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Prova RBO - 2012 - Prefeitura de Porto Ferreira - SP - Professor de Educação Básica II - História


ID
3610990
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Porto Ferreira - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O texto abaixo é referência para a questão.

Reforma universitária – importância social
(Charles Mady)

     Muito tem se discutido e pouco tem sido realizado no tema referente à reforma da universidade para melhor adaptá-la à nossas necessidades sociais e ao quanto a atual estrutura inibe – e até impede – que ela sirva de maneira mais adequada à nossa população. Para quem vive dentro dela, e também para ela, fica uma desagradável impressão de que a universidade está isolada de nossa realidade, isolada da maioria que necessita urgentemente de uma atuação eficaz, saindo de baixo da redoma de vidro sob a qual ela vive.
    Um grande problema está na visão de produção de profissionais por meio da rápida especialização, pois o assim chamado mercado o exige, conceito esse que se casa perfeitamente com a necessidade de sobrevivência dos recém-egressos dos cursos de graduação e pós-graduação. É uma corrida contra o tempo, abrindo-se mão da qualidade. Esses jovens profissionais serão apenas peças dessa máquina de produção e consumo, em que irão competir de forma selvagem por melhores resultados e resto de sua vida produtiva. Vão viver dentro de um curral intelectual, não dedicado tempo algum a nada além dos limites de seus campos de interesse, sem terem noção do que ocorre ao seu redor, perdendo a crítica sobre quase tudo o que acontece fora de seus limites, desumanizando-se.
   Estamos formando técnicos de grande eficiência, esquecendo que as técnicas são um meio para se produzir grandes profissionais, e não um fim em si mesmo. Na medicina isso é devastador.
    Num país como o nosso, extremamente necessitado de generalistas, observamos a grande migração de nossos alunos para ares técnicas, em boa parte descomprometidos com as necessidades sociais. A sociedade, que mantém a universidade pública, não vê o adequado retorno desse empreendimento. Seus alunos irão servir às grandes empresas de saúde, de equipamentos e fabricantes de remédios, que seguramente têm outros interesses que não o bem-estar da população.
    A nossa parcela de responsabilidade por esse processo é grande. Quando se discutem itens fundamentais de uma reforma universitária, as questões ficam muito mais centradas em estruturas e organogramas do que na reforma de mentalidades de seus componentes. Quantos de nós estão realmente comprometidos com a universidade? Quantos de nós enxergam a universidade como um fim, e não como um meio? Quantos de nós têm na universidade um projeto institucional, e não pessoal? E quanto desses projetos privilegia uma minoria, em detrimento da maioria? Quando discutimos, devemos abordar os problemas maiores com grande objetividade, sem medo, para não corrermos o risco de realizar reformas apenas cosméticas. Devemos perguntar, por exemplo quanto tempo cada qual de nós dedicou às aulas de graduação e pós-graduação. Devemos perguntar, sem medo, por que aulas em outras cidades e outros Estados, devidamente patrocinadas pela indústria são tão disputadas, enquanto muitas vezes há enorme dificuldade em agrupar alguns professores para ministrar os cursos oficiais.
     Será que a universidade realmente se tornou meio, e não fim? Será que estamos perdendo a paixão pela universidade, que tanto nos deu? Se a paixão pela atividade acadêmica desaparece, desaparece a qualidade, com alto prejuízo para a atividade intelectual. Para piorar, o ensino está sendo marginalizado em benefício das atividades de pesquisa.
    Hoje em dia há inúmeros índices para avaliar os méritos da produção científica, produção essa que determina a evolução na carreira universitária, gerando como consequência uma enormidade de publicações, boa parte delas repetitivas, redundantes, com ampla valorização dos métodos, em detrimento das ideias.
    Que índices há para avaliar atividades didáticas? Digo com frequência que valorizo muito aulas em ambientes acadêmicos, a presença do professor em enfermarias e ambulatórios e discussões com internos e residentes. É o chamado “currículo oculto”, difícil de ser avaliado por qualquer índice. Mas essa é a nossa função mais nobre. Infelizmente, hoje escrevemos muito mais do que ensinamos. Nós nos preocupamos muito com quem vai entrar na universidade, mais do que como esses alunos vão sair. O compromisso maior deverá ser com uma reforma de mentalidades, portanto, cultural, muito mais do que com uma reforma estrutural. Qualquer reforma deverá compatibilizar a pesquisa e a assistência ao ensino, de forma equilibrada. Caso contrário, não terá sentido e estará fadada ao fracasso. E a universidade perderá a oportunidade de atuar de forma profunda na elaboração de ovas condutas sociais.
      Esses temas merecem longas e árduas discussões. Devemos ter como uma das missões mais importantes atingir conclusões que possam beneficiar a universidade, para que esta possa participar, da melhor forma possível, da realização de um projeto social maior.
http://www.google.com.br/#hl=pt-BR&output=search&sclient=psyab&q=textos+de+Charles+Mady&oq=textos+de+Charles+Mady&gs_l=hp.12...0.0.2.3071.0.0.0.0.0.0.0.0..0.0...0.0...1c.SnULvFFM9E&bav=on.2,or.r_gc.r_pw.r_qf.&fp=63cd91b0429f0b33&biw=1138&bih=497

Assinale a alternativa incorreta de acordo com o texto é respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: D

    ✓ A universidade de hoje, deve continuar se escondendo para que dessa forma, tenha uma atuação eficaz ao alcance da grande maioria.

    ➥ INCORRETO. O autor postula que as universidades devem se mostrar e buscar a realização de um projeto social maior

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • A) O texto trata da reforma universitária, afirma que a universidade de hoje não serve de maneira adequada a nossa população. -->

    "Muito tem se discutido e pouco tem sido realizado no tema referente à reforma da universidade para melhor adaptá-la à nossas necessidades sociais e ao quanto a atual estrutura inibe – e até impede – que ela sirva de maneira mais adequada à nossa população. ..." (1º parágrafo)

    B) O texto trata da reforma universitária, postula que muito se fala e pouco se faz a respeito da reforma universitária. A universidade de hoje não atende às necessidades sociais. -->

    "Muito tem se discutido e pouco tem sido realizado no tema referente à reforma da universidade para melhor adaptá-la à nossas necessidades sociais ..." (1º parágrafo)

    C) A universidade de hoje está isolada da realidade social e da maioria que precisa de uma atuação mais eficaz. -->

    "...Para quem vive dentro dela, e também para ela, fica uma desagradável impressão de que a universidade está isolada de nossa realidade, isolada da maioria que necessita urgentemente de uma atuação eficaz, saindo de baixo da redoma de vidro sob a qual ela vive...." (1º parágrafo)


ID
3610993
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Porto Ferreira - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O texto abaixo é referência para a questão.

Reforma universitária – importância social
(Charles Mady)

     Muito tem se discutido e pouco tem sido realizado no tema referente à reforma da universidade para melhor adaptá-la à nossas necessidades sociais e ao quanto a atual estrutura inibe – e até impede – que ela sirva de maneira mais adequada à nossa população. Para quem vive dentro dela, e também para ela, fica uma desagradável impressão de que a universidade está isolada de nossa realidade, isolada da maioria que necessita urgentemente de uma atuação eficaz, saindo de baixo da redoma de vidro sob a qual ela vive.
    Um grande problema está na visão de produção de profissionais por meio da rápida especialização, pois o assim chamado mercado o exige, conceito esse que se casa perfeitamente com a necessidade de sobrevivência dos recém-egressos dos cursos de graduação e pós-graduação. É uma corrida contra o tempo, abrindo-se mão da qualidade. Esses jovens profissionais serão apenas peças dessa máquina de produção e consumo, em que irão competir de forma selvagem por melhores resultados e resto de sua vida produtiva. Vão viver dentro de um curral intelectual, não dedicado tempo algum a nada além dos limites de seus campos de interesse, sem terem noção do que ocorre ao seu redor, perdendo a crítica sobre quase tudo o que acontece fora de seus limites, desumanizando-se.
   Estamos formando técnicos de grande eficiência, esquecendo que as técnicas são um meio para se produzir grandes profissionais, e não um fim em si mesmo. Na medicina isso é devastador.
    Num país como o nosso, extremamente necessitado de generalistas, observamos a grande migração de nossos alunos para ares técnicas, em boa parte descomprometidos com as necessidades sociais. A sociedade, que mantém a universidade pública, não vê o adequado retorno desse empreendimento. Seus alunos irão servir às grandes empresas de saúde, de equipamentos e fabricantes de remédios, que seguramente têm outros interesses que não o bem-estar da população.
    A nossa parcela de responsabilidade por esse processo é grande. Quando se discutem itens fundamentais de uma reforma universitária, as questões ficam muito mais centradas em estruturas e organogramas do que na reforma de mentalidades de seus componentes. Quantos de nós estão realmente comprometidos com a universidade? Quantos de nós enxergam a universidade como um fim, e não como um meio? Quantos de nós têm na universidade um projeto institucional, e não pessoal? E quanto desses projetos privilegia uma minoria, em detrimento da maioria? Quando discutimos, devemos abordar os problemas maiores com grande objetividade, sem medo, para não corrermos o risco de realizar reformas apenas cosméticas. Devemos perguntar, por exemplo quanto tempo cada qual de nós dedicou às aulas de graduação e pós-graduação. Devemos perguntar, sem medo, por que aulas em outras cidades e outros Estados, devidamente patrocinadas pela indústria são tão disputadas, enquanto muitas vezes há enorme dificuldade em agrupar alguns professores para ministrar os cursos oficiais.
     Será que a universidade realmente se tornou meio, e não fim? Será que estamos perdendo a paixão pela universidade, que tanto nos deu? Se a paixão pela atividade acadêmica desaparece, desaparece a qualidade, com alto prejuízo para a atividade intelectual. Para piorar, o ensino está sendo marginalizado em benefício das atividades de pesquisa.
    Hoje em dia há inúmeros índices para avaliar os méritos da produção científica, produção essa que determina a evolução na carreira universitária, gerando como consequência uma enormidade de publicações, boa parte delas repetitivas, redundantes, com ampla valorização dos métodos, em detrimento das ideias.
    Que índices há para avaliar atividades didáticas? Digo com frequência que valorizo muito aulas em ambientes acadêmicos, a presença do professor em enfermarias e ambulatórios e discussões com internos e residentes. É o chamado “currículo oculto”, difícil de ser avaliado por qualquer índice. Mas essa é a nossa função mais nobre. Infelizmente, hoje escrevemos muito mais do que ensinamos. Nós nos preocupamos muito com quem vai entrar na universidade, mais do que como esses alunos vão sair. O compromisso maior deverá ser com uma reforma de mentalidades, portanto, cultural, muito mais do que com uma reforma estrutural. Qualquer reforma deverá compatibilizar a pesquisa e a assistência ao ensino, de forma equilibrada. Caso contrário, não terá sentido e estará fadada ao fracasso. E a universidade perderá a oportunidade de atuar de forma profunda na elaboração de ovas condutas sociais.
      Esses temas merecem longas e árduas discussões. Devemos ter como uma das missões mais importantes atingir conclusões que possam beneficiar a universidade, para que esta possa participar, da melhor forma possível, da realização de um projeto social maior.
http://www.google.com.br/#hl=pt-BR&output=search&sclient=psyab&q=textos+de+Charles+Mady&oq=textos+de+Charles+Mady&gs_l=hp.12...0.0.2.3071.0.0.0.0.0.0.0.0..0.0...0.0...1c.SnULvFFM9E&bav=on.2,or.r_gc.r_pw.r_qf.&fp=63cd91b0429f0b33&biw=1138&bih=497

