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Prova AOCP - 2018 - SUSIPE-PA - Técnico em Gestão Penitenciária - Pedagogo


ID
3293041
Banca
AOCP
Órgão
SUSIPE-PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             A importância da linguagem


      Na abertura da sua obra Política, Aristóteles afirma que somente o homem é um “animal político”, isto é, social e cívico, porque somente ele é dotado de linguagem. Os outros animais, escreve Aristóteles, possuem voz (phone) e com ela exprimem dor e prazer, mas o homem possui a palavra (logos) e, com ela, exprime o bom e o mau, o justo e o injusto. Exprimir e possuir em comum esses valores é o que torna possível a vida social e política e, dela, somente os homens são capazes.

      Segue a mesma linha o raciocínio de Rousseau no primeiro capítulo do Ensaio sobre a origem das línguas:

      A palavra distingue os homens dos animais; a linguagem distingue as nações entre si. Não se sabe de onde é um homem antes que ele tenha falado.

      Escrevendo sobre a teoria da linguagem, o linguista Hjelmslev afirma que “a linguagem é inseparável do homem, segue-o em todos os seus atos”, sendo “o instrumento graças ao qual o homem modela seu pensamento, seus sentimentos, suas emoções, seus esforços, sua vontade e seus atos, o instrumento graças ao qual ele influencia e é influenciado, a base mais profunda da sociedade humana.”

      Prosseguindo em sua apreciação sobre a importância da linguagem, Rousseau considera que a linguagem nasce de uma profunda necessidade de comunicação: Desde que um homem foi reconhecido por outro como um ser sensível, pensante e semelhante a si próprio, o desejo e a necessidade de comunicar-lhe seus sentimentos e pensamentos fizeram-no buscar meios para isso.

      Gestos e vozes, na busca da expressão e da comunicação, fizeram surgir a linguagem.

      Por seu turno, Hjelmslev afirma que a linguagem é “o recurso último e indispensável do homem, seu refúgio nas horas solitárias em que o espírito luta contra a existência, e quando o conflito se resolve no monólogo do poeta e na meditação do pensador.”

      A linguagem, diz ele, está sempre à nossa volta, sempre pronta a envolver nossos pensamentos e sentimentos, acompanhando-nos em toda a nossa vida. Ela não é um simples acompanhamento do pensamento, “mas sim um fio profundamente tecido na trama do pensamento”, é “o tesouro da memória e a consciência vigilante transmitida de geração a geração”.

      A linguagem é, assim, a forma propriamente humana da comunicação, da relação com o mundo e com os outros, da vida social e política, do pensamento e das artes.

      No entanto, no diálogo Fedro, Platão dizia que a linguagem é um pharmakon. Esta palavra grega, que em português se traduz por poção, possui três sentidos principais: remédio, veneno e cosmético.

      Ou seja, Platão considerava que a linguagem pode ser um medicamento ou um remédio para o conhecimento, pois, pelo diálogo e pela comunicação, conseguimos descobrir nossa ignorância e aprender com os outros. Pode, porém, ser um veneno quando, pela sedução das palavras, nos faz aceitar, fascinados, o que vimos ou lemos, sem que indaguemos se tais palavras são verdadeiras ou falsas. Enfim, a linguagem pode ser cosmético, maquiagem ou máscara para dissimular ou ocultar a verdade sob as palavras. A linguagem pode ser conhecimento-comunicação, mas também pode ser encantamento-sedução.

O fragmento acima foi extraído do livro Convite à Filosofia de Marilena Chauí. CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática,2000.

As palavras “inseparável” e “encantamento” são formadas, respectivamente, por

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    inseparável” e “encantamento

    Derivação prefixal ⇢ sufixal e Derivação sufixal

  • GABARITO: LETRA C

    ? ?inseparável? ? temos o acréscimo do prefixo "in" + sufixo -ável, derivação prefixal e sufixal, lembrando que o prefixo ou o sufixo pode ser retirado e a palavra continuará existindo: separável.

    ? ?encantamento? ? acréscimo do sufixo -mento, derivação sufixal.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3294340
Banca
AOCP
Órgão
SUSIPE-PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A importância da linguagem

     Na abertura da sua obra Política, Aristóteles afirma que somente o homem é um “animal político”, isto é, social e cívico, porque somente ele é dotado de linguagem. Os outros animais, escreve Aristóteles, possuem voz (phone) e com ela exprimem dor e prazer, mas o homem possui a palavra (logos) e, com ela, exprime o bom e o mau, o justo e o injusto. Exprimir e possuir em comum esses valores é o que torna possível a vida social e política e, dela, somente os homens são capazes.

     Segue a mesma linha o raciocínio de Rousseau no primeiro capítulo do Ensaio sobre a origem das línguas:

     A palavra distingue os homens dos animais; a linguagem distingue as nações entre si. Não se sabe de onde é um homem antes que ele tenha falado.

     Escrevendo sobre a teoria da linguagem, o linguista Hjelmslev afirma que “a linguagem é inseparável do homem, segue-o em todos os seus atos”, sendo “o instrumento graças ao qual o homem modela seu pensamento, seus sentimentos, suas emoções, seus esforços, sua vontade e seus atos, o instrumento graças ao qual ele influencia e é influenciado, a base mais profunda da sociedade humana.” Prosseguindo em sua apreciação sobre a importância da linguagem, Rousseau considera que a linguagem nasce de uma profunda necessidade de comunicação: Desde que um homem foi reconhecido por outro como um ser sensível, pensante e semelhante a si próprio, o desejo e a necessidade de comunicar-lhe seus sentimentos e pensamentos fizeram-no buscar meios para isso.

     Gestos e vozes, na busca da expressão e da comunicação, fizeram surgir a linguagem.

     Por seu turno, Hjelmslev afirma que a linguagem é “o recurso último e indispensável do homem, seu refúgio nas horas solitárias em que o espírito luta contra a existência, e quando o conflito se resolve no monólogo do poeta e na meditação do pensador.” 

    A linguagem, diz ele, está sempre à nossa volta, sempre pronta a envolver nossos pensamentos e sentimentos, acompanhando-nos em toda a nossa vida. Ela não é um simples acompanhamento do pensamento, “mas sim um fio profundamente tecido na trama do pensamento”, é “o tesouro da memória e a consciência vigilante transmitida de geração a geração”.

     A linguagem é, assim, a forma propriamente humana da comunicação, da relação com o mundo e com os outros, da vida social e política, do pensamento e das artes.

     No entanto, no diálogo Fedro, Platão dizia que a linguagem é um pharmakon. Esta palavra grega, que em português se traduz por poção, possui três sentidos principais: remédio, veneno e cosmético.

     Ou seja, Platão considerava que a linguagem pode ser um medicamento ou um remédio para o conhecimento, pois, pelo diálogo e pela comunicação, conseguimos descobrir nossa ignorância e aprender com os outros. Pode, porém, ser um veneno quando, pela sedução das palavras, nos faz aceitar, fascinados, o que vimos ou lemos, sem que indaguemos se tais palavras são verdadeiras ou falsas. Enfim, a linguagem pode ser cosmético, maquiagem ou máscara para dissimular ou ocultar a verdade sob as palavras. A linguagem pode ser conhecimento-comunicação, mas também pode ser encantamento-sedução.

O fragmento acima foi extraído do livro Convite à Filosofia de Marilena Chauí. CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática,2000.

De acordo com o texto,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? Resposta no 1º parágrafo:

    ?  Na abertura da sua obra Política, Aristóteles afirma que somente o homem é um ?animal político?, isto é, social e cívico, porque somente ele é dotado de linguagem. Os outros animais, escreve Aristóteles, possuem voz (phone) e com ela exprimem dor e prazer, mas o homem possui a palavra (logos) e, com ela, exprime o bom e o mau, o justo e o injusto. Exprimir e possuir em comum esses valores é o que torna possível a vida social e política e, dela, somente os homens são capazes.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Onde está escrito que linguagem é palavra?

  • Não percebi o erro da A.

  • lucas Enoque, o erro da letra A esta quando diz ," ou seja, é o acompanhamento do seu pensamento, sendo que no parágrafo ressalta, que nao é um simples acompanhamento.


ID
3294343
Banca
AOCP
Órgão
SUSIPE-PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A importância da linguagem

     Na abertura da sua obra Política, Aristóteles afirma que somente o homem é um “animal político”, isto é, social e cívico, porque somente ele é dotado de linguagem. Os outros animais, escreve Aristóteles, possuem voz (phone) e com ela exprimem dor e prazer, mas o homem possui a palavra (logos) e, com ela, exprime o bom e o mau, o justo e o injusto. Exprimir e possuir em comum esses valores é o que torna possível a vida social e política e, dela, somente os homens são capazes.

     Segue a mesma linha o raciocínio de Rousseau no primeiro capítulo do Ensaio sobre a origem das línguas:

     A palavra distingue os homens dos animais; a linguagem distingue as nações entre si. Não se sabe de onde é um homem antes que ele tenha falado.

     Escrevendo sobre a teoria da linguagem, o linguista Hjelmslev afirma que “a linguagem é inseparável do homem, segue-o em todos os seus atos”, sendo “o instrumento graças ao qual o homem modela seu pensamento, seus sentimentos, suas emoções, seus esforços, sua vontade e seus atos, o instrumento graças ao qual ele influencia e é influenciado, a base mais profunda da sociedade humana.” Prosseguindo em sua apreciação sobre a importância da linguagem, Rousseau considera que a linguagem nasce de uma profunda necessidade de comunicação: Desde que um homem foi reconhecido por outro como um ser sensível, pensante e semelhante a si próprio, o desejo e a necessidade de comunicar-lhe seus sentimentos e pensamentos fizeram-no buscar meios para isso.

     Gestos e vozes, na busca da expressão e da comunicação, fizeram surgir a linguagem.

     Por seu turno, Hjelmslev afirma que a linguagem é “o recurso último e indispensável do homem, seu refúgio nas horas solitárias em que o espírito luta contra a existência, e quando o conflito se resolve no monólogo do poeta e na meditação do pensador.” 

    A linguagem, diz ele, está sempre à nossa volta, sempre pronta a envolver nossos pensamentos e sentimentos, acompanhando-nos em toda a nossa vida. Ela não é um simples acompanhamento do pensamento, “mas sim um fio profundamente tecido na trama do pensamento”, é “o tesouro da memória e a consciência vigilante transmitida de geração a geração”.

     A linguagem é, assim, a forma propriamente humana da comunicação, da relação com o mundo e com os outros, da vida social e política, do pensamento e das artes.

     No entanto, no diálogo Fedro, Platão dizia que a linguagem é um pharmakon. Esta palavra grega, que em português se traduz por poção, possui três sentidos principais: remédio, veneno e cosmético.

     Ou seja, Platão considerava que a linguagem pode ser um medicamento ou um remédio para o conhecimento, pois, pelo diálogo e pela comunicação, conseguimos descobrir nossa ignorância e aprender com os outros. Pode, porém, ser um veneno quando, pela sedução das palavras, nos faz aceitar, fascinados, o que vimos ou lemos, sem que indaguemos se tais palavras são verdadeiras ou falsas. Enfim, a linguagem pode ser cosmético, maquiagem ou máscara para dissimular ou ocultar a verdade sob as palavras. A linguagem pode ser conhecimento-comunicação, mas também pode ser encantamento-sedução.

O fragmento acima foi extraído do livro Convite à Filosofia de Marilena Chauí. CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática,2000.

Assinale a alternativa em que a oração em destaque tem a mesma função sintático-semântica da oração destacada a seguir: “Rousseau considera que a linguagem nasce de uma profunda necessidade de comunicação (...)”

Alternativas
Comentários
  • “Rousseau considera que a linguagem nasce de uma profunda necessidade de comunicação (...)

    Temos uma oração subordinada substantiva objetiva direta, exercendo a função de objeto direto da oração principal.

    B) “No entanto, no diálogo Fedro, Platão dizia que a linguagem é um pharmakon.”

    Temos na letra B a mesma estrutura que o enunciado, oração subordinada substantiva objetiva direta.

    GABARITO. B

  • Gabarito B

    A) “Desde que um homem foi reconhecido por outro como um ser sensível, pensante e semelhante a si próprio, o desejo e a necessidade de comunicar-lhe (...)” ⇢ "Desde que" expressa tempo, assim temos uma oração subordinada adverbial temporal.

    B) “No entanto, no diálogo Fedro, Platão dizia que a linguagem é um pharmakon.” ⇢ dizia [ISSO] objeto direto, veja que completa o sentido do verbo transitivo direto.

    C) “Esta palavra grega, que em português se traduz por poção, possui três sentidos principais: remédio, veneno e cosmético.” ⇢ O termo destacado expressa sentido de explicação, assim temos uma oração subordinada adjetiva explicativa.

    D) “Não se sabe de onde é um homem antes que ele tenha falado.” ⇢ Nessa alternativa temos ideia de tempo, assim uma oração subordinada adverbial temporal.

    E) “(...) sem que indaguemos se tais palavras são verdadeiras ou falsas.” ⇢ O termo destacado expressa uma condição, sendo assim classificada como oração subordinada adverbial condicional.

  • GABARITO: LETRA B

    ? ?Rousseau considera que a linguagem nasce de uma profunda necessidade de comunicação (...)? ? considera alguma coisa, considera ISSO (=temos a conjunção integrante "que" dando início a uma oração subordinada objetiva direta, a função sintática é de objeto direto).

    ? ?No entanto, no diálogo Fedro, Platão dizia que a linguagem é um pharmakon.? ? dizia alguma coisa, "que" como conjunção integrante, equivale a "isso" e dá início a uma oração subordinada objetiva direta com função sintática de objeto direto.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Resposta: Subordinada objetiva direta

    (questão) ---> Rousseau considera (ISSO)

    (alternativa) ---> Platão dizia (ISSO)

    cor: Verbo transitivo direto

    cor: Objeto direto

    cor: Sujeito

  • As orações subordinadas substantivas objetivas diretas (desenvolvidas) são iniciadas por:

    - Conjunções integrantes "que" (às vezes elíptica) e "se": 

    A professora verificou se os alunos estavam presentes.

    - Pronomes indefinidos que, quem, qual, quanto (às vezes regidos de preposição), nas interrogações indiretas: 

    O pessoal queria saber quem era o dono do carro importado.

    - Advérbios como, quando, onde, por que, quão (às vezes regidos de preposição), nas interrogações indiretas: 

    Eu não sei por que ela fez isso.

  • Eu imaginei que se tratava de uma oração subordinada adjetiva restritiva, mas era uma simples conjunção integrante que pode ser trocada mentalmente por "ISSO".


ID
3294346
Banca
AOCP
Órgão
SUSIPE-PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A importância da linguagem

     Na abertura da sua obra Política, Aristóteles afirma que somente o homem é um “animal político”, isto é, social e cívico, porque somente ele é dotado de linguagem. Os outros animais, escreve Aristóteles, possuem voz (phone) e com ela exprimem dor e prazer, mas o homem possui a palavra (logos) e, com ela, exprime o bom e o mau, o justo e o injusto. Exprimir e possuir em comum esses valores é o que torna possível a vida social e política e, dela, somente os homens são capazes.

     Segue a mesma linha o raciocínio de Rousseau no primeiro capítulo do Ensaio sobre a origem das línguas:

     A palavra distingue os homens dos animais; a linguagem distingue as nações entre si. Não se sabe de onde é um homem antes que ele tenha falado.

     Escrevendo sobre a teoria da linguagem, o linguista Hjelmslev afirma que “a linguagem é inseparável do homem, segue-o em todos os seus atos”, sendo “o instrumento graças ao qual o homem modela seu pensamento, seus sentimentos, suas emoções, seus esforços, sua vontade e seus atos, o instrumento graças ao qual ele influencia e é influenciado, a base mais profunda da sociedade humana.” Prosseguindo em sua apreciação sobre a importância da linguagem, Rousseau considera que a linguagem nasce de uma profunda necessidade de comunicação: Desde que um homem foi reconhecido por outro como um ser sensível, pensante e semelhante a si próprio, o desejo e a necessidade de comunicar-lhe seus sentimentos e pensamentos fizeram-no buscar meios para isso.

     Gestos e vozes, na busca da expressão e da comunicação, fizeram surgir a linguagem.

     Por seu turno, Hjelmslev afirma que a linguagem é “o recurso último e indispensável do homem, seu refúgio nas horas solitárias em que o espírito luta contra a existência, e quando o conflito se resolve no monólogo do poeta e na meditação do pensador.” 

    A linguagem, diz ele, está sempre à nossa volta, sempre pronta a envolver nossos pensamentos e sentimentos, acompanhando-nos em toda a nossa vida. Ela não é um simples acompanhamento do pensamento, “mas sim um fio profundamente tecido na trama do pensamento”, é “o tesouro da memória e a consciência vigilante transmitida de geração a geração”.

     A linguagem é, assim, a forma propriamente humana da comunicação, da relação com o mundo e com os outros, da vida social e política, do pensamento e das artes.

     No entanto, no diálogo Fedro, Platão dizia que a linguagem é um pharmakon. Esta palavra grega, que em português se traduz por poção, possui três sentidos principais: remédio, veneno e cosmético.

     Ou seja, Platão considerava que a linguagem pode ser um medicamento ou um remédio para o conhecimento, pois, pelo diálogo e pela comunicação, conseguimos descobrir nossa ignorância e aprender com os outros. Pode, porém, ser um veneno quando, pela sedução das palavras, nos faz aceitar, fascinados, o que vimos ou lemos, sem que indaguemos se tais palavras são verdadeiras ou falsas. Enfim, a linguagem pode ser cosmético, maquiagem ou máscara para dissimular ou ocultar a verdade sob as palavras. A linguagem pode ser conhecimento-comunicação, mas também pode ser encantamento-sedução.

O fragmento acima foi extraído do livro Convite à Filosofia de Marilena Chauí. CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática,2000.

Assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • A)Em “(...) pelo diálogo e pela comunicação, conseguimos descobrir nossa ignorância e aprender com os outros.”, o sujeito das orações em destaque é indeterminado.

    Errado, temos um sujeito oculto(NOS).

    GABARITO. A

  • Gabarito A

    Alternativa pede a incorreta.

    A) Em “(...) pelo diálogo e pela comunicação, conseguimos descobrir nossa ignorância e aprender com os outros.”, o sujeito das orações em destaque é indeterminado.

    ⇢ Temos um sujeito desinencial (nos) conseguimos.

  • GABARITO: LETRA A

    ? Queremos a alternativa incorreta:

    ? Em ?(...) pelo diálogo e pela comunicação, conseguimos descobrir nossa ignorância e aprender com os outros.?, o sujeito das orações em destaque é indeterminado.

    ? O sujeito é oculto/desinencial/elíptico; 1ª pessoa do plural (nós).

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Letra A – ERRADA – A forma verbal “conseguimos” deixa claro que o sujeito é representado pelo pronome reto “nós”

    Letra B – CERTA – De fato! O sujeito da forma verbal “Segue” é “o raciocínio de Rousseau”.

    Letra C – CERTA – De fato! O sujeito da forma verbal “fizeram” é “Gestos e vozes”.

    Letra D – CERTA – O sujeito da forma verbal “é” é representado por “a linguagem”, assim como o sujeito da forma verbal “segue”. Nesta última oração, o sujeito está oculto. 

    Letra E – CERTA – Exato! Os núcleos do sujeito composto são “desejo” e “necessidade”.

    Resposta: A

  • Alguém pode me explicar porque a B está errada?

  • Sujeito oculto ou elíptico estão implícitos nas desinências verbais. 

    Os verbo desse tipo de sujeito esta sempre na 1° ou 2° pessoas singular ou plural, desde que os pronomes não estejam explícitos, caso contrario teremos sujeito simples.

