SóProvas



Prova FCC - 2016 - PGE-MT - Analista – Economista


ID
2292433
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.

Pensar o outro

    A expressão “colocar-se no lugar do outro” é antes um clichê da boa conduta que uma prática efetivamente assumida. É mais fácil repetir a fórmula desse pré-requisito para uma discussão consequente do que levar a efeito o que esta implica. Quem, de fato, é capaz de se colocar no lugar do outro para bem discernir um ponto de vista alheio ao seu? Qualquer pessoa que, por exemplo, frequente as redes sociais, sabe que, numa discussão, os argumentos de um contendor não levam em conta a argumentação do outro. Em vez de se contraporem ideias em movimento, batem-se posições já cristalizadas. A rigor, não há propriamente confronto: cada um olha apenas para si mesmo. 

    Há a convicção de que aceitar a razão do outro é perder a própria. Por que não avaliar que o exame dos argumentos alheios pode ser uma forma de fortalecer os nossos? E se os nossos forem de fato mais fracos, por que não abdicar deles, acolher a verdade que está do outro lado e fortalecer-nos com ela? A dinâmica de um debate deve admitir o pensamento crítico, que é, e deve ser sempre, um pensamento disposto à crise. A vida não para de nos mostrar que é com os momentos críticos que mais aprendemos. Colocar-se no lugar do outro inclui a possibilidade de querer ficar nele: por que não admitir que a razão pode estar do outro lado? Negar o outro é condenar-nos à imobilidade – essa irmã gêmea da morte.

(MELLO, Aristides de, inédito)

A resolução de efetivamente “colocar-se no lugar do outro” constitui,

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal (GABARITO = LETRA C)

    ---------------------------------------------------------

    Por partes...

     

    a princípio, a disposição real de levar em conta o argumento alheio

    Quem, de fato, é capaz de se colocar no lugar do outro para bem discernir um ponto de vista alheio ao seu?

     

    ,sem predisposição negativa.

     

    Em vez de se contraporem ideias em movimento, batem-se posições já cristalizadas.

     

    ---------------------------------------------------------

    Fé em Deus, não se renda.

  • Alternativa C. Trechos do texto que confirmam o gabarito:

    "[...] Por que não avaliar que o exame dos argumentos alheios pode ser uma forma de fortalecer os nossos? E se os nossos forem de fato mais fracos, por que não abdicar deles, acolher a verdade que está do outro lado e fortalecer-nos com ela? [...]

    Essas perguntas são retóricas, ou seja, não são para serem respondidas, mas para conduzir o pensamento, a reflexão!

  • Para complementar:

    A princípio:  significa no início, no começo, no primeiro tempo, inicialmente, antes de mais nada, antes de tudo, antes de qualquer coisa.
    Em princípio: significa em tese, teoricamente, conceitualmente, de modo geral. 

     

    FONTE: https://duvidas.dicio.com.br/a-principio-em-principio-ou-por-principio/

  • SEM predisposição negativa --> que é achar que o outro está errado, tendência natural de negar a opinião outro.

    Trechos que me orientaram: 
    "Por que não avaliar que o exame dos argumentos alheios pode ser uma forma de fortalecer os nossos."
    "Negar o outro é condenar-nos à imobilidade "


ID
2292436
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.

Pensar o outro

    A expressão “colocar-se no lugar do outro” é antes um clichê da boa conduta que uma prática efetivamente assumida. É mais fácil repetir a fórmula desse pré-requisito para uma discussão consequente do que levar a efeito o que esta implica. Quem, de fato, é capaz de se colocar no lugar do outro para bem discernir um ponto de vista alheio ao seu? Qualquer pessoa que, por exemplo, frequente as redes sociais, sabe que, numa discussão, os argumentos de um contendor não levam em conta a argumentação do outro. Em vez de se contraporem ideias em movimento, batem-se posições já cristalizadas. A rigor, não há propriamente confronto: cada um olha apenas para si mesmo. 

    Há a convicção de que aceitar a razão do outro é perder a própria. Por que não avaliar que o exame dos argumentos alheios pode ser uma forma de fortalecer os nossos? E se os nossos forem de fato mais fracos, por que não abdicar deles, acolher a verdade que está do outro lado e fortalecer-nos com ela? A dinâmica de um debate deve admitir o pensamento crítico, que é, e deve ser sempre, um pensamento disposto à crise. A vida não para de nos mostrar que é com os momentos críticos que mais aprendemos. Colocar-se no lugar do outro inclui a possibilidade de querer ficar nele: por que não admitir que a razão pode estar do outro lado? Negar o outro é condenar-nos à imobilidade – essa irmã gêmea da morte.

(MELLO, Aristides de, inédito)

Quanto ao sentido que constituem no primeiro parágrafo do texto, há uma relação de oposição entre estes dois segmentos:

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal (GABARITO = LETRA D)

    ---------------------------------------------------------

     

    Em vez de se contraporem ideias em movimento (TROCA SALUTAR DE CONHECIMENTOS), batem-se posições já cristalizadas (CONCEPÇÕES IDEOLÓGIAS JÁ FORMADAS E IMUTÁVEIS).

     

     

    ---------------------------------------------------------

    Fé em Deus, não se renda.

     

  • Alternativa D.

    A única que aparece um conector de contraste, oposição: em vez de, ao invés de, etc.

    [...] Em vez de se contraporem ideias em movimento, batem-se posições já cristalizadas.[...]

    Em vez disso, ocorre aquilo. (oposição, contraste).

  • Alternativa D - CORRETA.

    Como contrapor ideias em movimento com opiniões já formadas, cristalizadas? Gera um sentido de oposição, que é o que a questão está pedindo.

  • A FCC só colocou o trecho a ser analisado pra induzir ao erro. No começo da frase da alternativa 'D', tem lá um 'Em vez de' que te leva a resposta certa.

  • Letra (d)

     

    Bom comentário de Saga de Gêmeos..mas eu resolvi na seguinte lógica:

     

    De todas as alternativas a única que há ideia de oposição ao sentido anterior é a letra (d), porque, se contraporem ideias (Contraporem vem do verbo contrapor. O mesmo que: compararem, confrontarem, ou seja, duas ideias)  / posições já cristalizadas (uma ideia formada).

  • O ideal é retomar ao texto.

     

  • Pisando em ovos nas provas de portuga da éfecece xD


ID
2292439
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.

Pensar o outro

    A expressão “colocar-se no lugar do outro” é antes um clichê da boa conduta que uma prática efetivamente assumida. É mais fácil repetir a fórmula desse pré-requisito para uma discussão consequente do que levar a efeito o que esta implica. Quem, de fato, é capaz de se colocar no lugar do outro para bem discernir um ponto de vista alheio ao seu? Qualquer pessoa que, por exemplo, frequente as redes sociais, sabe que, numa discussão, os argumentos de um contendor não levam em conta a argumentação do outro. Em vez de se contraporem ideias em movimento, batem-se posições já cristalizadas. A rigor, não há propriamente confronto: cada um olha apenas para si mesmo. 

    Há a convicção de que aceitar a razão do outro é perder a própria. Por que não avaliar que o exame dos argumentos alheios pode ser uma forma de fortalecer os nossos? E se os nossos forem de fato mais fracos, por que não abdicar deles, acolher a verdade que está do outro lado e fortalecer-nos com ela? A dinâmica de um debate deve admitir o pensamento crítico, que é, e deve ser sempre, um pensamento disposto à crise. A vida não para de nos mostrar que é com os momentos críticos que mais aprendemos. Colocar-se no lugar do outro inclui a possibilidade de querer ficar nele: por que não admitir que a razão pode estar do outro lado? Negar o outro é condenar-nos à imobilidade – essa irmã gêmea da morte.

(MELLO, Aristides de, inédito)

Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente o sentido de um segmento em:

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal (GABARITO = LETRA E)

    ---------------------------------------------------------

    a) um clichê da boa conduta (1º parágrafo) / um efetivo padrão da prática

    ERRADO, pois um clichê da boa conduta não é um efetivo padrão da prática, mas sim um conceito que fica no plano teórico.

    ---------------------------------------------------------

    b) a fórmula desse pré-requisito (1º parágrafo) / a solução desse preâmbulo.

    ERRADO, pois a fórmula desse pré-requisito não sinaliza para a solução desse preâmbulo, mas sim, para o uso do clichê de “colocar-se no lugar do outro”

    ---------------------------------------------------------

    c) por que não abdicar deles (2º parágrafo) / há razão para contestá-los

    ERRADO, pois o "não abdicar deles" não sinaliza para ter razões para contestá-los , mas sim para  acolher a verdade que está do outro lado e fortalecer-nos com ela

    ---------------------------------------------------------

    d) acolher a verdade (2º parágrafo) / ir de encontro à razão

    ERRADO, seria correto caso estivesse assim: acolher a verdade (2º parágrafo) / ir ao encontro à razão

    Ir de encontro = ir contra alguma coisa ou alguém.

    Ir ao encontro = ir em concordância a alguma coisa ou alguém.

    ---------------------------------------------------------

    e) pensamento disposto à crise (2º parágrafo) / ideia capaz de contestar-se

    CERTO, pois o  um pensamento disposto à crise revela a postura do indivíduo aberto  a dinâmica de um debate e a admitir o pensamento crítico

    ---------------------------------------------------------

    Fé em Deus, não se renda.

  • Não entendi p* nenhuma.

  • Errei..mas analisando é o seguinte.

    No contexto faz sentido a E.

    A dinâmica de um debate deve admitir o pensamento crítico, que é, e deve ser sempre, um pensamento disposto à crise.

    um debate  que é crise.

    É explicação do que é o Debate..uma contestação / crise.

  • Também não entendi, pensamento disposto à crise, "disposto" significa preparado ou organizado para alguma coisa, ja, ideia capaz de contestar-se, "capaz" significa que tem a capacidade, de alguma coisa. Pode alguma coisa. são sentidos diferentes. 

    Um clichê da boa conduta, um clichê é algo que ja é comum, ou seja, um padrão,  / um efetivo padrão da prática.

  • FCC sendo FCC! Como eu tenho pavor dessa banca!

  • E:

     

     a) um efetivo padrão da prática (o texto diz que é mais clichê do que prática)

     b) a solução desse preâmbulo (fórmula = modo de fazer. Não é solução.)

     c) há razão para contestá-los (esse trecho seria inserido em uma sequência interrogativa - refira-se ao texto - e ficaria deslocado semanticamente. Se ele viesse assim: "..., por que não abdicar deles? Há razão para contestá-los!", seria aceitável.

     d) ir de encontro à razão (difícil essa, pois, às vezes, a verdade não acompanha a razão. No entanto, parece que o autor da questão bateu o martelinho DELE, e ninguém mais pode dizer que isso não é totalmente errado: "Ir de encontro" = "ir contra". Então, meu amigo, segundo a FCC, ir contra a razão é ir contra a verdade; e, se você marcou essa, dançou!

     e) ideia capaz de contestar-se (igual carro Flex! Na crise, temos que ficar com o combustível mais vantajoso, memo que achemos que apenas gasolina faz bem para o noso carro. O pensamento disposto à crise também está disposto a se encaixar nas idéias mais sensatas, mesmo que elas contrariem a sua.

  • Putz errei, pq não lembrei do detalhe "Ir de encontro" significa algo contrário u.u

    Valeu Hallyson

  • Só  fumando um!

  • letra E : no contexto, o autor fala que o pensamento deve ser crítico

    pensamento disposto à crise é justamente a ideia de dispor isso (o pensamento) ao crítico, a entrar em crise consigo mesmo (o próprio pensamento) e dar vazão a outros, a fim de maturá-lo... essa é a ideia central do texto tbm

  • Observe as frases abaixo:

    - O Diretor foi de encontro ao que o funcionário disse

    - O Diretor foi ao encontro do que o funcionário disse.

    Ambas expressões estão corretas. No entanto, apresentam significados opostos. Enquanto a primeira expressa oposição entre a atitude do Diretor e a fala do funcionário, a segunda mostra concordância entre elas.

    Isso ocorre porque a expressão “Ir de encontro a” tem como sentido ir contra alguma coisa ou alguém.

    Exs:

    - Enquanto corria, Renato tropeçou e foi de encontro ao chão. (Renato foi contra o chão)

    - O processo da empresa foi de encontro àquilo que queríamos. (O processo foi contra o que queríamos)

    Já na segunda frase, a expressão “Ir ao encontro de” significa estar de acordo com, ir em direção a.

    Exs:

    - Renato correu ao encontro da namorada. (Renato correu na direção da namorada)

    - Isso vai ao encontro dos valores da empresa (Isso está de acordo com os valores da empresa)

    Portanto, se queremos discordar, utilizamos “ir de encontro a” e, se estamos de acordo, usamos “ir ao encontro de”.

     

     

    http://escreverbem.com.br/ao-encontro-ou-de-encontro/

  • A frase "ideia capaz de contestar-se" força uma mudança na estrutura do texto, qual seja, a troca do artigo masculino indefinido "um" pelo artigo indefinido "uma". Como a questão mencionou no "contexto", creio que houve uma indução ao erro. 

  • Para acertar questões desse tipo é necessário fazer a correspondência termo a termo e , se possível, na ordem:

     

     

    - Deve-se levar em conta o contexto

    - Deve-se buscar semelhanças e não a exata correspondência

     

     

    pensamento = ideia

    disposto à = capaz de

    crise = contestar-se

     

     

    GABARITO: E

     

  • Esse examinador dessa banca fuma uma maconha da boa!!! kkkkkkkkkkkkkk Viagem além do espaço essa questão, mas, pelo menos, acertei.

     


ID
2292442
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.

Pensar o outro

    A expressão “colocar-se no lugar do outro” é antes um clichê da boa conduta que uma prática efetivamente assumida. É mais fácil repetir a fórmula desse pré-requisito para uma discussão consequente do que levar a efeito o que esta implica. Quem, de fato, é capaz de se colocar no lugar do outro para bem discernir um ponto de vista alheio ao seu? Qualquer pessoa que, por exemplo, frequente as redes sociais, sabe que, numa discussão, os argumentos de um contendor não levam em conta a argumentação do outro. Em vez de se contraporem ideias em movimento, batem-se posições já cristalizadas. A rigor, não há propriamente confronto: cada um olha apenas para si mesmo. 

    Há a convicção de que aceitar a razão do outro é perder a própria. Por que não avaliar que o exame dos argumentos alheios pode ser uma forma de fortalecer os nossos? E se os nossos forem de fato mais fracos, por que não abdicar deles, acolher a verdade que está do outro lado e fortalecer-nos com ela? A dinâmica de um debate deve admitir o pensamento crítico, que é, e deve ser sempre, um pensamento disposto à crise. A vida não para de nos mostrar que é com os momentos críticos que mais aprendemos. Colocar-se no lugar do outro inclui a possibilidade de querer ficar nele: por que não admitir que a razão pode estar do outro lado? Negar o outro é condenar-nos à imobilidade – essa irmã gêmea da morte.

(MELLO, Aristides de, inédito)

É preciso corrigir a redação confusa e incorreta deste livre comentário sobre o texto:

Alternativas
Comentários
  • verbo no fulturo do presente 

    julga-lo 

  • "As razões do outro não devem de ser desconsideradas caso lhes julguemos mais frágeis do que supomos ser as nossas próprias ideias. "

    A preposição "de" não é exigida por nenhum verbo da frase.

     

  •  gabarito: B

    As razões do outro não devem de ser desconsideradas caso os (OD) julguemos mais frágeis do que supomos ser as nossas próprias ideias (OI).

  • Julgar é VTD. Então ficaria "... caso AS julguemos mais frágeis..."

  • Corrigindo o comentário do Rodrigo Inacio o correto seria : As razões do outro não devem de ser desconsideradas caso as julguemos mais frágeis do que supomos ser as nossas próprias ideias.

    O pronome está retomando o sujeito As Razões( feminino), sendo assim, a forma correta seria as, não os.

  • na letra E não deveria ser "esses" em vez de "estes"?

  • Por mais que a letra B tenha um erro gramatical a letra E está absolutamente sem nexo. Se nossos argumentos se apresentam mais fracos que o dos outros por qual motivo não se deve abdicar deles? Tremendamente confuso. A questão pede a que possui confusão e que está incorreta. Uma possui uma coisa, outra possui outra. Complicado.

  • dever neste contexto é VTD

    supor Verbo VTD

    julquemos VTD

  • O v. 'julgar' é transitivo direto.

    O resto tá liso.

  • Acredito que o verbo "supor" está conjugado e deveria ser escrito assim:

     

    "Que (nós) suponhamos..."

     

    Creio que seja mais um detalhe no erro da frase da letra B que confirma ser ela a alternativa correta!!!

    Se eu estiver errado, avisem-me. Bons estudos!!!

  • Também errei marcando a letra E porque achei que o pronome demonstrativo "estes" (...argumentos se estes se revelarem...") estava colocado de forma errada, pq aprendi em aula que este é sempre usado com função catafórica. 
    Só que pesquisando sobre o tema na Gramática do Fernando Pestana, vi que "este(a/s) e isto" normalmente tem valor catafórico, mas podem também ter valor anafórico.

    P. 313 - A Gramática para Concursos Públicos / Fernando Pestana

  • Gabarito LETRA B

    As razões do outro não devem de ser desconsideradas caso lhes julguemos mais frágeis do que supomos ser as nossas próprias ideias.

     

    devem ser

    as julguemos (as razões do outros)

    Julgar - vtd

     

    lhes = forma oblíqua objetiva indireta correspondente eles/ elas. 

     

    --

    letra e --> abdicar = abrir mão/renunciar. Ora, se nossos argumentos são mais fracos não há motivo para não abrir mão deles.

  • Quanto ao verbo "dispor", se aparecer com o sentido de "colocar em determinada ordem" - (Ela dispôs os arranjos de flores pela igreja) - é transitivo direto, exigindo o complemento direto (os arranjos de flores). Se significar "decidir-se" - (Quando se dispôs a estudar, já era tarde) - é regido pela preposição "a" (dispor-se a); caso signifique "possuir" - (Dispõe de muito dinheiro) - recorre à preposição "de".Quanto ao verbo "dispor", se aparecer com o sentido de "colocar em determinada ordem" - (Ela dispôs os arranjos de flores pela igreja) - é transitivo direto, exigindo o complemento direto (os arranjos de flores). Se significar "decidir-se" - (Quando se dispôs a estudar, já era tarde) - é regido pela preposição "a" (dispor-se a); caso signifique "possuir" - (Dispõe de muito dinheiro) - recorre à preposição "de".


    d)
    A força de nossa argumentação só pode ser comprovada caso se disponha a um confronto verdadeiro com os argumentos do nosso contendor.
    estar disposto a/decidido a confrontar os argumentos.

    ----------------------------------------------------------------

    Nesses dois aparece a conjunção comparativa, que pode ser utilizada de duas maneiras. (mais que OU mais do que)
    c) mais consistente do que a nossa.
    mais consistente que a nossa.
    b) mais frágeis do que supomos ser as nossas próprias ideias.
    mais frágeis que as nossas

    --------------------------------------------

    Junção da preposição por + pronome interrogativo ou indefinido que, possuirá o significado de “por qual razão” ou “por qual motivo”:

     e)
    Não há por que não abdicar ( não há motivo para não abdicar) de nossos argumentos se estes se revelarem
    o primeiro "se" é condicional
    o segundo "se " é reflexivo os argumentos eles mesmos revelarem-se frágeis

  • A Letra B não precisava nem saber português, bastava ler para verificar que é ininteligível. Não se entende nada da leitura. 

  • b-

    Julgar é verbo transitivo direto, o que exige objeto direto (sem preposição). Pronome pessoal do caso oblíquo -lhe exerce a função de complemento verbal de objeto indireto, sendo inadequado para o verbo principal da oração


ID
2292445
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.

Pensar o outro

    A expressão “colocar-se no lugar do outro” é antes um clichê da boa conduta que uma prática efetivamente assumida. É mais fácil repetir a fórmula desse pré-requisito para uma discussão consequente do que levar a efeito o que esta implica. Quem, de fato, é capaz de se colocar no lugar do outro para bem discernir um ponto de vista alheio ao seu? Qualquer pessoa que, por exemplo, frequente as redes sociais, sabe que, numa discussão, os argumentos de um contendor não levam em conta a argumentação do outro. Em vez de se contraporem ideias em movimento, batem-se posições já cristalizadas. A rigor, não há propriamente confronto: cada um olha apenas para si mesmo. 

    Há a convicção de que aceitar a razão do outro é perder a própria. Por que não avaliar que o exame dos argumentos alheios pode ser uma forma de fortalecer os nossos? E se os nossos forem de fato mais fracos, por que não abdicar deles, acolher a verdade que está do outro lado e fortalecer-nos com ela? A dinâmica de um debate deve admitir o pensamento crítico, que é, e deve ser sempre, um pensamento disposto à crise. A vida não para de nos mostrar que é com os momentos críticos que mais aprendemos. Colocar-se no lugar do outro inclui a possibilidade de querer ficar nele: por que não admitir que a razão pode estar do outro lado? Negar o outro é condenar-nos à imobilidade – essa irmã gêmea da morte.

(MELLO, Aristides de, inédito)

Quanto à concordância e à articulação entre tempos e modos, está plenamente correto o emprego das formas verbais na frase:

Alternativas
Comentários
  • Corrijam-me se eu estiver errada!

    Achei os seguintes erros:

    Letra A) Supunhamos não é proparoxítona; A tonicidade está presente em NHA;

    B) O que "são aceitáveis'? A argumentação alheia É aceitável

    C) Achei que a articulação verbal é quando entra (presente) / deveriam(futuro do pretérito) não ficou bem colocada. Ajudem-me nesta

    D) Inicialmente fiquei com dúvida em relação ao faltasse, mas entendi que o LHES é o objeto indireto e faltasse concorda com consistência no desenvolvimento da argumentação. GABARITO

    E) Um posicionamento que Acataria...

     

  • Alguém pode me ajudar com a colocação do lhes na alternativa D. Porque de imediato, achei que faltasse teria que concordar.

     

    Obrigada

  • Na alternativa D, acredito que o verbo faltasse esteja concordando com consistência, que na frase em questão desempenha papel de sujeito e está no singular e o lhes concorda com as razões.

  • c) É quando entra em crise que nossos argumentos deveriam mostrar-se fortes, aproveitando a oportunidade para virem a se fortalecer.

                                                                                    (devem)

  • Letra D - O lhes concorda com "as razões" e faltasse concorda com "consistência no desenvolvimento da argumentação". Corrigam-me, caso haja equívoco. 

    Caso faltasse às razões do outro consistência no desenvolvimento da argumentação. 

     

  •  A letra "c" possui erro na conjugação do verbo "entrar":

    "É quando entra (entram) em crise que nossos argumentos (...)"

  • Na letra C encontrei o erro na proclise. "QUE" chama "SE" antes do verbo mostrar

  • GABARITO D 

     

     

    (a) Por que haveria de ser uma humilhação caso FICASSE demonstradA toda a fragilidade das ideias que supúnhamos fortes?

     

    (b) Ao assumirmos que É ACEITÁVEL, nas ideias em debate, a argumentação alheia, não haveria por que não a acolhermos.

     

    (c) É quando ENTRAM em crise que nossos argumentos deveriam mostrar-se fortes, aproveitando a oportunidade para virem a se fortalecer.

     

    (d) Somente seriam inaceitáveis as razões do outro caso lhes faltasse consistência no desenvolvimento da argumentação.

     

    (e) Supõe-se que a palavra confronto, ao indicar enfrentamento, devesse indicar um posicionamento que ACATARIA cada um dos contendores.

  • A) Ficassem
    B) É aceitável
    C)Fortalecerem 
    D) lhes - a elas (as razões)
    E) Acataria

  • "C" = nossos argumentos ENTRAM em crise - e não nossos argumentos entra em crise

     

     

  • Alguem poderia me explicar se o erro da alternativa C está somente no verbo "ENTRAR" que deveria ficar no plural. E se na alternativa D o verbo "FALTASSE" tem como objeto direto "consistência no desenvolvimento da argumentação", porque tem gente aqui falando que um é sujeito do outro, quando me parece que na verdade um é objeto direto do outro.

    Por favor me corrijam se eu estiver errado, tenho muita dificuldade nessa matéria.

  • Na alternativa de letra c) o verbo virem não estar errado também? Virem = vem do verbo ver. Vierem = vem do verbo vir.

    O correto não seria isso? (....), aproveitando a oportunidade para os argumentos vierem a se fortalecerem.

  • Obrigado pelo comentário Einstein Concurseiro. Deus te recompense.

  • GAB : D

    Só colocar na ordem direta

    as razões do outro somente seriam inaceitáveis ,caso lhes faltasse consistência no desenvolvimento da argumentação

  • As razões do outro somente seriam inaceitáveis caso consistência no desenvolvimento da argumentação lhes faltasse.

     

  • Falta consistência nas razões do outro.

  • Gabarito: D

    Obs: Trata-se da correlação entre futuro do pretérito do indicativo + pretérito imperfeito do subjuntivo (correlação 2 descrita abaixo).

     

    Correlação entre tempos e modos verbais:

    1) Futuro do subjuntivo + Futuro do presente do indicativo (podendo este ser trocado pelo presente do indicativo ou pelo imperativo).

    Ex: Se João estudar muito, passará no concurso.

     

    2) Pretérito imperfeito do subjuntivo + Futuro do pretérito do indicativo (podendo este ser trocado pelo pretérito imperfeito do indicativo)

    Ex: Se ele pudesse, viveria longe do Brasil.

     

    3) Presente do subjuntivo + Futuro do presente do indicativo (podendo este ser trocado pelo presente do indicativo ou pelo imperativo).

    Ex: Caso haja mais determinação no seu objetivo, o seu resultado poderá ser bem melhor.

     

    4) Pretérito imperfeito do indicativo + Pretérito perfeito do indicativo.

    Ex: O sol já despontava, quando ele acordou.

  • Há momentos que prefiro CESPE a FCC. 

  •  a)Por que haveria de ser uma humilhação caso ficarem demonstradas toda a fragilidade das ideias que supúnhamos fortes?

    >Por que haveria de ser uma humilhação caso ficar demonstrada toda a fragilidade das ideias que supúnhamos fortes?

     

     b)Ao assumirmos que são aceitáveis, nas ideias em debate, a argumentação alheia, não haveria por que não as acolhêssemos.

    >Ao assumirmos que são aceitáveis, nas ideias em debate, as argumentações alheia, não haveria por que não as acolhermos.

     

     c) É quando entra em crise que nossos argumentos deveriam mostrar-se fortes, aproveitando a oportunidade para virem a se fortalecer.

    >É quando entram em crise que nossos argumentos devem mostrar-se fortes, aproveitando a oportunidade para venham a se fortalecer.

     

    d)Somente seriam inaceitáveis as razões do outro caso lhes faltasse consistência no desenvolvimento da argumentação.

    >Somente seriam inaceitáveis as razões do outro caso no desenvolvimento da argumentação consistência lhes faltasse  

     

    (marquei essa!!!).

    e) Supõe-se que a palavra confronto, ao indicar enfrentamento, devesse indicar um posicionamento que acatariam cada um dos contendores.

    > Supõe-se que a palavra confronto, ao indicar enfrentamento, devesse indicar um posicionamento que acataria cada um dos contendores.

     

  • LETRA D.

  • Quanto à letra b, concordo com o comentário do Harold.

    Ao meu ver, há erro não só na concordância do verbo ser, que deve ser feita com a argumentação alheia, ficando no singular, mas também na correlação entre tempos e modos verbais. Acho que deveria ficar assim:

    Ao assumirmos que é aceitável, nas ideias em debate, a argumentação alheia, não por que não as acolhermos.

    Corrijam-me se estiver enganado.

  • SERIAM= FUTURO DO PRETÉRITO

    FALTASSE= PRETÉRITO IMPERFEITO

     

  • Essa questão trata do assunto  correlação verbal. Nesse sentido, vou transcrever a tabela retirada do livro Rodrigo Bezerra ( in Nova gramática da língua portuguesa para concursos. 7 Ed. - Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2015 p. 366 e 367), para facilitar a compreensão:

     

     

    TEMPO VERBAL       -             CORRELAÇÃO VERBAL         -      TEMPO VERBAL 

     

    “PRESENTE DO INDICATIVO                      ⇄                PRESENTE DO INDICATIVO

     

    PRESENTE DO INDICATIVO                       ⇄                   PRESENTE DO SUBJUNTIVO

     

     

    PRETÉRITO PERFEITO DO INDICATIVO           ⇄                 PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO DO INDICATIVO

     

     

    PRETÉRITO PERFEITO DO INDICATIVO            ⇄                   PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO

     

     

    PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO          ⇄                 PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO

     

     

    PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO          ⇄                      PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO

     

     

    FUTURO DO PRESENTE DO INDICATIVO              ⇄                          FUTURO DO SUBJUNTIVO

     

     

    FUTURO DO PRETÉRITO DO INDICATIVO             ⇄                          PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO”

     

  • ...

     a) Por que haveria de ser uma humilhação caso ficarem demonstradas toda a fragilidade das ideias que supúnhamos fortes?

     

     

    LETRA A – ERRADA – haveria ( futuro do pretérito do indicativo);  ficasse ( pretérito imperfeito do subjuntivo);  súpunhamos ( pretérito imperfeito do indicativo).

     

    FUTURO DO PRETÉRITO DO INDICATIVO    ⇄   PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO

    PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO ⇄   PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO

     

     

     

    b) Ao assumirmos que são aceitáveis, nas ideias em debate, a argumentação alheia, não haveria por que não as acolhêssemos.

     

     

    LETRA B – ERRADA -  assumirmos (futuro do subjuntivo); será (futuro do presente do indicativo); haverá ( futuro do subjuntivo);  acolheremos ( futuro do presente do indicativo)

     

     

     

    PRESENTE DO INDICATIVO  ⇄    PRESENTE DO SUBJUNTIVO

     

     

     

    c) É quando entra em crise que nossos argumentos deveriam mostrar-se fortes, aproveitando a oportunidade para virem a se fortalecer.

     

     

    LETRA C – ERRADA - Entrarem ( futuro do subjuntivo);  deverão (futuro do presente do indicativo);  

     

     

     

    d) Somente seriam inaceitáveis as razões do outro caso lhes faltasse consistência no desenvolvimento da argumentação.

     

     

    LETRA D – CORRETA – seriam ( futuro do pretérito do indicativo);  faltasse ( pretérito imperfeito do subjuntivo)

     

     

    FUTURO DO PRETÉRITO DO INDICATIVO             ⇄                          PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO

     

     

    e) Supõe-se que a palavra confronto, ao indicar enfrentamento, devesse indicar um posicionamento que acatariam cada um dos contendores.

     

     

    LETRA E – ERRADA -  Supõe ( presente do indicativo); deva ( presente do subjuntivo);  acate ( presente do subjuntivo)

     

     

    PRESENTE DO INDICATIVO                       ⇄                   PRESENTE DO SUBJUNTIVO

     

     

    Fonte: www.conjugacao.com.br

     

  • Sobre a alternativa "C":

     

     

     

    Temos uma partícula expletiva ou de realce formada pelos termos "é" e "que":

     

    "É quando entra em crise que nossos argumentos deveriam mostrar-se fortes, aproveitando a oportunidade para virem a se fortalecer."

     

     

    Portanto, poderia ser perfeitamente retirada da oração, sem prejuízo para esta.

     

    Colocando na ordem direta, fica mais fácil de ver o erro de concordância do verbo "entrar":

     

    "Nossos argumentos deveriam mostrar-se fortes quando entram em crise"

     

     

  • fui logo procurando sse e ria :))

  • d-

     a) Por que haveria de ser uma humilhação caso fique demonstrada toda a fragilidade...

     b) Ao assumirmos que é aceitávela a argumentação alheia

     c) É quando entram em crise que nossos argumentos

     d) Somente seriam inaceitáveis as razões do outro caso lhe faltasse 

     e) Supõe-se que a palavra confronto devesse indicar um posicionamento que acataria cada um

  • Letra D

     

    Permitam-me fazer a correção adequada com relação à letra C, não apontada ainda corretamente pelos colegas, muito menos pelo comentário do professor.

     

    c)É quando entram em crise que nossos argumentos deveriam mostrar-se fortes, aproveitando a oportunidade para VIEREM a se fortalecer.

    VIREM é tempo futuro do subjuntivo do verbo VER.

    VIEREM é tempo futuro do subjuntivo do ver VIR.

  • Faltasse não deveria estar flexionado no plural ? Descartei essa alternativa pensando nisso. 

  • a) Por que haveria de ser uma humilhação caso ficarem (ficasse) demonstradas (demonstrada) toda a fragilidade das ideias que supúnhamos fortes? - 1º erro) O que fica demostrada? Toda a fragilidade fica demonstrada. Então, o verbo fica na terceira pessoa do singular do pretérito imperfeito do subjuntivo (caso ela ficasse... - ela = toda a fragiladade) e não na teceira pessoal do plural do futuro do subjuntivo (se elas ficarem). 2º erro) "demonstrada" tem que ficar no singular para concordar com toda a fragilidade (Toda fragilidade fica demonstrada). 

     

    b) Ao assumirmos que são aceitáveis (é aceitável), nas ideias em debate, a argumentação alheia, não haveria por que não as acolhêssemos (acolhermos). - 1º erro) "A argumentação alheia é aceitável" - invertendo a ordem, percebe-se que "a argumentação alheia é sujeito de "é aceitável", então o verbo e o predicativo do sujeito tem que estar no singular e não no plural (são aceitaveis), senão ficaria assim: "A argumentação alheia são aceitáveis", o que estaria incorreto; 2º erro) correlação verbal - futuro do subjuntivo ("Ao assumirmos") combina com futuro do subjuntivo ("acolhermos") e não combina com pretérito imperfeito do subjuntivo ("acolhÊssemos).

