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Prova FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2016 - Prefeitura de Cláudio - MG - Guarda Municipal


ID
2189188
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Cláudio - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder a questão.

           Educação profissional e a lição que os jovens ensinam ao Brasil


                                                                                                          RAFAEL LUCCHESI

O dado de que emprego e profissão desejados lideram a lista de aspirações dos jovens brasileiros revela um novo Brasil em construção. Pesquisa recente publicada pelo Instituto Datafolha indica uma preocupação da juventude com o próprio futuro. Outra pesquisa, Transições da escola para o mercado de trabalho de mulheres e homens jovens no Brasil, da OIT, avalia que os jovens brasileiros são trabalhadores e parte significativa deles tem se esforçado para combinar trabalho e estudo.

Com menos experiência e, em geral, pouca qualificação profissional, eles são os que sofrem primeiro quando o mercado de trabalho piora. Essa maior dificuldade para colocar em prática projetos de vida parece ter ensinado ao Brasil uma lição: é preciso estar mais bem preparado para o mundo do trabalho. O impacto coletivo dessa mudança de percepção pode ser visto também com a nova cara dos estudantes do ensino médio.

A maior chance de conquistar um emprego e um bom salário aumentou o interesse dos estudantes em relação ao ensino técnico de nível médio. Dados do Censo da Educação Básica, analisados pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), mostram aumento de 55,3% no número de matrículas nesses cursos, passando de 927.978 em 2008 para 1.441.051 em 2013.

Historicamente, a procura por cursos de formação profissional segue uma lógica anticíclica: a procura cresce mais quando o mercado de trabalho não apresentava bom desempenho. Os trabalhadores buscavam se qualificar para manter ou conseguir novo emprego, ou seja, pela necessidade de elevar/manter a sua empregabilidade.

Na última década, quando foram registrados baixos índices de desemprego no Brasil, essa dinâmica parece ter sido rompida, uma vez que a sociedade brasileira começou a mudar a sua percepção sobre a educação profissional, entendendo que ela pode ser o caminho mais curto para a inserção, com qualidade, no mercado de trabalho.

Em outras palavras, mesmo com o mercado de trabalho ativo, houve expansão significativa da procura por cursos, motivada principalmente pela falta de mão de obra especializada e pela necessidade de atualização tecnológica, além ─ é claro ─ do entendimento de que o trabalho abre a perspectiva da mobilidade social.

O aumento do interesse na educação profissional é importante e aponta que estamos no caminho certo da valorização da educação profissional, mas ainda é pouco se comparado a outras nações.

Países da União Europeia, em 2010, segundo o Centro Europeu para o Desenvolvimento da Educação Profissional, tinham em média 49,9% dos estudantes do ensino secundário também matriculados na educação profissional.

Na Áustria, por exemplo, que registra o índice mais alto, 76,8% dos estudantes do secundário fazem ensino técnico. Finlândia vem em seguida com 69,7% e Alemanha com 51,5%. No Brasil, esse índice alcançou os 7,8% em 2013.

A educação profissional melhora o ambiente de negócios, podendo ser um parâmetro importante para decisão de novos investimentos por empresários. Na perspectiva do trabalhador, a qualificação pode reduzir o risco de desemprego ou, ao menos, reduzir o tempo de permanência fora do mercado de trabalho.

Em um momento de arrefecimento do mercado de trabalho, como o atual, não se pode abrir mão da qualificação de trabalhadores, estejam eles empregados ou não. Essa é, inclusive, uma estratégia para facilitar a retomada de crescimento do país.

Um técnico que será contratado para preencher uma vaga em 2017, por exemplo, deve começar a se qualificar hoje. Os jovens já têm nos dado o exemplo. Agora, cabe à geração madura do Brasil nos governos e setores produtivos seguir seu exemplo e fazer a aposta correta.


LUCCHESI, Rafael. Educação profissional e a lição que os jovens ensinam ao Brasil. Folha de S.Paulo.       São Paulo. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2015/07/1661561-educacao-profissional-a-licao-que-os-jovens-ensinam-ao-brasil.shtml>

                                                                                 Acesso em: 7 set. 2015 (Adaptação).

Leia as afirmativas a seguir.

I. Entre os jovens brasileiros, emprego e profissão lideram a lista de aspirações e revelam uma preocupação da juventude com o futuro.

II. O perfil atual dos estudantes brasileiros de ensino médio reflete a percepção de que estar mais bem preparado para o mundo do trabalho é uma necessidade.

III. A pouca experiência e a baixa qualificação profissional tornam os jovens menos suscetíveis a uma piora do mercado de trabalho.

Está(ão) de acordo com as ideias apresentadas no texto a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Comentários
  • I. Entre os jovens brasileiros, emprego e profissão lideram a lista de aspirações e revelam uma preocupação da juventude com o futuro. (CORRETO - "O dado de que emprego e profissão desejados lideram a lista de aspirações dos jovens brasileiros revela um novo Brasil em construção. Pesquisa recente publicada pelo Instituto Datafolha indica uma preocupação da juventude com o próprio futuro" (parágrafo 1)).

     

     II. O perfil atual dos estudantes brasileiros de ensino médio reflete a percepção de que estar mais bem preparado para o mundo do trabalho é uma necessidade. (CORRETO - " Essa maior dificuldade para colocar em prática projetos de vida parece ter ensinado ao Brasil uma lição: é preciso estar mais bem preparado para o mundo do trabalho. O impacto coletivo dessa mudança de percepção pode ser visto também com a nova cara dos estudantes do ensino médio" (parágrafo 2)).

     

    III. A pouca experiência e a baixa qualificação profissional tornam os jovens menos suscetíveis a uma piora do mercado de trabalho. (INCORRETO - "Com menos experiência e, em geral, pouca qualificação profissional, eles são os que sofrem primeiro quando o mercado de trabalho piora" (começo do parágrafo 2)).

     

     

    GABARITO: C

  • Se errar esta questão,pode dessistir de fazer a prova lek...


ID
2189191
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Cláudio - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder a questão.

           Educação profissional e a lição que os jovens ensinam ao Brasil


                                                                                                          RAFAEL LUCCHESI

O dado de que emprego e profissão desejados lideram a lista de aspirações dos jovens brasileiros revela um novo Brasil em construção. Pesquisa recente publicada pelo Instituto Datafolha indica uma preocupação da juventude com o próprio futuro. Outra pesquisa, Transições da escola para o mercado de trabalho de mulheres e homens jovens no Brasil, da OIT, avalia que os jovens brasileiros são trabalhadores e parte significativa deles tem se esforçado para combinar trabalho e estudo.

Com menos experiência e, em geral, pouca qualificação profissional, eles são os que sofrem primeiro quando o mercado de trabalho piora. Essa maior dificuldade para colocar em prática projetos de vida parece ter ensinado ao Brasil uma lição: é preciso estar mais bem preparado para o mundo do trabalho. O impacto coletivo dessa mudança de percepção pode ser visto também com a nova cara dos estudantes do ensino médio.

A maior chance de conquistar um emprego e um bom salário aumentou o interesse dos estudantes em relação ao ensino técnico de nível médio. Dados do Censo da Educação Básica, analisados pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), mostram aumento de 55,3% no número de matrículas nesses cursos, passando de 927.978 em 2008 para 1.441.051 em 2013.

Historicamente, a procura por cursos de formação profissional segue uma lógica anticíclica: a procura cresce mais quando o mercado de trabalho não apresentava bom desempenho. Os trabalhadores buscavam se qualificar para manter ou conseguir novo emprego, ou seja, pela necessidade de elevar/manter a sua empregabilidade.

Na última década, quando foram registrados baixos índices de desemprego no Brasil, essa dinâmica parece ter sido rompida, uma vez que a sociedade brasileira começou a mudar a sua percepção sobre a educação profissional, entendendo que ela pode ser o caminho mais curto para a inserção, com qualidade, no mercado de trabalho.

Em outras palavras, mesmo com o mercado de trabalho ativo, houve expansão significativa da procura por cursos, motivada principalmente pela falta de mão de obra especializada e pela necessidade de atualização tecnológica, além ─ é claro ─ do entendimento de que o trabalho abre a perspectiva da mobilidade social.

O aumento do interesse na educação profissional é importante e aponta que estamos no caminho certo da valorização da educação profissional, mas ainda é pouco se comparado a outras nações.

Países da União Europeia, em 2010, segundo o Centro Europeu para o Desenvolvimento da Educação Profissional, tinham em média 49,9% dos estudantes do ensino secundário também matriculados na educação profissional.

Na Áustria, por exemplo, que registra o índice mais alto, 76,8% dos estudantes do secundário fazem ensino técnico. Finlândia vem em seguida com 69,7% e Alemanha com 51,5%. No Brasil, esse índice alcançou os 7,8% em 2013.

A educação profissional melhora o ambiente de negócios, podendo ser um parâmetro importante para decisão de novos investimentos por empresários. Na perspectiva do trabalhador, a qualificação pode reduzir o risco de desemprego ou, ao menos, reduzir o tempo de permanência fora do mercado de trabalho.

Em um momento de arrefecimento do mercado de trabalho, como o atual, não se pode abrir mão da qualificação de trabalhadores, estejam eles empregados ou não. Essa é, inclusive, uma estratégia para facilitar a retomada de crescimento do país.

Um técnico que será contratado para preencher uma vaga em 2017, por exemplo, deve começar a se qualificar hoje. Os jovens já têm nos dado o exemplo. Agora, cabe à geração madura do Brasil nos governos e setores produtivos seguir seu exemplo e fazer a aposta correta.


LUCCHESI, Rafael. Educação profissional e a lição que os jovens ensinam ao Brasil. Folha de S.Paulo.       São Paulo. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2015/07/1661561-educacao-profissional-a-licao-que-os-jovens-ensinam-ao-brasil.shtml>

                                                                                 Acesso em: 7 set. 2015 (Adaptação).

Leia as afirmativas a seguir.

I. O ensino técnico de nível médio representa, para os jovens brasileiros, melhores chances de conquistar emprego e bom salário.

II. Tradicionalmente é a necessidade de elevar ou de manter a empregabilidade que leva os trabalhadores a buscar qualificação profissional.

III. O Brasil assistiu, na última década, a um crescimento expressivo da procura por cursos de qualificação profissional.

Estão de acordo com as ideias apresentadas no texto as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • I. O ensino técnico de nível médio representa, para os jovens brasileiros, melhores chances de conquistar emprego e bom salário. (CORRETO, vide 3º parágrafo)

     

    II. Tradicionalmente é a necessidade de elevar ou de manter a empregabilidade que leva os trabalhadores a buscar qualificação profissional. (CORRETO, vide 4º parágrafo)

     

    III. O Brasil assistiu, na última década, a um crescimento expressivo da procura por cursos de qualificação profissional. (CORRETO, vide 5º e 6º parágrafos...li os dois para ter uma compreensão melhor da assertiva)

     

     

    GABARITO: D

  • I. O ensino técnico de nível médio representa, para os jovens brasileiros, melhores chances de conquistar emprego e bom salário.

    Paragrafo: A maior chance de conquistar um emprego e um bom salário aumentou o interesse dos estudantes em relação ao ensino técnico de nível médio.

    II) Tradicionalmente é a necessidade de elevar ou de manter a empregabilidade que leva os trabalhadores a buscar qualificação profissional.

    Paragrafo:Historicamente, a procura por cursos de formação profissional segue uma lógica anticíclica: a procura cresce mais quando o mercado de trabalho não apresentava bom desempenho. Os trabalhadores buscavam se qualificar para manter ou conseguir novo emprego, ou seja, pela necessidade de elevar/manter a sua empregabilidade.​

    III) O Brasil assistiu, na última década, a um crescimento expressivo da procura por cursos de qualificação profissional.

    Paragrafo:

    Em outras palavras, mesmo com o mercado de trabalho ativo, houve expansão significativa da procura por cursos, motivada principalmente pela falta de mão de obra especializada e pela necessidade de atualização tecnológica, além ─ é claro ─ do entendimento de que o trabalho abre a perspectiva da mobilidade social.

    O aumento do interesse na educação profissional é importante e aponta que estamos no caminho certo da valorização da educação profissional, mas ainda é pouco se comparado a outras nações.


ID
2189194
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Cláudio - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder a questão.

           Educação profissional e a lição que os jovens ensinam ao Brasil


                                                                                                          RAFAEL LUCCHESI

O dado de que emprego e profissão desejados lideram a lista de aspirações dos jovens brasileiros revela um novo Brasil em construção. Pesquisa recente publicada pelo Instituto Datafolha indica uma preocupação da juventude com o próprio futuro. Outra pesquisa, Transições da escola para o mercado de trabalho de mulheres e homens jovens no Brasil, da OIT, avalia que os jovens brasileiros são trabalhadores e parte significativa deles tem se esforçado para combinar trabalho e estudo.

Com menos experiência e, em geral, pouca qualificação profissional, eles são os que sofrem primeiro quando o mercado de trabalho piora. Essa maior dificuldade para colocar em prática projetos de vida parece ter ensinado ao Brasil uma lição: é preciso estar mais bem preparado para o mundo do trabalho. O impacto coletivo dessa mudança de percepção pode ser visto também com a nova cara dos estudantes do ensino médio.

A maior chance de conquistar um emprego e um bom salário aumentou o interesse dos estudantes em relação ao ensino técnico de nível médio. Dados do Censo da Educação Básica, analisados pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), mostram aumento de 55,3% no número de matrículas nesses cursos, passando de 927.978 em 2008 para 1.441.051 em 2013.

Historicamente, a procura por cursos de formação profissional segue uma lógica anticíclica: a procura cresce mais quando o mercado de trabalho não apresentava bom desempenho. Os trabalhadores buscavam se qualificar para manter ou conseguir novo emprego, ou seja, pela necessidade de elevar/manter a sua empregabilidade.

Na última década, quando foram registrados baixos índices de desemprego no Brasil, essa dinâmica parece ter sido rompida, uma vez que a sociedade brasileira começou a mudar a sua percepção sobre a educação profissional, entendendo que ela pode ser o caminho mais curto para a inserção, com qualidade, no mercado de trabalho.

Em outras palavras, mesmo com o mercado de trabalho ativo, houve expansão significativa da procura por cursos, motivada principalmente pela falta de mão de obra especializada e pela necessidade de atualização tecnológica, além ─ é claro ─ do entendimento de que o trabalho abre a perspectiva da mobilidade social.

O aumento do interesse na educação profissional é importante e aponta que estamos no caminho certo da valorização da educação profissional, mas ainda é pouco se comparado a outras nações.

Países da União Europeia, em 2010, segundo o Centro Europeu para o Desenvolvimento da Educação Profissional, tinham em média 49,9% dos estudantes do ensino secundário também matriculados na educação profissional.

Na Áustria, por exemplo, que registra o índice mais alto, 76,8% dos estudantes do secundário fazem ensino técnico. Finlândia vem em seguida com 69,7% e Alemanha com 51,5%. No Brasil, esse índice alcançou os 7,8% em 2013.

A educação profissional melhora o ambiente de negócios, podendo ser um parâmetro importante para decisão de novos investimentos por empresários. Na perspectiva do trabalhador, a qualificação pode reduzir o risco de desemprego ou, ao menos, reduzir o tempo de permanência fora do mercado de trabalho.

Em um momento de arrefecimento do mercado de trabalho, como o atual, não se pode abrir mão da qualificação de trabalhadores, estejam eles empregados ou não. Essa é, inclusive, uma estratégia para facilitar a retomada de crescimento do país.

Um técnico que será contratado para preencher uma vaga em 2017, por exemplo, deve começar a se qualificar hoje. Os jovens já têm nos dado o exemplo. Agora, cabe à geração madura do Brasil nos governos e setores produtivos seguir seu exemplo e fazer a aposta correta.


LUCCHESI, Rafael. Educação profissional e a lição que os jovens ensinam ao Brasil. Folha de S.Paulo.       São Paulo. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2015/07/1661561-educacao-profissional-a-licao-que-os-jovens-ensinam-ao-brasil.shtml>

                                                                                 Acesso em: 7 set. 2015 (Adaptação).

Leia as afirmativas a seguir.

I. A educação profissional, nos últimos dez anos, passou a ser reconhecida, no Brasil, como um facilitador do ingresso no mercado de trabalho.

II. A escassez de mão de obra especializada e o esforço para conciliar trabalho e estudo.

III. Embora tenha havido um crescimento significativo entre 2008 e 2013, os índices da educação profissional no Brasil ainda são pouco expressivos em comparação com o de outras nações.

Estão de acordo com as ideias apresentadas no texto as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • II- A escassez de mão de obra especializada e o esforço para conciliar trabalho e estudo.

    ERRADO, POIS EM NENHUM MOMENTO O TEXTO FALA ISSO. 

