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Prova CONSULPLAN - 2018 - Câmara de Belo Horizonte - MG - Redator


ID
2619355
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Neologismo não é bom nem mau, ele faz parte do jogo. Sempre que uma língua tem necessidade, ela cria palavras, ou copia, ou adapta. (...) uma língua está ligada à ideia de um país, logo está ligada a algo que tem a ver com autonomia (e com submissão, no caminho oposto). Daí essa onda de perguntar, com alguma razão sociológica e política, se cabe um país copiar de outro uma palavra, ou adaptar, como se houvesse um pequeno crime de lesa-pátria. Na minha opinião, em regra não há isso. Outro lado do debate tem a ver com o Brasil, com o jeito como a questão da língua culta é tratada aqui. Ao longo do tempo, mais especialmente da República para cá, forjou-se e perpetuou-se a ideia de que só uns poucos sabem usar a língua, e o povo é inepto, ou burro, ou algo pelo estilo. (...) É como se a gente tacitamente aceitasse a ideia de que alguns podem usar as palavras como queiram, porque têm autoridade (o Rui Barbosa e o professor de Português, especialmente o mais conservador, que dá aos desinformados a impressão de que sabe mais a língua do que os demais), e os outros têm que se cuidar. Especialmente se os tais outros quiserem inventar palavras. Minha posição de princípio, sujeita a debate em casos excepcionais: o povo tem todo o direito do mundo de inventar o que quiser, incluindo as palavras. Se elas funcionarem, elas vão entrar na corrente sanguínea da cultura, e se não, não.

(Luís Augusto Fischer. Disponível em:  www.neoque.hpg.ig.com.br/neoque.html.)

Segundo o texto,

Alternativas
Comentários
  • Acertei, mas tô bem confusa! :D

     

  • A alternativa D vai além do texto= interpretação ele quer segundo o texto= compreensão.

  • Gabarito certo :A

     

  • LETRA "A"-CORRETA o uso da língua está sujeito ao falante e à sua adequação conforme a situação que se apresenta.

     

    Neologismo é qualquer palavra ou expressão nova, geralmente com base em léxico, semântica e sintaxe preexistentes, na mesma língua ou em outra. Exemplo: tuitar, wi-fi, mimimi, showmício.

     

    O autor defende a ideia de que o neologismo não é bom nem mau e que o falante tem o direito de inventar o que quiser, inclusive as palavras que quiser. Isso significa que, segundo o texto, o uso da língua está sujeito ao falante e à sua adequação conforme a situação que se apresenta.

     

    "Minha posição de princípio, sujeita a debate em casos excepcionais: o povo tem todo o direito do mundo de inventar o que quiser, incluindo as palavras. Se elas funcionarem, elas vão entrar na corrente sanguínea da cultura, e se não, não."

     

    LETRA "B"-ERRADA a língua e suas variações, adaptações, estão sujeitas ao uso de determinado segmento social, responsável por representar seu país.  

     

    O autor rejeita a ideia de que a língua e suas variações, adaptações, estão sujeitas ao uso de determinado segmento social, responsável por representar seu país, criticando a aceitação da ideia de que alguns possam usar as palavras como queiram, porque têm autoridade, enquanto outros que não tenham autoridade não o possam.

     

    LETRA "C"-ERRADA o número de pessoas que sabem utilizar a língua corretamente é reduzido devido à questão cultural que restringe a acessibilidade ao conhecimento formal. 

     

    O autor defende a ideia de que todo mundo tem o direito de criar palavras, copiar ou adaptar termos quando sente a necessidade deles para se expressar, e não a ideia de que o número de pessoas que sabem utilizar a língua é reduzido devido à questão cultural que restringe a acessibilidade ao conhecimento formal. 

     

    LETRA "D"-ERRADA o crescente número de variedades culturais no Brasil é um dos fatores que mais contribuem para o exercício da criação contínua de neologismos, demonstrando um alto índice de ignorância da língua materna por parte do falante.  

     

    O autor não menciona os fatores que contribuem para o exercício da criação contínua de neologismos, mas defende a ideia de que todo mundo tem o direito de criá-los, se necessários para expressarem o que se pensa.


ID
2619358
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Neologismo não é bom nem mau, ele faz parte do jogo. Sempre que uma língua tem necessidade, ela cria palavras, ou copia, ou adapta. (...) uma língua está ligada à ideia de um país, logo está ligada a algo que tem a ver com autonomia (e com submissão, no caminho oposto). Daí essa onda de perguntar, com alguma razão sociológica e política, se cabe um país copiar de outro uma palavra, ou adaptar, como se houvesse um pequeno crime de lesa-pátria. Na minha opinião, em regra não há isso. Outro lado do debate tem a ver com o Brasil, com o jeito como a questão da língua culta é tratada aqui. Ao longo do tempo, mais especialmente da República para cá, forjou-se e perpetuou-se a ideia de que só uns poucos sabem usar a língua, e o povo é inepto, ou burro, ou algo pelo estilo. (...) É como se a gente tacitamente aceitasse a ideia de que alguns podem usar as palavras como queiram, porque têm autoridade (o Rui Barbosa e o professor de Português, especialmente o mais conservador, que dá aos desinformados a impressão de que sabe mais a língua do que os demais), e os outros têm que se cuidar. Especialmente se os tais outros quiserem inventar palavras. Minha posição de princípio, sujeita a debate em casos excepcionais: o povo tem todo o direito do mundo de inventar o que quiser, incluindo as palavras. Se elas funcionarem, elas vão entrar na corrente sanguínea da cultura, e se não, não.

(Luís Augusto Fischer. Disponível em:  www.neoque.hpg.ig.com.br/neoque.html.)

Pode-se afirmar que a expressão utilizada pelo autor em “Neologismo não é bom nem mau, ele faz parte do jogo.” expressa

Alternativas
Comentários
  • A resposta está no  início do texto:

     

    1.º pargfo-    Neologismo não é bom nem mau, ele faz parte do jogo.

        ( NÃO TEM COMO DEFINIR O NEOLOGISMO)

     

    GAB- A

     

     

  • LETRA "A"-CORRETA: que não há extremos que definam o neologismo.

     

    Com a frase “Neologismo não é bom nem mau, ele faz parte do jogo.”, o autor demonstra que, na sua opinião, não há que se questionar o uso de neologismos pelos falantes de uma língua, pois eles constituem um fato, e não algo que possa ser definido por atributos extremos como bom ou mau.

     

    LETRA "B"-ERRADA o modo como o neologismo é exercitado na prática.

     

    Com a frase “Neologismo não é bom nem mau, ele faz parte do jogo.”, o autor não demonstra o modo como o neologismo é exercitado na prática, mas, sim, que, na sua opinião, não há que se questionar o uso de neologismos pelos falantes de uma língua, já que eles constituem um fato.

     

    LETRA "C"-ERRADA uma oposição que determina o conceito de neologismo. 

     

    Com a frase “Neologismo não é bom nem mau, ele faz parte do jogo.”, o autor não demonstra uma oposição que determina o conceito de neologismo, todavia que, na sua opinião, não há que se questionar o uso de neologismos pelos falantes de uma língua, uma vez que eles constituem um fato.

     

    LETRA "D"-ERRADA a indiferença do autor pelo assunto da forma como geralmente é tratado.  

     

    A frase “Neologismo não é bom nem mau, ele faz parte do jogo.”, demonstra a indiferença do autor pelo assunto da forma como geralmente é tratado, entretanto que, na sua opinião, não há que se questionar o uso de neologismos pelos falantes de uma língua, visto que eles constituem um fato.


ID
2619361
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Neologismo não é bom nem mau, ele faz parte do jogo. Sempre que uma língua tem necessidade, ela cria palavras, ou copia, ou adapta. (...) uma língua está ligada à ideia de um país, logo está ligada a algo que tem a ver com autonomia (e com submissão, no caminho oposto). Daí essa onda de perguntar, com alguma razão sociológica e política, se cabe um país copiar de outro uma palavra, ou adaptar, como se houvesse um pequeno crime de lesa-pátria. Na minha opinião, em regra não há isso. Outro lado do debate tem a ver com o Brasil, com o jeito como a questão da língua culta é tratada aqui. Ao longo do tempo, mais especialmente da República para cá, forjou-se e perpetuou-se a ideia de que só uns poucos sabem usar a língua, e o povo é inepto, ou burro, ou algo pelo estilo. (...) É como se a gente tacitamente aceitasse a ideia de que alguns podem usar as palavras como queiram, porque têm autoridade (o Rui Barbosa e o professor de Português, especialmente o mais conservador, que dá aos desinformados a impressão de que sabe mais a língua do que os demais), e os outros têm que se cuidar. Especialmente se os tais outros quiserem inventar palavras. Minha posição de princípio, sujeita a debate em casos excepcionais: o povo tem todo o direito do mundo de inventar o que quiser, incluindo as palavras. Se elas funcionarem, elas vão entrar na corrente sanguínea da cultura, e se não, não.

(Luís Augusto Fischer. Disponível em:  www.neoque.hpg.ig.com.br/neoque.html.)

Leia as afirmativas a seguir.


I. Existem alguns aspectos de teor sociológico e político que envolvem algumas questões linguísticas.

II. No Brasil, a língua culta produz uma certa distinção entre seus falantes, provocando até mesmo um certo preconceito linguístico.

III. A criação de novas palavras em uma língua provém de uma necessidade de encontrar termos precisos para renomear objetos e situações de forma adequada.


Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Comentários
  • GAB. C

  • I. Existem alguns aspectos de teor sociológico e político que envolvem algumas questões linguísticas. >> Certo

    " Daí essa onda de perguntar, com alguma razão sociológica e política, se cabe um país copiar de outro uma palavra..."

     

    II. No Brasil, a língua culta produz uma certa distinção entre seus falantes, provocando até mesmo um certo preconceito linguístico.  >> Certo

    "É como se a gente tacitamente aceitasse a ideia de que alguns podem usar as palavras como queiram, porque têm autoridade (o Rui Barbosa e o professor de Português, especialmente o mais conservador, que dá aos desinformados a impressão de que sabe mais a língua do que os demais), e os outros têm que se cuidar."

     

    III. A criação de novas palavras em uma língua provém de uma necessidade de encontrar termos precisos para renomear objetos e situações de forma adequada.   >> Errado 

    O texto não fala nada sobre necessidade de renomear.

    Gabarito: C

     

  • I. Existem alguns aspectos de teor sociológico e político que envolvem algumas questões linguísticas.

    Daí essa onda de perguntar, com alguma razão sociológica e política,

    II. No Brasil, a língua culta produz uma certa distinção entre seus falantes, provocando até mesmo um certo preconceito linguístico.

    Outro lado do debate tem a ver com o Brasil, com o jeito como a questão da língua culta é tratada aqui. Ao longo do tempo, mais especialmente da República para cá, forjou-se e perpetuou-se a ideia de que só uns poucos sabem usar a língua,

    III. A criação de novas palavras em uma língua provém de uma necessidade de encontrar termos precisos para renomear objetos e situações de forma adequada.

    . Sempre que uma língua tem necessidade, ela cria palavras, ou copia, ou adapta

    Gabarito Letra C

    Att.

    ForçaGuerreiro Aprovação= horasaulasdeestudos

  • O problema da afirmativa III foi especificar a palavra necessidade, o que o autor do texto não fez. Ele não diz se tal necessidade seria de REnomear objetos e situações de forma adequada, portanto é uma extrapolação. 


ID
2619367
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      A gíria é a marca característica da linguagem de um grupo social.

      [...]

      Sendo um instrumento de agressividade no léxico, como se verá, a gíria está mais ligada à linguagem dos grupos socialmente menos favorecidos ou de oposição a um contexto social.

      [...]

      A língua é apenas uma entre outras formas de comportamento, um entre outros modos de realização das atividades culturais praticadas pelo grupo. Como essas formas de comportamento, a língua também varia no interior de uma sociedade, de tal maneira que os indivíduos que possuem entre si laços mais estreitos de convívio, relações de maior e mais durável intimidade, apresentam, precisamente por isso, modos de falar muito semelhantes (ou quase idênticos) que os distinguem de outros indivíduos. Quando esses comportamentos, essas marcas contribuem para a formação de uma consciência de grupo; quando os indivíduos fazem dessas marcas grupais uma forma de se auto afirmarem na sociedade, dizemos que essas marcas constituem signos de grupo. Ex.: a moda característica de grupos; a apresentação pessoal (cabelos etc.); o vocabulário gírio com que se comunicam.

      No caso específico da língua ou, mais precisamente, do léxico, damos o nome de gíria de grupo ao vocabulário de grupos sociais restritos, cujo comportamento se afasta da maioria, seja pelo inusitado, seja pelo conflito que estabelecem com a sociedade. Inusitados são, por exemplo, os grupos jovens ligados à música, às diversões, aos esportes, aos pontos de encontro nos shoppings, à universidade; conflituosos, violentos são os grupos comprometidos com as drogas e o tráfico, com a prostituição, com o roubo e o crime, com o contrabando, com o ambiente das prisões etc.

      [...]

      Hoje, com a grande divulgação da informação, com a presença social atuante da mídia, a gíria se vulgariza muito rapidamente, assim como rapidamente se extingue e é substituída por novas formas. Essa efemeridade é uma das características mais presentes no vocabulário gírio e, de certa maneira, identifica-o com a grande mobilidade de costumes da época contemporânea. E, talvez por essa constante dinâmica é que a gíria tornou-se tão utilizada em nossos tempos. [...]

  (PRETI, Dino. Revista Língua Portuguesa, São Paulo, 27 fev. 2009.)

Leia os trechos destacados a seguir.


I.A gíria é a marca característica da linguagem de um grupo social.”

II.No caso específico da língua ou, mais precisamente, do léxico, damos o nome de gíria de grupo ao vocabulário de grupos sociais restritos, [...]

III.Sendo um instrumento de agressividade no léxico, como se verá, a gíria está mais ligada à linguagem dos grupos socialmente menos favorecidos ou de oposição a um contexto social.”

IV. Quando esses comportamentos, essas marcas contribuem para a formação de uma consciência de grupo; quando os indivíduos fazem dessas marcas grupais uma forma de se auto afirmarem na sociedade, dizemos que essas marcas constituem signos de grupo.”


Expressam, implicitamente, o propósito da gíria para determinado grupo social apenas

Alternativas
Comentários
  • Errei essa na prova, errei de novo aqui e continuo sem entender o porquê de a resposta ser letra A.

  • A única explicação possível sobre essa questão é a de que os itens I e II falam unicamente de grupo social e a III e a IV falam de grupo de oposição e indivíduos, respectivamente.
  • Questão mal feita. Gabarito estranho.

  • Quem elabora as questões de língua portuguesa dessa banca? desaprendendo com a consulplan.

  • Indiquem para comentário!!

  • plea banca:  A

    Marquei D, assim como a maioria das pessoas que respondeu no QC. Indiquei pra comentário, prof. Arenildo, por favor, por que é o gabarito é a letra A??

  • EXPLICAÇÃO DA BANCA:

    Propósito da gíria:

    I. “A gíria é a marca característica da linguagem de um grupo social. ” – Marcar determinado grupo social.

    II. “No caso específico da língua ou, mais precisamente, do léxico, damos o nome de gíria de grupo ao vocabulário de grupos sociais restritos, [...]” – restringir grupos sociais por meio do vocabulário

    III. “Sendo um instrumento de agressividade no léxico, como se verá, a gíria está mais ligada à linguagem dos grupos socialmente menos favorecidos ou de oposição a um contexto social. ” Relata a característica da gíria e não seu propósito.

    IV. “Quando esses comportamentos, essas marcas contribuem para a formação de uma consciência de grupo; quando os indivíduos fazem dessas marcas grupais uma forma de se auto afirmarem na sociedade, dizemos que essas marcas constituem signos de grupo. ” Relata a consequência de determinados comportamentos que são marcas do grupo. 

  • Até agora estou tentando entender a mizera da questão. 
    Marquei D. 

     

    Gab A.

  • I. “A gíria é a marca característica da linguagem de um grupo social.”

    Propósito da gíria: diferenciar grupos sociais.

     

    II. “No caso específico da língua ou, mais precisamente, do léxico, damos o nome de gíria de grupo ao vocabulário de grupos sociais restritos, [...]”

    Propósito da gíria: constituir um vocabulário próprio.

     

    III. “Sendo um instrumento de agressividade no léxico, como se verá, a gíria está mais ligada à linguagem dos grupos socialmente menos favorecidos ou de oposição a um contexto social.”

    Apenas uma opinião do autor.

     

    IV. “Quando esses comportamentos, essas marcas contribuem para a formação de uma consciência de grupo; quando os indivíduos fazem dessas marcas grupais uma forma de se auto afirmarem na sociedade, dizemos que essas marcas constituem signos de grupo.”

    Propósito da gíria: permitir que se auto afirmem na sociedade.

     

    Mas, para banca a “IV” não possui propósito implícito.

  • questão mal elaborada!

  • Aco que se modalizassem esse implicitamente, colocando um MAIS, todo mundo acertaria! Para acertar essa questão na prova eu  fiz  a seguinte análise:

    I) Comparei as frases procurando quais colocavam o propósito das gírias em grupos sociais de forma explícita: achei que a III e a IV usam expressões que deixam claro propósito do uso das gírias: "instrumento de agressividade", "formas de se autoafirmarem na sociedade", "formação de uma consciência de grupo". Com isso eu eliminei a III e a IV.

     I  e II são frases que apenas definem de modo mais genérico a gíria, observem:

    I. “A gíria é a marca característica da linguagem de um grupo social.” (implicitamente traz o propósito de diferenciação social, de afirmação do grupo)

    II. “No caso específico da língua ou, mais precisamente, do léxico, damos o nome de gíria de grupo ao vocabulário de grupos sociais restritos, [...]” (implicitamente fala o mesmo que a I, sem explicitar propósitos. Fica apenas implícito que grupos sociais têm um léxico diferenciado com a  função de restringir o acesso a quem não lhe pertence)

    A  sacada, pra mim, não está identificar onde tem implicitamente o propósito da gíria,  porque, numa escala maior ou menor, todas respondem a questão. A ideia é  contrapor as que trazem explicitamente tais objetivos versus as que os colocam de modo mais sutil, implícito. Na comparação, e por eliminação, I e II ganham. 

  • Lixo de questão, totalmente subjetiva!


ID
2619370
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      A gíria é a marca característica da linguagem de um grupo social.

      [...]

      Sendo um instrumento de agressividade no léxico, como se verá, a gíria está mais ligada à linguagem dos grupos socialmente menos favorecidos ou de oposição a um contexto social.

      [...]

