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Prova FCC - 2009 - TJ-PA - Analista Judiciário - Análise de Sistema (Desenvolvimento)


ID
37705
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão baseia-se no texto apresentado abaixo.

Liberdade minha, liberdade tua
     Uma professora do meu tempo de ensino médio, a propósito de qualquer ato de indisciplina ocorrido em suas aulas, invocava a sabedoria da frase “A liberdade de um termina onde começa a do outro". Servia-se dessa velha máxima para nos lembrar limites de comportamento. Com o passar do tempo, esqueci-me de muita coisa da História que ela nos ensinava, mas jamais dessa frase, que naquela época me soava, ao mesmo tempo, justa e antipática. Adolescentes não costumam prezar limites, e a ideia de que a nossa (isto é, a minha...) liberdade termina em algum lugar me parecia inaceitável. Mas eu também me dava conta de que poderia invocar a mesma frase para defender aguerridamente o meu espaço, quando ameaçado pelo outro, e isso a tornava bastante justa... Por vezes invocamos a universalidade de um princípio por razões inteiramente egoístas.

    Confesso que continuo achando a frase algo perturbadora, provavelmente pelo pressuposto que ela encerra: o de que os espaços da liberdade individual estejam distribuídos e demarcados de forma inteiramente justa. Para dizer sem meias palavras: desconfio do postulado de que todos sejamos igualmente livres, ou de que todos dispomos dos mesmos meios para defender nossa liberdade. Ele parece traduzir muito mais a aspiração de um ideal do que as efetivas práticas sociais. O egoísmo do adolescente é um mal dessa idade ou, no fundo, subsiste como um atributo de todas?

     Acredito que uma das lutas mais ingentes da civilização humana é a que se desenvolve, permanentemente, contra os impulsos do egoísmo humano. A lei da sobrevivência na selva - lei do instinto mais primitivo - tem voz forte e procura resistir aos dispositivos sociais que buscam controlá-la. Naquelas aulas de História, nossa professora, para controlar a energia desbordante dos jovens alunos, demarcava seu espaço de educadora e combatia a expansão do nosso território anárquico. Estava ministrando-nos na prática, ao lembrar os limites da liberdade, uma aula sobre o mais crucial desafio da civilização.

                                                                                                                          (Valdeci Aguirra, inédito)




Os dois casos de emprego de reticências, no primeiro parágrafo, têm em comum o fato de servirem a um enunciado

Alternativas
Comentários
  • FCC = Faz Candidato Chutar.
  • Adolescentes não costumam
    prezar limites, e a ideia de que a nossa (isto é, a minha...)
    liberdade termina em algum lugar me parecia inaceitável.

    A minha é se referindo a sua liberdade sendo ameaçada pelo limite dos outros.

    "Mas
    eu também me dava conta de que poderia invocar a mesma
    frase para defender aguerridamente o meu espaço, quando
    ameaçado pelo outro, e isso a tornava bastante justa... "

    Esse "a" referencia a "tal liberdade" que agora é invocada em prol de seu interesse.


    Se trata de uma ironia pois faz a conexão entre duas situações onde a liberdade é levada em consideração, em proporções diferencadas, visando o  melhor interesse do adolescente. Fala do jogo que os adolescentes fazem com a liberdade, se for pra favorecer OK, se não ela é incômoda pois você tem que tolher parte de sua liberdade para não invadir a do outro.
  • É importante nesses casos fazer a leitura colocando-se na condição de personagem.

    Nesse caso se tem a certeza de que a interpretação é bastante irônica,  pois o adolescente não gostaria de ver sua liberdade tolhida, mas... se pudesse usar a máxima da frase, a seu favor, que mal teria???

    Percebe-se então, sua postura irônica e bem, bem adolescente mesmo! 

  • Não consegui ver ironia nem fodendo nessa frase


ID
37711
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão baseia-se no texto apresentado abaixo.

Liberdade minha, liberdade tua
     Uma professora do meu tempo de ensino médio, a propósito de qualquer ato de indisciplina ocorrido em suas aulas, invocava a sabedoria da frase “A liberdade de um termina onde começa a do outro". Servia-se dessa velha máxima para nos lembrar limites de comportamento. Com o passar do tempo, esqueci-me de muita coisa da História que ela nos ensinava, mas jamais dessa frase, que naquela época me soava, ao mesmo tempo, justa e antipática. Adolescentes não costumam prezar limites, e a ideia de que a nossa (isto é, a minha...) liberdade termina em algum lugar me parecia inaceitável. Mas eu também me dava conta de que poderia invocar a mesma frase para defender aguerridamente o meu espaço, quando ameaçado pelo outro, e isso a tornava bastante justa... Por vezes invocamos a universalidade de um princípio por razões inteiramente egoístas.

    Confesso que continuo achando a frase algo perturbadora, provavelmente pelo pressuposto que ela encerra: o de que os espaços da liberdade individual estejam distribuídos e demarcados de forma inteiramente justa. Para dizer sem meias palavras: desconfio do postulado de que todos sejamos igualmente livres, ou de que todos dispomos dos mesmos meios para defender nossa liberdade. Ele parece traduzir muito mais a aspiração de um ideal do que as efetivas práticas sociais. O egoísmo do adolescente é um mal dessa idade ou, no fundo, subsiste como um atributo de todas?

     Acredito que uma das lutas mais ingentes da civilização humana é a que se desenvolve, permanentemente, contra os impulsos do egoísmo humano. A lei da sobrevivência na selva - lei do instinto mais primitivo - tem voz forte e procura resistir aos dispositivos sociais que buscam controlá-la. Naquelas aulas de História, nossa professora, para controlar a energia desbordante dos jovens alunos, demarcava seu espaço de educadora e combatia a expansão do nosso território anárquico. Estava ministrando-nos na prática, ao lembrar os limites da liberdade, uma aula sobre o mais crucial desafio da civilização.

                                                                                                                          (Valdeci Aguirra, inédito)




Está clara e correta esta nova redação de uma frase do texto:

Alternativas
Comentários
  • Significado de Tergiversação:s.f. Ato ou efeito de tergiversar; hesitação, vacilação; dubiedade, evasiva.Sinônimos de Tergiversação:Tergiversação: escapatória, evasiva, evasão, fuga e subterfúgioDefinição de Tergiversação:Classe gramatical de tergiversação: Substantivo femininoSeparação das sílabas de tergiversação: ter-gi-ver-sa-çãoPlural de tergiversação: tergiversaçõesFrase na imprensa com tergiversação"Para a deputada Stela Farias (PT), que presidirá a comissão, o governo quer constituir uma "tropa de choque" na CPI e não tem interesse na investigação dos fatos. Ela disse que as críticas de Wenzel à ação são "pura tergiversação" e que no processo há falas de vários agentes políticos referindo-se a Yeda."
  • Comentário objetivo:

    a) Ela atribuía o sentido da velha frase ao propósito de refrear nossos atos de fraglante FLAGRANTE indisciplina.

    b) Ao ouvir aquela frase, DE que nunca mais me esqueci, soava-me a um só tempo tão justa quanto antipática. OBS: Além desse erro, a frase encontra-se mal estruturada, perdendo sua coesão.

    c) O que essa frase me causa espécie está na pressuposição de haver nela uma justa distribuição dos espaços de liberdade. OBS: A frase encontra-se mal estruturada, perdendo sua coesão.

    d) Afirmo, sem tergiversar: custa-me crer que disponhamos todos dos mesmos meios para preservar nossa liberdade. PERFEITA!

    e) Com vistas ao controle de nossos ímpetos, ela se propunha A debelar-se contra o nosso insipiente anarquismo.

  • a)Ela atribuía o sentido da velha frase ao propósito de refrear nossos atos de fraglante  flagrante indisciplina.

    b)Ao ouvir aquela frase, de que nunca mais me esqueci, soava-me a um só tempo tão justa quanto antipática. (nunca mais me esqueci de alguma coisa)

    c) O que essa frase me causa espécie está na pressuposição de haver nela uma justa distribuição dos espaços de liberdade. (sem sentido a redação da frase)

    d) Com vistas ao controle de nossos ímpetos, ela se propunha a debelar-se contra o nosso insipiente anarquismo. (ela se propunha a alguma coisa)

  • Na verdade, a alternativa C não está mal estruturada, a correção a ser feita é a seguinte:
     
    O que NESSA frase me causa espécie está na pressuposição de haver nela uma justa distribuição dos espaços de liberdade. 
  • LETRA D
    Discordo do colega acima quanto a letra e. O verbo "porpor" possui as duas transitividades. Acredito que o erro esteja no uso do verbo "debelar", que não é pronominal - usado inapropriadamente, talvez por semelhança com o verbo "rebelar". Segundo o Aulete Digital, "debelar" é:
    "1  Vencer numa guerra ou luta com armas, derrotar; impor sua vontade ou autoridade sobre (alguém) pelo uso da força, dominar; conter, reprimir (ação de opositor): Os policiais debelaram a rebelião. 
     2
      Pôr fim a (algo ruim) (tb. Fig.); EXTINGUIR: debelar fogo: debelar doença: "...arrimando o firme pensar, debelava a tristeza e aflição de ideias." (João Guimarães Rosa, Estas estórias): "Assim, debelariam os médicos as moléstias regionais..." (Cecília Meireles, Crônicas de educação 1)".
    E segundo o Houaiss 3.0:
    "1 vencer em luta armada; derrotar, sujeitar Ex.: os aliados debelaram o inimigo   2 (Derivação: por metáfora.) anular ação ou efeito de (algo considerado maléfico); extinguir, reprimir, suplantar Exs.: d. uma doença, uma crise, uma quadrilha; d. um sistema econômico".
  • InCipiente = IniCiante

    InSipiente = Ignorante

  • Trocar flagrante por "fraglante" é sacanagem. 

  • Gente, a letra D não faz sentido algum... 

  • a)Ela atribuía o sentido da velha frase ao propósito de refrear nossos atos de fraglante indisciplina. FLAGRANTE

     b)Ao ouvir aquela frase, que nunca mais me esqueci, soava-me a um só tempo tão justa quanto antipática. VTI +DE

     c)O que essa frase me causa espécie está na pressuposição de haver nela uma justa distribuição dos espaços de liberdade.

     d)Afirmo, sem tergiversar: custa-me crer que disponhamos todos dos mesmos meios para preservar nossa liberdade.

     e)Com vistas ao controle de nossos ímpetos, ela se propunha debelar-se contra o nosso insipiente anarquismo. VTI+ A

  • InCipiente = IniCiante

    InSipiente = Ignorante


ID
37714
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão baseia-se no texto apresentado abaixo.

Liberdade minha, liberdade tua
     Uma professora do meu tempo de ensino médio, a propósito de qualquer ato de indisciplina ocorrido em suas aulas, invocava a sabedoria da frase “A liberdade de um termina onde começa a do outro". Servia-se dessa velha máxima para nos lembrar limites de comportamento. Com o passar do tempo, esqueci-me de muita coisa da História que ela nos ensinava, mas jamais dessa frase, que naquela época me soava, ao mesmo tempo, justa e antipática. Adolescentes não costumam prezar limites, e a ideia de que a nossa (isto é, a minha...) liberdade termina em algum lugar me parecia inaceitável. Mas eu também me dava conta de que poderia invocar a mesma frase para defender aguerridamente o meu espaço, quando ameaçado pelo outro, e isso a tornava bastante justa... Por vezes invocamos a universalidade de um princípio por razões inteiramente egoístas.

    Confesso que continuo achando a frase algo perturbadora, provavelmente pelo pressuposto que ela encerra: o de que os espaços da liberdade individual estejam distribuídos e demarcados de forma inteiramente justa. Para dizer sem meias palavras: desconfio do postulado de que todos sejamos igualmente livres, ou de que todos dispomos dos mesmos meios para defender nossa liberdade. Ele parece traduzir muito mais a aspiração de um ideal do que as efetivas práticas sociais. O egoísmo do adolescente é um mal dessa idade ou, no fundo, subsiste como um atributo de todas?

     Acredito que uma das lutas mais ingentes da civilização humana é a que se desenvolve, permanentemente, contra os impulsos do egoísmo humano. A lei da sobrevivência na selva - lei do instinto mais primitivo - tem voz forte e procura resistir aos dispositivos sociais que buscam controlá-la. Naquelas aulas de História, nossa professora, para controlar a energia desbordante dos jovens alunos, demarcava seu espaço de educadora e combatia a expansão do nosso território anárquico. Estava ministrando-nos na prática, ao lembrar os limites da liberdade, uma aula sobre o mais crucial desafio da civilização.

                                                                                                                          (Valdeci Aguirra, inédito)




No contexto, estabelecem entre si uma oposição de sentido os seguintes segmentos:

Alternativas
Comentários
  • Fica clara a oposição no contexto do 2º parágrafo: "Ele parece traduzir muito mais a aspiração de um ideal do que as efetivas práticas sociais."


ID
37717
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão baseia-se no texto apresentado abaixo.

Liberdade minha, liberdade tua
     Uma professora do meu tempo de ensino médio, a propósito de qualquer ato de indisciplina ocorrido em suas aulas, invocava a sabedoria da frase “A liberdade de um termina onde começa a do outro". Servia-se dessa velha máxima para nos lembrar limites de comportamento. Com o passar do tempo, esqueci-me de muita coisa da História que ela nos ensinava, mas jamais dessa frase, que naquela época me soava, ao mesmo tempo, justa e antipática. Adolescentes não costumam prezar limites, e a ideia de que a nossa (isto é, a minha...) liberdade termina em algum lugar me parecia inaceitável. Mas eu também me dava conta de que poderia invocar a mesma frase para defender aguerridamente o meu espaço, quando ameaçado pelo outro, e isso a tornava bastante justa... Por vezes invocamos a universalidade de um princípio por razões inteiramente egoístas.

    Confesso que continuo achando a frase algo perturbadora, provavelmente pelo pressuposto que ela encerra: o de que os espaços da liberdade individual estejam distribuídos e demarcados de forma inteiramente justa. Para dizer sem meias palavras: desconfio do postulado de que todos sejamos igualmente livres, ou de que todos dispomos dos mesmos meios para defender nossa liberdade. Ele parece traduzir muito mais a aspiração de um ideal do que as efetivas práticas sociais. O egoísmo do adolescente é um mal dessa idade ou, no fundo, subsiste como um atributo de todas?

     Acredito que uma das lutas mais ingentes da civilização humana é a que se desenvolve, permanentemente, contra os impulsos do egoísmo humano. A lei da sobrevivência na selva - lei do instinto mais primitivo - tem voz forte e procura resistir aos dispositivos sociais que buscam controlá-la. Naquelas aulas de História, nossa professora, para controlar a energia desbordante dos jovens alunos, demarcava seu espaço de educadora e combatia a expansão do nosso território anárquico. Estava ministrando-nos na prática, ao lembrar os limites da liberdade, uma aula sobre o mais crucial desafio da civilização.

                                                                                                                          (Valdeci Aguirra, inédito)




O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se no plural para preencher corretamente a lacuna da frase:

Alternativas
Comentários
  • Qual a flexão do verbo na letra "E"?
  • a) a invocação costuma seguir.b) não é de hábito entre eles.c) correta.d) cabe invocá-la nas aulas.e) se impõe aos homens um desafio. (um desafio é imposto aos homens).
  • a) ERRADA. O sujeito está invertido. O que COSTUMA SEGUIR é "a invocação das sábias palavras". O núcleo do sujeito no singular. O verbo também fica assim.

    b) ERRADA. O sujeito oracional "respeitar os limetes da liberdade individual" também pede o verbo no singular.

    c) CORRETA

    d) ERRADA. Nas aulas em que cabia invocá-las... .

    e) ERRADA. ... se impõe.

     

  • a) Costumava seguir os nossos atos de indisciplina a invocação das sábias palavras daquela velha frase.

    b) Entre os adolescentes não é de hábito respeitar os limites da liberdade individual.

    c) A ninguém da classe deixavam de tocar, naquela época, seus alertas contra o nosso anarquismo.

    d) Nas aulas em que cabia invocá-las, a professora repetia as palavras daquele velho ditado.

    e) Um desafio que aos homens sempre se impôs, em razão dos seus impulsos egoístas, está em respeitar o espaço alheio.

  • d) Nas aulas em que ...... (caber) invocá-las, a professora repetia as palavras daquele velho ditado.

    cabiam invocar as palavras.

    acho que a letra D também cabe como resposta.
  • Olá pessoal!!
    Resposta: letra "C" de Caminhão!
    Na verdade, a letra D não cabe como resposta, porque há um fenômeno que os loucos gramáticos chamam de "Sujeito oracional"... Quando o sujeito de um verbo é uma oração o chamamos de sujeito oracional
    Nas aulas em que ...... (caber) invocá-las, a professora repetia as palavras daquele velho ditado. O que cabe?! Invocá-las!!
    Existe uma regra mais ou menos assim: "Quando o sujeito é oracional, o verbo fica OBRIGATORIAMENTE na 3ª pessoa do SINGULAR".
    Outras alternativas não são a resposta pelo mesmo motivo da letra "D".... Vou colocar as alternativas e os respectivos sujeitos dos verbos em destaque:
    B- Sujeito: Respeitar
    D- Sujeito: Invocá-las
    E- Sujeito: Respeitar
    Forte abraço, gente.
  • C) (GABARITO) Frase ordem direta : Deixam, naquela época, de toca seus alertas contra o nosso anarquismo a ninguém.

    Quem Deixam de tocar seus alertas  ? R: Alguém não especificado na oração, portanto Sujeito Indeterminado, ficando o verbo na 3ª pessoa do plural.

    .


    Explicação do porquê não é a D)

    D) Nas aulas em que cabe  (o que cabe ???)     R: invocá-las, a professora repetia as palavras daquele velho ditado. (Sujeito oracional, o verbo sempre ficará na 3ª pessoa do singular)


ID
37720
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão baseia-se no texto apresentado abaixo.

Liberdade minha, liberdade tua
     Uma professora do meu tempo de ensino médio, a propósito de qualquer ato de indisciplina ocorrido em suas aulas, invocava a sabedoria da frase “A liberdade de um termina onde começa a do outro". Servia-se dessa velha máxima para nos lembrar limites de comportamento. Com o passar do tempo, esqueci-me de muita coisa da História que ela nos ensinava, mas jamais dessa frase, que naquela época me soava, ao mesmo tempo, justa e antipática. Adolescentes não costumam prezar limites, e a ideia de que a nossa (isto é, a minha...) liberdade termina em algum lugar me parecia inaceitável. Mas eu também me dava conta de que poderia invocar a mesma frase para defender aguerridamente o meu espaço, quando ameaçado pelo outro, e isso a tornava bastante justa... Por vezes invocamos a universalidade de um princípio por razões inteiramente egoístas.

