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Prova CS-UFG - 2018 - AparecidaPrev - Contador


ID
3646681
Banca
CS-UFG
Órgão
AparecidaPrev
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

O muro de Berlin visto de baixo

Uma balada do poeta alemão Theodor Fontane (1819-1898) narra a história de um velho e generoso nobre, o sr. von Ribbeck. No pomar de von Ribbeck, na cidade de Ribbeck, havia uma pereira frondosa, cujos frutos maduros ele distribuía às crianças pobres, no outono. Dizem os versos de Fontane que o previdente velho, cujo herdeiro era um avaro, antes de morrer pediu para ser enterrado junto com uma pera.

O filho, conforme o velho von Ribbeck imaginara, deixou de distribuir as frutas do pomar, mas três anos depois da sua morte, a pera que com ele descera ao túmulo germinou para se transformar numa árvore, em meio ao cemitério. Os meninos e as meninas pobres, então, passaram a colher as frutas desta pereira mítica, ouvindo os sussurros fantasmagóricos do finado.

A balada de Fontane foi o pretexto para o surgimento de um verdadeiro culto às pereiras em Ribbeck, a 40 km de distância de Berlim, no território da ex-Alemanha Oriental. Em 1990, depois da queda do Muro de Berlim, uma caravana de abastados alemães-ocidentais pôs-se a caminho da cidadezinha.

A bordo de seus reluzentes e possantes automóveis, que provocavam olhares arregalados nos camponeses locais, levavam uma muda de pereira para plantar na cidade. E como a provar que sua generosidade não se destinava, como a do velho nobre da balada de Fontane, só ao futuro, levavam também, para consumo imediato, centenas de litros de cerveja e sopa de ervilhas, quilos de salsichas, centenas de canetas esferográficas, e – por que não? – caixas e mais caixas de aguardente de pera, para distribuir aos camponeses pobres do Leste.

O momento de encontro entre os generosos e consumistas ocidentais e os orientais endurecidos pelas décadas de opressão do regime comunista é o pretexto para o escritor alemão Friedrich Christian Delius colocar-se na pele de um camponês de Ribbeck.

“As Peras de Ribbeck'', que acaba de ser lançado em versão portuguesa, é um longo monólogo anônimo. À maneira do poema de Fontane (que está na primeira página do livro), é também uma longa balada – só que em prosa. De um só fôlego vão se desenrolando, como numa anamnese psicanalítica, os infindáveis ciclos de opressão e de sofrimento a que este personagem anônimo, seus familiares, vizinhos e antepassados foram sujeitos ao longo dos últimos séculos.

O texto tem a monotonia das liturgias e o poder sugestivo do discurso oral. Da opressão feudal à guerra franco-prussiana; da invasão sueca à ascensão de Hitler; da vitória dos russos sobre o nazismo à implantação do comunismo alemão-oriental, e deste à chegada dos abastados irmãos do Oeste, são gerações de vítimas que desfilam, num dramático, porém sincero, rio de lamúrias.

Com tal passado nas costas, não espanta que as generosas oferendas dos ocidentais e as benesses prometidas pela sociedade de consumo sejam recebidas com grande desconfiança. E não surpreende que o personagem anônimo não possa conceber seu futuro senão como uma continuação da desastrosa sequência de sofrimentos das gerações passadas. Ao colocar monólogo na boca de um ''eu'' coletivo, polifônico, Delius retoma um recurso já usado pelos trágicos gregos: o coro, que tradicionalmente representa a voz do bom senso, da moderação, a vox populi.

O livro chega ao leitor brasileiro com atraso, quando muito do impacto dos acontecimentos nele registrados já se perdeu. Mas é uma obra literária que se autossustenta e não depende de “reforços'' externos. Vem numa tradução de primeira qualidade, que proporciona ao leitor de língua portuguesa um excelente contato com a nova literatura alemã.

KRAUSZ, LUIS S. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mais/fs020329.htm>.
Acesso em: 20 jan. 2018.

Com base nas ideias desenvolvidas ao longo do texto, a palavra “balada” no primeiro parágrafo se refere contextualmente a

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: A

    ✓ Uma balada do poeta alemão Theodor Fontane (1819-1898) narra a história de um velho e generoso nobre, o sr. von Ribbeck. No pomar de von Ribbeck, na cidade de Ribbeck, havia uma pereira frondosa, cujos frutos maduros ele distribuía às crianças pobres, no outono. Dizem os versos de Fontane que o previdente velho, cujo herdeiro era um avaro, antes de morrer pediu para ser enterrado junto com uma pera.

    ➥ Ou seja, conforme o trecho acima, temos uma poesia com caráter narrativo de cunho épico (=que relata, em versos, uma ação heroica).

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • À maneira do poema de Fontane (que está na primeira página do livro), é também uma longa balada – só que em prosa.

    Ou seja, o de Fontane é em versos.


ID
3646684
Banca
CS-UFG
Órgão
AparecidaPrev
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

O muro de Berlin visto de baixo

Uma balada do poeta alemão Theodor Fontane (1819-1898) narra a história de um velho e generoso nobre, o sr. von Ribbeck. No pomar de von Ribbeck, na cidade de Ribbeck, havia uma pereira frondosa, cujos frutos maduros ele distribuía às crianças pobres, no outono. Dizem os versos de Fontane que o previdente velho, cujo herdeiro era um avaro, antes de morrer pediu para ser enterrado junto com uma pera.

O filho, conforme o velho von Ribbeck imaginara, deixou de distribuir as frutas do pomar, mas três anos depois da sua morte, a pera que com ele descera ao túmulo germinou para se transformar numa árvore, em meio ao cemitério. Os meninos e as meninas pobres, então, passaram a colher as frutas desta pereira mítica, ouvindo os sussurros fantasmagóricos do finado.

A balada de Fontane foi o pretexto para o surgimento de um verdadeiro culto às pereiras em Ribbeck, a 40 km de distância de Berlim, no território da ex-Alemanha Oriental. Em 1990, depois da queda do Muro de Berlim, uma caravana de abastados alemães-ocidentais pôs-se a caminho da cidadezinha.

A bordo de seus reluzentes e possantes automóveis, que provocavam olhares arregalados nos camponeses locais, levavam uma muda de pereira para plantar na cidade. E como a provar que sua generosidade não se destinava, como a do velho nobre da balada de Fontane, só ao futuro, levavam também, para consumo imediato, centenas de litros de cerveja e sopa de ervilhas, quilos de salsichas, centenas de canetas esferográficas, e – por que não? – caixas e mais caixas de aguardente de pera, para distribuir aos camponeses pobres do Leste.

O momento de encontro entre os generosos e consumistas ocidentais e os orientais endurecidos pelas décadas de opressão do regime comunista é o pretexto para o escritor alemão Friedrich Christian Delius colocar-se na pele de um camponês de Ribbeck.

“As Peras de Ribbeck'', que acaba de ser lançado em versão portuguesa, é um longo monólogo anônimo. À maneira do poema de Fontane (que está na primeira página do livro), é também uma longa balada – só que em prosa. De um só fôlego vão se desenrolando, como numa anamnese psicanalítica, os infindáveis ciclos de opressão e de sofrimento a que este personagem anônimo, seus familiares, vizinhos e antepassados foram sujeitos ao longo dos últimos séculos.

O texto tem a monotonia das liturgias e o poder sugestivo do discurso oral. Da opressão feudal à guerra franco-prussiana; da invasão sueca à ascensão de Hitler; da vitória dos russos sobre o nazismo à implantação do comunismo alemão-oriental, e deste à chegada dos abastados irmãos do Oeste, são gerações de vítimas que desfilam, num dramático, porém sincero, rio de lamúrias.

Com tal passado nas costas, não espanta que as generosas oferendas dos ocidentais e as benesses prometidas pela sociedade de consumo sejam recebidas com grande desconfiança. E não surpreende que o personagem anônimo não possa conceber seu futuro senão como uma continuação da desastrosa sequência de sofrimentos das gerações passadas. Ao colocar monólogo na boca de um ''eu'' coletivo, polifônico, Delius retoma um recurso já usado pelos trágicos gregos: o coro, que tradicionalmente representa a voz do bom senso, da moderação, a vox populi.

O livro chega ao leitor brasileiro com atraso, quando muito do impacto dos acontecimentos nele registrados já se perdeu. Mas é uma obra literária que se autossustenta e não depende de “reforços'' externos. Vem numa tradução de primeira qualidade, que proporciona ao leitor de língua portuguesa um excelente contato com a nova literatura alemã.

KRAUSZ, LUIS S. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mais/fs020329.htm>.
Acesso em: 20 jan. 2018.

Que fato confirma a qualificação de o sr. von Ribbeck como um homem previdente?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

      Dizem os versos de Fontane que o previdente velho, cujo herdeiro era um avaro, antes de morrer pediu para ser enterrado junto com uma pera.

    ➥ O adjetivo em destaque possui o seguinte significado: que se previne, toma medidas antecipadas para evitar transtornos; precavido. O homem se previniu e, no futuro, sua ação teve frutos, literalmente: O filho, conforme o velho von Ribbeck imaginara, deixou de distribuir as frutas do pomar, mas três anos depois da sua morte, a pera que com ele descera ao túmulo germinou para se transformar numa árvore, em meio ao cemitério. Os meninos e as meninas pobres, então, passaram a colher as frutas desta pereira mítica, ouvindo os sussurros fantasmagóricos do finado.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • O previdente está no sentido de que, no futuro, suas ações poderiam dar fruto. Foi o que aconteceu: as crianças pobres foram colher os frutos da árvore que ele plantou.

    Letra B.

  • Gabarito B

    Dizem os versos de Fontane que o previdente velho, cujo herdeiro era um avaro, antes de morrer pediu para ser enterrado junto com uma pera.

    (...)

    O filho, conforme o velho von Ribbeck imaginara, deixou de distribuir as frutas do pomar, mas três anos depois da sua morte, a pera que com ele descera ao túmulo germinou para se transformar numa árvore, em meio ao cemitério. Os meninos e as meninas pobres, então, passaram a colher as frutas desta pereira mítica, ouvindo os sussurros fantasmagóricos do finado.


ID
3646687
Banca
CS-UFG
Órgão
AparecidaPrev
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

O muro de Berlin visto de baixo

Uma balada do poeta alemão Theodor Fontane (1819-1898) narra a história de um velho e generoso nobre, o sr. von Ribbeck. No pomar de von Ribbeck, na cidade de Ribbeck, havia uma pereira frondosa, cujos frutos maduros ele distribuía às crianças pobres, no outono. Dizem os versos de Fontane que o previdente velho, cujo herdeiro era um avaro, antes de morrer pediu para ser enterrado junto com uma pera.

O filho, conforme o velho von Ribbeck imaginara, deixou de distribuir as frutas do pomar, mas três anos depois da sua morte, a pera que com ele descera ao túmulo germinou para se transformar numa árvore, em meio ao cemitério. Os meninos e as meninas pobres, então, passaram a colher as frutas desta pereira mítica, ouvindo os sussurros fantasmagóricos do finado.

A balada de Fontane foi o pretexto para o surgimento de um verdadeiro culto às pereiras em Ribbeck, a 40 km de distância de Berlim, no território da ex-Alemanha Oriental. Em 1990, depois da queda do Muro de Berlim, uma caravana de abastados alemães-ocidentais pôs-se a caminho da cidadezinha.

A bordo de seus reluzentes e possantes automóveis, que provocavam olhares arregalados nos camponeses locais, levavam uma muda de pereira para plantar na cidade. E como a provar que sua generosidade não se destinava, como a do velho nobre da balada de Fontane, só ao futuro, levavam também, para consumo imediato, centenas de litros de cerveja e sopa de ervilhas, quilos de salsichas, centenas de canetas esferográficas, e – por que não? – caixas e mais caixas de aguardente de pera, para distribuir aos camponeses pobres do Leste.

O momento de encontro entre os generosos e consumistas ocidentais e os orientais endurecidos pelas décadas de opressão do regime comunista é o pretexto para o escritor alemão Friedrich Christian Delius colocar-se na pele de um camponês de Ribbeck.

“As Peras de Ribbeck'', que acaba de ser lançado em versão portuguesa, é um longo monólogo anônimo. À maneira do poema de Fontane (que está na primeira página do livro), é também uma longa balada – só que em prosa. De um só fôlego vão se desenrolando, como numa anamnese psicanalítica, os infindáveis ciclos de opressão e de sofrimento a que este personagem anônimo, seus familiares, vizinhos e antepassados foram sujeitos ao longo dos últimos séculos.

O texto tem a monotonia das liturgias e o poder sugestivo do discurso oral. Da opressão feudal à guerra franco-prussiana; da invasão sueca à ascensão de Hitler; da vitória dos russos sobre o nazismo à implantação do comunismo alemão-oriental, e deste à chegada dos abastados irmãos do Oeste, são gerações de vítimas que desfilam, num dramático, porém sincero, rio de lamúrias.

Com tal passado nas costas, não espanta que as generosas oferendas dos ocidentais e as benesses prometidas pela sociedade de consumo sejam recebidas com grande desconfiança. E não surpreende que o personagem anônimo não possa conceber seu futuro senão como uma continuação da desastrosa sequência de sofrimentos das gerações passadas. Ao colocar monólogo na boca de um ''eu'' coletivo, polifônico, Delius retoma um recurso já usado pelos trágicos gregos: o coro, que tradicionalmente representa a voz do bom senso, da moderação, a vox populi.

