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Prova AOCP - 2014 - UFES - Assistente Social - HUCAM-UFES


ID
1511929
Banca
AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                               A ciência e o vazio espiritual
                                                                                                 Marcelo Gleiser

      Alguns anos atrás, fui convidado para dar uma entrevista  ao vivo para uma rádio AM de Brasília. A entrevista foi  marcada na estação rodoviária, bem na hora do rush,  quando trabalhadores mais humildes estão voltando para  suas casas na periferia. A ideia era que as pessoas dessem  uma parada e ouvissem o que eu dizia, possivelmente  fazendo perguntas.
      O entrevistador queria que falasse sobre a ciência do fim  do mundo, dado que havia apenas publicado meu livro “O  Fim da Terra e do Céu". O fim do mundo visto pela ciência  pode ser abordado de várias formas, desde as mais locais,  como no furacão que causou verdadeira devastação nas  Filipinas, até as mais abstratas, como na especulação do  futuro do universo como um todo.
      O foco da entrevista eram cataclismos celestes e como  inspiraram (e inspiram) tanto narrativas religiosas quanto  científicas. Por exemplo, no antigo testamento, no Livro  de Daniel ou na história de Sodoma e Gomorra, e no novo,  no Apocalipse de João, em que estrelas caem dos céus  (chuva de meteoros), o Sol fica preto (eclipse total), rochas  incandescentes caem sobre o solo (explosão de meteoro  ou de cometa na atmosfera) etc.
      Mencionei como a queda de um asteroide de 10  quilômetros de diâmetro na península de Yucatan, no  México, iniciou o processo que culminou na extinção  dos dinossauros 65 milhões de anos atrás. Enfatizei que  o evento mudou a história da vida na Terra, liberando os
mamíferos que então existiam -- de porte bem pequeno -- da  pressão de seus predadores reptilianos, e que estamos aqui  por isso. O ponto é que a ciência moderna explica essas
transformações na Terra e na história da vida sem qualquer  necessidade de intervenção divina. Os cataclismos que  definiram nossa história são, simplesmente, fenômenos  naturais.
      Foi então que um homem, ainda cheio de graxa no rosto,  de uniforme rasgado, levantou a mão e disse: “Então o doutor quer tirar até Deus da gente?"
      Congelei. O desespero na voz do homem era óbvio. Sentiu-se traído pelo conhecimento. Sua fé era a única coisa  a que se apegava, que o levava a retornar todos os dias  àquela estação e trabalhar por um mísero salário mínimo. Como que a ciência poderia ajudá-lo a lidar com uma vida  desprovida da mágica que fé no sobrenatural inspira?
      Percebi a enorme distância entre o discurso da ciência e  as necessidades da maioria das pessoas; percebi que para  tratar desse vão espiritual, temos que começar bem cedo,  trazendo o encantamento das descobertas científicas para  as crianças, transferindo a paixão que as pessoas devotam  à sua fé para um encantamento com o mundo natural. Temos que ensinar a dimensão espiritual da ciência -- não  como algo sobrenatural -- mas como uma conexão com
algo maior do que somos. Temos que fazer da educação  científica um processo de   transformação, e não meramente  informativo.
      Respondi ao homem, explicando que a ciência não  quer tirar Deus das pessoas, mesmo que alguns cientistas  queiram. Falei da paixão dos cientistas ao devotarem suas  vidas a explorar os mistérios do desconhecido. O homem  sorriu; acho que entendeu que existe algo em comum entre sua fé e a paixão dos cientistas pelo mundo natural.
      Após a entrevista, dei uma volta no lago Sul pensando  em Einstein, que dizia que a ciência era a verdadeira religião,  uma devoção à natureza alimentada pelo encantamento  com o mundo, que nos ensina uma profunda humildade  perante sua grandeza.

                                                  Disponível em http://www1.folha.uol.com.br/colunas/marceloglei
                                               ser/2013/11/1372253-a-ciencia-e-o-vazio-espiritual.shtml. Acesso 22 
                                                                                                                                           nov2013.

De acordo com o autor,

Alternativas
Comentários
  •  "Percebi a enorme distância entre o discurso da ciência e  as necessidades da maioria das pessoas;..."

  • está no texto a resposta

     

  • De acordo com o autor, 

     

    A) as pessoas só trabalham motivadas por sua crença em Deus e nas passagens bíblicas. ERRADA                                                  PARÁGRAFO

     

     B) nenhum cientista acredita em Deus e na Bíblia, motivo pelo qual são muito odiados.ERRADA                                                        PARÁGRAFO 8°  entre as linhas 28 a 30   Respondi ao homem, explicando que a ciência não  quer tirar Deus das pessoas, mesmo que alguns cientistas  queiram. Falei da paixão dos cientistas ao devotarem suas  vidas a explorar os mistérios do desconhecido. O homem  sorriu; acho que entendeu que existe algo em comum entre sua fé e a paixão dos cientistas pelo mundo natural. 

     

    C) há um distanciamento entre o discurso da ciência e as necessidades da maioria das pessoas.CERTO.                                                      PARÁGRAFO 7° ENTRE linha  23   Percebi a enorme distância entre o discurso da ciência e  as necessidades da maioria das pessoas; 

     

     D) a ciência não acredita no fim do mundo e concebe as catástrofes mundiais como normais.ERRADA                                            PARÁGRAFO

     

    E) os cataclismos celestes desmentem as narrativas bíblicas e frustram os féis a ela e a Deus.ERRADA                                                              PARÁGRAFO 3° linha 7.  O foco da entrevista eram cataclismos celestes e como  inspiraram (e inspiram) tanto narrativas religiosas quanto  científicas


ID
1511932
Banca
AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                               A ciência e o vazio espiritual
                                                                                                 Marcelo Gleiser

      Alguns anos atrás, fui convidado para dar uma entrevista  ao vivo para uma rádio AM de Brasília. A entrevista foi  marcada na estação rodoviária, bem na hora do rush,  quando trabalhadores mais humildes estão voltando para  suas casas na periferia. A ideia era que as pessoas dessem  uma parada e ouvissem o que eu dizia, possivelmente  fazendo perguntas.
      O entrevistador queria que falasse sobre a ciência do fim  do mundo, dado que havia apenas publicado meu livro “O  Fim da Terra e do Céu". O fim do mundo visto pela ciência  pode ser abordado de várias formas, desde as mais locais,  como no furacão que causou verdadeira devastação nas  Filipinas, até as mais abstratas, como na especulação do  futuro do universo como um todo.
      O foco da entrevista eram cataclismos celestes e como  inspiraram (e inspiram) tanto narrativas religiosas quanto  científicas. Por exemplo, no antigo testamento, no Livro  de Daniel ou na história de Sodoma e Gomorra, e no novo,  no Apocalipse de João, em que estrelas caem dos céus  (chuva de meteoros), o Sol fica preto (eclipse total), rochas  incandescentes caem sobre o solo (explosão de meteoro  ou de cometa na atmosfera) etc.
      Mencionei como a queda de um asteroide de 10  quilômetros de diâmetro na península de Yucatan, no  México, iniciou o processo que culminou na extinção  dos dinossauros 65 milhões de anos atrás. Enfatizei que  o evento mudou a história da vida na Terra, liberando os
mamíferos que então existiam -- de porte bem pequeno -- da  pressão de seus predadores reptilianos, e que estamos aqui  por isso. O ponto é que a ciência moderna explica essas
transformações na Terra e na história da vida sem qualquer  necessidade de intervenção divina. Os cataclismos que  definiram nossa história são, simplesmente, fenômenos  naturais.
      Foi então que um homem, ainda cheio de graxa no rosto,  de uniforme rasgado, levantou a mão e disse: “Então o doutor quer tirar até Deus da gente?"
      Congelei. O desespero na voz do homem era óbvio. Sentiu-se traído pelo conhecimento. Sua fé era a única coisa  a que se apegava, que o levava a retornar todos os dias  àquela estação e trabalhar por um mísero salário mínimo. Como que a ciência poderia ajudá-lo a lidar com uma vida  desprovida da mágica que fé no sobrenatural inspira?
      Percebi a enorme distância entre o discurso da ciência e  as necessidades da maioria das pessoas; percebi que para  tratar desse vão espiritual, temos que começar bem cedo,  trazendo o encantamento das descobertas científicas para  as crianças, transferindo a paixão que as pessoas devotam  à sua fé para um encantamento com o mundo natural. Temos que ensinar a dimensão espiritual da ciência -- não  como algo sobrenatural -- mas como uma conexão com
algo maior do que somos. Temos que fazer da educação  científica um processo de   transformação, e não meramente  informativo.
      Respondi ao homem, explicando que a ciência não  quer tirar Deus das pessoas, mesmo que alguns cientistas  queiram. Falei da paixão dos cientistas ao devotarem suas  vidas a explorar os mistérios do desconhecido. O homem  sorriu; acho que entendeu que existe algo em comum entre sua fé e a paixão dos cientistas pelo mundo natural.
      Após a entrevista, dei uma volta no lago Sul pensando  em Einstein, que dizia que a ciência era a verdadeira religião,  uma devoção à natureza alimentada pelo encantamento  com o mundo, que nos ensina uma profunda humildade  perante sua grandeza.

                                                  Disponível em http://www1.folha.uol.com.br/colunas/marceloglei
                                               ser/2013/11/1372253-a-ciencia-e-o-vazio-espiritual.shtml. Acesso 22 
                                                                                                                                           nov2013.

Em “O foco da entrevista eram cataclismos celestes e como inspiraram (e inspiram) tanto narrativas religiosas quanto científicas.", as expressões destacadas expressam relação semântica de

Alternativas
Comentários
  • o Objeto Direto do verbo INSPIRAR pode ser substituído por "narrativas religiosas e narrativas científicas" sem prejuízo da semântica. Nessa substituição a ideia de SOMA fica mais evidente. O uso do "tanto quanto" só veio para confundir o leitor.

  • Tanto quanto pode ser substituído por E sem prejuízo algum na semântica da frase.

    O foco da entrevista eram cataclismos celestes e como inspiraram (e inspiram) narrativas religiosas E científicas.

  • Não faz sentido ser adição se a expressão destacada é TANTO.....QUANTO. Isso não seria uma locução comparativa? Me ajudem aí!

  • RELAÇÃO SEMÃNTICA - Cuidado!!!

    "....O foco da entrevista eram cataclismos celestes e como inspiraram (e inspiram) narrativas religiosas científicas.

     

  • GAB: B

  • essa banca é ridícula


ID
1511935
Banca
AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                               A ciência e o vazio espiritual
                                                                                                 Marcelo Gleiser

      Alguns anos atrás, fui convidado para dar uma entrevista  ao vivo para uma rádio AM de Brasília. A entrevista foi  marcada na estação rodoviária, bem na hora do rush,  quando trabalhadores mais humildes estão voltando para  suas casas na periferia. A ideia era que as pessoas dessem  uma parada e ouvissem o que eu dizia, possivelmente  fazendo perguntas.
      O entrevistador queria que falasse sobre a ciência do fim  do mundo, dado que havia apenas publicado meu livro “O  Fim da Terra e do Céu". O fim do mundo visto pela ciência  pode ser abordado de várias formas, desde as mais locais,  como no furacão que causou verdadeira devastação nas  Filipinas, até as mais abstratas, como na especulação do  futuro do universo como um todo.
      O foco da entrevista eram cataclismos celestes e como  inspiraram (e inspiram) tanto narrativas religiosas quanto  científicas. Por exemplo, no antigo testamento, no Livro  de Daniel ou na história de Sodoma e Gomorra, e no novo,  no Apocalipse de João, em que estrelas caem dos céus  (chuva de meteoros), o Sol fica preto (eclipse total), rochas  incandescentes caem sobre o solo (explosão de meteoro  ou de cometa na atmosfera) etc.
      Mencionei como a queda de um asteroide de 10  quilômetros de diâmetro na península de Yucatan, no  México, iniciou o processo que culminou na extinção  dos dinossauros 65 milhões de anos atrás. Enfatizei que  o evento mudou a história da vida na Terra, liberando os
mamíferos que então existiam -- de porte bem pequeno -- da  pressão de seus predadores reptilianos, e que estamos aqui  por isso. O ponto é que a ciência moderna explica essas
transformações na Terra e na história da vida sem qualquer  necessidade de intervenção divina. Os cataclismos que  definiram nossa história são, simplesmente, fenômenos  naturais.
      Foi então que um homem, ainda cheio de graxa no rosto,  de uniforme rasgado, levantou a mão e disse: “Então o doutor quer tirar até Deus da gente?"
      Congelei. O desespero na voz do homem era óbvio. Sentiu-se traído pelo conhecimento. Sua fé era a única coisa  a que se apegava, que o levava a retornar todos os dias  àquela estação e trabalhar por um mísero salário mínimo. Como que a ciência poderia ajudá-lo a lidar com uma vida  desprovida da mágica que fé no sobrenatural inspira?
      Percebi a enorme distância entre o discurso da ciência e  as necessidades da maioria das pessoas; percebi que para  tratar desse vão espiritual, temos que começar bem cedo,  trazendo o encantamento das descobertas científicas para  as crianças, transferindo a paixão que as pessoas devotam  à sua fé para um encantamento com o mundo natural. Temos que ensinar a dimensão espiritual da ciência -- não  como algo sobrenatural -- mas como uma conexão com
algo maior do que somos. Temos que fazer da educação  científica um processo de   transformação, e não meramente  informativo.
      Respondi ao homem, explicando que a ciência não  quer tirar Deus das pessoas, mesmo que alguns cientistas  queiram. Falei da paixão dos cientistas ao devotarem suas  vidas a explorar os mistérios do desconhecido. O homem  sorriu; acho que entendeu que existe algo em comum entre sua fé e a paixão dos cientistas pelo mundo natural.
      Após a entrevista, dei uma volta no lago Sul pensando  em Einstein, que dizia que a ciência era a verdadeira religião,  uma devoção à natureza alimentada pelo encantamento  com o mundo, que nos ensina uma profunda humildade  perante sua grandeza.

                                                  Disponível em http://www1.folha.uol.com.br/colunas/marceloglei
                                               ser/2013/11/1372253-a-ciencia-e-o-vazio-espiritual.shtml. Acesso 22 
                                                                                                                                           nov2013.

“O entrevistador queria que falasse sobre a ciência do fm do mundo, dado que havia apenas publicado meu livro ‘O Fim da Terra e do Céu’”.
A expressão destacada estabelece relação semântica de

Alternativas
Comentários
  • A oração subordinada adverbial causal apresenta logo após o termo "dado que" a causa pela qual o entrevistador se motivou a pedir ao receptor da mensagem. Pode ser substituído por: uma vez que,  certa vez que, visto que, sendo que, de tal forma que, já que, .. Todos são conectivos que antecedem a CAUSA de uma ação ou acontecimento.

  • 1. Dado que

    Significado de Dado que 

        

    1-locução conjuntiva subordinativa condicional = desde que, uma vez que, se. 

    2-locução conjuntiva subordinativa concessiva = embora, não obstante que.

    3-conjunção subordinativa causal = porque.

