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Prova MS CONCURSOS - 2017 - Prefeitura de Piraúba - MG - Assistente Social


ID
2307316
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto e responda a questão:

O vagabundo na esplanada. (Manuel da Fonseca, autor português). 

A surpresa, de mistura com um indefinido receio e o imediato desejo de mais acautelada perspectiva de observação, levava os transeuntes a afastarem-se de esguelha para os lados do passeio. Pela clareira que se abria, o vagabundo, de mãos nos bolsos das calças, vinha despreocupadamente, avenida abaixo. 
Cerca de cinquenta anos, atarracado, magro, tudo nele era limpo, mas velho e cheio de remendos. Sobre a esburacada camisola interior, o casaco puído nos cotovelos e demasiado grande, caía-lhe dos ombros em largas pregas, que ondulavam atrás das costas ao ritmo lento da passada. Desfiadas nos joelhos, muito curtas, as calças deixavam à mostra as canelas, nuas, finas de osso e nervo, saídas como duas ripas dos sapatos cambados. Caído para a nuca, copa achatada, aba às ondas, o chapéu semelhava uma auréola alvacenta.  
Apesar de tudo isso, o rosto largo e anguloso do homem, de onde os olhos azuis-claros irradiavam como que um sorriso de luminosa ironia e compreensivo perdão, erguia-se, intacto e distante, numa serena dignidade. Era assim, ao que se via, o seu natural comportamento de caminhar pela cidade.
Alheado, mas condescendente, seguia pelo centro do passeio com a distraída segurança de um milionário que obviamente se está nas tintas para quem passa. Não só por educação, mas também pelo simples motivo de ter mais e melhor em que pensar.  
O que não sucedia aos transeuntes. Os quais, incrédulos ao primeiro relance, se desviavam, oblíquos, da deambulante causa do seu espanto. E à vista do que lhes parecia um homem livre de sujeições, senhor de si próprio em qualquer circunstância e lugar, logo, por contraste, lhes ocorriam todos os problemas, todos os compadrios, todas as obrigações que os enrodilhavam. E sempre submersos de prepotências, sempre humilhados e sempre a fingir que nada disso, lhes acontecia. 
Num instante, embora se desconhecessem, aliviava-os a unânime má vontade contra quem tão vincadamente os afrontava em plena rua. Pronta, a vingança surgia.. Falavam dos sapatos cambados, do fato de remendos do ridículo chapéu. Consolava-os imaginar os frios, as chuvas e as fomes que o homem havia de sofrer. Entretanto, alguém disse: 
- Vê-se com cada sujeito.  
Um senhor vestido de escuro, de pasta negra e luzidia, colocada ostensivamente ao alto e bem segura sob o braço arqueado, murmurou azedamente:  
- Que benefício trará tal criatura à sociedade?  
- Devia era ser proibido que gente desta (classe) andasse pelas ruas da cidade – murmurou, escandalizada, uma velha senhora a outra velha senhora de igual modo escandalizada. E assim, resmungando, se dispersavam, cada um às suas obrigações, aos seus problemas. Sem dar por tal, o homem seguia adiante.  
Junto dos Restauradores, a esplanada atraiu-lhe a atenção. De cabeça inclinada para trás, pálpebras baixas, catou pelos bolsos umas tantas moedas, que pôs na palma da mão. Com o dedo esticado, separou-as, contando-as conscienciosamente. Aguardou o sinal de passagem e saiu da sombra dos prédios para o sol da tarde quente de verão.  
Ao meio da esplanada havia uma mesa livre. Com o à vontade de um frequentador habitual, o homem sentou-se. 
Após acomodar-se o melhor que o feitio da cadeira de ferro consentia, tirou os pés dos sapatos, espalmou-os contra a frescura do empedrado, sob o toldo. As rugas abriram-lhe no rosto curtido pelas soalheiras um sorriso de bem-estar.
Mas o fato e os modos da sua chegada haviam despertado nos ocupantes da esplanada, mulheres e homens, uma turbulência de expressões desaprovadoras. Ao desassossego de semelhante atrevimento sucedera a indignação. 
Ausente, o homem entregava-se ao prazer de refrescar os pés cansados, quando um inesperado golpe de vento ergueu do chão a folha inteira de um jornal, e enrolou-lha nas canelas. O homem apanhou-a, abriu-a. Estendeu as pernas, cruzou um pé sobre o outro. Céptico, mas curioso, pôs-se a ler. 
O facto, de si tão discreto, pareceu constituir a máxima ofensa para os presentes. Franzidos, empertigaram-se, circunvagando nos olhos, como se gritassem: “Pois não há um empregado que venha expulsar daqui este tipo!” Nas caras, descompostas pelo desorbitado melindre, havia o que quer que fosse de recalcada, hedionda raiva contra o homem malvestido e tranquilo, que lia o jornal na esplanada.  
Um rapaz aproximou-se. Casaco branco, bandeja sob o braço, muito senhor do seu dever. Mas, ao reparar no rosto do homem, tartamudeou:
- Não pode... 
E calou-se. O homem olhava-o com benevolência.
- Disse? 
 É reservado o direito de admissão – tornou o rapaz, hesitando. – Está além escrito. Depois de ler o dístico, o homem, com a placidez de quem, por mera distração, se dispõe a aprender mais um dos confusos costumes da cidade, perguntou:  
Que direito vem a ser esse? 
- Bem... – volveu o empregado. – A gerência não admite... Não podem vir aqui certas pessoas.
- E é a mim que vem dizer isso?
O homem estava deveras surpreendido. Encolhendo os ombros, como quem se presta a um sacrifício, deu uma mirada pelas caras dos circunstantes. O azul-claro dos olhos embaciou-se-lhe. 
- Talvez que a gerência tenha razão – concluiu ele, em tom baixo e magoado. – Aqui para nós, também me não parecem lá grande coisa. O empregado nem podia falar. 
Conciliador, já a preparar-se para continuar a leitura do jornal, o homem colocou as moedas sobre a mesa, e pediu, delicadamente: 
- Traga-me uma cerveja fresca, se faz favor. E diga à gerência que os deixe ficar. Por mim, não me importo.  

De acordo com o texto “O vagabundo na esplanada”, leia os itens e assinale a alternativa correta:
I - A história inicia-se em uma rua do centro da cidade e, depois, a personagem principal entra em um estabelecimento, que parece ser um restaurante ou um bar.
II - O trecho é predominantemente descritivo.
III - As palavras tiradas do texto (esburacada, cambados, alvacenta, deambulante) são todas adjetivos.
IV - Pelas vestes que usa, por sua aparência, o vagabundo passa uma imagem negativa para as pessoas que o veem. O conto contradiz essa imagem que as pessoas fazem dele.
V - O vagabundo também é apresentado de maneira superior aos demais, como se estivesse acima das pessoas que o discriminavam.

Alternativas
Comentários
  • Não entendi, pq a questão que "a" personagem principal. Mas "o" personagem principal não se trata do homem vagabundo?

  • Kerlen Aline Muller, "personagem" é um substantivo de gênero feminino por isso se diz: "a personagem", porém há gramáticas que também aceitam o artigo "o" para fazer referência ao masculino.


ID
2307319
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto e responda a questão:

O vagabundo na esplanada. (Manuel da Fonseca, autor português). 

A surpresa, de mistura com um indefinido receio e o imediato desejo de mais acautelada perspectiva de observação, levava os transeuntes a afastarem-se de esguelha para os lados do passeio. Pela clareira que se abria, o vagabundo, de mãos nos bolsos das calças, vinha despreocupadamente, avenida abaixo. 
Cerca de cinquenta anos, atarracado, magro, tudo nele era limpo, mas velho e cheio de remendos. Sobre a esburacada camisola interior, o casaco puído nos cotovelos e demasiado grande, caía-lhe dos ombros em largas pregas, que ondulavam atrás das costas ao ritmo lento da passada. Desfiadas nos joelhos, muito curtas, as calças deixavam à mostra as canelas, nuas, finas de osso e nervo, saídas como duas ripas dos sapatos cambados. Caído para a nuca, copa achatada, aba às ondas, o chapéu semelhava uma auréola alvacenta.  
Apesar de tudo isso, o rosto largo e anguloso do homem, de onde os olhos azuis-claros irradiavam como que um sorriso de luminosa ironia e compreensivo perdão, erguia-se, intacto e distante, numa serena dignidade. Era assim, ao que se via, o seu natural comportamento de caminhar pela cidade.
Alheado, mas condescendente, seguia pelo centro do passeio com a distraída segurança de um milionário que obviamente se está nas tintas para quem passa. Não só por educação, mas também pelo simples motivo de ter mais e melhor em que pensar.  
O que não sucedia aos transeuntes. Os quais, incrédulos ao primeiro relance, se desviavam, oblíquos, da deambulante causa do seu espanto. E à vista do que lhes parecia um homem livre de sujeições, senhor de si próprio em qualquer circunstância e lugar, logo, por contraste, lhes ocorriam todos os problemas, todos os compadrios, todas as obrigações que os enrodilhavam. E sempre submersos de prepotências, sempre humilhados e sempre a fingir que nada disso, lhes acontecia. 
Num instante, embora se desconhecessem, aliviava-os a unânime má vontade contra quem tão vincadamente os afrontava em plena rua. Pronta, a vingança surgia.. Falavam dos sapatos cambados, do fato de remendos do ridículo chapéu. Consolava-os imaginar os frios, as chuvas e as fomes que o homem havia de sofrer. Entretanto, alguém disse: 
- Vê-se com cada sujeito.  
Um senhor vestido de escuro, de pasta negra e luzidia, colocada ostensivamente ao alto e bem segura sob o braço arqueado, murmurou azedamente:  
- Que benefício trará tal criatura à sociedade?  
- Devia era ser proibido que gente desta (classe) andasse pelas ruas da cidade – murmurou, escandalizada, uma velha senhora a outra velha senhora de igual modo escandalizada. E assim, resmungando, se dispersavam, cada um às suas obrigações, aos seus problemas. Sem dar por tal, o homem seguia adiante.  
Junto dos Restauradores, a esplanada atraiu-lhe a atenção. De cabeça inclinada para trás, pálpebras baixas, catou pelos bolsos umas tantas moedas, que pôs na palma da mão. Com o dedo esticado, separou-as, contando-as conscienciosamente. Aguardou o sinal de passagem e saiu da sombra dos prédios para o sol da tarde quente de verão.  
Ao meio da esplanada havia uma mesa livre. Com o à vontade de um frequentador habitual, o homem sentou-se. 
Após acomodar-se o melhor que o feitio da cadeira de ferro consentia, tirou os pés dos sapatos, espalmou-os contra a frescura do empedrado, sob o toldo. As rugas abriram-lhe no rosto curtido pelas soalheiras um sorriso de bem-estar.
Mas o fato e os modos da sua chegada haviam despertado nos ocupantes da esplanada, mulheres e homens, uma turbulência de expressões desaprovadoras. Ao desassossego de semelhante atrevimento sucedera a indignação. 
Ausente, o homem entregava-se ao prazer de refrescar os pés cansados, quando um inesperado golpe de vento ergueu do chão a folha inteira de um jornal, e enrolou-lha nas canelas. O homem apanhou-a, abriu-a. Estendeu as pernas, cruzou um pé sobre o outro. Céptico, mas curioso, pôs-se a ler. 
O facto, de si tão discreto, pareceu constituir a máxima ofensa para os presentes. Franzidos, empertigaram-se, circunvagando nos olhos, como se gritassem: “Pois não há um empregado que venha expulsar daqui este tipo!” Nas caras, descompostas pelo desorbitado melindre, havia o que quer que fosse de recalcada, hedionda raiva contra o homem malvestido e tranquilo, que lia o jornal na esplanada.  
Um rapaz aproximou-se. Casaco branco, bandeja sob o braço, muito senhor do seu dever. Mas, ao reparar no rosto do homem, tartamudeou:
- Não pode... 
E calou-se. O homem olhava-o com benevolência.
- Disse? 
 É reservado o direito de admissão – tornou o rapaz, hesitando. – Está além escrito. Depois de ler o dístico, o homem, com a placidez de quem, por mera distração, se dispõe a aprender mais um dos confusos costumes da cidade, perguntou:  
Que direito vem a ser esse? 
- Bem... – volveu o empregado. – A gerência não admite... Não podem vir aqui certas pessoas.
- E é a mim que vem dizer isso?
O homem estava deveras surpreendido. Encolhendo os ombros, como quem se presta a um sacrifício, deu uma mirada pelas caras dos circunstantes. O azul-claro dos olhos embaciou-se-lhe. 
- Talvez que a gerência tenha razão – concluiu ele, em tom baixo e magoado. – Aqui para nós, também me não parecem lá grande coisa. O empregado nem podia falar. 
Conciliador, já a preparar-se para continuar a leitura do jornal, o homem colocou as moedas sobre a mesa, e pediu, delicadamente: 
- Traga-me uma cerveja fresca, se faz favor. E diga à gerência que os deixe ficar. Por mim, não me importo.  

