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Prova Instituto Consulplan - 2020 - Prefeitura de Formiga - MG - Fiscal de Obras e Postura


ID
5448907
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    A rotina nos atrapalha e até nos limita, mas é tão confortável e tão segura que nos acostumamos a ela tão cedo que a ignoramos. No entanto, o conto da vaca é uma daquelas histórias que funcionam como um toque de atenção, um despertar para o que não vemos em nossas vidas diárias, mas que nos afeta mais do que pensamos. Graças a essa história, descobrimos o que essa vaca realmente significa, o que obtemos dela e o quão dependentes podemos nos tornar daquilo que ela nos dá.
    Certa vez, um mestre caminhava pelo campo com seu discípulo. Um dia eles encontraram uma humilde casa de madeira, buginganga habitada por um casal e seus três filhos. Eles estavam todos _______ vestidos, seus pés estavam descalços e o ambiente denotava extrema pobreza. O mestre perguntou ao pai da família como eles sobreviveram, já que não _______ indústrias, comércio e nem mesmo riqueza naquele lugar. Calmamente, o pai respondeu: “olha, nós temos uma vaca que nos fornece vários litros de leite todos os dias. Uma parte nós vendemos e com o dinheiro compramos outras coisas; a outra parte usamos para nosso próprio consumo. Desta forma nós sobrevivemos”. O mestre agradeceu a informação, despediu-se e foi embora. Ao se afastar, disse ao seu discípulo: “procure a vaca, leve-a para o penhasco e empurre-a para dentro da ravina”. O jovem ficou assustado, já que a vaca era o único meio de subsistência daquela família humilde. Com grande pesar, levou o animal ao precipício e o empurrou. Essa cena ficou gravada em sua mente por muitos anos.
    Depois de um tempo, o discípulo decidiu deixar o mestre e voltar _______ lugar para pedir desculpas _______ família a quem causara tantos danos. Ao se aproximar, ele observou que tudo havia mudado. Uma bela casa foi cercada por árvores onde muitas crianças brincavam e havia um carro estacionado. O jovem inicialmente sentiu-se triste e desesperado porque achava que aquela família humilde teria vendido tudo para tentar sobreviver. Foi apenas um susto, pois em seguida percebeu que o local era habitado pela mesma família de outrora. Então, ele perguntou ao pai o que tinha acontecido, e este, com um sorriso largo, respondeu: “tivemos uma vaca que nos fornecia leite e com a qual sobrevivemos, mas ela caiu de um penhasco e morreu. Fomos forçados a desenvolver outras habilidades que nunca imaginávamos possuir. Assim, começamos a prosperar e nossa vida mudou”.
    Como o discípulo, podemos ter ficado chocados com a decisão do mestre pelo aniquilamento da vaca. Esta história, entretanto, é uma metáfora sobre as limitações geradas pelo conforto em nossa vida. No momento em que aquela pobre família ficou sem o sustento ao qual estava apegada para sobreviver, ela não teve outro caminho senão procurar alternativas. Mas, em vez de descobrir mais pobreza, encontrou uma maneira de prosperar, algo que nunca havia imaginado. Se a vaca nunca tivesse desaparecido de sua vida, continuaria a viver na pobreza, sem acreditar que poderia ir mais longe.
    Muitas pessoas agradecem que existam momentos em sua vida que, apesar de dolorosos e difíceis, levam-nas a sair da zona de conforto em que se instalaram e permaneceram presas. O conto da vaca nos impele a superar o que nos limita, seja, por exemplo, um trabalho de que não gostamos, mas cujo salário no final do mês nos dá segurança, ou a satisfação de poupar para viajar, cuja incerteza em relação a possíveis imprevistos nunca faz com que esta viagem se torne realidade… Trata-se de uma excelente história que nos permite refletir sobre a maneira como vivemos, especialmente se vivemos nos queixando a respeito da nossa existência. Não é necessário esperar que um mestre chegue para ser lançada de um precipício aquela pequena vaca que nos limita muito. Podemos, a partir de hoje, olhar além de nossos confortos para nos conscientizarmos do potencial que temos. Porque não estamos limitados. Somos nós que colocamos obstáculos.
(Texto adaptado especialmente para esta prova. Disponível em: https:// www.contioutra.com/o-conto-da-vaca-quando-a-rotina-nos-limita/. Acesso em: 25/07/ 2019.)

No período que inicia o texto “A rotina nos atrapalha e até nos limita, mas é tão confortável e tão segura que nos acostumamos a ela tão cedo que a ignoramos.”, se a palavra “rotina” fosse flexionada no plural, quantas palavras ao todo precisariam ter a grafia modificada para haver a correta concordância verbo-nominal?

Alternativas
Comentários
  • Só acrescentando o ótimo comentário, receitas financeiras a transcorrer é retificadora do ativo, por isso, tem natureza credora.

  • Aplausos

  • As rotinas nos atrapalham e até nos limitam, mas são tão confortáveis e tão seguras que nos acostumamos a elas tão cedo que as ignoramos.

  • A questão não pede que a palavra rotina seja incluída...

  • Receita Financeira a Transcorrer = Retificadora do ATIVO

    Receita Diferida // Antecipada = PASSIVO Não Circulante.

    OBS.: Receita diferida substituiu a conta Resultado de Exercício Futuro com o advento da Lei 11.941/09.

    Fonte: QC, Estratégia, Café.

  • Gabarito letra D, 9 alterações no total .

ID
5448955
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

São condições de elegibilidade para o mandato de Vereador, na forma da Lei Federal, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C (é a INCORRETA)

    A) Ser alfabetizado.

    Art. 14, § 4º São inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos.

    Os analfabetos são inelegíveis. Logo, uma das condições de elegibilidade para o mandato de Vereador é ser alfabetizado.

    .

    B) Nacionalidade brasileira.

    Art. 14, § 3º São condições de elegibilidade, na forma da lei:

    I - a nacionalidade brasileira;

    .

    C) Idade mínima de dezesseis anos.

    Art. 14, VI - a idade mínima de:

    a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador;

    b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal;

    c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz;

    d) dezoito anos para Vereador.

    .

    D) Domicílio eleitoral no município.

    Art. 14, § 3º São condições de elegibilidade, na forma da lei:

    IV - o domicílio eleitoral na circunscrição;

  • Direto ao ponto:

    Letra C

    A idade mínima para vereador é de 18 anos

  • A questão exige conhecimento acerca dos direitos da políticos e pede ao candidato que assinale o item incorreto, no tocante às condições de elegibilidade para o mandato de Vereador. Vejamos:

    a) Ser alfabetizado.

    Correto. Aplicação do art. 14, § 4º, CF: Art. 14, § 4º São inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos. Sobre o tema, Pedro Lenza ensina que: "A capacidade eleitoral passiva nada mais é que a possibilidade de eleger-se, concorrendo a uma mandato eletivo. O direito de ser votado, no entanto, só se torna absoluto se o eventual candidato preencher todas as condições de elegibilidade para o cargo ao qual se candidata e, ainda, não incidir em nenhum dos impedimentos constitucionalmente previstos, quais sejam, direitos políticos negativos" - inegibilidades, que podem ser absolutas (e aí entram os inalistáveis e o analfabeto) e as relativas.

    b) Nacionalidade brasileira.

    Correto. A nacionalidade brasileira é uma condição de elegibilidade, nos termos do art. 14, § 3º, I, CF: Art. 14, § 3º São condições de elegibilidade, na forma da lei: I - a nacionalidade brasileira;

    c) Idade mínima de dezesseis anos.

    Errado e, portanto, gabarito da questão. A idade mínima para Vereador, na verdade, é de 18 anos. Aplicação do art. 14, § 3º, VI, "d", CF: Art. 14, § 3º São condições de elegibilidade, na forma da lei: VI - a idade mínima de: d) dezoito anos para Vereador.

    d) Domicílio eleitoral no município.

    Correto. É uma condição de elegibilidade, conforme o art. 14, § 3º, IV, CF: Art. 14, § 3º São condições de elegibilidade, na forma da lei: IV - o domicílio eleitoral na circunscrição;

    Gabarito: C

    Fonte: LENZA, Pedro. Direito constitucional esquematizado. 22.ed. São Paulo: Saraiva, 2018.

  • Já respondi a essa questão 4 ou cinco vezes, só hoje

  • 35 anos --> Presidente e Vice-Presidente da República e Senador; ( Idade mínima é verificada no momento da POSSE)

    30 anos --> Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal;( Idade mínima é verificada no momento da POSSE)

    21 anos --> Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz; ( Idade mínima é verificada no momento da POSSE)

    18 anos --> Vereador. ( Idade mínima é verificada na data-limite para o pedido de registro da candidatura )

  • LETRA C).

    A respeito das idades mínimas para as condições de elegibilidade:

    -PRESIDENTE (VICE), SENADOR, GOVERNADOR (VICE), DEPUTADOS (FEDERAL e ESTADUAL), PREFEITO (VICE) e JUIZ DE PAZ: as idades serão confirmadas da data da posse.

    -VEREADOR: a idade é confirmada no pedido de registro.

  • três questões seguidas, iguais


ID
5449681
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Numa rede de computadores, a topologia física representa como os computadores e os dispositivos de uma rede estão fisicamente conectados. Uma das topologias evidencia a seguinte descrição: “o sinal circula entre os computadores conectados em apenas um sentido”. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • Letra A

    As redes são classificadas quanto a sua topologia em:

    • Barramento, em que todas as estações ficam ligadas ao mesmo meio de transmissão, um único cabo (backbone).
    • Anel cada dispositivo possui uma conexão ponto a ponto com outros dois dispositivos conectados lado a lado, comunicam-se com transmissão unidirecional (simplex)
    • Estrela as estações estão ligadas através de uma conexão ponto a ponto dedicada a um nó central controlador, pelo qual passam todas as mensagens
    • Malha: todos os computadores estão interligados entre si.
  • GAB-A

    ANEL

    REDONDO -- APENAS UM SENTIDO.

  • Nao sabia. Fui na lógica, acertei.


ID
5450989
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    A rotina nos atrapalha e até nos limita, mas é tão confortável e tão segura que nos acostumamos a ela tão cedo que a ignoramos. No entanto, o conto da vaca é uma daquelas histórias que funcionam como um toque de atenção, um despertar para o que não vemos em nossas vidas diárias, mas que nos afeta mais do que pensamos. Graças a essa história, descobrimos o que essa vaca realmente significa, o que obtemos dela e o quão dependentes podemos nos tornar daquilo que ela nos dá. 
    Certa vez, um mestre caminhava pelo campo com seu discípulo. Um dia eles encontraram uma humilde casa de madeira, buginganga habitada por um casal e seus três filhos. Eles estavam todos _______ vestidos, seus pés estavam descalços e o ambiente denotava extrema pobreza. O mestre perguntou ao pai da família como eles sobreviveram, já que não _______ indústrias, comércio e nem mesmo riqueza naquele lugar. Calmamente, o pai respondeu: “olha, nós temos uma vaca que nos fornece vários litros de leite todos os dias. Uma parte nós vendemos e com o dinheiro compramos outras coisas; a outra parte usamos para nosso próprio consumo. Desta forma nós sobrevivemos”. O mestre agradeceu a informação, despediu-se e foi embora. Ao se afastar, disse ao seu discípulo: “procure a vaca, leve-a para o penhasco e empurre-a para dentro da ravina”. O jovem ficou assustado, já que a vaca era o único meio de subsistência daquela família humilde. Com grande pesar, levou o animal ao precipício e o empurrou. Essa cena ficou gravada em sua mente por muitos anos. 
    Depois de um tempo, o discípulo decidiu deixar o mestre e voltar _______ lugar para pedir desculpas _______ família a quem causara tantos danos. Ao se aproximar, ele observou que tudo havia mudado. Uma bela casa foi cercada por árvores onde muitas crianças brincavam e havia um carro estacionado. O jovem inicialmente sentiu-se triste e desesperado porque achava que aquela família humilde teria vendido tudo para tentar sobreviver. Foi apenas um susto, pois em seguida percebeu que o local era habitado pela mesma família de outrora. Então, ele perguntou ao pai o que tinha acontecido, e este, com um sorriso largo, respondeu: “tivemos uma vaca que nos fornecia leite e com a qual sobrevivemos, mas ela caiu de um penhasco e morreu. Fomos forçados a desenvolver outras habilidades que nunca imaginávamos possuir. Assim, começamos a prosperar e nossa vida mudou”.
    Como o discípulo, podemos ter ficado chocados com a decisão do mestre pelo aniquilamento da vaca. Esta história, entretanto, é uma metáfora sobre as limitações geradas pelo conforto em nossa vida. No momento em que aquela pobre família ficou sem o sustento ao qual estava apegada para sobreviver, ela não teve outro caminho senão procurar alternativas. Mas, em vez de descobrir mais pobreza, encontrou uma maneira de prosperar, algo que nunca havia imaginado. Se a vaca nunca tivesse desaparecido de sua vida, continuaria a viver na pobreza, sem acreditar que poderia ir mais longe.
    Muitas pessoas agradecem que existam momentos em sua vida que, apesar de dolorosos e difíceis, levam-nas a sair da zona de conforto em que se instalaram e permaneceram presas. O conto da vaca nos impele a superar o que nos limita, seja, por exemplo, um trabalho de que não gostamos, mas cujo salário no final do mês nos dá segurança, ou a satisfação de poupar para viajar, cuja incerteza em relação a possíveis imprevistos nunca faz com que esta viagem se torne realidade… Trata-se de uma excelente história que nos permite refletir sobre a maneira como vivemos, especialmente se vivemos nos queixando a respeito da nossa existência. Não é necessário esperar que um mestre chegue para ser lançada de um precipício aquela pequena vaca que nos limita muito. Podemos, a partir de hoje, olhar além de nossos confortos para nos conscientizarmos do potencial que temos. Porque não estamos limitados. Somos nós que colocamos obstáculos.