    1- Você alcançará todos os seus objetivos e será bem feliz, dado que siga a risco os conselhos de seus pais. 2- E, dado que não fosse a melhor solução para o caso, viajaria para longe daqui onde ninguém me encontrasse.  3- Não irei ao casamento dela, dado que não fui convidado.



    https://www.dicionarioinformal.com.br/dado+que/



    seja feliz

  • GAB: C


ID
1511938
Banca
AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                               A ciência e o vazio espiritual
                                                                                                 Marcelo Gleiser

      Alguns anos atrás, fui convidado para dar uma entrevista  ao vivo para uma rádio AM de Brasília. A entrevista foi  marcada na estação rodoviária, bem na hora do rush,  quando trabalhadores mais humildes estão voltando para  suas casas na periferia. A ideia era que as pessoas dessem  uma parada e ouvissem o que eu dizia, possivelmente  fazendo perguntas.
      O entrevistador queria que falasse sobre a ciência do fim  do mundo, dado que havia apenas publicado meu livro “O  Fim da Terra e do Céu". O fim do mundo visto pela ciência  pode ser abordado de várias formas, desde as mais locais,  como no furacão que causou verdadeira devastação nas  Filipinas, até as mais abstratas, como na especulação do  futuro do universo como um todo.
      O foco da entrevista eram cataclismos celestes e como  inspiraram (e inspiram) tanto narrativas religiosas quanto  científicas. Por exemplo, no antigo testamento, no Livro  de Daniel ou na história de Sodoma e Gomorra, e no novo,  no Apocalipse de João, em que estrelas caem dos céus  (chuva de meteoros), o Sol fica preto (eclipse total), rochas  incandescentes caem sobre o solo (explosão de meteoro  ou de cometa na atmosfera) etc.
      Mencionei como a queda de um asteroide de 10  quilômetros de diâmetro na península de Yucatan, no  México, iniciou o processo que culminou na extinção  dos dinossauros 65 milhões de anos atrás. Enfatizei que  o evento mudou a história da vida na Terra, liberando os
mamíferos que então existiam -- de porte bem pequeno -- da  pressão de seus predadores reptilianos, e que estamos aqui  por isso. O ponto é que a ciência moderna explica essas
transformações na Terra e na história da vida sem qualquer  necessidade de intervenção divina. Os cataclismos que  definiram nossa história são, simplesmente, fenômenos  naturais.
      Foi então que um homem, ainda cheio de graxa no rosto,  de uniforme rasgado, levantou a mão e disse: “Então o doutor quer tirar até Deus da gente?"
      Congelei. O desespero na voz do homem era óbvio. Sentiu-se traído pelo conhecimento. Sua fé era a única coisa  a que se apegava, que o levava a retornar todos os dias  àquela estação e trabalhar por um mísero salário mínimo. Como que a ciência poderia ajudá-lo a lidar com uma vida  desprovida da mágica que fé no sobrenatural inspira?
      Percebi a enorme distância entre o discurso da ciência e  as necessidades da maioria das pessoas; percebi que para  tratar desse vão espiritual, temos que começar bem cedo,  trazendo o encantamento das descobertas científicas para  as crianças, transferindo a paixão que as pessoas devotam  à sua fé para um encantamento com o mundo natural. Temos que ensinar a dimensão espiritual da ciência -- não  como algo sobrenatural -- mas como uma conexão com
algo maior do que somos. Temos que fazer da educação  científica um processo de   transformação, e não meramente  informativo.
      Respondi ao homem, explicando que a ciência não  quer tirar Deus das pessoas, mesmo que alguns cientistas  queiram. Falei da paixão dos cientistas ao devotarem suas  vidas a explorar os mistérios do desconhecido. O homem  sorriu; acho que entendeu que existe algo em comum entre sua fé e a paixão dos cientistas pelo mundo natural.
      Após a entrevista, dei uma volta no lago Sul pensando  em Einstein, que dizia que a ciência era a verdadeira religião,  uma devoção à natureza alimentada pelo encantamento  com o mundo, que nos ensina uma profunda humildade  perante sua grandeza.

                                                  Disponível em http://www1.folha.uol.com.br/colunas/marceloglei
                                               ser/2013/11/1372253-a-ciencia-e-o-vazio-espiritual.shtml. Acesso 22 
                                                                                                                                           nov2013.

Assinale a alternativa que apresenta a colocação pronominal correta a partir da reescrita livre de passagens do texto.

Alternativas
Comentários
  • Acredito que tenha sido anulada pois as alternativas D) e E) estão corretas.

  • Gabarito: Anulada, D e E corretas.


ID
1511941
Banca
AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                               A ciência e o vazio espiritual
                                                                                                 Marcelo Gleiser

      Alguns anos atrás, fui convidado para dar uma entrevista  ao vivo para uma rádio AM de Brasília. A entrevista foi  marcada na estação rodoviária, bem na hora do rush,  quando trabalhadores mais humildes estão voltando para  suas casas na periferia. A ideia era que as pessoas dessem  uma parada e ouvissem o que eu dizia, possivelmente  fazendo perguntas.
      O entrevistador queria que falasse sobre a ciência do fim  do mundo, dado que havia apenas publicado meu livro “O  Fim da Terra e do Céu". O fim do mundo visto pela ciência  pode ser abordado de várias formas, desde as mais locais,  como no furacão que causou verdadeira devastação nas  Filipinas, até as mais abstratas, como na especulação do  futuro do universo como um todo.
      O foco da entrevista eram cataclismos celestes e como  inspiraram (e inspiram) tanto narrativas religiosas quanto  científicas. Por exemplo, no antigo testamento, no Livro  de Daniel ou na história de Sodoma e Gomorra, e no novo,  no Apocalipse de João, em que estrelas caem dos céus  (chuva de meteoros), o Sol fica preto (eclipse total), rochas  incandescentes caem sobre o solo (explosão de meteoro  ou de cometa na atmosfera) etc.
      Mencionei como a queda de um asteroide de 10  quilômetros de diâmetro na península de Yucatan, no  México, iniciou o processo que culminou na extinção  dos dinossauros 65 milhões de anos atrás. Enfatizei que  o evento mudou a história da vida na Terra, liberando os
mamíferos que então existiam -- de porte bem pequeno -- da  pressão de seus predadores reptilianos, e que estamos aqui  por isso. O ponto é que a ciência moderna explica essas
transformações na Terra e na história da vida sem qualquer  necessidade de intervenção divina. Os cataclismos que  definiram nossa história são, simplesmente, fenômenos  naturais.
      Foi então que um homem, ainda cheio de graxa no rosto,  de uniforme rasgado, levantou a mão e disse: “Então o doutor quer tirar até Deus da gente?"
      Congelei. O desespero na voz do homem era óbvio. Sentiu-se traído pelo conhecimento. Sua fé era a única coisa  a que se apegava, que o levava a retornar todos os dias  àquela estação e trabalhar por um mísero salário mínimo. Como que a ciência poderia ajudá-lo a lidar com uma vida  desprovida da mágica que fé no sobrenatural inspira?
      Percebi a enorme distância entre o discurso da ciência e  as necessidades da maioria das pessoas; percebi que para  tratar desse vão espiritual, temos que começar bem cedo,  trazendo o encantamento das descobertas científicas para  as crianças, transferindo a paixão que as pessoas devotam  à sua fé para um encantamento com o mundo natural. Temos que ensinar a dimensão espiritual da ciência -- não  como algo sobrenatural -- mas como uma conexão com
algo maior do que somos. Temos que fazer da educação  científica um processo de   transformação, e não meramente  informativo.
      Respondi ao homem, explicando que a ciência não  quer tirar Deus das pessoas, mesmo que alguns cientistas  queiram. Falei da paixão dos cientistas ao devotarem suas  vidas a explorar os mistérios do desconhecido. O homem  sorriu; acho que entendeu que existe algo em comum entre sua fé e a paixão dos cientistas pelo mundo natural.
      Após a entrevista, dei uma volta no lago Sul pensando  em Einstein, que dizia que a ciência era a verdadeira religião,  uma devoção à natureza alimentada pelo encantamento  com o mundo, que nos ensina uma profunda humildade  perante sua grandeza.

                                                  Disponível em http://www1.folha.uol.com.br/colunas/marceloglei
                                               ser/2013/11/1372253-a-ciencia-e-o-vazio-espiritual.shtml. Acesso 22 
                                                                                                                                           nov2013.

Em “...uma devoção à natureza...”, a expressão destacada funciona como

Alternativas
Comentários
  • devoção: substantivo abstrato

    à natureza: termo paciente (complemento nominal)Gabarito: D
  • O termo "à natureza" recebe a ação, tem ideia de paciente, por isso complemento nominal.

  •  d)complemento nominal.

    Quem tem devoção, tem devoção a algo. Quando a regência de um substantivo exige preposicao, havera CN

  • Alguem sabe a diferença entre complemento nominal e adjunto adnominal? 

  • Acabei de tirar minha dúvida kkk. Na maioria das vezes o complemento nominal está ligado ao substantivo abstrato. Já o adjunto adnominal geralmente está ligado a um substantivo concreto.

  • NUNCA MAIS errre esse tipo de questão:  Adjunto Adnominal X Complemento Nominal


    1) Verifique se o substantivo é abstrato(Sentimento, Ação, Qualidade, Estado) ou concreto: se for concreto é AA, se for abstrato, passe pra próxima.
    2) Qual a preposição? se for diferente de ''DE'' é CN. Se não tiver preposição é AA. Se tiver ''DE'', passe pra próxima. 
    3) Indica posse? se sim, é AA, se não, passe pra próxima.
    4) É passivo ou ativo? passivo é CN, ativo é AA.

    Teste esse método e você acertará todas. Créditos: Flávia Rita - Português Total

  • Letra D

    Substativo abstrato que pede preposição diferente de DE , logo é complemento nominal.

  • d)

    complemento nominal

  • A natureza sobre a devoção, então ela é paciente: Complemento nominal. (Prof. Elias Sananta - Gran Concurso Online)

     

    “...uma devoção à natureza...”

     

     

    Se fosse agente - Adjunto adnominal.

     

  • Quando tem preposição e tem uma ligação com um substantivo abstrato é CN. Notem que a letra a está craseada para atender a regência da palavra devoção. Preposição + artigo

  • devoção a algo

  • Tem artigo antes de DEVOÇÃO, o que deixa mais evidente que é substantivo, e por ser um substantivo abstrato s[o pode ser complemento nominal.

  • Termo preposicionado (que não é a preposição de) junto de um substantivo abstrato. Não tem outra, é complemento nominal.


ID
1511944
Banca
AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                               A ciência e o vazio espiritual
                                                                                                 Marcelo Gleiser

      Alguns anos atrás, fui convidado para dar uma entrevista  ao vivo para uma rádio AM de Brasília. A entrevista foi  marcada na estação rodoviária, bem na hora do rush,  quando trabalhadores mais humildes estão voltando para  suas casas na periferia. A ideia era que as pessoas dessem  uma parada e ouvissem o que eu dizia, possivelmente  fazendo perguntas.
      O entrevistador queria que falasse sobre a ciência do fim  do mundo, dado que havia apenas publicado meu livro “O  Fim da Terra e do Céu". O fim do mundo visto pela ciência  pode ser abordado de várias formas, desde as mais locais,  como no furacão que causou verdadeira devastação nas  Filipinas, até as mais abstratas, como na especulação do  futuro do universo como um todo.
      O foco da entrevista eram cataclismos celestes e como  inspiraram (e inspiram) tanto narrativas religiosas quanto  científicas. Por exemplo, no antigo testamento, no Livro  de Daniel ou na história de Sodoma e Gomorra, e no novo,  no Apocalipse de João, em que estrelas caem dos céus  (chuva de meteoros), o Sol fica preto (eclipse total), rochas  incandescentes caem sobre o solo (explosão de meteoro  ou de cometa na atmosfera) etc.
      Mencionei como a queda de um asteroide de 10  quilômetros de diâmetro na península de Yucatan, no  México, iniciou o processo que culminou na extinção  dos dinossauros 65 milhões de anos atrás. Enfatizei que  o evento mudou a história da vida na Terra, liberando os
mamíferos que então existiam -- de porte bem pequeno -- da  pressão de seus predadores reptilianos, e que estamos aqui  por isso. O ponto é que a ciência moderna explica essas
transformações na Terra e na história da vida sem qualquer  necessidade de intervenção divina. Os cataclismos que  definiram nossa história são, simplesmente, fenômenos  naturais.
      Foi então que um homem, ainda cheio de graxa no rosto,  de uniforme rasgado, levantou a mão e disse: “Então o doutor quer tirar até Deus da gente?"
      Congelei. O desespero na voz do homem era óbvio. Sentiu-se traído pelo conhecimento. Sua fé era a única coisa  a que se apegava, que o levava a retornar todos os dias  àquela estação e trabalhar por um mísero salário mínimo. Como que a ciência poderia ajudá-lo a lidar com uma vida  desprovida da mágica que fé no sobrenatural inspira?
      Percebi a enorme distância entre o discurso da ciência e  as necessidades da maioria das pessoas; percebi que para  tratar desse vão espiritual, temos que começar bem cedo,  trazendo o encantamento das descobertas científicas para  as crianças, transferindo a paixão que as pessoas devotam  à sua fé para um encantamento com o mundo natural. Temos que ensinar a dimensão espiritual da ciência -- não  como algo sobrenatural -- mas como uma conexão com
algo maior do que somos. Temos que fazer da educação  científica um processo de   transformação, e não meramente  informativo.
      Respondi ao homem, explicando que a ciência não  quer tirar Deus das pessoas, mesmo que alguns cientistas  queiram. Falei da paixão dos cientistas ao devotarem suas  vidas a explorar os mistérios do desconhecido. O homem  sorriu; acho que entendeu que existe algo em comum entre sua fé e a paixão dos cientistas pelo mundo natural.
      Após a entrevista, dei uma volta no lago Sul pensando  em Einstein, que dizia que a ciência era a verdadeira religião,  uma devoção à natureza alimentada pelo encantamento  com o mundo, que nos ensina uma profunda humildade  perante sua grandeza.

                                                  Disponível em http://www1.folha.uol.com.br/colunas/marceloglei
                                               ser/2013/11/1372253-a-ciencia-e-o-vazio-espiritual.shtml. Acesso 22 
                                                                                                                                           nov2013.

“Respondi ao homem, explicando que a ciência não quer tirar Deus das pessoas, mesmo que alguns cientistas queiram.”
A alternativa em que ocorre a substituição correta da oração destacada é

Alternativas
Comentários
  • É uma oração subordinada adverbial concessiva. Usam-se as conjunções ou locuções conjuntivas: "embora", "conquanto", "ainda que", "apesar de que", "se bem que", "mesmo que"...

    Resposta Correta: Letra E


  • mas por que a D está errada?

  • Leandro, por conta da concordância.

    Teria que ser " embora alguns artistas queiram.

  • também não entendi o motivo de a D não esta certa se ambas são conjunções concessivas no mesmo tempo verbal

  • Letra E) Oração adverbial reduzida de infinitivo (flexionado/pessoal) = carga semântica fixa de concessão;

    Apesar de + Infinitivo = Concessão

    Para desenvolver, acrescenta o conector E conjuga o verbo.