Considere as seguintes afirmações:

I. A concepção em produzir profissionais por meio de cursos de especialização rápidos desconsidera a qualidade da formação.
II. Boa parte dos alunos do nosso país, sem compromisso com as necessidades sociais, migram para áreas técnicas.
III. Paradoxalmente, os alunos da universidade pública, não servem ao bem-estar da população.
IV. Embora a sociedade mantenha a universidade pública, ela não vê retorno por parte dos alunos que nela se formam uma vez que eles servirão às grandes empresas de saúde, de equipamentos e fabricantes de remédios que possuem interesses no bem-estar da população.

Esta correto o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: A

    ➥ I. A concepção em produzir profissionais por meio de cursos de especialização rápidos desconsidera a qualidade da formação → CORRETO, resolvendo esse item, já acertamos a questão. Segundo o texto: Um grande problema está na visão de produção de profissionais por meio da rápida especialização, pois o assim chamado mercado o exige, conceito esse que se casa perfeitamente com a necessidade de sobrevivência dos recém-egressos dos cursos de graduação e pós-graduação. É uma corrida contra o tempo, abrindo-se mão da qualidade. 

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • I. A concepção em produzir profissionais por meio de cursos de especialização rápidos desconsidera a qualidade da formação. -->

    "Um grande problema está na visão de produção de profissionais por meio da rápida especialização, pois o assim chamado mercado o exige, conceito esse que se casa perfeitamente com a necessidade de sobrevivência dos recém-egressos dos cursos de graduação e pós-graduação. É uma corrida contra o tempo, abrindo-se mão da qualidade...." (2º parágrafo)

    II. Boa parte dos alunos do nosso país, sem compromisso com as necessidades sociais, migram para áreas técnicas. -->

    "...observamos a grande migração de nossos alunos para ares técnicas, em boa parte descomprometidos com as necessidades sociais. ..." (4º parágrafo)

    III. Paradoxalmente, os alunos da universidade pública, não servem ao bem-estar da população. -->

    "...A sociedade, que mantém a universidade pública, não vê o adequado retorno desse empreendimento. Seus alunos irão servir às grandes empresas de saúde, de equipamentos e fabricantes de remédios, que seguramente têm outros interesses que não o bem-estar da população." (4º parágrafo)

    IV. Embora a sociedade mantenha a universidade pública, ela não vê retorno por parte dos alunos que nela se formam uma vez que eles servirão às grandes empresas de saúde, de equipamentos e fabricantes de remédios que possuem interesses no bem-estar da população. -->

    "...A sociedade, que mantém a universidade pública, não vê o adequado retorno desse empreendimento. Seus alunos irão servir às grandes empresas de saúde, de equipamentos e fabricantes de remédios, que seguramente têm outros interesses que não o bem-estar da população." (4º parágrafo)

  • A afirmativa IV está claramente errada, isso elimina as alternativas B, C e D.

    gabarito letra A

  •  Texto: A sociedade, que mantém a universidade pública, não vê o adequado retorno desse empreendimento. Seus alunos irão servir às grandes empresas de saúde, de equipamentos e fabricantes de remédios, que seguramente têm outros interesses que não o bem-estar da população.

    IV. Embora a sociedade mantenha a universidade pública, ela não vê retorno por parte dos alunos que nela se formam uma vez que eles servirão às grandes empresas de saúde, de equipamentos e fabricantes de remédios que possuem interesses no bem-estar da população.

    **** Eu demorei pra ver o erro.

    A banca fez algumas alterações para confundir os candidatos.


ID
3610996
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Porto Ferreira - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O texto abaixo é referência para a questão.

Reforma universitária – importância social
(Charles Mady)

     Muito tem se discutido e pouco tem sido realizado no tema referente à reforma da universidade para melhor adaptá-la à nossas necessidades sociais e ao quanto a atual estrutura inibe – e até impede – que ela sirva de maneira mais adequada à nossa população. Para quem vive dentro dela, e também para ela, fica uma desagradável impressão de que a universidade está isolada de nossa realidade, isolada da maioria que necessita urgentemente de uma atuação eficaz, saindo de baixo da redoma de vidro sob a qual ela vive.
    Um grande problema está na visão de produção de profissionais por meio da rápida especialização, pois o assim chamado mercado o exige, conceito esse que se casa perfeitamente com a necessidade de sobrevivência dos recém-egressos dos cursos de graduação e pós-graduação. É uma corrida contra o tempo, abrindo-se mão da qualidade. Esses jovens profissionais serão apenas peças dessa máquina de produção e consumo, em que irão competir de forma selvagem por melhores resultados e resto de sua vida produtiva. Vão viver dentro de um curral intelectual, não dedicado tempo algum a nada além dos limites de seus campos de interesse, sem terem noção do que ocorre ao seu redor, perdendo a crítica sobre quase tudo o que acontece fora de seus limites, desumanizando-se.
   Estamos formando técnicos de grande eficiência, esquecendo que as técnicas são um meio para se produzir grandes profissionais, e não um fim em si mesmo. Na medicina isso é devastador.
    Num país como o nosso, extremamente necessitado de generalistas, observamos a grande migração de nossos alunos para ares técnicas, em boa parte descomprometidos com as necessidades sociais. A sociedade, que mantém a universidade pública, não vê o adequado retorno desse empreendimento. Seus alunos irão servir às grandes empresas de saúde, de equipamentos e fabricantes de remédios, que seguramente têm outros interesses que não o bem-estar da população.
    A nossa parcela de responsabilidade por esse processo é grande. Quando se discutem itens fundamentais de uma reforma universitária, as questões ficam muito mais centradas em estruturas e organogramas do que na reforma de mentalidades de seus componentes. Quantos de nós estão realmente comprometidos com a universidade? Quantos de nós enxergam a universidade como um fim, e não como um meio? Quantos de nós têm na universidade um projeto institucional, e não pessoal? E quanto desses projetos privilegia uma minoria, em detrimento da maioria? Quando discutimos, devemos abordar os problemas maiores com grande objetividade, sem medo, para não corrermos o risco de realizar reformas apenas cosméticas. Devemos perguntar, por exemplo quanto tempo cada qual de nós dedicou às aulas de graduação e pós-graduação. Devemos perguntar, sem medo, por que aulas em outras cidades e outros Estados, devidamente patrocinadas pela indústria são tão disputadas, enquanto muitas vezes há enorme dificuldade em agrupar alguns professores para ministrar os cursos oficiais.
     Será que a universidade realmente se tornou meio, e não fim? Será que estamos perdendo a paixão pela universidade, que tanto nos deu? Se a paixão pela atividade acadêmica desaparece, desaparece a qualidade, com alto prejuízo para a atividade intelectual. Para piorar, o ensino está sendo marginalizado em benefício das atividades de pesquisa.
    Hoje em dia há inúmeros índices para avaliar os méritos da produção científica, produção essa que determina a evolução na carreira universitária, gerando como consequência uma enormidade de publicações, boa parte delas repetitivas, redundantes, com ampla valorização dos métodos, em detrimento das ideias.
    Que índices há para avaliar atividades didáticas? Digo com frequência que valorizo muito aulas em ambientes acadêmicos, a presença do professor em enfermarias e ambulatórios e discussões com internos e residentes. É o chamado “currículo oculto”, difícil de ser avaliado por qualquer índice. Mas essa é a nossa função mais nobre. Infelizmente, hoje escrevemos muito mais do que ensinamos. Nós nos preocupamos muito com quem vai entrar na universidade, mais do que como esses alunos vão sair. O compromisso maior deverá ser com uma reforma de mentalidades, portanto, cultural, muito mais do que com uma reforma estrutural. Qualquer reforma deverá compatibilizar a pesquisa e a assistência ao ensino, de forma equilibrada. Caso contrário, não terá sentido e estará fadada ao fracasso. E a universidade perderá a oportunidade de atuar de forma profunda na elaboração de ovas condutas sociais.
      Esses temas merecem longas e árduas discussões. Devemos ter como uma das missões mais importantes atingir conclusões que possam beneficiar a universidade, para que esta possa participar, da melhor forma possível, da realização de um projeto social maior.
http://www.google.com.br/#hl=pt-BR&output=search&sclient=psyab&q=textos+de+Charles+Mady&oq=textos+de+Charles+Mady&gs_l=hp.12...0.0.2.3071.0.0.0.0.0.0.0.0..0.0...0.0...1c.SnULvFFM9E&bav=on.2,or.r_gc.r_pw.r_qf.&fp=63cd91b0429f0b33&biw=1138&bih=497

Identifique a alternativa que melhor aponta o tema desenvolvido por Charles Mady:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

    O TÍTULO do texto dá a dica: "Reforma universitária – importância social", o que é confirmado em diversos trechos posteriores.