(Texto adaptado especialmente para esta prova. Disponível em: https:// www.contioutra.com/o-conto-da-vaca-quando-a-rotina-nos-limita/. Acesso em: 25/07/ 2019.)

Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as linhas tracejadas do segundo parágrafo do texto.

Alternativas
Comentários
  • haver no sentido de existir nao flexiona no plural.

    JA o verbo existir flexiona

  • Gabarito: A

    Vamos por partes:

    Mau é sempre um adjetivo usado para descrever algo ou alguém de forma negativa.

    Malpode ser um advérbio de modo, um substantivo ou uma conjunção. Como advérbio

    MAU ↔ BOM

    MAL ↔ BEM (Eu utilizo o "BLEM" e nunca me esqueço quando aparece essa substituição) ¯\_(ツ)_/¯

    HAVER no sentido de “existir”, o verbo se torna impessoal. sempre no singular, e não pode ser flexionado.

  • GAB-A

    MAL---HAVIA

    O CONCURSEIRO SE RASGA DE TANTO ESTUDAR!!!

  • gaba A

    "Eles estavam todos _MAL_ vestidos, [.....], já que não __HAVIA_ indústrias, comércio e nem mesmo riqueza naquele lugar."

    MAL - quando advérbio de modo e sinônimo de BEM é com L

    HAVIA - quando no sentido de EXISTIR é INVARIÁVEL

    senado federal - pertencelemos!

  • haver no sentido de existir é impessoal

    já que não HAVIA industrias;CERTO

    ja que não HAVIAM industrias:ERRADO


ID
5450992
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    A rotina nos atrapalha e até nos limita, mas é tão confortável e tão segura que nos acostumamos a ela tão cedo que a ignoramos. No entanto, o conto da vaca é uma daquelas histórias que funcionam como um toque de atenção, um despertar para o que não vemos em nossas vidas diárias, mas que nos afeta mais do que pensamos. Graças a essa história, descobrimos o que essa vaca realmente significa, o que obtemos dela e o quão dependentes podemos nos tornar daquilo que ela nos dá. 
    Certa vez, um mestre caminhava pelo campo com seu discípulo. Um dia eles encontraram uma humilde casa de madeira, buginganga habitada por um casal e seus três filhos. Eles estavam todos _______ vestidos, seus pés estavam descalços e o ambiente denotava extrema pobreza. O mestre perguntou ao pai da família como eles sobreviveram, já que não _______ indústrias, comércio e nem mesmo riqueza naquele lugar. Calmamente, o pai respondeu: “olha, nós temos uma vaca que nos fornece vários litros de leite todos os dias. Uma parte nós vendemos e com o dinheiro compramos outras coisas; a outra parte usamos para nosso próprio consumo. Desta forma nós sobrevivemos”. O mestre agradeceu a informação, despediu-se e foi embora. Ao se afastar, disse ao seu discípulo: “procure a vaca, leve-a para o penhasco e empurre-a para dentro da ravina”. O jovem ficou assustado, já que a vaca era o único meio de subsistência daquela família humilde. Com grande pesar, levou o animal ao precipício e o empurrou. Essa cena ficou gravada em sua mente por muitos anos. 
    Depois de um tempo, o discípulo decidiu deixar o mestre e voltar _______ lugar para pedir desculpas _______ família a quem causara tantos danos. Ao se aproximar, ele observou que tudo havia mudado. Uma bela casa foi cercada por árvores onde muitas crianças brincavam e havia um carro estacionado. O jovem inicialmente sentiu-se triste e desesperado porque achava que aquela família humilde teria vendido tudo para tentar sobreviver. Foi apenas um susto, pois em seguida percebeu que o local era habitado pela mesma família de outrora. Então, ele perguntou ao pai o que tinha acontecido, e este, com um sorriso largo, respondeu: “tivemos uma vaca que nos fornecia leite e com a qual sobrevivemos, mas ela caiu de um penhasco e morreu. Fomos forçados a desenvolver outras habilidades que nunca imaginávamos possuir. Assim, começamos a prosperar e nossa vida mudou”.
    Como o discípulo, podemos ter ficado chocados com a decisão do mestre pelo aniquilamento da vaca. Esta história, entretanto, é uma metáfora sobre as limitações geradas pelo conforto em nossa vida. No momento em que aquela pobre família ficou sem o sustento ao qual estava apegada para sobreviver, ela não teve outro caminho senão procurar alternativas. Mas, em vez de descobrir mais pobreza, encontrou uma maneira de prosperar, algo que nunca havia imaginado. Se a vaca nunca tivesse desaparecido de sua vida, continuaria a viver na pobreza, sem acreditar que poderia ir mais longe.
    Muitas pessoas agradecem que existam momentos em sua vida que, apesar de dolorosos e difíceis, levam-nas a sair da zona de conforto em que se instalaram e permaneceram presas. O conto da vaca nos impele a superar o que nos limita, seja, por exemplo, um trabalho de que não gostamos, mas cujo salário no final do mês nos dá segurança, ou a satisfação de poupar para viajar, cuja incerteza em relação a possíveis imprevistos nunca faz com que esta viagem se torne realidade… Trata-se de uma excelente história que nos permite refletir sobre a maneira como vivemos, especialmente se vivemos nos queixando a respeito da nossa existência. Não é necessário esperar que um mestre chegue para ser lançada de um precipício aquela pequena vaca que nos limita muito. Podemos, a partir de hoje, olhar além de nossos confortos para nos conscientizarmos do potencial que temos. Porque não estamos limitados. Somos nós que colocamos obstáculos.

(Texto adaptado especialmente para esta prova. Disponível em: https:// www.contioutra.com/o-conto-da-vaca-quando-a-rotina-nos-limita/. Acesso em: 25/07/ 2019.)

Para que o texto não contenha erros relacionados à regência verbo-nominal, as linhas tracejadas do terceiro parágrafo devem ser, correta e respectivamente, substituídas por:

Alternativas
Comentários
  • Àquele, com acento indicativo de crase, é a contração da preposição a com o pronome demonstrativo aquele (a + aquele = àquele):

  • Errei , pensei que como lugar é substantivo masculino nao deveria usar crase

  • Quando se substituir o "àquele" por "a este" e mantiver o sentido semântico, haverá crase.

  • GABARITO: D

    "Depois de um tempo, o discípulo decidiu deixar o mestre e voltar (àquele) lugar para pedir desculpas (àquela) família a quem causara tantos danos.".

    Usa-se crase em "aquele/aquela/aquilo" quando puder ser substituído, respectivamente, por "a este/a esta/a isto".

  • Haverá crase com os pronomes demonstrativos aquele(s), aquela(S) aquilo(s) sempre que o termo antecedente exigir preposição a.

  • eu jurava que lugar era uma palavra masculina ( O lugar....)

  • BIZU: Mudar o aquele por a este se fizer sentido crase


ID
5450995
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português

    A rotina nos atrapalha e até nos limita, mas é tão confortável e tão segura que nos acostumamos a ela tão cedo que a ignoramos. No entanto, o conto da vaca é uma daquelas histórias que funcionam como um toque de atenção, um despertar para o que não vemos em nossas vidas diárias, mas que nos afeta mais do que pensamos. Graças a essa história, descobrimos o que essa vaca realmente significa, o que obtemos dela e o quão dependentes podemos nos tornar daquilo que ela nos dá. 
    Certa vez, um mestre caminhava pelo campo com seu discípulo. Um dia eles encontraram uma humilde casa de madeira, buginganga habitada por um casal e seus três filhos. Eles estavam todos _______ vestidos, seus pés estavam descalços e o ambiente denotava extrema pobreza. O mestre perguntou ao pai da família como eles sobreviveram, já que não _______ indústrias, comércio e nem mesmo riqueza naquele lugar. Calmamente, o pai respondeu: “olha, nós temos uma vaca que nos fornece vários litros de leite todos os dias. Uma parte nós vendemos e com o dinheiro compramos outras coisas; a outra parte usamos para nosso próprio consumo. Desta forma nós sobrevivemos”. O mestre agradeceu a informação, despediu-se e foi embora. Ao se afastar, disse ao seu discípulo: “procure a vaca, leve-a para o penhasco e empurre-a para dentro da ravina”. O jovem ficou assustado, já que a vaca era o único meio de subsistência daquela família humilde. Com grande pesar, levou o animal ao precipício e o empurrou. Essa cena ficou gravada em sua mente por muitos anos. 
    Depois de um tempo, o discípulo decidiu deixar o mestre e voltar _______ lugar para pedir desculpas _______ família a quem causara tantos danos. Ao se aproximar, ele observou que tudo havia mudado. Uma bela casa foi cercada por árvores onde muitas crianças brincavam e havia um carro estacionado. O jovem inicialmente sentiu-se triste e desesperado porque achava que aquela família humilde teria vendido tudo para tentar sobreviver. Foi apenas um susto, pois em seguida percebeu que o local era habitado pela mesma família de outrora. Então, ele perguntou ao pai o que tinha acontecido, e este, com um sorriso largo, respondeu: “tivemos uma vaca que nos fornecia leite e com a qual sobrevivemos, mas ela caiu de um penhasco e morreu. Fomos forçados a desenvolver outras habilidades que nunca imaginávamos possuir. Assim, começamos a prosperar e nossa vida mudou”.
    Como o discípulo, podemos ter ficado chocados com a decisão do mestre pelo aniquilamento da vaca. Esta história, entretanto, é uma metáfora sobre as limitações geradas pelo conforto em nossa vida. No momento em que aquela pobre família ficou sem o sustento ao qual estava apegada para sobreviver, ela não teve outro caminho senão procurar alternativas. Mas, em vez de descobrir mais pobreza, encontrou uma maneira de prosperar, algo que nunca havia imaginado. Se a vaca nunca tivesse desaparecido de sua vida, continuaria a viver na pobreza, sem acreditar que poderia ir mais longe.
    Muitas pessoas agradecem que existam momentos em sua vida que, apesar de dolorosos e difíceis, levam-nas a sair da zona de conforto em que se instalaram e permaneceram presas. O conto da vaca nos impele a superar o que nos limita, seja, por exemplo, um trabalho de que não gostamos, mas cujo salário no final do mês nos dá segurança, ou a satisfação de poupar para viajar, cuja incerteza em relação a possíveis imprevistos nunca faz com que esta viagem se torne realidade… Trata-se de uma excelente história que nos permite refletir sobre a maneira como vivemos, especialmente se vivemos nos queixando a respeito da nossa existência. Não é necessário esperar que um mestre chegue para ser lançada de um precipício aquela pequena vaca que nos limita muito. Podemos, a partir de hoje, olhar além de nossos confortos para nos conscientizarmos do potencial que temos. Porque não estamos limitados. Somos nós que colocamos obstáculos.

(Texto adaptado especialmente para esta prova. Disponível em: https:// www.contioutra.com/o-conto-da-vaca-quando-a-rotina-nos-limita/. Acesso em: 25/07/ 2019.)

A boa pronunciação das palavras constitui objeto de estudo da ortoépia. Quem lê “buginganga” (2º§) é induzido a pronunciar incorretamente a palavra “bugiganga”, que deveria ser grafada sem a letra “n” na segunda sílaba. Partindo-se dessa premissa, analise afirmativas a seguir.

I. É correto escrever “degladiar” em vez de “digladiar”.
II. É errôneo escrever “aterrisagem” em vez de “aterrissagem”.
III. É incorreto escrever “abstêmio” em vez de “abstênio”.

