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Prova CONTEMAX - 2014 - COREN-PB - Contador


ID
1399612
Banca
CONTEMAX
Órgão
COREN-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Um Apólogo
Machado de Assis

Era uma vez uma agulha, que disse a um novelo de linha:
— Por que está você com esse ar, toda cheia de si, toda enrolada, para fingir que vale alguma cousa neste mundo?
— Deixe-me, senhora.
— Que a deixe? Que a deixe, por quê? Porque lhe digo que está com um ar insuportável? Repito que
sim, e falarei sempre que me der na cabeça.
— Que cabeça, senhora? A senhora não é alfinete, é agulha. Agulha não tem cabeça. Que lhe importa o meu ar? Cada qual tem o ar que Deus lhe deu. Importe-se com a sua vida e deixe a dos outros.
— Mas você é orgulhosa.
— Decerto que sou.
— Mas por quê?
— É boa! Porque coso. Então os vestidos e enfeites de nossa ama, quem é que os cose, senão eu?
— Você? Esta agora é melhor. Você é que os cose? Você ignora que quem os cose sou eu e muito eu?
— Você fura o pano, nada mais; eu é que coso, prendo um pedaço ao outro, dou feição aos babados...
— Sim, mas que vale isso? Eu é que furo o pano, vou adiante, puxando por você, que vem atrás obedecendo ao que eu faço e mando...
— Também os batedores vão adiante do imperador.
— Você é imperador?
— Não digo isso. Mas a verdade é que você faz um papel subalterno, indo adiante; vai só mostrando o caminho, vai fazendo o trabalho obscuro e ínfimo. Eu é que prendo, ligo, ajunto...
Estavam nisto, quando a costureira chegou a casa da baronesa. Não sei se disse que isto se passava em casa de uma baronesa, que tinha a modista ao pé de si, para não andar atrás dela. Chegou a costureira, pegou do pano, pegou da agulha, pegou da linha, enfiou a linha na agulha, e entrou a coser. Uma e outra iam andando orgulhosas, pelo pano adiante, que era a melhor das sedas, entre os dedos da costureira, ágeis como os galgos de Diana — para dar a isto uma cor poética. E dizia a agulha:
— Então, senhora linha, ainda teima no que dizia há pouco? Não repara que esta distinta costureira só se importa comigo; eu é que vou aqui entre os dedos dela, unidinha a eles, furando abaixo e
acima...
A linha não respondia; ia andando. Buraco aberto pela agulha era logo enchido por ela, silenciosa e ativa, como quem sabe o que faz, e não está para ouvir palavras loucas. A agulha, vendo que ela não lhe dava resposta, calou-se também, e foi andando. E era tudo silêncio na saleta de costura; não se ouvia mais que o plic-plic-plic-plic da agulha no pano. Caindo o sol, a costureira dobrou a costura, para o dia seguinte. Continuou ainda nessa e no outro, até que no quarto acabou a obra, e ficou esperando o baile.
Veio a noite do baile, e a baronesa vestiu-se. A costureira, que a ajudou a vestir-se, levava a agulha
espetada no corpinho, para dar algum ponto necessário. E enquanto compunha o vestido da bela dama, e puxava de um lado ou outro, arregaçava daqui ou dali, alisando, abotoando, acolchetando, a linha para mofar da agulha, perguntou-lhe:
— Ora, agora, diga-me, quem é que vai ao baile, no corpo da baronesa, fazendo parte do vestido e da elegância? Quem é que vai dançar com ministros e diplomatas, enquanto você volta para a caixinha da costureira, antes de ir para o balaio das mucamas? Vamos, diga lá.
Parece que a agulha não disse nada; mas um alfinete, de cabeça grande e não menor experiência,
murmurou a pobre agulha:
— Anda, aprende, tola. Cansas-te em abrir caminho para ela e ela é que vai gozar da vida, enquanto aí ficas na caixinha de costura. Faze como eu, que não abro caminho para ninguém. Onde me
espetam, fico.
Contei esta história a um professor de melancolia, que me disse, abanando a cabeça:
— Também eu tenho servido de agulha a muita linha ordinária!


Texto extraído do livro "Para Gostar de Ler - Volume 9 - Contos",
Editora Ática - São Paulo, 1984, pág. 59.

Quando o alfinete aparece no apólogo, é dito que ele é “de cabeça grande e não menos experiência”. Assinale a alternativa CORRETA quanto ao sentido dessa relação:

Alternativas
Comentários
  • A. O narrador quis destacar o fato de o alfinete ser teimoso com as coisas, conquanto, não seria diferente em relação à linha e a agulha. ERRADO, não é atribuída essa característica ao alfinete.

    B. O narrador quis destacar a importância do alfinete na costura do vestido da madame. ERRADO, pois também não se infere essa informação.

    C O narrador usou essa característica física para destacar uma característica psicológica do alfinete, evidenciando também, a sabedoria, a inteligência que ele tem. CERTO, já que a sabedoria do alfinete é exposta logo em seguida, quando ele dá uma verdadeira lição de moral para a agulha.

    D. O narrador quis demonstrar que apesar de sua cabeça grande o alfinete seria de suma importância no processo de costura, independente de suas características físicas. ERRADO, porque não é feita alusão à importância do alfinete no processo de construção da roupa.

    E. O narrador deixou claro que o alfinete era o mais importante na construção do vestido, sem ele, através de sua cabeça grande, a baronesa não poderia ir à festa. ERRADO, pois o autor não diz quem é mais importante, por isso seria necessário ler todo o extenso texto.


ID
1399615
Banca
CONTEMAX
Órgão
COREN-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Um Apólogo
Machado de Assis

Era uma vez uma agulha, que disse a um novelo de linha:
— Por que está você com esse ar, toda cheia de si, toda enrolada, para fingir que vale alguma cousa neste mundo?
— Deixe-me, senhora.
— Que a deixe? Que a deixe, por quê? Porque lhe digo que está com um ar insuportável? Repito que
sim, e falarei sempre que me der na cabeça.
— Que cabeça, senhora? A senhora não é alfinete, é agulha. Agulha não tem cabeça. Que lhe importa o meu ar? Cada qual tem o ar que Deus lhe deu. Importe-se com a sua vida e deixe a dos outros.
— Mas você é orgulhosa.
— Decerto que sou.
— Mas por quê?
— É boa! Porque coso. Então os vestidos e enfeites de nossa ama, quem é que os cose, senão eu?
— Você? Esta agora é melhor. Você é que os cose? Você ignora que quem os cose sou eu e muito eu?
— Você fura o pano, nada mais; eu é que coso, prendo um pedaço ao outro, dou feição aos babados...
— Sim, mas que vale isso? Eu é que furo o pano, vou adiante, puxando por você, que vem atrás obedecendo ao que eu faço e mando...
— Também os batedores vão adiante do imperador.
— Você é imperador?
— Não digo isso. Mas a verdade é que você faz um papel subalterno, indo adiante; vai só mostrando o caminho, vai fazendo o trabalho obscuro e ínfimo. Eu é que prendo, ligo, ajunto...
Estavam nisto, quando a costureira chegou a casa da baronesa. Não sei se disse que isto se passava em casa de uma baronesa, que tinha a modista ao pé de si, para não andar atrás dela. Chegou a costureira, pegou do pano, pegou da agulha, pegou da linha, enfiou a linha na agulha, e entrou a coser. Uma e outra iam andando orgulhosas, pelo pano adiante, que era a melhor das sedas, entre os dedos da costureira, ágeis como os galgos de Diana — para dar a isto uma cor poética. E dizia a agulha:
— Então, senhora linha, ainda teima no que dizia há pouco? Não repara que esta distinta costureira só se importa comigo; eu é que vou aqui entre os dedos dela, unidinha a eles, furando abaixo e
acima...
A linha não respondia; ia andando. Buraco aberto pela agulha era logo enchido por ela, silenciosa e ativa, como quem sabe o que faz, e não está para ouvir palavras loucas. A agulha, vendo que ela não lhe dava resposta, calou-se também, e foi andando. E era tudo silêncio na saleta de costura; não se ouvia mais que o plic-plic-plic-plic da agulha no pano. Caindo o sol, a costureira dobrou a costura, para o dia seguinte. Continuou ainda nessa e no outro, até que no quarto acabou a obra, e ficou esperando o baile.
Veio a noite do baile, e a baronesa vestiu-se. A costureira, que a ajudou a vestir-se, levava a agulha
espetada no corpinho, para dar algum ponto necessário. E enquanto compunha o vestido da bela dama, e puxava de um lado ou outro, arregaçava daqui ou dali, alisando, abotoando, acolchetando, a linha para mofar da agulha, perguntou-lhe:
— Ora, agora, diga-me, quem é que vai ao baile, no corpo da baronesa, fazendo parte do vestido e da elegância? Quem é que vai dançar com ministros e diplomatas, enquanto você volta para a caixinha da costureira, antes de ir para o balaio das mucamas? Vamos, diga lá.
Parece que a agulha não disse nada; mas um alfinete, de cabeça grande e não menor experiência,
murmurou a pobre agulha:
— Anda, aprende, tola. Cansas-te em abrir caminho para ela e ela é que vai gozar da vida, enquanto aí ficas na caixinha de costura. Faze como eu, que não abro caminho para ninguém. Onde me
espetam, fico.
Contei esta história a um professor de melancolia, que me disse, abanando a cabeça:
— Também eu tenho servido de agulha a muita linha ordinária!


Texto extraído do livro "Para Gostar de Ler - Volume 9 - Contos",
Editora Ática - São Paulo, 1984, pág. 59.

Observe essa passagem do texto “Contei esta história a um professor de melancolia...”
Assinale a alternativa em que a palavra destacada NÃO é um sinônimo da palavra melancolia:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    Melancolia: estado de grande tristeza e desencanto geral; depressão.


ID
1399618
Banca
CONTEMAX
Órgão
COREN-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Um Apólogo
Machado de Assis

Era uma vez uma agulha, que disse a um novelo de linha:
— Por que está você com esse ar, toda cheia de si, toda enrolada, para fingir que vale alguma cousa neste mundo?
— Deixe-me, senhora.
— Que a deixe? Que a deixe, por quê? Porque lhe digo que está com um ar insuportável? Repito que
sim, e falarei sempre que me der na cabeça.
— Que cabeça, senhora? A senhora não é alfinete, é agulha. Agulha não tem cabeça. Que lhe importa o meu ar? Cada qual tem o ar que Deus lhe deu. Importe-se com a sua vida e deixe a dos outros.
— Mas você é orgulhosa.
— Decerto que sou.
— Mas por quê?
— É boa! Porque coso. Então os vestidos e enfeites de nossa ama, quem é que os cose, senão eu?
— Você? Esta agora é melhor. Você é que os cose? Você ignora que quem os cose sou eu e muito eu?
— Você fura o pano, nada mais; eu é que coso, prendo um pedaço ao outro, dou feição aos babados...
— Sim, mas que vale isso? Eu é que furo o pano, vou adiante, puxando por você, que vem atrás obedecendo ao que eu faço e mando...
— Também os batedores vão adiante do imperador.
— Você é imperador?
— Não digo isso. Mas a verdade é que você faz um papel subalterno, indo adiante; vai só mostrando o caminho, vai fazendo o trabalho obscuro e ínfimo. Eu é que prendo, ligo, ajunto...
Estavam nisto, quando a costureira chegou a casa da baronesa. Não sei se disse que isto se passava em casa de uma baronesa, que tinha a modista ao pé de si, para não andar atrás dela. Chegou a costureira, pegou do pano, pegou da agulha, pegou da linha, enfiou a linha na agulha, e entrou a coser. Uma e outra iam andando orgulhosas, pelo pano adiante, que era a melhor das sedas, entre os dedos da costureira, ágeis como os galgos de Diana — para dar a isto uma cor poética. E dizia a agulha:
— Então, senhora linha, ainda teima no que dizia há pouco? Não repara que esta distinta costureira só se importa comigo; eu é que vou aqui entre os dedos dela, unidinha a eles, furando abaixo e
acima...
A linha não respondia; ia andando. Buraco aberto pela agulha era logo enchido por ela, silenciosa e ativa, como quem sabe o que faz, e não está para ouvir palavras loucas. A agulha, vendo que ela não lhe dava resposta, calou-se também, e foi andando. E era tudo silêncio na saleta de costura; não se ouvia mais que o plic-plic-plic-plic da agulha no pano. Caindo o sol, a costureira dobrou a costura, para o dia seguinte. Continuou ainda nessa e no outro, até que no quarto acabou a obra, e ficou esperando o baile.
Veio a noite do baile, e a baronesa vestiu-se. A costureira, que a ajudou a vestir-se, levava a agulha
espetada no corpinho, para dar algum ponto necessário. E enquanto compunha o vestido da bela dama, e puxava de um lado ou outro, arregaçava daqui ou dali, alisando, abotoando, acolchetando, a linha para mofar da agulha, perguntou-lhe:
— Ora, agora, diga-me, quem é que vai ao baile, no corpo da baronesa, fazendo parte do vestido e da elegância? Quem é que vai dançar com ministros e diplomatas, enquanto você volta para a caixinha da costureira, antes de ir para o balaio das mucamas? Vamos, diga lá.
Parece que a agulha não disse nada; mas um alfinete, de cabeça grande e não menor experiência,
murmurou a pobre agulha:
— Anda, aprende, tola. Cansas-te em abrir caminho para ela e ela é que vai gozar da vida, enquanto aí ficas na caixinha de costura. Faze como eu, que não abro caminho para ninguém. Onde me
espetam, fico.
Contei esta história a um professor de melancolia, que me disse, abanando a cabeça:
— Também eu tenho servido de agulha a muita linha ordinária!