O livro chega ao leitor brasileiro com atraso, quando muito do impacto dos acontecimentos nele registrados já se perdeu. Mas é uma obra literária que se autossustenta e não depende de “reforços'' externos. Vem numa tradução de primeira qualidade, que proporciona ao leitor de língua portuguesa um excelente contato com a nova literatura alemã.

KRAUSZ, LUIS S. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mais/fs020329.htm>.
Acesso em: 20 jan. 2018.

No trecho, “Da opressão feudal à guerra franco-prussiana; da invasão sueca à ascensão de Hitler; da vitória dos russos sobre o nazismo à implantação do comunismo alemão-oriental”, no sétimo parágrafo, o emprego da crase está relacionado à delimitação

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

     “Da opressão feudal à guerra franco-prussiana; da invasão sueca à ascensão de Hitler; da vitória dos russos sobre o nazismo à implantação do comunismo alemão-oriental”.

    ➥ Temos dois fatos históricos delimitados (=opressão feudal e a guerra franco-prussiana); preposição "de" + artigo definido "a" (=da) + preposição "a" + artigo definido "a" (=crase= para manter o paralelismo sintático). 

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Creio que podemos considerar como PARALELISMO o exemplo da questão:

    Da opressão feudal à guerra franco-prussiana;

    Da=De+a = preposição + artigo à=a+a = preposição + artigo

    da invasão sueca à ascensão de Hitler;

    da vitória dos russos sobre o nazismo à implantação do comunismo alemão-oriental”

    Por gentileza, se eu estiver enganada me avisem!

  • paralelismo sintático é a correspondência de estruturas sintáticas. Ele indica as ligações entre a funções sintáticas e morfológicas dos componentes das orações.

    Esse processo visa criar uma simetria na frase, o que a torna mais coesa e coerente, facilitando a leitura do texto.

    Para haver , é importante que haja semelhanças entre as palavras, as frases e as ideias, de modo que eles possam ser comparadas entre si.

    Nas expressões que demarcam início e fim de evento, o paralelismo deve ser conservado. Se o primeiro dos termos não possui artigo a, o segundo também não terá. Se o primeiro tiver, o segundo receberá a crase.

    da opressão feudal à guerra franco-prussiana;

    da invasão sueca à ascensão de Hitler;

    da vitória dos russos sobre o nazismo à implantação do comunismo alemão-oriental”

  • Por que não é a letra "D"?

  • Não é a letra D porque não há nenhuma referência datada de tempo


ID
3646690
Banca
CS-UFG
Órgão
AparecidaPrev
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

O muro de Berlin visto de baixo

Uma balada do poeta alemão Theodor Fontane (1819-1898) narra a história de um velho e generoso nobre, o sr. von Ribbeck. No pomar de von Ribbeck, na cidade de Ribbeck, havia uma pereira frondosa, cujos frutos maduros ele distribuía às crianças pobres, no outono. Dizem os versos de Fontane que o previdente velho, cujo herdeiro era um avaro, antes de morrer pediu para ser enterrado junto com uma pera.

O filho, conforme o velho von Ribbeck imaginara, deixou de distribuir as frutas do pomar, mas três anos depois da sua morte, a pera que com ele descera ao túmulo germinou para se transformar numa árvore, em meio ao cemitério. Os meninos e as meninas pobres, então, passaram a colher as frutas desta pereira mítica, ouvindo os sussurros fantasmagóricos do finado.

A balada de Fontane foi o pretexto para o surgimento de um verdadeiro culto às pereiras em Ribbeck, a 40 km de distância de Berlim, no território da ex-Alemanha Oriental. Em 1990, depois da queda do Muro de Berlim, uma caravana de abastados alemães-ocidentais pôs-se a caminho da cidadezinha.

A bordo de seus reluzentes e possantes automóveis, que provocavam olhares arregalados nos camponeses locais, levavam uma muda de pereira para plantar na cidade. E como a provar que sua generosidade não se destinava, como a do velho nobre da balada de Fontane, só ao futuro, levavam também, para consumo imediato, centenas de litros de cerveja e sopa de ervilhas, quilos de salsichas, centenas de canetas esferográficas, e – por que não? – caixas e mais caixas de aguardente de pera, para distribuir aos camponeses pobres do Leste.

O momento de encontro entre os generosos e consumistas ocidentais e os orientais endurecidos pelas décadas de opressão do regime comunista é o pretexto para o escritor alemão Friedrich Christian Delius colocar-se na pele de um camponês de Ribbeck.

“As Peras de Ribbeck'', que acaba de ser lançado em versão portuguesa, é um longo monólogo anônimo. À maneira do poema de Fontane (que está na primeira página do livro), é também uma longa balada – só que em prosa. De um só fôlego vão se desenrolando, como numa anamnese psicanalítica, os infindáveis ciclos de opressão e de sofrimento a que este personagem anônimo, seus familiares, vizinhos e antepassados foram sujeitos ao longo dos últimos séculos.

O texto tem a monotonia das liturgias e o poder sugestivo do discurso oral. Da opressão feudal à guerra franco-prussiana; da invasão sueca à ascensão de Hitler; da vitória dos russos sobre o nazismo à implantação do comunismo alemão-oriental, e deste à chegada dos abastados irmãos do Oeste, são gerações de vítimas que desfilam, num dramático, porém sincero, rio de lamúrias.

Com tal passado nas costas, não espanta que as generosas oferendas dos ocidentais e as benesses prometidas pela sociedade de consumo sejam recebidas com grande desconfiança. E não surpreende que o personagem anônimo não possa conceber seu futuro senão como uma continuação da desastrosa sequência de sofrimentos das gerações passadas. Ao colocar monólogo na boca de um ''eu'' coletivo, polifônico, Delius retoma um recurso já usado pelos trágicos gregos: o coro, que tradicionalmente representa a voz do bom senso, da moderação, a vox populi.

O livro chega ao leitor brasileiro com atraso, quando muito do impacto dos acontecimentos nele registrados já se perdeu. Mas é uma obra literária que se autossustenta e não depende de “reforços'' externos. Vem numa tradução de primeira qualidade, que proporciona ao leitor de língua portuguesa um excelente contato com a nova literatura alemã.

KRAUSZ, LUIS S. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mais/fs020329.htm>.
Acesso em: 20 jan. 2018.

A intertextualidade é um importante recurso de progressão temática do texto de Krausz e se estabelece através da

Alternativas
Comentários
  • Citação: Acréscimo de partes de outras obras numa produção textual, de forma que dialoga com ele; geralmente vem expressa entre aspas e itálico, já que se trata da enunciação de outro autor. Esse recurso é importante haja vista que sua apresentação sem relacionar a fonte utilizada é considerado “plágio”. Do Latim, o termo “citação” (citare) significa convocar.

    Paráfrase: recriação de um texto já existente mantendo a mesma ideia contida no texto original, entretanto, com a utilização de outras palavras. O vocábulo “paráfrase”, do grego (paraphrasis), significa a “repetição de uma sentença”.

  • Isso, e ele fez através de paráfrase, já que não copiou o texto do livro, mas contou com as suas palavras sem modificar a ideia, porque daí seria uma paródia.

  • Assertiva D

    A intertextualidade é um importante recurso de progressão temática do texto de Krausz e se estabelece através da paráfrase.

  • PARÁFRASE - ele apresenta o conteúdo do livro, porém não de forma literal. Ele usa de suas palavras para transcrever a mensagem do lovro.

  • Complementando os comentários dos colegas: Metonímia é a  utilizada para substituir um termo por outro, “emprestando” o seu sentido. 

    Esse prato está gostoso demais!

    No exemplo acima, o uso do termo “prato” é uma referência à comida que foi servida nele, e não ao prato em si. Por isso, a metonímia é um recurso que se utiliza de , ou seja, uma linguagem que não é literal, e sim representativa.

    Fonte: Brasilescola.uol

  • “As Peras de Ribbeck'', que acaba de ser lançado em versão portuguesa, é um longo monólogo anônimo. À maneira do poema de Fontane...

  • Complementando. Observar a pergunta! Ela se refere a Intertextualidade! Que pode ocorrer de duas forma:

    a) Paráfrase - escrever a mesma coisa com outra palavras, mantendo o conteúdo e o gênero.

    b) Paródia -

    c) Estilização - mantém o conteúdo do original, altera o gênero. Faz em outro estilo. Ex: quando um livro vira filme.

    Metonímia é uma figura de linguagem.

  • Intertextualidade: Que se estabelece entre dois ou mais textos. Que tem referências ou influência de um outro texto. (TIPOS)

    Citação

    A citação acontece quando as ideias de um autor são trazidas para dentro de outra obra.

    Paródia

    A paródia é um recurso geralmente utilizado com uma finalidade cômica. A paródia subverte um texto, uma música ou qualquer outro tipo de obra, dando-lhe um novo sentido.

    Paráfrase

    A paráfrase acontece quando um autor reescreve a ideia de outro com suas palavras, sem alterar o sentido da mensagem. A ideia é a mesma, mas a estrutura e as palavras podem ser diferentes.

    A diferença de uma paráfrase para a citação indireta é que na citação deve-se fazer referência ao texto-fonte, na paráfrase não existe essa necessidade.

    Alusão

    A alusão é uma menção a elementos de outro texto. Acontece de maneira indireta e sutil e pode não ser compreendida pelo leitor se ele não conhecer a referência.

    Tradução

    Para traduzir um texto é preciso interpretá-lo e reescrevê-lo da maneira mais próxima ao que pretendia o autor. (não é apenas reescrevê-la em outro idioma).

    Crossover

    Encontro ou diálogo de personagens de universos fictícios diferentes. Um dos exemplos é o filme Os Vingadores, que reúne super-heróis de diferentes narrativas.

    Epígrafe

    A epígrafe é um trecho de um texto colocado no início de uma obra e que serve como um elemento introdutório, pois dialoga com o conteúdo que será apresentado a seguir

  • Metonímia: É associação semântica que permite substituir um termo por outro baseado em uma relação lógica de “contiguidade”, “pertinência”, “continência”, “interdependência”, “causalidade”, “implicação”, enfim, uma extensão semântica e lógica que permite tomar um termo por outro. Como exemplos, temos o emprego de:

    Autor pela obra: Adoro ler Clarice Lispector

    Ser por seu atributo notório ou estado: As grávidas sofrem muito. (as mulheres grávidas) 

    Continente pelo conteúdo: A chaleira está fervendo (a água contida na chaleira) 

    Coisa por sua origem: Comprei garrafas de porto (vinho do porto)

    Causa pelo efeito: Eu vivo do suor do meu rosto. 

    Estratégia Concursos


ID
3646693
Banca
CS-UFG
Órgão
AparecidaPrev
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

O muro de Berlin visto de baixo

Uma balada do poeta alemão Theodor Fontane (1819-1898) narra a história de um velho e generoso nobre, o sr. von Ribbeck. No pomar de von Ribbeck, na cidade de Ribbeck, havia uma pereira frondosa, cujos frutos maduros ele distribuía às crianças pobres, no outono. Dizem os versos de Fontane que o previdente velho, cujo herdeiro era um avaro, antes de morrer pediu para ser enterrado junto com uma pera.

O filho, conforme o velho von Ribbeck imaginara, deixou de distribuir as frutas do pomar, mas três anos depois da sua morte, a pera que com ele descera ao túmulo germinou para se transformar numa árvore, em meio ao cemitério. Os meninos e as meninas pobres, então, passaram a colher as frutas desta pereira mítica, ouvindo os sussurros fantasmagóricos do finado.

A balada de Fontane foi o pretexto para o surgimento de um verdadeiro culto às pereiras em Ribbeck, a 40 km de distância de Berlim, no território da ex-Alemanha Oriental. Em 1990, depois da queda do Muro de Berlim, uma caravana de abastados alemães-ocidentais pôs-se a caminho da cidadezinha.

A bordo de seus reluzentes e possantes automóveis, que provocavam olhares arregalados nos camponeses locais, levavam uma muda de pereira para plantar na cidade. E como a provar que sua generosidade não se destinava, como a do velho nobre da balada de Fontane, só ao futuro, levavam também, para consumo imediato, centenas de litros de cerveja e sopa de ervilhas, quilos de salsichas, centenas de canetas esferográficas, e – por que não? – caixas e mais caixas de aguardente de pera, para distribuir aos camponeses pobres do Leste.

O momento de encontro entre os generosos e consumistas ocidentais e os orientais endurecidos pelas décadas de opressão do regime comunista é o pretexto para o escritor alemão Friedrich Christian Delius colocar-se na pele de um camponês de Ribbeck.

“As Peras de Ribbeck'', que acaba de ser lançado em versão portuguesa, é um longo monólogo anônimo. À maneira do poema de Fontane (que está na primeira página do livro), é também uma longa balada – só que em prosa. De um só fôlego vão se desenrolando, como numa anamnese psicanalítica, os infindáveis ciclos de opressão e de sofrimento a que este personagem anônimo, seus familiares, vizinhos e antepassados foram sujeitos ao longo dos últimos séculos.

O texto tem a monotonia das liturgias e o poder sugestivo do discurso oral. Da opressão feudal à guerra franco-prussiana; da invasão sueca à ascensão de Hitler; da vitória dos russos sobre o nazismo à implantação do comunismo alemão-oriental, e deste à chegada dos abastados irmãos do Oeste, são gerações de vítimas que desfilam, num dramático, porém sincero, rio de lamúrias.