Estão corretas as afirmativas

Alternativas

ID
5450998
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    A rotina nos atrapalha e até nos limita, mas é tão confortável e tão segura que nos acostumamos a ela tão cedo que a ignoramos. No entanto, o conto da vaca é uma daquelas histórias que funcionam como um toque de atenção, um despertar para o que não vemos em nossas vidas diárias, mas que nos afeta mais do que pensamos. Graças a essa história, descobrimos o que essa vaca realmente significa, o que obtemos dela e o quão dependentes podemos nos tornar daquilo que ela nos dá. 
    Certa vez, um mestre caminhava pelo campo com seu discípulo. Um dia eles encontraram uma humilde casa de madeira, buginganga habitada por um casal e seus três filhos. Eles estavam todos _______ vestidos, seus pés estavam descalços e o ambiente denotava extrema pobreza. O mestre perguntou ao pai da família como eles sobreviveram, já que não _______ indústrias, comércio e nem mesmo riqueza naquele lugar. Calmamente, o pai respondeu: “olha, nós temos uma vaca que nos fornece vários litros de leite todos os dias. Uma parte nós vendemos e com o dinheiro compramos outras coisas; a outra parte usamos para nosso próprio consumo. Desta forma nós sobrevivemos”. O mestre agradeceu a informação, despediu-se e foi embora. Ao se afastar, disse ao seu discípulo: “procure a vaca, leve-a para o penhasco e empurre-a para dentro da ravina”. O jovem ficou assustado, já que a vaca era o único meio de subsistência daquela família humilde. Com grande pesar, levou o animal ao precipício e o empurrou. Essa cena ficou gravada em sua mente por muitos anos. 
    Depois de um tempo, o discípulo decidiu deixar o mestre e voltar _______ lugar para pedir desculpas _______ família a quem causara tantos danos. Ao se aproximar, ele observou que tudo havia mudado. Uma bela casa foi cercada por árvores onde muitas crianças brincavam e havia um carro estacionado. O jovem inicialmente sentiu-se triste e desesperado porque achava que aquela família humilde teria vendido tudo para tentar sobreviver. Foi apenas um susto, pois em seguida percebeu que o local era habitado pela mesma família de outrora. Então, ele perguntou ao pai o que tinha acontecido, e este, com um sorriso largo, respondeu: “tivemos uma vaca que nos fornecia leite e com a qual sobrevivemos, mas ela caiu de um penhasco e morreu. Fomos forçados a desenvolver outras habilidades que nunca imaginávamos possuir. Assim, começamos a prosperar e nossa vida mudou”.
    Como o discípulo, podemos ter ficado chocados com a decisão do mestre pelo aniquilamento da vaca. Esta história, entretanto, é uma metáfora sobre as limitações geradas pelo conforto em nossa vida. No momento em que aquela pobre família ficou sem o sustento ao qual estava apegada para sobreviver, ela não teve outro caminho senão procurar alternativas. Mas, em vez de descobrir mais pobreza, encontrou uma maneira de prosperar, algo que nunca havia imaginado. Se a vaca nunca tivesse desaparecido de sua vida, continuaria a viver na pobreza, sem acreditar que poderia ir mais longe.
    Muitas pessoas agradecem que existam momentos em sua vida que, apesar de dolorosos e difíceis, levam-nas a sair da zona de conforto em que se instalaram e permaneceram presas. O conto da vaca nos impele a superar o que nos limita, seja, por exemplo, um trabalho de que não gostamos, mas cujo salário no final do mês nos dá segurança, ou a satisfação de poupar para viajar, cuja incerteza em relação a possíveis imprevistos nunca faz com que esta viagem se torne realidade… Trata-se de uma excelente história que nos permite refletir sobre a maneira como vivemos, especialmente se vivemos nos queixando a respeito da nossa existência. Não é necessário esperar que um mestre chegue para ser lançada de um precipício aquela pequena vaca que nos limita muito. Podemos, a partir de hoje, olhar além de nossos confortos para nos conscientizarmos do potencial que temos. Porque não estamos limitados. Somos nós que colocamos obstáculos.

(Texto adaptado especialmente para esta prova. Disponível em: https:// www.contioutra.com/o-conto-da-vaca-quando-a-rotina-nos-limita/. Acesso em: 25/07/ 2019.)

No excerto “O jovem inicialmente sentiu-se triste e desesperado porque achava que aquela família humilde teria vendido tudo para tentar sobreviver.” (3º§), para manter o sentido explicativo que exprime, a conjunção “porque” deve ser substituída por:

Alternativas
Comentários
  • conjunção

    Porque; visto que: não foi ao casamento, porquanto perdeu o avião.

    [Gramática] Utilizada para unir orações ou períodos que possuam as mesmas características sintáticas.

    [Gramática] Tendo em conta o sentido, pode ser utilizada como conjunção explicativa, explicando ou justificando aquilo que havia sido dito ou escrito anteriormente.

    Etimologia (origem da palavra porquanto). Por + quanto.

    Porquanto é sinônimo de: 

    Classe gramatical: conjunção coordenativa explicativa

    Separação silábica: por-quan-to

    Fonte: <>

  • Gabarito: C

    Portanto - conclusiva

    Enquanto - temporal

    Porquanto - explicativa

    Conquanto - concessiva

  • Portanto: trás ideia conclusiva;

    Enquanto: - tem sentido temporal;

    Porquanto - sentido explicativo;

    Conquanto - trás ideia de concessão

  • "Porquanto" pode ser Causal ou Explicativo.

    Fonte: Tabela de conjunções 3.0, profª Elias Santana

  • Questões repetidas.


ID
5451001
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    A rotina nos atrapalha e até nos limita, mas é tão confortável e tão segura que nos acostumamos a ela tão cedo que a ignoramos. No entanto, o conto da vaca é uma daquelas histórias que funcionam como um toque de atenção, um despertar para o que não vemos em nossas vidas diárias, mas que nos afeta mais do que pensamos. Graças a essa história, descobrimos o que essa vaca realmente significa, o que obtemos dela e o quão dependentes podemos nos tornar daquilo que ela nos dá. 
    Certa vez, um mestre caminhava pelo campo com seu discípulo. Um dia eles encontraram uma humilde casa de madeira, buginganga habitada por um casal e seus três filhos. Eles estavam todos _______ vestidos, seus pés estavam descalços e o ambiente denotava extrema pobreza. O mestre perguntou ao pai da família como eles sobreviveram, já que não _______ indústrias, comércio e nem mesmo riqueza naquele lugar. Calmamente, o pai respondeu: “olha, nós temos uma vaca que nos fornece vários litros de leite todos os dias. Uma parte nós vendemos e com o dinheiro compramos outras coisas; a outra parte usamos para nosso próprio consumo. Desta forma nós sobrevivemos”. O mestre agradeceu a informação, despediu-se e foi embora. Ao se afastar, disse ao seu discípulo: “procure a vaca, leve-a para o penhasco e empurre-a para dentro da ravina”. O jovem ficou assustado, já que a vaca era o único meio de subsistência daquela família humilde. Com grande pesar, levou o animal ao precipício e o empurrou. Essa cena ficou gravada em sua mente por muitos anos. 
    Depois de um tempo, o discípulo decidiu deixar o mestre e voltar _______ lugar para pedir desculpas _______ família a quem causara tantos danos. Ao se aproximar, ele observou que tudo havia mudado. Uma bela casa foi cercada por árvores onde muitas crianças brincavam e havia um carro estacionado. O jovem inicialmente sentiu-se triste e desesperado porque achava que aquela família humilde teria vendido tudo para tentar sobreviver. Foi apenas um susto, pois em seguida percebeu que o local era habitado pela mesma família de outrora. Então, ele perguntou ao pai o que tinha acontecido, e este, com um sorriso largo, respondeu: “tivemos uma vaca que nos fornecia leite e com a qual sobrevivemos, mas ela caiu de um penhasco e morreu. Fomos forçados a desenvolver outras habilidades que nunca imaginávamos possuir. Assim, começamos a prosperar e nossa vida mudou”.
    Como o discípulo, podemos ter ficado chocados com a decisão do mestre pelo aniquilamento da vaca. Esta história, entretanto, é uma metáfora sobre as limitações geradas pelo conforto em nossa vida. No momento em que aquela pobre família ficou sem o sustento ao qual estava apegada para sobreviver, ela não teve outro caminho senão procurar alternativas. Mas, em vez de descobrir mais pobreza, encontrou uma maneira de prosperar, algo que nunca havia imaginado. Se a vaca nunca tivesse desaparecido de sua vida, continuaria a viver na pobreza, sem acreditar que poderia ir mais longe.
    Muitas pessoas agradecem que existam momentos em sua vida que, apesar de dolorosos e difíceis, levam-nas a sair da zona de conforto em que se instalaram e permaneceram presas. O conto da vaca nos impele a superar o que nos limita, seja, por exemplo, um trabalho de que não gostamos, mas cujo salário no final do mês nos dá segurança, ou a satisfação de poupar para viajar, cuja incerteza em relação a possíveis imprevistos nunca faz com que esta viagem se torne realidade… Trata-se de uma excelente história que nos permite refletir sobre a maneira como vivemos, especialmente se vivemos nos queixando a respeito da nossa existência. Não é necessário esperar que um mestre chegue para ser lançada de um precipício aquela pequena vaca que nos limita muito. Podemos, a partir de hoje, olhar além de nossos confortos para nos conscientizarmos do potencial que temos. Porque não estamos limitados. Somos nós que colocamos obstáculos.

(Texto adaptado especialmente para esta prova. Disponível em: https:// www.contioutra.com/o-conto-da-vaca-quando-a-rotina-nos-limita/. Acesso em: 25/07/ 2019.)

Sobre algumas palavras localizadas no texto, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

( ) “história” (1º§) contém um hiato.
( ) “teria” (3º§) apresenta um hiato.
( ) “viagem” (5º§) é composta por um ditongo.

A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • (F ) “história” (1º§) contém um hiato.

    His-tó-ria - Ditongo

    Hiato separa as letras que representam-os

    (v ) “teria” (3º§) apresenta um hiato.

    Te-ri- a

    (F ) “viagem” (5º§) é composta por um ditongo.

    Vi-a-gem é um hiato

  • "História" PODE conter um hiato, pois pode ser classificada como PROPAROXÍTONA EVENTUAL

  • Queria que alguém explicasse o motivo do EM (viagEM) não ser um ditongo... Alguém pode explicar?

  • Queria que alguém explicasse o motivo do EM (viagEM) não ser um ditongo... Alguém pode explicar?

  • Maurilo ,você está se referindo sobre o conceito errado. Acredito que você queira dizer sobre o Dígrafo Vocálico, que pode ser chamado de Ressoo Nasal, são duas letras representando apenas um fonema vocálico. É representado por: am, an, em, en, im, in, om, on, um ,un quando estiverm no final da sílaba (am e em são dígrafos só no final de sílaba

  • gaba B

    (F) “história” (1º§) contém um hiato.

    • INCORRETA. não é um hiato. É um DITONGO CRESCENTE - HIS-TÓ-RIA

    atentar-se porque a banca pode considerar como PROPRAROXITONA EVENTUAL HIS-TÓ-RI-A

    (V) “teria” (3º§) apresenta um hiato. 

    • CORRETA - TE - RI - A

    (F) “viagem” (5º§) é composta por um ditongo.

    • INCORRETA

    A banca colocou como HIATO ( VI-A-GEM), pois a regra do HIATO se prevalece à regra secundária do DITONGO NASAL CRESCENTE VI-A-GEIM

    SENADO FEDERAL - pertencelemos!

  • É factível considerar também HIS-TÓ-RI-A como proparoxítona eventual e VI-A-GẼI como ditongo vocálico, na minha opinião, não há gabarito à questão!

  • Gabarito errado, a regra é que Am,Em, En(s) no final de qualquer palavra representa um ditongo descrente nasal.

    Bizu: Muito, Elaine andaime, açaima

    São ditongos decrescentes nasais sem o sinal de nasalização.

  • Por gentileza, solicitem comentário do professor

  • Camila, ditongo é o encontro de uma vogal e seminário vogal na mesma sílaba (ex: histórIA). Em viagem, no "EM" temos o encontro de uma vogal e uma consoante. Eles formam um dígrado vocálico.
  • viagem...ditongo nazL gem
  • Separação silábica: his-tó-ri-a

    https://www.dicio.com.br/historia/

    https://dicionario.priberam.org/hist%C3%B3ria

    Como não tem um hiato???


ID
5451004
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    A rotina nos atrapalha e até nos limita, mas é tão confortável e tão segura que nos acostumamos a ela tão cedo que a ignoramos. No entanto, o conto da vaca é uma daquelas histórias que funcionam como um toque de atenção, um despertar para o que não vemos em nossas vidas diárias, mas que nos afeta mais do que pensamos. Graças a essa história, descobrimos o que essa vaca realmente significa, o que obtemos dela e o quão dependentes podemos nos tornar daquilo que ela nos dá. 
    Certa vez, um mestre caminhava pelo campo com seu discípulo. Um dia eles encontraram uma humilde casa de madeira, buginganga habitada por um casal e seus três filhos. Eles estavam todos _______ vestidos, seus pés estavam descalços e o ambiente denotava extrema pobreza. O mestre perguntou ao pai da família como eles sobreviveram, já que não _______ indústrias, comércio e nem mesmo riqueza naquele lugar. Calmamente, o pai respondeu: “olha, nós temos uma vaca que nos fornece vários litros de leite todos os dias. Uma parte nós vendemos e com o dinheiro compramos outras coisas; a outra parte usamos para nosso próprio consumo. Desta forma nós sobrevivemos”. O mestre agradeceu a informação, despediu-se e foi embora. Ao se afastar, disse ao seu discípulo: “procure a vaca, leve-a para o penhasco e empurre-a para dentro da ravina”. O jovem ficou assustado, já que a vaca era o único meio de subsistência daquela família humilde. Com grande pesar, levou o animal ao precipício e o empurrou. Essa cena ficou gravada em sua mente por muitos anos. 
    Depois de um tempo, o discípulo decidiu deixar o mestre e voltar _______ lugar para pedir desculpas _______ família a quem causara tantos danos. Ao se aproximar, ele observou que tudo havia mudado. Uma bela casa foi cercada por árvores onde muitas crianças brincavam e havia um carro estacionado. O jovem inicialmente sentiu-se triste e desesperado porque achava que aquela família humilde teria vendido tudo para tentar sobreviver. Foi apenas um susto, pois em seguida percebeu que o local era habitado pela mesma família de outrora. Então, ele perguntou ao pai o que tinha acontecido, e este, com um sorriso largo, respondeu: “tivemos uma vaca que nos fornecia leite e com a qual sobrevivemos, mas ela caiu de um penhasco e morreu. Fomos forçados a desenvolver outras habilidades que nunca imaginávamos possuir. Assim, começamos a prosperar e nossa vida mudou”.
    Como o discípulo, podemos ter ficado chocados com a decisão do mestre pelo aniquilamento da vaca. Esta história, entretanto, é uma metáfora sobre as limitações geradas pelo conforto em nossa vida. No momento em que aquela pobre família ficou sem o sustento ao qual estava apegada para sobreviver, ela não teve outro caminho senão procurar alternativas. Mas, em vez de descobrir mais pobreza, encontrou uma maneira de prosperar, algo que nunca havia imaginado. Se a vaca nunca tivesse desaparecido de sua vida, continuaria a viver na pobreza, sem acreditar que poderia ir mais longe.
    Muitas pessoas agradecem que existam momentos em sua vida que, apesar de dolorosos e difíceis, levam-nas a sair da zona de conforto em que se instalaram e permaneceram presas. O conto da vaca nos impele a superar o que nos limita, seja, por exemplo, um trabalho de que não gostamos, mas cujo salário no final do mês nos dá segurança, ou a satisfação de poupar para viajar, cuja incerteza em relação a possíveis imprevistos nunca faz com que esta viagem se torne realidade… Trata-se de uma excelente história que nos permite refletir sobre a maneira como vivemos, especialmente se vivemos nos queixando a respeito da nossa existência. Não é necessário esperar que um mestre chegue para ser lançada de um precipício aquela pequena vaca que nos limita muito. Podemos, a partir de hoje, olhar além de nossos confortos para nos conscientizarmos do potencial que temos. Porque não estamos limitados. Somos nós que colocamos obstáculos.

