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Prova PUC-PR - 2012 - PUC - PR - Vestibular - Prova 1


ID
1703227
Banca
PUC-PR
Órgão
PUC - PR
Ano
2012
Provas
Disciplina
História

Adam Smith é considerado o pai da economia moderna, demonstrando que a riqueza das nações advém de atuações de indivíduos para seus próprios interesses, os quais, através da competição e da concorrência, promoveriam o desenvolvimento do comércio e as inovações tecnológicas. Quanto a suas ideias sobre a administração governamental nesse processo, assinale a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • A frase: “Laissez faire, laissez passer, lê monde va de lui même” (Deixe fazer, deixe passar, o mundo vai por si mesmo) não é de Adam Smith e sim de Vincent de Gournay ( 1712 – 1759). Ela foi de expressiva importância para que fosse lançado um dos pontos fundantes do pensamento liberal.


ID
1703230
Banca
PUC-PR
Órgão
PUC - PR
Ano
2012
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Deturpando a Teoria da Evolução de Darwin, Herbert Spencer criou o darwinismo social, muito usado durante o século XIX, quando da expansão imperialista europeia, em que o continente via-se como centro irradiador de cultura e civilização, pois em um estágio mais avançado de evolução histórica, dava-se ao direito de afirmar a superioridade de brancos europeus sobre os demais.

No Brasil também se sentiram esses efeitos, tendo início o “branqueamento da população” do país, que consistia em:

Alternativas

ID
1703233
Banca
PUC-PR
Órgão
PUC - PR
Ano
2012
Provas
Disciplina
História
Assuntos

. O período da chamada República Velha contou com uma série de revoltas, pois o governo agia com autoritarismo para lidar com a insatisfação popular diante do domínio econômico e político das oligarquias. O trecho do documento abaixo mostra o descontentamento de um movimento político-militar que coordenou uma série de rebeliões a favor de reformas em diversas áreas:

“Todo o Brasil, de Norte a Sul, ardentemente deseja, no intimo de sua consciência, a vietoria dos revolucionarias, porque elles luctam por amor do Brasil, porque elles querem que o voto do povo seja secreto, que a vontade soberana do povo seja uma verdade respeitada nas urnas, porque elles querem que sejam confiscadas as grandes fortunas feitas por membros do governo a custa dos dinheiros do Brasil, porque elles querem que os governos tratem menos da politicagem e cuidem mais do auxilio ao Povo laborioso que numa mescla sublime de brasileiros e estrangeiros, irmanados por um mesmo ideal, vive trabalhando honestamente pela grandeza do Brasil." Cap. Luiz Carlos Prestes, 29 de Outubro de 1924.

Marque a alternativa que contempla o nome CORRETO desse movimento revolucionário:


Alternativas
Comentários
  • Ler a fonte do texto ajuda a matar a questão

    Cap. Luiz Carlos Prestes, 29 de Outubro de 1924.


ID
1703236
Banca
PUC-PR
Órgão
PUC - PR
Ano
2012
Provas
Disciplina
História
Assuntos

No auge do Segundo Reinado, o Brasil viu o desenvolvimento econômico do café provocando mudanças socioeconômicas relevantes, que marcaram inclusive o início do período republicano. Sobre essa influência do café no Segundo Reinado, assinale a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • "Os produtores paulistas interessados na abolição da escravatura" ??? Como assim? Não havia senhores de escravos entre eles? É verdade que os prósperos fazendeiros paulistas tomaram as primeiras iniciativas visando à substituição do trabalho escravo pelo trabalho livre. Incentivaram à imigração europeia e fizeram as primeiras experiências de introdução do trabalho assalariado nas lavouras através do chamado sistema de parcerias, em que os lucros da produção eram divididos entre os colonos e os proprietários. Mas daí a afirmar que estavam interessados em abolir a escravidão é forçado demais! Me corrijam se eu estiver errado: muitos deles não eram escravistas, a escravidão não ocorria paralelamente a entrada dos imigrantes? 

  • A alternativa certa é a mais ridícula de todas.


ID
1703239
Banca
PUC-PR
Órgão
PUC - PR
Ano
2012
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Diversas são as razões para se afirmar que a Segunda Guerra Mundial foi uma continuação da Primeira Guerra Mundial. Problemas econômicos, políticos e sociais foram sentidos nas nações após as declarações de rendição e paz a partir de 1919, contribuindo para a ascensão de regimes nazifascistas e para a eclosão do segundo conflito.

Sobre as razões que envolveram alguns dos países participantes das duas guerras mundiais, considere as afirmações a seguir:

I. Rússia: entrou em guerra contra o Império Austro-Húngaro no primeiro conflito, devido à disputa por terras e áreas de influência. No segundo a URSS de Stálin e a Alemanha de Hitler haviam firmado um Pacto de Não-Agressão, o qual foi quebrado pelos nazistas ao invadirem território soviético, forçando a entrada de Stálin na guerra.

II. Estados Unidos: no ano de 1914 entraram na guerra ao lado da Entente. Devido ao rápido fortalecimento da indústria alemã viram sua hegemonia econômica ser ameaçada. Durante o segundo conflito mantiveram-se afastados do combate, até que a base militar de Pearl Harbor foi bombardeada pelo Japão, fazendo os Estados Unidos declararem guerra ao Eixo.

III. Alemanha: não satisfeita com a partilha colonial e crescendo como potência industrial rapidamente, acaba por gerar tensões com seus rivais, quadro que unido à corrida armamentista e à formação de alianças, levou-a ao conflito. Durante a década de 30, a crise generalizada, a humilhação, a política de fortalecimento militar e de expansão de terras formaram a base para os nazistas iniciarem um novo conflito.

IV. Itália: na primeira guerra ingressou ao lado das forças inglesas para conquistar colônias e, devido a sua derrota nesse conflito, mais uma vez entrou em guerra contra as potências para anexar terras a partir de 1939.

Estão corretas SOMENTE:


Alternativas
Comentários
  • GABARITO - D

    Os EUA não entraram no ano de 1914, e sim em 1917 (foi bem no final).

    A Itália ficou ao lado da Tríplice Aliança.

    Lembrando: ---> Tríplice Entente: França; Rússia; Inglaterra; EUA.

    ---> Tríplice Aliança: Alemanha; Itália; Áustria.

    CAVEIRA!


ID
1703242
Banca
PUC-PR
Órgão
PUC - PR
Ano
2012
Provas
Disciplina
Matemática

Sabe-se que uma função quadrática tem o formato dado por f(x) = ax2 + bx + c e que, dependendo do valor do coeficiente "a", essa função pode assumir certo valor mínimo ou certo valor máximo. Graficamente, esses valores se encontram no vértice do gráfico da função.

Num contexto administrativo de uma empresa, é sempre muito bom atingir o “custo mínimo” e o “lucro máximo”. Quando, numa empresa, essas funções, custo e lucro, são quadráticas, é possível determinar os valores “custo mínimo” e “lucro máximo” pelo cálculo das coordenadas do vértice da respectiva função.

Com relação à função f:R → R, definida por f(x) = 10.000√x2 − 3x + 5 e que representa a Função Custo de uma certa empresa (valores em Reais), calcule o valor do “custo mínimo” dessa empresa. (Considerar √21 = 4, 58)

Alternativas

ID
1703254
Banca
PUC-PR
Órgão
PUC - PR
Ano
2012
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

O “PODER” DE UMA FOFOCA

Um senhor, há muito tempo, tanto falou que seu

vizinho era ladrão, que o rapaz acabou preso! Dias

depois, descobriram que era inocente.

O rapaz foi solto e processou o homem.

No tribunal, o velho diz ao juiz:

- Comentários não causam tanto mal.

E o juiz responde:

- Escreva os comentários num papel, depois pique e

jogue os pedaços no caminho de casa. Amanhã, volte

para ouvir a sentença.

O senhor obedeceu e voltou no dia seguinte.

- Antes da sentença, terá que catar os pedaços de

papel que espalhou ontem - disse o juiz.

Responde o velho:

- Não posso fazer isso. O vento deve tê-los espalhado

já não sei onde estão.

Responde o juiz:

- Da mesma maneira, um simples comentário pode

destruir a honra de um homem, a ponto de não

podermos consertar o mal. Se não se pode falar bem

de uma pessoa, é melhor que não se diga nada.

O fofoqueiro da ilustração precisa, de uma forma discreta, denegrir a imagem do seu concorrente dentro do reduto de clientes nos níveis nacional e internacional. É necessário que a fofoca atinja um grupo de trezentas mil pessoas e, para ser discreto, num período de 5 minutos, contou essa fofoca para duas pessoas instruindo que cada uma dessas duas pessoas levaria cinco minutos para contar a fofoca a outras duas novas pessoas. Sucessivamente isso foi feito. Considerando que, para todos se protegerem, uma pessoa conta a fofoca apenas uma vez para outras duas pessoas, em quanto tempo todo o reduto de clientes saberá da fofoca? (Considerar 100,5 ≅ 3 e 100,3 ≅ 2)

Alternativas

ID
1703257
Banca
PUC-PR
Órgão
PUC - PR
Ano
2012
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um cilindro reto de altura √6/ 3 cm está inscrito numa pirâmide reta triangular regular e tem sua base em uma das faces da pirâmide. Se as arestas lateral e da base da pirâmide medem 3 cm, o volume do cilindro, em cm3 , é igual a:

Alternativas

ID
1703260
Banca
PUC-PR
Órgão
PUC - PR
Ano
2012
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Determine a equação da reta que passa pela origem do sistema cartesiano e é tangente à parábola de equação x2 − y + 2 = 0 num ponto do 2º quadrante.

Alternativas

ID
1703263
Banca
PUC-PR
Órgão
PUC - PR
Ano
2012
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Com a aproximação da Copa do Mundo de futebol uma empresa resolveu fazer uma promoção e para isso pretende adquirir 10 ingressos para alguns dos jogos da Copa e distribuí-los para 5 funcionários. Suponha que a tabela abaixo represente os possíveis ingressos adquiridos:

JOGOS QUANTIDADE DE

INGRESSOS

A 3

B 2

C 1

D 1

E 1

F 1

G 1

Para sortear os cinco ingressos entre os funcionários, a empresa estabeleceu o seguinte critério:

• Dois ingressos deverão ser para o mesmo jogo.

• Três ingressos deverão ser para jogos diferentes entre si e também diferentes dos dois outros jogos.

De acordo com esses critérios, o número máximo de conjuntos distintos entre si que podem ser formados é igual a:

Alternativas
Comentários
  • Se dois ingressos deverão ser para o mesmo jogo, conforme a tabela, somente os ingressos para ou o jogo A ou o Jogo B poderão ser colocados na distribuição. Assim sendo, há somente duas possibilidades de distribuição seguindo esse critério:

    A A _ _ _ ou B B _ _ _ (Proposição inicial)

    Resta, então, verificar a quantidade de possibilidades para distribuir o restante dos ingressos. Escolhendo-se ou A ou B, restam 6 ingressos a serem distribuidos para os 3 funcionários restantes. Como a ordem não importa, temos uma combinação:

    Para A A _ _ _, teremos:

    C(6,3) = 6!/(3!(6 - 3)!) = 6!/(3!/3!) = 6•5•4/6 = 20

    Para B B _ _ _, teremos:

    C(6,3) = 6!/(3!(6 - 3)!) = 6!/(3!/3!) = 6•5•4/6 = 20

    Logo, substituindo na proposição inicial:

    A A _ _ _ ou B B _ _ _

    Pelo Princípio da Adição:

    T = C(6,3) + C(6,3)

    T = 20 + 20

    T = 40

    Logo, o número máximo de conjuntos distintos entre si que podem ser formados é igual a 40.

    Fonte:


ID
1703266
Banca
PUC-PR
Órgão
PUC - PR
Ano
2012
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Sabe-se que a representação gráfica de uma função polinomial do 1º grau é uma reta. Se considerarmos as funções f(x) = 5/12 x − 21/6 , g(x) = − 5/16 x + 7/2 e h(x) = − 1/4 x + m/20 com seus respectivos gráficos num mesmo plano cartesiano, qual o valor de m para que os três gráficos sejam concorrentes num único ponto?

