Org. Italo Moriconi – Objetiva, 2001. Adaptado)


1. blimp: dirigível

2. librando-se: flutuando, equilibrando-se

3. vogando: flutuando 

Leia os trechos do texto.


•  Assim, aos olhos da menina, o blimp existia como um animal de vida própria... (1° parágrafo)

•  ... embora soubesse que o vento, a distância, o ruído do motor não deixariam ouvir-se nada. (3° parágrafo)


Em relação ao conteúdo do texto, as expressões destacadas exprimem, correta e respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    • Assim, aos olhos da menina, o blimp existia como um animal de vida própria... (1° parágrafo) → conjunção coordenativa conclusiva, perfeitamente substituída por "portanto".

    • ... embora soubesse que o vento, a distância, o ruído do motor não deixariam ouvir-se nada. (3° parágrafo) → conjunção subordinativa concessiva, perfeitamente substituída por "mesmo que".

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Assertiva A

    conclusão e concessão, podendo ser substituídas respectivamente por Portanto e mesmo que.


ID
3215596
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia um trecho do conto “Tangerine-Girl”, de Raquel de Queiroz, para responder à questão.


      De princípio a interessou o nome da aeronave: não “zepelim” nem dirigível; o grande fuso de metal brilhante chamava-se modernissimamente blimp. Pequeno como um brinquedo, independente, amável. A algumas centenas de metros da sua casa ficava a base aérea dos soldados americanos e o poste de amarração dos dirigíveis. E de vez em quando eles deixavam o poste e davam uma volta, como pássaros mansos que abandonassem o poleiro num ensaio de voo. Assim, aos olhos da menina, o blimp1 existia como um animal de vida própria; fascinava-a como prodígio mecânico que era, e principalmente ela o achava lindo, todo feito de prata, librando-se2 majestosamente pouco abaixo das nuvens. Não pensara nunca em entrar nele; não pensara sequer que pudesse alguém andar dentro dele. Verdade que via lá dentro umas cabecinhas espiando, mas tão minúsculas que não davam impressão de realidade.

      O seu primeiro contato com a tripulação do dirigível começou de maneira puramente ocasional. Acabara o café da manhã; a menina tirara a mesa e fora à porta que dá para o laranjal, sacudir da toalha as migalhas de pão. Lá de cima um tripulante avistou aquele pano branco tremulando entre as árvores espalhadas e a areia, e o seu coração solitário comoveu-se. Vivia naquela base como um frade no seu convento – sozinho entre soldados e exortações patrióticas. E ali estava, juntinho ao oitão da casa, sacudindo um pano, uma mocinha de cabelo ruivo. O marinheiro agitou-se todo com aquele adeus. Várias vezes já sobrevoara aquela casa, vira gente entrando e saindo; e pensara quão distantes uns dos outros vivem os homens, quão indiferentes passam entre si, cada um trancado na sua vida. Ele estava voando por cima das pessoas, vendo-as e, se algumas erguiam os olhos, nenhuma pensava no navegador que ia dentro; queriam só ver a beleza prateada vogando3 pelo céu.

      Mas agora aquela menina tinha para ele um pensamento, agitava no ar um pano, como uma bandeira; decerto era bonita – o sol lhe tirava fulgurações de fogo do cabelo. Seu coração atirou-se para a menina num grande impulso agradecido; debruçou-se à janela, agitou os braços, gritou: “Amigo!, amigo!” – embora soubesse que o vento, a distância, o ruído do motor não deixariam ouvir-se nada. Gostaria de lhe atirar uma flor, um mimo. Mas que podia haver dentro de um dirigível da Marinha que servisse para ser oferecido a uma pequena? O objeto mais delicado que encontrou foi uma grande caneca de louça branca, pesada como uma bala de canhão. E foi aquela caneca que o navegante atirou; atirou, não: deixou cair a uma distância prudente da figurinha iluminada, num gesto delicado, procurando abrandar a força da gravidade, a fim de que o objeto não chegasse sibilante como um projétil, mas suavemente, como uma dádiva.

(Os cem melhores contos brasileiros do século. Org. Italo Moriconi – Objetiva, 2001. Adaptado)


1. blimp: dirigível

2. librando-se: flutuando, equilibrando-se

3. vogando: flutuando 

De acordo com a norma-padrão e a exemplo de – Gostaria de lhe atirar uma flor, um mimo. –, o pronome lhe substitui corretamente a expressão destacada em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? O rapaz pensava no que poderia oferecer àquela mocinha?

    ? Oferecer algo a alguém (àquela mocinha ? objeto indireto; o "lhe" substitui corretamente esse termo, visto que uma das suas funções é de objeto indireto ? oferecer-lhe (oferecer a ela)).

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Objetivo> Procure dentre as assertivas aquela que apresenta um objeto indireto..

    O (S) , A(S)= Objetos diretos

    LHE(S)= Objetos Indiretos

    Venha comigo...

    A) deixavam o poste de amarração.

    Deixavam algo ....= O poste = OBJETO DIRETO NELES!!

    B) a garota percebia umas cabecinhas espiando.

    Sem malícia... a garota percebia algo....= Umas cabecinhas = Objeto direto!

    C) O marinheiro a viu sacudindo um pano branco.

    O marinheiro viu sacudindo algo= Um pano branco = Objeto direto!!!

    D) poderia oferecer àquela mocinha?

    Poderia oferecer a alguém= àquela mocinha= OI...

    E) procurando abrandar a força da gravidade.

    Procurando abrandar algo...= OD= A força da gravidade.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Quando tiver crase podemos ter o lhe, pq o lhe retoma o Objeto Indireto.

    Já que crase uma das suas hipóteses, é o encontro de A + A, (é a regência exigir e palavra feminina).

  • Substituindo a parte destacada pelo pronome oblíquo correto temos:

    A) E de vez em quando os dirigíveis deixavam-no.

    B) Do interior do grande fuso de metal, a garota percebê-la-ia espiando.

    C) O marinheiro a viu sacudindo-o.

    E) O rapaz pensava no que poderia oferecer-lhe? (Gabarito)

    D) O rapaz pensava no que poderia oferecê-la.

  • GAB E

    O rapaz pensava no que poderia oferecer àquela mocinha?

  • Crase salvadora


ID
3215599
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia um trecho do conto “Tangerine-Girl”, de Raquel de Queiroz, para responder à questão.


      De princípio a interessou o nome da aeronave: não “zepelim” nem dirigível; o grande fuso de metal brilhante chamava-se modernissimamente blimp. Pequeno como um brinquedo, independente, amável. A algumas centenas de metros da sua casa ficava a base aérea dos soldados americanos e o poste de amarração dos dirigíveis. E de vez em quando eles deixavam o poste e davam uma volta, como pássaros mansos que abandonassem o poleiro num ensaio de voo. Assim, aos olhos da menina, o blimp1 existia como um animal de vida própria; fascinava-a como prodígio mecânico que era, e principalmente ela o achava lindo, todo feito de prata, librando-se2 majestosamente pouco abaixo das nuvens. Não pensara nunca em entrar nele; não pensara sequer que pudesse alguém andar dentro dele. Verdade que via lá dentro umas cabecinhas espiando, mas tão minúsculas que não davam impressão de realidade.

      O seu primeiro contato com a tripulação do dirigível começou de maneira puramente ocasional. Acabara o café da manhã; a menina tirara a mesa e fora à porta que dá para o laranjal, sacudir da toalha as migalhas de pão. Lá de cima um tripulante avistou aquele pano branco tremulando entre as árvores espalhadas e a areia, e o seu coração solitário comoveu-se. Vivia naquela base como um frade no seu convento – sozinho entre soldados e exortações patrióticas. E ali estava, juntinho ao oitão da casa, sacudindo um pano, uma mocinha de cabelo ruivo. O marinheiro agitou-se todo com aquele adeus. Várias vezes já sobrevoara aquela casa, vira gente entrando e saindo; e pensara quão distantes uns dos outros vivem os homens, quão indiferentes passam entre si, cada um trancado na sua vida. Ele estava voando por cima das pessoas, vendo-as e, se algumas erguiam os olhos, nenhuma pensava no navegador que ia dentro; queriam só ver a beleza prateada vogando3 pelo céu.

      Mas agora aquela menina tinha para ele um pensamento, agitava no ar um pano, como uma bandeira; decerto era bonita – o sol lhe tirava fulgurações de fogo do cabelo. Seu coração atirou-se para a menina num grande impulso agradecido; debruçou-se à janela, agitou os braços, gritou: “Amigo!, amigo!” – embora soubesse que o vento, a distância, o ruído do motor não deixariam ouvir-se nada. Gostaria de lhe atirar uma flor, um mimo. Mas que podia haver dentro de um dirigível da Marinha que servisse para ser oferecido a uma pequena? O objeto mais delicado que encontrou foi uma grande caneca de louça branca, pesada como uma bala de canhão. E foi aquela caneca que o navegante atirou; atirou, não: deixou cair a uma distância prudente da figurinha iluminada, num gesto delicado, procurando abrandar a força da gravidade, a fim de que o objeto não chegasse sibilante como um projétil, mas suavemente, como uma dádiva.

(Os cem melhores contos brasileiros do século. Org. Italo Moriconi – Objetiva, 2001. Adaptado)


1. blimp: dirigível

2. librando-se: flutuando, equilibrando-se

3. vogando: flutuando 

Considere a frase elaborada a partir de ideias do segundo parágrafo.


Lá de cima, depois que o tripulante _______________aquele pano branco tremulante, seu coração solitário comoveu-se, pois _____________ naquela base militar recluso como um religioso em um convento.


Para que a frase mantenha o sentido do texto, as lacunas devem ser preenchidas, respectivamente, pelas formas verbais:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    → Lá de cima um tripulante avistou aquele pano branco tremulando entre as árvores espalhadas e a areia, e o seu coração solitário comoveu-se. Vivia naquela base como um frade no seu convento – sozinho entre soldados e exortações patrióticas.

    → "avistou" está no pretérito perfeito do indicativo (indica que a ação verbal aconteceu num determinado momento do passado, tendo o seu início e o seu fim no passado).

    → "vivia" está no pretérito imperfeito do indicativo (ação iniciada no passado e que não foi terminada, prolonga-se no tempo).

    A) tivesse avistado ... estava vivendo → o tempo composto representa o pretérito imperfeito do subjuntivo (probabilidades e acontecimentos que estão condicionados por outros; não temos esse sentido de possibilidade).