Texto extraído do livro "Para Gostar de Ler - Volume 9 - Contos",
Editora Ática - São Paulo, 1984, pág. 59.

Propositalmente se omitiu o uso indicativo da crase em uma passagem do texto, assinale a alternativa CORRETA em relação ao uso da crase no texto:

Alternativas
Comentários
  • Casa quando especificada admite crase.  Gab B

  • VOLTO DA CASA DA BARNESA (À)

  • antes das palavras "casa" e "terra",haverá crase se houver especificador ou qualificador.

  • GABARITO B

    Lembrando que CASA só aceita a crase antes quando for especificada.

    À CASA AMARELA

    À CASA DA VOVÓ

    À CASA DO DANIEL

    À CASA DO MEU NOIVO

    À CASA DA TIA RITA

    À CASA DO TIO MAURO

    bons estudos

  • Letra B

  • GABARITO: LETRA B

    ACRESCENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoalmente

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita

     


ID
1399621
Banca
CONTEMAX
Órgão
COREN-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Um Apólogo
Machado de Assis

Era uma vez uma agulha, que disse a um novelo de linha:
— Por que está você com esse ar, toda cheia de si, toda enrolada, para fingir que vale alguma cousa neste mundo?
— Deixe-me, senhora.
— Que a deixe? Que a deixe, por quê? Porque lhe digo que está com um ar insuportável? Repito que
sim, e falarei sempre que me der na cabeça.
— Que cabeça, senhora? A senhora não é alfinete, é agulha. Agulha não tem cabeça. Que lhe importa o meu ar? Cada qual tem o ar que Deus lhe deu. Importe-se com a sua vida e deixe a dos outros.
— Mas você é orgulhosa.
— Decerto que sou.
— Mas por quê?
— É boa! Porque coso. Então os vestidos e enfeites de nossa ama, quem é que os cose, senão eu?
— Você? Esta agora é melhor. Você é que os cose? Você ignora que quem os cose sou eu e muito eu?
— Você fura o pano, nada mais; eu é que coso, prendo um pedaço ao outro, dou feição aos babados...
— Sim, mas que vale isso? Eu é que furo o pano, vou adiante, puxando por você, que vem atrás obedecendo ao que eu faço e mando...
— Também os batedores vão adiante do imperador.
— Você é imperador?
— Não digo isso. Mas a verdade é que você faz um papel subalterno, indo adiante; vai só mostrando o caminho, vai fazendo o trabalho obscuro e ínfimo. Eu é que prendo, ligo, ajunto...
Estavam nisto, quando a costureira chegou a casa da baronesa. Não sei se disse que isto se passava em casa de uma baronesa, que tinha a modista ao pé de si, para não andar atrás dela. Chegou a costureira, pegou do pano, pegou da agulha, pegou da linha, enfiou a linha na agulha, e entrou a coser. Uma e outra iam andando orgulhosas, pelo pano adiante, que era a melhor das sedas, entre os dedos da costureira, ágeis como os galgos de Diana — para dar a isto uma cor poética. E dizia a agulha:
— Então, senhora linha, ainda teima no que dizia há pouco? Não repara que esta distinta costureira só se importa comigo; eu é que vou aqui entre os dedos dela, unidinha a eles, furando abaixo e
acima...
A linha não respondia; ia andando. Buraco aberto pela agulha era logo enchido por ela, silenciosa e ativa, como quem sabe o que faz, e não está para ouvir palavras loucas. A agulha, vendo que ela não lhe dava resposta, calou-se também, e foi andando. E era tudo silêncio na saleta de costura; não se ouvia mais que o plic-plic-plic-plic da agulha no pano. Caindo o sol, a costureira dobrou a costura, para o dia seguinte. Continuou ainda nessa e no outro, até que no quarto acabou a obra, e ficou esperando o baile.
Veio a noite do baile, e a baronesa vestiu-se. A costureira, que a ajudou a vestir-se, levava a agulha
espetada no corpinho, para dar algum ponto necessário. E enquanto compunha o vestido da bela dama, e puxava de um lado ou outro, arregaçava daqui ou dali, alisando, abotoando, acolchetando, a linha para mofar da agulha, perguntou-lhe:
— Ora, agora, diga-me, quem é que vai ao baile, no corpo da baronesa, fazendo parte do vestido e da elegância? Quem é que vai dançar com ministros e diplomatas, enquanto você volta para a caixinha da costureira, antes de ir para o balaio das mucamas? Vamos, diga lá.
Parece que a agulha não disse nada; mas um alfinete, de cabeça grande e não menor experiência,
murmurou a pobre agulha:
— Anda, aprende, tola. Cansas-te em abrir caminho para ela e ela é que vai gozar da vida, enquanto aí ficas na caixinha de costura. Faze como eu, que não abro caminho para ninguém. Onde me
espetam, fico.
Contei esta história a um professor de melancolia, que me disse, abanando a cabeça:
— Também eu tenho servido de agulha a muita linha ordinária!


Texto extraído do livro "Para Gostar de Ler - Volume 9 - Contos",
Editora Ática - São Paulo, 1984, pág. 59.

Observe este trecho do texto para responder à questão :

- Por que está você com esse ar, toda cheia de si, toda enrolada, para fingir que vale alguma cousa neste mundo?
- Que a deixe? Que a deixe, por quê? Porque lhe digo que está com um ar insuportável? Repito que sim, e falarei sempre que me der na cabeça.


Assinale a alternativa CORRETA em relação às características psicológicas da agulha identificáveis por meio desses trechos:

Alternativas
Comentários
  • D

    D- Orgulhosa e insistente


ID
1399624
Banca
CONTEMAX
Órgão
COREN-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Um Apólogo
Machado de Assis

Era uma vez uma agulha, que disse a um novelo de linha:
— Por que está você com esse ar, toda cheia de si, toda enrolada, para fingir que vale alguma cousa neste mundo?
— Deixe-me, senhora.
— Que a deixe? Que a deixe, por quê? Porque lhe digo que está com um ar insuportável? Repito que
sim, e falarei sempre que me der na cabeça.
— Que cabeça, senhora? A senhora não é alfinete, é agulha. Agulha não tem cabeça. Que lhe importa o meu ar? Cada qual tem o ar que Deus lhe deu. Importe-se com a sua vida e deixe a dos outros.
— Mas você é orgulhosa.
— Decerto que sou.
— Mas por quê?
— É boa! Porque coso. Então os vestidos e enfeites de nossa ama, quem é que os cose, senão eu?
— Você? Esta agora é melhor. Você é que os cose? Você ignora que quem os cose sou eu e muito eu?
— Você fura o pano, nada mais; eu é que coso, prendo um pedaço ao outro, dou feição aos babados...
— Sim, mas que vale isso? Eu é que furo o pano, vou adiante, puxando por você, que vem atrás obedecendo ao que eu faço e mando...
— Também os batedores vão adiante do imperador.
— Você é imperador?
— Não digo isso. Mas a verdade é que você faz um papel subalterno, indo adiante; vai só mostrando o caminho, vai fazendo o trabalho obscuro e ínfimo. Eu é que prendo, ligo, ajunto...
Estavam nisto, quando a costureira chegou a casa da baronesa. Não sei se disse que isto se passava em casa de uma baronesa, que tinha a modista ao pé de si, para não andar atrás dela. Chegou a costureira, pegou do pano, pegou da agulha, pegou da linha, enfiou a linha na agulha, e entrou a coser. Uma e outra iam andando orgulhosas, pelo pano adiante, que era a melhor das sedas, entre os dedos da costureira, ágeis como os galgos de Diana — para dar a isto uma cor poética. E dizia a agulha:
— Então, senhora linha, ainda teima no que dizia há pouco? Não repara que esta distinta costureira só se importa comigo; eu é que vou aqui entre os dedos dela, unidinha a eles, furando abaixo e
acima...
A linha não respondia; ia andando. Buraco aberto pela agulha era logo enchido por ela, silenciosa e ativa, como quem sabe o que faz, e não está para ouvir palavras loucas. A agulha, vendo que ela não lhe dava resposta, calou-se também, e foi andando. E era tudo silêncio na saleta de costura; não se ouvia mais que o plic-plic-plic-plic da agulha no pano. Caindo o sol, a costureira dobrou a costura, para o dia seguinte. Continuou ainda nessa e no outro, até que no quarto acabou a obra, e ficou esperando o baile.
Veio a noite do baile, e a baronesa vestiu-se. A costureira, que a ajudou a vestir-se, levava a agulha
espetada no corpinho, para dar algum ponto necessário. E enquanto compunha o vestido da bela dama, e puxava de um lado ou outro, arregaçava daqui ou dali, alisando, abotoando, acolchetando, a linha para mofar da agulha, perguntou-lhe:
— Ora, agora, diga-me, quem é que vai ao baile, no corpo da baronesa, fazendo parte do vestido e da elegância? Quem é que vai dançar com ministros e diplomatas, enquanto você volta para a caixinha da costureira, antes de ir para o balaio das mucamas? Vamos, diga lá.
Parece que a agulha não disse nada; mas um alfinete, de cabeça grande e não menor experiência,
murmurou a pobre agulha:
— Anda, aprende, tola. Cansas-te em abrir caminho para ela e ela é que vai gozar da vida, enquanto aí ficas na caixinha de costura. Faze como eu, que não abro caminho para ninguém. Onde me
espetam, fico.
Contei esta história a um professor de melancolia, que me disse, abanando a cabeça:
— Também eu tenho servido de agulha a muita linha ordinária!


Texto extraído do livro "Para Gostar de Ler - Volume 9 - Contos",
Editora Ática - São Paulo, 1984, pág. 59.

Leia: “Eu é que furo o pano, vou adiante, puxando por você, que vem atrás obedecendo ao que eu faço e mando...”

Os verbos destacados no trecho classificam – se em:

Alternativas
Comentários
  • Verbos defectivos são aqueles que possuem conjugação incompleta, ou seja, não se conjugam em todos os modos, tempos e pessoas.

  • Verbo regular: não sofre alterações no radical quando conjugado;

    Verbo irregular: sofre alterações no radical quando conjugado.