      A língua é apenas uma entre outras formas de comportamento, um entre outros modos de realização das atividades culturais praticadas pelo grupo. Como essas formas de comportamento, a língua também varia no interior de uma sociedade, de tal maneira que os indivíduos que possuem entre si laços mais estreitos de convívio, relações de maior e mais durável intimidade, apresentam, precisamente por isso, modos de falar muito semelhantes (ou quase idênticos) que os distinguem de outros indivíduos. Quando esses comportamentos, essas marcas contribuem para a formação de uma consciência de grupo; quando os indivíduos fazem dessas marcas grupais uma forma de se auto afirmarem na sociedade, dizemos que essas marcas constituem signos de grupo. Ex.: a moda característica de grupos; a apresentação pessoal (cabelos etc.); o vocabulário gírio com que se comunicam.

      No caso específico da língua ou, mais precisamente, do léxico, damos o nome de gíria de grupo ao vocabulário de grupos sociais restritos, cujo comportamento se afasta da maioria, seja pelo inusitado, seja pelo conflito que estabelecem com a sociedade. Inusitados são, por exemplo, os grupos jovens ligados à música, às diversões, aos esportes, aos pontos de encontro nos shoppings, à universidade; conflituosos, violentos são os grupos comprometidos com as drogas e o tráfico, com a prostituição, com o roubo e o crime, com o contrabando, com o ambiente das prisões etc.

      [...]

      Hoje, com a grande divulgação da informação, com a presença social atuante da mídia, a gíria se vulgariza muito rapidamente, assim como rapidamente se extingue e é substituída por novas formas. Essa efemeridade é uma das características mais presentes no vocabulário gírio e, de certa maneira, identifica-o com a grande mobilidade de costumes da época contemporânea. E, talvez por essa constante dinâmica é que a gíria tornou-se tão utilizada em nossos tempos. [...]

  (PRETI, Dino. Revista Língua Portuguesa, São Paulo, 27 fev. 2009.)

De acordo com as ideias expressas no texto:

Alternativas
Comentários
  • A resposta está no texto:

     

     A gíria é a marca característica da linguagem de um grupo social.

          [...]

     No caso específico da língua ou, mais precisamente, do léxico, damos o nome de gíria de grupo ao vocabulário de grupos sociais restritos, cujo comportamento se afasta da maioria, seja pelo inusitado, seja pelo conflito que estabelecem com a sociedade.

     

    GAB- A

  • a) Há uma restrição social que caracteriza grupos que utilizam gírias de modo constante.

    => Dividindo as ideias da frase (substituindo os pronomes relativos).

    - Há uma restrição social. Restrição social caracteriza grupos. Grupos utilizam gírias de modo constante.

    Localizando passagens no texto que justifiquem as três ideias da alternativa “A”;

    - Há uma restrição social. (grupos sociais restritos - § 4º)

    - Restrição social caracteriza grupos. (damos o nome de gíria de grupo ao vocabulário de grupos sociais restritos - § 4º).

    - Grupos utilizam gírias de modo constante. (A gíria é a marca característica da linguagem de um grupo social - § 1º)

     

    b) O emprego da gíria provoca o pleno afastamento de qualquer grupo do restante da sociedade na qual está inserido. Extrapola o texto.

     

    c) Todo grupo que utiliza gírias como forma de comunicação pode ser identificado pelo conflito estabelecido por ele mesmo. Errado.

    constam do texto dois fundamentos para o afastamento: inusitado e conflito.

    “(...) cujo comportamento se afasta da maioria, seja pelo inusitado, seja pelo conflito que estabelecem com a sociedade. Inusitados são, por exemplo, os grupos jovens ligados à música, às diversões, aos esportes, aos pontos de encontro nos shoppings, à universidade; conflituosos, violentos são os grupos comprometidos com as drogas e o tráfico, com a prostituição, com o roubo e o crime, com o contrabando, com o ambiente das prisões etc.” Penúltimo parágrafo.

     

    d)  A restrição de vocabulário é um mito facilmente refutado pelo comportamento do grupo que utiliza o emprego de gírias em seu cotidiano. Errado.

    Não existe no texto nenhuma passagem que diga sobre restrição vocabular. Consta do texto a seguinte referência: “Sendo um instrumento de agressividade no léxico”.


ID
2619373
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      A gíria é a marca característica da linguagem de um grupo social.

      [...]

      Sendo um instrumento de agressividade no léxico, como se verá, a gíria está mais ligada à linguagem dos grupos socialmente menos favorecidos ou de oposição a um contexto social.

      [...]

      A língua é apenas uma entre outras formas de comportamento, um entre outros modos de realização das atividades culturais praticadas pelo grupo. Como essas formas de comportamento, a língua também varia no interior de uma sociedade, de tal maneira que os indivíduos que possuem entre si laços mais estreitos de convívio, relações de maior e mais durável intimidade, apresentam, precisamente por isso, modos de falar muito semelhantes (ou quase idênticos) que os distinguem de outros indivíduos. Quando esses comportamentos, essas marcas contribuem para a formação de uma consciência de grupo; quando os indivíduos fazem dessas marcas grupais uma forma de se auto afirmarem na sociedade, dizemos que essas marcas constituem signos de grupo. Ex.: a moda característica de grupos; a apresentação pessoal (cabelos etc.); o vocabulário gírio com que se comunicam.

      No caso específico da língua ou, mais precisamente, do léxico, damos o nome de gíria de grupo ao vocabulário de grupos sociais restritos, cujo comportamento se afasta da maioria, seja pelo inusitado, seja pelo conflito que estabelecem com a sociedade. Inusitados são, por exemplo, os grupos jovens ligados à música, às diversões, aos esportes, aos pontos de encontro nos shoppings, à universidade; conflituosos, violentos são os grupos comprometidos com as drogas e o tráfico, com a prostituição, com o roubo e o crime, com o contrabando, com o ambiente das prisões etc.

      [...]

      Hoje, com a grande divulgação da informação, com a presença social atuante da mídia, a gíria se vulgariza muito rapidamente, assim como rapidamente se extingue e é substituída por novas formas. Essa efemeridade é uma das características mais presentes no vocabulário gírio e, de certa maneira, identifica-o com a grande mobilidade de costumes da época contemporânea. E, talvez por essa constante dinâmica é que a gíria tornou-se tão utilizada em nossos tempos. [...]

  (PRETI, Dino. Revista Língua Portuguesa, São Paulo, 27 fev. 2009.)

Considerando-se as ideias expostas no último parágrafo do texto transcrito, pode-se afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Último parágrafo:

     

       Hoje, com a grande divulgação da informação, com a presença social atuante da mídia, a gíria se vulgariza muito rapidamente, assim como rapidamente se extingue e é substituída por novas formas. Essa efemeridade é uma das características mais presentes no vocabulário gírio e, de certa maneira, identifica-o com a grande mobilidade de costumes da época contemporânea (atual).

     

    Gab- B


ID
2619376
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      A gíria é a marca característica da linguagem de um grupo social.

      [...]

      Sendo um instrumento de agressividade no léxico, como se verá, a gíria está mais ligada à linguagem dos grupos socialmente menos favorecidos ou de oposição a um contexto social.

      [...]

      A língua é apenas uma entre outras formas de comportamento, um entre outros modos de realização das atividades culturais praticadas pelo grupo. Como essas formas de comportamento, a língua também varia no interior de uma sociedade, de tal maneira que os indivíduos que possuem entre si laços mais estreitos de convívio, relações de maior e mais durável intimidade, apresentam, precisamente por isso, modos de falar muito semelhantes (ou quase idênticos) que os distinguem de outros indivíduos. Quando esses comportamentos, essas marcas contribuem para a formação de uma consciência de grupo; quando os indivíduos fazem dessas marcas grupais uma forma de se auto afirmarem na sociedade, dizemos que essas marcas constituem signos de grupo. Ex.: a moda característica de grupos; a apresentação pessoal (cabelos etc.); o vocabulário gírio com que se comunicam.

      No caso específico da língua ou, mais precisamente, do léxico, damos o nome de gíria de grupo ao vocabulário de grupos sociais restritos, cujo comportamento se afasta da maioria, seja pelo inusitado, seja pelo conflito que estabelecem com a sociedade. Inusitados são, por exemplo, os grupos jovens ligados à música, às diversões, aos esportes, aos pontos de encontro nos shoppings, à universidade; conflituosos, violentos são os grupos comprometidos com as drogas e o tráfico, com a prostituição, com o roubo e o crime, com o contrabando, com o ambiente das prisões etc.

      [...]

      Hoje, com a grande divulgação da informação, com a presença social atuante da mídia, a gíria se vulgariza muito rapidamente, assim como rapidamente se extingue e é substituída por novas formas. Essa efemeridade é uma das características mais presentes no vocabulário gírio e, de certa maneira, identifica-o com a grande mobilidade de costumes da época contemporânea. E, talvez por essa constante dinâmica é que a gíria tornou-se tão utilizada em nossos tempos. [...]

  (PRETI, Dino. Revista Língua Portuguesa, São Paulo, 27 fev. 2009.)

Inusitados são, por exemplo, os grupos jovens ligados à música, às diversões, aos esportes, aos pontos de encontro nos shoppings, à universidade; conflituosos, violentos são os grupos comprometidos com as drogas e o tráfico, com a prostituição, com o roubo e o crime, com o contrabando, com o ambiente das prisões etc.” O período destacado anteriormente apresenta diferente opção de pontuação, de acordo com os critérios estabelecidos pela norma padrão da língua, em:

Alternativas
Comentários
  • Inusitados são – por exemplo DEVE SER ISOLADO POR VÍRGULAS E PODE SUSBTITUÍ-LAS POR TRAVESSÕES, PARÊNTESES  os grupos jovens ligados à música, às diversões, aos esportes, aos pontos de encontro nos shoppings, à universidade ; USA-SE PONTO E VÍRGULA PARA SEPARAR ORAÇÕES E EVITAR AMBIQUIDADE QUANDO A VÍRGULA JÁ ESTÁ SENDO USADA conflituosos, violentos são os grupos comprometidos com as drogas e o tráfico, com a prostituição, com o roubo e o crime, com o contrabando, com o ambiente das prisões, etc.

  • Gabarito C

     

  • GABARITO: C

    Errei a questão por acreditar que essa vírgula antes do "etc" não deveria existir. 

     

    Fui procurar saber sobre, eis a resposta do professor Pasquale:

     

     Devemos colocar vírgula antes de "etc."?

    Primeiro, ele lembra que "etc." sempre se escreve com ponto, mesmo que apareça no meio do texto. A forma correta é: "Comprei laranja, banana, etc. e depois fui ao cinema".

    Essas três letrinhas - "etc."- são a redução de uma expressão do latim, "et coetera", que significa "e outras coisas".

    De acordo com Pasquale, há duas maneiras de se proceder.

    "Há quem leve ao pé da letra a etimologia, ou seja, a origem. Se ‘etc.’ significa ‘et coetera’, ‘e outras coisas’, quem age assim não colocaria vírgula antes de 'etc.' na frase 'Comprei laranja, banana, abacate etc.', assim como não colocaria vírgula na frase 'Comprei laranja, banana, abacate e outras coisas'."

    "Assim procede, por exemplo, o dicionário Houaiss", explica o professor.

    Então a pergunta está respondida? Ainda não.

    O professor diz que, como muitas pessoas perderam a noção histórica do sentido da palavra, elas consideram que o “etc.” virou uma palavra, mais um elemento da enumeração.

    "Assim procede, por exemplo, o texto do formulário ortográfico oficial”, diz. “O que não quer dizer que seja essa a única forma possível. As duas formas são possíveis."

    Ele acrescenta que alguns órgãos da imprensa colocam vírgula antes de "etc." e outros não. "E ambos acertam. Então tanto faz."

    Existe, porém, um caso em que a vírgula é obrigatória: "Se você repetir 'etc., etc., etc.', aí você passa a ter uma enumeração, como outra qualquer".

    "Você age como age quando diz 'laranja, banana, abacate etc.'. Vai virgular, vai separar um elemento do outro da enumeração."

     

    - Entrevista dada ao jornal BBC Brasil.

     

    Bons estudos.

  • O comando da questão poderia ser simples como "Assinale a alternativa que mantém correição com as regras de pontuação", mas as bancas adoram complicar a nossa vida =)


ID
2619379
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      A gíria é a marca característica da linguagem de um grupo social.

      [...]

      Sendo um instrumento de agressividade no léxico, como se verá, a gíria está mais ligada à linguagem dos grupos socialmente menos favorecidos ou de oposição a um contexto social.

      [...]

      A língua é apenas uma entre outras formas de comportamento, um entre outros modos de realização das atividades culturais praticadas pelo grupo. Como essas formas de comportamento, a língua também varia no interior de uma sociedade, de tal maneira que os indivíduos que possuem entre si laços mais estreitos de convívio, relações de maior e mais durável intimidade, apresentam, precisamente por isso, modos de falar muito semelhantes (ou quase idênticos) que os distinguem de outros indivíduos. Quando esses comportamentos, essas marcas contribuem para a formação de uma consciência de grupo; quando os indivíduos fazem dessas marcas grupais uma forma de se auto afirmarem na sociedade, dizemos que essas marcas constituem signos de grupo. Ex.: a moda característica de grupos; a apresentação pessoal (cabelos etc.); o vocabulário gírio com que se comunicam.

      No caso específico da língua ou, mais precisamente, do léxico, damos o nome de gíria de grupo ao vocabulário de grupos sociais restritos, cujo comportamento se afasta da maioria, seja pelo inusitado, seja pelo conflito que estabelecem com a sociedade. Inusitados são, por exemplo, os grupos jovens ligados à música, às diversões, aos esportes, aos pontos de encontro nos shoppings, à universidade; conflituosos, violentos são os grupos comprometidos com as drogas e o tráfico, com a prostituição, com o roubo e o crime, com o contrabando, com o ambiente das prisões etc.

      [...]

      Hoje, com a grande divulgação da informação, com a presença social atuante da mídia, a gíria se vulgariza muito rapidamente, assim como rapidamente se extingue e é substituída por novas formas. Essa efemeridade é uma das características mais presentes no vocabulário gírio e, de certa maneira, identifica-o com a grande mobilidade de costumes da época contemporânea. E, talvez por essa constante dinâmica é que a gíria tornou-se tão utilizada em nossos tempos. [...]

  (PRETI, Dino. Revista Língua Portuguesa, São Paulo, 27 fev. 2009.)

Em “[...] a gíria está mais ligada à linguagem dos grupos socialmente menos favorecidos ou de oposição a um contexto social.” a correção da ocorrência de crase seria corretamente mantida em:

Alternativas
Comentários
  •  

      [...] a gíria liga-se (a) à (a) linguagem [...]

       preposição "a" + artigo  "a"----  crase

     

    GAB- A

     

    OS 10 MANDAMENTOS DA CRASE:

     

    01) Diante de pronome -> crase passa fome;

    02) Diante de masculino -> crase é pepino;

    03) Diante de ação -> crase é marcação;

    04) Palavras repetidas -> crases proibidas;

    05) Diante de numeral -> crase faz mal;

    06) Quando houver hora -> crase sem demora;

    07) Palavra determinada -> crase liberada;

    08) Vou a, volto da -> crase há; vou a volto de -> crase para quê?

    09) "A" no singular, palavra no plural -> crase nem a pau;

    10) Palavra indefinida -> crase tá perdida

     

     

     

     

     

  • porque 'a giria' não leva crase?

  • Eduardo, nesse caso, A Gíria se torna sujeito da oração, ou seja, não pode vim preposicionado, e quem liga-se, liga-se a algo.

    Abraço!

  • A) GABARITO

     

    B) A gíria é sujeito da oração não pode estar preposicionado

     

    C) Grupos é palavra masculina. E a linguagem não está mais ligada a grupos e sim à linguagem dos grupos. Tem diferença.

     

    D) Mesma explicação da letra B

  • ..] a gíria liga-se à linguagem [...] Substituam a palavra linguagem por uma correlata masculino, como dialeto, vocabulário e se aparecer AO e o sentido da frase não mudar, é incidência de crase.

  • Vacilei nessa

  • NO PROPRIO ENUNCIADO, falta de atenção leva ao erro da questão


ID
2619382
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      A gíria é a marca característica da linguagem de um grupo social.

      [...]

      Sendo um instrumento de agressividade no léxico, como se verá, a gíria está mais ligada à linguagem dos grupos socialmente menos favorecidos ou de oposição a um contexto social.

      [...]

      A língua é apenas uma entre outras formas de comportamento, um entre outros modos de realização das atividades culturais praticadas pelo grupo. Como essas formas de comportamento, a língua também varia no interior de uma sociedade, de tal maneira que os indivíduos que possuem entre si laços mais estreitos de convívio, relações de maior e mais durável intimidade, apresentam, precisamente por isso, modos de falar muito semelhantes (ou quase idênticos) que os distinguem de outros indivíduos. Quando esses comportamentos, essas marcas contribuem para a formação de uma consciência de grupo; quando os indivíduos fazem dessas marcas grupais uma forma de se auto afirmarem na sociedade, dizemos que essas marcas constituem signos de grupo. Ex.: a moda característica de grupos; a apresentação pessoal (cabelos etc.); o vocabulário gírio com que se comunicam.

      No caso específico da língua ou, mais precisamente, do léxico, damos o nome de gíria de grupo ao vocabulário de grupos sociais restritos, cujo comportamento se afasta da maioria, seja pelo inusitado, seja pelo conflito que estabelecem com a sociedade. Inusitados são, por exemplo, os grupos jovens ligados à música, às diversões, aos esportes, aos pontos de encontro nos shoppings, à universidade; conflituosos, violentos são os grupos comprometidos com as drogas e o tráfico, com a prostituição, com o roubo e o crime, com o contrabando, com o ambiente das prisões etc.

      [...]

      Hoje, com a grande divulgação da informação, com a presença social atuante da mídia, a gíria se vulgariza muito rapidamente, assim como rapidamente se extingue e é substituída por novas formas. Essa efemeridade é uma das características mais presentes no vocabulário gírio e, de certa maneira, identifica-o com a grande mobilidade de costumes da época contemporânea. E, talvez por essa constante dinâmica é que a gíria tornou-se tão utilizada em nossos tempos. [...]

  (PRETI, Dino. Revista Língua Portuguesa, São Paulo, 27 fev. 2009.)

De acordo com a estrutura textual apresentada, observe os itens a seguir.


I. Informação.

II. Descrição.

III. Definição.

IV. Enumeração.

V. Comparação.

VI. Contraste.


Pode-se observar presentes no texto apenas

Alternativas
Comentários
  • Significado de CONTRASTE, de acordo com o dicionário Proberam:

    1. Oposição entre pessoas ou coisas.

    2. Diferença considerável.

    3. Comparação para verificar diferenças.


    "contraste", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, https://www.priberam.pt/dlpo/contraste [consultado em 15-03-2018].

     

    Sendo assim, não haveria contraste, por exemplo, neste trecho?

