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Prova FUNCAB - 2015 - Faceli - Contador


ID
1774741
Banca
FUNCAB
Órgão
Faceli
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                             As intermitências da morte

                                          (Fragmento) 

      A morte conhece tudo a nosso respeito, e talvez por isso seja triste. Se é certo que nunca sorri, é só porque lhe faltam os lábios, e esta lição anatômica nos diz que, ao contrário do que os vivos julgam, o sorriso não é uma questão de dentes. Há quem diga, com humor menos macabro que de mau gosto, que ela leva afivelada uma espécie de sorriso permanente, mas isso não é verdade, o que ela traz à vista é um esgar de sofrimento, porque a recordação do tempo em que tinha boca, e a boca língua, e a língua saliva, a persegue continuamente. Com um breve suspiro, puxou para si uma folha de papel e começou a escrever a primeira carta deste dia, Cara senhora, lamento comunicar-lhe que a sua vida terminará no prazo irrevogável e improrrogável de uma semana, desejo-lhe que aproveite o melhor que puder o tempo que lhe resta, sua atenta servidora, morte. Duzentas e noventa e oito folhas, duzentos e noventa e oito sobrescritos, duzentas e noventa e oito descargas na lista, não se poderá dizer que um trabalho destes seja de matar, mas a verdade é que a morte chegou ao fim exausta. Com o gesto da mão direita que já lhe conhecemos fez desaparecer as duzentas e noventa e oito cartas, depois, cruzando sobre a mesa os magros braços, deixou descair a cabeça sobre eles, não para dormir, porque morte não dorme, mas para descansar. Quando meia hora mais tarde, já refeita da fadiga, a levantou, a carta que havia sido devolvida à procedência e outra vez enviada, estava novamente ali, diante das suas órbitas atônitas.

      Se a morte havia sonhado com a esperança de alguma surpresa que a viesse distrair dos aborrecimentos da rotina, estava servida. [...] Entre ir e vir, a carta não havia demorado mais que meia hora, provavelmente muito menos, dado que já se encontrava em cima da mesa quando a morte levantou a cabeça do duro amparo dos antebraços, isto é, do cúbito e do rádio, que para isso mesmo é que são entrelaçados. Uma força alheia, misteriosa, incompreensível, parecia opor-se à morte da pessoa, apesar de a data da sua defunção estar fixada, como para toda a gente, desde o próprio dia do nascimento. É impossível, disse a morte à gadanha silenciosa, ninguém no mundo ou fora dele teve alguma vez mais poder do que eu. eu sou a morte, o resto é nada.

SARAMAGO, José. As intermitências da morte. São Paulo: Companhia das Letras, 2005. p. 139-40.

Na evolução do texto, notam-se alguns problemas no emprego normativo da língua que podem interferir na compreensão segura do que se pretende comunicar. Um dos problemas encontrados é:

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    Penúltima linha do último parágrafo.

    ...poder do que eu. eu sou a morte, o resto é nada.

  • Complementando o clolega Bruno Ferreira,

    ..... carta deste dia, Cara senhora, lamento comunicar-lhe.....

     

    Alternativa: letra C

  • até deu pra entender o que a banca quis, mas falar que o emprego incorreto de maiúsculas e minúsculas interfere na comunicação do texto é um exagero.

  • Interferir  na compreensão é forçar a barra demais

  • Bem sutil. Quase não percebi.

  • Aquela questão para perder tempo na prova


  • A) uso ineficiente do sinal indicativo da crase.: "que ela traz (VTDI) à vista(palavra feminina) é um esgar de sofrimento"- ok

    B) falta de concordância adequada: "Se é certo que nunca sorri, é só porque lhe faltam os lábios,"- ok

    C) uso inadequado de minúscula e maiúscula: "sua atenta servidora, morte" A morte assina a carta- nome- letra maiúscula

    D) seleção de vocábulo inadequado: texto formal

    E) mau emprego das formas verbais: se há concordância, não há mal emprego das formas verbais.

  • Gabarito C! mas a banca exagerou em dizer que podem interferir na compreensão segura, haha!

    [...] de papel e começou a escrever a primeira carta deste dia, Cara senhora, lamento comunicar-lhe que a sua vida terminará.

    [...] ou fora dele teve alguma vez mais poder do que eu. eu sou a morte, o resto é nada. 

  •  escrever a primeira carta deste dia, Cara 

    GABARITO = C ( DA MEDO DE MARCA)

    PM/SC


ID
2283538
Banca
FUNCAB
Órgão
Faceli
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As intermitências da morte

(Fragmento) 

    A morte conhece tudo a nosso respeito, e talvez por isso seja triste. Se é certo que nunca sorri, é só porque lhe faltam os lábios, e esta lição anatômica nos diz que, ao contrário do que os vivos julgam, o sorriso não é uma questão de dentes. Há quem diga, com humor menos macabro que de mau gosto, que ela leva afivelada uma espécie de sorriso permanente, mas isso não é verdade, o que ela traz à vista é um esgar de sofrimento, porque a recordação do tempo em que tinha boca, e a boca língua, e a língua saliva, a persegue continuamente. Com um breve suspiro, puxou para si uma folha de papel e começou a escrever a primeira carta deste dia, Cara senhora, lamento comunicar-lhe que a sua vida terminará no prazo irrevogável e improrrogável de uma semana, desejo-lhe que aproveite o melhor que puder o tempo que lhe resta, sua atenta servidora, morte. Duzentas e noventa e oito folhas, duzentos e noventa e oito sobrescritos, duzentas e noventa e oito descargas na lista, não se poderá dizer que um trabalho destes seja de matar, mas a verdade é que a morte chegou ao fim exausta. Com o gesto da mão direita que já lhe conhecemos fez desaparecer as duzentas e noventa e oito cartas, depois, cruzando sobre a mesa os magros braços, deixou descair a cabeça sobre eles, não para dormir, porque morte não dorme, mas para descansar. Quando meia hora mais tarde, já refeita da fadiga, a levantou, a carta que havia sido devolvida à procedência e outra vez enviada, estava novamente ali, diante das suas órbitas atônitas.

    Se a morte havia sonhado com a esperança de alguma surpresa que a viesse distrair dos aborrecimentos da rotina, estava servida. [...] Entre ir e vir, a carta não havia demorado mais que meia hora, provavelmente muito menos, dado que já se encontrava em cima da mesa quando a morte levantou a cabeça do duro amparo dos antebraços, isto é, do cúbito e do rádio, que para isso mesmo é que são entrelaçados. Uma força alheia, misteriosa, incompreensível, parecia opor-se à morte da pessoa, apesar de a data da sua defunção estar fixada, como para toda a gente, desde o próprio dia do nascimento. É impossível, disse a morte à gadanha silenciosa, ninguém no mundo ou fora dele teve alguma vez mais poder do que eu. eu sou a morte, o resto é nada. As intermitências da morte (Fragmento)

SARAMAGO, José. As intermitências da morte. São Paulo: Companhia das Letras, 2005. p. 139-40


Sobre o texto leia as afirmativas a seguir.
I. A dissolução do pretérito no texto torna-se interessante pela utilização de vírgulas entre a presença do narrador e a fala do personagem que passa ideia de presente.
II. O pretérito do narrador e o presente do personagem fictício se identificam porque a experiência relatada transcorre no aqui e agora, estabelecendo o presente fictício.
III. A devolução da carta intriga a morte e demonstra o desejo humano de vencê-la.
Está correto o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • O pretérito do narrador? Hum??

  • I- fala que não há pretérito

    II- o pretérito do narrador... what?

  • GABARITO = E

    PM/SC

    DEUS


ID
2283541
Banca
FUNCAB
Órgão
Faceli
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As intermitências da morte

(Fragmento) 

    A morte conhece tudo a nosso respeito, e talvez por isso seja triste. Se é certo que nunca sorri, é só porque lhe faltam os lábios, e esta lição anatômica nos diz que, ao contrário do que os vivos julgam, o sorriso não é uma questão de dentes. Há quem diga, com humor menos macabro que de mau gosto, que ela leva afivelada uma espécie de sorriso permanente, mas isso não é verdade, o que ela traz à vista é um esgar de sofrimento, porque a recordação do tempo em que tinha boca, e a boca língua, e a língua saliva, a persegue continuamente. Com um breve suspiro, puxou para si uma folha de papel e começou a escrever a primeira carta deste dia, Cara senhora, lamento comunicar-lhe que a sua vida terminará no prazo irrevogável e improrrogável de uma semana, desejo-lhe que aproveite o melhor que puder o tempo que lhe resta, sua atenta servidora, morte. Duzentas e noventa e oito folhas, duzentos e noventa e oito sobrescritos, duzentas e noventa e oito descargas na lista, não se poderá dizer que um trabalho destes seja de matar, mas a verdade é que a morte chegou ao fim exausta. Com o gesto da mão direita que já lhe conhecemos fez desaparecer as duzentas e noventa e oito cartas, depois, cruzando sobre a mesa os magros braços, deixou descair a cabeça sobre eles, não para dormir, porque morte não dorme, mas para descansar. Quando meia hora mais tarde, já refeita da fadiga, a levantou, a carta que havia sido devolvida à procedência e outra vez enviada, estava novamente ali, diante das suas órbitas atônitas.

    Se a morte havia sonhado com a esperança de alguma surpresa que a viesse distrair dos aborrecimentos da rotina, estava servida. [...] Entre ir e vir, a carta não havia demorado mais que meia hora, provavelmente muito menos, dado que já se encontrava em cima da mesa quando a morte levantou a cabeça do duro amparo dos antebraços, isto é, do cúbito e do rádio, que para isso mesmo é que são entrelaçados. Uma força alheia, misteriosa, incompreensível, parecia opor-se à morte da pessoa, apesar de a data da sua defunção estar fixada, como para toda a gente, desde o próprio dia do nascimento. É impossível, disse a morte à gadanha silenciosa, ninguém no mundo ou fora dele teve alguma vez mais poder do que eu. eu sou a morte, o resto é nada. As intermitências da morte (Fragmento)

SARAMAGO, José. As intermitências da morte. São Paulo: Companhia das Letras, 2005. p. 139-40


As palavras destacadas em “a sua vida terminará no prazo IRREVOGÁVEL e IMPRORROGÁVEL de uma semana” podem ser substituídas, sem alteração do sentido assumido no contexto, respectivamente, por:

Alternativas
Comentários
  • IRREVOGÁVEL- não revogável; que não se pode anular, apagar; de que não se pode voltar atrás.

    INCONTESTÁVEL - que não pode ser objeto de contestação, que não se pode pôr em dúvida ou em questão.

    xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

    IMPRORROGÁVEL - que não se pode prorrogar ou adiar

    INADIÁVEL - que não é passível de ser adiado; improrrogável, impreterível.


ID
2283544
Banca
FUNCAB
Órgão
Faceli
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As intermitências da morte

(Fragmento) 

    A morte conhece tudo a nosso respeito, e talvez por isso seja triste. Se é certo que nunca sorri, é só porque lhe faltam os lábios, e esta lição anatômica nos diz que, ao contrário do que os vivos julgam, o sorriso não é uma questão de dentes. Há quem diga, com humor menos macabro que de mau gosto, que ela leva afivelada uma espécie de sorriso permanente, mas isso não é verdade, o que ela traz à vista é um esgar de sofrimento, porque a recordação do tempo em que tinha boca, e a boca língua, e a língua saliva, a persegue continuamente. Com um breve suspiro, puxou para si uma folha de papel e começou a escrever a primeira carta deste dia, Cara senhora, lamento comunicar-lhe que a sua vida terminará no prazo irrevogável e improrrogável de uma semana, desejo-lhe que aproveite o melhor que puder o tempo que lhe resta, sua atenta servidora, morte. Duzentas e noventa e oito folhas, duzentos e noventa e oito sobrescritos, duzentas e noventa e oito descargas na lista, não se poderá dizer que um trabalho destes seja de matar, mas a verdade é que a morte chegou ao fim exausta. Com o gesto da mão direita que já lhe conhecemos fez desaparecer as duzentas e noventa e oito cartas, depois, cruzando sobre a mesa os magros braços, deixou descair a cabeça sobre eles, não para dormir, porque morte não dorme, mas para descansar. Quando meia hora mais tarde, já refeita da fadiga, a levantou, a carta que havia sido devolvida à procedência e outra vez enviada, estava novamente ali, diante das suas órbitas atônitas.

    Se a morte havia sonhado com a esperança de alguma surpresa que a viesse distrair dos aborrecimentos da rotina, estava servida. [...] Entre ir e vir, a carta não havia demorado mais que meia hora, provavelmente muito menos, dado que já se encontrava em cima da mesa quando a morte levantou a cabeça do duro amparo dos antebraços, isto é, do cúbito e do rádio, que para isso mesmo é que são entrelaçados. Uma força alheia, misteriosa, incompreensível, parecia opor-se à morte da pessoa, apesar de a data da sua defunção estar fixada, como para toda a gente, desde o próprio dia do nascimento. É impossível, disse a morte à gadanha silenciosa, ninguém no mundo ou fora dele teve alguma vez mais poder do que eu. eu sou a morte, o resto é nada. As intermitências da morte (Fragmento)

SARAMAGO, José. As intermitências da morte. São Paulo: Companhia das Letras, 2005. p. 139-40


Sobre os elementos destacados do fragmento “Se a morte havia sonhado com a esperança de alguma surpresa que a viesse distrair dos aborrecimentos da rotina, estava servida.”, leia as afirmativas.
I. O verbo “haver” como auxiliar da expressão HAVIA SONHADO fica no plural se o sujeito estiver no plural.
II. “DE ALGUMA SURPRESA” é objeto indireto da primeira oração.
III. QUE é uma conjunção integrante.
Está correto o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • Gab:A

    Dica para a III. "Se tem verbo ANTES, então o QUE é conjunção integrante.". No caso, como não há verbo antes do que, não é conjunção integrante.