    A questão pediu para reduzir a oração destacada.

  • A letra D não pode ser pois tem erro na conjugação verbal.

    Teria que ser EMBORA ALGUNS CIENTISTAS QUEIRAM.

     

    E na questão ele não pediu para reduzir. Pediu para substituir, então poderia ser :

    1 - Outra conjunção concessiva (com a conjugação verbal adequada)

    2 - Oração reduzida com valor concessivo (Geralmente Apesar de + infinitivo)

     

    na letra e) temos:

    APESAR DE  ( LOCUÇÃO PREPOSITIVA  COM VALOR CONCESSIVO)

    QUEREREM  (INFINITIVO CONJUGADO)


ID
1511947
Banca
AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                               A ciência e o vazio espiritual
                                                                                                 Marcelo Gleiser

      Alguns anos atrás, fui convidado para dar uma entrevista  ao vivo para uma rádio AM de Brasília. A entrevista foi  marcada na estação rodoviária, bem na hora do rush,  quando trabalhadores mais humildes estão voltando para  suas casas na periferia. A ideia era que as pessoas dessem  uma parada e ouvissem o que eu dizia, possivelmente  fazendo perguntas.
      O entrevistador queria que falasse sobre a ciência do fim  do mundo, dado que havia apenas publicado meu livro “O  Fim da Terra e do Céu". O fim do mundo visto pela ciência  pode ser abordado de várias formas, desde as mais locais,  como no furacão que causou verdadeira devastação nas  Filipinas, até as mais abstratas, como na especulação do  futuro do universo como um todo.
      O foco da entrevista eram cataclismos celestes e como  inspiraram (e inspiram) tanto narrativas religiosas quanto  científicas. Por exemplo, no antigo testamento, no Livro  de Daniel ou na história de Sodoma e Gomorra, e no novo,  no Apocalipse de João, em que estrelas caem dos céus  (chuva de meteoros), o Sol fica preto (eclipse total), rochas  incandescentes caem sobre o solo (explosão de meteoro  ou de cometa na atmosfera) etc.
      Mencionei como a queda de um asteroide de 10  quilômetros de diâmetro na península de Yucatan, no  México, iniciou o processo que culminou na extinção  dos dinossauros 65 milhões de anos atrás. Enfatizei que  o evento mudou a história da vida na Terra, liberando os
mamíferos que então existiam -- de porte bem pequeno -- da  pressão de seus predadores reptilianos, e que estamos aqui  por isso. O ponto é que a ciência moderna explica essas
transformações na Terra e na história da vida sem qualquer  necessidade de intervenção divina. Os cataclismos que  definiram nossa história são, simplesmente, fenômenos  naturais.
      Foi então que um homem, ainda cheio de graxa no rosto,  de uniforme rasgado, levantou a mão e disse: “Então o doutor quer tirar até Deus da gente?"
      Congelei. O desespero na voz do homem era óbvio. Sentiu-se traído pelo conhecimento. Sua fé era a única coisa  a que se apegava, que o levava a retornar todos os dias  àquela estação e trabalhar por um mísero salário mínimo. Como que a ciência poderia ajudá-lo a lidar com uma vida  desprovida da mágica que fé no sobrenatural inspira?
      Percebi a enorme distância entre o discurso da ciência e  as necessidades da maioria das pessoas; percebi que para  tratar desse vão espiritual, temos que começar bem cedo,  trazendo o encantamento das descobertas científicas para  as crianças, transferindo a paixão que as pessoas devotam  à sua fé para um encantamento com o mundo natural. Temos que ensinar a dimensão espiritual da ciência -- não  como algo sobrenatural -- mas como uma conexão com
algo maior do que somos. Temos que fazer da educação  científica um processo de   transformação, e não meramente  informativo.
      Respondi ao homem, explicando que a ciência não  quer tirar Deus das pessoas, mesmo que alguns cientistas  queiram. Falei da paixão dos cientistas ao devotarem suas  vidas a explorar os mistérios do desconhecido. O homem  sorriu; acho que entendeu que existe algo em comum entre sua fé e a paixão dos cientistas pelo mundo natural.
      Após a entrevista, dei uma volta no lago Sul pensando  em Einstein, que dizia que a ciência era a verdadeira religião,  uma devoção à natureza alimentada pelo encantamento  com o mundo, que nos ensina uma profunda humildade  perante sua grandeza.

                                                  Disponível em http://www1.folha.uol.com.br/colunas/marceloglei
                                               ser/2013/11/1372253-a-ciencia-e-o-vazio-espiritual.shtml. Acesso 22 
                                                                                                                                           nov2013.

Em “...que o levava a retornar todos os dias àquela estação...”, o emprego do sinal indicativo de crase ocorre porque se trata de uma expressão de base nominal que funciona como

Alternativas
Comentários
  • Retornar a aquela estação
    Retornar para aquela estação

    Esse ''para'' tem função de adjunto adverbial que indica direção, enquanto ''aquela estação'' indica lugar


  • retornar: verbo transitivo indireto quando seguido de adjunto adverbial indicando destino, como é o caso da questão.

    Gabarito: A

  • a)adjunto adverbial.

    Retornar é verbo intransitivo: o que vem apos são adjunto adverbiais (de local e tempo)

  • Discordo. Deveria ser anulada pois o objeto indireto esta presente ali

  • ADJ AVERBIAL - LUTENMOCAUDUINA

    LUgar

    TENmpo

    MOdo

    CAUsa

    DUvida

    Intensidade

    Negação

    Afirmação

  • a)

    adjunto adverbial.

  • àquela estação não é objeto indireto??? Se existe só adjunto ai, cadê o Objeto Indireto exigido pelo Verbo???

    Único adjunto adverbial que eu vejo ai é o de tempo "todos os dias" e só.   O seguemento "àquela estação", claramente é Objeto Indireto e é confirmado pela crase!

    Deveria ser anulada!!.

  • Explicação da questão: https://www.euvoupassar.com.br/artigos/detalhe?a=cuidado-com-o-dicionario

    Moral da história. O verbo retornar pode tanto ser INTRANSITIVO como também TRANSITIVO INDIRETO, o que irá depender do contexto. Porém, para a AOCP qualquer verbo de deslocamento (ir, voltar, chegar, retornar, regressar etc.) SEMPRE SERÁ INTRANSITIVO.

    Nos resta engolir.

  • Botei como objeto indireto tbm. Eu hein. Que banca estranha, o negócio é responder do jeito dela.
  • Vou colar o que está escrito no link que o Ítalo indicou:

     

    Pronto!!! A confusão começou!!! Como assim? É que a tradição gramatical (e não a dicionarista) classifica o verbo "retornar"  apenas como intransitivo. Daí, se você tomar como base o dicionário, marcará o item D (Objeto Indireto) como verdadeiro. Porém, o Instituto AOCP segue o que a tradição maior prescreve: os verbos que indicam deslocamento (ir, voltar, chegar, retornar, regressar etc.) são INTRANSITIVOS, e as estruturas preposicionadas (normalmente a preposição "a") que surgem ligadas ao verbo são Adjuntos Adverbiais de Lugar.  

    Portanto, a tradição não necessariamente estará de mãos dadas com os dicionários.

    A resposta correta da questão é A:

    - "...que o levava a retornar todos os dias  àquela estação..."

    Além de "todos os dias", que é um adjunto adverbial de tempo, "àquela estação" é o segundo adjunto adverbial, mas agora é de lugar.

  • Bom, entendi assim: Por que ocorre crase? "retornar a estação", "a estação" é adjunto adverbial de lugar +"a" de "aquela", ocorre o fenômeno.

  • Se é um adjunto adverbia de lugar, por que o "a" em "ÀQUELA" está craseado. De onde veio a preposição que deu causa à crase, já que o verbo é intransitivo?

  • Os verbos (Chegar, Voltar, Comparecer, Ir e RETORNAR= CVC IR) são verbos intransitivos e exigem a preposição {e não EM} aliados a adjunto adverbial de lugar.

    Se for destino temporário - prep. A = Retornou à França.

    Se for destino permanente - prep. PARA = Retornou para a França.

    Se for origem - prep. DE = Retornou da França.

  • Haja paciência para tentar adivinhar o que a banca quer. Deus me livre

  • "...classifica o verbo "retornar"  apenas como intransitivo. Daí, se você tomar como base o dicionário, marcará o item D (Objeto Indireto)..." Se o verbo é intransitivo como teria objeto indireto?

  • Aprendi com os colegas aqui do QC:

    90% das questões com crase são adjunto adverbial!

  • Bom, parece-me que se trata de uma locuação adverbial no feminino. Nesse caso, o sinal de crase é obrigatório.

  • Gente, eu errei, mas não optei pelas alternativas que afirmam se tratar de Ob.direto ou Ob. indireto, porque não há complemento de um verbo.

  • adjunto adverbial de lugar

ID
1511950
Banca
AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                               A ciência e o vazio espiritual
                                                                                                 Marcelo Gleiser

      Alguns anos atrás, fui convidado para dar uma entrevista  ao vivo para uma rádio AM de Brasília. A entrevista foi  marcada na estação rodoviária, bem na hora do rush,  quando trabalhadores mais humildes estão voltando para  suas casas na periferia. A ideia era que as pessoas dessem  uma parada e ouvissem o que eu dizia, possivelmente  fazendo perguntas.
      O entrevistador queria que falasse sobre a ciência do fim  do mundo, dado que havia apenas publicado meu livro “O  Fim da Terra e do Céu". O fim do mundo visto pela ciência  pode ser abordado de várias formas, desde as mais locais,  como no furacão que causou verdadeira devastação nas  Filipinas, até as mais abstratas, como na especulação do  futuro do universo como um todo.
      O foco da entrevista eram cataclismos celestes e como  inspiraram (e inspiram) tanto narrativas religiosas quanto  científicas. Por exemplo, no antigo testamento, no Livro  de Daniel ou na história de Sodoma e Gomorra, e no novo,  no Apocalipse de João, em que estrelas caem dos céus  (chuva de meteoros), o Sol fica preto (eclipse total), rochas  incandescentes caem sobre o solo (explosão de meteoro  ou de cometa na atmosfera) etc.
      Mencionei como a queda de um asteroide de 10  quilômetros de diâmetro na península de Yucatan, no  México, iniciou o processo que culminou na extinção  dos dinossauros 65 milhões de anos atrás. Enfatizei que  o evento mudou a história da vida na Terra, liberando os
mamíferos que então existiam -- de porte bem pequeno -- da  pressão de seus predadores reptilianos, e que estamos aqui  por isso. O ponto é que a ciência moderna explica essas
transformações na Terra e na história da vida sem qualquer  necessidade de intervenção divina. Os cataclismos que  definiram nossa história são, simplesmente, fenômenos  naturais.
      Foi então que um homem, ainda cheio de graxa no rosto,  de uniforme rasgado, levantou a mão e disse: “Então o doutor quer tirar até Deus da gente?"
      Congelei. O desespero na voz do homem era óbvio. Sentiu-se traído pelo conhecimento. Sua fé era a única coisa  a que se apegava, que o levava a retornar todos os dias  àquela estação e trabalhar por um mísero salário mínimo. Como que a ciência poderia ajudá-lo a lidar com uma vida  desprovida da mágica que fé no sobrenatural inspira?
      Percebi a enorme distância entre o discurso da ciência e  as necessidades da maioria das pessoas; percebi que para  tratar desse vão espiritual, temos que começar bem cedo,  trazendo o encantamento das descobertas científicas para  as crianças, transferindo a paixão que as pessoas devotam  à sua fé para um encantamento com o mundo natural. Temos que ensinar a dimensão espiritual da ciência -- não  como algo sobrenatural -- mas como uma conexão com
algo maior do que somos. Temos que fazer da educação  científica um processo de   transformação, e não meramente  informativo.
      Respondi ao homem, explicando que a ciência não  quer tirar Deus das pessoas, mesmo que alguns cientistas  queiram. Falei da paixão dos cientistas ao devotarem suas  vidas a explorar os mistérios do desconhecido. O homem  sorriu; acho que entendeu que existe algo em comum entre sua fé e a paixão dos cientistas pelo mundo natural.
      Após a entrevista, dei uma volta no lago Sul pensando  em Einstein, que dizia que a ciência era a verdadeira religião,  uma devoção à natureza alimentada pelo encantamento  com o mundo, que nos ensina uma profunda humildade  perante sua grandeza.

                                                  Disponível em http://www1.folha.uol.com.br/colunas/marceloglei
                                               ser/2013/11/1372253-a-ciencia-e-o-vazio-espiritual.shtml. Acesso 22 
                                                                                                                                           nov2013.

Assinale a alternativa em que o segundo fragmento substitui adequadamente, do ponto de vista semântico e gramatical, o primeiro fragmento.

Alternativas
Comentários
  • Qual o erro da B? Alguém pode me ajudar?

  • Bianca, o erro está no uso do advérbio "atrás" depois de "há", pois o verbo haver está no sentido de tempo decorrido. Ficaria redundante, pleonasmo.

  • Gente! A letra "A" está correta pelo fato do verbo "TER" aceitar duas regências - TER QUE... e TER DE...   Ambas corretíssimas.

     

    BONS ESTUDOS!

     

  • Qual erro da letra D?

  • Bianca, não podemos escrever "há alguns anos atrás". Afinal, ao usarmos o verbo "haver" já estamos indicando o tempo decorrido, algo que "atrás" também faz, ou seja: você escreve duas vezes a mesma ideia. Acaba tornando a oração redundante. Portanto, para evitar a repetição da ideia do tempo que se passou, escreva apenas "há alguns anos" (sem o "atrás") ou então "alguns anos atrás" (sem o "há"). Espero tê-la ajudado ;)

  • Alguém consegue descrever o erro das outras? 