    Confesso que continuo achando a frase algo perturbadora, provavelmente pelo pressuposto que ela encerra: o de que os espaços da liberdade individual estejam distribuídos e demarcados de forma inteiramente justa. Para dizer sem meias palavras: desconfio do postulado de que todos sejamos igualmente livres, ou de que todos dispomos dos mesmos meios para defender nossa liberdade. Ele parece traduzir muito mais a aspiração de um ideal do que as efetivas práticas sociais. O egoísmo do adolescente é um mal dessa idade ou, no fundo, subsiste como um atributo de todas?

     Acredito que uma das lutas mais ingentes da civilização humana é a que se desenvolve, permanentemente, contra os impulsos do egoísmo humano. A lei da sobrevivência na selva - lei do instinto mais primitivo - tem voz forte e procura resistir aos dispositivos sociais que buscam controlá-la. Naquelas aulas de História, nossa professora, para controlar a energia desbordante dos jovens alunos, demarcava seu espaço de educadora e combatia a expansão do nosso território anárquico. Estava ministrando-nos na prática, ao lembrar os limites da liberdade, uma aula sobre o mais crucial desafio da civilização.

                                                                                                                          (Valdeci Aguirra, inédito)




É preciso corrigir, por incoerente, a redação da seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • a) A menos que se considere a realidade prática, nos ideais buscamos projetar os valores que a aperfeiçoam.
  • Comentário objetivo:

    A alternativa incorreta (incoerente) é a alternativa A, que deveria ser escrita da seguinte forma:

    a) A menos que se considere a realidade prática, nos ideais buscamos projetar os valores que a OS (ideais) aperfeiçoariam.

  • discordo do amigo...

    a) a menos que se considere a realidade prática, nos ideais BUSCAREMOS projetar os valores que a aperfeiçoarim.

    o "a" está correto, se refere a "realidade prática"
  • A) A menos que se considerasse (pretérito imperfeito do subjuntivo) a realidade prática, nos ideais buscamos projetar os valores que a aperfeiçoariam (futuro do pretérito). 



    Obs: nesse caso, deve-se atentar para a correlação dos tempos verbais.  



    Bons estudos!
  • FCC te amo

  • Apesar de haver 3 comentários dados como mais úteis do que o de João Filho (até este momento), o correto é o dele.

  • Letra A

    A menos que se considere a realidade prática, nos ideais buscamos projetar os valores que A APERFEIÇOE.

  • É preciso corrigir, por incoerente, a redação da seguinte frase:


ID
37723
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão baseia-se no texto apresentado abaixo.

Liberdade minha, liberdade tua
     Uma professora do meu tempo de ensino médio, a propósito de qualquer ato de indisciplina ocorrido em suas aulas, invocava a sabedoria da frase “A liberdade de um termina onde começa a do outro". Servia-se dessa velha máxima para nos lembrar limites de comportamento. Com o passar do tempo, esqueci-me de muita coisa da História que ela nos ensinava, mas jamais dessa frase, que naquela época me soava, ao mesmo tempo, justa e antipática. Adolescentes não costumam prezar limites, e a ideia de que a nossa (isto é, a minha...) liberdade termina em algum lugar me parecia inaceitável. Mas eu também me dava conta de que poderia invocar a mesma frase para defender aguerridamente o meu espaço, quando ameaçado pelo outro, e isso a tornava bastante justa... Por vezes invocamos a universalidade de um princípio por razões inteiramente egoístas.

    Confesso que continuo achando a frase algo perturbadora, provavelmente pelo pressuposto que ela encerra: o de que os espaços da liberdade individual estejam distribuídos e demarcados de forma inteiramente justa. Para dizer sem meias palavras: desconfio do postulado de que todos sejamos igualmente livres, ou de que todos dispomos dos mesmos meios para defender nossa liberdade. Ele parece traduzir muito mais a aspiração de um ideal do que as efetivas práticas sociais. O egoísmo do adolescente é um mal dessa idade ou, no fundo, subsiste como um atributo de todas?

     Acredito que uma das lutas mais ingentes da civilização humana é a que se desenvolve, permanentemente, contra os impulsos do egoísmo humano. A lei da sobrevivência na selva - lei do instinto mais primitivo - tem voz forte e procura resistir aos dispositivos sociais que buscam controlá-la. Naquelas aulas de História, nossa professora, para controlar a energia desbordante dos jovens alunos, demarcava seu espaço de educadora e combatia a expansão do nosso território anárquico. Estava ministrando-nos na prática, ao lembrar os limites da liberdade, uma aula sobre o mais crucial desafio da civilização.

                                                                                                                          (Valdeci Aguirra, inédito)




Atente para as frases abaixo.

I. Todos queremos defender nossa liberdade, tornar-lhe imune a qualquer restrição, proclamar-lhe aos quatro ventos.

II. Sim, o egoísmo é uma inclinação natural, mas acatar-lhe é curvar-se a um instinto primitivo; cumpre, a todo custo, restringi-lo a violência.

III. As palavras daquela frase ressoaram fortemente em nossa consciência arrogante, abalaram-na, retiraram-lhe o falso triunfalismo.

Está plenamente adequado o emprego de pronomes em

Alternativas
Comentários
  • I. Todos queremos defender nossa liberdade, tornar-lhe imune a qualquer restrição, proclamar-lhe aos quatro ventos. (ERRADA) correção: TORNA-LAII. Sim, o egoísmo é uma inclinação natural, mas acatar-lhe é curvar-se a um instinto primitivo; cumpre, a todo custo, restringi-lo a violência. (ERRADA) correção: ACATA-LOIII. As palavras daquela frase ressoaram fortemente em nossa consciência arrogante, abalaram-na, retiraram-lhe o falso triunfalismo. (CORRETO)
  • I. Todos queremos defender nossa liberdade, tornar-lhe imune a qualquer restrição, proclamar-lhe aos quatro ventos. (ERRADA).    Os verbos são transitivos diretos e não admitem o pronome "lhe" - o correto é torná-la e  proclamá-la.

    II.Sim, o egoísmo é uma inclinação natural, mas acatar-lhe é curvar-se aum instinto primitivo; cumpre, a todo custo, restringi-lo a violência. (ERRADA)   O verbo é transitivo direto e não admite o pronome "lhe"- o correto é acatá-lo.

    III.As palavras daquela frase ressoaram fortemente em nossa consciênciaarrogante, abalaram-na, retiraram-lhe o falso triunfalismo. (CORRETA)
  • Comentário objetivo:

    I. Todos queremos defender nossa liberdade, tornar-lhe TORNÁ-LO imune a qualquer restrição, proclamar-lhe PROCAMÁ-LO aos quatro ventos.

    II. Sim, o egoísmo é uma inclinação natural, mas acatar-lhe ACATÁ-LO é curvar-se a um instinto primitivo; cumpre, a todo custo, restringi-lo a violência.

    III. As palavras daquela frase ressoaram fortemente em nossa consciência arrogante, abalaram-na, retiraram-lhe o falso triunfalismo. CORRETA.

  • Para mim, a C também está incorreta.
    Pois quem retira, retira algo DE alguém. O pronome lhe substitui a preposição A e não DE.
    O correto, para mim, seria: As palavras daquela frase ressoaram fortemente em nossa consciência arrogante, abalaram-na, dela retiraram o falso triunfalismo.

    E aí, o que acham?
  • Na frase: "Sim, o egoísmo é uma inclinação natural, mas acatar-lhe é curvar-se a um instinto primitivo; cumpre, a todo custo, restringi-lo a violência.", o termo LO não deveria ser substituído por "LHE" (restringir a violência do egoísmo)?

  • Daniel,
    o A que antecede violência não se trata de artigo, mas sim de uma preposição.

    Quem restringe, restringe alguém A algo.
    Caso existisse um artigo ocorreria crase.

    espero ter ajudadoooo!!!! 

ID
37732
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    Legalidade e legitimidade

     A legalidade funda-se em um forte conceito ético, que é a legitimidade. O poder que impõe a legalidade deve ser um poder legítimo. Modernamente, não se aceita mais a legalidade como conceito meramente formal. Para que a limitação à esfera individual seja válida, deve ser o poder que a impõe legítimo.

     Os estados de regimes políticos autoritários possuem uma esfera de poder hipertrofiada em relação ao direito. Com isso, a legitimidade do poder torna-se questionável. As limitações impostas à liberdade, por conseguinte, não seriam éticas, legítimas, e, portanto, o direito fundamental estaria sendo desrespeitado. O legalismo cego e formal pode tornar-se arma para referendar abuso de poder e restrição ilegítima às liberdades individuais. Percebe-se, então, que, a despeito de ser atualmente o direito fundamental de liberdade assegurado em documentos legais ao redor do mundo, existe uma conotação ética que lhe serve de razão última e principal.

    A restrição à liberdade pela legalidade deve ser formalmente e materialmente válida: formalmente, quanto às regras preestabelecidas de formação, limites e conteúdo da lei; materialmente, quanto à legitimidade tanto das regras preestabelecidas quanto do poder que impõe as leis e que se encarrega de garantir seu cumprimento.

    O conteúdo das leis é também fonte de considerações éticas. Pode uma lei ser formalmente válida e emanada de poder legítimo, e mesmo assim ser moralmente considerada inválida, enquanto limitadora do conteúdo das liberdades. Daí concluir-se que a legitimidade do poder não é suficiente para que a legalidade seja legítima; é necessário também que o conteúdo das leis seja expressão da soberania popular.

Atente para as afirmações abaixo.

I. O legalismo, tomado em sentido estrito e puramente formal, pode vir a ser um dispositivo nocivo, inteiramente alheio aos princípios éticos.

II. É inadmissível que ocorram na esfera do direito, qualquer que seja a circunstância, restrições às liberdades individuais.

III. A legitimidade do poder é uma condição necessária e bastante para tornar o conteúdo das leis uma expressão da vontade popular.

Em relação ao texto, está correto APENAS o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • II. É inadmissível que ocorram na esfera do direito, qualquer que seja a circunstância, restrições às liberdades individuais. Errado. O seguinte trecho do texto torna o pitem errado: A restriçaõ à liberdade pela legalidade deve ser formalmente e materialmente válida.

    III. A legitimidade do poder é uma condição necessária e bastante para tornar o conteúdo das leis uma expressão da vontade popular. Errado. Deve ser legal também.
  • Cd o texto?

     

  • Texto

     Legalidade e legitimidade 

         A legalidade funda-se em um forte conceito ético, que é a legitimidade. O poder que impõe a legalidade deve ser um poder legítimo. Modernamente, não se aceita mais a legalidade como conceito meramente formal. Para que a limitação à esfera individual seja válida, deve ser o poder que a impõe legítimo.

         Os estados de regimes políticos autoritários possuem uma esfera de poder hipertrofiada em relação ao direito. Com isso, a legitimidade do poder torna-se questionável. As limitações impostas à liberdade, por conseguinte, não seriam éticas, legítimas, e, portanto, o direito fundamental estaria sendo desrespeitado. O legalismo cego e formal pode tornar-se arma para referendar abuso de poder e restrição ilegítima às liberdades individuais. Percebe-se, então, que, a despeito de ser atualmente o direito fundamental de liberdade assegurado em documentos legais ao redor do mundo, existe uma conotação ética que lhe serve de razão última e principal.

        A restrição à liberdade pela legalidade deve ser formalmente e materialmente válida: formalmente, quanto às regras preestabelecidas de formação, limites e conteúdo da lei; materialmente, quanto à legitimidade tanto das regras preestabelecidas quanto do poder que impõe as leis e que se encarrega de garantir seu cumprimento. 

        O conteúdo das leis é também fonte de considerações éticas. Pode uma lei ser formalmente válida e emanada de poder legítimo, e mesmo assim ser moralmente considerada inválida, enquanto limitadora do conteúdo das liberdades. Daí concluir-se que a legitimidade do poder não é suficiente para que a legalidade seja legítima; é necessário também que o conteúdo das leis seja expressão da soberania popular.


ID
37735
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    Legalidade e legitimidade

     A legalidade funda-se em um forte conceito ético, que é a legitimidade. O poder que impõe a legalidade deve ser um poder legítimo. Modernamente, não se aceita mais a legalidade como conceito meramente formal. Para que a limitação à esfera individual seja válida, deve ser o poder que a impõe legítimo.

     Os estados de regimes políticos autoritários possuem uma esfera de poder hipertrofiada em relação ao direito. Com isso, a legitimidade do poder torna-se questionável. As limitações impostas à liberdade, por conseguinte, não seriam éticas, legítimas, e, portanto, o direito fundamental estaria sendo desrespeitado. O legalismo cego e formal pode tornar-se arma para referendar abuso de poder e restrição ilegítima às liberdades individuais. Percebe-se, então, que, a despeito de ser atualmente o direito fundamental de liberdade assegurado em documentos legais ao redor do mundo, existe uma conotação ética que lhe serve de razão última e principal.

    A restrição à liberdade pela legalidade deve ser formalmente e materialmente válida: formalmente, quanto às regras preestabelecidas de formação, limites e conteúdo da lei; materialmente, quanto à legitimidade tanto das regras preestabelecidas quanto do poder que impõe as leis e que se encarrega de garantir seu cumprimento.

    O conteúdo das leis é também fonte de considerações éticas. Pode uma lei ser formalmente válida e emanada de poder legítimo, e mesmo assim ser moralmente considerada inválida, enquanto limitadora do conteúdo das liberdades. Daí concluir-se que a legitimidade do poder não é suficiente para que a legalidade seja legítima; é necessário também que o conteúdo das leis seja expressão da soberania popular.

Está correta a seguinte observação sobre uma passagem do texto:

Alternativas
Comentários
  • B) Ordem da frase alterada: " o poder que a impõe deve ser legítimo"; portanto, não cabe a utilização do advérbio "legitimamente" já que não poderia ser utilizado como objeto direto.   
  • Gabarito letra E.

    O trecho em destaque faz parte de uma oração coordenada adversativa e pode ser substituida por não obstante, contudo, conquanto, apesar disso, entretanto, mas, nada obstante, no entanto, porem, sem embargo, todavia...


ID
37738
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    Legalidade e legitimidade

     A legalidade funda-se em um forte conceito ético, que é a legitimidade. O poder que impõe a legalidade deve ser um poder legítimo. Modernamente, não se aceita mais a legalidade como conceito meramente formal. Para que a limitação à esfera individual seja válida, deve ser o poder que a impõe legítimo.

     Os estados de regimes políticos autoritários possuem uma esfera de poder hipertrofiada em relação ao direito. Com isso, a legitimidade do poder torna-se questionável. As limitações impostas à liberdade, por conseguinte, não seriam éticas, legítimas, e, portanto, o direito fundamental estaria sendo desrespeitado. O legalismo cego e formal pode tornar-se arma para referendar abuso de poder e restrição ilegítima às liberdades individuais. Percebe-se, então, que, a despeito de ser atualmente o direito fundamental de liberdade assegurado em documentos legais ao redor do mundo, existe uma conotação ética que lhe serve de razão última e principal.

    A restrição à liberdade pela legalidade deve ser formalmente e materialmente válida: formalmente, quanto às regras preestabelecidas de formação, limites e conteúdo da lei; materialmente, quanto à legitimidade tanto das regras preestabelecidas quanto do poder que impõe as leis e que se encarrega de garantir seu cumprimento.

    O conteúdo das leis é também fonte de considerações éticas. Pode uma lei ser formalmente válida e emanada de poder legítimo, e mesmo assim ser moralmente considerada inválida, enquanto limitadora do conteúdo das liberdades. Daí concluir-se que a legitimidade do poder não é suficiente para que a legalidade seja legítima; é necessário também que o conteúdo das leis seja expressão da soberania popular.

O desenvolvimento do terceiro parágrafo se dá de modo a enfatizar

Alternativas
Comentários
  • Gab. D)

    observe que a legalidade para ser completamente valida precisa preencher os aspectos formais, materiais e ter um conteúdo moral, razão pela qual o texto nos transmite uma ideia de equivalência entre os aspectos, pois não há de acordo com o texto nenhum critério que se sobreponha ao outro hierarquicamente.

    Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá;

    E todo aquele que vive, e crê em mim, nunca morrerá. Crês tu isto? João 11: 25-26


ID
37741
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    Legalidade e legitimidade

     A legalidade funda-se em um forte conceito ético, que é a legitimidade. O poder que impõe a legalidade deve ser um poder legítimo. Modernamente, não se aceita mais a legalidade como conceito meramente formal. Para que a limitação à esfera individual seja válida, deve ser o poder que a impõe legítimo.

     Os estados de regimes políticos autoritários possuem uma esfera de poder hipertrofiada em relação ao direito. Com isso, a legitimidade do poder torna-se questionável. As limitações impostas à liberdade, por conseguinte, não seriam éticas, legítimas, e, portanto, o direito fundamental estaria sendo desrespeitado. O legalismo cego e formal pode tornar-se arma para referendar abuso de poder e restrição ilegítima às liberdades individuais. Percebe-se, então, que, a despeito de ser atualmente o direito fundamental de liberdade assegurado em documentos legais ao redor do mundo, existe uma conotação ética que lhe serve de razão última e principal.

    A restrição à liberdade pela legalidade deve ser formalmente e materialmente válida: formalmente, quanto às regras preestabelecidas de formação, limites e conteúdo da lei; materialmente, quanto à legitimidade tanto das regras preestabelecidas quanto do poder que impõe as leis e que se encarrega de garantir seu cumprimento.

    O conteúdo das leis é também fonte de considerações éticas. Pode uma lei ser formalmente válida e emanada de poder legítimo, e mesmo assim ser moralmente considerada inválida, enquanto limitadora do conteúdo das liberdades. Daí concluir-se que a legitimidade do poder não é suficiente para que a legalidade seja legítima; é necessário também que o conteúdo das leis seja expressão da soberania popular.

Está plenamente adequada a pontuação da frase:

Alternativas
Comentários
  • a) Torna-se questionável, a legitimidade do poder, quando ocorre uma hipertrofia: da esfera política em relação à do direito.

     b) Não são éticas as limitações impostas à liberdade, quando, desrespeitado o direito fundamental, pela ação abusiva e autoritária do estado.

    d) Uma lei poderá ser, formalmente, mas não moralmente válida, no caso de vir a limitar em essência, o conteúdo da liberdade.

    e) No caso de o conteúdo das leis, não expressar a soberania popular estará prejudicada a legitimidade do poder.




  •  Resposta: C

  • Pode o legalismo abstruso e formal tornar-se, eventualmente, uma arma, servindo de referendo para o abuso de poder ou para indevidas restrições.

    Pode o legalismo abstruso e formal tornar-se, uma arma, servindo de referendo para o abuso de poder ou para indevidas restrições.

    Veja que quando retiramos o termo que estava entre vírgulas, a frase manteve seu contexto, está correta.

    É um macete para identificar quando a pontuação está correta.


ID
37744
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A  questão,  baseiam-se no texto apresentado abaixo. 

