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Prova INSTITUTO AOCP - 2018 - SES-PE - Analista em Saúde - Contador


ID
3232288
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INFELICIDADES CONTEMPORÂNEAS


Marcia Tiburi – 31 de maio de 2017

    Faz tempo que ando pensando na felicidade como categoria ética. Longe da felicidade publicitária, da felicidade das mercadorias, me parece necessário manter esse conceito em cena devolvendo-lhe ao campo da análise crítica contra a ordem da ingenuidade onde ele foi lançado. Justamente porque o tema da felicidade foi capturado na ordem das produções discursivas, falar da felicidade se torna um desafio quando muita gente tenta transformá-la em uma bobagem, uma caretice, um assunto do passado.
    A felicidade é assunto do campo da ética. Em Aristóteles ela representa o máximo da virtude. Feliz acima de tudo é quem pratica a filosofia, mas na vida em geral, aquele que vive uma vida justa já pode ser feliz. Uma vida justa é uma vida boa, vivida com dignidade. Aquele que alcança um meio termo entre extremos e faltas sempre falsos, sempre destrutivos, sempre irreais, é alguém que pode se dizer feliz. A felicidade não é inalcançável, ela é busca bem prática que conduz a vida.
     Hoje, depois de uma aula sobre o tema, uma aula crítica e analítica, daquelas que revoltam os ressentidos e fortalecem os corajosos, uma pessoa que se anunciou tendo mais de 80 anos, me abraçou e me disse, “sua aula me deixou feliz”. Eu também fiquei feliz.

***

     Fico pensando no que o termo felicidade pode ainda nos dizer, quando, por meio de uma deturpação conceitual, localizamos a felicidade nas mercadorias, quando a confundimos com fantasias e propagandas.
   A felicidade sempre foi uma ideia e uma prática complexas. Sua complexidade remete a uma instabilidade inevitável. Em nossos dias, as pessoas falam muito da felicidade porque a desejam. E se a desejam é porque, de algum modo, podemos dizer que sonham com ela. Mas não podem pegá-la, comprá-la, obtê-la simplesmente e justamente porque ela não é uma coisa. Por isso, a ideia de felicidade não combina com a ideia de mercadoria. Como ideia, a felicidade é aberta e produz aberturas. Ela não cabe nas coisas, nem nas mais ricas, nem nas mais bonitas. Porque quando a felicidade está, ela é como a morte, as coisas, assim como a vida, já não estão.
    Há, no entanto, coisas que nos lembram ou nos iludem da ideia de felicidade, mas sempre o fazem como um ideal ou um simulacro. Ninguém pode ser feliz plenamente, mas sempre pode buscar ser feliz em uma medida muito abstrata que, no entanto, nos conecta à outras utopias. Não é sem sabedoria que, em vez de pensarmos em uma única felicidade, começamos há muito tempo a pensar em felicidades no plural. Se não se pode ser feliz no todo, que se seja em lugares, em setores da vida. Que se realize a felicidade relativa, contra uma felicidade absoluta. Abaixo os absolutos, diz todo pensamento razoável  .  
  Felicidades mil é o que desejamos àqueles que amamos. É um voto, apenas, um voto de fé que em tudo se confunde com a postura ética de quem deseja o bem ao outro. Felicidade, lembremos os filósofos antigos, era o sumo bem, o bem maior, o Bem com letra maiúscula. Uma coisa para inspirar, para fazer suportar as dores e sofrimentos da vida comum. [...].

Adaptado de: (https://revistacult.uol.com.br/home/marcia-tiburi-infelicidades-contemporaneas/).

Sobre o texto, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? Segundo o texto: Que se realize a felicidade relativa, contra uma felicidade absoluta. Abaixo os absolutos, diz todo pensamento razoável.

    ? Isto é, segundo o texto, tudo que é visto como absoluto não condiz com um pensamento razoável, logo, a felicidade deve ser relativa.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • d-

    Que se realize a felicidade relativa, contra uma felicidade absoluta

    Abaixo os absolutos, diz todo pensamento razoável

  • Questão elaborada pelo próprio demônio.


ID
3232291
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INFELICIDADES CONTEMPORÂNEAS


Marcia Tiburi – 31 de maio de 2017

    Faz tempo que ando pensando na felicidade como categoria ética. Longe da felicidade publicitária, da felicidade das mercadorias, me parece necessário manter esse conceito em cena devolvendo-lhe ao campo da análise crítica contra a ordem da ingenuidade onde ele foi lançado. Justamente porque o tema da felicidade foi capturado na ordem das produções discursivas, falar da felicidade se torna um desafio quando muita gente tenta transformá-la em uma bobagem, uma caretice, um assunto do passado.
    A felicidade é assunto do campo da ética. Em Aristóteles ela representa o máximo da virtude. Feliz acima de tudo é quem pratica a filosofia, mas na vida em geral, aquele que vive uma vida justa já pode ser feliz. Uma vida justa é uma vida boa, vivida com dignidade. Aquele que alcança um meio termo entre extremos e faltas sempre falsos, sempre destrutivos, sempre irreais, é alguém que pode se dizer feliz. A felicidade não é inalcançável, ela é busca bem prática que conduz a vida.
     Hoje, depois de uma aula sobre o tema, uma aula crítica e analítica, daquelas que revoltam os ressentidos e fortalecem os corajosos, uma pessoa que se anunciou tendo mais de 80 anos, me abraçou e me disse, “sua aula me deixou feliz”. Eu também fiquei feliz.

***

     Fico pensando no que o termo felicidade pode ainda nos dizer, quando, por meio de uma deturpação conceitual, localizamos a felicidade nas mercadorias, quando a confundimos com fantasias e propagandas.
   A felicidade sempre foi uma ideia e uma prática complexas. Sua complexidade remete a uma instabilidade inevitável. Em nossos dias, as pessoas falam muito da felicidade porque a desejam. E se a desejam é porque, de algum modo, podemos dizer que sonham com ela. Mas não podem pegá-la, comprá-la, obtê-la simplesmente e justamente porque ela não é uma coisa. Por isso, a ideia de felicidade não combina com a ideia de mercadoria. Como ideia, a felicidade é aberta e produz aberturas. Ela não cabe nas coisas, nem nas mais ricas, nem nas mais bonitas. Porque quando a felicidade está, ela é como a morte, as coisas, assim como a vida, já não estão.
    Há, no entanto, coisas que nos lembram ou nos iludem da ideia de felicidade, mas sempre o fazem como um ideal ou um simulacro. Ninguém pode ser feliz plenamente, mas sempre pode buscar ser feliz em uma medida muito abstrata que, no entanto, nos conecta à outras utopias. Não é sem sabedoria que, em vez de pensarmos em uma única felicidade, começamos há muito tempo a pensar em felicidades no plural. Se não se pode ser feliz no todo, que se seja em lugares, em setores da vida. Que se realize a felicidade relativa, contra uma felicidade absoluta. Abaixo os absolutos, diz todo pensamento razoável  .  
  Felicidades mil é o que desejamos àqueles que amamos. É um voto, apenas, um voto de fé que em tudo se confunde com a postura ética de quem deseja o bem ao outro. Felicidade, lembremos os filósofos antigos, era o sumo bem, o bem maior, o Bem com letra maiúscula. Uma coisa para inspirar, para fazer suportar as dores e sofrimentos da vida comum. [...].

Adaptado de: (https://revistacult.uol.com.br/home/marcia-tiburi-infelicidades-contemporaneas/).

Sobre a estruturação do texto, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Correta letra C

    O fato da autora colocar que “A felicidade sempre foi uma ideia e uma prática complexas" já faz com que o leitor descarte a opção de materialidade da felicidade, isto é, a ideia de poder comprá-la, obtê-la ou pegá-la.Não é algo que está ao nosso alcance tão facilmente.

    Foi com esse raciocínio que eu acertei a questão.

    Bons estudos.

  • Fiquei em duvida entre a letra C e D, porém acabei marcando a letra D, supondo que ao invés do ponto final haveria a possibilidade de ser uma vírgula no lugar. Também estaria correto pôr uma vírgula no lugar do ponto final?

  • Que texto insuportável

  • A resposta está no trecho: ''Mas não podem pegá-la, comprá-la, obtê-la simplesmente e justamente porque ela não é uma coisa.''

  • Esse texto é complicado demais .


ID
3232294
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INFELICIDADES CONTEMPORÂNEAS


Marcia Tiburi – 31 de maio de 2017

    Faz tempo que ando pensando na felicidade como categoria ética. Longe da felicidade publicitária, da felicidade das mercadorias, me parece necessário manter esse conceito em cena devolvendo-lhe ao campo da análise crítica contra a ordem da ingenuidade onde ele foi lançado. Justamente porque o tema da felicidade foi capturado na ordem das produções discursivas, falar da felicidade se torna um desafio quando muita gente tenta transformá-la em uma bobagem, uma caretice, um assunto do passado.
    A felicidade é assunto do campo da ética. Em Aristóteles ela representa o máximo da virtude. Feliz acima de tudo é quem pratica a filosofia, mas na vida em geral, aquele que vive uma vida justa já pode ser feliz. Uma vida justa é uma vida boa, vivida com dignidade. Aquele que alcança um meio termo entre extremos e faltas sempre falsos, sempre destrutivos, sempre irreais, é alguém que pode se dizer feliz. A felicidade não é inalcançável, ela é busca bem prática que conduz a vida.
     Hoje, depois de uma aula sobre o tema, uma aula crítica e analítica, daquelas que revoltam os ressentidos e fortalecem os corajosos, uma pessoa que se anunciou tendo mais de 80 anos, me abraçou e me disse, “sua aula me deixou feliz”. Eu também fiquei feliz.

***

     Fico pensando no que o termo felicidade pode ainda nos dizer, quando, por meio de uma deturpação conceitual, localizamos a felicidade nas mercadorias, quando a confundimos com fantasias e propagandas.
   A felicidade sempre foi uma ideia e uma prática complexas. Sua complexidade remete a uma instabilidade inevitável. Em nossos dias, as pessoas falam muito da felicidade porque a desejam. E se a desejam é porque, de algum modo, podemos dizer que sonham com ela. Mas não podem pegá-la, comprá-la, obtê-la simplesmente e justamente porque ela não é uma coisa. Por isso, a ideia de felicidade não combina com a ideia de mercadoria. Como ideia, a felicidade é aberta e produz aberturas. Ela não cabe nas coisas, nem nas mais ricas, nem nas mais bonitas. Porque quando a felicidade está, ela é como a morte, as coisas, assim como a vida, já não estão.
    Há, no entanto, coisas que nos lembram ou nos iludem da ideia de felicidade, mas sempre o fazem como um ideal ou um simulacro. Ninguém pode ser feliz plenamente, mas sempre pode buscar ser feliz em uma medida muito abstrata que, no entanto, nos conecta à outras utopias. Não é sem sabedoria que, em vez de pensarmos em uma única felicidade, começamos há muito tempo a pensar em felicidades no plural. Se não se pode ser feliz no todo, que se seja em lugares, em setores da vida. Que se realize a felicidade relativa, contra uma felicidade absoluta. Abaixo os absolutos, diz todo pensamento razoável  .  
  Felicidades mil é o que desejamos àqueles que amamos. É um voto, apenas, um voto de fé que em tudo se confunde com a postura ética de quem deseja o bem ao outro. Felicidade, lembremos os filósofos antigos, era o sumo bem, o bem maior, o Bem com letra maiúscula. Uma coisa para inspirar, para fazer suportar as dores e sofrimentos da vida comum. [...].

Adaptado de: (https://revistacult.uol.com.br/home/marcia-tiburi-infelicidades-contemporaneas/).

Com relação ao excerto “Longe da felicidade publicitária, da felicidade das mercadorias, me parece necessário manter esse conceito em cena devolvendo-lhe ao campo da análise crítica contra a ordem da ingenuidade onde ele foi lançado.”, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    A) A colocação pronominal do pronome oblíquo átono ?me? está adequada. ? incorreto, está inadequada, o correto é: parece-me (não se pode começar uma oração com o pronome, exceto se a pontuação for usada numa intercalação de termo).

    B) A colocação pronominal está adequada em todas as ocorrências de pronome oblíquo átono. ? incorreto, conforme a letra "a".

    C) O termo ?publicitária? se refere ao substantivo ?felicidade? e exerce função de predicativo do sujeito. ? incorreto felicidade publicitária (adjetivo com função de adjunto adnominal).

    D) A expressão ?das mercadorias? caracteriza o substantivo ?felicidade?, sendo, portanto, um adjetivo. ? é uma locução adjetiva.

    E) Tanto ?publicitária? quanto ?das mercadorias? são termos que delimitam o significado do substantivo ?felicidade?, exercendo, portanto, função de adjuntos adnominais. ? correto, ambos termos são adjuntos adnominais.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • POR QUE ADJUNTOS ADNOMINAIS??

    "LONGE DA FELICIDADE (SUBSTANTIVO ABSTRATO. OBS: SE FOSSE SUBSTANTIVO CONCRETO, SERIA, AUTOMATICAMENTE, UM ADJUNTO ADNOMINAL) DAS MERCADORIAS."

    EM SE TRATANDO DE SUBSTANTIVO ABSTRATO, DEVE-SE VERIFICAR SE ESTÁ NA VOZ ATIVA OU PASSIVA. ASSIM, TEREMOS: A FELICIDADE DAS MERCADORIAS ESTÁ LONGE. SE ESTIVESSE NA VOZ PASSIVA, SERIA UM COMPLEMENTO NOMINAL.

  • Adjunto Adnominal, liga-se:

    Complemento Nominal, liga-se:

  • Complemento:

    Dicas rápidas...

    A)

    1º O pronome não inicia período

    2º Não pode ser usado seguido de pausa.

    ex: Me falaram que vc era linda.

    Não tardou a apresentar a justificativa, que embora não convincente, comoveu-o de forma contundente.