     "Inusitados são, por exemplo, os grupos jovens ligados à música, às diversões, aos esportes, aos pontos de encontro nos shoppings, à universidade; conflituosos, violentos são os grupos comprometidos com as drogas e o tráfico, com a prostituição, com o roubo e o crime, com o contrabando, com o ambiente das prisões etc."

     

    Alguém??

  • Encontrei contraste nesta parte do texto: "damos o nome de gíria de grupo ao vocabulário de grupos sociais restritos, cujo comportamento se afasta da maioria, seja pelo inusitado, seja pelo conflito que estabelecem com a sociedade."

     

    Corrijam-me se eu estiver errado.

  • Concordo plenamente com Fernanda Moura,

    há sim contraste no trecho.

  • Concordo com os colegas.

    Realmente há um contrates na seguinte passagem: “seja pelo conflito que estabelecem com a sociedade.”  

    O próprio texto conceitua o que é conflito: “conflituosos, violentos são os grupos comprometidos com as drogas e o tráfico, com a prostituição, com o roubo e o crime, com o contrabando, com o ambiente das prisões etc.

     

  • Não há contraste da frase: "damos o nome de gíria de grupo ao vocabulário de grupos sociais restritos, cujo comportamento se afasta da maioria, seja pelo inusitadoseja pelo conflito que estabelecem com a sociedade."

    Seja... seja é um conjunção alternativa. Marca a alternância de significado apresentado para a gíria.


ID
2619385
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                     O poeta da roça


Sou fio das mata, cantô da mão grossa,

Trabaio na roça, de inverno e de estio.

A minha chupana é tapada de barro,

Só fumo cigarro de paia de mio.

Sou poeta das brenha, não faço papé

De argum menestré, ou errante cantô

Que veve vagando, com sua viola,

Cantando, pachola, à procura de amô.

Não tenho sabença, pois nunca estudei,

Apenas eu sei o meu nome assiná.

Meu pai, coitadinho! vivia sem cobre,

E o fio do pobre não pode estudá.

Meu verso rastero, singelo e sem graça,

Não entra na praça, no rico salão,

Meu verso só entra no campo e na roça

Nas pobre paioça, da serra ao sertão.

Só canto o buliço da vida apertada,

Da lida pesada, das roça e dos eito.

E às vez, recordando a feliz mocidade,

Canto uma sodade que mora em meu peito.

Eu canto o caboco com suas caçada,

Nas noite assombrada que tudo apavora,

Por dentro da mata, com tanta corage

Topando as visage chamada caipora.

Eu canto o vaquero vestido de coro,

Brigando com o toro no mato fechado,

Que pega na ponta do brabo novio,

Ganhando lugio do dono do gado.

Eu canto o mendigo de sujo farrapo,

Coberto de trapo e mochila na mão,

Que chora pedindo o socorro dos home,

E tomba de fome, sem casa e sem pão,

E assim, sem cobiça dos cofre luzente,

Eu vivo contente e feliz com a sorte,

Morando no campo, sem vê a cidade.

Cantando a verdade das coisa do Norte.

(ASSARÉ, Patativa do. Cante lá que eu canto cá. 5. Ed. Petrópolis, Vozes, 1984. p. 20-1.)

De acordo com a estrutura e o conteúdo apresentados no texto, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.


( ) A forma da língua pela qual o poeta optou e a temática de sua poesia se harmonizam de forma coerente.

( ) O nível de linguagem utilizado caracteriza o poeta e sua resistência e oposição à variedade padrão da língua em quaisquer situações de uso.

( ) A variante linguística utilizada no texto é uma demonstração de que o poeta a caracteriza como literária, legitimando esta linguagem.


A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A, para os não assinantes.


ID
2619388
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                     O poeta da roça


Sou fio das mata, cantô da mão grossa,

Trabaio na roça, de inverno e de estio.

A minha chupana é tapada de barro,

Só fumo cigarro de paia de mio.

Sou poeta das brenha, não faço papé

De argum menestré, ou errante cantô

Que veve vagando, com sua viola,

Cantando, pachola, à procura de amô.

Não tenho sabença, pois nunca estudei,

Apenas eu sei o meu nome assiná.

Meu pai, coitadinho! vivia sem cobre,

E o fio do pobre não pode estudá.

Meu verso rastero, singelo e sem graça,

Não entra na praça, no rico salão,

Meu verso só entra no campo e na roça

Nas pobre paioça, da serra ao sertão.

Só canto o buliço da vida apertada,

Da lida pesada, das roça e dos eito.

E às vez, recordando a feliz mocidade,

Canto uma sodade que mora em meu peito.

Eu canto o caboco com suas caçada,

Nas noite assombrada que tudo apavora,

Por dentro da mata, com tanta corage

Topando as visage chamada caipora.

Eu canto o vaquero vestido de coro,

Brigando com o toro no mato fechado,

Que pega na ponta do brabo novio,

Ganhando lugio do dono do gado.

Eu canto o mendigo de sujo farrapo,

Coberto de trapo e mochila na mão,

Que chora pedindo o socorro dos home,

E tomba de fome, sem casa e sem pão,

E assim, sem cobiça dos cofre luzente,

Eu vivo contente e feliz com a sorte,

Morando no campo, sem vê a cidade.

Cantando a verdade das coisa do Norte.

(ASSARÉ, Patativa do. Cante lá que eu canto cá. 5. Ed. Petrópolis, Vozes, 1984. p. 20-1.)

Considerando-se todas as manifestações da fala e suas variações linguísticas, pode-se afirmar que o texto apresenta

Alternativas
Comentários
  • Letra C

     
  • a) debate acerca da limitação de um falar que se diferencia da norma padrão de prestígio social. Não há debate no poema.

    b) pessoas de mesmo grupo social expressando-se com falas diferentes em diferentes situações de uso. Só há uma pessoa no texto.

    c) a fala típica do brasileiro do meio rural, fator geográfico, podendo tal fato ser constatado no emprego da expressão “trabaio na roça”. Gabarito.

    d) uma variação linguística reforçando a identidade cultural de um povo e estabelecendo os limites entre o certo e o errado no uso da língua. O poema não estabelece nenhum limite.


ID
2619391
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                     O poeta da roça


Sou fio das mata, cantô da mão grossa,

Trabaio na roça, de inverno e de estio.

A minha chupana é tapada de barro,

Só fumo cigarro de paia de mio.

Sou poeta das brenha, não faço papé

De argum menestré, ou errante cantô

Que veve vagando, com sua viola,

Cantando, pachola, à procura de amô.

Não tenho sabença, pois nunca estudei,

Apenas eu sei o meu nome assiná.

Meu pai, coitadinho! vivia sem cobre,

E o fio do pobre não pode estudá.

Meu verso rastero, singelo e sem graça,

Não entra na praça, no rico salão,

Meu verso só entra no campo e na roça

Nas pobre paioça, da serra ao sertão.

Só canto o buliço da vida apertada,

Da lida pesada, das roça e dos eito.

E às vez, recordando a feliz mocidade,

Canto uma sodade que mora em meu peito.

Eu canto o caboco com suas caçada,

Nas noite assombrada que tudo apavora,

Por dentro da mata, com tanta corage

Topando as visage chamada caipora.

Eu canto o vaquero vestido de coro,

Brigando com o toro no mato fechado,

Que pega na ponta do brabo novio,

Ganhando lugio do dono do gado.

Eu canto o mendigo de sujo farrapo,

Coberto de trapo e mochila na mão,

Que chora pedindo o socorro dos home,

E tomba de fome, sem casa e sem pão,

E assim, sem cobiça dos cofre luzente,

Eu vivo contente e feliz com a sorte,

Morando no campo, sem vê a cidade.

Cantando a verdade das coisa do Norte.

(ASSARÉ, Patativa do. Cante lá que eu canto cá. 5. Ed. Petrópolis, Vozes, 1984. p. 20-1.)

Dentre os segmentos a seguir, há exemplos cuja concordância não segue as normas da linguagem escrita, registro da norma padrão, com EXCEÇÃO de:

Alternativas
Comentários
  • Alguém poderia explicar o porquê da letra C está correta? Obrigada.

  • Está correta pelo fato de ser a única alternativa em que a concordância está correta. 

  •  

     a) “Sou poeta das brenhaS,”

     b) “Da lida pesada, das roçaS e dos eitoS.” 

     c) “Trabaio na roça, de inverno e de estio.”

    Estio = o verão 

    A letra C está correta porque não há a exigência do plural como nas outras alternativas.

     d)"Que chora pedindo o socorro dos homeNS,” 

  • Obrigada Marcos Sousa.

  • Questão interessante. Traz em todas as alternativas digressões gramaticais, porém se deve observar o pedido do enunciado. É necessário discriminar entre todas a única alternativa que respeita a concordância.Qualquer transgressão que escapa ao campo da concordância é indiferente. Sendo assim, somente em C há o respeito a ela.

     

    Letra C

  • Dentre os segmentos a seguir, há exemplos cuja concordância não segue as normas da linguagem escrita, registro da norma padrão,... 

    A questão pede pra verificar apenas a relação de concordância. 

     

     

  • Que falta de atenção para essa questão. Aff

  • Questão mal elaborada. Ela coloca " as normas da linguagem escrita, registro da norma padrão", como se a norma padrão fosse uma característica da lnguagem escrita. Enfim... 

  • NO MEU VER.. TA É TUDO ERRADO AI NESSA QUESTÃO.

  • Ler o enunciado com atenção é a chave para essa questão, por isso errei :(

  • É preciso ter a sensibilidade na questão de entender que todas as alternativas são de linguagem coloquial e o enunciado pede qual delas está com a concordância correta, que é a alternativa C.

    Todas as outras possuem erros de concordância no plural.

    "Semeou vírgulas empenadas por todos os lados e foi despedido. Como era sujeito de brio, tomou aulas de gramática, de modo a colocar as vírgulas em seus devidos lugares. Estudou e progrediu." José Cândido de Carvalho.

  • brenha

    substantivo feminino

  • Escrevam "trabaio" na redação deles...

  • oh |Deus nao entdi


ID
2619394
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                               Come, meu filho


      – O mundo parece chato mas eu sei que não é.

      [...]

      – Sabe por que parece chato? Porque, sempre que a gente olha, o céu está em cima, nunca está embaixo, nunca está de lado. Eu sei que o mundo é redondo porque disseram, mas só ia parecer redondo se a gente olhasse e às vezes o céu estivesse lá embaixo. Eu sei que é redondo, mas para mim é chato, mas Ronaldo só sabe que o mundo é redondo, para ele não parece chato.

      – ...

      – Porque eu estive em muitos países e vi que nos Estados Unidos o céu também é em cima, por isso o mundo parecia todo reto para mim. Mas Ronaldo nunca saiu do Brasil e pode pensar que só aqui é que o céu é lá em cima, que nos outros lugares não é chato, que só é chato no Brasil, que nos outros lugares que ele não viu vai arredondando. Quando dizem para ele, é só acreditar, pra ele nada precisa parecer. Você prefere prato fundo ou prato chato?

      – Chat... raso, quer dizer.

      – Eu também. No fundo, parece que cabe mais, mas é só para o fundo, no chato cabe para os lados e a gente vê logo tudo o que tem. Pepino não parece inreal?

      – Irreal.

      – Por que você acha?

      – Se diz assim.

      – Não, por que é que você também achou que pepino parece inreal? Eu também. A gente olha e vê um pouco do outro lado, é cheio de desenho bem igual, é frio na boca, faz barulho de um pouco de vidro quando se mastiga. Você não acha que pepino parece inventado?

      – Parece.

      – Onde foi inventado feijão com arroz?

      – Aqui.

      – Ou no árabe, igual que Pedrinho disse de outra coisa?

      – Aqui.

      – Na Sorveteria Gatão o sorvete é bom porque tem gosto igual da cor. Para você carne tem gosto de carne?

      – Às vezes.

      – Duvido! Só quero ver: da carne pendurada no açougue?!

      – Não.

      – E nem da carne que a gente fala. Não tem gosto de quando você diz que carne tem vitamina.

      – Não fala tanto, come.

      – Mas você está olhando desse jeito para mim, mas não é para eu comer, é porque você está gostando muito de mim, adivinhei ou errei?

      – Adivinhou. Come, Paulinho.

      – Você só pensa nisso. Eu falei muito para você não pensar só em comida, mas você vai e não esquece.

(LISPECTOR, Clarice. Para não esquecer. São Paulo, Círculo do livro, 1988. P. 122-124.)

Reconhecendo-se a estrutura textual apresentada e seus elementos constitutivos pode-se afirmar que

Alternativas
Comentários
  • "O texto narrativo apresenta uma certa estrutura, composta pela apresentação, complicação, clímax e desfecho.

    Apresentação: parte do texto em que algumas personagens são apresentadas e algumas circunstâncias da história são expostas, como o momento e o lugar de desenvolvimento da ação;

    Complicação: parte do texto em que a ação tem início propriamente dito. Os episódios se sucedem, conduzindo ao clímax;

    Clímax: ponto da narrativa em que a ação alcança o seu momento crítico, tornando o desfecho inevitável;

    Desfecho: solução do conflito produzido pelas ações das personagens."

    Retirado de https://www.estudopratico.com.br/narrativa/

     

    Gente, cadê essa estrutura de narrativa nesse texto, pra banca o ter considerado como tal??? Pra mim ele não tem apresentação, nem complicação e nem desfecho!!

  • Não achei elemento fantástico, nem mescla de gêneros no texto. Então marquei A.

    Gabarito A


ID
2619397
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                               Come, meu filho


      – O mundo parece chato mas eu sei que não é.

      [...]

      – Sabe por que parece chato? Porque, sempre que a gente olha, o céu está em cima, nunca está embaixo, nunca está de lado. Eu sei que o mundo é redondo porque disseram, mas só ia parecer redondo se a gente olhasse e às vezes o céu estivesse lá embaixo. Eu sei que é redondo, mas para mim é chato, mas Ronaldo só sabe que o mundo é redondo, para ele não parece chato.

      – ...

      – Porque eu estive em muitos países e vi que nos Estados Unidos o céu também é em cima, por isso o mundo parecia todo reto para mim. Mas Ronaldo nunca saiu do Brasil e pode pensar que só aqui é que o céu é lá em cima, que nos outros lugares não é chato, que só é chato no Brasil, que nos outros lugares que ele não viu vai arredondando. Quando dizem para ele, é só acreditar, pra ele nada precisa parecer. Você prefere prato fundo ou prato chato?

      – Chat... raso, quer dizer.

      – Eu também. No fundo, parece que cabe mais, mas é só para o fundo, no chato cabe para os lados e a gente vê logo tudo o que tem. Pepino não parece inreal?

      – Irreal.

      – Por que você acha?

      – Se diz assim.

      – Não, por que é que você também achou que pepino parece inreal? Eu também. A gente olha e vê um pouco do outro lado, é cheio de desenho bem igual, é frio na boca, faz barulho de um pouco de vidro quando se mastiga. Você não acha que pepino parece inventado?

      – Parece.

      – Onde foi inventado feijão com arroz?

      – Aqui.

      – Ou no árabe, igual que Pedrinho disse de outra coisa?

      – Aqui.

      – Na Sorveteria Gatão o sorvete é bom porque tem gosto igual da cor. Para você carne tem gosto de carne?

      – Às vezes.

      – Duvido! Só quero ver: da carne pendurada no açougue?!

      – Não.

      – E nem da carne que a gente fala. Não tem gosto de quando você diz que carne tem vitamina.

      – Não fala tanto, come.

      – Mas você está olhando desse jeito para mim, mas não é para eu comer, é porque você está gostando muito de mim, adivinhei ou errei?

      – Adivinhou. Come, Paulinho.

      – Você só pensa nisso. Eu falei muito para você não pensar só em comida, mas você vai e não esquece.

(LISPECTOR, Clarice. Para não esquecer. São Paulo, Círculo do livro, 1988. P. 122-124.)

O discurso das personagens demonstra especificidades tais como particularidades sobre a visão infantil no discurso da criança em especial como

Alternativas
Comentários
  • Rapaz, nem pra colocarem vírgula no comando da questão.


ID
2619400
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                               Come, meu filho


      – O mundo parece chato mas eu sei que não é.

      [...]

      – Sabe por que parece chato? Porque, sempre que a gente olha, o céu está em cima, nunca está embaixo, nunca está de lado. Eu sei que o mundo é redondo porque disseram, mas só ia parecer redondo se a gente olhasse e às vezes o céu estivesse lá embaixo. Eu sei que é redondo, mas para mim é chato, mas Ronaldo só sabe que o mundo é redondo, para ele não parece chato.

      – ...

      – Porque eu estive em muitos países e vi que nos Estados Unidos o céu também é em cima, por isso o mundo parecia todo reto para mim. Mas Ronaldo nunca saiu do Brasil e pode pensar que só aqui é que o céu é lá em cima, que nos outros lugares não é chato, que só é chato no Brasil, que nos outros lugares que ele não viu vai arredondando. Quando dizem para ele, é só acreditar, pra ele nada precisa parecer. Você prefere prato fundo ou prato chato?

      – Chat... raso, quer dizer.

      – Eu também. No fundo, parece que cabe mais, mas é só para o fundo, no chato cabe para os lados e a gente vê logo tudo o que tem. Pepino não parece inreal?

      – Irreal.

      – Por que você acha?

      – Se diz assim.

      – Não, por que é que você também achou que pepino parece inreal? Eu também. A gente olha e vê um pouco do outro lado, é cheio de desenho bem igual, é frio na boca, faz barulho de um pouco de vidro quando se mastiga. Você não acha que pepino parece inventado?

      – Parece.

      – Onde foi inventado feijão com arroz?

      – Aqui.

      – Ou no árabe, igual que Pedrinho disse de outra coisa?

      – Aqui.

      – Na Sorveteria Gatão o sorvete é bom porque tem gosto igual da cor. Para você carne tem gosto de carne?

      – Às vezes.

      – Duvido! Só quero ver: da carne pendurada no açougue?!

      – Não.

      – E nem da carne que a gente fala. Não tem gosto de quando você diz que carne tem vitamina.

      – Não fala tanto, come.

      – Mas você está olhando desse jeito para mim, mas não é para eu comer, é porque você está gostando muito de mim, adivinhei ou errei?

      – Adivinhou. Come, Paulinho.

      – Você só pensa nisso. Eu falei muito para você não pensar só em comida, mas você vai e não esquece.

(LISPECTOR, Clarice. Para não esquecer. São Paulo, Círculo do livro, 1988. P. 122-124.)

O período que compõe a última fala do menino “Eu falei muito para você não pensar só em comida, mas você vai e não esquece.” possui

Alternativas
Comentários
  • “Eu falei muito para você não pensar só em comida, mas você vai e não esquece.” 