  • I - O verbo haver flexiona com o sujeito, visto que não tem sentido de "existir".

    II - "Com a esperança" é O.I 

    III - "QUE" exerce a função de pronome relativo.

  • DICA

    QUANDO O "QUE" PODER SER SUBSTITUÍDO POR "AS QUAIS" = PRONOME RELATIVO

  •  "de alguma surpresa" não é complemento nominal de esperança?

  • Exatamente Nio, é complemento nominal!

  • QUE e SE podem ser conjunções integrantes.

    Neste caso, o QUE é pronome.

  • DE ALGUMA SURPRESA é CN

  • GAB A! PMSC 2019. "AGINDO DEUS QUEM IMPEDIRÁ?"
  • Sobre os elementos destacados do fragmento “Se a morte havia sonhado com a esperança de alguma surpresa que a viesse distrair dos aborrecimentos da rotina, estava servida.”, leia as afirmativas.

    I. O verbo “haver” como auxiliar da expressão HAVIA SONHADO fica no plural se o sujeito estiver no plural. Certa, aqui o verbo haver - não está no sentido de existir ou ocorrer- está como auxiliar, caso o sujeito vá para o plural, o verbo auxiliar (haver) sofre a alteração.

    II. “DE ALGUMA SURPRESA” é objeto indireto da primeira oração. Errada. Sintaticamente é um adjunto nominal, pois caracteriza o termo esperança. Morfologicamente, "de alguma surpresa", é uma locução adjetiva.

    III. QUE é uma conjunção integrante. (Errada: pois é um pronome relativo, podendo ser substituindo por o qual, retoma um termo anterior)

    Alternativa A

  • a-

    I - Se as mortes haviam sonhado - V

    II. “DE ALGUMA SURPRESA” é o complemento nominal de esperança.

    III- 'que' é pronome relativo para conectar oração subordinada adjetiva a ALGUMA SURPRESA

  • Se a morte havia sonhado com a esperança de alguma surpresa que a viesse distrair dos aborrecimentos da rotina, estava servida.

     I. O verbo “haver” quando não está sendo utilizado no sentido de existir, ocorrer= flexiona-se normalmente.

     II. esperança de alguma

    Veja que esperança é um nome que exige complemento.. esperança de q? de alguma surpresa.=CN.

     III.

    Quando puder trocar o "que" por isso= Conjunção integrante

    Quando puder trocar o "que" por qual(ais)= Pronome relativo.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Galera,

    Complemento Nominal X Adjunto Adnominal

    • CN tem valor paciente - sofre a ação - Pode ser pedido pela bancas como termo que a preposição é exigida pela regência; By Grasiela Cabral

    • ADN tem valor agente - pode ser pedido como Termo de valor adjetivo - By Grasiela Cabral

    Pulo do gato:

    • Ambos tem em comum apenas o Substantivo Abstrato- e para diferenciar é pensar se o termo é paciente (CN) ou agente (ADN)

    Complemento Nominal

    Complemento de nomes transitivos

    A) Adjetivos

    B) Advérbios

    C) Substantivos abstratos (Exceto preposição de)

    D) Substantivo abstrato (preposição de + paciente)

    ADJUNTO ADNOMIAL

    É uma locução adjetiva

    A) Substantivos concretos

    B) Substantivos abstratos (preposição de + agente)

    Fonte: A Gramática do Concursando + Prof. Grasiela Cabral

    Correções? gentileza mandar um mensagem no privado. Obrigado.

  • Contribuição referente a 1º afirmativa:

    Verbo haver pode ser pessoal ou impessoal!

    Impessoal >

    • = Existir, acontecer e ocorrer.
    • Tempo decorrido.

    Pessoal >

    • Verbo auxiliar de uma locução verbal. = "ter"

     "as mortes haviam sonhado" = "As mortes teriam sonhado."

  • Gabarito: letra A.

    I - Certo. Se o sujeito estivesse no plural, o verbo "haver" como auxiliar da expressão "havia sonhado" também ficaria no plural. Ex: "As pessoas haviam sonhado com a esperança de alguma surpresa".

    II - Errado. "DE ALGUMA SURPRESA" não é objeto indireto, pois não completa um verbo, completa um substantivo: "esperança", portanto é complemento nominal.

    III - Errado. "que" não é conjunção integrante, é pronome relativo (pode ser substituído por "a qual").


ID
2283547
Banca
FUNCAB
Órgão
Faceli
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As intermitências da morte

(Fragmento) 

    A morte conhece tudo a nosso respeito, e talvez por isso seja triste. Se é certo que nunca sorri, é só porque lhe faltam os lábios, e esta lição anatômica nos diz que, ao contrário do que os vivos julgam, o sorriso não é uma questão de dentes. Há quem diga, com humor menos macabro que de mau gosto, que ela leva afivelada uma espécie de sorriso permanente, mas isso não é verdade, o que ela traz à vista é um esgar de sofrimento, porque a recordação do tempo em que tinha boca, e a boca língua, e a língua saliva, a persegue continuamente. Com um breve suspiro, puxou para si uma folha de papel e começou a escrever a primeira carta deste dia, Cara senhora, lamento comunicar-lhe que a sua vida terminará no prazo irrevogável e improrrogável de uma semana, desejo-lhe que aproveite o melhor que puder o tempo que lhe resta, sua atenta servidora, morte. Duzentas e noventa e oito folhas, duzentos e noventa e oito sobrescritos, duzentas e noventa e oito descargas na lista, não se poderá dizer que um trabalho destes seja de matar, mas a verdade é que a morte chegou ao fim exausta. Com o gesto da mão direita que já lhe conhecemos fez desaparecer as duzentas e noventa e oito cartas, depois, cruzando sobre a mesa os magros braços, deixou descair a cabeça sobre eles, não para dormir, porque morte não dorme, mas para descansar. Quando meia hora mais tarde, já refeita da fadiga, a levantou, a carta que havia sido devolvida à procedência e outra vez enviada, estava novamente ali, diante das suas órbitas atônitas.

    Se a morte havia sonhado com a esperança de alguma surpresa que a viesse distrair dos aborrecimentos da rotina, estava servida. [...] Entre ir e vir, a carta não havia demorado mais que meia hora, provavelmente muito menos, dado que já se encontrava em cima da mesa quando a morte levantou a cabeça do duro amparo dos antebraços, isto é, do cúbito e do rádio, que para isso mesmo é que são entrelaçados. Uma força alheia, misteriosa, incompreensível, parecia opor-se à morte da pessoa, apesar de a data da sua defunção estar fixada, como para toda a gente, desde o próprio dia do nascimento. É impossível, disse a morte à gadanha silenciosa, ninguém no mundo ou fora dele teve alguma vez mais poder do que eu. eu sou a morte, o resto é nada. As intermitências da morte (Fragmento)

SARAMAGO, José. As intermitências da morte. São Paulo: Companhia das Letras, 2005. p. 139-40


“A morte conhece tudo a nosso respeito, e talvez por ISSO seja triste.”
O uso da forma destacada do demonstrativo, no contexto, se justifica porque:

Alternativas
Comentários
  • Letra C.

     

    Comentário:

     

    O pronome demonstrativo “isso” é empregado como recurso anafórico e retoma a informação da oração “A morte conhece

    tudo a nosso respeito”.

     

    Assim, a alternativa (C) é a correta.

     

    As alternativas (A) e (B) estão erradas, porque os referentes estão no texto, e não fora dele.

     

    A alternativa (D) está errada, porque não houve repetição da palavra.

     

    A alternativa (E) está errada, pois houve retomada de informação e não a sua apresentação posterior.

     

     

    Gabarito: C

     

    Prof. Décio Terror

  • GABARITO C

    Relembrando pessoal:

    ANAFÓRICA: retoma uma ideia apresentada ANTERIORMENTE no texto.

    CATAFÓRICA: diz respeito a uma ideia que será apresentada POSTERIOR no texto.

    EXOFÓRICA: apresenta uma ideia exposta FORA do texto.

    bons estudos

  • GABARITO: LETRA C

    Uso do pronome demonstrativo

    Os pronomes demonstrativos, além de marcar posição no espaço, marcam posição no tempo.

    - Este (e flexões) marca um tempo atual ao ato da fala.

    Neste instante minha irmã está trabalhando.

    Esse (e flexões) marca um tempo anterior relativamente próximo ao ato da fala.

    No mês passado fui promovida no trabalho. Nesse mesmo mês comprei meu apartamento.

    Aquele (e flexões) marca um tempo remotamente anterior ao ato da fala.

    Meu avô nasceu na década de 1930. Naquela época podia-se caminhar à noite em segurança.

    Os pronomes demonstrativos servem para fazer referência ao que já foi dito e ao que se vai dizer, no interior do discurso.

    Este (e flexões) faz referência àquilo que vai ser dito posteriormente.

    Espero sinceramente isto: que seja muito feliz.

    Esse (e flexões) faz referência àquilo que já foi dito no discurso.

    Que seja muito feliz: é isso que espero.

    Este em oposição à aquele quando se quer fazer referência a elementos já mencionados, este se refere ao mais próximo, aquele, ao mais distante.

    Romance e Suspense são gêneros que me agradam, este me deixa ansioso, aquele, sensível.

    FONTE: BRASILESCOLA.UOL.COM.BR


ID
2283550
Banca
FUNCAB
Órgão
Faceli
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As intermitências da morte

(Fragmento) 

    A morte conhece tudo a nosso respeito, e talvez por isso seja triste. Se é certo que nunca sorri, é só porque lhe faltam os lábios, e esta lição anatômica nos diz que, ao contrário do que os vivos julgam, o sorriso não é uma questão de dentes. Há quem diga, com humor menos macabro que de mau gosto, que ela leva afivelada uma espécie de sorriso permanente, mas isso não é verdade, o que ela traz à vista é um esgar de sofrimento, porque a recordação do tempo em que tinha boca, e a boca língua, e a língua saliva, a persegue continuamente. Com um breve suspiro, puxou para si uma folha de papel e começou a escrever a primeira carta deste dia, Cara senhora, lamento comunicar-lhe que a sua vida terminará no prazo irrevogável e improrrogável de uma semana, desejo-lhe que aproveite o melhor que puder o tempo que lhe resta, sua atenta servidora, morte. Duzentas e noventa e oito folhas, duzentos e noventa e oito sobrescritos, duzentas e noventa e oito descargas na lista, não se poderá dizer que um trabalho destes seja de matar, mas a verdade é que a morte chegou ao fim exausta. Com o gesto da mão direita que já lhe conhecemos fez desaparecer as duzentas e noventa e oito cartas, depois, cruzando sobre a mesa os magros braços, deixou descair a cabeça sobre eles, não para dormir, porque morte não dorme, mas para descansar. Quando meia hora mais tarde, já refeita da fadiga, a levantou, a carta que havia sido devolvida à procedência e outra vez enviada, estava novamente ali, diante das suas órbitas atônitas.

    Se a morte havia sonhado com a esperança de alguma surpresa que a viesse distrair dos aborrecimentos da rotina, estava servida. [...] Entre ir e vir, a carta não havia demorado mais que meia hora, provavelmente muito menos, dado que já se encontrava em cima da mesa quando a morte levantou a cabeça do duro amparo dos antebraços, isto é, do cúbito e do rádio, que para isso mesmo é que são entrelaçados. Uma força alheia, misteriosa, incompreensível, parecia opor-se à morte da pessoa, apesar de a data da sua defunção estar fixada, como para toda a gente, desde o próprio dia do nascimento. É impossível, disse a morte à gadanha silenciosa, ninguém no mundo ou fora dele teve alguma vez mais poder do que eu. eu sou a morte, o resto é nada. As intermitências da morte (Fragmento)

SARAMAGO, José. As intermitências da morte. São Paulo: Companhia das Letras, 2005. p. 139-40


No período “Entre ir e vir, a carta não havia demorado mais que meia hora, PROVAVELMENTE muito menos”, o termo em destaque só teria prejuízo para o sentido original do texto, se fosse substituído por:

Alternativas
Comentários
  • Certamente e seguramente não são sinônimos? 

  • seguramente: que está repleto de segurança; que não possui erro

    sinônimo de: decerto, evidentemente

    Certamente: Grande possibilidade para que algo aconteça

     sinônimo de: provavelmente

  • o termo “provavelmente” traduz ideia de incerteza para a

    frase, não se sabe com exatidão o tempo que a carta demorou para voltar. 

    Dessa forma, um termo que imprima ideia de certeza, exatidão, como 

    “seguramente”, não pode ser utilizado no contexto. 

    GABARITO: B

    Estratégia

     

  • Errei bonito

    Pessoal que errou também "Vejam a prova é para professor de português" quem estuda para carreiras policiais deve absorver o conhecimento mas não pode ficar zikado achando que é voador.


ID
2283553
Banca
FUNCAB
Órgão
Faceli
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As intermitências da morte

(Fragmento) 

    A morte conhece tudo a nosso respeito, e talvez por isso seja triste. Se é certo que nunca sorri, é só porque lhe faltam os lábios, e esta lição anatômica nos diz que, ao contrário do que os vivos julgam, o sorriso não é uma questão de dentes. Há quem diga, com humor menos macabro que de mau gosto, que ela leva afivelada uma espécie de sorriso permanente, mas isso não é verdade, o que ela traz à vista é um esgar de sofrimento, porque a recordação do tempo em que tinha boca, e a boca língua, e a língua saliva, a persegue continuamente. Com um breve suspiro, puxou para si uma folha de papel e começou a escrever a primeira carta deste dia, Cara senhora, lamento comunicar-lhe que a sua vida terminará no prazo irrevogável e improrrogável de uma semana, desejo-lhe que aproveite o melhor que puder o tempo que lhe resta, sua atenta servidora, morte. Duzentas e noventa e oito folhas, duzentos e noventa e oito sobrescritos, duzentas e noventa e oito descargas na lista, não se poderá dizer que um trabalho destes seja de matar, mas a verdade é que a morte chegou ao fim exausta. Com o gesto da mão direita que já lhe conhecemos fez desaparecer as duzentas e noventa e oito cartas, depois, cruzando sobre a mesa os magros braços, deixou descair a cabeça sobre eles, não para dormir, porque morte não dorme, mas para descansar. Quando meia hora mais tarde, já refeita da fadiga, a levantou, a carta que havia sido devolvida à procedência e outra vez enviada, estava novamente ali, diante das suas órbitas atônitas.

