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Prova CESPE / CEBRASPE - 2014 - ANATEL - Especialista em Regulação - Métodos Quantitativos


ID
1298251
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Ofício n.º 28/2014- IE

Brasília, 2 de março de 2014.


A Sua Excelência o senhor
[nome]
Coordenador de Estudos Econômicos Regionais
Ministério da Integração Social
Eixo Monumental Bloco E s/n
2.º andar, sala 214
70.160-900 – Brasília – DF



Assunto: Solicitação de documentação



          Senhor Coordenador,



1.      Em complementação à solicitação dos documentos sobre os estudos econômicos regionais feitos sob sua coordenação, nas publicações do ano de 2012, informamos que o material foi recebido e, na oportunidade, solicitamos os estudos registrados nas publicações desta Coordenação no ano de 2013.


2.     Este novo pedido tem por objetivo completar o acervo universitário dos registros econômicos regionais elaborados por esta Coordenadoria, cuja leitura tem trazido qualidade às pesquisas de professores e alunos do curso de Economia.


        Atenciosamente,


José da Silva


Com base no documento hipotético acima, julgue o item seguinte.

Nesse ofício, deveriam constar do cabeçalho ou do rodapé informações acerca do remetente, tais como nome do órgão ou setor; endereço postal; telefone; e endereço de correio eletrônico.

Alternativas
Comentários
  • Questão correta, outra semelhante ajuda a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2011 - EBC - Gestor de Atividade Jornalística - Conhecimentos Básicos Disciplina: Redação Oficial | Assuntos: Aspectos gerais da Comunicação Oficial ; 

    Para que sejam contempladas as exigências de forma da comunicação oficial, o ofício em questão deve conter, no cabeçalho ou no rodapé, as seguintes informações do remetente: nome do órgão ou setor, endereço postal, telefone e endereço de correio eletrônico.

    GABARITO: CERTA.

  • Certa.

    Devem constar do cabeçalho ou do rodapé do ofício as seguintes informações do remetente:

    – nome do órgão ou setor;

    – endereço postal;

    – telefone e endereço de correio eletrônico.


  • Nesse ofício, observei que faltou o cargo da pessoa logo abaixo de seu nome. Por isso marquei como errada.

  • boa, não sabia que era cabeçalho ou rodapé

  • Cuidado André Maximus... em questoes de redação oficial como essa a banca coloca o documento com um erro "a" e "b" e faz a pergunta sobre uma coisa certa "c" e se voce focar no erro "a" ou "b" para responder, acaba marcando "errado" sendo que a questão está certa...

    resumindo: tem q se ater aquilo que esta sendo perguntado...

    espero ter ajudado.

  • No padrão Ofício deve constar no cabeçalho ou rodapé as seguintes informações do remetente:


    - nome do órgão ou setor

    - endereço postal

    - telefone e correio eletrônico

  • Solicito auxílio, pois não há ou não vi referência ao endereço do REMETENTE e, sim, do destinatário no ofício. Entendo que esta questão esteja errada independente do gabarito

  • Exatamente.

    Seria o TIMBRE, o que possui 5 cm de altura.


    Grande abraço, e fiquem com Deus!!!

  • O enunciado informa que "nesse ofício, deveriam constar do cabeçalho ou do rodapé informações acerca do remetente, tais como nome do órgão ou setor; endereço postal; telefone; e endereço de correio eletrônico".

    As informações apontadas pelo enunciado estão corretas, pois podem ser conferidas nas páginas 11, 12 e 13.


    A resposta é correta. 

  • Segue referência do MRPR para resolução desta questão:

    3.3.2. Forma e Estrutura

      Quanto a sua forma, aviso e ofício seguem o modelo do padrão ofício, com acréscimo do vocativo, que invoca o destinatário (v. 2.1 Pronomes de Tratamento), seguido de vírgula.

      Exemplos:

    Excelentíssimo Senhor Presidente da República

    Senhora Ministra

    Senhor Chefe de Gabinete

      Devem constar do cabeçalho ou do rodapé do ofício as seguintes informações do remetente:

      – nome do órgão ou setor;

      – endereço postal;

      – telefone e endereço de correio eletrônico.


  • Além da ausência do cabeçalho ou rodapé (que faz a assertiva estar correta), é bom lembrar que no Ofício deve constar, na assinatura, o cargo da pessoa.

    O único caso em que uma assinatura dispensa a especificação do cargo é o da Presidência da República.

  • coordenador de estudos seria uma excelência?

  • Leandro, o coordenador é um secretário-executivo do Ministério...


  • Atenciosamente, ( DÁ PRA SABER QUE É DE MESMA HIERARQUIA OU INFERIOR)

    José da Silva (DA ONDE? QTOS JOSÉS DEVEM EXISTIR?)


    FALTA DE INFORMAÇÃO.....


  • Sim. o ofício é o único expediente que tem em sua estrutura um cabeçalho ou rodapé, que devem constar as seguintes informações: nome do órgão ou setor; endereço postal; telefone e correio eletrônico.

  • M Ã O 

    Memmorando (cargo)

    Aviso (cargo + nome)

    Ofício (cargo + nome + endereço)

  • As informações apontadas pelo enunciado estão corretas, pois podem ser conferidas nas páginas 11, 12 e 13.

     

    A resposta é correta. 

  • Errei porque não li :deveriam constar do cabeçalho OU do rodapé informações acerca do...

     

  • Gabarito Certo.

    Devem constar do cabeçalho ou do rodapé do ofício as seguintes informações do remetente:

    – nome do órgão ou setor;

    – endereço postal;

    – telefone e endereço de correio eletrônico.

  • Devem constar do cabeçalho OU do rodapé do ofício:

    NEET

    1. Nome do órgão/setor

    2. Endereço

    3. E-mail

    4. Telefone

     

  • Questão questionável, pois segundo a Novo Manual da Redação da Presidência da República(2018) , os dados do órgão, tais como endereço, telefone, endereço de correspondência eletrônica, sítio eletrônico oficial da instituição, podem ser informados no rodapé do documento, centralizados. Vide página 28.

    Ou seja, a questão disse, além de impor uma obrigação, dado o termo ''deveriam'', o erro também está na parte ''cabeçalho''. Já que, segundo o MRPR, dados do órgãos, poderiam ser informados no rodapé e não no cabeçalho.


ID
1298254
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Ofício n.º 28/2014- IE

Brasília, 2 de março de 2014.


A Sua Excelência o senhor
[nome]
Coordenador de Estudos Econômicos Regionais
Ministério da Integração Social
Eixo Monumental Bloco E s/n
2.º andar, sala 214
70.160-900 – Brasília – DF



Assunto: Solicitação de documentação



          Senhor Coordenador,



1.      Em complementação à solicitação dos documentos sobre os estudos econômicos regionais feitos sob sua coordenação, nas publicações do ano de 2012, informamos que o material foi recebido e, na oportunidade, solicitamos os estudos registrados nas publicações desta Coordenação no ano de 2013.


2.     Este novo pedido tem por objetivo completar o acervo universitário dos registros econômicos regionais elaborados por esta Coordenadoria, cuja leitura tem trazido qualidade às pesquisas de professores e alunos do curso de Economia.


        Atenciosamente,


José da Silva


Com base no documento hipotético acima, julgue o item seguinte.

Nesse ofício, a apresentação do nome e do cargo da pessoa a quem é dirigida a comunicação está de acordo com a forma e a estrutura do padrão ofício.

Alternativas
Comentários
  • CERTA, SEGUNDO O MRPR 

    Partes do documento no Padrão Ofício

      O aviso, o ofício e o memorando devem conter as seguintes partes:

      a) tipo e número do expediente, seguido da sigla do órgão que o expede:

      Exemplos:

    Mem. 123/2002-MF Aviso 123/2002-SG Of. 123/2002-MME

      b) local e data em que foi assinado, por extenso, com alinhamento à direita:

      Exemplo:

    Brasília, 15 de março de 1991.

      c) assunto: resumo do teor do documento

      Exemplos:

      Assunto: Produtividade do órgão em 2002.

      Assunto: Necessidade de aquisição de novos computadores.

      d) destinatário: o nome e o cargo da pessoa a quem é dirigida a comunicação. No caso do ofício deve ser incluído também o endereço.

      e) texto: nos casos em que não for de mero encaminhamento de documentos, o expediente deve conter a seguinte estrutura:

  • Certo. Modelo do padrão ofício para o expediente ofício.  

    A Sua Excelência o Senhor

    Deputado [Nome]

    Câmara dos Deputados

    70.160-900 – Brasília – DF


  • Ainda não saiu o gabarito definitivo, então acho que essa questão esta errada. A forma de tratamento para Coordenador não é Vossa Excelência e sim Senhor.

  • Abel, errei, e acho que a questão vai continuar como certa: Veja que perguntou: Nesse ofício, a apresentação do nome e do cargo da pessoa a quem é dirigida a comunicação está de acordo com a forma e a estrutura do padrão ofício.

    Pensei na hora sobre o pronome de tratamento, mas creio o critério pronome de tratamento ficou de fora.

  • Um coordenador, segundo o Manual, não pode ser chamado de excelência. No entanto, devemos ficar atentos ao comando da questão. Vejamos o que ela nos pede.

    "Nesse ofício, a apresentação do nome e do cargo da pessoa a quem é dirigida a comunicação está de acordo com a forma e a estrutura do padrão ofício". O nome e o cargo estão corretos sim! O que está errado e o "a sua excelência". Mas a questão não pede isso. Atenção com a interpretação e a leitura nas questões do CESPE!

  • Prezados, o CESPE/UnB considerou o item como anulado em seu gabarito definitivo.
    Item - 25 exarado no caderno de questões abaixo.
    http://www.cespe.unb.br/concursos/ANATEL_14/arquivos/106ANATEL14_CBNS01_01.pdf

    http://www.cespe.unb.br/concursos/ANATEL_14/arquivos/Gab_definitivo_106ANATEL14_CBNS01_01.PDF
  • A justificativa da banca foi a seguinte:

    "Por haver divergências no Manual de Redação Oficial da Presidência da República, no que se refere ao assunto abordado no item, opta-se por sua anulação. "


ID
1298257
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Ofício n.º 28/2014- IE

Brasília, 2 de março de 2014.


A Sua Excelência o senhor
[nome]
Coordenador de Estudos Econômicos Regionais
Ministério da Integração Social
Eixo Monumental Bloco E s/n
2.º andar, sala 214
70.160-900 – Brasília – DF



Assunto: Solicitação de documentação



          Senhor Coordenador,



1.      Em complementação à solicitação dos documentos sobre os estudos econômicos regionais feitos sob sua coordenação, nas publicações do ano de 2012, informamos que o material foi recebido e, na oportunidade, solicitamos os estudos registrados nas publicações desta Coordenação no ano de 2013.


2.     Este novo pedido tem por objetivo completar o acervo universitário dos registros econômicos regionais elaborados por esta Coordenadoria, cuja leitura tem trazido qualidade às pesquisas de professores e alunos do curso de Economia.


        Atenciosamente,


José da Silva


Com base no documento hipotético acima, julgue o item seguinte.

Identifica-se, no ofício, erro de formatação em relação à numeração de parágrafos, que só devem ser enumerados caso haja mais de três parágrafos.

Alternativas
Comentários
  • ERRADA, SEGUNDO O MRPROs parágrafos do texto devem ser numerados, exceto nos casos em que estes estejam organizados em itens ou títulos e subtítulos.
  • "Os parágrafos do texto devem ser enumerados, exceto nos casos em que estes estejam organizados em ítens ou títulos e subtítulos."

  • Se apresentar 3 ou mais parágrafos, deve-se numerá-los, Porém o fecho conta como parágrafo e mesmo assim não deve ser numerado.

    No texto em questão, há 3 parágrafos, haja vista o fecho contar como parágrafo.

  • Errado.


    ATENÇÃO !

    2 ou mais parágrafos serão enumerados

                                  ou

    2 ou mais PÁGINAS serão enumeradas.


    Espero ter ajudado, a dificuldade é para todos.

    Fonte: MRPR e professor Diogo Arrais ( da rede Damásio ).

  • Os parágrafos do texto devem ser enumerados, exceto nos casos em que estes estejam organizados em ítens ou títulos e subtítulos.

  • Resposta: 

    Manual de redação oficial, pág. 11, letra "e", 4 parágrafo

  • A questão informa que "identifica-se, no ofício, erro de formatação em relação à numeração de parágrafos, que só devem ser enumerados caso haja mais de três parágrafos".

    Segundo o Manual de Redação Oficial, "os parágrafos do texto devem ser numerados, exceto nos casos em que estes estejam organizados em itens ou títulos e subtítulos".


    A resposta é incorreta. 

  • a partir do segundo paragrafo ja pode enumerar

  •  Segundo o Manual de Redação da Presidência da República:

    "Os parágrafos do texto devem ser numerados, exceto nos casos em que estes estejam organizados em itens ou títulos e subtítulos." 

    Não há nada sobre "(...)que só devem ser enumerados caso haja mais de três parágrafos".

    Bons estudos e boa sorte!

  •         c) é obrigatória constar a partir da segunda página o número da página;

  • O erro da questão = falta a  identificação do signatário( nome e cargo). No caso, a questão apresenta apenas o nome ( José..)

  • Errado.



    A partir de 2 "p's" (parágrafos ou paginas) enumera-se o referido texto, conforme o MRPR.

  • 3. O Padrão Ofício

            Há três tipos de expedientes que se diferenciam antes pela finalidade do que pela forma: o ofício, o aviso e o memorando. Com o fito de uniformizá-los, pode-se adotar uma diagramação única, que siga o que chamamos de padrão ofício. As peculiaridades de cada um serão tratadas adiante; por ora busquemos as suas semelhanças.

    3.1. Partes do documento no Padrão Ofício

            O aviso, o ofício e o memorando devem conter as seguintes partes:

            a) tipo e número do expediente, seguido da sigla do órgão que o expede:

            Exemplos:

    Mem. 123/2002-MF Aviso 123/2002-SG Of. 123/2002-MME

            b) local e data em que foi assinado, por extenso, com alinhamento à direita:

            Exemplo:

    Brasília, 15 de março de 1991.

            c) assunto: resumo do teor do documento

            Exemplos:

            Assunto: Produtividade do órgão em 2002.

            Assunto: Necessidade de aquisição de novos computadores.

            d) destinatário: o nome e o cargo da pessoa a quem é dirigida a comunicação. No caso do ofício deve ser incluído também o endereço.

            e) texto: nos casos em que não for de mero encaminhamento de documentos, o expediente deve conter a seguinte estrutura:

            – introdução, que se confunde com o parágrafo de abertura, na qual é apresentado o assunto que motiva a comunicação. Evite o uso das formas: "Tenho a honra de", "Tenho o prazer de", "Cumpre-me informar que", empregue a forma direta;

            – desenvolvimento, no qual o assunto é detalhado; se o texto contiver mais de uma idéia sobre o assunto, elas devem ser tratadas em parágrafos distintos, o que confere maior clareza à exposição;

            – conclusão, em que é reafirmada ou simplesmente reapresentada a posição recomendada sobre o assunto.

            Os parágrafos do texto devem ser numerados, exceto nos casos em que estes estejam organizados em itens ou títulos e subtítulos.


  • GABARITO ERRADO 


    Manual de Redação da Presidência da Republica 

    10.2.2.2. Parágrafos (§§)


      Os parágrafos constituem, na técnica legislativa, a imediata divisão de um artigo, ou, como anotado por Arthur Marinho, "

    (...) parágrafo sempre foi, numa lei, disposição secundária de um artigo em que se explica ou modifica a disposição principal".


      O parágrafo é representado pelo sinal gráfico §.


      Também em relação ao parágrafo, consagra-se a prática da numeração ordinal até o nono (§ 9o) e cardinal a partir do parágrafo dez (§ 10). No caso de haver apenas um parágrafo, adota-se a grafia Parágrafo único (e não "§ único"). Os textos dos parágrafos serão iniciados com letra maiúscula e encerrados com ponto-final.


  • Os atos de correspondência devem ter seus parágrafos numerados da seguinte forma:

    - Documentos com apenas um parágrafo: este não será numerado;

    - Documentos com dois parágrafos: a numeração desses é opcional;

    - Documentos com mais de dois parágrafos: a numeração desses é obrigatória, devendo ser numerados a partir do primeiro, excetuando-se o fecho.


    Fonte: professora Lilian Damasceno

    Bons estudos! :)

  • no manual não traz nada sobre o que a colega Deisy Radel afirmou! Alguém sabe a fonte? 

  • REALMENTE, A REGRA É ESSA MESMO...


    QUANTO À ENUMERAÇÃO DE PARÁGRAFOS, SEGUE A SEGUINTE REGRA:

       1 PARÁGRAFO: ENUMERAÇÃO PROIBIDA.

       2 PARÁGRAFOS: ENUMERAÇÃO FACULTATIVA.

       3 OU MAIS PARÁGRAFOS: ENUMERAÇÃO OBRIGATÓRIA.




    GABARITO ERRADO

  • Errada

    3.1. Partes do documento no Padrão Ofício

    Os parágrafos do texto devem ser numerados, exceto nos casos em que estes estejam organizados em itens ou títulos e subtítulos.

  • Pessoal vi que alguns comentaram que no caso de haver um parágrafo não se numera, dois parágrafos a numeração é facultativa e três ou mais é obrigatória, de onde retiraram essa informação? Não consegui encontrar nada sobre no MRPR, lá apenas diz que a numeração é obrigatória, exceto nos casos em que os parágrafos estejam organizados em itens, títulos ou subtítulos. Podem me chamar inbox quem tem a resposta. Grata.

  • Todos os parágrafos devem ser numerados

  • 1 PARÁGRO = NÃO É NECESSÁRIO ENUMERAR

    2 PARÁGRAFOS = ENUMERAÇÃO É FACULTATIVA

    3 PARÁGRAFOS OU MAIS = ENUMERAÇÃO É OBRIGATÓRIA

  • 1. PARÁGRAFO = NÃO ENUMERAR

    2. PARÁGRAFOS = ENUMERAÇÃO FACULTATIVA

    3. PARÁGRAFOS OU MAIS = ENUMERAÇÃO OBRIGATÓRIA

    FONTE: PROF. AGUINALDO MARTINHO DA LFG ONLINE

  • Acrescentando: Os parágrafos do texto devem ser numerados, exceto que estejam organizados em itens ou tpitulos e subtítulos.

  • Fiquei na dúvida, comentários divergentes, realmente não consta no manual isso de 2 facultativo...., alguém  conhece uma outra questão que aborda o tema, como 2 ou 1 parágrafo, pra gente se certificar que a banca cobra assim?

  • Segundo o Manual de Redação da Presidência da Repúclica, "Os parágrafos do texto devem ser numerados, exceto nos casos em que estes estejam organizados em itens ou títulos e subtítulos."

  • PARAGRAFO = PROIBIDO

    PARAGRAFOS = FACULTATIVO

    PARAGRAFOS E MAIS = OBRIGATÓRIO

     

  • OBS: Os parágrafos devem ser numerados, exceto nos casos em que estes estejam organizados em itens ou títulos e subtítulos.

    PROF: MARIA TEREZA.

  • O SEGUNDO COMENTÁRIO MAIS CURTIDO, 265 atualmente, ESTÁ ERRADO !!!!! TODOS OS PARÁGRAFOS TEM DE SER NUMERADOS.


ID
1298260
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Ofício n.º 28/2014- IE

Brasília, 2 de março de 2014.


A Sua Excelência o senhor
[nome]
Coordenador de Estudos Econômicos Regionais
Ministério da Integração Social
Eixo Monumental Bloco E s/n
2.º andar, sala 214
70.160-900 – Brasília – DF



Assunto: Solicitação de documentação



          Senhor Coordenador,



1.      Em complementação à solicitação dos documentos sobre os estudos econômicos regionais feitos sob sua coordenação, nas publicações do ano de 2012, informamos que o material foi recebido e, na oportunidade, solicitamos os estudos registrados nas publicações desta Coordenação no ano de 2013.


2.     Este novo pedido tem por objetivo completar o acervo universitário dos registros econômicos regionais elaborados por esta Coordenadoria, cuja leitura tem trazido qualidade às pesquisas de professores e alunos do curso de Economia.


        Atenciosamente,


José da Silva


Com base no documento hipotético acima, julgue o item seguinte.

O emprego das formas pronominais “desta”, no primeiro parágrafo, e “esta”, no segundo parágrafo, atende às exigências do padrão culto da linguagem, visto que se refere à primeira pessoa do discurso, ou seja, ao remetente da comunicação oficial.

Alternativas
Comentários
  • O emprego das formas pronominais “desta”, no primeiro parágrafo, e “esta”, no segundo parágrafo, atende às exigências do padrão culto da linguagem, visto que se refere à primeira pessoa do discurso, ou seja, ao remetente da comunicação oficial.

    As formas pronominais desta e esta se referem ao DESTINATÁRIO e não ao REMETENTE (quem remete, envia).

  • primeiro parágrafo, "desta" está errado: deveria ser dessa.

    Pronome demonstrativo de primeira pessoa: desta, deste, disto.

    Pronome demonstrativo de segunda pessoa: dessa, desse, disso.

    pronome demonstrativo de terceira pessoa: aquele, aquela, aquilo.

    Se me equivoquei, por favor...


    Veni, vidi, vici.

  • O pronome DESTA se refere ao destinatário.

  • Pessoal está ERRADA

    Porque a questão diz "refere à primeira pessoa do discurso" e o ESTA  diz respeito a CORDENADORIA, que não é a primeira pessoa do discurso!

    Primeira pessoa do discurso é José da Silva que está enviando o ofício, em nome do poder público.

  • Errado.


    Acredito que o colega Leonardo Ribeiro quis dizer "Coordenadoria" e não "Corregedoria", do resto, está correto.
    Os pronomes demonstrativos fazem referência ao DESTINATÁRIO, dizem respeito a "Coordenadoria".

    José da Silva é o Remetente em nome do poder público, lembrem-se que aquele que assina não é o "dono" da correspondência.

    Espero ter ajudado, a dificuldade é para todos
  • Guilherme Cabral, com todo respeito, não cogites tal dislate.