  • REGULAR = Não sofre alterações na conjugação;

    IRREGULAR = Sofre alterações na conjugação;


ID
1399627
Banca
CONTEMAX
Órgão
COREN-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Um Apólogo
Machado de Assis

Era uma vez uma agulha, que disse a um novelo de linha:
— Por que está você com esse ar, toda cheia de si, toda enrolada, para fingir que vale alguma cousa neste mundo?
— Deixe-me, senhora.
— Que a deixe? Que a deixe, por quê? Porque lhe digo que está com um ar insuportável? Repito que
sim, e falarei sempre que me der na cabeça.
— Que cabeça, senhora? A senhora não é alfinete, é agulha. Agulha não tem cabeça. Que lhe importa o meu ar? Cada qual tem o ar que Deus lhe deu. Importe-se com a sua vida e deixe a dos outros.
— Mas você é orgulhosa.
— Decerto que sou.
— Mas por quê?
— É boa! Porque coso. Então os vestidos e enfeites de nossa ama, quem é que os cose, senão eu?
— Você? Esta agora é melhor. Você é que os cose? Você ignora que quem os cose sou eu e muito eu?
— Você fura o pano, nada mais; eu é que coso, prendo um pedaço ao outro, dou feição aos babados...
— Sim, mas que vale isso? Eu é que furo o pano, vou adiante, puxando por você, que vem atrás obedecendo ao que eu faço e mando...
— Também os batedores vão adiante do imperador.
— Você é imperador?
— Não digo isso. Mas a verdade é que você faz um papel subalterno, indo adiante; vai só mostrando o caminho, vai fazendo o trabalho obscuro e ínfimo. Eu é que prendo, ligo, ajunto...
Estavam nisto, quando a costureira chegou a casa da baronesa. Não sei se disse que isto se passava em casa de uma baronesa, que tinha a modista ao pé de si, para não andar atrás dela. Chegou a costureira, pegou do pano, pegou da agulha, pegou da linha, enfiou a linha na agulha, e entrou a coser. Uma e outra iam andando orgulhosas, pelo pano adiante, que era a melhor das sedas, entre os dedos da costureira, ágeis como os galgos de Diana — para dar a isto uma cor poética. E dizia a agulha:
— Então, senhora linha, ainda teima no que dizia há pouco? Não repara que esta distinta costureira só se importa comigo; eu é que vou aqui entre os dedos dela, unidinha a eles, furando abaixo e
acima...
A linha não respondia; ia andando. Buraco aberto pela agulha era logo enchido por ela, silenciosa e ativa, como quem sabe o que faz, e não está para ouvir palavras loucas. A agulha, vendo que ela não lhe dava resposta, calou-se também, e foi andando. E era tudo silêncio na saleta de costura; não se ouvia mais que o plic-plic-plic-plic da agulha no pano. Caindo o sol, a costureira dobrou a costura, para o dia seguinte. Continuou ainda nessa e no outro, até que no quarto acabou a obra, e ficou esperando o baile.
Veio a noite do baile, e a baronesa vestiu-se. A costureira, que a ajudou a vestir-se, levava a agulha
espetada no corpinho, para dar algum ponto necessário. E enquanto compunha o vestido da bela dama, e puxava de um lado ou outro, arregaçava daqui ou dali, alisando, abotoando, acolchetando, a linha para mofar da agulha, perguntou-lhe:
— Ora, agora, diga-me, quem é que vai ao baile, no corpo da baronesa, fazendo parte do vestido e da elegância? Quem é que vai dançar com ministros e diplomatas, enquanto você volta para a caixinha da costureira, antes de ir para o balaio das mucamas? Vamos, diga lá.
Parece que a agulha não disse nada; mas um alfinete, de cabeça grande e não menor experiência,
murmurou a pobre agulha:
— Anda, aprende, tola. Cansas-te em abrir caminho para ela e ela é que vai gozar da vida, enquanto aí ficas na caixinha de costura. Faze como eu, que não abro caminho para ninguém. Onde me
espetam, fico.
Contei esta história a um professor de melancolia, que me disse, abanando a cabeça:
— Também eu tenho servido de agulha a muita linha ordinária!


Texto extraído do livro "Para Gostar de Ler - Volume 9 - Contos",
Editora Ática - São Paulo, 1984, pág. 59.

Observe outro trecho do texto: “E era tudo silêncio na sala de costura;”. Assinale a alternativa em que NÃO acentuamos pela mesma regra da palavra destacada:

Alternativas
Comentários
  • A palavra silêncio é acentuada porque é uma paroxítona terminada em ditongo (encontro de duas vogais), assim como todas as outras. 

    Exceto a palavra jóquei que também é paroxítona, mas é acentuada pela regra de terminar em ei (s), assim como móveis e têxteis.

  • Gabarito: D

    A palavra jóquei também é acentuada por ser paroxítona terminada em ditongo, só que ditongo decrescente (vogal e depois semivogal), sendo que a letra "u" é nula. As demais palavras são paroxítonas terminadas em ditongo crescente.

  • GABARITO - D

    Ditongo é o encontro vocálico de uma vogal e uma semivogal (V + SV) ou de uma semivogal e uma vogal (SV + Vna mesma sílaba

    Exemplos:

    • cai-xa (V + SV)
    • de-grau (V + SV)
    • sé-rie (SV + V)

    Ditongo crescente é aquele em que a semivogal vem antes da vogal (SV + V). Neste caso, o som aumenta (cresce) do menos para o mais forte.

    Exemplos:

    • gló-ria
    • má-goa
    • pin-guim

    Ditongo decrescente é aquele em que a vogal vem antes da semivogal (V + SV). Aqui acontece o contrário, ou seja, o som diminui (decresce) do mais para o menos forte.

    Exemplos:

    • vai-dade
    • lei-te
    • céu

    FONTE: TODAMATERIA

    XOXO,

    Concurseira de Aquário (:


ID
1399630
Banca
CONTEMAX
Órgão
COREN-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Reféns das máquinas
Transferimos o fazer para o controlar e o assistir. Ficamos mais passivos, mas não menos ocupados

A RESPEITO DO TEMPO, as duas queixas que mais escuto são: que ele corre demais - o ano mal começa e já está acabando - e que falta tempo livre para si. Nunca descobri qual a diferença entre tempo para si e tempo para o outro.
Vivemos o tempo do micro-ondas, do forninho, do liquidificador, da batedeira, que nos "desensinam" a arte de conhecer os ingredientes e a química das receitas.
Na batedeira, qualquer clara vira suspiro. O micro-ondas derrete tudo de acordo com uma teoria que desconheço. É só apertar o botão e o calor se faz sem fogo. Tudo para economizar o tempo geral e sobrar tempo para si.
Para o almoço, tiro do freezer, ponho no microondas, bato no liquidificador, ponho na sopeira. Depois, a máquina lava a louça. Enquanto isso, o que eu faço? Fico ligado nas máquinas que trabalham para mim, não sou livre. Esse tempo não é livre.
É verdade que eu não faço força, mas liberdade enquanto as máquinas trabalham para a gente é uma quimera, uma ilusão. Mas a gente gosta de se deixar enganar.
O tempo que deveria sobrar outros eletroeletrônicos açambarcam. A secretária eletrônica, os e-mails, o programa de TV ocupam o tempo do mesmo jeito que esquentar sem micro-ondas. Transferimos o fazer no tempo para o controlar e assistir.
Ficamos mais passivos, mas não menos ocupados. Possivelmente a economia quer que eu use muitos aparelhos, para que o mercado fique aquecido e em movimento. Mergulhada na ilusão de que enquanto eu observo sou mais livre do que quando eu fazia, vou me submetendo a outras forças, que roubam e comprimem o meu tempo.
E os anos vão andando mais depressa. Não sei quanto a você, mas a minha vida está sendo editada, prensada por essas forças externas.
Proponho inverter o jogo: roubar o tempo poupado pelas máquinas para voltar ao ritmo da vida real. Sempre que possível, quero ver o sol se pondo. Não quero ser submetida ao pôr do sol editado. Quero esperar a maré subir.
Quero ver a emulsão do ovo com o óleo virar maionese ao ritmo da minha mão, que deve mexer sempre para o mesmo lado. Enquanto a maionese vai crescendo e a mão vai cansando, eu me harmonizo com a vida. Vamos roubar tempo para voltar a viver, um pouco que seja, a hora de 60 minutos, fazendo. O tempo criado pelo movimento de rotação e translação do planeta, o real, pede passagem.

Anna Verônica Mauther. Reféns das máquinas. Folha de S. Paulo. São Paulo, 8 jun. 2010.

Observe a passagem do texto abaixo e assinale a alternativa CORRETA quanto a classificação da palavra destacada:

Possivelmente
a economia quer que eu use muitos aparelhos, para que o mercado fique aquecido e em movimento.

Alternativas
Comentários
  • Trata-se de uma classe gramatical muito comum em orações e que tem um papel fundamental na sintaxe, pois tem como função dar circunstância ao verbo.Os advérbios são circunstanciadores do verbo, NÃO SÃO COMPLEMENTOS, são termos acessórios da oração.

    Principais tipos de advérbios e as circunstâncias que exprimem:

     Afirmação: sim, certamente, deveras, realmente ...

     Dúvida: talvez, quiçá, decerto, acaso, porventura...

     Negação: não, absolutamente, tampouco, nunca...

     Intensidade: muito, pouco, bastante, mais, menos,meio, extremamente, ...

     Lugar: aqui, ali, acolá, perto, longe, dentro, fora...

     Modo: bem, mal, assim, depressa, calmamente ...

     Tempo: agora, já, depois, breve, cedo, novamente

     Advérbios Interrogativos: onde, aonde, como,



ID
1399633
Banca
CONTEMAX
Órgão
COREN-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que todas as palavras estão escritas CORRETAMENTE:

Alternativas
Comentários
  • a - admirar

    b - advogado

    c- advocacia

    d- aleijada

  • CATACUMBA

  • REsposta:

    Letra E

  • Aje(i)jada 

  •  a)Adimiraraminésiaóbivio

     b)Cabeleireiro – adevogado – adevogacia

     c)Amnésia – óbvio – adevogacia

     d)Alejada – caranguejo – catatumba

     e) Cérebro – caranguejo – amnésia


ID
1399642
Banca
CONTEMAX
Órgão
COREN-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Sobre os Três rapazes, Alberto, Ulisses e Reinaldo, namoram com Marília, Carla e Juliana, não sabemos como são formados os casais. Eles exercem as profissões de professor, arquiteto e piloto, mas também não sabemos quem exerce qual profissão. Dadas as informações ( I- O professor namora com Marília; II- Reinaldo é piloto; III- Carla não namora com Reinaldo; IV- Ulisses não é professor), Com base nas informações dadas, é falsa a afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Difícil explicar por aqui, mas se montar a tabela direito, chega se a seguinte conclusão : 

    Alberto é professor e namora Marília 

    Ulisses é arquiteto e namora Carla 

    Reinaldo é  piloto e namora Juliana 

  • Exatamente! Fiz a tabela e o gabarito está errado. Concordo com Andrei.

  • Gente, o gabarito está correto, se vocês observarem ele pede a afirmação falsa:

    a) Alberto é professor (V)

    b) Ulisses é arquiteto (V)

    c) Reinaldo é piloto (V)

    d) Carla é namorada de Alberto (F) pois Carla é namorada de Ulisses  GABARITO LETRA d)

    e) Reinaldo namora com Juliana (V)

  • Questão pra eliminar distraído. Ela pede a afirmativa FALSA.


ID
1399645
Banca
CONTEMAX
Órgão
COREN-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Qual das alternativas representa o X e complete a sequência a 24, 23, 22, 21, 17, 16, 15, 14, 7, 6, 5, X

Alternativas
Comentários
  • Só está diminuindo, hora nenhuma aumenta, ou seja, só pode ser um número menor que 5.

    GAB: E

  • TEMOS QUE: 24, 23, 22, 21, 17, 16, 15, 14, 7, 6, 5, X

    24-1=23

    23-1=22

    22-1=21

    21-4=17

    17-1=16

    16-1=15

    15-1=14

    14-7=7

    7-1=6

    6-1=5

    5-1=x

    x=4

    DIMINUI -1 POR 3X ATÉ ALTERAR A RAZÃO NEGATIVA

    GAB E


ID
1399648
Banca
CONTEMAX
Órgão
COREN-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

A negação de “hoje é sexta-feira e amanhã não trovejará" é

Alternativas
Comentários
  • Adequando à simbologia       

    H e ~T


    Negando: ~H OU T

  • “hoje é sexta-feira e amanhã não trovejará"  ==> hoje  não  é  sexta -feira  ou  amanhã  trovejará

    p ^ ~q ==> ~p v q

    [Gab. B]

    bons estudos!

  • nega a primeira

    nega a segunda

    troque E por OU

    GAB B


ID
1399651
Banca
CONTEMAX
Órgão
COREN-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico

A disjunção ~ (p ∨ q), é equivalente á:

Alternativas
Comentários
  • Alguem sabe resolver essa questão???

  • Essa questão foi anulada, mas se você estudar Disjunção você conseguirrá resolvê-la.


ID
1399654
Banca
CONTEMAX
Órgão
COREN-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Se Paulo roubou, então ele é preso. Logo:

Alternativas
Comentários
  • A questão pediu a equivalência lógica. 

    Contrapositiva da condicional

    Exemplos:

    p —> q  :  Se Carlos é professor, então é pobre.

    A contrapositiva é

    ~q —> ~p  :  Se Carlos não é pobre, então não é  professor.

    Portanto, (p —> q  <==>  ~q —> ~p) (Proposições equivalentes).


    p  :  x é menor que zero

    q  :  x é negativo

    q —> p  :  Se x é negativo,então x é menor que zero.

    A contrapositiva é

    ~p —> ~q :  Se x não é menor que zero, então x não é negativo.

    Portanto, (q —> p  <==>  ~p —> ~q) (Proposições equivalentes)


  • A questão pediu a equivalência lógica. 

    Contrapositiva da condicional.