Com tal passado nas costas, não espanta que as generosas oferendas dos ocidentais e as benesses prometidas pela sociedade de consumo sejam recebidas com grande desconfiança. E não surpreende que o personagem anônimo não possa conceber seu futuro senão como uma continuação da desastrosa sequência de sofrimentos das gerações passadas. Ao colocar monólogo na boca de um ''eu'' coletivo, polifônico, Delius retoma um recurso já usado pelos trágicos gregos: o coro, que tradicionalmente representa a voz do bom senso, da moderação, a vox populi.

O livro chega ao leitor brasileiro com atraso, quando muito do impacto dos acontecimentos nele registrados já se perdeu. Mas é uma obra literária que se autossustenta e não depende de “reforços'' externos. Vem numa tradução de primeira qualidade, que proporciona ao leitor de língua portuguesa um excelente contato com a nova literatura alemã.

KRAUSZ, LUIS S. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mais/fs020329.htm>.
Acesso em: 20 jan. 2018.

Quanto ao sentido, o enunciado “passaram a colher as frutas desta pereira mítica, ouvindo os sussurros fantasmagóricos do finado”, no segundo parágrafo, auxilia na produção do efeito de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

     Os meninos e as meninas pobres, então, passaram a colher as frutas desta pereira mítica, ouvindo os sussurros fantasmagóricos do finado.

    ➥ Temos um efeito de mistério em relação a essa pereira mítica (=algo que é secreto, escondido, não repartido com outros; segredo).

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • O filho, conforme o velho von Ribbeck imaginara, deixou de distribuir as frutas do pomar, mas três anos depois da sua morte, a pera que com ele descera ao túmulo germinou para se transformar numa árvore, em meio ao cemitério. Os meninos e as meninas pobres, então, passaram a colher as frutas desta pereira mítica, ouvindo os sussurros fantasmagóricos do finado.

    Significado de Mistério

    Substantivo masculino Tudo cuja causa é oculta, desconhecida, incompreensível, inexplicável; enigma. O que a ninguém deve ser dito; confidência, segredo. 


ID
3646696
Banca
CS-UFG
Órgão
AparecidaPrev
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

O muro de Berlin visto de baixo

Uma balada do poeta alemão Theodor Fontane (1819-1898) narra a história de um velho e generoso nobre, o sr. von Ribbeck. No pomar de von Ribbeck, na cidade de Ribbeck, havia uma pereira frondosa, cujos frutos maduros ele distribuía às crianças pobres, no outono. Dizem os versos de Fontane que o previdente velho, cujo herdeiro era um avaro, antes de morrer pediu para ser enterrado junto com uma pera.

O filho, conforme o velho von Ribbeck imaginara, deixou de distribuir as frutas do pomar, mas três anos depois da sua morte, a pera que com ele descera ao túmulo germinou para se transformar numa árvore, em meio ao cemitério. Os meninos e as meninas pobres, então, passaram a colher as frutas desta pereira mítica, ouvindo os sussurros fantasmagóricos do finado.

A balada de Fontane foi o pretexto para o surgimento de um verdadeiro culto às pereiras em Ribbeck, a 40 km de distância de Berlim, no território da ex-Alemanha Oriental. Em 1990, depois da queda do Muro de Berlim, uma caravana de abastados alemães-ocidentais pôs-se a caminho da cidadezinha.

A bordo de seus reluzentes e possantes automóveis, que provocavam olhares arregalados nos camponeses locais, levavam uma muda de pereira para plantar na cidade. E como a provar que sua generosidade não se destinava, como a do velho nobre da balada de Fontane, só ao futuro, levavam também, para consumo imediato, centenas de litros de cerveja e sopa de ervilhas, quilos de salsichas, centenas de canetas esferográficas, e – por que não? – caixas e mais caixas de aguardente de pera, para distribuir aos camponeses pobres do Leste.

O momento de encontro entre os generosos e consumistas ocidentais e os orientais endurecidos pelas décadas de opressão do regime comunista é o pretexto para o escritor alemão Friedrich Christian Delius colocar-se na pele de um camponês de Ribbeck.

“As Peras de Ribbeck'', que acaba de ser lançado em versão portuguesa, é um longo monólogo anônimo. À maneira do poema de Fontane (que está na primeira página do livro), é também uma longa balada – só que em prosa. De um só fôlego vão se desenrolando, como numa anamnese psicanalítica, os infindáveis ciclos de opressão e de sofrimento a que este personagem anônimo, seus familiares, vizinhos e antepassados foram sujeitos ao longo dos últimos séculos.

O texto tem a monotonia das liturgias e o poder sugestivo do discurso oral. Da opressão feudal à guerra franco-prussiana; da invasão sueca à ascensão de Hitler; da vitória dos russos sobre o nazismo à implantação do comunismo alemão-oriental, e deste à chegada dos abastados irmãos do Oeste, são gerações de vítimas que desfilam, num dramático, porém sincero, rio de lamúrias.

Com tal passado nas costas, não espanta que as generosas oferendas dos ocidentais e as benesses prometidas pela sociedade de consumo sejam recebidas com grande desconfiança. E não surpreende que o personagem anônimo não possa conceber seu futuro senão como uma continuação da desastrosa sequência de sofrimentos das gerações passadas. Ao colocar monólogo na boca de um ''eu'' coletivo, polifônico, Delius retoma um recurso já usado pelos trágicos gregos: o coro, que tradicionalmente representa a voz do bom senso, da moderação, a vox populi.

O livro chega ao leitor brasileiro com atraso, quando muito do impacto dos acontecimentos nele registrados já se perdeu. Mas é uma obra literária que se autossustenta e não depende de “reforços'' externos. Vem numa tradução de primeira qualidade, que proporciona ao leitor de língua portuguesa um excelente contato com a nova literatura alemã.

KRAUSZ, LUIS S. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mais/fs020329.htm>.
Acesso em: 20 jan. 2018.

Segundo o texto 1, o texto de Delius se diferencia formalmente do texto de Fontane porque “As Peras de Ribbeck''

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    ➥ Segundo o texto: “As Peras de Ribbeck'', que acaba de ser lançado em versão portuguesa, é um longo monólogo anônimo. À maneira do poema de Fontane (que está na primeira página do livro), é também uma longa balada – só que em prosa. De um só fôlego vão se desenrolando, como numa anamnese psicanalítica, os infindáveis ciclos de opressão e de sofrimento a que este personagem anônimo, seus familiares, vizinhos e antepassados foram sujeitos ao longo dos últimos séculos.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Gabarito B

    "Foi escrito em prosa."

    “As Peras de Ribbeck'', que acaba de ser lançado em versão portuguesa, é um longo monólogo anônimo. À maneira do poema de Fontane (que está na primeira página do livro), é também uma longa balada – só que em prosa.

  • C) Não há diálogos, como o texto diz: ''é um longo monólogo anônimo'' .


ID
3646699
Banca
CS-UFG
Órgão
AparecidaPrev
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

O muro de Berlin visto de baixo

Uma balada do poeta alemão Theodor Fontane (1819-1898) narra a história de um velho e generoso nobre, o sr. von Ribbeck. No pomar de von Ribbeck, na cidade de Ribbeck, havia uma pereira frondosa, cujos frutos maduros ele distribuía às crianças pobres, no outono. Dizem os versos de Fontane que o previdente velho, cujo herdeiro era um avaro, antes de morrer pediu para ser enterrado junto com uma pera.

O filho, conforme o velho von Ribbeck imaginara, deixou de distribuir as frutas do pomar, mas três anos depois da sua morte, a pera que com ele descera ao túmulo germinou para se transformar numa árvore, em meio ao cemitério. Os meninos e as meninas pobres, então, passaram a colher as frutas desta pereira mítica, ouvindo os sussurros fantasmagóricos do finado.

A balada de Fontane foi o pretexto para o surgimento de um verdadeiro culto às pereiras em Ribbeck, a 40 km de distância de Berlim, no território da ex-Alemanha Oriental. Em 1990, depois da queda do Muro de Berlim, uma caravana de abastados alemães-ocidentais pôs-se a caminho da cidadezinha.

A bordo de seus reluzentes e possantes automóveis, que provocavam olhares arregalados nos camponeses locais, levavam uma muda de pereira para plantar na cidade. E como a provar que sua generosidade não se destinava, como a do velho nobre da balada de Fontane, só ao futuro, levavam também, para consumo imediato, centenas de litros de cerveja e sopa de ervilhas, quilos de salsichas, centenas de canetas esferográficas, e – por que não? – caixas e mais caixas de aguardente de pera, para distribuir aos camponeses pobres do Leste.

O momento de encontro entre os generosos e consumistas ocidentais e os orientais endurecidos pelas décadas de opressão do regime comunista é o pretexto para o escritor alemão Friedrich Christian Delius colocar-se na pele de um camponês de Ribbeck.

“As Peras de Ribbeck'', que acaba de ser lançado em versão portuguesa, é um longo monólogo anônimo. À maneira do poema de Fontane (que está na primeira página do livro), é também uma longa balada – só que em prosa. De um só fôlego vão se desenrolando, como numa anamnese psicanalítica, os infindáveis ciclos de opressão e de sofrimento a que este personagem anônimo, seus familiares, vizinhos e antepassados foram sujeitos ao longo dos últimos séculos.

O texto tem a monotonia das liturgias e o poder sugestivo do discurso oral. Da opressão feudal à guerra franco-prussiana; da invasão sueca à ascensão de Hitler; da vitória dos russos sobre o nazismo à implantação do comunismo alemão-oriental, e deste à chegada dos abastados irmãos do Oeste, são gerações de vítimas que desfilam, num dramático, porém sincero, rio de lamúrias.

Com tal passado nas costas, não espanta que as generosas oferendas dos ocidentais e as benesses prometidas pela sociedade de consumo sejam recebidas com grande desconfiança. E não surpreende que o personagem anônimo não possa conceber seu futuro senão como uma continuação da desastrosa sequência de sofrimentos das gerações passadas. Ao colocar monólogo na boca de um ''eu'' coletivo, polifônico, Delius retoma um recurso já usado pelos trágicos gregos: o coro, que tradicionalmente representa a voz do bom senso, da moderação, a vox populi.

O livro chega ao leitor brasileiro com atraso, quando muito do impacto dos acontecimentos nele registrados já se perdeu. Mas é uma obra literária que se autossustenta e não depende de “reforços'' externos. Vem numa tradução de primeira qualidade, que proporciona ao leitor de língua portuguesa um excelente contato com a nova literatura alemã.

KRAUSZ, LUIS S. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mais/fs020329.htm>.
Acesso em: 20 jan. 2018.

Na sequenciação das ideias no texto, a construção “e - por que não?”

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

     E como a provar que sua generosidade não se destinava, como a do velho nobre da balada de Fontane, só ao futuro, levavam também, para consumo imediato, centenas de litros de cerveja e sopa de ervilhas, quilos de salsichas, centenas de canetas esferográficas, e – por que não? – caixas e mais caixas de aguardente de pera, para distribuir aos camponeses pobres do Leste.

    ➥ Primeiramente, temos uma relação de produtos alimentícios, canetas, logo após, temos a expressão "por que não" trazendo uma contraexpectativa, traz a ideia de bebidas alcoólicas, algo que quebra a expectativa em relação ao que foi apresentado anteriormente. 

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Em português, usamos Por que não quando queremos expressar curiosidade ou até mesmo dar uma sugestão.

    Exemplos que expressam curiosidade

    PabloPor que você não bebe ?

    DiogoPorque é muito forte para mim.

    AnaPor que você não me encontrou na praia? Me deu um !

    Maria: Desculpa! Meu  quebrou no caminho.

    PauloPor que você não terminou o trabalho?

    LetíciaPorque não tive tempo.

    Anahi: Por que você não estuda os porquês?

    Jorge: Estou esperando meu professor chegar para me ajudar!

    Agora, vamos ver alguns exemplos de Por que não com ideia de sugestão:

    Exemplos que expressam sugestões

    Por que você não compra o novo CD da ? Tem muitas músicas boas.

    Por que você não vai de ônibus para ? É muito .

    Por que nós não vamos pelo centro? É mais rápido do que pela outra parte da cidade.

    Por que vocês não experimentam um ? É delicioso!

  • Contraexpectativa: É quando o autor prepara uma surpresa para o leitor, ou seja, quando o leitor cria uma expectativa e o autor surpreende com uma resposta diferente.

    Eu achei que o assassino do filme era Otávio, mas na verdade era Félix. Houve uma contraexpectativa.


ID
3646702
Banca
CS-UFG
Órgão
AparecidaPrev
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

O muro de Berlin visto de baixo

Uma balada do poeta alemão Theodor Fontane (1819-1898) narra a história de um velho e generoso nobre, o sr. von Ribbeck. No pomar de von Ribbeck, na cidade de Ribbeck, havia uma pereira frondosa, cujos frutos maduros ele distribuía às crianças pobres, no outono. Dizem os versos de Fontane que o previdente velho, cujo herdeiro era um avaro, antes de morrer pediu para ser enterrado junto com uma pera.

