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Prova VUNESP - 2019 - Prefeitura de Peruíbe - SP - Supervisor de Ensino


ID
3214762
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      A cada governo que entra, o assunto educação deixa os holofotes provisórios da campanha eleitoral, onde costuma desfilar na linha de frente das promessas dos candidatos, e volta à triste prateleira dos problemas que se arrastam sem solução. Desta vez foi diferente: encerrada a votação, a educação prosseguiu na pauta de discussões acirradas. Infelizmente, o saldo da agitação não gira em torno de nenhuma providência capaz de pôr o ensino do Brasil nos trilhos da excelência – a real prioridade.

      A questão da hora é o projeto que pretende legislar sobre o que o professor pode ou, principalmente, não pode falar em sala de aula. Com o propósito de impedir a doutrinação, por professores, em classe, o projeto ameaça alimentar o oposto do que propõe: censura, patrulhamento, atitudes retrógradas e pensamento estreito. Segundo o especialista em educação Claudio de Moura Castro, não há como definir o que é variedade de pensamento e o que é proselitismo.

      Fruto do ambiente polarizado da sociedade brasileira, a discussão entrou pela porta da frente das escolas. Nesse clima de paixões exaltadas, no entanto, é preciso um esforço adicional para separar o joio do trigo. A doutrinação em sala de aula é condenável sob todos os aspectos – seja de esquerda ou de direita, religiosa ou ateia, ou de qualquer outra natureza. A escola é um lugar para o debate livre das ideias, e não para o proselitismo.

      Todo conhecimento é socialmente construído e, portanto, a aventura humana, por definição, nunca é neutra ou isenta de valores. A saída é discutir e chegar a um consenso sobre o que precisa ser apresentado ao aluno, e não vigiar e punir.

      Doutrinar é expor ideias e opiniões com o propósito de convencer o outro. A todo bom professor cabe estimular o confronto de ideias e o livre pensar, inclusive expressando seu ponto de vista, mas não catequizar – uma linha fina que exige discernimento constante.

      O mundo é diverso em múltiplos aspectos, e a escola é o lugar adequado para que essa diversidade seja discutida livremente. A melhor escola ainda é a que faz pensar – sem proselitismo.

(Fernando Molica, Luisa Bustamante e Maria Clara Vieira, Meia-volta, volver. Veja, 14.11.2018. Adaptado)

É correto afirmar que, no tratamento do tema do texto, os autores

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? Temos um texto expositivo-argumentativo, procura defender uma tese apresentando dados e observações que a confirmem. Este discurso, onde se valoriza a capacidade de apreensão, de construção e de expressão de argumentos, é constituído por uma ideia principal, confirmada por dados e razões que defendem a opinião emitida.

    ? No caso, os autores demonstram que são contra a doutrinação e também contra o cerceamento da opinião dos professores, apontando que a escola é um lugar de debates livres, lugar em que todas as opiniões e pensamentos devem ser respeitados.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • GABARITO LETRA B - expõem argumentos e opiniões próprias, afirmando o que entendem adequado.


ID
3214765
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      A cada governo que entra, o assunto educação deixa os holofotes provisórios da campanha eleitoral, onde costuma desfilar na linha de frente das promessas dos candidatos, e volta à triste prateleira dos problemas que se arrastam sem solução. Desta vez foi diferente: encerrada a votação, a educação prosseguiu na pauta de discussões acirradas. Infelizmente, o saldo da agitação não gira em torno de nenhuma providência capaz de pôr o ensino do Brasil nos trilhos da excelência – a real prioridade.

      A questão da hora é o projeto que pretende legislar sobre o que o professor pode ou, principalmente, não pode falar em sala de aula. Com o propósito de impedir a doutrinação, por professores, em classe, o projeto ameaça alimentar o oposto do que propõe: censura, patrulhamento, atitudes retrógradas e pensamento estreito. Segundo o especialista em educação Claudio de Moura Castro, não há como definir o que é variedade de pensamento e o que é proselitismo.

      Fruto do ambiente polarizado da sociedade brasileira, a discussão entrou pela porta da frente das escolas. Nesse clima de paixões exaltadas, no entanto, é preciso um esforço adicional para separar o joio do trigo. A doutrinação em sala de aula é condenável sob todos os aspectos – seja de esquerda ou de direita, religiosa ou ateia, ou de qualquer outra natureza. A escola é um lugar para o debate livre das ideias, e não para o proselitismo.

      Todo conhecimento é socialmente construído e, portanto, a aventura humana, por definição, nunca é neutra ou isenta de valores. A saída é discutir e chegar a um consenso sobre o que precisa ser apresentado ao aluno, e não vigiar e punir.

      Doutrinar é expor ideias e opiniões com o propósito de convencer o outro. A todo bom professor cabe estimular o confronto de ideias e o livre pensar, inclusive expressando seu ponto de vista, mas não catequizar – uma linha fina que exige discernimento constante.

      O mundo é diverso em múltiplos aspectos, e a escola é o lugar adequado para que essa diversidade seja discutida livremente. A melhor escola ainda é a que faz pensar – sem proselitismo.

(Fernando Molica, Luisa Bustamante e Maria Clara Vieira, Meia-volta, volver. Veja, 14.11.2018. Adaptado)

Entre os pontos negativos do projeto mencionado no segundo parágrafo, o texto aponta

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? Ideia que está exposta explicitamente no segundo parágrafo: A questão da hora é o projeto que pretende legislar sobre o que o professor pode ou, principalmente, não pode falar em sala de aula. Com o propósito de impedir a doutrinação, por professores, em classe, o projeto ameaça alimentar o oposto do que propõe: censura, patrulhamento, atitudes retrógradas e pensamento estreito. Segundo o especialista em educação Claudio de Moura Castro, não há como definir o que é variedade de pensamento e o que é proselitismo.

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  • Assertiva D

    a possibilidade de ele incentivar mecanismos que cerceiem a liberdade de pensamento e de expressão.

    " Com o propósito de impedir  atitudes retrógradas e pensamento estreito. "


ID
3214768
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      A cada governo que entra, o assunto educação deixa os holofotes provisórios da campanha eleitoral, onde costuma desfilar na linha de frente das promessas dos candidatos, e volta à triste prateleira dos problemas que se arrastam sem solução. Desta vez foi diferente: encerrada a votação, a educação prosseguiu na pauta de discussões acirradas. Infelizmente, o saldo da agitação não gira em torno de nenhuma providência capaz de pôr o ensino do Brasil nos trilhos da excelência – a real prioridade.

      A questão da hora é o projeto que pretende legislar sobre o que o professor pode ou, principalmente, não pode falar em sala de aula. Com o propósito de impedir a doutrinação, por professores, em classe, o projeto ameaça alimentar o oposto do que propõe: censura, patrulhamento, atitudes retrógradas e pensamento estreito. Segundo o especialista em educação Claudio de Moura Castro, não há como definir o que é variedade de pensamento e o que é proselitismo.

      Fruto do ambiente polarizado da sociedade brasileira, a discussão entrou pela porta da frente das escolas. Nesse clima de paixões exaltadas, no entanto, é preciso um esforço adicional para separar o joio do trigo. A doutrinação em sala de aula é condenável sob todos os aspectos – seja de esquerda ou de direita, religiosa ou ateia, ou de qualquer outra natureza. A escola é um lugar para o debate livre das ideias, e não para o proselitismo.

      Todo conhecimento é socialmente construído e, portanto, a aventura humana, por definição, nunca é neutra ou isenta de valores. A saída é discutir e chegar a um consenso sobre o que precisa ser apresentado ao aluno, e não vigiar e punir.

      Doutrinar é expor ideias e opiniões com o propósito de convencer o outro. A todo bom professor cabe estimular o confronto de ideias e o livre pensar, inclusive expressando seu ponto de vista, mas não catequizar – uma linha fina que exige discernimento constante.

      O mundo é diverso em múltiplos aspectos, e a escola é o lugar adequado para que essa diversidade seja discutida livremente. A melhor escola ainda é a que faz pensar – sem proselitismo.

(Fernando Molica, Luisa Bustamante e Maria Clara Vieira, Meia-volta, volver. Veja, 14.11.2018. Adaptado)

A passagem destacada no primeiro parágrafo do texto é caracterizada pelo predomínio de expressões empregadas em sentido

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ?  A cada governo que entra, o assunto educação deixa os holofotes provisórios da campanha eleitoral, onde costuma desfilar na linha de frente das promessas dos candidatos, e volta à triste prateleira dos problemas que se arrastam sem solução.

    ? Linguagem figurada (conotativo, irreal) para expressar o fato que a educação é uma promessas das campanhas eleitoras de diversos candidatos e, após a vitória, esses candidatos simplesmente se esquecem dessa promessa e engavetam as propostas referentes à educação (a educação volta à obscuridade).

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • SENTIDO FIGURADO/CONOTATIVO = pense em Ficção/irreal.

    SENTIDO DENOTATIVO = aquele que está no Dicionário/sentido real.

  • Esta questão requer interpretação textual e conhecimento sobre a diferença de linguagem denotativa (própria) de linguagem figurada (conotativa).

    Alternativa (A) correta - De fato, nessa passagem há o predomínio da linguagem figurada, há expressões sendo empregadas fora de seu significado básico, real. Foram dadas outras significações a elas. As expressões empregadas no sentido figurado são: holofotes provisórios da campanha eleitoral", “costuma desfilar na linha de frente" e “volta à triste prateleira dos problemas que se arrastam sem solução".

    A conclusão a que se chega, nessa passagem, é que entra governo e sai governo, a situação da educação no País continua invisível aos olhos das autoridades governamentais, ninguém melhora o que precisa ser melhorado.

    Alternativa (B) incorreta - A linguagem empregada está no sentido figurado, porém a educação não vista como prioridade, os problemas não são solucionados.

    Alternativa (C) incorreta - A linguagem empregada está no sentido figurado, porém as promessas não se justificam se tiverem visibilidade na mídia e cumprimento.


    Alternativa (D) incorreta - Já se descarta esta alternativa devido ao fato de a linguagem não estar empregada no sentido próprio.

    Alternativa (E) incorreta - Já se descarta esta alternativa devido ao fato de a linguagem não estar empregada no sentido próprio.


    Gabarito da professora: Letra A.


ID
3214771
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      A cada governo que entra, o assunto educação deixa os holofotes provisórios da campanha eleitoral, onde costuma desfilar na linha de frente das promessas dos candidatos, e volta à triste prateleira dos problemas que se arrastam sem solução. Desta vez foi diferente: encerrada a votação, a educação prosseguiu na pauta de discussões acirradas. Infelizmente, o saldo da agitação não gira em torno de nenhuma providência capaz de pôr o ensino do Brasil nos trilhos da excelência – a real prioridade.

      A questão da hora é o projeto que pretende legislar sobre o que o professor pode ou, principalmente, não pode falar em sala de aula. Com o propósito de impedir a doutrinação, por professores, em classe, o projeto ameaça alimentar o oposto do que propõe: censura, patrulhamento, atitudes retrógradas e pensamento estreito. Segundo o especialista em educação Claudio de Moura Castro, não há como definir o que é variedade de pensamento e o que é proselitismo.

      Fruto do ambiente polarizado da sociedade brasileira, a discussão entrou pela porta da frente das escolas. Nesse clima de paixões exaltadas, no entanto, é preciso um esforço adicional para separar o joio do trigo. A doutrinação em sala de aula é condenável sob todos os aspectos – seja de esquerda ou de direita, religiosa ou ateia, ou de qualquer outra natureza. A escola é um lugar para o debate livre das ideias, e não para o proselitismo.

      Todo conhecimento é socialmente construído e, portanto, a aventura humana, por definição, nunca é neutra ou isenta de valores. A saída é discutir e chegar a um consenso sobre o que precisa ser apresentado ao aluno, e não vigiar e punir.

      Doutrinar é expor ideias e opiniões com o propósito de convencer o outro. A todo bom professor cabe estimular o confronto de ideias e o livre pensar, inclusive expressando seu ponto de vista, mas não catequizar – uma linha fina que exige discernimento constante.

      O mundo é diverso em múltiplos aspectos, e a escola é o lugar adequado para que essa diversidade seja discutida livremente. A melhor escola ainda é a que faz pensar – sem proselitismo.

(Fernando Molica, Luisa Bustamante e Maria Clara Vieira, Meia-volta, volver. Veja, 14.11.2018. Adaptado)

Assinale a alternativa que reescreve livremente passagem do texto, de acordo com a norma-padrão de concordância e de pontuação.

Alternativas
Comentários
  • Corrigi os erros e marquei em azul a forma correta .

    A) Não parece existirem possibilidades de definir, se é questão de variedade de pensamento ou de proselitismo, segundo Claudio de Moura Castro – especialista em educação.

    B) No entanto, o clima de paixões exaltadas acaba por exigir, esforços adicionais, para separar o joio do trigo.

    C) Sabemos que cabem a todo bom professor várias tarefas, entre as quais: estimular o confronto de ideias e o livre pensar.

    D) Houve, desta vez, algumas diferenças: tão logo se encerraram as eleições, a pauta de discussões acirradas acerca da educação se manteve.

    E) Como todo conhecimento se constrói socialmente, por definição não se isenta de valores a aventura humana, que é neutra.

    GABARITO. D

  • GABARITO: LETRA D

    A) Não parece existir possibilidades de definir, se é questão de variedade de pensamento ou de proselitismo, segundo Claudio de Moura Castro ? especialista em educação. ? o verbo existir é pessoal, o correto é, na ordem direta: possibilidades parecem existir.

    B) No entanto, o clima de paixões exaltadas acabam por exigir, esforços adicionais, para separar o joio do trigo. ? o clima...acaba; exigir alguma coisa (o termo em preto é objeto direto e está separado inadequadamente pela vírgula).

    C) Sabemos que cabe a todo bom professor várias tarefas, entre as quais: estimular o confronto de ideias e o livre pensar. ? o quê cabe? Na ordem direta: várias tarefas CABEM.

    D) Houve, desta vez, algumas diferenças: tão logo se encerraram as eleições, a pauta de discussões acirradas acerca da educação se manteve. ? correto, verbo "haver" impessoal.

    E) Como todo conhecimento se constrói socialmente, por definição não se isentam de valores a aventura humana, que é neutra. ? incorreto, na ordem direta: A aventura humana não se ISENTA.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Assertiva D

    Houve, desta vez, algumas diferenças: tão logo se encerraram as eleições, a pauta de discussões acirradas acerca da educação se manteve.

  • Aquela dúvida cruel entre C e D...

  • Erro da C: (cabem a todo professor várias tarefas)

    A questão tenta confundir retirando da ordem direta, colocando o sujeito no fim do período.

  • Droga, fui pega.
  • A) Não parece existir possibilidades de definir,

    1) Não parecem existir possibilidades

    2) Não se separa na ordem direta S-V-C por meio de vírgulas.

    B) , para separar o joio do trigo.

    O clima de paixões....acaba por exigir.

    Quando o adjunto adverbial está na sua posição natural a vírgula é facultativa.(,)

    Quando está deslocado e é de pequena duração e está no início a vírgula é facultativa.

    C) Várias Tarefas ---cabem a alguém ......a todo bom professor.

    D)

    Haver no sentido de existir/ ocorrer= sem pessoa, sujeito, plural..

    a pauta...se manteve.

    E)

    A aventura humana não se isenta de valores..

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Estou em dúvida na alternativa D verbo pautar o seu complemento esta no plural, não deveria ser: " a pauta das discussões acirradas" e não "de" ?

  • ERREI E CONCORDO. BANCA FULERA

  • RESPOSTA DO COLEGA ARTHUR

    GABARITO: LETRA D

    A) Não parece existir possibilidades de definir, se é questão de variedade de pensamento ou de proselitismo, segundo Claudio de Moura Castro – especialista em educação. → o verbo existir é pessoal, o correto é, na ordem direta: possibilidades parecem existir.

    B) No entanto, o clima de paixões exaltadas acabam por exigiresforços adicionais, para separar o joio do trigo. → o clima...acaba; exigir alguma coisa (o termo em preto é objeto direto e está separado inadequadamente pela vírgula).

    C) Sabemos que cabe a todo bom professor várias tarefas, entre as quais: estimular o confronto de ideias e o livre pensar. → o quê cabe? Na ordem direta: várias tarefas CABEM.

    D) Houve, desta vez, algumas diferenças: tão logo se encerraram as eleições, a pauta de discussões acirradas acerca da educação se manteve. → correto, verbo "haver" impessoal.

    E) Como todo conhecimento se constrói socialmente, por definição não se isentam de valores a aventura humana, que é neutra. → incorreto, na ordem direta: A aventura humana não se ISENTA.

  • RESPOSTA DO COLEGA ARTHUR

    GABARITO: LETRA D

    A) Não parece existir possibilidades de definir, se é questão de variedade de pensamento ou de proselitismo, segundo Claudio de Moura Castro – especialista em educação. → o verbo existir é pessoal, o correto é, na ordem direta: possibilidades parecem existir.

    B) No entanto, o clima de paixões exaltadas acabam por exigiresforços adicionais, para separar o joio do trigo. → o clima...acaba; exigir alguma coisa (o termo em preto é objeto direto e está separado inadequadamente pela vírgula).

    C) Sabemos que cabe a todo bom professor várias tarefas, entre as quais: estimular o confronto de ideias e o livre pensar. → o quê cabe? Na ordem direta: várias tarefas CABEM.

    D) Houve, desta vez, algumas diferenças: tão logo se encerraram as eleições, a pauta de discussões acirradas acerca da educação se manteve. → correto, verbo "haver" impessoal.

    E) Como todo conhecimento se constrói socialmente, por definição não se isentam de valores a aventura humana, que é neutra. → incorreto, na ordem direta: A aventura humana não se ISENTA.

  • O que achei estranho na D foi os dois pontos, por isso marquei a C. Alguém sabe explicar o por que desse : estar correto?

  • Oi, Wendy.

    Os dois-pontos estão corretos pois dão início a um aposto explicativo.

    "Houve, desta vez, algumas diferenças: (quais diferenças?) tão logo se encerraram as eleições, a pauta de discussões acirradas acerca da educação se manteve."

    Espero ter ajudado.

    Bons estudos! :)


ID
3214774
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      A cada governo que entra, o assunto educação deixa os holofotes provisórios da campanha eleitoral, onde costuma desfilar na linha de frente das promessas dos candidatos, e volta à triste prateleira dos problemas que se arrastam sem solução. Desta vez foi diferente: encerrada a votação, a educação prosseguiu na pauta de discussões acirradas. Infelizmente, o saldo da agitação não gira em torno de nenhuma providência capaz de pôr o ensino do Brasil nos trilhos da excelência – a real prioridade.

