SóProvas



Prova FUNCAB - 2015 - MPOG - Atividade Técnica - Arquivologia


ID
1656979
Banca
FUNCAB
Órgão
MPOG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os laços de família
A mulher e a mãe acomodaram-se finalmente no táxi que as levaria à Estação. A mãe contava e recontava as duas malas tentando convencer-se de que ambas estavam no carro. A filha, com seus olhos escuros, a que um ligeiro estrabismo dava um contínuo brilho de zombaria e frieza assistia.
- Não esqueci de nada? perguntava pela terceira vez a mãe.
- Não, não, não esqueceu de nada, respondia a filha divertida, com paciência.
Ainda estava sob a impressão da cena meio cômica entre sua mãe e seu marido, na hora da despedida. Durante as duas semanas da visita da velha, os dois mal se haviam suportado; os bons-dias e as boas-tardes soavam a cada momento com uma delicadeza cautelosa que a fazia querer rir. Mas eis que na hora da despedida, antes de entrarem no táxi, a mãe se transformara em sogra exemplar e o marido se tornara o bom genro. “Perdoe alguma palavra mal dita” , dissera a velha senhora, e Catarina, com alguma alegria, vira Antônio não saber o que fazer
das malas nas mãos, a gaguejar - perturbado em ser o bom genro. “Se eu rio, eles pensam que estou louca”, pensara Catarina franzindo as sobrancelhas. “Quem casa um filho perde um filho, quem casa uma filha ganha mais um”, acrescentara a mãe, e Antônio aproveitara sua gripe para tossir. Catarina, de pé, observava com malícia o marido, cuja segurança se desvanecera para dar lugar a um homem moreno e miúdo, forçado a ser filho daquela mulherzinha grisalha... Foi então que a vontade de rir tornou-se mais forte. Felizmente nunca precisava rir de fato quando tinha vontade de rir: seus olhos tomavam uma expressão esperta e contida, tornavam-se mais estrábicos - e o riso saía pelos olhos. Sempre doía um pouco ser capaz de rir. Mas nada podia fazer contra: desde pequena rira pelos olhos, desde sempre fora estrábica.
[...]
- Não esqueci de nada..., recomeçou a mãe, quando uma freada súbita do carro lançou-as uma contra a outra e fez despencarem as malas. — Ah! ah! 
- exclamou a mãe como a um desastre irremediável, ah! dizia balançando a cabeça em surpresa, de repente envelhecida e pobre. E Catarina?
Catarina olhava a mãe, e a mãe olhava a filha, e também a Catarina acontecera um desastre? seus olhos piscaram surpreendidos, ela ajeitava depressa as malas, a bolsa, procurando o mais rapidamente possível remediar a catástrofe. Porque de fato sucedera alguma coisa, seria inútil esconder:
Catarina fora lançada contra Severina, numa intimidade de corpo há muito esquecida, vinda do tempo em que se tem pai e mãe. Apesar de que nunca se haviam realmente abraçado ou beijado. Do pai, sim. Catarina sempre fora mais amiga. Quando a mãe enchia-lhes os pratos obrigando-os a comer demais, os dois se olhavam piscando em cumplicidade e a mãe nem notava. Mas depois do choque no táxi e depois de se ajeitarem, não tinham o que falar - por que não chegavam logo à Estação?
- Não esqueci de nada, perguntou a mãe com voz resignada.
Catarina não queria mais fitá-la nem responder-lhe.
- Tome suas luvas! disse-lhe, recolhendo-as do chão.
- Ah! ah! minhas luvas! exclamava a mãe perplexa. Só se espiaram realmente quando as malas foram dispostas no trem, depois de trocados os beijos: a cabeça da mãe apareceu na janela.
Catarina viu então que sua mãe estava envelhecida e tinha os olhos brilhantes.
O trem não partia e ambas esperavam sem ter o que dizer. A mãe tirou o espelho da bolsa e examinou-se no seu chapéu novo, comprado no mesmo chapeleiro da filha. Olhava-se compondo um ar excessivamente severo onde não faltava alguma admiração por si mesma. Afilha observava divertida. Ninguém mais pode te amar senão eu, pensou a mulher rindo pelos olhos; e o peso da responsabilidade deu-lhe à boca um gosto de sangue. Como se “mãe e filha” fosse vida e repugnância. Não, não se podia dizer que amava sua mãe. Sua mãe lhe doía, era isso. A velha guardara o espelho na bolsa, e fitava-a sorrindo.
LISPECTOR, Clarice. In: Os melhores contos de Clarice Lispector. Seleção de Walnice Nogueira Galvão. São Paulo: Global, 1996. p. 70-7.

Severina passara quinze dias na casa da filha. Durante esse tempo, a sogra e o genro mantiveram uma relação:

Alternativas

ID
1656982
Banca
FUNCAB
Órgão
MPOG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os laços de família
A mulher e a mãe acomodaram-se finalmente no táxi que as levaria à Estação. A mãe contava e recontava as duas malas tentando convencer-se de que ambas estavam no carro. A filha, com seus olhos escuros, a que um ligeiro estrabismo dava um contínuo brilho de zombaria e frieza assistia.
- Não esqueci de nada? perguntava pela terceira vez a mãe.
- Não, não, não esqueceu de nada, respondia a filha divertida, com paciência.
Ainda estava sob a impressão da cena meio cômica entre sua mãe e seu marido, na hora da despedida. Durante as duas semanas da visita da velha, os dois mal se haviam suportado; os bons-dias e as boas-tardes soavam a cada momento com uma delicadeza cautelosa que a fazia querer rir. Mas eis que na hora da despedida, antes de entrarem no táxi, a mãe se transformara em sogra exemplar e o marido se tornara o bom genro. “Perdoe alguma palavra mal dita” , dissera a velha senhora, e Catarina, com alguma alegria, vira Antônio não saber o que fazer
das malas nas mãos, a gaguejar - perturbado em ser o bom genro. “Se eu rio, eles pensam que estou louca”, pensara Catarina franzindo as sobrancelhas. “Quem casa um filho perde um filho, quem casa uma filha ganha mais um”, acrescentara a mãe, e Antônio aproveitara sua gripe para tossir. Catarina, de pé, observava com malícia o marido, cuja segurança se desvanecera para dar lugar a um homem moreno e miúdo, forçado a ser filho daquela mulherzinha grisalha... Foi então que a vontade de rir tornou-se mais forte. Felizmente nunca precisava rir de fato quando tinha vontade de rir: seus olhos tomavam uma expressão esperta e contida, tornavam-se mais estrábicos - e o riso saía pelos olhos. Sempre doía um pouco ser capaz de rir. Mas nada podia fazer contra: desde pequena rira pelos olhos, desde sempre fora estrábica.
[...]
- Não esqueci de nada..., recomeçou a mãe, quando uma freada súbita do carro lançou-as uma contra a outra e fez despencarem as malas. — Ah! ah! 
- exclamou a mãe como a um desastre irremediável, ah! dizia balançando a cabeça em surpresa, de repente envelhecida e pobre. E Catarina?
Catarina olhava a mãe, e a mãe olhava a filha, e também a Catarina acontecera um desastre? seus olhos piscaram surpreendidos, ela ajeitava depressa as malas, a bolsa, procurando o mais rapidamente possível remediar a catástrofe. Porque de fato sucedera alguma coisa, seria inútil esconder:
Catarina fora lançada contra Severina, numa intimidade de corpo há muito esquecida, vinda do tempo em que se tem pai e mãe. Apesar de que nunca se haviam realmente abraçado ou beijado. Do pai, sim. Catarina sempre fora mais amiga. Quando a mãe enchia-lhes os pratos obrigando-os a comer demais, os dois se olhavam piscando em cumplicidade e a mãe nem notava. Mas depois do choque no táxi e depois de se ajeitarem, não tinham o que falar - por que não chegavam logo à Estação?
- Não esqueci de nada, perguntou a mãe com voz resignada.
Catarina não queria mais fitá-la nem responder-lhe.
- Tome suas luvas! disse-lhe, recolhendo-as do chão.
- Ah! ah! minhas luvas! exclamava a mãe perplexa. Só se espiaram realmente quando as malas foram dispostas no trem, depois de trocados os beijos: a cabeça da mãe apareceu na janela.
Catarina viu então que sua mãe estava envelhecida e tinha os olhos brilhantes.
O trem não partia e ambas esperavam sem ter o que dizer. A mãe tirou o espelho da bolsa e examinou-se no seu chapéu novo, comprado no mesmo chapeleiro da filha. Olhava-se compondo um ar excessivamente severo onde não faltava alguma admiração por si mesma. Afilha observava divertida. Ninguém mais pode te amar senão eu, pensou a mulher rindo pelos olhos; e o peso da responsabilidade deu-lhe à boca um gosto de sangue. Como se “mãe e filha” fosse vida e repugnância. Não, não se podia dizer que amava sua mãe. Sua mãe lhe doía, era isso. A velha guardara o espelho na bolsa, e fitava-a sorrindo.
LISPECTOR, Clarice. In: Os melhores contos de Clarice Lispector. Seleção de Walnice Nogueira Galvão. São Paulo: Global, 1996. p. 70-7.

Nos contos de Clarice Lispector, é comum um fato banal do cotidiano desencadear um processo de epifania, isto é, de revelação, de tomada de consciência da personagem. O fato que desencadeia um processo epifânico no relacionamento entre mãe e filha é:

Alternativas

ID
1656985
Banca
FUNCAB
Órgão
MPOG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os laços de família
A mulher e a mãe acomodaram-se finalmente no táxi que as levaria à Estação. A mãe contava e recontava as duas malas tentando convencer-se de que ambas estavam no carro. A filha, com seus olhos escuros, a que um ligeiro estrabismo dava um contínuo brilho de zombaria e frieza assistia.
- Não esqueci de nada? perguntava pela terceira vez a mãe.
- Não, não, não esqueceu de nada, respondia a filha divertida, com paciência.
Ainda estava sob a impressão da cena meio cômica entre sua mãe e seu marido, na hora da despedida. Durante as duas semanas da visita da velha, os dois mal se haviam suportado; os bons-dias e as boas-tardes soavam a cada momento com uma delicadeza cautelosa que a fazia querer rir. Mas eis que na hora da despedida, antes de entrarem no táxi, a mãe se transformara em sogra exemplar e o marido se tornara o bom genro. “Perdoe alguma palavra mal dita” , dissera a velha senhora, e Catarina, com alguma alegria, vira Antônio não saber o que fazer
das malas nas mãos, a gaguejar - perturbado em ser o bom genro. “Se eu rio, eles pensam que estou louca”, pensara Catarina franzindo as sobrancelhas. “Quem casa um filho perde um filho, quem casa uma filha ganha mais um”, acrescentara a mãe, e Antônio aproveitara sua gripe para tossir. Catarina, de pé, observava com malícia o marido, cuja segurança se desvanecera para dar lugar a um homem moreno e miúdo, forçado a ser filho daquela mulherzinha grisalha... Foi então que a vontade de rir tornou-se mais forte. Felizmente nunca precisava rir de fato quando tinha vontade de rir: seus olhos tomavam uma expressão esperta e contida, tornavam-se mais estrábicos - e o riso saía pelos olhos. Sempre doía um pouco ser capaz de rir. Mas nada podia fazer contra: desde pequena rira pelos olhos, desde sempre fora estrábica.
[...]
- Não esqueci de nada..., recomeçou a mãe, quando uma freada súbita do carro lançou-as uma contra a outra e fez despencarem as malas. — Ah! ah! 
- exclamou a mãe como a um desastre irremediável, ah! dizia balançando a cabeça em surpresa, de repente envelhecida e pobre. E Catarina?
Catarina olhava a mãe, e a mãe olhava a filha, e também a Catarina acontecera um desastre? seus olhos piscaram surpreendidos, ela ajeitava depressa as malas, a bolsa, procurando o mais rapidamente possível remediar a catástrofe. Porque de fato sucedera alguma coisa, seria inútil esconder:
Catarina fora lançada contra Severina, numa intimidade de corpo há muito esquecida, vinda do tempo em que se tem pai e mãe. Apesar de que nunca se haviam realmente abraçado ou beijado. Do pai, sim. Catarina sempre fora mais amiga. Quando a mãe enchia-lhes os pratos obrigando-os a comer demais, os dois se olhavam piscando em cumplicidade e a mãe nem notava. Mas depois do choque no táxi e depois de se ajeitarem, não tinham o que falar - por que não chegavam logo à Estação?
- Não esqueci de nada, perguntou a mãe com voz resignada.
Catarina não queria mais fitá-la nem responder-lhe.
- Tome suas luvas! disse-lhe, recolhendo-as do chão.
- Ah! ah! minhas luvas! exclamava a mãe perplexa. Só se espiaram realmente quando as malas foram dispostas no trem, depois de trocados os beijos: a cabeça da mãe apareceu na janela.
Catarina viu então que sua mãe estava envelhecida e tinha os olhos brilhantes.
O trem não partia e ambas esperavam sem ter o que dizer. A mãe tirou o espelho da bolsa e examinou-se no seu chapéu novo, comprado no mesmo chapeleiro da filha. Olhava-se compondo um ar excessivamente severo onde não faltava alguma admiração por si mesma. Afilha observava divertida. Ninguém mais pode te amar senão eu, pensou a mulher rindo pelos olhos; e o peso da responsabilidade deu-lhe à boca um gosto de sangue. Como se “mãe e filha” fosse vida e repugnância. Não, não se podia dizer que amava sua mãe. Sua mãe lhe doía, era isso. A velha guardara o espelho na bolsa, e fitava-a sorrindo.
LISPECTOR, Clarice. In: Os melhores contos de Clarice Lispector. Seleção de Walnice Nogueira Galvão. São Paulo: Global, 1996. p. 70-7.

Releia o fragmento a seguir.
“A mãe tirou o espelho da bolsa e examinou-se no seu chapéu novo, comprado no mesmo chapeleiro da filha. Olhava-se compondo um ar excessivamente severo onde não faltava alguma admiração por si mesma. A filha observava divertida. Ninguém mais pode te amar senão eu, pensou a mulher rindo pelos olhos; e o peso da responsabilidade deu-lhe à boca um gosto de sangue. Como se “mãe e filha" fosse vida e repugnância. Não, não se podia dizer que amava sua mãe. Sua mãe lhe doía, era isso."
Há diferentes formas de o narrador inserir os pensamentos das personagens na narrativa. No trecho em análise, a autora usa a seguinte estratégia:

Alternativas

ID
1656988
Banca
FUNCAB
Órgão
MPOG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os laços de família
A mulher e a mãe acomodaram-se finalmente no táxi que as levaria à Estação. A mãe contava e recontava as duas malas tentando convencer-se de que ambas estavam no carro. A filha, com seus olhos escuros, a que um ligeiro estrabismo dava um contínuo brilho de zombaria e frieza assistia.
- Não esqueci de nada? perguntava pela terceira vez a mãe.
- Não, não, não esqueceu de nada, respondia a filha divertida, com paciência.
Ainda estava sob a impressão da cena meio cômica entre sua mãe e seu marido, na hora da despedida. Durante as duas semanas da visita da velha, os dois mal se haviam suportado; os bons-dias e as boas-tardes soavam a cada momento com uma delicadeza cautelosa que a fazia querer rir. Mas eis que na hora da despedida, antes de entrarem no táxi, a mãe se transformara em sogra exemplar e o marido se tornara o bom genro. “Perdoe alguma palavra mal dita” , dissera a velha senhora, e Catarina, com alguma alegria, vira Antônio não saber o que fazer
das malas nas mãos, a gaguejar - perturbado em ser o bom genro. “Se eu rio, eles pensam que estou louca”, pensara Catarina franzindo as sobrancelhas. “Quem casa um filho perde um filho, quem casa uma filha ganha mais um”, acrescentara a mãe, e Antônio aproveitara sua gripe para tossir. Catarina, de pé, observava com malícia o marido, cuja segurança se desvanecera para dar lugar a um homem moreno e miúdo, forçado a ser filho daquela mulherzinha grisalha... Foi então que a vontade de rir tornou-se mais forte. Felizmente nunca precisava rir de fato quando tinha vontade de rir: seus olhos tomavam uma expressão esperta e contida, tornavam-se mais estrábicos - e o riso saía pelos olhos. Sempre doía um pouco ser capaz de rir. Mas nada podia fazer contra: desde pequena rira pelos olhos, desde sempre fora estrábica.
[...]
- Não esqueci de nada..., recomeçou a mãe, quando uma freada súbita do carro lançou-as uma contra a outra e fez despencarem as malas. — Ah! ah! 
- exclamou a mãe como a um desastre irremediável, ah! dizia balançando a cabeça em surpresa, de repente envelhecida e pobre. E Catarina?
Catarina olhava a mãe, e a mãe olhava a filha, e também a Catarina acontecera um desastre? seus olhos piscaram surpreendidos, ela ajeitava depressa as malas, a bolsa, procurando o mais rapidamente possível remediar a catástrofe. Porque de fato sucedera alguma coisa, seria inútil esconder:
Catarina fora lançada contra Severina, numa intimidade de corpo há muito esquecida, vinda do tempo em que se tem pai e mãe. Apesar de que nunca se haviam realmente abraçado ou beijado. Do pai, sim. Catarina sempre fora mais amiga. Quando a mãe enchia-lhes os pratos obrigando-os a comer demais, os dois se olhavam piscando em cumplicidade e a mãe nem notava. Mas depois do choque no táxi e depois de se ajeitarem, não tinham o que falar - por que não chegavam logo à Estação?
- Não esqueci de nada, perguntou a mãe com voz resignada.
Catarina não queria mais fitá-la nem responder-lhe.
- Tome suas luvas! disse-lhe, recolhendo-as do chão.
- Ah! ah! minhas luvas! exclamava a mãe perplexa. Só se espiaram realmente quando as malas foram dispostas no trem, depois de trocados os beijos: a cabeça da mãe apareceu na janela.
Catarina viu então que sua mãe estava envelhecida e tinha os olhos brilhantes.
O trem não partia e ambas esperavam sem ter o que dizer. A mãe tirou o espelho da bolsa e examinou-se no seu chapéu novo, comprado no mesmo chapeleiro da filha. Olhava-se compondo um ar excessivamente severo onde não faltava alguma admiração por si mesma. Afilha observava divertida. Ninguém mais pode te amar senão eu, pensou a mulher rindo pelos olhos; e o peso da responsabilidade deu-lhe à boca um gosto de sangue. Como se “mãe e filha” fosse vida e repugnância. Não, não se podia dizer que amava sua mãe. Sua mãe lhe doía, era isso. A velha guardara o espelho na bolsa, e fitava-a sorrindo.
LISPECTOR, Clarice. In: Os melhores contos de Clarice Lispector. Seleção de Walnice Nogueira Galvão. São Paulo: Global, 1996. p. 70-7.

Uma nova pontuação de “Felizmente nunca precisava rir de fato quando tinha vontade de rir: seus olhos tomavam uma expressão esperta e contida, tornavam-se mais estrábicos - e o riso saía pelos olhos." foi feita de forma correta e sem alterar o sentido em:

Alternativas

ID
1656991
Banca
FUNCAB
Órgão
MPOG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os laços de família
A mulher e a mãe acomodaram-se finalmente no táxi que as levaria à Estação. A mãe contava e recontava as duas malas tentando convencer-se de que ambas estavam no carro. A filha, com seus olhos escuros, a que um ligeiro estrabismo dava um contínuo brilho de zombaria e frieza assistia.
- Não esqueci de nada? perguntava pela terceira vez a mãe.
- Não, não, não esqueceu de nada, respondia a filha divertida, com paciência.
Ainda estava sob a impressão da cena meio cômica entre sua mãe e seu marido, na hora da despedida. Durante as duas semanas da visita da velha, os dois mal se haviam suportado; os bons-dias e as boas-tardes soavam a cada momento com uma delicadeza cautelosa que a fazia querer rir. Mas eis que na hora da despedida, antes de entrarem no táxi, a mãe se transformara em sogra exemplar e o marido se tornara o bom genro. “Perdoe alguma palavra mal dita” , dissera a velha senhora, e Catarina, com alguma alegria, vira Antônio não saber o que fazer
das malas nas mãos, a gaguejar - perturbado em ser o bom genro. “Se eu rio, eles pensam que estou louca”, pensara Catarina franzindo as sobrancelhas. “Quem casa um filho perde um filho, quem casa uma filha ganha mais um”, acrescentara a mãe, e Antônio aproveitara sua gripe para tossir. Catarina, de pé, observava com malícia o marido, cuja segurança se desvanecera para dar lugar a um homem moreno e miúdo, forçado a ser filho daquela mulherzinha grisalha... Foi então que a vontade de rir tornou-se mais forte. Felizmente nunca precisava rir de fato quando tinha vontade de rir: seus olhos tomavam uma expressão esperta e contida, tornavam-se mais estrábicos - e o riso saía pelos olhos. Sempre doía um pouco ser capaz de rir. Mas nada podia fazer contra: desde pequena rira pelos olhos, desde sempre fora estrábica.
[...]
- Não esqueci de nada..., recomeçou a mãe, quando uma freada súbita do carro lançou-as uma contra a outra e fez despencarem as malas. — Ah! ah! 
- exclamou a mãe como a um desastre irremediável, ah! dizia balançando a cabeça em surpresa, de repente envelhecida e pobre. E Catarina?
Catarina olhava a mãe, e a mãe olhava a filha, e também a Catarina acontecera um desastre? seus olhos piscaram surpreendidos, ela ajeitava depressa as malas, a bolsa, procurando o mais rapidamente possível remediar a catástrofe. Porque de fato sucedera alguma coisa, seria inútil esconder:
Catarina fora lançada contra Severina, numa intimidade de corpo há muito esquecida, vinda do tempo em que se tem pai e mãe. Apesar de que nunca se haviam realmente abraçado ou beijado. Do pai, sim. Catarina sempre fora mais amiga. Quando a mãe enchia-lhes os pratos obrigando-os a comer demais, os dois se olhavam piscando em cumplicidade e a mãe nem notava. Mas depois do choque no táxi e depois de se ajeitarem, não tinham o que falar - por que não chegavam logo à Estação?
- Não esqueci de nada, perguntou a mãe com voz resignada.
Catarina não queria mais fitá-la nem responder-lhe.
- Tome suas luvas! disse-lhe, recolhendo-as do chão.
- Ah! ah! minhas luvas! exclamava a mãe perplexa. Só se espiaram realmente quando as malas foram dispostas no trem, depois de trocados os beijos: a cabeça da mãe apareceu na janela.
Catarina viu então que sua mãe estava envelhecida e tinha os olhos brilhantes.
O trem não partia e ambas esperavam sem ter o que dizer. A mãe tirou o espelho da bolsa e examinou-se no seu chapéu novo, comprado no mesmo chapeleiro da filha. Olhava-se compondo um ar excessivamente severo onde não faltava alguma admiração por si mesma. Afilha observava divertida. Ninguém mais pode te amar senão eu, pensou a mulher rindo pelos olhos; e o peso da responsabilidade deu-lhe à boca um gosto de sangue. Como se “mãe e filha” fosse vida e repugnância. Não, não se podia dizer que amava sua mãe. Sua mãe lhe doía, era isso. A velha guardara o espelho na bolsa, e fitava-a sorrindo.
LISPECTOR, Clarice. In: Os melhores contos de Clarice Lispector. Seleção de Walnice Nogueira Galvão. São Paulo: Global, 1996. p. 70-7.

Travaglia define tipologia textual como aquilo que pode instaurar um modo de interação, uma maneira de interlocução, segundo perspectivas que podem variar.
Nessa perspectiva, sobre as características marcantes referentes à tipologia textual a que pertence Os laços de família, leia as afirmativas.
I. No texto, há o predomínio de relações e progressões lógicas de ideias, impessoalidade, objetividade, apresentando o posicionamento do falante de forma explícita, argumentos, e/ou contra-argumentos.
II. A tipologia a qual o texto representa possui predomínio de expressões de sentido imperativo, de formas verbais também no imperativo, no infinitivo ou no futuro do presente, além de formas adverbiais, objetivando informar e recriar a realidade.
III. O texto apresenta sequenciação própria da enunciação de fatos que envolvem personagens movidos por certos propósitos e respectivas ações encadeadas na linha do tempo.
Está (ão) correta(s) somente a(s) afirmativas:

Alternativas

ID
1656994
Banca
FUNCAB
Órgão
MPOG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os laços de família
A mulher e a mãe acomodaram-se finalmente no táxi que as levaria à Estação. A mãe contava e recontava as duas malas tentando convencer-se de que ambas estavam no carro. A filha, com seus olhos escuros, a que um ligeiro estrabismo dava um contínuo brilho de zombaria e frieza assistia.
- Não esqueci de nada? perguntava pela terceira vez a mãe.
- Não, não, não esqueceu de nada, respondia a filha divertida, com paciência.
Ainda estava sob a impressão da cena meio cômica entre sua mãe e seu marido, na hora da despedida. Durante as duas semanas da visita da velha, os dois mal se haviam suportado; os bons-dias e as boas-tardes soavam a cada momento com uma delicadeza cautelosa que a fazia querer rir. Mas eis que na hora da despedida, antes de entrarem no táxi, a mãe se transformara em sogra exemplar e o marido se tornara o bom genro. “Perdoe alguma palavra mal dita” , dissera a velha senhora, e Catarina, com alguma alegria, vira Antônio não saber o que fazer
das malas nas mãos, a gaguejar - perturbado em ser o bom genro. “Se eu rio, eles pensam que estou louca”, pensara Catarina franzindo as sobrancelhas. “Quem casa um filho perde um filho, quem casa uma filha ganha mais um”, acrescentara a mãe, e Antônio aproveitara sua gripe para tossir. Catarina, de pé, observava com malícia o marido, cuja segurança se desvanecera para dar lugar a um homem moreno e miúdo, forçado a ser filho daquela mulherzinha grisalha... Foi então que a vontade de rir tornou-se mais forte. Felizmente nunca precisava rir de fato quando tinha vontade de rir: seus olhos tomavam uma expressão esperta e contida, tornavam-se mais estrábicos - e o riso saía pelos olhos. Sempre doía um pouco ser capaz de rir. Mas nada podia fazer contra: desde pequena rira pelos olhos, desde sempre fora estrábica.
[...]
- Não esqueci de nada..., recomeçou a mãe, quando uma freada súbita do carro lançou-as uma contra a outra e fez despencarem as malas. — Ah! ah! 
- exclamou a mãe como a um desastre irremediável, ah! dizia balançando a cabeça em surpresa, de repente envelhecida e pobre. E Catarina?
Catarina olhava a mãe, e a mãe olhava a filha, e também a Catarina acontecera um desastre? seus olhos piscaram surpreendidos, ela ajeitava depressa as malas, a bolsa, procurando o mais rapidamente possível remediar a catástrofe. Porque de fato sucedera alguma coisa, seria inútil esconder:
Catarina fora lançada contra Severina, numa intimidade de corpo há muito esquecida, vinda do tempo em que se tem pai e mãe. Apesar de que nunca se haviam realmente abraçado ou beijado. Do pai, sim. Catarina sempre fora mais amiga. Quando a mãe enchia-lhes os pratos obrigando-os a comer demais, os dois se olhavam piscando em cumplicidade e a mãe nem notava. Mas depois do choque no táxi e depois de se ajeitarem, não tinham o que falar - por que não chegavam logo à Estação?
- Não esqueci de nada, perguntou a mãe com voz resignada.
Catarina não queria mais fitá-la nem responder-lhe.
- Tome suas luvas! disse-lhe, recolhendo-as do chão.
- Ah! ah! minhas luvas! exclamava a mãe perplexa. Só se espiaram realmente quando as malas foram dispostas no trem, depois de trocados os beijos: a cabeça da mãe apareceu na janela.
Catarina viu então que sua mãe estava envelhecida e tinha os olhos brilhantes.
O trem não partia e ambas esperavam sem ter o que dizer. A mãe tirou o espelho da bolsa e examinou-se no seu chapéu novo, comprado no mesmo chapeleiro da filha. Olhava-se compondo um ar excessivamente severo onde não faltava alguma admiração por si mesma. Afilha observava divertida. Ninguém mais pode te amar senão eu, pensou a mulher rindo pelos olhos; e o peso da responsabilidade deu-lhe à boca um gosto de sangue. Como se “mãe e filha” fosse vida e repugnância. Não, não se podia dizer que amava sua mãe. Sua mãe lhe doía, era isso. A velha guardara o espelho na bolsa, e fitava-a sorrindo.
LISPECTOR, Clarice. In: Os melhores contos de Clarice Lispector. Seleção de Walnice Nogueira Galvão. São Paulo: Global, 1996. p. 70-7.