    B) tivesse avistado ... tinha vivido

    C) avistava ... teria vivido → pretérito imperfeito do indicativo, originalmente é uma ação que já foi concluída no passado).

    D) avistara ... teria vivido → tempo composto representando o futuro do pretérito (não queremos essa ideia).

    E) avistara ... estava vivendo → correto, pretérito mais-que-perfeito e pretérito imperfeito do indicativo + gerúndio → CORRETO.

    OBS: O pretérito mais-que-perfeito simples (-ra) tem o mesmo sentido do pretérito mais-que-perfeito composto (tinha/havia + particípio)

    Ex. Amara = tinha/havia amado

    Ex. Correra = tinha/havia corrido

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • PODE-SE TROCAR O PRETÉRITO PERFEITO POR MAIS QUE PERFEITO, DESDE QUE A ESTRUTURA ACEITE.

  • Uma simples correlação verbal...

  • Obs: o pretérito mais-que-perfeito simples (-ra) tem o mesmo sentido do pretérito mais-que-perfeito composto (tinha/havia + particípio)

    Ex. Amara = tinha/havia amado

    Ex. Correra = tinha/havia corrido

  • PARA SALVAR

    Obs: o pretérito mais-que-perfeito simples (-ra) tem o mesmo sentido do pretérito mais-que-perfeito composto (tinha/havia + particípio)

    Ex. Amara = tinha/havia amado

    Ex. Correra = tinha/havia corrido


ID
3215602
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia um trecho do conto “Tangerine-Girl”, de Raquel de Queiroz, para responder à questão.


      De princípio a interessou o nome da aeronave: não “zepelim” nem dirigível; o grande fuso de metal brilhante chamava-se modernissimamente blimp. Pequeno como um brinquedo, independente, amável. A algumas centenas de metros da sua casa ficava a base aérea dos soldados americanos e o poste de amarração dos dirigíveis. E de vez em quando eles deixavam o poste e davam uma volta, como pássaros mansos que abandonassem o poleiro num ensaio de voo. Assim, aos olhos da menina, o blimp1 existia como um animal de vida própria; fascinava-a como prodígio mecânico que era, e principalmente ela o achava lindo, todo feito de prata, librando-se2 majestosamente pouco abaixo das nuvens. Não pensara nunca em entrar nele; não pensara sequer que pudesse alguém andar dentro dele. Verdade que via lá dentro umas cabecinhas espiando, mas tão minúsculas que não davam impressão de realidade.

      O seu primeiro contato com a tripulação do dirigível começou de maneira puramente ocasional. Acabara o café da manhã; a menina tirara a mesa e fora à porta que dá para o laranjal, sacudir da toalha as migalhas de pão. Lá de cima um tripulante avistou aquele pano branco tremulando entre as árvores espalhadas e a areia, e o seu coração solitário comoveu-se. Vivia naquela base como um frade no seu convento – sozinho entre soldados e exortações patrióticas. E ali estava, juntinho ao oitão da casa, sacudindo um pano, uma mocinha de cabelo ruivo. O marinheiro agitou-se todo com aquele adeus. Várias vezes já sobrevoara aquela casa, vira gente entrando e saindo; e pensara quão distantes uns dos outros vivem os homens, quão indiferentes passam entre si, cada um trancado na sua vida. Ele estava voando por cima das pessoas, vendo-as e, se algumas erguiam os olhos, nenhuma pensava no navegador que ia dentro; queriam só ver a beleza prateada vogando3 pelo céu.

      Mas agora aquela menina tinha para ele um pensamento, agitava no ar um pano, como uma bandeira; decerto era bonita – o sol lhe tirava fulgurações de fogo do cabelo. Seu coração atirou-se para a menina num grande impulso agradecido; debruçou-se à janela, agitou os braços, gritou: “Amigo!, amigo!” – embora soubesse que o vento, a distância, o ruído do motor não deixariam ouvir-se nada. Gostaria de lhe atirar uma flor, um mimo. Mas que podia haver dentro de um dirigível da Marinha que servisse para ser oferecido a uma pequena? O objeto mais delicado que encontrou foi uma grande caneca de louça branca, pesada como uma bala de canhão. E foi aquela caneca que o navegante atirou; atirou, não: deixou cair a uma distância prudente da figurinha iluminada, num gesto delicado, procurando abrandar a força da gravidade, a fim de que o objeto não chegasse sibilante como um projétil, mas suavemente, como uma dádiva.

(Os cem melhores contos brasileiros do século. Org. Italo Moriconi – Objetiva, 2001. Adaptado)


1. blimp: dirigível

2. librando-se: flutuando, equilibrando-se

3. vogando: flutuando 

Na frase a seguir, as preposições destacadas contribuem para formar locuções adjetivas.


O objeto mais delicado que encontrou foi uma grande caneca de louça branca, pesada como uma bala de canhão. (3° parágrafo)


As preposições destacadas foram empregadas com essa mesma função nos trechos da alternativa:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? caneca de louça branca, pesada como uma bala de canhão ? ambas preposições dão início ao adjunto adnominal (caracterizando o substantivo).

    ? o grande fuso de metal brilhante; o poste de amarração dos dirigíveis ? mesmo uso, caracterizando os substantivos "fusos" e "poste".

    ? Planejamento Completo nos estudos grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost2

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • >Adjunto Adnominal<

  • Como acertei, não sei, só sei que acertei kkkkkkkkk

  • não lembro mais da regra, porém acertei porque aparentemente trata-se se substantantivos concretos que são caracterizados. salvo engano é a regra do ADJ. Adnominal.

  • Acertei com o seguinte raciocínio:

    Bala de canhão, não é a composição da bala, mas sim a finalidade, exatamente como em Poste de amarração, não é a composição do poste, mas sim a finalidade, a primeira parte parece que as três primeiras eram verdadeiras.

  • GABARITO : B

    >>> Adjunto Adnominal ( de louça branca / de canhão )

    >Termo que modifica SOMENTE o substantivo ( Concreto ou Abstrato ).

    >Em regra sem preposição.

    OBS: Aproveitando o ensejo, A diferença do Adjunto Adnominal para o Complemento Nominal é :

    >Termo NECESSARIAMENTE preposicionado

    >Completa ideia de - ADJETIVO / ADVÉRBIO / SUBSTANTIVO Abstrato

    >EX : A descoberta da América foi importante.

    = Descoberta ( Substantivo Abstrato, pois é o ato de descobrir )

    = da América ( é nosso Complemento Nominal, pois passa uma ideia passiva ( sofre a ação ) )

    Espero ter ajudado !

    Diante da dificuldade, substitua o não consigo pelo : Vou tentar outra vez ! 

    RUMO #PCPR

  • QC o "termo em destaque" é muito ruim.. poderiam colocar em cores.

  • Maano...

  • Assim como no enunciado as preposições da alternativas são nocionais, nas outras alternativas há preposição funcional/relacional.

    o grande fuso de metal brilhante; o poste de amarração dos dirigíveis

  • Nessa questão, o candidato deveria analisar o exemplo do enunciado e perceber que a preposição “de" serve ao propósito de unir dois substantivos aos seus respectivos adjuntos adnominais. Sendo assim, fazendo um breve esclarecimento, para reconhecer um adjunto adnominal iniciado por preposição, basta verificar se o substantivo ao qual ele se atrela é concreto ou abstrato. Sendo concreto – como no caso de caneca e bala – o que se segue é um adjunto adnominal, e não um complemento nominal, que se une apenas a substantivos abstratos, a adjetivos e a advérbios. Dito isso, basta agora procurar, entre as alternativas, em qual delas a locução adjetiva iniciada pela preposição “de" está atrelada a dois substantivos concretos.

    Nesse sentido, na letra A, o termo preposicionado “de prata" está atrelado ao adjetivo feito (ou forma nominal do verbo fazer, no particípio) e, logo em seguida, “de um dirigível" une-se a um advérbio. Logo, em ambos os casos temos um complemento nominal, e não um adjunto adnominal.

    Na letra B, o termo “de metal brilhante" une-se ao substantivo concreto “fuso" e, em seguida, “de amarração dos dirigíveis" une-se ao também substantivo concreto “poste". Logo, como ambas as locuções adjetivas (que recebem esse nome por caracterizar o substantivo ao qual se conecta) são adjuntos adnominais, temos já na letra B a opção correta.

    Na alternativa C, temos novamente o adjunto adnominal “de metal brilhante" unido ao termo “fuso". No entanto, logo depois, a preposição “de" é utilizada para introduzir uma locução adverbial de modo (de maneira puramente ocasional).

    A letra D traz a preposição “das" ligada ao termo “por cima", que tem o sentido de “na parte superior", indicando um ponto no espaço. Além disso, há a preposição “da" ligada ao substantivo abstrato “distância". Finalmente, na letra E temos exatamente o mesmo caso de “por cima" citado na letra D e a locução adjetiva “de cabelo ruivo" que funciona como adjunto adnominal de “mocinha". No entanto, para estar correta, ambos os casos deveriam se tratar de adjuntos adnominais.

     Sendo assim, a alternativa correta é a letra B.

    Gabarito do Professor: Letra B.

  • Obrigada!


ID
3215605
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o poema de Mia Couto para responder à questão.


                          A primeira vez da idade

                   A vez

                   que tive mais idade

                   foi aos cinco anos.

                   Meu pai, com solenidade que eu desconhecia,

                   perante seus superiores hierárquicos,

                   apontou e disse:

                   – Este é meu filho!

                   E deu-me a mão

                   coroando-me rei.

                                                 (Poemas escolhidos. Cia das Letras, 2016)

Com base nos três primeiros versos, é correto afirmar que o poeta

Alternativas
Comentários
  • Assertiva C

    percebeu, pela primeira vez, que o pai se orgulhava de tê-lo como filho

  • "A vez

    que tive mais idade

    foi aos cinco anos."

    Como pode concluir que é a alternativa C, apenas com os três primeiros versos?

    Eu também considero ser a C, mas para isso é necessário ler até o final do poema.

    O que vocês acham?

  • A exclamação tem a finalidade de indicar vários estados emocionais. No caso do verso " Este é meu filho", o sinal gráfico serve para enfatizar o orgulho do pai.

    Gabarito, letra C.


ID
3215608
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o poema de Mia Couto para responder à questão.


                          A primeira vez da idade

                   A vez

                   que tive mais idade

                   foi aos cinco anos.

                   Meu pai, com solenidade que eu desconhecia,

                   perante seus superiores hierárquicos,

                   apontou e disse:

                   – Este é meu filho!