      A questão da hora é o projeto que pretende legislar sobre o que o professor pode ou, principalmente, não pode falar em sala de aula. Com o propósito de impedir a doutrinação, por professores, em classe, o projeto ameaça alimentar o oposto do que propõe: censura, patrulhamento, atitudes retrógradas e pensamento estreito. Segundo o especialista em educação Claudio de Moura Castro, não há como definir o que é variedade de pensamento e o que é proselitismo.

      Fruto do ambiente polarizado da sociedade brasileira, a discussão entrou pela porta da frente das escolas. Nesse clima de paixões exaltadas, no entanto, é preciso um esforço adicional para separar o joio do trigo. A doutrinação em sala de aula é condenável sob todos os aspectos – seja de esquerda ou de direita, religiosa ou ateia, ou de qualquer outra natureza. A escola é um lugar para o debate livre das ideias, e não para o proselitismo.

      Todo conhecimento é socialmente construído e, portanto, a aventura humana, por definição, nunca é neutra ou isenta de valores. A saída é discutir e chegar a um consenso sobre o que precisa ser apresentado ao aluno, e não vigiar e punir.

      Doutrinar é expor ideias e opiniões com o propósito de convencer o outro. A todo bom professor cabe estimular o confronto de ideias e o livre pensar, inclusive expressando seu ponto de vista, mas não catequizar – uma linha fina que exige discernimento constante.

      O mundo é diverso em múltiplos aspectos, e a escola é o lugar adequado para que essa diversidade seja discutida livremente. A melhor escola ainda é a que faz pensar – sem proselitismo.

(Fernando Molica, Luisa Bustamante e Maria Clara Vieira, Meia-volta, volver. Veja, 14.11.2018. Adaptado)

As palavras “acirradas” (1° parágrafo) e “retrógradas” (2° parágrafo) têm antônimos, respectivamente, em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    ? Queremos o sentido contrário, sentido antonímico das palavras:

    ? Desta vez foi diferente: encerrada a votação, a educação prosseguiu na pauta de discussões acirradas. ? o adjetivo equivale a algo exaltado, irritado, instigado; o adjetivo "abrandadas" representa calmaria, algo suave (sentido contrário).

    ? [...] em classe, o projeto ameaça alimentar o oposto do que propõe: censura, patrulhamento, atitudes retrógradas e pensamento estreito ? O adjetivo em destaque refere-se a algo que se recusa a acompanhar as novas manifestações culturais ou que se opõe ao progresso; "progressistas" refere-se àquilo que vai ao encontro do progresso, priorizam o progresso.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • A questão requer conhecimento sobre aspectos semânticos das palavras: sinonímia e antonímia.

    Para responder a essa questão, primeiramente, faz-se mister saber o sinônimo das palavras “acirrada" e “retrógrado".

    Acirrada = que teve a agressividade provocada; irritada; exasperada.

    Retrógrada = contrária ao progresso; conservadora.

    Fonte: Dicionário de língua portuguesa Antônio Houaiss.

    Alternativa (A) incorreta – “Aguçada" – sinônimo de “acirrada", visto que aguçar significa estimular, acirrar, incitar.


    “Renovadora" antônimo de “retrógrada".

    Alternativa (B) incorreta – “Retirada" sem ligação semântica com “acirradas".

    “Retrospectiva" = relativo a fatos passados; que se volta para o passado.

    Alternativa (C) incorreta – “Censurada" = julgada desfavoravelmente; desaprovada; admoestada energicamente; exprobrada, repreendida.

    “Incrementada" = a que se deu incremento; tornada maior; desenvolvida.

    Alternativa (D) incorreta – “Flexibilizada" = menos rígida.

    “Tolerante" = que desculpa certas falhas ou erros.


    Alternativa (E) correta – “Abrandada" = suavizada. Portanto, antônimo de acirrada.

    “Progressista" = favorável às transformações, às reformas; voltada para frente. Portanto, antônimo de retrógrada.


    A única alternativa em que há antônimos, respectivamente, para as palavras “acirradas" e “retrógradas" é a (E).

    Gabarito da professora: Alternativa E.


ID
3214777
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      A cada governo que entra, o assunto educação deixa os holofotes provisórios da campanha eleitoral, onde costuma desfilar na linha de frente das promessas dos candidatos, e volta à triste prateleira dos problemas que se arrastam sem solução. Desta vez foi diferente: encerrada a votação, a educação prosseguiu na pauta de discussões acirradas. Infelizmente, o saldo da agitação não gira em torno de nenhuma providência capaz de pôr o ensino do Brasil nos trilhos da excelência – a real prioridade.

      A questão da hora é o projeto que pretende legislar sobre o que o professor pode ou, principalmente, não pode falar em sala de aula. Com o propósito de impedir a doutrinação, por professores, em classe, o projeto ameaça alimentar o oposto do que propõe: censura, patrulhamento, atitudes retrógradas e pensamento estreito. Segundo o especialista em educação Claudio de Moura Castro, não há como definir o que é variedade de pensamento e o que é proselitismo.

      Fruto do ambiente polarizado da sociedade brasileira, a discussão entrou pela porta da frente das escolas. Nesse clima de paixões exaltadas, no entanto, é preciso um esforço adicional para separar o joio do trigo. A doutrinação em sala de aula é condenável sob todos os aspectos – seja de esquerda ou de direita, religiosa ou ateia, ou de qualquer outra natureza. A escola é um lugar para o debate livre das ideias, e não para o proselitismo.

      Todo conhecimento é socialmente construído e, portanto, a aventura humana, por definição, nunca é neutra ou isenta de valores. A saída é discutir e chegar a um consenso sobre o que precisa ser apresentado ao aluno, e não vigiar e punir.

      Doutrinar é expor ideias e opiniões com o propósito de convencer o outro. A todo bom professor cabe estimular o confronto de ideias e o livre pensar, inclusive expressando seu ponto de vista, mas não catequizar – uma linha fina que exige discernimento constante.

      O mundo é diverso em múltiplos aspectos, e a escola é o lugar adequado para que essa diversidade seja discutida livremente. A melhor escola ainda é a que faz pensar – sem proselitismo.

(Fernando Molica, Luisa Bustamante e Maria Clara Vieira, Meia-volta, volver. Veja, 14.11.2018. Adaptado)

Observe as preposições destacadas nas passagens:


... problemas que se arrastam sem solução.

Com o propósito de impedir a doutrinação, por professores ...

...é preciso um esforço adicional para separar o joio do trigo.

A escola é um lugar para o debate livre das ideias...


Essas preposições expressam, nos respectivos contextos, as noções de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? ... problemas que se arrastam sem solução. ? a preposição expressa a ausência, a privação de "solução".

    ? Com o propósito de impedir a doutrinação, por professores ... ? a preposição expressa que os professores são os agentes da doutrinação.

    ? ...é preciso um esforço adicional para separar o joio do trigo. A escola é um lugar para o debate livre das ideias...? preposição que expressa valor semântico de finalidade, objetivo, intuito, propósito, fim.

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  • VUNESP ADORA PARA + INFINITIVO= FINALIDADE!

    ABRAÇOS!

  • ta faltando a quarta palavra em negrito. fui por eliminação.

  • O s destaques do QC (negrito etc.) são ruins. Poderiam colocar em cores.

  • Meu Deus do céu! Mas "A escola é um lugar para o debate livre das ideias..." não dá ideia de localização = um lugar??? Alguém ajuda?


ID
3214780
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      A cada governo que entra, o assunto educação deixa os holofotes provisórios da campanha eleitoral, onde costuma desfilar na linha de frente das promessas dos candidatos, e volta à triste prateleira dos problemas que se arrastam sem solução. Desta vez foi diferente: encerrada a votação, a educação prosseguiu na pauta de discussões acirradas. Infelizmente, o saldo da agitação não gira em torno de nenhuma providência capaz de pôr o ensino do Brasil nos trilhos da excelência – a real prioridade.

      A questão da hora é o projeto que pretende legislar sobre o que o professor pode ou, principalmente, não pode falar em sala de aula. Com o propósito de impedir a doutrinação, por professores, em classe, o projeto ameaça alimentar o oposto do que propõe: censura, patrulhamento, atitudes retrógradas e pensamento estreito. Segundo o especialista em educação Claudio de Moura Castro, não há como definir o que é variedade de pensamento e o que é proselitismo.

      Fruto do ambiente polarizado da sociedade brasileira, a discussão entrou pela porta da frente das escolas. Nesse clima de paixões exaltadas, no entanto, é preciso um esforço adicional para separar o joio do trigo. A doutrinação em sala de aula é condenável sob todos os aspectos – seja de esquerda ou de direita, religiosa ou ateia, ou de qualquer outra natureza. A escola é um lugar para o debate livre das ideias, e não para o proselitismo.

      Todo conhecimento é socialmente construído e, portanto, a aventura humana, por definição, nunca é neutra ou isenta de valores. A saída é discutir e chegar a um consenso sobre o que precisa ser apresentado ao aluno, e não vigiar e punir.

      Doutrinar é expor ideias e opiniões com o propósito de convencer o outro. A todo bom professor cabe estimular o confronto de ideias e o livre pensar, inclusive expressando seu ponto de vista, mas não catequizar – uma linha fina que exige discernimento constante.

      O mundo é diverso em múltiplos aspectos, e a escola é o lugar adequado para que essa diversidade seja discutida livremente. A melhor escola ainda é a que faz pensar – sem proselitismo.

(Fernando Molica, Luisa Bustamante e Maria Clara Vieira, Meia-volta, volver. Veja, 14.11.2018. Adaptado)

Nas passagens – Nesse clima de paixões exaltadas, no entanto, é preciso um esforço adicional para separar o joio do trigo. Todo conhecimento é socialmente construído e, portanto, a aventura humana, por definição, nunca é neutra ou isenta de valores. – as conjunções destacadas expressam, correta e respectivamente, relações de sentido de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    ? ? Nesse clima de paixões exaltadas, no entanto, é preciso um esforço adicional para separar o joio do trigo. Todo conhecimento é socialmente construído e, portanto, a aventura humana, por definição, nunca é neutra ou isenta de valores. ? 

    ? Respectivamente, conjunção coordenativa adversativa "no entanto" (valor de contraste) e conjunção coordenativa conclusiva "portanto" (valor de conclusão).

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Gabarito: E

    Conjunção coordenativa adversativa: mas, porém, contudo, todavia, entretanto e as locuções no entanto, não obstante, nada obstante.

  • Tipos Conjunções Exemplos

    Aditivas e, mas ainda, mas também, nem.. .Gosta de chocolate, mas também de vegetais.

    Adversativas contudo, entretanto, mas, não obstante, no entanto, porém, todavia...Correu muito, no entanto não consegui chegar.

    Alternativas já…, já…, ou, ou…, ou…, ora…, ora…, quer…, quer…Não ouvia ou fingia não ouvir.

    Conclusivas assim, então, logo, pois (depois do verbo), por conseguinte, por isso, portanto...Farei todos os exercícios, logo terei bom desempenho

    Explicativas pois (antes do verbo), porquanto, porque, que...Venci porque sou a melhor cozinheira.

    Causais Porque, pois, porquanto, como (no sentido de porque), pois que, por isso que, á que, uma vez que, visto que, visto como, que Estava bem porque dormi.

    Concessivas Embora, conquanto, ainda que, mesmo que, posto que, bem que, se bem que , apesar de que, nem que, que. Embora ficasse calma, sempre tremia.

    Condicionais Se, caso, quando, conquanto que, salvo se, sem que, dado que, desde que, a menos que, a não ser que.Se tivesse viva, não a reconheceria.

    Conformativas Conforme, como (no sentido de conforme), segundo, consoante. Aflita como coração de mãe.

    Finais Para que, a fim de que, porque (no sentido de que), que.É tarde para que reverta o estrago.

    Proporcionais À medida que, ao passo que, à proporção que, enquanto, quanto mais... (no sentido de mais), quanto mais... (no sentido de tanto mais), quanto mais... (no sentido de menos), quanto menos... (no sentido de menos), quanto menos... (no sentido de tanto menos), quanto menos (no sentido de mais), quanto menos (tanto mais).Não gostava de João, quanto mais de Margarida.

  • Gabarito: E

  • PARA SALVAR

    Tipos Conjunções Exemplos

    Aditivas e, mas ainda, mas também, nem.. .Gosta de chocolate, mas também de vegetais.

    Adversativas contudo, entretanto, mas, não obstante, no entanto, porém, todavia...Correu muito, no entanto não consegui chegar.

    Alternativas já…, já…, ou, ou…, ou…, ora…, ora…, quer…, quer…Não ouvia ou fingia não ouvir.

    Conclusivas assim, então, logo, pois (depois do verbo), por conseguinte, por isso, portanto...Farei todos os exercícios, logo terei bom desempenho

    Explicativas pois (antes do verbo), porquanto, porque, que...Venci porque sou a melhor cozinheira.

    Causais Porque, pois, porquanto, como (no sentido de porque), pois que, por isso que, á que, uma vez que, visto que, visto como, que Estava bem porque dormi.

    Concessivas Embora, conquanto, ainda que, mesmo que, posto que, bem que, se bem que , apesar de que, nem que, que. Embora ficasse calma, sempre tremia.

    Condicionais Se, caso, quando, conquanto que, salvo se, sem que, dado que, desde que, a menos que, a não ser que.Se tivesse viva, não a reconheceria.

    Conformativas Conforme, como (no sentido de conforme), segundo, consoante. Aflita como coração de mãe.

    Finais Para que, a fim de que, porque (no sentido de que), que.É tarde para que reverta o estrago.

    Proporcionais À medida que, ao passo que, à proporção que, enquanto, quanto mais... (no sentido de mais), quanto mais... (no sentido de tanto mais), quanto mais... (no sentido de menos), quanto menos... (no sentido de menos), quanto menos... (no sentido de tanto menos), quanto menos (no sentido de mais), quanto menos (tanto mais).Não gostava de João, quanto mais de Margarida.


ID
3214783
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      A cada governo que entra, o assunto educação deixa os holofotes provisórios da campanha eleitoral, onde costuma desfilar na linha de frente das promessas dos candidatos, e volta à triste prateleira dos problemas que se arrastam sem solução. Desta vez foi diferente: encerrada a votação, a educação prosseguiu na pauta de discussões acirradas. Infelizmente, o saldo da agitação não gira em torno de nenhuma providência capaz de pôr o ensino do Brasil nos trilhos da excelência – a real prioridade.

      A questão da hora é o projeto que pretende legislar sobre o que o professor pode ou, principalmente, não pode falar em sala de aula. Com o propósito de impedir a doutrinação, por professores, em classe, o projeto ameaça alimentar o oposto do que propõe: censura, patrulhamento, atitudes retrógradas e pensamento estreito. Segundo o especialista em educação Claudio de Moura Castro, não há como definir o que é variedade de pensamento e o que é proselitismo.

      Fruto do ambiente polarizado da sociedade brasileira, a discussão entrou pela porta da frente das escolas. Nesse clima de paixões exaltadas, no entanto, é preciso um esforço adicional para separar o joio do trigo. A doutrinação em sala de aula é condenável sob todos os aspectos – seja de esquerda ou de direita, religiosa ou ateia, ou de qualquer outra natureza. A escola é um lugar para o debate livre das ideias, e não para o proselitismo.

      Todo conhecimento é socialmente construído e, portanto, a aventura humana, por definição, nunca é neutra ou isenta de valores. A saída é discutir e chegar a um consenso sobre o que precisa ser apresentado ao aluno, e não vigiar e punir.

      Doutrinar é expor ideias e opiniões com o propósito de convencer o outro. A todo bom professor cabe estimular o confronto de ideias e o livre pensar, inclusive expressando seu ponto de vista, mas não catequizar – uma linha fina que exige discernimento constante.

      O mundo é diverso em múltiplos aspectos, e a escola é o lugar adequado para que essa diversidade seja discutida livremente. A melhor escola ainda é a que faz pensar – sem proselitismo.

(Fernando Molica, Luisa Bustamante e Maria Clara Vieira, Meia-volta, volver. Veja, 14.11.2018. Adaptado)

Assinale a alternativa que substitui os trechos destacados na passagem – Com o propósito de impedir a doutrinação, por professores, em classe, o projeto ameaça alimentar o oposto do que propõe... – de acordo com a norma-padrão de regência e emprego do sinal indicativo de crase.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    A) Visando a opor-se à doutrinação ... algo antagônico àquilo a que se dispõe... ? correto, opor-se a algo (preposição) + artigo definido "a" que acompanha o substantivo "doutrinação"= crase; algo antagônico a alguma coisa (preposição) + pronome demonstrativo "aquilo"= àquilo.

    B) Objetivando à contrariar a doutrinação ... o que se opõe ao que planeja... ? crase antes de verbo.

    C) Pretendendo obstruir a doutrinação ... algo diverso àquilo à que pretende... ? nenhum termo exige a preposição antes do pronome relativo "que", logo, não se pode formar a crase.

    D) Aspirando obstar à doutrinação ... o que contraria ao que projeta... ? obstar alguma coisa (verbo transitivo direto, a preposição "a" não é regida para que se forme a crase, o correto é: obstar a doutrinação).

    E) Cogitando de resistir a doutrinação ... algo discordante daquilo à que objetiva... ? resistir a alguma coisa (preposição) + artigo definido "a" que acompanha o substantivo feminino "doutrinação"= crase.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Gabarito letra A

    A -Visando a opor-se à doutrinação ... algo antagônico àquilo a que se dispõe... - quem se opõe, se opõe a algo VTI, algo antagônico a algo - se opõe a algo, portanto há uma preposição, e há o pronome demonstrativo aquilo

    B- Objetivando à contrariar a doutrinação ... o que se opõe ao que planeja... - não há crase antes do verbo

    c- Pretendendo obstruir a doutrinação ... algo diverso àquilo à que pretende -  não deve ser empregada junto aos pronomes relativos QUEQUEM e CUJO(A).

    d - Aspirando obstar à doutrinação ... o que contraria ao que projeta...- obstar vtd

    e - Cogitando de resistir a doutrinação ... algo discordante daquilo à que objetiva... - Resistir a - faltou crase, a que não tem crase

  • O verbo aspirar no sentido de ambicionar, almejar deve ser preposicionado.