    Exemplos:

    Iremos à feira juntos? (= nós iremos) - sujeito implícito na desinência verbal mos 

    Cantais bem! (= vós cantais)- sujeito implícito desinência verbal ais 

    Mas: 

    Nós iremos à festa juntos? = sujeito simples: nós 

    Vós cantais bem! = sujeito simples: vós

    O sujeito indeterminado surge quando não se quer ou não se pode - identificar a que o predicado da oração refere-se. Existe uma referência imprecisa ao sujeito, caso contrario, teríamos uma oração sem sujeito. 

    ✨Na língua portuguesa, o sujeito pode ser indeterminado de duas maneiras:

    1- com verbo na terceira pessoa do plural desde que sujeito não tenha sido identificado anteriormente.

    Bateram à porta,

    Andam espalhando boatos a respeito da queda do ministro.

    ✨**Se o sujeito estiver identificado, poderá ser simples ou composto

    Os meninos bateram à porta (simples)

    Os meninos e as meninas bateram a porta. (composto)

    2-) com o verbo na terceira pessoa do singular acrescido do pronome "se". Esta e uma construção típica dos verbos que não apresentam complemento direto :

    Precisa-se de mentes criativas.

    Vivia-se bem naqueles tempos. 

    Trata-se de casos delicados

    Sempre se esta sujeito a erros.

    ✨O pronome "se" nestes casos, funciona como índice de Indeterminação do sujeito.

  • Sobre a letra B:

    na analise sintática sempre procuramos primeiro o verbo.

    Nesse caso o verbo é "Segue";

    Depois procuramos o sujeito fazendo a pergunta para o verbo: quem segue?

    R= o raciocínio de Rousseau. (fica mais fácil de perceber quando invertemos a frase -> "O raciocínio de Rousseau segue a mesma linha.

    E o que sobra é predicado

  • #PPMG

  • GABARITO: LETRA A

    Bizú: Incorreta

    A) Em “(...) pelo diálogo e pela comunicação, conseguimos descobrir nossa ignorância e aprender com os outros.”, o sujeito das orações em destaque é indeterminado.

    Errado: composto "dialogo e comunicação"

    D) Em “(...) a linguagem é inseparável do homem, segue-o em todos os seus atos (...)”, tem-se o mesmo sujeito para duas orações.

    Sujeito: a linguagem

    No segundo o sujeito e oculto: pronome ela

    Discordo da banca, deveria ser anulado o item, sujeitos diferentes. Se colocasse o mesmo referencial estaria correto.

    "Se não puder se destacar pelo talento, vença pelo esforço"

    Insta: @bizú.concurseiro


ID
3294349
Banca
AOCP
Órgão
SUSIPE-PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A importância da linguagem

     Na abertura da sua obra Política, Aristóteles afirma que somente o homem é um “animal político”, isto é, social e cívico, porque somente ele é dotado de linguagem. Os outros animais, escreve Aristóteles, possuem voz (phone) e com ela exprimem dor e prazer, mas o homem possui a palavra (logos) e, com ela, exprime o bom e o mau, o justo e o injusto. Exprimir e possuir em comum esses valores é o que torna possível a vida social e política e, dela, somente os homens são capazes.

     Segue a mesma linha o raciocínio de Rousseau no primeiro capítulo do Ensaio sobre a origem das línguas:

     A palavra distingue os homens dos animais; a linguagem distingue as nações entre si. Não se sabe de onde é um homem antes que ele tenha falado.

     Escrevendo sobre a teoria da linguagem, o linguista Hjelmslev afirma que “a linguagem é inseparável do homem, segue-o em todos os seus atos”, sendo “o instrumento graças ao qual o homem modela seu pensamento, seus sentimentos, suas emoções, seus esforços, sua vontade e seus atos, o instrumento graças ao qual ele influencia e é influenciado, a base mais profunda da sociedade humana.” Prosseguindo em sua apreciação sobre a importância da linguagem, Rousseau considera que a linguagem nasce de uma profunda necessidade de comunicação: Desde que um homem foi reconhecido por outro como um ser sensível, pensante e semelhante a si próprio, o desejo e a necessidade de comunicar-lhe seus sentimentos e pensamentos fizeram-no buscar meios para isso.

     Gestos e vozes, na busca da expressão e da comunicação, fizeram surgir a linguagem.

     Por seu turno, Hjelmslev afirma que a linguagem é “o recurso último e indispensável do homem, seu refúgio nas horas solitárias em que o espírito luta contra a existência, e quando o conflito se resolve no monólogo do poeta e na meditação do pensador.” 

    A linguagem, diz ele, está sempre à nossa volta, sempre pronta a envolver nossos pensamentos e sentimentos, acompanhando-nos em toda a nossa vida. Ela não é um simples acompanhamento do pensamento, “mas sim um fio profundamente tecido na trama do pensamento”, é “o tesouro da memória e a consciência vigilante transmitida de geração a geração”.

     A linguagem é, assim, a forma propriamente humana da comunicação, da relação com o mundo e com os outros, da vida social e política, do pensamento e das artes.

     No entanto, no diálogo Fedro, Platão dizia que a linguagem é um pharmakon. Esta palavra grega, que em português se traduz por poção, possui três sentidos principais: remédio, veneno e cosmético.

     Ou seja, Platão considerava que a linguagem pode ser um medicamento ou um remédio para o conhecimento, pois, pelo diálogo e pela comunicação, conseguimos descobrir nossa ignorância e aprender com os outros. Pode, porém, ser um veneno quando, pela sedução das palavras, nos faz aceitar, fascinados, o que vimos ou lemos, sem que indaguemos se tais palavras são verdadeiras ou falsas. Enfim, a linguagem pode ser cosmético, maquiagem ou máscara para dissimular ou ocultar a verdade sob as palavras. A linguagem pode ser conhecimento-comunicação, mas também pode ser encantamento-sedução.

O fragmento acima foi extraído do livro Convite à Filosofia de Marilena Chauí. CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática,2000.

Em “... a linguagem nasce de uma profunda necessidade de comunicação.”, a expressão destacada funciona, sintaticamente, como

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    “... a linguagem nasce de uma profunda necessidade de comunicação.”

    Veja que completa o sentido do substantivo "necessidade".

  •  “... A linguagem nasce de uma profunda necessidade de comunicação.”

    O substantivo necessidade está pedindo um complemento, logo temos um CN.

    GABARITO. B

  • O termo preposicionado “de comunicação” está subordinado a “necessidade”. Trata-se de um complemento nominal. Note que “comunicação” é alvo da ação expressa pelo nome, que é “necessitar”.

    Resposta: B

  • Complemento nominal x Adjunto adnominal

    Complemento nominal obrigatoriamente é preposicionado e refere-se a: adjetivo, advérbio ou substantivo abstrato (quando for paciente da ação).

    Adjunto adnominal PODE vir preposicionado ou não e refere-se a: substantivo abstrato (quando for agente da ação) ou substantivo concreto.

    Dicas retiradas das aulas de português da Prof. Flávia Rita

  • bizu: a preposição não cai do Céu, ou ela sai do verbo ou sai do nome. quando ela sair do verbo é objeto indireto, quando sair do nome é complemento nominal! Pra ficar fácil se é objeto direto ou indireto conta nos dedo! 1°Quem 2°necessita 3°necessita de 4°alguma 5°coisa... se bater certinho nos dedos 5, é objeto direto, caso contrario é complemento nominal! #Pertenceremos# algum equívoco me corrigem!

  • MAS NUM ESTÁ NO SENTIDO ATIVO?? NÃO SERIA ADJUNTO ADNOMINAL???

  • Gente acontece com vocês o que acontece comigo, eu estudo adjunto e complemento nominal até morrer e na hora de fazer questões parece que não aprendi nada, dá aquele branco geral.

  • ✅Letra B

    Complemento Nominal = Sempre preposicionado, faz referência ao substantivo abstrato, advérbio e adjetivo. É PACIENTE.

    Adjunto adnominal = Pode ou não ser preposicionado, faz referência ao substantivo concreto ou abstrato. É AGENTE.

    Fonte: Prof: Anderson Ferreira, Gran Cursos. Bons estudos!!!!!

  • Teoria na ponta da lingua e mesmo assim me embanano.

    Ativo/pode sair (AA) ou Passivo/tem que ficar(CN)?

    A pergunta a ser feita; a comunicação necessita ou é necessitada?

    Passiva - CN

  • A comunicação é alvo do nascimento da linguagem.
  • Atenção ao SUBSTANTIVO ABSTRATO -- quando ele pede preposição por questão de REGÊNCIA NOMINAL -- É CN!!!

    Regência nominal é a relação que um nome estabelece com o seu complemento através de uma preposição. Esse nome pode ser um substantivo, um adjetivo ou um advérbio.

    O complemento, chamado de complemento nominal, completa o significado do nome, que teria o seu sentido incompleto sem esse complemento.

    • Ele tem orgulho do filho. (orgulho DE algo/alguém);

    CN

    • Sinto saudade de casa. (saudade DE alguém/ algo);

    CN

    • a linguagem nasce de uma profunda necessidade de comunicação (necessidade DE algo)

    CN

    Mais exemplos:

    • Ele parece estar descontente com a vida.

    CN

    • Por favor, tenha respeito por mim!

    CN


ID
3294352
Banca
AOCP
Órgão
SUSIPE-PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A importância da linguagem

     Na abertura da sua obra Política, Aristóteles afirma que somente o homem é um “animal político”, isto é, social e cívico, porque somente ele é dotado de linguagem. Os outros animais, escreve Aristóteles, possuem voz (phone) e com ela exprimem dor e prazer, mas o homem possui a palavra (logos) e, com ela, exprime o bom e o mau, o justo e o injusto. Exprimir e possuir em comum esses valores é o que torna possível a vida social e política e, dela, somente os homens são capazes.

     Segue a mesma linha o raciocínio de Rousseau no primeiro capítulo do Ensaio sobre a origem das línguas:

     A palavra distingue os homens dos animais; a linguagem distingue as nações entre si. Não se sabe de onde é um homem antes que ele tenha falado.

     Escrevendo sobre a teoria da linguagem, o linguista Hjelmslev afirma que “a linguagem é inseparável do homem, segue-o em todos os seus atos”, sendo “o instrumento graças ao qual o homem modela seu pensamento, seus sentimentos, suas emoções, seus esforços, sua vontade e seus atos, o instrumento graças ao qual ele influencia e é influenciado, a base mais profunda da sociedade humana.” Prosseguindo em sua apreciação sobre a importância da linguagem, Rousseau considera que a linguagem nasce de uma profunda necessidade de comunicação: Desde que um homem foi reconhecido por outro como um ser sensível, pensante e semelhante a si próprio, o desejo e a necessidade de comunicar-lhe seus sentimentos e pensamentos fizeram-no buscar meios para isso.

     Gestos e vozes, na busca da expressão e da comunicação, fizeram surgir a linguagem.

     Por seu turno, Hjelmslev afirma que a linguagem é “o recurso último e indispensável do homem, seu refúgio nas horas solitárias em que o espírito luta contra a existência, e quando o conflito se resolve no monólogo do poeta e na meditação do pensador.” 

    A linguagem, diz ele, está sempre à nossa volta, sempre pronta a envolver nossos pensamentos e sentimentos, acompanhando-nos em toda a nossa vida. Ela não é um simples acompanhamento do pensamento, “mas sim um fio profundamente tecido na trama do pensamento”, é “o tesouro da memória e a consciência vigilante transmitida de geração a geração”.

     A linguagem é, assim, a forma propriamente humana da comunicação, da relação com o mundo e com os outros, da vida social e política, do pensamento e das artes.

     No entanto, no diálogo Fedro, Platão dizia que a linguagem é um pharmakon. Esta palavra grega, que em português se traduz por poção, possui três sentidos principais: remédio, veneno e cosmético.

     Ou seja, Platão considerava que a linguagem pode ser um medicamento ou um remédio para o conhecimento, pois, pelo diálogo e pela comunicação, conseguimos descobrir nossa ignorância e aprender com os outros. Pode, porém, ser um veneno quando, pela sedução das palavras, nos faz aceitar, fascinados, o que vimos ou lemos, sem que indaguemos se tais palavras são verdadeiras ou falsas. Enfim, a linguagem pode ser cosmético, maquiagem ou máscara para dissimular ou ocultar a verdade sob as palavras. A linguagem pode ser conhecimento-comunicação, mas também pode ser encantamento-sedução.

O fragmento acima foi extraído do livro Convite à Filosofia de Marilena Chauí. CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática,2000.

Assinale a alternativa correta a respeito do que se afirma entre parênteses.

Alternativas
Comentários
  • E)“Gestos e vozes, na busca da expressão e da comunicação, fizeram surgir a linguagem.” (Na locução verbal em destaque, o verbo auxiliar está no plural para concordar com o sujeito também em destaque).

    “Gestos e vozes, na busca da expressão e da comunicação, fizeram surgir a linguagem.”

    Essas expressão que vêm entre vírgulas podem ser retiradas para melhorar a análise.

    É só fazer a pergunta, quem fizeram surgir a linguagem ? =gastos e vozes= Sujeito.

    GABARITO. E

  • Gabarito E

    Temos um sujeito composto "gestos" e "vozes", logo a a locução deve se flexionar no plural para concordar com o sujeito composto.

    ⇢ fizeram surgir deve flexionar no plural para concordar com sujeito.

  • GABARITO: LETRA E

    ? ?Gestos e vozes, na busca da expressão e da comunicação, fizeram surgir a linguagem.? (Na locução verbal em destaque, o verbo auxiliar está no plural para concordar com o sujeito também em destaque).

    ? Temos uma locução verbal formada por verbo principal no infinitivo, sujeito composto (=dois núcleos que estão ligados pela conjunção coordenativa aditiva "e"; verbo conjugado corretamente no plural concordando com o sujeito composto).

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  • Letra A – ERRADA – O sujeito de “exprimem” é “Os outros animais”. Já o de “exprime” é “o homem”.

    Letra B – ERRADA – O verbo “comunicar” está no infinitivo não flexionado, pois ele concorda com o sujeito “homem”.

    Letra C – ERRADA – As referidas formas verbais estão no singular, para concordar com o sujeito “Esta palavra grega”.

    Letra D – ERRADA – A forma verbal “faz” possui o mesmo sujeito de “Pode”, que está oculto e é representado por uma 3ª pessoa do singular.

    Letra E – CERTA

    Resposta: E


ID
3294355
Banca
AOCP
Órgão
SUSIPE-PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A importância da linguagem

     Na abertura da sua obra Política, Aristóteles afirma que somente o homem é um “animal político”, isto é, social e cívico, porque somente ele é dotado de linguagem. Os outros animais, escreve Aristóteles, possuem voz (phone) e com ela exprimem dor e prazer, mas o homem possui a palavra (logos) e, com ela, exprime o bom e o mau, o justo e o injusto. Exprimir e possuir em comum esses valores é o que torna possível a vida social e política e, dela, somente os homens são capazes.

     Segue a mesma linha o raciocínio de Rousseau no primeiro capítulo do Ensaio sobre a origem das línguas:

     A palavra distingue os homens dos animais; a linguagem distingue as nações entre si. Não se sabe de onde é um homem antes que ele tenha falado.

     Escrevendo sobre a teoria da linguagem, o linguista Hjelmslev afirma que “a linguagem é inseparável do homem, segue-o em todos os seus atos”, sendo “o instrumento graças ao qual o homem modela seu pensamento, seus sentimentos, suas emoções, seus esforços, sua vontade e seus atos, o instrumento graças ao qual ele influencia e é influenciado, a base mais profunda da sociedade humana.” Prosseguindo em sua apreciação sobre a importância da linguagem, Rousseau considera que a linguagem nasce de uma profunda necessidade de comunicação: Desde que um homem foi reconhecido por outro como um ser sensível, pensante e semelhante a si próprio, o desejo e a necessidade de comunicar-lhe seus sentimentos e pensamentos fizeram-no buscar meios para isso.

     Gestos e vozes, na busca da expressão e da comunicação, fizeram surgir a linguagem.

     Por seu turno, Hjelmslev afirma que a linguagem é “o recurso último e indispensável do homem, seu refúgio nas horas solitárias em que o espírito luta contra a existência, e quando o conflito se resolve no monólogo do poeta e na meditação do pensador.” 

    A linguagem, diz ele, está sempre à nossa volta, sempre pronta a envolver nossos pensamentos e sentimentos, acompanhando-nos em toda a nossa vida. Ela não é um simples acompanhamento do pensamento, “mas sim um fio profundamente tecido na trama do pensamento”, é “o tesouro da memória e a consciência vigilante transmitida de geração a geração”.

     A linguagem é, assim, a forma propriamente humana da comunicação, da relação com o mundo e com os outros, da vida social e política, do pensamento e das artes.

     No entanto, no diálogo Fedro, Platão dizia que a linguagem é um pharmakon. Esta palavra grega, que em português se traduz por poção, possui três sentidos principais: remédio, veneno e cosmético.

     Ou seja, Platão considerava que a linguagem pode ser um medicamento ou um remédio para o conhecimento, pois, pelo diálogo e pela comunicação, conseguimos descobrir nossa ignorância e aprender com os outros. Pode, porém, ser um veneno quando, pela sedução das palavras, nos faz aceitar, fascinados, o que vimos ou lemos, sem que indaguemos se tais palavras são verdadeiras ou falsas. Enfim, a linguagem pode ser cosmético, maquiagem ou máscara para dissimular ou ocultar a verdade sob as palavras. A linguagem pode ser conhecimento-comunicação, mas também pode ser encantamento-sedução.

O fragmento acima foi extraído do livro Convite à Filosofia de Marilena Chauí. CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática,2000.

Sobre a figura de linguagem presente “Ela não é um simples acompanhamento do pensamento, ‘mas sim um fio profundamente tecido na trama do pensamento’, é ‘o tesouro da memória e a consciência vigilante transmitida de geração a geração”’, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    “Ela não é um simples acompanhamento do pensamento, ‘mas sim um fio profundamente tecido na trama do pensamento’, é ‘o tesouro da memória e a consciência vigilante transmitida de geração a geração”’

    A metáfora é a figura de linguagem em que se encontra uma comparação implícita. Muito utilizada em textos poéticos, ela pode tornar o discurso mais elegante.

    ⇢ "um fio profundamente tecido " foi empregado fora do sentido básico.

  • GABARITO: LETRA C

    ?Ela não é um simples acompanhamento do pensamento, ?mas sim um fio profundamente tecido na trama do pensamento?, é ?o tesouro da memória e a consciência vigilante transmitida de geração a geração??

    ? trata-se de metáfora, pois as palavras ?fio? e ?tesouro? agregam valor diferente do habitual à palavra ?linguagem?, formando uma associação de acordo com o julgamento do autor.

    ? Trata do emprego da palavra fora do seu sentido básico, recebendo nova significação por uma comparação entre seres de universos distintos; a metáfora é uma comparação sem o uso explícito de conectivos.

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  • [GABARITO: LETRA C]

    ____________________________________________________________________________________________________________________

    “Ela não é um simples acompanhamento do pensamento, ‘mas sim um fio profundamente tecido na trama do pensamento’, é ‘o tesouro da memória e a consciência vigilante transmitida de geração a geração”’

    Metáfora ⇝ Palavras usadas não em seu sentido original, mas no sentido figurado.

    ____________________________________________________________________________________________________________________

    Aliteração ⇝ Repetição de consoantes.

    Anacoluto ⇝ É a mudança repentina na estrutura da frase.

    Anáfora ⇝ Repetição de palavras em vários períodos ou orações.

    Antítese ⇝ Ideias contrárias. Aproximação sentidos opostos, com a função expressiva de enfatizar contrastes, diferenças.

    Antonomásia ou perífrase ⇝ Consiste em designar uma pessoa ou lugar por um atributo pelo qual é conhecido.