Assinale a alternativa incorreta quanto ao entendimento do texto:

Alternativas
Comentários
  • c) A expressão “à vontade”, no texto, é empregada como adjunto adverbial. 

     

    Texto grande...

  • Que texto pessimo dessa banca :/

  • Com o à vontade de um frequentador habitual, o homem sentou-se. 

    expressão empregada como substantivo, uma vez que está antecedida de artigo e pode ser substituída por um substabtivo, tal como: com o ar/ espírito/jeito de um frequentador ...

     

  • "Com o à vontade de um frequentador habitual, o homem sentou-se."

     

    Via de regra, advérbios e locuções adverbiais funcionam como adjuntos adverbiais. A expressão "à vontade" é uma locução adverbial, mas nesse caso ela foi "substantivada" devido à colocação do artigo definido "o", que a antecede.

  • Lucas e demais colegas, uma duvida: já que a loc adv passou a ser um termo substantivado, não estaria o gabarito errado? E por qual motivo a alternativa A não é a resposta? Grata


ID
2307322
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto e responda a questão:

O vagabundo na esplanada. (Manuel da Fonseca, autor português). 

A surpresa, de mistura com um indefinido receio e o imediato desejo de mais acautelada perspectiva de observação, levava os transeuntes a afastarem-se de esguelha para os lados do passeio. Pela clareira que se abria, o vagabundo, de mãos nos bolsos das calças, vinha despreocupadamente, avenida abaixo. 
Cerca de cinquenta anos, atarracado, magro, tudo nele era limpo, mas velho e cheio de remendos. Sobre a esburacada camisola interior, o casaco puído nos cotovelos e demasiado grande, caía-lhe dos ombros em largas pregas, que ondulavam atrás das costas ao ritmo lento da passada. Desfiadas nos joelhos, muito curtas, as calças deixavam à mostra as canelas, nuas, finas de osso e nervo, saídas como duas ripas dos sapatos cambados. Caído para a nuca, copa achatada, aba às ondas, o chapéu semelhava uma auréola alvacenta.  
Apesar de tudo isso, o rosto largo e anguloso do homem, de onde os olhos azuis-claros irradiavam como que um sorriso de luminosa ironia e compreensivo perdão, erguia-se, intacto e distante, numa serena dignidade. Era assim, ao que se via, o seu natural comportamento de caminhar pela cidade.
Alheado, mas condescendente, seguia pelo centro do passeio com a distraída segurança de um milionário que obviamente se está nas tintas para quem passa. Não só por educação, mas também pelo simples motivo de ter mais e melhor em que pensar.  
O que não sucedia aos transeuntes. Os quais, incrédulos ao primeiro relance, se desviavam, oblíquos, da deambulante causa do seu espanto. E à vista do que lhes parecia um homem livre de sujeições, senhor de si próprio em qualquer circunstância e lugar, logo, por contraste, lhes ocorriam todos os problemas, todos os compadrios, todas as obrigações que os enrodilhavam. E sempre submersos de prepotências, sempre humilhados e sempre a fingir que nada disso, lhes acontecia. 
Num instante, embora se desconhecessem, aliviava-os a unânime má vontade contra quem tão vincadamente os afrontava em plena rua. Pronta, a vingança surgia.. Falavam dos sapatos cambados, do fato de remendos do ridículo chapéu. Consolava-os imaginar os frios, as chuvas e as fomes que o homem havia de sofrer. Entretanto, alguém disse: 
- Vê-se com cada sujeito.  
Um senhor vestido de escuro, de pasta negra e luzidia, colocada ostensivamente ao alto e bem segura sob o braço arqueado, murmurou azedamente:  
- Que benefício trará tal criatura à sociedade?  
- Devia era ser proibido que gente desta (classe) andasse pelas ruas da cidade – murmurou, escandalizada, uma velha senhora a outra velha senhora de igual modo escandalizada. E assim, resmungando, se dispersavam, cada um às suas obrigações, aos seus problemas. Sem dar por tal, o homem seguia adiante.  
Junto dos Restauradores, a esplanada atraiu-lhe a atenção. De cabeça inclinada para trás, pálpebras baixas, catou pelos bolsos umas tantas moedas, que pôs na palma da mão. Com o dedo esticado, separou-as, contando-as conscienciosamente. Aguardou o sinal de passagem e saiu da sombra dos prédios para o sol da tarde quente de verão.  
Ao meio da esplanada havia uma mesa livre. Com o à vontade de um frequentador habitual, o homem sentou-se. 
Após acomodar-se o melhor que o feitio da cadeira de ferro consentia, tirou os pés dos sapatos, espalmou-os contra a frescura do empedrado, sob o toldo. As rugas abriram-lhe no rosto curtido pelas soalheiras um sorriso de bem-estar.
Mas o fato e os modos da sua chegada haviam despertado nos ocupantes da esplanada, mulheres e homens, uma turbulência de expressões desaprovadoras. Ao desassossego de semelhante atrevimento sucedera a indignação. 
Ausente, o homem entregava-se ao prazer de refrescar os pés cansados, quando um inesperado golpe de vento ergueu do chão a folha inteira de um jornal, e enrolou-lha nas canelas. O homem apanhou-a, abriu-a. Estendeu as pernas, cruzou um pé sobre o outro. Céptico, mas curioso, pôs-se a ler. 
O facto, de si tão discreto, pareceu constituir a máxima ofensa para os presentes. Franzidos, empertigaram-se, circunvagando nos olhos, como se gritassem: “Pois não há um empregado que venha expulsar daqui este tipo!” Nas caras, descompostas pelo desorbitado melindre, havia o que quer que fosse de recalcada, hedionda raiva contra o homem malvestido e tranquilo, que lia o jornal na esplanada.  
Um rapaz aproximou-se. Casaco branco, bandeja sob o braço, muito senhor do seu dever. Mas, ao reparar no rosto do homem, tartamudeou:
- Não pode... 
E calou-se. O homem olhava-o com benevolência.
- Disse? 
 É reservado o direito de admissão – tornou o rapaz, hesitando. – Está além escrito. Depois de ler o dístico, o homem, com a placidez de quem, por mera distração, se dispõe a aprender mais um dos confusos costumes da cidade, perguntou:  
Que direito vem a ser esse? 
- Bem... – volveu o empregado. – A gerência não admite... Não podem vir aqui certas pessoas.
- E é a mim que vem dizer isso?
O homem estava deveras surpreendido. Encolhendo os ombros, como quem se presta a um sacrifício, deu uma mirada pelas caras dos circunstantes. O azul-claro dos olhos embaciou-se-lhe. 
- Talvez que a gerência tenha razão – concluiu ele, em tom baixo e magoado. – Aqui para nós, também me não parecem lá grande coisa. O empregado nem podia falar. 
Conciliador, já a preparar-se para continuar a leitura do jornal, o homem colocou as moedas sobre a mesa, e pediu, delicadamente: 
- Traga-me uma cerveja fresca, se faz favor. E diga à gerência que os deixe ficar. Por mim, não me importo.  

Ainda sobre a devida interpretação do texto, assinale a alternativa incorreta:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B.

     

    O vagabundo não se considera indigno de frequentar o restaurante, visto que toma lugar e permanece naturalmente, sem se preocupar com os outros que o julgam.


ID
2307325
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto e responda a questão:

O vagabundo na esplanada. (Manuel da Fonseca, autor português). 

