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Prova FUNCAB - 2016 - EMSERH - Pedagogo


ID
1884232
Banca
FUNCAB
Órgão
EMSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder a questão.

O embondeiro que sonhava pássaros

     Esse homem sempre vai ficar de sombra: nenhuma memória será bastante para lhe salvar do escuro. Em verdade, seu astro não era o Sol. Nem seu país não era a vida. Talvez, por razão disso, ele habitasse com cautela de um estranho. O vendedor de pássaros não tinha sequer o abrigo de um nome. Chamavam-lhe o passarinheiro.

   Todas manhãs ele passava nos bairros dos brancos carregando suas enormes gaiolas. Ele mesmo fabricava aquelas jaulas, de tão leve material que nem pareciam servir de prisão. Parecia eram gaiolas aladas, voláteis. Dentro delas, os pássaros esvoavam suas cores repentinas. À volta do vendedeiro, era uma nuvem de pios, tantos que faziam mexer as janelas:

  – Mãe, olha o homem dos passarinheiros! E os meninos inundavam as ruas. As alegrias se intercambiavam: a gritaria das aves e o chilreio das crianças. O homem puxava de uma muska e harmonicava sonâmbulas melodias. O mundo inteiro se fabulava.

    Por trás das cortinas, os colonos reprovavam aqueles abusos. Ensinavam suspeitas aos seus pequenos filhos - aquele preto quem era? Alguém conhecia recomendações dele? Quem autorizara aqueles pés descalços a sujarem o bairro? Não, não e não. O negro que voltasse ao seu devido lugar. Contudo, os pássaros tão encantantes que são - insistiam os meninos. Os pais se agravavam: estava dito. 

   Mas aquele ordem pouco seria  desempenhada.

   [...]

   O homem então se decidia a sair, juntar as suas raivas com os demais colonos. No clube, eles todos se aclamavam: era preciso acabar com as visitas do passarinheiro. Que a medida não podia ser de morte matada, nem coisa que ofendesse a vista das senhoras e seus filhos. O remédio, enfim, se haveria de pensar. 

   No dia seguinte, o vendedor repetiu a sua alegre invasão. Afinal, os colonos ainda que hesitaram: aquele negro trazia aves de belezas jamais vistas. Ninguém podia resistir às suas cores, seus chilreios. Nem aquilo parecia coisa deste verídico mundo. O vendedor se anonimava, em humilde desaparecimento de si: 

  – Esses são pássaros muito excelentes, desses com as asas todas de fora. 

   Os portugueses se interrogavam: onde desencantava ele tão maravilhosas criaturas? onde, se eles tinham já desbravado os mais extensos matos?

    O vendedor se segredava, respondendo um riso. Os senhores receavam as suas próprias suspeições - teria aquele negro direito a ingressar num mundo onde eles careciam de acesso? Mas logo se aprontavam a diminuir-lhe os méritos: o tipo dormia nas árvores, em plena passarada. Eles se igualam aos bichos silvestres, concluíam.

     Fosse por desdenho dos grandes ou por glória dos pequenos, a verdade é que, aos pouco-poucos, o passarinheiro foi virando assunto no bairro do cimento. Sua presença foi enchendo durações, insuspeitos vazios. Conforme dele se comprava, as casas mais se repletavam de doces cantos. Aquela música se estranhava nos moradores, mostrando que aquele bairro não pertencia àquela terra. Afinal, os pássaros desautenticavam os residentes, estrangeirando-lhes? [...] O comerciante devia saber que seus passos descalços não cabiam naquelas ruas. Os brancos se inquietavam com aquela desobediência, acusando o tempo. [...] 

     As crianças emigravam de sua condição, desdobrando-se em outras felizes existências. E todos se familiavam, parentes aparentes. [...] 

    Os pais lhes queriam fechar o sonho, sua pequena e infinita alma. Surgiu o mando: a rua vos está proibida, vocês não saem mais. Correram-se as cortinas, as casas fecharam suas pálpebras.

COUTO, Mia. / Cada Homem é uma raça:contos/Mia Couto – 1ª ed. – São Paulo: Companhia das Letras, 2013. p.63 – 71. (Fragmento). 

Sobre o texto leia as afirmativas a seguir.

I. Mia Couto apresenta uma crítica ao estereótipo do negro, segregado pelos valores culturais que valorizam a cultura do colonizador.

II. O passarinheiro não é bem-vindo no espaço porque explora os pássaros, vendendo-os às crianças que se enganam com sua bondade.

III. A primeira vista, tem-se um passarinheiro, um homem que vende pássaros, um exilado no próprio território.

IV. O primeiro drama exposto no conto é o paradoxo da falta de identidade do vendedor de pássaros.

Está correto apenas o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • Não consegui identificar porque a assertiva "II" está correta, pois o passarinheiro não era bem-vindo pelo simples fato de ser negro e dos colonos acharem que já tinham explorado toda a mata. E também onde as crianças se enganam com a sua bondade.

    help please!

  • Também não entendi porque a assertiva "II" está correta...

    "Ensinavam suspeitas aos seus pequenos filhos - aquele preto quem era? Alguém conhecia recomendações dele? Quem autorizara aqueles pés descalços a sujarem o bairro? Não, não e não. O negro que voltasse ao seu devido lugar."

    Essa frase não mostra que só por ele ser negro os colonos já queriam distância dele?

  • A interpretação de texto dessa bamca é bem louca, no dia da prova ´´vai na sorte´´

    Nunca vai ser uma CESPE.

    A segunda assertiva esta errada, pois o texto é claro que é devido ao fato de o passarinheiro ser negro.

     

     

     

  • Não vejo como a assertiva II está correta, a problemática da questão é pelo fato o homem ser negro, e não vendedor de passáros.

  • O que me surpreende nessa banca não são tanto as impropriedades de algumas questões (afinal ocorre com todas), mas sim a arbitrariedade em manter gabaritos tão absurdos como esse...

  • Em que parte do texto fala que o Negro Passarinheiro era mal ? única parte em que diz de sua personalidade é quando lhe era indagado onde ele conseguia os Pássaros tão lindos que nem os Colonos desbravadores encontravam, ele respondeu com um sorriso apenas. Ademais, o texto passa a impressão de que ele conquistou tanto as crianças, que elas nem colocavam em pauta sua condição de Negro em um Bairro de Brancos, tanto que os adultos tentaram fazê-las odiar o Negro, mas sem sucesso, como cita em algumas passagens.  Vá à merda essa banca.

  • Gabarito B.

    --------------

    A polêmica aqui envolve o item II:

    II. O passarinheiro não é bem-vindo no espaço porque explora os pássaros, vendendo-os às crianças que se enganam com sua bondade.

    ---------------

    Primeiro ponto: acho importante mencionar que o passarinheiro não é bem-vindo somente porque explora os pássaros, vendendo-os às crianças que se enganam com sua bondade, mas não é bem-vindo também por explorar passáros e vendê-los às crianças que se enganam com sua bondade.

    ---------------

    Segundo ponto: a ideia de que as crianças se enganam com sua bondade está aparentemente implícita. Se o "passarinheiro" leva para aquele local criaturas de origem duvidosa, com belezas nunca vistas naquela área e que pareciam irreais, aparentemente de fato ele "explorava" os passáros. O que se depreende disso é que está aparentemente implícito no texto que quem explora pássaro não é bondoso.

    ---------------

    Vejam o seguinte trecho:

    => Os portugueses se interrogavam: onde desencantava ele tão maravilhosas criaturas? onde, se eles tinham já desbravado os mais extensos matos?

    => Afinal, os colonos ainda que hesitaram: aquele negro trazia aves de belezas jamais vistas. Ninguém podia resistir às suas cores, seus chilreios. Nem aquilo parecia coisa deste verídico mundo.

    ---------------

    Todavia, a informação de que ele de fato não é bondoso não está expressa no texto e não passa de uma suspeita dos colonizadores, movidos inclusive por preconceitos de raça. Logo, entendo que a assertiva deveria ser considerada incorreta. A questão é muito subjetiva. É incorreto afirmar com absoluta certeza que "o passarinheiro não é bem-vindo no espaço porque explora os pássaros, vendendo-os às crianças que se enganam com sua bondade." Apesar disso, a banca considerou a assertiva absolutamente correta.

     

     

  • Sobre a assertiva II.

    O passarinheiro não era bem vindo à rua porque explorava pássaros, mas sim pelo motivo de ser negro. Podemos inferir isso quando os colonos interrogavam a seus filhos "Aquele preto, quem era? Quem autorizou aquele pé descalço a sujar o bairro? Não não e não. O negro que voltasse a seu devido lugar". Portanto, o fato de explorar pássaros não configurava na oposição dos brancos ao passarinheiro, mas a sua raça, a sua forma de ser. Isso pode ser notado também no título do texto "Cada homem é uma raça". Além disso, percebe-se até mesmo certa inveja por parte dos colonos por eles não conseguirem encontrar na selva aqueles pássaros lindos que o negro trazia.

    Letra: B

  • Gabarito segundo a banca letra B. Porém assim como os colegas discordo que a acertiva II esteja certa. Somente 30% das pessoas acertaram essa questão. A Funcab apela as vezes, lamentável... 

     

  • Professor Alexandre, eu adoro vc, mas confesso que ao ouvi-lo dizer: "segundo Mia Couto, A AUTORA...", fiquei um pouco desapontada.. :-/

  • Encontrei a II errada eliminei as demais e powwww errei kkkk

  • Item 2 fora do contexto do texto.

  • Item 2 correta, Gabarito B. Concordo com vocês no sentido de não ser bem vindo, na visão dos brancos "adultos", o passarinheiro pelo fato de sua raça...Porém a assertiva II, analisa o fato de "explorar os pássaros, vendendo as crianças, que se enganam com sua bondade", infere a assertiva, pois representa a ideia de exploração da parte do passarinheiro com os pássaros, pelo fato de representar uma beleza que chama atenção e o vendedor aproveitar dessa caracteristica dos pássaros para vender "lucrar", ou seja, engana as crianças transmitindo a sensação de bondade, não passa de mera exploração, com finalidade de lucratividade. Atenção a questão, ela foge do q está no texto (compreender), e sim apresenta a ideia dessa assertiva II (interpretar), que é condizente com o texto. "Saia do quadrado as vezes."

ID
1884235
Banca
FUNCAB
Órgão
EMSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder a questão.

O embondeiro que sonhava pássaros

     Esse homem sempre vai ficar de sombra: nenhuma memória será bastante para lhe salvar do escuro. Em verdade, seu astro não era o Sol. Nem seu país não era a vida. Talvez, por razão disso, ele habitasse com cautela de um estranho. O vendedor de pássaros não tinha sequer o abrigo de um nome. Chamavam-lhe o passarinheiro.

   Todas manhãs ele passava nos bairros dos brancos carregando suas enormes gaiolas. Ele mesmo fabricava aquelas jaulas, de tão leve material que nem pareciam servir de prisão. Parecia eram gaiolas aladas, voláteis. Dentro delas, os pássaros esvoavam suas cores repentinas. À volta do vendedeiro, era uma nuvem de pios, tantos que faziam mexer as janelas:

  – Mãe, olha o homem dos passarinheiros! E os meninos inundavam as ruas. As alegrias se intercambiavam: a gritaria das aves e o chilreio das crianças. O homem puxava de uma muska e harmonicava sonâmbulas melodias. O mundo inteiro se fabulava.

    Por trás das cortinas, os colonos reprovavam aqueles abusos. Ensinavam suspeitas aos seus pequenos filhos - aquele preto quem era? Alguém conhecia recomendações dele? Quem autorizara aqueles pés descalços a sujarem o bairro? Não, não e não. O negro que voltasse ao seu devido lugar. Contudo, os pássaros tão encantantes que são - insistiam os meninos. Os pais se agravavam: estava dito. 

   Mas aquele ordem pouco seria  desempenhada.

   [...]

   O homem então se decidia a sair, juntar as suas raivas com os demais colonos. No clube, eles todos se aclamavam: era preciso acabar com as visitas do passarinheiro. Que a medida não podia ser de morte matada, nem coisa que ofendesse a vista das senhoras e seus filhos. O remédio, enfim, se haveria de pensar. 

   No dia seguinte, o vendedor repetiu a sua alegre invasão. Afinal, os colonos ainda que hesitaram: aquele negro trazia aves de belezas jamais vistas. Ninguém podia resistir às suas cores, seus chilreios. Nem aquilo parecia coisa deste verídico mundo. O vendedor se anonimava, em humilde desaparecimento de si: 

  – Esses são pássaros muito excelentes, desses com as asas todas de fora. 

   Os portugueses se interrogavam: onde desencantava ele tão maravilhosas criaturas? onde, se eles tinham já desbravado os mais extensos matos?

    O vendedor se segredava, respondendo um riso. Os senhores receavam as suas próprias suspeições - teria aquele negro direito a ingressar num mundo onde eles careciam de acesso? Mas logo se aprontavam a diminuir-lhe os méritos: o tipo dormia nas árvores, em plena passarada. Eles se igualam aos bichos silvestres, concluíam.

     Fosse por desdenho dos grandes ou por glória dos pequenos, a verdade é que, aos pouco-poucos, o passarinheiro foi virando assunto no bairro do cimento. Sua presença foi enchendo durações, insuspeitos vazios. Conforme dele se comprava, as casas mais se repletavam de doces cantos. Aquela música se estranhava nos moradores, mostrando que aquele bairro não pertencia àquela terra. Afinal, os pássaros desautenticavam os residentes, estrangeirando-lhes? [...] O comerciante devia saber que seus passos descalços não cabiam naquelas ruas. Os brancos se inquietavam com aquela desobediência, acusando o tempo. [...] 

     As crianças emigravam de sua condição, desdobrando-se em outras felizes existências. E todos se familiavam, parentes aparentes. [...] 

    Os pais lhes queriam fechar o sonho, sua pequena e infinita alma. Surgiu o mando: a rua vos está proibida, vocês não saem mais. Correram-se as cortinas, as casas fecharam suas pálpebras.

COUTO, Mia. / Cada Homem é uma raça:contos/Mia Couto – 1ª ed. – São Paulo: Companhia das Letras, 2013. p.63 – 71. (Fragmento). 

Ao mesmo tempo em que o narrador apresenta, através do discurso indireto livre, a reprovação dos moradores acerca da liberdade de o passarinheiro circular pelas ruas do bairro, também mostra o encantamento causado pela presença do passarinheiro e seus pássaros na vida das crianças da comunidade. Nessa perspectiva, esse contraste de opiniões, reprovação e encantamento, está marcado, no texto, pela palavra/expressão:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

     

    Contudo

    Conjunção adversativa, isto é, que representa divergência de ideias.

     

    http://www.dicionarioinformal.com.br/contudo/

  • C

    Por trás das cortinas, os colonos reprovavam aqueles abusos. Ensinavam suspeitas aos seus pequenos filhos - aquele preto quem era? Alguém conhecia recomendações dele? Quem autorizara aqueles pés descalços a sujarem o bairro? Não, não e não. O negro que voltasse ao seu devido lugar. Contudo, os pássaros tão encantantes que são - insistiam os meninos. Os pais se agravavam: estava dito. 


ID
1884238
Banca
FUNCAB
Órgão
EMSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder a questão.

O embondeiro que sonhava pássaros

     Esse homem sempre vai ficar de sombra: nenhuma memória será bastante para lhe salvar do escuro. Em verdade, seu astro não era o Sol. Nem seu país não era a vida. Talvez, por razão disso, ele habitasse com cautela de um estranho. O vendedor de pássaros não tinha sequer o abrigo de um nome. Chamavam-lhe o passarinheiro.

   Todas manhãs ele passava nos bairros dos brancos carregando suas enormes gaiolas. Ele mesmo fabricava aquelas jaulas, de tão leve material que nem pareciam servir de prisão. Parecia eram gaiolas aladas, voláteis. Dentro delas, os pássaros esvoavam suas cores repentinas. À volta do vendedeiro, era uma nuvem de pios, tantos que faziam mexer as janelas:

  – Mãe, olha o homem dos passarinheiros! E os meninos inundavam as ruas. As alegrias se intercambiavam: a gritaria das aves e o chilreio das crianças. O homem puxava de uma muska e harmonicava sonâmbulas melodias. O mundo inteiro se fabulava.

    Por trás das cortinas, os colonos reprovavam aqueles abusos. Ensinavam suspeitas aos seus pequenos filhos - aquele preto quem era? Alguém conhecia recomendações dele? Quem autorizara aqueles pés descalços a sujarem o bairro? Não, não e não. O negro que voltasse ao seu devido lugar. Contudo, os pássaros tão encantantes que são - insistiam os meninos. Os pais se agravavam: estava dito. 

   Mas aquele ordem pouco seria  desempenhada.

   [...]

   O homem então se decidia a sair, juntar as suas raivas com os demais colonos. No clube, eles todos se aclamavam: era preciso acabar com as visitas do passarinheiro. Que a medida não podia ser de morte matada, nem coisa que ofendesse a vista das senhoras e seus filhos. O remédio, enfim, se haveria de pensar. 

   No dia seguinte, o vendedor repetiu a sua alegre invasão. Afinal, os colonos ainda que hesitaram: aquele negro trazia aves de belezas jamais vistas. Ninguém podia resistir às suas cores, seus chilreios. Nem aquilo parecia coisa deste verídico mundo. O vendedor se anonimava, em humilde desaparecimento de si: 

  – Esses são pássaros muito excelentes, desses com as asas todas de fora. 

   Os portugueses se interrogavam: onde desencantava ele tão maravilhosas criaturas? onde, se eles tinham já desbravado os mais extensos matos?

    O vendedor se segredava, respondendo um riso. Os senhores receavam as suas próprias suspeições - teria aquele negro direito a ingressar num mundo onde eles careciam de acesso? Mas logo se aprontavam a diminuir-lhe os méritos: o tipo dormia nas árvores, em plena passarada. Eles se igualam aos bichos silvestres, concluíam.

