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Prova FGV - 2014 - COMPESA - Analista de Saneamento - Engenheiro Civil


ID
1348255
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Eu e ele

No vertiginoso mundo dos computadores o meu, que devo ter há uns quatro ou cinco anos, já pode ser definido como uma carroça. Nosso convívio não tem sido muito confortável. Ele produz um texto limpo, e é só o que lhe peço. Desde que literalmente metíamos a mão no barro e depois gravávamos nossos símbolos primitivos com cunhas em tabletes até as laudas arrancadas da máquina de escrever para serem revisadas com esferográfica, não havia processo de escrever que não deixasse vestígio nos dedos. Nem o abnegado monge copiando escrituras na sua cela asséptica estava livre do tinteiro virado. Agora, não. Damos ordens ao computador, que faz o trabalho sujo por nós. Deixamos de ser trabalhadores braçais e viramos gerentes de texto. Ficamos pós-industriais. Com os dedos limpos.

Mas com um custo. Nosso trabalho ficou menos respeitável. O que ganhamos em asseio perdemos em autoridade. A um computador não se olha de cima, como se olhava uma máquina de escrever. Ele nos olha na cara. Tela no olho. A máquina de escrever fazia o que você queria, mesmo que fosse a tapa. Já o computador impõe certas regras. Se erramos, ele nos avisa. Não diz “Burro!”, mas está implícito na sua correção. Ele é mais inteligente do que você. Sabe mais coisas, e está subentendido que você jamais aproveitará metade do que ele sabe. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando estiver sendo programado por um igual. Isto é, outro computador. A máquina de escrever podia ter recursos que você também nunca usaria (abandonei a minha sem saber para o que servia “tabulador”, por exemplo), mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguenta os humanos por falta de coisa melhor, no momento.

Eu e o computador jamais seríamos íntimos. Nosso relacionamento é puramente profissional. Mesmo porque, acho que ele não se rebaixaria ao ponto de ser meu amigo. E seu ar de reprovação cresce. Agora mesmo, pedi para ele enviar esta crônica para o jornal e ele perguntou: “Tem certeza?”

(Luís Fernando Veríssimo)

“No vertiginoso mundo dos computadores o meu, que devo ter há uns quatro ou cinco anos, já pode ser definido como uma carroça.”

Está implícito nessa frase do texto que

Alternativas
Comentários
  • bom, eu discordo. O computador é chamado de carroça porque fica lento com o passar do tempo, isso se deve ao uso do mesmo, o que ocasiona ocupação da ROM, logo, com o passar do tempo, cada ciclo de recuperação de informação se torna mais vagaroso.
    Quando você compra um zero bala, você tem um "avião"  (porque é rápido, não porque é novo), logo, se vc tem um lento, tem uma carroça na mão.

  • Gabarito: A


    Está mais explícita a lentidão dos computadores, pela aparente contraposição das palavras "vertiginoso" e "carroça".

    Vertiginoso significa: excessivamente intenso e rápido.

    " (...) o meu, (...) já  pode  ser  definido  como  uma  carroça."

    Está mais implícito (como pede a questão) que o envelhecimento dos computadores é muito rápido. 

    " (...) o meu, que devo ter há  uns  quatro  ou  cinco  anos,  (...)"
  • a carroça nunca sera rapida.. por isso essa afirmativa nao se encaixa com o termo vertiginoso.

    Então nao se pode deduzir que o computador eh igual uma carroça/lenta, mas uma carroça/velha.

    Claro que de o termo velha vc tb pode associar como lenta... mas lento nao significar necessariamente algo velho.

  • Se o autor diz que o computador já deve ser uma carroça, metaforicamente falando, uma vez que já é um computador velho e desatualizado, consequentemente, só podemos afirmar que a letra A é a opção correta, pois está implícito nessa frase do texto que o envelhecimento de computador é muito rápido.

    Gabarito A.

  • Também não concordo com o gabarito. 

    No sentido literal, um  computador não envelhece mais rápido que qualquer outra coisa em cinco anos. Em cinco anos todas as coisas ficam cinco anos mais velhas. Não é o seu envelhecimento que é mais rápido e sim a sua obsolescência. O computador se torna lento com o passar do tempo, pois os softwares passam a exigir mais das máquinas. Para mim seria a letra D. Na falta da D eu marcaria a letra A.

  • Também não concordo com o gabarito da questão ser letra A. 

  • A explicação da Elaine Gomes mata a questão e acaba com as dúvidas. Não concordava até ver essa explicação. Obrigado!

  • também não marquei A.  Pra mim não está implícito a idéia de envelhecimento, visto que no trecho não há na da que possa remeter a isso.  Entretanto ao utilizar a palavra "carroça" o autor está claramente fazendo referência a lentidão.  Quando comparamos algo a uma carroça, não estamos querendo dizer que essa coisa é velha, estamos claramente, querendo dizer que essa coisa é lenta.  Por isso marquei letra D, ou seja, em quatro ou cinco anos o computador pode ser considerado uma carroça (lenta).  Se ele comparasse o computador dele a uma ferrari, entenderíamos claramente que seria um computador rápido.

  • Para quem entende de computadores, 4~5 anos não é nada "muito rapido", é o tempo certo rs realmente é uma questão difícil que temos que deixar de lado nossos conhecimentos rs

  • gabarito A

    ” Está implícito nessa frase do texto que

    (A) o envelhecimento de computadores é muito rápido. (implícito)

    D) os computadores tornam‐se lentos com o passar do tempo (explícito)

  • Questão ridícula e sem nexo.

    Não concordo com o gabarito.

  • O comentário da Elaine Gomes está excelente.


ID
1348258
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Eu e ele

No vertiginoso mundo dos computadores o meu, que devo ter há uns quatro ou cinco anos, já pode ser definido como uma carroça. Nosso convívio não tem sido muito confortável. Ele produz um texto limpo, e é só o que lhe peço. Desde que literalmente metíamos a mão no barro e depois gravávamos nossos símbolos primitivos com cunhas em tabletes até as laudas arrancadas da máquina de escrever para serem revisadas com esferográfica, não havia processo de escrever que não deixasse vestígio nos dedos. Nem o abnegado monge copiando escrituras na sua cela asséptica estava livre do tinteiro virado. Agora, não. Damos ordens ao computador, que faz o trabalho sujo por nós. Deixamos de ser trabalhadores braçais e viramos gerentes de texto. Ficamos pós-industriais. Com os dedos limpos.

Mas com um custo. Nosso trabalho ficou menos respeitável. O que ganhamos em asseio perdemos em autoridade. A um computador não se olha de cima, como se olhava uma máquina de escrever. Ele nos olha na cara. Tela no olho. A máquina de escrever fazia o que você queria, mesmo que fosse a tapa. Já o computador impõe certas regras. Se erramos, ele nos avisa. Não diz “Burro!”, mas está implícito na sua correção. Ele é mais inteligente do que você. Sabe mais coisas, e está subentendido que você jamais aproveitará metade do que ele sabe. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando estiver sendo programado por um igual. Isto é, outro computador. A máquina de escrever podia ter recursos que você também nunca usaria (abandonei a minha sem saber para o que servia “tabulador”, por exemplo), mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguenta os humanos por falta de coisa melhor, no momento.

Eu e o computador jamais seríamos íntimos. Nosso relacionamento é puramente profissional. Mesmo porque, acho que ele não se rebaixaria ao ponto de ser meu amigo. E seu ar de reprovação cresce. Agora mesmo, pedi para ele enviar esta crônica para o jornal e ele perguntou: “Tem certeza?”

(Luís Fernando Veríssimo)

O computador é personificado no texto, atribuindo-se-lhe ações humanas.

Assinale o segmento que não comprova essa afirmativa.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D


    Se o computador não diz "burro" realmente não há que se falar em personificação, porque, de fato,  nenhum computador diz burro.

  • Na letra E não tem atribuição de AÇÃO humana. Ser inteligente não é uma AÇÃO humana.

  • questão mal formulada.."Ele não diz burro", mas poderia dizer outra coisa. Na minha opinião esta frase não caracteriza a não personificação do computador. Marque a letra E, pois como o colega falou, SER inteligente não exprime uma ação e o enunciado pede atribuição de ações humanas...

  • Elaine, não concordo com sua explicação, se o fato do computador efetivamente não dizer "burro" descaracteriza a personificação, "olhar na cara",por exemplo, deveria seguir o mesmo conceito, pois computadores não olham para ninguém. Marquei letra E. A espera de um comentário mais elucidativo. 

  • Esta questão está confusa e deveria ser anulada. Eu marquei a E e nenhuma dessas explicações foram claras porque a D é a correta.

  • "Não diz Burro" é uma atribuição humana de falar, não concordo com esse gabarito.

  • Concordo Elaine.. de fato o computador nunca dira nao.

    ps: teclado louco.

  • Não diz "Burro"... O computador realmente não fala, então não está sendo personificado.

  • Eu marquei  a letra C, pois há essa função no computador de AVISO quando temos algum erro ao lidar com ele. A função de avisar pode ser PROGRAMADA nos computadores, o restante das alternativas acredito que não tem como.

  • Realmente, o computador não diz burro explicitamente, mas quando alguém comete algum erro que lhe cause algum problema, ele indiretamente chama de burro ao para de funcionar corretamente.

  • a) olhar (ação humana)

    b) impor (ação humana)

    c) avisar (ação humana)

    d) não dizer (negação de ação humana)

    e) saber (ação humana)

  • Gabarito: D

    Prosopopeia, personificação ou animismo: consiste em atribuir qualidades humanas a seres inanimados, irracionais, mortes ou abstatos.
    In: Interpretação de textos e semântica para concursos. Ed. Campus,2012, p.177.
    Pessoal,

    acredito que o "pulo de gato" da alternativa encontra-se no enunciado que diz: "Assinale o segmento que não comprova essa afirmativa". Como a questão pede para que se analise o segmento (ou seja, cada alternativa deve ser considerada em si mesma, sem referência ao texto), a letra D se mostra como a mais adequada, pois haveria ali a negação de uma ação humana, o que exclui a figura da personificação. No entanto, se considerarmos as alternativas tomando o texto, acredito que aí, nesse caso, haveria uma situação de personificação na letra D. Ou seja, parece que foi feita uma pegadinha para confundir, pois, na minha opinião, considerando o texto todas as alternativas trazem exemplos de personificação.]
    Bons estudos! 
  • Prosopopéia ou Personoficação ou animismo consiste em atribuir sentido humano a objetos, animais, coisas...
    A única opção que nega ação humana é a letra D e consequentemente o gabarito diz essa correta!
    Bons estudos!

  • Questão ridícula! "Não diz 'BURRO!"' dá a entender que fala outras coisas que não seja "Burro". Quase impossível não fazer tal inferência

  • Como eu me sinto nessas questões da FGV..

  • Segundo o professor do Estratégia Cursos, Décio Terror, a resposta correta é a que consta na letra "b". Já que não só pessoas podem impor algo, mas as leis e outras circunstâncias também podem impor algo.

    Impor, não é uma ação exclusivamente humana. O que faz bastante sentido.

    Fico com a resposta do professor!

  • Thafareu, mas se for partir deste raciocínio... tb não são só pessoas que nos avisa. Qualquer equipamento eletrônico nos avisa de alguma coisa. Até um relógio analógico pode nos avisar do horário (despertador). 

  • Gente... Só pode ser D... N sei praq tanta confusão!! Se ele não disse, ele não sofreu personificacao. É mais logica do que português.

  • Marquei D e não acreditei que no meu material estava a B como correta.

    Ainda bem que vim conferir, o professor do material que eu estava lendo disse que era a letra B, eu sei que a FGV inventa as próprias regras de português, mas tudo tem limite...

     

  • Em primeira análise, todas as alternativas parecem estar corretas, entretanto, percebam o segmento constante na letra "d" e o contexto em que está empregado no texto:

    "Não diz burro"..............mas está implícito na sua correção.

    OU SEJA: em todas as outras alternativas, o computador está sim personificado; a letra "d", por sua vez, apresenta a seguinte ideia: "APESAR DE ESTAR IMPLÍCITO NA CORREÇÃO FEITA PELO COMPUTADOR, ELE NÃO DIZ BURRO, ATÉ PORQUE NÃO É UM SER HUMANO PARA FAZÊ-LO".

    Portanto, está justamente se negando a propsopopeia nesse caso. QUESTÃO DIFÍCIL!!!

     

     

  • O simples fato de associar o verbo "dizer" ao computador já fica implícita a personificação. Marquei a letra E porque cita qualidades do computador e não ações humanas.

    Questão muito mal elaborada da FGV.

  • D. ele faz a função que é programado para fazer.

  • A letra D só e a resposta pq tem o não na frente ! Ridiculo .

  • Alô, alô!Arinildo...Por aonde tu anda meu filho!?Venha nos explicar essa!Não foste tu quem a fizeste?


ID
1348261
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Eu e ele

No vertiginoso mundo dos computadores o meu, que devo ter há uns quatro ou cinco anos, já pode ser definido como uma carroça. Nosso convívio não tem sido muito confortável. Ele produz um texto limpo, e é só o que lhe peço. Desde que literalmente metíamos a mão no barro e depois gravávamos nossos símbolos primitivos com cunhas em tabletes até as laudas arrancadas da máquina de escrever para serem revisadas com esferográfica, não havia processo de escrever que não deixasse vestígio nos dedos. Nem o abnegado monge copiando escrituras na sua cela asséptica estava livre do tinteiro virado. Agora, não. Damos ordens ao computador, que faz o trabalho sujo por nós. Deixamos de ser trabalhadores braçais e viramos gerentes de texto. Ficamos pós-industriais. Com os dedos limpos.

Mas com um custo. Nosso trabalho ficou menos respeitável. O que ganhamos em asseio perdemos em autoridade. A um computador não se olha de cima, como se olhava uma máquina de escrever. Ele nos olha na cara. Tela no olho. A máquina de escrever fazia o que você queria, mesmo que fosse a tapa. Já o computador impõe certas regras. Se erramos, ele nos avisa. Não diz “Burro!”, mas está implícito na sua correção. Ele é mais inteligente do que você. Sabe mais coisas, e está subentendido que você jamais aproveitará metade do que ele sabe. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando estiver sendo programado por um igual. Isto é, outro computador. A máquina de escrever podia ter recursos que você também nunca usaria (abandonei a minha sem saber para o que servia “tabulador”, por exemplo), mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguenta os humanos por falta de coisa melhor, no momento.

Eu e o computador jamais seríamos íntimos. Nosso relacionamento é puramente profissional. Mesmo porque, acho que ele não se rebaixaria ao ponto de ser meu amigo. E seu ar de reprovação cresce. Agora mesmo, pedi para ele enviar esta crônica para o jornal e ele perguntou: “Tem certeza?”

(Luís Fernando Veríssimo)

O computador do cronista “já pode ser definido como uma carroça” em função das seguintes características:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C


    Lentidão = carroça.


    Anacronismo =  é a falta de cronologia. É um erro na data dos acontecimentos, consiste em atribuir a uma época, a um personagem da história, sentimentos, costumes que são de outra época. Falta de alinhamento, consonância com um determinado período de tempo, com uma época .
  • Significado de Anacrônico

    adj. Que contém ou expressa anacronismo; que se opõe ao que é cronológico.
    Que não se adequa aos usos ou aos hábitos característicos de uma determinada época.
    Que se opõe ao que é moderno; antiquado ou retrógrado.
    (Etm. anacronismo + ico)

  • 03. C

    No texto, o computador do cronista “já pode ser definido como uma carroça” em função das características de lentidão e anacronismo

    A carroça puxada por bestas é um veículo de transporte de cargas lento e superado. Daí a comparação feita pelo cronista: com apenas cinco anos, seu computador já pode ser classificado como lento e anacrônico – por se mostrar lento e defasado em relação aos modelos mais recentes

    O item (B) – antiguidade e lentidão – até pode gerar alguma dúvida, mas não é a resposta correta.

    O cronista não define o computador dele como carroça por causa da idade – cinco anos. Classifica-o dessa forma por ele já se tornar anacrônico, defasado, superado com esse pouco tempo de uso.

  • Questão inteligente. Fui seco na letra B sem saber o significado de Anacronismo.

  • Um amplo vocabulario faz a diferença. 

  • Discordo do gabarito. 

    O autor ao comparar o computador a uma CARROÇA quis fazê-lo de maneira ENFÁTICA (realçando uma ideia). Você pode chamar isso de chamar hipérbole.
    O computador não é APENAS anacrônico, é muito mais do que isso - é uma ANTIGUIDADE (carroça)

     

     

  • Como é pouco todo conteúdo para estudar-se para um concurso, acredito que deveria mencionar-se no edital, o DICIONÁRIO. Afinal, muitas questões trazem palavras incomuns para prova, sem sequer avaliar o conhecimento, de fato, do candidato, mas, quem sabe, sua erudição.