     (Proposições equivalentes)

    Portanto: (p —> q <==> ~q —> ~p) 

    TEMOS QUE: 

    Se Paulo roubou, então ele é preso. [p —> q]

    LOGO: 

    Se Paulo não é preso, então ele não roubou. [ ~q —> ~p]

    gab b


ID
1399657
Banca
CONTEMAX
Órgão
COREN-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O HARDWARE, Material ou Ferramental é a parte física do computador, ou seja, é o conjunto de componentes eletrônicos, circuitos integrados e placas, que se comunicam através de barramentos. O termo "hardware" não se refere apenas aos computadores pessoais, mas também aos equipamentos embarcados em produtos que necessitam de processamento computacional. Assinale a alternativa que NÃO corresponda a tipos de Hardware:

Alternativas
Comentários
  • Letra D. Microsoft Office é um pacote de aplicativos para escritório com o editor de Textos Word, a planilha de cálculos Excel, e o editor de apresentações PowerPoint, entre outros.


  • O processador é um hardware, o cérebro do computador. Mas Microsoft Office é um software.

    Além do mais, o termo processador poderia ser de processador de textos, por exemplo.

    A questão pede apenas para assinalar a alternativa que NÃO cita hardware...

  • eu acho que essa questão foi escrita errada porque processador é um hardware com certeza.

  • questao mal formulada 

  • Microsoft Office é um  um software, mas o processador é um  hardware!!!! questão carniça!!

  • Questão bem subjetiva. Adivinhação...

  • Questão ridícula e mal formulada... 

  • microsoft office hardware... he he he

  • Cara não sou de reclamar....mas o que é isso?? isso não se faz cara pfvr... processador é hardware e deu....agora o que os cara inventam, dai eu não sei....pq pra mim isso eh inventar conceito de coisas.....isso é ridículo o que as bancas fazem.....criam o entendimento que quiserem, e deu.....cara ta errado...uma coisa é o que é...concurso ta se tornando algo "bagunçado" e não adianta mais vc estudar tanto, pra chegar na hora e essas bancas de merda vomitarem um monte de baboseira e dps corrigirem da forma que bem entender.

  • acredito que um exemplo de enunciado mais claro deveria ser: "assinale, dentre as alternativas, aquela em que um dos itens não corresponda a um exemplo de hardware".

  • Questão passível de ser anulada, pois, processador é Hardware!

  • parabéns pela explicação, simples, objetiva e direta. Na prova, é disso que precisamos.


ID
1399660
Banca
CONTEMAX
Órgão
COREN-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Em relação aos princípios de funcionamento de um computador, abaixo relacionadas, assinale a alternativa que apresente as alternativas CORRETAS:

1) Grande velocidade no processamento e disponibilização de informações;
2) É uma máquina com inteligência;
3) Próprio para execução de tarefas repetitivas;
4) Propicia a redução de custos em várias atividades;

Alternativas
Comentários
  • Alternativa B

    O único princípio incorreto é aquele que afirma ser o computador uma máquina com inteligência

  • Questão mais ridícula impossível

  • Totalmente ridícula. Só faltou a alternativa COLOCAR NA TOMADA pra completar.

  • Típica questão que não avalia nada e ninguem! Patética!

  • máquina com inteligência eu só conheço a "Skynet"

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Skynet

  • Questão tosca do caramba

  • Os pesquisadores do Google Brain, grupo voltado ao desenvolvimento de máquinas inteligentes, anunciaram em maio a criação do AutoML, uma máquina de inteligência artificial capaz de criar outras inteligências artificiais. Em novembro, os cientistas voltaram a público para divulgar o “nascimento” do mais novo filhote robô: batizado de NASNet.

    O AutoML foi programado para desenhar modelos de aprendizado de máquina, que funciona como um controlador neural que desenvolve novas inteligências artificiais para desempenhar uma determinada tarefa. Nesse caso, o objetivo era reconhecer em tempo real objetos— pessoas e carros, por exemplo — em vídeos.

    A inteligência artificial criadora testa a performance da máquina milhares de vezes, e usa a informação para aprimorar o NASNet. O "bebê robô", então, foi testado em dois dos principais bancos de dados em larga escala para computação visual, o ImageNet e o COCO. O resultado foi animador.
     

     

  • Gente que carniça, e eu assistindo vídeo aula, fazendo apostila para responder isso... afff

  • Tinha que ser da CONTEMAX mesmo! A questão combina perfeitamente com a banca, uma bost@!


ID
1399663
Banca
CONTEMAX
Órgão
COREN-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Os computadores possuem vários dispositivos de armazenamento de dados, eles podem ser caracterizados como DISPOSITIVOS DE ARMAZENAMENTO NÃO VOLÁTIL ou DISPOSITIVOS DE ARMAZENAMENTO VOLÁTIL. Em relação aos dispositivos de armazenamento, assinale a alternativa que NÃO APRESENTE um tipo de dispositivo de armazenamento NÃO VOLÁTIL.

Alternativas
Comentários
  • Letra A. A memória RAM é um dispositivo de armazenamento volátil, que perde o seu conteúdo quando o computador é desligado.


  • PQP, eles fizeram uma pegadinha com RLM.  Não apresente — não volátil = Uma afirmação. 

  • RAM= VolÁtil.

    ROM=Não volátil.

  • A pergunta de fato confunde. Basta ler " que apresente", suprimindo-se o não. Aí percebe-se que com o não ele quer uma exceção. Um colega daqui do QC deu essa dica e não errei mais.

  • E eu achando que as aulas de Lógica n seria úteis para nada rsrs  

  • Acertei graças ao raciocínio lógico.

  • Assinale a alternativa que NÃO APRESENTE um tipo de dispositivo de armazenamento NÃO VOLÁTIL.

    TRADUZINDO:

    Assinale a alternativa que APRESENTE um tipo de dispositivo de armazenamento VOLÁTIL.

    LOGO:

    A-Memória RAM; VOLÁTIL.

    B-Memória ROM; NÃO VOLÁTIL.

    C-Disco Rígido;NÃO VOLÁTIL.

    D-Pen Drive;NÃO VOLÁTIL.

    E-Cartão de Memória.NÃO VOLÁTIL.

    GAB A


ID
1399666
Banca
CONTEMAX
Órgão
COREN-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Em relação aos conceitos de INTERNET, INTRANET E EXTRANET, analise e enumere as alternativas abaixo, assinalando em seguida a alternativa que possua a sequencia numérica CORRETA.

1) INTERNET
2) INTRANET
3) EXTRANET

( ) É um conglomerado de redes locais espalhadas pelo mundo, tornando possível a interligação entre os computadores utilizando o protocolo HTTP;
( ) Sua principal característica é a possibilidade de acesso via internet, ou seja, de qualquer lugar do mundo você pode acessar os dados de sua empresa.
( ) Geralmente seu acesso é feito em um servidor local em uma rede local chamada de LAN sigla da língua inglesa que significa Local Area Network (rede de acesso local) instalada na própria empresa;

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra B

    1) INTERNET - É um conglomerado de redes locais espalhadas pelo mundo, tornando possível a interligação entre os computadores utilizando o protocolo HTTP; 

    3) EXTRANET - Sua principal característica é a possibilidade de acesso via internet, ou seja, de qualquer lugar do mundo você pode acessar os dados de sua empresa

    2)INTRANET - Geralmente seu acesso é feito em um servidor local em uma rede local chamada de LAN sigla da língua inglesa que significa Local Area Network (rede de acesso local) instalada na própria empresa;


  • Questão muita vaga na minha opinião. Achei as 2 últimas opções muito parecidas e sem uma resposta definida.

    O segundo item, "Sua principal característica é a possibilidade de acesso via internet, ou seja, de qualquer lugar do mundo você pode acessar os dados de sua empresa." finaliza com "a sua empresa" o que me deu a entender que eu seria empregado da empresa. Consequentemente me levou a crer ser Intranet a resposta.

    Já o terceiro item "Geralmente seu acesso é feito em um servidor local em uma rede local chamada de LAN sigla da língua inglesa que significa Local Area Network (rede de acesso local) instalada na própria empresa;" mesmo sendo um servidor local, a extranet também pode ser acessada dessa maneira. 

    Assistindo a aula do professor Frank Mattos de Intranet e Extranet aqui no site, ele explica muito bem esses pontos. Na minha opinião, a resposta deveria ser 1, 2 e 3, letra A e não letra B conforme o gabarito.

  • Gab. B

    Intranet

     Rede de computadores corporativas;

    Rede privada, restrita e exclusiva a um público específico;

    Utiliza as mesmas tecnologias da internet.

    Extranet

    Rede privada de computadores;

    Extensão da internet

    Permite acesso restrito a usuário externos de uma organização via internet.

    Internet

    Rede Mundial de Computadores;

    Conjunto de seguimentos de redes públicas;

    Rede pública.


ID
1399669
Banca
CONTEMAX
Órgão
COREN-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A Internet, além de concentrar uma grande quantidade de informações em servidores destinados a esse fim, possui a função de meio de comunicação. Com relação às diversas maneiras de se comunicar através da Internet, é CORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Alguém saberia responder o erro da letra E ?

  • Acho que o erro está em "não necessitam de um servidor para concentrar suas mensagens."

  • Aguem sabe me indicar o erro da letra D?

  • Gente se não conseguimos descobrir sozinhos a resposta, é simples, vamos clicar em "Indicar para comentário". Fato é q o QC deveria responder todas as questões que postam, só acho!! Mas, como isso ainda não acontece, precisamos fazer a nossa parte! Bons estudos a todos!!!

  • eliane serafim, a C está errada, pois não preciso de um gerenciador de correio eletrônico (outlook) para poder baixar um arquivo do meu gmail, por exemplo!

    Gab D

  • a)  unica opção

    b)  obrigatório

    c)  obrigatório

    d)  correto

    e) devem + devem = obrigação  

    Com essa técnica tô indo longe!  Força galera! fui!!!
  • Qual o erro da "C" ??

  • FTP é um protoloco.

  • Favor indicar para comentários.

  • As listas ou grupos de discussão permitem a comunicação entre vários usuários, que enviam mensagens de e-mail para um servidor ou endereço pré-definido, e o sistema envia para os demais participantes.
    A letra A está errada, porque além do correio eletrônico, existem as salas de bate papo, redes sociais, comunicadores instantâneos, e tantas outras opções.
    A letra B está errada, porque FTP é para transferência de arquivos (upload e download).
    A letra C está errada, porque na transferência de arquivos, não precisamos de um gerenciador de correio eletrônico para autenticar a transferência, que pode ser pelo navegador, por software próprio ou até pelo Explorador de Arquivos do Windows 10.
    A letra E está errada, porque sem um servidor para receber e encaminhar as mensagens, como o grupo poderia funcionar?

    Gabarito: Letra D.

  • D

    Os grupos de discussão possibilitam a troca de mensagens entre vários usuários (membros) através de e-mail. Existe um repositório on-line com as mensagens enviadas, e quando um membro envia um e-mail, ele é copiado para os demais membros diretamente pelo sistema do grupo de discussão.

    É uma ferramenta que permite o debate de um assunto, via e-mail (correio eletrônico), com os participantes cadastrados, configurando-se numa comunidade colaborativa virtual que se reúne em torno de interesses bem determinados.

    Grupos de discussão é uma ferramenta gerenciável pela internet que permite a um grupo de pessoas trocar mensagens via e-mail entre todos os membros do grupo, que é criado normalmente para debater um tema especifico.

  • Sigam no instagram o professor Tulio Queiroz do Alfacon do Agora eu Passo e do Objeivo concursos , ele explica lá sobre a questão e demais bizus @tulioqueiroz10
  • GABARITO: D

     

    As listas ou grupos de discussão permitem a comunicação entre vários usuários, que enviam mensagens de e-mail para um servidor ou endereço pré-definido, e o sistema envia para os demais participantes.
    A letra A está errada, porque além do correio eletrônico, existem as salas de bate papo, redes sociais, comunicadores instantâneos, e tantas outras opções. 
    A letra B está errada, porque FTP é para transferência de arquivos (upload e download). 
    A letra C está errada, porque na transferência de arquivos, não precisamos de um gerenciador de correio eletrônico para autenticar a transferência, que pode ser pelo navegador, por software próprio ou até pelo Explorador de Arquivos do Windows 10. 
    A letra E está errada, porque sem um servidor para receber e encaminhar as mensagens, como o grupo poderia funcionar?

    - Nishimura.

     

    BONS ESTUDOS.