     Fosse por desdenho dos grandes ou por glória dos pequenos, a verdade é que, aos pouco-poucos, o passarinheiro foi virando assunto no bairro do cimento. Sua presença foi enchendo durações, insuspeitos vazios. Conforme dele se comprava, as casas mais se repletavam de doces cantos. Aquela música se estranhava nos moradores, mostrando que aquele bairro não pertencia àquela terra. Afinal, os pássaros desautenticavam os residentes, estrangeirando-lhes? [...] O comerciante devia saber que seus passos descalços não cabiam naquelas ruas. Os brancos se inquietavam com aquela desobediência, acusando o tempo. [...] 

     As crianças emigravam de sua condição, desdobrando-se em outras felizes existências. E todos se familiavam, parentes aparentes. [...] 

    Os pais lhes queriam fechar o sonho, sua pequena e infinita alma. Surgiu o mando: a rua vos está proibida, vocês não saem mais. Correram-se as cortinas, as casas fecharam suas pálpebras.

COUTO, Mia. / Cada Homem é uma raça:contos/Mia Couto – 1ª ed. – São Paulo: Companhia das Letras, 2013. p.63 – 71. (Fragmento). 

Na frase “Eles se igualam aos bichos silvestres, concluíam”, ao comparar os seres humanos com bichos silvestres, o autor estabelece uma crítica. No contexto, essa crítica pode ser sintetizada pelo seguinte:

Alternativas
Comentários
  • A resposta é a assertiva D para você que já extrapolou as 10. 

  • não entendi essa questão como a maioria dessa banca, no dia da prova o candidato além de estar preparado deve contar muito com a sorte.

  • Banca ordinária!

     

  • O vendedor se segredava, respondendo um riso. Os senhores receavam as suas próprias suspeições - teria aquele negro direito a ingressar num mundo onde eles careciam de acesso? Mas logo se aprontavam a diminuir-lhe os méritos: o tipo dormia nas árvores, em plena passarada. Eles se igualam aos bichos silvestres, concluíam


ID
1884241
Banca
FUNCAB
Órgão
EMSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder a questão.

O embondeiro que sonhava pássaros

     Esse homem sempre vai ficar de sombra: nenhuma memória será bastante para lhe salvar do escuro. Em verdade, seu astro não era o Sol. Nem seu país não era a vida. Talvez, por razão disso, ele habitasse com cautela de um estranho. O vendedor de pássaros não tinha sequer o abrigo de um nome. Chamavam-lhe o passarinheiro.

   Todas manhãs ele passava nos bairros dos brancos carregando suas enormes gaiolas. Ele mesmo fabricava aquelas jaulas, de tão leve material que nem pareciam servir de prisão. Parecia eram gaiolas aladas, voláteis. Dentro delas, os pássaros esvoavam suas cores repentinas. À volta do vendedeiro, era uma nuvem de pios, tantos que faziam mexer as janelas:

  – Mãe, olha o homem dos passarinheiros! E os meninos inundavam as ruas. As alegrias se intercambiavam: a gritaria das aves e o chilreio das crianças. O homem puxava de uma muska e harmonicava sonâmbulas melodias. O mundo inteiro se fabulava.

    Por trás das cortinas, os colonos reprovavam aqueles abusos. Ensinavam suspeitas aos seus pequenos filhos - aquele preto quem era? Alguém conhecia recomendações dele? Quem autorizara aqueles pés descalços a sujarem o bairro? Não, não e não. O negro que voltasse ao seu devido lugar. Contudo, os pássaros tão encantantes que são - insistiam os meninos. Os pais se agravavam: estava dito. 

   Mas aquele ordem pouco seria  desempenhada.

   [...]

   O homem então se decidia a sair, juntar as suas raivas com os demais colonos. No clube, eles todos se aclamavam: era preciso acabar com as visitas do passarinheiro. Que a medida não podia ser de morte matada, nem coisa que ofendesse a vista das senhoras e seus filhos. O remédio, enfim, se haveria de pensar. 

   No dia seguinte, o vendedor repetiu a sua alegre invasão. Afinal, os colonos ainda que hesitaram: aquele negro trazia aves de belezas jamais vistas. Ninguém podia resistir às suas cores, seus chilreios. Nem aquilo parecia coisa deste verídico mundo. O vendedor se anonimava, em humilde desaparecimento de si: 

  – Esses são pássaros muito excelentes, desses com as asas todas de fora. 

   Os portugueses se interrogavam: onde desencantava ele tão maravilhosas criaturas? onde, se eles tinham já desbravado os mais extensos matos?

    O vendedor se segredava, respondendo um riso. Os senhores receavam as suas próprias suspeições - teria aquele negro direito a ingressar num mundo onde eles careciam de acesso? Mas logo se aprontavam a diminuir-lhe os méritos: o tipo dormia nas árvores, em plena passarada. Eles se igualam aos bichos silvestres, concluíam.

     Fosse por desdenho dos grandes ou por glória dos pequenos, a verdade é que, aos pouco-poucos, o passarinheiro foi virando assunto no bairro do cimento. Sua presença foi enchendo durações, insuspeitos vazios. Conforme dele se comprava, as casas mais se repletavam de doces cantos. Aquela música se estranhava nos moradores, mostrando que aquele bairro não pertencia àquela terra. Afinal, os pássaros desautenticavam os residentes, estrangeirando-lhes? [...] O comerciante devia saber que seus passos descalços não cabiam naquelas ruas. Os brancos se inquietavam com aquela desobediência, acusando o tempo. [...] 

     As crianças emigravam de sua condição, desdobrando-se em outras felizes existências. E todos se familiavam, parentes aparentes. [...] 

    Os pais lhes queriam fechar o sonho, sua pequena e infinita alma. Surgiu o mando: a rua vos está proibida, vocês não saem mais. Correram-se as cortinas, as casas fecharam suas pálpebras.

COUTO, Mia. / Cada Homem é uma raça:contos/Mia Couto – 1ª ed. – São Paulo: Companhia das Letras, 2013. p.63 – 71. (Fragmento). 

Sobre os elementos destacados do fragmento “Em verdade, seu astro não era o Sol. Nem seu país não era a vida.”, leia as afirmativas.

I. A expressão EM VERDADE pode ser substituída, sem alteração de sentido por COM EFEITO.

II. ERA O SOL formam o predicado verbal da primeira oração.

III. NEM, no contexto, é uma conjunção coordenativa.

Está correto apenas o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • NEM EQUIVALE A E NÃO   CONJUNÇÃO CORDENATIVA.

    Sinônimo de com efeito

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    15 sinônimos de com efeito para 1 sentidos da palavra com efeito:

    De modo efetivo:

    1 deveras, praticamente, a valer, a sério, de verdade, de fato, na verdade, por certo, com certeza, verdadeiramente, realmente, pois,mesmo, efetivamente, na prática

     

     

  • Quanto a II, como é que ''ERA O SOL'' pode ser predicado verbal se o verbo tá dentro da estrutura?

  • ERA O SOL formam o predicado verbal da primeira oração- na verdade formam o predicado NOMINAL devido ao verbo de ligação ERA.

  • I - CERTO. Alguns sinônimos de "em verdade": com efeito, alás, também, seja dito de passagem, verdade seja dita, na prática, narealidade. 

    II - ERRADO. "Seu astro não era o sol".  Era é verbo de ligação e "o sol" é predicativo do sujeito.

    III - CERTO. "Nem" no contexto apresentado é uma conjunção coordenativa aditiva, pois expressa adição. Equivale a "E nem".

     

    Resposta: E

    Bons estudos.

  • II - Errada, pois é Predicativo Nominal (VL)

  • Predicado verbal - sem V.L e sem Predicativo do sujeito


ID
1884244
Banca
FUNCAB
Órgão
EMSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder a questão.

O embondeiro que sonhava pássaros

     Esse homem sempre vai ficar de sombra: nenhuma memória será bastante para lhe salvar do escuro. Em verdade, seu astro não era o Sol. Nem seu país não era a vida. Talvez, por razão disso, ele habitasse com cautela de um estranho. O vendedor de pássaros não tinha sequer o abrigo de um nome. Chamavam-lhe o passarinheiro.

   Todas manhãs ele passava nos bairros dos brancos carregando suas enormes gaiolas. Ele mesmo fabricava aquelas jaulas, de tão leve material que nem pareciam servir de prisão. Parecia eram gaiolas aladas, voláteis. Dentro delas, os pássaros esvoavam suas cores repentinas. À volta do vendedeiro, era uma nuvem de pios, tantos que faziam mexer as janelas:

  – Mãe, olha o homem dos passarinheiros! E os meninos inundavam as ruas. As alegrias se intercambiavam: a gritaria das aves e o chilreio das crianças. O homem puxava de uma muska e harmonicava sonâmbulas melodias. O mundo inteiro se fabulava.

    Por trás das cortinas, os colonos reprovavam aqueles abusos. Ensinavam suspeitas aos seus pequenos filhos - aquele preto quem era? Alguém conhecia recomendações dele? Quem autorizara aqueles pés descalços a sujarem o bairro? Não, não e não. O negro que voltasse ao seu devido lugar. Contudo, os pássaros tão encantantes que são - insistiam os meninos. Os pais se agravavam: estava dito. 

   Mas aquele ordem pouco seria  desempenhada.

   [...]

   O homem então se decidia a sair, juntar as suas raivas com os demais colonos. No clube, eles todos se aclamavam: era preciso acabar com as visitas do passarinheiro. Que a medida não podia ser de morte matada, nem coisa que ofendesse a vista das senhoras e seus filhos. O remédio, enfim, se haveria de pensar. 

   No dia seguinte, o vendedor repetiu a sua alegre invasão. Afinal, os colonos ainda que hesitaram: aquele negro trazia aves de belezas jamais vistas. Ninguém podia resistir às suas cores, seus chilreios. Nem aquilo parecia coisa deste verídico mundo. O vendedor se anonimava, em humilde desaparecimento de si: 

  – Esses são pássaros muito excelentes, desses com as asas todas de fora. 

   Os portugueses se interrogavam: onde desencantava ele tão maravilhosas criaturas? onde, se eles tinham já desbravado os mais extensos matos?

    O vendedor se segredava, respondendo um riso. Os senhores receavam as suas próprias suspeições - teria aquele negro direito a ingressar num mundo onde eles careciam de acesso? Mas logo se aprontavam a diminuir-lhe os méritos: o tipo dormia nas árvores, em plena passarada. Eles se igualam aos bichos silvestres, concluíam.

     Fosse por desdenho dos grandes ou por glória dos pequenos, a verdade é que, aos pouco-poucos, o passarinheiro foi virando assunto no bairro do cimento. Sua presença foi enchendo durações, insuspeitos vazios. Conforme dele se comprava, as casas mais se repletavam de doces cantos. Aquela música se estranhava nos moradores, mostrando que aquele bairro não pertencia àquela terra. Afinal, os pássaros desautenticavam os residentes, estrangeirando-lhes? [...] O comerciante devia saber que seus passos descalços não cabiam naquelas ruas. Os brancos se inquietavam com aquela desobediência, acusando o tempo. [...] 

     As crianças emigravam de sua condição, desdobrando-se em outras felizes existências. E todos se familiavam, parentes aparentes. [...] 

    Os pais lhes queriam fechar o sonho, sua pequena e infinita alma. Surgiu o mando: a rua vos está proibida, vocês não saem mais. Correram-se as cortinas, as casas fecharam suas pálpebras.

COUTO, Mia. / Cada Homem é uma raça:contos/Mia Couto – 1ª ed. – São Paulo: Companhia das Letras, 2013. p.63 – 71. (Fragmento). 

A conjunção destacada em “À volta do vendedeiro, era uma nuvem de pios, tantos QUE faziam mexer as janelas.” inicia uma oração e, contextualmente, atribui-lhe valor:

Alternativas
Comentários
  • Conjunção subordinativa adverbial consecutiva, pois tem o adverbio 'tantos' na primeira oração antecedendo o 'que'

  • Era uma nuvem de pios à volta do vendedeiro tantos QUE (por consequencia) faziam mexer as janelas.

  • Tão.. que, tamanho... que, tanto... que - via de regra essas estruturas formam orações consecutivas.

  • i) Consecutivas: introduzem uma oração que expressa a consequência da principal. São elas: de sorte que, de modo que, sem que (= que não), de forma que, de jeito que, que (tendo como antecedente na oração principal uma palavra como tal, tão, cada, tanto, tamanho), etc.

     

     

  • GABARITO: D

     

    "À volta do vendedeiro, era uma nuvem de pios, tantos QUE faziam mexer as janelas". Valor consecutivo.

     

     

    Conjunções Subordinativas Adverbiais Consecutivas: introduzem uma oração que expressa a consequência da principal.

    São elas: de sorte que, de modo que, sem que (= que não), de forma que, de jeito que, que (tendo como antecedente na oração principal: tal, tão, cada, tanto, tamanho), etc.

     

    Por exemplo:

    Estudou tanto durante a noite que dormiu na hora do exame.
    A gente é tão cúmplice um do outro que nem precisa se olhar.

     

     

     

    Para tudo há uma ocasião certa; há um tempo certo para cada propósito debaixo do céu; 

  • Aqui temos a clássica correlação consecutiva “Tão X que Y”. Eram tantos pios (espécie de mosquito) que faziam a janela mexer.

    Gabarito letra D

    Fonte: Prof. Felipe Luccas


ID
1884247
Banca
FUNCAB
Órgão
EMSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder a questão.

O embondeiro que sonhava pássaros

     Esse homem sempre vai ficar de sombra: nenhuma memória será bastante para lhe salvar do escuro. Em verdade, seu astro não era o Sol. Nem seu país não era a vida. Talvez, por razão disso, ele habitasse com cautela de um estranho. O vendedor de pássaros não tinha sequer o abrigo de um nome. Chamavam-lhe o passarinheiro.

   Todas manhãs ele passava nos bairros dos brancos carregando suas enormes gaiolas. Ele mesmo fabricava aquelas jaulas, de tão leve material que nem pareciam servir de prisão. Parecia eram gaiolas aladas, voláteis. Dentro delas, os pássaros esvoavam suas cores repentinas. À volta do vendedeiro, era uma nuvem de pios, tantos que faziam mexer as janelas:

  – Mãe, olha o homem dos passarinheiros! E os meninos inundavam as ruas. As alegrias se intercambiavam: a gritaria das aves e o chilreio das crianças. O homem puxava de uma muska e harmonicava sonâmbulas melodias. O mundo inteiro se fabulava.

    Por trás das cortinas, os colonos reprovavam aqueles abusos. Ensinavam suspeitas aos seus pequenos filhos - aquele preto quem era? Alguém conhecia recomendações dele? Quem autorizara aqueles pés descalços a sujarem o bairro? Não, não e não. O negro que voltasse ao seu devido lugar. Contudo, os pássaros tão encantantes que são - insistiam os meninos. Os pais se agravavam: estava dito. 

   Mas aquele ordem pouco seria  desempenhada.

   [...]

   O homem então se decidia a sair, juntar as suas raivas com os demais colonos. No clube, eles todos se aclamavam: era preciso acabar com as visitas do passarinheiro. Que a medida não podia ser de morte matada, nem coisa que ofendesse a vista das senhoras e seus filhos. O remédio, enfim, se haveria de pensar. 

   No dia seguinte, o vendedor repetiu a sua alegre invasão. Afinal, os colonos ainda que hesitaram: aquele negro trazia aves de belezas jamais vistas. Ninguém podia resistir às suas cores, seus chilreios. Nem aquilo parecia coisa deste verídico mundo. O vendedor se anonimava, em humilde desaparecimento de si: 

  – Esses são pássaros muito excelentes, desses com as asas todas de fora. 

   Os portugueses se interrogavam: onde desencantava ele tão maravilhosas criaturas? onde, se eles tinham já desbravado os mais extensos matos?

    O vendedor se segredava, respondendo um riso. Os senhores receavam as suas próprias suspeições - teria aquele negro direito a ingressar num mundo onde eles careciam de acesso? Mas logo se aprontavam a diminuir-lhe os méritos: o tipo dormia nas árvores, em plena passarada. Eles se igualam aos bichos silvestres, concluíam.

     Fosse por desdenho dos grandes ou por glória dos pequenos, a verdade é que, aos pouco-poucos, o passarinheiro foi virando assunto no bairro do cimento. Sua presença foi enchendo durações, insuspeitos vazios. Conforme dele se comprava, as casas mais se repletavam de doces cantos. Aquela música se estranhava nos moradores, mostrando que aquele bairro não pertencia àquela terra. Afinal, os pássaros desautenticavam os residentes, estrangeirando-lhes? [...] O comerciante devia saber que seus passos descalços não cabiam naquelas ruas. Os brancos se inquietavam com aquela desobediência, acusando o tempo. [...] 

     As crianças emigravam de sua condição, desdobrando-se em outras felizes existências. E todos se familiavam, parentes aparentes. [...] 

    Os pais lhes queriam fechar o sonho, sua pequena e infinita alma. Surgiu o mando: a rua vos está proibida, vocês não saem mais. Correram-se as cortinas, as casas fecharam suas pálpebras.

COUTO, Mia. / Cada Homem é uma raça:contos/Mia Couto – 1ª ed. – São Paulo: Companhia das Letras, 2013. p.63 – 71. (Fragmento). 

Do ponto de vista da norma culta, a única substituição pronominal realizada que feriu a regra de colocação foi:

Alternativas
Comentários
  • Nunca se começa frase com pronome oblíquo!

    letra A

  • O problema é a colocação pronominal, pois não se pode começar frase com pronome oblíquo átono (me, te, se, o, a, lhe, nos, vos, os, as, lhes). Devem-se colocar esses pronomes antes do verbo, quando houver uma palavra atrativa; são elas:

    >> advérbio: "Amanhã lhe telefonarei.";

    >> pronomes indefinidos: "Alguém lhe telefonou.";

    >> pronomes relativos: "A garota que me telefonou é prima de Alderberto.";

    >> pronomes interrogativos: "Quem me telefonou?";

    >> pronomes demonstrativos neutros: "Isso me convém.";

    >> conjunções subordinativas: "Embora me tenha telefonado, não a procurarei.