    B) O caso mais chamativo é o da assertiva A)

    C)

    Guarde para prova:

    Termos que na morfologia exercem a função de adjetivo são na sintaxe = adjuntos adnominais

    além desses , "Lhes" quando utilizado com valor possessivo (Tocou-lhe (Os seus) os cabelos)

    D)

    O termo " locução" representa mais de uma palavra. É importante salientar que uma locução adjetiva é um adjunto adnominal. Na maioria dos casos é possível fazer esta substituição:

    Audição de voz = Vocal.

    E) .O adjunto adnominal somente se liga a substantivos (Concretos ou Abstratos) diversamente dos Complementos Nominais que se ligam a adjetivos, advérbios e substantivos abstratos.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • a & b - virgula chuta a proclise

    c- predicativo exige verbo de ligacao

    d- "mercadorias" nao é adjetivo

    e- ok

  • Se das mercadorias é um adjunto adnominal, como ele não é adjetivo?

    Não fez sentido isso..

  • Pronome "me" está correto porque a vírgula está intercalada.

  • Galera, a explicaçao do Matheus Oliveira é bem mais completa.

  • Galera essa banca interpreta que pronomes oblíquos átonos depois de pontuação, independente se é intercalação ou não, esta errado. Não leve isso para a CESPE flw.

  • Bizu: toda vez que for um substantivo abstrato e tiver relação de posse com o elemento em questão, é adjunto admnominal

  • A questão exige conhecimento em colocação dos pronomes oblíquos, morfologia e sintaxe. Vejamos:

    “Longe da felicidade publicitária, da felicidade das mercadorias, me parece necessário manter esse conceito em cena devolvendo-lhe ao campo da análise crítica contra a ordem da ingenuidade onde ele foi lançado.”

    a) Incorreta.

    A colocação do pronome oblíquo átono “me” está correta ao meu ver, entretanto, para a referida banca examinadora o pronome oblíquo, mesmo com a intercalação da dupla vírgula, deve ficar em ênclise. Essa construção é perfeita para a gramática brasileira, não havendo necessidade de lançar o pronome para frente do verbo. porque dupla vírgula é somente uma ponte e não um obstáculo. Esse entendimento é trazido pelo ilustre Rocha Lima e também pela Academia Brasileira de Letras (ABL).

    b) Incorreta.

    A primeira já explicada na assertiva anterior (me), a segunda está correta, como não há nada pedindo a próclise, optou-se por colocar o pronome em ênclise. O uso do "lhe" foi feito por causa do verbo que é transitivo indireto, quando isso ocorre, o pronome usado para substituir o complemento verbal é o "lhe". Quem devolve, devolve A alguém, ou seja, existe uma preposição entre o verbo e o complemento, por isso, é transitivo indireto.

    c) Incorreta.

    O termo “publicitária” se refere ao substantivo “felicidade” e exerce função de adjunto adnominal, porque o predicativo é uma qualidade temporária, ou seja, uma característica atribuída. Por outro lado, o adjunto é uma qualidade permanente.

    Ex: João nervoso com o que aconteceu foi embora (predicativo do sujeito)

    Ex: João nervoso estava aqui (adjunto adnominal).

    O primeiro exemplo João ficou nervoso com uma situação, já no segundo exemplo nos mostra que João é uma pessoa permanentemente nervosa.

    d) Incorreta.

    A expressão “das mercadorias” caracteriza o substantivo “felicidade”, sendo, portanto, uma locução adjetiva. Devemos ter em mente que uma locução adjetiva não é um adjetivo em si, porque pode ser formada por palavras que nem é adjetivo, justamente o que ocorre, pois temos a junção de + a= da preposição + artigo e do substantivo mercadorias.

    e) Correta.

    Tanto “publicitária” quanto “das mercadorias” são termos que delimitam o significado do substantivo “felicidade”, exercendo, portanto, função de adjuntos adnominais. Ambos os termos atribuem uma característica aos seus respectivos substantivos.

    Obs: eu não concordo com o posicionamento da banca em não aceitar o pronome em posição de próclise após a dupla vírgula, pois sigo o que os grandes gramáticos e a ABL abordam, pois a dupla vírgula é uma ponte e não um obstáculo, entretanto, acertem a questão com o posicionamento que ela aceita.

    Referência bibliográfica: ROCHA LIMA, C. H. Gramática Normativa da Língua Portuguesa. 49ª ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 2011

    Gabarito da banca: E


ID
3232297
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INFELICIDADES CONTEMPORÂNEAS


Marcia Tiburi – 31 de maio de 2017

    Faz tempo que ando pensando na felicidade como categoria ética. Longe da felicidade publicitária, da felicidade das mercadorias, me parece necessário manter esse conceito em cena devolvendo-lhe ao campo da análise crítica contra a ordem da ingenuidade onde ele foi lançado. Justamente porque o tema da felicidade foi capturado na ordem das produções discursivas, falar da felicidade se torna um desafio quando muita gente tenta transformá-la em uma bobagem, uma caretice, um assunto do passado.
    A felicidade é assunto do campo da ética. Em Aristóteles ela representa o máximo da virtude. Feliz acima de tudo é quem pratica a filosofia, mas na vida em geral, aquele que vive uma vida justa já pode ser feliz. Uma vida justa é uma vida boa, vivida com dignidade. Aquele que alcança um meio termo entre extremos e faltas sempre falsos, sempre destrutivos, sempre irreais, é alguém que pode se dizer feliz. A felicidade não é inalcançável, ela é busca bem prática que conduz a vida.
     Hoje, depois de uma aula sobre o tema, uma aula crítica e analítica, daquelas que revoltam os ressentidos e fortalecem os corajosos, uma pessoa que se anunciou tendo mais de 80 anos, me abraçou e me disse, “sua aula me deixou feliz”. Eu também fiquei feliz.

***

     Fico pensando no que o termo felicidade pode ainda nos dizer, quando, por meio de uma deturpação conceitual, localizamos a felicidade nas mercadorias, quando a confundimos com fantasias e propagandas.
   A felicidade sempre foi uma ideia e uma prática complexas. Sua complexidade remete a uma instabilidade inevitável. Em nossos dias, as pessoas falam muito da felicidade porque a desejam. E se a desejam é porque, de algum modo, podemos dizer que sonham com ela. Mas não podem pegá-la, comprá-la, obtê-la simplesmente e justamente porque ela não é uma coisa. Por isso, a ideia de felicidade não combina com a ideia de mercadoria. Como ideia, a felicidade é aberta e produz aberturas. Ela não cabe nas coisas, nem nas mais ricas, nem nas mais bonitas. Porque quando a felicidade está, ela é como a morte, as coisas, assim como a vida, já não estão.
    Há, no entanto, coisas que nos lembram ou nos iludem da ideia de felicidade, mas sempre o fazem como um ideal ou um simulacro. Ninguém pode ser feliz plenamente, mas sempre pode buscar ser feliz em uma medida muito abstrata que, no entanto, nos conecta à outras utopias. Não é sem sabedoria que, em vez de pensarmos em uma única felicidade, começamos há muito tempo a pensar em felicidades no plural. Se não se pode ser feliz no todo, que se seja em lugares, em setores da vida. Que se realize a felicidade relativa, contra uma felicidade absoluta. Abaixo os absolutos, diz todo pensamento razoável  .  
  Felicidades mil é o que desejamos àqueles que amamos. É um voto, apenas, um voto de fé que em tudo se confunde com a postura ética de quem deseja o bem ao outro. Felicidade, lembremos os filósofos antigos, era o sumo bem, o bem maior, o Bem com letra maiúscula. Uma coisa para inspirar, para fazer suportar as dores e sofrimentos da vida comum. [...].

Adaptado de: (https://revistacult.uol.com.br/home/marcia-tiburi-infelicidades-contemporaneas/).

Com relação ao excerto “Justamente porque o tema da felicidade foi capturado na ordem das produções discursivas, falar da felicidade se torna um desafio quando muita gente tenta transformá-la em uma bobagem, uma caretice, um assunto do passado.”, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • a) Uma vez que os antônimos são palavras que, em um determinado contexto, têm significados opostos, a palavra “injustamente” não poderia ser considerada um antônimo da palavra “justamente” no excerto em questão. CORRETA

    “Justamente(DEVIDO AO FATO, POR CAUSA DISSO) porque o tema da felicidade foi capturado na ordem das produções discursivas...

    Como vimos não tem sentido de algo justo ou justiça...

  • Sobre a letra E:

     

    e) O termo “capturado” está sendo utilizado em seu sentido figurado, isto é, significando “apreendido”. Está no sentido de "Aprisionar alguém após sua busca; Tomar a posse de algo."

    Apreender tem sentido de "Que foi mentalmente assimilado; Que foi preso ou restituído."

     

    Gabarito A

     

    De nada. Não desistam!

  • a-

    Justamente = precisamente. nao a ver com justica

  • Parece uma bruxaria! Na maioria das vezes que vou reler as assertivas, tenho a impressão que são outras em ralação à primeira leitura kkkk.


ID
3232300
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INFELICIDADES CONTEMPORÂNEAS


Marcia Tiburi – 31 de maio de 2017

    Faz tempo que ando pensando na felicidade como categoria ética. Longe da felicidade publicitária, da felicidade das mercadorias, me parece necessário manter esse conceito em cena devolvendo-lhe ao campo da análise crítica contra a ordem da ingenuidade onde ele foi lançado. Justamente porque o tema da felicidade foi capturado na ordem das produções discursivas, falar da felicidade se torna um desafio quando muita gente tenta transformá-la em uma bobagem, uma caretice, um assunto do passado.
    A felicidade é assunto do campo da ética. Em Aristóteles ela representa o máximo da virtude. Feliz acima de tudo é quem pratica a filosofia, mas na vida em geral, aquele que vive uma vida justa já pode ser feliz. Uma vida justa é uma vida boa, vivida com dignidade. Aquele que alcança um meio termo entre extremos e faltas sempre falsos, sempre destrutivos, sempre irreais, é alguém que pode se dizer feliz. A felicidade não é inalcançável, ela é busca bem prática que conduz a vida.
     Hoje, depois de uma aula sobre o tema, uma aula crítica e analítica, daquelas que revoltam os ressentidos e fortalecem os corajosos, uma pessoa que se anunciou tendo mais de 80 anos, me abraçou e me disse, “sua aula me deixou feliz”. Eu também fiquei feliz.

***

     Fico pensando no que o termo felicidade pode ainda nos dizer, quando, por meio de uma deturpação conceitual, localizamos a felicidade nas mercadorias, quando a confundimos com fantasias e propagandas.
   A felicidade sempre foi uma ideia e uma prática complexas. Sua complexidade remete a uma instabilidade inevitável. Em nossos dias, as pessoas falam muito da felicidade porque a desejam. E se a desejam é porque, de algum modo, podemos dizer que sonham com ela. Mas não podem pegá-la, comprá-la, obtê-la simplesmente e justamente porque ela não é uma coisa. Por isso, a ideia de felicidade não combina com a ideia de mercadoria. Como ideia, a felicidade é aberta e produz aberturas. Ela não cabe nas coisas, nem nas mais ricas, nem nas mais bonitas. Porque quando a felicidade está, ela é como a morte, as coisas, assim como a vida, já não estão.
    Há, no entanto, coisas que nos lembram ou nos iludem da ideia de felicidade, mas sempre o fazem como um ideal ou um simulacro. Ninguém pode ser feliz plenamente, mas sempre pode buscar ser feliz em uma medida muito abstrata que, no entanto, nos conecta à outras utopias. Não é sem sabedoria que, em vez de pensarmos em uma única felicidade, começamos há muito tempo a pensar em felicidades no plural. Se não se pode ser feliz no todo, que se seja em lugares, em setores da vida. Que se realize a felicidade relativa, contra uma felicidade absoluta. Abaixo os absolutos, diz todo pensamento razoável  .  
  Felicidades mil é o que desejamos àqueles que amamos. É um voto, apenas, um voto de fé que em tudo se confunde com a postura ética de quem deseja o bem ao outro. Felicidade, lembremos os filósofos antigos, era o sumo bem, o bem maior, o Bem com letra maiúscula. Uma coisa para inspirar, para fazer suportar as dores e sofrimentos da vida comum. [...].

Adaptado de: (https://revistacult.uol.com.br/home/marcia-tiburi-infelicidades-contemporaneas/).

Sobre a concordância verbal e nominal, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    A) Em ?A felicidade sempre foi uma ideia e uma prática complexas.?, a concordância está inadequada, pois o adjetivo ?complexas? deveria concordar com o substantivo mais próximo ?prática?. ? incorreto, a concordância está correta e feita com ambos termos (ideia; prática).

    B) Em ?A felicidade sempre foi uma ideia e uma prática complexas.?, o adjetivo ?complexas? pode estar tanto no plural quanto no singular, concordando com o substantivo mais próximo. ? correto, a concordância pode ser feita com os dois termos ou com o mais próximo (concordância atrativa, fica no singular).

    C) Em ?Há, no entanto, coisas que nos lembram ou nos iludem da ideia de felicidade [...]?, o verbo ?haver? deveria estar no plural, concordando com o termo ?coisas? ? incorreto, verbo "haver" com sentido de "existir" (fica no singular não deve ser flexionado).

    D) Em ?Há, no entanto, coisas que nos lembram ou nos iludem da ideia de felicidade [...]?, o verbo ?haver? está no singular porque o sujeito ?coisas? também está no singular. ? incorreto, está no singular pois é impessoal.

    E) Se, em ?Há, no entanto, coisas que nos lembram ou nos iludem da ideia de felicidade [...]?, o verbo ?haver? fosse substituído pelo verbo ?existir?, este permaneceria no singular, visto que ambos são verbos impessoais. ? incorreto, o verbo "existir" é pessoal e concordaria com o sujeito posposto (coisas), existem coisas.

    ? Planejamento Completo nos estudos grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost2

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • b-

    Adjetivo posposto aos substantivos:- concorda com o substantivo mais próximo ou todos . Ex:

    A indústria oferece localização e atendimento perfeito.

    A indústria oferece atendimento e localização perfeita.

    A indústria oferece localização e atendimento perfeitos.

