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Prova FEPESE - 2018 - ABEPRO - Processo de Seleção - Edital 002/2018


ID
5353144
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Celulares, capitalismo e obsolescência programada


Algo como cinco bilhões de pessoas, em todo o mundo, usarão um celular em 2020. Cada aparelho é feito de muitos metais preciosos, sem os quais não seriam possíveis vários de seus principais recursos tecnológicos. A mineração desses metais é uma atividade que está na base da moderna economia global, mas seu custo ambiental pode ser enorme, provavelmente muito maior do que temos consciência.

Ferro, alumínio e cobre são os três metais mais comumente usados em seu celular: o ferro é utilizado nos alto-falantes e microfones, e nas molduras de aço inoxidável; o alumínio é uma alternativa leve ao aço inoxidável, também usado na fabricação do forte vidro das telas dos smartphones; e o cobre é utilizado na fiação elétrica. Contudo, quando da extração desses metais, enormes volumes de resíduos são produzidos, podendo ocasionar catastróficos derramamentos. O maior desastre já registrado ocorreu em novembro de 2015, quando o rompimento de uma barragem numa mina de ferro em Minas Gerais, no Brasil, provocou o derramamento de 62 milhões de metros cúbicos de rejeitos ricos em ferro no Rio Doce. A lama inundou as cidades locais e matou 19 pessoas, atravessando 650 km até alcançar o Oceano Atlântico, 17 dias depois.

Ouro e estanho também são comuns em celulares. A mineração do ouro, usado nos celulares principalmente para fazer conectores e fios, além de ser uma das principais causas do desmatamento da Amazônia, gera resíduos altamente tóxicos que podem contaminar a água potável e os peixes, com sérias consequências para a saúde humana. O estanho é usado como elemento para solda em eletrônica e o óxido de índio-estanho é aplicado às telas de celulares como um revestimento fino, que oferece a funcionalidade de tela sensível ao toque. Os mares que circundam as ilhas Bangka e Belitung, na Indonésia, fornecem cerca de um terço do suprimento mundial, no entanto, a dragagem em grande escala de areia rica em estanho destruiu o precioso ecossistema de corais, e o declínio da indústria pesqueira gerou problemas econômicos e sociais no país.

O que torna seu celular inteligente? São os chamados elementos de terras-raras – um grupo de 17 metais que são extraídos principalmente na China, na Rússia e na Austrália. Frequentemente apelidados de “metais tecnológicos”, os terras-raras são fundamentais para o design e a função dos smartphones. Talvez o exemplo mais perturbador sobre o custo ambiental de nossa sede por celulares seja o “lago mundial do lixo tecnológico” em Baotou, na China. Criado em 1958, esse lago artificial recolhe o lodo tóxico das operações de processamento de terras-raras.

Os valiosos metais usados na fabricação de celulares são um recurso finito. Estimativas recentes indicam que nos próximos 20 a 50 anos não teremos mais alguns dos metais terras-raras – o que nos leva a pensar se ainda haverá celulares por aí. Reduzir o impacto ambiental do seu uso exige que os fabricantes aumentem a vida útil dos produtos, tornem a reciclagem mais direta e reduzam os impactos ambientais causados pela busca desses metais. Mas também nós, como consumidores, precisamos considerar os celulares menos como um objeto descartável e mais como um recurso precioso, que carrega enorme peso ambiental.


BYRNE, P.; HUDSON-EDWARDS, K. Trad. I. Castilho. Disponível em: https://outraspalavras.net/capa/celulares-obsolescenciaprogramada-e-sociedade-inviavel/ Acesso em 03/set/2018. [Adaptado]

Assinale a alternativa correta, de acordo com o texto.

Alternativas
Comentários
  • gabarito letra A- o que o texto mais fala é sobre o impacto ambiental que os metais causam..

ID
5353147
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Celulares, capitalismo e obsolescência programada


Algo como cinco bilhões de pessoas, em todo o mundo, usarão um celular em 2020. Cada aparelho é feito de muitos metais preciosos, sem os quais não seriam possíveis vários de seus principais recursos tecnológicos. A mineração desses metais é uma atividade que está na base da moderna economia global, mas seu custo ambiental pode ser enorme, provavelmente muito maior do que temos consciência.

Ferro, alumínio e cobre são os três metais mais comumente usados em seu celular: o ferro é utilizado nos alto-falantes e microfones, e nas molduras de aço inoxidável; o alumínio é uma alternativa leve ao aço inoxidável, também usado na fabricação do forte vidro das telas dos smartphones; e o cobre é utilizado na fiação elétrica. Contudo, quando da extração desses metais, enormes volumes de resíduos são produzidos, podendo ocasionar catastróficos derramamentos. O maior desastre já registrado ocorreu em novembro de 2015, quando o rompimento de uma barragem numa mina de ferro em Minas Gerais, no Brasil, provocou o derramamento de 62 milhões de metros cúbicos de rejeitos ricos em ferro no Rio Doce. A lama inundou as cidades locais e matou 19 pessoas, atravessando 650 km até alcançar o Oceano Atlântico, 17 dias depois.

Ouro e estanho também são comuns em celulares. A mineração do ouro, usado nos celulares principalmente para fazer conectores e fios, além de ser uma das principais causas do desmatamento da Amazônia, gera resíduos altamente tóxicos que podem contaminar a água potável e os peixes, com sérias consequências para a saúde humana. O estanho é usado como elemento para solda em eletrônica e o óxido de índio-estanho é aplicado às telas de celulares como um revestimento fino, que oferece a funcionalidade de tela sensível ao toque. Os mares que circundam as ilhas Bangka e Belitung, na Indonésia, fornecem cerca de um terço do suprimento mundial, no entanto, a dragagem em grande escala de areia rica em estanho destruiu o precioso ecossistema de corais, e o declínio da indústria pesqueira gerou problemas econômicos e sociais no país.

O que torna seu celular inteligente? São os chamados elementos de terras-raras – um grupo de 17 metais que são extraídos principalmente na China, na Rússia e na Austrália. Frequentemente apelidados de “metais tecnológicos”, os terras-raras são fundamentais para o design e a função dos smartphones. Talvez o exemplo mais perturbador sobre o custo ambiental de nossa sede por celulares seja o “lago mundial do lixo tecnológico” em Baotou, na China. Criado em 1958, esse lago artificial recolhe o lodo tóxico das operações de processamento de terras-raras.

Os valiosos metais usados na fabricação de celulares são um recurso finito. Estimativas recentes indicam que nos próximos 20 a 50 anos não teremos mais alguns dos metais terras-raras – o que nos leva a pensar se ainda haverá celulares por aí. Reduzir o impacto ambiental do seu uso exige que os fabricantes aumentem a vida útil dos produtos, tornem a reciclagem mais direta e reduzam os impactos ambientais causados pela busca desses metais. Mas também nós, como consumidores, precisamos considerar os celulares menos como um objeto descartável e mais como um recurso precioso, que carrega enorme peso ambiental.


BYRNE, P.; HUDSON-EDWARDS, K. Trad. I. Castilho. Disponível em: https://outraspalavras.net/capa/celulares-obsolescenciaprogramada-e-sociedade-inviavel/ Acesso em 03/set/2018. [Adaptado]

Analise as frases abaixo em seu contexto.

1. Algo como cinco bilhões de pessoas, em todo o mundo, usarão um celular em 2020. (1º parágrafo)
2. A mineração desses metais é uma atividade que está na base da moderna economia global, mas seu custo ambiental pode ser enorme, provavelmente muito maior do que temos consciência. (1º parágrafo)
3. Talvez o exemplo mais perturbador sobre o custo ambiental de nossa sede por celulares seja o “lago mundial do lixo tecnológico” em Baotou, na China. (4º parágrafo)

Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ) em relação às frases acima.

( ) Em cada uma das frases há algum recurso linguístico de caráter modalizador que atenua, de algum modo, o valor assertivo e categórico da afirmação.
( ) Em 1, a forma verbal “usarão” pode ser substituída por “vai usar”, sem prejuízo de significado temporal e sem alterar a relação de concordância verbal.
( ) Em 2, as formas verbais sublinhadas expressam ações realizadas no momento da enunciação.
( ) Em 2 e 3, há relação semântica que envolve algum tipo de comparação.
( ) Em 3, a forma verbal “seja” pode ser substituída por “é” sem prejuízo de significado temporal e sem desvio da norma culta da língua escrita.

Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.

Alternativas
Comentários
  • é complicado você entender uma questão sem nada sublinhado eu chutei e acertei

  • ( v) Em cada uma das frases há algum recurso linguístico de caráter modalizador que atenua, de algum modo, o valor assertivo e categórico da afirmação.=Algo como; pode ser enorme;Talvez o exemplo mais perturbador;

    ( F) Em 1, a forma verbal “usarão” pode ser substituída por “vai usar”, sem prejuízo de significado temporal e sem alterar a relação de concordância verbal. Sujeito no plural;

    (F ) Em 2, as formas verbais sublinhadas expressam ações realizadas no momento da enunciação. São verbos de ligação/estado A mineração desses metais é uma atividade que está na base da moderna economia global, mas seu custo ambiental pode ser enorme, provavelmente muito maior do que temos consciência;

    (v ) Em 2 e 3, há relação semântica que envolve algum tipo de comparação. Sim;

    ( F) Em 3, a forma verbal “seja” pode ser substituída por “é” sem prejuízo de significado temporal e sem desvio da norma culta da língua escrita.obrigatoriamente, "talvez seja";


ID
5353150
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Celulares, capitalismo e obsolescência programada


Algo como cinco bilhões de pessoas, em todo o mundo, usarão um celular em 2020. Cada aparelho é feito de muitos metais preciosos, sem os quais não seriam possíveis vários de seus principais recursos tecnológicos. A mineração desses metais é uma atividade que está na base da moderna economia global, mas seu custo ambiental pode ser enorme, provavelmente muito maior do que temos consciência.

Ferro, alumínio e cobre são os três metais mais comumente usados em seu celular: o ferro é utilizado nos alto-falantes e microfones, e nas molduras de aço inoxidável; o alumínio é uma alternativa leve ao aço inoxidável, também usado na fabricação do forte vidro das telas dos smartphones; e o cobre é utilizado na fiação elétrica. Contudo, quando da extração desses metais, enormes volumes de resíduos são produzidos, podendo ocasionar catastróficos derramamentos. O maior desastre já registrado ocorreu em novembro de 2015, quando o rompimento de uma barragem numa mina de ferro em Minas Gerais, no Brasil, provocou o derramamento de 62 milhões de metros cúbicos de rejeitos ricos em ferro no Rio Doce. A lama inundou as cidades locais e matou 19 pessoas, atravessando 650 km até alcançar o Oceano Atlântico, 17 dias depois.

Ouro e estanho também são comuns em celulares. A mineração do ouro, usado nos celulares principalmente para fazer conectores e fios, além de ser uma das principais causas do desmatamento da Amazônia, gera resíduos altamente tóxicos que podem contaminar a água potável e os peixes, com sérias consequências para a saúde humana. O estanho é usado como elemento para solda em eletrônica e o óxido de índio-estanho é aplicado às telas de celulares como um revestimento fino, que oferece a funcionalidade de tela sensível ao toque. Os mares que circundam as ilhas Bangka e Belitung, na Indonésia, fornecem cerca de um terço do suprimento mundial, no entanto, a dragagem em grande escala de areia rica em estanho destruiu o precioso ecossistema de corais, e o declínio da indústria pesqueira gerou problemas econômicos e sociais no país.

O que torna seu celular inteligente? São os chamados elementos de terras-raras – um grupo de 17 metais que são extraídos principalmente na China, na Rússia e na Austrália. Frequentemente apelidados de “metais tecnológicos”, os terras-raras são fundamentais para o design e a função dos smartphones. Talvez o exemplo mais perturbador sobre o custo ambiental de nossa sede por celulares seja o “lago mundial do lixo tecnológico” em Baotou, na China. Criado em 1958, esse lago artificial recolhe o lodo tóxico das operações de processamento de terras-raras.

Os valiosos metais usados na fabricação de celulares são um recurso finito. Estimativas recentes indicam que nos próximos 20 a 50 anos não teremos mais alguns dos metais terras-raras – o que nos leva a pensar se ainda haverá celulares por aí. Reduzir o impacto ambiental do seu uso exige que os fabricantes aumentem a vida útil dos produtos, tornem a reciclagem mais direta e reduzam os impactos ambientais causados pela busca desses metais. Mas também nós, como consumidores, precisamos considerar os celulares menos como um objeto descartável e mais como um recurso precioso, que carrega enorme peso ambiental.


BYRNE, P.; HUDSON-EDWARDS, K. Trad. I. Castilho. Disponível em: https://outraspalavras.net/capa/celulares-obsolescenciaprogramada-e-sociedade-inviavel/ Acesso em 03/set/2018. [Adaptado]

Assinale a alterativa correta, considerando o texto.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra E)

  • qual é o erro das demais ?

  • gabarito E

    A) A segunda frase do texto pode ser reescrita, sem prejuízo de significado e sem desvio da norma culta da língua escrita, como: “Cada aparelho é feito de muitos metais preciosos, sem os cujos seriam impossíveis vários de seus principais recursos tecnológicos.”

    R: O pronome cujos não aceita artigo nem antes, nem depois. Ele pode, no entanto, ser precedido de preposição. ex: O autor a cujo trabalho me referi se mudou para Londres.

    B) Em “A lama inundou as cidades locais e matou 19 pessoas, atravessando 650 km até alcançar o Oceano Atlântico” (2º parágrafo), as formas verbais sublinhadas expressam ações pontuais cronologicamente ordenadas.

    Essa não sei justificar, pois tenho dificuldade em tempos e modos verbais. Vou acompanha-la para ver se aparece algo aqui.

    C) Um recurso gramatical recorrente no texto é a construção passiva, que coloca em relevo o paciente da ação, como se observa em: “enormes volumes de resíduos são produzidos” (2º parágrafo), “o óxido de índio-estanho é aplicado às telas de celulares” (3º parágrafo), “os terras-raras são fundamentais para o design e a função dos smartphones.” (4º parágrafo).

    R:Enormes volumes de resíduos são produzidos. quem são produzidos: Enormes volumes de agua ( sujeito ) “o óxido de índio-estanho é aplicado às telas de celulares”. O que e aplicado as telas: óxido de índio-estanho ( sujeito). “os terras-raras são fundamentais para o design e a função dos smartphones.” (4º parágrafo). O que são fundamentais: os terras-raras (sujeito). para min eles são os agentes da ação e não paciente.

    D) Em “Ferro, alumínio e cobre são os três metais mais comumente usados em seu celular” (2º parágrafo) e “Reduzir o impacto ambiental do seu uso exige que os fabricantes aumentem a vida útil dos produtos” (5º parágrafo), o pronome possessivo diz respeito à terceira pessoa do discurso e faz referência a “celular”. 

    R: Em seu celular Faz referencia a quem possui celular. O celular de quem usa. Eu, vc.

    E) Em “A mineração do ouro […], além de ser uma das principais causas do desmatamento da Amazônia, gera resíduos altamente tóxicos […]” (3º parágrafo), a expressão sublinhada funciona como um operador argumentativo que soma duas ideias tendo em vista uma mesma conclusão.

    R: Além de, pode ser substituído por: e também, como também, bem como, gerando uma conjunção aditiva.

    Qualquer erro manda um zap.


ID
5353153
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Celulares, capitalismo e obsolescência programada


Algo como cinco bilhões de pessoas, em todo o mundo, usarão um celular em 2020. Cada aparelho é feito de muitos metais preciosos, sem os quais não seriam possíveis vários de seus principais recursos tecnológicos. A mineração desses metais é uma atividade que está na base da moderna economia global, mas seu custo ambiental pode ser enorme, provavelmente muito maior do que temos consciência.

Ferro, alumínio e cobre são os três metais mais comumente usados em seu celular: o ferro é utilizado nos alto-falantes e microfones, e nas molduras de aço inoxidável; o alumínio é uma alternativa leve ao aço inoxidável, também usado na fabricação do forte vidro das telas dos smartphones; e o cobre é utilizado na fiação elétrica. Contudo, quando da extração desses metais, enormes volumes de resíduos são produzidos, podendo ocasionar catastróficos derramamentos. O maior desastre já registrado ocorreu em novembro de 2015, quando o rompimento de uma barragem numa mina de ferro em Minas Gerais, no Brasil, provocou o derramamento de 62 milhões de metros cúbicos de rejeitos ricos em ferro no Rio Doce. A lama inundou as cidades locais e matou 19 pessoas, atravessando 650 km até alcançar o Oceano Atlântico, 17 dias depois.

Ouro e estanho também são comuns em celulares. A mineração do ouro, usado nos celulares principalmente para fazer conectores e fios, além de ser uma das principais causas do desmatamento da Amazônia, gera resíduos altamente tóxicos que podem contaminar a água potável e os peixes, com sérias consequências para a saúde humana. O estanho é usado como elemento para solda em eletrônica e o óxido de índio-estanho é aplicado às telas de celulares como um revestimento fino, que oferece a funcionalidade de tela sensível ao toque. Os mares que circundam as ilhas Bangka e Belitung, na Indonésia, fornecem cerca de um terço do suprimento mundial, no entanto, a dragagem em grande escala de areia rica em estanho destruiu o precioso ecossistema de corais, e o declínio da indústria pesqueira gerou problemas econômicos e sociais no país.

O que torna seu celular inteligente? São os chamados elementos de terras-raras – um grupo de 17 metais que são extraídos principalmente na China, na Rússia e na Austrália. Frequentemente apelidados de “metais tecnológicos”, os terras-raras são fundamentais para o design e a função dos smartphones. Talvez o exemplo mais perturbador sobre o custo ambiental de nossa sede por celulares seja o “lago mundial do lixo tecnológico” em Baotou, na China. Criado em 1958, esse lago artificial recolhe o lodo tóxico das operações de processamento de terras-raras.

Os valiosos metais usados na fabricação de celulares são um recurso finito. Estimativas recentes indicam que nos próximos 20 a 50 anos não teremos mais alguns dos metais terras-raras – o que nos leva a pensar se ainda haverá celulares por aí. Reduzir o impacto ambiental do seu uso exige que os fabricantes aumentem a vida útil dos produtos, tornem a reciclagem mais direta e reduzam os impactos ambientais causados pela busca desses metais. Mas também nós, como consumidores, precisamos considerar os celulares menos como um objeto descartável e mais como um recurso precioso, que carrega enorme peso ambiental.


BYRNE, P.; HUDSON-EDWARDS, K. Trad. I. Castilho. Disponível em: https://outraspalavras.net/capa/celulares-obsolescenciaprogramada-e-sociedade-inviavel/ Acesso em 03/set/2018. [Adaptado]

Considere as frases abaixo em seu contexto.

1. “Contudo, quando da extração desses metais, enormes volumes de resíduos são produzidos, podendo ocasionar catastróficos derramamentos.” (2º parágrafo)
2. “Os mares que circundam as ilhas Bangka e Belitung, na Indonésia, fornecem cerca de um terço do suprimento mundial, no entanto, a dragagem em grande escala de areia rica em estanho destruiu o precioso ecossistema de corais.” (3º parágrafo)
3. “Estimativas recentes indicam que nos próximos 20 a 50 anos não teremos mais alguns dos metais terras-raras – o que nos leva a pensar se ainda haverá celulares por aí.” (5º parágrafo)
4. “Mas também nós, como consumidores, precisamos considerar os celulares menos como um objeto descartável e mais como um recurso precioso.” (5º parágrafo)

Assinale a alternativa correta em relação às frases.

Alternativas
Comentários
  • conclusões ?alguém me ajuda Por favor?!

  • achava que mas também nós era conectivo de adição. . Aff
  • Mas também é adicao


ID
5353156
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Celulares, capitalismo e obsolescência programada


Algo como cinco bilhões de pessoas, em todo o mundo, usarão um celular em 2020. Cada aparelho é feito de muitos metais preciosos, sem os quais não seriam possíveis vários de seus principais recursos tecnológicos. A mineração desses metais é uma atividade que está na base da moderna economia global, mas seu custo ambiental pode ser enorme, provavelmente muito maior do que temos consciência.

Ferro, alumínio e cobre são os três metais mais comumente usados em seu celular: o ferro é utilizado nos alto-falantes e microfones, e nas molduras de aço inoxidável; o alumínio é uma alternativa leve ao aço inoxidável, também usado na fabricação do forte vidro das telas dos smartphones; e o cobre é utilizado na fiação elétrica. Contudo, quando da extração desses metais, enormes volumes de resíduos são produzidos, podendo ocasionar catastróficos derramamentos. O maior desastre já registrado ocorreu em novembro de 2015, quando o rompimento de uma barragem numa mina de ferro em Minas Gerais, no Brasil, provocou o derramamento de 62 milhões de metros cúbicos de rejeitos ricos em ferro no Rio Doce. A lama inundou as cidades locais e matou 19 pessoas, atravessando 650 km até alcançar o Oceano Atlântico, 17 dias depois.

Ouro e estanho também são comuns em celulares. A mineração do ouro, usado nos celulares principalmente para fazer conectores e fios, além de ser uma das principais causas do desmatamento da Amazônia, gera resíduos altamente tóxicos que podem contaminar a água potável e os peixes, com sérias consequências para a saúde humana. O estanho é usado como elemento para solda em eletrônica e o óxido de índio-estanho é aplicado às telas de celulares como um revestimento fino, que oferece a funcionalidade de tela sensível ao toque. Os mares que circundam as ilhas Bangka e Belitung, na Indonésia, fornecem cerca de um terço do suprimento mundial, no entanto, a dragagem em grande escala de areia rica em estanho destruiu o precioso ecossistema de corais, e o declínio da indústria pesqueira gerou problemas econômicos e sociais no país.

O que torna seu celular inteligente? São os chamados elementos de terras-raras – um grupo de 17 metais que são extraídos principalmente na China, na Rússia e na Austrália. Frequentemente apelidados de “metais tecnológicos”, os terras-raras são fundamentais para o design e a função dos smartphones. Talvez o exemplo mais perturbador sobre o custo ambiental de nossa sede por celulares seja o “lago mundial do lixo tecnológico” em Baotou, na China. Criado em 1958, esse lago artificial recolhe o lodo tóxico das operações de processamento de terras-raras.

Os valiosos metais usados na fabricação de celulares são um recurso finito. Estimativas recentes indicam que nos próximos 20 a 50 anos não teremos mais alguns dos metais terras-raras – o que nos leva a pensar se ainda haverá celulares por aí. Reduzir o impacto ambiental do seu uso exige que os fabricantes aumentem a vida útil dos produtos, tornem a reciclagem mais direta e reduzam os impactos ambientais causados pela busca desses metais. Mas também nós, como consumidores, precisamos considerar os celulares menos como um objeto descartável e mais como um recurso precioso, que carrega enorme peso ambiental.


BYRNE, P.; HUDSON-EDWARDS, K. Trad. I. Castilho. Disponível em: https://outraspalavras.net/capa/celulares-obsolescenciaprogramada-e-sociedade-inviavel/ Acesso em 03/set/2018. [Adaptado]

Identifique se os tópicos a seguir estão em consonância com o texto 1, assinalando-os como verdadeiros ( V ) ou falsos ( F ).

( ) Destruição do ecossistema.
( ) Lugares altamente poluídos no planeta.
( ) Comercialização de rejeitos.
( ) Avanço tecnológico.
( ) Caráter infinito dos recursos naturais.

Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.

Alternativas
Comentários
  • gabarito B

    ( V ) O maior desastre já registrado ocorreu em novembro de 2015, quando o rompimento de uma barragem numa mina de ferro em Minas Gerais, no Brasil, provocou o derramamento de 62 milhões de metros cúbicos de rejeitos ricos em ferro no Rio Doce. A lama inundou as cidades locais e matou 19 pessoas, atravessando 650 km até alcançar o Oceano Atlântico, 17 dias depois.

    ( V )   - a dragagem em grande escala de areia rica em estanho destruiu o precioso ecossistema de corais -  Talvez o exemplo mais perturbador sobre o custo ambiental de nossa sede por celulares seja o “lago mundial do lixo tecnológico” em Baotou, na China. -

    ( F )  Comercialização de rejeitos ?

    ( V ) Algo como cinco bilhões de pessoas, em todo o mundo, usarão um celular em 2020. Cada aparelho é feito de muitos metais preciosos, sem os quais não seriam possíveis vários de seus principais recursos tecnológicos. 

    ( F )  Estimativas recentes indicam que nos próximos 20 a 50 anos não teremos mais alguns dos metais terras-raras – o que nos leva a pensar se ainda haverá celulares por aí.


ID
5353159
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A ciência compartilhada na rede

O padrão ouro da avaliação dos artigos científicos até a década passada era a citação. Quando olhamos para as citações que um artigo recebeu, estamos considerando um grupo relativamente limitado de pessoas que o usaram: aquele grupo que se interessou, leu e utilizou aquele texto para construir e publicar o seu próprio trabalho. Mas a citação não é o único uso que um artigo científico pode ter. Profissionais, pacientes, gestores, ativistas, amadores, wikipedistas, curiosos, muita gente pode se interessar pela literatura científica, pelos mais diversos motivos. Hoje, nas redes sociais, encontramos traços desses interesses por artigos científicos e pela ciência. O biólogo compartilha seu artigo novo no Facebook. A astrônoma explica sua pesquisa em um vídeo no YouTube. A doutoranda cria seu caderno de pesquisa em formato de blogue. O observador de pássaros publica uma série de fotos no Instagram para identificar uma possível espécie nova. A cientista social escreve uma sequência no Twitter mostrando com o que a pesquisa acadêmica pode contribuir para a sociedade. São atos que não necessariamente geram citações, mas mostram que a utilidade da ciência não se resume ao que é publicado formalmente em periódicos consagrados. E observar a repercussão do que foi publicado nesses ambientes digitais é cada dia mais viável por conta dos identificadores persistentes de documentos. Alguns dos identificadores mais conhecidos são o DOI (Digital Object Identifier), o PMID (usado na PubMed) e o sistema Handle, entre outros.
As métricas da disseminação de trabalhos científicos nas redes sociais, que chamamos altmetrias, vão aos poucos se incorporando ao nosso cotidiano. Em alguns periódicos e repositórios, encontramos junto aos dados de download informações sobre quantas vezes o arquivo foi compartilhado. Mas quais seriam essas medidas? Pode-se dizer que hoje usamos alguns tipos de métricas alternativas, e que, a partir delas, podemos fazer diferentes estudos. Podemos lançar o olhar para a disseminação dos conteúdos em tuítes e posts de divulgação, ver a interação dos usuários a partir desses posts, os downloads dos artigos e sua incorporação em gestores de referência como o Mendeley e a geração de conteúdo a partir do uso dos artigos em documentos como blogues, sites e Wikipedia. Podemos avaliar quantitativamente as diferentes reações (no caso do Facebook), redes de relações e compartilhamentos dos usuários, ler os comentários e respostas, enfim, ver todo esse processo que vai da divulgação científica ao diálogo entre pares, em um olhar sobre a ciência e sua disseminação e comunicação.
Há que se considerar que as altmetrias estão sujeitas a formas de uso equivocadas, ou mesmo fraudulentas. Porém, observamos hoje uma crescente reflexão para se buscar um uso adequado de todas as métricas. Precisamos fugir de números mágicos que prometem resumir em um único indicador todo o valor de uma pesquisa. É muito importante que os processos de avaliação sejam focados em uma multiplicidade de formas de se medir resultados, e que esses resultados sejam devidamente contextualizados. Mas, principalmente, o importante é identificar se a ciência que está sendo produzida é de qualidade teórico-metodológica para além da repercussão por si só. Ciência se produz construindo caminhos, com sucessos e insucessos, não é uma sequência de acertos contada em uma saga do herói. Pode ser que as altmetrias passem por um período mais ‘violento’ de interação com a ciência, com erros e acertos na sua exploração. Mas, com o tempo, cremos que o monitoramento necessário das repercussões nas mídias sociais trará mais pontos positivos que negativos.

GOUVEIA, F. C.; SOUZA, I. V. P. de. Disponível em: <https://cienciahoje.org.br/artigo/a-ciencia-compartilhada-na-rede/>. Acesso: 03/set/2018. [Adaptado]

Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ), em relação ao texto.

( ) O texto, de natureza informativa e descritiva, apresenta uma série de exemplos que visam a esclarecer o leitor sobre o conceito de almetria.
( ) Trata-se de um artigo de opinião que problematiza o efeito nocivo das métricas na disseminação de trabalhos acadêmicos e na qualidade da pesquisa.
( ) Exemplos de almetrias incluem dados de download e a avaliação quantitativa de reações no facebook.
( ) O uso equivocado e fraudulento das almetrias tem produzido uma geração de pesquisadores preocupados mais com a quantidade do que com a qualidade dos trabalhos.
( ) As almetrias não enfocam apenas a consulta de textos científicos feita pela esfera acadêmica, mas incluem também as buscas feitas pelo público em geral por esse tema.

Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.