                   E deu-me a mão

                   coroando-me rei.

                                                 (Poemas escolhidos. Cia das Letras, 2016)

Ao chegar ___ idade de 5 anos, o poeta viveu experiência marcante, quando seu pai deu a mão ___ ele e o apresentou ____ pessoas ___ quais o pai dedicava respeito.


As lacunas dessa frase devem ser preenchidas, respectivamente e em conformidade com a norma-padrão, por:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    Ao chegar à idade de 5 anos, o poeta viveu experiência marcante, quando seu pai deu a mão a ele e o apresentou a pessoas às quais o pai dedicava respeito.

    ? Chegar a algo (preposição) + artigo definido "a" que acompanha o substantivo "idade"= crase.

    ? deu a mão a alguém (preposição), porém não temos o artigo "a" antes do pronome pessoal "ele", logo somente preposição deve estar presente= a ele.

    ? o apresentou a alguém (preposição), aqui o autor optou por não usar o artigo definido "as", trazendo um tom de indefinição, somente a preposição presente.

    ? às quais (dedicava respeito a alguém ? preposição) + artigo definido "as" que acompanha o pronome relativo "as quais"= crase.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Chegar a algo, a idade de 5 anos

    a+a=à

  • vunesp mudou muitooo..

    chegar = vtd = crase

    a ele = nao tem crase antes de pronome pessoal masculino

    apresentou a pessoas = embora apresentar a alguem seja VTDI, nao caberia à e sim às no plural.

    às quais = (dedicar como VTDI, dedicar respeito às pessoas) pronome relativo ás quais substituindo as pessoas

  • Cara, confesso que não aprendi o motivo da crase no pronome relativo "as quais". :(

  • Barney Concurseiro, à qual e às quais, sao pronomes relativos que aceitam crase, é uma exceção.

  • Por que no OI do verbo "apresentar" não foi colocada a preposição ?

    Agradeço desde já !

  • -A ocorrência da crase com os pronomes relativos a qual as quais depende do verbo. Se o verbo ou nome que rege esses pronomes exigir a preposição "a", haverá crase. 

    • São normas às quais todos os alunos devem obedecer. 
    • Esta foi a conclusão à qual ele chegou. 

    Ao chegar ___ idade de 5 anos, o poeta viveu experiência marcante, quando seu pai deu a mão ___ ele e o apresentou ____ pessoas ___ quais o pai dedicava respeito. (dedicava respeito A alguém= Às quais)

  • lembrar de prestar atenção no PLURAL!! errei por falta de atenção

ID
3215617
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Uma garotinha sobe em uma árvore. De galho em galho, ela se diverte, até que pede ajuda, não consegue descer. “Se subiu, desce”, diz o homem. Ela tenta, tenta e por fim consegue. Em poucos segundos, está no alto novamente: aprendeu a descer. Em torno dela, dezenas de crianças brincam com pedaços de madeira velha e canos, escalam grades, andam de patinete e dão cambalhotas – os adultos não reprimem. Essa grande bagunça é o recreio das crianças da Swanson Primary School, em Auckland, Nova Zelândia, e o homem é Bruce McLachlan, diretor que implementou na escola a política de zero regras.

      “Nós queremos que as crianças estejam seguras e queremos cuidar delas, mas acabamos embrulhando-as em algodão enquanto elas deveriam poder cair“, diz Mclachlan ao criticar a forma com que tratamos as crianças.

        A iniciativa do intervalo sem regras partiu de um experimento feito por duas universidades locais. A ideia é que ao dar às crianças a responsabilidade de cuidar de si mesmas, dá-se também a oportunidade de aprenderem com seus próprios erros. “Quando você olha para o nosso parquinho, parece um caos. De uma perspectiva adulta, parece que as crianças vão se machucar, mas elas não se machucam”, afirma.

      Ao manter as crianças livres para se divertir, foram registrados menos acidentes, casos de bullying e vandalismo, enquanto que a concentração das crianças nas aulas e a vontade de ir à escola aumentaram.

      O experimento deu tão certo que se tornou uma política permanente da escola.

(Bruna Rasmussen. https://www.hypeness.com.br/2015/01/conheca-aescola-sem-regras-e-seu-impacto-na-vida-dos-estudantes/ Adaptado)

De acordo com as informações do texto,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? Temos a nossa resposta no 1º parágrafo:

    ? Uma garotinha sobe em uma árvore. De galho em galho, ela se diverte, até que pede ajuda, não consegue descer. ?Se subiu, desce?, diz o homem. Ela tenta, tenta e por fim consegue. Em poucos segundos, está no alto novamente: aprendeu a descer. Em torno dela, dezenas de crianças brincam com pedaços de madeira velha e canos, escalam grades, andam de patinete e dão cambalhotas ? os adultos não reprimem. Essa grande bagunça é o recreio das crianças da Swanson Primary School, em Auckland, Nova Zelândia, e o homem é Bruce McLachlan, diretor que implementou na escola a política de zero regras.

    ? Observa-se que não houve interferência do funcionário, a garota conseguiu aprender a descer sozinha, ou seja, a autodescoberta de como descer deve-se a ela, sem o auxílio do funcionário.

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Assertiva A

    A

    os adultos que trabalham na escola cuidam dos alunos, mas procuram não interferir no processo de autodescoberta das crianças.


ID
3215620
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Uma garotinha sobe em uma árvore. De galho em galho, ela se diverte, até que pede ajuda, não consegue descer. “Se subiu, desce”, diz o homem. Ela tenta, tenta e por fim consegue. Em poucos segundos, está no alto novamente: aprendeu a descer. Em torno dela, dezenas de crianças brincam com pedaços de madeira velha e canos, escalam grades, andam de patinete e dão cambalhotas – os adultos não reprimem. Essa grande bagunça é o recreio das crianças da Swanson Primary School, em Auckland, Nova Zelândia, e o homem é Bruce McLachlan, diretor que implementou na escola a política de zero regras.

      “Nós queremos que as crianças estejam seguras e queremos cuidar delas, mas acabamos embrulhando-as em algodão enquanto elas deveriam poder cair“, diz Mclachlan ao criticar a forma com que tratamos as crianças.

        A iniciativa do intervalo sem regras partiu de um experimento feito por duas universidades locais. A ideia é que ao dar às crianças a responsabilidade de cuidar de si mesmas, dá-se também a oportunidade de aprenderem com seus próprios erros. “Quando você olha para o nosso parquinho, parece um caos. De uma perspectiva adulta, parece que as crianças vão se machucar, mas elas não se machucam”, afirma.

      Ao manter as crianças livres para se divertir, foram registrados menos acidentes, casos de bullying e vandalismo, enquanto que a concentração das crianças nas aulas e a vontade de ir à escola aumentaram.

      O experimento deu tão certo que se tornou uma política permanente da escola.

(Bruna Rasmussen. https://www.hypeness.com.br/2015/01/conheca-aescola-sem-regras-e-seu-impacto-na-vida-dos-estudantes/ Adaptado)

Se reescrevermos a frase do primeiro parágrafo – Em poucos segundos, está no alto novamente: aprendeu a descer. – para que se estabeleça relação de causa entre as ideias, os dois-pontos devem ser substituídos por

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? A questão nos conta o que ela quer, uma conjunção subordinativa causal:  ? Em poucos segundos, está no alto novamente: aprendeu a descer. ? para que se estabeleça relação de causa entre as ideias, os dois-pontos devem ser substituídos por:

    A) portanto ? conjunção coordenativa conclusiva.

    B) quando ? conjunção subordinativa temporal.

    C) já que ? conjunção subordinativa causal.

    D) todavia ? conjunção coordenativa adversativa.

    E) conforme ? conjunção subordinativa conformativa.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Assertiva C

    já que. = Causa

  • Não tem outra alternativa, tem que decorar!


ID
3215623
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Uma garotinha sobe em uma árvore. De galho em galho, ela se diverte, até que pede ajuda, não consegue descer. “Se subiu, desce”, diz o homem. Ela tenta, tenta e por fim consegue. Em poucos segundos, está no alto novamente: aprendeu a descer. Em torno dela, dezenas de crianças brincam com pedaços de madeira velha e canos, escalam grades, andam de patinete e dão cambalhotas – os adultos não reprimem. Essa grande bagunça é o recreio das crianças da Swanson Primary School, em Auckland, Nova Zelândia, e o homem é Bruce McLachlan, diretor que implementou na escola a política de zero regras.

      “Nós queremos que as crianças estejam seguras e queremos cuidar delas, mas acabamos embrulhando-as em algodão enquanto elas deveriam poder cair“, diz Mclachlan ao criticar a forma com que tratamos as crianças.

        A iniciativa do intervalo sem regras partiu de um experimento feito por duas universidades locais. A ideia é que ao dar às crianças a responsabilidade de cuidar de si mesmas, dá-se também a oportunidade de aprenderem com seus próprios erros. “Quando você olha para o nosso parquinho, parece um caos. De uma perspectiva adulta, parece que as crianças vão se machucar, mas elas não se machucam”, afirma.

      Ao manter as crianças livres para se divertir, foram registrados menos acidentes, casos de bullying e vandalismo, enquanto que a concentração das crianças nas aulas e a vontade de ir à escola aumentaram.

      O experimento deu tão certo que se tornou uma política permanente da escola.

(Bruna Rasmussen. https://www.hypeness.com.br/2015/01/conheca-aescola-sem-regras-e-seu-impacto-na-vida-dos-estudantes/ Adaptado)

Assinale a alternativa que, em conformidade com a norma-padrão, completa a frase a seguir:

As crianças se tornaram mais...

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    A) atentas com as aulas e mostraram maior empenho à vida escolar ? atentas a alguma coisa (=preposição "a") + artigo definido "as" que acompanha o substantivo feminino "aulas" (=às aulas).

    B) comprometidas das aulas e mostraram maior interesse com a vida escolar ? comprometidas com alguma coisa (=com as aulas).

    C) dedicadas para as aulas e mostraram mais prazer à vida escolar ? dedicadas em alguma coisa (=em+as ? nas aulas).

    D) predispostas para as aulas e mostraram-se menos alheias à vida escolar ? predispostas para alguma coisa e alheias a alguma coisa (=preposição "a" + artigo definido "a" que acompanha o substantivo feminino "vida" ? à vida).

    E) aplicadas das aulas e mostraram-se menos aborrecidas com a vida escolar ? quem é aplicado, é aplicado em alguma coisa (=em+as ? nas aulas).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Expliquem a questão professores. Não precisa a gente sair.

