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Prova IDCAP - 2020 - SAAE de Ibiraçu - ES - Contador


ID
5392183
Banca
IDCAP
Órgão
SAAE de Ibiraçu - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 01
O texto abaixo servirá de base para responder a questão.

A CRISE QUE ESTAMOS ESQUECENDO

(1º§) "Todos os indivíduos, não importa a conta bancária, profissão ou cor dos olhos, podem reverter esta outra crise: a do desrespeito geral que provoca violência física ou grosseria verbal em casa, no trabalho, no trânsito". 
(2º§) O tema do momento é a crise financeira global. Eu aqui falo de outra, que atinge a todos nós, mas especialmente jovens e crianças: a violência contra professores e a grosseria no convívio em casa. Duas pontas da nossa sociedade se unem para produzir isso: falta de autoridade amorosa dos pais (e professores) e péssimo exemplo de autoridades e figuras públicas.
(3º§) Pais não sabem como resolver a má-criação dos pequenos e a insolência dos maiores. Crianças xingam os adultos, chutam a babá, a psicóloga, a pediatra. Adolescentes chegam de tromba junto do carro em que os aguardam pai ou mãe: entram sem olhar aquele que nem vira o rosto para eles. Cumprimento, sorriso, beijo? Nem pensar. Como será esse convívio na intimidade? Como funciona a comunicação entre pais e filhos? Nunca será idílica, isso é normal: crescer é também contestar. Mas poderíamos mudar as regras desse jogo: junto com afeto, deveriam vir regras, punições e recompensas. Que tal um pouco de carinho e respeito, de parte a parte? Para serem respeitados, pai e mãe devem impor alguma autoridade, fundamento da segurança dos filhos neste mundo difícil, marcando seus futuros relacionamentos pessoais e profissionais. Mal-amados, mal-ensinados, jovens abrem caminho às cotoveladas e aos pontapés.
(4º§) Mal pagos e pouco valorizados, professores se encolhem, permitindo abusos inimagináveis alguns anos atrás. Uma adolescente empurra a professora, que bate a cabeça na parede e sofre uma concussão. Um menininho chama a professora de "vadia", em aula. Professores levam xingações de pais e alunos, além de agressões físicas, cuspidas, facadas, empurrões. Cresce o número de mestres que desistem da profissão: pudera. Em escolas e universidades, estudantes falam alto, usam o celular, entram e saem da sala enquanto alguém trabalha para o bem desses que o tratam como um funcionário subalterno. Onde aprenderam isso, se não, em primeira instância, em casa? O que aconteceu conosco? Que trogloditas somos - e produzimos -, que maltrapilhos emocionais estamos nos tornando, como preparamos a nova geração para a vida real, que não é benevolente nem dobra sua espinha aos nossos gritos? Obviamente não é assim por toda parte, nem os pais e mestres são responsáveis por tudo isso, mas é urgente parar para pensar.
(5º§) Na outra ponta, temos o espetáculo deprimente dos escândalos públicos e da impunidade reinante. Um Senado que não tem lugar para seus milhares de funcionários usarem computador ao mesmo tempo, e nem sabia quantos diretores tinha: 180 ou trinta? Autoridades que incitam ao preconceito racial e ao ódio de classes? Governos bons são caluniados, os piores são prestigiados. Não cedemos ao adversário nem o bem que ele faz: que importa o bem, se queremos o poder? Guerra civil nas ruas, escolas e hospitais precários, instituições moralmente falidas, famílias desorientadas, moradias sub-humanas, prisões onde não criaríamos porcos.
(6º§) Que profunda e triste impressão, sobretudo nos mais simples e desinformados e naqueles que ainda estão em formação. Jovens e adultos reagem a isso com agressividade ou alienação em todos os níveis de relacionamento. O tema "violência em casa e na escola" começa a ser tratado em congressos, seminários, entre psicólogos e educadores. Não vi ainda ações eficazes.
(7º§) Sem moralismo (diferente de moralidade) nem discursos pomposos ou populistas, pode-se mudar uma situação que se alastra - ou vamos adoecer disso que nos enoja. Quase todos os países foram responsáveis pela gravíssima crise financeira mundial. Todos os indivíduos, não importa a conta bancária, profissão ou cor dos olhos, podem reverter esta outra crise: a do desrespeito geral que provoca violência física ou grosseria verbal em casa, no trabalho, no trânsito. Cada um de nós pode escolher entre ignorar e transformar. Melhor promover a sério e urgentemente uma nova moralidade, ou fingimos nada ver, e nos abancamos em definitivo na pocilga.

(Lya Luft é escritora - Fonte: Revista Veja)

Marque a alternativa que apresenta todas as palavras SEM acento gráfico para justificar a tonicidade oxítona.

Alternativas
Comentários
  • til não é um acento, mas apenas um sinal diacrítico, usado para indicar a nasalização da vogal.

    https://www.cpt.com.br/nova-ortografia/o-acento-grave-e-o-til-nas-palavras-derivadas#:~:text=O%20til%20n%C3%A3o%20%C3%A9%20um,indicar%20a%20nasaliza%C3%A7%C3%A3o%20da%20vogal.


ID
5392186
Banca
IDCAP
Órgão
SAAE de Ibiraçu - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 01
O texto abaixo servirá de base para responder a questão.

A CRISE QUE ESTAMOS ESQUECENDO

(1º§) "Todos os indivíduos, não importa a conta bancária, profissão ou cor dos olhos, podem reverter esta outra crise: a do desrespeito geral que provoca violência física ou grosseria verbal em casa, no trabalho, no trânsito". 
(2º§) O tema do momento é a crise financeira global. Eu aqui falo de outra, que atinge a todos nós, mas especialmente jovens e crianças: a violência contra professores e a grosseria no convívio em casa. Duas pontas da nossa sociedade se unem para produzir isso: falta de autoridade amorosa dos pais (e professores) e péssimo exemplo de autoridades e figuras públicas.
(3º§) Pais não sabem como resolver a má-criação dos pequenos e a insolência dos maiores. Crianças xingam os adultos, chutam a babá, a psicóloga, a pediatra. Adolescentes chegam de tromba junto do carro em que os aguardam pai ou mãe: entram sem olhar aquele que nem vira o rosto para eles. Cumprimento, sorriso, beijo? Nem pensar. Como será esse convívio na intimidade? Como funciona a comunicação entre pais e filhos? Nunca será idílica, isso é normal: crescer é também contestar. Mas poderíamos mudar as regras desse jogo: junto com afeto, deveriam vir regras, punições e recompensas. Que tal um pouco de carinho e respeito, de parte a parte? Para serem respeitados, pai e mãe devem impor alguma autoridade, fundamento da segurança dos filhos neste mundo difícil, marcando seus futuros relacionamentos pessoais e profissionais. Mal-amados, mal-ensinados, jovens abrem caminho às cotoveladas e aos pontapés.
(4º§) Mal pagos e pouco valorizados, professores se encolhem, permitindo abusos inimagináveis alguns anos atrás. Uma adolescente empurra a professora, que bate a cabeça na parede e sofre uma concussão. Um menininho chama a professora de "vadia", em aula. Professores levam xingações de pais e alunos, além de agressões físicas, cuspidas, facadas, empurrões. Cresce o número de mestres que desistem da profissão: pudera. Em escolas e universidades, estudantes falam alto, usam o celular, entram e saem da sala enquanto alguém trabalha para o bem desses que o tratam como um funcionário subalterno. Onde aprenderam isso, se não, em primeira instância, em casa? O que aconteceu conosco? Que trogloditas somos - e produzimos -, que maltrapilhos emocionais estamos nos tornando, como preparamos a nova geração para a vida real, que não é benevolente nem dobra sua espinha aos nossos gritos? Obviamente não é assim por toda parte, nem os pais e mestres são responsáveis por tudo isso, mas é urgente parar para pensar.
(5º§) Na outra ponta, temos o espetáculo deprimente dos escândalos públicos e da impunidade reinante. Um Senado que não tem lugar para seus milhares de funcionários usarem computador ao mesmo tempo, e nem sabia quantos diretores tinha: 180 ou trinta? Autoridades que incitam ao preconceito racial e ao ódio de classes? Governos bons são caluniados, os piores são prestigiados. Não cedemos ao adversário nem o bem que ele faz: que importa o bem, se queremos o poder? Guerra civil nas ruas, escolas e hospitais precários, instituições moralmente falidas, famílias desorientadas, moradias sub-humanas, prisões onde não criaríamos porcos.
(6º§) Que profunda e triste impressão, sobretudo nos mais simples e desinformados e naqueles que ainda estão em formação. Jovens e adultos reagem a isso com agressividade ou alienação em todos os níveis de relacionamento. O tema "violência em casa e na escola" começa a ser tratado em congressos, seminários, entre psicólogos e educadores. Não vi ainda ações eficazes.
(7º§) Sem moralismo (diferente de moralidade) nem discursos pomposos ou populistas, pode-se mudar uma situação que se alastra - ou vamos adoecer disso que nos enoja. Quase todos os países foram responsáveis pela gravíssima crise financeira mundial. Todos os indivíduos, não importa a conta bancária, profissão ou cor dos olhos, podem reverter esta outra crise: a do desrespeito geral que provoca violência física ou grosseria verbal em casa, no trabalho, no trânsito. Cada um de nós pode escolher entre ignorar e transformar. Melhor promover a sério e urgentemente uma nova moralidade, ou fingimos nada ver, e nos abancamos em definitivo na pocilga.

(Lya Luft é escritora - Fonte: Revista Veja)

Marque as palavras com dígrafos que são apenas vocálicos.

Alternativas
Comentários
  • LETRA B).

    Os dígrafos vocálicos são aqueles não consonantais (ksk), ou seja, presentes as vogais "a, e, i, o, u" seguidos de "m e n". Há a observação de que, se as palavras forem terminadas em "-am, -em,...", não serão dígrafos vocálicos, mas sim ditongos decrescentes nasais.

  • [GABARITO: LETRA B]

    DÍGRAFO: Agrupamento de duas letras com apenas um fonema. E podem ser CONSONANTAIS ou VOCÁLICOS.

    CONSONANTAL: RR, SS, SC, SÇ, XC, XS, LH, NH, CH, QU, GU.

    QU e GUSó serão dígrafos se estiverem seguidos de ou I.

    VOCÁLICO: É o encontro de uma vogal com M ou N na mesma sílaba: AM, AN, EM EN, IM, IN, OM, ON, UM, UN.

    A função do N é indicar a vogal nasal. Não representam outro som.

    FONTE: MEUS RESUMOS.

  • A questão é de fonologia e quer que identifiquemos a alternativa em que há apenas dígrafos vocálicos. Vejamos:

     .

    A) Caminho, professora.

    Errado. "Nh" e "ss" são dígrafos consonantais.

    Dígrafo é o grupo de duas letras representando um só fonema (som). Na palavra "chave", por exemplo, que se pronuncia "xávi", ocorre o dígrafo "ch". 

    Dígrafos consonantais: (dígrafos que representam consoantes) lh, ch, nh, rr, ss, qu, gu, sc, sç, xc, xs. 

    Dígrafos vocálicos: (dígrafos que representam vogais nasais) am, em, im, om, um, an, en, in, on, un.

     .

    B) Conta, importa.

    Certo. "On" e "in" são dígrafos vocálicos.

     .

    C) Geração, subalternos.

    Errado. Não há dígrafos vocálicos aqui. "Ão" (ge-ra-ção) é um ditongo.

     .

    D) Milhares, guerra.

    Errado. "Lh" e "gu" são dígrafos consonantais.

    Obs.: "gu" e "qu" só são dígrafos quando seguidos das vogais "e" ou "i", representando os fonemas /g/ e /k/: guitarra, quilo; nesse caso, a letra 'u' não representa nenhum fonema. NÃO há dígrafos quando são seguidos de "a" ou "o": quase, averiguo.

     .

    E) Beijo, convívio.

    Errado. Não há dígrafos vocálicos aqui. "Ei" (bei-jo) e "io" (con-ví-vio) são ditongos.

    Ditongo: é a combinação de uma vogal + uma semivogal (V + SV), ou vice-versa (SV + V), na mesma sílaba. Ex.: pai, rei, sou, pão, fui, herói, sério, quando.

     .

    Gabarito: Letra B

  • DÍGRAFO VOCALICO: mn+vogal na mesma silaba; an, am, em, en, im, in, om, on, um, un


ID
5392189
Banca
IDCAP
Órgão
SAAE de Ibiraçu - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 01
O texto abaixo servirá de base para responder a questão.