                                                Acerca de Montaigne 

     Montaigne, o influente filósofo francês do século XVI, foi um conservador, mas nada teve de rígido ou estreito, muito menos de dogmático. Por temperamento, foi bem o contrário de um revolucionário; certamente faltaram-lhe a fé e a energia de um homem de ação, o idealismo ardente e a vontade. Seu conservadorismo aproxima-se, sob certos aspectos, do que no século XIX viria a ser chamado de liberalismo. 
     Na concepção política de Montaigne, o indivíduo deve ser deixado livre dentro do quadro das leis, e a autoridade do Estado deve ser a mais leve possível. Para o filósofo, o melhor governo será o que menos se fizer sentir; assegurará a ordem pública sem invadir a vida privada e sem pretender orientar os espíritos. Montaigne não escolheu as instituições sob as quais viveu, mas resolveu respeitá-las, a elas obedecendo fielmente, como achava correto num bom cidadão e súdito leal. Que não lhe pedissem mais do que o exigido pelo equilíbrio da razão e pela clareza da consciência. 

                                                                  (Adaptado da introdução aos Ensaios, de Montaigne. Trad.
                                                                       de Sergio Milliet. S. Paulo: Abril, Os Pensadores, 1972.) 

Há no primeiro parágrafo afirmações que induzem o leitor a identificar:

I. um conservador típico como alguém rígido, limitado e dogmático.

II. um revolucionário como alguém ativo, idealista, dotado de fé, energia e vontade.

III. um conservador do século XVI com um liberal do século XIX.

Completa corretamente o enunciado desta questão o que está em

Alternativas
Comentários
  •  Questão bem misteriosa essa. Para mim apenas o item III está correto

  • Flávio, também errei, mas observe que o autor dispõe que o conservadorismo aproxima-se em certos aspectos . Logo a III está errada!

  • Nesta questão é pedido que informe as caracteriticas de um conservador, de um revolucionário.
  • Um revolucionário??? Entendi justamente o contrário!! Alguém poderia me ajudar?

    Bons estudos,
    Karine
  • Eu achei que todas estavam certas.

    Só não sei explicar pq a III está errada

    A I se explica pela frase:

    "Montaigne, o influente filósofo francês do século XVI,foi um conservador, mas nada teve de rígido ou estreito, muito menos de dogmático."
    Diz que ele era conservador e o MAS tira dele as características do "tradicional" conservador.
    Então a gente induz que o conservador é alguém rígido, limitado e dogmático.

    A II está aqui:
    "Por temperamento, foi bem o contrário de um revolucionário; certamente faltaram-lhe a fé e a energia de um homem de ação, o idealismo ardente e a vontade."
    Nessa frase é colocada as características de um revolucionário que ele não tem:  ativo (energia de um homem de ação), idealista dotado de fé, energia e vontade.

    A III eu achei que estava certa pela última frase do parágrafo:

    "Seu conservadorismo aproxima-se, sob certos aspectos, do que no século XIX viria a ser chamado de liberalismo."

    Mas como não está...não sei explicar pq não !!



  • Questão extremamente mal elaborada. Não sei como não foi anulada.

  • Questão muito confusa, que certamente induz o candidato ao erro.

  • "Seu conservadorismo aproxima-se, sob certos aspectos, do que no século XIX viria a ser chamado de liberalismo".

    Percebam que o trecho refere-se ao conservadorismo de Montaigne e não aos conservadores de modo geral. Esse é o motivo que leva ao erro do item III. Nas demais opções percebe-se generalização das características de "conservador" e "revolucionário".

  • Alguém em 2020 para me explicar essa questão!?

  • O erro da assertiva III — "um conservador do século XVI com um liberal do século XIX" — está, a meu ver, no fato de que o texto não induz o leitor a identificar um conservador do século XVI com um liberal do século XIX, mas, em verdade, a correlacionar o estilo de conservadorismo próprio de Montaigne com o perfil do liberal do século XIX.

  • Pra mim tb, as 3 estão corretas.

  • Questão errada: No tópico frasal ele diz que não seria dogmática. resposta certa Letra: C


ID
37747
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A  questão,  baseiam-se no texto apresentado abaixo. 

                                                Acerca de Montaigne 

     Montaigne, o influente filósofo francês do século XVI, foi um conservador, mas nada teve de rígido ou estreito, muito menos de dogmático. Por temperamento, foi bem o contrário de um revolucionário; certamente faltaram-lhe a fé e a energia de um homem de ação, o idealismo ardente e a vontade. Seu conservadorismo aproxima-se, sob certos aspectos, do que no século XIX viria a ser chamado de liberalismo. 
     Na concepção política de Montaigne, o indivíduo deve ser deixado livre dentro do quadro das leis, e a autoridade do Estado deve ser a mais leve possível. Para o filósofo, o melhor governo será o que menos se fizer sentir; assegurará a ordem pública sem invadir a vida privada e sem pretender orientar os espíritos. Montaigne não escolheu as instituições sob as quais viveu, mas resolveu respeitá-las, a elas obedecendo fielmente, como achava correto num bom cidadão e súdito leal. Que não lhe pedissem mais do que o exigido pelo equilíbrio da razão e pela clareza da consciência. 

                                                                  (Adaptado da introdução aos Ensaios, de Montaigne. Trad.
                                                                       de Sergio Milliet. S. Paulo: Abril, Os Pensadores, 1972.) 

Na concepção política de Montaigne,

Alternativas

ID
37750
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A  questão,  baseiam-se no texto apresentado abaixo. 

                                                Acerca de Montaigne 

     Montaigne, o influente filósofo francês do século XVI, foi um conservador, mas nada teve de rígido ou estreito, muito menos de dogmático. Por temperamento, foi bem o contrário de um revolucionário; certamente faltaram-lhe a fé e a energia de um homem de ação, o idealismo ardente e a vontade. Seu conservadorismo aproxima-se, sob certos aspectos, do que no século XIX viria a ser chamado de liberalismo. 
     Na concepção política de Montaigne, o indivíduo deve ser deixado livre dentro do quadro das leis, e a autoridade do Estado deve ser a mais leve possível. Para o filósofo, o melhor governo será o que menos se fizer sentir; assegurará a ordem pública sem invadir a vida privada e sem pretender orientar os espíritos. Montaigne não escolheu as instituições sob as quais viveu, mas resolveu respeitá-las, a elas obedecendo fielmente, como achava correto num bom cidadão e súdito leal. Que não lhe pedissem mais do que o exigido pelo equilíbrio da razão e pela clareza da consciência. 

                                                                  (Adaptado da introdução aos Ensaios, de Montaigne. Trad.
                                                                       de Sergio Milliet. S. Paulo: Abril, Os Pensadores, 1972.) 

Está clara e correta a redação do seguinte comentário sobre o texto:

Alternativas
Comentários
  • creio que o erro da alternativa ``e`` seja a colocacao pronominal, pois a regra diz que, quando usamos o pronome pessoal reto ou o sujeito expresso, a próclise é obrigatória.

    assim temos:

    e) Montaigne (sujeito expresso) pronuncia-se se pronuncia contra as restrições, quando as mesmas ocorrem na vida privada, com exigências contrárias à razão de sua consciência.

  • Homer, acho que voce está equivocado.
    Pronomes pessoais e de tratamento não são atrativos, porém ACEITAM (e não exigem) a próclise quando forem sujeito expresso. (sujeito expresso, ao contrário do que foi exposto por você, não exige próclise, apenas a aceita)

    Exemplo "clássico"

    Ele casou-se (não atrai o pronome)
    Ele se casou (mas como é sujeito expresso na oração, aceita a próclise)


    Perguntaram a um profressor se o correto era "ele se casou" ou "ele casou-se", e resposta foi:
    "Tanto faz, de qualquer forma ele se lascou-se"
    :P
  • GABARITO D. O aspecto liberal do pensamento de Montaigne revela-se, sobretudo, quando defende a esfera individual e os valores da vida privada.
  • acredito que os erros sejam os seguintes:
    a) encontraM-se
    b) admitiA
    c) viGentes
    d) CORRETO
    e) "as mesmas" não pode ser utilizada

    fundamentação da letra "e":
    segundo RODRIGO BEZERRA: "é condenável o emprego dos demonstrativos "mesmo(s), mesma(s)"em função substantiva. Tal fato se dá, porque não são próprias de tais pronomes funções como 'sujeito, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal etc.' "
    lembrando que pronome substantivo é aquele usado para substituir o pronome, enquanto que o pronome adjetivo é aquele usado apenas para acompanhar o nome. na letra "e" a expressão "as mesmas" substitui "restrições", o que faz com que seja um pronome substantivo. como dito acima, nesses casos não se deve usar o pronome "mesmo(s), mesma(s)".
  • Alguém me tira uma dúvida por obséquio. 

    • d) O aspecto liberal do pensamento de Montaigne revela-se, sobretudo, quando defende a esfera individual e os valores da vida privada.
    A vírgula não afasta pronome? Por que o correto não seria se revela ao invés de revela-se?

  • Caro Guilherme,


    acerca do uso da vírgula na opção "d": o uso da vírgula vai ser permitido em termos explicativos, conclusivos, enfáticos, retificativos.

  • Letra E:  Montaigne pronuncia-se contra as restrições, quando as mesmas ocorrem na vida privada, com exigências contrárias à razão de sua consciência.

    Via  de  regra,  a  oração  subordinada  adverbial,  quando posposta à oração principal, será iniciada por vírgula facultativamente.

  • A) Como sugere o autor do texto, encontra-se em Montaigne raízes de um pensamento liberal, vindo a se constituir propriamente no século XIX.

    ENCONTRAM-SE = PA = CONCORDA COM O OBJETO RAÍZES

    Não sei se estou certa, mas não entedi esse EM

     b) Ainda quando não admitisse interferência do Estado na vida privada, de modo algo paradoxal, Montaigne obedecia lealmente a essas leis. ADMITIA

     c)Se Montaigne não foi responsável pelas instituições vijentes, por outro lado também as acatava, como súdito bom e fiel que prezava ser. VIGENTES LEMBREI DE VIGOR

     d)O aspecto liberal do pensamento de Montaigne revela-se, sobretudo, quando defende a esfera individual e os valores da vida privada.

     e)Montaigne pronuncia-se contra as restrições, quando as mesmas ocorrem na vida privada, com exigências contrárias à razão de sua consciência. NAÕ PODE ISSO

  • A letra e) está errada, pois não se deve usar a palavra "mesmo" como pronome pessoal.

     

     

    melhor construção seria dispensar "AS MESMAS" ou substituir a expressão por ELAS:

     

    Montaigne pronuncia-se contra as restrições, quando ocorrem na vida privada, com exigências contrárias à razão de sua consciência.

     

    Montaigne pronuncia-se contra as restrições, quando elas ocorrem na vida privada, com exigências contrárias à razão de sua consciência.

     

     

     

  • SOBRE O ERRO DA LETRA ''E'':

    As expressões ''os mesmos'' e ''os próprios'' podem atuar como pronomes de REFORÇO, jamais como pessoais.

    Ex: Ela mesma/própria fez o bolo.

    Ex: Eles mesmos/próprios comandaram o protesto.

    Observem que, como o próprio nome sugere, eles têm a função de dar ênfase à ideia e, por conseguinte, são DESCARTÁVEIS da estrutura.

    No entanto, em ''Montaigne pronuncia-se contra as restrições, quando AS MESMAS ocorrem (...)'', ''as mesmas'', ao SUBSTITUIR ''restrições'', funciona como pronome pessoal, o que é condenado pela norma-padrão da língua portuguesa. 

    O mais adequado para a correção gramatical seria, pois, ''Montaigne pronuncia-se contra as restrições, quando ELAS ocorrem na vida privada, com exigências contrárias à razão de sua consciência''.

  • Na letra e "as mesmas" não pode ser usado pra retomar algo dito anteriormente, erro muito cometido por todos nós por sinal


ID
37759
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Atenção: A  questão,  referem-se ao Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado do Pará. 


Do funcionamento do Tribunal, é INCORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • e) O Conselho da Magistratura será presidido pelo Vice-Presidente do Tribunal. ASSERTIVA INCORRETA. Nos termos do art. 22 do Reg. Interno o COnselho de Magistratura será presidido pelo PRESIDENTE DO TRIBUNAL.

  • Por que a questão foi anulada?

  • Rafael, 

    O Tribunal Pleno, tanto nas reuniões ordinárias como extraordinárias, será presidido pelo Presidente do Tribunal.

    O Regimento Interno não diz expressamente sobre quem presidirá as reuniões extraordinárias, no entanto no inciso 2° do artigo 19: "Qualquer um desses órgãos poderá ser convocado extraordinariamente por edital, expedido pelo respectivo Presidente (...)". Fiquei na dúvida, mas é única possibilidade que vi. O que faria com da letra "a)" também incorreta.


  • Concordo com a Larissa. O presidente do tribunal vai regular o funcionamento do tribunal. Ele que presidi a sessão solene realizada no 1º dia util de fevereiro, quando são instalados os trabalhos do tribunal, ou seja, quando se inicia todo o funcionamento do tribunal naquele ano (art 17). Em seguida na primeira sessão ordinária o presidente ler os relatórios de ocorrências do ano anterior (paragrafo 2º do mesmo art.). Com isso entende-se que ele presidi as sessões ordinárias. E como no art. 19, paragrafo 2º, ele convoca a sessão extraordinária, subentende-se por analogia jurídica que ele também presidi tal sessão. Pode-se também observar o art. 49, inc I, que diz que o presidente do tribunal presidirá as sessões do tribunal pleno (,ou seja, ordinária e extraordinária) e do conselho de magistratura. Tal questão foi anulada, pois não está explicitado nos artigos do regimento interno que o presidente também presidirá as sessões extraordinárias.


ID
37762
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Atenção: A  questão,  referem-se ao Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado do Pará. 


Ao Conselho da Magistratura, dentre outras atribuições, compete

Alternativas
Comentários
  • "Art. 51. Ao Conselho da Magistratura, além das atribuições previstas em lei ou neste Regulamento compete:

    IV - Determinar:

    a) correição extraordinária, gerais ou parciais;"


  • GABARITO C

    a) Art. 54 XIV - Opinar, no que couber, sobre pedidos de renovação, permutas, férias e licenças dos Juízes de Direito - Competência dos Corregedores Gerais
    b) Art. 54 V - Apreciar os relatórios dos Juízes de DireitoCompetência dos Corregedores Gerais
    c) CORRETA Art. 51 IV - Determinar a correições extraordinárias, gerais ou parciais
    d) Art. 25 I j) Processar e julgar as suspeições opostas a Juízes, pretores, em matéria cível, quando não reconhecidas - Competência das Câmaras Cíveis Reunidas
    e) Art. 49 XXX - Suspender a execução de liminar concedida pelos Juízes de primeiro grau em ação civil pública - Competência da Presidência do Tribunal
  • correiçoes cabem a corregedoria mas a correiçao extraordinaria compete ao conselho de mgistratura

  • GABARITO: C

    Art. 28. Ao Conselho de Magistratura, além das atribuições previstas em lei ou neste Regimento compete:

    IV – determinar:

    a) correições extraordinárias, gerais ou parciais;


ID
37765
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Atenção: A  questão,  referem-se ao Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado do Pará. 


Haverá revisão, dentre outros processos,

Alternativas
Comentários
  • "Art. 115. Há revisão nos seguintes processos: 

    II - Nas Apelações e Revisões criminais."


  • Só complementando a resposta da colega:

    Art. 115. Há revisão nos seguintes processos:

    I- Nas ações Rescisórias.

    II- Nas apelações e Revisões criminais.

    III- Nas Apelações Cíveis, salvo nos processos de rito sumário, de despejo e nos casos de indeferimento liminar de petição inicial.

    IV- Nos incidentes de uniformização de jurisprudencia e de inconstitucionalidade.

    V- Nas representações e ações de inconstitucionalidade.

  • Art. 136. Há revisão nos seguintes processos:

    I - nas apelações de delito tipificado com pena de reclusão;

    II - nas revisões criminais;

    III – na ação penal originária.

  • Art. 136. Há revisão nos seguintes processos:

    I - nas apelações de delito tipificado com pena de reclusão;

    II - nas revisões criminais;

    III – na ação penal originária.


ID
37768
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Atenção: A  questão,  referem-se ao Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado do Pará. 


Os advogados dos recorrentes poderão proferir sustentação oral, dentre outros processos, nos

Alternativas
Comentários
  • Art. 119, inciso 11. Não haverá sustentação oral no julgamento de reexames necessários, dos recursos de ofício, dos agravos de instrumentos e regimental, dos recursos em sentido estrito de decisões proferidas em "Habeas-Corpus", dos Embargos declaratórios, dos conflitos de Competência e das Arguições de Suspeição ou de impedimentos."   

    -Haverá nos julgamentos de Embargos Infringentes e Infringentes de Nulidade.      

         

  • Art. 140. [...] §11. Não haverá sustentação oral no julgamento de:

    I – remessas necessárias;

    II - agravos de instrumento, salvo naqueles interpostos contra decisões interlocutórias que versem sobre tutelas provisórias de urgência ou de evidência;

    III - agravos internos contra decisão monocrática do relator, salvo nos casos de extinção da ação rescisória, do mandado de segurança, da reclamação ou da apelação;

    IV – agravo regimental;

    V - recursos em sentido estrito de decisões proferidas em habeas corpus;

    VI – embargos de declaração;

    VII - conflitos de competência;

    VIII - arguições de suspeição ou de impedimento.

  • GABAROTO B

    ROL DE PROIBIÇÕES:

    ART. 140

    (...)

    § 11. Não haverá sustentação oral no julgamento de:

    I ? remessas necessárias;

    II - agravos de instrumento, salvo naqueles interpostos contra decisões interlocutórias que versem sobre tutelas provisórias de urgência ou de evidência;

    III - agravos internos contra decisão monocrática do relator, salvo nos casos de extinção da ação rescisória, do mandado de segurança, da reclamação ou da apelação;

    IV ? agravo regimental;

    V - recursos em sentido estrito de decisões proferidas em habeas corpus;

    VI ? embargos de declaração;

    VII - conflitos de competência;

    VIII - arguições de suspeição ou de impedimento.


ID
37771
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Atenção: A  questão, referem-se ao Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Civis − Lei n °5.810/94. 