A surpresa, de mistura com um indefinido receio e o imediato desejo de mais acautelada perspectiva de observação, levava os transeuntes a afastarem-se de esguelha para os lados do passeio. Pela clareira que se abria, o vagabundo, de mãos nos bolsos das calças, vinha despreocupadamente, avenida abaixo. 
Cerca de cinquenta anos, atarracado, magro, tudo nele era limpo, mas velho e cheio de remendos. Sobre a esburacada camisola interior, o casaco puído nos cotovelos e demasiado grande, caía-lhe dos ombros em largas pregas, que ondulavam atrás das costas ao ritmo lento da passada. Desfiadas nos joelhos, muito curtas, as calças deixavam à mostra as canelas, nuas, finas de osso e nervo, saídas como duas ripas dos sapatos cambados. Caído para a nuca, copa achatada, aba às ondas, o chapéu semelhava uma auréola alvacenta.  
Apesar de tudo isso, o rosto largo e anguloso do homem, de onde os olhos azuis-claros irradiavam como que um sorriso de luminosa ironia e compreensivo perdão, erguia-se, intacto e distante, numa serena dignidade. Era assim, ao que se via, o seu natural comportamento de caminhar pela cidade.
Alheado, mas condescendente, seguia pelo centro do passeio com a distraída segurança de um milionário que obviamente se está nas tintas para quem passa. Não só por educação, mas também pelo simples motivo de ter mais e melhor em que pensar.  
O que não sucedia aos transeuntes. Os quais, incrédulos ao primeiro relance, se desviavam, oblíquos, da deambulante causa do seu espanto. E à vista do que lhes parecia um homem livre de sujeições, senhor de si próprio em qualquer circunstância e lugar, logo, por contraste, lhes ocorriam todos os problemas, todos os compadrios, todas as obrigações que os enrodilhavam. E sempre submersos de prepotências, sempre humilhados e sempre a fingir que nada disso, lhes acontecia. 
Num instante, embora se desconhecessem, aliviava-os a unânime má vontade contra quem tão vincadamente os afrontava em plena rua. Pronta, a vingança surgia.. Falavam dos sapatos cambados, do fato de remendos do ridículo chapéu. Consolava-os imaginar os frios, as chuvas e as fomes que o homem havia de sofrer. Entretanto, alguém disse: 
- Vê-se com cada sujeito.  
Um senhor vestido de escuro, de pasta negra e luzidia, colocada ostensivamente ao alto e bem segura sob o braço arqueado, murmurou azedamente:  
- Que benefício trará tal criatura à sociedade?  
- Devia era ser proibido que gente desta (classe) andasse pelas ruas da cidade – murmurou, escandalizada, uma velha senhora a outra velha senhora de igual modo escandalizada. E assim, resmungando, se dispersavam, cada um às suas obrigações, aos seus problemas. Sem dar por tal, o homem seguia adiante.  
Junto dos Restauradores, a esplanada atraiu-lhe a atenção. De cabeça inclinada para trás, pálpebras baixas, catou pelos bolsos umas tantas moedas, que pôs na palma da mão. Com o dedo esticado, separou-as, contando-as conscienciosamente. Aguardou o sinal de passagem e saiu da sombra dos prédios para o sol da tarde quente de verão.  
Ao meio da esplanada havia uma mesa livre. Com o à vontade de um frequentador habitual, o homem sentou-se. 
Após acomodar-se o melhor que o feitio da cadeira de ferro consentia, tirou os pés dos sapatos, espalmou-os contra a frescura do empedrado, sob o toldo. As rugas abriram-lhe no rosto curtido pelas soalheiras um sorriso de bem-estar.
Mas o fato e os modos da sua chegada haviam despertado nos ocupantes da esplanada, mulheres e homens, uma turbulência de expressões desaprovadoras. Ao desassossego de semelhante atrevimento sucedera a indignação. 
Ausente, o homem entregava-se ao prazer de refrescar os pés cansados, quando um inesperado golpe de vento ergueu do chão a folha inteira de um jornal, e enrolou-lha nas canelas. O homem apanhou-a, abriu-a. Estendeu as pernas, cruzou um pé sobre o outro. Céptico, mas curioso, pôs-se a ler. 
O facto, de si tão discreto, pareceu constituir a máxima ofensa para os presentes. Franzidos, empertigaram-se, circunvagando nos olhos, como se gritassem: “Pois não há um empregado que venha expulsar daqui este tipo!” Nas caras, descompostas pelo desorbitado melindre, havia o que quer que fosse de recalcada, hedionda raiva contra o homem malvestido e tranquilo, que lia o jornal na esplanada.  
Um rapaz aproximou-se. Casaco branco, bandeja sob o braço, muito senhor do seu dever. Mas, ao reparar no rosto do homem, tartamudeou:
- Não pode... 
E calou-se. O homem olhava-o com benevolência.
- Disse? 
 É reservado o direito de admissão – tornou o rapaz, hesitando. – Está além escrito. Depois de ler o dístico, o homem, com a placidez de quem, por mera distração, se dispõe a aprender mais um dos confusos costumes da cidade, perguntou:  
Que direito vem a ser esse? 
- Bem... – volveu o empregado. – A gerência não admite... Não podem vir aqui certas pessoas.
- E é a mim que vem dizer isso?
O homem estava deveras surpreendido. Encolhendo os ombros, como quem se presta a um sacrifício, deu uma mirada pelas caras dos circunstantes. O azul-claro dos olhos embaciou-se-lhe. 
- Talvez que a gerência tenha razão – concluiu ele, em tom baixo e magoado. – Aqui para nós, também me não parecem lá grande coisa. O empregado nem podia falar. 
Conciliador, já a preparar-se para continuar a leitura do jornal, o homem colocou as moedas sobre a mesa, e pediu, delicadamente: 
- Traga-me uma cerveja fresca, se faz favor. E diga à gerência que os deixe ficar. Por mim, não me importo.  

Leia os itens e assinale a alternativa correta, quanto às ideias do texto:
I - O fato e os modos da chegada do vagabundo haviam despertado nos ocupantes da esplanada, mulheres e homens, uma turbulência de expressões desaprovadoras.
II - A maneira como o vagabundo se comportava provocou um mal-estar nos clientes da esplanada, demonstrado por suas expressões faciais.
III - “O azul-claro dos olhos embaciou-se-lhe”. Significa que o azul-claro dos olhos perdeu o brilho, os olhos ficaram obscurecidos.
IV - O texto foi escrito por um autor português e traz palavras e construções que causam certo estranhamento, por serem grafadas de um modo diferente ou, até mesmo, por não serem habituais na língua portuguesa do Brasil, exemplos: “céptico”, “facto”, “está além escrito”, “se faz favor”.

Alternativas
Comentários
  • a) Todos os itens estão corretos. 


ID
2307328
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quanto às regras de acentuação gráfica, assinale a alternativa incorreta:

Alternativas
Comentários
  • A) Ditongos abertos "ei" e "oi" PAROXITONOS não sao mais acentuados. Ex: Heroico, assembleia, etc. Mas atenção, se for oxítona, continua sendo acentuado! Ex: herói. GABARITO

     

    B) O novo Acordo Ortográfico aboliu o acento das vogais i e u tônicas isoladas na sílaba, formando vocábulos paroxítonos, quando precedidas de ditongo. Ex.: fei-u-ra, bai-u-ca, bo-cai-u-va. 

     

    C) É uma exceção da língua. 

     

    D) Correto tbm, já está autoeplicativo. 

     

    Bons estudos! 

  • a)  Acentuam-se os ditongos abertos “ei” e “oi” das palavras paroxítonas.   (ERRADO)  OBS.   Quanto a sílaba da paroxítona for: EI ou OI não acentuará, pois o único caso, nessa forma, será O "EU".   EX: Ideia, joia, geladeira....

     

    b) Não se acentuam as palavras paroxítonas cujas vogais tônicas “i” e “u” são precedidas de ditongo.   (CORRETO)

     

    c) È facultativo o uso do acento circunflexo para diferenciar “fôrma” e “forma.” Exemplo: Qual é a forma da sua fôrma de bolo?     (CORRETO) 

     

    d) Segundo o Novo Acento Ortográfico, não se usa mais o acento agudo quando o “u” for tônico. Exemplos: averigue, apazigue.    (CORRETO) 

  • U tônico

    A letra u não será mais acentuada nas sílabas que, qui, gue, gui dos verbos como arguir, redarguir, apaziguar, averiguar, obliquar. Assim, temos apazigue (em vez de apazigúe), argui (em vez de ele argúi), averigueoblique. Pode-se também acentuar desta forma esses verbos: ele apazígue, averígue, oblíque.

    I e U tônicos

    As palavras paroxítonas que têm i ou u tônicos precedidos por ditongos não serão mais acentuadas. Desta forma, agora escreve-se feiurabaiucaboiunocauila.

    Essa regra não vale quando se trata de palavras oxítonas; nesses casos, o acento permanece. Assim, continua correto Piauí, teiús, tuiuiú.

  • Gabarito A

    Os ditongos abertos: éi (s) ; éu (s) ; ói (s)  são acentuados quando forem palavras OXÍTONAS 

    Bons estudos ! 

  • Na letra A - é o caso de IDEIA ou ASSEMBLEIA, que não são mais acentuados.

  • Gabarito A

     

    ATENÇÃO! • Segundo a Regra dos Ditongos abertos só são acentuados se forem OXÍTONOS e MONOSSÍLABOS.

    Ex.: He - rói (ditongo oxítono) Céu (ditongo monossilábico)

     

    Tudo posso naquele que me fortalece!

  • DICA: acentuação nos ditongos abertos ei e oi.

    -> PAROXÍTONAS: perde acentuação. Heroico, ideia, europeia, alcateia, estoico, joia 

    -> OXÍTONA: contina acentuado. pastéis, papéis, anéis, herói, dói.

     

    GABARITO ''A''

  • "não se usa mais o acento agudo quando o “u” for tônico"
    Desculpe mas... como isto pode estar certo?

    Saúde. ú é tônico, e tem acento. 

  • EI, OI EU só acentuam-se as oxítonassss.

     

  • Entao porque se acentua a palavra Vôlei e Jóquei?

  • Um reforça para alternativa D) Não se usa mais o acento agudo no u tônico das formas (tu) arguis, (ele) argui, (eles) arguem, do presente do indicativo do verbo arguir. Isso vale para o seu composto redarguir. Não há mais o trema nas formas desses verbos, obviamente. De acordo com a antiga ortografia, a escrita era assim: argúis, argúi, argúem... Falarei mais sobre isso no capítulo Verbo. Fernando Pestana.

       

  • Boa tarde amigo Charlisom.

    Aprendi no curso esta semana e adotei como forma de resolver problemas de vogais isoladas, especialmente as vogais " i " e "u", que se antecederem de ditongo decrescente não serão acentuadas.

    Ex: fei - u - ra,

    O "ei" é formado de uma vogal,seguida de uma semi vogal, formando assim um ditongo decrescente.

    Além disso, para que a vogal "u" e "i" recebam acento agudo deverão ser antecedido de uma vogal (ditongo crescente), caso este que não ocorreu, já que uma semi vogal que o antecede.

  • A)  por que a palavra destróier é acentuada? se ela é ditongos abertos “oi” de uma paroxítona.

  • Respondendo o Carlos Augusto. A acentuação que ocorre nas palavras "Vôlei" e "Jóquei" se dá pelo fato destas terminarem em ditongo. A regra de acentuação de palavras com terminação em "-EI" e "-OI", faz referência para as oxítonas. É regra de uso para as palavras oxítonas.  

  • David Almeida

    A palavra des-trÓI-eR, apesar de apresentar ditongo aberto, é acentuada por ser paroxítona terminada em R. Assim como as palavras es-fe-rÓI-dEO, xi-fÓI-dEO, paroxítonas terminadas em ditongo oral.

    Assim, a regra do ditongo aberto só vale para as palavras que não terminem em:

    L
    I (S)
    N
    US
    PS
    Ã (S)

    R
    UM (S)
    UNS
    ON
    X
    ÃO (S)


    Ditongos orais crescentes e decrescentes

    Musiquinha para não esquecer: https://www.youtube.com/watch?v=vRQ9mbVy5dk

     

    Pela graça sois salvos mediante a fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus (Paulo aos efésios).