    A indústria oferece atendimento e localização perfeitos.

    https://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint59.php

  • Letra A – ERRADA – O adjetivo “complexas” pode concordar com o substantivo mais próximo como também pode concordar no plural no gênero dos substantivos ou no masculino se os substantivos tiverem distintos gêneros.

    Letra B – CERTA

    Letra C – ERRADA – O verbo “haver”, no sentido de “existir”, é impessoal, o que força sua flexão na 3ª pessoa do singular.

    Letra D – ERRADA – O termo “coisas” atua não como sujeito, mas sim como objeto direto. O verbo “haver”, no sentido de “existir”, é impessoal.

    Letra E – ERRADA – Se substituíssemos o verbo “haver” por “existir”, este deveria ser flexionado no plural “Existem”, para concordar com o núcleo do sujeito “coisas”.

    Resposta: B

  • Complemento..

    Possibilidades..

    Ideia e prática complexa.

    Ideia e prática complexas

    Mercado e feira paralela

    Mercado e feira paralelos

    Feira e mercado paralelo

    Feira e mercado paralelos.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • GABARITO: LETRA B

    A) Em “A felicidade sempre foi uma ideia e uma prática complexas.”, a concordância está inadequada, pois o adjetivo “complexas” deveria concordar com o substantivo mais próximo “prática”. → incorreto, a concordância está correta e feita com ambos termos (ideia; prática).

    B) Em “A felicidade sempre foi uma ideia e uma prática complexas.”, o adjetivo “complexas” pode estar tanto no plural quanto no singular, concordando com o substantivo mais próximo. → correto, a concordância pode ser feita com os dois termos ou com o mais próximo (concordância atrativa, fica no singular).

    C) Em “Há, no entanto, coisas que nos lembram ou nos iludem da ideia de felicidade [...]”, o verbo “haver” deveria estar no plural, concordando com o termo “coisas” → incorreto, verbo "haver" com sentido de "existir" (fica no singular não deve ser flexionado).

    D) Em “Há, no entanto, coisas que nos lembram ou nos iludem da ideia de felicidade [...]”, o verbo “haver” está no singular porque o sujeito “coisas” também está no singular. → incorreto, está no singular pois é impessoal.

    E) Se, em “Há, no entanto, coisas que nos lembram ou nos iludem da ideia de felicidade [...]”, o verbo “haver” fosse substituído pelo verbo “existir”, este permaneceria no singular, visto que ambos são verbos impessoais. → incorreto, o verbo "existir" é pessoal e concordaria com o sujeito posposto (coisas), existem coisas.


ID
3232303
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INFELICIDADES CONTEMPORÂNEAS


Marcia Tiburi – 31 de maio de 2017

    Faz tempo que ando pensando na felicidade como categoria ética. Longe da felicidade publicitária, da felicidade das mercadorias, me parece necessário manter esse conceito em cena devolvendo-lhe ao campo da análise crítica contra a ordem da ingenuidade onde ele foi lançado. Justamente porque o tema da felicidade foi capturado na ordem das produções discursivas, falar da felicidade se torna um desafio quando muita gente tenta transformá-la em uma bobagem, uma caretice, um assunto do passado.
    A felicidade é assunto do campo da ética. Em Aristóteles ela representa o máximo da virtude. Feliz acima de tudo é quem pratica a filosofia, mas na vida em geral, aquele que vive uma vida justa já pode ser feliz. Uma vida justa é uma vida boa, vivida com dignidade. Aquele que alcança um meio termo entre extremos e faltas sempre falsos, sempre destrutivos, sempre irreais, é alguém que pode se dizer feliz. A felicidade não é inalcançável, ela é busca bem prática que conduz a vida.
     Hoje, depois de uma aula sobre o tema, uma aula crítica e analítica, daquelas que revoltam os ressentidos e fortalecem os corajosos, uma pessoa que se anunciou tendo mais de 80 anos, me abraçou e me disse, “sua aula me deixou feliz”. Eu também fiquei feliz.

***

     Fico pensando no que o termo felicidade pode ainda nos dizer, quando, por meio de uma deturpação conceitual, localizamos a felicidade nas mercadorias, quando a confundimos com fantasias e propagandas.
   A felicidade sempre foi uma ideia e uma prática complexas. Sua complexidade remete a uma instabilidade inevitável. Em nossos dias, as pessoas falam muito da felicidade porque a desejam. E se a desejam é porque, de algum modo, podemos dizer que sonham com ela. Mas não podem pegá-la, comprá-la, obtê-la simplesmente e justamente porque ela não é uma coisa. Por isso, a ideia de felicidade não combina com a ideia de mercadoria. Como ideia, a felicidade é aberta e produz aberturas. Ela não cabe nas coisas, nem nas mais ricas, nem nas mais bonitas. Porque quando a felicidade está, ela é como a morte, as coisas, assim como a vida, já não estão.
    Há, no entanto, coisas que nos lembram ou nos iludem da ideia de felicidade, mas sempre o fazem como um ideal ou um simulacro. Ninguém pode ser feliz plenamente, mas sempre pode buscar ser feliz em uma medida muito abstrata que, no entanto, nos conecta à outras utopias. Não é sem sabedoria que, em vez de pensarmos em uma única felicidade, começamos há muito tempo a pensar em felicidades no plural. Se não se pode ser feliz no todo, que se seja em lugares, em setores da vida. Que se realize a felicidade relativa, contra uma felicidade absoluta. Abaixo os absolutos, diz todo pensamento razoável  .  
  Felicidades mil é o que desejamos àqueles que amamos. É um voto, apenas, um voto de fé que em tudo se confunde com a postura ética de quem deseja o bem ao outro. Felicidade, lembremos os filósofos antigos, era o sumo bem, o bem maior, o Bem com letra maiúscula. Uma coisa para inspirar, para fazer suportar as dores e sofrimentos da vida comum. [...].

Adaptado de: (https://revistacult.uol.com.br/home/marcia-tiburi-infelicidades-contemporaneas/).

Sobre o uso dos mecanismos de coesão textual e as relações de sentido estabelecidas no texto, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • “Ninguém pode ser feliz plenamente, mas sempre pode buscar ser feliz em uma medida muito abstrata [...]”, fosse reescrito como “Ainda que ninguém possa ser feliz plenamente, sempre pode buscar ser feliz em uma medida muito abstrata”, a relação de sentido estabelecida passaria de adversidade para concessão.

    O conectivo MAS introduz uma oração coordenada adversativa.

    O conectivo AINDA QUE introduz uma oração subordinada adverbial concessiva anteposta à oração principal(vírgula obrigatória).

    Análise coerente.

    GABARITO. D

  • qual o erro da letra c ???

    O termo onde deve empregar-se quando se está perante a referência a lugares. Exemplo: «A universidade onde estudei é muito boa.» No entanto, pode ser substituído por em que ou na qual: «A universidade em que estudei é muito boa»; «A universidade na qual estudei é muito boa.» Nestes casos, a escolha deve recair sobre a melhor sonoridade. Ou seja, utiliza-se sempre onde para se referir a lugares, mas pode substituir-se por em que ou no qual, permanecendo a frase correta do ponto de vista gramatical e semântico.

  • A letra C, "onde" poderia ser substituído por " na qual" e não "no qual"

  • O quanto ao erro da letra C: entendo que está associado em distinguir entre:

    processo estático (em que/na qual/no qual);

    processo de destino (a que/para que/à qual); e

    processo de origem (de/por que).

    No caso "(...) onde ele foi lançado." algo é lançado a algum destino, um processo de movimento. Sendo assim, entendi que poderia ser substituído por a que ou para que. Entretanto, não poderia por substituir por "no qual" por não termos um processo estático explicito pelo verbo lançar.

  • a-

    "porque" e "mas" têm relação de sentido diferentes

    b-Em “Há, no entanto, coisas que nos lembram ou nos iludem da ideia de felicidade, mas sempre o fazem como um ideal ou um simulacro.”, o termo em destaque é um artigo - errado- pronome oblíquo átono na 3° perssoa feminino.

    c- a ordem da ingenuidade na qual

    d- ok

  • O erro da C é que tem de ser na qual e não no qual, gabarito D.

  • “Ninguém pode ser feliz plenamente, mas sempre pode buscar ser feliz em uma medida muito abstrata [...]”, fosse reescrito como “Ainda que ninguém possa ser feliz plenamente, sempre pode buscar ser feliz em uma medida muito abstrata”, a relação de sentido estabelecida passaria de adversidade para concessão.

    O conectivo MAS introduz uma oração coordenada adversativa.

    O conectivo AINDA QUE introduz uma oração subordinada adverbial concessiva anteposta à oração principal(vírgula obrigatória).

    Análise coerente.

    GABARITO. D


ID
3232306
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INFELICIDADES CONTEMPORÂNEAS


Marcia Tiburi – 31 de maio de 2017

    Faz tempo que ando pensando na felicidade como categoria ética. Longe da felicidade publicitária, da felicidade das mercadorias, me parece necessário manter esse conceito em cena devolvendo-lhe ao campo da análise crítica contra a ordem da ingenuidade onde ele foi lançado. Justamente porque o tema da felicidade foi capturado na ordem das produções discursivas, falar da felicidade se torna um desafio quando muita gente tenta transformá-la em uma bobagem, uma caretice, um assunto do passado.
    A felicidade é assunto do campo da ética. Em Aristóteles ela representa o máximo da virtude. Feliz acima de tudo é quem pratica a filosofia, mas na vida em geral, aquele que vive uma vida justa já pode ser feliz. Uma vida justa é uma vida boa, vivida com dignidade. Aquele que alcança um meio termo entre extremos e faltas sempre falsos, sempre destrutivos, sempre irreais, é alguém que pode se dizer feliz. A felicidade não é inalcançável, ela é busca bem prática que conduz a vida.
     Hoje, depois de uma aula sobre o tema, uma aula crítica e analítica, daquelas que revoltam os ressentidos e fortalecem os corajosos, uma pessoa que se anunciou tendo mais de 80 anos, me abraçou e me disse, “sua aula me deixou feliz”. Eu também fiquei feliz.

***

     Fico pensando no que o termo felicidade pode ainda nos dizer, quando, por meio de uma deturpação conceitual, localizamos a felicidade nas mercadorias, quando a confundimos com fantasias e propagandas.
   A felicidade sempre foi uma ideia e uma prática complexas. Sua complexidade remete a uma instabilidade inevitável. Em nossos dias, as pessoas falam muito da felicidade porque a desejam. E se a desejam é porque, de algum modo, podemos dizer que sonham com ela. Mas não podem pegá-la, comprá-la, obtê-la simplesmente e justamente porque ela não é uma coisa. Por isso, a ideia de felicidade não combina com a ideia de mercadoria. Como ideia, a felicidade é aberta e produz aberturas. Ela não cabe nas coisas, nem nas mais ricas, nem nas mais bonitas. Porque quando a felicidade está, ela é como a morte, as coisas, assim como a vida, já não estão.
    Há, no entanto, coisas que nos lembram ou nos iludem da ideia de felicidade, mas sempre o fazem como um ideal ou um simulacro. Ninguém pode ser feliz plenamente, mas sempre pode buscar ser feliz em uma medida muito abstrata que, no entanto, nos conecta à outras utopias. Não é sem sabedoria que, em vez de pensarmos em uma única felicidade, começamos há muito tempo a pensar em felicidades no plural. Se não se pode ser feliz no todo, que se seja em lugares, em setores da vida. Que se realize a felicidade relativa, contra uma felicidade absoluta. Abaixo os absolutos, diz todo pensamento razoável  .  
  Felicidades mil é o que desejamos àqueles que amamos. É um voto, apenas, um voto de fé que em tudo se confunde com a postura ética de quem deseja o bem ao outro. Felicidade, lembremos os filósofos antigos, era o sumo bem, o bem maior, o Bem com letra maiúscula. Uma coisa para inspirar, para fazer suportar as dores e sofrimentos da vida comum. [...].

Adaptado de: (https://revistacult.uol.com.br/home/marcia-tiburi-infelicidades-contemporaneas/).

Com relação ao excerto “Felicidades mil é o que desejamos àqueles que amamos. É um voto, apenas, um voto de fé que em tudo se confunde com a postura ética de quem deseja o bem ao outro.”, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    A) ?Desejamos? é a forma do verbo ?desejar? flexionada na terceira pessoa do plural do subjuntivo. ? incorreto, 1ª pessoa do plural do presente do indicativo (nós desejamos).

    B) ?Deseja? é uma forma nominal do verbo ?desejar?. ? incorreto, é uma forma verbal, terceira pessoa do singular do presente do indicativo (ele/ela deseja).

    C) Tanto ?desejamos? quanto ?deseja? são formas do verbo ?desejar? flexionadas na terceira pessoa do presente do indicativo. ? incorreto, "desejamos" marca a 1ª pessoa do plural e não a terceira.

    D) Em ?[...] de quem deseja o bem ao outro.?, o verbo desejar é transitivo direto. ? incorreto, o verbo está sendo usado como transitivo direto e indireto (desejar algo a alguém).

    E) Em ?[...] de quem deseja o bem ao outro.?, o verbo desejar é transitivo direto e indireto ao mesmo tempo.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Letra E.

    Deseja ( o que?) bem (a quem) ao outro.

    PM/BA 2020

  • Fui direto na alternativa D, e esqueci de olhar para o objeto indireto logo em seguida... :(

  • Complemento...

    A)

    O indicativo expressa certeza : é o que desejamos àqueles que amamos.

    Perceba que é esse o sentido expresso.

    B) Formas nominais dos verbos são:

    Infinitivo ("R")

    Gerúndio (Ndo)

    Particípio (Ado/ Ido)

    C)

    Para saber se é subjuntivo realize a conjugação com o "se" ou "que" à frente ...

    que ele deseja

    se ele deseja...

    Subjuntivo!

    D) Quem deseja, deseja algo (Od) A alguém (OI)

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • a- “Desejamos” é a forma do verbo “desejar” flexionada na terceira pessoa do plural do modo indicativo.

    B- desejo é uma forma nominal do verbo “desejar”.