Deoclécio, servidor público do Tribunal de Justiça do Pará aposentado por invalidez, retornou à atividade porque uma junta médica oficial declarou insubsistente os motivos da sua aposentadoria. Neste caso, ocorreu a

Alternativas
Comentários
  • Reversão:corresponde ao retorno do agente aposentado público ao cargo que ocupava ou a outro compatível , normalmente condicionda a certo trato temporal ou a a superação da limitação física ou mental que impôs a aposentadoria por invalidez.Reintegração:corresponde ao retorno do cargo anterior por anulação do desligamento, podendo ser judicial ou administrativa , conforme decorra ou não de decisão judicial.Se o cargo já tiver sido ocupado por outro ,este segundo) será reconduzido para cargo desenpedido ou permanecerá em disponibilidade(CF ,art 41 $ 2)Readaptação:corresponde à investidura do agente em cargo compatível com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental , fixada tal limitação em inspeção médica.Aproveitamento: O término do período de disponibilidade corresponde ao aproveitamento , pelo qual o servidor retorna ao exercicio de suas funções no cargo de que é titular.
  • Art. 25. Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado: I - por invalidez, quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria; ....
  • Dica pra não mais esquecer: REVERSÃO V = VELHINHO(APOSENTADO)
  • REVERSÃOA reversão ocorre quando o servidor aposentado por invalidez recupera a sua capacidade laborativa, ou seja, quando cessar a incapacidade que gerou a aposentadoria por invalidez.O art. 25 da Lei 8.112/90, em seu inciso II, instituiu uma nova modalidade de reversão, ao prever a possibilidade de o servidor aposentado voluntariamente requerer a sua reversão no prazo de cinco anos, a contar da data em que se aposentou, desde que haja interesse da Administração, que o servidor fosse estável quando estava em atividade, bem como que haja cargo vago.
  • REINTEGRAÇÃOA reintegração ocorre quando o servidor retorna a seu cargo após ter sido reconhecida a ilegalidade de sua demissão. O art. 41, §2º, da CF/88 estatui no sentido de que invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, este terá direito de retornar ao cargo que ocupava anteriormente, recebendo retroativamente todos os direitos e vantagens do período em que ilegalmente se encontrava demitido, sendo que este período deverá ser contado para todos os efeitos como de efetivo exercício.
  • APROVEITAMENTOO aproveitamento ocorre com o retorno à atividade do servidor que se encontrava em disponibilidade. Observa-se que somente poderá ser aproveitado o servidor estável, uma vez que só o que já possui a proteção da estabilidade poderá ser colocado em disponibilidade nas situações previstas no texto constitucional.
  • READAPTAÇÃONa readaptação, o servidor sofre uma limitação física ou mental e uma junta médica constata que ele, em face da limitação parcial que sofreu, não pode mais continuar a exercer as funções que vinha exercendo, mas poderá perfeitamente exercer outras atribuições compatíveis com a limitação sofrida. A readaptação deverá ser efetivada em cargo de atribuições assemelhadas. Deve-se, também, respeitar a habilitação e o nível de escolaridade exigidos para o novo cargo, além de uma equivalência de vencimentos, e, na hipótese de não haver cargo vago, o servidor exercerá suas funções como excedente até a ocorrência da vaga.
  • ReVersão = Viva! O vovô voltou!

  • Q12588

    Q399231

  • Art. 51 - Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado por invalidez, quando, por  junta médica oficial, forem declarados insubsistentes os motivos da aposentadoria.

  • Reversão = Vovô Voltou!

    a Volta do aposentado.

  • Reversao - Volta do veio

  • Lei Estadual 5.810/94

    Capítulo VI - Da Reversão

    Art. 51. Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado por invalidez, quando, por junta médica oficial, forem declarados insubsistentes os motivos da aposentadoria.

    § 1° A reversão, ex-officio ou a pedido, dar-se-á no mesmo cargo ou no cargo resultante de sua transformação.

    § 2° A reversão, a pedido, dependerá da existência de cargo vago.

    § 3° Não poderá reverter o aposentado que já tiver alcançado o limite da idade para aposentadoria compulsória.

    Art. 52. Será tornada sem efeito a reversão ex-officio, e cassada a aposentadoria do servidor que não tomar posse e entrar no exercício do cargo. 


ID
37780
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Atenção: A  questão, referem-se ao Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Civis − Lei no 5.810/94. 


Considere as assertivas abaixo a respeito da ajuda de custo.

I. Não será concedida ajuda de custo ao servidor que afastar-se do cargo ou reassumi-lo em virtude do exercício ou término de mandato eletivo.

II. Não será concedida ajuda de custo ao servidor que for colocado à disposição de outro Poder, ou esfera de Governo.

III. À família do servidor que falecer na nova sede, serão assegurados ajuda de custo para a localidade de origem, dentro do prazo de seis meses, contado do óbito.

IV. Caberá ajuda de custo ao servidor designado para serviço ou estudo no exterior, a qual será arbitrada pela autoridade que efetuar a designação.

É correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • À família do servidor que falecer na nova sede são assegurados ajuda de custo e transporte para a localidade de origem, dentro do prazo de 1 (um) ano, contado do óbito.
  • Lei 8112:I - Art. 55. Não será concedida ajuda de custo ao servidor que se afastar do cargo, ou reassumi-lo, em virtude de mandato eletivo.II - Art. 56. Será concedida ajuda de custo àquele que, não sendo servidor da União, for nomeado para cargo em comissão, com mudança de domicílio.III - Art. 53. A ajuda de custo destina-se a compensar as despesas de instalação do servidor que, no interesse do serviço, passar a ter exercício em nova sede, com mudança de domicílio em caráter permanente, vedado o duplo pagamento de indenização, a qualquer tempo, no caso de o cônjuge ou companheiro que detenha também a condição de servidor, vier a ter exercício na mesma sede. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)§ 1o Correm por conta da administração as despesas de transporte do servidor e de sua família, compreendendo passagem, bagagem e bens pessoais. § 2o À família do servidor que falecer na nova sede são assegurados ajuda de custo e transporte para a localidade de origem, dentro do prazo de 1 (um) ano, contado do óbito.
  • Da Ajuda de Custo Art. 53. A ajuda de custo destina-se a compensar as despesas de instalação do servidor que, no interesse do serviço, passar a ter exercício em nova sede, com mudança de domicílio em caráter permanente, vedado o duplo pagamento de indenização, a qualquer tempo, no caso de o cônjuge ou companheiro que detenha também a condição de servidor, vier a ter exercício na mesma sede. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)§ 1o Correm por conta da administração as despesas de transporte do servidor e de sua família, compreendendo passagem, bagagem e bens pessoais. § 2o À família do servidor que falecer na nova sede são assegurados ajuda de custo e transporte para a localidade de origem, dentro do prazo de 1 (um) ano, contado do óbito. Art. 54. A ajuda de custo é calculada sobre a remuneração do servidor, conforme se dispuser em regulamento, não podendo exceder a importância correspondente a 3 (três) meses. Art. 55. Não será concedida ajuda de custo ao servidor que se afastar do cargo, ou reassumi-lo, em virtude de mandato eletivo. Art. 56. Será concedida ajuda de custo àquele que, não sendo servidor da União, for nomeado para cargo em comissão, com mudança de domicílio. Parágrafo único. No afastamento previsto no inciso I do art. 93, a ajuda de custo será paga pelo órgão cessionário, quando cabível. Art. 57. O servidor ficará obrigado a restituir a ajuda de custo quando, injustificadamente, não se apresentar na nova sede no prazo de 30 (trinta) dias.
  • Pessoas!! Se possível me tirem uma dúvida!!No inciso 'II' da referida questão que diz:" II. Não será concedida ajuda de custo ao servidor que for colocado à disposição de outro Poder, ou esfera de Governo."A banca tráz como verdadeiro.No meu entendimento, o fundamento desse item está no art. 56, parágrafo único. Que diz:" No afastamento previsto no inciso I do art. 93, a ajuda de custo será paga pelo órgão cessionário, qd cabível."Art. 93. O servidor poderá ser cedido para ter exercício em outro orgão ou entidades dos Poderes da União, dos Estados ou do DF e dos Municípios, nas seguintes hipóteses: I- para exercício de cargo de comissão ou função de confiança.Sendo assim, haveria sim a hipótese de recebimento da ajuda de custo. Onde a questão afirma que não.Alguém poderia me ajudar?Obrigada!
  • I. Não será concedida ajuda de custo ao servidor que afastar-se do cargo ou reassumi-lo em virtude do exercício ou término de mandato eletivo. - CORRETO - É a literalidade do artigo 55.
    II. Não será concedida ajuda de custo ao servidor que for colocado à disposição de outro Poder, ou esfera de Governo. - ERRADO - Art. 56.  Será concedida ajuda de custo àquele que, não sendo servidor da União, for nomeado para cargo em comissão, com mudança de domicílio.
            Parágrafo único.  No afastamento previsto no inciso I do art. 93 [para exercício de cargo em comissão ou função de confiança], a ajuda de custo será paga pelo órgão cessionário, quando cabível.
    III. À família do servidor que falecer na nova sede, serão assegurados ajuda de custo para a localidade de origem, dentro do prazo de seis meses, contado do óbito. - ERRADO
    -  Art. 56 § 2o  À família do servidor que falecer na nova sede são assegurados ajuda de custo e transporte para a localidade de origem, dentro do prazo de 1 (um) ano, contado do óbito.
    IV. Caberá ajuda de custo ao servidor designado para serviço ou estudo no exterior, a qual será arbitrada pela autoridade que efetuar a designação. - CORRETO - Art. 53.  A ajuda de custo destina-se a compensar as despesas de instalação do servidor que, no interesse do serviço, passar a ter exercício em nova sede, com mudança de domicílio em caráter permanente, vedado o duplo pagamento de indenização, a qualquer tempo, no caso de o cônjuge ou companheiro que detenha também a condição de servidor, vier a ter exercício na mesma sede. [aqui eu imagino que seja uma questão jurisprudencial, não encontrei fundamentação específica na lei]

  • RJU/PA

    Art 150.

    § 2°. - Não será concedida ajuda de custo ao servidor que:

    a) afastar-se do cargo ou reassumi-lo em virtude do exercício ou término de mandato eletivo;

    b) for colocado à disposição de outro Poder, ou esfera de Governo;

    § 3°. - À família do servidor que falecer na nova sede, serão assegurados ajuda de custo e transporte para a localidade de origem, dentro do prazo de 1 (um) ano, contado do óbito.

    Art. 151 - Caberá, também, ajuda de custo ao servidor designado para serviço ou estudo no exterior, a qual será arbitrada pela autoridade que efetuar a designação.


  • Q12591 / Q399234

    Gabarito: B

    Lei nº 5.810/94

    I. Não será concedida ajuda de custo ao servidor que afastar-se do cargo ou reassumi-lo em virtude do exercício ou término de mandato eletivo. 

    Art. 150. A ajuda de custo será concedida ao servidor que, no interesse do serviço público, passar a ter exercício em nova sede com mudança de domicílio.

    § 2° Não será concedida ajuda de custo ao servidor que:

    a) afastar-se do cargo ou reassumi-lo em virtude do exercício ou término de mandato eletivo;

    II. Não será concedida ajuda de custo ao servidor que for colocado à disposição de outro Poder, ou esfera de Governo. 

    Art. 150. A ajuda de custo será concedida ao servidor que, no interesse do serviço público, passar a ter exercício em nova sede com mudança de domicílio.

    § 2° Não será concedida ajuda de custo ao servidor que:

    b) for colocado à disposição de outro Poder, ou esfera de Governo;

    III. À família do servidor que falecer na nova sede, serão assegurados ajuda de custo para a localidade de origem, dentro do prazo de seis meses, contado do óbito. 

    Art. 150. A ajuda de custo será concedida ao servidor que, no interesse do serviço público, passar a ter exercício em nova sede com mudança de domicílio.

    § 3° À família do servidor que falecer na nova sede, serão assegurados ajuda de custo e transporte para a localidade de origem, dentro do prazo de 1 (um) ano, contado do óbito.

    IV. Caberá ajuda de custo ao servidor designado para serviço ou estudo no exterior, a qual será arbitrada pela autoridade que efetuar a designação. 

    Art. 151. Caberá, também, ajuda de custo ao servidor designado para serviço ou estudo no exterior, a qual será arbitrada pela autoridade que efetuar a designação.

  • À família do servidor que falecer na nova sede, serão assegurados ajuda de custa e transporte para a localidade de origem, dentro do prazo de 1 ano (um) ano, contando do óbito.


ID
37783
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Jânia, funcionária pública efetiva do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, logrou proveito de outrem, valendo-se do cargo, em detrimento da dignidade da função pública. Ela foi demitida. Neste caso, a demissão de Jânia

Alternativas
Comentários
  • art. 37, l. 8112/90:a demissão, ou a destituição de cargo em comissão por infringência do art. 117, incisos IX e XI, incompatibiliza o ex servidor para nova investidura em cargo público federal, pelo prazo de 5 anos.
  • Art. 137. A demissão ou a destituição de cargo em comissão, por infringência do art. 117, incisos IX e XI, incompatibiliza o ex-servidor para nova investidura em cargo público federal, pelo prazo de 5 (cinco) anos.O inciso IX - revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo; XI - corrupção.Na questão o enunciado não especifica como ela logrou em proveito de outrem o uso de suas atribuições como servidora pública, mas independente disso existe um desvio da finalidade da coisa pública. O que a enquadra no artigo Art. 137 da Lei 8112/90.
  • Art. 117. Ao servidor é proibido: IX - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública; XI - atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau, e de cônjuge ou companheiroArt. 137. A demissão ou a destituição de cargo em comissão, por infringência do art. 117, incisos IX e XI, incompatibiliza o ex-servidor para nova investidura em cargo público federal, pelo prazo de 5 (cinco) anos
  • Art. 132. A DEMISSÃO será aplicada nos seguintes casos:I - CRIME CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA;II - ABANDONO DE CARGO;III - INASSIDUIDADE HABITUAL;IV - IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA;V - INCONTINÊNCIA PÚBLICA e conduta escandalosa, na repartição;VI - INSUBORDINAÇÃO GRAVE em serviço;VII - OFENSA FÍSICA, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa própria ou de outrem;VIII - APLICAÇÃO IRREGULAR DE DINHEIROS PÚBLICOS;IX - REVELAÇÃO DE SEGREDO do qual se apropriou em razão do cargo;X - LESÃO AOS COFRES PÚBLICOS e dilapidação do patrimônio nacional;XI - CORRUPÇÃO;XII - ACUMULAÇÃO ILEGAL DE CARGOS, empregos ou funções públicas;XIII - transgressão dos incisos IX a XVI do art. 117.-> IX a XVI do art. 117.IX - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública;X - participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário;XI - atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau, e de cônjuge ou companheiro;XII - receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie, em razão de suas atribuições;XIII - aceitar comissão, emprego ou pensão de estado estrangeiro;XIV - praticar usura sob qualquer de suas formas;XV - proceder de forma desidiosa;XVI - utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades particulares;Art. 137. A DEMISSÃO OU A DESTITUIÇÃO DE CARGO EM COMISSÃO, POR INFRINGÊNCIA DO ART. 117, INCISOS IX E XI, INCOMPATIBILIZA O EX-SERVIDOR PARA NOVA INVESTIDURA EM CARGO PÚBLICO FEDERAL, PELO PRAZO DE 5 (CINCO) ANOS.CONTINUAÇÂO NO PRÓXIMO POST:
  • -> Art. 117, incisos IX e XIIX - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública;XI - atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau, e de cônjuge ou companheiro;
  • Art. 137 da lei 8112/90. A demissão ou a destituição de cargo em comissão, por infringência do art. 117, incisos IX e XI, incompatibiliza o ex-servidor para nova investidura em cargo público federal, pelo prazo de 5 (cinco) anos. IX - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública; Parágrafo único. Não poderá retornar ao serviço público federal o servidor que for demitido ou destituído do cargo em comissão por infringência do art. 132, incisos I, IV, VIII, X e XI. (PESSOAL, isso não seria inconstitucional, pois, no meu entender, é uma pena perpétua, e a CF/88 proíbe a pena de "caráter perpétuo"?).
  • Sim Iran, é de caráter perpétuo.Mas a Lei 8.112 diverge em muitos pontos da CF, e esse é apenas mais um deles.Aprendi que se foi mencionado "de acordo com a Lei 8.112" deve-se considerar correto, mas se não for mencionada a Lei então fica a alternativa errada.Porém, pra evitar anulações, as bancas evitam usar esses trechos "controversos".
  • A questão fala em "cargo público estadual" e a lei 8.112/90 é aplicada na esfera federal. Como, então, seria aplicada? O art. 137 refere-se à incompatibilidade para nova investidura em "cargo público federal".
  • De que adianta ficar copiando e colando a letra da lei? Só pra ganhar pontos no QC? Não tá ajudando em nada quem tá estudando!! QQ um pega a lei e estuda na net...

  • Art. 195 - A demissão ou a destituição de cargo em comissão ou de função gratificada, nas hipóteses do art. 190, incisos XIII e XV, incompatibiliza o servidor para nova investidura em cargo público estadual, pelo prazo de 5 (cinco) anos.

    Art. 190 - XIII - lograr proveito pessoal ou de outrem, valendo-se do cargo, em detrimento da dignidade da função pública;

  • O servidor que lograr proveito pessoal ou de outrem, valendo- se do

    cargo, em detrimento da dignidade da função pública fica incompatibilizado para nova investidura em cargo público estadual por 5 anos. 

  • Q15189 / Q12592 / Q399233

    Lei Estadual nº 5.810, de 24 de Janeiro de 1994

    Jânia, funcionária pública efetiva do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, logrou proveito de outrem, valendo-se do cargo, em detrimento da dignidade da função pública. Ela foi demitida. Neste caso, a demissão de Jânia

    Art. 190 - XIII - lograr proveito pessoal ou de outrem, valendo-se do cargo, em detrimento da dignidade da função pública;

    incompatibiliza a servidora para nova investidura em cargo público estadual, pelo prazo de cinco anos.

    Art. 195 - A demissão ou a destituição de cargo em comissão ou de função gratificada, nas hipóteses do art. 190, incisos XIII e XV, incompatibiliza o servidor para nova investidura em cargo público estadual, pelo prazo de 5 (cinco) anos.

    Fonte: http://www.age.pa.gov.br/sites/default/files/lei-estadual-no-5810-de-24-de-janeiro-de-1994.pdf


ID
38266
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão baseia-se no texto apresentado abaixo.

Liberdade minha, liberdade tua
     Uma professora do meu tempo de ensino médio, a propósito de qualquer ato de indisciplina ocorrido em suas aulas, invocava a sabedoria da frase “A liberdade de um termina onde começa a do outro". Servia-se dessa velha máxima para nos lembrar limites de comportamento. Com o passar do tempo, esqueci-me de muita coisa da História que ela nos ensinava, mas jamais dessa frase, que naquela época me soava, ao mesmo tempo, justa e antipática. Adolescentes não costumam prezar limites, e a ideia de que a nossa (isto é, a minha...) liberdade termina em algum lugar me parecia inaceitável. Mas eu também me dava conta de que poderia invocar a mesma frase para defender aguerridamente o meu espaço, quando ameaçado pelo outro, e isso a tornava bastante justa... Por vezes invocamos a universalidade de um princípio por razões inteiramente egoístas.