  • Percebi logo que era a alternativa A porque esse Que tem a funçao de preposição. Tem que/de..., as duas podem ser substituídas tranquilamente. Bons estudos.
  • Analisando as alternativas ainda não apontadas:

    c) “Como que a ciência poderia ajudá-lo...” > Como se a ciência poderia ajudá-lo.
    Partindo para o trecho do texto:
    O desespero na voz do homem era óbvio. Sentiu-se traído pelo conhecimento. Sua fé era a única coisa  a que se apegava, que o levava a retornar todos os dias  àquela estação e trabalhar por um mísero salário mínimo. Como que a ciência poderia ajudá-lo a lidar com uma vida  desprovida da mágica que fé no sobrenatural inspira?
    O trecho destacado na alternativa é uma pergunta, logo o se alteraria a semântica e ficaria extranho:
    Como se a ciência poderia ajudá-lo a lidar com uma vida  desprovida da mágica que fé no sobrenatural inspira?
    Outro detalhe é que essa pergunta pode ser feita de outra forma:
    De que forma a ciência poderia ajudá-lo a lidar com uma vida  desprovida da mágica que fé no sobrenatural inspira?
    Por isso a partícula se não faz sentido nessa construção.

    d) “...havia apenas publicado meu livro...” > Havia publicado apenas meu livro.
    Essa alternativa parte duma semântica mais ampla para uma mais restrita. Não altera muito o sentido, mas não deixa de ter uma interpretação um pouco diferente entre os dois trechos. Obs: apesar da pouca diferença, não é passível de recurso. A banca FGV, por exemplo, tem muitas questões que deslocam esse tipo de advérbio e sempre altera o sentido da sentença.
    Se destacarmos o trecho do texto e fizermos essa alteração nele, também não influenciaria tanto no sentido:
    "O entrevistador queria que falasse sobre a ciência do fim  do mundo, dado que havia apenas publicado meu livro “O  Fim da Terra e do Céu"."
    "O entrevistador queria que falasse sobre a ciência do fim  do mundo, dado que havia publicado apenas meu livro “O  Fim da Terra e do Céu"."
    e) "...quer tirar até Deus da gente?" > Inclusive quer tirar Deus da gente?
    Entendi que os dois termos "até" e "inclusive" são termos que dam ideias de inclusão, mas o inclusive geralmente é usado quando há coisas explíssitas, por exemplo: o homem cometia crimes naquela região, inclusive já foi visto várias vezes por outras pessoas. Observem que há uma sentença anterior e uma insersão de uma sentença posterior ao termo "inclusive". Utilizando o até, é como dissesse: O homem até foi visto por outras pessoas. É como eu interpreto a diferença nesse contesto do até e do inclusive. Vejamos:
    "Foi então que um homem, ainda cheio de graxa no rosto,  de uniforme rasgado, levantou a mão e disse: “Então o doutor quer tirar até Deus da gente?"
    Não há nenhuma sentença anterior essa pergunta, logo o uso do inclusive ficaria um pouco vago.

    Alguém me corrije se eu estiver errado em alguma coisa.

  • Ter que

    Ter de 

     

    Verbo ter aceita  que/de como preposições. Semanticamente e gramaticalmente.

  • ALEXANDRE SUAREZZZ


ID
1511953
Banca
AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                               A ciência e o vazio espiritual
                                                                                                 Marcelo Gleiser

      Alguns anos atrás, fui convidado para dar uma entrevista  ao vivo para uma rádio AM de Brasília. A entrevista foi  marcada na estação rodoviária, bem na hora do rush,  quando trabalhadores mais humildes estão voltando para  suas casas na periferia. A ideia era que as pessoas dessem  uma parada e ouvissem o que eu dizia, possivelmente  fazendo perguntas.
      O entrevistador queria que falasse sobre a ciência do fim  do mundo, dado que havia apenas publicado meu livro “O  Fim da Terra e do Céu". O fim do mundo visto pela ciência  pode ser abordado de várias formas, desde as mais locais,  como no furacão que causou verdadeira devastação nas  Filipinas, até as mais abstratas, como na especulação do  futuro do universo como um todo.
      O foco da entrevista eram cataclismos celestes e como  inspiraram (e inspiram) tanto narrativas religiosas quanto  científicas. Por exemplo, no antigo testamento, no Livro  de Daniel ou na história de Sodoma e Gomorra, e no novo,  no Apocalipse de João, em que estrelas caem dos céus  (chuva de meteoros), o Sol fica preto (eclipse total), rochas  incandescentes caem sobre o solo (explosão de meteoro  ou de cometa na atmosfera) etc.
      Mencionei como a queda de um asteroide de 10  quilômetros de diâmetro na península de Yucatan, no  México, iniciou o processo que culminou na extinção  dos dinossauros 65 milhões de anos atrás. Enfatizei que  o evento mudou a história da vida na Terra, liberando os
mamíferos que então existiam -- de porte bem pequeno -- da  pressão de seus predadores reptilianos, e que estamos aqui  por isso. O ponto é que a ciência moderna explica essas
transformações na Terra e na história da vida sem qualquer  necessidade de intervenção divina. Os cataclismos que  definiram nossa história são, simplesmente, fenômenos  naturais.
      Foi então que um homem, ainda cheio de graxa no rosto,  de uniforme rasgado, levantou a mão e disse: “Então o doutor quer tirar até Deus da gente?"
      Congelei. O desespero na voz do homem era óbvio. Sentiu-se traído pelo conhecimento. Sua fé era a única coisa  a que se apegava, que o levava a retornar todos os dias  àquela estação e trabalhar por um mísero salário mínimo. Como que a ciência poderia ajudá-lo a lidar com uma vida  desprovida da mágica que fé no sobrenatural inspira?
      Percebi a enorme distância entre o discurso da ciência e  as necessidades da maioria das pessoas; percebi que para  tratar desse vão espiritual, temos que começar bem cedo,  trazendo o encantamento das descobertas científicas para  as crianças, transferindo a paixão que as pessoas devotam  à sua fé para um encantamento com o mundo natural. Temos que ensinar a dimensão espiritual da ciência -- não  como algo sobrenatural -- mas como uma conexão com
algo maior do que somos. Temos que fazer da educação  científica um processo de   transformação, e não meramente  informativo.
      Respondi ao homem, explicando que a ciência não  quer tirar Deus das pessoas, mesmo que alguns cientistas  queiram. Falei da paixão dos cientistas ao devotarem suas  vidas a explorar os mistérios do desconhecido. O homem  sorriu; acho que entendeu que existe algo em comum entre sua fé e a paixão dos cientistas pelo mundo natural.
      Após a entrevista, dei uma volta no lago Sul pensando  em Einstein, que dizia que a ciência era a verdadeira religião,  uma devoção à natureza alimentada pelo encantamento  com o mundo, que nos ensina uma profunda humildade  perante sua grandeza.

                                                  Disponível em http://www1.folha.uol.com.br/colunas/marceloglei
                                               ser/2013/11/1372253-a-ciencia-e-o-vazio-espiritual.shtml. Acesso 22 
                                                                                                                                           nov2013.

Assinale a alternativa INCORRETA quanto ao que se afirma a respeito das expressões destacadas.

Alternativas
Comentários
  • Letra B porque possivelmente é adverbio de dúvida e não de modo.

  • 1)possivelmente eu vou ao show,denota dúvida.....(possívelmente é uma possibilidade de se fazer algo e não certeza)

    2)enquanto:concerteza irei ao show,denota afirmação

    3)estou meio chateado,denota o modo como estou.

  • tudo bem, a resposta pode ate ser a letra b, porem eu nunca tinha visto "então" sendo usado como conjunção de tempo.... Por isso eu respondi a "d"

  • Marquei a letra D, mas entendi que o então poderia ser substituído por neste momento.

  • Possivelmte - dúvida, possibilidade.


ID
1511956
Banca
AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                               A ciência e o vazio espiritual
                                                                                                 Marcelo Gleiser

      Alguns anos atrás, fui convidado para dar uma entrevista  ao vivo para uma rádio AM de Brasília. A entrevista foi  marcada na estação rodoviária, bem na hora do rush,  quando trabalhadores mais humildes estão voltando para  suas casas na periferia. A ideia era que as pessoas dessem  uma parada e ouvissem o que eu dizia, possivelmente  fazendo perguntas.
      O entrevistador queria que falasse sobre a ciência do fim  do mundo, dado que havia apenas publicado meu livro “O  Fim da Terra e do Céu". O fim do mundo visto pela ciência  pode ser abordado de várias formas, desde as mais locais,  como no furacão que causou verdadeira devastação nas  Filipinas, até as mais abstratas, como na especulação do  futuro do universo como um todo.
      O foco da entrevista eram cataclismos celestes e como  inspiraram (e inspiram) tanto narrativas religiosas quanto  científicas. Por exemplo, no antigo testamento, no Livro  de Daniel ou na história de Sodoma e Gomorra, e no novo,  no Apocalipse de João, em que estrelas caem dos céus  (chuva de meteoros), o Sol fica preto (eclipse total), rochas  incandescentes caem sobre o solo (explosão de meteoro  ou de cometa na atmosfera) etc.
      Mencionei como a queda de um asteroide de 10  quilômetros de diâmetro na península de Yucatan, no  México, iniciou o processo que culminou na extinção  dos dinossauros 65 milhões de anos atrás. Enfatizei que  o evento mudou a história da vida na Terra, liberando os
mamíferos que então existiam -- de porte bem pequeno -- da  pressão de seus predadores reptilianos, e que estamos aqui  por isso. O ponto é que a ciência moderna explica essas
transformações na Terra e na história da vida sem qualquer  necessidade de intervenção divina. Os cataclismos que  definiram nossa história são, simplesmente, fenômenos  naturais.
      Foi então que um homem, ainda cheio de graxa no rosto,  de uniforme rasgado, levantou a mão e disse: “Então o doutor quer tirar até Deus da gente?"
      Congelei. O desespero na voz do homem era óbvio. Sentiu-se traído pelo conhecimento. Sua fé era a única coisa  a que se apegava, que o levava a retornar todos os dias  àquela estação e trabalhar por um mísero salário mínimo. Como que a ciência poderia ajudá-lo a lidar com uma vida  desprovida da mágica que fé no sobrenatural inspira?
      Percebi a enorme distância entre o discurso da ciência e  as necessidades da maioria das pessoas; percebi que para  tratar desse vão espiritual, temos que começar bem cedo,  trazendo o encantamento das descobertas científicas para  as crianças, transferindo a paixão que as pessoas devotam  à sua fé para um encantamento com o mundo natural. Temos que ensinar a dimensão espiritual da ciência -- não  como algo sobrenatural -- mas como uma conexão com
algo maior do que somos. Temos que fazer da educação  científica um processo de   transformação, e não meramente  informativo.
      Respondi ao homem, explicando que a ciência não  quer tirar Deus das pessoas, mesmo que alguns cientistas  queiram. Falei da paixão dos cientistas ao devotarem suas  vidas a explorar os mistérios do desconhecido. O homem  sorriu; acho que entendeu que existe algo em comum entre sua fé e a paixão dos cientistas pelo mundo natural.
      Após a entrevista, dei uma volta no lago Sul pensando  em Einstein, que dizia que a ciência era a verdadeira religião,  uma devoção à natureza alimentada pelo encantamento  com o mundo, que nos ensina uma profunda humildade  perante sua grandeza.

                                                  Disponível em http://www1.folha.uol.com.br/colunas/marceloglei
                                               ser/2013/11/1372253-a-ciencia-e-o-vazio-espiritual.shtml. Acesso 22 
                                                                                                                                           nov2013.

A alternativa em que há uma palavra acentuada corretamente é

Alternativas
Comentários
  • paroxitona terminada em "L"

  • a) ciêntífico.   (ERRADA)  OBS. Não pode haver o acento em Ciê

     

    b)disnciamento.  (ERRADA)  OBS. Paraxítonata e não recebe acento, logo estar errado.

     

    c)femenal.  (ERRADA)  OBS. Oxítonata e não recebe acento, pois termina em L

     

    d)ptil.   (CORRETA)  OBS. Paraxítonata e recebe acento, pois termina em L

     

    e)mistérioso.  (ERRADA)  OBS. Oxítonata e não recebe acento.

  • Lembrando:

    reptil ou réptil

  • Acentua-se paroxítona terminada em L, logo, réptil (acentuado) está correto
  • acentua-se as PAROXITONAS terminadas em:       L,I,N,U,R,X,ÃO UM UNS PS DITONGO

  • Fernando Lima assistiu as aulas de Agnaldo Martino...rs
  • Na alternativa A) ciêntífico - uma palavra não pode ter +1 acento gráfico

  • órgão tem mais de um acento

  • Acentos Gráficos:

    Agudo (´) Ex. Vovó

    Circunflexo (^) Ex. Vovô

    Grave (`) Ex. à vista

    Notação Léxica

    Til (~) Ex.anão

    Cedilha (ç) Ex. cachaça

    Apóstrofo (') Ex. Gota d'água

    Hífen (-) Ex. abre-alas

    Trema (¨) FOI ABOLIDO c/ novo acordo ortográfico (era o caso de linguiça, tranquilo, etc.)

    Portanto, órgão continua com um acento gráfico e uma notação léxica!

  • As duas formas – réptil e reptil – existem na Língua Portuguesa e têm o mesmo significado.

    Ou seja, use a forma que desejar; são palavras que admitem dupla prosódia.


ID
1511959
Banca
AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Jonas possui bolinhas de gude que foram divididas igualmente e guardadas em 3 garrafas. Depois de ganhar mais duas bolinhas, ele as redistribuiu em 4 garrafas e cada uma ficou com 2 bolinhas a menos que antes. A quantidade de bolinhas que Jonas tem agora é de

Alternativas
Comentários
  •  x= quantidade de bolas
     y=quantidade de bolas em cada garrafa

    x/3= y
    x+2/4= y-2

    x+2/4= x/3 -2
    x+2/4= x-6/3
    3x+6 = 4x-24
    4x-3x = 6+24
    x= 30 ----> (quantidade de bolas inicial)
    30 + 2 (que ele ganhou) 

    32 bolinhas


    :p
  • garrafa 1 = 10 bolinhas

    garrafa 2 = 10 bolinhas

    garrafa 3 = 10 bolinhas


    Ele tem 30 bolinhas + 2 = 32 bolinhas 


    32 bolinhas / 4 garrafas = 8 bolinhas em cada garrafa (2 a menos do que no início)

  • 3 garrafas de x bolas; recebeu 2 bolas; nova distribuição: 4 garrafas de (x - 2) bolas.

    Assim,  3x + 2 = 4 . (x - 2)     x = 10        nº atual de bolas: 3 . 10 + 2 = 32

  • Observe as alternativas e procure em qual delas que, diminuindo duas bolinhas, vc encontrará um número múltiplo de 3 (lembre q o número inicial foi dividido por 3). 

    a) 40-2=38 não dá p dividir 38 bolinhas em três garrafas exatamente.

    b) 36-2=34 tb não dá...

    c) 32-2=30 opa... teria no caso 10 bolinhas por garrafa. Agora que ganhei mais duas, vou pôr em 4 garrafas e terei 8 por garrafa, duas a menos! 

    Menos glamour que as equações, tão eficaz quanto.

  • Eu tbm respondi eliminando as alternativas, sem precisar entrar em cálculos complexos!

    Tudo é a forma que vc olha a questão!  ;)

  • Amigos, vamos pelo simples.

    4 garrafas com 2 bolinhas a menos; Ou seja, -8; Depois é só subtrair os -8, e ver qual resultado divide-se igualmente por 3. 24;

    Bons estudos.

  • Se ele tirou 2 bolinhas de cada uma das 3 garrafas  para somar com as 2 que ele ganhou, logo ele terá 8 em uma garrafa e se ele tem 4 garrafas com 8 bolinhas então são 32 bolinhas. 

    6+2 = 8 

    8*4 = 32 

  • Dica: Em questões objetivas, observe primeiro todas as respostas e por elas comece a fazer a conta :) 

  • Inicialmente: X bolinhas, distribuídas igualmente em 3 garrafas: X/3 + X/3 + X/3

    Situação atual: (X + 2) bolinhas, distribuídas igualmente em 4 garrafas: (X+2)/4 + (X+2)/4 + (X+2)/4 + (X+2)/4

    Considerando que 1 garrafa da situação atual tem 2 bolinhas a menos que 1 garrafa da inicial:

    (X+2)/4 = (X/3) - 2

    Resolvendo a igualdade, encontramos X = 30, Logo X + 2 = 32 Resp. C


ID
1511962
Banca
AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico

Em um escritório trabalham duas secretárias. Uma delas faz um determinado trabalho em 3 horas, e a outra faz esse mesmo trabalho com a mesma eficiência em 6 horas. Trabalhando juntas, em quanto tempo elas fariam tudo?