    Se a morte havia sonhado com a esperança de alguma surpresa que a viesse distrair dos aborrecimentos da rotina, estava servida. [...] Entre ir e vir, a carta não havia demorado mais que meia hora, provavelmente muito menos, dado que já se encontrava em cima da mesa quando a morte levantou a cabeça do duro amparo dos antebraços, isto é, do cúbito e do rádio, que para isso mesmo é que são entrelaçados. Uma força alheia, misteriosa, incompreensível, parecia opor-se à morte da pessoa, apesar de a data da sua defunção estar fixada, como para toda a gente, desde o próprio dia do nascimento. É impossível, disse a morte à gadanha silenciosa, ninguém no mundo ou fora dele teve alguma vez mais poder do que eu. eu sou a morte, o resto é nada. As intermitências da morte (Fragmento)

SARAMAGO, José. As intermitências da morte. São Paulo: Companhia das Letras, 2005. p. 139-40


“Há quem diga, com humor menos macabro que de mau gosto, que ela leva afivelada uma espécie de sorriso permanente, mas isso não é verdade”
Com relação aos componentes destacados do trecho, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Permanente está qualificando sorriso?

    Não seria um estado do sorriso?

  • Gilmar,


    Pra ser advérbio a palavra " permanente" deveria estar modificando  um verbo, adjetivo ou  outro advérbio.


    Neste caso a palavra " permanente" está se referindo a um substantivo, ou melhor, "permanente" é uma característica do sorriso dela. Logo, "permanente" é um adjetivo.


    Bons estudos!!

  • Coloque no plural: sorrisos permanentes

    Se concordar é adjetivo, advérbio é invariável


ID
2283556
Banca
FUNCAB
Órgão
Faceli
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As intermitências da morte

(Fragmento) 

    A morte conhece tudo a nosso respeito, e talvez por isso seja triste. Se é certo que nunca sorri, é só porque lhe faltam os lábios, e esta lição anatômica nos diz que, ao contrário do que os vivos julgam, o sorriso não é uma questão de dentes. Há quem diga, com humor menos macabro que de mau gosto, que ela leva afivelada uma espécie de sorriso permanente, mas isso não é verdade, o que ela traz à vista é um esgar de sofrimento, porque a recordação do tempo em que tinha boca, e a boca língua, e a língua saliva, a persegue continuamente. Com um breve suspiro, puxou para si uma folha de papel e começou a escrever a primeira carta deste dia, Cara senhora, lamento comunicar-lhe que a sua vida terminará no prazo irrevogável e improrrogável de uma semana, desejo-lhe que aproveite o melhor que puder o tempo que lhe resta, sua atenta servidora, morte. Duzentas e noventa e oito folhas, duzentos e noventa e oito sobrescritos, duzentas e noventa e oito descargas na lista, não se poderá dizer que um trabalho destes seja de matar, mas a verdade é que a morte chegou ao fim exausta. Com o gesto da mão direita que já lhe conhecemos fez desaparecer as duzentas e noventa e oito cartas, depois, cruzando sobre a mesa os magros braços, deixou descair a cabeça sobre eles, não para dormir, porque morte não dorme, mas para descansar. Quando meia hora mais tarde, já refeita da fadiga, a levantou, a carta que havia sido devolvida à procedência e outra vez enviada, estava novamente ali, diante das suas órbitas atônitas.

    Se a morte havia sonhado com a esperança de alguma surpresa que a viesse distrair dos aborrecimentos da rotina, estava servida. [...] Entre ir e vir, a carta não havia demorado mais que meia hora, provavelmente muito menos, dado que já se encontrava em cima da mesa quando a morte levantou a cabeça do duro amparo dos antebraços, isto é, do cúbito e do rádio, que para isso mesmo é que são entrelaçados. Uma força alheia, misteriosa, incompreensível, parecia opor-se à morte da pessoa, apesar de a data da sua defunção estar fixada, como para toda a gente, desde o próprio dia do nascimento. É impossível, disse a morte à gadanha silenciosa, ninguém no mundo ou fora dele teve alguma vez mais poder do que eu. eu sou a morte, o resto é nada. As intermitências da morte (Fragmento)

SARAMAGO, José. As intermitências da morte. São Paulo: Companhia das Letras, 2005. p. 139-40


Considerando o contexto em que se produziu a colocação do pronome oblíquo destacado “aproveite o melhor que puder o tempo que LHE resta”, pode-se afirmar, corretamente, que foi assim realizada porque:

Alternativas
Comentários
  • “aproveite o melhor que puder o tempo que LHE resta”

     

    Palavra atrativa : Que ( pronome relativo )

     

    e) a gramática normativa impõe o uso da próclise na presença de atratores dos pronomes pessoais oblíquos, como é o caso do pronome relativo.

  • GABARITO E

    O que RESTA, RESTA algo (tempo- OD) A alguém (lhe - OI).

    ____________________________________________________________________________________

    CASOS DE ATRAÇÃO DA PRÓCLISE  (Pronome Oblíquo Átono antes do verbo)

      1) Palavras com sentido negativo: Não, Nem, Nunca,Jamais,Ninguém, Nenhum, ...;

     2) Advérbio curto (sem vírgula): Já, Agora, Assim, Também, Sempre, Mais, Menos, Pouco, ...;

      3) Conjunções Subordinativas: Se, Caso, Embora, Quando, Enquanto, Como, Que, ...;

      4) Gerúndio precedido de EM;

      5) Pronome Relativo: Que, O qual, Onde, Cujo, ...;

      6) Pronomes Indefinidos; Tudo, Nada, Ninguém, Qualquer, ...;

      7) Pronome Demonstrativo: Isso, Aquilo, Isto, Aquele, Este, Esse, ...;

    bons estudos


ID
2283559
Banca
FUNCAB
Órgão
Faceli
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As intermitências da morte

(Fragmento) 

    A morte conhece tudo a nosso respeito, e talvez por isso seja triste. Se é certo que nunca sorri, é só porque lhe faltam os lábios, e esta lição anatômica nos diz que, ao contrário do que os vivos julgam, o sorriso não é uma questão de dentes. Há quem diga, com humor menos macabro que de mau gosto, que ela leva afivelada uma espécie de sorriso permanente, mas isso não é verdade, o que ela traz à vista é um esgar de sofrimento, porque a recordação do tempo em que tinha boca, e a boca língua, e a língua saliva, a persegue continuamente. Com um breve suspiro, puxou para si uma folha de papel e começou a escrever a primeira carta deste dia, Cara senhora, lamento comunicar-lhe que a sua vida terminará no prazo irrevogável e improrrogável de uma semana, desejo-lhe que aproveite o melhor que puder o tempo que lhe resta, sua atenta servidora, morte. Duzentas e noventa e oito folhas, duzentos e noventa e oito sobrescritos, duzentas e noventa e oito descargas na lista, não se poderá dizer que um trabalho destes seja de matar, mas a verdade é que a morte chegou ao fim exausta. Com o gesto da mão direita que já lhe conhecemos fez desaparecer as duzentas e noventa e oito cartas, depois, cruzando sobre a mesa os magros braços, deixou descair a cabeça sobre eles, não para dormir, porque morte não dorme, mas para descansar. Quando meia hora mais tarde, já refeita da fadiga, a levantou, a carta que havia sido devolvida à procedência e outra vez enviada, estava novamente ali, diante das suas órbitas atônitas.

    Se a morte havia sonhado com a esperança de alguma surpresa que a viesse distrair dos aborrecimentos da rotina, estava servida. [...] Entre ir e vir, a carta não havia demorado mais que meia hora, provavelmente muito menos, dado que já se encontrava em cima da mesa quando a morte levantou a cabeça do duro amparo dos antebraços, isto é, do cúbito e do rádio, que para isso mesmo é que são entrelaçados. Uma força alheia, misteriosa, incompreensível, parecia opor-se à morte da pessoa, apesar de a data da sua defunção estar fixada, como para toda a gente, desde o próprio dia do nascimento. É impossível, disse a morte à gadanha silenciosa, ninguém no mundo ou fora dele teve alguma vez mais poder do que eu. eu sou a morte, o resto é nada. As intermitências da morte (Fragmento)

SARAMAGO, José. As intermitências da morte. São Paulo: Companhia das Letras, 2005. p. 139-40


“já refeita da fadiga, a levantou, a carta que havia sido devolvida à procedência e outra vez enviada,”
A respeito do trecho acima, quanto aos aspectos gramatical, sintático e semântico, analise as afirmativas a seguir.
I. A colocação pronominal, na segunda oração, A LEVANTOU, foi realizada de forma inadequada.
II. O uso do acento indicativo da crase em “À PROCEDÊNCIA” não se apoia na gramática normativa.
III. QUE, dentro da oração a que pertence, assume papel de sujeito.
Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s): 

Alternativas
Comentários
  • I – No começo de orações, usa-se ênclise: levantou-a. A não ser quando tem uma palavra atrativa como é o caso do “ não”. Aí ficaria: Não a levantou.

  • 2 )devolvida À procedÊncia

    devolvida AO homen

    3)verbo haver no sentido de existir é sujeito inexistÊnte.

    haver no sentido de ter possui sujeito,que é o caso em tela.

     

  • I. A colocação pronominal, na segunda oração, A LEVANTOU, foi realizada de forma inadequada.

     

     Correto: Realmente foi colocado de forma inadequada, pois não se admite próclise em início de orações e sim ênclise, (LEVANTOU - A). 

    Ressalvados os casos atrativos de próclise:  Palavras de sentido negativo,  advérbios, conjunções subordinativas, pronomes relativos, indefinidos, demonstrativos etc...

     

    II. O uso do acento indicativo da crase em “À PROCEDÊNCIA” não se apoia na gramática normativa.

     

    Erradodevolvida à procedência - (foi devolvida A alguém, pois quem devolve, devolve algo A alguém Logo pede preposição A, 

    A procedência, pede artigo). Portanto a crase está correta.

     

    III. QUE, dentro da oração a que pertence, assume papel de sujeito.

     

    Correto:  ...a carta que havia sido devolvida à procedência e outra vez enviada,”

    O QUE está fazendo o papel de sujeito na oração, referindo-se a CARTA.

    Portanto, estão corretas I e II

    Gabarito: C

  • ALTERNATIVA C

    NOTEM QUE O VERBO HAVER NÃO ESTÁ NO SENTIDO DE EXISTIR/OCORRER

  • "Quando meia hora mais tarde, já refeita da fadiga, a levantou, a carta que havia sido devolvida à procedência e outra vez enviada, estava novamente ali, diante das suas órbitas atônitas."

    A expressão "a levantou" não está iniciando período algum, ela foi somente separada por uma oração intercalada.

    Vejam que há uma conjunção subordinada na oração a que pertence a expressão, sendo isso um fator atrativo da colocação pronominal.

    Acredito que esse posicionamento não é o de todas as banca (ainda mais com a oração intercalada sendo considerada como de grande extensão - mais de 3 palavras), mas da Funcab/Incab com ctza o é.

  • Deus é fiel

  • "A CARTA" é sujeito paciente, uma vez que a sentença está na voz passiva. Se tivesse na voz ativa, seria O.D


ID
2283562
Banca
FUNCAB
Órgão
Faceli
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As intermitências da morte

(Fragmento) 

    A morte conhece tudo a nosso respeito, e talvez por isso seja triste. Se é certo que nunca sorri, é só porque lhe faltam os lábios, e esta lição anatômica nos diz que, ao contrário do que os vivos julgam, o sorriso não é uma questão de dentes. Há quem diga, com humor menos macabro que de mau gosto, que ela leva afivelada uma espécie de sorriso permanente, mas isso não é verdade, o que ela traz à vista é um esgar de sofrimento, porque a recordação do tempo em que tinha boca, e a boca língua, e a língua saliva, a persegue continuamente. Com um breve suspiro, puxou para si uma folha de papel e começou a escrever a primeira carta deste dia, Cara senhora, lamento comunicar-lhe que a sua vida terminará no prazo irrevogável e improrrogável de uma semana, desejo-lhe que aproveite o melhor que puder o tempo que lhe resta, sua atenta servidora, morte. Duzentas e noventa e oito folhas, duzentos e noventa e oito sobrescritos, duzentas e noventa e oito descargas na lista, não se poderá dizer que um trabalho destes seja de matar, mas a verdade é que a morte chegou ao fim exausta. Com o gesto da mão direita que já lhe conhecemos fez desaparecer as duzentas e noventa e oito cartas, depois, cruzando sobre a mesa os magros braços, deixou descair a cabeça sobre eles, não para dormir, porque morte não dorme, mas para descansar. Quando meia hora mais tarde, já refeita da fadiga, a levantou, a carta que havia sido devolvida à procedência e outra vez enviada, estava novamente ali, diante das suas órbitas atônitas.

    Se a morte havia sonhado com a esperança de alguma surpresa que a viesse distrair dos aborrecimentos da rotina, estava servida. [...] Entre ir e vir, a carta não havia demorado mais que meia hora, provavelmente muito menos, dado que já se encontrava em cima da mesa quando a morte levantou a cabeça do duro amparo dos antebraços, isto é, do cúbito e do rádio, que para isso mesmo é que são entrelaçados. Uma força alheia, misteriosa, incompreensível, parecia opor-se à morte da pessoa, apesar de a data da sua defunção estar fixada, como para toda a gente, desde o próprio dia do nascimento. É impossível, disse a morte à gadanha silenciosa, ninguém no mundo ou fora dele teve alguma vez mais poder do que eu. eu sou a morte, o resto é nada. As intermitências da morte (Fragmento)

SARAMAGO, José. As intermitências da morte. São Paulo: Companhia das Letras, 2005. p. 139-40


Em “CARA SENHORA, lamento comunicar-lhe que a sua vida terminará no prazo irrevogável e improrrogável de uma semana.” os termos destacados compõem a função de:

Alternativas
Comentários
  • Vocativo é um termo que não possui relação sintática com outro termo da oração. Não pertence, portanto, nem ao sujeito nem ao predicado. É o termo que serve para chamar, invocar ou interpelar um ouvinte real ou hipotético.  Por seu caráter, geralmente se relaciona à segunda pessoa do discurso.