    Apóstrofe ⇝ Consiste no uso do vocativo com função emotiva.

    Assíndeto ⇝ A omissão de conectivos, sendo o contrário do polissíndeto.

    Assonância ⇝ Repetição de encontro vocálicos.

    Catacrese ⇝ Desdobramento da Metáfora. Emprega um termo figurado como nome de certo objeto, pela ausência de termo específico.

    Comparação ⇝ Compara duas ou mais coisas.

    Conotação ⇝ Sentido figurado.

    Denotação ⇝ Sentido de dicionário.

    Elipse ⇝ Omissão.

    Eufemismo ⇝ Emprego de uma expressão mais leve.

    Gradação/ Clímax ⇝ Sequência de ideias. Crescentes ou decrescente.

    Hipérbato ⇝ Inversão sintática.

    Hipérbole ⇝ Exagero em uma ideia/sentença.

    Ironia ⇝ Afirmação ao contrário.

    Lítotes ⇝ Consiste em dizer algo por meio de sua negação.

    Metáfora ⇝ Palavras usadas não em seu sentido original, mas no sentido figurado.

    Metonímia ⇝ Substituição por aproximação.

    Neologismo ⇝ Criação de novas palavras.

    Onomatopeias ⇝ Representação gráfica de ruídos ou sons.

    Paradoxo ⇝ Elementos que se fundem e ao mesmo tempo se excluem.

    Paralelismo ⇝ Repetição de palavras ou estruturas sintáticas que se correspondem quanto ao sentido.

    Paronomásia ⇝ Palavras com sons parecidos.

    Perífrase ou circunlóquio ⇝ Substituição de uma ou mais palavras por outra expressão.

    Personificação/ Prosopopeia ⇝ Atribuição de sentimentos e ações próprias dos seres humanos a seres irracionais.

    Pleonasmo ⇝ Reforço de ideia.

    Polissíndeto ⇝ O uso repetido de conectivos.

    Símile ⇝ É semelhante à metáfora usada para demonstrar qualidades ou ações de elementos. Aproximação por semelhança.

    Sinestesia ⇝ Quando há expressão de sensações percebidas por diferentes sentidos. Uma sensação visual que evoca um som, uma sensação auditiva que evoca uma sensação tátil, uma sensação olfativa que evoca um sabor, etc.

    Zeugma ⇝ Omissão de uma palavra que já foi usada antes.

    ◀ Meus resumos + Resumo feito do livro "Gramática - Ernani & Floriana".


ID
3294358
Banca
AOCP
Órgão
SUSIPE-PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A importância da linguagem

     Na abertura da sua obra Política, Aristóteles afirma que somente o homem é um “animal político”, isto é, social e cívico, porque somente ele é dotado de linguagem. Os outros animais, escreve Aristóteles, possuem voz (phone) e com ela exprimem dor e prazer, mas o homem possui a palavra (logos) e, com ela, exprime o bom e o mau, o justo e o injusto. Exprimir e possuir em comum esses valores é o que torna possível a vida social e política e, dela, somente os homens são capazes.

     Segue a mesma linha o raciocínio de Rousseau no primeiro capítulo do Ensaio sobre a origem das línguas:

     A palavra distingue os homens dos animais; a linguagem distingue as nações entre si. Não se sabe de onde é um homem antes que ele tenha falado.

     Escrevendo sobre a teoria da linguagem, o linguista Hjelmslev afirma que “a linguagem é inseparável do homem, segue-o em todos os seus atos”, sendo “o instrumento graças ao qual o homem modela seu pensamento, seus sentimentos, suas emoções, seus esforços, sua vontade e seus atos, o instrumento graças ao qual ele influencia e é influenciado, a base mais profunda da sociedade humana.” Prosseguindo em sua apreciação sobre a importância da linguagem, Rousseau considera que a linguagem nasce de uma profunda necessidade de comunicação: Desde que um homem foi reconhecido por outro como um ser sensível, pensante e semelhante a si próprio, o desejo e a necessidade de comunicar-lhe seus sentimentos e pensamentos fizeram-no buscar meios para isso.

     Gestos e vozes, na busca da expressão e da comunicação, fizeram surgir a linguagem.

     Por seu turno, Hjelmslev afirma que a linguagem é “o recurso último e indispensável do homem, seu refúgio nas horas solitárias em que o espírito luta contra a existência, e quando o conflito se resolve no monólogo do poeta e na meditação do pensador.” 

    A linguagem, diz ele, está sempre à nossa volta, sempre pronta a envolver nossos pensamentos e sentimentos, acompanhando-nos em toda a nossa vida. Ela não é um simples acompanhamento do pensamento, “mas sim um fio profundamente tecido na trama do pensamento”, é “o tesouro da memória e a consciência vigilante transmitida de geração a geração”.

     A linguagem é, assim, a forma propriamente humana da comunicação, da relação com o mundo e com os outros, da vida social e política, do pensamento e das artes.

     No entanto, no diálogo Fedro, Platão dizia que a linguagem é um pharmakon. Esta palavra grega, que em português se traduz por poção, possui três sentidos principais: remédio, veneno e cosmético.

     Ou seja, Platão considerava que a linguagem pode ser um medicamento ou um remédio para o conhecimento, pois, pelo diálogo e pela comunicação, conseguimos descobrir nossa ignorância e aprender com os outros. Pode, porém, ser um veneno quando, pela sedução das palavras, nos faz aceitar, fascinados, o que vimos ou lemos, sem que indaguemos se tais palavras são verdadeiras ou falsas. Enfim, a linguagem pode ser cosmético, maquiagem ou máscara para dissimular ou ocultar a verdade sob as palavras. A linguagem pode ser conhecimento-comunicação, mas também pode ser encantamento-sedução.

O fragmento acima foi extraído do livro Convite à Filosofia de Marilena Chauí. CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática,2000.

Assinale a alternativa cujas palavras apresentam a mesma regra de acentuação ortográfica.

Alternativas
Comentários
  • Importância, remédio, próprio.

    São todas paroxítonas terminadas em ditongo.

    GABARITO. E

  • Gabarito E

    A) Política, possível, inseparável. ⇢ Proparoxítona ; Paroxítona terminada em -l ; Paroxítona terminada em -l.

    B) Cosmético, remédio, ignorância.⇢ Proparoxítona ; paroxítona terminada em ditongo oral ; paroxítona terminada em ditongo oral.

    C) Importância, ignorância, último. ⇢ paroxítona terminada em ditongo oral ; paroxítona terminada em ditongo oral ; proparoxítona.

    D) Português, três, poção. ⇢ oxítona terminada em "es" ; monossílabas tônicas terminadas em -e(s) ; til não é acento.

    E) Importância, remédio, próprio. ⇢ Todas Proparoxítonas. 

  • Gabarito E

    A) Política, possível, inseparável. ⇢ Proparoxítona ; Paroxítona terminada em -l ; Paroxítona terminada em -l.

    B) Cosmético, remédio, ignorância.⇢ Proparoxítona ; paroxítona terminada em ditongo oral ; paroxítona terminada em ditongo oral.

    C) Importância, ignorância, último. ⇢ paroxítona terminada em ditongo oral ; paroxítona terminada em ditongo oral ; proparoxítona.

    D) Português, três, poção. ⇢ oxítona terminada em "es" ; monossílabas tônicas terminadas em -e(s) ; til não é acento.

    E) Importância, remédio, próprio. ⇢ Todas Proparoxítonas. 

  • GABARITO: LETRA E

    ? Importância, remédio, próprio.

    ? Todas palavras são paroxítonas terminadas em ditongo, penúltima sílaba tônica.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Importância, remédio, próprio.

  • Vários cometarios que estão errados , os que vão prestar algum concurso verifiquem antes de anotá-los

  • (Gab E) todas são paroxítonas terminadas em ditongo!

  • A questão em tela versa sobre acentuação gráfica e quer saber qual alternativa traz palavras que são acentuadas pela mesma regra. Vejamos os conceitos e regras de acentuação:

    Na língua portuguesa, a sílaba tônica pode aparecer em três diferentes posições; consequentemente, as palavras podem receber três classificações quanto a esse aspecto:

    ➡Oxítonas são aquelas cuja sílaba tônica é a última: você, café, jiló…

    ▪São acentuadas as que terminam em: a, as, e, es, o, os, em, ens

    ➡Paroxítonas são aquelas cuja sílaba tônica é a penúltima: gente, âmbar, éter…

    ▪São as palavras mais numerosas da língua e justamente por isso as que recebem menos acentos. São acentuadas as que terminam em: i, is, us, um, l, n, r, x, ps, ã, ãs, ão, ãos, , ditongo oral, crescente ou decrescente, seguido ou não de s: águas, árduo, pônei…

     ➡ Proparoxítonas - são aquelas cuja sílaba tônica é a antepenúltima: lágrima, trânsito…

    ▪São todas acentuadas.

    Quanto às de apenas uma sílaba, os chamados monossílabos: má, pó, fé…

    ▪São acentuados os terminados em: a, as, e, es, o, os.

    Sabendo os conceitos, iremos inspecionar as alternativas, Vejamos:

     a) Política, possível, inseparável.

    Incorreta. São respectivamente acentuadas pelos seguintes motivos: proparoxítona e paroxítonas terminadas em L as duas últimas.

    b) Cosmético, remédio, ignorância.

    Incorreta. São respectivamente acentuadas pelos seguintes motivos: proparoxítona e paroxítonas terminadas em ditongo.

    Obs: ditongo são semivogais e vogais e não se separam numa sílaba (oi,ei,ai io...)

    c) Importância, ignorância, último.

    Incorreta. São respectivamente acentuadas pelos seguintes motivos: paroxítonas terminadas em ditongo as duas primeiras e a última proparoxítona.

    Obs: ditongo são semivogais e vogais e não se separam numa sílaba (oi,ei,ai io...)

    d) Português, três, poção.

    Incorreta. São respectivamente acentuadas pelos seguintes motivos: a primeira é acentuada por ser oxítona terminada em "e" seguida de S., a segunda é acentuada por ser monossílaba tônica terminada em "e" seguida de S e a terceira é não acentuada por ser oxítona terminada em "ão", o til não é acento.

    e) Importância, remédio, próprio

    Correta. Todas são acentuadas por serem paroxítonas terminadas em ditongo.

    Obs: ditongo são semivogais e vogais e não se separam numa sílaba (oi,ei,ai io...)

     Referência bibliográfica: CIPRO NETO, Pasquale e INFANTE, Ulisses. Gramática da língua portuguesa. São Paulo: Scipione, 2008. (Novo Acordo Ortográfico) 

    GABARITO: E

  • Gabarito: E

    A AOCP ainda considera o conceito de paroxítona terminada em ditongo (crescente ou decrescente), em contrário ao que prega o novo acordo ortográfico (proparoxítona aparente).

    Digamos que se trata da jurisprudência textual da banca.

    Importância, remédio, próprio. ⇢ Todas Proparoxítonas aparente pelo novo acordo ortográfico e pela regra ainda adotada pela AOCP é uma paroxítona terminada em ditongo.

  • ÂNIMO FORTE E FÉ NA APROVAÇÃO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • Im-por-tân-cia, re-mé-dio, pró-prio

  • Questão extremamente mal elaborada! A banca usa o termo adquirir, que, segundo o dicionário Aurélio, significa passar a possuir algo (ou seja, algo que ainda não se tinha).

  • "Importância, remédio, próprio"

    isso pode ser classificado tanto como paroxítonas terminadas em ditongo quanto proparoxítonas eventuais.

    De qualquer forma, nessa questão, não interfere em nada essa interpretação.

    Gab.e

  • Quem aí avança mais nos estudos por questões? TMJ hehehe

  • Geralmente quando o Cespe vem com o termo "poderá a questão tem grandes chances de tá certa, especialmente em informática.


ID
3294364
Banca
AOCP
Órgão
SUSIPE-PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A importância da linguagem

     Na abertura da sua obra Política, Aristóteles afirma que somente o homem é um “animal político”, isto é, social e cívico, porque somente ele é dotado de linguagem. Os outros animais, escreve Aristóteles, possuem voz (phone) e com ela exprimem dor e prazer, mas o homem possui a palavra (logos) e, com ela, exprime o bom e o mau, o justo e o injusto. Exprimir e possuir em comum esses valores é o que torna possível a vida social e política e, dela, somente os homens são capazes.

     Segue a mesma linha o raciocínio de Rousseau no primeiro capítulo do Ensaio sobre a origem das línguas:

     A palavra distingue os homens dos animais; a linguagem distingue as nações entre si. Não se sabe de onde é um homem antes que ele tenha falado.

     Escrevendo sobre a teoria da linguagem, o linguista Hjelmslev afirma que “a linguagem é inseparável do homem, segue-o em todos os seus atos”, sendo “o instrumento graças ao qual o homem modela seu pensamento, seus sentimentos, suas emoções, seus esforços, sua vontade e seus atos, o instrumento graças ao qual ele influencia e é influenciado, a base mais profunda da sociedade humana.” Prosseguindo em sua apreciação sobre a importância da linguagem, Rousseau considera que a linguagem nasce de uma profunda necessidade de comunicação: Desde que um homem foi reconhecido por outro como um ser sensível, pensante e semelhante a si próprio, o desejo e a necessidade de comunicar-lhe seus sentimentos e pensamentos fizeram-no buscar meios para isso.

     Gestos e vozes, na busca da expressão e da comunicação, fizeram surgir a linguagem.

     Por seu turno, Hjelmslev afirma que a linguagem é “o recurso último e indispensável do homem, seu refúgio nas horas solitárias em que o espírito luta contra a existência, e quando o conflito se resolve no monólogo do poeta e na meditação do pensador.” 

    A linguagem, diz ele, está sempre à nossa volta, sempre pronta a envolver nossos pensamentos e sentimentos, acompanhando-nos em toda a nossa vida. Ela não é um simples acompanhamento do pensamento, “mas sim um fio profundamente tecido na trama do pensamento”, é “o tesouro da memória e a consciência vigilante transmitida de geração a geração”.

     A linguagem é, assim, a forma propriamente humana da comunicação, da relação com o mundo e com os outros, da vida social e política, do pensamento e das artes.

     No entanto, no diálogo Fedro, Platão dizia que a linguagem é um pharmakon. Esta palavra grega, que em português se traduz por poção, possui três sentidos principais: remédio, veneno e cosmético.

     Ou seja, Platão considerava que a linguagem pode ser um medicamento ou um remédio para o conhecimento, pois, pelo diálogo e pela comunicação, conseguimos descobrir nossa ignorância e aprender com os outros. Pode, porém, ser um veneno quando, pela sedução das palavras, nos faz aceitar, fascinados, o que vimos ou lemos, sem que indaguemos se tais palavras são verdadeiras ou falsas. Enfim, a linguagem pode ser cosmético, maquiagem ou máscara para dissimular ou ocultar a verdade sob as palavras. A linguagem pode ser conhecimento-comunicação, mas também pode ser encantamento-sedução.

O fragmento acima foi extraído do livro Convite à Filosofia de Marilena Chauí. CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática,2000.

No fragmento “(...) o instrumento graças ao qual o homem modela seu pensamento, seus sentimentos, suas emoções, seus esforços, sua vontade e seus atos (...)”, a vírgula é usada para

Alternativas
Comentários
  •  “(...) O instrumento graças ao qual o homem modela seu pensamento, seus sentimentos, suas emoções, seus esforços, sua vontade e seus atos (...)”

    A vírgula está separando termos em enumeração com a mesma função sintática, que no caso é objeto direto.

    GABARITO. A

  • Gabarito A

     “(...) o instrumento graças ao qual o homem modela seu pensamento, seus sentimentos, suas emoções, seus esforços, sua vontade e seus atos (...)”

    Separa elementos de uma mesma função sintática, que é o Objeto Direto.

  • GABARITO: LETRA A

    ? ?(...) o instrumento graças ao qual o homem modela seu pensamento, seus sentimentos, suas emoções, seus esforços, sua vontade e seus atos (...)?

    ? Modela alguma coisa, as vírgulas estão separando uma enumeração com a mesma função sintática, todos itens são objetos diretos do verbo "modela".

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  • separação de palavras de mesma função sintática.

  • Mais uma questão no mesmo estilo!

              A banca AOCP explora bastante a vírgula que separa termos de mesma função sintática. No caso em questão, as vírgulas estão isolando os objetos diretos “seu pensamento”, “seus sentimentos”, “suas emoções”, ...

    Resposta: A

  • não separa orações pq não tem verbo, pra ser oração tem q ter verbo

     seu pensamento, seus sentimentos, suas emoções, seus esforços, sua vontade e seus atos (não há verbos)


ID
3294367
Banca
AOCP
Órgão
SUSIPE-PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A importância da linguagem

     Na abertura da sua obra Política, Aristóteles afirma que somente o homem é um “animal político”, isto é, social e cívico, porque somente ele é dotado de linguagem. Os outros animais, escreve Aristóteles, possuem voz (phone) e com ela exprimem dor e prazer, mas o homem possui a palavra (logos) e, com ela, exprime o bom e o mau, o justo e o injusto. Exprimir e possuir em comum esses valores é o que torna possível a vida social e política e, dela, somente os homens são capazes.

     Segue a mesma linha o raciocínio de Rousseau no primeiro capítulo do Ensaio sobre a origem das línguas:

     A palavra distingue os homens dos animais; a linguagem distingue as nações entre si. Não se sabe de onde é um homem antes que ele tenha falado.

     Escrevendo sobre a teoria da linguagem, o linguista Hjelmslev afirma que “a linguagem é inseparável do homem, segue-o em todos os seus atos”, sendo “o instrumento graças ao qual o homem modela seu pensamento, seus sentimentos, suas emoções, seus esforços, sua vontade e seus atos, o instrumento graças ao qual ele influencia e é influenciado, a base mais profunda da sociedade humana.” Prosseguindo em sua apreciação sobre a importância da linguagem, Rousseau considera que a linguagem nasce de uma profunda necessidade de comunicação: Desde que um homem foi reconhecido por outro como um ser sensível, pensante e semelhante a si próprio, o desejo e a necessidade de comunicar-lhe seus sentimentos e pensamentos fizeram-no buscar meios para isso.

     Gestos e vozes, na busca da expressão e da comunicação, fizeram surgir a linguagem.

     Por seu turno, Hjelmslev afirma que a linguagem é “o recurso último e indispensável do homem, seu refúgio nas horas solitárias em que o espírito luta contra a existência, e quando o conflito se resolve no monólogo do poeta e na meditação do pensador.” 

    A linguagem, diz ele, está sempre à nossa volta, sempre pronta a envolver nossos pensamentos e sentimentos, acompanhando-nos em toda a nossa vida. Ela não é um simples acompanhamento do pensamento, “mas sim um fio profundamente tecido na trama do pensamento”, é “o tesouro da memória e a consciência vigilante transmitida de geração a geração”.

     A linguagem é, assim, a forma propriamente humana da comunicação, da relação com o mundo e com os outros, da vida social e política, do pensamento e das artes.

     No entanto, no diálogo Fedro, Platão dizia que a linguagem é um pharmakon. Esta palavra grega, que em português se traduz por poção, possui três sentidos principais: remédio, veneno e cosmético.

     Ou seja, Platão considerava que a linguagem pode ser um medicamento ou um remédio para o conhecimento, pois, pelo diálogo e pela comunicação, conseguimos descobrir nossa ignorância e aprender com os outros. Pode, porém, ser um veneno quando, pela sedução das palavras, nos faz aceitar, fascinados, o que vimos ou lemos, sem que indaguemos se tais palavras são verdadeiras ou falsas. Enfim, a linguagem pode ser cosmético, maquiagem ou máscara para dissimular ou ocultar a verdade sob as palavras. A linguagem pode ser conhecimento-comunicação, mas também pode ser encantamento-sedução.