O filho, conforme o velho von Ribbeck imaginara, deixou de distribuir as frutas do pomar, mas três anos depois da sua morte, a pera que com ele descera ao túmulo germinou para se transformar numa árvore, em meio ao cemitério. Os meninos e as meninas pobres, então, passaram a colher as frutas desta pereira mítica, ouvindo os sussurros fantasmagóricos do finado.

A balada de Fontane foi o pretexto para o surgimento de um verdadeiro culto às pereiras em Ribbeck, a 40 km de distância de Berlim, no território da ex-Alemanha Oriental. Em 1990, depois da queda do Muro de Berlim, uma caravana de abastados alemães-ocidentais pôs-se a caminho da cidadezinha.

A bordo de seus reluzentes e possantes automóveis, que provocavam olhares arregalados nos camponeses locais, levavam uma muda de pereira para plantar na cidade. E como a provar que sua generosidade não se destinava, como a do velho nobre da balada de Fontane, só ao futuro, levavam também, para consumo imediato, centenas de litros de cerveja e sopa de ervilhas, quilos de salsichas, centenas de canetas esferográficas, e – por que não? – caixas e mais caixas de aguardente de pera, para distribuir aos camponeses pobres do Leste.

O momento de encontro entre os generosos e consumistas ocidentais e os orientais endurecidos pelas décadas de opressão do regime comunista é o pretexto para o escritor alemão Friedrich Christian Delius colocar-se na pele de um camponês de Ribbeck.

“As Peras de Ribbeck'', que acaba de ser lançado em versão portuguesa, é um longo monólogo anônimo. À maneira do poema de Fontane (que está na primeira página do livro), é também uma longa balada – só que em prosa. De um só fôlego vão se desenrolando, como numa anamnese psicanalítica, os infindáveis ciclos de opressão e de sofrimento a que este personagem anônimo, seus familiares, vizinhos e antepassados foram sujeitos ao longo dos últimos séculos.

O texto tem a monotonia das liturgias e o poder sugestivo do discurso oral. Da opressão feudal à guerra franco-prussiana; da invasão sueca à ascensão de Hitler; da vitória dos russos sobre o nazismo à implantação do comunismo alemão-oriental, e deste à chegada dos abastados irmãos do Oeste, são gerações de vítimas que desfilam, num dramático, porém sincero, rio de lamúrias.

Com tal passado nas costas, não espanta que as generosas oferendas dos ocidentais e as benesses prometidas pela sociedade de consumo sejam recebidas com grande desconfiança. E não surpreende que o personagem anônimo não possa conceber seu futuro senão como uma continuação da desastrosa sequência de sofrimentos das gerações passadas. Ao colocar monólogo na boca de um ''eu'' coletivo, polifônico, Delius retoma um recurso já usado pelos trágicos gregos: o coro, que tradicionalmente representa a voz do bom senso, da moderação, a vox populi.

O livro chega ao leitor brasileiro com atraso, quando muito do impacto dos acontecimentos nele registrados já se perdeu. Mas é uma obra literária que se autossustenta e não depende de “reforços'' externos. Vem numa tradução de primeira qualidade, que proporciona ao leitor de língua portuguesa um excelente contato com a nova literatura alemã.

KRAUSZ, LUIS S. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mais/fs020329.htm>.
Acesso em: 20 jan. 2018.

Qual é a temática do texto de Delius?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    ✓ O momento de encontro entre os generosos e consumistas ocidentais e os orientais endurecidos pelas décadas de opressão do regime comunista é o pretexto para o escritor alemão Friedrich Christian Delius colocar-se na pele de um camponês de Ribbeck.

    ➥ Delius efetiva um processo de reunir num todo o ponto de vista daqueles que foram oprimidos. 

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • GABARITO C

    O momento de encontro entre os generosos e consumistas ocidentais e os orientais endurecidos pelas décadas de opressão do regime comunista é o pretexto para o escritor alemão Friedrich Christian Delius colocar-se na pele de um camponês de Ribbeck.

    “As Peras de Ribbeck'', que acaba de ser lançado em versão portuguesa, é um longo monólogo anônimo. À maneira do poema de Fontane (que está na primeira página do livro), é também uma longa balada – só que em prosa. De um só fôlego vão se desenrolando, como numa anamnese psicanalítica, os infindáveis ciclos de opressão e de sofrimento a que este personagem anônimo, seus familiares, vizinhos e antepassados foram sujeitos ao longo dos últimos séculos.


ID
3646711
Banca
CS-UFG
Órgão
AparecidaPrev
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Em consonância com o teor da Lei Complementar n. 010/2005, que dispõe sobre a adequação do Regime Próprio de Previdência Social de Aparecida de Goiânia, ocorre a perda da condição de segurado nas seguintes hipóteses:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    Art. 5º - §3º - Ocorre a perda da condição de segurado nas seguintes hipóteses:

    I - falecimento;

    II - exoneração ou demissão;

    III - cassação de aposentadoria ou de disponibilidade;

    IV - interrupção do recolhimento das contribuições conforme disposto no art. 65, desta Lei.  

    FONTE: LEI COMPLEMENTAR N° 010, DE 20 DE JUNHO DE 2005. 

  • A questão exige o conhecimento da lei complementar nº 10/2005, que dispõe sobre a adequação do Regime Próprio de Previdência Social de Aparecida de Goiânia à Emenda Constitucional nº 43/03, bem como dá outras providências.

    Art. 5º, §3º, LC 10/2005: ocorre a perda da condição de segurado nas seguintes hipóteses:

    I - falecimento;

    II - exoneração ou demissão;

    III - cassação de aposentadoria ou de disponibilidade;

    IV - interrupção do recolhimento das contribuições conforme disposto no art. 65 desta lei.

    Sendo assim, a única alternativa que contempla corretamente as hipóteses trazidas pelo art. 5º, §3º é a letra C.

    GABARITO: C

  • Vamos analisar as alternativas da questão:

    A) falecimento; remoção; licença para fins particulares; interrupção do recolhimento das contribuições por 3 (três) meses consecutivos. 

    A letra "A" está errada porque de acordo com o parágrafo terceiro do artigo 5º da Lei Complementar 10 de 2005 ocorre a perda da condição de segurado nas seguintes hipóteses: falecimento, exoneração ou demissão, cassação de aposentadoria ou de disponibilidade e interrupção do recolhimento das contribuições. 

    B) falecimento; recebimento de licença-saúde; exoneração após processo administrativo disciplinar; interrupção do recolhimento das contribuições.

    A letra "B" está errada porque de acordo com o parágrafo terceiro do artigo 5º da Lei Complementar 10 de 2005 ocorre a perda da condição de segurado nas seguintes hipóteses: falecimento, exoneração ou demissão, cassação de aposentadoria ou de disponibilidade e interrupção do recolhimento das contribuições. 

    C) falecimento; exoneração ou demissão; cassação de aposentadoria ou de disponibilidade; interrupção do recolhimento das contribuições.

    A letra "C" está certa porque de acordo com o parágrafo terceiro do artigo 5º da Lei Complementar 10 de 2005 ocorre a perda da condição de segurado nas seguintes hipóteses: falecimento, exoneração ou demissão, cassação de aposentadoria ou de disponibilidade e interrupção do recolhimento das contribuições. 

    D) falecimento; redistribuição; cassação de aposentadoria; interrupção do recolhimento das contribuições. 

    A letra "D" está errada porque de acordo com o parágrafo terceiro do artigo 5º da Lei Complementar 10 de 2005 ocorre a perda da condição de segurado nas seguintes hipóteses: falecimento, exoneração ou demissão, cassação de aposentadoria ou de disponibilidade e interrupção do recolhimento das contribuições. 

    O gabarito é a letra "C".
  • Gabarito:"C"

    LC 10/2005, art. 5º, §3º. Ocorre a perda da condição de segurado nas seguintes hipóteses:

    I - falecimento;

    II - exoneração ou demissão;

    III - cassação de aposentadoria ou de disponibilidade;

    IV - interrupção do recolhimento das contribuições conforme disposto no art. 65 desta lei.


ID
3646714
Banca
CS-UFG
Órgão
AparecidaPrev
Ano
2018
Provas
Disciplina
Não definido

Os segurados do APARECIDAPREV, elencados no art. 7 da Lei Complementar n. 014/2006, para efeitos do Plano de Custeio, serão subdivididos nos Grupos 1 e 2. O Grupo 2 será composto de

Alternativas

ID
3646717
Banca
CS-UFG
Órgão
AparecidaPrev
Ano
2018
Provas
Disciplina
Não definido

Conforme a Lei Complementar n. 011/2005, os proventos de aposentadoria serão revistos na mesma proporção e na mesma data, sempre que

Alternativas

ID
3646720
Banca
CS-UFG
Órgão
AparecidaPrev
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Segundo a Lei Orgânica do Município de Aparecida de Goiânia, a ação administrativa do Poder Executivo será organizada segundo os critérios de

Alternativas

ID
3646723
Banca
CS-UFG
Órgão
AparecidaPrev
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

A Lei Orgânica do Município de Aparecida de Goiânia relaciona os tributos de competência municipal no art. 86. Dentre os tributos arrolados no referido artigo, tem-se:

Alternativas

ID
3646726
Banca
CS-UFG
Órgão
AparecidaPrev
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

De acordo com o art. 78, parágrafo 9 da Lei Complementar n. 10/2005, alterado pela Lei Complementar n. 22/2009, o Plano de Custeio do APARECIDAPREV será revisto, observadas as normas gerais de atuária, objetivando a manutenção de seu equilíbrio financeiro e atuarial, periodicamente, a cada

Alternativas

ID
3646729
Banca
CS-UFG
Órgão
AparecidaPrev
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

O Decreto n. 221/2016 alterou o art. 80 da Lei Complementar n. 10/2005 no que tange às alíquotas de contribuições previdenciárias. Conforme a mencionada alteração, a alíquota contributiva previdenciária total deverá ser de

Alternativas
Comentários
  • Vamos analisar as alternativas da questão:

    A) 22,50%, sendo 11,50% a parte total do ente, e a parte total contributiva do servidor de 11,00%. 

    A letra "A" está certa porque o artigo 80 da Lei Complementar 10 de 2005 estabelece que a contribuição previdenciária para APARECIDAPREV será de 11,50 por cento para o ente após a alteração efetuada pelo Decreto 221 de 2016. A contribuição do servidor será de 11 por cento do qeu percebe como remuneração mensal para os servidores ativos. Logo, 22.50% ao total.

    B) 22,50%, sendo 11,00% a parte total do ente, e a parte total contributiva do servidor de 11,50%. 

    A letra "B" está errada porque o artigo 80 da Lei Complementar 10 de 2005 estabelece que a contribuição previdenciária para APARECIDAPREV será de 11,50 por cento para o ente após a alteração efetuada pelo Decreto 221 de 2016. A contribuição do servidor será de 11 por cento do qeu percebe como remuneração mensal para os servidores ativos. Logo, 22.50% ao total.

    C) 22,00%, sendo 11,00% a parte total do ente, e a parte total contributiva do servidor de 11,00%. 

    A letra "C" está errada porque o artigo 80 da Lei Complementar 10 de 2005 estabelece que a contribuição previdenciária para APARECIDAPREV será de 11,50 por cento para o ente após a alteração efetuada pelo Decreto 221 de 2016. A contribuição do servidor será de 11 por cento do qeu percebe como remuneração mensal para os servidores ativos. Logo, 22.50% ao total.

    D) 23,00%, sendo 11,50% a parte total do ente, e a parte total contributiva do servidor de 11,50%.

    A letra "D" está errada porque o artigo 80 da Lei Complementar 10 de 2005 estabelece que a contribuição previdenciária para APARECIDAPREV será de 11,50 por cento para o ente após a alteração efetuada pelo Decreto 221 de 2016. A contribuição do servidor será de 11 por cento do qeu percebe como remuneração mensal para os servidores ativos. Logo, 22.50% ao total.

    O gabarito é a letra "A".

ID
3646732
Banca
CS-UFG
Órgão
AparecidaPrev
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Em observância ao teor do Decreto n. 4.942/2003, que regulamenta o processo administrativo para apuração de responsabilidade por infração à legislação no âmbito do regime da previdência complementar, operado pelas entidades fechadas, o autuado poderá apresentar defesa à Secretaria de Previdência Complementar, contado da data do recebimento da notificação, no prazo de

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Letra '"c".

    Art. 9º do Decreto nº 4942/03: O autuado poderá apresentar defesa à Secretaria de Previdência Complementar, no prazo de quinze dias, contado da data do recebimento da notificação, indicando: I - a autoridade a quem é dirigida; II - a qualificação do autuado; III - os motivos, de fato e de direito, que sustentam a defesa; e IV - todas as provas que pretende produzir de forma justificada, inclusive o rol de eventuais testemunhas.

  • Questão trata da defesa do autuado, sob o prisma do Decreto 4.942/2003, que regulamenta o processo administrativo para apuração de responsabilidade por infração à legislação no âmbito do regime da previdência complementar. No âmbito dessa legislação, exige do candidato conhecimento acerca do lapso temporal determinado para que o autuado apresente defesa à Secretaria de Previdência Complementar. A escorreita resolução demanda o acionamento do art. 9º, do referido Decreto, que assim averba: “Art. 9º O autuado poderá apresentar defesa à Secretaria de Previdência Complementar, no prazo de quinze dias, contado da data do recebimento da notificação” (...). Logo, a única opção correta, em estrita conformidade com o Decreto 4.942/2003, é aquela indicada na letra "c", todas as demais divergem do estabelecido.