    Bons estudos!

  • ✅ Gabarito: C

    ✓ Reforma universitária – importância social.

    ➥ O próprio título já nos dá uma enorme dica acerca da resposta. O autor transcorre sobre a educação nas universidades e seus desdobramentos.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3610999
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Porto Ferreira - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O texto abaixo é referência para a questão.

Reforma universitária – importância social
(Charles Mady)

     Muito tem se discutido e pouco tem sido realizado no tema referente à reforma da universidade para melhor adaptá-la à nossas necessidades sociais e ao quanto a atual estrutura inibe – e até impede – que ela sirva de maneira mais adequada à nossa população. Para quem vive dentro dela, e também para ela, fica uma desagradável impressão de que a universidade está isolada de nossa realidade, isolada da maioria que necessita urgentemente de uma atuação eficaz, saindo de baixo da redoma de vidro sob a qual ela vive.
    Um grande problema está na visão de produção de profissionais por meio da rápida especialização, pois o assim chamado mercado o exige, conceito esse que se casa perfeitamente com a necessidade de sobrevivência dos recém-egressos dos cursos de graduação e pós-graduação. É uma corrida contra o tempo, abrindo-se mão da qualidade. Esses jovens profissionais serão apenas peças dessa máquina de produção e consumo, em que irão competir de forma selvagem por melhores resultados e resto de sua vida produtiva. Vão viver dentro de um curral intelectual, não dedicado tempo algum a nada além dos limites de seus campos de interesse, sem terem noção do que ocorre ao seu redor, perdendo a crítica sobre quase tudo o que acontece fora de seus limites, desumanizando-se.
   Estamos formando técnicos de grande eficiência, esquecendo que as técnicas são um meio para se produzir grandes profissionais, e não um fim em si mesmo. Na medicina isso é devastador.
    Num país como o nosso, extremamente necessitado de generalistas, observamos a grande migração de nossos alunos para ares técnicas, em boa parte descomprometidos com as necessidades sociais. A sociedade, que mantém a universidade pública, não vê o adequado retorno desse empreendimento. Seus alunos irão servir às grandes empresas de saúde, de equipamentos e fabricantes de remédios, que seguramente têm outros interesses que não o bem-estar da população.
    A nossa parcela de responsabilidade por esse processo é grande. Quando se discutem itens fundamentais de uma reforma universitária, as questões ficam muito mais centradas em estruturas e organogramas do que na reforma de mentalidades de seus componentes. Quantos de nós estão realmente comprometidos com a universidade? Quantos de nós enxergam a universidade como um fim, e não como um meio? Quantos de nós têm na universidade um projeto institucional, e não pessoal? E quanto desses projetos privilegia uma minoria, em detrimento da maioria? Quando discutimos, devemos abordar os problemas maiores com grande objetividade, sem medo, para não corrermos o risco de realizar reformas apenas cosméticas. Devemos perguntar, por exemplo quanto tempo cada qual de nós dedicou às aulas de graduação e pós-graduação. Devemos perguntar, sem medo, por que aulas em outras cidades e outros Estados, devidamente patrocinadas pela indústria são tão disputadas, enquanto muitas vezes há enorme dificuldade em agrupar alguns professores para ministrar os cursos oficiais.
     Será que a universidade realmente se tornou meio, e não fim? Será que estamos perdendo a paixão pela universidade, que tanto nos deu? Se a paixão pela atividade acadêmica desaparece, desaparece a qualidade, com alto prejuízo para a atividade intelectual. Para piorar, o ensino está sendo marginalizado em benefício das atividades de pesquisa.
    Hoje em dia há inúmeros índices para avaliar os méritos da produção científica, produção essa que determina a evolução na carreira universitária, gerando como consequência uma enormidade de publicações, boa parte delas repetitivas, redundantes, com ampla valorização dos métodos, em detrimento das ideias.
    Que índices há para avaliar atividades didáticas? Digo com frequência que valorizo muito aulas em ambientes acadêmicos, a presença do professor em enfermarias e ambulatórios e discussões com internos e residentes. É o chamado “currículo oculto”, difícil de ser avaliado por qualquer índice. Mas essa é a nossa função mais nobre. Infelizmente, hoje escrevemos muito mais do que ensinamos. Nós nos preocupamos muito com quem vai entrar na universidade, mais do que como esses alunos vão sair. O compromisso maior deverá ser com uma reforma de mentalidades, portanto, cultural, muito mais do que com uma reforma estrutural. Qualquer reforma deverá compatibilizar a pesquisa e a assistência ao ensino, de forma equilibrada. Caso contrário, não terá sentido e estará fadada ao fracasso. E a universidade perderá a oportunidade de atuar de forma profunda na elaboração de ovas condutas sociais.
      Esses temas merecem longas e árduas discussões. Devemos ter como uma das missões mais importantes atingir conclusões que possam beneficiar a universidade, para que esta possa participar, da melhor forma possível, da realização de um projeto social maior.
http://www.google.com.br/#hl=pt-BR&output=search&sclient=psyab&q=textos+de+Charles+Mady&oq=textos+de+Charles+Mady&gs_l=hp.12...0.0.2.3071.0.0.0.0.0.0.0.0..0.0...0.0...1c.SnULvFFM9E&bav=on.2,or.r_gc.r_pw.r_qf.&fp=63cd91b0429f0b33&biw=1138&bih=497

Identifique a alternativa correta em relação ao texto:

Alternativas
Comentários
  • a) O terceiro parágrafo não introduz nova informação, mas sim, reitera o que é dito anteriormente.

    b) "porque admite a importância de tecnologias de ponta." Esse trecho parece uma extrapolação, dado que não encontrei no texto nada parecido, por mais que a linha de raciocínio do autor leve a esse pensamento.

    quem encontrar a referência, por gentileza, comente aí!

  • Gostaria muito de entender pq não seria a letra E... Também não vi o autor falando em ser favorável ou contra a tecnologia de ponta.
  • Creio que o Alberto Cunha

    quis dizer letra "D".... eu também gostaria de entender.

    Achei que a letra "D" a era a opção correta.

    Essa informação procede só que encontra-se no segundo parágrafo e não no terceiro como diz a alternativa A. ... Vejam: O terceiro parágrafo apresenta nova informação reforçando a ideia de que se fabricam profissionais por meio da rápida especialização abrindo-se mão da qualidade.


ID
3611002
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Porto Ferreira - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O texto abaixo é referência para a questão.

Reforma universitária – importância social
(Charles Mady)

     Muito tem se discutido e pouco tem sido realizado no tema referente à reforma da universidade para melhor adaptá-la à nossas necessidades sociais e ao quanto a atual estrutura inibe – e até impede – que ela sirva de maneira mais adequada à nossa população. Para quem vive dentro dela, e também para ela, fica uma desagradável impressão de que a universidade está isolada de nossa realidade, isolada da maioria que necessita urgentemente de uma atuação eficaz, saindo de baixo da redoma de vidro sob a qual ela vive.
    Um grande problema está na visão de produção de profissionais por meio da rápida especialização, pois o assim chamado mercado o exige, conceito esse que se casa perfeitamente com a necessidade de sobrevivência dos recém-egressos dos cursos de graduação e pós-graduação. É uma corrida contra o tempo, abrindo-se mão da qualidade. Esses jovens profissionais serão apenas peças dessa máquina de produção e consumo, em que irão competir de forma selvagem por melhores resultados e resto de sua vida produtiva. Vão viver dentro de um curral intelectual, não dedicado tempo algum a nada além dos limites de seus campos de interesse, sem terem noção do que ocorre ao seu redor, perdendo a crítica sobre quase tudo o que acontece fora de seus limites, desumanizando-se.
   Estamos formando técnicos de grande eficiência, esquecendo que as técnicas são um meio para se produzir grandes profissionais, e não um fim em si mesmo. Na medicina isso é devastador.
    Num país como o nosso, extremamente necessitado de generalistas, observamos a grande migração de nossos alunos para ares técnicas, em boa parte descomprometidos com as necessidades sociais. A sociedade, que mantém a universidade pública, não vê o adequado retorno desse empreendimento. Seus alunos irão servir às grandes empresas de saúde, de equipamentos e fabricantes de remédios, que seguramente têm outros interesses que não o bem-estar da população.
    A nossa parcela de responsabilidade por esse processo é grande. Quando se discutem itens fundamentais de uma reforma universitária, as questões ficam muito mais centradas em estruturas e organogramas do que na reforma de mentalidades de seus componentes. Quantos de nós estão realmente comprometidos com a universidade? Quantos de nós enxergam a universidade como um fim, e não como um meio? Quantos de nós têm na universidade um projeto institucional, e não pessoal? E quanto desses projetos privilegia uma minoria, em detrimento da maioria? Quando discutimos, devemos abordar os problemas maiores com grande objetividade, sem medo, para não corrermos o risco de realizar reformas apenas cosméticas. Devemos perguntar, por exemplo quanto tempo cada qual de nós dedicou às aulas de graduação e pós-graduação. Devemos perguntar, sem medo, por que aulas em outras cidades e outros Estados, devidamente patrocinadas pela indústria são tão disputadas, enquanto muitas vezes há enorme dificuldade em agrupar alguns professores para ministrar os cursos oficiais.
     Será que a universidade realmente se tornou meio, e não fim? Será que estamos perdendo a paixão pela universidade, que tanto nos deu? Se a paixão pela atividade acadêmica desaparece, desaparece a qualidade, com alto prejuízo para a atividade intelectual. Para piorar, o ensino está sendo marginalizado em benefício das atividades de pesquisa.
    Hoje em dia há inúmeros índices para avaliar os méritos da produção científica, produção essa que determina a evolução na carreira universitária, gerando como consequência uma enormidade de publicações, boa parte delas repetitivas, redundantes, com ampla valorização dos métodos, em detrimento das ideias.
    Que índices há para avaliar atividades didáticas? Digo com frequência que valorizo muito aulas em ambientes acadêmicos, a presença do professor em enfermarias e ambulatórios e discussões com internos e residentes. É o chamado “currículo oculto”, difícil de ser avaliado por qualquer índice. Mas essa é a nossa função mais nobre. Infelizmente, hoje escrevemos muito mais do que ensinamos. Nós nos preocupamos muito com quem vai entrar na universidade, mais do que como esses alunos vão sair. O compromisso maior deverá ser com uma reforma de mentalidades, portanto, cultural, muito mais do que com uma reforma estrutural. Qualquer reforma deverá compatibilizar a pesquisa e a assistência ao ensino, de forma equilibrada. Caso contrário, não terá sentido e estará fadada ao fracasso. E a universidade perderá a oportunidade de atuar de forma profunda na elaboração de ovas condutas sociais.
      Esses temas merecem longas e árduas discussões. Devemos ter como uma das missões mais importantes atingir conclusões que possam beneficiar a universidade, para que esta possa participar, da melhor forma possível, da realização de um projeto social maior.
http://www.google.com.br/#hl=pt-BR&output=search&sclient=psyab&q=textos+de+Charles+Mady&oq=textos+de+Charles+Mady&gs_l=hp.12...0.0.2.3071.0.0.0.0.0.0.0.0..0.0...0.0...1c.SnULvFFM9E&bav=on.2,or.r_gc.r_pw.r_qf.&fp=63cd91b0429f0b33&biw=1138&bih=497