  • GABARITO LETRA A

     

    Acentuam-se os ditongos de pronúncia aberta éu, éi, ói APENAS em palavras oxítonas ou monossilábicas.

  • Peido

    não tem acento

  • David Almeida, aí vai uma explicação para sua dúvida:

     

     destróier ou destroier?

     

    O Acordo Ortográfico retirou o acento agudo das paroxítonas com ditongos abertos ÓI, então destroier não leva acento.

    Base IX, parágrafo 3º

    Não se acentuam graficamente os ditongos representados por ei e oi da sílaba tónica/tônica das palavras paroxítonas, dado que existe oscilação em muitos casos entre o fechamento e a abertura na sua articulação.

    Porém, paroxítonas terminadas em R são acentuadas, então destróier leva acento.

    Base IX, parágrafo 2.º

    Recebem, no entanto, acento agudo:
    a) As palavras paroxítonas que apresentam na sílaba tónica/tônica as vogais abertas grafadas a, e, o e ainda i ou u e que terminam em -l, -n, -r, -x e -ps

    E agora, qual das regras seguir?

    Grafia Oficial

    No Brasil, a grafia oficial das palavras é definida pela Academia Brasileira de Letras no Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP). Em sua 5ª edição (2009), ele foi atualizado conforme as novas regras do Acordo Ortográfico.

    Ele traz uma recomendação específica para esta dúvida, não coberta pelo Acordo original:

    VOLP - Encarte de Correções e Aditamentos à 5ª Edição

    Página LII: 1) Restabelecer o acento gráfico nos paroxítonos com os ditongos éi e ói quando incluídos na regra geral dos terminados em -r: Méier, destróier.

    Conclusão

    O correto é destróier, segundo o VOLP.

    Fonte: http://umportugues.com/destroier

  •  a) Acentuam-se os ditongos abertos “ei” e “oi” das palavras paroxítonas. POSIÇÃO DE OXÍTONAS.

  • Gabarito A

    È facultativo o uso do acento circunflexo para diferenciar “fôrma” e “forma.” Exemplo: Qual é a forma da sua fôrma de bolo? 

    fôrma/ forma de bolo

    forma geométrica só sem acento

    ATENÇÃO! • Segundo a Regra dos Ditongos abertos só são acentuados se forem OXÍTONOS e MONOSSÍLABOS.

    Ex.: He - rói  (ditongo oxítono)

    Céu (ditongo monossilábico)

  • Muito bem, vamos lá:

     

    Regra dos ditongos abertos éi(s), éu(s), ói(s):

    - Levam acento em oxítonas (a-néis, fi-éis, pa-péis, tro-féu, he-rói, cons-trói);

    - Levam acento em monossílabos tônicos (céu);

    Não levam acento em paroxítonas (as-sem-blei-a, boi-a, col-mei-a, i-dei-a, eu-ro-pei-a, he-roi-co).

     

    Regra dos hiatos (V + V):

    - “i” e “u” levam acento se estiverem sozinhos na sílaba ou com “s”, desde que não estejam seguidos de “nh”;

    - O acento não ocorre quando o hiato é antecedido de ditongo (fei-u-ra). Exceto se for oxítona terminada em “i”, “u” seguidos ou não de “s” (Pi-au-í).

     

    Acento diferencial:

    Desaparece em quase todas as palavras, exceto:

    1. Verbo “pôr” (infinitivo);

    2. Verbo “pôde” (“poder” no pretérito perfeito).

    - O acento é facultativo para distinguir “forma” de “fôrma”.

     

    Com relação à alternativa "d", eu não sabia, aprendi agora =)

     

     

  • questão MAL ELABORADA?

    acho que sim. basta analisar a palavra Guaíra: paroxítona; vogal tônica precedida de ditongo crescente.

    O que também torna incorreta a redação da alternativa B.


ID
2307331
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Veja os itens sobre pontuação e assinale a alternativa correta:
I - Usamos o ponto e vírgula para separar orações de um período longo em que já existem vírgulas. 
II - Usamos dois-pontos em enumerações, nas exemplificações, antes de citação da fala ou de declaração de outra pessoa, antes das orações apositivas.
III - Usamos a vírgula para separar adjuntos adverbiais no início ou meio da frase.
IV - Usamos parênteses para intercalar palavras e expressões de explicação ou comentário.
V - Usamos as aspas para separar expressões explicativas.  

Alternativas
Comentários
  • questão muito boa,somente acerta que estudou.

     

  • I - Usamos o ponto e vírgula para separar orações de um período longo em que já existem vírgulas. OK

    II - Usamos dois-pontos em enumerações, nas exemplificações, antes de citação da fala ou de declaração de outra pessoa, antes das orações apositivas.OK

    III - Usamos a vírgula para separar adjuntos adverbiais no início ou meio da frase.OK

    IV - Usamos parênteses para intercalar palavras e expressões de explicação ou comentário. OK

    V - Usamos as aspas para separar expressões explicativas ( Explicação ou generalizaçao utilizamos vírgulas). 

  • GABARITO: ''B'' ... COMPLEMENTANDO: 

     ASPAS ( “ ” )

    a) isolar palavras ou expressões que fogem à norma culta, como gírias, estrangeirismos, palavrões, neologismos, arcaísmos e expressões populares.

    b) indicar uma citação textual.  

     

    VÍRGULA ( , ) 

    a) isolar expressões de caráter explicativo ou corretivo. ITEM ''V''  - Usamos as aspas para separar expressões explicativas.  

  • Não consigo concordar com a I. Explicação de pontuação da tia da quinta série, que também não sabia a regra.
     

    Posso criar uma oração bem curta e usar ponto-e-vírgula.

    Ontem, fui; voltei, porém, cedo.

  • Usamos a virgula para separar orações explicativas... aspas serve para outra coisa,como para citações; destacar palavras pouco usadas,quando usamos uma ironia no texto...

  • Olá, 

    As aspas são utililzadas para enfatizar palavras ou expressões, além de indicar citações.

    Portanto, não se deve usar aspas para separar expressões conforme o item V

  • Aspas:

    - Isolar palavras ou expressões fora da norma padrão;

    - Indicar citação textual.


ID
2307334
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quanto à ortografia do hífen, veja os itens e assinale a alternativa correta:
I – Emprega-se o hífen nos compostos sem elemento de ligação quando o primeiro termo, por extenso ou reduzido, estiver representado por forma substantiva, adjetiva, numeral ou verbal.
II – Usa-se o hífen nos elementos repetidos, com ou sem alternância vocálica ou consonântica.
III – Receberão o hífen os compostos sem elemento de ligação quando o primeiro elemento for “além”, “aquém”, “recém” e “sem”.
IV – Não se emprega o hífen em nomes geográficos (topônimos) compostos por forma verbal, ou ainda ligados por artigo. Exemplo: Baía de Todos os Santos.
V – Emprega-se o hífen em todos os compostos que designam espécies botânicas, zoológicas, estejam ou não ligadas por preposição ou qualquer outro elemento.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

     

    IV – Não se emprega o hífen em nomes geográficos (topônimos) compostos por forma verbal, ou ainda ligados por artigo. Exemplo: Baía de Todos os Santos. ERRADO.

     

    Emprega-se o hífen:

    Nos topônimos compostos iniciados pelos adjetivos grãgrão, ou por forma verbal ou cujos elementos estejam ligados por artigos.

    Exemplos:

    Grã- Bretanha, Grão -Pará;
    Passa-Quatro, Quebra-Costas, Traga-Mouros, Trinca-Fortes;
    Albergaria-a-Velha, Baía de Todos-os-Santos, Entre-os-Rios, 
    Montemor-o-Novo, Trás-os-Montes.

  • Vale a pena dar uma olhada: http://www.soportugues.com.br/secoes/fono/fono27.php

  • I – Emprega-se o hífen nos compostos sem elemento de ligação quando o primeiro termo, por extenso ou reduzido, estiver representado por forma substantiva, adjetiva, numeral ou verbal.

    COMPOSTOS:

    EMPREGA-SE O HÍFEN nos compostos sem elemento de ligação quando o 1° termo, por extenso ou reduzido, está representado por forma substantiva, adjetiva, numeral ou verbal: ano-luz, tio-avô, luso-brasileiro, primo-infecção, arcebispo- bispo, zé-povinho, má-fé, segunda-feira, arco-íris, afro-asiático, mato-grossense, bate-estacas, decreto-lei, afro-luso-brasileiro, norte-americano, conta-gotas, azul-escuro, porto-alegrense, finca-pé, joão-ninguém, alcaide-mor, seu-vizinho, guarda-chuva, médico-cirurgião, amor-perfeito, sul-africano, vaga-lume, mesa-redonda, boa-fé, verbo-nominal, porta-aviões, rainha-cláudia, forma-piloto, primeiro-ministro, porta-retrato, tenente-coronel, guarda-noturno, primeiro-sargento, quebra-mar.

    III – Receberão o hífen os compostos sem elemento de ligação quando o primeiro elemento for “além”, “aquém”, “recém” e “sem”.

    EMPREGA-SE O HÍFEN nos compostos sem elemento de ligação quando o 1° elemento está representado pelas formas além, aquém, recém, bem e sem: além-Atlântico, bem-aventurado, bem-mandado, além-mar, bem-estar, bem-nascido, além-fronteiras, bem-humorado, bem-vestido, aquém-mar, bem-criado, bem-vindo, aquém-Pireneus, bem-visto, recém-casado, bem-dito, sem-cerimônia, recém-eleito, bem-dizer, sem-número, recém-nascido, bem-falante, sem-vergonha.

     

    EMPREGA-SE O HÍFEN nos compostos sem elemento de ligação quando o 1° elemento está representado pela forma mal e o 2° elemento começa por vogal, “h” ou “l”: mal-afortunado, mal-entendido, mal-estar, mal-humorado, mal-informado, mal-limpo.

    IV – Não se emprega o hífen em nomes geográficos (topônimos) compostos por forma verbal, ou ainda ligados por artigo. Exemplo: Baía de Todos os Santos. Porque esta falso:

    Porque se Emprega hífen nos topônimos compostos pelas formas grã, grão, ou por forma verbal ou, ainda, naqueles ligados por artigo:

    Grã-Bretanha Quebra-Costas Albergaria-a-Velha;

    Grão-Pará Quebra-Dentes Baía de Todos-os-Santos;

    Abre-Campo Traga-Mouros Entre-os-Rios;

    Obs.: Os outros topônimos compostos escrevem-se com os elementos separados, sem o hífen: América do Sul, Belo Horizonte, Cabo Verde, Castelo Branco, Freixo de Espada à Cinta, etc.

    Os topônimos Guiné-Bissau e Timor-Leste são, contudo, exceções consagradas.

    Passa-Quatro Trinca-Fortes.