    Ex: Senhor presidente,queremos nossos direitos!

    http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint23.php

  • a)vocativo.

    vocativo é, como nome diz, usada para invocar o interlocutor no discurso. Geralmente é usado com virgula

  • Vocativo é um termo classificado à parte, pois não pertence ao sujeito nem ao predicado. É utilizado para realizar invocações, chamados.

    Deve ser colocado SEMPRE entre vírgulas, no caso de aparecer no meio da oração, e seguido ou antecedido de vírgula, caso ocorro no início ou no fim de uma oração.

    EX: Fique, MENINO, aqui. Aqui ,MENINO, entre vírgulas é o vocativo.

    MEUS AMIGOS, pensem nisso.

    Não iremos, JOÃO.

    NÃO HA RESISTÊNCIA QUE SUPERE A PERSISTÊNCIA!!!!!

    #PM/SC

  • Aposto pode ser isolado por vírgula, travessão, parêntese. se for aposto explicativo o termo deve ser isolado, se for aposto especificador não se isola.

    aposto explicativo: Maria, menina bonita, comeu a torta.

    aposto especificador: o estado da Bahia (Bahia da o nome ao estado)

    Vocativo apenas se isola por vírgula: Maria, venha logo !

    -vide aulas do professor Oberg.

    PMSC

  • GABARITO: LETRA A

    vocativo é um termo que indica o “chamamento”, “invocação”, “interpelação” de uma pessoa (interlocutor) real ou fictícia.

    Geralmente, ele é isolado por vírgulas quando a pausa for curta, ou com o ponto de exclamação, interrogação ou reticências, quando for uma pausa longa.

    FONTE: TODAMATÉRIA.COM.BR


ID
2283565
Banca
FUNCAB
Órgão
Faceli
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As intermitências da morte

(Fragmento) 

    A morte conhece tudo a nosso respeito, e talvez por isso seja triste. Se é certo que nunca sorri, é só porque lhe faltam os lábios, e esta lição anatômica nos diz que, ao contrário do que os vivos julgam, o sorriso não é uma questão de dentes. Há quem diga, com humor menos macabro que de mau gosto, que ela leva afivelada uma espécie de sorriso permanente, mas isso não é verdade, o que ela traz à vista é um esgar de sofrimento, porque a recordação do tempo em que tinha boca, e a boca língua, e a língua saliva, a persegue continuamente. Com um breve suspiro, puxou para si uma folha de papel e começou a escrever a primeira carta deste dia, Cara senhora, lamento comunicar-lhe que a sua vida terminará no prazo irrevogável e improrrogável de uma semana, desejo-lhe que aproveite o melhor que puder o tempo que lhe resta, sua atenta servidora, morte. Duzentas e noventa e oito folhas, duzentos e noventa e oito sobrescritos, duzentas e noventa e oito descargas na lista, não se poderá dizer que um trabalho destes seja de matar, mas a verdade é que a morte chegou ao fim exausta. Com o gesto da mão direita que já lhe conhecemos fez desaparecer as duzentas e noventa e oito cartas, depois, cruzando sobre a mesa os magros braços, deixou descair a cabeça sobre eles, não para dormir, porque morte não dorme, mas para descansar. Quando meia hora mais tarde, já refeita da fadiga, a levantou, a carta que havia sido devolvida à procedência e outra vez enviada, estava novamente ali, diante das suas órbitas atônitas.

    Se a morte havia sonhado com a esperança de alguma surpresa que a viesse distrair dos aborrecimentos da rotina, estava servida. [...] Entre ir e vir, a carta não havia demorado mais que meia hora, provavelmente muito menos, dado que já se encontrava em cima da mesa quando a morte levantou a cabeça do duro amparo dos antebraços, isto é, do cúbito e do rádio, que para isso mesmo é que são entrelaçados. Uma força alheia, misteriosa, incompreensível, parecia opor-se à morte da pessoa, apesar de a data da sua defunção estar fixada, como para toda a gente, desde o próprio dia do nascimento. É impossível, disse a morte à gadanha silenciosa, ninguém no mundo ou fora dele teve alguma vez mais poder do que eu. eu sou a morte, o resto é nada. As intermitências da morte (Fragmento)

SARAMAGO, José. As intermitências da morte. São Paulo: Companhia das Letras, 2005. p. 139-40


Em qual alternativa produz-se evidente equívoco de leitura, quando se afirma que o fragmento transcrito do texto foi usado em sentido conotativo?

Alternativas
Comentários
  • Questão um pouco difícil para ser interpretada, porém dá para entender. Alternativa B, porque a morte literalmente usava folhas para escrever as cartas do dia, ou seja, a frase está no sentido denotativo (real; dicionário) , logo seria um equívoco afirmar que a frase “puxou para si uma folha de papel e começou a escrever a primeira carta deste dia.” estava no sentido conotativo (sentido figurado; criação)

  • bem esclarecido pelo colega acima, apesar de ser pouco confuso o modo como foi colocado pela banca.

  • GABARITO = B

    PM/SC

    DEUS


ID
2283568
Banca
FUNCAB
Órgão
Faceli
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As intermitências da morte

(Fragmento) 

    A morte conhece tudo a nosso respeito, e talvez por isso seja triste. Se é certo que nunca sorri, é só porque lhe faltam os lábios, e esta lição anatômica nos diz que, ao contrário do que os vivos julgam, o sorriso não é uma questão de dentes. Há quem diga, com humor menos macabro que de mau gosto, que ela leva afivelada uma espécie de sorriso permanente, mas isso não é verdade, o que ela traz à vista é um esgar de sofrimento, porque a recordação do tempo em que tinha boca, e a boca língua, e a língua saliva, a persegue continuamente. Com um breve suspiro, puxou para si uma folha de papel e começou a escrever a primeira carta deste dia, Cara senhora, lamento comunicar-lhe que a sua vida terminará no prazo irrevogável e improrrogável de uma semana, desejo-lhe que aproveite o melhor que puder o tempo que lhe resta, sua atenta servidora, morte. Duzentas e noventa e oito folhas, duzentos e noventa e oito sobrescritos, duzentas e noventa e oito descargas na lista, não se poderá dizer que um trabalho destes seja de matar, mas a verdade é que a morte chegou ao fim exausta. Com o gesto da mão direita que já lhe conhecemos fez desaparecer as duzentas e noventa e oito cartas, depois, cruzando sobre a mesa os magros braços, deixou descair a cabeça sobre eles, não para dormir, porque morte não dorme, mas para descansar. Quando meia hora mais tarde, já refeita da fadiga, a levantou, a carta que havia sido devolvida à procedência e outra vez enviada, estava novamente ali, diante das suas órbitas atônitas.

    Se a morte havia sonhado com a esperança de alguma surpresa que a viesse distrair dos aborrecimentos da rotina, estava servida. [...] Entre ir e vir, a carta não havia demorado mais que meia hora, provavelmente muito menos, dado que já se encontrava em cima da mesa quando a morte levantou a cabeça do duro amparo dos antebraços, isto é, do cúbito e do rádio, que para isso mesmo é que são entrelaçados. Uma força alheia, misteriosa, incompreensível, parecia opor-se à morte da pessoa, apesar de a data da sua defunção estar fixada, como para toda a gente, desde o próprio dia do nascimento. É impossível, disse a morte à gadanha silenciosa, ninguém no mundo ou fora dele teve alguma vez mais poder do que eu. eu sou a morte, o resto é nada. As intermitências da morte (Fragmento)

SARAMAGO, José. As intermitências da morte. São Paulo: Companhia das Letras, 2005. p. 139-40


A opção a seguir cuja forma destacada, na formação das palavras, contraria o valor semântico indicado é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    -(á)(í)vel

    possibilidade de praticar ou sofrer uma ação

    Ex: louvável, perecível, punível

    http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf9.php

  • Alguém poderia explicar essa questão de forma mais coerente e clara?

  • IRREVOGÁVEL:

    Que não se pode revogar; que não pode ser anulado; que não pode ser refeito: compromisso irrevogável

  • questão mal formulada do carai

  • Entendi nada dessa questão...

  • Deve ser questão de RLM rs

  • Essa foi puxada, fiquei entre a A e a E. Mas de fato, o sufixo ÁVEL não pode indicar pertinência, senão a possibiidade de fazer, executar algo.

  • Acertei pensando assim:

    RecordaÇÃO - resultado da ação de recordar

    ServidORA- agente, (pessoa)

    MisteriOSA- cheia de mistérios

    EntrelaçADOS - têm o caráter de entrelaçar

    Vi que essas estavam certas e marquei a (A) por eliminação.

  • O sufixo "Vel", presente no vocábulo "Irrevogável", por si só, representa a ideia de possibilidade.

    O vocábulo "Pertinência" traz consigo a ideia de adequação, diz-se pertinente aquilo que concerne a algo. Concernir significa ser adequado.

    Ou seja, Pertinência é a adequação de algo a um determinado assunto.

    ATENÇÃO!

    Perceba que o questionador não quis que as palavras fossem analisadas por completo, mas tão somente que fossem analisados os sufixos separadamente, não atoa destacou-os com letras maiúsculas, feito isso, que julgasse certo ou errado quanto à correspondência desses ao valor semântico indicado em cada uma das alternativas.

    GABARITO: Letra A

  • bem, B, C e D são rapidamente descartadas, a dúvida paira entre A e E. Marquei A por esta ter uma semântica envolta à possibilidade de ocorrência, é sempre bom descartar o prefixo pra que a ideia fique mais clara, REVOGÁVEL, algo suscetível à revogação, a ideia não tem a ver com pertinência/adequação.


ID
2283571
Banca
FUNCAB
Órgão
Faceli
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As intermitências da morte

(Fragmento) 

    A morte conhece tudo a nosso respeito, e talvez por isso seja triste. Se é certo que nunca sorri, é só porque lhe faltam os lábios, e esta lição anatômica nos diz que, ao contrário do que os vivos julgam, o sorriso não é uma questão de dentes. Há quem diga, com humor menos macabro que de mau gosto, que ela leva afivelada uma espécie de sorriso permanente, mas isso não é verdade, o que ela traz à vista é um esgar de sofrimento, porque a recordação do tempo em que tinha boca, e a boca língua, e a língua saliva, a persegue continuamente. Com um breve suspiro, puxou para si uma folha de papel e começou a escrever a primeira carta deste dia, Cara senhora, lamento comunicar-lhe que a sua vida terminará no prazo irrevogável e improrrogável de uma semana, desejo-lhe que aproveite o melhor que puder o tempo que lhe resta, sua atenta servidora, morte. Duzentas e noventa e oito folhas, duzentos e noventa e oito sobrescritos, duzentas e noventa e oito descargas na lista, não se poderá dizer que um trabalho destes seja de matar, mas a verdade é que a morte chegou ao fim exausta. Com o gesto da mão direita que já lhe conhecemos fez desaparecer as duzentas e noventa e oito cartas, depois, cruzando sobre a mesa os magros braços, deixou descair a cabeça sobre eles, não para dormir, porque morte não dorme, mas para descansar. Quando meia hora mais tarde, já refeita da fadiga, a levantou, a carta que havia sido devolvida à procedência e outra vez enviada, estava novamente ali, diante das suas órbitas atônitas.

    Se a morte havia sonhado com a esperança de alguma surpresa que a viesse distrair dos aborrecimentos da rotina, estava servida. [...] Entre ir e vir, a carta não havia demorado mais que meia hora, provavelmente muito menos, dado que já se encontrava em cima da mesa quando a morte levantou a cabeça do duro amparo dos antebraços, isto é, do cúbito e do rádio, que para isso mesmo é que são entrelaçados. Uma força alheia, misteriosa, incompreensível, parecia opor-se à morte da pessoa, apesar de a data da sua defunção estar fixada, como para toda a gente, desde o próprio dia do nascimento. É impossível, disse a morte à gadanha silenciosa, ninguém no mundo ou fora dele teve alguma vez mais poder do que eu. eu sou a morte, o resto é nada. As intermitências da morte (Fragmento)

SARAMAGO, José. As intermitências da morte. São Paulo: Companhia das Letras, 2005. p. 139-40


De acordo com os estudos de regência verbal e com o padrão culto da língua, o verbo destacado em “DESEJO-lhe que aproveite o melhor que puder o tempo que lhe resta, sua atenta servidora, morte.” é:

Alternativas
Comentários
  • Desejo a você : transitivo direto

    Desejo de matar: transitivo indireto

  • LETRA E

    lhe= objeto indireto

    que aproveite o melhor que puder o tempo que lhe resta= objeto direto

  • Quem deseja, deseja algo a alguém. OD e OI
  • GABARITO E

    Quem deseja, desejo ALGO (OD) que aproveite o melhor que puder o tempo que lhe resta

    A ALGUÉM (OI) lhe

    bons estudos

  • “DESEJO-lhe que aproveite o melhor que puder"

    Quem deseja DESEJA ALGO: que aproveite o melhor que puder... A ALGUÉM: lhe - ele...

    Parafraseando...

    Desejo que ele aproveite o melhor que puder.