As palavras destacadas em “Catarina, de pé, observava com MALÍCIA o marido, cuja segurança se DESVANECERA" podem ser substituídas, respectivamente, sem perda de sentido contextual por:

Alternativas

ID
1656997
Banca
FUNCAB
Órgão
MPOG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os laços de família
A mulher e a mãe acomodaram-se finalmente no táxi que as levaria à Estação. A mãe contava e recontava as duas malas tentando convencer-se de que ambas estavam no carro. A filha, com seus olhos escuros, a que um ligeiro estrabismo dava um contínuo brilho de zombaria e frieza assistia.
- Não esqueci de nada? perguntava pela terceira vez a mãe.
- Não, não, não esqueceu de nada, respondia a filha divertida, com paciência.
Ainda estava sob a impressão da cena meio cômica entre sua mãe e seu marido, na hora da despedida. Durante as duas semanas da visita da velha, os dois mal se haviam suportado; os bons-dias e as boas-tardes soavam a cada momento com uma delicadeza cautelosa que a fazia querer rir. Mas eis que na hora da despedida, antes de entrarem no táxi, a mãe se transformara em sogra exemplar e o marido se tornara o bom genro. “Perdoe alguma palavra mal dita” , dissera a velha senhora, e Catarina, com alguma alegria, vira Antônio não saber o que fazer
das malas nas mãos, a gaguejar - perturbado em ser o bom genro. “Se eu rio, eles pensam que estou louca”, pensara Catarina franzindo as sobrancelhas. “Quem casa um filho perde um filho, quem casa uma filha ganha mais um”, acrescentara a mãe, e Antônio aproveitara sua gripe para tossir. Catarina, de pé, observava com malícia o marido, cuja segurança se desvanecera para dar lugar a um homem moreno e miúdo, forçado a ser filho daquela mulherzinha grisalha... Foi então que a vontade de rir tornou-se mais forte. Felizmente nunca precisava rir de fato quando tinha vontade de rir: seus olhos tomavam uma expressão esperta e contida, tornavam-se mais estrábicos - e o riso saía pelos olhos. Sempre doía um pouco ser capaz de rir. Mas nada podia fazer contra: desde pequena rira pelos olhos, desde sempre fora estrábica.
[...]
- Não esqueci de nada..., recomeçou a mãe, quando uma freada súbita do carro lançou-as uma contra a outra e fez despencarem as malas. — Ah! ah! 
- exclamou a mãe como a um desastre irremediável, ah! dizia balançando a cabeça em surpresa, de repente envelhecida e pobre. E Catarina?
Catarina olhava a mãe, e a mãe olhava a filha, e também a Catarina acontecera um desastre? seus olhos piscaram surpreendidos, ela ajeitava depressa as malas, a bolsa, procurando o mais rapidamente possível remediar a catástrofe. Porque de fato sucedera alguma coisa, seria inútil esconder:
Catarina fora lançada contra Severina, numa intimidade de corpo há muito esquecida, vinda do tempo em que se tem pai e mãe. Apesar de que nunca se haviam realmente abraçado ou beijado. Do pai, sim. Catarina sempre fora mais amiga. Quando a mãe enchia-lhes os pratos obrigando-os a comer demais, os dois se olhavam piscando em cumplicidade e a mãe nem notava. Mas depois do choque no táxi e depois de se ajeitarem, não tinham o que falar - por que não chegavam logo à Estação?
- Não esqueci de nada, perguntou a mãe com voz resignada.
Catarina não queria mais fitá-la nem responder-lhe.
- Tome suas luvas! disse-lhe, recolhendo-as do chão.
- Ah! ah! minhas luvas! exclamava a mãe perplexa. Só se espiaram realmente quando as malas foram dispostas no trem, depois de trocados os beijos: a cabeça da mãe apareceu na janela.
Catarina viu então que sua mãe estava envelhecida e tinha os olhos brilhantes.
O trem não partia e ambas esperavam sem ter o que dizer. A mãe tirou o espelho da bolsa e examinou-se no seu chapéu novo, comprado no mesmo chapeleiro da filha. Olhava-se compondo um ar excessivamente severo onde não faltava alguma admiração por si mesma. Afilha observava divertida. Ninguém mais pode te amar senão eu, pensou a mulher rindo pelos olhos; e o peso da responsabilidade deu-lhe à boca um gosto de sangue. Como se “mãe e filha” fosse vida e repugnância. Não, não se podia dizer que amava sua mãe. Sua mãe lhe doía, era isso. A velha guardara o espelho na bolsa, e fitava-a sorrindo.
LISPECTOR, Clarice. In: Os melhores contos de Clarice Lispector. Seleção de Walnice Nogueira Galvão. São Paulo: Global, 1996. p. 70-7.

O termo destacado está corretamente analisado em:

Alternativas
Comentários
  • praticar..praticar..praticar..

  • haviam - verbo impessoal. ERRADO, VERBO IMPESSOAL NÃO FLEXIONA

    quem - pronome interrogativo. ERRADO, PRONOME RELATIVO

    a mulher e a mãe (sujeito). logo SE não é IIS

    da velha - substantivo. CERTO, DE+ A (artigo) =DA

    as = artigo definido


ID
1657000
Banca
FUNCAB
Órgão
MPOG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os laços de família
A mulher e a mãe acomodaram-se finalmente no táxi que as levaria à Estação. A mãe contava e recontava as duas malas tentando convencer-se de que ambas estavam no carro. A filha, com seus olhos escuros, a que um ligeiro estrabismo dava um contínuo brilho de zombaria e frieza assistia.
- Não esqueci de nada? perguntava pela terceira vez a mãe.
- Não, não, não esqueceu de nada, respondia a filha divertida, com paciência.
Ainda estava sob a impressão da cena meio cômica entre sua mãe e seu marido, na hora da despedida. Durante as duas semanas da visita da velha, os dois mal se haviam suportado; os bons-dias e as boas-tardes soavam a cada momento com uma delicadeza cautelosa que a fazia querer rir. Mas eis que na hora da despedida, antes de entrarem no táxi, a mãe se transformara em sogra exemplar e o marido se tornara o bom genro. “Perdoe alguma palavra mal dita” , dissera a velha senhora, e Catarina, com alguma alegria, vira Antônio não saber o que fazer
das malas nas mãos, a gaguejar - perturbado em ser o bom genro. “Se eu rio, eles pensam que estou louca”, pensara Catarina franzindo as sobrancelhas. “Quem casa um filho perde um filho, quem casa uma filha ganha mais um”, acrescentara a mãe, e Antônio aproveitara sua gripe para tossir. Catarina, de pé, observava com malícia o marido, cuja segurança se desvanecera para dar lugar a um homem moreno e miúdo, forçado a ser filho daquela mulherzinha grisalha... Foi então que a vontade de rir tornou-se mais forte. Felizmente nunca precisava rir de fato quando tinha vontade de rir: seus olhos tomavam uma expressão esperta e contida, tornavam-se mais estrábicos - e o riso saía pelos olhos. Sempre doía um pouco ser capaz de rir. Mas nada podia fazer contra: desde pequena rira pelos olhos, desde sempre fora estrábica.
[...]
- Não esqueci de nada..., recomeçou a mãe, quando uma freada súbita do carro lançou-as uma contra a outra e fez despencarem as malas. — Ah! ah! 
- exclamou a mãe como a um desastre irremediável, ah! dizia balançando a cabeça em surpresa, de repente envelhecida e pobre. E Catarina?
Catarina olhava a mãe, e a mãe olhava a filha, e também a Catarina acontecera um desastre? seus olhos piscaram surpreendidos, ela ajeitava depressa as malas, a bolsa, procurando o mais rapidamente possível remediar a catástrofe. Porque de fato sucedera alguma coisa, seria inútil esconder:
Catarina fora lançada contra Severina, numa intimidade de corpo há muito esquecida, vinda do tempo em que se tem pai e mãe. Apesar de que nunca se haviam realmente abraçado ou beijado. Do pai, sim. Catarina sempre fora mais amiga. Quando a mãe enchia-lhes os pratos obrigando-os a comer demais, os dois se olhavam piscando em cumplicidade e a mãe nem notava. Mas depois do choque no táxi e depois de se ajeitarem, não tinham o que falar - por que não chegavam logo à Estação?
- Não esqueci de nada, perguntou a mãe com voz resignada.
Catarina não queria mais fitá-la nem responder-lhe.
- Tome suas luvas! disse-lhe, recolhendo-as do chão.
- Ah! ah! minhas luvas! exclamava a mãe perplexa. Só se espiaram realmente quando as malas foram dispostas no trem, depois de trocados os beijos: a cabeça da mãe apareceu na janela.
Catarina viu então que sua mãe estava envelhecida e tinha os olhos brilhantes.
O trem não partia e ambas esperavam sem ter o que dizer. A mãe tirou o espelho da bolsa e examinou-se no seu chapéu novo, comprado no mesmo chapeleiro da filha. Olhava-se compondo um ar excessivamente severo onde não faltava alguma admiração por si mesma. Afilha observava divertida. Ninguém mais pode te amar senão eu, pensou a mulher rindo pelos olhos; e o peso da responsabilidade deu-lhe à boca um gosto de sangue. Como se “mãe e filha” fosse vida e repugnância. Não, não se podia dizer que amava sua mãe. Sua mãe lhe doía, era isso. A velha guardara o espelho na bolsa, e fitava-a sorrindo.
LISPECTOR, Clarice. In: Os melhores contos de Clarice Lispector. Seleção de Walnice Nogueira Galvão. São Paulo: Global, 1996. p. 70-7.

As línguas são formas altamente organizadas de elaboração, expressão e comunicação de um elenco infinito de conteúdos mediante o emprego de unidades que se articulam entre si.
À luz dessa diversidade de possibilidades, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Resposta: D

  • Porque a "C" ta errada? Quem pergunta pergunta algo à alguém (A MAE)


ID
1657003
Banca
FUNCAB
Órgão
MPOG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os laços de família
A mulher e a mãe acomodaram-se finalmente no táxi que as levaria à Estação. A mãe contava e recontava as duas malas tentando convencer-se de que ambas estavam no carro. A filha, com seus olhos escuros, a que um ligeiro estrabismo dava um contínuo brilho de zombaria e frieza assistia.
- Não esqueci de nada? perguntava pela terceira vez a mãe.
- Não, não, não esqueceu de nada, respondia a filha divertida, com paciência.
Ainda estava sob a impressão da cena meio cômica entre sua mãe e seu marido, na hora da despedida. Durante as duas semanas da visita da velha, os dois mal se haviam suportado; os bons-dias e as boas-tardes soavam a cada momento com uma delicadeza cautelosa que a fazia querer rir. Mas eis que na hora da despedida, antes de entrarem no táxi, a mãe se transformara em sogra exemplar e o marido se tornara o bom genro. “Perdoe alguma palavra mal dita” , dissera a velha senhora, e Catarina, com alguma alegria, vira Antônio não saber o que fazer
das malas nas mãos, a gaguejar - perturbado em ser o bom genro. “Se eu rio, eles pensam que estou louca”, pensara Catarina franzindo as sobrancelhas. “Quem casa um filho perde um filho, quem casa uma filha ganha mais um”, acrescentara a mãe, e Antônio aproveitara sua gripe para tossir. Catarina, de pé, observava com malícia o marido, cuja segurança se desvanecera para dar lugar a um homem moreno e miúdo, forçado a ser filho daquela mulherzinha grisalha... Foi então que a vontade de rir tornou-se mais forte. Felizmente nunca precisava rir de fato quando tinha vontade de rir: seus olhos tomavam uma expressão esperta e contida, tornavam-se mais estrábicos - e o riso saía pelos olhos. Sempre doía um pouco ser capaz de rir. Mas nada podia fazer contra: desde pequena rira pelos olhos, desde sempre fora estrábica.
[...]
- Não esqueci de nada..., recomeçou a mãe, quando uma freada súbita do carro lançou-as uma contra a outra e fez despencarem as malas. — Ah! ah! 
- exclamou a mãe como a um desastre irremediável, ah! dizia balançando a cabeça em surpresa, de repente envelhecida e pobre. E Catarina?
Catarina olhava a mãe, e a mãe olhava a filha, e também a Catarina acontecera um desastre? seus olhos piscaram surpreendidos, ela ajeitava depressa as malas, a bolsa, procurando o mais rapidamente possível remediar a catástrofe. Porque de fato sucedera alguma coisa, seria inútil esconder:
Catarina fora lançada contra Severina, numa intimidade de corpo há muito esquecida, vinda do tempo em que se tem pai e mãe. Apesar de que nunca se haviam realmente abraçado ou beijado. Do pai, sim. Catarina sempre fora mais amiga. Quando a mãe enchia-lhes os pratos obrigando-os a comer demais, os dois se olhavam piscando em cumplicidade e a mãe nem notava. Mas depois do choque no táxi e depois de se ajeitarem, não tinham o que falar - por que não chegavam logo à Estação?
- Não esqueci de nada, perguntou a mãe com voz resignada.
Catarina não queria mais fitá-la nem responder-lhe.
- Tome suas luvas! disse-lhe, recolhendo-as do chão.
- Ah! ah! minhas luvas! exclamava a mãe perplexa. Só se espiaram realmente quando as malas foram dispostas no trem, depois de trocados os beijos: a cabeça da mãe apareceu na janela.
Catarina viu então que sua mãe estava envelhecida e tinha os olhos brilhantes.
O trem não partia e ambas esperavam sem ter o que dizer. A mãe tirou o espelho da bolsa e examinou-se no seu chapéu novo, comprado no mesmo chapeleiro da filha. Olhava-se compondo um ar excessivamente severo onde não faltava alguma admiração por si mesma. Afilha observava divertida. Ninguém mais pode te amar senão eu, pensou a mulher rindo pelos olhos; e o peso da responsabilidade deu-lhe à boca um gosto de sangue. Como se “mãe e filha” fosse vida e repugnância. Não, não se podia dizer que amava sua mãe. Sua mãe lhe doía, era isso. A velha guardara o espelho na bolsa, e fitava-a sorrindo.
LISPECTOR, Clarice. In: Os melhores contos de Clarice Lispector. Seleção de Walnice Nogueira Galvão. São Paulo: Global, 1996. p. 70-7.

Observe as frases:

I. “Mas NADA podia fazer contra"

II. "- Não esqueci DE NADA?"

Sobre elas pode-se afirmar que, no contexto:

Alternativas
Comentários
  • NADA --> Tem sentido mais amplo, associado à ausência de qualquer coisa que seja, o vazio;

    DE NADA --> É um sintagma, uma representação linguística que representa algo material.


ID
1657006
Banca
FUNCAB
Órgão
MPOG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os laços de família
A mulher e a mãe acomodaram-se finalmente no táxi que as levaria à Estação. A mãe contava e recontava as duas malas tentando convencer-se de que ambas estavam no carro. A filha, com seus olhos escuros, a que um ligeiro estrabismo dava um contínuo brilho de zombaria e frieza assistia.
- Não esqueci de nada? perguntava pela terceira vez a mãe.
- Não, não, não esqueceu de nada, respondia a filha divertida, com paciência.
Ainda estava sob a impressão da cena meio cômica entre sua mãe e seu marido, na hora da despedida. Durante as duas semanas da visita da velha, os dois mal se haviam suportado; os bons-dias e as boas-tardes soavam a cada momento com uma delicadeza cautelosa que a fazia querer rir. Mas eis que na hora da despedida, antes de entrarem no táxi, a mãe se transformara em sogra exemplar e o marido se tornara o bom genro. “Perdoe alguma palavra mal dita” , dissera a velha senhora, e Catarina, com alguma alegria, vira Antônio não saber o que fazer
das malas nas mãos, a gaguejar - perturbado em ser o bom genro. “Se eu rio, eles pensam que estou louca”, pensara Catarina franzindo as sobrancelhas. “Quem casa um filho perde um filho, quem casa uma filha ganha mais um”, acrescentara a mãe, e Antônio aproveitara sua gripe para tossir. Catarina, de pé, observava com malícia o marido, cuja segurança se desvanecera para dar lugar a um homem moreno e miúdo, forçado a ser filho daquela mulherzinha grisalha... Foi então que a vontade de rir tornou-se mais forte. Felizmente nunca precisava rir de fato quando tinha vontade de rir: seus olhos tomavam uma expressão esperta e contida, tornavam-se mais estrábicos - e o riso saía pelos olhos. Sempre doía um pouco ser capaz de rir. Mas nada podia fazer contra: desde pequena rira pelos olhos, desde sempre fora estrábica.
[...]
- Não esqueci de nada..., recomeçou a mãe, quando uma freada súbita do carro lançou-as uma contra a outra e fez despencarem as malas. — Ah! ah! 
- exclamou a mãe como a um desastre irremediável, ah! dizia balançando a cabeça em surpresa, de repente envelhecida e pobre. E Catarina?
Catarina olhava a mãe, e a mãe olhava a filha, e também a Catarina acontecera um desastre? seus olhos piscaram surpreendidos, ela ajeitava depressa as malas, a bolsa, procurando o mais rapidamente possível remediar a catástrofe. Porque de fato sucedera alguma coisa, seria inútil esconder:
Catarina fora lançada contra Severina, numa intimidade de corpo há muito esquecida, vinda do tempo em que se tem pai e mãe. Apesar de que nunca se haviam realmente abraçado ou beijado. Do pai, sim. Catarina sempre fora mais amiga. Quando a mãe enchia-lhes os pratos obrigando-os a comer demais, os dois se olhavam piscando em cumplicidade e a mãe nem notava. Mas depois do choque no táxi e depois de se ajeitarem, não tinham o que falar - por que não chegavam logo à Estação?
- Não esqueci de nada, perguntou a mãe com voz resignada.
Catarina não queria mais fitá-la nem responder-lhe.
- Tome suas luvas! disse-lhe, recolhendo-as do chão.
- Ah! ah! minhas luvas! exclamava a mãe perplexa. Só se espiaram realmente quando as malas foram dispostas no trem, depois de trocados os beijos: a cabeça da mãe apareceu na janela.
Catarina viu então que sua mãe estava envelhecida e tinha os olhos brilhantes.
O trem não partia e ambas esperavam sem ter o que dizer. A mãe tirou o espelho da bolsa e examinou-se no seu chapéu novo, comprado no mesmo chapeleiro da filha. Olhava-se compondo um ar excessivamente severo onde não faltava alguma admiração por si mesma. Afilha observava divertida. Ninguém mais pode te amar senão eu, pensou a mulher rindo pelos olhos; e o peso da responsabilidade deu-lhe à boca um gosto de sangue. Como se “mãe e filha” fosse vida e repugnância. Não, não se podia dizer que amava sua mãe. Sua mãe lhe doía, era isso. A velha guardara o espelho na bolsa, e fitava-a sorrindo.
LISPECTOR, Clarice. In: Os melhores contos de Clarice Lispector. Seleção de Walnice Nogueira Galvão. São Paulo: Global, 1996. p. 70-7.

Sobre a oração destacada em “Catarina viu então QUE SUA MÃE ESTAVA ENVELHECIDA e tinha os olhos brilhantes.", é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Alternativa C



    Catarina viu então QUE SUA MÃE ESTAVA ENVELHECIDA e tinha os olhos brilhantes.



    Catarina viu, então, isso...



    Quando o "que" puder ser substituído pelo pronome isso, ele será uma conjunção integrante e introduzirá uma oração subordinada substantiva, a qual nesse caso que ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA OBJETIVA DIRETA.


    Bons Estudos!


ID
1657009
Banca
FUNCAB
Órgão
MPOG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os laços de família
A mulher e a mãe acomodaram-se finalmente no táxi que as levaria à Estação. A mãe contava e recontava as duas malas tentando convencer-se de que ambas estavam no carro. A filha, com seus olhos escuros, a que um ligeiro estrabismo dava um contínuo brilho de zombaria e frieza assistia.
- Não esqueci de nada? perguntava pela terceira vez a mãe.
- Não, não, não esqueceu de nada, respondia a filha divertida, com paciência.
Ainda estava sob a impressão da cena meio cômica entre sua mãe e seu marido, na hora da despedida. Durante as duas semanas da visita da velha, os dois mal se haviam suportado; os bons-dias e as boas-tardes soavam a cada momento com uma delicadeza cautelosa que a fazia querer rir. Mas eis que na hora da despedida, antes de entrarem no táxi, a mãe se transformara em sogra exemplar e o marido se tornara o bom genro. “Perdoe alguma palavra mal dita” , dissera a velha senhora, e Catarina, com alguma alegria, vira Antônio não saber o que fazer
das malas nas mãos, a gaguejar - perturbado em ser o bom genro. “Se eu rio, eles pensam que estou louca”, pensara Catarina franzindo as sobrancelhas. “Quem casa um filho perde um filho, quem casa uma filha ganha mais um”, acrescentara a mãe, e Antônio aproveitara sua gripe para tossir. Catarina, de pé, observava com malícia o marido, cuja segurança se desvanecera para dar lugar a um homem moreno e miúdo, forçado a ser filho daquela mulherzinha grisalha... Foi então que a vontade de rir tornou-se mais forte. Felizmente nunca precisava rir de fato quando tinha vontade de rir: seus olhos tomavam uma expressão esperta e contida, tornavam-se mais estrábicos - e o riso saía pelos olhos. Sempre doía um pouco ser capaz de rir. Mas nada podia fazer contra: desde pequena rira pelos olhos, desde sempre fora estrábica.
[...]
- Não esqueci de nada..., recomeçou a mãe, quando uma freada súbita do carro lançou-as uma contra a outra e fez despencarem as malas. — Ah! ah! 
- exclamou a mãe como a um desastre irremediável, ah! dizia balançando a cabeça em surpresa, de repente envelhecida e pobre. E Catarina?
Catarina olhava a mãe, e a mãe olhava a filha, e também a Catarina acontecera um desastre? seus olhos piscaram surpreendidos, ela ajeitava depressa as malas, a bolsa, procurando o mais rapidamente possível remediar a catástrofe. Porque de fato sucedera alguma coisa, seria inútil esconder:
Catarina fora lançada contra Severina, numa intimidade de corpo há muito esquecida, vinda do tempo em que se tem pai e mãe. Apesar de que nunca se haviam realmente abraçado ou beijado. Do pai, sim. Catarina sempre fora mais amiga. Quando a mãe enchia-lhes os pratos obrigando-os a comer demais, os dois se olhavam piscando em cumplicidade e a mãe nem notava. Mas depois do choque no táxi e depois de se ajeitarem, não tinham o que falar - por que não chegavam logo à Estação?
- Não esqueci de nada, perguntou a mãe com voz resignada.
Catarina não queria mais fitá-la nem responder-lhe.
- Tome suas luvas! disse-lhe, recolhendo-as do chão.
- Ah! ah! minhas luvas! exclamava a mãe perplexa. Só se espiaram realmente quando as malas foram dispostas no trem, depois de trocados os beijos: a cabeça da mãe apareceu na janela.
Catarina viu então que sua mãe estava envelhecida e tinha os olhos brilhantes.
O trem não partia e ambas esperavam sem ter o que dizer. A mãe tirou o espelho da bolsa e examinou-se no seu chapéu novo, comprado no mesmo chapeleiro da filha. Olhava-se compondo um ar excessivamente severo onde não faltava alguma admiração por si mesma. Afilha observava divertida. Ninguém mais pode te amar senão eu, pensou a mulher rindo pelos olhos; e o peso da responsabilidade deu-lhe à boca um gosto de sangue. Como se “mãe e filha” fosse vida e repugnância. Não, não se podia dizer que amava sua mãe. Sua mãe lhe doía, era isso. A velha guardara o espelho na bolsa, e fitava-a sorrindo.
LISPECTOR, Clarice. In: Os melhores contos de Clarice Lispector. Seleção de Walnice Nogueira Galvão. São Paulo: Global, 1996. p. 70-7.

Ao afirmar “Sua mãe lhe doía, era ISSO.", a autora, por meio da forma pronominal destacada, refere-se:

Alternativas

ID
1657012
Banca
FUNCAB
Órgão
MPOG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os laços de família
A mulher e a mãe acomodaram-se finalmente no táxi que as levaria à Estação. A mãe contava e recontava as duas malas tentando convencer-se de que ambas estavam no carro. A filha, com seus olhos escuros, a que um ligeiro estrabismo dava um contínuo brilho de zombaria e frieza assistia.
- Não esqueci de nada? perguntava pela terceira vez a mãe.
- Não, não, não esqueceu de nada, respondia a filha divertida, com paciência.
Ainda estava sob a impressão da cena meio cômica entre sua mãe e seu marido, na hora da despedida. Durante as duas semanas da visita da velha, os dois mal se haviam suportado; os bons-dias e as boas-tardes soavam a cada momento com uma delicadeza cautelosa que a fazia querer rir. Mas eis que na hora da despedida, antes de entrarem no táxi, a mãe se transformara em sogra exemplar e o marido se tornara o bom genro. “Perdoe alguma palavra mal dita” , dissera a velha senhora, e Catarina, com alguma alegria, vira Antônio não saber o que fazer
das malas nas mãos, a gaguejar - perturbado em ser o bom genro. “Se eu rio, eles pensam que estou louca”, pensara Catarina franzindo as sobrancelhas. “Quem casa um filho perde um filho, quem casa uma filha ganha mais um”, acrescentara a mãe, e Antônio aproveitara sua gripe para tossir. Catarina, de pé, observava com malícia o marido, cuja segurança se desvanecera para dar lugar a um homem moreno e miúdo, forçado a ser filho daquela mulherzinha grisalha... Foi então que a vontade de rir tornou-se mais forte. Felizmente nunca precisava rir de fato quando tinha vontade de rir: seus olhos tomavam uma expressão esperta e contida, tornavam-se mais estrábicos - e o riso saía pelos olhos. Sempre doía um pouco ser capaz de rir. Mas nada podia fazer contra: desde pequena rira pelos olhos, desde sempre fora estrábica.
[...]
- Não esqueci de nada..., recomeçou a mãe, quando uma freada súbita do carro lançou-as uma contra a outra e fez despencarem as malas. — Ah! ah! 
- exclamou a mãe como a um desastre irremediável, ah! dizia balançando a cabeça em surpresa, de repente envelhecida e pobre. E Catarina?
Catarina olhava a mãe, e a mãe olhava a filha, e também a Catarina acontecera um desastre? seus olhos piscaram surpreendidos, ela ajeitava depressa as malas, a bolsa, procurando o mais rapidamente possível remediar a catástrofe. Porque de fato sucedera alguma coisa, seria inútil esconder:
Catarina fora lançada contra Severina, numa intimidade de corpo há muito esquecida, vinda do tempo em que se tem pai e mãe. Apesar de que nunca se haviam realmente abraçado ou beijado. Do pai, sim. Catarina sempre fora mais amiga. Quando a mãe enchia-lhes os pratos obrigando-os a comer demais, os dois se olhavam piscando em cumplicidade e a mãe nem notava. Mas depois do choque no táxi e depois de se ajeitarem, não tinham o que falar - por que não chegavam logo à Estação?
- Não esqueci de nada, perguntou a mãe com voz resignada.
Catarina não queria mais fitá-la nem responder-lhe.
- Tome suas luvas! disse-lhe, recolhendo-as do chão.
- Ah! ah! minhas luvas! exclamava a mãe perplexa. Só se espiaram realmente quando as malas foram dispostas no trem, depois de trocados os beijos: a cabeça da mãe apareceu na janela.
Catarina viu então que sua mãe estava envelhecida e tinha os olhos brilhantes.
O trem não partia e ambas esperavam sem ter o que dizer. A mãe tirou o espelho da bolsa e examinou-se no seu chapéu novo, comprado no mesmo chapeleiro da filha. Olhava-se compondo um ar excessivamente severo onde não faltava alguma admiração por si mesma. Afilha observava divertida. Ninguém mais pode te amar senão eu, pensou a mulher rindo pelos olhos; e o peso da responsabilidade deu-lhe à boca um gosto de sangue. Como se “mãe e filha” fosse vida e repugnância. Não, não se podia dizer que amava sua mãe. Sua mãe lhe doía, era isso. A velha guardara o espelho na bolsa, e fitava-a sorrindo.
LISPECTOR, Clarice. In: Os melhores contos de Clarice Lispector. Seleção de Walnice Nogueira Galvão. São Paulo: Global, 1996. p. 70-7.