     

    c) É quando entra (entram) em crise que nossos argumentos deveriam mostrar-se fortes, aproveitando a oportunidade para virem a se fortalecer. - 1º erro) Invertendo-se a ordem = "Os nossos argumentos entra em crise", ou seja, o certo é "Os nossos argumentos entram em crise", verbo tem que concordar com o sujeito. 

     

    d) Somente seriam inaceitáveis as razões do outro caso lhes faltasse consistência no desenvolvimento da argumentação. - 1ª Obs.: Correlação verbal correta = "seriam" - futuro do pretérito do indicativo + pretérito imperfeito do subjuntivo; 2ª Obs.: Invertendo a ordem: "Caso a consistência no desenvolvimento da argumentação faltasse Às razões do outro." = faltasse À elas (razoes do outro), ou seja, o "lhes" pode substituir um objeto indireto. CORRETA

     

    e) Supõe-se que a palavra confronto, ao indicar enfrentamento, devesse (deveria) indicar um posicionamento que acatariam (acatasse) cada um dos contendores. 1º erro) "devesse" = pretérito imperfeito do subjuntivo não fica lógico nessa oração, pois a palavra confronto deveria indicar um posicionamento, posicionamento esse que está em um possível futuro em uma discussão, portanto a forma verbal correta usada deve ser o futuro do pretérito do indicativo (deveria); 2º erro) Correlação verbal incorreta 

     

    Em relação a última alternativa (letra "e"), alguém ajuda ai explicando, pois meu Tico e Teco fundiram depois de tentar explicar essa questão de português. kkkkkkkkkkk

    Deus é mais!! Esse negócio de correlação verbal não é de Deus não!!

     

     

     

     

  • Completando:

    e) Supõe-se que a palavra confronto, ao indicar enfrentamento, devesse indicar um posicionamento que acatariam cada um dos contendores.

    O pronome que retoma posicionamento.

    Correção:

    um posicionamento que acataria [...]

  • Faltasse não concorda com razões ?

ID
2292448
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.

Pensar o outro

    A expressão “colocar-se no lugar do outro” é antes um clichê da boa conduta que uma prática efetivamente assumida. É mais fácil repetir a fórmula desse pré-requisito para uma discussão consequente do que levar a efeito o que esta implica. Quem, de fato, é capaz de se colocar no lugar do outro para bem discernir um ponto de vista alheio ao seu? Qualquer pessoa que, por exemplo, frequente as redes sociais, sabe que, numa discussão, os argumentos de um contendor não levam em conta a argumentação do outro. Em vez de se contraporem ideias em movimento, batem-se posições já cristalizadas. A rigor, não há propriamente confronto: cada um olha apenas para si mesmo. 

    Há a convicção de que aceitar a razão do outro é perder a própria. Por que não avaliar que o exame dos argumentos alheios pode ser uma forma de fortalecer os nossos? E se os nossos forem de fato mais fracos, por que não abdicar deles, acolher a verdade que está do outro lado e fortalecer-nos com ela? A dinâmica de um debate deve admitir o pensamento crítico, que é, e deve ser sempre, um pensamento disposto à crise. A vida não para de nos mostrar que é com os momentos críticos que mais aprendemos. Colocar-se no lugar do outro inclui a possibilidade de querer ficar nele: por que não admitir que a razão pode estar do outro lado? Negar o outro é condenar-nos à imobilidade – essa irmã gêmea da morte.

(MELLO, Aristides de, inédito)

Está corretamente flexionada na voz passiva a forma verbal sublinhada em:

Alternativas
Comentários
  • LETRA B

     

    Voz passiva ->  (VERBO (VTD / VTDI +SER ou ESTAR+ PARTICÍPIO [ REGRA: procure terminações ADO , IDO , EITO)

  •  PASSIVA ANALÍTICA: SER + PARTICÍPIO (-ado(a) / -ido(a) / -to (a))

    Fonte: Prof.Hugo Magalhães

  • Note que a questão não pergunta somente a voz passiva, mas também a assertiva em que o verbo está corretamente flexionado. Com isso, já dá para matar 3 alternativas. Vamos lá:

     

    Letra A) Errada. O certo seria "Se não vier a ser respeitada..."

    Letra B) Correta. Aproveitando o comentários dos demais colegas, o verbo está corretamente flexionado e está na voz passiva analítica: verbo + ser + particípio.

    Letra C) Errada. O certo seria "Ele tinha submetido..."

    Letra D) Errada. O verbo está corretamente flexionado, mas não se encontra na voz passiva (vide comentário da letra B). 

    Letra E) Errada. O certo seria "As razões que contiverem..."

  • TERMINOU EM PARTICIPIO JÁ FIQUE COM O OLHO ABERTO. E SE VIER COM UM VERBO ''SER ou TER''  prontoooooooooo... : VOZ PASSIVA ANALITICA.

    NA VOZ PASSIVA SINTETICA: tera um ''-SE''

     

    GABARITO ''B''

  • Corrigindo Letra D: Quando havermos (o correto é houvermos - Futuro do Subjuntivo) de ser tolerantes, o outro será efetivamente considerado.

  • Não podemos criar/fabricar regras para a voz passiva ( ex: verbo+ser+particípio )

    Se existe uma regra para voz passiva, é = ( verbo auxiliar + verbo principal no particípio ) p/ a analítica e ( verbo flexionado + partícula SE ) p/ a sintética

     

    Precisamos tomar muito cuidado ao analisar os comentários, pois muitos podem ser prejudiciais ao nosso tão esforçado estudo...

     

  • VOZ ATIVA PARA VOZ PASSIVA - AUMENTA-SE UM VERBO E UM TERMINA EM PARTICIPIO

    CUIDADO!!! SOMENTE É POSSIVEL SE O VERBO FOR VTD

  • CONFORME A PROFESSORA ROOSE DE GRAMÁTICA 

    NA  VOZ PASSIVA : VERBO SER MAIS PARTICÍPIO (ado/ido)

    EX: Os professores haviam sido homenageados pelos alunos.

    professores - SUJEITO

    haviam sido homenageados- locução verbal ( Ser mais Particípio)

    Pelos alunos - agente da passiva (complemento) explícito

    ESTE EXEMPLO E CASO DE PASSIVA ANALÍTICA

    bons estudos

  • verbo no particio + verbo ser = voz passiva analitica

    SO TEM VOZ PASSIVA: verbo transitivo direito e verbo transitivo direto e indireto.

     

    GABARITO ''B''

  • A orientação em se identificar a voz passiva por meio do VERBO +SER + PARTICÍPIO não é uma regra fabricada, tampouco criada. Essa regra é aconselhada, inclusive, pela Professora Isabel Vega, aqui do QC. O colega Cassiano Messias apenas, generosamente, compartilhou a informação.

  • Bizú , locução verbal, olhe o vrbo aux. (verbo ser) + verbo principal no particípio= vóz passiva!

     

  • VIDE     Q763280

     

     

    VOZ ATIVA   Os revestimentos das paredes isolam o calor 

                                     Sujeito                          VTD        OD

     

     

                                                                           SER + PARTICÍPIO

     

    VOZ PASSIVA       O calor         é       +       isolado                         pelos revestimentos das paredes.

                                   Sujeito     VL          (locução verbal)                     Agente da passiva 

     

           NÃO ADMITE A TRANSPOSIÇÃO PARA A VOZ PASSIVA:

     

    1-    VERBO DE LIGAÇÃO:

     

    -         É

    -       ESTÁ

    -       PARECER

    -       FICAR

    -       ANDAR

    -       CONTINUAR

    -       PERMANECER

    -       TORNA-SE

     

    2-    VERBO HAVER =  EXISTIR        no sentido de existir

     

     

     

     

    -    Verbos que NÃO admitem voz passiva: VERBOS INTRANSITIVOS, DE LIGAÇÃO E TRANSITIVOS INDIRETOS.

     

    NÃO ADMITEM TRANSPOSIÇÃO PARA A VOZ PASSIVA:

     

    -      VERBOS DE LIGAÇÃO:     ser, estar, ficar, andar, parecer, continuar ...      

     

    -      VERBOS INTRANSITIVOS:    caiu, comeu, morreu, chegou, acordou ...      

     

    -     VERBOS IMPESSOAIS:      Exemplo: haver com sentido de existir    

     

    -     VERBOS TRANSITIVOS INDIRETOS:      NECESSITA,  corresponder (exceto OBEDECER   DESOBEDECER).   

     

     -    CHEGAR: VTI (EXIGE A PROPOSIÇÃO A)

     

  • Cuidado! Nem sepre a passiva será com Ser ou Estar (pode ser qualquer verbo) + participio. Como também participio nem sempre será terminado com ado/ ido/ eito. Por exemplo o verbo entregar - particípio: entregado ou entreGUE.

    Obs: A explicação do Victor Andrade sobre a questão está PERFEITA!

  • ATENÇÃO! Existem alguns verbos no particípio que podem ser regulares ou irregulares, esses são conhecidos como verbos abundantes. Eles apresentarão duas ou mais formas equivalentes para o mesmo tempo e pessoa. Veja alguns exemplos:

     

    Aceitar (aceitado e aceito); 
    Eleger (elegido e eleito); 
    Entregar (entregado e entregue); 
    Expulsar (expulsado e expulso); 
    Extinguir (extinguido e extinto); 
    Prender (prendido e preso); 
    Salvar (salvado e salvo); 
    Soltar (soltado e solto); 
    Suspender (suspendido e suspenso). 

  • PERGUNTOU DE VOZ PASSIVA= VEJA LOGO SE TEM VERBO "SER+ PARTICÍPIO"

  • a) Se não VIER a ser respeitada, a posição do outro jamais fortalecerá a nossa.

    b) Tendo sido respeitada (ser+ particípio = voz passiva analítica) nossa argumentação, como não respeitar a do outro? CORRETO

    c) Ele tinha SUBMETIDO o outro pela força de seu preconceito, e não de sua razão.

    d) Quando HOUVERMOS de ser tolerantes, o outro será efetivamente considerado.

    e) As razões que CONTIVER nossa argumentação devem ser claras e abertas.

  • A questao avalia mais uso do verbo no modo subjuntivo do que voz passiva

     a) Se não vier a ser respeitada (vir - ver// vier - vir)

     b) correto

     c) Ele tinha submetido

     d) Quando houvermos de ser tolerantes

     e) As razões que contiveram nossa argumentação

  • Essa questão induziu ao erro, pois a alternativa 'b' apresenta um tempo composto, como pode ser  transformado um período com tempo composto em voz ativa, se alguém conseguiu para ver se com essa transposição a questão está conrreta... Aguardo!

    PORQUE O TEMPO COMPOSTO É FORMADO PELO VERBO TER OU HAVER + PARTICÍPIO = Então...

  • Letra B.

    b) Cuidado nessa questão!

    Na letra a, encontramos a locução verbal “ser respeitada” (SER + PARTICÍPIO), mas o verbo “respeitada” não está destacada!

    Por isso o gabarito é a LETRA B.
     

    Questão comentada pelo Prof. Elias Santana

     

  • FCC EM 2016 ERA TÃO BOA,AGORA EM 2019....


ID
2292451
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.

A teoria unificada

    Os físicos vivem atrás de uma teoria unificada do Universo que explique tudo. Todo o mundo persegue a tal teoria unificada, ou unificadora, por trás de tudo. Só varia o tudo de cada um. As religiões têm suas teorias unificadas: são suas teologias. Diante de um religioso convicto você está diante de alguém invejável, alguém que tem certeza, que chegou na frente da ciência e encerrou a sua busca. A ciência e as grandes religiões monoteístas começaram da mesma diversidade – os deuses semi-humanos da Antiguidade, as deduções empíricas da ciência primitiva – e avançaram, com a mesma avidez, do complicado para o simples, do diverso para o único. Só que o monodeus da ciência ainda não mostrou a sua cara.

    Na política e nos assuntos do mundo também existe a busca da explicação absoluta, da teoria por trás de tudo. A teoria unificadora não requer esforço, é justamente um pretexto para não pensar. No fundo, o que nos atrai não é a explicação unificadora. Pode ser a teoria mais fantástica, não importa. O que nos atrai é a simplicidade. O melhor de tudo é a desobrigação de pensar.

(Adaptado de: VERISSIMO, Luis Fernando. O mundo é bárbaro. São Paulo: Companhia das Letras,2008, p. 59-60)

A teoria unificada está caracterizada neste texto, essencialmente, pela

Alternativas
Comentários
  • Pode ser a teoria mais fantástica, não importa. O que nos atrai é a simplicidade. O melhor de tudo é a desobrigação de pensar

     

    b) virtude de oferecer uma mesma causalidade para ocorrências diversas.

  • Não acho que o texto ponha isso como uma "virtude". Muito pelo contrario...

     

  • O texto não coloca como virtude.

    O que ocorre é que essa banca lixo não deixa claro no enunciado se quer a visão do autor ou a visão de quem busca a teoria unificada. O autor não a vê como virtude, quem busca essa teoria unificadora obviamente que sim.

     

  • Tbm errei pq não achei que o texto considerou como virtude, enfim.

  • A ciência e as grandes religiões monoteístas começaram da mesma diversidade – os deuses semi-humanos da Antiguidade, as deduções empíricas da ciência primitiva – e avançaram, com a mesma avidez, do complicado para o simples, do diverso para o único.

  • Gabarito letra C, também errei por conta da palavra "virtude".

  • Matei a questão quando reli essa frase: "Os físicos vivem atrás de uma teoria unificada do Universo que explique tudo". Ou seja, uma teoria que dá conta de explicar todos os eventos do universo (diversas ocorrências) e unificá-los em uma única explicação (única causa).

    A parte que a Mayara Borges colocou também traz essa noção.

    a crença resoluta que têm as pessoas na existência de um deus único. ERRADA. É PRECISO LEMBRAR QUE O ENUNCIADO PEDE O QUE CARACTERIZA A TEORIA UNIFICADA, SENDO ASSIM, COMO ELA É CONCEITUADA NO TEXTO E NÃO O QUE ELA GERA NAS PESSOAS.

    b simplificação com que as ciências vêm resolvendo suas questões.ERRADO - ISSO É NÃO É DITO NO TEXTO, ELE APENAS DIZ QUE A CIÊNCIA BUSCA A TEORIA UNIFICADO TAMBÉM.

    c virtude de oferecer uma mesma causalidade para ocorrências diversas. GABARITO

    d qualidade de submeter todas as teses a uma simples hipótese. NO TEXTO É BEM CLARO QUE A TEORIA UNIFICADORA NÃO VIVE DE HIPÓTESES, MUITO PELO CONTRÁRIO, ELA IRRADIA A CERTEZA. "Diante de um religioso convicto você está diante de alguém invejável, alguém que tem certeza, que chegou na frente da ciência e encerrou a sua busca".

    e possibilidade de contentar a todos com resoluções diferentes. ERRADA. ESSA AQUI É PRA LÁ DE BAGDÁ. TOTALMENTE SEM NOÇÃO. LEMBRE-SE: TEORIA UNIFICADORA.

    Bons estudos a todos. 

  • Mais um que viu a palavra "virtude" e não marcou! Toca aqui! _o/

  • Virtude de elaborar questões estranhas.

  • Sinônimo de em virtude de:

    Indica a razão de algo ter acontecido:

    1 devido a, por causa de, graças a, uma vez que, dado que, visto que, já que, em razão de, por motivo de, por obra de, Por conta de, porque, em consequência de, à custa de, em atenção a, por efeito de, por mérito de, com o auxílio de, por ação de, por força de, pelo poder de.

    https://www.sinonimos.com.br/em-virtude-de/

  •  virtude de oferecer uma mesma causalidade para ocorrências diversas.

     

    só pensar em quem crê em Deus ou forças "sobrenaturais". Pra quem crê td tem uma mesma explicação: "pq Deus quis." Não importa o acontecimento, bom ou ruim (ocorrências diversas), a causalidade é sempre a msm, vontade divina.

  • Não vi nenhum ponto óbvio para a escolha do gabarito. Marquei letra C por conta das seguintes passagens do texto: 

    "A ciência e as grandes religiões monoteístas começaram da mesma diversidade (...), com a mesma avidez, do complicado para o simples"

    " O que nos atrai é a simplicidade."

  • A virtude de ficar entre duas e sempre marcar a errada!! hahahaha

  •  c) virtude de oferecer uma mesma causalidade para ocorrências diversas.

    Frases retiradas do texto, que ajudam na análise da assertiva:
    = teoria que explique tudo.  primeiro parágrafo
    =teoria unificada, ou unificadora, por trás de tudo. primeiro parágrafo
    =do diverso para o único. primeiro parágrafo
    =explicação absoluta. segundo parágrafo
    =explicação unificadora. segundo parágrafo
    =O que nos atrai é a simplicidade --> achar uma única causa que explique todas as ocorrências
    =desobrigação de pensar --> essa virtude de achar a causa de tudo (teoria unificada) nos desobriga de pensar.

  • Como colocado pela Karina, o erro da D está em que a teoria unificadora não se baseia numa hipótese (método utilizado pela ciência), mas se baseia numa única explicação certa e definitiva para todos os eventos do universo. Na hipótese, há margem para a dúvida; a teoria unificadora não traz questionamentos ou margens para pensar e questionar - esta é a crítica central do texto.

  • virtude de errar e continuar acreditando

  • Karina Caroba arrazooooooooou!

  • Essa FCC...

     

    A Teoria do Tudo tem como um de seus objetivos "juntar", "integrar", "jogar tudo no mesmo balaio", diversas áreas da física, envolvendo as já conhecidas teorias clássicas (que estuda-se no colégio) e as teorias modernas (relatividade, física quântica etc). Desqualificar a letra D, ao meu ver, põe toda a história da sanha dos físicos em unificar essas teorias já conhecidas em uma só como uma busca sem sentido.

     

    Seria, sim, submeter todas as teses a uma simples hipótese. Quando ele fala simples hipótese não deveríamos entender como realmente SIMPLES, pois eletromagnetismo (unificação da eletricidade e magnetismo) não tem nada de simples. Porém entendo que a expressão simples hipótese assemelha-se a singela hipótese, dizendo que quando se unificam duas ou mais teorias temos uma simplificação, pegando dois ramos e juntando tudo numa única coisa, não necessariamente fazendo com que seja realmente "simples".

     

    Exemplo: James Clerk Maxwell unificou as teorias já existentes da eletricidade e magnetismo, produzindo o que conhecemos hoje por ELETROMAGNETISMO.

     

    Tá, o texto não fala somente na Teoria do Tudo na Física, porém não desvirtuem as coisas, ok?

     

    Acho que viajei demais, mas marquei a D por conta disso. Comentei aqui porque observei que muita gente marcou essa alternativa também.

  • Os físicos vivem atrás de uma teoria unificada do Universo que explique tudo.

  • Não há hipóteses, há a busca por explicações absolutamente certas, sem esforço de cogitar algo.

  • A virtude da banca FCC colocar várias alternativas certas e escolher qual ela quer que seja o gabarito da questão! Tem questões de interpretação aos montes assim como essa dessa banca, por isso amo o CESPE, pois é mais transparente nos gabaritos, não existe essa margem tão grande de dúvida. Fico torcendo pra FCC perder as licitações dos concursos que quero fazer. Ninguém merece essa banca!

  • Pessoal, a questão D não está errada por usar, penso eu, o termo virtude que confundiu a muitos ( e a mim também rsrs) mas por utilizar o termo hipótese, que, essencialmente, contradiz o racicíonio de uma razão última de onde deriva todas as causas do universo. A ciência, tem nas suas propostas de unificação sempre uma única hipótese, porém, o fato exclusivo de constituir hipótese, elimina já por si, a possibilidade de se tornar uma explicação aceita. O triunfo das explicações totalizantes oferecidas pelas religiões está justamente em não ser hipotética, mas verdades incontestáveis. 

     

    Humildade concurseiro! Segue o Baile!

  • A questão é uma questão de compreensão textual. Como as informações estão disponíveis no texto, não é necessário inferir as ideias. O próprio comando da questão solicita a caracterização do conceito de teoria unificada no texto.

    A partir disso, podemos analisar as opções disponíveis. Vejamos:

    A) crença resoluta que têm as pessoas na existência de um deus único.
    Incorreto. No texto, Verissimo afirma que "as religiões têm suas teorias unificadas", mas essa comparação não é uma característica da teoria unificada em si.

    B) simplificação com que as ciências vêm resolvendo suas questões.
    Incorreto. O que o texto afirma sobre as ciências é que elas tiveram um início mais diverso do que atualmente, mas essa teoria unificada (o que o autor chama no texto de "monodeus da ciência") na ciência ainda não ocorreu.

    C) virtude de oferecer uma mesma causalidade para ocorrências diversas.
    Correto. A teoria unificada, como apresentado na primeira linha do texto, é uma teoria "que explique tudo" do Universo, uma descrição unificada. A mesma ideia é retomada no início do segundo parágrafo quando o autor afirma que há uma "busca da explicação absoluta, da teoria por trás de tudo", algo que unifique, ou seja, capaz de apresentar uma única forma, uma única resposta às questões da natureza. 

    D) qualidade de submeter todas as teses a uma simples hipótese.
    Incorreto. O texto menciona o termo "simplicidade", mas a ideia de uma "simples hipótese" na teoria unificada não é veiculada no texto. A ideia de unificação não pressupõe uma redução a uma só hipótese e muito menos que ela seja simples. Uma teoria unificada, na verdade, pode ser até mais complexa para dar conta de abarcar diferentes aspectos da natureza. 

    E) possibilidade de contentar a todos com resoluções diferentes.
    Incorreto. A teoria unificada, como o próprio nome sugere, seria uma unidade. Logo, a ideia de diferentes resoluções seria algo contraditório com o próprio princípio dessa teoria.

    Gabarito da Professora: Letra C.

ID
2292454
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.

A teoria unificada

    Os físicos vivem atrás de uma teoria unificada do Universo que explique tudo. Todo o mundo persegue a tal teoria unificada, ou unificadora, por trás de tudo. Só varia o tudo de cada um. As religiões têm suas teorias unificadas: são suas teologias. Diante de um religioso convicto você está diante de alguém invejável, alguém que tem certeza, que chegou na frente da ciência e encerrou a sua busca. A ciência e as grandes religiões monoteístas começaram da mesma diversidade – os deuses semi-humanos da Antiguidade, as deduções empíricas da ciência primitiva – e avançaram, com a mesma avidez, do complicado para o simples, do diverso para o único. Só que o monodeus da ciência ainda não mostrou a sua cara.

    Na política e nos assuntos do mundo também existe a busca da explicação absoluta, da teoria por trás de tudo. A teoria unificadora não requer esforço, é justamente um pretexto para não pensar. No fundo, o que nos atrai não é a explicação unificadora. Pode ser a teoria mais fantástica, não importa. O que nos atrai é a simplicidade. O melhor de tudo é a desobrigação de pensar.

(Adaptado de: VERISSIMO, Luis Fernando. O mundo é bárbaro. São Paulo: Companhia das Letras,2008, p. 59-60)

Ao dizer que o monodeus da ciência ainda não mostrou a sua cara, o autor do texto

Alternativas
Comentários
  • "A ciência e as grandes religiões monoteístas começaram da mesma diversidade – os deuses semi-humanos da Antiguidade, as deduções empíricas da ciência primitiva – e avançaram, com a mesma avidez, do complicado para o simples, do diverso para o único".

  • Questão bem difícil. Eu errei, mas acho que das alternativas a "a" era a menos inaceitável. 

  • Essa não entendi ainda.

  • Péssima questão! Nenhuma das alternativas tem a resposta. 

    Na verdade, ao meu entender, quando o autor diz que "o monodeus da ciência ainda não mostrou a sua cara" pressupõe que a Teoria de Tudo lhes será como um deus, por meio do qual emanam todas as respostas.

  • eu vejo essa frase como uma ironia do autor

  • Eu entendi assim: o texto fala que todos (todo mundo, as religiões monoteístas perseguem a teoria unificada - uma explicação única para tudo. Ao final do 1º parágrafo, ele diz: Só que o monodeus da ciência ainda não mostrou a sua cara. Assim, entendi que apenas a ciência não encontrou a teoria unificada, portanto, marquei a B (os cientistas não estão preocupados com uma teoria unificada) - não encontrei outra explicação.

    Mas observando o penúltimo e último período, vejo que há, de fato, uma comparação entre as religiões monoteístas e a ciência, uma vez que o autor traça uma correlação entre ambas (a ciência e as grandes religiões monoteístas (portanto, a teoria unificada aqui é o deus único) começaram da mesma diversidade ....... Só que o monodeus (teoria unificada) da ciência ainda não mostrou a sua cara.

    Acho que a A é a correta mesmo.

  • Entendo que o Autor diferente do MONOTEÍSMO, a CIÊNCIA NÃO tem um ÚNICO DEUS, não adota ou não adotou uma ÚNICA TEORIA UNIFICADA que explicasse tudo.

  • A busca pela teoria unificadora ainda não se mostrou à ciência, comparando-a com a maioria das religiões que buscam simplificar a existência etc através de um Deus único.

     

    No dicionário de sinônimos (https://www.sinonimos.com.br/contrapor/), apresentam-se 4 sentidos à ideia de contrapor, sendo que a que eu achei mais condizente com o texto foi a terceira que diz: por em paralelo, comparar.

     

    Sendo assim, põe em paralelo a religião monoteísta com a ciência que busca uma teoria unificadora o "fato de que há religiões cujo centro é um deus único."

    Letra A

  • Para acertar as questões mais recentes de interpretação de texto da FCC, não procure a resposta verdadeira.
    Procure a menos falsa.

  • CORRETA a) contrapõe à ciência o fato de que há religiões cujo centro é um deus único.

     

    Olá pessoal, resolvi assim:

    1º Coloque na ordem direta

     

    O fato de que há religiões cujo centro é um deus único se contrapõe à ciência. 

    1ª IDEIA                      se contrapõe à            2ª IDEIA

     

    Aí, você se pergunta POR QUÊ?

     

     

    2º Aí, você complementa para relacionar as duas frases...

    POR QUE? Porque o monodeus da ciência ainda não mostrou a sua cara.

     

     

    FICA ASSIM: O fato de que há religiões cujo centro é um deus único se contrapõe à ciência. POR QUE? Porque o monodeus da ciência ainda não mostrou a sua cara.

     

     

  • Excelente Miriam Goulart!

  • INDIQUEM PARA COMENTÁRIO DO PROFESSOR!!!!

  • Nas religiões monoteístas, analisando a evolução delas, verá que elas começaram sendo politeístas (acreditavam em vários deuses) e foram encaminhando para o monoteísmo (um único deus). --- o próprio texto diz isso tb.

    Enquanto na ciência ainda permanece a diversidade de teorias explicativas.

  • 1º Ponto: Analisei a frase citada na questão e vi o que ela queria dizer:

    O Monodeus da ciência ainda não mostrou a sua cara. (Ou seja, o Monodeus das outras religiões já mostraram, menos o da ciência)

    2º Ponto: Li o trecho referente à análise entre os dois conceitos; o das religiões monoteítas e o da ciência:

    "A ciência e as grandes religiões monoteístas começaram da mesma diversidade – os deuses semi-humanos da Antiguidade, as deduções empíricas da ciência primitiva – e avançaram, com a mesma avidez, do complicado para o simples, do diverso para o único."

    CONCLUSÃO: Ele compara a ciência com as religiões monoteístas desde o surgimento "com vários deuses (religião)" ou "várias deduções empíricas (ciência)" , e avançaram " do complicado para o simples" ambas da mesma forma, porém, a ciência não mostrou nenhum monodeus como as outras. Logo, letra A, "contrapõe à ciência o fato de que há religiões cujo centro é um deus único". Ou: A ciência começou como as outras religiões, chegou ao mesmo lugar simples, mas ela é diferente das outras, se contrapõe, não tem monodeus, como as outras religiões.

  •  

    o autor fala da ciência e da religião:

    A ciência e as grandes religiões monoteístas começaram da mesma diversidade...e avançaram, com a mesma avidez, do complicado para o simples, do diverso para o único. Só que o monodeus da ciência ainda não mostrou a sua cara.
    Só que diferentemente da religião, a ciência não tem um deus único,

    ou seja, não se aplica/oposição não faz parte da ciência essa ideia de deus único.

    a) contrapõe à ciência o fato de que há religiões cujo centro é um deus único.

  • Questão bizoronhesca. Quem tem feito as questões de interpretação da FCC anda meio.... hmmm.. anuviado.

    Entendi como o Guilhos. A primeira frase do texto é: " Os físicos vivem atrás de uma teoria unificada do Universo que explique tudo."

    Lá na frente, no excerto destacado pela questão, diz: "Diante de um religioso convicto você está diante de alguém invejável, alguém que tem certeza, que chegou na frente da ciência e encerrou a sua busca. A ciência e as grandes religiões monoteístas começaram da mesma diversidade (...) Só que o monodeus da ciência ainda não mostrou a sua cara."

    Ora, o texto subentende que AMBOS - os cientistas e os físicos - estão atrás da mesma coisa: uma teoria que explique tudo, que dê certeza. Ele diz que o religioso chegou nesta certeza antes da ciência - pois a religião dá respostas a tudo. E conclui: "o monodeus da ciência ainda não mostrou sua cara", ou seja, a ciência ainda não chegou na teoria que explica tudo, que dê certezas.

    Assim, não vejo nenhuma resposta certa; porém, a menos bizarra me pareceu a letra 

    D) levanta a hipótese de cientistas passarem a seguir os passos do monoteísmo.

    ------

    E aí, garotada?

  • Lol. FCC foi invadida pela FGV.

  • "Só que o monodeus da ciência ainda não mostrou a sua cara."

    Interpreto que o autor usou de ironia para mostrar que a ciência, a despeito de se pretender empírica, não é ausente de dogmas tal como a religião. A  incessante busca de uma teoria unificadora que explique tudo, tanto na religião como na ciência, demonstra a necessidade de se simplificar o que não é simples, e demonstra uma falta de reconhecimento de que a verdade preestabelecida pode sempre modificar-se, mesmo quando se tratam de leis tidas como imutáveis pela ciência.

    Só que na religião, a adoção da crença de um Deus único é feita de forma expressa, escancarada, na Ciência ainda é velada, mascarada por uma falsa pretensão de conhecer as razões de todo universo por uma fórmula simplificada.

    Deixa eu ir ali tomar meu chá agora...

  • FCC confundindo-nos! A ideia de simplificar, que é igual às duas; e a de contraste, entre um monodeus para as religiões, e ausência de deus na ciência, apesar de estarem no mesmo caminho na busca da simplificação. Confunde-nos também com nossas próprias ideias a respeito disso. Por isso errei. Fui contra o pensamento do autor. Na hora da prova ele é quem vai impor o que pensa e o examinador o que ele quer! Pronto.

  • O texto é muito bom e fala um pouco de física, que sempre adorei.

     

    Concordo com os colegas que a letra A é a menos absurda. O sentido do trecho, para mim, aponta que embora ciência e religião tenham começado na mesma época ( A ciência e as grandes religiões monoteístas começaram da mesma diversidade – os deuses semi-humanos da Antiguidade, as deduções empíricas da ciência primitiva – e avançaram, com a mesma avidez, do complicado para o simples, do diverso para o único), apenas as grandes religiões monoteístas chegaram a um denominador "comum", vamos por assim dizer (Só que o monodeus da ciência ainda não mostrou a sua cara).

     

    Quando o autor fala que apenas o monodeus da ciência ainda não mostrou a sua cara, entendo que a ciência ainda não encontrou o seu deus, que seria a unificação de teorias para explicar tudo. Por isso, contrapõe-se à ciência o fato de que existem religiões cujo centro é um deus único, diferentemente da ciência, em que ainda falta uma teoria de unificação das diversas teorias esparsas.

     

     

  • o começo "Só que" já dá a ideia de contraposição?! Acertei pensando assim. 

    "só sei que nada sei"

  • O examinador dessa banca fuma uma maconha da boa, certeza! Não, pela viagem da interpretação dessa questão, usa um coquetel de "tóchicos" na hora de elaborar as alternativas, só pode. Ranço dessa banca. Tem que adivinhar o que eles pensam.

  • A questão é uma questão de interpretação textual. O texto de Verissimo aborda o conceito de teoria unificada. Para ampliar o entendimento sobre o assunto, o autor recorre a uma comparação com a religião. 

    Segundo o autor, as religiões monoteístas e a ciência começaram no mesmo ponto: a diversidade. No entanto, a religião chegou a um deus único, a uma verdade absoluta. Um exemplo é a religião católica, uma religião monoteísta, isto é, com um único deus. Em contrapartida, a ciência não encontrou o seu equivalente de verdade única, uma teoria unificada, o monodeus da ciência.

    Sendo assim, ao utilizar esse termo, o autor do texto contrapõe à ciência o fato de que há religiões cujo centro é um deus único - alternativa A.

    A alternativa B está incorreta, pois a primeira frase do texto já contradiz a ideia de que os cientistas não estão preocupados com a teoria unificada ("Os físicos vivem atrás de uma teoria unificada do Universo que explique tudo").

    A alternativa C não é possível, já que a ideia de uma teoria unificada ainda não está concluída e, sendo assim, ela não pode ser resguardada.

    A alternativa D pode ser descartada pela presença do monoteísmo, o que seria uma contradição com a ideia de ciência.

    A alternativa E não está colocada no texto em nenhum momento. 

    Gabarito da Professora: Letra A.

ID
2292457
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.

A teoria unificada

    Os físicos vivem atrás de uma teoria unificada do Universo que explique tudo. Todo o mundo persegue a tal teoria unificada, ou unificadora, por trás de tudo. Só varia o tudo de cada um. As religiões têm suas teorias unificadas: são suas teologias. Diante de um religioso convicto você está diante de alguém invejável, alguém que tem certeza, que chegou na frente da ciência e encerrou a sua busca. A ciência e as grandes religiões monoteístas começaram da mesma diversidade – os deuses semi-humanos da Antiguidade, as deduções empíricas da ciência primitiva – e avançaram, com a mesma avidez, do complicado para o simples, do diverso para o único. Só que o monodeus da ciência ainda não mostrou a sua cara.