Alternativas

ID
5353162
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A ciência compartilhada na rede

O padrão ouro da avaliação dos artigos científicos até a década passada era a citação. Quando olhamos para as citações que um artigo recebeu, estamos considerando um grupo relativamente limitado de pessoas que o usaram: aquele grupo que se interessou, leu e utilizou aquele texto para construir e publicar o seu próprio trabalho. Mas a citação não é o único uso que um artigo científico pode ter. Profissionais, pacientes, gestores, ativistas, amadores, wikipedistas, curiosos, muita gente pode se interessar pela literatura científica, pelos mais diversos motivos. Hoje, nas redes sociais, encontramos traços desses interesses por artigos científicos e pela ciência. O biólogo compartilha seu artigo novo no Facebook. A astrônoma explica sua pesquisa em um vídeo no YouTube. A doutoranda cria seu caderno de pesquisa em formato de blogue. O observador de pássaros publica uma série de fotos no Instagram para identificar uma possível espécie nova. A cientista social escreve uma sequência no Twitter mostrando com o que a pesquisa acadêmica pode contribuir para a sociedade. São atos que não necessariamente geram citações, mas mostram que a utilidade da ciência não se resume ao que é publicado formalmente em periódicos consagrados. E observar a repercussão do que foi publicado nesses ambientes digitais é cada dia mais viável por conta dos identificadores persistentes de documentos. Alguns dos identificadores mais conhecidos são o DOI (Digital Object Identifier), o PMID (usado na PubMed) e o sistema Handle, entre outros.
As métricas da disseminação de trabalhos científicos nas redes sociais, que chamamos altmetrias, vão aos poucos se incorporando ao nosso cotidiano. Em alguns periódicos e repositórios, encontramos junto aos dados de download informações sobre quantas vezes o arquivo foi compartilhado. Mas quais seriam essas medidas? Pode-se dizer que hoje usamos alguns tipos de métricas alternativas, e que, a partir delas, podemos fazer diferentes estudos. Podemos lançar o olhar para a disseminação dos conteúdos em tuítes e posts de divulgação, ver a interação dos usuários a partir desses posts, os downloads dos artigos e sua incorporação em gestores de referência como o Mendeley e a geração de conteúdo a partir do uso dos artigos em documentos como blogues, sites e Wikipedia. Podemos avaliar quantitativamente as diferentes reações (no caso do Facebook), redes de relações e compartilhamentos dos usuários, ler os comentários e respostas, enfim, ver todo esse processo que vai da divulgação científica ao diálogo entre pares, em um olhar sobre a ciência e sua disseminação e comunicação.
Há que se considerar que as altmetrias estão sujeitas a formas de uso equivocadas, ou mesmo fraudulentas. Porém, observamos hoje uma crescente reflexão para se buscar um uso adequado de todas as métricas. Precisamos fugir de números mágicos que prometem resumir em um único indicador todo o valor de uma pesquisa. É muito importante que os processos de avaliação sejam focados em uma multiplicidade de formas de se medir resultados, e que esses resultados sejam devidamente contextualizados. Mas, principalmente, o importante é identificar se a ciência que está sendo produzida é de qualidade teórico-metodológica para além da repercussão por si só. Ciência se produz construindo caminhos, com sucessos e insucessos, não é uma sequência de acertos contada em uma saga do herói. Pode ser que as altmetrias passem por um período mais ‘violento’ de interação com a ciência, com erros e acertos na sua exploração. Mas, com o tempo, cremos que o monitoramento necessário das repercussões nas mídias sociais trará mais pontos positivos que negativos.

GOUVEIA, F. C.; SOUZA, I. V. P. de. Disponível em: <https://cienciahoje.org.br/artigo/a-ciencia-compartilhada-na-rede/>. Acesso: 03/set/2018. [Adaptado]

Assinale a alternativa correta de acordo com o texto.

Alternativas

ID
5353165
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A ciência compartilhada na rede

O padrão ouro da avaliação dos artigos científicos até a década passada era a citação. Quando olhamos para as citações que um artigo recebeu, estamos considerando um grupo relativamente limitado de pessoas que o usaram: aquele grupo que se interessou, leu e utilizou aquele texto para construir e publicar o seu próprio trabalho. Mas a citação não é o único uso que um artigo científico pode ter. Profissionais, pacientes, gestores, ativistas, amadores, wikipedistas, curiosos, muita gente pode se interessar pela literatura científica, pelos mais diversos motivos. Hoje, nas redes sociais, encontramos traços desses interesses por artigos científicos e pela ciência. O biólogo compartilha seu artigo novo no Facebook. A astrônoma explica sua pesquisa em um vídeo no YouTube. A doutoranda cria seu caderno de pesquisa em formato de blogue. O observador de pássaros publica uma série de fotos no Instagram para identificar uma possível espécie nova. A cientista social escreve uma sequência no Twitter mostrando com o que a pesquisa acadêmica pode contribuir para a sociedade. São atos que não necessariamente geram citações, mas mostram que a utilidade da ciência não se resume ao que é publicado formalmente em periódicos consagrados. E observar a repercussão do que foi publicado nesses ambientes digitais é cada dia mais viável por conta dos identificadores persistentes de documentos. Alguns dos identificadores mais conhecidos são o DOI (Digital Object Identifier), o PMID (usado na PubMed) e o sistema Handle, entre outros.
As métricas da disseminação de trabalhos científicos nas redes sociais, que chamamos altmetrias, vão aos poucos se incorporando ao nosso cotidiano. Em alguns periódicos e repositórios, encontramos junto aos dados de download informações sobre quantas vezes o arquivo foi compartilhado. Mas quais seriam essas medidas? Pode-se dizer que hoje usamos alguns tipos de métricas alternativas, e que, a partir delas, podemos fazer diferentes estudos. Podemos lançar o olhar para a disseminação dos conteúdos em tuítes e posts de divulgação, ver a interação dos usuários a partir desses posts, os downloads dos artigos e sua incorporação em gestores de referência como o Mendeley e a geração de conteúdo a partir do uso dos artigos em documentos como blogues, sites e Wikipedia. Podemos avaliar quantitativamente as diferentes reações (no caso do Facebook), redes de relações e compartilhamentos dos usuários, ler os comentários e respostas, enfim, ver todo esse processo que vai da divulgação científica ao diálogo entre pares, em um olhar sobre a ciência e sua disseminação e comunicação.
Há que se considerar que as altmetrias estão sujeitas a formas de uso equivocadas, ou mesmo fraudulentas. Porém, observamos hoje uma crescente reflexão para se buscar um uso adequado de todas as métricas. Precisamos fugir de números mágicos que prometem resumir em um único indicador todo o valor de uma pesquisa. É muito importante que os processos de avaliação sejam focados em uma multiplicidade de formas de se medir resultados, e que esses resultados sejam devidamente contextualizados. Mas, principalmente, o importante é identificar se a ciência que está sendo produzida é de qualidade teórico-metodológica para além da repercussão por si só. Ciência se produz construindo caminhos, com sucessos e insucessos, não é uma sequência de acertos contada em uma saga do herói. Pode ser que as altmetrias passem por um período mais ‘violento’ de interação com a ciência, com erros e acertos na sua exploração. Mas, com o tempo, cremos que o monitoramento necessário das repercussões nas mídias sociais trará mais pontos positivos que negativos.

GOUVEIA, F. C.; SOUZA, I. V. P. de. Disponível em: <https://cienciahoje.org.br/artigo/a-ciencia-compartilhada-na-rede/>. Acesso: 03/set/2018. [Adaptado]

Assinale a alternativa correta, com base no texto.

Alternativas
Comentários
  • Assertiva A

    Em “E observar a repercussão do que foi publicado […] é cada dia mais viável por conta dos identificadores” (1º parágrafo), a expressão sublinhada estabelece uma relação semântica de causalidade.


ID
5353168
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A ciência compartilhada na rede

O padrão ouro da avaliação dos artigos científicos até a década passada era a citação. Quando olhamos para as citações que um artigo recebeu, estamos considerando um grupo relativamente limitado de pessoas que o usaram: aquele grupo que se interessou, leu e utilizou aquele texto para construir e publicar o seu próprio trabalho. Mas a citação não é o único uso que um artigo científico pode ter. Profissionais, pacientes, gestores, ativistas, amadores, wikipedistas, curiosos, muita gente pode se interessar pela literatura científica, pelos mais diversos motivos. Hoje, nas redes sociais, encontramos traços desses interesses por artigos científicos e pela ciência. O biólogo compartilha seu artigo novo no Facebook. A astrônoma explica sua pesquisa em um vídeo no YouTube. A doutoranda cria seu caderno de pesquisa em formato de blogue. O observador de pássaros publica uma série de fotos no Instagram para identificar uma possível espécie nova. A cientista social escreve uma sequência no Twitter mostrando com o que a pesquisa acadêmica pode contribuir para a sociedade. São atos que não necessariamente geram citações, mas mostram que a utilidade da ciência não se resume ao que é publicado formalmente em periódicos consagrados. E observar a repercussão do que foi publicado nesses ambientes digitais é cada dia mais viável por conta dos identificadores persistentes de documentos. Alguns dos identificadores mais conhecidos são o DOI (Digital Object Identifier), o PMID (usado na PubMed) e o sistema Handle, entre outros.
As métricas da disseminação de trabalhos científicos nas redes sociais, que chamamos altmetrias, vão aos poucos se incorporando ao nosso cotidiano. Em alguns periódicos e repositórios, encontramos junto aos dados de download informações sobre quantas vezes o arquivo foi compartilhado. Mas quais seriam essas medidas? Pode-se dizer que hoje usamos alguns tipos de métricas alternativas, e que, a partir delas, podemos fazer diferentes estudos. Podemos lançar o olhar para a disseminação dos conteúdos em tuítes e posts de divulgação, ver a interação dos usuários a partir desses posts, os downloads dos artigos e sua incorporação em gestores de referência como o Mendeley e a geração de conteúdo a partir do uso dos artigos em documentos como blogues, sites e Wikipedia. Podemos avaliar quantitativamente as diferentes reações (no caso do Facebook), redes de relações e compartilhamentos dos usuários, ler os comentários e respostas, enfim, ver todo esse processo que vai da divulgação científica ao diálogo entre pares, em um olhar sobre a ciência e sua disseminação e comunicação.
Há que se considerar que as altmetrias estão sujeitas a formas de uso equivocadas, ou mesmo fraudulentas. Porém, observamos hoje uma crescente reflexão para se buscar um uso adequado de todas as métricas. Precisamos fugir de números mágicos que prometem resumir em um único indicador todo o valor de uma pesquisa. É muito importante que os processos de avaliação sejam focados em uma multiplicidade de formas de se medir resultados, e que esses resultados sejam devidamente contextualizados. Mas, principalmente, o importante é identificar se a ciência que está sendo produzida é de qualidade teórico-metodológica para além da repercussão por si só. Ciência se produz construindo caminhos, com sucessos e insucessos, não é uma sequência de acertos contada em uma saga do herói. Pode ser que as altmetrias passem por um período mais ‘violento’ de interação com a ciência, com erros e acertos na sua exploração. Mas, com o tempo, cremos que o monitoramento necessário das repercussões nas mídias sociais trará mais pontos positivos que negativos.

GOUVEIA, F. C.; SOUZA, I. V. P. de. Disponível em: <https://cienciahoje.org.br/artigo/a-ciencia-compartilhada-na-rede/>. Acesso: 03/set/2018. [Adaptado]

Considere as frases abaixo em seu contexto.

1. “Quando olhamos para as citações que um artigo recebeu, estamos considerando um grupo relativamente limitado de pessoas que o usaram: aquele grupo que se interessou, leu e utilizou aquele texto para construir e publicar o seu próprio trabalho.” (1º parágrafo)
2. “Profissionais, pacientes, gestores, ativistas, amadores, wikipedistas, curiosos, muita gente pode se interessar pela literatura científica, pelos mais diversos motivos.” (1º parágrafo)

Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ) em relação às frases acima.

( ) Em 1, o sinal de dois-pontos é usado para anunciar uma síntese do que se acabou de dizer.
( ) Em 1, “um artigo”, “o” (em “o usaram”) e “aquele texto” estabelecem relação de correferencialidade.
( ) Embora as orações adverbiais costumem ter uma ordem flexível no período, em 1 a oração temporal “Quando […] recebeu” não pode ser deslocada sob pena de prejudicar a coesão textual.
( ) Em 2, o uso de “muita gente” em vez de “muitas pessoas” confere um traço de informalidade ao texto.
( ) Em 2, “pela” e “pelos” compartilham forma e função: são combinações de preposição com artigo que expressam relação de finalidade.

Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.

Alternativas
Comentários
  •  Em 2, o uso de “muita gente” em vez de “muitas pessoas” confere um traço de informalidade ao texto.

    Quando usamos a palavra “muito” para indicar intensidade, ela é invariável, ou seja, não varia em gênero ou número. alguém poderia me ajudar?

  • R = F • V • V • V • F

    Geral errou essa...

  • "muito" é invariável na condição de Advérbio; Advérbio modifica Advérbio, verbo e adjetivo. Nesse caso, "muito" está ligado a um substantivo feminino: "gente". Portanto, deve concordar em gênero e número com ele.

ID
5353171
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Celulares, capitalismo e obsolescência programada


Algo como cinco bilhões de pessoas, em todo o mundo, usarão um celular em 2020. Cada aparelho é feito de muitos metais preciosos, sem os quais não seriam possíveis vários de seus principais recursos tecnológicos. A mineração desses metais é uma atividade que está na base da moderna economia global, mas seu custo ambiental pode ser enorme, provavelmente muito maior do que temos consciência.

Ferro, alumínio e cobre são os três metais mais comumente usados em seu celular: o ferro é utilizado nos alto-falantes e microfones, e nas molduras de aço inoxidável; o alumínio é uma alternativa leve ao aço inoxidável, também usado na fabricação do forte vidro das telas dos smartphones; e o cobre é utilizado na fiação elétrica. Contudo, quando da extração desses metais, enormes volumes de resíduos são produzidos, podendo ocasionar catastróficos derramamentos. O maior desastre já registrado ocorreu em novembro de 2015, quando o rompimento de uma barragem numa mina de ferro em Minas Gerais, no Brasil, provocou o derramamento de 62 milhões de metros cúbicos de rejeitos ricos em ferro no Rio Doce. A lama inundou as cidades locais e matou 19 pessoas, atravessando 650 km até alcançar o Oceano Atlântico, 17 dias depois.

Ouro e estanho também são comuns em celulares. A mineração do ouro, usado nos celulares principalmente para fazer conectores e fios, além de ser uma das principais causas do desmatamento da Amazônia, gera resíduos altamente tóxicos que podem contaminar a água potável e os peixes, com sérias consequências para a saúde humana. O estanho é usado como elemento para solda em eletrônica e o óxido de índio-estanho é aplicado às telas de celulares como um revestimento fino, que oferece a funcionalidade de tela sensível ao toque. Os mares que circundam as ilhas Bangka e Belitung, na Indonésia, fornecem cerca de um terço do suprimento mundial, no entanto, a dragagem em grande escala de areia rica em estanho destruiu o precioso ecossistema de corais, e o declínio da indústria pesqueira gerou problemas econômicos e sociais no país.

O que torna seu celular inteligente? São os chamados elementos de terras-raras – um grupo de 17 metais que são extraídos principalmente na China, na Rússia e na Austrália. Frequentemente apelidados de “metais tecnológicos”, os terras-raras são fundamentais para o design e a função dos smartphones. Talvez o exemplo mais perturbador sobre o custo ambiental de nossa sede por celulares seja o “lago mundial do lixo tecnológico” em Baotou, na China. Criado em 1958, esse lago artificial recolhe o lodo tóxico das operações de processamento de terras-raras.

Os valiosos metais usados na fabricação de celulares são um recurso finito. Estimativas recentes indicam que nos próximos 20 a 50 anos não teremos mais alguns dos metais terras-raras – o que nos leva a pensar se ainda haverá celulares por aí. Reduzir o impacto ambiental do seu uso exige que os fabricantes aumentem a vida útil dos produtos, tornem a reciclagem mais direta e reduzam os impactos ambientais causados pela busca desses metais. Mas também nós, como consumidores, precisamos considerar os celulares menos como um objeto descartável e mais como um recurso precioso, que carrega enorme peso ambiental.


BYRNE, P.; HUDSON-EDWARDS, K. Trad. I. Castilho. Disponível em: https://outraspalavras.net/capa/celulares-obsolescenciaprogramada-e-sociedade-inviavel/ Acesso em 03/set/2018. [Adaptado]


Texto 2

A ciência compartilhada na rede

O padrão ouro da avaliação dos artigos científicos até a década passada era a citação. Quando olhamos para as citações que um artigo recebeu, estamos considerando um grupo relativamente limitado de pessoas que o usaram: aquele grupo que se interessou, leu e utilizou aquele texto para construir e publicar o seu próprio trabalho. Mas a citação não é o único uso que um artigo científico pode ter. Profissionais, pacientes, gestores, ativistas, amadores, wikipedistas, curiosos, muita gente pode se interessar pela literatura científica, pelos mais diversos motivos. Hoje, nas redes sociais, encontramos traços desses interesses por artigos científicos e pela ciência. O biólogo compartilha seu artigo novo no Facebook. A astrônoma explica sua pesquisa em um vídeo no YouTube. A doutoranda cria seu caderno de pesquisa em formato de blogue. O observador de pássaros publica uma série de fotos no Instagram para identificar uma possível espécie nova. A cientista social escreve uma sequência no Twitter mostrando com o que a pesquisa acadêmica pode contribuir para a sociedade. São atos que não necessariamente geram citações, mas mostram que a utilidade da ciência não se resume ao que é publicado formalmente em periódicos consagrados. E observar a repercussão do que foi publicado nesses ambientes digitais é cada dia mais viável por conta dos identificadores persistentes de documentos. Alguns dos identificadores mais conhecidos são o DOI (Digital Object Identifier), o PMID (usado na PubMed) e o sistema Handle, entre outros.
As métricas da disseminação de trabalhos científicos nas redes sociais, que chamamos altmetrias, vão aos poucos se incorporando ao nosso cotidiano. Em alguns periódicos e repositórios, encontramos junto aos dados de download informações sobre quantas vezes o arquivo foi compartilhado. Mas quais seriam essas medidas? Pode-se dizer que hoje usamos alguns tipos de métricas alternativas, e que, a partir delas, podemos fazer diferentes estudos. Podemos lançar o olhar para a disseminação dos conteúdos em tuítes e posts de divulgação, ver a interação dos usuários a partir desses posts, os downloads dos artigos e sua incorporação em gestores de referência como o Mendeley e a geração de conteúdo a partir do uso dos artigos em documentos como blogues, sites e Wikipedia. Podemos avaliar quantitativamente as diferentes reações (no caso do Facebook), redes de relações e compartilhamentos dos usuários, ler os comentários e respostas, enfim, ver todo esse processo que vai da divulgação científica ao diálogo entre pares, em um olhar sobre a ciência e sua disseminação e comunicação.
Há que se considerar que as altmetrias estão sujeitas a formas de uso equivocadas, ou mesmo fraudulentas. Porém, observamos hoje uma crescente reflexão para se buscar um uso adequado de todas as métricas. Precisamos fugir de números mágicos que prometem resumir em um único indicador todo o valor de uma pesquisa. É muito importante que os processos de avaliação sejam focados em uma multiplicidade de formas de se medir resultados, e que esses resultados sejam devidamente contextualizados. Mas, principalmente, o importante é identificar se a ciência que está sendo produzida é de qualidade teórico-metodológica para além da repercussão por si só. Ciência se produz construindo caminhos, com sucessos e insucessos, não é uma sequência de acertos contada em uma saga do herói. Pode ser que as altmetrias passem por um período mais ‘violento’ de interação com a ciência, com erros e acertos na sua exploração. Mas, com o tempo, cremos que o monitoramento necessário das repercussões nas mídias sociais trará mais pontos positivos que negativos.

GOUVEIA, F. C.; SOUZA, I. V. P. de. Disponível em: <https://cienciahoje.org.br/artigo/a-ciencia-compartilhada-na-rede/>. Acesso: 03/set/2018. [Adaptado]

Assinale a alternativa correta, de acordo com os textos 1 e 2.

Alternativas

ID
5353174
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Celulares, capitalismo e obsolescência programada


Algo como cinco bilhões de pessoas, em todo o mundo, usarão um celular em 2020. Cada aparelho é feito de muitos metais preciosos, sem os quais não seriam possíveis vários de seus principais recursos tecnológicos. A mineração desses metais é uma atividade que está na base da moderna economia global, mas seu custo ambiental pode ser enorme, provavelmente muito maior do que temos consciência.

Ferro, alumínio e cobre são os três metais mais comumente usados em seu celular: o ferro é utilizado nos alto-falantes e microfones, e nas molduras de aço inoxidável; o alumínio é uma alternativa leve ao aço inoxidável, também usado na fabricação do forte vidro das telas dos smartphones; e o cobre é utilizado na fiação elétrica. Contudo, quando da extração desses metais, enormes volumes de resíduos são produzidos, podendo ocasionar catastróficos derramamentos. O maior desastre já registrado ocorreu em novembro de 2015, quando o rompimento de uma barragem numa mina de ferro em Minas Gerais, no Brasil, provocou o derramamento de 62 milhões de metros cúbicos de rejeitos ricos em ferro no Rio Doce. A lama inundou as cidades locais e matou 19 pessoas, atravessando 650 km até alcançar o Oceano Atlântico, 17 dias depois.

Ouro e estanho também são comuns em celulares. A mineração do ouro, usado nos celulares principalmente para fazer conectores e fios, além de ser uma das principais causas do desmatamento da Amazônia, gera resíduos altamente tóxicos que podem contaminar a água potável e os peixes, com sérias consequências para a saúde humana. O estanho é usado como elemento para solda em eletrônica e o óxido de índio-estanho é aplicado às telas de celulares como um revestimento fino, que oferece a funcionalidade de tela sensível ao toque. Os mares que circundam as ilhas Bangka e Belitung, na Indonésia, fornecem cerca de um terço do suprimento mundial, no entanto, a dragagem em grande escala de areia rica em estanho destruiu o precioso ecossistema de corais, e o declínio da indústria pesqueira gerou problemas econômicos e sociais no país.

O que torna seu celular inteligente? São os chamados elementos de terras-raras – um grupo de 17 metais que são extraídos principalmente na China, na Rússia e na Austrália. Frequentemente apelidados de “metais tecnológicos”, os terras-raras são fundamentais para o design e a função dos smartphones. Talvez o exemplo mais perturbador sobre o custo ambiental de nossa sede por celulares seja o “lago mundial do lixo tecnológico” em Baotou, na China. Criado em 1958, esse lago artificial recolhe o lodo tóxico das operações de processamento de terras-raras.

Os valiosos metais usados na fabricação de celulares são um recurso finito. Estimativas recentes indicam que nos próximos 20 a 50 anos não teremos mais alguns dos metais terras-raras – o que nos leva a pensar se ainda haverá celulares por aí. Reduzir o impacto ambiental do seu uso exige que os fabricantes aumentem a vida útil dos produtos, tornem a reciclagem mais direta e reduzam os impactos ambientais causados pela busca desses metais. Mas também nós, como consumidores, precisamos considerar os celulares menos como um objeto descartável e mais como um recurso precioso, que carrega enorme peso ambiental.


BYRNE, P.; HUDSON-EDWARDS, K. Trad. I. Castilho. Disponível em: https://outraspalavras.net/capa/celulares-obsolescenciaprogramada-e-sociedade-inviavel/ Acesso em 03/set/2018. [Adaptado]


Texto 2

A ciência compartilhada na rede

O padrão ouro da avaliação dos artigos científicos até a década passada era a citação. Quando olhamos para as citações que um artigo recebeu, estamos considerando um grupo relativamente limitado de pessoas que o usaram: aquele grupo que se interessou, leu e utilizou aquele texto para construir e publicar o seu próprio trabalho. Mas a citação não é o único uso que um artigo científico pode ter. Profissionais, pacientes, gestores, ativistas, amadores, wikipedistas, curiosos, muita gente pode se interessar pela literatura científica, pelos mais diversos motivos. Hoje, nas redes sociais, encontramos traços desses interesses por artigos científicos e pela ciência. O biólogo compartilha seu artigo novo no Facebook. A astrônoma explica sua pesquisa em um vídeo no YouTube. A doutoranda cria seu caderno de pesquisa em formato de blogue. O observador de pássaros publica uma série de fotos no Instagram para identificar uma possível espécie nova. A cientista social escreve uma sequência no Twitter mostrando com o que a pesquisa acadêmica pode contribuir para a sociedade. São atos que não necessariamente geram citações, mas mostram que a utilidade da ciência não se resume ao que é publicado formalmente em periódicos consagrados. E observar a repercussão do que foi publicado nesses ambientes digitais é cada dia mais viável por conta dos identificadores persistentes de documentos. Alguns dos identificadores mais conhecidos são o DOI (Digital Object Identifier), o PMID (usado na PubMed) e o sistema Handle, entre outros.
As métricas da disseminação de trabalhos científicos nas redes sociais, que chamamos altmetrias, vão aos poucos se incorporando ao nosso cotidiano. Em alguns periódicos e repositórios, encontramos junto aos dados de download informações sobre quantas vezes o arquivo foi compartilhado. Mas quais seriam essas medidas? Pode-se dizer que hoje usamos alguns tipos de métricas alternativas, e que, a partir delas, podemos fazer diferentes estudos. Podemos lançar o olhar para a disseminação dos conteúdos em tuítes e posts de divulgação, ver a interação dos usuários a partir desses posts, os downloads dos artigos e sua incorporação em gestores de referência como o Mendeley e a geração de conteúdo a partir do uso dos artigos em documentos como blogues, sites e Wikipedia. Podemos avaliar quantitativamente as diferentes reações (no caso do Facebook), redes de relações e compartilhamentos dos usuários, ler os comentários e respostas, enfim, ver todo esse processo que vai da divulgação científica ao diálogo entre pares, em um olhar sobre a ciência e sua disseminação e comunicação.
Há que se considerar que as altmetrias estão sujeitas a formas de uso equivocadas, ou mesmo fraudulentas. Porém, observamos hoje uma crescente reflexão para se buscar um uso adequado de todas as métricas. Precisamos fugir de números mágicos que prometem resumir em um único indicador todo o valor de uma pesquisa. É muito importante que os processos de avaliação sejam focados em uma multiplicidade de formas de se medir resultados, e que esses resultados sejam devidamente contextualizados. Mas, principalmente, o importante é identificar se a ciência que está sendo produzida é de qualidade teórico-metodológica para além da repercussão por si só. Ciência se produz construindo caminhos, com sucessos e insucessos, não é uma sequência de acertos contada em uma saga do herói. Pode ser que as altmetrias passem por um período mais ‘violento’ de interação com a ciência, com erros e acertos na sua exploração. Mas, com o tempo, cremos que o monitoramento necessário das repercussões nas mídias sociais trará mais pontos positivos que negativos.

GOUVEIA, F. C.; SOUZA, I. V. P. de. Disponível em: <https://cienciahoje.org.br/artigo/a-ciencia-compartilhada-na-rede/>. Acesso: 03/set/2018. [Adaptado]

Considere as frases abaixo em seu contexto (textos 1 e 2).

1. “Algo como cinco bilhões de pessoas, em todo o mundo, usarão um celular em 2020.” (texto 1, 1º parágrafo)
2. “Mas também nós, como consumidores, precisamos considerar os celulares menos como um objeto descartável e mais como um recurso precioso, que carrega enorme peso ambiental.” (texto 1, 5º parágrafo)
3. “Mas quais seriam essas medidas? Pode-se dizer que hoje usamos alguns tipos de métricas alternativas, e que, a partir delas, podemos fazer diferentes estudos.” (texto 2, 2º parágrafo)
4. “Precisamos fugir de números mágicos que prometem resumir em um único indicador todo o valor de uma pesquisa.” (texto 2, 3º parágrafo)

Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ) em relação às frases acima.

( ) Em 1, trata-se de uma afirmação que funciona como tópico frasal a partir do qual são apresentados argumentos e exemplos relativos ao impacto ambiental do amplo uso de celular.
( ) Em 2, o uso da primeira pessoa do plural constrói uma forma de aproximação com o leitor, tornando-o corresponsável pela preservação ambiental.
( ) Em 2 e 3, o uso de exemplos cotidianos funciona como argumento de autoridade, legitimando a ideia central dos textos.
( ) Em 4, os autores fazem uma crítica à tendência moderna de quantificar a pesquisa, o que, na visão deles, seria inviável, uma vez que o trabalho acadêmico não tem valor comensurável.
( ) Em 2, 3 e 4, os autores fazem uso de uma linguagem informal, comunicativa e pedagógica, típica da modalidade oral e incongruente com a modalidade formal escrita.

Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.

Alternativas

ID
5353177
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Notas de uma resenha


BENJAMIN, Walter. A obra de arte na época de sua reprodutibilidade técnica. In: ADORNO et al. Teoria da Cultura de massa. Trad. de C. N. Coutinho. São Paulo: Paz e Terra, 2000. p. 221-254. [O texto de Benjamin foi escrito em 1936.]


Walter Benjamin é um grande autor moderno e nos aproxima de suas reflexões sobre uma teoria materialista da arte e a discussão de cultura de massa na modernidade capitalista. Em seu texto, o autor aponta para algumas questões importantes como a noção de autenticidade, o valor de culto e a unicidade na obra de arte. O “hic et nunc” (“aqui e agora”) do original constitui o que chama de autenticidade, a unicidade de sua presença no próprio local onde ela se encontra. No entanto, esse conceito não tem sentido para uma reprodução, técnica ou não, pois essa noção escapa a toda reprodução.