    -Você sabe bem que eu aspiro à melhoria da minha condição de vida.

    -Será que o governador ainda aspira à reeleição depois de tanto escândalo?

    -Não sei viver sem aspirar ao sucesso pessoal e profissional.

  • QUESTÃO DIFÍCIL. ACERTEI NA SORTE

  • GABARITO:A

    A= Opor-se a alguma coisa + artigo definido a doutrinação.

    Antagônico a alguma coisa , preposição + pronome aquilo = crase correta ( Correto)

    B= Não se usa crase antes de verbo (errada)

    C= Antes do pronome que não se usa crase (errada)

    D=Obstar alguma coisa . Sem preposição pois é VTD (errada)

    E=Cogitando a alguma coisa . À doutrinação seria o correto , pois é VTI . Logo, deveria haver crase (errada)

  • Um outro erro da alternativa D é que o verbo contrariar é transitivo direto, portanto não existe aquela preposição A
  • Quem visa, visa a algo? Ou algo?

  • Fiquei na dúvida com a regência do dispor na A.

    A construção correcta é «preparação anterior de que dispunha para frequentar este curso».

    O verbo dispor tem, ou não, a regência da preposição de, consoante o seu significado.

    Efectivamente, na acepção de “colocar em determinada ordem”, “acomodar”, “arrumar”, “colocar”, “marcar”, “organizar”, “estatuir”, este verbo não vem regido de preposição: dispor os artigos na prateleira, dispor as tropas para o combate, a lei dispõe que.

    Já na acepção de “possuir”, “usufruir de”, “dar destino a”, o verbo exige a preposição de a preceder o complemento: dispor de muito dinheiro, dispor dos seus bens.

    É precisamente nesta acepção que o verbo dispor está utilizado na frase apresentada: alguém dispunha de uma preparação anterior, assim, «a preparação anterior de que ele dispunha (…)».

    https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/consultorio/perguntas/dispor-e-dispor-de/11518#:~:text=O%20verbo%20dispor%20tem%2C%20ou,de%2C%20consoante%20o%20seu%20significado.&text=%C3%89%20precisamente%20nesta%20acep%C3%A7%C3%A3o%20que,ele%20dispunha%20(%E2%80%A6)%C2%BB.

  • Não precisa manter o sentido da frase! apenas a regência e emprego do sinal indicativo de crase.

  • Dispõe "a" é novo pra mim


ID
3214786
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      A cada governo que entra, o assunto educação deixa os holofotes provisórios da campanha eleitoral, onde costuma desfilar na linha de frente das promessas dos candidatos, e volta à triste prateleira dos problemas que se arrastam sem solução. Desta vez foi diferente: encerrada a votação, a educação prosseguiu na pauta de discussões acirradas. Infelizmente, o saldo da agitação não gira em torno de nenhuma providência capaz de pôr o ensino do Brasil nos trilhos da excelência – a real prioridade.

      A questão da hora é o projeto que pretende legislar sobre o que o professor pode ou, principalmente, não pode falar em sala de aula. Com o propósito de impedir a doutrinação, por professores, em classe, o projeto ameaça alimentar o oposto do que propõe: censura, patrulhamento, atitudes retrógradas e pensamento estreito. Segundo o especialista em educação Claudio de Moura Castro, não há como definir o que é variedade de pensamento e o que é proselitismo.

      Fruto do ambiente polarizado da sociedade brasileira, a discussão entrou pela porta da frente das escolas. Nesse clima de paixões exaltadas, no entanto, é preciso um esforço adicional para separar o joio do trigo. A doutrinação em sala de aula é condenável sob todos os aspectos – seja de esquerda ou de direita, religiosa ou ateia, ou de qualquer outra natureza. A escola é um lugar para o debate livre das ideias, e não para o proselitismo.

      Todo conhecimento é socialmente construído e, portanto, a aventura humana, por definição, nunca é neutra ou isenta de valores. A saída é discutir e chegar a um consenso sobre o que precisa ser apresentado ao aluno, e não vigiar e punir.

      Doutrinar é expor ideias e opiniões com o propósito de convencer o outro. A todo bom professor cabe estimular o confronto de ideias e o livre pensar, inclusive expressando seu ponto de vista, mas não catequizar – uma linha fina que exige discernimento constante.

      O mundo é diverso em múltiplos aspectos, e a escola é o lugar adequado para que essa diversidade seja discutida livremente. A melhor escola ainda é a que faz pensar – sem proselitismo.

(Fernando Molica, Luisa Bustamante e Maria Clara Vieira, Meia-volta, volver. Veja, 14.11.2018. Adaptado)

Há, no texto, ocorrência do verbo “pôr” e dois de seus derivados – “propor” e “expor”. Tomando-os por referência, assinale a alternativa em que derivados daquele verbo estão empregados de acordo com a norma-padrão.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    A) Eles se disporão a colaborar com a campanha, caso a gente se compõe com eles. ? o correto seria "componha";

    B) Se eu lhes propunha um acordo, por certo se predispuseram a analisá-lo. ? o correto é "propuser".

    C) Eu me predisporei a negociar com ele, mesmo se ele se indispuser comigo.

    D) Insisto para que componham uma nova música, mesmo que ele se indisporem a isso. ? o correto é "indispuser".

    E) Se ele a compor, será um sucesso, que o público certamente se disporá a cantar. ? o correto é "compuser".

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • eu não acertaria essa nem sabendo conjugar os verbos. rsrsrsrsrs

  • Saudades da antiga Vunesp..

  • Sangue de Jesus tem poder.. A língua chega travar pra tentar falar o verbo conjugado.

  • fiquei em dúvida na B e C, marquei aquela. errei. ai também mexe com tempos verbais

  • Segundo o padrão de nossa língua escrita, nunca se inicia frase com os pronomes pessoais: me, te, se, lhe(s), o(s), a(s), nos e vos.


ID
3214789
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do texto a seguir.


O texto do projeto de lei, __________ conteúdo é questionado, merece ser debatido com a sociedade. Há opiniões _______ há nele tendência a vigiar os professores, com o objetivo de __________ a liberdade de expressão.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? O texto do projeto de lei, CUJO conteúdo é questionado, merece ser debatido com a sociedade. Há opiniões SEGUNDO AS QUAIS há nele tendência a vigiar os professores, com o objetivo de CERCEAR-LHES a liberdade de expressão.

    ? Pronome "cujo" tendo valor possessivo; conteúdo DELE (do projeto de lei).

    ? cercear-lhes a liberdade de expressão (cercear alguma coisa; o "lhes" é adjunto adnominal e equivale a "deles" a opinião dos professores, valor possessivo).

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Essa questão requer conhecimento acerca do emprego dos pronomes relativos, regência verbal, transitividade verbal e função sintática do pronome pessoais oblíquos átonos.

    O texto do projeto de lei, cujo conteúdo é questionado, merece ser debatido com a sociedade. Há opiniões segundo as quais há nele tendência a vigiar os professores, com o objetivo de cercear-lhes a liberdade de expressão.

    1ª lacuna: deve ser preenchida pelo pronome relativo cujo por ser o único que dá ideia de posse. O pronome cujo equivale à preposição de + o antecedente. O conteúdo do texto do projeto, isto é, o conteúdo pertence ao texto do projeto.

    2ª lacuna: deve ser preenchida pela conjunção subordinativa adverbial conformativa segundo por exprimir uma noção de acordo, conformidade, concordância de um fato expresso na oração principal “Há opiniões". O pronome relativo as quais se refere ao substantivo da oração anterior “opiniões", evitando sua repetição desnecessária, contribuindo para a coesão textual. Lembrando que os pronomes relativos introduzem uma oração subordinada adjetiva, exercendo a função sintática de adjunto adnominal do substantivo anterior.


    3ª lacuna: o verbo cercear, no sentido de diminuir, restringir, limitar, é transitivo direto e indireto (quem cerceia, cerceia algo a alguém).

    “Cercear a liberdade de expressão aos professores".


    Cercear = verbo transitivo direto e indireto.

    A liberdade de expressão = objeto direto.

    Aos professores = objeto indireto.

    Função sintática dos pronomes átonos “o, a, os, as, lhe, lhes" como complementos verbais:

    . o, a, os, as: sempre objeto direto.

    . lhe, lhes: sempre objeto indireto.

    O pronome pessoal oblíquo átono lhe substitui o substantivo professores, mencionado anteriormente, que, por sua vez, é o complemento do verbo cercear. Por isso, deve ser preenchido por cercear-lhes por ser objeto indireto, e não “cerceá-los".

    Diante disso, a única alternativa que completa correta e, respectivamente, as lacunas é a (B).

    Gabarito da professora: Alternativa B.

  • VUNESP= tem cujo, tá certo


ID
3214798
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto de Rubem Alves, para responder à questão.


                                     A arte de educar


      Educar é mostrar a vida a quem ainda não a viu. O educador diz: “Veja!” e, ao falar, aponta. O aluno olha na direção apontada e vê o que nunca viu. Seu mundo se expande. Ele fica mais rico interiormente… E ficando mais rico interiormente ele pode sentir mais alegria – que é a razão pela qual vivemos.

      Já li muitos livros sobre Psicologia da Educação, Sociologia da Educação, Filosofia da Educação… Mas, por mais que me esforce, não consigo me lembrar de qualquer referência à Educação do Olhar. Ou à importância do olhar na educação, em qualquer um deles.

A primeira tarefa da Educação é ensinar a ver… É através dos olhos que as crianças tomam contato com a beleza e o fascínio do mundo… Os olhos têm de ser educados para que nossa alegria aumente.

A educação se divide em duas partes: Educação das Habilidades e Educação das Sensibilidades. Sem a Educação das Sensibilidades, todas as habilidades são tolas e sem sentido. Os conhecimentos nos dão meios para viver. A sabedoria nos dá razões para viver.

      Quero ensinar às crianças. Elas ainda têm olhos encantados. Seus olhos são dotados daquela qualidade que, para os gregos, era o início do pensamento: a capacidade de se assombrar diante do banal.

Para as crianças tudo é espantoso: um ovo, uma minhoca, uma concha de caramujo, o voo dos urubus, os pulos dos gafanhotos, uma pipa no céu, um pião na terra. Coisas que os eruditos não veem.

Na escola eu aprendi complicadas classificações botânicas, taxonomias, nomes latinos – mas esqueci. E nenhum professor jamais chamou a minha atenção para a beleza de uma árvore… Ou para o curioso das simetrias das folhas. Parece que naquele tempo as escolas estavam mais preocupadas em fazer com que os alunos decorassem palavras que com a realidade para a qual elas apontam.

      As palavras só têm sentido se nos ajudam a ver o mundo melhor. Aprendemos palavras para melhorar os olhos. Há muitas pessoas de visão perfeita que nada veem… O ato de ver não é coisa natural. Precisa ser aprendido. Quando a gente abre os olhos, abrem-se as janelas do corpo e o mundo aparece refletido dentro da gente. São as crianças que, sem falar, nos ensinam as razões para viver. Elas não têm saberes a transmitir. No entanto, elas sabem o essencial da vida. Quem não muda sua maneira adulta de ver e sentir e não se torna como criança, jamais será sábio.

                  (Disponível em:< https://psicologiaacessivel.net>. Acesso em: 18.11.2018)

A afirmação – Há muitas pessoas de visão perfeita que nada veem… – é marcada por uma incoerência, com a qual o autor

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? ? Há muitas pessoas de visão perfeita que nada veem? ?

    ? É uma questão bem autoexplicativa, mas ela se refere ao fato das pessoas enxergarem além da superficialidade, procurarem o quê realmente as coisas são e dar sentido àquilo que é visto.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Assertiva A

    chama a atenção para a distinção entre apenas dirigir o olhar e dar sentido ao que se vê.


ID
3214801
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto de Rubem Alves, para responder à questão.


                                     A arte de educar


      Educar é mostrar a vida a quem ainda não a viu. O educador diz: “Veja!” e, ao falar, aponta. O aluno olha na direção apontada e vê o que nunca viu. Seu mundo se expande. Ele fica mais rico interiormente… E ficando mais rico interiormente ele pode sentir mais alegria – que é a razão pela qual vivemos.

      Já li muitos livros sobre Psicologia da Educação, Sociologia da Educação, Filosofia da Educação… Mas, por mais que me esforce, não consigo me lembrar de qualquer referência à Educação do Olhar. Ou à importância do olhar na educação, em qualquer um deles.

A primeira tarefa da Educação é ensinar a ver… É através dos olhos que as crianças tomam contato com a beleza e o fascínio do mundo… Os olhos têm de ser educados para que nossa alegria aumente.

A educação se divide em duas partes: Educação das Habilidades e Educação das Sensibilidades. Sem a Educação das Sensibilidades, todas as habilidades são tolas e sem sentido. Os conhecimentos nos dão meios para viver. A sabedoria nos dá razões para viver.

      Quero ensinar às crianças. Elas ainda têm olhos encantados. Seus olhos são dotados daquela qualidade que, para os gregos, era o início do pensamento: a capacidade de se assombrar diante do banal.

Para as crianças tudo é espantoso: um ovo, uma minhoca, uma concha de caramujo, o voo dos urubus, os pulos dos gafanhotos, uma pipa no céu, um pião na terra. Coisas que os eruditos não veem.

Na escola eu aprendi complicadas classificações botânicas, taxonomias, nomes latinos – mas esqueci. E nenhum professor jamais chamou a minha atenção para a beleza de uma árvore… Ou para o curioso das simetrias das folhas. Parece que naquele tempo as escolas estavam mais preocupadas em fazer com que os alunos decorassem palavras que com a realidade para a qual elas apontam.

      As palavras só têm sentido se nos ajudam a ver o mundo melhor. Aprendemos palavras para melhorar os olhos. Há muitas pessoas de visão perfeita que nada veem… O ato de ver não é coisa natural. Precisa ser aprendido. Quando a gente abre os olhos, abrem-se as janelas do corpo e o mundo aparece refletido dentro da gente. São as crianças que, sem falar, nos ensinam as razões para viver. Elas não têm saberes a transmitir. No entanto, elas sabem o essencial da vida. Quem não muda sua maneira adulta de ver e sentir e não se torna como criança, jamais será sábio.

                  (Disponível em:< https://psicologiaacessivel.net>. Acesso em: 18.11.2018)

Observe a pontuação do trecho destacado. É correto afirmar que, nele, os dois-pontos anunciam

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? Para as crianças tudo é espantoso: um ovo, uma minhoca, uma concha de caramujo, o voo dos urubus, os pulos dos gafanhotos, uma pipa no céu, um pião na terra.

    ? Os termos que vêm após os dois-pontos são um desdobramento do pronome "tudo"; são apostos explicativos referentes ao pronome.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Assertiva C

    expressões que estão resumidas no pronome “tudo”; as vírgulas separam elementos que exercem a mesma função no enunciado.

  • Para as crianças ''TUDO ISSO(um ovo, uma minhoca, uma concha de caramujo, o voo dos urubus, os pulos dos gafanhotos, uma pipa no céu, um pião na terra)'' é espantoso.

    Gab: C

  • gabarito (C)

    aposto.

    Se parar para pensar toda a sequência de palavras do testo é para explicar o termo tudo.

  • Um APOSTO RESUMIDOR é expresso geralmente por um pronome.

    Ex: Homens, mulheres, crianças, todos buscam felicidade.

    Prof. Alexandre soares.

  • uma das funções do "dois pontos" é enumerar termos com a mesma função sintática.
  • sobre a B> não é síntese, mas sim alguns exemplos.

  • Principais usos dos dois pontos:

    1) A nunciar uma citação:

    Como dizia Bezerra da Silva; "....."

    2) Para Introduzir uma enumeração:

    Os desejos eram 2 :

    Magistratura e muita festa.

    3) Para introduzir um esclarecimento ou explicação:

    Não se trata de um homem inteligente : é apenas muito esperto.

    4) Introduzir fala de personagem.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Fiquei entre B e C.

    Não entendi quando diz que estão resumidas no pronome tudo. Se é o aposto está ligado a espantoso e não só pronome tudo???

  • É um aposto resumitivo . Alternativa C
  • GABARITO : C

    Diante da dificuldade, substitua o não consigo pelo : Vou tentar outra vez ! 

    RUMO #PCPR #DEPEN

  • Erro da letra A: os termos possuem sim a mesmas funções sintáticas.

    Letra C esta correta: sim! os termos retomam a palavra "tudo" que tem sentido resumitivo.

    Gabarito letra C!

  • Questão pega bobão. Muito malandra a dona Vunesp.

  • nem vi onde estava o trecho destacado, kkkkk!

  • Explicando sobre a B:

    A B fala em síntese, só seria síntese de estivesse detalhando todos os elementos do "tudo", mas ali não são todos os elementos, são só alguns exemplos com a mesma função sintática, portanto, letra C.

  • É um aposto enumerativo

  • síntese = processo ou operação que consiste em reunir elementos diferentes, concretos ou abstratos, e fundi-los num todo coerente.


ID
3214804
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto de Rubem Alves, para responder à questão.


                                     A arte de educar


      Educar é mostrar a vida a quem ainda não a viu. O educador diz: “Veja!” e, ao falar, aponta. O aluno olha na direção apontada e vê o que nunca viu. Seu mundo se expande. Ele fica mais rico interiormente… E ficando mais rico interiormente ele pode sentir mais alegria – que é a razão pela qual vivemos.

      Já li muitos livros sobre Psicologia da Educação, Sociologia da Educação, Filosofia da Educação… Mas, por mais que me esforce, não consigo me lembrar de qualquer referência à Educação do Olhar. Ou à importância do olhar na educação, em qualquer um deles.

A primeira tarefa da Educação é ensinar a ver… É através dos olhos que as crianças tomam contato com a beleza e o fascínio do mundo… Os olhos têm de ser educados para que nossa alegria aumente.

A educação se divide em duas partes: Educação das Habilidades e Educação das Sensibilidades. Sem a Educação das Sensibilidades, todas as habilidades são tolas e sem sentido. Os conhecimentos nos dão meios para viver. A sabedoria nos dá razões para viver.

      Quero ensinar às crianças. Elas ainda têm olhos encantados. Seus olhos são dotados daquela qualidade que, para os gregos, era o início do pensamento: a capacidade de se assombrar diante do banal.

Para as crianças tudo é espantoso: um ovo, uma minhoca, uma concha de caramujo, o voo dos urubus, os pulos dos gafanhotos, uma pipa no céu, um pião na terra. Coisas que os eruditos não veem.

