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Barbarismo
Grafia ou pronúncia de uma palavra em desacordo com a norma culta.
grafia:
previlégio (por privilégio); ítens (por itens); excessão (por exceção).
pronúncia:
RUbrica (por ruBRIca); PUdico (por puDIco); MISter (por misTER); gratuIto (por graTUIto).
Fonte:
Portugues esquematizado - Pedro Lenza
http://jottaclub.com/wp-content/uploads/2015/04/agnaldomartino-portugusesquematizado-gramticainterpretaodetexto-3ed-150320075212-conversion-gate01.pdf
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B
Adivinhou em vez de advinhou
Melhor resposta: Advinha é o pretérito imperfeito do verbo ADVIR = acontecer, sobrevir.
Adivinha é referente a adivinhações ou o presente do indicativo do verbo ADIVINHAR = decifrar, descobrir.
Você decide qual vai usar.
https://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20080331052911AAWii0G
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a) Sua rúbrica está ilegível! (arcaísmo)
Errado! Na verdade, trata-se de barbarismo, tendo em vista o erro na pronúncia do acento tônico. O correto é "rubrica".
b) Ele advinhou o que eu queria lhe contar. (barbarismo)
Correto! Trata-se de barbarismo, uma vez que há erro na grafia. O correto é "adivinhei".
c) Nunca gaste além do necessário, pois o tempo é de economia! (pleonasmo)
Alternativa errada, vez que para ser pleonasmo teria que ocorrer a repetição de ideias desnecessárias, o que não se observa na questão.
d) Subiu para cima e viu uma surpresa inesperada. (cacófato)
Agora sim, estamos diante de uma hipótese de pleonasmo, haja vista a redundância desnecessária de informação. Afinal, quem sobe é óbvio que é para cima e se é uma supresa é claro que é inesperada! Dessa forma, alternativa errada!
e) Pedro, pedreiro, pintor, patriota pinta paisagens paradisíacas. (obscuridade)
Errado! Configurada a hipótese de colisão, a saber: repetição de consoantes iguais ou semelhantes, provocando dissonância.
Para complementar os estudos, segue o conceito das outras figuras de linguagem apresentadas na questão:
* Arcaísmo: Uso de palavras antigas. Exemplo: "Vossa Mercê", ao invés de "você".
* Cacófato: Refere-se a produção de sons pela junção do final de um vocábulo com o início de outro. Ex: João deu um beijo na boca dela. (cadela)
* Obscuridade: A frase é construída de tal modo que seu sentido acaba se tornando obscuro, embaraçado, ininteligível. Ex: "Os atletas que acabaram vencendo as Olimpíadas receberam taças que foram confeccionadas especialmente para dar de prêmio naquela situação". Falta clareza na frase. Melhor seria se a frase tivesse sido escrita dessa forma: "Os atletas vencedores das Olimpíadas receberam taças especiais como prêmio". (exemplo retirado do site: https://juarezfrmno2008sp.blogspot.com/2012/05/vicios-de-linguagem.html)
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Só fica meio dificil ADVINHAR quando a FEPESE realmente tirou uma letra ou só errou na impressão da prova, como é bem costumeiro.
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Letra C é antítese
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Na letra C observei também cacofania : nunca gaste ( cagaste)
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GABARITO B
Barbarismo-Este vício de linguagem é um dos mais comuns. E está dividido em gráfico, prosódico, semântico, morfológico, mórfico e ortoépico.
Gráfico: Joana advinhou a charada. (adivinhou)
Ele tinha uma proesa muito grande. (proeza)
Temos que comprar maizena. (maisena)
Prosódico: Solicitou a rúbrica do aluno no contrato. (rubrica)
Estou com um filântropo na empresa. (filantropo)
Semântico: Mônica ainda não comprimentou seus amigos. (cumprimentou)
O tráfico está muito lento, há muitos carros nas rodovias. (tráfego)
Morfológico: Os cidadões exigem seus direitos na sociedade. (cidadãos)
Os policiais proporam uma trégua e acabaram com a greve. (propuseram)
Mórfico: Esse tipo de calculo deve ser com um objeto monolinear. (unilinear)
Estamos tentando montar uma filmeteca para as crianças da escola. (filmoteca)
Ortoépico: Eles tinham um grande interese em ganhar aquela promoção. (interesse)
Aquela cidade tinha um carramanchão lindo e muito grande. (caramanchão)
Vulgarismo
É o uso de expressões populares que vão contra a norma culta. O vulgarismo pode ser fonético, morfológico e sintático.
Fonético: Nestes casos a pronúncia não é fiel, nos exemplos abaixo você verá como é o fonema dos vícios de linguagem.
Vamos comê que estou com muita fome. (comer)
Acabaram de robar a mercearia do seu José! (roubar)
O meu está tão docinho! ( mel)
Precisamos de um adevogado para cuidar da causa. (advogado)
Morfológico e sintático: Nestes casos o erro está na construção e escrita das palavras. Veja os exemplos:
Os aluno da escola estavam brincando no intervalo. (os alunos)
Preciso que compre dois quilo de arroz no mercado. (dois quilos)
Eu vi ela na esquina da sua casa hoje cedo. (a vi)
Solecismo
É um desvio em relação a sintaxe. Este pode ser de concordância, de regência ou de colocação.
Concordância: Haviam muitas pessoas na festa. (havia)
Fazem quatro meses que ele não vem me visitar. (faz)
Regência: Eu assisti o filme no cinema. (ao)
Cheguei no Rio de Janeiro semana passada. (ao)
Colocação: Me empresta o seu caderno? (empresta-me)
Trabalhei tanto andando que não aguento-me em pé. (me aguento)
Arcaísmo
O arcaísmo remete a algo arcaico, algo antigo. Esse é o uso de expressões antigas que hoje já não são mais usadas.
Exemplos:
Faria-te um favor neste momento se fosse possível. (não se coloca o pronome pessoal átono depois de forma verbal do futuro do indicativo)
Vosmecê precisa de ajuda com as malas? (você)
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O barbarismo ocorre em diversos níveis da língua, ou seja, fonético, morfológico e semântico:
A , denominada de barbarismo prosódico (ou simplesmente prosódia), indica os erros na pronúncia em relação à acentuação das palavras
Exemplos: gratuíto ao invés de gratuito; rúbrica ao invés de rubrica.
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B) BARBARISMO
ERRO NA GRAFIA: ADVINHOU