Discute-se em que época da reprodutibilidade técnica a obra de arte é atingida em sua aura, definida como “única aparição de uma realidade longínqua, por mais próxima que ela possa estar” (p. 229). O valor da unicidade “autêntica” se baseia no ritual que originariamente foi dado. Sendo assim, a reprodutibilidade contribui diretamente para a destruição do caráter único da autenticidade e da tradição. No sistema capitalista, a existência única é substituída por uma existência serial. Desde que o critério de autenticidade não mais se aplica à produção artística, toda função de arte é subvertida, ela se funda agora não apenas no ritual, mas noutra forma da práxis: a política. À medida que se emancipam, as obras de arte tornam-se mais acessíveis a serem expostas. Isso afeta também a qualidade da própria natureza da arte, pois seu valor expositivo lhe empresta funções novas de maneira que a função artística apareça como acessória.

Benjamin aponta o cinema como agente eficaz dessas contradições. A exemplo de polêmicas entre pintores e fotógrafos, em curso no século XIX, no que diz respeito aos valores respectivos das suas obras, também o cinema e o teatro são polemizados. No teatro, o ator adapta-se diante das reações diretas do público e, assim, nota-se a aparição única de algo distante, ou seja, a aura. Já no cinema há todo um mecanismo de mediação, com restrição do papel da aura e a construção artificial da “personalidade” do ator, ou seja, o culto da “estrela” a favor do capitalismo dos produtores.

Segundo o autor, “a massa é a matriz de onde brota, atualmente, todo um conjunto de novas atitudes em face da obra de arte. A quantidade tornou-se qualidade” (p. 250). As massas buscam diversão. Mas a arte necessita do recolhimento. Quem se recolhe diante da obra de arte, por ela é envolvido. Como imagem dialética, o autor cita a história de um pintor chinês que, de acordo com a lenda, perdeu-se na paisagem que acabara de pintar.


FIGUEIREDO, V. M. C. de.; OLIVEIRA, A. P. Disponível em: <https://www.revistas.ufg.br/fef/article/view/130/1487>. [Adaptado] Acesso: 03/set/2018.

Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ) de acordo com o texto.

( ) A autenticidade e unicidade da obra estão relacionadas com a contextualização temporal e espacial da obra de arte.
( ) Unicidade e serialidade são elementos contraditórios, sendo que o primeiro se vincula à autenticidade e o segundo ao capitalismo.
( ) A reprodutibilidade da obra permite que a singularidade da arte possa ser duplicada e transposta para outros contextos.
( ) Em tempos de reprodutibilidade, a função ritual da obra de arte, orientada para o aspecto artístico, foi transformada em função política, orientada para o caráter expositivo.
( ) A singularidade e adaptabilidade da experiência do ator no teatro contrasta com a situação de artificialidade e de culto do ator que ocorre no cinema.

Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.

Alternativas

ID
5353180
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Notas de uma resenha


BENJAMIN, Walter. A obra de arte na época de sua reprodutibilidade técnica. In: ADORNO et al. Teoria da Cultura de massa. Trad. de C. N. Coutinho. São Paulo: Paz e Terra, 2000. p. 221-254. [O texto de Benjamin foi escrito em 1936.]


Walter Benjamin é um grande autor moderno e nos aproxima de suas reflexões sobre uma teoria materialista da arte e a discussão de cultura de massa na modernidade capitalista. Em seu texto, o autor aponta para algumas questões importantes como a noção de autenticidade, o valor de culto e a unicidade na obra de arte. O “hic et nunc” (“aqui e agora”) do original constitui o que chama de autenticidade, a unicidade de sua presença no próprio local onde ela se encontra. No entanto, esse conceito não tem sentido para uma reprodução, técnica ou não, pois essa noção escapa a toda reprodução.

Discute-se em que época da reprodutibilidade técnica a obra de arte é atingida em sua aura, definida como “única aparição de uma realidade longínqua, por mais próxima que ela possa estar” (p. 229). O valor da unicidade “autêntica” se baseia no ritual que originariamente foi dado. Sendo assim, a reprodutibilidade contribui diretamente para a destruição do caráter único da autenticidade e da tradição. No sistema capitalista, a existência única é substituída por uma existência serial. Desde que o critério de autenticidade não mais se aplica à produção artística, toda função de arte é subvertida, ela se funda agora não apenas no ritual, mas noutra forma da práxis: a política. À medida que se emancipam, as obras de arte tornam-se mais acessíveis a serem expostas. Isso afeta também a qualidade da própria natureza da arte, pois seu valor expositivo lhe empresta funções novas de maneira que a função artística apareça como acessória.

Benjamin aponta o cinema como agente eficaz dessas contradições. A exemplo de polêmicas entre pintores e fotógrafos, em curso no século XIX, no que diz respeito aos valores respectivos das suas obras, também o cinema e o teatro são polemizados. No teatro, o ator adapta-se diante das reações diretas do público e, assim, nota-se a aparição única de algo distante, ou seja, a aura. Já no cinema há todo um mecanismo de mediação, com restrição do papel da aura e a construção artificial da “personalidade” do ator, ou seja, o culto da “estrela” a favor do capitalismo dos produtores.

Segundo o autor, “a massa é a matriz de onde brota, atualmente, todo um conjunto de novas atitudes em face da obra de arte. A quantidade tornou-se qualidade” (p. 250). As massas buscam diversão. Mas a arte necessita do recolhimento. Quem se recolhe diante da obra de arte, por ela é envolvido. Como imagem dialética, o autor cita a história de um pintor chinês que, de acordo com a lenda, perdeu-se na paisagem que acabara de pintar.


FIGUEIREDO, V. M. C. de.; OLIVEIRA, A. P. Disponível em: <https://www.revistas.ufg.br/fef/article/view/130/1487>. [Adaptado] Acesso: 03/set/2018.

Assinale a alternativa correta, de acordo com o texto.

Alternativas

ID
5353183
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Notas de uma resenha


BENJAMIN, Walter. A obra de arte na época de sua reprodutibilidade técnica. In: ADORNO et al. Teoria da Cultura de massa. Trad. de C. N. Coutinho. São Paulo: Paz e Terra, 2000. p. 221-254. [O texto de Benjamin foi escrito em 1936.]


Walter Benjamin é um grande autor moderno e nos aproxima de suas reflexões sobre uma teoria materialista da arte e a discussão de cultura de massa na modernidade capitalista. Em seu texto, o autor aponta para algumas questões importantes como a noção de autenticidade, o valor de culto e a unicidade na obra de arte. O “hic et nunc” (“aqui e agora”) do original constitui o que chama de autenticidade, a unicidade de sua presença no próprio local onde ela se encontra. No entanto, esse conceito não tem sentido para uma reprodução, técnica ou não, pois essa noção escapa a toda reprodução.

Discute-se em que época da reprodutibilidade técnica a obra de arte é atingida em sua aura, definida como “única aparição de uma realidade longínqua, por mais próxima que ela possa estar” (p. 229). O valor da unicidade “autêntica” se baseia no ritual que originariamente foi dado. Sendo assim, a reprodutibilidade contribui diretamente para a destruição do caráter único da autenticidade e da tradição. No sistema capitalista, a existência única é substituída por uma existência serial. Desde que o critério de autenticidade não mais se aplica à produção artística, toda função de arte é subvertida, ela se funda agora não apenas no ritual, mas noutra forma da práxis: a política. À medida que se emancipam, as obras de arte tornam-se mais acessíveis a serem expostas. Isso afeta também a qualidade da própria natureza da arte, pois seu valor expositivo lhe empresta funções novas de maneira que a função artística apareça como acessória.

Benjamin aponta o cinema como agente eficaz dessas contradições. A exemplo de polêmicas entre pintores e fotógrafos, em curso no século XIX, no que diz respeito aos valores respectivos das suas obras, também o cinema e o teatro são polemizados. No teatro, o ator adapta-se diante das reações diretas do público e, assim, nota-se a aparição única de algo distante, ou seja, a aura. Já no cinema há todo um mecanismo de mediação, com restrição do papel da aura e a construção artificial da “personalidade” do ator, ou seja, o culto da “estrela” a favor do capitalismo dos produtores.

Segundo o autor, “a massa é a matriz de onde brota, atualmente, todo um conjunto de novas atitudes em face da obra de arte. A quantidade tornou-se qualidade” (p. 250). As massas buscam diversão. Mas a arte necessita do recolhimento. Quem se recolhe diante da obra de arte, por ela é envolvido. Como imagem dialética, o autor cita a história de um pintor chinês que, de acordo com a lenda, perdeu-se na paisagem que acabara de pintar.


FIGUEIREDO, V. M. C. de.; OLIVEIRA, A. P. Disponível em: <https://www.revistas.ufg.br/fef/article/view/130/1487>. [Adaptado] Acesso: 03/set/2018.

Assinale a alternativa correta, de acordo com o texto.

Alternativas
Comentários
  • gabarito D

    segundo paragrafo.

    O valor da unicidade “autêntica” se baseia no ritual que originariamente foi dado. Sendo assim, a reprodutibilidade contribui diretamente para a destruição do caráter único da autenticidade e da tradição.


ID
5353186
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Notas de uma resenha


BENJAMIN, Walter. A obra de arte na época de sua reprodutibilidade técnica. In: ADORNO et al. Teoria da Cultura de massa. Trad. de C. N. Coutinho. São Paulo: Paz e Terra, 2000. p. 221-254. [O texto de Benjamin foi escrito em 1936.]


Walter Benjamin é um grande autor moderno e nos aproxima de suas reflexões sobre uma teoria materialista da arte e a discussão de cultura de massa na modernidade capitalista. Em seu texto, o autor aponta para algumas questões importantes como a noção de autenticidade, o valor de culto e a unicidade na obra de arte. O “hic et nunc” (“aqui e agora”) do original constitui o que chama de autenticidade, a unicidade de sua presença no próprio local onde ela se encontra. No entanto, esse conceito não tem sentido para uma reprodução, técnica ou não, pois essa noção escapa a toda reprodução.

Discute-se em que época da reprodutibilidade técnica a obra de arte é atingida em sua aura, definida como “única aparição de uma realidade longínqua, por mais próxima que ela possa estar” (p. 229). O valor da unicidade “autêntica” se baseia no ritual que originariamente foi dado. Sendo assim, a reprodutibilidade contribui diretamente para a destruição do caráter único da autenticidade e da tradição. No sistema capitalista, a existência única é substituída por uma existência serial. Desde que o critério de autenticidade não mais se aplica à produção artística, toda função de arte é subvertida, ela se funda agora não apenas no ritual, mas noutra forma da práxis: a política. À medida que se emancipam, as obras de arte tornam-se mais acessíveis a serem expostas. Isso afeta também a qualidade da própria natureza da arte, pois seu valor expositivo lhe empresta funções novas de maneira que a função artística apareça como acessória.

Benjamin aponta o cinema como agente eficaz dessas contradições. A exemplo de polêmicas entre pintores e fotógrafos, em curso no século XIX, no que diz respeito aos valores respectivos das suas obras, também o cinema e o teatro são polemizados. No teatro, o ator adapta-se diante das reações diretas do público e, assim, nota-se a aparição única de algo distante, ou seja, a aura. Já no cinema há todo um mecanismo de mediação, com restrição do papel da aura e a construção artificial da “personalidade” do ator, ou seja, o culto da “estrela” a favor do capitalismo dos produtores.

Segundo o autor, “a massa é a matriz de onde brota, atualmente, todo um conjunto de novas atitudes em face da obra de arte. A quantidade tornou-se qualidade” (p. 250). As massas buscam diversão. Mas a arte necessita do recolhimento. Quem se recolhe diante da obra de arte, por ela é envolvido. Como imagem dialética, o autor cita a história de um pintor chinês que, de acordo com a lenda, perdeu-se na paisagem que acabara de pintar.


FIGUEIREDO, V. M. C. de.; OLIVEIRA, A. P. Disponível em: <https://www.revistas.ufg.br/fef/article/view/130/1487>. [Adaptado] Acesso: 03/set/2018.

Considere os trechos abaixo em seu contexto.

1. O “hic et nunc” (“aqui e agora”) do original constitui o que chama de autenticidade, a unicidade de sua presença no próprio local onde ela se encontra. (1º parágrafo)
2. Desde que o critério de autenticidade não mais se aplica à produção artística, toda função de arte é subvertida, ela se funda agora não apenas no ritual, mas noutra forma da práxis: a política. (2º parágrafo)

Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ) em relação às frases acima.

( ) Em 1, o sujeito de “chama” é indeterminado.
( ) Em 1, “sua” e “ela” fazem referência à “obra de arte”.
( ) Em 2, “função de arte” pode ser substituída por “função artística”, sem prejuízo de significado no texto.
( ) Em 2, a palavra “subvertida” pode ser substituída por “apaziguada”, sem prejuízo de significado no texto.
( ) Em 2, entende-se que a subversão da arte implica a substituição da função artística e ritualística pela política.

Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.

Alternativas
Comentários
  • ODEIO ESSAS QUESTÕES AGRUPADAS

  • Não entendi nada.

  • Subvertida > Aquilo que some, que é arruinado, destruído.


ID
5353189
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Notas de uma resenha


BENJAMIN, Walter. A obra de arte na época de sua reprodutibilidade técnica. In: ADORNO et al. Teoria da Cultura de massa. Trad. de C. N. Coutinho. São Paulo: Paz e Terra, 2000. p. 221-254. [O texto de Benjamin foi escrito em 1936.]


Walter Benjamin é um grande autor moderno e nos aproxima de suas reflexões sobre uma teoria materialista da arte e a discussão de cultura de massa na modernidade capitalista. Em seu texto, o autor aponta para algumas questões importantes como a noção de autenticidade, o valor de culto e a unicidade na obra de arte. O “hic et nunc” (“aqui e agora”) do original constitui o que chama de autenticidade, a unicidade de sua presença no próprio local onde ela se encontra. No entanto, esse conceito não tem sentido para uma reprodução, técnica ou não, pois essa noção escapa a toda reprodução.

Discute-se em que época da reprodutibilidade técnica a obra de arte é atingida em sua aura, definida como “única aparição de uma realidade longínqua, por mais próxima que ela possa estar” (p. 229). O valor da unicidade “autêntica” se baseia no ritual que originariamente foi dado. Sendo assim, a reprodutibilidade contribui diretamente para a destruição do caráter único da autenticidade e da tradição. No sistema capitalista, a existência única é substituída por uma existência serial. Desde que o critério de autenticidade não mais se aplica à produção artística, toda função de arte é subvertida, ela se funda agora não apenas no ritual, mas noutra forma da práxis: a política. À medida que se emancipam, as obras de arte tornam-se mais acessíveis a serem expostas. Isso afeta também a qualidade da própria natureza da arte, pois seu valor expositivo lhe empresta funções novas de maneira que a função artística apareça como acessória.

Benjamin aponta o cinema como agente eficaz dessas contradições. A exemplo de polêmicas entre pintores e fotógrafos, em curso no século XIX, no que diz respeito aos valores respectivos das suas obras, também o cinema e o teatro são polemizados. No teatro, o ator adapta-se diante das reações diretas do público e, assim, nota-se a aparição única de algo distante, ou seja, a aura. Já no cinema há todo um mecanismo de mediação, com restrição do papel da aura e a construção artificial da “personalidade” do ator, ou seja, o culto da “estrela” a favor do capitalismo dos produtores.

Segundo o autor, “a massa é a matriz de onde brota, atualmente, todo um conjunto de novas atitudes em face da obra de arte. A quantidade tornou-se qualidade” (p. 250). As massas buscam diversão. Mas a arte necessita do recolhimento. Quem se recolhe diante da obra de arte, por ela é envolvido. Como imagem dialética, o autor cita a história de um pintor chinês que, de acordo com a lenda, perdeu-se na paisagem que acabara de pintar.


FIGUEIREDO, V. M. C. de.; OLIVEIRA, A. P. Disponível em: <https://www.revistas.ufg.br/fef/article/view/130/1487>. [Adaptado] Acesso: 03/set/2018.

Considere o trecho abaixo extraído do texto.

O valor da unicidade “autêntica” se baseia no ritual que originariamente foi dado. Sendo assim, a reprodutibilidade contribui diretamente para a destruição do caráter único da autenticidade e da tradição. No sistema capitalista, a existência única é substituída por uma existência serial. Desde que o critério de autenticidade não mais se aplica à produção artística, toda função de arte é subvertida, ela se funda agora não apenas no ritual, mas noutra forma da práxis: a política. À medida que se emancipam, as obras de arte tornam-se mais acessíveis a serem expostas. Isso afeta também a qualidade da própria natureza da arte, pois seu valor expositivo lhe empresta funções novas de maneira que a função artística apareça como acessória. (2º parágrafo)

Assinale a alternativa cuja sequência substitui corretamente os termos sublinhados, sem prejuízo de significado no texto e sem ferir a norma culta da língua escrita.

Alternativas
Comentários
  • Palavras que deveriam estar sublinhadas:

    O valor da unicidade “autêntica” se baseia no ritual que originariamente foi dado. Sendo assim, a reprodutibilidade contribui diretamente para a destruição do caráter único da autenticidade e da tradição. No sistema capitalista, a existência única é substituída por uma existência serial. Desde que o critério de autenticidade não mais se aplica à produção artística, toda função de arte é subvertida, ela se funda agora não apenas no ritual, mas noutra forma da práxis: a política. À medida que se emancipam, as obras de arte tornam-se mais acessíveis a serem expostas. Isso afeta também a qualidade da própria natureza da arte, pois seu valor expositivo lhe empresta funções novas de maneira que a função artística apareça como acessória. 


ID
5353192
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Entrevista com Mia Couto

Prestes a completar 62 anos, o escritor moçambicano Mia Couto é uma das poucas pessoas no mundo capaz de juntar com beleza e propriedade assuntos que vão da medicina à ecologia, da biologia à poesia, da prosa à política.

Quais seus principais interesses como cientista?

Sou biólogo e ecologista. O que me fascina é a fronteira entre a descoberta científica e a margem de mistério que sempre subsiste. Mas sobretudo a Biologia me ajudou a repensar-me como pessoa solidária e de identidades partilhadas. A Biologia ensinou-me a entender outras linguagens, ensinou-me a fala das árvores, a fala dos que não falam. Hoje em nenhum lugar me sinto uma criatura solitária. Mais do que tudo ela me trouxe a saúde de pensar que faço parte de uma epopeia partilhada por milhões de criaturas, e nessa antiga saga não existe nunca um ator principal.

De que maneira a ciência ajuda na sua obra literária e vice-versa?

Confirmei na ciência o que suspeitava como poeta: a certeza de um parentesco perdido com o mundo natural, seja ele tido como vivo ou inorgânico. Não imaginamos, nós seres humanos, o quanto somos feitos de material não humano. E mesmo nesse lugar sagrado onde se acreditava estar registrado o nosso pedigree distinto de todas as outras espécies, mesmo no nosso genoma mora a vida inteira.

As palavras que existem na língua portuguesa já não bastam para expressar o que se quer?

Os idiomas são entidades vivas e raramente são os escritores que criam mudanças que se tornam registro corrente. São as pessoas comuns. Não podemos abdicar do direito (e sobretudo do prazer) de sermos coprodutores desse corpo social. Não se trata de uma questão literária. Mas da possibilidade de ver no idioma um modo de assumirmos uma identidade solidária e coletiva e em permanente construção.

Qual sua palavra favorita (inventada ou existente) e o que ela tem de especial?

Um dia um desconhecido num aeroporto em Moçambique abordou-me para me dizer que queria oferecer uma palavra. Estranhei mas ele explicou-se: era um engenheiro de obras e numa certa ocasião teve que chamar a atenção de um operário sobre algo que não estava bem feito. E o homem respondeu: esta é uma coisa “improvisória”. Este termo é genial. Porque reúne muito do que somos em Moçambique (e possivelmente no Brasil): improvisamos na lógica do provisório. Numa única palavra se exprime um modo de uma cultura se dizer a si mesma.

Como conduzir o leitor entre o real e o imaginário sem confundi-lo?

Talvez o leitor precise mesmo de ficar confuso, de perder o pé e ser convidado a procurar um novo chão. Se a obra de arte não fizer isso ela não cumpre a sua função de nos conduzir a uma viagem, a saltar fronteiras e a desobedecer certezas. E talvez seja necessário questionar essa construção de literatura do “mágico” e do “fantástico”. Não existe literatura que não caminhe com um pé no fantástico e outro no real.

PEREIRA, C.; MASSON, C. Revista Isto É. Edição 15/06/2017 - nº 2479. Disponível em: <https://istoe.com.br/teremos-que-inventar-um-ou-tro-modo-de-fazer-politica/#> [Adaptado]. Acesso: 05/set/2018.

Assinale a alternativa correta, de acordo com o texto.

Alternativas

ID
5353195
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Entrevista com Mia Couto

Prestes a completar 62 anos, o escritor moçambicano Mia Couto é uma das poucas pessoas no mundo capaz de juntar com beleza e propriedade assuntos que vão da medicina à ecologia, da biologia à poesia, da prosa à política.

Quais seus principais interesses como cientista?

Sou biólogo e ecologista. O que me fascina é a fronteira entre a descoberta científica e a margem de mistério que sempre subsiste. Mas sobretudo a Biologia me ajudou a repensar-me como pessoa solidária e de identidades partilhadas. A Biologia ensinou-me a entender outras linguagens, ensinou-me a fala das árvores, a fala dos que não falam. Hoje em nenhum lugar me sinto uma criatura solitária. Mais do que tudo ela me trouxe a saúde de pensar que faço parte de uma epopeia partilhada por milhões de criaturas, e nessa antiga saga não existe nunca um ator principal.

De que maneira a ciência ajuda na sua obra literária e vice-versa?

Confirmei na ciência o que suspeitava como poeta: a certeza de um parentesco perdido com o mundo natural, seja ele tido como vivo ou inorgânico. Não imaginamos, nós seres humanos, o quanto somos feitos de material não humano. E mesmo nesse lugar sagrado onde se acreditava estar registrado o nosso pedigree distinto de todas as outras espécies, mesmo no nosso genoma mora a vida inteira.

As palavras que existem na língua portuguesa já não bastam para expressar o que se quer?

Os idiomas são entidades vivas e raramente são os escritores que criam mudanças que se tornam registro corrente. São as pessoas comuns. Não podemos abdicar do direito (e sobretudo do prazer) de sermos coprodutores desse corpo social. Não se trata de uma questão literária. Mas da possibilidade de ver no idioma um modo de assumirmos uma identidade solidária e coletiva e em permanente construção.

Qual sua palavra favorita (inventada ou existente) e o que ela tem de especial?

Um dia um desconhecido num aeroporto em Moçambique abordou-me para me dizer que queria oferecer uma palavra. Estranhei mas ele explicou-se: era um engenheiro de obras e numa certa ocasião teve que chamar a atenção de um operário sobre algo que não estava bem feito. E o homem respondeu: esta é uma coisa “improvisória”. Este termo é genial. Porque reúne muito do que somos em Moçambique (e possivelmente no Brasil): improvisamos na lógica do provisório. Numa única palavra se exprime um modo de uma cultura se dizer a si mesma.

Como conduzir o leitor entre o real e o imaginário sem confundi-lo?

Talvez o leitor precise mesmo de ficar confuso, de perder o pé e ser convidado a procurar um novo chão. Se a obra de arte não fizer isso ela não cumpre a sua função de nos conduzir a uma viagem, a saltar fronteiras e a desobedecer certezas. E talvez seja necessário questionar essa construção de literatura do “mágico” e do “fantástico”. Não existe literatura que não caminhe com um pé no fantástico e outro no real.

PEREIRA, C.; MASSON, C. Revista Isto É. Edição 15/06/2017 - nº 2479. Disponível em: <https://istoe.com.br/teremos-que-inventar-um-ou-tro-modo-de-fazer-politica/#> [Adaptado]. Acesso: 05/set/2018.

Considere as frases abaixo em seu contexto.

1. “Mia Couto é uma das poucas pessoas no mundo capaz de juntar com beleza e propriedade assuntos que vão da medicina à ecologia, da biologia à poesia, da prosa à política.” (1º parágrafo)
2. “Confirmei na ciência o que suspeitava como poeta: a certeza de um parentesco perdido com o mundo natural, seja ele tido como vivo ou inorgânico.” (2ª resposta)
3. “E mesmo nesse lugar sagrado onde se acreditava estar registrado o nosso pedigree distinto de todas as outras espécies, mesmo no nosso genoma mora a vida inteira.” (2ª resposta)
4. “Um dia um desconhecido num aeroporto em Moçambique abordou-me para me dizer que queria oferecer uma palavra.” (4ª resposta)

Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ) em relação as frases acima.

( ) Em 1, o verbo ir tem o mesmo significado de deslocamento espacial que em: “viajantes que vão do Rio a São Paulo”.
( ) Em 2, há uma relação lógico-semântica de disjunção em “seja ele tido como vivo ou inorgânico”.
( ) Em 3, a palavra “mesmo” funciona, nas duas ocorrências, como operador argumentativo que realça um argumento, direcionando o sentido para determinada conclusão.
( ) Em 3, “a vida inteira” funciona como adjunto adverbial temporal.
( ) Em 4, as duas ocorrências do pronome “me” são correferenciais e desempenham a mesma função sintática: objeto direto.

Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra C.

    • FALSO. "que vão da medicina à ecologia", significado de que abrange conhecimentos da medicina à ecologia. “viajantes que vão do Rio a São Paulo”, significa que deslocam do Rio a São Paulo.

    .

    • VERDADEIRO. “seja ele tido como vivo ou inorgânico”. Relação de disjunção - se expressa através do conectivo ou. (Confesso que não soube essa, pulei e fui para próxima).

    .

    • VERDADEIRO. Palavra "como" é um operador argumentativo. Os operadores argumentativos são elementos linguísticos que servem para marcar a função argumentativa e direcionar o sentido das frases ou do texto.Os operadores argumentativos são elementos linguísticos que servem para marcar a função argumentativa e direcionar o sentido das frases ou do texto. (https://mundoeducacao.uol.com.br/redacao/operadores-argumentativos.htm).

    .

    • FALSO. "mesmo no nosso genoma mora a vida inteira.”. O termo mencionado funciona como sujeito. "A vida inteira mora no nosso genoma.(Quem mora, mora em...em o nosso genoma).

    .

    • FALSO. "abordou-me". Quem aborda, aborda alguém, esse será objeto direto./ "para me dizer", quem diz, diz algo a alguém(VTDI), logo esse será objeto indireto.

    (F-V-V-F-F)


ID
5353198
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Entrevista com Mia Couto

Prestes a completar 62 anos, o escritor moçambicano Mia Couto é uma das poucas pessoas no mundo capaz de juntar com beleza e propriedade assuntos que vão da medicina à ecologia, da biologia à poesia, da prosa à política.

Quais seus principais interesses como cientista?

Sou biólogo e ecologista. O que me fascina é a fronteira entre a descoberta científica e a margem de mistério que sempre subsiste. Mas sobretudo a Biologia me ajudou a repensar-me como pessoa solidária e de identidades partilhadas. A Biologia ensinou-me a entender outras linguagens, ensinou-me a fala das árvores, a fala dos que não falam. Hoje em nenhum lugar me sinto uma criatura solitária. Mais do que tudo ela me trouxe a saúde de pensar que faço parte de uma epopeia partilhada por milhões de criaturas, e nessa antiga saga não existe nunca um ator principal.

De que maneira a ciência ajuda na sua obra literária e vice-versa?

Confirmei na ciência o que suspeitava como poeta: a certeza de um parentesco perdido com o mundo natural, seja ele tido como vivo ou inorgânico. Não imaginamos, nós seres humanos, o quanto somos feitos de material não humano. E mesmo nesse lugar sagrado onde se acreditava estar registrado o nosso pedigree distinto de todas as outras espécies, mesmo no nosso genoma mora a vida inteira.

As palavras que existem na língua portuguesa já não bastam para expressar o que se quer?

Os idiomas são entidades vivas e raramente são os escritores que criam mudanças que se tornam registro corrente. São as pessoas comuns. Não podemos abdicar do direito (e sobretudo do prazer) de sermos coprodutores desse corpo social. Não se trata de uma questão literária. Mas da possibilidade de ver no idioma um modo de assumirmos uma identidade solidária e coletiva e em permanente construção.

Qual sua palavra favorita (inventada ou existente) e o que ela tem de especial?

Um dia um desconhecido num aeroporto em Moçambique abordou-me para me dizer que queria oferecer uma palavra. Estranhei mas ele explicou-se: era um engenheiro de obras e numa certa ocasião teve que chamar a atenção de um operário sobre algo que não estava bem feito. E o homem respondeu: esta é uma coisa “improvisória”. Este termo é genial. Porque reúne muito do que somos em Moçambique (e possivelmente no Brasil): improvisamos na lógica do provisório. Numa única palavra se exprime um modo de uma cultura se dizer a si mesma.

Como conduzir o leitor entre o real e o imaginário sem confundi-lo?

Talvez o leitor precise mesmo de ficar confuso, de perder o pé e ser convidado a procurar um novo chão. Se a obra de arte não fizer isso ela não cumpre a sua função de nos conduzir a uma viagem, a saltar fronteiras e a desobedecer certezas. E talvez seja necessário questionar essa construção de literatura do “mágico” e do “fantástico”. Não existe literatura que não caminhe com um pé no fantástico e outro no real.