Alternativas
Comentários
  • ENUNCIADO ERRADO

    CORRETO É: G(x)=-5/16 x + 7/2 

  • Concorrentes:Possuem um único ponto em comum.F(x)=G(x)=H(x)

    Vamos achar x e depois Y

    F(x)=G(x)

    5/12x -21/6(7/2)=-5/16x + 7/2

    5/12x + 5x/16=2.7/2(Corta dois com dois)

    35x/48(Tirar o mmc)=7

    Passo o 48 multiplicando:

    35x=7.48

    x=48.7/35=48/5

    Agora jogar X em f(x) ou g(x)

    F(x)=5/12 .48/5 - 21/6(7/2)

    F(x)=4 - 7/2-->8-7/2=1/2

    Agora Só achar o valor de M e ser feliz

    F(x)=H(x)--->1/2=-1/4.48/5 + m/20

    1/2=-12/5+m/20

    m/20=1/2 + 12/5

    m/20=24 +5/10 (MMC Efetuado)

    m/20=29/10

    m=20.29/10(Divide 20 por 10

    m=2.29

    m=58

    Logo o valor de m para que todos sejam concorrentes deve ser 58

    Gabarito Letra C

    Questão trabalhosa e considero Mais ou menos.Só tem que bizurar em certas partes e ter muita atenção

    Uma questão feita para você errar.

    Deu trabalho.Cansei...kkkkkkkk


ID
1703284
Banca
PUC-PR
Órgão
PUC - PR
Ano
2012
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Duas espécies identificadas por biólogos brasileiros entraram no Top 10 New Species, lista anual com os 10 animais mais interessantes ou belos do mundo elaborada pela Universidade do Estado do Arizona, Estados Unidos. A primeira do Brasil a entrar na lista (a número 10) é a aranha-caranguejeira-azul, Pterinopelma sazimai. Encontrada em campos rupestres e descrita por Rogério Bertani, Roberto Nagahama e Caroline Fukushima, do Instituto Butantan, homenageia o biólogo da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Ivan Sazima, o primeiro a coletar o animal. A número 2 é a água-viva Tamoya ohboya, coletada no Caribe por Antonio Marques e André Morandini, da Universidade de São Paulo e do programa Biota-FAPESP.

Disponível em: http://revistapesquisa.fapesp.br/2012/06/14/asmisses-da-natureza/. Acesso em 23/06/2012.

Comparando os animais aranha-caranguejeira-azul, Pterinopelma sazimai, e a água-viva, Tamoya ohboya, afirma-se:

Alternativas

ID
1703290
Banca
PUC-PR
Órgão
PUC - PR
Ano
2012
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Diagnóstico é processo de decisão clínica que se baseia conscientemente ou não em probabilidade. Os testes diagnósticos são utilizados para identificar e confirmar a presença de doença ou situação relacionada à saúde, para avaliar a gravidade do quadro clínico e para monitorar a resposta a uma intervenção. Considere, no teste diagnóstico que a sensibilidade é a probabilidade de o teste dar positivo na presença da doença, isto é, avalia-se a capacidade de o teste detectar a doença quando ela está presente; e que a especificidade é a probabilidade de um teste dar negativo na ausência da doença, isto é, avalia a capacidade de o teste afastar a doença quando ela está ausente.

Fonte: http://www.iesc.ufrj.br/cursos/fono/i)%20AT9%20Teste%20Diagn%F 3sticos.pdf. Acesso em 18/06/12. (Adaptado).

Observe abaixo um exemplo hipotético de aplicação de teste diagnóstico. 

         Resultado do teste          Infectado       Não infectado        Total

                  Positivo                       225                       30                105

                 Negativo                        75                      670                895

                   Total                          300                      700              1000

A interpretação do quadro permite inferir que:


Alternativas

ID
1703293
Banca
PUC-PR
Órgão
PUC - PR
Ano
2012
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Tubarões - pesquisa genética auxilia a conservação

No Brasil, a pesca de elasmobrânquios é realizada ao longo de toda a costa, tanto de forma artesanal quanto industrial, com desembarques de até mil animais por viagem (de 30 dias no mar, em média), dependendo do porte da embarcação e da região de pesca. De acordo com dados do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a captura desses animais chega a aproximadamente 15 mil toneladas anuais, o que representa em torno de 2% do total mundial (quase 740 mil toneladas em 2008, segundo a Organização das Nações Unidas para Alimentos e Agricultura (FAO, na sigla em inglês), mas esses números estão seguramente subestimados.

Atualmente, o maior incentivo a essa pesca é o comércio mundial de barbatanas (nadadeiras) de tubarão para atender a hábitos de consumo de algumas regiões da Ásia.

Fonte: http://cienciahoje.uol.com.br/revistach/2011/288/pdf_aberto/artigotubarao288.pdf. Acesso em 18/06/12.

Os tubarões, assim como outros peixes, são pertencentes ao filo dos Cordados. Sobre os representantes desse filo, afirma-se:

I. Os tubarões (elasmobrânquios) são peixes cartilaginosos que apresentam boca ventral e transversal e possuem a nadadeira caudal heterocerca.

II. Os cordados apresentam, em pelo menos uma fase de vida, fendas branquiais na faringe; cauda pós-anal; tubo nervoso ventral; e notocorda.

III. Anfíbios são cordados tetrápodes, que podem ser comparados às briófitas, pois ambos dependem da água para reprodução.

IV. Os peixes cartilaginosos, como o tubarão, e os ósseos, como a sardinha, são cordados que apresentam, como todos os demais cordados, reprodução sexuada com fecundação externa.

Estão corretas SOMENTE:

Alternativas

ID
1703299
Banca
PUC-PR
Órgão
PUC - PR
Ano
2012
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

A internet (rede mundial de computadores) é uma ferramenta de extrema importância. A ferramenta de busca é fundamental para realizar pesquisas acadêmicas. No entanto, um dos problemas encontrados é a incerteza das informações disponíveis em alguns sites. Você necessita fazer uma pesquisa e utiliza termos ou palavras-chaves para encontrar determinados filos e classes de animais. Para auxiliar a sua pesquisa um de seus colegas fez o seguinte roteiro:

I. Para encontrar somente os artrópodes basta digitar a expressão corpo segmentado.

II. É possível encontrar equinodermos digitando-se a expressão sistema ambulacral.

III. Digitando-se enterocelomados e deuterostômios você encontrará somente os cordados.

IV. Para encontrar os poliquetas pode-se digitar a expressão anelídeos marinhos com parapódios.

Você avalia o roteiro elaborado pelo colega e chega à conclusão de que são corretas SOMENTE as informações:

Alternativas

ID
1703305
Banca
PUC-PR
Órgão
PUC - PR
Ano
2012
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

O caramujo gigante africano Achatina fulica (Bowdich, 1822), é considerado uma das cem piores espécies invasoras do planeta, pois representa uma ameaça à saúde pública, aos ambientes naturais e à agricultura em diferentes países. No Brasil, o caramujo africano foi introduzido clandestinamente no fim da década de 1980, em uma feira agropecuária em Curitiba, com o objetivo de ser comercializado como escargot. Nessa ocasião, os caramujos eram vendidos como matrizes para potenciais criadores com a promessa de retorno financeiro rápido e seguro. Aos interessados era ensinada a forma de manutenção em cativeiro. Posteriormente, a iniciativa se repetiu em diversos municípios brasileiros, nos quais eram vendidos kits contendo matrizes e caixas apropriadas para iniciar a criação. As características de A. fulica, como porte avantajado, plasticidade adaptativa, elevada prolificidade e resistência a variáveis bióticas e abióticas tornaram vantajosa sua criação comercial em relação aos “escargots verdadeiros”, às espécies do gênero Helix. Entretanto, esses atributos foram os mesmos que potencializaram o seu perfil como uma agressiva espécie invasora.

Fonte: FISCHER, M.L.; COSTA, L.C.M. O caramujo gigante africano Achatina fulica no Brasil. Curitiba: Champagnat, 2010.

A presença da espécie Acathina fulica tem se mostrado desastrosa especialmente para as espécies nativas, uma vez que esse caramujo:

Alternativas

ID
1703308
Banca
PUC-PR
Órgão
PUC - PR
Ano
2012
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

O momento dipolar de uma molécula depende das interações existentes entre os átomos e a geometria formada pela molécula. A seguir são mencionadas algumas substâncias com diferentes polaridades. Assinale a opção que apresenta as moléculas com momento dipolar igual a zero (µ= 0).

Alternativas
Comentários
  • Falar que o momento dipolar é igual a zero é dizer que há a formação de uma molécula apolar.

    Como identificar?

    -Saiba sempre localizar o átomo central e a quantidade de pares de elétrons livres nele

    -Saiba a geometria e se há elétrons livres no átomo central após as ligações.

    Entre 2 átomos - Linear

    Entre 3 átomos -Linear( não há elétrons livres) ou angular( há par(es) de elétrons livres).

    Entre 4 átomos - Trigonal plana( não há elétrons livres) e piramidal ( há par(es) de elétrons livres).

    Sabendo isso, partimos para a polaridade.

    Angular e piramidal são sempre polares. Ex: H20 e S20

    Linear e Trigonal plana-

    Mesmos ligantes( apolar). Ex: H2, Cl2, BF3

    Ligantes diferentes(polar). Ex: HBr, HCl

  • Vamos fazer pro eliminação...

    a) NH3 e CH4 são móleculas muito comuns quando você trabalha com esse assunto e se você tiver fazendo atividades vendo as aulas direito vai perceber que NH3 é polar, logo seu momento dipolar não pode ser igual a 0

    b) Outra mólecula muito comum é a água H20 não podemos dizer que a água é apolar nunca nessa vida pois se não nem haveria vida, logo se ela não é apolar seu momento dipolar não pode ser 0

    c) N2 e HBr, essas não são muito comum porém elas são fáceis de montar , se você montar a estrutura corretamente verá que o N2 é apolar, logo seu momento dipolar sim é igual a 0, porém se você montar o HBr verá que é uma molécula polar, logo seu momento dipolar não é igual a 0

    d) Como já vimos a água não pode ser apolar

    e) Foi a única que sobrou, caso esteja desconfiado monte a estrutura e verá que está correto :)


ID
1703311
Banca
PUC-PR
Órgão
PUC - PR
Ano
2012
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

O estado gasoso caracteriza-se pela distância e agitação das moléculas. Para definir volume de um gás é necessário mencionar a temperatura e a pressão a que a massa gasosa está submetida. Considerando que 1,2.1021 moléculas de gás carbônico estão armazenadas em um recipiente de 50 mL e exercem uma pressão aproximada de 744 mmHg, qual será, em Celsius, a temperatura aproximada do recipiente? (Dados : R= 62,4 mm Hg.L/mol.K )

Alternativas
Comentários
  • PV=nRT

    n =n(moléculas)/ (moléculas/mol) = 1.2E21/6E23(número de Avogadro)

    T~298K = 25 Celsius


ID
1703317
Banca
PUC-PR
Órgão
PUC - PR
Ano
2012
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Peter Sorensen, bioquímico dinamarquês, apesar de importantes trabalhos com proteínas, enzimas e aminoácidos, ficou mais conhecido como o criador da escala de pH, usada para medir a acidez de uma solução, que varia de zero a 14. Para preparar uma solução com pH =12 foi adicionado hidróxido de - sódio em 50 mL de água a 25 °C. A quantidade em gramas de soda cáustica necessária é de:

Dados: Na=23u, O=16u, H=1u.