     

    Fonte: http://vestibular.uol.com.br/duvidas-de-portugues/te-peguei.htm

  • Alguém pode explicar a colocação pronominal nas letras b,c,d ??

  • As alternativas b,c,d = a colocação pronominal é facultativa, ou seja, pode ser tanto proclise ou enclise, por causa da regra do SUJEITO PROXIMO AO VERBO.

  • Sujeito explicito, também com pronome pessoal reto, a colocação pronominal é facultativa, tanto pode ser próclise como ênclise. 

    Ex: Pedro ajudou a moça. Neste caso poderia ser:

    Pedro ajudou-a ou Pedro a ajudou

  • E a letra E? Alguém poderia falar?

  • Respondendo a dúvida da colega Joseane.

    Do ponto de vista da norma culta, a única substituição pronominal realizada que feriu a regra de colocação foi: 

    Há erro na frase substituída, mas não há na frase que substituiu.

    (...)

     e)“O remédio, enfim, se haveria de pensar.” ERRADA = O remédio, enfim, haver-se-ia de pensar. CORRETA

    HÁ ERRO NA FRASE SUBSTITUÍDA, MAS NÃO NA QUE SUBSTITUIU.

  • O GABATIRO É A LETRA A.
    A QUESTÃO É MAIS DE INTERPRETAÇÃO!!

  • GABARITO: A

     

    Bizu: Não se pode começar frase com pronome oblíquo átono (me, te, se, o, a, lhe, nos, vos, os, as, lhes).

     

    Nas demais alternativas, há um caso de próclise "facultativa" na qual o sujeito pode atrair o pronome ou deixá-lo depois do verbo. Modernamente se aceita que o sujeito atrai o pronome, por exemplo: A vitamina K     se     divide em três tipos.

                                                                                                          Sujeito      Pronome

     

    Sendo assim:

    Te amo (errado)

    Amo-te (certo, porém estranho, pode-se usar: amo você)

    Eu te amo (certo)

  • Errei por teimosia, mas o Renann Vittorazi matou a questão!!!

     

    Quando for o caso de sujeito próximo ao verbo e verbo no infinitivo antecipado por "não" ou por preposição, há hipótese de colocação facultativa entre a enclise e a próclise. 

     

    Abraço e bons estudos.

  • O Q. CONCURSOS TÁ DE BRINCADEIRA COM A GENTE NÉ?

    UMA PÁGINA SÓ DE QUESTÕES REPETIDAS,,,,

    POR FAVOR !

  • Para quem teve duvidas da letra E. A regra é que :

    Quando houver ", " (virgula) na frase, evita-se a próclise.

    Exemplo: Hoje, fala-se em políticas públicas.

  • GABARITO: LETRA  A

    ACRESCENTANDO:

    Próclise (antes do verbo): A pessoa não se feriu.

    Ênclise (depois do verbo): A pessoa feriu-se.

    Mesóclise (no meio do verbo): A pessoa ferir-se-á.


     

    Próclise é a colocação do pronome oblíquo átono antes do verbo (PRO = antes)

    Palavras que atraem o pronome (obrigam próclise):

    -Palavras de sentido negativo: Você NEM se preocupou.

    -Advérbios: AQUI se lava roupa.

    -Pronomes indefinidos: ALGUÉM me telefonou.

    -Pronomes interrogativos: QUE me falta acontecer?

    -Pronomes relativos: A pessoa QUE te falou isso.

    -Pronomes demonstrativos neutros: ISSO o comoveu demais.

    -Conjunções subordinativas: Chamava pelos nomes, CONFORME se lembrava.

     

    **NÃO SE INICIA FRASE COM PRÓCLISE!!!  “Me dê uma carona” = tá errado!!!

     

    Mesóclise, embora não seja muito usual, somente ocorre com os verbos conjugados no futuro do presente e do pretérito. É a colocação do pronome oblíquo átono no "meio" da palavra. (MESO = meio)

     Comemorar-se-ia o aniversário se todos estivessem presentes.

    Planejar-se-ão todos os gastos referentes a este ano. 


    Ênclise tem incidência nos seguintes casos: 

    - Em frase iniciada por verbo, desde que não esteja no futuro:

    Vou dizer-lhe que estou muito feliz.

    Pretendeu-se desvendar todo aquele mistério. 

    - Nas orações reduzidas de infinitivo:

    Convém contar-lhe tudo sobre o acontecido. 

    - Nas orações reduzidas de gerúndio:

    O diretor apareceu avisando-lhe sobre o início das avaliações. 

    - Nas frases imperativas afirmativas:

    Senhor, atenda-me, por favor!

    FONTE: QC


ID
1884250
Banca
FUNCAB
Órgão
EMSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder a questão.

O embondeiro que sonhava pássaros

     Esse homem sempre vai ficar de sombra: nenhuma memória será bastante para lhe salvar do escuro. Em verdade, seu astro não era o Sol. Nem seu país não era a vida. Talvez, por razão disso, ele habitasse com cautela de um estranho. O vendedor de pássaros não tinha sequer o abrigo de um nome. Chamavam-lhe o passarinheiro.

   Todas manhãs ele passava nos bairros dos brancos carregando suas enormes gaiolas. Ele mesmo fabricava aquelas jaulas, de tão leve material que nem pareciam servir de prisão. Parecia eram gaiolas aladas, voláteis. Dentro delas, os pássaros esvoavam suas cores repentinas. À volta do vendedeiro, era uma nuvem de pios, tantos que faziam mexer as janelas:

  – Mãe, olha o homem dos passarinheiros! E os meninos inundavam as ruas. As alegrias se intercambiavam: a gritaria das aves e o chilreio das crianças. O homem puxava de uma muska e harmonicava sonâmbulas melodias. O mundo inteiro se fabulava.

    Por trás das cortinas, os colonos reprovavam aqueles abusos. Ensinavam suspeitas aos seus pequenos filhos - aquele preto quem era? Alguém conhecia recomendações dele? Quem autorizara aqueles pés descalços a sujarem o bairro? Não, não e não. O negro que voltasse ao seu devido lugar. Contudo, os pássaros tão encantantes que são - insistiam os meninos. Os pais se agravavam: estava dito. 

   Mas aquele ordem pouco seria  desempenhada.

   [...]

   O homem então se decidia a sair, juntar as suas raivas com os demais colonos. No clube, eles todos se aclamavam: era preciso acabar com as visitas do passarinheiro. Que a medida não podia ser de morte matada, nem coisa que ofendesse a vista das senhoras e seus filhos. O remédio, enfim, se haveria de pensar. 

   No dia seguinte, o vendedor repetiu a sua alegre invasão. Afinal, os colonos ainda que hesitaram: aquele negro trazia aves de belezas jamais vistas. Ninguém podia resistir às suas cores, seus chilreios. Nem aquilo parecia coisa deste verídico mundo. O vendedor se anonimava, em humilde desaparecimento de si: 

  – Esses são pássaros muito excelentes, desses com as asas todas de fora. 

   Os portugueses se interrogavam: onde desencantava ele tão maravilhosas criaturas? onde, se eles tinham já desbravado os mais extensos matos?

    O vendedor se segredava, respondendo um riso. Os senhores receavam as suas próprias suspeições - teria aquele negro direito a ingressar num mundo onde eles careciam de acesso? Mas logo se aprontavam a diminuir-lhe os méritos: o tipo dormia nas árvores, em plena passarada. Eles se igualam aos bichos silvestres, concluíam.

     Fosse por desdenho dos grandes ou por glória dos pequenos, a verdade é que, aos pouco-poucos, o passarinheiro foi virando assunto no bairro do cimento. Sua presença foi enchendo durações, insuspeitos vazios. Conforme dele se comprava, as casas mais se repletavam de doces cantos. Aquela música se estranhava nos moradores, mostrando que aquele bairro não pertencia àquela terra. Afinal, os pássaros desautenticavam os residentes, estrangeirando-lhes? [...] O comerciante devia saber que seus passos descalços não cabiam naquelas ruas. Os brancos se inquietavam com aquela desobediência, acusando o tempo. [...] 

     As crianças emigravam de sua condição, desdobrando-se em outras felizes existências. E todos se familiavam, parentes aparentes. [...] 

    Os pais lhes queriam fechar o sonho, sua pequena e infinita alma. Surgiu o mando: a rua vos está proibida, vocês não saem mais. Correram-se as cortinas, as casas fecharam suas pálpebras.

COUTO, Mia. / Cada Homem é uma raça:contos/Mia Couto – 1ª ed. – São Paulo: Companhia das Letras, 2013. p.63 – 71. (Fragmento). 

Observe as palavras destacadas nos fragmentos.

1. “Os pais LHES queriam fechar o sonho”.

2. “Mas logo se aprontavam a diminuir-LHE os méritos”.

3. “nenhuma memória será bastante para LHE salvar do escuro”.

Sobre elas é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • 1. "Os pais queriam fechar o sonho DELES"

    2. "Mas logo se aprontavam a diminuir os méritos DELE"

    3. "Nenhuma memória será bastante para salvar a ELE do escuro"

     

    Resposta letra C

  • Os pronomes oblíquos átonos ( me, te, o, a, lhe, se, nos, vos) podem ser usados com valor possessivo.

     

     

  • Cara, a regência do verbo nessa 3 não está errada não ??

  • Complementando o comentário de Anderson Barbosa:

    Os pronomes oblíquos átonos ( me, te, se, nos, vos, lhe, lhes) podem ser usados com valor possessivo. Nesse caso, funcionam como adjuntos adnominais.

  •  

    MACETE QUE ME AJUDA!!!

     

    Quando o LHE vier acompanhando VTD, tem valor Possesivo e funciona com ADJ.ADNOMINAL!!!

     

    EX NUNC.

  • kkkkkk essa banca tá é de sacanagem


ID
1884253
Banca
FUNCAB
Órgão
EMSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder a questão.

O embondeiro que sonhava pássaros

     Esse homem sempre vai ficar de sombra: nenhuma memória será bastante para lhe salvar do escuro. Em verdade, seu astro não era o Sol. Nem seu país não era a vida. Talvez, por razão disso, ele habitasse com cautela de um estranho. O vendedor de pássaros não tinha sequer o abrigo de um nome. Chamavam-lhe o passarinheiro.

   Todas manhãs ele passava nos bairros dos brancos carregando suas enormes gaiolas. Ele mesmo fabricava aquelas jaulas, de tão leve material que nem pareciam servir de prisão. Parecia eram gaiolas aladas, voláteis. Dentro delas, os pássaros esvoavam suas cores repentinas. À volta do vendedeiro, era uma nuvem de pios, tantos que faziam mexer as janelas:

  – Mãe, olha o homem dos passarinheiros! E os meninos inundavam as ruas. As alegrias se intercambiavam: a gritaria das aves e o chilreio das crianças. O homem puxava de uma muska e harmonicava sonâmbulas melodias. O mundo inteiro se fabulava.

    Por trás das cortinas, os colonos reprovavam aqueles abusos. Ensinavam suspeitas aos seus pequenos filhos - aquele preto quem era? Alguém conhecia recomendações dele? Quem autorizara aqueles pés descalços a sujarem o bairro? Não, não e não. O negro que voltasse ao seu devido lugar. Contudo, os pássaros tão encantantes que são - insistiam os meninos. Os pais se agravavam: estava dito. 

   Mas aquele ordem pouco seria  desempenhada.

   [...]

   O homem então se decidia a sair, juntar as suas raivas com os demais colonos. No clube, eles todos se aclamavam: era preciso acabar com as visitas do passarinheiro. Que a medida não podia ser de morte matada, nem coisa que ofendesse a vista das senhoras e seus filhos. O remédio, enfim, se haveria de pensar. 

   No dia seguinte, o vendedor repetiu a sua alegre invasão. Afinal, os colonos ainda que hesitaram: aquele negro trazia aves de belezas jamais vistas. Ninguém podia resistir às suas cores, seus chilreios. Nem aquilo parecia coisa deste verídico mundo. O vendedor se anonimava, em humilde desaparecimento de si: 

  – Esses são pássaros muito excelentes, desses com as asas todas de fora. 

   Os portugueses se interrogavam: onde desencantava ele tão maravilhosas criaturas? onde, se eles tinham já desbravado os mais extensos matos?

    O vendedor se segredava, respondendo um riso. Os senhores receavam as suas próprias suspeições - teria aquele negro direito a ingressar num mundo onde eles careciam de acesso? Mas logo se aprontavam a diminuir-lhe os méritos: o tipo dormia nas árvores, em plena passarada. Eles se igualam aos bichos silvestres, concluíam.

     Fosse por desdenho dos grandes ou por glória dos pequenos, a verdade é que, aos pouco-poucos, o passarinheiro foi virando assunto no bairro do cimento. Sua presença foi enchendo durações, insuspeitos vazios. Conforme dele se comprava, as casas mais se repletavam de doces cantos. Aquela música se estranhava nos moradores, mostrando que aquele bairro não pertencia àquela terra. Afinal, os pássaros desautenticavam os residentes, estrangeirando-lhes? [...] O comerciante devia saber que seus passos descalços não cabiam naquelas ruas. Os brancos se inquietavam com aquela desobediência, acusando o tempo. [...] 

     As crianças emigravam de sua condição, desdobrando-se em outras felizes existências. E todos se familiavam, parentes aparentes. [...] 

    Os pais lhes queriam fechar o sonho, sua pequena e infinita alma. Surgiu o mando: a rua vos está proibida, vocês não saem mais. Correram-se as cortinas, as casas fecharam suas pálpebras.

COUTO, Mia. / Cada Homem é uma raça:contos/Mia Couto – 1ª ed. – São Paulo: Companhia das Letras, 2013. p.63 – 71. (Fragmento). 

As figuras de estilo podem atuar na área da semântica lexical, da construção gramatical, da associação cognitiva do pensamento ou da camada fônica da língua. Nessa perspectiva, pode-se afirmar corretamente que a frase “Conforme dele se comprava, as casas mais se repletavam de doces cantos.”, como efeito expressivo:

Alternativas
Comentários
  • Que fóda kkk, Gabarito Letra B, só sei disso.

  • Não entendi foi nada...

  • Pelo que entendi os cantos da casa não poderiam participar, do ponto de vista lógico, da cena enunciativa de serem doces. É meio viajado, mas foi esse o pensamento que me fez acertar.

  • Gabarito letra B

     

    Acertei a questão, vi que a % de acertos foi de 40% somente. Confesso que a quand li a primeira vez a frase :"transporta para a cena enunciativa ser que logicamente não pode participar, tornando-o instância interlocutiva." pensei ahm????? o que?????

     

    O segredo nessa hora é você não se desesperar, mantenha a calma respire fundo e releia cada alternativa calmamente eliminando as outras opções foi assim que acertei, eliminando uma a uma até chegar na correta. Abaixo vou escrever o que pensei para chegar até a resposta B, não sei se está certo, mas espero que ajude.

     

     a) supre a falta de um termo expressivo no vocabulário corrente.(escrevi a frase em uma folha à parte e não vi nenhum termo faltando);

     

     b) transporta para a cena enunciativa ser que logicamente não pode participar, tornando-o instância interlocutiva. (li essa frase umas 5 vezes, o que entendi dela foi o seguinte: a cena mostra que aqueles adultos que não compravam os pássaros - não podiam participar dos doces cantos- ficavam "reclamando")

     

     c)consiste na quebra da estrutura lógicogramatical, isentando de função os componentes oracionais. (não há quebra, pois é uma estrutura proporcional à medida que compravam os pássaros ouviam doces cantos)

     

     d) relaciona duas unidades de significados que expressam conteúdos opostos (Não são conteúdos opostos e sim complementares, como dito na afirmativa acima)

     

    e) atribui exagero – quase sempre inverossímil – do sentido para conferir especial relevo à informação. (Não há exagero, há uma relação de proporcionalidade, também não é falso (inverossímil), mas verdadeiro, comprar pássaros trazia alegria-> doces cantos)

     

    "Nós somos aquilo que fazemos repetidamente. Excelência, então, não é um modo de agir, mas um hábito."  Aristóteles.

  • Danielle, parabens pela explicação, tu estás em um nível acima dos demais (entendi o teu raciocínio)......

    Para os demais mortais, assim como eu, alguem tem um baseado aí?, pq o redator desta questão saiu da tribo de jah, só pode!!! kkk

  • Questão de psicólogo, deve ser tolerada.


ID
1884256
Banca
FUNCAB
Órgão
EMSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder a questão.

O embondeiro que sonhava pássaros

     Esse homem sempre vai ficar de sombra: nenhuma memória será bastante para lhe salvar do escuro. Em verdade, seu astro não era o Sol. Nem seu país não era a vida. Talvez, por razão disso, ele habitasse com cautela de um estranho. O vendedor de pássaros não tinha sequer o abrigo de um nome. Chamavam-lhe o passarinheiro.

   Todas manhãs ele passava nos bairros dos brancos carregando suas enormes gaiolas. Ele mesmo fabricava aquelas jaulas, de tão leve material que nem pareciam servir de prisão. Parecia eram gaiolas aladas, voláteis. Dentro delas, os pássaros esvoavam suas cores repentinas. À volta do vendedeiro, era uma nuvem de pios, tantos que faziam mexer as janelas:

  – Mãe, olha o homem dos passarinheiros! E os meninos inundavam as ruas. As alegrias se intercambiavam: a gritaria das aves e o chilreio das crianças. O homem puxava de uma muska e harmonicava sonâmbulas melodias. O mundo inteiro se fabulava.

    Por trás das cortinas, os colonos reprovavam aqueles abusos. Ensinavam suspeitas aos seus pequenos filhos - aquele preto quem era? Alguém conhecia recomendações dele? Quem autorizara aqueles pés descalços a sujarem o bairro? Não, não e não. O negro que voltasse ao seu devido lugar. Contudo, os pássaros tão encantantes que são - insistiam os meninos. Os pais se agravavam: estava dito. 