PEREIRA, C.; MASSON, C. Revista Isto É. Edição 15/06/2017 - nº 2479. Disponível em: <https://istoe.com.br/teremos-que-inventar-um-ou-tro-modo-de-fazer-politica/#> [Adaptado]. Acesso: 05/set/2018.

Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ), de acordo com o texto.

( ) Mia Couto aproxima seu universo literário ao mundo interligado da ecologia e biologia, o que se evidencia pela construção “epopeia partilhada por milhões de criaturas”. (1ª resposta)
( ) Para Mia Couto, a ciência ainda conserva um lado de mistério e enigma.
( ) A mudança das línguas, segundo Mia Couto, ocorre geralmente em decorrência dos usos feitos pelas pessoas comuns e não de motivações literárias, sendo os escritores tidos como coprodutores.
( ) O escritor africano reforça a dicotomia entre vida racional e irracional, o que fica claro com a construção “mesmo no nosso genoma mora a vida inteira”.
( ) Mia Couto vincula o idioma a uma identidade coletiva, compartilhada e mutável.

Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.

Alternativas

ID
5353201
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 3

Notas de uma resenha


BENJAMIN, Walter. A obra de arte na época de sua reprodutibilidade técnica. In: ADORNO et al. Teoria da Cultura de massa. Trad. de C. N. Coutinho. São Paulo: Paz e Terra, 2000. p. 221-254. [O texto de Benjamin foi escrito em 1936.]


Walter Benjamin é um grande autor moderno e nos aproxima de suas reflexões sobre uma teoria materialista da arte e a discussão de cultura de massa na modernidade capitalista. Em seu texto, o autor aponta para algumas questões importantes como a noção de autenticidade, o valor de culto e a unicidade na obra de arte. O “hic et nunc” (“aqui e agora”) do original constitui o que chama de autenticidade, a unicidade de sua presença no próprio local onde ela se encontra. No entanto, esse conceito não tem sentido para uma reprodução, técnica ou não, pois essa noção escapa a toda reprodução.

Discute-se em que época da reprodutibilidade técnica a obra de arte é atingida em sua aura, definida como “única aparição de uma realidade longínqua, por mais próxima que ela possa estar” (p. 229). O valor da unicidade “autêntica” se baseia no ritual que originariamente foi dado. Sendo assim, a reprodutibilidade contribui diretamente para a destruição do caráter único da autenticidade e da tradição. No sistema capitalista, a existência única é substituída por uma existência serial. Desde que o critério de autenticidade não mais se aplica à produção artística, toda função de arte é subvertida, ela se funda agora não apenas no ritual, mas noutra forma da práxis: a política. À medida que se emancipam, as obras de arte tornam-se mais acessíveis a serem expostas. Isso afeta também a qualidade da própria natureza da arte, pois seu valor expositivo lhe empresta funções novas de maneira que a função artística apareça como acessória.

Benjamin aponta o cinema como agente eficaz dessas contradições. A exemplo de polêmicas entre pintores e fotógrafos, em curso no século XIX, no que diz respeito aos valores respectivos das suas obras, também o cinema e o teatro são polemizados. No teatro, o ator adapta-se diante das reações diretas do público e, assim, nota-se a aparição única de algo distante, ou seja, a aura. Já no cinema há todo um mecanismo de mediação, com restrição do papel da aura e a construção artificial da “personalidade” do ator, ou seja, o culto da “estrela” a favor do capitalismo dos produtores.

Segundo o autor, “a massa é a matriz de onde brota, atualmente, todo um conjunto de novas atitudes em face da obra de arte. A quantidade tornou-se qualidade” (p. 250). As massas buscam diversão. Mas a arte necessita do recolhimento. Quem se recolhe diante da obra de arte, por ela é envolvido. Como imagem dialética, o autor cita a história de um pintor chinês que, de acordo com a lenda, perdeu-se na paisagem que acabara de pintar.


FIGUEIREDO, V. M. C. de.; OLIVEIRA, A. P. Disponível em: <https://www.revistas.ufg.br/fef/article/view/130/1487>. [Adaptado] Acesso: 03/set/2018.


Texto 4

Entrevista com Mia Couto

Prestes a completar 62 anos, o escritor moçambicano Mia Couto é uma das poucas pessoas no mundo capaz de juntar com beleza e propriedade assuntos que vão da medicina à ecologia, da biologia à poesia, da prosa à política.

Quais seus principais interesses como cientista?

Sou biólogo e ecologista. O que me fascina é a fronteira entre a descoberta científica e a margem de mistério que sempre subsiste. Mas sobretudo a Biologia me ajudou a repensar-me como pessoa solidária e de identidades partilhadas. A Biologia ensinou-me a entender outras linguagens, ensinou-me a fala das árvores, a fala dos que não falam. Hoje em nenhum lugar me sinto uma criatura solitária. Mais do que tudo ela me trouxe a saúde de pensar que faço parte de uma epopeia partilhada por milhões de criaturas, e nessa antiga saga não existe nunca um ator principal.

De que maneira a ciência ajuda na sua obra literária e vice-versa?

Confirmei na ciência o que suspeitava como poeta: a certeza de um parentesco perdido com o mundo natural, seja ele tido como vivo ou inorgânico. Não imaginamos, nós seres humanos, o quanto somos feitos de material não humano. E mesmo nesse lugar sagrado onde se acreditava estar registrado o nosso pedigree distinto de todas as outras espécies, mesmo no nosso genoma mora a vida inteira.

As palavras que existem na língua portuguesa já não bastam para expressar o que se quer?

Os idiomas são entidades vivas e raramente são os escritores que criam mudanças que se tornam registro corrente. São as pessoas comuns. Não podemos abdicar do direito (e sobretudo do prazer) de sermos coprodutores desse corpo social. Não se trata de uma questão literária. Mas da possibilidade de ver no idioma um modo de assumirmos uma identidade solidária e coletiva e em permanente construção.

Qual sua palavra favorita (inventada ou existente) e o que ela tem de especial?

Um dia um desconhecido num aeroporto em Moçambique abordou-me para me dizer que queria oferecer uma palavra. Estranhei mas ele explicou-se: era um engenheiro de obras e numa certa ocasião teve que chamar a atenção de um operário sobre algo que não estava bem feito. E o homem respondeu: esta é uma coisa “improvisória”. Este termo é genial. Porque reúne muito do que somos em Moçambique (e possivelmente no Brasil): improvisamos na lógica do provisório. Numa única palavra se exprime um modo de uma cultura se dizer a si mesma.

Como conduzir o leitor entre o real e o imaginário sem confundi-lo?

Talvez o leitor precise mesmo de ficar confuso, de perder o pé e ser convidado a procurar um novo chão. Se a obra de arte não fizer isso ela não cumpre a sua função de nos conduzir a uma viagem, a saltar fronteiras e a desobedecer certezas. E talvez seja necessário questionar essa construção de literatura do “mágico” e do “fantástico”. Não existe literatura que não caminhe com um pé no fantástico e outro no real.

PEREIRA, C.; MASSON, C. Revista Isto É. Edição 15/06/2017 - nº 2479. Disponível em: <https://istoe.com.br/teremos-que-inventar-um-ou-tro-modo-de-fazer-politica/#> [Adaptado]. Acesso: 05/set/2018.


Assinale a alternativa correta, de acordo com os textos 3 e 4.

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Comentários
  • vou nem comentar kkkk


ID
5353204
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2018
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Disciplina
Inglês
Assuntos

A Brief and Simplified Description of Papermaking


The paper we use today is created from individual wood fibers that are first suspended in water and then pressed and dried into sheets. The process of converting the wood to a suspension of wood fibers in water is known as pulp making, while the manufacture of the dried and pressed sheets of paper is formally termed papermaking. The process of making paper has undergone a steady evolution, and larger and more sophisticated equipment and better technology continue to improve it.


The Wood yard and Wood rooms


The process at Androscogging began with receiving wood in the form of chips or of logs 4 or 8 feet in length. From 6 AM to 10 PM a steady stream of trucks and railroad cars were weighted and unloaded. About 40 percent were suplied by independents who were paid by weight their logs. The mill also received wood chips from lumber mills in the area. The chips and logs were stored in mammoth piles with separate piles for wood of different species (such as pine, spruce, hemlock).


When needed, logs were floated in flumes......(1).....the wood yard.....(2).....one of the mill’s three wood rooms. There, bark was rubbed......(3)........in long, ribbed debarking drums by tumbling the logs against one another. The logs then fell into a chipper;......(4)......seconds a large log was reduced to a pile of chips approximately 1 inch by 1 inch by 1/4 inch.


The chips were stored in silos. There were separate silos for softwoods (spruce, fir, hemlock, and pine) and hardwoods (maple, oak, beech, and birch). This separate and temporary storage of chips permitted the controlled mixing of chips into the precise recipe for the grade of paper being produced.


The wood chips were then sorted through large, flat vibrating screens. Oversized chips were rechipped, and ones that were too small were collected for burning in the power house. (The mill provided approximately 20 percent of all its own steam and electricity needs from burning waste. An additional 50 percent of total electricity needs was produced by harnessing the river for hydroelectric power.)


Once drawn from the silo into the digesters, there was no stopping the flow of chips into paper. 


Pulpmaking


The pulp made at Androscoggin was of two types: Kraft pulp (produced chemically) and ground wood pulp (produced mechanically). Kraft pulp was far more important to the high quality white papers produced at Androscoggin, accounting for 80 percent of all the pulp used. Kraft pulp makes strong paper. (Kraft is German for strength. A German invented the Kraft pulp process in 1884.) A paper’s strength generally comes from the overlap and binding of long fibers of softwood; only chemically was it initially possible to separate long wood fibers for suspension in water. Hardwood fibers are generally smaller and thinner and help smooth the paper and make it less porous.


The ground wood pulping process was simpler and less expensive than the Kraft process. It took high quality spruce and fir logs and pressed them continuously against a revolving stone that broke apart the wood’s fibers. The fibers, however, were smaller than those produced by the Kraft process and, although used to make newsprint, were useful at Androscoggin in providing “fill” for the coated publication gloss papers of machines 2 and 3, as will be described later.


(A)The chemical Kraft process worked by dissolving the lignin that bonds wood fibers together. (B) It did this in a tall pressure cooker, called a digester, by “cooking” the chips in a solution of caustic soda (NaOH) and sodium sulfide (Na2S), which was termed the “white liquor.” (C)The two digesters at Androscoggin were continuous digesters; chips and liquor went into the top, were cooked together as they slowly settled down to the bottom, and were drawn off the bottom after about three hours. (D) By this time, the white liquor had changed chemically to “black liquor’’; the digested chips were then separated from this black liquor. (E)


In what was known as the “cold blow” process, the hot, pressurized chips were gradually cooled and depressurized. A “cold liquor’’ (170°F) was introduced to the bottom of the digester and served both to cool and to transport the digested chips to a diffusion washer that washed and depressurized the chips. Because so much of the lignin bonding the fibers together had been removed, the wood fiber in the chips literally fell apart at this stage.


The black liquor from the digester entered a separate four-step recovery process. Over 95 percent of the black liquor could be reconstituted as white liquor, thereby saving on chemical costs and significantly lowering pollution. The four-step process involved (1) washing the black liquor from the cooked fiber to produce weak black liquor, (2) evaporating the weak black liquor to a thicker consistency, (3) combustion of this heavy black liquor with sodium sulfate (Na2SO4 ), and redissolving the smelt, yielding a “green liquor” (sodium carbonate + sodium sulfide), and (4) adding lime, which reacted with the green liquor to produce white liquor. The last step was known as causticization.


Meanwhile, the wood-fiber pulp was purged of impurities like bark and dirt by mechanical screening and by spinning the mixture in centrifugal cleaners. The pulp was then concentrated by removing water from it so that it could be stored and bleached more economically.


By this time, depending on the type of pulp being made, it had been between 3 1/2 and 5 hours since the chips had entered the pulp mill. 


All the Kraft pulp was then bleached. Bleaching took between 5 and 6 hours. It consisted of a three-step process in which (1) a mix of chlorine (Cl2 ) and chlorine dioxide (CIO2 ) was introduced to the pulp and the pulp was washed; (2) a patented mix of sodium hydroxide (NaOH), liquid oxygen, and hydrogen peroxide (H2 O2 ) was then added to the pulp and the pulp was again washed; and (3) chlorine dioxide (ClO2 ) was introduced and the pulp washed a final time. The result was like fluffy cream of wheat. By this time the pulp was nearly ready to be made into paper.


From the bleachery, the stock of pulp was held for a short time in storage (a maximum of 16 hours) and then proceeded through a series of blending operations that permitted a string of additives (for example, filler clay, resins, brighteners, alum, dyes) to be mixed into the pulp according to the recipe for the paper grade being produced. Here, too, “broke” (paper wastes from the mill itself) was recycled into the pulp. The pulp was then once again cleaned and blended into an even consistency before moving to the papermaking machine itself.


It made a difference whether the broke was of coated or uncoated paper, and whether it was white or colored. White, uncoated paper could be recycled immediately. Colored, uncoated paper had to be rebleached. Coated papers, because of the clays in them, could not be reclaimed.



Match the words (from paragraphs 6 and 7), in column 1 to their meanings in column 2:

Column 1 Words
1. strength
2. spruce
3. newsprint
4. coated

Column 2 Meanings
( ) printing paper
( ) strong
( ) covered with an outer layer
( ) a type of tree

Choose the alternative that presents the correct sequence, from top to bottom.

Alternativas

ID
5353207
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2018
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Inglês
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A Brief and Simplified Description of Papermaking


The paper we use today is created from individual wood fibers that are first suspended in water and then pressed and dried into sheets. The process of converting the wood to a suspension of wood fibers in water is known as pulp making, while the manufacture of the dried and pressed sheets of paper is formally termed papermaking. The process of making paper has undergone a steady evolution, and larger and more sophisticated equipment and better technology continue to improve it.


The Wood yard and Wood rooms


The process at Androscogging began with receiving wood in the form of chips or of logs 4 or 8 feet in length. From 6 AM to 10 PM a steady stream of trucks and railroad cars were weighted and unloaded. About 40 percent were suplied by independents who were paid by weight their logs. The mill also received wood chips from lumber mills in the area. The chips and logs were stored in mammoth piles with separate piles for wood of different species (such as pine, spruce, hemlock).


When needed, logs were floated in flumes......(1).....the wood yard.....(2).....one of the mill’s three wood rooms. There, bark was rubbed......(3)........in long, ribbed debarking drums by tumbling the logs against one another. The logs then fell into a chipper;......(4)......seconds a large log was reduced to a pile of chips approximately 1 inch by 1 inch by 1/4 inch.


The chips were stored in silos. There were separate silos for softwoods (spruce, fir, hemlock, and pine) and hardwoods (maple, oak, beech, and birch). This separate and temporary storage of chips permitted the controlled mixing of chips into the precise recipe for the grade of paper being produced.


The wood chips were then sorted through large, flat vibrating screens. Oversized chips were rechipped, and ones that were too small were collected for burning in the power house. (The mill provided approximately 20 percent of all its own steam and electricity needs from burning waste. An additional 50 percent of total electricity needs was produced by harnessing the river for hydroelectric power.)


Once drawn from the silo into the digesters, there was no stopping the flow of chips into paper. 


Pulpmaking


The pulp made at Androscoggin was of two types: Kraft pulp (produced chemically) and ground wood pulp (produced mechanically). Kraft pulp was far more important to the high quality white papers produced at Androscoggin, accounting for 80 percent of all the pulp used. Kraft pulp makes strong paper. (Kraft is German for strength. A German invented the Kraft pulp process in 1884.) A paper’s strength generally comes from the overlap and binding of long fibers of softwood; only chemically was it initially possible to separate long wood fibers for suspension in water. Hardwood fibers are generally smaller and thinner and help smooth the paper and make it less porous.


The ground wood pulping process was simpler and less expensive than the Kraft process. It took high quality spruce and fir logs and pressed them continuously against a revolving stone that broke apart the wood’s fibers. The fibers, however, were smaller than those produced by the Kraft process and, although used to make newsprint, were useful at Androscoggin in providing “fill” for the coated publication gloss papers of machines 2 and 3, as will be described later.


(A)The chemical Kraft process worked by dissolving the lignin that bonds wood fibers together. (B) It did this in a tall pressure cooker, called a digester, by “cooking” the chips in a solution of caustic soda (NaOH) and sodium sulfide (Na2S), which was termed the “white liquor.” (C)The two digesters at Androscoggin were continuous digesters; chips and liquor went into the top, were cooked together as they slowly settled down to the bottom, and were drawn off the bottom after about three hours. (D) By this time, the white liquor had changed chemically to “black liquor’’; the digested chips were then separated from this black liquor. (E)


In what was known as the “cold blow” process, the hot, pressurized chips were gradually cooled and depressurized. A “cold liquor’’ (170°F) was introduced to the bottom of the digester and served both to cool and to transport the digested chips to a diffusion washer that washed and depressurized the chips. Because so much of the lignin bonding the fibers together had been removed, the wood fiber in the chips literally fell apart at this stage.


The black liquor from the digester entered a separate four-step recovery process. Over 95 percent of the black liquor could be reconstituted as white liquor, thereby saving on chemical costs and significantly lowering pollution. The four-step process involved (1) washing the black liquor from the cooked fiber to produce weak black liquor, (2) evaporating the weak black liquor to a thicker consistency, (3) combustion of this heavy black liquor with sodium sulfate (Na2SO4 ), and redissolving the smelt, yielding a “green liquor” (sodium carbonate + sodium sulfide), and (4) adding lime, which reacted with the green liquor to produce white liquor. The last step was known as causticization.


Meanwhile, the wood-fiber pulp was purged of impurities like bark and dirt by mechanical screening and by spinning the mixture in centrifugal cleaners. The pulp was then concentrated by removing water from it so that it could be stored and bleached more economically.


By this time, depending on the type of pulp being made, it had been between 3 1/2 and 5 hours since the chips had entered the pulp mill. 


All the Kraft pulp was then bleached. Bleaching took between 5 and 6 hours. It consisted of a three-step process in which (1) a mix of chlorine (Cl2 ) and chlorine dioxide (CIO2 ) was introduced to the pulp and the pulp was washed; (2) a patented mix of sodium hydroxide (NaOH), liquid oxygen, and hydrogen peroxide (H2 O2 ) was then added to the pulp and the pulp was again washed; and (3) chlorine dioxide (ClO2 ) was introduced and the pulp washed a final time. The result was like fluffy cream of wheat. By this time the pulp was nearly ready to be made into paper.


From the bleachery, the stock of pulp was held for a short time in storage (a maximum of 16 hours) and then proceeded through a series of blending operations that permitted a string of additives (for example, filler clay, resins, brighteners, alum, dyes) to be mixed into the pulp according to the recipe for the paper grade being produced. Here, too, “broke” (paper wastes from the mill itself) was recycled into the pulp. The pulp was then once again cleaned and blended into an even consistency before moving to the papermaking machine itself.


It made a difference whether the broke was of coated or uncoated paper, and whether it was white or colored. White, uncoated paper could be recycled immediately. Colored, uncoated paper had to be rebleached. Coated papers, because of the clays in them, could not be reclaimed.



According to the first paragraph of the text, it can be inferred that:

Alternativas

ID
5353210
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2018
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Disciplina
Inglês
Assuntos

A Brief and Simplified Description of Papermaking


The paper we use today is created from individual wood fibers that are first suspended in water and then pressed and dried into sheets. The process of converting the wood to a suspension of wood fibers in water is known as pulp making, while the manufacture of the dried and pressed sheets of paper is formally termed papermaking. The process of making paper has undergone a steady evolution, and larger and more sophisticated equipment and better technology continue to improve it.


The Wood yard and Wood rooms


The process at Androscogging began with receiving wood in the form of chips or of logs 4 or 8 feet in length. From 6 AM to 10 PM a steady stream of trucks and railroad cars were weighted and unloaded. About 40 percent were suplied by independents who were paid by weight their logs. The mill also received wood chips from lumber mills in the area. The chips and logs were stored in mammoth piles with separate piles for wood of different species (such as pine, spruce, hemlock).


When needed, logs were floated in flumes......(1).....the wood yard.....(2).....one of the mill’s three wood rooms. There, bark was rubbed......(3)........in long, ribbed debarking drums by tumbling the logs against one another. The logs then fell into a chipper;......(4)......seconds a large log was reduced to a pile of chips approximately 1 inch by 1 inch by 1/4 inch.


The chips were stored in silos. There were separate silos for softwoods (spruce, fir, hemlock, and pine) and hardwoods (maple, oak, beech, and birch). This separate and temporary storage of chips permitted the controlled mixing of chips into the precise recipe for the grade of paper being produced.


The wood chips were then sorted through large, flat vibrating screens. Oversized chips were rechipped, and ones that were too small were collected for burning in the power house. (The mill provided approximately 20 percent of all its own steam and electricity needs from burning waste. An additional 50 percent of total electricity needs was produced by harnessing the river for hydroelectric power.)


Once drawn from the silo into the digesters, there was no stopping the flow of chips into paper. 


Pulpmaking


The pulp made at Androscoggin was of two types: Kraft pulp (produced chemically) and ground wood pulp (produced mechanically). Kraft pulp was far more important to the high quality white papers produced at Androscoggin, accounting for 80 percent of all the pulp used. Kraft pulp makes strong paper. (Kraft is German for strength. A German invented the Kraft pulp process in 1884.) A paper’s strength generally comes from the overlap and binding of long fibers of softwood; only chemically was it initially possible to separate long wood fibers for suspension in water. Hardwood fibers are generally smaller and thinner and help smooth the paper and make it less porous.


The ground wood pulping process was simpler and less expensive than the Kraft process. It took high quality spruce and fir logs and pressed them continuously against a revolving stone that broke apart the wood’s fibers. The fibers, however, were smaller than those produced by the Kraft process and, although used to make newsprint, were useful at Androscoggin in providing “fill” for the coated publication gloss papers of machines 2 and 3, as will be described later.


(A)The chemical Kraft process worked by dissolving the lignin that bonds wood fibers together. (B) It did this in a tall pressure cooker, called a digester, by “cooking” the chips in a solution of caustic soda (NaOH) and sodium sulfide (Na2S), which was termed the “white liquor.” (C)The two digesters at Androscoggin were continuous digesters; chips and liquor went into the top, were cooked together as they slowly settled down to the bottom, and were drawn off the bottom after about three hours. (D) By this time, the white liquor had changed chemically to “black liquor’’; the digested chips were then separated from this black liquor. (E)


In what was known as the “cold blow” process, the hot, pressurized chips were gradually cooled and depressurized. A “cold liquor’’ (170°F) was introduced to the bottom of the digester and served both to cool and to transport the digested chips to a diffusion washer that washed and depressurized the chips. Because so much of the lignin bonding the fibers together had been removed, the wood fiber in the chips literally fell apart at this stage.


The black liquor from the digester entered a separate four-step recovery process. Over 95 percent of the black liquor could be reconstituted as white liquor, thereby saving on chemical costs and significantly lowering pollution. The four-step process involved (1) washing the black liquor from the cooked fiber to produce weak black liquor, (2) evaporating the weak black liquor to a thicker consistency, (3) combustion of this heavy black liquor with sodium sulfate (Na2SO4 ), and redissolving the smelt, yielding a “green liquor” (sodium carbonate + sodium sulfide), and (4) adding lime, which reacted with the green liquor to produce white liquor. The last step was known as causticization.


Meanwhile, the wood-fiber pulp was purged of impurities like bark and dirt by mechanical screening and by spinning the mixture in centrifugal cleaners. The pulp was then concentrated by removing water from it so that it could be stored and bleached more economically.


By this time, depending on the type of pulp being made, it had been between 3 1/2 and 5 hours since the chips had entered the pulp mill. 


All the Kraft pulp was then bleached. Bleaching took between 5 and 6 hours. It consisted of a three-step process in which (1) a mix of chlorine (Cl2 ) and chlorine dioxide (CIO2 ) was introduced to the pulp and the pulp was washed; (2) a patented mix of sodium hydroxide (NaOH), liquid oxygen, and hydrogen peroxide (H2 O2 ) was then added to the pulp and the pulp was again washed; and (3) chlorine dioxide (ClO2 ) was introduced and the pulp washed a final time. The result was like fluffy cream of wheat. By this time the pulp was nearly ready to be made into paper.


From the bleachery, the stock of pulp was held for a short time in storage (a maximum of 16 hours) and then proceeded through a series of blending operations that permitted a string of additives (for example, filler clay, resins, brighteners, alum, dyes) to be mixed into the pulp according to the recipe for the paper grade being produced. Here, too, “broke” (paper wastes from the mill itself) was recycled into the pulp. The pulp was then once again cleaned and blended into an even consistency before moving to the papermaking machine itself.


It made a difference whether the broke was of coated or uncoated paper, and whether it was white or colored. White, uncoated paper could be recycled immediately. Colored, uncoated paper had to be rebleached. Coated papers, because of the clays in them, could not be reclaimed.



Choose the alternative that presents the correct words to complete the numbered blanks in the third paragraph.

Alternativas

ID
5353213
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

A Brief and Simplified Description of Papermaking


The paper we use today is created from individual wood fibers that are first suspended in water and then pressed and dried into sheets. The process of converting the wood to a suspension of wood fibers in water is known as pulp making, while the manufacture of the dried and pressed sheets of paper is formally termed papermaking. The process of making paper has undergone a steady evolution, and larger and more sophisticated equipment and better technology continue to improve it.


The Wood yard and Wood rooms


The process at Androscogging began with receiving wood in the form of chips or of logs 4 or 8 feet in length. From 6 AM to 10 PM a steady stream of trucks and railroad cars were weighted and unloaded. About 40 percent were suplied by independents who were paid by weight their logs. The mill also received wood chips from lumber mills in the area. The chips and logs were stored in mammoth piles with separate piles for wood of different species (such as pine, spruce, hemlock).


When needed, logs were floated in flumes......(1).....the wood yard.....(2).....one of the mill’s three wood rooms. There, bark was rubbed......(3)........in long, ribbed debarking drums by tumbling the logs against one another. The logs then fell into a chipper;......(4)......seconds a large log was reduced to a pile of chips approximately 1 inch by 1 inch by 1/4 inch.


The chips were stored in silos. There were separate silos for softwoods (spruce, fir, hemlock, and pine) and hardwoods (maple, oak, beech, and birch). This separate and temporary storage of chips permitted the controlled mixing of chips into the precise recipe for the grade of paper being produced.


The wood chips were then sorted through large, flat vibrating screens. Oversized chips were rechipped, and ones that were too small were collected for burning in the power house. (The mill provided approximately 20 percent of all its own steam and electricity needs from burning waste. An additional 50 percent of total electricity needs was produced by harnessing the river for hydroelectric power.)


Once drawn from the silo into the digesters, there was no stopping the flow of chips into paper. 


Pulpmaking


The pulp made at Androscoggin was of two types: Kraft pulp (produced chemically) and ground wood pulp (produced mechanically). Kraft pulp was far more important to the high quality white papers produced at Androscoggin, accounting for 80 percent of all the pulp used. Kraft pulp makes strong paper. (Kraft is German for strength. A German invented the Kraft pulp process in 1884.) A paper’s strength generally comes from the overlap and binding of long fibers of softwood; only chemically was it initially possible to separate long wood fibers for suspension in water. Hardwood fibers are generally smaller and thinner and help smooth the paper and make it less porous.


The ground wood pulping process was simpler and less expensive than the Kraft process. It took high quality spruce and fir logs and pressed them continuously against a revolving stone that broke apart the wood’s fibers. The fibers, however, were smaller than those produced by the Kraft process and, although used to make newsprint, were useful at Androscoggin in providing “fill” for the coated publication gloss papers of machines 2 and 3, as will be described later.


(A)The chemical Kraft process worked by dissolving the lignin that bonds wood fibers together. (B) It did this in a tall pressure cooker, called a digester, by “cooking” the chips in a solution of caustic soda (NaOH) and sodium sulfide (Na2S), which was termed the “white liquor.” (C)The two digesters at Androscoggin were continuous digesters; chips and liquor went into the top, were cooked together as they slowly settled down to the bottom, and were drawn off the bottom after about three hours. (D) By this time, the white liquor had changed chemically to “black liquor’’; the digested chips were then separated from this black liquor. (E)


In what was known as the “cold blow” process, the hot, pressurized chips were gradually cooled and depressurized. A “cold liquor’’ (170°F) was introduced to the bottom of the digester and served both to cool and to transport the digested chips to a diffusion washer that washed and depressurized the chips. Because so much of the lignin bonding the fibers together had been removed, the wood fiber in the chips literally fell apart at this stage.


The black liquor from the digester entered a separate four-step recovery process. Over 95 percent of the black liquor could be reconstituted as white liquor, thereby saving on chemical costs and significantly lowering pollution. The four-step process involved (1) washing the black liquor from the cooked fiber to produce weak black liquor, (2) evaporating the weak black liquor to a thicker consistency, (3) combustion of this heavy black liquor with sodium sulfate (Na2SO4 ), and redissolving the smelt, yielding a “green liquor” (sodium carbonate + sodium sulfide), and (4) adding lime, which reacted with the green liquor to produce white liquor. The last step was known as causticization.