A CRISE QUE ESTAMOS ESQUECENDO

(1º§) "Todos os indivíduos, não importa a conta bancária, profissão ou cor dos olhos, podem reverter esta outra crise: a do desrespeito geral que provoca violência física ou grosseria verbal em casa, no trabalho, no trânsito". 
(2º§) O tema do momento é a crise financeira global. Eu aqui falo de outra, que atinge a todos nós, mas especialmente jovens e crianças: a violência contra professores e a grosseria no convívio em casa. Duas pontas da nossa sociedade se unem para produzir isso: falta de autoridade amorosa dos pais (e professores) e péssimo exemplo de autoridades e figuras públicas.
(3º§) Pais não sabem como resolver a má-criação dos pequenos e a insolência dos maiores. Crianças xingam os adultos, chutam a babá, a psicóloga, a pediatra. Adolescentes chegam de tromba junto do carro em que os aguardam pai ou mãe: entram sem olhar aquele que nem vira o rosto para eles. Cumprimento, sorriso, beijo? Nem pensar. Como será esse convívio na intimidade? Como funciona a comunicação entre pais e filhos? Nunca será idílica, isso é normal: crescer é também contestar. Mas poderíamos mudar as regras desse jogo: junto com afeto, deveriam vir regras, punições e recompensas. Que tal um pouco de carinho e respeito, de parte a parte? Para serem respeitados, pai e mãe devem impor alguma autoridade, fundamento da segurança dos filhos neste mundo difícil, marcando seus futuros relacionamentos pessoais e profissionais. Mal-amados, mal-ensinados, jovens abrem caminho às cotoveladas e aos pontapés.
(4º§) Mal pagos e pouco valorizados, professores se encolhem, permitindo abusos inimagináveis alguns anos atrás. Uma adolescente empurra a professora, que bate a cabeça na parede e sofre uma concussão. Um menininho chama a professora de "vadia", em aula. Professores levam xingações de pais e alunos, além de agressões físicas, cuspidas, facadas, empurrões. Cresce o número de mestres que desistem da profissão: pudera. Em escolas e universidades, estudantes falam alto, usam o celular, entram e saem da sala enquanto alguém trabalha para o bem desses que o tratam como um funcionário subalterno. Onde aprenderam isso, se não, em primeira instância, em casa? O que aconteceu conosco? Que trogloditas somos - e produzimos -, que maltrapilhos emocionais estamos nos tornando, como preparamos a nova geração para a vida real, que não é benevolente nem dobra sua espinha aos nossos gritos? Obviamente não é assim por toda parte, nem os pais e mestres são responsáveis por tudo isso, mas é urgente parar para pensar.
(5º§) Na outra ponta, temos o espetáculo deprimente dos escândalos públicos e da impunidade reinante. Um Senado que não tem lugar para seus milhares de funcionários usarem computador ao mesmo tempo, e nem sabia quantos diretores tinha: 180 ou trinta? Autoridades que incitam ao preconceito racial e ao ódio de classes? Governos bons são caluniados, os piores são prestigiados. Não cedemos ao adversário nem o bem que ele faz: que importa o bem, se queremos o poder? Guerra civil nas ruas, escolas e hospitais precários, instituições moralmente falidas, famílias desorientadas, moradias sub-humanas, prisões onde não criaríamos porcos.
(6º§) Que profunda e triste impressão, sobretudo nos mais simples e desinformados e naqueles que ainda estão em formação. Jovens e adultos reagem a isso com agressividade ou alienação em todos os níveis de relacionamento. O tema "violência em casa e na escola" começa a ser tratado em congressos, seminários, entre psicólogos e educadores. Não vi ainda ações eficazes.
(7º§) Sem moralismo (diferente de moralidade) nem discursos pomposos ou populistas, pode-se mudar uma situação que se alastra - ou vamos adoecer disso que nos enoja. Quase todos os países foram responsáveis pela gravíssima crise financeira mundial. Todos os indivíduos, não importa a conta bancária, profissão ou cor dos olhos, podem reverter esta outra crise: a do desrespeito geral que provoca violência física ou grosseria verbal em casa, no trabalho, no trânsito. Cada um de nós pode escolher entre ignorar e transformar. Melhor promover a sério e urgentemente uma nova moralidade, ou fingimos nada ver, e nos abancamos em definitivo na pocilga.

(Lya Luft é escritora - Fonte: Revista Veja)

Analise os componentes estruturais do (2º§).

I.A voz do texto faz alusão a situações reais, que estão em evidência no momento em que apresenta o teor discursivo.
II.O período: "a violência contra professores e a grosseria no convívio em casa" está formado por duas orações que se coordenam por adição.
III.A expressão: "a crise financeira global". - exemplifica concordância nominal.
IV.A expressão sublinhada no trecho: "Duas pontas da nossa sociedade se unem para produzir isso:" equivale a "são unidas".
V.Em: "Governos bons são caluniados, os piores são prestigiados". - temos um período composto por subordinação construido com exemplo de silepse.

Estão CORRETAS:

Alternativas

ID
5392192
Banca
IDCAP
Órgão
SAAE de Ibiraçu - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 01
O texto abaixo servirá de base para responder a questão.

A CRISE QUE ESTAMOS ESQUECENDO

(1º§) "Todos os indivíduos, não importa a conta bancária, profissão ou cor dos olhos, podem reverter esta outra crise: a do desrespeito geral que provoca violência física ou grosseria verbal em casa, no trabalho, no trânsito". 
(2º§) O tema do momento é a crise financeira global. Eu aqui falo de outra, que atinge a todos nós, mas especialmente jovens e crianças: a violência contra professores e a grosseria no convívio em casa. Duas pontas da nossa sociedade se unem para produzir isso: falta de autoridade amorosa dos pais (e professores) e péssimo exemplo de autoridades e figuras públicas.
(3º§) Pais não sabem como resolver a má-criação dos pequenos e a insolência dos maiores. Crianças xingam os adultos, chutam a babá, a psicóloga, a pediatra. Adolescentes chegam de tromba junto do carro em que os aguardam pai ou mãe: entram sem olhar aquele que nem vira o rosto para eles. Cumprimento, sorriso, beijo? Nem pensar. Como será esse convívio na intimidade? Como funciona a comunicação entre pais e filhos? Nunca será idílica, isso é normal: crescer é também contestar. Mas poderíamos mudar as regras desse jogo: junto com afeto, deveriam vir regras, punições e recompensas. Que tal um pouco de carinho e respeito, de parte a parte? Para serem respeitados, pai e mãe devem impor alguma autoridade, fundamento da segurança dos filhos neste mundo difícil, marcando seus futuros relacionamentos pessoais e profissionais. Mal-amados, mal-ensinados, jovens abrem caminho às cotoveladas e aos pontapés.
(4º§) Mal pagos e pouco valorizados, professores se encolhem, permitindo abusos inimagináveis alguns anos atrás. Uma adolescente empurra a professora, que bate a cabeça na parede e sofre uma concussão. Um menininho chama a professora de "vadia", em aula. Professores levam xingações de pais e alunos, além de agressões físicas, cuspidas, facadas, empurrões. Cresce o número de mestres que desistem da profissão: pudera. Em escolas e universidades, estudantes falam alto, usam o celular, entram e saem da sala enquanto alguém trabalha para o bem desses que o tratam como um funcionário subalterno. Onde aprenderam isso, se não, em primeira instância, em casa? O que aconteceu conosco? Que trogloditas somos - e produzimos -, que maltrapilhos emocionais estamos nos tornando, como preparamos a nova geração para a vida real, que não é benevolente nem dobra sua espinha aos nossos gritos? Obviamente não é assim por toda parte, nem os pais e mestres são responsáveis por tudo isso, mas é urgente parar para pensar.
(5º§) Na outra ponta, temos o espetáculo deprimente dos escândalos públicos e da impunidade reinante. Um Senado que não tem lugar para seus milhares de funcionários usarem computador ao mesmo tempo, e nem sabia quantos diretores tinha: 180 ou trinta? Autoridades que incitam ao preconceito racial e ao ódio de classes? Governos bons são caluniados, os piores são prestigiados. Não cedemos ao adversário nem o bem que ele faz: que importa o bem, se queremos o poder? Guerra civil nas ruas, escolas e hospitais precários, instituições moralmente falidas, famílias desorientadas, moradias sub-humanas, prisões onde não criaríamos porcos.
(6º§) Que profunda e triste impressão, sobretudo nos mais simples e desinformados e naqueles que ainda estão em formação. Jovens e adultos reagem a isso com agressividade ou alienação em todos os níveis de relacionamento. O tema "violência em casa e na escola" começa a ser tratado em congressos, seminários, entre psicólogos e educadores. Não vi ainda ações eficazes.
(7º§) Sem moralismo (diferente de moralidade) nem discursos pomposos ou populistas, pode-se mudar uma situação que se alastra - ou vamos adoecer disso que nos enoja. Quase todos os países foram responsáveis pela gravíssima crise financeira mundial. Todos os indivíduos, não importa a conta bancária, profissão ou cor dos olhos, podem reverter esta outra crise: a do desrespeito geral que provoca violência física ou grosseria verbal em casa, no trabalho, no trânsito. Cada um de nós pode escolher entre ignorar e transformar. Melhor promover a sério e urgentemente uma nova moralidade, ou fingimos nada ver, e nos abancamos em definitivo na pocilga.

(Lya Luft é escritora - Fonte: Revista Veja)

Marque a alternativa com todos os termos com o mesmo número de sílabas, acentuados por pertencerem à mesma regra de acentuação / tonicidade.

Alternativas
Comentários
  • Resposta - E - Todas PROPAROXÍTONAS

  • A questão é sobre acentuação e quer que marquemos a alternativa com todos os termos com o mesmo número de sílabas, acentuados por pertencerem à mesma regra de acentuação / tonicidade. Vejamos:

     .

    Oxítonas: a sílaba tônica é a última. Acentuam-se as oxítonas terminadas em A, E, O (S), mesmo quando seguidas de LO(S), LA(S); e as terminadas em EM, ENS (com duas ou mais sílabas). Acentuam-se também as oxítonas terminadas com ditongos abertos ÉI, ÓI e ÉU, seguidas ou não de “s”.

    Paroxítonas: a sílaba tônica é a penúltima. Acentuam-se as paroxítonas terminadas em l, n, r, x, i(s), u(s), ps, ã(s), ão(s), ei(s), en, om, ons, um, uns, ditongo (crescente ou decrescente), seguido ou não de "s".

    Proparoxítonas: são palavras que têm a antepenúltima sílaba como sílaba tônica. TODAS as palavras proparoxítonas são acentuadas graficamente, segundo as regras de acentuação.

     .

    A) Adversário, séria, física.

    Errado. "Ad-ver-sá-rio" é acentuada por ser uma paroxítona terminada em ditongo. "Sé-ria" é acentuada por ser uma paroxítona terminada em ditongo. "Fí-si-ca" é acentuada por ser uma palavra proparoxítona.

     .

    B) Convívio, pontapés, babá.

    Errado. "Con-ví-vio" é acentuada por ser uma paroxítona terminada em ditongo. "Pon-ta-pés" é acentuada por ser uma oxítona terminada em "es". "Ba-bá" é acentuada por ser uma oxítona terminada em "a".

     .

    C) Instância, difícil, idílicas.

    Errado. "Ins-tân-cia" é acentuada por ser uma paroxítona terminada em ditongo. "Di-fí-cil" é acentuada por ser uma paroxítona terminada em "l". "I-dí-li-cas" é acentuada por ser uma proparoxítona.

     .

    D) Violência, públicas, atrás.

    Errado. "Vi-o-lên-cia" é acentuada por ser uma paroxítona terminada em ditongo. "Pú-bli-cas" é acentuada por ser uma proparoxítona. "A-trás" é acentuada por ser uma oxítona terminada em "as".

     .

    E) Escândalos, gravíssima, psicólogos.

    Certo. "Es-cân-da-lo", "gra-vís-si-ma" e "psi-có-lo-gos" todas têm 4 sílabas e são acentuadas por serem proparoxítonas.

     .

    Gabarito: Letra E    

  • GAB-E

    Escândalos, gravíssima, psicólogos.

    PROPAROXITONAS TODAS SÃO ACENTUADAS.!!

  • Só de contar a quantidade de sílabas já se chega ao resultado

  • todas as palavras proparoxítonas ( sílaba tônica na terceira silaba, detrás para frente), deverão ser acentuadas.

      ES-CÂN-DA-LOS – Quatro sílabas, sílaba tônica “CÂN” - proparoxítona

    · GRA-VÍS-SI-MA - Quatro sílabas, sílaba tônica “VÍS” - proparoxítona

      PSI--LO-GOS -  Quatro sílabas, sílaba tônica “” proparoxítona


ID
5392195
Banca
IDCAP
Órgão
SAAE de Ibiraçu - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 01
O texto abaixo servirá de base para responder a questão.