ID
2283574
Banca
FUNCAB
Órgão
Faceli
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As intermitências da morte

(Fragmento) 

    A morte conhece tudo a nosso respeito, e talvez por isso seja triste. Se é certo que nunca sorri, é só porque lhe faltam os lábios, e esta lição anatômica nos diz que, ao contrário do que os vivos julgam, o sorriso não é uma questão de dentes. Há quem diga, com humor menos macabro que de mau gosto, que ela leva afivelada uma espécie de sorriso permanente, mas isso não é verdade, o que ela traz à vista é um esgar de sofrimento, porque a recordação do tempo em que tinha boca, e a boca língua, e a língua saliva, a persegue continuamente. Com um breve suspiro, puxou para si uma folha de papel e começou a escrever a primeira carta deste dia, Cara senhora, lamento comunicar-lhe que a sua vida terminará no prazo irrevogável e improrrogável de uma semana, desejo-lhe que aproveite o melhor que puder o tempo que lhe resta, sua atenta servidora, morte. Duzentas e noventa e oito folhas, duzentos e noventa e oito sobrescritos, duzentas e noventa e oito descargas na lista, não se poderá dizer que um trabalho destes seja de matar, mas a verdade é que a morte chegou ao fim exausta. Com o gesto da mão direita que já lhe conhecemos fez desaparecer as duzentas e noventa e oito cartas, depois, cruzando sobre a mesa os magros braços, deixou descair a cabeça sobre eles, não para dormir, porque morte não dorme, mas para descansar. Quando meia hora mais tarde, já refeita da fadiga, a levantou, a carta que havia sido devolvida à procedência e outra vez enviada, estava novamente ali, diante das suas órbitas atônitas.

    Se a morte havia sonhado com a esperança de alguma surpresa que a viesse distrair dos aborrecimentos da rotina, estava servida. [...] Entre ir e vir, a carta não havia demorado mais que meia hora, provavelmente muito menos, dado que já se encontrava em cima da mesa quando a morte levantou a cabeça do duro amparo dos antebraços, isto é, do cúbito e do rádio, que para isso mesmo é que são entrelaçados. Uma força alheia, misteriosa, incompreensível, parecia opor-se à morte da pessoa, apesar de a data da sua defunção estar fixada, como para toda a gente, desde o próprio dia do nascimento. É impossível, disse a morte à gadanha silenciosa, ninguém no mundo ou fora dele teve alguma vez mais poder do que eu. eu sou a morte, o resto é nada. As intermitências da morte (Fragmento)

SARAMAGO, José. As intermitências da morte. São Paulo: Companhia das Letras, 2005. p. 139-40


A figura de linguagem predominante em “ninguém no mundo ou fora dele teve alguma vez mais poder do que eu” é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

     

    - Comparação:


    Não confunda metáfora com “comparação” (ou símile) porque na metáfora não há conectivo explicitando a relação de comparação. Na comparação (ou símile) sempre há um conectivo ou uma expressão estabelecendo a relação de comparação:


    – Ela é gorda como uma vaca.
    – “Meu coração tombou na vida tal qual uma estrela ferida pela flecha de um caçador.” (Cecília Meireles)
    – Este lutador tem postura semelhante aos deuses nórdicos.

     

    Fonte: A Gramática Para Concursos Públicos - Série Provas e Concursos - Fernando Pestana

  • GABARITO D

     

    Ninguém no mundo ou fora dele teve alguma vez MAIS poder (DO) QUE eu.

    Elementos comparativos: como, tal qual, assim como, tal , qual, que nem, que (combinado com menos ou mais) etc.

    OBS: A preposição+artigo "DO" é facultativa.


ID
2283580
Banca
FUNCAB
Órgão
Faceli
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As intermitências da morte

(Fragmento) 

    A morte conhece tudo a nosso respeito, e talvez por isso seja triste. Se é certo que nunca sorri, é só porque lhe faltam os lábios, e esta lição anatômica nos diz que, ao contrário do que os vivos julgam, o sorriso não é uma questão de dentes. Há quem diga, com humor menos macabro que de mau gosto, que ela leva afivelada uma espécie de sorriso permanente, mas isso não é verdade, o que ela traz à vista é um esgar de sofrimento, porque a recordação do tempo em que tinha boca, e a boca língua, e a língua saliva, a persegue continuamente. Com um breve suspiro, puxou para si uma folha de papel e começou a escrever a primeira carta deste dia, Cara senhora, lamento comunicar-lhe que a sua vida terminará no prazo irrevogável e improrrogável de uma semana, desejo-lhe que aproveite o melhor que puder o tempo que lhe resta, sua atenta servidora, morte. Duzentas e noventa e oito folhas, duzentos e noventa e oito sobrescritos, duzentas e noventa e oito descargas na lista, não se poderá dizer que um trabalho destes seja de matar, mas a verdade é que a morte chegou ao fim exausta. Com o gesto da mão direita que já lhe conhecemos fez desaparecer as duzentas e noventa e oito cartas, depois, cruzando sobre a mesa os magros braços, deixou descair a cabeça sobre eles, não para dormir, porque morte não dorme, mas para descansar. Quando meia hora mais tarde, já refeita da fadiga, a levantou, a carta que havia sido devolvida à procedência e outra vez enviada, estava novamente ali, diante das suas órbitas atônitas.

    Se a morte havia sonhado com a esperança de alguma surpresa que a viesse distrair dos aborrecimentos da rotina, estava servida. [...] Entre ir e vir, a carta não havia demorado mais que meia hora, provavelmente muito menos, dado que já se encontrava em cima da mesa quando a morte levantou a cabeça do duro amparo dos antebraços, isto é, do cúbito e do rádio, que para isso mesmo é que são entrelaçados. Uma força alheia, misteriosa, incompreensível, parecia opor-se à morte da pessoa, apesar de a data da sua defunção estar fixada, como para toda a gente, desde o próprio dia do nascimento. É impossível, disse a morte à gadanha silenciosa, ninguém no mundo ou fora dele teve alguma vez mais poder do que eu. eu sou a morte, o resto é nada. As intermitências da morte (Fragmento)

SARAMAGO, José. As intermitências da morte. São Paulo: Companhia das Letras, 2005. p. 139-40


“Com o gesto da mão direita que já lhe conhecemos fez desaparecer as duzentas e noventa e oito cartas, depois, CRUZANDO SOBRE A MESA OS MAGROS BRAÇOS, deixou descair a cabeça sobre eles”
O segmento destacado mostra formas reduzidas; a forma reduzida do verbo “cruzar” poderia ser adequadamente substituída, mantendo o sentido do texto, por:

Alternativas
Comentários
  • item b - mantém o tempo verbal

  • CRUZANDO SOBRE A MESA OS MAGROS BRAÇOS
    É uma oração subordinada adverbial temporal reduzida de gerúndio

    dor é temporária mas a glória é eterna
  • o comando pede para passar para a forma desenvolvida sem alterar o sentido. 

  • Item B - Alteração feita sem perder o sentido do texto.

  • LETRA B.

    A questão pede para trocar uma oração reduzida em uma oração desenvolvida, na qual surge o conectivo.

    a) Errada. A conjunção “mas” é adversativa e faz parte de orações coordenadas.

    b) Certa. A ideia aqui é de tempo, ou seja, oração subordinada adverbial temporal reduzida de gerúndio

    Questão comentada pelo Prof Elias Santana


ID
2283583
Banca
FUNCAB
Órgão
Faceli
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Em algumas versões do MS Windows 7, o Bitlocker é um recurso que serve para:

Alternativas
Comentários
  • Letra (a)


    A Criptografia de Unidade de Disco BitLocker é um recurso de proteção de dados disponível em todas as edições do Windows Server e em algumas edições dos sistemas operacionais Windows. O BitLocker criptografa as unidades de disco rígido no computador para fornecer proteção avançada contra roubo ou a exposição de dados nos computadores e nas unidades removíveis perdidas ou roubadas, além de uma exclusão de dados mais segura quando os computadores protegidos por BitLocker são descomissionados já que é muito mais difícil recuperar os dados excluídos de uma unidade criptografada do que de uma unidade não criptografada.


    Fonte: https://technet.microsoft.com/pt-br/library/hh831507.aspx

  • BitLocker é um sistema de Criptografia do Windows, presente em versões do Windows Vista, Windows 7, Windows 8 e no Windows 10. Consiste em codificar partições do HD, protegendo seus documentos e arquivos do computador contra o acesso não autorizado.

  • Rumo PMSC 2019

  • PMSC, Estou chegando...

  • Pode separar uma vaga porque ela já é minha! #PMSC

  • RUMO PMSC!!

  • a galerinha do "RUMO" vai achando que vai ser facinho assim Vai!! vão bate os dentes.

  • NÃO SEI QUE DIFERENÇA FAZ FICAR COMENTANDO "RUMO PMSC" OS CARA DÃO CTRL C E CTRL V NAS RESPOSTA DO GOOGLE E VEM AQUI NOS COMENTARIO APAVORAR

  • kkkkkkkkkk uma vaga é minha também

  • gaba. A

    O Bitlocker é um recurso de criptografia de discos que criptografa toda a unidade de disco, de documentos a senhas, e pode ser implementado na unidade onde o Windows está instalado ou demais unidades de disco rígido fixas (internas).

    Fonte: Informática para Concursos/Renato da Costa

  • O Bitlocker realmente é utilizado para criptografar o disco rígido por meio de inserção de uma senha, de modo que se evite o acesso não autorizado ao dispositivo – nenhum dos outros itens faz qualquer sentido. 


ID
2283586
Banca
FUNCAB
Órgão
Faceli
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um software, já embutido nas diversas versões do Windows 8, que permite que se tenha uma proteção contra spywares é o:

Alternativas
Comentários
  • Letra E. O Windows Defender é um antivírus e um antispyware a partir da versão WIndows 8 e superiores. Até a versão 7 ele era apenas um antispyware. No Windows 7 o antivírus era o Microsoft Security Essentials.

  • Letra (e)


    Acrescentando o comentário do Mito da Informática.


    Para ajudar a proteger seu computador contra spyware, use um programa antispyware. Esta versão do Windows possui um programa antispyware interno chamado Windows Defender, que é ativado por padrão. O Windows Defender alerta quando algum spyware tenta se instalar em seu computador. Também pode verificar se há spywares nele e removê-los.


    Como todos os dias aparecem novos spywares, o Windows Defender deve ser atualizado regularmente para detectar e proteger contra as ameaças mais recentes. O Windows Defender é atualizado conforme a necessidade sempre que você atualiza o Windows. Para obter o nível máximo de proteção, configure o Windows para instalar as atualizações automaticamente (veja abaixo).



    Fonte: http://windows.microsoft.com/pt-br/windows/understanding-security-safe-computing#1TC=windows-7

  • O Windows Defender acompanha o Windows e ajuda a proteger seu computador contra malware (software malicioso). Malware consiste em vírus, spyware e outros softwares potencialmente indesejados.

  • ASSERTIVA E - WINDOWS DEFENDER

    MARQUEI A ALTERNATIVA POR ELIMINAÇÃO, MAS, ADOREI E APRENDI COM OS COMENTÁRIOS DOS COLEGAS. =)

  • Autor: Fernando Nishimura , Professor de Informática

    Letra E. O Windows Defender é um antivírus e um antispyware a partir da versão WIndows 8 e superiores. Até a versão 7 ele era apenas um antispyware. No Windows 7 o antivírus era o Microsoft Security Essentials.

  • GABARITO E

     

    Windows Defender foi projetado para que o utilizador remova um spyware ou um software potencialmente indesejado de forma simples.

     

    Bons estudos.

  • GAB: E

    Windows Defender: antivírus e antispyware

    PMSC!!!

  • Windows 7

    Antispyware = Windows Defender

    Antivírus = Microsoft Security Essentials

    Windows 8, 10...

    Antispyware = Windows Defender

    Antivírus = Windows Defender

  •  O Windows Defender é um antivírus e um antispyware a partir da versão WIndows 8 e superiores. Até a versão 7 ele era apenas um antispyware. No Windows 7 o antivírus era o Microsoft Security Essentials.

  • Windows 7

    Antispyware = Windows Defender

    Antivírus = Microsoft Security Essentials

    Windows 8, 10...

    Antispyware = Windows Defender

    Antivírus = Windows Defender


ID
2283589
Banca
FUNCAB
Órgão
Faceli
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um usuário do MS Excel 2010, em português, que deseje usar em uma planilha uma função que retorne uma referência indicada por um valor de texto deve adicionar a função:

Alternativas
Comentários
  • Letra (d)


    Função INDIRETO -> Retorna uma referência indicada por um valor de texto


    Fonte: https://support.office.com/pt-br/article/Fun%C3%A7%C3%B5es-do-Excel-por-categoria-5f91f4e9-7b42-46d2-9bd1-63f26a86c0eb

  • https://support.office.com/pt-br/article/Fun%C3%A7%C3%B5es-de-pesquisa-e-refer%C3%AAncia-refer%C3%AAncia-8aa21a3a-b56a-4055-8257-3ec89df2b23e

     

    Função ENDEREÇO

    Retorna uma referência como texto para uma única célula em uma planilha

     

    Função CORRESP

    Procura valores em uma referência ou em uma matriz

     

    Função ÍNDICE

    Usa um índice para escolher um valor de uma referência ou matriz

     

    Função INDIRETO

    Retorna uma referência indicada por um valor de texto

     

    Função TRANSPOR

    Retorna a transposição de uma matriz

     

     

     

     

     

  • ENDEREÇO   = Retorna uma referência como texto e endereça para uma célula

     

     CORRESP = Procura valores correspondentes em referência ou matriz

     

     ÍNDICE - Usa um índice para escolher um valor 

     

    INDIRETO =  referência indireta indicada por um texto

     

    TRANSPOR =   matriz

  • RUMO Á PRESIDÊNCIA

  • FUNCAB, desculpe-me, mas que "questãozinha" viu...