Na escola eu aprendi complicadas classificações botânicas, taxonomias, nomes latinos – mas esqueci. E nenhum professor jamais chamou a minha atenção para a beleza de uma árvore… Ou para o curioso das simetrias das folhas. Parece que naquele tempo as escolas estavam mais preocupadas em fazer com que os alunos decorassem palavras que com a realidade para a qual elas apontam.

      As palavras só têm sentido se nos ajudam a ver o mundo melhor. Aprendemos palavras para melhorar os olhos. Há muitas pessoas de visão perfeita que nada veem… O ato de ver não é coisa natural. Precisa ser aprendido. Quando a gente abre os olhos, abrem-se as janelas do corpo e o mundo aparece refletido dentro da gente. São as crianças que, sem falar, nos ensinam as razões para viver. Elas não têm saberes a transmitir. No entanto, elas sabem o essencial da vida. Quem não muda sua maneira adulta de ver e sentir e não se torna como criança, jamais será sábio.

                  (Disponível em:< https://psicologiaacessivel.net>. Acesso em: 18.11.2018)

Na passagem – A primeira tarefa da Educação é ensinar a ver… É através dos olhos que as crianças tomam contato com a beleza e o fascínio do mundo… –, a conjunção que estabelece relação adequada de sentido entre as duas afirmações é:

Alternativas
Comentários
  •  A primeira tarefa da Educação é ensinar a ver, POIS é através dos olhos que as crianças tomam contato com a beleza e o fascínio do mundo…

    A conjunção coordenativa sindética explicativa POIS exprime um valor explicativo em relação ao termo anterior.

    GABARITO. D

  • Gabarito D

    Na passagem – A primeira tarefa da Educação é ensinar a ver POIS É através dos olhos que as crianças tomam contato com a beleza e o fascínio do mundo…

    POIS ⇢ ligam a oração anterior a uma oração que a explica, que justifica a ideia nela contida.

  • GABARITO: LETRA D

    ? ? A primeira tarefa da Educação é ensinar a ver POIS É através dos olhos que as crianças tomam contato com a beleza e o fascínio do mundo? ?

    ? Observa-se que queremos uma conjunção que traga uma explicação do porquê a primeira tarefa da Educação ser ensinar, dessa forma, a conjunção coordenativa explicativa "pois" expressa perfeitamente essa matiz semântica, trazendo-nos a referida justificativa.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Assertiva D

    Pois " Com sentido de explicação "

    A conjunção pois liga orações sintaticamente semelhantes.Conforme a ideia que transmite

  • PAVÊ - Pois Antes do Verbo exprime sentido de Explicação

  • Gabarito D

    Conjunção coordenativa explicativa: Aparecem depois de oração que indica "dedução - ordem - pedido" e explica a fala iniciando por conjunções:QUE, PORQUE, POIS (antesposto ao verbo),POR QUANTO, JA QUE...

    Orações (conceitos):

    . Coordenativas: orações independentes - conjunção determina.

    . Subordinadas: orações dependentes - a primeira oração é a principal.

    . Assindéticas: Qdo não tem conjunção

    . Sindéticas: Qdo tem conjunção

  • sempre me confundo com explicativa ou causal!
  • Galera orações coordenativas explicativas ligam as palavras e as justificam:

    Tais como : Pois

    Porque

    PORQUANTO

    que

  • EXPLICATIVA : quando o verbo está no modo imperativo dando uma ordem ou um pedido, precisa ser justificado, ou explicado.

  • GABARITO : D

    Diante da dificuldade, substitua o não consigo pelo : Vou tentar outra vez ! 

    RUMO #PCPR

    • Tampouco - aditiva
    • Portanto - conclusiva
    • Caso - condicional
    • Pois - explicativa (antes do verbo); conclusiva (depois do verbo)
    • Mas - adversativa; em alguns casos "aditiva"

    Bons estudos, pessoal!


ID
3214807
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto de Rubem Alves, para responder à questão.


                                     A arte de educar


      Educar é mostrar a vida a quem ainda não a viu. O educador diz: “Veja!” e, ao falar, aponta. O aluno olha na direção apontada e vê o que nunca viu. Seu mundo se expande. Ele fica mais rico interiormente… E ficando mais rico interiormente ele pode sentir mais alegria – que é a razão pela qual vivemos.

      Já li muitos livros sobre Psicologia da Educação, Sociologia da Educação, Filosofia da Educação… Mas, por mais que me esforce, não consigo me lembrar de qualquer referência à Educação do Olhar. Ou à importância do olhar na educação, em qualquer um deles.

A primeira tarefa da Educação é ensinar a ver… É através dos olhos que as crianças tomam contato com a beleza e o fascínio do mundo… Os olhos têm de ser educados para que nossa alegria aumente.

A educação se divide em duas partes: Educação das Habilidades e Educação das Sensibilidades. Sem a Educação das Sensibilidades, todas as habilidades são tolas e sem sentido. Os conhecimentos nos dão meios para viver. A sabedoria nos dá razões para viver.

      Quero ensinar às crianças. Elas ainda têm olhos encantados. Seus olhos são dotados daquela qualidade que, para os gregos, era o início do pensamento: a capacidade de se assombrar diante do banal.

Para as crianças tudo é espantoso: um ovo, uma minhoca, uma concha de caramujo, o voo dos urubus, os pulos dos gafanhotos, uma pipa no céu, um pião na terra. Coisas que os eruditos não veem.

Na escola eu aprendi complicadas classificações botânicas, taxonomias, nomes latinos – mas esqueci. E nenhum professor jamais chamou a minha atenção para a beleza de uma árvore… Ou para o curioso das simetrias das folhas. Parece que naquele tempo as escolas estavam mais preocupadas em fazer com que os alunos decorassem palavras que com a realidade para a qual elas apontam.

      As palavras só têm sentido se nos ajudam a ver o mundo melhor. Aprendemos palavras para melhorar os olhos. Há muitas pessoas de visão perfeita que nada veem… O ato de ver não é coisa natural. Precisa ser aprendido. Quando a gente abre os olhos, abrem-se as janelas do corpo e o mundo aparece refletido dentro da gente. São as crianças que, sem falar, nos ensinam as razões para viver. Elas não têm saberes a transmitir. No entanto, elas sabem o essencial da vida. Quem não muda sua maneira adulta de ver e sentir e não se torna como criança, jamais será sábio.

                  (Disponível em:< https://psicologiaacessivel.net>. Acesso em: 18.11.2018)

Assinale a alternativa que reescreve livremente passagem do texto, de acordo com a norma-padrão de emprego e colocação dos pronomes.

Alternativas
Comentários
  • A) E nenhum professor jamais me chamou a atenção para a beleza de uma árvore.

    O advérbio JAMAIS é fator atrativo de próclise.

    Obs: São casos mais cobrados de próclise>>> Palavras com sentido negativo, conjunção subordinativa integrante e adverbial, pronome relativo, pronome interrogativo, pronome indefinido, advérbio, em mais gerúndio.

    GABARITO. A

  • Gabarito A

    (A) E nenhum professor jamais me chamou a atenção para a beleza de uma árvore. ⇢ É obrigatório o emprego da próclise em orações que contenham palavras negativas (não, nada, jamais, nem, nunca, ninguém, nenhum, etc). Isso só se dá se não houver qualquer palavra entre o verbo e a palavra negativa.

    (B) As palavras teriam sentido e ajudar-NOS-iam a ver o mundo melhor. ⇢ Com esses tempos verbais (futuro do presente e futuro do pretérito) jamais ocorre a ênclise. Pode ser usado mesóclise em futuro do presente e pretérito *Se NÃO houver caso de próclise.

    (C) E nenhum professor tinha ME chamado a atenção para a beleza de uma árvore. ⇢ Ênclise não ocorre com verbos no particípio

    (D) Se abrem as janelas do corpo, quando se abrem os olhos. ⇢ Não se pode começar frase com pronome oblíquo átono

    (E) Quando abrimos nossos olhos sempre SE abrem as janelas do corpo. ⇢ Ocorre atração em Adverbio.

  • GABARITO: LETRA A

    A) E nenhum professor jamais me chamou a atenção para a beleza de uma árvore. ? correto, advérbio sendo fator de atração do pronome, fator de próclise.

    B) As palavras teriam sentido e ajudariam-nos a ver o mundo melhor. ? Luiz Antônio Sacconi anota que as conjunções e, mas, porém, todavia, contudo, logo e portanto não exigem necessariamente a próclise, exatamente porque são conjunções coordenativas, e não subordinativas, logo o correto, nesse caso, seria a mesóclise (ajudar-nos-iam).

    C) E nenhum professor tinha chamado-me a atenção para a beleza de uma árvore. ? depois de -ado e -ido nada é metido (o correto é tinha me chamado).

    D) Se abrem as janelas do corpo, quando se abrem os olhos. ? não podemos começar frase com pronome oblíquo.

    E+ Quando abrimos nossos olhos sempre abrem-se as janelas do corpo. ? advérbio atraindo o pronome, fazendo com que a próclise seja obrigatória (sempre se abrem).

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Assertiva A

    E nenhum professor jamais me chamou a atenção para a beleza de uma árvore.

    Advérbios  aqui, ali, só, também, bem, mal, hoje, amanhã, ontem, já, nunca, jamais, apenas, tão, talvez, etc

  • Complemento..

    A) Palavras negativas como : Nunca, jamais...são fatores de próclise.

    B)

    Quando vc estiver diante de um verbo no futuro do presente Terminação (EI) ou Futuro do pretérito (IA)

    devemos utilizar as construções como mesóclise.

    D) Básico: Não se inicia período com pronome.

    E) Sempre também é um fator de próclise.

    Sucesso,Bons estudos, Nãodesista!

  • Arthur Carvalho, os seus comentários são de grande valia!

  • Gabarito A

    Colocação Pronominal

    Atraem o pronome

    ① Palavras negativas - ② Palavras exclamativas - ③ Palavras interrogativas - ④ Oração subordinada desenvolvida (tiver o que/quando) - ⑤ Advérbios - ⑥ Pronomes indefinidos

    Não usa pronome depois de:

     Particípio "ADO/IDO" - ② Futuro do presente/indicativo "RIA/REI"

  • A) E nenhum professor jamais me chamou a atenção para a beleza de uma árvore. (Gabarito da questão. O "jamais" (sentido negativo) atrai o pronome).

    B) As palavras teriam sentido e ajudariam-nos a ver o mundo melhor. Não se admite ênclise a um verbo que está no futuro.

    C) E nenhum professor tinha chamado-me a atenção para a beleza de uma árvore. Não se admite ênclise a um verbo no particípio.

    D) Se abrem as janelas do corpo, quando se abrem os olhos. Não se inicia período com pronome oblíquo.

    E) Quando abrimos nossos olhos sempre abrem-se as janelas do corpo. O advérbio atrai o pronome.

    Gab: A

  • GAB. A

    E nenhum professor jamais me chamou a atenção para a beleza de uma árvore.

  • Gabarito: A

    Principais Regras de Colocação Pronominal:

    1- Início de frase usa-se a próclise. Ex: Dar me um garfo.

    2- Verbo no particípio usa-se a próclise. Ex: Tenho te procurado sempre.

    3- Verbo no futuro usa-se a mesóclise. Ex: Dar-te-ia um garfo.

    4- Palavra atrativa como "que, nunca, não, jamais, sempre etc" atrai para a próclise. Ex: Não se achar.

    5- Verbo no gerúndio usa-se a ênclise. Ex: Estou fazendo me de bonito.

    6- Sujeito expresso e próximo ao verbo poderá usar a ênclise ou próclise (facultado)

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ID
3214810
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto de Rubem Alves, para responder à questão.


                                     A arte de educar


      Educar é mostrar a vida a quem ainda não a viu. O educador diz: “Veja!” e, ao falar, aponta. O aluno olha na direção apontada e vê o que nunca viu. Seu mundo se expande. Ele fica mais rico interiormente… E ficando mais rico interiormente ele pode sentir mais alegria – que é a razão pela qual vivemos.

      Já li muitos livros sobre Psicologia da Educação, Sociologia da Educação, Filosofia da Educação… Mas, por mais que me esforce, não consigo me lembrar de qualquer referência à Educação do Olhar. Ou à importância do olhar na educação, em qualquer um deles.

A primeira tarefa da Educação é ensinar a ver… É através dos olhos que as crianças tomam contato com a beleza e o fascínio do mundo… Os olhos têm de ser educados para que nossa alegria aumente.

A educação se divide em duas partes: Educação das Habilidades e Educação das Sensibilidades. Sem a Educação das Sensibilidades, todas as habilidades são tolas e sem sentido. Os conhecimentos nos dão meios para viver. A sabedoria nos dá razões para viver.

      Quero ensinar às crianças. Elas ainda têm olhos encantados. Seus olhos são dotados daquela qualidade que, para os gregos, era o início do pensamento: a capacidade de se assombrar diante do banal.

Para as crianças tudo é espantoso: um ovo, uma minhoca, uma concha de caramujo, o voo dos urubus, os pulos dos gafanhotos, uma pipa no céu, um pião na terra. Coisas que os eruditos não veem.

Na escola eu aprendi complicadas classificações botânicas, taxonomias, nomes latinos – mas esqueci. E nenhum professor jamais chamou a minha atenção para a beleza de uma árvore… Ou para o curioso das simetrias das folhas. Parece que naquele tempo as escolas estavam mais preocupadas em fazer com que os alunos decorassem palavras que com a realidade para a qual elas apontam.

      As palavras só têm sentido se nos ajudam a ver o mundo melhor. Aprendemos palavras para melhorar os olhos. Há muitas pessoas de visão perfeita que nada veem… O ato de ver não é coisa natural. Precisa ser aprendido. Quando a gente abre os olhos, abrem-se as janelas do corpo e o mundo aparece refletido dentro da gente. São as crianças que, sem falar, nos ensinam as razões para viver. Elas não têm saberes a transmitir. No entanto, elas sabem o essencial da vida. Quem não muda sua maneira adulta de ver e sentir e não se torna como criança, jamais será sábio.

                  (Disponível em:< https://psicologiaacessivel.net>. Acesso em: 18.11.2018)

Assinale a alternativa que substitui o trecho destacado na passagem – Mas, por mais que me esforce, não consigo me lembrar de qualquer referência à Educação do Olhar. – expressando seu sentido.

Alternativas
Comentários
  •  – Mas, por mais que me esforce

    Temos que encontrar uma opção que apresente uma oração subordinada adverbial concessiva (concessão), que é uma quebra de expectativa sem que venha a impedir a realização de determinado acontecimento.

    GABARITO. C

  • GABARITO: LETRA C

    ? ? Mas, por mais que me esforce, não consigo me lembrar de qualquer referência à Educação do Olhar.

    ? Temos uma conjunção subordinativa concessiva "por mais que" dando início a uma oração subordinada adverbial concessiva, o "apesar de" expressa esse mesmo sentido.

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  • Oração subordinada adverbial concessiva

    Apresenta uma concessão ao acontecimento da oração principal, ou seja, apresenta uma ideia de contraste e contradição. Pode ser iniciada pelas seguintes conjunções e locuções concessivas: embora, conquanto, ainda que, mesmo que, se bem que, posto que, apesar de que, por mais que, por pouco que, por muito que,…


ID
3214813
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto de Rubem Alves, para responder à questão.


                                     A arte de educar


      Educar é mostrar a vida a quem ainda não a viu. O educador diz: “Veja!” e, ao falar, aponta. O aluno olha na direção apontada e vê o que nunca viu. Seu mundo se expande. Ele fica mais rico interiormente… E ficando mais rico interiormente ele pode sentir mais alegria – que é a razão pela qual vivemos.

      Já li muitos livros sobre Psicologia da Educação, Sociologia da Educação, Filosofia da Educação… Mas, por mais que me esforce, não consigo me lembrar de qualquer referência à Educação do Olhar. Ou à importância do olhar na educação, em qualquer um deles.

A primeira tarefa da Educação é ensinar a ver… É através dos olhos que as crianças tomam contato com a beleza e o fascínio do mundo… Os olhos têm de ser educados para que nossa alegria aumente.

A educação se divide em duas partes: Educação das Habilidades e Educação das Sensibilidades. Sem a Educação das Sensibilidades, todas as habilidades são tolas e sem sentido. Os conhecimentos nos dão meios para viver. A sabedoria nos dá razões para viver.

      Quero ensinar às crianças. Elas ainda têm olhos encantados. Seus olhos são dotados daquela qualidade que, para os gregos, era o início do pensamento: a capacidade de se assombrar diante do banal.

Para as crianças tudo é espantoso: um ovo, uma minhoca, uma concha de caramujo, o voo dos urubus, os pulos dos gafanhotos, uma pipa no céu, um pião na terra. Coisas que os eruditos não veem.

Na escola eu aprendi complicadas classificações botânicas, taxonomias, nomes latinos – mas esqueci. E nenhum professor jamais chamou a minha atenção para a beleza de uma árvore… Ou para o curioso das simetrias das folhas. Parece que naquele tempo as escolas estavam mais preocupadas em fazer com que os alunos decorassem palavras que com a realidade para a qual elas apontam.

      As palavras só têm sentido se nos ajudam a ver o mundo melhor. Aprendemos palavras para melhorar os olhos. Há muitas pessoas de visão perfeita que nada veem… O ato de ver não é coisa natural. Precisa ser aprendido. Quando a gente abre os olhos, abrem-se as janelas do corpo e o mundo aparece refletido dentro da gente. São as crianças que, sem falar, nos ensinam as razões para viver. Elas não têm saberes a transmitir. No entanto, elas sabem o essencial da vida. Quem não muda sua maneira adulta de ver e sentir e não se torna como criança, jamais será sábio.

                  (Disponível em:< https://psicologiaacessivel.net>. Acesso em: 18.11.2018)

A expressões destacadas nas passagens – a capacidade de se assombrar diante do banal. / Ou para o curioso das simetrias das folhas. – têm seu sentido preservado se substituídas, respectivamente, por:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    ? a capacidade de se assombrar diante do banal. / Ou para o curioso das simetrias das folhas.

    ? Queremos palavras sinonímicas às em destaque;

    ? "banal" se refere a algo que é comum, ordinário, trivial, sem importância, sem valor;

    ? "simetria" é algo semelhante, harmônico, algo em conformidade.