A CRISE QUE ESTAMOS ESQUECENDO

(1º§) "Todos os indivíduos, não importa a conta bancária, profissão ou cor dos olhos, podem reverter esta outra crise: a do desrespeito geral que provoca violência física ou grosseria verbal em casa, no trabalho, no trânsito". 
(2º§) O tema do momento é a crise financeira global. Eu aqui falo de outra, que atinge a todos nós, mas especialmente jovens e crianças: a violência contra professores e a grosseria no convívio em casa. Duas pontas da nossa sociedade se unem para produzir isso: falta de autoridade amorosa dos pais (e professores) e péssimo exemplo de autoridades e figuras públicas.
(3º§) Pais não sabem como resolver a má-criação dos pequenos e a insolência dos maiores. Crianças xingam os adultos, chutam a babá, a psicóloga, a pediatra. Adolescentes chegam de tromba junto do carro em que os aguardam pai ou mãe: entram sem olhar aquele que nem vira o rosto para eles. Cumprimento, sorriso, beijo? Nem pensar. Como será esse convívio na intimidade? Como funciona a comunicação entre pais e filhos? Nunca será idílica, isso é normal: crescer é também contestar. Mas poderíamos mudar as regras desse jogo: junto com afeto, deveriam vir regras, punições e recompensas. Que tal um pouco de carinho e respeito, de parte a parte? Para serem respeitados, pai e mãe devem impor alguma autoridade, fundamento da segurança dos filhos neste mundo difícil, marcando seus futuros relacionamentos pessoais e profissionais. Mal-amados, mal-ensinados, jovens abrem caminho às cotoveladas e aos pontapés.
(4º§) Mal pagos e pouco valorizados, professores se encolhem, permitindo abusos inimagináveis alguns anos atrás. Uma adolescente empurra a professora, que bate a cabeça na parede e sofre uma concussão. Um menininho chama a professora de "vadia", em aula. Professores levam xingações de pais e alunos, além de agressões físicas, cuspidas, facadas, empurrões. Cresce o número de mestres que desistem da profissão: pudera. Em escolas e universidades, estudantes falam alto, usam o celular, entram e saem da sala enquanto alguém trabalha para o bem desses que o tratam como um funcionário subalterno. Onde aprenderam isso, se não, em primeira instância, em casa? O que aconteceu conosco? Que trogloditas somos - e produzimos -, que maltrapilhos emocionais estamos nos tornando, como preparamos a nova geração para a vida real, que não é benevolente nem dobra sua espinha aos nossos gritos? Obviamente não é assim por toda parte, nem os pais e mestres são responsáveis por tudo isso, mas é urgente parar para pensar.
(5º§) Na outra ponta, temos o espetáculo deprimente dos escândalos públicos e da impunidade reinante. Um Senado que não tem lugar para seus milhares de funcionários usarem computador ao mesmo tempo, e nem sabia quantos diretores tinha: 180 ou trinta? Autoridades que incitam ao preconceito racial e ao ódio de classes? Governos bons são caluniados, os piores são prestigiados. Não cedemos ao adversário nem o bem que ele faz: que importa o bem, se queremos o poder? Guerra civil nas ruas, escolas e hospitais precários, instituições moralmente falidas, famílias desorientadas, moradias sub-humanas, prisões onde não criaríamos porcos.
(6º§) Que profunda e triste impressão, sobretudo nos mais simples e desinformados e naqueles que ainda estão em formação. Jovens e adultos reagem a isso com agressividade ou alienação em todos os níveis de relacionamento. O tema "violência em casa e na escola" começa a ser tratado em congressos, seminários, entre psicólogos e educadores. Não vi ainda ações eficazes.
(7º§) Sem moralismo (diferente de moralidade) nem discursos pomposos ou populistas, pode-se mudar uma situação que se alastra - ou vamos adoecer disso que nos enoja. Quase todos os países foram responsáveis pela gravíssima crise financeira mundial. Todos os indivíduos, não importa a conta bancária, profissão ou cor dos olhos, podem reverter esta outra crise: a do desrespeito geral que provoca violência física ou grosseria verbal em casa, no trabalho, no trânsito. Cada um de nós pode escolher entre ignorar e transformar. Melhor promover a sério e urgentemente uma nova moralidade, ou fingimos nada ver, e nos abancamos em definitivo na pocilga.

(Lya Luft é escritora - Fonte: Revista Veja)

Sobre os componentes estruturais do (1º§), analise as enunciações com V(Verdadeiro) ou F(Falso).

(__)A conta bancária sugere condição financeira.
(__)As três primeiras vírgulas separam informações entre o sujeito simples e o predicado.
(__)Os verbos regulares: "podem reverter" exemplificam formação de tempo composto.
(__)Os termos: "indivíduos", "desrespeito", "grosseria" pertencem à mesma classe gramatical, tem igual número de sílabas e são todos paroxítonos.
(__)Em: "Em escolas e universidades, estudantes falam alto, usam o celular, ..." - temos exemplo de hipérbato.

Em seguida, marque a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • O hipérbato ou inversão é uma figura de sintaxe que faz parte das figuras de linguagem. Ele é caracterizado pela inversão brusca da ordem direta dos termos de uma oração ou período. Na construção usual da língua, a ordem natural dos termos da oração vem posicionada dessa maneira: sujeito + predicado + complemento.

    Sendo assim, o hipérbato interfere na estrutura gramatical, invertendo a ordem natural dos termos da frase. Por exemplo: Feliz ele estava. Na ordem direta a frase ficaria: Ele estava feliz.

  • GAB: D

    (_V_)A conta bancária sugere condição financeira. ( _V_)As três primeiras vírgulas separam informações entre o sujeito simples e o predicado. (_F_)Os verbos regulares: "podem reverter" exemplificam formação de tempo composto. (_V_)Os termos: "indivíduos", "desrespeito", "grosseria" pertencem à mesma classe gramatical, tem igual número de sílabas e são todos paroxítonos. (_V_)Em: "Em escolas e universidades, estudantes falam alto, usam o celular

  • CUIDADO

    A questão possui gabarito incorreto

    Solicita-se julgamento das assertivas abaixo:

    (V)A conta bancária sugere condição financeira.

    Consoante texto.

    (V)As três primeiras vírgulas separam informações entre o sujeito simples e o predicado.

    As três primeiras virgulas estão posicionadas de modo a intercalar termos, abaixo destacados, que se localizam entre o sujeito simples da construção e seu predicado verbal.

     "Todos os indivíduos, não importa a conta bancária, profissão ou cor dos olhos, podem reverter esta outra crise:..."

    (F)Os verbos regulares: "podem reverter" exemplificam formação de tempo composto.

    Os tempos compostos são forma de locução verbal construída por verbo auxiliar + forma nominal de particípio. A construção em comento não caracteriza tempo verbal composto.

    (V)Os termos: "indivíduos", "desrespeito", "grosseria" pertencem à mesma classe gramatical, tem igual número de sílabas e são todos paroxítonos.

    Todos os termos são substantivos, polissílabos e paroxítonos.

    (F)Em: "Em escolas e universidades, estudantes falam alto, usam o celular, ..."  - temos exemplo de hipérbato.

    O hipérbato é figura de construção que consiste na inversão brusca da ordem dos termos de uma frase, normalmente ocorrendo a separação entre elementos de uma mesma função sintática.

    Na passagem em comento observa-se tão somente a anteposição do adjunto adverbial, construção que não caracteriza a figura do hipérbato.

    Gabarito da banca na alternativa A

    Gabarito correto na alternativa D


ID
5392198
Banca
IDCAP
Órgão
SAAE de Ibiraçu - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 01
O texto abaixo servirá de base para responder a questão.

A CRISE QUE ESTAMOS ESQUECENDO

(1º§) "Todos os indivíduos, não importa a conta bancária, profissão ou cor dos olhos, podem reverter esta outra crise: a do desrespeito geral que provoca violência física ou grosseria verbal em casa, no trabalho, no trânsito". 
(2º§) O tema do momento é a crise financeira global. Eu aqui falo de outra, que atinge a todos nós, mas especialmente jovens e crianças: a violência contra professores e a grosseria no convívio em casa. Duas pontas da nossa sociedade se unem para produzir isso: falta de autoridade amorosa dos pais (e professores) e péssimo exemplo de autoridades e figuras públicas.
(3º§) Pais não sabem como resolver a má-criação dos pequenos e a insolência dos maiores. Crianças xingam os adultos, chutam a babá, a psicóloga, a pediatra. Adolescentes chegam de tromba junto do carro em que os aguardam pai ou mãe: entram sem olhar aquele que nem vira o rosto para eles. Cumprimento, sorriso, beijo? Nem pensar. Como será esse convívio na intimidade? Como funciona a comunicação entre pais e filhos? Nunca será idílica, isso é normal: crescer é também contestar. Mas poderíamos mudar as regras desse jogo: junto com afeto, deveriam vir regras, punições e recompensas. Que tal um pouco de carinho e respeito, de parte a parte? Para serem respeitados, pai e mãe devem impor alguma autoridade, fundamento da segurança dos filhos neste mundo difícil, marcando seus futuros relacionamentos pessoais e profissionais. Mal-amados, mal-ensinados, jovens abrem caminho às cotoveladas e aos pontapés.
(4º§) Mal pagos e pouco valorizados, professores se encolhem, permitindo abusos inimagináveis alguns anos atrás. Uma adolescente empurra a professora, que bate a cabeça na parede e sofre uma concussão. Um menininho chama a professora de "vadia", em aula. Professores levam xingações de pais e alunos, além de agressões físicas, cuspidas, facadas, empurrões. Cresce o número de mestres que desistem da profissão: pudera. Em escolas e universidades, estudantes falam alto, usam o celular, entram e saem da sala enquanto alguém trabalha para o bem desses que o tratam como um funcionário subalterno. Onde aprenderam isso, se não, em primeira instância, em casa? O que aconteceu conosco? Que trogloditas somos - e produzimos -, que maltrapilhos emocionais estamos nos tornando, como preparamos a nova geração para a vida real, que não é benevolente nem dobra sua espinha aos nossos gritos? Obviamente não é assim por toda parte, nem os pais e mestres são responsáveis por tudo isso, mas é urgente parar para pensar.
(5º§) Na outra ponta, temos o espetáculo deprimente dos escândalos públicos e da impunidade reinante. Um Senado que não tem lugar para seus milhares de funcionários usarem computador ao mesmo tempo, e nem sabia quantos diretores tinha: 180 ou trinta? Autoridades que incitam ao preconceito racial e ao ódio de classes? Governos bons são caluniados, os piores são prestigiados. Não cedemos ao adversário nem o bem que ele faz: que importa o bem, se queremos o poder? Guerra civil nas ruas, escolas e hospitais precários, instituições moralmente falidas, famílias desorientadas, moradias sub-humanas, prisões onde não criaríamos porcos.
(6º§) Que profunda e triste impressão, sobretudo nos mais simples e desinformados e naqueles que ainda estão em formação. Jovens e adultos reagem a isso com agressividade ou alienação em todos os níveis de relacionamento. O tema "violência em casa e na escola" começa a ser tratado em congressos, seminários, entre psicólogos e educadores. Não vi ainda ações eficazes.
(7º§) Sem moralismo (diferente de moralidade) nem discursos pomposos ou populistas, pode-se mudar uma situação que se alastra - ou vamos adoecer disso que nos enoja. Quase todos os países foram responsáveis pela gravíssima crise financeira mundial. Todos os indivíduos, não importa a conta bancária, profissão ou cor dos olhos, podem reverter esta outra crise: a do desrespeito geral que provoca violência física ou grosseria verbal em casa, no trabalho, no trânsito. Cada um de nós pode escolher entre ignorar e transformar. Melhor promover a sério e urgentemente uma nova moralidade, ou fingimos nada ver, e nos abancamos em definitivo na pocilga.

(Lya Luft é escritora - Fonte: Revista Veja)

Marque o parágrafo cuja vírgula inicial da primeira oração separa expressão espacial anteposta ao sujeito desinencial ou elíptico.

Alternativas

ID
5392201
Banca
IDCAP
Órgão
SAAE de Ibiraçu - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 01
O texto abaixo servirá de base para responder a questão.