Tendo em vista o enunciado “Olhava-se compondo um ar excessivamente severo onde não faltava alguma admiração por si mesma.", analise as afirmativas a seguir.
I. Se a frase fosse passada para o plural, a concordância da palavra SI deveria manter-se invariável.
II. A palavra ALGUMA está no feminino, pois concorda com o pronome ELA (elíptico na oração a que pertence).
III. A palavra ONDE, conforme normas de uso dos pronomes, foi usada inadequadamente. A forma correta, no contexto, seria EM QUE ou NO QUAL.
Está (ão) correta (s) somente as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • O pronome relativo "onde" aparece apenas no período composto, para substituir um termo da oração principal numa oração subordinada. Por essa razão, em um período como "Onde você nasceu?", por exemplo, não é possível pensar em pronome relativo: o período é simples, e nesse caso, "onde" é advérbio interrogativo.

    Na língua culta, escrita ou falada, "onde" deve ser limitado aos casos em que há indicação de lugar físico, espacial. Quando não houver essa indicação, deve-se preferir o uso de em queno qual (e suas flexões na qual, nos quais, nas quais) e nos casos da ideia de causa / efeito ou de conclusão.

    Por Exemplo:

    Quero uma cidade tranquila, onde possa passar alguns dias em paz.
    Vivemos uma época muito difícil, em que (na qual) a violência gratuita impera.


    http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint39.php

ID
1657015
Banca
FUNCAB
Órgão
MPOG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os laços de família
A mulher e a mãe acomodaram-se finalmente no táxi que as levaria à Estação. A mãe contava e recontava as duas malas tentando convencer-se de que ambas estavam no carro. A filha, com seus olhos escuros, a que um ligeiro estrabismo dava um contínuo brilho de zombaria e frieza assistia.
- Não esqueci de nada? perguntava pela terceira vez a mãe.
- Não, não, não esqueceu de nada, respondia a filha divertida, com paciência.
Ainda estava sob a impressão da cena meio cômica entre sua mãe e seu marido, na hora da despedida. Durante as duas semanas da visita da velha, os dois mal se haviam suportado; os bons-dias e as boas-tardes soavam a cada momento com uma delicadeza cautelosa que a fazia querer rir. Mas eis que na hora da despedida, antes de entrarem no táxi, a mãe se transformara em sogra exemplar e o marido se tornara o bom genro. “Perdoe alguma palavra mal dita” , dissera a velha senhora, e Catarina, com alguma alegria, vira Antônio não saber o que fazer
das malas nas mãos, a gaguejar - perturbado em ser o bom genro. “Se eu rio, eles pensam que estou louca”, pensara Catarina franzindo as sobrancelhas. “Quem casa um filho perde um filho, quem casa uma filha ganha mais um”, acrescentara a mãe, e Antônio aproveitara sua gripe para tossir. Catarina, de pé, observava com malícia o marido, cuja segurança se desvanecera para dar lugar a um homem moreno e miúdo, forçado a ser filho daquela mulherzinha grisalha... Foi então que a vontade de rir tornou-se mais forte. Felizmente nunca precisava rir de fato quando tinha vontade de rir: seus olhos tomavam uma expressão esperta e contida, tornavam-se mais estrábicos - e o riso saía pelos olhos. Sempre doía um pouco ser capaz de rir. Mas nada podia fazer contra: desde pequena rira pelos olhos, desde sempre fora estrábica.
[...]
- Não esqueci de nada..., recomeçou a mãe, quando uma freada súbita do carro lançou-as uma contra a outra e fez despencarem as malas. — Ah! ah! 
- exclamou a mãe como a um desastre irremediável, ah! dizia balançando a cabeça em surpresa, de repente envelhecida e pobre. E Catarina?
Catarina olhava a mãe, e a mãe olhava a filha, e também a Catarina acontecera um desastre? seus olhos piscaram surpreendidos, ela ajeitava depressa as malas, a bolsa, procurando o mais rapidamente possível remediar a catástrofe. Porque de fato sucedera alguma coisa, seria inútil esconder:
Catarina fora lançada contra Severina, numa intimidade de corpo há muito esquecida, vinda do tempo em que se tem pai e mãe. Apesar de que nunca se haviam realmente abraçado ou beijado. Do pai, sim. Catarina sempre fora mais amiga. Quando a mãe enchia-lhes os pratos obrigando-os a comer demais, os dois se olhavam piscando em cumplicidade e a mãe nem notava. Mas depois do choque no táxi e depois de se ajeitarem, não tinham o que falar - por que não chegavam logo à Estação?
- Não esqueci de nada, perguntou a mãe com voz resignada.
Catarina não queria mais fitá-la nem responder-lhe.
- Tome suas luvas! disse-lhe, recolhendo-as do chão.
- Ah! ah! minhas luvas! exclamava a mãe perplexa. Só se espiaram realmente quando as malas foram dispostas no trem, depois de trocados os beijos: a cabeça da mãe apareceu na janela.
Catarina viu então que sua mãe estava envelhecida e tinha os olhos brilhantes.
O trem não partia e ambas esperavam sem ter o que dizer. A mãe tirou o espelho da bolsa e examinou-se no seu chapéu novo, comprado no mesmo chapeleiro da filha. Olhava-se compondo um ar excessivamente severo onde não faltava alguma admiração por si mesma. Afilha observava divertida. Ninguém mais pode te amar senão eu, pensou a mulher rindo pelos olhos; e o peso da responsabilidade deu-lhe à boca um gosto de sangue. Como se “mãe e filha” fosse vida e repugnância. Não, não se podia dizer que amava sua mãe. Sua mãe lhe doía, era isso. A velha guardara o espelho na bolsa, e fitava-a sorrindo.
LISPECTOR, Clarice. In: Os melhores contos de Clarice Lispector. Seleção de Walnice Nogueira Galvão. São Paulo: Global, 1996. p. 70-7.

Ao se substituir o vocábulo destacado em “A mulher e a mãe acomodaram-se finalmente no táxi que as levaria à ESTAÇÃO." pelo seu plural, ESTAÇÕES, mantendo o restante da frase no singular, o uso do acento indicativo de crase será:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Alternativa E


    “A mulher e a mãe acomodaram-se finalmente no táxi que as levaria à ESTAÇÃO."


    Não se usará a crase porque a palavras estará no plural e sem a presença do artigo ( que seria indicada pelo s )



    Assim, estaria correto:  “A mulher e a mãe acomodaram-se finalmente no táxi que as levaria às ESTAÇÕES."


    Neste caso, caberia a crase porque ocorre a fusão da preposição a ( exigida pelo verbo levaria ) com o artigo as = às


    Porém na questão esta errado, pois o restante da frase se manteira no singular.


    Bons estudos!

  • Pegadinha! "A mulher e a mãe acomodaram-se finalmente no táxi que as levaria a ESTAÇÕES". A questão diz que só a palavra estação ficará no plural.


  • ESTAÇÕES ESTA NO PLURAL NÃO PODE

    GAB= E

    PM/SC

    PM/PR

    PRF

    AVANTE

  • GABARITO: LETRA E

    ACRESCENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoalmente

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita


ID
1657018
Banca
FUNCAB
Órgão
MPOG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os laços de família
A mulher e a mãe acomodaram-se finalmente no táxi que as levaria à Estação. A mãe contava e recontava as duas malas tentando convencer-se de que ambas estavam no carro. A filha, com seus olhos escuros, a que um ligeiro estrabismo dava um contínuo brilho de zombaria e frieza assistia.
- Não esqueci de nada? perguntava pela terceira vez a mãe.
- Não, não, não esqueceu de nada, respondia a filha divertida, com paciência.
Ainda estava sob a impressão da cena meio cômica entre sua mãe e seu marido, na hora da despedida. Durante as duas semanas da visita da velha, os dois mal se haviam suportado; os bons-dias e as boas-tardes soavam a cada momento com uma delicadeza cautelosa que a fazia querer rir. Mas eis que na hora da despedida, antes de entrarem no táxi, a mãe se transformara em sogra exemplar e o marido se tornara o bom genro. “Perdoe alguma palavra mal dita” , dissera a velha senhora, e Catarina, com alguma alegria, vira Antônio não saber o que fazer
das malas nas mãos, a gaguejar - perturbado em ser o bom genro. “Se eu rio, eles pensam que estou louca”, pensara Catarina franzindo as sobrancelhas. “Quem casa um filho perde um filho, quem casa uma filha ganha mais um”, acrescentara a mãe, e Antônio aproveitara sua gripe para tossir. Catarina, de pé, observava com malícia o marido, cuja segurança se desvanecera para dar lugar a um homem moreno e miúdo, forçado a ser filho daquela mulherzinha grisalha... Foi então que a vontade de rir tornou-se mais forte. Felizmente nunca precisava rir de fato quando tinha vontade de rir: seus olhos tomavam uma expressão esperta e contida, tornavam-se mais estrábicos - e o riso saía pelos olhos. Sempre doía um pouco ser capaz de rir. Mas nada podia fazer contra: desde pequena rira pelos olhos, desde sempre fora estrábica.
[...]
- Não esqueci de nada..., recomeçou a mãe, quando uma freada súbita do carro lançou-as uma contra a outra e fez despencarem as malas. — Ah! ah! 
- exclamou a mãe como a um desastre irremediável, ah! dizia balançando a cabeça em surpresa, de repente envelhecida e pobre. E Catarina?
Catarina olhava a mãe, e a mãe olhava a filha, e também a Catarina acontecera um desastre? seus olhos piscaram surpreendidos, ela ajeitava depressa as malas, a bolsa, procurando o mais rapidamente possível remediar a catástrofe. Porque de fato sucedera alguma coisa, seria inútil esconder:
Catarina fora lançada contra Severina, numa intimidade de corpo há muito esquecida, vinda do tempo em que se tem pai e mãe. Apesar de que nunca se haviam realmente abraçado ou beijado. Do pai, sim. Catarina sempre fora mais amiga. Quando a mãe enchia-lhes os pratos obrigando-os a comer demais, os dois se olhavam piscando em cumplicidade e a mãe nem notava. Mas depois do choque no táxi e depois de se ajeitarem, não tinham o que falar - por que não chegavam logo à Estação?
- Não esqueci de nada, perguntou a mãe com voz resignada.
Catarina não queria mais fitá-la nem responder-lhe.
- Tome suas luvas! disse-lhe, recolhendo-as do chão.
- Ah! ah! minhas luvas! exclamava a mãe perplexa. Só se espiaram realmente quando as malas foram dispostas no trem, depois de trocados os beijos: a cabeça da mãe apareceu na janela.
Catarina viu então que sua mãe estava envelhecida e tinha os olhos brilhantes.
O trem não partia e ambas esperavam sem ter o que dizer. A mãe tirou o espelho da bolsa e examinou-se no seu chapéu novo, comprado no mesmo chapeleiro da filha. Olhava-se compondo um ar excessivamente severo onde não faltava alguma admiração por si mesma. Afilha observava divertida. Ninguém mais pode te amar senão eu, pensou a mulher rindo pelos olhos; e o peso da responsabilidade deu-lhe à boca um gosto de sangue. Como se “mãe e filha” fosse vida e repugnância. Não, não se podia dizer que amava sua mãe. Sua mãe lhe doía, era isso. A velha guardara o espelho na bolsa, e fitava-a sorrindo.
LISPECTOR, Clarice. In: Os melhores contos de Clarice Lispector. Seleção de Walnice Nogueira Galvão. São Paulo: Global, 1996. p. 70-7.

A oração destacada em “Catarina, de pé, observava com malícia o marido, CUJA SEGURANÇA SE DESVANECERA para dar lugar a um homem moreno e miúdo" exerce a mesma função que o sintagma adjetivo é capaz de exercer, a saber:

Alternativas
Comentários
  • e)adjunto adnominal.

    A passagem tem valor de posse ao usar o pronome relativo "cujo", o qual tem função sintática de adjunto adnominal quando isolado. 

    http://www.linguativa.com.br/laphp/conteudo/tipoDicionario.php?categoriaPrograma=2024&chamada=38474

     

  • Diferenças entre Adjunto (age) x Complemento Nominal (sofre)

    Adjunto:

    -> Termo preposicionado classifica o SUBSTANTIVO

    -> Substantivo caracterizado pode ser CONCRETO ou ABSTRATO

    -> Termo preposicionado é AGENTE

    Ex: Amor de mãe é especial;

    A invenção do cientista mudou o mundo.

    Complemento Nominal:

    ->Termo preposicionado pode complementar Substantivo, Adjetivo ou Advérbio

    ->Substantivo complementado deve ser ABSTRATO

    ->Termo preposicionado é PACIENTE

    Ex: amor à mãe também é essencial;

    A invenção do rádio mudou o mundo.

    Fonte: estratégia

  • A SEGURANÇA do marido ( Marido "é segurado")

    Substantivo abstrato preposicionado com valor AGENTE = ADJUNTO ADNOMINAL

    Substantivo abstrato preposicionado com valor PACIENTE = COMPLEMENTO NOMINAL

  • PRONOME RELATIVO "CUJO"

    ==> Indica posse 

    ==> Vem entre dois substantivos 

    ==> Concorda com o consequente

    ==> Não admite posposição de artigo 

    ==> Exerce função de adjunto adnominal

    ==> É equivalente a (do qual, dos quais, da qual, das quais). 


ID
1657021
Banca
FUNCAB
Órgão
MPOG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os laços de família
A mulher e a mãe acomodaram-se finalmente no táxi que as levaria à Estação. A mãe contava e recontava as duas malas tentando convencer-se de que ambas estavam no carro. A filha, com seus olhos escuros, a que um ligeiro estrabismo dava um contínuo brilho de zombaria e frieza assistia.
- Não esqueci de nada? perguntava pela terceira vez a mãe.
- Não, não, não esqueceu de nada, respondia a filha divertida, com paciência.
Ainda estava sob a impressão da cena meio cômica entre sua mãe e seu marido, na hora da despedida. Durante as duas semanas da visita da velha, os dois mal se haviam suportado; os bons-dias e as boas-tardes soavam a cada momento com uma delicadeza cautelosa que a fazia querer rir. Mas eis que na hora da despedida, antes de entrarem no táxi, a mãe se transformara em sogra exemplar e o marido se tornara o bom genro. “Perdoe alguma palavra mal dita” , dissera a velha senhora, e Catarina, com alguma alegria, vira Antônio não saber o que fazer
das malas nas mãos, a gaguejar - perturbado em ser o bom genro. “Se eu rio, eles pensam que estou louca”, pensara Catarina franzindo as sobrancelhas. “Quem casa um filho perde um filho, quem casa uma filha ganha mais um”, acrescentara a mãe, e Antônio aproveitara sua gripe para tossir. Catarina, de pé, observava com malícia o marido, cuja segurança se desvanecera para dar lugar a um homem moreno e miúdo, forçado a ser filho daquela mulherzinha grisalha... Foi então que a vontade de rir tornou-se mais forte. Felizmente nunca precisava rir de fato quando tinha vontade de rir: seus olhos tomavam uma expressão esperta e contida, tornavam-se mais estrábicos - e o riso saía pelos olhos. Sempre doía um pouco ser capaz de rir. Mas nada podia fazer contra: desde pequena rira pelos olhos, desde sempre fora estrábica.
[...]
- Não esqueci de nada..., recomeçou a mãe, quando uma freada súbita do carro lançou-as uma contra a outra e fez despencarem as malas. — Ah! ah! 
- exclamou a mãe como a um desastre irremediável, ah! dizia balançando a cabeça em surpresa, de repente envelhecida e pobre. E Catarina?
Catarina olhava a mãe, e a mãe olhava a filha, e também a Catarina acontecera um desastre? seus olhos piscaram surpreendidos, ela ajeitava depressa as malas, a bolsa, procurando o mais rapidamente possível remediar a catástrofe. Porque de fato sucedera alguma coisa, seria inútil esconder:
Catarina fora lançada contra Severina, numa intimidade de corpo há muito esquecida, vinda do tempo em que se tem pai e mãe. Apesar de que nunca se haviam realmente abraçado ou beijado. Do pai, sim. Catarina sempre fora mais amiga. Quando a mãe enchia-lhes os pratos obrigando-os a comer demais, os dois se olhavam piscando em cumplicidade e a mãe nem notava. Mas depois do choque no táxi e depois de se ajeitarem, não tinham o que falar - por que não chegavam logo à Estação?
- Não esqueci de nada, perguntou a mãe com voz resignada.
Catarina não queria mais fitá-la nem responder-lhe.
- Tome suas luvas! disse-lhe, recolhendo-as do chão.
- Ah! ah! minhas luvas! exclamava a mãe perplexa. Só se espiaram realmente quando as malas foram dispostas no trem, depois de trocados os beijos: a cabeça da mãe apareceu na janela.
Catarina viu então que sua mãe estava envelhecida e tinha os olhos brilhantes.
O trem não partia e ambas esperavam sem ter o que dizer. A mãe tirou o espelho da bolsa e examinou-se no seu chapéu novo, comprado no mesmo chapeleiro da filha. Olhava-se compondo um ar excessivamente severo onde não faltava alguma admiração por si mesma. Afilha observava divertida. Ninguém mais pode te amar senão eu, pensou a mulher rindo pelos olhos; e o peso da responsabilidade deu-lhe à boca um gosto de sangue. Como se “mãe e filha” fosse vida e repugnância. Não, não se podia dizer que amava sua mãe. Sua mãe lhe doía, era isso. A velha guardara o espelho na bolsa, e fitava-a sorrindo.
LISPECTOR, Clarice. In: Os melhores contos de Clarice Lispector. Seleção de Walnice Nogueira Galvão. São Paulo: Global, 1996. p. 70-7.

No que se refere à sintaxe de regência e de concordância, é correto afirmar que o verbo destacado em:

Alternativas
Comentários
  • Esquece _______ de algo.

  • O gabarito está incorreto, pois o verbo esquecer só é TRANSITIVO INDIRETO NA FORMA PRONOMINAL, ou seja, ESQUECER-SE

    Eu me esqueci DAS chaves. VTI

    Eu esqueci as chaves em casa.

    Não ME esqueci DE nada?

    O mesmo é válido para o verbo lembrar. Forma pronominal é transitivo INDIRETO, e na forma não-pronominal é VTD

  • Quando se apresentam nas formas pronominais, os verbos "esquecer lembrar" são transitivos indiretos, pedindo a preposição "de".

    Exemplos:

    • "Com a pressa de sair de casa, eu me esqueci do fogão ligado."
    • "Durante o passeio, ela se lembrou das amizades de infância. "

    Por outro lado, quando se apresentam na forma não pronominal, os verbos em questão são transitivos diretos, dispensando qualquer preposição.

    Exemplos:

    • "Com a pressa de sair de casa, eu esqueci o fogão ligado."
    • "Durante o passeio, ela lembrou as amizades de infância."

    Gabarito A

    Eu fui por eliminação, mas como vocês podem ver acho que a questão pode ser anulada. Não concordo com o gabarito!!!!


ID
1657024
Banca
FUNCAB
Órgão
MPOG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

A ética pode ser definida como:

Alternativas
Comentários
  • O que é Ética?  "Ética é parte da filosofia responsável pela investigação dos princípios que motivam, distorcem, disciplinam ou orientam o comportamento humano, refletindo especialmente a respeito da essência das normas, valores, prescrições e exortações presentes em qualquer realidade social."


    Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/revista/rev_64/artigos/Art_Francisco.htm#II


    Gabarito: A


    Bons estudos e até a próxima!!

  • O que é Ética e Moral:

    No contexto filosófico, ética e moral possuem diferentes significados. A ética está associada ao estudo fundamentado dos valores morais que orientam o comportamento humano em sociedade, enquanto a moral são os costumes, regras, tabus e convenções estabelecidas por cada sociedade.

    Os termos possuem origem etimológica distinta. A palavra “ética” vem do Grego “ethos” que significa “modo de ser” ou “caráter”. Já a palavra “moral” tem origem no termo latino “morales” que significa “relativo aos costumes”.

    Ética é um conjunto de conhecimentos extraídos da investigação do comportamento humano ao tentar explicar as regras morais de forma racional, fundamentada, científica e teórica. É uma reflexão sobre a moral.

    Moral é o conjunto de regras aplicadas no cotidiano e usadas continuamente por cada cidadão. Essas regras orientam cada indivíduo, norteando as suas ações e os seus julgamentos sobre o que é moral ou imoral, certo ou errado, bom ou mau.

    No sentido prático, a finalidade da ética e da moral é muito semelhante. São ambas responsáveis por construir as bases que vão guiar a conduta do homem, determinando o seu caráter, altruísmo e virtudes, e por ensinar a melhor forma de agir e de se comportar em sociedade.

    O significado de Ética e Moral está na categoria: Filosofia[

    http://www.significados.com.br/etica-e-moral/

  •  a)  a parte da filosofia que estuda a moral, isto é, responsável pela investigação dos princípios que motivam, distorcem, disciplinam ou orientam o comportamento humano em sociedade. GABARITO. 

     b)  um comportamento profissional a ser observado apenas no ambiente de trabalho. ERRO. A moral é que apega-se a comportamentos individuais. 

     c)  um princípio fundamental para que o ser humano possa viver em família. ERRO. O que fundamenta esse padrão de convivência é o moralismo. 

     d)  um conjunto de valores genéticos que são passados de geração em geração. ERRO. A ética não se apega a crendices elaboradas por valores genéticos. 

     e)  a boa vontade no comportamento do servidor público em quaisquer situações e em qualquer tempo de seu cotidiano. ERRO. A boa vontade em si está ligada a uma virtude moral, não é a resposta que melhor se encaixa ao enunciado. 


ID
1657027
Banca
FUNCAB
Órgão
MPOG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

De acordo com Decreto n° 1.171/1994 (Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal), assinale a alternativa INCORRETA com relação aos deveres do servidor público.

Alternativas
Comentários
  • Letra (b)


    D-1171 XV - é vedado ao servidor público:


    c) ser, em função de seu espírito de solidariedade, conivente com erro ou infração a este Código de Ética ou ao Código de Ética de sua profissão;

  • Uma dica para acertar esses tipos de questão em caso de dúvida é se atentar ao verbo do tipo.

    Apresentar / Ter / Comunicar .....


ID
1657030
Banca
FUNCAB
Órgão
MPOG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

Com relação à ética no setor público, e de acordo com os termos do Decreto n° 1.171/1994 (Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal), assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Letra (d)


    Das regras Deontológicas


    VI - A função pública deve ser tida como exercício profissional e, portanto, se integra na vida particular de cada servidor público. Assim, os fatos e atos verificados na conduta do dia-a-dia em sua vida privada poderão acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida funcional

  • Seguem os fundamentos pertencentes ao Decreto 1.171/1994:


    a)III - A moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem e o mal, devendo ser acrescida da idéia de que o fim é sempre o bem comum. O equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do servidor público, é que poderá consolidar a moralidade do ato administrativo.

    b) IX - A cortesia, a boa vontade, o cuidado e o tempo dedicados ao serviço público caracterizam o esforço pela disciplina. Tratar mal uma pessoa que paga seus tributos direta ou indiretamente significa causar-lhe dano moral. Da mesma forma, causar dano a qualquer bem pertencente ao patrimônio público, deteriorando-o, por descuido ou má vontade, não constitui apenas uma ofensa ao equipamento e às instalações ou ao Estado, mas a todos os homens de boa vontade que dedicaram sua inteligência, seu tempo, suas esperanças e seus esforços para construí-los.

    XV - E vedado ao servidor público;

    f) permitir que perseguições, simpatias, antipatias, caprichos, paixões ou interesses de ordem pessoal interfiram no trato com o público, com os jurisdicionados administrativos ou com colegas hierarquicamente superiores ou inferiores;

    c) I - A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios morais são primados maiores que devem nortear o servidor público, seja no exercício do cargo ou função, ou fora dele, já que refletirá o exercício da vocação do próprio poder estatal. Seus atos, comportamentos e atitudes serão direcionados para a preservação da honra e da tradição dos serviços públicos.

    d) VI - A função pública deve ser tida como exercício profissional e, portanto, se integra na vida particular de cada servidor público. Assim, os fatos e atos verificados na conduta do dia-a-dia em sua vida privada poderão acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida funcional.

    e) II - O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto, consoante as regras contidas no art. 37, caput, e § 4°, da Constituição Federal.


  • Perguntas Repetidas :'(

  • Filtrei Funcab/ Ética e todas se repetem !!! 

  • DECRETO 1.171 DAS REGRAS DEONTOLÓGICAS 

    e) II - O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto, consoante as regras contidas no art. 37, caput, e § 4°, da Constituição Federal.

    "QUESTÃO TIPO DA CESPE"

    A TROCA DO TRECHO (consoante as regras contidas no art. 37, caput, e § 4°, da Constituição Federal.) PODERIA SER SUBSTITUÍDO SEM ACARRETAR ERROS AO CONTEXTO BRASILEIRO POR ( VISTO QUE VIVEMOS EM UM PAÍS DE "ROBALHEIRA".)

  • Questão repetida.

  • Principio é a MORALIDADE.

  • VI - A função pública se integra na vida particular de cada servidor público e deve ser tida como exercício profissional. Assim, os fatos e atos verificados na conduta do dia-a-dia em sua vida privada poderão acrescer ou diminuir o seu conceito na vida funcional. Apresentar-se habitualmente embriagado é uma conduta vedada ao servidor público, pois mancha a repartição do serviço público, pois o nome do servidor as pessoas não sabem, mas sabem que ele trabalha em determinado órgão.


ID
1657033
Banca
FUNCAB
Órgão
MPOG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

Com relação ao regime disciplinar dos servidores públicos, e de acordo com os termos da Lei n° 8.112/1990, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • a) Errado, pois no Art. 122. A responsabilidade civil decorre de ato omissivo ou comissivo, doloso ou culposo, que resulte em prejuízo ao erário ou a terceiros.


    b) Errado, pois "É inadmissível segunda punição de servidor público, baseada no mesmo processo em que se fundou a primeira." (Súmula 19.)


    c) Errado, pois no Art. 130. A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com advertência e de violação das demais proibições que não tipifiquem infração sujeita a penalidade de demissão, não podendo exceder de 90 (noventa) dias.


    d) Certo, Art. 117, X - participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário;


    e) Errado, pois no Art. 135. A destituição de cargo em comissão exercido por não ocupante de cargo efetivo será aplicada nos casos de infração sujeita às penalidades de suspensão e de demissão.