    Na política e nos assuntos do mundo também existe a busca da explicação absoluta, da teoria por trás de tudo. A teoria unificadora não requer esforço, é justamente um pretexto para não pensar. No fundo, o que nos atrai não é a explicação unificadora. Pode ser a teoria mais fantástica, não importa. O que nos atrai é a simplicidade. O melhor de tudo é a desobrigação de pensar.

(Adaptado de: VERISSIMO, Luis Fernando. O mundo é bárbaro. São Paulo: Companhia das Letras,2008, p. 59-60)

No 2º parágrafo do texto, o humor do cronista leva-o a afirmar que

Alternativas
Comentários
  • O que nos atrai é a simplicidade. O melhor de tudo é a desobrigação de pensar.

     e) o comodismo humano é o que está na raiz de nossas expectativas quanto à existência de uma teoria unificada.

  • No fundo, o que nos atrai não é a explicação unificadora. Pode ser a teoria mais fantástica, não importa. O que nos atrai é a simplicidade. O melhor de tudo é a desobrigação de pensar.

    justica a Letra E.

  • mil vezes mais fácil português para analista do que para técnico.

     

  • Gab E

  • Interpretei assim:

     

    Correlação entre "Desobrigação do pensar" e "o comodismo humano"  

     

    bons estudos

  • e) o comodismo humano é o que está na raiz de nossas expectativas quanto à existência de uma teoria unificada. GABARITO CORRETO

    Podemos constatar através das palavras retiradas do texto grifadas abaixo:

    A teoria unificadora não requer esforço, é justamente um pretexto para não pensar. No fundo, o que nos atrai não é a explicação unificadora. Pode ser a teoria mais fantástica, não importa. O que nos atrai é a simplicidade. O melhor de tudo é a desobrigação de pensar.

     

     

  • Letra (e)

     

    O melhor de tudo é a desobrigação de pensar.

  • Não achei graça nenhuma


ID
2292460
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.

A teoria unificada

    Os físicos vivem atrás de uma teoria unificada do Universo que explique tudo. Todo o mundo persegue a tal teoria unificada, ou unificadora, por trás de tudo. Só varia o tudo de cada um. As religiões têm suas teorias unificadas: são suas teologias. Diante de um religioso convicto você está diante de alguém invejável, alguém que tem certeza, que chegou na frente da ciência e encerrou a sua busca. A ciência e as grandes religiões monoteístas começaram da mesma diversidade – os deuses semi-humanos da Antiguidade, as deduções empíricas da ciência primitiva – e avançaram, com a mesma avidez, do complicado para o simples, do diverso para o único. Só que o monodeus da ciência ainda não mostrou a sua cara.

    Na política e nos assuntos do mundo também existe a busca da explicação absoluta, da teoria por trás de tudo. A teoria unificadora não requer esforço, é justamente um pretexto para não pensar. No fundo, o que nos atrai não é a explicação unificadora. Pode ser a teoria mais fantástica, não importa. O que nos atrai é a simplicidade. O melhor de tudo é a desobrigação de pensar.

(Adaptado de: VERISSIMO, Luis Fernando. O mundo é bárbaro. São Paulo: Companhia das Letras,2008, p. 59-60)

Está clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA B

     

    A) haja (haver no sentido de existir fica no singular)

    b) correta 

    c) a profusão ... fazia

    d) Tanto os homens da ciência como os que se especializam na teologia se DISPÕEM 

    e)  não está clara 

  • Julia, complementando seus comentários:

    e) O correto é: "é preferível uma coisa A outra". Na questão ficaria "é preferível a teoria unificada MAIS DO QUE a complexidade das coisas múltiplas... " - e isso está incorreto!

  • Na D ainda estou com dúvida.

  • D) meta a qual

  • Manu, fica assim:

     

    Quem se dispõe a conseguir, se dispõe a conseguir ALGO. Por isso, a oração deveria ser escrita assim: 

     

    Uma teoria unificada para tudo é a meta A QUAL se dispõem a conseguir tanto os homens da ciência como os que se especializam na teologia.

     

    Abraços e bons estudos a todos.

  • Gabarito B.

     

    a) Tanto os físicos como também os religiosos incitam-se na crença de que haja evidências de se chegar a estabelecer uma teoria unificada.

     

    b) A simplicidade da tal teoria unificada já é motivo suficiente para que ela nos atraia tanto, ao dispensar-nos do cansativo esforço de pensar.

     

    c) Na Antiguidade, a profusão de deuses fazia crer que não seria desejável alcançar a unidade das crenças num único monoteísmo

    unificador.

     

    d) Uma teoria unificada para tudo é a meta a qual se dispõem a conseguir tanto os homens da ciência como os que se especializam na teologia.

     

    e)  ̶M̶a̶i̶s̶ ̶d̶o̶ ̶q̶u̶e̶  a complexidade das coisas múltiplas, cujo desgaste tanto laboramos, é preferível a teoria unificada, que nos poupe disso.

          É preferível a teoria unificada, que nos poupe disso, a complexidade das coisas múltiplas, cujo desgaste tanto laboramos.

     

     

    ----

    "Se você cansar, aprenda a descansar, não a desistir".

  • questão difícil

  • O pessoal fala o que não sabe. Acho que de todas as disciplinas, a pior pra ver comentários é PORTUGUÊS.

     

    A letra D) está errada pelo erro apontado pelo Lucas Manoel. O que a Julia Okvibes disse está COMPLETAMENTE EQUIVOCADO sobre a letra D porque é possível a concordância atrativa quando o verbo vem anteposto ao sujeito, FICANDO ENTÃO NO SINGULAR. Se a redação fosse com o sujeito  antes do verbo ficaria assim: " Tanto os homens da ciência como os que se especializam na teologia se DISPÕEM". Mas veio com o verbo antes do sujeito e não há nada de errado nisso. O erro está em "a meta da qual" que deve ser "a qual" pelas raz~eos já apontadas pelo colega.

  • A letra D não seria essa opção?:

    Uma teoria unificada para tudo é a meta A QUAL se dispõe conseguir tanto os homens da ciência como os que se especializam na teologia.

    Já que temos o "a qual" não teria motivo a preposição a depois de dispõe.

  • Ratificando o excelente comentário do colega Estevão: 

    Quando o sujeito composto está posposto, vale a regra de atração com o mais próximo ou com todos os elementos do sujeito composto, portanto DISPÕEM ou DISPÕE estão corretos; O erro ocorre na construção "Da qual". 

  • Eu acho que o erro da 'd' está no verbo: deveria ser dispõem

  • Na B qual a justificativa pra aquela vírgula?

     

  • Sobre as explicações da letra "D" eu vejo que existem falhas em algumas partes feitas pelo pessoal, pois não concordo totalmente com a explicação que Estevao fez. Em regra, o sujeito composto posposto ao verbo ficará no plural ou irá concordar com o sujeito mais próximo do verbo. Então, se o verbo for concordar com o sujeito mais próximo, "OS HOMENS",  ele deverá ficar sim no plural. Nesse caso, o verbo "DISPÕE" ficará no plural (dispõem) de qualquer jeito, tanto na regra do sujeito composto posposto como na regra do sujeito mais próximo ao verbo. E não no singular, como andam dizendo por ai, já que o sujeito mais próximo está no plural.

  • Observação importante: não se usa "mais do que", e nenhuma forma de intensidade com o verbo Preferir.

     

    font: curso de português Paulo Roberto.

     

    bons estudos.

  • b-

     a) Tanto os físicos como também os religiosos incitam-se na crença de que hajam- VERBO HAVER NO SENTIDO DE EXISTIR É IMPESSOAL - SEMPRE NO SINGULAR

     c) a profusão de deuses faz

     d) Uma teoria é a meta da qual se dispõe a conseguir tanto os homens - singular dispõe. plural dispõem

     e)a teoria unificada é preferível a complexidade. nesses períodos confusos é recomendável ajustar a ordem do sujeito e predicado para fazer sentido

  • gente, o arenildo explicando com velocidade 1,5x fica tão mais claro que o arenildo na velocidade normal 

    recomendo e não canso de agradecer ao qc por ter colocado acelerador de vídeo. gracias!

  • Letra E:     Quem prefere, prefere algo A alguma coisa, e não ''DO QUE'' alguma coisa

    É preferível a teoria unificada, que nos poupe disso, à complexidade das coisas múltiplas, cujo desgaste tanto laboramos.


ID
2292463
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.

A teoria unificada

    Os físicos vivem atrás de uma teoria unificada do Universo que explique tudo. Todo o mundo persegue a tal teoria unificada, ou unificadora, por trás de tudo. Só varia o tudo de cada um. As religiões têm suas teorias unificadas: são suas teologias. Diante de um religioso convicto você está diante de alguém invejável, alguém que tem certeza, que chegou na frente da ciência e encerrou a sua busca. A ciência e as grandes religiões monoteístas começaram da mesma diversidade – os deuses semi-humanos da Antiguidade, as deduções empíricas da ciência primitiva – e avançaram, com a mesma avidez, do complicado para o simples, do diverso para o único. Só que o monodeus da ciência ainda não mostrou a sua cara.

    Na política e nos assuntos do mundo também existe a busca da explicação absoluta, da teoria por trás de tudo. A teoria unificadora não requer esforço, é justamente um pretexto para não pensar. No fundo, o que nos atrai não é a explicação unificadora. Pode ser a teoria mais fantástica, não importa. O que nos atrai é a simplicidade. O melhor de tudo é a desobrigação de pensar.

(Adaptado de: VERISSIMO, Luis Fernando. O mundo é bárbaro. São Paulo: Companhia das Letras,2008, p. 59-60)

A ciência e as grandes religiões monoteístas começaram da mesma diversidade [...] e avançaram, com a mesma avidez, do complicado para o simples.

Sem prejuízo para o sentido e para a correção da frase acima, os elementos sublinhados podem ser substituídos, na ordem dada, por

Alternativas
Comentários
  • sofreguidão > substantivo feminino
    1.maneira de quem come ou bebe apressadamente, mastigando mal e engolindo às pressas, para ingerir a maior quantidade possível; voracidade, gulodice.
    "comer sem mostrar grande apetite nem s."
    2.p.metf. desejo ou ambição de conseguir sem demora alguma coisa; ansiedade, avidez, impaciência.
    "s. de enriquecer"

    "Prazer em conhecê-la sofreguidão!" kkkkkkkk

  •  sinônimos de avidez:

     ganância, gula,

    sofreguidão, sede, desejo, cobiça, anseio, anelo, ambição.

  • affe seria a ultima q assinalaria 

  • FCC é cultura!!!  =)

  • provieram= começaram de igual= da mesma diversidade= diversidade

     

    com igual= com a mesma avidez= sofreguidão

     

    mesmo não sabendo o que significa avidez dá para fazer essa relação.

  • Acredito que a questão nem pede tanto o significado de palavras como foi exposto aqui. Olhem a transitividade galera, olhem as funções dos elementos. Galera viaja em interpretações nada a ver.

  • A segunda parte de todas as outras alternativas estão horríveis e não fazem o menor sentido.

  • Avidez = qualidade de quem é ávido. desejo inflamado, intenso

    Sofreguidão = desejo ou ambição de conseguir sem demora alguma coisa; ansiedade, avidez, impaciência.

  • pensava que sofreguidão era de sofrer kkkkkkk

  • Gabarito: B.

     

    SOFREGUIDÃO:  desejo ou ambição de conseguir sem demora alguma coisa; ansiedade, avidez, impaciência.

     

    Vivendo e aprendendo o significado de sofreguidão.

  • Fascinação

    "Os sonhos mais lindos sonhei
    De quimeras mil um castelo ergui
    E no teu olhar, tonto de emoção
    Com sofreguidão mil venturas previ

    (...)"

  • afff

  • Hoje aprendemos que sofreguidão não é o mesmo que "sofrência"

  • Sinônimos de sofreguidão

    ambição, anseio, ânsia, desejo, desespero, ansiedade, avidez, cobiça, impaciência.

  • Não sabia o significado de sofreguidão. Que não tem nada a ver com sofrer.
  • b-

    provieram (orginiram-se) de igual(mesma) diversidade − com igual sofreguidão (avidez). 

    sofreguidão - quem é sôfrego; impaciente, apressado, ambicioso ou que quer conseguir algo rapidamente. Em outros idiomas:

    greediness, Gefräßigkeit, cupidité, gulzigheid

    https://www.significados.com.br/sofreguidao/

  • querem fazer concurso e nao sabem oq é´ sofreguidão , peçam pra sair....

  • Confesso que fiquei com dúvida em relação ao termo sofreguidão, mas acertei a questão por eliminação.

    começaram da mesma diversidade [...] e avançaram, com a mesma avidez

    a) passaram a se diversificar − imbuídas do mesmo prazer

    (passar a se diversificar nada tem a ver com começar da mesma diversidade)

    b) provieram de igual diversidade − com igual sofreguidão

    c) originaram de fatores vários − através de fome semelhante

    (Mais uma vez um termo que não tem nada a ver com o primeiro. Diz justamente o contrário)

    d) principiaram-se diferentes − de tal modo desejosas

    (Na verdade não é que eram iguais ou diferentes. Elas partiram do mesmo do ponto)

    e) iniciaram-se semelhantes − de tamanha obsessão

    (Na verdade não é que eram iguais ou diferentes. Elas partiram do mesmo do ponto)

    *Talvez a letra E fosse a que mais confudisse o candidato.

    Em concurso, nem sempre você sabe a alternativa correta, mas você consegue acertar sabendo as alternativas erradas.

  • avidez

    a·vi·dez

    sf

    1 Característica de quem é ávido.

    2 Vontade ardente e intensa de algo; sede, voracidade.

    3 Condição de ansiedade e sofreguidão diante de uma expectativa.

  • Ta aí uma palavra que nunca vi na minha vida e que, provavelmente, nunca usarei! 

  • Gabarito letra B

    Em "bom português":

    SOFREGUIDÃO é a famosa Afobação.


ID
2292466
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.

A teoria unificada

    Os físicos vivem atrás de uma teoria unificada do Universo que explique tudo. Todo o mundo persegue a tal teoria unificada, ou unificadora, por trás de tudo. Só varia o tudo de cada um. As religiões têm suas teorias unificadas: são suas teologias. Diante de um religioso convicto você está diante de alguém invejável, alguém que tem certeza, que chegou na frente da ciência e encerrou a sua busca. A ciência e as grandes religiões monoteístas começaram da mesma diversidade – os deuses semi-humanos da Antiguidade, as deduções empíricas da ciência primitiva – e avançaram, com a mesma avidez, do complicado para o simples, do diverso para o único. Só que o monodeus da ciência ainda não mostrou a sua cara.

    Na política e nos assuntos do mundo também existe a busca da explicação absoluta, da teoria por trás de tudo. A teoria unificadora não requer esforço, é justamente um pretexto para não pensar. No fundo, o que nos atrai não é a explicação unificadora. Pode ser a teoria mais fantástica, não importa. O que nos atrai é a simplicidade. O melhor de tudo é a desobrigação de pensar.

(Adaptado de: VERISSIMO, Luis Fernando. O mundo é bárbaro. São Paulo: Companhia das Letras,2008, p. 59-60)

A colocação de ambas as vírgulas está plenamente adequada na frase:

Alternativas
Comentários
  • c) oração subordinada adjetiva explicativa.

  • a) ERRADO. Não é indispensável tanto na ciência como na religião que haja uma teoria unificada, para fortalecer o nosso espírito.

     

    b) ERRADO. Mesmo que nosso esforço lograsse chegar a uma teoria unificada, muitos ainda continuariam a duvidar de tudo.

     

    c) CERTO. Uma teoria unificada, que explicasse tanto as questões religiosas como as científicas, viria a eliminar muitas ansiedades.

    Trata-se de uma oração subordinada adjetiva explicativa, em que o par de vírgulas é obrigatório.

     

    d) ERRADO. Como se sabe, as teologias humanas constituem a teoria unificada a que chegaram os pensadores religiosos.

     

    e) ERRADO. A desobrigação de pensar é de todos os atrativos, aquele que mais nos seduz entre os acenados pela teoria unificada.

  • é só comigo que parece que brilha a resposta quando eu tenho ctza? kkkkk 

  • O problema é que ela as vezes não especifica se quer mantenha a correção ou o sentido ou ambos.

  • O comentário da Paula Galvanin foi essencial para poder responder essa questão...Vlw mesmo

  • Boa tarde, alguém poderia contribuir explicando o porquê do erro da alternativa "E"? Consegui chegar ao gabarito correto e identificar os erros das demais alternativas menos o da "E". Obrigado.

  • b) Mesmo que nosso esforço lograsse chegar, a uma teoria unificada, muitos ainda continuariam a duvidar de tudo.

    Errada, pois a primeira vírgula separa o verbo do seu complemento.

    "chegar" = Verbo;

    "a uma teoria unificada" = complemento verbal.

    c) Uma teoria unificada, que explicasse tanto as questões religiosas como as científicas, viria a eliminar muitas ansiedades.

    Certo, em orção subordinadinada adjetiva explicativa deve-se usar vírgula.

    d) Como se sabe, as teologias humanas, constituem a teoria unificada a que chegaram os pensadores religiosos.

    Errada, pois a segunda vírgula separa sujeito do verbo.

    "constituiem" = verbo

    "as teologias humanas" = sujeito

     

     

  • LETRA C  --->  O.S. ADJETIVA EXPLICATIVA -- Sempre vem entre vírgulas.

  • Quanto à letra "e"

    O ERRADO - A DESOBRIGAÇÃO DE PENSAR É DE TODOS OS ATRATIVOS, AQUELE QUE MAIS NOS SEDUZ, ENTRE OS ACENADOS PELA TEORIA UNIFICADA.

    O CORRETO - A DESOBRIGAÇÃO DE PENSAR É, DE TODOS OS ATRATIVOS, AQUELE QUE MAIS NOS SEDUZ ENTRE OS ACENADOS PELA TEORIA UNIFICADA. 

    1) Um dos motivos de as vírgulas ocorrerem é para marcar intercalações - os termos que se intercalam na ordem direta, quebrando a sequência natural da frase, devem vir isolados por vírgulas. Foi o que aconteceu aqui. 

    2) A vírgula foi retirada depois do "seduz". Por quê? Porque entre o verbo e seu complemento não deve haver vírgula. 

    Fonte: Ernani Terra

    Gabarito: letra "c"

  • GABARITO

    c) Uma teoria unificada, que explicasse tanto as questões religiosas como as científicas, viria a eliminar muitas ansiedades.

    Oração subordinada adjetiva explicativa.

     

    NÃO SE ESQUEÇA DO VALOR DA CAUSA.

  •  

    c)Uma teoria unificada, que explicasse tanto as questões religiosas como as científicas, viria a eliminar muitas ansiedades. COM VIRGULA

                                                        O,S,ADJ, EXPLICATIVA

    c)Uma teoria unificada que explicasse tanto as questões religiosas como as científicas viria a eliminar muitas ansiedades. SEM VIRGULA

                                                                  O,S,ADJ, RESTRITIVA 

    PORTANTO A RETIRADA DA VIRGULA MUDA OS SENTIDO COMO VCS JA SABEM NE?

     


ID
2292469
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte, escrito pelo filósofo francês Voltaire em 1777:

Do justo e do injusto 

    Quem nos deu o sentimento do justo e do injusto? Foi Deus, que nos deu um cérebro e um coração. Mas em que momento nossa razão nos ensina que há vício e virtude? Quando nos ensina que dois e dois são quatro. Não há conhecimento inato, pela mesma razão por que não há árvore que contenha folhas e frutos ao sair da terra. Nada é aquilo que chamam inato, ou seja, desenvolvido ao nascer; Deus nos faz nascer com órgãos que, crescendo, nos permitem sentir tudo o que nossa espécie deve sentir para a sua própria conservação. 

(Voltaire. O preço da justiça. São Paulo: Martins Fontes, 2001, p. 1)

Considere as seguintes afirmações:

I. O sentimento do que é vicioso ou virtuoso, segundo Voltaire, aprimora-se com o tempo, à medida que vamos amadurecendo esses valores, íntimos nossos desde o nascimento.
II. Segundo Voltaire, todos nascemos aparelhados por Deus com dispositivos que nos permitem desenvolver e discernir o que precisamos conhecer para a conservação da nossa espécie.
III. A imagem da árvore, de que se vale o filósofo Voltaire, ilustra bem o caso das pessoas que nascem já providas do amadurecimento com o qual distinguem entre o que é justo e o que é injusto.

Em relação ao texto, está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • I. O sentimento do que é vicioso ou virtuoso, segundo Voltaire, aprimora-se com o tempo, à medida que vamos amadurecendo esses valores, íntimos nossos desde o nascimento. (INCORRETA)
    R: "Não há conhecimento inato..." ( INATO: que pertence ao ser desde o seu nascimento; inerente, natural, congênito.)

    II. Segundo Voltaire, todos nascemos aparelhados por Deus com dispositivos que nos permitem desenvolver e discernir o que precisamos conhecer para a conservação da nossa espécie. (CORRETA)
    R: "Deus nos faz nascer com órgãos que, crescendo, nos permitem sentir tudo o que nossa espécie deve sentir para a sua própria conservação."

    III. A imagem da árvore, de que se vale o filósofo Voltaire, ilustra bem o caso das pessoas que nascem já providas do amadurecimento com o qual distinguem entre o que é justo e o que é injusto. (INCORRETA)
    R: "pela mesma razão por que não há árvore que contenha folhas e frutos ao sair da terra." A árvore precisa de tempo para que dela nasçam as folhas e frutos, ou seja, para o seu amadurecimento. 

  • Item II - analogicamente, o corpo humano pode ser considerado como uma máquina aparelhada com dispositivos que a fazem funcionar para garantir sua conservação, por isso, o item II está correto, embora, exista brecha para questionamentos quanto a esse item.

    Deus nos faz nascer com órgãos que, crescendo, nos permitem sentir tudo o que nossa espécie deve sentir para a sua própria conservação. 

     

  • I. O sentimento do que é vicioso ou virtuoso, segundo Voltaire, aprimora-se com o tempo, à medida que vamos amadurecendo esses valores, OS QUAIS SÃO íntimos nossos desde o nascimento.

    Olha a oração reduzida acabando com a galera de novo. Gosto muito desse tipo de questão. Para entender basta desenvolver como, por exemplo, fiz logo acima.
     

  • Como diria o prof Arenildo, questão totalmente podre, podre, podre! uehe Nem com um back to tamanho de uma Kombi eu conseguria acertar! =/

  • Não há conhecimento inato = Não há conhecimento que nasce com a gente.

    Inato nem sempre é contrário que nato.

    Nato: que nasceu (ser vivo) Ex: ele é um pianista nato

    Inato: que nasceu com (qualidade) Ex: a habilidade de tocar piano é inata a ele.

  • Aí tem de procurar marcas no texto, por vezes, subentedidas! E outros por eliminação que não fazem nenhum sentido estar aí. Ex. No I, em relação ao texto se faz uma pergunta, e não um a afirmação a cerca disso: há vício ou virtude? Já ajuda.

     

  • O sentimento do que é vicioso ou virtuoso íntimos nossos desde o nascimento, segundo Voltaire, aprimora-se com o tempo, à medida que vamos amadurecendo esses valores.

    * Ninguém nasce com alguma virtude ou vicio. Por isso está errrada.

  • I. O sentimento do que é vicioso ou virtuoso, segundo Voltaire, aprimora-se com o tempo, à medida que vamos amadurecendo esses valores, íntimos nossos desde o nascimento.

    Na oração, a construção esses valores refere-se a vício ou virtude; vício é defeito e não valor;

     

  • I. Os valores não são íntimos nossos desde o nascimento, na verdade eles se desenvolvem com o tempo. O íntimo foi utilizado com o sentido de "dominados".

    II. Certa.

    III. Errada. Não existem pessoas que nascem já sabendo o que é vicioso ou virtuoso, elas desenvolvem isso com o tempo.

     

    Gabarito letra B

  • Gabarito letra B.

     

     

    I. O sentimento do que é vicioso ou virtuoso, segundo Voltaire, aprimora-se com o tempo, à medida que vamos amadurecendo esses valores, íntimos nossos desde o nascimento.

     

    O verbo "aprimorar" presupõe algo que estava presente e evoluiu com o passar do tempo. Essa é justamente a ideia rebatida no texto, ou seja, segundo o filósofo, nós nascemos sem definições e as adquirimos e aprimoramos durante a vida.

     

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    III. A imagem da árvore, de que se vale o filósofo Voltaire, ilustra bem o caso das pessoas que nascem já providas do amadurecimento com o qual distinguem entre o que é justo e o que é injusto.

     

    Pense comigo: alguma árvore nasce com folhas e frutos? Acredito que tenha respondido: NÃO! Essa analogia é construída pelo autor para conduzir-nos à ideia de que, como as árvores, os seres humanos nascem despidos de conceitos.

  • errei por causa do inato :'( 


ID
2292472
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte, escrito pelo filósofo francês Voltaire em 1777:

Do justo e do injusto 

    Quem nos deu o sentimento do justo e do injusto? Foi Deus, que nos deu um cérebro e um coração. Mas em que momento nossa razão nos ensina que há vício e virtude? Quando nos ensina que dois e dois são quatro. Não há conhecimento inato, pela mesma razão por que não há árvore que contenha folhas e frutos ao sair da terra. Nada é aquilo que chamam inato, ou seja, desenvolvido ao nascer; Deus nos faz nascer com órgãos que, crescendo, nos permitem sentir tudo o que nossa espécie deve sentir para a sua própria conservação. 

(Voltaire. O preço da justiça. São Paulo: Martins Fontes, 2001, p. 1)

Está correto o emprego de ambos os elementos sublinhados na frase:

Alternativas
Comentários
  • Não entendi o porquê da C estar correta.

     

    Não seria: "uma árvore, de cujo desenvolvimento podemos acompanhar a cada dia,..."?
    Entendo assim: podemos acompanhar a cada dia o desenvolvimento DA árvore. 

     

    Alguém sabe explicar?

  • Olá, Aline.

     

    Então, tentanto sanar sua dúvida, tem que ser observado é o verbo para saber se, no caso, o "cujo" vem ou não acompanhado de preposição. O "cujo" não vem com a preposição "de" porque o verbo "acompanhar" é tranitivo direto, ou seja, não pede preposição para seu complemento. Por isso correta a alternativa C.

     

    Espero ter ajudado.

     

    Bons estudos!!!

  • Qual o erro da letra D, pessoal?

  • Luís,  o "cujo" só pode constar entre substantivos. Na alternativa D, ele está seguido de um verbo, o que invalida seu uso. Seria correto se estivesse: extremos EM QUE oscilamos.

     

    Para guardar:

    - cujo: entre substantivos;

    - que, o qual e quem: entre um substantivo e um verbo.

  • Olá pessoal, vamos lá:

    Está correto o emprego de ambos os elementos sublinhados na frase:

     

     a) O poder de Deus, em que os crentes atribuem tudo o que há no mundo, muniu-nos todos de sentimentos que podemos desenvolver. (ERRADO)

     

    Quem atribui, atribui algo A alguém. O verbo atribuir Pede preposição " A".

     

     b)O justo e o injusto – valores dos quais se envolvem todos os juízes – são difíceis de discernir por que muitas vezes se alternam no mesmo indivíduo. (ERRADO)

     

    Quem se envolve, se envolve EM alguma coisa. O verbo envolver pede preposição EM.

     

     c)Uma árvore, cujo desenvolvimento podemos acompanhar a cada dia, é utilizada por Voltaire para auxiliá-lo na ilustração de seus conceitos. (CORRETO)

     

    Cujo é pronome relativo e tem sentido de posse.

    Quem auxilia, AUXILIA ALGUEM EM ALGUMA COISA. O verbo auxiliar pede preposição EM.

     

     d)Entre o vício e a virtude, extremos em cujos oscilamos, há valores nuançados, onde frequentemente nos confundimos. (ERRADO)

     

    Cujo é pronome relativo e indica posse, aparecem relacionando dois termos: Possuidor e coisa possuida.

    Onde é pronome relativo e é usado para referenciar LUGARES. Ex: Conheci a cidade onde meu amigo nasceu.

     

     e)A razão porque Voltaire acredita na conservação de nossa espécie deve-se à confiança em que deposita na providência divina. (ERRADO)

     

     

    Porque junto e sem acento é utilizado como conjunção causal ou explicativa. No caso acima, o correto seria utilizar POR QUE separado, já que quer se referir ao substantivo (razão).

    Quem deposita, deposita algo em algum lugar. A confiança é depositada NA ( EM + A ) providência divina. Portanto, o EM está sobrando, não sendo regido por nenhum verbo.

  • LETRA C

     

    Ótimo comentário da Miriam , apenas observando um detalhe na letra C

     

    Uma árvore, cujo desenvolvimento podemos acompanhar a cada dia, é utilizada por Voltaire para auxiliá-lo na ilustração de seus conceitos.

     

    Notem que o "PARA" é palavra atrativa , porém se aparecer Preposição  antes de verbo no INFINITIVO o pronome pode ficar antes ou depois , mesmo com palavra atrativa.

    Ex:
    1. seja para testar o alcance da conectividade => seja para LHE testar o alcance
    2. seja para alçar a conectividade => seja para alça-LA

  • Luiz Diego, o comentário do Cassiano Messias está perfeito.

    "Para" é sim uma palavra atrativa; é uma palavra invariável, por isso é atrativa!

    Mas como o Cassiano Messias bem explicou, quando na frase aparecer uma palavra atrativa e logo após vier um Verbo no infinitivo, o pronome pode ficar antes ou depois.

  • Porque (junto) – usado para frases afirmativas (explicativas ou causais), equivale a "pois".

    Por que (separado) – em frases interrogativas ou quando pode ser substituído por “pelo qual” e suas variações, equivale a "pela qual". Exemplo: a razão pela qual... = a razão por que...

    Por  quê (separado e com acento) – no final de frase interrogativa;

    Porquê (junto e com acento) – quando for uma palavra substantivada.

  • OS PROFESSORES DO QC DEVEM ESTAR DE FÉRIAS. QUESTÃO DE 2016 E NADA DE RESPOSTA. (21/06/2017)

  • Apenas duas contribuições, especialmente a respeito de palavras atrativas :

    -----------------------------------------------------------------------------

    Por que = início ou meio de frase ( INETRROGATIVA )

    Por quê = final de frase                 ( INTERROGATIVA )

    Porque  = é conjunção, usada p/ explicação ou resposta

    Porquê  = é substantivo, significa causa/razão/motivo

    -----------------------------------------------------------------------------

    Poder da próclise ( poder da atração do pronome oblíquo )

    Palavras ou expressões atrativas ( geralmente negativas/nem sempre ) :

    não, nunca, jamais, nada, ninguém, nem, de modo algum, tudo, que, se ... 

    ****não recordo de ter visto em algum lugar a palavra PARA como atrativa****

  • a)O poder de Deus, A que os crentes atribuem tudo o que há no mundo, muniu-nos todos de sentimentos que podemos desenvolver.

    b) O justo e o injusto – valores COM os quais se envolvem todos os juízes – são difíceis de discernir PORQUE muitas vezes se alternam no mesmo indivíduo.

    c) Uma árvore, cujo desenvolvimento podemos acompanhar a cada dia, é utilizada por Voltaire para auxiliá-lo na ilustração de seus conceitos. CORRETO

    d) Entre o vício e a virtude , extremos em QUE oscilamos, há valores nuançados, COM QUE frequentemente nos confundimos.

    (não há essa vírgula)

    e) A razão POR QUE Voltaire acredita na conservação de nossa espécie deve-se à confiança que deposita na providência divina.

  • Não é o desenvolvimento da árvore. Achei que deveria ser, então, "de cujo desenvolvimento"....

    Eita, mas assim como expus, "desenvolvimento" está substantivado pelo artigo "o", não se trata de verbo né?!

    Tô toda confusa nessa  frase rsrs


ID
2292475
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte, escrito pelo filósofo francês Voltaire em 1777:

Do justo e do injusto 

    Quem nos deu o sentimento do justo e do injusto? Foi Deus, que nos deu um cérebro e um coração. Mas em que momento nossa razão nos ensina que há vício e virtude? Quando nos ensina que dois e dois são quatro. Não há conhecimento inato, pela mesma razão por que não há árvore que contenha folhas e frutos ao sair da terra. Nada é aquilo que chamam inato, ou seja, desenvolvido ao nascer; Deus nos faz nascer com órgãos que, crescendo, nos permitem sentir tudo o que nossa espécie deve sentir para a sua própria conservação. 

(Voltaire. O preço da justiça. São Paulo: Martins Fontes, 2001, p. 1)

Quem nos deu o sentimento do justo e do injusto?


A função sintática do elemento sublinhado na frase acima corresponde à mesma do sublinhado em:

Alternativas
Comentários
  • O verbo dar é riquíssimo pela variedade de construções que permite. Para além de intransitivo («Assim não dá»), transitivo directo («Isto dá sorte»), transitivo directo e indirecto («Deu um carro ao filho»), pode ainda ser transitivo preposicionado ou oblíquo, acompanhado de diversas preposições e veiculando vários sentidos.

     https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/consultorio/perguntas/a-regencia-do-verbo-dar/13859

    Na oração o verbo dar é transitivo direto. Deu o quê? o sentimento do justo e do injusto. logo, o termo grifado é objeto direto.

    A) ensina o quê? que dois e dois são quatro. o QUE é conjunção integrante (=Isso) GABARITO

     

  • > Quem nos deu o sentimento do justo e do injusto? VTD - OD

     

    > Quando nos ensina que dois e dois são quatro. VTDOD

  • Quem- sujeiro indeterminado -  nos deu - vtd -  o sentimento do justo e do injusto od ?