Alternativas
Comentários
  • pH + pOH = 14

    pOH = 2, logo [OH] = 10^-2 mol/L = [NaOH] pois é base forte e dissocia totalmente

    m(NaOH) = 10^-2 mol/L. 40g/mol . 0,05L(50 ml) = 0,02g


ID
1703320
Banca
PUC-PR
Órgão
PUC - PR
Ano
2012
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

O cálculo da variação de entalpia das reações pode ser efetuado a partir das entalpias padrão de formação das substâncias que participam da reação. Considere as entalpias padrão de formação (∆Hf ° ), do CO2(g) = -393,3 kJ/mol, da H2O(-l) = -285,8 kJ/mol e da acetona líquida é de -248,4 kJ/mol. Qual é a quantidade aproximada de calor, em kJ, formada na combustão completa de 290,0 g de acetona, a 25 °C? Dados: C=12u, O = 16u, H =1u

Alternativas

ID
1703323
Banca
PUC-PR
Órgão
PUC - PR
Ano
2012
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

. Nas estações de tratamento de água, para que a água recolhida dos rios e lagos se torne potável, são necessários vários tratamentos: químicos, físicos e bacteriológicos. O tratamento químico consiste, em geral, em adicionar à água bombeada até um tanque, os produtos Al2(SO4)3 e Ca(OH)2. Na sequência, em uma câmara de floculação, a reação entre esses produtos se completa, formam-se, então, “flocos” ou “coágulos”, insolúveis em água. Depois ocorrem outros processos que englobam a sedimentação, a filtração e a cloração. É CORRETO afirmar que os produtos da reação química entre Al2(SO4)3 e Ca(OH)2 são:

Alternativas
Comentários
  • Não precisa colocar o III pq o NOX do Alumínio é sempre +3, então a gente já subentende que terá o 3 na forma


ID
1703329
Banca
PUC-PR
Órgão
PUC - PR
Ano
2012
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

A temperatura de fusão e de ebulição e o estado físico dos compostos orgânicos dependem fundamentalmente das forças intermoleculares e do tamanho das moléculas (massa molecular). Os compostos apresentados a seguir apresentam temperaturas de fusão e de ebulição distintas, em função do tipo de interações presentes em cada um deles.

I. CH4

II. CH3Cl

III. CH3OH

IV. HCOOH

Dado esse contexto, é CORRETO afirmar:


Alternativas

ID
1703332
Banca
PUC-PR
Órgão
PUC - PR
Ano
2012
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

. Um dos metais mais importantes no mundo, dada sua versatilidade, é o alumínio. Pode ser usado desde a fabricação de panelas até painéis coletores de energia solar. Apresenta propriedades peculiares: maleável, leve (densidade abaixo de 0,5 g/cm3 ) e muito resistente à corrosão. O alumínio pode ser obtido por meio da eletrólise da alumina (óxido de alumínio), que é obtido pela bauxita.

(Considere 1 mol de elétrons – 96500 C)

Em relação à eletrólise, afirma-se:

I. É uma reação espontânea de oxidorredução produzida a partir da corrente elétrica.

II. Através da eletrólise ígnea do óxido de alumínio é possível obter, além de alumínio metálico, o oxigênio gasoso.

III. A redução ocorre no polo positivo denominado cátodo.

IV. A oxidação ocorre no polo positivo denominado ânodo.

V. Se numa célula eletrolítica industrial utilizarmos uma corrente elétrica de 19300 A, e admitindo uma eficiência de 90%, será possível produzir em um dia aproximadamente 140 Kg de alumínio.

Estão corretas APENAS:


Alternativas
Comentários
  • Apenas pela primeira alternativa se mata a questão :

    I- A eletrólise não é espontânea , por isso é necessário uma ddp para que a reação ocorra .

  • Como faço a V? Eu não precisaria do tempo?


ID
1703338
Banca
PUC-PR
Órgão
PUC - PR
Ano
2012
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Sobre a maiêutica socrática, analise as assertivas a seguir:

I. O método da arte maiêutica - método socrático – consiste em levar o interlocutor à descoberta da verdade a partir de uma série de perguntas e das perplexidades a que as respostas vão dando origem.

II. A maiêutica é a arte de se chegar à verdade e às evidências, que, de acordo com Sócrates, constituem os “princípios” ou “as verdades eternas”; nesse caso, o diálogo, como fonte de ideias, é o ingrediente essencial dessa arte.

III. A segunda parte do método socrático, a Ironia, configura- se como geradora das ideias. É o momento em que o interlocutor do mestre chega às suas conclusões verdadeiras.

IV. Utilizando seu método, Sócrates, diante de um adversário, assumia humildemente a posição de aprendiz e ia multiplicando as perguntas até fazer com que seu oponente caísse em contradição, obrigando-o à confissão humilhante de sua ignorância.

Estão corretas APENAS:

Alternativas
Comentários
  • Confissão humilhante ??

  • Confissão humilhante??


ID
1703341
Banca
PUC-PR
Órgão
PUC - PR
Ano
2012
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Leia o trecho a seguir, retirado da obra Discurso sobre a origem da desigualdade entre os homens, de Rosseau.

“Enquanto os homens se contentaram com suas cabanas rústicas, enquanto se limitaram a costurar com espinhos ou com cerdas suas próprias roupas de peles, a enfeitar-se com plumas e conchas, a pintar o corpo com várias cores, a aperfeiçoar ou embelezar seus arcos e flechas, a cortar com pedras agudas algumas canoas de pescador ou alguns instrumentos grosseiros de música – em uma palavra: enquanto só se dedicavam a obras que um único homem podia criar e a artes que não solicitavam o concurso de várias mãos, viveram tão livres, sadios, bons e felizes quanto o poderiam ser por sua natureza, e continuaram a gozar entre si das doçuras de um comércio independente; mas, desde o instante em que um homem sentiu necessidade do socorro de outro, desde que se percebeu ser útil a um só contar com provisões para dois, desapareceu a igualdade, introduziu-se a propriedade, o trabalho tornou-se necessário e as vastas florestas transformaram-se em campos aprazíveis que se impôs regar com suor dos homens e nos quais logo se viu a escravidão e a miséria germinarem e crescerem.”

Sobre o processo de passagem dos homens de seu Estado de Natureza para seu Estado Social apresentado no texto indicado, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Questões horríveis .


ID
1703344
Banca
PUC-PR
Órgão
PUC - PR
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o seguinte texto, adaptado da revista IstoÉ, que servirá de base para a próxima questão:

                                              A vida depois do aborto  

                                                                                                                         Solange Azevedo

    A paulistana Camila Moreira Olímpio, 27 anos, deu pulos de alegria quando engravidou. Antes de completar três meses de gestação, sua casa já estava abarrotada de roupinhas de bebê. O enxoval era todo rosa porque ela nunca teve dúvidas de que a criança que carregava no ventre era uma menina. Até o nome estava escolhido: Stacy. Com o berço e o guarda-roupa instalados no quarto, Camila e o marido foram construindo sonhos. “Daí veio a desilusão. Fui fazer o ultrassom e o médico disse que o meu bebê não tinha calota craniana nem massa encefálica”, lamenta Camila. “Desci da maca e saí correndo do posto de saúde. Parei na beira da avenida. Ali, vi o meu castelo desabar.” Ela descobriu que a criança que tanto amava era mesmo uma menina. Mas constatou, também, que Stacy não sobreviveria porque sofria de uma grave má-formação fetal chamada anencefalia. Uma anomalia congênita irreversível e incompatível com a vida.

“E agora, o que eu faço?”, perguntou aos médicos. Eles explicaram que a gestação de um bebê anencefálico traria mais riscos que uma gravidez comum. Camila ficou dez dias enfurnada em casa. Não abria a janela, não tomava banho, não penteava o cabelo, não comia, não levantava da cama. “Entrei em depressão. Estar grávida e saber que não teria minha filha comigo estava me matando”, lembra. “Se eu não antecipasse o parto, perderia a chance de ter outro filho porque eu morreria junto.” Camila decidiu se valer de uma liminar concedida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello, que permitia que grávidas de anencéfalos fizessem aborto. Conseguiu realizar o procedimento no 5º mês de gestação. Ela foi uma das cerca de 60 beneficiadas entre 1º de julho e 20 de outubro de 2004, período em que a decisão provisória vigorou. Começava ali uma batalha jurídica entre grupos de defesa dos direitos humanos e entidades de cunho religioso – a qual se estende até hoje. “Obrigar uma mulher a passar meses, entre o diagnóstico e o parto, dormindo e acordando sabendo que não terá aquele filho, é impor a ela um imenso sofrimento inútil. Isso viola o princípio constitucional da dignidade da pessoa humana”, afirma o advogado Luís Roberto Barroso, da CNTS. “É uma situação equiparável à tortura. Interromper ou não a gestação deve ser uma opção da mulher e de seu médico. O Estado, o Judiciário ou quem quer que seja não têm o direito de interferir nessa decisão.” Barroso fundamenta a ação em mais dois pilares. Primeiro, alega que a interrupção da gestação de um anencéfalo, tecnicamente, não pode ser considerada aborto porque o feto não é uma vida em potencial. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o que define a morte é a falta de atividade cerebral e, como o anencéfalo não tem cérebro, ele seria um natimorto. Um dos argumentos dos grupos contrários é que, caso a gestação chegue aos nove meses, os órgãos do bebê podem ser doados. Mas nem a OMS nem o Conselho Federal de Medicina recomendam a doação porque esses órgãos também podem apresentar má-formação.

A outra tese de Barroso é a de que a lei brasileira permite o aborto em duas ocasiões: se a gravidez é resultado de estupro ou se há riscos para a mãe. “Interromper a gestação de um feto anencefálico é menos do que nas duas situações já previstas pelo Código Penal, pois tanto no caso de estupro quanto no de riscos para a mãe, o feto tem potencialidade de vida”, relata o advogado. “O nosso Código Penal não contempla a hipótese do feto inviável porque foi elaborado em 1940, quando o diagnóstico da anencefalia não era possível.” Paulo Fernando da Costa, vice-presidente da Associação Nacional Pró-Vida e Pró-Família, entidade que atua no combate ao aborto, contesta. “Não podemos condenar uma pessoa à morte. O aborto dos anencéfalos abre uma janela para a legalização completa do aborto”, afirma. Costa conta que a Associação fez um filme sobre Marcela de Jesus – uma menina do interior paulista, que morreu em agosto de 2008, com 1 ano e 8 meses. A história de Marcela se tornou uma das principais bandeiras de grupos religiosos na cruzada antiaborto. Porém, as explicações do vídeo podem ser contestadas pela medicina especializada em anencefalia, o que aumenta a discussão. “Marcela não era anencéfala. Tinha merocrania”, garante o geneticista Thomaz Gollop, professor da Universidade de São Paulo e coordenador do Grupo de Estudos sobre o Aborto. O médico explica que o que distingue esse quadro da anencefalia é a presença de um cérebro muito rudimentar – um pouco mais de massa encefálica, coberta por uma membrana. Isso faz com que o indivíduo sobreviva um pouco mais. Mas não faz com que tenha cérebro nem que interaja. “Quando a anencefalia é diagnosticada, não estamos discutindo a vida, mas a morte certa”, diz Gollop. 

Camila Moreira afirma que, mesmo com a liminar de Marco Aurélio, batalhou para conseguir um hospital que aceitasse fazer o aborto. “Entrei em trabalho de parto no dia 18 de outubro. No dia 20, a liminar caiu”, lembra. “Foi um desespero. Algumas mulheres que estavam internadas foram mandadas de volta para casa. Se eu saísse de lá, grávida, não resistiria. Ia enlouquecer.” O casamento de Camila terminou um ano depois. Ela desistiu de tentar ser mãe depois de descobrir que é alérgica aos comprimidos de ácido fólico, uma vitamina do complexo B essencial para prevenir a má-formação fetal. “Tenho muito medo de passar por tudo de novo, por aquela desilusão”, diz. 

    “Minha filha nasceu viva. Morreu dez segundos depois. Eu não quis ver, preferi guardar a imagem que eu tinha dela na minha cabeça”. Camila leva uma vida pacata. Divide uma casa simples em Cotia, na Grande São Paulo, com duas amigas e os três filhos delas. Passa a maior parte do tempo trabalhando como demonstradora de café num supermercado.