    Errei a questão, resolvendo rápido; em um análise mais apurada, e complementando o que já comentara:

    O segredo da questão está: 

    Veja a quem se fala: Senhor Coordenador

    Veja quem fala: José da Silva

    (...) documentos sobre os estudos econômicos feitos sob sua coordenação (...) correto

    (...) solicitamos os estudos registrados nas publicações desta coordenação (...)ERRADO. "SUA" INCOMPATÍVEL COM "DESTA".

    Em relação ao segundo parágrafo, como José da Silva fala com o Coordenador, refere-se também à Cordenadoria, o que nos remete ao pronome "sua" do primeiro parágrafo.


  • Não entendo mais nada: o comentário da professora da a questão como certa e ela responde gabarito errado?

    Comentário da professora:

    Na verdade, remetente é aquele que envia a comunicação oficial para alguém, e o destinatário é aquele que recebe o documento. O texto, ao ser lido, mostra que os termos "desta" e "esta" se referem ao remetente, que faz parte da Coordenadoria/Coordenação. Além disso, a leitura e a interpretação do texto reforçam a informação. 

    Enunciado da questão:

    Se refere à primeira pessoa do discurso, ou seja, ao remetente da comunicação oficial.


    Gabarito: E ?

    Alguém poderia explicar melhor, essa colocação da professora? Talvez eu não tenha entendido bem, o que ela colocou.

  •  Pronomes Demonstrativos
    Primeira pessoaEste, estes, esta, estas, isto
    Segunda pessoaEsse, esses, essa, essas, isso
    Terceira pessoaAquele, aqueles, aquela, aquelas, aquilo

    1. Este, esse, aquele e suas flexões

     Utilizamos estas pró-formas para localizar os nomes no tempo, no espaço e no próprio texto:

  • No espaço:
  •  Vale para o uso dos demonstrativos a relação com as pessoas do discurso: este para próximo de quem fala (eu)esse para próximo de quem ouve(tu)aquele para distante dos dois (ele)

    Exemplos:

    Este documento que eu estou entregando apresenta a síntese do projeto.

    Se tu não estás utilizando essa régua, podes me emprestar por alguns minutos?

    Vês aquele relatório sobre a mesa do Dr. Silva? É o documento a que me referi.


     Em situações de fala direta (tanto ao vivo quanto por meio de correspondência, que é uma modalidade escrita de fala), são particularmente importantes o este e o esse - o primeiro localiza os seres em relação ao emissor; o segundo, em relação ao destinatário. Trocá-los pode causar ambigüidade.

    Exemplos:

    Dirijo-me a essa universidade com o objetivo de solicitar informações sobre o concurso vestibular. (trata-se da universidade destinatária).

    Reafirmamos a disposição desta universidade em participar no próximo Encontro de Jovens. (trata-se da universidade que envia a mensagem).

  • O que a professora escreveu está certo,  Referencias a Local:

    Posição de quem fala:Neste Departamento/Nesta SeçãoNeste Relatório/Neste parecerNeste TextoA pessoa fala do local em que ela se encontra ( remetente)Posição da pessoa com quem se fala:Nesse setorNessa CoordernaçãoNesse documentoAqui a pessoa fala do local do destinatário Apostila: Professora Luciana Ferreira discursiva PF pontodosconcursos
  • estou com o Raphael, entendi não... os comentários do professor me leva a acreditar que o gabarito esteja errado!!!

    Tendi nada agora! rs

  • Este/esta/desta/ --> está próximo do remetente

    Esse/essa/dessa --> está próximo do destinatário

    Aquele -->afastado de ambos

  • Quem matou a charada foi Hugo Teles ao meu ver...


    Não atende às exigências do padrão culto da linguagem.


    Sua desta...


  • Desculpe-me,  mas não vi uma explicação plausível, pois tratam-se de elementos coesivos ANAFÓRICO(retoma algo já citado=dessa coordenadoria e essa coordenadoria ). "DESTA e ESTA" são elementos CATAFÓRICOS(ANTECIPA ALGO A SER CITADO).  Portanto a questão está errada por referir-se a algo já citado(coordenadoria).

    Paz.
  • A professora Verônica Ferreira falou que " "desta" e "esta" se referem ao remetente, que faz parte da Coordenadoria/Coordenação". No entanto, a Coordenadoria/Coordenação é o destinatário, sendo o remetente José da Silva. Portanto, as formas pronominais dever ser "Dessa" e "Essa", já que, pelo contexto das orações, "[...]os estudos foram registrados nas publicações da Coordenação (destinatário  - com quem se fala)" e [...]os registros econômicos regionais foram elaborados pela Coordenadoria (destinatário - com quem se fala).

  • Na verdade, remetente é aquele que envia a comunicação oficial para alguém, e o destinatário é aquele que recebe o documento. O texto, ao ser lido, mostra que os termos "desta" e "esta" se referem ao remetente, que faz parte da Coordenadoria/Coordenação. Além disso, a leitura e a interpretação do texto reforçam a informação. 

  • galera segue bisú: esta é para quem está falando: esta caneta é minha, essa é com quem está falando: me passa essa caneta, então, esta e nesta , não é a mesma coisa, pois referen-se á coisas diferentes

  • O José da Silva (remetente) solicita ao coordenador (destinatário) alguns documentos relevantes para serem utilizados pelos professores e alunos do curso de Economia.

    1. O remetente solicita documentos, sobre estudos econômicos regionais publicados em 2013, sob a coordenação do destinatário. O adequado seria "... solicitamos os estudos registrados nas publicações da sua Coordenação no ano de 2013."

    Ou seja, o remetente precisa das pesquisas, de 2013,  coordenadas pelo destinatário.

    2. O remetente reforça a finalidade de solicitar os trabalhos produzidos por essa coordenação em 2013 (sob a coordenação do destinatário). O adequado seria: "... Este novo pedido tem por objetivo completar o acervo universitário dos registros econômicos regionais elaborados sob sua Coordenadoria." 

    Ou seja, constam no acervo dos registros econômicos regionais do curso de Economia, pesquisas desenvolvidas pela equipe do coordenador (para quem a mensagem se destina).

  • Mesmo não sendo o quesito de avaliação, o documento começou errado quanto ao endereçamento "A Sua Excelência o senhor".

  • Deveria ter sido escrito assim:

    1.      Em complementação à solicitação dos documentos sobre os estudos econômicos regionais feitos sob sua coordenação, nas publicações do ano de 2012, informamos que o material foi recebido e, na oportunidade, solicitamos os estudos registrados nas publicações dessa Coordenação no ano de 2013. (está retomando termo já citado acima).

    2.     Este novo pedido tem por objetivo completar o acervo universitário dos registros econômicos regionais elaborados por essa Coordenadoria, cuja leitura tem trazido qualidade às pesquisas de professores e alunos do curso de Economia. (está retomando termo já citado acima)

  • O comentário do Hugo Teles está correto.

  • Analisei de forma diferente.

    "Desta", por ser um termo catafórico, refere-se aquilo que ainda será dito, portanto, no caso empregado deveria ser "dessa", já que a informação a qual ele retoma havia sido explícita anteriormente.

    Gab. Errado!


  • De fato, o pronome "deste" refere-se ao remetente, pois trata-se de um dêitico subjetivo: traz a marca de quem redige. Porém, como ele foi usado para se referir a Coordenação com quem se fala, o seu seu uso tornou-se incorreto, devendo ser usada a forma "dessa".



    Exemplo: Este Tribunal (tribunal onde o redator está) necessita do apoio desse Ministério (indica o espaço para o qual o redator se dirige).


    Fonte: aulas do professor Fernando Moura.
  • Motivo de ser ERRADA

    desta coordenação - do destinatário; 

    esta coordenadoria - do remetente

  •  NUNCA vi um professor péssimo igual esse ai. Essa coordenação do QC., se é que tem, deveria analisar a quantidade de reclamações direcionadas a esse professor.

  • Veja essa questão. Ela é a resposta desta

    Q432984. A redação oficial caracteriza-se por uma linguagem contrária à evolução da língua, uma vez que sua finalidade é comunicar com impessoalidade e máxima clareza....gabarito certo. Pessoal a questão está errada porque na verdade não deve existir padrão culto da linguagem.

  • O correto seria "dessa" e "essa" respectivamente ,pois a coordenação à qual se refere está perto do ouvinte, no caso o coordenador.

  • “Pronomes Demonstrativos

     Os pronomes demonstrativos são utilizados para explicitar a posição de uma certa palavra em relação a outras ou ao contexto. Essa relação pode ocorrer em termos de espaço, tempo ou discurso.

    No espaço:

    Compro este carro (aqui). O pronome este indica que o carro está perto da pessoa que fala.

    Compro esse carro (aí). O pronome esse indica que o carro está perto da pessoa com quem falo, ou afastado da pessoa que fala.

    Compro aquele carro (lá). O pronome aquele diz que o carro está afastado da pessoa que fala e daquela com quem falo.

    Atenção: em situações de fala direta (tanto ao vivo quanto por meio de correspondência, que é uma modalidade escrita de fala), são particularmente importantes o este e o esse - o primeiro localiza os seres em relação ao emissor; o segundo, em relação ao destinatário. Trocá-los pode causar ambiguidade.
    Exemplos:
    Dirijo-me a essa universidade com o objetivo de solicitar informações sobre o concurso vestibular. (trata-se da universidade destinatária).

    Reafirmamos a disposição desta universidade em participar no próximo Encontro de Jovens. (trata-se da universidade que envia a mensagem)”.

    Fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf48.php

  • Jovelina, só uma pequena observação, a RCO deve seguir os seguintes princípios:

    - Impessoalidade

    - Uso do padrão culto da linguagem

    - Clareza

    - Concisão

    - Formalidade e Uniformidade

    Diferente de como foi afirmado, a RCO não terá uma linguagem OFICIAL, mas deverá seguir o padrão CULTO da linguagem...

    Então a questão em comento, está no uso indevido dos pronomes "desta e esta" e não na questão do padrão culto da linguagem.

  • Os pronomes demostrativos foram erroneamente empregados. Por isso, não há o atendimento à norma culta da linguagem. Veja que o redator do ofício refere-se aos estudos registrados na coordenação do destinatário, portanto, utiliza-se o pronome "dessa" no primeiro caso (proximidade do receptor / interlocutor - destinatário).

    Já na segunda ocorrência verificamos também a mesma referência à Coordenadoria, coordenadoria da qual o destinatário faz parte, portanto, utiliza-se corretamente o pronome demonstrativo "essa".

     

    Vale o método:

     

    esse(a) / desse(a) = proximidade do destinatário (interlocutor / receptor)

    este(a) / deste(a) = proximidade do remetente (emissor)

    Aquele(a) = distanciamento do remetente (emissor) e destinatário (receptor / interlocutor)

  • Para ajudar:

     

    DESTA aí; DESSA aqui; DAQUELA lá.

  • Acho que está ERRADA porquê não seria "remetente" mas sim destinatário.

    Remetente = quem envia.

    Destinatário = quem irá receber

     

  • Todo mundo reclama do prof Arenildo, mas eu gosto dele :)

  • Não acho esse professor ruim, não.....

  • Vi grande parte dos comentários falando sobre proximidade do remetente e destinatário. Essas regras só valem para a fala, na escrita não há como saber onde o destinatário estará quando receber a comunicação, muito menos o remetente poderia considerar que o destinatário soubesse da proximidade de algo em relação a si quando escrevia.

     

    O uso dos pronomes demonstrativos na escrita depende da posição dos termos na prórpia oração (é no próprio texto que vai se verificar se o termo a que o pronome faz referência esta mais próximo ou distante do pronome ou se vem antes ou depois dele). 

     

    Os demonstrativos podem ser utilizados ainda para indicar uma posição no tempo em relação a quem emite a informação. Nesse caso o uso será igual tanto na fala quanto na escrita.

     

    Claro que se a escrita estiver representando o discurso direto de um personagem da história, aí valem as regras de proximidade da fala.

  • ERRADA. Desta e esta para perto de mim ou de você. O certo seria Dessa e essa perto dele ou dela, que se está se dirigindo.

  • errada , o desta se refere a algo , 3 pessoa

  • Gabarito: Errado

     

    A resolução é mais simples do que parece:

     

     

    Assunto: Solicitação de documentação

     

              Senhor Coordenador,

     

    1.      Em complementação à solicitação dos documentos sobre os estudos econômicos regionais feitos sob sua coordenação, nas publicações do ano de 2012, informamos que o material foi recebido e, na oportunidade, solicitamos os estudos registrados nas publicações desta Coordenação no ano de 2013.

     

    Ou seja, com essa frase eles pretendiam solicitar os estudos ao Coordenador, mas, ao usar DESTA, estão solicitando a eles mesmos. O correto seria DESSA (a Coordenação onde o Coordenador trabalha).

    Isso porque:

    -> DESTA = perto de quem fala

    -> DESSA = longe, o alvo

     

    Ficaria correto:

    (...) solicitamos os estudos registrados nas publicações DESSA Coordenação no ano de 2013.

  • Feriu claramente o paralelismo sintático.

     

  • A questão está errada porque diz se referir ao remetente da comunicação oficial.

    Quando nota se claramente que DESTA e ESTA estão se referindo a Coordenadoria a qual a correspondencia esta se dirigindo, ou seja ao REMETENTE

     

  • até porque não há menção ao remetente, nem indicação de que este é de uma coordenadoria...

  • O correto seria DESSA coordenação

  • Vá direto nos comentários de KELLEN LIMA e LEONARDO RIBEIRO, os outros estão incorretos.

  • GABARITO: ERRADO

    De acordo com o Manual:

    Pronomes demonstrativos

    Situação no espaço:

    a) Emprega-se este(a)/isto quando o termo referente estiver próximo ao emissor, ou seja, de quem fala ou redige;

    b) Emprega-se esse(a)/isso quando o termo referente estiver próximo ao receptor, ou seja, a quem se fala ou para quem se redige;

    c) Emprega-se aquele(a)/aquilo quando o termo referente estiver distante tanto do emissor quanto do receptor da mensagem;

    Situação no tempo:

    a) emprega-se este(a) para referir-se ao tempo presente;

    b) emprega-se esse(a) para se referir ao tempo passado;

    c) emprega-se aquele(a)/aquilo em relação a um tempo passado mais longínquo, ou histórico.

    Situação no texto:

    a) Usa-se este(a)/isto para introduzir referência que, no texto, ainda será mencionado;

    b) Usa-se este(a)para se referir ao próprio texto;

    c) Emprega-se esse(a)/isso quando a informação já foi mencionada no texto.

    "Não pare até que tenha terminado aquilo que começou." - Baltasar Gracián.

    Bons estudos!


ID
1298302
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Econômico
Assuntos

A respeito das diferentes formas de regulação, julgue o item a seguir.

Uma das formas de se avaliar a existência de monopólio natural é verificar se a função custo é subaditiva

Alternativas
Comentários
  • As economias de escala se apresentam em um monopólio natural. Na definição de economias de escala, dissemos que: “Economia de escala é uma característica do processo produtivo, na qual quanto mais se produz, menor é o custo unitário da mercadoria ou serviço que é produzido.”

     Isso significa que na presença de economias de escala, o custo total é menor do que o custo de produção individual. Esse conceito, para o Cespe, é muito parecido com o de economia de escopo, que afirma que o custo de produção de uma firma é menor do que o custo de produção de duas ou mais firmas.

     Em resumo, temos que na presença de economias de escala, uma empresa produziria a um custo menor do que duas ou mais empresas, assim como o processo produtivo ficaria mais eficiente, à medida que, como temos economia de escala, o custo unitário da mercadoria vai diminuindo cada vez mais, conforme se aumenta a produção.

     Como conclusão, temos que uma função de custo subaditiva representa o processo de economias de escala. E uma economia de escala é uma das características do monopólio natural. Dessa forma, podemos inferir que uma das formas de vermos se um monopólio natural existe é avaliar se sua função custo é subaditiva, ou seja, se sua função custo representa a hipótese de economias de escala.

    Gabarito: CERTOhttps://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/prova-agencias-reguladoras-da-anatel-comentada/

  • hãaaããã!!!!

  • A função custo de uma firma monopolista é subaditiva, isso quer dizer que no monopólio natural, o custo para produzir mais uma unidade de um determinado produto é menor do que o custo da produção da unidade anterior (ou seja, existem economias de escala).


    Nos casos em que a empresa produz vários produtos, a teoria dos mercados contestáveis desenvolve um conceito adicional na abordagem dessas situações: trata-se do conceito de economias de escopo, que ocorre quando a função de custo da empresa é subaditiva. De acordo com B&W (1981) "...  existem economias de escopo quando é mais barato juntar duas ou mais linhas de produtos em uma única firma do que produzi-los separadamente." Assim para BPW, um monopólio natural é uma situação onde a tecnologia é caracterizada por uma função de custo subaditiva.


    Note-se que a presença conjunta de economias de escala e de escopo é uma condição suficiente para a ocorrência de subaditividade na função de custos. Contudo, outros fatores podem implicar subaditividade, tais como economias de gestão (no âmbito da firma) ou externalidades de demanda. Ver Fagundes, 1995.


    Neste caso, a regulação é frequentemente defendida como a solução para se evitar três alternativas consideradas inferiores do ponto de vista do bem-estar da sociedade (POSSAS, FAGUNDES E PONDÉ, 1997):


    (i) a livre operação de uma única empresa privada que acabará por restringir a quantidade ofertada e praticar preços de monopólio;


    (ii) a livre operação de várias empresas privadas com escalas sub-ótimas, o que implica preços e custos elevados, embora as margens de lucro possam ser reduzidas; e


    (iii) a produção estatal com uma escala de produção eficiente, mas sujeita a ineficiências oriundas de uma gestão politizada ou meramente sem incentivos para buscar ganhos de produtividade e qualidade.


    Seus principais instrumentos, voltados para restringir a autonomia das decisões dos agentes privados, podem ser classificadas em três categorias (WEYMAN-JONES, 1994):


    (i) limitações quanto à entrada e saída em um mercado;


    (ii) especificações quanto à qualidade dos produtos fornecidos; e


    (iii) fórmulas para a determinação dos preços dos produtos oferecidos.


    Portanto, para a teoria, as economias de escala, ou as indivisibilidades, não se constituem em problemas para a contestabilidade dos mercados, e nem os monopólios são necessariamente ineficientes. É o critério da subaditividade da função de custos que informa quando uma determinada atividade deve ser realizada por uma única empresa, e não mais as economias de escala como se acreditava anteriormente. Além disso, os custos são minimizados quando uma unica empresa atua no mercado.


    Assim, entendo que o gabarito preliminar está correto.

  • Para ajudar na compreensão do enunciado:

    Monopólio natural: é aquele decorrente da impossibílídade física da mesma atividade econômica ser realizada por mais de um agente, uma vez que a maximização de resultados e a plena eficiência alocativa de recursos somente são alcançadas quando a exploração se dá em reglme de exclusivídade, Isso porque determmadas atividades envolvem custos de ínvestimento tão altos que não hâ como se estabelecer competição nas mesmas, tal como ocorre na exploração de metrô urbano, transporte ferroviário, transmissão de energia elétrica, dentre outras. O monopólio natural pode decorrer do direito à exploração patenteada e exclusiva de determinado fator de produção, bem como da maior eficiêncía competitiva de determinado agente em face de seus demais competidores (Direito Econômico Constitucional, Flávio Nusdeo Figueirado, p. 111, 2011).

    "Todo o que ama a disciplina ama o conhecimento, mas aquele que odeia a repreensão é tolo" (Pv. 12.1)

  • Essa é do tipo daquelas questões do Cespe que quase ninguém responde conscientemente e muitos deixam em branco. Mas você é aluno do DIREÇÃO!

    Pois bem, sabemos que as economias de escala se apresentam em um monopólio natural.

    Na definição de economias de escala, dissemos que: “Economia de escala é uma característica do processo produtivo, na qual quanto mais se produz, menor é o custo unitário da mercadoria ou serviço que é produzido.”

    Isso significa que, na presença de economias de escala, o custo total é menor do que o custo de produção individual. Esse conceito, para o Cespe, é muito parecido com o de economia de escopo, que afirma que o custo de produção de uma firma é menor do que o custo de produção de duas ou mais firmas.

    Em resumo, temos que na presença de economias de escala, uma empresa produziria a um custo menor do que duas ou mais empresas, assim como o processo produtivo ficaria mais eficiente, à medida em que, como temos economia de escala, o custo unitário da mercadoria vai diminuindo cada vez mais, conforme se aumenta a produção.

    O que o Cespe fez, foi traduzir essa nossa conversa acima para uma linguagem matemática. Uma função subaditiva é uma função em que f(x+y) é menor ou igual a f(x)+f(y). Ou seja, o total é menor que a soma das partes.

    Se tivermos uma função subaditiva de custos, teremos:

    Caraca, professores, entendi nada! Ashuashahs

    Vamos lá! Repare que na função custo acima simplesmente estamos dizendo que temos duas quantidades (q1 e q2) e que a quantidade total (q) é a soma de q1 e q2. Assim, q = q1 + q2.

    Para cada quantidade, nós temos uma função custo. Para a quantidade q1, temos a função custo C(q1). Para a quantidade q2, temos a função custo C(q2). E para a quantidade total, temos a função C(q).

    Além disso, podemos perceber que a função que representa o custo total das quantidades, C(q), é MENOR OU IGUAL à soma das funções custos das quantidades individuais [C(q1) e C(q2)].

    Em linguagem mais simples, o custo total é menor ou igual ao custo das quantidades individuais. Dessa forma, o custo para produzir 60 unidades de uma vez seria MENOR do que o custo para produzir, separadamente, 35 (q1) e 25 (q2) unidades separadamente, por exemplo.

    Como conclusão, temos que uma função de custo subaditiva representa o processo de economias de escala. E uma economia de escala é uma das características do monopólio natural. Dessa forma, podemos inferir que uma das formas de vermos se um monopólio natural existe é avaliar se sua função custo é subaditiva, ou seja, se sua função custo representa a hipótese de economias de escala

     

    Resposta: C

  • Uma função de custo do tipo subaditiva indica que o produto ou serviço ofertado tem um custo inferior quando existe uma concentração da produção em uma única empresa, principal característica da estrutura de mercado monopólio natural.