ID
1401265
Banca
CONTEMAX
Órgão
COREN-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Segundo dispõe o art. 2º da Lei n.º 4.320/64, a Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os seguintes princípios:

Alternativas
Comentários
  • Art. 2° A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Govêrno, obedecidos os princípios de unidade universalidade e anualidade

      III - Quadro discriminativo da receita por fontes e respectiva legislação;

      IV - Quadro das dotações por órgãos do Govêrno e da Administração.

      § 2º Acompanharão a Lei de Orçamento:

      I - Quadros demonstrativos da receita e planos de aplicação dos fundos especiais;

      II - Quadros demonstrativos da despesa, na forma dos Anexos ns. 6 a 9;

      III - Quadro demonstrativo do programa anual de trabalho do Govêrno, em têrmos de realização de obras e de prestação de serviços

    Fonte:  Lei n.º 4.320/64

  •   princípios de unidade universalidade e anualidade

  •  unidade universalidade e anualidade

  • GABARITO LETRA B - CORRETA

    Fonte: Lei 4.320/64

    Art. 2° A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Govêrno, obedecidos os princípios de unidade universalidade e anualidade.


ID
1401268
Banca
CONTEMAX
Órgão
COREN-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Algumas das Demonstrações Contábeis, segundo a Lei nº 4 320/64 são: Balanço Orçamentário, Balanço Financeiro e Balanço Patrimonial. Abaixo assinale a alternativa que está relacionada com a Demonstração Contábil Balanço Financeiro.

Alternativas
Comentários
  • Conforme a lei 4320/1964 o Balanço Financeiro demonstrará a

    receita e a despesa orçamentárias bem como os recebimentos e os

    pagamentos de natureza extra-orçamentária, conjugados com os

    saldos em espécie provenientes do exercício anterior, e os que se

    transferem para o exercício seguinte.

  • A) DVP

    B) BP

    D) BF

    E) BO


ID
1401271
Banca
CONTEMAX
Órgão
COREN-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

De acordo com a Lei 6.404/76 bem como suas ultimas alterações dada pela lei 11.638/07 e a Medida Provisória 449/08, o Patrimônio Liquido esta composto principalmente pelas seguintes contas ordenadamente:

Alternativas
Comentários
  • Lei 6404/1976


    Art. 178. No balanço, as contas serão classificadas segundo os elementos do patrimônio que registrem, e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da companhia.

            § 1º No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos elementos nelas registrados, nos seguintes grupos:

            I – ativo circulante; e (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)

            II – ativo não circulante, composto por ativo realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)

            § 2º No passivo, as contas serão classificadas nos seguintes grupos:

    I – passivo circulante; (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)

    II – passivo não circulante; e (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)

    III – patrimônio líquido, dividido em capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados.


    Fé em DEUS! Vamos chegar lá!


ID
1401274
Banca
CONTEMAX
Órgão
COREN-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Sobre Orçamento Público pode-se afirmar que ele é um instrumento de:

I – Planejamento;
II – Controle
III – Avaliação.

Levando em consideração o conceito de orçamento público e as assertivas I, II e III, podemos dizer que:

Alternativas
Comentários
  • 6. ELABORAÇÃO DA PROPOSTA ORÇAMENTÁRIA PARA 2015


    O PLOA para o exercício seguinte deve ser enviado pelo Presidente da República ao Congresso Nacional até 31 de agosto de cada ano.

    O processo de elaboração do PLOA se desenvolve no âmbito do Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal e envolve um conjunto articulado de tarefas complexas e um cronograma gerencial e operacional com especificação de etapas, de produtos e da participação dos agentes. Esse processo compreende a participação dos órgãos central, setoriais e das UOs do sistema, o que pressupõe a constante necessidade de tomada de decisões nos seus vários níveis. Para nortear odesenvolvimento do seu processo de trabalho, a SOF utiliza as seguintes premissas:

    - orçamento visto como instrumento de viabilização do planejamento do Governo;

    - ênfase na análise da finalidade do gasto da Administração Pública, transformando o orçamento em instrumento efetivo de programação, de modo a possibilitar a implantação da avaliação das ações;

    - acompanhamento das despesas que constituem obrigações constitucionais e legais da União, nos termos do art. 9o , § 2o , da LRF;

    - ciclo orçamentário desenvolvido como processo contínuo de análise e decisão ao longo de todo o exercício;

    - avaliação da execução orçamentária com o objetivo de subsidiar a elaboração da proposta orçamentária, com base em relatórios gerenciais, conferindo racionalidade ao processo;

    - atualização das projeções de receita e de execução das despesas e de elaboração da proposta orçamentária, com o intuito de se atingir as metas fiscais fixadas na LDO; e

    - elaboração do projeto e execução da LOA, realizadas de modo a evidenciar a transparência da gestão fiscal, permitindo o amplo acesso da sociedade. 


    MTO 2015, p 72


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ID
1401277
Banca
CONTEMAX
Órgão
COREN-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A Lei Orçamentária Anual não pode conter dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e a contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei. Trata-se do princípio orçamentário da:

Alternativas
Comentários
  • 3.2.4. EXCLUSIVIDADE


     O princípio da exclusividade, previsto no § 8o  do art. 165 da CF, estabelece que a LOA não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa. Ressalvam-se dessa proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e a contratação de operações de crédito, ainda que por Antecipação de Receitas Orçamentárias - ARO, nos termos da lei. 


    MTO 2015, p14.


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  • EXCLUSIVIDADE

  • GABARITO: LETRA A

    A lei orçamentária deverá conter apenas matéria orçamentária ou financeira. Ou seja, dela deve ser excluído qualquer dispositivo estranha à estimativa de receita e à fixação de despesa. O objetivo deste princípio é evitar a presença de "caldas e rabilongos"

    Não se inclui na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita.

    Este princípio encontra-se expresso no art. 165, § 8º da CF de 88: "A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa ..."

    FONTE: WWW.CÂMARA.LEG.BR


ID
1401280
Banca
CONTEMAX
Órgão
COREN-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

“È proveniente da economia privada e fruto de constrangimento legal para sua arrecadação, por exemplo: tributos, confisco, reparações de guerra e multas.”

Este é o conceito de receita:

Alternativas
Comentários
  • letra C, Receitas derivadas

    São provenientes do poder impositivo do Estado sobre um patrimônio alheio. Trata-se de recursos obtidos com os tributos, com as penalidades e com reparações de guerra. As receitas derivadas são auferidas com2 :

    Imposto: é um tributo não vinculado à atividade estatal;Taxa: é um tributo vinculado;Contribuições de melhoria: é um tributo decorrente da valorização imobiliária provocada por obra pública;Empréstimos compulsórios: é um tributo vinculado a uma finalidade específica, caracterizando-se pela restituição, após algum tempo, do valor pago;Contribuições sociais: são tributos que surgem com fatos geradores quaisquer, vinculados a finalidades sociais.Sanções: refere-se a multas e penalidades pecuniárias. (multa não é tributo)reparações de guerra: valores devidos por outros países em decorrência de guerra.

    fonte: Wikipédia.


ID
1401283
Banca
CONTEMAX
Órgão
COREN-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Rendimentos que os governos auferem, utilizando os seus próprios recursos patrimoniais, industriais e outros, não entendidos como tributos. Essas receitas correspondem às rendas, como os foros, laudêmios, aluguéis, dividendos, participações (se patrimoniais) e em tarifas (quando se tratar de rendas industriais). Este é o conceito de:

Alternativas
Comentários
  • letra B, 

    Receitas originárias

    São obtidas com a exploração do próprio patrimônio da administração pública, por meio da alienação de bens ou serviços. Tem natureza dominial, pois são arrecadadas com a exploração de uma atividade econômica pelo próprio Estado. Decorrem, principalmente, das rendas do patrimônio imobiliário, das tarifas de ingressos comerciais, de serviços e até mesmo venda de produtos industrializados.

    Exemplos: Bens vacantes (São aqueles de herança de imóvel, pelos quais, depois de feitas as diligências legais cabíveis, não aparecem os herdeiros), doações e preços públicos.


    fonte : wikipédia.

  • Aprendi

  • A doutrina classifica as receitas públicas, quanto à procedência, em Originárias e Derivadas. Essa classificação possui uso acadêmico e não é normatizada; portanto, não é utilizada como classificador oficial da receita pelo Poder Público.


    Receitas públicas Originárias, segundo a doutrina, seriam aquelas arrecadadas por meio da exploração de atividades econômicas pela Administração Pública. Resultariam, principalmente, de rendas do patrimônio mobiliário e imobiliário do Estado (receita de aluguel), de preços públicos, de prestação de serviços comerciais e de venda de produtos industriais ou agropecuários.


    Receitas públicas Derivadas, segundo a doutrina, seria a receita obtida pelo poder público por meio da soberania estatal. Decorreriam de imposição constitucional ou legal e, por isso, auferidas de forma impositiva, como, por exemplo, as receitas tributárias e as de contribuições especiais.



    Mcasp, 6ª ed. p.41


ID
1401286
Banca
CONTEMAX
Órgão
COREN-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Segundo a Lei de Responsabilidade FiscalLRF, considera-se obrigatória de caráter continuado a despesa corrente derivada de lei, medida provisória ou ato administrativo normativo que fixem para o ente a obrigação legal de sua execução por um período superior a:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B. Art. 17.Considera-se obrigatória de caráter continuado a despesa corrente derivada de lei, medida provisória ou ato administrativo normativo que fixem para o ente a obrigação legal de sua execução por um período superior a dois exercícios.

  • CONSIDERA-SE OBRIGATÓRIA DE CARÁTER CONTINUADO

     A DESPESA CORRRENTE

    DERIVADA DE LEI

    MEDIDA PROVISÓRIA

    OU ATO ADMINISTRATIVO NORMATIVO

    QUE FIXEM PARA O ENTE

    A OBRIGAÇÃO LEGAL DE SUA EXECUÇÃO

    POR UM PERÍODO SUPERIOR A DOIS EXERCÍCIOS

  • LRF. ART 17.

    GAB B


ID
1401289
Banca
CONTEMAX
Órgão
COREN-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O presidente do Conselho Regional de Enfermagem da Paraíba encaminhou expediente à Comissão Permanente de Licitação informando de sua pretensão em realizar a contratação de dois tipos de serviços: o primeiro destina-se à contratação de serviços técnicos de contabilidade; o segundo, é para contratar empresa do setor gráfico para confecção de documentos de identidade para os profissionais de enfermagem, solicitando, no final, um parecer técnico sobre a modalidade licitatória correta que deve adotar nos dois casos.

Considerando-se essa solicitação, indique, quais as modalidades de licitação que a CPL deverá adotar para contratar tais serviços

Alternativas
Comentários
  • C) Art. 13.  Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a:

    I - estudos técnicos, planejamentos e projetos básicos ou executivos;

    II - pareceres, perícias e avaliações em geral;

    III - assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras;

    III - assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou tributárias; (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

    IV - fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras ou serviços;

    V - patrocínio ou defesa de causas judiciais ou administrativas;

    VI - treinamento e aperfeiçoamento de pessoal;

    VII - restauração de obras de arte e bens de valor histórico.

  • Para o serviço de Contabilidade:

    Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    Para o serviço gráfico:

    Lei 10520

    Art. 1º  Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade de pregão, que será regida por esta Lei.



  • Serviços técnicos profissionais quando não tem natureza singular não deveria ser contrato por concurso ?
      

  • MUITO FORÇADO O GABARITO: POIS:

    o primeiro destina-se à contratação de serviços técnicos de contabilidade.

    Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;


  • Só não entendi porque um contador possui notória especialização? Quantos contadores existem para haver um licitação?

  • Questão extremamente mal elaborada. Argumentos não faltam para entrar com recurso...

  • Acredito que seja por este motivo:

    Art. 13. Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a:

    III - assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou tributárias; (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)
  • Questão absurda.

    O enunciado sequer fala de qualquer notoriedade deste ou daquele escritório de contabilidade, afirmando apenas que necessita de serviços de um escritório de contabilidade.

    Qual a natureza singular exigida pelo órgão?

  • Cadê a singularidade do serviço?? Questão que merece um belo dum recurso isso sim!

  • A questão falou que "pode ser efetivada" porque a licitação somente será inexigível  se o serviço técnico for de natureza singularcom profissionais ou empresas de notória especialização.

  • PARA ESSA BANCA:

    *Serviço técnico de contabilidade = serviço técnico especializado (INEXIGIBILIDADE).