  • rapaz. to ficando é pior com questões desse tipo

  • ERRADO colega! DIreitos e garantias INDIVIDUAIS, não fundamentais!! Garanto que muitos colegas se lascaram devido esse comentário equivocado.

  • O verbo atentar, segundo a gramática normativa, apresenta diversas regências diferentes, uma vez que sua transitividade varia conforme o sentido expresso. Pense nas seguintes frases, por exemplo:

    • Maria sempre se atentava aos pormenores da aula. 
    • O grupo terrorista atentou contra o país europeu. 
    • Ela sempre atentava o marido à noite. 

    É fácil perceber que o significado do verbo não é o mesmo em cada uma dessas frases, não é mesmo? Contudo, você deve notar que essa questão semântica tem efeitos também sobre a regência verbal. Isso significa que a preposição que irá acompanhar o verbo irá tamém variar conforme o sentido. Nesse caso, poderemos identificar as três transitividades no verbo atentar:

    1. verbo transitivo direto
    2. verbo transitivo indireto
    3. verbo intransitivo 

    Vamos ver aqui cada um desses casos.

    O verbo atentar, como vimos, pode exprimir várias ideias distintas. Pode, por exemplo, corresponder à ação de “estar atento a algo”, à de “empreender ou cometer algo” ou mesmo à de “atentar alguém”. Nesse último sentido, o verbo possui campo semântico semelhante aos verbos “aborrecer”, “importunar”, “provocar” ou “irritar”.

    A despeito dessa pluralidade de sentidos, o verbo poderá ser empregado, em cada caso, com transitividade verbal direta, o que significa que não será acompanhado de qualquer preposição. Vejamos:

    • Maria era uma aluna perspicaz que sempre atentava as aulas. (atentar = observar atentamente)
    • Márcio atentou abrir uma padaria em seu bairro. (atentar = empreender, colocar em funcionamento)
    • Ela sempre atntava o pai para ir ao cinema. (atentar = irritar, provocar aborrecimento)

    Esse deve ser o emprego mais comum e que você, provavelmente, já está até familiarizado.

    Aqui, dada sua transitividade indireta, o verbo “atentar” será acompanhado de uma preposição. Entretanto, tal como vimos anteiormente, há uma variedade de sentidos possíveis, o que amplia também as possibilidades das preposições regentes.

    Segundo o professor Celso Luft, em seu , a regência do verbo atentar, quando transitivo indireto, ocorrerá, principalmente, com as preposições “a”, “em”, “para” e “contra”Veja alguns exemplos:

    • Márcia, com seus olhos de águia, atentava a todos os pormenores da aula. (atentar = observar atentamente)
    • A arte de nicho não atentava nas regrinhas. (atentar = tomar em consideração, levar em conta)
    • Você deve atentar para o que se passa diante de seus olhos. (atentar = prestar atenção)
    • Maurício atentou contra a própria vida. (atentar = intentar, cometer atentado, atacar, agredir)
  • Esse deve ser o emprego mais comum e que você, provavelmente, já está até familiarizado.

    Aqui, dada sua transitividade indireta, o verbo “atentar” será acompanhado de uma preposição. Entretanto, tal como vimos anteiormente, há uma variedade de sentidos possíveis, o que amplia também as possibilidades das preposições regentes.

    Segundo o professor Celso Luft, em seu , a regência do verbo atentar, quando transitivo indireto, ocorrerá, principalmente, com as preposições “a”, “em”, “para” e “contra”Veja alguns exemplos:

    • Márcia, com seus olhos de águia, atentava a todos os pormenores da aula. (atentar = observar atentamente)
    • A arte de nicho não atentava nas regrinhas. (atentar = tomar em consideração, levar em conta)
    • Você deve atentar para o que se passa diante de seus olhos. (atentar = prestar atenção)
    • Maurício atentou contra a própria vida. (atentar = intentar, cometer atentado, atacar, agredir)

    Contudo, os casos acima não são os únicos em que o verbo atentar poderá aparecer. É possível, também, que ele ocorra na forma intransitiva.

    Nesse caso, tal como acontece quando empregado como verbo transitivo direto, o verbo atentar não possuirá qualquer preposição. Veja os exemplos:

    • Algumas crianças estão atentando. (atentar = irritar)
    • Ele nunca atentava. (atentar = levar em consideração)
    • Quem atenta, já delinquiu. (atentar = agredir, cometer atentado)

    Todavia, tome cuidado, pois, quando falamos da preposição, estamos falando da preposição regente, ou seja, aquela que deve, necessariamente, acompanhar o verbo. Assim, é possível haja algum termo preposicional que complete, por exemplo, o sentido de uma locução adverbial. Observe os seguintes casos:

    • Algumas crianças nunca atentam à noite. 
    • Quem atenta no Brasil, já delinquiu. 

    Note que, em cadea frase, há um elemento preposicional seguindo o verbo. Mais especificamente, temos, no primeiro caso, a preposição “a” e, no segundo, a preposição “em”.

    Entretanto, esses termos não compõem a ideia verbal, pois integram, respectivamente, a locução adverbial de tempo e de lugar.

  • Ótima observação, Roberto F. >>> Direitos e garantias INDIVIDUAIS .

  • Ótima observação, Roberto F. >>> Direitos e garantias INDIVIDUAIS .


ID
3215626
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Uma garotinha sobe em uma árvore. De galho em galho, ela se diverte, até que pede ajuda, não consegue descer. “Se subiu, desce”, diz o homem. Ela tenta, tenta e por fim consegue. Em poucos segundos, está no alto novamente: aprendeu a descer. Em torno dela, dezenas de crianças brincam com pedaços de madeira velha e canos, escalam grades, andam de patinete e dão cambalhotas – os adultos não reprimem. Essa grande bagunça é o recreio das crianças da Swanson Primary School, em Auckland, Nova Zelândia, e o homem é Bruce McLachlan, diretor que implementou na escola a política de zero regras.

      “Nós queremos que as crianças estejam seguras e queremos cuidar delas, mas acabamos embrulhando-as em algodão enquanto elas deveriam poder cair“, diz Mclachlan ao criticar a forma com que tratamos as crianças.

        A iniciativa do intervalo sem regras partiu de um experimento feito por duas universidades locais. A ideia é que ao dar às crianças a responsabilidade de cuidar de si mesmas, dá-se também a oportunidade de aprenderem com seus próprios erros. “Quando você olha para o nosso parquinho, parece um caos. De uma perspectiva adulta, parece que as crianças vão se machucar, mas elas não se machucam”, afirma.

      Ao manter as crianças livres para se divertir, foram registrados menos acidentes, casos de bullying e vandalismo, enquanto que a concentração das crianças nas aulas e a vontade de ir à escola aumentaram.

      O experimento deu tão certo que se tornou uma política permanente da escola.

(Bruna Rasmussen. https://www.hypeness.com.br/2015/01/conheca-aescola-sem-regras-e-seu-impacto-na-vida-dos-estudantes/ Adaptado)

Considere as frases elaboradas a partir das ideias do texto.


•  De galho em galho, a garotinha se diverte, até que pede ajuda, pois não consegue descer.

•  Bruce McLachlan é o diretor que implementou a política de zero regras.


De acordo com a norma-padrão de emprego e colocação dos pronomes, os trechos destacados podem ser substituídos, respectivamente, por:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    ? De galho em galho, a garotinha se diverte, até que pede ajuda, pois não consegue descer ? pede alguma coisa (=verbo transitivo direto ? pede um complemento sem preposição, o pronome oblíquo átono "lhe" não pode ser usado como um objeto direto); temos o "que" sendo fator de próclise, fator de atração do pronome oblíquo (=que a pede).

    ? Bruce McLachlan é o diretor que implementou a política de zero regras ? implementou alguma coisa, verbo transitivo direto, ele pede um complemento sem preposição, o pronome relativo "que" é fator de próclise, fator atrativo (=que a implementou).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Assertiva E

    a pede; a implementou.

    "Que" Atrativo

  • Para quem "comeu mosca" no exercício:

    I) O (S) A(S) = Substituem objetos diretos

    Lhe (S) = Substituem objetos indiretos

    Faça uma análise comigo:

     De galho em galho, a garotinha se diverte, até que pede ajuda, pois não consegue descer.

    A garotinha pede algo= OD = Ajuda .

    Bruce McLachlan é o diretor que implementou a política de zero regras.

    O diretor implementou algo = OD = A política de zero gramas.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • ACP Adoro Colocação Pronominal

    6 Coisas

    3 proibicões

    1 regra

    2 exceções

  • gabarito letra=E

    O,A,OS,AS=deverá ser substituído por objetos diretos

    LHE=deverá ser substituído por Objetos indiretos

    • De galho em galho, a garotinha se diverte, até que pede ajuda, pois não consegue descer.

    a garotinha pede ajuda=od

    • Bruce McLachlan é o diretor que implementou a política de zero regras.

    verbo pede objeto direto

    “lhe” refere-se a pessoas e pode ser usado tanto no gênero feminino, quanto no masculino, contudo, como já explicitado, não exerce função de objeto direto e sim de objeto indireto.

  • Que como fator de atração de próclise :)


ID
3215629
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Uma garotinha sobe em uma árvore. De galho em galho, ela se diverte, até que pede ajuda, não consegue descer. “Se subiu, desce”, diz o homem. Ela tenta, tenta e por fim consegue. Em poucos segundos, está no alto novamente: aprendeu a descer. Em torno dela, dezenas de crianças brincam com pedaços de madeira velha e canos, escalam grades, andam de patinete e dão cambalhotas – os adultos não reprimem. Essa grande bagunça é o recreio das crianças da Swanson Primary School, em Auckland, Nova Zelândia, e o homem é Bruce McLachlan, diretor que implementou na escola a política de zero regras.

      “Nós queremos que as crianças estejam seguras e queremos cuidar delas, mas acabamos embrulhando-as em algodão enquanto elas deveriam poder cair“, diz Mclachlan ao criticar a forma com que tratamos as crianças.

        A iniciativa do intervalo sem regras partiu de um experimento feito por duas universidades locais. A ideia é que ao dar às crianças a responsabilidade de cuidar de si mesmas, dá-se também a oportunidade de aprenderem com seus próprios erros. “Quando você olha para o nosso parquinho, parece um caos. De uma perspectiva adulta, parece que as crianças vão se machucar, mas elas não se machucam”, afirma.