    GAB C

  • Equacionando/Inequacionando

    Custo (q) ≤ Custo (q1) + Custo (q2), onde q = q1 + q2

    Função subadtiva: custo total é menor ou igual ao custo das quantidade individuais


ID
1298305
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Econômico
Assuntos

A respeito das diferentes formas de regulação, julgue o item a seguir.

A formulação por preço teto (price cap) reduz os riscos e os custos da ação regulatória.

Alternativas
Comentários
  • Esse tipo de regulação consiste em estabelecer um preço tetopara as tarifas e tem algumas vantagens.

     Entre essas vantagens do método price cap:

    - Produz incentivos aos ganhosde produtividade;

    - Consiste nos baixos custos deregulação. O trabalho do órgão regulador seria resumido na determinação doíndice de preços e da porcentagem do fator X.

    - Menor risco de captura, poiso processo é mais simples e as chances de manipulação de informações é menor.

     Dessa forma, podemosverificar que o item está, de fato, certo.

    Gabarito: CERTO

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/prova-agencias-reguladoras-da-anatel-comentada/

  • Esse tipo de regulação consiste em estabelecer um preço teto para as tarifas e tem algumas vantagens.

    Entre essas vantagens, destacamos que o método price cap:

    - Produz incentivos aos ganhos de produtividade;

    - Consiste nos baixos custos de regulação. O trabalho do órgão regulador seria resumido na determinação do índice de preços e da porcentagem do fator X.

    - Menor risco de captura, pois o processo é mais simples e as chances de manipulação de informações é menor.

    Dessa forma, podemos verificar que o item está, de fato, certo.

     

    Resposta: C


ID
1298311
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Em relação à regulação do setor de telecomunicações no Brasil, julgue o próximo item.

A ANATEL, cuja autonomia é estabelecida em lei, submete, anualmente, a sua proposta orçamentária diretamente ao Congresso Nacional.

Alternativas
Comentários
  • art. 19, inciso XXVI, da LGT a Anatel deve formular ao Ministério das Comunicações proposta de orçamento.

  • errado.

    quem encaminha a proposta orçamentária ao Congresso Nacional é o Presidente da República, não a ANATEL.

      O artigo 19, XXVI da LGT (aula 03, página 29), que estabelece que a ANATEL possui competência para formular ao Ministério das Comunicações proposta de orçamento;

     Assim, a ANATEL apenas formula o seu orçamento. Formular o orçamento é muito diferente de enviá-lo diretamente ao congresso nacional.

     (ESTRATEGIA CONCURSOS)


  • Nenhuma proposta orçamentária chega diretamente ao congresso nacional. 

  • LGT? Lei Geral de Telecomunicações

    Art. 19. À Agência compete adotar as medidas necessárias para o atendimento do interesse público e para o desenvolvimento das telecomunicações brasileiras, atuando com independência, imparcialidade, legalidade, impessoalidade e publicidade, e especialmente: 

    (...)

    XXVI - formular ao Ministério das Comunicações proposta de orçamento;


  • Questão de AFO!!!

  • As agências possuem competência para formular suas próprias propostas orçamentárias e, depois, encaminhá-las ao ministério em que se encontram vinculadas.

    (ESTRATÉGIA CONCURSO)
  • Assertiva ERRADA. 

    Creio que esteja errada pois nenhum ente ou órgão envia proposta orçamentária diretamente para o CN. O que deve ocorrer é envio para o respectivo poder executivo para consolidação juntamente com as demais propostas dos órgãos e entidades da administração, para depois ser enviada ao CN. 
  • SÓ LEMBRAR DO PRINCÍPIO DA TUTELA ADMINISTRATIVA, OU SEJA, SUPERVISÃO MINISTERIAL OU CONTROLE FINALÍSTICO. TEM QUE SER APRECIADO PELO MINISTÉRIO AO QUAL A AGÊNCIA É VINCULADA.

  • ANATEL (autarquia) = AUTONOMIA... Errado

  • Lei 9.472/97, art. 8°, § 2º A natureza de autarquia especial conferida à Agência é caracterizada por independência administrativa, ausência de subordinação hierárquica, mandato fixo e estabilidade de seus dirigentes e autonomia financeira.

     

    Alguns de nós era Faca na Caveira!!!

  • Gabarito: E

    A Agência Nacional de Telecomunicações ANATEL foi criada pela Lei nº 9.472 de 16 de julho de 1997. Essa nova pessoa jurídica foi criada para regular e fiscalizar as telecomunicações brasileiras após a execução dos programas de desestatização do setor nos anos 90.

    Art. 8° Fica criada a Agência Nacional de Telecomunicações, entidade integrante da Administração Pública Federal indireta, submetida a regime autárquico especial e vinculada ao Ministério das Comunicações, com a função de órgão regulador das telecomunicações, com sede no Distrito Federal, podendo estabelecer unidades regionais.

    É verdade que a ANATEL possui autonomia administrativa, orçamentária e financeira, entretanto, sua proposta orçamentária não é submetida diretamente ao Congresso Nacional, como afirmou a questão. 

     

    Avançando para um pouco além do que estudamos nesta aula, o artigo 19, inciso XXVI, cita que sua proposta orçamentária será encaminhada ao Ministério das Comunicações, que supervisiona a agência. Apenas atenção, pois não estamos falando em relação de hierarquia, mas apenas de vinculação.

    Art. 19. À Agência compete adotar as medidas necessárias para o atendimento do interesse público e para o desenvolvimento das telecomunicações brasileiras, atuando com independência, imparcialidade, legalidade, impessoalidade e publicidade, e especialmente:(...)

     XXVI - formular ao Ministério das Comunicações proposta de orçamento;

    Portanto, gabarito ERRADO

  • Gabarito: E

     

    A Agência Nacional de Telecomunicações ANATEL foi criada pela Lei nº 9.472 de 16 de julho de 1997. Essa nova pessoa jurídica foi criada para regular e fiscalizar as telecomunicações brasileiras após a execução dos programas de desestatização do setor nos anos 90.

    Art. 8° Fica criada a Agência Nacional de Telecomunicações, entidade integrante da Administração Pública Federal indireta, submetida a regime autárquico especial e vinculada ao Ministério das Comunicações, com a função de órgão regulador das telecomunicações, com sede no Distrito Federal, podendo estabelecer unidades regionais.

    É verdade que a ANATEL possui autonomia administrativa, orçamentária e financeira, entretanto, sua proposta orçamentária não é submetida diretamente ao Congresso Nacional, como afirmou a questão.

     

    Avançando para um pouco além do que estudamos nesta aula, o artigo 19, inciso XXVI, cita que sua proposta orçamentária será encaminhada ao Ministério das Comunicações, que supervisiona a agência. Apenas atenção, pois não estamos falando em relação de hierarquia, mas apenas de vinculação.

    Art. 19. À Agência compete adotar as medidas necessárias para o atendimento do interesse público e para o desenvolvimento das telecomunicações brasileiras, atuando com independência, imparcialidade, legalidade, impessoalidade e publicidade, e especialmente:(...)

     XXVI - formular ao Ministério das Comunicações proposta de orçamento;

    Portanto, gabarito ERRADO


ID
1298314
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca das agências reguladoras no Brasil, julgue o item que se segue.

No Brasil, as agências reguladoras, assim como o Banco Central, são dotadas de autonomia operacional e independência em relação aos poderes do Estado.

Alternativas
Comentários
  • Asagências reguladoras são �autarquias em regime especial� dotadas de autonomia eindependência, garantidas pelas respectivas leis de criação. Não é o caso doBanco Central, que apesar de ter autonomia operacional, não é uma autarquiadotada de independência uma vez que seus diretores são demissíveis ad nutum.

    https://pontodosconcursos.com.br/video/artigos3.asp?prof=212&art=11982&idpag=1

  • As agências reguladoras possuem autonomia ADMINISTRATIVA, ORÇAMENTÁRIA E PATRIMONIAL. De forma alguma elas são independentes em relação aos poderes do Estado.

    Até porque a LGT estabelece que a ANATEL, por exemplo, é vinculada ao Ministério das Comunicações, e o Ministério das Comunicações faz parte do Poder Executivo.

    Fonte: Professor Jetro Coutinho

  • No Brasil, as agências reguladoras, assim como o Banco Central, são dotadas de autonomia operacional e independência em relação aos poderes do Estado.

    O Cespe entregou o ouro na parte negritada. Se integra o poder executivo como que uma autarquia pode ser independente em relação aos poderes do Estado? Jamais.

  • Acredito que o Banco Central não é uma agência reguladora, é apenas autarquia federal. 

  • Algumas das autarquias mais importantes do Brasil são: Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, Banco Central – Bacen, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – Ibama, Conselho Administrativo de Defesa Econômica – Cade, Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – Incra e todas as universidades públicas, como a USP e a UFRJ.


    Basicamente, as agências foram introduzidas no direito brasileiro para fiscalizar e controlar a atuação de investidores privados que passaram a exercer as tarefas desempenhadas, antes da privatização, pelo próprio Estado. 

    As agências reguladoras  são autarquias com regime especial, possuindo todas as características jurídicas das autarquias comuns mas delas se diferenciando pela presença de duas peculiaridades em seu regime jurídico:

    a) dirigentes estáveis: ao contrário das autarquias comuns, em que os dirigentes ocupam cargos em comissão exoneráveis livremente pelo Poder Executivo, nas agências reguladoras os dirigentes são protegidos contra o desligamento imotivado. A perda do cargo de direção em uma agência reguladora só pode ocorrer: 

    1) com o encerramento do mandato; 2) por renúncia; 3) por sentença judicial transitada em julgado. Essa proteção contra a exoneração imotivada ou ad nutum representa uma estabilidade mais acentuada, permitindo ao dirigente exercer tecnicamente suas funções sem preocupação com influências políticas ou partidárias;

    b) mandatos fixos: diferentemente do que ocorre com as demais autarquias, nas agências reguladoras os dirigentes permanecem na função por prazo determinado sendo desligados automaticamente após o encerramento do mandato. A duração dos mandatos varia entre as diversas agências reguladoras, que pode ser de: 

    1) 3 anos: no caso da Anvisa e da ANS; 2) 4 anos: para a Aneel, ANP, ANA, ANTT, Antaq e Ancine; 3) 5 anos: na Anatel. A legislação prevê uma alternância na substituição dos dirigentes de modo que o encerramento dos mandatos ocorre em datas diferentes, obrigando a uma renovação parcial na cúpula diretiva.



  • ERRADO


    As Agências Reguladoras são criadas através de Leis e tem natureza de Autarquia com regime jurídico especial. Consistem em autarquias com poderes especiais, integrantes da administração pública indireta, que se dispõe a fiscalizar e regular as atividades de serviços públicos executados por empresas privadas, mediante prévia concessão, permissão ou autorização.

    Diz-se que seu regime é especial, ante a maior ou menor autonomia que detém e a forma de provimento de seus cargos diretivos (por mandato certo e afastada a possibilidade de exoneração ad nutum, ou seja, a qualquer momento). Não são, porém, independentes. Estão sujeitas ao mesmo tratamento das autarquias, e passiveis de idênticos mecanismos de controle.

    Os dirigentes das agências reguladoras são nomeados pelo Presidente da República após prévia aprovação pelo Senado Federal. Estes dirigentes gozam de mandatos com prazo fixo e só saem do cargo mediante renúncia ou condenação judicial. Encerrado o mandato, os dirigentes estão sujeitos à "quarentena", período no qual ficam impossibilitados por 4 meses de trabalharem no mesmo ramo de atividade na iniciativa privada. A quarentena é remunerada.

  • GABARITO (E)

    O BACEN não é agência reguladora, pois toda agência reguladora tem independência em relação aos poderes, sofrendo apenas controle, nada mais.


    O Banco Central do Brasil é a autarquia federal que tem por missão assegurar a estabilidade do poder de compra da moeda e um sistema financeiro sólido e eficiente, consoante disposições da Lei 4.595, de 31 de dezembro de 1964, e legislação posterior. (http://www.bcb.gov.br/Pre/bc_atende/port/politica.asp?idPai=PORTALBCB)


    Em conseqüência de suas atribuições legais, o foco da atuação do Banco Central do Brasil não pode ser confundido com o de uma agência reguladora, no sentido estrito, visto que esta autarquia está voltada a questões macroeconômicas, que direcionam a atuação dos agentes econômicos no sentido de promover o desenvolvimento do País, como forma de realizar a missão que lhe foi atribuída. (http://www.bcb.gov.br/Pre/bc_atende/port/politica.asp?idPai=PORTALBCB)


    Questão Elucidativa: Q41488 

    Com relação às agências reguladoras, analise as afirmativas a seguir.

    I. As agências reguladoras integram o aparelho burocrático do Estado como autarquias sob regime especial. 
    II. É juridicamente viável a cobrança de taxa - a taxa de fiscalização - pelas agências reguladoras para destinação específica. 
    III. O Banco Central não pode ser considerado agência reguladora por carecer de independência decisória, já que suas decisões condicionam-se aos atos normativos emanados pelo Conselho Monetário Nacional.


    GABARITO: todas as afirmativas são corretas.


     Abraço.

  • A questão não afirma que o Banco Central é Agência Reguladora e sim uma Autarquia, porém as Agências Reguladoras são Autarquias em regime especial, que juntamente ao BCB não possuem independência em relação aos poderes do Estado.

    Questão: errada
  • Banco Central agência reguladora? Não!! Trata-se de autarquia federal. Errado.

  • Dois erros:

    Bacen não é agência reguladora (é autarquia) e A.R. não possuem independência em relação aos poderes do Estado.

  • Não sei de onde vocês conseguem extrair a informação de que o Banco Central é agência reguladora com base nessa assertiva ("No Brasil, as agências reguladoras, assim como o Banco Central"). Ora, é evidente que ao separar as agências do BACEN, o examinador não quis enquadrar este último como agência reguladora. É pura interpretação de texto. Se quisesse classificá-los como gênero e espécie, bastaria dizer "as agências reguladoras, como é o caso do BACEN (...)" ou mesmo "as agências reguladoras, como o BACEN (...)".

  • No Brasil, as agências reguladoras, assim como o Banco Central, são dotadas de autonomia operacional e independência em relação aos poderes do Estado.
    O cerne da questão está na parte negritada que, assim como sabemos, malfere o correto entendimento. Com efeito, em se tratando das entidades da Administração Indireta evidencia-se a inexistência de hierarquia, subordinação para com os entes criadores. Entretanto, esta inexistência de hierarquia entre as entidades criadas e os entes criadores não obstaculiza um controle finalístico, tutelar ou de supervisão ministerial, este no âmbito federal. Portanto, não existe independência em relação aos poderes do Estado.

  • independência difere de autonomia. As agencia reguladoras brasileiras gozam de autonomia, deiferente das agencia americanas, onde prepondera a independência. 

  • Inexiste, a rigor, a apontada independência das agências reguladoras, bem assim do Banco Central, em relação aos Poderes de Estado.  

    Muito embora as agências ostentam, de fato, uma maior autonomia administrativa, se comparadas às demais autarquias, o que se justifica como forma de poderem bem desenvolver suas competências técnicas, não há dúvidas de que tais entidades - autarquias que são - submetem-se a controle pelo Poder Executivo (Administração direta), mediante a chamada tutela (ou supervisão ministerial), sobretudo no que tange ao escorreito exercício de suas funções institucionais.  

    Do mesmo modo, seus atos têm natureza administrativa, razão por que podem ser objeto de controle pelo Poder Judiciário, bastando, para tanto, a devida provocação de parte interessada, se houver lesão ou ameaça a direito (CF, art. 5º, XXXV).  

    Deveras, também estão abarcadas pelo denominado controle parlamentar, a cargo do Poder Legislativo, como, por exemplo, se extrapolarem os limites do poder normativo que sabidamente detêm, descambando, de forma ilegítima, para o exercício de competência genuinamente legiferante (CF, art. 49, X).  

    Inexiste, portanto, a aludida independência em relação aos Poderes de Estado, quando na verdade as agências reguladoras, bem como o Banco Central, encontram-se jungidas a uma série de mecanismos de controle pelos três Poderes da República.  

    Resposta: ERRADO 
  • não é o fato do banco central não ser uma agência reguladora que torna a questão incorreta, e sim que o mesmo não tem independência total nas questôes de sua competência.

  • Ok, Mas o fato de a questão afirmar que o Banco Central é uma agência reguladora também não torna a questão certa.


    Afinal,  O BANCO CENTRAL NÃO É UMA AGÊNCIA REGULADORA ... parei de ler daí ...o que vem escrito depois na questão não tornaria o gabarito correto.


    Logo, um dos motivos do gabarito ser ERRADO é o fato da questão afirmar que o Bacen é agência reguladora, pode não ser o único erro, mas já é o suficiente pra marcar o gabarito como sendo errado logo de cara!!



    Rumo posse!!




  • Estou lendo muitos comentários afirmando que a questão disse/deu a entender que o Banco Central é uma agência reguladora. "assim como" está apenas indicando que o mesmo ocorre com o Banco Central. Tomem cuidado. O erro da questão não está nesse ponto, mas sim do BACEN não ser independente em relação aos poderes do Estado, ou seja, o erro está no final da questão e não no início!


    Se dissesse por exemplo "No Brasil, as agências reguladoras, assim com o Banco Central, são pessoas jurídicas de direito público." estaria correta a questão. O fato de o Banco Central não ser uma agência reguladora não faz com que a afirmativa esteja errada.

  • ACREDITO QUE PODE - TAMBÉM - ESTAR SE REFERENDO ÀS AUTARQUIAS EM REGIME ESPECIAL (lato sensu), MAS ERRA AO DIZER QUE ESSAS AUTARQUIAS TÊM INDEPENDÊNCIA EM RELAÇÃO AOS PODERES DO ESTADO. MUITO PELO CONTRÁRIO! EMBORA POSSUAM AUTONOMIA OPERACIONAL, ELAS ESTÃO SUJEITAS ÀS NORMAS CONSTITUCIONAIS; A VIOLAÇÃO À NORMA, PORTANTO, ACARRETARIA A POSSIBILIDADE DE APRECIAÇÃO DO PODER JUDICIÁRIO (uma vez provocado), SEM PREJUÍZO DO PRINCÍPIO DA INAFASTABILIDADE DA FUNÇÃO JURISDICIONAL.

     

     

     

    BASTA LEMBRAR TAMBÉM DO CONTROLE DE METAS, CONTROLE DE RESULTADOS, CONTROLE FINALISTICO, TUTELA ADMINISTRATIVA, SUPERVISÃO MINISTERIAL.... É - NA VERDADE - A RELAÇÃO QUE ESSA ENTIDADE TEM COM O ENTE QUE A INSTITUIU.

     

    EX.: TEMOS A AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO (ag.reg.) QUE NORMATIZA, FISCALIZA E CONTROLA AS ATIVIDADES DA PETROBRAS (autarquia). NA OUTRA PONTA DESTA RELAÇÃO, TEMOS O MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA (órg. da adm. direta) QUE CONTROLA ESSA ATIVIDADE POR MEIO DAQUELES CONTROLES DITOS POR MIM...

     

     

     

     

     

    DI PIETRO:

    ''...Elas estão sendo criadas como autarquias de regime especial. Sendo autarquias, sujeitam-se às normas constitucionais que disciplinam esse tipo de entidadeo regime especial vem definido nas respectivas leis instituidoras, dizendo respeito, em regra, à maior autonomia em relação à Administração Direta; à estabilidade de seus dirigentes, garantida pelo exercício de mandato fixo, que eles somente podem perder nas hipóteses expressamente previstas, afastada a possibilidade de exoneração ad nutum; ao caráter final das suas decisões, que não são passíveis de apreciação por outros órgãos ou entidades da Administração Pública...''

     

     

     

     

     

    GABARITO ERRADO

  • A palavra indepencia sugere que esses entes não  são controlados pelo Estado, quando na realidade existem diversos mecanismos de controle. Como por ex. a supervisão ministerial ou controle finalistico.

  • Nada poderá ser afastado do crivo do judiciário,por aí vc mata.

  • Apesar de o professor em seu comentário ter dito que as agências reguladoras estão sujeitas à supervisão ministerial (tutela), o CESPE não adota esse posicionamento. Para ele, os entes da administração indireta estão sujeitos à supervisão ministerial (tutela finalística). Contudo, as agências reguladoras (apesar de serem autarquias, diga-se: em regime especial) não estão sujeitas ao mesmo controle inerente aos membros da administração indireta. Portanto, não estão sujeitas à supervisão ministerial. Além disso, as agências reguladoras também não estão sujeitas ao poder revisional. Essa é a regra. Contudo, excepcionalmente submetem-se ao poder revisional quando praticam atos com vício de legalidade ou discordantes das políticas públicas emandas pelo PR ou ministério a ela vinculado. O exercício do poder revisional será realizado por meio de recurso hierárquico impróprio que, como sabemos, não possui grau de hierarquia.

  • O Banco Central do Brasil é autarquia federal. Item E.

  • Banco Central do Brasil não pode ser confundido com o de uma agência reguladora, no sentido estrito, visto que esta autarquia está voltada a questões macroeconômicas, que direcionam a atuação dos agentes econômicos no sentido de promover o desenvolvimento do País, como forma de realizar a missão que lhe foi atribuída.

  • A questão NÃO afirma que o Banco Central é uma agência reguladora. O enunciado diz: "uma agência reguladora, ASSIM COMO o Banco Central"...

    Lê-se: "agência reguladora E o Banco Central".

    O erro da questão reside no fato dela afirmar que ambas entidades possuem independência quanto aos poderes do Estado, o que não é correto.

  • Daí por que só as agêncisa REguladoras são consideras de Regime Especial...

  • GABARITO: ERRADO

     

    Acredito que muitos colegas não entenderam a afirmação da questão, então copiei o comentário do professor  Rafael Pereira do Qc para esclarecer as dúvidas.

     

    Inexiste, a rigor, a apontada independência das agências reguladoras, bem assim do Banco Central, em relação aos Poderes de Estado.  

    Muito embora as agências ostentam, de fato, uma maior autonomia administrativa, se comparadas às demais autarquias, o que se justifica como forma de poderem bem desenvolver suas competências técnicas, não há dúvidas de que tais entidades - autarquias que são - submetem-se a controle pelo Poder Executivo (Administração direta), mediante a chamada tutela (ou supervisão ministerial), sobretudo no que tange ao escorreito exercício de suas funções institucionais.  