O fragmento acima foi extraído do livro Convite à Filosofia de Marilena Chauí. CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática,2000.

Assinale a alternativa em que os elementos de coesão em destaque dão ideia de adição.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    (A) “A linguagem pode ser conhecimento comunicação, mas também pode ser encantamento-sedução.” ⇢ Destaca uma ideia de adição, veja que pode substituir a conjunção "mas" por "e" ficando "e também".

    (B) “Ela não é um simples acompanhamento do pensamento, “mas sim um fio profundamente tecido na trama do pensamento (...)” ⇢ Ideia de Oposição/Contraste.

    (C) “No entanto, no diálogo Fedro, Platão dizia que a linguagem é um pharmakon.” ⇢ Tem conjunção coordenativa adversativa.

    (D) “(...) o homem é um “animal político”, isto é, social e cívico, porque somente ele é dotado de linguagem.” ⇢ Ideia de explicação.

    (E) “Por seu turno, Hjelmslev afirma que a linguagem é ‘o recurso último e indispensável do homem’ (...)” ⇢ Por seu turno(="por sua vez" uma alternância).

  • GABARITO: LETRA A

    ? ?A linguagem pode ser conhecimento comunicação, mas também pode ser encantamento-sedução."

    ? Observa-se que temos a ideia do "não só.... mas também", apesar da omissão do termo "não...só"; há uma ideia de adição, além de conhecimento também poder ser encantamento-sedução.

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  • GABARITO: LETRA A

    ? ?A linguagem pode ser conhecimento comunicação, mas também pode ser encantamento-sedução."

    ? Observa-se que temos a ideia do "não só.... mas também", apesar da omissão do termo "não...só"; há uma ideia de adição, além de conhecimento também poder ser encantamento-sedução.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Não consigo enxergar contraste/oposição/quebra de expectativa na alternativa B. O sentido semântico da segunda oração se coaduna com o da primeira (vide Q281541).

    “(1) Ela não é um simples acompanhamento do pensamento, (2) mas sim um fio profundamente tecido na trama do pensamento (...)”

    Vejamos os sentidos centrais:

    1) Ela não é simples;

    2) Ela é complexa (profunda);

    Não tem valor adversativo. Não está quebrando a expectativa. Não tem oposição. 

    Um exemplo:

    Não é uma maçã, mas sim uma laranja.

    Qual a ideia de contradição/contraste/ oposição dessa frase? Nenhuma.

    Agora vejamos:

    É uma maça, mas tem gosto de laranja.

    Ai sim! Maça não é laranja, não é contraditório que tenha o gosto desta?

    Para mim, gabarito A e B.


ID
3294370
Banca
AOCP
Órgão
SUSIPE-PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

A Lei de Execução Penal dispõe sobre o condenado e o internado. Acerca desse assunto tratado na Lei n° 7.210/84, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • E) Regime aberto não tem exame criminológico.

  • Gabarito letra C

    Art. 9º A Comissão, no exame para a obtenção de dados reveladores da personalidade, observando a ética profissional e tendo sempre presentes peças ou informações do processo, poderá:

    I - entrevistar pessoas;

    II - requisitar, de repartições ou estabelecimentos privados, dados e informações a respeito do condenado;

    III - realizar outras diligências e exames necessários.

     

    Art. 5º Os condenados serão classificados, segundo os seus antecedentes e personalidade, para orientar a individualização da execução penal.

     

    Art. 7º A Comissão Técnica de Classificação, existente em cada estabelecimento, será presidida pelo diretor e composta, no mínimo, por 2 (dois) chefes de serviço, 1 (um) psiquiatra, 1 (um) psicólogo e 1 (um) assistente social, quando se tratar de condenado à pena privativa de liberdade.

     

    Art. 8º O condenado ao cumprimento de pena privativa de liberdade, em regime FECHADO será submetido a exame criminológico para a obtenção dos elementos necessários a uma adequada classificação e com vistas à individualização da execução.

     

    Não há que se falar em exame criminológico para regime aberto.

     

     

     

    Tudo no tempo de Deus não no nosso.

    DELTA PR 2020

  • Gab: C

    > A comissão poderá:

    > entrevistar pessoas;

    > Requisitar, de repartições, ou estabelecimentos privados, dados e informações a respeito do condnado;

    > Realizar outras diligências e exames necessários.

  • GAB: LETRA C

    Erros das demais alternativas:

    A) Art. 5º da LEP: Os condenados serão classificados, segundo os seus antecedentes e personalidade, para orientar a individualização da execução penal.

    B) Art. 7º da LEP: A Comissão Técnica de Classificação, existente em cada estabelecimento, será presidida pelo diretor e composta, no mínimo, por 2 (dois) chefes de serviço, 1 (um) psiquiatra, 1 (um) psicólogo e 1 (um) assistente social, quando se tratar de condenado à pena privativa de liberdade. (Não há que se falar em 2 psiquiatras).

    D) Art. 9º da LEP: A Comissão, no exame para a obtenção de dados reveladores da personalidade, observando a ética profissional e tendo sempre presentes peças ou informações do processo, poderá:

    I - entrevistar pessoas;

    II - requisitar, de repartições ou estabelecimentos privados, dados e informações a respeito do condenado;

    III - realizar outras diligências e exames necessários.

    E) Súmula vinculante 26: Para efeito de progressão de regime no cumprimento de pena por crime hediondo, ou equiparado, o juízo da execução observará a inconstitucionalidade do art. 2º da Lei nº 8.072, de 25 de julho de 1990, sem prejuízo de avaliar se o condenado preenche, ou não, os requisitos objetivos e subjetivos do benefício, podendo determinar, para tal fim, de modo fundamentado, a realização de exame criminológico.

  • GABARITO C

    Alguns posicionamentos sobre o exame criminológico

    STJ - Súmula 439 - Admite-se o exame criminológico pelas peculiaridades do caso, desde que em decisão motivada.

    Súmula Vinculante 26 - Para efeito de progressão de regime no cumprimento de pena por crime hediondo, ou equiparado, o juízo da execução observará a inconstitucionalidade do art. 2º da Lei 8.072, de 25 de julho de 1990, sem prejuízo de avaliar se o condenado preenche, ou não, os requisitos objetivos e subjetivos do benefício, podendo determinar, para tal fim, de modo fundamentado, a realização de exame criminológico.

  • Composição da comissão: (Art. 7º )

    C.P.P.A 2-1-1-1

    Chefes de serviço- Psiquiatra- Psicólogo- Assistente social

    Bons estudos!

  • Quando o estabelecimento não possuir centro de observação, local onde é feito o exame criminológico, este será feito de forma subsidiaria pela Comissão técnica de classificação.

  • Gabarito letra C para os não assinantes

    Eu decorei assim para me ajudar a lembrar: A composição da comissão tem o nº 2.111

    2 - chefes de serviço (chefe sempre tem mais né? Já ouviu aquela: "é muito cacique para pouco índio" ? Pois então, chefe é o maior número, os demais são 1 só.

    1 - Psiquiatra

    1 - Psicólogo e

    1-Assistente social

  • LETRA A - Os condenados serão classificados, segundo os seus antecedentes, independentemente dos aspectos de sua personalidade, para orientar a individualização da execução penal.

    ERRADO - A classificação é feita por comissão técnica conforme antecedentes + Personalidade

    LETRA B - A classificação dos condenados será feita por Comissão Técnica de Classificação existente em cada estabelecimento, que será presidida pelo diretor e composta, no mínimo, por 2 (dois) chefes de serviço, 2 (dois) psiquiatras, 1 (um) psicólogo e 1 (um) assistente social, quando se tratar de condenado à pena privativa de liberdade.

    ERRADO - Comissão técnica presidida pelo diretor e composta por 2 chefes de serviço, 1 Psiquiatra, 1 psicólogo e 1 assistente social

    LETRA C - A Comissão, no exame para a obtenção de dados reveladores da personalidade, observando a ética profissional e tendo sempre presentes peças ou informações do processo, poderá, dentre outras ações, entrevistar pessoas.

    LETRA D - A Comissão Técnica de Classificação não poderá requisitar, de repartições ou estabelecimentos privados, dados e informações a respeito do condenado.

    LETRA E - O condenado ao cumprimento de pena privativa de liberdade, em regime aberto, será submetido a exame criminológico para a obtenção dos elementos necessários a uma adequada classificação e com vistas à individualização da execução.

    ERRADO - Exame criminológico é obrigatório somente no regime fechado.

  • Falta grave, caso o preso em regime fechado RECUSAR

    O EXAME CRIMINOLÓGICO SERÁ FEITO APENAS O PRESO EM REGIME FECHADO

    FALTA GRAVE, CASO RECUSE

  • Sei que a questão pergunta em relação à L.E.P, mas vale a pena destacar que o STJ entende que o exame criminológico é FACULTATIVO PARA O REGIME FECHADO OU SEMIABERTO.

    Súmula 439 do STJ – Admite-se o exame criminológico pelas peculiaridades do caso, desde que em decisão motivada

  • Art. 7º da LEP : A Comissão Técnica de Classificação, existente em cada estabelecimento, será presidida pelo diretor e composta, no mínimo, por:

    2 (dois) chefes de serviço;

    1 (um) psiquiatra;

    1 (um) psicólogo e

    1 (um) assistente social, quando se tratar de condenado à pena privativa de liberdade.



  • A questão aborda institutos da lei da execução penal que visam concretizar os princípios constitucionais da individualização e da humanidade das penas, bem como garantir a segurança da integridade física e psicológica do preso.

                O princípio da individualização da pena, constitucionalmente previsto no artigo 5º, XLVI da Constituição Federal, exerce influência sobre a execução penal, de maneira que a pena deve ser individualizada ao crime e ao criminoso. Outrossim, a Constituição também garante, no artigo 5º, XLIX, o respeito à integridade física e moral. Ademais, os institutos constantes na questão visam concretizar o sistema progressivo de cumprimento da pena privativa de liberdade. 

                Analisemos as alternativas.

    A alternativa A está incorreta. A classificação de presos, essencial para a individualização da pena, leva em conta, conforme artigo 5º da LEP, tanto os antecedentes quanto a personalidade do condenado.

    Art. 5º Os condenados serão classificados, segundo os seus antecedentes e personalidade, para orientar a individualização da execução penal.

                      A alternativa B está incorreta, pois a Comissão Técnica de Classificação também é composta de, no mínimo um psiquiatra, conforme consta no artigo 7º da LEP. 

    Art. 7º A Comissão Técnica de Classificação, existente em cada estabelecimento, será presidida pelo diretor e composta, no mínimo, por 2 (dois) chefes de serviço, 1 (um) psiquiatra, 1 (um) psicólogo e 1 (um) assistente social, quando se tratar de condenado à pena privativa de liberdade.

    Parágrafo único. Nos demais casos a Comissão atuará junto ao Juízo da Execução e será integrada por fiscais do serviço social.

                      A alternativa C está corretaA possibilidade de entrevistar pessoas, pela comissão técnica, está expressamente prevista no artigo 9º da LEP. 

    Art. 9º A Comissão, no exame para a obtenção de dados reveladores da personalidade, observando a ética profissional e tendo sempre presentes peças ou informações do processo, poderá:

    I - entrevistar pessoas;

    II - requisitar, de repartições ou estabelecimentos privados, dados e informações a respeito do condenado;

    III - realizar outras diligências e exames necessários.

                      A alternativa D está incorreta, pois, conforme citado no comentários da última alternativa, a requisição de repartições ou estabelecimentos privados está no artigo 9º, II da LEP. 

                A alternativa E está incorreta, posto que exame criminológico é obrigatório para o regime fechado e facultativo para o regime semiaberto, conforme consta no artigo 8º da LEP. 

    Art. 8º O condenado ao cumprimento de pena privativa de liberdade, em regime fechado, será submetido a exame criminológico para a obtenção dos elementos necessários a uma adequada classificação e com vistas à individualização da execução.

    Parágrafo único. Ao exame de que trata este artigo poderá ser submetido o condenado ao cumprimento da pena privativa de liberdade em regime semiaberto.


    Gabarito do Professor  C
  • Da Classificação

    Art. 5º Os condenados serão classificados, segundo os seus antecedentes e personalidade, para orientar a individualização da execução penal.

    COMISSÃO TÉCNICA DE CLASSIFICAÇÃO

    Art. 6 A classificação será feita por Comissão Técnica de Classificação que elaborará o programa individualizador da pena privativa de liberdade adequada ao condenado ou preso provisório.                  

    Art. 7º A Comissão Técnica de Classificação, existente em cada estabelecimento, será presidida pelo diretor e composta, no mínimo, por 2 (dois) chefes de serviço, 1 (um) psiquiatra, 1 (um) psicólogo e 1 (um) assistente social, quando se tratar de condenado à pena privativa de liberdade.

    Parágrafo único. Nos demais casos a Comissão atuará junto ao Juízo da Execução e será integrada por fiscais do serviço social.

    EXAME CRIMINOLÓGICO

    Art. 8º O condenado ao cumprimento de pena privativa de liberdade, em regime fechado, será submetido a exame criminológico para a obtenção dos elementos necessários a uma adequada classificação e com vistas à individualização da execução.

    FACULTATIVO

    Parágrafo único. Ao exame de que trata este artigo poderá ser submetido o condenado ao cumprimento da pena privativa de liberdade em regime semi-aberto.

    Art. 9º A Comissão, no exame para a obtenção de dados reveladores da personalidade, observando a ética profissional e tendo sempre presentes peças ou informações do processo, poderá:

    I - entrevistar pessoas;

    II - requisitar, de repartições ou estabelecimentos privados, dados e informações a respeito do condenado;

    III - realizar outras diligências e exames necessários.

  • A )Os condenados serão classificados, segundo os seus antecedentes, independentemente dos aspectos de sua personalidade, para orientar a individualização da execução penal.

     

    Art. 5º Os condenados serão classificados, segundo os seus antecedentes e personalidade, para orientar a individualização da execução penal.

     

    B )A classificação dos condenados será feita por Comissão Técnica de Classificação existente em cada estabelecimento, que será presidida pelo diretor e composta, no mínimo, por 2 (dois) chefes de serviço, 2 (dois) psiquiatras, 1 (um) psicólogo e 1 (um) assistente social, quando se tratar de condenado à pena privativa de liberdade.

     

     

    Art. 7º A Comissão Técnica de Classificação, existente em cada estabelecimento, será presidida pelo diretor e composta, no mínimo, por 2 (dois) chefes de serviço, 1 (um) psiquiatra, 1 (um) psicólogo e 1 (um) assistente social,quando se tratar de condenado à pena privativa de liberdade.

     

    C )A Comissão, no exame para a obtenção de dados reveladores da personalidade, observando a ética profissional e tendo sempre presentes peças ou informações do processo, poderá, dentre outras ações, entrevistar pessoas.

     

    Art. 9º A Comissão, no exame para a obtenção de dados reveladores da personalidade, observando a ética profissional e tendo sempre presentes peças ou informações do processo, poderá:

     

    I - entrevistar pessoas;

     

    II - requisitar, de repartições ou estabelecimentos privados, dados e informações a respeito do condenado;

     

    III - realizar outras diligências e exames necessários

     

     

     

     

     

    D )A Comissão Técnica de Classificação não poderá requisitar, de repartições ou estabelecimentos privados, dados e informações a respeito do condenado.

     

    Art. 9º A Comissão, no exame para a obtenção de dados reveladores da personalidade, observando a ética profissional e tendo sempre presentes peças ou informações do processo, poderá:

     

    I - entrevistar pessoas;

     

    II - requisitar, de repartições ou estabelecimentos privados, dados e informações a respeito do condenado;

     

    III - realizar outras diligências e exames necessários

     

     

     

    E )O condenado ao cumprimento de pena privativa de liberdade, em regime aberto, será submetido a exame criminológico para a obtenção dos elementos necessários a uma adequada classificação e com vistas à individualização da execução.

     

    Art. 8º O condenado ao cumprimento de pena privativa de liberdade, em regime fechado, será submetido a exame criminológico para a obtenção dos elementos necessários a uma adequada classificação e com vistas à individualização da execução.

  • A alternativa A está incorreta. A classificação de presos, essencial para a individualização da pena, leva em conta, conforme artigo 5º da LEP, tanto os antecedentes quanto a personalidade do condenado.

    Art. 5º Os condenados serão classificados, segundo os seus antecedentes e personalidade, para orientar a individualização da execução penal.

    A alternativa B está incorreta, pois a Comissão Técnica de Classificação também é composta de, no mínimo um psiquiatra, conforme consta no artigo 7º da LEP. 

    Art. 7º A Comissão Técnica de Classificação, existente em cada estabelecimento, será presidida pelo diretor e composta, no mínimo, por 2 (dois) chefes de serviço, 1 (um) psiquiatra, 1 (um) psicólogo e 1 (um) assistente social, quando se tratar de condenado à pena privativa de liberdade.

    Parágrafo único. Nos demais casos a Comissão atuará junto ao Juízo da Execução e será integrada por fiscais do serviço social.

    A alternativa C está corretaA possibilidade de entrevistar pessoas, pela comissão técnica, está expressamente prevista no artigo 9º da LEP. 

    Art. 9º A Comissão, no exame para a obtenção de dados reveladores da personalidade, observando a ética profissional e tendo sempre presentes peças ou informações do processo, poderá:

    I - entrevistar pessoas;

    II - requisitar, de repartições ou estabelecimentos privados, dados e informações a respeito do condenado;

    III - realizar outras diligências e exames necessários.

    A alternativa D está incorreta, pois, conforme citado no comentários da última alternativa, a requisição de repartições ou estabelecimentos privados está no artigo 9º, II da LEP. 

    A alternativa E está incorreta, posto que exame criminológico é obrigatório para o regime fechado e facultativo para o regime semiaberto, conforme consta no artigo 8º da LEP. 

    Art. 8º O condenado ao cumprimento de pena privativa de liberdade, em regime fechado, será submetido a exame criminológico para a obtenção dos elementos necessários a uma adequada classificação e com vistas à individualização da execução.

    Parágrafo único. Ao exame de que trata este artigo poderá ser submetido o condenado ao cumprimento da pena privativa de liberdade em regime semiaberto.

  • É importante ter em mente que uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa.

    Exame de classificação (serve para orientar e individualizar a pena, apurando antecedentes e PERSONALIDADE)

     ≠

    Exame criminológico (individualização da execução e concessão de benefícios)

    Exame de personalidade(serve para complementar o exame de classificação - previsto no art. 9 da LEP)

    Perceba que o exame de personalidade complementa o de classificação, afinal, este é guiado por antecedentes e personalidade.

  • Gab C

    A comissão Poderá:

    --> Entrevistar pessoas

    --> Requisitar, de repartições, ou estabelecimentos privados, dados e informações a respeito do condenado

    --> Realizar outras diligências e exames necessários.

  • A alternativa A está incorreta. A classificação de presos, essencial para a individualização da pena, leva em conta, conforme artigo 5º da LEP, tanto os antecedentes quanto a personalidade do condenado.

    Art. 5º Os condenados serão classificados, segundo os seus antecedentes e personalidade, para orientar a individualização da execução penal.

                      A alternativa B está incorreta, pois a Comissão Técnica de Classificação também é composta de, no mínimo um psiquiatra, conforme consta no artigo 7º da LEP. 

    Art. 7º A Comissão Técnica de Classificação, existente em cada estabelecimento, será presidida pelo diretor e composta, no mínimo, por 2 (dois) chefes de serviço, 1 (um) psiquiatra, 1 (um) psicólogo e 1 (um) assistente social, quando se tratar de condenado à pena privativa de liberdade.

    Parágrafo único. Nos demais casos a Comissão atuará junto ao Juízo da Execução e será integrada por fiscais do serviço social.