  • O Servidor Público poderá responder por Improbidade Administrativa por Prejuízo ao Erário, tanto na modalidade CULPOSA, quanto na modalidade DOLOSA.

    Nas demais espécies de Improbidade Administrativa, Enriquecimento Ilícito, quanto contra os Princípios da Administração Pública, só responderá,na modalidade DOLOSA.


  • A letra A não está errada, apenas incompleta. :(


    Acho ultrajante a ausência do "apenas".

  • A letra "a" está CERTA. A mera ausência de um dos dispositivos do artigo não torna o outro dispositivo errado.


    Art. 122. A responsabilidade civil decorre de ato *omissivo* ou comissivo, doloso ou *culposo*, que resulte em prejuízo ao erário ou a terceiros.


  • Tristeza né... =(

  • Precisamos tomar cuidado em concursos com esse tipo de questão, pois questões incompletas não são consideradas corretas. Temos que ver a que está completa, na íntegra. A  questão A não está correta, pois dá a idéia de ser somente ato omissivo e culposo, o que não é verdade!

  • GABARITO: LETRA D

    Das Proibições

    Art. 117.  Ao servidor é proibido:

       X - participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário;

    FONTE:  LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990.


ID
1657036
Banca
FUNCAB
Órgão
MPOG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a alternativa correta de acordo com a Lei n° 8.429/1992 e os atos de improbidade administrativa.

Alternativas
Comentários
  • a) Errado, pois no Art. 8° O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança.


    b) Errado, dolosa ou culposa


    c) Errado, pois no Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente


    d) Certo, pois no Art. 6° No caso de enriquecimento ilícito, perderá o agente público ou terceiro beneficiário os bens ou valores acrescidos ao seu patrimônio;


    e) Errado, pois no Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente

  • MÉTODOS MNEMÔNICOS

     

    PREV:

    º PR - prejuízo ao erário (art. 10) => a ADM leva prejuízo;

    º E -  enriquecimento ilícito (art. 9) => você aufere vantagem;

    º V - violação dos princípios da administração pública (art. 11) => você comete um ato que não lhe auferente vantagem (diretamente), a administração não leva prejuízo (diretamente).

     

    _______________________________________________________________________________

     

    Art. 12: COMINAÇÕES

     

    PR                                      E                                        V

    º 5 a 8                           º 8 a 10                              º 3 a 5

    º 2x                               º 3x                                   º 100x

    º 5 anos                        º 10 anos                            º 3 anos

     

    _______________________________________________________________________________

     

     

    Art. 12.  Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:        

            I - na hipótese do art. 9° (E), perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos;

            II - na hipótese do art. 10 (PR), ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos;

            III - na hipótese do art. 11 (V), ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos.

            Parágrafo único. Na fixação das penas previstas nesta lei o juiz levará em conta a extensão do dano causado, assim como o proveito patrimonial obtido pelo agente.

  • ARTIGO 9°  DA LEI 8.429 - CONSTITUI ATO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA IMPORTANDO ENRIQUECIMENTO ILÍCITO AUFERIR QUALQUER TIPO DE VANTAGEM PATRIMONIAL INDEVIDA EM RAZÃO DO EXERCÍCIO DE CARGO, MANDATO, FUNÇÃO OU EMPREGO.

     

     

    CONSEQUÊNCIA DOS ATOS DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA QUE IMPORTAM ENRIQUECIMENTO ILÍCITO

     

    - PERDA DOS BENS OU VALORES ACRESCIDOS ILICITAMENTE AO PATRIMÔNIO

     

    - RESSARCIMENTO INTEGRAL DO DANO

     

    - PERDA DA FUNÇÃO PÚBLICA

     

    - SUSPENSÃO DOS DIREITOS POLÍTICOS DE 8 A 10 ANOS

     

    - MULTA CIVIL DE ATÉ 3X O ACRÉSCIMO PATRIMONIAL

     

    - PROIBIÇÃO DE CONTRATAR COM O PODER PÚBLICO PELO PRAZO DE 10 ANOS

  • GABARITO: LETRA D

    Das Disposições Gerais

    Art. 6° No caso de enriquecimento ilícito, perderá o agente público ou terceiro beneficiário os bens ou valores acrescidos ao seu patrimônio.

    FONTE: LEI N° 8.429, DE 2 DE JUNHO DE 1992


ID
1657045
Banca
FUNCAB
Órgão
MPOG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Suponha que se esteja editando um texto usando o MS Word 2010. Com qual extensão (tipo de arquivo) ele deve ser salvo para que o texto resultante não tenha formatação?

Alternativas
Comentários
  • Se estiver criando um documento para outras pessoas, você poderá torná-lo legível e não editável ou legível e editável. Se quiser que um documento seja legível, mas não editável, salve-o como um arquivo PDF ou XPS ou como uma página da Web. Se quiser que o documento seja legível e editável, mas preferir um formato de arquivo diferente de .docx ou .doc, você poderá usar formatos como texto sem formatação (.txt), formato Rich Text (.rtf), texto do OpenDocument (.odt) e Microsoft Works (.wps).

    PDF e XPS   PDF e XPS são formatos que as pessoas podem ler em softwares de visualização amplamente disponíveis. Esses formatos preservam o layout da página do documento.

    Alguns dos propósitos do XML são: auxiliar os sistemas de informação no compartilhamento de dados (especialmente via internet), codificar documentos e inserir seriais nos dados comparando o texto com o de outras linguagens baseadas em serialização.

    Arquivos HTM são Arquivos Web primariamente associados ao Hypertext Markup Language.

    Avante!

  • letra C. txt

  • Vixe ! Só erro hoje. ai ai


ID
1657048
Banca
FUNCAB
Órgão
MPOG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No contexto do MS Power Point 2010, qual efeito pertence ao conjunto de efeitos de saída?

Alternativas
Comentários
  • Há quatro tipos diferentes de efeitos de animação:

    -Os efeitos de Entrada fazem um objeto desaparecer gradualmente no foco, surgir no slide de uma borda ou pular na exibição.

    -Os efeitos de Saída incluem fazer um objeto se separar do slide, desaparecer da exibição ou espiralar para fora do slide.

    -Os efeitos de Ênfase incluem fazer um objeto diminuir ou aumentar de tamanho, alterar a cor ou girar.

    -Você pode usar as Trajetórias de Animação para mover um objeto para cima ou para baixo, para a esquerda ou para a direita ou em um padrão circular ou estelar (entre outros efeitos). Também é possível desenhar a sua própria trajetória de animação.

    Avante!

  • Gabarito D

  • Gab B


    Quando se clica dentro de um objeto, e depois na Guia Animação (exista a subguia saída), com as opções:Esmaecer, sair, flutuar, dividir, revelar, forma, ... (total 13).

  • Animações-->Animação avançada-->Adicionar animação-->Mais efeitos de saída---> afundar

    Gabarito D

  • GABARITO: "D"

     

    Não restam dúvidas de que os efeitos “Aparecer”, “Expandir” e “Relance” sejam de entrada.

     

    Não resta dúvida, também, de que “Afundar” seja de saída.

     

    A dúvida em torno da questão é se o efeito de entrada “Dissolver” poderia ser considerado como sendo o efeito “Dissolver de dentro para fora”, que também é um efeito de saída.

     

    O fato é que o MS Power Point 2010 possui dois efeitos DISTINTOS com nomes semelhantes: o efeito “Dissolver”, efeito de entrada que APARECE dentre as alternativas da questão, e o feito “Dissolver de dentro para fora”, efeito de saída que NÂO APARECE dentre as alternativas da questão.

     

    Em primeiro lugar, esses efeitos são diferentes, pois têm comportamentos diferentes. Em segundo lugar, eles possuem nomes diferentes, pois “Dissolver” é diferente de “Dissolver de dentro para fora”.


    Em suma, o efeito “Dissolver” é de entrada, e, por conseguinte, o único efeito de saída existente dentre as alternativas da questão é “Afundar”.

  • A ENTRADA = Aparece de Relance, Expande, Dissolve

     

    A SAÍDA = está no fundo =  Afundar

     

  • A ENTRADA = Aparece de Relance, Expande, Dissolve

     

    A SAÍDA = está no fundo =  Afundar

  • A questão aborda conhecimentos acerca da caracterização dos efeitos de animação de objetos nos slides do PowerPoint 2010, mais especificamente quanto à animação que dá efeito de saída.

     

    O efeito de animação “Afundar” é caracterizado como de saída, ou seja, é utilizado para aplicar uma animação a fim de que o objeto selecionado realize um movimento de saída da apresentação de slides.

     

    Os efeitos mencionados nas alternativas A, B, C e E são animações de entrada, que são utilizadas para fazer com que o objeto selecionado faça um movimento para aparecer durante a apresentação de slides.

     

    Gabarito – Alternativa D.


ID
1657051
Banca
FUNCAB
Órgão
MPOG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Considere que as teclas existentes nos teclados dos computadores sejam representadas entre chaves angulares. Por exemplo, <Ctrl> representa a tecla Ctrl e <a> representa a tecla correspondente à letra minúscula a. Considere, também, que o pressionamento simultâneo de duas ou mais teclas (combinação de teclas) seja representado pelo sinal de adição (+).
Qual tecla, ou combinação de teclas, deve ser usada para aumentar o zoom sobre uma página Web exibida pelo MS Internet Explorer?

Alternativas
Comentários
  • Mais zoom: Ctrl + +

    Menos Zoom: Ctrl + -

    Zoom normal: Ctrl + 0
    Tela inteira: F11

    Avante!

  • A questão aborda conhecimentos acerca do uso dos atalhos de teclado e suas funções no Internet Explorer, mais especificamente quanto ao atalho utilizado para aumentar o zoom na página.

     

    A)      Incorreta – Não há função para a combinação SHIFT + H.

    B)      Incorreta – O atalho CTRL + 0 tem como função definir o nível de zoom na página para 100%.

    C)      Incorreta – Não há função para a combinação CTRL + SHIFT + Z.

    D)      Incorreta – A tecla F11 é utilizada para habilitar ou desabilitar o modo de exibição “Tela Cheia”, que tem como função deixar a janela ocupando todo o espaço da tela.

    E)      Correta – O atalho CTRL + Sinal de mais (+) tem como função aplicar mais 25% de zoom na página atual.

     

    Gabarito – Alternativa E.


ID
1657054
Banca
FUNCAB
Órgão
MPOG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Ao selecionar a opção Histórico existente no diálogo Excluir Histórico de Navegação do MS Internet Explorer, o usuário deseja excluir:

Alternativas
Comentários
  • Apagar o histórico de sites visitados

    O Internet Explorer armazena um histórico de todos os sites visitados. Você pode excluir essas informações para poupar espaço em disco rígido ou proteger sua privacidade.

    Avante!

  • A questão aborda conhecimentos acerca da funcionalidade dos recursos do Internet Explorer, mais especificamente quanto ao comando “Excluir Histórico de Navegação”.

     

    A)      Incorreta – O comando “Excluir histórico de navegação” é utilizado para excluir dados de navegação, como, por exemplo, histórico, cookies, dados temporários, cache, informações de formulários etc. Apesar de ser possível excluir as informações salvas em formulários, vale destacar que, por padrão, o comando “Excluir histórico de navegação” não exclui esse tipo de dado, devendo ser configurado posteriormente pelo usuário, o que torna a alternativa A incorreta.

    B)      Incorreta – O comando “Excluir histórico de navegação” exclui os dados, mas não os arquivos sobre as atividades de navegação.

    C)      Incorreta – Para excluir os sites favoritados, o usuário deverá acessar o menu “Favoritos” e realizar a exclusão.

    D)      Correta – O comando “Excluir histórico de navegação” é utilizado para excluir dados de navegação, como, por exemplo, histórico, cookies, dados temporários, cache, informações de formulários etc.

    E)      Incorreta – Para excluir o registro de arquivos baixados, o usuário deverá acessar o menu de downloads do navegador e limpar o registro.

     

    Gabarito – Alternativa D.


ID
1657063
Banca
FUNCAB
Órgão
MPOG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Sítios de busca e pesquisa ajudam a localizar informações armazenadas em páginas espalhadas pela Web. Para tal, esses sítios possuem motores de busca que exploram a Internet com o intuito de alimentar bases de dados compostas por índices e resumos relacionados com bilhões de páginas na Web.
De a cordo com essa definição , qual URL corresponde a um sítio de busca e pesquisa na Web?

Alternativas
Comentários
  • A) Bing é o motor de pesquisa da Microsoft.

    B) C) Buscapé Informação e Tecnologia Ltda., com sede em São Paulo, é uma empresa brasileira que criou e mantém sites de busca da internet. A empresa é proprietária - entre outros - dos sites buscape.com.br e www.bondfaro.comserviços gratuitos de busca de produtos e pesquisa de preços.

    Em setembro de 2009, Naspers adquiriu 91% das ações do Buscapé.

    D) A OLX é uma empresa que atua em 118 países publicando websites de anúncios classificados na Internet. Fundada na Argentina em março de 2006.

    E) O Mercado Livre.com é um sítio eletrônico dedicado ao comércio eletrônico e leilões.

    Avante!

  • a) http://www.bing.com --> site de pesquisa

    b) http://www.buscape.com.br --> site de compras pela internet 

    c) http://www.bondfaro.com.br --> site de compras pela internet 

    d) http://www.olx.com.br --> site de compras pela internet
     

    e) http://www.mercadolivre.com.br --> site de compras pela internet 

    GABARITO: A 

  • Bing é da Microsoft; é o buscador padrão do Internet Explorer!

  • Redação confusa... o buscador não alimenta base de dados, ele permite a identificação dos sites solicitados pelo usuário. O Bing não armazena em em seu servidor informações referentes as pesquisas.
  • A questão aborda conhecimentos acerca dos tipos de sítios de busca existentes.

     

    A) Correta – A URL mencionada na alternativa se refere ao sítio de busca “Bing”, que realiza a pesquisa de arquivos armazenados na internet. Vale destacar que o “Bing” é o sítio de busca padrão utilizado no navegador “Microsoft Edge”.

    B) Incorreta – A URL mencionada na alternativa se refere ao site “Buscapé”, que realiza uma pesquisa por diversos sites de venda de produtos e compara o preço dos itens a fim de exibir ao usuário a melhor oferta de determinado produto.

    C) Incorreta – A URL mencionada na alternativa se refere ao site “Bondfaro”, que possui a mesma funcionalidade do site “Buscapé”.

    D) Incorreta – A URL mencionada na alternativa se refere ao site da empresa “OLX”, que oferece uma plataforma virtual de compra e venda de produtos.

    E) Incorreta – A URL mencionada na alternativa se refere ao site da empresa “Mercado Livre”, que oferece uma plataforma virtual de compra e venda de produtos.

     

    Gabarito – Alternativa A.


ID
1657066
Banca
FUNCAB
Órgão
MPOG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Certo tipo de código malicioso é projetado para monitorar as atividades de um sistema e enviar as informações coletadas para terceiros.
Esse tipo de código malicioso é chamado:

Alternativas
Comentários
  • A) Spyware - recolhe informações sobre o usuário, sobre os seus costumes na Internet e transmite essa informação sem o conhecimento e consentimento do usuário.

    Os spywares podem ser desenvolvidos por firmas comerciais, que desejam monitorar o hábito dos usuários para avaliar seus costumes e vender este dados pela internet. Por outro lado, muitos vírus transportam spywares, que visam roubar certosdados confidenciaisdos usuários.

    B) Botnet é uma coleção de programas conectados à Internet que comunicam-se com outros programas similares, a fim de executar tarefas. Os Botnets são explorados para vários fins, incluindo a de negação de serviço ataque, criação ou utilização indevida de relés de correio SMTP de spam, a fraude do clique e o roubo de números de série de aplicativos,  financeira informações como números de cartão de crédito, entre outros.

    C) SPAM - enviar e postar publicidade em massa

    D) Cavalo de Tróia ou Trojan Horse é um tipo programa malicioso que podem entrar em um computador disfarçados como um programa comum e legítimo. Ele serve para possibilitar a abertura de uma porta de forma que usuários mal intencionados possam invadir seu PC.

    E) Worm - é um programa autorreplicante, diferente de um vírus. Enquanto um vírus infecta um programa e necessita deste programa hospedeiro para se alastrar, oworm é um programa completo e não precisa de outro para se propagar. Umworm pode ser projetado para tomar ações maliciosas após infestar um sistema. Além de se autorreplicar, pode deletar arquivos em um sistema ou enviar documentos por email.

    Avante!

  • Spyware é um programa projetado para monitorar as atividades de um sistema e enviar as informações coletadas para terceiros.

    Pode ser usado tanto de forma legítima quanto maliciosa, dependendo de como é instalado, das ações realizadas, do tipo de informação monitorada e do uso que é feito por quem recebe as informações coletadas. Pode ser considerado de uso:

    Legítimo: quando instalado em um computador pessoal, pelo próprio dono ou com consentimento deste, com o objetivo de verificar se outras pessoas o estão utilizando de modo abusivo ou não autorizado.

    Malicioso: quando executa ações que podem comprometer a privacidade do usuário e a segurança do computador, como monitorar e capturar informações referentes à navegação do usuário ou inseridas em outros programas (por exemplo, conta de usuário e senha).

     

     

    http://cartilha.cert.br/malware/

  • GABARITO A

     

    Spyware → conhecidos como software espião, ele captura dados do usuário e envia-los para terceiros, dados como nº de cartão de créditos, cpf, rg entre outros. Existem dois tipos de Spyware: os keyloggers e os Screenlogger.

     

    Existem muitos spywares de má índole, criados para coletar informações pessoais e, com elas, praticar atividades ilegais. Entretanto, nem todos são assim. Por exemplo: existem empresas de anúncio que se utilizam de spywares para, de forma legal, coletar informações de seus assinantes, com vistas a selecionar o tipo de anúncio que irão lhes apresentar. 

     

    Bons estudos

  • A questão aborda conhecimentos acerca dos tipos de malwares e suas funções, mais especificamente quanto ao malware responsável por monitorar a atividade do usuário e enviar as informações ao criminoso virtual.

     

    A) Correta – O “Spyware” é um malware utilizado para espionar a atividade do usuário, através, por exemplo, das teclas pressionadas e pela visualização da tela do usuário, para conseguir acesso a senhas do usuário, aos hábitos de navegação, a informações confidenciais etc.

    B) Incorreta – “Botnet” é uma rede de computadores infectados utilizada para potencializar os comandos, como, por exemplo, um ataque DDoS, feito pelo malware “bot”.

    C) Incorreta – Spam são mensagens enviadas, sem solicitação dos destinatários, em grande massa a diversas pessoas. O conteúdo dessas mensagens, normalmente, tem como objetivo divulgar produtos, aplicar golpes etc. Vale destacar que o SPAM não está relacionado a um código malicioso (malware), como, por exemplo, o vírus, mas sim a uma prática.

    D) Incorreta – O malware “Trojan" se passa por um programa legítimo para enganar o usuário e softwares de antivírus, logo não avisa que executa um código malicioso, o que permite ao malware realizar a abertura de portas para futuros ataques.

    E) Incorreta – O malware “Worms” é um código malicioso que se auto envia e se auto replica pela rede sem a necessidade, ao contrário do vírus, da interação do usuário ou de um arquivo hospedeiro, o que prejudica o desempenho da máquina.

     

    Gabarito – Alternativa A.


ID
1657069
Banca
FUNCAB
Órgão
MPOG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Conforme o Dicionário brasileiro de terminologia arquivística, tipo documental é a divisão da espécie documental que reúne documentos por suas características comuns no que diz respeito à fórmula diplomática, natureza de conteúdo ou:

Alternativas
Comentários
  • “tipo documental:  Divisão de espécie documental espécie documental espécie documental que reúne documentos por documentos suas características comuns no que diz respeito à fórmula diplomática, natureza de conteúdo ou técnica do registro. São exemplos de tipos documentais cartas precatórias, cartas régias, cartas-patentes, decretos sem número, decretos-leis, decretos legislativos, daguerreótipos, litogravuras, serigrafias, xilogravuras.”

    http://www.conarq.arquivonacional.gov.br/Media/publicacoes/dicionrio_de_terminologia_arquivstica.pdf

  • Divisão de espécie documental que reúne documentos por suas características comuns no que diz respeito à fórmula diplomática, natureza de conteúdo ou técnica do registro. São exemplos de tipos documentais cartas precatórias, cartas régias, cartas-patentes, decretos sem número, decretos-leis, decretos legislativos, daguerreótipos, litogravuras, serigrafias, xilogravuras.

    http://www.arquivonacional.gov.br/Media/Dicion%20Term%20Arquiv.pdf

  • Divisão de espécie documental espécie documental espécie documental que reúne documentos por documentos suas características comuns no que diz respeito à fórmula diplomática, natureza de conteúdo ou técnica do registro. São exemplos de tipos documentais cartas precatórias, cartas régias, cartas-patentes, decretos sem número, decretos-leis, decretos legislativos, daguerreótipos, litogravuras, serigrafias, xilogravuras.”

    http://www.conarq.arquivonacional.gov.br/Media/publicacoes/dicionrio_de_terminologia_arquivstica.pdf

  • Alguém poderia esclarecer melhor esta questão? entendo o que é um tipo documental, não entendi o que Tecnica de Registro tem haver, help!!

  • Segundo o Dicionário Brasileiro de Terminologia Arquivística, tipo documental é a "divisão de espécie documental que reúne documentos por suas características comuns no que diz respeito à fórmula diplomática, natureza de conteúdo ou técnica do registro".
    Portanto, para responder a esta questão, é necessário conhecimento do texto do dicionário. Sendo assim, está correta a alternativa de letra "C".
  • Três comentários CTRL C / CTRL V.

    Fique com a mesma dúvida, Keila. 

  • Tipo documental é a "divisão de espécie documental que reúne documentos por suas características comuns no que diz respeito à fórmula diplomática, natureza de conteúdo ou técnica do registro".

    FONTE: Dicionário de Terminologia Arquivística

  • Segundo o Dicionário Brasileiro de Terminologia Arquivística, tipo documental é a "divisão de espécie documental que reúne documentos por suas características comuns no que diz respeito à fórmula diplomática, natureza de conteúdo ou técnica do registro".

    Portanto, para responder a esta questão, é necessário conhecimento do texto do dicionário. Sendo assim, está correta a alternativa de letra "C".

    Prof.  Mayko Gomes.

  • Keila e Cleiton, bela dupla por sinal, o jeito é decorar.

  • Resolução: completando a frase, segundo o Dicionário Brasileiro de Terminologia Arquivística (DBTA), tipo documental é a "divisão de espécie documental que reúne documentos por suas características comuns no que diz respeito à fórmula diplomática, natureza de conteúdo ou técnica de registro.

    A técnica de registro é a forma como as informações são registradas.

    Resposta: C


ID
1657072
Banca
FUNCAB
Órgão
MPOG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Do ponto de vista da arquivística, os tratados, convênios, contratos e termos aditivos, representados por acordos em que a Administração Pública Federal, Estadual ou Municipal é parte, caracterizam documentos da espécie denominados atos:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    a) comprobatórios: são os que derivam dos de assentamento, comprovando-os, como certidões, traslados, atestados, cópias autenticadas;


    b)normativos: são os de cumprimento obrigatório, sendo de manifestação de vontade de autoridades supremas e devendo ser acatados pelos subordinados. Emanam do Poder Legislativo ou de autoridade administrativa. Incluem: leis, decretos, estatutos, regimentos, regulamentos, resoluções, portarias, instruções normativas, ordens de serviço, decisões, acórdãos, despachos, quando decisórios;

    c) de ajuste: são documentos pactuais, representados por acordos de vontade em que, no caso da documentação pública, pelo menos uma das partes é a administração, seja federal, estadual ou municipal. São os tratados, convênios, contratos, ajustes, termos;

    d) enunciativos: são os opinativos e que esclarecem questões vazadas em outros documentos. Seu conteúdo visa fundamentar uma resolução e podem ser: pareceres, informações, relatórios, votos e despachos, quando interlocutórios;

    e) de assentamento: são os configurados por registro, consubstanciando assentamento sobre fatos ou ocorrências, como atas, termos, apostilas, autos de infração.

    Fonte:Bellotto, Heloísa Liberalli. Arquivos permanentes: tratamento documental. Editora FGV, 2005. Página 49
  • As espécies documentais mencionadas acima tratam-se de atos de acordos entre partes em determinado assunto. Esses documentos têm como característica o fato de selarem entendimento entre partes interessadas. Então são atos de ajuste.

    Os atos comprobatórios são os que comprovam assentamentos e decisões.

    Os atos normativos são os que exprimem normas e regras aos administrados.

    O atos enunciativos são os que emitem opinião ou esclarecem dúvidas (relatório, parecer, etc).

    Os atos de assentamento são os registros que assentam fatos (apostila, ata, auto de infração, etc). 

    Gabarito do professor: Letra "C".
  • Autor: Mayko Gomes , Professor de Arquivologia

    As espécies documentais mencionadas acima tratam-se de atos de acordos entre partes em determinado assunto. Esses documentos têm como característica o fato de selarem entendimento entre partes interessadas. Então são atos de ajuste.

    Os atos comprobatórios são os que comprovam assentamentos e decisões.

    Os atos normativos são os que exprimem normas e regras aos administrados.

    O atos enunciativos são os que emitem opinião ou esclarecem dúvidas (relatório, parecer, etc).

    Os atos de assentamento são os registros que assentam fatos (apostila, ata, auto de infração, etc). 

    Gabarito do professor: Letra "C".

  • Era só pensar que um termo aditivo faz uma modificação no objeto, levando aos ajustes necessários.

  • Resolução: os atos de ajuste são aqueles que envolvem o objeto e duas partes, em que uma das partes é a administração pública, que é o caso dos tratados, convênios, contratos e termos aditivos.

    Resposta: C


ID
1657075
Banca
FUNCAB
Órgão
MPOG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

De acordo com as características e atributos dos documentos arquivísticos, pode-se afirmar que, película fotográfica, códice, relatório de auditoria, audiovisual, minuta e edital, são respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Gab B 

    fui por exclusão. Relatório de auditoria é um tipo específico

    e película é um suporte pois leva uma informação, no caso, a fotografia. Espero ter ajudado.

  • códice: 

    1 Livro de registro

    2 Conjunto encadernado de manuscritos avulsos.

    http://www.arquivonacional.gov.br/Media/Dicion%20Term%20Arquiv.pdf

  • Formato: é a configuração física do documento.

    Ex: pasta, caderno, folha, cartaz, banner.

    Espécie: é o aspecto/modelo formal do

    documento, por ex: ata, registro, guia, certidão,....

    Tipo: é o aspecto/modelo específico do documento, por ex: ata de reunião, ata de fundação, certidão de casamento,guia de recolhimento,....

    Suporte: é o meio físico em que as informações estão registradas: papel, película fotográfica, fita magnética,...


    OBS: Os códices (ou codex, da palavra em latim que significa "livro", "bloco de madeira")

  • Vamos analisar item a item do enunciado:

    película fotográfica é exemplo de suporte (material físico onde se registra a informação);
    códice é exemplo de formato (configuração físicas do suporte, como livro, que é uma configuração do papel);
    relatório de auditoria é exemplo de tipo (espécie documental - relatório - acrescida de uma função);
    audiovisual é exemplo de gênero documental (maneira como a informação se apresenta registrada);
    minuta é exemplo de forma (estágio de preparação de um documento);
    edital é exemplo de espécie documental (aspecto formal de configurações do documento).

    Então, pela sequência, está correta a alternativa de letra "B".
  • Resolução:

    película fotográfica: material plástico em que as imagens são registradas;

    códice: placa de madeira em que as informações são registradas, portanto, suporte documental.

    relatório de auditoria: tipo documental formato pela espécie documental (relatório) e função do documento (de autoria).

    audiovisual: gênero de documentos que reúnem imagens em movimento e sons

    minuta: estágio de preparação de um documento que ainda não é válido juridicamente;

    edital: espécie documental que registra como um evento será realizado.