Meanwhile, the wood-fiber pulp was purged of impurities like bark and dirt by mechanical screening and by spinning the mixture in centrifugal cleaners. The pulp was then concentrated by removing water from it so that it could be stored and bleached more economically.


By this time, depending on the type of pulp being made, it had been between 3 1/2 and 5 hours since the chips had entered the pulp mill. 


All the Kraft pulp was then bleached. Bleaching took between 5 and 6 hours. It consisted of a three-step process in which (1) a mix of chlorine (Cl2 ) and chlorine dioxide (CIO2 ) was introduced to the pulp and the pulp was washed; (2) a patented mix of sodium hydroxide (NaOH), liquid oxygen, and hydrogen peroxide (H2 O2 ) was then added to the pulp and the pulp was again washed; and (3) chlorine dioxide (ClO2 ) was introduced and the pulp washed a final time. The result was like fluffy cream of wheat. By this time the pulp was nearly ready to be made into paper.


From the bleachery, the stock of pulp was held for a short time in storage (a maximum of 16 hours) and then proceeded through a series of blending operations that permitted a string of additives (for example, filler clay, resins, brighteners, alum, dyes) to be mixed into the pulp according to the recipe for the paper grade being produced. Here, too, “broke” (paper wastes from the mill itself) was recycled into the pulp. The pulp was then once again cleaned and blended into an even consistency before moving to the papermaking machine itself.


It made a difference whether the broke was of coated or uncoated paper, and whether it was white or colored. White, uncoated paper could be recycled immediately. Colored, uncoated paper had to be rebleached. Coated papers, because of the clays in them, could not be reclaimed.



What can be inferred about the “The Wood yard and Wood rooms”?

Alternativas

ID
5353216
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

A Brief and Simplified Description of Papermaking


The paper we use today is created from individual wood fibers that are first suspended in water and then pressed and dried into sheets. The process of converting the wood to a suspension of wood fibers in water is known as pulp making, while the manufacture of the dried and pressed sheets of paper is formally termed papermaking. The process of making paper has undergone a steady evolution, and larger and more sophisticated equipment and better technology continue to improve it.


The Wood yard and Wood rooms


The process at Androscogging began with receiving wood in the form of chips or of logs 4 or 8 feet in length. From 6 AM to 10 PM a steady stream of trucks and railroad cars were weighted and unloaded. About 40 percent were suplied by independents who were paid by weight their logs. The mill also received wood chips from lumber mills in the area. The chips and logs were stored in mammoth piles with separate piles for wood of different species (such as pine, spruce, hemlock).


When needed, logs were floated in flumes......(1).....the wood yard.....(2).....one of the mill’s three wood rooms. There, bark was rubbed......(3)........in long, ribbed debarking drums by tumbling the logs against one another. The logs then fell into a chipper;......(4)......seconds a large log was reduced to a pile of chips approximately 1 inch by 1 inch by 1/4 inch.


The chips were stored in silos. There were separate silos for softwoods (spruce, fir, hemlock, and pine) and hardwoods (maple, oak, beech, and birch). This separate and temporary storage of chips permitted the controlled mixing of chips into the precise recipe for the grade of paper being produced.


The wood chips were then sorted through large, flat vibrating screens. Oversized chips were rechipped, and ones that were too small were collected for burning in the power house. (The mill provided approximately 20 percent of all its own steam and electricity needs from burning waste. An additional 50 percent of total electricity needs was produced by harnessing the river for hydroelectric power.)


Once drawn from the silo into the digesters, there was no stopping the flow of chips into paper. 


Pulpmaking


The pulp made at Androscoggin was of two types: Kraft pulp (produced chemically) and ground wood pulp (produced mechanically). Kraft pulp was far more important to the high quality white papers produced at Androscoggin, accounting for 80 percent of all the pulp used. Kraft pulp makes strong paper. (Kraft is German for strength. A German invented the Kraft pulp process in 1884.) A paper’s strength generally comes from the overlap and binding of long fibers of softwood; only chemically was it initially possible to separate long wood fibers for suspension in water. Hardwood fibers are generally smaller and thinner and help smooth the paper and make it less porous.


The ground wood pulping process was simpler and less expensive than the Kraft process. It took high quality spruce and fir logs and pressed them continuously against a revolving stone that broke apart the wood’s fibers. The fibers, however, were smaller than those produced by the Kraft process and, although used to make newsprint, were useful at Androscoggin in providing “fill” for the coated publication gloss papers of machines 2 and 3, as will be described later.


(A)The chemical Kraft process worked by dissolving the lignin that bonds wood fibers together. (B) It did this in a tall pressure cooker, called a digester, by “cooking” the chips in a solution of caustic soda (NaOH) and sodium sulfide (Na2S), which was termed the “white liquor.” (C)The two digesters at Androscoggin were continuous digesters; chips and liquor went into the top, were cooked together as they slowly settled down to the bottom, and were drawn off the bottom after about three hours. (D) By this time, the white liquor had changed chemically to “black liquor’’; the digested chips were then separated from this black liquor. (E)


In what was known as the “cold blow” process, the hot, pressurized chips were gradually cooled and depressurized. A “cold liquor’’ (170°F) was introduced to the bottom of the digester and served both to cool and to transport the digested chips to a diffusion washer that washed and depressurized the chips. Because so much of the lignin bonding the fibers together had been removed, the wood fiber in the chips literally fell apart at this stage.


The black liquor from the digester entered a separate four-step recovery process. Over 95 percent of the black liquor could be reconstituted as white liquor, thereby saving on chemical costs and significantly lowering pollution. The four-step process involved (1) washing the black liquor from the cooked fiber to produce weak black liquor, (2) evaporating the weak black liquor to a thicker consistency, (3) combustion of this heavy black liquor with sodium sulfate (Na2SO4 ), and redissolving the smelt, yielding a “green liquor” (sodium carbonate + sodium sulfide), and (4) adding lime, which reacted with the green liquor to produce white liquor. The last step was known as causticization.


Meanwhile, the wood-fiber pulp was purged of impurities like bark and dirt by mechanical screening and by spinning the mixture in centrifugal cleaners. The pulp was then concentrated by removing water from it so that it could be stored and bleached more economically.


By this time, depending on the type of pulp being made, it had been between 3 1/2 and 5 hours since the chips had entered the pulp mill. 


All the Kraft pulp was then bleached. Bleaching took between 5 and 6 hours. It consisted of a three-step process in which (1) a mix of chlorine (Cl2 ) and chlorine dioxide (CIO2 ) was introduced to the pulp and the pulp was washed; (2) a patented mix of sodium hydroxide (NaOH), liquid oxygen, and hydrogen peroxide (H2 O2 ) was then added to the pulp and the pulp was again washed; and (3) chlorine dioxide (ClO2 ) was introduced and the pulp washed a final time. The result was like fluffy cream of wheat. By this time the pulp was nearly ready to be made into paper.


From the bleachery, the stock of pulp was held for a short time in storage (a maximum of 16 hours) and then proceeded through a series of blending operations that permitted a string of additives (for example, filler clay, resins, brighteners, alum, dyes) to be mixed into the pulp according to the recipe for the paper grade being produced. Here, too, “broke” (paper wastes from the mill itself) was recycled into the pulp. The pulp was then once again cleaned and blended into an even consistency before moving to the papermaking machine itself.


It made a difference whether the broke was of coated or uncoated paper, and whether it was white or colored. White, uncoated paper could be recycled immediately. Colored, uncoated paper had to be rebleached. Coated papers, because of the clays in them, could not be reclaimed.



According to the 13th paragraph, the underlined word in: “All the Kraft pulp was then bleached.”, has its meaning correctly explained in which alternative?

Alternativas

ID
5353219
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

A Brief and Simplified Description of Papermaking


The paper we use today is created from individual wood fibers that are first suspended in water and then pressed and dried into sheets. The process of converting the wood to a suspension of wood fibers in water is known as pulp making, while the manufacture of the dried and pressed sheets of paper is formally termed papermaking. The process of making paper has undergone a steady evolution, and larger and more sophisticated equipment and better technology continue to improve it.


The Wood yard and Wood rooms


The process at Androscogging began with receiving wood in the form of chips or of logs 4 or 8 feet in length. From 6 AM to 10 PM a steady stream of trucks and railroad cars were weighted and unloaded. About 40 percent were suplied by independents who were paid by weight their logs. The mill also received wood chips from lumber mills in the area. The chips and logs were stored in mammoth piles with separate piles for wood of different species (such as pine, spruce, hemlock).


When needed, logs were floated in flumes......(1).....the wood yard.....(2).....one of the mill’s three wood rooms. There, bark was rubbed......(3)........in long, ribbed debarking drums by tumbling the logs against one another. The logs then fell into a chipper;......(4)......seconds a large log was reduced to a pile of chips approximately 1 inch by 1 inch by 1/4 inch.


The chips were stored in silos. There were separate silos for softwoods (spruce, fir, hemlock, and pine) and hardwoods (maple, oak, beech, and birch). This separate and temporary storage of chips permitted the controlled mixing of chips into the precise recipe for the grade of paper being produced.


The wood chips were then sorted through large, flat vibrating screens. Oversized chips were rechipped, and ones that were too small were collected for burning in the power house. (The mill provided approximately 20 percent of all its own steam and electricity needs from burning waste. An additional 50 percent of total electricity needs was produced by harnessing the river for hydroelectric power.)


Once drawn from the silo into the digesters, there was no stopping the flow of chips into paper. 


Pulpmaking


The pulp made at Androscoggin was of two types: Kraft pulp (produced chemically) and ground wood pulp (produced mechanically). Kraft pulp was far more important to the high quality white papers produced at Androscoggin, accounting for 80 percent of all the pulp used. Kraft pulp makes strong paper. (Kraft is German for strength. A German invented the Kraft pulp process in 1884.) A paper’s strength generally comes from the overlap and binding of long fibers of softwood; only chemically was it initially possible to separate long wood fibers for suspension in water. Hardwood fibers are generally smaller and thinner and help smooth the paper and make it less porous.


The ground wood pulping process was simpler and less expensive than the Kraft process. It took high quality spruce and fir logs and pressed them continuously against a revolving stone that broke apart the wood’s fibers. The fibers, however, were smaller than those produced by the Kraft process and, although used to make newsprint, were useful at Androscoggin in providing “fill” for the coated publication gloss papers of machines 2 and 3, as will be described later.


(A)The chemical Kraft process worked by dissolving the lignin that bonds wood fibers together. (B) It did this in a tall pressure cooker, called a digester, by “cooking” the chips in a solution of caustic soda (NaOH) and sodium sulfide (Na2S), which was termed the “white liquor.” (C)The two digesters at Androscoggin were continuous digesters; chips and liquor went into the top, were cooked together as they slowly settled down to the bottom, and were drawn off the bottom after about three hours. (D) By this time, the white liquor had changed chemically to “black liquor’’; the digested chips were then separated from this black liquor. (E)


In what was known as the “cold blow” process, the hot, pressurized chips were gradually cooled and depressurized. A “cold liquor’’ (170°F) was introduced to the bottom of the digester and served both to cool and to transport the digested chips to a diffusion washer that washed and depressurized the chips. Because so much of the lignin bonding the fibers together had been removed, the wood fiber in the chips literally fell apart at this stage.


The black liquor from the digester entered a separate four-step recovery process. Over 95 percent of the black liquor could be reconstituted as white liquor, thereby saving on chemical costs and significantly lowering pollution. The four-step process involved (1) washing the black liquor from the cooked fiber to produce weak black liquor, (2) evaporating the weak black liquor to a thicker consistency, (3) combustion of this heavy black liquor with sodium sulfate (Na2SO4 ), and redissolving the smelt, yielding a “green liquor” (sodium carbonate + sodium sulfide), and (4) adding lime, which reacted with the green liquor to produce white liquor. The last step was known as causticization.


Meanwhile, the wood-fiber pulp was purged of impurities like bark and dirt by mechanical screening and by spinning the mixture in centrifugal cleaners. The pulp was then concentrated by removing water from it so that it could be stored and bleached more economically.


By this time, depending on the type of pulp being made, it had been between 3 1/2 and 5 hours since the chips had entered the pulp mill. 


All the Kraft pulp was then bleached. Bleaching took between 5 and 6 hours. It consisted of a three-step process in which (1) a mix of chlorine (Cl2 ) and chlorine dioxide (CIO2 ) was introduced to the pulp and the pulp was washed; (2) a patented mix of sodium hydroxide (NaOH), liquid oxygen, and hydrogen peroxide (H2 O2 ) was then added to the pulp and the pulp was again washed; and (3) chlorine dioxide (ClO2 ) was introduced and the pulp washed a final time. The result was like fluffy cream of wheat. By this time the pulp was nearly ready to be made into paper.


From the bleachery, the stock of pulp was held for a short time in storage (a maximum of 16 hours) and then proceeded through a series of blending operations that permitted a string of additives (for example, filler clay, resins, brighteners, alum, dyes) to be mixed into the pulp according to the recipe for the paper grade being produced. Here, too, “broke” (paper wastes from the mill itself) was recycled into the pulp. The pulp was then once again cleaned and blended into an even consistency before moving to the papermaking machine itself.


It made a difference whether the broke was of coated or uncoated paper, and whether it was white or colored. White, uncoated paper could be recycled immediately. Colored, uncoated paper had to be rebleached. Coated papers, because of the clays in them, could not be reclaimed.



Study the following sentences:

“The ground wood pulping process was simpler and less expensive than the Kraft process. It took high quality spruce and fir logs and pressed them continuously against a revolving stone that broke apart the wood’s fibers.”

1. the word ‘simpler’ is an adjective in the superlative form.
2. the word ‘them’ is an object pronoun.
3. the tense used in ’took’, is simple past of a regular verb.
4. the word ‘that’ can be replaced by ‘which’ without changing its meaning.

Choose the alternative which presents the correct ones:

Alternativas
Comentários
  • 1. the word ‘simpler’ is an adjective in the superlative form. Simpler está na forma comparativa. (Errado)

    2. the word ‘them’ is an object pronoun. (Correto)

    3. the tense used in ’took’, is simple past of a regular verb. Took é um verbo irregular. (Errado)

    4. the word ‘that’ can be replaced by ‘which’ without changing its meaning. (Correto)

    *a revolving stone that broke apart - Nota-se que That pode ser substituída por Which sem alterar a frase pelo fato de estar conectado à palavra stone (pedra) - Which é usado para Animais/Coisas/Objetos.

    Gabarito: C

  • regular | comparative | superlative

    simple | simpler | simplest


ID
5353222
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

A Brief and Simplified Description of Papermaking


The paper we use today is created from individual wood fibers that are first suspended in water and then pressed and dried into sheets. The process of converting the wood to a suspension of wood fibers in water is known as pulp making, while the manufacture of the dried and pressed sheets of paper is formally termed papermaking. The process of making paper has undergone a steady evolution, and larger and more sophisticated equipment and better technology continue to improve it.


The Wood yard and Wood rooms


The process at Androscogging began with receiving wood in the form of chips or of logs 4 or 8 feet in length. From 6 AM to 10 PM a steady stream of trucks and railroad cars were weighted and unloaded. About 40 percent were suplied by independents who were paid by weight their logs. The mill also received wood chips from lumber mills in the area. The chips and logs were stored in mammoth piles with separate piles for wood of different species (such as pine, spruce, hemlock).


When needed, logs were floated in flumes......(1).....the wood yard.....(2).....one of the mill’s three wood rooms. There, bark was rubbed......(3)........in long, ribbed debarking drums by tumbling the logs against one another. The logs then fell into a chipper;......(4)......seconds a large log was reduced to a pile of chips approximately 1 inch by 1 inch by 1/4 inch.


The chips were stored in silos. There were separate silos for softwoods (spruce, fir, hemlock, and pine) and hardwoods (maple, oak, beech, and birch). This separate and temporary storage of chips permitted the controlled mixing of chips into the precise recipe for the grade of paper being produced.


The wood chips were then sorted through large, flat vibrating screens. Oversized chips were rechipped, and ones that were too small were collected for burning in the power house. (The mill provided approximately 20 percent of all its own steam and electricity needs from burning waste. An additional 50 percent of total electricity needs was produced by harnessing the river for hydroelectric power.)


Once drawn from the silo into the digesters, there was no stopping the flow of chips into paper. 


Pulpmaking


The pulp made at Androscoggin was of two types: Kraft pulp (produced chemically) and ground wood pulp (produced mechanically). Kraft pulp was far more important to the high quality white papers produced at Androscoggin, accounting for 80 percent of all the pulp used. Kraft pulp makes strong paper. (Kraft is German for strength. A German invented the Kraft pulp process in 1884.) A paper’s strength generally comes from the overlap and binding of long fibers of softwood; only chemically was it initially possible to separate long wood fibers for suspension in water. Hardwood fibers are generally smaller and thinner and help smooth the paper and make it less porous.


The ground wood pulping process was simpler and less expensive than the Kraft process. It took high quality spruce and fir logs and pressed them continuously against a revolving stone that broke apart the wood’s fibers. The fibers, however, were smaller than those produced by the Kraft process and, although used to make newsprint, were useful at Androscoggin in providing “fill” for the coated publication gloss papers of machines 2 and 3, as will be described later.


(A)The chemical Kraft process worked by dissolving the lignin that bonds wood fibers together. (B) It did this in a tall pressure cooker, called a digester, by “cooking” the chips in a solution of caustic soda (NaOH) and sodium sulfide (Na2S), which was termed the “white liquor.” (C)The two digesters at Androscoggin were continuous digesters; chips and liquor went into the top, were cooked together as they slowly settled down to the bottom, and were drawn off the bottom after about three hours. (D) By this time, the white liquor had changed chemically to “black liquor’’; the digested chips were then separated from this black liquor. (E)


In what was known as the “cold blow” process, the hot, pressurized chips were gradually cooled and depressurized. A “cold liquor’’ (170°F) was introduced to the bottom of the digester and served both to cool and to transport the digested chips to a diffusion washer that washed and depressurized the chips. Because so much of the lignin bonding the fibers together had been removed, the wood fiber in the chips literally fell apart at this stage.


The black liquor from the digester entered a separate four-step recovery process. Over 95 percent of the black liquor could be reconstituted as white liquor, thereby saving on chemical costs and significantly lowering pollution. The four-step process involved (1) washing the black liquor from the cooked fiber to produce weak black liquor, (2) evaporating the weak black liquor to a thicker consistency, (3) combustion of this heavy black liquor with sodium sulfate (Na2SO4 ), and redissolving the smelt, yielding a “green liquor” (sodium carbonate + sodium sulfide), and (4) adding lime, which reacted with the green liquor to produce white liquor. The last step was known as causticization.


Meanwhile, the wood-fiber pulp was purged of impurities like bark and dirt by mechanical screening and by spinning the mixture in centrifugal cleaners. The pulp was then concentrated by removing water from it so that it could be stored and bleached more economically.


By this time, depending on the type of pulp being made, it had been between 3 1/2 and 5 hours since the chips had entered the pulp mill. 


All the Kraft pulp was then bleached. Bleaching took between 5 and 6 hours. It consisted of a three-step process in which (1) a mix of chlorine (Cl2 ) and chlorine dioxide (CIO2 ) was introduced to the pulp and the pulp was washed; (2) a patented mix of sodium hydroxide (NaOH), liquid oxygen, and hydrogen peroxide (H2 O2 ) was then added to the pulp and the pulp was again washed; and (3) chlorine dioxide (ClO2 ) was introduced and the pulp washed a final time. The result was like fluffy cream of wheat. By this time the pulp was nearly ready to be made into paper.


From the bleachery, the stock of pulp was held for a short time in storage (a maximum of 16 hours) and then proceeded through a series of blending operations that permitted a string of additives (for example, filler clay, resins, brighteners, alum, dyes) to be mixed into the pulp according to the recipe for the paper grade being produced. Here, too, “broke” (paper wastes from the mill itself) was recycled into the pulp. The pulp was then once again cleaned and blended into an even consistency before moving to the papermaking machine itself.


It made a difference whether the broke was of coated or uncoated paper, and whether it was white or colored. White, uncoated paper could be recycled immediately. Colored, uncoated paper had to be rebleached. Coated papers, because of the clays in them, could not be reclaimed.



In the 8th paragraph, where can the following sentence be placed?

“The temperature in this cooking process reached as high as 340°F, and the pressure was as great as 11 atmospheres.”

Alternativas

ID
5353225
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

A Brief and Simplified Description of Papermaking


The paper we use today is created from individual wood fibers that are first suspended in water and then pressed and dried into sheets. The process of converting the wood to a suspension of wood fibers in water is known as pulp making, while the manufacture of the dried and pressed sheets of paper is formally termed papermaking. The process of making paper has undergone a steady evolution, and larger and more sophisticated equipment and better technology continue to improve it.


The Wood yard and Wood rooms


The process at Androscogging began with receiving wood in the form of chips or of logs 4 or 8 feet in length. From 6 AM to 10 PM a steady stream of trucks and railroad cars were weighted and unloaded. About 40 percent were suplied by independents who were paid by weight their logs. The mill also received wood chips from lumber mills in the area. The chips and logs were stored in mammoth piles with separate piles for wood of different species (such as pine, spruce, hemlock).


When needed, logs were floated in flumes......(1).....the wood yard.....(2).....one of the mill’s three wood rooms. There, bark was rubbed......(3)........in long, ribbed debarking drums by tumbling the logs against one another. The logs then fell into a chipper;......(4)......seconds a large log was reduced to a pile of chips approximately 1 inch by 1 inch by 1/4 inch.


The chips were stored in silos. There were separate silos for softwoods (spruce, fir, hemlock, and pine) and hardwoods (maple, oak, beech, and birch). This separate and temporary storage of chips permitted the controlled mixing of chips into the precise recipe for the grade of paper being produced.


The wood chips were then sorted through large, flat vibrating screens. Oversized chips were rechipped, and ones that were too small were collected for burning in the power house. (The mill provided approximately 20 percent of all its own steam and electricity needs from burning waste. An additional 50 percent of total electricity needs was produced by harnessing the river for hydroelectric power.)


Once drawn from the silo into the digesters, there was no stopping the flow of chips into paper. 


Pulpmaking


The pulp made at Androscoggin was of two types: Kraft pulp (produced chemically) and ground wood pulp (produced mechanically). Kraft pulp was far more important to the high quality white papers produced at Androscoggin, accounting for 80 percent of all the pulp used. Kraft pulp makes strong paper. (Kraft is German for strength. A German invented the Kraft pulp process in 1884.) A paper’s strength generally comes from the overlap and binding of long fibers of softwood; only chemically was it initially possible to separate long wood fibers for suspension in water. Hardwood fibers are generally smaller and thinner and help smooth the paper and make it less porous.


The ground wood pulping process was simpler and less expensive than the Kraft process. It took high quality spruce and fir logs and pressed them continuously against a revolving stone that broke apart the wood’s fibers. The fibers, however, were smaller than those produced by the Kraft process and, although used to make newsprint, were useful at Androscoggin in providing “fill” for the coated publication gloss papers of machines 2 and 3, as will be described later.


(A)The chemical Kraft process worked by dissolving the lignin that bonds wood fibers together. (B) It did this in a tall pressure cooker, called a digester, by “cooking” the chips in a solution of caustic soda (NaOH) and sodium sulfide (Na2S), which was termed the “white liquor.” (C)The two digesters at Androscoggin were continuous digesters; chips and liquor went into the top, were cooked together as they slowly settled down to the bottom, and were drawn off the bottom after about three hours. (D) By this time, the white liquor had changed chemically to “black liquor’’; the digested chips were then separated from this black liquor. (E)


In what was known as the “cold blow” process, the hot, pressurized chips were gradually cooled and depressurized. A “cold liquor’’ (170°F) was introduced to the bottom of the digester and served both to cool and to transport the digested chips to a diffusion washer that washed and depressurized the chips. Because so much of the lignin bonding the fibers together had been removed, the wood fiber in the chips literally fell apart at this stage.


The black liquor from the digester entered a separate four-step recovery process. Over 95 percent of the black liquor could be reconstituted as white liquor, thereby saving on chemical costs and significantly lowering pollution. The four-step process involved (1) washing the black liquor from the cooked fiber to produce weak black liquor, (2) evaporating the weak black liquor to a thicker consistency, (3) combustion of this heavy black liquor with sodium sulfate (Na2SO4 ), and redissolving the smelt, yielding a “green liquor” (sodium carbonate + sodium sulfide), and (4) adding lime, which reacted with the green liquor to produce white liquor. The last step was known as causticization.


Meanwhile, the wood-fiber pulp was purged of impurities like bark and dirt by mechanical screening and by spinning the mixture in centrifugal cleaners. The pulp was then concentrated by removing water from it so that it could be stored and bleached more economically.


By this time, depending on the type of pulp being made, it had been between 3 1/2 and 5 hours since the chips had entered the pulp mill. 


All the Kraft pulp was then bleached. Bleaching took between 5 and 6 hours. It consisted of a three-step process in which (1) a mix of chlorine (Cl2 ) and chlorine dioxide (CIO2 ) was introduced to the pulp and the pulp was washed; (2) a patented mix of sodium hydroxide (NaOH), liquid oxygen, and hydrogen peroxide (H2 O2 ) was then added to the pulp and the pulp was again washed; and (3) chlorine dioxide (ClO2 ) was introduced and the pulp washed a final time. The result was like fluffy cream of wheat. By this time the pulp was nearly ready to be made into paper.


From the bleachery, the stock of pulp was held for a short time in storage (a maximum of 16 hours) and then proceeded through a series of blending operations that permitted a string of additives (for example, filler clay, resins, brighteners, alum, dyes) to be mixed into the pulp according to the recipe for the paper grade being produced. Here, too, “broke” (paper wastes from the mill itself) was recycled into the pulp. The pulp was then once again cleaned and blended into an even consistency before moving to the papermaking machine itself.


It made a difference whether the broke was of coated or uncoated paper, and whether it was white or colored. White, uncoated paper could be recycled immediately. Colored, uncoated paper had to be rebleached. Coated papers, because of the clays in them, could not be reclaimed.



From paragraph 10th, it is correct to say that:

Alternativas

ID
5353228
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

A Brief and Simplified Description of Papermaking


The paper we use today is created from individual wood fibers that are first suspended in water and then pressed and dried into sheets. The process of converting the wood to a suspension of wood fibers in water is known as pulp making, while the manufacture of the dried and pressed sheets of paper is formally termed papermaking. The process of making paper has undergone a steady evolution, and larger and more sophisticated equipment and better technology continue to improve it.


The Wood yard and Wood rooms


The process at Androscogging began with receiving wood in the form of chips or of logs 4 or 8 feet in length. From 6 AM to 10 PM a steady stream of trucks and railroad cars were weighted and unloaded. About 40 percent were suplied by independents who were paid by weight their logs. The mill also received wood chips from lumber mills in the area. The chips and logs were stored in mammoth piles with separate piles for wood of different species (such as pine, spruce, hemlock).


When needed, logs were floated in flumes......(1).....the wood yard.....(2).....one of the mill’s three wood rooms. There, bark was rubbed......(3)........in long, ribbed debarking drums by tumbling the logs against one another. The logs then fell into a chipper;......(4)......seconds a large log was reduced to a pile of chips approximately 1 inch by 1 inch by 1/4 inch.


The chips were stored in silos. There were separate silos for softwoods (spruce, fir, hemlock, and pine) and hardwoods (maple, oak, beech, and birch). This separate and temporary storage of chips permitted the controlled mixing of chips into the precise recipe for the grade of paper being produced.


The wood chips were then sorted through large, flat vibrating screens. Oversized chips were rechipped, and ones that were too small were collected for burning in the power house. (The mill provided approximately 20 percent of all its own steam and electricity needs from burning waste. An additional 50 percent of total electricity needs was produced by harnessing the river for hydroelectric power.)


Once drawn from the silo into the digesters, there was no stopping the flow of chips into paper. 


Pulpmaking


The pulp made at Androscoggin was of two types: Kraft pulp (produced chemically) and ground wood pulp (produced mechanically). Kraft pulp was far more important to the high quality white papers produced at Androscoggin, accounting for 80 percent of all the pulp used. Kraft pulp makes strong paper. (Kraft is German for strength. A German invented the Kraft pulp process in 1884.) A paper’s strength generally comes from the overlap and binding of long fibers of softwood; only chemically was it initially possible to separate long wood fibers for suspension in water. Hardwood fibers are generally smaller and thinner and help smooth the paper and make it less porous.


The ground wood pulping process was simpler and less expensive than the Kraft process. It took high quality spruce and fir logs and pressed them continuously against a revolving stone that broke apart the wood’s fibers. The fibers, however, were smaller than those produced by the Kraft process and, although used to make newsprint, were useful at Androscoggin in providing “fill” for the coated publication gloss papers of machines 2 and 3, as will be described later.


(A)The chemical Kraft process worked by dissolving the lignin that bonds wood fibers together. (B) It did this in a tall pressure cooker, called a digester, by “cooking” the chips in a solution of caustic soda (NaOH) and sodium sulfide (Na2S), which was termed the “white liquor.” (C)The two digesters at Androscoggin were continuous digesters; chips and liquor went into the top, were cooked together as they slowly settled down to the bottom, and were drawn off the bottom after about three hours. (D) By this time, the white liquor had changed chemically to “black liquor’’; the digested chips were then separated from this black liquor. (E)


In what was known as the “cold blow” process, the hot, pressurized chips were gradually cooled and depressurized. A “cold liquor’’ (170°F) was introduced to the bottom of the digester and served both to cool and to transport the digested chips to a diffusion washer that washed and depressurized the chips. Because so much of the lignin bonding the fibers together had been removed, the wood fiber in the chips literally fell apart at this stage.