                      A alternativa C está corretaA possibilidade de entrevistar pessoas, pela comissão técnica, está expressamente prevista no artigo 9º da LEP. 

    Art. 9º A Comissão, no exame para a obtenção de dados reveladores da personalidade, observando a ética profissional e tendo sempre presentes peças ou informações do processo, poderá:

    I - entrevistar pessoas;

    II - requisitar, de repartições ou estabelecimentos privados, dados e informações a respeito do condenado;

    III - realizar outras diligências e exames necessários.

                      A alternativa D está incorreta, pois, conforme citado no comentários da última alternativa, a requisição de repartições ou estabelecimentos privados está no artigo 9º, II da LEP. 

                A alternativa E está incorreta, posto que exame criminológico é obrigatório para o regime fechado e facultativo para o regime semiaberto, conforme consta no artigo 8º da LEP. 

    Art. 8º O condenado ao cumprimento de pena privativa de liberdade, em regime fechado, será submetido a exame criminológico para a obtenção dos elementos necessários a uma adequada classificação e com vistas à individualização da execução.

    Parágrafo único. Ao exame de que trata este artigo poderá ser submetido o condenado ao cumprimento da pena privativa de liberdade em regime semiaberto.

    Gabarito do Professor  C

  • EXAME CRIMINOLÓGICO --> FACULTADO --> SEMI ABERTO e CONCESSÃO DE BENEFÍCIOS PRISIONAIS

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3294373
Banca
AOCP
Órgão
SUSIPE-PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

São garantidos aos condenados e internados uma série de assistências previstas na Lei de Execução Penal. Acerca dessas assistências, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra A:

    SEÇÃO II

    Da Assistência Material

    Art. 12. A assistência material ao preso e ao internado consistirá no fornecimento de alimentação, vestuário e instalações higiênicas.

    Art. 13. O estabelecimento disporá de instalações e serviços que atendam aos presos nas suas necessidades pessoais, além de locais destinados à venda de produtos e objetos permitidos e não fornecidos pela Administração.

     

     

    Tudo no tempo de Deus não no nosso.

  • Gab: A

    A) CORRETA: Art. 13. O estabelecimento disporá de instalações e serviços que atendam aos presos nas suas necessidades pessoais, além de locais destinados à venda de produtos e objetos permitidos e não fornecidos pela Administração;

    B) ERRADA: A assistência é de caráter preventivo e curativo;

    C) ERRADA: Art. 15. A assistência jurídica é destinada aos presos e aos internados sem recursos financeiros para constituir advogado.

    D) ERRADA: Art. 18. O ensino de 1º grau será obrigatório, integrando-se no sistema escolar da Unidade Federativa.

    E) ERRADA: Art. 25, II - na concessão, se necessário, de alojamento e alimentação, em estabelecimento adequado, pelo prazo de 2 (dois) meses.

  • Art. 25. A assistência ao egresso consiste:

    I - na orientação e apoio para reintegrá-lo à vida em liberdade;

    II - na concessão, se necessário, de alojamento e alimentação, em estabelecimento adequado, pelo prazo de 2 (dois) meses.

    Parágrafo único. O prazo estabelecido no inciso II (DE DOIS MESES) poderá ser prorrogado uma única vez, comprovado, por declaração do assistente social, o empenho na obtenção de emprego.

  • Gabarito A

    Lei de Execuções Penais

    A. CORRETA Art. 13. O estabelecimento disporá de instalações e serviços que atendam aos presos nas suas necessidades pessoais, além de locais destinados à venda de produtos e objetos permitidos e não fornecidos pela Administração;

    B. ERRADA - Art. 14. A assistência à saúde do preso e do internado de caráter preventivo e curativo, compreenderá atendimento médico, farmacêutico e odontológico.

    C. ERRADA - Art. 16. As Unidades da Federação deverão ter serviços de assistência jurídica, integral e gratuita, pela Defensoria Pública, dentro e fora dos estabelecimentos penais. 

    D. ERRADA - Art. 17. A assistência educacional compreenderá a instrução escolar e a formação profissional do preso e do internado. Art. 18. O ensino de 1º grau será obrigatório, integrando-se no sistema escolar da Unidade Federativa.

    E. ERRADA - Art. 25. A assistência ao egresso consiste: II - na concessão, se necessário, de alojamento e alimentação, em estabelecimento adequado, pelo prazo de 2 (dois) meses.

  • GABARITO A

    ASSISTÊNCIA - MASAJU E SORE

    Art. 11. A assistência será:

    I - material;

    II - à saúde;

    III -jurídica;

    IV - educacional;

    V - social;

    VI - religiosa.

    Art. 12. A ASSISTÊNCIA MATERIAL ao preso e ao internado consistirá no fornecimento de

    ·        alimentação,

    ·        vestuário e

    ·        instalações higiênicas.

    Art. 13. O estabelecimento disporá de instalações e serviços que atendam aos presos nas suas necessidades pessoais,

    ·        além de locais destinados à venda de produtos e objetos

    ·        permitidos e não fornecidos pela Administração.

    Fonte: Meus resumos.

  • LETRA A - A assistência material ao preso e ao internado consistirá no fornecimento de alimentação, vestuário e instalações higiênicas. O estabelecimento disporá de instalações e serviços que atendam aos presos nas suas necessidades pessoais, além de locais destinados à venda de produtos e objetos permitidos e não fornecidos pela Administração.

    LETRA B - A assistência à saúde do preso e do internado ocorre em caráter apenas curativo [Curativo e Preventivo] e compreende o atendimento médico, farmacêutico e odontológico.

    LETRA C - As Unidades da Federação não deverão ter serviços de assistência jurídica, integral e gratuita, pela Defensoria Pública, dentro e fora dos estabelecimentos penais, sendo obrigação do condenado providenciar defensor particular.

    LETRA D - A assistência educacional compreenderá a instrução escolar e a formação profissional do preso e do internado. Dessa forma, o ensino de 1º grau será facultativo[Obrigatório], integrando-se no sistema escolar da Unidade Federativa.

    LETRA E - A assistência ao egresso consiste na orientação e apoio para reintegrá-lo à vida em liberdade e na concessão obrigatória [Se necessário] de alojamento e alimentação, em estabelecimento adequado, pelo prazo de 3 (três) meses. [2 Meses]

  • Da Assistência SEÇÃO

    Art. 10. A assistência ao preso e ao internado é dever do Estado, objetivando prevenir o crime e orientar o retorno à convivência em sociedade. Parágrafo único. A assistência estende-se ao egresso.

    Art. 11. A assistência será: I - material; II - à saúde; III -jurídica; IV - educacional; V - social; VI - religiosa.

    Da Assistência Material

    Art. 12. A assistência material ao preso e ao internado consistirá no fornecimento de alimentação, vestuário e instalações higiênicas.

    Art. 13. O estabelecimento disporá de instalações e serviços que atendam aos presos nas suas necessidades pessoais, além de locais destinados à venda de produtos e objetos permitidos e não fornecidos pela Administração.

    Assistência à Saúde

    Art. 14. A assistência à saúde do preso e do internado de caráter preventivo e curativo, compreenderá atendimento médico, farmacêutico e odontológico.

    § 2º Quando o estabelecimento penal não estiver aparelhado para prover a assistência médica necessária, esta será prestada em outro local, mediante autorização da direção do estabelecimento.

    § 3o Será assegurado acompanhamento médico à mulher, principalmente no pré-natal e no pós-parto, extensivo ao recém-nascido. 



  •             A questão se refere às assistências, direitos do condenado e dever do Estado, que deve prestá-las com o fito de prevenir o crime e orientar o retorno à convivência do apenado à sociedade (ALENCAR; TÁVORA, 2015, P. 1593).

                Analisemos as alternativas, cujas respostas são encontradas no texto da Lei de Execuções Penais. 

    A alternativa A está correta. A assistência material citada na alternativa está inscrita nos artigos 12 e 13 da LEP.

    Da Assistência Material

    Art. 12. A assistência material ao preso e ao internado consistirá no fornecimento de alimentação, vestuário e instalações higiênicas.

    Art. 13. O estabelecimento disporá de instalações e serviços que atendam aos presos nas suas necessidades pessoais, além de locais destinados à venda de produtos e objetos permitidos e não fornecidos pela Administração.

                      A alternativa B está incorreta, pois o artigo 14 da LEP estabelece caráter preventivo e curativo da assistência à saúde. 

    Art. 14. A assistência à saúde do preso e do internado de caráter preventivo e curativo, compreenderá atendimento médico, farmacêutico e odontológico.

                      A alternativa C está incorreta, pois, ao contrário do que esta estabelece, os artigos 15 e 16 da LEP estabelece o dever das Unidades da Federação de prover assistência jurídica gratuita. 

    Da Assistência Jurídica

    Art. 15. A assistência jurídica é destinada aos presos e aos internados sem recursos financeiros para constituir advogado.

    Art. 16.  As Unidades da Federação deverão ter serviços de assistência jurídica, integral e gratuita, pela Defensoria Pública, dentro e fora dos estabelecimentos penais.  

                      A alternativa D está incorreta, pois o ensino de 1º grau é obrigatório, conforme estabelecido pelos artigos 17 e 18 da LEP.

    Da Assistência Educacional

    Art. 17. A assistência educacional compreenderá a instrução escolar e a formação profissional do preso e do internado.

    Art. 18. O ensino de 1º grau será obrigatório, integrando-se no sistema escolar da Unidade Federativa.

                A alternativa E está incorreta, posto que o alojamento e alimentação deve ser fornecido pelo prazo de 2 meses, conforme estabelecido pelo artigo 25 da LEP.

    Art. 25. A assistência ao egresso consiste:

    I - na orientação e apoio para reintegrá-lo à vida em liberdade;

    II - na concessão, se necessário, de alojamento e alimentação, em estabelecimento adequado, pelo prazo de 2 (dois) meses.



    Gabarito do Professor A
    ALENCAR, Rosmar Rodrigues; TÁVORA, Nestor. Curso de Direito Processual Penal. 10. Ed. Salvador, BA. Juspodvm, 2015.

  • Art. 11. A assistência será:

    I - material;

    II - à saúde;

    III -jurídica;

    IV - educacional;

    V - social;

    VI - religiosa.

    Da Assistência Material

    Art. 12. A assistência material ao preso e ao internado consistirá no fornecimento de alimentação, vestuário e instalações higiênicas.

    Art. 13. O estabelecimento disporá de instalações e serviços que atendam aos presos nas suas necessidades pessoais, além de locais destinados à venda de produtos e objetos permitidos e não fornecidos pela Administração.

    Da Assistência à Saúde

    Art. 14. A assistência à saúde do preso e do internado de caráter preventivo e curativo, compreenderá atendimento médico, farmacêutico e odontológico.

    Da Assistência Jurídica

    Art. 15. A assistência jurídica é destinada aos presos e aos internados sem recursos financeiros para constituir advogado.

    Art. 16. As Unidades da Federação deverão ter serviços de assistência jurídica, integral e gratuita, pela Defensoria Pública, dentro e fora dos estabelecimentos penais. 

    Da Assistência Educacional

    Art. 17. A assistência educacional compreenderá a instrução escolar e a formação profissional do preso e do internado.

    Art. 18. O ensino de 1º grau será obrigatório, integrando-se no sistema escolar da Unidade Federativa.

    Da Assistência ao Egresso

    Art. 25. A assistência ao egresso consiste:

    I - na orientação e apoio para reintegrá-lo à vida em liberdade;

    II - na concessão, se necessário, de alojamento e alimentação, em estabelecimento adequado, pelo prazo de 2 (dois) meses.

    Parágrafo único. O prazo estabelecido no inciso II poderá ser prorrogado uma única vez, comprovado, por declaração do assistente social, o empenho na obtenção de emprego.

    EGRESSO

    Art. 26. Considera-se egresso para os efeitos desta Lei:

    I - o liberado definitivo, pelo prazo de 1 (um) ano a contar da saída do estabelecimento;

    II - o liberado condicional, durante o período de prova.

    Art. 27.O serviço de assistência social colaborará com o egresso para a obtenção de trabalho.

  • Gabarito letra A. Corrigindo as alternativas...

    A) A assistência material ao preso e ao internado consistirá no fornecimento de alimentação, vestuário e instalações higiênicas. O estabelecimento disporá de instalações e serviços que atendam aos presos nas suas necessidades pessoais, além de locais destinados à venda de produtos e objetos permitidos e não fornecidos pela Administração. Certo - Gabarito - artigo 12 e 13

    B) A assistência à saúde do preso e do internado ocorre em caráter apenas curativo e compreende o atendimento médico, farmacêutico e odontológico. (faltou mencionar o caráter preventivo) - artigo 14

    C)As Unidades da Federação não deverão ter serviços de assistência jurídica, integral e gratuita, pela Defensoria Pública, dentro e fora dos estabelecimentos penais, sendo obrigação do condenado providenciar defensor particular. A própria questão já se contradiz, se a assistência é gratuita, como o preso é obrigado a providenciar o defensor particular? - artigo 16

    D) A assistência educacional compreenderá a instrução escolar e a formação profissional do preso e do internado. Dessa forma, o ensino de 1º grau será facultativo, integrando-se no sistema escolar da Unidade Federativa. É obrigatório o ensino do 1º grau. artigo 17 e 18

    E) A assistência ao egresso consiste na orientação e apoio para reintegrá-lo à vida em liberdade e na concessão obrigatória de alojamento e alimentação, em estabelecimento adequado, pelo prazo de 3 (três) meses. São 2 meses, podendo se houver empenho na obtenção de emprego, ser prorrogado uma única vez, comprovado por declaração do assistente social. - artigo 25

  • Se liga galera. NA LETRA E, a concessão de alojamento e alimentação NÃO será Obrigatória. Somente, SE NECESSÁRIO.

  • A assistência material ao preso e ao internado consistirá no fornecimento de alimentação, vestuário e instalações higiênicas. O estabelecimento disporá de instalações e serviços que atendam aos presos nas suas necessidades pessoais, além de locais destinados à venda de produtos e objetos permitidos e não fornecidos pela Administração.coreta

    B

    A assistência à saúde do preso e do internado ocorre em caráter apenas curativo e compreende o atendimento médico, farmacêutico e odontológico.

    curativo e de preservação

    C

    As Unidades da Federação não deverão ter serviços de assistência jurídica, integral e gratuita, pela Defensoria Pública, dentro e fora dos estabelecimentos penais, sendo obrigação do condenado providenciar defensor particular.

    deverão ter serviços de assistência jurídica

    D

    A assistência educacional compreenderá a instrução escolar e a formação profissional do preso e do internado. Dessa forma, o ensino de 1º grau será facultativo, integrando-se no sistema escolar da Unidade Federativa. ensino de 1 grão ou fundamental é obrigatório

    E

    A assistência ao egresso consiste na orientação e apoio para reintegrá-lo à vida em liberdade e na concessão obrigatória de alojamento e alimentação, em estabelecimento adequado, pelo prazo de 3 (três) meses. 2 nesses ,prorrogável uma vez por igual período se o ministério público relatar esforço do liberto para conseguir emprego lícito

  • Gab A

    Art12°- A assistência material ao preso e ao internado consistirá no fornecimento de

    --> Alimentação

    --> Vestuário

    --> Instalações higiênicas

    Art13°- O Estabelecimento disporá de instalações e serviços que atendam aos presos nas suas necessidas pessoais

    --> Além de locais destinados à venda de produtos e objetos permitidos e não fornecidos pela administração.

  • A assistência material ao preso e ao internado consistirá no fornecimento de alimentação, vestuário e instalações higiênicas. O estabelecimento disporá de instalações e serviços que atendam aos presos nas suas necessidades pessoais, além de locais destinados à venda de produtos e objetos permitidos e não fornecidos pela Administração.

    Já pensou um BOTECÃO dentro do presidio...kkkkkkk

  • A assistência material ao preso e ao internado consistirá no fornecimento de alimentação, vestuário e instalações higiênicas. O estabelecimento disporá de instalações e serviços que atendam aos presos nas suas necessidades pessoais, além de locais destinados à venda de produtos e objetos permitidos e não fornecidos pela Administração.coreta

    B

    A assistência à saúde do preso e do internado ocorre em caráter apenas curativo e compreende o atendimento médico, farmacêutico e odontológico.

    curativo e de preservação

    C

    As Unidades da Federação não deverão ter serviços de assistência jurídica, integral e gratuita, pela Defensoria Pública, dentro e fora dos estabelecimentos penais, sendo obrigação do condenado providenciar defensor particular.

    deverão ter serviços de assistência jurídica

    D

    A assistência educacional compreenderá a instrução escolar e a formação profissional do preso e do internado. Dessa forma, o ensino de 1º grau será facultativo, integrando-se no sistema escolar da Unidade Federativa. ensino de 1 grão ou fundamental é obrigatório

    E

    A assistência ao egresso consiste na orientação e apoio para reintegrá-lo à vida em liberdade e na concessão obrigatória de alojamento e alimentação, em estabelecimento adequado, pelo prazo de 3 (três) meses. 2 messes ,prorrogável uma vez por igual período se o ministério público relatar esforço do liberto para conseguir emprego lícito, a concessão de alojamento e alimentação NÃO será Obrigatória. Somente, SE NECESSÁRIO.

  • Letra E: 2 meses prorrogáveis 1 vez por igual período.

  • Dica: quer aprender LEP? Leia e releia muitooo. Se possível, 4 vezes por semana. Eu garanto que você acertará 90% das questões.

  • Complementando:

    MESS JR

    Material -> alimentação, vestuário e instalações higiênicas.

    Educacional->instrução escolar e a formação profissional

    Saúde->caráter preventivo e curativo/médico, farmacêutico e odontológico.

    Social->amparar/ prepará-los para o retorno à liberdade

    Jurídica->sem recursos financeiros para constituir advogado.

    Religiosa-> posse de livros de instrução religiosa/liberdade de culto


ID
3294376
Banca
AOCP
Órgão
SUSIPE-PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Sobre as sanções disciplinares previstas na Lei de Execução Penal, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    Arts. 53 e 54, da LEP:

    Art. 53. Constituem SANÇÕES DISCIPLINARES:

    I - advertência verbal;

    II - repreensão;

    III - suspensão ou restrição de direitos (art. 41, parágrafo único - [proporcionalidade trabalho/descanso/recreação; visitas;contato com o mundo exterior]);

    IV - isolamento na própria cela, ou em local adequado, nos estabelecimentos que possuam alojamento coletivo, observado o disposto no art. 88 desta Lei);

    - inclusão no regime disciplinar diferenciado.

    Art. 54. As sanções previstas nos incisos I a IV do art. 53 serão aplicadas por ato motivado do DIRETOR do estabelecimento e a do inciso V, por prévio e fundamentado despacho do juiz competente.

  • As sanções previstas nas alternativas B, C, D  serão aplicadas por ato motivado do DIRETOR do estabelecimento e a da alternativa A, por prévio e fundamentado despacho do juiz competente.

     

    Após sofrer as sanções disciplinares o vagabundo fala: " Diretor SAREI ": Suspensão de direitos, Advertência, REstrição de direitos, REpreensão e Isolamento na própria cela. (Essa eu inventei agora).

     

    Juiz só RDD

     

     

    Tudo no tempo de Deus não no nosso.

  • Gab: B

    Sanções:

    > Advertência verbal: diretor do presídio;

    > Repreensão: diretor do presídio;

    > Suspensão ou restrição de direitos: diretor do presídio;

    > Isolamento na própria cela ou local adequado: diretor do presídio;

    > RDD: somente o juiz.