A CRISE QUE ESTAMOS ESQUECENDO

(1º§) "Todos os indivíduos, não importa a conta bancária, profissão ou cor dos olhos, podem reverter esta outra crise: a do desrespeito geral que provoca violência física ou grosseria verbal em casa, no trabalho, no trânsito". 
(2º§) O tema do momento é a crise financeira global. Eu aqui falo de outra, que atinge a todos nós, mas especialmente jovens e crianças: a violência contra professores e a grosseria no convívio em casa. Duas pontas da nossa sociedade se unem para produzir isso: falta de autoridade amorosa dos pais (e professores) e péssimo exemplo de autoridades e figuras públicas.
(3º§) Pais não sabem como resolver a má-criação dos pequenos e a insolência dos maiores. Crianças xingam os adultos, chutam a babá, a psicóloga, a pediatra. Adolescentes chegam de tromba junto do carro em que os aguardam pai ou mãe: entram sem olhar aquele que nem vira o rosto para eles. Cumprimento, sorriso, beijo? Nem pensar. Como será esse convívio na intimidade? Como funciona a comunicação entre pais e filhos? Nunca será idílica, isso é normal: crescer é também contestar. Mas poderíamos mudar as regras desse jogo: junto com afeto, deveriam vir regras, punições e recompensas. Que tal um pouco de carinho e respeito, de parte a parte? Para serem respeitados, pai e mãe devem impor alguma autoridade, fundamento da segurança dos filhos neste mundo difícil, marcando seus futuros relacionamentos pessoais e profissionais. Mal-amados, mal-ensinados, jovens abrem caminho às cotoveladas e aos pontapés.
(4º§) Mal pagos e pouco valorizados, professores se encolhem, permitindo abusos inimagináveis alguns anos atrás. Uma adolescente empurra a professora, que bate a cabeça na parede e sofre uma concussão. Um menininho chama a professora de "vadia", em aula. Professores levam xingações de pais e alunos, além de agressões físicas, cuspidas, facadas, empurrões. Cresce o número de mestres que desistem da profissão: pudera. Em escolas e universidades, estudantes falam alto, usam o celular, entram e saem da sala enquanto alguém trabalha para o bem desses que o tratam como um funcionário subalterno. Onde aprenderam isso, se não, em primeira instância, em casa? O que aconteceu conosco? Que trogloditas somos - e produzimos -, que maltrapilhos emocionais estamos nos tornando, como preparamos a nova geração para a vida real, que não é benevolente nem dobra sua espinha aos nossos gritos? Obviamente não é assim por toda parte, nem os pais e mestres são responsáveis por tudo isso, mas é urgente parar para pensar.
(5º§) Na outra ponta, temos o espetáculo deprimente dos escândalos públicos e da impunidade reinante. Um Senado que não tem lugar para seus milhares de funcionários usarem computador ao mesmo tempo, e nem sabia quantos diretores tinha: 180 ou trinta? Autoridades que incitam ao preconceito racial e ao ódio de classes? Governos bons são caluniados, os piores são prestigiados. Não cedemos ao adversário nem o bem que ele faz: que importa o bem, se queremos o poder? Guerra civil nas ruas, escolas e hospitais precários, instituições moralmente falidas, famílias desorientadas, moradias sub-humanas, prisões onde não criaríamos porcos.
(6º§) Que profunda e triste impressão, sobretudo nos mais simples e desinformados e naqueles que ainda estão em formação. Jovens e adultos reagem a isso com agressividade ou alienação em todos os níveis de relacionamento. O tema "violência em casa e na escola" começa a ser tratado em congressos, seminários, entre psicólogos e educadores. Não vi ainda ações eficazes.
(7º§) Sem moralismo (diferente de moralidade) nem discursos pomposos ou populistas, pode-se mudar uma situação que se alastra - ou vamos adoecer disso que nos enoja. Quase todos os países foram responsáveis pela gravíssima crise financeira mundial. Todos os indivíduos, não importa a conta bancária, profissão ou cor dos olhos, podem reverter esta outra crise: a do desrespeito geral que provoca violência física ou grosseria verbal em casa, no trabalho, no trânsito. Cada um de nós pode escolher entre ignorar e transformar. Melhor promover a sério e urgentemente uma nova moralidade, ou fingimos nada ver, e nos abancamos em definitivo na pocilga.

(Lya Luft é escritora - Fonte: Revista Veja)

Analise as enunciações sobre o período: "Não cedemos ao adversário nem o bem que ele faz: que importa o bem, se queremos o poder?"

I.O termo: "Não " é sinônimo de "somente".
II.O termo "bem " é antônimo de "mal".
III.O uso da combinação prepositiva "ao " deve-se à imposição da regência verbal.
IV.Dentre as orações que compõem o período, há dois sujeitos identificados pela desinência verbal de primeira pessoa do plural, classificados como desinenciais ou elípticos.
V.O verbo "cedemos " exemplifica ação do pretérito imperfeito do modo subjuntivo.
VI.Na série: "Pai", "emocionais", "autoridade" temos exemplos de encontros vocálicos orais decrescentes.

Estão CORRETAS, apenas:

Alternativas
Comentários
  • LETRA C).

    I.O termo: "Não " é sinônimo de "somente". (ERRADO).

    São sinônimos da palavra "não": nunca, negativo, jamais...

    II.O termo "bem " é antônimo de "mal". (CERTO).

    Mal - bem / mau - bom.

    III.O uso da combinação prepositiva "ao " deve-se à imposição da regência verbal. (CERTO).

    A junção de preposição + artigo definido deve-se á regência do verbo "ceder", sendo um verbo transitivo direto e indireto (bitransitivo), regido pela preposição "a".

    IV.Dentre as orações que compõem o período, há dois sujeitos identificados pela desinência verbal de primeira pessoa do plural, classificados como desinenciais ou elípticos. (CERTO).

    O que o enunciado explora é que há dois sujeitos que estão na primeira pessoa do plural, estando na forma elíptica/oculta/desinencial (o pronome "nós"), ou seja, não expresso na oração.

    V.O verbo "cedemos " exemplifica ação do pretérito imperfeito do modo subjuntivo. (ERRADO).

    A conjugação exposta na oração está na primeira pessoa do plural, tendo como tempo o presente do indicado.

    VI.Na série: "Pai", "emocionais", "autoridade" temos exemplos de encontros vocálicos orais decrescentes. (CERTO).

    P(AI): vogal + semivogal (decrescente).

    EMOCION(AI)S: vogal + semivogal (decrescente).

    (AU)TORIDADE: vogal + semivogal (decrescente).

  • Dá pra matar essa com alternativa II e III da questão.


ID
5392204
Banca
IDCAP
Órgão
SAAE de Ibiraçu - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 01
O texto abaixo servirá de base para responder a questão.

A CRISE QUE ESTAMOS ESQUECENDO

(1º§) "Todos os indivíduos, não importa a conta bancária, profissão ou cor dos olhos, podem reverter esta outra crise: a do desrespeito geral que provoca violência física ou grosseria verbal em casa, no trabalho, no trânsito". 
(2º§) O tema do momento é a crise financeira global. Eu aqui falo de outra, que atinge a todos nós, mas especialmente jovens e crianças: a violência contra professores e a grosseria no convívio em casa. Duas pontas da nossa sociedade se unem para produzir isso: falta de autoridade amorosa dos pais (e professores) e péssimo exemplo de autoridades e figuras públicas.
(3º§) Pais não sabem como resolver a má-criação dos pequenos e a insolência dos maiores. Crianças xingam os adultos, chutam a babá, a psicóloga, a pediatra. Adolescentes chegam de tromba junto do carro em que os aguardam pai ou mãe: entram sem olhar aquele que nem vira o rosto para eles. Cumprimento, sorriso, beijo? Nem pensar. Como será esse convívio na intimidade? Como funciona a comunicação entre pais e filhos? Nunca será idílica, isso é normal: crescer é também contestar. Mas poderíamos mudar as regras desse jogo: junto com afeto, deveriam vir regras, punições e recompensas. Que tal um pouco de carinho e respeito, de parte a parte? Para serem respeitados, pai e mãe devem impor alguma autoridade, fundamento da segurança dos filhos neste mundo difícil, marcando seus futuros relacionamentos pessoais e profissionais. Mal-amados, mal-ensinados, jovens abrem caminho às cotoveladas e aos pontapés.
(4º§) Mal pagos e pouco valorizados, professores se encolhem, permitindo abusos inimagináveis alguns anos atrás. Uma adolescente empurra a professora, que bate a cabeça na parede e sofre uma concussão. Um menininho chama a professora de "vadia", em aula. Professores levam xingações de pais e alunos, além de agressões físicas, cuspidas, facadas, empurrões. Cresce o número de mestres que desistem da profissão: pudera. Em escolas e universidades, estudantes falam alto, usam o celular, entram e saem da sala enquanto alguém trabalha para o bem desses que o tratam como um funcionário subalterno. Onde aprenderam isso, se não, em primeira instância, em casa? O que aconteceu conosco? Que trogloditas somos - e produzimos -, que maltrapilhos emocionais estamos nos tornando, como preparamos a nova geração para a vida real, que não é benevolente nem dobra sua espinha aos nossos gritos? Obviamente não é assim por toda parte, nem os pais e mestres são responsáveis por tudo isso, mas é urgente parar para pensar.
(5º§) Na outra ponta, temos o espetáculo deprimente dos escândalos públicos e da impunidade reinante. Um Senado que não tem lugar para seus milhares de funcionários usarem computador ao mesmo tempo, e nem sabia quantos diretores tinha: 180 ou trinta? Autoridades que incitam ao preconceito racial e ao ódio de classes? Governos bons são caluniados, os piores são prestigiados. Não cedemos ao adversário nem o bem que ele faz: que importa o bem, se queremos o poder? Guerra civil nas ruas, escolas e hospitais precários, instituições moralmente falidas, famílias desorientadas, moradias sub-humanas, prisões onde não criaríamos porcos.
(6º§) Que profunda e triste impressão, sobretudo nos mais simples e desinformados e naqueles que ainda estão em formação. Jovens e adultos reagem a isso com agressividade ou alienação em todos os níveis de relacionamento. O tema "violência em casa e na escola" começa a ser tratado em congressos, seminários, entre psicólogos e educadores. Não vi ainda ações eficazes.
(7º§) Sem moralismo (diferente de moralidade) nem discursos pomposos ou populistas, pode-se mudar uma situação que se alastra - ou vamos adoecer disso que nos enoja. Quase todos os países foram responsáveis pela gravíssima crise financeira mundial. Todos os indivíduos, não importa a conta bancária, profissão ou cor dos olhos, podem reverter esta outra crise: a do desrespeito geral que provoca violência física ou grosseria verbal em casa, no trabalho, no trânsito. Cada um de nós pode escolher entre ignorar e transformar. Melhor promover a sério e urgentemente uma nova moralidade, ou fingimos nada ver, e nos abancamos em definitivo na pocilga.

(Lya Luft é escritora - Fonte: Revista Veja)

Marque o parágrafo cuja vírgula inicial da primeira oração do primeiro período separa informações antepostas ao sujeito simples explícito.

Alternativas
Comentários
  • Alguém??sabe??


ID
5392207
Banca
IDCAP
Órgão
SAAE de Ibiraçu - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 01
O texto abaixo servirá de base para responder a questão.

A CRISE QUE ESTAMOS ESQUECENDO

(1º§) "Todos os indivíduos, não importa a conta bancária, profissão ou cor dos olhos, podem reverter esta outra crise: a do desrespeito geral que provoca violência física ou grosseria verbal em casa, no trabalho, no trânsito". 
(2º§) O tema do momento é a crise financeira global. Eu aqui falo de outra, que atinge a todos nós, mas especialmente jovens e crianças: a violência contra professores e a grosseria no convívio em casa. Duas pontas da nossa sociedade se unem para produzir isso: falta de autoridade amorosa dos pais (e professores) e péssimo exemplo de autoridades e figuras públicas.
(3º§) Pais não sabem como resolver a má-criação dos pequenos e a insolência dos maiores. Crianças xingam os adultos, chutam a babá, a psicóloga, a pediatra. Adolescentes chegam de tromba junto do carro em que os aguardam pai ou mãe: entram sem olhar aquele que nem vira o rosto para eles. Cumprimento, sorriso, beijo? Nem pensar. Como será esse convívio na intimidade? Como funciona a comunicação entre pais e filhos? Nunca será idílica, isso é normal: crescer é também contestar. Mas poderíamos mudar as regras desse jogo: junto com afeto, deveriam vir regras, punições e recompensas. Que tal um pouco de carinho e respeito, de parte a parte? Para serem respeitados, pai e mãe devem impor alguma autoridade, fundamento da segurança dos filhos neste mundo difícil, marcando seus futuros relacionamentos pessoais e profissionais. Mal-amados, mal-ensinados, jovens abrem caminho às cotoveladas e aos pontapés.
(4º§) Mal pagos e pouco valorizados, professores se encolhem, permitindo abusos inimagináveis alguns anos atrás. Uma adolescente empurra a professora, que bate a cabeça na parede e sofre uma concussão. Um menininho chama a professora de "vadia", em aula. Professores levam xingações de pais e alunos, além de agressões físicas, cuspidas, facadas, empurrões. Cresce o número de mestres que desistem da profissão: pudera. Em escolas e universidades, estudantes falam alto, usam o celular, entram e saem da sala enquanto alguém trabalha para o bem desses que o tratam como um funcionário subalterno. Onde aprenderam isso, se não, em primeira instância, em casa? O que aconteceu conosco? Que trogloditas somos - e produzimos -, que maltrapilhos emocionais estamos nos tornando, como preparamos a nova geração para a vida real, que não é benevolente nem dobra sua espinha aos nossos gritos? Obviamente não é assim por toda parte, nem os pais e mestres são responsáveis por tudo isso, mas é urgente parar para pensar.
(5º§) Na outra ponta, temos o espetáculo deprimente dos escândalos públicos e da impunidade reinante. Um Senado que não tem lugar para seus milhares de funcionários usarem computador ao mesmo tempo, e nem sabia quantos diretores tinha: 180 ou trinta? Autoridades que incitam ao preconceito racial e ao ódio de classes? Governos bons são caluniados, os piores são prestigiados. Não cedemos ao adversário nem o bem que ele faz: que importa o bem, se queremos o poder? Guerra civil nas ruas, escolas e hospitais precários, instituições moralmente falidas, famílias desorientadas, moradias sub-humanas, prisões onde não criaríamos porcos.
(6º§) Que profunda e triste impressão, sobretudo nos mais simples e desinformados e naqueles que ainda estão em formação. Jovens e adultos reagem a isso com agressividade ou alienação em todos os níveis de relacionamento. O tema "violência em casa e na escola" começa a ser tratado em congressos, seminários, entre psicólogos e educadores. Não vi ainda ações eficazes.
(7º§) Sem moralismo (diferente de moralidade) nem discursos pomposos ou populistas, pode-se mudar uma situação que se alastra - ou vamos adoecer disso que nos enoja. Quase todos os países foram responsáveis pela gravíssima crise financeira mundial. Todos os indivíduos, não importa a conta bancária, profissão ou cor dos olhos, podem reverter esta outra crise: a do desrespeito geral que provoca violência física ou grosseria verbal em casa, no trabalho, no trânsito. Cada um de nós pode escolher entre ignorar e transformar. Melhor promover a sério e urgentemente uma nova moralidade, ou fingimos nada ver, e nos abancamos em definitivo na pocilga.