     

     a) conjunção adversativa que expressa um valor contrastivo e que pode ser substituída por “portanto”. Portanto é conjunção Conclusiva e não cabe para expressar oposição. 

     

     b) conjunção que expressa uma relação de contraste entre dois fatos e pode ser substituída por “apesar disso”. CORRETO. Podendo ser trocada também por: conquanto, não obstante, contudo, mas, porém, todavia, entretanto, no entanto, ainda assim, nada obstante, sem embargo.

     

     c) conectivo de coordenação “mas” podendo ser substituído por “daí que” anunciando um efeito do fato anterior. Se trocarmos a conjunção MAS por daí que ficaria assim: “Eu falei muito para você não pensar só em comida, daí que você vai e não esquece.”  a frase perderia a coesão visto que a conjunção DAÍ QUE daria sentido de RESSALVA, ficando descondizente com a informação expressada no segundo período, que é um contraste da primeira oração, e, apenas, poderá ser trocada por conjunções que expressam contraste, como APESAR DISSO e outras. Além disso, trocar "mas" por "daí que" deveria passar o verbo ir e esquecer para o subjuntivo. 

     

     d) adjunto conjuntivo de explicação expressando a continuação lógica do raciocínio iniciado com a oração anterior. A última oração  há uma conjunção adversativa com sentido de contraste e não um adjunto.

  •  “Eu falei muito para você não pensar só em comida, mas você vai e não esquece.” ( MAS --- É CONJ. ADVERSATIVA)

     

    Conjunção Adversativa: ligam duas orações ou palavras, expressando ideia de contraste . São elas: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante, contudo, apesar disso etc.

     

    IMPORTANTE: Antes dos nexos adversativos a vírgula é obrigatória.

     

    GAB- B

     

     

     

     

     

  • essa tá dada

  • EXPLICAÇÃO por que, que, porquanto,....

    CONCLUSIVA logo, portanto....

  • Essa questão, se levada a rigor, deveria ser anulada, pois a ênfase semântica muda TOTALMENTE! Temos a substituição de uma oração adversativa para uma oração concessiva. 

  • Fui eliminando. Questão fácil!!!

  • Contraste - grau marcante de diferença ou oposição entre coisas da mesma natureza, suscetíveis de comparação

  • apesar de é concessiva. 

    Mais uma banca pro grupo de bancas que não sabem elaborar uma questão 

  • Socorro meu Deus do céu!!!!

    Não concordo!

  • Para que se mantenha o sentido, uma oração coordenada adversativa pode se transformar em uma oração subordinada concessiva.

    Letra. B

  • As conjunções adversativas são aquelas que indicam oposição e contraste dentro de uma mesma oração.

    Exemplos: Mas, Porém, Contudo, Todavia, No entanto, Se não, Não obstante, Ainda assim, Apesar disso, Mesmo assim, De outra sorte, Ao passo que

    https://www.todamateria.com.br/conjuncoes-adversativas/

  • Letra B correta.

    Conjunção adversativa e concessiva possuem o mesmo sentido (de contraste). Muda é o resultado. Na concessiva há a quebra de expectativa.

    Eu falei muito para você não pensar só em comida, mas você vai e não esquece

    Eu falei muito para você não pensar só em comida, por isso você vai e não esquece


ID
2619403
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                               Come, meu filho


      – O mundo parece chato mas eu sei que não é.

      [...]

      – Sabe por que parece chato? Porque, sempre que a gente olha, o céu está em cima, nunca está embaixo, nunca está de lado. Eu sei que o mundo é redondo porque disseram, mas só ia parecer redondo se a gente olhasse e às vezes o céu estivesse lá embaixo. Eu sei que é redondo, mas para mim é chato, mas Ronaldo só sabe que o mundo é redondo, para ele não parece chato.

      – ...

      – Porque eu estive em muitos países e vi que nos Estados Unidos o céu também é em cima, por isso o mundo parecia todo reto para mim. Mas Ronaldo nunca saiu do Brasil e pode pensar que só aqui é que o céu é lá em cima, que nos outros lugares não é chato, que só é chato no Brasil, que nos outros lugares que ele não viu vai arredondando. Quando dizem para ele, é só acreditar, pra ele nada precisa parecer. Você prefere prato fundo ou prato chato?

      – Chat... raso, quer dizer.

      – Eu também. No fundo, parece que cabe mais, mas é só para o fundo, no chato cabe para os lados e a gente vê logo tudo o que tem. Pepino não parece inreal?

      – Irreal.

      – Por que você acha?

      – Se diz assim.

      – Não, por que é que você também achou que pepino parece inreal? Eu também. A gente olha e vê um pouco do outro lado, é cheio de desenho bem igual, é frio na boca, faz barulho de um pouco de vidro quando se mastiga. Você não acha que pepino parece inventado?

      – Parece.

      – Onde foi inventado feijão com arroz?

      – Aqui.

      – Ou no árabe, igual que Pedrinho disse de outra coisa?

      – Aqui.

      – Na Sorveteria Gatão o sorvete é bom porque tem gosto igual da cor. Para você carne tem gosto de carne?

      – Às vezes.

      – Duvido! Só quero ver: da carne pendurada no açougue?!

      – Não.

      – E nem da carne que a gente fala. Não tem gosto de quando você diz que carne tem vitamina.

      – Não fala tanto, come.

      – Mas você está olhando desse jeito para mim, mas não é para eu comer, é porque você está gostando muito de mim, adivinhei ou errei?

      – Adivinhou. Come, Paulinho.

      – Você só pensa nisso. Eu falei muito para você não pensar só em comida, mas você vai e não esquece.

(LISPECTOR, Clarice. Para não esquecer. São Paulo, Círculo do livro, 1988. P. 122-124.)

No texto, estão presentes as formas “por que” e “porque”, na indagação “– Sabe por que parece chato?” pode-se afirmar que a forma utilizada é formada por

Alternativas
Comentários
  •  

    A forma por que é a sequência de uma preposição (por) e um pronome interrogativo (que). Equivale a "por qual razão", "por qual motivo":

     

    Exemplos:

     

    Desejo saber por que você voltou tão tarde para casa.
    Por que você comprou este casaco?

     

    GAB- D

  • Contração de: motivo "pelo qual"

    Pelo: preposição

    Qual: pronome interrogativo

  • Se fosse -porque -seria uma conjunção explicativa equivalente a "pois".
  • pôr (acentuado) = verbo

    por = preposição

  • NAS CLASSES DE PALAVRAS  O "QUE" PODE SER:

    1-CONJUNÇÃO INTEGRANTE 

    2-PRONOME RELATIVO

    3-PRONOME INDEFINIDO 

    4-PRONOME INTERROGATIVO ( GABARITO D),PREPOSIÇÃO "POR"+" QUE" INTERROGATIVO)

    5-PREPOSIÇÃO

  • Quem só decorou errou.


ID
2619406
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                               Come, meu filho


      – O mundo parece chato mas eu sei que não é.

      [...]

      – Sabe por que parece chato? Porque, sempre que a gente olha, o céu está em cima, nunca está embaixo, nunca está de lado. Eu sei que o mundo é redondo porque disseram, mas só ia parecer redondo se a gente olhasse e às vezes o céu estivesse lá embaixo. Eu sei que é redondo, mas para mim é chato, mas Ronaldo só sabe que o mundo é redondo, para ele não parece chato.

      – ...

      – Porque eu estive em muitos países e vi que nos Estados Unidos o céu também é em cima, por isso o mundo parecia todo reto para mim. Mas Ronaldo nunca saiu do Brasil e pode pensar que só aqui é que o céu é lá em cima, que nos outros lugares não é chato, que só é chato no Brasil, que nos outros lugares que ele não viu vai arredondando. Quando dizem para ele, é só acreditar, pra ele nada precisa parecer. Você prefere prato fundo ou prato chato?

      – Chat... raso, quer dizer.

      – Eu também. No fundo, parece que cabe mais, mas é só para o fundo, no chato cabe para os lados e a gente vê logo tudo o que tem. Pepino não parece inreal?

      – Irreal.

      – Por que você acha?

      – Se diz assim.

      – Não, por que é que você também achou que pepino parece inreal? Eu também. A gente olha e vê um pouco do outro lado, é cheio de desenho bem igual, é frio na boca, faz barulho de um pouco de vidro quando se mastiga. Você não acha que pepino parece inventado?

      – Parece.

      – Onde foi inventado feijão com arroz?

      – Aqui.

      – Ou no árabe, igual que Pedrinho disse de outra coisa?

      – Aqui.

      – Na Sorveteria Gatão o sorvete é bom porque tem gosto igual da cor. Para você carne tem gosto de carne?

      – Às vezes.

      – Duvido! Só quero ver: da carne pendurada no açougue?!

      – Não.

      – E nem da carne que a gente fala. Não tem gosto de quando você diz que carne tem vitamina.

      – Não fala tanto, come.

      – Mas você está olhando desse jeito para mim, mas não é para eu comer, é porque você está gostando muito de mim, adivinhei ou errei?

      – Adivinhou. Come, Paulinho.

      – Você só pensa nisso. Eu falei muito para você não pensar só em comida, mas você vai e não esquece.

(LISPECTOR, Clarice. Para não esquecer. São Paulo, Círculo do livro, 1988. P. 122-124.)

Em relação à transitividade verbal demonstrada nos trechos destacados a seguir, assinale aquele que se DIFERENCIA dos demais

Alternativas
Comentários
  • Letra B) "está" verbo de ligação e os demais verbos são transitivos diretos.

     

  • "Está" verbo intransitivo conforme o contexto.
  • Como a pergunta era para saber qual era a transitividade diferencia de todas alternativas, as quais são TODAS classificadas com VTD  enquanto a alternativa B é um VL, isto é, VERBO DE LIGAÇÃO.

  • Muito cuidado pessoal! Devemos analizar conforme o contexto da frase. Enquanto as outras alternativas os verbos são VTD, na letra B, "Está" é classificado como verbo INTRANSITIVO, pois não exige complemento e está ligado a uma locução adverbial.

     

    b)  “[...] o céu está em cima, [...]”

                            V.I     Loc. Adverbial de lugar

     

    Só lembrando que:

    V.Transitivo: Quando o verbo pede complemento. Ligado DIRETAMENTE ou INDIRETAMENTE.

    Ex: João comprou um relógio.                João gostou do relógio.

                      V.T.D      O.D                                   V.T.I       O.I

     

    V.Ligação: Quando o verbo liga um substantivo a um adjetivo. ( Por isso a ''letra b'' nao é VL, não tem adjetivo sendo ligado na frase)

    Ex:  o céu está belo.

                      VL    Adjetivo

     

    V.Intransitivo: Verbo intransitivo é o contrário do transitivo, ou seja, nao exige complemento. Então, ou ele virá sozinho, ou com um advérbio (traz informações circunstanciais ao contexto).

    Ex: O gerente está aqui.        ( Não está ligando um nome a um adjetivo, por isso "esta" não é VL)

                            VI    Advérbio

     

    Tomem esse cuidado galera, eu também tinha mania de identificar os verbos: ser, estar, permanecer, ficar e etc, e ja classifica-los como V. de ligação. Sempre dependerá do contexto da frase. Um abraço!

     

    "O hábito faz o monge"

  • Verbo ESTAR, em regra é de ligação.

     

    Verbo de Ligação - expressa estado do ser, característica momentânea.

     

    Ex: Os câes estavam tensos e raqivos.

     

     

    INTRANSITIVO - não precisa de complemento ou é acompanhado por um Adj.Adnominal...

     

     

    KÁHBUM.... ☺

  • LETRA B

     

    a) “[...] carne tem vitamina.” VTD

    b) “[...] o céu está em cima, [...]” VI

    c)“[...] e um pouco do outro lado, [...]” VTD

    d)“[...] faz barulho de um pouco de vidro [...]” VTD

  • b) “[...] o céu está em cima, [...]” VI

  • Como alguns colegas já mencionaram, "está", no caso da questão, é verbo intransitivo, não verbo de ligação, porque não apresenta predicativo do sujeito.

  • Complemento : Qualquer verbo cujo complemento é um adjunto adverbial ,torna-se intransitivo.

    Obs : principais verbos de ligação : ser ,estar ,ficar ,continuar ,parecer ,permanecer ,andar ,tornar-se ,virar e viver.


ID
2619409
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                               Come, meu filho


      – O mundo parece chato mas eu sei que não é.

      [...]

      – Sabe por que parece chato? Porque, sempre que a gente olha, o céu está em cima, nunca está embaixo, nunca está de lado. Eu sei que o mundo é redondo porque disseram, mas só ia parecer redondo se a gente olhasse e às vezes o céu estivesse lá embaixo. Eu sei que é redondo, mas para mim é chato, mas Ronaldo só sabe que o mundo é redondo, para ele não parece chato.

      – ...

      – Porque eu estive em muitos países e vi que nos Estados Unidos o céu também é em cima, por isso o mundo parecia todo reto para mim. Mas Ronaldo nunca saiu do Brasil e pode pensar que só aqui é que o céu é lá em cima, que nos outros lugares não é chato, que só é chato no Brasil, que nos outros lugares que ele não viu vai arredondando. Quando dizem para ele, é só acreditar, pra ele nada precisa parecer. Você prefere prato fundo ou prato chato?

      – Chat... raso, quer dizer.

      – Eu também. No fundo, parece que cabe mais, mas é só para o fundo, no chato cabe para os lados e a gente vê logo tudo o que tem. Pepino não parece inreal?

      – Irreal.

      – Por que você acha?

      – Se diz assim.

      – Não, por que é que você também achou que pepino parece inreal? Eu também. A gente olha e vê um pouco do outro lado, é cheio de desenho bem igual, é frio na boca, faz barulho de um pouco de vidro quando se mastiga. Você não acha que pepino parece inventado?

      – Parece.

      – Onde foi inventado feijão com arroz?

      – Aqui.

      – Ou no árabe, igual que Pedrinho disse de outra coisa?

      – Aqui.

      – Na Sorveteria Gatão o sorvete é bom porque tem gosto igual da cor. Para você carne tem gosto de carne?

      – Às vezes.

      – Duvido! Só quero ver: da carne pendurada no açougue?!

      – Não.

      – E nem da carne que a gente fala. Não tem gosto de quando você diz que carne tem vitamina.

      – Não fala tanto, come.

      – Mas você está olhando desse jeito para mim, mas não é para eu comer, é porque você está gostando muito de mim, adivinhei ou errei?

      – Adivinhou. Come, Paulinho.

      – Você só pensa nisso. Eu falei muito para você não pensar só em comida, mas você vai e não esquece.

(LISPECTOR, Clarice. Para não esquecer. São Paulo, Círculo do livro, 1988. P. 122-124.)

É possível identificar, no texto escrito, algumas marcas de oralidade que foram registradas propositadamente pela autora. Tais marcas podem ser identificadas em:

Alternativas
Comentários
  •  

    Entendi dessa forma:

     

    A pergunta se refere a marcas de oralidade---- (fala)

     

    No texto ocorre uma conversa onde o filho faz uma pergunta para a mãe e logo ela responde trocando rapidamente as palavras, então a autora registra propositalmente esse momento :

     

     

    (FILHO) Você prefere prato fundo ou prato chato?

    (MÃE)      – Chat... raso, quer dizer.

     

    Gab- c

     

  •  

     

    ORALIDADE:

    nome feminino

    qualidade daquilo que é falado.

    exposição oral

    uso de processos orais

    LINGUÍSTICA modalidade de realização da língua, concretizada por falantes em presença e que se caracteriza por ser efémera e irrepetível,pela presença marcante de diálogos, por utilizar um vocabulário menos cuidado do que na escrita, etc...

    A banca foi bastante capciosa na questão. Temos 2 casos de oralidade na questão: ( Aquilo que é falado pela autora) 

    Frase chave da questão: oralidade que foram registradas propositadamente 

    “– Não fala tanto, come.”

    “– Chat... raso, quer dizer.” ( o filho já estava ficando chato com tantas perguntas, então ela fez um trocadilho propositalmente)

    GAB:C)

     

  • Marcas da oralidade é a transcrição do falar cotidiano das pessoas na escrita. Nesse caso, o autor quando escreve uma crônica, por exemplo, vai transcrever um diálogo não de forma culta, mas sim da maneira como as pessoas falam. As gírias fazem parte das marcas da oralidade.


ID
2619412
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                               Come, meu filho


      – O mundo parece chato mas eu sei que não é.

      [...]

      – Sabe por que parece chato? Porque, sempre que a gente olha, o céu está em cima, nunca está embaixo, nunca está de lado. Eu sei que o mundo é redondo porque disseram, mas só ia parecer redondo se a gente olhasse e às vezes o céu estivesse lá embaixo. Eu sei que é redondo, mas para mim é chato, mas Ronaldo só sabe que o mundo é redondo, para ele não parece chato.

      – ...

      – Porque eu estive em muitos países e vi que nos Estados Unidos o céu também é em cima, por isso o mundo parecia todo reto para mim. Mas Ronaldo nunca saiu do Brasil e pode pensar que só aqui é que o céu é lá em cima, que nos outros lugares não é chato, que só é chato no Brasil, que nos outros lugares que ele não viu vai arredondando. Quando dizem para ele, é só acreditar, pra ele nada precisa parecer. Você prefere prato fundo ou prato chato?

      – Chat... raso, quer dizer.

      – Eu também. No fundo, parece que cabe mais, mas é só para o fundo, no chato cabe para os lados e a gente vê logo tudo o que tem. Pepino não parece inreal?

      – Irreal.

      – Por que você acha?

      – Se diz assim.

      – Não, por que é que você também achou que pepino parece inreal? Eu também. A gente olha e vê um pouco do outro lado, é cheio de desenho bem igual, é frio na boca, faz barulho de um pouco de vidro quando se mastiga. Você não acha que pepino parece inventado?

      – Parece.

      – Onde foi inventado feijão com arroz?

      – Aqui.

      – Ou no árabe, igual que Pedrinho disse de outra coisa?

      – Aqui.

      – Na Sorveteria Gatão o sorvete é bom porque tem gosto igual da cor. Para você carne tem gosto de carne?

      – Às vezes.

      – Duvido! Só quero ver: da carne pendurada no açougue?!

      – Não.

      – E nem da carne que a gente fala. Não tem gosto de quando você diz que carne tem vitamina.

      – Não fala tanto, come.

      – Mas você está olhando desse jeito para mim, mas não é para eu comer, é porque você está gostando muito de mim, adivinhei ou errei?

      – Adivinhou. Come, Paulinho.

      – Você só pensa nisso. Eu falei muito para você não pensar só em comida, mas você vai e não esquece.

(LISPECTOR, Clarice. Para não esquecer. São Paulo, Círculo do livro, 1988. P. 122-124.)