     

  • Indicada para comentário.

    assertiva II está no texto:

    ...parte significativa deles tem se esforçado para combinar trabalho e estudo.

    ...motivada principalmente pela falta de mão de obra especializada e pela necessidade de atualização tecnológica, além ....

     

  • Não tem como julgar a II, ela não está afirmando nada, é só uma frase solta.

  • também fiquei confuso, vamos indicar para comentário pessoal.

  • GAB. (A)

     

  • O texto apenas cita a alternativa II, ele não fala exatamente sobre isso. Utiliza isso como uma introdução pra falar que o jovem hoje trabalha e faz faculdade, saindo de um ensino médio muito cru. Esses são os primeiros a sofrer com a crise no mercado, pois não possuem especialização, assunto este que o texto aborda (ensino médio com especialização)

  • Em qual parte fala que é nos ultimos 10 anos??

  • Queridos Jedis,

    confesso que também fiquei confuso quanto a afirmativa I.

    Agora, com relação a II (como há pessoas com dúvidas), creio u que está de acordo com o enunciado, vejam bem, a banca pede o seguinte: Estão de acordo com as ideias apresentadas no texto as afirmativas

    Portanto "II. A escassez de mão de obra especializada e o esforço para conciliar trabalho e estudo." são ideias contidas sim no texto em questão.

    Corrijam-me se eu estiver errado.

    Que a força esteja com vocês!

  • interpretação de texto é uma coisa muito louca hahaha

  • Matheus, está escrito no texto "Na última década".

    Aprendi que para cada alternativa, temos que ler o texto mais uma vez para verificarmos se está certa. Isso está aumentando muito meu índice de acertos.


ID
2189197
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Cláudio - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder a questão.

           Educação profissional e a lição que os jovens ensinam ao Brasil


                                                                                                          RAFAEL LUCCHESI

O dado de que emprego e profissão desejados lideram a lista de aspirações dos jovens brasileiros revela um novo Brasil em construção. Pesquisa recente publicada pelo Instituto Datafolha indica uma preocupação da juventude com o próprio futuro. Outra pesquisa, Transições da escola para o mercado de trabalho de mulheres e homens jovens no Brasil, da OIT, avalia que os jovens brasileiros são trabalhadores e parte significativa deles tem se esforçado para combinar trabalho e estudo.

Com menos experiência e, em geral, pouca qualificação profissional, eles são os que sofrem primeiro quando o mercado de trabalho piora. Essa maior dificuldade para colocar em prática projetos de vida parece ter ensinado ao Brasil uma lição: é preciso estar mais bem preparado para o mundo do trabalho. O impacto coletivo dessa mudança de percepção pode ser visto também com a nova cara dos estudantes do ensino médio.

A maior chance de conquistar um emprego e um bom salário aumentou o interesse dos estudantes em relação ao ensino técnico de nível médio. Dados do Censo da Educação Básica, analisados pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), mostram aumento de 55,3% no número de matrículas nesses cursos, passando de 927.978 em 2008 para 1.441.051 em 2013.

Historicamente, a procura por cursos de formação profissional segue uma lógica anticíclica: a procura cresce mais quando o mercado de trabalho não apresentava bom desempenho. Os trabalhadores buscavam se qualificar para manter ou conseguir novo emprego, ou seja, pela necessidade de elevar/manter a sua empregabilidade.

Na última década, quando foram registrados baixos índices de desemprego no Brasil, essa dinâmica parece ter sido rompida, uma vez que a sociedade brasileira começou a mudar a sua percepção sobre a educação profissional, entendendo que ela pode ser o caminho mais curto para a inserção, com qualidade, no mercado de trabalho.

Em outras palavras, mesmo com o mercado de trabalho ativo, houve expansão significativa da procura por cursos, motivada principalmente pela falta de mão de obra especializada e pela necessidade de atualização tecnológica, além ─ é claro ─ do entendimento de que o trabalho abre a perspectiva da mobilidade social.

O aumento do interesse na educação profissional é importante e aponta que estamos no caminho certo da valorização da educação profissional, mas ainda é pouco se comparado a outras nações.

Países da União Europeia, em 2010, segundo o Centro Europeu para o Desenvolvimento da Educação Profissional, tinham em média 49,9% dos estudantes do ensino secundário também matriculados na educação profissional.

Na Áustria, por exemplo, que registra o índice mais alto, 76,8% dos estudantes do secundário fazem ensino técnico. Finlândia vem em seguida com 69,7% e Alemanha com 51,5%. No Brasil, esse índice alcançou os 7,8% em 2013.

A educação profissional melhora o ambiente de negócios, podendo ser um parâmetro importante para decisão de novos investimentos por empresários. Na perspectiva do trabalhador, a qualificação pode reduzir o risco de desemprego ou, ao menos, reduzir o tempo de permanência fora do mercado de trabalho.

Em um momento de arrefecimento do mercado de trabalho, como o atual, não se pode abrir mão da qualificação de trabalhadores, estejam eles empregados ou não. Essa é, inclusive, uma estratégia para facilitar a retomada de crescimento do país.

Um técnico que será contratado para preencher uma vaga em 2017, por exemplo, deve começar a se qualificar hoje. Os jovens já têm nos dado o exemplo. Agora, cabe à geração madura do Brasil nos governos e setores produtivos seguir seu exemplo e fazer a aposta correta.


LUCCHESI, Rafael. Educação profissional e a lição que os jovens ensinam ao Brasil. Folha de S.Paulo.       São Paulo. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2015/07/1661561-educacao-profissional-a-licao-que-os-jovens-ensinam-ao-brasil.shtml>

                                                                                 Acesso em: 7 set. 2015 (Adaptação).

De acordo com as ideias apresentadas no texto, a importância da qualificação profissional não se deve

Alternativas
Comentários
  •  

    D) à mudança do perfil do estudante brasileiro de ensino médio.

    NÃO É A MUDANÇA DO PERFIL É A EXIGÊNCIA DO MERCADO.

  • a importância da qualificação profissional não se deve... 

    A palavra chave éimportância.  

     

    Por qual motivo é importante a qualificacao profissional?? 

     

    a)  a sua capacidade de melhorar o ambiente de negócios. CERTO

    b) a seu potencial de reduzir o risco de desemprego.    CERTO

    c) à possibilidade de facilitar a retomada do crescimento do país. CERTO

     

    A educação profissional melhora o ambiente de negócios, podendo ser um parâmetro importante para decisão de novos investimentos por empresários. Na perspectiva do trabalhador, a qualificação pode reduzir o risco de desemprego ou, ao menos, reduzir o tempo de permanência fora do mercado de trabalho.

    Em um momento de arrefecimento do mercado de trabalho, como o atual, não se pode abrir mão da qualificação de trabalhadores, estejam eles empregados ou não. Essa é, inclusive, uma estratégia para facilitar a retomada de crescimento do país.

     

    D) à mudança do perfil do estudante brasileiro de ensino médio. ERRADA, essa seria a causa

     

     

     

     

  • Fiz uma análise inversa tirando o NÃO se deve e analise como se DEVE a letra D foi a única que não fez sentido !!!!!


ID
2189200
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Cláudio - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder a questão.

           Educação profissional e a lição que os jovens ensinam ao Brasil


                                                                                                          RAFAEL LUCCHESI

O dado de que emprego e profissão desejados lideram a lista de aspirações dos jovens brasileiros revela um novo Brasil em construção. Pesquisa recente publicada pelo Instituto Datafolha indica uma preocupação da juventude com o próprio futuro. Outra pesquisa, Transições da escola para o mercado de trabalho de mulheres e homens jovens no Brasil, da OIT, avalia que os jovens brasileiros são trabalhadores e parte significativa deles tem se esforçado para combinar trabalho e estudo.

Com menos experiência e, em geral, pouca qualificação profissional, eles são os que sofrem primeiro quando o mercado de trabalho piora. Essa maior dificuldade para colocar em prática projetos de vida parece ter ensinado ao Brasil uma lição: é preciso estar mais bem preparado para o mundo do trabalho. O impacto coletivo dessa mudança de percepção pode ser visto também com a nova cara dos estudantes do ensino médio.

A maior chance de conquistar um emprego e um bom salário aumentou o interesse dos estudantes em relação ao ensino técnico de nível médio. Dados do Censo da Educação Básica, analisados pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), mostram aumento de 55,3% no número de matrículas nesses cursos, passando de 927.978 em 2008 para 1.441.051 em 2013.

Historicamente, a procura por cursos de formação profissional segue uma lógica anticíclica: a procura cresce mais quando o mercado de trabalho não apresentava bom desempenho. Os trabalhadores buscavam se qualificar para manter ou conseguir novo emprego, ou seja, pela necessidade de elevar/manter a sua empregabilidade.

Na última década, quando foram registrados baixos índices de desemprego no Brasil, essa dinâmica parece ter sido rompida, uma vez que a sociedade brasileira começou a mudar a sua percepção sobre a educação profissional, entendendo que ela pode ser o caminho mais curto para a inserção, com qualidade, no mercado de trabalho.

Em outras palavras, mesmo com o mercado de trabalho ativo, houve expansão significativa da procura por cursos, motivada principalmente pela falta de mão de obra especializada e pela necessidade de atualização tecnológica, além ─ é claro ─ do entendimento de que o trabalho abre a perspectiva da mobilidade social.

O aumento do interesse na educação profissional é importante e aponta que estamos no caminho certo da valorização da educação profissional, mas ainda é pouco se comparado a outras nações.

Países da União Europeia, em 2010, segundo o Centro Europeu para o Desenvolvimento da Educação Profissional, tinham em média 49,9% dos estudantes do ensino secundário também matriculados na educação profissional.

Na Áustria, por exemplo, que registra o índice mais alto, 76,8% dos estudantes do secundário fazem ensino técnico. Finlândia vem em seguida com 69,7% e Alemanha com 51,5%. No Brasil, esse índice alcançou os 7,8% em 2013.

A educação profissional melhora o ambiente de negócios, podendo ser um parâmetro importante para decisão de novos investimentos por empresários. Na perspectiva do trabalhador, a qualificação pode reduzir o risco de desemprego ou, ao menos, reduzir o tempo de permanência fora do mercado de trabalho.

Em um momento de arrefecimento do mercado de trabalho, como o atual, não se pode abrir mão da qualificação de trabalhadores, estejam eles empregados ou não. Essa é, inclusive, uma estratégia para facilitar a retomada de crescimento do país.

Um técnico que será contratado para preencher uma vaga em 2017, por exemplo, deve começar a se qualificar hoje. Os jovens já têm nos dado o exemplo. Agora, cabe à geração madura do Brasil nos governos e setores produtivos seguir seu exemplo e fazer a aposta correta.


LUCCHESI, Rafael. Educação profissional e a lição que os jovens ensinam ao Brasil. Folha de S.Paulo.       São Paulo. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2015/07/1661561-educacao-profissional-a-licao-que-os-jovens-ensinam-ao-brasil.shtml>

                                                                                 Acesso em: 7 set. 2015 (Adaptação).

Assinale a alternativa em que o sentido da palavra destacada está incorretamente indicado entre colchetes.

Alternativas
Comentários
  • Arrefecimento;  perda de calor,esfriamento,resfriamento 

    letra d

     

  • Marquei a menos errada (letra D) e acertei:


    Parâmetro: aquilo que é padrão. Ou seja, nada tem haver com variável.

  • Gabarito: D

    A boa e velha técnica da "eliminação" ainda funciona...

  • Variável -> sentido de "elemento representante do conjunto de todos os resultados possíveis de um fenômeno."


ID
2189203
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Cláudio - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder a questão.

           Educação profissional e a lição que os jovens ensinam ao Brasil


                                                                                                          RAFAEL LUCCHESI

O dado de que emprego e profissão desejados lideram a lista de aspirações dos jovens brasileiros revela um novo Brasil em construção. Pesquisa recente publicada pelo Instituto Datafolha indica uma preocupação da juventude com o próprio futuro. Outra pesquisa, Transições da escola para o mercado de trabalho de mulheres e homens jovens no Brasil, da OIT, avalia que os jovens brasileiros são trabalhadores e parte significativa deles tem se esforçado para combinar trabalho e estudo.

Com menos experiência e, em geral, pouca qualificação profissional, eles são os que sofrem primeiro quando o mercado de trabalho piora. Essa maior dificuldade para colocar em prática projetos de vida parece ter ensinado ao Brasil uma lição: é preciso estar mais bem preparado para o mundo do trabalho. O impacto coletivo dessa mudança de percepção pode ser visto também com a nova cara dos estudantes do ensino médio.

A maior chance de conquistar um emprego e um bom salário aumentou o interesse dos estudantes em relação ao ensino técnico de nível médio. Dados do Censo da Educação Básica, analisados pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), mostram aumento de 55,3% no número de matrículas nesses cursos, passando de 927.978 em 2008 para 1.441.051 em 2013.

Historicamente, a procura por cursos de formação profissional segue uma lógica anticíclica: a procura cresce mais quando o mercado de trabalho não apresentava bom desempenho. Os trabalhadores buscavam se qualificar para manter ou conseguir novo emprego, ou seja, pela necessidade de elevar/manter a sua empregabilidade.

Na última década, quando foram registrados baixos índices de desemprego no Brasil, essa dinâmica parece ter sido rompida, uma vez que a sociedade brasileira começou a mudar a sua percepção sobre a educação profissional, entendendo que ela pode ser o caminho mais curto para a inserção, com qualidade, no mercado de trabalho.

Em outras palavras, mesmo com o mercado de trabalho ativo, houve expansão significativa da procura por cursos, motivada principalmente pela falta de mão de obra especializada e pela necessidade de atualização tecnológica, além ─ é claro ─ do entendimento de que o trabalho abre a perspectiva da mobilidade social.

O aumento do interesse na educação profissional é importante e aponta que estamos no caminho certo da valorização da educação profissional, mas ainda é pouco se comparado a outras nações.

Países da União Europeia, em 2010, segundo o Centro Europeu para o Desenvolvimento da Educação Profissional, tinham em média 49,9% dos estudantes do ensino secundário também matriculados na educação profissional.

Na Áustria, por exemplo, que registra o índice mais alto, 76,8% dos estudantes do secundário fazem ensino técnico. Finlândia vem em seguida com 69,7% e Alemanha com 51,5%. No Brasil, esse índice alcançou os 7,8% em 2013.

A educação profissional melhora o ambiente de negócios, podendo ser um parâmetro importante para decisão de novos investimentos por empresários. Na perspectiva do trabalhador, a qualificação pode reduzir o risco de desemprego ou, ao menos, reduzir o tempo de permanência fora do mercado de trabalho.

Em um momento de arrefecimento do mercado de trabalho, como o atual, não se pode abrir mão da qualificação de trabalhadores, estejam eles empregados ou não. Essa é, inclusive, uma estratégia para facilitar a retomada de crescimento do país.

Um técnico que será contratado para preencher uma vaga em 2017, por exemplo, deve começar a se qualificar hoje. Os jovens já têm nos dado o exemplo. Agora, cabe à geração madura do Brasil nos governos e setores produtivos seguir seu exemplo e fazer a aposta correta.


LUCCHESI, Rafael. Educação profissional e a lição que os jovens ensinam ao Brasil. Folha de S.Paulo.       São Paulo. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2015/07/1661561-educacao-profissional-a-licao-que-os-jovens-ensinam-ao-brasil.shtml>

                                                                                 Acesso em: 7 set. 2015 (Adaptação).

Leia o período a seguir.

“Países da União Europeia, em 2010, segundo o Centro Europeu para o Desenvolvimento da Educação Profissional, tinham em média 49,9% dos estudantes do ensino secundário também matriculados na educação profissional.” (7º parágrafo)

Analise as afirmativas a seguir.

I. No período em análise, o termo em destaque exprime ideia de conformidade.

II. Os termos “da União Europeia” e “em 2010” desempenham função adverbial.

III. A forma verbal “tinham” estabelece concordância com o termo “Países da União Europeia”.

Estão CORRETAS as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • Pq que a II estaria errada, alguém pode me explicar? Pois"Da União Européia" dá sentido de lugar, logo adj.adv. de lugar e "2010" adj.adv. de tempo. Não??? Alguém me explica!!!

  • Liliane,

    da União Européia é um ajunto adnominal. Está logo após de um substantivo concreto (País).

  • “Países da União Europeia, em 2010, segundo o Centro Europeu para o Desenvolvimento da Educação Profissional, tinham em média 49,9% dos estudantes do ensino secundário também matriculados na educação profissional.” (7º parágrafo)

     

    I. No período em análise, o termo em destaque exprime ideia de conformidade.   (CORRETO)  OBS. Podemos observa pela conjunção que inicia a oração. Conjunção Comformativa: Conforme, Sugundo, Consoante, Como, Assim como....