O medo de que alguma coisa dê errada é comum às gestantes. Quando a mulher tem um passado traumático essa sensação é multiplicada. Foi assim com a paulista Érica Souza do Nascimento, 22 anos. Ela fez a antecipação do parto dias antes de Camila, na 17ª semana de gestação, no mesmo hospital. “Foi complicado emocionalmente. Imagina ter consciência de que seu filho vai nascer e morrer, e você não vai poder fazer nada”, diz Érica. “Não tive dúvidas de que interromper a gestação era a melhor opção. Não queria sentir o meu neném mexer e, depois, ter de enterrá-lo.” Durante um bom tempo, Érica não conseguia ver crianças. Doía. Machucava. “Isso só passou quando engravidei de novo”, conta Érica, aos prantos. “No ultrassom, eu e minha mãe estávamos apreensivas. A gente queria perguntar se a cabecinha do neném estava bem, mas não tivemos coragem. A gente esperou o laudo sair para ver o que estava escrito. Foi uma das melhores sensações que tive na vida.” Yasmin, uma menina de 5 anos toda serelepe, é a alegria dos pais. “Foi ela que me ajudou a esquecer”, garante Érica. “Minha filha é tudo na minha vida.”

Fonte: Revista IstoÉ, n. 2177, 29 de julho de 2011. 

A partir da leitura do texto, assinale a única assertiva CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • A ULTIMA QUESTÃO JA ESTA DANDO A RESPOSTA .



ID
1703347
Banca
PUC-PR
Órgão
PUC - PR
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o seguinte texto, adaptado da revista IstoÉ, que servirá de base para a próxima questão:

                                              A vida depois do aborto  

                                                                                                                         Solange Azevedo

    A paulistana Camila Moreira Olímpio, 27 anos, deu pulos de alegria quando engravidou. Antes de completar três meses de gestação, sua casa já estava abarrotada de roupinhas de bebê. O enxoval era todo rosa porque ela nunca teve dúvidas de que a criança que carregava no ventre era uma menina. Até o nome estava escolhido: Stacy. Com o berço e o guarda-roupa instalados no quarto, Camila e o marido foram construindo sonhos. “Daí veio a desilusão. Fui fazer o ultrassom e o médico disse que o meu bebê não tinha calota craniana nem massa encefálica”, lamenta Camila. “Desci da maca e saí correndo do posto de saúde. Parei na beira da avenida. Ali, vi o meu castelo desabar.” Ela descobriu que a criança que tanto amava era mesmo uma menina. Mas constatou, também, que Stacy não sobreviveria porque sofria de uma grave má-formação fetal chamada anencefalia. Uma anomalia congênita irreversível e incompatível com a vida.

“E agora, o que eu faço?”, perguntou aos médicos. Eles explicaram que a gestação de um bebê anencefálico traria mais riscos que uma gravidez comum. Camila ficou dez dias enfurnada em casa. Não abria a janela, não tomava banho, não penteava o cabelo, não comia, não levantava da cama. “Entrei em depressão. Estar grávida e saber que não teria minha filha comigo estava me matando”, lembra. “Se eu não antecipasse o parto, perderia a chance de ter outro filho porque eu morreria junto.” Camila decidiu se valer de uma liminar concedida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello, que permitia que grávidas de anencéfalos fizessem aborto. Conseguiu realizar o procedimento no 5º mês de gestação. Ela foi uma das cerca de 60 beneficiadas entre 1º de julho e 20 de outubro de 2004, período em que a decisão provisória vigorou. Começava ali uma batalha jurídica entre grupos de defesa dos direitos humanos e entidades de cunho religioso – a qual se estende até hoje. “Obrigar uma mulher a passar meses, entre o diagnóstico e o parto, dormindo e acordando sabendo que não terá aquele filho, é impor a ela um imenso sofrimento inútil. Isso viola o princípio constitucional da dignidade da pessoa humana”, afirma o advogado Luís Roberto Barroso, da CNTS. “É uma situação equiparável à tortura. Interromper ou não a gestação deve ser uma opção da mulher e de seu médico. O Estado, o Judiciário ou quem quer que seja não têm o direito de interferir nessa decisão.” Barroso fundamenta a ação em mais dois pilares. Primeiro, alega que a interrupção da gestação de um anencéfalo, tecnicamente, não pode ser considerada aborto porque o feto não é uma vida em potencial. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o que define a morte é a falta de atividade cerebral e, como o anencéfalo não tem cérebro, ele seria um natimorto. Um dos argumentos dos grupos contrários é que, caso a gestação chegue aos nove meses, os órgãos do bebê podem ser doados. Mas nem a OMS nem o Conselho Federal de Medicina recomendam a doação porque esses órgãos também podem apresentar má-formação.

A outra tese de Barroso é a de que a lei brasileira permite o aborto em duas ocasiões: se a gravidez é resultado de estupro ou se há riscos para a mãe. “Interromper a gestação de um feto anencefálico é menos do que nas duas situações já previstas pelo Código Penal, pois tanto no caso de estupro quanto no de riscos para a mãe, o feto tem potencialidade de vida”, relata o advogado. “O nosso Código Penal não contempla a hipótese do feto inviável porque foi elaborado em 1940, quando o diagnóstico da anencefalia não era possível.” Paulo Fernando da Costa, vice-presidente da Associação Nacional Pró-Vida e Pró-Família, entidade que atua no combate ao aborto, contesta. “Não podemos condenar uma pessoa à morte. O aborto dos anencéfalos abre uma janela para a legalização completa do aborto”, afirma. Costa conta que a Associação fez um filme sobre Marcela de Jesus – uma menina do interior paulista, que morreu em agosto de 2008, com 1 ano e 8 meses. A história de Marcela se tornou uma das principais bandeiras de grupos religiosos na cruzada antiaborto. Porém, as explicações do vídeo podem ser contestadas pela medicina especializada em anencefalia, o que aumenta a discussão. “Marcela não era anencéfala. Tinha merocrania”, garante o geneticista Thomaz Gollop, professor da Universidade de São Paulo e coordenador do Grupo de Estudos sobre o Aborto. O médico explica que o que distingue esse quadro da anencefalia é a presença de um cérebro muito rudimentar – um pouco mais de massa encefálica, coberta por uma membrana. Isso faz com que o indivíduo sobreviva um pouco mais. Mas não faz com que tenha cérebro nem que interaja. “Quando a anencefalia é diagnosticada, não estamos discutindo a vida, mas a morte certa”, diz Gollop. 

Camila Moreira afirma que, mesmo com a liminar de Marco Aurélio, batalhou para conseguir um hospital que aceitasse fazer o aborto. “Entrei em trabalho de parto no dia 18 de outubro. No dia 20, a liminar caiu”, lembra. “Foi um desespero. Algumas mulheres que estavam internadas foram mandadas de volta para casa. Se eu saísse de lá, grávida, não resistiria. Ia enlouquecer.” O casamento de Camila terminou um ano depois. Ela desistiu de tentar ser mãe depois de descobrir que é alérgica aos comprimidos de ácido fólico, uma vitamina do complexo B essencial para prevenir a má-formação fetal. “Tenho muito medo de passar por tudo de novo, por aquela desilusão”, diz. 

    “Minha filha nasceu viva. Morreu dez segundos depois. Eu não quis ver, preferi guardar a imagem que eu tinha dela na minha cabeça”. Camila leva uma vida pacata. Divide uma casa simples em Cotia, na Grande São Paulo, com duas amigas e os três filhos delas. Passa a maior parte do tempo trabalhando como demonstradora de café num supermercado.

O medo de que alguma coisa dê errada é comum às gestantes. Quando a mulher tem um passado traumático essa sensação é multiplicada. Foi assim com a paulista Érica Souza do Nascimento, 22 anos. Ela fez a antecipação do parto dias antes de Camila, na 17ª semana de gestação, no mesmo hospital. “Foi complicado emocionalmente. Imagina ter consciência de que seu filho vai nascer e morrer, e você não vai poder fazer nada”, diz Érica. “Não tive dúvidas de que interromper a gestação era a melhor opção. Não queria sentir o meu neném mexer e, depois, ter de enterrá-lo.” Durante um bom tempo, Érica não conseguia ver crianças. Doía. Machucava. “Isso só passou quando engravidei de novo”, conta Érica, aos prantos. “No ultrassom, eu e minha mãe estávamos apreensivas. A gente queria perguntar se a cabecinha do neném estava bem, mas não tivemos coragem. A gente esperou o laudo sair para ver o que estava escrito. Foi uma das melhores sensações que tive na vida.” Yasmin, uma menina de 5 anos toda serelepe, é a alegria dos pais. “Foi ela que me ajudou a esquecer”, garante Érica. “Minha filha é tudo na minha vida.”

Fonte: Revista IstoÉ, n. 2177, 29 de julho de 2011. 

Com base na leitura do texto de Solange Azevedo, assinale a única assertiva cuja explicação sintetiza CORRETAMENTE as ideias apresentadas pela jornalista:

Alternativas

ID
1703350
Banca
PUC-PR
Órgão
PUC - PR
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o seguinte texto, adaptado da revista IstoÉ, que servirá de base para a próxima questão:

                                              A vida depois do aborto  

                                                                                                                         Solange Azevedo

    A paulistana Camila Moreira Olímpio, 27 anos, deu pulos de alegria quando engravidou. Antes de completar três meses de gestação, sua casa já estava abarrotada de roupinhas de bebê. O enxoval era todo rosa porque ela nunca teve dúvidas de que a criança que carregava no ventre era uma menina. Até o nome estava escolhido: Stacy. Com o berço e o guarda-roupa instalados no quarto, Camila e o marido foram construindo sonhos. “Daí veio a desilusão. Fui fazer o ultrassom e o médico disse que o meu bebê não tinha calota craniana nem massa encefálica”, lamenta Camila. “Desci da maca e saí correndo do posto de saúde. Parei na beira da avenida. Ali, vi o meu castelo desabar.” Ela descobriu que a criança que tanto amava era mesmo uma menina. Mas constatou, também, que Stacy não sobreviveria porque sofria de uma grave má-formação fetal chamada anencefalia. Uma anomalia congênita irreversível e incompatível com a vida.

“E agora, o que eu faço?”, perguntou aos médicos. Eles explicaram que a gestação de um bebê anencefálico traria mais riscos que uma gravidez comum. Camila ficou dez dias enfurnada em casa. Não abria a janela, não tomava banho, não penteava o cabelo, não comia, não levantava da cama. “Entrei em depressão. Estar grávida e saber que não teria minha filha comigo estava me matando”, lembra. “Se eu não antecipasse o parto, perderia a chance de ter outro filho porque eu morreria junto.” Camila decidiu se valer de uma liminar concedida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello, que permitia que grávidas de anencéfalos fizessem aborto. Conseguiu realizar o procedimento no 5º mês de gestação. Ela foi uma das cerca de 60 beneficiadas entre 1º de julho e 20 de outubro de 2004, período em que a decisão provisória vigorou. Começava ali uma batalha jurídica entre grupos de defesa dos direitos humanos e entidades de cunho religioso – a qual se estende até hoje. “Obrigar uma mulher a passar meses, entre o diagnóstico e o parto, dormindo e acordando sabendo que não terá aquele filho, é impor a ela um imenso sofrimento inútil. Isso viola o princípio constitucional da dignidade da pessoa humana”, afirma o advogado Luís Roberto Barroso, da CNTS. “É uma situação equiparável à tortura. Interromper ou não a gestação deve ser uma opção da mulher e de seu médico. O Estado, o Judiciário ou quem quer que seja não têm o direito de interferir nessa decisão.” Barroso fundamenta a ação em mais dois pilares. Primeiro, alega que a interrupção da gestação de um anencéfalo, tecnicamente, não pode ser considerada aborto porque o feto não é uma vida em potencial. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o que define a morte é a falta de atividade cerebral e, como o anencéfalo não tem cérebro, ele seria um natimorto. Um dos argumentos dos grupos contrários é que, caso a gestação chegue aos nove meses, os órgãos do bebê podem ser doados. Mas nem a OMS nem o Conselho Federal de Medicina recomendam a doação porque esses órgãos também podem apresentar má-formação.