      Ao manter as crianças livres para se divertir, foram registrados menos acidentes, casos de bullying e vandalismo, enquanto que a concentração das crianças nas aulas e a vontade de ir à escola aumentaram.

      O experimento deu tão certo que se tornou uma política permanente da escola.

(Bruna Rasmussen. https://www.hypeness.com.br/2015/01/conheca-aescola-sem-regras-e-seu-impacto-na-vida-dos-estudantes/ Adaptado)

Assinale a alternativa correta quanto à concordância.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    A) Com a iniciativa do intervalo sem regras, houveram menos casos de bullying e vandalismo na escola neozelandesa ? o correto é "houve", trata-se de um verbo com sentido de "existir" (=é um verbo impessoal e não deve ser flexionado)

    B) Na Swanson Primary School, que ficam na Nova Zelândia, os pequenos brincam em total liberdade no momento da recreação ? o correto é "fica" (=concordando com o pronome relativo "que", o qual retoma "Swanson Primary School".

    C) Duas universidades locais, que vêm fazendo experimentos na área pedagógica, foram as responsáveis por esse projeto.

    D) Para os que são superprotetores, as crianças que brincam sem nenhum controle provavelmente vai se machucar ? quem vai se machucar? As crianças (=o correto é "vão" se machucar).

    E) Esta prática educacional, diferentemente de muitas outras, trouxe apenas resultados positivos, portanto deveriam se tornar modelo para outros países ? o quê deveria se tornar? A prática (=deveria e não "deveriam").

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Assertiva C

    Duas universidades locais, que vêm fazendo experimentos na área pedagógica, foram as responsáveis por esse projeto.

  • Quando se usa “vêm”?

    A palavra “vêm” também é uma conjugação do verbo vir. Porém, ela é a conjugação da 3ª pessoa do plural (“eles”/“elas”).

    Veja nos casos a seguir:

       Os formandos vêm se esforçando muito para conseguir o diploma.

       As jogadoras vêm para o treino juntas.

       Eles vêm correndo para falar com você.

    Fonte: https://mundoeducacao.uol.com.br/gramatica/vem-vem-veem.htm

    Letra C


ID
3215632
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em uma papelaria, o preço de um lápis preto é R$ 2,00 e o preço de um lápis de cor é R$ 3,00. Uma pessoa gastou exatamente R$ 13,00 comprando, nessa papelaria, lápis pretos e a maior quantidade possível de lápis de cor. O número de lápis de cor comprado foi

Alternativas
Comentários
  • 3+3+3+2+2=13

    2LP+3LC=13

    letra c

  • Lapis preto = X , Lápis de cor = Y

    2X+3Y=13

    Se X+Y=5; X=5-Y

    2*(5-Y)+3*Y=13

    10-2Y+3Y=13; Y=3 lápis de cor


ID
3215635
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma loja recebeu o currículo de 120 pessoas interessadas nas vagas para trabalho temporário de final de ano. Do total, 20% dessas pessoas foram selecionadas para uma entrevista e 6 delas foram contratadas. Considerando-se o número de pessoas selecionadas, aquelas que foram contratadas representam

Alternativas
Comentários
  • 20% de 120= 24 pessoas

    24 ----100%

    4-------x%

    x=25%

  • 20% de 120 = 120.20/100 = 24

    6 pessoas contratadas das 24, logo

    6/24 . 100 = 600/24 = 25%


ID
3215638
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em uma pista de testes, um carro, sempre com a mesma velocidade, percorre 30 km em 18 minutos. Mantendo essa mesma velocidade, o tempo que esse carro levará para percorrer 72 km nessa pista será de

Alternativas
Comentários
  • Não consigo entender como que 43,2 se torna 43,12

    Alguém pode me dar uma luz?


ID
3215641
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um colégio fez uma festa beneficente, e os alunos ajudaram na venda dos convites. A tabela mostra o número de convites vendidos pelas turmas A, B, C e D, de uma mesma série.


Turma N° de convites vendidos

A 117

B X

C X + 3

D 122


Sabendo que a média de convites vendidos por turma foi 113, então, o número de convites vendidos pela turma C foi

Alternativas
Comentários
  • 117+X+X + 3+122/4=113

    x=105

    c=x+3=105+3=108


ID
3215644
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Certo dia, uma criança levou a quantia exata de dinheiro para comprar 3 pães de queijo na hora do intervalo, no colégio. Nesse dia, porém, a cantina fez uma promoção e reduziu o preço de cada pão de queijo em R$ 0,60. Dessa forma, essa criança pode comprar 4 pães de queijo, utilizando assim, todo o dinheiro levado. O preço de um pão de queijo, na promoção, era de

Alternativas
Comentários
  • Preço P

    O dinheiro X

    3P=X

    4(P-0,6)=X

    Igualando

    4(P-0,6)=3P

    4P-2,4=3P

    P=2,4

    Na promoção:

    2,4-0,6=1,8


ID
3215647
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Para uma atividade recreativa, os alunos tinham que levar palitos de sorvete. Ana e Bia levaram, juntas, 108 palitos, sendo que o número de palitos levados por Ana era igual a 4/5 do número de palitos levados por Bia.


O número de palitos que Bia levou a mais do que Ana foi

Alternativas
Comentários
  • a=4b/5

    a+b =108

    b=60

    a = 48

    res =12

  • a=4/5b

    a+b =108

    .

    4/5b+b = 108

    Faz mmc

    4b/5 + 5b = 108

    9b=108*5

    9b=540

    b=60

    a=108-60

    a=48

    .

    b-a= 12

    Letra C

  • 4k+5k=108

    9k=108

    K=108/9

    K=12

    (Método MPP)


ID
3215650
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma pessoa comprou um rolo de barbante com 20 m de comprimento e cortou 6 pedaços de 60 cm cada um, 5 pedaços de 70 cm cada um e 3 pedaços de 1,5 m cada um. Com o barbante que restou no rolo, o número máximo de pedaços com 1,2 m de comprimento que ainda poderão ser cortados é

Alternativas
Comentários
  • 6 pedaços ----60 cm= 360 cm

    5 pedaços ----70 cm= 350 cm

    3 pedaços ----1.5m=150 cm= 450 cm

    1.2m=120 cm

    20m=2000cm

    logo

    2000-360+350+450=840/120=7 pedaços


ID
3215653
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em uma reunião foram servidas 8 jarras de suco, cada uma delas contendo 1,2 litro. Se cada participante dessa reunião beber 2 copos, cada um deles contendo 240 mL de suco, todo o suco das jarras será consumido. O número de participantes dessa reunião era

Alternativas
Comentários
  • 8 jarras de suco de 1,2 litro = 9,6 L

    2 . 240 =480

    x . 480 = 9600 ml

    x= 9600 / 480 = 20

  • Como tenho uma dificuldade enorme na matemática uma questão certa e raciocinada é uma vitória.

    Para resolução Primeiro:

    Transformei

    1,2L --------- ML

    Assim:

    1L--------1000ML

    1,2L-----ML

    ML= 1200ML

    Depois peguei

    1200ML x 8 jarras = 9600ML que equivalem as 8 jarras

    Pra saber quanto copos de 240ml cada dividi 9600ML/240 ML= 40 copos

    Mas, o problema fala que cada convidado bebeu 2 copos de 240 ml cada, então multipliquei 2x240ML = 480 ML equivalentes a 2 copos. Então, pegamos o 9600ML/480ML= 20 pessoas

    Obs: Reparem que nas alternativas existe o valor 40 na E, pois bem, a Vunesp gosta de fazer isso e levá-lo ao erro. Vamos derrubar essa banquinha gente!!

    Gab: A


ID
3215656
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A medida da largura de uma folha retangular de papel 3/4 é da medida do comprimento. Sabendo que a largura dessa folha é 24 cm, então, a sua área é igual a

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

    L=3/4x

    c= x

    3/4x = 24

    x=24/3/4

    x=32

    3/4 x = 24

    Agora só multiplicar base x altura = 768

  • Eu fiquei com tontura lendo e relendo esta questão.

  • Gabarito: E

    L = 3C/4

    L = 24

    24 = 3C/4

    3C = 96

    C = 96/3

    C = 32

    A = 24.32

    A = 768.


ID
3215662
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Segundo Alarcão (2011), “Esta era começou por se chamar a sociedade da informação, mas rapidamente se passou a chamar sociedade da informação e do conhecimento a que, mais recentemente, se acrescentou a designação de sociedade da aprendizagem”. De acordo com as definições de conhecimento, informação e aprendizagem, a autora considera que

Alternativas
Comentários
  • Essa questão exige que identifiquemos a alternativa correta considerando “as definições de conhecimento, informação e aprendizagem", segundo a obra “Professores Reflexivos em uma Escola Reflexiva", de autoria de Isabel Alarcão.

     

    SINTETIZANDO O CONTEÚDO COBRADO:

    Isabel Alarcão, baseada em Edgar Morin (2000), estabelece que o conhecimento proveniente da  aprendizagem  necessita  da  informação  organizada  e  do  pensamento  organizado,  para  que  se constitua em saber e que possa se traduzir posteriormente em poder.


    RESOLVENDO A QUESTÃO:

    Com base nas informações acima citadas, podemos concluir que a única alternativa correta é a “letra C": “para a informação se constituir em conhecimento, é necessário que esteja organizada, caso contrário, não é saber e não se traduz em poder".

    Analisemos cada uma das demais alternativas.

    A) conhecimento e informação são sinônimos e interferem no processo de aprendizagem no nosso mundo atual.

    Errada! Conhecimento e informação não se confundem, cada um possui o seu significado, os quais se complementam.

    B) o conhecimento se tornou um bem comum, e a aprendizagem ao longo da vida, ainda que seja um direito, não é uma necessidade do ser humano.

    Errada! O conhecimento é sim uma necessidade do ser humano.

    D) a rápida evolução do conhecimento e das necessidades da sociedade exigem uma aprendizagem individualizada, sem que seja coletiva e colaborativa.

    Errada! As necessidades da sociedade exigem que a aprendizagem seja coletiva e colaborativa.

    E) a informação é dispensável na busca do conhecimento, pois por si só, e em grande quantidade, se transforma em conhecimento.

    Errada! A informação, por meio da aprendizagem, torna-se conhecimento. Portanto, a informação é indispensável.


    Gabarito do professor: Letra C.
  • Cabe ao aluno, gerir informações para transformá-las em conhecimento. O professor não é a única fonte de saber. O conhecimento só existe com a aprendizagem. Esta reorganização de valores reorganiza as competências do cidadão atual. Para a informação se constituir em conhecimento, é necessário que esteja organizada, caso contrário, não é saber e não se traduz em poder.