   Mas aquele ordem pouco seria  desempenhada.

   [...]

   O homem então se decidia a sair, juntar as suas raivas com os demais colonos. No clube, eles todos se aclamavam: era preciso acabar com as visitas do passarinheiro. Que a medida não podia ser de morte matada, nem coisa que ofendesse a vista das senhoras e seus filhos. O remédio, enfim, se haveria de pensar. 

   No dia seguinte, o vendedor repetiu a sua alegre invasão. Afinal, os colonos ainda que hesitaram: aquele negro trazia aves de belezas jamais vistas. Ninguém podia resistir às suas cores, seus chilreios. Nem aquilo parecia coisa deste verídico mundo. O vendedor se anonimava, em humilde desaparecimento de si: 

  – Esses são pássaros muito excelentes, desses com as asas todas de fora. 

   Os portugueses se interrogavam: onde desencantava ele tão maravilhosas criaturas? onde, se eles tinham já desbravado os mais extensos matos?

    O vendedor se segredava, respondendo um riso. Os senhores receavam as suas próprias suspeições - teria aquele negro direito a ingressar num mundo onde eles careciam de acesso? Mas logo se aprontavam a diminuir-lhe os méritos: o tipo dormia nas árvores, em plena passarada. Eles se igualam aos bichos silvestres, concluíam.

     Fosse por desdenho dos grandes ou por glória dos pequenos, a verdade é que, aos pouco-poucos, o passarinheiro foi virando assunto no bairro do cimento. Sua presença foi enchendo durações, insuspeitos vazios. Conforme dele se comprava, as casas mais se repletavam de doces cantos. Aquela música se estranhava nos moradores, mostrando que aquele bairro não pertencia àquela terra. Afinal, os pássaros desautenticavam os residentes, estrangeirando-lhes? [...] O comerciante devia saber que seus passos descalços não cabiam naquelas ruas. Os brancos se inquietavam com aquela desobediência, acusando o tempo. [...] 

     As crianças emigravam de sua condição, desdobrando-se em outras felizes existências. E todos se familiavam, parentes aparentes. [...] 

    Os pais lhes queriam fechar o sonho, sua pequena e infinita alma. Surgiu o mando: a rua vos está proibida, vocês não saem mais. Correram-se as cortinas, as casas fecharam suas pálpebras.

COUTO, Mia. / Cada Homem é uma raça:contos/Mia Couto – 1ª ed. – São Paulo: Companhia das Letras, 2013. p.63 – 71. (Fragmento). 

De acordo com os estudos de regência verbal e com o padrão culto da língua, leia as afirmações sobre os verbos destacados em “Os senhores RECEAVAM as suas próprias suspeições - TERIA aquele negro direito a ingressar num mundo onde eles CARECIAM de acesso?”

I. Como o verbo é transitivo indireto, é obrigatório o uso do acento indicativo da crase em AS, que compõe o complemento da primeira oração.

II. Na segunda oração, o verbo TERIA constitui por si só o predicado de uma oração.

III. O verbo CARECIAM, como é transitivo indireto, está ligado a seu complemento por meio de uma preposição.

Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s):

Alternativas
Comentários
  • como obrigatório se está anteposto a um pronome possessivo?

  • O artigo definido é facultativo diante de pronome possessivo. Mas, para a crase ser facultativa, esse pronome possessivo deve ser feminino singular.

     

    Refiro-me a minha amiga - Crase facultativa

    Refiro-me às suas amigas - Crase obrigatória.

  • Adenilton Nascimento, entendi a sua explicação, mas não entendi os exemplos... no segundo exemplo, que estão no plural, não seria "Crase obrigatória"?

  • A. H., corrigido.

  • Por que a crase é obrigatória se o verbo da primeira oração, RECEAR, é transitivo direto?

     

    Afinal, quem receia, receia alguma coisa. Neste caso, "as suas próprias suspeições".

  • Quem receia, receia a algo, é isso pessoal?

     

  • QUEM TEM RECEIO TEM RECEIO DE ALGUMA COISA ou A ALGUMA COISA. Sendo assim, o verbo é TRANSITIVO INDIRETO devendo está presente a preposição regida pelo verbo. Como existe o artigo no plural anteposto o pronome possessivo, deve-se obrigatoriamente colocar o sinal indicativo de crase para demonstrar a existência da preposição regida.

    A crase é FACULTATIVA ANTES DE PRONOMES POSSESSIVOS FEMININOS NO SINGULAR, que não é o caso.

  • Isso ta errado, a crase não é obrigatória na primeira proposição, e sim facultativa, pois está anteposta a um pronome possessivo.

  • hugo esse caso de facultatividade é somente se estiver no singular... pois a preposição A é invariável. o que varia é o artigo. e se está no plural é pq obrigatoriamente tem o A no plural (AS) + a preposição A

  • O uso da crase será Facultativo nos casos de Pronome Possessivos. EX: Leve o presente à/a sua amiga.

  • Errei essa porque não sabia a regência do verbo recear. Existem milhares de verbos, se o "cara" da banca quiser que nós erremos, ele vai nos fazer errar. Como saber a regência de todos os verbos? '-'

  • ESSA QUESTAO APARECE MAIS ADIANTE COM ENUMERADAS 18 ASS SOCIAL 19 ENFERMEIRO E 20 NUTRICIONISTA COM O GABARITO CORRETO MARCANDO AS OPÇOES QUE TEM AOS ALGARISMOS ROMANOS I E III LOGO A CORRETA AQUI É A LETRA A MAS POR ALGUM MOTIVO O QC ERROU O GABA

  • Alguém poderia indicar a fonte que classifica recear como transitivo indireto (em casos similares)? Por enquanto penso como Daniel Batista, que seja transitivo direto neste caso.

  • banca escrota, nunca vi  a FUNCAB elaborar uma questão inteligente..

  • O verbo RECEAR é VTD e VTI

     

    1.

    transitivo direto, transitivo indireto e pronominal

    ter receio ou medo de; ter apreensão quanto a; assustar(-se), preocupar(-se).

    2.

    transitivo direto

    estar quase convencido de; achar, crer, acreditar.

    "ele receia que estejas certo"

  • Marquei a Letra C nessa questão.

    Mas vendo os comentários, o colega Hugo Horácio falou o certo motivo pelo qual o uso da crase no item I é obrigatória.

    Em regra, diante de pronome possessivo a crase é FACULTATIVA.

    Ex: Ele fez referência a/à (a + a) nossa cultura.

    Na questão, a crase torna-se obrigatória devido a variação do artigo.

    Ex.: ...RECEAVAM as suas...

    a (preposição é INVARIÁVEL)

    a (artigo é VARIÁVEL)

    (a + as) = às

    Logo, a crase é obrigatória, pois o verbo é Transitivo Indireto e admite a preposição a.

  • Pessoal, além da ocorrência obrigatória da crase quando houver verbo que exige a preposição a e artigo no plural anteposto ao pronome possessivo, existe ainda outro caso de obrigatoriedade em relação a este tipo de pronome: o pronome possessivo substantivo (aquele que não acompanha um substantivo). Veja:

    Ex. Não gosto de sua coordenadora, mas da minha. (minha, pronome processivo substantivo, portanto, o uso do artigo é obrigatório).

    Ex. Não obedeço a sua coordenadora, mas à minha. (Como o verbo exige a preposição a, o acento indicador de crase será obrigatório).

     

    Fonte:http://portugues.uol.com.br/gramatica/crase-antes-pronomes.html

     

  • Acabei marcando a letra C. Mas consultando minhas anotações referente a Crase, o caso de crase facultativa diante de pronome possessivo feminino, o mesmo precisa estar no SINGULAR. diferentemente do item l que está no plural.

    GAB. A


ID
1884259
Banca
FUNCAB
Órgão
EMSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder a questão.

O embondeiro que sonhava pássaros

     Esse homem sempre vai ficar de sombra: nenhuma memória será bastante para lhe salvar do escuro. Em verdade, seu astro não era o Sol. Nem seu país não era a vida. Talvez, por razão disso, ele habitasse com cautela de um estranho. O vendedor de pássaros não tinha sequer o abrigo de um nome. Chamavam-lhe o passarinheiro.

   Todas manhãs ele passava nos bairros dos brancos carregando suas enormes gaiolas. Ele mesmo fabricava aquelas jaulas, de tão leve material que nem pareciam servir de prisão. Parecia eram gaiolas aladas, voláteis. Dentro delas, os pássaros esvoavam suas cores repentinas. À volta do vendedeiro, era uma nuvem de pios, tantos que faziam mexer as janelas:

  – Mãe, olha o homem dos passarinheiros! E os meninos inundavam as ruas. As alegrias se intercambiavam: a gritaria das aves e o chilreio das crianças. O homem puxava de uma muska e harmonicava sonâmbulas melodias. O mundo inteiro se fabulava.

    Por trás das cortinas, os colonos reprovavam aqueles abusos. Ensinavam suspeitas aos seus pequenos filhos - aquele preto quem era? Alguém conhecia recomendações dele? Quem autorizara aqueles pés descalços a sujarem o bairro? Não, não e não. O negro que voltasse ao seu devido lugar. Contudo, os pássaros tão encantantes que são - insistiam os meninos. Os pais se agravavam: estava dito. 

   Mas aquele ordem pouco seria  desempenhada.

   [...]

   O homem então se decidia a sair, juntar as suas raivas com os demais colonos. No clube, eles todos se aclamavam: era preciso acabar com as visitas do passarinheiro. Que a medida não podia ser de morte matada, nem coisa que ofendesse a vista das senhoras e seus filhos. O remédio, enfim, se haveria de pensar. 

   No dia seguinte, o vendedor repetiu a sua alegre invasão. Afinal, os colonos ainda que hesitaram: aquele negro trazia aves de belezas jamais vistas. Ninguém podia resistir às suas cores, seus chilreios. Nem aquilo parecia coisa deste verídico mundo. O vendedor se anonimava, em humilde desaparecimento de si: 

  – Esses são pássaros muito excelentes, desses com as asas todas de fora. 

   Os portugueses se interrogavam: onde desencantava ele tão maravilhosas criaturas? onde, se eles tinham já desbravado os mais extensos matos?

    O vendedor se segredava, respondendo um riso. Os senhores receavam as suas próprias suspeições - teria aquele negro direito a ingressar num mundo onde eles careciam de acesso? Mas logo se aprontavam a diminuir-lhe os méritos: o tipo dormia nas árvores, em plena passarada. Eles se igualam aos bichos silvestres, concluíam.

     Fosse por desdenho dos grandes ou por glória dos pequenos, a verdade é que, aos pouco-poucos, o passarinheiro foi virando assunto no bairro do cimento. Sua presença foi enchendo durações, insuspeitos vazios. Conforme dele se comprava, as casas mais se repletavam de doces cantos. Aquela música se estranhava nos moradores, mostrando que aquele bairro não pertencia àquela terra. Afinal, os pássaros desautenticavam os residentes, estrangeirando-lhes? [...] O comerciante devia saber que seus passos descalços não cabiam naquelas ruas. Os brancos se inquietavam com aquela desobediência, acusando o tempo. [...] 

     As crianças emigravam de sua condição, desdobrando-se em outras felizes existências. E todos se familiavam, parentes aparentes. [...] 

    Os pais lhes queriam fechar o sonho, sua pequena e infinita alma. Surgiu o mando: a rua vos está proibida, vocês não saem mais. Correram-se as cortinas, as casas fecharam suas pálpebras.

COUTO, Mia. / Cada Homem é uma raça:contos/Mia Couto – 1ª ed. – São Paulo: Companhia das Letras, 2013. p.63 – 71. (Fragmento). 

Considere as seguintes afirmações sobre aspectos da construção linguísticas:

I. Atentando para o uso do sinal indicativo de crase, o A no pronome AQUELA, em todas as ocorrências no segmento “Aquela música se estranhava nos moradores, mostrando que aquele bairro não pertencia àquela terra.”, deveria ser acentuado.

II. Nas frases “O REMÉDIO, enfim, se haveria de pensar.”/“desdobrando-se em outras felizes EXISTÊNCIAS”, as palavras destacadas são acentuadas obedecendo à mesma regra de acentuação.

III. Na frase “– ESSES são pássaros muito excelentes, desses com as asas todas de fora.”, o elemento destacado exerce função anafórica, exprimindo relação coesiva referencial.

Está correto apenas o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • São chamados de pronomes anafóricos aqueles que estabelecem uma referência dependente com um termo antecedente, é uma palavra herdada do grego “anaphorá” e do latim “anaphora”.

    Designa-se ANÁFORA (não confundir com a figura de linguagem de mesmo nome) o termo ou expressão que, em um texto ou discurso, faz referência direta ou indireta a um termo anterior. O termo anafórico retoma um termo anterior, total ou parcialmente, de modo que, para compreendê-lo dependemos do termo antecedente.

    http://www.infoescola.com/portugues/anafora-e-catafora/

  • III. deixa me saber se o certo seria cataforica e não anaforica.?

  • Mas imaginem que o vendedor está mostrando o pássaro, na gaiola, para alguém. Ou seja, 'esse' está indicando que a gaiola não está com o vendedor e sim na mão de outra pessoa. Por que é uma anáfora? É correto dizer que é anáfora, já que o vandedor poderia estar na rua, segurando a gaiola, falando:

    - Estes são pássaros muito excelentes, desses com as asas todas de fora.

    ??????????

  • Anafórico, genericamente, pode ser definido como uma palavra ou expressão que serve para retomar um termo já expresso no texto, ou também para antecipar termos que virão depois. 

     “– ESSES são pássaros muito excelentes, desses com as asas todas de fora.”

  • I) Os pronomes demonstrativos aquela, aquele e aquilo serão escritos com crase quando a regência do termo anterior exigir uma preposição "a" como complemento. No caso, a frase está correta, pois só o verbo pertencer exige-a. Quem pertence, pertence a.

     

    II) Ambos são paroxítonos terminados em ditongo.

     

    III) É uma anáfora, eis que o termo "esses" está sendo usado para retomar termo dito anteriormente.

  • "aves de belezas" seria o termo anafórico que o ESSE está retomando?

  • O termo 'ESSES'   esta antecipando um termo, palavra que vem depois. A questao tenta induzir a marcar a letra A . 

  • Para quem tem dúvida entre Anafórico e Catafórico:

    Pronome ANAFÓRICO = se refer a algo que já foi dito. Ex: Passar em um bom concurso e ter estabilidade. ESSES são meus objetivos.

    Pronome CATAFÓRICO = indica algo que será mencionado. Ex: ESTES são meus objetivos: passar em um bom concurso e ter estabilidade. 

    Pra não esquecer mais --------  caTafórica = esTe (os dois usam T)

    espero ter contribuído

  • I) - INCORRETO

    - primeiro Aquele : sujeito

    - segundo Àquele : precedido de um verbo trans. indireto regido pela preposição "A"

     

    II) - CORRETO

    - remédio  : paraxitona terminada em ditongo

    - existências : paraxitona terminada em ditongo

     

    III) - CORRETO

    - TERMO ANAFORICO : retorna algo q disse

    - TERMO CATAFORICO: faz referência a algo que vou dizer

     

     

     

    Lembrando que "Não se Acentua o [a] Antes de Terra quando esta se opõe a "bordo, chão, mar", isto é, quando designa "terra firme"''

     

    GABARITO ''E"

  • Segundo o novo acordo ortográfico:

    Paroxítonas terminadas em ditondo crescente são proparoxítonas aparentes.

    *Re-mé-di-o

     http://www.portaldalinguaportuguesa.org/index.php?action=syllables&act=list&search=rem%C3%A9dio

    *E-xis-tên-ci-a  

     http://www.portaldalinguaportuguesa.org/index.php?action=lemma&lemma=121637

     

     

  • pra quem se interessar: separador de sílabas online

    http://www.separarensilabas.com/index-pt.php

     

  • No dia seguinte, o vendedor repetiu a sua alegre invasão. Afinal, os colonos ainda que hesitaram: aquele negro trazia aves de belezas jamais vistas. Ninguém podia resistir às suas cores, seus chilreios. Nem aquilo parecia coisa deste verídico mundo. O vendedor se anonimava, em humilde desaparecimento de si: 

      – Esses são pássaros muito excelentes, desses com as asas todas de fora. 

    Há uma referência anaforica, já que pássaros refere se a aves, terno mencionado no parágrafo anterior

  • nao entendi a primeira ,porque nao tem acento,  aquela musica é sujeito "aquela "é adjunto e é um adjetivo , aquela musica é um sujeito, musica é nucleo do sujeito.

  • FUNÇÃO ANAFÓRICA

    A reativação do referente em um texto é realizada por meio da referenciação anafórica ou catafórica, formando-se cadeias coesivas mais ou menos longas. A remissão anafórica (para trás) realiza-se por meio de pronomes pessoais de 3ª pessoa (retos e oblíquos) e os demais pronomes e também por numerais, advérbios e artigos.   Exemplo: André e Pedro são fanáticos torcedores de futebol. Apesar disso, são diferentes. Este não briga com quem torce para outro timeaquele o faz.

    Explicação: O termo isso retoma o predicado são fanáticos torcedores de futebol; este recupera o termo Pedro; aquele, o termo André; o faz, o predicado briga com quem torce para o outro time - são anafóricos.

     

     

    FUNÇÃO CATAFORICA

    A remissão catafórica (para a frente) realiza-se preferencialmente através de pronomes demonstrativos ou indefinidos neutros, ou de nomes genéricos, mas também por meio das demais espécies de pronomes, de advérbios e de numerais. Exemplos:

    Exemplo: Qualquer que tivesse sido seu trabalho anterior, ele o abandonara, mudara de profissão e passara pesadamente a ensinar no curso primário: era tudo o que sabíamos deleo professor, gordo e silencioso, de ombros contraídos.