     

    II. Os termos “da União Europeia” e “em 2010” desempenham função adverbial.    (ERRADO)  OBS. "DA UNIÃO EUROPEIA" é Adjunto Adnominal.

     

    III. A forma verbal “tinham” estabelece concordância com o termo “Países da União Europeia”.    (CORRETO)  OBS. Países da União Europeia é o sujeito do verbo "TER", logo vai para o plural para oncordar com o seu nícleo, países.

     

    Gabarito: C

  • Da União Europeia - indica posse e é um substantivo concreto= Adjunto Adnominal

  • Liliane; 

    Adjunto adverbial é o termo que modifica o sentido de um verbo, de um adjetivo ou de um advérbio.

    O termo que acompanha o nome e indica posse ( não podendo ser complemento nominal ), é o Adjunto Adnominal.

     

  • Lliane Siqueira não pode ser adj.adv. de lugar, pois "da união europeia" só está complementando o nome "países", querendo dizer que: a frase não se refere a qualquer país, mas SOMENTE aos países DA UNIÃO EUROPEIA. Logo, será adjunto adnominal. 

  • da União Européia (adj. adnominal) - como também: de Recife

    na União Européia (adj. adverbial) - como também: em Recife

     

  • Sentido ativo.... adj.adn

  • Países da união européia pode ser um aposto especificativo, já que eu estou especificando os países???

  • O termo que acompanha o nome indica posse ( não podendo ser adjunto ADVERBIAL ), é um Adjunto Adnominal.

    Os termos Países “da União Europeia” e “em 2010” desempenham função adverbial.

    Por isso o item ll está errado

    os outros dois itens - l e lll- estam corretos

     


ID
2189206
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Cláudio - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder a questão.

           Educação profissional e a lição que os jovens ensinam ao Brasil


                                                                                                          RAFAEL LUCCHESI

O dado de que emprego e profissão desejados lideram a lista de aspirações dos jovens brasileiros revela um novo Brasil em construção. Pesquisa recente publicada pelo Instituto Datafolha indica uma preocupação da juventude com o próprio futuro. Outra pesquisa, Transições da escola para o mercado de trabalho de mulheres e homens jovens no Brasil, da OIT, avalia que os jovens brasileiros são trabalhadores e parte significativa deles tem se esforçado para combinar trabalho e estudo.

Com menos experiência e, em geral, pouca qualificação profissional, eles são os que sofrem primeiro quando o mercado de trabalho piora. Essa maior dificuldade para colocar em prática projetos de vida parece ter ensinado ao Brasil uma lição: é preciso estar mais bem preparado para o mundo do trabalho. O impacto coletivo dessa mudança de percepção pode ser visto também com a nova cara dos estudantes do ensino médio.

A maior chance de conquistar um emprego e um bom salário aumentou o interesse dos estudantes em relação ao ensino técnico de nível médio. Dados do Censo da Educação Básica, analisados pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), mostram aumento de 55,3% no número de matrículas nesses cursos, passando de 927.978 em 2008 para 1.441.051 em 2013.

Historicamente, a procura por cursos de formação profissional segue uma lógica anticíclica: a procura cresce mais quando o mercado de trabalho não apresentava bom desempenho. Os trabalhadores buscavam se qualificar para manter ou conseguir novo emprego, ou seja, pela necessidade de elevar/manter a sua empregabilidade.

Na última década, quando foram registrados baixos índices de desemprego no Brasil, essa dinâmica parece ter sido rompida, uma vez que a sociedade brasileira começou a mudar a sua percepção sobre a educação profissional, entendendo que ela pode ser o caminho mais curto para a inserção, com qualidade, no mercado de trabalho.

Em outras palavras, mesmo com o mercado de trabalho ativo, houve expansão significativa da procura por cursos, motivada principalmente pela falta de mão de obra especializada e pela necessidade de atualização tecnológica, além ─ é claro ─ do entendimento de que o trabalho abre a perspectiva da mobilidade social.

O aumento do interesse na educação profissional é importante e aponta que estamos no caminho certo da valorização da educação profissional, mas ainda é pouco se comparado a outras nações.

Países da União Europeia, em 2010, segundo o Centro Europeu para o Desenvolvimento da Educação Profissional, tinham em média 49,9% dos estudantes do ensino secundário também matriculados na educação profissional.

Na Áustria, por exemplo, que registra o índice mais alto, 76,8% dos estudantes do secundário fazem ensino técnico. Finlândia vem em seguida com 69,7% e Alemanha com 51,5%. No Brasil, esse índice alcançou os 7,8% em 2013.

A educação profissional melhora o ambiente de negócios, podendo ser um parâmetro importante para decisão de novos investimentos por empresários. Na perspectiva do trabalhador, a qualificação pode reduzir o risco de desemprego ou, ao menos, reduzir o tempo de permanência fora do mercado de trabalho.

Em um momento de arrefecimento do mercado de trabalho, como o atual, não se pode abrir mão da qualificação de trabalhadores, estejam eles empregados ou não. Essa é, inclusive, uma estratégia para facilitar a retomada de crescimento do país.

Um técnico que será contratado para preencher uma vaga em 2017, por exemplo, deve começar a se qualificar hoje. Os jovens já têm nos dado o exemplo. Agora, cabe à geração madura do Brasil nos governos e setores produtivos seguir seu exemplo e fazer a aposta correta.


LUCCHESI, Rafael. Educação profissional e a lição que os jovens ensinam ao Brasil. Folha de S.Paulo.       São Paulo. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2015/07/1661561-educacao-profissional-a-licao-que-os-jovens-ensinam-ao-brasil.shtml>

                                                                                 Acesso em: 7 set. 2015 (Adaptação).

Assinale a alternativa em que a natureza gramatical da palavra destacada está incorretamente indicada entre colchetes.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

  • a) “Outra pesquisa [...] da OIT, avalia que os jovens brasileiros são trabalhadores.” (1º parágrafo) [CONJUNÇÃO INTEGRANTE]

    OIT AVALIA O QUÊ?

     

     b) “Os trabalhadores buscam se qualificar para manter ou conseguir novo emprego [...].” (4º parágrafo) [PRONOME APASSIVADOR] 

    VERBO + SE + SUBSTANTIVO

    VERBO + SE + ADJETIVO

     

     c) “Na Áustria, por exemplo, que registra o índice mais alto, 76,8% dos estudantes do secundário fazem ensino técnico.” (8º parágrafo) [PRONOME RELATIVO] 

    A QUAL

     

     d) “[...] estamos no caminho certo da valorização da educação profissional, mas ainda é pouco se comparado a outras nações.” (7º parágrafo) [CONJUNÇÃO SUBORDINATIVA]

    CONDICIONAL

  • a)  “Outra pesquisa [...] da OIT, avalia que os jovens brasileiros são trabalhadores.” (1º parágrafo) [CONJUNÇÃO INTEGRANTE]

    Outra pesquisa avalia ISSO. 

    O "que" é uma conjunção integrante introduzindo uma oração subordinada substantiva objetiva direta.

     

     b) “Os trabalhadores buscam se qualificar para manter ou conseguir novo emprego [...].” (4º parágrafo) [PRONOME APASSIVADOR] 

    Os trabalhadores buscam se qualificar....

    Percebam que nesse caso o "se" poderia ser Pronome Reflexivo ou PIV ( Parte Integrante do Verbo), mas não PRONOME APASSIVADOR, pois o verbo não pede Objeto Direto. Essa é a nossa resposta.  

    No caso em questão, esse "se"  se qualifica como pronome reflexivo, pois os trabalhadores buscam qualificar a si próprios.

     

    c) “Na Áustria, por exemplo, que registra o índice mais alto, 76,8% dos estudantes do secundário fazem ensino técnico.” (8º parágrafo) [PRONOME RELATIVO] 

    O que faz papel de pronome relativo, se referindo à Áustria, introduzindo uma Oração Adjetiva Explicativa.

     

     d) “[...] estamos no caminho certo da valorização da educação profissional, mas ainda é pouco se comparado a outras nações.” (7º parágrafo) [CONJUNÇÃO SUBORDINATIVA]

    "Se" comparado a outras nações, ainda é pouco. Temos uma conjunção condicional nesse caso.

  • Este "se" da letra B é Pronome Reflexivo


ID
2189209
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Cláudio - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder a questão.

           Educação profissional e a lição que os jovens ensinam ao Brasil


                                                                                                          RAFAEL LUCCHESI

O dado de que emprego e profissão desejados lideram a lista de aspirações dos jovens brasileiros revela um novo Brasil em construção. Pesquisa recente publicada pelo Instituto Datafolha indica uma preocupação da juventude com o próprio futuro. Outra pesquisa, Transições da escola para o mercado de trabalho de mulheres e homens jovens no Brasil, da OIT, avalia que os jovens brasileiros são trabalhadores e parte significativa deles tem se esforçado para combinar trabalho e estudo.

Com menos experiência e, em geral, pouca qualificação profissional, eles são os que sofrem primeiro quando o mercado de trabalho piora. Essa maior dificuldade para colocar em prática projetos de vida parece ter ensinado ao Brasil uma lição: é preciso estar mais bem preparado para o mundo do trabalho. O impacto coletivo dessa mudança de percepção pode ser visto também com a nova cara dos estudantes do ensino médio.

A maior chance de conquistar um emprego e um bom salário aumentou o interesse dos estudantes em relação ao ensino técnico de nível médio. Dados do Censo da Educação Básica, analisados pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), mostram aumento de 55,3% no número de matrículas nesses cursos, passando de 927.978 em 2008 para 1.441.051 em 2013.

Historicamente, a procura por cursos de formação profissional segue uma lógica anticíclica: a procura cresce mais quando o mercado de trabalho não apresentava bom desempenho. Os trabalhadores buscavam se qualificar para manter ou conseguir novo emprego, ou seja, pela necessidade de elevar/manter a sua empregabilidade.

Na última década, quando foram registrados baixos índices de desemprego no Brasil, essa dinâmica parece ter sido rompida, uma vez que a sociedade brasileira começou a mudar a sua percepção sobre a educação profissional, entendendo que ela pode ser o caminho mais curto para a inserção, com qualidade, no mercado de trabalho.

Em outras palavras, mesmo com o mercado de trabalho ativo, houve expansão significativa da procura por cursos, motivada principalmente pela falta de mão de obra especializada e pela necessidade de atualização tecnológica, além ─ é claro ─ do entendimento de que o trabalho abre a perspectiva da mobilidade social.

O aumento do interesse na educação profissional é importante e aponta que estamos no caminho certo da valorização da educação profissional, mas ainda é pouco se comparado a outras nações.

Países da União Europeia, em 2010, segundo o Centro Europeu para o Desenvolvimento da Educação Profissional, tinham em média 49,9% dos estudantes do ensino secundário também matriculados na educação profissional.

Na Áustria, por exemplo, que registra o índice mais alto, 76,8% dos estudantes do secundário fazem ensino técnico. Finlândia vem em seguida com 69,7% e Alemanha com 51,5%. No Brasil, esse índice alcançou os 7,8% em 2013.

A educação profissional melhora o ambiente de negócios, podendo ser um parâmetro importante para decisão de novos investimentos por empresários. Na perspectiva do trabalhador, a qualificação pode reduzir o risco de desemprego ou, ao menos, reduzir o tempo de permanência fora do mercado de trabalho.

Em um momento de arrefecimento do mercado de trabalho, como o atual, não se pode abrir mão da qualificação de trabalhadores, estejam eles empregados ou não. Essa é, inclusive, uma estratégia para facilitar a retomada de crescimento do país.

Um técnico que será contratado para preencher uma vaga em 2017, por exemplo, deve começar a se qualificar hoje. Os jovens já têm nos dado o exemplo. Agora, cabe à geração madura do Brasil nos governos e setores produtivos seguir seu exemplo e fazer a aposta correta.


LUCCHESI, Rafael. Educação profissional e a lição que os jovens ensinam ao Brasil. Folha de S.Paulo.       São Paulo. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2015/07/1661561-educacao-profissional-a-licao-que-os-jovens-ensinam-ao-brasil.shtml>

                                                                                 Acesso em: 7 set. 2015 (Adaptação).

INSTRUÇÃO: Leia a passagem a seguir para responder a questão.

“Em outras palavras, mesmo com o mercado de trabalho ativo, houve expansão significativa da procura por cursos [...].” (6º parágrafo)

Preservando-se o sentido, somente não se pode substituir o trecho em destaque na passagem em análise por


Alternativas
Comentários
  •  CONJUNÇÃO SUBORDINATIVA CONCESSIVA: introduzem uma oração que expressa ideia contrária à da principal, sem, no entanto, impedir sua realização.

    São elas: embora, ainda que, apesar de que, se bem que, mesmo que, por mais que, posto que, conquanto, etc.

     

    d) COMO É CONJUNÇÃO SUBORDINATIVA COMPARATIVA

  • Alguém sabe me informar se o gabarito desta questão está errado?

     

  • COMO ASSIM?  

    “se bem que o mercado de trabalho estivesse ativo” 

    Alguem me explica isto estar correto? muda  o sentido da frase.


ID
2189212
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Cláudio - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder a questão.

           Educação profissional e a lição que os jovens ensinam ao Brasil


                                                                                                          RAFAEL LUCCHESI

O dado de que emprego e profissão desejados lideram a lista de aspirações dos jovens brasileiros revela um novo Brasil em construção. Pesquisa recente publicada pelo Instituto Datafolha indica uma preocupação da juventude com o próprio futuro. Outra pesquisa, Transições da escola para o mercado de trabalho de mulheres e homens jovens no Brasil, da OIT, avalia que os jovens brasileiros são trabalhadores e parte significativa deles tem se esforçado para combinar trabalho e estudo.

Com menos experiência e, em geral, pouca qualificação profissional, eles são os que sofrem primeiro quando o mercado de trabalho piora. Essa maior dificuldade para colocar em prática projetos de vida parece ter ensinado ao Brasil uma lição: é preciso estar mais bem preparado para o mundo do trabalho. O impacto coletivo dessa mudança de percepção pode ser visto também com a nova cara dos estudantes do ensino médio.

A maior chance de conquistar um emprego e um bom salário aumentou o interesse dos estudantes em relação ao ensino técnico de nível médio. Dados do Censo da Educação Básica, analisados pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), mostram aumento de 55,3% no número de matrículas nesses cursos, passando de 927.978 em 2008 para 1.441.051 em 2013.

Historicamente, a procura por cursos de formação profissional segue uma lógica anticíclica: a procura cresce mais quando o mercado de trabalho não apresentava bom desempenho. Os trabalhadores buscavam se qualificar para manter ou conseguir novo emprego, ou seja, pela necessidade de elevar/manter a sua empregabilidade.

Na última década, quando foram registrados baixos índices de desemprego no Brasil, essa dinâmica parece ter sido rompida, uma vez que a sociedade brasileira começou a mudar a sua percepção sobre a educação profissional, entendendo que ela pode ser o caminho mais curto para a inserção, com qualidade, no mercado de trabalho.

Em outras palavras, mesmo com o mercado de trabalho ativo, houve expansão significativa da procura por cursos, motivada principalmente pela falta de mão de obra especializada e pela necessidade de atualização tecnológica, além ─ é claro ─ do entendimento de que o trabalho abre a perspectiva da mobilidade social.

O aumento do interesse na educação profissional é importante e aponta que estamos no caminho certo da valorização da educação profissional, mas ainda é pouco se comparado a outras nações.

Países da União Europeia, em 2010, segundo o Centro Europeu para o Desenvolvimento da Educação Profissional, tinham em média 49,9% dos estudantes do ensino secundário também matriculados na educação profissional.

Na Áustria, por exemplo, que registra o índice mais alto, 76,8% dos estudantes do secundário fazem ensino técnico. Finlândia vem em seguida com 69,7% e Alemanha com 51,5%. No Brasil, esse índice alcançou os 7,8% em 2013.

A educação profissional melhora o ambiente de negócios, podendo ser um parâmetro importante para decisão de novos investimentos por empresários. Na perspectiva do trabalhador, a qualificação pode reduzir o risco de desemprego ou, ao menos, reduzir o tempo de permanência fora do mercado de trabalho.

Em um momento de arrefecimento do mercado de trabalho, como o atual, não se pode abrir mão da qualificação de trabalhadores, estejam eles empregados ou não. Essa é, inclusive, uma estratégia para facilitar a retomada de crescimento do país.

Um técnico que será contratado para preencher uma vaga em 2017, por exemplo, deve começar a se qualificar hoje. Os jovens já têm nos dado o exemplo. Agora, cabe à geração madura do Brasil nos governos e setores produtivos seguir seu exemplo e fazer a aposta correta.