  • a C é a resposta mas a B também poderia ser, porque não deixa de estar correta

  • Precisa mesmo saber isso para ser analista?


ID
1348264
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Eu e ele

No vertiginoso mundo dos computadores o meu, que devo ter há uns quatro ou cinco anos, já pode ser definido como uma carroça. Nosso convívio não tem sido muito confortável. Ele produz um texto limpo, e é só o que lhe peço. Desde que literalmente metíamos a mão no barro e depois gravávamos nossos símbolos primitivos com cunhas em tabletes até as laudas arrancadas da máquina de escrever para serem revisadas com esferográfica, não havia processo de escrever que não deixasse vestígio nos dedos. Nem o abnegado monge copiando escrituras na sua cela asséptica estava livre do tinteiro virado. Agora, não. Damos ordens ao computador, que faz o trabalho sujo por nós. Deixamos de ser trabalhadores braçais e viramos gerentes de texto. Ficamos pós-industriais. Com os dedos limpos.

Mas com um custo. Nosso trabalho ficou menos respeitável. O que ganhamos em asseio perdemos em autoridade. A um computador não se olha de cima, como se olhava uma máquina de escrever. Ele nos olha na cara. Tela no olho. A máquina de escrever fazia o que você queria, mesmo que fosse a tapa. Já o computador impõe certas regras. Se erramos, ele nos avisa. Não diz “Burro!”, mas está implícito na sua correção. Ele é mais inteligente do que você. Sabe mais coisas, e está subentendido que você jamais aproveitará metade do que ele sabe. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando estiver sendo programado por um igual. Isto é, outro computador. A máquina de escrever podia ter recursos que você também nunca usaria (abandonei a minha sem saber para o que servia “tabulador”, por exemplo), mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguenta os humanos por falta de coisa melhor, no momento.

Eu e o computador jamais seríamos íntimos. Nosso relacionamento é puramente profissional. Mesmo porque, acho que ele não se rebaixaria ao ponto de ser meu amigo. E seu ar de reprovação cresce. Agora mesmo, pedi para ele enviar esta crônica para o jornal e ele perguntou: “Tem certeza?”

(Luís Fernando Veríssimo)

Ao dizer que “ficamos pós-industriais”, o cronista nos caracteriza por meio da seguinte marca:

Alternativas
Comentários
  • O contexto de onde o segmento "ficamos pós-industriais" foi retirado indica que tal expressão ("pós-industriais") nos caracteriza como não mais aqueles trabalhadores de antigamente, que sujavam as mãos, que tinham de produzir em larga escala, cheio de dificuldades trabalhistas, enfim… ao dizer que ficamos pós-industriais, o autor nos caracteriza como pessoas tecnológicas. B é opção que mais se aproxima desse reflexão.

    Gabarito B.


ID
1348267
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Eu e ele

No vertiginoso mundo dos computadores o meu, que devo ter há uns quatro ou cinco anos, já pode ser definido como uma carroça. Nosso convívio não tem sido muito confortável. Ele produz um texto limpo, e é só o que lhe peço. Desde que literalmente metíamos a mão no barro e depois gravávamos nossos símbolos primitivos com cunhas em tabletes até as laudas arrancadas da máquina de escrever para serem revisadas com esferográfica, não havia processo de escrever que não deixasse vestígio nos dedos. Nem o abnegado monge copiando escrituras na sua cela asséptica estava livre do tinteiro virado. Agora, não. Damos ordens ao computador, que faz o trabalho sujo por nós. Deixamos de ser trabalhadores braçais e viramos gerentes de texto. Ficamos pós-industriais. Com os dedos limpos.

Mas com um custo. Nosso trabalho ficou menos respeitável. O que ganhamos em asseio perdemos em autoridade. A um computador não se olha de cima, como se olhava uma máquina de escrever. Ele nos olha na cara. Tela no olho. A máquina de escrever fazia o que você queria, mesmo que fosse a tapa. Já o computador impõe certas regras. Se erramos, ele nos avisa. Não diz “Burro!”, mas está implícito na sua correção. Ele é mais inteligente do que você. Sabe mais coisas, e está subentendido que você jamais aproveitará metade do que ele sabe. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando estiver sendo programado por um igual. Isto é, outro computador. A máquina de escrever podia ter recursos que você também nunca usaria (abandonei a minha sem saber para o que servia “tabulador”, por exemplo), mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguenta os humanos por falta de coisa melhor, no momento.

Eu e o computador jamais seríamos íntimos. Nosso relacionamento é puramente profissional. Mesmo porque, acho que ele não se rebaixaria ao ponto de ser meu amigo. E seu ar de reprovação cresce. Agora mesmo, pedi para ele enviar esta crônica para o jornal e ele perguntou: “Tem certeza?”

(Luís Fernando Veríssimo)

“Eu e o computador jamais seríamos íntimos.”

Assinale a opção que indica a frase que não segue as regras de concordância verbal da norma culta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D


    CONCORDÂNCIA COM PESSOAS DIFERENTES:


    O verbo flexiona-se no plural na pessoa que prevalece (a 1ª sobre a 2ª e a 2ª sobre a 3ª).


    Eu e tu: nós

    Eu e você: nós

    Ela e eu: nós

    Tu e ele: vós


    Você e ele: vocês


    - Eu, tu e ele resolvemos o mistério. (1ª pessoa prevalece)

    - O diretor, tu e eu saímos apressados. (1ª pessoa prevalece)

    - O professor e eu fomos à reunião. (1ª pessoa prevalece)

    - Tu e ele deveis fazer a tarefa. (2ª pessoa prevalece)

    Tu e ele jamais sereis íntimos. (2ª pessoa prevalece - letra b)


    Portanto, com correção, a letra D ficaria: Vocês e ele jamais serão íntimos. 


  • Sujeito anteposto ao verbo : concordância por soma.


      a) Tu e ele ( VÓS) jamais serão íntimos.  ( ATENÇÃO : NESTE CASO, como a segunda pessoa do plural está em desuso na língua corrente no Brasil, a forma coloquial VOCÊS (3a pessoa do plural) a tem substituído ) Por isso que está certo o verbo " SERÃO".


    b) Tu e ele ( VÓS) jamais sereis íntimos.  ---> CERTO


    c)  Você e eu  ( NÓS) jamais seremos íntimos.  ---> CERTO
    d) Vocês e ele (ELES) jamais sereis íntimos.  ----> ERRADO
    e) Ela e ele ( ELES) jamais serão íntimos.  ---> CERTO



  • Quando os núcleos dos sujeitos são constituídos de pessoas gramaticais diferentes, para haver concordância adequada, segue-se a ordem de prioridade: a 1ª pessoa prevalece sobre a 2ª, que prevalece sobre a 3ª.

    Eu e ele (=Nós) nos tornaremos pessoas melhores depois desses ensinamentos.

    Tu e ele (=Vós) vos tornareis pessoas melhores depois desses ensinamentos.

    No segundo exemplo, também é comum a concordância do verbo com a terceira pessoa.

    Tu e ele (= vocês) se tornarão pessoas melhores depois desses ensinamentos.

    Logo, todas as frases estão corretas, exceto D, que deveria se "Vocês e ele jamais serão íntimos".

    Gabarito D.

  • Discordo da banca. (se eu estiver viajando me corrijam por favor)

    A letra A ao meu ver está errada, pois Tu + Ele = vós, no caso o certo seria "Tu e ele jamais sereis íntimos" conforme está na letra B, independente de estar em desuso ou não o vós, como a amiga ali de baixo comentou.  Além do mais a questão pediu na norma culta, realçando o erro.
  • Embora tu e você se refiram à segunda pessoa do discurso, tu pertence à 2.ª e você pertence à 3.ª pessoa gramatical, exigindo as formas verbais e os pronomes respectivos. Portanto letra D esta errada e é o gabarito

  • A pessoa de menor número gramatical manda.

    ex: 1 (eu) manda na 2(tu) e (ele) - eu, tu e ele viajaremos amanhã.

    2(tu) manda na 3(ele) - Você e ele viajareis amanhã - obs: Os gramáticos estão aceitando para essa construção "serão" tbm.

  • a) e b) Tu + ele = vocês (serão) ou vós (sereis);

    c) Você + eu = nós (seremos);

    d) Vocês + ele = vocês (serão);

    e) Ela + ele = Eles (serão);

    GAB: D

  • Letra D.

     

    Comentário:

     

    A questão se refere à concordância com sujeito composto,constituído de pronomes pessoais.

    As alternativas (A) e (B) estão corretas, pois a soma de “tu” e “ele” resulta em “vocês...serão” (forma mais usada) ou

    “vós...sereis” (forma menos usada).

    A alternativa (C) está correta, pois, ao juntarmos qualquer pessoa do discurso com a primeira, o resultado será sempre “nós”.

    A alternativa (D) é a errada, pois, ao juntarmos a terceira pessoa do plural “vocês” com a terceira pessoa do singular “ele”,

    o resultado será “vocês”.

     

    Veja a correção:

     

    Vocês e ele jamais serão íntimos.

     

    A alternativa (E) está correta, pois a soma de “Ela” e “ele” resulta em “eles...serão”.

     

     

    Gabarito: D

     

    Prof. Décio Terror

  • A alternativa (D) é a errada, pois, ao juntarmos a terceira pessoa do plural “vocês” com a terceira pessoa do singular “ele”, o resultado será “vocês”. Veja a correção:

    Vocês e ele jamais serão íntimos.

  • ASSERTIVA CORRETA LETRA "D"

    Complementando;

    Na alternativa D, temos: "Vocês (3ª Pessoa) e ele (3ª pessoa) jamais sereis (1ª pessoa) íntimos".

    Como os núcleos do sujeito estão na 3ª pessoa, o verbo deve estar também na 3ª pessoa. Nas demais opções, a concordância está correta.


ID
1348270
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Eu e ele

No vertiginoso mundo dos computadores o meu, que devo ter há uns quatro ou cinco anos, já pode ser definido como uma carroça. Nosso convívio não tem sido muito confortável. Ele produz um texto limpo, e é só o que lhe peço. Desde que literalmente metíamos a mão no barro e depois gravávamos nossos símbolos primitivos com cunhas em tabletes até as laudas arrancadas da máquina de escrever para serem revisadas com esferográfica, não havia processo de escrever que não deixasse vestígio nos dedos. Nem o abnegado monge copiando escrituras na sua cela asséptica estava livre do tinteiro virado. Agora, não. Damos ordens ao computador, que faz o trabalho sujo por nós. Deixamos de ser trabalhadores braçais e viramos gerentes de texto. Ficamos pós-industriais. Com os dedos limpos.

Mas com um custo. Nosso trabalho ficou menos respeitável. O que ganhamos em asseio perdemos em autoridade. A um computador não se olha de cima, como se olhava uma máquina de escrever. Ele nos olha na cara. Tela no olho. A máquina de escrever fazia o que você queria, mesmo que fosse a tapa. Já o computador impõe certas regras. Se erramos, ele nos avisa. Não diz “Burro!”, mas está implícito na sua correção. Ele é mais inteligente do que você. Sabe mais coisas, e está subentendido que você jamais aproveitará metade do que ele sabe. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando estiver sendo programado por um igual. Isto é, outro computador. A máquina de escrever podia ter recursos que você também nunca usaria (abandonei a minha sem saber para o que servia “tabulador”, por exemplo), mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguenta os humanos por falta de coisa melhor, no momento.

Eu e o computador jamais seríamos íntimos. Nosso relacionamento é puramente profissional. Mesmo porque, acho que ele não se rebaixaria ao ponto de ser meu amigo. E seu ar de reprovação cresce. Agora mesmo, pedi para ele enviar esta crônica para o jornal e ele perguntou: “Tem certeza?”

(Luís Fernando Veríssimo)

“Mesmo porque, acho que ele não se rebaixaria ao ponto de ser meu amigo.”

Os conectores no início desse segmento têm valor de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A


    "Eu e o computador jamais seríamos íntimos. Nosso relacionamento é puramente profissional. Mesmo porque, acho que ele não se rebaixaria ao ponto de ser meu amigo."



    Consequência: "Eu e o computador jamais seríamos íntimos". 


    Causas: Nosso relacionamento é puramente profissional E (adição) ele não se rebaixaria ao ponto de ser meu amigo.


  • Acréscimo??

  • O conector "mesmo" indica inclusão, acréscimo, equivalendo a "inclusive, até". O conector "porque" introduz uma ideia causal. Logo, a opção correta é a A. 

    Gabarito A.

  • Não há nenhuma ideia de oposição ou concessão no trecho. Logo, letra A.

  • 06. A

    Nosso relacionamento é puramente profissional. Mesmo porque, acho que ele não se rebaixaria ao ponto de ser meu amigo.”

    Nesse segmento, os conectores sublinhados têm valor de acréscimo e causa, respectivamente. O primeiro equivale a “Inclusive”, “até”. O segundo introduz oração em que se explicita a causa do que foi afirmado no período imediatamente anterior.

  • fiquei espantado em ver mais de 50% de erros numa questão fácil como essa, comparada ao nível FGV. Não a relação de oposição nem de concessão, logo só pode ser a letra A

  • Ricardo, seu comentário é simplesmente arrogante e desnecessário. Pode ser fácil para quem sabe, mas existem pessoas que podem sentir dificuldade com a questão. Seu comentário não acrescentou em nada. Venho aqui nos comentários esperando a explicação de algum colega e me deparo com algo que não acrescenta nada à nossa comunidade do Qconcursos. Vc poderia ficar calado da próxima vez ou, quem sabe, tentar colaborar de forma positiva com os demais colegas. Arrogância e soberba não estão com nada.

    NO MAIS, bons estudos.

  • Ricardo, fiquei igualmente espantado ao ver você iniciar um período com letra minúscula e utilizar o verbo haver, no sentido de existir, sem "h" e acento agudo no "a": "Não a relação de oposição...". 

  • Em se tratando de FGV,  esse "ricardo" tá lascado!kkkkkk , uma vez que, a expressão "a nivel de" e "em nível de" é considerado vícios de linguagens. Até agora estou espantada de ver como uma pessoa com poucas palavras conseguiu falar tanta merda.

  • Comentários da elaine gomes e mazoathaydejunior me ajudaram para entender a questão melhor.

    bons estudos


ID
1348273
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Eu e ele

No vertiginoso mundo dos computadores o meu, que devo ter há uns quatro ou cinco anos, já pode ser definido como uma carroça. Nosso convívio não tem sido muito confortável. Ele produz um texto limpo, e é só o que lhe peço. Desde que literalmente metíamos a mão no barro e depois gravávamos nossos símbolos primitivos com cunhas em tabletes até as laudas arrancadas da máquina de escrever para serem revisadas com esferográfica, não havia processo de escrever que não deixasse vestígio nos dedos. Nem o abnegado monge copiando escrituras na sua cela asséptica estava livre do tinteiro virado. Agora, não. Damos ordens ao computador, que faz o trabalho sujo por nós. Deixamos de ser trabalhadores braçais e viramos gerentes de texto. Ficamos pós-industriais. Com os dedos limpos.

Mas com um custo. Nosso trabalho ficou menos respeitável. O que ganhamos em asseio perdemos em autoridade. A um computador não se olha de cima, como se olhava uma máquina de escrever. Ele nos olha na cara. Tela no olho. A máquina de escrever fazia o que você queria, mesmo que fosse a tapa. Já o computador impõe certas regras. Se erramos, ele nos avisa. Não diz “Burro!”, mas está implícito na sua correção. Ele é mais inteligente do que você. Sabe mais coisas, e está subentendido que você jamais aproveitará metade do que ele sabe. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando estiver sendo programado por um igual. Isto é, outro computador. A máquina de escrever podia ter recursos que você também nunca usaria (abandonei a minha sem saber para o que servia “tabulador”, por exemplo), mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguenta os humanos por falta de coisa melhor, no momento.

Eu e o computador jamais seríamos íntimos. Nosso relacionamento é puramente profissional. Mesmo porque, acho que ele não se rebaixaria ao ponto de ser meu amigo. E seu ar de reprovação cresce. Agora mesmo, pedi para ele enviar esta crônica para o jornal e ele perguntou: “Tem certeza?”

(Luís Fernando Veríssimo)

Segundo o texto, o computador

Alternativas
Comentários
  • Alguém poderia me dizer pq a C está errada???

    "...Ele é mais inteligente do que você. Sabe mais coisas, e está subentendido que você jamais aproveitará metade do que ele sabe. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando estiver sendo programado por um igual. Isto é, outro computador...." Da a entender que só outro computador é tão inteligente. (óbvio que eu sei que somos nós homens quem programamos o computador, mas em interpretação de texto vale o que ta escrito e não a vida real..). Quando ele fala isso no texto deixa claro que só outro computador é tão inteligente. Pq a C está incorreta então?? Até pq a C fala... "aparentemente" mais inteligente que qualquer um de nós. Foi isso que eu entendi com essa frase. 