    Resposta: B


ID
1657081
Banca
FUNCAB
Órgão
MPOG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

O objetivo decorrente do princípio da proveniência que consiste em resguardar um fundo para que ele não se misture a outros, não ocorra parcelamentos e nem eliminações indiscriminadas, denomina-se:

Alternativas
Comentários
  • E) 

     e)

    integridade arquivística.

  • http://glossarioarquivospermanentes.blogspot.com.br/2011/11/integridade-arquivistica.html

  • "integridade arquivística:

     Objetivo decorrente do princípio da proveniência consiste em resguardar um fundo de misturas com outros, de parcelamentos e de eliminações indiscriminadas. Também chamado integridade do fundo."

    Fonte:http://www.conarq.arquivonacional.gov.br/Media/publicacoes/dicionrio_de_terminologia_arquivstica.pdf

  • Integridade arquivística: objetivo decorrente do princípio da proveniência que consiste em resguardar um fundo de misturas com outros, de parcelamentos e de eliminações indiscriminadas. Também chamado integridade do fundo.

    (Fonte: DICIONÁRIO BRASILEIRO DE TERMINOLOGIA ARQUIVÍSTICA-  http://www.arquivonacional.gov.br/Media/Dicion%20Term%20Arquiv.pdf)

  • Princípio da Proveniência ="INTEGRIDADE DO FUNDO"   - trata-se de integridade arquivística, que consiste  em  resguardar um fundo de mistura com outros, de parelamentos e de eliminação indiscriminadas. Pode também se  chamar "INTEGRIDADE DO FUNDO".

  • Resumindo: não troquem os fundos com outros.

  • Princípio da integridade- Preservar sem dispersão, mutilação, alienação e destruição não autorizada ou adição indevida.

     

  • agora a banca está cobrando o conceito do DBTA e ela não esqueceu de vincular o princípio da integridade ao princípio da proveniência.

    Resposta: E


ID
1657084
Banca
FUNCAB
Órgão
MPOG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Arranjo é a reunião e ordenação adequada dos documentos no arquivo permanente. Aquele que tem por eixo as ações desempenhadas pela entidade produtora do arquivo é chamado de arranjo:

Alternativas
Comentários
  • quadro de arranjo: Esquema estabelecido para o arranjo dos documentos de um a arquivo a partir do estudo das estruturas, funções ou atividades da entidade produtora e da análise do acervo. 

    arranjo estrutural: Arranjo que tem por eixo a estrutura administrativa da entidade produtora.

    arranjo funcional: Arranjo que tem por eixo as funções desempenhadas pela entidade produtora.

    http://www.conarq.arquivonacional.gov.br/Media/publicacoes/dicionrio_de_terminologia_arquivstica.pdf

  • Gabarito: D                                     

    Arranjo Funcional: aquele tem por eixo as funções desempenhadas pela entidade produtora do arquivo

    Levando em consideração as seguintes observações:                  


    Arranjo Funcional: 

    Constituídos de documentos provenientes de mais de uma fonte 

    geradora de arquivo.             


    Arranjo Estrutural: 

    Constituídos de documentos provenientes de uma mesma fonte geradora de arquivo.                       

      

    Entende-se por arranjo a seqüência de operações intelectuais e físicas que visam à organização dos documentos de um arquivo ou coleção, utilizando-se diferentes métodos, de acordo com um plano ou quadro previamente estabelecido (ARQUIVO NACIONAL, 2005). 


ID
1657087
Banca
FUNCAB
Órgão
MPOG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Na área arquivística, a tabela de temporalidade só deve ser aplicada após sua aprovação pela autoridade competente. Conforme Valentini (2009), alguns dos principais elementos constantes em uma tabela de temporalidade são:
I. destinação, tipo e/ou assunto dos documentos.
II. número e ano da legislação utilizada.
III. período, quantificação e prazos de retenção.
IV. registro e identificação da instituição atendida.
Está correto o que se afirma apenas em:

Alternativas
Comentários
  • Tabela de Temporalidade Documental 


    É um instrumento técnico-arquivístico que tem por finalidade a definição de prazos de guarda e de destinação final de documentos, para assegurar a localização e o acesso às informações contidas em documentos produzidos e recebidos por cada órgão que compõe nossa estrutura organizacional. 


    Gabarito: letra A.

  • Segundo Valentini: Os principais elementos constantes numa tabela de temporalidade são: 


    1) Tipo e/ou assunto dos documentos;

    2) Período (datas- limites);

    3) Quantificação;

    4) Prazos de retenção (arquivos corrente e intermediário);

    5) Destinação (transferência, recolhimento, microfilmagem ou eliminação);

    6) Campo destinado a observações.



    Fonte: Arquivologia para Concursos - Renato Valentini. pág. 102.


  • SOMENTE PARA NÃO ESQUECER NO DIA DA PROVA:

    SEGUNDO VALENTINI: O principais elementos constantes numa tabela de temporalidade são?

    - Tipo e/ou assunto dos documentos;

    -  Período (datas- limites);

    -  Quantificação;

    -  Prazos de retenção (arquivos corrente e intermediário);

    -  Destinação (transferência, recolhimento, microfilmagem ou eliminação);

    -  Campo destinado a observações.

  • Resolução: geralmente, os planos de classificação e as tabelas de temporalidade possuem uma estrutura padrão que contem: código, classe, prazos nos arquivos correntes e intermediários, destinação final e um campo para observações. Essa estrutura não é rígida, e pode ser adaptada a depender das necessidades da instituição.

    I. destinação, tipo e/ou assunto dos documentos.

    Os dois elementos podem constar na tabela. O tipo e/ou o assunto vão variar a depender do nível de detalhamento escolhido pela instituição. Certa.

    II. número e ano da legislação utilizada.

    Esses dados não fazem parte desse instrumento. Errada.

    III. período, quantificação e prazos de retenção.

    Os três são elementos constantes no instrumento. Certa.

    IV. registro e identificação da instituição atendida.

    Esses dados podem constar em outras partes do documento, mas não na tabela em si. Errada.

    Resposta: A


ID
1657090
Banca
FUNCAB
Órgão
MPOG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Os arquivos intermediários distinguem-se dos arquivos das demais fases por:

Alternativas
Comentários
  •   Estágios de evolução - A Arquivologia adota a chamada Teoria das três idades ou Ciclo vital dos documentos para classificar os estágios ou fases por que passam os documentos dentro da instituição.

    Essas fases são definidas por Jean-Jacques Valette (1973) como as três idades dos arquivos: corrente, intermediária e permanente, e são assim descritas:

    - Corrente: Arquivo de primeira idade ou corrente, constituído de documentos em curso ou consultados freqüentemente, conservados nos escritórios ou nas repartições que os receberam e os produziram ou em dependências próximas de fácil acesso. Por documentos em curso entenda-se que, nesta fase, os documentos tramitam bastante de um setor para outro, ou seja, podem ser emprestados a outros setores para atingirem a finalidade para a qual foram criados .

    - Intermediário: Arquivo de segunda idade ou intermediário, constituído de documentos que deixaram de ser freqüentemente consultados, mas cujos órgãos que os receberam e os produziram podem ainda solicitá-los, para tratar de assuntos idênticos ou retomar um problema novamente focalizado. Não há necessidade de serem conservados próximos aos escritórios. A permanência dos documentos nesses arquivos é transitória. São por isso também chamados de limbo ou purgatório, sendo estes termos adotados na Grã-Bretanha para designar esta fase.

    - Permanente: Arquivo de terceira idade ou permanente, constituído de documentos que perderam todo valor de natureza administrativa e que se conservam em razão de seu valor histórico ou documental e que constituem os meios de conhecer o passado e sua evolução. Estes são os arquivos propriamente ditos, pois ali os documentos são arquivados de forma definitiva” .


  • (Resposta : letra D)
        Arquivo intermediário São os arquivos que guardam documentos menos utilizados pela instituição. No intermediário os documentos possuem baixa frequência de uso, mas ainda possem fim administrativo.


  • Achei essa questão errada porque fala em "distingue-se das demais fases" por não ser frequentemente usado, mas os arquivos permanentes não são frequentemente usados também. Enfim, em concurso as vezes é marcas a menos errada. 

  • A amanda freitas está 100% correta. Documentos na fase permanente também deixaram de ser usados frequentemente. Questão anulável.

  • Gab. D

    Arquivos Correntes → Alto valor Primário/ alto valor informativo

    Arquivos Intermediários → Baixo valor Primário/ baixo valor informativo

    Arquivos Permanentes → Valor Secundário/ valor histórico

     

    Avante!

  • GABARITO D

     

    Lei 8.159/91 (Lei do Arquivo)

     

    Art. 8º, § 2º - Consideram-se documentos intermediários aqueles que, não sendo de uso corrente nos órgãos produtores, por razões de interesse administrativo, aguardam a sua eliminação ou recolhimento para guarda permanente.

  • Resolução:

    a) os arquivos correntes são essenciais, pois neles ficam armazenados os documentos de uso frequente. Errada.

    b) o estado de conservação dos documentos não depende da fase em que eles se encontram, e sim das formas de uso. Errada.

    c) a pesquisa nos arquivos intermediários é feita internamente. Errada.

    d) Sim, os documentos de valor primário ainda são consultados, mas não com tanta frequência. Eles possuem valor primário reduzido, pois os documentos já cumpriram as funções pelas quais foram criados e agora só serão acessados por motivos esporádicos. Certa.

    e) não há esse tipo de vedação. Errada.

    Resposta: D


ID
1657093
Banca
FUNCAB
Órgão
MPOG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

O instrumento de pesquisa que traz uma relação seletiva de documentos pertencentes a um ou mais fundos, no qual cada peça integrante de uma unidade de arquivamento é descrita minuciosamente, denomina-se:

Alternativas
Comentários
  • Inventário:  Descreve a composição do fundo, ou parte dele, relacionando os documentos que ali se encontram.

    Catálogo:  Descreve  cada  um  dos  documentos  que  compõem  o  arquivo, individualmente, de forma reduzida ou pormenorizada (analítica).

    Repertório:  Descreve  detalhadamente  documentos  previamente selecionados, segundo critérios temáticos, cronológicos, geográficos, entre outros.

  • instrumento de pesquisa: meio que permite a identificação, localização ou consulta a documentos ou informações nele contidas. Expressão normalmente empregada em arquivos permanentes. Ver também: catálogo, guia, índice, inventário, listagem descritiva do acervo, repertório e tabela de equivalência.

    Repertório: Instrumento de pesquisa no qual são descritos pormenorizadamente documentos, pertencentes a um ou mais fundos e/ou coleções, selecionados segundo critérios previamente definidos.

    Tabela de equivalência: Instrumento que estabelece uma correspondência entre notações diferentes.

    http://www.conarq.arquivonacional.gov.br/Media/publicacoes/dicionrio_de_terminologia_arquivstica.pdf

  • tesauro
    Vocabulário controlado que reúne termos derivados da linguagem natural, normalizados e preferenciais,
    agrupados por afinidade semântica, com indicação de relações de equivalência, hierárquicas,
    partitivas, de negação e funcionais estabelecidas entre eles.

  • GAB: D               

    REPERTÓRIO:

    Instrumento de pesquisa no qual são descritos pormenorizadamente documentos, pertencentes a um ou mais fundos e/ou coleções , selecionados segundo critérios previamente definido


    http://terminologiaarquivistica.blogspot.com.br/2011/04/repertorio_24.html

  • O conceito de "repertório" da Rivanda está incorreto (trocado pelo de catálogo)

    http://www.arquivonacional.gov.br/Media/Dicion%20Term%20Arquiv.pdf

    o  Repertório: instrumento de pesquisa no qual são descritos pormenorizadamente documentos, pertencentes a um ou mais fundos e/ou coleções, selecionados segundo critérios previamente definidos.

    Catálogo: Instrumento de pesquisa organizado segundo critérios temáticos, cronológicos, onomásticos ou toponímicos, reunindo a descrição individualizada de documentos pertencentes a um ou mais fundos, de forma sumária ou analítica. 


  • Gente, só um adendo mesmo: o repertório também tem o nome de catálogo seletivo. (vi nesse slide http://pt.slideshare.net/charlleyluz/aula4-especial-2013 )
  • Valentini, p.194:


    4.1.1.4. Repertório (ou catálogo seletivo)


    Descreve, detalhadamente, documentos previamente selecionados, pertencentes a um ou mais fundos, segundo um critério temático, cronológico, onomástico ou geográfico.

    No repertório há um juízo de valor, determinando a inclusão ou não de documento específico. Os itens são descritos minuciosamente, cabendo, como apoio, a apresentação de parte desse instrumento pelo critério cronológico.

  • Segundo Bellotto, pág. 212, catálogo seletivo é um instrumento de pesquisa que traz uma "relação seletiva de documentos pertencentes a um ou mais fundos e no qual cada peça integrante de uma unidade de arquivamento é descrita minuciosamente. Como a própria definição alude a que cada peça seja minuciosamente descrita, fica claro que a sistemática é a dos verbetes individualizados. .......Anteriormente chamado de repertório, por influência da terminologia francesa, é mais conhecido hoje, no Brasil, pela mesma denominação que tem em Portugal e na Espanha: catálogo seletivo

    Fonte: Bellotto, Heloísa Liberalli. Arquivos permanentes: tratamento documental. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2005.

  • Resolução: na verdade a questão só apresenta um instrumento de pesquisa, que é o repertório.

    Resposta: D


ID
1657096
Banca
FUNCAB
Órgão
MPOG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Contribuir para o acesso e a preservação dos documentos que mereçam guarda permanente por seus valores histórico e científico constitui um dos objetivos do (a):

Alternativas
Comentários
  • Comentário: A questão está certa e exigiu apenas a literalidade do art. 3º da lei 8.159/91:

     Considera-se  gestão  de  documentos  o  conjunto  de  procedimentos  e  operações  técnicas  referentes  à  sua  produção,  tramitação,  uso,  avaliação  e arquivamento  em  fase  corrente  e  intermediária,  visando  a  sua  eliminação  ou recolhimento para guarda permanente.

  •  Teoria das três idades, uma estratégia de organização documental que reparte o ciclo de vida documental em três fases ou idades (corrente, intermediária e permanente).

    GAB: letra E

  • Contribuir para o acesso e a preservação dos documentos que mereçam guarda permanente por seus valores histórico e científico constitui um dos objetivos do (a):????

    Fazes da gestão de documental: 1 - Produção - criação de documentos esse tem valor Primário.
    .2 - Utilização e manutenção - esse é o fluxo percorrido pelos os documentos no cumprimento de sua função administrativa e sua guarda após cessar seu Trâmite. (lembre-se não é guarda definitiva, esses documentos podem ficar próximo a você para possivel consultas).
    3 - Avaliação e Destino - (atividade de análise, seleção e fixação de prazos de guarda se serão eliminados e quais a serem preservados permanentemente).
  •  Lei no 8.159/91 (Política nacional de arquivos)


     Art. 3º - Considera-se gestão de documentos o conjunto de procedimentos e operações técnicas referentes à sua produção, tramitação, uso, avaliação e arquivamento (tarefas que compões a gestão de doc) em fase corrente e intermediária, visando a sua eliminação ou recolhimento para guarda permanente.

  • Pra mim essa questão não tem resposta certa, porque não se fala de gestão na fase permanente. O proprio artigo 3, faz essa separação quando diz: 

     Considera-se gestão de documentos o conjunto de procedimentos e operações técnicas referentes à sua produção, tramitação,usoavaliação e arquivamento (tarefas que compões a gestão de doc) em fase corrente e intermediária, visando a sua eliminação ou recolhimento para guarda permanente. 

    Dizer que a gestão está contribuindo com a preservação dos documentos (fase permanente), pra mim é interpretar o artigo de forma equivocada. A gestão não contribui pra isso. A contribuição dela sob qualquer aspecto é ate a fase intermediária depois não interfere nos documentos. Essa questão não tem resposta certa. 


  • Um pouco relutante, mas a opção correta é a letra E.

     

  • Difícil...

  • A preservação e o acesso aos documentos é a essência do arquivo, sua razão de existir. Caso o arquivo não possa prover esses dois elementos, sua existência torna-se desnecessária.

    Para evitar que a informação se perca, ou seja, para contribuir com a preservação e acesso às informações e documentos, a Arquivística faz uso da gestão de documentos, que é o conjunto de operações e procedimentos executados com a finalidade de controlar o fluxo de documentos, desde sua produção até a destinação.

    A gestão de documentos controla quais documentos serão produzidos, qual  percurso que eles farão, quem terá acesso, como será armazenado e qual a sua destinação final (eliminação ou recolhimento), sendo que isso evita a perda de informações importantes e a produção de informações desnecessárias.

    Gabarito do professor: Letra "E"
  • Resolução: o conceito de gestão de documentos, segundo a Lei nº 8.159/91elenca a guarda permanente como um dos objetivos da aplicação da gestão de documentos. Veja:

    Art. 3º - Considera-se gestão de documentos o conjunto de procedimentos e operações técnicas referentes à sua produção, tramitação, uso, avaliação e arquivamento em fase corrente e intermediária, visando a sua eliminação ou recolhimento para guarda permanente.

    A gestão de documentos não ocorre na fase permanente, mas com certeza a sua aplicação reflete nos documentos permanentes e, consequentemente, no seu acesso e preservação elencado pela questão.

    Resposta: E


ID
1657099
Banca
FUNCAB
Órgão
MPOG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Analise os enunciados a seguir referente ao estudo dos arquivos.
I. O arquivo permanente , constituído por document o s que perderam todo valor administrativo, são também conhecidos como limbo ou purgatório.
II. Afunção básica do arquivo é tornar disponível as informações contidas no acervo documental sob sua guarda.
III. Os documentos relacionados à origem e aos objetivos da instituição possuem valor primário e, na terceira fase do ciclo vital, são de guarda permanente.
IV. Os arquivos centrais são aqueles estabelecidos junto aos órgãos operacionais, cumprindo funções de arquivo intermediário.
Está correto o que se afirma apenas em:

Alternativas
Comentários
  • I. ERRADA.

    O arquivo INTERMEDIÁRIO, constituído por documentos que perderam todo valor administrativo, são também conhecidos como limbo ou purgatório.


    II. CORRETA.


    III. ERRADA.

    Os arquivos permanentes possuem valor Secundário.


    IV. ERRADA.

    Os arquivos SETORIAIS são aqueles estabelecidos junto aos órgãos operacionais, cumprindo funções de arquivo intermediário.


    Arquivologia Facilitada - Leonardo Reis.

  • Não entendi o porquê da alternativa III está errada. 

  • Porque o documento pode ser de valor primário, quando ainda possui valor administrativo, está em uso funcional, ou de valor secundário quando passa a ter valor histórico.

  • A II foi a 1ª que eliminei, pois a função básica do arquivo é servir a administração.

    Alguém pode explicar?

  • Marjory,

    Servir a administração, também é tornar a informação do arquivo acessível ao gestor no processo de tomada de decisão.

  • Arquivo intermediário(limbo) ainda possui valor administrativo, pois podem ser requisitados ainda. São de 2° fase e juntamente com os de 1° fase formam os documentos de valor primário. O arquivo permanente, sim, perde sua função administrativa e são de valor secundário.

  • lembrar que o purgatório é sempre o intermediário como a palavra msm diz... Algo que ta entre duas coisas

    no caso corrente ---( intermediario)--- permanente.

  • Setoriaissão os localizados junto aos órgãos operacionais, devido ao grande
    número de consulta aos documentos armazenados pelos diversos setores.
    Esses arquivos setoriais são, como já foi dito no capítulo anterior, descentralizados.
    Pelo fato de os documentos serem muito consultados, tais
    arquivos são considerados correntes. Os arquivos setoriais podem
    descartar documentos que não possuem valor administrativo e jurídico
    para eles, considerados, por isso, documentos de guarda eventual.


    Centrais ou Gerais – como o próprio nome sugere, esses arquivos centralizam
    as atividades dos arquivos correntes. Recebem os documentos oriundos
    dos vários setores integrantes de uma instituição.
    Eles servem para atenuar um pouco o problema de espaço existente nos
    órgãos que fazem parte dessa estrutura organizacional, pois sabemos que
    os documentos são produzidos e recebidos com bastante frequência na 1a
    idade, tendendo a se acumularem nos setores com o passar do tempo.


    RELATIVO AO ITEM IV

    fonte: Valentini(2013)
  • Os documentos relacionados à origem e aos objetivos da instituição. NÃO POSSUEM VALOR PRIMÁRIO, POIS NÃO SERVE A ADM, Teria mais sentido atribui-lo valor histórico.

  • Questão que pode ser resolvida fácil se o candidato tiver certeza da Letra B, pois as alternativas eliminam todas as outras. 

  • Vamos analisar item a item:

    O item I está incorreto, pois as nomenclaturas de limbo e purgatório, são atribuídas à fase intermediária. Aproveitando, com fins meramente didáticos, segue uma lista de nomes aplicados às três fases do ciclo documental:

    O item II está correto, pois a função essencial dos arquivos, a sua razão de existir, é tornar e manter disponíveis os documentos e informações sob sua guarda.

    O item III está correto, pois os documentos de arquivo têm, ou tiveram, em algum momento, valor administrativo ou primário, que é o valor primordial às atividades administrativas. Este valor é temporário, daí o "prazo de validade" dos documentos. Ainda, quando os documentos chegam à fase permanente, devem ser guardados definitivamente. Somente os documentos avaliados como definitivos podem ingressar na fase permanente. Contudo, mesmo sem a avaliação, já é possível determinar quais documentos são passíveis de guarda permanente: são os ligados diretamente às atividades e fatos da origem, história, evolução e missão da instituição produtora.

    O item IV está incorreto, pois o arquivo central está localizado em um ponto específico, tanto física quanto organicamente, podendo funcionar tanto como arquivo corrente quanto arquivo intermediário. Os arquivos estabelecidos juntos aos setores de trabalho são os arquivos setoriais, e somente podem atuar com arquivos correntes.

    Portanto, apesar de o gabarito da banca considerar como correto apenas o item II, eu considero também como correto o item III, pelas explicações acima.

    Gabarito da banca: item II (letra "C")
    Gabarito do professor: itens II e III
  • III - Documentos relacionados à origem e aos objetivos da instituição possuem valor secundário e, na terceira fase do ciclo vital, são de guarda permanente.

  • Atenção!!!

    Limbo e purgatório referem-se ao arquivo intermediário

  • O item II estaria equivocado se considerarmos o entendimento aplicado no livro do Valentini (2013), página 13, teremos:

    Funções básicas:

    Guarda

    Conservação

    Disponibilização

     

    Função principal:

    permitir o acesso aos documentos pelos consulentes

  • Atenção, o professor do QC considerou o item III correto. Afinal, arquivos de origem tem valor permante para instituição.

  • Não vi erro na alternativa  III.

  • Existe uma diferença entre Função e Finalidade na Arquivologia.

    A finalidade do arquivo é servir a Administração Pública.

    Já sua função é guardar e organizar os documentos, tornando disponiveis as informações mantidas sob sua guarda.

     

    Alternativa C

  • Os documentos relacionados à origem e aos objetivos da instituição possuem valor secundário e, na terceira fase do ciclo vital, são de guarda permanente.

     

    FONTE:

    https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=4&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwiK54WMuZvXAhUCgpAKHfrFB_kQFgg6MAM&url=https%3A%2F%2Fwww.pontodosconcursos.com.br%2FAluno%2FAluno%2FVisualizarArquivo%2F100756%3Faulaid%3D97123%26nomeArquivoLegado%3Daula0_arquivologia_SF&usg=AOvVaw2Z69Y1wxKufXr1XUZ4JyCP

  • Deve ter havido alguma confusão de conceitos por parte do professor do QC, pois segundo o livro de George Melo Rodrigues, ARQUIVOLOGIA PARA CONCURSOS, 4ª edição, da JusPODIVM, pág. 24, a função básica é armazenar, guardar e conservar documentos, ao passo que a função principal é tornar acessível/disponível a informação...

  • Resolução:

    I. O arquivo permanente, constituído por documentos que perderam todo valor administrativo, são também conhecidos como limbo ou purgatório.

    O arquivo intermediário é chamado de limbo. Errada.

    II. A função básica do arquivo é tornar disponível as informações contidas no acervo documental sob sua guarda.

    A função básica é servir à administração, ou seja, tornar essas informações disponíveis. Certa.

    III. Os documentos relacionados à origem e aos objetivos da instituição possuem valor primário e, na terceira fase do ciclo vital, são de guarda permanente.

    Os documentos primários não são encontrados no arquivo permanente. Errada.

    IV. Os arquivos centrais são aqueles estabelecidos junto aos órgãos operacionais, cumprindo funções de arquivo intermediário.

    Os arquivos que ficam junto aos órgão são os setoriais. Errada.

    Resposta: C


ID
1657102
Banca
FUNCAB
Órgão
MPOG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A eliminação, destruição ou expurgo de documentos que não tenham valor permanente, pode ocorrer de várias formas, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A


    A fragmentação, ou maceração, é o processo de eliminação dos documentos por trituração manual ou mecânica.

    Arquivologia Facilitada - Leonardo Reis.


    Decreto 3422/04 - Art. 6.

    e) ELIMINAÇÃO: o ato de incineração ou de destruição mecânica de documentos, que ocorrerá após aprovação legislativa, será precedido de lavratura de uma ATA em livro próprio para esse fim, na qual serão mencionadas as espécies de documentos a serem incinerados/destruídos em local previamente escolhido pela Comissão e com a presença de, no mínimo 03 (três) testemunhas designadas pela mesma. Deverá ser extraída cópia autenticada da Ata lavrada para fim de arquivamento na Secretaria Municipal de Administração - SEMAD.


  • Emulsão

    1. substantivo feminino

      quím dispersão coloidal de um líquido em outro.

  • Essa emulsão serve para alguma coisa na Arquivologia, ou "inventaram"?
  • A fragmentação, ou  maceração, é o processo de eliminação dos documentos por trituração manual ou mecânica.

    Arquivologia Facilitada - Leonardo Reis.

  • Fotografia - Imagem produzida pela ação da luz sobre película coberta por emulsão fotossensível, revelada e fixada por meio de reagentes químicos

    Emulsão - Minúsculos aletos de prata suspensos em camadas de gelatina.

    Fonte: http://www.arquivonacional.gov.br/Media/Dicion%20Term%20Arquiv.pdf


    Quer dizer que realmente estaria errada, pois emulsão não e uma forma de eliminação e sim componente da fotografia.

  • Incineração foi proibido cara pálida!

  • Gabarito letra A -emulsão.

    OBS: a incineração não foi proíbida, ela só não é recomendada devido questões ambientais.

  • Emulsão NÃO é método eliminatório, vide comentário de Canela Verdade. Obs. Os usuários do QC são bem criativos na escolha de seus "nomes de guerra".
  • Resolução: de todas as técnicas apresentadas, a única que não corresponde a uma possibilidade de eliminação de documentos físicos é a emulsão. Emulsão, semanticamente falando, é uma mistura de líquidos.

    Resposta: A


ID
1657105
Banca
FUNCAB
Órgão
MPOG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A avaliação de um documento é feita através da análise e seleção do mesmo, com vistas à fixação de prazos para sua guarda ou eliminação, contribuindo, assim, para a racionalização dos arquivos. Aguarda de interesse efêmero, sem valor administrativo para o órgão, denomina-se:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    GUARDA DE DOCUMENTOS

     

    Guarda eventual: são os documentos de interesse passageiro, sem valor administrativo e jurídico para o órgão. 

     

    Guarda temporária: são aqueles em que prevalece o interesse administrativo em determinar o valor da informação e seu prazo de retenção, sem prejuízo para a coletividade ou memória da administração. 