    GABARITO: C.

  • Vamos analisar as alternativas da questão:
    A) 5 dias.  

    A letra "A" está errada porque abordou o artigo nove do Decreto 4.942 de 2003 que estabelece que o autuado poderá apresentar defesa à Secretaria de Previdência Complementar, no prazo de quinze dias, contado da data do recebimento da notificação, indicando a autoridade a quem é dirigida, a qualificação do autuado, os motivos, de fato e de direito, que sustentam a defesa e todas as provas que pretende produzir de forma justificada, inclusive o rol de eventuais testemunhas.

    B) 10 dias.  

    A letra "B" está errada porque abordou o artigo nove do Decreto 4.942 de 2003 que estabelece que o autuado poderá apresentar defesa à Secretaria de Previdência Complementar, no prazo de quinze dias, contado da data do recebimento da notificação, indicando a autoridade a quem é dirigida, a qualificação do autuado, os motivos, de fato e de direito, que sustentam a defesa e todas as provas que pretende produzir de forma justificada, inclusive o rol de eventuais testemunhas.

    C) 15 dias. 

    A letra "C" está certa porque abordou o artigo nove do Decreto 4.942 de 2003 que estabelece que o  autuado poderá apresentar defesa à Secretaria de Previdência Complementar, no prazo de quinze dias, contado da data do recebimento da notificação, indicando a autoridade a quem é dirigida, a qualificação do autuado, os motivos, de fato e de direito, que sustentam a defesa e  todas as provas que pretende produzir de forma justificada, inclusive o rol de eventuais testemunhas. 

    D) 20 dias.  

    A letra "D" está errada porque abordou o artigo nove do Decreto 4.942 de 2003 que estabelece que o autuado poderá apresentar defesa à Secretaria de Previdência Complementar, no prazo de quinze dias, contado da data do recebimento da notificação, indicando a autoridade a quem é dirigida, a qualificação do autuado, os motivos, de fato e de direito, que sustentam a defesa e todas as provas que pretende produzir de forma justificada, inclusive o rol de eventuais testemunhas.

    O gabarito da questão é a letra "C".
  • A letra "C" está certa porque abordou o artigo nove do Decreto 4.942 de 2003 que estabelece que o  autuado poderá apresentar defesa à Secretaria de Previdência Complementar, no prazo de quinze dias, contado da data do recebimento da notificação, indicando a autoridade a quem é dirigida, a qualificação do autuado, os motivos, de fato e de direito, que sustentam a defesa e todas as provas que pretende produzir de forma justificada, inclusive o rol de eventuais testemunhas. 


ID
3646735
Banca
CS-UFG
Órgão
AparecidaPrev
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

O Decreto n. 4.942/2003 estabelece que a autoridade competente para julgar o auto de infração é o Secretário de Previdência Complementar. Conforme teor do referido decreto, a decisão-notificação trata-se do

Alternativas
Comentários
  • Seção III

    Do Julgamento e da Decisão-Notificação

           Art. 11.  Compete ao Secretário de Previdência Complementar julgar o auto de infração.

           Art. 12.  A decisão-notificação é o documento pelo qual se dá ciência ao autuado do resultado do julgamento do auto de infração.

           § 1  Integra a decisão-notificação o relatório contendo resumo dos fatos apurados, a análise da defesa e das provas produzidas.

           § 2  O autuado tomará ciência da decisão-notificação, observado o disposto no art. 6 deste Decreto.

  • Questão trata do julgamento e da Decisão-Notificação, sob o prisma do Decreto 4.942/2003, que regulamenta o processo administrativo para apuração de responsabilidade por infração à legislação no âmbito do regime da previdência complementar. No âmbito dessa legislação, exige do candidato conhecimento acerca da definição da decisão-notificação. A escorreita resolução demanda o acionamento do art. 12, do referido Decreto, que assim averba: “Art. 12. A decisão-notificação é o documento pelo qual se dá ciência ao autuado do resultado do julgamento do auto de infração”. Trata-se de questão conceitual, que não demanda maiores comentários. Logo, a única opção correta, em estrita conformidade com o Decreto 4.942/2003, é aquela indicada na letra "d", todas as demais divergem do estabelecido.

    GABARITO: D. 

  • Vamos analisar as alternativas da questão:

    A) documento destinado ao registro de ocorrência de infração praticada no âmbito do regime da previdência complementar, operado pelas entidades fechadas de previdência complementar. 

    A letra "A" está errada porque a  decisão-notificação é o documento pelo qual se dá ciência ao autuado do resultado do julgamento do auto de infração (artigo 12 do decreto 4.942\2003). Integra a decisão-notificação o relatório contendo resumo dos fatos apurados, a análise da defesa e das provas produzidas.

    B) instrumento utilizado por qualquer pessoa física ou jurídica para noticiar, perante a Secretaria de Previdência Complementar, a existência de suspeita de infração às disposições legais ou disciplinadoras das entidades fechadas de previdência complementar.

    A letra "B" está errada porque a decisão-notificação é o documento pelo qual se dá ciência ao autuado do resultado do julgamento do auto de infração (artigo 12 do decreto 4.942\2003). Integra a decisão-notificação o relatório contendo resumo dos fatos apurados, a análise da defesa e das provas produzidas.  

    C) documento pelo qual uma autoridade ou órgão do poder público, ao tomar ciência de irregularidade praticada no âmbito da entidade fechada de previdência complementar ou de seus planos de benefícios, comunica o fato à Secretaria de Previdência Complementar em relatório circunstanciado, para registro e apuração. 

    A letra "C" está errada porque a decisão-notificação é o documento pelo qual se dá ciência ao autuado do resultado do julgamento do auto de infração (artigo 12 do decreto 4.942\2003). Integra a decisão-notificação o relatório contendo resumo dos fatos apurados, a análise da defesa e das provas produzidas. 

    D) documento pelo qual se dá ciência ao autuado do resultado do julgamento do auto de infração.

    A letra "D" está certa porque porque a decisão-notificação é o documento pelo qual se dá ciência ao autuado do resultado do julgamento do auto de infração (artigo 12 do decreto 4.942\2003). Integra a decisão-notificação o relatório contendo resumo dos fatos apurados, a análise da defesa e das provas produzidas.

    O gabarito é a letra "D". 

    Legislação:

    Art. 11 do Decreto 4.942 de 2003  Compete ao Secretário de Previdência Complementar julgar o auto de infração.

    Art. 12 do Decreto 4.942 de 2003   A decisão-notificação é o documento pelo qual se dá ciência ao autuado do resultado do julgamento do auto de infração.

    § 1o  Integra a decisão-notificação o relatório contendo resumo dos fatos apurados, a análise da defesa e das provas produzidas.

    § 2o  O autuado tomará ciência da decisão-notificação, observado o disposto no art. 6o deste Decreto.



ID
3646738
Banca
CS-UFG
Órgão
AparecidaPrev
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

O conceito doutrinário de dependência econômica previdenciária enuncia como dependente aquele que vivia às expensas do segurado. Além do referido conceito, sabe-se que, para ser considerado dependente econômico, o sujeito deve estar inserido no rol da legislação específica. No art. 9, parágrafo 9, da Lei Complementar n. 10/2005 tem-se como presumida a dependência econômica

Alternativas
Comentários
  • GABARITO : B

    Lei 8.213/91

    Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado:

    I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave;                        

    II - os pais;

    III - o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave;       

    § 4º A dependência econômica das pessoas indicadas no inciso I é presumida e a das demais deve ser comprovada

  • Não seria filho não emancipado menor 21 anos?

  • ESSE TIPO DE QUESTÃO INDUZ AO ERRO.

  • a questão B é a menos errada

  • A questão está perfeitamente correta, pois é sobre a Lei Complementar n. 10/2005. Vejam no enunciado.

  • Este enunciado se refere a Lei Complementar n. 10/2005

    Conforme dispõe o: Art. 9° Consideram-se beneficiários, na condição de dependentes do segurado:

    I- O cônjuge, a companheira ou companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 18 (dezoito) anos, ou inválido.

    II - os pais; e

    III - os irmãos não emancipados, menores de 18 (dezoito) anos ou inválidos.

    Gabarito letra B

  • PEGADINHA EU QUAIS CAI

  • Por mais que pensássemos na outra lei ( como eu pensei ), 18 anos é menor do que 21 mesmo, então daria pra acerta também kkkkkk

  • LC 10/2005

    Art. 9° Consideram-se beneficiários, na condição de dependentes do segurado:

    I- O cônjuge, a companheira ou companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 18 (dezoito) anos, ou inválido.

    Questão corretíssima, pois, a mesma deixa expresso que "No art. 9, parágrafo 9, da Lei Complementar n. 10/2005 tem-se como presumida a dependência econômica".

  • questão B menos errada se fosse uma questão CESPE (errada e certa) marcaria como errada.


ID
3646741
Banca
CS-UFG
Órgão
AparecidaPrev
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em conformidade com a legislação, os procedimentos contábeis aplicados aos Regimes Próprios de Previdência Social (RPPS) dos servidores públicos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios deverão observar o previsto

Alternativas
Comentários
  • Conforme a Portaria MPS nº 509/13, "As normas gerais de contabilidade aplicáveis ao RPPS, incluindo o nível de detalhamento do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP)". Pois, o "Os procedimentos contábeis aplicados aos Regimes Próprios de Previdência Social - RPPS dos servidores públicos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios deverão observar o previsto no Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público - MCASP, aprovado pela Secretaria do Tesouro Nacional". (art. 1°)

    Portanto, a letra A é a única que segue o exposto. As demais letras não encontram respaldo na Contabilidade Pública.

    Gabarito: A.


ID
3646744
Banca
CS-UFG
Órgão
AparecidaPrev
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A Instrução de Procedimentos Contábeis n. 09 – Registro dos Ganhos e das Perdas na Carteira de Investimentos dos Regimes Próprios de Previdência Social (RPPS), da Secretaria do Tesouro Nacional (STN) em relação às premissas utilizadas, determina que, quanto aos aspectos patrimoniais, os ganhos e as perdas são reconhecidos, respectivamente, por meio de

Alternativas
Comentários
  • IPC 09 – Registro dos ganhos e das perdas na carteira de investimentos do RPPS.

    Premissas

    Resolução:

    [...] quanto aos aspectos patrimoniais, os ganhos e as perdas são reconhecidos, respectivamente, por meio de:

    a. RCO (receita corrente orçamentária) e DCO (despesa corrente orçamentária).

    Errado: não é patrimonial. "Quanto aos aspectos orçamentários, apesar de ser um fato independente da execução orçamentária, os ganhos podem ser reconhecidos orçamentariamente por meio de receita (não há necessidade de previsão da receita para que seja reconhecida). A receita orçamentária poderá ser contabilizada de acordo com as seguintes classificações por natureza da receita, constantes no Ementário da Receita". (item 16, d)

    b. RCF (receita de custos fiscais) e DCF (despesa de custos fiscais)

    Errado: não é patrimonial. "Quanto aos aspectos fiscais, as receitas provenientes dos rendimentos positivos não deverão compor o cálculo da Receita Corrente Líquida (RCL) e a realização financeira não deverá compor a disponibilidade financeira para fins de inscrição em restos a pagar"; (item 16, a)

    c. APA (atos potenciais ativos) e APP (atos potenciais passivos)

    Errado: não é patrimonial. Não consta tal nomenclatura. Mas, "Quanto aos aspectos tributários, dada a diversidade de entendimentos, não entra no mérito da base de cálculo nem do momento de incidência de tributos, em particular do Pasep"; (item 16, b)

    d. VPA (variação patrimonial aumentativa) e VPD (variação patrimonial diminutiva).

    Correto: "Quanto aos aspectos patrimoniais, os ganhos são reconhecidos por meio de VPA (variação patrimonial aumentativa) e as perdas são reconhecidas por meio de VPD (variação patrimonial diminutiva)"; (item 16, c)

    Gabarito: D.


ID
3646747
Banca
CS-UFG
Órgão
AparecidaPrev
Ano
2018
Provas
Disciplina
Não definido

Para responder à questão considere D (débito) e C (crédito) e que o lançamento possui natureza de informação: controle.


O ingresso de recursos nos Regimes Próprios de Previdência Social (RPPS), no valor de R$ 10.000,00, será contabilizado da seguinte maneira

Alternativas

ID
3646750
Banca
CS-UFG
Órgão
AparecidaPrev
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Em relação aos limites legais de contribuição previdenciária aos Regimes Próprios de Previdência Social (RPPS), as contribuições sobre os proventos dos segurados aposentados e sobre as pensões observarão a alíquota

Alternativas
Comentários
  • A letra C está correta.

    Conforme a Lei 9.717/98, art. 3 As alíquotas de contribuição dos servidores ativos dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios para os respectivos regimes próprios de previdência social não serão inferiores às dos servidores titulares de cargos efetivos da União, devendo ainda ser observadas, no caso das contribuições sobre os proventos dos inativos e sobre as pensões, as mesmas alíquotas aplicadas às remunerações dos servidores em atividade do respectivo ente estatal.