Identifique abaixo a alternativa que representa a melhor conclusão do texto.

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: A

    ➥ Segundo o texto, no último parágrafo: Esses temas merecem longas e árduas discussões. Devemos ter como uma das missões mais importantes atingir conclusões que possam beneficiar a universidade, para que esta possa participar, da melhor forma possível, da realização de um projeto social maior.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Acho que faltou isolar o "desta forma" com vírgula.


ID
3611005
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Porto Ferreira - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O texto abaixo é referência para a questão.

Bulllying internacional
Israel e Irã – As ameaças recíprocas endurecem o caminho das eleições dos EUA

    Como um BEDEL, que repreende alunos briguentos, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, criticou tanto Israel quanto o Irã por suas ameaças recíprocas. Há anos, o governo de Bem-jamin Netanyahu ameaça Teerã com um bombardeio às suas instalações nucleares caso insista em enriquecer urânio e pressiona os EUA a endossarem a ameaça. Permitiu o uso de sua imagem na propaganda republicana e cobrou Barack Obama, que reagiu à ingratidão esnobando o líder israelense em sua última visita aos EUA. 
    Agora o governo de Aiatolá Khamenei e do presidente Mahmoud Ahmadinejad responde na mesma moeda. Referir-se, retoricamente, a Israel como uma “perturbação mínima que veio para o quadro desta fase histórica para ser eliminada”, como fez o presidente na segunda-feira 24, é uma coisa, ameaçar com um “ataque preventivo” caso julguem que Israel prepara uma ação militar, como fizera seu general Amir Ali Hajizadeh na véspera, é outra, mais perigosa.
    Por um lado, Tel-Aviv superestima a força do seu lobby junto a Washington e sua capacidade de influenciar as eleições e embarca em uma aventura política que pode ser desastrosa para os próprios interesses, por mais que ganhe aplausos do seu público interno. De outro, Teerã aposta que Israel não ousará um ataque sem respaldo de Washington e provavelmente tem razão – e que a Casa Branca evitará uma ação militar no Irã enquanto este não testar de fato uma arma nuclear, premissa mais duvidosa.

De acordo com o texto é incorreto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: C

    ✓ Tel- Aviv embarca em uma aventura política que pode acarretar em ganhos desastrosos para os próprios interesses, ainda que ganhe aplausos do seu público interno.

    ➥ INCORRETO. Não há ganhos e sim perdas, segundo o texto: Por um lado, Tel-Aviv superestima a força do seu lobby junto a Washington e sua capacidade de influenciar as eleições e embarca em uma aventura política que pode ser desastrosa para os próprios interesses [...].

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • A) Mahmoud Ahmadinejad disse que Israel é uma perturbação mínima que veio para o quadro desta fase histórica para ser eliminada. -->

    "...o governo de Aiatolá Khamenei e do presidente Mahmoud Ahmadinejad responde na mesma moeda. Referir-se, retoricamente, a Israel como uma “perturbação mínima que veio para o quadro desta fase histórica para ser eliminada”, como fez o presidente..." (2º parágrafo)

    B) Tel-Aviv valoriza demais a força do seu lobby junto a Washington e sua capacidade de influenciar as eleições... -->

    "...Tel-Aviv superestima a força do seu lobby junto a Washington e sua capacidade de influenciar as eleições..." (3º parágrafo)

    D) Teerã aposta que Israel ousará um ataque respaldado em Washington e provavelmente tem razão. -->

    "...Teerã aposta que Israel não ousará um ataque sem respaldo de Washington e provavelmente tem razão..." (3º parágrafo) {Essa alternativa pode confundir se ler rápido, a banca mudou as palavras, porém manteve o sentido do que foi dito no texto !}

  • Frase retirada do texto: "Por um lado, Tel-Aviv superestima a força do seu lobby junto a Washington e sua capacidade de influenciar as eleições e embarca em uma aventura política que pode ser desastrosa para os próprios interesses, por mais que ganhe aplausos do seu público interno. "

    Não consigo entender o que está errado? Alguém poderia explicar?

    Frase retirada do texto: Esta a meu ver parece incorreta "Teerã aposta que Israel não ousará um ataque sem respaldo de Washington e provavelmente tem razão – e que a Casa Branca evitará uma ação militar no Irã enquanto este não testar de fato uma arma nuclear, premissa mais duvidosa."

    Desde já agradeço.


ID
3611008
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Porto Ferreira - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O texto abaixo é referência para a questão.

Bulllying internacional
Israel e Irã – As ameaças recíprocas endurecem o caminho das eleições dos EUA

    Como um BEDEL, que repreende alunos briguentos, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, criticou tanto Israel quanto o Irã por suas ameaças recíprocas. Há anos, o governo de Bem-jamin Netanyahu ameaça Teerã com um bombardeio às suas instalações nucleares caso insista em enriquecer urânio e pressiona os EUA a endossarem a ameaça. Permitiu o uso de sua imagem na propaganda republicana e cobrou Barack Obama, que reagiu à ingratidão esnobando o líder israelense em sua última visita aos EUA. 
    Agora o governo de Aiatolá Khamenei e do presidente Mahmoud Ahmadinejad responde na mesma moeda. Referir-se, retoricamente, a Israel como uma “perturbação mínima que veio para o quadro desta fase histórica para ser eliminada”, como fez o presidente na segunda-feira 24, é uma coisa, ameaçar com um “ataque preventivo” caso julguem que Israel prepara uma ação militar, como fizera seu general Amir Ali Hajizadeh na véspera, é outra, mais perigosa.
    Por um lado, Tel-Aviv superestima a força do seu lobby junto a Washington e sua capacidade de influenciar as eleições e embarca em uma aventura política que pode ser desastrosa para os próprios interesses, por mais que ganhe aplausos do seu público interno. De outro, Teerã aposta que Israel não ousará um ataque sem respaldo de Washington e provavelmente tem razão – e que a Casa Branca evitará uma ação militar no Irã enquanto este não testar de fato uma arma nuclear, premissa mais duvidosa.

No primeiro parágrafo o termo em destaque encontra seu melhor significado na alternativa:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

    BEDEL: Funcionário de uma escola responsável pela disciplina.

    Pela definição, poderiam estar corretas outras alternativas. Procurando em outros dicionários, percebi que este funcionário trata de faltas de alunos e PROFESSORES, sendo, dessa forma, um cargo de maior nível hierárquico.

    Fonte: Dicionário Priberam da Língua Portuguesa

    Bons estudos!

  • ✅ Gabarito: A

    ✓  Como um BEDEL, que repreende alunos briguentos, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, criticou tanto Israel quanto o Irã por suas ameaças recíprocas. 

    ➥ Questão complicada, conseguimos chegar perto da resposta através da oração subordinada adjetiva explicativa, BEDEL (=alguém que repreende alunos briguentos, ele inspeciona, é um inspetor de alunos).

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3611011
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Porto Ferreira - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O texto abaixo é referência para a questão.

Bulllying internacional
Israel e Irã – As ameaças recíprocas endurecem o caminho das eleições dos EUA

    Como um BEDEL, que repreende alunos briguentos, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, criticou tanto Israel quanto o Irã por suas ameaças recíprocas. Há anos, o governo de Bem-jamin Netanyahu ameaça Teerã com um bombardeio às suas instalações nucleares caso insista em enriquecer urânio e pressiona os EUA a endossarem a ameaça. Permitiu o uso de sua imagem na propaganda republicana e cobrou Barack Obama, que reagiu à ingratidão esnobando o líder israelense em sua última visita aos EUA. 
    Agora o governo de Aiatolá Khamenei e do presidente Mahmoud Ahmadinejad responde na mesma moeda. Referir-se, retoricamente, a Israel como uma “perturbação mínima que veio para o quadro desta fase histórica para ser eliminada”, como fez o presidente na segunda-feira 24, é uma coisa, ameaçar com um “ataque preventivo” caso julguem que Israel prepara uma ação militar, como fizera seu general Amir Ali Hajizadeh na véspera, é outra, mais perigosa.
    Por um lado, Tel-Aviv superestima a força do seu lobby junto a Washington e sua capacidade de influenciar as eleições e embarca em uma aventura política que pode ser desastrosa para os próprios interesses, por mais que ganhe aplausos do seu público interno. De outro, Teerã aposta que Israel não ousará um ataque sem respaldo de Washington e provavelmente tem razão – e que a Casa Branca evitará uma ação militar no Irã enquanto este não testar de fato uma arma nuclear, premissa mais duvidosa.

Observa-se, no primeiro parágrafo, o uso da vírgula em várias situações. Nesse sentido, assinale a alternativa que indica um aposto isolado por vírgulas.