    --'


ID
2283601
Banca
FUNCAB
Órgão
Faceli
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um usuário do MS Word 2010, em português, deseja alternar entre maiúsculas/minúsculas um trecho selecionado de um texto usando o teclado. Para isso, ele deve utilizar as teclas de atalho:

Alternativas
Comentários
  • Teclas para formatar caracteres e parágrafos: CTRL + SHIFT + F Altera o tipo de letra

    CTRL + SHIFT + P Altera o tamanho do tipo de letra
    CTRL + SHIFT + > (maior que) Aumenta o tamanho da letra
    CTRL + SHIFT + < (menor que) Diminui o tamanho da letra
    CTRL + ] (fechar parêntesis rectos) Aumenta o tamanho da letra um ponto
    CTRL + [ (abrir parêntesis rectos) Diminui o tamanho da letra um ponto
    CTRL + D Altera a formatação de caracteres
    SHIFT + F3 Altera letras para maiúsculas ou minúsculas
    CTRL + SHIFT + A Formata como maiúsculas
    CTRL + N Formata em Negrito
    CTRL + S Aplica sublinhado
    CTRL + SHIFT +W Aplica sublinhado mas só em palavras
    CTRL + SHIFT + D Aplica duplo sublinhado
    CTRL + SHIFT + H Aplica formatação de texto oculto
    CTRL + I Aplica formatação em itálico
    CTRL + SHIFT + K Formata letras como maiúsculas pequenas
    CTRL + = (igual) Aplica formatação anterior à linha
    CTRL + SHIFT + + (mais) Aplica formatação superior à linha
    CTRL + BARRA DE ESPAÇOS Remove formatação manual
    CTRL + Q Altera a seleção de letra para o tipo "SYMBOL"
    CTRL + SHIFT + * (asterisco) Visualiza caracteres não imprimíveis
    SHIFT + F1 Remove formatação de texto
    CTRL + SHIFT + C Copia formatos
    CTRL + SHIFT + V Cola formatos
    CTRL + 1 Define espaçamento simples entre linhas
    CTRL + 2 Define espaçamento duplo entre linhas
    CTRL + 5 Define espaçamento entre linhas de 1,5
    CTRL + 0 Remove um espaço entre linhas que antecede um parágrafo
    F11 Centra um parágrafo
    CTRL + J Justifica um parágrafo
    CTRL + E Alinha um parágrafo à esquerda
    CTRL + H Alinha um parágrafo à direita
    CTRL + M Avança um parágrafo a partir da esquerda
    CTRL + SHIFT + M Remove um avanço de parágrafo à esquerda
    CTRL + SHIFT + J Cria um avanço pendente
    CTRL + SHIFT + T Reduzi um avanço pendente
    CTRL + Q Remove a formatação de parágrafo
    CTRL + SHIFT + S Aplica um estilo
    ALT + CTRL + K Inicia formatação automática
    CTRL + SHIFT + N Aplica um estilo normal
    ALT + CTRL + 1 Aplica o estilo "Título 1"
    ALT + CTRL + 2 Aplica o estilo "Título 2"
    ALT + CTRL + 3 Aplica o estilo "Titulo 3"
    CTRL + SHIFT + L Aplica o estilo "Lista"

  • Altere maiúsculas e minúsculas.SHIFT + F3

     

    Formata todas as letras como maiúsculas.CTRL + SHIFT + A

     

    https://support.microsoft.com/pt-br/kb/290938

  • Comentando só para retornar aqui e copiar essa lista de atalhos. xD
  • CTRL + SHIFT + A    FormatA todAs as letrAs como maiúsculAs     

     

    SHIFT + F3     alterna entre maiúsculas e minúsculas

     

     

     

     

  • Shift + F7 = PESQUISAR

    Ctrl + PageUp = ROLAR DOCUMENTO

    Ctrl + Shift + K = FORMATA LETRAS COM MAIÚSCULO PEQUENO

    Ctrl + Shift + U = APLICAR ESTILOS

    Ctrl + Shift +A = ALTERA ENTRE MAIÚSCULAS E MINÚSCULAS

  • GAB AAA

    ESSE TIPO DE QUESTÃO QUE DERRUBA

  • Ou shift + f3!

    delícia de questão.

  • Comentando só para retornar aqui e copiar essa lista de atalhos. xD (x+1)

  • Shift + F7 = PESQUISAR

    Ctrl + PageUp = ROLAR DOCUMENTO

    Ctrl + Shift + K = FORMATA LETRAS COM MAIÚSCULO PEQUENO

    Ctrl + Shift + U = APLICAR ESTILOS

    Ctrl + Shift +A = ALTERA ENTRE MAIÚSCULAS E MINÚSCULAS

    ou shift + f3 maiusculas e minusculas,.


ID
2283604
Banca
FUNCAB
Órgão
Faceli
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Google Chrome, em português, versão 43.0, para que um usuário possa abrir a página de downloads, utilizando o teclado, quais teclas de atalho ele vai usar?

Alternativas
Comentários
  • Letra C. Ctrl+P é para Imprimir e Ctrl+Shift+B é a Barra de Favoritos.

  • Ctrl+J Abre a página "Downloads".

     

    Abrir o menu do Google Chrome, na barra de ferramentas do navegadorAlt + E ou Alt + F

     

     

     

     

  • Autor: Fernando Nishimura , Professor de Informática

    Letra C. Ctrl+P é para Imprimir e Ctrl+Shift+B é a Barra de Favoritos.

  • GABARITO - Letra C

    Ctrl+P é para Imprimir e Ctrl+Shift+B é a Barra de Favoritos.

    '' Pra ganhar a batalha tem que ir pra batalha.''

    #PM-SC 2019


ID
2283610
Banca
FUNCAB
Órgão
Faceli
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Uma ferramenta de software, utilizada para tratar de armazenamento em nuvem, é o:

Alternativas
Comentários
  • Letra B. O Dropbox, assim como o OneDrive, iCloud, Google Drive, e tantos outros, poderá ser instalado no computador ou dispositivo portátil, para armazenar e sincronizar dados na nuvem.

  • Dropbox é um serviço para armazenamento e partilha de arquivos. É baseado no conceito de "computação em nuvem" ("cloud computing"). Ele pertence ao Dropbox Inc., sediada em San Francisco, Califórnia, EUA.

    A empresa desenvolvedora do programa disponibiliza centrais de computadores que armazenam os arquivos de seus clientes. Uma vez que os arquivos sejam devidamente copiados para os servidores da empresa, passarão a ficar acessíveis a partir de qualquer lugar que tenha acesso à Internet. O princípio é o de manter arquivos sincronizados entre dois ou mais computadores que tenham o aplicativo do Dropbox instalado.

     

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Dropbox

  • Autor: Fernando Nishimura , Professor de Informática

    Letra B. O Dropbox, assim como o OneDrive, iCloud, Google Drive, e tantos outros, poderá ser instalado no computador ou dispositivo portátil, para armazenar e sincronizar dados na nuvem.

  • -> Adobe Reader é um software que permite que o usuário do computador visualize, navegue e imprima arquivos no formato PDF.

    -> Dropbox é um serviço para armazenamento e partilha de arquivos. É baseado no conceito de "computação em nuvem" ("cloud computing").

    -> PKZIP é uma ferramenta de compactação de arquivos escrito pelo falecido Phil Katz.

    -> Packet Tracer é um programa educacional gratuito que permite simular uma rede de computadores, através de equipamentos e configurações presente em situações reais. O programa apresenta uma interface gráfica simples, com suportes multimídia que auxiliam na confecção das simulações.

    -> Outlook é um serviço gratuito de webmail criado pela Microsoft.

  • Assertiva b

     utilizada para tratar de armazenamento em nuvem, é o: Dropbox.

  • Não esquecer que Dropbox e Google Drive são consideradas sistemas "Saas" (software como serviço). :)


ID
2283613
Banca
FUNCAB
Órgão
Faceli
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Identifique nas alternativas a seguir, o tipo de orçamento que se caracteriza por dar ênfase nas realizações.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C.

    De acordo com Machado Júnior23: "O orçamento é um plano de trabalho, expresso em termos financeiros, para um determinado período de tempo, contendo os meios de financiamento das despesas governamentais e aprovado por uma lei".

    Esta definição, segundo o autor, permite:

    a) definir o orçamento como instrumento de planejamento;

    b) conceber o plano em termos financeiros;

    c) manter o aspecto legal do orçamento;

    d) limitar no tempo e nas dotações, a autorização legislativa para a arrecadação da receita e aplicação dos dinheiros.

    Machado Júnior vê no Orçamento-programa um importate instrumento voltado para os objetivos, ao afirmar: "Somente, pois, quando se concebe o orçamento como meio de ligação efetivo entre o processo de planejamento e de finanças públicas é que essa técnica adquire toda a sua pujança em administração".24

    Daí ter originado a idéia do orçamento-programa. Verificando-se que, tanto na fase de elaboração como na de execução, as classificações das transações governamentais por objeto de despesa, por unidades administrativas, por categorias econômicas ou mesmo por funções não eram suficientes

  • estou enganado, mas não seria o orçamento desempenho a resposta do gabarito? 

  • O orçamento-programa discrimina as despesas segundo sua natureza, dando ênfase aos fins, de modo a demonstrar em que e para que o governo gastará e quem será responsável pela execução de seus programas. (CORRETA. Ano: 2010 Banca: CESPE Órgão: ABIN Prova: Agente Técnico de Inteligência - Área de Contabilidade).

     

    Orçamento-programa é a peça orçamentária que discrimina despesas e receitas com ênfase aos fins e não aos meios, demonstrando quais as metas da administração pública no que se refere principalmente aos gastos, ou seja, em que serão gastos os recursos. Também enfatiza as responsabilidades de cada programa, ou seja, que é o responsável pelo gasto público (Essa técnica orçamentária foi introduzida na esfera federal pelo Decreto-Lei nº 200, de 23/2/67, título III).

     

    Alguns autores têm destacado vantagens do orçamento-programa em relação a métodos de elaboração orçamentária tradicionais. Veja a seguir:


    --- > melhor planejamento de trabalho;


    --- > maior precisão na elaboração dos orçamentos;


    --- > maior determinação das responsabilidades;


    --- > maior oportunidade para a relação dos custos;


    --- > maior compreensão do conteúdo orçamentário por parte do Executivo, do Legislativo e da população em geral;


    --- > facilidade para identificação de duplicação de funções;


    --- > melhor controle da execução do programa;


    --- > identificação dos gastos e realizações por programa e sua comparação em termos absolutos e relativos;


    --- > apresentação dos objetivos e dos resultados da instituição e do inter-relacionamento entre custos e programas;


    --- > ênfase no que a instituição realiza e não no que ela gasta. (Resposta da Questão)

  • Raciocinei da seguinte forma:

     

    dar ênfase nas metas = orçamento desempenho

    dar ênfase nas realizações = orçamento programa

  • Questão maldosa.

     

    Quem estudou sabe que o Orçamento de Desempenho também é chamado de Orçamento de realizações, e aí provavelmente marcou a lternativa (D) como certa.

     

    A alternativa (D) faz ainda mais sentido quando refletimos que o Orçamento de Desempenho preocupa-se não apenas com o objeto que foi comprado ou com o gasto em si, mas também como foi realizado esse gasto, se foi eficiente, etc. Daí o nome "Orçamento de Realizações".

     

    Porém, mesmo com esse nome, o Orçamento de Desempenho/Realizações não é vinculado a um planejamento governamental. Aqui mora o problema e dá pra começarmos a comprrender. A ênfase do Orçamento de Desempenho/Realizações se dá nas metas. O importante é alcançar a meta! O importante é realizar ações! Mesmo que essa meta/realização não seja a melhor ou mesmo que não esteja ligada a nenhum planejamento governamental.

     

    Orçamento de realizações é diferente do orçamento com ênfanes nas realizações.

     

    Vamos lá:

     

    A questão usa a expressão "ênfase nas realizações". Então, por exemplo, a construção de determinada rodovia não tem que apenas ser realizada de modo eficiente, ou apenas atingir a meta (orçamento de desempenho), tem que estar de acordo com o planejamento e programas/planos governamentais (orçamento-programa).

     

    Compreendem? Olhei a prova original e no gabarito original a alternativa certa é realmente a (C)

  •  orçamento programa

  • Orçamento Tradicional - ênfase no objeto e visando estritamente o controle político sobre finanças públicas;

     

    Orçamento de Desempenho - ênfase nos benefícios gerados pelo gasto;

     

    Orçamento Incremental - ênfase na discussão das novas despesas e manutenção das que já se encontrem em execução;

     

    Orçamento Base-Zero - todas as demandas disputam pelos recursos disponíveis independentemente de se encntrarem em execução;

     

    Oçamento Programa - ênfase nas realizações e associação das ações necessárias para isso, inclusive prevendo os custos de implementação.

     

     

    Fonte: Paulo H. Feijó, Marcio Medeiros, Claudiano Al; Gestão de Finanças Públicas; pg 141.


ID
2283616
Banca
FUNCAB
Órgão
Faceli
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A alternativa a seguir, que apresenta um aspecto ligado ao princípio orçamentário de não afetação da receita é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E:

     

    Princípio da não afetação de Receitas

     

     

    Princípio orçamentário clássico, também conhecido por Princípio da não afetação de Receitas, segundo o qual todas as receitas orçamentárias devem ser recolhidas ao Caixa Único do Tesouro, sem qualquer vinculação em termos de destinação. Os propósitos básicos desse princípio são: oferecer flexibilidade na gestão do caixa do setor público — de modo a possibilitar que os seus recursos sejam carreados para as programações que deles mais - necessitem — e evitar o desperdício de recursos (que costuma a ocorrer quando as parcelas vinculadas atingem magnitude superior às efetivas necessidades)

     

    Caso já verificado pelo STF: http://www.stf.jus.br/portal/constituicao/artigoBd.asp?item=1634

     

     

  • Não Vinculação ou Não Afetação das Receitas

    Nenhuma parcela da receita geral poderá ser reservada ou comprometida para atender a certos casos ou a determinado gasto. Ou seja, a receita não pode ter vinculações. Essas reduzem o grau de liberdade do gestor e engessa o planejamento de longo, médio e curto prazos.