  • Sanções: Advertencia(motivado do diretor)

    repreensão(motivado do diretor)

    suspensão ou restrição de direitos(motivado do diretor) max. 30 dias

    isolamento (motivado do diretor) = comunicar ao juiz da execução max. 30 dias

    RDD (fundamentado pelo juiz (depende de requerimento do diretor), MP se manifesta em 15 dias)

  • GAB. B

    LEI 7210/84

    ART.54,'caput' C/C ART.53,INCISO III:

    Art. 53. Constituem sanções disciplinares:

    I - advertência verbal;

    II - repreensão;

    III - suspensão ou restrição de direitos (artigo 41, parágrafo único);

    IV - isolamento na própria cela, ou em local adequado, nos estabelecimentos que possuam alojamento coletivo, observado o disposto no artigo 88 desta Lei.

    Art. 54. As sanções dos incisos I a IV do art. 53 serão aplicadas por ato motivado do diretor do estabelecimento e a do inciso V, por prévio e fundamentado despacho do juiz competente.   

  • GAB: B.

    APENAS o RDD será feito por prévio e fundamentado despacho do juiz competente, as demais sanções serão aplicadas por ato normativo do DIRETOR do estabelecimento.

  • Gabarito B

    Lei de Execuções Penais

    Art. 53. Constituem sanções disciplinares:

    I - advertência verbal;

    II - repreensão;

    III - suspensão ou restrição de direitos (artigo 41, parágrafo único);

    IV - isolamento na própria cela, ou em local adequado, nos estabelecimentos que possuam alojamento coletivo, observado o disposto no artigo 88 desta Lei.

    V - inclusão no regime disciplinar diferenciado.

    ________________________

    >> Apenas o inciso V, por prévio e fundamentado despacho do juiz competente.

  • O RDD PRECISA DE DESPACHO DO JUIZ.

  • GABARITO B

    SANÇÕES DISCIPLINARES

    I - advertência verbal;

    Competência: Diretor                                                               

    II - repreensão;

    Competência: Diretor                                                               

    III - suspensão ou restrição de direitos (artigo 41, parágrafo único - trabalho, descanso, recreação, visita e contato com o mundo exterior)         

    ·        Competência: Diretor

    ·        Prazo: Não pode exceder 30 dias

    ·        Aplica-se quem comete falta grave

    IV - isolamento na própria cela, ou em local adequado, nos estabelecimentos que possuam alojamento coletivo, observado o disposto no artigo 88 desta Lei.

    ·        Competência: Diretor

    ·        Prazo: Não pode exceder 30 dias

    ·        Aplica-se quem comete falta grave

    V - inclusão no regime disciplinar diferenciado.  

    ·        Competência: juiz competente autoriza (15 dias), mas o diretor ou outra autoridade administrativa deve requerer.

    ·        MP e defesa devem se manifestar.

    ·        Prazo: 2 anos + fração de cumprimento de pena.

    Fonte: Meus resumos.

  • Só para acrescentar os comentários dos colegas, é sempre bom lembrar que:

     

    No âmbito da Execução Penal todas as decisões que restrinjam direitos dos presos devem ser motivadas. Além disso, temos a possibilidade do Diretor do Estabelecimento Prisional decretar o isolamento preventivo do preso no RDD por até 10 dias e nesse a falta de decisão judicial não torna o ato ilegal, conforme expressa previsão legal.

     

    Art. 60. A autoridade administrativa poderá decretar o isolamento preventivo do faltoso pelo prazo de até dez dias. A inclusão do preso no regime disciplinar diferenciado, no interesse da disciplina e da averiguação do fato, dependerá de despacho do juiz competente.           (Redação dada pela Lei nº 10.792, de 2003)

    Parágrafo único. O tempo de isolamento ou inclusão preventiva no regime disciplinar diferenciado será computado no período de cumprimento da sanção disciplinar.           (Redação dada pela Lei nº 10.792, de 2003)

     

    Bons estudos.

  • Isso também pode ser cobrado!!!: Então dá uma lincada.

    Art. 53. Constituem sanções disciplinares:

    I - advertência verbal; FALTA LEVE

    II - repreensão; FALTA MÉDIA

    III - suspensão ou restrição de direitos (artigo 41, parágrafo único); FALTA GRAVE

    IV - isolamento na própria cela, ou em local adequado, nos estabelecimentos que possuam alojamento coletivo, observado o disposto no artigo 88 desta Lei. FALTA GRAVE

    V- Inclusão no regime disciplinar diferenciado. FALTA GRAVE

  • GAB: B

     Aplicadas pelo diretor da penitenciária:

    advertência verbal; 

    repreensão;  suspensão ou restrição de direitos

    isolamento na própria cela, ou em local adequado, nos estabelecimentos que possuam alojamento coletivo,

    Aplicada pelo Juiz da execução: 

    Inclusão no regime disciplinar diferenciado.

  • A sanção de inclusão do preso no RDD, depende de requerimento do diretor do estabelecimento penal, mas é aplicada pelo juiz da execução.

  • GAB: B

     Aplicadas pelo diretor da penitenciária:

    advertência verbal; 

    repreensão;  suspensão ou restrição de direitos

    isolamento na própria cela, ou em local adequado, nos estabelecimentos que possuam alojamento coletivo,

    Aplicada pelo Juiz da execução: 

    Inclusão no regime disciplinar diferenciado.

  • > Advertência verbal: diretor do presídio;

    > Repreensão: diretor do presídio;

    > Suspensão ou restrição de direitos: diretor do presídio;

    > Isolamento na própria cela ou local adequado: diretor do presídio;

    > RDD: somente o juiz.

    Avante Guerreiros

  • Gabarito *B)* BIZU -->> Diretor do presídio é *RAIS*! R - Repreensão A - Advertência I - Isolamento S - Suspensão /Restrições de direito. RDD- Regime Disciplinar Diferenciado --> *Só juiz*
  • SANÇÕES DISCIPLINARES

    Art. 53. Constituem sanções disciplinares:

    I - advertência verbal; (APLICADA PELO DIRETOR DO ESTABELECIMENTO)

    II - repreensão; (APLICADA PELO DIRETOR DO ESTABELECIMENTO)

    III - suspensão ou restrição de direitos (APLICADA PELO DIRETOR DO ESTABELECIMENTO)

    IV - isolamento na própria cela, ou em local adequado, nos estabelecimentos que possuam alojamento coletivo

    (APLICADA PELO DIRETOR DO ESTABELECIMENTO)

    V - inclusão no regime disciplinar diferenciado. (APLICADA SOMENTE PELO JUIZ)

    OBSERVAÇÃO

    A ÚNICA SANÇÃO DISCIPLINAR APLICADA PELO JUIZ DA EXECUÇÃO É INCLUSÃO NO RDD



  •             O preso, conforme estabelecido na Lei de Execuções Penais, está sujeito à disciplina carcerária e, por isso, são cientificados, no início da execução, das normas disciplinares vigentes. Na hipótese de violações destes deveres, poderá haver falta disciplinar à qual uma sanção será imposta, contanto que haja previsão expressa e anterior. A questão trata justamente destas sanções previstas na lei de execuções penais. 

    Analisemos as alternativas.

    A alternativa A está incorreta. As sanções disciplinares estão listadas no artigo 53 da LEP e a legitimidade para aplicação destas está listada no artigo 54. A inclusão em regime disciplinar diferenciado não pode ser feita pelo diretor do estabelecimento, mas apenas pela decisão fundamentada do juiz competente. 

    Art. 53. Constituem sanções disciplinares:

    I - advertência verbal;

    II - repreensão;

    III - suspensão ou restrição de direitos (artigo 41, parágrafo único);

    IV - isolamento na própria cela, ou em local adequado, nos estabelecimentos que possuam alojamento coletivo, observado o disposto no artigo 88 desta Lei.

    V - inclusão no regime disciplinar diferenciado.

    Art. 54. As sanções dos incisos I a IV do art. 53 serão aplicadas por ato motivado do diretor do estabelecimento e a do inciso V, por prévio e fundamentado despacho do juiz competente.  

                   A alternativa B está correta. Conforme visto acima, a suspensão ou restrição de direitos pode ser aplicada pelo diretor do estabelecimento através de ato motivado, com fulcro nos artigos 53, III, c/c art. 54, ambos da LEP.

                A alternativa C está incorreta. Conforme visto acima, a suspensão ou restrição de direitos pode ser aplicada pelo diretor do estabelecimento através de ato motivado, com fulcro nos artigos 53, III, c/c art. 54, ambos da LEP.

                  A alternativa D está incorreta. Conforme visto acima, sanção de advertência verbal pode ser aplicada pelo diretor do estabelecimento através de ato motivado, com fulcro nos artigos 53, I, c/c art. 54, ambos da LEP.

                A alternativa E está incorreta, posto que o diretor do estabelecimento não pode incluir o preso no regime disciplinar diferenciado, conforme previsto no artigo 53, V, c/c artigo 54, ambos da LEP.



    Gabarito do Professor B
  • O RDD é o único que exige prévio e fundamentado despacho do juiz competente.

  • b) A sanção de restrição de direitos será aplicada por ato motivado do diretor do estabelecimento.

    Exemplo prático atual de restrição de direitos: suspensão das visitas no DEPEN por conta da pandemia do coronavírus.

    PARA O ALTO E AVANTE!!!

  • Gabarito Letra B

    A questão pediu de acordo com a LEP. Sendo assim, o Diretor pode aplicar quase todas as sanções, com exceção de inclusão no RDD que será realizada pelo juiz. No entanto quando você for responder esse tipo de questão, é bom ler com atenção o comando da questão, pois o Decreto 6.049 cobra de forma diferente essas sanções, conforme abaixo:

    DECRETO 6.049 --------------------------------------------------------------------------------------------------LEP

    Cabe ao Diretor aplicar:

    sanção leve (advertência) e --------------------------------------------►Leve, Média, suspensão ou restrição de

    Média (Repreensão)------------------------------------------------------- direitos, além de isolamento preventivo.

    Cabe ao Juiz aplicar:

    faltas graves

    ► suspensão ou restrição de direitos

    ►isolamento

    ► inclusão no RDD--------------------------------------------------------------------- Inclusão no RDD

  • Art. 53. Constituem sanções disciplinares:

    I - advertência verbal;

    II - repreensão;

    III - suspensão ou restrição de direitos (artigo 41, parágrafo único);

    IV - isolamento na própria cela, ou em local adequado, nos estabelecimentos que possuam alojamento coletivo, observado o disposto no artigo 88 desta Lei.

    V - inclusão no regime disciplinar diferenciado.

    Art. 54. As sanções dos incisos I a IV do art. 53 serão aplicadas por ato motivado do diretor do estabelecimento e a do inciso V, por prévio e fundamentado despacho do juiz competente. 

  • Art. 53. Constituem sanções disciplinares:

    I - advertência verbal;

    II - repreensão;

    III - suspensão ou restrição de direitos (artigo 41, parágrafo único);

    IV - isolamento na própria cela, ou em local adequado, nos estabelecimentos que possuam alojamento coletivo, observado o disposto no artigo 88 desta Lei.

    V - inclusão no regime disciplinar diferenciado.

    Art. 54. As sanções dos incisos I a IV do art. 53 serão aplicadas por ato motivado do diretor do estabelecimento e a do inciso V, por prévio e fundamentado despacho do juiz competente. 

  • DICA DO SAMURAI:

    RDD SÓ POR JUIZ.

    DÁ VONTADE DE MARCAR RESTRIÇÃO DE DIREITOS... MAS, QM FAZ É O DIRETOR DO ESTABELECIMENTO.

  • Inclusão no RDD é a única sanção que só o juiz competente pode aplicar. Todas as outras (advertência verbal, repreensão, suspensão ou restrição de direitos e isolamento na própria cela) são passíveis de aplicação pelo diretor do estabelecimento prisional.

  • No Penal, restrição de direitos pode ser duas coisas:

    Pena aplicada pelo juiz

    CP Art. 32 - As penas são:

    I - privativas de liberdade;

    II - restritivas de direitos;

    III - de multa

    Sanção disciplinar na execução penal aplicada pelo diretor do estabelecimento

    LEP Art. 53. Constituem sanções disciplinares:

    I - advertência verbal;

    II - repreensão;

    III - suspensão ou restrição de direitos (artigo 41, parágrafo único);

    IV - isolamento na própria cela, ou em local adequado, nos estabelecimentos que possuam alojamento coletivo, observado o disposto no artigo 88 desta Lei.

    V - inclusão no regime disciplinar diferenciado

    Art. 54. As sanções dos incisos I a IV do art. 53 serão aplicadas por ato motivado do diretor do estabelecimento e a do inciso V, por prévio e fundamentado despacho do juiz competente.

    Art. 58. O isolamento, a suspensão e a restrição de direitos não poderão exceder a trinta dias, ressalvada a hipótese do regime disciplinar diferenciado.

    O nome é o mesmo, mas as consequências jurídicas diferentes.

  • Gab B

    Art 53°- Constituem sansões disciplinares:

    I- Advertência verbal

    II- Repreensão

    III- Suspensão ou restrição de direitos

    IV- Isolamento na própria Cela, ou e local adequado, nos estabelecimentos que possuam alojamento coletivo

    V- Inclusão no regime disciplinar diferenciado.

    OBS: Única sansão aplicada pelo Juiz é a inclusão no RDD

  •  O preso, conforme estabelecido na Lei de Execuções Penais, está sujeito à disciplina carcerária e, por isso, são cientificados, no início da execução, das normas disciplinares vigentes. Na hipótese de violações destes deveres, poderá haver falta disciplinar à qual uma sanção será imposta, contanto que haja previsão expressa e anterior. A questão trata justamente destas sanções previstas na lei de execuções penais. 

    Analisemos as alternativas.

    A alternativa A está incorreta. As sanções disciplinares estão listadas no artigo 53 da LEP e a legitimidade para aplicação destas está listada no artigo 54. A inclusão em regime disciplinar diferenciado não pode ser feita pelo diretor do estabelecimento, mas apenas pela decisão fundamentada do juiz competente. 

    Art. 53. Constituem sanções disciplinares:

    I - advertência verbal;

    II - repreensão;

    III - suspensão ou restrição de direitos (artigo 41, parágrafo único);

    IV - isolamento na própria cela, ou em local adequado, nos estabelecimentos que possuam alojamento coletivo, observado o disposto no artigo 88 desta Lei.

    V - inclusão no regime disciplinar diferenciado.

    Art. 54. As sanções dos incisos I a IV do art. 53 serão aplicadas por ato motivado do diretor do estabelecimento e a do inciso V, por prévio e fundamentado despacho do juiz competente.  

                   A alternativa B está correta. Conforme visto acima, a suspensão ou restrição de direitos pode ser aplicada pelo diretor do estabelecimento através de ato motivado, com fulcro nos artigos 53, III, c/c art. 54, ambos da LEP.

           A alternativa C está incorreta. Conforme visto acima, a suspensão ou restrição de direitos pode ser aplicada pelo diretor do estabelecimento através de ato motivado, com fulcro nos artigos 53, III, c/c art. 54, ambos da LEP.

                  A alternativa D está incorreta. Conforme visto acima, sanção de advertência verbal pode ser aplicada pelo diretor do estabelecimento através de ato motivado, com fulcro nos artigos 53, I, c/c art. 54, ambos da LEP.

                A alternativa E está incorreta, posto que o diretor do estabelecimento não pode incluir o preso no regime disciplinar diferenciado, conforme previsto no artigo 53, V, c/c artigo 54, ambos da LEP.

    Gabarito do Professor B

  • Sanções:

    > Advertência verbal: diretor do presídio;

    > Repreensão: diretor do presídio;

    > Suspensão ou restrição de direitos: diretor do presídio;

    > Isolamento na própria cela ou local adequado: diretor do presídio;

    > RDD: somente o juiz.

  • Art. 53 Constituem sanções disciplinares:

    I - advertência verbal;

    II - repreensão;

    III - suspensão ou restrição de direitos (artigo 41, parágrafo único);

    IV - isolamento na própria cela, ou em local adequado, nos estabelecimentos que possuam alojamento coletivo, observado o disposto no artigo 88 desta Lei.

    V - inclusão no regime disciplinar diferenciado.    

    Art. 54. As sanções dos incisos I a IV do art. 53 serão aplicadas por ato motivado do diretor do estabelecimento       

    e a do inciso V, por prévio e fundamentado despacho do juiz competente.                   

    A autorização para a inclusão do preso em regime disciplinar dependerá de requerimento circunstanciado elaborado pelo diretor do estabelecimento ou outra autoridade administrativa. 

    A decisão judicial sobre inclusão de preso em regime disciplinar será precedida de manifestação do Ministério Público e da defesa e prolatada no prazo máximo de quinze dias.        


ID
3294379
Banca
AOCP
Órgão
SUSIPE-PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca do Procedimento Administrativo e do Processo Judicial na Lei de Improbidade Administrativa, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • idêntica Q1097684 veja os comentários lá.

    Um abraço

    Bons estudos.

  • José Marcos Israel Fernandez, eu copiei sua resposta da questão Q1097684 para facilitar.

    Só fiz a correção dos Arts. das letras D e E.

    Gab C. "Art. 16. Havendo fundados indícios de responsabilidade, a comissão representará ao Ministério Público ou à procuradoria do órgão para que requeira ao juízo competente a decretação do sequestro dos bens do agente ou terceiro que tenha enriquecido ilicitamente ou causado dano ao patrimônio público."

    A) incorreta a palavra rol taxativo, "Art. 14. Qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade."

    B) incorreta, é poderá "Art 15 Parágrafo único. O Ministério Público ou Tribunal ou Conselho de Contas poderá, a requerimento, designar representante para acompanhar o procedimento administrativo."

    D) incorreta, "Art. 17 § 7º  Estando a inicial em devida forma, o juiz mandará autuá-la e ordenará a notificação do requerido, para oferecer manifestação por escrito, que poderá ser instruída com documentos e justificações, dentro do prazo de quinze dias."

    E) incorreta, "Art. 17 § 10.  Da decisão que receber a petição inicial, caberá agravo de instrumento."  

  • GABARITO: LETRA C

    Do Procedimento Administrativo e do Processo Judicial

    Art. 16. Havendo fundados indícios de responsabilidade, a comissão representará ao Ministério Público ou à procuradoria do órgão para que requeira ao juízo competente a decretação do seqüestro dos bens do agente ou terceiro que tenha enriquecido ilicitamente ou causado dano ao patrimônio público.

    LEI Nº 8.429, DE 2 DE JUNHO DE 1992.

  • A questão requer conhecimento geral da Lei nº 8429/92 – Lei de Improbidade Administrativa (LIA).

    Analisando as alternativas.

    Letra A: incorreta. Não há tal “rol taxativo”, uma vez que “qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade” (art. 14, da LIA).

    Letra B: incorreta. Não há a obrigação de designação de representante (trata-se de uma faculdade), é o que se conclui com a leitura do art. 15, parágrafo único, da LIA: “Art. 15 (...) Parágrafo único. O Ministério Público ou Tribunal ou Conselho de Contas poderá, a requerimento, designar representante para acompanhar o procedimento administrativo”.

    Letra C: correta. A alternativa trouxe a literalidade do art. 16, da LIA: “Art. 16. Havendo fundados indícios de responsabilidade, a comissão representará ao Ministério Público ou à procuradoria do órgão para que requeira ao juízo competente a decretação do sequestro dos bens do agente ou terceiro que tenha enriquecido ilicitamente ou causado dano ao patrimônio público”.

    Letra D: incorreta. O prazo para oferecimento da manifestação por escrito é de quinze dias, e não vinte dias, conforme o art. 17, §7º, da LIA: “Art. 17 (...) §7º Estando a inicial em devida forma, o juiz mandará autuá-la e ordenará a notificação do requerido, para oferecer manifestação por escrito, que poderá ser instruída com documentos e justificações, dentro do prazo de quinze dias”.