Alternativas
Comentários
  • gabarito letra B

    o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, criticou tanto Israel...

    ➡ trata-se de um aposto explicativo, basta notar a relação semântica idêntica.

    bons estudos

  • ✅ Gabarito: B

    ✓ Como um BEDEL, que repreende alunos briguentos, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, criticou tanto Israel quanto o Irã por suas ameaças recíprocas. 

    ➥ Temos, entre vírgulas, um aposto explicativo. Trata-se de uma explicação acerca do secretário-geral da ONU.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Em questões desse tipo tenha em mente:

    É possível a substituição do termo entre vírgulas (aposto ) pelo termo ao qual ele se refere..

    "o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, criticou tanto Israel"

    Ban kimoon criticou Israel.

    Bons estudos!

  • Ban ki-moon vem isolado pois explica que ele é o secretário da onu


ID
3611014
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Porto Ferreira - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O texto abaixo é referência para a questão.

Bulllying internacional
Israel e Irã – As ameaças recíprocas endurecem o caminho das eleições dos EUA

    Como um BEDEL, que repreende alunos briguentos, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, criticou tanto Israel quanto o Irã por suas ameaças recíprocas. Há anos, o governo de Bem-jamin Netanyahu ameaça Teerã com um bombardeio às suas instalações nucleares caso insista em enriquecer urânio e pressiona os EUA a endossarem a ameaça. Permitiu o uso de sua imagem na propaganda republicana e cobrou Barack Obama, que reagiu à ingratidão esnobando o líder israelense em sua última visita aos EUA. 
    Agora o governo de Aiatolá Khamenei e do presidente Mahmoud Ahmadinejad responde na mesma moeda. Referir-se, retoricamente, a Israel como uma “perturbação mínima que veio para o quadro desta fase histórica para ser eliminada”, como fez o presidente na segunda-feira 24, é uma coisa, ameaçar com um “ataque preventivo” caso julguem que Israel prepara uma ação militar, como fizera seu general Amir Ali Hajizadeh na véspera, é outra, mais perigosa.
    Por um lado, Tel-Aviv superestima a força do seu lobby junto a Washington e sua capacidade de influenciar as eleições e embarca em uma aventura política que pode ser desastrosa para os próprios interesses, por mais que ganhe aplausos do seu público interno. De outro, Teerã aposta que Israel não ousará um ataque sem respaldo de Washington e provavelmente tem razão – e que a Casa Branca evitará uma ação militar no Irã enquanto este não testar de fato uma arma nuclear, premissa mais duvidosa.

Observe o excerto: “...De outro, Teerã aposta que Israel não ousará um ataque sem respaldo de Washington e provavelmente tem razão – e que a Casa Branca evitará uma ação militar no Irã enquanto este não testar de fato uma arma nuclear, premissa mais duvidosa.” O termo em destaque não encontra correspondência na alternativa:

Alternativas
Comentários
  • Resposta:

    B) Conclusão

    Premissa, segundo o dicionário, é "o ponto ou ideia de que se parte para armar um raciocínio". Desse modo, é impossível transmitir a ideia de conclusão.

  • Tô tentando entender o que a questão pede.

  • Fui no embalo e enxerguei preposição hahahaah


ID
3611017
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Porto Ferreira - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O texto abaixo é referência para a questão.

Bulllying internacional
Israel e Irã – As ameaças recíprocas endurecem o caminho das eleições dos EUA

    Como um BEDEL, que repreende alunos briguentos, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, criticou tanto Israel quanto o Irã por suas ameaças recíprocas. Há anos, o governo de Bem-jamin Netanyahu ameaça Teerã com um bombardeio às suas instalações nucleares caso insista em enriquecer urânio e pressiona os EUA a endossarem a ameaça. Permitiu o uso de sua imagem na propaganda republicana e cobrou Barack Obama, que reagiu à ingratidão esnobando o líder israelense em sua última visita aos EUA. 
    Agora o governo de Aiatolá Khamenei e do presidente Mahmoud Ahmadinejad responde na mesma moeda. Referir-se, retoricamente, a Israel como uma “perturbação mínima que veio para o quadro desta fase histórica para ser eliminada”, como fez o presidente na segunda-feira 24, é uma coisa, ameaçar com um “ataque preventivo” caso julguem que Israel prepara uma ação militar, como fizera seu general Amir Ali Hajizadeh na véspera, é outra, mais perigosa.
    Por um lado, Tel-Aviv superestima a força do seu lobby junto a Washington e sua capacidade de influenciar as eleições e embarca em uma aventura política que pode ser desastrosa para os próprios interesses, por mais que ganhe aplausos do seu público interno. De outro, Teerã aposta que Israel não ousará um ataque sem respaldo de Washington e provavelmente tem razão – e que a Casa Branca evitará uma ação militar no Irã enquanto este não testar de fato uma arma nuclear, premissa mais duvidosa.

Em: “...Referir-se, retoricamente, a Israel como uma...” O termo em destaque refere-se à:

Alternativas
Comentários
  • Retórico → Adjetivo

    Retoricamente → advérbio

  • ✅ Gabarito: D

    ✓ “...Referir-se, retoricamente, a Israel como uma...”.

    ➥ Temos, em destaque, um advérbio de modo, a terminação -mente denuncia que estamos falando de um advérbio (=de modo retórico).

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Advérbio = Palavra que modifica o verbo em tempo, modo, intensidade.

    Gabarito Letra D


ID
3611020
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Porto Ferreira - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O texto abaixo é referência para a questão.

Bulllying internacional
Israel e Irã – As ameaças recíprocas endurecem o caminho das eleições dos EUA

    Como um BEDEL, que repreende alunos briguentos, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, criticou tanto Israel quanto o Irã por suas ameaças recíprocas. Há anos, o governo de Bem-jamin Netanyahu ameaça Teerã com um bombardeio às suas instalações nucleares caso insista em enriquecer urânio e pressiona os EUA a endossarem a ameaça. Permitiu o uso de sua imagem na propaganda republicana e cobrou Barack Obama, que reagiu à ingratidão esnobando o líder israelense em sua última visita aos EUA. 
    Agora o governo de Aiatolá Khamenei e do presidente Mahmoud Ahmadinejad responde na mesma moeda. Referir-se, retoricamente, a Israel como uma “perturbação mínima que veio para o quadro desta fase histórica para ser eliminada”, como fez o presidente na segunda-feira 24, é uma coisa, ameaçar com um “ataque preventivo” caso julguem que Israel prepara uma ação militar, como fizera seu general Amir Ali Hajizadeh na véspera, é outra, mais perigosa.
    Por um lado, Tel-Aviv superestima a força do seu lobby junto a Washington e sua capacidade de influenciar as eleições e embarca em uma aventura política que pode ser desastrosa para os próprios interesses, por mais que ganhe aplausos do seu público interno. De outro, Teerã aposta que Israel não ousará um ataque sem respaldo de Washington e provavelmente tem razão – e que a Casa Branca evitará uma ação militar no Irã enquanto este não testar de fato uma arma nuclear, premissa mais duvidosa.

No fragmento: “...como uma “perturbação mínima que veio para o quadro desta fase histórica para ser eliminada”, como fez o presidente na segunda-feira 24,...” Justifica-se o usos das aspas pois:

Alternativas
Comentários
  • gabarito letra D

    ➡ uma citação direta da fala: ...como uma “perturbação mínima que veio para o quadro desta fase histórica para ser eliminada”, como fez o presidente na segunda-feira 24,...”

    bons estudos

  • Assertiva D

    Serviu para isolar ou indicar a reprodução literal de uma oração.

  • ✅ Gabarito: D

    ✓ Agora o governo de Aiatolá Khamenei e do presidente Mahmoud Ahmadinejad responde na mesma moeda. Referir-se, retoricamente, a Israel como uma “perturbação mínima que veio para o quadro desta fase histórica para ser eliminada”, como fez o presidente na segunda-feira 24 [...].

    ➥ Temos entre aspas a citação de uma fala do presidente sem qualquer alteração. Trata-se de uma citação direta.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3611026
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Porto Ferreira - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O texto abaixo é referência para a questão.

Bulllying internacional
Israel e Irã – As ameaças recíprocas endurecem o caminho das eleições dos EUA

    Como um BEDEL, que repreende alunos briguentos, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, criticou tanto Israel quanto o Irã por suas ameaças recíprocas. Há anos, o governo de Bem-jamin Netanyahu ameaça Teerã com um bombardeio às suas instalações nucleares caso insista em enriquecer urânio e pressiona os EUA a endossarem a ameaça. Permitiu o uso de sua imagem na propaganda republicana e cobrou Barack Obama, que reagiu à ingratidão esnobando o líder israelense em sua última visita aos EUA. 
    Agora o governo de Aiatolá Khamenei e do presidente Mahmoud Ahmadinejad responde na mesma moeda. Referir-se, retoricamente, a Israel como uma “perturbação mínima que veio para o quadro desta fase histórica para ser eliminada”, como fez o presidente na segunda-feira 24, é uma coisa, ameaçar com um “ataque preventivo” caso julguem que Israel prepara uma ação militar, como fizera seu general Amir Ali Hajizadeh na véspera, é outra, mais perigosa.
    Por um lado, Tel-Aviv superestima a força do seu lobby junto a Washington e sua capacidade de influenciar as eleições e embarca em uma aventura política que pode ser desastrosa para os próprios interesses, por mais que ganhe aplausos do seu público interno. De outro, Teerã aposta que Israel não ousará um ataque sem respaldo de Washington e provavelmente tem razão – e que a Casa Branca evitará uma ação militar no Irã enquanto este não testar de fato uma arma nuclear, premissa mais duvidosa.

Observe o seguinte fragmento: “...e embarca em uma aventura política que pode ser desastrosa para os próprios interesses, por mais que ganhe aplausos do seu público interno.” O termo em destaque possui:

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: A

    Interesses → respectivamente, um dígrafo vocálico e um dígrafo consonantal.

    Dígrafo é uma sequência de duas letras que forma um único som.