Durante todo o texto, é possível observar a ocorrência de um diálogo em que um dos interlocutores, por meio do discurso infantil, apresenta

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    O menino falou sobre qualquer coisa porque queria a atenção da mãe, queria que ela não pensasse só na comida

    Última linha: " – Você só pensa nisso. Eu falei muito para você não pensar só em comida, mas você vai e não esquece."

    Bons estudos!!

  • Por isso que as crianças nas escolas saem traumatizadas, dar um texto desse para uma criança é a mesma coisa que falar mandarim !


ID
2619415
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

A sessão legislativa é composta de duas sessões, quais sejam, ordinárias e extraordinárias. As sessões ordinárias da Câmara serão realizadas:

Alternativas
Comentários
  • Resposta- Letra C) Independentemente de convocação, entre os meses de fevereiro e dezembro.


ID
2619418
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Analise as afirmativas a seguir sobre as reuniões.


I. São ordinárias as reuniões da Câmara que se realizam uma vez por dia, às 14h30min, nos dez primeiros dias úteis de cada mês, salvo em janeiro, em que não são realizadas.

II. Reuniões especiais são aquelas as que se realizam em dia ou horário diferente do fixado para as ordinárias.

III. São extraordinárias as que se realizam para a exposição de assuntos de relevante interesse público.

IV. São solenes as de instalação de legislatura, as realizadas para eleição e posse da Mesa e as destinadas a entrega de títulos e comendas.


Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s)

Alternativas

ID
2619421
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Dentre as diversas comissões permanentes da Câmara Municipal de Belo Horizonte destaca-se a Comissão de Administração Pública. É de competência desta comissão matéria pertinente à(ao):

Alternativas

ID
2619424
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

No horário marcado para o início de uma reunião, a qual dependia de quórum específico para sua realização, após a realização da chamada, verificou o presidente que não havia o número necessário de vereadores presentes. Neste caso hipotético, o presidente deverá:

Alternativas
Comentários
  • letra C é a tal "segunda chamada" apesar de que 15 minutos e eu ia embora kkk


ID
2619427
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Considerando a ordenação da segunda parte da Ordem do Dia, enumere adequadamente as colunas a seguir.


( ) Requerimentos sujeitos a despacho do presidente.

( ) Representações.

( ) Autorizações.

( ) Requerimentos sujeitos a deliberação do Plenário.

( ) Indicações.

( ) Moções.


Assinale a ordem correta das deliberações.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D.


ID
2619430
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Serão constituídas comissões permanentes ou temporárias, às quais terão composição específica e atribuições determinadas, nos moldes do Regimento Interno da Câmara Municipal. Considerando a disciplina legal quanto às comissões da Câmara, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B.

  • GAB. B

    Para a CÂMARA que estudo, o negócio é diferente:

    a - NENHUM componente da Mesa Diretora poderá fazer parte de comissões permanentes.

    b - não há nada a respeito disso no regimento que estudo.

    c- eleição para comissões é por maioria simples, voto em cédula única e escrutínio secreto.

    d - A criação da comissão Processante depende de denúncia formulada por escrito. É necessário maioria simples + voto nominal para receber a denúncia. Os trabalhos se iniciam em 5 dias. Composição: 1 presidente, 1 relator e 3 membros por sorteio.

    FONTE: CÂMARA DE ARACAJU

    ADAPTE SEU ESTUDO!


ID
2619433
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Segundo a Resolução nº 1.480, de 7 de dezembro de 1990, considera-se proposição toda matéria sujeita à deliberação da Câmara Municipal de Belo Horizonte. No que se refere às proposições é correto afirmar que:

Alternativas

ID
2619436
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

A emenda é parte do processo legislativo e, nos termos do Regimento Interno, consiste em uma proposição apresentada de forma acessória a outra. O Regimento Interno da Câmara de Belo Horizonte relaciona diferentes espécies de emenda. A emenda será

Alternativas
Comentários
  • subemenda =outra emenda

  • Art. 178. As emendas podem ser Supressivas, Substitutivas, Aditivas ou Modificativas.

    § 1o. Emenda Supressiva é a que manda suprimir dispositivo, parcialmente ou no seu todo.

    § 2o. Emenda Substitutiva é a que manda substituir um dispositivo a outro.

    § 3o. Emenda Aditiva é a que manda acrescentar um dispositivo a outro.

    § 4o. Emenda Modificativa é a que manda alterard dispositivoapenas quanto à redação, sem modificar a sua substância.

    Art. 179. A emenda apresentada à outra emenda denomina-se subemenda.

    Letra D


ID
2619439
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas acerca do processo de apreciação das contas do prefeito.


( ) Recebida a mensagem do prefeito, o presidente a distribuirá em avulsos e determinará que esta e os documentos que a instruírem sejam colocados sobre a mesa para conhecimento dos vereadores.

( ) O processo ficará suspenso até o recebimento do parecer prévio do Tribunal de Contas, exceto se houver atendimento de todas as solicitações efetuadas pelos vereadores.

( ) Recebido o parecer prévio do Tribunal de Contas será determinado o encaminhamento à Comissão de Finanças Públicas para que, em quinze dias úteis, seja emitido parecer.

( ) O prazo para apresentação de emendas perante a Comissão de Finanças Públicas será de dez dias úteis.

( ) Decorridos trinta dias úteis do recebimento do parecer prévio do Tribunal de Contas sem que a Câmara tenha decidido sobre as contas respectivas, ter-se-á a aprovação tácita das contas.


A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • (V) Recebida a mensagem do prefeito, o presidente a distribuirá em avulsos e determinará que esta e os documentos que a instruírem sejam colocados sobre a mesa para conhecimento dos vereadores.

    (F) O processo ficará suspenso até o recebimento do parecer prévio do Tribunal de Contas, exceto se houver atendimento de todas as solicitações efetuadas pelos vereadores.

    (F) Recebido o parecer prévio do Tribunal de Contas será determinado o encaminhamento à Comissão de Finanças Públicas para que, em quinze dias úteis, seja emitido parecer.

    (V) O prazo para apresentação de emendas perante a Comissão de Finanças Públicas será de dez dias úteis.

    (F) Decorridos trinta dias úteis do recebimento do parecer prévio do Tribunal de Contas sem que a Câmara tenha decidido sobre as contas respectivas, ter-se-á a aprovação tácita das contas.


ID
2619442
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Os requerimentos serão apreciados independentemente de constarem da pauta. O requerimento solicitando alteração da distribuição de proposição deverá ser apresentado:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D.


ID
2619445
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Considere o excerto a seguir:


“Lei nº 11.100, de 29 de dezembro de 2017.

Institui a obrigatoriedade de instituição de educação superior em funcionamento no Município, com alunos regularmente matriculados na modalidade presencial de ensino, manter profissional de saúde para atendimento de primeiros socorros e de emergências e enfermaria equipada com desfibrilador, e dá outras providências.


O Povo do Município de Belo Horizonte, por seus representantes, decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º É obrigatória a instituição de educação superior em funcionamento no Município, com alunos regularmente matriculados na modalidade presencial de ensino, manter profissional de saúde para atendimento de primeiros socorros e emergências e enfermaria equipada com desfibrilador.”


Considerando as normas pertinentes à técnica legislativa é possível afirmar que o trecho em destaque corresponde à (ao):

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

     

    Lcnº95

     

    Art. 5º A ementa será grafada por meio de caracteres que a realcem e explicitará, de modo conciso e sob a forma de título, o objeto da lei.

     

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/Lcp95.htm

  • Ementa e Rubrica significam a mesma coisa: contém a síntese legal do ato veiculado, facilitando a rápida localização do ato normativo através de simples leitura. Emenda é, ainda, sumário, resumo, e deve ser concisa, clara e real.


ID
2619448
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Foram aprovados pela Câmara dois projetos com objetos distintos, o primeiro destinado à regulamentação da isenção de determinado imposto municipal, o segundo, a respeito da alteração dos procedimentos e requisitos para obtenção de licença de funcionamento para estabelecimento comercial. Sobre a possibilidade de elaboração de Lei única contendo ambos os objetos, considerando o que dispõe a Lei Federal nº 95, de 26 de fevereiro de 1998, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Art. 7º DA LC 95/98 -  O primeiro artigo do texto indicará o objeto da lei e o respectivo âmbito de aplicação, observados os seguintes princípios:

    I - excetuadas as codificações, cada lei tratará de um único objeto

  • Acerca do tema, destaco que, segundo o art. 7°, inciso I, da LC n° 95/98, excetuadas as codificações, cada lei tratará de um único objeto. Desse modo, analisando a questão, é possível afirmar que os objetos não poderão constar de uma única lei, vez que, pela regra geral, excetuada a situação das codificações, cada lei tratará de um único objeto. No mais, leia o disposto no art. 7° da LC n° 95/98:

    “Art. 7° O primeiro artigo do texto indicará o objeto da lei e o respectivo âmbito de aplicação, observados os seguintes princípios:

    I - excetuadas as codificações, cada lei tratará de um único objeto;

    II - a lei não conterá matéria estranha a seu objeto ou a este não vinculada por afinidade, pertinência ou conexão;

    III - o âmbito de aplicação da lei será estabelecido de forma tão específica quanto o possibilite o conhecimento técnico ou científico da área respectiva;

    IV - o mesmo assunto não poderá ser disciplinado por mais de uma lei, exceto quando a subsequente se destine a complementar lei considerada básica, vinculando-se a esta por remissão expressa.”

    Gabarito: B


ID
2619451
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

As leis poderão ser codificadas ou consolidadas. A consolidação consistirá na integração de leis e normas que sejam pertinentes a determinada matéria, produzindo alguns efeitos no ordenamento jurídico. Será efeito decorrente da consolidação:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A.

    Para fins de complementação

    Um Esquema-Resumo sobre a distinção básica entre os conceitos abaixo:

    Código = Relações Jurídicas de mesma natureza , sistematiza o Direito material Ex: Código Penal, Civil, entre outros.

    Estatuto = É um regulamento ou código com significado e valor de lei ou de norma. 

    Consolidação =  É a integração de todas as leis pertinentes à determinada matéria em um único diploma legal.

    A consolidação é a “reunião de leis esparsas, num só corpo legislativo, dispostas numa ordem uniforme”.


ID
2619454
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Há determinados requerimentos que não serão tomados pelo presidente, mas, sim, pelo Plenário. Será decidido pelo Plenário o requerimento que solicite:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D.

    Art. 76. A Câmara ou qualquer de suas comissões, a requerimento da maioria de seus membros, pode convocar, com antecedência mínima de dez dias, Secretário Municipal ou dirigente de entidade da administração indireta, para prestar, pessoalmente, informações sobre assunto previamente determinado e constante da convocação, sob pena de responsabilização.

    § 1º O convocado, três dias úteis antes de seu comparecimento, enviará à Câmara exposição referente às informações solicitadas.

    § 2º Em situações de urgência e interesse público relevante, o prazo de convocação mencionado no artigo poderá ser reduzido a até quarenta e oito horas, mediante requerimento aprovado por três quintos dos membros da Câmara, hipótese em que não se aplicará o disposto no parágrafo anterior.

    § 3º O Secretário pode comparecer à Câmara ou a qualquer de suas comissões, por sua iniciativa e após entendimento com a Mesa, para expor assunto de relevância de sua Secretaria.


ID
2619457
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

As disposições deverão atender aos requisitos de clareza, precisão e ordem lógica que, segundo a Lei Federal nº 95, de 26 de fevereiro de 1998, devem ser observados durante o processo de redação. Para a obtenção da clareza deve-se:

Alternativas
Comentários
  • Art. 11 LC 95/98 . As disposições normativas serão redigidas com clareza, precisão e ordem lógica, observadas, para esse propósito, as seguintes normas:

    I - para a obtenção de clareza:

    a) usar as palavras e as expressões em seu sentido comum, salvo quando a norma versar sobre assunto técnico, hipótese em que se empregará a nomenclatura própria da área em que se esteja legislando;

    b) usar frases curtas e concisas;

    c) construir as orações na ordem direta, evitando preciosismo, neologismo e adjetivações dispensáveis

  • a) Promover as discriminações e enumerações por meio dos incisos, alíneas e itens. ORDEM LÓGICA

    b) Construir as orações na ordem direta, evitando preciosismo, neologismo e adjetivações dispensáveis. RESPOSTA

    c) Reunir sob as categorias de agregação – subseção, seção, capítulo, título e livro – apenas as disposições relacionadas com o objeto da lei. ORDEM LÓGICA

    d) Escolher termos que tenham o mesmo sentido e significado na maior parte do território nacional, evitando o uso de expressões locais ou regionais PRECISÃO

  • Art. 11. As disposições normativas

    serão redigidas com

     clareza,

    precisão

     e

    ordem lógica,

     observadas,

    para esse propósito,

     as seguintes normas:

    I –

    para a obtenção de

    clareza:

    c)

     construir as orações

     na

     ordem direta,

    evitando

    preciosismo,

    neologismo

    e

    adjetivações

     dispensáveis;

    ***********

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ID
2619460
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Preservando-se o conteúdo normativo original dos dispositivos consolidados, poderão ser feitas alterações nos projetos de lei de consolidação. São alterações possíveis, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito "B"

    LEI COMPLEMENTAR Nº 107, DE 26 DE ABRIL DE 2001

    "Art. 13. As leis federais serão reunidas em codificações e consolidações, integradas por volumes contendo matérias conexas ou afins, constituindo em seu todo a Consolidação da Legislação Federal.

    § 1o A consolidação consistirá na integração de todas as leis pertinentes a determinada matéria num único diploma legal, revogando-se formalmente as leis incorporadas à consolidação, sem modificação do alcance nem interrupção da força normativa dos dispositivos consolidados.

    § 2o Preservando-se o conteúdo normativo original dos dispositivos consolidados, poderão ser feitas as seguintes alterações nos projetos de lei de consolidação:

    I – introdução de novas divisões do texto legal base;

    II – diferente colocação e numeração dos artigos consolidados;

    III – fusão de disposições repetitivas ou de valor normativo idêntico;

    IV – atualização da denominação de órgãos e entidades da administração pública;

    V – atualização de termos antiquados e modos de escrita ultrapassados;

    VI – atualização do valor de penas pecuniárias, com base em indexação padrão;

    VII – eliminação de ambigüidades decorrentes do mau uso do vernáculo;

    VIII – homogeneização terminológica do texto;

    IX – supressão de dispositivos declarados inconstitucionais pelo Supremo Tribunal Federal, observada, no que couber, a suspensão pelo Senado Federal de execução de dispositivos, na forma do art. 52, X, da Constituição Federal;

    X – indicação de dispositivos não recepcionados pela Constituição Federal;

    XI – declaração expressa de revogação de dispositivos implicitamente revogados por leis posteriores.

  • A CRIAÇÃO DE ÓRGÃOS E ENTIDADES DA ADM PÚBLICA, RESPECTIVAMENTE, DESCONCENTRAÇÃO E DESCENTRALIZAÇÃO.

  • Apenas um adendo no comentário de nosso colega Pedro Mendes,

    o artigo, em questão, está disposto na Lei Complementar nº 95/98. 

  • Letra B Criação de órgãos e entidades da administração pública.

  • Que diabos isso tem a ver com entidades de terceiro setor?

  • Se a lei é de consolidação, apenas se deve reuni-las, agrupá-las, sistematizá-las; não se deve aumentar gastos.

  • De acordo com a Lei Complementar nº 25/1998, que dispõe sobre a elaboração, redação, alteração e consolidação das leis:

    O art. 13 dispõe que as leis federais serão reunidas em codificações e consolidações, integradas por volumes contendo matérias conexas ou afins, constituindo em seu todo a Consolidação da Legislação Federal.  

    O § 2º do citado artigo estabelece as alterações que podem ser feitas nos projetos de lei de consolidação, desde que se preserve o conteúdo normativo original dos dispositivos consolidados. Assim, analisando as alternativas:

    a) CORRETA. Inciso I.
    b) INCORRETA. Não há esta previsão na lei.
    c) CORRETA. Inciso II.
    d) CORRETA. Inciso V.

    Gabarito do professor: letra B.
  • O QC anda classificando muito mal as questões.

  • Resolvi com base na obviedade...


ID
2619463
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Em alguns casos poderá o legislador optar pela alteração da legislação, seja pela reprodução integral em um texto novo, seja pela revogação de partes da Lei. Em relação à alteração de lei, é admissível:

Alternativas
Comentários
  • LC nº 95/1998

     

    Art. 12. A alteração da lei será feita:

    I - mediante reprodução integral em novo texto, quando se tratar de alteração considerável;

     

    II – mediante revogação parcial;                    (Redação dada pela Lei Complementar nº 107, de 26.4.2001)

     

    III - nos demais casos, por meio de substituição, no próprio texto, do dispositivo alterado, ou acréscimo de dispositivo novo, observadas as seguintes regras:

     

    b) é vedada, mesmo quando recomendável, qualquer renumeração de artigos e de unidades superiores ao artigo, referidas no inciso V do art. 10, devendo ser utilizado o mesmo número do artigo ou unidade imediatamente anterior, seguido de letras maiúsculas, em ordem alfabética, tantas quantas forem suficientes para identificar os acréscimos;                    (Redação dada pela Lei Complementar nº 107, de 26.4.2001)

     

    c) é vedado o aproveitamento do número de dispositivo revogado, vetado, declarado inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal ou de execução suspensa pelo Senado Federal em face de decisão do Supremo Tribunal Federal, devendo a lei alterada manter essa indicação, seguida da expressão ‘revogado’, ‘vetado’, ‘declarado inconstitucional, em controle concentrado, pelo Supremo Tribunal Federal’, ou ‘execução suspensa pelo Senado Federal, na forma do art. 52, X, da Constituição Federal’;                      (Redação dada pela Lei Complementar nº 107, de 26.4.2001)

     

    d) é admissível a reordenação interna das unidades em que se desdobra o artigo, identificando-se o artigo assim modificado por alteração de redação, supressão ou acréscimo com as letras ‘NR’ maiúsculas, entre parênteses, uma única vez ao seu final, obedecidas, quando for o caso, as prescrições da alínea "c".                         (Redação dada pela Lei Complementar nº 107, de 26.4.2001)


ID
2619466
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Em relação à Lei Federal nº 95, de 26 de fevereiro de 1998, analise as afirmativas a seguir.


I. Os artigos desdobrar-se-ão em parágrafos; os parágrafos em incisos e alíneas; os incisos em itens.

II. Os Capítulos, Títulos e Livros serão grafados em letras maiúsculas e identificados por algarismos romanos, enquanto as Partes serão grafadas e identificadas por algarismos arábicos, cardinais.

III. As Subseções e Seções serão identificadas em algarismos romanos, grafadas em letras minúsculas e postas em negrito ou caracteres que as coloquem em realce.