LUCCHESI, Rafael. Educação profissional e a lição que os jovens ensinam ao Brasil. Folha de S.Paulo.       São Paulo. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2015/07/1661561-educacao-profissional-a-licao-que-os-jovens-ensinam-ao-brasil.shtml>

                                                                                 Acesso em: 7 set. 2015 (Adaptação).

INSTRUÇÃO: Leia a passagem a seguir para responder a questão.

“Em outras palavras, mesmo com o mercado de trabalho ativo, houve expansão significativa da procura por cursos [...].” (6º parágrafo)

Analise as afirmativas a seguir a respeito do emprego do verbo “houve” no trecho em estudo.

I. Apresenta-se flexionado no pretérito imperfeito do indicativo.

II. Está empregado como verbo impessoal.

III. O núcleo de seu complemento verbal é “expansão”.

Estão CORRETAS as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra c).

     

    Mnemônico para o Pretérito Imperfeito do Indicativo:

     

    "Era ele que vinha dando vaia" + punha + tinha

     

    Era = Verbo "Ser"

    Vinha = Verbo "Vir"

    Va = Verbos terminados em "ar" ou "or"

    Ia = Verbos terminados em "er" ou "ir"

    Punha = Verbo "Pôr"

    Tinha = Verbo "Ter"

     

    I) Logo, Pretérito Imperfeito do Indicativo do "haver" = HAVIA.

     

    Fonte: http://www.conjuga-me.net/verbo-haver

     

     

    II e III)  Os verbos impessoais são aqueles que não possuem sujeito. Ou seja, eles surgem em orações sem sujeito.

     

    O verbo HAVER, no sentido de “existir”, “ocorrer” ou “tempo decorrido”, é IMPESSOAL (=sem sujeito); por isso só deve ser usado no SINGULAR:

     

    “Nesta competição não HÁ titulares ou reservas.” (=existem)

     

    “Já HOUVE vários acidentes nesta curva.” (=ocorreram, aconteceram)

     

    “HAVIA meses que não nos víamos.” (=tempo decorrido)

     

    * Logo, na expressão "houve expansão significativa da procura por cursos", "expansão significativa da procura por cursos" é o objeto direto do verbo "haver", visto que não há SUJEITO nesse caso. Percebe-se, também, que a palavra "expansão" é o núcleo do objeto direto, pois ela é quem demarca maior significância, ou seja, maior peso em relação ao sentido. Portanto, itens II e III estão corretos.

     

    Fontes: 

     

    http://portugues.uol.com.br/gramatica/nucleo-objeto-direto-objeto-indireto.html

     

    http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/gramatica/verbos-impessoais.htm

     

     

    Observação: O verbo HAVER pode ser usado no plural, desde que não tenha o sentido “existir”, “ocorrer” ou “tempo decorrido”:

     

    “Os professores HOUVERAM por bem adiar as provas.” (=decidiram)

     

    “Os alunos se HOUVERAM bem na defesa de tese.” (=se apresentaram, “se deram”, “se saíram”)

     

     

    O verbo EXISTIR é pessoal (=com sujeito) e deve concordar com o seu sujeito:

     

    “EXISTEM no Brasil dois tipos de caipiras.” (=sujeito plural)

     

    “Na Polícia Federal não EXISTEM fotos dos traficantes.”

     

    “Ainda PODEM EXISTIR dúvidas para serem resolvidas.”

     

     

    *Obs: os verbos OCORRER e ACONTECER também são pessoais:

     

    “Nesta rua, já ACONTECERAM muitos acidentes.” (=sujeito plural)

     

    “Neste julgamento, PODEM OCORRER algumas injustiças.”

     

    Fonte: http://redeglobo.globo.com/sp/tvtribuna/camera-educacao/platb/2013/09/12/concordando-ou-nao-concordancia-verbal-com-haver-e-existir/

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • O Pretérito Imperfeito seria HAVIA, indicando um fato inacabado, o passado em progressão, o que não ocorre na frase.

    O HOUVE põe fim a "... expansão significativa...", mostrando que ela ficou no passado.

    Macete= Se é imperfeito, é inacabado. Se é perfeito já acabou.

  • Houve é pretérito PERFEITO.

    IMPERFEITO é havia.


    Sabendo isso, já matava a questão!

  • ERA ele que VINHA dando VAIA + PUNHA + TINHA = pret. imperfeito indicativo


ID
2189215
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Cláudio - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder a questão.

           Educação profissional e a lição que os jovens ensinam ao Brasil


                                                                                                          RAFAEL LUCCHESI

O dado de que emprego e profissão desejados lideram a lista de aspirações dos jovens brasileiros revela um novo Brasil em construção. Pesquisa recente publicada pelo Instituto Datafolha indica uma preocupação da juventude com o próprio futuro. Outra pesquisa, Transições da escola para o mercado de trabalho de mulheres e homens jovens no Brasil, da OIT, avalia que os jovens brasileiros são trabalhadores e parte significativa deles tem se esforçado para combinar trabalho e estudo.

Com menos experiência e, em geral, pouca qualificação profissional, eles são os que sofrem primeiro quando o mercado de trabalho piora. Essa maior dificuldade para colocar em prática projetos de vida parece ter ensinado ao Brasil uma lição: é preciso estar mais bem preparado para o mundo do trabalho. O impacto coletivo dessa mudança de percepção pode ser visto também com a nova cara dos estudantes do ensino médio.

A maior chance de conquistar um emprego e um bom salário aumentou o interesse dos estudantes em relação ao ensino técnico de nível médio. Dados do Censo da Educação Básica, analisados pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), mostram aumento de 55,3% no número de matrículas nesses cursos, passando de 927.978 em 2008 para 1.441.051 em 2013.

Historicamente, a procura por cursos de formação profissional segue uma lógica anticíclica: a procura cresce mais quando o mercado de trabalho não apresentava bom desempenho. Os trabalhadores buscavam se qualificar para manter ou conseguir novo emprego, ou seja, pela necessidade de elevar/manter a sua empregabilidade.

Na última década, quando foram registrados baixos índices de desemprego no Brasil, essa dinâmica parece ter sido rompida, uma vez que a sociedade brasileira começou a mudar a sua percepção sobre a educação profissional, entendendo que ela pode ser o caminho mais curto para a inserção, com qualidade, no mercado de trabalho.

Em outras palavras, mesmo com o mercado de trabalho ativo, houve expansão significativa da procura por cursos, motivada principalmente pela falta de mão de obra especializada e pela necessidade de atualização tecnológica, além ─ é claro ─ do entendimento de que o trabalho abre a perspectiva da mobilidade social.

O aumento do interesse na educação profissional é importante e aponta que estamos no caminho certo da valorização da educação profissional, mas ainda é pouco se comparado a outras nações.

Países da União Europeia, em 2010, segundo o Centro Europeu para o Desenvolvimento da Educação Profissional, tinham em média 49,9% dos estudantes do ensino secundário também matriculados na educação profissional.

Na Áustria, por exemplo, que registra o índice mais alto, 76,8% dos estudantes do secundário fazem ensino técnico. Finlândia vem em seguida com 69,7% e Alemanha com 51,5%. No Brasil, esse índice alcançou os 7,8% em 2013.

A educação profissional melhora o ambiente de negócios, podendo ser um parâmetro importante para decisão de novos investimentos por empresários. Na perspectiva do trabalhador, a qualificação pode reduzir o risco de desemprego ou, ao menos, reduzir o tempo de permanência fora do mercado de trabalho.

Em um momento de arrefecimento do mercado de trabalho, como o atual, não se pode abrir mão da qualificação de trabalhadores, estejam eles empregados ou não. Essa é, inclusive, uma estratégia para facilitar a retomada de crescimento do país.

Um técnico que será contratado para preencher uma vaga em 2017, por exemplo, deve começar a se qualificar hoje. Os jovens já têm nos dado o exemplo. Agora, cabe à geração madura do Brasil nos governos e setores produtivos seguir seu exemplo e fazer a aposta correta.


LUCCHESI, Rafael. Educação profissional e a lição que os jovens ensinam ao Brasil. Folha de S.Paulo.       São Paulo. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2015/07/1661561-educacao-profissional-a-licao-que-os-jovens-ensinam-ao-brasil.shtml>

                                                                                 Acesso em: 7 set. 2015 (Adaptação).

Em todas as alternativas a seguir, a palavra ou expressão em destaque retoma uma ideia já introduzida no texto, EXCETO em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

  • Gabarito: C.      "Entendimento" refere-se a algo posterior (de que o trabalho abre a perspectiva da mobilidade social.). Nesse caso não é retomado nenhum termo anterior.

  • Eu acertei, mas acredito que a D está certa também, pois está escrito "sua" e depois "percepção"

  • sua, deles e nesses são pronomes. c.

  • Qual é o erro da letra "D"?

    A questão quer uma ideia já introduzida no texto, ou seja, um termo que retome. "Anafórico".

    Acredito que a D está certa também, pois está escrito "sua" e depois "percepção". Aqui houve "Catafórico".

    Estou certo?

    Muito obrigado.

  • “[...] essa dinâmica parece ter sido rompida, uma vez que a sociedade brasileira começou a mudar a sua percepção sobre a educação profissional [...].” (5º parágrafo)

    Sua (também) refere-se ao termo sociedade, pois é equivalente a "percepção da sociedade brasileira"

  • Marquei a C, mas fiquei confusa com a D


ID
2189218
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Cláudio - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder a questão.

           Educação profissional e a lição que os jovens ensinam ao Brasil


                                                                                                          RAFAEL LUCCHESI

O dado de que emprego e profissão desejados lideram a lista de aspirações dos jovens brasileiros revela um novo Brasil em construção. Pesquisa recente publicada pelo Instituto Datafolha indica uma preocupação da juventude com o próprio futuro. Outra pesquisa, Transições da escola para o mercado de trabalho de mulheres e homens jovens no Brasil, da OIT, avalia que os jovens brasileiros são trabalhadores e parte significativa deles tem se esforçado para combinar trabalho e estudo.

Com menos experiência e, em geral, pouca qualificação profissional, eles são os que sofrem primeiro quando o mercado de trabalho piora. Essa maior dificuldade para colocar em prática projetos de vida parece ter ensinado ao Brasil uma lição: é preciso estar mais bem preparado para o mundo do trabalho. O impacto coletivo dessa mudança de percepção pode ser visto também com a nova cara dos estudantes do ensino médio.

A maior chance de conquistar um emprego e um bom salário aumentou o interesse dos estudantes em relação ao ensino técnico de nível médio. Dados do Censo da Educação Básica, analisados pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), mostram aumento de 55,3% no número de matrículas nesses cursos, passando de 927.978 em 2008 para 1.441.051 em 2013.

Historicamente, a procura por cursos de formação profissional segue uma lógica anticíclica: a procura cresce mais quando o mercado de trabalho não apresentava bom desempenho. Os trabalhadores buscavam se qualificar para manter ou conseguir novo emprego, ou seja, pela necessidade de elevar/manter a sua empregabilidade.

Na última década, quando foram registrados baixos índices de desemprego no Brasil, essa dinâmica parece ter sido rompida, uma vez que a sociedade brasileira começou a mudar a sua percepção sobre a educação profissional, entendendo que ela pode ser o caminho mais curto para a inserção, com qualidade, no mercado de trabalho.

Em outras palavras, mesmo com o mercado de trabalho ativo, houve expansão significativa da procura por cursos, motivada principalmente pela falta de mão de obra especializada e pela necessidade de atualização tecnológica, além ─ é claro ─ do entendimento de que o trabalho abre a perspectiva da mobilidade social.

O aumento do interesse na educação profissional é importante e aponta que estamos no caminho certo da valorização da educação profissional, mas ainda é pouco se comparado a outras nações.

Países da União Europeia, em 2010, segundo o Centro Europeu para o Desenvolvimento da Educação Profissional, tinham em média 49,9% dos estudantes do ensino secundário também matriculados na educação profissional.

Na Áustria, por exemplo, que registra o índice mais alto, 76,8% dos estudantes do secundário fazem ensino técnico. Finlândia vem em seguida com 69,7% e Alemanha com 51,5%. No Brasil, esse índice alcançou os 7,8% em 2013.

A educação profissional melhora o ambiente de negócios, podendo ser um parâmetro importante para decisão de novos investimentos por empresários. Na perspectiva do trabalhador, a qualificação pode reduzir o risco de desemprego ou, ao menos, reduzir o tempo de permanência fora do mercado de trabalho.

Em um momento de arrefecimento do mercado de trabalho, como o atual, não se pode abrir mão da qualificação de trabalhadores, estejam eles empregados ou não. Essa é, inclusive, uma estratégia para facilitar a retomada de crescimento do país.

Um técnico que será contratado para preencher uma vaga em 2017, por exemplo, deve começar a se qualificar hoje. Os jovens já têm nos dado o exemplo. Agora, cabe à geração madura do Brasil nos governos e setores produtivos seguir seu exemplo e fazer a aposta correta.


LUCCHESI, Rafael. Educação profissional e a lição que os jovens ensinam ao Brasil. Folha de S.Paulo.       São Paulo. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2015/07/1661561-educacao-profissional-a-licao-que-os-jovens-ensinam-ao-brasil.shtml>

                                                                                 Acesso em: 7 set. 2015 (Adaptação).

INSTRUÇÃO: Leia o trecho a seguir para responder a questão.

“Na última década, quando foram registrados baixos índices de desemprego no Brasil, essa dinâmica parece ter sido rompida, uma vez que a sociedade brasileira começou a mudar a sua percepção sobre a educação profissional [...].” (5º parágrafo)


No trecho em análise, a locução em destaque introduz uma ideia de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

  • Explicando a percepção de "Parece ter sido rompida".

  • Questão esquisita. Alguém explica esse gabarito, por favor. Pq "UMA VEZ QUE" é conjunção de causa.

  • Alguem tem uma explicação lógica para isso?

  • Se parar pra analisar, daria pra enquadrar em diversas conjuções: de causal e conformativa até explicativa. Porém, fica claro o desejo de explicar o motivo de um acontecimento e não a causa ou conformidade do mesmo.

  • Eu acertei a questão, mas não sei se a minha explicação está certa :

    Vamos la !

    Substitui o ( uma vez que ) por pois , e sei que pois antes de verbo é explicativo , logo - deu ideia de EXPLICAÇÃO .

    “Na última década, quando foram registrados baixos índices de desemprego no Brasil, essa dinâmica parece ter sido rompida, uma vez que a sociedade brasileira começou a mudar a sua percepção sobre a educação profissional [...].” (5º parágrafo)

  • Não há uma explicação lógica para isso!

    (...) uma vez que a sociedade brasileira começou a mudar a sua percepção sobre a educação profissional [...].”

    (...) já que a sociedade brasileira começou a mudar a sua percepção sobre a educação profissional [...].”

    (...) porque a sociedade brasileira começou a mudar a sua percepção sobre a educação profissional [...].”

    (...) à medida que a sociedade brasileira começou a mudar a sua percepção sobre a educação profissional [...].”

    Ela parece ter mais uma relação causal do que explicativa. Vai entender a banca!!

  • Fiquei confusa, mas troquei "uma vez que" por "porque" e entendi que fez sentido, considerando outros parágrafos do texto.

  • Causa x explicação

    " (...) essa dinâmica parece ter sido rompidauma vez que a sociedade brasileira começou (...) "

    O termo sublinhado é uma inferência, não se pode dizer que de fato foi rompida, vamos comparar duas orações substituindo o "uma vez que" por outra conjunção:

    " (...) essa dinâmica parece ter sido rompida, uma vez que/pois a sociedade brasileira começou (...) " = explicação, está justificando a ideia do possível rompimento.

    " (...) essa dinâmica foi rompidauma vez que/já que a sociedade brasileira começou (...) " = causa, aqui não restariam dúvidas que, de fato, a dinâmica foi rompida pelo motivo que segue; "uma vez que ..." seria o motivo do rompimento.


ID
2189221
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Cláudio - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder a questão.

           Educação profissional e a lição que os jovens ensinam ao Brasil


                                                                                                          RAFAEL LUCCHESI

O dado de que emprego e profissão desejados lideram a lista de aspirações dos jovens brasileiros revela um novo Brasil em construção. Pesquisa recente publicada pelo Instituto Datafolha indica uma preocupação da juventude com o próprio futuro. Outra pesquisa, Transições da escola para o mercado de trabalho de mulheres e homens jovens no Brasil, da OIT, avalia que os jovens brasileiros são trabalhadores e parte significativa deles tem se esforçado para combinar trabalho e estudo.

Com menos experiência e, em geral, pouca qualificação profissional, eles são os que sofrem primeiro quando o mercado de trabalho piora. Essa maior dificuldade para colocar em prática projetos de vida parece ter ensinado ao Brasil uma lição: é preciso estar mais bem preparado para o mundo do trabalho. O impacto coletivo dessa mudança de percepção pode ser visto também com a nova cara dos estudantes do ensino médio.