    Do mesmo modo, seus atos têm natureza administrativa, razão por que podem ser objeto de controle pelo Poder Judiciário, bastando, para tanto, a devida provocação de parte interessada, se houver lesão ou ameaça a direito (CF, art. 5º, XXXV).  

    Deveras, também estão abarcadas pelo denominado controle parlamentar, a cargo do Poder Legislativo, como, por exemplo, se extrapolarem os limites do poder normativo que sabidamente detêm, descambando, de forma ilegítima, para o exercício de competência genuinamente legiferante (CF, art. 49, X).  

    Inexiste, portanto, a aludida independência em relação aos Poderes de Estado, quando na verdade as agências reguladoras, bem como o Banco Central, encontram-se jungidas a uma série de mecanismos de controle pelos três Poderes da República.  
     

  • No Brasil, as agências reguladoras, assim como o Banco Central, são dotadas de autonomia operacional e independência em relação aos poderes do Estado. ERRADO

     

    As agências reguladoras contam com instrumentos previstos em lei que asseguram razoável autonomia perante o Poder Executivo. No entanto, submetem-se aos controles judicial e legislativo sem qualquer peculiaridade.

     

  • Pode haver controle pelo Poder Judiciário, bastando, para tanto, a devida provocação de parte interessada, se houver lesão ou ameaça a direito (CF, art. 5º, XXXV).  

  • Eu tô ficando muito louco, porque até agora não vi na questão dizer que o Bacen é agencia reguladora. Apenas é comparado com uma.  O erro ta em dizer que é independente em relação aos poderes.   

  • O Banco Central é uma autarquia federal, vinculada ao Ministério da Fazenda, e foi criado pela Lei 4.595, de 31.12.1964, que estabelece as suas competências e atribuições.

     

    Fonte:https://www.bcb.gov.br/pre/portalCidadao/bcb/bcFaz.asp?idpai=LAIINSTITUCIONAL

  • "Toda a administração pública está sujeita à direção superior do Chefe do Poder Executivo e todas as entidades da Administração Indireta são vinculadas a um órgão da administração direta, que sobre elas exerce controle finalístico ou tutela administrativa (correspondente, na esfera federal, à chamada "supervisão ministerial"). "

     

    Fonte: Direito Administrativo Descomplicado - Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo - 25ª edição

  • A independência que detêm as agências reguladoras é relativa. Nesse sentido, em lição pedagógica, aduz Diogo Figueiredo Moreira Neto:

    "1º) independência política dos gestores, investidos de mandatos e com estabilidade nos cargos durante um termo fixo; 2º) independência técnica decisional, predominando as motivações apolíticas para seus atos, preferentemente sem recursos hierárquicos impróprios; 3º) independência normativa, necessária para o exercício de competência reguladora dos setores de atividades de interesse público a seu cargo; e 4º) independência gerencial orçamentária e financeira ampliada, inclusive com a atribuição legal de fonte de recursos próprios, como, por exemplo, as impropriamente denominadas taxas de fiscalização das entidades privadas executoras de serviços públicos sob contrato".

    Portanto, a independência em relação aos Poderes do Estado afigura-se demasiadamente ampla, não encontrando consonância com a independência relativa que possui as agências reguladoras.

  • Prefiro os comentários dos colegas,pois o da professora está exaustivo...Muito grande para explicar uma coisa simples,como disse anteriormente ,as explicações dos colegas foram simples e diretos.

  • Banco Central do Brasil é uma autarquia federal integrante do Sistema Financeiro Nacional, sendo vinculado ao Ministério da Fazenda.

  • As agências reguladoras, assim como o Banco Central, são autarquias, porém não são dotadas de independência em relação aos poderes do Estado. Não há hierarquia, mas...

    Poder executivo pode ter a supervisão ministerial;

    Poder legislativo pode fiscalizar através do TCU;

    Poder judicial pode anular atos ilegais.

  • Essa questão é viagem total! As agências reguladoras precisam ter um maior grau de autonomia para bem exercer suas funções, mas elas de forma alguma elas são independentes em relação aos poderes do Estado.

    Resposta: E

  • Agências Reguladoras possuem autonomia: funcional, decisória, administrativa e financeira!

  • GABARITO ERRADO

    Não existe relação de hierarquia, MAS estas não são independentes dos poderes do Estado (legislativo, executivo, judiciário)

  • Muita embora esteja prevista em lei, não se pode falar em independência das agências reguladora, pois há vários mecanismos de controles sobre suas ações.

  • É o 4° poder kkkk

  • Gabarito: Errada

    Retirada dos comentários de colegas aqui do QC.

    O CESPE possui questões em três sentidos distintos ao tratar da Autonomia e Independência das Agências Reguladoras, porém tem um fatorzinho diferenciador que é a palavra "EM RELAÇÃO AOS PODERES DO ESTADO", fator este de extrema importância para gabaritar as questões que tratam deste assunto. Pense assim:

    1) Se o CESPE afirmar que as Agências Reguladoras possuem INDEPENDÊNCIA = CERTO.

    2) Se o CESPE afirmar que as Agências Reguladoras possuem AUTONOMIA + INDEPENDÊNCIA = CERTO.

    3) Se o CESPE afirmar que as Agências Reguladoras possuem AUTONOMIA + INDEPENDÊNCIA (em relação aos PODERES do Estado) = ERRADO.

    CESPE - TCE/PE - 2018 - Para que as agências reguladoras atuem de maneira eficiente e efetiva, de modo a atender interesses e direitos dos usuários, é fundamental a sua INDEPENDÊNCIA. (CERTO).

    CESPE - ANTT/2013 - Acerca das agências reguladoras e do princípio da legalidade, julgue o item que se segue.

    O regime diferenciado das agências reguladoras revela o pleno atendimento às normas constitucionais que disciplinam as autarquias em geral, mas diferencia-se do regime das autarquias por determinadas características que visam aumentar a AUTONOMIA e a INDEPENDÊNCIA dessas agências. (CERTO)

    CESPE - ANTT/2013 - A respeito do histórico dos órgãos reguladores no Brasil e das suas características, julgue o item a seguir. 

    Constituem características da maior parte das agências reguladoras a AUTONOMIA e a estabilidade de seus dirigentes, que têm mandatos fixos e INDEPENDÊNCIA financeira e cujos nomes são submetidos à aprovação pelo Poder Legislativo, já que essas autarquias possuem orçamento próprio. (ERRADO - o erro está na parte sublinhada)

    CESPE - EMAP/2018 - Julgue o seguinte item, relativo à organização administrativa da União.

    As agências reguladoras são autarquias em regime especial, o que lhes confere maior AUTONOMIA administrativa e financeira, contudo, NÃO possuem INDEPENDÊNCIA em relação aos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. (CERTO).

  • Ano: 2018 Banca: CESPE - As agências reguladoras são autarquias em regime especial, o que lhes confere maior autonomia administrativa e financeira, contudo, não possuem independência em relação aos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. CERTO – NÃO É INDEPENDENTE, POIS N EXISTE UM 4º PODER.

    Se o CESPE afirmar que as Agências Reguladoras possuem AUTONOMIA + INDEPENDÊNCIA (em relação aos PODERES do Estado) = ERRADO.

  • No Brasil, as agências reguladoras, assim como o Banco Central, são dotadas de autonomia operacional e independência em relação aos poderes do Estado

    O erro certo dessa questão é que o Banco Central não tinha autonomia e independência em 2014. Ela só foi aprovada em 2021. Logo, a questão está errada por isso.

    O trecho sobre "independênica" ficou muito aberto, a banca pode até também tê-lo considerado equivocado, porém se aparecer essa palavra numa prova de hoje, eu não marcaria errado, pois a autonomia do Banco Central é costumeiramente chamada de "independência do Banco Central" pelos economistas, ainda que - formalmente - ele pertença ao Poder Executivo.


ID
1298317
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca das agências reguladoras no Brasil, julgue o item que se segue.

As agências reguladoras no Brasil foram criadas no governo Collor como instrumentos do Poder Executivo para minimizarem os problemas econômicos relacionados à prestação dos serviços públicos.

Alternativas
Comentários
  • No Brasilo movimento de redução da intervenção do Estado na economia ocorreu na décadade 90, no contexto da Reforma do Aparelho do Estado conduzida no governo doPresidente Fernando Henrique Cardoso, que culminou, entre outras alteraçõesconstitucionais e legais, com a promulgação das emendas constitucionais nº8/1995, que acabou com o monopólio estatal das telecomunicações, nº 9/1995, quereestruturou o setor de petróleo, e nº 19/1998, que tratou da reforma daadministração pública brasileira.

    No casoespecífico do setor de telecomunicações, na esteira da Emenda Constitucional de8/1995, foi editada em 1997, a Lei 9.472, Lei Geral de Telecomunicações (LGT),que, entre outras providências, criou a Anatel e conduziu a reestruturação e adesestatização das empresas federais de telecomunicações.

    Podemosdizer, dessa forma, que o processo de desestatização, que teve por objetivoreduzir o tamanho da máquina estatal, passando para a iniciativa privada aprestação de serviços e a produção de bens que antes estavam sendo prestadose/ou produzidos diretamente pelo Estado, foi o marco inicial do surgimento dasmodernas agências reguladoras em nosso país, entre elas a Anatel.

    Narealidade, tudo começou com o Governo Collor, pois a Lei 8.031/90 que instituiuo PND foi editada naquela época, contudo, ele não conseguiu implantar oprograma na prática. O PND só deslanchou mesmo no governo Fernando Henrique e aprimeira agência reguladora (ANEEL) foi criada somente em 1996.

    https://pontodosconcursos.com.br/video/artigos3.asp?prof=212&art=11982&idpag=1

  • A Constituição já trazia a previsão de órgãos reguladores em seu texto.

     No entanto, as agências reguladoras tomaram corpo mesmo com a criação da ANEEL (1996) e da ANATEL (1997), no governo FHC, e não no governo Collor.

     Vale ressaltar que o Governo Collor instituiu o Plano Nacional de Desestatização (PND), mas as agências foram criadas mesmo sob o governo FHC.


  • A criação das agências reguladoras brasileiras teve uma direta relação com o processo de privatizações e a reforma do Estado iniciados no Brasil na metade dos anos 1990. Inevitável ligar sua origem a uma concepção neoliberal de política econômica voltada a reduzir a participação estatal em diversos setores da economia. Basicamente, as agências foram introduzidas no direito brasileiro para fiscalizar e controlar a atuação de investidores privados que passaram a exercer as tarefas desempenhadas, antes da privatização, pelo próprio Estado.

    A partir de 1995, iniciou-se um processo acelerado de privatizações e reformas estatais, cujo passo inaugural consistiu na promulgação de sucessivas emendas constitucionais abrindo caminho para a implantação do novo modelo. As mais importantes dessas emendas foram:

    1) Emenda Constitucional n. 5, de 15-8-1995, que decretou o fim da exclusividade da prestação direta, pelos Estados-membros, dos serviços locais de gás canalizado.

    2) Emenda Constitucional n. 6, de 15-8-1995, responsável pela extinção do tratamento favorecido para as empresas brasileiras de capital nacional, especialmente quanto à pesquisa e à lavra de recursos minerais e ao aproveitamento dos potenciais de energia hidráulica.

    3) Emenda Constitucional n. 8, de 15-8-1995, que determinou o fim da exclusividade estatal na prestação dos serviços de telecomunicação.

    4) Emenda Constitucional n. 9, de 9-11-1995, que determinou a quebra do monopólio estatal das atividades de pesquisa, lavra, refino, importação, exportação e transporte de petróleo, gás natural e hidrocarbonetos.

    Importante ressaltar que as Emendas Constitucionais n. 8 e 9 acrescentaram dispositivos no Texto Maior determinando a criação de “órgãos reguladores”, respectivamente, dos setores das telecomunicações e do petróleo. Com base no art. 8º da Emenda Constitucional n. 8/95, o inciso XI do art. 21 da  Constituição Federal ganhou a seguinte redação: “Compete à União: (...) XI – explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão, os serviços de telecomunicações, nos termos da lei, que disporá sobre a organização dos serviços, a criação de órgão regulador e outros aspectos institucionais”.

    Na mesma linha, o inciso III do § 2º do art. 177 da Constituição Federal, com redação dada pelo art. 2º da Emenda Constitucional n. 9/95, prescreve: “A lei a que se refere o § 1º disporá sobre: (...) III – a estrutura e atribuições do órgão regulador do monopólio da União”. Portanto, as Emendas Constitucionais n. 8/95 e 9/95 são consideradas o marco histórico introdutor das agências reguladoras brasileiras. O modelo de agências adotado no Brasil teve forte inspiração em instituições similares existentes em outros países, tais como as agências dos Estados Unidos, as autoridades administrativas independentes na França e os “quasi autonomous non governmental organizations” ou quangos na Inglaterra.


  • No entanto, as agências reguladoras tomaram corpo mesmo com a criação da ANEEL (1996) e da ANATEL (1997), no governo FHC, e não no governo Collor. Vale ressaltar que o Governo Collor instituiu o Plano Nacional de Desestatização (PND), mas as agências foram criadas mesmo sob o governo FHC.

  • As agências reguladoras foram criadas no Governo de FHC.


  • As agências reguladoras foram criadas no governo FHC.

  • FHC, o Neoliberal, que as criou, durante a década de 1990

  • A única coisa que o Collor tentou fazer,todos os brasileiros sabem, creio que menos o povo de Alagoas.

    Só para descontrair mesmo!!! kkkkkkk

  • Esse tipo de questão é cobrada, geralmente, na disciplina de Administração Pública.

  • Questão de História...?

  • Em qualquer aula sobre a criação das Agências Reguladoras podemos ver que o presidente criador das mesmas foi Fernando Henrique Cardoso. Quem mais poderia ter tamanha visão ? Lula, Dilma? Credo...

  • QC, MUDA A CLASSIFICAÇÃO.

    PÕE HISTÓRIA DO BRASIL 

  • Comentários:


    A edificação das Agências Reguladoras está intimamente ligada aos planos de Reforma do Estado, iniciados no governo Fernando Collor de Mello e aprofundados no governo de Fernando Henrique Cardoso


    A criação dessas agências está vinculada, sobretudo, a um amplo processo de reconfiguração estatal entre 1995 e 2002, o que não significa uma redução quantitativa obrigatória da atividade do Estado, mas uma alteração no perfil dessa atividade.


    Percebam, dessa forma, que o processo de criação das Agências Reguladoras foi iniciado (não podemos afirmar que todas elas foram criadas) no governo Collor, que durou de 1990 a 1992. 


    Por fim, a criação dessas Agências ocorreu com finalidade de regulamentar, controlar e fiscalizar a abertura de um mercado econômico, que antes era marcado por forte monopólio estatal.


    Fato é que  a ANAC, por exemplo, foi criada em 2005; já a ANTAQ foi criada em 2001.


    A questão está ERRADA.

  • ELAS JÁ EXISTIAM NO DIREITO BRASILEIRO, PORÉM NÃO ERAM DENOMINADAS COMO AGÊNCIAS REGULADORAS, EMBORA POSSUÍSSEM A FUNÇÃO REGULADORA. A INSTITUIÇÃO OCORREU NO INÍCIO DO SÉCULO PASSADO 1930 - 1945: 


      - Instituto de Defesa Permanente do Café (1923)

      - Instituto do Açúcar e do Álcool (1933)

      - Instituto Nacional do Mate (1938) 

      - Instituto Nacional do Pinho (1941)

      - Instituto Nacional do Sal (1940)


               COLLOR NASCEU EM 1949!    


    TODOS ESSES INSTITUTOS FORAM INSTITUÍDOS COMO AUTARQUIAS ECONÔMICAS, COM A FINALIDADE DE REGULAR A PRODUÇÃO E O COMÉRCIO. COLLOR FOI GOVERNAR, OU MELHOR, FOI TENTAR GOVERNAR SOMENTE DE 1990 A 1992.



    GABARITO ERRADO

  • Essa questão é mais de Atualidades do que de DA.

  • claro...a criação das agencias reguladoras é um assunto bem atual mesmo né

  • No entanto, as agências reguladoras tomaram corpo mesmo com a criação da ANEEL (1996) e da ANATEL (1997), no governo Fernando Henrique Cardoso

  • FHC, o Neoliberal, que as criou, durante a década de 1990

  • Até que tinha conhecimento do assunto. 1990.. Estado do bem-estar social para o Estado Mínimo.. Mas saber o Presidente que implementou, pqp. Só resolvendo questão mesmo...

  • O maconheiro do FHC que as criou

  • Não basta estudar Direito Administrativo, o CESPE agora está exigindo também conhecimento em História do Brasil. Aí ele mistura as duas coisas e te lasca na prova. Aff...

  • É comunista e amigo do Luladrão... é claro que estou falando do governo FHC!

  • Filtrei Direito Administrativo caiu em História do Brasil... Deixa eu arrumar meu filtro!

  • FHC! :'(

  • Privataria Tucana, venderam tudo a preço de banana.

  • As agências reguladoras no Brasil foram criadas no governo Collor como instrumentos do Poder Executivo para minimizarem os problemas econômicos relacionados à prestação dos serviços públicos.

     

     

    ITEM – ERRADO – Foi no governo do FHC. Nesse sentido, Oliveira, Rafael Carvalho Rezende (in Administração pública, concessões e terceiro setor / Rafael Carvalho Rezende Oliveira. - 3. ed. rev., ampl. e atual. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2015. p. 112):

     

     

    “A década de 1990 no Brasil, período em que as agências foram criadas, sob inspiração norte-americana, apresentou as condições sociais, políticas e jurídicas adequadas para o começo de uma nova Era na regulação estatal.

     

    Do ponto de vista político, o quadro era o mais propício possível, em virtude das ideias liberalizantes da economia adotadas e implementadas pelo governo do então Presidente Fernando Henrique Cardoso. A insatisfação social com a forma ineficiente de atuação do Estado (intervencionista) – que não conseguia, entre outros problemas, diminuir as desigualdades sociais nem a crise econômica (inflação etc.) – fortalece os ideais de liberalização da economia. Pretendia-se, destarte, remodelar a feição do Estado, reduzindo seu tamanho com a transferência de inúmeras atividades ao mercado, mas sem que isso significasse um retorno ao modelo clássico do Estado Liberal, pois agora o Estado passaria a exercer seu papel regulador pelas agências.” (Grifamos)

  • E por um detalhe histórico vc perde a questão.

  • Por Collor???? aiai

  • Agência reguladora é uma autarquia, por ser autarquia ela é criada por lei específica. Quem cria lei é o EXECUTIVO ou o LEGISLATIVO? Legislativo.

    a história foi para não deixar o candidato pensar...

  • O erro não está em Collor, pois ele foi presidente até 1992. O erro está serviços públicos pois as agências reguladoras não foram criadas para minimizarem os problemas econômicos relacionados à prestação dos serviços públicos. O enunciado deixou muito aberto, por isso o erro!

  • De fato, a nossa Constituição já trazia a previsão de órgãos reguladores em seu texto, lá em 1988.

    No entanto, as agências reguladoras tomaram corpo mesmo com a criação da ANEEL (1996) e da ANATEL (1997), no governo FHC, e não no governo Collor.

    Vale ressaltar que o Governo Collor instituiu o Plano Nacional de Desestatização (PND), mas as agências foram criadas mesmo sob o governo FHC.

     

    Resposta: E

  • Gabarito Errado.

    Surgiu no período de 1930. Segundo o pdf estratégia concursos.

  • Gabarito ERRADO.

    A criação das agências reguladoras brasileiras teve uma direta relação com o processo de privatizações e a reforma do Estado iniciado no Brasil na metade dos anos 1990. Inevitável ligar sua origem a uma concepção neoliberal da política econômica voltada a reduzir a participação estatal em diversos setores da economia.

    Basicamente, a agências foram introduzidas no direito brasileiro para fiscalizar e controlar a atuação de investidores privados, que passaram a exercer a tarefas desempenhadas, antes da privatização, pelo próprio estado.

    Mazza.

  • A instituição das agências reguladoras no Brasil, na verdade, ganhou força na metade da década de 1990, durante o governo do ex-Presidente Fernando Henrique Cardoso, e, não, no governo Collor, consoante informado pela Banca, de maneira equivocada.

    A criação destas autarquias, sob regime especial (maior autonomia administrativa), inseriu-se no contexto da adoção de um modelo de administração gerencial, baseado na doutrina do "Estado mínimo", de inspiração neoliberal, que pregava a Reforma do Estado e uma política de privatizações.

    A ideia, em síntese, consistia na retirada da participação estatal de setores produtivos da economia, como agente explorador direto de atividades econômicas e da prestação de serviços públicos, em ordem a que tais atividades passassem a ser desempenhadas apenas pela iniciativa privada. O Estado, de seu turno, passaria à condição de agente regulador do mercado, estabelecendo normas ("marcos regulatórios") e exigências para atuação do mercado em cada segmento econômico.

    Incorreta, portanto, a assertiva em análise.


    Gabarito do professor: ERRADO

  • Esse rolê ai começou com as universidades, ai depois foi com o BACEN, ai depois o FHC (Fernando Henrique Cardoso) começou o processo de agentificação no Brasil.

  • QUE QUESTÃO HORRÍVEL!! QUAIS CONHECIMENTOS DE DIREITO ADMINISTRATIVOS SÃO COBRADOS??

  • Gabarito: Errado. 

    Questão de Historia do Brasil. 

  • Criadas no governo FHC. Abaixo outra questão q ajuda a responder:

    (CESPE/2014/ANTAQ) A criação das agências reguladoras advém da política econômica adotada no Brasil na década de 90 do século XX, quando ocorreram privatizações decorrentes do Plano Nacional de Desestatização. (CERTO)

  • GAB: ERRADO

    Complementando!

    Fonte: Rodrigo Rennó - Estratégia

    A regulação no Brasil fora prevista antes mesmo do governo Collor, conforme artigo 174 da CF/88: 

    • “Art. 174. Como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá, na forma da lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo este determinante para o setor público e indicativo para o setor privado”. 