    C- Tanto “desejam” quanto “deseja” são formas do verbo “desejar” flexionadas na terceira pessoa do presente do indicativo.

    D- Em “[...] de quem deseja o bem ao outro.”, o verbo desejar é transitivo indireto.

    E-ok

  • Erro da assertiva C é que "desejamos" está na 1ª pessoa do plural (nós).

  • Aos apressados sempre olhem pro complemento do verbo totaaalmente, pois ele pode ser BITRANSITIVO!!

  • Gabarito letra "e". O verbo "desejar" é transitivo direto e indireto - VTDI (também conhecido como verbo bitransitivo). 

    De quem deseja o bem ao outro.

    Transitivo → precisa de complemento - porque quem deseja, deseja algo (objeto direto - sem preposição) a alguém (objeto indireto - precisa de preposição).

    o bem → objeto direto, porque não tem preposição.

    ao outro → objeto indireto - "ao" é a junção da preposição "a" + artigo "o" - se tem preposição, é objeto indireto.

  • GABARITO: LETRA E

    A) “Desejamos” é a forma do verbo “desejar” flexionada na terceira pessoa do plural do subjuntivo. → incorreto, 1ª pessoa do plural do presente do indicativo (nós desejamos).

    B) “Deseja” é uma forma nominal do verbo “desejar”. → incorreto, é uma forma verbal, terceira pessoa do singular do presente do indicativo (ele/ela deseja).

    C) Tanto “desejamos” quanto “deseja” são formas do verbo “desejar” flexionadas na terceira pessoa do presente do indicativo. → incorreto, "desejamos" marca a 1ª pessoa do plural e não a terceira.

    D) Em “[...] de quem deseja o bem ao outro.”, o verbo desejar é transitivo direto. → incorreto, o verbo está sendo usado como transitivo direto e indireto (desejar algo a alguém).

    E) Em “[...] de quem deseja o bem ao outro.”, o verbo desejar é transitivo direto e indireto ao mesmo tempo.

  • Em “[...] de quem deseja o bem ao outro.”, o verbo desejar é transitivo direto e indireto ao mesmo tempo.

    O verbo desejar no sentido de desejar algo , alguma coisa para si mesmo ele é transitivo direto.

    O verbo desejar no sentido de desejar alguém ou alguma coisa de alguém é Transitivo indireto. justificando a frase da questão "D" : Em “[...] de quem deseja o bem ao outro.”, o verbo desejar é transitivo direto.<- aqui, errado, já que o contexto da frase é um desejo por alguém portanto VTI.

    VTI<-BI->VTD

  • GABARITO:E

    deseja o bem ao outro

    deseja algo... a alguém !

  • deseja o que? o bem; VTD

    a quem? ao outro ( esse A é a preposição ligada ao artigo de "outro") VTDI

  • Quem deseja, deseja ALGO a alguém...


ID
3232309
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INFELICIDADES CONTEMPORÂNEAS


Marcia Tiburi – 31 de maio de 2017

    Faz tempo que ando pensando na felicidade como categoria ética. Longe da felicidade publicitária, da felicidade das mercadorias, me parece necessário manter esse conceito em cena devolvendo-lhe ao campo da análise crítica contra a ordem da ingenuidade onde ele foi lançado. Justamente porque o tema da felicidade foi capturado na ordem das produções discursivas, falar da felicidade se torna um desafio quando muita gente tenta transformá-la em uma bobagem, uma caretice, um assunto do passado.
    A felicidade é assunto do campo da ética. Em Aristóteles ela representa o máximo da virtude. Feliz acima de tudo é quem pratica a filosofia, mas na vida em geral, aquele que vive uma vida justa já pode ser feliz. Uma vida justa é uma vida boa, vivida com dignidade. Aquele que alcança um meio termo entre extremos e faltas sempre falsos, sempre destrutivos, sempre irreais, é alguém que pode se dizer feliz. A felicidade não é inalcançável, ela é busca bem prática que conduz a vida.
     Hoje, depois de uma aula sobre o tema, uma aula crítica e analítica, daquelas que revoltam os ressentidos e fortalecem os corajosos, uma pessoa que se anunciou tendo mais de 80 anos, me abraçou e me disse, “sua aula me deixou feliz”. Eu também fiquei feliz.

***

     Fico pensando no que o termo felicidade pode ainda nos dizer, quando, por meio de uma deturpação conceitual, localizamos a felicidade nas mercadorias, quando a confundimos com fantasias e propagandas.
   A felicidade sempre foi uma ideia e uma prática complexas. Sua complexidade remete a uma instabilidade inevitável. Em nossos dias, as pessoas falam muito da felicidade porque a desejam. E se a desejam é porque, de algum modo, podemos dizer que sonham com ela. Mas não podem pegá-la, comprá-la, obtê-la simplesmente e justamente porque ela não é uma coisa. Por isso, a ideia de felicidade não combina com a ideia de mercadoria. Como ideia, a felicidade é aberta e produz aberturas. Ela não cabe nas coisas, nem nas mais ricas, nem nas mais bonitas. Porque quando a felicidade está, ela é como a morte, as coisas, assim como a vida, já não estão.
    Há, no entanto, coisas que nos lembram ou nos iludem da ideia de felicidade, mas sempre o fazem como um ideal ou um simulacro. Ninguém pode ser feliz plenamente, mas sempre pode buscar ser feliz em uma medida muito abstrata que, no entanto, nos conecta à outras utopias. Não é sem sabedoria que, em vez de pensarmos em uma única felicidade, começamos há muito tempo a pensar em felicidades no plural. Se não se pode ser feliz no todo, que se seja em lugares, em setores da vida. Que se realize a felicidade relativa, contra uma felicidade absoluta. Abaixo os absolutos, diz todo pensamento razoável  .  
  Felicidades mil é o que desejamos àqueles que amamos. É um voto, apenas, um voto de fé que em tudo se confunde com a postura ética de quem deseja o bem ao outro. Felicidade, lembremos os filósofos antigos, era o sumo bem, o bem maior, o Bem com letra maiúscula. Uma coisa para inspirar, para fazer suportar as dores e sofrimentos da vida comum. [...].

Adaptado de: (https://revistacult.uol.com.br/home/marcia-tiburi-infelicidades-contemporaneas/).

Assinale a alternativa em que a palavra em destaque está classificada corretamente.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    A) ?[...] devolvendo-lhe ao campo da análise crítica contra a ordem da ingenuidade onde ele foi lançado.? (preposição). ? correto, (a, ante, até, após, com, contra, de, desde...).

    B) ?[...] aquele que vive uma vida justa já pode ser feliz.? (pronome pessoal). ? é um pronome demonstrativo.

    C) ?[...] ela é busca bem prática que conduz a vida.? (substantivo). ? é um advérbio.

    D) ?Hoje, depois de uma aula sobre o tema, uma aula crítica e analítica [...]? (conjunção). ? temos uma preposição.

    E) ?sua aula me deixou feliz. Eu também fiquei feliz.? (conjunção). ? palavra denotativa de inclusão.

    ? Planejamento Completo nos estudos grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost2

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Contra = Preposição essencial

    Aquele = Pronome

    Bem = Advérbio

    Sobre = Preposição

    Também = Conjunção

    Gabarito letra A

  • A letra E está errada? Qual motivo?

  • CONTRA=> PREPOSIÇÃO

    AVANTE GUERREIROS.

    GABARITO= A

  • A) Contra > preposição

    E)Também > conjunção Aditiva ou de inclusão

    Não teria duas respostas? Qual o erro da E)

  • Letra E também está correta.

    Conjunções aditivas são conjunções coordenativas que expressam adição.

    As conjunções coordenativas aditivas ligam duas orações em que a segunda oração expressa um acréscimo da ideia iniciada na primeira oração.

    As principais conjunções aditivas são a conjunção e, usada para indicar uma adição com sentido positivo, e a conjunção nem, usada para indicar uma adição com sentido negativo. Além dessas duas, existem outras locuções conjuntivas aditivas.

    Lista de conjunções aditivas (e locuções conjuntivas): e; nem; também; bem como; não só...mas também

  • Gabarito letra A, mas deveria ser anulada porque a letra E também está correta.
  • A- (preposição).

    B-pronome demonstrativo

    C-adverbio

    D-prep

    E-adverbio

  • Gab: A e E

    (A) contra- Preposição

    (E) Também- Conjunção Coordenativa Aditiva

  • O também só é conjunção no sentido aditivo se vier acompanhado da palavra "como" antes, algo do tipo, me corrijam se eu estiver errado, "Ela não fazia só lanche como também suco"

  • Na verdade "também" só seria conjunção se estivesse ligando duas orações em sentido de adição. Nesse caso creio que se trata de advérbio.

  • GABARITO LETRA 'A'

    A “[...] devolvendo-lhe ao campo da análise crítica contra a ordem da ingenuidade onde ele foi lançado.” (preposição).

    B “[...] aquele que vive uma vida justa já pode ser feliz.” (pronome pessoal). pronome demonstrativo.

    C “[...] ela é busca bem prática que conduz a vida.” (substantivo). advérbio

    D “Hoje, depois de uma aula sobre o tema, uma aula crítica e analítica [...]” (conjunção). preposição

    E “sua aula me deixou feliz. Eu também fiquei feliz.” (conjunção). advérbio

    obs.: a letra 'E' não está correta também como tem comentários, no caso analisado ela representa advérbio, e não conjunção.

    Sobre o TAMBÉM:

    Pode ser advérbio, conjunção e interjeição.

    advérbio

    Além disso; da mesma forma; indica o que se pode incluir: ela comeu todo o almoço e também tomou um café.

    Por outro lado; designa o oposto: alguns preferem filmes de terror, mas, também, há aqueles que prefiram comédias.

    Igualmente; em que há comparação, equivalência ou semelhança: ele também é cantor como você.

    Na verdade; expressão de destaque, ênfase ou realce: aquela mentira também foi terrível.

    conjunção

    E, nem, não; liga termos e/ou orações de mesma função: assinou a confissão, também, se não assinasse, seria preso.

    Mas, porém; além de unir termos ou orações de mesma função, acrescenta uma informação oposta: ela não cantou na semana passada, também, nesta semana, cantou durante horas seguidas.

    interjeição

    [Informal] Denota ou expressa estranheza; que demonstra desprazer: o filme já tinha acabado! Também, não o queríamos assistir.

    Etimologia (origem da palavra também). Forma Contraída de tão bem.

  • A“[...] devolvendo-lhe ao campo da análise crítica contra a ordem da ingenuidade onde ele foi lançado.” (preposição).

    Contra, neste caso, é preposição.

    Preposição: palavra invariável que une dois termos, subordinando um ao outro.

    B “[...] aquele que vive uma vida justa já pode ser feliz.” (pronome pessoal).

    Aquele, neste caso, é pronome demonstrativo.

    Pronome: palavra variável em gênero, número e pessoa que representa ou acompanha o substantivo, indicando-o como pessoa do discurso ou situando-o no espaço e no tempo.

    Pronome demonstrativo: indicam, no espaço ou no tempo, a posição de um ser em relação às pessoas do discurso. São eles: este(a) (s), esse(a) (s), aquele(a) (s), isto, isso, aquilo.

    C “[...] ela é busca bem prática que conduz a vida.” (substantivo).

    Bem, neste caso, é advérbio.

    Advérbio: palavra invariável que indica circunstâncias. Modifica um adjetivo, um verbo ou outro advérbio.

    D “Hoje, depois de uma aula sobre o tema, uma aula crítica e analítica [...]” (conjunção).

    Sobre, neste caso, é preposição.

    Preposição: palavra invariável que une dois termos, subordinando um ao outro.

    E “sua aula me deixou feliz. Eu também fiquei feliz.” (conjunção).

    Também, neste caso, é advérbio.

    Advérbio: palavra invariável que indica circunstâncias. Modifica um adjetivo, um verbo ou outro advérbio.

    Gabarito: Letra A

  • GABARITO: LETRA A

    A) “[...] devolvendo-lhe ao campo da análise crítica contra a ordem da ingenuidade onde ele foi lançado.” (preposição). → correto, (a, ante, até, após, com, contra, de, desde...).

    B) “[...] aquele que vive uma vida justa já pode ser feliz.” (pronome pessoal). → é um pronome demonstrativo.

    C) “[...] ela é busca bem prática que conduz a vida.” (substantivo). → é um advérbio.

    D) “Hoje, depois de uma aula sobre o tema, uma aula crítica e analítica [...]” (conjunção). → temos uma preposição.

    E) “sua aula me deixou feliz. Eu também fiquei feliz.” (conjunção). → palavra denotativa de inclusão.

  • A“[...] devolvendo-lhe ao campo da análise crítica contra a ordem da ingenuidade onde ele foi lançado.” (preposição).

    Contra, neste caso, é preposição.

    Preposição: palavra invariável que une dois termos, subordinando um ao outro.

    B “[...] aquele que vive uma vida justa já pode ser feliz.” (pronome pessoal).

    Aquele, neste caso, é pronome demonstrativo.

    Pronome: palavra variável em gênero, número e pessoa que representa ou acompanha o substantivo, indicando-o como pessoa do discurso ou situando-o no espaço e no tempo.

    Pronome demonstrativo: indicam, no espaço ou no tempo, a posição de um ser em relação às pessoas do discurso. São eles: este(a) (s), esse(a) (s), aquele(a) (s), isto, isso, aquilo.

    C “[...] ela é busca bem prática que conduz a vida.” (substantivo).

    Bem, neste caso, é advérbio.

    Advérbio: palavra invariável que indica circunstâncias. Modifica um adjetivo, um verbo ou outro advérbio.

    D “Hoje, depois de uma aula sobre o tema, uma aula crítica e analítica [...]” (conjunção).

    Sobre, neste caso, é preposição.

    Preposição: palavra invariável que une dois termos, subordinando um ao outro.

    E “sua aula me deixou feliz. Eu também fiquei feliz.” (conjunção).

    Também, neste caso, é advérbio.

    Advérbio: palavra invariável que indica circunstâncias. Modifica um adjetivo, um verbo ou outro advérbio.