     

     

     Quando- sujeito indeterminado-  nos ensina - vtd que dois e dois são quatro.  od 

  • Letra B) na ordem direta: Chamamos inato aquilo que é nada.

    Vejo o verbo "chamar" como transitivo direto nessa frase, logo nao poderia ser ele a resposta?

  • Inato, na letra B, creio ser predicativo do sujeito

  • É isso mesmo Beatriz, obrigado. Assim, chamamos é verbo de ligação.

  • E o "nos", gente? Alguém pode comentar qual a função dele?

  • Nayara,

    acredito que o "nos" possua a função sintática de objeto indireto pelo seguinte: quem ensina, ensino algo a alguem. A frase na ordem direta ficaria assim: "Quando ensina que dois e dois sao quatro a nós". Neste caso o pronome "nos" foi antecedido devido ao adverbio "quando" e a preposição ocultada pois pronomes obliquos átonos so funcionam na função de complemento.

    Espero ter ajudado!!

  • Carlos Grandino, muito obrigada! Eu também entendi dessa forma quando resolvi a questão que o verbo "deu" é VTDI, mas nos comentários o pessoal falava que era VTD. E cade a preposição do objeto indireto? Será que o verbo "deu" não seria pronominal nesse caso??

  • Quando nos ensina (VTD) que dois e dois são quatro (OBJ DIRETO)

     

    Nada é (V.LIGAÇÃO) aquilo que chamamos inato (PREDICATIVO)

     

    Deus nos faz nascer (V. INTRANSITIVO) com órgãos (ADJ ADVERBIAL)

     

    Foi Deus, (SUJEITO) que nos deu (VTD) um cérebro e um coração.

     

    não há (VTD) árvore que ( o QUE é PRONOME RELATIVO, o qual retoma o nome "ÁRVORE" trazendo um complemento )contenha folhas e frutos ao sair da terra.

  • LETRA A

     

    Gente , posso estar errado , mas discordo dos colegas..

     

    Quem nos deu o sentimento do justo e do injusto?  ( Nesse caso , quem dá , dá algo a alguém)

     

    Deu o que -> o sentido do justo e do injusto (Objeto Direto)

    a quem -> a nos (Objeto Indireto)

     

    Logo , VTDI e não VTD.

     

    Quando nos ensina que dois e dois são quatro  ( Ensina o que? que dois e dois são quatro -> OD)

  • Cassiano, o sr fez uma interpretação extensiva do enunciado da questão. O enunciado pede a função sintática apenas do ELEMENTO SUBLINHADO,  e não do verbo, o qual o sr explanou muito bem...o elemento sublinhado é tão somente Objeto Direto.

     

    CUIDADO irmão, assim o sr me confundi ... kkk...brincadeira, bons estudos !

  • 1.ª oração:

     

    Quem nos deu (V.T.D.) o sentimento do justo e do injusto? (= Quem nos deu "isto"?)

     

    Sujeito elíptico: nós.

     

    [...] o sentimento do justo e do injusto (Oração subordinada substantiva objetiva direta).

     

    ---

     

    2.ª oração:

     

    Quando nos ensina (V.T.D.I.) que dois e dois são quatro. (= Quando nos ensina "isto".)

     

    Sujeito elíptico: nós.

     

    [...] que dois e dois são quatro (Oração subordinada substantiva objetiva direta).
     

  • Orações com pronomes interrogativos. 

     

    Macete: Ignore a interrogação (PASSO 1) e faça a análise sintática normalmente (PASSO 2).

     

    Oração

    Quem nos deu o sentimento do justo e do injusto?

     

    PASSO 1 - Ignorando a interrogação ( ? ), temos:

     

    Quem nos deu o sentimento do justo e do injusto

     

    PASSO 2 - Analisando sintáticamente

     

    1 - Achar o Verbo - Quem nos deu o sentimento do justo e do injusto

                                              verbo

     

    2 - Pergunte ao verbo para achar o sujeito - Verbo, quem nos deu o sentimento injusto? O QUEM NOS DEU O SENTIMENTO...

                                                                                                                                        sujeito

     

    3 - Pergunte ao SUJEITO + VERBO para achar o complemento 

    O QUEM NOS DEU ( O QUÊ? ) O SENTIMENTO DO JUSTO E DO INJUSTO. (QUEM DÁ, DÁ ALGUMA COISA A ALGUÉM )

                                                                                   objeto direto

     

    Fazendo o mesmo com as assertivas, descobrimos o memso na letra "A" que deve ser assinalada como gabarito da questão. Claro que você sabe que a assertiva é uma oração subordinada e você vai utilizar o bizú do "isso"/ "o qual" e vai gabaritar a sua prova.

     

    Gabarito letra  ( A )

  • Letra (a)

     

    Ensinar - transitivo direto e bitransitivo

     

    Dar - transitivo direto, transitivo indireto, transitivo direto e indireto, intransitivo e pronominal

  • "Quem nos deu (V.T.D.I.) o sentimento do justo e do injusto?"

    - Sujeito: Quem

    Objeto direto: o sentimento do justo e do injusto

    Objeto indireto: nos

     

     

    [Quando nos ensina (V.T.D.I.)] [que dois e dois são quatro.]

    1ª oração - Sujeito: "razão"; objeto indireto: "nos" 

    2ª oração: subordinada substantiva objetiva direta

     

  • Análise da letra B na minha opinião:

    Nada é aquilo que chamamos inato.

    Aquilo que chamamos inato = predicativo do sujeito -------> Nada é isso.

    ...que chamamos inato = oração subordinada adjetiva restritiva ----------> Chamamos aquilo (que) inato.

    "inato" = predicativo do objeto, pois está caracterizando "aquilo".

     

    Espero ter ajudado! 

  • Gab. A

     

    Vou facilitar pra vocês: 

     

    Identificou o verbo do enunciado? "dar" (vtdi)

     

     

    Pronto...

     

    Quem nos deu isso a alguém?

     

    Quando nos ensina isso a alguém.

     

     

     

     


    Abraço e bons estudos.

  • Quem nos deu o sentimento do justo e do injusto?

    amigos o quem nesse caso está fazendo o papel de sujeito dessa frase. É estranho, mas é isso que está acontecendo nesta frase.

    É como dissesse:

    Quem comprou o carro ontem?

    Quem = Sujeito.

  • Ele queria o obj. direto, letra A!

    Só uma obs em relação ao verbo ''haver'', ele , no sentido de existir é impessoal e não tem sujeito, mas TEM OBJETO DIRETO!

    O erro da E é que ele não grifou o objeto que era ''árvore''


ID
2292478
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte, escrito pelo filósofo francês Voltaire em 1777:

Do justo e do injusto 

    Quem nos deu o sentimento do justo e do injusto? Foi Deus, que nos deu um cérebro e um coração. Mas em que momento nossa razão nos ensina que há vício e virtude? Quando nos ensina que dois e dois são quatro. Não há conhecimento inato, pela mesma razão por que não há árvore que contenha folhas e frutos ao sair da terra. Nada é aquilo que chamam inato, ou seja, desenvolvido ao nascer; Deus nos faz nascer com órgãos que, crescendo, nos permitem sentir tudo o que nossa espécie deve sentir para a sua própria conservação. 

(Voltaire. O preço da justiça. São Paulo: Martins Fontes, 2001, p. 1)

O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se numa forma do singular para integrar corretamente a frase:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra D: Verbo na terceira pessoa do singular concordando com QUEM

     

  • Gabarito letra d).

     

    COLOCANDO NA ORDEM DIRETA (DICA: NAS QUESTÕES DESSE TIPO, SEMPRE COLOQUE NA ORDEM DIRETA)

     

     

    a) Tantas injustiças (SUJEITO PLURAL) não houvessem de ocorrer, não precisaríamos definir com exatidão o que é justo.

     

    * Nessa alternativa, o verbo "haver" não possui significado de "existir". Logo, possuirá sujeito, pois, nesse caso, ele faz parte de uma locução verbal.

     

     

    b) As punições (SUJEITO PLURAL) devidas pelos males que haja praticado cabem a cada um (OI).

     

     

    c) Os deslizes (SUJEITO PLURAL) que lhe sejam inatos não se imputam ao caráter dele (OI).

     

     

    d) a todos aqueles a quem (OI) meu exemplo (SUJEITO SINGULAR) possa servir ofereço-o de bom grado.

     

     

    e) As conclusões (SUJEITO PLURAL) a que cheguei não devem agradar a ela (OI), creio eu.

     

     

    * DICA: "a ela", "a todos", "a quem", "a que", "a cada um" e expressões sinôminas não podem ser o sujeito da oração, pois não existe sujeito preposicionado. Normalmente, essas expressões serão objeto indireto ou complemento nominal dentro de suas orações, mas nunca sujeito.

     

    Fonte: http://www.mundotexto.com.br/dicas/dica72.html

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • D -  "meu exemplo pode servir a todos aqueles...". É a única alternativa que cabe a flexão do verbo na forma do singular

  • Colocando-se a frase na ordem direta: sujeito + verbo + complemento. Pergunta-se  "Quem pode servir?" Dica: Quando é sujeito a pergunta vem antes do verbo. Resposta: "Meu exemplo" pode servir a todos..... sendo "meu exemplo" o sujeito. O verbo concorda com o sujeito que está no singular, portanto, verbo também no singular.

  • Questão muito boa!

  • Fugindo um pouco do cerne da questão, fiquei com dúvida em relação à letra A:

    Não deveria ser Não houvesse de ocorrerem 

    O verbo auxiliar não deve acompanhar o principal?

    Se alguém puder ajudar...

  • Justin Cobain
    Só o verbo auxiliar deve flexionar, portanto a forma correta é não houvessem de ocorrer

  • Não consegui encontrar o erro na letra( E )..alguem pode ajudar??  :(

  • Janiele silva.

     

    Não (dever) agradar a ela, creio eu, as conclusões a que cheguei.

     

    Na ordem DIRETA: as conclusões a que cheguei  não devem agradar a ela, creio eu.

     

    Bons estudos!

  • As conclusões não devem agradar a ela.

  • Corrigindo alguns comentários:

     

    o verbo haver, sempre será impessoal, sempre!

    contudo poderá se flexionar em dois casos específicos:

    HAVER + PREPOSIÇÃO + INFINITIVO = HOUVESSEM DE OCORRER TANTAS INJUSTIÇAS...

    HAVER+ PARTICIPIO =  HAVERIAM ACONTECIDO MUITAS MUDANÇAS...

    bons estudos.

     

  • Pessoal, pq a letra "b" está incorreta?

     

    O verbo caber, nesse caso, deveria estar flexionado obrigatoriamente no singular, uai!

     

    O sujeito é oracional, então o verbo deve ficar no singular:

     

    b) A cada um (caber) as punições devidas pelos males que haja praticado.

     

    As punições devidas pelos males que HAJA praticado (sujeito oracional, pois tem verbo dentro do sujeito) cabe (verbo de suj. oracional fica no singular) a cada um (objeto indireto)

     

     

    Alguém pode me explicar pq a letra "b" não está correta?

  • GABARITO: Letra D

     

    Sobre a Letra "b". Não se trata se sujeito oracional, como o colega apontou !

    Para encontrar o sujeito do verbo "CABER", a pergunta que deve ser feita antes dele é "O QUÊ CABE ?". Vamos lá !

     

    O que cabe ? => AS PUNIÇÕES DEVIDAS (Sujeito no Plural, consequentemente verbo no plural)

    ASSIM: A cada um CABEM as punições devidas pelos males que haja praticado. (Dica: FCC ama esse verbo)

     

    Fé em Deus e bons estudos !

  •  a) Não (haver) de ocorrer tantas injustiças, não precisaríamos definir com exatidão o que é justo. ( não tem sentido de existir!)

     b) A cada um (caber) as punições devidas pelos males que haja praticado.

     c) Não se (imputar) ao caráter dele os deslizes que lhe sejam inatos.

     d) A todos aqueles a quem (poder) servir meu exemplo, ofereço-o de bom grado.

     e) Não (dever) agradar a ela, creio eu, as conclusões a que cheguei.

     

    GABARITO ''D''

  • A correta utilização do verbo "pode", na D, é "possa":

     

    d)  A todos aqueles a quem POSSA servir meu exemplo, ofereço-o de bom grado

  • a) Não HOUVESSEM de ocorrer tantas injustiças, não precisaríamos definir com exatidão o que é justo.

    O verbo haver é auxiliar do verbo ocorrer, portanto não é impessoal e se flexiona.

    b) A cada um CABEM as punições devidas pelos males que haja praticado.

    c) Não se IMPUTAM ao caráter dele os deslizes que lhe sejam inatos.

    d) A todos aqueles a quem POSSA servir meu exemplo, ofereço-o de bom grado. CORRETO

    e) Não DEVEM agradar a ela, creio eu, as conclusões a que cheguei.

  • A) Não (haver) de ocorrer tantas injustiças, não precisaríamos definir com exatidão o que é justo.

    - não houvessem de ocorrer O QUE? Tantas injustiças (sujeito PLURAL) 

    - verbo "haver" não possui significado de "existir". Logo, possuirá sujeito

    .

    B) A cada um (caber) as punições devidas pelos males que haja praticado.

    - O QUE cabeM a cada um?  As punições (sujeito PLURAL) 

    .

    C) Não se (imputar) ao caráter dele os deslizes que lhe sejam inatos.

    - O QUE se imputaM ao caráter dele? Os deslizes (sujeito PLURAL)

    .

    D) A todos aqueles a quem (poder) servir meu exemplo, ofereço-o de bom grado.

    - possa servir  O QUE? meu exemplo (sujeito SINGULAR) 

    .

    E)Não (dever) agradar a ela, creio eu, as conclusões a que cheguei.

    - O QUE não deveM agradar a ela? As conclusões (sujeito PLURAL) 

  • Pegadinha do Malandro!!!

    Quem vai na pressa e já procura o verbo haver pra marcar logo e achar que está economizando tempo e garantindo um pontinho, se ferra bonito! É sempre bom ler as outras alternativas e atentar para o verbo HAVER que, quando auxiliar, varia se o sujeito estiver no plural (o verbo principal é que fica no singular).

  • Questão corriqueira nessa banca!

    Abraços!


ID
2292481
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

A “Marcha para o Oeste” vinculada à historia do Mato Grosso no século XX, foi caracterizada como

Alternativas
Comentários
  • A denominada "Marcha para o Oeste" foi um projeto dirigido pelo governo Getúlio Vargas no período do Estado Novo, para ocupar e desenvolver o interior do Brasil. Tal projeto foi lançado na véspera de 1938, e nas palavras de Vargas, a Marcha incorporou "o verdadeiro sentido de brasilidade", uma solução para os infortúnios da nação.É considerado por muitos brasileiros como a maior aventura do século XX.

     

    fonte http://www.infoescola.com/historia-do-brasil/marcha-para-o-oeste/

  • MARCHA PARA O OESTE (DÉCADA DE 40)  A Marcha para o Oeste foi criada pelo governo de Getúlio Vargas para incentivar o progresso e a ocupação do Centro-Oeste, que organizou um plano para que as pessoas migrassem para o centro do Brasil, onde havia muitas terras desocupadas. O objetivo fundamental do programa era, sem dúvida alguma, quebrar os desequilíbrios regionais pela implantação de uma política demográfica que incentivasse a migração, na tentativa de diminuir os desequilíbrios existentes entre as diversas regiões do país. Para que a política de Getúlio desse certo, era necessário a criação de uma base de apoio nos estados periféricos, como Goiás, Mato Grosso e Paraná, que ficariam encarregados pela produção de alimentos e de matérias-primas capazes de abastecer o novo pólo industrial do sudeste. A ocupação do centro-oeste visava também a ser uma etapa preliminar à ocupação da Amazônia. Getúlio Vargas organizou a “Marcha para o Oeste", contemplando a região Centro-Oeste com dois projetos de colonização: um, na cidade de Ceres em Goiás, e outro, em Dourados, no atual Mato Grosso do Sul. O programa “Marcha para o Oeste”, instituído durante o Estado Novo (1937 -1945), tinha o propósito: Formar uma nova geração de agricultores, intervindo em seu cotidiano, na forma como trabalhava e impondo regras disciplinadoras. Vieram colonus Sulista para ocupar as terras de  Mato Grosso, com objetivos de criar colonos agrícolas. Isso tudo ocorreu era da ditadura Vargas, sendo este o primeiro movimento promovido pelo Governo Federal objetivando a ocupação e colonização das terras mato-grossenses sob o patrocínio do presidente Getúlio Vargas. (1930 a 1945) ( Marcha para o Oeste, ocupar o MT e Amazônia, visava ocupar os espaços "vazios" Durante o Estado Novo.

  • Gabarito: A

    A denominada "Marcha para o Oeste" foi um projeto dirigido pelo governo Getúlio Vargas no período do Estado Novo, para ocupar e desenvolver o interior do Brasil. Foi lançado na véspera de 1938, e nas palavras de Vargas, a Marcha incorporou "o verdadeiro sentido de brasilidade", uma solução para os infortúnios da nação. 

    Os Objetivos da Macha Para o Oeste eram basciamente:

    Política demográfica de incentivo à migração;

    Criação de colônias agrícolas;

    Construção de estradas;

    Reforma Agrária;

    Incentivo à produção agropecuária de sustentação;

    Atraindo assim uma grande parte de produtores da região Sul e Sudeste.

    Transcorrida por cerca de quarenta anos, a Marcha Para o Oeste fundou cerca de 43 vilas e cidades, construiu 19 campos de pouso.

    Foco, Força e Fé

    Jesus Rei e Salvador

  • GAB.: A

    "MARCHA PARA O OESTE" --->> Iniciada na década de 1940, no Governo de Getúlio Vargas, foi uma política federal de ocupação dos “espaços vazios” da Amazônia e do Centro-Oeste e objetivava diversificar a agricultura para dar sustentação ao processo de industrialização concentrado na região centro-sul do país. Dentre os projetos para ocupar as terras na fronteira amazônica e integrá-la à economia nacional, cita-se: a construção de rodovias, projetos de colonização agrícola, programas de incentivos fiscais, subsídios de atividades agropecuárias e agroindustriais.

    Fonte: Estratégia Concursos - Prof. Sérgio Henrique - História e Geografia do Mato Grosso


ID
2292484
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

As populações indígenas que habitavam a região do Mato Grosso, antes da fundação de Cuiabá,

Alternativas
Comentários
  • A) encontravam-se praticamente exterminadas em virtude da alta mortandade provocada pela disseminação de doenças e do ataque sistemático às aldeias empreendidos pelos colonizadores. (houve uma redução significativa, mas não a ponto de estarem praticamente exterminadas)

    B) organizavam-se no Alto Xingu como uma grande e coesa confederação bastante populosa, que nutria relações culturais e de troca, tanto a Oeste, com os povos do império Inca, como ao Norte, com os grupos Marajoara. (não é possível falar em coesão, umas vez que as tribos eram bastante heterogêneas)

    C) apesar de diversas, eram, em seu maior número, do grupo Bororo, considerados pelos colonizadores muito violentos por resistirem duramente à catequese jesuítica e possuírem rituais antropofágicos.(os Bororos não eram violentos)

    D) CERTA

    E) faziam recorrentes alianças entre os diferentes grupos existentes a fim de unirem forças e se protegerem dos ataques dos bandeirantes, contra os quais agiram de forma ininterrupta, a ponto de impedir o processo de fundação de vilas e povoados. (nem todas as etnias se confrontavam com os bandeirantes, ademais as ações indígenas não chegaram a impedir a fundação de vilas e povoados)


ID
2292487
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Considere o trecho a seguir:

Uma das características do sistema de plantio nas áreas de Cerrado e que o distingue dos plantios na região Sul é o tamanho médio das lavouras: enquanto no sul do Brasil a área média cultivada no ano de 1995 foi de 16,8 hectares, em Mato Grosso essa média foi de 663 hectares. Ou seja, 77,7% das lavouras possuíam área superior a mil hectares, enquanto que, no Rio Grande do Sul, apenas 10% se situavam nessa classe de área (IBGE, 1996).

(FERNÁNDEZ, Antonio João Castrillon. Do Cerrado à Amazônia: as estruturas sociais da economia da soja em Mato Grosso. Tese de Doutorado em Desenvolvimento Rural. Porto Alegre, Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2007, p. 19)

O quadro descrito acima, com relação aos dados sobre o Mato Grosso, deve ser compreendido levando-se em conta diversos fatores históricos relacionados à questão fundiária, dente eles,

Alternativas
Comentários
  • Mais sobre os programas de ocupação:

    A Gleba Celeste, localizada no norte do estado de Mato Grosso, é uma área de ocupação recente, fruto de um empreendimento de colonização particular iniciado na década de 1970. Os quatro municípios originados deste empreendimento: Vera, Claudia, Santa Carmem e Sinop, apresentaram um processo de desenvolvimento diferente. Enquanto as primeiras mostram-se muito dependentes da extração de recursos madeireiros, a última, beneficiada pelo traçado estratégico da BR-163 apresenta um parque industrial mais desenvolvido e atua também no ramo de prestação de serviços, canalizando para si a maior parte dos investimentos. Todo esse processo de ocupação da porção norte do território matogrossense ocasionou grandes mudanças, tanto no aspecto ambiental como no social, influenciando a economia nos níveis local, regional e global.

  • Inicialmente por meio da SUDAM, nas décadas de 1970 e 1980 foram implantados no estado 268 projetos de colonização intermediado por empresas, dos quais 84,9% eram projetos agropecuários. E assim, 23,06% dos incentivos fiscais da SUDAM ficaram em Mato Grosso. Os projetos agropecuários ocupavam áreas em torno de 31.400 hectares, quase sempre destinado a criação de gado. Quanto a reforma agrária, em Mato Grosso o principal instrumento do INCRA foi a regularização fundiária. Foram expedidos muitos títulos definitivos e licenças de ocupação. Foram levantadas todas as áreas devolutas existentes na região de Mato Grosso sob domínio do INCRA e registradas no Cartório Regional Imobiliário em nome deste órgão que representava a União. Em 1986 com a criação dos programas de reforma agrária nacional e regional observou-se o fim das regularizações fundiárias, que vinham ocorrendo de forma desenfreada e beneficiando grandes proprietários rurais. fonte: http://www.sober.org.br/palestra/9/147.pdf 

  • GABARITO: B

  • A concentração fundiária é uma das marcas da zona rural mato-grossense.

    No Sul, por outro lado, as propriedades tendem a ser menores.

    Inclusive, foi a possibilidade de possuir terras maiores que fez boa parte dos migrantes sulistas irem para o Mato Grosso.

    Resposta: B


ID
2292490
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Considere as seguintes proposições sobre a história de Cuiabá.

I. Vila Real do Senhor Bom Jesus de Cuiabá foi, desde sua oficialização como vila, a capital da Província de Mato Grosso.
II. A partir da fundação do primeiro povoado pelo bandeirante Manuel de Campos Bicudo, a vila de Cuiabá teve crescimento tímido porém contínuo ao longo do período colonial.
III. O primeiro nome da cidade de Cuiabá, que surgiu como um posto de exploração e controle do ouro, foi Vila Nossa Senhora da Conceição de Albuquerque.
IV. Antes da criação da Capitania do Mato Grosso, em 1748, Cuiabá e toda a região mato-grossense estiveram vinculadas à Capitania de São Paulo.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • I. Vila Real do Senhor Bom Jesus de Cuiabá foi, desde sua oficialização como vila, a capital da Província de Mato Grosso. ERRADO. A PRIMEIRA CAPITAL FOI VILA BELA DE SANTISSIMA TRINADE.

    II. A partir da fundação do primeiro povoado pelo bandeirante Manuel de Campos Bicudo, a vila de Cuiabá teve crescimento tímido porém contínuo ao longo do período colonial.ERRADO, CRESCIMENTO RÁPIDO PARA A ÉPOCA.

    III. O primeiro nome da cidade de Cuiabá, que surgiu como um posto de exploração e controle do ouro, foi Vila Nossa Senhora da Conceição de Albuquerque. ERRADO, FOI VILA REAL DO BOM JESUS DE CUIABA

    IV. Antes da criação da Capitania do Mato Grosso, em 1748, Cuiabá e toda a região mato-grossense estiveram vinculadas à Capitania de São Paulo. EXATO. 

     

    Amigos, bons estudos!

  •  I - a primeira capital  da província de Mato Grosso foi a vila bela de santissima trindade.

    II - a partir da fundação do primeiro povoado, a vila de cuiabá teve crescimento rápido para a época.

    III - o primeiro nome da cidade de cuiabá foi vila real do bom jesus de cuiaba.

    IV - antes da criação da capitania de mato grosso, em 1748, cuiaba e toda a região eram vinculadas à de São Paulo.

  • I. Vila Real do Senhor Bom Jesus de Cuiabá foi, desde sua oficialização como vila, a capital da Província de Mato Grosso. Errada. Vila Bela da Santíssima Trindade foi a primeira capital da Província de Mato Grosso.

    II. A partir da fundação do primeiro povoado pelo bandeirante Manuel de Campos Bicudo, a vila de Cuiabá teve crescimento tímido porém contínuo ao longo do período colonial. ERRADA. Teve crescimento rápido, diante da descoberta do ouro naquela região.

    III. O primeiro nome da cidade de Cuiabá, que surgiu como um posto de exploração e controle do ouro, foi Vila Nossa Senhora da Conceição de Albuquerque. ERRADA. o nome era Vila Real do Senhor Bom Jesus de Cuiabá

    IV. Antes da criação da Capitania do Mato Grosso, em 1748, Cuiabá e toda a região mato-grossense estiveram vinculadas à Capitania de São Paulo. Corretíssima! 

  • Apenas um adendo a resposta dos colegas. 

    Devemos nos atentar que, em 1719, o Bandeirante Pascoal Moreira Cabral, tem pela primeira vez noticias de ouro na região de Mato Grosso, mais especificamente em um lugar naquela época conhecido como Arraial da Forquilha (Enconto do Rio Mutuca e Rio Coxipó).

    A partir dai aumenta o interesse de migrantes na região, de modo que em 1722 Miguel Sutil descobre Ouro na Região de cuiaba (Lavras do Sutil), fundando nessa localidade o que hoje é conhecido por Cuiabá, mas que em primeiro momento recebeu a denominação de "Arraial do Cuiabá" ou "Minas do Cuiabá". 

    Com a expansão rapida do local em razão da atração exercida pelo ouro, a localidade recebe o titulo de Vila Real do Bom Jesus de Cuiabá, porem isso só ocorrem em 1727.

    Desta feita, acredito que o primeiro nome da Cidade hoje conhecida como Cuiabá foi "Minas de Cuiabá" ou Arraial de Cuiabá.

  • C é a resposta (pra quem quiser só conferir de uma vez).

  • GABARITO: LETRA C

  • PM-MT 2022


ID
2292493
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Um momento histórico no qual afloraram tensões relacionadas à proposta de divisão do Estado do Mato Grosso deu-se no contexto da Revolução Constitucionalista de 1932. Sobre a participação do Mato Grosso nesse conflito, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Copiou colou !

  • Em 1892, ocorreu uma tentativa separatista de Mato Grosso em relação à República dos Estados Unidos do Brasil, para criar o Estado Livre da República Transatlântica. Em 1907, Generoso Ponce tomou posse no governo do Estado e de imediato teve que enfrentar novamente uma onda de movimentos separatistas no sul de Mato Grosso. Esses movimentos separatistas contavam com o apoio da Mate Laranjeira. Em 1932, o Presidente Getúlio Vargas enfrentou os paulistas na Revolução Constitucionalista. Os rebeldes paulistas alegavam que lutavam pela constitucionalização do país. A notícia da revolução dividiu a opinião pública em todo o país. Em Mato Grosso, o norte se manteve fiel ao governo getulista, enquanto que o sul preferiu apoiar os paulistas na luta contra Vargas. Para isso, o sul enviou a São Paulo um pequeno destacamento militar liderado por Bertholdo Klinger. Além disso, decretaram no sul a criação do Estado de Maracajú, novamente declarando-se independentes de Mato Grosso. O Estado de Maracajú tinha como sede do governo Campo Grande, e como governador, o médico Vespasiano Barbosa Martins. Teve uma curta duração, somente três meses, pois assim que Vargas aniquilou a Revolução Constitucionalista, tropas foram enviadas ao sul de Mato Grosso para conter os movimentos separatistas. O movimento de 1932 foi abafado, porém, deixou mais evidente as diferenças entre o norte e o sul mesmo derrotados os sulistas continuaram a sonhar com o separatismo.

  • REVOLUÇÃO CONSTITUCIONALISTA
    DE 1932


    • São Paulo (1932).
    • Reação da oligarquia paulista.
    – Classe média contrária ao autoritarismo
    varguista.
    – Objetivo: Constituição.
    • Apoio do sul de Mato Grosso:
    – General Bertoldo Klinger;
    – Anseio pela divisão do estado;
    – Separação do sul de MT: Maracajú.

     

    Prof°: Edenilson de Moraes

  • GABARITO: B


ID
2292499
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Sobre o processo de urbanização do Estado do Mato Grosso, considere.

I. O processo acelerado de urbanização do Mato Grosso teve início na década de 1960, durante o governo de Juscelino Kubitschek, que tinha como uma de suas metas o desenvolvimento da agropecuária na porção central do Brasil.
II. O processo de urbanização no Estado foi estimulado como estratégia de ocupação, controle e incorporação da fronteira agrícola nas últimas décadas do século XX.
III. A urbanização de Mato Grosso, diferente do que ocorreu com outras áreas do Brasil, não foi ligado à industrialização, mas à ocupação do campo.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • I. O processo acelerado de urbanização do Mato Grosso teve início na década de 1960, durante o governo de Juscelino Kubitschek, que tinha como uma de suas metas o desenvolvimento da agropecuária na porção central do Brasil. ERRADO, O CORRETO É NOS ANOS 70.

    II. O processo de urbanização no Estado foi estimulado como estratégia de ocupação, controle e incorporação da fronteira agrícola nas últimas décadas do século XX. CORRETO

    III. A urbanização de Mato Grosso, diferente do que ocorreu com outras áreas do Brasil, não foi ligado à industrialização, mas à ocupação do campo. CORRETO

  • I. O processo acelerado de urbanização do Mato Grosso teve início na década de 1960, durante o governo de Juscelino Kubitschek, que tinha como uma de suas metas o desenvolvimento da agropecuária na porção central do Brasil. ERRADO

    Foi a partir de 1950 que o processo de urbanização se intensificou, pois com a industrialização promovida por Getúlio Vargas e Juscelino Kubitschek houve a formação de um mercado interno integrado que atraiu milhares de pessoas para o Sudeste do país, região que possuía a maior infraestrutura e, consequentemente, a que concentrava o maior número de indústrias.

    A partir de 1970, mais da metade dos brasileiros já se encontrava em áreas urbanas, cuja oferta de emprego e de serviços, como saúde, educação e transporte, eram maiores. Em 60 anos, a população rural aumentou cerca de 12%, enquanto que a população urbana passou de 13 milhões de habitantes para 138 milhões, um aumento de mais de 1.000%.

    http://educacao.globo.com/geografia/assunto/urbanizacao/urbanizacao-brasileira.html

     

    II. O processo de urbanização no Estado foi estimulado como estratégia de ocupação, controle e incorporação da fronteira agrícola nas últimas décadas do século XX. CERTO 

    III. A urbanização de Mato Grosso, diferente do que ocorreu com outras áreas do Brasil, não foi ligado à industrialização, mas à ocupação do campo. CERTO

  • I. O processo acelerado de urbanização do Mato Grosso teve início na década de 1960, durante o governo de Juscelino Kubitschek, que tinha como uma de suas metas o desenvolvimento da agropecuária na porção central do Brasil. - Para melhor entendermos a urbanização da região Centro-Oeste, vamos começar no início dos anos 1940. Naquela época, a região era formada apenas por dois grandes estados: o estado de Mato Grosso e o estado de Goiás. De 1940 a 1950, o aumento da população regional foi de cerca de 500.000 habitantes, tendo sido de 3,8% o incremento bruto anual do período. Nessa década a descoberta e a exploração de monchões diamantíferos e de cristal de rocha foi fator de atração de garimpeiros nordestinos para as bacias do alto Araguaia, alto São Lourenço e rio das Garças para a exploração de diamantes, em Mato Grosso e para o médio Araguaia e a bacia do rio Formoso, seu afluente, para a exploração do cristal de rocha em Goiás.” Prossegue as citadas autoras escrevendo que, a expansão da agricultura comercial, principalmente do café no “Mato Grosso de Goiás”, foi fator de atração de população para a área, além das entradas de colonos nas Colônias Agrícolas Nacionais que vieram reforçar os fluxos migratórios do período. (KELLER; MAGNANINI, 1977, p. 117). (ERRADA)

    II. O processo de urbanização no Estado foi estimulado como estratégia de ocupação, controle e incorporação da fronteira agrícola nas últimas décadas do século XX.  (CORRETO)

    III. A urbanização de Mato Grosso, diferente do que ocorreu com outras áreas do Brasil, não foi ligado à industrialização, mas à ocupação do campo. (CORRETO)

     

  • I – Entre 1900 e 1960, a população mato-grossense passou de 118 mil para 330,6 mil habitantes. A situação começou a se modificar a partir dos anos de 1970, coincidentemente a década da divisão e do início da expansão do agronegócio estadual, quando salta para 612,8 mil habitantes. Desde então, vem praticamente dobrando a cada década, até atingir 3,4 milhões de habitantes em 2018, conforme o IBGE. Ou seja, não foi por causa de JK. ITEM INCORRETO.

    II – ITEM CORRETO.

    III – ITEM CORRETO.

    Resposta: D


ID
2292502
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Considere as afirmações a seguir.