    No entanto, somente com as EC 8/1995 e 9/1995, no governo Fernando Henrique Cardoso, que se instituíram órgãos reguladores como a ANATEL e ANP

    Vale lembrar de que a Lei nº 8.031, de 1990, previa o Programa Nacional de Desestatização (PND) no governo Collor. Entretanto, ele não conseguiu implantar o PND, que só “saiu mesmo do papel” no governo de FHC. Este sancionou a Lei nº 9.491, de 1997, que revogou a Lei anterior e alterou os procedimentos relativos ao PND. 

    Dessa  forma,  o  gabarito  é  questão  errada,  pois  as  agências  reguladoras  não  foram  criadas  no governo Collor.

  • Que isso cara... Questão de história em direito adm??

  • Privatização>Regulação. Exemplo: serviços de telefonia (privatizados na gestão FHC)

  • 1990 agência reguladora.


ID
1298689
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Ofício n.º 28/2014- IE

Brasília, 2 de março de 2014.


A Sua Excelência o senhor
[nome]
Coordenador de Estudos Econômicos Regionais
Ministério da Integração Social
Eixo Monumental Bloco E s/n
2.º andar, sala 214
70.160-900 – Brasília – DF



Assunto: Solicitação de documentação



          Senhor Coordenador,



1.      Em complementação à solicitação dos documentos sobre os estudos econômicos regionais feitos sob sua coordenação, nas publicações do ano de 2012, informamos que o material foi recebido e, na oportunidade, solicitamos os estudos registrados nas publicações desta Coordenação no ano de 2013.


2.     Este novo pedido tem por objetivo completar o acervo universitário dos registros econômicos regionais elaborados por esta Coordenadoria, cuja leitura tem trazido qualidade às pesquisas de professores e alunos do curso de Economia.


        Atenciosamente,


José da Silva


Com base no documento hipotético acima, julgue o item seguinte.

O documento apresentado não atende às recomendações do padrão ofício, visto que trata de assuntos distintos em um mesmo parágrafo.

Alternativas
Comentários
  • Em cada paragráfo o assunto tratado foi único, estando de acordo com o manual.


    3.1. Partes do documento no Padrão Ofício

     e) texto:

    – desenvolvimento, no qual o assunto é detalhado; se o texto contiver mais de uma idéia sobre o assunto, elas devem ser tratadas em parágrafos distintos, o que confere maior clareza à exposição;

  • Errei. PQP. Olha só que "cespadinha"!.

    1.      Em complementação à solicitação dos documentos sobre os estudos econômicos regionais feitos sob sua coordenação, nas publicações do ano de 2012, informamos que o material foi recebido e, na oportunidade, solicitamos os estudos registrados nas publicações desta Coordenação no ano de 2013.

  • Que questãozinha filha da mãe ! Demorei a entender. No primeiro parágrafo, ele diz " o material foi recebido", logo em segui da

    diz " solicitamos". É  o que deixa o item errado.

  • CORRETO


    Segundo o Manual:


    e) texto: nos casos em que não for de mero encaminhamento de documentos, o expediente deve conter a seguinte estrutura:

      – introdução, que se confunde com o parágrafo de abertura, na qual é apresentado o assunto que motiva a comunicação. Evite o uso das formas: "Tenho a honra de", "Tenho o prazer de", "Cumpre-me informar que", empregue a forma direta;

      – desenvolvimento, no qual o assunto é detalhado; se o texto contiver mais de uma idéia sobre o assunto, elas devem ser tratadas em parágrafos distintos, o que confere maior clareza à exposição;


    DEUS TE FEZ UM VENCEDOR!

  • O enunciado informa que "o documento apresentado não atende às recomendações do padrão ofício, visto que trata de assuntos distintos em um mesmo parágrafo."

    Segundo o Manual de Redação Oficial, "se o texto contiver mais de uma idéia sobre o assunto, elas devem ser tratadas em parágrafos distintos, o que confere maior clareza à exposição."


    A resposta é correta.

  • No desenvolvimento, se o texto contiver mais de uma idéia sobre o assunto, elas devem ser tratadas em parágrafos distintos, o que confere maior clareza à exposição.

  • O correto seria?

    1.      Em complementação à solicitação dos documentos sobre os estudos econômicos regionais feitos sob sua coordenação, nas publicações do ano de 2012, informamos que o material foi recebido.

    2.      Solicitamos os estudos registrados nas publicações dessa Coordenação no ano de 2013. Este novo pedido tem por objetivo completar o acervo universitário dos registros econômicos regionais elaborados por essa Coordenadoria, cuja leitura tem trazido qualidade às pesquisas de professores e alunos do curso de Economia.

  • o ''DESTA"  também foram mal empregados.

  • o ''DESTA"  também foram mal empregados.

  • hahahaha. eu fiquei analisando o texto depois eu li o remetente e vi que estava sem cargo ai pensei, não podem classificar esse documento como padrão oficio.


  • Assuntos distintos devem ser ser tratados em parágrafos distintos, sem menção alguma de parte do assunto em parágrafo onde esteja sendo relatado outra coisa. 

  • O documento apresentado não atende às recomendações do padrão ofício, visto que trata de assuntos distintos em um mesmo parágrafo. (CORRETA).


    "Se o texto contiver mais de uma ideia sobre o assunto, elas devem ser tratadas em parágrafos distintos, o que confere maior clareza à exposição". 


    1.      Em complementação à solicitação dos documentos sobre os estudos econômicos regionais feitos sob sua coordenação, nas publicações do ano de 2012, informamos que o material foi recebido e, na oportunidade, solicitamos os estudos registrados nas publicações desta Coordenação no ano de 2013.

    2.     Este novo pedido (que pedido? a nova solicitação dos estudos. A última parte do parágrafo anterior deveria estar nesse parágrafo, pois trata-se de uma nova ideia. O pronome demonstrativo que deveria ser "esse" está indicando a solicitação dos estudos registrados ...) tem por objetivo completar o acervo universitário dos registros econômicos regionais elaborados por esta Coordenadoria, cuja leitura tem trazido qualidade às pesquisas de professores e alunos do curso de Economia.


    O correto seria:

    1.  Em complementação à solicitação dos documentos sobre os estudos econômicos regionais feitos sob sua coordenação, nas publicações do ano de 2012, informamos que o material foi recebido.

    2.  Solicitamos os estudos registrados nas publicações dessa Coordenação no ano de 2013.  Esse (pronome demonstrativo que está indicando algo que já foi dito) novo pedido tem por objetivo completar o acervo universitário dos registros econômicos regionais elaborados por essa Coordenadoria, cuja leitura tem trazido qualidade às pesquisas de professores e alunos do curso de Economia.

  • Correto. 

    Veja que no primeiro parágrafo ele trata de dois assuntos diferentes: informa sobre o recebimento do material E solicita estudos.

    O certo seria cada assunto em um parágrafo diferente.

    Vejam a forma correta:

    1.      Em complementação à solicitação dos documentos sobre os estudos econômicos regionais feitos sob sua coordenação, nas publicações do ano de 2012, informamos que o material foi recebido.


    2.     Na oportunidade, solicitamos os estudos registrados nas publicações desta Coordenação no ano de 2013. 

    Este novo pedido tem por objetivo completar o acervo universitário dos registros econômicos regionais elaborados por esta Coordenadoria, cuja leitura tem trazido qualidade às pesquisas de professores e alunos do curso de Economia.


  • Ou seja, cada macaco (assunto) no seu galho (parágrafo). 

  • texto totalmente dúbio. não dá pra entender a quem ele se refere.

  • Pegadinha cretina!

  • Outro erro que encontrei foi a Assinatura que contém apenas o nome e NÃO tem o cargo... 

  • Errada
    3.1. Partes do documento no Padrão Ofício

    e) texto: nos casos em que não for de mero encaminhamento de documentos, o expediente deve conter a seguinte estrutura:

    – desenvolvimento, no qual o assunto é detalhado; se o texto contiver mais de uma idéia sobre o assunto, elas devem ser tratadas em parágrafos distintos, o que confere maior clareza à exposição;

  • O gabarito da banca é C tem gente dizendo que é Errado, cuidado.

  • Questão muito bem elaborada!.  

  • Quando houver mais de uma ideia, cada uma delas será tratada em parágrafos diferentes.

  • GAB. C 


ID
1298731
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Econômico
Assuntos

A respeito das diferentes formas de regulação, julgue o item a seguir.

A implantação do método de regulação por taxa de retorno é simples, ainda que as condições de custo variem de forma significativa ao longo do tempo.

Alternativas
Comentários
  • Um dos problemas para a implantação da regulação por taxa de retorno é a falta de simplicidade do método, relacionada, entre outras situações, com a determinação precisa e exaustiva dos custos, com os investimentos necessários que assegurem a eficiência econômica e com a indicação exata dos custos efetivamente realizados pelo prestador do serviço.

    https://pontodosconcursos.com.br/video/artigos3.asp?prof=212&art=11982&idpag=1

  • Essa questão por um acaso é de direito administrativo?? =// Porque sinceramente eu acho que não seja.

  • CERTO.

    um dos problemas para a implantação da regulação por taxa de retorno é a falta de simplicidade do método, relacionada, entre outras situações, com a determinação precisa e exaustiva dos custos, com os investimentos necessários que assegurem a eficiência econômica e com a indicação exata dos custos efetivamente realizados pelo prestador do serviço.

    (PONTO DOS CONCURSOS)- Prof Fernando Graeff


  • A Taxa Interna de Retorno (TIR), em inglês IRR (Internal Rate of Return), é uma taxa de desconto hipotética que, quando aplicada a um fluxo de caixa, faz com que os valores das despesas, trazidos ao valor presente, seja igual aos valores dos retornos dos investimentos, também trazidos ao valor presente.1 O conceito foi proposto por John Maynard Keynes, de forma a classificar diversos projetos de investimento: os projetos cujos fluxos de caixa tivessem uma taxa interna de retorno maior do que a taxa mínima de atratividade deveriam ser escolhidos.



    Assim, a TIR é a taxa necessária para igualar o valor de um investimento (valor presente) com os seus respectivos retornos futuros ou saldos de caixa gerados em cada período. Sendo usada em análise de investimentos, significa a taxa de retorno de um projeto.



    Por exemplo, utilizando uma calculadora financeira, encontramos para o projeto "P" uma Taxa Interna de Retorno de 15% ao ano. Esse projeto será atrativo se a empresa tiver uma TMA menor do que 15% ao ano. A solução dessa equação pode ser obtida pelo processo iterativo, ou seja "tentativa e erro", ou diretamente com o uso de calculadoras eletrônicas ou planilhas de cálculo.



    A Taxa Interna de Rentabilidade (TIR) é a taxa de atualização do projeto que dá o VAL nulo. A TIR é a taxa que o investidor obtém em média em cada período (ano, mês, ...) sobre os capitais que se mantêm investidos no projeto, enquanto o investimento inicial é recuperado progressivamente. A TIR é um critério que atende ao valor de dinheiro no tempo, valorizando os cash-flows atuais mais do que os futuros, constitui com a VAL e o PAYBACK atualizado os três grandes critérios de avaliação de projetos. A TIR não é adequada à seleção de projetos de investimento, a não ser quando é determinada a partir do cash-flow relativo.



    A Taxa Interna de Retorno de um investimento pode ser:



    Maior do que a Taxa Mínima de Atratividade: significa que o investimento é economicamente atrativo.



    Igual à Taxa Mínima de Atratividade: o investimento está economicamente numa situação de indiferença.



    Menor do que a Taxa Mínima de Atratividade: o investimento não é economicamente atrativo pois seu retorno é superado pelo retorno de um investimento com o mínimo de retorno já definido.



    Entre vários investimentos, o melhor será aquele que tiver a maior Taxa Interna de Retorno. Matematicamente, a Taxa Interna de Retorno é a taxa de juros que torna o valor presente das entradas de caixa igual ao valor presente das saídas de caixa do projeto de investimento.



    Desta forma, a TIR é a taxa de desconto que faz com que o Valor Presente Líquido (VPL) do projeto seja zero. Um projeto é atrativo quando sua TIR for maior do que o custo de capital do projeto.



    fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Taxa_interna_de_retorno

  • É simples até onde não há uma variação dos custos. Do contrário, é necessária uma ação continuada por parte do regulador para o monitoramento desses custos, ou seja, uma regulação que envolve auditoria de custos e perícia técnica (regulação pesada).


    Bons estudos!

  • Quero deixar uma crítica aqui na esperança da equipe qconcursos ler, eu to praticando questões sobre ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA, porém tem mais questões ESPECÍFICAS DE REGULAÇÃO DO QUE TUDO, poxa, cria uma área só pra regulação, qconcursos!!!!

  • Que questão é essa? Credo! O_o

  • Vimos que o método de regulação por TIR apresenta alguns problemas de operacionalização. Os problemas, em resumo, são: a dificuldade na determinação da quantidade de capital a ser utilizada, a dificuldade de arbitrar a taxa de retorno adequada à concessionária, a dificuldade de determinação dos custos da empresa e a dificuldade de se determinar a receita da empresa regulada.

    Como se pode perceber, a implantação do método de regulação por TIR não é tão simples, pois todo regulador deve enfrentar as quatro dificuldades acima.

    Além disso, reparem que um dos problemas na implantação no método da TIR é justamente a dificuldade de determinação dos custos da empresa. Se as condições de custo da empresa variarem muito ao longo do tempo, a determinação do custo da empresa se torna ainda mais difícil e, dessa forma, a implantação da TIR fica ainda complicada.

     

    Resposta: E


ID
1298734
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Em relação à regulação do setor de telecomunicações no Brasil, julgue o próximo item.

O uso de radiofrequência depende de prévia outorga da ANATEL.

Alternativas
Comentários
  • LGT diz quea exploração do serviço no regime público dependerá de prévia outorga, pelaAgência, mediante concessão, sempre mediante licitação, implicando esta odireito de uso das radiofrequências necessárias.

    Alémdisso, o art. 19, inciso IX, da LGT, dispõe que é competência da Anatel editaratos de outorga e extinção do direito de uso de radiofrequência e de órbita,fiscalizando e aplicando sanções.

    Por fim,o art. 163 da LGT dispõe que o uso de radiofreqüência, tendo ou nãocaráter de exclusividade, dependerá de prévia outorga da Agência, medianteautorização, nos termos da regulamentação.

    https://pontodosconcursos.com.br/video/artigos3.asp?prof=212&art=11982&idpag=1

  • Depende o uso da Agência reguladora.

  •  LEI 9472-1997 Dispõe sobre a organização dos serviços de telecomunicações, a criação e funcionamento de um órgão regulador e outros aspectos institucionais, nos termos da Emenda Constitucional nº 8, de 1995.

    Art. 19. À Agência compete adotar as medidas necessárias para o atendimento do interesse público e para o desenvolvimento das telecomunicações brasileiras, atuando com independência, imparcialidade, legalidade, impessoalidade e publicidade, e especialmente:

    VIII - administrar o espectro de radiofreqüências e o uso de órbitas, expedindo as respectivas normas;

    IX - editar atos de outorga e extinção do direito de uso de radiofreqüência e de órbita, fiscalizando e aplicando sanções;

  • CERTO

    O link leva para um texto do Ministério das Comunicações sobre como obter outorga. Interessante! :) 

    http://www.mc.gov.br/espaco-do-radiodifusor/rtv/como-obter-outorga

  • O site está colocando muitas questões específicas junto às de direito administrativo.

  • deixando um pouco de lado o que diz a LEI 9472-1997, alguém poderia me tirar uma dúvida?

    O termo correto não seria DELEGAÇÃO? porque se ocorre mediante CONCESSÃO (contrato) entendo que deveria ser delegação e não outorga.

  • Outorga aqui não está sendo empregada em sentido técnico-jurídico. Tá mais pra autorização do uso de radiofrequência. 

  • Existem exceções à dependência de prévia Outorga/autorização, vide o uso de wifi em todas as casas sem necessidade de autorização expressa da ANATEL para tal, ou mesmo usar um fone de ouvido bluetooth, todos operados por radiofrequência. Portanto, gabarito infelizmente incondizente com a realidade e não conseguiram convencer a banca na época disso infelizmente.


ID
1298737
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A respeito da teoria do principal-agente, julgue o seguinte item.

A relação de hierarquia entre principal e agente é fundamental no modelo do principal-agente.

Alternativas
Comentários
  • A teoria agente-principal ouprincipal-agente é baseada na assimetria de informações que ocorre quando oprincipal, que é aquele que exerce uma posição superior em relação a um agente,faz uma demanda para este último que deveria cumpri-la despendendo o esforçonecessário para tanto.https://pontodosconcursos.com.br/video/artigos3.asp?prof=212&art=11982&idpag=1

  • Trata-se do Modelo Principal-Agente.

    O principal é aquele que emprega um ou mais agente para atingir o seu objetivo.

    O agente é quem executa. E este, é quem tem mais informações sobre os serviços públicos que estão sendo executados.

    O agente realiza algumas ações que são desconhecidas pelo principal, daí a existência de ações ocultas nessa assimetria.

  • Creio que o QC poderia colocar essas questões que tratam de temas específicos de Agências Reguladoras, etc, em outra parte, subitem de Organização da administração pública, etc. Porque creio que isso não seja interessante para a maioria que procurar o tema Organização da administração pública pra estudar. Fica a dica, já que são umas 6 páginas só de questões tratando desses assuntos.

  • Concordo com você Luiz Melo, essas questões são bem específicas e estão atrapalhando ...

  • Eu também concordo Luiz Melo e Andrei Lenzi. Qc organize isso por favor. Obrigada

  • Já fiz um comentário criticando essa "salada de questões" que tem nesse site também, deve haver um jeito da equipe do qconcursos nos ouvir... :(

  • Tem alguém com preguiça no qconcurso para organizar direito essas questões. E olha que o site é caro, hein! 

  • Parece um lixão, vai despejando e esquece...

  • Esse assunto é de MICROECONOMIA! QC, TE ORIENTA!

  • Segundo Pindyck e Rubinfeld em Microeconomia, o problema do agente-principal surge quando os administradores (agentes) perseguem suas próprias metas, mesmo que essa atitude diminua os lucros dos donos da empresa (principais). Mais especificamente, agente é o indivíduo contratado por um principal e que tem de atingir os objetivos deste e principal é o indivíduo que contrata um ou mais agentes para atingir um objetivo definido por ele mesmo. Assim, como o principal contrata o agente, então existe uma relação de hierarquia, o principal é superior hierárquico, enquanto o agente é subordinado.

    Gabarito: Correto.

  • Para quem não tem acesso a resposta.

     Gaba: CERTO

     

     

    A teoria agente-principal ouprincipal-agente é baseada na assimetria de informações que ocorre quando oprincipal, que é aquele que exerce uma posição superior em relação a um agente,faz uma demanda para este último que deveria cumpri-la despendendo o esforçonecessário para tanto.https://pontodosconcursos.com.br/video/artigos3.asp?prof=212&art=11982&idpag=1

  • Exatamente!

    Para que exista o problema principal-agente, é necessário que essas partes tenham alguma relação de hierarquia, seja esta hierarquia da forma como a conhecemos (um patrão e um empregado) ou de uma forma mais “filosófica” como o povo e os representantes eleitos.

    Do mesmo modo, é necessário que haja ações ocultas, como quando o agente procura maximizar seus ganhos e não os do principal.

     

    Resposta: C


ID
1298740
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Econômico
Assuntos

A respeito da teoria do principal-agente, julgue o seguinte item.

O problema de principal-agente envolve um esforço que é perfeitamente monitorado e medido pelo principal.

Alternativas
Comentários
  • O modelo básico da teoria considera a existência de dois atores: o principal e o agente. O principal é o indivíduo que emprega um ou mais agentes para atingir um objetivo; o agente é o indivíduo empregado por um principal para atingir os objetivos deste. A dificuldade, derivada da assimetria de informações, surge da incapacidade do principal de monitorar as atividades realizadas pelos agentes,e esses (os administradores de uma empresa, por exemplo) perseguem suas próprias metas em vez das metas dos principais (os donos da empresa, por exemplo). https://pontodosconcursos.com.br/video/artigos3.asp?prof=212&art=11982&idpag=1

  • gabarito: ERRADO

    o principal não consegue monitorar e medir de modo perfeito

  • Questão muito simples também.

    Como vimos na aula, o problema de principal-agente envolve um esforço que NÃO PODE SER monitorado pelo principal.

    Dessa forma, como o agente conhece mais o negócio do que o principal, sente-se tentado a buscar seus próprios interesses, e não os do principal.

     

    Resposta: E


ID
4947160
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Em junho de 2014, o Brasil registrou 275,71 milhões de linhas ativas na telefonia móvel e teledensidade de 136,06 acessos por 100 habitantes. Além disso, nesse mesmo mês, houve um acréscimo de 255,08 mil linhas na telefonia móvel: os acessos pré-pagos totalizaram 212,27 milhões (76,99% do total) e os pós-pagos, 63,44 milhões (23,01% do total). A banda larga móvel totalizou 128,49 milhões de acessos, dos quais 3,27 milhões eram terminais 4G.

Internet: <www.anatel.gov.br>(com adaptações).

Considerando as informações apresentadas no texto acima e supondo que um analista pretenda elaborar um plano amostral por meio de uma amostra aleatória simples sem reposição das linhas ativas na telefonia móvel com o objetivo de estimar a proporção de ligações não completas em junho de 2014, julgue o item a seguir.


Nos erros não amostrais que o analista poderá identificar incluem-se os erros sistemáticos.

Alternativas
Comentários
  • O Erro Sistemático é a parcela previsível do erro correspondente ao erro médio. O erro sistemático não pode ser eliminado, podendo ser reduzido e/ou corrigido.


ID
4947163
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Em junho de 2014, o Brasil registrou 275,71 milhões de linhas ativas na telefonia móvel e teledensidade de 136,06 acessos por 100 habitantes. Além disso, nesse mesmo mês, houve um acréscimo de 255,08 mil linhas na telefonia móvel: os acessos pré-pagos totalizaram 212,27 milhões (76,99% do total) e os pós-pagos, 63,44 milhões (23,01% do total). A banda larga móvel totalizou 128,49 milhões de acessos, dos quais 3,27 milhões eram terminais 4G.

Internet: <www.anatel.gov.br>(com adaptações).

Considerando as informações apresentadas no texto acima e supondo que um analista pretenda elaborar um plano amostral por meio de uma amostra aleatória simples sem reposição das linhas ativas na telefonia móvel com o objetivo de estimar a proporção de ligações não completas em junho de 2014, julgue o item a seguir.