    *Confecção de documento de identidade = serviço comum (PREGÃO, presencial)

    NÃO OBSTANTE isso ser "juridicamente" possível e correto, doutrinariamente esse posicionamento não é unânime e não deve nortear o seu estudo para as demais bancas do país, exceto se, infelizmente, sua banca for a CONTEMAX.

    gab c

  • não parece se aplicar serviço tecnico especializado, mas dentre as questões a menos errada é a C


ID
1401292
Banca
CONTEMAX
Órgão
COREN-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Auditoria Interna deve ser documentada por meio de papéis de trabalho. Com relação as estes papeis pode-se afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    12.1.2 – Papéis de Trabalho

    12.1.2.1 – A Auditoria Interna deve ser documentada por meio de papéis de trabalho, elaborados em meio físico ou eletrônico, que devem ser organizados e arquivados de forma sistemática e racional.

    a) 12.1.2.2 – Os papéis de trabalho constituem documentos e registros dos fatos, informações e provas, obtido no curso da auditoria, a fim de evidenciar os exames realizados e dar suporte à sua opinião, críticas, sugestões e recomendações.

    b) 12.1.2.3 – Os papéis de trabalho devem ter abrangência e grau de detalhe suficientes para propiciarem a compreensão do planejamento, da natureza, da oportunidade e da extensão dos procedimentos de Auditoria Interna aplicados, bem como do julgamento exercido e do suporte das conclusões alcançadas.

    c) 12.1.2.4 – Análises, demonstrações ou quaisquer outros documentos devem ter sua integridade verificada sempre que forem anexados aos papéis de trabalho.

    12.1.3 – Fraude e Erro

    12.1.3.1 – A Auditoria Interna deve assessorar a administração da entidade no trabalho de prevenção de fraudes e erros, obrigando-se a informá-la, sempre por escrito, de maneira reservada, sobre quaisquer indícios ou confirmações de irregularidades detectadas no decorrer de seu trabalho.

    d) 12.1.3.2 – O termo “fraude” aplica-se a ato intencional de omissão e/ou manipulação de transações e operações, adulteração de documentos, registros, relatórios, informações e demonstrações contábeis, tanto em termos físicos quanto monetários.

    e) 12.1.3.3 – O termo “erro” aplica-se a ato não-intencional de omissão, desatenção, desconhecimento ou má interpretação de fatos na elaboração de registros, informações e demonstrações contábeis, bem como de transações e operações da entidade, tanto em termos físicos quanto monetários. 

  • Qual o erro dos itens D e E?

  • Acho que D e E não correspondem a Papéis de Trabalho

  • NESSA QUESTÃO:

    A) OK. Definição correta de papéis de trabalho.

    B) INCORRETA, não corresponde à definição de papéis de trabalho.

    C) INCORRETA, não corresponde à definição de papéis de trabalho.

    D) INCORRETA, não corresponde à definição de papéis de trabalho e sim de fraude.

    E) INCORRETA, não corresponde à definição de papéis de trabalho e sim de erro.

    gab a


ID
1401295
Banca
CONTEMAX
Órgão
COREN-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

Certa empresa obteve um empréstimo no valor de R$ 250.000,00, para capital de giro, com vencimento dentro do próprio mês. Pagou no ato R$ 15.000,00 a título de encargos financeiros. Este fato implica em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    Obtenção do empréstimo
    D - Caixa
    C - Empréstimos     250.000

    Pagamento dos encargos financeiros:
    D - encargos financeiros
    C - Caixa                        15.000

    O lançamento completo será:
    D - Encargos Financeiros    15.000 (despesa)
    D - Caixa                          235.000 (ativo)
    C - Empréstimos               250.000 (passivo)


    Como houve despesa dessa transação, ele irá diminuir o PL

    bons estudos


ID
1401298
Banca
CONTEMAX
Órgão
COREN-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

O COREN-PB, possuía em seu Ativo Imobilizado um veículo cujo valor contábil era de R$ 41.500,00, após um acidente o veículo foi considerado como perda total e não havia seguro contra acidentes. Considerando que tal veículo havia sido comprado através de financiamento e o COREN-PB ainda devia ao Banco R$ 18.500,00, relativos a esta aquisição. O efeito contábil desse acontecimento no Balanço Patrimonial do COREN-PB é redução no:

Alternativas
Comentários
  • O fato dele dever ao banco nada tem a ver com o valor da perda.


    Lançamentos:

    Compra de veiculo

    D- Veiculo

    C- Empréstimos a pagar 41.500


    Perda de Veículo

    D- Perdas com veículos (Despesa)

    C- Veículo  (ativo)                                      41.500


    Como a questão não falou em depreciação por isso vai se baixar o valor de 41.500.


    Fé em DEUS! Vamos chegar lá!




  • NESSA QUESTÃO:

    O carro é um ativo de lavor R$ 41500,00.

    O fato do COREN dever ao banco não interessa nessa questão porque a perda do carro não interfere no valor devido à ele.

    Quando o carro dá perda total o ativo vai diminuir e a dívida no banco vai permanecer.

    O ativo diminui R$41500.00 e, por consequência disso, o patrimônio líquido também reduz R$41500,00.

    gab b


ID
1401301
Banca
CONTEMAX
Órgão
COREN-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A empresa “X” apresenta os seguintes dados para a contabilização da folha de pagamento:

(i) Remuneração bruta dos funcionários R$ 87.500,00.

(ii) Remuneração líquida dos funcionários R$ 79.400,00.

(iii) Contribuição Previdenciária Retida dos Funcionários (INSS) R$ 8.100,00.

(iv) Contribuição Previdenciária Patronal (INSS) R$ 19.350,00.

Contabilizando a folha de pagamento, considerando apenas os dados acima, resultará em um aumento no Passivo Circulante de:

Alternativas
Comentários
  •  CAIXA - 106.850

    a SALÁRIOS A PAGAR - 79.400 

    a INSS RETIDO A RECOLHER - 8.100

    a INSS A PAGAR - 19.350


    Ou seja, aumentou o passivo em 106.850

  • Folha de Pagamento


    D – Despesa de Salários-----------------------------------------87.500

    D – Despesa com Encargos Sociais(INSS Patronal)----------19.350

    C – Salários a pagar--------------------------------------------------------79.400

    C – INSS Patronal----------------------------------------------------------19.350

    C – INSS Retido na Fonte--------------------------------------------------8.100


    O INSS devido pelo empregado não é despesa da empresa, que apenas retém o tributo na fonte e repassa o valor à Previdência, na condição de responsável. Enquanto não for pago ao INSS, o valor retido representará obrigação para a empresa. Os empregados devem receber 87.500. A empresa, porém, retém na fonte 8.100, a título de INSS dos empregados (segurados), para posterior recolhimento à Previdência.

    O INSS Patronal e FGTS do segurado são despesas da empresa, calculada sobre o valor dos salários e das horas extras trabalhadas.


    Gab: C

  • muita dificuldade pra fazer acho que nao passo no crc

  • Trata-se do levantamento da folha de pagamento.

    Remuneração bruta dos funcionários R$ 87.500.

    Conclusão: impacta a DRE e o Passivo em R$ 87.500.

    D: Salários provisionados (DRE): R$ 87.500

    C: Salários a pagar (Passivo Circulante): R$ 87.500

    Remuneração líquida dos funcionários R$ 79.400,00.

    Conclusão: refere-se a valores a receber por parte dos funcionários. Portanto, representa a remuneração bruta deduzida da Contribuição Previdenciária Retida dos Funcionários.

    Contribuição Previdenciária Retida dos Funcionários (INSS) R$ 8.100.

    Conclusão: não é um ônus da empresa, pois é deduzida da remuneração bruta dos funcionários para posterior repasse ao INSS.

    D: Salários a pagar (Passivo Circulante): R$ 8.100

    C: INSS a Recolher (Passivo Circulante): R$ 8.100

    Contribuição Previdenciária Patronal (INSS) R$ 19.350.

    Conclusão: é um ônus da empresa.

    D: Contribuição Previdenciária Patronal (INSS) (DRE): R$ 19.350

    C: INSS patronal a pagar (Passivo Circulante): R$ 19.350

    Resolução: resultará em um aumento no Passivo Circulante de:

    (+) Salários a pagar (Passivo Circulante): R$ 87.500

    (-) Salários a pagar (Passivo Circulante): R$ 8.100

    (+) INSS a Recolher (Passivo Circulante): R$ 8.100

    (+) INSS patronal a pagar (Passivo Circulante): R$ 19.350

    (=) Passivo Circulante: R$ 106.850,00

    Gabarito: Letra C.


ID
1401304
Banca
CONTEMAX
Órgão
COREN-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

De acordo com a Avaliação e contabilização de itens patrimoniais (impairment) os seguintes elementos devem ser refletidos no cálculo do valor em uso do ativo:

Alternativas
Comentários
  • CPC 27 - Ativo Imobilizado

    Valor específico para a entidade (valor em uso) é o valor presente dos fluxos de caixa que a entidade espera:

    (i) obter com o uso contínuo de um ativo e com a alienação ao final da sua vida útil ou

    (ii) incorrer para a liquidação de um passivo.

    Gabarito: E

    A Letra C está errada pois não devemos apenas considerar as entradas de caixa provenientes do ativo, temos que considerar as saídas provenientes de sua manutenção também. Além disso, o uso contínuo não é algo obrigatório. Pode ser que o ativo fique parado por determinado tempo, e isso tem que ser levado em conta na determinação do valor em uso.


ID
1401307
Banca
CONTEMAX
Órgão
COREN-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A afirmativa “é base indispensável à integridade e à fidedignidade dos processos de reconhecimento, mensuração e evidenciação da informação contábil, dos atos e dos fatos que afetam ou possam afetar o patrimônio da entidade pública, observadas as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas ao Setor Público” se refere a qual dos Princípios de Contabilidade sob a perspectiva do Setor Público?

Alternativas
Comentários
  • LETRA C, Para o setor público, o princípio da oportunidade é base indispensável à integridade e à fidedignidade dos registros contábeis dos atos e dos fatos que afetam ou possam afetar o patrimônio da entidade pública, observadas as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas ao Setor Público. A integridade e a fidedignidade dizem respeito à necessidade de as variações serem reconhecidas na sua totalidade, independentemente do cumprimento das formalidades legais para sua ocorrência, visando ao completo atendimento da essência sobre a forma (Apêndice II à Resolução CFC nº 750/1993). 

  • GABARITO: C.

     

    Princípio da Oportunidade

     

    ★ base indispensável à integridade e à fidedignidade dos processos de reconhecimento, mensuração e evidenciação da informação contábil, dos atos e dos fatos que afetam ou possam afetar o PL da entidade púb., observadas as NBCs aplicadas ao setor púb.

     

    ★ integridade e fidedignidade dizem respeito à necessidade de as variações serem reconhecidas na sua totalidade, independentemente do cumprimento das formalidades legais para a sua ocorrência, visando ao completo atendimento da essência sobre a forma (representação fidedigna)

     

    ★ A falta de tempestividade na produção ou na divulgação da informação contábil pode ocasionar a perda de sua relevância, por isso é necessário ponderar a relação entre a integridade e a confiabilidade da informação para que se possa produzir informações íntegras e tempestivas


ID
1401310
Banca
CONTEMAX
Órgão
COREN-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Julgue os itens abaixo e, em seguida, assinale a assertiva correta:

(I) O objeto da Contabilidade Aplicada ao Setor Público é fornecer aos usuários informações sobre os resultados alcançados e os aspectos de natureza orçamentária, econômica, financeira e física do patrimônio da entidade do setor público e suas mutações.

(II) O COREN-PB, está obrigado parcialmente a observar as normas e as técnicas próprias da Contabilidade Aplicada ao Setor Público.

(III) O objetivo da Contabilidade Aplicada ao Setor Público é o patrimônio público.

Alternativas
Comentários
  • I-  O objeto da Contabilidade Aplicada ao Setor Público é o patrimônio público.


    II - NBC T 16.1 - 8. As entidades abrangidas pelo campo de aplicação devem observar as normas e as técnicas próprias da Contabilidade Aplicada ao Setor Público, considerando-se o seguinte escopo:

    – (a) integralmente, as entidades governamentais, os serviços sociais e os conselhos profissionais;

    – (b) parcialmente, as demais entidades do setor público, para garantir procedimentos suficientes de prestação de contas e instrumentalização do controle social.


    III - OBJETIVO: fornecer informações confiáveis sobre o patrimônio da entidade pública, analisando e controlando não apenas o aspecto material do patrimônio, mas também sob a ótica financeira e econômica, acompanhando inclusive a execução do orçamento público (Lei Orçamentária Anual), demonstrando as mutações ocorridas e os resultados obtidos em determinado período.

  • I) O objeto da Contabilidade Aplicada ao Setor Público é fornecer aos usuários informações sobre os resultados alcançados e os aspectos de natureza orçamentária, econômica, financeira e física do patrimônio da entidade do setor público e suas mutações. INCORRETO, é o objetivo.