     

    Guarda permanente: são documentos de valor probatório, relativos a direitos de pessoas físicas ou jurídicas, quanto à coletividade, e de valor informativo sobre pessoas, fatos ou fenômenos, considerados relevantes.

     

    Fonte: http://www.udesc.br/arquivos/id_submenu/632/manual_de_gestao_documental_modulo_i__1_.pdf

     

  • Segundo Valentini: De acordo com o prazo de guarda, os documentos têm as seguintes características: 



    1)Guarda eventual : de interesse efêmero, sem valor administrativo para o órgão;

    2)Guarda temporária : possuem valor administrativo, retido por um tempo específico;

    3)Guarda permanente : considerados de suma importância, possuem valores probatório e informativo.




    Fonte: Arquivologia para Concursos - Renato Valentini. pág. 101.

  • Art. 5º - São de valor eventual e guarda temporária os documentos que contendo informações repetitivas, reflitam apenas o cotidiano da Administração como:

    I - documentos cujos textos, estejam reproduzidos em outros;

    II - documentos cujos textos tenham sido impressos;

    III - documentos cujos elementos essenciais se acham recapitulados em outros;

    IV - documentos identificados como cópia e duplicatas de originais destinados à guarda permanente;

    V - exemplares de um mesmo registro audiovisual que apresentem repetição da informação e qualidade técnica inferior;

    VI - documentos que, mesmo originais detêm interesse administrativos somente por determinado período;

    VII - convites recebidos, material de divulgação de terceiros, correspondência de congratulações.

    Segundo Valentini: De acordo com o prazo de guarda, os documentos têm as seguintes características: 
    1)Guarda eventual : de interesse efêmero, sem valor administrativo para o órgão;

    2)Guarda temporária : possuem valor administrativo, retido por um tempo específico;

    3)Guarda permanente : considerados de suma importância, possuem valores probatório e informativo.


ID
1657108
Banca
FUNCAB
Órgão
MPOG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A norma geral internacional de descrição Arquivística - ISAD (G) contém regras gerais para descrição arquivística que podem ser aplicadas independentemente da forma ou suporte dos documentos. Esse conjunto de regras gerais faz parte de um processo que visa, dentre outros itens:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

    1.5 Este conjunto de regras gerais para a descrição arquivística faz parte de um processo que visa:
    a) assegurar a criação de descrições consistentes, apropriadas e auto-explicativas;
    b) facilitar a recuperação e a troca de informação sobre documentos arquivísticos;
    c) possibilitar o compartilhamento de dados de autoridade;
    d) tornar possível a integração de descrição de diferentes arquivos num sistema unificado de informação.
    Fonte: ISAD(G) - Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2001.
  • Gabarito D


    A) Conservação e preservação de documentos permanentes vitais.


    E) Conversão - documento analógico convertido em formato digital.


  • Uma norma geral têm o claro objetivo de tornar-se aplicável a todo e qualquer contexto, Quando esta norma ainda é internacional, podemos concluir que ela deve ser a base para a união entre culturas diferentes.

    Considerando as diversidades abrangidas, esta norma possui a função de padronizar ao máximo possível as atividades em arquivo (neste caso específico, a descrição), para facilitar o intercâmbio de informações sobre os conjuntos documentais em diversos países e culturas. Então, para possibilitar a fluidez eficiente, as normas se reduzem ao máximo comum dos arquivos (que são a sua natureza, seu objetivo de criação, os requisitos de validação, etc) para, a partir daí, desenvolver informações de "compreensão universal".

    Gabarito do professor: Letra "D"

ID
1657111
Banca
FUNCAB
Órgão
MPOG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A norma ISAD (G) estabelece diretrizes gerais para a preparação de descrições arquivísticas. As regras nela apresentadas estão organizadas em sete áreas. Aquela destinada à informação sobre a origem e custódia da unidade de descrição, é chamada área de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D


    As regras estão organizadas em sete áreas de informação descritiva: 


    1. Área de identificação (destinada à informação essencial para identificar a unidade de descrição); 


    2. Área de contextualização (destinada à informação sobre a origem e custódia da unidade de descrição);


    3. Área de conteúdo e estrutura (destinada à informação sobre o assunto e organização da unidade de descrição); 


    4. Área de condições de acesso e de uso (destinada à informação sobre a acessibilidade da unidade de descrição); 


    5. Área de fontes relacionadas (destinada à informação sobre fontes com uma relação importante com a unidade de descrição); 


    6. Área de notas (destinada à informação especializada ou a qualquer outra informação que não possa ser incluída em nenhuma das outras áreas); 


    7. Área de controle da descrição (destinada à informação sobre como, quando e por quem a descrição arquivística foi elaborada).

    http://www.conarq.arquivonacional.gov.br/Media/publicacoes/isad_g_2001.pdf

  • Sete Zonas de Informação Descritiva e Elementos Associados

    1) Zona de identificação;

    • Código(s) de referência;
    • Título;
    • Data(s);
    • Nível de descrição;
    • Dimensão e suporte.

    2) Zona de contextualização;

    • Nome(s) do(s) produtor(es);
    • História administrativa/biográfica;
    • História custodial e arquivísica;
    • Fonte imediata de aquisição ou transferência.

    3) Zona de conteúdo e estrutura;

    • Âmbito e conteúdo;
    • Avaliação, selecção e eliminação;
    • Ingresso(s) adicional(ais);
    • Sistema de organização.

    4) Zona de condições de acesso e de uso;

    • Condições de acesso;
    • Condições de reprodução;
    • Idioma/Escrita;
    • Características físicas e requisitos técnicos;
    • Instrumentos de descrição.

    5) Zona de fontes relacionadas;

    • Existência e localização de originais;
    • Existência e localização de cópias;
    • Unidades de descrição relacionadas;
    • Notas de publicação.

    6) Zona de notas;

    • Notas.

    7) Zona de controlo da descrição.

    • Nota do(s) arquivista(s);
    • Regras ou convenções;
    • Data(s) da(s) descrição(ões)

  • Mesma coisa para a NOBRADE.


ID
1657114
Banca
FUNCAB
Órgão
MPOG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

O elemento de informação, termo ou código que, presente em unidades de descrição, serve à pesquisa, identificação ou localização de documentos, denomina-se:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C


    A) não existe índice seletivo e sim Catálogo seletivo.


    D) Notação - Identificação das unidades de arquivamento, feita através de números, letras ou combinação de números e letras, para pemitir sua localização nos depósitos.

    http://www.arquivologiaosite.com.br/?p=430


    E) não existe lista de dados.

  • Descrição que pode ser encontrada em http://terminologiaarquivistica.blogspot.com.br/2011/04/ponto-de-acesso.html

  • Gabarito: letra "c"

    Prezado Marcos Mendes, se me permite...

    Ponto de acesso: Elemento de informação , termo ou código que, presente em unidades de descrição , serve à pesquisa, identificação ou localização de documentos.

    (fonte: http://terminologiaarquivistica.blogspot.com.br/2011/04/ponto-de-acesso.html)


ID
1657117
Banca
FUNCAB
Órgão
MPOG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A criação/produção, uma das sete funções arquivísticas, contempla os procedimentos relacionados à manutenção do maior rigor possível na produção dos document os de arquivo, abrangendo definição de normas, conteúdo, modelos, formato e:

Alternativas
Comentários
  • não entendo esse gabarito sendo B, alguém poderia explicar ?

  • Aquela questão que você definitivamente desanima da banca, mas não pode fazer nada...Não entendi mesmo.

  • Criação ou Produção Um conceito de criação voltado para a gestão de documentos é apresentado por Bastos Contempla os procedimentos relacionados à manutenção do maior rigor possível na produção dos documentos de arquivo, abrangendo definição de normas, conteúdo, modelos, formato e trâmite; o papel do arquivista é de conselheiro, de consultor ao produtor do documento por meio da elaboração de manuais de produção de documentos; a execução adequada desta função demanda um conhecimento profundo da instituição, seus objetivos e missão, as tecnologias disponíveis e os tipos de documentos adequados ao exercício do negócio da instituição. SANTOS (2008:178)

  • A referência que o nosso colega Fernando Ribeiro utilizou pode ser encontrada em:

    file:///C:/Users/Matheus/Downloads/tjam-e-as-sete-funcoes-arquivisticas.pdf

  • Obrigado Funcab.....o que mais falar além disso, né ?? 

  • De acordo com Rousseau e Couture (1998), sete são as funções arquivísticas: produçãoavaliaçãoaquisiçãopreservação/conservaçãoclassificaçãodescrição e difusão.

     

    A função “Produção” contempla os procedimentos relacionados à manutenção do maior rigor possível na produção dos documentos de arquivo, abrangendo definição de normas, conteúdo, modelos, formato e trâmite.

     

    A função “Avaliação” é o processo de análise de documentos de arquivo, que estabelece os prazos de guarda e a destinação, de acordo com os valores que lhes são atribuídos.

     

    A função “Aquisição” contempla a entrada de documentos nos arquivos correntes, intermediário e permanente; refere-se ao arquivamento corrente e aos procedimentos de transferência e recolhimento de acervo. 

     

    A função “Preservação/Conservação” é um conjunto de ações estabilizadoras que visam desacelerar o processo de degradação de documentos ou objetos, por meio de controle ambiental e de tratamentos específicos (higienização, reparos e acondicionamento).

     

    A função “Classificação” refere-se à organização dos documentos de um arquivo ou coleção, de acordo com um plano de classificação, código de classificação ou quadro de arranjo. Envolve também a análise e identificação do conteúdo de documentos, seleção da categoria de assunto sob a qual sejam recuperados, podendo-se lhes atribuir códigos, além da atribuição a documentos, ou às informações neles contidas, de graus de sigilo, conforme legislação específica.

     

    A função “Descrição” é o conjunto de procedimentos que leva em conta os elementos formais e de conteúdo dos documentos para elaboração de instrumentos de pesquisa. 

     

    A função “Difusão” está relacionada no que se diz respeito ao acesso a informação, ou seja uma maior proximidade dos usuários ao acervo de uma instituição, onde o objetivo maior é que a informação da instituição seja pública e de fácil acesso.


ID
1657120
Banca
FUNCAB
Órgão
MPOG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Os agentes exteriores que danificam os documentos podem ser classificados em três grandes grupos, conforme apresentado na coluna I. Estabeleça a correta correspondência com seus exemplos relacionados na coluna II.
Coluna I
1. Biólogicos
2. Físicos
3. Químicos

Coluna II
( ) luz natural
( ) tintas
( ) gordura
( ) roedores
( ) temperatura

A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C


    Coluna I

    1. Biólogicos

    2. Físicos

    3. Químicos


    Coluna II

    ( 2 ) luz natural

    ( 3 ) tintas

    ( 3 ) gordura

    ( 1 ) roedores

    ( 2 ) temperatura

  • Fiz por eliminação. Agora temperatura é físico ????

  • leonardo mello, a temperatura afeta a estrutura física das coisas. Altas temperaturas podem, por exemplo, dilatar os objetos, provocar rachaduras, derretê-los, etc

    Para facilitar associe com as matérias que você estudou no segundo grau: Na física estudávamos: A refração da luz e a dilatação provocada pelo aumento de temperatura (assim, luminosidade e temperatura são fenômenos físicos).

  • Os agentes danosos são:

    Físico: luz, temperatura, umidade
    Químico: poluição atmosférica, tinta, gordura, objetos metálicos

    Biológicos: insetos, micro-organismos, roedores e humanos

  • Eu sou brasileiro nato eu não desisto nunca.........

  • Questão intuitiva sabendo que Tintas é Químico mata a questão. 

  • Coluna I

    Exemplos:

    1. Biólogicos: fungos

    2. Físicos: ação humana

    3. Químicos: poluição

    Coluna II

    (2 ) luz natural

    (3 ) tintas

    (3 ) gordura

    (1) roedores

    (2 ) temperatura

    Gabarito do Professor: C


ID
1657123
Banca
FUNCAB
Órgão
MPOG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Os aspectos relacionados à manutenção da integridade física dos documentos ao longo do tempo, bem como as tecnologias que permitem seu processamento e recuperação, caracteriza-se como a seguinte função arquivística:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: Alternativa E                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                               

     A CONSERVAÇÃO busca empenhar recursos tanto para evitar ou reduzir os fatores 

    de risco à integridade física do documento (conservação preventiva ou preservação)

    quanto corrigir os danos que o mesmo já tenha sofrido (conservação corretiva).                                                                                                                                                                                                                     

    Fonte: Prof. Mayko Gomes (Ponto dos Concursos)                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                  

                ''Os sábios reconhecem que o único modo de ajudar a si mesmo é ajudando os outros.'' (Elbert Hubbard)

  • A preservação envolverá as atividades de conservação, armazenamento e restauração dos documentos. 

    O principal objetivo da conservação é o de estender a vida útil dos documentos, procurando mantê-los o mais próximo possível do estado físico em que foram criados.  

    GranConcursos

  • Resolução: a manutenção da integridade, o processamento e a recuperação visam prolongar a vida do suporte documental, de forma que o conteúdo do documento possa continuar sendo acessado. A função arquivística que se certifica dessa proteção é a conservação.

    Resposta: E


ID
1657126
Banca
FUNCAB
Órgão
MPOG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A NOBRADE: norma brasileira de descrição arquivística possui oito áreas que compreendem um total de vinte e oito elementos de descrição. Aquela onde se registra informação sobre o assunto e a organização da unidade de descrição é denominada área de:

Alternativas
Comentários
  • Pura interpretação Assunto= Conteudo Descrição= Estrutura
  • Elementos de descrição

    Área de Identificação

    Área de Contextualização

    Área de conteúdo e estrutura

    Área de condições de acesso e uso

    Área de fontes relacionadas

    Área de notas

    Área de controle da descrição

    Área de pontos de acesso e indexação de assuntos 

  • Gabarito Letra D - Conteúdo e Estrutura.

  • Resuminho:

    Área de Identificação: informação de identificação da unidade de descrição

    Área de Contextualização: informações sobre a proveniência (origem) e a custódia da unidade de descrição

    Área de Conteúdo e Estrutura: informações sobre o assunto de que trata a unidade de descrição bem como de sua organização

    Área de Condições de acesso e uso: informações sobre como obter acesso à unidade de descrição

    Área de Fontes Relacionadas: informações sobre outras fontes 

    Área de notas: informações sobre a conservação e mais informações relevantes

    Área de Controle e Descrição: como, quando e por quem a descrição foi feita

    Área de pontos de acesso e descrição de assuntos: informações sobre os termos selecionados para recuperação e localização.

     

    Fonte: NOBRADE

  • 3 Área de conteúdo e estrutura

    Objetivo: Fornecer aos usuários informações relevantes ou complementares ao Título (1.2) da unidade de descrição.
    Regra(s): Informe, de acordo com o nível, o âmbito (contexto histórico e geográfico) e o conteúdo (tipologia documental, assunto e estrutura da informação) da unidade de descrição.


ID
1657129
Banca
FUNCAB
Órgão
MPOG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

O SIGAD (Sistema Informatizado de Gestão Arquivística de Documentos), conforme definido pelo e-Arq Brasil (2006), é um sistema informatizado desenvolvido para produzir, receber:

Alternativas
Comentários
  • Desconhecia esse assunto então dei uma pesquisada !

    Gab. e

    Um Sistema Informatizado de Gestão Arquivística de Documentos - SIGAD - é um software que foi "...

    desenvolvido para produzir, receber, armazenar, dar acesso e destinar documentos arquivísticos." Um

    SIGAD pode ser composto por software único ou vários softwares integrados, adquiridos ou

    encomendados. Entretanto, seu sucesso dependerá da implantação prévia de um programa de Gestão

    Arquivística de Documentos.

  • RESOLUÇÃO Nº. 25, DE 27 DE ABRIL DE 2007
    Dispõe sobre a adoção do Modelo de Requisitos para Sistemas
    Informatizados de Gestão Arquivística de Documentos - e-ARQ
    Brasil pelos órgãos e entidades integrantes do Sistema Nacional
    de Arquivos - SINAR.

    ART 1 

    §3º Considera-se sistema informatizado de gestão arquivística de documentos o sistema
    desenvolvido para produzir, receber, armazenar, dar acesso e destinar documentos arquivísticos em
    ambiente eletrônico.

  • Eu chamo de PRADA

    Produzir, receber, armazenar, destinar e dar acesso.


ID
1657132
Banca
FUNCAB
Órgão
MPOG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A respeito da microfilmagem, julgue os itens a seguir.
I. O microfilme de substituição visa preservar as informações dos documentos que serão objetos de eliminação.
II. O microfilme de segurança visa conservar os originais, com o propósito de preservá-los dos desgastes.
III. Na preservação prolongada dos documentos os filmes de sais de prata são os recomendados pela arquivística.
IV. A microfilmagem de preservação é aplicada principalmente na esfera dos arquivos correntes e intermediários.
Está correto o que se afirma apenas em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D


    I. CORRETA


    II. ERRADA.

    Microfilmagem de PRESERVAÇÃO.


    III. CORRETA


    IV. ERRADA.

    A microfilmagem de preservação é aplicada principalmente na esfera dos arquivos PERMANENTES.


    Arquivologia Facilitada - Leonardo Reis.

  • Gente por favor alguém me socorre, Se o documento será um objeto de eliminação me digam porque que eu preciso microfilmar se justamente a microfilmagem será para que eu preserve o documento, se este documento será eliminado pra que vou microfilmar? Professor por favor comente esta questão acabei de esquecer tudo que tinha entendido de microfilmagem :(

  • Keila, 


    Microfilmagem de Substituição – É aplicada quando o objetivo é microfilmar documentos tendo-se em vista a eliminação futura dos mesmos, com a finalidade de redução de espaço. Como o próprio termo diz, substituem-se os arquivos de outro suporte (por exemplo, papel) pelo microfilme. É aplicada no âmbito dos arquivos correntes e intermediários. 



    Fonte:Arquivologia Facilitada - Leonardo Reis.

  • Dúvida: a microfilmagem é utilizada nos arquivos corrente e intermediário ou no arquivo permanente?


  • ° Microfilme de substituição preservar as informações que serão objetos de eliminação. Substitui o original por microfilmagem.

    ° Microfilme de preservação visa conservar os originais dos desgastes. Mantem a microfilmagem para o uso e assim preservar o documento original.


  • Resumidamente para facilitar a memorização.

    Microfilmagem de segurança --> garantir a autenticidade da informação

    Microfilmagem de substituição --> manter a informação após a eliminação do documento

    Microfilmagem de complemento --> manter no arquivo da instituição documentos que pertencem a outra instituição

    Microfilmagem de preservação --> evitar o manuseio dos documentos originais.

  • Complementando...

     

    Tipos de Microfilmagem

     

    Microfilmagem de segurança: realizada com o objetivo de garantir a autenticidade da informação. Geralmente é utilizada para evitar adulterações fraudulentas no conteúdo de documentos, ou para manter a informação em caso de danos irreparáveis ao mesmo. 

     

    Microfilmagem de substituição: realizada com o objetivo de manter a informação após a eliminação documento. Utiliza-se em documentos de valor temporário que contenham informações relevantes. Assim os documentos podem ser eliminados e a informação mantida.


    Microfilmagem de complemento: realizada com o objetivo de manter no arquivo da instituição documentos que pertencem a outras instituições. Geralmente são documentos muito importantes para uma instituição e pertencem a outras nações.


    Microfilmagem de preservação: realizada com o objetivo de evitar o manuseio dos documentos originais. Geralmente é utilizada em documentos muito antigos, frágeis ou parcialmente danificados, para que sejam preservados por mais tempo. Os documentos originais são armazenados sob condições favoráveis, e os usuários têm acesso somente aos microfilmes.

  • I. O microfilme de substituição visa preservar as informações dos documentos que serão objetos de eliminação. CERTA

     

     

    II. O microfilme de segurança visa conservar os originais, com o propósito de preservá-los dos desgastes. ERRADA

    Microfilmagem de preservação --> evitar o manuseio dos documentos originais.

     

     

    III. Na preservação prolongada dos documentos os filmes de sais de prata são os recomendados pela arquivística. CERTA

     

     

    IV. A microfilmagem de preservação é aplicada principalmente na esfera dos arquivos correntes e intermediários. ERRADA

    A microfilmagem de preservação é aplicada principalmente na esfera dos arquivos PERMANENTES.


ID
1657135
Banca
FUNCAB
Órgão
MPOG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Quanto ao gênero, as atas e certidões são caracterizadas como documentos:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E


    Documentos Textuais – documentos cuja informação esteja em modo escrito ou textual. Os documentos textuais se apresentam, basicamente, manuscritos, datilografados ou impressos. Esses tipos de documentos constituem a grande parte dos acervos arquivísticos administrativos, principalmente no âmbito da Administração Pública. Figuram como exemplos contratos, atas, relatórios, certidões etc. devidamente redigidos e apresentados em texto.


    Arquivologia Facilitada - Leonardo Reis.

  • Apenas para acrescentar

    atas são atos de assentamento

    certidões são atos de comprobatorios

  • – Documentos escritos ou textuais: documentos cuja informação esteja em forma escrita ou textual. Ex.: contratos, atas, relatórios, certidões. 

  • Resolução: tanto as atas quanto as certidões são espécies documentais cujas informações estão registradas em forma de texto, portanto, pertencem ao gênero textual.

    Resposta: E


ID
1657138
Banca
FUNCAB
Órgão
MPOG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A função arquivística que estabelece prazos para retenção dos documentos nas fases corrente e intermediária, bem como define a destinação final dos mesmos, isto é, a eliminação ou recolhimento para guarda permanente é a:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C


    Avaliação - Processo de análise de documentos de arquivo, que estabelece os prazos de guarda e a destinação, de acordo com os valores que lhes são atribuídos.


    Arquivologia Facilitada - Leonardo Reis.

  • (Avaliação e Destinação) 

    Envolve as atividades de análise, seleção e fixação de prazos de guarda dos documentos, ou seja, implica decidir quais os documentos a serem eliminados e quais serão preservados permanentemente. 


    GranConcursos
  • Gab: C

     

    A alternativa correta é a letra c. A avaliação de um documento é feita através da análise e seleção do mesmo, com vistas à fixação de prazos para sua guarda ou eliminação (cria-se uma tabela de temporalidade), contribuindo, assim, para a racionalização dos arquivos.

     

    Fonte: Livro: Arquivologia para concursos - Renato Valentini

  • Resolução: a avaliação de documentos é a fase do programa de gestão documental que define por quanto tempo cada documento deve permanecer em cada fase do ciclo documental, além de determinar a sua destinação final, que pode ser o recolhimento ou a guarda permanente.

    Resposta: C


ID
1657141
Banca
FUNCAB
Órgão
MPOG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Um arquivista, após fazer um levantamento de dados em seu acervo, constata que, além da dispersão de alguns documentos, havia insetos adultos, larvas e ovos no arquivo causando a degradação dos documentos em papel. Nesse contexto, o método químico mais eficiente para interromper a infestação por insetos é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D


    A e B) não existe este tipo de Preservação de Documentos.


    C) Encapsulação: Processo de preservação no qual o documento é protegido entre folhas de poliéster transparente, cujas bordas são seladas.


    D) Fumigação: Exposição de documentos a vapores químicos, geralmente em câmaras especiais, a vácuo ou não, para destruição de insetos, fungos e outros micro-organismos.


    E) Laminação (Mesmo que Silking): Processo de restauração que consiste no reforço de documentos deteriorados ou frágeis, colocando-os entre folhas de papel de baixa gramatura, fixadas por adesivo natural, semissintético ou sintético, por meio de

    diferentes técnicas, manuais ou mecânicas.


    Arquivologia Facilitada - Leonardo Reis.

  • Fumigação: Técnica de desinfestação para destruição de insetos, fungos e outros micro-organismos

     

     

    Encapsulação e laminação: Técnicas de restauração

     


    Congelamento: Método de desinfestação muito eficaz, porém exige uma série de regras que se não seguidas rigidamente, levam ao fracasso

     

     

    Refrigeração: desconheço 

     


    Para preservar os documentos: Desinfestação, limpeza, alisamento e restauração.

     

     

  • Fumigação =  utilização de agentes químicos para a destruição de insetos e microorganismos que causam danos aos documentos.

  • Desinfestação: 


    Consiste no método de combate a insetos. O mais eficiente é a fumigação, que consiste em introduzir os documentos numa câmara especial para este fim, onde se faz o vácuo, e aplica-se produtos químicos por um prazo de 48 a 72 horas, destruindo completamente os insetos.


    Profº Renato Valentini

    Curso quase que completo: (muito bom!)


    Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=inUpFmaLnxI&list=PL_aLn_XJnJT6moVx51WSIAh_jV23XFZFL





  • Além da restauração e suas técnicas, temos também como ações corretivas a desinfestação, que consiste no combate à atividade de insetos (o método mais comum é a fumigação), a limpeza, que consiste na retirada de sujeira com material específico, e o alisamento, que consiste em passar os documentos a ferro para retirar marcas de dobras e facilitar a retirada de manchas.Dica de prova: O alisamento, a limpeza e a desinfestação NÃO SÃO técnicas de restauração! Elas estão no mesmo patamar, e as quatro são atividades de CONSERVAÇÃO CORRETIVA!

    Processo de Recuperação: Arquivos, bibliotecas, centros de documentação e museus temcorresponsabilidade no processo de recuperação da informação, em benefício da divulgação científica tecnológica, cultural e social, bem como dos testemunhos jurídico e histórico.

     

    GABARITO D

    BONS ESTUDOS

     

    " FORÇA GUERREIROS, CONCURSEIRA HOJE NOMEADA AMANHÃ"

  • so dicas:

     

    TECNICAS DE RESTAURAÇÃO DE DOCUMENTOS

    -VELADURA: reforço de documeto colocando entre folha de papel...

    -FUMIGAÇÃO: tem formiga no meio ne ( inseto kk) - desinfestação de insetos

    -ENCAPSULAÇÃO: lembre-se das folhas de poliester transparente.

     

    erros, avise ai.

    GABARITO ''D''

  • Dica: "FORMIGAÇÃO" , Ou seja, contra insetos !! ;)

  • É bom lembrar que algumas bancas consideram o método de fumigação mas eficaz mas o Conarq não recomenda que esse método seja utilizado.

  • Desinfestação: Processo de destruição ou inibição da atividade de insetos

     

    .
    Encapsulação: Processo de preservação no qual o documento é protegido entre folhas de
    poliéster transparente, cujas bordas são seladas.

     


    Encolagem: Aplicação interna ou superficial de substância adesiva em papel ou cartão.

     


    Fumigação: Exposição de documentos a vapores químicos, geralmente em câmaras
    especiais, a vácuo ou não, para destruição de insetos, fungos e outros micro-organismos.

     


    Laminação (Mesmo que Silking): Processo de restauração que consiste no reforço de
    documentos deteriorados ou frágeis, colocando-os entre folhas de papel de baixa gramatura,
    ټxadas por adesivo natural, semissintético ou sintético, por meio de diferentes técnicas,
    manuais ou mecânicas.

     


    Velatura: Processo de restauração que consiste na aplicação de reforço de papel ou tecido
    em qualquer face de uma folha
     

    Arquivologia Facilitada - João Tiago e Leonardo Reis.

  • Resolução: A fumigação consiste em colocar os documentos dentro de uma câmara a vácuo e aplicar produtos químicos. Os documentos devem ficar nessa câmara a vácuo com os produtos por cerca de 48 a 72h. Após esse prazo, os insetos serão destruídos.

    Gabarito do Professor: D

  • GABARITO: LETRA D

    O método mais eficiente de combate aos insetos é a fumigação (processo químico que envolve câmara a vácuo).

    FONTE: Arquivologia Para Concursos - Série Provas & Concursos - 4ª Edição VALENTINI,RENATO.