    Gabarito: Letra A

  • Incrível como as questões da AOCP sempre possuem 2 alternativas corretas kkkkkkkkk. VAI NA FÉ !!!!

  • “[...] devolvendo-lhe ao campo da análise crítica contra a ordem da ingenuidade onde ele foi lançado.” (preposição).

    são tipos de preposição: a, ante, após, com, contra


ID
3232312
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português

INFELICIDADES CONTEMPORÂNEAS


Marcia Tiburi – 31 de maio de 2017

    Faz tempo que ando pensando na felicidade como categoria ética. Longe da felicidade publicitária, da felicidade das mercadorias, me parece necessário manter esse conceito em cena devolvendo-lhe ao campo da análise crítica contra a ordem da ingenuidade onde ele foi lançado. Justamente porque o tema da felicidade foi capturado na ordem das produções discursivas, falar da felicidade se torna um desafio quando muita gente tenta transformá-la em uma bobagem, uma caretice, um assunto do passado.
    A felicidade é assunto do campo da ética. Em Aristóteles ela representa o máximo da virtude. Feliz acima de tudo é quem pratica a filosofia, mas na vida em geral, aquele que vive uma vida justa já pode ser feliz. Uma vida justa é uma vida boa, vivida com dignidade. Aquele que alcança um meio termo entre extremos e faltas sempre falsos, sempre destrutivos, sempre irreais, é alguém que pode se dizer feliz. A felicidade não é inalcançável, ela é busca bem prática que conduz a vida.
     Hoje, depois de uma aula sobre o tema, uma aula crítica e analítica, daquelas que revoltam os ressentidos e fortalecem os corajosos, uma pessoa que se anunciou tendo mais de 80 anos, me abraçou e me disse, “sua aula me deixou feliz”. Eu também fiquei feliz.

***

     Fico pensando no que o termo felicidade pode ainda nos dizer, quando, por meio de uma deturpação conceitual, localizamos a felicidade nas mercadorias, quando a confundimos com fantasias e propagandas.
   A felicidade sempre foi uma ideia e uma prática complexas. Sua complexidade remete a uma instabilidade inevitável. Em nossos dias, as pessoas falam muito da felicidade porque a desejam. E se a desejam é porque, de algum modo, podemos dizer que sonham com ela. Mas não podem pegá-la, comprá-la, obtê-la simplesmente e justamente porque ela não é uma coisa. Por isso, a ideia de felicidade não combina com a ideia de mercadoria. Como ideia, a felicidade é aberta e produz aberturas. Ela não cabe nas coisas, nem nas mais ricas, nem nas mais bonitas. Porque quando a felicidade está, ela é como a morte, as coisas, assim como a vida, já não estão.
    Há, no entanto, coisas que nos lembram ou nos iludem da ideia de felicidade, mas sempre o fazem como um ideal ou um simulacro. Ninguém pode ser feliz plenamente, mas sempre pode buscar ser feliz em uma medida muito abstrata que, no entanto, nos conecta à outras utopias. Não é sem sabedoria que, em vez de pensarmos em uma única felicidade, começamos há muito tempo a pensar em felicidades no plural. Se não se pode ser feliz no todo, que se seja em lugares, em setores da vida. Que se realize a felicidade relativa, contra uma felicidade absoluta. Abaixo os absolutos, diz todo pensamento razoável  .  
  Felicidades mil é o que desejamos àqueles que amamos. É um voto, apenas, um voto de fé que em tudo se confunde com a postura ética de quem deseja o bem ao outro. Felicidade, lembremos os filósofos antigos, era o sumo bem, o bem maior, o Bem com letra maiúscula. Uma coisa para inspirar, para fazer suportar as dores e sofrimentos da vida comum. [...].

Adaptado de: (https://revistacult.uol.com.br/home/marcia-tiburi-infelicidades-contemporaneas/).

Assinale a alternativa em que a palavra em destaque NÃO pode ser substituída por aquela entre parênteses sem que isso resulte em mudança de significado.

Alternativas

ID
3232315
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INFELICIDADES CONTEMPORÂNEAS


Marcia Tiburi – 31 de maio de 2017

    Faz tempo que ando pensando na felicidade como categoria ética. Longe da felicidade publicitária, da felicidade das mercadorias, me parece necessário manter esse conceito em cena devolvendo-lhe ao campo da análise crítica contra a ordem da ingenuidade onde ele foi lançado. Justamente porque o tema da felicidade foi capturado na ordem das produções discursivas, falar da felicidade se torna um desafio quando muita gente tenta transformá-la em uma bobagem, uma caretice, um assunto do passado.
    A felicidade é assunto do campo da ética. Em Aristóteles ela representa o máximo da virtude. Feliz acima de tudo é quem pratica a filosofia, mas na vida em geral, aquele que vive uma vida justa já pode ser feliz. Uma vida justa é uma vida boa, vivida com dignidade. Aquele que alcança um meio termo entre extremos e faltas sempre falsos, sempre destrutivos, sempre irreais, é alguém que pode se dizer feliz. A felicidade não é inalcançável, ela é busca bem prática que conduz a vida.
     Hoje, depois de uma aula sobre o tema, uma aula crítica e analítica, daquelas que revoltam os ressentidos e fortalecem os corajosos, uma pessoa que se anunciou tendo mais de 80 anos, me abraçou e me disse, “sua aula me deixou feliz”. Eu também fiquei feliz.

***

     Fico pensando no que o termo felicidade pode ainda nos dizer, quando, por meio de uma deturpação conceitual, localizamos a felicidade nas mercadorias, quando a confundimos com fantasias e propagandas.
   A felicidade sempre foi uma ideia e uma prática complexas. Sua complexidade remete a uma instabilidade inevitável. Em nossos dias, as pessoas falam muito da felicidade porque a desejam. E se a desejam é porque, de algum modo, podemos dizer que sonham com ela. Mas não podem pegá-la, comprá-la, obtê-la simplesmente e justamente porque ela não é uma coisa. Por isso, a ideia de felicidade não combina com a ideia de mercadoria. Como ideia, a felicidade é aberta e produz aberturas. Ela não cabe nas coisas, nem nas mais ricas, nem nas mais bonitas. Porque quando a felicidade está, ela é como a morte, as coisas, assim como a vida, já não estão.
    Há, no entanto, coisas que nos lembram ou nos iludem da ideia de felicidade, mas sempre o fazem como um ideal ou um simulacro. Ninguém pode ser feliz plenamente, mas sempre pode buscar ser feliz em uma medida muito abstrata que, no entanto, nos conecta à outras utopias. Não é sem sabedoria que, em vez de pensarmos em uma única felicidade, começamos há muito tempo a pensar em felicidades no plural. Se não se pode ser feliz no todo, que se seja em lugares, em setores da vida. Que se realize a felicidade relativa, contra uma felicidade absoluta. Abaixo os absolutos, diz todo pensamento razoável  .  
  Felicidades mil é o que desejamos àqueles que amamos. É um voto, apenas, um voto de fé que em tudo se confunde com a postura ética de quem deseja o bem ao outro. Felicidade, lembremos os filósofos antigos, era o sumo bem, o bem maior, o Bem com letra maiúscula. Uma coisa para inspirar, para fazer suportar as dores e sofrimentos da vida comum. [...].

Adaptado de: (https://revistacult.uol.com.br/home/marcia-tiburi-infelicidades-contemporaneas/).

Sobre o uso de vírgulas no texto, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A virgula deve ser usada para separar orações coordenadas adversativas, explicativas ou conclusivas e também quando vierem intercaladas no meio do no período(caso da questão).

    GABARITO. C

  • Em “Justamente porque o tema da felicidade foi capturado na ordem das produções discursivas, falar da felicidade se torna um desafio [...]”, o uso da vírgula se justifica porque se trata de um período composto por duas orações coordenadas, sendo uma delas explicativa.

    SUBORDINADAS

  • Qual é o erro da D, alguém poderia me explicar?

    Para mim é um adjunto adverbial deslocado, de até 3 palavras. ou seja, vírgula opcional.

  • A.adv deslocado:

    curto: até 2 palavras -- virgula facultativa

    longo: 3 ou mais palavras --- virgula obrigatória

  • A)

    Uma das utilizações das vírgulas é para separar orações que estão antepostas as orações principais.

    Quem mandou flores, ninguém ficou sabendo.

    falar da felicidade se torna um desafio Justamente porque o tema da felicidade foi capturado na ordem das produções discursivas.

    “Justamente porque o tema da felicidade foi capturado na ordem das produções discursivas, falar da felicidade se torna um desafio

    No caso em questão temos que ter noção de que no período composto por subordinação há uma relação de dependência entre os períodos , leia-se: Há um sentido de incompletude perceba:

    É necessário que vc venha.. se eu digo : - É necessário . A pergunta que se faz é : - o quê? Logo, observamos uma relação de dependência entre as orações. seguem a mesma lógica:

    falar da felicidade se torna um desafio.. Pq? porque o tema da felicidade foi capturado na ordem das produções discursivas...

    falar da felicidade se torna um desafio Justamente porque o tema da felicidade foi capturado na ordem das produções discursivas

    b)

    Termos em enumeração, mesma função sintática. Não existe esta discricionariedade.

    c) Virgulas antes de conjunções não são facultativas.

    d) Segundo a ABL= a partir de 3 ou mais palavras o adjunto adverbial não é de curta duração.

    e) Não é uma pontuação obrigatória.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodisista!

  • que questao estranha

    alternativa C esta certa , mas aternativa D tambem esta....

  • A- sao uma oracao subordinada e uma principal

    B- em enumracao, nao se omitem virgulas

    C- isola uma locucao conjuntiva adversativa.correto

    D- a vírgula nao é opcional para adjunto adverbial de grande extensao no inicio da oracao

  • Letra D tbm está correta. É opcional quando temos um adjunto adverbial de até 3 palavras...

  • Assertiva C

    Em “Há, no entanto, coisas que nos lembram ou nos iludem da ideia de felicidade [...]”, a vírgula é de uso obrigatório, pois isola uma conjunção adversativa.

  • *Quando o adjunto adverbial é deslocado - a vírgula é facultativa. Ocorre a inversão sintática. * Só é obrigatória para evitar ambiguidade.
  • “Justamente porque o tema da felicidade foi capturado na ordem das produções discursivas, falar da felicidade se torna um desafio [...]”

    O período não seria composto por coordenação visto que as orações são sintaticamente independentes?

    "falar da felicidade se torna um desafio"

    porque

    "o tema da felicidade foi capturado na ordem das produções discursivas"

    Se estiver equivocado, por favor comentem!

  • Alguém poderia explicar o porquê da letra "d" estar incorreta? Não estou questionando a alternativa "c", foi a que marquei, mas fiquei com dúvida na "d" por considerar o termo separado por vírgula como adjunto adverbial anteposto de pequena extensão.

    Pelo que estudei, a própria gramática diverge o que seria "pequena extensão", uns dizem que seria até duas palavras, outros dizem que não tem um número certo definido.

  • Vamos pedir comentário do professor para nos ajudar!

  • Peróla Nery, a virgula é facultativa quando o adjunto adverbial estiver no inicio da frase.

    minha duvida mesmo foi letra A.

    As duas orações são coordenada, e a segunda é explicativa, eu entendi assim.

    Marquei a letra C, pois estava mais explicita..rsrs.. Mas fiquei com essa dúvida

  • Errei porque achei que no entanto seria loc conjuntiva, achei que era pegadinha da banca, acontece rs

  • Por que que a C está correta ? sendo que "no entanto" possui 2 palavras, ou seja, virgula facultativa. Não entendi o gabarito


ID
3232318
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

Sua atuação tem como um dos objetivos fixar diretrizes sobre as regiões de saúde, distrito sanitário, integração de territórios, referência e contrarreferência e demais aspectos vinculados à integração das ações e serviços de saúde entre os entes federados. O enunciado se refere

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? Segundo a Lei 8080/90:

    ? Art. 14-A. As Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite são reconhecidas como foros de negociação e pactuação entre gestores, quanto aos aspectos operacionais do Sistema Único de Saúde (SUS). 

    Parágrafo único. A atuação das Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite terá por objetivo: (Incluído pela Lei nº 12.466, de 2011).

    I - decidir sobre os aspectos operacionais, financeiros e administrativos da gestão compartilhada do SUS, em conformidade com a definição da política consubstanciada em planos de saúde, aprovados pelos conselhos de saúde; (Incluído pela Lei nº 12.466, de 2011).

    II - definir diretrizes, de âmbito nacional, regional e intermunicipal, a respeito da organização das redes de ações e serviços de saúde, principalmente no tocante à sua governança institucional e à integração das ações e serviços dos entes federados;    (Incluído pela Lei nº 12.466, de 2011).

    III - fixar diretrizes sobre as regiões de saúde, distrito sanitário, integração de territórios, referência e contrarreferência e demais aspectos vinculados à integração das ações e serviços de saúde entre os entes federados. (Incluído pela Lei nº 12.466, de 2011).

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ID
3232321
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

A autoridade de saúde que receber a notificação compulsória de um óbito por Dengue deverá informar às demais esferas de gestão do SUS em até

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA A, 24h.

    FUNDAMENTO

    Dengue- casos - notificação semanal

    Dengue - óbitos- notificação imediata

    FONTE: PORTARIA 204/2016- LISTA DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA


ID
3232324
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

A solução do problema fundamental do SUS consiste em restabelecer a coerência entre a situação de saúde de tripla carga de doenças, com predominância relativa forte de condições crônicas, e o sistema de atenção à saúde, por meio da implantação de Redes de Atenção em Saúde, que tem como característica

Alternativas
Comentários
  • As redes de atenção à saúde são organizações poliárquicas de conjuntos de serviços de saúde vinculados entre si por uma missão única, por objetivos comuns e por ação cooperativa e interdependente, que permitem ofertar atenção contínua e integral a determinada população, coordenada pela atenção primária à saúde - prestada no tempo certo, no lugar certo, por custo certo, com a qualidade certa e de forma humanizada - e com responsabilidades sanitária e econômica por essa população.