Alternativas
Comentários
  • Secretária A --> 1 Trabalho/ 3 horas = 1/3 de trabalho por hora

    Secretária B --> 1 Trabalho/ 6 horas = 1/6 de trabalho por hora

    1/3*X + 1/6*X = 1 (X é a quatidade  de horas equivalente a um trabalho)

    2/6*X + 1/6*X = 1

    3/6*X = 1

    1/2*X = 1

    X = 2 horas 

    letra b)

    by José Vitor 

  • Em 6 horas temos dois trabalhos feitos pela primeira secretaria + um trabalho pela segunda secretaria = 3 trabalhos

    6h/3T= 2h/Trabalho

    resp: 2h


ID
1511965
Banca
AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Com a chegada do fim do ano, um patrão resolveu dar um bônus de 5% para seus estagiários. Com o bônus, os estagiários receberam um salário de R$ 270,90. De quanto era o salário antes do bônus?

Alternativas
Comentários
  • Consideraremos o salário inicial dos estagiários como 100%, e o chamaremos de X. Desde modo, o bônus de 5% no salário faz com que o salário passe a 105%. Assim, podemos fazer a seguinte regra de três:
    - R$ 270,90 está para 105%, assim como X está para 100%. Ou seja:
    270,90/105 = X/100
    X = 100*(270,90/105)
    X = 27.090/105
    Agora podemos fazer esta operação de divisão, ou fazer operações sucessivas de simplificação de frações. Faremos pelo segundo método aqui:
    X = 27.090/105
    X = (27.090 ÷ 3)/(105 ÷ 3) = 9.030/35
    X = (9.030 ÷ 5)/(35 ÷ 5) = 1.806/7
    Agora para a divisão final:
    X = 1.806 ÷ 7 = 258
    Ou seja, o salário antes do bônus era de R$ 258,00.


    :p
  • Uma outra forma seria calcular 5% de R$ 270,90 = R$ 13,55. Daí é só diminuir esse valor do salário recebido (270,90 - 13,55 = 257,35), que arredondando dá o valor aproximado de R$ 258,00.

  • Gabarito D

     

    270,9         105%

       x             100%

     

    x= 258

  • A questão quer saber o Sálario, no entanto ela deu o salario com um acréscimo de 5%, então somando 100% + 5%= 105%, porém ela quer saber quanto é 100%

    105% = R$ 270,90. ​

    100%= ?

                                                             105%------------ R$ 270,90. 

                                                             100%------------      X

                                                              105x= 27.090

                                                              x= R$ 258,00

    então 100%= R$ 258,00

    Gabarito: D

     

  • S +5% de S = 270,90

    S + 0,005S = 270,90

    S = 258

  • 270,90 x 0,95 = 257,35 (258)

    letra D

  • 270,90*0,05 = 13,59;

    270,90-13,59 = 257,31;

    Pega 10% do valor total que é mais simples o cálculo e depois divide por 2. Ou seja;

    270,90*0,10 = 27,09/2 = 13,59 = 5%

  • no lançamento de um dado

ID
1511968
Banca
AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Uma progressão aritmética é uma sequência numérica em que cada termo, a partir do segundo, é igual à soma do termo anterior com um determinado número.
Sendo assim, observe a sequência abaixo:

5; 8; 11; 14;...
Qual é o décimo termo desta sequência?

Alternativas
Comentários
  • A cada item soma-se 3.

    5 +3: 8;  8+3:11; 11+3:14; 14+3: 17....

    8;11;14;17;20;23;26;29;32;35...  (32 décimo termo)

    :p

  • an= a1+(n-1)*r  a10=5+(10-1)*3 = a10= 5+(9)*3 = a10=5+27 = 32 letra A


  • 5 + (9x3) = 32

  • Progressão Aritmética:

    An = A1 + (n - 1) x r
    A10 = 5 + (10 - 1) x 3
    A10 = 5 + 9 x 3
    A10 = 5 +27
    A10 = 32
  • Nem precisa quebrar à cabeça fazendo conta, basta notar que, a ordem é de 3 em 3 e assim sucessivamente...

    FORÇA GUERREIRO.

  • Nessa questão, foi pedido o 10º termo da sequência, o que a tornou bem fácil. Mas tem questões que pedem 103º, por exemplo, o que torna impossível fazer um por um. Então, acho importante saber uma fórmula para resolução de questões de progressão aritmética.

  • certeza amigos e a fórmula é facil para guardar e isso garante a assertiva da questao

  • 5 8 11 14 17 20 23 26 29 32

    ALTERNATIVA A


ID
1511971
Banca
AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em um grupo de cinco amigos, temos o seguinte arranjo: João é mais alto que Pedro. Pedro é mais alto que Paulo. José é mais baixo que Jonas e mais alto que João. Qual é o amigo mais baixo?

Alternativas
Comentários
  • João + alto que Pedro
    João + alto que Pedro + alto que Paulo
    José + alto que João + alto que Pedro + alto que Paulo
    Jonas + alto que José + alto que João + alto que Pedro + alto que Paulo

  • João é mais alto que Pedro

    João

    Pedro


    Pedro é mais alto que Paulo

    João

    Pedro

    Paulo


    José é mais baixo que Jonas 

    Jonas

    José


    e mais alto que João

    José

    João

    Pedro

    Paulo


    Na ordem:

    Jonas

    José

    João

    Pedro

    Paulo

  • Jonas > josé > João > Pedro > Paulo

  • Em um grupo de cinco amigos, temos o seguinte arranjo:

    João é mais alto que Pedro. JOÃO >PEDRO 

    Pedro é mais alto que Paulo.  PEDRO > PAULO 

    José é mais baixo que Jonas e mais alto que João.   JONAS> JOSÉ > JOÃO 

    Qual é o amigo mais baixo?  JONAS> JOSÉ > JOÃO >PEDRO > PAULO  (LETRA E) 

  • JONAS----> JOSÉ----> JOÃO----> PEDRO---->PAULO

  • Gabarito: E


    João é mais alto que Pedro.

    Pedro é mais alto que Paulo.

    José é mais baixo que Jonas e é mais alto que João logo Jonas é mais alto que José.

    Sobrou Paulo que não é mais alto que ninguém.

  • Jonas>José>Joao>Pedro>Paulo

  • do mais baixo para o mais alto

    PAULO - JOSÉ - JONAS - PEDRO - JOÃO


ID
1511974
Banca
AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Compete à EBSERH, EXCETO

Alternativas
Comentários
  • O art. 4º, V, diz que a EBSERH presta serviços a hospitais universitários e federais. A EBSERH não atua em hospitais de univeridades estaduais e nem municipais, correto??

  • Essa questão não estaria com o gabarito errado??? Alguém?

  • São competências da Ebserh:

    • administrar unidades hospitalares, bem como prestar serviços de assistência médico-hospitalar, ambulatorial e de apoio diagnóstico e terapêutico à comunidade, integralmente disponibilizados ao Sistema Único de Saúde;
    • prestar, às instituições federais de ensino superior e a outras instituições públicas congêneres, serviços de apoio ao ensino e à pesquisa e à extensão, ao ensino-aprendizagem e à formação de pessoas no campo da saúde publica, em consonância com as diretrizes do Poder Executivo;
    • apoiar a execução de planos de ensino e pesquisa de instituições federais de ensino superior e de outras instituições públicas congêneres, cuja vinculação com o campo da saúde pública ou com outros aspectos da sua atividade torne necessária essa cooperação, em especial na implementação de residência médica ou multiprofissional e em área profissional da saúde, nas especialidades e regiões estratégicas para o SUS;
    • prestar serviços de apoio à geração do conhecimento em pesquisas básicas, clínicas e aplicadas nos hospitais universitários federais e a outras instituições públicas congêneres;
    • prestar serviços de apoio ao processo de gestão dos hospitais universitários e federais e a outras instituições públicas congêneres, com a implementação de sistema de gestão único com geração de indicadores quantitativos e qualitativos para o estabelecimento de metas;
    • coordenar o processo de certificação dos Hospitais de Ensino de forma articulada com os Ministérios da Educação e da Saúde.

    ALETRA E ESTÁ ERRADA...

  • Não atua em hospitais municipais.

  • A alternativa (e) esta correta, pois, a questão pergunta o EXCETO, o que não compete a EBSERH.

  • Resposta: Letra E

     

                       DECRETO Nº 7.661

                           CAPÍTULO III
                     DA COMPETÊNCIA


    Art. 8º A EBSERH exercerá atividades relacionadas com suas finalidades, competindo-lhe, particularmente:

     

    V- prestar serviços de apoio ao processo de gestão dos hospitais universitários e federais e a outras

    instituições públicas congêneres, com a implementação de sistema de gestão único com geração de

    indicadores quantitativos e qualitativos para o estabelecimento de metas; 

  • Se a EBSERH é uma empresa hospitalar no âmbito federal, então ela não atua na gestão hospitalar de outros âmbitos (estaduais e municipais).

  • Candidatos, sem sobra de dúvida (não cabe recursos), o gabarito é a letra "E", pois o Decreto n° 7.661, de 28/12/2011, no capítulo II - Da competência, nos relata:

    Art 8º A EBSERH execerá atividades relacionadas com suas fiunalidades, competindo-lhe, particulamente:

    I - Administrar unidades hospitalares, bem como prestar serviços de assistência médico-hospitalar, ambulatorial e de apoio doiagonóistico e terapêutico à comunidade, integralmente disponibilizados ao Sistema ùnico de Saúde.

    II - Prestar, às instituições federais de ensino superior e a outras instituições públicas congêneres, serviços de apoio ao ensino e à pesquisa e à extensão, ao ensino-aprendizagem e à formação de pessoas no campo de saúde pública, em consonância com as diretrizes do Poder Executivo.

     

    Ou seja, falou em compentência da EBSERH, pensou-se logo no âmbito Federal.


ID
1511977
Banca
AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

A contratação da EBSERH pela administração pública para realizar atividades relacionadas ao seu objeto social, será

Alternativas
Comentários
  • Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares - EBSERH, com personalidade jurídica de direito privado e patrimônio próprio, vinculada ao Ministério da Educação, com prazo de duração indeterminado. 
    LEI Nº 12.550, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2011.

    Art. 5o  É dispensada a licitação para a contratação da EBSERH pela administração pública para realizar atividades relacionadas ao seu objeto social. 


  • Creio que tenha sido uma questão mal redigida. Embora saibamos que a LICITAÇÃO seja dispensada, o comando da questão nos diz que a Contratação seria dispensada.

  • é conhecimento de todos que

    "Art. 5º É dispensada a licitação para a contratação da EBSERH pela administração pública para realizar atividades relacionadas ao seu objeto social."

    A questão está mal intencionada, é óbvia, mas a falta da palavra licitação deixa dúvidas.

    Atenção para a pegadinha

    @lucy.biomed


ID
1511980
Banca
AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito : letra A. Conforme art. 8º, p. ú, lei 12550:

    Parágrafo único.  O lucro líquido da EBSERH será reinvestido para atendimento do objeto social da empresa, excetuadas as parcelas decorrentes da reserva legal e da reserva para contingência. 

  • Letra A, conform também descrito no Decreto 7.661 de 20/12/11, no Art 6º Parágrafo único: O lucro léiquido da EBSERH


ID
1511983
Banca
AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

São órgãos estatutários da EBSERH:

Alternativas
Comentários
  • LETRA C: Conselho de Administração; Diretoria Executiva;  Conselho Fiscal; Conselho Consultivo.

  • Artigo 10, decreto 7666

    Letra C

  • Letra C.

    A questão tentou confundir "Conselho de Administração" com "a Diretoria de Administração"

  • Quase cai nessa pegadinha tb! Atenção é essencial em concursos!!! Melhor "escrevendo" fundamental!!

  • KKKKKKK  EU CAI IGUAL UMA PATINHA

  • A leitura deve ser feita com bastante atenção!

  • Resposta: Letra C

                          DECRETO Nº 7.661

                              CAPÍTULO IV
               DOS ÓRGÃOS ESTATUTÁRIOS


    Art. 10. São órgãos estatutários da EBSERH:


    I- Conselho de Administração;
    II- Diretoria Executiva;
    III- Conselho Fiscal; e
    IV- Conselho Consultivo.

  • GABARITO: LETRA C

    CAPÍTULO IV

    DOS ÓRGÃOS ESTATUTÁRIOS

    Art. 10. São órgãos estatutários da EBSERH:

    I - o Conselho de Administração;

    II - a Diretoria Executiva;

    III - o Conselho Fiscal; e

    IV - o Conselho Consultivo.

    DECRETO Nº 7.661, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2011.


ID
1511986
Banca
AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2014
Provas
Disciplina
Regimento Interno

Analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta as corretas. De acordo com o Regimento Interno da EBSERH, compete ao Conselho Consultivo

I. opinar sobre as linhas gerais das políticas, diretrizes e estratégias da EBSERH, orientando o Conselho de Administração e a Diretoria Executiva no cumprimento de suas atribuições.
II. propor linhas de ação, programas, estudos, projetos, formas de atuação ou outras medidas, orientando para que a EBSERH atinja os objetivos para a qual foi criada.
III. acompanhar e avaliar periodicamente o desempenho da EBSERH.
IV. assistir à Diretoria e ao Conselho de Administração em suas funções, sobretudo na formulação, implementação e avaliação das estratégias de ação da EBSERH.

Alternativas
Comentários
  • Todas estão corretas.

  • Artigo 13. Compete ao Conselho Consultivo: 

    I – opinar a respeito das  linhas gerais das políticas, diretrizes e estratégias da Ebserh, indicando propostas de melhoria ao Conselho de Administração e à Diretoria Executiva; 

    II – propor linhas de ação, programas, estudos, projetos, formas de atuação ou outras medidas, para que a Ebserh atinja os objetivos para os quais foi criada; 

    III – acompanhar periodicamente o desempenho da Ebserh;

    IV –  assistir  a  Diretoria Executiva e o Conselho de Administração  em suas funções, sobretudo na formulação, implementação e avaliação de estratégias de ação da Ebserh.

  • I e IV são semelhantes

ID
1511989
Banca
AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

De acordo com a Resolução 453/2012, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DOS CONSELHOS DE SAÚDE

    Quarta Diretriz: as três esferas de Governo garantirão autonomia administrativa para o pleno funcionamento do Conselho de Saúde, dotação orçamentária, autonomia financeira e organização da secretaria-executiva com a necessária infraestrutura e apoio técnico:

    I - cabe ao Conselho de Saúde deliberar em relação à sua estrutura administrativa e o quadro de pessoal;

    II - o Conselho de Saúde contará com uma secretaria-executiva coordenada por pessoa preparada para a função, para o suporte técnico e administrativo, subordinada ao Plenário do Conselho de Saúde, que definirá sua estrutura e dimensão;

    III - o Conselho de Saúde decide sobre o seu orçamento;

    IV - o Plenário do Conselho de Saúde se reunirá, no mínimo, a cada mês e, extraordinariamente, quando necessário, e terá como base o seu Regimento Interno. A pauta e o material de apoio às reuniões devem ser encaminhados aos conselheiros com antecedência mínima de 10 (dez) dias;

    V - as reuniões plenárias dos Conselhos de Saúde são abertas ao público e deverão acontecer em espaços e horários que possibilitem a participação da sociedade;

  • Letra E

     

  • Os conselhos de saúde, ao lado das conferências de saúde, constituem um dos meios de participação e controle social do SUS na implementação das políticas sociais de saúde. Logo, essa participação popular deve ser a mais ampla e democrática possível.