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  • sempre morro nessas questoes entre duas e chuto a errada, não tem treino que melhore isso!!! pqp

    contraposição:

    1. 1.
    2. ato ou efeito de contrapor(-se).
    3. 2.
    4. posição ou disposição em sentido contrário.
    5. 3.
    6. contrariedade, oposição.

    poderia muito bem ser sinonimo de simetria no texto


ID
3214816
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que a concordância nominal e verbal se apresenta de acordo com a norma-padrão.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    A) É atribuído ao professor, entre outras responsabilidades, a tarefa de mostrar a vida ao aluno. ? na ordem direta: a tarefa... é atribuída.

    B) Solicita-se que encaminhem, anexas ao projeto, as planilhas nas quais há previsão das despesas. ? correto, planilhas... anexas; há previsões das despesas em algo (em+a= nas quais).

    C) Cabe à escola ensinar os educandos a estarem alertas, observando tudo que os cercam. ? quem ensina, ensina alguma coisa a alguém (VTDI ? o correto é: aos educandos).

    D) Contamos com pessoas bastante para dar conta das tarefas que nos cabem cumprir. ? o termo em destaque é um pronome indefinido que se liga ao substantivo "pessoas", o correto, para que a concordância esteja adequada, é "bastantes".

    E) É ensinado, no âmbito escolar, a importância do conhecimento pelo olhar, algo que nunca se perde. ? a ordem direta: a importância... é ensinada.

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  • Assertiva B

    Solicita-se que encaminhem, anexas ao projeto, as planilhas nas quais há previsão das despesas.

  • ESSA RESPOSTA FOI FDS....

  • na alternativa C a palavra "ALERTA" é invariável. caso venha precedida de artigo ex: aos alertas = aos sinais sonoros.... ai será substantivo podendo variar.

  • Cabe à escola ensinar os educandos a estarem alertas, observando tudo que os cercam.

    Fiquei em dúvida se "alerta" é um advérbio ou adjetivo. Alguém pode explicar?

  • era uma vez uma banca fácil q se rebelouuu

    a É atribuído ao professor, entre outras responsabilidades, a tarefa de mostrar a vida ao aluno.

    (esse artigo A antes da tarefa determina que atribuído vá pro feminino. É atribuída ao prof a tarefa.)

    b Solicita-se que encaminhem, anexas ao projeto, as planilhas nas quais há previsão das despesas. correta.

    c Cabe à escola ensinar os educandos a estarem alertas, observando tudo que os cercam. (alerta é adverbio, não varia).

    d Contamos com pessoas bastante para dar conta das tarefas que nos cabem cumprir. (bastante está como adjetivo, variavel).seria bastantes.

    e É ensinado, no âmbito escolar, a importância do conhecimento pelo olhar, algo que nunca se perde. (o artigo A junto com a importancia, manda o ensinar pro feminino. É ENSINADA A IMPORTANCIA

  • errei, mas a questão foi bem feita. aleluia

  • Achei que a C fosse um sujeito oracional

  • Cabe à escola ensinar os educandos a estarem alertas, observando tudo que os cercam.

    O termo "alertas" em destaque não se refere à qualidade, estado, dos educandos?

  • Pessoal, atenção para o comentário mais curtido, ele está duplamente errado e pode levar colegas ao erro.

    "Cabe à escola ensinar os educandos a estarem alertas, observando tudo que os cercam."

    Embora muitos comentários tenham atribuído o erro da questão ao fato de "alertas" ser adjetivo ou adverbio (em minha concepção estamos diante de um adjetivo corretamente flexionado), o erro que torna a frase incorreta reside em sua parte final.

    Percebam que em "...observando tudo que os cercam" o verbo "cercar" está incorretamente flexionado no plural, uma vez que seu sujeito é o pronome indefinido "tudo".

    Quanto ao comentário do colega Arthur Carvalho, transcrito abaixo:

    C) Cabe à escola ensinar os educandos a estarem alertas, observando tudo que os cercam. → quem ensina, ensina alguma coisa a alguém (VTDI → o correto é: aos educandos).

    O colega tentou apresentar uma justificativa ao gabarito e acabou apenas trazendo mais confusão aos colegas que buscam orientação nos comentários.

    A regência do verbo ensinar não está incorreta na frase original, quem ensina, ensina alguém a alguma coisa (cabe o filho ensinar o pai a usar o celular), a construção proposta pelo colega (ensinar aos alunos a estarem alertas) alem de soar estranha aos ouvidos, está incorreta do ponto de vista gramatical por apresentar dois objetos indiretos.

  • A) A tarefa de mostrar a vida ao aluno é atribuída ao professor. (Na ordem direta).

    B) Planilhas anexas; Quem está anexo, está anexo em algo (a + em = nas quais).

    C) Quem ensina, ensina algo a alguém (VTI: aos educandos).

    D) Contamos com pessoas bastantes (...), plural.

    E) No âmbito escolar, a importância do conhecimento é ensinada pelo olhar, Na ordem direta.

    É preciso ter disciplina, pois haverá dias que não estaremos motivados.

  • A questão requer conhecimento acerca das regras de concordância verbal e nominal e flexão do infinitivo.

    Alternativa (A) incorreta – Em “É atribuído ao professor", sintaticamente, temos:

    é – verbo de ligação; atribuído – predicativo do sujeito; ao professor – complemento nominal.

    O sujeito desse predicado é: “a tarefa de mostrar a vida ao aluno", cujo núcleo é “tarefa".

    Devido a esse núcleo estar determinado pelo artigo definido “a", o predicativo do sujeito deve concordar com o artigo.

    O correto seria: “É atribuída ao professor, entre outras responsabilidades, a tarefa de mostrar a vida ao aluno".
     


    Alternativa (B) correta – Tanto a concordância verbal quanto a nominal estão de acordo com a norma-padrão.

    O verbo solicitar-se compõe a oração principal seguida de uma oração subordinada substantiva subjetiva.

    Quando se há uma oração subordinada substantiva subjetiva, o verbo da oração principal fica sempre na 3ª pessoa do singular.

    O verbo encaminhar e o adjetivo anexas estão concordando com o substantivo planilhas.


    O verbo haver está na 3ª pessoa do singular porque tem o sentido de “existir".

    Alternativa (C) incorreta – O verbo ensinar admite duas regências: Ensinar alguém (OD) a alguma coisa (OI) ou Ensinar alguma coisa (OD) a alguém (OI).

    O verbo estar (infinitivo flexionado) está flexionado corretamente porque está realçando o sujeito “os educandos". (Quem está alerta? Os educandos.)


    O verbo cercar está flexionado incorretamente, visto que deveria estar concordando com o pronome indefinido “tudo". (O que os cerca? Tudo.)

    A palavra “alerta" como advérbio de modo não varia. Note que “alerta" está modificando o verbo “estarem" (= ficarem) que, no caso, é intransitivo, e não verbo de ligação.

    Um exemplo de “alerta" como adjetivo seria: “Alunos alertas (= atentos) são aprovados".
    Então, o correto seria: “Cabe à escola ensinar os educandos a estarem alerta, observando tudo que os cerca".

    Alternativa (D) incorreta – A palavra “bastante" em função adjetiva, concorda com o substantivo. O correto seria: “Contamos com pessoas bastantes para dar conta das tarefas que nos cabem cumprir". 

    Alternativa (E) incorreta – O adjetivo “ensinado" deve concordar com o artigo definido o qual está acompanhando o substantivo “importância".

    O correto seria: “É ensinada, no âmbito escolar, a importância do conhecimento pelo olhar, algo que nunca se perde.

    Gabarito da professora: Letra B.


ID
3214819
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Querido Martins, a portadora é Tereza Batista, _________ com amizade. ________ de arruaceira, atrevida e obstinada, de não respeitar autoridade e de se meter _________ não é chamada. Mas tendo com ela convivido longo tempo, praticamente juntos dia e noite de março _________ novembro neste ano de 72, sei de suas boas qualidades.

(Trecho de carta de Jorge Amado, que consta na orelha da capa de seu romance Tereza Batista cansada de guerra.)


As lacunas do texto devem ser preenchidas, correta e respectivamente, com:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? Querido Martins, a portadora é Tereza Batista, receba-a com amizade. Acusam-na de arruaceira, atrevida e obstinada, de não respeitar autoridade e de se meter onde não é chamada. Mas tendo com ela convivido longo tempo, praticamente juntos dia e noite de março a novembro neste ano de 72, sei de suas boas qualidades.

    ? Quem recebe, recebe alguém (o "lhe" não pode ser usado, pois temos um verbo transitivo direto e queremos um complemento que equivalha a um objeto direto e o lhe não faz esse papel).

    ? Acusam-na: verbos terminados em som nasal fazem que o pronome a ser usado seja -no(s), -na(s).

    ? não é chamada em algum lugar ou a algum lugar? EM ALGUM LUGAR, logo se usa "onde".

    ? de...a (somente a preposição presente).

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Assertiva A

    receba-a... Acusam-na ... onde ... a

  • Apenas complementando:

    Há crase quando substituí a preposição "DA": Da segunda à sexta

    Se for "DE", não tem crase: De segunda a sexta

  • gab A

    receba-a... Acusam-na ... onde ... a

    Receber = VTD, ja elimine o LHE.

    Receber ELA = VTD + Pessoa = nunca usar ELA pós VTD = receba - a

    Acusam = final M = substitua por na = Acusam-na

  • Para matar ..

    I) O pronome pessoal do caso reto não exerce a função de objeto direto, mas de sujeito..

    Logo fica incorreto dizer: (Receba ela) = correto= receba-a.

    II) O (S), A(S) = Substituem objetos diretos

    LO(S) LA(S) TBM, mas fique atento porque nestes casos o verbo deve terminar nas formas: R, S,Z.

    Terminações nasais: No(s) Na(s).

    III) O "ONDE" Pede preposição "em" e representa ideia de lugar.

    O "AONDE" Pede preposição "A" .

    IV) SE vc vir a preposição "de" Antes= Não use crase!

    Trabalho de segunda a sexta.

    Se vier com Da= Manda bala na crase!

    Trabalho da segunda à sexta.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • GAB. A

    receba-a... Acusam-na ... onde ... a

  • A questão trabalha regência verbal e nominal, combinação dos verbos com pronomes pessoais oblíquos átonos e suas funções sintáticas como complementos verbais: objeto direto e objeto indireto, além de requerer conhecimento acerca de colocação pronominal.

    Combinação dos verbos com pronomes átonos:

    . verbos terminados em r, s ou z + o, a, os, as: suprime-se a consoante final do verbo e formam lo, la, los, las.

    . verbos terminados em m ou ditongo nasal + o, a, os, as formam no, na, nos, nas.


    Função sintática dos pronomes átonos “o, a, os, as, lhe, lhes" como complementos verbais:

    . o, as, os, as: sempre objeto direto.

    . lhe, lhes: sempre objeto indireto.
    1ª lacuna: o verbo receber é transitivo direto, seu objeto direto é representado pelo pronome átono a, pois substitui um substantivo do gênero feminino. Em relação à colocação pronominal, não se começa frase com pronome átono e, sempre após uma vírgula começa uma frase. Logo, o correto é “receba-a".

    2ª lacuna: o verbo acusar é transitivo direto, seu objeto direto é representado pelo pronome átono a, pois substitui um substantivo do gênero feminino. Início de frase ou período não se começa, conforme a norma-padrão, com pronome átono. Como a flexão verbal “acusam" termina com “m", o correto é a forma pronominal “acusam-na".

    3ª lacuna: usa-se “onde" quando o verbo é estático, ou seja, não é de movimento. O verbo meter é estático. “Aonde" só se usa com verbos de movimento, tais como: ir, vir, chegar, andar, correr, caminhar etc.

    4ª lacuna: sempre que a preposição “a" for antecedida de outra preposição pura, isto é, preposição não combinada ou contraída com artigo ou pronome, a preposição “a" não deve ser acentuada com acento indicativo de crase, pois não há fusão entre duas vogais idênticas. Logo, o correto é “de março a novembro".

    Apontando o(s) erro(s) nas outras alternativas:

    Alternativa (B) incorreta - O pronome átono “lhe", como complemento verbal, só desempenha a função sintática de objeto indireto; pronome pessoal reto não pode desempenhar a função de complemento verbal, por isso não pode vir após verbo; antecedida de outra preposição pura, não ocorre acento indicativo de crase na preposição “a".

    Alternativa (C) incorreta - Só se usa “aonde" com verbos de movimento; antecedida de outra preposição pura, não ocorre acento indicativo de crase na preposição “a".


    Alternativa (D) incorreta - Não se começa frase com pronome átono; o pronome átono “lhe", como complemento verbal, só desempenha a função sintática de objeto indireto; só se usa “aonde" com verbos de movimento.


    Alternativa (E) incorreta - Pronome pessoal reto não pode desempenhar a função de complemento verbal, por isso não pode vir após verbo; o pronome átono “lhe", como complemento verbal, só desempenha a função sintática de objeto indireto; além disso, não se começa período ou frase com pronome átono; antecedida de outra preposição pura, não ocorre acento indicativo de crase na preposição “a".


    Gabarito da professora: alternativa A.

  • eliminei pela crase no final da palavra.


ID
3214822
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Uma pessoa dispõe de 6 notas de R$ 2,00, 5 notas de R$ 5,00 e 8 moedas de R$ 1,00. Essa pessoa fez uma compra no valor de R$ 38,00 e pagou com o maior número de notas e de moedas possível. O número de notas e de moedas que restaram foi

Alternativas
Comentários
  • 6 notas de 2 = R$ 12,00

    5 notas de 5 = R$ 25,00

    8 moedas de 1 = R$ 8,00

    Usando:

    5 notas de 2 = R$ 10,00

    + 4 notas de 5 = R$ 20,00

    + 8 moedas de 1 =R$ 8,00

    Resulta em R$ 38,00

    Sobram:

    1 nota de 2

    + 1 nota de 5

    + 0 moedas

    Alternativa D

  • Questão mal formulada... Existe a possibilidade de gastar mais notas possíveis, e a possibilidade de gastar mais moedas.

    Se ele gastasse:

    4 notas de 5 - 20

    6 notas de 2 - 12

    6 moedas de 1 6

    Daria os 38, sobraria 1 nota e 2 moedas...

  • Ana Luiza, também havia pensado assim, porém desta forma restariam 3 itens (1 nota + 2 moedas), enquanto considerando o gabarito restariam 2 itens ( 2 notas + 0 moedas). O enunciado não fez nenhuma especificação, então devemos considerar moedas e notas como sendo "iguais" (1 moeda = 1 nota = 1 item). Como ele quer que sobre o menor numero possível de itens, a resposta só poderia ser o gabarito mesmo.

  • O total em dinheiro que a pessoa possui é R$45 entre notas e moedas.

    Ela precisa gastar R$38, ficando com a menor quantidade de troco em notas/moedas

    O troco será de R$7 (uma nota de R$5 e uma nota de R$2 é a forma de ter menos notas)

    Ele começou com um total de 19 'dinheiros' (entre notas e moedas) e sobraram apenas duas notas, sem moeda alguma.

    -------------

    Letra D

  • Total de $: 45,00

    Gasto: 38,00

    45-38 = 7,00 ( troco) - Sobram 2 notas ( 1 de 5,00 e 1 de 2,00)

    GAB LETRA D

  • Uma outra maneira de pensar

    Se eu der 1 nota de 2 reais, 1 nota de 5 reais e 1 moeda de 1 real, eu terei dado 8 reais ao todo.

    1 CICLO = 8 reais

    • 1 nota de 2 reais
    • 1 nota de 5 reais
    • 1 moeda de 1 real

    Assim, sabendo que tenho a pagar 38 reais, eu posso repetir 4 ciclos nesse mesmo esquema e terei dado 32 reais.

    4 CICLOS = 32 reais

    • 4 notas de 2 reais, logo me sobraram 2 notas de 2 reais
    • 4 notas de 5 reais, logo me sobrou 1 nota de 5 reais
    • 4 moedas de 1 real, logo me sobraram 4 moedas de 1 real

    De 32 reais até 38 reais, eu preciso pagar 6 reais, mas preciso fazer isso usando a maior quantidade possível de moedas e notas remanescentes. Sendo assim, eu dou as 4 moedas restantes e 1 nota de 2 reais, o que me sobra: 1 nota de 2 reais e 1 nota de 5 reais.

    Gab: 2 notas remanescentes e 0 moedas.

  • No exercício, pede-se o maior número de notas E de moedas possível na compra. Assim, deve restar o menos possível de grana, tanto de notas como de moedas.

    Com 1 nota e 2 moedas = sobram R$ 7,00 (12 + 20 + 6 = 38 na compra)

    Com 2 notas e nenhuma moeda = sobram R$ 7,00 (10 + 20 + 8 = 38 na compra)

    Apesar das duas alternativas, acredito que a letra D seja a resposta. Somente dessa forma, é possível atender as duas condições acima.


ID
3214825
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um comerciante comprou uma caixa de laranjas e vendeu 1/4 delas no período da manhã. À tarde, vendeu 3/5 das laranjas que ficaram na caixa, e as últimas 18 laranjas foram vendidas no dia seguinte. O número total de laranjas da caixa era

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? 60 laranjas vendidas.

    ? 1/4 de 60= 15, resto é 45.

    ? 3/5 de 45= 27, resto (45-27= 18 laranjas).

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  • Total de Laranjas= X

    Quantidade de Laranjas vendidas no período da manha= 1/4 de x (restando 3/4 de x)

    Quantidade de Laranjas vendidas no período da tarde= 3/5 de 3/4x (restando 2/5)

    Quantidade de Laranjas vendidas no dia seguinte= 18 ( que equivale aos 2/5 restante)

    Logo se:

    2/5 das laranjas restantes é o mesmo que 18, 5/5 é o mesmo que 45;

    # Assim entende-se que no período da tarde havia 45 laranjas ao todo, ao que foram vendidas 3/5 que é o mesmo que 27

    Se no período da Tarde havia 45 laranjas restantes, sabendo que tais 45 laranjas corresponde a 3/4 da quantidade de laranja total basta descobrirmos quanto equivale 4/4 de X

    # para tanto basta dividirmos 45 por 3 (3/4 fração que representa a quantidade de laranjas sobrantes do período da manha) que descobrimos que cada unidade equivale a 15, multiplicando assim por 4.

    45/3= 15

    15*4= 60

    RESPOSTA: LETRA B (60 LARANJAS)

  • Outra forma de resolver senhores,

    ele vendeu 1/4 (ficou com 3/4), depois

    ele vendeu 3/5 (ficou com 2/5)

    pessoal multiplica os que ele ficou assim 3/4x . 2/5x = 18 (18 das que ele ficou por último, o x é uma icogna, ),

    6/20x=18 (simplifica 6/20 por 2 para ficar mais fácil ver)

    3/10x=18

    3x=18.10

    x= 60

    fiquei 3 dias pensando nessa questão, fui fazer outras e percebi uma bem semelhante lá. Aprendi e vim repassar!