  • A questão exige o conhecimento estampado no art. 3º da lei nº 9.717/98, que versa sobre as alíquotas de contribuição dos servidores ativos dos Estados, DF e dos Municípios para os respectivos RPPS. Veja:

    Art. 3º lei nº 9.717/98: as alíquotas de contribuição dos servidores ativos dos Estados, do DF e dos Municípios para os respectivos regimes próprios de previdência social não serão inferiores às dos servidores titulares de cargos efetivos da União, devendo ainda ser observadas, no caso das contribuições sobre os proventos dos inativos e sobre as pensões, as mesmas alíquotas aplicadas às remunerações dos servidores em atividade do respectivo ente estatal.

    Portanto, considerando o dispositivo acima, a única alternativa que se amolda é a letra C.

    GABARITO: C

  • Gabarito:"C"

    Lei nº 9.717/98, art. 3. As alíquotas de contribuição dos servidores ativos dos Estados, do DF e dos Municípios para os respectivos regimes próprios de previdência social não serão inferiores às dos servidores titulares de cargos efetivos da União, devendo ainda ser observadas, no caso das contribuições sobre os proventos dos inativos e sobre as pensões, as mesmas alíquotas aplicadas às remunerações dos servidores em atividade do respectivo ente estatal.

  • Em relação aos limites legais de contribuição previdenciária aos Regimes Próprios de Previdência Social (RPPS), as contribuições sobre os proventos dos segurados aposentados e sobre as pensões observarão a alíquota C) igual à aplicada ao servidor ativo do respectivo ente federativo.

    A resposta para a questão está na parte final do art. 3º, da Lei nº 9.717/98. Veja:

    Art. 3º As alíquotas de contribuição dos servidores ativos dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios para os respectivos regimes próprios de previdência social não serão inferiores às dos servidores titulares de cargos efetivos da União, devendo ainda ser observadas, no caso das contribuições sobre os proventos dos inativos e sobre as pensões, as mesmas alíquotas aplicadas às remunerações dos servidores em atividade do respectivo ente estatal. (Redação dada pela Lei nº 10.887, de 2004)

    Resposta: C


ID
3646753
Banca
CS-UFG
Órgão
AparecidaPrev
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Manter e aprimorar o Plano de Contas Aplicado ao Setor Público e o processo de registro padronizado dos atos e fatos da administração pública é uma competência da

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

    Conforme o MCASP 8ª Edição, a competência para a edição de normas gerais para consolidação das contas públicas foi atribuída pela LRF à STN, enquanto órgão central de contabilidade da União.

    Nesse sentido, dispõe o Decreto nº 6.976/2009:

    Art. 7º Compete ao órgão central do Sistema de Contabilidade Federal:

    [...]

    II - manter e aprimorar o Plano de Contas Aplicado ao Setor Público e o processo de registro padronizado dos atos e fatos da administração pública;

    [...]

    XXVIII - editar normativos, manuais, instruções de procedimentos contábeis e plano de contas aplicado ao setor público, objetivando a elaboração e publicação de demonstrações contábeis consolidadas, em consonância com os padrões internacionais de contabilidade aplicados ao setor público;


ID
3646756
Banca
CS-UFG
Órgão
AparecidaPrev
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Para emissão do Certificado de Regularidade Previdenciária (CRP), a Secretaria de Políticas de Previdência Social (SPS) examinará o cumprimento, entre outros, do seguinte critério e exigência:

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    10. Para emissão do CRP, a SPS examinará o cumprimento dos seguintes critérios e exigências:

    X - manutenção de contas bancárias destinadas aos recursos financeiros do RPPS distintas das contas do tesouro do ente federativo;

    Fonte: Cartilha (previdencia.gov)

  • O Certificado de Regularidade Previdenciária (CRP) é um documento fornecido pela Secretaria de Políticas de Previdência Social (SPS), do Ministério da Previdência Social, que atesta o cumprimento dos critérios e exigências estabelecidos na Lei nº 9.717/1998, pelo regime próprio de previdência social de um Estado, do Distrito Federal ou de um Município, ou seja, atesta que o ente federativo segue normas de boa gestão, de forma a assegurar o pagamento dos benefícios previdenciários aos seus segurados. Os critérios e exigências para a emissão do CRP estão previstos no item 10, da Cartilha da Previdência.


    A) A vinculação, por meio de lei, de servidores titulares de cargo efetivo ao Regime Geral de Previdência Social, acrescenta a necessidade de fornecimento de documentos e informações, conforme previsto no item 11 da Cartilha da Previdência.  

    B) Nos termos do item 10, X da Cartilha da Previdência, para emissão do CRP, a SPS examinará o cumprimento de critérios e exigências, como a manutenção de contas bancárias destinadas aos recursos financeiros do RPPS distintas das contas do tesouro do ente federativo.

    C) Para o item 14 da Cartilha da Previdência considera-se em extinção o regime próprio de previdência social do ente federativo que adotou, em cumprimento à redação original do art. 39, caput da Constituição Federal de 1988, o regime da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT como regime jurídico único de trabalho para seus servidores.

    D) No caso do ente federativo vincular, por lei, os servidores titulares de cargos efetivos ao Regime Geral de Previdência Social – RGPS, deverá encaminhar à SPS, também, montante das disponibilidades financeiras, relação e valor contábil dos bens, direitos e ativos do RPPS em extinção, conforme item 11, III da Cartilha da Previdência.




    Gabarito do Professor: B


  • Gabarito:"B"

    Complementando...

    O Certificado de Regularidade Previdenciária – CRP é um documento fornecido pela Secretaria de Políticas de Previdência Social – SPS, do Ministério da Previdência Social, que atesta o cumprimento dos critérios e exigências estabelecidos na Lei nº 9.717, de 27 de novembro de 1998, pelo regime próprio de previdência social de um Estado, do Distrito Federal ou de um Município, ou seja, atesta que o ente federativo segue normas de boa gestão, de forma a assegurar o pagamento dos benefícios previdenciários aos seus segurados.

    Portaria MPS nº 204, art. 5º A SPS, quando da emissão do CRP, examinará o cumprimento, pelos Estados, Distrito Federal e Municípios, dos critérios e das exigências abaixo relativas aos Regimes Próprios de Previdência Social - RPPS: X - manutenção de contas bancárias destinadas aos recursos financeiros do RPPS distintas das contas do tesouro do ente federativo; 


ID
3646759
Banca
CS-UFG
Órgão
AparecidaPrev
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Para responder à questão , considere D (débito) e C (crédito).



Considere o seguinte lançamento:


D-Fornecedores R$ 500,00

D-Despesas Financeiras R$ 100,00

C-Banco Conta Movimento R$ 300,00

C-Títulos a Pagar R$ 300,00



Esse lançamento caracteriza um fato contábil

Alternativas
Comentários
  • Trata-se de variações patrimoniais.

    Os fatos contábeis são divididos hoje em 3 grupos:

    1) Permutativos: configuram apenas trocas, permutas, entre bens do ativo e passivo exigível, sem que haja alteração no valor total do patrimônio líquido e contas de resultado. 

    • Permuta entre elementos do ativo.

    • Permuta entre elementos do passivo.

    • Permuta entre elementos do passivo e do ativo.

    • Permuta entre elementos do PL. Obs.: não se trata este tipo de fato permutativo de aumento do grupo PL, mas somente de permuta entre contas deste grupo.  Ex.: Utilização de Reserva Legal de R$ 100.000 para aumentar seu capital social. 

    2) Modificativos: são aqueles que alteram, para mais ou para menos, o PL.

    • Modificativo Aumentativo: provoca aumento da situação líquida mediante aumento do ativo ou diminuição do passivo. Há o reconhecimento de uma receita. 

    • Modificativo Diminutivo: é aquele reduz a situação líquida da empresa. Essa redução se dá, geralmente, pelo aumento do passivo ou pela redução do ativo. Há o reconhecimento de uma despesa. 

    3) Misto: envolve, ao mesmo tempo, um fato permutativo e um fato modificativo. Causa alterações no ativo e PL, no passivo e no PL ou no ativo, passivo e PL.

    • Misto Aumentativo: possibilita aumentar a situação líquida patrimonial. Há o reconhecimento de uma receita. 

    Ex.: Pagamento de uma duplicata com desconto. 

    • Misto Diminutivo: possibilita diminuir a situação líquida patrimonial.

    Ex.: Pagamento de uma duplicata com a incidência de juros.

    ⟹ Informação da questão:

    D: Fornecedores (Ativo Circulante) R$ 500

    D: Despesas Financeiras (DRE) R$ 100

    C: Banco Conta Movimento(Ativo Circulante) R$ 300

    C: Títulos a Pagar (Passivo Circulante) R$ 300

    ⟹ Resolução: Esse lançamento caracteriza um fato contábil misto diminutivo, uma vez que envolve variação permutativa e modificativa diminutiva. Sendo assim, podemos eliminar as letras A, B e D conforme a descrição acima.

    Gabarito: Letra C.

  • Letra C.

    Foram sensibilizadas contas de patrimônio e resultado (no caso uma despesa). Vejamos:

    D-Fornecedores (PASSIVO) R$ 500,00

    D-Despesas Financeiras (DESPESA) R$ 100,00

    C-Banco Conta Movimento (ATIVO) R$ 300,00

    C-Títulos a Pagar R$ (PASSIVO) 300,00

    Qualquer equívoco, favor comunicar.

  • Gabarito (C)

    Através do lançamento realizado percebe-se que houve a baixa de uma obrigação para com Fornecedores no valor de R$ 500. No entanto, houve apenas o pagamento de parte da dívida, no valor de R$ 300 (vide o crédito na conta Bancos). Ainda houve a constituição de uma obrigação (Títulos a Pagar) no valor de R$ 300.

    Perceba que essa rolagem (troca) da dívida custou R$ 100 para a entidade. Trata-se, portanto, de despesa financeira incorrida nesta operação

    .

    Assim, trata-se de um fato misto diminutivo. Houve uma troca de elementos patrimoniais (fato permutativo) e uma apropriação de despesa (fato modificativo diminutivo).

    Fonte: Professor Igor Cintra.


ID
3646762
Banca
CS-UFG
Órgão
AparecidaPrev
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Para responder à questão , considere D (débito) e C (crédito).


O fato contábil oriundo de uma operação de recebimento de duplicatas no valor de R$ 100,00, com juros de 20%, será lançado no livro diário da seguinte forma (D-débito e C-crédito):

Alternativas
Comentários
  • [...] recebimento de duplicatas de R$ 100, com juros de 20% [...], então há receita financeira (R$ 100*20%) R$ 20

    Logo, houve entrada de caixa de R$ 120.

    Contabilização:

    D: Caixa (AC) R$ 120

    C: Duplicatas a receber (AC) R$ 100

    C: Receita financeira (Juros ativos) (DRE) R$ 20

    Pelas alternativas colocadas, a única possível é:

    Gabarito: A.

  • Letra A

    Juros ativos está entrando, ou seja, algo bom.

    Juros passivo está saindo, ou seja, algo ruim

  • Fato misto/composto de 2° Fórmula

  • D - CAIXA - 120,00

    C - DUPLICATAS A RECEBER -100,00

    C - JUROS ATIVOS - 20,00

    2ª FÓRMULA, POIS TEMOS 1 DÉBITO E 2 CRÉDITOS (D/CC)

  • O recebimento de duplicatas no valor de R$ 100,00 com juros de 20% é realizado da seguinte forma:

    D – Caixa           R$ 120           ( ↑ Ativo)

    C – Duplicatas a Receber           R$ 100           ( ↓ Ativo)

    C – Juros Ativos           R$ 20           ( ↑ Resultado)

    Assim, correta a alternativa A.


ID
3646765
Banca
CS-UFG
Órgão
AparecidaPrev
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Os serviços de utilidade pública são passíveis de delegação do poder público e podem ser exercidos pelas entidades públicas ou entidades privadas, por meio da concessão, autorização e

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    Os serviços de utilidade pública são passíveis de delegação do poder público e podem ser exercidos pelas entidades públicas ou entidades privadas, por meio da concessão, autorização e permissão.

  • Correta, C

    autorização é ato discricionário e precário. A permissão é ato administrativo discricionário e precário. A concessão é contrato administrativo bilateral. A autorização e a permissão, por seu turno, distinguem-se em relação ao interesse visado com a atividade a ela relacionada.

    Fonte: LFG

  • Os instrumentos básicos por meio dos quais o Estado pode delegar a prestação de serviços públicos vêm a ser a concessão, a permissão e autorização.

    Os dois primeiros, principalmente, uma vez que que possuem respaldo expresso no teor do art. 175, caput, da CRFB, que ora transcrevo:

    "Art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos."

    Do acima exposto, em vista das alternativas lançadas pela Banca, percebe-se que a única correta é aquela indicada na letra C, permissão.


    Gabarito do professor: C

  • GABARITO: C

    AUTORIZAÇÃO

    1. É um ato administrativo por meio do qual a administração pública possibilita ao particular a realização de alguma atividade de predominante interesse deste, ou a utilização de um bem público.
    2. Alguns doutrinadores entendem que a autorização de serviço público encontra guarida no Art. 21, incisos XI e XII. A maioria entende incabível, em face do art. 175 da CF: Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.
    3. Ato unilateral, discricionário, precário e sem licitação.
    4. Interesse predominantemente privado.
    5. Facultativo o uso da área.