The black liquor from the digester entered a separate four-step recovery process. Over 95 percent of the black liquor could be reconstituted as white liquor, thereby saving on chemical costs and significantly lowering pollution. The four-step process involved (1) washing the black liquor from the cooked fiber to produce weak black liquor, (2) evaporating the weak black liquor to a thicker consistency, (3) combustion of this heavy black liquor with sodium sulfate (Na2SO4 ), and redissolving the smelt, yielding a “green liquor” (sodium carbonate + sodium sulfide), and (4) adding lime, which reacted with the green liquor to produce white liquor. The last step was known as causticization.


Meanwhile, the wood-fiber pulp was purged of impurities like bark and dirt by mechanical screening and by spinning the mixture in centrifugal cleaners. The pulp was then concentrated by removing water from it so that it could be stored and bleached more economically.


By this time, depending on the type of pulp being made, it had been between 3 1/2 and 5 hours since the chips had entered the pulp mill. 


All the Kraft pulp was then bleached. Bleaching took between 5 and 6 hours. It consisted of a three-step process in which (1) a mix of chlorine (Cl2 ) and chlorine dioxide (CIO2 ) was introduced to the pulp and the pulp was washed; (2) a patented mix of sodium hydroxide (NaOH), liquid oxygen, and hydrogen peroxide (H2 O2 ) was then added to the pulp and the pulp was again washed; and (3) chlorine dioxide (ClO2 ) was introduced and the pulp washed a final time. The result was like fluffy cream of wheat. By this time the pulp was nearly ready to be made into paper.


From the bleachery, the stock of pulp was held for a short time in storage (a maximum of 16 hours) and then proceeded through a series of blending operations that permitted a string of additives (for example, filler clay, resins, brighteners, alum, dyes) to be mixed into the pulp according to the recipe for the paper grade being produced. Here, too, “broke” (paper wastes from the mill itself) was recycled into the pulp. The pulp was then once again cleaned and blended into an even consistency before moving to the papermaking machine itself.


It made a difference whether the broke was of coated or uncoated paper, and whether it was white or colored. White, uncoated paper could be recycled immediately. Colored, uncoated paper had to be rebleached. Coated papers, because of the clays in them, could not be reclaimed.



According to the 2nd paragraph, it can be inferred that:

Alternativas

ID
5353231
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

A Brief and Simplified Description of Papermaking


The paper we use today is created from individual wood fibers that are first suspended in water and then pressed and dried into sheets. The process of converting the wood to a suspension of wood fibers in water is known as pulp making, while the manufacture of the dried and pressed sheets of paper is formally termed papermaking. The process of making paper has undergone a steady evolution, and larger and more sophisticated equipment and better technology continue to improve it.


The Wood yard and Wood rooms


The process at Androscogging began with receiving wood in the form of chips or of logs 4 or 8 feet in length. From 6 AM to 10 PM a steady stream of trucks and railroad cars were weighted and unloaded. About 40 percent were suplied by independents who were paid by weight their logs. The mill also received wood chips from lumber mills in the area. The chips and logs were stored in mammoth piles with separate piles for wood of different species (such as pine, spruce, hemlock).


When needed, logs were floated in flumes......(1).....the wood yard.....(2).....one of the mill’s three wood rooms. There, bark was rubbed......(3)........in long, ribbed debarking drums by tumbling the logs against one another. The logs then fell into a chipper;......(4)......seconds a large log was reduced to a pile of chips approximately 1 inch by 1 inch by 1/4 inch.


The chips were stored in silos. There were separate silos for softwoods (spruce, fir, hemlock, and pine) and hardwoods (maple, oak, beech, and birch). This separate and temporary storage of chips permitted the controlled mixing of chips into the precise recipe for the grade of paper being produced.


The wood chips were then sorted through large, flat vibrating screens. Oversized chips were rechipped, and ones that were too small were collected for burning in the power house. (The mill provided approximately 20 percent of all its own steam and electricity needs from burning waste. An additional 50 percent of total electricity needs was produced by harnessing the river for hydroelectric power.)


Once drawn from the silo into the digesters, there was no stopping the flow of chips into paper. 


Pulpmaking


The pulp made at Androscoggin was of two types: Kraft pulp (produced chemically) and ground wood pulp (produced mechanically). Kraft pulp was far more important to the high quality white papers produced at Androscoggin, accounting for 80 percent of all the pulp used. Kraft pulp makes strong paper. (Kraft is German for strength. A German invented the Kraft pulp process in 1884.) A paper’s strength generally comes from the overlap and binding of long fibers of softwood; only chemically was it initially possible to separate long wood fibers for suspension in water. Hardwood fibers are generally smaller and thinner and help smooth the paper and make it less porous.


The ground wood pulping process was simpler and less expensive than the Kraft process. It took high quality spruce and fir logs and pressed them continuously against a revolving stone that broke apart the wood’s fibers. The fibers, however, were smaller than those produced by the Kraft process and, although used to make newsprint, were useful at Androscoggin in providing “fill” for the coated publication gloss papers of machines 2 and 3, as will be described later.


(A)The chemical Kraft process worked by dissolving the lignin that bonds wood fibers together. (B) It did this in a tall pressure cooker, called a digester, by “cooking” the chips in a solution of caustic soda (NaOH) and sodium sulfide (Na2S), which was termed the “white liquor.” (C)The two digesters at Androscoggin were continuous digesters; chips and liquor went into the top, were cooked together as they slowly settled down to the bottom, and were drawn off the bottom after about three hours. (D) By this time, the white liquor had changed chemically to “black liquor’’; the digested chips were then separated from this black liquor. (E)


In what was known as the “cold blow” process, the hot, pressurized chips were gradually cooled and depressurized. A “cold liquor’’ (170°F) was introduced to the bottom of the digester and served both to cool and to transport the digested chips to a diffusion washer that washed and depressurized the chips. Because so much of the lignin bonding the fibers together had been removed, the wood fiber in the chips literally fell apart at this stage.


The black liquor from the digester entered a separate four-step recovery process. Over 95 percent of the black liquor could be reconstituted as white liquor, thereby saving on chemical costs and significantly lowering pollution. The four-step process involved (1) washing the black liquor from the cooked fiber to produce weak black liquor, (2) evaporating the weak black liquor to a thicker consistency, (3) combustion of this heavy black liquor with sodium sulfate (Na2SO4 ), and redissolving the smelt, yielding a “green liquor” (sodium carbonate + sodium sulfide), and (4) adding lime, which reacted with the green liquor to produce white liquor. The last step was known as causticization.


Meanwhile, the wood-fiber pulp was purged of impurities like bark and dirt by mechanical screening and by spinning the mixture in centrifugal cleaners. The pulp was then concentrated by removing water from it so that it could be stored and bleached more economically.


By this time, depending on the type of pulp being made, it had been between 3 1/2 and 5 hours since the chips had entered the pulp mill. 


All the Kraft pulp was then bleached. Bleaching took between 5 and 6 hours. It consisted of a three-step process in which (1) a mix of chlorine (Cl2 ) and chlorine dioxide (CIO2 ) was introduced to the pulp and the pulp was washed; (2) a patented mix of sodium hydroxide (NaOH), liquid oxygen, and hydrogen peroxide (H2 O2 ) was then added to the pulp and the pulp was again washed; and (3) chlorine dioxide (ClO2 ) was introduced and the pulp washed a final time. The result was like fluffy cream of wheat. By this time the pulp was nearly ready to be made into paper.


From the bleachery, the stock of pulp was held for a short time in storage (a maximum of 16 hours) and then proceeded through a series of blending operations that permitted a string of additives (for example, filler clay, resins, brighteners, alum, dyes) to be mixed into the pulp according to the recipe for the paper grade being produced. Here, too, “broke” (paper wastes from the mill itself) was recycled into the pulp. The pulp was then once again cleaned and blended into an even consistency before moving to the papermaking machine itself.


It made a difference whether the broke was of coated or uncoated paper, and whether it was white or colored. White, uncoated paper could be recycled immediately. Colored, uncoated paper had to be rebleached. Coated papers, because of the clays in them, could not be reclaimed.



The word “steady” in “From 6 AM to 10 PM a steady stream of trucks and railroad cars were weighted and unloaded’” is closest in meaning to:

Alternativas
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  • Tradução: A palavra "Steady" em "Das 6h às 22h um fluxo "constante" de caminhões e vagões foi pesado e descarregado" tem o significado mais próximo de:

    A- Stable - Estável


ID
5353234
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

A Brief and Simplified Description of Papermaking


The paper we use today is created from individual wood fibers that are first suspended in water and then pressed and dried into sheets. The process of converting the wood to a suspension of wood fibers in water is known as pulp making, while the manufacture of the dried and pressed sheets of paper is formally termed papermaking. The process of making paper has undergone a steady evolution, and larger and more sophisticated equipment and better technology continue to improve it.


The Wood yard and Wood rooms


The process at Androscogging began with receiving wood in the form of chips or of logs 4 or 8 feet in length. From 6 AM to 10 PM a steady stream of trucks and railroad cars were weighted and unloaded. About 40 percent were suplied by independents who were paid by weight their logs. The mill also received wood chips from lumber mills in the area. The chips and logs were stored in mammoth piles with separate piles for wood of different species (such as pine, spruce, hemlock).


When needed, logs were floated in flumes......(1).....the wood yard.....(2).....one of the mill’s three wood rooms. There, bark was rubbed......(3)........in long, ribbed debarking drums by tumbling the logs against one another. The logs then fell into a chipper;......(4)......seconds a large log was reduced to a pile of chips approximately 1 inch by 1 inch by 1/4 inch.


The chips were stored in silos. There were separate silos for softwoods (spruce, fir, hemlock, and pine) and hardwoods (maple, oak, beech, and birch). This separate and temporary storage of chips permitted the controlled mixing of chips into the precise recipe for the grade of paper being produced.


The wood chips were then sorted through large, flat vibrating screens. Oversized chips were rechipped, and ones that were too small were collected for burning in the power house. (The mill provided approximately 20 percent of all its own steam and electricity needs from burning waste. An additional 50 percent of total electricity needs was produced by harnessing the river for hydroelectric power.)


Once drawn from the silo into the digesters, there was no stopping the flow of chips into paper. 


Pulpmaking


The pulp made at Androscoggin was of two types: Kraft pulp (produced chemically) and ground wood pulp (produced mechanically). Kraft pulp was far more important to the high quality white papers produced at Androscoggin, accounting for 80 percent of all the pulp used. Kraft pulp makes strong paper. (Kraft is German for strength. A German invented the Kraft pulp process in 1884.) A paper’s strength generally comes from the overlap and binding of long fibers of softwood; only chemically was it initially possible to separate long wood fibers for suspension in water. Hardwood fibers are generally smaller and thinner and help smooth the paper and make it less porous.


The ground wood pulping process was simpler and less expensive than the Kraft process. It took high quality spruce and fir logs and pressed them continuously against a revolving stone that broke apart the wood’s fibers. The fibers, however, were smaller than those produced by the Kraft process and, although used to make newsprint, were useful at Androscoggin in providing “fill” for the coated publication gloss papers of machines 2 and 3, as will be described later.


(A)The chemical Kraft process worked by dissolving the lignin that bonds wood fibers together. (B) It did this in a tall pressure cooker, called a digester, by “cooking” the chips in a solution of caustic soda (NaOH) and sodium sulfide (Na2S), which was termed the “white liquor.” (C)The two digesters at Androscoggin were continuous digesters; chips and liquor went into the top, were cooked together as they slowly settled down to the bottom, and were drawn off the bottom after about three hours. (D) By this time, the white liquor had changed chemically to “black liquor’’; the digested chips were then separated from this black liquor. (E)


In what was known as the “cold blow” process, the hot, pressurized chips were gradually cooled and depressurized. A “cold liquor’’ (170°F) was introduced to the bottom of the digester and served both to cool and to transport the digested chips to a diffusion washer that washed and depressurized the chips. Because so much of the lignin bonding the fibers together had been removed, the wood fiber in the chips literally fell apart at this stage.


The black liquor from the digester entered a separate four-step recovery process. Over 95 percent of the black liquor could be reconstituted as white liquor, thereby saving on chemical costs and significantly lowering pollution. The four-step process involved (1) washing the black liquor from the cooked fiber to produce weak black liquor, (2) evaporating the weak black liquor to a thicker consistency, (3) combustion of this heavy black liquor with sodium sulfate (Na2SO4 ), and redissolving the smelt, yielding a “green liquor” (sodium carbonate + sodium sulfide), and (4) adding lime, which reacted with the green liquor to produce white liquor. The last step was known as causticization.


Meanwhile, the wood-fiber pulp was purged of impurities like bark and dirt by mechanical screening and by spinning the mixture in centrifugal cleaners. The pulp was then concentrated by removing water from it so that it could be stored and bleached more economically.


By this time, depending on the type of pulp being made, it had been between 3 1/2 and 5 hours since the chips had entered the pulp mill. 


All the Kraft pulp was then bleached. Bleaching took between 5 and 6 hours. It consisted of a three-step process in which (1) a mix of chlorine (Cl2 ) and chlorine dioxide (CIO2 ) was introduced to the pulp and the pulp was washed; (2) a patented mix of sodium hydroxide (NaOH), liquid oxygen, and hydrogen peroxide (H2 O2 ) was then added to the pulp and the pulp was again washed; and (3) chlorine dioxide (ClO2 ) was introduced and the pulp washed a final time. The result was like fluffy cream of wheat. By this time the pulp was nearly ready to be made into paper.


From the bleachery, the stock of pulp was held for a short time in storage (a maximum of 16 hours) and then proceeded through a series of blending operations that permitted a string of additives (for example, filler clay, resins, brighteners, alum, dyes) to be mixed into the pulp according to the recipe for the paper grade being produced. Here, too, “broke” (paper wastes from the mill itself) was recycled into the pulp. The pulp was then once again cleaned and blended into an even consistency before moving to the papermaking machine itself.


It made a difference whether the broke was of coated or uncoated paper, and whether it was white or colored. White, uncoated paper could be recycled immediately. Colored, uncoated paper had to be rebleached. Coated papers, because of the clays in them, could not be reclaimed.



In the following sentence “About 40 percent were suplied by independents who were paid by weight their logs, the underlined word, can be replaced, without changing its meaning, by:

Alternativas
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  • Cadê a palavra sublinhada???

  • Quando o pronome relativo for antecedido por pessoa, "independents who were paid by.." e for sucedido por Verbo, "independents who were paid by", ele é um sujeito do verbo, logo, usamos os pronomes relativos WHO ou THAT

    About 40 percent were suplied by independents who\that were paid 


ID
5353237
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

A Brief and Simplified Description of Papermaking


The paper we use today is created from individual wood fibers that are first suspended in water and then pressed and dried into sheets. The process of converting the wood to a suspension of wood fibers in water is known as pulp making, while the manufacture of the dried and pressed sheets of paper is formally termed papermaking. The process of making paper has undergone a steady evolution, and larger and more sophisticated equipment and better technology continue to improve it.


The Wood yard and Wood rooms


The process at Androscogging began with receiving wood in the form of chips or of logs 4 or 8 feet in length. From 6 AM to 10 PM a steady stream of trucks and railroad cars were weighted and unloaded. About 40 percent were suplied by independents who were paid by weight their logs. The mill also received wood chips from lumber mills in the area. The chips and logs were stored in mammoth piles with separate piles for wood of different species (such as pine, spruce, hemlock).


When needed, logs were floated in flumes......(1).....the wood yard.....(2).....one of the mill’s three wood rooms. There, bark was rubbed......(3)........in long, ribbed debarking drums by tumbling the logs against one another. The logs then fell into a chipper;......(4)......seconds a large log was reduced to a pile of chips approximately 1 inch by 1 inch by 1/4 inch.


The chips were stored in silos. There were separate silos for softwoods (spruce, fir, hemlock, and pine) and hardwoods (maple, oak, beech, and birch). This separate and temporary storage of chips permitted the controlled mixing of chips into the precise recipe for the grade of paper being produced.


The wood chips were then sorted through large, flat vibrating screens. Oversized chips were rechipped, and ones that were too small were collected for burning in the power house. (The mill provided approximately 20 percent of all its own steam and electricity needs from burning waste. An additional 50 percent of total electricity needs was produced by harnessing the river for hydroelectric power.)


Once drawn from the silo into the digesters, there was no stopping the flow of chips into paper. 


Pulpmaking


The pulp made at Androscoggin was of two types: Kraft pulp (produced chemically) and ground wood pulp (produced mechanically). Kraft pulp was far more important to the high quality white papers produced at Androscoggin, accounting for 80 percent of all the pulp used. Kraft pulp makes strong paper. (Kraft is German for strength. A German invented the Kraft pulp process in 1884.) A paper’s strength generally comes from the overlap and binding of long fibers of softwood; only chemically was it initially possible to separate long wood fibers for suspension in water. Hardwood fibers are generally smaller and thinner and help smooth the paper and make it less porous.


The ground wood pulping process was simpler and less expensive than the Kraft process. It took high quality spruce and fir logs and pressed them continuously against a revolving stone that broke apart the wood’s fibers. The fibers, however, were smaller than those produced by the Kraft process and, although used to make newsprint, were useful at Androscoggin in providing “fill” for the coated publication gloss papers of machines 2 and 3, as will be described later.


(A)The chemical Kraft process worked by dissolving the lignin that bonds wood fibers together. (B) It did this in a tall pressure cooker, called a digester, by “cooking” the chips in a solution of caustic soda (NaOH) and sodium sulfide (Na2S), which was termed the “white liquor.” (C)The two digesters at Androscoggin were continuous digesters; chips and liquor went into the top, were cooked together as they slowly settled down to the bottom, and were drawn off the bottom after about three hours. (D) By this time, the white liquor had changed chemically to “black liquor’’; the digested chips were then separated from this black liquor. (E)


In what was known as the “cold blow” process, the hot, pressurized chips were gradually cooled and depressurized. A “cold liquor’’ (170°F) was introduced to the bottom of the digester and served both to cool and to transport the digested chips to a diffusion washer that washed and depressurized the chips. Because so much of the lignin bonding the fibers together had been removed, the wood fiber in the chips literally fell apart at this stage.


The black liquor from the digester entered a separate four-step recovery process. Over 95 percent of the black liquor could be reconstituted as white liquor, thereby saving on chemical costs and significantly lowering pollution. The four-step process involved (1) washing the black liquor from the cooked fiber to produce weak black liquor, (2) evaporating the weak black liquor to a thicker consistency, (3) combustion of this heavy black liquor with sodium sulfate (Na2SO4 ), and redissolving the smelt, yielding a “green liquor” (sodium carbonate + sodium sulfide), and (4) adding lime, which reacted with the green liquor to produce white liquor. The last step was known as causticization.


Meanwhile, the wood-fiber pulp was purged of impurities like bark and dirt by mechanical screening and by spinning the mixture in centrifugal cleaners. The pulp was then concentrated by removing water from it so that it could be stored and bleached more economically.


By this time, depending on the type of pulp being made, it had been between 3 1/2 and 5 hours since the chips had entered the pulp mill. 


All the Kraft pulp was then bleached. Bleaching took between 5 and 6 hours. It consisted of a three-step process in which (1) a mix of chlorine (Cl2 ) and chlorine dioxide (CIO2 ) was introduced to the pulp and the pulp was washed; (2) a patented mix of sodium hydroxide (NaOH), liquid oxygen, and hydrogen peroxide (H2 O2 ) was then added to the pulp and the pulp was again washed; and (3) chlorine dioxide (ClO2 ) was introduced and the pulp washed a final time. The result was like fluffy cream of wheat. By this time the pulp was nearly ready to be made into paper.


From the bleachery, the stock of pulp was held for a short time in storage (a maximum of 16 hours) and then proceeded through a series of blending operations that permitted a string of additives (for example, filler clay, resins, brighteners, alum, dyes) to be mixed into the pulp according to the recipe for the paper grade being produced. Here, too, “broke” (paper wastes from the mill itself) was recycled into the pulp. The pulp was then once again cleaned and blended into an even consistency before moving to the papermaking machine itself.


It made a difference whether the broke was of coated or uncoated paper, and whether it was white or colored. White, uncoated paper could be recycled immediately. Colored, uncoated paper had to be rebleached. Coated papers, because of the clays in them, could not be reclaimed.



The underlined word in “The pulp was then concentrated by removing water from it so that it could be stored and bleached more economically.” has its synonym in which alternative?

Alternativas
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  • A palavra que deveria estar destacada na questão é "STORE".


ID
5353240
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

A Brief and Simplified Description of Papermaking


The paper we use today is created from individual wood fibers that are first suspended in water and then pressed and dried into sheets. The process of converting the wood to a suspension of wood fibers in water is known as pulp making, while the manufacture of the dried and pressed sheets of paper is formally termed papermaking. The process of making paper has undergone a steady evolution, and larger and more sophisticated equipment and better technology continue to improve it.


The Wood yard and Wood rooms


The process at Androscogging began with receiving wood in the form of chips or of logs 4 or 8 feet in length. From 6 AM to 10 PM a steady stream of trucks and railroad cars were weighted and unloaded. About 40 percent were suplied by independents who were paid by weight their logs. The mill also received wood chips from lumber mills in the area. The chips and logs were stored in mammoth piles with separate piles for wood of different species (such as pine, spruce, hemlock).


When needed, logs were floated in flumes......(1).....the wood yard.....(2).....one of the mill’s three wood rooms. There, bark was rubbed......(3)........in long, ribbed debarking drums by tumbling the logs against one another. The logs then fell into a chipper;......(4)......seconds a large log was reduced to a pile of chips approximately 1 inch by 1 inch by 1/4 inch.


The chips were stored in silos. There were separate silos for softwoods (spruce, fir, hemlock, and pine) and hardwoods (maple, oak, beech, and birch). This separate and temporary storage of chips permitted the controlled mixing of chips into the precise recipe for the grade of paper being produced.


The wood chips were then sorted through large, flat vibrating screens. Oversized chips were rechipped, and ones that were too small were collected for burning in the power house. (The mill provided approximately 20 percent of all its own steam and electricity needs from burning waste. An additional 50 percent of total electricity needs was produced by harnessing the river for hydroelectric power.)


Once drawn from the silo into the digesters, there was no stopping the flow of chips into paper. 


Pulpmaking


The pulp made at Androscoggin was of two types: Kraft pulp (produced chemically) and ground wood pulp (produced mechanically). Kraft pulp was far more important to the high quality white papers produced at Androscoggin, accounting for 80 percent of all the pulp used. Kraft pulp makes strong paper. (Kraft is German for strength. A German invented the Kraft pulp process in 1884.) A paper’s strength generally comes from the overlap and binding of long fibers of softwood; only chemically was it initially possible to separate long wood fibers for suspension in water. Hardwood fibers are generally smaller and thinner and help smooth the paper and make it less porous.


The ground wood pulping process was simpler and less expensive than the Kraft process. It took high quality spruce and fir logs and pressed them continuously against a revolving stone that broke apart the wood’s fibers. The fibers, however, were smaller than those produced by the Kraft process and, although used to make newsprint, were useful at Androscoggin in providing “fill” for the coated publication gloss papers of machines 2 and 3, as will be described later.


(A)The chemical Kraft process worked by dissolving the lignin that bonds wood fibers together. (B) It did this in a tall pressure cooker, called a digester, by “cooking” the chips in a solution of caustic soda (NaOH) and sodium sulfide (Na2S), which was termed the “white liquor.” (C)The two digesters at Androscoggin were continuous digesters; chips and liquor went into the top, were cooked together as they slowly settled down to the bottom, and were drawn off the bottom after about three hours. (D) By this time, the white liquor had changed chemically to “black liquor’’; the digested chips were then separated from this black liquor. (E)


In what was known as the “cold blow” process, the hot, pressurized chips were gradually cooled and depressurized. A “cold liquor’’ (170°F) was introduced to the bottom of the digester and served both to cool and to transport the digested chips to a diffusion washer that washed and depressurized the chips. Because so much of the lignin bonding the fibers together had been removed, the wood fiber in the chips literally fell apart at this stage.


The black liquor from the digester entered a separate four-step recovery process. Over 95 percent of the black liquor could be reconstituted as white liquor, thereby saving on chemical costs and significantly lowering pollution. The four-step process involved (1) washing the black liquor from the cooked fiber to produce weak black liquor, (2) evaporating the weak black liquor to a thicker consistency, (3) combustion of this heavy black liquor with sodium sulfate (Na2SO4 ), and redissolving the smelt, yielding a “green liquor” (sodium carbonate + sodium sulfide), and (4) adding lime, which reacted with the green liquor to produce white liquor. The last step was known as causticization.


Meanwhile, the wood-fiber pulp was purged of impurities like bark and dirt by mechanical screening and by spinning the mixture in centrifugal cleaners. The pulp was then concentrated by removing water from it so that it could be stored and bleached more economically.


By this time, depending on the type of pulp being made, it had been between 3 1/2 and 5 hours since the chips had entered the pulp mill. 


All the Kraft pulp was then bleached. Bleaching took between 5 and 6 hours. It consisted of a three-step process in which (1) a mix of chlorine (Cl2 ) and chlorine dioxide (CIO2 ) was introduced to the pulp and the pulp was washed; (2) a patented mix of sodium hydroxide (NaOH), liquid oxygen, and hydrogen peroxide (H2 O2 ) was then added to the pulp and the pulp was again washed; and (3) chlorine dioxide (ClO2 ) was introduced and the pulp washed a final time. The result was like fluffy cream of wheat. By this time the pulp was nearly ready to be made into paper.


From the bleachery, the stock of pulp was held for a short time in storage (a maximum of 16 hours) and then proceeded through a series of blending operations that permitted a string of additives (for example, filler clay, resins, brighteners, alum, dyes) to be mixed into the pulp according to the recipe for the paper grade being produced. Here, too, “broke” (paper wastes from the mill itself) was recycled into the pulp. The pulp was then once again cleaned and blended into an even consistency before moving to the papermaking machine itself.


It made a difference whether the broke was of coated or uncoated paper, and whether it was white or colored. White, uncoated paper could be recycled immediately. Colored, uncoated paper had to be rebleached. Coated papers, because of the clays in them, could not be reclaimed.



In the following sentence “By this time, depending on the type of pulp being made, it had been between 3 1/2 and 5 hours since the chips had entered the pulp mill.”, the words in bold are being used to express an action that:

Alternativas
Comentários
  • happened in the past before another one.


ID
5353243
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2018
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Disciplina
Inglês
Assuntos

A Brief and Simplified Description of Papermaking


The paper we use today is created from individual wood fibers that are first suspended in water and then pressed and dried into sheets. The process of converting the wood to a suspension of wood fibers in water is known as pulp making, while the manufacture of the dried and pressed sheets of paper is formally termed papermaking. The process of making paper has undergone a steady evolution, and larger and more sophisticated equipment and better technology continue to improve it.


The Wood yard and Wood rooms


The process at Androscogging began with receiving wood in the form of chips or of logs 4 or 8 feet in length. From 6 AM to 10 PM a steady stream of trucks and railroad cars were weighted and unloaded. About 40 percent were suplied by independents who were paid by weight their logs. The mill also received wood chips from lumber mills in the area. The chips and logs were stored in mammoth piles with separate piles for wood of different species (such as pine, spruce, hemlock).


When needed, logs were floated in flumes......(1).....the wood yard.....(2).....one of the mill’s three wood rooms. There, bark was rubbed......(3)........in long, ribbed debarking drums by tumbling the logs against one another. The logs then fell into a chipper;......(4)......seconds a large log was reduced to a pile of chips approximately 1 inch by 1 inch by 1/4 inch.


The chips were stored in silos. There were separate silos for softwoods (spruce, fir, hemlock, and pine) and hardwoods (maple, oak, beech, and birch). This separate and temporary storage of chips permitted the controlled mixing of chips into the precise recipe for the grade of paper being produced.


The wood chips were then sorted through large, flat vibrating screens. Oversized chips were rechipped, and ones that were too small were collected for burning in the power house. (The mill provided approximately 20 percent of all its own steam and electricity needs from burning waste. An additional 50 percent of total electricity needs was produced by harnessing the river for hydroelectric power.)


Once drawn from the silo into the digesters, there was no stopping the flow of chips into paper. 


Pulpmaking


The pulp made at Androscoggin was of two types: Kraft pulp (produced chemically) and ground wood pulp (produced mechanically). Kraft pulp was far more important to the high quality white papers produced at Androscoggin, accounting for 80 percent of all the pulp used. Kraft pulp makes strong paper. (Kraft is German for strength. A German invented the Kraft pulp process in 1884.) A paper’s strength generally comes from the overlap and binding of long fibers of softwood; only chemically was it initially possible to separate long wood fibers for suspension in water. Hardwood fibers are generally smaller and thinner and help smooth the paper and make it less porous.