O tamanho amostral máximo necessário para se estimar a proporção de ligações não completas com margem de erro de 5% e nível de 95% de confiança é superior a 3.850 linhas ativas.

Alternativas
Comentários
  • Não sei se está correto, mas eu fiz assim:

    E = Z x Desvio padrão/ Raiz de n

    E = 0,05

    Z = 1,96

    Assumir que n = 3850 para descobrir o desvio padrão

    Raiz de n é aproximadamente 62

    E = Z x Desvio padrão/ Raiz de n

    0,05 = 1,96x Desvio padrão/62

    62 x 0,05 = 1,96 x Desvio

    3,1 = 1,96 x Desvio

    Desvio = 3,1/1,96

    Desvio é aproximadamente 1,5

    E = Z x Desvio padrão/ Raiz de n

    0,05 = 1,96 x 1,5/ Raiz de n

    0,05 x raiz de n = 2,94

    Eleva todo mundo ao quadrado para retirar a raiz:

    0,0025 x n = 8,64

    n = 8,64/ 0,0025 = 3456

    3456 < 3850

    GAB E

  • dados : Erro= 0,05; Z = 1,96. 1)calculamos o desvio padrão (Dp) : Erro = Z. DP → 0,05 = 1,96 Dp → DP ≈ 0,026. 2) Suponhamos que n = 3850. Erro = Z Dp / √n → 0,05 = 1,96 Dp / √3850 → Dp ≈ 1,58. Conclusão, para uma amostra de 3850 o valor do Dp de 2) aumentou em relação ao Dp de 1). Como Dp e n são diretamente proporcionais podemos concluir que para aproximar os Dp o valor de n deve ser inferior a 3850.

ID
4947166
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Em junho de 2014, o Brasil registrou 275,71 milhões de linhas ativas na telefonia móvel e teledensidade de 136,06 acessos por 100 habitantes. Além disso, nesse mesmo mês, houve um acréscimo de 255,08 mil linhas na telefonia móvel: os acessos pré-pagos totalizaram 212,27 milhões (76,99% do total) e os pós-pagos, 63,44 milhões (23,01% do total). A banda larga móvel totalizou 128,49 milhões de acessos, dos quais 3,27 milhões eram terminais 4G.

Internet: <www.anatel.gov.br>(com adaptações).

Considerando as informações apresentadas no texto acima e supondo que um analista pretenda elaborar um plano amostral por meio de uma amostra aleatória simples sem reposição das linhas ativas na telefonia móvel com o objetivo de estimar a proporção de ligações não completas em junho de 2014, julgue o item a seguir.


Caso tenham sido registradas mais ligações incompletas no estrato pré-pago que no estrato pós-pago, o analista obterá, com o uso da estratificação proporcional, mais amostras de linhas pré-pagas que de linhas pós-pagas o que resultará em um aumento no viés da estimativa da proporção de ligações não completas para a população.

Alternativas
Comentários
  • Já que ninguém respondeu... Não sou da área de estatística, mas acredito que o erro está em dizer que aumentará o viés.

    Eu acredito que o uso da estratificação proporcional teria justamente o objetivo de reduzir o viés da amostra.

  • Perceba que existiram 77% de acessos pré-pagos e 23% de pós-pagos. Dessa forma, o mais correto seria realizar mesmo uma amostragem proporcional a esses dois estratos, para que fosse mais representativa da população.

    A grande sacada é que, quando fazemos uma estimativa mais fiel, ocorre uma DIMINUIÇÃO no viés da estimativa da proporção e por isso a questão está errada.

    Gabarito ERRADO.

  • Gabarito: Errado

    Viés ou tendência é um peso desproporcional a favor ou contra uma coisa, pessoa ou grupo comparado a outro. Ao Utilizar o método da Amostragem Estratificada Proporcional aumenta a tendência a favor do maior grupo conforme é a realidade, ou seja, aumenta o viés da estimativa da proporção, ao contrário do que diz o enunciado da questão. Somente estaria correto a diminuição do viés se adotasse o método da Amostragem Estratificada Uniforme.

    Para complementar, trago o comentário do material do Estratégia Concursos: "O enunciado embolou bastante para confundir o candidato, inserindo dados desnecessários e números grandes, mas a resposta era bem simples. Perceba que existiram 77% de acessos pré-pagos e 23% de pós-pagos. Assim, o mais correto seria realizar mesmo uma amostragem proporcional a esses dois estratos, para que fosse mais representativa da população. Nós dividimos proporcionalmente os estratos para que tenhamos mais confiança no nosso resultado, pois seu viés é reduzido. Logo, é o contrário do que o enunciado afirmou de que resultaria em um aumento do viés."


ID
4947169
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Uma lista com 10.875 denúncias foi enviada a um analista da ANATEL para posterior conferência e sabendo que nem todas as denúncias são procedentes, o analista recorreu à técnica de amostragem com o objetivo de estimar a quantidade de denúncias realmente pertinentes, tendo adotado os seguintes procedimentos:


▸ para cada denúncia, foi gerado um número com distribuição uniforme entre 0 e 1;

▸ a lista de denúncias foi classificada em ordem crescente segundo o número aleatório previamente gerado;

▸ todas as denúncias com número aleatório gerado inferior a 0,01 foram investigadas.

Com base nessa situação hipotética, julgue o item seguinte.


O delineamento feito pelo analista fornece a mesma probabilidade de seleção para todos os elementos.

Alternativas
Comentários
  • A lista de denúncias foi classificada em ordem crescente segundo o número aleatório previamente gerado;

    Foi gerado um número aleatório para cada denuncia. Perceba que foi realizado um sorteio, onde a probabilidade de uma denuncia receber um número inferior a 0,01 é igual para todas. A amostra não é sistemática nem estratificada ou feita por conglomerados é uma amostra aleatória simples, já que foi construída através de um sorteio.


ID
4947172
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Uma lista com 10.875 denúncias foi enviada a um analista da ANATEL para posterior conferência e sabendo que nem todas as denúncias são procedentes, o analista recorreu à técnica de amostragem com o objetivo de estimar a quantidade de denúncias realmente pertinentes, tendo adotado os seguintes procedimentos:


▸ para cada denúncia, foi gerado um número com distribuição uniforme entre 0 e 1;

▸ a lista de denúncias foi classificada em ordem crescente segundo o número aleatório previamente gerado;

▸ todas as denúncias com número aleatório gerado inferior a 0,01 foram investigadas.

Com base nessa situação hipotética, julgue o item seguinte.


A estimativa não viesada para a variância do total estimado de denúncias procedentes é igual a 840.

Alternativas

ID
4947175
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Uma lista com 10.875 denúncias foi enviada a um analista da ANATEL para posterior conferência e sabendo que nem todas as denúncias são procedentes, o analista recorreu à técnica de amostragem com o objetivo de estimar a quantidade de denúncias realmente pertinentes, tendo adotado os seguintes procedimentos:


▸ para cada denúncia, foi gerado um número com distribuição uniforme entre 0 e 1;

▸ a lista de denúncias foi classificada em ordem crescente segundo o número aleatório previamente gerado;

▸ todas as denúncias com número aleatório gerado inferior a 0,01 foram investigadas.

Com base nessa situação hipotética, julgue o item seguinte.


O tamanho amostral é fixo e igual a 108.

Alternativas
Comentários
  • Errei, mas não sei pq..Talvez seja pq não é fixo, a depender do universo amostral(10875), a quantidade de amostras também é modificada

  • Não é fixo. Pode-se ter amostras com números diferentes de 108 que vão estar dentro do requisito "todas as denúncias com número aleatório gerado inferior a 0,01 foram investigadas.".

    Ex.:

    50 denúncias --- x%

    10875 ---- 100%

    x~=0,46% = 0,0046 < 0,01

  • Correção do Professor do Estratégia:

    Veja que todas as denúncias receberam um número aleatório entre 0 e 1.

    Destes, apenas as denúncias com números entre 0 e 0,01 foram analisados.

    Para calcularmos quantas denúncias fizeram parte da amostra, podemos montar a proporção:

    10.875 denúncias ----------------------- 1

    n denúncias -------------------------- 0,01

    10.875 x 0,01 = n x 1

    n = 108,75

    Portanto, a amostra é formada por aproximadamente 108 denúncias, mas não podemos dizer que este número é fixo, afinal as denúncias receberam uma numeração aleatória, o que pode gerar alterações em torno disso (ex.: podemos ter 105, 106, 107, 109, 110 etc. denúncias com números inferiores a 0,01).

    Item ERRADO.


ID
4947178
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Uma lista com 10.875 denúncias foi enviada a um analista da ANATEL para posterior conferência e sabendo que nem todas as denúncias são procedentes, o analista recorreu à técnica de amostragem com o objetivo de estimar a quantidade de denúncias realmente pertinentes, tendo adotado os seguintes procedimentos:


▸ para cada denúncia, foi gerado um número com distribuição uniforme entre 0 e 1;

▸ a lista de denúncias foi classificada em ordem crescente segundo o número aleatório previamente gerado;

▸ todas as denúncias com número aleatório gerado inferior a 0,01 foram investigadas.

Com base nessa situação hipotética, julgue o item seguinte.


Se, da amostra observada, 85 denúncias fossem pertinentes, então o total estimado não viesado de denúncias procedentes seria igual a 8.500.

Alternativas
Comentários
  • Comentário do professor Diogo Moreira Chaves Cavalcante, no Gran questões.

    85 denúncias correspondem a 1% dos dados ("todas as denúncias com número aleatório gerado inferior a 0,01 foram investigadas").

    100% equivale a 100 vezes a quantidade 1% (85 denúncias), portanto, a quantidade de denúncias será 100 vezes 85, ou seja 100*85 = 8500.

    Item certo

  • Eu fiz 85/8500: 0,01.

    deve ter sido na sorte o acerto porque não sei se procede esse cálculo. Se alguém achar que esteja errado pode corrigir.

  • -distribuição uniforme entre 0 e 1

    -todas as denúncias com número aleatório gerado inferior a 0,01

    0,01 = 1% da população, essa é a amostra

    1% de 10875 = 108,75

    dos 108,75, 85 são pertinentes, basta fazer uma regra de 3 para estimar para toda a população.

    como é 1% fica fácil perceber que 85/108,75 = 8500/10875

    certo


ID
4947181
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

O índice de desempenho no atendimento (IDA) possibilita ao cidadão fazer comparações entre as operadoras quanto à capacidade de resolver, com agilidade e qualidade, os problemas apontados pelos clientes. Com isso, o cidadão terá mais informações na hora de escolher a empresa da qual irá contratar os serviços. O IDA é calculado tomando-se por base as reclamações que os consumidores protocolam na ANATEL contra as operadoras de telecomunicações, sendo também considerada a eficiência dessas operadoras em dar respostas ágeis e satisfatórias aos problemas levantados pelos clientes.

Internet:  <www.anatel.gov.br> (com adaptações).

Tendo como referência as informações acima apresentadas, julgue o item subsecutivo, a respeito da estimação com probabilidades desiguais.


Em geral, a alocação ótima de Neyman para definição dos tamanhos dos estratos produz estimativas mais eficientes para o IDA médio populacional que a alocação uniforme.

Alternativas
Comentários
  • Na Alocação Uniforme atribui-se o mesmo tamanho de amostra para cada um dos estratos. Isso é bom para obter estimadores específicos de cada estrato.

    Já a Alocação Ótima de Neyman tem como objetivo minimizar a média amostral para um determinado parâmetro (geralmente um custo fixo), ou então minimizar o parâmetro fixando a variância.

    GAB: C


ID
4947184
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

O índice de desempenho no atendimento (IDA) possibilita ao cidadão fazer comparações entre as operadoras quanto à capacidade de resolver, com agilidade e qualidade, os problemas apontados pelos clientes. Com isso, o cidadão terá mais informações na hora de escolher a empresa da qual irá contratar os serviços. O IDA é calculado tomando-se por base as reclamações que os consumidores protocolam na ANATEL contra as operadoras de telecomunicações, sendo também considerada a eficiência dessas operadoras em dar respostas ágeis e satisfatórias aos problemas levantados pelos clientes.

Internet:  <www.anatel.gov.br> (com adaptações).

Tendo como referência as informações acima apresentadas, julgue o item subsecutivo, a respeito da estimação com probabilidades desiguais.


Caso a eficiência das operadoras esteja fortemente correlacionada com o IDA, então uma amostra das operadoras com probabilidade proporcional à eficiência medida será um plano amostral mais eficiente para a estimação do IDA médio populacional do que uma amostra aleatória simples das operadoras.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: CERTO

    'a eficiência das operadoras esteja fortemente correlacionada com o IDA' ->

    • quando maior o IDA maior é a eficiência das operadoras (ou pode ser inversamente proporcional também)

    'uma amostra das operadoras com probabilidade proporcional à eficiência':

    • amostra das operadoras que seguem o padrão, deixa de fora as 'aleatórias'
    • grupo mais homogêneo, menor dispersão

    'uma amostra aleatória simples das operadoras':

    • pode incluir operadoras que não seguem o padrão
    • grupo mais disperso

    Obs: está relacionado a comparação de amostragem aleatória com amostragem estratificada


ID
4947187
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

O índice de desempenho no atendimento (IDA) possibilita ao cidadão fazer comparações entre as operadoras quanto à capacidade de resolver, com agilidade e qualidade, os problemas apontados pelos clientes. Com isso, o cidadão terá mais informações na hora de escolher a empresa da qual irá contratar os serviços. O IDA é calculado tomando-se por base as reclamações que os consumidores protocolam na ANATEL contra as operadoras de telecomunicações, sendo também considerada a eficiência dessas operadoras em dar respostas ágeis e satisfatórias aos problemas levantados pelos clientes.

Internet:  <www.anatel.gov.br> (com adaptações).

Tendo como referência as informações acima apresentadas, julgue o item subsecutivo, a respeito da estimação com probabilidades desiguais.


Considere que um dos componentes do IDA seja a razão ATT = A/B, em que A seja o número total de chamadas atendidas efetivamente pelos atendentes em até vinte segundos, em determinado mês, e B, o número total de chamadas direcionadas aos atendentes nesse mês. Nesse caso, a variância do estimador ATT é igual à razão das variâncias dos totais A e B, respectivamente.

Alternativas
Comentários
  • VAR(x) = MQ - QM.


ID
4947193
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Julgue o item que se segue, relativo a conceitos de amostragem.


Suponha que, conforme uma pesquisa de satisfação acerca de planos de serviços de telefonia celular, 30% dos usuários estejam satisfeitos com suas operadoras. Nesse cenário, supondo-se que o tamanho da amostra seja de 900 usuários e a amostragem, do tipo aleatória simples, o erro amostral dessa pesquisa é inferior a 0,02.

Alternativas
Comentários
  • alguem?

  • p = 0,3(sucesso) ; q = 0,7(complementar de p) ; n =900

    cálculo do erro padrão amostral: √p.q / √n

    √0,21/30

    resposta: 0,015

  • ERRADO

    P= sucesso

    Q=fracasso = 1-P

    n= amostra

    ======================================

    P=0,3

    Q=0,7

    P+Q= 100%

    ======================================

    ERRO DA PROPORÇÃO AMOSTRAL =√P*Q/√n

    ======================================

    √(0,3*0,7)=0,21--->√0,21≃0,45

    √900=30

    ERRO DA PROPORÇÃO AMOSTRAL = 0,45/30≃0,015=1,5%

  • Gabarito Certo

    Temos uma distribuição de binomial (ou está satisfeito ou não está)

    com p = 0,3

    Para essa distribuição, temos:

    Variância = p*(1-p)

    desvio padrão = raiz(Variância) = raiz( p*(1-p) )

    Erro padrão = desvio padrão / raiz(n)

    = raiz( 0,3*(1-0,3) ) / raiz(900)

    = raiz (0,21) / [ raiz (100) * raiz(9) ]

    = raiz (21) / 300

    calculando a raiz aproximada de 21, temos

    Erro padrão = 0,015

  • Se vocês travassem na √0,21, poderiam aproximar para √0,25, de modo a encontrar 0,5

    0,5 / 30 = 0,1666, que já é mais que suficiente para marcar esta questão :)

  • Até o material do estratégia o gabarito é errado...

    Erro amostral é diferente de Erro padrão.

    Não dá p calcular sem saber ql referência da tabela Z.

    Nessas condições, não se pode chegar a conclusão da questão.


ID
4947196
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Julgue o item que se segue, relativo a conceitos de amostragem.


Considere que o tempo de conexão com provedores de Internet em determinado estado seja modelado por uma distribuição normal com desvio padrão igual a 10 minutos e que um pesquisador observe que o erro amostral da estimativa do tempo médio de conexão seja inferior a 2 minutos. Nesse caso, o tamanho amostral é inferior a 20 unidades.

Alternativas
Comentários
  • alguem?

  • erro amostral da estimativa = desvio padrão da amostra

    Ele utiliza esses nomes para confundir o candidato.

    Logo, desvio padrão amostral = desvio padrão / raiz(n)

    põe n em evidência.

    n = 25

  • Erro amostral = desvio padrão/raiz quadrada da amostra (n)

    2=10/Raiz de n

    (pra tirar n da raiz, eleva todo mundo ao quadrado.)

    (2)²=100/n

    (n dividindo de um lado, passa pro outro multiplicando.)

    4n=100

    n=100/4

    n=25

    Gabarito Errado, pois N é superior a 20

    (OBS: Sou prof de LP, não de Estatística, mas acho que é isso)

  • desvio padrão / raiz(n)

    4n=100

    n=100/4

    n=25

  • Questão simples de "erro da média amostral" que é outro nome p/ desvio padrão da amostra...

    Sx = DP/raiz(n)

    2 = 10/raiz(n)

    Eleva os dois lados da equação ao quadrado, fica:

    2²= 10²/n

    n=100/4 = 25

  • Complementando o comentário dos colegas:

    Erro amostral = Erro Padrão da Média = Desvio Padrão Amostral

  • Dados:

    Erro amostral < 2

    Desvio padrão = 10

    raiz(n) = ?

    Fórmula:

    Erro amostral = desvio padrão / raiz(n)

    OBS: A QUESTÃO DISSE QUE O ERRO AMOSTRAL É MENOR QUE 2

    2 < 10/raiz(n)

    2 x raiz(n) < 10

    raiz(n) < 10/2

    raiz(n) < 5 (agora elava tudo ao quadrado para explodir a raiz rsrs)

    n < 25

    Se eu cometi algum equívoco me corrijam... eu também estou aprendendo.

  • ERRO AMOSTRAL NÃO É IGUAL ERRO PADRÃO.

    Faça a questão considerando o ERRO PADRÃO.

    Erro padrão = o/raiz n

    2 = 10/raiz n

    dá 25. O ERRO AMOSTRAL teria o Z envolvido, o que deixaria o valor ainda maior. Logo, QUESTÃO CERTA!

    DAS DUAS UMA: ou o examinador confundiu os termos ou ele queria exatamente essa análise. Questão continua correta.


ID
4947199
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Julgue o item que se segue, relativo a conceitos de amostragem.


Para se calcular o tamanho de uma amostra a ser retirada de uma população qualquer, é necessário conhecer o valor da variância populacional da variável de interesse.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: Errado.

    O tamanho da amostra (n) pode ser calculado a partir da fórmula do intervalo de confiança que também corresponde ao erro de estimativa (E).

  • Gabarito: ERRADO.

    No mundo real, é difícil encontrar casos em que se conhecesse a média ou a variância da população, uma vez que o número de 'itens' é infinito ou muito grande para que todos sejam analisados.

    Por isso, grande parte das análises inferenciais são realizadas sem conhecer esses dados.

    Só com esse conhecimento, já dá para invalidar o item.

    Além disso, o tamanho da amostra pode ser calculado tanto em casos em que a variância é conhecida como em casos que é desconhecida.

  • Acredito que é necessário saber o desvio padrão populacional apenas para populações infinitas, pois para descobrir o tamanho da amostra em uma variavel nominal,por exemplo, é necessário apenas saber o erro amostral e o grau de confiança e a estimativa, caso não for fornecido utiliza-se 0,5 como valor.

    Formula:

    n= z^2 x p x q / erro ^2


ID
4947202
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Julgue o item que se segue, relativo a conceitos de amostragem.


Considere que o intervalo simétrico de 95% de confiança para a média de uma distribuição normal seja obtido a partir de uma amostra aleatória simples. Nesse caso, para que a amplitude desse intervalo seja igual ao dobro do desvio padrão dessa distribuição, é preciso que o tamanho da amostra seja inferior a 10 unidades.

Alternativas
Comentários
  • alguem?

  • Engraçado que no site do Gran Questões essa questão é dada como errada e aqui certa. Nenhum professor para comentar.

  • Pelo que eu entendi ele quer que a amplitude do intervalo seja igual a 2 vezes o desvio padrão da amostra:

    Amplitude: 2 . Zo . sigma de x = 2 . sigma de x.

    Para isso acontecer Zo teria que ser igual a 1 e no caso Zo=1,96.

    Logo, questão errada.

    Não sei muita coisa mas estou tentando contribuir com alguma informação. Caso alguém saiba resolver e esta resolução esteja errada, por favor, poste aqui.

  • Gabarito: Certo.

    Como fiz:

    Amplitude = 2 x Erro total. Sendo que o Erro total = Zo x σ/√n. Ele fala que a amplitude deve ser igual ao dobro do desvio padrão. Logo:

    2 x Zo x σ/√n = 2 x σ. Importante frisar que Zo, para 95% de confiança, vale 1,96.

    √n = 1,96.

    Elevando os dois lados ao quadrado:

    n = 1,96² = 3,8416.

    Portanto, é inferior a 10 unidades.

    Bons estudos!

  • Como fiz resumido:

    Amplitude = 2*Z*DP/raiz n

    coloquei amplitude igual 4 e DP igual 2.

    4 = 2*1,96*2/raiz n

    msm coisa do Rafael.