  • As redes são Poliárquicas

  • POLIÁRQUICAS


ID
3232327
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

Um dos fundamentos das Redes de Atenção em Saúde (RAS) aponta que, para sua organização racional, alguns serviços de saúde devem ser ofertados de forma dispersa, por exemplo os serviços de atenção primária, enquanto serviços mais especializados, como um serviço de neurocirurgia, devem ser concentrados. Tal fundamento baseia-se no princípio de

Alternativas
Comentários
  • GAB.: B

    "Os serviços de saúde, como outras formas de produção, podem ser implementados em configurações mais concentradas ou mais dispersas, ou em arranjos híbridos que combinem elementos de concentração e dispersão. Os serviços que devem ser dispersos são aqueles que não se beneficiam de economias de escala – menores custos unitários em unidades maiores -, como os serviços de atenção primária à saúde. Os serviços que devem ser concentrados são aqueles que se beneficiam de economias de escala e de economias de escopo – menores custos unitários quando se ofertam numa mesma unidade uma variedade de serviços -, como os serviços hospitalares. Esses serviços são aqueles que ofertam intervenções que são altamente especializadas e custosas e que requerem equipes de profissionais com habilidades distintas e com menor oferta no mercado. "

    Fonte:http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/revisao_bibliografica_redes.pdf

  • 3. FUNDAMENTOS DA REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE

    Para assegurar resolutividade na rede de atenção, alguns fundamentos precisam ser considerados:

    3.1 Economia de Escala, Qualidade, Suficiência, Acesso e Disponibilidade de Recursos Economia de escala, qualidade e acesso são a lógica fundamental na organização da rede de atenção à saúde. 

    A Economia de Escala - ocorre quando os custos médios de longo prazo diminuem, à medida que aumenta o volume das atividades e os custos fixos se distribuem por um maior número dessas atividades, sendo o longo prazo, um período de tempo suficiente para que todos os insumos sejam variáveis. Desta forma, a concentração de serviços em determinado local racionaliza custos e otimiza resultados, quando os insumos tecnológicos ou humanos relativos a estes serviços inviabilizem sua instalação em cada município isoladamente.


ID
3232330
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

De acordo com o Decreto n° 7.508/11, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? Conforme Decreto 7508/2011:

    ? Art. 33. O acordo de colaboração entre os entes federativos para a organização da rede interfederativa de atenção à saúde será firmado por meio de Contrato Organizativo da Ação Pública da Saúde.

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  • O decreto 7.508/11, descreve:

     Contrato Organizativo da ação de pública da saúde - Acordo de colaboração firmado entrre entes federativos com a finalidade de organizar e integrar as ações e serviços de saúde na rede regionalizada e hieraquizada, com definição de responsabilidades, indicadores e metas de ssaúde, critérios de avaliação de desepenhos, recursos financeiros que serão disponibilizados, forma de controle e fiscalização de sua execução e demais elementos necessários à implemntação integrada das ações e serviços de saúde.

  • GABARITO: LETRA D

    Art. 2º Para efeito deste Decreto, considera-se:

    I - Região de Saúde - espaço geográfico contínuo constituído por agrupamentos de Municípios limítrofes, delimitado a partir de identidades culturais, econômicas e sociais e de redes de comunicação e infraestrutura de transportes compartilhados, com a finalidade de integrar a organização, o planejamento e a execução de ações e serviços de saúde;

    II - Contrato Organizativo da Ação Pública da Saúde - acordo de colaboração firmado entre entes federativos com a finalidade de organizar e integrar as ações e serviços de saúde na rede regionalizada e hierarquizada, com definição de responsabilidades, indicadores e metas de saúde, critérios de avaliação de desempenho, recursos financeiros que serão disponibilizados, forma de controle e fiscalização de sua execução e demais elementos necessários à implementação integrada das ações e serviços de saúde;

    III - Portas de Entrada - serviços de atendimento inicial à saúde do usuário no SUS;

    IV - Comissões Intergestores - instâncias de pactuação consensual entre os entes federativos para definição das regras da gestão compartilhada do SUS;

    V - Mapa da Saúde - descrição geográfica da distribuição de recursos humanos e de ações e serviços de saúde ofertados pelo SUS e pela iniciativa privada, considerando-se a capacidade instalada existente, os investimentos e o desempenho aferido a partir dos indicadores de saúde do sistema;

    VI - Rede de Atenção à Saúde - conjunto de ações e serviços de saúde articulados em níveis de complexidade crescente, com a finalidade de garantir a integralidade da assistência à saúde;

    VII - Serviços Especiais de Acesso Aberto - serviços de saúde específicos para o atendimento da pessoa que, em razão de agravo ou de situação laboral, necessita de atendimento especial; e

    VIII - Protocolo Clínico e Diretriz Terapêutica - documento que estabelece: critérios para o diagnóstico da doença ou do agravo à saúde; o tratamento preconizado, com os medicamentos e demais produtos apropriados, quando couber; as posologias recomendadas; os mecanismos de controle clínico; e o acompanhamento e a verificação dos resultados terapêuticos, a serem seguidos pelos gestores do SUS.

    DECRETO Nº 7.508, DE 28 DE JUNHO DE 2011.


ID
3232333
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Esse nível de prevenção em saúde consiste na detecção de indivíduos em risco de sobretratamento (over medicalisation) para os proteger de novas intervenções médicas inapropriadas e sugerir-lhes alternativas eticamente aceitáveis. O enunciado se refere à prevenção

Alternativas
Comentários
  • GABARITO letra E, prevenção quaternária.

    FUNDAMENTO:

    PREVENÇÃO QUATERNÁRIA -Foi proposta no contexto clássico dos três níveis de prevenção de Leavell & Clark como um quarto e último tipo de prevenção, não relacionada ao risco de doenças e sim ao risco de adoecimento iatrogênico, ao excessivo intervencionismo diagnóstico e terapêutico e à medicalização.

    COMPLEMENTO:

    PREVENÇÃO PRIMÁRIA - medidas destinadas ao período que antecede a ocorrência da doença. Inclui a proteção da saúde e a proteção específica.

    PREVENÇÃO SECUNDÁRIA - medidas para impedir a evolução de doenças já existentes e, em consequência, suas complicações. Engloba o diagnóstico e o tratamento precoces.

    PREVENÇÃO TERCIÁRIA - engloba ações voltadas à reabilitação do indivíduo após a cura ou o controle da doença. Limitação de incapacidades e reabilitação.

    FONTE:

    https://www.unasus.unifesp.br/biblioteca_virtual/pab/1/unidades_conteudos/unidade02/p_03.htm


ID
3232336
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Considerando-se a alta infectividade e contagiosidade da doença, todo caso suspeito de sarampo deve ser comunicado por telefone à Secretaria Municipal de Saúde dentro das primeiras 24 horas após o atendimento do paciente e também à Secretaria Estadual de Saúde por telefone, fax ou e-mail, para acompanhamento junto ao município. Além disso, a notificação deve ser registrada no  

Alternativas
Comentários
  • SISTEMA DE INFORMAÇÃO SOBRE MORTALIDADE - SIM Reúne os dados relativos aos óbitos ocorridos no país. O instrumento de coleta de dados é a Declaração de Óbito (DO).

    SISTEMA DE INFORMAÇÃO SOBRE NASCIDOS VIVOS - SINASC Seu objetivo principal é de dar informações sobre as características dos nascidos vivos. O instrumento de coleta de dados é a Declaração de Nascido Vivo (DN). É um sistema em que as informações são coletas pelo município. Por meio dele, podem-se saber a quantidade de crianças que nascem por ano, por região,e as características ligadas à saúde da mãe e dos recém-nascidos.

    SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE AGRAVOS DE NOTIFICAÇÕES - SINAN É o SIS mais importante para a vigilância epidemiológica. Foi desenvolvido entre 1990 e 1993. É um sistema informatizado de base de dados, gerenciado pelo Ministério da Saúde. É alimentado, principalmente, pela notificação e pela investigação de casos suspeitos ou confirmados de doenças e agravos que constam na lista nacional de doenças de notificação compulsória, mas é facultado a estados e municípios incluírem outros problemas de saúde importantes em sua região.

    SISTEMA NACIONAL DE REGULAÇÃO - SISREG Trata-se de um sistema web, crido para gerenciar todo o complexo regulatório, através de módulos, por meio dos quais se podem ofertar e solicitar, pela rede básica, consultas, exames e procedimentos de média e alta complexidade e regular leitos hospitalares, com o objetivo de organizar e controlar o fluxo de acesso aos servições de saúde, otimizar a utilização dos recursos assistenciais e humanizar o atendimento. É uma ferramenta fornecida pelo Ministério da Saúde de forma gratuita, cuja utilização não é compulsória e pode auxiliar a regular o acesso.

    SISTEMA DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE DA ATENÇÃO BÁSICA - SIAB Dispõe de informações de cada cidadão e toda informação deverá conter o Cartão Nacional de Saúde (CNS) do paciente, unificar e integrar todos os sistemas


ID
3232339
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

O Comitê de Implementação do Programa Nacional de Segurança do Paciente (CIPNSP), conforme o que consta na Portaria GM/MS nº 529, de 01 de abril de 2013, é composto por alguns dos representantes, titular e suplentes dos seguintes órgãos e entidades, EXCETO

Alternativas
Comentários
  • Resposta: E

    De acordo com o Art. 8º da Portaria GM/MS nº 529/2013

    Art. 8º O CIPNSP instituições é composto por representantes, titular e suplentes, dos seguintes órgãos e entidades:

    I - do Ministério da Saúde:

    II - um da Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ);

    III - um da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA);

    IV - um da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS);

    V - um do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS);

    VI - um do Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (CONASEMS);

    VII - um do Conselho Federal de Medicina (CFM);

    VIII - um do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN);

    IX - um do Conselho Federal de Odontologia (CFO);

    X - um do Conselho Federal de Farmácia (CFF);

    XI - um da Organização Pan Americana de Saúde (OPAS); e

    XII - três de Instituições Superiores de Ensino e Pesquisa com notório saber no tema Segurança do Paciente

  • Art. 8º O CIPNSP instituições é composto por representantes, titular e suplentes, dos seguintes órgãos e entidades: I - do Ministério da Saúde: a) um da Secretaria-Executiva (SE/MS); b) um da Secretaria de Atenção à Saúde (SAS/MS); c) um da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES/MS); d) um da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS/MS); e e) um da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos (SCTIE/MS); II - um da Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ); III - um da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA); IV - um da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS); V - um do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS); VI - um do Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (CONASEMS); VII - um do Conselho Federal de Medicina (CFM); VIII - um do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN); IX - um do Conselho Federal de Odontologia (CFO); X - um do Conselho Federal de Farmácia (CFF); XI - um da Organização Pan Americana de Saúde (OPAS); e XII - três de Instituições Superiores de Ensino e Pesquisa com notório saber no tema Segurança do Paciente.

ID
3232342
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Dentre os programas e projetos prioritários destacados no Plano Estadual de Saúde 2016 a 2019, do Estado de Pernambuco, aquele que tem como objetivo reduzir a mortalidade materna e infantil é o Programa

Alternativas

ID
3232345
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

No que se refere ao disposto no Estatuto dos Funcionários Públicos do Estado de Pernambuco (Lei Estadual nº 6.123/1968), o ato que completa a investidura em cargo público e órgão colegiado é o/a

Alternativas
Comentários
  • Art. 22 - Posse é o ato que completa a investidura em cargo público e órgão colegiado.

    Parágrafo Único -Não haverá posse nos casos de promoção e reintegração.

  • ALTERNATIVA A

    SOBRE A POSSE:

    Art. 22. Posse é o ato que completa a investidura em cargo público e órgão colegiado.

    Parágrafo único. Não haverá posse nos casos de promoção e reintegração.

    Art. 26. É facultada a posse por procuração, quando o nomeado estiver ausente do Estado e, em casos especiais, a juízo da autoridade competente;

    Art. 27. A autoridade que der posse, verificará, sob pena de responsabilidade, se foram satisfeitas as condições legais para a investidura.

    Art. 28. A posse verificar-se-á no prazo de trinta dias, a contar da data de publicação do ato de provimento, no órgão oficial.

    Parágrafo único. A requerimento do interessado, o prazo poderá ser prorrogado até sessenta dias.


ID
3247138
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Lei nº 6.404/76 define o conteúdo da Demonstração do Resultado do Exercício, que deve ser apresentada na forma dedutiva, conforme as seguintes contas, EXCETO

Alternativas
Comentários
  • Com a alteração da Lei mencionada, pela Lei nº 11.638/07, e ratificada pela Lei nº 11.941/2009 (art. 178, parágrafo 2º, inciso III) “a conta de Lucros Acumulados foi extinta do Balanço Patrimonial publicado, tornando-se apenas uma conta de caráter transitório, não podendo a mesma apresentar saldo credor” no final do exercício. Assim devem ser destinados os seus saldos remanescentes por ocasião da assembléia geral da Entidade.
  • Completando o que a Lorena disse...

    Os Lucros Acumulados serão absorvidos pelas Reservas de Lucro e/ou distribuídos como Dividendos.

  • As contas ganhos e perdas; lucro ou prejuízo do exercício; receitas e despesas fazem parte da DRE sendo contas de RESULTADO.

    Lucros Acumulados fazia parte do Balanço Patrimonial.

  • A Demonstração do Resultado do Exercício é uma das Demonstrações obrigatórias a serem elaboradas pela empresa no fim do exercício social, e apresenta as receitas e despesas de forma organizada.

    Sendo assim, incorreta a alternativa D, dado que a conta Lucros Acumuladas é patrimonial, integrante do Patrimônio Líquido da entidade e não tem relação com a DRE.


ID
3247141
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

De acordo com a Lei nº 6.404/76, a Demonstração do Valor Adicionado (DVA) não era obrigatória no Brasil. Entretanto, foram introduzidas alterações a essa Lei tornando obrigatória, para as companhias abertas, a elaboração e divulgação da DVA como parte das demonstrações contábeis divulgadas ao final de cada exercício. Assinale a alternativa que apresenta o número e a data da Lei que tornou a DVA obrigatória.