(Texto adaptado especialmente para esta prova. Disponível em: https:// www.contioutra.com/o-conto-da-vaca-quando-a-rotina-nos-limita/. Acesso em: 25/07/ 2019.)

Considere as seguintes proposições baseadas em elementos encontrados no texto.

I. Para manter a coerência textual, o termo “ravina” (3º§) pode ser substituído por seu homônimo “alabastro”.
II. O termo “metáfora” (4º§) corresponde a uma figura de linguagem que consiste em estabelecer uma analogia de significados entre duas palavras ou expressões, empregando-se uma pela outra.
III. A forma verbal “impele” (5º§), devidamente conjugada na terceira pessoa do singular do presente do modo subjuntivo do verbo “impelir”, é substituível pelo seu sinônimo “credita”, que está devidamente conjugado na terceira pessoa do singular do presente do modo subjuntivo do verbo “creditar”.

Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Comentários
  • I. Para manter a coerência textual, o termo “ravina” (3º§) pode ser substituído por seu homônimo “alabastro”. (E)

    ravina: enchurrada, aluvião, torrente, barranco, escavação grota.

    II. O termo “metáfora” (4º§) corresponde a uma figura de linguagem que consiste em estabelecer uma analogia de significados entre duas palavras ou expressões, empregando-se uma pela outra. (V)

    III. A forma verbal “impele” (5º§), devidamente conjugada na terceira pessoa do singular do presente do modo subjuntivo do verbo “impelir”, é substituível pelo seu sinônimo “credita”, que está devidamente conjugado na terceira pessoa do singular do presente do modo subjuntivo do verbo “creditar”.= Impelir não é sinônimo de creditar acertiva E.

  • Gabarito: A

    II, apenas.

  • Assertiva I: Errada. Ravina e Alabastro não são homonimos

    Parônimos: grafia e sons parecidos, mas sentidos diferentes.

    Ex: comprimento, cumprimento / eminente, iminente

    Homônimos (grafia ou sons iguais mas sentidos diferentes) São classificados em:

    Homógrafos (mesma grafia, mas som e sentidos diferentes)

    Ex: Estou com sede.

    A sede da empresa é em Belo Horizonte.

    Homófonos (mesmo som, mas grafia e sentidos diferentes)

    Ex: Jesus ascendeu aos céus

    A moça acendeu a vela

    Homônimos Perfeitos (mesma grafia e mesmo som, mas sentidos diferentes)

    Ex: Hoje cedo eu fiz a prova

    Eu cedo a você a vaga.

    Não confunda: Sinônimos são palavras que possuem o mesmo significado.

    Homônimo # Sinônimo

    Assertiva II: Correta. O termo “metáfora” (4º§) corresponde a uma figura de linguagem que consiste em estabelecer uma analogia de significados entre duas palavras ou expressões, empregando-se uma pela outra.

    A banca considerou essa assertiva correta, mas fiquei com dúvida na parte final ("empregando-se uma pela outra"). Mas no meu entendimento, metáfora não utiliza uma palavra pela outra, a figura de linguagem que faz isso é a metononíia. A metáfora é responsável por fazer uma comparação implícita entre as palavras. A metonímia é que faz a substituição de um termo pelo outro, desde que haja uma relação entre eles.

    vide: https://www.portugues.com.br/gramatica/figuras-estilo-ou-linguagem.html

    Alguém poderia, por gentileza, esclarecer essa dúvida?

    Assertiva III: Errada. A forma verbal “impele” (5º§), devidamente conjugada na terceira pessoa do singular do presente do modo subjuntivo do verbo “impelir”, é substituível pelo seu sinônimo “credita”, que está devidamente conjugado na terceira pessoa do singular do presente do modo subjuntivo do verbo “creditar”.

    Impelir e creditar não são sinônimos.

    Impelir: fazer avançar à força; empurrar, impulsionar. Arremessar com força; atirar, lançar.

    Creditar: dar ou atribuir-se crédito ('confiança') a; garantir. atribuir(-se) a causa ou autoria de (algo); considerar(-se) como móvel ou agente de (determinado fato, processo etc.), ou apresentar(-se) como detentor de (determinado traço ou característica).

    Ademais, impele está na terceira pessoa do singular do presente do indicativo

    A conjugação na terceira pessoa do singular do presente do subjuntivo seria: "que ele/ela impila"

    Por fim, "credita" está conjugado na terceira pessoa do singular do presente do indicativo

    O verbo creditar na tercceira pessoa do singular do presente do subjentivo seria: "que ele/ela

    credite

    OBS: O texto que o QC colocou como correspondente à questão está errado. Por gentileza, notifiquem o site.

  • A assertiva II está incorreta

    "Uma figura de linguagem que consiste em estabelecer uma analogia de significados entre duas palavras ou expressões, empregando-se uma pela outra."

    Essa é a definição de Metonímia!

    Exemplo quando eu troco o autor pela obra: Ler Machado de Assis.

    Já a metáfora é uma figura de linguagem de comparação, a qual se estabelece de forma implícita e sem o uso de conectivo comparativo.

    Exemplo: Maria é uma flor. (Maria é linda como uma flor).

    FONTE: https://brasilescola.uol.com.br/gramatica/metafora.htm


ID
5451010
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    A rotina nos atrapalha e até nos limita, mas é tão confortável e tão segura que nos acostumamos a ela tão cedo que a ignoramos. No entanto, o conto da vaca é uma daquelas histórias que funcionam como um toque de atenção, um despertar para o que não vemos em nossas vidas diárias, mas que nos afeta mais do que pensamos. Graças a essa história, descobrimos o que essa vaca realmente significa, o que obtemos dela e o quão dependentes podemos nos tornar daquilo que ela nos dá. 
    Certa vez, um mestre caminhava pelo campo com seu discípulo. Um dia eles encontraram uma humilde casa de madeira, buginganga habitada por um casal e seus três filhos. Eles estavam todos _______ vestidos, seus pés estavam descalços e o ambiente denotava extrema pobreza. O mestre perguntou ao pai da família como eles sobreviveram, já que não _______ indústrias, comércio e nem mesmo riqueza naquele lugar. Calmamente, o pai respondeu: “olha, nós temos uma vaca que nos fornece vários litros de leite todos os dias. Uma parte nós vendemos e com o dinheiro compramos outras coisas; a outra parte usamos para nosso próprio consumo. Desta forma nós sobrevivemos”. O mestre agradeceu a informação, despediu-se e foi embora. Ao se afastar, disse ao seu discípulo: “procure a vaca, leve-a para o penhasco e empurre-a para dentro da ravina”. O jovem ficou assustado, já que a vaca era o único meio de subsistência daquela família humilde. Com grande pesar, levou o animal ao precipício e o empurrou. Essa cena ficou gravada em sua mente por muitos anos. 
    Depois de um tempo, o discípulo decidiu deixar o mestre e voltar _______ lugar para pedir desculpas _______ família a quem causara tantos danos. Ao se aproximar, ele observou que tudo havia mudado. Uma bela casa foi cercada por árvores onde muitas crianças brincavam e havia um carro estacionado. O jovem inicialmente sentiu-se triste e desesperado porque achava que aquela família humilde teria vendido tudo para tentar sobreviver. Foi apenas um susto, pois em seguida percebeu que o local era habitado pela mesma família de outrora. Então, ele perguntou ao pai o que tinha acontecido, e este, com um sorriso largo, respondeu: “tivemos uma vaca que nos fornecia leite e com a qual sobrevivemos, mas ela caiu de um penhasco e morreu. Fomos forçados a desenvolver outras habilidades que nunca imaginávamos possuir. Assim, começamos a prosperar e nossa vida mudou”.
    Como o discípulo, podemos ter ficado chocados com a decisão do mestre pelo aniquilamento da vaca. Esta história, entretanto, é uma metáfora sobre as limitações geradas pelo conforto em nossa vida. No momento em que aquela pobre família ficou sem o sustento ao qual estava apegada para sobreviver, ela não teve outro caminho senão procurar alternativas. Mas, em vez de descobrir mais pobreza, encontrou uma maneira de prosperar, algo que nunca havia imaginado. Se a vaca nunca tivesse desaparecido de sua vida, continuaria a viver na pobreza, sem acreditar que poderia ir mais longe.
    Muitas pessoas agradecem que existam momentos em sua vida que, apesar de dolorosos e difíceis, levam-nas a sair da zona de conforto em que se instalaram e permaneceram presas. O conto da vaca nos impele a superar o que nos limita, seja, por exemplo, um trabalho de que não gostamos, mas cujo salário no final do mês nos dá segurança, ou a satisfação de poupar para viajar, cuja incerteza em relação a possíveis imprevistos nunca faz com que esta viagem se torne realidade… Trata-se de uma excelente história que nos permite refletir sobre a maneira como vivemos, especialmente se vivemos nos queixando a respeito da nossa existência. Não é necessário esperar que um mestre chegue para ser lançada de um precipício aquela pequena vaca que nos limita muito. Podemos, a partir de hoje, olhar além de nossos confortos para nos conscientizarmos do potencial que temos. Porque não estamos limitados. Somos nós que colocamos obstáculos.

(Texto adaptado especialmente para esta prova. Disponível em: https:// www.contioutra.com/o-conto-da-vaca-quando-a-rotina-nos-limita/. Acesso em: 25/07/ 2019.)

Os vocábulos “calmamente” (2º§) e “consumo” (2º§) decorrem dos processos de formação de palavras respectivamente denominados derivação:

Alternativas
Comentários
  • Calmamente > radical + sufixo

    Consumo > substantivo derivado do verbo consumir.

  • Rumo a PPMG.

  • A))

  • Derivação Regressiva: a palavra nova é obtida por redução da palavra primitiva. Ocorre principalmente na formação de substantivos derivados de verbos:

    Comprar -> Compra

    Resgatar -> Resgate

    Debater -> Debate

    Consumir -> Consumo

    Derivação imprópria (também denominada conversão): a palavra nova é obtida pela mudança de categoria gramatical da palavra primitiva. Não há alteração na forma, apenas na classe gramatical.

    Ex: Vou servir o jantar (jantar é substantivo)

    Jantar é muito importante (jantar é verbo)

    O Homem-aranha é um super-heroi (aranha é adjetivo)

    Ele matou a aranha (aranha é substantivo)

  • Impropria- Quando ocorre mudança de classe Gramatical

    Regressiva- Redução da Palavra primitiva

  • calmamente

    calma = Radical

    mente = sufixo

    consumo = regressivo, pois é derivado de consumir

    Gabarito letra A

  • Fiquei com dúvida entra A e B. Que ódio!!

  • Eu aprendo mais lendo os comentários dos colegas do que pelo material que comprei.