    PERMISSÃO

    1. É ato administrativo discricionário e precário mediante o qual é consentida ao particular alguma conduta em que exista interesse predominante da coletividade.
    2. Lei 8.987/95, Art. 2º, IV - permissão de serviço público: a delegação, a título precário, mediante licitação, da prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco.
    3. É formalizada por contrato de adesão (art. 40, Lei 8.987/95)
    4. Ato unilateral, discricionário, precário, mas com licitação (qualquer modalidade).
    5. Interesse predominantemente público.
    6. O uso da área é obrigatório.
    7. Prazo indeterminado mas pode ser revogado a qualquer tempo sem dever de indenizar.

    CONCESSÃO

    1. É o contrato entre a Administração Pública e uma empresa particular, pelo qual o governo transfere ao segundo a execução de um serviço público, para que este o exerça em seu próprio nome e por sua conta e risco, mediante tarifa paga pelo usuário, em regime de monopólio ou não.
    2. Lei 8.987/95, Art. 2º, II - concessão de serviço público: a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado;
    3. É formalizada por contrato administrativo (art. 4º, Lei 8.987/95)
    4. Contrato administrativo bilateral, mediante prévia licitação. Uso obrigatório por prazo determinado e a rescisão antecipada pode ensejar o dever de indenizar.
    5. Preponderância do interesse público.

    Fonte: https://draflaviaortega.jusbrasil.com.br/noticias/334798287/diferenca-entre-autorizacao-permissao-e-concessao


ID
3646768
Banca
CS-UFG
Órgão
AparecidaPrev
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considere que o Tribunal de Contas dos Municípios de Goiás pretenda premiar as melhores monografias sobre o tema: Controle Externo na Administração Pública. A modalidade adequada de licitação para esse evento é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    Art. 22, §4º da Lei 8.666/93: Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.

  • MONOGRAFIA É UM TRABALHO TÉCNICO, LOGO, SE MERECE UM PRÊMIO É UM CONCURSO...

  • A questão exige conhecimento da Lei de Licitações (Lei 8666/93), em especial das modalidades de licitação nela previstas: concorrência (art. 22, §1º), tomada de preços (art. 22, §2º), convite (art. 22, §3º), concurso (art. 22, §4º), leilão (art. 22, §5º).

    Existem outras modalidades de licitação em outros diplomas, como o “pregão” (art. 1º, da Lei 10520/02), a “consulta” (art. 55, da Lei 9472/97) e o procedimento especial “Regime Diferenciado de Contratação” (RDC), da Lei 12462/11 (considerado uma modalidade de licitação por parte da doutrina), todas com suas particularidades.

    DICA: Modalidades de licitação da Lei 8666/93 - em razão do valor do contrato: concorrência, tomada de preços, convite (logo, excluímos as alternativas A, C e D). Em razão do objeto a ser contratado: concurso e leilão.

    Passamos às alternativas.

    Letra A: incorreta. Concorrência é a “modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto” (art. 22, §1º, da Lei 8666/93). DICA: “quaisquer interessados” + “habilitação preliminar”.

    Letra B: correta. Concurso é a “modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias” (art. 22, §4ª, da Lei 8666/93). DICA: Traz os termos “prêmio” e “remuneração”. Perceba que se adequa perfeitamente ao que é pedido no comando, que pediu uma monografia sobre um tema predeterminado.

    Letra C: incorreta. Tomada de preços é a “modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação” (art. 22, §2º, da Lei 8666/93). DICA: Tomada de Preços – “até o Terceiro dia(...)”.

    Letra D: incorreta. Leilão é “a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação” (art. 22, §5º da Lei 8666/93). Em nada se relaciona com o que fora dito no comando. DICA: “venda“ + “maior lance”.

    Gabarito: Letra B.

  • Gabarito B

    Art. 22. São modalidades de licitação: (...)

    § 4º Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.

    Lei 8.666/93

    *******************************************************************8

    Art. 6º Para os fins desta Lei, consideram-se:

    XXXIX - concurso: modalidade de licitação para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, cujo critério de julgamento será o de melhor técnica ou conteúdo artístico, e para concessão de prêmio ou remuneração ao vencedor;

    LEI Nº 14.133, DE 1º DE ABRIL DE 2021


ID
3646771
Banca
CS-UFG
Órgão
AparecidaPrev
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Na Contabilidade Aplicada ao Setor Público, a aquisição de bens imóveis é uma variação patrimonial qualitativa a ser evidenciada na Demonstração Contábil denominada de

Alternativas
Comentários
  • Na DVP não considera apenas Variações Quantitativas???

  • No meu entendimento o gabarito está errado, pois a DVP evidência as variações patrimonial QUANTITATIVAS, fazendo o confronto entre as variações aumentativas e diminutivas para se chegar ao resultado patrimonial. Portanto não contempla as variações qualitativas.

  • pode até aceitar quando ela quer apenas em relação à correção gramatical, porém quando se trata de sentido a questão se torna incorreta pelo fato que muda completamente o sentido da questão.

    "quando" dá uma ideia de hipótese, possibilidade...

    "ao possibilitar" é um verbo presente de um verbo concreto, uma certeza ou afirmação. Logo, a questão se torna incorreta por interferir no sentido.

  • pode até aceitar quando ela quer apenas em relação à correção gramatical, porém quando se trata de sentido a questão se torna incorreta pelo fato que muda completamente o sentido da questão.

    "quando" dá uma ideia de hipótese, possibilidade...

    "ao possibilitar" é um verbo presente de um verbo concreto, uma certeza ou afirmação. Logo, a questão se torna incorreta por interferir no sentido.

  • As Alterações verificadas no patrimonio consistem nas variações quantitativas e qualitativas. As variações quantitativas são decorrentes de transações no setor Publico que aumentam ou diminuem o patrimônio liquido. Já as variações qualitativas sao decorrente de transações no setor publico que alteram a composição dos elementos patrimoniais sem afetar o patrimônio liquido.

    A DVP evidencia em quadro especifico as variações qualitativas ( decorrentes da execução orçamentaria):

    Incorporação de Ativo

    Desincorporação de Passivo

    Incorporação de Passivo

    Desincorporação de ativo

  • EXATAMENTE JHONATAM.

    Exemplo:

    -Ao ir ao shopping, compra uma fone pra mim. (eu sei que vc vai)

    -Quando você for ao shopping, compre um fone para mim. (eu sei que talvez vc vá)

  • Sem gabarito. O certo é no balanço Patrimonial ou na DFC ( Atividade Investimento). Marquei no menos errado ( C) e gabarito errado. Ou o Enunciado dizer Informação QUANTITATIVA= Receita - recebimento de um bem em forma de doação.


ID
3646774
Banca
CS-UFG
Órgão
AparecidaPrev
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Para responder à questão , considere os dados apresentados, a seguir, referentes ao exercício financeiro de X1 de uma determinada prefeitura municipal: Receita Prevista R$ 600.000,00; Receita Arrecadada R$ 615.000,00; Despesa Fixada R$ 600.000,00; Despesa Empenhada R$ 592.500,00; Despesa Liquidada R$ 580.000,00 e Despesa Paga R$ 562.500,00.

No exercício financeiro de X1, a prefeitura apresentou, em reais, um superávit na execução orçamentária de

Alternativas
Comentários
  •  Em razão da Lei 4.320/64, art. 35, "Pertencem ao exercício financeiro:

    I - as receitas nêle arrecadadas;

    II - as despesas nêle legalmente empenhadas".

    Assim, temos:

    (+) Receita Arrecadada R$ 615.000

    (-) Despesa Empenhada R$ 592.500

    (=) Superávit orçamentário R$ 22.500

    Gabarito: B.

  • Receita Arrecadada R$ 615.000,00(-)Despesa Empenhada R$ 592.500,00= superávit na execução orçamentária de 22.500,00. Gab.B


ID
3646777
Banca
CS-UFG
Órgão
AparecidaPrev
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Para responder à questão , considere os dados apresentados, a seguir, referentes ao exercício financeiro de X1 de uma determinada prefeitura municipal: Receita Prevista R$ 600.000,00; Receita Arrecadada R$ 615.000,00; Despesa Fixada R$ 600.000,00; Despesa Empenhada R$ 592.500,00; Despesa Liquidada R$ 580.000,00 e Despesa Paga R$ 562.500,00.

No exercício financeiro de X1, a prefeitura apresentou, em reais, uma economia orçamentária de:

Alternativas
Comentários
  • Despesa Fixada - Despesa Empenhada

    600.000 - 592.500 = 7.500

    Gabarito: D


ID
3646780
Banca
CS-UFG
Órgão
AparecidaPrev
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Um dos objetos de fiscalização dos tribunais de contas é a aplicação dos recursos obtidos com a receita de capital oriunda da

Alternativas
Comentários
  • A LRF versa em seu art. 59, inciso V, que "O Poder Legislativo, diretamente ou com o auxílio dos Tribunais de Contas, e o sistema de controle interno de cada Poder e do Ministério Público, fiscalizarão o cumprimento das normas desta Lei Complementar, com ênfase no que se refere a: destinação de recursos obtidos com a alienação de ativos [...].

    Assim, a letra D é a correta segundo a Norma. As demais letras não encontram respaldo legal.

    Gabarito: D.

  • Art. 59. O Poder Legislativo, diretamente ou com o auxílio dos Tribunais de Contas, e o sistema de controle interno de cada Poder e do Ministério Público, fiscalizarão o cumprimento das normas desta Lei Complementar, com ênfase no que se refere a:

    I - atingimento das metas estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias;

    II - limites e condições para realização de operações de crédito e inscrição em Restos a Pagar;

    III - medidas adotadas para o retorno da despesa total com pessoal ao respectivo limite, nos termos dos arts. 22 e 23;

    IV - providências tomadas, conforme o disposto no art. 31, para recondução dos montantes das dívidas consolidada e mobiliária aos respectivos limites;

    V - destinação de recursos obtidos com a alienação de ativos, tendo em vista as restrições constitucionais e as desta Lei Complementar;

    VI - cumprimento do limite de gastos totais dos legislativos municipais, quando houver.

  • Questão sobre as regras estabelecidas pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) com vistas ao controle da despesa pública.

    A essência da LRF é a responsabilidade na gestão fiscal. Nesse contexto, a Lei Complementar estabelece uma série de regras e vedações com vistas a fomentar o crescimento da receita e a controlar o montante da despesa pública.

    Dentre as diversas medidas temos a limitação de empenho de despesa, as regras para geração de despesas obrigatórias de caráter continuado (DOCC), a fixação de limites para as despesas de pessoal, as regras para concessão de créditos, transferência de recursos, entre outras.

    Nesse contexto, o sistema de controle da administração pública, que inclui o tribunal de contas, exerce importante papel fiscalizatório no que tange ao cumprimento das diversas normas da LRF, conforme art. 59:

    “Art. 59. O Poder Legislativo, diretamente ou com o auxílio dos Tribunais de Contas, e o sistema de controle interno de cada Poder e do Ministério Público fiscalizarão o cumprimento desta Lei Complementar, consideradas as normas de padronização metodológica editadas pelo conselho de que trata o art. 67, com ênfase no que se refere a: (Redação dada pela Lei Complementar n.º 178, de 2021.)

    I - atingimento das metas estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias;

    II - limites e condições para realização de operações de crédito e inscrição em Restos a Pagar;

    III - medidas adotadas para o retorno da despesa total com pessoal ao respectivo limite, nos termos dos arts. 22 e 23;

    IV - providências tomadas, conforme o disposto no art. 31, para recondução dos montantes das dívidas consolidada e mobiliária aos respectivos limites;

    V - destinação de recursos obtidos com a alienação de ativos, tendo em vista as restrições constitucionais e as desta Lei Complementar;

    VI - cumprimento do limite de gastos totais dos legislativos municipais, quando houver."

    Feita a revisão, já podemos analisar as alternativas:

    Atenção! Perceba que nem era estritamente necessário conhecer o dispositivo do art. 59 para acertar a questão. Veja que o comando pede por um exemplo que represente uma possível fonte de receita de capital.

    A) Errada. A remuneração dos servidores corresponde a uma despesa corrente para a entidade, não uma receita de capital.

    B) Errada. Não existe receita oriunda da cessão dos riscos fiscais.

    C) Errada. Não existe receita oriunda da apuração de custos financeiros.

    D) Certa. Um dos objetos de fiscalização dos tribunais de contas é a aplicação dos recursos obtidos com a receita de capital oriunda da alienação de ativos, como vimos no art. 59, inciso V, da LRF.


    Gabarito do Professor: Letra D.

ID
3646783
Banca
CS-UFG
Órgão
AparecidaPrev
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

O projeto de lei de diretrizes orçamentárias deve ser elaborado pelo Executivo e seu envio ao Legislativo deve ocorrer

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

    Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    § 2º A lei de diretrizes orçamentárias  compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

    Como decorrência lógica, por orientar a elaboração da LOA, a LDO deve ser enviada e aprovada ANTES da LOA.

  • Prazos:

    Envio do Executivo ao Legislativo:

    a) PPA e PLOA- 31 de agosto (até 4 meses antes do término do exercício financeiro);

    b) PLDO- 15 de abril (até 8,5 do término do exercício financeiro);

    Envio do Legislativo ao Executivo:

    a) PPA e PLOA- até 22/12 (até o término da sessão legislativa ordinária);

    b) PLDO- até 17/07 (até o término do primeiro período da sessão legislativa ordinária)

  • Contribuindo com as informações da colega Iris:

    Em até 15 dias úteis, o Presidente deve realizar a sanção e a publicação. Nesse caso, o que era um projeto vira lei.