    GABARITO: B


ID
3215665
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Com base na Lei n° 13.005, de 25 de junho de 2014, que aprova o Plano Nacional de Educação – PNE e dá outras providências, em seu artigo 6° , cabe __________ a articulação e coordenação de conferências nacionais de educação, precedidas de conferências distrital, municipais e estaduais, articuladas e coordenadas, assim como acompanhar a execução do PNE (Plano Nacional de Educação) e o cumprimento de suas metas.


Assinale a alternativa que completa, corretamente, a lacuna.

Alternativas
Comentários
  • ao Fórum Nacional de Educação – FNE

  • Art. 6° A União promoverá a realização de pelo menos 2 (duas) conferências nacionais de educação até o final do decênio, precedidas de conferências distrital, municipais e estaduais, articuladas e coordenadas pelo Fórum Nacional de Educação, instituído nesta Lei, no âmbito do Ministério da Educação.

  • Essa questão exige que completemos corretamente a lacuna, conforme o Plano Nacional de Educação (PNE), aprovado pela Lei 13.005/2014.

     

    SINTETIZANDO O CONTEÚDO COBRADO:

    De acordo com o Plano Nacional de Educação:

    Art. 6.º A União promoverá a realização de pelo menos 2 (duas) conferências nacionais de educação até o final do decênio, precedidas de conferências distrital, municipais e estaduais, articuladas e coordenadas pelo Fórum Nacional de Educação, instituído nesta Lei, no âmbito do Ministério da Educação.

    § 1.º O Fórum Nacional de Educação, além da atribuição referida no caput:

    I - acompanhará a execução do PNE e o cumprimento de suas metas;

    II - promoverá a articulação das conferências nacionais de educação com as conferências regionais, estaduais e municipais que as precederem.


    RESOLVENDO A QUESTÃO:

    Com base nos destaques feitos ao art. 6.º do PNE, podemos concluir que a alternativa que preenche de forma correta a lacuna é a “letra A": “ao Fórum Nacional de Educação – FNE".

    As demais alternativas não completam corretamente a lacuna, conforme solicitado pela questão.


    Gabarito do professor: Letra A.
  • O Fórum Nacional de Educação (FNE) é um espaço de interlocução entre a sociedade civil e o Estado brasileiro; uma reivindicação histórica da comunidade educacional e fruto de deliberação da Conferência Nacional de Educação ().

    De caráter permanente.

    Art. 5º A execução do PNE e o cumprimento de suas metas serão objeto de monitoramento contínuo e de avaliações periódicas, realizados pelas seguintes instâncias:

    1. Ministério da Educação - MEC;
    2. Comissão de Educação da Câmara dos Deputados e Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado Federal;
    3. Conselho Nacional de Educação - CNE;
    4. Fórum Nacional de Educação.

    § 2º A cada 2 (dois) anos, ao longo do período de vigência deste PNE, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira - INEP publicará estudos para aferir a evolução no cumprimento das metas estabelecidas.

    Art. 6º A União promoverá a realização de pelo menos 2 (duas) conferências nacionais de educação até o final do decênio, precedidas de conferências distrital, municipais e estaduais, articuladas e coordenadas pelo Fórum Nacional de Educação, instituído nesta Lei, no âmbito do Ministério da Educação.


ID
3215668
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Chrispino e Chrispino (2011) defendem a tese de que a “escola tornou-se de massa e passou a abrigar alunos diferentes, com inúmeras divergências. Habituada com iguais, a escola não se preparou para essa diversidade de alunos. Por isso, surgem antagonismos que se transformam em conflitos e que podem chegar aos extremos da violência”.


Com base na proposta dos autores sobre mediação do conflito na escola, busca-se

Alternativas
Comentários
  • Essa questão exige que identifiquemos a alternativa que informa corretamente a “proposta de mediação do conflito na escola", segundo a obra “Políticas Educacionais de Redução da Violência: mediação do conflito escolar", de autoria de Alvaro Chrispino e Raquel Chrispino.

     

    SINTETIZANDO O CONTEÚDO COBRADO:

    De acordo com os autores:

    A tese que defendemos é a de que a escola tornou-se de massa e passou a abrigar alunos diferentes, com inúmeras divergências. Habituada com iguais, a escola não se preparou para essa diversidade de alunos. Por isso, surgem antagonismos que se transformam em conflitos e que podem chegar aos extremos da violência.

    [...]

    Nossa proposta não visa atender às consequências da violência escolar, mas sim alcançar algumas de suas causas de modo a promover sua redução e a construção da Cultura da Paz no contexto da instituição educacional. O jovem envolvido no fato violento não deve ser penalizado antes que as alternativas de diminuição dos fatores predisponentes sejam aplicadas... e isso é função do Estado, da sociedade e da família.


    RESOLVENDO A QUESTÃO:

    Com base nas informações acima expostas, podemos concluir que a alternativa que aborda corretamente sobre “a proposta de mediação do conflito na escola", segundo a obra de referência, é a “letra E": “alcançar algumas das causas de modo a promover sua redução, bem como construir a Cultura da Paz no contexto instituição educacional".

    Conforme podemos observar, as demais alternativas não estão de acordo com o contexto apresentado no comando da questão.


    Gabarito do professor: Letra E.

ID
3215671
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Machado (2009), com base em Batista e Mantoan (2005), defende que os professores que atuam no Atendimento Educacional Especializado (AEE), além da formação básica em Pedagogia, precisam de uma formação específica acerca da deficiência que eles atenderão. A qualificação dos professores na formação específica sobre determinada deficiência volta-se para conhecimentos

Alternativas
Comentários
  • Essa questão exige que identifiquemos a alternativa correta sobre “o objeto de conhecimento para a qualificação dos professores na formação específica sobre determinada deficiência", segundo a “INCLUSÃO: Revista da Educação Especial", em entrevista com Rosângela Machado, sobre o tema “Formação de Professores".

     

    SINTETIZANDO O CONTEÚDO COBRADO:

    De acordo com Machado:

    A formação, então, não tem por base o estudo de uma única deficiência. Ela deve estabelecer uma interlocução entre os conhecimentos que são próprios do AEE com as situações reais do cotidiano escolar. Aliás, a formação continuada só tem sentido quando está atrelada à prática escolar que nos possibilita criar estratégias de atuação com base no que vivenciamos e no que conhecemos. É uma formação que visa o conhecimento especializado sob o enfoque educacional.


    RESOLVENDO A QUESTÃO:

    Com base nas informações acima citadas, podemos concluir que a única alternativa correta é a “letra B": “especializados sob enfoque educacional".

    Conforme podemos observar, as demais alternativas não estão de acordo com o contexto apresentado no comando da questão.


    Gabarito do professor: Letra B.

ID
3215674
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Cortella (2011) faz a discussão dos fundamentos epistemológicos e políticos da relação entre escola e conhecimento.


Assinale a afirmação correta com base nas contribuições do autor.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa A.

  • Essa questão exige que identifiquemos a alternativa correta sobre os “fundamentos epistemológicos e políticos da relação entre escola e conhecimento", segundo a obra “A Escola e o Conhecimento: fundamentos epistemológicos e políticos", de autoria de Mario Sergio Cortella.

     

    SINTETIZANDO O CONTEÚDO COBRADO:

    Vejamos as palavras do autor:

    Quando um educador ou uma educadora nega (com ou sem intenção) aos alunos a compreensão das condições culturais, históricas e sociais de produção do conhecimento, termina por reforçar a mitificação e a sensação de perplexidade, impotência e incapacidade cognitiva.

    [...]

    O conhecimento é fruto da convenção, isto é, de acordos circunstanciais que não necessariamente representam a única possibilidade de interpretação da realidade.

    [...]

    Assim, a criação e recriação do conhecimento na escola não está apenas em falar sobre coisas prazerosas, mas, principalmente, em falar prazerosamente sobre as coisas; ou seja, quando o educador exala gosto pelo que está ensinando, ele interessa nisso também o aluno.

    [...]

    Essa é a razão básica pela qual o ensino do conhecimento científico precisa reservar um lugar para falar sobre o erro; o conhecimento é resultado de processo e este não está isento de equívocos, isto é, não fica imune aos embaraços que o próprio ato de investigar a realidade acarreta.


    RESOLVENDO A QUESTÃO:

    Com base nas informações acima expressas, podemos concluir que a única alternativa correta é a “letra A": “No processo de ensino, é fundamental que o professor garanta aos alunos a compreensão das condições culturais, históricas e sociais de produção do conhecimento". Vale dizer, como a ação de negar a compreensão das condições de produção do conhecimento gera consequências negativas (perplexidade, impotência e incapacidade cognitiva), então é fundamental que o professor garanta aos educandos tal compreensão.

    Analisemos cada uma das demais alternativas.

    B) Na escola, o conhecimento deve ser transmitido, produzido e reproduzido na forma neutra e objetiva, uma vez que as relações de poder e a mudança cultural não interferem no cotidiano escolar.

    Errada! O conhecimento é construído com base em variáveis históricas, sociais e culturais, portanto ele não é neutro; sendo assim, interfere no cotidiano escolar.

    C) O ensino do conhecimento científico deve valorizar o processo linear e sem equívocos de sua construção. O erro e a ciência são dimensões opostas do conhecimento.

    Errada! Para o autor, o conhecimento é resultado de processo e este não está isento de equívocos, isto é, não fica imune aos embaraços que o próprio ato de investigar a realidade acarreta.

    D) O conhecimento na escola precisa referir-se a coisas prazerosas da realidade em que o aluno está inserido, sem que necessariamente seja uma temática apreciada pelo professor.

    Errada! Para Cortella, a criação e recriação do conhecimento na escola não está apenas em falar sobre coisas prazerosas, mas, principalmente, em falar prazerosamente sobre as coisas. Além disso, as temáticas necessitam ser apreciadas pelo professor.

    E) Os conhecimentos refletem uma convenção, ou seja, acordos que representam a única possibilidade de interpretação e atuação social, na escola e na vida.

    Errada! Não há necessariamente apenas uma possibilidade de interpretação e atuação social, isso, tanto na escola quanto na vida.


    Gabarito do professor: Letra A.