I. Há um crescente aumento do percentual de população na faixa etária entre 0 e 14 anos.
II. Desde a década de 1980 a população urbana passou a ser predominante no Estado.
III. Cerca de 35% da população do Estado é formada de migrantes, com destaque para os paranaenses.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

  • I. Há um crescente aumento do percentual de população na faixa etária entre 0 e 14 anos. 

    Aumento decrescente

  • I. A pirâmide etária de Mato Grosso apresenta uma crescente diminuição do percentual de população na faixa etária entre 0 e 14 anos, tendo em vista que, nos últimos anos, as mulheres estão optando por ter menos filhos. ITEM INCORRETO.

    II. ITEM CORRETO.

    III. ITEM CORRETO.

    Resposta: E


ID
2292511
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

A Lei nº 7.692/2002, que regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública do Estado do Mato Grosso, dispõe que

Alternativas
Comentários
  • Art. 6, IV da lei 7692/ 2002 disciplina:

    IV - fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, por força de lei.

  • B) orgão não é dotado de personalidade juridica, e sim entidade

    § 1° Para os fins desta lei, consideram-se:

    I - órgão:unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta

    II - entidade: a unidade de atuação dotada de personalidade jurídica, integrante da Administração indireta;

  • A) VERDADEIRA - art 6, IV

    B) FALSA - art 1, I

    C) FALSA - art, p 2º

    D) FALSA - art 36

    E) FALSA - art 8, I


ID
2292514
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

A Lei Complementar nº 207/2004 instituiu o Código Disciplinar do Servidor Público Civil do Estado de Mato Grosso. Nos termos regulados por essa norma, no que diz respeito às penalidades,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra D

    Fundamento: Art. 4º Quando do julgamento pela autoridade competente, em havendo conveniência para o serviço, a penalidade de suspensão poderá ser convertida em multa, na base de 50% (cinqüenta por cento) por dia de vencimento ou remuneração, ficando o servidor obrigado a permanecer em serviço.

  • DAS PENALIDADES


    Art. 3º São penalidades disciplinares:

    I - repreensão;

    II - suspensão:

    a) de 01 (um) a 30 (trinta) dias e,

    b) de 31 (trinta e um) a 90 (noventa) dias;

    III - demissão;

    IV - cassação de aposentadoria ou disponibilidade;

    V - destituição de cargo efetivo ou em comissão.

  • LEI COMPLEMENTAR 207/04


    PENALIDADES


    A) PENA MÁXIMA DE SUSPENSÃO É 90 DIAS (ART. 7)

    B) CASSAÇÃO DE APOSENTADORIA FALTA PUNÍVEL COM DEMISSÃO (ART. 6)

    C) DESTITUIÇÃO DE CARGO EM COMISSÃO PUNIVEL COM PENALIDADES DE SUSPENSÃO ATE 90 DIAS OU DEMISSÃO (ART.7)

    D) CORRETA (ART. 3)

    E) A SUSPENSÃO TERÁ INICIO IMEDIATO OU ATÉ 2 MESES DA CIÊNCIA DO SERVIDOR (ART. 5)


ID
2292517
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

No que se refere ao benefício do salário família, a Lei Complementar nº 4/1990 estabelece que

Alternativas
Comentários
  • A - CORRETA - Conforme Art. 226 Lei 04/90

    B-  é pago em parcela única, seja qual for o número de dependentes. ******* Não será em parcela única e é devido por dependente econômico 

    C- é considerado dependente o filho homem até 18 anos e a filha mulher até 24 anos***** o filho, até 14 anos de idade ou inválido  e o enteado e o menor que esteja sob sua tutela, comprovada a dependência econômica, e desde que não possua bens suficientes para o próprio sustento e educação.

     D - é devido apenas ao servidor ativo.********Servidor Ativo ou ao Inativo

    E- o afastamento do cargo efetivo, sem remuneração, acarreta a suspensão do pagamento do salário família.******Não acarreta a suspensão

  • SEÇÃO III
    Do Salário-Família


    Art. 224. O salário-familia, definido na legislação específica, é devido ao servidor ativo ou ao inativo, por dependente econômico.

    § 1º Consideram.se dependentes para efeito de percepção do salário-família: (Nova redação dada pela LC 124/03)
    I – o filho, até quatorze anos de idade ou inválido.
    II – o enteado e o menor que esteja sob sua tutela, comprovada a dependência econômica, e desde que não possua bens suficientes para o próprio sustento e educação.

    § 2º O salário-família somente será devido ao servidor que perceber remuneração, vencimento ou subsídio igual ou interior ao teto fixado para esse fim pelo Regime Geral de Previdência Socia. (Nova redação dada pela LC 124/03)


    Art. 225. Não se configura a dependência econômica quando o beneficiário do salário-familia perceber rendimento do trabalho ou de qualquer outra fonte, inclusive pensão ou provento de aposentadoria, em valor igual ou superior ao salário-mínimo.

    Art. 226. Quando pai e mãe forem servidores públicos e viverem em comum, o salário-familia será pago a um deles quando separados, será pago a um e outro, de acordo com a distribuição dos dependentes.

    Parágrafo único. Ao pai e à mãe equiparam-se o padrasto, a madrasta e, na falta destes, os representantes legais dos incapazes.

    Art. 227. O salário-familia não está sujeito a qualquer tributo, nem servirá de base para qualquer contribuição, inclusive para previdência social.

    Art. 228. O afastamento do cargo efetivo, sem remuneração, não acarreta a suspensão do pagamento do salário-família.

  • Art. 226. Quando pai e mãe forem servidores públicos e viverem em comum, o salário-familia será pago a um deles quando separados, será pago a um e outro, de acordo com a distribuição dos dependentes.

     


ID
2292520
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Considere as seguintes definições:

I. Conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que deve ser cometido a um servidor.
II. Divisão básica da carreira, que agrupa os cargos da mesma denominação, segundo o nível de atribuições e responsabilidades, inclusive aquelas das funções de direção, chefia, assessoramento e assistência.
III. Conjunto de carreira e em comissão, integrantes das estruturas dos órgãos da Administração Direta, das Autarquias e das Fundações criadas e mantidas pelo Poder Público.

Nos termos da Lei Complementar nº 4/1990, essas são, respectivamente, as definições de

Alternativas
Comentários

  • LEI COMPLEMENTAR Nº 04, DE 15 DE OUTUBRO DE 1990.

    Art. 3° Cargo Público integrante da carreira é o conjunto de atribuições e
    responsabilidades previstas na estrutura organizacional que deve ser cometido a um
    servidor.
    Art. 4° Os cargos de provimento efetivo da Administração Direta, das Autarquias e das
    Fundações criadas e mantidas pelo Poder Público, serão organizados e providos em
    carreiras.
    Art. 5º 
    § 1º Classe é a divisão básica da carreira, que agrupa os cargos da mesma
    denominação, segundo o nível de atribuições e responsabiIidades, inclusive aquelas das
    funções de direção, chefia, assessoramento o assistência.
     

  • CARGO PÚBLICO:  Art. 3° Cargo Público integrante da carreira é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que deve ser cometido a um servidor.

     

    CLASSE:  § 1º Classe é a divisão básica da carreira, que agrupa os cargos da mesma denominação, segundo o nível de atribuições e responsabiIidades, inclusive aquelas das funções de direção, chefia, assessoramento o assistência.

     

    CARREIRAS:§ 3º As carreiras compreendem Classes de cargos do mesmo grupo profissional, reunidas em segmentos distintos, escalonados nos níveis básico, auxiliar, médio e superior.

     

    QUADRO: Art. 6º Quadro é o conjunto de carreira e em comissão, integrantes das estruturas dos órgãos da Administração Direta, das Autarquias a das Fundações criadas e mantidas pelo Poder Público.

     

    BIZU  por AMPLITUDE:  CARGO - > CLASSE -> CARREIRA -> QUADRO ( abrange tudo). 

     

  • Conjunto de carreira= quadro

    conjunto de atribuições= cargo


ID
2297545
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Agente público produziu ato administrativo com vício de legalidade. O ato deve ser

Alternativas
Comentários
  • Letra D

     

    A) Errado - Vício de legalidade pede anulação do ato.

    --------------------------------------------------------------

    B) Errado - A convalidação tem efeitos “ex tunc”, isto é, retroativos: corrige o defeito do ato desde o momento em que foi praticado.

    --------------------------------------------------------------

    C) Errado - Vício de legalidade pede anulação do ato. Além disso, a revogação tem efeitos futuros.

    --------------------------------------------------------------

    D) CERTO - Anulação - Um ato é nulo quando afronta a lei, quando foi produzido com alguma ilegalidade. Pode ser declarada pela própria Administração Pública, no exercício de sua autotutela, ou pelo Judiciário. Opera efeitos retroativo, “ex tunc”, como se nunca tivesse existido.

    --------------------------------------------------------------

    E) Errado - A anulação produz efeitos retroativos à data em que foi emitido (efeitos ex tunc).

  • Alguém pode comentar o erro do item b? seria por que ele terá efeitos retroativos?

  • Alexandre, 

     

    De maneira bem resumida:

     

    Ato ilegal -----> Anulação -----Ex Tunc (retroativos)

     

    Ato legal -----> Revogação ----> Ex Nunc (Prospectivos)

     

    A questão diz que foi ato ilegal, portanto não pode convalidado.

  • Alexandre Costa:
    Exatamente! A convalidação é o suprimento de um vício desde a sua origem, ou seja, com efeitos "ex tunc".
    Apenas para complementar, a FCC cobrou novamente o entendimento da Di Pietro, no sentido de que a convalidação é feita, em regra, pela Administração, mas eventualmente pode ser feita pelo administrado, quando o ato depende da manifestação de sua vontade.

     

  • Cuidado com alguns comentários, pois a anulação gera efeitos ex tunc (retroage) e a revogação é que gera efeitos ex nunc (não retroage)

    anulação - ato ilegal

    revogação - ato legal, passível de ser convalidado.

  • Alexandre Costa,

    Justamente pela retroatividade que existe... se fosse pra gerar efeitos apenas futuros, era só editar um novo ato (by Matheus Carvalho). Corrigindo o comentário da colega Karina, ato ilegal pode sim ser convalidado, a convalidação se aplica exatamente nesses casos, para atos legaais se aplica a revogação.

  • Complementando...

     

    Como a anulação retira do mundo jurídico atos com defeito de validade (atos inválidos), ela retroage seus efeitos ao momento da prática do ato (ex tunc). Dessa forma, todos os efeitos produzidos pelo ato devem ser desconstituídos. O ato inválido não gera direitos ou obrigações para as partes e não cria situações jurídicas definitivas;

     

    FONTE: ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Direito Administrativo Descomplicado. 24ª. edição. São Paulo: Método, 2016. p.555

     

    bons estudos

  • Correta, D

    Anulação - Atos ilegais, geram efeitos retroativos - EX-TUNC;

    Revogação - Atos legais, por critério de conveniência e oportunidade, não geram efeitos retroativo - EX NUNC

  • Dica para decorar:

    - Ex tunc ('Máquina do Tempo' - retroage)

    - Ex nunc ('Nunca mais a partir de agora' - não retroage)

  • não custa nada lembrar a famosa súmula:

    SÚMULA 473 STF: A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

    tem que decorar... colar na testa...rsrsrs

  • Convalidação. Também denominado saneamento, é o ato administrativo pelo qual é suprido o vício existente em um ato ilegal, com efeitos retroativos à data em que foi praticado. A convalidação só será possível quando os vícios ensejadores da ilegalidade do ato forem sanáveis e seus efeitos não causarem lesão ao interesse público ou a terceiros. Nos termos do art. 55 da lei nº 9.784/99 (que rege o Processo Administrativo Federal), “em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração”. Por se tratar de uma faculdade, o ato de convalidação classifica-se como discricionário.

    Quanto à relação entre o elemento viciado e à possibilidade de convalidação, temos que se o vício estiver presente no motivo, objeto ou finalidade, não se admite a convalidação. Quanto à competência, admite-se apenas se não for exclusiva e, quanto à forma, apenas se não for essencial à validade do ato. Em resumo, só é admitida a convalidação no caso de vício de competência (se não exclusiva) ou de forma (se não essencial); em todos os demais casos, há de ser declarada a nulidade do ato.

    Importante se ressaltar, quanto a atos com vício de objeto (ou conteúdo), a existência do instituto da conversão, segundo o qual tais atos são convertidos em outro, de categoria diversa, com efeitos retroativos (ex tunc), a fim de se aproveitarem os efeitos já produzidos. Há a substituição de um ato ilegal por outro, revestido dos pressupostos legais necessários.

  • LETRA D CORRETA 

    VICIO ILEGAL PASSIVEL DE ANULAÇÃO COM EFEITO EX TUNC (RETROATIVO)

  • GabaritoD

     

     

     

     

    ComentárioSegue abaixo a tabelinha que vai facilitar a sua vida nesse tipo de questão.

     

     

     

                                                                                 Revogação                                                       Anulação                        _______________________________________________________________________________________________________________

     

    Competência                                               Somente a Administração                                     Tanto Administração como o Judiciário

    ____________________________________________________________________________________________________________

     

    Motivo                                                         Coveniência e Oportunidade                                  Ilegalidade 

    ________________________________________________________________________________________________________________

     

    Efeitos                                                          Ex nunc (não retroagem)                                      Ex tunc (retroagem)

    ________________________________________________________________________________________________________________

     

    Natureza                                                      Decisão Discricionária                                            Decisão Vinculada

    ________________________________________________________________________________________________________________

     

    Alcance                                                         Atos Discricionários                                               Atos Vinculados

    ________________________________________________________________________________________________________________

     

    Prazo                                                                    Não há                                                                 5 anos

    ________________________________________________________________________________________________________________

     

     

     

     

    A revogação se justifica por interesse público, e por obrigação, os fatos que ensejam devem ser supervenientes, pertinentes e suficientes para justificar tal ato.

     

     

     

    No caso da Anulação, deverá em face de ilegalidade, de ofício ou por provocação de terceiro, mediante parecer escrito  e devidamente fundamentado.

     

     

    No caso de desfazimento de um processo licitatório, fica assegurado o contraditório e a ampla defesa. (§ 3º do art. 49 da Lei 8.666)

  • ex tunc======> anulaçao

    ex nunc======> revogaçao

    ex tunc======> convalidaçao

  • O ato tem vício de legalidade, logo é um ato ILEGAL. Elimina as letras A, B e C (A e C: ERRADAS porque ato ilegal não pode ser revogado. Revoga-se ato legal, mas incoveniente ou inoportuno; B: ERRADA porque a convalidação é apenas para atos que têm vício de competência ou de forma (vícios sanáveis). O ato em questão é ilegal, não pode ser consertado).

    Fico então com as letras D e E, que falam em ANULAÇÃO, que tem efeito ex-tunc (TUNC: bate na testa, vai pra trás, REATROAGE, produz efeitos retroativos, para trás, pro passado). Logo, a letra E é errada e a D é a correta.

     

    * caso eu tenha escrito qualquer informação errada, não hesite em me corrigir :-)

  • Gente, só lembrar da Súmula 473 do STF que dispõe o seguinte: "A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial' (Súmula 473)."

    Interpretando: Os atos ilegais são anulados, e deles não podem se originar direitos adquiridos, ou seja, a anulação é retroativa à data do ato ilegal,

  • A administração poderá:

    Anular = atos ilegais (não podem gerar direitos adquiridos - efeito ex tunc - prazo decadencial de 05 anos)

    Revogar= atos inoportunos e/ou incovenientes (podem gerar direitos adquiridos - efeitos ex nunc - sem prazo)

    Convalidar = atos com defeitos sanáveis, que não causem lesão ao interesse público nem prejuízos a terceiros (não podem gerar direitos adquiridos - efeitos ex tunc - sem prazo)

  • só uma dica besta que me ajudou a decorar;

    R EVOGA - R depois do A ( prospectivo - efeitos so dali para frente)

    A NULA- A ntes ( retroage a data inicial do ato)

     

    REVOGAÇÃO- so administração pode revogar

    ANULAR- tanto a adm quanto o poder judiciario podem anular

     

     

    GABARITO ''D''

  • Gente, vício de legalidade jamais admite convalidação? Se sim, porque?

  • REVOGA - efeitos so dali para frente ex nunca

              so administração pode revogar (mérito)

    ANULA -  retroage a data inicial do ato ex tunc

                  tanto a adm quanto o poder judiciario podem anular (legalidade)

  • Ex tunc

  • ANULAÇÃO = VÍCIO DE LEGALIDADE . FEITO TANTO PELA ADM COMO PELO JUDICIÁRIO. TEM EFEITOS EX TUNC


  • ANULAÇÃO = VÍCIO DE LEGALIDADE .   EFEITOS EX TUNC

  • Professor Eduardo Tanaka, recomendo que vejam a playlist, Atos Administrativos,

  • A questão tem um erro de concordância, dando a entender que a retroatividade atinge período anterior ao ato e não à anulação. Percebam que "publicado" , no final, no masculino, só pode se referir a "ato".
  • GABARITO: D

    Anulação é a declaração de invalidade de um ato administrativo ilegítimo ou ilegal, feita pela própria Administração ou pelo Poder Judiciário.

    Como a desconformidade com a lei atinge o ato em sua própria origem, a anulação produz efeitos retroativos à data em que foi emitido (efeitos ex tunc, ou seja, a partir do momento de sua edição).

  • A questão exige do candidato conhecimentos sobre o ato administrativo.

    O ser humano é um ser falível por natureza, e por isso, comete erros. Quando está atuando em nome da Administração Pública e comete equívocos no exercício de sua função pode a própria Administração rever seus rever tais equívocos e assim restaurar a situação de regularidade. Alguns autores, como por exemplo José dos Santos Carvalho Filho, defendem que a autotutela não é na verdade uma faculdade, mas um dever, pois não se pode admitir que diante de situações irregulares a Administração permaneça inerte.  O autor ainda destaca que somente restaurando a situação irregular que a Administração Pública estará observando o princípio da legalidade, do qual a autotutela é um dos mais importantes corolários.

    A autotutela envolve dois aspectos quanto a atuação administrativa:

    I. aspectos de legalidade, em relação aos quais a Administração, de ofício, procede à revisão de atos ilegais; (anulação) e 

     II. aspectos de mérito, em que reexamina atos anteriores quanto à conveniência e oportunidade de sua manutenção ou desfazimento. (Revogação) 

    O exercício da autotutela pelo poder público pode se dar mediante provocação ou de ofício, respeitado o prazo de cinco anos. (CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 32 ed. São Paulo: Atlas, 2018, p. 36)

    SÚMULAS STF SOBRE O TEMA

    Súmula 346 - A Administração Pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos.

    Súmula 473 - A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

     Feita a explicação acima, vamos à análise das alternativas:

    A) ERRADA - no caso em tela o ato tem vício de legalidade, não sendo, portanto, caso de revogação.

    B) ERRADA - havendo vício sanável pode ocorrer a convalidação, desde que atenda ao interesse público e não gere prejuízo para terceiros, no entanto, a convalidação tem efeitos ex tunc, ou seja, retroativos. ( art. 55 da Lei federal nº. 9.784/1999)

    C) ERRADA  - não se trata de revogação, que decorre da contrariedade do interesse público e não de vício de legalidade.

    D) CORRETA - o ato eivado de vício de legalidade deve ser anulado. Neste caso, o ato ilegal tem vício desde sua origem, razão pela qual a anulação tem efeitos retroativos à data de publicação do ato, ou seja, ex nunc. 

    E) ERRADA - neste caso, a anulação possui efeitos retroativos (ex tunc).

    Gabarito do Professor: Letra D

ID
2297551
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Concorrência, tomada de preços e convite são modalidades de licitação pública cuja aplicabilidade é determinada em função

Alternativas
Comentários
  • Letra C

     

    Lei 8.666 - Art. 23.  As modalidades de licitação a que se referem os incisos I a III do artigo anterior serão determinadas em função dos seguintes limites, tendo em vista o valor estimado da contratação:

     

    I - para obras e serviços de engenharia: 

    a) convite - até R$ 150.000,00 (cento e cinqüenta mil reais);  

    b) tomada de preços - até R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais); 

    c) concorrência: acima de R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais);   

    --------------------------------------------

    II - para compras e serviços não referidos no inciso anterior:  

    a) convite - até R$ 80.000,00 (oitenta mil reais);

    b) tomada de preços - até R$ 650.000,00 (seiscentos e cinqüenta mil reais);  

    c) concorrência - acima de R$ 650.000,00 (seiscentos e cinqüenta mil reais). 

  • ATENÇÃO:       JÁ O CONCURSO e PREGÃO VISAM A NATUREZA DO OBJETO DO CONTRATO, NÃO O VALOR.

     

     

     

     

    Modalidade Obras e serviços de engenharia                                                  Demais compras e serviços

     

    CONCORRÊNCIA    ACIMA  de R$ 1,5 milhão                                                                 ACIMA de R$ 650 mil

     

    TOMADA     de preços ATÉ R$ 1,5 milhão                                                                       ATÉ 650 mil

     

    CONVITE          ATÉ 150 mil                                                                                                  ATÉ 80 mil

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------

    DISPENSA DE LICITAÇÃO   até   10% do CONVITE     Até 15 mil                                               Até 8 mil

     

    REGIME DE ADIANTAMENTO:      CONTRATO VERBAL COM A ADMINISTRAÇÃO        5% DO CONVITE

     

    Art. 23§ 4         Nos casos em que couber CONVITE, a Administração poderá utilizar a tomada de preços e, em qualquer caso, a CONCORRÊCIA.

    ............................

     

     

                                                      Publicidade do instrumento convocatório:

     

    PRAZO:  DICA, FALOU SÓ EM MELHOR PREÇO SERÁ 30 DIAS (CONCORRÊNCIA)  e 15 DIAS TOMADA DE PREÇO

    45 dias

    - CONCURSO; ou

    - CONCORRÊNCIA, para o regime de empreitada integral ou quando a licitação for do tipo "melhor técnica" ou "técnica e preço”

     

    30 dias

    -  concorrência de MENOR PREÇO 30 DIASFORA dos casos de melhor técnica ou técnica e preço 

    -  TOMADA DE PREÇOS, quando a licitação for do tipo "melhor técnica" ou "técnica e preço"

     

    15 dias

     

    -    tomada de preços: MENOR PREÇO 30 DIAS, fora dos casos de melhor técnica ou técnica e preço; ou 

     

    -    15 DIAS -      LEILÃO    

     

    5 dias úteis

                     -  CONVITE.

     

                      PREGÃO NÃO INFERIOR a 08 DIAS

  • Simplificando a questão é que na modalidade Concorrencia, Tomada de Preço e Convite o que se leva primordialmente em consideração é o valor, é por isso que só essas modalidades tem limites de valor. Após analisar o valor, irá verificar a natureza do objeto, ou seja, se é uma obra, serviços de engenharia, se são compras.

  • O critério para escolha da concorrência, tomada de preços ou convite – conhecidas como modalidades comuns –, em geral, decorre do valor do objeto a ser licitado.

     

    Concurso - Nessa modalidade, não interessa mais o valor, mas a natureza do objeto.

     

    Pregão - A aplicação do pregão não decorre de seu valor, mas do objeto.

     

    Prof. Herbert Almeida

  • fácil.

  • Data venia, nem tão fácil caro colega.... Diversos administrativistas generalizam e colocam as modalidades concorrência, tomada de preço e convite escolhas que consideram tão somente valor da contratação, e NAO o objeto. 

    Contudo, especificamente, a FCC entende em suas questoes que se levará em conta o objeto e valor!

    Fiquem atentos!

    Abraços

  • Pessoal, concorrência pode ser por valor ou objeto. Tomada de Preços e Convite só por valor. Logo, letra C.

  • Ultimamente as questões de licitação da fcc nível superior estão mais tranquilas que nível médio...
  • GABARITO LETRA C

     

    LEI Nº 8666/1993 (REGULAMENTA O ART. 37, INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, INSTITUI NORMAS PARA LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 22.  São modalidades de licitação:

     

    I - concorrência;

    II - tomada de preços;

    III - convite;

    IV - concurso;

    V - leilão.

     

    ARTIGO 23.  As modalidades de licitação a que se referem os incisos I a III do artigo anterior serão determinadas em função dos seguintes limites, tendo em vista o valor estimado da contratação:

     

    I - para obras e serviços de engenharia:  

           

    a) convite - até R$ 150.000,00 (cento e cinqüenta mil reais);        

    b) tomada de preços - até R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais);          

    c) concorrência: acima de R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais);    

     

    II - para compras e serviços não referidos no inciso anterior:      

        

    a) convite - até R$ 80.000,00 (oitenta mil reais);          

    b) tomada de preços - até R$ 650.000,00 (seiscentos e cinqüenta mil reais);           

    c) concorrência - acima de R$ 650.000,00 (seiscentos e cinqüenta mil reais).   

     

    ====================================================================================

     

    DECRETO Nº 9412/2018 (ATUALIZA OS VALORES DAS MODALIDADES DE LICITAÇÃO DE QUE TRATA O ART. 23 DA LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993)

     

    ARTIGO 1º Os valores estabelecidos nos incisos I e II do caput do art. 23 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993 , ficam atualizados nos seguintes termos:

     

    I - para obras e serviços de engenharia:

     

    a) na modalidade convite - até R$ 330.000,00 (trezentos e trinta mil reais);

    b) na modalidade tomada de preços - até R$ 3.300.000,00 (três milhões e trezentos mil reais); e

    c) na modalidade concorrência - acima de R$ 3.300.000,00 (três milhões e trezentos mil reais); e

     

    II - para compras e serviços não incluídos no inciso I:

     

    a) na modalidade convite - até R$ 176.000,00 (cento e setenta e seis mil reais);

    b) na modalidade tomada de preços - até R$ 1.430.000,00 (um milhão, quatrocentos e trinta mil reais); e

    c) na modalidade concorrência - acima de R$ 1.430.000,00 (um milhão, quatrocentos e trinta mil reais).


ID
2297560
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Um dos servidores da Procuradoria-Geral do Estado do Mato Grosso é brasileiro naturalizado. Conforme previsto na Constituição Federal, a esse servidor também é permitido ocupar cargo

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    CF/1988

     

    Art. 12 - § 3º São privativos de brasileiro nato os cargos:

    I - de Presidente e Vice-Presidente da República;

    II - de Presidente da Câmara dos Deputados;

    III - de Presidente do Senado Federal;

    IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;

    V - da carreira diplomática;

    VI - de oficial das Forças Armadas.

    VII - de Ministro de Estado da Defesa

    ----------------------------------

    O cargo de prefeito não se encaixa nesse rol

  • LETRA C

     

    Macete old but gold

     

    MP3.COM:

    Ministro do Supremo Tribunal Federal

    Presidente e Vice da República 

    Presidente do Senado Federal

    Presidente da Câmara dos Deputados

    Carreira Diplomática

    Oficial das Forças Armadas

    Ministro de Estado da Defesa

  • Lembrando que também serão cargos privativos de brasileiros natos:

    - Presidente do CNJ (é o presidente do STF);

    - Presidente e vice-presidente do TSE (são Ministros do STF)

    - 6 assentos no Conselho da República ( de acordo com o artigo 89, VII da CF, devem ser brasileiros natos, com mais de 35 anos de idade). 

     

  • MP3.COM salvou. Avaaaante!
  • O brasileiro naturalizado não poderá assumir qualquer cargo que possa levá-lo à presidência da república, ou cargos de segurança nacional.

  • O brasileiro naturalizado não poderá ocupar cargos privativos de brasileiro nato, conforme art. 12, § 2º, da Constituição

    § 3º São privativos de brasileiro nato os cargos:

    I - de Presidente e Vice-Presidente da República;

    II - de Presidente da Câmara dos Deputados;

    III - de Presidente do Senado Federal;

    IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;

    V - da carreira diplomática;

    VI - de oficial das Forças Armadas.

    VII - de Ministro de Estado da Defesa  

  • olha o preconceito com os naturalizados. 

    cade o art 5

    todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza. 

  • O art. 5º trás tratamentos iguais aos que são iguais, e tratamento diferentes aos que são diferentes.
    Segundo sua argumentação, seria uma violação ao art. 5º um idoso não pagar condução pública.
    Não há que se falar em preconceito.

  • O brasileiro naturalizado não poderá ocupar cargos privativos de brasileiro nato, conforme art. 12, § 2º, da Constituição

    § 3º São privativos de brasileiro nato os cargos:

    I - de Presidente e Vice-Presidente da República;

    II - de Presidente da Câmara dos Deputados;

    III - de Presidente do Senado Federal;

    IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;

    V - da carreira diplomática;

    VI - de oficial das Forças Armadas.

    VII - de Ministro de Estado da Defesa  

  • Para ser prefeito pode ser até ladrão. ;)

    MP3.COM

  • Lembrando que também serão cargos privativos de brasileiros natos:

    - Presidente do CNJ (é o presidente do STF);

    - Presidente do C.N ( É O PRESIDENTE DO SENADO)

    - Presidente e vice-presidente do TSE (são Ministros do STF)

    - 6 assentos no Conselho da República ( de acordo com o artigo 89, VII da CF, devem ser brasileiros natos, com mais de 35 anos de idade). 

     

  • Mais um MACETE para ajudar na memorização: "3 PRESIDENTESjuntos com 2 MINISTROS foram fazer DIPLOMACIA na casa de um OFICIAL."

    3 PRESIDENTES: Presidente da RFB e vice, Presidente do Senado e Presidente da Câmara.

    2 MINISTROS: Ministro do STF e Ministro do Estado de Defesa.

    DIPLOMACIA: Carreira Diplomática

    OFICIAL: Oficial das Forças Armadas.

  • Mais um MACETE para ajudar na memorização: "3 PRESIDENTES, juntos com 2 MINISTROS foram fazer DIPLOMACIA na casa de um OFICIAL." MELHOR COMENTÁRIO .

  • os 3 substitutos do presidente, diplomática e oficial

  • Só eu achei estranho e tive que reler três vezes a parte da LEGISLAÇÃO ALIENIGENA ??? KKKKKK

    Acho que estou vendo coisas só pode.

  • GABARITO: C

    MP3.COM

    Ministro do Estado de Defesa

    Presidente da República e Vice-Presidente da República

    Presidente da Câmara dos Deputados

    Presidente do Senado Federal

    Carreira diplomática

    Oficial das Forças Armadas

    Ministro do Supremo Tribunal Federal

  • "E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará."

    João 8:32

  • GABARITO LETRA C

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

    ARTIGO 12. São brasileiros:

    § 3º São privativos de brasileiro nato os cargos:

    I - de Presidente e Vice-Presidente da República;

    II - de Presidente da Câmara dos Deputados;

    III - de Presidente do Senado Federal;

    IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;

    V - da carreira diplomática;

    VI - de oficial das Forças Armadas.

    VII - de Ministro de Estado da Defesa      


ID
2297674
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No que concerne aos direitos e deveres individuais e coletivos estendidos aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no país, a Constituição Federal estabelece que

Alternativas
Comentários
  • Letra D

     

    A) Errado - Art. 5. VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;

    -------------------------------

    B) Errado - Art. 5.  IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença;

    -------------------------------

    C) Errado - Art. 5. XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;   

    -------------------------------

    D) CERTO - Art. 5. XV - é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens;

    -------------------------------

    E) Errado - Art. 5. XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente;

  • FCC semmmmpre na decoreba!!!! 

  • Gabarito letra "D".

    Art. 5°, XV - é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens;

  • a)em nenhuma hipótese alguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política.

    Ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei.

     

     b)é permitida a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, sujeita à licença nos casos especificados em lei.       

      Independente de Censura ou Licença.

     

    c)a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia ou à noite, por determinação judicial.

      A determinação Judicial só é válida durante o dia.

     

    d)é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens. Correta

     

     e)todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, mediante autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local.

      Não necessita de autorização, somente prévio aviso.

  • Seria um erro de crase na letra C??? 

     

    OU ESTOU estudando pouco hahahahaha, PORQUE FERIU O PARALELISMO DA ORAÇÃO, CLARO , em minha opinião hahahaha

  • Não vi erro de crase algum na letra C... kkkkkkkk

  • Erro da letra C:

    C) A casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia ou à noite, por determinação judicial.

    Art. 5º inc.xi

    a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial.

  • a) em nenhuma hipótese alguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política. [ERRADO]
    Ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei.

     b) é permitida a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, sujeita à licença nos casos especificados em lei. [ERRADO]
    É livre e não precisa de licença

     c) a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia ou à noite, por determinação judicial. [ERRADO]
    Apenas de DIA.

     d) é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens. [CORRETA]

     e)todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, mediante autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local. [ERRADA]
    Não precisa de autorização, apenas comunicação prévia. 

  • Pessoal só quem pode entrar na casa do individuo a qualquer hora tanto do dia quanto da noite é aquele Filha Da Puta (com perdão da palavra)

    F - Flagrante delito

    D - Desastre

    P - Prestar socorro

    Determinação judicial somente de dia.

  • Letra D

     

    A) Errado - Art. 5. VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;

    -------------------------------

    B) Errado - Art. 5.  IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença;

    -------------------------------

    C) Errado - Art. 5. XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;   

    -------------------------------

    D) CERTO - Art. 5. XV - é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens;

    -------------------------------

    E) Errado - Art. 5. XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente;

    Reportar abuso

  • Gente, pra quem estuda processo penal, pelo amor de Deus, não confundam com BUSCA E APREENSÃO, a qual poderá se dar à noite ou durante o dia, desde que autorizada pelo morador:

     

     

    Art. 245.  As buscas domiciliares serão executadas de dia, salvo se o morador consentir que se realizem à noite, e, antes de penetrarem na casa, os executores mostrarão e lerão o mandado ao morador, ou a quem o represente, intimando-o, em seguida, a abrir a porta.