(Lya Luft é escritora - Fonte: Revista Veja)

Marque a alternativa com oração construída com substantivo sobrecomum como núcleo do sujeito.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

    Os substantivos uniformes subdividem-se em:

    SOBRECOMUNS - Referem-se a pessoas de ambos os sexos.

    Ex.: A criança, O cônjuge, O carrasco, etc.

    Fonte: material do Estratégia.

  • Gabarito: D.

    Flexão de gênero do substantivo

    Biformes: possuem uma forma específica para o masculino e outra para o feminino. Ex: Professor/professora, ministro/ministra, menino/menina.

    Comum de dois gêneros: apresentam uma só forma para masculino e feminino, distinguindo-se o gênero apenas pela anteposição de um determinante. Ex: o estudante/a estudante, o pianista/a pianista, o líder/a líder.

    Epiceno: nomes de animais ou plantas que apresentam a distinção de sexo como emprego dos adjetivos macho e fêmea. Ex: Cobra macho/cobra fêmea, jacaré macho/jacaré fêmea.

    Sobrecomuns: não apresentam marca para diferenciar o gênero. A distinção é feita somente dentro do contexto. Ex: A criança, a vítima, o cônjuge, o carrasco, o indivíduo, etc.


ID
5392210
Banca
IDCAP
Órgão
SAAE de Ibiraçu - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 01
O texto abaixo servirá de base para responder a questão.

A CRISE QUE ESTAMOS ESQUECENDO

(1º§) "Todos os indivíduos, não importa a conta bancária, profissão ou cor dos olhos, podem reverter esta outra crise: a do desrespeito geral que provoca violência física ou grosseria verbal em casa, no trabalho, no trânsito". 
(2º§) O tema do momento é a crise financeira global. Eu aqui falo de outra, que atinge a todos nós, mas especialmente jovens e crianças: a violência contra professores e a grosseria no convívio em casa. Duas pontas da nossa sociedade se unem para produzir isso: falta de autoridade amorosa dos pais (e professores) e péssimo exemplo de autoridades e figuras públicas.
(3º§) Pais não sabem como resolver a má-criação dos pequenos e a insolência dos maiores. Crianças xingam os adultos, chutam a babá, a psicóloga, a pediatra. Adolescentes chegam de tromba junto do carro em que os aguardam pai ou mãe: entram sem olhar aquele que nem vira o rosto para eles. Cumprimento, sorriso, beijo? Nem pensar. Como será esse convívio na intimidade? Como funciona a comunicação entre pais e filhos? Nunca será idílica, isso é normal: crescer é também contestar. Mas poderíamos mudar as regras desse jogo: junto com afeto, deveriam vir regras, punições e recompensas. Que tal um pouco de carinho e respeito, de parte a parte? Para serem respeitados, pai e mãe devem impor alguma autoridade, fundamento da segurança dos filhos neste mundo difícil, marcando seus futuros relacionamentos pessoais e profissionais. Mal-amados, mal-ensinados, jovens abrem caminho às cotoveladas e aos pontapés.
(4º§) Mal pagos e pouco valorizados, professores se encolhem, permitindo abusos inimagináveis alguns anos atrás. Uma adolescente empurra a professora, que bate a cabeça na parede e sofre uma concussão. Um menininho chama a professora de "vadia", em aula. Professores levam xingações de pais e alunos, além de agressões físicas, cuspidas, facadas, empurrões. Cresce o número de mestres que desistem da profissão: pudera. Em escolas e universidades, estudantes falam alto, usam o celular, entram e saem da sala enquanto alguém trabalha para o bem desses que o tratam como um funcionário subalterno. Onde aprenderam isso, se não, em primeira instância, em casa? O que aconteceu conosco? Que trogloditas somos - e produzimos -, que maltrapilhos emocionais estamos nos tornando, como preparamos a nova geração para a vida real, que não é benevolente nem dobra sua espinha aos nossos gritos? Obviamente não é assim por toda parte, nem os pais e mestres são responsáveis por tudo isso, mas é urgente parar para pensar.
(5º§) Na outra ponta, temos o espetáculo deprimente dos escândalos públicos e da impunidade reinante. Um Senado que não tem lugar para seus milhares de funcionários usarem computador ao mesmo tempo, e nem sabia quantos diretores tinha: 180 ou trinta? Autoridades que incitam ao preconceito racial e ao ódio de classes? Governos bons são caluniados, os piores são prestigiados. Não cedemos ao adversário nem o bem que ele faz: que importa o bem, se queremos o poder? Guerra civil nas ruas, escolas e hospitais precários, instituições moralmente falidas, famílias desorientadas, moradias sub-humanas, prisões onde não criaríamos porcos.
(6º§) Que profunda e triste impressão, sobretudo nos mais simples e desinformados e naqueles que ainda estão em formação. Jovens e adultos reagem a isso com agressividade ou alienação em todos os níveis de relacionamento. O tema "violência em casa e na escola" começa a ser tratado em congressos, seminários, entre psicólogos e educadores. Não vi ainda ações eficazes.
(7º§) Sem moralismo (diferente de moralidade) nem discursos pomposos ou populistas, pode-se mudar uma situação que se alastra - ou vamos adoecer disso que nos enoja. Quase todos os países foram responsáveis pela gravíssima crise financeira mundial. Todos os indivíduos, não importa a conta bancária, profissão ou cor dos olhos, podem reverter esta outra crise: a do desrespeito geral que provoca violência física ou grosseria verbal em casa, no trabalho, no trânsito. Cada um de nós pode escolher entre ignorar e transformar. Melhor promover a sério e urgentemente uma nova moralidade, ou fingimos nada ver, e nos abancamos em definitivo na pocilga.

(Lya Luft é escritora - Fonte: Revista Veja)

Marque o parágrafo cuja primeira oração enuncia ideia afirmativa com os termos essenciais explícitos e dispostos em ordem direta.

Alternativas
Comentários
  • Arrasou!!!!!!

  • O tema do momento é a crise financeira global.

    Ordem Direta: Sujeito + Verbo + Complemento + Adjuntos

    O tema do momento = Sujeito

    é = Verbo

    A crise financeira global = Complemento + Adj Adn


ID
5392213
Banca
IDCAP
Órgão
SAAE de Ibiraçu - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 02
O texto abaixo servirá de base para responder a questão.

TEXTO 1 - "Vez por outra, aparece um guru da educação anunciando o óbvio. Brada-se uma tautologia como se enunciasse a mais nova descoberta. É aí que tenho a sensação de que tudo que havia de inteligente a ser dito, já o foi. Resta agora proclamar a obviedade em tons de sentença bíblica. O homem deve seguir o seu destino.... e alguém pensou que não devesse. Sim... mas que destino é esse? A educação legítima é aquela que liberta. (...) O saber é O SABER. Vixe! Isso é gastroIntestinalmente profundo! Ué! Educar é dar limites... Quem tem educação tem limites e, obviamente, mostra-se bem entrosado no meio social. Isso é o óbvio do óbvio e o que mais me assusta é que um cara tem que escrever um livro para as pessoas deixarem cair essa ficha". - (Adaptado)

TEXTO 2 - "Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do voo. Pássaros engaiolados são pássaros sob controle. Engaiolados, o seu dono pode levá-los para onde quiser. Pássaros engaiolados sempre têm um dono. Deixaram de ser pássaros. Porque a essência dos pássaros é o voo. Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são pássaros em voo. Existem para dar aos pássaros coragem para voar. Ensinar o voo, isso elas não podem fazer, porque o voo já nasce dentro dos pássaros. O voo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado". - (Adaptado)

TEXTO 1: (http://www.sacodefilo.com/2009/10/educacao-e-limites-nao-sao-antonimos.html) - (Adaptado) TEXTO 2: (Rubem Alves é escritor brasileiro)

Analise as informações sobre os componentes linguísticos dos textos 1 e 2.

I.As interjeições: "Ué!"e "Vixe!" exemplificam frases nominais.
II.As expressões: "sentença bíblica" e "pássaros engaiolados" exemplificam concordância nominal em gênero e em número.
III.Na frase: "O saber é o SABER!" - temos: substantivos formados pela derivação imprópria, concordando com seus determinantes em gênero e em número.
IV.Todos os termos da série: "outra", "alguém", "que", "do" são invariáveis.
V.Na frase: "Escolas que¹ são asas não² amam pássaros³ engaiolados", temos: dois monossílabos que pertencem à mesma classe gramatical e um substantivo com 8 letras e oito fonemas.

Estão CORRETAS:

Alternativas
Comentários
  • I.As interjeições: "Ué!"e "Vixe!" exemplificam frases nominais.

    II.As expressões: "sentença bíblica" e "pássaros engaiolados" exemplificam concordância nominal em gênero e em número.

    III.Na frase: "O saber é o SABER!" - temos: substantivos formados pela derivação imprópria, concordando com seus determinantes em gênero e em número.

    Gab. E

  • Passarinho f5@3$#5

  • LETRA E).

    Observações importantes:

    III - Há a derivação imprópria porque o houve a substantivação do verbo SABER, em decorrência de antecedência do artigo definido "o".

    V -

    QUE: pronome relativo;

    NÃO: advérbio de negação; e

    PÁSSAROS: 8 letras e 7 fonemas.


ID
5392216
Banca
IDCAP
Órgão
SAAE de Ibiraçu - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 02
O texto abaixo servirá de base para responder a questão.

TEXTO 1 - "Vez por outra, aparece um guru da educação anunciando o óbvio. Brada-se uma tautologia como se enunciasse a mais nova descoberta. É aí que tenho a sensação de que tudo que havia de inteligente a ser dito, já o foi. Resta agora proclamar a obviedade em tons de sentença bíblica. O homem deve seguir o seu destino.... e alguém pensou que não devesse. Sim... mas que destino é esse? A educação legítima é aquela que liberta. (...) O saber é O SABER. Vixe! Isso é gastroIntestinalmente profundo! Ué! Educar é dar limites... Quem tem educação tem limites e, obviamente, mostra-se bem entrosado no meio social. Isso é o óbvio do óbvio e o que mais me assusta é que um cara tem que escrever um livro para as pessoas deixarem cair essa ficha". - (Adaptado)

TEXTO 2 - "Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do voo. Pássaros engaiolados são pássaros sob controle. Engaiolados, o seu dono pode levá-los para onde quiser. Pássaros engaiolados sempre têm um dono. Deixaram de ser pássaros. Porque a essência dos pássaros é o voo. Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são pássaros em voo. Existem para dar aos pássaros coragem para voar. Ensinar o voo, isso elas não podem fazer, porque o voo já nasce dentro dos pássaros. O voo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado". - (Adaptado)

TEXTO 1: (http://www.sacodefilo.com/2009/10/educacao-e-limites-nao-sao-antonimos.html) - (Adaptado) TEXTO 2: (Rubem Alves é escritor brasileiro)

Sobre os componentes linguísticos dos textos 1 e 2, marque a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Próclise (primeiro) -> antes do verbo

    Usada quando há um fator de atração antes do verbo. Fatores de atração:

    1) Palavras com sentido negativo. Ex. Não me ajudou com o remédio. (N)

    2) Advérbio curto (até 3 palavras). Ex. Agora se acha com a razão. (A)

    3) Conjunção subordinativa. Ex. Caso se preocupe comigo, venha me visitar. (S)

    4) Em + gerúndio. Ex. Em se tratando de decisão, ele é competente. (G)

    5) Pronome relativo. Ex. A menina que me procurou era minha parente. (R)

    6) Pronome indefinido. Ex. Ninguém se preocupou comigo. (I)

    7) Pronome demonstrativo. Ex. Isto me diz respeito. (D)

    8) Frases optativas. Ex. Que Deus te oriente os passos. (O)

    9) Frases interrogativas. Ex. O homem se considerou culpado? (I)

    10) Frase exclamativa. Ex. João te admira. (E)

    MNEMÔNICO: NASGRID OIE

    Lembrando que:

    NASG: atração forte. São regras aleatórias. (negativas, advérbios, subordinativas e gerúndio)

    RID: são os pronomes (relativos, indefinido e demonstrativos)

    OIE: são orações (optativas, interrogativas e exclamativas)

    Mesóclise (meio) -> meio do verbo

    Só verbos no futuro. Ex. Contarei uma história -> coloca o lhes.