ID
3215677
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Libâneo (2004), ao analisar a escola necessária para novos tempos, aponta aspectos da escola e do trabalho docente, a saber, mudanças na economia com novo paradigma produtivo, revolução informacional, despolitização da sociedade, crise ética, exclusão social, dentre outros. Para fazer frente à realidade citada, o autor aponta que a escola

Alternativas
Comentários
  • Essa questão exige que identifiquemos a alternativa correta sobre “a escola necessária para novos tempos", segundo a obra “Organização e Gestão da Escola: teoria e prática", de autoria de José Carlos Libâneo.

     

    SINTETIZANDO O CONTEÚDO COBRADO:

    De acordo com Libâneo:

    [...]

    Dentre esses aspectos, serão destacados alguns que tocam mais de perto a escola e o trabalho dos professores.

    As mudanças na economia – novo paradigma produtivo [...]

    A Revolução informacional [...]

    A despolitização da sociedade [...]

    A crise ética [...]

    A exclusão social [...]

    O valor da aprendizagem escolar, com a ajuda pedagógica do professor, está justamente na sua capacidade de introduzir os alunos nos significados da cultura e da ciência por meio de mediações cognitivas e internacionais.


    RESOLVENDO A QUESTÃO:

    Com base nas informações acima expostas, podemos concluir que a alternativa correta é a “letra D": “tem capacidade de introduzir os alunos nos significados da cultura e da ciência por meio das mediações cognitivas e internacionais".

    Conforme podemos observar, as demais alternativas não estão de acordo com o contexto apresentado no comando da questão.


    Gabarito do professor: Letra D.
  • Letra D, característica da pedagogia histórica crítica social dos conteúdos.


ID
3215680
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Com base na Resolução n° 5, de 17 de dezembro de 2009 – Fixa as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil –, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • LETRA D

    Primeira etapa da educação básica, oferecida em creches e pré-escolas, às quais se caracterizam como espaços institucionais não domésticos que constituem estabelecimentos educacionais públicos ou privados que educam e cuidam de crianças de 0 a 5 anos de idade no período diurno, em jornada integral ou parcial, regulados e supervisionados por órgão competente do sistema de ensino e submetidos a controle social.

  • Essa questão exige que identifiquemos a alternativa correta, nos termos da Resolução CNE/CEB n. 5/2009, a qual fixa as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) para a Educação Infantil.

     

    SINTETIZANDO O CONTEÚDO COBRADO:

    De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil:

    Art. 5º A Educação Infantil, primeira etapa da Educação Básica, é oferecida em creches e pré-escolas, as quais se caracterizam como espaços institucionais não domésticos que constituem estabelecimentos educacionais públicos ou privados que educam e cuidam de crianças de 0 a 5 anos de idade no período diurno, em jornada integral ou parcial, regulados e supervisionados por órgão competente do sistema de ensino e submetidos a controle social.

    § 1º É dever do Estado garantir a oferta de Educação Infantil pública, gratuita e de qualidade, sem requisito de seleção.

    § 2° É obrigatória a matrícula na Educação Infantil de crianças que completam 4 ou 5 anos até o dia 31 de março do ano em que ocorrer a matrícula.

    § 3º As crianças que completam 6 anos após o dia 31 de março devem ser matriculadas na Educação Infantil.

    § 4º A frequência na Educação Infantil não é pré-requisito para a matrícula no Ensino Fundamental.

    § 5º As vagas em creches e pré-escolas devem ser oferecidas próximas às residências das crianças.


    RESOLVENDO A QUESTÃO:

    Com base nas informações acima citadas, podemos concluir que a alternativa correta, conforme DCN da Educação Infantil, é a “letra D": “É a primeira etapa da Educação Básica, oferecida em creches e pré-escolas, as quais se caracterizam como espaços institucionais não domésticos".

    Analisemos cada uma das demais alternativas.

    A) A frequência na Educação Infantil é pré-requisito para a matrícula no Ensino Fundamental.

    Errada! A frequência na Educação Infantil não é pré-requisito para a matrícula no Ensino Fundamental.

    B) As vagas em creches e pré-escolas devem ser oferecidas de acordo com a capacidade dos espaços físicos, independentemente do local de moradia das crianças.

    Errada! As vagas em creches e pré-escolas devem ser oferecidas próximas às residências das crianças.

    C) É dever do Estado garantir a oferta de Educação Infantil pública, gratuita e de qualidade, principalmente para filhos ou filhas de mães trabalhadoras.

    Errada! É dever do Estado garantir a oferta de Educação Infantil pública, gratuita e de qualidade, sem requisito de seleção.

    E) A matrícula na Educação Infantil, de crianças que completam 4 ou 5 anos até o dia 31 de março do ano em que ocorrer a matrícula, é facultativa.

    Errada! É obrigatória a matrícula na Educação Infantil de crianças que completam 4 ou 5 anos até o dia 31 de março do ano em que ocorrer a matrícula.


    Gabarito do professor: Letra D.

ID
3215683
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Leia o trecho de Freire (2011): “E a melhor maneira de por ela lutar é vivê-la em nossa prática, testemunhá-la, vivaz aos educandos em nossas relações com eles. Na maneira como lidamos com os conteúdos que ensinamos, no modo como citamos autores de cuja obra discordamos ou com cuja obra concordamos. Não podemos basear nossa crítica a um autor na leitura, por cima, de uma ou outra de suas obras”.


O autor refere-se à

Alternativas
Comentários
  • Letra C- Ética da pratica docente.

  • GAB: C

    A ética envolve a relação professor-aluno-conhecimento. O enunciado da questão evidencia bem esta tríade.


ID
3215686
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A partir das contribuições de Rios (2001), assinale a alternativa correta acerca da discussão sobre competência e qualidade na docência.

Alternativas
Comentários
  • A letra A deveria estar incorreta, visto que para Rios (2001, cap. 3) desenvolve uma reflexão em relação à competência do professor, sobre o que seria uma docência da melhor qualidade, explicitando dimensões dessa competência: a técnica, a estética, a política e a ética. Então onde encaixa MORAL?
  • Concordo com os colegas. Se eu tivesse prestado esse concurso, muito provavelmente teria entrado com RECURSO contra essa questão!


ID
3215689
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A Base Nacional Comum Curricular – BNCC – é entendida na Resolução CNE/CP n° 2, de 22 de dezembro de 2017, como

Alternativas
Comentários
  • mobilizadora de conhecimentos (conceitos e procedimentos), habilidades (práticas, cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores para resolver demandas complexas do mundo do trabalho. ERRRADA.

    RESPOSTA: LETRA E

  • Não há nada de errado com demandas complexas, é assim que está no documento. O erro é a falta de termos.

    "Na BNCC, competência é definida como a mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos), habilidades (práticas, cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho."

  • Referência nacional para a formulação dos currículos dos sistemas e das redes escolares dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e das propostas pedagógicas das instituições escolares, a BNCC integra a política nacional da Educação Básica e vai contribuir para o alinhamento de outras políticas e ações, em âmbito federal, estadual e municipal, referentes à formação de professores, à avaliação, à elaboração de conteúdos educacionais e aos critérios para a oferta de infraestrutura adequada para o pleno desenvolvimento da educação.

    GABARITO: E

    * Questão mal elaborada, pois pela maneira como foram formuladas as alternativas pode se considerar 2 respostas possíveis já que a alternativa "E" fala de " formação inicial de professores",enquanto a BNCC fala de "formação inicial e continuada". O mesmo caso ocorre na alternativa "D" que diz "demandas complexas do mundo do trabalho", enquanto a BNCC traz "demandas complexas da vida cotidiana, do pleo exercício da cidadania e do mundo do trabalho". Nos 2 casos as respostas estão incompletas e parcialmente corretas.

  • Às vezes, em concurso, não teremos a resposta certa, contudo a menos errada.

    A letra E está incompleta e não necessariamente errada.

    A letra D também está incompleta, mas ela é a definição de COMPETÊNCIA. O que não condiz com o comando da questão.

  • não encontrei essa definição na resolução, acho que caberia recurso nessa questão

  • Art. 5º A BNCC é referência nacional para os sistemas de ensino e para as instituições ou redes escolares públicas e privadas da Educação Básica, dos sistemas federal, estaduais, distrital e municipais, para construírem ou revisarem os seus currículos.

    §1º A BNCC deve fundamentar a concepção, formulação, implementação, avaliação e revisão dos currículos, e consequentemente das propostas pedagógicas das instituições escolares, contribuindo, desse modo, para a articulação e coordenação de políticas e ações educacionais desenvolvidas em âmbito federal, estadual, distrital e municipal, especialmente em relação à formação de professores, à avaliação da aprendizagem, à definição de recursos didáticos e aos critérios definidores de infraestrutura adequada para o pleno desenvolvimento da oferta de educação de qualidade.

    Resposta Letra E

  • Bem polêmica heim

  • Política Nacional não deixa de ser, mas não é A POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO (PNE). Acredito eu ser facilmente anulável.


ID
3215692
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Lerner (2002), ao discutir a questão do ler e escrever na escola, analisa a partir de três dimensões: o real, o possível e o necessário. Por conseguinte, para a autora,

Alternativas
Comentários
  • ✅RESPOSTA B

    o necessário refere-se à preservação, na escola, do sentido que a leitura e a escrita têm como práticas sociais, incorporando os alunos à comunidade de leitores e escritores.


ID
3215695
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Vasconcellos (2002), ao analisar o processo de planejamento educacional, elenca três dimensões da ação humana consciente e intencional: realidade, finalidade e plano de ação mediada. A respeito do Plano de Ação Mediada, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Letra D Vasconcelos destaca três etapas para o planejamento:

    Realidade: Assunto, tema proposto, contexto

    Finalidade: Objetivos, o que eu quero, formas de mediação

    Plano de ação: fruto, tensões da realidade e a finalidade, é a mão na massa ação.

  • Letra D Vasconcelos destaca três etapas para o planejamento:

    Realidade: Assunto, tema proposto, contexto

    Finalidade: Objetivos, o que eu quero, formas de mediação

    Plano de ação: fruto, tensões da realidade e a finalidade, é a mão na massa ação.


ID
3215698
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

De acordo com Almeida, In Vieira, Almeida e Alonso (2003), ao analisar a presença das TICs (Tecnologias da Informação e Comunicação) na educação atual, é possível afirmar:

Alternativas
Comentários
  • LETRA E

    Com o acesso à internet, o uso das TICs contribui para a expansão do acesso à informação atualizada, ultrapassando os limites das matérias tradicionais e favorecendo a comunicação colaborativa.

  • GAB: E

    As TICs favorecem ao uso da didática em sala de aula.