    • consonantais: gu, qu, ch, lh, nh, rr, ss, sc, sç, xc, xs.

    Ex.: guerreiro, queda, chave, lhama, nhoque, arrastão, assado, descendente, crea, excitado, exsudar.

    • vocálicos ou nasais: a, e, i, o, u seguidos de m ou n na mesma sílaba (!)

    Ex.: campo, anta/empresa, entrada/imbatível, caindo/ombro, onda/umbigo, untar.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • O assunto compete à fonética e fonologia. Ainda sobre isso, podemos falar, a respeito do dígrafo, do encontro consonantal e do encontro vocálico. O primeiro é o par de letras que representa um fonema. Em palavras alternativas, duas letras representando um som. Pode ser arrolado em duas classes:

    1) Dígrafos consonantais (lh, ch, nh, rr, ss, qu [seguido de “e” ou “i”], gu [seguido de “e” ou “i”], sc, sç, xc, xs);

    2) Dígrafos vocálicos (am, an em, en, im, in, om, on, um, un).

    Já o segundo, o encontro consonantal, dá-se pela união de duas ou mais consoantes. Frisa-se que a segunda consoante é quase sempre "L" ou "r": filtro, trigo, planeta, etc.

    Por sua vez, o terceiro, o encontro vocálico, dá-se pelo encontro de uma semivogal e uma vogal na mesma sílaba (p.ex. louro, sério, céu, etc.).

    Vejamos:

    Interesses

    O fragmento "in" é um dígrafo vocálico, ao passo que "ss", um dígrafo consonantal.

    Letra A

  • INTERESSES:

    NT: Os dígrafos vocálicos são as nasalizações. Importante lembrar que se a nasalização vier no fim da palavra, isso se torna um ditongo e não um dígrafo vocálico. Na palavra INTERESSES, o dígrafo vem no início da palavra: NT. Logo, é uma nasalização que compreende como um dígrafo vocálico.

    SS: É um dígrafo consonantal. Não é um encontro consonantal porque as consoantes precisam ser pronunciadas e este não é o caso.


ID
3611032
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Porto Ferreira - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considerando o processo de formação de palavras, identifique a alternativa que apresenta uma derivação imprópria.

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: B

    ✓ A derivação imprópria ou conversão se dá pela mudança (daí conversão) de classificação morfológica de uma palavra, a depender do contexto.

    ➥ O não é uma péssima resposta (=de advérbio, o termo foi usado como substantivo, o artigo definido "o" é responsável por essa substantivação).

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Complementando: o não muda de advérbio para substantivo sem alteração da grafia da palavra (alternativa B).

  • Em Língua Portuguesa existem dois grandes e principais processos de formação de palavras: composição (por aglutinação e justaposição) e derivação (prefixal, sufixal, e prefixal e sufixal, imprópria, regressiva e parassintética). Não menos importantes, há também hibridismo, onomatopeia, redução e entre outros.

    Para responder a essa questão, basta atentar para as palavras que apresentam determinantes (pronome ou artigo) e identificar se houve mudança de classe gramatical.

    a) A ajuda veio em boa hora.

    Incorreto. "Ajuda" é substantivo e não se alterou sua classe, característica atinente à derivação imprópria

    b) O não é uma péssima resposta.

    Correto. Note que "não" é um advérbio e transmutou-se em substantivo graças ao artigo que o antecede;

    c) O girassol morreu de sede.

    Incorreto. "Girassol" é substantivo e não se alterou sua classe;

    d) Ao entardecer tudo silencia.

    Incorreto. "Entardecer" é verbo e o artigo e preposição que o antecedem (ao) marcam a oração reduzida de infinitivo. A palavra continua sendo verbo.

    Letra B

  • DERIVAÇÃO IMPROPRIA: A palavra não sofre alteração. Apenas a sua classe é modificada

    Exemplo: NÃO TENHO UM ISTO A RECLAMAR DA VIDA.

    UM (ARTIGO);

    ISTO (SUBSTANTIVO).

  • Pra mim a letra A também está correta, pois ajuda pode ser tanto substantivo como verbo.

    Exemplo:

    -Pedro ajuda sua irmã. (verbo)

    -A ajuda de Pedro é bem vinda. (substantivo)

  • Sempre ajuda:

    Geralmente em questões de derivação imprópria a palavra vem acompanhada de artigo, numeral, pronome. Isso ajuda na classificação.

    Bons estudos!

  • Quase sempre Derivação Imprópria gera uma substantivação.

  • Sempre ajuda:

    Geralmente em questões de derivação imprópria a palavra vem acompanhada de artigo, numeral, pronome. Isso ajuda na classificação.

    Bons estudos!

  • O "não" se transformou em substantivo!

  • pra ser uma derivação impropria precisa fazer uma flexão na classe de palavra???

  • Fiquei na dúvida entre A e B, mas... A) Há derivação regressiva. Quando uma palavra é formada não por acréscimo, mas por redução. Processo onde formam-se basicamente substantivos a partir de verbos. B) Há derivação imprópria, quando determinada palavra, sem sofrer qualquer acréscimo ou supressão em sua forma, muda de classe gramatical.

ID
3611035
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Porto Ferreira - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Acerca do papel político-pedagógico do educador, Mario Sergio Cortella afirma que:

Alternativas
Comentários
  • A educação escolar e os educadores têm uma autonomia relativa, ou seja, podem servir para reproduzir as injustiças sociais, mas também podem ser capazes de funcionar como um instrumento de mudanças.


ID
3611038
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Porto Ferreira - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

De acordo com Cesar Coll, além do comprometimento dos professores, uma escola de qualidade deve ter como características:

I. Apoio da administração escolar;
II. Sistema de avaliação classificatório;
III. Currículo em cada escola de acordo com suas características e valores
IV. Formação permanente vinculada às necessidades da escola
V. Fazer reuniões apenas com os pais, cujos filhos estiverem com notas inferiores à média

Assinale a alternativa que aponta corretamente tais características:

Alternativas
Comentários
  • I, III e IV


ID
3611041
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Porto Ferreira - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Quanto às adequações curriculares na prática pedagógica da educação inclusiva, Rosita Edler Carvalho defende que:

Alternativas
Comentários
  • são necessárias e não representam um outro currículo.


ID
3611044
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Porto Ferreira - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Assinale a alternativa que completa, de acordo com Jussara Hoffmann, o que significa uma postura coerente com uma avaliação mediadora:

“Analisar teoricamente as várias manifestações dos alunos em ________________ (verbais ou escritas, outras produções), para acompanhar ________________que vêm formulando a respeito de determinados assuntos, em diferentes _________.”

Alternativas
Comentários
  • situação de aprendizagem; as hipóteses; áreas de conhecimento.


ID
3611047
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Porto Ferreira - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Assinale o que não é considerado por Moacir Gadotti um obstáculo para a instauração de um processo democrático na elaboração do projeto político-pedagógico da escola:

Alternativas
Comentários
  • C

    O desenvolvimento de uma consciência crítica.


ID
3611050
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Porto Ferreira - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Cipriano Luckesi propõe um novo tipo de avaliação que “deverá ser assumida como um instrumento de compreensão do estágio de aprendizagem em que se encontra o aluno, tendo em vista tomar decisões suficientes e satisfatórias para que se possa avançar no seu processo de aprendizagem.” O autor denomina essa avaliação de:

Alternativas
Comentários
  • Luckesi é defensor da avaliação diagnóstica não punitiva. Gabarito A.

    #vousernomeado


ID
3611053
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Porto Ferreira - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

De acordo com Dirceu Moreira não é bullying quando:

Alternativas
Comentários
  • Não concordo com este autor.


ID
3611056
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Porto Ferreira - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Guiomar Namo de Mello afirma que “está se iniciando no campo educacional uma espécie de revolução copernicana [...]”. Assinale a alternativa que retrata o que a autora quer dizer com tal afirmação:

Alternativas

ID
3611059
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Porto Ferreira - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Acerca da indisciplina escolar, Julio Groppa Aquino afirma que “só se ensina democracia fazendo democracia”. Nesse sentido, o autor propõe que as escolas utilizem como estratégia do trabalho educativo a:

Alternativas
Comentários
  • gabarito c

    Construção coletiva de contratos pedagógicos


ID
3611062
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Porto Ferreira - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Os Parâmetros Curriculares Nacionais propõem que os professores de ensino fundamental organizem coletivamente “situações que envolvam atividades como seminários, exposição de trabalhos, organização de campanhas, monitoria de grupos de estudos, eleição e desenvolvimento de projetos etc.” que favorecem determinada aprendizagem. A que aprendizagem o documento citado se refere?

Alternativas
Comentários
  • Transversais


ID
3611065
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Porto Ferreira - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

De acordo com o Artigo 3º. da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, o ensino será ministrado com base em princípios.

I. Valorização do profissional da educação escolar.
II. Gratuidade do ensino em todos os estabelecimentos escolares.
III. Gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos sistemas de ensino.
IV. Autonomia administrativa e pedagógica da Unidade Escolar.
V. Valorização da experiência extraescolar.

Assinale a alternativa que aponta, corretamente, quais princípios estão de acordo com a LDB:

Alternativas
Comentários
  • Para responder a esta questão, exige-se conhecimento sobre os princípios da educação conforme a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), Lei nº 9394/1996. O candidato deve indicar as assertivas corretas. Vejamos:

    Art. 3º O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

    I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

    II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber;

    III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas;

    IV - respeito à liberdade e apreço à tolerância;

    V - coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;

    VI - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;

    VII - valorização do profissional da educação escolar; (Item I)

    VIII - gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos sistemas de ensino; (Item III)

    IX - garantia de padrão de qualidade;

    X - valorização da experiência extra-escolar; (Item V)

    XI - vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.

    XII - consideração com a diversidade étnico-racial.    (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)

    XIII - garantia do direito à educação e à aprendizagem ao longo da vida.    (Incluído pela Lei nº 13.632, de 2018)

    XIV - respeito à diversidade humana, linguística, cultural e identitária das pessoas surdas, surdo-cegas e com deficiência auditiva.