    O PPA vira lei a viger a partir do segundo ano de um mandato do Presidente da República, do Governador ou do Prefeito. 

  • A).

    Antes da elaboração da LOA, tendo em vista que a LDO orienta a elaboração da LOA.

  • EXECUTIVO → LEGISLATIVO

    a) PPA e PLOA: 31 de agosto (até 4 meses antes do término do exercício financeiro);

    b) PLDO: 15 de abril (até 8,5 do término do exercício financeiro);

    LEGISLATIVO → EXECUTIVO

    a) PPA e PLOA: até 22/12 (até o término da sessão legislativa ordinária);

    b) PLDO: até 17/07 (até o término do primeiro período da sessão legislativa ordinária)

    PR → 15d ÚTEIS p/ realizar sanção e publicação; (projeto → lei)

    RESUMO 4 PASSOS


ID
3646786
Banca
CS-UFG
Órgão
AparecidaPrev
Ano
2018
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

Os índices de atividade revelam a velocidade com que determinados elementos do ativo rotacionam durante o exercício. Qual é o índice que indica quantos dias a empresa leva para vender seus estoques?

Alternativas

ID
3646789
Banca
CS-UFG
Órgão
AparecidaPrev
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Fatos contábeis são acontecimentos que provocam alterações qualitativas e/ou quantitativas no Patrimônio de uma entidade. A Emissão de Debêntures com ágio é considerado um fato

Alternativas
Comentários
  • Gab C

    D – BancosR$ 1.000.000,00

    C – Debêntures a pagar R$ 200.000,00

    C – ágio na emissão de debêntures R$ 800.000,00


ID
3646792
Banca
CS-UFG
Órgão
AparecidaPrev
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Qual é o método de depreciação que resulta em despesa constante durante a vida útil do ativo, caso o seu valor residual não se altere?

Alternativas
Comentários
  • Trata-se dos principais métodos de depreciação.

    Vários métodos de depreciação podem ser utilizados para alocar de forma sistemática o valor depreciável de um ativo ao longo da sua vida útil. Dentre eles, destaca-se o da linha reta (ou cotas constantes), o da soma dos dígitos e o de unidades produzidas.

    - Método das cotas constantes (linear) utiliza-se de taxa de depreciação constante durante a vida útil do ativo, caso o seu valor residual não se altere.

    - Método da soma dos dígitos resulta em uma taxa decrescente durante a vida útil. Esse é o método mais adequado para itens como, por exemplo, veículos, que costumam ter uma depreciação maior nos primeiros anos de uso.

    - Método das unidades produzidas resulta em uma taxa baseada no uso ou produção esperados. A vida útil do bem é determinada pela capacidade de produção. 

    Resolução: [...] resulta em despesa constante durante a vida útil do ativo [...]

    Como resulta em despesa constante, então a questão se utiliza do conceito de método das cotas constantes. Portanto, a única alternativa possível é a letra B.

    Gabarito: B.

  • O método de depreciação linear consiste na aplicação de taxas constantes ao longo da vida útil estimado para o bem..

    O q isso significa? Significa q o ativo perderá o mesmo valor de acordo com o período de tempo analisado.

    Exemplo: se um ativo de 10.000 reais possui uma taxa de depreciação anual de 10%, teremos:

    depreciação = valor depreciável/vida útil = 10.000/1.000 = 10 anos.

    Ou seja, o ativo perderá todo o seu valor ao decorrer de 10 anos, sendo 1000 reais por ano - taxa constante de depreciação.

    Se houver valor residual, a fórmula fica: depreciação = (custo - valor residual) /vida últil

    Gabarito: B

    Espero ter ajudado


ID
3646795
Banca
CS-UFG
Órgão
AparecidaPrev
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A perda de valor, decorrente da exploração de direitos, cujo objeto seja recursos minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa exploração, é denominada de

Alternativas
Comentários
  • Trata-se de critérios de avaliação do ativo conforme a Lei 6.404/76.

    Art. 183. § 2º: "A diminuição do valor dos elementos dos ativos imobilizado e intangível será registrada periodicamente nas contas de:                       

    a) depreciação, quando corresponder à perda do valor dos direitos que têm por objeto bens físicos sujeitos a desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência;

    b) amortização, quando corresponder à perda do valor do capital aplicado na aquisição de direitos da propriedade industrial ou comercial e quaisquer outros com existência ou exercício de duração limitada, ou cujo objeto sejam bens de utilização por prazo legal ou contratualmente limitado;

    c) exaustão, quando corresponder à perda do valor, decorrente da sua exploração, de direitos cujo objeto sejam recursos minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa exploração".

    Resolução: [...] perda decorrente da exploração de direitos, cujo objeto seja recursos minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa exploração, é denominada de [...]

    Conforme o exposto, a perda é referente à exaustão. Portanto, letra D. As demais letras possuem explanações acima, exceto a letra A (não há tal nomenclatura).

    Gabarito: D.

  • GABARITO: D

    Uma dúvida recorrente sobre conceitos contábeis se refere à diferença entre Depreciação, Amortização e Exaustão. Na verdade, os três têm como objetivo reduzir os valores dos ativos imobilizados e intangíveis, sendo a sua diferenciação vinculada ao que se referem:

    -> Depreciação: redução do valor de bens físicos em virtude de desgastes ou perda de utilidade, obsolescência ou ação da natureza. Podem ser citados como exemplos, máquinas, equipamentos e automóveis;

    -> Exaustão: diminuição do valor em virtude de exploração de recursos minerais ou florestais. Neste grupo se encontram minas e florestas para fabricação de celulose;

    -> Amortização: perda do valor de aplicação realizada em direitos de propriedade industrial, comercial ou quaisquer outros com duração limitada. Alguns exemplos são benfeitorias e imóveis de terceiros, despesa de organizações, marcas e patentes.


ID
3646810
Banca
CS-UFG
Órgão
AparecidaPrev
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

De acordo com a NBC TA 610, o auditor independente deve ler os relatórios da auditoria interna relativos ao trabalho que planeja utilizar para obter entendimento da natureza e extensão dos procedimentos executados e as

Alternativas
Comentários
  • NBC TA 610 - Gabarito letra D

    O auditor independente deve ler os relatórios da auditoria interna relativos ao trabalho que o auditor independente planeja utilizar para obter entendimento da natureza e extensão dos procedimentos executados e as constatações dos auditores internos.


ID
3646813
Banca
CS-UFG
Órgão
AparecidaPrev
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

O planejamento do trabalho da Auditoria Interna compreende os exames preliminares das áreas, atividades, produtos e processos, visando definir a amplitude e a época do trabalho a ser realizado, em consonância com as diretrizes estabelecidas

Alternativas
Comentários
  • Pela administração da entidade
  • NBC TI 01 - Auditoria Interna - Gabarito letra C

    O planejamento do trabalho da Auditoria Interna compreende os exames preliminares das áreas, atividades, produtos e processos, para definir a amplitude e a época do trabalho a ser realizado, de acordo com as diretrizes estabelecidas pela administração da entidade.


ID
3646816
Banca
CS-UFG
Órgão
AparecidaPrev
Ano
2018
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

Qual é a análise que objetiva avaliar o aumento ou a diminuição dos valores que expressam os elementos patrimoniais ou do resultado, em uma determinada série histórica de exercícios?

Alternativas
Comentários
  • Horizontal.


ID
3646819
Banca
CS-UFG
Órgão
AparecidaPrev
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

A NBC TA 330 (R1) estabelece que a forma e a extensão da documentação de auditoria é uma questão de julgamento profissional e são influenciadas pela

Alternativas
Comentários
  • NBC TA 330 - Gabarito letra D

    A forma e a extensão da documentação de auditoria é uma questão de julgamento profissional e são influenciadas pela natureza, porte e complexidade da entidade e de seu controle interno, disponibilidade das informações da entidade e metodologia de auditoria e tecnologia usadas na auditoria.


ID
3646822
Banca
CS-UFG
Órgão
AparecidaPrev
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

O controle interno sob o enfoque contábil compreende o conjunto de recursos, métodos, procedimentos e processos adotados pela entidade do setor público, com a finalidade de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    Segundo a NBC T 16.8 - CONTROLE INTERNO:

    2. Controle interno sob o enfoque contábil compreende o conjunto de recursos, métodos, procedimentos e processos adotados pela entidade do setor público, com a finalidade de:

    (a) salvaguardar os ativos e assegurar a veracidade dos componentes patrimoniais;

    (b) dar conformidade ao registro contábil em relação ao ato correspondente;

    (c) propiciar a obtenção de informação oportuna e adequada;

    (d) estimular adesão às normas e às diretrizes fixadas;

    (e) contribuir para a promoção da eficiência operacional da entidade;

    (f) auxiliar na prevenção de práticas ineficientes e antieconômicas, erros, fraudes, malversação, abusos, desvios e outras inadequações.

    Disponível em: <http://www.portaldeauditoria.com.br/resolucoes/resolucaocfc1135_2008.htm>

    Se meu comentário estiver equivocado, por favor me avise por mensagem para que eu o corrija e evite assim prejudicar os demais colegas.

  • Para solucionar a questão o candidato deve ter conhecimento da NBC T 16.8 – Controle Interno, do Conselho Federal de Contabilidade. Ressalta-se, entretanto, que a norma foi revogada em 2019 pela NBC TSP 11 - Apresentação das Demonstrações Contábeis.

    Ao ler o enunciado é possível identificar que a Banca pretende saber se o candidato conhece os principais aspectos do controle interno no setor público.

    Vejamos as alternativas:

    A) Contribuir para validação da efetividade das classes de transação da entidade.

    Errada. Contribuir para a promoção da eficiência operacional da entidade.

    B) Propiciar a obtenção de informação oportuna e adequada.

    Certa. Texto de acordo com a letra c do item 2 da NBC T 16.8.

    C) Estimular as realizações das concessões de serviço público.

    Errada. Estimular adesão às normas e diretrizes fixadas.

    D) Promover as organizações sociais regidas por contrato de gestão.

    Errada. Salvaguardar os ativos e assegurar a veracidade dos componentes patrimoniais.


    Gabarito do Professor: Letra B.

ID
3646825
Banca
CS-UFG
Órgão
AparecidaPrev
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A situação dinâmica do patrimônio é representada pela demonstração do resultado do exercício, que evidencia as variações patrimoniais ocorridas em um determinado período. Um exemplo de transação que aumenta o Patrimônio Líquido é:

Alternativas
Comentários
  • Conforme a doutrina, os fatos contábeis podem ser:

    - Permutativos/Qualitativos: configuram apenas trocas, permutas, entre bens do ativo e passivo exigível, sem que haja alteração no valor total do patrimônio líquido e contas de resultado. 

    - Modificativos/Quantitativos: são aqueles que alteram, para mais ou para menos, o PL. Haverá uma conta de receita ou despesa.

    Resolução: [...] exemplo de transação que aumenta o Patrimônio Líquido [...]

    a. o recebimento de duplicata com desconto.

    D: Caixa (AC)

    D: Despesa financeira (DRE)

    C: Duplicatas a receber (AC)

    Errado: pois, há impacta no PL, porém o reduz.

    b. a venda de imobilizado abaixo do custo de aquisição.

    D: Caixa (AC)

    D: Perda de capital (DRE)

    C: Imobilizado (AÑC)

    Errado: pois, há impacta no PL, porém o reduz.

    c. o recebimento de duplicata com juros.

    D: Caixa (AC)

    C: Duplicatas receber (AC)

    C:Receita financeira (DRE)

    Certo: pois, há impacta positivo no PL, uma vez que a receita financeira foi reconhecida..

    d. a venda de bens pelo preço de custo.

    D: Caixa (AC)

    C: Estoque (AC)

    Errado: é um fato permutativo. Portanto, não altera o PL.

    Gabarito: C.


ID
3646828
Banca
CS-UFG
Órgão
AparecidaPrev
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

No setor público, o princípio de Controle Interno que estabelece o acompanhamento dos fatos contábeis, financeiros e operacionais, objetivando que sejam efetuados mediante atos legítimos, é denominado de

Alternativas
Comentários
  • controles sobre as transações.

  • Fala pessoal! Tudo beleza? Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre Controle Interno. 

    O controle interno existe para ajudar a organização a gerenciar adequadamente seus riscos. Neste sentido, controles internos reduzem riscos. 

    Para que o controle interno seja efetivo para mitigar riscos, ele precisa seguir alguns princípios, como: 

    - Princípio da Segregação das Funções: as atividades sensíveis de uma organização devem ser executadas por agentes diferente.

    - Princípio da Relação Custo-benefício: o custo do controle não pode ser superior ao beneficio que ele gera. 

    - Princípio da Aderência às Diretrizes e Normas: Todo controle interno existe para reduzir riscos. Um desses riscos é o risco de não conformidade legal. Assim, o controle interno precisa ajudar a organização a permanecer aderente a normas. 

    - Princípio do Controle sobre as Transações: o controle interno deve permitir o acompanhamento dos fatos contábeis, financeiros e operacionais, objetivando que sejam efetuados mediante atos legítimos. 

    Assim, o controle interno deve acompanhar as transações para verificar se os atos que as causaram são legítimos. 


    Gabarito do Professor: Letra D.