  • Por que multiplica 3x/4 por 2x/5 e não soma? já que a soma entre as frações dá 18 laranjas?! errei aqui e adoraria saber o por quê.


ID
3214828
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Todos os alunos que participam de uma atividade cultural, serão divididos em grupos, cada um dos grupos com o mesmo número de alunos. Esses grupos poderão ter ou 3, ou 5, ou 6 alunos cada um, e, em qualquer dos casos, todos os alunos participantes ficarão corretamente distribuídos em grupos. Nessas condições, o menor número de alunos participantes dessa atividade é

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? É só achar o menor número que seja divisível por 3,5 e 6 ao mesmo tempo.

    ? 15: não divide por 6.

    ? 30: 30:3= 10; 30:5= 6; 30:6= 5.

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  • Como a questão quer o menor número de alunos possível que seja divisível por 3,5 e 6 basta fazer o MMC.

    3 5 6/ 2

    3 5 3/ 3

    1 5 1/5 ---- 2*3*5=30

    1 1 1

  • 3, ou 5, ou 6 alunos cada um

    MMC (3,5,6)= 2*3*5= 30


ID
3214831
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

No mês de dezembro, trabalharam em uma loja 36 funcionários, sendo alguns deles efetivos e outros temporários. Sabendo que a razão entre o número de funcionários temporários e o número de funcionários efetivos era de 2/7 , então o número de funcionários temporários era

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    2k+7k= 36

    9k= 36

    k= 4

    ? razão de funcionários temporários/efetivos; 2/7.

    ? 2*4= 8 temporários; 7*4= 28 efetivos.

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ID
3214834
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma livraria comprou 150 livros, 60% deles romances e os demais de outros gêneros. Entre os romances, 30% eram de autores brasileiros, e, entre os livros de outros gêneros, 40% eram de autores estrangeiros. Em relação ao número total de livros comprados, os livros de autores brasileiros representavam

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? Total de 150 livros.

    ? 60% de romances= 90 livros. 30% de autores brasileiros (30% de 90= 27 livros).

    ? 40% outros= 60 livros. 40% de autores estrangeiros (40% de 60= 24 livros), logo, 36 eram de autores brasileiros.

    ? 36+27= 63 livros eram de autores brasileiros:

    150 total -------------- 100%

    63 brasileiros ------------- x%

    150x= 6300

    x= 6300:150

    x= 42%

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  • Romances/brasileiros: 30% de 60% = 18%

    Outros gêneros/brasileiros: 60% de 40% = 24%

    18 + 24 = 42%

  • Gabarito:C

    Principais Regras:

    • Representações: 25% = 0,25 = 25/100
    • Não existe um método para você realizar essas questões, por exemplo, a maioria das questões você consegue realizar tudo por regra de três. Exemplp:

    25 - 100%

    10 - X

    FICA A DICA: Pessoal, querem gabaritar todas as questões de RLM? Acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam lá pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias. Vamos em busca juntos da nossa aprovação juntos !!


ID
3214837
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um carro inicia uma viagem com 50 litros de combustível no tanque. Nessa viagem, o consumo desse carro é de 2 litros de combustível a cada 21 km. Após percorrer 252 km, mantendo sempre esse mesmo consumo, o número de litros de combustível que resta no tanque é

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    ? 2 litros a cada 21 km.

    ? 252 km totais (252:21= 12*2 litros= 24 litros consumidos).

    ? A questão pede quanto restou (50 litros no tanque - 24 litros consumidos= 26 litros restantes).

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  • Gabarito: E

    X = KM

    Y = Litros

    2 --- 21

    50 --- X

    2X = 1050

    X = 1050/2

    X = 525

    50 --- 525

    Y = 252

    525Y = 12600

    Y = 12600/525

    Y = 24

    50 - 24 = 26 litros.


ID
3214843
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um professor que precisa corrigir determinado número de provas concluiu que, corrigindo 30 provas por dia, levará 5 dias a mais do que levaria se corrigisse 45 provas por dia. O número total de provas que esse professor precisa corrigir é

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? 450 provas.

    ? 30 provas/dia: 450:30= 15 dias.

    ? 45 provas/dia: 450:45= 10 dias.

    ? Conclusão: 5 dias a mais.

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  • 45 provas vezes X dias= total de provas

    30 provas vezes X dias mais 5 dias= total de provas

    Montando a equação:

    45X= total

    30(X+5) = total

    Organizando

    45X= 30(X+5)

    45X=30X+150

    15X=150

    X= 10

    Logo são 10 dias.

    45.10= 450 livros

    30.15= 450 livros.

  • Esse tipo de questão faço da seguinte maneira:

    8----2+X

    10---- X

    Faz inversamente proporcional

    16+8x = 10

    X= 8 DIAS

    Substitui na equação: 10×8 = 80

  • Gabarito: B

    X+5 --- 30

    X --- 45

    45X = 30X + 150

    15X = 150

    X = 150/15

    X = 10

    10 dias x 45 provas = 450 provas.


ID
3214846
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em um colégio, 32 professores, alguns do ensino fundamental I e outros do ensino fundamental II, foram convocados para uma reunião. Sabendo que nessa reunião, o número de professores do ensino fundamental II correspondia a 3/5 do número de professores do ensino fundamental I, então o número de professores do ensino fundamental II convocados para essa reunião foi

Alternativas
Comentários
  • EFI+EFII=32

    EFII=3/5EFI

    substituindo

    EFI+3/5EFI=32

    EFI=20

    se

    EFII=3/5EFI=3/5.20=12


ID
3214849
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Na compra de um ingresso individual para um show, a pessoa tem direito a uma latinha de refrigerante, e qualquer outra latinha de refrigerante ou não, vendida no show, custa R$ 8,00. Cinco amigos foram a esse show, consumiram, no total, 15 latinhas, incluindo as do ingresso, e gastaram, entre latinhas compradas e ingressos, o valor de R$ 480,00. O valor do ingresso individual era

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? um ingresso individual para um show, a pessoa tem direito a uma latinha de refrigerante.

    ? 5 amigos= 5 latinhas; consumiram 15 (15-5= 10 latinhas compradas a 8 reais cada= 80 reais em refrigerantes).

    ? R$ 480,00 - 80= 400 reais em ingressos (400:5 amigos= 80 reais cada ingresso).

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  • "qualquer outra latinha de refrigerante ou não"

    Examinador: vou deixar isso aqui para quem estiver fazendo a prova ficar uns minutos a mais remoendo esta questão.


ID
3214852
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Na perspectiva de Fusari (1993), construir um trabalho coletivo coerente, articulado e posicionado na Escola é tarefa desafiante, que exige empenho, persistência, paciência e crença naquilo que se quer. Fala-se em construção do trabalho coletivo porque se trata não de algo dado ou tutelado pelo Estado, mas de algo que passa, necessariamente, pela cidadania dos educadores escolares. De acordo com o autor, um dos entraves ao trabalho coletivo na escola é

Alternativas

ID
3214855
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

No entendimento de Nóvoa (1992), o trabalho centrado na pessoa do professor e na sua experiência é particularmente relevante nos períodos de crise e de mudança, pois uma das fontes mais importantes de “stress” é o sentimento de que não se dominam as situações e os contextos de intervenção profissional. É preciso um tempo para acomodar as inovações e as mudanças, para refazer as identidades. Entretanto, a organização das escolas parece desencorajar um conhecimento profissional partilhado dos professores, dificultando o investimento das experiências significativas nos percursos de formação e a sua formulação teórica. Para o autor, o desenvolvimento de uma nova cultura profissional dos professores passa pela

Alternativas
Comentários
  • Essa questão requer conhecimentos sobre o desenvolvimento e identidade do professor. Solicita ao candidato que indique a alternativa correta a partir do posicionamento de Nóvoa acerca da nova cultura profissional dos professores.
    Vejamos o que diz o autor:
    "O diálogo entre os professores é fundamental para consolidar saberes emergentes da prática profissional. Mas a criação de redes coletivas de trabalho constitui, também, um fator decisivo de socialização profissional e de afirmação de valores próprios da profissão docente. O desenvolvimento de uma nova cultura profissional dos professores passa pela produção de saberes e de valores que dêem corpo a um exercício autônomo da profissão docente."
    A partir do exposto pelo autor temos a alternativa D como gabarito da questão. 
    Gabarito do professor: Letra D.
    Fonte: Nóvoa, António. "Os professores: em busca de uma autonomia perdida?". In Ciências da Educação em Portugal - Situação actual e perspectivas. Porto: SPCE, 1991, pp. 521-531.

ID
3214858
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O diretor de escola, o diretor assistente ou adjunto, o supervisor pedagógico e o orientador educacional, assim como os demais membros da equipe de gestão escolar, desempenham um papel caracterizado pela liderança e coliderança, inerentes a suas funções (Lück, Liderança em gestão escolar, 2010). Segundo a autora, acerca da liderança e da gestão escolar, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Essa questão requer conhecimentos sobre gestão escolar. Para responder a questão o candidato deve indicar a alternativa correta. 
    Segundo a autora: 
    Como a gestão democrática pressupõe a mobilização e organização das pessoas para atuar coletivamente na promoção de objetivos educacionais, o trabalho dos diretores escolares se assenta sobre sua competência de liderança, que se expressa em sua capacidade de influenciar a atuação de pessoas (professores, funcionários, alunos, pais, outros) para a efetivação desses objetivos e o seu envolvimento na realização das ações educacionais necessárias para sua realização. “
    Portanto, a alternativa que está em consonância com o exposto pela autora é a letra B.
    Gabarito do professor: Letra B.

    Fonte: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/2190198...

ID
3214861
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

No tempo em que a escola, mesmo a pública, não era para todos, manter a disciplina, como problema de gestão em sala de aula, talvez não tivesse a dimensão que tem hoje. Rigor, ameaça de expulsão, castigos físicos, cumplicidade da família com as estratégias usadas pelo professor garantiam, talvez de forma mais imediata e eficaz, que os alunos se mantivessem quietos enquanto o professor expunha sua matéria. Hoje, quando a escola fundamental é obrigatória para todas as crianças, manter a classe interessada nas propostas do professor concorre com tudo o que os alunos insistem em fazer.

(Macedo, 2005)


Nesse contexto, o autor faz uma reflexão pedagógica sobre três formas de se considerar a competência: a competência do sujeito em relação

Alternativas
Comentários
  • Para responder essa questão, deve-se indicar a alternativa que apresenta as três formas de se considerar a competência propostas pelo autor Lino de Macedo (2005). 
    No texto “Competências e habilidades: Elementos para uma reflexão pedagógica", Lino de Macedo analisa algumas razões para a importância atual dessas noções e oferece elementos para uma reflexão pedagógica sobre o significado de considerarmos a educação na perspectiva desses dois domínios. 
    O autor propõe que competência seja entendida de três modos: 
    Competência como condição prévia do sujeito, herdada ou adquirida. Ou seja, com relação a si mesmo e, portanto, se realiza em qualquer contexto ou situação. Competência, nesse primeiro sentido, significa, muitas vezes, o que se chama de talento, dom ou extrema facilidade para alguma atividade. Há professores cuja competência para ensinar decorre dessa facilidade. É como se fosse uma condição prévia, herdada ou aprendida. Aprendida porque, uma vez que alguém consegue um diploma ou é declarado formado ou habilitado para certa função é como se, imediatamente, isso se tornasse um patrimônio seu. Essa forma de competência não significa apenas formas de aquisição, mas também pode se referir a uma perda - permanente ou transitória - de competência. 
    Competência como condição do objeto, independente do sujeito que o utiliza. Refere-se à competência da máquina ou do objeto. Por exemplo, a competência ou habilidade de um motorista não tem relação direta com a potência de seu automóvel. O mesmo acontece com relação aos computadores e seus usuários. Uma coisa é nossa condição de operar certo programa. Outra é a potência do computador, sua velocidade de processar informações, memória. O autor aponta que é muito comum julgarmos uma criança tomando por base a escola em que estuda. Nesse caso também, trata-se de uma competência do objeto, pois esse é que independente do sujeito, ainda que possa dar uma informação a respeito daquele que o utiliza. O mesmo vale, para o livro que o professor usa em sala de aula, como um dos indicadores da qualidade de seu ensino. 
    Competência relacional. É uma forma de competência interdependente, não basta ser muito entendido em uma matéria, não basta possuir objetos potentes e adequados, pois o importante é “como esses fatores interagem". A competência relacional expressa esse jogo de interações. Por exemplo, é comum na escola um professor saber relatar bem um problema que está acontecendo em sala de aula, mas na própria aula não saber resolver situações relacionadas com a indisciplina, espaço ou tempo. Numa partida de futebol, para fazer gol, não basta que o jogador saiba chutar a gol, fazer embaixadas, correr com a bola no pé, é necessário que saiba coordenar tudo isso no momento da partida. Os jogos e a sala de aula são bons exemplos de competência relacional, pois essa forma sempre se expressa em um contexto de interdependência. 
    As três formas de competência, na prática, não se anulam necessariamente, pois se referem a dimensões diferentes e complementares de uma mesma realidade. 
    Fonte: Macedo, Lino de. Competências e habilidades: Elementos para uma reflexão pedagógica IN: INEP. ENEM: Fundamentação Teórico -Metodológica. Brasília: O Instituto, 2005. Disponível no portal do INEP.
    Portanto, a letra E, “a si mesmo, ao objeto e em termos relacionais", é a resposta correta.
    Gabarito do Professor: Letra E.

ID
3214864
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Poucas práticas profissionais terão pago um tributo tão alto às condições do tempo em que começaram a se desenvolver no Brasil tal como ocorreu com a supervisão escolar. Concebida como parte de um processo de dependência cultural e econômica e integrada a seguir um projeto militarista-tecnocrático de controle do povo e da nação, a supervisão escolar apenas recentemente passou a emitir sinais de que seu significado e seus propósitos tornavam-se objeto de discussão entre seus praticantes. [...] Para uma sociedade controlada, uma educação controlada; para uma educação controlada, um supervisor controlador e também controlado.

(Silva Jr. In: Silva Jr. e Rangel, 2007)


Com essas palavras, Celestino Silva Jr. faz uma revisão histórico-crítica da prática da supervisão escolar no Brasil e defende a necessidade de reelaboração do significado da ação supervisora. Para tanto, segundo ele, o supervisor terá que

Alternativas
Comentários
  • Essa questão envolve conhecimentos sobre supervisão escolar. Com base nas ideias do autor Celestino Silva Jr. sobre a prática da supervisão escolar, deve-se indicar a alternativa correta a respeito da função do supervisor. 
    A)aprender a transmitir de maneira cordial a mensagem dos órgãos superiores que deve ser observada pelos professores. 
    ERRADO – De acordo com o autor, o supervisor/educador foi se dando conta de que a verdade não estava pronta e depositada em suas mãos para que ele a distribuísse aos professores que só poderiam conhecê-la por seu intermédio. O supervisor/educador foi percebendo, enfim, que sua tarefa não era transmitir uma mensagem pronta e acabada, mas reunir os educadores para que eles pudessem elaborar sua própria mensagem e com ela tentar mudar para melhor a vida de todas as pessoas a quem a mensagem pudesse ser apresentada. De mensageiro oficial, o supervisor passa a assumir o papel de articulador voluntário. 
    B)descobrir novos caminhos entre o seu papel de mensageiro oficial e especialista da educação. 
    ERRADO - O supervisor/educador foi percebendo que sua tarefa não era transmitir uma mensagem pronta e acabada, mas reunir os educadores para que eles pudessem elaborar sua própria mensagem e com ela tentar mudar para melhor a vida de todas as pessoas a quem a mensagem pudesse ser apresentada. De mensageiro oficial, o supervisor passa a assumir o papel de articulador voluntário. O autor faz uma revisão crítica da questão da especialização em educação. Pontua que as escolas não existem para ser administradas ou inspecionadas. Elas existem para que as crianças aprendam. Ele não desqualificava a necessidade ou a possibilidade da administração da educação ou de sua supervisão. Estava preocupado com a significação social da escola, seus limites e suas possibilidades de contribuição para a resolução da questão maior da educação popular. Ele reforça sua posição, citando Luis Carlos de Freitas em 1989: “Centrar a discussão do problema na eleição do diretor ou em termos da presença ou não de especialistas na escola tem ofuscado este ponto central da questão, ou seja, o fato de o aluno ser o principal protagonista da escola; o fato de a escola existir para o aluno". 
    C) repensar sua relação com os professores de modo a recredenciar-se em seu conceito. 
    CORRETO – Para o autor, das funções burocráticas e controladoras do trabalho do professor, exercidas num passado recente, para a função articuladora do currículo e das relações na escola, há uma reinvenção, uma recriação da função desse profissional. Ele defende que, do “caos teórico-político-institucional" com que se debate o papel do supervisor, deverá emergir uma “práxis" essencialmente pedagógica na qual o ponto obrigatório de referência constituir-se-á no encaminhamento das soluções possíveis para as grandes questões do cotidiano do ensino. Essas soluções terão que ser construídas em conjunto pelos educadores. No processo dessa construção coletiva encontrará o supervisor os contornos desejáveis de sua prática profissional. Tornar-se-á ele o organizador dessa grande reflexão educativa da qual participará em igualdade de condições com os demais educadores. Para tanto, o supervisor terá que repensar sua relação com os professores de modo a recredenciar -se em seu conceito. Colocar-se a serviço do serviço que os professores devem prestar a seus alunos constitui-se na melhor maneira de superar o atual desencontro, transformando-o em um encontro necessariamente educativo, porque realizado entre educadores. 
    D)demonstrar competência técnica suficiente que lhe dê credibilidade para liderar os professores. 
    ERRADO – O autor criticava o papel do supervisor, formado numa escola “tecnicista", como executor eficiente de normas emanadas de um poder central marcadamente autoritário, ressaltando que, inicialmente, tal função foi criada no sentido de acrescentar à figura do inspetor um papel de orientador pedagógico e para estimular a sua competência técnica, até então restrita apenas a fiscalizar e aplicar punições. De acordo com Silva Jr., o supervisor não lidera os professores, ele deve dialogar com a equipe de direção e coordenação e participar das ações e projetos da escola. Deve compreender as propostas de ação, as dificuldades e facilidades vivenciadas pela equipe escolar, entre outros fatores. O supervisor deve respeitar os saberes e ações dos demais profissionais da escola. Caso faça imposições, desconsiderando a cultura escolar, suas ideias provavelmente serão desconsideradas. Assim, o supervisor de ensino não pode roubar a cena do diretor ou do coordenador pedagógico na condução do cotidiano escolar e, para tanto, o supervisor terá que repensar sua relação com os professores de modo a recredenciar-se em seu conceito. 
    E)ser um trabalhador coletivo, uma vez que a orientação geral e o controle da produção constituem prerrogativas da administração escolar. 
    ERRADO – De acordo com o autor, os trabalhadores da escola pública, sejam eles professores, administradores ou supervisores, vêm elaborando de forma crescente sua consciência e sua compreensão dos problemas referentes à questão democrática no horizonte da construção social da escola. A unificação de seus locais de trabalho, que começa a se manifestar como bandeira de suas lutas, constitui um requisito indispensável para a elaboração de sua vontade coletiva. Sem a presença física do trabalhador individual o “trabalhador coletivo" não se constitui, mas também o projeto político não se elabora. As relações de trabalho e o próprio trabalho são, pois, na escola pública, assim como têm sido na história da humanidade, a fonte e o princípio do processo de organização da vida democrática. O trabalho como princípio educativo deve passar de objeto de estudo, ou de referência formal na legislação do ensino, a princípio prático de ação no cotidiano dos trabalhadores da escola pública, no caminho de sua democratização. 
    Fontes: SILVA JUNIOR, C. A.; RANGEL JUNIOR, Mary (Orgs.). Nove olhares sobre a supervisão. Campinas, SP: Papirus, 1997. (Coleção Magistério: Formação e Trabalho Pedagógico). 
    SILVA JUNIOR, C. A. Supervisão da educação: Especialização e especificidade. Didática, São Paulo, n.20, 1984. 
    Portanto, a letra C é a alternativa correta. 
    Gabarito do Professor: Letra C.