ID
5451013
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    A rotina nos atrapalha e até nos limita, mas é tão confortável e tão segura que nos acostumamos a ela tão cedo que a ignoramos. No entanto, o conto da vaca é uma daquelas histórias que funcionam como um toque de atenção, um despertar para o que não vemos em nossas vidas diárias, mas que nos afeta mais do que pensamos. Graças a essa história, descobrimos o que essa vaca realmente significa, o que obtemos dela e o quão dependentes podemos nos tornar daquilo que ela nos dá. 
    Certa vez, um mestre caminhava pelo campo com seu discípulo. Um dia eles encontraram uma humilde casa de madeira, buginganga habitada por um casal e seus três filhos. Eles estavam todos _______ vestidos, seus pés estavam descalços e o ambiente denotava extrema pobreza. O mestre perguntou ao pai da família como eles sobreviveram, já que não _______ indústrias, comércio e nem mesmo riqueza naquele lugar. Calmamente, o pai respondeu: “olha, nós temos uma vaca que nos fornece vários litros de leite todos os dias. Uma parte nós vendemos e com o dinheiro compramos outras coisas; a outra parte usamos para nosso próprio consumo. Desta forma nós sobrevivemos”. O mestre agradeceu a informação, despediu-se e foi embora. Ao se afastar, disse ao seu discípulo: “procure a vaca, leve-a para o penhasco e empurre-a para dentro da ravina”. O jovem ficou assustado, já que a vaca era o único meio de subsistência daquela família humilde. Com grande pesar, levou o animal ao precipício e o empurrou. Essa cena ficou gravada em sua mente por muitos anos. 
    Depois de um tempo, o discípulo decidiu deixar o mestre e voltar _______ lugar para pedir desculpas _______ família a quem causara tantos danos. Ao se aproximar, ele observou que tudo havia mudado. Uma bela casa foi cercada por árvores onde muitas crianças brincavam e havia um carro estacionado. O jovem inicialmente sentiu-se triste e desesperado porque achava que aquela família humilde teria vendido tudo para tentar sobreviver. Foi apenas um susto, pois em seguida percebeu que o local era habitado pela mesma família de outrora. Então, ele perguntou ao pai o que tinha acontecido, e este, com um sorriso largo, respondeu: “tivemos uma vaca que nos fornecia leite e com a qual sobrevivemos, mas ela caiu de um penhasco e morreu. Fomos forçados a desenvolver outras habilidades que nunca imaginávamos possuir. Assim, começamos a prosperar e nossa vida mudou”.
    Como o discípulo, podemos ter ficado chocados com a decisão do mestre pelo aniquilamento da vaca. Esta história, entretanto, é uma metáfora sobre as limitações geradas pelo conforto em nossa vida. No momento em que aquela pobre família ficou sem o sustento ao qual estava apegada para sobreviver, ela não teve outro caminho senão procurar alternativas. Mas, em vez de descobrir mais pobreza, encontrou uma maneira de prosperar, algo que nunca havia imaginado. Se a vaca nunca tivesse desaparecido de sua vida, continuaria a viver na pobreza, sem acreditar que poderia ir mais longe.
    Muitas pessoas agradecem que existam momentos em sua vida que, apesar de dolorosos e difíceis, levam-nas a sair da zona de conforto em que se instalaram e permaneceram presas. O conto da vaca nos impele a superar o que nos limita, seja, por exemplo, um trabalho de que não gostamos, mas cujo salário no final do mês nos dá segurança, ou a satisfação de poupar para viajar, cuja incerteza em relação a possíveis imprevistos nunca faz com que esta viagem se torne realidade… Trata-se de uma excelente história que nos permite refletir sobre a maneira como vivemos, especialmente se vivemos nos queixando a respeito da nossa existência. Não é necessário esperar que um mestre chegue para ser lançada de um precipício aquela pequena vaca que nos limita muito. Podemos, a partir de hoje, olhar além de nossos confortos para nos conscientizarmos do potencial que temos. Porque não estamos limitados. Somos nós que colocamos obstáculos.

(Texto adaptado especialmente para esta prova. Disponível em: https:// www.contioutra.com/o-conto-da-vaca-quando-a-rotina-nos-limita/. Acesso em: 25/07/ 2019.)

Se fosse criado um título para o texto, levando-se em consideração a narração da trajetória do casal e de seus três filhos, seriam coerentes as seguintes propostas, EXCETO:

Alternativas

ID
5451016
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    A rotina nos atrapalha e até nos limita, mas é tão confortável e tão segura que nos acostumamos a ela tão cedo que a ignoramos. No entanto, o conto da vaca é uma daquelas histórias que funcionam como um toque de atenção, um despertar para o que não vemos em nossas vidas diárias, mas que nos afeta mais do que pensamos. Graças a essa história, descobrimos o que essa vaca realmente significa, o que obtemos dela e o quão dependentes podemos nos tornar daquilo que ela nos dá. 
    Certa vez, um mestre caminhava pelo campo com seu discípulo. Um dia eles encontraram uma humilde casa de madeira, buginganga habitada por um casal e seus três filhos. Eles estavam todos _______ vestidos, seus pés estavam descalços e o ambiente denotava extrema pobreza. O mestre perguntou ao pai da família como eles sobreviveram, já que não _______ indústrias, comércio e nem mesmo riqueza naquele lugar. Calmamente, o pai respondeu: “olha, nós temos uma vaca que nos fornece vários litros de leite todos os dias. Uma parte nós vendemos e com o dinheiro compramos outras coisas; a outra parte usamos para nosso próprio consumo. Desta forma nós sobrevivemos”. O mestre agradeceu a informação, despediu-se e foi embora. Ao se afastar, disse ao seu discípulo: “procure a vaca, leve-a para o penhasco e empurre-a para dentro da ravina”. O jovem ficou assustado, já que a vaca era o único meio de subsistência daquela família humilde. Com grande pesar, levou o animal ao precipício e o empurrou. Essa cena ficou gravada em sua mente por muitos anos. 
    Depois de um tempo, o discípulo decidiu deixar o mestre e voltar _______ lugar para pedir desculpas _______ família a quem causara tantos danos. Ao se aproximar, ele observou que tudo havia mudado. Uma bela casa foi cercada por árvores onde muitas crianças brincavam e havia um carro estacionado. O jovem inicialmente sentiu-se triste e desesperado porque achava que aquela família humilde teria vendido tudo para tentar sobreviver. Foi apenas um susto, pois em seguida percebeu que o local era habitado pela mesma família de outrora. Então, ele perguntou ao pai o que tinha acontecido, e este, com um sorriso largo, respondeu: “tivemos uma vaca que nos fornecia leite e com a qual sobrevivemos, mas ela caiu de um penhasco e morreu. Fomos forçados a desenvolver outras habilidades que nunca imaginávamos possuir. Assim, começamos a prosperar e nossa vida mudou”.
    Como o discípulo, podemos ter ficado chocados com a decisão do mestre pelo aniquilamento da vaca. Esta história, entretanto, é uma metáfora sobre as limitações geradas pelo conforto em nossa vida. No momento em que aquela pobre família ficou sem o sustento ao qual estava apegada para sobreviver, ela não teve outro caminho senão procurar alternativas. Mas, em vez de descobrir mais pobreza, encontrou uma maneira de prosperar, algo que nunca havia imaginado. Se a vaca nunca tivesse desaparecido de sua vida, continuaria a viver na pobreza, sem acreditar que poderia ir mais longe.
    Muitas pessoas agradecem que existam momentos em sua vida que, apesar de dolorosos e difíceis, levam-nas a sair da zona de conforto em que se instalaram e permaneceram presas. O conto da vaca nos impele a superar o que nos limita, seja, por exemplo, um trabalho de que não gostamos, mas cujo salário no final do mês nos dá segurança, ou a satisfação de poupar para viajar, cuja incerteza em relação a possíveis imprevistos nunca faz com que esta viagem se torne realidade… Trata-se de uma excelente história que nos permite refletir sobre a maneira como vivemos, especialmente se vivemos nos queixando a respeito da nossa existência. Não é necessário esperar que um mestre chegue para ser lançada de um precipício aquela pequena vaca que nos limita muito. Podemos, a partir de hoje, olhar além de nossos confortos para nos conscientizarmos do potencial que temos. Porque não estamos limitados. Somos nós que colocamos obstáculos.

(Texto adaptado especialmente para esta prova. Disponível em: https:// www.contioutra.com/o-conto-da-vaca-quando-a-rotina-nos-limita/. Acesso em: 25/07/ 2019.)

“Na frase ‘O mestre agradeceu a informação, despediu-se e foi embora’ (2º§), tem-se duas orações coordenadas _________________________ e uma oração coordenada _________________.” Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente a afirmativa anterior. 

Alternativas
Comentários
  • O mestre agradeceu a informação - S + V + C -> Oração C. Assindética

    Despediu-se - S + V -> Oração C. Assindética

    e foi embora -> Oração C. Sindética Aditiva

  • Gabarito : A

  • Sindética - É quando a conjunção

    Assindética - É quando não há a conjunção.

    Note:

    "O mestre agradeceu a informação, despediu-se e foi embora’ (2º§)"

    "e" conjunção coordenativa aditiva

    Gabarito: Letra A

  • A questão é de sintaxe e quer que completemos as lacunas baixo. Vejamos:

     .

    “Na frase ‘O mestre agradeceu a informação, despediu-se e foi embora’ (2º§), tem-se duas orações coordenadas _________________________ e uma oração coordenada _________________.” Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente a afirmativa anterior. 

     .

    duas orações coordenadas ASSINDÉTICAS: "O mestre agradeceu a informação, / despediu-se"

    e há uma oração coordenada SINDÉTICA ADITIVA: "e foi embora"

     .

    Para complementar:

     .

    De acordo com a gramática do Cegalla, página 373, temos:

    Oração coordenada é a que está ligada a outra de mesma natureza sintática.

    No período composto por coordenação, as coordenadas são independentes (isto é, não funcionam como termos de outras) e se dizem:

    • a) sindéticas, quando se prendem às outras pelas conjunções coordenativas. As orações coordenadas sindéticas recebem o nome das conjunções coordenativas que as orações coordenadas sindéticas iniciam. Podem ser, portanto, aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas e explicativas;
    • b) assindéticas, se estiverem apenas justapostas, sem conectivo, como as duas primeiras orações do período abaixo. As orações coordenadas assindéticas são separadas por pausas, que na escrita se marcam por vírgula, ponto e vírgula ou dois-pontos.

    "Inclinei-me, apanhei o embrulho e segui." (Machado de Assis)

    Inclinei-me: oração coordenada assindética;

    apanhei o embrulho: oração coordenada assindética;

    e segui: oração coordenada sindética aditiva.

     .

    Referência: CEGALLA, Domingos Pascoal. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa, 48.ª edição, São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2008.

     .

    Gabarito: Letra A

  • gab A

    " NÃO PARE! ATÉ TENHA TERMINADO AQUILO QUE TÚ COMEÇOU, LEMBRE-SE, TÚ NÃO PODE DESISTIR"!

    Baltasar Gracian


ID
5451019
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Windows 10, Configuração Local, Idioma Português-Brasil, para capturar uma imagem da tela atual e salvá-la na pasta “Imagens\Captura de tela” pode ser utilizado o seguinte atalho de teclado: 

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    Win + Print Screen

  • GAB-C

    WIN+PRTSC

    ESTUDE ENQUANTO ELES TRANSAM

  • lembrei da tecla por conta do tempo que jogava RPG, sempre queria tirar print dos CHARs kkkk

  • Ou windows + shift+S

  • e seja `um virjão´´ rico kkk

  • Print Screen → salva o que você está vendo numa imagem na área de transferência

    Alt + Print Screen → salva a janela selecionada numa imagem na área de transferência (se você tem 2 monitores, por exemplo, um exibe o google chrome e o outro o word, mas no momento você está com o google chrome selecionado, ele vai tirar print só da janela do google chrome) [uma pergunta que pede isso: Q1705959]

    Shift + Print Screen → salva o que você está vendo direto numa imagem no "C:\Users\seu_nome\Pictures\Screenshots" (em pt: "C:\Usuários\seu_nome\Imagens\Capturas de tela") [uma pergunta que pede isso: Q1816304]

    Windows + Shift + S → abre a ferramenta de captura, que congela a tela e permite recortar retangular, livre, a janela ou a tela (muito útil no dia a dia)

  • D. Estude enquanto eles cagam.

  • quem nunca tirou um print no nosso bom e velho msn hahahahah


ID
5451022
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Em determinado momento, um usuário, que estava trabalhando no Windows 10, Configuração Local, Idioma Português-Brasil, ao utilizar o mouse para acionar um aplicativo, despretensiosamente acionou as teclas “Win + C”, em conjunto. Assinale, a seguir, a ação ocorrida.

Alternativas
Comentários
  • Assertiva d

    “Win + C” = Abrir ou fechar a Cortana no modo de escuta.

  • Letra D

    Cortana, seria como a inteligência artificial.

  • GAB-D

    CORTANA------------ WIN+C

    ESTUDE ENQUANTOS ELES CURTEM O FIM DE SEMANA BARATO.

  • A) Windows + A

    B) Windows + D

    C) Windows + R

    D) Windows + C

  • link para atalhos do w10.

    de nada!

    https://www.apptuts.net/tutorial/windows-pc/uteis-atalhos-do-windows/#48_WindowsC

  • Hello Cortana!

  • A) Windows + A(actions) Central de Ações

    B) Windows + D(desktop) Exibe o desktop

    C) Windows + R(run) Executar

    D) Windows + C (cortana)

  • O meu é win 10 e num funciona.

  • Cortana não seria Win + S ?

  • GABARITO - D

    Cortana: a partir do Windows 10 a Microsoft incorporou a Cortana, assistente inteligente virtual que auxilia o usuário nas pesquisas de arquivos e programas no Windows e, também, em pesquisas na web. Ela também auxilia a realizar algumas tarefas, como agendar eventos no calendário, enviar uma mensagem de e-mail etc.

    Atalhos para Cortana:

    WIN + Q: Mostra a interface da Cortana e permite-nos entrar por meio de texto. Equivalente a clicar no ícone da Cortana ou na caixa de pesquisa.

    WIN + C: Permite a busca por voz. Pressionando este atalho a Cortana começar a receber instruções de voz.

  • A questão aborda conhecimentos acerca do uso dos atalhos de teclado e suas funções no Windows 10, mais especificamente quanto à função do atalho Winkey + C. 

      

    A) Incorreta – O atalho correto para abrir a central de ações, onde é possível visualizar as notificações do sistema operacional, é o Winkey + A. 

    B) Incorreta – O atalho correto para exibir ou ocultar a área de trabalho é o Winkey + D. 

    C) Incorreta – O atalho correto para exibir a caixa de diálogo “Executar”, que tem como função executar determinadas ações através de comandos, é o Winkey + R. 

    D) Correta – A Cortana é uma assistente virtual do Windows 10, através dela é possível abrir programas, criar alarmes, localizar informações etc. Para acessar esse recurso, o usuário poderá utilizar o atalho Winkey + C.  