    Eis, portanto, a necessidade da publicidade nas reuniões dos conselhos de saúde.

  • V - as reuniões plenárias dos Conselhos de Saúde são abertas ao público e deverão acontecer em espaços e horários que possibilitem a participação da sociedade;

  • GABARITO: LETRA E

    ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DOS CONSELHOS DE SAÚDE

    V - as reuniões plenárias dos Conselhos de Saúde são abertas ao público e deverão acontecer em espaços e horários que possibilitem a participação da sociedade;

    RESOLUÇÃO Nº 453, DE 10 DE MAIO DE 2012.

  • V - as reuniões plenárias dos Conselhos de Saúde são abertas ao público e deverão acontecer em espaços e

    horários que possibilitem a participação da sociedade;


ID
1511992
Banca
AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com a Constituição Federal, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta as corretas. Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições, nos termos da lei:
I. controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a saúde e participar da produção de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos, hemoderivados e outros insumos.
II. executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as de saúde do trabalhador.
III. ordenar a formação de recursos humanos na área de saúde.
IV. participar da formulação da política e da execução das ações de saneamento básico.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

    Art. 200. Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições, nos termos da lei:

    I - controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a saúde e participar da produção de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos, hemoderivados e outros insumos;

    II - executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as de saúde do trabalhador;

    III - ordenar a formação de recursos humanos na área de saúde;

    IV - participar da formulação da política e da execução das ações de saneamento básico;

    V - incrementar, em sua área de atuação, o desenvolvimento científico e tecnológico e a inovação; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 85, de 2015)

    VI - fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o controle de seu teor nutricional, bem como bebidas e águas para consumo humano;

    VII - participar do controle e fiscalização da produção, transporte, guarda e utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos;

    VIII - colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho.

  • O SUS não detém competência apenas para a prestação direta dos serviços de saúde (internação, cirurgias, etc.), mas também para adoção de medidas preventivas e de pesquisas.

  • Art. 200. Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições, nos termos da lei:

    I - controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a saúde e participar da produção de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos, hemoderivados e outros insumos;

    II - executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as de saúde do trabalhador;

    III - ordenar a formação de recursos humanos na área de saúde;

    IV - participar da formulação da política e da execução das ações de saneamento básico;

    V - incrementar, em sua área de atuação, o desenvolvimento científico e tecnológico e a inovação; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 85, de 2015)

    VI - fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o controle de seu teor nutricional, bem como bebidas e águas para consumo humano;

    VII - participar do controle e fiscalização da produção, transporte, guarda e utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos;

    VIII - colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho.

    Art. 6º Estão incluídas ainda no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS):

    I - a execução de ações:

    a) de vigilância sanitária;

    b) de vigilância epidemiológica;

    c) de saúde do trabalhador; e

    d) de assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica;

    II - a participação na formulação da política e na execução de ações de saneamento básico;

    III - a ordenação da formação de recursos humanos na área de saúde;

    IV - a vigilância nutricional e a orientação alimentar;

    V - a colaboração na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho;

    VI - a formulação da política de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos e outros insumos de interesse para a saúde e a participação na sua produção;

    VII - o controle e a fiscalização de serviços, produtos e substâncias de interesse para a saúde;

    VIII - a fiscalização e a inspeção de alimentos, água e bebidas para consumo humano;

    IX - a participação no controle e na fiscalização da produção, transporte, guarda e utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos;

    X - o incremento, em sua área de atuação, do desenvolvimento científico e tecnológico;

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre saúde.

    I- Correta. É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 200: "Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições, nos termos da lei: I - controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a saúde e participar da produção de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos, hemoderivados e outros insumos; (...)".

    II- Correta. É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 200: "Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições, nos termos da lei: (...) II - executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as de saúde do trabalhador; (...)".

    III- Correta. É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 200: "Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições, nos termos da lei: (...) III - ordenar a formação de recursos humanos na área de saúde; (...)".

    IV- Correta. É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 200: "Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições, nos termos da lei: (...) IV - participar da formulação da política e da execução das ações de saneamento básico; (...)".

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa E (I, II, III e IV estão corretas).


ID
1511995
Banca
AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta as corretas. Estão incluídas, ainda, no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS)
I. a participação na formulação da política e na execução de ações de saneamento básico.
II. a ordenação da formação de recursos humanos na área de saúde.
III. a vigilância nutricional e a orientação alimentar.
IV. o controle e a fiscalização de serviços, produtos e substâncias de interesse para a economia.

Alternativas
Comentários
  • De acordo com a Art. 2º da lei 8.080/90 a saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício.

    § 1º O dever do Estado de garantir a saúde consiste na formulação e execução de políticas econômicas e sociais que visem à redução de riscos de doenças e de outros agravos e no estabelecimento de condições que assegurem acesso universal e igualitário às ações e aos serviços para a sua promoção, proteção e recuperação.

    § 2º O dever do Estado não exclui o das pessoas, da família, das empresas e da sociedade.

    Art. 3º A saúde tem como fatores determinantes e condicionantes, entre outros, a alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais; os níveis de saúde da população expressam a organização social e econômica do País. Vejamos que diante do exposto a única alternativa que aparece divergente das demais é a II, sendo, portanto falsa. I, III e IV estão corretas visto que estão de acordo com a lei 8.080/90.

  • Art. 6º Estão incluídas ainda no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS):
    I a execução de ações:
    a) de vigilância sanitária;
    b) de vigilância epidemiológica;
    c) de saúde do trabalhador; e
    d) de assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica;
    II a participação na formulação da política e na execução de ações de saneamento básico;
    III a ordenação da formação de recursos humanos na área de saúde;
    IV a vigilância nutricional e a orientação alimentar;
    V a colaboração na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho;
    VI a formulação da política de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos e outros insumos de interesse para a saúde e a participação na sua produção;
    VII o controle e a fiscalização de serviços, produtos e substâncias de interesse para a saúde;
    VIII a fiscalização e a inspeção de alimentos, água e bebidas para consumo humano;
    IX a participação no controle e na fiscalização da produção, transporte, guarda e utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos;
    X o incremento, em sua área de atuação, do desenvolvimento científico e tecnológico;
    XI a formulação e execução da política de sangue e seus derivados.

  • Questão Mal Classificada , Deveria estar em "Direito Sanitário" e/ou "Saúde Pública"

  • Art. 200 da CF

     Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições, nos termos da lei:

            I -  controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a saúde e participar da produção de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos, hemoderivados e outros insumos;

            II -  executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as de saúde do trabalhador;

            III -  ordenar a formação de recursos humanos na área de saúde;

            IV -  participar da formulação da política e da execução das ações de saneamento básico;

            V -  incrementar, em sua área de atuação, o desenvolvimento científico e tecnológico e a inovação;

            VI -  fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o controle de seu teor nutricional, bem como bebidas e águas para consumo humano;

            VII -  participar do controle e fiscalização da produção, transporte, guarda e utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos;

            VIII -  colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho.

  • GABARITO A

    IV - ERRADA - o controle e a fiscalização de serviços, produtos e substâncias de interesse para a economia.

    Redação correta: Controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substância de interesse para a SAÚDE...

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Lei 8.080/90 dispõe sobre saúde.

    I- Correta. É o que dispõe a Lei 8.080/90 em seu art. 6º: "Estão incluídas ainda no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS): (...) II - a participação na formulação da política e na execução de ações de saneamento básico; (...)".

    II- Correta. É o que dispõe a Lei 8.080/90 em seu art. 6º: "Estão incluídas ainda no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS): (...) III - a ordenação da formação de recursos humanos na área de saúde; (...)".

    III- Correta. É o que dispõe a Lei 8.080/90 em seu art. 6º: "Estão incluídas ainda no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS): (...) IV - a vigilância nutricional e a orientação alimentar; (...)".

    IV- Incorreta. O controle e a fiscalização decorrem do interesse na saúde, não na economia. Art. 6º, Lei 8.080/90: "Estão incluídas ainda no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS): (...) VII - o controle e a fiscalização de serviços, produtos e substâncias de interesse para a saúde; (...)".

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa A (apenas I, II e III).


ID
1511998
Banca
AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

A Conferência de Saúde com a representação dos vários segmentos sociais, para avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de saúde nos níveis correspondentes, convocada pelo Poder Executivo ou, extraordinariamente, por esta ou pelo Conselho de Saúde, reunir-se-á a cada

Alternativas
Comentários
  • Letra d) quatro anos

     

    LEI Nº 8.142, DE 28 DE DEZEMBRO DE 1990

    Art. 1° O Sistema Único de Saúde (SUS), de que trata a Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990, contará, em cada esfera de governo, sem prejuízo das funções do Poder Legislativo, com as seguintes instâncias colegiadas:

     

    I - a Conferência de Saúde; e

     

    II - o Conselho de Saúde.

     

    § 1° A Conferência de Saúde reunir-se-á a cada quatro anos com a representação dos vários segmentos sociais, para avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de saúde nos níveis correspondentes, convocada pelo Poder Executivo ou, extraordinariamente, por esta ou pelo Conselho de Saúde.

  • GABARITO: LETRA D

    Art. 1° O Sistema Único de Saúde (SUS), de que trata a Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990, contará, em cada esfera de governo, sem prejuízo das funções do Poder Legislativo, com as seguintes instâncias colegiadas:

    I - a Conferência de Saúde; e

    II - o Conselho de Saúde.

    § 1° A Conferência de Saúde reunir-se-á a cada quatro anos com a representação dos vários segmentos sociais, para avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de saúde nos níveis correspondentes, convocada pelo Poder Executivo ou, extraordinariamente, por esta ou pelo Conselho de Saúde.

    § 2° O Conselho de Saúde, em caráter permanente e deliberativo, órgão colegiado composto por representantes do governo, prestadores de serviço, profissionais de saúde e usuários, atua na formulação de estratégias e no controle da execução da política de saúde na instância correspondente, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros, cujas decisões serão homologadas pelo chefe do poder legalmente constituído em cada esfera do governo.

    FONTE: LEI Nº 8.142, DE 28 DE DEZEMBRO DE 1990.

  • GABARITO: LETRA D

    Art. 1° O Sistema Único de Saúde (SUS), de que trata a Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990, contará, em cada esfera de governo, sem prejuízo das funções do Poder Legislativo, com as seguintes instâncias colegiadas:

    I - a Conferência de Saúde; e

    II - o Conselho de Saúde.

    § 1° A Conferência de Saúde reunir-se-á a cada quatro anos com a representação dos vários segmentos sociais, para avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de saúde nos níveis correspondentes, convocada pelo Poder Executivo ou, extraordinariamente, por esta ou pelo Conselho de Saúde.

    § 2° O Conselho de Saúde, em caráter permanente e deliberativo, órgão colegiado composto por representantes do governo, prestadores de serviço, profissionais de saúde e usuários, atua na formulação de estratégias e no controle da execução da política de saúde na instância correspondente, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros, cujas decisões serão homologadas pelo chefe do poder legalmente constituído em cada esfera do governo.

    LEI Nº 8.142, DE 28 DE DEZEMBRO DE 1990.


ID
1512001
Banca
AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

De acordo com o Decreto 7508/2011, a instância de pactuação consensual entre os entes federativos para definição das regras da gestão compartilhada do SUS, denomina-se

Alternativas
Comentários
  • IV - Comissões Intergestores – instâncias de pactuação consensual entre os entes federativos para definição das regras da gestão compartilhada do SUS;

  • DECRETO Nº 7.508, DE 28 DE JUNHO DE 2011.

    Seção I
    Das Regiões de Saúde
    Art. 4o As Regiões de Saúde serão instituídas pelo Estado, em articulação com os Municípios, respeitadas as diretrizes gerais pactuadas na Comissão Intergestores Tripartite - CIT a que se refere o inciso I do art. 30.

  • GABARITO: LETRA A

    Art. 2º Para efeito deste Decreto, considera-se:

    IV - Comissões Intergestores - instâncias de pactuação consensual entre os entes federativos para definição das regras da gestão compartilhada do SUS;

    FONTE: DECRETO Nº 7.508, DE 28 DE JUNHO DE 2011.

  • GABARITO: LETRA A

    IV - Comissões Intergestores - instâncias de pactuação consensual entre os entes federativos para definição das regras da gestão compartilhada do SUS; 

    DECRETO Nº 7.508, DE 28 DE JUNHO DE 2011.


ID
2465950
Banca
AOCP
Órgão
UFES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A gestão democrática das políticas sociais é uma questão fundamental a ser enfatizada para fortalecer o projeto de democracia das massas. Para tal, destaca-se como estratégia a ser viabilizada a

Alternativas
Comentários
  • Gestão democrática : mobilizar e participar.

     

    Gab. E

  • A

    elaboração de Planos de Saúde pelo órgão gestor e apresentação destes nas conferências aos sujeitos sociais.

    B

    capacitação dos conselheiros na perspectiva aliciadora.

    C

    mobilização ou iniciativas para manutenção da composição dos conselhos não paritários.

    D

    centralização e a monopolização das informações de programas e projetos relativos à saúde.

    E

    mobilização das entidade dos profissionais de saúde para participarem dos Conselhos.


ID
2465953
Banca
AOCP
Órgão
UFES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Assinale a alternativa correta sobre a emergência e afirmação do Estado Social.

Alternativas
Comentários
  • Boa noite!

     

    Resposta letra B: Otto Von Bismark para o seu entendimento era um chanceler alemão que no período representou a primeira intervenção do Estado nas relações de trabalho industrial na Alemanha implantado no período de 1883 – 1889.

  • A

    O Estado Social foi o criador da sociedade e sempre procura impor-se e dominá-la.

    B

    Otto Von Bismarck representou a primeira intervenção orgânica do Estado nas relações de trabalho industrial.

    C

    O Estado invervencionista nasce em meados deste século com o nome de Welfare State.

    D

    A Doutrina Beveridge (1943) forneceu as bases para implantação inovadora da mais durável e prestigiada forma de regulação da atividade econômica que o sistema capitalista conheceu.

    E

    A ascensão da proteção social à consolidação do direito do cidadão e dever do Estado representou um aperfeiçoamento político-institucional, democraticamente sem conflitos de classe.