    Explicação: O pronome possessivo seu e o pronome pessoal reto ele antecipam a expressão o professor. 

     

     

  • Gabarito letra E

     

    Emerson, vou tentar explicar a I. A banca diz que  em todas as ocorrências no segmento o AQUELA deveria ser acentuado, mas isto está errado. Vou dividir a frase em partes para ficar mais claro tá!

     

    Aquela música se estranhava nos moradores/, mostrando que aquele bairro/ não pertencia àquela terra

     

     

    I.  “Aquela música se estranhava nos moradores -> Aqui nada pede a preposição, por isso não ocorre a crase;  

     

      mostrando que aquele bairro ->  Verbo mostrar aqui é intransitivo, por isso não pede a preposição, além disso bairro é substantivo masculino e não se usa crase diante de palavras masculinas. e finalmente, 

     

    não pertencia àquela terra.->  aqui sim o uso da crase está correto, pois o verbo pertencer exige uma preposição (pertence A), terra admite o artigo a, sendo assim a+a = à;

     

    Espero ter ajudado.

  • Quem não leu o texto errou que nem eu ;]

  • Eu não li e acertei kkk

  • Tbm não li, essa não precisa muito! Pm SE
  • valeu ótimo concurso

  • A relação ANAFÓRICA me confundiu um pouco, pois tive dificuldade de encontrar o referente no texto. No entanto, deduzi que seriam "OS PÁSSAROS" e acertei a questão. :)

  • GABARITO: LETRA E

    ACRESCENTANDO EM RELAÇÃO AO ITEM  I

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoalmente

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita


ID
1884262
Banca
FUNCAB
Órgão
EMSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Partindo das premissas:

I . Todo médico é formado em medicina.

II. Todo médico é atencioso.

III. Ribamar é atencioso.

IV. Francisca é funcionária do hospital.

Pode-se concluir que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito:

    e) Correta_há pessoas atenciosas que são formadas em medicina. 

    Utilizei um diagrama lógico (aqueles círculos que formamos de acordo com as informações dadas, representações gráficas, no YouTube há boas aulas sobre o tema forneciadas gratuitamente) para resolver a questão... achei mais prático ;)

    Uma pena não ser possível o envio de imagens nos comentários. 

    Bons Estudos! (^^)/ Desculpe-me por qulauqer engano.

     

  • Questão super simples!

    A própria questão se responde. Porém para aqueles que possuirem alguma dificuldade, aconselho a usar o diagrama, fica mais fácil a visualização.

    Gabarito: Letra E.

  • KKKKK

    QUANTA INSPIRAÇÃO!

    FRANCISCA E RIBAMAR SÃO CASADOS 

  • Em resumo, temos um grande conjunto dos ATENCIOSOS, o conjunto dos médicos (formados em medicina), está "dentro", ou ainda é do mesmo tamanho dos conjunto dos atenciosos. E temos, Ribamar que é atencioso; e Francisca que é funcionária do hospital. Essas duas afirmativas nao muita informação útil.

     

    a) Francisca é atenciosa.

    FRANCISCA FAZ PARTE DO CONJUNTO FUNCIONÁRIA DO HOSPITAL. CONCLUSÕES: PODE SER ATENCIOSA; PODE SER MÉDICA... ENFIM ALTERNATIVA VAGA!

     

     b) Francisca e Ribamar são casados. 

    NÃO HÁ INFORMAÇÕES QUE POSSAMOS CHEGAR A ESTA CONCLUSÃO.

     

     c)Ribamar é formado em medicina

    RIBAMAR SENDO ATENCIOSO, PODE SER MÉDICO E FORMADO EM MEDICINA, MAS TAMBÉM PODE FAZER PARTE DO CONJUNTO DOS ATENCIOSOS QUE NÃO É MÉDICO. CONCLUSÃO: PODE SER QUE SIM, PODE SER QUE NÃO.

     

     

     d) Ribamar é funcionário do hospital.

    SER ATENCIOSO NÃO O COLOCA NO CONJUNTO FUNCIONÁRIO DO HOSPITAL.

     

     e)há pessoas atenciosas que são formadas em medicina.

    O CONJUNTO DOS MÉDICOS ESTÁ DENTRO DO CONJUNTO DOS ATENCIOSOS, NESTA SIM TEMOS CERTEZA!!! TODO MÉDICO É ATENCIOSO, E TODO MÉDICO É FORMADO EM MEDICINA. ESPERA-SE QUE OS FORMADOS EM MEDICINA SÃO ATENCIOSOS!!!

    É UMA QUESTÃO DE CONJUNTOS!!!

  • que issssssssso !

     

    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • e-

    A afirmação é que Todo médico é formado em medicina e é atencioso, não todo mundo que é formado em medicina e atencioso é medico. p->q != pq

  • a Funcab põe pra ferrar em algumas questões, de modo que chega a dar raiva, mas vira e mexe vem com uma dessas

  • Mano... Que Deus ilumine o examinador assim no meu dia!!! (Ri alto.)


ID
1884265
Banca
FUNCAB
Órgão
EMSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Se todos os maranhenses são nordestinos e todos os nordestinos são brasileiros, então pode-se concluir que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B 

     

    Ficará assim: 

     

    Maranhense está contido no conjunto Nordestino e o conjunto Nordestino está contido no conjunto Brasileiro. 

     

    (a) ERRADA --> Todo Maranhense é Nordestino 

    (b) GABARITO

    (c) ERRADA --> Todo Maranhense é Brasileiro 

    (d) ERRADA --> Todo Nordestino é Maranhense, mas nem todo Maranhense é Nordestino

    (e) ERRADA --> Todo Maranhense é Brasileiro, mas nem todo Brasileiro é Maranhense 

  • Vamos pensar nessa questão.

     

    Todo Maranhense (M) é Nordestino (N)= M c N        Obs. Então pode haver nordestino que não é Maranhense.

    Todos os nordestinos (N) são brasileiros (B)= N c B      ObsEntão podem exitirem brasileiros que não são nem Maranhense e nem Nordestino.

     

    Gabaarito:B

     

  • Usei meus antiquíssimos conhecimentos de geografia 

     

  • Quo Vadis?, uma dica, para resolver questões de RLM devemos usar as regras e não nossos conhecimentos sobre determinados assuntos que a questão aborda.

  • vídeo com a resolução no link:

    https://youtu.be/HcmzcQVkNrA

  • Resolvi a questão usando os conjuntos.

  • a) Errado, pois todo maranhense é nordestino.

    b) CORRETO, porque todos os nordestinos são brasileiros, mas não necessariamente maranhenses.

    c) Errado, pois todos os maranhenses que são nordestinos são brasileiros.

    d) Errado, é o contrário.

    e) Errado, é o contrário.

    OBS: Se é dado uma verdade, o oposto não necessariamente é uma verdade também.
    Se todos os maranhenses são nordestinos, é possível que algum nordestino não seja maranhense.

    Se todos os nordestinos são brasileiros, é possível também que haja brasileiro que não seja maranhense nem nordestino.

    OBS2: NEGAÇÃO da palavra "TODO":

    Pelo menos um...

    Existe um...
    Algum... 

  • Diagramas Lógicos 

    Letra B

    Comentário do Einstein Concurseiro bem simples para aqueles que não sabem como fazer por diagrama

     


ID
1884268
Banca
FUNCAB
Órgão
EMSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Ana, Maria e Severina são amigas e trabalham no mesmo hospital. Uma delas é médica, outra enfermeira e a outra psicóloga. Cada uma delas viajou para uma cidade diferente no Carnaval de 2016: uma delas foi para o Rio de Janeiro, outra foi para Salvador e a outra foi para São Luís. Considere as afirmações a seguir:

A médica: não viajei pra Salvador nem para São Luís. A enfermeira: meu nome não é Maria e nem Severina. A psicóloga: nem eu nem Maria viajamos para Salvador.

De acordo com as afirmações anteriores pode-se concluir que:

Alternativas
Comentários
  • MEDICA = VIAJOU PARA RJ

    ENFERMEIRA SE CHAMA ANA E VIAJOU PARA SALVADOR

    A PSICOLOGA É SEVERINA QUE VIAJOU PARA SAO LUIS;. ;)

  • Passo a passo:

     

    1 - A médica: não viajei pra Salvador nem para São Luís.

    Logo, conclui-se que: A médica foi para Rio de Janeiro.

    Após concluir o passo 3: Descobre-se que MARIA é a médica.

     

    ----------------------------------------------------------------------------------------

     

    2 - A enfermeira: meu nome não é Maria e nem Severina.

    Logo, conclui-se que: O nome da enfermeira é Ana.

    Sabendo para onde foi Maria e Severina, somente resta a Ana ter ido para Salvador.

    ----------------------------------------------------------------------------------------

     

    3 - A psicóloga: nem eu nem Maria viajamos para Salvador.

    Logo, conclui-se que: O nome da psicóloga é Severina.

    Já sei que Maria foi para o Rio de Janeiro. Então Severina foi para São Luís.

     

    Conclusão:

    A médica é Maria e viajou para o Rio de Janeiro.

    "LETRA B".

     

  • Muito boa a questão , gostei ! (Y)

  • MARIA               ANA                          SEVERINA

    MÉDICA          ENFERMEIRA             PSICOLOGA

    RJ                    SALVADOR                 SÃO LUÍS

     

    Gabarito : B

  • Olhe as respostas para ver como fará a tabela.


ID
1884271
Banca
FUNCAB
Órgão
EMSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Uma escola de dança oferece aulas de zumba, samba, sapateado, forró e frevo. Todas as professoras de zumba são, também, professoras de samba, mas nenhuma professora de samba é professora de sapateado. Todas as professoras de forró são, também, professoras de frevo, e algumas professoras de frevo são, também, professoras de sapateado. Sabe-se que nenhuma professora de frevo é professora de samba, e como as aulas de samba, forró e sapateado não têm nenhuma professora em comum, então:

Alternativas
Comentários
  • ´Se desenhar o diagrama fica super tranquilo. Vou tentar explicar:

    A bolinha de zumba está dentro da de samba.

    Separadamente, a bolinha de forró está dentro da bolinha de frevo. 

    Já a bolinha de sapateado só engloba o frevo porque o texto diz que samba, sapateado e forró não têm nenhuma professora em comum.

     

    Depois é só analisar as alternativas.

    Espero ter ajudado.

  • O difícil é desenhar o diagrama corretamente...rs

    Obrigada pela ajuda, Serenna!

  • Desenho: http://imgur.com/a/ShRPS

  • Obrigado pela dica, Serenna. Resolvi facilmente através de diagramas. 

  • R- A

  • Essas questões parecem muito dificeis, mas se você aprender diagramas você resolve rápido


ID
1884274
Banca
FUNCAB
Órgão
EMSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Entre Leonardo, Otávio e Rodrigo, um é maranhense, um mineiro e o outro, carioca. Um deles tem 30 anos, um tem 35 anos, e o terceiro, 40 anos. Sabe-se que:

I. O carioca não tem 35 anos.

II. Otávio não é maranhense.

III. O mineiro tem 30 anos.

IV. Rodrigo não tem 30 anos.

De acordo com essas informações pode-se afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C 

     

     

    Algumas considerações: 

    1°) Se o Carioca não tem 35 anos e o Mineiro tem 30 anos, então concluímos que o Carioca tem 40 anos de idade. (Só com essa informação já eliminamos as alternativas (b); (d) e (e) 

    2°) Otávio não é Maranhense e o carioca tem 40 anos. Logo concluímos sem medo de errar que Otávio é Mineiro. 

    3°) Se Rodrigo não tem 30 anos, então ele não poderá ser Mineiro. 

     

    Já com essas informações é possível matar a questão pela tabela: 

     

     

                       MA    MG     RJ      30       35        40 

    Leonardo      S       N        N        N        S         N 

    Otávio          N       S        N        S        N         N

    Ródrigo       N       N        S        N        N         S

  • Como vc descobriu que o Otávio é Mineiro?

  • Se o Carioca não tem 35 anos, então ele tem 30 ou 40. Porém, afirma-se que o Mineiro tem 30, portanto o carioca só pode ter 40.

    Se o Carioca tem 40 e o mineiro 30, o maranhense tem 35

    sabendo a idade de cada naturalidade da pra descartar as respostas erradas

     a) o maranhense não tem 35 anos. FALSO

     b) Leonardo é maranhense e tem 40 anos. FALSO

     c)  Rodrigo é carioca e tem 40 anos

     d) Otávio é carioca e tem 30 anos FALSO

     e) Rodrigo é maranhense e tem 40 anos. FALSO

     

    Assim, a única que pode ser verdadeira é a letra C.

    Não sei se é o caminho mais fácil, mas foi o único que consegui trilhar.

  • Não dá pra descobrir que Otávio é Mineiro. Aqui temos 3 colunas: (vou tentar desenhar com textos)

    Adotaremos O - Otávio, R - Rodrigo, L - Leonardo, Ca - Carioca, Mi - Mineiro, Ma - maranhense

    Quem?    Idade?   Local?

    O/R         40         Ca

    O/L          30         Mi

    R/L          35         Ma

    Agora é só ir nas alternativas e vê qual se encaixa. Lembrando que para que a alternativa ficasse PERFEITA, deveria redigir-se o termo "PODE" no lugar de "É". Uma vez que com as proposições não dá pra saber com certeza quem é da onde.

  • Bastava relacionar a idade aos Estados para matar a questão!

  • Matei a questão por eliminação. Só relacionei os estados com a idade. Como vcs conseguiram achar as pessoas com idade exata e a naturalidade? 

  • Acredito que a banca fez isso propositadamente, só pra tomar tempo do candidato. Sabendo as relações entre estados e idades já é possível acertar a questão.

  • Algo de arrado nao esta certo kkk mancada da banca, fiquei um tempo nessa questão tentando relacionar os nomes 

  • estranho eu chutei ,porque no meu conceito ,diz :

    O carioca não tem 35 anos. II. Otávio não é maranhense. III. O mineiro tem 30 anos. IV. Rodrigo não tem 30 anos  ,se rodrigo nao tem 30 anos ,ele nao pode ser mineiro ,ou ele e carioca ou maranhense ,mas sabemos que otavio nao e maranhense entao rodrigo seria maranhense e nao carioca

  • Galera, está questão na minha opinião tem uma pegadinha bem fajuta da banca. No enunciado:
    Entre Leonardo, Otávio e Rodrigo, um é maranhense, um mineiro e o outro, carioca. Um deles tem 30 anos, um tem 35 anos, e o terceiro, 40 anos. Sabe-se que:

    Veja que ele dá uma dica bem incomum de se perceber por ser muito obvia, pois com essa informação se mata a questão. Visto que o terceiro, na sequencia do enunciado é Rodrigo. Foi assim que matei a questão.

    proposiçoes:
    I. O carioca não tem 35 anos. 
    II. Otávio não é maranhense.
    III. O mineiro tem 30 anos.
    IV. Rodrigo não tem 30 anos.


    Mineiro tem 30 anos (Otavio)
    carioca não tem 35, então sobra 40 (Rodrigo)
    Sobra então Leonardo que é maranhense e tem 35 anos.

    gabarito C

  • Não era necessário relacionar os três elementos, mas sabendo que o gabarito é letra C isso é possível, vejam: 

    Rodrigo - Carioca - 40 anos;

    Otávio - Mineiro - 30 anos;

    Leonardo - Maranhense - 35 anos.

  • Olá QColegas.

    Gostei desta explicação.

    https://www.youtube.com/watch?v=MMRSb1H5qMQ

     

    Na Luta!!!  ;-)

  • Não consegui resolver a questão, mas a achei mt boa. É justamente isso q as bancas procuram, uma questão q aparenta ser fácil e nos toma um tempo sinistro. É bom errar aqui pra ficar calejado com essas bancas!

  • O bizu está no 2° período da frase, onde ele afirma que o terceiro tem 40 anos, o terceiro que ele fala respectivamente é Rodrigo, depois é so ir relacionando.


ID
1884277
Banca
FUNCAB
Órgão
EMSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Observe as sequências a seguir:

A= (1,1, 2, 3, 5, 8,..., an )

B = (1, 4, 9,16, 25,..., bn )

C = (1, 3, 6,10,15,..., cn )

De acordo com as sequêcias anteriores, o valor da expressão E = 2.(a9 + a10) + 3.(b9+ b10 ) + 5.(c9 + c10 ), é:

Alternativas
Comentários
  • A = (1,1,2,3,5,8,13,21,34,55,...,an). Obs: Soma-se o número atual com o anterior para se encontrar o próximo.

    Ex: 8 + 5 = 13
    Ex: 13 + 8 = 21

    B = (1,4,9,16,25,36,49,64,81,100,...,an). Obs: Soma-se o número atual com o próximo número inteiro ímpar crescente.

    Ex: 1+3 = 4
    Ex: 4 + 5 = 9
    Ex: 9 + 7 = 16

    C = (1,3,6,10,15,21,28,36,45,55,...,an). Obs: Soma-se o número atual com o próximo número inteiro crescente.

    Ex: 1+2 = 3
    Ex: 3 + 3 = 6
    Ex: 6 + 4 = 10

    Depois é só jogar na expressão:

    E = 2.(34+55) + 3.(81+100) + 5.(45+55)

    E = 1.221 (Alternativa C).

  • An = soma o atual com o da casa anterior

    Bn=1²,2²,3²,4².....9²,10²

    Cn= numero atual + numero da casa que ficará.


ID
1884280
Banca
FUNCAB
Órgão
EMSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Quando não canto reggae, não danço samba de crioula ou danço frevo. Quando vou à praia, não danço samba de crioula e danço frevo. Quando não como uma galinhada e danço samba de crioula, não canto reggae. Quando não vou à praia e danço frevo, não danço samba de crioula. Hoje, danço samba de crioula. Portanto, hoje

Alternativas
Comentários
  • Alguém para explicar? essa foi foda rsss

  • Fiz essa questão e o gabarito deu letra "D", mas no site tá informando "C". Alguém pode ajudar?