    EMPREGA-SE O HÍFEN nos compostos que designam espécies botânicas, zoológicas e áreas afins, estejam ou não ligadas por preposição ou qualquer outro elemento: abóbora-menina, couve-flor, andorinha-do-mar, dente-de-leão, andorinha-grande, erva-doce, erva-do-chá, bálsamo-do-canadá, ervilha-de-cheiro, bem-me-quer (mas malmequer), bem-te-vi, feijão-branco, bênçãos-de-deus, cobra-d’água, lesma-de-conchinha, coco-da-baía, vassoura-de-bruxa.

     

     

  • Continuando....

    V – Emprega-se o hífen em todos os compostos que designam espécies botânicas, zoológicas, estejam ou não ligadas por preposição ou qualquer outro elemento.

    EMPREGA-SE O HÍFEN nos compostos que designam espécies botânicas, zoológicas e áreas afins, estejam ou não ligadas por preposição ou qualquer outro elemento: abóbora-menina, couve-flor, andorinha-do-mar, dente-de-leão, andorinha-grande, erva-doce, erva-do-chá, bálsamo-do-canadá, ervilha-de-cheiro, bem-me-quer (mas malmequer), bem-te-vi, feijão-branco, bênçãos-de-deus, cobra-d’água, lesma-de-conchinha, coco-da-baía, vassoura-de-bruxa. 

     

  • E complementando o colega Renato Rocha:

    II – Usa-se o hífen nos elementos repetidos, com ou sem alternância vocálica ou consonântica.

    Há emprego do hífen nos compostos formados com elementos repetidos, com ou sem alternância vocálica ou consonântica de formas onomatopeicas, por serem de natureza nominal, sem elemento de ligação, por constituírem unidade sintagmática e semântica e por manterem acento próprio: blá-blá-blá, reco-reco, trouxe-mouxe.

    Fonte: https://www.escolaaberta.com.br/?p=1964

  • vejam que na resposta a banca aponta os itens II e III em todas as alternativas. Ou seja, para encurtar caminho, sequer precisariamos ler os itens II e III. Para obter o gabarito, bastaria saber 2 de 3 itens I, IV e V. 

  • Os únicos que eu tinha certeza constavam em todas as opções AFF 

  • O emprego do Hífen representa uma das partes mais mal sistematizadas do acordo ortográfico; Precisa decorar, abaixo trascrevo um mapa mental com base no matrial do curso Estratégia Concursos. Professor: Felipe Luccas;

    MAPA MENTAL  

    NÃO USA HÍFEN

       1)  p/ unir Vogais Diferentes.................... agroindustrial, autoestrada, anteontem, extraoficial, videoaulas, coautor, infraestrutura

              a)      Prefixo CO não tem hífen, mesmo que a próxima letra seja igual:  cooperativa,  coobrigado, 

       2)  p/ unir consoantes Diferentes............. hipermercado, superbactéria, intermunicipal

       3)  p/ unir consoante com vogal.............. interescolar, supereconomico, interação

            a) se consoante for S / R duplica........ contrarregra, contrarrazões, contrassenso, ultrassom, antissocial, antirracismo, antirrugas

       4) após "quase"  e "não" ........................ não agressão, não bligerante, não fumante, não violência, quase delito, quase morte, etc

       5) entre palavras com elemento de ligação... mão de obra, café com leite, pé de moleque, cara de pau, camisa de força, cão de guarda

           a)  se NÃO há elemento de ligação haverá hífen. (vaga-lume, porta-malas, boa-fé, guarda-chuva, bate-boca, pega-pega, pingue-pongue)

           b) Exceções: Palavras com Elemento de ligação mas que tenha

                b1) sentido composto: pé-de-meia, gota-d´água, cor-de-rosa, água-de-colônia

                b2) nomes botânicos ou científicos: pimenta-do-reino, bico-de-papagaio, cravo-da-índia

               b3) vocábulos que perderam noção de composição perderam o hífen:   paraquedas, mandachuva

      6) entre palavras repetidas...........................(dia a dia, corpo a corpo, face a face, porta em porta)

          a) Se não houver elemento de ligação,  háverá emprego do hífen......  corre-corre,  pega-pega, cri-cri

     .

    .

    .

    .

    EMPREGO DO HÍFEN

      1) Encadeamento, sentido particular,  não composto:......... Ponte Rio-Niterói,  Eixo Rio-São Paulo,  Percurso casa-trabalho...

      2) Após prefixos Recém, além, aquém, sem, pós, pre, ex, vice

      3) Prefixo antes de palavra com H.........

      4) Após prefixos Pro, Pre, Pos.............

      5) Sub /  Sob  +  R/B.......................... sub-região,  sub-raça, sub-reitor, sub-reptício

      6) Curcum / PAN + Vogal ..................  Pan-americano, Pan-europeu, circum-adjacente, curcum-navegação

      7)  Bem + Vogal / Consoante .............   bem-aventurado, bem-criado, bem-estar, bem-visto, bem-ditoso, bem-feito

          a) Exceto se palavra seguinte derivar de querer / fazer .......... bemquerer, bemfeito, bemquisto...

      8)  Mal + Vogal.................................  mal-educado, mal-humorado, mal-afortunado, mal-estar....

          a) Exceto se palavra seguinte derivar de querer / fazer .......... bemquerer, bemfeito, bemquisto...

          b) Se palavra seguinte iniciar com consoante........................ malnascido, malvisto, malfeito, valcriado, malditoso

     

    Esperto ter ajudado:  Gabarito LETRA C

  • SÓ COM A IV MATARIA A QUESTÃO.

  • Embora dê pra deduzir que a correta é a letra C, acho que cabe recurso  nessa questão, pois a assertiva V diz que TODOS os compostos que designam espécies botânicas tem hífen, o que não é verdade, haja vista a exceção que é a palavra malmequer.

  • Se tenho certeza que a assertiva IV está errada, já acho o gabarito sem precisar lê o restante. haha

     

    Estratégia de prova!!!

     

    Att,

  • "além”, “aquém”, “recém”, "sem", "vice" e "soto" = sempre terão hífen.

  • Basta saber que a lV está errada que mata a questão! Gab: C

  • Se é verdade que "EMPREGA-SE O HÍFEN nos compostos sem elemento de ligação quando o 1° termo, por extenso ou reduzido, está representado por forma substantiva, adjetiva, numeral ou verbal", por que "biogás", por exemplo, não recebe hífen? Só se "bio" foi prefixo... Mas o encarei como termo reduzido de "biológico". O que acham?


ID
2307337
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quanto à concordância verbal, assinale a alternativa incorreta:

Alternativas
Comentários
  • Resposta letra E.

    A - Certo ; Tu e ele fizestes (Concordando com "vós fizestes" no pretérito perfeito do indicativo.) ou Fizeram (Concordando com Eles fizeram no pretérito perfeito do indicativo) ; Fizeram é mais usual.

    B - Certo ;  Quando o sujeito anteposto vier interligado pela conjunção: "ou"; irá para o plural se a ação puder ser praticada por ambos.

    C - Certo ; como pânico e medo são sinônimos / quase sinônimos o verbo pode ficar no singular ou ir para o plural.

    D - Errado ; Quando os elementos de um sujeito composto são resumidos por um aposto recapitulativo, a concordância é feita com esse termo resumidor. No caso Os gritos, o choro, a angústia, "Nada disso " Mudou sua opinião.

  • A letra D não é um sujeito composto por elementos sinônimos ou que sugerem gradação? Em uma vídeo aula do CERS a professora deu o seguinte exemplo: A tristeza, a angústia, a dor comoveu/comoveram a equipe. O exemplo foi dado como correto, ou seja, o verbo pode ser usado tanto no singular quanto no plural nesta situação. Não entendi o erro da D ainda.

  • Ou será preferência de banca ? Aposto recapitulativo como mencionou The V ? Por que não há um vídeo de um professor explicando ???

  • Marli santos

    Indo diretamente ao ponto, na concordância verbal o verbo concorda com o sujeito, certo?
    Quando estiver em dúvida para identificar o sujeito, pergunte ao verbo.
    "Os gritos, o choro, a angústia, nada disso mudaram sua opinião. " -----> Quem mudou sua opnião? nada disso.(sujeito)
    Correto: Os gritos, o choro, a angústia, nada disso mudou sua opinião. 

  • Marli Cruz, o erro da da alternativa "D" é por conta da palavra "NADA". Ela é um termo resumitivo (resume tudo). Neste caso, fica no singular. O seu pensamento tá correto. Mas perceba que não há o termo resumitivo no exemplo que deu... Espero ter ajudado!!
  • D. Sujeitos em gradação realizam concordância atrativa.

  •  d) Os gritos, o choro, a angústia, nada disso mudaram (mudou) sua opinião. ERRADO

    Quando um pronome indefinido (tudo, nada, ninguém, alguém) resumir os núcleos do sujeito, o verbo fica no singular. 

    Exemplo: As tribulações, o sofrimento, as tristezas, nada nos separa de quem nos ama e amamos de verdade. 

     

     

  • Sobre a letra B acreditei que ela passava a ideia de exclusão. FODA.

  • marli santos, o video de concordancia verbal explica isso sim! só que a professora utiliza a terminologia "aposto resumitivo" que acredito ter a mesma consequencia.

  • Gabarito: letra "d"

    Os gritos, o choro, a angústia, nada disso mudaram sua opinião. (errado)

    Os gritos, o choro, a angústia, nada disso mudou sua opinião. (certo)

    justificativa: o verbo "mudar" concordará com o aposto resumitivo "nada".

    Sds.

  •  Os gritos, o choro, a angústia, nada disso mudou sua opinião

  • Flávia Rita é feraaaaaaaaaaaaa

  • a) Tu e ele fizestes a tarefa. 

    Quando houver sujeito composto de pronomes pessoais do caso reto de diferentes pessoas gramaticais, a primeira pessoa do plural prevalece sobre as outras. Geralmente, a segunda pessoa (tu) prevalece sobre a terceira, por se subentender “vós”. Fizestes ou fizeram estariam corretos.

     

     b) Você ou seu irmão conseguirão resolver essa questão.  

    OU com valor de exclusão Verbo no singular

    OU com valor de inclusão ou oposição Verbo no plural

     

     c) Pânico e medo nos envolveu naquele instante.

    Quando o sujeito composto for constituído por núcleos sinônimos, o verbo flexiona-se no singular ou plural. Então a concordância dependerá bastante da ênfase.

     

     d) Os gritos, o choro, a angústia, nada disso mudaram sua opinião. 

    Quando o sujeito composto é resumido por um pronome-síntese (aposto recapitulativo), o verbo concorda apenas com este pronome.

     

    Baseado no ensinamentos do Prof Décio Terror (estratégiaconcursos)

  • Quando o sujeito composto vier resumido por palavras como tudo, nada, ninguém, etc... o verbo concordará OBRIGATORIAMENTE com a palavra RESUMITIVA.