    Letra E: incorreta. Da decisão que receber a inicial, “caberá agravo de instrumento” (e não apelação), nos termos do art. 17, §10, da LIA.

    Gabarito: Letra C.

  • Questão desatualizada! Pela leitura da redação do art. 16 da LIA, atualizado pela lei n. 14.230/2016, trata-de "pedido de indisponibilidade de bens dos réus", que não se confunde com a "decretação do sequestro dos bens", modalidade de medida assecuratória prevista nos arts. 125 e ss. do CPP. Além disso, pela leitura conjugada com o art. 17 da LIA, também atualizado pela supracitada lei, agora cabe apenas ao MP a deflagração da ação de improbidade administrativa, logo apenas ao MP também caberia o pedido da cautelar. Noutro plano, como a própria LIA manda aplicar o procedimento comum do CPP, é de se supor que caberiam outras medidas cautelares, além das expressamente indicadas, por força do que dispõe o art. 301 do CPC.

  • Questão DESATUALIZADA.

    Devido a atualização da Lei 8429 pela Lei 14230/21, a questão fica sem resposta, pois o art. 16 passou a constar com outra redação:

    Art. 16. Na ação por improbidade administrativa poderá ser formulado, em caráter antecedente ou incidente, pedido de indisponibilidade de bens dos réus, a fim de garantir a integral recomposição do erário ou do acréscimo patrimonial resultante de enriquecimento ilícito


ID
3294382
Banca
AOCP
Órgão
SUSIPE-PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

São funções básicas da Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado do Pará - SUSIPE, EXCETO

Alternativas

ID
3294385
Banca
AOCP
Órgão
SUSIPE-PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Sobre o quadro de pessoal e o ingresso nos cargos previsto na Lei n° 8.322/2015, que trata da Reestruturação da SUSIPE, assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
3294388
Banca
AOCP
Órgão
SUSIPE-PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Lei n° 10.520/2002 institui, no âmbito da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, nos termos do art. 37, inciso XXI da Constituição Federal, a modalidade de licitação denominada pregão. Sobre as disposições dessa lei, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Art. 9º Aplicam-se subsidiariamente, para a modalidade de pregão, as normas da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993.

    (lei do pregao) / lei 10520/02

  • Alternativas A, B, C e D (incorretas):

    Lei 10.520/2002

    Art. 5o. É vedada a exigência de:

    I - garantia de proposta;

    II - aquisição do edital pelos licitantes, como condição para participação no certame; e

    III - pagamento de taxas e emolumentos, salvo os referentes a fornecimento do edital, que não serão superiores ao custo de sua reprodução gráfica, e aos custos de utilização de recursos de tecnologia da informação, quando for o caso.

    Art. 6o. O prazo de validade das propostas será de 60 (sessenta) dias, se outro não estiver fixado no edital

    Alternativa E (correta):

    Art. 9o. Aplicam-se subsidiariamente, para a modalidade de pregão, as normas da Lei no 8.666, de 21 de junho de 1993.

  • Gabriel Caliman deu uma explicação perfeita, mas no final passou o gabarito errado, a alternativa D está incorreta!

    Gabarito é letra E!

  • A questão trata da Lei 10520/02 – Lei do Pregão.

    Analisando as alternativas.

    Letra A: incorreta. A exigência de garantia de proposta é vedada pela Lei do Pregão, como nos mostra seu art. 5º, I: “Art. 5º É vedada a exigência de: I - garantia de proposta”.

    Letra B: incorreta. Nos termos do art. 5º, II, da Lei do Pregão: “Art. 5º É vedada a exigência de: (...) II - aquisição do edital pelos licitantes, como condição para participação no certame”.

    Letra C: incorreta. Nos termos do art. 5º, III, da Lei do Pregão: “Art. 5º É vedada a exigência de: (...) III - pagamento de taxas e emolumentos, salvo os referentes a fornecimento do edital, que não serão superiores ao custo de sua reprodução gráfica, e aos custos de utilização de recursos de tecnologia da informação, quando for o caso”.

    Letra D: incorreta. “O prazo de validade das propostas será de 60 (sessenta) dias, se outro não estiver fixado no edital”, é o que determina o art. 6º, da Lei do Pregão.

    Letra E: correta. Conforme determinação legal, a Lei do Pregão dispõe que “aplicam-se subsidiariamente, para a modalidade de pregão, as normas da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993” (art. 9º).

    Gabarito: Letra E.

  • Lei 10.520/2002 - PREGÃO:

    -destina-se a bens/serviços comuns

    -não há limite de valor

    -adota o tipo menor preço

    -edital publicado mínimo 08d úteis

    -há inversão da ordem procedimental:

     a)julgamento das propostas é antes da habilitação, restritto ao licitante que ofertar o menor preço

     b)após a abertura, o autor da oferta + baixa e o das ofertas c/ preço até 10% superiores àquela, poderão fazer novos lances;

    -Recurso: prazo de 03dias

    -Homologação posterior à adjudicação

    -Lei 10.520 faculta o uso do pregão, o Dec. 3555 prioriza-o no âmbito federal

    obs. aplica-se subsidiariamente a 8666.

    Os prazos do pregão são:

    ·        Não inferior 8 dias úteis para apresentação das propostas

    ·        60 dias para validação das propostas

    ·        5 anos para penalidade de impedimento de licitar

  • A nova lei de licitações trouxe no seu corpo normativo a positivação do pregão como modalidade de licitação. Nesse sentido, na minha opinião, a legislação já não é mais usada de forma subsidiaria aquela modalidade, pois o legislador a trouxe no próprio corpo da lei e, portanto, as normas terão de ser aplicadas essencialmente. Por fim, vale acrescentar que o legislador, no art. 193, estabeleceu o prazo de dois anos para a revogação da lei norteadora do Pregão.


ID
3294391
Banca
AOCP
Órgão
SUSIPE-PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

A Lei n° 5.810/1994 dispõe sobre o Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Civis da Administração Direta, das Autarquias e das Fundações Públicas do Estado do Pará. Sobre o conteúdo dessa lei, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

    Art. 29. - O servidor preso em flagrante, pronunciado por crime comum, denunciado por crime administrativo, ou condenado por crime inafiançável, será afastado do exercício do cargo,até sentença final transitada em julgado.

  • art. 29 da lei 5.810

    §1º O servidor afastado sem sentença definitiva tem direito a percepção de 2/3 do vencimento, bem como a restituição dos valores retidos, caso seja inocentado. excluídas as demais vantagens

    §2º afastamento com sentença trânsita em julgado, que não determinar a demissão, dá direito a 1/3. sem direito a reembolso dos valores retidos.

  • a) o servidor poderá ausentar-se do Estado, para estudo, ou missão de qualquer natureza, apenas sem receber seu vencimento e mediante prévia autorização ou designação do titular do órgão em que servir.

    Art. 26. O servidor poderá ausentar-se do Estado, para estudo, ou missão de qualquer natureza, com ou sem vencimento, mediante prévia autorização ou designação do titular do órgão em que servir.

    b) o servidor autorizado a afastar-se para estudo em área do interesse do serviço público, fora do Estado do Pará, com ônus para os cofres do Estado, deverá, sequentemente, prestar serviço, pelo dobro do período, ao Estado.

    Art. 27. O servidor autorizado a afastar-se para estudo em área do interesse do serviço público, fora do Estado do Pará, com ônus para os cofres do Estado, deverá, seqüentemente, prestar serviço, por igual período, ao Estado.

    c) o afastamento do servidor para participação em congressos e outros eventos culturais, esportivos, técnicos e científicos não será permitido.

    Art. 28. O afastamento do servidor para participação em congressos e outros eventos culturais, esportivos, técnicos e científicos será estabelecido em regulamento.

    d) o servidor preso em flagrante, pronunciado por crime comum, denunciado por crime administrativo, ou condenado por crime inafiançável, será afastado do exercício do cargo, até sentença final transitada em julgado.

    Art. 29. O servidor preso em flagrante, pronunciado por crime comum, denunciado por crime administrativo, ou condenado por crime inafiançável, será afastado do exercício do cargo, até sentença final transitada em julgado.

    e) em caso de condenação criminal, transitada em julgado, não determinante da demissão, continuará o servidor afastado até o cumprimento total da pena, com direito à metade do vencimento ou remuneração, excluídas as vantagens devidas em razão do efetivo exercício do cargo.

    Art. 29, § 2º Em caso de condenação criminal, transitada em julgado, não determinante da demissão, continuará o servidor afastado até o cumprimento total da pena, com direito a um terço do vencimento ou remuneração, excluídas as vantagens devidas em razão do efetivo exercício do cargo.

  • Art. 29, Lei 5.810/94 (Regime Jurídico Único Servidores do Pará):

    SERVIDOR:

    1. PRESO EM FLAGRANTE;
    2. PRONUNCIADO POR CRIME COMUM;
    3. DENUNCIADO POR CRIME ADMINISTRATIVO
    4. CONDENADO POR CRIME INAFIANÇÁVEL

    Será AFASTADO DO CARGO, até sentença final TRANSITADA EM JULGADO.

    Durante o afastamento, perceberá 2/3 (dois terços) da remuneração, excluídas as vantagens devidas em razão do efetivo exercício do cargo, tendo direito à diferença, se absolvido (§ 1º, art. 29);

    Em caso de condenação criminal, transitada em julgado, NÃO DETERMINANTE DA DEMISSÃO, continuará o servidor afastado até o cumprimento total da pena, com direito a 1/3 do vencimento ou remuneração, excluídas as vantagens devidas em razão do efetivo exercício do cargo (§ 2º, art. 29);

    RESUMO:

    ANTES DO TRANSITO EM JULGADO: 2/3 (dois terços) da remuneração;

    DEPOIS DO TRANSITO EM JULGADO: 1/3 (um terço) da remuneração.


ID
3294394
Banca
AOCP
Órgão
SUSIPE-PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Dentre as alternativas a seguir, qual apresenta um direito fundamental previsto na constituição federal?

Alternativas
Comentários
  • Alternativa A: Liberdade de expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença.

  • GABARITO: LETRA A

    Conforme artigo 5o, IX da CRFB : "É livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e a de comunicação, independentemente de censura ou licença.

    ARTIGOS REFERENTES AS OUTRAS ALTERNATIVAS:

    LETRA B - ART. 5 o, XVII CF

    LETRA C - ART. 5 o, XIV CF

    LETRA D - ART. 5o, XX CF

    LETRA E - ART. 5 o, XLVII, alínea A, CF

  • Letra A Gabarito Letra B Não CF permite caráter para militar Letra C E resguardado o sigilo da fonte pela CF Letra D Ninguém pode ser compelido a se associar Letra E A vedação da pena de morte, não e absoluta
  • ARTIGO 5º CF\88

    Liberdade de expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença.

    GABARITO A

  • gab. letra A - Art. 5°, IX: é livre a manifestação de atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença.

    Obs: o diteito a manifestação de atitivade intelectual é livre, isso não quer dizer que seja absoluto, pois o Estado pode conferir limites ao mesmo com relação aos horários de exibição da manifestação artística, aos locais de exibição, à faixa etária e etc.

    Erros:

    B - é vedada a associação de caráter paramilitar. Art. 5°, XVII

    C - é resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional. Art. 5°, XIV

    ex: jornalismo

    D - ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado. Art. 5°, XX

    E - a pena de morte é aceita em casos de guerra declarada. Art. 5°, XLVII, a)

  • letra A - Art. 5°, IX: é livre a manifestação de atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença

    Letra B

    CF Não permite caráter para militar

    Letra C

    E resguardado o sigilo da fonte pela CF

    Letra D

    Ninguém pode ser compelido a se associar OU PERMANECER ASSOCIADO

    Letra E

    A vedação da pena de morte, não e absoluta

    PODENDO EM CASO DE GUERRA DECLARADA

    GABARITO A

  • Nossa resposta está na letra ‘a’, pois a liberdade de expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença, está descrita no art. 5º, IX, CF/88.

    Vejamos os erros das demais proposições trazidas pela banca:

    - Letra ‘b’: no inciso XVII do art. 5º, nossa Constituição veda as associações de caráter paramilitar.

    - Letra ‘c’: no inciso XIV do art. 5º, nossa Constituição assegura a todos o acesso à informação, resguardando o sigilo da fonte, se isso for necessário ao exercício profissional.

    - Letra ‘d’: no inciso XX do art. 5º, nossa Constituição prevê a liberdade de associação, no sentido de que ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado.

    - Letra ‘e’: por fim, nossa Constituição prevê uma possibilidade excepcional de aplicação da pena de morte, em caso de guerra formalmente declarada, nos termos do art. 84, XIX (é o que se lê no art. 5º, XLVII, ‘a’, CF/88).

  • É livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença.

    (É proibida toda e qualquer censura de caráter ideológico, político e artístico)

    É plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar.

    (Mas isso não quer dizer que as pessoas são obrigadas a manterem-se filiadas ou filiarem-se. Inclusive, também é vedado aos partidos políticos a utilização de organizações paramilitares)

  • A questão exige conhecimento acerca dos direitos e garantias fundamentais assegurados na Constituição Federal. Nesse sentido, vejamos as alternativas comentadas:

    a) CORRETO. Há previsão legal nesse sentido, sendo livre a expressão das atividades intelectual, artística, científica e de comunicação INDEPENDENTEMENTE DE CENSURA OU LICENÇA. (art. 5º, IX, CF):

    Art. 5º. [...] IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença;

    b) ERRADO. O direito de associar-se é LIVRE, mas NÃO pode haver caráter PARAMILITAR. (art. 5º, XVII, CF):

    Art. 5º. [...] XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar;

    c) ERRADO. A acesso à informação é assegurado a TODOS. Não se pode esquecer, contudo, que é resguardado o SIGILO DA FONTE quando for necessário ao EXERCÍCIO PROFISSIONAL.

    Art. 5º. [...] XIV - é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional;

    d) ERRADO. NINGUÉM é OBRIGADO a associar-se OU a PERMANECER ASSOCIADO. (art. 5º, XX, CF):

    Art. 5º. [...] XX - ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado; [...] 

    e) ERRADO. Há previsão legal expressa na Constituição Federal de que NÃO HAVERÁ PENA DE MORTE. Todavia, existe uma ÚNICA exceção: em caso de GUERRA DECLARADA. (art. 5º, XLVII, a, CF):

    Art. 5º. [...] XLVII - não haverá penas:

    a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX; [...]

    GABARITO: LETRA “A”

  • GABARITO: A

    a) CERTO: IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença;

    b) ERRADO: XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar;

    c) ERRADO: XIV - é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional;  

    d) ERRADO: XX - ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado;

    e) ERRADO: XLVII - não haverá penas: a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX;

  • A questão versa sobre os direitos e garantias individuais, previstos marcantemente no artigo 5º da Constituição Federal. 

    O artigo 5º da Constituição Federal apresenta os direitos e garantias individuais em um rol exemplificativo, isto é, é possível encontrar outros direitos e garantias individuais de forma esparsada pelo texto constitucional. Somado a isso, o artigo 5º, §2º, do texto constitucional menciona que os direitos e garantias expressos não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios adotados pela própria Constituição ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte.

    Importante destacar que o Título II da Constituição Federal apresenta os Direitos e Garantias Fundamentais, sendo que o artigo 5º prevê os direitos e deveres individuais e coletivos; os artigos 6º a 11 preveem os direitos sociais (do artigo 7º ao 11 são tratados os direitos de ótica trabalhista); os artigos 12 a 13 tratam da temática dos direitos de nacionalidade; e, por fim, os artigos 14 a 17 tratam dos direitos políticos e suas múltiplas variáveis.

    Conhecer as disposições dos direitos e garantias fundamentais é muito importante, pois em vários casos as bancas exigem a literalidade dessas normas constitucionais e, além disso, podem tentar confundir a pessoa ao efetuar modificações no texto. 

    Vamos à análise das assertivas.

    A alternativa "A" está correta, pois de acordo com o artigo 
    5o, IX, da Constituição Federal, é livre a manifestação de atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença.

    A alternativa "B" está incorreta, pois de acordo com o artigo 5o, XVII, da Constituição Federal, é vedada a associação de caráter paramilitar.

    A alternativa "C" está incorreta, pois de acordo com o artigo 5o, XVI, da Constituição Federal, é resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional.  

    A alternativa "D" está incorreta, pois de acordo com o artigo 5o, XX, da Constituição Federal, ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado.

    A alternativa "E" está incorreta, pois de acordo com o artigo 5o, XLVII, da Constituição Federal, poderá haver a pena de morte em casos de guerra declarada.

    Gabarito da questão: letra "A".
  • Gabarito aos não assinantes: Letra A.

    IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença;

    ____

    A liberdade de manifestação do pensamento representa um dos fundamentos do estado democrático de direito. Dessa forma, o STF considera que ela não pode ser restringida pelo exercício ilegítimo da censura estatal, mesmo que praticada em sede jurisdicional.

    Rcl 18.566 – MC/SP. Rel. Min. Celso de Mello. Julg: 12.09.2014. DJE 17.09.2014.

  • IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença;


ID
3294397
Banca
AOCP
Órgão
SUSIPE-PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição Federal prevê as normas no que tange à nacionalidade de brasileiros natos e naturalizados. Acerca desses preceitos, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gab.: D

    § 1º São símbolos da República Federativa do Brasil a bandeira, o hino, as armas e o selo nacionais.

  • Art. 12. São brasileiros: 

    I - natos:

    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;

    b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil;

    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira;   

                

    II - naturalizados

    a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral;

    b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira.     

           

    § 1º Aos portugueses com residência permanente no País, se houver reciprocidade em favor de brasileiros, serão atribuídos os direitos inerentes ao brasileiro, salvo os casos previstos nesta Constituição. 

                 

    § 2º A lei não poderá estabelecer distinção entre brasileiros natos e naturalizados, salvo nos casos previstos nesta Constituição.

    § 3º São privativos de brasileiro nato os cargos:

    I - de Presidente e Vice-Presidente da República;

    II - de Presidente da Câmara dos Deputados;

    III - de Presidente do Senado Federal;

    IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;

    V - da carreira diplomática;

    VI - de oficial das Forças Armadas.

    VII - de Ministro de Estado da Defesa          

    § 4º - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:

    I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional;

    II - adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos:        

    a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira;              

    b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis;              

    Art. 13. A língua portuguesa é o idioma oficial da República Federativa do Brasil.

    § 1º São símbolos da República Federativa do Brasil a bandeira, o hino, as armas e o selo nacionais.

    § 2º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão ter símbolos próprios.

  • Errei pela falta de atencao a leitura.

  • a) São naturalizados

    b) São brasileiro natos, adotando o critério sanguíneo, sendo filho de pai brasileiro que está a serviço do Brasil

    c) Ministro do supremo tribunal federal.

    d) GABARITO

    e) Não é em qualquer hipótese, existe suas excessões.

    Obs: tudo está no art. 12

    se estiver errada minhas respostas favor desconsiderar.

  • Sobre a letra E:

     A cidadania brasileira nata não é absoluta e o cidadão pode perdê-la. De acordo com a Constituição Brasileira (artigo 12, § 4.o), será declarada a perda da nacionalidade ao brasileiro que adquirir outra nacionalidade, exceto nos casos de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira, ou de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em Estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis.

    Ou seja, se o cidadão brasileiro tiver direito a outra nacionalidade por direito de origem, como no caso de italianos ou portugueses filhos de estrangeiros, ele não perde a nacionalidade brasileira. Em outro caso, se o cidadão brasileiro for obrigado a se naturalizar em outro país para poder permanecer ou exercer direitos civis, também manterá as duas nacionalidades.

  • A pergunta não era sobre os símbolos e sim sobre "natos e naturalizados". Descomplica vai...