      

    Gabarito – Alternativa D.


ID
5451025
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Banco de Dados é um elemento que tem a finalidade de armazenar informações, possuindo uma série de relatórios relacionados a um determinado assunto. Considerando o Banco de Dados, “permite que as informações sejam encontradas com mais rapidez”. Trata-se de:

Alternativas
Comentários
  • Assertiva A

    permite que as informações sejam encontradas com mais rapidez = Índice

  • Campo são as colunas, que é a menor informação de um banco de dados.

    Registro é a linha que possui vários campos de informações.


ID
5451028
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Levando em consideração os modelos/níveis de abstração, em Banco de Dados, refere-se ao “nível dos dados como serão introduzidos no computador pelos usuários e a visão que eles têm do processamento feito pela máquina, isto é, o nível externo do banco de dados”. Trata-se de:

Alternativas
Comentários
  • Letra D.

    Por eliminação acerta.

  • Tambem Acertei, mas e uma questão muito direta


ID
5451034
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Há cerca de 305 povos indígenas no Brasil, totalizando, aproximadamente, 900.000 pessoas, ou 0,4% da população do país. Os primeiros povos a serem contatados pelos colonizadores europeus quando desembarcaram no Brasil, em 1500, foram os Guaranis e os Kaingansg; e, no interior e litoral do Nordeste, os Pataxós Hã-Hã-Hãe e os Tupinambás. Em relação à população indígena no Brasil, analise as afirmativas a seguir.

I. Em meio a ampla população indígena, observamos o desenvolvimento de civilizações heterogêneas, dentre as quais podemos citar xavantes, caraíbas, tupis, jês e guaranis.
II. No meio religioso, a maioria desses povos acreditavam na existência dos espíritos, na reencarnação dos seus antepassados e na compreensão dos fenômenos naturais como divindades.
III. Todos os povos indígenas isolados são extremamente vulneráveis, tanto a frequentes ataques violentos quanto a doenças comuns, como gripe e sarampo, contra as quais eles não possuem imunidade.
IV. Em meados do século XX, alguns especialistas acreditavam que a presença dos índios chegaria a um fim. Contudo, os indígenas, atualmente, têm seus direitos garantidos pelo Estado, conseguindo exercer sua autonomia econômica, política e social.

Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)

Alternativas

ID
5451037
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Em 27 de julho de 1938, morria Virgulino Ferreira da Silva, o Capitão Lampião, e Maria Gomes de Oliveira, a Maria Bonita. Seu bando de temidos cangaceiros estava na fazenda Angicos, apontada por Lampião como um de seus esconderijos mais seguros, quando, durante uma noite chuvosa, a Volante, polícia especializada em combater o cangaço, aproximou-se do local, disparando por vinte minutos suas metralhadoras e Lampião foi um dos primeiros a cair. Em relação ao Cangaço, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

( ) Lampião e Maria Bonita foram as principais figuras famosas do fenômeno do Cangaço; ambos eram tidos como heróis e símbolos de resistência à violência do Estado e dos grandes fazendeiros.
( ) Solitários ou em grupos organizados entorno de um líder, homens e mulheres realizavam saques e usavam da violência para instaurar o terror na região Sudeste brasileira.
( ) A adesão ao Cangaço tinha um preço alto; ao ingressar no grupo, era preciso saber que se viveria uma vida de guerra e morte eminente. A recompensa era recuperar o orgulho próprio. Ser cangaceiro, muitas vezes, representava um ato de rebeldia contra a opressão do Coronelismo.

A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • Letra B

    Quando ao erro do II, acredito que o erro está "instaurar o terror na região Sudeste brasileira".

  • ( ) Solitários ou em grupos organizados entorno de um líder, homens e mulheres realizavam saques e usavam da violência para instaurar o terror na região Sudeste brasileira.

    O movimento do cangaço alcançou o Nordeste

  • RUMO A PMCE 2021!!!

  • O movimento do cangaço alcançou o Nordeste

  • Há dois erros da 2, o cangaço sempre andava em bando e não solitários, e segundo eles botavam terror no nordeste.

ID
5451040
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

No dia 23 de dezembro de 2019, o Ministério da Educação (MEC) informou o cronograma do Programa Universidade para Todos (ProUni) 2020. Poderão participar apenas os estudantes que fizeram as provas do Enem 2019 e conseguiram média igual ou superior a 450 pontos e nota acima de zero na redação. As bolsas integrais são concedidas para estudantes com renda familiar per capita mensal de até:

Alternativas

ID
5451046
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Há 55 anos, o Brasil sofreu um golpe militar que durou 21 anos e provocou a morte e/ou o desaparecimento de, aproximadamente, 423 pessoas (entre 1964 e 1985), além do massacre de 8 mil indígenas, conforme o Relatório Final da Comissão da Verdade. Mediante o exposto, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

( ) A Ditadura Militar no Brasil iniciou-se com o golpe militar de 31 de março de 1964, ocasionando o afastamento do Presidente da República, João Goulart, e, tomando o poder, o Marechal Castelo Branco.
( ) Foi estabelecido o AI-1, contendo 11 artigos, permitindo ao governo militar o poder de modificar a Constituição, anular mandatos legislativos, interromper direitos políticos por dez anos, além de poder demitir, colocar em disponibilidade ou aposentar compulsoriamente qualquer pessoa que fosse contra a segurança do país, além de determinar eleições indiretas para a Presidência da República.
( ) Em 1969, a Junta Militar escolheu o novo presidente: o general Emílio Garrastazu Medici. Seu governo é considerado o mais maleável e democrático do período, conhecido como “anos de chumbo”. A repressão à luta armada diminui e a política de censura é colocada em execução de forma mais harmoniosa. Jornais, revistas, livros, peças de teatro, filmes, músicas e outras formas de expressão artística foram liberadas desde que fossem previamente autorizadas pelo governo.

A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • Informática ta diferente.

  • Alternativa : 'c'

    (V) Em 31 de março de 1964, os militares iniciam a tomada do poder e a deposição de Jango. No dia 2 de abril, o presidente João Goulart partiu de Brasília para Porto Alegre e Ranieri Mazilli (PSD) assumiu a presidência interinamente. Dois dias depois, João Goulart se exilou no Uruguai. Em 9 de abril, foi editado o AI-1 (Ato Institucional número 1), decreto militar que depôs o presidente e iniciou as cassações dos mandatos políticos. No mesmo mês, o marechal Castello Branco (Arena) foi empossado presidente com um mandato até 24 de janeiro de 1967.

    (V) Entre seus primeiros poderes, o AI-1 determinava que o governo militar poderia cassar mandatos legislativos, suspender os direitos políticos (por dez anos) ou afastar do serviço público todo aquele que pudesse ameaçar a segurança nacional. Além disso, convocou eleições indiretas para presidente e a extensão do mesmo cargo até o ano de 1966. Em abril daquele mesmo ano, o novo governo divulgou uma lista com 102 políticos e funcionários que tiveram seus postos e direitos anulados.

    (F) No governo Médici, observamos o auge da ação dos instrumentos de repressão e tortura instalados a partir de 1968. Foi intenso o uso dos instrumentos de censura garantidos pelo Ato Institucional Nº 5 que estabeleciam o impedimento da publicação de matérias de jornal ou qualquer tipo de manifestação artística interessada em denunciar tais abusos. 

  • ALTERNATIVA C

    I. A Ditadura Militar no Brasil iniciou-se com o golpe militar de 31 de março de 1964, ocasionando o afastamento do Presidente da República, João Goulart, e, tomando o poder, o Marechal Castelo Branco.

    R: Verdadeiro. O primeiro presidente após golpe de 64 foi o Marechal Castelo Branco.

    II. Foi estabelecido o AI-1, contendo 11 artigos, permitindo ao governo militar o poder de modificar a Constituição, anular mandatos legislativos, interromper direitos políticos por dez anos, além de poder demitir, colocar em disponibilidade ou aposentar compulsoriamente qualquer pessoa que fosse contra a segurança do país, além de determinar eleições indiretas para a Presidência da República.

    R: Verdadeiro. O AI-1 foi o primeiro ato institucional a qual deu permissão para o governo em cassar políticos e partidos, começar o aparelho de perseguição, censura e tortura dos considerados "subversivos".

    III. Em 1969, a Junta Militar escolheu o novo presidente: o general Emílio Garrastazu Medici. Seu governo é considerado o mais maleável e democrático do período, conhecido como “anos de chumbo”. A repressão à luta armada diminui e a política de censura é colocada em execução de forma mais harmoniosa. Jornais, revistas, livros, peças de teatro, filmes, músicas e outras formas de expressão artística foram liberadas desde que fossem previamente autorizadas pelo governo.

    R: Falso. O governo de Médici foi considerado o mais violento de todos. É até risório que supostamente o governo "mais democrático" durante a ditadura fosse dentro do período chamado de "anos de chumbo".

  • III- Falso, o governo Médici foi o mais instável e violento dentro da ditadura civil-militar, tendo em vista que foi o período de maior resistência e revolta perante o AI-5(idealizado por Costa e Silva.)

  • Acredito que tenha um ponto errado, é importante lembrar que o presidente da camara dos deputados, Ranieri Mazzilli, foi colocado como presidente e depois ocorreu a tomada de poder por Castelo Branco

  • Ali Castilhos exatamente, errei por esse detalhe que para mim está incorreto.
  • GAB-C

    V, V, F.

    31 DE MARÇO DE 1964 GOLPE MILITAR

    Ao longo do governo de Médici, a  atingiu seu pleno auge, com controle das poucas atividades políticas toleradas, a repressão e a censura às instituições civis foram reforçadas e qualquer manifestação de opinião contrário ao sistema, foram proibidas. Foi um período marcado pelo uso sistemático e de meios violentos como a  e o . Seu período na presidência ficou conhecido historicamente como .

    QUANDO FOR LEVAR SUA NOVINHA PARA LANCHAR, SAIA DO CELULAR, E DE ATENÇÃO PARA ELA. ANTES QUE OUTRO FAÇA ISSO!!!!

  • maleável kkkk

  • Durante o governo dele houve o auge da repressão, foi o momento em que mais gente morreu e foi torturada e ao mesmo tempo, foi o início do milagre econômico brasileiro. O momento em que a economia brasileira decolou, teve um grande avanço. O Brasil chegou a se tornar a oitava economia mundial.


ID
5451049
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considerando a Lei nº 8.429/92, que dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou função na Administração Pública direta, indireta ou fundacional e dá outras providências, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • (D)

    Reescrevendo as assertivas erradas e tornando-as corretas:

    (A)Art. 5° Ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão, dolosa ou culposa, do agente ou de terceiro, dar-se-á o integral ressarcimento do dano.

    (B)Art. 4° Os agentes públicos de qualquer nível ou hierarquia são obrigados a velar pela estrita observância dos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade no trato dos assuntos que lhe são afetos.

    (C)Art. 7° Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado.

  • Pegadinha para quem lê rápido demais as alternativas --> indisponibilidade, não disponibilidade.

  • Vejamos, uma a uma, as assertivas propostas pela Banca, à luz das disposições da Lei 8.429/92:

    a) Errado:

    O uso da palavra "não" inverteu completamente o sentido da norma do art. 5º, que exige, sim, o integral ressarcimento do dano, como se pode depreender de sua leitura:

    "Art. 5° Ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão, dolosa ou culposa, do agente ou de terceiro, dar-se-á o integral ressarcimento do dano."

    b) Errado:

    De novo, a Banca introduziu a palavra "não", alterando radicalmente o comando da lei, que vem a ser aquele contido no art. 4º da Lei 8.429/92:

    "Art. 4° Os agentes públicos de qualquer nível ou hierarquia são obrigados a velar pela estrita observância dos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade no trato dos assuntos que lhe são afetos."

    c) Errado:

    A representação ao Ministério Público, em rigor, tem por objetivo a indisponibilidade (e não a disponibilidade) dos bens do indiciado, em ordem a assegurar a efetividade da tutela jurisdicional, como se pode aferir do teor do art.

    "Art. 7° Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado."

    d) Certo:

    Agora sim, cuida-se de proposição ajustada ao teor do art. 2º da Lei 8.429/92, in verbis:

    "Art. 2° Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior."

    Logo, sem erros neste item.


    Gabarito do professor: D

  • A questão exigiu conhecimento acerca da Lei 8.429/92 (Lei de Improbidade Administrativa) e deseja obter a alternativa correta:

    A- Incorreta. Art. 5° da Lei 8.429/92: “Ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão, dolosa ou culposa, do agente ou de terceiro, dar-se-á o integral ressarcimento do dano.”

    B- Incorreta. Art. 4° da Lei 8.429/92: “Os agentes públicos de qualquer nível ou hierarquia são obrigados a velar pela estrita observância dos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade no trato dos assuntos que lhe são afetos.”

    C- Incorreta. Art. 7° da Lei 8.429/92: “Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado.”

    D- Correta. Art. 2° da Lei 8.429/92: “Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior.”

    GABARITO DA MONITORA: “D”

  • ihhhaaaaaa malandrooooooo na C eu JURO QUE LI INNNNNNNNNNNNNNNdisponibilidade kkkkkk e pegue café pra dentro agora kkkk

  • Ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão, dolosa ou culposa, do agente ou de terceiro, não dar-se-á o integral ressarcimento do dano.

    Os agentes públicos de qualquer nível ou hierarquia não são obrigados a velar pela estrita observância dos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade no trato dos assuntos que lhe são afetos.

    Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público, para a disponibilidade dos bens do indiciado.

    Reputa-se agente público, para os efeitos legais, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior.

  • d) Certo:

    "Art. 2° Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior."

    (A)Art. 5° Ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão, dolosa ou culposa, do agente ou de terceiro, dar-se-á o integral ressarcimento do dano.

    (B)Art. 4° Os agentes públicos de qualquer nível ou hierarquia são obrigados a velar pela estrita observância dos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade no trato dos assuntos que lhe são afetos.

    (C)Art. 7° Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado.

  • Só uma crítica a essas bancas de literalidade: poderiam deixar a preguiça de lado e colocar no mínimo uma referência ao que trata o "artigo anterior". Assim, fica vago, derrapante.

  • Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público, para a INdisponibilidade dos bens do indiciado.

    fé em papai do céu !

  • Questão tranquila, mas feita por alguém que acabou de comer um pratão de mocotó. Cobrou uma letra de lei, inclusive com o texto que dava referência ao artigo anterior. Poderia ter mais atenção na hora que deu o ctrl + c e ctrl + v, visto que tem inúmeros incisos que poderiam preencher as alternativas.


ID
5451052
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens:

I. Permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado.
II. Realizar operação financeira sem observância das normas legais e regulamentares ou aceitar garantia insuficiente ou inidônea.
III. Doar à pessoa física ou jurídica bem como ao ente despersonalizado, ainda que de fins educativos ou assistências, bens, rendas, verbas ou valores do patrimônio de qualquer das entidades mencionadas no Art. 1º desta lei, sem observância das formalidades legais e regulamentares aplicáveis à espécie.
IV. Perceber vantagem econômica, direta ou indireta, para facilitar a alienação, permuta ou locação de bem público ou o fornecimento de serviço por ente estatal por preço inferior ao valor de mercado.

Estão corretas apenas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • Perceber vantagem econômica, direta ou indireta, para facilitar a alienação, permuta ou locação de bem público ou o fornecimento de serviço por ente estatal por preço inferior ao valor de mercado.ENRIQUECIMENTO ILÍCITO

  • A questão exigiu conhecimento acerca da Lei 8.429/92 (Lei de Improbidade Administrativa).

    I- Correta. Art. 10 da Lei 8.429/92: “Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente: [...] V - permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado.”

    II- Correta. Art. 10 da Lei 8.429/92: “Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente: [...] VI - realizar operação financeira sem observância das normas legais e regulamentares ou aceitar garantia insuficiente ou inidônea.”

    III- Correta. Art. 10 da Lei 8.429/92: “Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente: [...] III - doar à pessoa física ou jurídica bem como ao ente despersonalizado, ainda que de fins educativos ou assistências, bens, rendas, verbas ou valores do patrimônio de qualquer das entidades mencionadas no art. 1º desta lei, sem observância das formalidades legais e regulamentares aplicáveis à espécie.”

    IV- Incorreta. Art. 9° da Lei 8.429/92: “Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente: [...] III - perceber vantagem econômica, direta ou indireta, para facilitar a alienação, permuta ou locação de bem público ou o fornecimento de serviço por ente estatal por preço inferior ao valor de mercado.”

    GABARITO DA MONITORA: “A” (Estão corretas apenas as afirmativas I, II e III).

  • Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário:

    I - Permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado;

    II - Realizar operação financeira sem observância das normas legais e regulamentares ou aceitar garantia insuficiente ou inidônea;

    III- Doar à pessoa física ou jurídica bem como ao ente despersonalizado, ainda que de fins educativos ou assistências, bens, rendas, verbas ou valores do patrimônio de qualquer das entidades mencionadas no art. 1º desta lei, sem observância das formalidades legais e regulamentares aplicáveis à espécie;

    Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito:

    IV - perceber vantagem econômica, direta ou indireta, para facilitar a alienação, permuta ou locação de bem público ou o fornecimento de serviço por ente estatal por preço inferior ao valor de mercado;

  • Se o próprio funcionário público percebe vantagem econômica, será enriquecimento ilícito.

    Se ele facilita para que outra pessoa perceba vantagem, será prejuízo ao erário.

  • Perceber ou receber vantagem são palavras/verbos chave para o enriquecimento ilícito.

  • Gabarito: A

  • 1° pessoa ganha -> enriquecimento ilícito

    1° pessoa permite que 2° ou 3° pessoa ganhe -> prejuízo ao erário


ID
5451058
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Em relação ao Art. 5º da Constituição Federal, analise as afirmativas a seguir.

I. A prisão legal será imediatamente relaxada pela autoridade judiciária.
II. Nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da Lei.
III. Será concedida extradição de estrangeiro por crime político ou de opinião.
IV. Não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação alimentícia e a do depositário infiel.
V. É inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da Lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias.

Estão corretas apenas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • O gabarito considera como correta a letra C, mas o inciso IV está errado.

    Não pode prender depositário infiel.

  • A questão exige conhecimento acerca dos direitos e deveres individuais e coletivos e pede ao candidato que julgue os itens que seguem. Vejamos:

    I. A prisão legal será imediatamente relaxada pela autoridade judiciária. 

    Errado. Na verdade, é a prisão ilegal que será imediatamente relaxada, nos termos do art. 5º, LXV, CF: Art. 5º, LXV - a prisão ilegal será imediatamente relaxada pela autoridade judiciária;

    II. Nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da Lei. 

    Correto. Inteligência do art. 5º, LI, CF: Art. 5º, LI - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei;

    III. Será concedida extradição de estrangeiro por crime político ou de opinião.

    Errado. Ao contrário: não será concedida extradição de estrangeiro por crime político ou de opinião, nos termos do art. 5º, LII, CF: Art. 5º, LII - não será concedida extradição de estrangeiro por crime político ou de opinião;

     IV. Não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação alimentícia e a do depositário infiel. 

    Errado. De fato, a Constituição Federal preceitua que "Não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação alimentícia e a do depositário infiel", nos termos do art. 5º, LXVII, CF. Todavia, o STF entende que não cabe prisão do depositário infiel. Nesse sentido, Pedro Lenza explica: "Por 5 x 4, em 03.12.2008, no julgamento do RE 466.343, o STF decidiu que os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos, se não incorporados na forma do art. 5º, § 3º (quando teriam natureza de norma constitucional), têm natureza de normas supralegais, paralisando, assim, a eficácia de todo o ordenamento infraconstitucional em sentido contrário. Como se sabe, o Brasil é signatário de tratados internacionais que não mais estabelecem prisão do depositário infiel. Sobre o tema, decidiu o Min. Gilmar Mendes, '...a previsão constitucional da prisão civil do depositário infiel (art. 5º, inciso LXVVII, que ainda persiste, acrescente-se) não foi revogada pela ratificação do Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos (art. 11) e da Convenção Americana sobre Direitos Humanos - Pacto de San José da Costa Rica (art. 7º, 7), mas deixou de ter aplicabilidade diante do efeito paralisante desses tratados em relação à legislação infraconstitucional que disciplina a matéria, incluídos o art. 1.287 do Código Civil de 1916 (e agora o Novo CC, acrescente-se) e o Decreto-lei n. 911, de 1º de outubro de 1969." Pondo fim a qualquer discussão, o STF editou a SV 25/2009: 'é ilícita a prisão civil de depositário infiel, qualquer que seja a modalidade do depósito'.'"

    V. É inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da Lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias.

    Correto, nos termos do art. 5º, VI, CF: Art. 5º, VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;  

    Portanto, para a banca os itens II, IV e V estão corretos. Já para a monitora, apenas os itens II e V.

    Gabarito da monitora: anulação.

    Gabarito da banca: C

    Fonte: LENZA, Pedro. Direito constitucional esquematizado. 22.ed. São Paulo: Saraiva, 2018.

  • Gab: C

    ATENÇÃO:

    CF Art. 5º LXVII - não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação alimentícia e a do depositário infiel;

    Notem que a questão é clara referindo-se à CF; "Em relação ao Art. 5º da Constituição Federal, analise as afirmativas a seguir."

    ------------------------------------------------------

    Mas o que é aplicável, realmente, é a prisão civil por dívida em relação à pensão alimentícia, somente!

    SV nº 25: É ilícita a prisão civil de depositário infiel, qualquer que seja a modalidade de depósito.

    Assim, prevalece o entendimento na doutrina brasileira de que é vedada a prisão do depositário infiel, ou seja, daquele que não devolve o bem que lhe foi confiado por meio de depósito.

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre direitos e garantias fundamentais.

    I- Incorreto. É a prisão ilegal que será imediatamente relaxada pela autoridade judiciária. Art. 5º, LXV, CRFB/88: "a prisão ilegal será imediatamente relaxada pela autoridade judiciária”.

    II- Correto. É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 5º, LI: “nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei”.

    III- Incorreto. Não será concedida extradição de estrangeiro por crime político ou de opinião. Art. 5º, LII, CRFB/88: "não será concedida extradição de estrangeiro por crime político ou de opinião”.

    IV- Correto, de acordo com a banca. De fato, é o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 5º, LXVII: “não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação alimentícia e a do depositário infiel”.

    Ressalte-se, contudo, que em decorrência da incorporação da Convenção Americana de Direitos Humanos (Pacto de San José da Costa Rica) ao ordenamento jurídico brasileiro, com eficácia supralegal (ou seja, acima da lei infraconstitucional, mas abaixo da CRFB), a previsão constitucional de prisão por dívida do depositário infiel deixou de ter aplicabilidade ante ao efeito paralisante daquele tratado em relação à legislação infraconstitucional que disciplina a matéria. Assim entendeu o STF, que editou a Súmula Vinculante 25: “É ilícita a prisão civil de depositário infiel, qualquer que seja a modalidade do depósito”. Assim, não é possível a prisão do depositário infiel.

    V- Correto. É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 5º, VI: “é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias”.

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa C (apenas os itens II, IV e V estão corretos), já que o enunciado pediu a resposta apenas com base na CRFB/88.

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  • GABARITO OFICIAL - C

    Quando pedir conforme a Constituição, não adianta, melhor ir na literalidade!

    I. A prisão legal será imediatamente relaxada pela autoridade judiciária.

    Relaxa-se prisão Ilegal

    Art. 5º, LXV - a prisão ilegal será imediatamente relaxada pela autoridade judiciária;

    =============================================================

     II. Nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da Lei. 

    Brasileiro Nato - Não sofre extradição

    Brasileiro Naturalizado

    Crime comum - Antes da Naturalização

    Comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins - Antes ou Depois.

    ================================================================

    III. Será concedida extradição de estrangeiro por crime político ou de opinião. 

    Art. 5º, LII - não será concedida extradição de estrangeiro por crime político ou de opinião;

    ================================================

    IV. Não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação alimentícia e a do depositário infiel.

    Art. 5º, LXVII - não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação alimentícia e a do depositário infiel;

    ==================================================

     V. É inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da Lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias.

    Art. 5º, VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;

    Apesar disso: SV nº 25: É ilícita a prisão civil de depositário infiel, qualquer que seja a modalidade de depósito.

  • O pior que a questão é bem clara: "de acordo com o texto constitucional" e não "de acordo com o que acontece na real". É isso! Ainda hoje as bancas fazem isso também com a 8.112 em relação aos 24 meses escritos no texto de lei.
  • GABARITO C

    A prisão do depositário infiel permanece no texto constitucional, não foi revogada nem declarada inconstitucional, apenas não é mais aplicada em razão do Pacto de San José da Costa Rica e outros tratados internacionais sobre direitos humanos dos quais o Brasil é signatário.

  • Só acertei pq tinha certeza q a III estava errada e qnd a exclui sobrou apenas a C... rs

  • quase que eu caio

  • UMA BENDITA LETRA PODE TE TIRAR DO CONCURSO!

  • Questão que você resolve com um pé-atrás kkk

  • A prisão do depositário infiel permanece no texto constitucional, não foi revogada nem declarada inconstitucional, apenas não é mais aplicada em razão do Pacto de San José da Costa Rica e outros tratados internacionais sobre direitos humanos dos quais o Brasil é signatário.

  • Ei, você, sim, você mesmo que leu ilegal na primeira assertiva... TMJ.

  • Espera, vem tranquilo... Le direitinho antes de marcar garai OLHA A CASCA DE BANANA

  • Questão dada! Gab: C

  • Quem quiser pode defender a banca, mas simplesmente não há gabarito para a questão. Primeiro que em lugar nenhum pede a LITERALIDADE da Constituição. E mesmo que pedisse, é público e notório, para qualquer estudante inicial do Direito, que é proibida a prisão do depositário infiel. É algo consolidado e indiscutível em qualquer ramo do Direito, seja na academia, doutrina, jurisprudência ou em qualquer instância ou foro. Eu acertei a questão, mas normalizar esse tipo de entendimento é passar pano pra banca incompetente.


ID
5451061
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Analise as afirmativas a seguir.

I. Readaptação é a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental, verificada em inspeção realizada por junta médica oficial do órgão municipal.
II. Reintegração é o retorno à atividade de servidor aposentado por invalidez, quando, por junta médica oficial, forem declarados insubsistentes os motivos da aposentadoria.
III. Reversão é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado.
IV. Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo.

Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • Trata-se de questão que explorou, essencialmente, o tema das formas de provimento derivado disciplinadas pela Lei 8.112/90.

    Vejamos, pois, cada assertiva:

    I- Certo:

    De fato, o conceito aqui exposto corresponde à denominada readaptação, a teor do art. 24, caput, do citado Estatuto federal:

    "Art. 24.  Readaptação é a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental verificada em inspeção médica."