A maior chance de conquistar um emprego e um bom salário aumentou o interesse dos estudantes em relação ao ensino técnico de nível médio. Dados do Censo da Educação Básica, analisados pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), mostram aumento de 55,3% no número de matrículas nesses cursos, passando de 927.978 em 2008 para 1.441.051 em 2013.

Historicamente, a procura por cursos de formação profissional segue uma lógica anticíclica: a procura cresce mais quando o mercado de trabalho não apresentava bom desempenho. Os trabalhadores buscavam se qualificar para manter ou conseguir novo emprego, ou seja, pela necessidade de elevar/manter a sua empregabilidade.

Na última década, quando foram registrados baixos índices de desemprego no Brasil, essa dinâmica parece ter sido rompida, uma vez que a sociedade brasileira começou a mudar a sua percepção sobre a educação profissional, entendendo que ela pode ser o caminho mais curto para a inserção, com qualidade, no mercado de trabalho.

Em outras palavras, mesmo com o mercado de trabalho ativo, houve expansão significativa da procura por cursos, motivada principalmente pela falta de mão de obra especializada e pela necessidade de atualização tecnológica, além ─ é claro ─ do entendimento de que o trabalho abre a perspectiva da mobilidade social.

O aumento do interesse na educação profissional é importante e aponta que estamos no caminho certo da valorização da educação profissional, mas ainda é pouco se comparado a outras nações.

Países da União Europeia, em 2010, segundo o Centro Europeu para o Desenvolvimento da Educação Profissional, tinham em média 49,9% dos estudantes do ensino secundário também matriculados na educação profissional.

Na Áustria, por exemplo, que registra o índice mais alto, 76,8% dos estudantes do secundário fazem ensino técnico. Finlândia vem em seguida com 69,7% e Alemanha com 51,5%. No Brasil, esse índice alcançou os 7,8% em 2013.

A educação profissional melhora o ambiente de negócios, podendo ser um parâmetro importante para decisão de novos investimentos por empresários. Na perspectiva do trabalhador, a qualificação pode reduzir o risco de desemprego ou, ao menos, reduzir o tempo de permanência fora do mercado de trabalho.

Em um momento de arrefecimento do mercado de trabalho, como o atual, não se pode abrir mão da qualificação de trabalhadores, estejam eles empregados ou não. Essa é, inclusive, uma estratégia para facilitar a retomada de crescimento do país.

Um técnico que será contratado para preencher uma vaga em 2017, por exemplo, deve começar a se qualificar hoje. Os jovens já têm nos dado o exemplo. Agora, cabe à geração madura do Brasil nos governos e setores produtivos seguir seu exemplo e fazer a aposta correta.


LUCCHESI, Rafael. Educação profissional e a lição que os jovens ensinam ao Brasil. Folha de S.Paulo.       São Paulo. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2015/07/1661561-educacao-profissional-a-licao-que-os-jovens-ensinam-ao-brasil.shtml>

                                                                                 Acesso em: 7 set. 2015 (Adaptação).

INSTRUÇÃO: Leia o trecho a seguir para responder a questão.

“Na última década, quando foram registrados baixos índices de desemprego no Brasil, essa dinâmica parece ter sido rompida, uma vez que a sociedade brasileira começou a mudar a sua percepção sobre a educação profissional [...].” (5º parágrafo)


No trecho em análise, a forma verbal “foram registrados” indica um fato

Alternativas
Comentários
  • Pretérito perfeito simples

    eu fui
    tu foste
    ele foi
    nós fomos
    vós fostes
    eles foram

  • Gabarito: A. Essa dinâmica parece ter sido rompida (PASSADO).

  • Na verdade é pretérito perfeito composto do subjuntivo: "QUANDO foram registrados"


    o verbo principal é o registrar.

  • "Foram registrados" equivale à "registraram-se".

    Nesse caso, o verbo "registrar" está conjugado na 3ª pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo.


ID
2189224
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Cláudio - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder a questão.

           Educação profissional e a lição que os jovens ensinam ao Brasil


                                                                                                          RAFAEL LUCCHESI

O dado de que emprego e profissão desejados lideram a lista de aspirações dos jovens brasileiros revela um novo Brasil em construção. Pesquisa recente publicada pelo Instituto Datafolha indica uma preocupação da juventude com o próprio futuro. Outra pesquisa, Transições da escola para o mercado de trabalho de mulheres e homens jovens no Brasil, da OIT, avalia que os jovens brasileiros são trabalhadores e parte significativa deles tem se esforçado para combinar trabalho e estudo.

Com menos experiência e, em geral, pouca qualificação profissional, eles são os que sofrem primeiro quando o mercado de trabalho piora. Essa maior dificuldade para colocar em prática projetos de vida parece ter ensinado ao Brasil uma lição: é preciso estar mais bem preparado para o mundo do trabalho. O impacto coletivo dessa mudança de percepção pode ser visto também com a nova cara dos estudantes do ensino médio.

A maior chance de conquistar um emprego e um bom salário aumentou o interesse dos estudantes em relação ao ensino técnico de nível médio. Dados do Censo da Educação Básica, analisados pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), mostram aumento de 55,3% no número de matrículas nesses cursos, passando de 927.978 em 2008 para 1.441.051 em 2013.

Historicamente, a procura por cursos de formação profissional segue uma lógica anticíclica: a procura cresce mais quando o mercado de trabalho não apresentava bom desempenho. Os trabalhadores buscavam se qualificar para manter ou conseguir novo emprego, ou seja, pela necessidade de elevar/manter a sua empregabilidade.

Na última década, quando foram registrados baixos índices de desemprego no Brasil, essa dinâmica parece ter sido rompida, uma vez que a sociedade brasileira começou a mudar a sua percepção sobre a educação profissional, entendendo que ela pode ser o caminho mais curto para a inserção, com qualidade, no mercado de trabalho.

Em outras palavras, mesmo com o mercado de trabalho ativo, houve expansão significativa da procura por cursos, motivada principalmente pela falta de mão de obra especializada e pela necessidade de atualização tecnológica, além ─ é claro ─ do entendimento de que o trabalho abre a perspectiva da mobilidade social.

O aumento do interesse na educação profissional é importante e aponta que estamos no caminho certo da valorização da educação profissional, mas ainda é pouco se comparado a outras nações.

Países da União Europeia, em 2010, segundo o Centro Europeu para o Desenvolvimento da Educação Profissional, tinham em média 49,9% dos estudantes do ensino secundário também matriculados na educação profissional.

Na Áustria, por exemplo, que registra o índice mais alto, 76,8% dos estudantes do secundário fazem ensino técnico. Finlândia vem em seguida com 69,7% e Alemanha com 51,5%. No Brasil, esse índice alcançou os 7,8% em 2013.

A educação profissional melhora o ambiente de negócios, podendo ser um parâmetro importante para decisão de novos investimentos por empresários. Na perspectiva do trabalhador, a qualificação pode reduzir o risco de desemprego ou, ao menos, reduzir o tempo de permanência fora do mercado de trabalho.

Em um momento de arrefecimento do mercado de trabalho, como o atual, não se pode abrir mão da qualificação de trabalhadores, estejam eles empregados ou não. Essa é, inclusive, uma estratégia para facilitar a retomada de crescimento do país.

Um técnico que será contratado para preencher uma vaga em 2017, por exemplo, deve começar a se qualificar hoje. Os jovens já têm nos dado o exemplo. Agora, cabe à geração madura do Brasil nos governos e setores produtivos seguir seu exemplo e fazer a aposta correta.


LUCCHESI, Rafael. Educação profissional e a lição que os jovens ensinam ao Brasil. Folha de S.Paulo.       São Paulo. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2015/07/1661561-educacao-profissional-a-licao-que-os-jovens-ensinam-ao-brasil.shtml>

                                                                                 Acesso em: 7 set. 2015 (Adaptação).

INSTRUÇÃO: Leia o trecho a seguir para responder a questão.

“Historicamente, a procura por cursos de formação profissional segue uma lógica anticíclica: a procura cresce mais quando o mercado de trabalho não apresenta bom desempenho.” (4º parágrafo)


No período em análise, fez-se uso dos dois-pontos para

Alternativas
Comentários
  • APOSTO

  • GABARITO C

  • É uma oração explicativa e não um aposto, visto que há um verbo na sentença.

  • A frase após os dois-pontos explica a ideia "lógica anticíclica", anteriormente citada.


ID
2189227
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Cláudio - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder a questão.

           Educação profissional e a lição que os jovens ensinam ao Brasil


                                                                                                          RAFAEL LUCCHESI

O dado de que emprego e profissão desejados lideram a lista de aspirações dos jovens brasileiros revela um novo Brasil em construção. Pesquisa recente publicada pelo Instituto Datafolha indica uma preocupação da juventude com o próprio futuro. Outra pesquisa, Transições da escola para o mercado de trabalho de mulheres e homens jovens no Brasil, da OIT, avalia que os jovens brasileiros são trabalhadores e parte significativa deles tem se esforçado para combinar trabalho e estudo.

Com menos experiência e, em geral, pouca qualificação profissional, eles são os que sofrem primeiro quando o mercado de trabalho piora. Essa maior dificuldade para colocar em prática projetos de vida parece ter ensinado ao Brasil uma lição: é preciso estar mais bem preparado para o mundo do trabalho. O impacto coletivo dessa mudança de percepção pode ser visto também com a nova cara dos estudantes do ensino médio.

A maior chance de conquistar um emprego e um bom salário aumentou o interesse dos estudantes em relação ao ensino técnico de nível médio. Dados do Censo da Educação Básica, analisados pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), mostram aumento de 55,3% no número de matrículas nesses cursos, passando de 927.978 em 2008 para 1.441.051 em 2013.

Historicamente, a procura por cursos de formação profissional segue uma lógica anticíclica: a procura cresce mais quando o mercado de trabalho não apresentava bom desempenho. Os trabalhadores buscavam se qualificar para manter ou conseguir novo emprego, ou seja, pela necessidade de elevar/manter a sua empregabilidade.

Na última década, quando foram registrados baixos índices de desemprego no Brasil, essa dinâmica parece ter sido rompida, uma vez que a sociedade brasileira começou a mudar a sua percepção sobre a educação profissional, entendendo que ela pode ser o caminho mais curto para a inserção, com qualidade, no mercado de trabalho.

Em outras palavras, mesmo com o mercado de trabalho ativo, houve expansão significativa da procura por cursos, motivada principalmente pela falta de mão de obra especializada e pela necessidade de atualização tecnológica, além ─ é claro ─ do entendimento de que o trabalho abre a perspectiva da mobilidade social.

O aumento do interesse na educação profissional é importante e aponta que estamos no caminho certo da valorização da educação profissional, mas ainda é pouco se comparado a outras nações.

Países da União Europeia, em 2010, segundo o Centro Europeu para o Desenvolvimento da Educação Profissional, tinham em média 49,9% dos estudantes do ensino secundário também matriculados na educação profissional.

Na Áustria, por exemplo, que registra o índice mais alto, 76,8% dos estudantes do secundário fazem ensino técnico. Finlândia vem em seguida com 69,7% e Alemanha com 51,5%. No Brasil, esse índice alcançou os 7,8% em 2013.

A educação profissional melhora o ambiente de negócios, podendo ser um parâmetro importante para decisão de novos investimentos por empresários. Na perspectiva do trabalhador, a qualificação pode reduzir o risco de desemprego ou, ao menos, reduzir o tempo de permanência fora do mercado de trabalho.

Em um momento de arrefecimento do mercado de trabalho, como o atual, não se pode abrir mão da qualificação de trabalhadores, estejam eles empregados ou não. Essa é, inclusive, uma estratégia para facilitar a retomada de crescimento do país.

Um técnico que será contratado para preencher uma vaga em 2017, por exemplo, deve começar a se qualificar hoje. Os jovens já têm nos dado o exemplo. Agora, cabe à geração madura do Brasil nos governos e setores produtivos seguir seu exemplo e fazer a aposta correta.


LUCCHESI, Rafael. Educação profissional e a lição que os jovens ensinam ao Brasil. Folha de S.Paulo.       São Paulo. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2015/07/1661561-educacao-profissional-a-licao-que-os-jovens-ensinam-ao-brasil.shtml>

                                                                                 Acesso em: 7 set. 2015 (Adaptação).

INSTRUÇÃO: Leia o trecho a seguir para responder a questão.

“Historicamente, a procura por cursos de formação profissional segue uma lógica anticíclica: a procura cresce mais quando o mercado de trabalho não apresenta bom desempenho.” (4º parágrafo)


Assinale a alternativa em que não se verifica a relação de proporcionalidade entre as ideias que compõem cada período.

Alternativas
Comentários
  • pqp que banca nojenta

  • Temporais: anterioridade, concomitante.

     

    Quando, enquanto, assim que, sempre que...

     

    [Gab. D]

     

    bons estudos

     

  • Gabarito (D)

    A letra D estabelece uma clara relação de causa e consequência ao afirmar Sempre que piora, cresce a procura.

     

    Por outro lado os conectivos:

    À medida que

    Quanto mais

    Ao passo que 

    Inferem a correta ideia de direta proporção, ao ponto que quanto mais algo acontece, mais implica outro evento.

  • que banca viajante. tiram essas questões do c...

    só pode

  • Existe "quanto mais piora"?

  • Exato ... "sempre" não exprime ideia de proporcionalidade.

  • Orações Coordenadas Proporcionais:  À PROPORÇÃO DE QUE,  À MEDIDA QUE, QUANTO MAIS, AO PASSO QUE. 

  • Temporais:  

     

    Quando, enquanto, assim que, sempre que...


ID
2189230
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Cláudio - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder a questão.

           Educação profissional e a lição que os jovens ensinam ao Brasil


                                                                                                          RAFAEL LUCCHESI

O dado de que emprego e profissão desejados lideram a lista de aspirações dos jovens brasileiros revela um novo Brasil em construção. Pesquisa recente publicada pelo Instituto Datafolha indica uma preocupação da juventude com o próprio futuro. Outra pesquisa, Transições da escola para o mercado de trabalho de mulheres e homens jovens no Brasil, da OIT, avalia que os jovens brasileiros são trabalhadores e parte significativa deles tem se esforçado para combinar trabalho e estudo.

Com menos experiência e, em geral, pouca qualificação profissional, eles são os que sofrem primeiro quando o mercado de trabalho piora. Essa maior dificuldade para colocar em prática projetos de vida parece ter ensinado ao Brasil uma lição: é preciso estar mais bem preparado para o mundo do trabalho. O impacto coletivo dessa mudança de percepção pode ser visto também com a nova cara dos estudantes do ensino médio.

A maior chance de conquistar um emprego e um bom salário aumentou o interesse dos estudantes em relação ao ensino técnico de nível médio. Dados do Censo da Educação Básica, analisados pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), mostram aumento de 55,3% no número de matrículas nesses cursos, passando de 927.978 em 2008 para 1.441.051 em 2013.

Historicamente, a procura por cursos de formação profissional segue uma lógica anticíclica: a procura cresce mais quando o mercado de trabalho não apresentava bom desempenho. Os trabalhadores buscavam se qualificar para manter ou conseguir novo emprego, ou seja, pela necessidade de elevar/manter a sua empregabilidade.

Na última década, quando foram registrados baixos índices de desemprego no Brasil, essa dinâmica parece ter sido rompida, uma vez que a sociedade brasileira começou a mudar a sua percepção sobre a educação profissional, entendendo que ela pode ser o caminho mais curto para a inserção, com qualidade, no mercado de trabalho.

Em outras palavras, mesmo com o mercado de trabalho ativo, houve expansão significativa da procura por cursos, motivada principalmente pela falta de mão de obra especializada e pela necessidade de atualização tecnológica, além ─ é claro ─ do entendimento de que o trabalho abre a perspectiva da mobilidade social.

O aumento do interesse na educação profissional é importante e aponta que estamos no caminho certo da valorização da educação profissional, mas ainda é pouco se comparado a outras nações.

Países da União Europeia, em 2010, segundo o Centro Europeu para o Desenvolvimento da Educação Profissional, tinham em média 49,9% dos estudantes do ensino secundário também matriculados na educação profissional.

Na Áustria, por exemplo, que registra o índice mais alto, 76,8% dos estudantes do secundário fazem ensino técnico. Finlândia vem em seguida com 69,7% e Alemanha com 51,5%. No Brasil, esse índice alcançou os 7,8% em 2013.

A educação profissional melhora o ambiente de negócios, podendo ser um parâmetro importante para decisão de novos investimentos por empresários. Na perspectiva do trabalhador, a qualificação pode reduzir o risco de desemprego ou, ao menos, reduzir o tempo de permanência fora do mercado de trabalho.