  • O gabarito deve ter sido alterado. 

     

    GABARITO ATUAL: D

  • GABARITO D 

     

    Quando(Se) não canto reggae, não danço samba de crioula ou danço frevo. ~A --> (~B v C) 

    Quando(Se) vou à praia, não danço samba de crioula e danço frevo. D --> (~B ^ C)

    Quando(Se) não como uma galinhada e danço samba de crioula, não canto reggae. (~E ^ B) --> ~A

    Quando(Se) não vou à praia e danço frevo, não danço samba de crioula. (~D ^ C) --> ~B

    Hoje, danço samba de crioula. B = v 

     

    ~A --> (~B v C) 

      f --> (f V f) 

      f --> f = v 

     

    D --> (~B ^ C) 

     f --> (f ^ f) 

     f --> f = v 

     

    (~E ^ B) --> ~A 

    (f ^ v) --> f 

        f --> f = v 

     

    (~D ^ C) --> ~B

    (v ^ f) --> f 

        f --> f = v 

     

    B = v 

     

     

    (a) canto reggae(V), e não danço frevo(V), e vou à praia(F), e como uma galinhada(V).

    (b) não canto reggae(F), e danço frevo(F), e vou à praia(F), e como uma galinhada(V).

    (c) não canto reggae(F), e danço frevo(F), e não vou à praia(V), e não como uma galinhada(F)

    (d) canto reggae(V), e não danço frevo(V), e não vou à praia(V), e como uma galinhada(V).

    (e) canto reggae(V), e danço frevo(F), e não vou à praia(V), e como uma galinhada(V). 

  • letra D

    Minha resposta: http://prntscr.com/crubkd

  • ALGUÉM ME DÁ UMA ESPERANÇA SE É POSSÍVEL APRENDER ISSO....

  • Questão chatinha, porém não é complicada.......o mais complicado é montar as premissas e sair do presuposto que é um argumento válido(todas as premissas e conclusão são verdadeiras), a parti daí é só atribuir valores para as proposições de modo que o resultado seja sempre verdade.

    Foi o que o Colega Einstein fez no seu comentário.

     

    OBS: Os conectivos "quando, pois, se" anuciam sempre o antecessor(se). Fonte: Prof. Josimar Padilha.

     

     

     

     

  • Esse tipo de questão é só na base do treino...

  • Renata Abreu, dá sim. Leva tempo e muito prática. Hoje, nem acredito que sei fazer. No início foi complicado.

  • Alguém pode explicar, por favor?

     

  • quero saber qual o proximo passo quando se preenche sobre o dançar samba? pq tem 4 possibilidades certo? se na ultima eu tenho q teer F => F entao para o conectivo ^ eu tenho mais 3 opções, certo? seria por metodo de tentativas?, meu n ta encaixando no meu cerebro

  • VIVIANE, SIM É ESSE MÉTODO MESMO.

    TEM QUE IR ATRIBUINDO VALORES LÓGICOS, UMA DICA É IR FECHANDO POR CONJUNTO E DEPOIS IR PARA AS PROPOSIÇÕES SEPARADAS,

  • Questão é bem fácil só você não se assustar, você tem que começa pela segunda frase pois, tem o conectivo E, alem disso, você não pode deduzir coisas, assim no começo na segunda frase não vai dar para saber se você dança ou não frevo, mas pela tabuada logica, toda a frase Quando vou à praia(aqui é falso) , não danço samba de crioula(falso) e danço frevo (n sei) (Falso – pela tabela verdade n pode vf-f)

    Depois, você substitui na ultima frase: "Quando não vou à praia (verdade) e danço frevo ( tem que ser falso) , não danço samba de crioula (falso)

    As informações sobre dança samba ele já deu antes no final da questão, e não ir a praia você descobriu trocando na segunda frase.

    Assim você substitui na primeira frase:

    Quando não canto reggae (falso) , não danço samba de crioula (falso) ou danço frevo ( falso)

    As informações não danço frevo e não danço samba você já sabia, e pela tabuada logica do se então, o não quanto reggae não pode ser verdade.

    Agora você substitui na terceira frase: "Quando não como uma galinhada(falso) e danço samba de crioula(v) ( não pode ser verdade ), não canto reggae (falso)".

    A dica é saber tabuada logica do E= tudo v da V, Se então= Vai Fugir da Falso, Ou= Tudo F da F.

    Substituir nas frases começando pela segunda, com base na dica que dança samba de crioula.

    e não deduzir nada antes do tempo, que seria supor que vc dança frevo por que no começo não tem como saber, mas não é necessário pois na segunda parte da segunda frase, por ser tabuada do conectivo E, sendo um falso não importaria o outro, a frase seria falsa, assim usando a tabuada logica, do Se então, o vou a praia tem que ser falso.

    PMSC

  • Gab: D

    Quando não canto reggae (F), não danço samba de criola (F) ou danço frevo (F)

    Quando vou à praia (F), não danço samba de criola (F) e danço frevo (F)

    Quando não como uma galinhada (F) e danço samba de criola (V), não canto reggae (F)

    Quando não vou à praia (V) e danço frevo (F), não danço samba de criola (F)

    danço samba de criola (V)

  • Essa professora do Qc pelo amor de Deus

  • Vídeo com a resposta dessa questão: youtube.com/watch?v=EycKMjdf2ns


ID
1884283
Banca
FUNCAB
Órgão
EMSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Dizer que não é verdade que Francisco é dentista e Tânia é enfermeira, é logicamente equivalente a dizer que é verdade que:

Alternativas
Comentários
  • NÃO é Verdade = Mentira

     

    Leis de Morgan

    E "vira" OU

    OU "vira" E

     

    1) Procure isso de antemão na questão.

    2) Depois NEGAR as proposições.

     

    -  Francisco é dentista = Francisco não é dentista

    - E negou virou OU

    - Tânia é enfermeira = Tânia não é enfermeira 

     

    Resposta "LETRA E".

    Resolução didática para os colegas com dificuldade, depois que aprendeu bate o olho e faz.

  • ~(FD e TE)

    ~FD ou ~TE

    Vamos na fé.

  • Não é verdade que .... é o mesmo que dizer que é mentira. De acordo com a Lei de Morgan: "e" vira "ou" ; "ou" vira "e", logo:

     Francisco é dentista / Tânia é nefermeira (mentira) =  Francisco não é dentista "ou" Tânia não é enfermeira.

  • AFIRMO A PRIMEIRA PROPOSIÇÃO

    NEGO A SEGUNDA PROPOSIÇÃO

    TROCO O CONECTIVO E por OU.

    (SIMPLES ASSIM).

     

    Bons estudos #Madrugadores.

  • Lei de Morgan:

    ~(P^Q) = ~P v ~Q

    Para negar uma conjunção, nega as proposições e troca o conectivo por disjunção,  ou seja, E por OU. 

    Conhecendo essa lei e sabendo aplicar fica fácil demais. Dica: saiba todas de có e salteado. 

  • DÚVIDA: A questão pede equivalência lógica e a resposta é a negação? o.O

    Francisco não é dentista e Tânia é enfermeira, é equivalente a Se Francisco não é dentista, então Tânia não é enfermeira.

    Alguem poderia me explicar? Porque pensei que fosse a alterantiva A : Se Francisco não é dentista, então Tânia não é enfermeira. Já que a equivalência lógica da CONJUNÇÃO E é a CONDICIONAL SE...ENTÃO, e a NEGAÇÃO DA CONJUNÇÃO E é a DIJUNÇÃO OU.

  • Letra E

    Reescrevendo o enunciado fica assim: "A Negação de 'Francisco é dentista e Tânia é enfermeira', é logicamente equivalente a:

    e) Francisco não é dentista ou Tânia não é enfermeira.

  • Vale lembrar que expressão como "não é verdade que" antes de proposições compostas é como dizer que você deve negar AMBAS Não é verdade que A ^ B = ~(A ^ B)
  • Clarice Almeida, "não é verdade que" = "negação de".

  • Rapaz, essa professora Letícia tinha que ganhar o prêmio. "Pior professora do QC eleita pela comunidade"

  • GABARITO= E

    PM/SC

    DEUS

  • ''Calango Tango"

    Baia e Rockboys .... muito sommm rsrs


ID
1884286
Banca
FUNCAB
Órgão
EMSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Dona Josefina montou uma barraca e investiu R$ 1.080,00 para produzir e vender bolos. Cada bolo é vendido por R$ 15,00, já com um lucro de 25%. A venda diária é de 30 bolos. O número mínino de dias, que ela deve trabalhar para recuperar o valor investido, é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

     

    O bolo é vendido por 15 reais com um lucro de 25% então:

     

    15      125%

     x       100%

     

    x = 12 ( em cada bolo ela gasta 12 reais e lucra 3 )

     

    3 x 30 bolos por dia = 90

     

    1080/90=12

  • Tecnicamente, essa questão deveria ser anulada, pois o enunciado não especificou que a recuperação do dinheiro investido deveria se dar somente pelo lucro obtido.

    Se o bolo é vendido por 15,00, o dinheiro investido (custo de produção) seria recuperado com a venda de 72 bolos (15,00 x 72 = 1080,00), o que ocorreria em algum momento do terceiro dia de venda.

    Se alguém discorda/concorda, manifeste-se em seguida.

    Obrigado!

  • Analogicamente, pensem no seguinte exemplo:

    Josefina gastou 30,00 para fazer bolos.

    O custo de cada bolo é de 10,00. Com isso, Josefina produziu 3 bolos.

    Josefina vende cada bolo por 15,00 (33,3% de lucro em cima de cada bolo, isto é, 5,00 de lucro)

    Pergunta-se: quantos bolos Josefina precisa vender para recuperar o dinheiro gasto?

    Obviamente, ela precisa vender 2 bolos para recuperar o dinheiro gasto (2 x 15,00 = 30,00). O que vier depois disso é lucro (15,00)

    Se admitíssemos como certo o raciocínio desenvolvido pela questão, Josefina teria de vender 6 bolos (6 x 5,00 = 30,00) para recuperar o dinheiro investido, o que é logicamente impossível, uma vez que, partindo das premissas fáticas do exemplo em comento, ela só conseguiria fazer 3 bolos. 

     


ID
1884292
Banca
FUNCAB
Órgão
EMSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

As Normas Operacionais do SUS foram instrumentos utilizados para a definição de estratégias e movimentos tático-operacionais que reorientavam a operacionalidade do Sistema Único de Saúde. Sobre essas normas analise as afirmativas a seguir.

I. A Norma Operacional Básica do SUS 01/91 estabeleceu o instrumento convenial como a forma de transferência de recursos do INAMPS para os estados, Distrito Federal e municípios.

II. Uma das principais contribuições da Norma Operacional de Assistência à Saúde de 2001 foi a criação da transferência regular e automática – fundo a fundo – do teto global da assistência para municípios em gestão semiplena.

III. A Norma Operacional Básica do SUS de 1996 estabeleceu o processo de regionalização como estratégia de hierarquização dos serviços de saúde e de busca de maior equidade.

Está correto apenas o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • I. A Norma Operacional Básica do SUS 01/91 estabeleceu o instrumento convenial como a forma de transferência de recursos do INAMPS para os estados, Distrito Federal e municípios. CORRETO

     

    II. Uma das principais contribuições da Norma Operacional de Assistência à Saúde de 2001 foi a criação da transferência regular e automática – fundo a fundo – do teto global da assistência para municípios em gestão semiplena. (Errado - Norma operacional de 01/93)

     

    III. A Norma Operacional Básica do SUS de 1996 estabeleceu o processo de regionalização como estratégia de hierarquização dos serviços de saúde e de busca de maior equidade. ERRado, foi de 01/ 2001

     

     

    http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:nQdR9CM-K_oJ:www.sejusp.ms.gov.br/wp-content/uploads/sites/64/2015/05/apostila-atualizacao-gestao-do-trabalho-para-servidores-de-nivel-medio.pdf+&cd=7&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br

     

  • CORRETA (I) NOB SUS 01/91 - 1.1 – PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS

    1.1.1 – Ressalvados os casos de manifesta impraticabilidade ou inconveniência e desde que observadas as disposições contidas no Art. 17 da Lei 8.074, de 31/07/90, será utilizado o instrumento convenial como forma de transferência de recursos do INAMPS para os Estados, Distrito Federal e Municípios.

    ERRADA (II) Um dos principais pontos da Norma Operacional Básica 01/93:

    Cria transferência regular e automática (fundo a fundo) do teto global da assistência para municípios em gestão semiplena;

    ERRADA (III) NOAS 2001 - 1 - Estabelecer o processo de regionalização como estratégia de hierarquização dos serviços de saúde e de busca de maior equidade.


ID
1884295
Banca
FUNCAB
Órgão
EMSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

De acordo com as disposições legais acerca das distribuições das vagas nos Conselhos de Saúde, as entidades dos trabalhadores da área da saúde devem ter representatividade de:

Alternativas
Comentários
  • I - O número de conselheiros será definido pelos Conselhos de Saúde e constituído em lei.

     

    II - Mantendo o que propôs as Resoluções nos 33/92 e 333/03 do CNS e consoante com as Recomendações da 10a e 11a Conferências Nacionais de Saúde, as vagas deverão ser distribuídas da seguinte forma:

     

    a)50% de entidades e movimentos representativos de usuários;

     

    b)25% de entidades representativas dos trabalhadores da área de saúde;

     

    c)25% de representação de governo e prestadores de serviços privados conveniados, ou sem fins lucrativos.

     

     

    Fonte: RESOLUÇÃO Nº 453, DE 10 DE MAIO DE 2012(*)

     

    http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/cns/2012/res0453_10_05_2012rep.html

  • GABARITO: LETRA D

    II - Mantendo o que propôs as Resoluções nos 33/92 e 333/03 do CNS e consoante com as Recomendações da 10a e 11a Conferências Nacionais de Saúde, as vagas deverão ser distribuídas da seguinte forma:

    a)50% de entidades e movimentos representativos de usuários;

    b)25% de entidades representativas dos trabalhadores da área de saúde;

    c)25% de representação de governo e prestadores de serviços privados conveniados, ou sem fins lucrativos.

    RESOLUÇÃO Nº 453, DE 10 DE MAIO DE 2012.


ID
1884298
Banca
FUNCAB
Órgão
EMSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Situações que condicionavam o acesso do usuário aos serviços públicos de saúde, como a necessidade de estarem formalmente inseridos no mercado de trabalho, foram legalmente excluídas com as disposições constitucionais acerca do SUS e com a Lei nº 8.080/1990 por meio do seguinte princípio:

Alternativas
Comentários
  • Todos devem ter acesso à saúde independente de classe social, condição financeira...

  • universalidade

  • A saúde é direito fundamental, sendo assim deverá obedecer ao princípio da UNIVERSALIDADE.

  • GABARITO E

    universalidade---> acesso

  • I - universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência; [TODOS TÊM DIREITO]

  • GABARITO: LETRA E

    Universalidade: É a garantia de atenção à saúde, por parte do sistema, a todo e qualquer cidadão (“A saúde é direito de todos e dever do Estado” – Art. 196 da Constituição Federal de 1988).

    Com a universalidade, o indivíduo passa a ter direito de acesso a todos os serviços públicos de saúde, assim como aqueles contratados pelo poder público de saúde, independente de sexo, raça, renda, ocupação ou outras características sociais ou pessoais. Saúde é direito de cidadania e dever do Governo: Municipal, Estadual e Federal.

    FONTE: WWW.PORTALEDUCAÇÃO.COM.BR


ID
1884301
Banca
FUNCAB
Órgão
EMSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

As instâncias de pactuação consensual entre os entes federativos para definição das regras da gestão compartilhada do SUS são denominadas:

Alternativas
Comentários
  • Decreto 7508/2011:

     

    Art. 2o  Para efeito deste Decreto, considera-se:

     

    IV - Comissões Intergestores - instâncias de pactuação consensual entre os entes federativos para definição das regras da gestão compartilhada do SUS;

  • GABARITO B

     

    As comissões intersetoriais .

    Finalidade: articular politicas e programas de interesse para a saude, cuja execução envolva areas não compreendidas no âmbito do SUS.

     

    As comissões intergestores

    São instâncias de pactuação consensual entre os entes federativos para definição das regras da gestão compartilhada do SUS.

  • gb B

    PMGOO

  • gb B

    PMGOO


ID
1884304
Banca
FUNCAB
Órgão
EMSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Sobre as regiões de saúde, analise as afirmativas.

I. São espaços geográficos contínuos constituídos por agrupamentos de Municípios limítrofes.

II. Uma das características das Regiões de Saúde é que elas devem ser compostas estritamente por municípios do mesmo estado.

III. Os entes federativos devem definir, entre outras coisas, o rol de ações e serviços que serão ofertados nas Regiões de Saúde.

Está correto apenas o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • Portaria 399/06 - Pacto da Saúde.

    Regiões de Saúde

    As Regiões de Saúde são recortes territoriais inseridos em um espaço geográfico contínuo, identificadas pelos gestores municipais e estaduais a partir de identidades culturais, econômicas e sociais, de redes de comunicação e infra-estrutura de transportes compartilhados do território;

    (...)

    As regiões podem ter os seguintes formatos: Regiões intraestaduais, compostas por mais de um município, dentro de um mesmo estado; Regiões Intramunicipais, organizadas dentro de um mesmo município de grande extensão territorial e densidade populacional; Regiões Interestaduais, conformadas a partir de municípios limítrofes em diferentes estados; Regiões Fronteiriças, conformadas a partir de municípios limítrofes com países vizinhos.

     

  • Gabarito: Letra E.

     

    De acordo com o Decreto 7508/2011.

     

    Item I- Correto.

     

    Art. 2º Para efeito deste Decreto, considera-se:


    I - Região de Saúde - espaço geográfico contínuo constituído por agrupamentos de Municípios limítrofes, delimitado a partir de identidades culturais, econômicas e sociais e de redes decomunicação e infraestrutura de transportes compartilhados, com a finalidade de integrar a organização, o planejamento e a execução de ações e serviços de saúde;

     

    Item II-Errado.