    (II) O COREN-PB, está obrigado parcialmente a observar as normas e as técnicas próprias da Contabilidade Aplicada ao Setor Público. INCORRETO, está integralmente.

    (III) O objetivo da Contabilidade Aplicada ao Setor Público é o patrimônio público. INCORRETO, é o objeto.

    1,2,3 erradas

    gab e


ID
1401313
Banca
CONTEMAX
Órgão
COREN-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Julgue os itens abaixo e, em seguida, assinale a assertiva correta:

(I) A classificação dos elementos patrimoniais considera a segregação em “circulante” e “não circulante”, com base em seus atributos de conversibilidade e exigibilidade

(II) Osativos devem ser classificados como circulante quando satisfizerem a um dos seguintes critérios: corresponderem a valores exigíveis até doze meses da data das demonstrações contábeis; sejam pagos durante o ciclo operacional normal da entidade; sejam mantidos essencialmente para fins de negociação.

(III) Os passivos devem ser classificados como circulante quando satisfizerem a um dos seguintes critérios: estarem disponíveis para realização imediata; tiverem a expectativa de realização até doze meses da data das demonstrações contábeis.

Alternativas
Comentários
  • NBC T 16.2

    5.  A classificação dos elementos patrimoniais considera a segregação em “circulante” e “não circulante”, com base em seus atributos de conversibilidade e exigibilidade.

    6.   Os ativos devem ser classificados como circulante quando satisfizerem a um dos seguintes critérios:

    (a)  estarem disponíveis para realização imediata;

    (b)  tiverem a expectativa de realização até o término do exercício seguinte.

    7.   Os demais ativos devem ser classificados como não circulante.

    8.   Os passivos devem ser classificados como circulante quando satisfizerem a um dos seguintes critérios:

    (a)  corresponderem a valores exigíveis até o término do exercício seguinte;

    (b)  corresponderem a valores de terceiros ou retenções em nome deles, quando a entidade do setor público for a fiel depositária, independentemente do prazo de exigibilidade.

    9.  Os demais passivos devem ser classificados como não circulante.


ID
1401319
Banca
CONTEMAX
Órgão
COREN-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Os métodos de depreciação, amortização e exaustão devem ser compatíveis com a vida útil econômica do ativo e aplicados uniformemente. Sem prejuízo da utilização de outros métodos de cálculo dos encargos de depreciação, podem ser adotados os seguintes métodos:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    Métodos de depreciação
    Método linear ou quotas constantes: o método linear consiste na aplicação de taxas constantes durante o tempo de vida util estimado para o bem, ou seja, é obtido através da divisão entre o valor a ser depreciado e o tempo de vida útil, sendo o método mais utilizado.

    Método da soma dos dígitos (ou método de cole): esse método proporciona despesas com depreciação maiores no inicio e menores no final da vida util do bem, permitindo uma uniformidade dos custos, pois os bens quando novos necessitam de poucas manutenção. assim, o crescimento dos encargos de manutenção e reparos seria compensado pela diminuição das despesas de depreciação, resultando custos gerais mais constantes.

    Método das horas de trabalho: esse método consiste em estimar o numero de horas de trabalho durante o tempo de vida util previsto para o bem. a cota de depreciação será obtida dividindo-se o número de vida trabalhadas no número de horas de trabalho estimado durante a vida útil do bem. esse método é próprio para empresas industriais.

    Métodos das unidades produzidas: também é utilizado por empresas industriais e consiste em estimar o numero total de unidades que devem ser produzidas pelo bem ao longo de sua vida útil. a cota de depreciação de cada período será obtida dividindo-se o numero de unidades produzidas no período pelo numero de unidades produzidas ao longo de sua vida útil

    FONTE: contabilidade geral 3D

    bons estudos


ID
1401322
Banca
CONTEMAX
Órgão
COREN-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

As demonstrações contábeis das entidades definidas no campo da Contabilidade Aplicada ao Setor Público são:

Alternativas
Comentários
  • Não entendi porque a alternativa A foi considerada correta, pois a Demonstração de Resultado Econômico também se aplica a Contabilidade do setor público.

    Vol. V DCASP.

  • Segundo a NBC T 16.6 - Demonstrações Contábeis aonde eu sei a nota explicativa não é demonstração contábil.

    (a) Balanço Patrimonial;

    (b) Balanço Orçamentário;

    (c) Balanço Financeiro;

    (d) Demonstração das Variações Patrimoniais;

    (e) Demonstração dos Fluxos de Caixa;

    (f) Demonstração do Resultado Econômico.

  • Resolução CFC n.º 1.333/08 alterada pela Resolução CFC n.º 1.437/13

    (Renomeada R1 R2 ...) Segundo a NBC T 16.6 (R1)

    A letra R mais o número que identifica sua alteração (R1, R2, ...) foi adicionada à sigla da Norma para identificar o número da consolidação e facilitar a pesquisa no site do CFC. As citações desta Norma em outras é identificada pela sua sigla sem a referência a R1, R2, pois, essas referências são sempre da norma em vigor, para que, em cada alteração da norma, não haja necessidade de se ajustar as citações em outras normas

    3.  As demonstrações contábeis das entidades definidas no campo da Contabilidade Aplicada ao Setor Público são:

    (a)  Balanço Patrimonial;

    (b)  Balanço Orçamentário;

    (c)  Balanço Financeiro;

    (d)  Demonstração das Variações Patrimoniais;

    (e)  Demonstração dos Fluxos de Caixa;

    (f)  Demonstração do Resultado Econômico.(Excluída pela Resolução CFC n.º 1.437/13)

    (g)   Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido; e (Incluída pela Resolução CFC n.º 1.437/13)

    (h)   Notas Explicativas. (Incluída pela Resolução CFC n.º 1.437/13)



ID
1401325
Banca
CONTEMAX
Órgão
COREN-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Para fins de registro contábil, os tributos devem ser analisados individualmente, de acordo com a modalidade do lançamento tributário de cada um. Neste sentido são modalidades de lançamento:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    Classificações de Lançamento:


    Por oficio: É o lançamento na qual a autoridade Fiscal realiza todos os atos ligados a verificação da ocorrencia do fato gerador e a aferição do ‘quantum’ a ser pago pelo contribuinte (Individualização da obrigação tributária). Ex. IPTU


    Lançamento por declaração: É o lançamento onde há participação do sujeito ativo e do passivo, ou seja, de contribuinte e da Fazenda. O contribuinte da as informações para o lançamento ser efetivado pela autoridade administrativa (147 CTN). Ex: II de pessoa física.


    Lançamento por homologação: É o lançamento na qual o contribuinte realiza todos os atos instumentais, cabendo a autoridade fiscal ratificar/convalidar estes. (A maioria dos tributos hoje em dia, são lançados por homologação, por uma questão de economia ao Fisco) * Essa modalidade de lançamento impõe um custo altíssimo aos contribuintes. O Lançamento por homologação é uma prática fixada em lei, caso o contribuinte não o realize no prazo previsto passa a fazenda ter o direito de lançar. Após a ocorrencia do fato gerador o contribuinte deve declarar e pagar antecipadamente (Antes que a autoridade fiscal se pronuncie, esta que tem prazo de pronunciamento de 5 anos).
    Lançamento tácito: Segundo o STJ, quando o contribuinte realiza em sede judicial o depósito de um tributo objeto de discussão, este depósito equivale ao lançamento do tributo sendo desnecessária qualquer atividade da administração para fins de constituíção do tributo.

    http://academico.direito-rio.fgv.br/wiki/Lan%C3%A7amento._Modalidades_de_Lan%C3%A7amento.

    bons estudos


ID
1401328
Banca
CONTEMAX
Órgão
COREN-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

No curso normal das operações, uma entidade pode receber recursos antes da ocorrência de um evento tributável. Em tais circunstâncias qual registro contábil correto a ser feito?

Alternativas
Comentários
  • D - Caixa (+Ativo)

    C- Adiantamento de Clientes (+Passivo)


ID
1401331
Banca
CONTEMAX
Órgão
COREN-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública

O COREN-PB, em cumprimento a Resolução do COFEN resolve reconhecer em seus registos contábeis a inadimplência dos profissionais de enfermagem inscritos. No momento do reconhecimento do crédito tributário, pode haver incerteza sobre o montante a ser transferido, devido ao fato de que esses tributos pode não ser arrecadados e, portanto, inscritos em dívida ativa. Dessa forma é correto afirmar que:

Alternativas

ID
1401334
Banca
CONTEMAX
Órgão
COREN-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública

De acordo com a IN (RFB) nº 1.234/2012, não serão retidos os valores correspondentes ao Imposto sobre Renda e às contribuições de que trata tal Instrução Normativa, nos pagamentos efetuados a:

Alternativas
Comentários

  • Art. 4 º Não serão retidos os valores correspondentes ao IR e às contribuições de que trata esta Instrução Normativa, nos pagamentos efetuados a:

    I - templos de qualquer culto;

    II - partidos políticos;

    III - instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, a que se refere o art. 12 da Lei n º 9.532, de 10 de dezembro de 1997;

    IV - instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural, científico e às associações civis, a que se refere o art. 15 da Lei n º 9.532, de 1997;

    V - sindicatos, federações e confederações de empregados;

    VI - serviços sociais autônomos, criados ou autorizados por lei;

    VII - conselhos de fiscalização de profissões regulamentadas;

    VIII - fundações de direito privado e a fundações públicas instituídas ou mantidas pelo Poder Público;

    IX - condomínios edilícios;



    http://www18.receita.fazenda.gov.br/legislacao/ins/2012/in12342012.htm


    Fé em DEUS! Vamos chegar lá!


ID
1401337
Banca
CONTEMAX
Órgão
COREN-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Um determinado ente federativo obteve receita com a alienação de um veículo usado e a utilizou para pagar parte das despesas com a aquisição de um veículo novo. Movimentando-se orçamentariamente apenas a diferença. Esse procedimento fere que princípio orçamentário?

Alternativas
Comentários


  • 2.2. Universalidade 
    Estabelecido, de forma expressa, pelo caput do art. 2º da Lei nº 4.320/ 1964, recepcionado e normatizado pelo § 5º do art. 165 da Constituição Federal, determina que a LOA de cada ente federado deverá conter todas as receitas e despesas de todos os poderes, órgãos, entidades, fundos e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público.


    MCASP 2015


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  • UNIVERSALIDADE: Princípio pelo qual o orçamento deve conter todas as receitas e todas as despesas do Estado.

    FOI FERIDO ESSE PRINCÍPIO PORQUE A receita com a alienação de um veículo usado NÃO ENTROU COMO RECEITA NO ORÇAMENTO DO ENTE FEDERATIVO. OCORREU APENAS UMA NOVA DESPESA. É NECESSÁRIO QUE ESSA RECEITA ENTRE NA CONTA DO TESOURO DO ENTE PARA NA SEQUENCIA SER EMPENHADO NO MONTANTE IGUAL AO DA NOVA DESPESA.

    A- Unidade, não há mais de um orçamento.

    B-anualidade, não é descumprido o ano civil/ciclo.

    C-universalidade. DESCUMPRIDO.

    D-exclusividade, não há matéria estranha.

    E-programação, há previsão de recitas com alienação e despesa com compra

    gab c


ID
1401340
Banca
CONTEMAX
Órgão
COREN-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Um Município contratou com a Volkswagen a compra de um ônibus por R$ 150 mil e celebrou, ao mesmo tempo, contrato de financiamento deste veículo com uma financeira no valor de R$ 50 mil, cuja amortização se fará em 50 meses, com a primeira parcela somente vencendo-se no ano seguinte. Assim a administração municipal procedeu o empenho da importância de R$ 100 mil em favor da Volkswagen, uma vez que a financeira pagará os outros R$ 50 mil diretamente a Volkswagen. Dessa forma o empenho fere qual princípio orçamentário?

Alternativas
Comentários
  • E)

    Universalidade. Princípio pelo qual o orçamento deve conter todas as receitas e todas as despesas do Estado. Indispensável para o controle parlamentar, pois possibilita : ... Art.3º A Lei do Orçamento compreenderá todas as receitas, inclusive as operações de crédito autorizadas em lei.
    Princípios Orçamentários — Portal da Câmara dos Deputados
    www2.camara.leg.br/orcamento-da-uniao/cidadao/entenda/cursopo/principios.html

  • NESSA QUESTÃO TEMOS:

    UM MUNICÍPIO COMPRARÁ UM ÔNIBUS QUE CUSTA 150MIL. PELO CONTEXTO, 100MIL SÃO ORIUNDOS DE RECURSOS PRÓPRIOS. PARA COMPLETAR O VALOR, ESSE MUNICÍPIO CONTRATOU UMA OPERAÇÃO DE CRÉDITO DE 50MIL. OCORRE QUE OS 50MIL SERÃO PAGOS DIRETAMENTE À CONCESSIONÁRIA.