ID
3215701
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Fusari (1993) define que “Por trabalho coletivo entende-se aquele realizado por um grupo de pessoas – diretores, coordenadores, professores, funcionários, alunos, membros do Conselho de Escola e demais representantes da comunidade (...)”.


De acordo com o autor, a construção do trabalho coletivo na escola visa 

Alternativas
Comentários
  • letra E

    contribuir para assegurar o acesso do aluno à Escola, sua permanência e a melhoria da qualidade de ensino.


ID
3215704
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Com base na publicação Conselhos Escolares: uma estratégia de gestão democrática da educação pública (2004), é correto afirmar acerca do Conselho Escolar:

Alternativas
Comentários
  • Tem como finalidade a defesa dos interesses coletivos, do projeto político-pedagógico da escola, que requer uma visão do todo, construída desde os diferentes pontos de vista das categorias que o constituem.


ID
3215707
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Leia: “A escola aberta a todos é o grande alvo e, ao mesmo tempo, o grande problema da educação nestes novos tempos. Mudar a escola é enfrentar muitas frentes de trabalho (...)”. Com base nas contribuições de Mantoan (2006), é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • letra A

    O acesso à escola é um dos requisitos do processo de inclusão, mas é fundamental que se garanta o prosseguimento da escolaridade até o nível que cada aluno for capaz de atingir.


ID
3215710
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A Resolução n° 1, de 17 de junho de 2004 – Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana – prevê que a educação e o estudo ocorram por meio do desenvolvimento de conteúdos, competências, atitudes e valores. Em relação às situações de discriminação que, porventura ocorram na escola, a Resolução estabelece:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA C

  • Os órgãos colegiados da escola, em suas finalidades, responsabilidades e tarefas, devem prever situações educativas para o reconhecimento, a valorização e o respeito da diversidade.

  • Alguém sabe aonde encontro essa informação?

  • Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, parecer CNE/CP 3/2004

    Art. 6° Os órgãos colegiados dos estabelecimentos de ensino, em suas finalidades, responsabilidades e tarefas, incluirão o previsto o exame e encaminhamento de solução para situações de discriminação, buscando-se criar situações educativas para o reconhecimento, valorização e respeito da diversidade. 


ID
3215713
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Analise o disposto no Art. 59 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB 9.394/96: Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação (...).


Assinale a alternativa correta acerca do que está assegurado.

Alternativas
Comentários
  • Art. 59. Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação: 

    I - currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicos, para atender às suas necessidades;

  • Dissecando as outras alternativas Art. 59 da LDB: Alternativa A - II – (...), e aceleração para concluir em menor tempo o programa escolar para os superdotados; Alternativa B IV – educação especial para o trabalho, visando a sua efetiva integração na vida em sociedade, inclusive condições adequadas para os que não revelarem capacidade de inserção no trabalho competitivo, mediante articulação com os órgãos oficiais afins, bem como para aqueles que apresentam uma habilidade superior nas áreas artística, intelectual ou psicomotora; Alternativa D II – terminalidade específica para aqueles que não puderem atingir o nível exigido para a conclusão do ensino fundamental, em virtude de suas deficiências, e aceleração para concluir em menor tempo o programa escolar para os superdotados; Alternativa E III – professores com especialização adequada em nível médio ou su- perior, para atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para a integração desses educandos nas classes comuns;

ID
3215716
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Na discussão sobre estrutura da escola e qualidade de ensino, Paro (2007) afirma que é preciso assumir um conceito mais rigoroso de qualidade do que tem sido corrente no senso comum. A partir de um referencial histórico-cultural, o autor afirma que é preciso compreender que

Alternativas
Comentários
  • LETRA D

    a educação consiste na mediação pela qual se processa a formação integral do ser humano em sua dimensão histórica.


ID
3215719
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O documento Práticas cotidianas na Educação Infantil – bases para a reflexão sobre as orientações curriculares (2009) afirma: “A educação infantil, em sua especificidade de primeira etapa da educação básica, exige ser pensada na perspectiva da complementaridade e da continuidade (...)”. De acordo com o documento citado, é correto afirmar que complementaridade e continuidade

Alternativas
Comentários
  • LETRA D

    têm perspectiva temporal e processual na Educação Básica, sendo relevantes, pois apontam tanto para a continuidade quanto para a articulação entre as distintas etapas de ensino.


ID
3215722
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Com base na Constituição da República Federativa do Brasil (1988), em seu artigo 210, afirma-se que o Ensino Religioso nas escolas públicas é

Alternativas
Comentários
  • A resposta está incompleta, uma vez que, no referido artigo 210, parágrafo 1°, nos diz que o Ensino Religioso, tem a oferta obrigatória e a matrícula facultativa.
  • Com base no comando da questão e conforme o art. 210, § 1.º:

    O ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental.

    GABARITO: alternativa “c”

  • Art. 210. Serão fixados conteúdos mínimos para o ensino fundamental, de maneira a assegurar formação básica comum e respeito aos valores culturais e artísticos, nacionais e regionais.

        § 1º O ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental.

        § 2º O ensino fundamental regular será ministrado em língua portuguesa, assegurada às comunidades indígenas também a utilização de suas línguas maternas e processos próprios de aprendizagem.

    Penso que:

    Nesta questão a única resposta que poderia ser considerada é a letra A

    Direito subjetivo de todos os alunos (direito inquestionável, absoluto), todas as outras respostas estão incorretas.

    O necessário saber é que: Ensino Religioso é obrigatório, de matrícula facultativa e será ministrado nos horários normais e no ensino fundamental (atenção, não disse nada de creche, pré-escola, nível básico ok? somente ENSINO FUNDAMENTAL.


ID
3215725
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Considerando-se o disposto no Estatuto da Criança e do Adolescente – Lei n° 8.069/1990 – em seu Art. 53, “A criança e o adolescente têm direito _______________, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho (...)”.


Assinale a alternativa que completa a lacuna de acordo com a legislação. 

Alternativas
Comentários
  • Gab:E à educação

  • Letra E

    foque nas palavras-chave, como “cidadania e qualificação”. Para isso, é necessário educação. Confere lá no Art. 53 e boa leitura!

  • CAPÍTULO IV – Do Direito à Educação, à Cultura, ao Esporte e ao Lazer Art. 53. A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho.

ID
3215728
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Hoffmann (2001) afirma que as discussões sobre avaliação focalizam uma pequena parte do processo. Compara as discussões a um grande iceberg, cuja ponta (fora da água) são os aspectos mais burocráticos, o que chama de registros de avaliação. A autora identifica que, ao centrar a discussão da avaliação em instrumentos e metodologias, deixa-se de refletir sobre concepções de educação e sociedade, como princípios políticos, éticos e estéticos, contexto sociocultural e

Alternativas
Comentários
  • LETRA D

    a teoria de aprendizagem e do desenvolvimento.


ID
3215731
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

As tecnologias estão à disposição de todos, e os alunos cada vez mais estão se apropriando delas, o que cria oportunidades para os professores, conforme afirma Carvalho e Ivanoff (2009). Com relação ao uso das TICs (Tecnologias da Informação e Comunicação), os autores afirmam que

Alternativas
Comentários
  • LETRA A

    o desafio para o professor nos processos educativos contemporâneos é saber explorar as oportunidades que as tecnologias trazem.

  • GAB: A

    As tecnologias devem ser utilizadas como recurso pedagógico.


ID
3215734
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O currículo, segundo Libâneo, Oliveira e Toschi (2010), pode ser compreendido a partir de três manifestações: currículo formal, currículo real e currículo oculto. Com base no exposto, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • LETRA D

    A distinção entre esses vários níveis de currículo serve para mostrar que aquilo que os alunos aprendem na escola ou deixam de aprender depende de muitos fatores e não apenas das disciplinas previstas na grade curricular.


ID
3215737
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Na escola, a participação tem sido evocada de muitas formas e circunstâncias. O mais comum no relato dos professores, sobre a participação em atividades extra-curriculares e em reuniões, é que, ainda que apresentado o problema, a solução e a decisão são previamente indicadas por parte da direção ou outros da hierarquia superior.


A partir das considerações de Lück (2010), em sua obra A gestão participativa na escola, acerca do relatado, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • LETRA E

    A participação efetiva dos professores pressupõe que estejam coletivamente organizados, engajados na discussão e análise da problemática pedagógica que vivenciam em interação com a organização escolar.


ID
3215740
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Ao analisar a proposta de cultura de práticas restaurativas e de paz na escola, Nunes (2012) aponta que

Alternativas
Comentários
  • LETRA B

    é preciso, primeiro, reconhecer a existência de um conflito, escutar os lados envolvidos e começar um diálogo de paz e respeito.


ID
3215743
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A Resolução n° 4, de 2 de outubro de 2009 – Institui Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica, modalidade Educação Especial – prevê, em seu Artigo 8° , que, para a dupla contabilização do aluno no âmbito do FUNDEB, é (são) necessário(s):

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA B

  • RESOLUÇÃO Nº 4, DE 2 DE OUTUBRO DE 2009

    Art. 8º Serão contabilizados duplamente, no âmbito do FUNDEB, de acordo com o Decreto nº 6.571/2008, os alunos matriculados em classe comum de ensino regular público que tiverem matrícula concomitante no AEE.


ID
3215746
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Em sua obra Avaliação e educação infantil, Hoffmann propõe: “Avaliar é construir estratégias de acompanhamento da história que cada criança vai construindo ao longo de sua vida na instituição e fora dela, participando dessa história”.


Assinale a alternativa correta de acordo com a autora.

Alternativas
Comentários
  • LETRA A

    As crianças se desenvolvem através de exploração intensa e incessante do meio, e a avaliação na Educação Infantil deve ser capaz de revelar a proximidade do professor da lógica do pensamento infantil, inerente à ação interativa.


ID
3215749
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Leia as definições propostas por Lück (2010), em sua obra Gestão da cultura e do clima organizacional da escola:


Definição 1 – Conjunto de crenças, valores, opiniões, percepções da realidade em suas diversas expressões, que se manifesta no modo de ser e de fazer da escola e que traduz sua personalidade. Representa o que a escola realmente é, pelo que realmente faz.

Definição 2 – Conjunto de princípios filosófico-sociológico-pedagógicos delineados fora da escola para realizar objetivos educacionais traçados pela sociedade e processos educacionais planejados por profissionais da Educação no âmbito de sistemas de ensino e dos órgãos de legislação educacional.


As definições 1 e 2 referem-se, correta e respectivamente, a

Alternativas