     

    CAPÍTULO II
    DA ORGANIZAÇÃO DO SUS

     

     

    Seção I
    Das Regiões de Saúde

    § 1º Poderão ser instituídas Regiões de Saúde interestaduais, compostas por Municípios limítrofes,por ato conjunto dos respectivos Estados em articulação com os Municípios.

     

    Item III- Correto.

     

    CAPÍTULO II
    DA ORGANIZAÇÃO DO SUS

     

    Seção I
    Das Regiões de Saúde

     

    Parágrafo único. Os entes federativos definirão os seguintes elementos em relação às Regiões de Saúde:

    III - rol de ações e serviços que serão ofertados;

     

     

  • GABARITO: LETRA E

    Art. 2º Para efeito deste Decreto, considera-se:

    I - Região de Saúde - espaço geográfico contínuo constituído por agrupamentos de Municípios limítrofes, delimitado a partir de identidades culturais, econômicas e sociais e de redes de comunicação e infraestrutura de transportes compartilhados, com a finalidade de integrar a organização, o planejamento e a execução de ações e serviços de saúde;

    FONTE: DECRETO Nº 7.508, DE 28 DE JUNHO DE 2011.

  • I. ( V ) Art. 2º, I - Região de Saúde - espaço geográfico contínuo constituído por agrupamentos de Municípios limítrofes

    II. ( F ) Art. 4º, § 1º Poderão ser instituídas Regiões de Saúde interestaduais...

    III. ( V ) Art. 7º, Parágrafo único., III - Literalidade da lei.

    Alternativa correta: Letra E

    Fonte: Decreto 7.508


ID
1884307
Banca
FUNCAB
Órgão
EMSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

De acordo com o Decreto nº 7.508, de junho de 2011, é correto afirmar que o Contrato Organizativo da ação Pública da Saúde tem como objeto a:

Alternativas
Comentários
  • A) Função das comissões intergestoras

    B) Competência exclusiva da CIT (Comissão intergestora tripartite)

    C) CONTRATO ORGANIZATIVO DAS AÇÕES PUBLICAS DE SAUDE

    D) Função das comissões intergestoras

    E) Função das comissões intergestoras

     

    Ainda reforçando:

    Contrato Organizativo da Ação Pública da Saúde - acordo de colaboração firmado entre entes federativos com a finalidade de organizar e integrar as ações e serviços de saúde na rede regionalizada e hierarquizada, com definição de responsabilidades, indicadores e metas de saúde, critérios de avaliação de desempenho, recursos financeiros que serão disponibilizados, forma de controle e fiscalização de sua execução e demais elementos necessários à implementação integrada das ações e serviços de saúde;
     

  • CONTRATO ORGANIZATIVO DA AÇÃO PÚBLICA DA SAÚDE 

    FINALIDADE:  organizar e integrar as ações e serviços de saúde na rede regionalizada e hierarquizada, com DEFINIÇÃO de: 

    o   responsabilidades,  
    o  indicadores e metas de saúde,  
    o  critérios de avaliação de desempenho,  
    o  recursos financeiros que serão disponibilizados,  
    o  forma de controle e fiscalização de sua execução e  
    o  demais elementos necessários à implementação integrada das ações e serviços de saúde; 

  • DECRETO Nº 7.508, DE 28 DE JUNHO DE 2011

     

    Art. 34. O objeto do Contrato Organizativo de Ação Pública da Saúde é a organização e a
    integração das ações e dos serviços de saúde, sob a responsabilidade dos entes federativos em uma
    Região de Saúde
    , com a finalidade de garantir a integralidade da assistência aos usuários.

  • Falou em Contrato Organizativo da ação Pública da Saúde (COAP)

    Falou em organizar e integrar as ações e serviços

  • Gabarito, em suma:

     

    e) organização e a integração das ações e dos serviços de saúde, sob a responsabilidade dos entes federativos em uma Região de Saúde (Em regra, falou de do Contrato Organizativo de Ação Pública da Saúde, procura a palavra responsabilidade. Um dos objetivos deste acordo é incumbir - responsabilizar - os entes na organização da rede de saúde. Logo, quando mencionar "Sob responsabilidade dos entes federativos", ou "Definir responsabilidade - solidária ou coletiva - dos entes"; vai de contrato Org. de Ação Púb. da Saúde. No entanto, esta é apenas uma das disposições dele, não a única. Cuidado!)

  • GABARITO: LETRA C

    DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES  

    Art. 2º Para efeito deste Decreto, considera-se:  

    II - Contrato Organizativo da Ação Pública da Saúde - acordo de colaboração firmado entre entes federativos com a finalidade de organizar e integrar as ações e serviços de saúde na rede regionalizada e hierarquizada, com definição de responsabilidades, indicadores e metas de saúde, critérios de avaliação de desempenho, recursos financeiros que serão disponibilizados, forma de controle e fiscalização de sua execução e demais elementos necessários à implementação integrada das ações e serviços de saúde; 

    DECRETO Nº 7.508, DE 28 DE JUNHO DE 2011.

  • a) ERRADO - Art. 32. As Comissões Intergestores pactuarão: IV - Responsabilidades dos entes federativos na Rede de Atenção à Saúde, de acordo com o seu porte demográfico...

    b) ERRADO - Art. 32., Par. único. Serão de competência exclusiva da Comissões Intergestores Tripartite a pactuação: II - Dos critérios para o planejamento integrado das ações e serviços de saúde da Região de Saúde

    c) CORRETO - Art. 34. Trecho literal deste artigo.

    d) ERRADO - Art. 14-A. As Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite, Parágrafo único., I

    e) ERRADO - Art. 32. As Comissões Intergestores:, II

    Fonte: Decreto 7.508


ID
1884310
Banca
FUNCAB
Órgão
EMSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

São considerados Determinantes Sociais da Saúde – DSS, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Letra A) idade

     

    Os determinantes sociais da saúde (DSS) estão relacionados às condições em que uma pessoa vive e trabalha. Também podem ser considerados os fatores sociais, econômicos, culturais, étnicos/raciais, psicológicos e comportamentais que influenciam a ocorrência de problemas de saúde e fatores de risco à população, tais como moradia, alimentação, escolaridade, renda e emprego.

  •  

    GABARITO - LETRA A

    LEI 8.080 / 1990 Art. 3º  - Os níveis de saúde expressam a organização social e econômica do País, tendo a saúde como determinantes e condicionantes, entre outros, a alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, a atividade física, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais.
     

  • Lei 8080/90 – Lei Orgânica da Saúde:

    Art.3 – Condicionantes e Determinantes da Saúde:

    1° - Alimentação;
    2° - Moradia;
    3° - Saneamento Básico;
    4° - Meio Ambiente;
    5° - Trabalho;
    6° - Renda;
    7° - Educação;
    8° - Atividade Física;
    9° - Transporte;
    10° - Lazer;
    11° - Acesso aos bens e serviços essenciais.

  • Determinantes sociais da saúde de acordo com quem? Porque de acordo com o determinantes de saúde intermediarios da OMS os fatores biológicos são incluídos como determinantes da saúde.

    questão caberia recurso

  • Idade é um determinante INDIVIDUAL, assim como sexo e fatores genéticos.

  • Idade é um fator intrínseco e não um determinante social de saúde.


ID
1884313
Banca
FUNCAB
Órgão
EMSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Marque a alternativa que corresponde a uma competência da direção municipal do Sistema Único de Saúde.

Alternativas
Comentários
  • Art. 18. À direção municipal do Sistema de Saúde (SUS) compete:
    I ­ planejar, organizar, controlar e avaliar as ações e os serviços de saúde e gerir e executar os serviços
    blicos de saúde;
    II ­ participar do planejamento, programação e organização da rede regionalizada e hierarquizada do
    tema Único de Saúde (SUS), em articulação com sua direção estadual;
    III ­ participar da execução, controle e avaliação das ações referentes às condições e aos ambientes de
    balho;
    IV ­ executar serviços:
    a) de vigilância epidemiológica;
    b) vigilância sanitária;
    c) de alimentação e nutrição;
    d) de saneamento básico; e
    e) de saúde do trabalhador;
    V ­ dar execução, no âmbito municipal, à política de insumos e equipamentos para a saúde;
    VI ­ colaborar na fiscalização das agressões ao meio ambiente que tenham repercussão sobre a saúde
    mana e atuar, junto aos órgãos municipais, estaduais e federais competentes, para controlá­las;
    VII ­ formar consórcios administrativos intermunicipais;
    VIII ­ gerir laboratórios públicos de saúde e hemocentros;
    IX ­ colaborar com a União e os Estados na execução da vigilância sanitária de portos, aeroportos e
    nteiras;
    X ­ observado o disposto no art. 26 desta Lei, celebrar contratos e convênios com entidades prestadoras
    serviços privados de saúde, bem como controlar e avaliar sua execução;
    XI ­ controlar e fiscalizar os procedimentos dos serviços privados de saúde;
    XII ­ normatizar complementarmente as ações e serviços públicos de saúde no seu âmbito de atuação.
    Art. 19. Ao Distrito Federal competem as atribuições reservadas aos Estados e aos Municípios.
     

  • GABARITO LETRA - D (Art. 18; VII - Formar consórcios administrativos intermunicipais).

    (A) - RESPONSABILIDADE ESTADUAL -  Coordenar e, em caráter complementar, executar ações e serviços de saúde do trabalhador.
    (B) - RESPONSABILIDADE FEDERAL - Promover articulação com os órgãos educacionais e de fiscalização do exercício profissional, bem como com entidades representativas de formação de recursos humanos na área de saúde.
    (C) - RESPONSABILIDADE ESTADUAL - Coordenar e, em caráter complementar, executar ações e serviços: de vigilância epidemiológica; de vigilância sanitária.
    (E) - RESPONSABILIDADE FEDERAL - Formular, avaliar e apoiar políticas de alimentação e nutrição.
     

  • SOCORRO JESUS AMADO

  • GABARITO: LETRA D

    Art. 18. À direção municipal do Sistema de Saúde (SUS) compete:

    VII - formar consórcios administrativos intermunicipais;

    FONTE: LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990.

  • Coordenar a política de saúde do trabalhador (União)

    Promover articulação com os órgãos educacionais (União)

    Coordenar os sistemas de vigilância sanitária. (União)

    Formar consórcios administrativos intermunicipais. (Municípios)

    Formular políticas de alimentação e nutrição. (União)


ID
1884316
Banca
FUNCAB
Órgão
EMSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Acerca do disposto na Lei nº 8.142/1990, analise as afirmativas a seguir.

I. A Conferencia de Saúde atua na formulação de estratégias e no controle da execução da política de saúde na instância correspondente, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros.

II. A elaboração do Plano de Saúde é um dos critérios estabelecidos para que os Municípios, os Estados e o Distrito Federal recebam os recursos relacionados à cobertura das ações e serviços de saúde.

III. O Conselho Nacional de Saúde deve se reunir a cada quatro anos para avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de saúde nos níveis correspondentes.

Está correto apenas o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • Os itens I e III estão trocados, ou seja, o I refer-se ao Conslho de Saúde e o III à Conferência de Saúde.


ID
1884319
Banca
FUNCAB
Órgão
EMSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

O Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde – CNES é um dos sistemas de informação do SUS que possibilita acessar dados acerca da(o):

Alternativas
Comentários
  • CNES - Registra as características do estabelecimento de saúde do SUS, da rede pública e privada, tais como leitos, tipos, serviços, equipamentos, os profissionais dos estabelecimentos, as equipes de saúde e família e agentes comunitários de saúde.

  • O sistema coleta os seguintes dados:


    Informações básicas gerais; Endereçamento/Localização; Gestor responsável (SMS, SES, etc.); Atendimento prestado (Internação, Ambulatório, etc.); Caracterização (Natureza, Esfera, Ret. Tributos, etc.); Equipamentos (RX, Tomógrafo, ultra-som, etc.); Serviços de Apoio (SAME, S. Social, Lavanderia, etc.); Serviços Especializados (Cardiologia, Nefrologia, Farmácia, etc.); Instalações Físicas (leitos, salas, etc.); Profissionais (SUS, Não SUS, CBO, Carga horária, etc.); Equipes (ESF, PACS, etc.); Cooperativa.

    http://datasus.saude.gov.br/sistemas-e-aplicativos/cadastros-nacionais/cnes

  • Fala aqui também em "valor dos procedimentos ambulatoriais" ai confunde entre letra b e c


ID
1891774
Banca
FUNCAB
Órgão
EMSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Referente à Educação infantil: “[...] a avaliação far-se-á mediante o acompanhamento de registro do seu desenvolvimento, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental.” (art. 31, BRASIL, 1996). A avaliação nessa etapa deve ser:

Alternativas
Comentários
  • A avaliação é apresentada em sua dimensão formadora, que não concebe a fragmentação do sujeito, atuando sob o caráter gradativo do "processo" de desenvolvimento da criança, das suas necessidades individuais e do grupo.

  • A avaliação escolar é um componete do processo de ensino aprendizagem que busca comparar o que foi adquirido com o que se busca alcançar, é um diagnóstico se a escola e o professor estão contribuindo para o desenvolvimento. 

    Sendo assim: 

    Avaliação Processual: realizada continuamente. 

    Avaliação Pontual: avaliação do resultado. 

     

    A questão correta é a letra D, pois a questão se refere ao acompanhamento do aluno. 


ID
1891777
Banca
FUNCAB
Órgão
EMSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A concepção de avaliação atualmente defendida orienta que o(a) professor(a) realize a avaliação, na educação infantil e nos primeiros anos do ensino fundamental, por meio de:

I. análise das produções dos alunos.

II. atividades específicas para avaliação.

III. julgamentos sobre sucessos ou fracassos dos alunos.

IV. notas, conceitos, estrelas, carimbos com desenhos de caras tristes ou alegres.

Está(ão) correto(s) apenas o(s) item(ns):

Alternativas
Comentários
  • Resposta    B


ID
1891780
Banca
FUNCAB
Órgão
EMSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A avaliação na educação infantil e no ensino fundamental é compreendida como um valioso instrumento para:

I. o(a) professor(a) refletir sobre as condições de aprendizagem oferecidas e ajustar às necessidades colocadas pelas crianças.

II. o aluno tomar consciência de seus avanços, dificuldades e possibilidades.

III. a instituição de ensino estabelecer suas prioridades para o trabalho educativo.

IV. o(a) professor(a) definir critérios para planejar as atividades.

V. conferir à educação o caráter de terminalidade.

Está correto apenas o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • Resposta    E

  • conferir à educação o caráter de terminalidade. (Este termo está equivocado. A educação tem o caráter formativo)

     

  • Resposta clara e objetiva.


ID
1891783
Banca
FUNCAB
Órgão
EMSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A análise das instâncias colegiadas da escola deve ter como pano de fundo a concepção de projeto político pedagógico que se alicerça no princípio da:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    O ppp é construído sobre os aspectos coletivos, envolvendo os corpo docente, alunos, funcionários, pais e comunidade escolar.

  • A questão faz referência à Gestão Democrática.

    GESTÃO DEMOCRÁTICA: é um princípio consagrado pela Constituição vigente e abrange as dimensões pedagógica, administrativa e financeira.
    Ela, a gestão democrática, exige uma ruptura histórica na prática administrativa da escola, com o enfrentamento das questões de exclusão e reprovação e da não-permanência do aluno na sala de aula, o que vem provocando a marginalização das classes populares. Esse compromisso implica a construção coletiva de um projeto político-pedagógico ligado à educação das classes populares.
    Isso significa que a gestão democrática contribui na compreensão dos problemas postos pela prática pedagógica e tem por objetivo unir a concepção e execução, a teoria e a prática. A gestão democrática faz com que a participação das pessoas seja fortalecida para garantir o controle dos acordos estabelecidos.
    Se por um lado a gestão democrática força a socialização, por outro, isso dificulta a execução desse princípio (gestão democrática)
    pois isso implica também a ampla participação dos diferentes segmentos da escola nas decisões. E sabemos que opiniões distintas nem sempre são fáceis de conseguir o consenso entre a comunidade escolar.

     

    FOCO...FORÇA...FÉ...


ID
1891786
Banca
FUNCAB
Órgão
EMSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

“Analisar a escola como instituição é apreender o sentido global de suas estruturas e de seu conjunto de normas, valores e relações, em uma dinâmica singular e viva”. (VEIGA, 1998, p. 113). Com base na citação, é função da escola democrática:

Alternativas

ID
1891789
Banca
FUNCAB
Órgão
EMSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Libâneo (1995) divide as tendências pedagógicas em dois grupos: “pedagogia liberal” e “pedagogia progressista”. No primeiro grupo estão as vertentes que concebem a educação como:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa A

    PEDAGOGIA LIBERAL - Manter a sociedade; Não-crítica.

  • As tendências pedagógicas são divididas em liberais e progressistas. A pedagogia liberal acredita que a escola tem a função de preparar os indivíduos para desempenhar papéis sociais, baseadas nas aptidões individuais. Dessa forma, o indivíduo deve adaptar-se aos valores e normas da sociedade de classe, desenvolvendo sua cultura individual. Com isso as diferenças entre as classes sociais não são consideradas, já que, a escola não leva em consideração as desigualdades sociais. Existem quatro tendências pedagógicas liberais: Tradicional, Renovada, Renovada- não diretiva e Tecnicista. 

     

    Já as tendências pedagógicas progressistas analisam de forma critica as realidades sociais, cuja educação possibilita a compreensão da realidade histórico-social, explicando o papel do sujeito como um ser que constrói sua realidade. Ela assume um caráter pedagógico e político ao mesmo tempo. É divida em três tendências: Libertadora, Libertaria e Critico Social dos conteúdos. 

     

    Fonte http://www.infoescola.com/pedagogia/tendencias-pedagogicas/

  • 24DE MAIO DE 2016, ÀS 17:00h.