    Os itens II e IV estão errados. O item II erra ao dizer que a gratuidade será em todos os estabelecimentos escolares, porque na verdade, é somente em estabelecimentos públicos. O item IV cita uma redação que inexiste no artigo referido.

    Portanto, somente os itens I, III e V estão corretos.

    Gabarito do monitor: C


ID
3611068
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Porto Ferreira - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Os Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio - Linguagens, códigos e suas tecnologias apontam que “Se o ensino tende a uma especialização disciplinar progressiva, no ensino médio aumenta o peso específico dos conceitos, fatos e dados no conteúdo disciplinar, mas estes não devem constituir sua preocupação exclusiva.”

Assinale a alternativa a que se refere, corretamente a assertiva acima:

Alternativas
Comentários
  • Procedimentos e atitudes, valores e normas também integram os conteúdos dessa etapa da escolaridade.


ID
3611071
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Porto Ferreira - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O Art. 56 do Estatuto da Criança e do Adolescente afirma que “Os dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental comunicarão ao Conselho Tutelar os casos de:

I. maus-tratos envolvendo seus alunos.
II. ausência dos pais ou responsáveis nas reuniões com pais.
III. reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar, esgotados os recursos escolares.
IV. elevados níveis de repetência.
V. casos de indisciplina de seus alunos.

Quais das alternativas acima estão corretas? 

Alternativas
Comentários
  • Art. 56. Os dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental comunicarão ao Conselho Tutelar os casos de:

    I - maus-tratos envolvendo seus alunos;

    II - reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar, esgotados os recursos escolares;

    III - elevados níveis de repetência.

    Gabarito: C

  • Para responder esta questão, exige-se conhecimento sobre os casos em que o Conselho Tutelar será comunicado conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente de 1990 (ECA), Lei n 8.069/1990. O candidato deve indicar os itens corretos. Vejamos:

    "Art. 56. Os dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental comunicarão ao Conselho Tutelar os casos de:

    I - maus-tratos envolvendo seus alunos; (Item I)

    II - reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar, esgotados os recursos escolares; (Item III)

    III - elevados níveis de repetência." (Item IV)

    Após a leitura do artigo 56, pode-se concluir que a ausência dos pais ou responsáveis nas reuniões com pais e casos de indisciplina de seus alunos não são motivos para os dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental se comunicarem ao Conselho Tutelar. Portanto, estão corretos os itens I, III e IV.

    Gabarito do monitor: C


ID
3611074
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Porto Ferreira - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Assinale a alternativa que não está de acordo com a Lei Federal no. 10.639/2003 que torna obrigatória a temática "história e cultura afro-brasileira", quanto ao conteúdo programático a ser desenvolvido nas escolas:

Alternativas

ID
3611077
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Porto Ferreira - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Em Inteligências Múltiplas, Howard Gardner afirma que “As capacidades linguísticas e lógicas constituem o núcleo da maioria dos testes diagnósticos de inteligências e são colocadas num pedestal pedagógico em nossas escolas.” De acordo com o autor, esta opção feita pelas escolas está:

Alternativas
Comentários
  • equivocada, já que um foco nas capacidades linguísticas e lógicas na instrução formal pode prejudicar os indivíduos com capacidades em outras inteligências.


ID
3611080
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Porto Ferreira - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

“No Brasil, a história passou a ser uma disciplina escolar obrigatória na primeira metade do século XIX – momento da afirmação do Estado Nacional – com a criação do Colégio Pedro II no Rio de Janeiro, em 1837.”

[MAGALHÃES, Marcelo de Souza. História e Cidadania. In: ABREU, Marta e SOIHET, Raquel (org.). Ensino de História. Conceitos, temática e metodologia]

Sobre a implantação da disciplina de História e o período, assinale a alternativa correta: 

Alternativas

ID
3611083
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Porto Ferreira - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Leia o fragmento a seguir:

“A história é busca, portanto escolha. Seu objeto não é o passado: ‘A própria noção segundo a qual o passado enquanto tal possa ser objeto de ciência é absurdo’. Seu objeto é ‘o homem’, ou melhor, ‘os homens’, e mais precisamente ‘homens no tempo’.”
[Marc Bloch. Apologia da História ou o ofício de historiador]

De acordo com o texto: 

Alternativas

ID
3611086
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Porto Ferreira - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Para o pensador inglês John Locke (1632-1704), a função do Estado Moderno (Governo Civil) é:

Alternativas
Comentários
  • Para John Locke, a vida, a liberdade e a propriedade são direitos naturais do homem. Portanto, é criado o governo e a sociedade civil para preservar esses direitos.


ID
3611089
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Porto Ferreira - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
História
Assuntos

“Em toda a parte onde [o inglês] domine e impere, todo o esforço consiste em reduzir as civilizações estranhas ao tipo da sua civilização anglo-saxônica. O mal não é grande quando eles operam sobre a Zululância e sobre a Cafraria, nessas vastidões da Terra Negra, onde selvagens e a sua cubata mal se distinguem das ervas e das rochas, e são meros acessórios da paisagem: aí encontram apenas uma matéria bruta, onde nenhuma anterior forma de beleza original se estraga, quando eles a refundem para a fazer à sua imagem. Vestir o desventurado rei negro Cetewayo, como eles agora fizeram, de coronel de infantaria, obrigar os chefes do Basutos a saber de cor os nomes da família real inglesa, são talvez actos de feroz despotismo, mas não deterioram nenhuma primitiva originalidade de linha ou de ideia.”
[QUEIROZ, Eça. Cartas da Inglaterra]

O texto do escritor português Eça de Queiroz ressalta concepção difundida durante a chamada pax britânica, que seria:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO= C

    EUROCENTRISMO

    EUROPA NO CENTRO.

    MERCARTOR


ID
3611092
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Porto Ferreira - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

“Os torcedores catalães aproveitaram o superclássico entre Barcelona e Real Madrid neste domingo [07/10/2012], realizado no Camp Nou pela sétima rodada do Campeonato Espanhol, para manifestar o apoio ao referendo proposto pelo presidente da Generalit, Artur Mas, sobre a independência da região. Exatamente aos 17 minutos e 14 segundos do jogo, os torcedores presentes no estádio cantaram em coro para pedir a separação da Catalunha. O horário faz referência ao ano de 1714, quando um levante catalão foi sufocado pela monarquia na Espanha. No estádio lotado por mais de 90 mil pessoas, a grande maioria gritou por independência.”
[CARDOSO, André. Disponível em: www.estadao.com.br. Acesso em 07/10/2012]

A nação espanhola formou-se no século XV a partir da junção dos reinos de:

Alternativas

ID
3611095
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Porto Ferreira - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

A política de distensão das relações internacionais, conhecida como détente, foi iniciada em 1969 com a ascensão de Richard Nixon à presidência dos Estados Unidos e formulada por seu secretário de Estado:

Alternativas

ID
3611098
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Porto Ferreira - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O Édito de Nantes (1598):

Alternativas
Comentários
  • O contexto politico na França era mascarado por questões religiosas, sendo uma delas : o conflito entre catolicismo e huguenotes ( protestantes ), esses que desde a noite de São Bartolomeu foram massacrados pelo reinado da época.

    Henrique de Navarra e Bourbon era um huguenote , mas como era herdeiro ao trono, teve de se converter ao catolicismo, dai que surge a frase '' Paris bem vale uma missa'' , logo com essa conversão , de ex huguenote para catolicismo, ele assumiu o trono e criou o Edito de Nantes, que causou uma pacificação no Estado, pois agora aqueles perseguidos poderão ter liberdade de culto, fortalezas e serão colocado em pé de igualdade com os demais cidadãos

    Fonte : Apostila Poliedro + Grancursos

    LETRA C

    APMBB

  • Em 30 de abril de 1598, como consequência do Massacre de São Bartolomeu, houve a assinatura do Édito de Nantes, que concedeu tolerância religiosa aos franceses protestantes, os huguenotes. O rei católico Henrique IV, “O bom Henrique”, assinou o documento que concedia poucos direitos aos protestantes que vinham sendo perseguidos por mais de quarenta anos, passando por variados tipos de descriminação e assassinatos.

    Resposta: C


ID
3611101
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Porto Ferreira - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
História
Assuntos

No processo de unificação da Alemanha, um tratado econômico realizado entre os estados da região contribuiu, no século XIX, para a concretização da formação do II Reich. Esse tratado é denominado de:

Alternativas
Comentários
  • Methuen (1703): firmado entre Portugal e Inglaterra, também conhecido como "Tratado de panos e vinhos", pois dispunha justamente sobre a facilitação do comércio desses produtos: vinhos portugueses e tecidos ingleses.

    Tratado de Westfália (1648): pôs fim ao conflito entre França e Suécia de um lado e o Sacro-Império Romano-Germânico do outro. Inaugurou o moderno sistema Internacional, ao acatar consensualmente noções e princípios, como o de soberania estatal e o de estado nação.

    Conferência de Bretton-Woods (1944): estabeleceram o sistema financeiro atual, criando instituições como o Banco Mundial e o FMI.


ID
3611104
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Porto Ferreira - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A informação incorreta sobre a Revolução Pernambucana de 1817 está presente na alternativa:

Alternativas
Comentários
  • Vi que muitas pessoas colocaram como a resposta C.

    Só um bizu. Ao chegar a coroa começa cobrar altos impostos a fim de "modernizar" e promover o seu bem-estar. Com isso, alguns ficam felizes outros nem tanto.

    Gabarito D.

  • A transferência da família real para o Brasil.

    Os impostos pesados cobrados pelas autoridades portuguesas.

    Teve como uma de suas principais causas as dificuldades econômicas do Nordeste.

    um gera a consequencia do outro


ID
3611107
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Porto Ferreira - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Leia o fragmento a seguir:

Certo dia o Padre Cícero
Mandou pra ele um recado,
Que dizia: Virgolino,
Meu digníssimo afilhado,
Venha aqui porque estou
De você necessitado

Olhe que a Coluna Prestes
Quer invadir Juazeiro,
Saquear nossa cidade,
Carregar nosso dinheiro,
Queimar nosso mercado,
Matar o povo romeiro.