  • acho que o erro da C ta no aparentemente, o texto AFIRMA QUE É  mais inteligente.

  • Então a resposta B está errada também, onde no texto diz que o computador tem a sinceridade? 

  • Questão lamentável.

  • Deprimente uma questão dessa. Resposta nada a ver com nada.

  • Triste saber que estudamos tanto para nada, questões cada vez mais idiotas.......

  • Questão que pode ser feita por eliminação... Escolhendo a "menos errada"...

  • (A) Tem mais autoridade que a máquina de escrever.

    (B) Sendo o computador personificado, ele olha para o ser humano com a sinceridade de quem olha a tela no olho.
    (C)Não é aparentemente, ele é realmente mais inteligente.
    (D) Na verdade, ele é melhor que os seres humanos.
    (E) O texto nada fala sobre o computador debochar do ser humano porque os vê como maquinas ultrapassadas.
    Gabarito B.
  • Algumas questões de português da FGV parecem mais loteria. Olha a estatística dessa, 83% de erros. Tem alguma coisa muito errada com essa banca.    

  • Acho errado dizer que o computador é mais inteligente que o homem, afinal de contas ele se limita ao nosso conhecimento. A diferença é que ele faz as atividades com maior velocidade, o que dá a ideia aparente de ser mais inteligente.

  • Isso mesmo Luilson Vieira. Onde está a "sinceridade" em algo que tem mais empáfia do que uma máquina de escrever? Como ser sincero e soberbo, arrogante? Uma sinceridade indica ponderação, o contrário de empáfia.

    Não gosto de supor adivinhações para respostas, mas fica muito mais fácil explicar depois que sabemos o gabarito.
  • 07. B

    Segundo o texto, o computador tem a sinceridade de que olha a tela no olho, o que pode ser comprovado com a leitura da passagem:

    “A um computador não se olha de cima, como se olhava uma máquina de escrever. Ele nos olha na cara. Tela no olho. A máquina de escrever fazia o que você queria, mesmo que fosse a tapa. Já o computador impõe certas regras”.

  • Com todo respeito, acho engraçado estas justificativa que surgem depois do gabarito. Depois do gabarito até eu acho justificativa para qualquer aberração que a banca colocar como resposta. Agora, aonde o texto fala de sinceridade? Desde quando impor regra tem relação com ser sincero?

    Ora... só podemos considerar isto se esquecermos completamente do texto e lembrar que no cotidiano o significado de "olhar no olho" é sinal de sinceridade, algumas vezes. Embora ali no contexto dá mais uma ideia de "encarar", tipo quando dois lutadores de MMA ficam frente a frente antes da luta.

    É ruim isto, a gente estuda um monte e chega na prova cai uma questão duvidosa dela. Recorrer para quem? Para a própria banca? haha!

  • Banca tinhosa essa FGV (FLP) viu!! 

    Depois que errei vi o erro:  Ele nos olha na cara. Tela no olho. A máquina de escrever fazia o que você queria, mesmo que fosse a tapa. Já o computador impõe certas regras. Se erramos, ele nos avisa. Ou seja, é sincero, não passa a mão pela cabeça.

    O erro da D é porque essa não é uma questão de inferência e sim de recorrência.

     

  • Banca programada para exterminar concurseiros 

  • Que merda essa FGV, a cada prova erro mais, parece que estou ficando cada vez mais burro!

    Essas questões são muito injustas e não há pra quem recorrer.

    FGV é o inferno!!!

  • Não acho justo questões subjetivas, que nos fazem inferir sobre algo. Acredito que o julgamento justo deveria ser OBJETIVO. Estudamos tanto para sermos avaliados pela subjetividade de se interpretar algo...............................

     

  • Aparentemente é só um termo para apaziguar a palavra inteligente.

    Acho que colocar o erro no aparentemente equivale a botar o erro no sinceridade. Pois em nenhum momento se falou de sinceridade no texto

  • a) Não tem a mesma autoridade da máquina de escrever.

    R: a máquina de escrever é quem não tem a mesma autoridade que o computador. Veja, o autor coloca que o computador é autoritário, mais arrogante e que a máquina de escrever era mais "simples".

    b) tem a sinceridade de quem olha a tela no olho...

    c) é aparentemente mais inteligente do que qualquer um de nós.

    R: o autor não diz de forma incerta. Ele afirma. O computador É mais inteligente que você (o leitor). Não há modalização alguma. Ao contrário, há certeza em sua fala.

    d) suporta os seres humanos por considerá-los melhores.

    R: Ao contrário. O autor coloca que o computador tolera o usuário por não ter nada melhor para fazer.

    e) debocha dos usuários por vê-los como máquinas ultrapassadas.

    R: Em momento algum do texto o usuário é comparado a algum tipo de máquina. Na verdade, o autor coloca que o computador não vê o usuário como um semelhante, mas como alguém inferior.

    Sendo assim, sobra a alternativa "b". De fato, o autor coloca que, ao usar o computador, a pessoa fica de frente para tela e que ele - o computador- o olha "A um computador não se olha de cima, como se olhava uma máquina de escrever. Ele nos olha na cara. Tela no olho". Concordo que o termo "sinceridade" é forçado, mas é a melhor resposta.

  • Nem freud explica


ID
1348276
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Eu e ele

No vertiginoso mundo dos computadores o meu, que devo ter há uns quatro ou cinco anos, já pode ser definido como uma carroça. Nosso convívio não tem sido muito confortável. Ele produz um texto limpo, e é só o que lhe peço. Desde que literalmente metíamos a mão no barro e depois gravávamos nossos símbolos primitivos com cunhas em tabletes até as laudas arrancadas da máquina de escrever para serem revisadas com esferográfica, não havia processo de escrever que não deixasse vestígio nos dedos. Nem o abnegado monge copiando escrituras na sua cela asséptica estava livre do tinteiro virado. Agora, não. Damos ordens ao computador, que faz o trabalho sujo por nós. Deixamos de ser trabalhadores braçais e viramos gerentes de texto. Ficamos pós-industriais. Com os dedos limpos.

Mas com um custo. Nosso trabalho ficou menos respeitável. O que ganhamos em asseio perdemos em autoridade. A um computador não se olha de cima, como se olhava uma máquina de escrever. Ele nos olha na cara. Tela no olho. A máquina de escrever fazia o que você queria, mesmo que fosse a tapa. Já o computador impõe certas regras. Se erramos, ele nos avisa. Não diz “Burro!”, mas está implícito na sua correção. Ele é mais inteligente do que você. Sabe mais coisas, e está subentendido que você jamais aproveitará metade do que ele sabe. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando estiver sendo programado por um igual. Isto é, outro computador. A máquina de escrever podia ter recursos que você também nunca usaria (abandonei a minha sem saber para o que servia “tabulador”, por exemplo), mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguenta os humanos por falta de coisa melhor, no momento.

Eu e o computador jamais seríamos íntimos. Nosso relacionamento é puramente profissional. Mesmo porque, acho que ele não se rebaixaria ao ponto de ser meu amigo. E seu ar de reprovação cresce. Agora mesmo, pedi para ele enviar esta crônica para o jornal e ele perguntou: “Tem certeza?”

(Luís Fernando Veríssimo)

“pedi para ele enviar esta crônica para o jornal”

Assinale a opção que indica a forma de reescrever-se essa frase que altera o seu sentido original.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E


    Com correção, a frase ficaria assim: Pedi para ele que enviasse esta crônica para o jornal. 

  • Questão mal formulada, pois todas as opções têm o mesmo sentido.

    Era para ser anulada.


  • Segundo o gabarito oficial definitivo, a única forma de reescritura que altera o sentido da frase original é a do item (E):

      “Agora mesmo, pedi para ele enviar esta crônica para o jornal.”  (original)

       Agora mesmo, pedi para ele que envie esta crônica para o jornal.  (item E)

    Isso ocorre porque, na frase original, o pedido de envio da crônica se situa no passado, em um momento anterior ao momento em que se fala, haja vista a forma verbal “pedi” e a expressão “Agora mesmo”.

    Já na reescritura apontada pelo gabarito, o pedido também se situa no passado – pedi. Entretanto, a ação de enviar a crônica é deslocada para o presente, estende-se ao momento em que se fala – que envie. esta crônica Daí, a alteração de sentido.

    Nas outras quatro opções, basta observar que todas as formas verbais empregadas pertencem ao passado:

    (A) Pedi-lhe que enviasse esta crônica para o jornal.

    (B) Pedi a ele que enviasse esta crônica para o jornal.

    (C) Pedi-lhe o envio desta crônica para o jornal.

    (D) Pedi a ele o envio desta crônica para o jornal.

  • E

    Pedi para ele que envie (presente subjuntivo:errado) esta crônica para o jornal.

    certo: que enviasse, pret. imperfeito subjuntivo

  • Era só observar letra A e B idênticas. Letra C e D idênticas. SObre letra E


ID
1348279
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Eu e ele

No vertiginoso mundo dos computadores o meu, que devo ter há uns quatro ou cinco anos, já pode ser definido como uma carroça. Nosso convívio não tem sido muito confortável. Ele produz um texto limpo, e é só o que lhe peço. Desde que literalmente metíamos a mão no barro e depois gravávamos nossos símbolos primitivos com cunhas em tabletes até as laudas arrancadas da máquina de escrever para serem revisadas com esferográfica, não havia processo de escrever que não deixasse vestígio nos dedos. Nem o abnegado monge copiando escrituras na sua cela asséptica estava livre do tinteiro virado. Agora, não. Damos ordens ao computador, que faz o trabalho sujo por nós. Deixamos de ser trabalhadores braçais e viramos gerentes de texto. Ficamos pós-industriais. Com os dedos limpos.

Mas com um custo. Nosso trabalho ficou menos respeitável. O que ganhamos em asseio perdemos em autoridade. A um computador não se olha de cima, como se olhava uma máquina de escrever. Ele nos olha na cara. Tela no olho. A máquina de escrever fazia o que você queria, mesmo que fosse a tapa. Já o computador impõe certas regras. Se erramos, ele nos avisa. Não diz “Burro!”, mas está implícito na sua correção. Ele é mais inteligente do que você. Sabe mais coisas, e está subentendido que você jamais aproveitará metade do que ele sabe. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando estiver sendo programado por um igual. Isto é, outro computador. A máquina de escrever podia ter recursos que você também nunca usaria (abandonei a minha sem saber para o que servia “tabulador”, por exemplo), mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguenta os humanos por falta de coisa melhor, no momento.

Eu e o computador jamais seríamos íntimos. Nosso relacionamento é puramente profissional. Mesmo porque, acho que ele não se rebaixaria ao ponto de ser meu amigo. E seu ar de reprovação cresce. Agora mesmo, pedi para ele enviar esta crônica para o jornal e ele perguntou: “Tem certeza?”

(Luís Fernando Veríssimo)

A pergunta final do computador tem a finalidade de

Alternativas
Comentários
  • Oi Elaine, o que achou deste gabarito. Você tem alguma explicação? Não conseguir entender!!!

  • ?????? FGV

  • Como o autor conduz a crônica por meio da ironia, do humor, a única opção adequada é a letra C, pois a pergunta do computador ("Tem certeza?") tem o objetivo de ironizar o valor da crônica a ser enviada, uma vez que, ao longo do texto, o autor discorre sobre o computador e ele, como se fossem ambos pessoas. É como se o computador perguntasse literalmente se o autor tem o desejo de realmente enviar a crônica.

    Gabarito C.

  • Liu, você devia citar a fonte de seu comentário, pois ele não é seu. Esse comentário é do professor Fernando Pestana. Mesmo que a intensão seja ajudar aos que não tem assinatura, acho que o certo é citar a fonte. 

  • Questões de português da FGV, a dica que eu dou é ao invés de pegar uma gramática e dissecar, tentar descobrir quais os pontos e conceitos que mais são cobrados, e depois disso, fazer muitas questões com muita concentração, voltando a pergunta e ao texto quantas vezes forem necessários, se você se distrair um pouquinho, pode ter certeza que vai errar.

  • 09. C

    “Mesmo porque, acho que ele não se rebaixaria ao ponto de ser meu amigo. E seu ar de reprovação cresce. Agora mesmo, pedi para ele enviar esta crônica para o jornal e ele perguntou: ‘Tem certeza?’”

    A pergunta final do computador tem o objetivo de ironizar o valor da crônica a ser enviada.

    Algumas passagens do texto – “Ele (o computador) é mais inteligente do que você”; “Sabe mais coisas...”; “E seu ar de reprovação cresce” – autorizam essa interpretação. Afinal, com todas essas características, não causa surpresa o computador ironizar o valor da crônica, questionar se ela é digna de ser publicada em um jornal. Daí a pergunta: “Tem certeza?”.

    Dos cinco verbos que iniciam as cinco opções oferecidas pela banca, o que apresenta maior afinidade semântica com “ironizar” – resposta correta – é “debochar”.

    Entretanto, a afirmativa (E)  – debochar da inteligência dos humanos – não é a melhor resposta, devido à sua abrangência.

    Ao examinar o título do texto – Eu e ele – e o trecho “Eu e o computador jamais seremos íntimos. Nosso relacionamento é puramente profissional”, verifica-se que o foco do texto é o relacionamento entre autor e computador. Não entre este e os humanos em geral.

  • q?????????????? Banca do inferno!

    A pergunta está entre aspas, ela foi feita pelo computador, não tem nada a ver com a letra C ou qualquer outra, no máximo a letra A, pois o quando o programa pergunta se quer realmente enviar (o PC busca dar oportunidade para o agente, no caso o cronista, repensar se irá mesmo enviar), isso poderia (bem irrazoável) ser entendido como uma desconfiança do computador (extrapolação total, maaaassss!!!), pois acredito que nem tenha gabarito correto.

    FGV é foda, cada prova é um desespero!

  • "Se eu tô mandando enviar, é para enviar!"

    Quando o computador pergunta se tem certaza, ele não está avaliando conteúdo de nada, pois não atribui nenhum julgamento de valor, simplismente pergunta se vc quer mesmo que envie, o que leva a crer que está "tirando onda" do autor - debochando da inteligência do ser humano... Enfim, caso de inferência, subjetividade...

    Mais uma vez esse tipo de questão subjetiva. Onde se avalia conhecimento nesse tipo de questão???

  • A ironia é alguém que vc quer dizer ao contrário, basicamente isso, correto?! mas ela poder ser acompanhado por "aspas" 

    Exemplo: as crianças parecem um " anjinhos". Isso quer dizer que as crianças perturba, percebe que eu quis dizer algum contrário sobre as crianças e que o anjinhos é acompanhado por aspas. Espero te ajudado.

     

  • as questões de interpretação dessa prova de português da FGV é uma das coisas mais absurdas que já vi

  • É como se o computador estivesse dizendo "tem certeza que deseja enviar isso?" de forma quase debochada.


ID
1348282
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Eu e ele

No vertiginoso mundo dos computadores o meu, que devo ter há uns quatro ou cinco anos, já pode ser definido como uma carroça. Nosso convívio não tem sido muito confortável. Ele produz um texto limpo, e é só o que lhe peço. Desde que literalmente metíamos a mão no barro e depois gravávamos nossos símbolos primitivos com cunhas em tabletes até as laudas arrancadas da máquina de escrever para serem revisadas com esferográfica, não havia processo de escrever que não deixasse vestígio nos dedos. Nem o abnegado monge copiando escrituras na sua cela asséptica estava livre do tinteiro virado. Agora, não. Damos ordens ao computador, que faz o trabalho sujo por nós. Deixamos de ser trabalhadores braçais e viramos gerentes de texto. Ficamos pós-industriais. Com os dedos limpos.

Mas com um custo. Nosso trabalho ficou menos respeitável. O que ganhamos em asseio perdemos em autoridade. A um computador não se olha de cima, como se olhava uma máquina de escrever. Ele nos olha na cara. Tela no olho. A máquina de escrever fazia o que você queria, mesmo que fosse a tapa. Já o computador impõe certas regras. Se erramos, ele nos avisa. Não diz “Burro!”, mas está implícito na sua correção. Ele é mais inteligente do que você. Sabe mais coisas, e está subentendido que você jamais aproveitará metade do que ele sabe. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando estiver sendo programado por um igual. Isto é, outro computador. A máquina de escrever podia ter recursos que você também nunca usaria (abandonei a minha sem saber para o que servia “tabulador”, por exemplo), mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguenta os humanos por falta de coisa melhor, no momento.

Eu e o computador jamais seríamos íntimos. Nosso relacionamento é puramente profissional. Mesmo porque, acho que ele não se rebaixaria ao ponto de ser meu amigo. E seu ar de reprovação cresce. Agora mesmo, pedi para ele enviar esta crônica para o jornal e ele perguntou: “Tem certeza?”