    Confesso que continuo achando a frase algo perturbadora, provavelmente pelo pressuposto que ela encerra: o de que os espaços da liberdade individual estejam distribuídos e demarcados de forma inteiramente justa. Para dizer sem meias palavras: desconfio do postulado de que todos sejamos igualmente livres, ou de que todos dispomos dos mesmos meios para defender nossa liberdade. Ele parece traduzir muito mais a aspiração de um ideal do que as efetivas práticas sociais. O egoísmo do adolescente é um mal dessa idade ou, no fundo, subsiste como um atributo de todas?

     Acredito que uma das lutas mais ingentes da civilização humana é a que se desenvolve, permanentemente, contra os impulsos do egoísmo humano. A lei da sobrevivência na selva - lei do instinto mais primitivo - tem voz forte e procura resistir aos dispositivos sociais que buscam controlá-la. Naquelas aulas de História, nossa professora, para controlar a energia desbordante dos jovens alunos, demarcava seu espaço de educadora e combatia a expansão do nosso território anárquico. Estava ministrando-nos na prática, ao lembrar os limites da liberdade, uma aula sobre o mais crucial desafio da civilização.

                                                                                                                          (Valdeci Aguirra, inédito)




A frase invocada nas aulas de História constitui o centro das presentes reflexões do autor do texto, que a explora, fundamentalmente, como expressão

Alternativas
Comentários
  • é problema do meu computador, ou não há como visualizar o texto pertinente a essa questão?Ajudem-me, por favor!!!
  • Texto da questão.

    Liberdade minha, liberdade tua
    Uma professora do meu tempo de ensino médio, a
    propósito de qualquer ato de indisciplina ocorrido em suas
    aulas, invocava a sabedoria da frase “A liberdade de um termina
    onde começa a do outro”. Servia-se dessa velha máxima para
    nos lembrar limites de comportamento. Com o passar do tempo,
    esqueci-me de muita coisa da História que ela nos ensinava,
    mas jamais dessa frase, que naquela época me soava, ao
    mesmo tempo, justa e antipática. Adolescentes não costumam
    prezar limites, e a ideia de que a nossa (isto é, a minha...)
    liberdade termina em algum lugar me parecia inaceitável. Mas
    eu também me dava conta de que poderia invocar a mesma
    frase para defender aguerridamente o meu espaço, quando
    ameaçado pelo outro, e isso a tornava bastante justa... Por
    vezes invocamos a universalidade de um princípio por razões
    inteiramente egoístas.
    Confesso que continuo achando a frase algo
    perturbadora, provavelmente pelo pressuposto que ela encerra:
    o de que os espaços da liberdade individual estejam distribuídos
    e demarcados de forma inteiramente justa. Para dizer sem
    meias palavras: desconfio do postulado de que todos sejamos
    igualmente livres, ou de que todos dispomos dos mesmos
    meios para defender nossa liberdade. Ele parece traduzir muito
    mais a aspiração de um ideal do que as efetivas práticas
    sociais. O egoísmo do adolescente é um mal dessa idade ou,
    no fundo, subsiste como um atributo de todas?
    Acredito que uma das lutas mais ingentes da civilização
    humana é a que se desenvolve, permanentemente,
    contra os impulsos do egoísmo humano. A lei da sobrevivência
    na selva – lei do instinto mais primitivo – tem voz forte e procura
    resistir aos dispositivos sociais que buscam controlá-la.
    Naquelas aulas de História, nossa professora, para controlar a
    energia desbordante dos jovens alunos, demarcava seu espaço
    de educadora e combatia a expansão do nosso território
    anárquico. Estava ministrando-nos na prática, ao lembrar os
    limites da liberdade, uma aula sobre o mais crucial desafio da
    civilização.

ID
45520
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    Legalidade e legitimidade

     A legalidade funda-se em um forte conceito ético, que é a legitimidade. O poder que impõe a legalidade deve ser um poder legítimo. Modernamente, não se aceita mais a legalidade como conceito meramente formal. Para que a limitação à esfera individual seja válida, deve ser o poder que a impõe legítimo.

     Os estados de regimes políticos autoritários possuem uma esfera de poder hipertrofiada em relação ao direito. Com isso, a legitimidade do poder torna-se questionável. As limitações impostas à liberdade, por conseguinte, não seriam éticas, legítimas, e, portanto, o direito fundamental estaria sendo desrespeitado. O legalismo cego e formal pode tornar-se arma para referendar abuso de poder e restrição ilegítima às liberdades individuais. Percebe-se, então, que, a despeito de ser atualmente o direito fundamental de liberdade assegurado em documentos legais ao redor do mundo, existe uma conotação ética que lhe serve de razão última e principal.

    A restrição à liberdade pela legalidade deve ser formalmente e materialmente válida: formalmente, quanto às regras preestabelecidas de formação, limites e conteúdo da lei; materialmente, quanto à legitimidade tanto das regras preestabelecidas quanto do poder que impõe as leis e que se encarrega de garantir seu cumprimento.

    O conteúdo das leis é também fonte de considerações éticas. Pode uma lei ser formalmente válida e emanada de poder legítimo, e mesmo assim ser moralmente considerada inválida, enquanto limitadora do conteúdo das liberdades. Daí concluir-se que a legitimidade do poder não é suficiente para que a legalidade seja legítima; é necessário também que o conteúdo das leis seja expressão da soberania popular.

Os estados de regimes políticos autoritários possuem uma esfera de poder hipertrofiada em relação ao direito. Na frase acima (2° parágrafo), afirma-se que

Alternativas
Comentários
  • Não entendi, por que não pode ser a e?

  • Também estou me fazendo a mesma pergunta.. p q não pode ser a E?


ID
150091
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão baseia-se no texto apresentado abaixo.

Liberdade minha, liberdade tua
     Uma professora do meu tempo de ensino médio, a propósito de qualquer ato de indisciplina ocorrido em suas aulas, invocava a sabedoria da frase “A liberdade de um termina onde começa a do outro". Servia-se dessa velha máxima para nos lembrar limites de comportamento. Com o passar do tempo, esqueci-me de muita coisa da História que ela nos ensinava, mas jamais dessa frase, que naquela época me soava, ao mesmo tempo, justa e antipática. Adolescentes não costumam prezar limites, e a ideia de que a nossa (isto é, a minha...) liberdade termina em algum lugar me parecia inaceitável. Mas eu também me dava conta de que poderia invocar a mesma frase para defender aguerridamente o meu espaço, quando ameaçado pelo outro, e isso a tornava bastante justa... Por vezes invocamos a universalidade de um princípio por razões inteiramente egoístas.

    Confesso que continuo achando a frase algo perturbadora, provavelmente pelo pressuposto que ela encerra: o de que os espaços da liberdade individual estejam distribuídos e demarcados de forma inteiramente justa. Para dizer sem meias palavras: desconfio do postulado de que todos sejamos igualmente livres, ou de que todos dispomos dos mesmos meios para defender nossa liberdade. Ele parece traduzir muito mais a aspiração de um ideal do que as efetivas práticas sociais. O egoísmo do adolescente é um mal dessa idade ou, no fundo, subsiste como um atributo de todas?

     Acredito que uma das lutas mais ingentes da civilização humana é a que se desenvolve, permanentemente, contra os impulsos do egoísmo humano. A lei da sobrevivência na selva - lei do instinto mais primitivo - tem voz forte e procura resistir aos dispositivos sociais que buscam controlá-la. Naquelas aulas de História, nossa professora, para controlar a energia desbordante dos jovens alunos, demarcava seu espaço de educadora e combatia a expansão do nosso território anárquico. Estava ministrando-nos na prática, ao lembrar os limites da liberdade, uma aula sobre o mais crucial desafio da civilização.

                                                                                                                          (Valdeci Aguirra, inédito)




Considerando-se o sentido geral e conclusivo do texto, o título Liberdade minha, liberdade tua tem significação equivalente à da seguinte formulação:

Alternativas
Comentários
  • Devem conciliar-se? fiquei na duvida se era letra e, alguem poderia esclarecer essa questao?
  • Eu também inicialmente fiquei mas pensemos assim: Se minha liberdade é exercida de forma paralela com a sua, isso quer dizer que tenho uma liberdade só minha e você uma liberdade só sua.

    Isso nos remete a possibilidade de liberdades independentes. Plenamente exercitáveis ao mesmo tempo de forma autônoma.

    Não é verdade. Em vários momentos a liberdade de um entra em conflito com a liberdade alheia. É o tema do texto. A minha liberdade e a sua não são autônomas e paralelas. Em vários momentos elas se encontram e se colidem, por isso elas devem conciliar-se.

    Abraço.

ID
150094
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão baseia-se no texto apresentado abaixo.

Liberdade minha, liberdade tua
     Uma professora do meu tempo de ensino médio, a propósito de qualquer ato de indisciplina ocorrido em suas aulas, invocava a sabedoria da frase “A liberdade de um termina onde começa a do outro". Servia-se dessa velha máxima para nos lembrar limites de comportamento. Com o passar do tempo, esqueci-me de muita coisa da História que ela nos ensinava, mas jamais dessa frase, que naquela época me soava, ao mesmo tempo, justa e antipática. Adolescentes não costumam prezar limites, e a ideia de que a nossa (isto é, a minha...) liberdade termina em algum lugar me parecia inaceitável. Mas eu também me dava conta de que poderia invocar a mesma frase para defender aguerridamente o meu espaço, quando ameaçado pelo outro, e isso a tornava bastante justa... Por vezes invocamos a universalidade de um princípio por razões inteiramente egoístas.

    Confesso que continuo achando a frase algo perturbadora, provavelmente pelo pressuposto que ela encerra: o de que os espaços da liberdade individual estejam distribuídos e demarcados de forma inteiramente justa. Para dizer sem meias palavras: desconfio do postulado de que todos sejamos igualmente livres, ou de que todos dispomos dos mesmos meios para defender nossa liberdade. Ele parece traduzir muito mais a aspiração de um ideal do que as efetivas práticas sociais. O egoísmo do adolescente é um mal dessa idade ou, no fundo, subsiste como um atributo de todas?

     Acredito que uma das lutas mais ingentes da civilização humana é a que se desenvolve, permanentemente, contra os impulsos do egoísmo humano. A lei da sobrevivência na selva - lei do instinto mais primitivo - tem voz forte e procura resistir aos dispositivos sociais que buscam controlá-la. Naquelas aulas de História, nossa professora, para controlar a energia desbordante dos jovens alunos, demarcava seu espaço de educadora e combatia a expansão do nosso território anárquico. Estava ministrando-nos na prática, ao lembrar os limites da liberdade, uma aula sobre o mais crucial desafio da civilização.

                                                                                                                          (Valdeci Aguirra, inédito)




Atente para as afirmações abaixo.

I. No primeiro parágrafo, a última frase expressa uma verdade geral que se depreendeu da análise de uma situação particular.

II. No segundo parágrafo, a perturbação confessada pelo autor do texto advém do reconhecimento de que todos os adolescentes são egoístas.

III. No terceiro parágrafo, a lei do mais forte é invocada para explicar por que idealizamos os nossos mais primitivos instintos.

Em relação ao texto, está correto APENAS o que se afirma em

Alternativas

ID
150100
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão baseia-se no texto apresentado abaixo.

Liberdade minha, liberdade tua
     Uma professora do meu tempo de ensino médio, a propósito de qualquer ato de indisciplina ocorrido em suas aulas, invocava a sabedoria da frase “A liberdade de um termina onde começa a do outro". Servia-se dessa velha máxima para nos lembrar limites de comportamento. Com o passar do tempo, esqueci-me de muita coisa da História que ela nos ensinava, mas jamais dessa frase, que naquela época me soava, ao mesmo tempo, justa e antipática. Adolescentes não costumam prezar limites, e a ideia de que a nossa (isto é, a minha...) liberdade termina em algum lugar me parecia inaceitável. Mas eu também me dava conta de que poderia invocar a mesma frase para defender aguerridamente o meu espaço, quando ameaçado pelo outro, e isso a tornava bastante justa... Por vezes invocamos a universalidade de um princípio por razões inteiramente egoístas.

    Confesso que continuo achando a frase algo perturbadora, provavelmente pelo pressuposto que ela encerra: o de que os espaços da liberdade individual estejam distribuídos e demarcados de forma inteiramente justa. Para dizer sem meias palavras: desconfio do postulado de que todos sejamos igualmente livres, ou de que todos dispomos dos mesmos meios para defender nossa liberdade. Ele parece traduzir muito mais a aspiração de um ideal do que as efetivas práticas sociais. O egoísmo do adolescente é um mal dessa idade ou, no fundo, subsiste como um atributo de todas?

     Acredito que uma das lutas mais ingentes da civilização humana é a que se desenvolve, permanentemente, contra os impulsos do egoísmo humano. A lei da sobrevivência na selva - lei do instinto mais primitivo - tem voz forte e procura resistir aos dispositivos sociais que buscam controlá-la. Naquelas aulas de História, nossa professora, para controlar a energia desbordante dos jovens alunos, demarcava seu espaço de educadora e combatia a expansão do nosso território anárquico. Estava ministrando-nos na prática, ao lembrar os limites da liberdade, uma aula sobre o mais crucial desafio da civilização.

                                                                                                                          (Valdeci Aguirra, inédito)




Considerando-se o contexto, a alternativa em que NÃO se traduz com equivalência de sentido uma expressão do texto é:

Alternativas
Comentários
  • resistir aos dispositivos sociais (3o parágrafo) = sublevar as imposturas da sociedade.
  • a) Adágio = provérbio
    E provérbio é sinônimo de velha máxima
     
    b) Denodo= ousadia
    Agerrido= Corajoso, destemido
     
    c) postulado= Princípio não demonstrado de um argumento ou teoria.
    Premissa= Cada uma das proposições que servem de base à conclusão
     
    d) Subsistir= 1. Ser, existir.
    2. Existir na sua substância.
    3. Estar com vida, ou em vigor.
    4. Conservar a sua força ou ação.[C.: 3]
    Remanescer= sobrar, restar
     
    Fonte: mini dicionário Aurélio.

ID
150118
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    Legalidade e legitimidade

     A legalidade funda-se em um forte conceito ético, que é a legitimidade. O poder que impõe a legalidade deve ser um poder legítimo. Modernamente, não se aceita mais a legalidade como conceito meramente formal. Para que a limitação à esfera individual seja válida, deve ser o poder que a impõe legítimo.

     Os estados de regimes políticos autoritários possuem uma esfera de poder hipertrofiada em relação ao direito. Com isso, a legitimidade do poder torna-se questionável. As limitações impostas à liberdade, por conseguinte, não seriam éticas, legítimas, e, portanto, o direito fundamental estaria sendo desrespeitado. O legalismo cego e formal pode tornar-se arma para referendar abuso de poder e restrição ilegítima às liberdades individuais. Percebe-se, então, que, a despeito de ser atualmente o direito fundamental de liberdade assegurado em documentos legais ao redor do mundo, existe uma conotação ética que lhe serve de razão última e principal.

    A restrição à liberdade pela legalidade deve ser formalmente e materialmente válida: formalmente, quanto às regras preestabelecidas de formação, limites e conteúdo da lei; materialmente, quanto à legitimidade tanto das regras preestabelecidas quanto do poder que impõe as leis e que se encarrega de garantir seu cumprimento.

    O conteúdo das leis é também fonte de considerações éticas. Pode uma lei ser formalmente válida e emanada de poder legítimo, e mesmo assim ser moralmente considerada inválida, enquanto limitadora do conteúdo das liberdades. Daí concluir-se que a legitimidade do poder não é suficiente para que a legalidade seja legítima; é necessário também que o conteúdo das leis seja expressão da soberania popular.

Depreende-se da leitura do texto que a legalidade e a legitimidade

Alternativas
Comentários
  •   GABARITO - Letra C

    De acordo com o primeiro parágrafo,  a legalidade funda-se na legitimidade, isto é, o poder tem que ser legítimo para que a limitação à esfera individual seja válida, isto é, ocorra a legalidade,  conforme  o texto a seguir:

    "A legalidade funda-se em um forte conceito ético, que é a legitimidadeO poder que impõe a legalidade deve ser um  poder legítimo. Modernamente, não se aceita mais a legalidade  como conceito meramente formal. Para que a limitação à esfera  individual seja válida, deve ser o poder que a impõe legítimo."

    Bjs e bons estudos!

ID
150145
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A  questão,  baseiam-se no texto apresentado abaixo. 

                                                Acerca de Montaigne 

     Montaigne, o influente filósofo francês do século XVI, foi um conservador, mas nada teve de rígido ou estreito, muito menos de dogmático. Por temperamento, foi bem o contrário de um revolucionário; certamente faltaram-lhe a fé e a energia de um homem de ação, o idealismo ardente e a vontade. Seu conservadorismo aproxima-se, sob certos aspectos, do que no século XIX viria a ser chamado de liberalismo. 
     Na concepção política de Montaigne, o indivíduo deve ser deixado livre dentro do quadro das leis, e a autoridade do Estado deve ser a mais leve possível. Para o filósofo, o melhor governo será o que menos se fizer sentir; assegurará a ordem pública sem invadir a vida privada e sem pretender orientar os espíritos. Montaigne não escolheu as instituições sob as quais viveu, mas resolveu respeitá-las, a elas obedecendo fielmente, como achava correto num bom cidadão e súdito leal. Que não lhe pedissem mais do que o exigido pelo equilíbrio da razão e pela clareza da consciência. 

                                                                  (Adaptado da introdução aos Ensaios, de Montaigne. Trad.
                                                                       de Sergio Milliet. S. Paulo: Abril, Os Pensadores, 1972.) 

Quando o autor afirma que Montaigne foi bem o contrário de um revolucionário, está buscando destacar

Alternativas
Comentários
  • LETRA A
    A letra b possui uma armadilha. "Anacrônico" significa "contrário ao que é moderno; retrógrado" (Houaiss). E temos um trecho que declara que Montaigne estava "à frente do seu tempo": "Seu conservadorismo aproxima-se, sob certos aspectos, do que no século XIX viria a ser chamado de liberalismo".

ID
150148
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

As questões de números 21 a 25 referem-se ao
Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado
do Pará.