     

    Os utensílios, os móveis, a roupa, tudo estava fora de lugar.

    Alunos, mestres, direitores, funcionários, todos foram ao casamento.

  • a) Tu e ele fizestes(OU FIZERAM) a tarefa.

     b) Você ou seu irmão conseguirão resolver essa questão.  

     c) Pânico e medo nos envolveu(ENVOLVERAM) naquele instante.

     d) Os gritos, o choro, a angústia, nada disso(CONCORDA COM O APOSTO RESUMITIVO OU RECAPITULATIVO) mudaram sua opinião. 

     

  • Os gritos, o choro, a angústia, nada disso mudOU sua opinião. 

  • Aposto resumitivo: concorda com ele, logo, fica no singular.


ID
2307340
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quanto à concordância nominal, assinale a alternativa incorreta:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa D está INCORRETA.

    O correto seria: Comi bastantes maçãs. Dica, só trocar por muitas

  • Escrito por Reinaldo Passadori, do Instituto Passadori – Educação Corporativa

    O uso do termo “bastante” no singular é tão praticado pelos falantes do português brasileiro que nem nos damos conta de quantas vezes por dia o ouvimos.Quem nunca se sentiu em uma encruzilhada, sem saber quando é correto usar “bastante” ou “bastantes”?

    A palavra “bastante” pode assumir formas diferentes de acordo com seu uso. Ela pode ser advérbio de intensidade significando “muito”, sendo esse seu uso mais comum, e nesse caso ser invariável, ou seja, só é admitida para essa função a forma singular. Nesse caso a palavra deve estar ligada a um verbo, advérbio ou adjetivo, como por exemplo, em “Eles comem bastante” e “Elas são bastante queridas”.

    Como adjetivo, a palavra “bastante” é variável, indicando “suficiente”, devendo vir na frase logo após um substantivo com que deve concordar. Neste caso, podemos citar como exemplo “Já há bastantes quadros na sala”.

    A palavra “bastante” também pode assumir a função de pronome indefinido, expressando qualidades ou quantidades indefinidas, aparecendo na frase antes de um substantivo com o qual concorda em número. Como exemplo dessa função, temos frases como: “Bastantes bancos aumentaram as taxas administrativas”, “Ela tem bastantes amigos” e “Vimos bastantes produtos no mercado”. Porém, essa função não é de uso recorrente em nossa língua.

    Mas, em todos os casos o uso da palavra “muito” é admitido e, para não errar, basta prestar atenção nas variações. Se “muito” sofrer variações, ele é adjetivo e concordará sempre com o substantivo devendo ser utilizada a forma “bastantes”. Se não sofrer variações ele é advérbio, portanto, invariável devendo permanecer na forma singular “bastante”.

    Assim, como na alternativa "D" BASTANTE pode ser substituído por sificiente e vem seguido de substantivo no plural, trata-se de adjetivo que deve concordar com o substantivo maças, ficando no plural.

  • a)  A mãe está meio nervosa.     (CORRETO)  OBS.  Meio é advérbio, logo não varia.

     

    b)  É proibida a entrada.        (CORRETO)  OBS.   Proibida concorda com A entrada.

     

    c)  Segue a foto anexa ao bilhete.        (CORRETO)  OBS.  Anexa concorda com A FOTO, que está no feminino.

     

    d)  Comi bastanteS maçãs.        (ERRADO)  OBS. Bastante= Muito   Bastantes= Muitos. Nesse caso irá para o plural.

  • a) A mãe está meio nervosa.  (CORRETO - Advérbio, permanece invariável)

     

    b) É proibida a entrada.  (CORRETO - Proibida nesse caso é no feminino, pois "entrada" está precedido de artigo)

     

    c) Segue a foto anexa ao bilhete.  (CORRETO - Anexa concorda com o feminino "a foto")

     

    d) Comi bastante maçãs. (ERRADO - o correto seria BASTANTES. Nesse caso se trata de um adjetivo e não de adverbio, tornando-se variável o termo bastante).

  • Letra D) Errada.

    'Bastante' funcionando como pronome indefinido sendo variável e indo para o plural junto a 'maçãs'.

  • a) SE MEIO SIGUINIFICAR METADE É VARIÁVEL, SE SIGUINIFICAR UM POUCO É INVARIÁVEL.

    b) SE O SUJEITO ESTIVER DETERMINADO (ARTIGO) É VARIÁVEL

    c) ANEXO E INCLUSO SÃO VARIÁVEIS, POIS SÃO ADJETIVOS, PORÉM SE VIEREM ATECEDIDOS DE "EM" SÃO INVARIÁVEIS

    d) SE BASTANTE PUDER SER SUBSTITUÍDO POR VÁRIOS OU VÁRIAS É VARIÁVEL, SE PUDER SER SUBSTITUÍDO POR BEM É INVARIÁVEL.

  • D. BASTANTE vai para o PLURAL quando for equivalente a MUITOS, MUITAS ou SUFICIENTES.

  • Significar...

  • Para complementar

    Anexo

    Adjetivo que deve concordar com o substantivo a que se refere.

    Exemplos:

    A fotografia vai anexa ao curriculum.

    Os documentos irão anexos ao relatório.

    Dicas:
    Quando precedido da preposição em, fica invariável.


    Ex.: A fotografia vai em anexo.

     

  • vamos ao que segue..

     

    Sobre quando utilizar BASTANTE ou BASTANTES..

     

    ► Quando o “bastante” for um advérbio de intensidade: Esse é o seu uso mais comum, aquele com o qual estamos mais habituados. Quando queremos intensificar uma ideia, logo empregamos o “bastante”, que tem o significado de “muito”. Quando atuar como um advérbio, a palavra “bastante” não sofrerá variação, isto é, não será flexionada no plural e virá ligada a um verbo, advérbio ou adjetivo. Observe os exemplos:

     

    As crianças comeram bastante no lanche da tarde!
    As amigas são bastante queridas!
    Estudamos bastante para a avaliação de Português.

     

    ► Quando o “bastante” for um adjetivo: Ao contrário de quando atua como advérbio, a palavra “bastante”, quando adjetivo, é variável, isto é, pode sofrer flexão de número, e o termo subsequente na oração deverá concordar com essa variação. Quando houver dúvida sobre empregá-la ou não no plural, faça a substituição pela palavra “suficiente”. Observe:

     

    Já há bastantes brinquedos em seu quarto!
    (Já há brinquedos suficientes em seu quarto!)

     

    Já há bastantes livros na prateleira.
    (Já há livros suficientes na prateleira.)

     

    ► Quando o “bastante” for um pronome indefinido: Quando a palavra “bastante” assumir a função de pronome indefinido, ela expressará qualidades ou quantidades indefinidas e surgirá na frase antes de um substantivo com o qual concordará em número, ou seja, é variável. Exemplos:

     

    Bastantes pessoas foram às ruas protestar contra a corrupção. (Muitas pessoas, não é possível precisar quantas)
    Vimos bastantes livros na biblioteca. (Vários livros, não é possível quantificá-los)

     

    Espero ter ajudado..

     

    Abraço

  • Só trocar por muita, se muita variar, bastante também varia.

     

    Comi muitas maças. / Comi bastantes maças

  •  d) Comi bastante maçãs. INCORRETA.

    CORRETO SERIA: COMI BASTANTES(MUITAS) MAÇÃS. 

     

    BASTANTES> É UM ADJETIVO QUE DEVE VARIAR.

  •  a) A mãe está meio(UM POUCO NERVOSA-ADJ. ADV.) nervosa. 

     b) É proibida(VERBO CONCORDA COM O ARTIGO DO NÚCLEO DO SUJEITO) a entrada. 

     c)  Segue a foto anexa(CONCORDA COM O SUJEITO) ao bilhete.

     d) Comi bastante(=MUITAS) maçãs.

  •  a) A mãe está meio (mais ou menos) nervosa. Ok.

     

     b) É proibida a entrada. Ok.

     

     c) Segue a foto anexa ao bilhete. Ok.

     

     d) Comi bastanteS (muitaS) maçãS.

  • BASTANTE ou BASTANTES

     

    >> A palavra "BASTANTE" pode funcionar como adjetivo ou advérbio.

     

    > Quando ADJETIVO, admite flexão de número e concorda com o nome a que se refere. Nesse caso, pode ser substituída por MUITOS OU MUITAS ou por SUFUCIENTES.

     

    1) Há motivos bastantes para o divórcio.  (Motivos SUFICIENTES)

    2) Havia bastantes razões para ele comparecer. (MUITAS razões)

    3) Não há provas bastantes para condenar o réu. (provas SUFICIENTES)

    4) Bastantes pessoas compareceram à reunião. (MUITAS pessoas)
    5) Os salgados e as bebidas não serão bastantes para a festa. (serão SUFICIENTES)

     

     

     > Quando ADVÉRBIO, o termo não deve ser flexionado. Como dica prática, nesse caso, ele pode ser substituído por MUITO(SINGULAR)
     

    1) Elas falam bastante. (falam MUITO)
    2) Elas são bastante simpáticas. (Elas são MUITO simpáticas)

    3) O álibi foi bastante para retirar as acusações. ( foi MUITO)

    4) O frio é bastante intenso por aqui em julho. ( O frio é MUITO intenso)

  • AAA MULEKE

  • Comi bastanteS maçãs.


ID
2307343
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quanto à regência verbal, assinale a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

     

    B) Errada. A regência do verbo "aspirar", no sentido de desejar, ambicionar é indireta e exige preposição.

     

    C) Errada. a regência do verbo "agradar", no sentido de satisfazer, contentar, é indireta, ou seja, alguma coisa ou alguém  agrada "a" algo/alguém.

     

    D) Errada. A regência do verbo "aspirar", no sentido de inalar, cheirar, sorber é direta, não exige proposição.

  • a) Resido na Rua Monte Castelo.   (CORRETO )

     

    b) Ele sempre aspirou Ao cargo de diretor executivo.  (ERRADO)

     

    c)  A peça não agradou Aos críticos.  (ERRADO)

     

    d) Adoro aspirar (a)o perfume das flores.   (ERRADO)

  • a) Resido na Rua Monte Castelo - Resido em + a Rua Monte Castelo.

    Gaba letra A

  • a) Resido na [em+a = na] Rua Monte Castelo.  [CORRETO] ~> Quem reside, residem em algum lugar [VTI]

     

    b) Ele sempre aspirou o cargo de diretor executivo.  ~> Aspirar no sentido de desejar, é VTD. Quem aspira, aspira a alguma coisa.

       Ele sempre aspirou ao cargo de diretor executivo.

     

    c) A peça não agradou os críticos.  ~> "agradar" é VTI. Quem agrada, agrada a alguém.

        A peça não agradou aos críticos.

     

    d) Adoro aspirar ao perfume das flores.  CUIDADO!!! Aspirar no sentido de "cheirar" é VTD. Quem aspira, aspira algo.