A outra tese de Barroso é a de que a lei brasileira permite o aborto em duas ocasiões: se a gravidez é resultado de estupro ou se há riscos para a mãe. “Interromper a gestação de um feto anencefálico é menos do que nas duas situações já previstas pelo Código Penal, pois tanto no caso de estupro quanto no de riscos para a mãe, o feto tem potencialidade de vida”, relata o advogado. “O nosso Código Penal não contempla a hipótese do feto inviável porque foi elaborado em 1940, quando o diagnóstico da anencefalia não era possível.” Paulo Fernando da Costa, vice-presidente da Associação Nacional Pró-Vida e Pró-Família, entidade que atua no combate ao aborto, contesta. “Não podemos condenar uma pessoa à morte. O aborto dos anencéfalos abre uma janela para a legalização completa do aborto”, afirma. Costa conta que a Associação fez um filme sobre Marcela de Jesus – uma menina do interior paulista, que morreu em agosto de 2008, com 1 ano e 8 meses. A história de Marcela se tornou uma das principais bandeiras de grupos religiosos na cruzada antiaborto. Porém, as explicações do vídeo podem ser contestadas pela medicina especializada em anencefalia, o que aumenta a discussão. “Marcela não era anencéfala. Tinha merocrania”, garante o geneticista Thomaz Gollop, professor da Universidade de São Paulo e coordenador do Grupo de Estudos sobre o Aborto. O médico explica que o que distingue esse quadro da anencefalia é a presença de um cérebro muito rudimentar – um pouco mais de massa encefálica, coberta por uma membrana. Isso faz com que o indivíduo sobreviva um pouco mais. Mas não faz com que tenha cérebro nem que interaja. “Quando a anencefalia é diagnosticada, não estamos discutindo a vida, mas a morte certa”, diz Gollop. 

Camila Moreira afirma que, mesmo com a liminar de Marco Aurélio, batalhou para conseguir um hospital que aceitasse fazer o aborto. “Entrei em trabalho de parto no dia 18 de outubro. No dia 20, a liminar caiu”, lembra. “Foi um desespero. Algumas mulheres que estavam internadas foram mandadas de volta para casa. Se eu saísse de lá, grávida, não resistiria. Ia enlouquecer.” O casamento de Camila terminou um ano depois. Ela desistiu de tentar ser mãe depois de descobrir que é alérgica aos comprimidos de ácido fólico, uma vitamina do complexo B essencial para prevenir a má-formação fetal. “Tenho muito medo de passar por tudo de novo, por aquela desilusão”, diz. 

    “Minha filha nasceu viva. Morreu dez segundos depois. Eu não quis ver, preferi guardar a imagem que eu tinha dela na minha cabeça”. Camila leva uma vida pacata. Divide uma casa simples em Cotia, na Grande São Paulo, com duas amigas e os três filhos delas. Passa a maior parte do tempo trabalhando como demonstradora de café num supermercado.

O medo de que alguma coisa dê errada é comum às gestantes. Quando a mulher tem um passado traumático essa sensação é multiplicada. Foi assim com a paulista Érica Souza do Nascimento, 22 anos. Ela fez a antecipação do parto dias antes de Camila, na 17ª semana de gestação, no mesmo hospital. “Foi complicado emocionalmente. Imagina ter consciência de que seu filho vai nascer e morrer, e você não vai poder fazer nada”, diz Érica. “Não tive dúvidas de que interromper a gestação era a melhor opção. Não queria sentir o meu neném mexer e, depois, ter de enterrá-lo.” Durante um bom tempo, Érica não conseguia ver crianças. Doía. Machucava. “Isso só passou quando engravidei de novo”, conta Érica, aos prantos. “No ultrassom, eu e minha mãe estávamos apreensivas. A gente queria perguntar se a cabecinha do neném estava bem, mas não tivemos coragem. A gente esperou o laudo sair para ver o que estava escrito. Foi uma das melhores sensações que tive na vida.” Yasmin, uma menina de 5 anos toda serelepe, é a alegria dos pais. “Foi ela que me ajudou a esquecer”, garante Érica. “Minha filha é tudo na minha vida.”

Fonte: Revista IstoÉ, n. 2177, 29 de julho de 2011. 

Analise os quatro fragmentos do texto, apresentados a seguir, em relação ao uso e função dos conectivos. Depois, indique a asserção que propõe uma substituição de conectivos inadequada, responsável por comprometer a coerência do texto.

...Mas nem a OMS nem o Conselho Federal de Medicina recomendam a doação porque esses órgãos também podem apresentar má-formação...

...Interromper a gestação de um feto anencefálico é menos do que nas duas situações já previstas pelo Código Penal, pois tanto no caso de estupro quanto no de riscos para a mãe, o feto tem potencialidade de vida...

...Barroso fundamenta a ação em mais dois pilares. Primeiro, alega que a interrupção da gestação de um anencéfalo, tecnicamente, não pode ser considerada aborto porque o feto não é uma vida em potencial. (...) A outra tese de Barroso é a de que a lei brasileira permite o aborto em duas ocasiões: se a gravidez é resultado de estupro ou se há riscos para a mãe...

...Porém, as explicações do vídeo podem ser contestadas pela medicina especializada em anencefalia, o que aumenta a discussão...

Alternativas
Comentários
  • GAB: D

    Porém é conjunção adversativa.

    Além disso é conjunção aditiva.

    Fato que compromete a coerência do período do texto.


ID
1703353
Banca
PUC-PR
Órgão
PUC - PR
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o seguinte texto, adaptado da revista IstoÉ, que servirá de base para a próxima questão:

                                              A vida depois do aborto  

                                                                                                                         Solange Azevedo

    A paulistana Camila Moreira Olímpio, 27 anos, deu pulos de alegria quando engravidou. Antes de completar três meses de gestação, sua casa já estava abarrotada de roupinhas de bebê. O enxoval era todo rosa porque ela nunca teve dúvidas de que a criança que carregava no ventre era uma menina. Até o nome estava escolhido: Stacy. Com o berço e o guarda-roupa instalados no quarto, Camila e o marido foram construindo sonhos. “Daí veio a desilusão. Fui fazer o ultrassom e o médico disse que o meu bebê não tinha calota craniana nem massa encefálica”, lamenta Camila. “Desci da maca e saí correndo do posto de saúde. Parei na beira da avenida. Ali, vi o meu castelo desabar.” Ela descobriu que a criança que tanto amava era mesmo uma menina. Mas constatou, também, que Stacy não sobreviveria porque sofria de uma grave má-formação fetal chamada anencefalia. Uma anomalia congênita irreversível e incompatível com a vida.

“E agora, o que eu faço?”, perguntou aos médicos. Eles explicaram que a gestação de um bebê anencefálico traria mais riscos que uma gravidez comum. Camila ficou dez dias enfurnada em casa. Não abria a janela, não tomava banho, não penteava o cabelo, não comia, não levantava da cama. “Entrei em depressão. Estar grávida e saber que não teria minha filha comigo estava me matando”, lembra. “Se eu não antecipasse o parto, perderia a chance de ter outro filho porque eu morreria junto.” Camila decidiu se valer de uma liminar concedida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello, que permitia que grávidas de anencéfalos fizessem aborto. Conseguiu realizar o procedimento no 5º mês de gestação. Ela foi uma das cerca de 60 beneficiadas entre 1º de julho e 20 de outubro de 2004, período em que a decisão provisória vigorou. Começava ali uma batalha jurídica entre grupos de defesa dos direitos humanos e entidades de cunho religioso – a qual se estende até hoje. “Obrigar uma mulher a passar meses, entre o diagnóstico e o parto, dormindo e acordando sabendo que não terá aquele filho, é impor a ela um imenso sofrimento inútil. Isso viola o princípio constitucional da dignidade da pessoa humana”, afirma o advogado Luís Roberto Barroso, da CNTS. “É uma situação equiparável à tortura. Interromper ou não a gestação deve ser uma opção da mulher e de seu médico. O Estado, o Judiciário ou quem quer que seja não têm o direito de interferir nessa decisão.” Barroso fundamenta a ação em mais dois pilares. Primeiro, alega que a interrupção da gestação de um anencéfalo, tecnicamente, não pode ser considerada aborto porque o feto não é uma vida em potencial. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o que define a morte é a falta de atividade cerebral e, como o anencéfalo não tem cérebro, ele seria um natimorto. Um dos argumentos dos grupos contrários é que, caso a gestação chegue aos nove meses, os órgãos do bebê podem ser doados. Mas nem a OMS nem o Conselho Federal de Medicina recomendam a doação porque esses órgãos também podem apresentar má-formação.

A outra tese de Barroso é a de que a lei brasileira permite o aborto em duas ocasiões: se a gravidez é resultado de estupro ou se há riscos para a mãe. “Interromper a gestação de um feto anencefálico é menos do que nas duas situações já previstas pelo Código Penal, pois tanto no caso de estupro quanto no de riscos para a mãe, o feto tem potencialidade de vida”, relata o advogado. “O nosso Código Penal não contempla a hipótese do feto inviável porque foi elaborado em 1940, quando o diagnóstico da anencefalia não era possível.” Paulo Fernando da Costa, vice-presidente da Associação Nacional Pró-Vida e Pró-Família, entidade que atua no combate ao aborto, contesta. “Não podemos condenar uma pessoa à morte. O aborto dos anencéfalos abre uma janela para a legalização completa do aborto”, afirma. Costa conta que a Associação fez um filme sobre Marcela de Jesus – uma menina do interior paulista, que morreu em agosto de 2008, com 1 ano e 8 meses. A história de Marcela se tornou uma das principais bandeiras de grupos religiosos na cruzada antiaborto. Porém, as explicações do vídeo podem ser contestadas pela medicina especializada em anencefalia, o que aumenta a discussão. “Marcela não era anencéfala. Tinha merocrania”, garante o geneticista Thomaz Gollop, professor da Universidade de São Paulo e coordenador do Grupo de Estudos sobre o Aborto. O médico explica que o que distingue esse quadro da anencefalia é a presença de um cérebro muito rudimentar – um pouco mais de massa encefálica, coberta por uma membrana. Isso faz com que o indivíduo sobreviva um pouco mais. Mas não faz com que tenha cérebro nem que interaja. “Quando a anencefalia é diagnosticada, não estamos discutindo a vida, mas a morte certa”, diz Gollop. 

Camila Moreira afirma que, mesmo com a liminar de Marco Aurélio, batalhou para conseguir um hospital que aceitasse fazer o aborto. “Entrei em trabalho de parto no dia 18 de outubro. No dia 20, a liminar caiu”, lembra. “Foi um desespero. Algumas mulheres que estavam internadas foram mandadas de volta para casa. Se eu saísse de lá, grávida, não resistiria. Ia enlouquecer.” O casamento de Camila terminou um ano depois. Ela desistiu de tentar ser mãe depois de descobrir que é alérgica aos comprimidos de ácido fólico, uma vitamina do complexo B essencial para prevenir a má-formação fetal. “Tenho muito medo de passar por tudo de novo, por aquela desilusão”, diz. 

    “Minha filha nasceu viva. Morreu dez segundos depois. Eu não quis ver, preferi guardar a imagem que eu tinha dela na minha cabeça”. Camila leva uma vida pacata. Divide uma casa simples em Cotia, na Grande São Paulo, com duas amigas e os três filhos delas. Passa a maior parte do tempo trabalhando como demonstradora de café num supermercado.