The ground wood pulping process was simpler and less expensive than the Kraft process. It took high quality spruce and fir logs and pressed them continuously against a revolving stone that broke apart the wood’s fibers. The fibers, however, were smaller than those produced by the Kraft process and, although used to make newsprint, were useful at Androscoggin in providing “fill” for the coated publication gloss papers of machines 2 and 3, as will be described later.


(A)The chemical Kraft process worked by dissolving the lignin that bonds wood fibers together. (B) It did this in a tall pressure cooker, called a digester, by “cooking” the chips in a solution of caustic soda (NaOH) and sodium sulfide (Na2S), which was termed the “white liquor.” (C)The two digesters at Androscoggin were continuous digesters; chips and liquor went into the top, were cooked together as they slowly settled down to the bottom, and were drawn off the bottom after about three hours. (D) By this time, the white liquor had changed chemically to “black liquor’’; the digested chips were then separated from this black liquor. (E)


In what was known as the “cold blow” process, the hot, pressurized chips were gradually cooled and depressurized. A “cold liquor’’ (170°F) was introduced to the bottom of the digester and served both to cool and to transport the digested chips to a diffusion washer that washed and depressurized the chips. Because so much of the lignin bonding the fibers together had been removed, the wood fiber in the chips literally fell apart at this stage.


The black liquor from the digester entered a separate four-step recovery process. Over 95 percent of the black liquor could be reconstituted as white liquor, thereby saving on chemical costs and significantly lowering pollution. The four-step process involved (1) washing the black liquor from the cooked fiber to produce weak black liquor, (2) evaporating the weak black liquor to a thicker consistency, (3) combustion of this heavy black liquor with sodium sulfate (Na2SO4 ), and redissolving the smelt, yielding a “green liquor” (sodium carbonate + sodium sulfide), and (4) adding lime, which reacted with the green liquor to produce white liquor. The last step was known as causticization.


Meanwhile, the wood-fiber pulp was purged of impurities like bark and dirt by mechanical screening and by spinning the mixture in centrifugal cleaners. The pulp was then concentrated by removing water from it so that it could be stored and bleached more economically.


By this time, depending on the type of pulp being made, it had been between 3 1/2 and 5 hours since the chips had entered the pulp mill. 


All the Kraft pulp was then bleached. Bleaching took between 5 and 6 hours. It consisted of a three-step process in which (1) a mix of chlorine (Cl2 ) and chlorine dioxide (CIO2 ) was introduced to the pulp and the pulp was washed; (2) a patented mix of sodium hydroxide (NaOH), liquid oxygen, and hydrogen peroxide (H2 O2 ) was then added to the pulp and the pulp was again washed; and (3) chlorine dioxide (ClO2 ) was introduced and the pulp washed a final time. The result was like fluffy cream of wheat. By this time the pulp was nearly ready to be made into paper.


From the bleachery, the stock of pulp was held for a short time in storage (a maximum of 16 hours) and then proceeded through a series of blending operations that permitted a string of additives (for example, filler clay, resins, brighteners, alum, dyes) to be mixed into the pulp according to the recipe for the paper grade being produced. Here, too, “broke” (paper wastes from the mill itself) was recycled into the pulp. The pulp was then once again cleaned and blended into an even consistency before moving to the papermaking machine itself.


It made a difference whether the broke was of coated or uncoated paper, and whether it was white or colored. White, uncoated paper could be recycled immediately. Colored, uncoated paper had to be rebleached. Coated papers, because of the clays in them, could not be reclaimed.



The opposite of the underlined words in “Hardwood fibers are generally smaller and thinner and help smooth the paper and make it less porous.”, are:

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  • Sei não, hem!!! Algo me faz discordar do gabarito, mas enfim...


ID
5353246
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

A Brief and Simplified Description of Papermaking


The paper we use today is created from individual wood fibers that are first suspended in water and then pressed and dried into sheets. The process of converting the wood to a suspension of wood fibers in water is known as pulp making, while the manufacture of the dried and pressed sheets of paper is formally termed papermaking. The process of making paper has undergone a steady evolution, and larger and more sophisticated equipment and better technology continue to improve it.


The Wood yard and Wood rooms


The process at Androscogging began with receiving wood in the form of chips or of logs 4 or 8 feet in length. From 6 AM to 10 PM a steady stream of trucks and railroad cars were weighted and unloaded. About 40 percent were suplied by independents who were paid by weight their logs. The mill also received wood chips from lumber mills in the area. The chips and logs were stored in mammoth piles with separate piles for wood of different species (such as pine, spruce, hemlock).


When needed, logs were floated in flumes......(1).....the wood yard.....(2).....one of the mill’s three wood rooms. There, bark was rubbed......(3)........in long, ribbed debarking drums by tumbling the logs against one another. The logs then fell into a chipper;......(4)......seconds a large log was reduced to a pile of chips approximately 1 inch by 1 inch by 1/4 inch.


The chips were stored in silos. There were separate silos for softwoods (spruce, fir, hemlock, and pine) and hardwoods (maple, oak, beech, and birch). This separate and temporary storage of chips permitted the controlled mixing of chips into the precise recipe for the grade of paper being produced.


The wood chips were then sorted through large, flat vibrating screens. Oversized chips were rechipped, and ones that were too small were collected for burning in the power house. (The mill provided approximately 20 percent of all its own steam and electricity needs from burning waste. An additional 50 percent of total electricity needs was produced by harnessing the river for hydroelectric power.)


Once drawn from the silo into the digesters, there was no stopping the flow of chips into paper. 


Pulpmaking


The pulp made at Androscoggin was of two types: Kraft pulp (produced chemically) and ground wood pulp (produced mechanically). Kraft pulp was far more important to the high quality white papers produced at Androscoggin, accounting for 80 percent of all the pulp used. Kraft pulp makes strong paper. (Kraft is German for strength. A German invented the Kraft pulp process in 1884.) A paper’s strength generally comes from the overlap and binding of long fibers of softwood; only chemically was it initially possible to separate long wood fibers for suspension in water. Hardwood fibers are generally smaller and thinner and help smooth the paper and make it less porous.


The ground wood pulping process was simpler and less expensive than the Kraft process. It took high quality spruce and fir logs and pressed them continuously against a revolving stone that broke apart the wood’s fibers. The fibers, however, were smaller than those produced by the Kraft process and, although used to make newsprint, were useful at Androscoggin in providing “fill” for the coated publication gloss papers of machines 2 and 3, as will be described later.


(A)The chemical Kraft process worked by dissolving the lignin that bonds wood fibers together. (B) It did this in a tall pressure cooker, called a digester, by “cooking” the chips in a solution of caustic soda (NaOH) and sodium sulfide (Na2S), which was termed the “white liquor.” (C)The two digesters at Androscoggin were continuous digesters; chips and liquor went into the top, were cooked together as they slowly settled down to the bottom, and were drawn off the bottom after about three hours. (D) By this time, the white liquor had changed chemically to “black liquor’’; the digested chips were then separated from this black liquor. (E)


In what was known as the “cold blow” process, the hot, pressurized chips were gradually cooled and depressurized. A “cold liquor’’ (170°F) was introduced to the bottom of the digester and served both to cool and to transport the digested chips to a diffusion washer that washed and depressurized the chips. Because so much of the lignin bonding the fibers together had been removed, the wood fiber in the chips literally fell apart at this stage.


The black liquor from the digester entered a separate four-step recovery process. Over 95 percent of the black liquor could be reconstituted as white liquor, thereby saving on chemical costs and significantly lowering pollution. The four-step process involved (1) washing the black liquor from the cooked fiber to produce weak black liquor, (2) evaporating the weak black liquor to a thicker consistency, (3) combustion of this heavy black liquor with sodium sulfate (Na2SO4 ), and redissolving the smelt, yielding a “green liquor” (sodium carbonate + sodium sulfide), and (4) adding lime, which reacted with the green liquor to produce white liquor. The last step was known as causticization.


Meanwhile, the wood-fiber pulp was purged of impurities like bark and dirt by mechanical screening and by spinning the mixture in centrifugal cleaners. The pulp was then concentrated by removing water from it so that it could be stored and bleached more economically.


By this time, depending on the type of pulp being made, it had been between 3 1/2 and 5 hours since the chips had entered the pulp mill. 


All the Kraft pulp was then bleached. Bleaching took between 5 and 6 hours. It consisted of a three-step process in which (1) a mix of chlorine (Cl2 ) and chlorine dioxide (CIO2 ) was introduced to the pulp and the pulp was washed; (2) a patented mix of sodium hydroxide (NaOH), liquid oxygen, and hydrogen peroxide (H2 O2 ) was then added to the pulp and the pulp was again washed; and (3) chlorine dioxide (ClO2 ) was introduced and the pulp washed a final time. The result was like fluffy cream of wheat. By this time the pulp was nearly ready to be made into paper.


From the bleachery, the stock of pulp was held for a short time in storage (a maximum of 16 hours) and then proceeded through a series of blending operations that permitted a string of additives (for example, filler clay, resins, brighteners, alum, dyes) to be mixed into the pulp according to the recipe for the paper grade being produced. Here, too, “broke” (paper wastes from the mill itself) was recycled into the pulp. The pulp was then once again cleaned and blended into an even consistency before moving to the papermaking machine itself.


It made a difference whether the broke was of coated or uncoated paper, and whether it was white or colored. White, uncoated paper could be recycled immediately. Colored, uncoated paper had to be rebleached. Coated papers, because of the clays in them, could not be reclaimed.



Look at the word “improve” in paragraph 1. This word could best be replaced by which of the following?

Alternativas

ID
5353249
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2018
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Disciplina
Inglês
Assuntos

A Brief and Simplified Description of Papermaking


The paper we use today is created from individual wood fibers that are first suspended in water and then pressed and dried into sheets. The process of converting the wood to a suspension of wood fibers in water is known as pulp making, while the manufacture of the dried and pressed sheets of paper is formally termed papermaking. The process of making paper has undergone a steady evolution, and larger and more sophisticated equipment and better technology continue to improve it.


The Wood yard and Wood rooms


The process at Androscogging began with receiving wood in the form of chips or of logs 4 or 8 feet in length. From 6 AM to 10 PM a steady stream of trucks and railroad cars were weighted and unloaded. About 40 percent were suplied by independents who were paid by weight their logs. The mill also received wood chips from lumber mills in the area. The chips and logs were stored in mammoth piles with separate piles for wood of different species (such as pine, spruce, hemlock).


When needed, logs were floated in flumes......(1).....the wood yard.....(2).....one of the mill’s three wood rooms. There, bark was rubbed......(3)........in long, ribbed debarking drums by tumbling the logs against one another. The logs then fell into a chipper;......(4)......seconds a large log was reduced to a pile of chips approximately 1 inch by 1 inch by 1/4 inch.


The chips were stored in silos. There were separate silos for softwoods (spruce, fir, hemlock, and pine) and hardwoods (maple, oak, beech, and birch). This separate and temporary storage of chips permitted the controlled mixing of chips into the precise recipe for the grade of paper being produced.


The wood chips were then sorted through large, flat vibrating screens. Oversized chips were rechipped, and ones that were too small were collected for burning in the power house. (The mill provided approximately 20 percent of all its own steam and electricity needs from burning waste. An additional 50 percent of total electricity needs was produced by harnessing the river for hydroelectric power.)


Once drawn from the silo into the digesters, there was no stopping the flow of chips into paper. 


Pulpmaking


The pulp made at Androscoggin was of two types: Kraft pulp (produced chemically) and ground wood pulp (produced mechanically). Kraft pulp was far more important to the high quality white papers produced at Androscoggin, accounting for 80 percent of all the pulp used. Kraft pulp makes strong paper. (Kraft is German for strength. A German invented the Kraft pulp process in 1884.) A paper’s strength generally comes from the overlap and binding of long fibers of softwood; only chemically was it initially possible to separate long wood fibers for suspension in water. Hardwood fibers are generally smaller and thinner and help smooth the paper and make it less porous.


The ground wood pulping process was simpler and less expensive than the Kraft process. It took high quality spruce and fir logs and pressed them continuously against a revolving stone that broke apart the wood’s fibers. The fibers, however, were smaller than those produced by the Kraft process and, although used to make newsprint, were useful at Androscoggin in providing “fill” for the coated publication gloss papers of machines 2 and 3, as will be described later.


(A)The chemical Kraft process worked by dissolving the lignin that bonds wood fibers together. (B) It did this in a tall pressure cooker, called a digester, by “cooking” the chips in a solution of caustic soda (NaOH) and sodium sulfide (Na2S), which was termed the “white liquor.” (C)The two digesters at Androscoggin were continuous digesters; chips and liquor went into the top, were cooked together as they slowly settled down to the bottom, and were drawn off the bottom after about three hours. (D) By this time, the white liquor had changed chemically to “black liquor’’; the digested chips were then separated from this black liquor. (E)


In what was known as the “cold blow” process, the hot, pressurized chips were gradually cooled and depressurized. A “cold liquor’’ (170°F) was introduced to the bottom of the digester and served both to cool and to transport the digested chips to a diffusion washer that washed and depressurized the chips. Because so much of the lignin bonding the fibers together had been removed, the wood fiber in the chips literally fell apart at this stage.


The black liquor from the digester entered a separate four-step recovery process. Over 95 percent of the black liquor could be reconstituted as white liquor, thereby saving on chemical costs and significantly lowering pollution. The four-step process involved (1) washing the black liquor from the cooked fiber to produce weak black liquor, (2) evaporating the weak black liquor to a thicker consistency, (3) combustion of this heavy black liquor with sodium sulfate (Na2SO4 ), and redissolving the smelt, yielding a “green liquor” (sodium carbonate + sodium sulfide), and (4) adding lime, which reacted with the green liquor to produce white liquor. The last step was known as causticization.


Meanwhile, the wood-fiber pulp was purged of impurities like bark and dirt by mechanical screening and by spinning the mixture in centrifugal cleaners. The pulp was then concentrated by removing water from it so that it could be stored and bleached more economically.


By this time, depending on the type of pulp being made, it had been between 3 1/2 and 5 hours since the chips had entered the pulp mill. 


All the Kraft pulp was then bleached. Bleaching took between 5 and 6 hours. It consisted of a three-step process in which (1) a mix of chlorine (Cl2 ) and chlorine dioxide (CIO2 ) was introduced to the pulp and the pulp was washed; (2) a patented mix of sodium hydroxide (NaOH), liquid oxygen, and hydrogen peroxide (H2 O2 ) was then added to the pulp and the pulp was again washed; and (3) chlorine dioxide (ClO2 ) was introduced and the pulp washed a final time. The result was like fluffy cream of wheat. By this time the pulp was nearly ready to be made into paper.


From the bleachery, the stock of pulp was held for a short time in storage (a maximum of 16 hours) and then proceeded through a series of blending operations that permitted a string of additives (for example, filler clay, resins, brighteners, alum, dyes) to be mixed into the pulp according to the recipe for the paper grade being produced. Here, too, “broke” (paper wastes from the mill itself) was recycled into the pulp. The pulp was then once again cleaned and blended into an even consistency before moving to the papermaking machine itself.


It made a difference whether the broke was of coated or uncoated paper, and whether it was white or colored. White, uncoated paper could be recycled immediately. Colored, uncoated paper had to be rebleached. Coated papers, because of the clays in them, could not be reclaimed.



In the sentence “The process of making paper has undergone a steady evolution…”, the word “making” is being used in the:

Alternativas

ID
5353252
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2018
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Disciplina
Inglês
Assuntos

A Brief and Simplified Description of Papermaking


The paper we use today is created from individual wood fibers that are first suspended in water and then pressed and dried into sheets. The process of converting the wood to a suspension of wood fibers in water is known as pulp making, while the manufacture of the dried and pressed sheets of paper is formally termed papermaking. The process of making paper has undergone a steady evolution, and larger and more sophisticated equipment and better technology continue to improve it.


The Wood yard and Wood rooms


The process at Androscogging began with receiving wood in the form of chips or of logs 4 or 8 feet in length. From 6 AM to 10 PM a steady stream of trucks and railroad cars were weighted and unloaded. About 40 percent were suplied by independents who were paid by weight their logs. The mill also received wood chips from lumber mills in the area. The chips and logs were stored in mammoth piles with separate piles for wood of different species (such as pine, spruce, hemlock).


When needed, logs were floated in flumes......(1).....the wood yard.....(2).....one of the mill’s three wood rooms. There, bark was rubbed......(3)........in long, ribbed debarking drums by tumbling the logs against one another. The logs then fell into a chipper;......(4)......seconds a large log was reduced to a pile of chips approximately 1 inch by 1 inch by 1/4 inch.


The chips were stored in silos. There were separate silos for softwoods (spruce, fir, hemlock, and pine) and hardwoods (maple, oak, beech, and birch). This separate and temporary storage of chips permitted the controlled mixing of chips into the precise recipe for the grade of paper being produced.


The wood chips were then sorted through large, flat vibrating screens. Oversized chips were rechipped, and ones that were too small were collected for burning in the power house. (The mill provided approximately 20 percent of all its own steam and electricity needs from burning waste. An additional 50 percent of total electricity needs was produced by harnessing the river for hydroelectric power.)


Once drawn from the silo into the digesters, there was no stopping the flow of chips into paper. 


Pulpmaking


The pulp made at Androscoggin was of two types: Kraft pulp (produced chemically) and ground wood pulp (produced mechanically). Kraft pulp was far more important to the high quality white papers produced at Androscoggin, accounting for 80 percent of all the pulp used. Kraft pulp makes strong paper. (Kraft is German for strength. A German invented the Kraft pulp process in 1884.) A paper’s strength generally comes from the overlap and binding of long fibers of softwood; only chemically was it initially possible to separate long wood fibers for suspension in water. Hardwood fibers are generally smaller and thinner and help smooth the paper and make it less porous.


The ground wood pulping process was simpler and less expensive than the Kraft process. It took high quality spruce and fir logs and pressed them continuously against a revolving stone that broke apart the wood’s fibers. The fibers, however, were smaller than those produced by the Kraft process and, although used to make newsprint, were useful at Androscoggin in providing “fill” for the coated publication gloss papers of machines 2 and 3, as will be described later.


(A)The chemical Kraft process worked by dissolving the lignin that bonds wood fibers together. (B) It did this in a tall pressure cooker, called a digester, by “cooking” the chips in a solution of caustic soda (NaOH) and sodium sulfide (Na2S), which was termed the “white liquor.” (C)The two digesters at Androscoggin were continuous digesters; chips and liquor went into the top, were cooked together as they slowly settled down to the bottom, and were drawn off the bottom after about three hours. (D) By this time, the white liquor had changed chemically to “black liquor’’; the digested chips were then separated from this black liquor. (E)


In what was known as the “cold blow” process, the hot, pressurized chips were gradually cooled and depressurized. A “cold liquor’’ (170°F) was introduced to the bottom of the digester and served both to cool and to transport the digested chips to a diffusion washer that washed and depressurized the chips. Because so much of the lignin bonding the fibers together had been removed, the wood fiber in the chips literally fell apart at this stage.


The black liquor from the digester entered a separate four-step recovery process. Over 95 percent of the black liquor could be reconstituted as white liquor, thereby saving on chemical costs and significantly lowering pollution. The four-step process involved (1) washing the black liquor from the cooked fiber to produce weak black liquor, (2) evaporating the weak black liquor to a thicker consistency, (3) combustion of this heavy black liquor with sodium sulfate (Na2SO4 ), and redissolving the smelt, yielding a “green liquor” (sodium carbonate + sodium sulfide), and (4) adding lime, which reacted with the green liquor to produce white liquor. The last step was known as causticization.


Meanwhile, the wood-fiber pulp was purged of impurities like bark and dirt by mechanical screening and by spinning the mixture in centrifugal cleaners. The pulp was then concentrated by removing water from it so that it could be stored and bleached more economically.


By this time, depending on the type of pulp being made, it had been between 3 1/2 and 5 hours since the chips had entered the pulp mill. 


All the Kraft pulp was then bleached. Bleaching took between 5 and 6 hours. It consisted of a three-step process in which (1) a mix of chlorine (Cl2 ) and chlorine dioxide (CIO2 ) was introduced to the pulp and the pulp was washed; (2) a patented mix of sodium hydroxide (NaOH), liquid oxygen, and hydrogen peroxide (H2 O2 ) was then added to the pulp and the pulp was again washed; and (3) chlorine dioxide (ClO2 ) was introduced and the pulp washed a final time. The result was like fluffy cream of wheat. By this time the pulp was nearly ready to be made into paper.


From the bleachery, the stock of pulp was held for a short time in storage (a maximum of 16 hours) and then proceeded through a series of blending operations that permitted a string of additives (for example, filler clay, resins, brighteners, alum, dyes) to be mixed into the pulp according to the recipe for the paper grade being produced. Here, too, “broke” (paper wastes from the mill itself) was recycled into the pulp. The pulp was then once again cleaned and blended into an even consistency before moving to the papermaking machine itself.


It made a difference whether the broke was of coated or uncoated paper, and whether it was white or colored. White, uncoated paper could be recycled immediately. Colored, uncoated paper had to be rebleached. Coated papers, because of the clays in them, could not be reclaimed.



This sentence “Oversized chips were rechipped, and ones that were too small were collected for burning in the power house.”, has its synonym in:

Alternativas

ID
5353255
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2018
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Disciplina
Inglês
Assuntos

A Brief and Simplified Description of Papermaking


The paper we use today is created from individual wood fibers that are first suspended in water and then pressed and dried into sheets. The process of converting the wood to a suspension of wood fibers in water is known as pulp making, while the manufacture of the dried and pressed sheets of paper is formally termed papermaking. The process of making paper has undergone a steady evolution, and larger and more sophisticated equipment and better technology continue to improve it.


The Wood yard and Wood rooms


The process at Androscogging began with receiving wood in the form of chips or of logs 4 or 8 feet in length. From 6 AM to 10 PM a steady stream of trucks and railroad cars were weighted and unloaded. About 40 percent were suplied by independents who were paid by weight their logs. The mill also received wood chips from lumber mills in the area. The chips and logs were stored in mammoth piles with separate piles for wood of different species (such as pine, spruce, hemlock).


When needed, logs were floated in flumes......(1).....the wood yard.....(2).....one of the mill’s three wood rooms. There, bark was rubbed......(3)........in long, ribbed debarking drums by tumbling the logs against one another. The logs then fell into a chipper;......(4)......seconds a large log was reduced to a pile of chips approximately 1 inch by 1 inch by 1/4 inch.


The chips were stored in silos. There were separate silos for softwoods (spruce, fir, hemlock, and pine) and hardwoods (maple, oak, beech, and birch). This separate and temporary storage of chips permitted the controlled mixing of chips into the precise recipe for the grade of paper being produced.


The wood chips were then sorted through large, flat vibrating screens. Oversized chips were rechipped, and ones that were too small were collected for burning in the power house. (The mill provided approximately 20 percent of all its own steam and electricity needs from burning waste. An additional 50 percent of total electricity needs was produced by harnessing the river for hydroelectric power.)


Once drawn from the silo into the digesters, there was no stopping the flow of chips into paper. 


Pulpmaking


The pulp made at Androscoggin was of two types: Kraft pulp (produced chemically) and ground wood pulp (produced mechanically). Kraft pulp was far more important to the high quality white papers produced at Androscoggin, accounting for 80 percent of all the pulp used. Kraft pulp makes strong paper. (Kraft is German for strength. A German invented the Kraft pulp process in 1884.) A paper’s strength generally comes from the overlap and binding of long fibers of softwood; only chemically was it initially possible to separate long wood fibers for suspension in water. Hardwood fibers are generally smaller and thinner and help smooth the paper and make it less porous.


The ground wood pulping process was simpler and less expensive than the Kraft process. It took high quality spruce and fir logs and pressed them continuously against a revolving stone that broke apart the wood’s fibers. The fibers, however, were smaller than those produced by the Kraft process and, although used to make newsprint, were useful at Androscoggin in providing “fill” for the coated publication gloss papers of machines 2 and 3, as will be described later.


(A)The chemical Kraft process worked by dissolving the lignin that bonds wood fibers together. (B) It did this in a tall pressure cooker, called a digester, by “cooking” the chips in a solution of caustic soda (NaOH) and sodium sulfide (Na2S), which was termed the “white liquor.” (C)The two digesters at Androscoggin were continuous digesters; chips and liquor went into the top, were cooked together as they slowly settled down to the bottom, and were drawn off the bottom after about three hours. (D) By this time, the white liquor had changed chemically to “black liquor’’; the digested chips were then separated from this black liquor. (E)


In what was known as the “cold blow” process, the hot, pressurized chips were gradually cooled and depressurized. A “cold liquor’’ (170°F) was introduced to the bottom of the digester and served both to cool and to transport the digested chips to a diffusion washer that washed and depressurized the chips. Because so much of the lignin bonding the fibers together had been removed, the wood fiber in the chips literally fell apart at this stage.


The black liquor from the digester entered a separate four-step recovery process. Over 95 percent of the black liquor could be reconstituted as white liquor, thereby saving on chemical costs and significantly lowering pollution. The four-step process involved (1) washing the black liquor from the cooked fiber to produce weak black liquor, (2) evaporating the weak black liquor to a thicker consistency, (3) combustion of this heavy black liquor with sodium sulfate (Na2SO4 ), and redissolving the smelt, yielding a “green liquor” (sodium carbonate + sodium sulfide), and (4) adding lime, which reacted with the green liquor to produce white liquor. The last step was known as causticization.


Meanwhile, the wood-fiber pulp was purged of impurities like bark and dirt by mechanical screening and by spinning the mixture in centrifugal cleaners. The pulp was then concentrated by removing water from it so that it could be stored and bleached more economically.


By this time, depending on the type of pulp being made, it had been between 3 1/2 and 5 hours since the chips had entered the pulp mill. 


All the Kraft pulp was then bleached. Bleaching took between 5 and 6 hours. It consisted of a three-step process in which (1) a mix of chlorine (Cl2 ) and chlorine dioxide (CIO2 ) was introduced to the pulp and the pulp was washed; (2) a patented mix of sodium hydroxide (NaOH), liquid oxygen, and hydrogen peroxide (H2 O2 ) was then added to the pulp and the pulp was again washed; and (3) chlorine dioxide (ClO2 ) was introduced and the pulp washed a final time. The result was like fluffy cream of wheat. By this time the pulp was nearly ready to be made into paper.


From the bleachery, the stock of pulp was held for a short time in storage (a maximum of 16 hours) and then proceeded through a series of blending operations that permitted a string of additives (for example, filler clay, resins, brighteners, alum, dyes) to be mixed into the pulp according to the recipe for the paper grade being produced. Here, too, “broke” (paper wastes from the mill itself) was recycled into the pulp. The pulp was then once again cleaned and blended into an even consistency before moving to the papermaking machine itself.


It made a difference whether the broke was of coated or uncoated paper, and whether it was white or colored. White, uncoated paper could be recycled immediately. Colored, uncoated paper had to be rebleached. Coated papers, because of the clays in them, could not be reclaimed.



The infinitive form of the following underlined verb “The process of making paper has undergone a steady evolution….”, is:

Alternativas

ID
5353258
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2018
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Disciplina
Inglês
Assuntos

A Brief and Simplified Description of Papermaking


The paper we use today is created from individual wood fibers that are first suspended in water and then pressed and dried into sheets. The process of converting the wood to a suspension of wood fibers in water is known as pulp making, while the manufacture of the dried and pressed sheets of paper is formally termed papermaking. The process of making paper has undergone a steady evolution, and larger and more sophisticated equipment and better technology continue to improve it.


The Wood yard and Wood rooms


The process at Androscogging began with receiving wood in the form of chips or of logs 4 or 8 feet in length. From 6 AM to 10 PM a steady stream of trucks and railroad cars were weighted and unloaded. About 40 percent were suplied by independents who were paid by weight their logs. The mill also received wood chips from lumber mills in the area. The chips and logs were stored in mammoth piles with separate piles for wood of different species (such as pine, spruce, hemlock).


When needed, logs were floated in flumes......(1).....the wood yard.....(2).....one of the mill’s three wood rooms. There, bark was rubbed......(3)........in long, ribbed debarking drums by tumbling the logs against one another. The logs then fell into a chipper;......(4)......seconds a large log was reduced to a pile of chips approximately 1 inch by 1 inch by 1/4 inch.


The chips were stored in silos. There were separate silos for softwoods (spruce, fir, hemlock, and pine) and hardwoods (maple, oak, beech, and birch). This separate and temporary storage of chips permitted the controlled mixing of chips into the precise recipe for the grade of paper being produced.


The wood chips were then sorted through large, flat vibrating screens. Oversized chips were rechipped, and ones that were too small were collected for burning in the power house. (The mill provided approximately 20 percent of all its own steam and electricity needs from burning waste. An additional 50 percent of total electricity needs was produced by harnessing the river for hydroelectric power.)


Once drawn from the silo into the digesters, there was no stopping the flow of chips into paper. 


Pulpmaking


The pulp made at Androscoggin was of two types: Kraft pulp (produced chemically) and ground wood pulp (produced mechanically). Kraft pulp was far more important to the high quality white papers produced at Androscoggin, accounting for 80 percent of all the pulp used. Kraft pulp makes strong paper. (Kraft is German for strength. A German invented the Kraft pulp process in 1884.) A paper’s strength generally comes from the overlap and binding of long fibers of softwood; only chemically was it initially possible to separate long wood fibers for suspension in water. Hardwood fibers are generally smaller and thinner and help smooth the paper and make it less porous.