(Luís Fernando Veríssimo)

Há numerosos substantivos da Língua Portuguesa formados por derivação regressiva, ou seja, derivados de verbos.

Assinale o vocábulo que não se encontra nesse caso.

Alternativas
Comentários
  • a pior coisa que tem é você errar uma questão e quando vai ao comentário só tem o gabarito..rsrs..não estou criticando, apenas desabafando

  • Ocorre derivação regressiva quando uma palavra é formada não poracréscimo, mas por redução.

    Exemplos:

    comprar (verbo) beijar (verbo) compra (substantivo)beijo (substantivo)

    Por derivação regressiva, formam-se basicamente substantivos a partirde verbos. Por isso, recebem o nome de substantivos deverbais. Note quena linguagem popular, são frequentes os exemplos de palavras formadas por derivaçãoregressiva. Veja:

    o portuga (de português) 
    o boteco (de botequim)
    o comuna (de comunista)

    Ou ainda:

    agito (de agitar)
    amasso (de amassar)
    chego (de chegar)


    Fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf5.php

  • queria saber se convívio não vem de conviver..

  • [Resposta] Ao contrário daquilo que se possa supor, do ponto de vista da língua portuguesa contemporânea, o substantivo convívio não é formado por derivação regressiva do verbo conviver. Numa análise diacrónica, verificamos que este substantivo é uma adaptação do vocábulo latino convivĭumĭi, «participação em banquete, convidado», derivado do verbo latino convīvi, is, vixi, victum, ĕre, que significa «viver com», e que a derivação do mesmo ocorreu ainda em língua latina, sendo que convīvi é formado por derivação regressiva do verbovivĕre (Dicionário Eletrônico Houaiss, 2001).

  • Conviver > convivência (e não convívio) 

  • Uma palavra formada por derivação regressiva é um substantivo abstrato derivado de um verbo que indica ação. Na passagem do verbo para substantivo, a desinência de infinitivo "r"e a vogal temática do verbo "a", "e" ou "i" são eliminadas, dando lugar a uma vogal temática nominal ("a", "e" ou "o"). Nisso, a palavra regride de tamanho. Exemplos: resgatar > resgate, cantar > canto…

    (A) trabalhar > trabalho

    (B) custar > custo

    ©convívio é palavra primitiva, não deriva de conviver.

    (D) assear > asseio

    (E)processar > processo

    Gabarito C.

  • Eu trabalho - OK

    Eu custo (a fazer alguma coisa) - OK Eu convívio (???) - não dá Eu asseio - OK Eu processo - OK
  • Acho que quem acertou esta questão só acertou pq viu o gabarito antes, ou por pura sorte. Se foi o caso de vc saber uma exceção desta, parabéns mesmo!
    "e que a derivação do mesmo ocorreu ainda em língua latina"
    (leia o comentário do Pami)

  • questão difícil do cão

  • Fui pelo mesmo raciocínio do Ranger Vermelho (rsrs - hora de morfar - rindo à toa).

    Última questão dessa prova e 50% de acerto. :0 (toda prova dessa banca é isso)

    Eu trabalho - OK - Eu custo (a fazer alguma coisa) - OK - Eu convívio (???) - não dá - Eu asseio - OK Eu processo - OK.

    Pode ser que nem tenha nada a ver, mas deu certo, hehehe.

    Bons estudos!

  • Por mais que voces acertem, indiquem TODAS as questoes da fgv de portugues para comentário

  • tb só acertei 50%  dessa prova, desanimador, mas ñ podemos desistir

  • Galera, vamos solicitar comentário do professor!

  • Convívio vem de conviver que, por sua vez, existe sem o prefixo con. Já a palavra convívio só existe ´´em bloco´´, com prefixo e sufixo, logo, trata-se de derivação parassintética.


ID
1348297
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No MS Office Outlook 2010 BR, o acionamento da tecla de função F9 tem o seguinte objetivo:

Alternativas
Comentários
  • Letra E.

    A tecla F9 envia as mensagens que estiverem na Caixa de Saída, e baixa do servidor as novas mensagens para a Caixa de Entrada.

  • c) Imprimir: Ctrl + P

    d) adicionar um novo contato ao catálogo: Ctrl + N


  • Verificar novos emails.

    CTRL+M ou F9

  • É a tecla de atalho do botão Enviar/Receber

  • REsposta:

    Letra E.

  • Comentário Prof do Qc - Fernando Nishimura:

    A tecla F9 envia as mensagens que estiverem na Caixa de Saída, e baixa do servidor as novas mensagens para a Caixa de Entrada.

  • Essa eu lembrei graças a um PDF do professor Victor Dalton falando dessa tecla de atalho repetidas vezes:

    F9 é tecla de atalho para Enviar/Receber emails.
    F9 é tecla de atalho para Enviar/Receber emails.
    F9 é tecla de atalho para Enviar/Receber emails.
     

  • Alternar para Caixa de Entrada - Ctrl+Shift+I

    Alternar para Caixa de Saída  - Ctrl+Shift+O

    Verificar nomes - Ctrl+K

    Enviar - Alt+S

    Responder a uma mensagem. - Ctrl+R

    Responder a Todos em uma mensagem - Ctrl+Shift+R

    Responder com solicitação de reunião - Ctrl+Alt+R

    Encaminhar uma mensagem - Ctrl+F

    Marcar uma mensagem como não sendo lixo eletrônico - Ctrl+Alt+J

    Exibir o conteúdo externo bloqueado (em uma mensagem) - Ctrl+Shift+I

    Postar em uma pasta - Ctrl+Shift+S

    Aplicar o estilo Normal - Ctrl+Shift+N

    Verificar se há novas mensagens - Ctrl+M ou F9

     

    Criar uma mensagem (no modo de exibição de Email). - Ctrl+N

    Criar uma mensagem (em qualquer modo de exibição do Outlook) - Ctrl+Shift+M

    Abrir uma mensagem recebida - Ctrl+O

    Excluir e ignorar uma conversa - Ctrl+Shift+D

    Abrir o Catálogo de Endereços - Ctrl+Shift+B

    Adicionar um Sinalizador Rápido a uma mensagem fechada- Insert

    Exibir a caixa de diálogo Sinalizador para acompanhamento - Ctrl+Shift+G

    Marcar como lido -  Ctrl+Q

    Marcar como não lido - Ctrl+U

    Abrir a Dica de Email na mensagem selecionada. - Ctrl+Shift+W

    Localizar ou substituir - F4

    Localizar próximo - Shift+F4

    Enviar - Ctrl+Enter

    Imprimir - Ctrl+P

    Encaminhar - Ctrl+F

    Encaminhar como anexo - Ctrl+Alt+F

    Mostrar as propriedades do item selecionado - Alt+Enter

    Marcar para download - Ctrl+Alt+M

    Verificar o status Marcar para download - Ctrl+Alt+U

    Exibir andamento de Enviar/Receber - Ctrl+B (quando Enviar/Receber estiver em andamento)

  • Galera, há algumas semanas, comecei utilizar os MAPAS MENTAIS PARA CARREIRAS POLICIAIS, e o resultado está sendo imediato, pois nosso cérebro tem mais facilidade em associar padrões, figuras e cores.

    Estou mais organizado e compreendendo grandes quantidades de informações;

    Retendo pelo menos 85% de tudo que estudo;

    E realmente aumentou minha capacidade de memorização e concentração;

    Dicas e métodos de aprovação para carreiras policiais, instagram: @veia.policial

    “FAÇA DIFERENTE”

    SEREMOS APROVADOS!

  • Fiz esse curso de informatica do zero e me ajudou muito!!!

    Continue a nadar!

    https://sun.eduzz.com/1073923?a=81944373


ID
1348309
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A sigla que tem por significado uma rede de comunicação que permite o uso de imagens e textos na Internet, e o termo que corresponde à atividade de se transmitir arquivos de um determinado computador para um site de hospedagem na Internet, são conhecidos, respectivamente, por

Alternativas
Comentários
  • Letra A

    A World Wide Web (www) é a rede mundial de computadores que armazena os arquivos enviados (upload), exibe textos e imagens, e permite baixar (download) as informações para a máquina cliente.


  • O HTTP realiza a transferencia das paginas da web para os programas (browsers) e podem conter textos, imagens ou áudios.

  • URL é o endereço de um recurso disponível em uma rede

  • De forma análoga, o termo upload faz referência a operação inversa a do download, isto é, ao envio de conteúdo à Internet.


    A World Wide Web (termo inglês que, em português, se traduz literalmente por "Teia mundial"), também conhecida como Web ou WWW, é um sistema de documentos em hipermídia (hipermédia) que são interligados e executados na Internet.


  • WWW, ou World Wide Web, é a sigla que indica que determinado conteúdo é encontrado na Internet.

    Upload, oposto de Download, é o termo que indica que determinado conteúdo está sendo enviado para a Internet.

    Resposta certa, alternativa a).

  • Letra A

    www = rede de comunicação que permite o uso de imagens e textos na Internet

    upload = transmitir arquivos

    http = protocolo de transferência

    URL = endereço

    download = baixar conteúdo (inverso de upload)

  • Fui direto na C e errei.

  • Victor Dalton | Direção Concursos

    09/11/2019 às 13:38

    WWW, ou World Wide Web, é a sigla que indica que determinado conteúdo é encontrado na Internet.

    Upload, oposto de Download, é o termo que indica que determinado conteúdo está sendo enviado para a Internet.

    Resposta certa, alternativa a)

  • Comentários do prof. Diego do Estratégia (@professordiegocarvalho):

    A sigla que tem por significado uma rede de comunicação que permite o uso de imagens e textos na Internet é WWW (World Wide Web). E o termo que corresponde à atividade de se transmitir arquivos de um determinado computador para um site de hospedagem na internet é um Upload.

    Gabarito: Letra A 


ID
1348312
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Word 2010 BR, por default, um documento é configurado no modo < RETRATO > , mas pode ser mudado para < PAISAGEM >.

Para isso, escolhe-se um desses modos em uma pequena janela que se abre quando se clica em um ícone, a partir da guia < Layout da Página > na barra de menus da Faixa de Opções.

O ícone é:

Alternativas
Comentários
  • Letra D.

    Orientação, poderá ser na vertical (Retrato) ou na horizontal (Paisagem)

  • Letra D.

    Orientação, poderá ser na vertical (Retrato) ou na horizontal (Paisagem)

  • CAMINHO:

    Guia Layout da Página >>>>> Orientação >>>>> Retrato e Paisagem.

    GAB LETRA D


ID
1348315
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Segundo a Lei nº 11.445/2007 (Marco Regulatório do Setor de Saneamento), os serviços públicos de saneamento básico serão prestados com base nos seguintes princípios fundamentais:

I. o abastecimento de água, o esgotamento sanitário, a limpeza urbana e o manejo dos resíduos sólidos devem ser realizados de forma adequada à saúde pública e à proteção do meio ambiente.

II. os serviços de esgotamento sanitário e de limpeza urbana devem adotar medidas de fomento ao consumo de água.

III. os serviços públicos de saneamento básico devem adotar métodos, técnicas e processos que considerem as peculiaridades locais e regionais.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Art. 2°, XIII - os  serviços  públicos  de  saneamento  básico devem adotar medidas de fomento à moderação do consumo de água

  • Art. 3o  Para os efeitos desta Lei, considera-se:

    ...

    b) esgotamento sanitário: constituído pelas atividades, infra-estruturas e instalações operacionais de coleta, transporte, tratamento e disposição final adequados dos esgotos sanitários, desde as ligações prediais até o seu lançamento final no meio ambiente

  • Letra D.

     

    I.  o abastecimento de água, o esgotamento  sanitário, a  limpeza  urbana e o manejo dos  resíduos  sólidos devem  ser  realizados  de  forma  adequada  à  saúde  pública  e  à  proteção  do  meio  ambiente. - CERTO, art. 2º, inciso III.


    II.  os  serviços  de  esgotamento  sanitário  e  de  limpeza  urbana  devem adotar medidas de fomento ao consumo de água. - ERRADO, art. 2º, inciso XIII, fomento à moderação.



    III.  os  serviços  públicos  de  saneamento  básico  devem  adotar  métodos,  técnicas  e  processos  que  considerem  as  peculiaridades locais e regionais. - CERTO, art. 2º, inciso V.


ID
1348318
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Segundo a Lei nº 11.445/2007, as opções a seguir apresentam corretamente definições de elementos do Setor de Saneamento, à exceção de uma. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: b

    Saneamento  básico:  serviços,  infraestruturas  e  instalações  operacionais  de  abastecimento  de  água  potável,  de  esgotamento  sanitário, de  assistência  social ("expressão que torna o item errado")  limpeza urbana  e manejo  de  resíduos  sólidos  e  de  drenagem  e manejo  das  águas pluviais urbanas. 

  • Art. 3º.

    SERVIÇOS DE INFRA ESTRUTURA E INSTALAÇÕES OPERACIONAIS

    ABASTECIMENTO DE ÁGUA

    ESGOTAMENTO SANITÁRIO

    LIMPEZA URBANA

    DRENAGEM E MANEJO

     

  • B - Pegadinha aos desatentos, " de  assistência  social".

  • Assistência social ??? De jeito nenhum!

  • Errei porque não imaginei que dentro de controle social pudesse haver participação popular para formulação de políticas e planejamento....

     

     


ID
1348321
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Sobre a Política Federal de Saneamento Básico, analise as afirmativas a seguir.

I. Contribui para a redução das desigualdades regionais, a geração de emprego e de renda e a inclusão social.

II. Proporciona condições adequadas de salubridade ambiental aos povos indígenas e outras populações tradicionais, com soluções compatíveis com suas características socioculturais.

III. Assegura a aplicação dos recursos financeiros administrados pelo poder público, segundo critérios de promoção da salubridade ambiental, de minimização da relação custo- benefício e de menor retorno social.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Art. 49.  São objetivos da Política Federal de Saneamento Básico:

     

    I - contribuir para o desenvolvimento nacional, a redução das desigualdades regionais, a geração de emprego e de renda e a inclusão social;

     

    ...

     

    III - proporcionar condições adequadas de salubridade ambiental aos povos indígenas e outras populações tradicionais, com soluções compatíveis com suas características socioculturais;

     

    ...

     

    V - assegurar que a aplicação dos recursos financeiros administrados pelo poder público dê-se segundo critérios de promoção da salubridade ambiental, de maximização da relação benefício-custo e de maior retorno social;

     

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/lei/l11445.htm

  • Só destacando o comentário de Adriano A:

    Além da assertiva III está errada na parte em que se refere a relação benefício-custo (maximização, nos termos da lei), também está equivocada na parte em sua parte final, no tocante ao retorno social, que deve ser MAIOR (a assertiva falou menor).

    Art. 49 (...)

    V - assegurar que a aplicação dos recursos financeiros administrados pelo poder público dê-se segundo critérios de promoção da salubridade ambiental, de maximização da relação benefício-custo e de maior retorno social;

  • O erro ao meu ver encontra-se na parte da frase que diz: ... de menor retorno social; O erro não encontra-se na parte : minimização da relação custo-benefício... uma vez que é issa a ideia minimizar o custo e aumentar o benefício, observando que na lei encontra-se invertido mas de mesmo sentido : maximização da relação benefício-custo (Maior benefício e baixo custo).

  • Para não assinantes: Gab C


ID
1348324
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

O Plano Nacional de Saneamento Básico – PNSB, elaborado pela União, conterá

Alternativas
Comentários
  • A) CORRETA. Art. 52, I, d) as diretrizes para o planejamento das ações de saneamento básico em áreas de especial interesse turístico;


    B) ERRADA. Art. 52, I, a) os objetivos e metas nacionais e regionalizadas, de curto, médio e longo prazos, para a universalização dos serviços de saneamento básico e o alcance de níveis crescentes de saneamento básico no território nacional, observando a compatibilidade com os demais planos e políticas públicas da União;


    C) ERRADA. Art. 52, I, c) a proposição de programas, projetos e ações necessários para atingir os objetivos e as metas da Política Federal de Saneamento Básico, com identificação das respectivas fontes de financiamento;


    D) ERRADA. Art. 52, I, b) as diretrizes e orientações para o equacionamento dos condicionantes de natureza político-institucional, legal e jurídica, econômico-financeira, administrativa, cultural e tecnológica com impacto na consecução das metas e objetivos estabelecidos;

  • Art. 52.  A União elaborará, sob a coordenação do Ministério das Cidades:

    I - o Plano Nacional de Saneamento Básico - PNSB que conterá:

    a) os objetivos e metas nacionais e regionalizadas, de curto, médio e longo prazos, para a universalização dos serviços de saneamento básico e o alcance de níveis crescentes de saneamento básico no território nacional, observando a compatibilidade com os demais planos e políticas públicas da União;

    b) as diretrizes e orientações para o equacionamento dos condicionantes de natureza político-institucional, legal e jurídica, econômico-financeira, administrativa, cultural e tecnológica com impacto na consecução das metas e objetivos estabelecidos;

    c) a proposição de programas, projetos e ações necessários para atingir os objetivos e as metas da Política Federal de Saneamento Básico, com identificação das respectivas fontes de financiamento;

    d) as diretrizes para o planejamento das ações de saneamento básico em áreas de especial interesse turístico;

    e) os procedimentos para a avaliação sistemática da eficiência e eficácia das ações executadas;

    II - planos regionais de saneamento básico, elaborados e executados em articulação com os Estados, Distrito Federal e Municípios envolvidos para as regiões integradas de desenvolvimento econômico ou nas que haja a participação de órgão ou entidade federal na prestação de serviço público de saneamento básico.