Em um momento de arrefecimento do mercado de trabalho, como o atual, não se pode abrir mão da qualificação de trabalhadores, estejam eles empregados ou não. Essa é, inclusive, uma estratégia para facilitar a retomada de crescimento do país.

Um técnico que será contratado para preencher uma vaga em 2017, por exemplo, deve começar a se qualificar hoje. Os jovens já têm nos dado o exemplo. Agora, cabe à geração madura do Brasil nos governos e setores produtivos seguir seu exemplo e fazer a aposta correta.


LUCCHESI, Rafael. Educação profissional e a lição que os jovens ensinam ao Brasil. Folha de S.Paulo.       São Paulo. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2015/07/1661561-educacao-profissional-a-licao-que-os-jovens-ensinam-ao-brasil.shtml>

                                                                                 Acesso em: 7 set. 2015 (Adaptação).

Assinale a alternativa em que o termo destacado não é um complemento verbal.

Alternativas
Comentários
  • Errei por falta de atenção. Interesse não é verbo. Doooo :o

  • Na educação profissional é complemento nominal pois se refere a uma palavra deverbial interesse. se eu estiver errado me corrijão!!

     

  • Errei pelo mesmo motivo : Interesse é um substantivo abstrato . Logo substantivo abstrato ( q pede complemento )+ preposição  , temos um complemento nominal.

  • Complemento Nominal Pois complementa um "nome" e não um" verbo"
  • Corrijam !

  • Gabarito: B

  • A) “[...] a sociedade brasileira começou a mudar a sua percepção sobre a educação profissional [...].” (5º parágrafo) --> mudar = verbo transitivo direto

    B) “O aumento do interesse na educação profissional é importante e aponta que estamos no caminho certo da valorização da educação profissional [...].” (7º parágrafo) --> interesse = substantivo | Em negrito temos um "Complemento Nominal "

    C) “Dados do Censo da Educação Básica [...] mostram aumento de 55,3% no número de matrículas nesses cursos [...].” (3º parágrafo) --> mostram = verbo transitivo direto

    D) “Agora, cabe à geração madura do Brasil nos governos e setores produtivos seguir seu exemplo [...].” (11º parágrafo) --> cabe = verbo transitivo indireto

  • Analisando rapidamente as assertivas...

    A)A sociedade brasileira = Sujeito, Núcleo = Sociedade

    Começou a mudar = Locução verbal

    OD -A sua percepção (..)

    B) “O aumento do interesse na educação profissional é importante e aponta que estamos no caminho certo da valorização da educação profissional [...].” (7º parágrafo)

    Sujeito= O aumento do interesse , Núcleo= Aumento

    Interesse = Nome = Complemento de nome = Complemento nominal.

    Complemento Nominal

     Termo composto

     Complementa substantivos abstratos, adjetivos e advérbios

     Termo passivo

    C) Dados do Censo da Educação Básica= Sujeito ...Mostram (Isso) = OD= aumento de 55,3% no número de matrículas nesses cursos 

    D) Cabe a alguém = VTI (a) + (a)- Artigo = Crase = à geração madura.

    Não desista!


ID
2189233
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Cláudio - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Aproximadamente 13% da população brasileira é obesa. Uma pesquisa prevê que essa população pode crescer até 2020, chegando a 20% da população. Se essa previsão se realizar, a porcentagem de obesos no Brasil crescerá, aproximadamente:

Alternativas
Comentários
  • A pergunta que temos de fazer é:

    Quantos % o 13 tem de aumentar para chegar até 20 ?
     

    Regra de três:

    13 está para 100% assim como 7 (diferença de 20 para 13) está para x %

     

    13 ---- 100 %
    7   ---- x %

     

    x = 53,84%

    x = 54% (aproximadamente)

     

    RESPOSTA (C)

     

  • Imagine que a população é de 1000 pessoas. 13% dá 130 e 20% dá 200 logo, antes tinha 130 obesos e agora tem 200, ou seja, aumentou 70 pessoas.

    Se aumentou 70 e antes tinha 130 a quantidade de obesos aumentou um pouco mais que a metade.

    Por isso letra C. 

  • Sacanagem mortal é colocar os 7% (para derrubar os ansiosos) justamente na alternativa a)

    13 ---- 100 %

    7 ------- x %

     

    x = 53,84%

    x = 54% 

  • 13% do total atualmente, 20% do total após o aumento, logo temos 7% de aumento em relação ao total:

    em relação a 13%, 7% equivale a quanto? um pouco a mais que a metade, logo só pode ser a alternativa C.

    Gabarito: C.

  • Nesse caso, a população também não aumentaria até 2020, o que influenciaria na contagem?


ID
2189236
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Cláudio - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um torneio de futebol criou uma contagem particular de pontos. Nesse torneio, quando um time, em 3 jogos, obtém uma vitória, uma derrota e um empate, ele soma 7 pontos. Nesse torneio, depois de 6 jogos, o time A tinha: 2 vitórias, 1 empate e 3 derrotas, somando 13 pontos. Já o time B tinha: 4 vitórias, 2 empates e nenhuma derrota, somando 20 pontos.

Assim, nesse torneio, cada vitória vale:

Alternativas
Comentários
  • Por sistema, temos:

    A = 2V + 1E + 3D = 13 pontos

    B= 4V + 2E +0D = 20 pontos

    Para eliminarmos E e D das equações, fazemos: B - 2xA

    (4V-4V) + (2E-2E) + (0D - 6D) = 20 - (13x2)

    -6D=-6, logo D=1, cada derrota vale 1 ponto

    A diferença entre A e B é de 7 pontos, fazendo B-A temos:

    20-13= (4V-2V) + (2E-1E) + (0D-3D)

    7 = 2V + 1E - 3D (que deve ser igual aos 7 pontos de se obtiver 1V + 1D + 1E igual diz no enunciado)

    2V + 1E - 3D = 1V+ 1E+1D

    V=4D, como D=1, V=4 pontos

    Gabarito letra d) 4 pontos

  • GABARITO D

     

    Vitória -> 4 pontos

    Empate -> 2 pontos

    Derrota -> 1 ponto

  •      1V + 1D + 1E = 7                                                     

    A: 2V + 3D + 1E = 13                                                                         

    B: 4V + 2E = 20                              => 2V + E = 10 => E = 10 - 2V   

    2v + 3D + 1E = 13 => 2V + 3D + (10 - 2V) = 13 => 2V + 3D + 10 - 2V = 13 => 3D = 13 - 10 => D = 3/3 => D = 1

    1V + 1D + 1E = 7 => 1V + 1 + (10 - 2V) = 7 => 1V + 1 + 10 - 2V = 7 => -1V = 7-11 = > V=4

  • i)1V+1E+1D=20

    ii)4V+2E=20

    iii)2V+1E+3D=13

    4V +2E = 20 (Dividindo essa equação por 2 temos)>>> 2V + 1E = 10

    Substitui na equação iii

    10 + 3D=13; D=1

    Substitui D=1 na equação i;

    1V+1E=6; E=6-V (iv)

    Substitui a equação iv em ii; temos:

    4V+2(6-V)=20

    4V+12-2V=20

    2V=20-12

    V=4

    Portanto: 1(4) + 1E+ 1(1)=7>>>> E=2

    Resposta: V=4; E=2; D=1

    Gabarito: D


ID
2189245
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Cláudio - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma bola é chutada e descreve uma trajetória parabólica, na qual a altura variava em função da distância percorrida. Como atinge o solo depois de 8 metros, e depois de 2 metros ela estava a uma altura de 6 metros, a altura máxima atingida pela bola é:

Alternativas
Comentários
  • A partir das informações podemos deduzir que um dos pontos é o (2 , 6), a altura máxima que a bola atingiu é o vértice e a coordenada do X do vértice é 4, pois (0 + 8)/ 2 = 4

    Como a concavidade está para baixo, o X é negativo. O c é zero, pois partiremos da origem para deixar mais fácil. E o B é positivo.

     

    Descobrindo a equação:

    y = - ax² + b. Usando o duas coordenadas para montar o sistema: (2,6) e (8,0).

     

    6 = -a2² + b2 ----> quando o y é 6 o x é 2.

    0 = -a8² + 8b ----> quando o y é 0 o x é 8

     

    Resolvendo o sistema encontramos x = 1/2 e y = 8

     

    Montando a equação ficará: y = -1/2x² + 8x

     

    Agora basta substituir o x do vértice, que é 4, para encontrarmos o y do vértice, altura máxima.

     

    Fazendo os cálculos o resultado será : 8

     

     

     

  • Conforme menciona Ronaldo k. acima, seguem alguns detalhes:

    6 = -a2² + b2 ----> quando o y é 6 o x é 2.

    0 = -a8² + 8b ----> quando o y é 0 o x é 8

    Resolvendo o sistema encontramos a = 1/2 e b = 4

    Montando a equação ficará: y = -1/2x² + 4x

    y= -1/2*(4²)+4*4

    y= -1/2*16 +16

    y= -16/2+16

    y= -8+16

    y=8

  • CORREÇÃO DA RESPOSTA RE RONALD K.

    A partir das informações podemos deduzir que um dos pontos é o (2 , 6), a altura máxima que a bola atingiu é o vértice e a coordenada do X do vértice é 4, pois (0 + 8)/ 2 = 4

    Como a concavidade está para baixo, o X é negativo. O c é zero, pois partiremos da origem para deixar mais fácil. E o B é positivo.

     

    Descobrindo a equação:

    y = - ax² + b. (equação de 2º grau). Usando o duas coordenadas para montar o sistema: (2,6) e (8,0).

     

    6 = -a2² + b2 ----> quando o y é 6 o x é 2.

    0 = -a8² + 8b ----> quando o y é 0 o x é 8

     

    Resolvendo o sistema encontramos  = 1/2 e b = 8  = 0

     

    Montando a equação ficará: y = -1/2x² + 8x

     

    Agora basta substituir o x do vértice, que é 4, para encontrarmos o y do vértice, altura máxima.

     

    Fazendo os cálculos o resultado será : 8

  • Fiz por raciocínio Logico.

    Basta analisar as alternativas:

    Letra A -> Impossivel ser pois se com 2M na horizontal  já está a 6m na vertical não pode ser 4m a altura máxima

    Letra B ->  Impossivel ser pois a com 2M na horizontal já está com 6m na vertical a altura máxima será maior que 6m 

    Letra C -> CORRETA pois a altura máxima será atingida com 4m na horizontal e falta apenas 2 metros para chegar a esse ponto com isso é a mais aproximada e a correta.

  • Alguém poderia destrinchar esse sistema que eles colocaram e que eu não entendi como chegaram à fórmula -1/2x² + 8x ????

  • Usei a forma fatorada de uma equação do 2° grau. y= a(x-x')(x-x") onde x' é o 0 e x" é o 8. depois de substituir, acha o valor de a= -1/2 joga na fórmula de novo e acha a equação do 2° grau. Aí só jogar na fórmula de Yv= -delta/4a .

  • as extremidades da parábola são (0,8) aos 2m de distancia a bola atinge 6m de altura, sabendo que a altura máxima se da na metade da parábola 8/2 = 4 e sabendo que a parábola é simétrica aos 2m esta a 6m de altura aos 4m estará aos 8m de altura

  • só um problema Vinicius Niza o b a sua resposta da 4 ao invés de 8 mas o resto a resposta esta certa

  • As raízes da equação são 0 e 8 que é o local da bola partir e da bola cair então ela deriva da equação y' = (x-0)(x-8)


    y' = x²-8x

    y = a.y'


    y'(2) = 2² - 8.2 = -12

    y(2) = 6

    y(2)/y'(2) = a = 6/12 = -1/2


    Logo : y = -x²/2 +4x

    y(4) = -16/2 + 16 = 8




  • Eu não consegui fazer essa questão.

    Eu só gostaria de saber mesmo, que sistema é esse que os colegas citaram em seus comentários.

    Se for sistema linear, está errada a resolução.

  • Eu não consegui fazer essa questão.

    Eu só gostaria de saber mesmo, que sistema é esse que os colegas citaram em seus comentários.

    Se for sistema linear, está errada a resolução.


ID
2189251
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Cláudio - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um cubo é seccionado por um plano paralelo a um de seus lados, dividindo-se em dois paralelepípedos.
Como a secção foi feita à distância de um centímetro do lado, e o volume do cubo era de 64 cm³, é CORRETO afirmar que o volume do menor paralelepípedo é:

Alternativas
Comentários
  • Se o volume do cubo era de 64 cm³, podemos afirmar que a medida de sua aresta é de 4 cm.

    A secção foi feita à distância de 1 cm de um dos lados. Então, o pedaço menor ficou com 1 cm e o maior com 3 cm.

    Assim, as dimensões do menor paralelepípedo são 1 cm X 4 cm X 4 cm que resultam em um volume de 16 cm³.

     

  • Grupo Garra, você fez um ótimo comentário!!!! É isso aí mesmo!!!

  • Excelente Grupo Garra

  • Fórmulas úteis:


    Volume do Cubo: V= A³ ou V= Lado³

    Volume do Paralel.: V= CxLxH ou V=Comprimento x Largura x altura (H)


    Primeiro calculamos a área do CUBO não seccionado:

    V= A³

    A³= 64 (volume inicial) 64 obtido mediante fatoração, onde obtemos 2 elevado a 6. Como a raiz

    A= RAIZ CÚBICA (64) é cúbica (3), então 2³x2³. Cortamos os indices 3 da raiz e dos números

    A= 4 dentro dela ficando com 2x2=4


    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Encontrado o valor do lado, subtraimos a secção de 1 cm³, ficando 3 (imagine um cubo e verá que apenas seu Comprimento foi alterado)

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Por fim, calculamos o Volume do Paralelepipedo, com os valores

    C=1 (4-3=1)

    L=4

    H=4


    V= CxLxH

    V= 1x4x4

    V=16 cm³


    Gabarito: C

  • Grupo Garra rápido e objetivo. top!!

  • http://sketchtoy.com/70010110


ID
2189257
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Cláudio - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

De um grupo de dez agentes homens e quatro agentes mulheres, será formada uma equipe com dois homens e uma mulher.

Assim, é CORRETO afirmar que o número de possíveis equipes diferentes que se pode formar é:

Alternativas
Comentários
  • Mulheres = 4!/ 1! 3! = 4

    Homens = 10!/2!8! = 45

    4.45 = 180

  • Caso de combinação!   formação de uma equipe com 2h e 1m.

    C10,2  e  C4,1 =》45 x 4 =》180

    Deus está na frente!!!!

  • Não entendi foi nada
  • Combinação Simples:


    Entre os agentes (homens), pode-se formar o seguinte quantitativo de grupos:


    C10,2 (Lê-se, combinação de 10 (agentes) por 2 (n de agentes no grupo)


    10*9 (como serão 2 agentes eu faço a multiplicação dos dois maiores, se fossem 3, dos três maiores, sucessivamente) /

    2*1 (também segue o passao a passo acima, se fosse por 3 agentes, seria 3*2*1=6 )


    90/2= 45 (número de combinações de agentes homens)


    Entre as agentes (mulheres)


    C4,1 (Lê-se, combinação de 4 (agentes femininas) por 1 (número em cada grupo)


    4/1 = 4 (número de combinações possíveis que cada uma poderá estar em cada grupo masculino)


    Finalizando:


    45*4 = 180 (Para cada um dos 45 grupos masculinos a possibilidade de ter uma das 4 mulheres equivale a 180 possíveis combinações).

  • Fórmula:

    Combinação (n,m) = n! / m! * (n-m)!

    Dica: Deve-se criar combinações de homens e de mulheres separados e após isso, multiplicar os resultados.

  • O comentário do Matheus Melo dispõe de maior detalhamento de informação.Indicado para quem deseja compreender sobre o assunto e resolver o exposto.

  • Eu fiz sem fórmula usando apenas raciocínio.

    Para cada homem ele tem 9 possíveis parceiros e com cada parceiro a possibilidade da parceria de 1 mulher, logo 1*9*4=36 (um homem x os 9 possíveis parceirosx 4 possíveis parceiras)

    36*5= 180 (pois são 2 homens, logo a possibilidade de combinação masculina cai pela metade 10/2=5)

  • LETRA C

    Elementos distintos no grupo em que a ordem não importa, portanto podem ser resolvidos por combinação.

    Homens

    C10,2 = 10!/ 2! . (10-2)! = 45

    Mulheres

    C4,1 = 4

    Grupo formado por homens e mulheres

    O E da sentença indica que devemos multiplicar os resultados, logo...

    45 . 4 = 180

  • TOTAL H: 10

    TOTAL M: 4

    Equipe - 2H e 1M

    C (10,2) x C (4,1) = 45 x 4 = 180

  • Gabarito: C

    10 agentes homens e 4 agentes mulheres --> uma equipe com 2 homens e 1 mulher.

    Combinação Simples: Cn,p = n! / p! (n-p)!