     

     

    Obs: isso vive caindo, eu sei que não tem nada a ver com o assunto, mas não pude me conter. kkkk

     

    Abraço e bons estudos.

  • a) O direito de crença religiosa, convcção filosófica ou política não é absoluto, ou seja, se uma pessoa usa tal direito para eximir-se de obrigação legal imposta por lei, esse direito não será atendido. Por exemplo, no caso do ENEM os adventistas não podem fazer a prova outro dia, pois a obrigação de todos é realizar a prova sábado e domingo, porém, o STF, se não me engano, autorizou que eles fizessem depois das 18h... Mas tem que entrar no colégio no mesmo horário de todos e não pode estudar no período da entrada até ás 18h. Essa questão religiosa é baseada na crença de que quando a estrela de Davi aparece no céu é um momento para praticar a religião, realizar ações para ajudar o próximo... Á grosso modo... é isso... Citei isso apenas por curiosidade...

     

     

    b) A expressão artística, intelectual, científica e de comunicação, independe de censura ou licença

     

     

    c) Não pode adentrar na casa, mesmo por ordem judicial, durante á noite

     

     

    d) É livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens;

     

    e)  Não é necessário pedir autorização para se reunir, de forma pacífica e sem armas, apenas é necessário o prévio aviso para que o Estado se organize para oferecer a segurança entre outros. 

     

    As questões forma baseadas no art 5º da CF/88

  • GABARITO LETRA D

    MACETE DA CASA ASILO INVIOLÁVEL


    1 - O MORADOR PERMITIU A ENTRADA?
         1.1)permitiu: então pode entrar a qualquer hora
         1.2)não permitiu: só poderá entrar: 
               1.2.1)durante o dia: se tiver mandado judicial (durante a noite com mandado não pode)
               1.2.2)qualquer horário, independetemente de mandado:
                         a)
    em caso de flagrante delito;
                         b)desastre; 
                         c)para prestar socorro

    Assim, diferente do que comentaram aqui, é possível a entrada durante a noite na casa com mandado ou mesmo sem nos casos de flagrante delito, desastre e para prestar socorro. 

  • XV - é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens;NORMA DE EFICÁCIA CONTIDA

  • vide comments.

  • Qualquer hora: flagrante delito; desastre; prestar socorro.

     

    Determinação judicial: Apenas durante o dia.

  • GABARITO: LETRA D

    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    XV - é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens;

    FONTE: CF 1988

  • Por força do disposto no art. 5º, XV, que prevê ser livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens, a letra ‘d’ deverá ser marcada como correta! Verifiquemos juntos porque todas as demais são equivocadas:

    Letra ‘a’: errada por mencionar que em nenhuma hipótese o sujeito será privado de direitos. A privação de direitos será possível caso o indivíduo se recuse a cumprir a obrigação legal e também a prestação alternativa fixada em lei, conforme determina o art. 5º, VIII da CF/88.

    Letra ‘b’: errada, pois independe de licença ou censura, conforme previsto no art. 5º, IX da CF/88.

    Letra ‘c’: equivocada por mencionar que, por determinação judicial, a inviolabilidade de domicílio poderia ser mitigada durante a noite. Como sabemos, e por força do art. 5º, XI, por determinação judicial a inviolabilidade de domicílio poderá ser mitigada apenas durante o dia.

    Letra ‘e’: falsa, pois, consoante o art. 5º, XVI, todos poderão reunir-se pacificamente, sem armas e em locais abertos ao público, independentemente de autorização do Poder Público. Lembremos que o aviso prévio à autoridade competente é necessário, mas não o pedido de autorização. 

  • GABARITO LETRA D

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

    ARTIGO 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: 

    XV - é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens;

  • 1) Enunciado da questão

    Exige-se conhecimento acerca dos direitos e deveres individuais e coletivos.

    2) Base constitucional

    Art. 5º [...]

    VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;

    IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença;

    XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;

    XV - é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens;

    XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente;

    3) Exame das assertivas e identificação da resposta

    a. ERRADO. Nos termos do art. 5º, VIII, da CF/88, ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei.

    b. ERRADO. Conforme art. 5º, IX, da CF/88, é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença.

    c. ERRADO.  Nos termos do art. 5º, XI, da CF/88, a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial.

    d. CERTO. À luz do art. 5º, XV, da CF/88, é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens.

    e. ERRADO. Conforme art. 5º, XVI, da CF/88, todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente.

    Resposta: D.


ID
2298520
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Incumbe ao Poder Público a prestação de serviços públicos

Alternativas
Comentários
  • LETRA B!

     

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL - Art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.

     

    Do conteúdo desse artigo decorre que a titularidade dos serviços públicos é do poder público. E que este pode prestá-los ou diretamente ou por delegação - hipótese em que se diz indireta a prestação -, mediante concessão ou permissão.

     

     

    Dir. Adm. Descomp.

  • .............................................................PRESTAÇÃO DO SERVIÇO PUBLICO......................................................

    - DIRETAMENTE: pelo estado ou por alguem particular que esteja em nome do estado

    - INDIRETAMENTE: por outorga ( usando pessoas criadas pelo estado - autarquia) ou delegação ( concessionarios ou permissionarios )

     

    GABARITO ''B''

  • CF/88

    Art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.

     

    Parágrafo único. A lei disporá sobre:

     

    I - o regime das empresas concessionárias e permissionárias de serviços públicos, o caráter especial de seu contrato e de sua prorrogação, bem como as condições de caducidade, fiscalização e rescisão da concessão ou permissão;

     

    II - os direitos dos usuários;

     

    III - política tarifária;

     

     

    IV - a obrigação de manter serviço adequado.

     

    O Poder Público é aquele que pode prestar o serviço público de forma direta ou delegá-lo por meio de concessão e permissão (forma indireta). Pode, também, o Poder Público delegar o serviço público através de ato de autorização. O delegatário não se torna titular do serviço prestado, a titularidade pertence ao Estado, que atua, nesse caso, indiretamente. 

     

    a) errado. O Estado presta serviços públicos que podem ser exercidos também por particulares, sob regime de concessão ou permissão (prestação indireta).  

     

    b) correto. 

     

    c) A saúde, educação e assistência social não são serviços prestados exclusivamente pelo Estado, particulares também os fazem, na forma de serviços privados, independentemente de delegação por ato do Estado, mas sendo por este concedidos através de ato administrativo de autorização. 

     

    d) Os serviços Públicos desempenhados pelo Estado estão positivados no ordenamento jurídico, principalmente aqueles atinentes aos direitos sociais [a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados (art. 6º da CF/88)].

     

    e) 1º erro: há o serviço de monopólio do Estado, ou seja, aquele que apenas ele pode exercer; 2º erro: os serviços delegáveis não têm caráter de exclusividade. 

     

    Art. 16. A outorga de concessão ou permissão não terá caráter de exclusividade, salvo no caso de inviabilidade técnica ou econômica justificada no ato a que se refere o art. 5º desta Lei.

     

    robertoborba.blogspot.com.br

  • c) de saúde, educação e assistência social, fundamentais e exclusivos de Estado, apenas. 

    ERRADA. Sem prejuízo do exposto nos parágrafos precedentes - que descrevem a regra geral acerca dos serviços públicos no Brasil -, há atividades que devem ser prestadas pelo Estado como serviços públicos, porém, ao mesmo tempo, são abertas à livre iniciativa, isto é, podem ser exercidas complementarmente pelo setor privado por direito próprio, sem estar submetidas ao regime de delegação, mas, tão somente, aos controles inerentes ao poder de polícia administrativa.

     

    Essa situação peculiar é própria de atividades pertinentes aos direitos fundamentais sociais genericamente considerados (CF, art. 6º), especialmente as atividades relacionadas ao Título VIII da Constituição de 1988, acerca "Da Ordem Social".

     

    Tais atividades, quando exercidas pelos particulares, são serviços privados - podem ser filantrópicas ou, em alguns casos, exploradas com intuito de lucro. Essas mesmas atividades, quando desempenhadas concretamente pelo Estado, o são como serviço público, sujeitas, portanto, a regime jurídico de direito público. Diferem, entretanto, dos serviços públicos a que alude o art. 175 da Carta Política em relevantes aspectos: (a) não há possibilidade de serem exploradas pelo Estado com intuito de lucro; e (b) não existe delegação de seu exercício a particulares (conforme exposto, quando tais atividades são exercidas por particulares o são como serviço privado, sujeito tão somente a fiscalização e controle estatal próprios do poder de polícia).

     

    É obrigatória a prestação efetiva pelo Estado desses serviços públicos que se enquadram como direitos constitucionais sociais. Entretanto, a titularidade das atividades que constituem objeto desses serviços NÃO é exclusiva do poder público.

     

    Os exemplos mais importantes de atividades enquadradas na situação que se vem de descrever são a educação e a saúde. É significativo que o constituinte tenha tido o cuidado de explicitar que "a assistência à saúde é livre à iniciativa privada" (art. 199), "cabendo ao Poder Público dispor, nos ternos da lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e controle" (art. 197). E que, na mesma esteira, tenha se preocupado em expressamente averbar que "o ensino é livre à iniciativa privada", desde que atendidas as condições impostas pelo próprio texto constitucional e pelo poder público (art. 209).

    Fonte: Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo – Direito Administrativo Descomplicado.

  • Eu não entendi o erro da letra a. Ela não diz que todos os serviços públicos são indelegáveis, diz apenas que aqueles que o forem devem ser prestados pelo Poder Público.

    Onde está o erro nisso?

  • SERVIÇOS PÚBLICOS:

    1 - ELEMENTO MATERIAL => UTILIDADE OU COMODIDADE MATERIAL que é prestada de forma contínua à sociedade;

    2 - ELEMENTO FORMAL => regime de DIREITO PÚBLICO;

    3 - ELEMENTO SUBJETIVO =>  ESTADO, que presta diretamente ou indiretamente sob o regime dos contratos de CONCESSÃO ou PERMISSÃO de serviços públicos..

    Muitoooo importante saber esse esquema!

  • Max, a alternativa "A" excluiu os serviços delegáveis de sua competência, dizendo que à Adm. Pub. só cabe a prestação daqueles que não podem ser prestados pela iniciativa privada. O erro está na parte em vermelho.

     

    Incumbe ao Poder Público a prestação de serviços públicos cuja prestação seja indelegável à iniciativa privada, com exclusão de quaisquer outros. 

     

    Gabarito B

     

     

    ----

    "Todo campeão foi um dia um competidor que se recusou a desistir."

  • Classificação quanto a prestação do serviço

    ·         Serviço público exclusivo: prestados pelo Estado, direta ou indiretamente, por meio de concessão ou permissão.

    ·         Serviço público não-exclusivo: são serviços públicos (porque atendem a necessidade coletiva) no qual o particular poderá exercê-lo livremente, lado a lado com a Administração, sem necessidade de concessão ou permissão.

  • Max, não somente os serviços indelegavéis incumbem ao poder público, todos são de sua incumbência, mas a alternativa A diz que só os indelegavéis incumbem, excluindo os outros.

  • ....

    d) de importância maior para a coletividade, desde que notoriamente reconhecida, independentemente de reconhecimento pelo ordenamento jurídico.

     

     

     

    LETRA D – ERRADO – O Estado, por meio de lei, e de acordo com o momento, determina quais serão os serviços públicos. Nesse sentido, Di Pietro (in Maria Sylvia Zanella Direito administrativo / Maria Sylvia Zanella Di Pietro. - 27. ed. São Paulo: Atlas, 2014. P. 106):

     

     

    é o Estado, por meio da lei, que escolhe quais as atividades que, em determinado momento, são consideradas serviços públicos; no direito brasileiro, a própria Constituição faz essa indicação nos artigos 21, incisos X, XI, XII, XV e XXIII, e 25, § 2º, alterados, respectivamente, pelas Emendas Constitucionais 8 e 5, de 1995; isto exclui a possibilidade de distinguir, mediante critérios objetivos, o serviço público da atividade privada; esta permanecerá como tal enquanto o Estado não a assumir como própria;” (Grifamos)

  • Complementando...

     

    Ano: 2017

    Banca: FCC

    Órgão: ARTESP

    Prova: Especialista em Regulação de Transporte I - Direito

     

    O conceito de serviço público passou por diversas atualizações no decorrer do tempo, sendo que alguns autores adotam o conceito amplo e, outros, o mais restrito. O conceito mais estrito de serviço público, mais precisamente o de serviço público próprio, exclusivo do Estado, tomando por base, ainda, o que preceitua o artigo 175 da Constituição Federal, 

     

    e) corresponde às atividades de interesse da coletividade, fruíveis diretamente pelos administrados, que, por sua relevância, são tomadas pelo Poder Público como de sua responsabilidade, ainda que passíveis de exploração por particulares mediante concessão ou permissão.  (CORRETA)

  • FORMAS DE PRESTAÇÃO:

    * PRESTAÇÃO DIRETA: O serviço é prestado pela Administração Pública, direta ou indireta.

    * PRESTAÇÃO INDIRETA: O serviço é prestado por particulares, aos quais, mediante delegação do Poder Público, é atribuída sua mera execução.

    GAB: LETRA B.

    AVANTE GUERREIROS!!

  • GABARITO LETRA B

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.

  • "Caso o Estado preste esses serviços - saúde, educação, assistência e previdência - tem-se serviços públicos. Se o particular prestar tem-se a exploração de atividade econômica (HEINEN et al., 2016)." Esse trecho me fez marcar a letra A

  • A questão exige do candidato conhecimentos sobre serviços públicos.

    O conceito de serviço público não é um consenso, deste modo, podemos ver autores que apresentam conceitos mais amplos e outros com concepções mais restritivas. 

    Para José dos Santos Carvalho Filho, serviço público pode ser entendido como  toda atividade prestada pelo Estado ou por seus delegados, basicamente sob regime de direito público, com vistas à satisfação de necessidades essenciais e secundárias da coletividade. (Manual de Direito Administrativo. 11 ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2009, p. 309).

    Maria Sylvia Zanella Di Pietro explica que os serviços públicos são mutáveis e cabe ao Estado, em razão da necessidade e mediante legislação, determinar o que pode ser entendido como serviço público.

    Feita esta breve introdução, vamos a análise das alternativas e explicação do conteúdo exigido em cada uma:

    A) ERRADA -  basta atenção à leitura para identificar o erro. Nesta alternativa considera-se que incumbe ao Poder Público a execução dos serviços indelegáveis, o que está correto, no entanto, a parte final, que exclui qualquer outro, faz com que a alternativa fique errada. Para auxiliar na resolução basta lembrar que os serviços delegáveis podem ser executados também pelo Estado.

    B) CORRETA -  Primeiramente, é importante lembrar que o Estado em todas as suas atividades, está limitado pelos princípios gerais do Direito Administrativo, insculpidos no caput do art. 37 da Constituição Federal, dentre os quais está a legalidade. Tal princípio impõe ao Poder Público o dever de atuação em conformidade com a previsão expressa da legislação. Deste modo, entende-se como serviço público, aquilo que o conjunto de regras enquadram nesta categoria.

    Deste modo, importante ainda frisar que os serviços públicos são, portanto, mutáveis, e, dependendo do momento e da situação, mediante legislação, pode criar ou extinguir um serviço. Além disso, dependendo da previsão legal que o institui o serviço poderá ser delegável ou não, conforme disposição do art. 175 da CF.

    Art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.
    Parágrafo único. A lei disporá sobre:
    I - o regime das empresas concessionárias e permissionárias de serviços públicos, o caráter especial de seu contrato e de sua prorrogação, bem como as condições de caducidade, fiscalização e rescisão da concessão ou permissão;
    II - os direitos dos usuários;
    III - política tarifária;
    IV - a obrigação de manter serviço adequado.



    C) ERRADA - ao Estado, incumbe a prestação dos serviços de saúde, educação e assistência social, no entanto, além de não serem exclusivos, pois são prestados também por particulares, não são apenas estes. Para isso basta lembrar de outros direitos assegurados pelo Estado, como: segurança, liberdade, direito à vida, direito ao voto, entre inúmeros outros.

    D) ERRADA -  a caracterização do serviço público depende de lei que o reconheça como tal, deste modo, o ordenamento jurídico deve reconhecer um determinado serviço como tal, ainda que notoriamente ele seja importante para a coletividade. Lembrar aqui do princípio da legalidade, que impõe ao Estado o dever de seguir a estrita previsão legal.

    E) ERRADA - os serviços delegáveis são aqueles que podem ser transferidos ao particular, no entanto, o Estado pode executá-los também. Tais serviços, contudo, não possuem caráter de exclusividade, conforme dispõe o art. 16 da Lei federal nº. 8.789/1995:

    Art. 16. A outorga de concessão ou permissão não terá caráter de exclusividade, salvo no caso de inviabilidade técnica ou econômica justificada no ato a que se refere o art. 5o desta Lei.

    Gabarito do Professor: Letra B

ID
2299474
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

É preciso que haja a restrição orçamentária para os consumidores porque

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C
     

    Restrições Orçamentárias : Determinam as combinações de bens que o consumidor pode comprar com a sua renda limitada. Ele só poderá comprar menos do que a renda auferida, porque se comprar mais, extrapola a própria renda

    https://www.passeidireto.com/arquivo/3314568/aula_04
    bons estudos

  • Qual o erro da opção E?

     

  • Não pode ser a E porque a alternativa não é uma justificativa para o enunciado. Apesar da afirmação ser verdadeira.  

  • questão tosca..

  • Que coisa!!!

    Questão sem lógica.

  • A frase está com sua ordem invertida, fica mais claro lendo da seguinte forma:

    A restrição orçamentária existe, pois .... Mesmo com renda limitada, os consumidores devem pagar por seus bens.

    Gabarito C

     

     

  • retirado do livro  de MICROECONOMIA - Autores: ROBERT S. PINDYCK e DANIEL L. RUBINFELD (6ª edição):

    restrições orçamentárias: restrições que os consumidores enfrentam como resultado do fato de suas rendas serem limitas.

    bons estudos!

  • Imagine que um consumidor possui renda ilimitada. Neste caso, ele poderia comprar quaisquer bens que quisesse e ir sempre subindo para a curva de indiferença mais alta.

              No entanto, a realidade é dura! Asuhasuhashu

              Temos renda limitada. E essa renda deve ser utilizada para comprar os bens. Portanto, como os consumidores precisam pagar pelos bens e como sua capacidade de pagamento (renda) é limitada, então nosso consumidor não pode sair comprando tudo que quer, há uma restrição a isso: a renda limitada.

              Portanto, a letra C é o gabarito.

              A letra A está errada porque nem sempre a utilidade dos consumidores atingirá o máximo. Isso só acontece no ponto de equilíbrio. Como a alternativa não deixou claro essa situação, a A está errada.

              A B está errada porque por maior que seja a renda de um consumidor, ela sempre será limitada.

              As alternativas D e E estão erradas porque a causa principal da restrição orçamentária do consumidor é que sua renda é limitada. Portanto, é verdade que preço e renda são inversamente relacionados e que a curva de demanda dos bens geralmente possui inclinação negativa. Mas isso não tem a ver com a restrição orçamentária do consumidor.

              O que tem a ver com a restrição orçamentária do consumidor é o fato da renda ser limitada.        

    Resposta: C


ID
2299480
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A eficiência produtiva é mais provável de ser atingida em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    A eficiência produtiva é mais provável de ser atingida na concorrência ou competição perfeita, isso porque os excedentes tanto do produtor como do consumidor são maximizados. Isso só é possível pois só na concorrência perfeita, em tese, é possível igualar preço com o custo marginal (P=Cmg), enquanto que nas demais estruturas de mercado o custo marginal é igualado com a receita marginal (Rmg = Cmg)

    bons estudos

  • Concorrência perfeita: P = Cmg

     

    Demais estruturas: Rmg = Cmg

  • Temos eficiência produtiva quando a firma produz até o ponto em que o custo marginal iguala o preço.

       E isso ocorre apenas em concorrência perfeita ou num monopólio que discrimina preços perfeitamente.

    Resposta: D

  • Jetro Coutinho e Paulo Ferreira | Direção Concursos

    02/04/2020 às 16:21

    Temos eficiência produtiva quando a firma produz até o ponto em que o custo marginal iguala o preço.

       E isso ocorre apenas em concorrência perfeita ou num monopólio que discrimina preços perfeitamente.

    Resposta: D


ID
2299486
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere a relação de elasticidade-preço da demanda de um produto. A demanda desse produto será

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B
     

    Demanda elástica: |Epd| > 1 (curva da demanda mais horizontal) Bem supérfluos.

    Demanda inelástica: |Epd| < 1 (curva da demanda mais vertical) Bem necessário ou essencial.

    Elasticidade unitária: |Epd| = 1 (curva da demanda na diagonal) Bem comum.

    A) Se a elasticidade = 0, temos que o bem será inelástico
    B) CERTO: No longo prazo, a elasticidade preço da demanda tende a ser mais elevada que no curto prazo
    C) Bens ncessários são inelásticos (menos elásticos)
    D) Quanto mais bens substitutos houver, mais elástica será a sua demanda, se tiver menos substitutos, será inelástico
    E) Não entendi essa alternativa.

    bons estudos

  • Renato, 

    Quanto à letra E, acredito que o examinador esteja se referindo à variação da Elasticidade ao longo da própria curva de elasticidade; quanto mais para a direita da curva (ou seja, quanto maior a quantidade e menor o preço), MENOR a elasticidade calculada. O erro da questão está em dizer que a elasticidade seria MAIOR.

  • a) ERRADO. Perfeitamente elástica tem que ser infinito.

    b) CORRETO. No longo, a elasticidade tende a ser mais elástica. 

    c) ERRADO. Mais inelástica, dada maior essencialidade do bem.

    d) ERRADO. Quanto mais bens substitutos, a demanda será ainda mais elástica.

    e) ERRADO. Se mover para baixo ou direita ao longo da curva de demanda, a demanda fica mais inelástica.

  • Gabarito: Letra B

     

    No longo prazo, a elasticidade preço da demanda tende a ser mais elevada que no curto prazo, pois um aumento de preços de determinado produto pode não causar significativas mudanças nas quantidades demandadas, a curto prazo, pois os consumidores levam um tempo para se ajustar ou para encontrar produtos substitutos.

     

    Por exemplo, se o preço do feijão aumentar, é possível que no curto prazo não haja grandes variações na demanda, entretanto, no longo prazo, as donas de casa já terão desenvolvido novas receitas que não usem mais o feijão ou descoberto produtos substitutos (a lentilha, por exemplo).

  • É sempre de boa educação citar a fonte qdo for copiada...

    FONTE ESTRATEGIA CONCURSOS(prof HEBER e JETRO)

    No longo prazo, a elasticidade preço da demanda tende a ser mais elevada que no curto prazo: um aumento de preços de
    determinado produto pode não causar significativas mudanças nas quantidades demandadas, a curto prazo, pois os consumidores levam
    um tempo para se ajustar ou para encontrar produtos substitutos. Por exemplo, se o preço do feijão aumentar, é possível que no curto
    prazo não haja grandes variações na demanda; entretanto, no longo prazo, as donas de casa já terão desenvolvido novas receitas que
    não usem mais o feijão ou descoberto produtos substitutos (a lentilha, por exemplo)

     

  • a) Perfeitamente elástica -> Epd tende ao infinito.
    b) Correto: No LP, Epd é mais elástica.
    c) Produto essencial ao consumidor -> Epd mais inelástica.
    d) Se não houver substitutos -> Epd mais inelástica.
    e) Se nos movermos para baixo e para a direita -> mais inelástica. OBS: Lembrem-se da elasticidade preço e da demanda linear.

  • Análise: 

    a) E. Se a Epd = 0, a demanda é unitária.

    b) C

    c) E. Quanto mais essencial é o bem, mais ineslático será a demanda. Ex: medicamentos para doenças graves - mesmo que aumente o preço consideravelmente, a quantidade demanda demanda não sofrerá tanto impacto.

    d) E. Se houver bens substitutos no mercado, mais elástico será a demanda. Se não houver, menos elástico será. 

    e) E. Será menos elástico chegando ao ponto extremo mínimo (Epd = 1).

  • a) Errado! A demanda é perfeitamente elástica se a elasticidade-preço é infinita. Neste caso, a Epd é igual a infinito. Se a EPD fosse igual a zero, teríamos uma demanda anelástica, ou absolutamente inelástica.

    b) Correto! Essa é a tendência! No longo prazo, os consumidores podem alterar seus hábitos de forma a reagir melhor a alterações no preço. Pense na gasolina, por exemplo. Se ela começar a ficar muito cara, é difícil abrir mão no curto prazo. Mas, passando o tempo, os consumidores podem pensar em vender o carro, mudar-se para mais perto do trabalho, enfim...

    c) Errado! Se o referido produto é extremamente essencial ao consumidor, ainda que seu preço suba muito, é preciso continuar demandando quantidade semelhante. Ou seja, a demanda seria bastante inelástica.

    d) É o contrário! A demanda será mais elástica quanto maior for a disponibilidade de bens substitutos no mercado.

    e) Não mesmo! A elasticidade vai aumentando quando nos movemos para cima e para a esquerda na curva de demanda linear.

    Resposta: B

  • Considere a relação de elasticidade-preço da demanda de um produto. A demanda desse produto será:

    A) perfeitamente elástica se sua elasticidade-preço for igual a zero. Elasticidade DP = 0, bem inelástico, pois o bem é insensível à mudanças de preço, como o sal.

    B) mais elástica a longo prazo. No longo prazo, a elasticidade preço da demanda tende a ser mais elevada que no curto prazo, pois consumidores tendem a demorar a se ajustar encontrando produtos substitutos.

    C) mais elástica se o referido produto for extremamente essencial ao consumidor. Um bem assim é insensível à mudanças de preço. Inelástico.

    D) mais elástica se não houver produtos substitutos no mercado. Quanto mais bens substitutos houver, mais elástica será a sua demanda. Exemplo: consumidor indiferente entre manteiga e margarina.

    E) mais elástica à medida que nos movermos para baixo e para a direita. É uma variação da elasticidade ao longo da própria curva de elasticidade. Entendo como menos elástico, pois chegando a um preço tão pequeno (para baixo da curva) as pessoas só pedem uma quantidade determinada, como se fosse uma demanda inelástica (cravada na mesma quantidade). Lembra a demanda linear, como o colega comentou.

    Avisem-me qualquer erro.

    "Se alguém quer vir após mim, renegue-se a si mesmo, tome cada dia a sua cruz e siga-Me." São Lucas IX


ID
2299492
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A receita marginal é a

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    Renda marginal é a renda extra que uma unidade adicional de produto irá gerar. É a receita adicional da venda de uma unidade a mais de um bem. Ela também pode ser descrita como a mudança na receita total/alteração no número de unidades vendidas ou pela derivação da equação da receita total.

    bons estudos

  • Receita marginal é o acréscimo na receita total, decorrente da produção e venda de uma unidade a mais de um bem produzido.  Dessa forma, o conceito que mais se aproxima é o da letra E.

  • Lembre-se das marginalidades da economia, logo RMg = Δ RT/ Δ Q, sendo RT receita total e Q quantidade produzida; variação na receita total em função do acréscimo de uma unidade do produto. A alternativa a descreve o conceito da Receita Média = RT.Q-¹

    GABARITO: E

  • Palavrinhas "Mágicas" das alternativas = MARGINAL = VARIAÇÃO (MUDANÇA), elimina-se letras A, B, C.

    Gabarito Letra (E).

  • A receita marginal é a receita obtida pela venda de uma unidade a mais. Portanto é a alternativa mais comum é termos que: 

    Rmg= ∂R∂Q

    Só que, para que essa unidade a mais seja vendida, é necessário que ela seja produzida primeiro. Portanto, o “Q” pode significar tanto quantidade vendida quando quantidade produzida. É a mesma coisa.  

    Resposta: E

  • A receita marginal é a receita trazida pela produção (e consequente venda, claro) de uma unidade a mais.

    Ora: uma unidade a mais é a mudança mínima no produto total.

    Por isso, podemos expressar a receita marginal como a mudança na receita total dividida pela mudança no produto total.

    Matematicamente, é a derivada da receita em relação ao produto:

    Resposta: E

  • A receita marginal é a

    e) mudança na receita total dividida pela mudança no produto total. (GABARITO)

    Fundamentação matemática: TEORIA DOS LIMITES

    f’(x) = lim (h→ 0) ∂y/∂x = ∆y/∆x = { y(x+h) – y(x) } / (x + h – x)

    Rmg = Rt'(q) = Rt’(q) = lim (h→ 0) ∂Rt / ∂q = ∆Rt / ∆q = { Rt(q+h) – Rt(q) } / (q + h – q)

    logo Rmg = ∆Rt / ∆q, sendo que:

    ∆Rt = mudança na receita total

    ∆q = mudança no produto total

    Bons estudos!

  • Jetro Coutinho e Paulo Ferreira | Direção Concursos

    10/03/2020 às 17:47

    A receita marginal é a receita obtida pela venda de uma unidade a mais. Portanto é a alternativa mais comum é termos que: 

    Rmg= ∂R∂Q

    Só que, para que essa unidade a mais seja vendida, é necessário que ela seja produzida primeiro. Portanto, o “Q” pode significar tanto quantidade vendida quando quantidade produzida. É a mesma coisa.  

    Resposta: E


ID
2299495
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Se a natureza do produto requer que produtores de um bem usem grandes quantidades de maquinário e equipamento especializado, então

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    Quando a barreira de entrada émuito alta, temos um entrave para a concretização do pressuposto da concorrência perfeita, por outro lado, ocorre o surgimento da estrutura de mercado "monopólio".
     

    Tipos de barreiras de entrada:

    a) Patente: é concedida pelo governo, dando ao inventor o direito exclusivo de vender seu novo produto durante determinando período de tempo.

    b) Monopólio legal: O governo concede o pode de monopólio.

    c) Licenciamento ou franquia: o governo designa uma empresa para vender determinado produto ou serviço.

    d) Economia de escala: monopólio natural (é uma situação de mercado em que os investimentos necessários são muitos elevados e os custos marginais são muito baixos. Caracterizados também por serem bens exclusivos e com muito pouca ou nenhuma rivalidade)

    e) Propriedade exclusiva de matéria-prima: Empresas estabelecidas podem estar protegidas da entrada de novas empresas, pelo seu controle das matérias-primas, ou outros recursos-chaves para produção.

    f) Lobby político: Por influência política surgem as condições de um monopólio

    bons estudos


ID
2299501
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Firmas em um mercado competitivo não podem influenciar

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    A principal característica da concorrencia perfeita é que todos os agentes são tomadores de preço

    Demais características:

    Ø  Atomicidade (grande número de pequenos vendedores e compradores)

    Ø  Produto homogêneo (preços definidos pela oferta e procura do mercado).

    Ø  Livre mobilidade de fatores de produção (recursos) – livre entrada e saída

    Ø  Perfeito conhecimento

    Ø  É o único mercado eficiente economicamente (os excedentes são maximizados)

    Por fim, Letra A também está errada,pois embora a quantidade também seja predefinida, nada impede que a firma produza mais que o necessário,só não conseguirá vender o excedente, logo: ela pode influenciar na quantidade do bem que é produzida

    bns estudos

  • Renato Presidente 2019!

  • Quem define o preço do mercado de concorrência perfeita é o mercado, as firmas que atuam nele apenas o praticam, ou seja, são tomadoras de preços.

    GABARITO: E

  • Em concorrência perfeita, as firmas não têm qualquer poder de mercado.

    Ou seja, elas não podem influenciar o PREÇO do produto que vendem: são tomadoras de preços.

    Isso ocorre devido à premissa de que há tantas firmas ofertando quantidades pequenas que mesmo que uma firma altere a sua oferta individual, isso não traz impacto relevante na oferta global a ponto de afetar o preço de equilíbrio.

    Resposta: E

  • Em concorrência perfeita, as firmas não têm qualquer poder de mercado.

    Ou seja, elas não podem influenciar o PREÇO do produto que vendem: são tomadoras de preços.

    Isso ocorre devido à premissa de que há tantas firmas ofertando quantidades pequenas que mesmo que uma firma altere a sua oferta individual, isso não traz impacto relevante na oferta global a ponto de afetar o preço de equilíbrio.

    Resposta: E

  • Firmas em um mercado competitivo não podem influenciar

    e) o preço do produto vendido. (GABARITO)

    Na concorrência perfeita, a demanda inversa { p = f(q) } assume o modelo p = k, ou seja, é uma reta totalmente horizontal (infinitamente elástica), ou seja, o preço será sempre DADO, de forma que as firmas deverão o praticar obrigatoriamente, por isso são chamadas price takers. Qualquer preço cobrado diferente do de mercado, coloca a firma para fora do negócio, uma vez que os produtos são homogêneos.

    É pelas razões acima apontadas que na concorrência perfeita p = Rmg, pois:

    p = k

    Rt = k.q

    Rmg = ∂Rt/∂q = ∆Rt/∆q = k

    E como a otimização se dá sempre com Rmg = Cmg, temos que:

    p = Rmg = Cmg

    Bons estudos!

  • GAB: LETRA E

    Complementando!

    Fonte: Celso Natale - Estratégia

    O preço do produto vendido, em concorrência perfeita, é determinado pelo mercado, sem que nenhuma firma individual possa influenciá-lo.

  • Jetro Coutinho e Paulo Ferreira | Direção Concursos

    10/03/2020 às 17:46

    Em concorrência perfeita, as firmas não têm qualquer poder de mercado.

    Ou seja, elas não podem influenciar o PREÇO do produto que vendem: são tomadoras de preços.

    Isso ocorre devido à premissa de que há tantas firmas ofertando quantidades pequenas que mesmo que uma firma altere a sua oferta individual, isso não traz impacto relevante na oferta global a ponto de afetar o preço de equilíbrio.