    II- Errado:

    Em rigor, este item expôs uma das possibilidades atinentes à reversão, como se pode depreender da leitura do art. 25, I, da Lei 8.112/90:

    "Art. 25.  Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado:  

    I - por invalidez, quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria;"

    Incorreta, portanto, ao afirmar que seria caso de reintegração.

    III- Errado:

    Desta vez, a Banca apresentou o conteúdo referente à reintegração, na linha do que estabelece o art. 28, caput, do mencionado diploma:

    "Art. 28.  A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens."

    IV- Certo:

    Por fim, cuida-se de afirmativa escorreita, uma vez que devidamente amparada na regra do art. 41, §3º, da Constituição da República, litteris:

    "Art. 41 (...)
    § 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo."    

    Logo, estão corretas apenas as assertivas I e IV.


    Gabarito do professor: C
  • Promoção: Elevação de nível mais alto de cargo dentro da própria carreira.

    Readaptação: Investidura de servidor em cargo de atribuições compatíveis com sua limitação.

    Será efetivado em cargos afins, respeitando a habilitação exigida, nível de escolaridade e equivalência dos vencimentos.

    • Quando não houver cargo vago, ele ficará como Excedente.

    Se o readaptando for julgado incapaz para o serviço, ele será aposentado.

    Reintegração: Quando a demissão é invalidada pela administração ou por decisão judicial.

    O servidor é reintegrado ao cargo de origem, com ressarcimento de todas as vantagens.

    • Se o cargo que ele ocupava for extinto, ele ficará em disponibilidade.

    Se o cargo que é  dele estiver sendo ocupado, a pessoa que está nele será reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização.

    Reversão: Retorno à atividade de servidor aposentado.

    • Não poderá reverter o aposentado que já tiver completado 70 anos.

    Como ocorrerá a Reversão?

    Quando a junta médica declarar insubsistente os motivos da aposentadoria.

     ( Nesse caso, se não houver cargo vago, ficará como excedente).

    Ou no interesse da administração desde que;

    O servidor tenha solicitado a Reversão

    A aposentadoria tenha sido voluntária

    O servidor seja estável quando na ativa

    A aposentadoria tenha ocorrido nos 05 anos anteriores à solicitação

    Haja cargo vago.

    Aproveitamento: Retorno do servidor em disponibilidade.

    Recondução: Retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado, decorre de;

    Reprovação em estágio probatório

    Reintegração do servidor anteriormente ocupado

    Se seu antigo cargo estiver ocupado, ele será reaproveitado.


ID
5451064
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Urbanístico
Assuntos

O Código de Obras do Município de Formiga/MG, conforme a Lei nº 1.615, de 01 de junho de 1984, apresenta algumas definições que são de uso corrente na construção. Relacione adequadamente os termos às suas respectivas definições.

1. Áreas institucionais.
2. Área ocupada.
3. Coeficiente de aproveitamento.
4. Área construída.

( ) Soma das áreas dos pisos utilizáveis cobertos ou não de todos os pavimentos de uma edificação.
( ) Projeção, em plano horizontal, da área construída, situada acima do nível do solo.
( ) Parcela de terreno destinada a edificações para fins específicos comunitários ou de utilidade pública, tais como educação, saúde, cultura, administração etc.
( ) Relação entre a soma das áreas construídas sobre um terreno e a área desse mesmo terreno.

A sequência está correta em

Alternativas

ID
5451067
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Urbanístico
Assuntos

A atual Constituição do Brasil, promulgada em 1988, apresenta um capítulo sobre os direitos e deveres da política urbana. O Estatuto da Cidade é a denominação oficial da Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001, que regulamenta o capítulo “Política Urbana” da Constituição brasileira. Seus princípios básicos são o planejamento participativo e a função social da propriedade. Considerando que a política urbana tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e da propriedade urbana, é correto afirmar, de acordo com as seguintes diretrizes gerais:

Alternativas
Comentários
  • Lei nº 10.257/01 (ESTATUTO DA CIDADE)

    Art. 2º A política urbana tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e da propriedade urbana, mediante as seguintes diretrizes gerais:

    a)cooperação entre os governos, a iniciativa privada e os demais setores da sociedade no processo de urbanização, em atendimento ao interesse social

    b) gestão democrática por meio da participação da população e de associações representativas dos vários segmentos da comunidade na formulação, execução e acompanhamento de planos, programas e projetos de desenvolvimento urbano; (CORRETA)

    c) garantia do direito a cidades sustentáveis, entendido como o direito à terra urbana, à moradia, ao saneamento ambiental, à infraestrutura urbana, ao transporte e aos serviços públicos, ao trabalho e ao lazer, para as presentes e futuras gerações

    d) planejamento do desenvolvimento das cidades, da distribuição espacial da população e das atividades econômicas do Município e do território sob sua área de influência, de modo a evitar e corrigir as distorções do crescimento urbano e seus efeitos negativos sobre o meio ambiente

  • enunciado muito mal escrito hein.. complicado

  • Questão maldosa, omitir uma parte só tornaria errado caso tivesse alguma ressalva ou mudasse o sentido (como no último caso)


ID
5451070
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Urbanístico
Assuntos

O Código de Posturas do Município de Formiga/MG, oriundo da Lei nº 932, de 20 de dezembro de 1973, evidencia algumas considerações acerca da venda de terrenos do patrimônio municipal. Diante do exposto, analise as afirmativas a seguir.

I. Os terrenos dos logradouros públicos, assim como qualquer imóvel de uso comum do povo, não poderão ser alienados, a não ser que condições particularíssimas imponham as medidas.
II. Não se fará a venda de lotes urbanos a empresas industriais, quando se trate de estabelecimentos que produzam ruídos molestos, poeiras incomodas, inalação desagradáveis e análogos inconvenientes.
III. A venda de lotes suburbanos far-se-á com a entrada inicial de 25%, sendo o restante pagável em vinte prestações mensais iguais, contadas da data de arrematação.

Estão corretas as afirmativas

Alternativas

ID
5451073
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Urbanístico
Assuntos

O Estatuto da Cidade define que “a política urbana tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e da propriedade urbana, mediante diretrizes gerais”. Em relação ao uso do solo, o legislador procurou evitar, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B)

    Estatuto da Cidade- Lei 10.257/2001

    Art. 2º. A política urbana tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e da propriedade urbana, mediante as seguintes diretrizes gerais:

    VI- ordenação e controle do uso do solo, de forma a evitar:

    a) a utilização inadequada dos imóveis urbanos;

    b) a proximidade de usos INCOMPATÍVEIS e inconvenientes;

    c) o parcelamento do solo, a edificação ou o uso excessivos ou inadequados em relação à infraestrutura urbana;

    d) a instalação de empreendimentos ou atividades que possam funcionar como polos geradores de tráfego, sem a previsão da infraestrutura correspondente;

    e) a retenção especulativa de imóvel urbano, que resulte na sua subutilização ou não utilização;

    f) a deterioração das áreas urbanizadas;

    g) a poluição e a degradação ambiental;

    h) a exposição da população a riscos de desastres.

  • A questão explorou a literalidade do art. 2ª do Estatuto da Cidade, Lei 10.257/2001, que encerra as diretrizes gerais para a política urbana. Em especial, solicitou que fosse apontada a alternativa que não apresentava uma das situações que as políticas de ordenação e uso do solo se dispõe a evitar, conforme inciso VI e alíneas.


    Art. 2o A política urbana tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e da propriedade urbana, mediante as seguintes diretrizes gerais:


    (...)


    VI – ordenação e controle do uso do solo, de forma a evitar:


    a) a utilização inadequada dos imóveis urbanos;


    b) a proximidade de usos incompatíveis ou inconvenientes;


    c) o parcelamento do solo, a edificação ou o uso excessivos ou inadequados em relação à infra-estrutura urbana;


    d) a instalação de empreendimentos ou atividades que possam funcionar como pólos geradores de tráfego, sem a previsão da infraestrutura correspondente;


    e) a retenção especulativa de imóvel urbano, que resulte na sua subutilização ou não utilização;


    (...)


    Nesse sentido podemos afirmar:


    A) CERTA - Conforme art.2º, VI, “a".


    B) ERRADA – A Banca trocou a palavra “compatível" por “incompatível", gerando a incorreção, nos termos do art. 2º, VI, “b".


    C) CERTA - Conforme art. 2º, VI, “e".


    D) CERTA – Conforme art.2º, VI, “d".




    Gabarito do Professor: B





ID
5451076
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Urbanístico
Assuntos

Levando em consideração que o Código de Obras define parâmetros mínimos construtivos para conjuntos residenciais, assinale a afirmativa correta.

Alternativas

ID
5451079
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Urbanístico
Assuntos

De acordo com o Código de Obras do Município de Formiga/MG, o projeto de uma nova edificação deverá ser devidamente aprovado pelo Poder Executivo antes do início das obras. São considerados elementos mínimos que deverão integrar os processos de aprovação do projeto, EXCETO:

Alternativas

ID
5451082
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Urbanístico
Assuntos

O Código de Posturas do Município de Formiga/MG define como contravenção ou infração toda ação ou omissão contrária às disposições definidas no mesmo ou nas demais legislações do governo municipal. Diante do exposto, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Pensei dessa forma: sujeito não pode ser preposicionado.


ID
5451085
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Não definido

A Lei nº 3.966, de 11 de junho de 2007, que regulamentou o parágrafo único do Art. 51 da Lei Complementar nº 0013, de 10 de janeiro de 2007, implantou o Conselho Municipal de Desenvolvimento Sustentável e Planejamento – COMDEPLAN e outras providências. Considerando a implantação do Conselho Municipal de Desenvolvimento Sustentável e Planejamento – COMDEPLAN, seguindo sua respectiva Lei, este terá como objetivos, EXCETO:

Alternativas

ID
5451088
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Urbanístico
Assuntos

O Estudo de Impacto de Vizinhança é um instrumento de planejamento e gestão urbana, instituído pelo Estatuto da Cidade. Levando em consideração que a Lei nº 3.472, de 21 de maio de 2003, trata do Estudo de Impacto de Vizinhança e suas atualizações que foi instituído no município de Formiga/MG, analise as afirmativas a seguir.

I. Somente as edificações verticais para uso multifamiliar, conjuntos habitacionais e para fins especiais deverão apresentar à Secretaria de Obras, Estudo de Impacto de Vizinhança.
II. O Estatuto de Impacto de Vizinhança terá que constar os efeitos positivos e negativos da qualidade de vida e segurança da população residente nas áreas próximas ao empreendimento a ser construído.
III. O Impacto de Vizinhança terá de constar análise de adensamento, uso e ocupação do solo, valorização imobiliária, geração de tráfego, demanda por transporte público, ventilação e iluminação, paisagem urbana, patrimônio natural e cultural.

Estão corretas as afirmativas

Alternativas

ID
5451091
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Urbanístico
Assuntos

O Código de Obras define penalidades para as construções em desacordo com as legislações. As multas, independentemente de outras penalidades previstas pela legislação em geral e pelo Código de Obras, serão aplicadas, EXCETO quando:

Alternativas

ID
5451094
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Urbanístico
Assuntos

O Código de Obras define que as portas de acesso às edificações, bem como as passagens ou corredores, devem ter largura suficiente para o escoamento dos compartimentos ou setores da edificação a que dão acesso. Dessa forma, é correto afirmar que:

Alternativas

ID
5451097
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Urbanístico
Assuntos

O Código de Obras é um importante instrumento legal dos municípios, fundamental ao seu ordenamento. O Município de Formiga/MG tem na Lei nº 1.615, de 01 de junho de 1984, o seu Código de Obras. Em relação ao Código de Obras do Município de Formiga/MG, oriundo da Lei nº 1.615, de 01 de junho de 1984, pode-se afirmar que, EXCETO:

Alternativas

ID
5451100
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Urbanístico
Assuntos

O Estatuto das Cidades, em seu Capítulo III, define que as cidades deverão apresentar um Plano Diretor. Através da Lei Complementar nº 0013, de 10 de janeiro de 2007, a Câmara de Vereadores aprovou o Plano Diretor do Município de Formiga/MG que foi devidamente sancionado pelo Prefeito. As diretrizes para o saneamento e o meio ambiente se aplicam aos sistemas de:

I. Abastecimento de água e esgotos sanitários.
II. Drenagem pluvial urbana.
III. Limpeza urbana.

Estão corretas as alternativas

Alternativas

ID
5451103
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Urbanístico
Assuntos

O Código de Obras define algumas exigências específicas para as edificações destinadas a escolas e estabelecimentos congêneres. Assinale a correta.

Alternativas

ID
5451106
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Formiga - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Urbanístico
Assuntos

Considerando a higiene de vias públicas, o Código de Posturas do Município de Formiga/MG apresenta algumas regras básicas; analise-as.

I. Não é lícito, sob qualquer pretexto, impedir ou dificultar o livre escoamento das águas pelos canos, valas, sarjeta ou canais das vias públicas, danificando ou obstruindo tais serviços.
II. A construção dos passeios fronteiriços às edificações é de responsabilidade dos proprietários, sendo a conservação e limpeza de responsabilidade do poder público municipal.
III. Para preservar, de maneira geral a higiene pública, fica terminantemente proibido: consentir o escoamento de águas servidas das residências para a rua; aterrar vias públicas com lixo, materiais velhos ou quaisquer detritos.

Estão corretas as afirmativas

Alternativas