A respeito das eleições, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • a) o Presidente, o Vice-Presidente, os Corregedores de Justiça e os membros do Conselho da Magistratura serão eleitos para mandato de dois anos, permitida a reeleição para mais um período. ASSERTIVA ERRADA. Conforme o art. 11 do Reg. Interno, VEDA-SE  a reeleição para o mesmo cargo.

    b) na elaboração da lista de advogados para integrar o Tribunal Regional Eleitoral, cada Desembargador votará em seis nomes, considerando-se eleitos os que tiverem obtido a maioria absoluta de votos dos presentes. TEXTO LITERAL DO ART 15, REG. INTERNO.

    c) o Desembargador eleito para o cargo de direção no Tribunal de Justiça ou para o Tribunal Regional Eleitoral, como membro efetivo, não perderá, ao ser empossado, a titularidade de outra função eletiva. ASSERTIVA ERRADA. Conforme o art. 13 do Reg. Interno, PERDERÁ AUTOMATICAMENTE a titularidade de outra função eletiva, procedendo-se na sessão subsequente a eleição para o preenchimento da vaga.

    d) os Desembargadores que estiverem no efetivo exercício de cargo de direção no Tribunal de Justiça podem ser eleitos, em sessão do Tribunal Pleno, para integrar o Tribunal Regional Eleitoral. ASSERTIVA ERRADA. Conforme o p.único do art. 14 do Reg. Interno, são INELEGÍVEIS os Desembargadores que estiverem no efetivo exercício de cargo de direção do TJE para integrar o TRE.

    e) considerar-se-á eleito Presidente, Vice-Presidente, Corregedor de Justiça e o membro do Conselho da Magistratura, o Desembargador que, no respectivo escrutínio, obtiver a maioria simples dos votos dos presentes. ASSERTIVA ERRADA. O Art. 10 do Reg. Interno é claro ao eleger o quorum de MAIORIA ABSOLUTA dos votos dos presentes para a eleição dos cargos ora mencionados.





  • A- incorreta - 

    Art. 11. O Presidente, o Vice-Presidente, os Corregedores de Justiça e os membros do 

    Conselho da Magistratura serão eleitos para mandato de dois anos, vedada a reeleição para 

    o mesmo cargo, escolhidos de preferência entre os mais antigos e tomarão posse no 1º dia 

    útil do mês de Fevereiro, salvo motivo de força maior. 

    B- CORRETA - 

    Art. 15. Na elaboração da lista de advogados para integrar o Tribunal Regional Eleitoral, cada 

    Desembargador votará em seis (6) nomes, considerando-se eleitos os que tiverem obtido a 

    maioria absoluta de votos dos presentes. 

    C - INCORRETA- 

    Art. 13. O Desembargador eleito para o cargo de direção no Tribunal de Justiça ou para o 

    Tribunal Regional Eleitoral, como membro efetivo, ao ser empossado, perderá 

    automaticamente a titularidade de outra função eletiva, procedendo-se na sessão 

    subseqüente a eleição para o preenchimento da vaga. 

    D- INCORRETA- 

    Art. 14. A eleição de Desembargador e de Juiz de Direito para integrar o Tribunal Regional 

    Eleitoral é feita em sessão do Tribunal Pleno, convocada depois da comunicação de vaga, 

    pela Presidência daquele Tribunal.

    Parágrafo único. São inelegíveis os Desembargadores que estiverem no efetivo exercício de 

    cargo de direção no Tribunal de Justiça. 

    E- INCORRETA- 

    Art. 10. Considerar-se-á eleito Presidente, Vice-Presidente, Corregedores de Justiça e os 

    membros do Conselho de Magistratura, o Desembargador que, no respectivo escrutínio, 

    obtiver a maioria absoluta dos votos dos presentes.

  • A - Não é permitida reeleição. Art 11;

    B - CERTA. Art 15;

    C - Perde sua outra função. Art 13;

    D - Membro da direção do Tribunal não poderá ser eleito. Art 14, §1º, I;

    E - É necessária maioria absoluta. Art 10.

  • GABARITO: B

    Art. 15. Na elaboração da lista de advogados para integrar o Tribunal Regional Eleitoral, cada Desembargador votará em 6 (seis) nomes, considerando-se eleitos os que tiverem obtido a maioria absoluta de votos dos presentes.

  • A alternativa A está incorreta porque não se permite a reeleição para o mesmo cargo. A alternativa

    C está incorreta porque ao ser eleito para cargo de direção, o Desembargador perde a titularidade

    da outra função que já exercia. A alternativa D está incorreta porque os ocupantes dos cargos de

    direção não podem ser eleitos para o TRE. A alternativa E está incorreta porque é preciso maioria

    absoluta.

    Estratégia

  • a) ERRADA. Art. 11. O Presidente, o Vice-Presidente, os Corregedores de Justiça e os membros do Conselho de Magistratura serão eleitos para mandato de 2 (dois) anos, vedada a reeleição para o mesmo cargo e, salvo motivo de força maior, tomarão posse no primeiro dia útil do mês de fevereiro.

    b) CERTA. Art. 15. Na elaboração da lista de advogados para integrar o Tribunal Regional Eleitoral, cada Desembargador votará em seis nomes, considerando-se eleitos os que tiverem obtido a maioria absoluta de votos dos presentes.

    c) ERRADO. Art. 13. O Desembargador eleito para o cargo de direção no Tribunal de Justiça ou para o Tribunal Regional Eleitoral, como membro efetivo, perderá, automaticamente, ao ser empossado, a titularidade de outra função eletiva, procedendo-se, na sessão subsequente, à eleição para o preenchimento da vaga.

    d) ERRADO. Art. 14 A eleição de Desembargador e de Juiz de Direito de 3ª entrância para integrar o Tribunal Regional Eleitoral é feita em sessão do Tribunal Pleno, convocada depois da comunicação de vaga pela Presidência daquela Corte Federal.

    § 1º Não podem ser votados para as funções mencionadas neste artigo:

    I - o ocupante de cargo de direção no Tribunal de Justiça;

    e) ERRADA. Art. 10. Considerar-se-ão eleitos Presidente, Vice-Presidente, Corregedores de Justiça e membros do Conselho de Magistratura os Desembargadores que, nos respectivos escrutínios, obtiverem a maioria absoluta dos votos dos presentes.

  • GABARITO: LETRA B

     

    a) o Presidente, o Vice-Presidente, os Corregedores de Justiça e os membros do Conselho da Magistratura serão eleitos para mandato de dois anos, permitida a reeleição para mais um período. ERRADO (É vedada a reeleição para o mesmo cargo para mais um período)

     

    Art. 11. O Presidente, o Vice-Presidente, os Corregedores de Justiça e os membros do Conselho de Magistratura serão eleitos para mandato de 2 (dois) anos, vedada a reeleição para o mesmo cargo e, salvo motivo de força maior, tomarão posse no primeiro dia útil do mês de fevereiro.

     

    b) na elaboração da lista de advogados para integrar o Tribunal Regional Eleitoral, cada Desembargador votará em seis nomes, considerando-se eleitos os que tiverem obtido a maioria absoluta de votos dos presentes. CORRETO (Literalidade do art. 15 do Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Pará)

     

    Art. 15. Na elaboração da lista de advogados para integrar o Tribunal Regional Eleitoral, cada Desembargador votará em 6 (seis) nomes, considerando-se eleitos os que tiverem obtido a maioria absoluta de votos dos presentes.

     

    c) o Desembargador eleito para o cargo de direção no Tribunal de Justiça ou para o Tribunal Regional Eleitoral, como membro efetivo, não perderá, ao ser empossado, a titularidade de outra função eletiva. ERRADO (Se o Desembargador for eleito para cargo de direção no TJ ou TRE, perderá AUTOMATICAMENTE a titularidade de outra função eletiva ao ser empossado)

     

    Art. 13. O Desembargador eleito para o cargo de direção no Tribunal de Justiça ou para o Tribunal Regional Eleitoral, como membro efetivo, perderá, automaticamente, ao ser empossado, a titularidade de outra função eletiva, procedendo-se, na sessão subsequente, à eleição para o preenchimento da vaga.

     

    d) os Desembargadores que estiverem no efetivo exercício de cargo de direção no Tribunal de Justiça podem ser eleitos, em sessão do Tribunal Pleno, para integrar o Tribunal Regional Eleitoral. ERRADO ( Os Desembargadores que estiverem no exercício de cargo de direção no TJ NÃO PODEM SER VOTADOS para integrar o TRE)

     

    Art. 14. A eleição de Desembargador e de Juiz de Direito de 3ª entrância para integrar o Tribunal Regional Eleitoral é feita em sessão do Tribunal Pleno, convocada depois da comunicação de vaga pela Presidência daquela Corte Federal.

     

    § 1º Não podem ser votados para as funções mencionadas neste artigo:

     

    I - o ocupante de cargo de direção no Tribunal de Justiça;

     

    e) considerar-se-á eleito Presidente, Vice-Presidente, Corregedor de Justiça e o membro do Conselho da Magistratura, o Desembargador que, no respectivo escrutínio, obtiver a maioria simples dos votos dos presentes. ERRADO (Exige-se MAIORIA ABSOLUTA, não maioria simples)

     

    Art. 10. Considerar-se-ão eleitos Presidente, Vice-Presidente, Corregedores de Justiça e membros do Conselho de Magistratura os Desembargadores que, nos respectivos escrutínios, obtiverem a maioria absoluta dos votos dos presentes.

  • GABARITO B

    Art. 10. Considerar-se-ão eleitos Presidente, Vice-Presidente, Corregedores de Justiça e membros do Conselho de Magistratura os Desembargadores que, nos respectivos escrutínios, obtiverem a MAIORIA ABSOLUTA dos votos dos presentes.


ID
150166
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

As questões de números 26 a 30 referem-se ao
Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos
Civis ? Lei nº 5.810/94.

NÃO se considera como de efetivo exercício, para todos os fins, o afastamento decorrente de

Alternativas
Comentários
  • LETRA E



    XVI - faltas abonadas, no máximo de 3 (três) ao mês; 
  • Ler artigo 72 inciso XVI da Lei 5.810

  • Art. 72 - Considera-se como de efetivo exercício, para todos os fins, o afastamento decorrente de:

    I - férias;

    II - casamento, até 8 (oito) dias,

    III - falecimento do cônjuge, companheira ou companheiro, pai, mãe, filhos e irmãos, até 8 (oito) dias;

    IV - serviços obrigatórios por lei;

    V - desempenho de cargo ou emprego em órgão da administração direta ou indireta de Municípios, Estados, Distrito Federal e União, quando colocado regularmente à disposição;

    VI - missão oficial de qualquer natureza, ainda que sem vencimento, durante o tempo da autorização ou designação;

    VII - estudo, em área do interesse do serviço público, durante o período da autorização;

    VIII - processo administrativo, se declarado inocente;

    IX - desempenho de mandato eletivo, exceto para promoção por merecimento;

    X - participação em congressos ou outros eventos culturais, esportivos, técnicos, científicos ou sindicais, durante o período autorizado.

    XI - licença-prêmio;

    XII - licença maternidade com a duração de cento e oitenta dias;

    XIII - licença- paternidade; XIV - licença para tratamento de saúde;

    XV - licença por motivo de doença em pessoa da família;

    XVI - faltas abonadas, no máximo de 3 (três) ao mês;

    XVII - doação de sangue, 1 (um) dia;

    XVIII - desempenho de mandato classista. 

  • Q399232

    Q50053

    Q12589


ID
150169
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

As questões de números 26 a 30 referem-se ao
Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos
Civis ? Lei nº 5.810/94.

A critério da administração, poderá ser concedida ao servidor estável, licença para o trato de assuntos particulares, pelo prazo de até

Alternativas
Comentários
  • Letra A:

    Art. 179 Lei 869-1952

    "Depois de dois anos de exercício, o funcionário poderá obter licença, sem vencimentoou remuneração, para tratar de interesses particulares"..
  • Palavra chave: "Prazo de até"...  então vamos ao máximo que a lei permite nas condições que ela permite.

    O Artigo 93. nos diz que: "A critério da administração, poderá ser concedida ao servidor estável, licença para trato de assuntos particulares, pelo prazo de até 2 anos consecutivos, sem remuneração."
     1 - A licença poderá ser interrompida, a qualquer tempo, a pedido do servidor ou no interesse do serviço.
     2 - Não se concederá nova licença antes de decorrido 2 anos do término da anterior.

    Então bastava apenas saber a literalidade da lei, em especial o artigo 93.  Questão típica da FCC, direta, literal.. quem identifica as palavras chaves dificilmente erra esse tipo de questão.

    Espero ter ajudado.
  • Ler artigo 93 da 5810

  • Q50054 / Q12590 / Q399230

    Gabarito: A

    Lei Estadual nº 5.810, de 24 de Janeiro de 1994

    A critério da administração, poderá ser concedida ao servidor estável, licença para o trato de assuntos particulares, pelo prazo de até 

    dois anos consecutivos, sem remuneração, podendo a licença ser interrompida a qualquer tempo a pedido do servidor ou no interesse do serviço. 

    Art. 93. A critério da administração, poderá ser concedida ao servidor estável, licença para o trato de assuntos particulares, pelo prazo de até 2 (dois) anos consecutivos, sem remuneração.

    § 1° A licença poderá ser interrompida, a qualquer tempo, a pedido do servidor ou no interesse do serviço. 


ID
150298
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Arquitetura de Computadores
Assuntos

Considere as afirmativas abaixo sobre os registradores.

I. São dispositivos que armazenam valores temporários principalmente dentro dos processadores.

II. São utilizados tanto para armazenar resultados quanto para obter valores de entrada das operações na execução de instruções lógicas e aritméticas.

III. Não podem ser utilizados para armazenamento de valores na memória.

Com referência à arquitetura de computadores, é correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • III. Não podem ser utilizados para armazenamento de valores na memória.
  • traz e leva da/para memória.

  • II = Podem ser USADOS PARA ARMAZENAR VALORES TEMPORÁRIOS

    III = PODEM SER USADOS PARA ARMAZENAR VALORES TEMPORÁRIOS.

    GABARITO B


ID
150301
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Arquitetura de Computadores
Assuntos

Uma das limitações da velocidade de um processador é a diferença de velocidade entre o ciclo de tempo da CPU e o da memória principal (MP). Acelera a transferência de informações entre CPU e MP a função de

Alternativas
Comentários
  • Pelo que me consta a memória cache procura evitar as transferências entre o processador e a MP.
    Acelerar soa meio estranho.
  • para quem quiser tirar dúvidas sobre memória.

    http://interredes.forumeiros.com/t65-diferentes-tipos-de-memorias

    Bons estudos
  • O colega mauro silva está correto.

    Questão totalmente sem sentido. A única coisa capaz de acelerar ou desacelerar uma comunicação ucp / mp é o aumento ou a redução da frequência no barramento.


ID
150304
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Arquitetura de Computadores
Assuntos

O conjunto de serviços utilizados na interação dos softwares com os dispositivos físicos de hardware do sistema é denominado

Alternativas
Comentários
  • Um driver de dispositivo simplifica a tarefa da aplicação atuando como um tradutor entre o dispositivo e as aplicações ou o sistema operacional. O código de alto nível das aplicações pode ser escrito independentemente do dispositivo que será utilizado. Qualquer versão de um dispositivo, como uma impressora, requer os seus próprios comandos. Entretanto, a maioria das aplicações acedem aos dispositivos usando comandos genéricos de alto-nível, como println, que imprime um texto. O driver converte esses comandos genéricos e converte para um código de baixo-nível interpretado pelo dispositivo. Em uma melhor tradução: um driver (do verbo to drive) opera ou controla um hardware, ou seja, é o meio de comunicação do hardware.

    Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Driver_de_dispositivo
  • a-

    Driver (escritos em linguagem de maquina) comunica com o controlador, recebendo comandos gerais do dispositivo e os convertendo em comandos especificos para o controlador, o qual atua direto sobre hardware.

    caminho:

    Aplicacao -> System Call -> driver -> controlador -> hardware

     

    Independente de hardware

    dependente de hardware

     

    Independencia de hardware significa que as chamadas sao as mesmas. Dependencia implica reescrita do driver para executar em outro sistema


ID
150307
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

A proposição "um banco de dados não pode conter valores de chaves estrangeiras sem correspondentes" remete ao conceito de

Alternativas
Comentários
  • e- integridade referencial é um conceito que significa restrições para assegurar integridade de informação em banco de dados relacionais. Assim, um registro por uma chave estrangeira só pode existir se se relacionar com um valor existente em outra tabela. Um registro com FK só pode estar relacionado a outra tabela se esse registro for PK ou chave alternada na outra tabela. delete ou update de chave só é possível se nao houver dependência de dados na relação com outra tabela.


ID
150310
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

No utilitário de rede para clientes do Microsoft SQL Server, são protocolos passíveis de ativação:

Alternativas

ID
150313
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Dadas duas relações a e b do mesmo tipo, ...... entre essas duas relações, A ...... B (nessa ordem), é uma relação do mesmo tipo, cujo corpo consiste em todas as tuplas t tais que t aparece em a e não em b.

Completa correta e respectivamente as lacunas da frase acima os termos:

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    A - B = (a todo valor que contém em A e não contém em B)

    O comando SQL para esta operação é MINUS ou EXCEPT
  • O Operador MINUS(Oracle) ou EXCEPT(SQL Server) substraem subconjuntos de tuplas de uma tabela na outra


ID
150316
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Considere o relacionamento Funcionário é gerente de Projeto (N:M). Sem a necessidade de manutenção de dados históricos, a condição de que projetos iniciam em datas diferentes e que gerentes nem sempre começam a gerenciar o projeto a partir de sua data de início, a indicação da data a partir da qual funcionários assumem a função de gerente deverá ser

Alternativas
Comentários
  • Item correto letra E, a questão tenta induzir ao erro quando afirma: "Sem a necessidade de mantenção de dados históricos" e aí marcaríamos a letra B por exemplo, é que aprendemos que atributos de relacionamento serve para se manter dados históricos, só que nesse caso apesar se ser um atributo de relacionamento, manter dados histórico ou não é decisão do projeto.
  • Funcionário (N) ----------<É Gerente> -----------(N) Projeto
                                                    |
                                                    |
                                                    |
                                            Data Inicio

    Pelo fato de que haverá uma tabela associativa para o relacionamento, devido ao enunciado pronunciar a cardinalidade N para M, o unico local onde este atributo poderá ficar armazenado é em atributo da tabela de relacionamento.

    Se o relacionamento fosse 1 para N, acredito que o correto nesse caso seria a letra b.
  • Esse zero aí foi difícil de entender.

  • Essa é a terceira questão que faço da FCC cobrando exatamente a mesma coisa. Uma delas é de 2017. Atenção !


ID
150319
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Um produto direto da modularidade e dos conceitos de abstração e ocultação de informações é o conceito de

Alternativas
Comentários
  • Mais informações sobre os conceitos: http://www.inf.ufes.br/~falbo/files/Notas_Aula_Projeto_Sistemas.pdf

  • Independência funcional: é um resultado direto da separação por interesses e da modularidade e dos conceitos de abstração e encapsulamento de informações

    Alternativa: B


ID
150322
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Considere as afirmativas abaixo.

I. A mais adequada coesão entre tarefas de um módulo é a sequencial.

II. É mais adequado o acoplamento por controle entre módulos do que nenhum acoplamento direto.

III. O baixo acoplamento entre módulos resulta em menor propensão a efeitos de propagação.

De acordo com as recomendações da Engenharia de Software quanto à melhoria da qualidade dos projetos, é correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • I. A mais adequada coesão entre tarefas de um módulo é a sequencial. O correto seria Funcional.