    Resposta: E


ID
2299507
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Um monopolista vende um produto visando maximizar seu lucro. Com esse objetivo, ele deve produzir uma quantidade tal que o custo marginal seja igual

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    Máximização dos lucros

    Se Rmg = P, então o equilíbrio é P = Cmg (concorrência perfeita e Oligopólio de Bertrand).
    Se Rmg <P , então o equilíbrio é Rmg = Cmg (Demais modelos, incluido monopólio).

    bons estudos

  • Independente da estrutura de mercado (concorrência perfeita, monopólio, oligpólio ...) a maximização de lucros ocorrerá quando:

    Rmg = Cmg

    Rmg = Receita Marginal

    Cmg = Custo Marginal.

    GABARITO: D

  • Mais uma vez a clássica cobrança do ponto de lucro máximo!

              O monopolista (ou o oligopolista, ou a firma competitiva, etc...) maximiza lucros igualando custo e receita marginais.

    Resposta: D


ID
2299513
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A patente concede o status de monopólio

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    No site no INPI temos:
    Patente é um título de propriedade temporária sobre uma invenção ou modelo de utilidade, outorgado pelo Estado aos inventores ou outras pessoas físicas ou jurídicas detentoras de direitos sobre a criação

    E na CF:
    Art. 5 XXIX - a lei assegurará aos autores de inventos industriais privilégio temporário para sua utilização, bem como proteção às criações industriais, à propriedade das marcas, aos nomes de empresas e a outros signos distintivos, tendo em vista o interesse social e o desenvolvimento tecnológico e econômico do País

    bons estudos

  • Não entendi porque o gabarito é a C e não a D!!!

    O Art. 5 XXIX diz"...bem como proteção às criações industriais, à propriedade das marcas, aos nomes de empresas e a outros signos distintivos", então, porque o correto é "aos criadores de invenções científicas" e não "aos criadores de qualquer propriedade intelectual".

  • Acredito, Juliano, que a banca quis dar a entender por "qualquer propriedade intelectual" produtos artísticos, que seriam protegidos por direitos autorais e não patentes.

  • Essa questão exigia mais conhecimento de direito empresarial do que propriamente de Economia.

       Isso porque a firma é monopolista enquanto for a única ofertante do mercado.

       Ocorre que uma patente é o direito de explorar economicamente uma invenção científica. Só que essa patente não dura para sempre: ela dura um tempo. Esgotado este prazo, ela perde a validade.

       Quem tem uma patente, vira um monopolista enquanto a patente durar. Por isso, a patente. fornece status de monopólio temporário (e não permanente). Descartamos, portanto, as alternativas A, B e E.

       Entre as alternativas C e D, a banca deu como gabarito a alternativa C, provavelmente porque a letra D é genérica demais, abrangendo qualquer propriedade intelectual (o que abre possibilidades demais, como a possibilidade de uma propriedade intelectual não ser explorada economicamente. Neste caso, não faria sentido termos uma patente para essa propriedade intelectual).

    Resposta: C

  • Jetro Coutinho e Paulo Ferreira | Direção Concursos

    11/03/2020 às 22:44

    Essa questão exigia mais conhecimento de direito empresarial do que propriamente de Economia.

       Isso porque a firma é monopolista enquanto for a única ofertante do mercado.

       Ocorre que uma patente é o direito de explorar economicamente uma invenção científica. Só que essa patente não dura para sempre: ela dura um tempo. Esgotado este prazo, ela perde a validade.

       Quem tem uma patente, vira um monopolista enquanto a patente durar. Por isso, a patente. fornece status de monopólio temporário (e não permanente). Descartamos, portanto, as alternativas A, B e E.

       Entre as alternativas C e D, a banca deu como gabarito a alternativa C, provavelmente porque a letra D é genérica demais, abrangendo qualquer propriedade intelectual (o que abre possibilidades demais, como a possibilidade de uma propriedade intelectual não ser explorada economicamente. Neste caso, não faria sentido termos uma patente para essa propriedade intelectual).

    Resposta: C


ID
2299519
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Os custos de produção podem ser definidos para o curto e para o longo prazo, sendo que a diferença entre os dois conceitos refere-se à

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    A definição de custos de curto ou longo prazo reside na presença do custo fixo, que:
    Curto prazo: necessariamente haverá pelo menos 1 insumo fixo, geralmente as questões cobram como Mão-de-obra (L – variável) e capital (K – fixo).
    Longo prazo: TODOS os insumos são variáveis

    bons estudos

  • Curto e Longo Prazos

     

    Considera-se curto prazo o período de tempo no qual a quantidades de pelo menos um dos fatores de produção permanecem fixas, em relação a um momento fixo pré-determinado.

    A função produção no curto prazo, então, vai possuir uma parte fixa (fatores de produção que não variam no período) e uma parte variável (fatores que variam). Normalmente considera-se que o trabalho (L) que permanece fixo, variando o capital (K).

     

    Já o longo prazo é o período necessário para que a quantidade de todos os fatores de produção variem.

    A função produção no longo prazo não possui uma parte fixa, uma vez que todos os fatores de produção variam no período.

    Ou seja, no longo prazo, tanto L como K variam.

     

    Gab. B

  • Lembremos que no curto prazo, pelo menos um fator de produção é fixo.

    Já no longo prazo, todos são variáveis.

    Isso significa que temos custo fixo apenas no curto prazo, enquanto que no longo prazo temos apenas custos variáveis.

    Logo, a única alternativa que concorda com esse raciocínio é a alternativa B.

     Resposta: B

  • No longo prazo, todos os fatores são variáveis.

  • Jetro Coutinho e Paulo Ferreira | Direção Concursos

    10/03/2020 às 17:29

    Lembremos que no curto prazo, pelo menos um fator de produção é fixo.

    Já no longo prazo, todos são variáveis.

    Isso significa que temos custo fixo apenas no curto prazo, enquanto que no longo prazo temos apenas custos variáveis.

    Logo, a única alternativa que concorda com esse raciocínio é a alternativa B.

     Resposta: B


ID
2299525
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Se uma empresa produz uma quantidade de determinado produto a um custo marginal crescente e inferior à receita marginal obtida com a venda daquele produto, pode-se dizer que a empresa

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    A equação geral para determinar o lucro máximo é CMg = Rmg

    Se CMg = Rmg: lucro maximizado
    Se CMg > Rmg: deve reduzir a quantidade para maximizar o lucro
    Se Cmg < Rmg: deve aumentar a quantidade para ampliar seu lucro

    bons estudos

  • Renato está em todas. kkkk

  • a) E. Em qualquer estrutura de mercado (ex: concorrência perfeita, monopólio,...), a maximização de lucros é obtiva quando Cmg = Rmg, sendo Cmg custo marginal, Rmg receita marginal.

    b) E. 

    c) E. maximizará o lucro quando Cmg = Rmg. Ver item a

    d) E, como o Cmg está menor que a Rmg, isso é bom (estou gastando menos produzindo o bem e ganhando mais), logo devo aumentar a quantidade produzida pra atingir o equilíbrio. Vide item a

    e) C. Em resumo temos:

    Maximização de lucros Cmg = Rmg

    Cmg < Rmg, aumenta-se a produção para aumentar o lucro

    Cmg > Rmg, dimunui-se a produção para aumentar o lucro.

  • O raciocínio é bem simples aqui.

    Note que o enunciado supõe que o custo marginal, embora crescente, ainda está abaixo da receita marginal obtida com a venda do produto.

    Ora: a empresa só deve parar de produzir quando o custo marginal alcançar a receita marginal.

    Logo, ela deve aumentar a produção para elevar seu lucro.

    Senão, imagine que uma firma possui para a unidade seguinte, um custo marginal de $4 e uma receita marginal de $6.

    Ou seja, se a firma decidir aumentar a produção, ela eleva seu lucro em $2 porque a unidade a mais gera um aumento da receita em $6 e um aumento do custo em $4.

    Fica claro que a firma deve aumentar a produção.

    Resposta: E

  • Vimos que a firma maximiza seu lucro quando a Receita Marginal é igual ao Custo Marginal.

    Temos Rmg = Cmg em dois pontos: A e B. No ponto A, o Cmg é decrescente. Já no ponto B, o Cmg é crescente. Perceba que no ponto B, no entanto, a produção (Q) é maior. Portanto, no ponto B é onde a empresa maximiza seus lucros. 

    Bom, se o custo marginal é crescente, mas é inferior à Rmg, isso significa que a empresa está em um nível que ainda não maximiza a produção. Ou seja, a empresa se encontra em algum lugar ANTES do ponto B. 

    Se ela se encontra antes do ponto B, ela precisa aumentar a produção. Fazendo assim, ela chegará ao ponto B, onde maximiza o lucro. 

    Resposta: E


ID
2299531
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A lei dos retornos marginais decrescentes afirma:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    Lei dos rendimentos marginais decrescente (David Ricardo): à medida que aumentamos o uso de determinado fator de produção, mantendo-se os outros insumos de produção constantes (ceteris paribus), chegamos a um ponto em que a produção adicional resultante começa a decrescer.

    bons estudos

  • GABARITO E

     

    Lei dos rendimentos marginais decrescentes: princípio segundo o qual, conforme a utilização de um insumo aumenta, com outros insumos mantidos constantes, a produção adicional a partir de determinado ponto decresce.

     

    Essa lei se aplica no longo e curto prazos e descreve um produto marginal declinante, mas não necessariamente um produto marginal negativo.

     

     

    Fonte: Pindyck. Microeconomia.


ID
2299537
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Quando o nível de produto de curto prazo é zero, necessariamente, serão iguais a zero os custos

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D
     

    Se a firma deixar o seu nível de produto no curto prazo = 0,ou seja, não produzir NADA, teremos o APENAS os custos fixos, tendo em vista que:

    Custo Fixo: NÃO VARIAM com o nível de produção (Será o mesmo para todo nível e produção ou de produto).

    Custo Variável: VARIAM com o nível de produção (se minha produção é 0,entao meus CVs também serão 0)

    bons estudos

  • Aqui é cobrado o conceito mais simples de custos de produção.

    O custo fixo é aquele que é dado independentemente do nível de produção.

    O custo variável é aquele que varia com a quantidade produzida.

    E se não há produção, o custo variável é igual a zero.

    Se não está produzindo nada, a afirma está apenas arcando com seus custos fixos.

    Resposta: D

  • Eu vou Exemplificar para ficar mais fácil o entendimento.

    Suponha a seguinte equação: C(q)= 2q²+8q + 10.

    "C(q)'' refere-se ao valor dos custos

    "q" refere-se ao valor da produção

    Vendo essa equação eu lhe pergunto: Qual o custo fixo e qual o custo variável?

    Essa é fácil! Custo fixo, numa equação, é aquele que não se relaciona com o "q" ( no nosso exemplo, Custo Fixo é 10).

    O Custo Variável, numa equação, é calculado pelos números que se relacionam com o "q" ( no nosso exemplo, o Custo Variável é encontrado resolvendo a equação 2q² + 8q)

    ------------------------------------------------------------------------

    Agora vamos para a questão. Se a questão fala que a produção é igual a 0 (q= 0), quem é que sobra? Se você substituir o "q" por 0 na equação que eu coloquei, verá que sobrará apenas 10, que corresponde ao Custo Fixo

  • Jetro Coutinho e Paulo Ferreira | Direção Concursos

    10/03/2020 às 17:30

    Aqui é cobrado o conceito mais simples de custos de produção.

    O custo fixo é aquele que é dado independentemente do nível de produção.

    O custo variável é aquele que varia com a quantidade produzida.

    E se não há produção, o custo variável é igual a zero.

    Se não está produzindo nada, a afirma está apenas arcando com seus custos fixos.

    Resposta: D


ID
2299543
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Se a firma aumentar o seu nível de produto no curto prazo, então

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    Se a firma aumentar o seu nível de produto no curto prazo,ou seja, produzir mais, quanto aoscustos fixo e variável, temos:

    Custo Fixo: NÃO VARIAM com o nível de produção ( não irão se alterar )

    Custo Variável: VARIAM com o nível de produção

    bons estudos

  • Letra E , pois custos fixos não variam com a produção.

  • O custo fixo não varia com a variação da produção. Como seu próprio nome sugere, ele é fixo (não muda).

    Já o custo variável varia diretamente com a quantidade produzida, ou seja, é maior quanto maior for a produção.

    Portanto, no curto prazo, se a firma elevar a produção, “o custo variável vai subir, mas os custos fixos não irão se alterar”.

    Resposta: E

  • Jetro Coutinho e Paulo Ferreira | Direção Concursos

    10/03/2020 às 17:30

    O custo fixo não varia com a variação da produção. Como seu próprio nome sugere, ele é fixo (não muda).

    Já o custo variável varia diretamente com a quantidade produzida, ou seja, é maior quanto maior for a produção.

    Portanto, no curto prazo, se a firma elevar a produção, “o custo variável vai subir, mas os custos fixos não irão se alterar”.

    Resposta: E


ID
2299549
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

De acordo com a lei da demanda,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    A) Preço e quantidade demandada são inversamente proporcionais na demanda, e diretamente proporcional na oferta

    B) Mudanças no preço provoca alterações ao longo da curva ( a curva fica parada), mudança em outras variáveis, ex: renda, muda a propria curva da demanda (a reta sai do lugar), a questão misturou.

    C) CERTO: Preço e quantidade demandada são inversamente proporcionais na demanda

    D) Mudanças no preço provoca alterações ao longo da curva ( a curva fica parada), mudança em outras variáveis, ex: renda, muda a propria curva da demanda (a reta sai do lugar),

    E) Nao tem como afirmar  isso, a questão deveria dizer qual relação entre dois bens distintos.

    bons estudos

  • a) Errado! A lei da demanda mostra que há relação inversa entre preço e quantidade demandada.

    b) Não mesmo! O preço é variável endógena. Alterações no preço causam deslocamentos AO LONGO da curva.

    c) É isso. Simplesmente essa é a lei geral da demanda.

    d) Errado. Mudanças no preço do bem não deslocam a curva inteira, elas causam apenas alteração AO LONGO da curva.

    e) Não! Bens complementares são bens que normalmente são consumidos em conjunto (como hambúrguer e batata frita ou mesmo raquete e bolinha de tênis). Como esses bens são consumidos em conjunto, se um deles aumentar, a demanda deste bem cai e a do outro bem também cai. Não há mudança de demanda d eum bem para o outro: ou se consome os dois ou nenhum.

    Com os bens substitutos o papo é diferente, pois se o preço da Pepsi subir, os consumidores irão deixar de comprar Pepsi para consumir Coca-Cola. Perceba o deslocamento de comprar acontece nos bens substitutos e não nos bens complementares.

    Resposta: C

  • GAB: LETRA C

    Complementando!

    Fonte: Celso Natale - Estratégia

    A lei da demanda estabelece que preço e quantidade demandada irão variar em direções inversas: quando um sobe, o outro desce.

    Por isso, está correto, como diz a alternativa “c”, que já relação negativa entre essas variáveis.


ID
2299555
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Quando o custo marginal excede a receita marginal,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    Questão com mesmo raciocínio: Q766506.  A equação geral para determinar o lucro máximo é CMg = Rmg

    Se CMg = Rmg: lucro maximizado
    Se CMg > Rmg: deve reduzir a quantidade para maximizar o lucro
    Se Cmg < Rmg: deve aumentar a quantidade para ampliar seu lucro

    Logo, em sentido contrário, se reduzindo a quantidade eu aumento o lucro, ao aumentar em o reduzirei (quando Cmv >Rmg)

    bons estudos

  • Note que CMg > RMg:
    CMg = custo marginal; RMg = receita marginal.
    Note que o custo em produzir uma unidade adicional do produto é maior do que a receita, ou seja, isso não é bom. Não é vantagoso produzir mais.
    a) E. Se ela produzir um a mais, reduzirá ainda sua receita.
    b) C. Realmente reduzirá os lucros, ou seja, aumentará os custos.
    c) E. Não, não está proveitoso produzir a mais e o lucro máximo ocorre quando CMg = Rmg.
    d) E. Não podemos inferir isso. CMg é diferente de Custo Total (Custo Variável + Custo Total).
    e) E. Não podemos inferir isso. CMe é diferente de Receita Média (RT/Q).
    GABARITO: B

  • Aqui temos o oposto da questão anterior.

    Se o custo marginal excede a receita marginal, cada unidade adicional produzida está gerando mais custo do que receita.

    Logo, se a firma insistir em aumentar a produção, estará reduzindo seu lucro. Só lembrar do esqueminha abaixo: 

    Se Rmg > Cmg

    Aumenta a produção (receita cresce mais que custo)

    Se Rmg < Cmg

    Diminui a produção (receita cresce menos que custo)

    Rmg = Cmg

    Produção não se altera, maximização de lucros

    Se Rmg < Cmg (que é a mesma coisa que Cmg > Rmg), a empresa deve diminuir a produção para aumentar o lucro. Se ela fizer o contrário, aumentar a produção, ela diminuirá o lucro. 

    Resposta: B

  • Aqui temos o oposto da questão anterior.

    Se o custo marginal excede a receita marginal, cada unidade adicional produzida está gerando mais custo do que receita.

    Logo, se a firma insistir em aumentar a produção, estará reduzindo seu lucro.

    Resposta: B

  • Jetro Coutinho e Paulo Ferreira | Direção Concursos

    10/03/2020 às 17:47

    Aqui temos o oposto da questão anterior.

    Se o custo marginal excede a receita marginal, cada unidade adicional produzida está gerando mais custo do que receita.

    Logo, se a firma insistir em aumentar a produção, estará reduzindo seu lucro. Só lembrar do esqueminha abaixo: 

    Se Rmg > Cmg

    Aumenta a produção (receita cresce mais que custo)

    Se Rmg < Cmg

    Diminui a produção (receita cresce menos que custo)

    Rmg = Cmg

    Produção não se altera, maximização de lucros

    Se Rmg < Cmg (que é a mesma coisa que Cmg > Rmg), a empresa deve diminuir a produção para aumentar o lucro. Se ela fizer o contrário, aumentar a produção, ela diminuirá o lucro. 

    Resposta: B


ID
2299561
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Um oligopolista não pode usar a regra de maximização dada pela igualdade entre custo marginal e receita marginal para encontrar o equilíbrio do produto, pois

Alternativas
Comentários
  • Modelo que talvez pode explicar essa questão é o Modelo  de Demanda Quebrada de Sweezy que explica que os preços dos oligopólios são relativamente estáveis, mesmo quando os custos das empresas dominadoras de mercado mudam. Razão que torna inviável para o oligopolista estabelecer como lucro máximo o ponto em que Rmg=Cmg.

  • ATENÇÃO AQUI, PESSOAL!*

       Colocamos esta questão porque foi aplicada recentemente pela FCC.

       A intenção é que você fique atento e não “brigue” com a prova se vir algo parecido, já que a questão não foi anulada.

       Tudo bem que os oligopolistas não encaram uma demanda estável pelo seu produto e que isso prejudica o encontro entre custo e receita marginais.

       Mas isso não significa que este não é o ponto ótimo! Continua sendo.

       Nos modelos de Cournot e de Stackelberg, por exemplo, usamos esta condição para encontrar a quantidade ótima a ser produzida.

    Resposta: D*

  • Oligopolistas não conseguem utilizar a regra de maximização da Rmg = Cmg, pois a curva de Receita média (que origina a Rmg) não é constante. O formato quebrado da curva de demanda (Receita média) é explicado pelo modelo de Sweezy para oligopólios, quando a firma não entra em conluios e age isoladamente. O formato é quebrado porque acima do preço de equilíbrio de oligopólio (para quantidades abaixo da quantidade de equilíbrio), a demanda será elástica, ou seja, horizontalizada, o que significa que qualquer aumento acima do preço de equilíbrio gerará enormes perdas de mercado para quem o fizer. O contrário é verdadeiro: abaixo do preço de equilíbrio (acima da quantidade de equilíbrio) a demanda passa a ser inelástica (vertical), pois qualquer redução de preço por parte da firma será acompanhada pelas demais concorrentes oligopolistas, não gerando ganhos de mercado.

    GABARITO: D

    Bons estudos!

  • Jetro Coutinho e Paulo Ferreira | Direção Concursos

    02/04/2020 às 16:21

    ATENÇÃO AQUI, PESSOAL!*

       Colocamos esta questão porque foi aplicada recentemente pela FCC.

       A intenção é que você fique atento e não “brigue” com a prova se vir algo parecido, já que a questão não foi anulada.

       Tudo bem que os oligopolistas não encaram uma demanda estável pelo seu produto e que isso prejudica o encontro entre custo e receita marginais.

       Mas isso não significa que este não é o ponto ótimo! Continua sendo.

       Nos modelos de Cournot e de Stackelberg, por exemplo, usamos esta condição para encontrar a quantidade ótima a ser produzida.

    Resposta: D*


ID
2299567
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em condições de competição perfeita, se houver o aumento da demanda por parte de um comprador, o preço de mercado

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B


    Isso acontece pois a principal característica da concorrencia perfeita é que todos os agentes são tomadores de preço, a mudança de apenas um agente nao é apta a alterar a curva da demanda, que é a congregação de várias demandas individuais.

    Demais características:

    Ø  Atomicidade (grande número de pequenos vendedores e compradores)

    Ø  Produto homogêneo (preços definidos pela oferta e procura do mercado).

    Ø  Livre mobilidade de fatores de produção (recursos) – livre entrada e saída

    Ø  Perfeito conhecimento

    Ø  É o único mercado eficiente economicamente (os excedentes são maximizados)

    bons estudos

  • A concorrência perfeita é aquele mercado em que um único comprador ou uma única firma não ofertam ou demandam sozinhos quantidades suficientes para impactar o mercado mesmo que minimamente.

    Logo, se houver o aumento da demanda por parte de UM comprador, o preço não se altera porque esta mudança não afeta de forma significativa a quantidade global negociada no mercado.

    Resposta: B

  • A concorrência perfeita é aquele mercado em que um único comprador ou uma única firma não ofertam ou demandam sozinhos quantidades suficientes para impactar o mercado mesmo que minimamente.

              Logo, se houver o aumento da demanda por parte de UM comprador, o preço não se altera porque esta mudança não afeta com alguma significância a quantidade global negociada no mercado.

    Resposta: B

  • Jetro Coutinho e Paulo Ferreira | Direção Concursos

    10/03/2020 às 17:46

    A concorrência perfeita é aquele mercado em que um único comprador ou uma única firma não ofertam ou demandam sozinhos quantidades suficientes para impactar o mercado mesmo que minimamente.

    Logo, se houver o aumento da demanda por parte de UM comprador, o preço não se altera porque esta mudança não afeta de forma significativa a quantidade global negociada no mercado.

    Resposta: B

  • Jetro Coutinho e Paulo Ferreira | Direção Concursos

    10/03/2020 às 17:46

    A concorrência perfeita é aquele mercado em que um único comprador ou uma única firma não ofertam ou demandam sozinhos quantidades suficientes para impactar o mercado mesmo que minimamente.

    Logo, se houver o aumento da demanda por parte de UM comprador, o preço não se altera porque esta mudança não afeta de forma significativa a quantidade global negociada no mercado.

    Resposta: B


ID
2299573
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O conceito de produto interno bruto

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    A) produto interno bruto é o Total dos bens e serviços produzidos pelas unidades produtoras residentes destinados ao consumo final sendo, portanto, equivalente à soma dos valores adicionados pelas diversas atividades econômicas acrescida dos impostos, líquidos de subsídios, sobre produtos. (não tem o "não-residente").

    B) No PIB não entra consumo intermediario,apenas final

    C) Os impostos são inclusos

    D) CERTO: Glossário do IBGE diz: unidade residente Unidade que mantém o centro de interesse econômico predominante no território econômico, realizando, sem caráter temporário, atividades econômicas nesse território

    E) Depreciação faz parte do PIB, casoa deduzimos, teremos o PIL (líquido).

    BONS ESTUDOS

  • a) Errado! O produto interno só considera a produção realizada no território do país. Portanto, só conta a produção dos residentes. Isso significa que a produção dos não residentes não entram no cálculo do produto interno.

    b) Errado! Se somarmos os bens e serviços intermediários, faremos dupla contagem, ou seja, superestimaremos o PIB. O PIB é dado pelo valor monetário dos bens e serviços FINAIS.

    c) Quais impostos? Diretos ou Indiretos? E outra: sobre o consumo intermediário? Alternativa maluca! Errado, claro.

    d) Perfeito! Mais uma vez, a FCC traz a definição técnica de residente! O centro de interesse econômico é um outro nome para dizer que a pessoa trabalha/vende/compra/gasta no país.

    e) Não! Cuidado! Não se deduz a depreciação porque o enunciado está se referindo ao produto interno bruto e não ao líquido. Líquido = Bruto – Depreciação. Ou seja, para o PIB somamos a depreciação. Para o PIL, deduzimos a depreciação.  

    Resposta: D

  • Jetro Coutinho e Paulo Ferreira | Direção Concursos

    11/03/2020 às 23:25

    a) Errado! O produto interno só considera a produção realizada no território do país. Portanto, só conta a produção dos residentes. Isso significa que a produção dos não residentes não entram no cálculo do produto interno.

    b) Errado! Se somarmos os bens e serviços intermediários, faremos dupla contagem, ou seja, superestimaremos o PIB. O PIB é dado pelo valor monetário dos bens e serviços FINAIS.

    c) Quais impostos? Diretos ou Indiretos? E outra: sobre o consumo intermediário? Alternativa maluca! Errado, claro.

    d) Perfeito! Mais uma vez, a FCC traz a definição técnica de residente! O centro de interesse econômico é um outro nome para dizer que a pessoa trabalha/vende/compra/gasta no país.

    e) Não! Cuidado! Não se deduz a depreciação porque o enunciado está se referindo ao produto interno bruto e não ao líquido. Líquido = Bruto – Depreciação. Ou seja, para o PIB somamos a depreciação. Para o PIL, deduzimos a depreciação. 

    Resposta: D


ID
2299579
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Uma situação em que a despesa agregada se apresenta em volume inferior à renda de pleno emprego é consistente com uma política econômica representada por

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    Se a despesa agregada se apresenta em volume inferior à renda de pleno emprego, teremos de aplicar uma política expansionista para levar a curva AD ao pleno emprego, seja fiscal, seja monetária:
     

    a) um estímulo ao consumo.  CERTO: política expansionista consiste em estimular o consumo.

    b)  redução das exportações.  Redução de exportação provoca deslocamento da curva AD no sentido de aumentar a diferença de volume perante à renda de pleno emprego

    c)  elevação das taxas de juros.  Se o juros aumenta, a exportação cai, daí segue o mesmo raciocinio da letra B

    d) elevação de impostos.  política fiscal restritiva

    e) redução dos gastos públicos.  política fiscal restritiva

    bons estudos

  • Se a despesa agregada está em volume inferior à renda de pleno emprego, faz sentido que o governo a estimule, ou seja, pratique políticas expansionistas.

    Dentre as alternativas, apenas a alternativa A representa uma tentativa de expansão da demanda agregada, já que o consumo é um de seus componentes (lembre que DA = C + I + G + X – M).

    As demais alternativas todas seriam medidas de política contracionista, o que deixaria a demanda agregada ainda mais distante da renda de pleno emprego.

    Resposta: A

  • "É consistente com uma política representada por" LEIA "Pede uma política representada por".


ID
2299585
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere as seguintes informações:

Função poupança: S = −20 + 0,3(y−T)

I = 15

G = T = 10

Se a renda de equilíbrio é igual a 130, os valores de X e M consistentes serão, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    Temos que conhecer essa identidade macroeconomica em economia aberta: I+G+X = S+T+M
    X=export
    M=Import

    Primeiro poupança "S":
    S = −20 + 0,3(y−T)
    S = −20 + 0,3(130-10)
    S = 16

    Na identidade:
    15+10+X = 16+10+M
    25+X=26+M
    X-M=1

    agora só procurar na resposta qual tem diferença = 1, que será a letra A

    bons estudos

  • Y = G + I + C + X - M

    Função consumo (C) é o inverso da função poupança, considerando que a propensão marginal (c) a consumir é 1- s (s = propensão marginal a poupar).

    Então, da função poupança dada S = -20 +0,3(Y-T) transformamos na função consumo C = 20 + 0,7(130-10) = 104.

    130 = 10 + 15 + 104  + X - M

    130 - 129 = X - M  >>>>> X - M = 1 

    Alternativa A

  • Na explicacao de Márcio A, de onde surgiu o 0,7 na função consumo?

  • rejane mercia de jesus rocha:

    do modelo keynesiano básico:

    C = C0 + C1.Y e S = S0 + S1.Y

    sendo: - C0 = S0

    e

    S1 + C1 = 1

  • Yd = C + I

    Yd = C + S (pois I = S)

    Yd = c0 + c1 (Yd) + S

    S = Yd – c0 – c1Yd

    S = – c0 + (1 – c1)Yd

     

    S = −20 + 0,3(y−T)

     

    1 – c1 = 0,3

    c1 = 0,7

     

    Y = c0 + c1(Y – T) + I + G + X - M

    Y = 20 + 0,7(Y – 10) + 15 + 10 + X – M

    Y = 45 + 0,7Y – 7 + X – M

    0,3Y = 38 + X – M

    0,3(130) – 38 = X – M

    39 – 38 = X – M

    X – M = 1

     

    X = 7 e M = 6 (GABARITO)

  • Gabarito Letra A

    Temos que conhecer essa identidade macroeconomica em economia aberta: I+G+X = S+T+M

    Primeiro poupança "S":

    S = −20 + 0,3(y−T)

    S = −20 + 0,3(130-10)

    S = 16

    Na identidade:

    15+10+X = 16+10+M

    25+X=26+M

    X-M=1

    agora só procurar na resposta qual tem diferença = 1, que será a letra A

    RENATO

    _____________________

    OUTRA MANEIRA:

    Y = G + I + C + X - M

    Função consumo (C) é o inverso da função poupança, considerando que a propensão marginal (c) a consumir é 1- s (s = propensão marginal a poupar).

    Então, da função poupança dada S = -20 +0,3(Y-T) transformamos na função consumo C = 20 + 0,7(130-10) = 104.

    130 = 10 + 15 + 104 + X - M

    130 - 129 = X - M >>>>> X - M = 1 

    Alternativa A


ID
2299591
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A taxa natural de desemprego de uma economia

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    a) A taxa de desemprego apurada na economia não necessáriamente está de acordo com alguma teoria. Pode ser, dependendo do momento, que ela seja equivalente ao que diz uma ou outra teoria.

    b) No longo prazo todas as variáveis são flexíveis, portanto, pode haver uma mudança na mobilidade de trabalhadores, como pode haver mudanças tecnológicas que mudem a relação entre demanda e oferta de trabalho.

    c) Uma variação no mark-up das firmas (as suas definições de preços) afeta o salário real dos trabalhadores e a composição da taxa natural de desemprego.

    d) Uma mudança na estrutura de proteção social ao trabalhador deixa este mais ou menos propenso a aceitar um salário real maior ou menor, o que incorre em um maior ou menor desemprego natural. Ex.: Um seguro desemprego mais generoso leva o trabalhador a se preocupar menos com o desemprego e portanto demandar maiores salários, sendo os salários rígidos nas firmas o equilibrio se dará com um aumento no desemprego natural.

    e) As diferenças de mobilidade de trabalhadores, de tecnologias nos países e de condições sociais do emprego, fazem com que exista diferentes taxas de desemprego natural nas economias.


ID
2299603
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A versão aceleracionista na Curva de Phillips

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

    a) A curva de Phillips acelerada é quando a taxa de desemprego está abaixo da taxa natural de desemprego, portanto o a taxa natural ainda está lá.

    b) Quando abaixo do ponto de desemprego natural, dada a crescente inflação, os agentes passam a aplicar as expectativas adaptativas.

    c) Há um trade-off entre inflação e desemprego porém este não foi imposto pela curva de Phillips acelerada e sim pela original.

    d) Leva em consideração a inflação antecipada através de expectativas adaptativas.

    e) Sim, os agentes antecipam a inflação nas suas negociações salariais, o que causa um aumento no crescimento desta taxa.

  • QC permita que os alunos coloquem figuras. Uma figura para explicar essa questão é melhor que palavras.

  • a) Pelo contrário! Ela introduz este conceito!

    b) Errado também! A versão aceleracionista é a versão Monetarista, de Friedman e Phelps, em que se trabalha com expectativas adaptativas.

    c) Errado! Ela enfraquece este trade-off porque aponta que ele existe apenas no curto prazo.

    d) É justamente ela que leva em conta isso ao máximo. Nesta versão, as variações no desemprego (e na renda) ocorrerão de acordo com o desvio da inflação efetiva em relação à inflação esperada, sendo que os agentes se baseiam na inflação passada para definir a inflação futura.

    e) Perfeito! Eles formam suas expectativas e antecipam a inflação, reajustando contratos e ajustando seus comportamentos. Por isso, a política econômica só consegue trazer efeitos reais (ainda que de curto prazo) se causar uma inflação acima/abaixo da esperada.

    Resposta: E


ID
2299609
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Ao comentar pontos de preocupação na atuação dos bancos centrais, Alan Blinder diz que se a autoridade teimosamente atrelar a taxa de juros nominal enquanto a inflação está mudando (seja para cima, seja para baixo) provavelmente será prejudicial à saúde da sua economia. Em pouco tempo, o banco central precisa ajustar sua taxa nominal de modo que guie a taxa real de volta ao seu nível neutro. (Blinder, A.S. Bancos centrais: teoria e prática, 1999).
De acordo com a declaração de Blinder,

Alternativas

ID
2299615
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Ao considerar a igualdade “I = S + (T – G) + (M – X)”, a expressão “(M − X)” representa

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    Investimento = Poupança, sendo esta como:


    Poupança = Poupança privada + poupança pública + Poupança externa

    A fórmula do enunciado pode ser reescrita assim:
    I = Spriv + Spubl + Sext

    Sendo cada uma representada a seguinte forma:
    Spubl = T-G  (houve mais arreccadação que gastos)
    Sext = (M – X) + RLEE +/- Transferências Unilaterais

    Porrtanto, o M-X é a poupança externa, que é somada à poupança interna (privado mais público), compõe o esforço total do investimento.

    bons estudos

  • Não tem explicação que me convença do sentido desse gabarito.