  • Gab: CERTO

    De modo a facilitar os cálculos e a visualização da resposta, podemos adotar Zo = 2 (como muitas questões adotam para um grau de confiança de 95%):

    i) A = 2 x Zo x σ/√n (fórmula)

    ii) A = 2 σ (dado da questão)

    i = ii

    2 σ = 2 x Zo x σ/√n

    2 σ = 2 x 2 x σ/√n

    2 σ √n= 2 x 2 x σ (agora vai passando a faca)

    √n= 2 (eleva tudo ao quadrado pra cortar essa raíz)

    n = 4, que é menor que 10

  • Pra mim a questão é errada, pois dá a entender que n poderia ser qualquer valor abaixo de 10, o que não é verdade.

    n = 3,8416

  • GABARITO: CERTO

    A amplitude é dada pela seguinte fórmula:

    h = 2*Z*Desvio Padrão/Raiz(n)

    Para 95%, vou considerar que Z vale 2, para facilitar os cálculos, ok?

    Ademais, a banca quer que h = 2*desvio padrão. Logo:

    2*DesvioPadrão = 2*2*DesvioPadrão/Raiz (n) (Simplifica tudo em cima)

    Raiz(n) = 2

    n = 2² = 4 (inferior a 10)


ID
4947205
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Com relação a conceitos de intervalos de confiança e planos amostrais, julgue o item subsequente.


Ainda que os elementos constituintes da população se distribuam naturalmente de forma aleatória, a amostragem sistemática é geralmente considerada um plano amostral não probabilístico.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO, pois é criado um criado de escolha, contudo há aleatoriedade. Logo, é probabilístico.

  • Gabarito: Errado.

    A amostragem pode ser: probabilística e não probabilística.

    São 4 tipos de amostragem probabilística que temos:

    -> Aleatória simples

    -> Estratificada

    -> Sistemática

    -> Conglomerado.

  • A Amostragem Sistemática é probabilística

    Ex: A amostragem sistemática é realizada da seguinte maneira: ordenamos os dados (pode ser

    qualquer ordenação; por exemplo, ordem alfabética) e, em seguida, vamos selecionando os

    elementos de 7 em 7, ou de 10 em 10, ou de 20 em 20, etc.

    GAB E

    Fonte: Guilherme Neves

  • Amostras Não Probabilisticas/causuais/subjetivas:

    Por voluntarios;

    Bola de Neve;

    Intencional;

    Por Quotas.

  • ERRADO

    Amostragem não probabilística :

    1. conveniência
    2. intencional
    3. quotas
    4. desproporcional

    Amostragem probabilística :

    1. Simples
    2. estratificada
    3. conglomerado
    4. sistemática
  • Amostragem não probabilística :

    1. conveniência
    2. intencional
    3. quotas
    4. desproporcional

    Amostragem probabilística :

    1. Simples
    2. estratificada
    3. conglomerado
    4. sistemática

  • Amostragem PROBABILÍSTICA: Técnicas de amostragem em que a seleção é aleatória de tal forma que cada elemento tem igual probabilidade de ser sorteado para a amostra, e é selecionado independentemente de qualquer outro.

    Amostragem Não-Probabilística: Não é possível generalizar os resultados para a população, pois amostras não probabilísticas não garantem a representatividade da população.

    Fonte: http://www.manoel.pro.br/quantitativos7.pdf

  • Amostragem

    ClassificaçãoProbalística e Não Probalística

    Probalística: mesma chance de escolha dos itens de amostra.

    • Aleatória simples
    • Sistemática
    • Estratificada
    • Conglomerado

    Não Probalística: as chances de escolha dos itens de amostra são diferentes.

    • Acidental
    • Intencional
    • Proporcional ou por cotas
    • Desproporcional

  • Minha contribuição.

    Probabilísticas (casuais): aleatória simples, sistemática, estratificada, conglomerados.

    Não probabilística (ñ casuais): acidental, intencional, cotas, voluntários.

    Fonte: Direção

    Abraço!!!


ID
4947208
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Com relação a conceitos de intervalos de confiança e planos amostrais, julgue o item subsequente.


A probabilidade de um elemento da população ser selecionado em um plano de amostragem aleatória simples sem reposição cresce à medida que se realiza o processo de amostragem.

Alternativas
Comentários
  • Questão: CORRETA

    De fato, raciocinando com o seguinte exemplo: Tenho uma urna com 15 bolas vermelhas e 15 bolas azuis. Em um primeiro momento a probabilidade de sair bolas vermelhas é igual a de bolas azuis P = 15/30 = 0,5

    Agora se calcularmos a probabilidade de sair uma bola azul, visto que já saiu uma vermelha, essa probabilidade aumenta, por exemplo P = 15/29 = 0,51. O fato é que, para o entendimento, a medida que o denominador vai diminuindo a probabilidade da proxima bola sair aumenta.

  • Gabarito: Certo

    Probabilidade= número de eventos desejados/número de eventos possíveis.

    Vamos supor uma população com 100 pessoas. A probabilidade de retirar uma delas será P= 1/100, depois de retirar essa pessoa você calcula novamente a probabilidade de retirar outra pessoa, que será P= 1/99 (já que você já retirou uma pessoa e ela não será colocada de volta).

    Sabemos que 1/99 > 1/100, quanto mais processos de amostragem forem realizados maior será a probabilidade.

    Logo, em um processo de amostragem aleatória simples sem reposição, quanto menor o denominador maior será a probabilidade.

  • GABARITO CORRETO

    Exemplo de uma urna com 10 bolas em que se retira 1 bola por vez, sem reposição:

    1ª Retirada = 1/10 = 10%

    2ª Retirada = 1/9 = 11,11%

    Desse modo, as chances das bolas que ficarem serem retiradas crescem a cada retirada.

    "A persistência é o caminho do êxito". -Chaplin

  • Minha contribuição.

    Amostragem aleatória simples 

    Uma primeira forma de amostragem probabilística é a escolha aleatória dos indivíduos da população que farão parte da amostra (em uma lista, por exemplo). Trata-se da amostragem aleatória (ou casual) simples. Esta amostragem pode ser feita com reposição (onde um mesmo indivíduo pode ser escolhido mais de uma vez para a amostra) ou sem reposição (onde cada indivíduo só pode ser escolhido uma vez). 

    Repare que, para fazer uma amostragem aleatória, é preciso que você tenha acesso aos dados de todos os indivíduos da população, para, a partir dessa listagem, efetuar uma seleção aleatória de indivíduos.

    Fonte: Direção

    Abraço!!!


ID
4947211
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Com relação a conceitos de intervalos de confiança e planos amostrais, julgue o item subsequente.


Considere que, para a avaliação da qualidade do sinal de conexão com a Internet que chega a certo município, tenha sido observada uma amostra aleatória simples de velocidades de conexão em alguns pontos desse município, tendo sido o intervalo de 95% de confiança para a velocidade média de conexão (em MB por segundo) igual a [1,5; 3,4]. Nessa situação, supondo-se que a velocidade média seja constante, não sofrendo variação ao longo do tempo, é correto afirmar que a velocidade média real de conexão nesse município está no intervalo [1,5; 3,4] com probabilidade 0 ou 1.

Alternativas
Comentários
  • CERTO!

    Neste caso, ou está no intervalo(1) ou não está(0).


ID
4947214
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Com relação a conceitos de intervalos de confiança e planos amostrais, julgue o item subsequente.


Considere que, para a estimação intervalar da proporção de ligações não concluídas por amostragem aleatória simples, tenha sido produzido um intervalo de confiança simétrico não conservativo com determinado nível de confiança. Nessa hipótese, se esse intervalo não conservativo incluir o valor 0,40, então o intervalo simétrico conservativo com esse mesmo nível de confiança também incluirá esse mesmo valor.

Alternativas

ID
4947220
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Julgue o item a seguir, que versam sobre análise exploratória de dados.


Em uma distribuição unimodal, se a mediana for igual à média, a moda também será igual à média.

Alternativas
Comentários
  • Se temos uma distribuição qualquer, não há fórmula alguma que relacione a média, a moda e a mediana. Observe, por exemplo, a seguinte lista de dados: (0, 0, 0, 0, 0, 1, 1, 1, 1, 2, 5).

    A moda é 0, pois é o número que possui a maior frequência.

    A mediana é 1, pois é o termo do meio.

    A média é dada por: x = 0 + 0 + 0 + 0 + 0 + 1 + 1 + 1 + 1 + 2 + 5 / 11 = 1

    Assim, temos um contraexemplo à questão: uma distribuição unimodal, a mediana é igual a média, mas a moda é diferente.

    Gabarito: Errado

    Fonte: Estratégia Concursos

  • ex.: {1,1,5,8,10}

    média = 1+1+5+8+10 / 5 = 25/5 = 5

    mediana = termo central = 5

    moda = termo q mais aparece = 1

    mediana e média iguais mas moda diferente.

  • ex.: {1,1,5,8,10}

    média = 1+1+5+8+10 / 5 = 25/5 = 5

    mediana = termo central = 5

    moda = termo q mais aparece = 1

    mediana e média iguais mas moda diferente.

    Boa tarde <3

    Exemplo galera: {1,2,6,5,5,5,4}

    média = 1+2+6+5+5+4/5;

    mediana= fica no meio, centro das atenções;

    moda= o numeral que mais aparece. 5

  • ERRADO

    Nesse caso,

    a mediana é igual a média, mas a moda é diferente.

  • Nem sempre mediana = média = moda, mas, só pra por lenha na fogueira.

    Analise os dados 1,2,3,3,3,4,5.

    Moda = 3

    Média = (1+2+3+3+3+4+5)/7 = 21/7 = 3

    Mediana = 3

    Esse exemplo contradiz o gabarito.

    Acho que a questão ficaria melhor se estivesse assim:

    "Em uma distribuição unimodal, sempre que a mediana for igual a média, a moda também será igual a média."

    Aí sim, dá pra marcar errado com certeza.

  • Há controvérsias, como o colega apontou:

    Em distribuições unimodais tem-se sempre a mediana entre a média e a moda: ou média<=mediana<=moda (assimetria negativa) ou moda<=mediana<=média (assimetria positiva)

    Em distribuições unimodais perfeitamente simétricas tem-se média=moda=mediana.

  • Existe uma relação entre Moda, Mediana e Média numa distribuição que seja aproximadamente simétrica, qual seja é a MODA DE PERSON : Mop = 3xMd - 2X, onde : Mop é a Moda de Person; Md é a mediana ; X é a média ; Dado que a Md = X , temos Mop = 3X - 2X; Mop = X. Logo, a Moda seria igual a Média!
  • Unimodal = Trata-se de uma única moda, ou seja, um único valor que tem maior frequência. O que pode ou não influenciar nos valores da Mediana e da Média.

  • NÃO NECESSARIAMENTE.

    ERRADO.


ID
4947223
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Estatística

Julgue o item a seguir, que versam sobre análise exploratória de dados.


Um gráfico de colunas permite identificar valores extremos.

Alternativas
Comentários
  • Foi anulada pq? Alguém sabe explicar?


ID
4947226
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Julgue o item a seguir, que versam sobre análise exploratória de dados.


O coeficiente de variação é uma medida de dispersão que pode ser negativa.

Alternativas
Comentários
  • pq é a lei penal que retroage pra beneficiar o réu e não a processual

  • O coeficiente de variação pode não ter qualquer significado para dados em uma escala intervalar, e por expressarem a razão, pode ser indicado por valores negativos

  • Sim,porque a média pode ser negativa.

    O coeficiente de Variação é uma medida de dispersão,ou seja, mede o grau de dispersão dos valores de um conjunto em torno de um valor médio. 

    Ele é a razão entre o desvio padrão e a média. O desvio padrão,como uma medida de dispersão,não pode ser negativo. Porém,a média pode ser,uma vez que ela representa um valor dentre tantos outros,o qual pode,naturalmente,ser negativo.

    Assim,tendo a razão entre um número negativo e um número positivo,pode-se,sem problemas,ter um Cv negativo.

  • GABARITO - CERTO

    O coeficiente de variação é usado para analisar a dispersão em termos relativos a seu valor médio quando duas ou mais séries de valores apresentam unidades de medida diferentes. Dessa forma, podemos dizer que o coeficiente de variação é uma forma de expressar a variabilidade dos dados excluindo a influência da ordem de grandeza da variável.

    Bons estudos!

  • Pense assim: Coeficiente de Variação = Desvio-Padrão/Média. Se a média for negativa, evidentemente o resultado do coeficiente daria negativo.

  • Quem nunca é negativo é o desvio padrão

    Contudo, sendo a média negativa o Coeficiente de Variação não só pode como deve ser negativo

  • Minha contribuição.

    Medidas Descritivas

    a) Medidas de posição 

    -Tendência central: média, mediana e moda.

    -Separatrizes: quartis, decis e percentis.

    b) Medidas de dispersão (variabilidade)

    -Variância

    -Desvio Padrão

    -Coeficiente de Variação

    c) Medidas de Assimetria (simetria e assimetria)

    d) Medidas de Curtose (achatamento)

    Fonte: Direção

    Abraço!!!


ID
4947229
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

No que se refere à teoria de probabilidades, julgue o seguinte item.


O valor esperado de uma variável aleatória X cujos valores sejam 0 e 1 é igual à probabilidade de ocorrência do evento [X = 1].

Alternativas
Comentários
  • Valor esperado em uma distribuição de Bernoulli é igual a p[probabilidade do evento ser 1(sucesso)]

  • CORRETO!

    (Teoria)

    Ensaio de Bernoulli - Significa a soma dos meus ensaios (sucessos e fracassos) é igual a 1. Se tivermos apenas 1 ensaio é o próprio sucesso.

    Sucesso + Fracasso = 1 (100%)

    (Questão)

    O valor esperado de uma variável aleatória X cujos valores sejam 0 e 1 (2 ensaios) é igual à probabilidade de ocorrência do evento [X = 1](1 ensaio). Tanto 2 ensaios, quanto 1 ensaio possuem probabilidade = 1.

    NÃO DESISTA, vai valer a pena!

  • Valor esperado = (0 + 1)/2 = 1/2 = 50%

    Se temos dois valores, a probabilidade de sair 1 é 50% e de sair 0 é também 50%

    GAB C

  • CERTO 

    Probabilidade de Bernoulli

    Descreve os casos de variáveis discretas que podem assumir 2 valores ( 1 ou 0 ) 

    P(x =1 ) = probabilidade de sucesso 

    P ( x= 0 ) = probabilidade de fracasso 

    Na distribuição Bernoulli, o valor esperado ( ou média ) é a probabilidade de ocorrencia do evento , ou seja, sucesso ( x = 1 ) 

  • CERTO 

    Probabilidade de Bernoulli

    Descreve os casos de variáveis discretas que podem assumir 2 valores ( 1 ou 0 ) 

    P(x =1 ) = probabilidade de sucesso 

    P ( x= 0 ) = probabilidade de fracasso 

    Na distribuição Bernoulli, o valor esperado ( ou média ) é a probabilidade de ocorrencia do evento , ou seja, sucesso ( x = 1 ) 

  • Valor esperado = E(X)=μX = ∑ xip(xi) = ∑ xiP(X=xi)

    Valor esperado de uma variável aleatória que assume 0 e 1 = 0*1/2 + 1*1/2 = 1/2

  • CERTO 

    Probabilidade de Bernoulli

    Descreve os casos de variáveis discretas que podem assumir 2 valores ( 1 ou 0 ) 

    P(x =1 ) = probabilidade de sucesso 

    P ( x= 0 ) = probabilidade de fracasso 

    Na distribuição Bernoulli, o valor esperado ( ou média ) é a probabilidade de ocorrencia do evento , ou seja, sucesso ( x = 1 ) 

  • x p(x)

    1 p

    0 q

    Valor esperado = E(X)= ∑ xi . p(xi) = 1.p + 0.q = p

  • O valor esperado em uma distribuição que segue bernoulli é igual o sucesso. Até aqui ok. O problema no meu ponte de vista que deixa a questão bem vaga e dubia em questão ao seu possível gabarito é que em nenhum momento ele afirmou que o nosso sucesso seria o valor 1. A gente já está acostumado a ir na linha de pensamento da assertiva pois é meio que uma convenção o 1 ser associado com o sucesso, mas nada impediria o 0 ser um sucesso. Enfim... não to chorando não, até porque eu acertei a questão, mas já tava pensando em uma possível pegadinha nesse sentido


ID
4947232
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

No que se refere à teoria de probabilidades, julgue o seguinte item.


Se X for uma variável aleatória contínua e se Y for uma variável aleatória discreta, é correto afirmar que P(X = k) > P(Y = k).

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Errado.

    Variável contínua não assume probabilidade pontual. Na verdade, ela estará contida em um possível intervalo.

    Bons estudos!

  • A probabilidade de x assumir um valor específico é 0

    GAB E

  • Uma variável aleatória contínua = pode assumir qualquer valor (infinito)

    Uma variável aleatória discreta = existe uma faixa de valores que pode assumir.

    Dessa forma é impossível determinar a probabilidade exata de algo acontecer se ele pode assumir infinitos valores.

  • A probabilidade de uma variável continua (X) assumir um valor = 0

    A probabilidade de uma variável discreta (Y) assumir um valor é de 0 até 1 (0% até 100%)

    Logo a probabilidade de variável X (Contínua) = k é menor que a variável discreta Y (pois está varia de 0 até 1) = K.

    Portanto, item Errado

  • ERRADO

    Probabilidade no ponto em uma variável aleatória continua é 0 , porque os valores tendem ao infinito ou estão em um intervalo sendo inviável a estimação correta !!

    Ou seja, de acordo com os axiomas de probabilidade ela varia de 0 a 100%.

    Se X = 0% , então ele não pode ser maior que Y ,no máximo,poderiam ser iguais , se Y fosse 0%,mas maior NÃO .

  • a variavel continua a probabilidade de achar o ponto k é tao pequena q se iguala a zero, isso devido a caracteristica da variável continua tender ao infinito.

    Ja a discreta possuem uma faixa de intervalo definida 0% a 100%


ID
4947235
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

No que se refere à teoria de probabilidades, julgue o seguinte item.


Se A e B são dois eventos aleatórios não disjuntos, então P(A|B) ≤ P(A)/P(B).

Alternativas
Comentários
  • Faça pela dependência e independência, em ambas as premissas têm que ser satisfeitas para a questão estar correta.

    CERTO!

  • Gabarito: Certo.

    Se os eventos são NÃO disjuntos, significa que eles NÃO são mutuamente excludentes. Então, há uma intersecção não vazia entre eles. Significa que A e B compartilham elementos.

    Pra que fique mais claro, vou pegar uma imagem: https://s2.static.brasilescola.uol.com.br/be/2020/02/operacoes-representacao-grafica-interseccao.jpg

    Da teoria da probabilidade condicional, sabemos que P(A|B) = P(A∩B)/P(B). Agora vamos analisar:

    P(A∩B)/P(B) ≤ P(A)/P(B).

    Os denominadores são iguais, então analisemos apenas os numeradores.

    A intersecção vai ser apenas uma parte do conjunto A. Portanto, a intersecção pode ser no máximo igual ao valor total do conjunto A. Significa que ela é menor ou igual ao conjunto A.

    Portanto: P(A) ≥ P(A∩B).

    Validamos a assertiva.

    Espero ter ajudado.

    Bons estudos!

  • No pior dos cenários, A estaria totalmente contido dentro de B, então a intersecção seria igual ao próprio P(A)

    P(A) ∩ P(B) = P(A).

    A P(A) só pode ser igual ou superior à intesecção, não pode ser menor.

  • Poderia apenas dizer: Eventos disjuntos são não excludentes, que seria P(A∩B)=0

    Logo, se fossem disjuntos: P(A/B) = 0. Pois qualquer que fosse P(B), dividiria por zero.

    Portanto, se P(A/B) é diferente de zero e P(B)>0, não são disjuntos.

  • Tentei resolver atribuindo valores para cada conjunto e fazendo o teste pra ver se atende às exigências da questão. Pra isso atribui o valor máximo à intersecção, já que a questão deixou claro que não são conjuntos disjuntos, ou seja, a P(A)∪P(B) > 1

    https://sketchtoy.com/70053316


ID
4947238
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

No que se refere à teoria de probabilidades, julgue o seguinte item.


Considerando-se os eventos aleatórios A e B, em que P(A|B) = P(B|A), é correto afirmar que esses eventos são mutuamente independentes.

Alternativas
Comentários
  • Ele diz que será independente. Logo, uma questão como essa, tente provar que pode ser dependente, satisfazendo os critérios da questão.

    Eu tentei utilizando as propriedades de dependência e foi possível, logo, errada a questão!

  • Se P(A|B) = P(B|A), abrindo a fórmula teríamos: P(A∩B)/P(B) = P(A∩B)/P(A).

    Fazendo o cruzamento e cortando o que é necessário chegaríamos a P(A) = P(B).

    Para afirmar que esses dois eventos [P(A|B) = P(B|A)] são independentes P(A|B) = P(A), ou P(B|A)= P(B), mas na verdade deu que P(A) = P(B).

    (se algo estiver errado, me avisem, pf)

  • indep : P(A)* P(B)P(A∩B)

    quetão fala q: P(A|B) P(B|A)

    aplicando fórmula : P(A|B) = P(A∩B)/P(B) 

    P(B|A)P(A∩B)/P(A)

    regrainha de três :  P(A∩B)/P(B) = P(A∩B)/P(A)

    P(B) = P(A)

    conclusão : atribua valores na fórmula P(A)* P(B)P(A∩B) q vai perceber q é impossivel ser independente.

  • Se fosse independentes P(A/B) seria igual o proprio P(A)

    e P(B/A) seria = P(B)

    logo, não sao independentes

  • Se A e B são independentes, então: P(A/B) = P(A) e P(B/A) = P(B)

    • A primeira expressão afirma que a probabilidade de B ocorrer sabendo que A ocorreu é a própria probabilidade de B ocorrer.
    • A segunda expressão afirma que a probabilidade de A ocorrer sabendo que B ocorreu é a própria probabilidade de A ocorrer.

ID
4947241
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

No que se refere à teoria de probabilidades, julgue o seguinte item.


Considere dois eventos aleatórios A e B, tais que P(A|B) = 0, P(A) > 0 e P(B) > 0. Nesse caso, A e B são eventos disjuntos, mas não independentes.

Alternativas
Comentários
  • Questão certa.

    Eventos disjuntos são eventos mutuamente excludentes. Ou seja, a interseção de A e B = 0.