Alternativas
Comentários
  • B) Lei 11.638/07.

  • A redação original da Lei n° 6.404/76 previa a Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos (DOAR). Após a edição da Lei n° 11.638/07 tal demonstrativo passou a não ser mais obrigatório e em seu lugar entrou a Demonstração dos Fluxos de caixa (DFC).

    Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício:

    I - balanço patrimonial;

    II - demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;

    III - demonstração do resultado do exercício; e

    IV - demonstração das origens e aplicações de recursos.

    IV – demonstração dos fluxos de caixa; e (Redação dada pela Lei nº 11.638, de 2007)

    V – se companhia aberta, demonstração do valor adicionado. (Incluído pela Lei nº 11.638, de 2007)

    Com isso, correta a alternativa B.

  • Bizu para facilitar:

    dvA -> Compainhas Abertas

  • Letra 'B' Lei 11.638/07


ID
3247144
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Assinale a alternativa que corresponde à equação patrimonial correta.

Alternativas
Comentários
  • A equação fundamental do patrimônio expressa que:

    Ativo = Passivo Exigível + Patrimônio Líquido

    Sabe-se que o Ativo representa os bens e direitos da entidade. O Passivo Exigível, por sua vez, representa suas obrigações. Assim:

    Patrimônio Líquido = Ativo - Passivo Exigível

    Patrimônio Líquido = Bens e Direitos - Obrigações

    Com isso, correta a alternativa C.

  • Equação: A(bens e direitos) - P(obrigações) = PL

  • Gabarito C

    PL= (Ativo - Passivo exigível) que é a mesma coisa que PL= (Bens + direitos) - obrigaçoes

    Alfartanos!!! Bora pra cima moçada

  • Trata-se da equação do patrimônio

    Pela equação patrimonial, o Patrimônio corresponde o conjunto de bens, direitos e obrigações.

    - Ativo=Bens + direitos

    - Passivo=obrigações

    - Equação: Ativo=Passivo + PL

    Bens + direitos – obrigações=PL

    Resolução: Assinale a alternativa que corresponde à equação patrimonial correta.

    A. Bens – direitos + obrigações = capital social.

    Incorreto. A equação correta é: Bens + direitos – obrigações=capital social.

    B. Bens + direitos – obrigações=lucro líquido.

    Incorreto- Deve-se excluir o lucro líquido e colocar o patrimônio líquido.

    C. Bens + direitos – obrigações = patrimônio líquido.

    Correto- Satisfaz a equação patrimonial.

    D. Bens + direitos + obrigações = lucro acumulado.

    Incorreto- A obrigação entra com sinal negativo.

    E. Bens + direitos – obrigações = capital social.

    Incorreto- Deve-se excluir o capital social e colocar o patrimônio líquido.

    Gabarito: Letra C.

  • Eu acertei a questão, mas já vi outras questões da banca aocp classificando dessa forma Bens + direitos – obrigações = lucro líquido.

  • Gab. C

    PL= A - P (PL = BENS+DIREITOS - OBRIGAÇÕES )

  • PCPA. Lá vamos nós. Em busca dos 80 líquidos + discursiva


ID
3247147
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

O balanço patrimonial tem por finalidade apresentar a posição financeira e patrimonial da empresa em determinada data, representando, portanto, uma posição estática. Em relação ao tema, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma a seguir e assinale a alternativa com a sequência correta.

( ) ATIVO compreende os recursos controlados por uma entidade e dos quais se esperam benefícios econômicos futuros.
( ) PASSIVO compreende as exigibilidades e obrigações.
( ) PATRIMÔNIO LÍQUIDO representa a diferença entre o ativo e o passivo, ou seja, o valor líquido da empresa.

Alternativas
Comentários
  • CPC (R2) - Estrutura Conceitual

    Trata-se dos elementos patrimoniais.

    "1 Recurso econômico

    1.1 Ativo:

    Recurso econômico presente controlado pela entidade como resultado de eventos passados.

    Recurso econômico é um direito que tem o potencial de produzir benefícios econômicos. 

    (I CERTO)

    2. Reivindicação

    2.1 Passivo: Obrigação presente da entidade de transferir um recurso econômico como resultado de eventos passados.

    Aqui a banca utilizou um conceito menos elaborado para o Passivo. Não foi o do CPC. (II CERTO)

    2.2 Patrimônio líquido: Participação residual nos ativos da entidade após a dedução de todos os seus passivos".

    (III CERTO)

    Obs.: a questão foi antes da atualização do CPC.

    Gabarito A

  • Gabarito: A.

    Ativo é um recurso presente controlado pela entidade, resultante de eventos passados e do qual esperam-se benefícios econômicos.

    Passivo compreende as exigibilidades e as obrigações. O Passivo é chamado de "passivo exigível". Além disso, as contas do Passivo são classificadas em ordem decrescente do grau de exigibilidade.

    Patrimônio líquido é a situação líquida da empresa, calculada retirando-se o total de passivos do total de ativos (PL = A -P).

    Portanto, as três assertivas estão corretas.

    Bons estudos!

  • Ressalva deve ser dada ao seguinte:

    2019-2020 o instituto AOCP se alinhou, ao que parece, ao entendimento dado pela nova estrutura conceitual em que:

    Definição de patrimônio líquido 4.63 Patrimônio líquido é a participação residual nos ativos da entidade após a dedução de todos os seus passivos.

    Portanto, a partir desse entendimento, a assertiva III estaria incorreta, uma vez que "a diferença entre o ativo e o passivo, ou seja, o valor líquido da empresa." poderá resultar em Passivo a Descoberto e o entendimento majoritário é de que Passivo a descoberto é uma situação totalmente diferente de Patrimônio Líquido.

    Dessa maneira, atenção!

  • Questão resumo.

  • PCPA. Lá vamos nós. Em busca dos 80 líquidos + discursiva


ID
3247150
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Não definido

Nas empresas, vários livros são utilizados para registros contábeis de caráter econômico e financeiro. Assinale a alternativa que apresenta os livros que são obrigatórios.

Alternativas
Comentários
  • O enunciado peca ao perguntar quais são os livros obrigatórios, pois existem diversos tipos de livros, como livros contábeis (diário, razão, caixa etc), livros fiscais (registro de entradas, registro de saídas, registro de apuração de imposto, controle de estoque etc).

    Certamente o examinador quis perguntar qual alternativa apresenta os livros contábeis que são obrigatórios.

    Segundo o Código Civil apenas o Livro Diário é obrigatório. Por outro lado, segundo a ITG 2.000, por outro lado, o Livro Diário e o Livro Razão são obrigatórios.

    Com isso, correta a alternativa E.

    Como o enunciado mencionou apenas “livros” obrigatórios a banca optou por anular a questão.


ID
3247153
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Dentre as seguintes alternativas, que se referem aos objetivos primários da Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC), assinale aquela que NÃO se refere aos objetivos primários da DFC.

Alternativas
Comentários
  • Segundo o Manual de Contabilidade Societária da FIPECAFI (2018):

    O objetivo primário da Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) é prover informações relevantes sobre os pagamentos e recebimentos, em dinheiro, de uma empresa, ocorridos durante um determinado período, e com isso ajudar os usuários das demonstrações contábeis na análise da capacidade da entidade de gerar caixa e equivalentes de caixa, bem como suas necessidades para utilizar esses fluxos de caixa.

    Letra A está descrita no trecho: O objetivo primário da Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) é prover informações relevantes sobre os pagamentos e recebimentos, em dinheiro, de uma empresa, ocorridos durante um determinado período.

    Letra B NÃO está descrita em nenhum momento na passagem do MCS.

    Letra C está descrita no trecho: ajudar os usuários das demonstrações contábeis na análise da capacidade da entidade de gerar caixa

    Letra D está descrita no trecho: ajudar os usuários das demonstrações contábeis na análise da capacidade da entidade de gerar caixa e equivalentes de caixa

    Letra E está descrita no trecho: Durante um determinado período, e com isso ajudar os usuários das demonstrações contábeis na análise da capacidade da entidade de gerar caixa e equivalentes de caixa.

    Fizeram só colocar alternativas partindo os pedaços.


ID
3247156
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

As informações da Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC), principalmente quando analisadas em conjunto com as demais demonstrações financeiras, podem permitir a avaliação da capacidade de a empresa gerar caixa futuros, liquidez e solvência para

Alternativas
Comentários
  • Acredito que caberia recurso pela seguinte definição:

    CPC 03 (R2)

    Atividades de financiamento são aquelas que resultam em mudanças no tamanho e na composição do capital próprio e no capital de terceiros da entidade. 

    Logo, é possível avaliar como corretas as alternativas "d" e "e". Como o enunciado afirmou "pode", subentende-se que o objetivo do examinador não seja avaliar qual o usuário principal da informação, mas qual tipo de informação poderia ser extraída.

    Ao meu ver: sim, é possível avaliar a composição dos fluxos de credores terceiros e credores de capital próprio.

  • cpc 03

    alcance:

    3. Os usuários das demonstrações contábeis de uma entidade estão interessados em saber como a entidade gera e utiliza caixa e equivalentes de caixa. Esse é o ponto, independentemente da natureza das atividades da entidade, e ainda que o caixa seja considerado como produto da entidade, como pode ser o caso de instituição financeira. As entidades necessitam de caixa essencialmente pelas mesmas razões, por mais diferentes que sejam as suas principais atividades geradoras de receita. Elas precisam de caixa para levar a efeito suas operações, pagar suas obrigações e proporcionar um retorno para seus investidores. Assim sendo, este Pronunciamento Técnico requer que todas as entidades apresentem demonstração dos fluxos de caixa.

  • cpc 03

    alcance:

    3. Os usuários das demonstrações contábeis de uma entidade estão interessados em saber como a entidade gera e utiliza caixa e equivalentes de caixa. Esse é o ponto, independentemente da natureza das atividades da entidade, e ainda que o caixa seja considerado como produto da entidade, como pode ser o caso de instituição financeira. As entidades necessitam de caixa essencialmente pelas mesmas razões, por mais diferentes que sejam as suas principais atividades geradoras de receita. Elas precisam de caixa para levar a efeito suas operações, pagar suas obrigações e proporcionar um retorno para seus investidores. Assim sendo, este Pronunciamento Técnico requer que todas as entidades apresentem demonstração dos fluxos de caixa.


ID
3247159
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Considerando que um empresário faz um empréstimo no valor de R$ 10.000,00, com taxa de juro simples de 3% ao mês e por um período de 8 meses, qual será o valor do empréstimo se ele fosse quitado ao final do sexto período ou ao final do oitavo período, respectivamente?

Alternativas
Comentários
  • Letra B,

    Ao final do 6 período: M = 10.000(1+ 0,03x6) = 11.800

    Ao final do 8 período; M = 10.000(1 + 0,03x8) = 12.400

    Espero ter ajudado, pois aqui não tem muita resolução de Matemática Financeira.

  • Ao final do 6º período: 3% x 6 = 18 %;

    18 % de 10.000 = 1.800

    10.000 + 1.800 = 11.800

    Ao final do 8º período: 3% x 8 = 24%

    24% de 10.000 = 2.400

    10.000 + 2.400 = 12.400


ID
3247162
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Levando em consideração que uma entidade fez um financiamento no valor de R$ 15.000,00, com taxa de juro composto de 4% ao mês e por um período de 5 meses, qual será o valor futuro se o financiamento fosse totalmente quitado ao final do segundo período ou ao final do quinto período, respectivamente?

Alternativas
Comentários
  • 16.224,00 não seria ao final do primeiro periodo ?

  • Ao final do primeiro período seria 15.600, daí 4% em cima desse novo valor (final do segundo período), seria 16.224 (acrescenta 624).

  • para 2 meses

    M = C ( 1 + j ) ^t

    M = 15.000 (1 + 0,04)^2

    M = 15.000 (1,04)^2

    M = 15.000 x 1,0816

    M = 16.224

    agora para 5 meses

    M = C ( 1 + j ) ^t

    M = 15.000 (1 + 0,04)^5

    M = 15.000 (1,04)^5

    M = 15.000 x 1,2167

    M = 18.249,79

    Letra C

  • M=C*(1+i)^n

    M1 = 15000 * (1,04)^(5)

    M1= 15000*(1,21) = 18249,79

    M2= 15000*(1,04)^(2)

    M2=15000*(1,0816) = 16224,00

    Resposta c


ID
3247171
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Qual é a Lei que disciplina o Código da Administração Financeira do Estado de Pernambuco, no que se refere à elaboração, aprovação e execução do Orçamento, bem como suas repercussões sobre o patrimônio estadual?

Alternativas
Comentários
  • Lembrando que a Lei 4.320 é 17 de março de 1964.

  • Questão bem específica, resposta letra D

    Nas estatísticas mais de 60% marcou letra B kkkk


ID
3247174
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Na modalidade de licitação denominada pregão, para aquisição de bens e serviços comuns, a fase externa será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras, EXCETO

Alternativas
Comentários
  • Resposta: alternativa a

     

    No pregão,  o prazo mínimo para a apresentação das propostas, contado a partir da publicação do aviso, não será inferior a oito dias úteis

  • Lei no 10.520/2002:

    a) art. 4o.

    V - o prazo fixado para a apresentação das propostas, contado a partir da publicação do aviso, não será inferior a 8 (oito) dias úteis;

    b) art. 4o.

    I - a convocação dos interessados será efetuada por meio de publicação de aviso em diário oficial do respectivo ente federado ou, não existindo, em jornal de circulação local, e facultativamente, por meios eletrônicos e conforme o vulto da licitação, em jornal de grande circulação, nos termos do regulamento de que trata o art. 2o;

    c) art. 4o.

    II - do aviso constarão a definição do objeto da licitação, a indicação do local, dias e horários em que poderá ser lida ou obtida a íntegra do edital;

    d) art. 4o.

    III - do edital constarão todos os elementos definidos na forma do inciso I do art. 3o, as normas que disciplinarem o procedimento e a minuta do contrato, quando for o caso;

    e) art. 4o.