O medo de que alguma coisa dê errada é comum às gestantes. Quando a mulher tem um passado traumático essa sensação é multiplicada. Foi assim com a paulista Érica Souza do Nascimento, 22 anos. Ela fez a antecipação do parto dias antes de Camila, na 17ª semana de gestação, no mesmo hospital. “Foi complicado emocionalmente. Imagina ter consciência de que seu filho vai nascer e morrer, e você não vai poder fazer nada”, diz Érica. “Não tive dúvidas de que interromper a gestação era a melhor opção. Não queria sentir o meu neném mexer e, depois, ter de enterrá-lo.” Durante um bom tempo, Érica não conseguia ver crianças. Doía. Machucava. “Isso só passou quando engravidei de novo”, conta Érica, aos prantos. “No ultrassom, eu e minha mãe estávamos apreensivas. A gente queria perguntar se a cabecinha do neném estava bem, mas não tivemos coragem. A gente esperou o laudo sair para ver o que estava escrito. Foi uma das melhores sensações que tive na vida.” Yasmin, uma menina de 5 anos toda serelepe, é a alegria dos pais. “Foi ela que me ajudou a esquecer”, garante Érica. “Minha filha é tudo na minha vida.”

Fonte: Revista IstoÉ, n. 2177, 29 de julho de 2011. 

Analise os fragmentos dando atenção aos verbos selecionados para a introdução de discursos diretos no texto. Depois, assinale a alternativa que contém uma afirmação INCORRETA:

“Daí veio a desilusão. Fui fazer o ultrassom e o médico disse que o meu bebê não tinha calota craniana nem massa encefálica”, lamenta Camila.

“Entrei em depressão. Estar grávida e saber que não teria minha filha comigo estava me matando”, lembra (Camila).

“Tenho muito medo de passar por tudo de novo, por aquela desilusão”, diz (Camila Moreira).

“Isso só passou quando engravidei de novo”, conta Érica, aos prantos.

“Não podemos condenar uma pessoa à morte. O aborto dos anencéfalos abre uma janela para a legalização completa do aborto”, afirma (Paulo Fernando da Costa, vice-presidente da Associação Nacional Pró-Vida e Pró-Família).

“Obrigar uma mulher a passar meses, entre o diagnóstico e o parto, dormindo e acordando sabendo que não terá aquele filho, é impor a ela um imenso sofrimento inútil. Isso viola o princípio constitucional da dignidade da pessoa humana”, afirma o advogado Luís Roberto Barroso, da CNTS.

“Marcela não era anencéfala. Tinha merocrania”, garante o geneticista Thomaz Gollop, professor da Universidade de São Paulo e coordenador do Grupo de Estudos sobre o Aborto.

Alternativas

ID
1703356
Banca
PUC-PR
Órgão
PUC - PR
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Ordene coerentemente o conjunto de enunciados a seguir, de forma a recompor o texto Pesquisa da Fiocruz sobre transmissão do HIV é campeã, publicado na revista Pharmacia Brasileira, n. 84 (jan./fev. 2012).

I. A revista norte-americana Science, uma das mais prestigiadas publicações científicas do mundo, publicou um ranking das dez maiores inovações de 2011 e elegeu como campeã a pesquisa HPTN 052, realizada, no Brasil, pelo Grupo Hospitalar Conceição (GHC), em Porto Alegre, e coordenada pelo Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas (Ipec/Fiocruz), no Rio de Janeiro.

II. No Brasil, o Ipec, incluído na HPTN, desde 2001, coordenou a participação de mais dois centros – o GHC e o Hospital Geral de Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro.

III. O mérito da pesquisa, segundo a publicação, é provar que o tratamento com antirretrovirais, medicamentos que controlam a ação do vírus HIV no organismo, também pode diminuir a transmissão do mesmo, ou seja, servem como um método de prevenção contra a doença. “Em conjunto com outros ensaios clínicos promissores, os resultados concretizam esforços para acabar com a epidemia de Aids, no mundo, de uma forma inconcebível, até um ano atrás”, afirma o Editor-Chefe da Science, Bruce Alberts.

IV. Iniciado em 2005, o estudo HPTN 052 contou com a participação de 1.763 casais sorodiscordantes (97% heterossexuais) e foi realizado em 13 centros de saúde que fazem parte da Rede de Testes, localizados em países da Ásia, África e Américas.

V. O estudo é um ensaio clínico pioneiro da Rede de Testes para prevenção de HIV (HPTN, na sigla em inglês) que demonstrou que, se indivíduos HIV positivos aderem a um esquema eficaz de terapia antirretroviral, o risco de transmissão do vírus ao parceiro sexual sem infecção pode ser reduzido em até 96%. A sequência CORRETA é:

Alternativas

ID
1703359
Banca
PUC-PR
Órgão
PUC - PR
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A Infarma é uma sessão de revista onde pesquisadores podem publicar os resultados de estudos científicos, segundo normas estabelecidas por esse periódico. Leia uma parte das normas para apresentação de trabalhos nessa revista.

Informações gerais

A Infarma, sessão da revista Pharmacia Brasileira, é voltada exclusivamente à publicação de artigos, revisões, resenhas, ensaios e traduções técnico-científicos na área farmacêutica. Trabalhos cujos assuntos sejam de interesse da profissão, dirigidos à prática ou à formação continuada. Só serão aceitas resenhas de livros que tenham sido publicados, no Brasil, nos últimos dois anos, e no exterior, nos quatro últimos anos. Os trabalhos deverão ser redigidos em português. (...)

Considere as seguintes assertivas para substituir o segmento sublinhado no texto.

I. Trabalhos contendo assuntos de interesse da profissão.

II. Trabalhos cujos assuntos deles sejam de interesse da profissão.

III. Trabalhos cujos os assuntos deles sejam de interesse da profissão.

IV. Trabalho cujos os assuntos sejam de interesse da profissão.

Assinale a alternativa que apresenta uma(s) forma(s) coerente(s) e em conformidade com a norma padrão da língua:

Alternativas
Comentários
  • Não se usa artigo depois de "cujo".


ID
1703362
Banca
PUC-PR
Órgão
PUC - PR
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O fragmento a seguir foi extraído do artigo de opinião Guerra em torno da língua, escrito pelo linguista Carlos A. Faraco. Leia-o e, em seguida, identifique a alternativa CORRETA em relação ao conteúdo apresentado pelo autor.

(...) “Sem muita exceção, as colunas de vários jornais brasileiros, nas quais se condenam raivosamente vários fenômenos perfeitamente normais no nosso português, deixam transparecer sua espantosa ignorância da realidade linguística nacional; operam em confusão ao não distinguirem adequadamente a língua falada da língua escrita e a língua falada formal da informal. Pior: tentam impingir, sem o menor fundamento, um absurdo modelo único e anacrônico de língua. Sustentam-se no danoso equívoco de que a língua padrão é uma camisa-de-força que não admite variação nem se altera no tempo.

Essas colunas semanais, embora inócuas para o que se propõem, têm um efeito lastimável sobre nossa auto-estima linguística (fica sempre a imagem de que não sabemos falar e isso tem resultados negativos de grande monta para o cidadão em geral e para a educação linguística em particular). Elas têm também um efeito desastroso sobre nossa compreensão cultural do que deve ser o cultivo de um desejável padrão de língua.”(...)

Folha de S. Paulo, 25 de março de 2011.

I. Os colunistas que escrevem sobre a língua portuguesa conseguem impedir que a língua sofra alterações e se transforme no tempo.

II. Língua falada e escrita apresentam aspectos que as distinguem.

III. As colunas jornalísticas sobre língua portuguesa, além de não conseguirem alcançar os objetivos a que se propõem, ainda propagam uma falsa ideia sobre o que seja língua padrão.

IV. A língua padrão também apresenta diversidade e sofre alterações ao longo do tempo.

Alternativas
Comentários
  • Jamais que conseguirão impedir a evolução e transformação da língua. O que falamos hoje não será igual daqui a 10, 20, 30, 100 anos.


    I - Falsa.


ID
1703365
Banca
PUC-PR
Órgão
PUC - PR
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Dar ou não esmolas é uma questão controversa. Refletir sobre o significado desse ato leva-nos a ponderar sobre um conjunto de fatores envolvidos e, em consequência, permite a apresentação tanto de argumentos favoráveis como contrários. Nas asserções abaixo, há argumentos para a defesa de ambas as posições. Identifique-os.

I. O ato de dar esmola deve ser entendido como a resposta individual e paliativa possível, num quadro no qual o poder público tem dado respostas muito aquém das reais necessidades dos mais pobres.

II. A esmola garante apenas uma precária e incerta sobrevivência para um número cada vez mais elevado de miseráveis urbanos.

III. Há momentos em que o melhor que você pode fazer por alguém em situação-limite é abrir a carteira, por uma questão de solidariedade.

IV. O ato de dar esmolas estimula a dependência e a acomodação dos que a recebem ou alimenta estratégias bem estruturadas de exploração de crianças por adultos.

V. Para o grupo social que vive numa situação-limite, receber uma esmola é a diferença entre passar fome e dormir de barriga cheia.

Alternativas

ID
1703371
Banca
PUC-PR
Órgão
PUC - PR
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A ortografia da língua portuguesa sofreu algumas alterações, a fim de unificar a escrita do português brasileiro e do português europeu. Entre as alterações estão as seguintes:

1 - Eliminação do acento agudo nos ditongos abertos -ei, -oi e -eu das palavras paroxítonas.

2 - Inclusão do hífen em vocábulos derivados por prefixação cujo prefixo terminar por vogal igual à vogal inicial do segundo elemento.

3 - Eliminação do hífen em vocábulos derivados por prefixação, cujo prefixo terminar em vogal e o segundo elemento começar com consoante.

Levando-se em conta as regras acima, analise as asserções e, em seguida, marque a alternativa CORRETA:

I. Em geleia, heroico e Coreia, o acento agudo foi eliminado atendendo ao acordo.

II. As palavras anéis, herói e chapéu se enquadram na regra 1, portanto aqui estão indevidamente grafadas com acento.

III. Contrarregra e microssistema passaram a ser escritos sem hífen, atendendo ao que está explicitado na regra 3.

IV. Co-operar e co-ordenar passaram a ser grafadas com hífen, atendendo à regra 2.

Alternativas
Comentários
  • ITEM IV – ERRADO – Co-operar  e co-ordenar passaram a ser grafadas com hífen, atendendo à regra 2.


    Com relação às palavras Co-operar e co-ordenar estão erradas, conforme o professor Fernando Moura ( in Vade-Mécum Língua Portuguesa, Título II: Gramática Aplicada a Textos. 4ª Edição. Brasília: Instituto Fernando Moura de Estudos Linguísticos, 2015. Página 23) aduz:


    “O prefixo co aglutina-se em geral com o segundo elemento, mesmo quando este se inicia por o: coobrigar, coobrigação, coordenar, cooperação, cooptar, coocupante.”(Grifamos).


  • ITEM III – CORRETA - Contrarregra microssistema passaram a ser escritos sem hífen, atendendo ao que está explicitado na regra 3.


    Com relação à palavra CONTRARREGRA E MICROSSISTEMA estão corretas, conforme o professor Fernando Moura ( in Vade-Mécum Língua Portuguesa, Título II: Gramática Aplicada a Textos. 4ª Edição. Brasília: Instituto Fernando Moura de Estudos Linguísticos, 2015. Página 23) aduz:


    “Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s. Nesse caso, duplicam-se as letras. Exemplos: sociorreligioso; antirrábico; antirracismo; antirreligioso; antirrugas; antissocial; biorritmo; contrarregra; contrassenso; cosseno; infrassom; microssistema; minissaia; multissecular; neorrealismo; neossimbolista; semirreta; ultrarresistente; ultrassom.”(Grifamos).

  • ITEM II – CORRETA - As palavras anéis, herói chapéu se enquadram na regra 1, portanto aqui estão indevidamente grafadas com acento.


    Com relação às palavras ANÉIS, HERÓI, CHAPÉU estão corretas, conforme o professor Fernando Moura ( in Vade-Mécum Língua Portuguesa, Título II: Gramática Aplicada a Textos. 4ª Edição. Brasília: Instituto Fernando Moura de Estudos Linguísticos, 2015. Página 19) aduz:


    “Permanece o acento agudo nos monossílabos tônicos e oxítonos terminados em éis, éu, éus, ói, óis. Exemplos: dói, céu, papéis, herói, heróis, troféu, troféus, chapéu, chapéus.”(Grifamos)

  • ITEM I – CORRETA - Em geleia, heroico e Coreia, o acento agudo foi eliminado atendendo ao acordo.