    Além disso, se fossem eventos independentes .: P(A∩B) deveria ser igual a P(A) * P(B). obs.: para eventos independentes P(A∩B) = P(A) * P(B)

    A questão afirmou que P(A) >0 e P(B) > 0. Logo, a multiplicação deveria ser P(A) * P(B) > 0. E como sabemos que A e B são eventos disjuntos, P(A∩B) = 0. Portanto, A e B não são eventos independentes.

  • Errei a questão, mas depois de analisar acredito que essa seja a resposta:

    P(A|B) = P(A∩B)/P(B). Se P(A|B) = 0, é porque P(A∩B)=0, confirmando que os eventos são disjuntos (não há interseção)

    E ainda, se P(A∩B)=0, os eventos são dependentes (ou não independentes), pois, se dois eventos são independentes a probabilidade de eles se realizarem simultaneamente (intersecção) é o produto da probabilidade desses eventos P(A∩B)= P(A)*P(B), mas como vimos, é zero

    (se estiver errado me informem, pf)

  • Quando dois eventos são independentes P(A|B) = P(A)*P(B) Que é a mesma coisa que :

    P(A|B) = P(A)

    P(B|A) =P(B)

    Assim, quando dois eventos são independentes a probabilidade de A ocorrer sabendo que B ocorreu é a mesma probabilidade de A ocorrer independente de B ocorrer, ou seja, a probabilidade dos eventos ocorrerem sozinhos é a mesma probabilidade dele ocorrer sabendo que o outro ocorreu, pois são INDEPENDENTES, um não depende do outro.

    Agora analisando a questão temos:

    P(A|B) = 0, 

    P(A) > 0 

    P(B) > 0

    A probabilidade de A ocorrer sabendo que B ocorreu é 0, a probabilidade de A ocorrer sozinho é >0, ou seja, a probabilidade dele ocorrer quando B ocorre é diferente da probabilidade dele ocorrer sozinho, assim ele é dependente de B.

    Para ser independente a probabilidade deveria ser a mesma.

    Me corrijam caso esteja errada.

  • Quanto a disjunção, os eventos são disjuntos quando não possuem intersecção.

    temos na questão :

    P(A|B) = 0P(A) > 0, P(B) > 0

    Resolvendo:

    P(A|B)= P(A∩ B) / P(B)

    ( A questão diz que P(B), denominador, é maior que zero, porém não diz o valor exato, assim consideramos que pode ser qualquer valor maior que zero... seguindo:

    P(A|B)= P(A∩ B) / >0

    Para que o valor de P(A|B) =0, conforme dito na questão, é necessário que P(A∩ B), numerador, seja 0; pois só temos o resultado de zero na divisão quando o numerador é zero. Assim, temos:

    P(A|B) = 0/(>0)

    P(A|B) = 0,

    como P(AB), ou seja, a intersecção deles, é zero, logo, temos que os eventos são disjuntos.

    Caso tenha errado, ou dado uma viajada, me corrijam....

  • Que questão maravilhosa para revisão de conceitos.

  • Gabarito: CERTO.

    1) São disjuntos? Sim.

    Quando um evento for impossível, sua probabilidade será igual a zero.

    P (A|B) = 0 -> leia-se “a probabilidade de o evento A ocorrer dado que o evento B ocorreu é nula”.

    Isso significa que são disjuntos, pois é IMPOSSÍVEL que um evento pertencente a B também pertença a A.

    * Lembre-se: eventos disjuntos são mutuamente excludentes.

    2) São independentes? Não.

    Quando dois eventos são independentes, a ocorrência de um não influencia na ocorrência do outro, portanto:

    P(A|B) = P(A) -> leia-se “A probabilidade de A ocorrer dado que B ocorreu é igual à probabilidade de A ocorrer, pois a ocorrência de B não influencia em absolutamente NADA”.

    O item afirma que P(A) > 0

    Como P(A|B) P(A), os eventos não podem ser independentes, já que uma consequência lógica da independência é justamente a igualdade entre os eventos.


ID
4947262
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Considere que, em um problema de estimação, a variável aleatória Y siga uma distribuição binomial com parâmetros n e p, em que n = 1 ou n = 2, e p = 0,25 ou p = 0,5. Considere, também, que se disponha de uma única realização y dessa distribuição Y para a realização de inferências estatísticas. Com base nessas informações, julgue o item a seguir, no que se refere ao método de estimação por máxima verossimilhança (MV).


Se y = 2, as estimativas de MV dos parâmetros n e p serão, respectivamente, 2 e 0,5.

Alternativas
Comentários
  • Alguém explica essa aí, por favor kkk. n sei se é o sono ou esqueci de alguma propriedade simples dessa distribuição kk

  • Entendi foi nada, alguém tem ideia?

  • Não requer cálculos, o N é 2, pois seria impossível ser 1 sendo y 2 (não dá para ter dois sucessos com uma tentativa). O p vai ser o maior (fácil de perceber intuitivamente).
  • Levei em consideração que, como há "uma única realização y dessa distribuição Y", y = n, já que n é uma realização, ou tentativa. Então, se y = 2, n = 2 e, consequentemente, p = 0,5

    Alguém confirma se é isso mesmo?

  • O p se refere a probabilidade de sucesso e o n ao numero de eventos

    A questão dá duas opçoes para n com suas respectivas probabilidades de sucesso.

    Após, ela afirma que será usada o paramentro n=2 (...se y=2...). Entao é só associar ao respectivo valor p.

  • Questão que exige muita interpretação.

    Quando se diz que Y = 2, em uma distribuição binomial, significa que houve 2 sucessos.

    Daí, pode-se afirmar que n = 2, uma vez que para haver 2 sucessos, é necessário que haja ao menos 2 "lançamentos/tentativas". Como n é 1 ou 2, portanto, só pode ser 2 para satisfazer ambas premissas.

    Próximo passo, tendo em vista que houve 2 lançamentos, pode-se calcular "p", pois os somatórios de todas as possibilidades deve ser igual a 1(100%)

    Então, deve-se testar se:

    P(Y = 0) + P(Y = 1) + P(Y = 2) = 1

    " Na binomial(exemplo p/ sucesso igual a 0): P(Y = 0) = C2,0 * p * (1-p)

    Obs.: Caso não saiba o passo acima, aprenda em outro comentário ou material diverso. Pulando essa etapa, temos que: "

    Se testar p = 0,5, perceberá que a equação acima é satisfeita. Dessa forma, é possível afirmar oq a questão conclui: CERTO


ID
4947265
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Considere que, em um problema de estimação, a variável aleatória Y siga uma distribuição binomial com parâmetros n e p, em que n = 1 ou n = 2, e p = 0,25 ou p = 0,5. Considere, também, que se disponha de uma única realização y dessa distribuição Y para a realização de inferências estatísticas. Com base nessas informações, julgue o item a seguir, no que se refere ao método de estimação por máxima verossimilhança (MV).


Supondo-se que, de fato, Y seja distribuído conforme a distribuição binomial com parâmetros n = 2 e p = 0,25, então, caso se disponha de apenas uma realização y dessa distribuição, o estimador de MV do parâmetro p não é viciado.

Alternativas
Comentários
  • Estimadores de máxima verossimilhança são enviesados!

  • Basta pensar que a realização do evento será estimada apenas pela probabilidade do próprio evento, ou seja, sempre, em tese, os valores terão os mesmos valores.

    Lembrando que um bom estimador é

    • NÃO VIESADO/NÃO VICIADO/IMPARCIAL
    • CONSISTENTE (aumentando-se a amostra, a estimativa se aproxima do valor real E variância vai a 0)
    • EFICIENTE (menor valor de variância - dispersão - em comparação a outro estimador)
    • SUFICIENTE (todas as informações necessárias)
  • ERRADO

    Máxima verossimilhança é VIESADO= VICIADO=TENDENCIOSO !!

    Cespe responde:

    Q611965

    Ano: 2015 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Telebras Prova: CESPE - 2015 - Telebras - Analista Superior - Estatística

    O estimador da máxima verossimilhança para a variância da distribuição normal é expresso por e este estimador é não viciado.

    Errado!

    Máxima verossimilhança = viesado/viciado/tendencioso = "n" no denominador ,por exemplo ,quando usado na média Σx1+......Xn/ n

    não viesado/ não tendencioso/não viciado = n-1 --> cálculo com amostras ,por exemplo,quando usado na variância amostral

    Stay hard!!

  • estimador de verossimilhança é enviesado por causa do estimador da variança amostral a qual possui o denominador n.

    x²=  Σ(x- media)²/ n => caso n-1 ai sim seria nao viesado.

  • "Considere que, em um problema de estimação"

    Pessoa comuns costumam ter pets de estimação. Concurseiros, agora, têm problemas de estimação, hehe.


ID
4947268
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Considere que, em um problema de estimação, a variável aleatória Y siga uma distribuição binomial com parâmetros n e p, em que n = 1 ou n = 2, e p = 0,25 ou p = 0,5. Considere, também, que se disponha de uma única realização y dessa distribuição Y para a realização de inferências estatísticas. Com base nessas informações, julgue o item a seguir, no que se refere ao método de estimação por máxima verossimilhança (MV).


A estimativa de MV da variância de Y é nula, uma vez que a amostra é constituída por um único elemento.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa errada.

    Justificativa.

    Realmente, em uma amostra constituída de um único elemento não seria possivel fazer uma análise de variância, ou melhor, ela seria nula, igual a zero.

    Contudo, no método de estimação por máxima verossimilhança, basicamente você deve considerar que a média populacional é igual a média amostral, e apartir daí, você aplica os calculos de variância e desvio padrão de acordo com cada tipo de distribuição de probabilidade.

    No caso, a distribuição binomial tem a média dada pela formula = n.p. E a variancia dada pela formula = np(1-p). (sendo n = o numero de elementos, e p a probabilidade de sucessos)

    Assim, não preciso nem me dar ao trabalho de colocar valores para saber que não será nula, visto que nenhum dos valores da multiplicação é igual a zero.

    (obs. minha interpretação pode estar errada, aceito de bom grado correções)

  • A pergunta que faço a vocês é: será possível fazer uma análise de variância com um único valor? Certamente não. Daí porque a informação dada no enunciado da estimativa de MV faz toda a diferença. Eu lembrei que isso significa que tudo que acontece para a população acontece também na amostra. Logo, há como realizar o cálculo normalmente utilizando a famigerada fórmula de variância da binomial, a saber: Var = n x p x q, ou seja, a amostra (n) multiplicada pelo sucesso (p) multiplicado pelo fracasso (q). A resposta dessa questão estaria correta apenas se não fosse realizada com estimação por MV. Logo, gabarito ERRADO.

    Obs: se cometi algum equívoco me corrijam... também estou aprendendo.


ID
4947271
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

O tempo de espera por atendimento em certo sistema de comunicação é uma variável aleatória contínua U uniformemente distribuída no intervalo [0, T], em que T > 0. Para a estimação do parâmetro T, dispõe-se de uma amostra aleatória simples U1, U2, ..., Un retirada dessa distribuição U.  

Com base nessa situação hipotética, julgue o próximo item, considerando que o estimador M = max(U1, U2, ..., Un) e a razão X = M/T, e que a função de densidade de probabilidade de X seja dada por f(x) = nxn-1 , para x ∈ (0, 1); e f(x) = 0, para x ∉ (0, 1).


A estatística M = max(U1, U2, ..., Un) corresponde ao estimador de MV do parâmetro T.

Alternativas
Comentários
  • VALA-ME DEUS

  • Essa questão envolve conhecimentos básicos de derivada.
  • máxima verossimilhança (MV).

    A questão quer saber sobre o estimador de máxima verossimilhança (MV).

    quando as probabilidades seguem uma distribuição de forma contínua, garantindo os parâmetros populacionais de forma que maximiza a chance de que os valores obtidos na amostra sigam, de fato, a distribuição previamente conhecida.

    É o que acontece na questão

    A estatística M = max(U1, U2, ..., Un) corresponde ao estimador de MV do parâmetro T.

    A questão está CERTA. Observe que M segue uma distribuição de probabilidade continua.

    espero ter ajudado


ID
4947274
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

O tempo de espera por atendimento em certo sistema de comunicação é uma variável aleatória contínua U uniformemente distribuída no intervalo [0, T], em que T > 0. Para a estimação do parâmetro T, dispõe-se de uma amostra aleatória simples U1, U2, ..., Un retirada dessa distribuição U.  

Com base nessa situação hipotética, julgue o próximo item, considerando que o estimador M = max(U1, U2, ..., Un) e a razão X = M/T, e que a função de densidade de probabilidade de X seja dada por f(x) = nxn-1 , para x ∈ (0, 1); e f(x) = 0, para x ∉ (0, 1).


O intervalo de 90% de confiança para o parâmetro T que possui menor comprimento é [M ; 101/n M].

Alternativas
Comentários
  • A lágrima chega escorre rosto a baixo.

  • Vi 1 comentário, abri na esperança de um esclarecimento, era o do Leonardo, era uma previsão ...a lágrima realmente escorreu rosto a baixo kkkk

  • kkkkk positivo
  • Queria ter entendido alguma coisa, pra me sentir 1% menos b1rro, mas não rolou kkkkkk

  • Tem uma técnica para quando cair uma dessa na sua prova. Um professor me ensinou e quando me deparo com uma questão dessas eu uso e sempre funciona e eu acabo não errando.

    Técnica do "Sandy&Junior"

    "Vamos pular, vamos pular , vamos pular , vamos pular!....."

    mudou minha vida!


ID
4947277
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

O tempo de espera por atendimento em certo sistema de comunicação é uma variável aleatória contínua U uniformemente distribuída no intervalo [0, T], em que T > 0. Para a estimação do parâmetro T, dispõe-se de uma amostra aleatória simples U1, U2, ..., Un retirada dessa distribuição U.  

Com base nessa situação hipotética, julgue o próximo item, considerando que o estimador M = max(U1, U2, ..., Un) e a razão X = M/T, e que a função de densidade de probabilidade de X seja dada por f(x) = nxn-1 , para x ∈ (0, 1); e f(x) = 0, para x ∉ (0, 1).


O valor esperado da razão X é igual a 1 para qualquer quantidade n, o que permite concluir que M é um estimador não viciado do parâmetro T.

Alternativas
Comentários
  • f(1) = n.(1)^n-1

    f(1) = n, é função constante, logo, não é verdade que x=1 para qualquer valor de n. No entanto,  M é um estimador não viciado(valor igual) do parâmetro T.

    ERRADO!

  • condição para um estimador ser nao viciado ou consistente :

    1) a esperança do estimador ou a média é igual ao parâmetro da população quando o número de elementos tende ao infinito.

    E (Ô) = O

    2) Estimador é igual a zero quando numero de elementos tende ao infinito. Ou seja a variança da amostra e zero.

    se tiver falando besteira corrija me

  • Ao meu ver o que poderia se concluir é que M seria um estimador não consistente, tendo em vista que para qualquer valor (ate mesmo o infinito) a sua estimativa da esperança permaneceria em 1.

  • Pelas caridades...

  • Um estimador é não-tendencioso ou não-viciado é quando o valor esperado é igual o valor do parâmetro.

  • Turma boa tarde,

    Cheguei a conclusão que está errado pelo Valor esperado que é a integral de x*f(x) para o intervalo, o resultado disso, se não estiver errado é n/(n+1), ou seja, o valor esperado é dependente de n.


ID
4947292
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Estatística

Considere uma amostra aleatória simples X1X2, ..., Xn retirada de uma distribuição normal apresenta média μ e desvio padrão 1 e, para a estimação bayesiana dessa média, suponha que μ siga uma distribuição normal padrão e que a função de perda (loss function) seja expressa como L(μ, π) = (μ - π(X))2 , em que X = (X1X2, ..., Xn) e π é uma função real da amostra. Com base nessas hipóteses, julgue o item seguinte.


Com base na distribuição a posteriori, descrita pela função de densidade f(X), em que x = (x1, x2, ..., xn), elabora-se a função de verossimilhança para a estimação do parâmetro desejado.


Alternativas

ID
4947298
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Estatística

Considere uma amostra aleatória simples X1X2, ..., Xn retirada de uma distribuição normal apresenta média μ e desvio padrão 1 e, para a estimação bayesiana dessa média, suponha que μ siga uma distribuição normal padrão e que a função de perda (loss function) seja expressa como L(μ, τ) = (μ - τ(X))2 , em que X = (X1X2, ..., Xn) e τ é uma função real da amostra. Com base nessas hipóteses, julgue o item seguinte.


Se n = 100, o valor do risco de Bayes é superior a 0,015.

Alternativas

ID
4947301
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Estatística

Considere uma amostra aleatória simples X1X2, ..., Xn retirada de uma distribuição normal apresenta média μ e desvio padrão 1 e, para a estimação bayesiana dessa média, suponha que μ siga uma distribuição normal padrão e que a função de perda (loss function) seja expressa como L(μ, τ) = (μ - τ(X))2 , em que X = (X1X2, ..., Xn) e τ é uma função real da amostra. Com base nessas hipóteses, julgue o item seguinte.


A distribuição a priori conjugada da média μ é normal com média nula e variância unitária.

Alternativas

ID
4947358
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Em uma empresa que conta com grande equipe de técnicos em instalação de TV a cabo, três desses técnicos foram selecionados ao acaso para participarem de processo avaliativo. A cada um deles foi atribuída uma nota dada por um cliente diferente. O modelo adotado para análise tem a forma Wi, j = μ + αi + γi, j, em que j = 1, 2, 3 representa a observação (repetição) e i = 1, 2, 3 representa o fator (técnico). Assim, Wi, j representa a nota recebida pelo técnico i na repetição j, αi é um efeito aleatório que segue distribuição normal com média zero e variância v > 0, e γi, j é a normal com média zero e variância η > 0.

Com base nos dados apresentados na hipótese e considerando que αi e γi,j sejam mutuamente independentes, julgue o próximo item.


O modelo da análise é um modelo fatorial cruzado.

Alternativas

ID
4947361
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Em uma empresa que conta com grande equipe de técnicos em instalação de TV a cabo, três desses técnicos foram selecionados ao acaso para participarem de processo avaliativo. A cada um deles foi atribuída uma nota dada por um cliente diferente. O modelo adotado para análise tem a forma Wi, j = μ + αi + γi, j, em que j = 1, 2, 3 representa a observação (repetição) e i = 1, 2, 3 representa o fator (técnico). Assim, Wi, j representa a nota recebida pelo técnico i na repetição j, αi é um efeito aleatório que segue distribuição normal com média zero e variância v > 0, e γi, j é a normal com média zero e variância η > 0.

Com base nos dados apresentados na hipótese e considerando que αi e γi,j sejam mutuamente independentes, julgue o próximo item.


O valor esperado de Wi, j é igual a μ, e Var(Wi, j) = v + η.

Alternativas
Comentários
  • Valor esperado de Bernoulli é dado por: E (X) =P e sua Variação Var (x) = P . (1-P)

    Valor esperado Binomial é dado por: E (X) = P.n e sua Variação Var (x) = P.n . (1-P)

    Como são selecionados 3 técnicos ou seja 3 hipóteses, usa-se a variação binomial.

    Portanto, a Var(Wi, j) = + η.

  • Não entendi o que é esse "v"...

  • Pensei da seguinte forma..

    "ai" (Efeito aleatório): média = 0 e Variância = v; v>0

    "Yi,j": média = 0 e Variância = n; n>0 

    Valor esperado E(W) = E(mi + ai + Yi,j). O valor esperado de "ai" e "Yi,j" é zero. Portanto, E(w) = E(mi) = mi.

    Variância Var(W) = Var(mi + ai + Yi,j). mi é constante, então, Var(W) = Var(ai + Yi,j) = v + n

    Resposta CORRETA


ID
4947364
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Em uma empresa que conta com grande equipe de técnicos em instalação de TV a cabo, três desses técnicos foram selecionados ao acaso para participarem de processo avaliativo. A cada um deles foi atribuída uma nota dada por um cliente diferente. O modelo adotado para análise tem a forma Wi, j = μ + αi + γi, j, em que j = 1, 2, 3 representa a observação (repetição) e i = 1, 2, 3 representa o fator (técnico). Assim, Wi, j representa a nota recebida pelo técnico i na repetição j, αi é um efeito aleatório que segue distribuição normal com média zero e variância v > 0, e γi, j é a normal com média zero e variância η > 0.

Com base nos dados apresentados na hipótese e considerando que αi e γi,j sejam mutuamente independentes, julgue o próximo item.


As observações W1,1, W1,2 e W1,3 são mutuamente independentes.

Alternativas
Comentários
  • W1,1 não é independente, e sim mutuamente excludente.

    Pois ambos, (W e J) possuem a mesma média e variância de acordo com a questão.

    Qualquer erro comuniquem.


ID
4947367
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Em uma empresa que conta com grande equipe de técnicos em instalação de TV a cabo, três desses técnicos foram selecionados ao acaso para participarem de processo avaliativo. A cada um deles foi atribuída uma nota dada por um cliente diferente. O modelo adotado para análise tem a forma Wi, j = μ + αi + γi, j, em que j = 1, 2, 3 representa a observação (repetição) e i = 1, 2, 3 representa o fator (técnico). Assim, Wi, j representa a nota recebida pelo técnico i na repetição j, αi é um efeito aleatório que segue distribuição normal com média zero e variância v > 0, e γi, j é a normal com média zero e variância η > 0.

Com base nos dados apresentados na hipótese e considerando que αi e γi,j sejam mutuamente independentes, julgue o próximo item.


Para se testar se as unidades amostrais são equivalentes entre si, as hipóteses nula e alternativa do teste de interesse devem ser, respectivamente, H0 : μ = 0 e H1 : μ … 0.

Alternativas
Comentários
  • Quando há o teste de hipóteses, eu posso rejeitar a hipótese nula e aceitar a hipótese alternativa, mas também o contrário. Portanto, as hipóteses são mutuamente excludentes.

  • HO : P =0 É HIP. NULA

    H1 : P DIFERENTE DE 0 É HIPÓTESE ALTERNATIVA

    Não é o caso, pois as duas estão sendo anuladas pela afirmativa, o que não torna nenhum ALTERNATIVA como hipótese.

  • Alguém sabe o significado dessas reticências ? Ou é apenas para confundir ?

  • Não estudei esse assunto, mas mesmo se estivesse estudado não entenderia!!!!!!!