    IV - cópias do edital e do respectivo aviso serão colocadas à disposição de qualquer pessoa para consulta e divulgadas na forma da Lei no 9.755, de 16 de dezembro de 1998;

  • GABARITO: A

    a) ERRADO: Art. 4º, V - o prazo fixado para a apresentação das propostas, contado a partir da publicação do aviso, não será inferior a 8 (oito) dias úteis;

    b) CERTO: Art. 4º, I - a convocação dos interessados será efetuada por meio de publicação de aviso em diário oficial do respectivo ente federado ou, não existindo, em jornal de circulação local, e facultativamente, por meios eletrônicos e conforme o vulto da licitação, em jornal de grande circulação, nos termos do regulamento de que trata o art. 2o;

    c) CERTO: Art. 4º, II - do aviso constarão a definição do objeto da licitação, a indicação do local, dias e horários em que poderá ser lida ou obtida a íntegra do edital;

    d) CERTO: Art. 4º, III - do edital constarão todos os elementos definidos na forma do inciso I do art. 3o, as normas que disciplinarem o procedimento e a minuta do contrato, quando for o caso;

    e) CERTO: Art. 4º, IV - cópias do edital e do respectivo aviso serão colocadas à disposição de qualquer pessoa para consulta e divulgadas na forma da Lei no 9.755, de 16 de dezembro de 1998;

  • O examinador deseja obter a alternativa INCORRETA sobre a modalidade de licitação pregão.

    A) INCORRETA. É A RESPOSTA. O referido prazo é não inferior a 8 (e não 30) dias úteis, segundo o art. 4º, V da lei 10.520/02: “o prazo fixado para a apresentação das propostas, contado a partir da publicação do aviso, não será inferior a 8 (oito) dias úteis”.

    B) CORRETA. A convocação dos interessados na fase externa do pregão ocorre da seguinte maneira:

    1)     OBRIGATORIAMENTE: Diário oficial ou jornal de circulação local

    2)     FACULTATIVAMENTE: Meios eletrônicos ou jornal de grande circulação

    É o que podemos extrair do art. 4º, I da lei 10.520/02:

    Art. 4º. “A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

    I - a convocação dos interessados será efetuada por meio de publicação de aviso em diário oficial do respectivo ente federado ou, não existindo, em jornal de circulação local, e facultativamente, por meios eletrônicos e conforme o vulto da licitação, em jornal de grande circulação, nos termos do regulamento de que trata o art. 2º”.

    C) CORRETA. Conforme o art. 4º, II da lei 10.520/02: do aviso constarão a definição do objeto da licitação, a indicação do local, dias e horários em que poderá ser lida ou obtida a íntegra do edital”.

    D) CORRETA. Conforme o art. 4º, III da lei 10.520/02: “do edital constarão todos os elementos definidos na forma do inciso I do art. 3º, as normas que disciplinarem o procedimento e a minuta do contrato, quando for o caso”.

    E) CORRETA. Conforme o art. 4º, IV da lei 10.520/02: “cópias do edital e do respectivo aviso serão colocadas à disposição de qualquer pessoa para consulta e divulgadas na forma da 

    GABARITO: “A”

  • PRAZOS DO PREGÃO

    • PUBLICAÇÃO DO AVISO: 08 DIAS
    • PRAZO DE VALIDADE DAS PROPOSTAS: 60 DIAS
    • RECURSO: 03 DIAS
    • APRESENTAÇÃO DAS PROPOSTAS: NÃO INFERIOR A 08 DIAS ÚTEIS

ID
3247177
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

As inovações no Setor Público permitiram a segregação das informações orçamentárias e patrimoniais; o registro dos fatos que afetam o patrimônio público; e o registro de procedimentos contábeis gerais em observância às normas internacionais. Assinale a alternativa que apresenta a ferramenta que permitiu essas inovações no setor Público.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

    PLANO DE CONTAS APLICADO AO SETOR PÚBLICO (PCASP) 

    O PCASP representa uma das maiores conquistas da contabilidade aplicada ao setor público. Além de ser uma ferramenta para a consolidação das contas nacionais e instrumento para a adoção das normas internacionais de contabilidade, o PCASP permitiu diversas inovações, por exemplo:

    a. Segregação das informações orçamentárias e patrimoniais: no PCASP as contas contábeis são classificadas segundo a natureza das informações que evidenciam – orçamentária, patrimonial e de controle, de modo que os registros orçamentários não influenciem ou alterem os registros patrimoniais, e vice-versa.

    b. Registro dos fatos que afetam o patrimônio público segundo o regime de competência: as variações patrimoniais aumentativas (VPA) e as variações patrimoniais diminutivas (VPD) registram as transações que aumentam ou diminuem o patrimônio líquido, devendo ser reconhecidas nos períodos a que se referem, segundo seu fato gerador, sejam elas dependentes ou independentes da execução orçamentária.

    c. Registro de procedimentos contábeis gerais em observância às normas internacionais, como as provisões, os créditos tributários e não tributários, os estoques, os ativos imobilizados e intangíveis, dentre outros. Incluem-se também os procedimentos de mensuração após o reconhecimento, tais como a reavaliação, a depreciação, a amortização, a exaustão e a redução ao valor recuperável (impairment), dentre outros.

    MCASP 8ª edição (Página 19)


ID
3247180
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

É importante compreender os diferentes aspectos da contabilidade aplicada ao setor público (CASP), de modo a interpretar corretamente as informações contábeis. Assinale a alternativa que apresenta os aspectos da contabilidade aplicada ao setor público.

Alternativas
Comentários
  • MCASP - Gabarito letra B

    Nesse contexto, é importante compreender os diferentes aspectos da contabilidade aplicada ao setor público (CASP) – orçamentário, patrimonial e fiscal, de modo a interpretar corretamente as informações contábeis.


ID
3247183
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

No Setor Público, existem alguns Princípios, como o princípio da unidade; exclusividade; legalidade; e transparência. Esses Princípios estabelecem diretrizes norteadoras básicas; eficiência; e transparência. O enunciado refere-se aos Princípios

Alternativas
Comentários
  • Matei no "unidade".
  • Gabarito A

    Os Princípios Orçamentários visam estabelecer diretrizes norteadoras básicas, a fim de conferir racionalidade, eficiência e transparência para os processos de elaboração, execução e controle do orçamento público. Válidos para os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário de todos os entes federativos (União, estados, Distrito Federal e municípios) são estabelecidos e disciplinados por normas constitucionais, infraconstitucionais e pela doutrina. Nesse ínterim, integram este Manual os princípios orçamentários cuja existência e aplicação derivem de normas jurídicas, como os seguintes:

    Unidade, Universalidade, Anualidade, Exclusividade, Orçamento Bruto, Legalidade, Publicidade, Transparência, Não Vinculação da Receita.

    MCASP 8

  • Para responder essa questão, é preciso conhecer o edital do concurso. Para uma performance livre, o enunciado deixa a desejar.

  • Vamos analisar a questão.

    Todos os princípios mencionados no enunciado da questão (unidade; exclusividade; legalidade; e transparência) são princípios orçamentários, e todos eles estão listados e descritos no Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP), em sua 8ª edição, nos itens 2.1, 2.4, 2.6 e 2.8.

    Ressalte-se que os Princípios Orçamentários visam estabelecer diretrizes norteadoras básicas, a fim de conferir racionalidade, eficiência e transparência para os processos de elaboração, execução e controle do orçamento público.


    Gabarito do Professor: Letra A.

ID
3247186
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

O Plano Plurianual-PPA é um instrumento que tem como finalidade organizar e viabilizar a ação pública. O Plano Plurianual-PPA declara

Alternativas
Comentários
  • O PPA tem vigência do segundo ano de um mandato governamental até o final do primeiro ano do mandato seguinte.


ID
3247189
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A Constituição Federal do Brasil, em seu Art. 165, das Leis de iniciativa do Poder Executivo, em seu parágrafo 2º, estabelece a Lei de Diretrizes Orçamentárias. A Lei de Diretrizes Orçamentárias

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

    CF/ 88

    Art. 165 § 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

  • GABARITO LETRA E.

    § 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as MP’s metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente, orientará a elaboração da (LOA) lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

  • Gabarito: Gabarito E

    PPA - Diretrizes, Objetivos e Metas da administração pública federal--> DOM

    LDO-  Metas e Prioridades da administração pública federal --> MP

    ____________________________________________________________________________________

    Qualquer erro podem avisar no privado!

    Namastê

  • Muito bem! De acordo com o artigo 165, § 2º, com redação dada pela Emenda Constitucional n.º 109/2021:

    "Art. 165, § 2º A lei de diretrizes orçamentárias [LDO] compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, estabelecerá as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em consonância com trajetória sustentável da dívida pública, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento." (Redação dada pela Emenda Constitucional n.º 109, de 2021.)

    Portanto, a LDO não tratará da Lei do Plano Plurianual (alternativa A), tampouco compreenderá as metas e prioridades da administração pública para o exercício trienal ou bienal (alternativas C e D).

    Vale lembrar que a LDO é elaborada para o exercício financeiro seguinte. Por exemplo: em 2021 é elaborada a LDO 2022. Por isso que a alternativa B está errada. A LDO não compreenderá as prioridades da administração pública para o exercício em curso. A LDO é um instrumento de planejamento. Qual o sentido de se planejar para um exercício em curso? A gente se planeja para o futuro, não é mesmo?

    O motivo que torna a alternativa B errada é o mesmo que torna a alternativa E correta. A nova redação do artigo 165, § 2º, da CF não menciona que as metas e prioridades são para o exercício financeiro subsequente (a antiga redação mencionava). Mas isso não torna a questão errada, porque a LDO não deixou de estabelecer metas e prioridades da administração pública para o exercício financeiro subsequente.


    Gabarito do Professor: Letra E.

ID
3247192
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Conforme a Lei n° 4.320/64, que trata do setor público,

Alternativas
Comentários
  • Lei 4320 - Gabarito letra B

    Do Contrôle Interno

    Art. 76. O Poder Executivo exercerá os três tipos de contrôle a que se refere o artigo 75, sem prejuízo das atribuições do Tribunal de Contas ou órgão equivalente.

    Art. 77. A verificação da legalidade dos atos de execução orçamentária será prévia, concomitante e subseqüente.

    Art. 78. Além da prestação ou tomada de contas anual, quando instituída em lei, ou por fim de gestão, poderá haver, a qualquer tempo, levantamento, prestação ou tomada de contas de todos os responsáveis por bens ou valores públicos.

    Art. 79. Ao órgão incumbido da elaboração da proposta orçamentária ou a outro indicado na legislação, caberá o contrôle estabelecido no inciso III do artigo 75.

    Parágrafo único. Êsse controle far-se-á, quando fôr o caso, em têrmos de unidades de medida, prèviamente estabelecidos para cada atividade.

    Art. 80. Compete aos serviços de contabilidade ou órgãos equivalentes verificar a exata observância dos limites das cotas trimestrais atribuídas a cada unidade orçamentária, dentro do sistema que fôr instituído para êsse fim.

  • GABARITO LETRA B 

     

    LEI Nº 4320/1964 (ESTATUI NORMAS GERAIS DE DIREITO FINANCEIRO PARA ELABORAÇÃO E CONTRÔLE DOS ORÇAMENTOS E BALANÇOS DA UNIÃO, DOS ESTADOS, DOS MUNICÍPIOS E DO DISTRITO FEDERAL)

     

    ARTIGO 77. A verificação da legalidade dos atos de execução orçamentária será prévia, concomitante e subseqüente.


ID
3247195
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

De acordo com a Lei n° 4.320/64, em seu Art. 58, o empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição. Assinale a alternativa correta em relação ao empenho.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    Lei n° 4.320/64

    Art. 60. É vedada a realização de despesa sem prévio empenho.

  • GABARITO LETRA D 

     

    LEI Nº 4320/1964 (ESTATUI NORMAS GERAIS DE DIREITO FINANCEIRO PARA ELABORAÇÃO E CONTRÔLE DOS ORÇAMENTOS E BALANÇOS DA UNIÃO, DOS ESTADOS, DOS MUNICÍPIOS E DO DISTRITO FEDERAL)

     

    ARTIGO 58. O empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição. 

     

    ARTIGO 60. É vedada a realização de despesa sem prévio empenho.
     

  • É vedada a realização de despesas sem prévio empenho.

    Em alguns casos, será dispensada a emissão da nota de empenho

  • Olha o veneno dessa banca... A pessoa cansada pode, no dia da prova, deixar essa diferença( receita e despesa) passar batido.

  • A questão trata de ESTÁGIOS DA DESPESA PÚBLICA, conforme Lei n.º 4.320/64.


    Observe o art. 58, Lei n.º 4.320/1964: “O empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição".


    Segue o art. 59, Lei n.º 4.320/1964: “O empenho da despesa não poderá exceder o limite dos créditos concedidos". Então, os limites de despesas não podem ser ultrapassados.


    Agora, segue o art. 60, Lei n.º 4.320/1964:


    “É vedada a realização de despesa sem prévio empenho."


    Seguem comentários de cada alternativa:


    A) É vedada a realização de despesa sem autorização prévia.


    INCORRETA. De acordo com o art. 60, Lei n.º 4.320/1964: “É vedada a realização de despesa sem prévio empenho". Portanto, a vedação refere-se ao prévio empenho, e NÃO a autorização prévia.


    B) É vedada a realização de receita sem prévio empenho.


    INCORRETA. A referida lei NÃO trata dessa alternativa, NÃO guardando relação com o comando da questão.


    C) É autorizada a realização de despesa sem prévio empenho.


    INCORRETA. Conforme explicação alternativa A, É vedado realizar despesa sem prévio empenho, e NÃO autorizada.


    D) É vedada a realização de despesa sem prévio empenho.


    CORRETA. Conforme explicação alternativa A, a alternativa ESTÁ de acordo com a norma, sendo o gabarito.


    E) É autorizada a realização de serviços sem empenho prévio.


    INCORRETA. A referida lei NÃO trata dessa alternativa, NÃO guardando relação com o comando da questão.



    Gabarito do Professor: Letra D.