    COM RELAÇÃO AO EMPENHO:

    A-exclusividade - A lei orçamentária deverá conter apenas matéria orçamentária ou financeira - NÃO FOI DESRESPEITADO PORQUE NÃO OCORREU INGRESSO DE MATÉRIA NÃO FINANCEIRA NESSE ORÇAMENTO.

    B-anualidade - O orçamento deve ser elaborado e autorizado para um determinado período de tempo, geralmente um ano - NÃO DESRESPEITADO PORQUE NÃO HÁ INFORMAÇÃO TEMPORAL EXPLICITA DISSO.

    C-unidade - O orçamento deve ser uno, ou seja, deve existir apenas um orçamento para dado exercício financeiro. NÃO HÁ DESRESPEITO PORQUE NÃO HÁ MAIS DE UM ORÇAMENTO NO ÂMBITO DESSE MUNICÍPIO.

    D-publicidade - O conteúdo orçamentário deve ser divulgado (publicado) nos veículos oficiais de comunicação para conhecimento do público e para eficácia de sua validade - NÃO DESRESPEITADO PORQUE NÃO HÁ INFORMAÇÃO EXPLICITA DISSO.

    E-universalidade - Princípio pelo qual o orçamento deve conter todas as receitas e todas as despesas do Estado - FOI FERIDO PORQUE A OPERAÇÃO DE CRÉDITO NÃO ENTROU COMO RECEITA PARA O MUNICÍPIO, APENAS COMO DESPESA NAS AMORTIZAÇÕES. DEVERIA TER ENTRADO COMO RECEITA PARA O MUNICÍPIO (50MIL) E JUNTAMENTO COM OS RECURSOS PRÓPRIOS (100MIL) TEREM SE CONSTITUÍDO EM APENAS UMA DESPESA DE 150MIL DA COMPRA DO ONIBUS.

    GAB E


ID
1401343
Banca
CONTEMAX
Órgão
COREN-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

No que concerne ao Plano Plurianual (PPA); a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA) indique a assertiva correta:

(I) Legalmente, o orçamento público abrange a elaboração e a execução de três leis — o PPA, a LDO e a LOA — que, em conjunto, formalizam o planejamento e a execução das políticas públicas.

(II) A LDO tem natureza jurídica de lei material, pois ela cria direitos subjetivos relacionados aos programas de governo e altera a estrutura tributária do respectivo exercício financeiro.

(III) No Brasil, o orçamento público tem caráter impositivo, razão por que compete ao Poder Executivo executar as despesas aprovadas pelo Poder Legislativo.

(IV) O orçamento público, um instrumento de planejamento da ação governamental, é proposto pelo Poder Legislativo conforme as diretrizes e os programas estabelecidos pelo Poder Executivo.

(V) O orçamento público é o instrumento em que se quantificam as despesas e as receitas para determinado exercício financeiro, sendo formalizado por meio da LOA, que exprime as propostas do Poder Executivo.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B.

    Orçamento Autorizativo
    No Brasil, o Orçamento Público tem caráter autorizativo, e não impositivo.
    Quando o orçamento anual é aprovado, transformando-se na LOA – Lei Orçamentária Anual, apenas contém a autorização do Poder Legislativo para que, no decorrer do exercício financeiro, o gestor público verifique a real necessidade e utilidade de realização da despesa autorizada, e, sendo ela necessária, proceda a sua execução. Portanto, ele não é obrigatório, visto que compete ao gestor público analisar a conveniência e oportunidade de realização da despesa autorizada pela LOA.
    No entanto, com relação às despesas obrigatórias estabelecidas pela Constituição ou mediante lei, não há que se falar em caráter autorizativo do orçamento. Para essas, o caráter será sempre obrigatório, e, portanto, impositivo. Mas com relação às despesas não obrigatórias, a sua execução insere-se na discricionariedade do gestor.
    No geral, o Orçamento Público brasileiro é considerado autorizativo.

  • (I) Legalmente, o orçamento público abrange a elaboração e a execução de três leis — o PPA, a LDO e a LOA — que, em conjunto, formalizam o planejamento e a execução das políticas públicas. CORRETO, PPA = planejamento, LDO = elo de ligação entre planejamento e execução, LOA = execução.

    (II) A LDO tem natureza jurídica de lei material, pois ela cria direitos subjetivos relacionados aos programas de governo e altera a estrutura tributária do respectivo exercício financeiro. CORRETO, PPA é orientador da LDO/LOA e um orientador das politicas públicas governamentais.

    (III) No Brasil, o orçamento público tem caráter impositivo, razão por que compete ao Poder Executivo executar as despesas aprovadas pelo Poder Legislativo. ERRADO!! O orçamento brasileiro é autorizativo, de iniciativa privativa do executivo e o legislativo aprova os gastos do governo que tem discricionariedade para executá-los, exceto quanto às obrigações constitucionais.

    (IV) O orçamento público, um instrumento de planejamento da ação governamental, é proposto pelo Poder Legislativo conforme as diretrizes e os programas estabelecidos pelo Poder Executivo. . ERRADO!! O orçamento brasileiro é autorizativo, de iniciativa privativa do executivo e o legislativo aprova os gastos do governo que tem discricionariedade para executá-los, exceto quanto às obrigações constitucionais.

    (V) O orçamento público é o instrumento em que se quantificam as despesas e as receitas para determinado exercício financeiro, sendo formalizado por meio da LOA, que exprime as propostas do Poder Executivo. CORRETO, lei 4320/64 - Art. 2° A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os princípios de unidade universalidade e anualidade.

    1/2/4

    gab a


ID
1401346
Banca
CONTEMAX
Órgão
COREN-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública

De acordo com o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público a definição de receita orçamentária efetiva é:

Alternativas
Comentários

  • Para fins contábeis, quanto ao impacto na situação líquida patrimonial, a receita pode ser “efetiva” ou “não-efetiva”:


    a. Receita Orçamentária Efetiva é aquela que, no momento do reconhecimento do crédito, aumenta a situação líquida patrimonial da entidade. Constitui fato contábil modificativo aumentativo.


    b. Receita Orçamentária Não Efetiva é aquela que não altera a situação líquida patrimonial no momento do reconhecimento do crédito e, por isso, constitui fato contábil permutativo, como é o caso das operações de crédito.


    MCASP 2015, p 33-34.


    Fé em DEUS! Vamos chegar lá!

  • Gabarito B

    Receita Orçamentária Efetiva é aquela que aumenta o Patrimônio Líquido da entidade e por isso se constitui num fato modificativo aumentativo.

  • MANUAL DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO

    http://www.tesouro.fazenda.gov.br/documents/10180/137713/Parte_I_-_PCO.pdf

    pg 9

    "Receita Orçamentária Efetiva é aquela que, no momento do reconhecimento do crédito, aumenta a situação líquida patrimonial da entidade. Constitui fato contábil modificativo aumentativo."

    gab b


ID
1401349
Banca
CONTEMAX
Órgão
COREN-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em relação a despesa pública julgue os itens abaixo, e a seguir indique a assertiva correta:

(I) os restos a pagar somente serão considerados despesas de exercícios anteriores quando não estiverem cancelados e não estiver mais vigente o direito do credor.

(II) Quando a anulação de uma despesa ocorrer após o encerramento do exercício financeiro, no foi empenhada, a receita desta anulação será revertida à dotação originária, podendo ser utilizada para pagamento de despesas de exercício anteriores.

(III) Os valores inscritos em restos a pagar processados podem ser cancelados

(IV) O suprimento de fundos é caracterizado por ser um adiantamento de valores a um servidor para futura prestação de contas. Esse adiantamento constitui despesa orçamentária.

Alternativas
Comentários
  • Letra D
    O suprimento de fundos é caracterizado por ser um adiantamento de valores a um servidor para futura prestação de contas(Até aqui ok). Esse adiantamento constitui despesa orçamentária(Adiantamento não é despesa. Se não for usado, será devolvido sem ter havido nenhum gasto. Quando há gasto, a despesa é orçamentária.)

  • I ) Errado:  Despesas de exercícios anteriores são despesas fixadas, no orçamento vigente, decorrentes de compromissos assumidos em exercícios anteriores àquele em que deva ocorrer o pagamento. Não se confundem com restos a pagar, tendo em vista que sequer foram empenhadas ou, se foram, tiveram seus empenhos anulados ou cancelados.(MCASP 2015, P 109)



    II) Errado: A leitura de dois dispositovs da lei nos remete a resmosta: 

    Art. 38. Reverte à dotação a importância de despesa anulada no exercício; quando a anulação ocorrer após o encerramento dêste considerar-se-á receita do ano em que se efetivar. (Lei 4320/1964)  

    Art. 8. Parágrafo único. Os recursos legalmente vinculados a finalidade específica serão utilizados exclusivamente para atender ao objeto de sua vinculação, ainda que em exercício diverso daquele em que ocorrer o ingresso. (Lei 101/2000)

    Dessa maneira não se pode utilizar os recursos provenientes de anulação de  dotação para pagamento de despesas com exercícios anteriores.


    III) Errrado: Essa situação advém do princípio básico das relações civis que não pode existir o enriquecimento ilícito. Quando a administração procede a liquidação de uma despesa o que ocorre é que ela recebeu os produtos e serviços do particular. Sendo assim, ela não pode simplesmente cancelar a inscrição de restos a pagar processados por conveniência. De acordo com o parecer da Procuradoria da Fazenda Nacional 401/2000 não é possível o cancelamento de restos a pagar processados de forma regular.



    IV) Certo: 4.9. Suprimentos de Fundos (Regime de Adiantamento)

    O suprimento de fundos é caracterizado por ser um adiantamento de valores a um servidor para futura prestação de contas. (MCASP 2015, P 109)


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  • (I) os restos a pagar somente serão considerados despesas de exercícios anteriores quando não estiverem cancelados e não estiver mais vigente o direito do credor.

    ERRADO. São despesas de exercícios anteriores caso estejam cancelados e o credor ainda tenha direitos sobre eles.


ID
1401352
Banca
CONTEMAX
Órgão
COREN-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Uma equipe de alunos e professores realiza uma viagem, para fins de pesquisa de campo, em um ônibus de uma prefeitura. Durante a viagem, o ônibus apresenta defeitos e a despesa para o seu conserto ultrapassa o valor concedido a título de suprimentos de fundos. O motorista, para dar continuidade à viagem, paga com seu próprio recurso a diferença entre o valor total do conserto e o suprimento concedido.Nessa situação, ao retornar, o gestor responsável deve:

Alternativas
Comentários
  • Nessa situação, ao retornar, o gestor responsável deve:

    A-não restituir ao servidor a diferença paga, por não haver como justificar a despesa. ERRADO, há como justificar a despesa como, por exemplo, "conserto de viaturas" , já que, isso é uma previsão de despesa a ser considerada num orçamento público. 

    B-autorizar despesa extraorçamentária para pagar a diferença ao servidor. ERRADO, pois uma despesa de "conserto de viatura" é algo passível de se constar num orçamento e, por isso, o gestor deve autorizar uma despesa orçamentária.

    OBS: Despesas extra orçamentárias: saída de recursos transitórios anteriormente obtidos sob a forma de receitas-extra-orçamentárias. Exemplo: restituição de depósitos, restituição de cauções, pagamento de restos a pagar, resgate de operações de crédito por Antecipação da Receita Orçamentária (ARO), entre outros. Estas despesas não precisam de autorização orçamentária para se efetivarem, pois não pertencem ao órgão público, mas caracterizam-se por um serem uma devolução de recursos financeiros pertencentes a terceiros.

    C-restituir ao servidor através do seu contracheque, como diferença de remuneração. ERRADO, não existe essa previsão legal.

    D-não restituir ao servidor, por não ter autorizado a despesa. ERRADO, apesar de o gestor não ter autorizado a despesa do conserto, entendemos, pelo contexto da questão, que ocorreu um fato excepcional que justificou o gasto. O suprimento de fundos custearia a viagem, mas não foi suficiente devido ao defeito da viatura.

    E-restituir ao servidor a diferença paga, por meio de despesa orçamentária. CORRETO. O gestor vai receber os comprovantes dos gastos e empenha-los ao motorista a título de despesa orçamentária prevista no orçamento com "conserto de viatura".

    gab e