ID
1348327
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

A alocação de recursos públicos federais e os financiamentos com recursos da União ou com recursos geridos ou operados por órgãos ou entidades da União serão feitos em conformidade com as diretrizes e objetivos estabelecidos na Lei nº 11.445/2007. A esse respeito, analise as afirmativas a seguir.

I. Na aplicação de recursos não onerosos da União, será dada prioridade às ações e empreendimentos que visem ao atendimento de usuários ou Municípios que não tenham capacidade de pagamento compatível com a auto- sustentação econômico-financeira dos serviços.

II. A União poderá instituir e orientar programas de incentivo à execução de projetos de interesse social na área de saneamento básico, com participação de investidores privados, em condições compatíveis com a natureza essencial dos serviços públicos de saneamento básico.

III. É vedada a aplicação de recursos orçamentários da União na administração, operação e manutenção de serviços públicos de saneamento básico não administrados por órgão ou entidade federal.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Art. 50. A alocação de recursos públicos federais e os financiamentos com recursos da União ou com recursos geridos ou operados por órgãos ou entidades da União serão feitos em conformidade com as diretrizes e objetivos estabelecidos nos arts. 48 e 49 desta Lei e com os planos de saneamento básico e condicionados:

    ...

    II - à adequada operação e manutenção dos empreendimentos anteriormente financiados com recursos mencionados no caput deste artigo.

    ...

    § 3º É vedada a aplicação de recursos orçamentários da União na administração, operação e manutenção de serviços públicos de saneamento básico não administrados por órgão ou entidade federal, salvo por prazo determinado em situações de eminente risco à saúde pública e ao meio ambiente.


  • Sempre há uma exceção!


  • RESPOSTA: C


    Art. 50.  A alocação de recursos públicos federais e os financiamentos com recursos da União ou com recursos geridos ou operados por órgãos ou entidades da União serão feitos em conformidade com as diretrizes e objetivos estabelecidos nos arts. 48 e 49 desta Lei e com os planos de saneamento básico e condicionados:

    I - ao alcance de índices mínimos de:

    a) desempenho do prestador na gestão técnica, econômica e financeira dos serviços;

    b) eficiência e eficácia dos serviços, ao longo da vida útil do empreendimento;

    II - à adequada operação e manutenção dos empreendimentos anteriormente financiados com recursos mencionados no caput deste artigo.

    § 1o  Na aplicação de recursos não onerosos da União, será dado prioridade às ações e empreendimentos que visem ao atendimento de usuários ou Municípios que não tenham capacidade de pagamento compatível com a auto-sustentação econômico-financeira dos serviços, vedada sua aplicação a empreendimentos contratados de forma onerosa.

    § 2o  A União poderá instituir e orientar a execução de programas de incentivo à execução de projetos de interesse social na área de saneamento básico com participação de investidores privados, mediante operações estruturadas de financiamentos realizados com recursos de fundos privados de investimento, de capitalização ou de previdência complementar, em condições compatíveis com a natureza essencial dos serviços públicos de saneamento básico.

    § 3o  É vedada a aplicação de recursos orçamentários da União na administração, operação e manutenção de serviços públicos de saneamento básico não administrados por órgão ou entidade federal, salvo por prazo determinado em situações de eminente risco à saúde pública e ao meio ambiente.

    § 4o  Os recursos não onerosos da União, para subvenção de ações de saneamento básico promovidas pelos demais entes da Federação, serão sempre transferidos para Municípios, o Distrito Federal ou Estados.

    § 5o  No fomento à melhoria de operadores públicos de serviços de saneamento básico, a União poderá conceder benefícios ou incentivos orçamentários, fiscais ou creditícios como contrapartida ao alcance de metas de desempenho operacional previamente estabelecidas.

    § 6o  A exigência prevista na alínea a do inciso I do caput deste artigo não se aplica à destinação de recursos para programas de desenvolvimento institucional do operador de serviços públicos de saneamento básico.


  • O erro da III é uma exceção.

    No Art. 50 § 3º É vedada a aplicação de recursos orçamentários da União na administração, operação e manutenção de serviços públicos de saneamento básico não administrados por órgão ou entidade federal, salvo por prazo determinado em situações de eminente risco à saúde pública e ao meio ambiente.

  • A gente tem que advinhar o entendimento da banca. Pra algumas, questões incompletas estão corretas, já pra outras, não. Eu entendo que quando a questão diz que a União não pode aplicar recursos na administração, operação e manutenção de serviços públicos de saneamento básico, ela está, de fato, correta. A regra é essa e ela não veio especificando nada. Se dissesse "em nenhuma hipótese", aí estaria errada.

  • Então esse trecho da Norma está mentindo... me poupe viu...

    Art. 50 § 3º É vedada a aplicação de recursos orçamentários da União na administração, operação e manutenção de serviços públicos de saneamento básico não administrados por órgão ou entidade federal(...)

  • Falou tudo Luciano Tosta affffffffff

  • Gabarito: C .

    Questão anulável. Considera o item III errado por não trazer uma exceção, porém o item I foi considerado correto mesmo sem a sua exceção.

    Art. 50 (...)

    § 1o  Na aplicação de recursos não onerosos da União, será dado prioridade às ações e empreendimentos que visem ao atendimento de usuários ou Municípios que não tenham capacidade de pagamento compatível com a auto-sustentação econômico-financeira dos serviços, vedada sua aplicação a empreendimentos contratados de forma onerosa.

  • Concordo com Luciano Tosta! Apenas complementando, entendo que, no julgamento da questão, a exceção não pode prevalecer sobre a regra geral.

    Item III

    § 3º "É vedada a aplicação de recursos orçamentários da União na administração, operação e manutenção de serviços públicos de saneamento básico não administrados por órgão ou entidade federal" (regra geral), "salvo por prazo determinado em situações de eminente risco à saúde pública e ao meio ambiente" (exceção).

    Neste sentido, estaria certa a questão.

  • Entendo da mesma forma, no entanto, não foi este o texto da assertiva considerada correta, que afirma a aplicação do Código Civil e do ECA apenas subsidiariamente. Entendi pela incorreção da assertiva justamente porque em ambos os casos, mesmo no caso de maior de 18 anos, em que o processo corre na Vara de Família, a regulação se dá pelo ECA e não pelo CC.


ID
1348330
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Sobre a prestação regionalizada de serviços públicos de saneamento básico, analise as afirmativas a seguir.

I. Um único prestador do serviço pode atender a vários Municípios, desde que contíguos.

II. A fiscalização e a regulação dos serviços deve ser uniforme, inclusive sua remuneração.

III. A prestação de serviços regionalizados exige a compatibilidade de planejamento.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Art. 14.  A prestação regionalizada de serviços públicos de saneamento básico é caracterizada por:

    I - um único prestador do serviço para vários Municípios, contíguos ou não;

    II - uniformidade de fiscalização e regulação dos serviços, inclusive de sua remuneração;

    III - compatibilidade de planejamento.

  • I. Um único prestador do serviço pode atender a vários Municípios, desde
    que contíguos.

    ERRADO. Conforme disposto no art. 14, I, Lei 11.445/2007 (Lei de
    Diretrizes Nacionais para o Saneamento Básico), um único prestador do
    serviço pode atender a vários Municípios, contíguos ou não. O erro aqui
    foi afirmar que seria vários municípios, desde que contíguos.

    II. A fiscalização e a regulação dos serviços deve ser uniforme, inclusive
    sua remuneração.

    CORRETO. De acordo com o que dispõe o art. 14, II, Lei 11.445/2007 (Lei
    de Diretrizes Nacionais para o Saneamento Básico), a prestação
    regionalizada de serviços públicos de saneamento básico é caracterizada
    por uniformidade de fiscalização e regulação dos serviços, inclusive de sua
    remuneração. Literalidade do referido artigo, item tranquilo de resolver.
    III. A prestação de serviços regionalizados exige a compatibilidade de
    planejamento.

    CORRETO. Isso mesmo, conforme disposto no art. 14, III, Lei 11.445/2007
    (Lei de Diretrizes Nacionais para o Saneamento Básico), a prestação de
    serviços regionalizados exige a compatibilidade de planejamento.
    Gabarito: E

    Fonte: Prof. Rosenval Júnior

  • DA PRESTAÇÃO REGIONALIZADA DE SERVIÇOS PÚBLICOS DE SANEAMENTO BÁSICO

    Art. 14.

    (Revogado pela Lei nº 14.026, de 2020)

    Art. 15.

    (Revogado pela Lei nº 14.026, de 2020)

    Art. 16.

    (Revogado pela Lei nº 14.026, de 2020)

  • Art. 14. A prestação regionalizada de serviços públicos de saneamento básico é caracterizada por:

    I - um único prestador do serviço para vários Municípios, contíguos ou não;

    II - uniformidade de fiscalização e regulação dos serviços, inclusive de sua remuneração;

    III - compatibilidade de planejamento.


ID
1348333
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Sobre a sustentabilidade econômico-financeira dos serviços públicos de saneamento básico, analise as afirmativas a seguir.

I. Serão conseguidos mediante remuneração pela cobrança dos serviços de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos urbanos, na forma de taxas ou tarifas e outros preços públicos, em conformidade com o regime de prestação do serviço ou de suas atividades.

II. Serão conseguidos mediante remuneração pela cobrança dos serviços de abastecimento de água e de esgotamento sanitário, exclusivamente na forma de tarifas, que deverão ser estabelecidas para cada um dos serviços separadamente.

III. Serão conseguidos mediante remuneração pela cobrança dos serviços de manejo de águas pluviais urbanas, na forma de tributos, à exceção de taxas, em conformidade com o regime de prestação do serviço ou de suas atividades.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Art. 29.  Os serviços públicos de saneamento básico terão a sustentabilidade econômico-financeira assegurada, sempre que possível, mediante remuneração pela cobrança dos serviços:

    I - de abastecimento de água e esgotamento sanitário: preferencialmente na forma de tarifas e outros preços públicos, que poderão ser estabelecidos para cada um dos serviços ou para ambos conjuntamente;

    II - de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos urbanos: taxas ou tarifas e outros preços públicos, em conformidade com o regime de prestação do serviço ou de suas atividades;

    III - de manejo de águas pluviais urbanas: na forma de tributos, inclusive taxas, em conformidade com o regime de prestação do serviço ou de suas atividades.


ID
1348336
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

O exercício da função de regulação do Setor de Saneamento atenderá aos princípios da independência decisória, transparência, tecnicidade, celeridade e objetividade das decisões.

Sobre os objetivos da regulação, analise as afirmativas a seguir.

I. Deve estabelecer padrões e normas para a adequada prestação dos serviços e para a satisfação dos usuários.

II. Deve prevenir e reprimir o abuso do poder econômico, ressalvada a competência dos órgãos integrantes do sistema nacional de defesa da concorrência.

III. Deve definir tarifas que assegurem o equilíbrio econômico e financeiro dos contratos, independentemente da modicidade tarifária.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Art. 22.  São objetivos da regulação:

    I - estabelecer padrões e normas para a adequada prestação dos serviços e para a satisfação dos usuários;

    II - garantir o cumprimento das condições e metas estabelecidas;

    III - prevenir e reprimir o abuso do poder econômico, ressalvada a competência dos órgãos integrantes do sistema nacional de defesa da concorrência;

    IV - definir tarifas que assegurem tanto o equilíbrio econômico e financeiro dos contratos como a modicidade tarifária, mediante mecanismos que induzam a eficiência e eficácia dos serviços e que permitam a apropriação social dos ganhos de produtividade.

  • GAB C:

    III. Deve definir tarifas que assegurem o equilíbrio econômico e financeiro dos contratos, independentemente da modicidade tarifária.

    conceito de modicidade das tarifas: "o princípio que permite,ao longo do prazo de execução de um contrato,que os usuários possam compartilhar com as concessionárias os ganhos econômicos, de produtividade, bem como aumentos adicionais de receitas obtidos pelos empreendimentos em concessão".


ID
1348339
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Sobre os contratos que tenham por objeto a prestação de serviços públicos de saneamento básico, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Art. 11.  São condições de validade dos contratos que tenham por objeto a prestação de serviços públicos de saneamento básico:

    I - a existência de plano de saneamento básico;

    II - a existência de estudo comprovando a viabilidade técnica e econômico-financeira da prestação universal e integral dos serviços, nos termos do respectivo plano de saneamento básico;

    IV - a realização prévia de audiência e de consulta públicas sobre o edital de licitação, no caso de concessão, e sobre a minuta do contrato.

    § 3o  Os contratos não poderão conter cláusulas que prejudiquem as atividades de regulação e de fiscalização ou o acesso às informações sobre os serviços contratados.

  • Letra D.

     

     a) Os  contratos  poderão  conter  cláusulas  que  limitem  as  atividades  de  regulação  e  de  fiscalização  ou  o  acesso  às  informações sobre os serviços contratados. - Art. 11, § 3º, ao contrário, não podem conter essas cláusulas que prejudiquem.

     

     b) A existência de plano de  saneamento básico não é condição  de validade do contrato. - Art. 11, inciso I, ao contrário, é condição.

     

     c) A  existência de estudo  comprovando  a  viabilidade  técnica  e  econômico-financeira  da  prestação  universal  e  integral  dos  serviços não é condição de validade do contrato. - Art. 11, inciso II, ao contrário, é condição.

     

     d) A realização prévia de audiência e de consulta públicas sobre  o edital de  licitação, no caso de concessão, e sobre a minuta  do contrato, é condição de validade do contrato. - Art. 11, inciso IV.

     

     e) Os  planos  de  investimentos  e  os  projetos  relativos  ao  contrato não dependem de compatibilidade com o respectivo  plano de saneamento básico. - Art. 11, § 1º, ao contrário, depende.


ID
1348342
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

O serviço público de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos urbanos é composto pelas seguintes atividades:

I. coleta, transbordo e transporte de lixo doméstico e do lixo originário da varrição e limpeza de logradouros e vias públicas.

II. varrição, capina e poda de árvores em vias e logradouros privados e outros eventuais serviços pertinentes à limpeza pública urbana.

III. triagem para fins de reúso ou reciclagem, tratamento, inclusive por compostagem, e disposição final de lixo doméstico e do lixo originário da varrição e limpeza de logradouros e vias públicas.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Art. 7o  Para os efeitos desta Lei, o serviço público de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos urbanos é composto pelas seguintes atividades:

    I - de coleta, transbordo e transporte dos resíduos relacionados na alínea c do inciso I do caput do art. 3o desta Lei (coleta, transporte, transbordo, tratamento e destino final do lixo doméstico e do lixo originário da varrição e limpeza de logradouros e vias públicas);

    II - de triagem para fins de reúso ou reciclagem, de tratamento, inclusive por compostagem, e de disposição final dos resíduos relacionados na alínea c do inciso I do caput do art. 3o desta Lei;

    III - de varrição, capina e poda de árvores em vias e logradouros públicos e outros eventuais serviços pertinentes à limpeza pública urbana.

  • O erro da alternativa II é falar que envolve vias e logradouros privados, quando na verdade envolve apenas os PÚBLICOS.


ID
2261044
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

As opções a seguir apresentam as vantagens da madeira como material de construção, à exceção de uma. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • D- Resposta.

    Veja a madeira ela possui combustibilidade sendo uma característica, mas não é uma vantagem na construção o material ser combustível.

  • A madeira proporciona, por kg, 4500 kcal, sendo o aproveitamento em torno de 3500 por fogões e fornos. O carvão possui um valor cerca de seis vezes maior.

     

    Fonte: Bauer.

     

    "Nossos feitos moldam o futuro!"

  • Propriedades da madeira:

    A retratibilidade é a propriedade de variação volumétrica da madeira quando ocorre a variação de umidade entre o estado seco e a condição de saturada ao ar. Pode ser inchamento ou contração, denominado trabalho da madeira. A retratibilidade pode ser medida tanto na forma volumétrica como na linear.

     

    A densidade pode ser entendida como o índice de compacidade das fibras da madeira, mostrando uma maior ou menor quantidade de fibras por unidade de volume aparente. A densidade é considerada em termos da massa específica aparente, ou seja, peso por unidade de volume aparente. Pode-se correlacionar diversos tipos de madeira conforme esta característica (densidade).