ID
1657144
Banca
FUNCAB
Órgão
MPOG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Na atualidade, o computador é eficaz ao extremo para a gestão exata e rápida de grandes massas de informação. Identifique, nas opções a seguir, a tecnologia da informação que, além de otimizar e informatizar o fluxo de trabalho, gera documentos digitais, os quais são armazenados em diversos tipos de mídias digitais.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C


    A) PDF - formato de arquivo.


    B) SIGAD - O Sistema Informatizado de Gestão Arquivística de Documentos é um sistema que controla o ciclo de vida dos documentos arquivísticos. A gestão arquivística de documentos compreende a captura, a tramitação, a utilização e o arquivamento até a sua destinação final, isto é, eliminação ou recolhimento para guarda permanente.

    http://www.documentoseletronicos.arquivonacional.gov.br/media/orientec/ctde_orientacaotecnica1_contratao_sigad_earq.pdf


    C) O Gerenciamento Eletrônico de Documentos (GED), dessa forma, é um conjunto de procedimentos informatizados com a finalidade de otimizar e racionalizar a gestão documental. O GED é formado por uma gama de tecnologias, das quais, por ora, podem ser destacadas:

    1) Document Management (DM)

    2) Document Imaging (DI)

    3) Records and Information Management (RIM)

    4) Workflow

    Arquivologia Facilitada - Leonardo Reis.


    D) DIRKS é um acrônimo para Projetando e implementando Recordkeeping Systems. É um manual detalhado descrevendo o processo para a criação de registros de gerenciamento de sistemas, incluindo vários registros de informações de negócios e transações conforme descrito no padrão australiano para gerenciamento de registros.

    https://en.wikipedia.org/wiki/DIRKS


    E) MoReq - O Modelo de Requisitos para Sistemas Informatizados de Gestão de Processos e Documentos do Poder Judiciário (Moreq-Jus) apresenta os requisitos que os documentos digitais produzidos pelo Judiciário e os sistemas informatizados de gestão documental deverão cumprir, no intuito de garantir a segurança e a preservação das informações, assim como a comunicação com outros sistemas.

    http://www.cnj.jus.br/programas-e-acoes/pj-proname/sistema-moreq-jus

  • Complementando...

     

    WORKFLOW é uma tecnologia que permite gerenciar de forma proativa qualquer processo de negócio das empresas, ou seja, permite o gerenciamento dos fluxos de trabalho. ARQUIVOLOGIA FACILITADA. 

     

    LETRA C, correta


ID
1657147
Banca
FUNCAB
Órgão
MPOG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

São exemplos de arquivos especializados:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C


    Natureza dos documentos:


    Arquivo especial – aquele que tem sob sua guarda documentos de formas físicas diversas – fotografias, discos, fias, microformas, slides, disquetes, CDs etc. – e que, por essa razão, merecem tratamento especial não apenas no que se refere ao seu armazenamento, como também ao registro, acondicionamento, controle e conservação.


    Arquivo especializado – aquele que tem sob sua custódia os documentos resultantes da experiência humana num campo específico, independentemente da forma física que apresentem, como, por exemplo, os arquivos médicos ou hospitalares, os arquivos de imprensa, os arquivos de engenharia, os arquivos jurídicos, e assim por diante. Esses arquivos são impropriamente chamados por alguns autores de arquivos técnicos.


    Arquivologia Facilitada - Leonardo Reis
  • Especializado= área de conhecimento

    Especial= suporte diferente do textual

  • mais uma bibliografia para acrescentar mais aqui. Renato valentini



    Arquivos especiais – custodiam documentos de formas físicas distintas, que
    merecem tratamento especial no seu armazenamento, acondicionamento,
    registro, controle, conservação, entre outros procedimentos
    técnicos.
    Exs.: slides (diapositivos), filmes, fotografias, discos, mapas, cd-rom etc.;


    Especializados – custodiam documentos procedentes da experiência do
    homem em um campo específico, não importando a forma física apresentada
    por eles. Tais arquivos são conhecidos, indevidamente, como
    “arquivos técnicos”.
    Exs.: de engenharia, contábeis, de imprensa, médicos ou hospitalares etc.

  • ARQUIVOS ESPECIAIS ( basicamente, são aqueles que precisam de uma atenção especial para seu arquivamente, pois caso contrário ficarão estragados/danificados)

    ex: arquivo de fotografias, arquivo de CD´s, arquivo de disquetes, arquivo de microfilmes e arquivo de fitas de vídeo 

    ARQUIVOS ESPECIALIZADOS  são arquivos que matem assuntos relativos a áreas específicas do conhecimento 

    ex:  arquivos de engenharia, arquivos médicos, arquivos de imprensa, arquivos de arquitetura.

    gabarito: "c"

  • Arquivo Especial: Este arquivo tem sob sua guarda documentos com variados suportes. A forma como a informação é armazenada varia bastante. Podem ser fotografias, discos, fitas, microfilmes, disquetes... encontra-se basicamente de tudo. Merecem tratamento especial em seu armazenamento, bem como em seu registro, controle e conservação. 

     

    Arquivo Especializado: Aquele que possui sob sua custódia documentos oriundos de um campo específico da ciência humana. Ex: Arquivos médicos, arquivos de engenharia, arquivos de direito... 

     

    Professor Felipe Petrachini - Estratégia Concursos 

  • Arquivos especializados possuem algum tema em específico. Ex: Arquivo médico, arquivo escolar, etc. Já os arquivos especiais, são arquivos que requerem algum cuidado em especial quanto ao seu manuseio e duração. Ex: Foto, filme, negativo, microfilme.. ;)

  • Arquivos especializados: por área do conhecimento.

  • EU ACERTEI CONSULTANDO O CAPITULO DE METODOS DE ARQUIVAMENTO DO RENATO NA PARTE QUE FALA DAS CLASSES O NUMERICO/NUMERICO SIMPLES "Tal método aplica-se com frequência nos arquivos especiais e especializados" E MAIS ABAIXO UMA DICA

     

    Dica de Prova:
    Neste método, de consulta indireta, devemos recorrer
    primeiro ao índice ONOMÁSTICO.( ARQUIVAMENTO POR NOME DE PESSOAS FISICAS JURICAS)

     

    OU SEJA SE A PERGUNTA FOSSE DE OUTRA FORMA QUESTIONANDO A CLASSE TODO MUNDO IA ERRAR XD POR EXEMPLO SE ELE PERGUNTASSE: OS ARQUIVOS JURIDICOS E DE MEDICOS DA EMPRESA X SAO CLASSIFICADOS COM O METODO BASICO ALLFABETICO. RESPOSTA ERRADO PQ É NUMERICO ALGUEM DISCORDA?

  • gaba C sem medo de ser feliz...

  • GABARITO: LETRA C

     

    ARQUIVOS ESPECIALIZADOS SÃO DOCUMENTOS DE DETERMINADOS ASSUNTO ESPECIFICO, INDEPENDENTEMENTE DA FORMA FISICA QUE APRESENTAM.

  • LETRA C

    ARQUIVOS ESPECIALIZADOS> SÃO DOCUMENTOS DE UMA DETERMINADA ÁREA DO CONHECIMENTO.

  • Resolução: quanto a natureza dos documentos, os arquivos podem ser especiais ou especializados. Os arquivos especiais são aqueles que não possuem as informações registradas em suportes convencionais. Esses suportes, justamente por suas características, necessitam de armazenamento, conservação manutenção e outras ações específicas para que as informações sejam preservadas. Já os arquivos especializados são aqueles cujo conteúdo trata somente de uma matéria, são documentos especializados em uma temática específica e única.

    A banca quer somente arquivos especializados, ou seja, arquivos cujas informações tratem de assuntos específicos.

    a) formato e gênero documental micrográfico

    b) gênero documental micrográfico e formato

    c) arquivos especiais

    d) métodos de arquivamento

    e) gênero documental e valor documental

    Resposta: C


ID
1657153
Banca
FUNCAB
Órgão
MPOG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

O instrumento de pesquisa que visa orientar os pesquisadores no conhecimento e na utilização do acervo nos arquivos permanentes, servindo, assim, para divulgar e promover o arquivo junto aos meios escolares, administrativos e culturais em geral é o:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E


    Se serve para DIVULGAR, então temos um GUIA.

  • guia

    Instrumento de pesquisa que oferece informações gerais sobre fundos e coleções existentes em um ou mais arquivos


    catálogo

    Instrumento de pesquisa organizado segundo critérios temáticos, cronológicos, onomásticos ou toponímicos, reunindo a descrição individualizada de documentos pertencentes a um ou mais fundos, de forma sumária ou analítica.


  • Macete: DivulGUIA

     

  • Resolução: os instrumentos de pesquisa são ferramentas desenvolvidas no âmbito dos arquivos permanentes para direcionar a busca aos documentos de forma eficiente e completa. Existem diversos tipos de instrumentos de pesquisa, e cada um possui um objetivo e um escopo de atuação. O instrumento de pesquisa de que trata a questão é o Guia.

    O Guia é o instrumento de pesquisa mais geral, pois foi feito para informar, por exemplo, quais são os procedimentos para acessar os documentos, quais as informações de contato do arquivo, qual é o fundo a ser encontrado no arquivo e outras informações que ajudem a situar o interessado sobre o acervo, de forma bem geral.

    Resposta: E


ID
1657156
Banca
FUNCAB
Órgão
MPOG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

O elemento de identificação cronológica disposto na NOBRADE, que leva em consideração variantes da história de formação do acervo como herança de fundos, sucessão arquivística e aquisições por compra ou doação, é denominado data:

Alternativas
Comentários
  • falou em história ou suas variantes, vai sem medo na acumulação !

  • a) assunto: Elemento de identificação cronológica do assunto de um documento,

    independentemente da sua data de produção.

    b) tópica: Elemento de identificação do local de produção de um documento.

    c) crônica: Elemento de identificação cronológica que tem por referencial

    um calendário.

    d) gabarito

    e) produção : Elemento de identificação cronológica pelo qual se indica a data

    em que o documento foi produzido.

    http://www.conarq.arquivonacional.gov.br/Media/publicacoes/nobrade.pdf


ID
1657159
Banca
FUNCAB
Órgão
MPOG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Observe as definições a seguir:

I. Ato emanado de órgão colegiado que registra uma decisão ou uma ordem no âmbito de sua área de atuação.

II. Manifestação escrita de autoridades sobre assuntos de sua competência, submetidos a sua apreciação em autos ou papéis administrativos.

III. Ato pelo qual autor idades competentes determinam providência s de caráter administrativo , impõem normas, definem situações funcionais e aplicam penalidades disciplinares.

Essas definições referem-se, respectivamente, às espécies documentais:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    Alguém fundamenta???


    B) gênero textual / espécie documental  / ???

    C) ???

    D) espécie documental / tipo documental / tipo documental

    E) ?? / espécie documental que configura um tipo documental / gênero textual

  • ALGUÉM DÁ UM HELP? ??? PRINCIPALMENTE NA PORTARIA E REGULAMENTO?


  • Portaria: ato administrativo interno pelo qual o chefe de órgãos, repartições ou serviços expedem determinações gerais ou especiais aos seus subordinados, ou designam servidores para funções e cargos secundários. Por portaria também se iniciam sindicâncias e processos administrativos, assemelhando-se à denúncia do processo penal. As portarias, como os demais atos administrativos internos, não atingem nem obrigam aos particulares, pela manifesta razão de que os cidadãos não estão sujeitos ao poder hierárquico da Administração Pública.



  • No caso, seria espécies de atos administrativo né?

  • Resolução: Ato cujo objetivo é definir normas a serem observadas em questões de execução de serviço ou em situações funcionais. Quando é emitida por mais de um órgão e tratar de assunto pertinente à área de competência de mais de uma Secretaria Municipal ou de uma ou mais Secretarias e o Gabinete do Prefeito ou outro órgão diretamente subordinado ao Prefeito, recebe a denominação de Resolução Conjunta (art. 3.o, § 2.o, do Decreto n.o 2.477).

    Requerimento: Espécie documental dirigida ao Poder Público em que se reivindica o reconhecimento de um direito ou concessão de algo que tenha amparo legal.

    Despacho: Espécie documental em que uma autoridade administrativa formula uma decisão, um encaminhamento em processo ou outro documento submetido à sua apreciação ou deliberação. Geralmente, o despacho baseia-se em parecer ou informação.


    Informações extraídas dos comentários de outros colegas e/ou de pesquisas na internet. Não sei dizer ao certo, pois faço uma coletânia dessas informações.
  • I.  Ato emanado de órgão colegiado que registra uma decisão ou uma ordem no âmbito de sua área de atuação.? RESOLUÇÃO

    II.  Resolução: Ato cujo objetivo é definir normas a serem observadas em questões de execução de serviço ou em situações funcionais. Quando é emitida por mais de um órgão e tratar de assunto pertinente à área de competência de mais de uma Secretaria Municipal ou de uma ou mais Secretarias e o Gabinete do Prefeito ou outro órgão diretamente subordinado ao Prefeito, recebe a denominação de Resolução Conjunta (art. 3.o, § 2.o, do Decreto n.o 2.477).

    III.  Manifestação escrita de autoridades sobre assuntos de sua competência, submetidos a sua apreciação em autos ou papéis administrativos.???DESPACHO.

    IV.  Despacho: Espécie documental em que uma autoridade administrativa formula uma decisão, um encaminhamento em processo ou outro documento submetido à sua apreciação ou deliberação. Geralmente, o despacho baseia-se em parecer ou informação.

    III. Ato pelo qual autor idades competentes determinam providência s de caráter administrativo , impõem normas, definem situações funcionais e aplicam penalidades disciplinares.? PORTARIA

    Portaria: ato administrativo interno pelo qual o chefe de órgãos, repartições ou serviços expedem determinações gerais ou especiais aos seus subordinados, ou designam servidores para funções e cargos secundários. Por portaria também se iniciam sindicâncias e processos administrativos, assemelhando-se à denúncia do processo penal. As portarias, como os demais atos administrativos internos, não atingem nem obrigam aos particulares, pela manifesta razão de que os cidadãos não estão sujeitos ao poder hierárquico da Administração Pública.

    Essas definições referem-se, respectivamente, às espécies documentais:

      a) resolução, despacho e portaria.

  • Resolução: a questão está trabalhando as espécies documentais. De acordo com o Dicionário Brasileiro de Terminologia Arquivística, espécie documental é o modo como é configurado o documento de acordo com a disposição e a natureza das informações nele contidas.

    I. Se é um documento emitido no âmbito de um colegiado, temos uma Resolução.

    II. Manifestação escrita de uma autoridade sobre determinado assunto deve ser feito em um despacho.

    III. As Portarias são instrumentos regulamentadores internos.

    Resposta: E


ID
1657162
Banca
FUNCAB
Órgão
MPOG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A atividade de reconhecimento em meio eletrônico que se caracteriza pelo estabelecimento de uma relação única, exclusiva e intransferível entre uma chave de criptografia e uma pessoa física, jurídica, máquina ou aplicação, dá-se o nome de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E


    O Certificado Digital é uma credencial que identifica uma entidade, seja ela empresa, pessoa física, máquina, aplicação ou site na web. Documento eletrônico seguro, permite ao usuário se comunicar e efetuar transações na internet de forma mais rápida, sigilosa e com validade jurídica.

    No meio físico, para que uma credencial de identificação seja aceita em qualquer estabelecimento, a mesma deverá ser emitida por um órgão habilitado pelo governo. No meio digital ocorre o mesmo - devemos apenas aceitar Certificados Digitais que foram emitidos por Autoridades Certificadoras de confiança, no caso da CERTIFICA – CERTIFICAÇÃO DIGITAL é a Certisign a Autoridade Certificadora responsável pela emissão dos Certificados.


    A Certificação Digital é a tecnologia que oferece sigilo, agilidade e validade jurídica em transações eletrônicas.

    A Certificação Digital é a atividade de reconhecimento em meio eletrônico que se caracteriza pelo estabelecimento de uma relação única, exclusiva e intransferível entre uma chave de criptografia e uma pessoa física, jurídica, máquina ou aplicação.

    Os Certificados Digitais são compostos por um par de chaves (Chave Pública e Privativa) e a assinatura de uma terceira parte confiável - a Autoridade Certificadora – AC.

    As Autoridades Certificadoras emitem, suspendem, renovam ou revogam certificados, vinculando pares de chaves criptográficas ao respectivo titular. Essas entidades devem ser supervisionadas e submeter-se à regulamentação e fiscalização de organismos técnicos.

    Esse reconhecimento é inserido em um Certificado Digital, por uma Autoridade Certificador

    http://certifica.net/site/certificados-digitais

  • A) Chave Privada

    Utilizada exclusivamente pelo titular para descriptografar a mensagem criptografada por meio da chave pública. A chave privada é pessoal e intransferível.

     

    B) Autoridades de Registro – AR

    Às Autoridades de Registro AR, entidades operacionalmente vinculadas a determinada AC, compete identificar e cadastrar usuários na presença destes, encaminhar solicitações de certificados às AC e manter registros de suas operações. Uma Autoridade de Registro (AR) é responsável pela interface entre o usuário e a Autoridade Certificadora.

    C) Assinatura Eletrônica

    Uma definição técnica para assinatura digital pode ser: “sequência de bits que usa algoritmos específicos, chaves criptográficas e certificados digitais para autenticar a identidade do signatário e confirmar a integridade do documento.”

     

    D) Chave Pública

    Utilizada para criptografar a mensagem. A chave pública é enviada para o remetente pelo destinatário a fim de criptografar a mensagem e enviá-la de modo seguro pela rede ao destinatário.

     

    E) Certificado Digital

    É a atividade de reconhecimento em meio eletrônico que se caracteriza pelo estabelecimento de relação única, exclusiva e intransferível entre uma chave de criptografia e uma pessoa física, jurídica, máquina ou aplicação.Na prática, o certificado digital ICP-Brasil funciona como uma identidade virtual que permite a identificação segura e inequívoca do autor de uma mensagem ou transação feita em meios eletrônicos, como a web. Esse documento eletrônico é gerado e assinado por uma terceira parte confiável, ou seja, uma Autoridade Certificadora (AC) que, seguindo regras estabelecidas pelo Comitê Gestor da ICP-Brasil, associa uma entidade (pessoa, processo, servidor) a um par de chaves criptográficas.

  • É um arquivo eletrônico que funciona como se fosse uma assinatura digital, com validade jurídica, e que garante proteção às transações eletrônicas e outros serviços via internet, de maneira que pessoas (físicas e jurídicas) se identifiquem e assinem digitalmente, de qualquer lugar do mundo, com mais segurança e agilidade.

    A Certificação Digital, nos dias de hoje, traduz o que há de mais moderno em termos de segurança para proteger informações trocadas no ambiente virtual. Sua tecnologia foi desenvolvida especificamente para oferecer segurança, autenticidade, confidencialidade e integridade às informações eletrônicas. É como se fosse uma carteira de identidade eletrônica que garante a identidade das partes envolvidas.

     

    GABARITO: LETRA E


ID
1657165
Banca
FUNCAB
Órgão
MPOG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Os ofícios de prestação de contas são exemplos de:

Alternativas
Comentários
  • Macete: quando a questão especificar o documento " Ofício de prestação de contas" será 

    um tipo de documento. Quando a questão trouxer apenas "Ofício", por exemplo, será uma espécie documental

    Tipologia documental é uma espécie de documento específica para determinada ação.

    Ex. Contrato (espécie) de compra e venda (tipologia documental).

  • ÓTIMA DICA COLEGA MATEUS.

  • GABARITO LETRA C.

     

    TIPO DOCUMENTAL.

  • ótima dica Mateus show mesmo acho que depois dessa não erro mais essas questões 

  • VLW MATEUS, E NOS MANO

  • Gabarito: C

     

    • espécie + a atividade ou razão funcional de um documento específico = tipo.

     

    Renato Valentini - Arquivologia para Concursos, 4ª Edição.

  • Resolução: o tipo documental é a reunião da espécie documental com a função do documento. A fórmula é a seguinte: tipo documental = espécie + função do documento.

    No exemplo, temos os ofícios (espécies) + de prestação de contas (funçã) e, portanto, temos o tipo documental Ofícios de prestação de contas.

    Resposta: C


ID
1657168
Banca
FUNCAB
Órgão
MPOG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Um arquivista, ao classificar as atividades rotineiras de uma instituição pública, utiliza o seguinte esquema na organização de seus documentos:
PESSOAL
Admissão
Dispensa
Exoneração
Licenças
Capacitação
Para tratamento de saúde
Prêmio
Transferências

ORGANIZAÇÃO
Organogramas
Regulamentos
A estrutura apresentada acima retrata uma ordenação:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D


    No método ideográfico, a organização é feita pelo assunto dos documentos

    O método divide-se em duas categorias, isto é, pode ser alfabético ou numérico. 

    Tais categorias podem ser subdivididas, por sua vez, em dicionário ou enciclopédico – no caso da divisão alfabética – ou decimal ou duplex, no caso da divisão numérica. 

    Para ser eficientemente aplicado, o método de arquivamento por assunto exige a interpretação dos documentos e grande conhecimento das atividades empresariais.


    Método Ideográfico:

    - Alfabético >> Dicionário (seguem a ordem do dicionário) / Enciclopédico (são agrupados sob títulos gerais)

    - Numérico >> Decimal (divide cada assunto em 10 classes derivadas e cada uma dessas poderá ser dividida em, no máximo, mais 10, sucessivamente) / Duplex (pode estender infinitamente as classes de assuntos, de acordo com as necessidades da instituição. ex: 1, 1-1, 1-2, 2, 2-2...)


    Arquivologia Facilitada - Leonardo Reis

  • Método Ideográfico

    Alfabético 

    Dicionário : os temas seguem a ordem do dicionário.

    Enciclopédico: os temas são agrupados sob títulos gerais.


  • Método Ideográfico alfabético ENCICOLPÉDICO

    Existe uma relação mútua entre os assuntos (hierarquização)

  • unitermo
    Indexação por termos simples extraídos do conteúdo do documento. 

    método duplex
    Método de ordenação que tem por eixo a distribuição dos documentos em grandes classes por
    assunto, numeradas consecutivamente, que podem ser subdivididas em classes subordinadas
    mediante o uso de números justapostos com traços de união.

    ordem dicionária
    Disposição das entradas na seqüência rigorosa das letras.

    ordem enciclopédica
    Agrupamento de temas correlatos por entradas gerais que subordinam entradas secundárias,
    ordenadas conforme a seqüência rigorosa das letras

  • Resolução: essa questão poderia causar uma dúvida entre os métodos enciclopédico, dicionário e duplex. Veja as diferenças:

    Enciclopédico: organiza alfabeticamente através de classes e grupos, como fez a questão.

    Dicionário: organiza alfabeticamente.

    Duplex: organiza como o enciclopédico, mas enumera.

    PESSOAL

    Admissão

    Dispensa

    Exoneração

    Licenças

    Capacitação

    Para tratamento de saúde

    Prêmio

    Transferências

    ORGANIZAÇÃO

    Organogramas

    Regulamentos

    Resposta: D


ID
1657171
Banca
FUNCAB
Órgão
MPOG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Considerando o arquivamento geográfico por estado, cidade e correspondente, a alternativa que virá primeiro no método de alfabetação é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E


    ESTADO > CAPITAL > CIDADES


    Método Geográfico:

    Este método consiste em organizar a documentação de acordo com lugares e regiões geográficas, ou seja, os documentos são arquivados conforme seu local de produção ou sua procedência.

    É recomendável que, em caso de organização de nomes de cidades, esta seja realizada iniciando-se pela capital e, em seguida, por ordem alfabética das demais cidades.


    Arquivologia Facilitada - Leonardo Reis

  • Judiação. Nesta questão, o candidato teria que saber que a capital do Acre é Rio Branco, senão teria marcado B. rsrsrs

  • A questão exige mais conhecimento em geografia do que Arquivologia.


  • Pegadinha maldita.

    KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK'

  • Alguém pode explicar porque a letra A está errada?

  • A letra A está errada porque na ordem alfabética Acre vem antes de Alagoas! O enunciado pede a alternativa que virá primeiro!

  • Obrigada Roberta, eu jamais iria descobrir o motivo de ter errado. Claro, faz todo o sentido rsrsrs por isso é bom fazer exercícios. Obrigada!

  • não prestei atenção na frase: "que virá primeiro" e achei várias certas e só consegui eliminar a do amapá... rsrsrs...

    era para colocar na ordem alfabética, com as peculiaridades do método e marcar o conjunto que seria o primeiro. 

  • Considerando o arquivamento geográfico por estado, cidade e correspondente, a alternativa que virá primeiro no método de alfabetação ????ACRE é o Estado  - a Capital Rio Branco...........ARI nome, depois, vem o sobrenome.............

    agora em a dúvida? ALAGOAS Capital Maceió.......................Arildo Bragato.............?? bom se vem primeiro o Estado e depois a capital até aí tudo bem......................agora, nome e sobrenome? esse item tem na letra "A" e letra "E"?? como fica esta situação?
  • *A letra b esta errada pois no método geográfico por estado, cidade e correspondente, a capital sempre virá primeiro, independente da ordem alfabética, por isso a letra e é o gabarito: Acre (estado), Rio Branco (capital), Ari Bragança (correspondente).

    *A alternativa b só estaria certa se o enunciado estivesse pedindo o método geográfico por cidade, estado e correspondente, pois nesse caso é observada rigorosamente a ordem alfabética e não se leva em consideração a capital.

    Boa sorte a todos e bons estudos!

  • 4.4.3.1. Nome do estado, cidade e correspondente (quem enviou a correspondência)

    Quando se organiza um arquivo por estado, as cidades devem estar dispostas alfabeticamente atrás do seu estado correspondente.

    Entretanto, entre o nome do estado e de suas cidades deve-se colocar a capital que, logicamente, não seguirá a ordem alfabética.

    Exemplo:

    Estado – Capital- Cidade

  • Só pra quem estudou essa ai 

  • Existem 2 tipos de ordenações geográficas, sendo:

     

    1- Nome do ESTADO, CIDADE E CORRESPONDENTE

    2- Nome da CIDADE, ESTADO E CORRESPONDENTE.

     

    A questão pede a ordenação pelo primeiro método, sendo assim as capitais devem ser alfabetadas em 1ºlugar, por estado

    independentemente da ordem alfabética em relação às demais cidades, que deverão estar dispostas após as capitais.

    Sendo assim, dentre as alternativas citadas na questão, a ordenação ficaria mais ou menos assim:

     

    ESTADO                      CIDADE                 CORRESPONDENTE

    Acre                            Rio Branco (capital)     Bragança, Ari (1º letra E)

    Acre                             Acrelândia                 Bastos, Ari (2º letra B)

    Alagoas                        Macéio (capital)         Bragança, Arildo (3º letra A)

    Amapá                         Amapá                       Barros, Ariane (4º letra D)

    São Paulo                    Campinas                   Braga, Arildo (5º letra C)

     

    Obs.: Para uma organização efetiva a capital do Amapá (Macapá), deveria preceder o município de Amapá, e a capital de São Paulo também deveria vir antes da cidade de Campinas, já que as capitais têm preferência em relação às demais cidades.

  • Clássica pegadinha. No caso de cidades iguais a capital sempre virá primeiro.

  • Pra quem ficou na dúvida entre a letra A e E:

    ESTADO                                    CIDADE                         CORRESPONDENTE

    (1º lugar) Acre                            Rio Branco (capital)        Arildo Bragato

    (2º lugar) Alagoas                      Macéio (capital)              Ari Bragança

  • Gabarito E


    ESTADO > CAPITAL > CIDADES

  • Resolução: para aplicar o método geográfico, lembre-se de que as capitais devem vir primeiro. A ordem ficaria assim:

    Acre, Rio Branco, Ari Bragança.