    II. É mais adequado o acoplamento por controle entre módulos do que nenhum acoplamento direto.
    Não entendi.
    A ordem de acoplamento, do menos pior para o pior é (por): mensagem, dados, controle, variáveis globais/internas.
    Alguém poderia explicar???


    III. O baixo acoplamento entre módulos resulta em menor propensão a efeitos de propagação.  Correto.
  • II. É mais adequado o acoplamento por controle entre módulos do que nenhum acoplamento direto.

    Se inverter a ordem da afirmação, contrariando o que foi dito na alternativa, estará correto: É mais adequado nenhum acoplamento direto do que acoplamento por controle entre módulos.

    ou seja, se a negativa está correta, o que está escrito no item II está incorreto.
  • Tem a resolução dessa questão aqui: http://waltercunha.com/blog/index.php/2009/07/05/padroes-de-projeto-parte-2-de-3/
  • I. A mais adequada coesão entre tarefas de um módulo é a sequencial. (ERRADO é a funcional)

    II. É mais adequado o acoplamento por controle entre módulos do que nenhum acoplamento direto. (ERRADO, pois é mais adequado não ter acoplamento)

    III. O baixo acoplamento entre módulos resulta em menor propensão a efeitos de propagação.  (CORRETO)


ID
150325
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

Na programação estruturada é adequado e fundamental

Alternativas
Comentários
  • Acoplamento é a medida de inter-dependências entre os módulos ou classes

    O acoplamento não é algo desejável.

    Pode ser ( do mais baixo para o mais alto ):

    Por Mensagem

    Os modulos se comunicam enviando mensagens por uma interface comum.

    Por Dados

    Os modulos se comunicam enviando dados diretamente para outros módulos.
    Digamos, classes:

    class QC {
           public void excluirGenteChata () {
                    ctbacabelo.adeus ( "Já foi tarde" );
           }
    }


    Por Selos

    Os módulos compartilham estruturas de dados comuns, porém um módulo utiliza alguma parte, e outro módulo pode utilizar outra parte de estrutura.

    Por Controle

    Quando um módulo controla a lógica de outro módulo, passando operações, e que operação executar.

    Por Dados Globais

    Quando os módulos compartilham os dados globais, como variáveis. É possível que em caso de mudança nessas variáveis, tenhamos que sair mudando todos os módulos que usam esses dados.

    Por Conteúdo

    Quando um módulo ou classe altera ou depende de uma funcionalidade interna de outro módulo.

    ~~

    Já a Coesão é boa,  é o quanto um módulo está internamento coeso para realizar uma tarefa.

    Da melhor para a mais fraca:

    Coesão Funcional ( Todos contribuem para a mesma tarefa )

    Coesão Sequencial ( Varias tarefas: a saída de uma é entrada a entrada da outra )

    Coesão por Comunicação ( Operam sobre os mesmos dados )

    Coesão Procedural ( As tarefas são agrupadas e seguem uma sequência - parecido com sequencial, mas não menciona nada de saída de uma ser a entrada da outra)

    Coesão Temporal ( partes de um módulo ou classes são agrupados quando estes forem processados – partes são processadas em um tempo específico na execução do programa )

    Coesão Lógica ( São agrupadas por fazerem alguma tarefa lógica parecida, como todas as tarefas de E/S )

    Coesão Acidental ( Agrupadas de forma aleatória )


  • Gabarito A

    O princípio básico de programação estruturada é que um programa é composto por blocos elementares de código que se interligam através de três mecanismos básicos, que são seqüênciaseleção e iteração. Cada uma destas construções tem um ponto de início (o topo do bloco) e um ponto de término (o fim do bloco) de execução.

     

     

     

    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"
    Força e Fé !
    Fortuna Audaces Sequitur !

  • O princípio básico de programação estruturada é : seqüênciaseleção e iteração!

    Força e fé que chegaremos lá!


ID
150328
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Algoritmos e Estrutura de Dados
Assuntos

A necessidade de rearranjo de um certo conjunto de elementos, de acordo com um critério específico, indica

Alternativas
Comentários
  • Um arranjo (array, vetor ou matriz) é um agregado HOMOGÊNEO de
    elementos de dados. Não há possibilidade de que o array seja de
    elementos heterogêneos. Não confunda um arranjo onde os elementos
    são registros (onde os componentes do registro podem ser de tipos
    diferentes) com a ideia de arranjo heterogêneo. Quando o arranjo é um
    agregado de registros, todos os elementos do arranjo possuem a mesma
    forma (definida pelo registro), ou seja, o arranjo é homogêneo. Outro
    cuidado é não confundir o tipo de dado do arranjo (homogêneo = tipos
    iguais) com o conteúdo de cada elemento do arranjo (valores diferentes).


ID
150331
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Algoritmos e Estrutura de Dados
Assuntos

Considere a seguinte e somente a seguinte situação: Se um procedimento Px contiver uma referência a um outro procedimento Py que por sua vez contém uma referência direta ou indireta a Px, então

Alternativas
Comentários
  •  http://www.fundao.wiki.br/articles.asp?cod=33

  • -- Para se codificar programas de modo recursivo usa-se um procedimento ou sub-rotina, que permite dar um nome a um comando, o qual pode chamar a si próprio.
    -- Esta chamada pode ser Diretamente Recursiva, quando o procedimento P contiver uma referência explícita a si próprio; ou
    -- Esta chamada pode ser Indiretamente Recursiva, quando o procedimento P contiver uma referência a outro procedimento Q, que por sua vez contém uma referência direta ou indireta a P.

    http://wiki.icmc.usp.br/images/2/26/Aula_recursividade.pdf

ID
150334
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Algoritmos e Estrutura de Dados
Assuntos

Considere uma estrutura de dados do tipo vetor. Com respeito a tal estrutura, é correto que seus componentes são, característicamente,

Alternativas
Comentários
  • Traduzindo a resposta
    homogêneos e de acesso aleatório por intermédio de índices.
    significa dizer que o tipo dos dados de um vetor e' sempre igual, ou seja, se crio um vetor de caracteres com 10 posicoes, significa que o tipo de dados dos 10 elementos inseridos sera caracter. Acesso aleatorio, significa que posso acessar qualquer elemento do vetor atraves do indice, ou seja, quero o elemento da posicao 4 entao digo vet[4], nao preciso passar pela posicao 1,2 e 3 para chegar `a posicao 4, posso acessar diretamente a posicao 4 atraves do nome do vetor e do indice da posicao desejada, vet[4] por exemplo
    bons estudos

ID
150337
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Os três relacionamentos mais importantes na modelagem orientada a objetos são:

Alternativas
Comentários

      •  a) multiplicidade não é relacao e sim propriedade de relacao
      •  b) cardinalidade não é relacao e sim propriedade de relacao
      •  
      •  d) encapsulamento é propriedade OO
      •  e) polimorfismo é propriedade OO
  • a letra C é a única alternativa que contém somente RELACIONAMENTOS. Não confunda com os pilares da OO.


ID
150340
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Na orientação a objetos, um relacionamento de utilização, determinando que um item usa as informações e serviços de outro item, mas não necessariamente o inverso, é

Alternativas
Comentários
  • Indica que mudança em um elemento pode causar mudanças no outro (uso)

    dependência é utilizada quando um objeto A utiliza outro objeto B. Portanto, qualquer mudança na interface de B poderá exigir mudanças na implementação de A.
  • “Uma dependência é um relacionamento de utilização, determinando que um 
    item usa as informações e serviços  de outro item, mas  não necessariamente o 
    inverso”.(BOOCH et al., 2000)

    http://www2.dc.uel.br/nourau/document/?view=619

ID
150343
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

A especificação de uma comunicação entre objetos, que contém informações relacionadas ao que se espera resultar dessa atividade, é

Alternativas
Comentários
  • Em Orientação a Objeto a comunicação entre os objetos são feito por meio de mensagens trocadas entre si.

  • Será que o que o enunciado disse sobre "contém informações relacionadas ao que se espera resultar dessa atividade" seria o tipo de retorno do método?


ID
150346
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Além do Estado de origem e o de destino, uma transição de estados tem mais três partes que são:

Alternativas
Comentários
  • Na UML, "uma transição de estados pode ser definida como um relacionamento entre dois estados, indicando que um objeto no primeiro estado realizará certas ações e entrará no segundo estado quando um evento específico ocorrer e as condições especificada". Uma transição tem cinco partes:
    (1) Estado de Origem 
    (2) Evento de ativação (evento de gatilho ou trigger de evento) - Estímulo (evento) capaz de ativar uma transição de estados.
    (3) Condição de proteção (ou condição de guarda) - Representada por uma expressão entre colchetes que é avaliada quando a transição é iniciada. Se ela for verdadeira, a transição ocorre.
    (4) Efeito (ou ação) - Comportamento executado quando uma transição é acionada.
    (5) Estado de destino
    Fiz um diagrama de Estados bem simples pra demonstrar uma transição.

    (Fonte: http://www.wthreex.com/rup/process/modguide/md_stadm.htm#Transitions)
  • Questão do assunto UML, disciplina engenharia de software.

  • Está aparecendo na disciplina Design Patterns



ID
150349
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

Na especificação de operações de uma classe, o nível de visibilidade indicado pelo símbolo ~ (til) significa

Alternativas
Comentários
  • Os níveis de visibilidade são:

    ( + ) para atributo/método público
    ( - ) para atributo/método privado
    ( # ) para atributo/método protegido
    ( ~ ) para atributo/método visível no pacote
  • Só lembrando que a visibilidade package(~) também pode ser chamada de default ou friendly.E algumas imagens para ajudar na compreensão.
    Níveis de Visibilidade: ordem dos níveis.Bons estudos

ID
150352
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Considere o enunciado: Uma escola (todo) tem um ou mais departamentos (parte). Cada departamento pertence exatamente a uma única escola.

No âmbito da UML, este enunciado especifica um relacionamento de

Alternativas
Comentários
  • A composição fica caracterisada por ser comentado que cada departamento pertence a uma única escola. Se a escola deixar de existir todos os departamentos morrem com ela.
  • [Comentário anterior], contudo na agregação por composição, as "partes" podem ser explicitamente removidas antes da morte do "todo".

  • Composição é uma agregação mais forte; nela, a existência do Objeto-Parte NÃO faz sentido se o Objeto-Todo não existir. Vejamos o exemplo Pedido-ItemPedido:

    Figura 03 – Composição

    Nesse caso, um pedido é composto por um ou vários itens, mas um produto NÃO é item de um pedido se não existe pedido. Assim, chamamos esse relacionamento de COMPOSIÇÃO.



    Fonte:http://imasters.com.br/artigo/18901/uml/uml-composicao-x-agregacao/


ID
150355
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Considere:

I. Modelagem do aspecto dinâmico de um sistema;

II. Exibição da concorrência de atividades;

III. Exibição das ramificações de controle de fluxo.

O Diagrama de Atividades da UML contempla corretamente o que consta em

Alternativas
Comentários
  • Em UML o diagrama de atividade oferece uma notação para mostrar uma sequencia de atividades, inclusive atividade paralela. POde ser aplicada em qualquer perspectiva ou proposito, porém, é muito utilizada para a visualização de fluxo de trabalho, processos de negócios e casos de uso.
    Suportam atividades  sequenciais e paralelas

ID
150358
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

NÃO é uma das quatro restrições definidas pela UML, que podem ser aplicadas aos relacionamentos de generalização:

Alternativas
Comentários
  • Restrições predefinidas pela UML:

    • Sobreposta;
    • Disjunta;
    • Completa;
    • Incompleta

    Fonte >> http://www.fortium.com.br/blog/material/AP_04.ppt

  • Generalizações de Sobreposição e Disjuntiva: Generalização de sobreposição significa que quando subclasses herdam de uma superclasse por sobreposição, novas subclasses destas podem herdar de mais de uma subclasse. A generalização disjuntiva é exatamente o contrário da sobreposição e a generalização é utilizada como padrão

     

    • Generalizações Completa e Incompleta: Uma restrição simbolizando que uma generalização é completa significa que todas as subclasses já foram especificadas, e não existe mais possibilidade de outra generalização a partir daquele ponto. A generalização incompleta é exatamente o contrário da completa e é assumida como padrão da linguagem.



    Fonte: http://www.macoratti.net/vb_uml2.htm

  • a) overlapping. [Nesta especialização, uma entidade herdada de uma classe pai que talvez seja parte de uma ou mais subclasses especializadas]
    b) joint. [não existe]
    c) complete. [Nesta especialização, todo os filhos herdados da classe pai tem um ou mais atributos únicos que não são comuns para a classe pai generalizada]
    d) incomplete. [Nesta especialização, também chamada de especialização parcial, somente alguns filhos da classe pai são especializadas. Outros filhos da classe pai têm somente atributos comuns]
    e) disjoint. [Nesta especialização, também chamado uma especialização exclusiva, um filho de uma classe pai talvez seja parte de somente uma classe especializada]


ID
150361
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Nos relacionamentos entre Casos de Uso

Alternativas
Comentários
  • Na letra "A", a parte que diz: "sob certas condições" deixa o intem incorreto. Estaria certo se estivesse se referindo ao Extend.
  • a) um include significa que o caso de uso base incorpora implicitamente o comportamento de outro, sob certas condições.

    Isso é o <EXTEND>
    o <INCLUDE> é como se fosse a chamada de uma função. Um caso de uso usa outro caso de uso como se este fosse uma sub-rotina.


    b) não é permitida a generalização.

    Generalização é permitida tanto para casos de uso quanto para atores.

    c) somente include é considerado um estereótipo.
    <INCLUDE> e <EXTEND> são esteriótipos

    d) somente extend é considerado um estereótipo.
    <INCLUDE> e <EXTEND> são esteriótipos (2)

    e) tanto include quanto extend são considerados estereótipos.
    <INCLUDE> e <EXTEND> são esteriótipos (3)
  • Casos de uso sao tarefas ou funções que podem ser usadas pelos usuarios. POde tambem ser consiederados conjunto de sequencias de ações que um sistema executa para causar um resultado de um valor a um ator especifico. 

     a) um include significa que funcoes usam a mesma solicitação. logo, essa rotina é colocada em um caso de uso especifico. 

     b) generalização é agrupar itens com atributos comuns. A documentacao contera somente as caracteristicas especificas de cada 1.

     e) estereótipos sao o núcleo do mecanismo de extesao do UML. Estendem o significado de um elemento em um diagrama. Podem ser gráficos(desenho) ou label <<<>>>


ID
150364
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Considere:

I. Programação paralela, sem uso de lockings;

II. Proteção contra modificações simultâneas de um arquivo mediante o estabelecimento de diferentes diretórios para cada desenvolvedor, isolando um do outro;

III. Descontinuidade do comando Import que, com isso, evita o perigo do inadvertido suporte ao desenvolvimento de um software originalmente desenvolvido por outra pessoa ou empresa.

O CVS - Concurrent Versions System ? têm características que contemplam corretamente o que consta em

Alternativas

ID
150367
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

Com referência ao ambiente .Net framework é correto que

Alternativas

ID
150370
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Um elemento fundamental que caracteristicamente distingue a utilidade dos sistemas de bancos de dados de apoio à decisão dos demais sistemas tradicionais é

Alternativas
Comentários
  • Esse tipo de questão é bom porque nos dá a oportunidade de explorar os termos, no caso, do Data Warehouse.

    Um Data Warehouse é:

    Orientado a Assunto -  Tomar decisões sobre o assunto tema.

    Não-Volátil - As informações armazenadas no Data Warehouse são raramente sobrescritas, isto é, os dados lá armazenados são, geralmente, somente para leitura.

    Integrado - Os DW obtêm seus dados de várias fontes de dados, desde banco de dados relacionais até planilhas. Esses dados passam por um processo para ficarem homogêneos e são armazenados.

    Variante com o Tempo - Séries históricas dos dados são mantidas, ou seja, a dimensão tempo é considerada. Assim pode-se fazer comparações entre anos. 

    Essa não é uma questão fundamental dos SGBDs relacionais, embora você possa implementar por sua conta. Tanto é que pode-se implementar um DW partindo de SGBDs relacionais. Esses sistemas são chamados ROLAP.
  • Cara seu comentário é :
  • Acredito que quando ele fala de temporalidade, quer dizer que para que seja gerado uma representação gráfica típica de sistemas de tomada de decisão, é necessário analisar o histórico dos dados, então a base de dados para apoio de tomada de decisão precisa não só demonstrar o estado atual dos indicadores (vendas, compras, etc) como também o estado passado para que seja realizado uma análise de tendência. Foi o que entendi.


ID
150373
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

As principais distinções entre um data mart e um data warehouse são as de que um data mart é

Alternativas
Comentários
  •  Os Data Marts são construídos para responder prováveis perguntas de um tipo específico de usuário (especializado) e com o decorrer do tempo é necessário responder a outras perguntas (volátil).

  • Essa questão foi discutida aqui: http://br.groups.yahoo.com/group/timasters/message/15081

    A conclusão é que o Datamart é volátil pois o autor Date o considerou desta forma:

    "O Date realmente considera o Data mart é volátil
    Pg 603 " ...um data mart é especializado e volátil...". E ainda grifou para
    destacar."

    "Por especializado entende-se que o datamart (ferramenta OLTP) possui uma
    estrutura baseada em um ambiente, tema, situação, área, setor ou aplicação
    específica, enquanto o DW (ferramenta OLAP) se baseia em várias fontes de
    diversas aplicações, fontes e situações para facilitar um suporte a decisão
    gerencial.Por volátil, entende-se que os dados do datamart são alterados
    frequentemente, enquanto os do DW, por guardarem histórico, só são alterados
    quando uma carga foi feita de forma errada, mas não freqüentemente como em
    um data mart (que é baseado em aplicações)."
  • "Data Warehouse é um banco de dados orientado por assunto, integrado, não volátil e histórico, criado para suportar o processo de tomada de decisão."

  • Lembrando que segundo a corrente majoritaria os Data Mart`s não sao voláteis, assim como os dataware houses


ID
150376
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

No contexto das consultas a bancos de dados de esquema em estrela e supondo que os acessos a tabelas de dimensões e o acesso subsequente à tabela de fatos estejam todos incorporados em uma mesma consulta, é mais adequado o uso de junção em estrela que é uma estratégia específica de implementação de junção, a qual difere das demais estratégias pelo fato de começar deliberadamente pelo cálculo

Alternativas
Comentários

ID
150379
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Para atender a modelagem de bancos multidimensionais, a cláusula GROUP BY admite (padrão SQL:1999) as opções

Alternativas
Comentários
  • The ROLLUP, CUBE, and GROUPING SETS operators are extensions of the GROUP BY clause. The ROLLUP, CUBE, or GROUPING SETS operators can generate the same result set as when you use UNION ALL to combine single grouping queries; however, using one of the GROUP BY operators is usually more efficient.
  • É o seguinte..