IV. Os incisos serão representados por algarismos romanos, as alíneas por letras minúsculas e os itens por algarismos arábicos.


Estão corretas apenas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • LC 95/98

    I)

    ART. 10. Os textos legais serão articulados com observância dos seguintes princípios:

    II - os artigos desdobrar-se-ão em parágrafos ou em incisos; os parágrafos em incisos, os incisos em alíneas e as alíneas em itens.

     

    II)

    ART.10 - VI - os Capítulos, Títulos, Livros e Partes serão grafados em letras maiúsculas e identificados por algarismos romanos, podendo estas últimas desdobrar-se em Parte Geral e Parte Especial ou ser subdivididas em partes expressas em numeral ordinal, por extenso.

    III)

    ART.10 - VII - as Subseções e Seções serão identificadas em algarismos romanos, grafadas em letras minúsculas e postas em negrito ou caracteres que as coloquem em realce

    IV)

    ART. 10 IV - os incisos serão representados por algarismos romanos, as alíneas por letras minúsculas e os itens por algarismos arábicos

  • Artigo (Art.) → Inciso (I, II, III...) → Alínea (a,b,c...) → Item (1, 2, 3...)


    Artigo (Art.) → Parágrafo (1º§ ...9º§...10§) → Inciso (I,II,III..) → Alínea (a,b,c..) → Item (1,2,3...)

  • O povo só falta escrever a lei toda nos comentários, mais não apontam qual a questão correta aff

  • Para os não assinantes: Gabarito C

  • Antes de analisarmos a questão, vamos revisar o art. 10 da LC n° 95/98:

    “Art. 10. Os textos legais serão articulados com observância dos seguintes princípios:

    I - a unidade básica de articulação será o artigo, indicado pela abreviatura "Art.", seguida de numeração ordinal até o nono e cardinal a partir deste;

    II - os artigos desdobrar-se-ão em parágrafos ou em incisos; os parágrafos em incisos, os incisos em alíneas e as alíneas em itens;

    III - os parágrafos serão representados pelo sinal gráfico "§", seguido de numeração ordinal até o nono e cardinal a partir deste, utilizando-se, quando existente apenas um, a expressão "parágrafo único" por extenso;

    IV - os incisos serão representados por algarismos romanos, as alíneas por letras minúsculas e os itens por algarismos arábicos;

    V - o agrupamento de artigos poderá constituir Subseções; o de Subseções, a Seção; o de Seções, o Capítulo; o de Capítulos, o Título; o de Títulos, o Livro e o de Livros, a Parte;

    VI - os Capítulos, Títulos, Livros e Partes serão grafados em letras maiúsculas e identificados por algarismos romanos, podendo estas últimas desdobrar-se em Parte Geral e Parte Especial ou ser subdivididas em partes expressas em numeral ordinal, por extenso;

    VII - as Subseções e Seções serão identificadas em algarismos romanos, grafadas em letras minúsculas e postas em negrito ou caracteres que as coloquem em realce;

    VIII - a composição prevista no inciso V poderá também compreender agrupamentos em Disposições Preliminares, Gerais, Finais ou Transitórias, conforme necessário.”

    Feita a leitura do mencionado dispositivo, é possível perceber que apenas os itens III e IV estão corretos, o que nos revela que a alternativa “c” é o gabarito da questão.

    Gabarito: C


ID
2619469
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

As técnicas para redação das legislações são dispostas na Lei Federal nº 95, de 26 de fevereiro de 1998, que estabelece normas para elaboração, redação, alteração, bem como consolidação das leis. A respeito das técnicas de redação legislativa é INCORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Segundo a LC 95/98

    a) Art. 7º,III - o âmbito de aplicação da lei será estabelecido de forma tão específica quanto o possibilite o conhecimento técnico ou científico da área respectiva;

     

    b)(GABARITO)Art. 8º,§ 1º A contagem do prazo para entrada em vigor das leis que estabeleçam período de vacância far-se-á com a inclusão da data da publicação e do último dia do prazo, entrando em vigor no dia subseqüente à sua consumação integral.

    [vacatio legis]

     

    c) Art. 8º A vigência da lei será indicada de forma expressa e de modo a contemplar prazo razoável para que dela se tenha amplo conhecimento, reservada a cláusula "entra em vigor na data de sua publicação" para as leis de pequena repercussão.

     

    d)Art. 7º, IV - o mesmo assunto não poderá ser disciplinado por mais de uma lei, exceto quando a subseqüente se destine a complementar lei considerada básica, vinculando-se a esta por remissão expressa.

     

  • Dica da alternativa D: É o exemplo da Lei da Ficha Limpa, a qual complementou a Lei 64/90! 

  • Manual de Redação da Presidência

    19.8.4.2. Vacatio Legis

            Denomina-se vacatio legis o perÍodo intercorrente entre a publicação da lei e a sua entrada em vigor. Na falta de disposição especial, vigora o princípio que reconhece o decurso de um lapso de tempo entre a data da publicação e o termo inicial da obrigatoriedade (45 dias). Portanto, enquanto não se vence o prazo da vacatio legis, considera-se em vigor a lei antiga sobre a mesma matéria.

            A forma de contagem do prazo da vacatio legis é a dos dias corridos, com exclusão do de começo e inclusão do de encerramento, computados domingos e feriados (dies a quo non computatur in termino; dies termini computatur in termino). Não se aplica, portanto, ao cômputo da vacatio legis o princípio da prorrogação para o dia útil imediato quando o último dia do prazo for domingo ou feriado.

    19.8.4.2.1. A Vacatio Legis e o Início da Obrigatoriedade da Lei Brasileira no Estrangeiro

            Quando admitida, a lei brasileira torna-se obrigatória, nos Estados estrangeiros, noventa dias após sua publicação

     


ID
2619472
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

A legislação determina três diferentes tipos de votação, os quais possuem características e aplicações distintas. Considerando os processos de votação, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

  • Consulplan = Fuja

  • Acredito que esteja na Lei Organica do municipio

  • Nunca nem vi, que dia foi isso
  • Sérgio Jr, de fato, essa questão envolve o conhecimento da Lei Orgânica de BH. A alternativa D é exatamente o que enuncia o artigo 151 desse diploma legal.

     

    Fonte: https://leismunicipais.com.br/lei-organica-belo-horizonte-mg


ID
2619475
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O Supremo Tribunal Federal editou o enunciado de Súmula 473: “A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial”. Trata-se de aplicação do princípio da

Alternativas
Comentários
  • De acordo com o princípio da autotutela, a Administração Pública exerce controle sobre seus próprios atos, tendo a possibilidade de anular os ilegais e de revogar os inoportunos. Isso ocorre pois a Administração está vinculada à lei, podendo exercer o controle da legalidade de seus atos.

     

    Já o princípio da Tutela é o poder de fiscalização dos atos das entidades da administração indireta pelos órgãos centrais da administração direta (CONTROLE FINALÍSTICO). 

  • A presente questão trata de princípios administrativos e busca a resposta naquela opção que contenha a informação correta.

    Passemos ao exame de cada opção.

    OPÇÃO A: Princípio da EFICIÊNCIA: o administrador público tem o dever constitucional de fazer uma boa gestão, uma boa administração. Deve ser obtida a maior eficácia na elaboração das ações estatais, obtendo, simultaneamente, a resposta ao interesse público. Por não corresponder aos termos do enunciado da questão, esta opção está INCORRETA;

    OPÇÃO B: Princípio da AUTOTUTELA: através desse princípio, a Administração Pública exerce o controle (ou tutela) sobre seus próprios atos e zela pelos bens que integram seu patrimônio, sem a necessidade de título fornecido pelo Poder Judiciário. Está inteiramente CORRETA esta opção;

    OPÇÃO C: Princípio da RAZOABILIDADE: a discricionariedade que a Administração Pública detém para a prática de determinados atos deverá obedecer a critérios racionais, sensatos e prudentes, sintonizados com o senso normal de pessoas equilibradas e com as finalidades almejadas. Em síntese, exige a prática de atos administrativos adequados, necessários e ponderados. Esta opção está INCORRETA;

    OPÇÃO D: Princípio da IMPESSOALIDADE: a Administração Pública deve tratar a todos os administrados sem discriminações, sejam elas benéficas (privilégios) ou maléficas (preterições). Também está INCORRETA esta opção.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA B.

  • AUTOTUTELA FÁCIL

    PMGO

  • Letra B


ID
2619478
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Ao tratar dos princípios que regem a administração pública, a doutrina se refere a dois princípios, chamando-os de pedras de toque ou supraprincípios, pois, a partir destes dois, se extraem inúmeros outros. São eles:

Alternativas
Comentários
  • Correta, D

    Ao estudarmos Direito Administrativo, antes de tudo, devemos ter em mente que existe, em nosso ordenamento jurídico, dentre os princípios, 02 deles que são considerados pela doutrina "pilares" da administração pública, quais sejam:

    Supramacia do Interesse Público => o interesse público, da coletividade e da finalidade pública é que deve prevalecer, ou seja, O FIM É SEMPRE O BEM COMUM. Um interesse privado não pode prevalecer sobre um interesse geral ou público. O agente deve atender, atuando em nome do estado, o fim público.

    Exemplo de aplicação => Poder de Polícia => quando os agentes públicos, em nome do estado, recolhem mercadorias alimenticias vencidas de determinado estabelecimento comercial. Está resguardando a sáude pública, de todos, indistintamente.

    Indisponibilidade do Interesse Público => "Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo" afirmam que, justamente por não ter disposição sobre a coisa pública, toda atuação administrativa deve atender ao estabelecido em lei, único instrumento hábil a determinar o que seja interesse público. Isso porque a lei é a manifestação legítima do povo, que é o titular da coisa pública. Ou seja, o agente público atua em NOME DO ESTADO, para atingir um fim PÚBLICO. Os bens são públicos, sendo que a adm.pública é a mera gestora desses bens.

    Exemplo de aplicação => necessidade de licitar – para poder contratar serviços e adquirir bens; e a realização de concursos públicos, para fins de contratação de pessoas. Percebam que os particulares não se sujeitam a essas limitações.

    Importante:

    Os princípios da supremacia do interesse público e o da indisponibilidade do interesse público, embora basilares do direito administrativo, podem ser relativizados - porque não são absolutos - para preservar a aplicação dos outros princípios, como a moralidade e a eficiência.

  • "O regime jurídico-administrativo é o sistema que dá identidade ao
    Direito Administrativo. Pode ser sintetizado em dois princípios:
    ♦ Supremacia do interesse público sobre o privado.
    ♦ Indisponibilidade do interesse público.

    ..

    O princípio da supremacia do interesse público fundamenta a
    existência das prerrogativas e privilégios da Administração Pública,
    típicos do direito público.

    ...

    Já o segundo princípio, o da indisponibilidade do interesse
    público
    , em contraponto ao primeiro, fundamenta as restrições
    impostas à Administração."

     

     

    Professor Erick Alves

    Estratégia Concursos

     

  • GABARITO D; PODER:SUPREMACIAA DO INTERESSE PÚBLICO DEVER: INDISPONIBILIDADE DO INTERESSE PÚBLICO
  • LETRA D.

    Dentre os inúmeros princípios que direcionam o Direito Administrativo, Celso Antonio Bandeira de Mello ensina que existem dois supraprincípios, assim identificados por serem os princípios centrais, de onde irão derivar todos os demais princípios e normas referentes a esta matéria. Os supraprincípios são: princípio da supremacia do interesse público e princípio da indisponibilidade do interesse público.

     

    https://marcelamvalerio.jusbrasil.com.br/artigos/485261838/breve-analise-dos-supraprincipios-do-direito-administrativo

  • LETRA D.

     

    São os PRINCÍPIOS BASILARES do Direito Administrativo : SUPREMACIA e INDISPONIBILIDADE.

     

    AVANTE!!!

  • Excelente questão, mas saliento que esta é a visão do nosso excelente doutrinador Celso Antonio Bandeira de Melo, pois se fosse abordado a linha de pensamento da Maria Silvia Zanela Di'pietro seriam - Princípio da Indisponibilidade e Legalidade. 

    Fica a dica!

  • Quais são os princípios que constituem pedras de toque do Direito Administrativo?

     

    Pedras de toque é uma expressão utilizada por Celso Antônio Bandeira de Mello para tratar de dois princípios basilares do Direito Administrativo: o princípio da Supremacia do Interesse Público e o da Indisponibilidade do Interesse Público.

     

    Supremacia do interesse público sobre o direito privado: Em decorrência do princípio da supremacia do interesse público sobre o privado, os interesses da sociedade devem prevalecer diante das necessidades específicas dos indivíduos, havendo a sobreposição das garantias do corpo coletivo, quando em conflito com as necessidades de um cidadão, se analisado isoladamente. Em razão da Supremacia do Interesse Público é que a Administração se coloca em situação privilegiada.

     

    Indisponibilidade do Interesse Público: O supraprincípio da indisponibilidade do interesse público enuncia que os agentes públicos não são donos do interesse por eles defendido. Assim, no exercício da função administrativa os agentes públicos estão obrigados a atuar, não segundo sua própria vontade, mas do modo determinado pela legislação.

     

    Dificuldades preparam pessoas comuns para destinos extraordinários. (C.S Lewis)

  • Para complementar os estudos, segue o comentário que copiei do colega Victor AC de outra questão:

     

    Atualmente vários autores autores contestam esse princípio, alguns inclusive negam sua existência. O fundamento está na confusão entre interesse público e privado, já que é interesse público preservar o privado. Descomplicando, é interesse de todos nós(público) que seja respeitado o o direito de um(privado) pois se o direito de um não é respeitado o direito de todos está em risco. A ideia é basicamente essa, de uma forma bem simples.

     

    Para quem quiser um aprofundamento, Rafael Rezende Oliveira(2017) trata muito bem desse ponto:

     

    Parcela da doutrina sustenta a inexistência de supremacia abstrata do interesse público sobre o privado, exigindo a ponderação de interesses para resolver eventual conflito, especialmente pelos seguintes argumentos:


    a) o texto constitucional, em diversas passagens, partindo da dignidade da pessoa humana, protege a esfera individual (ex.: arts. 1.°, 5.° etc.), não sendo lícito afirmar, a partir da interpretação sistemática das normas constitucionais, a existência de uma prevalência em favor do interesse público;


    b) indeterminabilidade abstrata e objetiva do "interesse público", o que contraria premissas decorrentes da ideia de segurança jurídica;


    c) o interesse público é indissociável do interesse privado, uma vez que ambos são consagrados na Constituição e os elementos privados estariam incluídos nas finalidades do Estado, como se percebe, v.g., a partir da leitura do preâmbulo e dos direitos fundamentais; e


    d) incompatibilidade da supremacia do interesse público com postulados normativos consagrados no texto constitucional, notadamente os postulados da proporcionalidade e da concordância prática.

  • Gab. E

    Para facilitar...

    Quais são os princípios que constituem pedras de toque do Direito Administrativo?

    Pedras de toque é uma expressão utilizada por Celso Antônio Bandeira de Mello para tratar de dois princípios basilares do Direito Administrativo: o princípio da Supremacia do Interesse Público e o da Indisponibilidade do Interesse Público.

    Copiado de Adrielly Provin.

  • Regime jurídico administrativo.
  • PRINCÍPIO DA SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO

     

    Também chamado de principio de interesse público ou de finalidade pública; significa que os interesses da comunidade são mais importantes que os interesses individuais,razão pela qual a administração,como defensora dos interesses públicos, recebe  da lei poderes especiais não extensivos aos particulares.

     

    São exemplos de prerrogativas especiais conferidas à Administração Pública e seus agentes decorrentes deste príncípio:

     

    1) Desapropriação

    2) Autorização para usar propriedade privada em situações de iminente perigo públco(requisição de bens)Ex--> requisição de veículo particular,pela polícia,para perseguir criminoso.

    3) Poder de convocar particulares para exucução compulsória de atividades públicas.Ex -->convocação de mesários para eleição.

    4)Possibildade do exercício,pelo Estado,do poder de polícia sobre particulares.

    5)Presença de cláusulas exorbitantes nos contratos adminnistrativos.

     

    PRINCÍPIO DA INDISPONIBILIDADE DO INTERESSE PÚBLICO

     

    Este supraprincípio enuncia que os agentes públicos não donos do interesse por eles defendido.Assim,no exercício da função administrativa os agentes públicos estão obrigados a atuar,não segundo sua própria vontade,mas do modo determinado pela legislação.Como decorrência desta indisponibildade,não se admite tampouco que os agentes renunciem aos poderes legalmente conferidos ou que transacionem em juízo.

     

    fonte: Alexandre Massa,Manual de direito administrativo,7° edição


    gaba  D

  • Indisponibilidade do interesse público

     

    Traz limitações (só atua quando HOUVER LEI)

    Os agentes públicos não são donos do interesse por eles defendido, nem donos do bens

    Interesse público é indisponível ( a adm não pode fazer o que quiser)

    A Adm não pode renunciar ou deixar de exercitar os poderes e prerrogativas

     

     

  • A presente questão trata dos supraprincípios do Direito Administrativo e busca a resposta naquela opção que contenha a informação correta.

     A fim de ilustrarmos a resposta à presente indagação, vale reproduzir a lição do Profº Celso Antonio Bandeira de Mello a respeito dos pilares do Regime Jurídico-Administrativo em nosso ordenamento, verbis:

         “Feitas estas considerações preliminares, importa indicar quais são, em nosso entender, as 'pedras de toque' do regime jurídico-administrativo.

         Partindo do universal para o particular, diríamos que o Direito Administrativo, entroncado que está no Direito Público, reproduz, no geral, as características do regime de Direito Público, acrescidas àquelas que o especificam dentro dela.

         Aquele resulta da caracterização normativa de determinados interesses como pertinentes à sociedade e não aos particulares considerados em sua individuada singularidade.

         Juridicamente, esta caracterização consiste, no Direito Administrativo, segundo nosso modo de ver, na atribuição de uma disciplina normativa peculiar que, fundamentalmente, se delineia em função da consagração de dois princípios:

    a)   supremacia do interesse público sobre o privado;

    b)   indisponibilidade pela Administração, dos interesse públicos."

    (BANDEIRA DE MELLO, Celso Antonio, “Curso de Direito Administrativo", 15ª ed., São Paulo, Malheiros, 2003, p. 46 e 47).

     A despeito das Opções A, B e C mencionarem princípios administrativos de imensa importância para o nosso ordenamento jurídico, tanto é que estão todos previstos no caput do art. 37 do CRFB, os dois supraprincípios citados na Opção D são aqueles nos quais se funda todo o Regime Jurídico-Administrativo, entendido esse como o “ponto nuclear de convergência e articulação de todos os princípios e normas de Direito Administrativo" (BANDEIRA DE MELLO, Celso Antonio, “Curso de Direito Administrativo", 15ª ed., São Paulo, Malheiros, 2003, p. 45).
    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA D.