    Acre, Acrelândia, Ari Bastos.

    R de Rio vem depois de A de Acrelândia. Entretanto, Rio Branco é a capital do Acre, então deve vir primeiro.

    Alagoas, Maceió, Arildo Bragato.

    Amapá,Amapá,Ariane Barros.

    São Paulo, Campinas, Arildo Braga.

    Resposta: E


ID
1657174
Banca
FUNCAB
Órgão
MPOG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

De acordo com a Norma Brasileira de Descrição Arquivística - NOBRADE são considera dos elementos obrigatórios na descrição dos documentos, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • De acordo com a Nobrade, dentre os 28 elementos de descrição disponíveis, sete são obrigatórios , a saber:

    - código de referência;
    - título;
    - data(s);
    - nível de descrição;
    - dimensão e suporte;
    - nome(s) do(s) produtor(es);
    - condições de acesso(somente para descrições em níveis 0 e 1)
    Fonte: Brasil, Conselho Nacional de Arquivos. Nobrade. Rio de Janeiro: arquivo Nacional,2013. Pág. 19
  • Tentem separar pelas iniciais porque fica mais fácil de lembrar:

     

    Código de referência

    Condições de acesso

    Data(s)

    Dimensão e suporte

    Nível de descrição

    Nome(s) do(s) produtor(es)

    Título


ID
1657177
Banca
FUNCAB
Órgão
MPOG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A Norma Internacional de Registro de Autoridade Arquivística para Entidades Coletivas, Pessoas e Famílias - ISAAR (CPF) , que fornece direcionamentos para a preparação de registro de autoridade, estabelece em seu glossário algumas definições. A Informação acrescentada a um elemento descritivo para auxiliar a identificação, compreensão e/ou uso do registro de autoridade, aplica-se, especificamente, ao termo:

Alternativas
Comentários
  • Qualificador (qualifier). Informação acrescentada a um elemento descritivo para auxiliar a identificação, compreensão e/ou uso do registro de autoridade. 

    Produtor (creator). Qualquer entidade (entidade coletiva, família ou pessoa) que produziu, acumulou e/ou manteve documentos arquivísticos no curso de sua atividade pessoal ou corporativa. 

  • GABARITO LETRA D.

    QUALIFICADOR.​

  • Segundo a ISAAR (CPF), a Informação acrescentada a um elemento descritivo para auxiliar a identificação, compreensão e/ou uso do registro de autoridade é definição de qualificador.

    Produtor é qualquer entidade (entidade coletiva, família ou pessoa) que produziu, acumulou e/ou manteve documentos arquivísticos no curso de sua atividade pessoal ou corporativa.

    Predicado, anexo e atributo não são termos contemplado pela norma.

    Gabarito do professor: Letra "D"

ID
1657180
Banca
FUNCAB
Órgão
MPOG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

De acordo com Rondinelli (2009), o status de transmissão de um documento eletrônico arquivístico, tal como no caso de documentos convencionais, refere-se ao grau de desenvolvimento e de autoridade desse documento, ou seja, se é uma minuta, um original ou uma cópia.
Nesse sentido, é correto afirmar que:
I. Minuta é uma compilação temporária de um documento que visa correção.
II. Original é o primeiro documento completo e efetivo.
III. Cópia é a reprodução de um documento feita a partir de um original, uma minuta ou uma outra cópia.
IV. Qualquer documento que é transmitido através de fronteiras eletrônicas é recebido do outro lado como uma cópia.
Está correto o que se afirma apenas em:

Alternativas
Comentários
  • O status de transmissão de um documento eletrônico arquivístico, tal como no caso de documentos convencionais, refere-se ao grau de desenvolvimento e de autoridade desse documento, ou seja, se se trata de uma minuta, original ou cópia. [Rondinelli, R. Gerenciamento  Arquivísitico de Documentos Eletrônicos]

    Sofisticação, completude e  efetividade de um documento arquivístico quando ele é inicialmente colocado à parte, após ser feito ou recebido [UBC Project. Templates. www.interpares.org/UBCProject/intro.htm]


    Minuta: compilação temporária de um documento que visa correção
    Copia: reprodução de um documento feita a partir de um original, uma minuta ou uma cópia
    Original: é o primeiro documento completo e efetivo. 
    [MacNeil apud Rondinelli, R. Gerenciamento  Arquivísitico de Documentos Eletrônicos]

  • Qualquer documento que é transmitido através de fronteiras eletrônicas é recebido do outro lado como um original, mas é salvo no espaço do originador como uma minuta final porque não é capaz de alcançar seu propósito e, assim, falta-lhe efetividade.

    http://www.ufrgs.br/snote/wiki/doc.php?id=228

  • Nesse sentido, é correto afirmar que:

    I. Minuta é uma compilação temporária de um documento que visa correção.CORRETO. (Seria a primeira redação, ainda não definitiva, de um texto; borrão., rascunho).

    II. Original é o primeiro documento completo e efetivo. Perfeito..............correto.

    III. Cópia é a reprodução de um documento feita a partir de um original, uma minuta ou uma outra cópia.

    IV. Qualquer documento que é transmitido através de fronteiras eletrônicas é recebido do outro lado como uma cópia.Isso é um absurto!

    Está correto o que se afirma apenas em:

    minuta1 substantivo feminino

    1. a primeira redação, ainda não definitiva, de um texto; borrão, rascunho.

    "redigir a m. de um projeto, de um contrato etc."

  • A alternativa 4 está correta a Banca teria especificado a frase  (SEM CERTIFICADO DIGITAL) aí sim deixararia a alternativa errada, como não fez era pra ser (CORRETA).   Funcab é foda. 

  • GABARITO LETRA A - I, II e III.

     

    É correto afirmar que:

    I. Minuta é uma compilação temporária de um documento que visa correção.

    II. Original é o primeiro documento completo e efetivo.

    III. Cópia é a reprodução de um documento feita a partir de um original, uma minuta ou uma outra cópia.

  • Resolução: os documentos de arquivo podem ser classificados quando a sua forma documental. Isso quer dizer que, a depender do estágio de produção em que eles se encontram, podemos ter um documento em forma de minuta, cópia, rascunho ou original.

    I. Para todos os efeitos, uma minuta ainda não é um documento oficial. Certa.

    II. O original passou pelo estágio de minuta e rascunho, e passa a produzir efeitos. Certa.

    III. Independente do estágio inicial, o que vale é o que o documento é uma reprodução. Certa.

    IV. Não necessariamente, vai depender do sistema e de suas características de autenticidade para que o documento seja considerado original ou não. Errada.

    Resposta: A


ID
1657183
Banca
FUNCAB
Órgão
MPOG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

O instrumental para transformar dados brutos em conhecimento que se constituem componentes do documento eletrônico arquivístico e em instrumentos para sua análise diplomática denomina-se:

Alternativas
Comentários
  • Algumas definições sobre metadados:

    Ainda sobre a imprecisão do termo metadado, Ikematu(2001) considera que" sua própria definição não é um consenso, gerando alguma confusão". Ikematu,a título de ilustração, apresenta as seguintes definições:

    - Metadados são dados que descrevem atributos de um recurso. Eles suportam um número de funções: localização, descoberta, documentação, avaliação, seleção etc.

    - Metadados fornecem o contexto para entender os dados através do tempo.

    - Metadado é dado associado com objetos que ajuda seus usuários potenciais a ter vantagem completa do conhecimento de sua existência ou características.

    - Metadado é  o instrumental para transformar dados brutos em conhecimento.

    Fonte: Rondinelli, Rosely Curi. Gerenciamento arquivístico de documentos eletrônicos:uma abordagem teórica da diplomática arquivística contemporânea. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2007. Pág. 60

  • Gabarito letra E

  • Os metadados são imprescindíveis para assegurar autenticidade, compreensão e uso dos documentos digitais. Os dados descrevem como a informação foi registrada (hardware, software, formato,linguagem,estruturadedados) e identificam o documento (autor,data,assunto, hora transmissão etc.). (Valentini, Renato - página 219)

  • Metadados
    Dados estruturados e codificados, que descrevem e permitem acessar, gerenciar, compreender e/ou preservar outros dados ao longo do tempo.

     

    Fonte: Dicionário Brasileiro de Terminologia Arquivística (2005).

  • O QUE SÃO METADADOS?

     

    Os metadados são marcos ou pontos de referência que permitem circunscrever a informação sob todas as formas, pode se dizer resumos de informações sobre a forma ou conteúdo de uma fonte.


    * O prefixo “Meta” vem do grego e significa “além de”. Assim Metadados são informações que acrescem aos dados e que têm como objectivo informar-nos sobre eles para tornar mais fácil a sua organização.

    Os metadados têm tradicionalmente sido vistos como separados do núcleo duro da informação, ou seja a que está relacionada com as transacções de negócio. O que não quer dizer que não sejam importantes. Definições e regras de negócio, detalhes de segurança, informação de domínios, tags XML são metadados.

    Desde tempos antigos que esse tipo de informação é usada para classificar, organizar e pesquisar. Na antiga Suméria as placas de argila eram identificadas por fios coloridos conforme o tipo e arrumadas em prateleiras com indicações escritas ao lado. Os escribas romanos atavam molhos de documentos relacionados, etiquetavam-nos e penduravam-nos do tecto!

    O que agora é diferente é que a informação é electrónica, dispersa e cresce a uma velocidade exponencial.
    altComo e onde se usa?

    Exemplo de metadados no universo da gestão de arquivos baseada em papel: localização física, n.º de caixa, etiqueta de pasta, sistema de classificação. No mundo da imagem documental podem incluir tipo de documento, data, entidades com que se relaciona. Exemplos para a gestão documental poderiam ser autor, data, assunto, tipo de documento, n.º de versão.

    A sua utilização estende-se no entanto a outros campos além da gestão documental. Por exemplo a tecnologia conhecida por “data warehouse” consiste em extrair e consolidar dados de múltiplas fontes numa base de dados que possa ser consultada de várias maneiras pelos utilizadores com ferramentas de suporte à decisão. Os metadados são neste contexto um instrumento essencial para a gestão do repositório e incluem informações como lista de conteúdo, origem dos dados, transformações (como filtragens ou cálculos efectuados na transferência para a localização actual), versão, modelos de dados, etc.

     

    http://www.metadados.pt/oquesaometadados

     

    LETRA E

  • São dados estruturados que descrevem e permitem encontrar, gerenciar, compreender e/ou preservar documentos arquivísticos ao longo do tempo, ou seja, "são dados sobre dados", são dados que permitem acessibilidade a outros dados, são metadados.

    Em outras palavras, os metadados se associam aos dados, estes brutos até então, e permitem que estes sejam compreendidos e analisados pela Diplomática.

    Gabarito do professor: Letra "E"
  • e-

    Metadados sao dados dos dados. Sao meios de situa-los em um banco de dados. Ontologia é uma especificação explicita de um conceito, uma teoria logica acerca de um vocabulatio formal p/ compreender o mundo real.


ID
1657186
Banca
FUNCAB
Órgão
MPOG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Considere os nomes a seguir:
1. Dr. Ricardo Teixeira
2. Professor Arnaldo do Couto
3. General Roberto d'Andrade
4. Leila da Câmara
5. Paulo de Almeida
A seqüência correta para arquivamento das pastas de documentos por método alfabético é:

Alternativas
Comentários
  • ALMEIDA, Paulo de. ?

  • 1. Dr. Ricardo Teixeira ---> Teixeira, Ricardo (Dr.) 
    2. Professor Arnaldo do Couto ---> Couto, Arnaldo do (Professor) 
    3. General Roberto d'Andrade ---> Andrade, Roberto d´ (General) 
    4. Leila da Câmara ---> Câmara, Leila da 
    5. Paulo de Almeida ---> Almeida, Paulo de 
    -------------------- 
    5 , 3 , 4, 2, 1

  • Essa questão separa quem estudou arquivologia, são 13 regras de alfabetação.....

  • show acertei vi essa matéria ontem no youtube,são reduzidas e o professor tem uma ótima didática!

    Segue o link abaixo!

    https://www.youtube.com/watch?v=DaPxQVUiXOw


  • Os títulos são considerados após o nome e entre parênteses na alfabetação:


    Teixeira, Ricardo (Dr.)

    Couto, Arnaldo do (Professor)

    Andrade, Roberto d' (General) Obs: neste caso, d' é uma partícula não considerada para alfabetação 



    Leila da Câmara e Paulo de Almeida entram na alfabetação dos nomes de pessoas físicas (mais comum)

    Câmara, Leila da

    Almeida, Paulo de



    Colocando na ordem:

    (5) Almeida...

    (3) Andrade...

    (4) mara...

    (2) Couto...

    (1) Teixeira...

  • Pq andrade não é o 2?? não começa com A??

  • Mas ele é o segundo, Nicole.

  • Resolução: o primeiro passo é organizar.

    1. Dr. Ricardo Teixeira = Teixeira, Ricardo (Dr.) - regra: os títulos não são considerados na alfabetação. São colocados após o nome completo, entre parentes.

    2. Professor Arnaldo do Couto = Couto, Arnaldo do (Professor) - regra: os títulos não são considerados na alfabetação. São colocados após o nome completo, entre parentes.

    3. General Roberto d Andrade = d Andrade, Roberto (General) - regra: os títulos não são considerados na alfabetação. São colocados após o nome completo, entre parentes + As partículas dos nomes estrangeiros podem ou não ser consideradas. O mais comum é considerá-las como parte integrante do nome quando escritas com letra maiúscula.

    4. Leila da Câmara = Câmara, Leila da - regra simples

    5. Paulo de Almeida = Almeida, Paulo de - regra simples

    Ordenar alfabeticamente:

    (5) Almeida, Paulo de

    (3) d Andrade, Roberto (General)

    (4) mara, Leila da

    (2) Couto, Arnaldo do (Professor)

    (1)Teixeira, Ricardo (Dr.)

    Observação: o sistema não permite que eu coloco o caracter entre o d e o Andrade, mas considere que ele existe.

    Resposta: A


ID
1657189
Banca
FUNCAB
Órgão
MPOG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Conforme suas características, formas e conteúdos, os documentos podem ser classificados de maneiras distintas. Nesse contexto, um documento iconográfico será classificado quanto ao(à):

Alternativas
Comentários
  • Genero: textual, icnográfico, sonoro...

  • Classificação do documento  Natureza: Ostensivo ou ordinário e sigiloso (pode ser ou não divulgado).  Espécie: de acordo com sua disposição, tipo do documento (certidão, boletim, relatório).  Tipo: Espécie + função (certidão DE CASAMENTO, declaração DE BENS)  Gênero: Configuração (audiovisual, fotográfica, textual)  Suporte: material sobre o qual as informações estão (papel, película, fita)  Formato: configuração física de um suporte (caderno, livro, rolo de filmes, códice)  Forma: estagio de preparação (copia, original)
  • GABARITO LETRA E.

    GÊNERO.

     

     

    Quanto ao gênero:

    Textuais: Documentos impressos e manuscritos.

    Cartográficos: Documentos com representações geográficas.

    Iconográficos: Documentos que contém imagens estáticas (fotos).

    Filmográficos: documento audiovisual.

    Sonoros: Documentos contendo registros fonográficos.

    Micrográficos: Microfilme e microficha.

    Informáticos: HD, disquete, CD etc

     

     

  • O GÊNERO ESTÁ RELACIONADO AO SUPORTE PELO QUAL A INFORMAÇÃO FOI REGISTRADA.

  • por eliminação ficou mais rápida de achar a alternativa correta

  • Resolução: os documentos iconográficos são aqueles que possuem desenhos, pinturas ou qualquer imagem estática. Essa classificação parte do gênero documental.

    Resposta: E


ID
1657192
Banca
FUNCAB
Órgão
MPOG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A Lei de Acesso a Informação, n° 12.527/2011, estabelece que órgãos e entidades públicas devem divulgar informações de interesse geral ou coletivo, ressalvadas as hipóteses de sigilo legalmente estabelecidas. Conforme essa lei, os prazos máximos de restrição de acesso às informações classificadas como ultrassecreta, secreta e reservada são, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • gab. B

    Art. 24.  A informação em poder dos órgãos e entidades públicas, observado o seu teor e em razão de sua imprescindibilidade à segurança da sociedade ou do Estado, poderá ser classificada como ultrassecreta, secreta ou reservada.

    § 1o  Os prazos máximos de restrição de acesso à informação, conforme a classificação prevista no caput, vigoram a partir da data de sua produção e são os seguintes: 

    I - ultrassecreta: 25 (vinte e cinco) anos; 

    II - secreta: 15 (quinze) anos; e 

    III - reservada: 5 (cinco) anos


  • lembre-se:

    vai sempre +10,  a partir do reservado

  • Na verdade, tudo terminado em "5".

    "0" - 5

    "1" - 5

    "2" - 5

    *** A partir disso, é só lembrar que quanto maior o grau de segurança da informação, maior o número!

  • •Ultrassecreta: prazo de segredo - 25 anos (renovável uma única vez) 

     


    •Secreta: prazo de segredo - 15 anos

     


    • Reservada: prazo de segredo - 5 anos

  • Art. 24.  A informação em poder dos órgãos e entidades públicas, observado o seu teor e em razão de sua imprescindibilidade à segurança da sociedade ou do Estado, poderá ser classificada como ULTRASSECRETA, SECRETA ou RESERVADA
    I - ULTRASSECRETA:
    25 ANOS
    II - SECRETA: 15 ANOS; e 
    III - RESERVADA: 5 ANOS

    GABARITO -> [B]

  • USe Reserva

    Ultrassecreto: 25

    Secreto: 15

    Reservado: 05


ID
1657195
Banca
FUNCAB
Órgão
MPOG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Quando o arquivista trata de documentos, ele obedece ao princípio básico da Arquivologia denominado proveniência. Desse princípio deriva o denominado:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    Princípio da indivisibilidade ou integridade arquivística: os fundos de arquivo devem ser preservados sem dispersão, mutilação, alienação, destruição não-autorizada ou adição indevida. Esse princípio deriva do princípio da proveniência.

    Fonte:Bellotto, Heloísa Liberalli. Arquivos permanentes:tratamento documental. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2005. Pág. 88

  • Origem é diferente de Originalidade= Original. Falta de atenção na leitura= erro na questão!!!

  • Gabarito: Letra D

    Pelo princípio da proveniência entende-se que a identidade de um documento é marcada de acordo com a sua proveniência (de onde ele veio, quem é o seu produtor). Neste sentido, os arquivos originários de uma instituição, devem manter a sua individualidade, nao se mesclando a outros de origem distinta. Este conceito, portanto, refere-se a ideia de indivisibilidade do documento.

  • Não entendi sua explicação Marcella Lynch. Individualidade não é a mesma coisa que indivisibilidade. Indivisibilidade é a particularidade, característica ou condição de indivisível; qualidade do que não se pode dividir; inseparabilidade: indivisibilidade da substância homogênea; indivisibilidade de propriedades. Individualidade é uma característica ou particularidade do que é individual; qualidade daquilo que está presente com o indivíduo: identidade cultural.Reunião das características que diferencia uma pessoa ou alguma coisa.

  • Princípio da indivisibilidade ou integridade arquivística: os fundos de arquivo devem ser preservados sem dispersão, mutilação, alienação, destruição não autorizada ou adição indevida. Este princípio é derivado do princípio da proveniência.

  • Vamos usar um pouco de lógica: se a Proveniência determina que os conjuntos de documentos produzidos por diferentes entidades não podem se misturar entre si, também podemos concluir que esses conjuntos não podem sofrer quaisquer alterações indevidas, seja o acréscimo, a retirada ou a mudança de suas peças documentais.

    Esta última determinação é a definição do princípio da Indivisibilidade ou Integridade Arquivística. Ou seja. a Proveniência é um princípio de primeira ordem, e a Indivisibilidade é um princípio de segunda ordem, derivado daquele.

    O principio da Pertinência determina que os documentos devem ser organizados pelo assunto de que tratam, e está em desuso por ir de encontro à Proveniência, e sendo assim, não pode derivar dela.
    O princípio da Unicidade afirma que todo documento é único em seu contexto, o que não tem relação direta com a Proveniência, sendo mais uma característica do que uma norma.
    O princípio da Cumulatividade afirma que os arquivos são uma formação natural, orgânica e progressiva, também sendo mais um característica do que uma norma.

    A Originalidade não é um princípio da Arquivologia.

    Gabarito do professor: Letra "D"
  • Retirada da aula 00 Direção concursos.

    Princípio da ordem original é também denominado de princípio de respeito à ordem primitiva, princípio de respeito à santidade da ordem original ou de princípio de registro, derivado do princípio da proveniência,

    Princípio da Indivisibilidade deriva do Princípio da Proveniência porque todas os pontos citados na definição – misturas, parcelamentos e eliminações indiscrimidadas – fazem com que o documento perca a sua origem, o seu contexto, a sua gênese (características do Princípio da Proveniência). Portanto, respeitar o Princípio da Indivisibilidade nada mais é do que respeitar o da Proveniência e por isso um é derivado do outro.

    A Cumulatividade/ Naturalidade diz que os documentos de arquivo são derivados das atividades desenvolvidas na instituição, ou seja, são acumulados naturalmente/organicamente,

    Princípio da Territorialidade Sim, temos essa exceção! Esse princípio trabalha junto com o princípio da proveniência, de modo que ambos ajudam a evitar a dispersão dos documentos, mas um não deriva do outro.

  • Resolução: o Princípio da Proveniência diz que os documentos de uma instituição não devem ser misturados aos de outras instituições. É um princípio que busca proteger os documentos de perda de contexto que certamente aconteceria caso os documentos fossem misturados. Nesse sentido, um princípio que pode derivar do da proveniência é o da indivisibilidade, que também visa a proteção física do documento, protegendo-os de possíveis perdas totais ou parciais, o que inviabilizaria o entendimento das informações registradas nos documentos, assim como aconteceria caso o Princípio da Proveniência não fosse respeitado.

    Resposta: D


ID
1657198
Banca
FUNCAB
Órgão
MPOG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Quando o protocolo envia internamente os documentos e processos recebidos para o setor destinatário, está realizando a atividade de:

Alternativas
Comentários
  • Quando o protocolo envia internamente os documentos =DISTRIBUIÇÃO                                                                                          Quando o protocolo envia externamente os documentos =EXPEDIÇÃO 

  • Quando o protocolo envia internamente os documentos e processos recebidos para o setor destinatário, está realizando a atividade de DISTRIBUIÇÃO.

    Gabarito Letra C.

  • Quase que eu coloquei expedição rsrsrs 

     

    Alternativa "C"

  • Movimentação Interna >>DISTRIBUIÇÃO

    Movimentação Externa >>EXPEDIÇÃO

    Movimentação por Sistema Próprio>> TRAMITAÇÃO 

  • INTERNAMENTE -> DISTRIBUIÇÃO
    EXTERNAMENTE -> EXPEDIÇÃO

    GABARITO -> [C]

  • Movimentação Interna >>DISTRIBUIÇÃO

    Movimentação Externa >>EXPEDIÇÃO

    Movimentação por Sistema Próprio>> TRAMITAÇÃO 


    LETRA C

  • Resolução: quando o envio é feito do protocolo para o destinatário, internamente, temos a distribuição. Se o envio fosse externo, seria expedição.

    Resposta: C

  • Gabarito C

    Distribuição – quando é INTERNA.

    Expedição – quando é EXTERNA


ID
1657201
Banca
FUNCAB
Órgão
MPOG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Segundo as regras de ordenação alfabética, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Os sobrenomes que exprimem grau de parentesco como Filho, Júnior, Neto, Sobrinho são considerados parte integrante do último sobrenome, mais não são considerados na ordenação alfabética. 

    1º - Moraes - e 2º - Morais - i
  • a) Errado: 1) CASTRO, Ana de   /    2) FONSECA, Ana Maria de Castro 

    b) Errado 1) Vasconcelos W.  /        2) VASCONCELOS, Waldemar.

    c) Certo 1) MORAES NETO, José Carlos  /  2) MORAIS JUNIOR, José Carlos.

    d) Errado: 1) CÂMARA, Carlos Moura  /  2) MONTE VERDE, Carlos.

    ("Moura" não é adjetivo, portanto não acompanha o sobrenome, ao contrário de "verde") 

    e) Errado: 1) VIANA NETO, Joaquim   /  2) VIERA FILHO, Joaquim.

  • Danielle, existe exceção para ordenação alfabética de grau de parentesco

    FONTE: arquivologia facilitada -  Leonardo reis


    Obs.: Os graus de parentesco só serão considerados na alfabetação quando servirem de
    elemento de distinção.
    Exemplo:
    Jorge de Abreu Sobrinho
    Jorge de Abreu Neto
    Jorge de Abreu Filho
    Arquivam-se:
    Abreu Filho, Jorge de
    Abreu Neto, Jorge de
    Abreu Sobrinho, Jorge de

  • Segundo a orientação alfabética:

    A - Incorreta. "Castro, Ana de" precede "Fonseca, Ana Maria de Castro" ("C" vem antes de "F").

    B - Incorreta. "Vasconcelos, W." precede "Vasconcelos, Waldemar" (como os sobrenomes são iguais, considera-se os prenomes, e os nomes abreviados têm preferência sobre os demais).

    C - Correta. "Moraes Neto, José Carlos" precede "Morais Júnior, José Carlos" (os nomes que indicam grau de parentesco devem ficar juntos ao último sobrenome; e além disso, "Moraes" precede "Morais").

    D - Incorreta. "Câmara, Carlos Moura" precede "Monte Verde, Carlos" (nomes compostos por substantivos e adjetivos permanecem juntos; e além disso, "C" precede "M").

    E - Incorreta. "Viana Neto, Joaquim" precede "Vieira Filho, Joaquim" ("Viana" precede "Vieira").

    Portanto a alternativa correta é a de letra "C".
  • José Carlos Moraes Neto PRECEDE José Carlos Morais Junior.

    Moraes Neto, José Carlos

    Morais Junior, José Carlos

     

     

     

  • Só para os que leram "Morais" nos dois nomes... kkk sonooo

  • os nomes abreviados têm preferência sobre os demais

  • POR CONTA DE UMA LETRINHA EM MORAES E MORAIS.

  • Resolução: primeiro organiza-se os nomes.

    Ana Maria de Castro Fonseca PRECEDE Ana de Castro.

    Fonseca, Ana Maria de

    Castro, Ana de

    Análise: Fonseca procede Castro porque F vem depois de C.

    b) Waldemar Vasconcelos PRECEDE W. Vasconcelos.

    Vasconcelos, Waldemar

    Vasconcelos, W.

    Regra: os nomes abreviados têm preferência sobre os demais.

    W. vem antes de Waldemar, pela regra. Errada.

    c) José Carlos Moraes Neto PRECEDE José Carlos Morais Junior.

    Moraes Neto, José Carlos

    Morais Junior, José Carlos.

    Regra: os sobrenomes "neto", "júnior", "filho" vão junto, mas não são considerados na alfabetação, a menos que sejam elementos de diferenciação, ou seja, a menos que eles sejam os únicos elementos únicos.

    Moraes precede Morais porque E vem antes de I. Certa.

    d) Carlos Monte Verde PRECEDE Carlos Moura Câmara.

    Regra: substantivos + adjetivos não se separam.

    Monte Verde, Carlos

    Câmara, Carlos Moura

    Monte Verde procede Câmara, pois M vem depois de C. Errada.

    e) Joaquim Vieira Filho PRECEDE Joaquim Viana Neto.

    Regra: os sobrenomes "neto", "júnior", "filho" vão junto, mas não são considerados na alfabetação, a menos que sejam elementos de diferenciação, ou seja, a menos que eles sejam os únicos elementos únicos.

    Vieira Filho, Joaquim

    Viana Neto, Joaquim

    Vieira procede Viana, pois E vem depois de A. Errada.

    Resposta: C