  • A alternativa "a" está tão incompleta quanto a "b", uma vez que não considerou também a receita liquida enviada ao exterior nem as transferências unilaterais.

  • Lembre que o investimento é igual à poupança global (poupança total). Ou seja, I = S. A poupança total é a soma da poupança privada com a poupança do governo e a poupança externa.

       “S” é a poupança interna privada.

       “(T-G)” é a poupança interna do governo (é o que o governo arrecada, T, menos o que o governo gasta, G).

       “(M-X) é a poupança externa absorvida. Ou seja, seria a poupança externa já considerando a renda enviada/recebida do exterior.       

    a) Reparemos que o investimento é a soma das poupanças interna e externa: I = S + (T – G) + (M – X). A expressão (X - M) é a poupança externa. E a alternativa define corretamente: pode ser interpretada como o esforço de investimento que é somado à poupança interna.

    b) Errado. Ainda não vimos a balança de bens (balança comercial), mas saiba que ela é dada por X -M. Já a expressão dada pelo enunciado é M – X. Ou seja, é o contrário.

    c) Repare que I = S + (T – G) + (M – X). Isto significa que quanto maior for (M – X), mais investimento teremos. Em outras palavras,  o investimento será tanto maior quanto maior for a absorção de poupança interna. Ou seja, para o investimento ser maior, é necessário que as importações sejam  maiores que as exportações.

    d) O termo (M - X) representa a poupança externa. Se M – X for positivo, isso significa que a poupança externa é positiva e saiu dinheiro do país para o exterior. Se M – X for um número negativo, saiu dinheiro do exterior e entrou no país. Como não sabemos se M – X é um número positivo ou negativo, não temos como dizer se o dinheiro saiu ou entrou no país.

    e) Isso simplesmente não podemos afirmar. Independentemente do valor da poupança externa, não podemos saber o valor de uma das poupanças sem ter o valor do investimento e das demais variáveis.

    Resposta: A

  • Gabarito Letra A

    Investimento = Poupança, sendo esta como:

    Poupança = Poupança privada + poupança pública + Poupança externa

    A fórmula do enunciado pode ser reescrita assim:

    I = Spriv + Spubl + Sext

    Sendo cada uma representada a seguinte forma:

    Spubl = T-G (houve mais arreccadação que gastos)

    Sext = (M – X) + RLEE +/- Transferências Unilaterais

    Porrtanto, o M-X é a poupança externa, que é somada à poupança interna (privado mais público), compõe o esforço total do investimento.

    RENATO, ac

  • desisto dessa matéria... sem noção demais.

  • Jetro Coutinho e Paulo Ferreira | Direção Concursos

    11/03/2020 às 23:26

    Lembre que o investimento é igual à poupança global (poupança total). Ou seja, I = S. A poupança total é a soma da poupança privada com a poupança do governo e a poupança externa.

       “S” é a poupança interna privada.

       “(T-G)” é a poupança interna do governo (é o que o governo arrecada, T, menos o que o governo gasta, G).

       “(M-X) é a poupança externa absorvida. Ou seja, seria a poupança externa já considerando a renda enviada/recebida do exterior.      

    a) Reparemos que o investimento é a soma das poupanças interna e externa: I = S + (T – G) + (M – X). A expressão (X - M) é a poupança externa. E a alternativa define corretamente: pode ser interpretada como o esforço de investimento que é somado à poupança interna.

    b) Errado. Ainda não vimos a balança de bens (balança comercial), mas saiba que ela é dada por X -M. Já a expressão dada pelo enunciado é M – X. Ou seja, é o contrário.

    c) Repare que I = S + (T – G) + (M – X). Isto significa que quanto maior for (M – X), mais investimento teremos. Em outras palavras, o investimento será tanto maior quanto maior for a absorção de poupança interna. Ou seja, para o investimento ser maior, é necessário que as importações sejam maiores que as exportações.

    d) O termo (M - X) representa a poupança externa. Se M – X for positivo, isso significa que a poupança externa é positiva e saiu dinheiro do país para o exterior. Se M – X for um número negativo, saiu dinheiro do exterior e entrou no país. Como não sabemos se M – X é um número positivo ou negativo, não temos como dizer se o dinheiro saiu ou entrou no país.

    e) Isso simplesmente não podemos afirmar. Independentemente do valor da poupança externa, não podemos saber o valor de uma das poupanças sem ter o valor do investimento e das demais variáveis.

    Resposta: A


ID
2299621
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No modelo IS-LM, a curva IS

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    A) A curva IS retrata o mercado de bens e serviços
    B) Errado, a função investimento não é representada na curva IS.
    C) Errado, as contas do governo influenciam na curva IS, por meio das políticas fiscais
    D) CERTO: política fiscal contracionista: curva vai para baixo e esquerda, e política fiscal expansionista: curva vai para cima e direita.
    E) a curva IS, nesse caso, vai para cima e direita, não é afetada pela política monetaria já que esta afetará a curva LM (mercado monetário)

    bons estudos

  • b) A posição da curva IS, e não sua inclinação, demonstra por sua combinação de renda com a taxa de juros os valores que equilibram  (I + G) e (S + T).

    A inclinação da IS não demonstra o equilibriio entre  (I + G) e (S + T), ela, na verdade,demonstra a  propensão marginal a poupar em relação a renda sob a sensibilidade do investimento sobre a taxa de juros.

  • Alguém pode explicar melhor a A?

  • ) Errado. A curva IS representa os pontos de equilíbrio no mercado de bens das taxas de juros associadas a diferentes níveis de renda.

    b) Errado! O equilíbrio é entre poupança e investimento, de fato. Assim, temos o equilíbrio entre I = S + (T – G). Ou seja, o equilíbrio é entre o I e a poupança privada (S) e a poupança do governo (diferença entre o que o governo arrecada, T, e o que ele gasta, G).

    c) Impacto nulo?! Claro que não! Um dos focos do modelo é justamente o impacto trazido pela política fiscal na renda da economia, ora.

    d) Perfeito! Para uma mesma taxa de juros, a redução da renda correspondente implica num equilíbrio mais à esquerda. Note, no gráfico abaixo, que para passar por este ponto, ou seja, para representar novo equilíbrio, a curva teria que se deslocar para a esquerda para passar pelo ponto B.

    e) Errado! Se houve política fiscal expansionista, a IS deslocou-se para a direita, seja lá o que for feito de política monetária.

    Resposta: D

  • Em relação a alternativa A: A curva IS é o lugar geométrico das combinações de taxa de juros e nível do produto que equilibram o mercado de bens e serviços, ou seja, onde a oferta agregada iguala a demanda agregada.

    Achei a redação da letra D estranha, pois não é a redução do nível do produto de equilíbrio que causa o deslocamento da curva IS. Na verdade, o deslocamento da curva IS é que implica na redução do produto.


ID
2299627
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considerando que os depósitos à vista de um país são objeto de recolhimento compulsório de 7% e de reserva voluntária de 5%, um aumento autônomo e inicial de $ 1.000,00 nos depósitos à vista irá gerar, pelo multiplicador monetário, um aumento final na oferta monetária equivalente a ($)

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    1000/ (0,07+0,05)
    1000/ 0,12
    = 8333,333

    bons estudos

  • Multiplicador Monetário (K) = Meios de Pagamento \ Base Monetária

    Meios de Pagamento (M1) = Papel Moeda em Poder do Público + Depósitos a Vista

    Base Monetária = Papel Moeda em Poder do Público + Reservas (Encaixes)

    K = 1000 \ (0,07+0,05)

    K = 1000 \  0,12

    K = 8333,33

     

  • Aqui a questão é bem simples!

       Note que não temos o “d”, ou seja, nada é dito sobre a propensão do público a depositar o papel moeda nos bancos.

       Assim, tudo o que temos é o “r”, ou seja, o percentual dos depósitos que vão para as reservas.

       E esse percentual é formado pelas reservas compulsórias e voluntárias.

       Assim: r =

       Como R é formado pelas reservas compulsórias mais as reservas voluntárias, podemos escrever assim:

       r =

       Só que a questão já nos disse que 7% dos DVs são objeto de recolhimento compulsório e que 5% dos DV são objeto de reserva voluntária. Portanto, Rc/DV = 7% e Rv/DV = 5%. Assim:

       r = 7% + 5% = 12%;

       Como não temos o d, o jeito é obter o multiplicador pela simples fórmula: m = 1/r, que seria o multiplicador bancário (e não o monetário).

       Substituindo “r” por 12%, temos:

    m = 1/0,12

    m = 8,33333

       Fazendo a multiplicação entre o aumento autônomo nos depósitos e o multiplicador, temos nosso gabarito:

    dM = dDV x m

    dM = 1.000 x 8,33333

    dM = 8.333,33

    Resposta: B

  • Comentário objetivo:

    m = 1 / { 1 - d ( 1 - R ) }

    m = 1 / { 1 - 1 ( 1 - [0,07 + 0,05] ) }

    m = 1 / { 1 - 1 ( 1 - [0,12] ) }

    m = 1 / { 1 - 1 ( 0,88 ) }

    m = 1 / 0,12

    m = 8,33

    Aumento de Ms = B * m = 1.000 * 8,33 = 8.333,33 (GABARITO)

  • Multiplicador Monetário (K) = Meios de Pagamento \ Base Monetária

    Meios de Pagamento (M1) = Papel Moeda em Poder do Público + Depósitos a Vista

    Base Monetária = Papel Moeda em Poder do Público + Reservas (Encaixes)

    K = 1000 \ (0,07+0,05)

    K = 1000 \ 0,12

    K = 8333,33

    _________________________________

    m = 1 / { 1 - d ( 1 - R ) }

    m = 1 / { 1 - 1 ( 1 - [0,07 + 0,05] ) }

    m = 1 / { 1 - 1 ( 1 - [0,12] ) }

    m = 1 / { 1 - 1 ( 0,88 ) }

    m = 1 / 0,12

    m = 8,33

    Gabarito Letra B


ID
2299633
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação aos agregados monetários, a Base Monetária é igual à

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C
     

    Base Monetária

    PMPP + Disponibilidades em caixa do sistema bancário      OU

    PMPP + Encaixes Totais ou Reservas “R” (reservas bancárias = reservas voluntárias + reservas compulsórias + caixa do banco).

    O item B corresponde à M1

    bons estudos

  • A dúvida é saber como o BC vai computar a quantidade de moeda que está em poder do público. Minha vó guardava dinheiro em casa, sob o colchão e ninguém sabia. Nunca chegou ninguém do BC lá para contar! kkkkk

  • Essa é daquelas que não podemos errar porque é cobrada simplesmente a composição de BM, um dos conceitos mais importantes do estudo da moeda.

              A base monetária é o agregado básico, aquele que está sob controle pleno do Banco Central e é dada pela soma entre papel moeda em poder do público e reservas dos bancos comerciais:

    B = PMPP + R

    Resposta: C

  • Gabarito Letra C

     

    Base Monetária

    PMPP + Disponibilidades em caixa do sistema bancário     OU

    PMPP + Encaixes Totais ou Reservas “R” (reservas bancárias = reservas voluntárias + reservas compulsórias + caixa do banco).


ID
2299639
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Conhecimentos Bancários
Assuntos

Ao Conselho Monetário Nacional compete uma série de atribuições, EXCETO

Alternativas
Comentários
  • Independente das atribuições específicas do CMN, é bom ter em mente que os CONSELHOS de forma geral são imbuídos de criar as normatizações, fiscalizar, opinar, etc, sobre as instituições que integram. A parte EXECUTIVA, que é literalmente por a mão na massa e fazer acontecer, não é com os CONSELHOS, talvez com uma DIRETORIA, SECRETARIA, DEPARTAMENTO, etc....

     

    Colocando o raciocínio acima em análise a LETRA B é a alternativa que mais se assemelha ao mundo real, mão na massa. As demais são questões legais, de criação de regras, etc, muito pertinentes ao papel de um CONSELHO.

  • O CMN não executa. 

    Macete: procure por verbos que apenas normatize, discipline, regulamente. Nada de execução!!!

  • CMN: Autoriza a  Emissão

    BACEN: Emite

  • CMN: Autoriza 

    BACEN: Emite

    CASA DA MOEDA: Imprime

     

  • Art. 4º Compete ao Conselho Monetário Nacional, segundo diretrizes estabelecidas pelo Presidente da República:

    I - Autorizar as emissões de papel-moeda

    Lei 4.595, Art. 10. Compete privativamente ao Banco Central do Brasil

    I – Emitir moeda-papel e moeda metálica, nas condições e limites autorizados pelo Conselho Monetário Nacional.

  • Art. 10. Compete privativamente ao Banco Central da República do Brasil:

     

    I - Emitir moeda-papel e moeda metálica, nas condições e limites autorizados pelo Conselho Monetário Nacional

     

    Art. 4º Compete ao Conselho Monetário Nacional, segundo diretrizes estabelecidas pelo Presidente da República:     

          

    I - Autorizar as emissões de papel-moeda (Vetado) as quais ficarão na prévia dependência de autorização legislativa quando se destinarem ao financiamento direto pelo Banco Central da República do Brasil, das operações de crédito com o Tesouro Nacional, nos termos do artigo 49 desta Lei.

     

     

  • GAB. B - Ele não emite e sim AUTORIZA !

  • O CMN apenas autoriza a emissão de papel-moeda, quem emite é o BACEN.

  • exato ....e quem fabrica a moeda é a casa da moeda.

  • La casa de Papel Fazendo sentido kkkkk

  •  b)

    emitir moeda-papel e moeda metálica.  (Função do Bacen)

     

    Vrau!

  • Isso é BACEN

  • CMN atua como conselheiro de política econômica, sendo assim, a única alternativa errada é a (B)

  • Bacen que emite papel moeda .

    Casa da Moeda apenas fabrica com exclusividade.

  • O que deu certo pra mim já que não consigo decorar todas as atribuições é que o CMN manda. Então tudo que está relacionado a colocar a mão na massa eu desconfio da alternativa.

  • A questão pediu qual NÃO é atribuição do CMN. Portanto, vejamos cada alternativa:

    a) Errada – é uma atribuição do CMN. Lei 4.595/64, art. 4º:

    XIII - Delimitar, com periodicidade não inferior a dois anos, o capital mínimo das instituições financeiras privadas, levando em conta sua natureza, bem como a localização de suas sedes e agências ou filiais;

    b) Certa – emitir é uma função executiva. O CMN apenas autoriza a emissão, mas quem emite é o BACEN. Era uma atribuição do CMN constante na lei 4.595/64, art. 4º, e revogada pela lei complementar 179/2021:

    I - Autorizar as emissões de papel-moeda;

    c) Errada - é uma atribuição do CMN. Lei 4.595/64, art. 4º:

    V - Fixar as diretrizes e normas da política cambial, inclusive quanto a compra e venda de ouro e quaisquer operações em Direitos Especiais de Saque e em moeda estrangeira; 

    d) Errada - é uma atribuição do CMN. Lei 4.595/64, art. 4º:

    VI - Disciplinar o crédito em todas as suas modalidades e as operações creditícias em todas as suas formas, inclusive aceites, avais e prestações de quaisquer garantias por parte das instituições financeiras;

    e) Errada - era uma atribuição do CMN constante na lei 4.595/64, art. 4º, e revogada pela lei complementar 179/2021:

    XVII - Regulamentar, fixando limites, prazos e outras condições, as operações de redesconto e de empréstimo, efetuadas com quaisquer instituições financeiras públicas e privadas de natureza bancária;

    Resposta: B

  • LEI 4595/64 

    Art. 10. Compete privativamente ao Banco Central da República do Brasil:

    I - Emitir moeda-papel e moeda metálica, nas condições e limites autorizados pelo Conselho Monetário Nacional.

  • LEI COMPLEMENTAR Nº 179, DE 24 DE FEVEREIRO DE 2021

    Art. 13. Ficam revogados:

    I - o inciso VII docaputdo art. 20 da Lei nº 13.844, de 18 de junho de 2019;

    II - os seguintes dispositivos da Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964:

    a) os incisos I, II e III docaputdo art. 3º;

    b) os incisos I, II, XIV, XVI, XVII, XIX e XXV docapute o § 3º do art. 4º;

    _________________________________________________________________________________________________________

    Art. 4º Compete ao Conselho Monetário Nacional, segundo diretrizes estabelecidas pelo

    Presidente da República:

    I - Autorizar as emissões de papel-moeda as quais ficarão na prévia dependência de autorização

    legislativa quando se destinarem ao financiamento direto pelo Banco Central da República do

    Brasil, das operações de crédito com o Tesouro Nacional, nos termos do artigo 49 desta Lei.

    (Vide Lei nº 8.392, de 30.12.91)

  • A questão está desatualizada.


ID
2299645
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Conhecimentos Bancários
Assuntos

O Depósito Interfinanceiro, também chamado de Certificado de Depósito Interfinanceiro,

Alternativas
Comentários
  • A FCC tem uma característica de que em questões desse tipo a alternativa que melhor se encaixa é aquela mais ampla e menos restritiva possível. Perceba que a ALTERNATIVA A é a mais tranquila, dá a possibilidade de algo acontecer, sem restringir nada. Todas as demais possuem elementos concretos ou que em certo momento delimitam demais um objeto.

     

    Mas se atendo um pouco mais ao conteúdo em si, sim, os certificados de depósitos interbancários tem papel marcante na liquidez das instituições financeiras. Ao fim do dia, o caixa do banco pode ficar positivo ou negativo. Ao invés de recorrer ao Banco Central e negociar títulos, os bancos podem negociar entre si com taxa menor que a Selic, porém muito próxima. São as negociações de CDI.

  • Letra A: Exatamente pois seus títulos, tem baixíssimo risco, normalmente associado à solidez dos bancos que participam do mercado.

  • CDI é negociado na CETIP, é como se fosse um emprestimo destinado à instituição financeira

  • O principal título do sistema Cetip é o Certificado de Depósito Interfinanceiro
    (CDI), que permite transferência de recursos (liquidez) entre as instituições
    do sistema financeiro. A Cetip opera também com outros títulos, como CDB,
    Debêntures, “Commercial Papers” (notas promissórias), Letras Financeiras do
    Tesouro (LFT) etc. (ASSAF NETO, 2006).

  • Prazos das taxas

    TBF igual ou superior a 60 dias

    TR igual ou superior a 30 dias

    CDI 1 a 120 dias

     

  • Até 24 horas,o Bacen determina saldo positivo ao final do dia!

  • Os Certificados de Depósito Interbancário são os títulos de emissão das instituições financeiras, que lastreiam as operações do mercado interbancário. Suas características são idênticas às de um CDB, mas sua negociação é restrita ao mercado interbancário. Sua função é, portanto, transferir recursos de uma instituição financeira para outra. Em outras palavras, para que o sistema seja mais fluido, quem tem dinheiro sobrando empresta para quem não tem.

    O cálculo da taxa CDI (ou taxa DI como é conhecida) é muito semelhante ao cálculo da Selic Over, ou seja, taxa média praticada pelas Instituições Financeiras em suas operações compromissadas de 1 dia.


ID
2299651
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

As contas externas do Brasil para o mês de agosto de 2016, apresentadas pelo Banco Central (valores em U$ milhões), revelaram os seguintes números: 
Exportações    16.939
Importações    13.021
Serviços    − 2.202
Renda primária    − 2.508
Renda secundária    213
Conta capital    50
Erros e omissões    413 
Com isso, o saldo da Conta Financeira foi, em U$ milhões, 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B
     

    Exportações    16.939

    Importações   −  13.021

    Serviços    − 2.202

    Renda primária    − 2.508

    Renda secundária    213

    Conta capital    50

    Erros e omissões    413 
    Saldo =              - 116

    bons estudos

  • O correto não seria 116 positivo? Já que BP = soma de tudo + CF (conta financeira). E sabendo que BP = 0, então CF = 116.

     

    Não seria isso?

  • Não teria que ser informado o Valor do BP ? Por que devemos considera-lo como zero ?

  • O segredo da questão está em saber que o déficit das transações correntes será coberto pelo resultado da conta capital e financeira. Então,

    Exportações   + Importações + Serviços  + Renda primária  + Renda secundária  = Capital + Financeira + Erros e Omissões ------------>

    -579 = 50 + 413 + Financeira

    Conta Financeira = -579 + 463 = -116

  • O saldo do BP é dado por: TC + CC + CF + E/O. Ou seja, o saldo do BP é dado pela conta em Transações Correntes (Exportações, Importações, Conta de Serviços e Rendas Primária e Secundária), mais a Conta Capital, Mais a Conta Financeira, mais os erros/omissões.

    Repare que a questão nos deu todos os dados menos o saldo do BP e a Conta Financeira. Se tivéssemos o saldo do BP, conseguiríamos achar o valor da Conta Financeira, mas, como não temos, é impossível achar!

    Essa é mais uma questão em que não se consegue entender o que a FCC quer dizer com “Conta Financeira”, pois parece que a Banca confundiu o saldo da CF com o saldo do BP.

    Se você somar todos os saldos da tabela acima, dará exatamente US$ -116.

    Mas não faz sentido supor que esta soma é exatamente o saldo da conta financeira, já que precisaríamos saber qual é o saldo do BP.

    De qualquer forma, colocamos a questão aqui mais para chamar sua atenção.

    Se vier algo assim na sua prova, estamos preparados para um recurso, claro, mas note que esta questão de 2016 incrivelmente não foi anulada.

    Resposta: B

  • Essa é mais uma questão em que não se consegue entender o que a FCC quer dizer com “Conta Financeira”.

       Se você somar todos os saldos da tabela acima, dará exatamente US$ -116. Mas não faz sentido supor que esta soma é exatamente o saldo da conta financeira. Ela poderia ter qualquer valor, aliás.

       De qualquer forma, colocamos a questão aqui mais para chamar sua atenção.

       Se vier algo assim na sua prova, estamos preparados para um recurso, claro, mas note que esta questão de 2016 incrivelmente não foi anulada.

    Resposta: B

  • Alguém pode me explicar o motivo de ser 116 negativo? Se BP= TK + TC = 0 era para dar 116 positivo

  • O segredo da questão está em saber que o déficit das transações correntes será coberto pelo resultado da conta capital e financeira. Então,

    Exportações  + Importações + Serviços  + Renda primária  + Renda secundária  = Capital + Financeira + Erros e Omissões ------------>

    -579 = 50 + 413 + Financeira

    Conta Financeira = -579 + 463 = -116

    ------

    AC


ID
2299657
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Conhecimentos Bancários
Assuntos

No domínio dos regimes cambiais,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    A) O  regime de câmbio flutuação suja ocorre entre bandas estabelecidas pelo Banco Central

    B) O regime de câmbio variável resulta no ajustamento da taxa de câmbio pelas forças de mercado, o regime fixo é ajustado pelo BACEN

    C) uma insuficiência de oferta de divisas é resolvida pela ação do Banco Central, no regime de câmbio fixo, no regime variável,é resolvida pelas forças do mercado

    D) Errado, para manter o nivel de cambio estabelecido, o BACEN promove o controle por meio de compra e venda de divisas, se ele nao as tiver, enfrentamento de crises é dificultado.

    E) CERTO: regime de câmbio flutuante não requer a intervenção do Banco Central, no câmbio fixo sim.

    bons estudos

  • Questão passível de recurso. Existem dois tipos de regime de câmbio flutuante. No regime de câmbio flutuante sujo, o Bacen pode intervir comprando ou vendendo moeda estrangeira para evitar oscilações do mercado. No regime de câmbio flutuante do tipo limpa, também conhecido como regime de taxas perfeitamente flutuantes, o BACEN não intervém no mercado.

  • Cambio Flutuante ajusta-se pelo mercado, o banco central não intervem, diferentemente do cambio fixo e do cambio sujo

  • a) Errado! Se é flutuante não tem bandas estabelecidas. O câmbio simplesmente flutua, ora. A questão tentou confundir o câmbio flutuante com o dirty floating (este, sim, tem bandas).

    b) Errado! Esse seria o regime de câmbio flutuante. O câmbio fixo ocorre quando o governo fixa o câmbio.

    c) Errado! Se o câmbio for flutuante, a oferta e a demanda por divisas se equilibram na taxa estabelecida pelo mercado. O BC não interfere.

    d) Pelo contrário! Para ter sucesso no câmbio fixo, o país precisa ter elevadas reservas internacionais.

    e) Perfeito! Não requer intervenção exatamente porque o câmbio flutuante responderá apenas às forças de oferta e demanda por divisas.

    Resposta: E

  • a) Errado! Se é flutuante não tem bandas estabelecidas. O câmbio simplesmente flutua, ora.

    b) Errado! Esse seria o regime de câmbio flutuante.

    c) Errado! Neste caso, o Banco Central teria que usar um câmbio fixo bastante desvalorizado. Se o câmbio for flutuante, a oferta e a demanda por divisas se equilibram na taxa estabelecida pelo mercado.

    d) Pelo contrário! Usar câmbio fixo sem reservas é uma loucura porque o país ficaria extremamente vulnerável a ataques especulativos.

    e) Perfeito! Não requer intervenção exatamente porque o câmbio flutuante responderá apenas às forças de oferta e demanda por divisas.

    Resposta: E

  • Melhor que decorar é entender de uma maneira fácil de lembrar.

    Taxa de Câmbio flutuante : O Bacen não intervém

    Taxa de Câmbio flutuante suja : O Bacen intervém. ( pois está suja, precisa de limpeza... :) )

    Valeu !


ID
2299663
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considerando como medidas anti-inflacionárias ortodoxas aquelas que buscam estancar a emissão monetária com redução da demanda, e como heterodoxas aquelas que entendem que a inflação não decorre do excesso de demanda resultante da emissão monetária, em relação aos planos econômicos implantados nas décadas de 1980 e 1990,

Alternativas
Comentários
  • Adentrando um pouco à história recente brasileira, a discussão da inflação se deu entre os estruturalistas e os monetaristas.

     

    Os monetaristas, também chamados de ortodoxos, clássicos, tendo Chicago como uma das principais escolas da atualidade com Milton Friedman, acreditam que a inflação ocorre por excesso de moeda. É a própria teoria quantitativa da moeda, PV = PY. Para eles era necessário cortar demanda, gastos do governo e manter a oferta monetária rígida. Os agentes precisam aprender a não elevar os preços, pois caso o façam, não vai ter moeda suficiente. Diz-se também, que essa inflação é de demanda, onde os preços se expandem quando a produção cresce.

     

    Para os estruturalistas, também conhecidos como heterodoxos, não conservadores, progressistas, tem como pensadores principais aqueles envolvidos com a CEPAL. A inflação brasileira está associada a problemas estruturais, dentre os quais a migração recente da população aos centros urbanos cujo custo de vida difere do ambiente rural, pressão cambial, de preços agrícolas, rigidez de preços. A inflação pode ser entendida também como de custos, como por exemplo, aumentos salariais, que reduzem a curva de oferta agregada, aumentam os preços e a produção recua. A saída seria manter os preços rígidos, controlar os preços.

     

    Assim, agora ficou um pouco mais fácil resolver a questão. Preços congelados são os que os heterodoxos querem, também chamados de estrutularistas. Preços livres, controle rígido da oferta monetária e redução dos gastos públicos faz parte do discurso clássico, ortodoxo, monetarista.

     

    Fora o plano real, todos os outros tiveram congelamento de preços, portanto, contaram com elemenos heterodoxos. Mesmo sabendo isso tudo, fiquei com dúvidas entre B e D. Ainda falta descobrir maiores detalhes sobre elas, mas consegui eliminar as outras 3!

     

    As explicações são o meu resumo das aulas do professor João Sayad, da USP, do curso de Moeda e Bancos, aulas de nº 8, disponível no portal eaulas.usp.br.

  • GABARITO D

     

    a) O Plano Bresser é considerado um plano híbrido, em que são adotadas medidas tanto ortodoxas quanto heterodoxas.

     

    b) O Plano Verão também é considerado um plano híbrido (heterodoxo + ortodoxo).

     

    c) O congelamento de salários e preços é uma medida tipicamente heterodoxa.

     

    d) O PAI (Plano de Ação Imediata) foi a primeira etapa da implementação do Plano Real, cujo objetivo principal era o corte de gastos públicos. Logo, trata-se de um elemento ortodoxo.

     

    e) A contenção de gastos públicos é considerada uma medida ortodoxa.

  • RESOLUÇÃO:

    a) Não mesmo! O Plano Bresser foi um plano HÍBRIDO.

    b) Foram sim! Assim como o Plano Bresser, o Plano Verão também foi um plano híbrido.

    c) Pelo contrário. É medida heterodoxa porque ataca frontalmente o componente inercial. Medidas ortodoxas são

    aquelas que atacam o componente de demanda da inflação. Ou seja, são políticas contracionistas.

    d) Perfeito! A primeira fase do Plano Real foi de inspiração ortodoxa, foi o Ajuste Fiscal. E seu principal instrumento

    foi exatamente o Plano de Ação Imediata – PAI.

    e) É o contrário! Contenção dos gastos públicos é política fiscal contracionista. Ou seja, seu objetivo é contrair a

    demanda agregada. Política ortodoxa de combate à inflação.

    Resposta: D


ID
2299669
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em 1999 o Brasil optou por um novo modelo de regime cambial, e essa mudança

Alternativas
Comentários
  • Segundo Giambiagi, "Nesse cenário — e apesar da sua defesa do regime cambial nos anos anteriores —, o governo ficou sem opção, e a desvalorização cambial foi uma imposição das circunstâncias, pois, em meados de janeiro de 1999, ela se tornara inevitável. Assim, depois de uma tentativa frustrada (que durou somente dois dias) de “domar” o processo mediante uma mudança controlada da ordem de 10% — e que, em um contexto de pânico do mercado financeiro, apenas financiou a fuga de divisas a uma taxa fixa por mais 48 horas — o governo deixou o câmbio flutuar. Assim, este, que antes da desvalorização estava em torno de R$1,20, escalou rapidamente para mais de R$2,00 em menos de 45 dias, no que se anunciava como a reedição do surto inflacionário vivido pelo México quatro anos antes"

    Gabarito: B.

  • RESOLUÇÃO:

    a) Longe disso! Não houve longo processo de planejamento. Foi uma situação que se impôs pela necessidade,

    provocada pela insuficiência de reservas.

    b) Perfeito! O Brasil teve de recorrer ao FMI em 1998 para cumprir seus compromissos externos no final daquele

    ano. E já no início de 1999 se viu obrigado a liberar a flutuação do câmbio, já que o baixo volume de reservas

    internacionais não permitia a manutenção do câmbio valorizado e praticamente fixo (minibandas).

    c) Errado! O novo modelo não demandava mais atuações no mercado de câmbio, mas o Banco Central passou a

    operar a política monetária de forma ativa e não mais apenas para segurar a taxa de câmbio.

    d) Errado! A forma de encará-la é que mudou. Mas a relação sempre existe: tudo o mais constante, quanto mais

    depreciada a taxa de câmbio, maior o valor das exportações líquidas e, portanto, maior a pressão de inflação.

    e) Não mesmo! As bandas foram justamente abandonadas na adoção deste novo modelo. Até então, o câmbio

    era praticamente fixo com bandas cujos piso e teto eram muito próximos.

    Resposta: B


ID
2299699
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considere os seguintes itens:
I. alimentação.
II. transporte.
III. lazer.
IV. proteção à infância.
V. meio ambiente.
No termos da Constituição Federal, são direitos sociais o constante APENAS em

Alternativas
Comentários
  • E o Transporte??

     

    EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 90, DE 15 DE SETEMBRO DE 2015

     Dá nova redação ao art. 6º da Constituição Federal, para introduzir o transporte como direito social.

     

    marquei a E pq não tinha outra melhor....mas cabe recurso.

  • Gabarito errado. Não tem resposta correta.

    Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.  

  • Essa questão será anulada... I , II , III e IV são direitos sociais

     

    Macete para os direitos sociais

     

    Edu Mora Lá - EDUcação , MORAdia e LAzer

    Saú Trabalha Ali - SAÚde , TRABALHo e ALImentação 

    Assis Proseg Preso no Transporte - ASSIStência aos desamparados , PROteção à maternidade e a à infância , SEGurança , PREvidência SOcial , TRANSPORTE 

  • Será anulada! 

  • Pensei que eu estava maluco... ufa! Kkkkk
  • Acabo de ler a CF e me deparo com essa questão. Pensei que estivesse maluco

  • MACETE - DIREITOS SOCIAIS - ATUALIZADOS

     

    "TTA SEM SAL PPP'

    Trabalho

    Transporte

    Alimentação

    Saúde

    Educação

    Moradia

    Segurança

    Assitência aos desamparados

    Lazer

    Previdência social

    Proteção à maternidade

    Proteção à infancia

  • Questão desatualizada.

  • Questão anulada. 

    b) ATRIBUIÇÃO DE QUESTÕES B02 -

    Analista – PGE - Analista de Sistemas Questão 69 tipo 1 

    http://www.concursosfcc.com.br/concursos/pgemt116/edital_resultado_preliminar_pgemt116.pdf

    https://www.qconcursos.com/arquivos/prova/arquivo_prova/52379/fcc-2016-pge-mt-analista-analista-de-sistemas-prova.pdf

     

  • Fiquei meia hora batendo a kbça nessa questão (sem olhar o gabarito" pra depois saber que foi anulada! hehe Que desespero! =/

  • Não tem a opção I, II, III, IV nas respostas.

  • Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporteo lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.

    Gabarito letra f) I, II, III e IV

  •  Considere os seguintes itens:

    I. alimentação.

    II. transporte.

    III. lazer.

    IV. proteção à infância.