    Contarei-lhes (ERRADO), o verbo está no futuro -> não admite ênclise).

    Lhes contarei (ERRADO), não pode começar com pronome oblíquo átono).

    Contar-lhes-ei uma história (CERTO)

    Ênclise (end) -> após o verbo

    É a regra geral. A colocação em que devemos pensar primeiro. Casos em que NÃO é aplicada:

    • Quando há fator de atração antes do verbo;
    • Quando o verbo estiver no futuro;
    • Quando o verbo estiver no particípio (-ADO, -IDO).

    Casos especiais

    1) Após infinitivo, tanto faz ênclise ou próclise.

    Ex. Para enviar-me as mercadorias

        Para me enviar as mercadorias

    2) Apossínclese (antes de palavras atrativas).

    Ex. Os meninos me não contaram a verdade.

    3) A próclise é evitada depois da vírgula, mas pode ocorrer.

    Ex. Tinha, na situação, se perguntado sobre o menino.

    Obs. A regra de particípio é "maior" do que a regra da vírgula

  • questão fácil, mas chata. kkkk


ID
5392219
Banca
IDCAP
Órgão
SAAE de Ibiraçu - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 02
O texto abaixo servirá de base para responder a questão.

TEXTO 1 - "Vez por outra, aparece um guru da educação anunciando o óbvio. Brada-se uma tautologia como se enunciasse a mais nova descoberta. É aí que tenho a sensação de que tudo que havia de inteligente a ser dito, já o foi. Resta agora proclamar a obviedade em tons de sentença bíblica. O homem deve seguir o seu destino.... e alguém pensou que não devesse. Sim... mas que destino é esse? A educação legítima é aquela que liberta. (...) O saber é O SABER. Vixe! Isso é gastroIntestinalmente profundo! Ué! Educar é dar limites... Quem tem educação tem limites e, obviamente, mostra-se bem entrosado no meio social. Isso é o óbvio do óbvio e o que mais me assusta é que um cara tem que escrever um livro para as pessoas deixarem cair essa ficha". - (Adaptado)

TEXTO 2 - "Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do voo. Pássaros engaiolados são pássaros sob controle. Engaiolados, o seu dono pode levá-los para onde quiser. Pássaros engaiolados sempre têm um dono. Deixaram de ser pássaros. Porque a essência dos pássaros é o voo. Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são pássaros em voo. Existem para dar aos pássaros coragem para voar. Ensinar o voo, isso elas não podem fazer, porque o voo já nasce dentro dos pássaros. O voo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado". - (Adaptado)

TEXTO 1: (http://www.sacodefilo.com/2009/10/educacao-e-limites-nao-sao-antonimos.html) - (Adaptado) TEXTO 2: (Rubem Alves é escritor brasileiro)

Sobre os textos 1 e 2, analise as assertivas.

I.Em ambos os textos predomina a função poética da linguagem.
II.Em ambos os textos, temos exemplo de defesa de ponto de vista.
III.A expressão: "pássaros em voo" conota liberdade.
IV.Os dois textos possuem os elementos da comunicação, podendo citar entre eles: o emissor ou enunciador (quem escreveu o texto) e o receptor (o leitor de cada texto).

Marque a alternativa com as assertivas CORRETAS.

Alternativas

ID
5392222
Banca
IDCAP
Órgão
SAAE de Ibiraçu - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Coerência e coesão são elementos textuais que, geralmente, estão juntos, numa condição que não se pode dissociar, facilitando a compreensão, a elegância, a clareza, enfim, ligando e harmonizando as ideias textuais. A coesão é percebida quando, num texto, comprovamos que as palavras, as frases e os parágrafos estão entrelaçados, um dando continuidade ao outro, portanto, harmonizando as ideias. Os elementos de coesão determinam a transição de ideias entre as frases e os parágrafos, tornando-os compreensíveis e elegantes.

Com base no esclarecimento enunciado, marque a alternativa que utiliza mecanismo de coesão com ideia comparativa através de termo que estabelece semelhança.

Alternativas
Comentários
  • Mais um mês de alegrias igual aos anteriores.

    Mais um mês de alegrias = Oração Principal

    igual a = Conjunção Subordinativa Comparativa

    os anteriores = Oração Subordinada


ID
5392225
Banca
IDCAP
Órgão
SAAE de Ibiraçu - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Variação linguística é o movimento comum e natural de uma língua, que sofre alteração principalmente por fatores históricos e culturais. É o modo pelo qual se usa a língua, sistemática e coerentemente, de acordo com o contexto histórico, geográfico e sociocultural no qual os falantes dessa língua se manifestam verbalmente. (...) As variedades estilísticas comportam as mudanças da língua de acordo com o grau de formalidade, ou seja, a língua pode variar entre linguagem formal ou linguagem informal. Para escrever um discurso para a formatura de Advogado, deve-se adequar a linguagem num nível formal, porque o evento impõe a formalidade. A gíria é normalmente relacionada à linguagem de grupos de jovens (skatistas, surfistas, rappers, entre outros.). Enquanto o jargão, em geral, está relacionado à linguagem de grupos profissionais (professores, médicos, advogados, engenheiros, etc.)

Analise as frases seguintes:
I.O Médico prescreveu medicação para cefaleia do meu primo.
II.O dentista disse que o paciente estava com a abóbada palatina inchada e precisou explicar que se referia ao céu da boca.
III.Marta foi à feira comprar macaxeira, o feirante disse que não tinha, pois só tinha aipim.
IV.Cara, você namora uma coroa porque é cabeça dura.
V.O professor escreveu na lousa o conteúdo programático do semestre.

Marque as frases que exemplificam apenas o jargão profissional.

Alternativas

ID
5392228
Banca
IDCAP
Órgão
SAAE de Ibiraçu - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Priscila recebeu de herança um imóvel que à época valia R$145.000,00 e vendeu depois de dois anos por R$208.800,00. Se considerarmos a valorização deste imóvel como sendo uma aplicação à juros compostos, qual será a taxa de juros ao ano?

Alternativas
Comentários
  • calculadora Hp 12c

    • 145.000 CHS PV
    • 208.800 FV
    • 2 n
    • i

    =20%

  • Calcula como sendo a juros simples:

    J = C x i x n

    208.800 - 145.000 = 145.000 x i x 2

    53.800 = 145.000 x i x 2

    2i = 53.800 / 145.000

    2i = 0,37103

    i = 0,37103/2

    i = 0,1855 aprox. 19%

    Como a taxa de juros compostos será maior do que a do simples, a opção que oferece é a de 20%.

    Alternativa - A

  • A subtração de 208.800 - 145.000 = 63800

  • O resultado final será de 22%


ID
5392240
Banca
IDCAP
Órgão
SAAE de Ibiraçu - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Luan percorre 30km de carro até uma região onde existe uma ciclovia, deixa seu carro lá e segue pedalando por um percurso de 11000 metros, depois volta, pega seu carro e vai para casa. Quantos quilômetros ele percorre neste trajeto?

Alternativas
Comentários
  • 30 km de carro + 11 km de bicicleta * 2 = 82 km

    Gabarito: Letra B


ID
5392243
Banca
IDCAP
Órgão
SAAE de Ibiraçu - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Se a área de um retângulo é 54cm², qual das opções abaixo pode ser considerada o seu perímetro (P)?

Alternativas

ID
5392252
Banca
IDCAP
Órgão
SAAE de Ibiraçu - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em 18h de viagem Pedro percorre 1200km andando a uma velocidade de 90km/h. Qual o tempo que ele gastaria para percorrer essa mesma distância se a velocidade fosse de 100km/h?

Alternativas
Comentários
  • Regra de três simples. As distâncias são as mesmas e o tempo e a velocidade sao inversamente proporcionais pois o tempo diminuirá com o aumento da velocidade média.

    18.90 = 100x ===========> x = 16,2 horas. Como uma 1h tem 60 minutos =====> 0,2 parte da hora terá x.

    1.60 = 0,2x =========> x = 12min


ID
5392255
Banca
IDCAP
Órgão
SAAE de Ibiraçu - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em uma urna são colocadas bolas marcadas com números divisores de 20. Qual a chance de, ao retirarmos uma destas bolas, o número ser ímpar?

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    Divisores de um número natural são todos os números naturais que ao dividirem tal número, resultarão em uma divisão exata, isto é, com resto igual a zero.

    Divisores de 20 {1, 2, 4, 5, 10 e 20}

    Probabilidade de se retirar um número ímpar: 2 (1 e 5)

    Total de possibilidades: 6 (1, 2, 4, 5, 10 e 20)

    Probabilidade = quero / total

    P = 2 / 6 = 1 / 3


ID
5392258
Banca
IDCAP
Órgão
SAAE de Ibiraçu - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

A França viveu recentemente mais um momento de tensão, onde pessoas foram agredidas e mortas com facadas na basílica de Notre-Dame de Assunção em Nice. O crime foi classificado como __________, que pode ser definido como uma forma extrema de defender um povo, uma religião ou uma ideologia.

O termo que denomina a ação citada, completando corretamente o texto é:

Alternativas
Comentários
  • Nossa, eu até gosto que repita algumas perguntas, mas tá repetindo demais, será que é só eu que estou incomodada com isso!!!


ID
5392261
Banca
IDCAP
Órgão
SAAE de Ibiraçu - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Quando se fala em sustentabilidade um dos principais pontos de atenção é com os investimentos em fontes de energia renovável. No estado do Espírito Santo já foi constatado que os municípios de Presidente kennedy e Marataízes apresentam potencial para implantação de sistemas de produção de energia a partir da energia cinética do vento. Qual o nome dado a este tipo de energia?

Alternativas

ID
5392264
Banca
IDCAP
Órgão
SAAE de Ibiraçu - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Entre os principais cursos hídricos do município de Ibiraçu podemos citar os rios:

I.Piraque-Açu e Taquaruçu.
II.Santa Maria e Piraque-Açu
III.Piabas e Itapira.
IV.Santa Maria e Itapira.

Analisando as informações acima podemos afirmar que:

Alternativas

ID
5392267
Banca
IDCAP
Órgão
SAAE de Ibiraçu - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

O Conselho Nacional de Meio Ambiente decidiu recentemente derrubar quatro resoluções que tratavam de preservação ambiental. Tal fato gerou muita polêmica, principalmente porque duas destas resoluções diziam respeito à:

Alternativas

ID
5392270
Banca
IDCAP
Órgão
SAAE de Ibiraçu - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

A tecnologia evolui a passos largos e com velocidade inimaginável. A novidade do momento está causando grande expectativa, pois promete conectar aparelhos eletrônicos, eletrodomésticos, carros, entre outros. Como está sendo denominada esta tecnologia?

Alternativas
Comentários
  • Nossa, eu até gosto que repita algumas perguntas, mas tá repetindo demais, será que é só eu que estou incomodada com isso!!!

  • Letra A


ID
5392273
Banca
IDCAP
Órgão
SAAE de Ibiraçu - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

O presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministro Luís Roberto Barroso, declarou recentemente que, ao contrário do que se imaginava, a campanha eleitoral de 2020 mostrou uma queda na disseminação de fake news. Qual o significado desta expressão da língua inglesa tão difundida atualmente?

Alternativas
Comentários
  • Nossa, eu até gosto que repita algumas perguntas, mas tá repetindo demais, será que é só eu que estou incomodada com isso!!!

  • Letra E


ID
5392276
Banca
IDCAP
Órgão
SAAE de Ibiraçu - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Entra governo e sai governo, um dos temas de grande repercussão é a venda de empresas ou instituições públicas para a iniciativa privadas, o que acontece com base em estudos que demonstram que sua venda trará um impacto muito positivo para a economia do país. Qual o nome dado a esta prática?

Alternativas
Comentários
  • GAB-E

    Privatização.

    Privatização ou desestatização é o processo de venda de uma empresa ou instituição do setor público — que integra o patrimônio do Estado — para o setor privado, geralmente por meio de leilões públicos.

    CHORA FILHO! MAS CHORA ESTUDANDO, QUE A FILA DO CONCURSO NÃO VAI PARAR!!

  • objetivo supracitado que é uma das pautas do Gov. Bolsonaro


ID
5392282
Banca
IDCAP
Órgão
SAAE de Ibiraçu - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Do esforço mundial para garantir o suprimento das necessidades da sociedade atual, sem comprometer o abastecimento das gerações futuras, ou para preservar o equilíbrio dos ecossistemas evitando a degradação completa do planeta terra surge o conceito de:

Alternativas

ID
5392285
Banca
IDCAP
Órgão
SAAE de Ibiraçu - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Por ocasião da emancipação política do município que hoje é chamado de Ibiraçu, o lugar recebeu o nome de:

Alternativas

ID
5392288
Banca
IDCAP
Órgão
SAAE de Ibiraçu - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Dentre os Princípios norteadores para a elaboração, execução e controle da Peça Orçamentária, princípios estes definidos na Constituição Federal, na Lei nº. 4.320/64 e na Lei Complementar nº. 101, de 4 de maio de 2000, nas opções abaixo, a única que NÃO apresenta um destes princípios básicos é:

Alternativas
Comentários
  • Descentralização na Administração Pública é quando os serviços públicos são prestados por terceiros sob o controle e a fiscalização do ente titular.