    Com relação a palavra geleia, heroico e Coreia, o professor Fernando Moura ( in Vade-Mécum Língua Portuguesa, Título II: Gramática Aplicada a Textos. 4ª Edição. Brasília: Instituto Fernando Moura de Estudos Linguísticos, 2015. Página 18) aduz:


    “3.1 Desaparece o acento dos ditongos abertos éi e ói dos vocábulos paroxítonos, v.g., alcateia, androide, apoia, asteroide, boia, celuloide, claraboia, colmeia, Coreia, debiloide, epopeia, estoico estreia, geleia, heroico, ideia, jiboia.” (Grifamos). 

  • Valeu pela aula. Estava com muita dúvida.

  •  Eliminação do hífen em vocábulos derivados por prefixação, cujo prefixo terminar em vogal e o segundo elemento começar com consoante. Não concordo pois não é qualquer consoante, apenas r o s.

  • Sao todos muito bons..parabens!!! (Com acento no "e", pois trata-se de palavra oxitona terminada em "ens" rss)











  • Só consertando o item II comentado pelo nosso colega  Henrique Fragoso:
    Regra 1 - Eliminação do acento agudo nos ditongos abertos -ei, -oi e -eu das palavras paroxítonas.
    ITEM II --> ERRADO  As palavras anéis, herói e chapéu se enquadram na regra 1, portanto aqui estão indevidamente grafadas com acento.

    Não, as palavras anéis, herói e chapéu são OXÍTONAS terminadas em ditongo aberto e NÃO paroxítonas portanto, estão devidamente grafadas.GABARITO (C) APENAS I e III  SÃO VERDADEIRAS.
  •  Eliminação do hífen em vocábulos derivados por prefixação, cujo prefixo terminar em vogal e o segundo elemento começar com consoante. 

    DISCORDO... E SE FOSSE O "H"?!

    QUALQUER QUER DIZER "TODOS".

  • Wilma Amorin e Alfred Morais,

     

    Cuidado, vocês estão discutindo a regra número 3, ao invés de discutir as assertivas I, II, III e IV. As 3 primeiras regras são informações dadas pela questão, não estão sob discussão. Mesmo que a regra 3 estivesse incompleta e devesse conter a informação sobre as consoantes serem apenas r e s, a assertiva III que foi a única relacionada a ela, contém exatamente um exemplo de segundo elemento começando com r e outro começando com s. Além disso, não existe a palavra "qualquer" escrita em nenhum lugar da regra 3.

     

    É verdade que abriria sim margem para discussão com a banca depois, mas é bem mais fácil responder o que a questão está perguntando.

     

    Bons estudos!!

  • APENAS COMPLEMENTANDO:

    prefixos AUTO, CONTRA, EXTRA, INFRA, INTRA, NEO, PROTO, PSEUDO, SEMI, SUPRA e ULTRA passaram a exigir hífen diante de palavras iniciadas pela consoante H ou por vogal idêntica à do prefixo. 
     

    os prefixos ANTE, ANTI, ARQUI e SOBRE passaram a exigir hífen diante de palavras iniciadas pela consoante H ou por vogal idêntica à do prefixo. 
     

    os prefixos CIRCUM e PAN exigem hífen somente diante de palavras iniciadas pelas consoantes H, M, N ou por vogal idêntica à do prefixo. Diante de outras consoantes, o prefixo CIRCUM se aglutina. 
     

    o prefixo SUB exige hífen somente diante de palavras iniciadas pelas consoantes B, H e R. 
     

    o prefixo CO exige hífen somente diante de palavras iniciadas pela consoante H. 
     

    os falsos prefixos AERO, AGRO, BIO, ELETRO, ENTRE, GEO, HIDRO, MACRO, MAX, MICRO, MINI, MULTI, PLURI, RETRO etc. exigem hífen somente diante de palavras iniciadas pela consoante H ou por vogal idêntica à do prefixo.


ID
1703374
Banca
PUC-PR
Órgão
PUC - PR
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Observe as afirmativas abaixo a respeito das inovações presentes no texto de Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis:

I. A estrutura da composição das memórias de Brás Cubas é carregada de metalinguagem, com a revelação de que estamos diante de uma construção em curso, sujeita a todas as vicissitudes da escrita “ao correr da pena”.

Revela-se a consciência de que o que as memórias conseguem ser é a representação (sempre precária) de uma vida e que, como tal, ela é afetada pelos limites do ponto de vista do narrador.

II. No texto, há o uso constante (e muito rico esteticamente) das digressões. A ação tem vários momentos de interrupção para o narrador fazer alguns comentários, seja sobre o processo de escrita, seja sobre o significado das ações narradas. Mas, além dos comentários em si, as digressões revelam algo sobre a concepção literária a que o livro se filia: o narrador busca se livrar da obrigação de “contar tudo” e, suspendendo a ação, abre-se à exploração da incerteza quanto ao que narra, preenchendo os vazios do texto com essas ponderações à margem do conteúdo narrado.

III. Memórias Póstumas de Brás Cubas investe no mergulho no psicológico. A confissão do narrador busca, na reconstituição do passado a elucidação de um caso nebuloso do seu relacionamento com a esposa. A suspeita da traição é um fardo. Amparado por indícios que, embora tenham consistência, não se configuram “provas” e, sem contar com a confissão de Vergília, o advogado Brás busca, na reconstituição de dados de sua vida, um reforço à sua argumentação para defender, diante dos leitores, a tese de que foi traído, o que explica a sua situação de desesperança no momento em que faz a narração.

IV. Memórias Póstumas de Brás Cubas parece investir num novo modo de se relacionar com a recepção. As constantes interpelações à figura do “leitor” - em geral admoestado de modo agressivo pelo narrador – partem do pressuposto de que o leitor deve se adequar a um novo tipo de experiência leitora, na qual, mais do que a história detalhista, com ações encadeadas de modo linear, ele receberá uma trama feita de elipses e incompletudes, cabendo-lhe agir de modo inteligente diante dessa proposição. Tal procedimento, que, em certa medida, apela à participação do leitor na composição da obra, é bastante moderno.

Estão corretas APENAS as afirmativas

Alternativas

ID
1703377
Banca
PUC-PR
Órgão
PUC - PR
Ano
2012
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Lucíola, de José de Alencar é um romance:

Alternativas

ID
1703380
Banca
PUC-PR
Órgão
PUC - PR
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Observe as afirmativas abaixo a respeito de Felicidade Clandestina, de Clarice Lispector:

I. Os contos do livro são todos narrados em terceira pessoa e primam pela objetividade, típica do estilo realista adotado pela autora no todo de sua obra. A temática das desigualdades sociais é a que prevalece nas narrativas.

II. Clarice Lispector é uma experimentadora da linguagem. Explorando o regionalismo e a escrita carregada de neologismos, sua obra tem nos contos de Felicidade Clandestina seu ponto alto, com destaque para o modo como se narram as aventuras que se passam no interior do Brasil.

III. O universo fantástico é amplamente explorado nas ações dos contos. Vista como uma seguidora de Franz Kafka, a autora exagera na descrição de situações que, num primeiro momento, parecem absurdas, com a presença de seres maravilhosos e a humanização de animais. Contudo, esse absurdo é funcional para a análise crítica da sociedade e dos valores humanos feita em sua obra.

IV. Há nos contos muito de autobiográfico, especialmente nas ações que envolvem crianças. Mas o diferencial da obra de Clarice Lispector é o primor na descrição do universo interior dos personagens, com a investigação de subjetividades em crise, experienciando revelações e epifanias. A inquietação íntima dos personagens vem da busca por uma identidade e pelo reconhecimento do mundo em sua complexidade.

É correto o que se afirma SOMENTE em:

Alternativas

ID
1703383
Banca
PUC-PR
Órgão
PUC - PR
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere as afirmativas abaixo sobre os aspectos formais do Romanceiro da Inconfidência, de Cecília Meireles:

I. Apegada ao estilo simbolista, do qual nunca se afastou, a autora escreve no livro apenas sonetos de temática amorosa ambientada no contexto da proclamação da República no Brasil.

II. Encarnando até as últimas consequências o espírito da neovanguarda dos anos 1950, a autora escreve no livro uma série de poemas concretos sobre a história do Brasil, colocando como centro da luta pela liberdade assumida pelo movimento abolicionista.

III. Embora se abra a uma variedade de metros poéticos, predominam no texto as redondilhas maiores (de sete sílabas) e as redondilhas menores (de cinco sílabas). Isso demonstra o apego da autora à tradição e, ao mesmo tempo, a busca por exprimir vivacidade e musicalidade que, segundo os teóricos, são alcançados de modo mais pleno nesse tipo de métrica.

IV. Composto de “romances”, tomados como narrativas de tom lírico, o romanceiro é uma referência à tradição poética medieval, para a qual o termo romance tinha um sentido diferente do atual. Primordialmente, havia romances que não eram escritos em prosa. Essa ligação com o passado hibrido – narrativo e lírico – da forma romance é trabalhada esteticamente nos textos do livro, que contam uma ação, mas com elementos poéticos.

É correto o que se afirma SOMENTE em:

Alternativas

ID
1703386
Banca
PUC-PR
Órgão
PUC - PR
Ano
2012
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

Tem-se duas esferas metálicas (A e B) de mesmo material, carregadas com cargas iguais a QA = 10 nC e QB = 5 nC e com raios respectivamente iguais a RA = 20 cm e RB = 30 cm. Considerando que essas duas esferas serão colocadas em contato e, após atingirem o equilíbrio eletrostático, serão separadas novamente, pergunta-se: qual será a carga de cada uma delas? Considere: 1 nC = 1.10-9C.

Alternativas
Comentários
  • No equilíbrio eletrostático o potencial elétrico na casca de ambas as esferas serão iguais:

    UA = UB

    O potencial elétrico é dado por:

    U = K.Q/d

    Igualando UA = UB:

    K.QA/0,2 = K.QB/0,3

    3QA =2Q2

    Achamos a primeira equação, agora vamos colocar a condição de somatório das cargas:

    Q1 + Q2 = 15

    Resolvendo o sistema:

    3QA = 2Q2

    Q1 + Q2 = 15

    temos:

    QA = 6 e QB=9


ID
1703389
Banca
PUC-PR
Órgão
PUC - PR
Ano
2012
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

Uma máquina térmica opera entre duas fontes a temperaturas constantes. Considerando que essas fontes estão a 27 ºC e 327 ºC e que a máquina retira 100 kJ da fonte quente a cada ciclo, qual é a energia útil obtida por essa máquina por ciclo?

Alternativas
Comentários
  • Falta na questão a especificação que se trata de uma máquina térmica no ciclo de Carnot. 

    A eficiência é dada por

    n=1 - Tquente/Tfria => 1-300K/600K => 1-0,5 => 0,5 ou 50% de eficiência.

    Logo, de 100kcal são aproveitados 50% ou 50kcal.

  • n = 1 - Tq/Tf

    n = 1 - 300K/600K => 1-0,5 = 0,5

    ------------------------------------------------

    n (rendimento) = W (trabalho) / Qq

    0,5 = W / 100 kJ

    W = 50 kJ

    gabarito D


ID
1703398
Banca
PUC-PR
Órgão
PUC - PR
Ano
2012
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

Para cálculos, considera-se a aceleração da gravidade na superfície da Terra como sendo 10 m/s2 . Esse valor depende do raio e da massa do planeta. Qual deverá ser a gravidade de um planeta que tenha a massa 6 vezes a massa da Terra e o raio igual a 2 vezes a do nosso planeta?

Alternativas
Comentários
  • Alguém sabe explicar?