  • A) B)

    Art. 12. São brasileiros: I - natos: a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país; b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil; c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira; 

    Art. 12. São brasileiros: II - naturalizados: a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral; b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira

    C

    § 2º A lei não poderá estabelecer distinção entre brasileiros natos e naturalizados, salvo nos casos previstos nesta Constituição. § 3º São privativos de brasileiro nato os cargos: I - de Presidente e Vice-Presidente da República; II - de Presidente da Câmara dos Deputados; III - de Presidente do Senado Federal; IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal; V - da carreira diplomática; VI - de oficial das Forças Armadas

    E

    Art. 12, § 4º - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que: I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional; Art. 12, § 4º - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que: II - adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos: a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira; b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis;

  • Gabarito: D

    Art. 13.

    § 1º São símbolos da República Federativa do Brasil a bandeira, o hino, as armas e o selo nacionais.

  • Assertiva D

    São símbolos da República Federativa do Brasil a bandeira, o hino, as armas e o selo nacionais.

  • ASSERTIVA D.

    Se liga no bizú!

    -->São símbolos da República Federativa do Brasil: Pense no estado da BAHIAS.

    BAndeira;

    HInos;

    Armas;

    Selos.

    Foco, força e fé!

  • Péssima questão! Assunto direcinado à nacionalidade, com resposta nada a ver com o assunto.
  • § 4º - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:

    I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional;

    II - adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos:         

    a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira;         

    b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis;    

  • Resposta certa, letra D.

    a letra B está errada, porque trocou o Brasileiro Nato por Brasileiro Naturalizado.

  • MP3

    Ministro do Supremo Tribunal Federal;

    Presidente e Vice-Presidente da República;

    Presidente da Câmara dos Deputados;

    Presidente do Senado Federal;

    COM

    Carreira diplomática;

    Oficial das Forças Armadas.

    Ministro de Estado da Defesa

  • Gab: D

    CF 1988

     Art. 13. A língua portuguesa é o idioma oficial da República Federativa do Brasil.

    § 1º São símbolos da República Federativa do Brasil a bandeira, o hino, as armas e o selo nacionais.

    § 2º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão ter símbolos próprios.

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca da nacionalidade, disciplinada no Título II da CRFB/88.

    Análise das alternativas:

    Alternativa A - Incorreta. São brasileiros naturalizados, não natos. Art. 12, II, "a", da CRFB/88: "São brasileiros: II - naturalizados: a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral;"

    Alternativa B - Incorreta. São brasileiros natos, não naturalizados. Art. 12, I, "b", da CRFB/88: "São brasileiros: I - natos: b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil; (...)".

    Alternativa C - Incorreta. O cargo de ministro do Superior Tribunal de Justiça não está no rol do artigo 12, § 3º, da CRFB/88, não sendo, portanto, privativo de brasileiro nato. Artigo 12, § 3º, da CRFB/88: "São privativos de brasileiro nato os cargos: I - de Presidente e Vice-Presidente da República; II - de Presidente da Câmara dos Deputados; III - de Presidente do Senado Federal; IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal; V - da carreira diplomática; VI - de oficial das Forças Armadas. VII - de Ministro de Estado da Defesa"..

    Alternativa D - Correta! É o que dispõe do artigo 13, § 1º, da CRFB/88: "São símbolos da República Federativa do Brasil a bandeira, o hino, as armas e o selo nacionais".

    Alternativa E - Incorreta. Não será declarada em qualquer hipótese, pois a própria CRFB/88 traz as exceções: Art. 12, § 4º: " Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que: I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional; II - adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos: a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira; b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis". 

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa D.

  • Gab: D

    CF 1988

     Art. 13. A língua portuguesa é o idioma oficial da República Federativa do Brasil.

    § 1º São símbolos da República Federativa do Brasil a bandeira, o hino, as armas e o selo nacionais.

    Bizu: BA HI A S (BAHIAS)

  • GAB [D] AOS NÃO ASSINANTES .

    #ESTABILIDADESIM.

    #NÃOÀREFORMAADMINISTRATIVA.

    "AQUELE QUE PODE FAZER ALGO E NÃO O FAZ É CÚMPLICE.''

  • B A H I A S

    bandeira, o hino, as armas e o selo nacionais.

  • senhor amado, o que essa opção do gabarito tem haver com o comando!

  • Errei essa questão porque achei que fosse pegadinha. Uma resposta certa, mas dissociada do assunto da questão.

  • Simbolos Nacionais: BAHIAS

    Bandeira

    Arma

    Hino

    Selo

  • § 1º São símbolos da República Federativa do Brasil a bandeira, o hino, as armas e o selo nacionais.

    § 2º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão ter símbolos próprios.

     Art. 12. São brasileiros:

    I - natos:

    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;

    b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil;

    II - naturalizados:

    a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral;

    b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira. 

    § 3º São privativos de brasileiro nato os cargos:

    I - de Presidente e Vice-Presidente da República;

    II - de Presidente da Câmara dos Deputados;

    III - de Presidente do Senado Federal;

    IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;

    V - da carreira diplomática;

    VI - de oficial das Forças Armadas.

    VII - de Ministro de Estado da Defesa.  

    § 4º - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:

    I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional;

    II - adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos: 

    a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira;      

    b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis;     


ID
3294400
Banca
AOCP
Órgão
SUSIPE-PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

De acordo com a Lei 9394/96, a Base Nacional Comum Curricular definirá direitos e objetivos de aprendizagem do ensino médio, conforme diretrizes do Conselho Nacional de Educação, nas seguintes áreas do conhecimento:

Alternativas
Comentários
  • Nos termos da nossa LDB:

    Art. 35-A. A Base Nacional Comum Curricular definirá direitos e objetivos de aprendizagem do ensino médio, conforme diretrizes do Conselho Nacional de Educação, nas seguintes áreas do conhecimento:

    I - linguagens e suas tecnologias;

    II - matemática e suas tecnologias;

    III - ciências da natureza e suas tecnologias;

    IV - ciências humanas e sociais aplicadas.

    GABARITO: alternativa “E”

  • Art. 35 - A e incisos I, II, III e IV

  • Art. 35-A. A Base Nacional Comum Curricular definirá direitos e objetivos de aprendizagem do ensino médio, conforme diretrizes do Conselho Nacional de Educação, nas seguintes áreas do conhecimento:              

    I - linguagens e suas tecnologias;             

    II - matemática e suas tecnologias;            

    III - ciências da natureza e suas tecnologias;             

    IV - ciências humanas e sociais aplicadas.             

     


ID
3294403
Banca
AOCP
Órgão
SUSIPE-PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta a(s) correta(s). De acordo com o Decreto 5622/2005, a educação a distância organiza-se segundo metodologia, gestão e avaliação peculiares, para as quais deverá estar prevista a obrigatoriedade de momentos presenciais para:

I. avaliações de estudantes.

II. estágios obrigatórios, quando previstos na legislação pertinente.

III. defesa de trabalhos de conclusão de curso, quando previstos na legislação pertinente.

IV. atividades relacionadas a laboratórios de ensino, quando for o caso.

Alternativas

ID
3294406
Banca
AOCP
Órgão
SUSIPE-PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Informe se é (V) verdadeiro ou (F) falso o que se afirma a seguir e assinale a alternativa com a sequência correta. De acordo com o Decreto 5622/2005, a educação a distância poderá ser ofertada na educação básica, exclusivamente, para a complementação de aprendizagem ou em situações emergenciais. Contemplando a situação de cidadãos que

( ) estejam impedidos, por motivo de saúde, de acompanhar ensino presencial.

( ) sejam portadores de necessidades especiais e requeiram serviços especializados de atendimento.

( ) se encontram no exterior, por qualquer motivo.

( ) vivam em localidades que não contam com rede regular de atendimento escolar presencial.

( ) compulsoriamente sejam transferidos para regiões de difícil acesso, incluindo missões localizadas em regiões de fronteira.

( ) estejam em situação de cárcere.

Alternativas

ID
3294409
Banca
AOCP
Órgão
SUSIPE-PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

É correto afirmar que a supervisão pedagógica, atualmente, pode ser entendida como

Alternativas

ID
3294412
Banca
AOCP
Órgão
SUSIPE-PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Uma das funções da supervisão é identificar os obstáculos a uma educação transformadora. Associe os fatores a seguir ao âmbito que melhor se inserem e assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.

1. Expectativa da família ou da comunidade sobre o papel da escola.

2. Formação profissional.

3. Experiência de aprendizagem.

( ) Aluno.

( ) Contexto.

( ) Professor.

Alternativas

ID
3294415
Banca
AOCP
Órgão
SUSIPE-PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Considerando a importância da reflexão no processo de desenvolvimento profissional dos professores, o que a supervisão NÃO deve ter como princípio?

Alternativas
Comentários
  • A formação não deve apenas ser focada nas práticas de sala de aula, deve ser analisado também as teorias.


ID
3294418
Banca
AOCP
Órgão
SUSIPE-PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A supervisão, no âmbito educacional, passou por três fases distintas. Uma delas é a fase construtiva, sobre a qual é correto afirmar que

Alternativas

ID
3294421
Banca
AOCP
Órgão
SUSIPE-PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Associe os tipos de liderança com suas características e selecione a alternativa que apresenta a sequência correta.

1. Autocrática.
2. Democrática.
3. Liberal.

( ) Há liberdade completa para as decisões grupais ou individuais, com participação mínima do líder.

( ) O líder determina as providências e as técnicas para a execução das tarefas, cada uma por vez, na medida em que se tornam necessárias e de modo imprevisível para o grupo.

( ) O próprio grupo esboça as providências e as técnicas para atingir o alvo, solicitando aconselhamento técnico ao líder quando necessário, passando este a sugerir duas ou mais alternativas para o grupo escolher. As tarefas ganham novas perspectivas com os debates.

Alternativas
Comentários
  • Letra D. Questão bem intuitiva.


ID
3294424
Banca
AOCP
Órgão
SUSIPE-PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Em um processo grupal estão presentes os seguintes fenômenos: coesão; padrões grupais e as motivações do grupo. São características desses fenômenos, respectivamente:

Alternativas

ID
3294427
Banca
AOCP
Órgão
SUSIPE-PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Sobre a pesquisa participante, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas

ID
3294430
Banca
AOCP
Órgão
SUSIPE-PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Considerando que a avaliação do ensinar e aprender tem a pesquisa participante como instrumento, é correto afirmar que

Alternativas

ID
3294433
Banca
AOCP
Órgão
SUSIPE-PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Sobre o planejamento participativo, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Planejamento Como Princípio Prático: É um planejamento, como o próprio nome diz,prático. É feito de maneira informal pelo próprio professor, e tem como foco a tarefa a ser desenvolvida em sala de aula. São independentes da realidade. 

     Planejamento Instrumental/Normativo: É o planejamento aplicado na tendência tecnicista da educação, de caráter cartesiano e positivista. Neste cenário de excesso de formalismo, planejar é o mesmo que elaborar um documento, desvinculando-se assim da prática efetiva do planejamento e limitando-se apenas ao preenchimento de formulários.

     Planejamento Participativo: Nesta concepção o planejamento é construído com a participação de divers os atores, incluindo os próprios alunos. Neste processo, é necessário analisar e compreender a realidade, bem como buscar, através dos esforços, a participação conjunta nos processos educativos. A ressignificação para um planejamento participativo tem como dimensões o trabalho coletivo e o compromisso com a transformação social. Sem dúvidas a concepção do planejamento participativo é a mais interessante para a educação.


ID
3294436
Banca
AOCP
Órgão
SUSIPE-PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta a(s) correta(s). São, entre outros, elementos básicos que definem e caracterizam o planejamento participativo:

I. conduz à práxis enquanto ação de forma refletida, pensada.

II. pressupõe a unidade entre pensamento e ação.

III. delimitação dos campos de atuação da organização.

IV. distancia-se daqueles modelos de organização do trabalho que separa, no tempo e no espaço, quem toma as decisões de quem as executa.

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    III. delimitação dos campos de atuação da organização. Errado quando há delimitação há uma imposição os campos de atuação devem ser definidos coletivamente.

  • Planejamento como Princípio Prático: É um planejamento, como o próprio nome diz, prático. É feito de maneira informal pelo próprio professor, e tem como foco a tarefa a ser desenvolvida em sala de aula. São independentes da realidade.

     Planejamento Instrumental/Normativo: É o planejamento aplicado na tendência tecnicista da educação, de caráter cartesiano e positivista. Neste cenário de excesso de formalismo, planejar é o mesmo que elaborar um documento, desvinculando-se assim da prática efetiva do planejamento e limitando-se apenas ao preenchimento de formulários.

     Planejamento Participativo: Nesta concepção o planejamento é construído com a

    participação de divers os atores, incluindo os próprios alunos. Neste processo, é necessário

    analisar e compreender a realidade, bem como buscar, através dos esforços, a participação

    conjunta nos processos educativos. A ressignificação para um planejamento participativo tem como dimensões o trabalho coletivo e o compromisso com a transformação social. Sem dúvidas a concepção do planejamento participativo é a mais interessante para a educação.


ID
3294439
Banca
AOCP
Órgão
SUSIPE-PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A respeito das características de um bom planejamento, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas

ID
3294442
Banca
AOCP
Órgão
SUSIPE-PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O planejamento educacional em uma determinada instituição se concretiza na elaboração do

Alternativas
Comentários
  • Projeto Político Pedagógico.


ID
3294445
Banca
AOCP
Órgão
SUSIPE-PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A educação é, na verdade, o único processo capaz de transformar o potencial das pessoas em competências, capacidades e habilidades. Para tal, são conteúdos da educação: os conhecimentos, as habilidades, os valores, as atitudes. Sobre as habilidades, é correto afirmar que

Alternativas

ID
3294448
Banca
AOCP
Órgão
SUSIPE-PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

É pela ação educativa que as promessas que os jovens trouxeram consigo ao nascer são desenvolvidas: educar é transformar potencial em competências, capacidades e habilidades. Com base nos pilares da educação do Relatório Jacques Delors, as quatro competências fundamentais são: pessoal; relacional; produtiva e cognitiva. A competência produtiva tem como habilidades básicas:

Alternativas
Comentários
  • D


ID
3294451
Banca
AOCP
Órgão
SUSIPE-PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Uma das funções do pedagogo é desenvolver ações de comunicação e mobilização em relação a todas e a cada uma das pessoas que compõem sua equipe de trabalho. Para tanto, ele deve ter uma boa qualidade na comunicação entre os membros da comunidade educativa, o que pode ser verificado em relação aos alinhamentos ou sintonia entre os membros. Essa sintonia deve ser de ordem

Alternativas

ID
3294454
Banca
AOCP
Órgão
SUSIPE-PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Sobre o contrato didático, é correto afirmar que

Alternativas

ID
3294460
Banca
AOCP
Órgão
SUSIPE-PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Sobre a organização do trabalho pedagógico, assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
3294463
Banca
AOCP
Órgão
SUSIPE-PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O mapa conceitual é uma técnica

Alternativas

ID
3294466
Banca
AOCP
Órgão
SUSIPE-PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Sobre a avaliação formativa, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas

ID
3294469
Banca
AOCP
Órgão
SUSIPE-PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

As teorias curriculares podem ser classificadas em tradicionais, críticas e pós-críticas. Sobre o conhecimento e o currículo, nessas diferentes perspectivas, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Letra E

    A) na perspectiva tradicional o currículo tem um foco na formação técnica, capaz de qualificar os indivíduos para o mercado de trabalho. Errado a perspectiva tradicional valoriza o conteúdo conceitual, conteudista, é um ensino verbalista de aceitação adaptação. Quando restringe demais está errada vai além do foco só técnico.

    B) as teorias tradicionais de currículo deslocam a ênfase dos conceitos simplesmente pedagógicos de ensino e aprendizagem para os conceitos de ideologia e poder. Errado as teorias críticas que criticam a sociedade vigente de classes e os processos de aceitação/imposição.

    C) as teorias críticas abordam com ênfase as preocupações com a diferença, com as relações saber-poder no âmbito escolar, o multiculturalismo, as diferentes culturas raciais e étnicas. Errado as teorias pós-críticas que voltam o foco para o sujeito individual dando voz aos excluídos e integrando o conhecimento.

    D) um currículo proposto a partir da teoria crítica e pós-crítica pressupõe trabalhar com conteúdos significativos, partindo da realidade educacional existente, explorando principalmente os debates e as discussões, antes da prática. Errado o currículo crítico apesar de questionar o tradicional não propõe nenhuma mudança prática isso é papel do pós-crítico.

    E) o escolanovismo apresenta um currículo no qual é perceptível a tentativa de romper com o ensino tradicional, deixando de valorizar o professor como centro do processo de ensino e aprendizagem para focar o aluno, respeitando e valorizando as suas experiências anteriores. Correto o escolanovismo é baseado na teoria construtivista de aprendizagem o aluno é o centro do processo e constrói seu conhecimento ativamente.


ID
3294472
Banca
AOCP
Órgão
SUSIPE-PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A teoria do vínculo estabelece que o grupo é um conjunto restrito de pessoas, que, ligadas por constantes de tempo e espaço e articuladas por sua mútua representação interna, propõem-se, explícita ou implicitamente, a uma tarefa, que constitui sua finalidade. No entanto, não basta que haja um objetivo comum ou que se tenha como finalidade uma tarefa, é preciso que essas pessoas façam parte de uma estrutura dinâmica chamada vínculo. Nessa perspectiva, há uma abordagem que resulta nos chamados

Alternativas
Comentários
  • O grupo operativo é constituído de pessoas reunidas com um objetivo comum, chamado de "grupo centrado na tarefa que tem por finalidade aprender a pensar em termos de resolução das dificuldades criadas e manifestadas no campo grupal". O autor desenvolve toda uma teoria em que explicita sua forma de pensar no sujeito, na sua "relação objeto" e no grupo, tendo como base a estrutura vincular modelando a sua intervenção em grupo, atribuindo à técnica um caráter dinâmico e interdisciplinar, empregado na educação (grupos de ensino) e na terapia (grupoterapia).


ID
3294478
Banca
AOCP
Órgão
SUSIPE-PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Ao afirmarmos que “o aluno aprende nessa perspectiva a produzir, levantar dúvidas, pesquisar e criar relações, que incentivam novas buscas, descobertas, compreensões e reconstruções de conhecimento”, estamos nos referindo ao trabalho

Alternativas

ID
3294481
Banca
AOCP
Órgão
SUSIPE-PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Um objetivo no qual o aluno seleciona, transfere e usa dados e princípios para completar um problema ou tarefa com um mínimo de supervisão pode ser classificado no nível de

Alternativas

ID
3294484
Banca
AOCP
Órgão
SUSIPE-PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Qual dos nomes listados a seguir foi um dos precursores em favor da alfabetização de jovens e adultos no Brasil, que lutou pelo fim da educação elitista e tinha como objetivo uma educação democrática e libertadora?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra A.

    Se a questão fala de uma educação libertadora ou numa perspectiva libertadora de educação, pode marcar Paulo Freire. Além disso, a Educação Libertadora é um tendência pedagógica que teve como figura ilustre o educador Paulo Freire, principalmente por suas atuações na região nordeste, as quais influenciaram diversos educadores e a educação brasileira.

    BOAS PROVAS E QUE DEUS NOS ABENÇOE!


ID
3294487
Banca
AOCP
Órgão
SUSIPE-PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Sobre a interdisciplinaridade, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • O erro da assertiva D) é dizer que a interdisciplinaridade surgiu em decorrência da especialização dos profissionais frente a industrialização da sociedade. Errado! A interdisciplinaridade surgiu com o intuito de tornar o conhecimento mais unificado, mais articulado e menos fragmentado. Gabarito D.

    #vousernomeado