    A descentralização o Estado atua indiretamente, pois o faz através de outras pessoas, seres juridicamente distintos dele, ainda quando sejam criaturas suas e por isso mesmo se constituam, em parcelas personalizadas da totalidade do aparelho administrativo estatal. A descentralização inicialmente em política e administrativa.

    Fonte: https://jus.com.br/artigos/334/centralizacao-e-descentralizacao-da-administracao-publica

    Gab. B

  • Para que a questão em análise seja respondida corretamente, é preciso que tenhamos conhecimentos sobre os princípios orçamentários à luz da lei 4.320/64 e da Lei de Responsabilidade Fiscal, devendo ser marcada a alternativa que não contempla um dos princípios.

    Dentre os princípios orçamentários, temos os seguintes:

    UNIVERSALIADE

    O princípio da Universalidade diz que o orçamento público deve conter todas as receitas e todas as despesas referentes aos poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da Administração direta e indireta.

    Pode ser encontrado na Lei 4.320/64.

    • Art. 2° A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômico-financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os princípios de unidade, universalidade e anualidade.

    • Art. 3º A Lei de Orçamentos compreenderá todas as receitas, inclusive as de operações de crédito autorizadas em lei.

    • Art. 4º A Lei de Orçamento compreenderá todas as despesas próprias dos órgãos do Governo e da administração centralizada, ou que, por intermédio deles se devam realizar, observado o disposto no artigo 2°.

    A Constituição Federal também faz menção à Universalidade no seu artigo 165, § 5º, quando diz que a lei orçamentária anual compreenderá:

    • o orçamento fiscal;
    • o orçamento de investimento;
    • o orçamento da seguridade social;

    UNIDADE

    De acordo com o princípio da Unidade/Totalidade, o orçamento deve ser uno, isto é, em cada exercício financeiro deve existir apenas um orçamento para cada ente da federação. O intuito aqui é eliminar a existência de orçamentos paralelos.

    ANUALIDADE

    Para o princípio da Anualidade, o orçamento público deve ser elaborado e autorizado para durar um ano. Esse princípio pode ser visualizado tanto na Lei quanto na Constituição. Veja:

    Lei 4.320/64, artigo 2°:

    • A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômico-financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os princípios de unidade, universalidade e anualidade.

    Constituição, artigo 165 dispõe que leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    • I - O plano plurianual;
    • II - As diretrizes orçamentárias;
    • III - Os orçamentos anuais.

    EQUILÍBRIO

    O princípio do equilíbrio busca assegurar que as despesas autorizadas não serão superiores à previsão das receitas para o período.

    Logo, conseguimos perceber que dentre as alternativas, a "B" é a que não contém um princípio do orçamento.

    GABARITO: B

    Fontes:

    BRASIL. CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

    BRASIL. LEI No 4.320, DE 17 DE MARÇO DE 1964

    MENDES, Sérgio. Administração Financeira e Orçamentária. 6. ed. São Paulo: Método, 2016.

  • A questão trata de PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS.

    Seguem as principais características dos princípios mencionados:

    Universalidade: LOA de cada ente federado deverá conter todas as receitas e despesas daquele ente;

    Anualidade ou Periodicidade: O exercício financeiro coincidirá com o ano civil, ou seja, de 1º de janeiro a 31 de dezembro de cada ano;

    Unidade: Estabelece que a LOA contenha todas as receitas e despesas de um mesmo ente da Federação;

    Equilíbrio: As receitas e despesas constantes da Lei Orçamentária Anual (LOA) têm que ser em igual valor.

    Portanto, a única alternativa que NÃO apresenta um princípio é a letra B (Descentralização).


    Gabarito do Professor: Letra B.
  • GAB B

    Princípios Orçamentários: São premissas, linhas norteadoras a serem observadas na concepção e execução da LOA. Válidos para todos os entes e para todos os poderes E visam aumentar a consistência e estabilidade do sistema orçamentário.

    1. PRINCÍPIO DA UNIVERSALIDADE OU GLOBALIZAÇÃO;
    2. PRINCÍPIO DA UNIDADE OU TOTALIDADE;
    3. PRINCÍPIO DA ANUALIDADE OU PERIODICIDADE;
    4. PRINCÍPIO DO ORÇAMENTO BRUTO;
    5. PRINCÍPIO DA EXCLUSIVIDADE;
    6. PRINCÍPIO DA ESPECIFICAÇÃO, ESPECIALIZAÇÃO OU DISCRIMINAÇÃO;
    7. PRINCÍPIO DA PROIBIÇÃO DO ESTORNO;
    8. PRINCÍPIO DA QUANTIFICAÇÃO DOS CRÉDITOS ORÇAMENTÁRIOS;
    9. PRINCÍPIO DO EQUILÍBRIO ORÇAMENTÁRIO;
    10. PRINCÍPIO DA LEGALIDADE;
    11. PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE;
    12. PRINCÍPIO DA TRANSPARÊNCIA ORÇAMENTÁRIA;
    13. PRINCÍPIO DA PROGRAMAÇÃO OU PLANEJAMENTO;
    14. PRINCÍPIO DA UNIFORMIDADE OU CONSISTÊNCIA;
    15. PRINCÍPIO DA CLAREZA OU DA INTELIGIBILIDADE;
    16. PRINCÍPIO DA NÃO AFETAÇÃO OU NÃO VINCULAÇÃO DE RECEITAS;
    17. PRINCÍPIO DA EXATIDÃO.

    FONTE: MEUS RESUMOS

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS (Whatsapp: 87996271319)


ID
5392291
Banca
IDCAP
Órgão
SAAE de Ibiraçu - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O processo orçamentário, segundo o Manual de Despesa Nacional (2008), estabelece as seguintes etapas, com vistas a sua melhor compreensão:

Alternativas
Comentários
  • Para que a questão em apreço seja respondida corretamente, é preciso que tenhamos conhecimentos sobre o processo orçamentário, segundo o Manual de Despesa Nacional (2008). Deve ser marcada a alternativa que contém as etapas do processo orçamentário.

    De acordo com o Manual de Despesa Nacional (2008), para melhor compreensão do processo orçamentário, pode-se classificar a despesa orçamentária em três etapas:

    • planejamento;
    • execução; e
    • controle e avaliação. 

    Em que cada uma das etapas consiste no seguinte, de acordo como o Manual e Despesa Nacional (2008):

    • A etapa do planejamento e contratação abrange, de modo geral, a fixação da despesa orçamentária, a descentralização/movimentação de créditos, a programação orçamentária e financeira e o processo de licitação. 

    • A etapa de execução contempla os estágios da despesa orçamentária pública na forma prevista na Lei nº 4.320/1964 são: empenho, liquidação e pagamento. 

    • A fase de controle e avaliação compreende a fiscalização realizada pelos órgãos de controle e pela sociedade.

    Dito isso, podemos marcar a alternativa "E" é a correta.

    GABARITO: E

    Fonte:

    MANUAL DE DESPESA NACIONAL, 1ª Edição Portaria Conjunta STN/SOF nº 3, de 2008.  

  • A questão trata da DESPESA PÚBLICA, conforme o Manual da Despesa Nacional (MDN) de 2008.

    Segundo o item 6 do MDN – Etapas da Despesa Orçamentária, o processo orçamentário classifica a despesa orçamentária em 3 etapas: PlanejamentoExecução; e Controle e Avalição.

    Como pode se observar, NÃO há resposta para a questão, conforme a literalidade do MDN. Porém, a “melhor" opção, por exclusão, seria a alternativa E, pois a Contratação faz parte da etapa do Planejamento.

    Conforme meu entendimento, a questão deveria ser anulada, pois pede o conhecimento do MDN, e a alternativa NÃO está de acordo com o referido manual. A banca deu como gabarito definitivo a letra E.


    Gabarito da Banca: Letra E.

    Gabarito do Professor: ANULADA.

ID
5392294
Banca
IDCAP
Órgão
SAAE de Ibiraçu - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com relação ao Demonstrativo Contábil DLPA (Demonstração dos Lucros e Prejuízos Acumulados), pode-se afirmar, em relação aos seus saldos Inicial e Final, que este pode apresentar:

I.Saldo devedor - indicando prejuízo acumulado.
II.Saldo zerado - indicando que todo lucro foi destinado ou que todo prejuízo foi compensado.
III.Saldo credor - indicando lucro acumulado.

A única opção CORRETA, dentre as apresentadas abaixo, é:

Alternativas
Comentários
  • nao sei se raciocinei corretamente mas acredito que a III está incorreta porque a conta lucros acumulados atualmente é apenas uma conta transitoria da DRE e nao mais existe fora dela, porque ela é zerada.

    qquer errro pode avisar!

    Bons estudos!


ID
5392297
Banca
IDCAP
Órgão
SAAE de Ibiraçu - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Os Créditos Adicionais, estabelecidos pela Lei nº. 4.320/64, art. 40, cuja redação é "autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento", são classificados, no artigo 41, desta mesma Lei, da forma como apresentado na opção:

Alternativas
Comentários
  • Lei 4320 - Gabarito letra E

    Art. 40. São créditos adicionais, as autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento.

    Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:

    I - suplementares, os destinados a refôrço de dotação orçamentária;

    II - especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;

    III - extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.

    Q17496. Os créditos orçamentários adicionais são classificados, exclusivamente, como suplementares, especiais ou extraordinários. Certo.

    Q326432. Os créditos adicionais, classificados em suplementares, especiais e extraordinários, compreendem as autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei do Orçamento. Certo.

  • Para que a questão em análise seja respondida corretamente, é preciso que tenhamos conhecimentos sobre os créditos adicionais. Sobre esse assunto, vejamos qual das alternativas apresenta os tipos de créditos adicionais.

    De acordo com a lei 4.230/64 (Art.41, I, II e III) temos os seguintes créditos adicionais:

    • Suplementares, os destinados a reforço de dotação orçamentária.

    • Especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica (na Lei Orçamentária Anual - LOA).

    • Extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.

    Diante das opções e vendo o assunto acima, concluímos que a alternativa "E" é a correta.

    GABARITO: E

    Fonte:

    LEI N° 4.320, DE 17 DE MARÇO DE 1964

  • Créditos Adicionais

    • Suplementares: reforço de dotação já existente;
    • Especiais: despesas para as quais não haja dotação orçamentária;
    • Extraordinários: despesas imprevisíveis e urgentes.

    Gab. E

  • Questão sobre os créditos adicionais, importantes mecanismos retificadores do orçamento.

    O processo orçamentário no modelo federal começa logo no início do ano com a elaboração de pré-propostas, passa pela consolidação realizada pelo órgão central do orçamento e o envio do projeto de LOA pelo Presidente até 31 de agosto. Aprovado o projeto pelo Plenário do Congresso Nacional, sua vigência geralmente terá início apenas no próximo exercício financeiro.

    Repare que um período longo de tempo existe entre a elaboração e o início da execução do orçamento, sendo necessário adequar o que foi planejado com a realidade.

    Para conciliar essa situação a Lei n.º 4.320/64 permite os créditos adicionais, que são autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento.

    De acordo com o art. 41 da respectiva lei, os créditos adicionais dividem-se em três:

    (1) suplementares, destinados a reforço de dotação orçamentária – “suplementam" a dotação existente.

    (2) especiais, destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica.

    (3) extraordinários, destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.

    Dica! Nesse momento conturbado que vivemos por causa da pandemia, vale ressaltar a importância dos créditos extraordinários que foram abertos em 2020 pelo Governo para combater o Corona Vírus. Outros exemplos práticos de créditos extraordinários abertos são: a tragédia de Brumadinho (MG) ou ainda, as enchentes/desmoronamentos no Rio de Janeiro em 2010.

    Feita a revisão, já podemos analisar cada uma das afirmativas:

    A) Errada. Não existem créditos adicionais complementares e nem opcionais.

    B) Errada. Vide alternativa A.

    C) Errada. Vide alternativa A.

    D) Errada. Vide alternativa A.

    E) Certa. Créditos adicionais podem ser suplementares, especiais ou extraordinários.

    Dica! Não confunda esses créditos adicionais com os créditos iniciais ou ordinários - originalmente autorizados na LOA.


    Gabarito do Professor: Letra E.
  • GAB E

    Art. 40 da Lei nº 4.320/64. São créditos adicionais as autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento.

    Conforme o art. 41 da Lei nº 4.320/64, os créditos adicionais são classificados em:

    1. SUPLEMENTARES, são os destinados a reforço de dotação orçamentária;
    2. ESPECIAIS, são os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;
    3. EXTRAORDINÁRIOS, são os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.