    Este princípio encontra-se claramente expresso no inciso IV do art. 167 da CF de 88, mas aplica-se somente às receitas de impostos.

    "São vedados "a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts., 158 e 159, a destinação de recursos para manutenção e desenvolvimento do ensino (art. 212), prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º".

    As evidências de receitas afetadas são abundantes:

    Taxas, contribuições: servem para custear certos serviços prestados; Empréstimos: comprometidos para determinadas finalidades; Fundos: receitas vinculadas.

    Observe-se ainda que as vinculações foram eliminadas no governo Figueiredo, mas, infelizmente, ressuscitadas na Constituição de 1988. O ministro Palocci recoloca essa idéia na ordem do dia.

    http://www2.camara.leg.br/orcamento-da-uniao/cidadao/entenda/cursopo/principios.html


ID
2283619
Banca
FUNCAB
Órgão
Faceli
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Identifique nas alternativas a seguir, o instrumento de planejamento que consigna as prioridades e o direcionamento das ações de governo.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A:

     

    Art. 1o Esta Lei institui o Plano Plurianual da União para o período de 2016 a 2019 - PPA 2016-2019, em cumprimento ao disposto no § 1o do art. 165 da Constituição Federal.
    Art. 2o O PPA 2016-2019 é instrumento de planejamento governamental que define diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada, com o propósito de viabilizar a implementação e a gestão das políticas públicas.
    Art. 3o São prioridades da administração pública federal para o período 2016- 2019:
    I - as metas inscritas no Plano Nacional de Educação (Lei no 13.005, de 25 de junho de 2014);
    II - o Programa de Aceleração do Crescimento - PAC, identificado nas leis orçamentárias anuais por meio de atributo específico; e
    III - o Plano Brasil sem Miséria - PBSM, identificado nas leis orçamentárias anuais por meio de atributo específico.
    Parágrafo único. No prazo de noventa dias a contar da publicação desta Lei, o Poder Executivo informará ao Congresso Nacional o montante de recursos a ser destinado, no quadriênio 2016-2019, ao Programa de Aceleração do Crescimento - PAC e ao Programa de Investimentos em Logística - PIL.

     

    Segue lavra do PPA do governo ilegítimo — http://www.planejamento.gov.br/secretarias/upload/arquivo/spi-1/ppa-2016-2019/lei-no-13.249/view

  • Para FUNCAB e IBADE instrumento é PPA.
  • PPA -> DOM (Diretrizes, Objetivos e Metas)

    LDO -> MP (Metas e Prioridades)

    Identifique nas alternativas a seguir, o instrumento de planejamento que consigna as prioridades e o direcionamento das ações de governo.

    Agora me explica????????


ID
2283622
Banca
FUNCAB
Órgão
Faceli
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A alternativa que apresenta um conjunto completo de peças orçamentárias que compõem a Lei OrçamentáriaAnual é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C:

    § 5º A lei orçamentária anual compreenderá:

    I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;

    II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;

    III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.


ID
2283625
Banca
FUNCAB
Órgão
Faceli
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta o tipo de crédito adicional, destinado ao reforço de dotação orçamentária já existente, de acordo com a Lei nº 4.320/1964.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D:

    Crédito Adicional

    Significado:
    de acordo com o art.40 da Lei nº 4.320/64, “São créditos adicionais as autorizações de despesas não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento ”. Dependendo da sua finalidade, classificam-se em: suplementares, especiais e extraordinários. Os suplementares destinam-se ao reforço de uma dotação orçamentária já existente, ao passo que os especiais visam atender a uma necessidade não contemplada no orçamento. Já créditos extraordinários pressupõem uma situação de urgência ou imprevisão, tal como guerra, comoção interna ou calamidade pública. Os créditos suplementares especiais dependem de autorização legislativa, ao passo que os extraordinários são abertos por decreto do Executivo, que deles dará ciência imediata ao Legislativo. Os créditos adicionais, uma vez aprovados, incorporam-se ao orçamento do exercício.

     

    Fonte: http://www.orcamentofederal.gov.br/glossario-1/credito-adicional

  • RESPOSTA D

    >>Quanto à Administração Financeira e Orçamentária no Serviço Público, assinale a alternativa que define corretamente crédito suplementar. A) Modalidade de crédito adicional destinado ao reforço de dotação orçamentária já existente no orçamento, sendo a sua abertura autorizada por lei e aberto por decreto do Executivo.

    #sefaz.al2019 #ufal2019 #questão.respondendo.questões


ID
2283628
Banca
FUNCAB
Órgão
Faceli
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

De acordo com a Lei nº 4.320/1964, a receita pública classifica-se em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito dado como B. Questão passível de anulação.

     

     

  • ☕ Vanessa. , essa banca sismou de "inovar" a doutrina. só pode ser. 

  • Deve ser o pensamento da Banca

    Pode-se afirmar, corretamente, que os dois grandes grupos em que a DESPESA PÚBLICA é classificada são:

    DESPESA PÚBLICA classifica-se em dois grandes grupos: Despesa ORÇAMENTÁRIA e Despesa EXTRA-ORÇAMENTÁRIA.

    DESPESA ORÇAMENTÁRIA, é classificada em duas categorias econômicas, com os seguintes códigos: 3 Despesas CORRENTES; 4 Despesas de CAPITAL.

  • A questão refere-se a receita pública e não receita orçamentária especificamente. A receita pública desdobra-se em: receita orçamentária e extraorcamentária. A receita orçamentária, por natureza(origem dos recursos), é classificada segundo as categorias econômicas, ou seja, receita corrente e receita de capital. Fonte: MCASP O GABARITO ESTÁ CORRETO.
  • Gab. C (?)

    Classificação da RECEITA PÚBLICA:

    QUANTO À NATUREZA: Orçamentária e Extraorçamentária

    QUANTO À CATEGORIA ECONÔMICA: Corrente e de Capital.

    *Desse modo, pode ser tanto a B quanto a C, pois não foi especificado a modalidade da classificação.

    fonte: https://www.wrprates.com/o-que-e-receita-publica-conceito/#Receita_publica_quanto_a_natureza


ID
2283631
Banca
FUNCAB
Órgão
Faceli
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Determinadas despesas orçamentárias são denominadas como despesas correntes e despesas de capital. Assinale a alternativa que apresenta a classificação dessas despesas, segundo sua natureza.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B:

     

    Art. 11 - A receita classificar-se-á nas seguintes categorias econômicas: Receitas Correntes e Receitas de Capital.        (Redação dada pelo Decreto Lei nº 1.939, de 1982)


ID
2283634
Banca
FUNCAB
Órgão
Faceli
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Dentre os diversos objetivos da LRF – Lei de Responsabilidade Fiscal, listados nas alternativas a seguir, qual deles focaliza sua ação fundamental, conforme explicitado em seus artigo e parágrafo 1º?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D. Passível da anulação.

     

       Art. 1o Esta Lei Complementar estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal, com amparo no Capítulo II do Título VI da Constituição.

            § 1o A responsabilidade na gestão fiscal pressupõe a ação planejada e transparente, em que se previnem riscos e corrigem desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas, mediante o cumprimento de metas de resultados entre receitas e despesas e a obediência a limites e condições no que tange a renúncia de receita, geração de despesas com pessoal, da seguridade social e outras, dívidas consolidada e mobiliária, operações de crédito, inclusive por antecipação de receita, concessão de garantia e inscrição em Restos a Pagar.

  • Siga a Vanessa. Passível de anulação.

  • → Lei Comp n.101/2000 (LRF)

    1) Conceito: é a lei que trata da responsab. na Gestão Fiscal.

    2) Objetivos: Equilíbrio Adm. das R D


ID
2283637
Banca
FUNCAB
Órgão
Faceli
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A LRF reforçou uma regra estabelecida da Constituição de 1988, que em linhas gerais, visa conter o excesso de operações de crédito realizadas pelos entes públicos. Identifique a denominação dessa regra.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C:

    Conforme regramento constitucional, o Poder Legislativo pode autorizar, por maioria absoluta e finalidade precisa, a realização de operações de créditos (empréstimos) em montante superias às despesas de capital fixadas na LOA. Importante destacar que precisa ser para finalidade precisa.

     

    Fonte: http://linkconcursos.com.br/regra-de-ouro-no-orcamento-publico-constitucional/

  • A regra de ouro está prevista no Art. 167, III, da CF.

    Art. 167. São vedados:

    III - a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta;

     

    "A Regra de ouro foi estabelecida pela CF de 1988 e reforçada pela LRF com vistas a conter o excesso de operações de crédito que endividavam os entes públicos, muitas vezes contratadas sem critérios e para fins não relevantes".

     

    Fonte:http://www.comopassar.com.br/PDF/Regra_de_Ouro.pdf


ID
2283640
Banca
FUNCAB
Órgão
Faceli
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Segundo o STN – Secretaria do Tesouro Nacional, o SIAFI – Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal é o sistema que processa a execução do Orçamento Geral da União em todas as suas dimensões. Um elemento ligado à Administração Pública federal, que é uma EXCEÇÃO quanto à utilização do SIAFI, é:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Item E

     

     

     

    O SIAFI é um sistema informatizado que processa e controla, por meio de terminais instalados em todo o território nacional, a execução orçamentária, financeira, patrimonial e contábil dos órgãos da Administração Pública Direta federal, das autarquias, fundações e empresas públicas federais e das sociedades de economia mista que estiverem contempladas no Orçamento Fiscal e/ou no Orçamento da Seguridade Social da União.

     

     

     

    Fonte: (http://www.tesouro.fazenda.gov.br/fr/web/stn/atribuicoes-do-siafi)


ID
2283643
Banca
FUNCAB
Órgão
Faceli
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta um demonstrativo contábil NÃO aplicado ao setor público, de acordo com a NBC T 16.6 – demonstrações contábeis.

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Item C

     

     

     

    NBC T 16.6

     

     

    3. As demonstrações contábeis das entidades definidas no campo da Contabilidade Aplicada ao Setor Público são:

     

     

    (a) Balanço Patrimonial;

     

    (b) Balanço Orçamentário;

     

    (c) Balanço Financeiro;

     

    (d) Demonstração das Variações Patrimoniais;

     

    (e) Demonstração dos Fluxos de Caixa;

     

    (f) Demonstração do Resultado Econômico. (Excluída pela Resolução CFC n.º 1.437/13)

     

     

     

    .


ID
2283646
Banca
FUNCAB
Órgão
Faceli
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

A alternativa que identifica a quem cabe a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, da aplicação das subvenções e renúncia de receita, sob o ponto de vista do controle externo, é:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Item B

     

     

     

    CF/88

     

    Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

  • A atribuição cabe ao Congresso nacional, com apoio do TCU.

  • Cabe ao congresso nacional com o auxilio do TCU.


ID
2283649
Banca
FUNCAB
Órgão
Faceli
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta a conta contábil, no sistema orçamentário, que receberá o lançamento a crédito, por ocasião do registro do empenho da despesa de aquisição de material de consumo.

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Item D

     

     

     

    No momento do empenho da despesa orçamentária (ocorrência do fato gerador depois do empenho):

     

     

    Natureza da informação: orçamentária

     

    D 6.2.2.1.1.xx.xx Crédito Disponível
    C 6.2.2.1.3.01.xx Crédito Empenhado a Liquidar

     

     

     

    Fonte: (Mcasp 7° Ed)


ID
2283652
Banca
FUNCAB
Órgão
Faceli
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A alternativa que apresenta o princípio contábil, que aborda claramente que a contabilidade da sociedade não pode ser confundida com a contabilidade dos seus sócios, é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    Resolução 750 CFC

     

    Art. 4º O Princípio da ENTIDADE reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, a um conjunto de pessoas, a uma sociedade ou a uma instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. Por conseqüência, nesta acepção, o patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição.


    Parágrafo único. O PATRIMÔNIO pertence à ENTIDADE, mas a recíproca não é verdadeira. A soma ou a agregação contábil de patrimônios autônomos não resulta em nova ENTIDADE, mas numa unidade de natureza econômico-contábil

    bons estudos


ID
2283655
Banca
FUNCAB
Órgão
Faceli
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A composição do patrimônio de uma Entidade é:

Alternativas
Comentários
  •  bens, direitos e obrigações. 

  • Gabarito: C

    O objeto de estudo da contabilidade é o patrimônio. Por patrimônio, entenda o conjunto de bens, direitos e obrigações da entidade.


ID
2283658
Banca
FUNCAB
Órgão
Faceli
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

O regime contábil de competência é utilizado na preparação dos demonstrativos contábeis, com o objetivo de apresentar os fatos administrativos de acordo com a sua ocorrência, não em função dos encaixes ou desembolsos desses eventos.
Assinale a alternativa que apresenta um demonstrativo cuja base de preparação NÃO acompanha o regime de competência.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

     

    Ano: 2011 Banca: CESGRANRIO Órgão: Petrobras Prova: Técnico de Contabilidade

     

    A única demonstração contábil a ser elaborada pela entidade, sem a utilização do regime de competência, é a demonstração
     

     a)do resultado do período

     b)do resultado abrangente do período

     c)do valor adicionado do período

     d)dos fluxos de caixa do período

     e)das mutações do patrimônio líquido do período

  • Demonstração dos fluxos de caixa

    158) A demonstração dos fluxos de caixa é obrigatória para a companhia aberta e para a companhia fechada com patrimônio líquido superior a 2 milhões.

    159) A lei estabelece ainda que no mínimo teremos três fluxos evidenciados na DFC:

    - Operacional

    - Investimentos

    - Financiamento

    160) A demonstração dos fluxos de caixa é a demonstração que evidencia a variação das contas caixa e equivalentes de caixa da companhia.

    161) A DFC pode ser elaborada pelo método direto ou pelo método indireto.

    A diferença entre os métodos está somente no fluxo operacional.