ID
3214867
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Ao tratar de cultura, diversidade cultural e currículo, Moreira e Candau (2007) discutem a relação entre cultura e currículo. Para eles, se entendermos o currículo como escolhas que se fazem em vasto leque de possibilidades, ou seja, como uma seleção da cultura, podemos concebê-lo, também, como

Alternativas
Comentários
  • Para responder essa questão, acerca da relação entre cultura e currículo, o candidato deve indicar a alternativa correta sobre a concepção de currículo, de acordo com os autores Moreira e Candau (2007). 
    No documento “Indagações sobre currículo: currículo, conhecimento e cultura", os autores Antônio Flávio Barbosa Moreira e Vera Maria Candau entendem a cultura como prática social. Nesse enfoque, coisas e eventos do mundo natural existem, mas não apresentam sentidos intrínsecos: os significados são atribuídos a partir da linguagem. Quando um grupo compartilha uma cultura, compartilha um conjunto de significados, construídos, ensinados e aprendidos nas práticas de utilização da linguagem. A palavra cultura implica, portanto, o conjunto de práticas por meio das quais significados são produzidos e compartilhados em um grupo. Assim, a cultura representa um conjunto de práticas significantes. Abordando as relações entre currículo e cultura, Moreira e Candau questionam se não seria pertinente considerarmos também o currículo como um conjunto de práticas em que significados são construídos, disputados, rejeitados, compartilhados. Propõem o entendimento do currículo como escolhas que se fazem em vasto leque de possibilidades, ou seja, como uma seleção da cultura, como conjunto de práticas que produzem significados. Nesse contexto, o currículo é o espaço em que se concentram e se desdobram as lutas em torno dos diferentes significados sobre o social e sobre o político. É por meio do currículo que certos grupos sociais, especialmente os dominantes, expressam sua visão de mundo, seu projeto social, sua “verdade". O currículo representa, assim, um conjunto de práticas que propiciam a produção, a circulação e o consumo de significados no espaço social e que contribuem, intensamente, para a construção de identidades sociais e culturais. Consequentemente, o currículo é um dispositivo de grande efeito no processo de construção da identidade do estudante. 
    Os autores ressaltam a íntima relação entre currículo e cultura. O currículo é um campo em que se tenta impor tanto a definição particular de cultura de um dado grupo quanto o conteúdo dessa cultura. O currículo é um território em que se travam ferozes competições em torno dos significados. O currículo não é um veículo que transporta algo a ser transmitido e absorvido, mas sim um lugar em que, ativamente, em meio a tensões, se produz e se reproduz a cultura.
    Fonte: Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Indagações sobre currículo: currículo, conhecimento e cultura / [Antônio Flávio Barbosa Moreira , Vera Maria Candau]. Brasília : 2007. Disponível no portal do MEC. 

    Portanto, a letra B, “conjunto de práticas que produzem significados", é a alternativa correta.
    Gabarito do Professor: Letra B.

ID
3214873
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Acerca da construção do conhecimento na sociedade da informação, Moran (In: Moran; Masetto; Behrens, 2000) afirma que quanto mais mergulhados na sociedade da informação, mais rápidas são as demandas por respostas instantâneas. As pessoas, principalmente as crianças e os jovens, não apreciam a demora, querem resultados imediatos. Adoram as pesquisas sincrônicas, as que acontecem em tempo real e oferecem respostas quase instantâneas. O acesso às redes eletrônicas também estimula a busca on-line da informação desejada. É uma situação nova no aprendizado. Todavia, a avidez por respostas rápidas, muitas vezes, leva-nos a acumular mais quantidade do que qualidade de informação que não chega a transformar-se em conhecimento efetivo.


Diante desse quadro, para Moran, uma das tarefas principais da educação é

Alternativas

ID
3214876
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Segundo Paro (2012), a escola estatal só será verdadeiramente pública no momento em que a população escolarizável tiver acesso geral e indiferenciado a uma boa educação escolar. Há, pois, a necessidade permanente de se exercer pressão sobre o Estado, para que ele se disponha a cumprir esse dever. É nesse contexto que ganha maior importância a participação da comunidade na escola, no sentido de

Alternativas

ID
3214879
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Em pesquisa desenvolvida sobre a ação supervisora, Medina (2002) afirma que os professores veem o supervisor envolvido com atividades burocráticas emergentes no dia a dia da escola e avaliam este envolvimento como mais um fator que impede o supervisor de aproximar-se do professor, acompanhando seu trabalho e discutindo a produção dos alunos. Diante disso, a pesquisa apontou para a necessidade de

Alternativas

ID
3214882
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Em sua tarefa de acompanhar e avaliar a implementação do projeto político pedagógico (PPP) das unidades escolares, a supervisora Florinda Julia sugere a leitura de Gandim (2017), já que o PPP exige planejamento. De acordo com o autor, planejar é “transformar a realidade na direção escolhida”. Gandim ainda afirma que, na fase de elaboração do plano, dentro do marco referencial, é importante seguir um roteiro com três aspectos fundamentais: os marcos

Alternativas

ID
3214885
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Renata Cynthya é professora de educação básica. Ela desabafou com uma colega reclamando que se vê obrigada a trabalhar muito com um salário reduzido. Além disso, ela disse que não consegue ter tempo e condições para refletir sobre sua ação e acaba indo desmotivada para sala de aula. Na percepção de Ronca e Gonçalves (in: Alves, 2011), para a superação de situações como a narrada, é importante que haja na escola um supervisor competente que ajude os professores a enfrentar seus dois maiores desafios:

Alternativas

ID
3214888
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Hoffmann (2001) delimita princípios básicos – as setas do caminho – para uma avaliação mediadora. Nesse sentido, uma das tarefas do professor consiste em mediar as experiências educativas. Para a autora, mediar as experiências educativas significa

Alternativas

ID
3214891
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O supervisor de ensino Joseffo André sabe que estão entre as atribuições do seu cargo: atuação em conjunto com os profissionais do serviço de educação inclusiva; elaboração e implementação de propostas e ações que assegurem a educação inclusiva nos estabelecimentos de ensino. Para tanto, uma importante esfera de atuação é a formação continuada de professores. Segundo Mantoan (2013), “no caso de uma formação inicial e continuada direcionada à inclusão escolar, estamos diante de uma proposta de trabalho que não se encaixa em uma especialização, extensão ou atualização de conhecimentos pedagógicos”. Ensinar, na perspectiva inclusiva, de acordo com a autora, significa

Alternativas

ID
3214894
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Neves (In: Veiga, 2011) aborda a temática da autonomia da escola pública, na perspectiva de dar um enfoque operacional ao projeto político-pedagógico (PPP). Segundo ela, a autonomia tem uma dimensão operacional ligada à identidade da escola, que pode garantir maior racionalidade interna e externa e, portanto, melhoria da qualidade dos serviços prestados. De acordo com Neves, a autonomia da escola consolida-se em três eixos articulados entre si:

Alternativas
Comentários
  • Resposta correta A

  • Essa questão exige que identifiquemos a alternativa correta sobre “a autonomia da escola", conforme a abordagem do texto “Autonomia da Escola Pública: um enfoque operacional", de autoria de Carmem Moreira Neves, publicado na obra “Projeto Político-Pedagógico da Escola: uma construção possível", organizado pela professora Ilma Passos Veiga.

     

    SINTETIZANDO O CONTEÚDO COBRADO:

    De acordo com a autora:

    A análise de diferentes definições e enfoques de autonomia permite detectarem-se três dimensões: uns consideram-na uma categoria transcendente, ou seja, que supõe a intervenção de um princípio superior; alguns associam-na à organização do trabalho e a melhores resultados institucionais; e outros condicionam-na a novas e mais exigentes competências técnicas e profissionais.

    [...]

    A segunda dimensão do conceito é a mais pragmática e refere-se a aspectos organizacionais: a autonomia tem uma dimensão operacional, ligada à identidade da escola, que pode garantir maior racionalidade interna e externa e, portanto, melhoria da qualidade dos serviços prestados.

    O exercício da autonomia é mais complexo que sua aceitação em tese. Como tantos outros conceitos mais abstratos, muitas vezes torna-se difícil identificar com precisão seus componentes. A retórica acaba por confundir os agentes educacionais que transformam esses conceitos em algo grandioso e inacessível ao cotidiano da escola. Na pesquisa realizada pela autora, em todas as obras consultadas e nas respostas dos diretores, fica bem claro que a autonomia se consolida em três eixos básicos, relacionados com as racionalidades interna e externa e articulados entre si: administrativo, pedagógico e financeiro.


    RESOLVENDO A QUESTÃO:

    Com base nas informações acima citadas, podemos concluir que a alternativa que responde corretamente a questão é a “letra A": “o administrativo, o pedagógico e o financeiro".

    As demais alternativas não estão de acordo com o pensamento da autora sobre os eixos básicos da autonomia da escola.


    Gabarito do professor: Letra A.

ID
3214897
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A supervisora de ensino Silvina, em sua função de supervisionar, orientar e atuar juntamente com os gestores escolares, está preocupada com o desenvolvimento de uma gestão democrática nas escolas em que atua. Concordando com Libâneo (In: Libâneo, Oliveira e Toschi, 2010), ela sabe que a organização e os processos de gestão assumem diferentes modalidades, conforme a concepção que se tenha das finalidades sociais e políticas da educação em relação à sociedade e à formação dos alunos. Segundo ela, em uma das escolas em que atua, os gestores consideram como elemento prioritário na análise dos processos de organização e gestão os significados subjetivos, as intenções e a interação das pessoas; veem as práticas organizativas como uma construção social baseada nas experiências subjetivas; recusam a possibilidade de conhecimento mais preciso dos modos de funcionamento de determinada organização. Essa concepção de gestão, de acordo com Libâneo, é a concepção

Alternativas
Comentários
  • são 2 concepções de gestão:

    Técnico cientifica:visão tecnicista da escola, uma visão burocrática, em que as decisões, conforme visto anteriormente, são tomadas de cima para baixo.

    Sociocrítica: essa se divide em autogestionária, interpretativa e democrática participativa.

    Autogestionária baseia-se na responsabilidade coletiva, na ausência de direção centralizada e na acentuação da participação direta e por igual de todos os membros da instituição, recusando o exercicio da autoridade

    INTERPRETATIVA considera como elemento prioritário na analise dos processos de organização e gestão os significados subjetivos, as intenções e a interação das pessoas”. Ainda segundo os autores, “o enfoque interpretativo vê as práticas organizativas como uma construção social baseada nas experiências subjetivas e nas interações sociais”.Considera a escola como uma realidade social subjetivamente construída, não dada e nem objetiva, privilegiando menos o ato de organizar e mais a ação organizadora , com valores e práticas compartilhadas.

    Democrática participativa:baseia-se na relação orgânica entre a direção e a participação dos membros da equipe”. Compreende-se que o diretor, ao aderir à concepção democrático-participativa, estará advogando em favor de uma gestão onde todos busquem objetivos comuns, objetivos estes que estarão sendo assumido por todos. “Defende uma forma coletiva de tomada de decisões

  • Essa questão exige que identifiquemos a “concepção de gestão" expressa no caso narrado no comando, segundo a obra “Educação Escolar: Políticas, Estrutura e Organização", de autoria de José Carlos Libâneo, João Ferreira de Oliveira e Mirza Seabra Toschi.


    SINTETIZANDO O CONTEÚDO COBRADO:

    De acordo com os referidos autores:

    Alguns estudos sobre organização e gestão escolar [...] e a observação de experiências realizadas nos últimos anos contribuem para ampliar o leque de estilos de gestão e para apresentar, de forma esquemática, quatro concepções: a técnico-científica, a autogestionária, a interpretativa e a democrático-participativa.

    A concepção técnico-científica, como já assinalamos, baseia-se na hierarquia de cargos e funções, nas regras e procedimentos administrativos, para a racionalização do trabalho e a eficiência dos serviços escolares. [...] A versão mais recente é conhecida como modelo de gestão da qualidade total [...]

    A concepção autogestionária baseia-se na responsabilidade coletiva, na ausência de direção centralizada e na acentuação da participação direta e por igual de todos os membros da instituição.

    A concepção interpretativa considera como elemento prioritário na análise dos processos de organização e gestão os significados subjetivos, as intenções e a interação das pessoas. Opondo-se fortemente à concepção científico-racional, por sua rigidez normativa e por considerar as organizações como realidades objetivas, o enfoque interpretativo vê as práticas organizativas como uma construção social baseada nas experiências subjetivas e nas interações sociais. No extremo, essa concepção também recusa a possibilidade de conhecimento mais preciso dos modos de funcionamento de determinada organização e, em consequência, de existência de certas normas, estratégias e procedimentos organizativos (Escudero e González, 1994).

    A concepção democrático -participativa baseia-se na relação orgânica entre a direção e a participação dos membros da equipe. Acentua a importância da busca de objetivos comuns assumidos por todos.


    RESOLVENDO A QUESTÃO:

    Com base nas informações acima citadas, podemos concluir que a única alternativa correta, conforme a visão dos autores, é a “letra D": “interpretativa que se opõe à concepção científico -racional".

    As demais alternativas não expressam a concepção de educação abordada no comando da questão, bem como informam conceitos incorretos no que se refere às concepções que apresentam.


    Gabarito do professor: Letra D.

ID
3214900
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

“Recentemente, jovem professor universitário, de opção democrática, comentava comigo o que lhe parecia ter sido um desvio seu no uso de sua autoridade. Disse, constrangido, ter se oposto a que aluno de outra classe continuasse na porta entreaberta de sua sala, a manter uma conversa gesticulada com uma das alunas. Ele tivera inclusive que parar sua fala em face do descompasso que a situação provocava”.


Com esse relato em Pedagogia da autonomia, Freire (2011) compreende que ensinar exige

Alternativas
Comentários
  • Essa questão exige que identifiquemos a alternativa correta, considerando o trecho citado no comando, sobre o ato de “ensinar", utilizando como base a obra “Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa", de autoria do professor Paulo Freire.

     

    SINTETIZANDO O CONTEÚDO COBRADO:

    De acordo com Paulo Freire:

    3.4 ENSINAR EXIGE LIBERDADE E AUTORIDADE

    Noutro momento deste texto me referi ao fato de não termos ainda resolvido o problema da tensão entre a autoridade e a liberdade. Inclinados a superar a tradição autoritária, tão presente entre nós, resvalamos para formas licenciosas de comportamento e descobrimos autoritarismo onde só houve o exercício legítimo da autoridade.

    Recentemente, jovem professor universitário, de opção democrática, comentava comigo o que lhe parecia ter sido um desvio seu no uso de sua autoridade. Disse, constrangido, ter se oposto a que um aluno de outra classe continuasse na porta entreaberta de sua sala, a manter uma conversa gesticulada com uma das alunas. Ele tivera inclusive que parar sua fala em face do descompasso que a situação provocava.


    RESOLVENDO A QUESTÃO:

    Com base nos destaques feitos à obra de Paulo Freire, podemos concluir que a alternativa correta é a “letra A": “liberdade e autoridade".

    As demais alternativas não estão de acordo com o trecho citado na questão, considerando a obra utilizada como referência.


    Gabarito do professor: Letra A.
  • De acordo com Freire, ensinar exige liberdade e autoridade.

  • GAB: A

    O texto da questão é enfático em considerar a questão da autoridade. No livro Pedagogia da Autonomia, Freire discorre sobre a liberdade e autoridade do educador.


ID
3214903
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Os dados de repetência, evasão escolar e analfabetismo demonstram o quanto o sistema educacional brasileiro está pouco atento às efetivas carências educacionais do país. Há anos são feitas campanhas para a erradicação do analfabetismo, contudo as taxas continuam muito altas (Luckesi, 1999). Para o autor, a democratização da educação escolar, como meio de desenvolvimento do educando, do ponto de vista coletivo e individual, sustenta-se em três elementos básicos:

Alternativas
Comentários
  • Essa questão exige que identifiquemos a alternativa correta sobre “a democratização da educação escolar, como meio de desenvolvimento do educando, do ponto de vista coletivo e individual", segundo a obra “Avaliação da Aprendizagem Escolar: estudos e proposições", de autoria do professor Cipriano Luckesi.

     

    SINTETIZANDO O CONTEÚDO COBRADO:

    De acordo com Luckesi:

    De acordo com as estatísticas, os dados educacionais são elucidativos a respeito do fato de que o sistema de ensino não está comprometido com o desenvolvimento dos educandos, tomados sob o ponto de vista da coletividade.