     

    Em relação a condutibilidade elétrica, quando bem seca, a madeira é excelente isolante elétrico, ao passo que úmida torna-se condutora, essa propriedade varia com as espécies. Já em relação à condutibilidade térmica, ela é mal condutora, independente da espécie, bom isolante térmico. Em relação a condutibilidade sonora, ela não é bom isolante acústico, porém quando usada em tratamento acústico funciona bem por ter boa capacidade de absorção de sons.

     

    Em relação à resistência ao fogo, os estudos de capacidade de resistência ao fogo devem ser feitos com temperaturas de 850° que é a temperatura de incêndios. Deste modo a madeira não pode resistir de maneira alguma nestas condições. O comportamento da madeira deve ser estudado na forma preventiva, sendo a propagação um efeito quase que natural.

     

    UM DIA CHEGAREMOS LÁ!!

     


ID
2261047
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Leia o fragmento a seguir.

“_____ é um material artificial _____, durável, obtido pela moldagem, _____ e cozimento de _____ ou misturas contendo argilas.”

Assinale a opção que completa corretamente as lacunas do fragmento acima.

Alternativas
Comentários
  • A cerâmica é um material artificial,frágil, durável, obtido pela moldagem, secagem e cozimento de argila ou misturas contendo argilas.
  • Um material dúctil é aquele que se deforma sob tensão de tração Ouro, cobre e alumínio são metais muito dúcteis. O oposto de dúctil é frágil, quando o material se rompe sem sofrer grande deformação (Vidro, cerâmica).

  •  Caulim (caulino):é um minério composto de silicatos hidratados de alumínio e apresenta características especiais que permitem sua utilização na fabricação de papel, cerâmica, tintas, etc; também conhecido como argila branca, é a base de extração de cal.

     Cerâmica é um material artificial frágil, durável, obtido pela moldagem, secagem e cozimento de argilas ou misturas contendo argilas.

  • A primeira parte do texto diz "é um material artificial", então você já mata o caulim e o talco, restando só letra e E; depois é só se perguntar: a Cerâmica é ductil (tem capacidade de se deformar) ou frágil (quebra quando exposto a esforço)? Letra E!


ID
2261050
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Um material constituído por betumes originados da destilação da lenha, da madeira, da turfa, do lignito, entre outros, que se apresenta na temperatura ordinária como líquido oleoso de grande viscosidade é o

Alternativas
Comentários
  • Alcatrão - Um material constituído por betumes originador da destilação da lenha, da madeira, da turfa, do lignite, entre outros que se apresenta na temperatura ordinária como líquido oleoso de grande viscosidade. Alternativa correta letra a)
  • a) Alcatrão - São minerais constituídos predominantemente por betumes, mas que se apresentam, na temperatura ordinária, como líquidos oleosos de grande viscosidade. Tem cheiro de creolina, mais penetrante que o do asfalto, e são originados da destilação da lenha, madeira, turfa, lignito, graxas, etc. A principal diferença em relação a os asfaltos e a sensibilidade à temperatura, tendo faixa de utilização menor, visto, aquecidos, são mais moles, e resfriados, mais duros. Também tem menor resistências às intempéries, mas tem maior poder aglomerante.

     

     

    c) Piche -  Depois de destilado o alcatrão bruto, resulta o piche, obtido também a partir de asfaltos impróprios para o refino. São misturas de apenas 11 a 17 % de betume, com muita argila, pedrisco, etc. Tem qualidades inferiores aos alcatroes. É sólido à temperatura ordinária, e, quando funde, o faz desuni formamente, deixando muitos nódulos ou grãos no seu seio. Os p ches podem ser refinados, perdendo quase todo o betume, resultando o breu, sólido à temperaturas ordinária, porém de maior dureza.

     

    d) Feltro asfáltico -  São materiais de larga aplicação em impermeabilizações, constituídos de feltros ricos em algodão ou papelão absorvente, embebidos com asfalto. Recebem o nome comercialmente de manta asfáltica, existindo vários fabricantes no Brasil . Há também o cartão prensado ou feltro mineralizad o, que é feltro asfáltico recoberto com pedriscos ou pó de pedra e prensado para dar maior resistênci a mecânica. Existem até telhas onduladas feitas com esse material .

     

  •  Asfalto: obtido através da destilação do petróleo, sendo uma de suas frações mais pesadas.

    Alcatrão: obtido através da destilação do carvão mineral; altamente cancerígeno, não é mais utilizado na pavimentação.


ID
2261053
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Com relação à pega do cimento Portland, analise as afirmativas a seguir.
I. Compreende a evolução das propriedades mecânicas da pasta no início do seu processo de endurecimento.
II. É o momento em que a pasta adquire certa consistência que a torna própria para um trabalho.
III. Sua caracterização é feita pela determinação dos tempos de início e de fim do fenômeno.
Assinale:

Alternativas
Comentários
  • A afirmativa II está incorreta, porque o início de pega marca o ponto no tempo em que a pasta se torna não trabalhável.

  • Pega

    O fenômeno da pega do cimento compreende a evolução das propriedades mecânicas da pasta no início do processo de endurecimento, conseqüente de um processo químico de hidratação.

     

    É um fenômeno artificialmente definido como o momento em que a pasta adquire certa consistência que a torna imprópria a um trabalho de manuseio. Tal conceituação se estende tanto a argamassas quanto a concretos.

     

    A pega e o endurecimento são dois aspectos do mesmo processo de hidratação do cimento, vistos em períodos diferentes - a pega na primeira fase do processo e o endurecimento na segunda e última fase do mesmo.

     

    A caracterização da pega dos cimentos é feita pela determinação de dois tempos distintos: o tempo de início de pega e o tempo de fim de pega. Os ensaios são feitos com pasta de consistência normal com a utilização do aparelho de Vicat. Nesse aparelho, mede-se a resistência à penetração de uma agulha na pasta de cimento.

  • - a caracterização da pega do cimento é feita pela determinação de dois tempos distintos, tempo de início e fim de pega.

    - o tempo de pega do cimento é determinado através do ensaio do aparelho de Vicat.

    - tempo de fim de pega é conceituado como o momento em que a pasta adquire consistência que a torne imprópria ao trabalho.

     

     

     

    VÁ E VENÇA, QUE POR VENCIDO NÃO OS CONHEÇA.

  •  Ambos os tempos de pega são determinados pelo ensaio Vicat (penetração de uma agulha):

    Início de pega: penetração de 4+/-1mm;

    Fim de pega: penetração de 0,5mm.

    O tempo de início de pega mínimo é de 1h e o final máximo de 10h.


ID
2261056
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

A qualidade dos agregados pode ser avaliada por meio de certos índices de qualidade, à exceção de um. Assinale-o.

Alternativas
Comentários
  •                                                                                   ÍNDICES DE QUALIDADE

     

    Resistência aos esforços mecânicos:

    - Agregados devem ser compostos por grãos resistentes e duráveis;

    - A resistência dos grãos aos esforços mecânicos deve ser pelo menos superior à da pasta de cimento;

    - A resistência aos esforços mecânicos é avaliada através de ensaio comparativo entre argamassas e concretos produzidos com agregados padrões.

     

    Resistência ao desgaste:

    -Avaliado através do desgaste sofrido quando colocado na máquina “Los Angeles”, juntamente com uma carga abrasiva;

    -Através da ruptura dos grãos, classifica os agregados quanto à dureza à mais resistente ao desgaste;

     

    Substâncias nocivas:

    - Valores de substâncias nocivas contidas nos agregados miúdos e graúdos, devem ter teores limitados de maneira a não prejudicar a qualidade das argamassas e concretos;

    -Essas substâncias podem se apresentar como:

    -Torrões de argila;

    -Materiais pulverulentos;

    -Impurezas orgânicas.

    -Testes práticos podem ser realizados em obra para verificar a presença de argila no agregado.

     

    Reatividade Potencial:

    - É a possibilidade de ocorrer reações álcalis-agregados à reações prejudiciais entre os agregados e a pasta de cimento que os envolve.

    - O tipo mais comum é a reação entre os hidróxidos originados dos álcalis do cimento (Na2 e K2O) e alguns materiais silicosos do agregado.

    - Reação Álcali-Agregado à Provoca expansões, fissurações e outras manifestações prejudiciais às estruturas de concreto.

     

    Forma dos grãos:

    - Arredondados, angulosos e irregulares.

    - Grãos alongados e lamelar: Proporcionam um concreto mais oneroso e menos trabalhável

    - Grãos arredondados: favorevem a trabalhabiliadade, geram manos vazios entre os grãos e possibilitam a produção de concreto com menos cimento.

     

    Peso unitário é uma propriedade física.


ID
2261059
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Com relação à tecnologia e ao controle tecnológico do concreto, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.
( ) A medida da trabalhabilidade do concreto pode ser feita na obra por meio do ensaio de abatimento do tronco de cone.
( ) Para o controle da relação água-cimento do concreto, é necessária a realização da determinação do teor de umidade dos agregados.
( ) A cura do concreto submerso em água permite a progressiva formação de gel na parte do cimento, tornando-o mais e mais permeável e resistente.
As afirmativas são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Alternativa e.

     

    O erro da última assertiva é que seria "mais e mais impermeável e resistente".

  • A CONSISTÂNCIA do concreto pode ser feita na obra por meio do ensaio de abatimento do tronco de cone.

     

    A trabalhabilidade depende, além da consistência do concreto, de características da obra e dos métodos adotados para o transporte, lançamento e adensamento do concreto.

     

    Como exemplo, podemos dizer que um concreto com slump de 60 mm foi excelente e de fácil trabalhabilidade quando aplicado em um determinado piso. Este mesmo concreto, aplicado em um pilar densamente armado, foi um tremendo desastre, ou seja, a consistência era a mesma (60 mm), mas ficou impossível de se trabalhar.

     

    Para Lobo Carneiro (1953) não há nenhum ensaio satisfatório por meio do qual se possa medir o grau de trabalhabilidade de um concreto.

  • Essa questão deveria ter sido anulada, abatimento do troco de cone é para consistência e não para trabalhabilidade.

  • Correto. A consistência (que o que o slump test afere) é um dos fatores que interfere na trabalhabilidade.

    Correto. Pode ser que a presença de umidade nos agregados descompense o traço.

    Incorreto. Tornando-o mais Impermeável e resistente.

  • A trabalhabilidade varia em função da granulometria dos materiais sólidos, da incorporação de aditivos e do fator água/cimento.

    A CONSISTÊNCIA do concreto pode ser feita na obra por meio do ensaio de abatimento do tronco de cone.

    Quando o concreto apresentar pouca CONSISTÊNCIA, então, há uma boa TRABALHABILIDADE.

    OU SEJA, o ensaio dito na questão é da consistência, não da trabalhabilidade, porém, como a consistência influi na trabalhabilidade, a questão está dita como certa, mas poderia SIM entrar com recurso.

  • Slump Test: 

    - trabalhabilidade; consistência;

    - 3 camadas de 25 golpes cada.

     

    Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: ABIN Prova: CESPE - 2018 - ABIN - Oficial Técnico de Inteligência - Área 5

    A respeito das características e do emprego do cimento como material de construção, julgue o item a seguir.

    O ensaio de abatimento de tronco de cone serve como medida da trabalhabilidade do concreto fresco. (CERTO)


ID
2261062
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Os diferentes ensaios não destrutivos listados a seguir permitem verificar as condições internas ou superficiais do concreto, à exceção de um. Assinale-o.

Alternativas
Comentários
  • Letra D

     

    O ensaio de Compressão Diametral (splitting test), que é feito para o cálculo da resistência à tração, causa a ruptura do corpo.

  • O ensaio de compressão diametral é um ensaio estrutural  

  •  Gamagrafia é uma radiografia obtida através de raios gama.

  • Ultrassom: A ultrassonografia é um método não destrutivo que mede a velocidade de propagação de uma onda ultrassônica no interior de um corpo.

    Esclerometria:  Método não destrutivo que mede a dureza superficial do concreto, fornecendo elementos para a avaliação da qualidade do concreto endurecido. Verifica a uniformidade da dureza superficial do concreto, estima a resistência do concreto, compara o concreto com um referencial, controle de qualidade em peças pré-moldadas, desformas etc.

    Gamagrafia: É um dos mais conhecidos ensaios no qual se usam fontes radioativas para irradiar o concreto e obter uma imagem radiográfica indicando o posicionamento e a natureza dos elementos imersos no mesmo (armaduras, vazios, bainhas de concretagem etc)

    Compressão Diametral: É o ensaio mais utilizado. Também é conhecido internacionalmente como Ensaio Brasileiro. Para a sua realização, um corpo-de-prova cilíndrico de 15cm por 30 cm é colocado com o eixo horizontal entre os pratos da prensa, sendo aplicada uma força até a sua ruptura por tração indireta (ruptura por fendilhamento). 

  • Ensaio de compressão diametral, ou ensaio de tração indireta, criado pelo Prof. Fernando Luiz Lobo Carneiro, Também conhecido por ensaio "lobo de carneiro".

  • Ensaios não destrutivos:

    Ultrassom

    Esclerometria

    Ressonância

    Gamagrafia

    Os ensaios ultrassônico são geralmente utilizados para identificar falhas na concretagem e medir as fissuras.

    Os escleromêtros são os ensaios não destrutivos mais utilizados para medir a resistência do concreto

    Dureza Janka é usado para determinar a dureza da madeira.

     

    GAMOGRAFIA > CORROSÃO ARMADURA

     


ID
2261065
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Na construção de uma edificação, a etapa que permite a análise do que se projeta, buscando possíveis não conformidades, como a incompatibilidade do projeto, é denominada

Alternativas
Comentários
  • Esse gabarito desceu quadrado. Análise de compatibilidade de projeto na etapa de controle????

  • Acredito que a resposta correta seja:
    b) etapa de planejamento
    uma vez que essa é realizada antes do início da obra e a etapa de controle acontece simultâneamente à obra.

  • PDCA

  • Controle

    O controle

     permite a análise do que se projeta buscando possíveis não conformidades,como a incompatibilidade de projetos para que sejam feitas as correções devidas antesda execução, evitando-se desta forma prejuízos devido ao retrabalho, ao desperdício dematerial, ao acréscimo de tempo de trabalho os trabalhadores, trazendo, comoconsequência, a possibilidade de comprometimento dos prazos estipulados, impactandona imagem e credibilidade da empresa construtora.

    http://www.academia.edu/6767092/SISTEMAS_E_PROCESSOS_CONSTRUTIVOS

  • Concordo com BULLDOG.

  • Concordo cm BULLDOG

  • Ciclo PDCA

    1)  ​Planejar
    - estudar o projeto;
    - Definir metodologia;
    - Gerar cronograma;

    2) Desempenhar
    - Informar e motivar;
    - Executar a atividade;

    3) Checar
    - Controlar;
    - Aferir o realizado;
    - comparar o previsto e o realizado;

    4) Agir
    - Ações corretivas.

  • Compatibilizar projeto com projeto > Etapa Planejamento

    Compatibilizar obra com projeto > Etapa Controle

  • Pessoal,

    A questão não fala de incompatibilidade ENTRE projetos, fala da incompatibilidade DO projeto NA FASE EM QUE PERMITE A ANÁLISE DO QUE SE PROJETA

  • O examinador deveria ter dito análise do que se projetou, ai sim acredito que não daria margem a interpretação dúbia. Porque dizer analise do que se projeta é presente, dando a entender que está na etapa de planejamento do ciclo PDCA, isto é, fase de compatibilização.


ID
2261068
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Leia o fragmento a seguir.
“O projeto executivo de _____ deve levar em conta as condições _____ e os parâmetros _____ específicos do local da obra. As variações em função de alterações do _____ e as condições _____ devem ser consideradas.”
Assinale a alternativa cujos itens completam corretamente as lacunas do fragmento acima.

Alternativas
Comentários
  • Engenharia Geotécnica (EG)

    A EG é a engenharia que tem como responsabilidade maior a resolução dos problemas associados às solicitações impostas pelos empreendimentos humanos ao meio físico geológico ou ao uso construtivo de materiais geológicos naturais

     

    Geologia de Engenharia (GE) 
    A GE é a geociência aplicada responsável pela compreensão, descrição e enquadramento tecnológico da interface entre a atividade humana e o meio físico geológico. 

  • O projeto executivo de escavações deve levar em conta as condições geológicas e os parâmetros geotécnicos específicos do local da obra, tais como coesão e ângulo de atrito. Variações paramétricas em função de alterações do nível da água e as condições geoclimáticas devem ser consideradas.