    Homens:

    C10.2 = 10! / 2! (10 - 2)! = 10! / 2! . 8! = 10.9.8! / 2! . 8! = 90 / 2 = 45

    Mulheres:

    C4.1 = 4! / 1! (4-1)! = 4! / 1! .3! = 4.3! / 1! . 3! = 4/1 = 4

    Equipe: 45 * 4 = 180

  • MÉTODO UTILIZADO: COMBINAÇÃO

    HOMENS: C 10,2 = 10! / (10-2)! . 2! = 45

    Onde o número 10 representa o total de homens e o 2, total de homens na equipe.

    MULHERES: C 4, 1 = 4! / (4-1)! . 1! = 4

    Onde o número 4 representa o total de mulheres e o 1, total de mulheres na equipe.

    No final, multiplica o resultado das duas combinações: 45 x 4 = 180

    GABARITO: LETRA C


ID
2189260
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Cláudio - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Para organizar o mapa da região central de uma cidade,foi utilizado como referência o plano cartesiano que tinha a praça central como origem. Dois postos de vigilância foram montados nas posições P₁ (–2, 4) P₂ (6, –2).

Considerando que as unidades utilizadas são dadas em hectômetros (100 metros), é CORRETO afirmar que a distância entre os postos de vigilância é:

Alternativas
Comentários
  • P₁ (–2, 4) P₂ (6, –2)

    Basta tirar a diferença dos pontos e jogar na fórmula de Pitágoras.

    6 - (-2) = 8

    4 - (-2) = 6

    x² = 6²+8²

    x² = 36+64

    x²=100    x=10 unidades

    Cada unidade vale 100, logo a distância entre os postos de vigilância é de 1000m.

    Letra D

  • hipotenusa (linha na diagonal do cartesiano)

    hipotenusa ² = cateto oposto ² + cateto adjacente²

    h² = co²+ca²

    h² = 64+36

    h=raiz100

    h = 10

  • Terno pitagórico múltiplo do 3, 4, 5 = 6. 8. x. x = 10.


ID
2189263
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Cláudio - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Em 29 de agosto de 2015, foi feita uma homenagem às vítimas do furacão Katrina, que gerou grandes prejuízos nas cidades do litoral sul dos Estados Unidos em agosto de 2005.

Assinale a alternativa que apresenta uma das cidades que foi muito prejudicada pelo furacão.

Alternativas
Comentários
  • (A)

    O
    Furacão Katrina foi uma tempestade tropical que alcançou a categoria 3 da escala de furacões de Saffir-Simpson em terra firme e categoria 5 no oceano atlântico. Os ventos do furacão alcançaram mais de 280 quilômetros por hora, e causaram grandes prejuízos na região litorânea do sul dos Estados Unidos, especialmente em torno da região metropolitana de Nova Orleans, em 28 de agosto de 2005 onde mais de um milhão de pessoas foram evacuadas. O furacão passou pelo sul da Flórida, causando em torno de dois bilhões de dólares de prejuízo e causando 1836 mortes diretas. Foi a 11ª tempestade de 2005 a receber nome, sendo o quarto entre os furacões.


    O Furacão Katrina causou aproximadamente mil mortes, sendo um dos furacões mais destrutivos a ter atingido os Estados Unidos. O furacão paralisou muito da extração de petróleo e gás natural dos Estados Unidos, uma vez que boa parte do petróleo americano é extraído no Golfo do México.

  • ALTERNATIVA A

     

    Moradores marcharam pelas ruas com música, na intenção de celebrar a reconstrução de tudo aquilo que o furacão destruiu

     

    A cidade de Nova Orleans, nos Estados Unidos, lembrou neste sábado (29) os 10 anos da passagem do furacão Katrina. Apesar da tristeza, moradores marcharam pela cidade sob o som de músicas. Foi uma cerimônia para celebrar a vida e a reconstrução daquilo que o furacão destruiu.

    Um cemitério homenageou 83 mortos pelo Katrina. As famílias das vítimas nunca reivindicaram os corpos, que foram enterrados em um mausoléu. Uma coroa de flores foi depositada por moradores e religiosos. Os nomes da maioria das vítimas enterradas no mausoléu foram descobertos graças ao trabalho de investigação e de médicos legistas.

    Apesar do esforço, 30 pessoas não foram identificadas, mesmo 10 anos depois do Katrina. As informações do DNA dos corpos e do lugar exato onde foram encontrados estão guardadas para o caso de algum familiar reivindicar os restos mortais.

    Para o prefeito de Nova Orleans, Mitch Landrieu, permitir que essas vítimas descansem juntas é uma forma de não deixar ninguém para trás. Quando devastou Nova Orleans em 29 de agosto de 2005, o furacão deixou 1.833 mortos e cerca de 130 mil pessoas desalojadas.

     

    http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2015-08-29/vitimas-do-katrina-recebem-homenagens-apos-10-anos-da-passagem-do-furacao.html


ID
2189266
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Cláudio - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Em junho de 2015, no Diário Oficial, foi anunciada a prorrogação do prazo para a adequação no uso de um equipamento, de um determinado modelo, nos veículos.

Assinale a alternativa que apresenta o equipamento cuja exigência foi adiada nesse período.

Alternativas
Comentários
  • (C)

    O Ministério das Cidades anunciou nesta quarta-feira (17) que o prazo para a obrigatoriedade do extintor veicular do tipo ABC foi adiado para o dia 1º de outubro. Antes, a data prevista era 1º de julho. Esta é a terceira vez que a exigência é prorrogada: esta medida havia sido anunciada na última semana, mas a data não estava definida.

    http://g1.globo.com/carros/noticia/2015/06/obrigatoriedade-do-extintor-abc-e-adiada-para-outubro.html

  • ALTERNATIVA C

     

     

    17/09/2015 19h00 - Atualizado em 17/09/2015 21h44

    Fim de exigência gera queixa de quem comprou extintor ABC

    Contran anunciou que item não será mais item obrigatório em carros.
    Família gastou R$ 450 para trocar os item do tipo ABC em 3 veículos.

     

     A decisão de que o extintor de incêndio deixará de ser obrigatório em carros, anunciada nesta quinta-feira (17) pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran) gerou reclamações de consumidores que trocaram recentemente o equipamento pelo do tipo ABC. A mudança passaria a ser exigida pelo órgão daqui a 15 dias. O Contran já havia adiado esse prazo outras 3 vezes, sempre por conta da falta do produto no mercado.

    Desde a proximidade do primeiro prazo, em 1º de janeiro deste ano, o exintor ABC começou a rarear no mercado e houve denúncias de sobrepreço e até falsificação.

    Motoristas ouvidos pelo G1 dizem ter pago de R$ 100 a R$ 150 pelo equipamento, mas relatam que havia lojas cobrando até R$ 300. Agora, se acham no prejuízo, assim como os vendedores que reforçaram o estoque. Especialistas em direito do consumidor dizem que não há o que fazer.

     

    http://g1.globo.com/carros/noticia/2015/09/fim-de-exigencia-do-extintor-gera-queixa-de-quem-trocou-equipamento.html

     

     

     

     


ID
2189269
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Cláudio - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

O MERCOSUL, Mercado Comum do Sul, fundado em 1991 por quatro países, dentre os quais o Brasil, em 2015 está prestes a confirmar a integração do seu sexto membro, que hoje é classificado como ‘’Estado parte em processo de adesão’’.

Assinale o nome do país candidato à vaga de ‘’Estado parte’’.

Alternativas
Comentários
  • (D)

    O MERCOSUL

    Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai assinaram, em 26 de março de 1991, o Tratado de Assunção, com vistas a criar o Mercado Comum do Sul (MERCOSUL). O objetivo primordial do Tratado de Assunção é a integração dos Estados Partes por meio da livre circulação de bens, serviços e fatores produtivos, do estabelecimento de uma Tarifa Externa Comum (TEC), da adoção de uma política comercial comum, da coordenação de políticas macroeconômicas e setoriais, e da harmonização de legislações nas áreas pertinentes.


    A configuração atual do MERCOSUL encontra seu marco institucional no Protocolo de Ouro Preto, assinado em dezembro de 1994. O Protocolo reconhece a personalidade jurídica de direito internacional do bloco, atribuindo-lhe, assim, competência para negociar, em nome próprio, acordos com terceiros países, grupos de países e organismos internacionais. O MERCOSUL caracteriza-se, ademais, pelo regionalismo aberto, ou seja, tem por objetivo não só o aumento do comércio intrazona, mas também o estímulo ao intercâmbio com outros parceiros comerciais. São Estados Associados do MERCOSUL a Bolívia (em processo de adesão ao MERCOSUL), o Chile (desde 1996), o Peru (desde 2003), a Colômbia e o Equador (desde 2004). Guiana e Suriname tornaram-se Estados Associados em 2013. Com isso, todos os países da América do Sul fazem parte do MERCOSUL, seja como Estados Parte, seja como Associado.

    http://www.mercosul.gov.br/saiba-mais-sobre-o-mercosul

  • mamao com açucar


ID
2189272
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Cláudio - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

A economia está cada vez mais globalizada. A desvalorização da moeda chinesa interfere nas exportações da China para o mundo, como também do Brasil para o país asiático.

Assinale a alternativa que apresenta a moeda oficial da República Popular da China.

Alternativas
Comentários
  • iene= japão

    yuan=china

    rupia= india, paquistão...

    won= coreia 


ID
2189275
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Cláudio - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta a região de planejamento do estado de Minas Gerais que conta com cidades como Uberaba e Uberlândia e que tem destaque nas indústrias de processamento de alimentos e madeira, açúcar e álcool, fumo e fertilizantes.

Alternativas
Comentários
  • Triangulo mineiro


ID
2189278
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Cláudio - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Municipal

Sobre a Guarda Municipal do município de Claudio, é INCORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal (GABARITO = LETRA C)

    ---------------------------------------------------------

    Guarda Municipal não pode ter nenhum traço de militarismo. Condutas como continências e ordem unida são vedadas.

    ---------------------------------------------------------

    Você é o criador de seu próprio mérito.

  • letra C

    OS GUARDAS SÃO DE CARATER CIVIL , SEMPRE CIVIL E JAMAIS MILITAR

  • Basta ler a lei 13.022/2014 tá lá!!


    art. 19. A estrutura hierárquica da guarda municipal não pode utilizar denominação idêntica à das forças militares, quanto aos postos e graduações, títulos, uniformes, distintivos e condecorações. Ver tópico (1 documento)

  • Letra C - CARÁTER CIVIL.


ID
2189281
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Cláudio - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

São disposições da Constituição Brasileira de 1988 sobre a organização dos municípios, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • trânsito e transporte são matérias de competência da UNIÃO.

  • LETRA D

     

    CF/88

     

    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

     

    XI - trânsito e transporte;

     

  •  a) A fiscalização do município será exercida pelo Poder Legislativo municipal, mediante controle externo e sistemas de controle interno do Poder Executivo municipal.

    ART. 31 CF/88

     

     b) Cabe aos municípios, entre outras atribuições, instituir e arrecadar tributos de sua competência.

    ART. 30 - III  CF/88

     

     c) Compete ao Tribunal de Justiça o julgamento do prefeito.

    ART. 29 - X  CF/88

     

     d) Compete privativamente ao município legislar, entre outras matérias, sobre trânsito e transporte.

    ART. 22 - XI CF/88  -> Compete privativamente a União

  • LETRA D

     

    TRÂNSITO E TRANSPORTE - COMPETÊNCIA PRIVATIVA DA UNIÃO

     

    ESTABELECER E IMPLANTAR POLÍTICA DE EDUCAÇÃO PARA A SEGURANÇA DO TRÂNSITO -  COMPETÊNCIA COMUM (UNIÃO, ESTADOS, DF E MUNICÍPIOS)

     

    ORGANIZAR E PRESTAR OS SERVIÇOS PÚBLICOS DE INTERESSE LOCAL, INCLUÍDO O DE TRANSPORTE COLETIVO QUE TEM CARÁTER ESSENCIAL - COMPETÊNCIA DO MUNICÍPIO

     

     

     

     

  • Se a alternativa falar que é competência do Município legislar, está errado. 

  • Para os não-assinantes:

     

    a) A fiscalização do município será exercida pelo Poder Legislativo municipal, mediante controle externo e sistemas de controle interno do Poder Executivo municipal.

    ART. 31 CF/88

     

     b) Cabe aos municípios, entre outras atribuições, instituir e arrecadar tributos de sua competência.

    ART. 30 - III  CF/88

     

     c) Compete ao Tribunal de Justiça o julgamento do prefeito.

    ART. 29 - X  CF/88

     

     d) Compete privativamente ao município legislar, entre outras matérias, sobre trânsito e transporte.

    ART. 22 - XI CF/88  -> Compete privativamente a União

  • município = transporte coletivo

  • UNIAAAAAAAÃO
  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre organização do município. ATENÇÃO: a questão deseja que o candidato assinale a exceção!

    Análise das alternativas:

    Alternativa A – Correta. É o que dispõe o art. 31, CRFB/88: "A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei".

    Alternativa B – Correta. É o que dispõe o art. 30, CRFB/88: "Compete aos Municípios: (...) III - instituir e arrecadar os tributos de sua competência, bem como aplicar suas rendas, sem prejuízo da obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes nos prazos fixados em lei; (...)".

    Alternativa C - Correta. É o que dispõe o art. 29, CRFB/88: "O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos: (...) X - julgamento do Prefeito perante o Tribunal de Justiça; (...)".

    Alternativa D - Incorreta! Trata-se de matéria de competência privativa da União. Art. 22, CRFB/88: " Compete privativamente à União legislar sobre: (...) XI - trânsito e transporte; (...)".

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa E (já que a questão pede a exceção).


ID
2189284
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Cláudio - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição da República Federativa do Brasil proíbe a adoção de determinados tipos de pena.

São tipos de penas proibidas no Brasil, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal (GABARITO = LETRA A)

    ---------------------------------------------------------

    CF 88,

    Art. 5º,

     

    XLVII - não haverá penas:

    a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX;

    b) de caráter perpétuo;

    c) de trabalhos forçados;

    d) de banimento;

    e) cruéis;

  • CF 88, Art. 5º:

     

    --------------------------------------------------------------------

    XLVI - a lei regulará a individualização da pena e adotará, entre outras, as seguintes:

    a) privação ou restrição da liberdade;

    b) perda de bens;

    c) multa;

    d) prestação social alternativa;

    e) suspensão ou interdição de direitos;

    --------------------------------------------------------------------

     

    XLVII - não haverá penas:

    a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX;

    b) de caráter perpétuo;

    c) de trabalhos forçados;

    d) de banimento;

    e) cruéis;

    --------------------------------------------------------------------

     

    GABARITO LETRA A

  • XLVI - a lei regulará a individualização da pena e adotará, entre outras, as seguintes:

    a) privação ou restrição da liberdade;

    b) perda de bens;

    c) multa;

    d) prestação social alternativa;

    e) suspensão ou interdição de direitos;

    XLVII - não haverá penas:

    a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX;

    b) de caráter perpétuo;

    c) de trabalhos forçados;

    d) de banimento;

    e) cruéis;

    XLVIII - a pena será cumprida em estabelecimentos distintos, de acordo com a natureza do delito, a idade e o sexo do apenado;

    XLIX - é assegurado aos presos o respeito à integridade física e moral;

  • PM de CTBa (Curitiba)

    1) Perpétua

    2) Morte (salvo guerra declarada)

    3) Cruéis

    4) Trabalhos forçados

    5) Banimento

  • GABARITO: LETRA A

    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    XLVI - a lei regulará a individualização da pena e adotará, entre outras, as seguintes:

    a) privação ou restrição da liberdade;

    b) perda de bens;

    c) multa;

    d) prestação social alternativa;

    e) suspensão ou interdição de direitos;

    XLVII - não haverá penas:

    a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX;

    b) de caráter perpétuo;

    c) de trabalhos forçados;

    d) de banimento;

    e) cruéis;

    FONTE: CF 1988

  • Perda de Bens> A lei de Improbidade Administrativa também prevê este tipo de pena,

  • ART.5° XLVI- a lei regulará A individualização da pena e adotará, entre outras ,as seguintes: a) privação ou restrição de liberdade; b) perda de bens; c)multa; d) prestação de serviço alternativa; e) suspensão ou interdição de direitos; #forçaguerreiro
  • A questão exige conhecimento acerca dos direitos individuais assegurados na Constituição Federal, mais especificamente quanto às penas permitidas e àquelas que não são permitidas. Nesse sentido, vejamos a literalidade do art. 5º, XLVII e XLVI, da CF:

    XLVII - não haverá penas:

    a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX;

    b) de caráter perpétuo;

    c) de trabalhos forçados;

    d) de banimento;

    e) cruéis; [...]