[CABRAL, João Firmino. Lampião.
Herói ou Bandido? Literatura de
Cordel, Editora Tupynanquim]


Os personagens e eventos descritos no cordel acima se encaixam respectivamente na história brasileira de(a)

Alternativas
Comentários
  • Revolta de Juazeiro, Cangaço e Luis Carlos Prestes.

    O texto faz referencia a Juazeiro, podemos notar pela palavra "lampião" que é cangaço, e logo fala sobre coluna Prestes

  • Leia o fragmento a seguir:

    Certo dia o Padre Cícero Mandou pra ele um recado, Que dizia: Virgolino, Meu digníssimo afilhado, Venha aqui porque estou De você necessitado

    Olhe que a Coluna Prestes Quer invadir Juazeiro, Saquear nossa cidade, Carregar nosso dinheiro, Queimar nosso mercado, Matar o povo romeiro.

    [CABRAL, João Firmino. Lampião. Herói ou Bandido? Literatura de Cordel, Editora Tupynanquim]


ID
3611110
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Porto Ferreira - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A partir de 1911, o México iniciou uma prolongada era de revolução social que se estendeu até a década de 40.

A respeito do assunto, julgue as sentenças a seguir:

I. Em termos gerais, o movimento revolucionário no início do período resultou principalmente da situação econômica imposta ao país pelo regime de Porfírio Diaz.
II. Acentuou-se a pobreza, em especial das camadas médias e altas da população.
III. No final de 1910, ocorreram grandes movimentações de camponeses em várias partes do país, sob o lema “Terra e Liberdade”.
IV. No final do século XX, Emiliano Zapata continua a inspirar as lutas sociais e políticas dos partidos populares.

São corretas:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito : C - Apenas I, III e IV.


ID
3611113
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Porto Ferreira - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A Aliança Nacional Libertadora (ANL), criada na década de 1930, tinha como base um programa que defendia, exceto:

Alternativas
Comentários
  • ANL - Ligada ao Partido Comunista do Brasil - era a favor da reforma agrária, nacionalização das empresas, suspensão do pagamento da dívida externa, garantia da liberdade de expressão e a instauração de um governo popular inspirado na Revolução Russa de 1917. Tinha orientação marxista e defendia o comunismo contra o imperialismo. O principal líder foi Luis Carlos Prestes '' o cavaleiro da esperança''.

  • mnemônico distinguir ANL de AIB

    ANLula ➡ esquerda reunindo comunistas, socialistas, democratas e simpatizantes de esquerda em geral.

    - não tem associação partidária 

    - democratas por negação ao fascismo 

    -Luís Carlos Prestes (líder). 

    -Defendiam o não pagamento da dívida externa, reforma agrária e respeito às liberdades individuais (direto de greve, imprensa livre...), nacionalização de empresas estrangeiras e governo popular

    AIB (Ação Integralista Brasileira): Grupo fascista. (AIBOLSONARO)

    - Plínio Salgado (líder)

    - Condenavam o capitalismo financeiro internacional (associado aos judeus) mas não a propriedade privada. 

    - Defesa do totalitarismo, do unipartidarísimo e do Estado centralizado ‘’forte.’’

    - O cidadão serve o estado, e não o estado o cidadão 

    - O líder controla tudo. 

    - Associam democracia com fragilidade 

    - Lema: ‘’Deus, Pátria e Família’’.

    - Saudação: ANAUÊ (valorizar o nacional)

    - movimento político brasileiro ultranacionalista, corporativista, conservador e tradicionalista católico de extrema-direita Inspirado no fascismo italiano, no integralismo lusitano e baseado na Doutrina Social da Igreja Católica

    bons estudos


ID
3611116
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Porto Ferreira - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Os princípios básicos do Congresso de Viena consistiam na:

Alternativas
Comentários
  • O Congresso de Viena foi uma grande reunião entre representantes dos países absolutistas em uma tentativa de restaurar as fronteiras e os governos monárquicos na Europa e no mundo.

    Baseado nos princípios da restauração, legitimidade e equilíbrio.

    GABARITO: LETRA B


ID
3611119
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Porto Ferreira - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O período de aproximação da União Soviética com os Estados Unidos durante a Guerra Fria foi chamado de:

Alternativas
Comentários
  • O período de Distensão, também chamado de détente (sua tradução francesa), relaxamento ou coexistência pacífica, refere-se ao período da Guerra Fria no qual as duas superpotências, que tinham até então um relacionamento hostil (sem, no entanto, estarem em um estado de guerra declarada), passam a restabelecer relações diplomáticas e culturais, apaziguando seu relacionamento e diminuindo o risco de conflito.

    Resposta: C

  • Coexistência Pacífica.


ID
3611125
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Porto Ferreira - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A Revolução Francesa (1789) foi marcada por etapas fundamentais para a consolidação do processo de tomada do poder burguês. Associe as realizações ao período correspondente.

(1) Declaração dos direitos do homem e do cidadão.
(2) Conspiração dos Iguais.
(3) Comitê de Salvação Pública.
(4) Constituição Civil do Clero.
(5) Lei do Preço Máximo.

(a) Assembleia Nacional (1789-1792)
(b) Convenção Nacional ((1792-1795)
(c) Diretório (1795-1799)

Assinale a alternativa que apresenta a relação correta entre os fatos e o período:

Alternativas

ID
3611128
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Porto Ferreira - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Leia os fragmentos a seguir:

ESCRAVOS

“Vende uma pessoa chegada há pouco do Norte bonitos e moços, entre elles notão-se um oficial de ourives, uma bonita crioula, uma parda de 18 a 20 annos com habilidades, um preto padeiro e forneiro, um bonito pardo de 17 annos, optimo para pagem e mais pretos moleques; na rua da Alfandega n. 278.”

[Jornal do Commercio, 1854. Apud: NOVAIS, Fernando. A História da Vida Privada no Brasil, v. 2. São Paulo: Companhia das Letras, 1997, p. 251]


“O fato é que, em 13 de maio de 1888, abolimos a escravidão tal como encerramos, quase um século depois, os horrores do regime militar: viramos simplesmente a página. Os senhores de escravos e seus descendentes não se sentiram minimamente responsáveis pelas consequências do crime nefando praticado durante quase quatro séculos.”

[COMPARATO, Fábio Konder. Um débito colossal. Folha de São Paulo, 08 de julho de 2008] 



Indique a alternativa que melhor defina a visão que se tinha do escravo nos períodos colonial e imperial do Brasil.

Alternativas
Comentários
  • Uma mercadoria com, praticamente, nenhum direito.escravo não tinha nenhuma liberdade de expressão.

  • o escravo de ganho tinha mais autonomia que os demais, pois vivia em geral prestando serviços na área urbana, mas liberdade não tinha. Sobre o lucro, sei que o seu senhor ficava com parte dele.

  • Fiquei com dúvida nesse "praticamente". Não conheço se quer um direito dos escravos daquela época. Pensando bem a Alforria aos escravos mais velhos acontece no período imperial?

  • Muito triste este anuncio, eram pessoas comuns como nós, tinham suas profissões, suas vidas... Só nos colocarmos no lugar pra tentar sentir algo nem de longe perto do que eles sentiram.

  • Infelizmente!


ID
3611131
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Porto Ferreira - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Julgue os itens a seguir sobre a República Velha (1889-1930) brasileira:

I. O primeiro governo da recém-instalada república apresentou um caráter provisório, ou seja, foi estabelecido para resolver os primeiros e mais urgentes problemas criados pela proclamação para dirigir o país até que pelo menos fosse redigida a Constituição.
II. As primeiras manifestações de oposição a Floriano Peixoto apoiaram-se no argumento da inconstitucionalidade de seu governo iniciado com a renúncia de Deodoro da Fonseca.
III. A Guerra de Canudos ocorreu durante o governo de Rodrigues Alves, causando um grande conflito que envolveu a população sertaneja do interior do Nordeste, principalmente da Bahia.
IV. Com o objetivo de controlar a presidência e, assim, defender seus interesses privados, as oligarquias paulista e mineira formalizaram uma aliança que previa a alternância dos dois estados no cargo máximo do executivo.

Estão corretos os itens:

Alternativas
Comentários
  •  III. A Guerra de Canudos ocorreu durante o governo de Rodrigues Alves, causando um grande conflito que envolveu a população sertaneja do interior do Nordeste, principalmente da Bahia. ERRADA.

    A GUERRA DE CANUDOS (1896-1897) OCORREU DURANTE O GOVERNO DO PRIMEIRO PRESIDENTE CIVIL DO BRASIL, PRUDENTE DE MORAIS (1894-1898).

    Gab: C

  • #Pertenceremos! PMPR!

  • Fato: Devido às sucessivas intervenções falidas do governo no arraial de Canudos, parte da elite da população chamava o Presidente Prudente de Moraes de Pudente "demais", expressando o descontentamento com as investidas sem sucesso do exército.


ID
3611134
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Porto Ferreira - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
História
Assuntos

As principais características do nazifascismo foram:

Alternativas
Comentários
  • Algumas das características em comum dos regimes nazifascistas são:

    ·     Nacionalismo;

    ·     Militarismo;

    ·     Autoritarismo;

    ·     Antiliberalismo;

    ·     Idealismo;

    ·     Anticomunismo; e

    ·     Romantismo.

    Gabarito: C

  • IDEALISMO??? não entendi mesmo.. que eu saiba, conforme pesquisas e estudos feitos durante 5 anos estudando pra concurso, por mim.. o nazifascismo tinha as seguintes características: TOTALITARISMO, NACIONALISMO, MILITARISMO, CORPORATIVISMO, EXPANSIONISMO, RACISMO E ANTICOMUNISMO.

  • idealismo pra mim é novidade

  • E o racismo não? P* que p*


ID
3611137
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Porto Ferreira - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Josip Broz Tito (1892-1980) foi primeiro-ministro e presidente da Iugoslávia. Ele também foi responsável pela fundação da República Federativa da Iugoslávia, que agrupava as seguintes repúblicas, exceto:

Alternativas