  • GABARITO D

    PMGO

    PMGO

    2019

  • gb d

    pmgooo

  • gb d

    pmgooo

  • O principio da supremacia do interesse público: depende de interpretação do conteúdo no caso concreto, não se aplicando apriorística ou isoladamente, sem considerar os demais princípios e as demais normas que se apliquem aos diversos interesses contrapostos, públicos e privados.

    Principio da Indisponibilidade do Interesse Público = É uma das facetas do principio da licitação, ao lado do principio expresso da impessoalidade, evitando privilégios e favorecimentos direcionados aqueles que passam a não executar o objeto da contratação satisfatoriamente.

  • São, respectivamente, as prerrogativas e restrições.

  • Fique atento aos princípios centrais (Expressão criada por Celso Antonio Bandeira de Melo) dos quais derivam todos os demais princípios e normas do Direito Administrativo:

    A doutrina majoritária considera como princípios centrais (basilares, pedras de toque, supra princípios, pedras fundamentais – atenção para aos sinônimos) que são: princípio da supremacia do interesse público sobre o privado e Princípio da indisponibilidade do interesse público.

    Desse modo, esses Princípios são considerados os princípios centrais dos quais derivam todos os demais princípios e normas do Direito Administrativo.


ID
2619481
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre os princípios da moralidade e da publicidade na administração pública, assinale a afirmativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito, C

    É o nosso velho amigo LIMPE:

    L egalidade;
    I mpessoalidade;
    M oralidade;
    P úblicidade;
    E ficiência.

    Estes princípios estão expressos na Constituição Federal. Lembrando que, em nosso ordenamento jurídico, existem principios explícitos - a exemplo da Legalidade, e princípios implíctios, como a Supremassia do Interesse Público, dentro outros....

  • Sobre a alternativa A:

    "Detalhe importante é que publicidade não se confunde com publicação de atos.
    A publicação, em regra, se refere à divulgação em órgãos oficiais e outros meios de imprensa escrita (diário oficial, boletim interno, jornais contratados com essa finalidade), sendo, assim, apenas uma das formas possíveis de dar publicidade aos atos administrativos. Existem diversos outros meios de publicidade, como por exemplo, notificação direta, divulgação na internet e afixação de avisos.
    Conforme assevera Hely Lopes Meirelles, “a publicação que produz efeitos jurídicos é a do órgão oficial da Administração, e não a divulgação pela imprensa particular, pela televisão ou pelo rádio, ainda que em horário oficial”. Assim, para que produzam efeitos jurídicos, os atos precisam ser objeto de publicação em meio oficial."

     

    Professor Erick Alves 

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    Sobre a alternativa B:

    "O princípio da moralidade impõe a necessidade de atuação ética dos agentes públicos, traduzida na capacidade de distinguir entre o que é honesto e que é desonesto. Liga-se à ideia de probidade e de boa-fé.

    ...

    Segundo Hely Lopes Meirelles, a denominada moralidade administrativa não se confunde com a moralidade comum."

     

    Professor Erick Alves 

    Estratégia Concursos

     

     

    Sobre a Alternativa C:

    CF/88

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (...)

     

     

    Sobre a Alternativa D:

    Ver comentário da alterniva A

     

  • Sobre a letra B.

    A moralidade administrativa difere da comum, por ser jurídica e permitir invalidar os atos administrativos que não atentem a esse princípio. Hely Lopes Meirelles, diz que a moral comum é imposta ao homem para sua conduta externa e a moral administrativa é imposta ao agente público para sua conduta interna a fim de atingir o tão almejado bem comum. 

  • GABARITO C (pede a incorreta)

     

    Quanto ao item D (que está correto), a publicidade é condição de eficácia, e não de validade. Enquanto não publicado, o ato não está apto a produzir efeitos.

  • GABARITO: C

    O princípio da moralidade esta previsto no art. 37 da CF/88:

    “Art. 37 A administração publica direta ou indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficácia [...].”

  • Letra C incorreta. 

  • questão sacana

  • RSPOSTA C

    PRINCIPIO DA MORALIDA E EXPLESSO NA CF/88.

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:  (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

  • art. 37 CF/88

  • Marquei rapidão achando que era a correta 

  • ERREI. NÃO VI O "NÃO". (...)administrativa não tem previsão expressa na Constituição Federal.

  • Errei pelo ENUNCIADO. Essa é muito fácil, mas pela desatenção muitos erram.

  • a) - Publicidade, é diferente de publicação. Publicidade é muito mais amplo que publicação. Publicação é uma das hipóteses de publicidade. A publicidade deve cumprir o formalismo previsto na lei (portas abertas, edital x vezes).

    b) principio da moralidade: Traduz a ideia de honestidade, obediência a princípios éticos, boa-fé, lealdade, boa administração, correção de atitudes. É diferente da moralidade comum (certo e errado do convívio social) por ser mais rígida, exigindo a correção de atitudes e a boa administração.

    c) art. 37 da constituição federal 

    d) correto

  • A presente questão trata dos princípios da moralidade e da publicidade na Administração Pública e busca a resposta naquela opção que contenha a informação INCORRETA.

    Passemos ao exame de cada opção.

    OPÇÃO A: De fato, enquanto o princípio da publicidade encontra-se previsto constituicionalmente no caput do art. 37 da CRFB, e é traduzido na ampla divulgação pela Administração Pública de todos os seus atos administrativos, a publicação tem um conceito mais restrito, consistindo, tão-somente, em uma das formas de se efetuar a publicidade que é exigida;

    OPÇÃO B: Apesar de a moralidade administrativa não obrigar o dever de atendimento à moralidade comum (a qual é abrigada por nossa sociedade), aquela exige total respeito aos padrões éticos, honestidade, boa-fé, decoro, probidade e lealdade. A moralidade administrativa tem como foco a boa-fé objetiva e não aquela que integra a moralidade comum (a boa-fé subjetiva);

    OPÇÃO C: Esta opção está frontalmente INCORRETA, por estar o princípio da moralidade administrativa expressamente previsto no caput do art. 37 da CRFB, senão vejamos, verbis:

    “Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (...)
    ." (negritei).

    OPÇÃO D: Além de possibilitar o controle dos atos administrativos pelos administrados ou por outros entes públicos, o princípio da publicidade impõe o dever de transparência para a Administração Pública, vedando atos implícitos ou secretos. Enquanto não forem devidamente publicados, os atos administrativos não possuem efeito jurídico ou mesmo inexistem.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA C.


  • Sobre letra D:

    O princípio da publicidade também representa condição de eficácia para os atos administrativos.

    Sob este prisma, a publicidade está ligada à eficácia do ato, isto é, enquanto não publicado o ato, o mesmo não está apto a produzir efeitos.

  • L egalidade

    I mpessoalidade

    M oralidade

    P ublicidade

    E efeciência

    Art. 37, CF/88.

  • Questão muito fácil e errei por falta de atenção, não vi o NÃO


ID
2619484
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre o princípio da legalidade para a Administração Pública, analise as afirmativas a seguir.


I. Para o direito público a legalidade significa que o administrador pode fazer tudo aquilo que a lei não proibir.

II. Sob o enfoque do critério de subordinação à lei, o administrador só pode fazer aquilo que a lei autoriza ou determina.

III. A existência da legalidade não exclui hipóteses de discricionariedade do administrador.


Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • I - Errada - questão classica => o agente público SÓ pode fazer aquilo que "ESTIVER EXPRESSAMENTE AUTORIZADO". Ou seja, só pode fazer o que estiver previsto na Lei. 

    Já o particular pode fazer tudo aquilo que não é proibido. Atenção em !!!

    II - Correta - repetindo => o agente público SÓ pode fazer aquilo que "ESTIVER EXPRESSAMENTE AUTORIZADO". Ou seja, só pode fazer o que estiver previsto na Lei.

    III - Correta - Isso mesmo, em determinados casos, quando da pratica de atos administrativos, o administrador público possui certa discricionariedade para praticá-los, entretanto, a discricionariedade encontra limite na LEI, ou seja, o administrador público, ainda quando da pratica de atos discricionários, deve atuar dentro dos limites legais.

  • I - SE REFERE AOS ADMINISTRADOS E NÃO AOS ADMINISTRADORES PÚBLICOS.

  • Significado de Discricionariedade:

    É uma pequena liberdade concedida aos administradores públicos, para agirem de acordo com o que julgam conveniente e oportuno diante de determinada situação, não pautadas em diretrizes particulares, mas orientados para a satisfação dos direitos coletivos e respeito aos direitos individuais.

  • Gab. D

     

    Basta saber o item I estava errado que já matava a questão. 

  • Somando aos colegas:

    A lei confere elementos importantes a um ato administrativo

    como por exemplo a Competência do agente público.

    Hely Lopes Meirelles, em sua obra Direito Administrativa Brasileiro, define: “A legalidade, como princípio de administração (CF, art. 37, caput), significa que o administrador público está, em toda a sua atividade funcional, sujeito aos mandamentos da lei e às exigências do bem comum, e deles não se pode afastar ou desviar, sob pena de praticar ato inválido e expor-se a responsabilidade disciplinar, civil e criminal, conforme o caso.”

    A administração pública só realiza o que a lei determina!

    Caso a lei proporcione margem para discricionariedade cabe ao agente praticar o ato conforme

    coveniência e oportunidade e ainda sobre os freios da  Razoabilidae e proporcionalidade.

    #Desistirjamais!

     

  • questão bônus game.

     
  • A presente questão trata do princípio da legalidade administrativa e elenca afirmativas para que seja feito o exame da veracidade de cada uma delas.

    A resposta desta indagação será a opção que contiver somente a indicação das afirmativas corretas.

    Passemos então à análise de cada afirmativa.

    AFIRMATIVA I: Esta afirmativa está INCORRETA, pois menciona a vertente, no âmbito do Direito Privado, do princípio da legalidade;

    AFIRMATIVA II: Está CORRETA esta afirmativa, pois o princípio da legalidade, no âmbito do Direito Público, traduz a imperiosa e inafastável obediência do administrador ao que a lei determina ou autoriza;

    AFIRMATIVA III: Há um espaço para a escolha do administrador no exercício da função administrativa, caracterizando a sua discricionariedade, a qual, todavia, não afasta a observância do princípio da legalidade. Tal discricionariedade é exercida pelo administrador sempre orientada pelos critérios de conveniência e oportunidade. Esta afirmativa também está CORRETA;

    Portanto, estão corretas as afirmativas II e III e a resposta da questão encontra-se na Opção D.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA D.


  • A despeito da fragilidade da questão, não vou me furtar a fazer o comentário!


    I. Para o direito público a legalidade significa que o administrador pode fazer tudo aquilo que a lei não proibir.

    Exatamente o contrário, o Administrador está vinculado a orientação Legal, podendo decidir sempre consoante aqueles ditames.

    II. Sob o enfoque do critério de subordinação à lei, o administrador só pode fazer aquilo que a lei autoriza ou determina.

    Perfeito!

    III. A existência da legalidade não exclui hipóteses de discricionariedade do administrador.

    Perfeito!


    Letra "D"


  • Boa noite a todos,sou novato por aquie gostaria de sanar uma duvida: Qual a diferenca entre um ato vinculado e um discricionario
  • Ato vinculado: não há margem de escolha para a Administracao Pública.Ela e obrigada a praticar nos termos exatos da lei.

    Ato Discricionário: Quando há margem de escolha.

  • é o tipo de questão que ajuda no tempo para analisar as mais difíceis bastou riscar as alternativas com I pra chegar ao gabarito sem precisar ler o resto da questão.

  • GAB : D

    Lembrando nem tudo que é LEGAL é Moral..

  • O tipo de questão que você lê o "Item. I" e já responde a assertiva sem nem ler o resto.


ID
2619487
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Sobre o tratamento que a Constituição da República Federativa do Brasil dá ao tema estabilidade do servidor público, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

     

    A) CORRETA.

    Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.

     

    B) INCORRETA.

    Art. 41, § 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade.

     

    C) CORRETA.

    Art. 41, § 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo.

     

    D) CORRETA.

    Art. 41, § 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço.

  • LETRA B INCORRETA 

    Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade.

  • Gabarito: B

    Atenção à C e D, a disponibilidade é com remuneração proporcional ao tempo de serviço. As bancas gostam de confundir dizendo que é tempo de contribuição.

  • A respeito dos servidores públicos, de acordo com as disposições da Constituição Federal de 1988, o candidato deve marcar a alternativa INCORRETA.

    a) CORRETA. Art. 41 - São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público. 

    b) INCORRETA. A avaliação especial de desempenho não é facultativa, é obrigatória.
    Art, 41, § 4º -  Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade.

    c) CORRETA. Art. 41, § 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo.

     
    d) CORRETA. Art. 41, § 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço. 

    Gabarito do professor: letra B
  • GABARITO: LETRA B

    A respeito dos servidores públicos, de acordo com as disposições da Constituição Federal de 1988, o candidato deve marcar a alternativa INCORRETA.

    a) CORRETA. Art. 41 - São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público. 

    b) INCORRETA. A avaliação especial de desempenho não é facultativa, é obrigatória.

    Art, 41, § 4º -  Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade.

    c) CORRETA. Art. 41, § 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo.

     d) CORRETA. Art. 41, § 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço. 

    FONTE: Patrícia Riani, Assistente Legislativa na Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro, Especialista em Direito Público e Direito Constitucional Aplicado., de Direito Administrativo, Direito Constitucional, Direito Internacional Público, Legislação Federal, Direito Ambiental, Estatuto da Pessoa com Deficiência - Lei nº 13.146 de 2015


ID
2619490
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com mandamento constitucional, a fixação dos padrões de vencimento e dos demais componentes do sistema remuneratório dos servidores públicos observará, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

     

    Constituição Federal:

     

    Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, no âmbito de sua competência, regime jurídico único e planos de carreira para os servidores da administração pública direta, das autarquias e das fundações públicas.


    § 1º A fixação dos padrões de vencimento e dos demais componentes do sistema remuneratório observará:
    I - a natureza, o grau de responsabilidade e a complexidade dos cargos componentes de cada carreira;
    II - os requisitos para a investidura;
    III - as peculiaridades dos cargos.

     

    Não há previsão da necessidade de se observar a quantidade de servidores da carreira.

  • A presente questão aborda a remuneração dos servidores públicos e busca como resposta a opção que não corresponda a um dos fatores a serem observados pelo legislador no momento de fixar os padrões de vencimentos e os demais elementos que integram o sistema remuneratório daqueles servidores. Vale conferir, para a solução desta questão, o § 1º do art. 39 da CRFB e seus incisos, verbis:

    “Art. 39. (...).

    § 1º A fixação dos padrões de vencimento e dos demais componentes do sistema remuneratório observará:                          

     I - a natureza, o grau de responsabilidade e a complexidade dos cargos componentes de cada carreira;

    II - os requisitos para a investidura;

    III - as peculiaridades dos cargos."  


    Pode-se, então, concluir que somente a Opção C não menciona um fator que exerça influência sobre a definição dos padrões remuneratórios dos servidores públicos, ao passo que as demais opções guardam correspondência com um dos incisos do § 1º do art. 39 da CRFB: Opção A (inciso III); Opção B (inciso II); e Opção D (inciso I).


    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA C.


  • GABARITO: LETRA C

    A presente questão aborda a remuneração dos servidores públicos e busca como resposta a opção que não corresponda a um dos fatores a serem observados pelo legislador no momento de fixar os padrões de vencimentos e os demais elementos que integram o sistema remuneratório daqueles servidores. Vale conferir, para a solução desta questão, o § 1º do art. 39 da CRFB e seus incisos, verbis:

    “Art. 39. (...).

    § 1º A fixação dos padrões de vencimento e dos demais componentes do sistema remuneratório observará:                         

     I - a natureza, o grau de responsabilidade e a complexidade dos cargos componentes de cada carreira;

    II - os requisitos para a investidura;

    III - as peculiaridades dos cargos."  

    Pode-se, então, concluir que somente a Opção C não menciona um fator que exerça influência sobre a definição dos padrões remuneratórios dos servidores públicos, ao passo que as demais opções guardam correspondência com um dos incisos do § 1º do art. 39 da CRFB: Opção A (inciso III); Opção B (inciso II); e Opção D (inciso I).

    FONTE: Bruno Nery, Juiz Federal - Tribunal Regional Federal da 2ª Região, de Direito Administrativo


ID
2619493
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição da República Federativa do Brasil NÃO determina expressamente que se aplique aos servidores ocupantes de cargos públicos o seguinte direito aplicável aos trabalhadores comuns:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

     

    Art. 39, § 3º Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer requisitos diferenciados de admissão quando a natureza do cargo o exigir.

     

    Macete:

     

    MULHER SERVIDORA com 5 SALÁRIOS faz 2x LI PRO , se FERE e HAJa REPOUSO.

     

    5 SALários

    Salário mínimo;

    Salário, nunca inferior ao mínimo;

    Salário – 13º;

    Salário família, para o trabalhador de baixa renda;

    Salário Irredutível (entendimento de alguns autores)

     

    2 LIPROs e FERE

    Licença gestante de 120 dias;

    Licença paternidade;

    Proteção do trabalho da mulher, com incentivos legais específicos;

    Proibição de diferença de salários, funções ou admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil.

     

    rias anuais com 1/3;

    Redução dos riscos inerentes ao trabalho, por normas de saúde, higiene e segurança;

     

    HAJA REPOUSO

    Horas extras com remuneração superior no mínimo 50%;

    Adicional Noturno;

    Jornada máxima de 8 horas diárias e 44 horas semanais;

    Repouso semanal remunerado;

     

    Fonte: http://www.macetesparaconcurseiros.com.br/2015/06/direitos-sociais-servidores-publicos.html

  • RESPOSTA: D

     

    Art. 39, § 3º Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer requisitos diferenciados de admissão quando a natureza do cargo o exigir.

     

    NÃO SE APLICA AOS SERVIDORES OCUPANTES DE CARGOS PÚBLICOS

    Art. 7º, inc. XXV - assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5 (cinco) anos de idade em creches e pré-escolas;

     

  • Gabarito letra d).

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL

     

     

    Art. 39°, § 3º Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer requisitos diferenciados de admissão quando a natureza do cargo o exigir.

     

     

    Art. 7º, IV - salário mínimo , fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim;

     

    Art. 7º, VII - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável;

     

    Art. 7º, VIII - décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria;

     

    Art. 7º, IX - remuneração do trabalho noturno superior à do diurno;

     

    Art. 7º, XII - salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos da lei;

     

    Art. 7º, XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho;

     

    Art. 7º, XV - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos;

     

    Art. 7º, XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinqüenta por cento à do normal; 

     

    Art. 7º, XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal;

     

    Art. 7º, XVIII - licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e vinte dias;

     

    Art. 7º, XIX - licença-paternidade, nos termos fixados em lei;

     

    Art. 7º, XX - proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei;

     

    * Destaque para esse inciso (XX), pois é o único que o servidor público possui e a doméstica não dentre os direitos sociais (Art. 7°).