    FONTE: MEUS RESUMOS

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS (Whatsapp: 87996271319)


ID
5392300
Banca
IDCAP
Órgão
SAAE de Ibiraçu - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O artigo 11 da Lei n. 4.320/64 classificou a receita orçamentária em duas categorias econômicas: receitas correntes e receitas de capital. Com relação as receitas correntes, é CORRETO afirmar-se que:

Alternativas
Comentários
  • Qual diferença entre a B e a C?


ID
5392303
Banca
IDCAP
Órgão
SAAE de Ibiraçu - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Não definido

A Demonstração do Fluxo de Caixa, pode ser apresentado a partir de dois métodos: o Direto e o Indireto. Considerando-se o Método Indireto, considere as afirmações relativas a contas presentes nas respectivas atividades:

I.Atividades Operacionais - Amortização e Lucro líquido do Exercício.
II.Atividades de Investimentos - Recebimento de débitos de coligadas e Compra de ações de coligadas.
III.Atividades de Financiamentos - Títulos descontados e Lucros Antecipados.
IV.Atividades Operacionais - Pagamento de despesas Financeiras e Redução de Estoques.
V.Atividades de Investimentos - Venda de Móveis e Utensílios e Aumento de depósitos judiciais.

A única opção INCORRETA é a:

Alternativas

ID
5392306
Banca
IDCAP
Órgão
SAAE de Ibiraçu - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A Estrutura do Balanço Financeiro, definido pela Lei nº 4.320/64, em seu anexo 13, estabelece sua formatação em duas colunas, cujos saldos se igualam ao final do exercício. Com relação a estas duas colunas que compõem a estrutura do Balanço Financeiro, são denominadas (independentemente da posição, se esquerda ou direita):

Alternativas

ID
5392309
Banca
IDCAP
Órgão
SAAE de Ibiraçu - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Considerando-se as alterações efetuadas na estrutura do Balanço Patrimonial em virtude da Lei nº 11.638/07, conceba a seguinte composição de contas atribuídas ao Patrimônio Líquido da Empresa ABC:

Capital Social = R$ 100.000,00; Capital a Integralizar = R$ 30.000,00; Ágio na emissão de ações = R$ 20.000,00; Reserva Legal = R$ 10.000,00; Ações em Tesouraria = R$ 25.000,00

Tendo por base esta composição, podemos afirmar que o valor do Patrimônio Líquido desta empresa é:

Alternativas
Comentários
  • Capital Social = R$ 100.000,00

    (-) Capital a Integralizar = R$ 30.000,00

    + Ágio na emissão de ações = R$ 20.000,00

    + Reserva Legal = R$ 10.000,00

    (-) Ações em Tesouraria = R$ 25.000,00

    _________________________________________

    R$ 75.000,00 (Letra A)


ID
5392312
Banca
IDCAP
Órgão
SAAE de Ibiraçu - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Das afirmações abaixo. todas elas referentes ao Orçamento Público, a ÚNICA opção cujo teor contém uma sentença INCORRETA é:

Alternativas
Comentários
  • O orçamento público é o instrumento de planejamento que estima as receitas que o governo espera arrecadar ao longo do próximo ano e, com base nelas, autoriza um limite de gastos a ser realizado com tais recursos.
  • Gabarito: Letra E

  • A questão pede o conhecimento do conceito de ORÇAMENTO PÚBLICO, em sentido estrito. Portanto, trata do conceito da Lei Orçamentária Anual (LOA).

    Segue o art. 165, Constituição Federal de 1988 (CF/88):

    “Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    I - o plano plurianual;
    II - as diretrizes orçamentárias;
    III - os orçamentos anuais".

    A LOA é uma lei de iniciativa do Chefe do Poder Executivoaprovada pelo Poder Legislativo, que estima receitas e fixa despesas para um determinado exercício financeiro.

    Então, a LOA:

    1) é um instrumento de planejamento, de acordo com o art. 165, CF/88;

    2) dispõe sobre a estimativa (previsão) da receita e fixação da despesa, cumprindo com os Princípios da Exclusividade e do Equilíbrio; e

    3) é válida para um exercício financeiro, cumprindo com o Princípio da Anualidade.

    O Princípio da Legalidade orçamentária está positivado nos arts. 37, 165 e 166 da CF/88. Esse princípio dispõe que cabe ao Poder Público fazer ou deixar de fazer somente aquilo que a lei expressamente autorizar, ou seja, subordina-se aos ditames da lei.

    LOA e a lei que instituir créditos suplementares e especiaisaprovados pelo legislativo, são os instrumentos legais que autorizam a aplicação dos recursos públicosNão pode haver despesa pública sem a autorização legislativa prévia.

    Portanto, as alternativas A, B, C e D estão inseridas no contexto explicado acima, todas corretas. Já a alternativa E, está incorreta, pois a LOA é um instrumento de planejamento de iniciativa do Chefe do Poder ExecutivoNÃO sendo ato judiciário.


    Gabarito do Professor: Letra E.
  • Questão 1218770) O Orçamento Público é um documento que dá autorização aos entes públicos para receber e gastar recursos financeiros. É, portanto, um ato administrativo revestido de força legal que estabelece um conjunto de ações a serem realizadas durante um período de tempo determinado, estimando o total de recursos a serem arrecadados pelas entidades públicas e fixando, baseado na previsão de receitas, o montante a ser aplicado na execução dos programas de trabalho. A técnica orçamentária que consiste na interligação do planejamento com o orçamento, de modo que seja elaborado um programa de trabalho, expresso por um conjunto de ações a serem realizadas, em que são identificados os recursos necessários para sua execução, é chamada de Orçamento Programa.


ID
5392315
Banca
IDCAP
Órgão
SAAE de Ibiraçu - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com relação ao Plano Plurianual (PPA), que institui diretrizes, objetivos e metas à administração Pública relativas às despesas de capital, podemos destacar alguns aperfeiçoamentos. Observe as afirmações abaixo, respeito a estes aperfeiçoamentos que objetivam a:

I.Organizar os programas para melhor equilíbrio entre custo, qualidade e prazo.
II.Assegurar compatibilidade com a orientação estratégica e com os recursos disponíveis.
III.Estimular parcerias internas e externas.
IV.Criar condições para o aperfeiçoamento constante, quanto à qualidade e produtividade.
V.Dar perfeita transparência à aplicação dos recursos e aos resultados obtidos.

Podemos considerar como VERDADEIRAS as afirmações contidas em:

Alternativas
Comentários

ID
5392318
Banca
IDCAP
Órgão
SAAE de Ibiraçu - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em relação aos fatos administrativos de natureza contábil, que têm relação com o grupo de contas classificadas como Patrimônio Líquido, podemos classificá-las em dois grupos; os fatos Modificativos e os fatos Permutativos. Com referência a estes fatos, são feitas as seguintes afirmações:

I.Fato Permutativo: ocorre quando não se altera o valor do Patrimônio Líquido.
II.Fato Modificativo: ocorre quando altera o valor do Patrimônio Líquido e pode apenas ser aumentativo.
III.Fato Modificativo: ocorre quando altera o valor do Patrimônio Líquido e pode ser classificado em aumentativo e diminutivo.
IV.Fato Modificativo: ocorre quando altera o valor do Patrimônio Líquido e pode apenas ser diminutivo.
V.Fato Permutativo: ocorre quando não se altera o valor do Patrimônio Líquido e pode ser classificado em transitório e permanente.

A ÚNICA opção CORRETA é:

Alternativas
Comentários
  • (B)

    Fato Contábil É tudo que provoca modificação, qualitativa e/ou quantitativa, no Patrimônio da entidade. O fato contábil é também denominado de fato administrativo.

    Permutativos: são os fatos que NÃO alteram o Patrimônio Líquido;

    Modificativos: são os fatos que alteram o Patrimônio Líquido;

    Mistos ou Compostos: são os fatos que envolvem simultaneamente um fato permutativo e um fato modificativo.

    (II) Errado: "apenas ser aumentativo."

    (IV) Errado: "apenas ser diminutivo."


ID
5392321
Banca
IDCAP
Órgão
SAAE de Ibiraçu - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Não definido

Abaixo encontram-se listados exemplos de Ingressos financeiros de natureza extraorçamentários, com EXCEÇÃO da apresentada na opção:

Alternativas

ID
5392324
Banca
IDCAP
Órgão
SAAE de Ibiraçu - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Assinale a única alternativa INCORRETA em relação a Demonstração do Valor Adicionado (DVA):

Alternativas
Comentários
  • Errei, "but" a DOAR foi substituída pela DFC (CPC.03) e NÃO pela DVA (CPC-09).

    Bons estudos.

  • Gabarito B

    A DVA somente é obrigatória para companhias de capital aberto!

  • Hoje, quem faz o papel de informar sobre as variações de patrimônio de uma empresa é a DVA (substituiu a DOAR). A apresentação deste documento é obrigatória a todas as empresas de capital aberto.

  • Quem substituiu a DOAR foi a DFC! E, além disso, a DVA só é obrigatória para companhias de Capital aberto!

    Sendo assim, o gabarito é a letra B


ID
5392327
Banca
IDCAP
Órgão
SAAE de Ibiraçu - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

"O Plano de Contas consiste em um rol de contas contábeis que visa padronizar e facilitar ao usuário da informação a compreensão das informações e os respectivos valores representados por cada conta que compõe o patrimônio da entidade". (HADDAD e MOTA, p. 97, 2015). Com base nesta premissa, podemos concluir que a estrutura do Plano de Contas, para o trabalho do Contador Público, tem como objetivos, de forma sucinta:

I.Realçar o estado patrimonial e suas variações.
II.Padronizar o nível de informação dos órgãos da Administração Direta e Indireta.
III.Permitir, por meio da relação de contas e tabelas, a manutenção de um sistema integrado de informações orçamentárias, financeiras e patrimoniais na Administração Pública federal.

A opção VERDADEIRA é:

Alternativas
Comentários
  • I. Certa. A natureza da informação evidenciada pelas contas das quatro primeiras classes, 1 a 4, é Patrimonial, ou seja, informa a situação do Patrimônio da Entidade Pública.

    Fonte: MCASP


ID
5392330
Banca
IDCAP
Órgão
SAAE de Ibiraçu - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com relação a Demonstração do Resultado do Exercício, observe as afirmações feitas abaixo:

I.É importante peça para a análise da situação econômica da empresa.
II.É importante peça para a análise da situação financeira da empresa.
III.É importante peça para análise da situação econômico-financeira da empresa.
IV.É obrigatório, a partir da Lei 11.638/07, apenas para as empresas de capital aberto.
V.A Receita Bruta corresponde ao valor do faturamento, após deduções de Devoluções e Abatimentos.

Está CORRETA a afirmação contida na opção:

Alternativas

ID
5395858
Banca
IDCAP
Órgão
SAAE de Ibiraçu - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Se 3% dos eleitores de uma cidade votou no candidato A, 20% votou no candidato B, 52% votou no candidato C e 22.375 eleitores não tiveram votos válidos, quantos votos teve o candidato mais votado?

Alternativas
Comentários
  • Se 75% votaram, então 25% não e equivale a 22375.

    Portanto

    22375-------- 25%

    X-----------------100%

    X= 89500

    Aí é só pegar a porcentagem do mais votado.

    52% de 89500

    46540

    Gabarito A

  • Pessoal, sabemos que 3% dos eleitores de uma cidade votou no candidato A20% votou no candidato B52% votou no candidato C...

     

    Então, podemos dizer que, os candidatos AB e C tiveram 3%+20%+52%=75%

    3%+20%+52%=75% do total de votos dessa cidade!...

     

    Oras, sabemos que 22.375 eleitores não tiveram votos válidos... Dessa forma, podemos dizer que 100%−75%=25%

    100%−75%=25% do total de votos dessa cidade não foram votos válidos!...

     

    Agora, se 22.375 eleitores correspondem a 25% do total de votos, então a quantos eleitores vai corresponder os 52% dos votos que o candidato C (mais votado) recebeu?...

     

    Montando uma regra de três simples, teremos:

     

    22.375eleitores⟶25%

    22.375eleitores⟶25%

    x⟶52%

    x⟶52%

     

    Multiplicando em X, ficaremos com:

     

    25x=1.163.500

    25x=1.163.500

     

    x=1.163.500

    25

    x=1.163.50025

     

    x=46.540eleitores

    x=46.540eleitores

     

    Pronto!!... O candidato mais votado teve 46.540 votos...

    comentário do professor Marcos Lemes do tecconcursos, acho que as questões do qconcursos tem poucos comentários de professores, pelo tamanho da plataforma deveriam ter mais questões comentadas pelos professores.


ID
5395903
Banca
IDCAP
Órgão
SAAE de Ibiraçu - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Com a pandemia do novo coronavírus e a necessidade de isolamento social, uma modalidade de ensino que já vinha conquistando um espaço considerável, principalmente nas escolas de nível superior, foi adaptada e utilizada também na educação básica. Qual o nome desta modalidade de ensino?

Alternativas
Comentários
  • Nossa, eu até gosto que repita algumas perguntas, mas tá repetindo demais, será que é só eu que estou incomodada com isso!!!

  • Letra A