        Adoro aspirar o perfume das flores.

  • GAB - A

    a) RESIDIR EXIGE PREPOSIÇÃO "EM" NESSE CASO ESTÁ IMPLÍCITA - RESIDO NA (EM+O) - Alternativa CORRETA

    b) ASPIRAR NO SENTIDO DE DESEJAR EXIGE PREPOSIÇÃO - O correto seria "Ele sempre aspirou AO cargo de diretor executivo";

         ASPIRAR NO SENTIDO DE CHEIRAR NÃO EXIGE PREPOSIÇÃO

    c) AGRADAR NO SENTIDO DE SATISFAZER EXIGE PREPOSIÇÃO - O correto seria "A peça não agradou AOS críticos";

       AGRADAR NO SENTIDO DE "FAZER AGRADOS" SEM PREPOSIÇÃO

    d) ASPIRAR NO SENTIDO DE CHEIRAR SEM PREPOSIÇÃO - O correto seria "Adoro aspirar o perfume das flores"

  • a)Resido na Rua Monte Castelo.

    bEle sempre aspirou ao cargo de diretor executivo. 

    c)A peça não agradou aos críticos. 

    d)Adoro aspirar o perfume das flores.  

  • QUESTÃO PASSÍVEL DE ANULAÇÃO. Mas essa foi a visão da banca, pois agradar é um verbo polêmica. 

     

    Agradar é uns dos poucos verbos que aceitam ambas as regências para o mesmo significado. Portanto, "agradar" significando satifazer tem dupla regência.  Inclusive é assim tb que a CESPE o considera.

     

    A regência, como tudo na língua, a pronúncia, a acentuação, a significação, etc., não é imutável. Cada época tem sua regência, de acordo com o sentimento do povo, o qual varia, conforme as condições novas da vida”, já dizia o filólogo e dicionarista Antenor Nascentes em 1960. E também dissera que agradar ocorre também com Transitividade Direta, sintaxe geralmente impugnada por gramáticos e puristas. Advertiu, contudo: Já foi trans. dir. A velha regência está voltando por analogia com "contentar".

     

    Em resumo, pode-se usar corretamente o verbo agradar com o mesmo valor semântico como transitivo direto ou transitivo indireto, todos devidamente dicionarizados em:

     

    HOUAISS, Antônio; VILLAR, Mauro Salles. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, 1.ed.: Rio de Janeiro: Objetiva, 2009.

    LUFT, Celso Pedro. Dicionário Prático de Regência Verbal - Nova Ortografia, 9. ed. : São Paulo: Ática, 2010.

    Portanto, há duas alternativas corretas: A e C

  • O examinador trocou às regências do verbo Aspirar.

  • A - quem reside, reside NA

     

    B - Quem ASPIRA / ALMEJA, almeja A / AO -------- VTI

     

    C - Quem não agrada, não agrada A / AO ------ VTI

     

    D - Quem aspira / cheira, cheira A FLOR / O PERFUME ----- VTD

     

    OBS: foi trocado o sentido dos verbos nas letras B e D

     

  • Hygor Machado,

    você está equivocado.

    A regência do verbo "agradar", no sentido de satisfazer, contentar, é indireta, ou seja, alguma coisa ou alguém  agrada "a" algo/alguém:

    O espetáculo agradou ao público. (A mesma regência de tem o verbo oposto,  “desagradar”: O filme desagradou à crítica.)

     

    agradar = transitivo direto

    quando "agradar" significa fazer carinho, afagar, ele é transitivo direto, portanto rege complemento sem preposição:

    Todas as noites, o pai agrada (=afaga) os filhos.

     

    Portanto, não há duas alternativas corretas. A única correta é a letra A, conforme já exaustivamente comentado pelos colegas.

  •  a) Resido na (em + a) Rua Monte Castelo.

     

     b) Ele sempre aspirou AO cargo de diretor executivo.

     

     c) A peça não agradou AOS críticos.

     

     d) Adoro aspirar O perfume das flores.


ID
2307346
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Sobre colocação pronominal, assinale a alternativa incorreta:

Alternativas
Comentários
  • INCORRETA: B

     "Tudo impressionou-as no museu."  

    "Tudo" é um pronome indefinido o qual exige que o pronome oblíquo , as, seja colocado antes do verbo. Portanto, utiliza-se a próclise.

     

  • CORRETO: tudo as impressionou no museu.

  •  a) Ninguém me convidou para a festa.  PRONOME INDEFINIDO ATRAI PRÓCLISE.

     b) Tudo impressionou-as no museu.  PRONOME INDEFINIDO ATRAI PRÓCLISE. GABARITO

     c) Bem, vê-se que você é inteligente.  DEPOIS DA VIRGULA é como se fosse o começo de uma sentença, já que não tem atrativo de proclise - tem que ser ênclise mesmo.

     d) Ser-me-ia bom viajar agora. FUTURO DE PRESENTE ou DO PRETÉRITO usa-se MESÓCLISE.

  • questão deve ser anulada

     a) Ninguém me convidou para a festa.  PRONOME INDEFINIDO ATRAI PRÓCLISE. CORRETO

     b) Tudo impressionou-as no museu.  PRONOME INDEFINIDO ATRAI PRÓCLISE. ERRADO

     c) Bem, vê-se que você é inteligente.  DEPOIS DA VIRGULA é como se fosse o começo de uma sentença, já que não tem atrativo de proclise - tem que ser ênclise mesmo.CORRETO

     d) Ser-me-ia bom viajar agora. FUTURO DE PRESENTE ou DO PRETÉRITO usa-se MESÓCLISE. não se usa MESÓCLISE no começo de frase, e sim ênslice. ERRADO

  • Leando Awayy, NÃO SE USA ÊNCLISE COM verbo no futuro do presente ou do pretérito.

  •  a) Ninguém me convidou para a festa. Palavra atrativa (pronome indefinido) atrai o pronome pessoal oblíquo: próclise. (ok)

     

     b) Tudo (as) impressionou-as no museu. Palavra atrativa (pronome indefinido) atrai o pronome pessoal oblíquo: próclise. (errado)

     

     c) Bem, vê-se que você é inteligente. Não se inicial com pronome pessoal oblíquo: ênclise. (ok)

     

     d) Ser-me-ia bom viajar agora. Futuro do presente/pretérito sem palavra atrativa: mesóclise. (ok)

  • GABARITO B

     

     

    CASOS DE PRÓCLISE  (Pronome Oblíquo Átono antes do verbo)

     

      1) Palavras com sentido negativo: Não, Nem, Nunca,Jamais,Ninguém, Nenhum, ...;

      2) Advérbio curto (sem vírgula): Já, Agora, Assim, Também, Sempre, Mais, Menos, Pouco, ...;

      3) Conjunções Subordinativas: Se, Caso, Embora, Quando, Enquanto, Como, Que, ...;

      4) Gerúndio precedido de EM;

      5) Pronome Relativo: Que, O qual, Onde, Cujo, ...;

      6) Pronomes Indefinidos; Tudo, Nada, Ninguém, Qualquer, ...;

      7) Pronome Demonstrativo: Isso, Aquilo, Isto, Aquele, Este, Esse, ...;

      8) Frase Optativa (Exprime desejo);

      9) Frase Interrogativa (?);

    10) Frase Exclamativa (!).

  • Tudo AS impressionou  no museu

  • Para responder a esta questão, exige-se conhecimento em colocação pronominal. Vejamos o conceito:

    Os pronomes pessoais oblíquos átonos me, te, se, lhe(s), o(s), a(s), nos e vos podem estar em três posições ao verbo ao qual se ligam.

    Próclise é antes do verbo⇾ Nada me faz tão bem quanto passar em concurso.

    Mesóclise é no meio do verbo⇾ Abraçar-lhe-ei…

    Ênclise é após o verbo⇾ Falaram-me que você está muito bem

    Após vermos o conceito e os exemplos, iremos indicar qual assertiva que possui a posição do pronome oblíquo de forma incorreta. Vejamos:

    a) Correta.

    "Ninguém me convidou para a festa."

    A palavra "ninguém" é um pronome indefinido que, por conseguinte, atrai o pronome para posição proclítica.

    b) Incorreta.

    Tudo impressionou-as no museu."

    A palavra "tudo" é um pronome indefinido que, por conseguinte, atrai o pronome para posição proclítica. O correto é "tudo me impressionou..."

    c) Correta.

    "Bem, vê-se que você é inteligente."

    Diante de verbos sem conjugação no futuro do indicativo logo após pontuação, usa-se ênclise.

    d) Correta.

    Ser-me-ia bom viajar agora.

    Diante de verbos no futuro do indicativo começando período, usa-se mesóclise.

    Gabarito: B


ID
2307349
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Marque a alternativa onde temos a figura de linguagem prosopopeia (ou personificação):

Alternativas
Comentários
  • (C)

    Prosopopéia/Personificação:figura pela qual o orador ou escritor empresta sentimentos humanos e palavras a seres inanimados, a animais, a mortos ou a ausentes.

  • Gabarito C.

    Toda vez que atribuímos atitudes e sentimentos a seres inanimados, pessoas já falecidas, animais, fenômenos da natureza ou figuras imaginárias, estamos criando uma prosopopeia.

    Exemplos: "Hoje até o sol está mais feliz."                                                                                                                                                                                 O sol é uma estrela, não fica feliz e nem triste.

                     "A regravação que fizeram ficou tão ruim que Bob Marley deve estar se revirando no túmulo."                                                                                     Bob Marley está morto, logo, não pode estar se revirando no túmulo.

  • A - País do sol nascente. (= Japão) - Perífrase, pois designa o Japão através de uma característica.

    B - Amar é mudar a alma de casa.- Metáfora, pois utiliza a palavra fora do seu sentido básico, dá um novo significado, sendo esse subjetivo.

    C - A lua assistia ao amor dos namorados. - Prosopopéia/Personificação, pois o autor dá a um ser inanimado caractéricas humanas.

    D - És na minha vida como um luminoso poema que se lê comovidamente. (Manuel Bandeira). - Idem letra B.

     

  • Na letra "D" temos uma COMPARAÇÃO, pois lá está explícito a conjunção coordenada sindetica comparativa "como", "in verbis":

     

    "d) És na minha vida como (comparado a) um luminoso poema que se lê comovidamente. (Manuel Bandeira)."

     

    Espero ter ajudado e que Deus nos abençoe. ;)

  • A última não é comparação?
  • A última  é  comparação pessoal. Colega Jony Santana está certo.

  •  a) País do sol nascente. (= Japão). Figura de palavra antonomásia/perífrase: substituição de palavra por outra que a identifique. Ex.: foi até a cidade maravilhosa (Rio de Janeiro).

     

     b) Amar é mudar a alma de casa. Figura de palavra metáfora: comparação implícita.