     

    Art. 7º, XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança;

     

    Art. 7º, XXX - proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil.

     

     

    * RECOMENDO A RESOLUÇÃO DA Q650336 E DA Q837036 PARA COMPLEMENTAR OS ESTUDOS, POIS, SABENDO OS DIREITOS QUE O TRABALHADOR DOMÉSTICO NÃO POSSUI, JÁ É POSSIVEL SABER MUITOS QUE O SERVIDOR PÚBLICO TAMBÉM NÃO POSSUI.

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • DIREITOS  CONSTITUCIONAIS QUE O DOMÉSTICO NÃO TEM:

    - PISO SALARIAL

    -PLR

    - JORNADA DE 6H  TIR

    - PROTEÇÃO DO MERCADO DA MULHER

    - INSALUBRIDADE, PERICULOSIDADE E PENOSIDADE

    - PROTEÇÃO EM FACE DA AUTOMAÇÃO

    - PROIBIÇÃO DE DISTINÇÃO ENTRE TRABALHO MANUAL, TÉCNICO, INTELECTUAL

    - IGUALDADE ENTRE EMPREGADO E AVULSO

     

     

    DIREITO DO DOMÉSTICO QUE FORAM REGULADOS PELA LC 150/2015:

     

    - PROTEÇÃO CONTRA DESPEDIDA ARBITRÁRIA

    - SEGURO-DESEMPREGO, SALÁRIO-FAMÍLIA, FGTS e SAT

    - REMUNERAÇÃO DO NOTURNO SUPERIOR AO DIURNO

    -CRECHE PARA FILHOS ATÉ OS 5 ANOS

    - PRESCRIÇÃO BIENAL E QUINQUENAL – LC 150/2015

     

     

    DIREITOS PREVISTOS NA CF NÃO ESTENDIDOS AOS SERVIDORES PÚBLICOS:

     

    - DISTINÇÃO ENTRE TRABALHO MANUAL, TÉCNICO E INTELECTUAL

    - PROTEÇÃO EM FACE DA AUTOMAÇÃO

    - JORNA DE 6H PARA TIR    e      PRESCRIÇÃO QUINQUENAL e BIENAL

    - MULTA DE 40% SOBRE FGTS, SEGURO-DESEMPREGO

    - PISO SALARIAL, PLR, AVISO-PRÉVIO e SAT

    - ADICONAL INSALUBRIDADE, PERICULOSIDADE E PENOSIDADE (PREVISTO APENAS NA LEI 8112)

    - ASSISTÊNCIA PARA FILHOS E DEPENDENTES EM CRECHE E PRÉ-ESCOLA – DO NASCIMENTO ATÉ 5 ANOS

     

     

    PARA OS CELETISTAS – O INTERVALO INTRAJORNADA E ANOTAÇÃO NA CTPS ESTÃO PREVISTOS SOMENTE NA CLT

  • DE ACORDO COM A CF O SERVIDOR PÚBLICO NÃO TEM DIREITO :

    → FGTS

    → Seguro-Desemprego

    → Aviso Prévio

    → Participação nos lucros ou resultados, desvinculada da remuneração.

    → Acordos Coletivos

    Assistência gratuita em creches até os 5 anos

    → Seguro contra acidente de trabalho

    → Jornada de 6 horas para trabalho realizado em turnos ininterruptos

    → Proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual.

    → Adicional de Insalubridade, periculosidade, penosa.   

    → Irredutibilidade do Salário

    → Piso Salarial

     

     

     

    GABARITO: D

  • Quanto aos servidores públicos, de acordo com as disposições da Constituição Federal de 1988:

    Nos termos do art. 39, § 3º -  Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer requisitos diferenciados de admissão quando a natureza do cargo o exigir.

    Segundo estes incisos, são direitos dos servidores públicos ocupantes de cargo público:

    IV - salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim;
    VII - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável;
    VIII - décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria;
    IX – remuneração do trabalho noturno superior à do diurno;
    XII - salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos da lei; XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho;
    XV - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos;
    XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinqüenta por cento à do normal;
    XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal; XVIII - licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e vinte dias;
    XIX - licença-paternidade, nos termos fixados em lei;
    XX - proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei;
    XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança; XXX - proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil.

    Assim, analisando as alternativas:

    a) CORRETA. Inciso IX.
    b) CORRETA. Inciso VIII.
    c) CORRETA. Inciso VII.
    d) INCORRETA. Esta disposição do inciso XXV não está prevista para os servidores públicos ocupantes de cargos públicos. 

    Gabarito do professor: letra D.
  • É mais fácil saber o que não tem.


ID
2619496
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Sobre o regime constitucional dos servidores públicos, assinale a alternativa INCORRETA

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

     

    Constituição Federal:

     

    A) CORRETA.

    Art. 37, I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei;

     

    B) CORRETA.

    Art. 37, IV - durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira;

     

    C) INCORRETA.

    Art. 37, V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;

     

    A alternativa inverteu funções de confiança e cargos em comissão.

     

    D) CORRETA.

    Art. 37, II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;

  • LETRA C INCORRETA 

    A ALTERNATIVA TROCOU O TERMO FUNÇÃO DE CONFIANÇA COM CARGOS EM COMISSÃO

  • SÓ EFETIVO TEM CONFIANÇA

     

    CARGO EM COMISSÃO  - 50% para EFETIVOS

  • Art. 33 € V: As funções de confiança, exercidos exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidas por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento. 

     

  • Com a regra do "F", não errei nenhuma questão que tenta confundir "cargo de confiança" com "cargo em comissão".

     

    Cargo de conFiança = servidor eFetivo.

     

    Abraços...

  • Confiança se escreve com F (efe) de EFEtivo

  • c) E - funções de confiança -> somente servidores efetivos de carreira podem ocupar; cargos comissionados -> é livre a nomeação e exoneração de qualquer um.

  • A respeito da Administração Pública, considerando as disposições da Constituição Federal, o candidato deve marcar a alternativa INCORRETA:

    a) CORRETA. Art. 37, I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei.

    b) CORRETA. Art. 37, IV - durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira.

    c) INCORRETA. As funções de confiança que são exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, enquanto que os cargos em comissão são preenchidos por servidores de carreira.
    Art. 37, V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento.
                             
    d) CORRETA. Art. 37, II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração.

    Gabarito do professor: letra C.
  • GABARITO: C

    a) CERTO: Art. 37, I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei;

    b) CERTO: Art. 37, IV - durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira;

    c) ERRADO: Art. 37, V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;

    d) CERTO: Art. 37, II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;

  • Aquela invertida "pega ratão"


ID
2619499
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A acumulação remunerada de cargos públicos é vedada a:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

     

    Constituição Federal:

     

    Art. 37, XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: 
    a) a de dois cargos de professor;
    b) a de um cargo de professor com outro, técnico ou científico;
    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;

     

    Não há previsão de acumulação de dois cargos técnicos.

  • Gab A

  • Art. 37, XVI 3PT2S Professor + Professor; Professor + Técnico; Saúde + Saúde
  • Naooooo acredito que errei está e confesso que não sabia dos 2 técnicos.
  • Dilma, "cumpanheira".

    Atenção me falta atéeeeeeeee kkkkkkk.

  • Quanto às disposições constitucionais a respeito da Administração Pública:

    A acumulação remunerada de cargos públicos está prevista no art. 37, XVI, da CF/88. Em regra, é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI, a respeito do teto constitucional:
    a) a de dois cargos de professor;
    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;
    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas.

    Assim, analisando as alternativas:

    a) CORRETA. Esta hipótese não está contemplada em nenhuma das três exceções acima, portanto, é vedado acumular dois cargos técnicos.
    b) INCORRETA. Não é vedada, conforme art. 37, XVI, "a".
    c) INCORRETA. Não é vedada, conforme art. 37, XVI, "b".
    d) INCORRETA. Não é vedada, conforme art. 37, XVI, "c".

    Gabarito do professor: letra A.
  • De dois cargos técnicos.

  • GABARITO: A

    Art. 37. XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: 

    a) a de dois cargos de professor;

    b) a de um cargo de professor com outro, técnico ou científico;

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;

  • De dois cargos técnicos.

  • GABARITO: LETRA A

    Quanto às disposições constitucionais a respeito da Administração Pública:

    A acumulação remunerada de cargos públicos está prevista no art. 37, XVI, da CF/88. Em regra, é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI, a respeito do teto constitucional:

    a) a de dois cargos de professor;

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas.

    Assim, analisando as alternativas:

    a) CORRETA. Esta hipótese não está contemplada em nenhuma das três exceções acima, portanto, é vedado acumular dois cargos técnicos.

    b) INCORRETA. Não é vedada, conforme art. 37, XVI, "a".

    c) INCORRETA. Não é vedada, conforme art. 37, XVI, "b".

    d) INCORRETA. Não é vedada, conforme art. 37, XVI, "c".

    FONTE: Patrícia Riani, Assistente Legislativa na Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro, Especialista em Direito Público e Direito Constitucional Aplicado., de Direito Administrativo, Direito Constitucional, Direito Internacional Público, Legislação Federal, Direito Ambiental, Estatuto da Pessoa com Deficiência - Lei nº 13.146 de 2015


ID
2619502
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A proibição constitucional de acumular estende-se a empregos e funções e abrange:


I. Autarquias.

II. Fundações.

III. Empresas públicas.

IV. Sociedades de economia mista e suas subsidiárias.

V. Sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público.


Complementam corretamente o enunciado apenas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

     

    Constituição Federal:

     

    Art. 37, XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público;

  • ou seja, tudo, menos empresas privadas totalmente privadas.

  • Art. 37 (...) 

    XI - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, aplicando-se como limite, nos Municípios, o subsídio do Prefeito, e nos Estados e no Distrito Federal, o subsídio mensal do Governador no âmbito do Poder Executivo, o subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais no âmbito do Poder Legislativo e o subsidio dos Desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, no âmbito do Poder Judiciário, aplicável este limite aos membros do Ministério Público, aos Procuradores e aos Defensores Públicos;

    § 9º O disposto no inciso XI aplica-se às empresas públicas e às sociedades de economia mista, e suas subsidiárias, que receberem recursos da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios para pagamento de despesas de pessoal ou de custeio em geral.

  • Quanto às disposições constitucionais a respeito da Administração Pública:

    O art. 37, inciso XVI, estabelece a proibição de acumulação remunerada de cargos e empregos públicos, nos seguintes termos:

    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:
    a) a de dois cargos de professor;
    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;
    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas.


    O inciso XVII estabelece que - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público.

    Portanto, todas as alternativas - de I a V - estão proibidas da referida acumulação de empregos e funções.

    Gabarito do professor: letra D.
  • I, II, III, IV e V. 


ID
2619505
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

“Estabelece a Lei Orgânica do Município de Belo Horizonte que ao servidor público municipal são garantidos, nos concursos públicos, ______ da pontuação total dos títulos, por ano de serviço prestado, mediante subordinação, à administração pública do Município, até o máximo de ______.” Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente a afirmativa anterior.

Alternativas
Comentários
  • art 45. § 5º Ao servidor publico municipal são garantidos, nos concursos públicos, cinco por cento da pontuação total dos títulos, por ano de serviço prestado, mediante subordinação, a administração publica do município, ate o máximo de 30 por cento.


ID
2619508
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

A Lei Orgânica do Município de Belo Horizonte possui um capítulo destinado aos servidores públicos. Em seu artigo 45 ela estabelece que “§ 2º – O prazo de validade do concurso público é de até ____________, prorrogável, uma vez, por igual período”. Assinale a alternativa que completa corretamente a afirmativa anterior.

Alternativas

ID
2619511
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

O art. 47 da Lei Orgânica do Município de Belo Horizonte tem a seguinte redação: “Art. 47 – Serão exercidos por servidores ou empregados públicos municipais os cargos em comissão e as funções de confiança da administração direta, inferiores, no Poder Executivo, ao ______________ nível hierárquico da estrutura organizacional e, no Poder Legislativo, ao _______________ nível. Parágrafo único – Excetuam-se do disposto no artigo os cargos e funções de assessoria, apoio e execução estabelecidos em lei”. Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente a afirmativa anterior.

Alternativas
Comentários
  • Art. 47 Serão exercidos por servidores ou empregados públicos municipais os cargos em comissão e as funções de confiança da administração direta, inferiores, no Poder Executivo, ao terceiro nível hierárquico da estrutura organizacional e, no Poder Legislativo, ao primeiro nível.

    Parágrafo Único - Excetuam-se do disposto no artigo os cargos e funções de assessoria, apoio e execução estabelecidos em lei.


ID
2619514
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Sobre o tratamento que a Lei Orgânica do Município de Belo Horizonte dá ao tema “Servidores Públicos”, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • No Art 49 da Lei Orgânica de BH consta:

    letra a) correta    § 2º - Os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo não podem ser superiores
    aos percebidos no Poder Executivo.

    letra b) incorreta   § 7º- É assegurado aos servidores públicos e às suas entidades representativas o
    direito de reunião nos locais de trabalho, após prévia comunicação à chefia imediata, e
    desde que o atendimento externo ao público, se houver, não sofra interrupção.

    letra c) correta § 1º - A lei fixará o limite máximo e a relação entre a maior e a menor
    remuneração dos servidores públicos, a qual não poderá exceder a percebida, em espécie,
    a qualquer título, pelo Prefeito.

    letra d) correta  segundo o caput do  Art. 49 - A revisão geral da remuneração do servidor público, sob um índice
    único, far-se-á sempre no mês que a lei fixar, sendo, ainda, assegurada a preservação
    mensal de seu poder aquisitivo, desde que respeitados os limites a que se refere a
    Constituição da República.


ID
2619517
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Segundo a Lei Orgânica, o Município de Belo Horizonte manterá plano de previdência e assistência sociais para o agente político e o servidor público submetido a regime próprio e para a sua família. Os benefícios do plano serão concedidos nos termos e nas condições estabelecidos em lei e compreendem quanto ao dependente:

Alternativas
Comentários
  • Palavra chave da questão: Dependente!

  • Gabarito: A


    ART. 62


    § 4º Os benefícios do plano serão concedidos nos termos e nas condições estabelecidos em lei e compreendem:


    I - quanto ao servidor público e agente político:


    a) aposentadoria;

    b) auxílio-natalidade;

    c) salário-família diferenciado;

    d) licença para tratamento de saúde;

    e) licença-maternidade, licença-paternidade e licença-adoção;

    f) licença por acidente em serviço;


    II - quanto ao dependente:


    a) pensão por morte;

    b) auxílio-reclusão;

    c) auxílio-funeral;

    d) pecúlio.


ID
2619520
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Quando se tratar de matéria relativa a empréstimos, concessões de isenções, incentivos, benefícios fiscais e gratuidades nos serviços públicos de competência do Município, além de outras referidas na Lei Orgânica, as deliberações da Câmara de Belo Horizonte são tomadas por

Alternativas
Comentários
  • Resposta Letra D

    artigo 74, § 1º da Lei Orgânica do Município de Belo Horizonte


ID
2619523
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Sobre o tratamento que a Lei Orgânica do Município de Belo Horizonte dá à Câmara Municipal, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários

  • Gabarito: B


    Art. 72


    Parágrafo único - A eleição da Mesa se dará por chapa, completa ou não, inscrita até a hora de eleição por qualquer Vereador.




ID
2619526
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

“A Câmara de Vereadores de Belo Horizonte ou qualquer de suas comissões, a requerimento da maioria de seus membros, pode convocar, com antecedência mínima de dez dias, Secretário Municipal ou dirigente de entidade da administração indireta, para prestar, pessoalmente, informações sobre assunto previamente determinado e constante da convocação, sob pena de responsabilização. O convocado, ________________ antes de seu comparecimento, enviará à Câmara exposição referente às informações solicitadas.” Assinale a alternativa que completa corretamente a afirmativa anterior.

Alternativas
Comentários
  • A Câmara de Vereadores de Belo Horizonte ou qualquer de suas comissões

    convocação com antecedência de no minimo =10 dias

    enviar informações solicitadas antes do comparecimento = 3 dias úteis


ID
2619529
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Cabe à Câmara Municipal de Belo Horizonte, com a sanção do Prefeito, dispor sobre:

Alternativas
Comentários
  • Das Atribuições da Câmara Municipal

    Art. 83 - Cabe à Câmara Municipal, com a sanção do Prefeito, não exigida para o estabelecido no art. 84, dispor sobre todas as matérias de competência do Município, especificamente:

    VII - delegação de serviços públicos;

  • Art. 83 Cabe à Câmara Municipal, com a sanção do Prefeito, não exigida para o estabelecido no art. 84, dispor sobre todas as matérias de competência do Município, especificamente:

    I - plano diretor;

    II - plano plurianual;

    III - diretrizes orçamentárias;

    IV - orçamento anual;

    V - sistema tributário municipal, arrecadação e distribuição de rendas;

    VI - dívida pública, abertura e operação de crédito;

    VII - delegação de serviços públicos;

    VIII - criação, transformação e extinção de cargo, emprego e função públicos na administração direta, autárquica e fundacional, e fixação de remuneração, observados os parâmetros estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias;

    IX - fixação do quadro de empregos das empresas públicas, sociedades de economia mista e demais entidades sob controle direto ou indireto do Município;

    X - servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, seu regime jurídico único, provimento de cargos, estabilidade e aposentadoria;

    XI - criação, organização e definição de atribuições de órgãos e entidades da administração pública;

    XII - divisão regional da administração pública;

    XIII - divisão territorial do Município;

    XIV - bens do domínio público;

    XV - isenção, remissão e anistia;

    XVI - transferência temporária da sede do Governo Municipal;

    XVII - matéria decorrente da competência comum de que trata o art. 13.


ID
2619532
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

A Lei Orgânica do Município de Belo Horizonte pode ser emendada mediante proposta

Alternativas
Comentários
  • Respostra letra "A".

     

    Vejamos os erros das seguintes:

     

    - b)  Sim, o prefeito também pode emendar a L.O, porém em comum acordo com o vice-prefeito é um absurdo! (rsss..)

     

    - c)   PEGADINHA DETECTED!!!         Na verdade, é 5% do eleitorado!!!

     

    -d) Não existe essa previsão na lei orgânica!!

     

    Resumindo, podem emendar a L.O do município o prefeito, 5% do eleitorado municipal e 1/3 dos membros da câmara municipal. Interessante notar que na câmara federal não é previsto participação popular para emendas constitucionais!