The ground wood pulping process was simpler and less expensive than the Kraft process. It took high quality spruce and fir logs and pressed them continuously against a revolving stone that broke apart the wood’s fibers. The fibers, however, were smaller than those produced by the Kraft process and, although used to make newsprint, were useful at Androscoggin in providing “fill” for the coated publication gloss papers of machines 2 and 3, as will be described later.


(A)The chemical Kraft process worked by dissolving the lignin that bonds wood fibers together. (B) It did this in a tall pressure cooker, called a digester, by “cooking” the chips in a solution of caustic soda (NaOH) and sodium sulfide (Na2S), which was termed the “white liquor.” (C)The two digesters at Androscoggin were continuous digesters; chips and liquor went into the top, were cooked together as they slowly settled down to the bottom, and were drawn off the bottom after about three hours. (D) By this time, the white liquor had changed chemically to “black liquor’’; the digested chips were then separated from this black liquor. (E)


In what was known as the “cold blow” process, the hot, pressurized chips were gradually cooled and depressurized. A “cold liquor’’ (170°F) was introduced to the bottom of the digester and served both to cool and to transport the digested chips to a diffusion washer that washed and depressurized the chips. Because so much of the lignin bonding the fibers together had been removed, the wood fiber in the chips literally fell apart at this stage.


The black liquor from the digester entered a separate four-step recovery process. Over 95 percent of the black liquor could be reconstituted as white liquor, thereby saving on chemical costs and significantly lowering pollution. The four-step process involved (1) washing the black liquor from the cooked fiber to produce weak black liquor, (2) evaporating the weak black liquor to a thicker consistency, (3) combustion of this heavy black liquor with sodium sulfate (Na2SO4 ), and redissolving the smelt, yielding a “green liquor” (sodium carbonate + sodium sulfide), and (4) adding lime, which reacted with the green liquor to produce white liquor. The last step was known as causticization.


Meanwhile, the wood-fiber pulp was purged of impurities like bark and dirt by mechanical screening and by spinning the mixture in centrifugal cleaners. The pulp was then concentrated by removing water from it so that it could be stored and bleached more economically.


By this time, depending on the type of pulp being made, it had been between 3 1/2 and 5 hours since the chips had entered the pulp mill. 


All the Kraft pulp was then bleached. Bleaching took between 5 and 6 hours. It consisted of a three-step process in which (1) a mix of chlorine (Cl2 ) and chlorine dioxide (CIO2 ) was introduced to the pulp and the pulp was washed; (2) a patented mix of sodium hydroxide (NaOH), liquid oxygen, and hydrogen peroxide (H2 O2 ) was then added to the pulp and the pulp was again washed; and (3) chlorine dioxide (ClO2 ) was introduced and the pulp washed a final time. The result was like fluffy cream of wheat. By this time the pulp was nearly ready to be made into paper.


From the bleachery, the stock of pulp was held for a short time in storage (a maximum of 16 hours) and then proceeded through a series of blending operations that permitted a string of additives (for example, filler clay, resins, brighteners, alum, dyes) to be mixed into the pulp according to the recipe for the paper grade being produced. Here, too, “broke” (paper wastes from the mill itself) was recycled into the pulp. The pulp was then once again cleaned and blended into an even consistency before moving to the papermaking machine itself.


It made a difference whether the broke was of coated or uncoated paper, and whether it was white or colored. White, uncoated paper could be recycled immediately. Colored, uncoated paper had to be rebleached. Coated papers, because of the clays in them, could not be reclaimed.



The word “providing” in paragraph 7, is closest in meaning to:

Alternativas

ID
5353261
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

A Brief and Simplified Description of Papermaking


The paper we use today is created from individual wood fibers that are first suspended in water and then pressed and dried into sheets. The process of converting the wood to a suspension of wood fibers in water is known as pulp making, while the manufacture of the dried and pressed sheets of paper is formally termed papermaking. The process of making paper has undergone a steady evolution, and larger and more sophisticated equipment and better technology continue to improve it.


The Wood yard and Wood rooms


The process at Androscogging began with receiving wood in the form of chips or of logs 4 or 8 feet in length. From 6 AM to 10 PM a steady stream of trucks and railroad cars were weighted and unloaded. About 40 percent were suplied by independents who were paid by weight their logs. The mill also received wood chips from lumber mills in the area. The chips and logs were stored in mammoth piles with separate piles for wood of different species (such as pine, spruce, hemlock).


When needed, logs were floated in flumes......(1).....the wood yard.....(2).....one of the mill’s three wood rooms. There, bark was rubbed......(3)........in long, ribbed debarking drums by tumbling the logs against one another. The logs then fell into a chipper;......(4)......seconds a large log was reduced to a pile of chips approximately 1 inch by 1 inch by 1/4 inch.


The chips were stored in silos. There were separate silos for softwoods (spruce, fir, hemlock, and pine) and hardwoods (maple, oak, beech, and birch). This separate and temporary storage of chips permitted the controlled mixing of chips into the precise recipe for the grade of paper being produced.


The wood chips were then sorted through large, flat vibrating screens. Oversized chips were rechipped, and ones that were too small were collected for burning in the power house. (The mill provided approximately 20 percent of all its own steam and electricity needs from burning waste. An additional 50 percent of total electricity needs was produced by harnessing the river for hydroelectric power.)


Once drawn from the silo into the digesters, there was no stopping the flow of chips into paper. 


Pulpmaking


The pulp made at Androscoggin was of two types: Kraft pulp (produced chemically) and ground wood pulp (produced mechanically). Kraft pulp was far more important to the high quality white papers produced at Androscoggin, accounting for 80 percent of all the pulp used. Kraft pulp makes strong paper. (Kraft is German for strength. A German invented the Kraft pulp process in 1884.) A paper’s strength generally comes from the overlap and binding of long fibers of softwood; only chemically was it initially possible to separate long wood fibers for suspension in water. Hardwood fibers are generally smaller and thinner and help smooth the paper and make it less porous.


The ground wood pulping process was simpler and less expensive than the Kraft process. It took high quality spruce and fir logs and pressed them continuously against a revolving stone that broke apart the wood’s fibers. The fibers, however, were smaller than those produced by the Kraft process and, although used to make newsprint, were useful at Androscoggin in providing “fill” for the coated publication gloss papers of machines 2 and 3, as will be described later.


(A)The chemical Kraft process worked by dissolving the lignin that bonds wood fibers together. (B) It did this in a tall pressure cooker, called a digester, by “cooking” the chips in a solution of caustic soda (NaOH) and sodium sulfide (Na2S), which was termed the “white liquor.” (C)The two digesters at Androscoggin were continuous digesters; chips and liquor went into the top, were cooked together as they slowly settled down to the bottom, and were drawn off the bottom after about three hours. (D) By this time, the white liquor had changed chemically to “black liquor’’; the digested chips were then separated from this black liquor. (E)


In what was known as the “cold blow” process, the hot, pressurized chips were gradually cooled and depressurized. A “cold liquor’’ (170°F) was introduced to the bottom of the digester and served both to cool and to transport the digested chips to a diffusion washer that washed and depressurized the chips. Because so much of the lignin bonding the fibers together had been removed, the wood fiber in the chips literally fell apart at this stage.


The black liquor from the digester entered a separate four-step recovery process. Over 95 percent of the black liquor could be reconstituted as white liquor, thereby saving on chemical costs and significantly lowering pollution. The four-step process involved (1) washing the black liquor from the cooked fiber to produce weak black liquor, (2) evaporating the weak black liquor to a thicker consistency, (3) combustion of this heavy black liquor with sodium sulfate (Na2SO4 ), and redissolving the smelt, yielding a “green liquor” (sodium carbonate + sodium sulfide), and (4) adding lime, which reacted with the green liquor to produce white liquor. The last step was known as causticization.


Meanwhile, the wood-fiber pulp was purged of impurities like bark and dirt by mechanical screening and by spinning the mixture in centrifugal cleaners. The pulp was then concentrated by removing water from it so that it could be stored and bleached more economically.


By this time, depending on the type of pulp being made, it had been between 3 1/2 and 5 hours since the chips had entered the pulp mill. 


All the Kraft pulp was then bleached. Bleaching took between 5 and 6 hours. It consisted of a three-step process in which (1) a mix of chlorine (Cl2 ) and chlorine dioxide (CIO2 ) was introduced to the pulp and the pulp was washed; (2) a patented mix of sodium hydroxide (NaOH), liquid oxygen, and hydrogen peroxide (H2 O2 ) was then added to the pulp and the pulp was again washed; and (3) chlorine dioxide (ClO2 ) was introduced and the pulp washed a final time. The result was like fluffy cream of wheat. By this time the pulp was nearly ready to be made into paper.


From the bleachery, the stock of pulp was held for a short time in storage (a maximum of 16 hours) and then proceeded through a series of blending operations that permitted a string of additives (for example, filler clay, resins, brighteners, alum, dyes) to be mixed into the pulp according to the recipe for the paper grade being produced. Here, too, “broke” (paper wastes from the mill itself) was recycled into the pulp. The pulp was then once again cleaned and blended into an even consistency before moving to the papermaking machine itself.


It made a difference whether the broke was of coated or uncoated paper, and whether it was white or colored. White, uncoated paper could be recycled immediately. Colored, uncoated paper had to be rebleached. Coated papers, because of the clays in them, could not be reclaimed.



Meanwhile, the wood-fiber pulp was purged of impurities like bark and dirt by mechanical screening and by spinning the mixture in centrifugal cleaners.

The underlined is closest to the meaning to:

Alternativas

ID
5353264
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção
Assuntos

Uma empresa produz três tipos de produtos diferentes, a saber P1, P2 e P3. Cada um desses produtos pode ser obtido a partir de quatro tipos de insumos combinados em diferentes percentuais. A Tabela 1 mostra as disponibilidades máximas de cada insumo por dia e os custos desses insumos. A Tabela 2 apresenta os percentuais mínimos e máximos de cada insumo para a produção dos quatro tipos de produtos e o preço de venda dos produtos.

Tabela 1 Disponibilidade e preço dos insumos
                Tipos de Insumos        Quantidade Máxima Disponível (kg/dia)        Custo por kg/dia (R$) 
            1                                                    2000                                                     23   
         2                                                    1350                                                     16
         3                                                    1750                                                     15
          4                                                      950                                                      29 

Tabela 2 Percentuais mínimos e máximos de cada insumo em cada produto
        Tipos de Produto                  Especificação                                               Preço de Venda R$/kg 

                                                 • Não mais que 35% do insumo 1                                                 

    P1                               • Não menos que 20% do insumo 2                                28

• Não mais que 70% do insumo 3

                                                     
                                                                                                         
• Não mais que 40% do insumo 1
        P2                                                                                                                       50   
                       • Não menos que 18% do insumo 2                    
    
                                                 
     P3                               • Não mais que 75% do insumo 1                                    40


Observe a especificação do produto P2 em relação ao insumo 1: “Não mais que 40% do insumo 1”. Esta especificação gera uma restrição significando que, mesmo o produto P2 sendo formado por uma mistura dos insumos 1, 2, 3 e 4, o total de insumo 1 presente na mistura deve ser menor ou igual a 40% do total de todos os insumos.

Considerando as variáveis de decisão xij como as quantidades de insumo j utilizadas para a produção do produto i, pode-se afirmar que a restrição de especificação do produto P2, “Não mais que 40% do insumo 1”, conforme mostra a Tabela 2, pode ser expressa matematicamente por:

Alternativas

ID
5353267
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção
Assuntos

Responda à questão a partir do enunciado a seguir.


Considere o seguinte problema de programação linear (P) com duas variáveis de decisão, x1 e x2.


(P) max

            3x1   +   2x2

            4x1    -    x  ≤   8
            4x1    -   3x2  ≤  12

            4x1    +   x2   ≤   8

            x1,x2 ≥ 0

É correto afirmar que o valor da função objetivo do problema de programação linear (P) no ponto ótimo é igual a:

Alternativas

ID
5353270
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção
Assuntos

Responda à questão a partir do enunciado a seguir.


Considere o seguinte problema de programação linear (P) com duas variáveis de decisão, x1 e x2.


(P) max

            3x1   +   2x2

            4x1    -    x  ≤   8
            4x1    -   3x2  ≤  12

            4x1    +   x2   ≤   8

            x1,x2 ≥ 0

O preço dual (ou shadow price) associado à primeira restrição, 4x1 – x2 ≤ 8, do problema acima, corresponde à taxa de variação da função objetivo sobre a taxa de variação da disponibilidade do recurso associado a essa restrição.

É correto afirmar nesse caso que o preço dual dessa restrição é igual a:

Alternativas

ID
5353276
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção
Assuntos

As aplicações da Ergonomia, de acordo com a ocasião em que são feitas, segundo Wisner, apud Itiro e Buarque (2016), classificam-se em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D.


ID
5353279
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção
Assuntos

Segundo Araújo, N., in Mattos e Masculo (2011), existem diversas Técnicas de Análise de Riscos com o objetivo de determinar prováveis riscos e apresentar as principais técnicas utilizadas na gestão de riscos.

Das técnicas abaixo, assinale a incorreta.

Alternativas
Comentários
  • A- Mapa de Riscos.


ID
5353282
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção
Assuntos

Assinale a alternativa incorreta associada ao conceito de Produção Mais Limpa:

Alternativas

ID
5353285
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção
Assuntos

Com relação aos princípios de um SGA, assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
5353288
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção
Assuntos

Analise as afirmativas abaixo sobre o tema “Responsabilidade Social”:

1. Global Reporting Initiative, Ceres Reporting e balanço social segundo o Ibase são ou foram tipos de relatórios ambientais que podem ser utilizados pelas empresas para comunicar sua responsabilidade social.
2. Segundo o Prof. Barbieri, conforme cita o livro da Academia Pearson sobre Gestão Ambiental, existem 3 princípios que estabelecem a responsabilidade socioambiental: o princípio da legitimidade, o da responsabilidade pública e o princípio do agente moral, contribuindo para a ação responsável e ética.
3. O instituto Ethos foi criado em 1998. Trata-se de uma organização sem fins lucrativos que criou uma série de indicadores que avaliam a atuação das organizações no tocante à sua responsabilidade socioambiental.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

Alternativas

ID
5353291
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção
Assuntos

Um modelo é uma representação de um determinado fenômeno estudado. Um modelo utilizado pela Ergonomia é o denominado Sistema Humano-Máquina-Ambiente, que é composto por três subsistemas: o ser humano, a máquina e o ambiente. Esses subsistemas interagem continuamente entre si.

Qual elemento abaixo não faz parte desses subsistemas?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D.


ID
5353294
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção
Assuntos

Analise as afirmativas abaixo sobre o tema “Avaliação ambiental”:

1. O EIA (Estudo de Impacto Ambiental), em geral, constitui-se numa etapa anterior à execução de um projeto. Nessa etapa o estudo tem por função estimar as possíveis implicações de empreendimentos com potencial de degradação ambiental.
2. No Brasil, o EIA ocupou um lugar de destaque somente com a publicação da Lei nº 12.305/2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS).
3. O RIMA é o Relatório de Intensões de Melhorias Ambientais e faz parte do Plano de monitoramento que deve ser feito após o EIA.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

Alternativas

ID
5353297
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção
Assuntos

As implicações gerenciais das múltiplas concepções da qualidade podem determinar algumas posturas que conduzem a falhas críticas nas ações que compõem a Gestão da Qualidade.

Dentre essas falhas, destaca-se:

Alternativas

ID
5353300
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção
Assuntos

A Gestão da Qualidade Total é definida como a extensão do planejamento dos negócios da empresa que inclui o planejamento da qualidade.

São atividades usuais da Gestão da Qualidade Total:

Alternativas

ID
5353303
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção
Assuntos

Faz parte da Gestão da Qualidade o empenho para que o produto seja viabilizado exatamente como consta do projeto que serve de referência para sua fabricação. Esse esforço insere-se:

Alternativas

ID
5353306
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção
Assuntos

A seguir são apresentadas diversas técnicas empregadas em Ergonomia e os respectivos objetivos da avaliação.

Qual dos objetivos está incorreto com relação à técnica?

Alternativas

ID
5353309
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção
Assuntos

Considera-se que faz parte do perfil de um gerente da qualidade, nos dias de hoje, um conjunto de características comuns (a todos os gerentes); de características desejáveis e de características necessárias à função técnica específica (gerente da qualidade).

Estabelece-se como característica necessária:

Alternativas
Comentários
  • Na verdade, na prática as empresas querem apenas D e A kkkk


ID
5353312
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção
Assuntos

Qual é a melhor definição de custos de fabricação?

Alternativas

ID
5353315
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção
Assuntos

Qual é a melhor definição de desperdícios?

Alternativas

ID
5353318
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Um agiota emprestou uma certa quantia a um amigo, a uma taxa de juros (compostos) de 100% ao ano. Ao final de 3 anos, a dívida montava a R$ 8.000,00.

Qual foi a quantia emprestada?

Alternativas
Comentários
  • Fórmula básica juros compostos: M = C (1+i)^n, logo ....

    8000 = C (1+1)^3

    8000 = 8C

    C = 8000 / 8

    C = 1000

  • Um agiota? kkkkkkkk

  • Nessa questão nem precisei usar fórmula. Fiz o seguinte:

    Se R$8.000,00 é o valor devido ao final dos 3 anos, reverti os juros.

    Ano 3: Se 8.000 é o valor do ano atual + juros, então é 4.000 + 100% = 8.000

    Ano 2: Se 4.000 é o valor do ano atual + juros, então é 2.000 + 100% = 4.000

    Ano 1: Se 2.000 é o valor do ano atual + juros, então é 1.000 + 100% = 2.000

    Ano 0: é o valor emprestado inicialmente, que é R$1.000,00.

    Acho que deu pra entender. Sei que não dá pra fazer isso em todas as questões, mas com esses atalhos lógicos ganhamos mais tempo pra outras questões.


ID
5353321
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Qual é a taxa de juros efetiva equivalente a 120% ao ano com capitalização mensal?

Alternativas
Comentários
  • A questao nao fala se é juros simples ou composto.

    Considerando juros simples, 120% a.a = 10% ao mes

    a taxa efetiva ao mes = 1,1^1 - 1 = 10%

    a taxa efetiva ao bimestre = 1,1^2 - 1 = 21%

    a taxa efetiva ao trimestre = 1,1^3 - 1= 33%

    a taxa efetiva ao semestre = 1,1^6 - 1= 77%

    a taxa efetiva ao ano = 1,1^12 - 1= 214%

  • 1) calcular a taxa efetiva ao mês, já que a capitalização é mensal:

    ief. = ino/período de capitalização

    ief. = 120/12 (em um ano cabem 12 meses)

    ief. = 10% a.m

    2) Como não existe essa opção, devemos calcular a taxa equivalente:

    ** Ao bimestre (a taxa mensal elevada a 2, pois no bimestre há dois meses)

    1,1^2 = 1,21 - 1 = 0,21 x 100 = 21% a.b

    Gabarito - B

  • Quando falar taxas equivalentes é juros compostos. Quando falar taxas proporcionais, é juros simples.

    1) dividir 120 por 12, uma vez que a capitalização é mensal. Resultado 10% ao mês.

    2) 10% ao mês elevado por 2, é a mesma coisa que taxa bimestral. Assim temos que = 1,1^2 = 1,1 * 1,1 = 1,21 ou 21%

    GAB B


ID
5353324
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção
Assuntos

O OEE (Overall Equipment Effectiveness) consiste em uma importante medida a ser acompanhada nos processos produtivos. Determinada máquina tem capacidade projetada para a produção de 1000 peças diariamente em dois turnos, totalizando 16 horas de operação por dia. Durante os dois turnos foram verificados diversos problemas que resultaram em 96 minutos de máquina parada. Por problemas de fornecimento de energia a máquina foi ajustada para produzir com 90% de sua capacidade e o controle de Qualidade realizado indicou que somente 90% da produção estava dentro das especificações de projeto.

O valor do OEE da referida máquina é de:

Alternativas

ID
5353327
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção
Assuntos

Qualquer operação envolve um processo de transformação de recursos de entrada, também denominados de inputs em produtos e serviços, também denominados de recursos transformados ou simplesmente outputs.

Analise as afirmativas abaixo nesse contexto:

1. Em um fabricante de comida congelada, o congelamento da comida é considerado um output.
2. Em uma loja de departamentos, os produtos à venda e a equipe de vendas são considerados recursos de input.
3. Em uma empresa de transporte aéreo, a equipe de terra, juntamente com os passageiros e a carga, são considerados recursos de input.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

Alternativas

ID
5353330
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção
Assuntos

Produtos e serviços são usualmente a primeira coisa que os clientes visualizam em uma empresa.

Sobre o projeto de produtos e serviços, é incorreto afirmar:

Alternativas

ID
5353333
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção
Assuntos

A administração da produção é, acima de tudo, um assunto prático que trata de problemas reais. Entretanto, para a produção de bens e serviços, a organização precisa realizar diversas outras funções, além das associadas à produção.

Analise as afirmativas abaixo sobre as funções realizadas nas organizações:

1. A função desenvolvimento de produto/serviço é responsável por criar ou modificar novos produtos e serviços de modo a gerar futuras solicitações dos consumidores.
2. A função recursos humanos é responsável por gerenciar e controlar os recursos internos e os colaboradores no processo produtivo dos bens e serviços.
3. A função marketing, que inclui vendas, é responsável por divulgar os produtos ou serviços de uma empresa para o mercado.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

Alternativas

ID
5353336
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção
Assuntos

Uma confeitaria funciona 8 h por dia durante 5 dias por semana. São produzidos três diferentes tipos de bolos (A, B e C), sendo que o tempo de produção necessário para cada bolo é de 2h, 1h, 3h, respectivamente.

Sabendo que o mix de produção dos bolos A, B, C segue a proporção 1:3:1, qual o número de bolos produzidos por semana?

Alternativas

ID
5353339
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção
Assuntos

A administração da produção recomenda diferentes estratégias de produção para cada um dos estágios do ciclo de vida dos produtos e serviços produzidos na organização.

Sobre as estratégias recomendadas para os estágios do ciclo de vida do produto e serviço, é incorreto afirmar:

Alternativas

ID
5353342
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção
Assuntos

A posição volume-variedade de uma organização apresenta diversos impactos na realização das atividades.

Analise as afirmativas abaixo para uma posição de alto volume e baixa variedade:

1. Verifica-se uma maior ênfase no produto e/ou do serviço na organização.
2. As operações da empresa tendem a estar localizadas próximo aos consumidores, podendo ser descentralizadas.
3. A padronização do produto e/ou do serviço tende a ser alta.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

Alternativas

ID
5353345
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção
Assuntos

As operações costumam buscar superar as dificuldades resultantes de uma posição de alta variedade por meio da padronização.

Analise as afirmativas abaixo sobre as estratégias para a redução dos impactos da variedade das operações.

1. A redução e a padronização de componentes especificados no projeto do produto contribuem para reduzir o impacto da posição da alta variedade na organização.
2. A utilização dos princípios do projeto modular permite a produção de módulos em maior volume reduzindo os seus custos, sendo que sua aplicação está restrita a produtos físicos.
3. O projeto modular permite atender a uma posição de maior variedade por meio da combinação de submontagens intercambiáveis.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

Alternativas
Comentários
  • Afirmativa 2 é falsa. Modularidade também se aplica a serviços.


ID
5353348
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção
Assuntos

As operações apresentam tipos genéricos de processos.

Sobre os tipos de processos, é incorreto afirmar:

Alternativas

ID
5353351
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção
Assuntos

O desenvolvimento de projetos consiste em uma importante atividade dentro das empresas.

Analise as afirmativas abaixo sobre projetos.

1. Em uma estrutura organizacional por projeto pura, os membros integrantes da equipe saem de suas funções e são alocados em uma “força-tarefa” dedicada exclusivamente ao projeto.
2. A engenharia simultânea consiste em uma abordagem mais fácil de gerenciar projetos se comparada com a engenharia sequencial.
3. Em uma estrutura organizacional funcional, os membros integrantes da equipe do projeto continuam pertencendo a seus grupos funcionais.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

Alternativas

ID
5353354
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção
Assuntos

As operações produtivas têm por característica estarem inseridas em uma rede.

Analise as afirmativas abaixo sobre a configuração dessa rede.

1. A decisão de extensão da integração vertical envolve a análise sobre adquirir fornecedores e/ou clientes.
2. Melhores comunicações ao longo de uma rede verticalmente integrada podem resultar em uma entrega mais confiável.
3. A decisão de expandir-se comprando um de seus fornecedores é chamada de integração vertical a jusante.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

Alternativas

ID
5353357
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção
Assuntos

O projeto do arranjo físico é uma importante atividade para a definição dos fluxos no processo produtivo.

Analise as afirmativas abaixo sobre o projeto detalhado de um arranjo físico.

1. O diagrama de relacionamentos consiste em um método qualitativo para se indicar a importância relativa das relações entre os centros de trabalho.
2. O diagrama de fluxo, também denominado de carta “de-para”, registra a importância das relações por meio do número de carregamentos transportados entre os centros de trabalho.
3. Na maior parte dos casos, os projetos dos arranjos físicos por processo buscam minimizar os custos da operação, minimizando a movimentação entre os centros de trabalho.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

Alternativas

ID
5353360
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção
Assuntos

A realização das fundações consiste em uma importante atividade no processo de construção, sendo que problemas na sua realização resultam em atrasos no restante da obra. Por causa disso, determinada empreiteira estimou três tempos para a realização das fundações de sua obra: um otimista de 10 dias, um tempo mais provável de 12 dias e outro pessimista de 18 dias.

Utilizando a técnica PERT (Program Evaluation and Review Technique) e assumindo que os tempos estimados são consistentes com a distribuição de probabilidade Beta, qual a duração esperada em dias para a realização das fundações dessa obra?

Alternativas

ID
5353363
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção
Assuntos

Como forma de reduzir os custos de pedido e estoque, uma cafeteria buscou estabelecer um número adequado de unidades para a compra do seu principal insumo, o café em sacos de 10kg. Foram levantamos os custos relativos à colocação de pedido (Cp) de $10, o custo de estocagem (Ce) de $20 por ano e o custo unitário do saco de 10Kg de café (Cu) de $100.

Sabendo-se que a demanda esperada para o ano é de 4.000 kg, qual o tamanho do Lote Econômico de Compra (LEC) de sacos de café?

Alternativas
Comentários
  • LEC = ((2 x Custo Pedido x Demanda)/(Custo Armazenagem))^1/2 = ((2 x 10 x 4000)/20)^1/2 = 20


ID
5353366
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção
Assuntos

O estudo sobre o impacto da divisão do trabalho na produtividade iniciou-se com a análise realizada por Adam Smith sobre a produção de alfinetes, relatada em sua obra “A Riqueza das Nações”, de 1746.

Analise as afirmativas abaixo sobre os impactos da divisão do trabalho.

1. Maiores níveis de divisão do trabalho tornam mais fácil a automação de algumas tarefas.
2. Tarefas grandes e complexas tendem a apresentar mais desperdício de tempo em sua realização.
3. A divisão do trabalho tende a prejudicar a compreensão do trabalho, resultando em um aprendizado mais lento.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

Alternativas

ID
5353369
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção
Assuntos

Sobre o planejamento e controle da produção, é incorreto afirmar:

Alternativas

ID
5353372
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção
Assuntos

O Programa Mestre de Produção (MPS) se constitui em uma importante fase do planejamento e controle de uma empresa e se constitui na principal entrada para o planejamento das necessidades de materiais.

Analise as afirmativas abaixo sobre o Programa Mestre de Produção:

1. Na manufatura, o MPS inclui informações relacionadas à quantidade e o momento em que cada produto deve ser produzido.
2. O MPS também pode ser utilizado em operações de serviço, indicando a programação de recursos materiais e humanos para a realização do serviço programado.
3. Para determinar as ordens de trabalho e de compra de materiais, o MPS precisa da informação da carteira de pedidos e da previsão de vendas entre outras informações.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

Alternativas

ID
5353378
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção
Assuntos

As operações produtivas apresentam diversas possibilidades de arranjos físicos. Entretanto, a maioria dos arranjos físicos, na prática, deriva de apenas quatro tipos básicos.

Analise as afirmativas abaixo sobre estes tipos básicos de arranjo físico.

1. Um canteiro de obra é tipicamente um exemplo de arranjo físico posicional, já que existe uma quantidade de espaço limitada que deve ser alocada aos vários recursos transformadores.
2. Em um arranjo físico celular, os recursos transformados se movimentam para uma parte da célula na qual os recursos transformadores estão disponíveis para seu processamento.
3. Uma linha de produção de eletrodomésticos é um típico arranjo físico por processo, visto que prioriza o fluxo do processo para organizar os recursos transformadores.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

Alternativas

ID
5353381
Banca
FEPESE
Órgão
ABEPRO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção
Assuntos

Mesmo que se identifiquem similaridades na forma como as operações são realizadas, também é esperado que as operações apresentem diferenças. Entre as dimensões que ajudam a caracterizar uma operação podem ser mencionados o volume, a variedade, a variação da demanda e a visibilidade.

Em relação às dimensões da produção, é incorreto afirmar:

Alternativas