    XLVI - a lei regulará a individualização da pena e adotará, entre outras, as seguintes:

    a) privação ou restrição da liberdade;

    b) perda de bens;

    c) multa;

    d) prestação social alternativa;

    e) suspensão ou interdição de direitos;

    A questão pede o tipo de pena PERMITIDA CONSTITUCIONALMENTE. Vejamos as alternativas comentadas:

    a) CORRETO. Há previsão legal expressa de que HAVERÁ PENAS no art. 5º, XLVI, b, CF:

    Art. 5º [...] XLVI - a lei regulará a individualização da pena e adotará, entre outras, as seguintes: [...] b) perda de bens; [...]

    b) INCORRETO. Há previsão legal expressa de que NÃO HAVERÁ PENAS no art. 5º, XLVII, b, CF:

    Art. 5º [...] XLVII - não haverá penas: [...]

    b) de caráter perpétuo; [...]

    c) INCORRETO. Há previsão legal expressa de que NÃO HAVERÁ PENAS no art. 5º, XLVII, d, CF:

    Art. 5º [...] XLVII - não haverá penas: [...]

    d) de banimento; [...]

    d) INCORRETO. Há previsão legal expressa de que NÃO HAVERÁ PENAS no art. 5º, XLVII, c, CF:

    Art. 5º [...] XLVII - não haverá penas: [...]

    c) de trabalhos forçados; [...]

    GABARITO: LETRA “A”

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre penas vedadas. ATENÇÃO: a questão deseja que o candidato assinale a exceção.

    A- Incorreta - Trata-se de pena permitida. Art. 5º, XLVI,CRFB/88: "a lei regulará a individualização da pena e adotará, entre outras, as seguintes: a) privação ou restrição da liberdade; b) perda de bens; c) multa; d) prestação social alternativa; e) suspensão ou interdição de direitos".

    B– Correta - É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 5º, XLVII: "não haverá penas: (...) b) de caráter perpétuo; (...)".

    C– Correta - É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 5º, XLVII: "não haverá penas: (...) d) de banimento; (...)".

    D– Correta - É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 5º, XLVII: "não haverá penas: (...) c) de trabalhos forçados; (...)".

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa A (já que a questão pede a exceção).


ID
2189287
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Cláudio - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Segundo a Constituição da República Federativa do Brasil, os membros das Forças Armadas são denominados militares.

São disposições constitucionais aplicáveis aos membros das Forças Armadas, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Ao militar da ativa  é PERMITIDO o direito de liberdade de associação, DESDE QUE SEJA PARA FINS LICITOS!.

  • Questão de letra de lei...

  • GABARITO:   C

    -----------------------------------------------------------------------------

     

    CF 88 ---  DAS FORÇAS ARMADAS

     

    Art. 142. As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem.

    I - as patentes, com prerrogativas, direitos e deveres a elas inerentes, são conferidas pelo Presidente da República e asseguradas em plenitude aos oficiais da ativa, da reserva ou reformados, sendo-lhes privativos os títulos e postos militares e, juntamente com os demais membros, o uso dos uniformes das Forças Armadas;

    IV - ao militar são proibidas a sindicalização e a greve;

    V - o militar, enquanto em serviço ativo, não pode estar filiado a partidos políticos;

     

    >>>  A liberdade de ASSOCIAÇÃO é permitida aos militares da ativa SIM, pois a CF 88 não privou o militar desse direito individual.

    CF 88  --  Art 5º

    XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar;

     

    bons estudos !

  • A) CORRETA

    Art 142 IV - ao militar são proibidas a sindicalização e a greve;

    B) CORRETA

    Art 142 V - o militar, enquanto em serviço ativo, não pode estar filiado a partidos políticos;

    C) INCORRETA

    Art 5° XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar;

    D) CORRETA

    Art 142 I - as patentes, com prerrogativas, direitos e deveres a elas inerentes, são conferidas pelo Presidente da República e asseguradas em plenitude aos oficiais da ativa, da reserva ou reformados, sendo-lhes privativos os títulos e postos militares e, juntamente com os demais membros, o uso dos uniformes das Forças Armadas;

  • GAB: C

  • A título de curiosidade, uma das mais famosas associações militares refere-se a Associação dos Subtenentes e Sargentos do Exército, o qual prove recreações e atividades culturais e de lazer aos militares, dependentes e familiares em geral.

  • ESSE DANIEL TOSTES PARECE SER O BROCADOR. FERA!

  • O que mais tem é associação de militares (exemplo: clubes de recreação)

  • A) CORRETA

     

    Art 142 IV - ao militar são proibidas a sindicalização e a greve;

     

    B) CORRETA

     

    Art 142 V - o militar, enquanto em serviço ativo, não pode estar filiado a partidos políticos;

     

    C) INCORRETA

     

    Art 5° XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar;

     

    D) CORRETA

     

    Art 142 I - as patentes, com prerrogativas, direitos e deveres a elas inerentes, são conferidas pelo Presidente da República e asseguradas em plenitude aos oficiais da ativa, da reserva ou reformados, sendo-lhes privativos os títulos e postos militares e, juntamente com os demais membros, o uso dos uniformes das Forças Armadas;

  • Lembrei-me da associação de cabos e soldados aqui da Paraíba :D

  • CF 88 -- Art 5º

    XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar;

     

    gb c

    pmgo

  • CF 88 -- Art 5º

    XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar;

     

    gb c

    pmgo

  • mas deferido nao é sinonimo de permitido...autorizado, entao seria " ao militar da ativa nao é PERMITIDO o direito de liberdade de assossiação" fico confuso

  • Clube de cabos e soldados, clube dos oficiais.

  • O único item que apresenta uma disposição que não pode ser aplicada aos membros das Forças Armadas está na letra ‘c’! O direito à associação apresenta-se como um direito fundamental e o art. 5º, XVII não realiza nenhuma ressalva no que se refere à eventual vedação do seu exercício pelos militares.

    No mais, a letra ‘a’ se justifica pelo art. 142, inciso IV do texto constitucional, enquanto a letra ‘b’ encontra respaldo no inciso V e a letra ‘d’ no inciso I do mesmo dispositivo.

    Gabarito: C

  • NÃO PODEM SINDICALIZAR. NO ENTANTO, PODEM ASSOCIAR-SE.

  • O enunciado fala em militares das forças armadas e a resposta correta(no caso a errada) trata de uma situação de policiais militares que a eles é permitido se associarem, enquanto aqueles não.Penso q seja isso, caso alguém possa me esclarecer algo que não atentei agradeço. Força a todos.

  • Erro da "C"

    O que é vedado é a sindicalização e não a associação...

  • exemplo de associaçao -Clube recreativo de subtenentes e sargentos.

    GRESSB RR

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre militares. ATENÇÃO: a questão deseja que o candidato assinale a exceção.

    A– Correta - É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 142, IV: "ao militar são proibidas a sindicalização e a greve".

    B– Correta - É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 142, V: "o militar, enquanto em serviço ativo, não pode estar filiado a partidos políticos".

    C- Incorreta - A Constituição não veda ou restringe tal direito em relação aos militares. O que se veda, conforme alternativa A, é a sindicalização.

    D– Correta - É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 142, I: "as patentes, com prerrogativas, direitos e deveres a elas inerentes, são conferidas pelo Presidente da República e asseguradas em plenitude aos oficiais da ativa, da reserva ou reformados, sendo-lhes privativos os títulos e postos militares e, juntamente com os demais membros, o uso dos uniformes das Forças Armadas".

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa C (já que a questão pede a exceção).


ID
2189290
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Cláudio - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a alternativa em que, segundo o direito positivo brasileiro, todas as pessoas indicadas são componentes da Administração Pública Indireta.

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal (GABARITO = LETRA D)

    ---------------------------------------------------------

    As entidades da administração indireta : autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista possuem algumas características comuns, são elas:

    (a) personalidade jurídica própria e, por isso, possuem responsabilidade por seus atos, patrimônio e receita próprios e autonomia técnica, administrativa e financeira;

    (b) criação e extinção condicionada à previsão legal (lei cria ou autoriza a criação);

    (c) finalidade específica, definida pela lei de criação;

    (d) sem fins lucrativos (não podem ser criadas com a finalidade de obter lucro), sendo possível a aquisição de lucro; (e) não estão subordinadas à Administração Direta, mas estão sujeitas a controle.

    ---------------------------------------------------------

    Você é o criador de seu próprio mérito.

  • GABARITO - LETRA D

     

    Administração Indireta:

     

    - autarquias

    - fundações públicas

    - empresas públicas

    - sociedades de economia mista

     

    DISCIPLINA, DISCIPLINA, DISCIPLINA.

  • LETRA D

     

    DL 200/67

     

    Art. 4° A Administração Federal compreende:

            I - A Administração Direta, que se constitui dos serviços integrados na estrutura administrativa da Presidência da República e dos Ministérios.

            II - A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria:

            a) Autarquias;

            b) Emprêsas Públicas;

            c) Sociedades de Economia Mista.

            d) fundações públicas. 

  • Administração pública

    Direta  - MUDE

    Município

    União 

    Distrito Federal

    Estados

     

    Indireta - FASE

    Fundação pública

    Autarquias

    Sociedade de economia mista

    Empresa pública

  • gb d

    pmgooo

  • gb d

    pmgooo

  • GABARITO: D

    a administração indireta é uma F.A.S.E

    Fundações

    Autarquias

    Sociedades de economia mista

    Empresas públicas

    Bons Estudos!


ID
2189293
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Cláudio - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Correlacione a COLUNA II, que contém o significado de determinados elementos do ato administrativo, com a COLUNA I, que enumera alguns desses elementos.

COLUNA I

1. Sujeito

2. Forma

3. Objeto

COLUNA II
( ) O modo de exteriorização do ato.

( ) O conteúdo ou o efeito imediato produzido pelo ato.

( ) O detentor, segundo a lei, da competência para a prática do ato.


Assinale a sequência CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • B)

    1) Competência ou sujeito: o primeiro requisito de validade do ato administrativo é denominado competência ou sujeito. A competência é requisito vinculado. Para que o ato seja válido, inicialmente é preciso verificar se foi praticado pelo agente competente segundo a legislação para a prática da conduta. No Direito Administrativo, é sempre a lei que define as competências conferidas a cada agente, limitando sua atuação àquela seara específica de atribuições. Assim, competência administrativa é o poder atribuído ao agente da Administração para o desempenho de suas funções.[32]

     

    2) Objeto: é o conteúdo do ato, a ordem por ele determinada, ou o resultado prático pretendido ao se expedi­-lo. Todo ato administrativo tem por objeto a criação, modificação ou comprovação de situa­ções jurídicas concernentes a pessoas, coisas ou atividades sujeitas à ação da Administração­ Pública.[33] O objeto é requisito discricionário.


    A prova de Técnico Judiciário do TRT/GO considerou CORRETA a afirmação: “Sendo um dos requisitos do ato administrativo, o objeto consiste na criação, modificação ou comprovação de situações jurídicas concernentes a pessoas, coisas e atividades sujeitas à ação do Poder Público”.

    3) Forma: é requisito vinculado, envolvendo o modo de exteriorização e os procedimentos prévios exigidos na expedição do ato administrativo. Diante da necessidade de controle de legalidade, o cumprimento da forma legal é sempre substancial para a validade da conduta. Em regra, os atos administrativos deverão observar a forma escrita, admitindo­-se excepcionalmente atos gestuais, verbais ou expedidos visualmente por máquinas, como é o caso dos semáforos, especialmente em casos de urgência e transitoriedade da manifestação.

     

    MAZZA (2014)

  • COMPETÊNCIA OU SUJEITO --> REQUISITO VINCULADO

    FORMA -->> REQUISITO VINCULADO

    OBJETO -> REQUISITO DISCRICIONÁRIO

     

    GABA  B 

  • São vinculados o Sujeito ou Competencia, a Forma e a Finalidade. 

    Motivo e Objeto podem ou não ser discricionários.

  • MUITO FÁCIL.

  • Sujeito: o detentor, segundo a lei, da competência para a prática do ato.

    Forma: o modo de exteriorização do ato.

    Objeto: o conteúdo ou o efeito imediato produzido pelo ato.

  • SUJEITO = COMPETÊNCIA.

     

     

    Abraço e bons estudos.

  • Sujeito: o detentor, segundo a lei, da competência para a prática do ato.


    Forma: o modo de exteriorização do ato.


    Objeto: o conteúdo ou o efeito imediato produzido pelo ato.



  • COLUNA I

     

    1. Sujeito

    2. Forma

    3. Objeto

     

    COLUNA II


    ( 3 ) O modo de exteriorização do ato.

    ( 2 ) O conteúdo ou o efeito imediato produzido pelo ato.

    ( 1 ) O detentor, segundo a lei, da competência para a prática do ato.

  • GABARITO B

    REQUISITOS OU ELEMENTOS DO ATO ADMINISTRATIVO: COMFIFO MOOB

    Competência: é o requisito vinculado; é o poder atribuído por lei ao agente público para o desempenho de suas funções

    Finalidade: é o objetivo de interesse público pretendido com a prática do ato (vinculado)

    Forma: envolve o modo de exteriorização e o procedimento exigido na expedição do ato. (vinculado)

    MOTIVO: É a situação (ou pressuposto de fato- vida real) ou de direito (previsto em lei) que autorizam a prática do ato. Não há ato sem motivo.(vinculado ou discricionário)

    OBJETO: É o conteúdo do ato, a ordem por ele determinada, ou o resultado prático pretendido ao se expedi-lo. Todo ato administrativo tem por objeto a criação, modificação ou extinção de direito o obrigações. É a substância de manifestação de vontade. (discricionário ou vinculado)

    bons estudos

  • Questão versa sobre os elementos do ato administrativo. Com base na doutrina majoritária, são catalogados 05 (cinco) elementos do ato administrativo:

    Competência (sujeito): o agente público possui competência, atribuída por lei, para praticar determinado ato administrativo. Trata-se da exigência de que o agente que pratica o ato administrativo deve ser investido de legitimidade para realizá-lo.

    Finalidade: o objetivo pelo qual se pratica o ato administrativo. É o elemento pelo qual todo ato administrativo deve estar dirigido ao interesse público.

    Forma: como o ato é exteriorizado, em regra de forma escrita.

    Motivo: razões de fato e de direito que permitem a prática do ato administrativo. É elemento de controle da finalidade do ato administrativo.

    Objeto: corresponde ao conteúdo do ato. É elemento de controle da finalidade do ato administrativo. É o efeito jurídico imediato do ato, isto é, o resultado prático causado em uma esfera de direitos, seja a criação, modificação ou comprovação de situações concernentes a pessoas, coisas ou atividades sujeitas à ação do Poder Público.

    Como se vê, a sequência correta é 2,3,1, conforme mencionado na alternativa “b”.

    Dica 1: lembre-se do mnemônico CO.FI.FO.MO.OB (requisitos do ato administrativo): COmpetência; FInalidade; FOrma; MOtivo; OBjeto.

    Dica 2: lembre-se do mnemônico P.A.T.I (atributos do ato administrativo): Presunção de Legitimidade; Autoexecutoriedade; Tipicidade; Imperatividade.

    Gabarito: alternativa “B”.


ID
2189296
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Cláudio - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Municipal

Analise as atribuições a seguir:

I. Atuar conjuntamente com a Defesa Civil nos casos de calamidade pública.

II. Prevenir e inibir, pela presença e vigilância, bem como coibir infrações penais ou administrativas e atos infracionais que atentem contra os bens, serviços e instalações municipais.

III. Apurar infrações penais praticadas em prejuízo dos interesses do município, assim como outras infrações contra os bens, serviços e instalações municipais.

IV. Garantir o atendimento de ocorrências emergenciais ou prestá-las direta e imediatamente quando deparar-se com elas.

Segundo o que dispõe a legislação aplicável, são atribuições da Guarda Municipal de Cláudio:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C


ID
2189299
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Cláudio - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Municipal

Segundo a Lei Orgânica de Cláudio, a concessão administrativa de uso de caso de bens públicos de uso especial e dominicais somente poderá ser outorgada por contrato e mediante licitação.

A licitação, todavia, poderá ser dispensada por lei, segundo algumas hipóteses, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B


ID
2189302
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Cláudio - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Municipal

Tratando-se do meio ambiente, cuja proteção é dever do Poder Público e da coletividade, a Lei Orgânica de Cláudio estipula algumas ações ou atividades que são vedadas no território do município.

Entre essas atividades ou ações vedadas, está(ão) a(s) de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D


ID
2189305
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Cláudio - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Municipal

No âmbito do Município de Cláudio, é permitida e estimulada a prestação de serviço voluntário gratuito.

Conforme o que dispõe a legislação aplicável sobre esse tipo de serviço, é INCORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A