    PEDAGOGIA LIBERAL - Refere-se a uma instigação da Sociedade Capitalista ou Sociedade de Classes, que sustenta a ideia que o aluno deve ser preparado para papeis sociais de acordo com suas aptidões, aprendendo a viver em harmonia com as normas desse tipo de Sociedade, tendo uma cultura individual.

  •  A tendência liberal, conforme a alternativa correta (A) :

    instrumento de prevenção (previnir que o statos coo ou quo não se altere),e correção de desvios (servindo de tutor para não sair do rumo estabelecido pela sociedade, capitalista, vigente). 

  • A pedagogia liberal acredita que a escola tem a função de preparar os indivíduos, para desempenhar papéis sociais, baseadas nas aptidões individuais.

    Dessa forma, o indivíduo deve adaptar-se aos valores e normas da sociedade de classe, desenvolvendo sua cultura individual. Com isso as diferenças entre as classes sociais não são consideradas, já que, a escola não leva em consideração as desigualdades sociais.

     

     

    http://www.infoescola.com/pedagogia/tendencias-pedagogicas/

  • a) instrumento de prevenção e de correção de desvios.


ID
1891792
Banca
FUNCAB
Órgão
EMSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

“Ele expressa uma operação fundamental da análise sociológica, que consiste em descrever os processos sociais que moldam nossa subjetividade como que por detrás de nossas costas, sem nosso conhecimento consciente (...).” (SILVA, 1999, p. 80).

A citação refere-se ao currículo:

Alternativas
Comentários
  • CURRICULO OCULTO

    "[...]refere-se àquelas influencias que afentam a aprendizagem dos alunos e o trabalho dos professores e são provenientes da experiência cultural, dos valores e signficados trazidos de seu meio social de origem e vivenciados no amniente escolar. Não se manisfesta claramente, não prescrito, não apareceno planejamento.."(LIBANEO, 2012)

  • CURRICULO OCULTO.

  • Currículo oculto:

    É aquele trabalhado implicitamente. “É constituído por todos aqueles aspectos do ambiente escolar que, sem fazer parte do currículo oficial, explícito, contribuem, de forma implícita, para aprendizagens sociais relevantes”. (Silva, 2003).

    O currículo oculto é assim chamado por não se mostrar de forma clara, “não é prescrito, não aparece no planejamento, embora constitua importante fator de aprendizagem” (LIBÂNEO e OLIVEIRA apud PLATT e ABRAHÃO, S/D, p. 177).

    De acordo com Fino (s/d), Kelly (1980) diz que o currículo oculto identifica-se com os fatos aprendidos pelos estudantes na escola, porque o trabalho escolar é planejado e ordenado, separando-se o aprendizado das funções sociais e sexuais, assim como os papéis e comportamentos relacionados a diferentes aspectos da vida. Apple apudFino (s/d) definiu o currículo oculto como os princípios e os valores que estão implícitos, mas, são “efetivamente ensinados nas escolas” (p. 8), no entanto não é hábito mencioná-los ao declarar as finalidades e os objetivos que são formulados pelos docentes.

    Para Camacho (2010) o currículo oculto indica as práticas e mudanças educacionais que orientam e resultam nas aprendizagens não explícitas e nem propostas pelos projetos educacionais. Podendo ainda ser considerado como “a aquisição de valores, atitudes, processos de socialização e formação moral” (RIBEIRO apud CAMACHO, 2010, p. 8). Resumindo, na visão de Camacho (2010), o currículo oculto pode ser classificado como um conjunto de comunicação transmitida de modo oculto e danoso pelo ensino e pelo docente, e que não encontram-se escritas nos documentos oficiais.
     

    FOCO....FORÇA...FÉ...

  • O currículo oculto, ao estar imbricado de influências de ordem econômica, social e de condicionantes da própria pratica educacional, não se configura como um currículo construído no bojo da sociedade conforme apresentado na assertiva (C)?

    Creio eu que exista dois gabaritos para a questão em tela.


ID
1891795
Banca
FUNCAB
Órgão
EMSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A teoria que se torna “uma atividade epistemológica que não se restringe à identidade e ao conhecimento sexuais, mas que se estende para o conhecimento e a identidade de modo geral.” (SILVA, 1999, p. 107), chama-se:

Alternativas
Comentários
  • A teoria queer, oficialmente queer theory (em inglês), é uma teoria sobre o género que afirma que a orientação sexual e a identidade sexual ou de gênero dos indivíduos são o resultado de um constructo social e que, portanto, não existem papéis sexuais essencial ou biologicamente inscritos na natureza humana, antes formas socialmente variáveis de desempenhar um ou vários papéis sexuais.

    De uma forma geral, é possível afirmar que a teoria queer busca ir além das teorias baseadas na oposição homens vs. mulheres e também aprofundar os estudos sobre minorias sexuais (gays, lésbicas, transgêneros) dando maior atenção aos processos sociais amplos e relacionados que sexualizam a sociedade como um todo de forma a heterossexualizar e/ou homossexualizar instituições, discursos, direitos.

    A teoria queer propõe explicitar e analisar esses processos a partir de uma perspectiva comprometida com aqueles socialmente estigmatizados, portanto dando maior atenção à formação de identidades sociais normais ou "desviantes" e nos processos de formação de sujeitos do desejo classificados em legítimos e ilegítimos. Neste sentido, a teoria queer é bem distinta dos estudos gays e lésbicos, pois considera que estas culturas sexuais foram normalizadas e não apontam para a mudança social. Daí o interesse em estudar a travestilidade, a transgeneridade e a intersexualidade, mas também culturas sexuais não-hegemônicas caracterizadas pela subversão ou rompimento com normas socialmente prescritas de comportamento sexual e/ou amoroso.


ID
1891798
Banca
FUNCAB
Órgão
EMSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Com base na citação a seguir, de Bock, Furtado e Teixeira (1995, p. 81), sobre desenvolvimento humano, responda à questão:

“Estudar o desenvolvimento humano significa conhecer as características comuns de uma faixa etária, permitindo-nos reconhecer as individualidades, o que nos torna mais aptos para a observação e interpretação dos comportamentos.” 

O período em que a vida mental reduz-se ao exercício dos aparelhos reflexos, de fundo hereditário, chama-se:

Alternativas
Comentários
  • Teoria de Piaget - Estágios de Desenvolvimento da Criança:

    Sensório Motor (0 a 2 anos): há o contato com o meio imediato sem a representação ou pensamento. A criança ouve e imita sons. Exploração do meio através dos movimentos.

     

    Pré-operatório (2 a 7 anos): é marcado pelo egocentrismo. Possui percepção global sem discriminar detalhes. Não possui a capacidade de reversibilidade. Não aceita o acaso, tudo deve ter uma explicação (fase dos porquês).

     

    Operatório Concreto (7 a 12 anos): o pensamento é concreto. Adquire o conceito de reversibilidade. Diminuição do egocentrismo.

     

    Operatório Formal (12 anos à idade adulta): diferenciação nítida entre EU e o objeto. Raciocínio dedutivo.

  • aparelhos reflexos : coordenações sensoriais e motoras

    fundo hereditário: tendência institiva, exemplo sucção

    Palavras chaves: sensório - motor 


ID
1891801
Banca
FUNCAB
Órgão
EMSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Com base na citação a seguir, de Bock, Furtado e Teixeira (1995, p. 81), sobre desenvolvimento humano, responda à questão:

“Estudar o desenvolvimento humano significa conhecer as características comuns de uma faixa etária, permitindo-nos reconhecer as individualidades, o que nos torna mais aptos para a observação e interpretação dos comportamentos.” 

No plano afetivo, a criança é capaz de cooperar com os outros, de trabalhar em grupo, e, ao mesmo tempo, de ter autonomia pessoal. A cooperação é uma capacidade que se desenvolve ao longo de qual período?

Alternativas
Comentários
  • Segundo Piaget os estágios são organizados em sequência física e universal:

    1º - Sensório motor - 0 a 2 anos ( exploração do meio através de movimentos)

    2º - Pré-operatório 2 a 7 anos ( egocentrismo, tudo deve te uma explicação, fase dos porquês)

    3º - Operatório-concreto 7 a 12 anos ( diminuição do egocentrismo)

    4º - Operatório-formal 12 anos idade adulta (raciocínio dedutivo, eu e o objeto)


ID
1891804
Banca
FUNCAB
Órgão
EMSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Para que as aprendizagens infantis ocorram com sucesso, é preciso que o(a) professor(a) considere, na organização do trabalho educativo, a(os)

I. individualidade e a diversidade.

II. resolução de problemas como forma de aprendizagem.

III. concepção educacional marcada por uma prática assistencialista.

IV. interação com crianças da mesma idade e de idades diferentes em situações diversas como fator de promoção da aprendizagem e do desenvolvimento e da capacidade de relacionar-se.

V. conhecimentos prévios de qualquer natureza, que as crianças já possuem sobre o assunto.

Estão corretos apenas os itens:

Alternativas
Comentários
  • b) I, II, IV e V. 

  • b) I, II, IV e V. 

  • I, II , IV e V


ID
1891807
Banca
FUNCAB
Órgão
EMSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Uma ação educativa comprometida com a cidadania e com a formação de uma sociedade democrática deve, necessariamente:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    Mover o convívio com a diversidade, que é marca da vida social brasileira.


ID
1891810
Banca
FUNCAB
Órgão
EMSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A Escola Inclusiva é uma tendência internacional do final do século XX. O principal desafio dessa escola é:

Alternativas
Comentários
  • Letra A

    Educação inclusiva compreende a Educação especial dentro da escola regular e transforma a escola em um espaço para todos. Ela favorece a diversidade na medida em que considera que todos os alunos podem ter necessidades especiais em algum momento de sua vida escolar.

    .

    A Educação é um direito de todos e deve ser orientada no sentido do pleno desenvolvimento e do fortalecimento da personalidade. O respeito aos direitos e liberdades humanas, primeiro passo para a construção da cidadania, deve ser incentivado.

    .

    Educação inclusiva, portanto, significa educar todas as crianças em um mesmo contexto escolar. A opção por este tipo de Educação não significa negar as dificuldades dos estudantes. Pelo contrário. Com a inclusão, as diferenças não são vistas como problemas, mas como diversidade. É essa variedade, a partir da realidade social, que pode ampliar a visão de mundo e desenvolver oportunidades de convivência a todas as crianças.

    .

    http://acervo.novaescola.org.br/formacao/palavra-especialista-desafios-educacao-inclusiva-foco-redes-apoio-734436.shtml


ID
1891813
Banca
FUNCAB
Órgão
EMSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

“A presença das Artes Visuais na educação infantil, ao longo da história, tem um descompasso entre os caminhos apontados pela produção teórica e a prática pedagógica existente” (BRASIL, 2001, vol. 3, p. 87). De acordo com a proposta do Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, as Artes Visuais devem ser concebidas como:

Alternativas

ID
1891816
Banca
FUNCAB
Órgão
EMSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A ampliação dos estudos sobre o desenvolvimento infantil e pesquisas realizadas no campo da própria educação matemática questionam concepções de aprendizagem restritas às atividades matemáticas que compreendem: repetição, memorização e associação; do concreto ao abstrato; atividades pré-numéricas. É exemplo de exercício que privilegia a repetição, memorização e associação:

Alternativas
Comentários
  • Privilegia a repetição, memorização e associação: 

    d)passar o lápis sobre numerais pontilhados. 


ID
1891819
Banca
FUNCAB
Órgão
EMSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O desenho é uma forma privilegiada de representação, na qual as crianças podem expressar suas ideias e registrar informações. É uma representação plana da realidade. Desenhar objetos a partir de diferentes ângulos de visão, como vistos de cima, de baixo, de lado, e propor situações que propiciem a troca de ideias sobre as representações é uma forma de se trabalhar:

Alternativas
Comentários
  • ideias sobre as representações = percepção do espaço.

    Gabarito B


ID
1891822
Banca
FUNCAB
Órgão
EMSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

“Para aprender a ler e escrever, a criança precisa construir um conhecimento de natureza conceitual.” (BRASIL, 2001, vol. 3, p. 122). Com base na citação significa defender a alfabetização como:

I. função da maturação biológica.

II. desenvolvimento de capacidades relacionadas à percepção, memorização e treino de um conjunto de habilidades sensório-mecânicas.

III. um processo de construção de conhecimento pelas crianças por meio de práticas que têm como ponto de partida e de chegada o uso da linguagem e a participação nas diversas práticas sociais e de escrita.

IV. aquisição de um código de transcrição da fala.

Está(ão) correto(s) apenas o(s) itens(s):

Alternativas
Comentários
  • Somente a alternativa C esta correta.

     

     


ID
1891825
Banca
FUNCAB
Órgão
EMSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

São categorias administrativas em que se classificam as instituições de ensino dos diferentes níveis:

Alternativas
Comentários
  • Segundo a Lei de Diretrizes e Bases as instituições de ensino classificam-se em públicas e privadas. As privadas, por sua vez, são as particulares em sentido estrito, confessionais, comunitárias e filantrópicas, na forma da lei.

  • Art. 19. As instituições de ensino dos diferentes
    níveis classificam-se nas seguintes categorias
    administrativas: (Regulamento) (Regulamento)
    I - públicas, assim entendidas as criadas ou
    incorporadas, mantidas e administradas pelo Poder Público;
    II - privadas, assim entendidas as mantidas e
    administradas por pessoas físicas ou jurídicas de direito
    privado.

    Art. 20. As instituições privadas de ensino se
    enquadrarão nas seguintes
    categorias: (Regulamento) (Regulamento)
    I - particulares em sentido estrito, assim entendidas
    as que são instituídas e mantidas por uma ou mais pessoas
    físicas ou jurídicas de direito privado que não apresentem
    as características dos incisos abaixo;
    II - comunitárias, assim entendidas as que são
    instituídas por grupos de pessoas físicas ou por uma ou
    mais pessoas jurídicas, inclusive cooperativas
    educacionais, sem fins lucrativos, que incluam na sua
    entidade mantenedora representantes da
    comunidade; (Redação dada pela Lei nº 12.020, de 2009)
    III - confessionais, assim entendidas as que são
    instituídas por grupos de pessoas físicas ou por uma ou
    mais pessoas jurídicas que atendem a orientação
    confessional e ideologia específicas e ao disposto no inciso
    anterior;

  • Art 19 - Esquematizando 

    Instituições de Ensino - Dividem-se em duas categorias

    - Públicas

    - Privadas

     

    As Instituições privadas se dividem em:

    Particulares em Sentido Estrito

    Comunitárias

    Confessionais

    Filatrópicas na forma da lei

  • CATEGORIAS ADMINISTRATIVAS

    - Públicas;

    - Privadas. 

     

    As Instituições privadas se dividem em:

    Particulares em Sentido Estrito

    Comunitárias

    Confessionais

    Filatrópicas na forma da lei

  • Art. 19. As instituições de ensino dos diferentes níveis classificam-se nas seguintes categorias administrativas:      

    I - públicas, assim entendidas as criadas ou incorporadas, mantidas e administradas pelo Poder Público;

    II - privadas, assim entendidas as mantidas e administradas por pessoas físicas ou jurídicas de direito privado.


ID
1891828
Banca
FUNCAB
Órgão
EMSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Os níveis de ensino podem ser distinguidos em educação básica e educação superior. A educação básica abrange:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: C

    LDB - Art. 21. A educação escolar compõe-se de:

    I - educação básica, formada pela educação infantil, ensino fundamental e ensino médio;

    II - educação superior.

  • Art. 21. A educação escolar compõe-se de:

    I - educação básica, formada pela educação infantil, ensino fundamental e ensino médio;

    II - educação superior.

     

    Educação Básica: 

    - Ensino Infantil

    - Ensino Fundamental 

    - Ensino Médio 

     

    Educação Superior 

    CURSOS SEQUENCIAIS POR CAMPO DO SABER;

    - GRADUAÇÃO;

    - PÓS-GRADUAÇÃO (MESTRADO, DOUTORADO, ESPECIALIZAÇÃO, APERFEIÇOAMENTO)

    EXTENSÃO. 

     

  • resposta (C) educação infantil, ensino fundamental e ensino médio.


ID
1891831
Banca
FUNCAB
Órgão
EMSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

As Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC's) têm exercido efeitos no sistema educacional. A aprendizagem que tem se destacado nas iniciativas mediadas por computador, à medida que apresenta um diferencial em relação à proposta pedagógica e ao uso de instrumentos tecnológicos, é a:

Alternativas
Comentários
  • A aprendizagem colaborativa é um recurso na área de educação, que surge da necessidade de inserir metodologias interativas entre o aluno, ou usuário, em conjunto com o professor para que estabeleçam buscas, compreensão e interpretação da informação de assuntos determinados.

    O elemento essencial das comunidades de aprendizagem é a tendência a aprender trabalhando juntos, o professor e o estudante, para melhorar a educação.

    Recorre nomeadamente à aprendizagem via internet onde podemos ter a interação, a construção do conhecimento, a discussão e a reflexão, sempre com um fim comum que é a aprendizagem. Nesse ambiente virtual coloca o aluno como centro do processo e quando é ensino a distância aborda os mesmos dois pontos chave, um está baseado na construção do conhecimento do indivíduo em aprender e o outro consiste em um processo de aprendizagem social onde todos trabalham em grupo. Tanto professores quanto estudantes interagem juntos simplesmente independente de lugar por intermédio do computador.

     

    (https://pt.wikipedia.org/wiki/Aprendizagem_colaborativa)

  • Na construção do conhecimento através da aprendizagem colaborativa que surge a teoria Construtivismo Comunal. onde os indivíduos online não só colaboram com a construção do conhecimento, mas usufruem dos benefícios destes saberes, através da interação, contribuindo também na aprendizagem de outros, desenvolvendo assim a coletividade. Compreende uma aprendizagem mais abrangente em que o conhecimento como construção social pode acontecer através da interação social em ambientes mediatizados pelas TIC, sendo o indivíduo o principal protagonista.