ID
2465956
Banca
AOCP
Órgão
UFES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Sobre o processo de Renovação do Serviço Social do Brasil, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Vertente  modernizadora  (NETTO,1994,  p.164  e  ss)  caracterizada  pela   incorporação  de  abordagens  funcionalistas,  estruturalistas  e  mais  tarde  sistêmicas  (matriz positivista),  voltadas a uma  modernização conservadora e  à  melhoria  do  sistema  pela  mediação  do  desenvolvimento  social  e  do  enfrentamento da marginalidade e da pobreza na perspectiva de integração da  sociedade. 

    -Os  recursos  para  alcançar  estes  objetivos  são  buscados  na  modernização  tecnológica  e  em  processos  e  relacionamentos  interpessoais. Estas opções configuram um projeto renovador tecnocrático fundado na busca  da eficiência e da eficácia que devem nortear a produção do conhecimento e a  intervenção profissional.

     

     

    Gab. C

  • A)  ela se desenvolveu em #3 direções  principais(perspectiva modernizadora,reatualização do conservadorismo e intenção de ruptura)

    b) a primeira é perspectiva modernizadora(positivismo)

    c) correta

    d)

    e)justamente o contrário,intenção de ruptura quer romper com o conservadorismo 

  • 1) Perspectiva modernizadora: Positivismo

    2)Reatualização do conservadorismo: Fenomenologia

    3)Intenção de ruptura:Marxismo

  • a) São três direções (perspectiva modernizadora, reatualização do conservadorismo e intenção de ruptura)

    b) A primeira é a perspectiva modernizadora (Até metade dos anos 70) (Estrutural-Funcionalismo)

    c) CORRETA

    d) É a perspectiva de reatualização do conservadorismo que é mais impermeável a mudanças. (Fenomenologia)

    e) A intenção de ruptura busca romper com o conservadorismo. (Marxismo)

    Fonte: "Ditadura e Serviço Social" (NETTO, J. P.)

  • A) erodida a base do Serviço Social “tradicional”, a reflexão profissional se desenvolveu diferencialmente – quer cronologicamente, quer teoricamente – em cinco direções principais, constitutivas precisamente do processo de renovação. (3 direções principais: Modernização conservadora, Reatualização do conservadorismo, Intenção de ruptura)

    B) a primeira direção conforma uma perspectiva de intenção de ruptura. (Modernização conservadora)

    C) o núcleo central da perspectiva modernizadora é a tematização do Serviço Social como interveniente, dinamizador e integrador, no processo de desenvolvimento.

    D) a direção que condensa a renovação compatível com o segmento do Serviço Social mais impermeável às mudanças pode designar-se de perspectiva modernizadora. (Reatualização do consevadorismo)

    E) a intenção de ruptura trata-se de uma vertente que recupera os componentes mais estratificados da herança histórica e conservadora da profissão, repudiando, simultaneamente, os padrões mais nitidamente vinculados à tradição positivista e as referências de raiz marxista. (Reatualização do conservadorismo)


ID
2465959
Banca
AOCP
Órgão
UFES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Sobre o desafio da pesquisa social, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • O campo científico é o campo real, da realidade.Sendo assim, não pode ser considerado isento de conflitos e contradições.

     

     

    Gab. E

  • O campo científico, apesar de sua normatividade, é permeado por conflitos e contradições.

    Minayo, Maria Cecilia de Souza (Org).  Pesquisa Social - Teoria, método e criatividade. Pg. 10. (Ed, Vozes, 1993).


ID
2465962
Banca
AOCP
Órgão
UFES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Assinale a alternativa correta sobre assessoria.

Alternativas
Comentários
  • A bibliografia do Serviço Social brasileiro sobre assessoria/consultoria é recente e marcada, na sua maioria, por reflexões sobre experiências de assessoria. Essas reflexões, geralmente ricas, são marcadas por uma imprecisão sobre o tema e pela ausência de referência teórica sobre o assunto. Percebemos, em geral, uma nebulosa compreensão de assessoria, ora entendida como a supervisão profissional, ora como trabalho interventivo junto a comunidades ou movimentos sociais, ora como militância política. Longe de isso ser uma mera questão epistemológica, entendemos como importante a desvelação do que estamos, na categoria profissional, chamando de assessoria/consultoria.

     

    √ Assessoria não é mera militância política

     

    Em que pese a importância cada vez maior da participação política, não podemos misturar a contribuição que muitos assistentes sociais dão a diferentes entidades de mobilização política, como assessoria. Ambas as ações são importantes e se inter-relacionam, mas possuem objetivos distintos.

  • Matos (2009) nos chama a atenção para algumas iniciativas que se apresentam como assessoria/consultoria, porém de forma errônea. Logo, ASSESSORIA/CONSULTORIA NÃO É

     

    Assessoria não é sinônimo de supervisão: Quando o autor afirma isso ele quer dizer que a supervisão tem natureza temporária, eventual (o supervisado procura o assessor quando precisa) e ampla liberdade do assessorado em aceitar ou não, em seguir ou não as indicações do assessor.

    ***************************************************************************************************

     

    Assessoria não é sinônimo de toda e qualquer ação extensionista: Quando o autor afirma isso ele quer dizer que não se pode denominar qualquer atividade de extensão como assessoria/consultoria.

    ****************************************************************************************************

     

    Assessoria não é, necessariamente, trabalho precarizado e/ou temporário: Quando o autor afirma isso ele quer dizer que o fato de empresas contratarem de forma precarizada alguns profissionais, não significa que esses profissionais estejam realizando o trabalho de assessoria ou consultoria.

    ******************************************************************************************************

     

    Assessoria não é mera militância política: Quando o autor afirma isso ele não tem por intenção desprezar a participação dos assistentes sociais nos diversos movimentos sociais, ele quer afirmar que eles se relacionam, mas não se confundem não se pode afirmar que Assessoria/Consultoria é apenas militância política.


ID
2465965
Banca
AOCP
Órgão
UFES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A distinção entre assessoria e consultoria é mínima. Sobre esse assunto, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Assessorar = assistir

     

    Consultoria= (é mais) pontual

  • A distinção entre assessoria e consultoria é mínima. Consultoria vem da palavra consultar, que significa pedir opinião. Portanto, consultoria é mais pontual que assessoria que remete a ideia de assistir. Devido à pequena diferença, entre assessoria e consultoria, trataremos neste artigo os dois processos de forma indistinta. Mas, vale trazer aqui a definição de Vasconcelos (1998):

     

    Frequentemente para que uma equipe ou assistente social solicite um processo de consultoria, é necessário que já tenha passado, ainda que precariamente, pela elaboração de um projeto de prática, objetivando, com a consultoria, respostas para algumas questões pontuais que dificultam o encaminhamento do mesmo (VASCONCELOS, 1998, p. 128).


    Os processos de assessoria são também solicitados tanto por uma equipe como por indicação externa, mas neles nos deparamos com uma realidade diferente. As assessorias são solicitadas ou indicadas, na maioria das vezes, com o objetivo de possibilitar a articulação e preparação de uma equipe para a construção do seu projeto de prática por meio de um expert que venha assisti-la teórica e tecnicamente (VASCONCELOS, 1998, p. 129).

     

     

     

    Fonte: Maurílio Castro de Matos. Assessoria, consultoria, auditoria e supervisão técnica. in: Serviço Social: Direitos Sociais e competências profissionais, Coletânia CFESS, 2009.

  • resposta letra D

     

  • Assessor = Assistir, Assistente, Auxiliar. Ação mais ampla!

    Consultor= Emissão de um parecer ou opinião. Ação mais pontual!

  • Se Consultoria é mais pontual, por que o gabarito é D?


ID
2465968
Banca
AOCP
Órgão
UFES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A institucionalização e legitimação do Serviço Social como profissão, no Brasil, têm como fundamento processos de reprodução social da vida, e nestes, particularmente, as diversas manifestações da questão social, como a pobreza, a subalternidade e

Alternativas
Comentários
  • A institucionalização e legitimação do Serviço Social como profissão, no Brasil, têm como fundamento processos de reprodução social da vida, e nestes, particularmente, as diversas manifestações da questão social, como a pobreza, a subalternidade e a exclusão social.

     

    http://unesav.com.br/ckfinder/userfiles/files/O_significado_socio-_historico_da_profissao%20Yasbek.pdf


ID
2465971
Banca
AOCP
Órgão
UFES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Assinale a alternativa correta sobre o processo de institucionalização e legitimação do Serviço Social no Brasil.

Alternativas
Comentários
  • No Brasil, o Serviço Social se institucionaliza e se legitima  como um dos recursos mobilizados pelo Estado  e pelo empresariado com suporte da igreja católica na perspectiva de enfrentamento e regulação da questão social dos anos 30.

  •  

    1930 - Surgimento do Serviço Social. 

     

    1940 -  Institucionalização/ legitimação do Serviço Social como profissão.

  • A implantação do Serviço Social não se baseará, no entanto, em medidas coercitivas emanadas do Estado. Surge da iniciativa particular de grupos e frações de classe, que se manifestam, principalmente, por intermédio da Igreja Católica.

    Iamamoto, Relações Social e Serviço Social no Brasil, PP. 127


ID
2465974
Banca
AOCP
Órgão
UFES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

O conjunto de novas configurações e demandas para a atuação dos assistentes sociais requer a ruptura com as atividades rotineiras e burocráticas que reduz o trabalho ao cumprimento de atividades pré-estabelecidas. Iamamoto (1999) aponta como um dos maiores desafios, ao profissional de Serviço Social,

Alternativas
Comentários
  • A

    o desenvolvimento de sua capacidade de decifrar a realidade de construir propostas capazes de preservar e efetivar direitos a partir de demandas emergentes do cotidiano.

    B

    repreender o significado da vida cotidiana e o mundo de alienação.

    C

    dar toda atenção ao imediato em detrimento do desvelar as relações e atividades rotineiras de todos os dias.

    D

    buscar compreender o cotidiano e aprimorar-se na visão dele, estando dentro dele – sem olhar fora das paredes que o limitam.

    E

    buscar uma visão endógena do Serviço Social.


ID
2465977
Banca
AOCP
Órgão
UFES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Preencha a lacuna e assinale a alternativa correta.

Quando falamos de ________________, falamos que é preciso haver um elemento dialogante para que as ideias interajam entre si e construam novos saberes. Através desse tipo de interação, há a possibilidade da discussão e do diálogo, em que os pontos de vistas se confrontam e nossas ideias se clareiam a partir do momento em que temos com quem discuti-las. Ivani Fazenda (1995) define esta ação como um regime de copropriedade, de interação, que irá possibilitar o diálogo entre os interessados.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C


ID
2465980
Banca
AOCP
Órgão
UFES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

O planejamento social segue uma sequência racional de etapas. Assinale a alternativa que configura a primeira delas.

Alternativas
Comentários
  • segundo Myrian Veras Baptista, no livro Planejamento Social intencionalidade e instrumentalização (2010), as etapas de um planejamento social sao: reflexão-decisão-ação-retomada de reflexão.

  • etapas do planejamento

    REFLEXAO: conhecimento de dados,análise,estudo de alternativas

    DECISÃO :escolha de alternativas

    ACÃO:é o foco central do planejamento

    RETOMA DA REFLEXÃO:ocorre a avaliação(operação critica)


ID
2465983
Banca
AOCP
Órgão
UFES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

São entraves que dificultam o hábito de planejar, EXCETO

Alternativas
Comentários
  • a questão está pedindo exceto: ou seja letra (e ) 

    exequiveis :que se consegue executar,fazer

  • me confundi


ID
2465986
Banca
AOCP
Órgão
UFES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Qual dentre as etapas a seguir diz respeito à etapa central do planejamento?

Alternativas
Comentários
  • De acordo com Myrina Vera Batista (2010), a ação é relacionada à execução das decis~es. é o fococentral do planejamento.

  • c) de ação - relacionada à execução das decisões.  o foco central do p l a n e j a m e n t o . O r i e n t a - s e por m o m e n t o s q u e a
    antecedem e c subsidiada pelas escolhas efetivadas na operação Interior, q u a n t o aos necessários processos de organização;
     

     

    Myrian Veras Batista p.15

  • Valeu Josiel Valadão.

    apenas uma correção....

    ".... operação anterior..."


ID
2465989
Banca
AOCP
Órgão
UFES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Dentro de um planejamento, quais ações seriam capazes de projetar ações mais consistentes, que certamente darão respostas mais efetivas à população usuária dos serviços sociais?

Alternativas
Comentários
  • D- ações planejadas


ID
2465992
Banca
AOCP
Órgão
UFES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

O Código de Ética dos Assistentes Sociais apresenta ferramentas fundantes para o trabalho dos assistentes sociais. Nas alternativas a seguir, estão descritos princípios fundamentais do Código de ética para o trabalho na saúde. Assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

  • GABARITO: LETRA B

    → queremos a questão incorreta, letra de lei, somente a letra "b" não se encontra no Código de Ética.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☻

  • A saúde tem caráter universal, principio do SUS, nada a ver com quotas sociais.


ID
2465995
Banca
AOCP
Órgão
UFES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

O cotidiano, lócus por excelência, em que se dá a práxis profissional do Assistente Social, precisa ser desvelado. Assinale a alternativa INCORRETA sobre alguns pontos necessários que devem ser observados e não ignorados na prática profissional.

Alternativas
Comentários
  • a-Amoldar-se ao mero fazer cotidiano, às praticas rotineiras, repetitivas e imediatas.


ID
2465998
Banca
AOCP
Órgão
UFES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Sobre a instrumentalidade do Serviço Social, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • "Nesse sentido, e numa perspectiva ontológica, teleologia e causalidade são compreendidas como partes de um mesmo processo, ou em termos precisos, se apresentam em uma determinação reflexiva."