    Os dados de repetência, evasão escolar e analfabetismo demonstram o quanto o sistema educacional brasileiro está pouco atento às efetivas carências educacionais do país. Há anos são feitas campanhas para a erradicação do analfabetismo, analfabetismo, contudo, as taxas continuam muito altas.

    [...]

    A democratização da educação escolar, como meio de desenvolvimento do educando, do ponto de vista coletivo e individual, sustenta-se em três elementos básicos: acesso universal ao ensino, permanência na escola, qualidade satisfatória da instrução.


    RESOLVENDO A QUESTÃO:

    Com base nas informações acima citadas, podemos concluir que a alternativa que se refere corretamente aos elementos básicos da democratização da educação escolar, como meio de desenvolvimento do educando, do ponto de vista coletivo e individual, é a “letra E": “acesso universal ao ensino, permanência na escola e qualidade satisfatória da instrução".

    Conforme podemos visualizar, as demais alternativas não estão de acordo com o contexto apresentado no comando da questão.


    Gabarito do professor: Letra E.
  • E

    acesso universal ao ensino, permanência na escola e qualidade satisfatória da instrução.


ID
3214906
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Segundo Saviani (In: Ferreira, 2010), no início do século XIX, o Brasil independente inaugurou a questão da organização autônoma da instrução pública com a lei de 15 de outubro de 1827, que instituiu as escolas de primeiras letras em todas as cidades, vilas e lugares populosos do Império. O artigo 5° dessa lei determinava que os estudos se realizassem de acordo com o método do Ensino Mútuo. No Ensino Mútuo, o professor absorveu as funções de docência e também de supervisão. No início do século XX, de acordo com o referido autor, a condição para o surgimento da figura do supervisor como distinta da do diretor e do inspetor foi

Alternativas
Comentários
  • Essa questão exige que identifiquemos a alternativa correta sobre a “condição para o surgimento da figura do supervisor como distinta da do diretor e do inspetor", segundo o texto “A supervisão educacional em perspectiva histórica: da função à profissão pela mediação da ideia", de autoria de Demerval Saviani; constante na obra “Supervisão Educacional para uma Escola de Qualidade", organizada por Naura Syria Carapeto Ferreira.

     

    SINTETIZANDO O CONTEÚDO COBRADO:

    Aproveitando o trecho bastante elucidativo trazido pelo comando da questão, sobre a obra de referência, temos:

    [...] no início do século XIX, o Brasil independente inaugurou a questão da organização autônoma da instrução pública com a lei de 15 de outubro de 1827, que instituiu as escolas de primeiras letras em todas as cidades, vilas e lugares populosos do Império. O artigo 5° dessa lei determinava que os estudos se realizassem de acordo com o método do Ensino Mútuo. No Ensino Mútuo, o professor absorveu as funções de docência e também de supervisão.

    Na mesma esteira, vejamos as palavras de Saviani:

    Ora, a separação entre a “parte administrativa" e a “parte técnica" é condição para o surgimento da figura do supervisor como distinta do diretor e também do inspetor. Com efeito, na divisão do trabalho nas escolas [...], cabe ao diretor a “parte administrativa", ficando o supervisor com a “parte técnica" [...]. E é quando se quer emprestar à figura do inspetor um papel predominantemente de orientação pedagógica e de estímulo à competência técnica, em lugar da fiscalização para detectar falhas e aplicar punições, que esse profissional passa a ser chamado de supervisor. É este o caso do Estado de São Paulo, onde se reserva o nome de supervisor ao agente educativo que desempenha as funções antes atribuídas ao inspetor, denominando-se coordenador pedagógico ao supervisor que atua nas unidades escolares.


    RESOLVENDO A QUESTÃO:

    Com base nas informações acima expressas, podemos concluir que a alternativa que aborda corretamente a “condição para o surgimento da figura do supervisor como distinta da do diretor e do inspetor", segundo a obra de referência, é a “letra C": “a separação entre a parte administrativa e a parte técnica na divisão do trabalho escolar".

    Conforme podemos observar, as demais alternativas não estão de acordo com o contexto apresentado no comando da questão.


    Gabarito do professor: Letra C.

ID
3214909
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Na escola X, diante de um conjunto de denúncias de corrupção contra representantes políticos, a comunidade escolar decidiu debater o tema da administração pública. A discussão começou pela leitura do artigo 37 da Constituição Federal de 1988, o qual estabelece que a administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. No que se refere aos cargos públicos, o inciso XVI do artigo 37 prevê que

Alternativas
Comentários
  • XIII - é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público;          (LETRA C)

    XIV - os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados nem acumulados para fins de concessão de acréscimos ulteriores;          (LETRA E)

    XV - o subsídio e os vencimentos dos ocupantes de cargos e empregos públicos são irredutíveis, ressalvado o disposto nos incisos XI e XIV deste artigo e nos arts. 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I;         

    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:          (LETRA A)

    a) a de dois cargos de professor;          (LETRA D)

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;          (LETRA B)

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;         

    XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público;         

  • XIV - os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados nem acumulados para fins de concessão de acréscimos ulteriores;  

  • XIII - é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público


ID
3214912
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Em 2007, a Lei n° 11.494 regulamentou o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB). Acerca desse Fundo, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

    A: Art. 5. § 1o É vedada a utilização dos recursos oriundos da arrecadação da contribuição social do salário-educação a que se refere o § 5º do art. 212 da Constituição Federal na complementação da União aos Fundos.

    B: Art. 23. É vedada a utilização dos recursos dos Fundos: II - como garantia ou contrapartida de operações de crédito, internas ou externas, contraídas pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios que não se destinem ao financiamento de projetos, ações ou programas considerados como ação de manutenção e desenvolvimento do ensino para a educação básica.

    C: Art. 3: Art. 3o Os Fundos, no âmbito de cada Estado e do Distrito Federal, são compostos por 20% (vinte por cento) das seguintes fontes de receita:

    IV- § 1o Inclui-se na base de cálculo dos recursos referidos nos incisos do caput deste artigo o montante de recursos financeiros transferidos pela União aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios,

    D: Art. 21: § 2o Até 5% (cinco por cento) dos recursos recebidos à conta dos Fundos, inclusive relativos à complementação da União recebidos nos termos do § 1o do art. 6o desta Lei, poderão ser utilizados no 1o (primeiro) trimestre do exercício imediatamente subseqüente, mediante abertura de crédito adicional.


ID
3214915
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Acerca do financiamento da educação e dos recursos financeiros, a LDBEN/1996 (Lei n° 9.394/96) estabelece que

Alternativas
Comentários
  • Art 69 § 6º O atraso da liberação sujeitará os recursos a correção monetária e à responsabilização civil e criminal das autoridades competentes.

    Art. 70. Considerar-se-ão como de manutenção e desenvolvimento do ensino as despesas realizadas com vistas à consecução dos objetivos básicos das instituições educacionais de todos os níveis, compreendendo as que se destinam a:

    I - remuneração e aperfeiçoamento do pessoal docente e demais profissionais da educação;

    II - aquisição, manutenção, construção e conservação de instalações e equipamentos necessários ao ensino;

    III – uso e manutenção de bens e serviços vinculados ao ensino;

    IV - levantamentos estatísticos, estudos e pesquisas visando precipuamente ao aprimoramento da qualidade e à expansão do ensino;

    V - realização de atividades-meio necessárias ao funcionamento dos sistemas de ensino;

    VI - concessão de bolsas de estudo a alunos de escolas públicas e privadas;

    VII - amortização e custeio de operações de crédito destinadas a atender ao disposto nos incisos deste artigo;

    VIII - aquisição de material didático-escolar e manutenção de programas de transporte escolar.

    Art. 71. Não constituirão despesas de manutenção e desenvolvimento do ensino aquelas realizadas com:

    I - pesquisa, quando não vinculada às instituições de ensino, ou, quando efetivada fora dos sistemas de ensino, que não vise, precipuamente, ao aprimoramento de sua qualidade ou à sua expansão;

    II - subvenção a instituições públicas ou privadas de caráter assistencial, desportivo ou cultural;

    III - formação de quadros especiais para a administração pública, sejam militares ou civis, inclusive diplomáticos;

    IV - programas suplementares de alimentação, assistência médico-odontológica, farmacêutica e psicológica, e outras formas de assistência social;

    V - obras de infra-estrutura, ainda que realizadas para beneficiar direta ou indiretamente a rede escolar;

    VI - pessoal docente e demais trabalhadores da educação, quando em desvio de função ou em atividade alheia à manutenção e desenvolvimento do ensino.

    Lei 9394 de 1996

  • O repasse dos valores referidos do caixa da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios ocorrerá imediatamente ao órgão responsável pela educação, observados os seguintes prazos:

    Recursos arrecadados do 1º ao 10º dia de cada mês, até o 20º dia;

    Recursos arrecadados do 11º ao 20º dia de cada mês, até o 30º dia;

    Recursos arrecadados do 21º dia ao final de cada mês, até o 10º dia do mês subsequente.

    O ATRASO da liberação sujeitará os recursos a correção monetária e à RESPONSABILIZAÇÃO CIVIL e CRIMINAL das autoridades competentes.


ID
3214918
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Laura é supervisora de ensino no município de Peruíbe. Ela objetiva incentivar as escolas públicas à efetiva implementação da gestão democrática. Sugeriu aos professores e diretores a leitura do documento Conselhos Escolares: uma estratégia de gestão democrática da educação pública (MEC/2004). Nele se lê que “a nossa cultura política e a concepção de poder dificultam a efetiva implantação da gestão democrática na escola pública. Os dirigentes, embora afastados, às vezes distantes da sala de aula, também educam, ou deseducam, pelas suas atitudes. Os dirigentes dos sistemas de ensino precisam nutrir sua ação nos fundamentos da efetiva gestão democrática do ensino público, para disseminar nas escolas a cultura democrática”. Para tanto, de acordo com o referido documento, é fundamental a superação da

Alternativas
Comentários
  • cultura patrimonialista.

  • patrimonialismo deriva das palavras patrimônio e patrimonial e pode ser definido como uma concepção de poder em que as esferas pública e privada confundem-se e, muitas vezes, tornam-se quase indistintas. Assim sendo, um líder político é qualificado como patrimonialista quando, ao assumir um cargo na esfera pública (de diretor, por exemplo), acaba “instrumentalizando”, isto é, criando mecanismos de controle, a estrutura estatal para satisfazer as suas necessidades pessoais, ou seja, privadas.


ID
3214921
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Durante visita a uma escola, uma supervisora de ensino presenciou uma discussão entre dois professores acerca da Resolução CNE/CP n° 1/2004. Um deles defendia que todos somos iguais e, por isso, não vê necessidade de Educação das Relações Étnico-Raciais. Tomando como fundamento a referida Resolução, a supervisora explicou que a Educação das Relações Étnico-Raciais tem por objetivo

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA D - a divulgação e a produção de conhecimentos, bem como de atitudes, posturas e valores que eduquem cidadãos para a pluralidade étnico-racial.


ID
3214924
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A meta 19 do Plano Nacional de Educação (PNE) visa assegurar condições para a efetivação da gestão democrática da educação, associada a critérios técnicos de mérito e desempenho e à consulta pública à comunidade escolar, no âmbito das escolas públicas, prevendo recursos e apoio técnico da União para tanto. Para efetivação dessa meta, uma das estratégias propostas é

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA B

    19.3) incentivar os Estados, o Distrito Federal e os Municípios a constituírem Fóruns Permanentes de Educação, com o intuito de coordenar as conferências municipais, estaduais e distrital bem como efetuar o acompanhamento da execução deste PNE e dos seus planos de educação;

  • Corrigindo a estratégia:

    19.5) estimular a constituição e o fortalecimento de conselhos escolares e conselhos municipais de educação, como instrumentos de participação e fiscalização na gestão escolar e educacional, inclusive por meio de programas de formação de conselheiros, assegurando-se condições de funcionamento autônomo;


ID
3214927
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia

De acordo com o artigo 5° do Decreto n° 7.611/2011, a União prestará apoio técnico e financeiro aos sistemas públicos de ensino dos Estados, Municípios e Distrito Federal e a instituições comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos, com a finalidade de ampliar a oferta do atendimento educacional especializado aos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação. Esse apoio técnico e financeiro contemplará, entre outras, as seguintes ações:

Alternativas

ID
3214930
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A gestão de uma escola de educação infantil defronta-se com a exigência de considerá-la um estabelecimento de educação e cuidado em todos os seus espaços e relações. Acerca da gestão da educação infantil, de acordo com o documento Práticas cotidianas na educação infantil – Bases para a reflexão sobre as orientações curriculares (MEC, 2009), é correto afirmar que, hoje, reconhecemos

Alternativas

ID
3214933
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Acerca do oferecimento dos cursos de EJA por meio da EAD, de acordo com a Resolução CNE/CEB n° 03/2010, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    Art. 9º Os cursos de EJA desenvolvidos por meio da Educação a Distância (EAD), como reconhecimento do ambiente virtual como espaço de aprendizagem, serão restritos ao segundo segmento do Ensino Fundamental e ao Ensino Médio, com as seguintes características:  

    VI – tanto no Ensino Fundamental quanto no Ensino Médio, a EAD deve ser desenvolvida em comunidade de aprendizagem em rede, com aplicação, dentre outras, das Tecnologias de Informação e Comunicação – TIC na “busca inteligente” e na interatividade virtual, com garantia de ambiente presencial escolar devidamente organizado para as práticas relativas à formação profissional, de avaliação e gestão coletiva do trabalho, conjugando as diversas políticas setoriais de governo; 

            Estude com dedicação e nada no mundo poderá afastar você dos seus sonhos! ♥☺☻


ID
3214936
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

De acordo com o artigo 15 do Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei n° 8.069/1990), a criança e o adolescente têm direito à liberdade, ao respeito e à dignidade como pessoas humanas em processo de desenvolvimento e como sujeitos de direitos civis, humanos e sociais garantidos na Constituição e nas leis. O direito à liberdade, ao respeito e à dignidade compreendem, respectivamente, os seguintes aspectos:

Alternativas
Comentários
  • Gab E.

    Art. 16. O direito à liberdade compreende os seguintes aspectos:

    I - ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços comunitários, ressalvadas as restrições legais;

    II - opinião e expressão;

    III - crença e culto religioso;

    IV - brincar, praticar esportes e divertir-se;

    V - participar da vida familiar e comunitária, sem discriminação;

    VI - participar da vida política, na forma da lei;

    VII - buscar refúgio, auxílio e orientação.

    Art. 17. O direito ao respeito consiste na inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral da criança e do adolescente, abrangendo a preservação da imagem, da identidade, da autonomia, dos valores, idéias e crenças, dos espaços e objetos pessoais.

    Art. 18. É dever de todos velar pela dignidade da criança e do adolescente, pondo-os a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor.

  • E

  • GABARITO= E

    QUESTÃO BEM INTERPRETATIVA:

    liberdade, ao respeito e à dignidade compreendem, respectivamente, os seguintes aspectos:

    ELA PEDE EXEMPLOS DE LIBERDADE, RESPEITO E DIGNIDADE:

    opinião e expressão; inviolabilidade da integridade física; ser educado e cuidado sem o uso tratamento cruel ou degradante.

  • a) CERTO (responde todas as demais)

    Art. 16 do ECA. O direito à liberdade compreende os seguintes aspectos:

    I - ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços comunitários, ressalvadas as restrições legais;

    II - opinião e expressão;

    III - crença e culto religioso;

    IV - brincar, praticar esportes e divertir-se;

    V - participar da vida familiar e comunitária, sem discriminação;

    VI - participar da vida política, na forma da lei;

    VII - buscar refúgio, auxílio e orientação.

    Art. 17 do ECA. O direito ao respeito consiste na inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral da criança e do adolescente, abrangendo a preservação da imagem, da identidade, da autonomia, dos valores, ideias e crenças, dos espaços e objetos pessoais.

    Art. 18 do ECA. É dever de todos velar pela dignidade da criança e do adolescente, pondo-os a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor.

  • A questão em comento requer conhecimento da literalidade do ECA.

    Dizem os arts. 16/18 do ECA:

    “Art. 16 do ECA. O direito à liberdade compreende os seguintes aspectos:

    I - ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços comunitários, ressalvadas as restrições legais;

    II - opinião e expressão;

    III - crença e culto religioso;

    IV - brincar, praticar esportes e divertir-se;

    V - participar da vida familiar e comunitária, sem discriminação;

    VI - participar da vida política, na forma da lei;

    VII - buscar refúgio, auxílio e orientação.

    Art. 17 do ECA. O direito ao respeito consiste na inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral da criança e do adolescente, abrangendo a preservação da imagem, da identidade, da autonomia, dos valores, ideias e crenças, dos espaços e objetos pessoais.

    Art. 18 do ECA. É dever de todos velar pela dignidade da criança e do adolescente, pondo-os a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor."

    É inerente à liberdade o direito de opinião e expressão, conforme bem expresso no art. 16, II, do ECA.

    O direito ao respeito traz consigo o previsto no art. 17 do ECA, o direito à integridade física (art. 17 do ECA).

    O direito à dignidade inclui a vedação de cuidado cruel ou degradante (art. 18 do ECA).

    Diante do exposto, cabe comentar as alternativas da questão.

    LETRA A- INCORRETA. A participação na vida política está incluída na esfera de direitos à liberdade, e não na esfera dos direitos ao respeito.

    LETRA B- INCORRETA. A participação na vida comunitária está incluída na esfera de direitos à liberdade, e não na esfera dos direitos ao respeito.

    LETRA C- INCORRETA. Ser colocado a salvo de qualquer tratamento desumano diz respeito a direitos ligados à dignidade, e não direitos ligados à liberdade.

    LETRA D- INCORRETA. Ser colocado a salvo de qualquer tratamento vexatório está atrelado a direitos ligados à dignidade, e não direitos ligados ao respeito.

    LETRA E- CORRETA. Reproduz a sequência correta de direitos ligados à liberdade (art. 16 do ECA), respeito (art. 17 do ECA) e dignidade (art. 18 do ECA).

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA E


ID
3214939
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A Resolução/CD/FNDE n° 10, de 18 de abril de 2013, dispõe sobre os critérios de repasse e execução do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE). O PDDE consiste na destinação anual, pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), de recursos financeiros, em caráter suplementar, a escolas públicas, e privadas de educação especial, que possuam alunos matriculados na educação básica, e a polos presenciais do sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB) que ofertem programas de formação inicial ou continuada a profissionais da educação básica. De acordo com a Resolução, é vedada a aplicação dos recursos do PDDE

Alternativas