    - Os operadores GROUPING SETS, ROLLUP e CUBE são uma extensão de GROUP BY.
    Exemplo:
    "GROUP BY ROLLUP (Regiao.Nome,Vendedor.iD);"

    - Além disso eles podem gerar o mesmo conjunto de resultados como ao usar UNION ALL para combinar agrupamentos de consultas individuais..



    Mas se for por eliminação: OLAP aparece em 3 opção (corta elas, o que significa que fica entre C ou D); Letra D temos RollBack e Commit, corta também, pois são distintos de GroupBy.. teremos apenas a letra D.

ID
150382
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

O procedimento de análise de dados exploratória pode descobrir um comportamento incomum de dados a respeito de um cidadão, por exemplo, em transações de bancos de dados mediante

Alternativas
Comentários
  • É uma técnicas de mineração de dados

    Esta estratégia é geralmente usada em aplicações onde se busca identificar itens que possam ser colocados juntos em um mesmo pacote de negociação.
     


    NAVATE, Sistemas de Banco de dados. 4o. Edição Pag. 626
    "Essas regras relacionam a presença de um conjunto de itens com uma faixa de valores de um outro conjunto de variáveis"

    Outras técnicas : Ex.: Classificação, Agregação (ou clustering ou agrupamento) , Associação, Regressão , Predição 
     

ID
150385
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Considere:

I. Desenvolvimento dos modelos gráficos de um sistema.

II. Compreensão de um projeto por intermédio do uso de um dicionário de dados.

III. Debugging do programa por meio do fornecimento de informações sobre um programa em execução.

Exemplifica atividade que pode ser automatizada com o uso de CASE, o que consta em

Alternativas
Comentários
  • Lembrando de ferramentas CASE
    � Incluem
    � Editores de diagramas
    � Dicionário de dados
    � Compiladores
    � Debuggers
    � Ferramentas de construção de sistemas

    http://www.dai.ifma.edu.br/~karladf/Disciplinas/ModelagemSistemas_Subseq/MS08_Ferramentas_CASE.pdf
  • Como uma ferramenta "automatiza a compreensão" de algo?
  • Segundo Sommerville, A tecnologia CASE fornece apoio ao processo de software pela automação de algumas atividades de processo e pelo fornecimento de informações sobre o software que está sendo desenvolvido. Exemplo de atividades que podem ser automatizadas com o uso de Case incluem:

    1. O desenvolvimento de modelos gráficos para sistema como parte da especificação de requisitos ou do projeto de Software.
    2. A compreensão de um projeto por intermédio do uso de um dicionário de dados com informações sobre as entidades e as relações em um projeto.
    3. A geração de interfaces com o usuário com base em uma descrição de interface gráfica criada interativamente pelo usuário.
    4. O debugging do programa por meio do fornecimento de informações sobre um programa em execução.
    5. A tradução automática de programas a partir de uma versão antiga de uma linguagem de programação, como COBOLO, para uma versão mais recente.


    (Fonte: Engenharia de Software, 8ed, Sommerville, pag 56)

    Gabarito letra "E".

ID
150388
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

O RUP é geralmente descrito por meio

Alternativas
Comentários
  • Será que o gabarito está correto?The process can be described in two dimensions, or along two axis: • The horizontal axis represents time and shows the dynamic aspect of the process as it is enacted, and it is expressed in terms of cycles, phases, iterations, and milestones. • The vertical axis represents the static aspect of the process: how it is described in terms of activities, artifacts, workers and workflows.
  • De acordo com o livro Engenharia de Software 8a edição no capitulo 4 que fala sobre o RUP são essas as 3 perspectivas:

    Dinâmica - Fases do modelo (Iniciação, Elaboração, Construção, Transição) no tempo Estática - Atividades dos processos (disciplinas - não estão associadas a uma única fase) Prática - Sugere boas práticas para serem usadas durante o processo
  • Essa questão deveria ser anulada, pois é passível de duas respostas!
  • O RUP apresenta três perspectivas:

     

    1. Perspectiva dinâmica: abordagem que trata o projeto em função do tempo, considerando questões importantes como iteratividade – onde o projeto é direcionado a partir de versões menores chamadas incrementos – e divisão de fases.

    2. Perspectiva estática: direciona o entendimento do projeto a partir de uma série de disciplinas – ou workflows – associadas às fases dinâmicas, além de atividades de apoio – necessárias em todo o projeto.

    3. Perspectiva prática: onde são definidas boas práticas a serem executadas em todos os processos de software.

     

    Fonte: http://linu.com.br/papers/paper042.html

  •  e)das perspectivas dinâmica, estática e prática.

    Perspectivas do RUP: dinamica ( as fases da modelagem); estatica (atividades) & praticas (as boas praticas). As perspectivas dinamicas sao geralmente combinadas em 1 so workflow, o que define as 4 fases do RUP: concepção, elaboraçao, construção, transição

     


ID
150391
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Considere os artefatos de software abaixo.

I. Protótipo arquitetural executável.

II. Descrição da arquitetura.

III. Produto de software integrado na adequada plataforma.

A correta e respectiva associação desses artefatos com as fases do RUP é

Alternativas
Comentários
  • Bom, um protótipo arquitetural executável é uma das possíveis formas da Prova de Conceito Arquitetural (que pode ser, também, uma descrição detalhada, uma lista de frameworks, um esboço de modelo, uma simulação, etc.), que resulta da atividade Construir Prova de Conceito Arquitetural. A atividade pertence à disciplina de Análise e Design e é executada durante a Iniciação. Assim sendo, a resposta A não pode ser a correta (ou única correta), pois associa o item I à fase de Elaboração (não que o artefato não esteja nela também). A alternativa C também seria uma candidata.
  • Iniciação
    * Ênfase do Escopo
    * Propor arquitetura, que deve ser consolidada em Elaboração.
    * Discriminar os cenários críticos para serem implementados na Elaboração.


    Elaboração
    * Ênfase na Arquitetura
    * Protótipo Arquitetural Executável - Implementar cenários críticos discrimidados em Iniciação

    Construção
    * Ênfase em Implementação.
    *  Produto completo desenvolvido, de forma interativa e incremental.
    * Modelo de projeto completo e plano de procedimento de teste.

    Transição
    * Ênfase em Testes - Garantir que o sistema apresenta um nível adequado de qualidade
    * Entrega de um release do projeto
  •  Fase de CONCEPÇÃO
    - Documento de visão
    - Modelo inicial do caso de uso ( de 10 a 20%)
    - Glossário do projeto
    - Definiçaõ de objetivos e viabilidade do projeto
    - Avaliação inicial dos riscos
    - Plano de projeto com fases e interações
    - Modelo de negócio, se necessário
    - Protótipo(s)
    Fase de ELABORAÇÃO
    - Modelo de caso de uso
    - Requisitos não funcionais
    (II) Descrição da arquitetura do software
    (I)  Protótipo arquiteturais executáveis
    - Revisão da visão do negócio e linha de risco
    - Plano detalhado do desenvolvimento do projeto
    - Plano de processo de desenvolvimento
    - Manual do usuári preliminar
    Fase de CONSTRUÇÃO
    (III) O produto descrito e integrado na plataforma adequada.
    Fase de TRANSIÇÃO
    - Incremento do software entregue
    - Relatório de teste beta
    - Realimentação geral do usuário

ID
150394
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

Os elementos especificados na estrutura do CMM relacionam- se corretamente se estabelecidos da seguinte forma e na ordem:

Alternativas
Comentários
  • Organização do CMM



    São 5 níveis de Maturidade
    18 áreas-chave de processos
    52 objetivos
    316 práticas-chave ou práticas-base

ID
150397
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

No CMM, as políticas de gerenciamento de projetos de software e os procedimentos para implementar essas políticas, são estabelecidos no nível de maturidade

Alternativas
Comentários
  • Capability Maturity Model (CMM), também conhecido como Software CMM (SW-CMM) pode ser definido como sendo uma soma de "melhores práticas" para diagnóstico e avaliação de maturidade do desenvolvimento de softwares em uma organização. "CMM" não deve ser entendido como sendo uma metodologia, pois o "CMM" não diz exatamente como fazer, mas sim o que deve ser feito (melhores práticas).

    Ele descreve os principais elementos de um processo de desenvolvimento de software. O CMM descreve os estágios de maturidade por que passam as organizações enquanto evoluem no seu ciclo de desenvolvimento de software, através de avaliação contínua, identificação de problemas e ações corretivas, dentro de uma estratégia de melhoria dos processos. Este caminho de melhoria é definido por cinco níveis de maturidade:

    1. Inicial
    2. Repetível
    3. Definido
    4. Gerenciado
    5. Otimizado
    Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Capability_Maturity_Model

    Atenção: não confundir com os graus de maturidade dos outros frameworks. São nas pequenas diferenças que a banca vai pegar!!

    COBIT: Inexistente, Inicial, Repetitível, Definido, Gerenciado & Mensurável, Otimizado.
    CMMI-Dev (Estágio): Inicial, Gerenciado, Definido, Gerenciado Quantitativamente, Otimizado
    CMMI-Dev (Capacidade): Incompleto, Executado, Gerenciado, Definido, Gerenciado Quantitativamente, Otimizado
  • Eu acho que refere-se ao nível de maturidade repetível.

    Note os processos:

    • RM - Gerenciamento de Requisitos
    • SPTO - Supervisão e Acompanhamento de Processos de Software
    • SSP - Planejamento de Projetos de Software
    • SCM - Gerenciamento de Configuração de Software 
    • SQA - Garantia da Qualidade
    • SSM - Gerenciamento de Subcontratação
    Nesse nível, a organização já consegue gerenciar seus processos, porém a documentação ainda é fraca.
    Não se consegue fazer previsões do processo, imprevistos são comuns.
    Já adota-se a prática de reuniões semanais.

    Técnicas de gerenciamento de projetos, para mapamento de custos, prazos e funcionalidades já são comuns.



    Note que no nível de maturidade inicial a organização vê o desenvolvimento de software como uma caixa preta.  Não se controla esses marcos, não se sabe  em que etapa do software se está..

    Nesse nível de maturidade já se começa a adotar políticas de gerenciamento de projetos, bem como os procedimentos para se implementar essas políticas.
  • Implementar- nível repetitivo. 


ID
150400
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

No PMBOK, a criação da Estrutura Analítica do Projeto é um processo do Gerenciamento

Alternativas
Comentários
  •  A EAP "estrutura analítica do projeto" é um processo do Gerenciamento do Escopo do Projeto.

  •  A área de conhecimento Escopo define 5 processos, três relacionado ao grupo de processos Planejamento e dois ao Monitoramento e Controle.

    Os ligados ao planejamento são:

    5.1 - Coletar requisitos

    5.2 - Definir escopo

    5.3 - Criar EAP (estrutura analítica do projeto)

    Os ligados ao monitoramento e controle são:

    5.4 - Verificar escopo

    5.5 - Controlar escopo

  • Imagem Mapa mental Gerenciamento de Escopo no Flickr: http://www.flickr.com/photos/50387462@N03/5280796871/

  • GABARITO: D

     

    Segundo o P.M.B.O.K - 6ª Edição, existem 6 processos de Gerenciamento de Escopo:

    1. Planejar o gerenciamento do escopo;

    2. Coletar os requisitos;

    3. Definir o escopo;

    4. Criar a EAP;

    5. Validar o escopo;

    6. Controlar o escopo.

     

    Fonte: https://escritoriodeprojetos.com.br/gerenciamento-do-escopo-do-projeto

  • d-

    O gerenciamento do escopo inclui todo o trabalho necessário, e so o necessário, para terminar o projeto. Entre seus processos esta criar eap, processo de subdivisão das entregas e do trabalho do projeto em componentes menores e mais facilmente gerenciáveis.


ID
150403
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Arquitetura de Software
Assuntos

No modelo cliente-servidor de computação distribuída, os

Alternativas
Comentários
  • Chamada remota de procedimento (RPC, acrônimo de Remote Procedure Call) é uma tecnologia de comunicação entre processos que permite a um programa de computador chamar umprocedimento em outro espaço de endereçamento (geralmente em outro computador, conectado por uma rede). O programador não se preocupa com detalhes de implementação dessa interação remota: do ponto de vista do código, a chamada se assemelha a chamadas de procedimentos locais.

    RPC é uma tecnologia popular para a implementação do modelo cliente-servidor de computação distribuída. Uma chamada de procedimento remoto é iniciada pelo cliente enviando uma mensagem para um servidor remoto para executar um procedimento específico. Uma resposta é retornada ao cliente. Uma diferença importante entre chamadas de procedimento remotas e chamadas de procedimento locais é que, no primeiro caso, a chamada pode falhar por problemas da rede. Nesse caso, não há nem mesmo garantia de que o procedimento foi invocado.


    http://pt.wikipedia.org/wiki/Chamada_de_procedimento_remoto
  • e-

    O modelo Cliente-Servidor é o modelo de arquitetura mais citado para sistemas distribuídos, sendo mais importante empregada atualmente. Todos os demais modelos de arquitetura derivam ou variam a partir deste modelo fundamental.

     

    Middleware simplifica comunicação de programas aplicativos por abstrações, como REmote procedure calls, comunicação em grupo de processos, notificações de eventos, particionamento, posicionamento e recuperação de objetos de dados compartilhados entre computadores, replicação de objetos de dados compartilhados e a transmissão de dados multimídia em tempo real. Exemplso de middleware:

     

    1- CORBA (common objexct request broker architecture)

    2- JAVA RMI( rmote method invocation)

    3- Web services

    4- Microsoft DCOM (distributed component object model)

    5 ISO /ITU -T RM-ODP (reference model for open distributed processing).


ID
150406
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Arquitetura de Software
Assuntos

No âmbito dos Web Services, o protocolo padrão OASIS que especifica um método para descoberta de diretórios de serviços é o

Alternativas
Comentários
  • Registro dos serviços: mantém um diretório com informações sobre serviços, armazenados no padrão UDDI (Universal Description, Discovery and Integration).

     
  • O protocolo UDDI(Universal Description, Discovery and Integration) é responsável pela publicação, descoberta e ligação de web services.

  • Só achei chamar de protocolo uma forçada básica, UDDI é um método, uma especificação.

ID
150409
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

São dois algoritmos que utilizam chave simétrica de criptografia o

Alternativas
Comentários
  • 3DES e AES são algoritmos de chave simétrica, ambos criados para substituir o algoritmo DES que passou a ficar com tamanho de chave pequeno (64 bits). AES pode utilizar chaves de 128, 192 e 256 bits e o 3DES utiliza 2 ou 3 chaves com 3 etapas sendo uma de cifração, uma de decifração e outra de cifração, cada uma com uma chave distinta, se utilizadas 3 chaves iguais esse poderá ser considerado compatível com o DES em sua forma de tentar garantir a confidencialidade da informação.
  •  Apenas a título de explicação quando citarem o Rijndael é o mesmo que falar do AES, que é um algoritmo de criptografia simétrica e o ElGamal é um algoritmo de criptografia assimétrica. Então as alternativas ficam:

    a) 3DES e o RSA.
    (RSA é assimétrico)

    b) 3DES e o AES.
    CORRETA

    c) Rijndael e o RSA.
    (RSA é assimétrico)

    d) ElGamal e o RSA.
    (RSA e ElGamal são assimétricos)

    e) ElGamal e o AES.
    (ElGamal é assimétrico)


ID
150412
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

A interface padronizada que permite a comunicação de servidores Web com scripts e programas de back end que aceitam entradas (p. ex. formulários) e geram páginas HTML, é

Alternativas
Comentários
  • c) a Common Gateway Interface.Uma CGI, permite interactividade entre um cliente e um servidor de informações (servidor web ou servidor HTTP) através protocolo HTTP (Hyper Text Transfer Protocol).

  • Uma CGI (common gateway interface) é colocada em um servidor WWW para realizar a interface deste com programas externos. Assim uma CGI atua como um gateway entre o servidor WWW e bancos de dados, programas locais ou geradores de documentos.

     O funcionamento de uma CGI é descrito abaixo:

    • o cliente WWW (browser) solicita uma URL ao servidor WWW;
    • a URL solicitada é referente a uma CGI, portanto o servidor WWW executa a CGI solicitada;
    • a CGI trabalha interagindo com outras aplicações do sistema, recupera dados destas aplicações e retorna o resultado ao servidor WWW;
    • o servidor WWW por usa vez envia os dados para o cliente WWW, que formata o resultado e o apresenta ao usuário.

ID
150415
Banca
FCC
Órgão
TJ-PA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Uma organização pode criar uma entrada para orientar pessoas e programas na direção correta quando é informado um domínio inadequado (p.ex. nome@pa.unv.edu.br quando o correto seria nome@cpa.unv.edu.br). O registro do DNS para o IPv4 que permite essa correção é o

Alternativas
Comentários
  • Registro CNAME: Registros de nomes canônicos são aliases dos registros A. Para cada registro CNAME, você pode selecionar um alias e um host. Os registros Mail Exchange (MX) fazem o envio de e-mails para os servidores de um domínio e são listados em ordem de prioridade. Se um e-mail não puder ser entregue usando o principal registro de prioridade, o segundo registro de prioridade será usado e assim por diante.Os registros do servidor de nomes determinam quais servidores comunicarão as informações de DNS de um domínio. Dois registros NS devem ser definidos para cada domínio. Normalmente, há um registro do servidor de nomes principal e outro secundário. Os registros NS são atualizados junto à empresa de registro de domínio e levam de 24 a 72 horas para entrar em vigor.Registros A (também conhecidos como registros host) são os registros centrais de DNS. Esses registros vinculam um domínio, ou subdomínio, a um endereço IP.http://www.google.com/support/a/bin/answer.py?hl=br&answer=48090
  • Copiei um  fragemento do texto do livro Redes de Computadores, de Tanembaum, que explica bem está questão. Segue:

    "Os registros CNAME permitem a criação de nomes alternativos. Por exemplo, uma pessoa
    familiarizada com a atribuição de nomes na Internet em geral que deseja enviar uma mensagem
    para alguém cujo nome de login seja paul no depar-tamento de ciência da computação do MIT
    poderá imaginar que paul@cs.mit.edu seja o endereço correto. Na realidade, esse endereço não servirá, pois o domínio do departamento
    de ciência da computação do MIT é lcs.mit.edu. No entanto, o MIT poderia criar uma entrada
    CNAME para orientar pessoas e programas na direção correta, oferecendo um serviço para quem
    não sabe disso. Uma entrada como esta poderia executar essa função:

    cs.mit.edu 86400 IN CNAME lcs.mit.edu"
  • Campo Função
    SOA indica quem é o responsável por essa zona (a autoridade)
    NS indica um servidor de nomes para a zona
    MX indica um servidor de e-mail para a zona
    A indica o endereço IP relativo a um dado nome de domínio (resolução direta)
    TXT string descrevendo o host
    HINFO indica dados de hardware e software do host
    CNAME indica um alias (sinônimo) de nome de domínio
    PTR indica o nome de domínio relativo a um dado endereço IP (resolução reversa)
  • Muito bom! Obrigado!