    163) Atividades operacionais são as principais atividades geradoras de receita da entidade e outras atividades que não são de investimento e tampouco de financiamento.

    164) Atividades de investimento são as referentes à aquisição e à venda de ativos de longo prazo e de outros investimentos não incluídos nos equivalentes de caixa.

    165) Atividades de financiamento são aquelas que resultam em mudanças no tamanho e na composição do capital próprio e no capital de terceiros da entidade.


    GABRIEL RABELO/LUCIANO ROSA/JULIO CARDOZO

  • Demonstração dos fluxos de caixa

    158) A demonstração dos fluxos de caixa é obrigatória para a companhia aberta e para a companhia fechada com patrimônio líquido superior a 2 milhões.

    159) A lei estabelece ainda que no mínimo teremos três fluxos evidenciados na DFC:

    - Operacional

    - Investimentos

    - Financiamento

    160) A demonstração dos fluxos de caixa é a demonstração que evidencia a variação das contas caixa e equivalentes de caixa da companhia.

    161) A DFC pode ser elaborada pelo método direto ou pelo método indireto.

    A diferença entre os métodos está somente no fluxo operacional.

    163) Atividades operacionais são as principais atividades geradoras de receita da entidade e outras atividades que não são de investimento e tampouco de financiamento.

    164) Atividades de investimento são as referentes à aquisição e à venda de ativos de longo prazo e de outros investimentos não incluídos nos equivalentes de caixa.

    165) Atividades de financiamento são aquelas que resultam em mudanças no tamanho e na composição do capital próprio e no capital de terceiros da entidade.


    GABRIEL RABELO/LUCIANO ROSA/JULIO CARDOZO


ID
2283661
Banca
FUNCAB
Órgão
Faceli
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A equação patrimonial pode ser assim representada: Situação Líquida = Ativo – Passivo. Portanto, o efeito causado no patrimônio das empresas, pela inscrição inicial de um contrato de leasing financeiro é:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Item E

     

     

     

    Arrendamento mercantil financeiro

     

    Reconhecimento inicial

     

    20. No começo do prazo de arrendamento mercantil, os arrendatários devem reconhecer, em contas específicas, os arrendamentos mercantis financeiros como ativos e passivos nos seus balanços por quantias iguais ao valor justo da propriedade arrendada ou, se inferior, ao valor presente dos pagamentos mínimos do arrendamento mercantil, cada um determinado no início do arrendamento mercantil. A taxa de desconto a ser utilizada no cálculo do valor presente dos pagamentos mínimos do arrendamento mercantil deve ser a taxa de juros implícita no arrendamento mercantil, se for praticável determinar essa taxa; se não for, deve ser usada a taxa incremental de financiamento do arrendatário. Quaisquer custos diretos iniciais do arrendatário devem ser adicionados à quantia reconhecida como ativo.

     

     

     

    Fonte: (CPC 06)


ID
2283664
Banca
FUNCAB
Órgão
Faceli
Ano
2015
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta uma situação que NÃO é condizente com a análise vertical aplicada sobre as demonstrações contábeis.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    Na alternativa "B" mostra um exemplo de análise horizontal, vejamos a diferença:
     

    Análise vertical (De estrutura) é o processo onde é analisada a estrutura de composição de um grupo ou subgrupo de determinados elementos patrimoniais ou de resultado em determinado período, calculando a participação de cada elemento em relação ao todo, como por exemplo, a participação percentual dos estoques em relação ao ativo total ou ao grupo do circulante, ou do lucro operacional bruto em comparação com o valor das vendas líquidas;

     

    Análise horizontal (De evolução), é o processo desenvolvido com a finalidade de calcular a variação de um ou mais elementos em determinados períodos, buscando estabelecer tendências, se houve crescimento real ou não desse elemento, como por exemplo, as vendas do exercício cresceram, em termos reais, X% em relação ao ano anterior;

    bons estudos


ID
2283667
Banca
FUNCAB
Órgão
Faceli
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

“Para que a informação represente adequadamente as transações e outros eventos que ela se propõe a representar, é necessário que essas transações e eventos sejam contabilizadas e apresentadas de acordo com a sua substância e realidade econômico”. A que qualidade da informação contábil o fragmento acima, extraído da NBC TG – Estrutura Conceitual faz referência?

Alternativas
Comentários
  • Entende-se por primazia da essência sobre a forma, a correta classificação e/ou inserção de dados quaisquer, valorizando a essência de cada operação, “desprezando um pouco a legalidade” de certos documentos, contratos ou notas fiscais.

    primazia da essência sobre a forma, contabilmente falando, visa “demonstrar valores mais próximos à realidade”, fazendo com que os demonstrativos contábeis e financeiros transpareçam simplesmente a realidade econômica das empresas, o que facilita em muito a sua boa gestão, e não meramente demonstrar sua “forma legal” (aspectos legais).


    http://www.cienciascontabeis.com.br/primazia-da-essencia-sobre-a-forma/

  • Sabendo que não a essência sobre a forma não mais é considerada como elemento separado da representação fidedigna. Portanto, atualmente, o correto seria Letra D


ID
2283670
Banca
FUNCAB
Órgão
Faceli
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A alternativa que apresenta as qualidades fundamentais das demonstrações contábeis, que se propõem a ser útil, de acordo com a NBC TG – Estrutura Conceitual, é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E

     

    "Divisão das características qualitativas da informação contábil-financeira em:
    (a) características qualitativas fundamentais (fundamental qualitative characteristics – relevância e representação fidedigna), as mais críticas; e

    (b) características qualitativas de melhoria (enhancing qualitative characteristics – comparabilidade, verificabilidade, tempestividade compreensibilidade), menos críticas, mas ainda assim altamente desejáveis. "

     

    Fonte: http://portalcfc.org.br/wordpress/wp-content/uploads/2013/04/NBC_TG_COMPLETAS03.2013.pdf

  • 168) As características qualitativas foram divididas em dois grupos:

    1) Características qualitativas fundamentais

    1.1 - relevância

    1.2 - representação fidedigna

    2) Características qualitativas de melhoria

    2.1 - comparabilidade

    2.2 - verificabilidade

    2.3 - tempestividade

    2.4 – compreensibilidade

    169) Características qualitativas fundamentais (relevância e representação fidedigna).

    170) Características qualitativas de melhoria (comparabilidade, verificabilidade, tempestividade e compreensibilidade).

    171) Relevância: Informação contábil-financeira relevante é aquela capaz de fazer diferença nas decisões que possam ser tomadas pelos usuários.

    172) Representação Fidedigna: Para ser representação perfeitamente fidedigna, a realidade retratada precisa ter três atributos. Ela tem que ser completa, neutra e livre de erro.

    Completa: a informação deve conter o necessário para que o usuário compreenda o fenômeno sendo retratado.

    Neutra: deve estar livre de viés na seleção ou na apresentação, não podendo ser distorcida para mais ou para menos.

    Livre de erros: não significa total exatidão, mas sim que o processo para obtenção da informação tenha sido selecionado e aplicado livre de erros.

    173) Comparabilidade: é a característica qualitativa que permite que os usuários identifiquem e compreendam similaridades dos itens e diferenças entre eles.

    174) Consistência: embora esteja relacionada com a comparabilidade, não significa o mesmo. Consistência refere-se ao uso dos mesmos métodos para os mesmos itens, tanto de um período para outro considerando a mesma entidade que reporta a informação, quanto para um único período entre entidades. Comparabilidade é o objetivo; a consistência auxilia a alcançar esse objetivo.

    175) Verificabilidade - ajuda a assegurar aos usuários que a informação representa fidedignamente o fenômeno econômico que se propõe representar.

    176) Tempestividade: significa ter informação disponível para tomadores de decisão a tempo de poder influenciá-los em suas decisões.

    177) Compreensibilidade: significa que a classificação, a caracterização e a apresentação da informação são feitas com clareza e concisão, tornando-a compreensível. Mas não é admissível a exclusão de informação complexa e não facilmente compreensível se isso tornar o relatório incompleto e distorcido.


    GABRIEL RABELO/LUCIANO ROSA/JULIO CARDOZO


ID
2283673
Banca
FUNCAB
Órgão
Faceli
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta a definição de “passivo fiscal diferido”, de acordo com a NBC TG 32 –Tributo sobre o Lucro.

Alternativas
Comentários
  • Passivo fiscal diferido é o valor do tributo sobre o lucro devido em período futuro relacionado às diferenças temporárias tributáveis.

    Gabarito letra A.

  • NBC T 19.2 - TRIBUTOS SOBRE O LUCRO

    Definições

    5. Os seguintes termos são utilizados nesta Norma com os significados especificados:

    Resultado contábil é o lucro ou prejuízo para um período antes da dedução dos tributos sobre o lucro.

    Lucro tributável (prejuízo fiscal) é o lucro (prejuízo) para um período, determinado de acordo com as regras estabelecidas pelas autoridades tributárias, sobre o qual os tributos sobre o lucro são devidos (recuperáveis).

    Despesa tributária (receita tributária) é o valor total incluído na determinação do lucro ou prejuízo para o período relacionado com o tributo sobre o lucro corrente ou diferido.

    Tributo corrente é o valor do tributo devido (recuperável) sobre o lucro tributável (prejuízo fiscal) do período.

    Passivo fiscal diferido é o valor do tributo sobre o lucro devido em período futuro relacionado às diferenças temporárias tributáveis.

    Ativo fiscal diferido é o valor do tributo sobre o lucro recuperável em período futuro relacionado a:

    (a) diferenças temporárias dedutíveis;

    (b) compensação futura de prejuízos fiscais não utilizados; e

    (c) compensação futura de créditos fiscais não utilizados.

    Diferença temporária é a diferença entre o valor contábil de ativo ou passivo no balanço e sua base fiscal. As diferenças temporárias podem ser tanto:

    (a) diferença temporária tributável, a qual é a diferença temporária que resulta em valores tributáveis para determinar o lucro tributável (prejuízo fiscal) de períodos futuros quando o valor contábil de ativo ou passivo é recuperado ou liquidado; ou

    (b) diferença temporária dedutível, a qual é a diferença temporária que resulta em valores que são dedutíveis para determinar o lucro tributável (prejuízo fiscal) de futuros períodos quando o valor contábil do ativo ou passivo é recuperado ou liquidado.

    Base fiscal de ativo ou passivo é o valor atribuído àquele ativo ou passivo para fins fiscais.


ID
2283676
Banca
FUNCAB
Órgão
Faceli
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A alternativa que apresenta o valor da depreciação anual, sob o ponto de vista fiscal, relacionado à compra de um veículo pelo valor de R$ 70.000,00, vida útil econômica de 3 anos. Valor residual de R$ 8.000,00 e vida útil fiscal de 5 anos, é:

Alternativas
Comentários
  • Alguém?

  • Cálculo da depreciação pelo ponta de vista fiscal:

    valor do bem - 70.000

    vida útil fiscal- 5 anos

    70.000/5 = 14.000 a.a


ID
2283679
Banca
FUNCAB
Órgão
Faceli
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Qual das alternativas a seguir apresenta um procedimento contábil aplicado aos valores do ativo, cuja efetivação do ajuste não é permitida na contabilidade brasileira?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D
     

    A Lei 6.404/76 (também chamada Lei das S/A), em seu artigo 8º, admitia a possibilidade, até 31.12.2007, de se avaliarem os ativos de uma companhia pelo seu valor de mercado, chamando isto de reavaliação.

    Na reavaliação abandonava-se o custo do bem original, corrigido monetariamente até 31.12.1995, e utilizava-se o novo valor econômico do ativo, obtido a partir de um laudo de avaliação.

    O valor da reavaliação do ativo imobilizado é a diferença entre o valor líquido contábil do bem e o valor de mercado, com base em laudo técnico elaborado por três peritos ou entidade especializada.
     

    A partir de 01.01.2008, a Reserva de Reavaliação foi extinta, por força da Lei 11.638/2007.

    Os saldos existentes nas reservas de reavaliação deverão ser mantidos até a sua efetiva realização ou estornados até o final do exercício social de 2008.

    bons estudos


ID
2283682
Banca
FUNCAB
Órgão
Faceli
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Os custos fixos não se alteram até o limite de um determinado volume de produção. Já os custos variáveis, contrariamente aos fixos, variam com o volume produzido. Assinale a alternativa que faz referência correta aos custos unitários fixos.

Alternativas
Comentários
  • Gab. (b)

    Os custos fixos unitários são decrescentes. Eles são encontrados na divisão Custos Fixos Totais pela Quantidade Produzida. Assim, pela lógica, quanto mais se produzir, menor serão os custos fixos unitários.

  • Comportamento dos custos e volume de produção


    Custo Variável
    Unitário: Não sofre alteração
    Total: Apresenta alteração proporcional ao volume produzido


    Custo Fixo
    Unitário: Apresenta alteração inversamente proporcional ao volume produzido.
    Total: Não sofre alteração


ID
2283685
Banca
FUNCAB
Órgão
Faceli
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

O Relatório de Auditoria é o produto final do processo de auditoria e consiste em uma narração ou descrição escrita, ordenada e minuciosa dos fatos que foram constatados. A alternativa que apresenta um item que NÃO está relacionado com a limitação do escopo no trabalho de auditoria, é:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Item D

     

     

     

    40. A limitação na extensão do trabalho do auditor pode, às vezes, ser imposta pela administração da entidade, mediante situações como:

     

     

    a) o não-acompanhamento da contagem física de estoques;

     

    b) a não-solicitação de confirmação de saldos e/ou informações diretamente com devedores, credores ou outras fontes externas;

     

    c) demonstrações contábeis de controladas ou coligadas não auditadas, representativas de investimentos relevantes na entidade auditada;

     

    d) limitação à aplicação de procedimentos usuais de auditoria que se refiram, direta ou indiretamente, a elementos importantes das demonstrações contábeis; e

     

    e) registros contábeis inadequados.

     

     

     

    Fonte: (NBC T 11 – IT-05)