ID
2261071
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

A sequência de entrada dos materiais em uma betoneira para que se alcance um concreto o mais homogêneo possível é

Alternativas
Comentários
  • 11.4.2 - Concreto preparado em betoneira
    Recomendam-se o mesmo cuidado no enchimento das caixas ou latas,
    medidas de areia e pedra do item 11.4.1.
    Os materiais devem ser colocados no misturador na seguinte ordem (Figura11.30):
    • É boa a prática de colocação, em primeiro lugar, parte da água, e em seguida do
    agregado graúdo, pois a betoneira ficará limpa;

    • É boa a regra de colocar em seguida o cimento, pois havendo água e pedra,
    haverá uma boa distribuição de água para cada partícula de cimento, haverá
    ainda uma moagem dos grãos de cimento;
    • Finalmente, coloca-se o agregado miúdo, que faz um tamponamento nos
    materiais já colocados, não deixando sair o graúdo em primeiro lugar;
    • Colocar o restante da água gradativamente até atingir a consistência ideal.

  • Preparo em betoneira: Primeiro graúdos com água depois miúdos e aglomerante com água;

    Preparo manual: Primeiro miúdos com aglomerante depois graúdos e por fim água.

  • Água -> Agregado Graúdo -> Cimento -> Agregado Miúdo -> Água. 

  • É boa a prática de colocação, em primeiro lugar, parte da água, e em seguida do agregado graúdo, outra parte da água, em seguida o cimento, depois o resto da água e finalmente o agregado miúdo.


ID
2261074
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Uma viga engastada-apoiada da estrutura de uma estação de tratamento de água suporta uma carga uniformemente distribuída de 32 kN/m ao longo de todo o seu vão de 4 m de comprimento. Sabendo que a viga tem seção transversal constante ao longo de todo o seu vão e está em equilíbrio, o valor do seu momento fletor máximo positivo, em kNm, é

Alternativas
Comentários
  • MOMENTOS MÁXIMOS

    VIGA APOIADA-ENGASTADA COM CARREGAMENTO DISTRIBUÍDO= P.L²/14,2
              32x4²/14,2 = 36
    VIGA BI-ENGASTADA COM CARREGAMENTO DISTRIBUÍDO=P.L²/24
    VIGA B-IAPOIADA COM CARREGAMENTO DISTRIBUÍDO = P.L²/8
    VIGA BI-APOIADA COM CARREGAMENTO CONCENTRADO = P.L/4

  • da onde esse valor, minha jovem? 

  • Em uma viga engastada-apoiada, o valor da reação do apoio é 3ql/8

    Logo, descobrimos que o valor da reação de VB = 48kN

    Sendo assim, temos que lembrar que o momento máximo acontece quando ocorre, no diagrama de esforço cortante, valor igual a zero.

    Traçando o diagrama, temos que o momento máximo ocorre a 1,5m do apoio. Agora só temos que calcular a área do triângulo retângulo.

    A= 48*1,5/2

    = 36kN.m

     

    "Calma, calma! Eu estou aqui!"

  • 9ql² / 128

    sempre estudando

  • O momento máximo positivo é igual a ql2/14,22 e o momentor máximo negativo é ql2/8 e incide no engaste

  • Alguém tem link de fonte sobre o assunto?

  • Eu não consigo entender ocmo a FGV coloca um questão dessa sem a tabela de kurt beyer. Isso é uma questão de método das forças.

    Como resolver na prova? DESESPEROOOOOOO

  • Para viga engastada-apoiada podemos deduzir as seguintes equações:

     

    Va (cortante no engaste)= (5*q*L) /8

    Vb (cortante no apoio)= (3*q*L) /8

    Ma (momento no engaste)= (-q*L^2)/8

    M+ (momento máximo positivo)= (9*q*L^2)/128 

     

    FONTE: Daqui dos comentários do QC.


ID
2261077
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Os pilares de concreto de uma ponte sofrem, entre outros fatores, a pressão da água corrente. Essa pressão depende da forma da seção transversal do pilar e da

Alternativas
Comentários
  • NBR 7187:2003

    A pressão da água em movimento sobre os pilares e elementos das fundações pode ser determinada através da
    expressão:
    p=k.va²⋅
    onde:
    p é a pressão estática equivalente, em quilonewtons por metro quadrado;
    va é a velocidade da água, em metros por segundo;
    k é um coeficiente dimensional, cujo valor é 0,34 para elementos com seção transversal circular. Para elementos
    com seção transversal retangular, o valor de k é função do ângulo de incidência do movimento das águas em
    relação ao plano da face do elemento, conforme a tabela 1.

  • A pressão da água em movimento sobre os pilares e elementos das fundações pode ser determinada através da

    expressão:

    p=k.va²⋅

    onde:

    p é a pressão estática equivalente, em quilonewtons por metro quadrado;

    va é a velocidade da água, em metros por segundo;

    k é um coeficiente dimensional, cujo valor é 0,34 para elementos com seção transversal circular. Para elementos

    com seção transversal retangular, o valor de k é função do ângulo de incidência do movimento das águas em relação ao plano da face do elemento, conforme a tabela 1

    NBR 7187:2003


ID
2261080
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Em um ensaio de tração axial de uma barra de aço de 900 mm de comprimento inicial, a deformação específica da barra quando submetida a uma força F foi de 0,1%.

Considerando que π é igual a 3,14 e sabendo que o diâmetro da barra é de 10 mm e que o módulo de elasticidade (E) dela é de 200 GPa, o valor da força F é de

Alternativas
Comentários
  • E=Tensão/Def, depois produto da área=78,56

  • Nem usa o comprimento da barra.

  • T = E . Deformação  ;

      F/A = E . Deformação;

    Substituíndo:  F / 3,14*Raio^2 = 200 Gpa * 0,1%

    F = 15700 N.

    *Cuidado com as unidades, tem que transformar antes.

  • L0= 900 mm = 0,9 m 

    d= 10 mm = 0,01 m raio = 0,005 m 

    ∆L= 0,9 m x 0,1% = 0,0009 m 

    E= σ/ ɛ

    E= (F/A)/∆L/Lo

    E= (F/pi*r²)/∆L/Lo

    200 GPa = (F/3,14*0,005² m)/(0,0009 m/ 0,9 m)

    (F/3,14*0,005² m)/(0,0009 m/ 0,9 m) = 200 GPa

    (F/0,0000785 m²)/(0,01)= 200 GPa

    (F/0,0000785 m²)= 200 GPa* 0,001 

    (F/0,0000785 m²)=0,22GPa

    F= 0,2 GPa*0,0000785 m² 

    obs: Pa= N/m² 

    F= 0,2 x10 ^9 N/*0,0000785  

    F= 15.700 N 

     

     


ID
2261083
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

No ensaio de peneiramento de um solo granular se faz passar uma certa quantidade de solo por um conjunto padronizado de peneiras de malha quadrada, pesam-se as quantidades retidas em cada peneira e calculam-se as porcentagens passadas.
Após a realização do ensaio de peneiramento em um solo granular com frações maiores que 0,075mm (#200), verificou-se que:
• o diâmetro correspondente a 10% do material que passa em peso é de 0,6 mm;
• o diâmetro correspondente a 30% do material que passa em peso é de 1,8 mm;
• o diâmetro correspondente a 60% do material que passa em peso é de 2,4 mm.
A partir dos dados acima conclui-se que o coeficiente de não uniformidade do solo é

Alternativas
Comentários
  • Razão dos diâmetros de 60% e 10%, ou seja, 2,4mm/0,6mm= 4 mm
  • CNU = D60/D10

    CNU< 5 - muito uniforme

    5<CNU<15 uniformidade média

    CNU> 15 não uniforme

  • D10 - diâmetro efetivo


ID
2261086
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Assinale a opção que indica a sequência de solos que apresenta aumento do coeficiente de permeabilidade.

Alternativas
Comentários
  • Quanto maior o coeficiente de permeabilidade, maior a vazão. Quanto maior a granulometria do material, mais permeável, e consequetemente maior o seu coeficiente de permeabilidade. 

    A alternativa 'c' apresenta a ordem dos materiais em função da granulometria, logo do menos permeável para o mais permeável.

  • Q = K i A

    Q - vazão

    K - coeficiente de permeabilidade

    A - área transversal ao fluxo.


ID
2261089
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Com relação à distribuição de pressões no solo, analise as afirmativas a seguir.
I. Ao se aplicar uma carga em uma área bem definida na superfície de um terreno, os acréscimos de tensão em uma certa profundidade se limitam à projeção da área carregada.
II. Pode-se empregar a Teoria da Elasticidade para a estimativa das tensões atuantes no interior da massa de solo, em virtude de carregamentos na superfície.
III. A solução de Boussinesq avalia a pressão vertical no interior de um solo elástico, isotrópico e não homogêneo, carregado na sua superfície por uma carga uniformemente distribuída.
Assinale:

Alternativas
Comentários
  • I. Ao se aplicar uma carga em uma área bem definida na superfície de um terreno, os acréscimos de tensão em uma certa profundidade se limitam à projeção da área carregada.

    Errado. A influência da carga segue (de forma simplificada) uma distribuição em bulbo. Ele vai além da projeção da área carregada.

    (Bulbo de tensões: curvas ou superfícies obtidas ligando-se os pontos de mesma tensão vertical)

     

     

     

     

    II. Pode-se empregar a Teoria da Elasticidade para a estimativa das tensões atuantes no interior da massa de solo, em virtude de carregamentos na superfície.

    Ok. Hipóteses adotadas

    Homogêneo: mesmas propriedades em todos os pontos

    Isotrópico: mesmas propriedades em todas as direções

    Elástico: obedece a Lei de Hooke, σ = E x ε (tensões proporcionais às deformações).

     

     

     

     

    III. A solução de Boussinesq avalia a pressão vertical no interior de um solo elástico, isotrópico e não homogêneo, carregado na sua superfície por uma carga uniformemente distribuída.

    Errado. Boussinesq considera as hipóteses citadas no item anterior.

     

    Exemplo das teorias que consideram tais hipóteses: BOUSSINESQ, CAROTHRES, STEINBRENNER, Formula de LOVE, ÁBACO DE NEWMARK, GRÁFICO DE OSTERBERG

  • I. Ao se aplicar uma carga em uma área bem definida na superfície de um terreno, os acréscimos de tensão em uma certa profundidade se limitam à projeção da área carregada.

    Errado. A carga se espraia ao longo da profundidade.

     

    II. Pode-se empregar a Teoria da Elasticidade para a estimativa das tensões atuantes no interior da massa de solo, em virtude de carregamentos na superfície.

    Correto. Existem diversos métodos baseados na teoria da elasticidade para determinação das tensões em uma massa de solo. Como exemplo, podemos citar: BOUSSINESQ e CAROTHRES​.

     

    III. A solução de Boussinesq avalia a pressão vertical no interior de um solo elástico, isotrópico e não homogêneo, carregado na sua superfície por uma carga uniformemente distribuída.

    Errado. A solução considera o meio homogêneo, elástico e isotrópico.


ID
2261092
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Leia o fragmento a seguir.
“As _____ têm a sua estabilidade assegurada pelo _____ da própria estrutura e são geralmente de _____ ou ciclópico e de seção transversal _____.”
Assinale a opção cujos itens completam corretamente as lacunas do fragmento acima.

Alternativas
Comentários
  • Barragem de peso = barragem de gravidade

    estabilidade assegurada pelo peso próprio 

    são gerlamente de concreto simples

    de seção trapezoidal 


ID
2261095
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Com relação à sondagem em solos, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.
( ) A sondagem a trado consiste em perfurações executadas com trados manuais, tipo cavadeira espiral ou helicoidal.
( ) O ensaio de cone consiste, basicamente, na cravação no solo, a uma velocidade rápida e constante, de uma haste com ponta cônica.
( ) As sondagens mistas são uma combinação de um equipamento de sondagem rotativa com um equipamento de sondagem a percussão.
As afirmativas são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B de berinjela.

  • O ensaio CPT consiste na cravação estática lenta de um cone mecânico ou elétrico que armazena em um computador os dados a cada 20 cm. O cone alocado nesta bomba hidráulica é penetrado no terreno a uma velocidade de 2 cm por segundo. O próprio equipamento, por ser hidráulico, crava o cone no terreno e funciona como uma prensa. Após cravado ele adquire os dados de forma automática e o próprio sistema captura os índices e faz o registro contínuo dos mesmos ao longo da profundidade.

  • Alguém poderia responder melhor essa questão !? Pois achava que sondagem a trado poderia ser manual ou mecanizada... Inclusive há fontes que falam isso! Porém, em outras não.

     

    Sondagem a Trado é uma perfuração manual de pequeno diâmetro e sua finalidade é a coleta de amostras deformadas para a execução de ensaios de laboratório. (http://sete.eng.br/506725-noticia-sondagem-a-trado)

     

    Sondagens à Trado: Os trados pode ser manuais ou mecanizados. Existem dois tipos de trado mais utilizados: concha ou cavadeira e helicoidal e com menor emprego, os trados torcidos e espiral. O trado mecanizado é o processo de fundação profunda mais barato em relação aos custos relacionados a perfuração e a quantidade de concreto. (https://www.escolaengenharia.com.br/tipos-de-sondagem/)

  • Felipe Pereira a resposta está no texto que você apresentou.

    trado mecanizado é o processo de fundação profunda mais barato em relação aos custos relacionados a perfuração e a quantidade de concreto.

  • GABARITO B

     

    CRAVAÇÃO LENTA : 2 CM/S

  • De acordo com Hachich et al., página 131, o ensaio é realizado da seguinte maneira:

    Crava-se a uma velocidade de 1 cm/s, de forma alternada, apenas o cone ou todo o conjunto (hastes com o cone e os tubos). As cargas necessárias para a cravação são registradas; no primeiro equipamento apenas a resistência de ponta e no segundo também a resistência total (ponta somada ao atrito lateral).

    Fonte: Fundações teoria e prática, Hachich et al.

  • ENSAIOS DE PIEZOCONE (CPTU)

    O ensaio CPT-u consiste na cravação do piezocone a velocidade constante de 2 cm/s, por meio de penetrômetro hidráulico e hastes metálicas padronizadas.

    Durante a cravação, a cada centímetro são efetuadas três leituras por meio de sensores:

    ·        Resistência de ponta (qc)

    ·        Resistência ao atrito lateral (fs)

    ·        Pressões Neutras (u2)

    QÉS!

  • De acordo com a Norma NBR 12069 MB 3406, o objetivo desse método é a determinação da resistência do solo à penetração estática e contínua ou incremental de uma ponteira padronizada, caracterizada em componentes de resistência de ponta e de atrito lateral local. O método visa fornecer dados que permitam estimar propriedades dos solos. Esses dados são utilizados em projeto e construção de obras de terra e de fundações de estrutura. 

    O ensaio CPT consiste na cravação estática lenta de um cone mecânico ou elétrico que armazena em um computador os dados a cada 20 cm. O cone alocado nesta bomba hidráulica é penetrado no terreno a uma velocidade de 2 cm por segundo. O próprio equipamento, por ser hidráulico, crava o cone no terreno e funciona como uma prensa. Depois de cravado, ele obtém os dados de forma automática e o próprio sistema captura os índices e faz o registro contínuo desses dados ao longo da profundidade. Esse método de investigação do solo fornece:

    Resistência de ponta (qc);

    Resistência do atrito lateral (fs); e

    Correlação entre os dois (Fr, medida em %) - que permitem a identificação do tipo de solo.


ID
2261098
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

A estaca constituída por concreto, moldada “in loco”, que é executada por meio de trado contínuo e injeção de concreto pela própria haste do trado, é a

Alternativas
Comentários
  • Estaca Hélice Contínua é um tipo de fundação profunda executada com equipamento de trado helicoidal contínuo que realiza a concretagem da estaca simultaneamente à retirada do solo. A estaca tipo hélice contínua se caracteriza por ser moldada in loco e por ter a armadura colocada somente após o lançamento do concreto.

     

     

    Calma, calma! Eu estou aqui!

  • Falou de haste central com injenção de concreto: Lembra da helice continua.  

  • Slump test: S220 (220 a 260)


ID
2261101
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Com relação às fundações superficiais, analise as afirmativas a seguir.
I. As vigas de fundação estão associadas a dois ou mais pilares alinhados.
II. Uma sapata é dita centrada quando a resultante do carregamento passa pelo centro de gravidade da área da base.
III. As vigas de equilíbrio são elementos estruturais que ligam a sapata de um pilar na divisa com um pilar interno da obra, fazendo com que a sapata trabalhe com carga excêntrica.
Assinale:

Alternativas
Comentários
  • a viga de equilíbrio tem a função de transmitir a carga vertical do pilar para o centro de gravidade da sapata de divisa e, ao mesmo tempo, resistir aos momentos fletores produzidos pela excentricidade da carga do pilar em relação ao centro dessa sapata.

  • Erro item III

     

    O objetivo da viga de equilíbrio é trazer a força para a sapata e não fazer com que ela trabalhe com carga excêntrica.