     

    Fonte:http://www.ufjf.br/ppgservicosocial/files/2015/03/fillipe.pdf

  • Para comentar a questão iremos recorrer a principal obra que trata da temática de Yolanda Guerra "A instrumentalidade no trabalho do assistente social". Destarte, é necessário expor primeiramente que instrumentalidade não se refere aos instrumentos e técnicas utilizados pelo assistente social no exercício profissional. Instrumentalidade diz respeito a capacidade de responder às demandas que lhe chegam no agir profissional. Nesse sentido, instrumentalidade é a capacidade que o Serviço Social possui de se auto transformar e com base no seu projeto ético-político alcançar os seus objetivos. Por isso, é fundamental ter em mente quais são os objetivos reais dessa profissão e quais são seus compromissos bem como a qual classe deve atender. Assim, a instrumentalidade pressupõe a articulação das dimensões da profissão: a técnico-operativa, a ético- política e a teórico metodológica para se alcançar determinado fim. Além disso, ao elencarmos nossos objetivos nos tornamos partícipes e sujeitos da história, visto ser esta última passível de transformação. Então, isto significa que apesar da inserção na divisão social e técnica do trabalho, a qual condiciona e exerce influência no exercício profissional do assistente social pois este se torna um trabalhador assalariado, é possível traçarmos estratégias e alternativas para romper com o instituído. Sendo assim, a instrumentalidade está diretamente relacionada aos meios e fins. Vale pensar que fins éticos exigem meios éticos. Iremos agora comentar cada alternativa:

    a) Esta alternativa está incorreta. Conforme vimos, o conjunto de instrumento técnico-operativos se resume ao instrumental utilizado pelo profissional no exercício profissional como visita domiciliar, análise bibliográfica, entrevistas, dentre outros. Já o conceito de instrumentalidade está relacionado a uma capacidade da profissão de alcançar determinada finalidade no atendimento das necessidades sociais. 

    b) Esta alternativa está correta. A autora destaca que toda atitude teleológica finaliza na instrumentalidade, pois a primeira é a capacidade de projetar primeiramente no plano ideal (na mente) aquilo que deseja se alcançar. Portanto, esta atitude permite transformar coisas para que elas se tornem meios para alcançar seus objetivos e sua causa final (causalidade). A instrumentalidade, então, nada mais é que a capacidade que o Serviço Social adquiriu para dar respostas as demandas que lhe chegam, observando que a profissão possui objetivos e compromissos a cumprir como pautado pelo seu Projeto ético-político.

    c) Esta alternativa está incorreta. A instrumentalidade pressupõe a mediação. Observando que a mediação é uma categoria marxista que busca superar o imediato, a aparência na busca de conhecer a essência do objeto e a totalidade social, a instrumentalidade requer essa categoria no sentido de romper com o instituído ao buscar responder as demandas do exercício profissional alterando a realidade vigente. Sendo assim, a instrumentalidade também almeja ultrapassar o fetiche da aparência.

    d) Esta alternativa está incorreta. A instrumentalidade não se limita a responder demandas de instrumentais, isto é, aquelas exigidas, principalmente, devido a contradição capital X trabalho e que são emergenciais e imediatas. É necessário reconhecer que o assistente social pode traçar alternativas para ir além das respostas exigidas pelos empregadores e que em cada contexto histórico e social essa possibilidade se retrai e se expande, de acordo com a correlação de forças. Deve-se estar atento para não recair no fatalismo, em que acredita que nada é possível contra o capital, nem no messianismo, em que o poder da profissão é superestimado.

    e) Esta alternativa está correta. A assertiva erra quando nega o afirmado pois conforme vimos a instrumentalidade é justamente a capacidade adquirida pela profissão de criar e modificar meios para se alcançar determinados objetivos.


    RESPOSTA: B

  • B- A instrumentalidade é o resultado da junção da teleologia e da causalidade - ela diz respeito a uma capacidade adquirida pela profissão que possibilita responder às demandas colocadas na sua práxis.

  • A instrumentalidade é um conjunto de instrumentos técnicos-operativos que o assistente social utiliza no cotidiano para desenvolver seu exercício profissional.

    B

    A instrumentalidade é o resultado da junção da teleologia e da causalidade - ela diz respeito a uma capacidade adquirida pela profissão que possibilita responder às demandas colocadas na sua práxis.

    C

    A instrumentalidade não pode ser utilizada como mediação.

    D

    A instrumentalidade se limita ao desencadeamento de ações instrumentais.

    E

    Instrumentalidade não é a capacidade adquirida pelo profissional durante o processo de atuação de planejar e estabelecer objetivos com a finalidade de alcançar resultado.


ID
2466001
Banca
AOCP
Órgão
UFES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

As políticas de proteção social, nas quais se incluem a saúde, a previdência e a assistência social, são consideradas produto histórico das lutas do trabalho, na medida em que respondem pelo atendimento de necessidades inspiradas em princípios e valores socializados pelos trabalhadores e reconhecidos pelo Estado e pelo patronato. E, é reconhecida e nomeada na Constituição Federal de 1988 como

Alternativas
Comentários
  • Lembrar do Tripé da Seguridade Social : Saúde, Assistência Social e Previdência 

  • A seguridade social refere-se a um conjunto de políticas destinadas a classe trabalhadora que visam prover sua subsistência e garantir seus acesso a serviços sociais. No Brasil, a seguridade social conforme nos informa Ivanete Boschetti (Seguridade social no Brasil: conquistas e limites a sua efetivação. In: Serviço Social: direitos sociais e competências profissionais. ABEPSS/CFESS, Brasília, 2009. Disponível on line), apresenta caráter de seguro ao regulamentar acesso a determinados benefícios por meio de prévia contribuição. Sendo assim, no Brasil a seguridade social que é composta pela tríade das políticas de Saúde, Assistência Social e Previdência Social conjuga direitos híbridos pois aquela primeira é de acesso universal, a segunda seletiva e última para quem está inserido no mercado de trabalho e contribui previamente. Fato é que com a Constituição Federal de 1988 e a instituição da seguridade social brasileira os trabalhadores obtiveram inúmeras conquistas e acesso a tais serviços ao passo que anteriormente a carta magna o acesso a saúde a previdência social eram apenas para aqueles que encontravam no mercador formal de trabalho e a assistência social não era reconhecida enquanto política pública. Após essa breve análise iremos comentar cada alternativa:

    a) Esta alternativa está incorreta. O enunciado refere-se as políticas de saúde, assistência social e previdência social, as quais compõem a seguridade social brasileira, conforme prevê a Constituição Federal de 1988 em seu Art. 194. Já responsabilidade social está relacionada a atuação de empresas na área social.

    b) Esta alternativa está incorreta. Estado de bem estar social ou Welfare State diz respeito ao momento de expansão das políticas sociais no pós-segunda Guerra Mundial, o que ocorre na Europa Ocidental. Naquele período, caracterizado também como "anos de ouro" do capitalismo, ocorre a expansão das políticas de seguridade social para os trabalhadores e um pacto entre capital X trabalho. Assim, em troca daquelas conquistas os trabalhadores deveriam relegar a um futuro bem distante seu projeto histórico societal.

    c) Esta alternativa está incorreta. Welfare State, como explicitamos na alternativa anterior (letra "b") é o mesmo que Estado de bem estar social e não se refere as políticas mencionadas anteriormente existentes no Brasil e instituídas na Constituição de 1988.

    d) Esta alternativa está correta. Conforme mencionamos anteriormente, a seguridade social brasileira é instituída a partir da Constituição Federal em 1988 e reconhece como política integrantes da mesma a Saúde, a Assistência Social e Previdência Social, como encontra-se disposto no Art. 194 da Carta Magna.

    e) Esta alternativa está incorreta. De acordo com o exposto acima, as políticas mencionadas e contidas na Carta Magna brasileira são constituintes da proteção social brasileira, sendo que tal tripé compõe a chamada seguridade social brasileira.


    RESPOSTA: D

  • Duas respostas são iguais: B e C se referem ao mesmo instituto, na Constituição Federal de 88, no título da Ordem social, a Seguridade Social foi a novidade no âmbito das políticas sociais.

  • Resposta D

    Lembrar do Tripé da Seguridade Social : Saúde, Assistência Social e Previdência


ID
2466004
Banca
AOCP
Órgão
UFES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Serviço Social

A Responsabilidade Social tem por princípios, EXCETO

Alternativas
Comentários
  • Que pergunta louca

ID
2466007
Banca
AOCP
Órgão
UFES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Sobre a Responsabilidade social das empresas, é INCORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Espera-se das empresas que ofereçam à comunidade um retorno face ao lucro obtido com os negócios, isto é, que estejam comprometidas com a qualidade de vida da sociedade. Desta forma, a empresa satisfaz os anseios da sociedade e agrega valor à corporação. (TEIXEIRA, 2004).


ID
2466010
Banca
AOCP
Órgão
UFES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Serviço Social

Assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
2466013
Banca
AOCP
Órgão
UFES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Sobre algumas leis relacionadas ao trabalho do Assistente Social, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • A) a Lei Maria da Penha é a lei que inibe a violência doméstica e familiar contra a mulher.


    B) Estatuto do Idoso considera idosa a pessoa com mais de 60 anos.


    C) Estatuto da Criança e do Adolescente considera criança a pessoa de 0 a 12 anos.


    D) o SUAS é responsável pela organização da assistência social em todo país.


    E) GABARITO.


  • O estatuto do idoso define que a pessoa atinge essa condição aos 65 anos de idade. No entanto, não são raras as situações em que certos direitos são garantidos já a partir dos 60 anos

  • auheuehuaehae que boba

  • https://youtu.be/9rIFTS9bi8Y olha la


ID
2466016
Banca
AOCP
Órgão
UFES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A Assistência Social tem por objetivos

Alternativas
Comentários
  • A Assistência Social após a Constituição Federal de 1988 é reconhecida como política pública não contributiva e de direito de quem dela necessitar. Assim, a Lei n. 8.742/1993 (Lei Orgânica da Assistência Social) regulamenta tal política e a organiza. No tocante aos objetivos desta política, são elencados no Art. 2º três objetivos, sendo eles:
    I- a proteção social, que visa à garantia da vida, à redução de danos e à prevenção de incidência de riscos, especialmente: a) a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice; b) o amparo às crianças e aos adolescentes carentes; c) a promoção da integração ao mercado de trabalho; d) a habilitação e reabilitação das pessoas com deficiência e a promoção de sua integração à vida comunitária; e e) a garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa com deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção ou de tê-la provida por sua família.. Cabe comenta aqui que a proteção social, conforme a Tipificação Nacional dos Serviço Socioassistenciais, está hierarquizada em: proteção social básica (CRAS), proteção social média (CREAS) e proteção social alta (Abrigos, Casas de Passagem, Acolhimento Institucional, etc.);
    II- a vigilância socioassistencial, que visa analisar territorialmente a capacidade protetiva das famílias e nela a ocorrência de vulnerabilidades, de ameaças, de vitimização e danos.
    III- a defesa de direitos, que visa a garantir o pleno acesso aos direitos no conjunto das provisões socioassistenciais.
    Portanto, em resumo a assistência social prevê 3 (três) objetivos que são a proteção social de públicos considerados mais vulneráveis; a vigilância socioassistencial, cujo objetivo é criar diagnósticos sobre as famílias e indivíduos com relação as suas vulnerabilidades e incidências de riscos sociais e a defesa de direitos. A partir do exposto, iremos agora comentar cada alternativa:

    a) Esta alternativa está correta e de acordo com o que expõe a Lei n. 8.742/1993 (Lei Orgânica da Assistência Social) em seu Art.2º: são objetivos da assistência social: I- a proteção social; II- a vigilância socioassistencial e; II- a defesa de direitos.

    b) Esta alternativa está incorreta, pois conforme vimos anteriormente a política de assistência social não apresenta como um de seus objetivos na Lei citada no Art. 2º a segurança policial.

    c) Esta alternativa está incorreta visto que como foi mencionado o Art 2º apresenta 3 objetivos da assistência social e a descentralização social não está mencionada como um deles. Aliás, a LOAS não faz menção a "descentralização social" e sim a "descentralização político-administrativa" como uma de suas diretrizes no Art. 5º.

    d) Esta alternativa está incorreta e foi observado que não há menção a "defesa social" como um dos objetivos da assistência social na lei citada.

    e) Esta alternativa está incorreta pois não são considerados objetivos da assistência social a vigilância patrimonial e a descentralização político-social. Além disso, não há no texto da lei referência a essas duas categorias.


    RESPOSTA: A

  • Lei 8742/93 constitui como objetivos

    PRO - Protege

    VI-  Vigia

    DE - Defende

    gab:B

  • Gabarito: A

    Aline Moreno, A vigilância socioassistencial não está relacionada à ação policial.

  • Ela  PRO- protege VI-vigia e DE- defende. coforme coloquei no comentario.  Errei apenas quando me referi ao gabarito que a resposta correta e a letra A. Obrigada Nazaria pela observação. 

  • Objetivos da assistência social: Protege , Vigia e Defende.

    Gab. A

  • Art. 2º A assistência social tem por objetivos:

    I – a proteção social, que visa à garantia da vida, à redução de danos e à prevenção da incidência de riscos, especialmente:

    a) a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice;

    b) o amparo às crianças e aos adolescentes carentes;

    c) a promoção da integração ao mercado de trabalho;

    d) a habilitação e reabilitação das pessoas com deficiência e a promoção de sua integração à vida comunitária; e

    e) a garantia de um salário-mínimo de benefício mensal à pessoa com deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção ou de tê-la provida por sua família; 


    II – a vigilância socioassistencial, que visa a analisar territorialmente a capacidade protetiva das famílias e nela a ocorrência de vulnerabilidades, de ameaças, de vitimizações e danos;

    III – a defesa de direitos, que visa a garantir o pleno acesso aos direitos no conjunto das provisões socioassistenciais. 


ID
2466019
Banca
AOCP
Órgão
UFES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Conforme o Código de Ética Profissional do Assistente Social em vigor, responda a questão.

É dever dos profissionais em sua atuação com outros profissionais, EXCETO

Alternativas
Comentários
  • Das Relações com Assistentes Sociais e outros/as Profissionais

    Art. 10 São deveres do/a assistente social:

    a- ser solidário/a com outros/as profissionais, sem, todavia, eximir-se de denunciar atos que contrariem os postulados éticos contidos neste Código;

    b- repassar ao seu substituto as informações necessárias à continuidade do trabalho;

    c- mobilizar sua autoridade funcional, ao ocupar uma chefia, para a liberação de carga horária de subordinado/a, para fim de estudos e pesquisas que visem o aprimoramento profissional, bem como de representação ou delegação de entidade de organização da categoria e outras, dando igual oportunidade a todos/as;

     d- incentivar, sempre que possível, a prática profissional interdisciplinar; e- respeitar as normas e princípios éticos das outras profissões;

    f- ao realizar crítica pública a colega e outros/ as profissionais, fazê-lo sempre de maneira objetiva, construtiva e comprovável, assumindo sua inteira responsabilidade.

  • Incentivar, sempre que possível, a prática profissional interdisciplinar é um DEVER dos assistentes sociais nas suas relações com outros/as profissionais.



ID
2466022
Banca
AOCP
Órgão
UFES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Conforme o Código de Ética Profissional do Assistente Social em vigor, responda a questão.

São infrações disciplinares, EXCETO

Alternativas
Comentários
  • Código de Ética do Assistente Social 

    RESOLUÇÃO CFESS N° 273, DE 13-03-1993

    Art. 22- Constituem infrações disciplinares:

    a- exercer a Profissão quando impedido/a de fazê- lo, ou facilitar, por qualquer meio, o seu exercício ao/às não inscritos/as ou impedidos/as;

    b- não cumprir, no prazo estabelecido, determinação emanada do órgão ou autoridade dos Conselhos, em matéria destes, depois de regularmente notificado/a;

    c- deixar de pagar, regularmente, as anuidades e contribuições devidas ao Conselho Regional de Serviço Social a que esteja obrigado/a;

    d- participar de instituição que, tendo por objeto o Serviço Social, não esteja inscrita no Conselho Regional;

    e- fazer ou apresentar declaração, documento falso ou adulterado, perante o Conselho Regional ou Federal.

  • pelo amor que questãozinha boa p ganhar um pontinho rs

  • Da Observância, Penalidades, Aplicação e Cumprimento Deste Código


    Art. 21 São deveres do/a assistente social:


    c- informar, esclarecer e orientar os/as estudantes,

    na docência ou supervisão, quanto aos princípios

    e normas contidas neste Código.


    Logo, a alternativa D não é uma infração, mas sim um dever.


    GABARITO D

  • AOCP mescla os seus níveis para elaboração de suas questões.