  • Força gravitacional = Força Peso

    (G.M.m)/R^2 = g.m -> simplifica as massas menores

    g=(G.M)/R^2 => g = 10 (terra), considerando "t" como a gravidade do outro planeta, temos:

    t=(G.6M)/(2R)^2 <=> t = 6(G.M)/4(R^2)

    substituindo a expressão por 10, já que é a gravidade da terra, como dito no enunciado, tem-se que:

    t=6/4x10

    t=1,5x10

    t=15m/s^2


ID
1703413
Banca
PUC-PR
Órgão
PUC - PR
Ano
2012
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

As precipitações ocorrem quando o vapor d’água presente na atmosfera atinge seu nível máximo de saturação, fenômeno essencial no ciclo hidrológico. A respeito desse tema, analise as afirmativas e assinale a CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Alguém poderia explicar? Obrigado!

  • Se eu estiver esquecendo de alguma coisa me corrijam.

    Chuvas Frontais: choque térmico entre massa de ar quente e fria provocando chuvas. A mTa provoca chuvas frontais com o encontro com a mPa.

    Chuva Convectiva ou Convecção: causada pela evaporação, geralmente ocorre no verão.

    Chuva Orográficas (relevo): após entrada no continente as nuvens carregadas são “embarreiradas” pelo relevo e serras, ocasionando a chuva ali mesmo.

  • Obrigado Rafael!


ID
1703416
Banca
PUC-PR
Órgão
PUC - PR
Ano
2012
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

“Terremoto no Japão”

11/04/2011

“No dia 11 de março, às 14h46, ocorreu no Japão a maior catástrofe do país depois da Segunda Guerra Mundial, um terremoto de 9 graus na escala Richter provocou um tsunami devastador no nordeste do país. O número oficial de mortos até agora é 13.116, o de desaparecidos é ainda maior: 14.377. Ainda há 160 mil pessoas desalojadas. Após a passagem da onda gigante, o Japão enfrentou ainda o drama de um acidente nuclear. O terremoto afetou o fornecimento de energia elétrica de Fukushima, levando ao colapso da usina e ao vazamento de material radioativo.”

Fonte: http://colunas.revistaepoca.globo.com/falamundo/category/terremot o-no-japao-2011/. Acesso em12/06/2011.

Com base na notícia analise as afirmativas:

I. Os tsunamis são mais frequentes no Oceano Pacífico, devido à região conhecida como Círculo de Fogo, local de grande concentração de vulcões e terremotos.

II. Os tsunamis em águas profundas percorrem distâncias em altas velocidades. Quando atingem a linha costeira sua velocidade reduz, mas a altura aumenta, consequentemente, ao impactarem-se com o litoral, causam estragos incalculáveis.

III. O arquipélago japonês localiza-se entre as placas tectônicas de Nazca e Norte-americana e é formado por seis principais ilhas.

IV. Sabendo que o Japão localiza-se no 9º fuso a leste de Greenwich e que Nova Iorque, nos Estados Unidos, localiza-se no 5º fuso a oeste, no momento em que ocorreu a catástrofe, os relógios em Nova Iorque marcavam 00h26min.

V. No exato momento do terremoto o sistema de advertência de tsunamis foi acionado. Em Honolulu, no Havaí, localizado no 10º fuso a oeste de Greenwich, os relógios registravam 10h26min.

É correto o que se afirma APENAS em:

Alternativas
Comentários
  • I. Os tsunamis são mais frequentes no Oceano Pacífico, devido à região conhecida como Círculo de Fogo, local de grande concentração de vulcões e terremotos. CERTO

    II. Os tsunamis em águas profundas percorrem distâncias em altas velocidades. Quando atingem a linha costeira sua velocidade reduz, mas a altura aumenta, consequentemente, ao impactarem-se com o litoral, causam estragos incalculáveis. CERTO

    III. O arquipélago japonês localiza-se entre as placas tectônicas de Nazca e Norte-americana e é formado por seis principais ilhas. ERRADO.O Japão está circundado pelas Placas: Euroasiática; das Filipinas; e da América do Norte.

    IV. Sabendo que o Japão localiza-se no 9º fuso a leste de Greenwich e que Nova Iorque, nos Estados Unidos, localiza-se no 5º fuso a oeste, no momento em que ocorreu a catástrofe, os relógios em Nova Iorque marcavam 00h26min. CERTO

    V. No exato momento do terremoto o sistema de advertência de tsunamis foi acionado. Em Honolulu, no Havaí, localizado no 10º fuso a oeste de Greenwich, os relógios registravam 10h26min. ERRADO. Se na alternativa anterior já diz que em Nova Iorque seria 00h26 e sabendo que temos 5 horas de diferença pra menos (Nova Iorque para Havaí), então lá seriam 19:26 do dia anterior.


ID
1703419
Banca
PUC-PR
Órgão
PUC - PR
Ano
2012
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

A respeito das principais atualidades do estado do Paraná, analise as afirmativas:

I. Apesar de todos os incentivos criados pelo governo brasileiro no setor de veículos, a principal unidade da montadora Volvo no país, localizada em Curitiba, anunciou a dispensa de 208 funcionários. A empresa justifica dizendo que a intenção é adequar a produção e o quadro de funcionários à realidade que o mercado tem vivenciado, e que as demissões foram influenciadas pelo significativo aumento de vendas de caminhões no primeiro semestre de 2012.

II. O Estado do Paraná e a cidade de Curitiba foram destaque da Rio+20, após apresentarem oficialmente o primeiro ônibus híbrido do Brasil, o Hibribus, que une energia elétrica e biodiesel. Ele emite até 50% menos óxido de nitrogênio (NOX) e 35% menos gás carbônico (CO2) que o ônibus comum. A cidade de Curitiba foi a primeira a utilizar a nova tecnologia.

III. A Petrobrás foi condenada a pagar indenização milionária por vazamento de óleo no Paraná. A empresa deverá disponibilizar mais de R$ 100 milhões para recuperar as áreas ambientais da Serra do Mar, litoral paranaense. O vazamento de óleo diesel do poliduto ocorreu em 2001 e apenas neste ano (2012) a Justiça Federal conseguiu efetuar um acordo entre a empresa e os órgãos ambientais do Paraná.

IV. O aumento na movimentação geral no Porto de Paranaguá, as más condições do tempo e a greve no Porto de Santos provocaram uma fila recorde de mais de 103 navios que aguardaram atracar no Porto de Paranaguá, que é um dos maiores entrepostos de exportação de grãos do país. Algumas embarcações tiveram de esperar mais de um mês para atracar. A administração do porto discutiu formas para diminuir o tempo de espera, mas até então nenhuma medida efetiva foi tomada.

V. Estudos realizados a partir de 2010 classificaram o Paraná como o terceiro estado com maior índice de homicídios contra as mulheres, ficando atrás apenas dos estados de Espírito Santo e Alagoas. Piraquara, região metropolitana de Curitiba, ficou em segundo lugar no ranking brasileiro de maior índice nesse tipo de homicídio. Deputados e senadores que fazem parte da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CMPI), vieram até o Paraná para analisar os fatores responsáveis por esse quadro de violência contra mulheres no estado.

É correto em que se afirma APENAS em:

Alternativas

ID
1703425
Banca
PUC-PR
Órgão
PUC - PR
Ano
2012
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

                                    Will we ever grow replacement hands?

"Over the past few weeks on the BBC News websitewe have looked at the potential for bionic body partsand artificial organs to repair the human body. Now wetake a look at "growing-your-own".

There is a pressing need. A shortage of availableorgans means many die on waiting lists and those thatget an organ must spend a lifetime onimmunosuppressant drugs to avoid rejection.

The idea is that using a patient's own stem cells togrow new body parts avoids the whole issue ofrejection as well as waiting for a donor.

Dr Anthony Atala, director of the Institute forRegenerative Medicine at the Wake Forest BaptistMedical Center in North Carolina, US, has madebreakthroughs in building bladders and urethras.

He breaks tissue-building into four levels ofcomplexity.

• Flat structures, such as the skin, are the simplest to engineer as they are generally made up of just the one type of cell.

• Tubes, such as blood vessels and urethras, which have two types of cells and act as a conduit. • Hollow non-tubular organs like the bladder and the stomach, which have more complex structures and functions.

• Solid organs, such as the kidney, heart and liver, are the most complex to engineer. They are exponentially more complex, have many different cell types, and more challenges in the blood supply.

"We've been able to implant the first three in humans. We don't have any examples yet of solid organs in humans because its much more complex," Dr Atala told the BBC.

Adapted from: http://www.bbc.co.uk/news/health-16679010 June 2012.

Based on the reading, select the alternatives that are CORRECT.

I. BBC news website is still showing programs on the potential for bionic body parts and artificial organs to repair the human body.

II. According to the BBC News article, there is a strong necessity for "growing-your-own" organs.

III. Many patients die on waiting lists due to disorganization and lack of donors.

IV. Dr. Atala has made important contributions in building bladders and urethras.

Alternativas

ID
1703428
Banca
PUC-PR
Órgão
PUC - PR
Ano
2012
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

                                    Will we ever grow replacement hands?

"Over the past few weeks on the BBC News websitewe have looked at the potential for bionic body partsand artificial organs to repair the human body. Now wetake a look at "growing-your-own".

There is a pressing need. A shortage of availableorgans means many die on waiting lists and those thatget an organ must spend a lifetime onimmunosuppressant drugs to avoid rejection.

The idea is that using a patient's own stem cells togrow new body parts avoids the whole issue ofrejection as well as waiting for a donor.

Dr Anthony Atala, director of the Institute forRegenerative Medicine at the Wake Forest BaptistMedical Center in North Carolina, US, has madebreakthroughs in building bladders and urethras.

He breaks tissue-building into four levels ofcomplexity.

• Flat structures, such as the skin, are the simplest to engineer as they are generally made up of just the one type of cell.

• Tubes, such as blood vessels and urethras, which have two types of cells and act as a conduit. • Hollow non-tubular organs like the bladder and the stomach, which have more complex structures and functions.

• Solid organs, such as the kidney, heart and liver, are the most complex to engineer. They are exponentially more complex, have many different cell types, and more challenges in the blood supply.

"We've been able to implant the first three in humans. We don't have any examples yet of solid organs in humans because its much more complex," Dr Atala told the BBC.

Adapted from: http://www.bbc.co.uk/news/health-16679010 June 2012.

Analyze the following setence from the text:

“Solid organs, such as the kidney, heart and liver, are the most complex to engineer. They are exponentially more complex, have many different cell types, and more challenges in the blood supply.”

The expressions in bold print “the most complex” and “more complex” are examples of superlative and comparative structures. Select the alternatives that provide other examples of superlative and comparative sentences:

I. It has been selected as the best hospital in the state.

II. The treatment was highly expensive and extra medication was necessary.

III. The treatment is more effective on younger patients.

IV. Most of the time the effects of the medication are hard to notice.

Alternativas

ID
1703431
Banca
PUC-PR
Órgão
PUC - PR
Ano
2012
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

                                    Will we ever grow replacement hands?

"Over the past few weeks on the BBC News websitewe have looked at the potential for bionic body partsand artificial organs to repair the human body. Now wetake a look at "growing-your-own".

There is a pressing need. A shortage of availableorgans means many die on waiting lists and those thatget an organ must spend a lifetime onimmunosuppressant drugs to avoid rejection.

The idea is that using a patient's own stem cells togrow new body parts avoids the whole issue ofrejection as well as waiting for a donor.

Dr Anthony Atala, director of the Institute forRegenerative Medicine at the Wake Forest BaptistMedical Center in North Carolina, US, has madebreakthroughs in building bladders and urethras.

He breaks tissue-building into four levels ofcomplexity.

• Flat structures, such as the skin, are the simplest to engineer as they are generally made up of just the one type of cell.

• Tubes, such as blood vessels and urethras, which have two types of cells and act as a conduit. • Hollow non-tubular organs like the bladder and the stomach, which have more complex structures and functions.

• Solid organs, such as the kidney, heart and liver, are the most complex to engineer. They are exponentially more complex, have many different cell types, and more challenges in the blood supply.

"We've been able to implant the first three in humans. We don't have any examples yet of solid organs in humans because its much more complex," Dr Atala told the BBC.

Adapted from: http://www.bbc.co.uk/news/health-16679010 June 2012.

Mark the CORRECT alternative according to the text:

Alternativas