     

    Lembrando que, dependendo da configuração estrutural, a viga de equilíbrio pode ajudar a reduzir a carga da sapata centrada (sapa que recebe o pilar interno a obra)

  • A viga de equilíbrio (ou viga alavanca) é ligada a outro pilar para obter um esquema estrutural cuja função é a de absorver o momento resultante da excentricidade decorrente do fato de o pilar ficar excêntrico com a sapata.

  • "...fazendo com que a sapata trabalhe com carga centrada."

  • Viga de fundação

    - Comum a vários pilares;

    - Centros dos pilares em mesmo alinhamento

     

    Obs.: A definição de viga de Fundação não consta mais na NBR 6122 versão de 2010.

  • I. As vigas de fundação estão associadas a dois ou mais pilares alinhados. [CORRETO]

    II. Uma sapata é dita centrada quando a resultante do carregamento passa pelo centro de gravidade da área da base. [CORRETO]

    III. As vigas de equilíbrio são elementos estruturais que ligam a sapata de um pilar na divisa com um pilar interno da obra, fazendo com que a sapata trabalhe com carga excêntrica. [ERRADO] (a viga de equilibrio faz a sapata trabalhar com carga centrada e não excêntrica)

    GABARITO : A de Almôndega


ID
2261110
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Um engenheiro quer estimar o número de viagens que caminhões de 20 m3 devem realizar para executar a base de uma rodovia. Sabe-se que o volume total da base é de 18.000 m3, o percentual de empolamento é de 25% e o Grau de Compactabilidade é de 0,90.
Com base nas informações acima, assinale a opção que indica o número de viagens utilizado para executar a base de uma rodovia.

Alternativas
Comentários
  • O volume total da base da rodovia deve ser de material compactado, portanto Vcomp = 18.000 m³.

    O percentual de empolamento é = 25%

    O grau de compactabilidade é c = 0,9

    A capacidade do caminhão para transportar o volume solto é de 20 m³.

     

    Para encontrar o número de viagens precisamos do volume solto total para posteriormente dividirmos pela capacidade do caminhão de transportar o volume solto.

     

    Verificando as fórmulas que contém Vs encontramos a fórmula abaixo:

     

    e = Vc/Vs

     

    Isolando Vs temos: 

     

    Vs =  Vc / e

     

    Porém o enunciado não nos fornece nem o e, nem o Vc. Com a percentagem de empolamento podemos encontrar o empolamento através da seguinte fórmula:

     

    e =  1 / [(f / 100) +1] 

    e =  1 / [(25/ 100) +1] 

    e =  1 / (0,25 +1) 

    e =  1 / 1,25

    e = 0,8

     

    Agora que temos o empolamento, só nos falta encontrar o Vc, que podemos encontrar através da seguinte fórmula:

     

    Vcomp = c x Vc

     

    Isolando Vc temos:

     

    Vc = Vcomp / c

    Vc = 18.000 / 0,9

    Vc = 20.000 m³

     

    Agora podemos aplicar a fórmula para o Vs que encontramos no início da questão:

     

    Vs = Vc / e

    Vs = 20.000 / 0,8

    Vs = 25.000 m³

     

    Para criar uma base compactada de 18.000 m³ com um grau de compactabilidade de 0,9 e empolamento de 0,8 são necessários 25.000 m³ de material solto. Este material será transportado por caminhões com capacidade de 20 m³, logo serão necessárias 1250 viagens para transportar todo o material.

     

    viagens = 25.000 / 20

    viagens = 1250

    GABARITO: E 

  • Vcorte = 18.000 / 0,9

    Vcorte = 20.000

     

     

    Vsolto = 20.000 / 1,25 (empolamento)

    Vsolto = 25.000

     

    Viagens = 25.000 / 20

    Viagens = 1250

  • copie o link abaixo, e cole em nova aba do seu navegador, para ver a questão comentada em vídeo

    https://www.youtube.com/watch?v=bjPlx7wvulQ​

  • Vcorte = Vaterro / 0,9

    Vcorte = 18.000m³ / 0,9

    Vcorte = 20.000m³


    Vsolto = Vcorte * 1,25

    Vsolto = 20.000 * 1,25

    Vsolto = 25.000m³


    N° de viagens = 25.000m³ / 20m³/viagem

    N° de viagens = 1250 viagens


    Calma, calma! Eu estou aqui!


ID
2261116
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Em uma obra rodoviária, um engenheiro deseja avaliar a massa específica aparente do solo “in situ” da base que está sendo executada por sua equipe, com a finalidade de avaliar o grau de compactação obtido em campo.
Assinale a opção que indica o ensaio que a equipe técnica deve realizar.

Alternativas
Comentários
  • a) Ensaio de CBR - Resistência
    b) Ensaio de densidade real dos grão - Quantidade de finos
    c) Ensaio de abrasão Los Angeles - Degaste sofrido pelo agregado
    d) Ensaio de SPT - Definição do tipo de solo/camadas/lençol freático/capacidade da carga do solo
    e) Ensaio do método de frasco de areia

  • VictorManoel LauroCésar

    O Ensaio de densidade real dos grão não é pra determinar a quantidade de finos. A quantidade de finos é determinada pelo ensaio de granulometria.

  •  O ensaio de densidade real dos grãos visa obter a densidade real dos grãos... Uma forma bem comum de se obter esse valor é por meio do ensaio do picnômetro.


ID
2261119
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Existem vários pares compostos pelo diâmetro do rotor (velocidade e potência do motor) e pelo diâmetro da tubulação de recalque, que atendem à missão de elevar uma determinada altura manométrica.
Assim, para uma adução contínua, um trecho de adutora bombeada é dimensionado pela fórmula de Bresse.
Sabendo que o K de Bresse é de 1,25 e que a vazão aduzida é de 0,0256 m3/s, o diâmetro da adutora é de

Alternativas
Comentários
  • D = K x raiz quadrada de Q

    D= 1,25 x raiz de 0,0256

    D= 0,2 m = 200 mm

  • o complicado é calcular raiz quadrada de 0,0256 sem calculadora kkkk

  • Para fazer a raiz de maneira mais simples à mão é só raiz(256/10.000)

    onde, raiz de 256 é 16 e raiz de 10.000 é 100, ficando 16/100= 0,16

  • Fiz desta forma:

    256 = 2² . 8² logo raiz de 256 = 16             

    1,25 x 16 = 20 dividindo por 100 uma vez que multipliquei por 10000 e tirei a raiz daí temos 100

    D=0,2m = 200mm

  • Complicado é lembrar essas fórmulas na hora da prova.

    Raiz de 0,0256 . Raiz quadrada de 256 = 16 . 10^(-2) m

    K = 1,25

    D = 1,25 x 16.10^(-2) = 20.10^(-2)m ou 0,2m ou 200mm

    (Única opção com 20, Letra D)


ID
2261128
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Em uma ETA, a sequência de reatores é: grade, desarenador, turbina, floculador vertical, decantador prismático e filtro de antracito e areia.
Assinale a opção que indica o reator que recebe a água com as impurezas já agrupadas em flocos e promove um fluxo laminar, a fim de separá-las da água que “sobra”.

Alternativas
Comentários
  • Os decantadores lamelares foram utilizados inicialmente para o tratamento de água. Nesse processo o equipamento tem como principal função promover a sedimentação de partículas formadas na etapa de coagulação/floculação, removendo assim os sólidos que são indesejados ao processo subsequente que é a filtração. “Os decantadores lamelares ou laminares apresentam fluxos ascendentes ou horizontais e representam uma nova tendência para o polimento de Estações de Tratamento de Esgoto (ETE), pois aumentam a área de decantação podendo, assim, aumentar o fluxo em cada reator sem afetar a eficiência do processo”, diz Diego Domingos da Silva, responsável pela engenharia de produtos da unidade de negócios da Mizumo.

     

    http://www.ufjf.br/engsanitariaeambiental/files/2014/02/TFC-Eduardo-FINAL.pdf

  • Galera, é só lembrar da sequencia CF DF (Coagula, Flocula, Decanta e Filtra). Como a questão diz " recebe a água com as impurezas já agrupadas em flocos", dá para perceber que a água já passou pelo floculador, então a próxima etapa é a DECANTAÇÃO. Esse mnemônico sempre funciona para mim.


ID
2261131
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

A titulação é uma técnica volumétrica em que, por meio da medição rigorosa de volumes, é possível determinar a concentração de uma solução utilizando outra solução cuja concentração seja conhecida. Para determinar a alcalinidade da água que chega em uma ETA, colocou-se em um erlenmeyer 50 mL dessa água e uma solução de verde de bromocresol/ vermelho de metila. Em uma bureta colocou-se uma solução de ácido sulfúrico a 0,02 N como titulante e abriu-se o registro sobre o erlenmeyer.
Na determinação da alcalinidade total, o carbonato de cálcio (CaCO3) é um padrão muito utilizado.
Sabendo-se que:
• H2SO4(aq) + CaCO3(s) = CO2(g) + CaSO4(s) + H2O(l);
• O peso molecular do CaCO3 é 100;
assinale a opção que indica a alcalinidade da água em mg/L de CaCO3 se esta mudou de cor azul-esverdeada para róseo, após receber o volume de 10 mL de ácido.

Alternativas
Comentários
  • Alguém respondeu essa?

  • Pessoal, 

    é dado a equação balanceada da reação no enunciado. A partir disso, sabemos que para cada mol de carbonato de cálcio, reagem 1 mol de ácido sulfúrico. Eu prefiro trabalhar com molaridade, desse modo, sabe-se que 0,02 N corresponde a 0,01 M. 

    0,01 mol - 1000 mL

          x       - 10 mL

    x = 0,1 mmol de Ácido Sulfúrico em 10 mL, que corresponde aos 50 mL de carbonato de cálcio.

    Assim: 

    50 mL - 0,1 mmol

    1000 mL - Y

    Y = 0,002 mol/L de carbonato de cálcio na amostra que corresponde a (0,002 mol/L x 100 g/mol) = 0,2 g/L = 200 mg/L 

     

     

  • Eu não entendi essa afirmação que Paulo deu "sabe-se que 0,02 N corresponde a 0,01 M."

    Como ele chegou a isso?

  • Olá Ricardo, confira esse material: https://www.colegioweb.com.br/solucoes/relacao-entre-normalidade-e-concentracao-em-moll.html. Na questão, me da em normalidade 0,02, e a relação entre normalidade e molaridade dá-se por N = M. k, onde k, para ácidos, é o número de hidrogênios ionizáveis. Então jogando na equação N = M.k: 

    N = M.k

    0,02 = M. 2 

    logo M = 0,01. 


ID
2261134
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria de Obras Públicas
Assuntos

Relacione as características dos resíduos sólidos às suas respectivas definições.
1. Composição gravimétrica
2. Grau de compactação
3. Potencial de hidrogênio
4. Relação carbono/nitrogênio
( ) indica o grau de decomposição da matéria orgânica do lixo nos processos de tratamento/disposição final.
( ) indica o teor de acidez ou de alcalinidade do material.
( ) indica a redução de volume que uma massa de lixo sofre quando submetida a uma pressão determinada.
( ) traduz o percentual de cada componente em relação ao peso total do lixo.
Assinale a opção que indica a sequência correta, de cima para baixo.

Alternativas
Comentários
  •                                                                              Características dos resíduos sólidos

     

    Características físicas

    Geração per capita -  relaciona a quantidade de resíduos  urbanos gerada diariamente e o número de habitantes de determinada região. Muitos técnicos consideram de 0,5 a 0,8kg/hab./dia comoa faixa de variação média para o Brasil.

     

    Composição gravimétrica: determina a porcentagem de cada constituinte de massa de resíduos sólidos proporcionalmente a seu peso. A composição gravimetrica trazuz o percentual de cada componente em relação ao peso total da amostra de lixo analisada.

     

    Peso específico aparente - É o peso do lixo solto em função do volume ocupado livremente, sem qualquer compactação,expresso em kg/m3 . Sua determinação é fundamental para o dimensionamento de equipamentos e instalações. Na ausência de dados mais precisos, podem-se utilizar os valores de 230kg/m3 para o peso específico do lixo domiciliar, de 280kg/m 3 para o peso específico dos resíduos de serviços de saúde e de 1.300kg/m3 para o peso específico de entulho de obras.

     

    Teor de umidade - representa a quantidade de água presente no lixo, medida em percentual do seu peso. Este parâmetro se altera em função das estações do ano e da incidência de chuvas, podendo-se estimar um teor de umidade variando em torno de 40 a 60%.

     

    Compressividade - É o grau de compactação ou a redução do volume que uma massa de lixo pode sofrer quando compactada. Submetido a uma pressão de 4kg/cm², o volume do lixo pode ser reduzido de um terço (1/3) a um quarto (1/4) do seu volume original.

     

     

    Características químicas

    Poder Calorífico -  Esta característica química indica a capacidade potencial de um material desprender determinada quantidade de calor quando submetido à queima. O poder calorífico médio do lixo domiciliar se situa na faixa de 5.000kcal/kg.

     

    Potencial hidrogeniônico (pH) - indica o teor de acidez ou  alcalinidadedos resíduos. Em geral, situa-se na faixa de 5 a 7.

     

    Composição química - consiste na determinação dos teores de cinzas, matéria orgânica, carbono, nitrogênio, potássio, cálcio, fósforo, resíduo mineral total, resíduo mineral solúvel e gorduras.

     

    Relação carbono/nitrogênio - indica o grau de decomposição da matéria orgânica do lixo nos processos de tratamento/disposição final. Em geral, essa relação encontra-se na ordem de 35/1 a 20/1.

     

    Características biológicas

    As características biológicas do lixo são aquelas determina das pelapopulação microbiana e dos agentes patogênicos presentes no lixo que, ao lado das suas características químicas, permitem que sejam selecionados os métodos de tratamento e disposição final mais adequados.

     


ID
2261137
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Em uma ETE construída para tratar uma vazão de 1000 L/dia com concentração de DBO5,20 = 360 mg/L está instalado um reator para tratamento secundário com biodiscos.
Sabendo que a taxa de aplicação de dimensionamento é de 18 g DBO/(m2.dia), assinale a opção que indica o número mínimo de biodiscos da estação, se cada um tem uma área de contato de 2,5 m2.

Alternativas
Comentários
  • Precisamos calcular primeiro a carga:

    Carga=Concentração (DBO) x Vazão

    Carga = 360 x 1000

    Carga = 360000mg/dia

    Transformando pra gramas: Carga = 360g/dia

    Como temos no nosso dimensionamento 18g/m².dia então com uma carga de 360g/dia teremos:

    360/18= 20m²

    Como cada disco tem 2,50m²:

    20/2,50 = 8 discos.


ID
2261143
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Em uma pequena bacia hidrográfica de uma planície, que desemboca em um lago, é praticada uma agricultura com uso de fertilizantes. Nessa bacia ocorre uma intensa lixiviação e transporte de sedimentos das encostas para a calha do rio.
Com relação aos impactos decorrentes deste processo, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.
( ) O aporte de nitrogênio e fósforo ao corpo d’água lêntico leva a um fenômeno conhecido por eutrofização.
( ) O processo descrito leva a um aumento da profundidade do rio.
( ) No rio, como a bacia é de planície, com características morfológicas de velha, há um processo de erosão maior que o de sedimentação.
As afirmativas são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • A eutrofização ou eutroficação é o crescimento excessivo de plantas aquáticas, para níveis que afete a utilização normal e desejável da água, o fator substancial para este aumento é a maior concentração de nutrientes, essencialmente o nitrogênio e fósforo.

     

    _____

    O processo descrito leva a um redução da profundidade do rio

    O leito aquático ou calha é o espaço que pode ser ocupado por um curso d'água. É responsável pela movimentação da água desde a sua nascente até a foz.  Com o transporte de sedimentos das encostas para a calha do rio a profundidade do rio diminuirá.

     

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    No rio, como a bacia é de planície, com características morfológicas de velha, há um processo de sedimentação maior que o de erosão .

     

                                                                                     Fases de um rio:

    1) JovemAlto grau de erosão (mais erosão do que acúmulo de sedimentos). Rios com quedas, cachoeiras e fortes corredeiras;

    2) Maduro – Potencial de erosão é igual ao potencial de sedimentação. Rio com quedas suaves;

    3) Senil – Potencial de sedimentação maior que o de erosão . Rios com curvas sinuosas (meandros).

     

     

                                                                      Critério os processos de erosão e sedimentação:

    PLANATO : processo de erosão maior que o de sedimentação.


    PLANÍCIE: processo de sedimentação maior que de erosão.

     

  • No processo de eutrofização pode ocorrer o transporte de sedimentos das encostas para o fundo do lago o que diminui sua profundidade;

    O transporte de sedimentos relatodo no enunciado é chamado sedimentação, que é  mais frequente que a erosão em  um processo de eutrofização.