     

     c) A lua assistia ao amor dos namorados. Figura de pensamento prosopopéia: atribuir a seres inanimados (lua, no caso) ações humanas (assistir, no caso).

     

     d) És na minha vida como um luminoso poema que se lê comovidamente. (Manuel Bandeira). Figura de palavra comparação (explícita).

  • A prosopopeia é um das figuras mais usadas nos textos literários, principal­mente fábulas e apólogos.Mas está presente, também, nas conversas cotidia­nas, por meio de expressões como “a vida é cruel”, “o carnaval da Bahia pede passagem“, “o Rio pede socorro!”, “a cidadezinha chora a morte...” etc.

  • Leta A) Perífrase;

    Letra B) é uma metáfora;

    Letra C) Prosopéia;

    Letra D) Comparação.


ID
2307352
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quanto aos recursos de coesão e coerência sobre o uso correto da língua, assinale a alternativa incorreta, após a leitura do texto:
“... Muitas pessoas devem ter pensado a mesma coisa. Mas ninguém fala, ninguém diz nada. Por quê, não o sei”.

Alternativas
Comentários
  • INCORRETA: D

    Quem "substitui termos, evitando repetições, ajudando na retomada do que foi dito" é o pronome.

  • Conjunções ligam orações.

  • Sábio,o pronome relativo ''que''é que retoma ou substitui no texto, se trocar a palavra ''que'' por o qual ou a qual e não alterar o significado no texto é pronome relativo e se substituir pela palavra''isso''será conjunção integrante.

  • Preposições ligam termos (palavras) e conjunções ligam orações. Assim, ambas são elementos concetivos.

  • “... Muitas pessoas devem ter pensado a mesma coisa. Mas ninguém fala, ninguém diz nada. Por quê, não o sei”.

     

     a) O uso da conjunção “mas” indica a introdução de ideia de adversidade. Sim, conjunção coordenativa adversativa.

     

     b) Podemos reescrever a frase usando outra conjunção, sem alterar o sentido original do trecho: “Muitas pessoas devem ter pensado a mesma coisa. Porém/contudo/todavia/entretanto/no entanto/não obstante, ninguém fala, ninguém diz nada”. Sim, conjunções coordenativas adversativas.

     

     c) O pronome pessoal oblíquo “o” está substituindo a palavra “por quê,”, ou seja, o motivo de ninguém falar isso. Sim, o pronome oblíquo "o" retoma termo anteriormente citado (anáfora).

     

     d) A diferença entre uma conjunção (mas, porém, porque, quando) e um pronome oblíquo (o, a, lhe) é que a conjunção substitui termos, evitando repetições, ajudando na retomada do que foi dito. Errado, são os pronomes oblíquos que exercem essa função, as conjunções ligam orações.

  • Há um problema na alternativa (C). De fato há o mecanismo da substituição pelo pronome "o". Ocorre que, nesta frase, ele não é um pronome oblíquo, mas DEMONSTRATIVO. Essa questão poderia ter sido anulada.

  • conjuçao e preposicao ligam, nao substituem nada


ID
2307355
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia os itens abaixo e assinale a alternativa correta sobre frase, oração, período e conjunção: Texto:
“- Rapaz! Todos são poetas no Chile. É mais original que você continue sendo carteiro. Pelo menos caminha bastante e não engorda. Todos os poetas aqui no Chile são gorduchos.”
I - A única frase que não pode ser considerada um período é “- Rapaz!”
II - Dois períodos simples: “Todos são poetas no Chile” e “Todos os poetas aqui no Chile são gorduchos.”
III - Dois períodos compostos: “É mais original que você continue sendo carteiro” e “Pelo menos caminha bastante e não engorda.”
IV - O “e” é uma conjunção coordenativa sindética aditiva. 

Alternativas
Comentários
  • "Rapaz!" não é período porque não é formada por uma ou mais orações (não tem verbo).

  • Primeiramente vamos a algumas definições:

    FRASE: A frase pode ser definida por seu propósito comunicativo, ou seja, é todo enunciado capaz de transmitir, de traduzir sentidos completos em um contexto de comunicação, de interação verbal. Pode apresentar um verbo ou não. 

    ORAÇÃO: A oração é uma unidade sintática. Trata-se de um enunciado linguístico cuja estrutura caracteriza-se, obrigatoriamente, pela presença de um VERBO.

    PERÍODO: O período é uma unidade sintática. Trata-se de um enunciado construído por uma ou mais orações e possui sentido completo. Podem ser simples (quando constituído por apenas uma oração, ou seja, um verbo) ou compostos (quando constituído por mais de uma oração, ou seja, mais de um verbo).

    Analisando as alternativas temos:

    - Rapaz! Todos são poetas no Chile. É mais original que você continue sendo carteiro. Pelo menos caminha bastante e não engorda. Todos os poetas aqui no Chile são gorduchos.

    I - A única frase que não pode ser considerada um período é “- Rapaz!” - CORRETO, pois não há verbo

    II - Dois períodos simples: “Todos são poetas no Chile” e “Todos os poetas aqui no Chile são gorduchos.” CORRETO. Temos duas orações constituídas por apenas um verbo cada uma. 

    III - Dois períodos compostos: “É mais original que você continue sendo carteiro” e “Pelo menos caminha bastante e não engorda.” CORRETO. As locuções verbais cotam como um verbo. 

    IV - O “e” é uma conjunção coordenativa sindética aditiva. CORRETO.

     

     

  • Muito boa a explicação da Brenda !!! Parabéns !!!

    Bons estudos !!!

  • IV - O “e” é uma conjunção coordenativa sindética aditiva. Achei estranho o sindética.

    Conjunção coordenativa aditiva. ok

    Oração coordenada sindética aditiva. ok

  • “- Rapaz! Todos são poetas no Chile. É mais original que você continue sendo carteiro. Pelo menos caminha bastante e não engorda. Todos os poetas aqui no Chile são gorduchos.”

     

    I - A única frase que não pode ser considerada um período é “- Rapaz!”. Correto. Período é frase constituída por uma ou mais orações, ou seja, deve ter pelo menos um verbo.

     

    II - Dois períodos simples: “Todos são poetas no Chile” e “Todos os poetas aqui no Chile são gorduchos.”. Correto. Período simples: constituído por apenas uma oração (oração absoluta), portanto, possuem um único verbo.

     

    III - Dois períodos compostos: “É mais original que você continue sendo carteiro” e “Pelo menos caminha bastante e não engorda.” Correto. Período composto: constituído por duas ou mais orações, portanto, possui dois ou mais verbos.

     

    É mais original que você continue sendo carteiro (ISSO)”:

    - É mais original: oração inicial assindética.

    - que você continue sendo: oração subordinada substantiva (introduzida pela conjunção integrante "que").

     

    “Pelo menos caminha bastante e não engorda.”

    - Pelo menos caminha bastante: oração inicial assindética.

    - e não engorda: oração coordenada sindética aditiva.

     

    IV - O “e” é uma conjunção coordenativa sindética aditiva. Correto.

  • OBS: esse "e" também pode ser uma conjunção consecutiva, já que introduz a consequência da oração principal.

     

    VEJA: "Pelomenos caminha bastante e não engorda" =  "pelomenos caminha bastante DE MODO QUE nao engorda"

    VEJA: "Pelomenos caminha bastante e não engorda" = "caminha TANTO QUE nao engorda"

    VEJA: "Pelomenos caminha bastante e não engorda" = "O FATO DE caminhar bastante GERA A CONSEQUÊNCIA DE não engordar"

     

    MAS AINDA ASSIM O GABARITO DA BANCA ESTÁ CORRETO, PORQUE DAVA PARA ACERTAR A QUESTÃO COM BASE NAS OUTRAS ACERTIVAS E ESSE  "E" PODE SER CONSECUTIVO OU ADITIVO.

     

    É BOM SEMPRE FICAR ATENTO COM ESSAS BANCAS MALDITAS...


ID
2307358
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa incorreta quanto à ocorrência ou não da crase:

Alternativas
Comentários
  • Diante da expressão a distância, emprega-se crase se a mesma estiver especificada.

    Exemplos:

    a) As caixas amplificadoras de som estavam à distância de 200m do público. 
    b) O detetive vigiava o suspeito a distância.

  •  a) Chegamos cedo à casa de seus pais. 

    Quando "casa" vier no sentido de "lar" e for determinada haverá crase.

    ex.: Regressam à casa de sua mãe.

    quando "casa" vier no sentido indefinido não tem crase.

    ex.: Regressam a casa para almoçar.

     

     b)Fiz o curso à distância.

    Quando a distância é definida vai crase, quando não for, não vai.

    ex.: Meu escritório fica à distância de 200 metros daqui.

     

     c) Ele fez um gol à Pelé. 

    Quando a expressão "à moda de" ou "à moda" estiver oculta.

     

     d) Refiro-me a ela e não a você.

    Quando "a" vier antes de pronome pessoal.

    ex.:  Eu pedi a ela que me esperasse para irmos embora juntos.

  • A questão está incorreta pelo motivo que à distância, o verbo fazer rege preposição "a" , a distância com o artigo "a" teria se indicasse qual a distância, como não fez, o "a" antes de distância é somente preposição.

  • B. casa, terra e distância:

    sem especificador, sem crase;

    com especificador, admite crase.

  • locuções adverbiais de instrumento ou circunstância que, para alguns gramáticos, aceitam crase para evitar ambiguidade, para essa banca não devem ser craseadas:

    Bateu a máquina.

    Cortou a faca.

    Lavou a mão.

    Combateremos a sobra.

    estuda a distância.

  • GABARITO: LETRA B

    ACRESCENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoalmente

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita


ID
2311717
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Sabe-se que o determinante de uma matriz A4x4 é 64. Se dividirmos todos os elementos da segunda coluna de A por 16 e multiplicarmos todos os elementos da matriz A por 2, obtemos uma matriz B4x4. O determinante da matriz B é:

Alternativas
Comentários
  • Propriedade do Determinante:

    - Se A é matriz quadrada e se obtém B multiplicando-se uma de suas linhas (ou colunas) por α ∈ IR, então det(B) =α det A .

     

    Na questão fica:

    det(B)=(1/16).2.2.2.2.det(A)

    det(B)=64

  • Ao dividir qualquer fila da Matriz A, obrigatoriamente se divide o determinante da mesma, obtendo-se o determinante da matriz B resultante. Quando se multiplica ou divide todos os elementos da matriz por certo número, a mesma operação é feita no determinante, elevando-se o fator da multiplicação ao expoente correspondente à ordem da matriz, resultando no novo determinante da nova matriz B. Na prática, o que a questão pede é isso:

    (64/16) * (2⁴) = 64

    Gab: D

    Vide: Propriedades dos Determinantes


ID
2311729
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

No que condiz ao processo orçamentário brasileiro, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Item D

     

    A Lei Orçamentária Anual (LOA) (Não) poderá conter dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, inclusive a autorização para abertura de créditos especiais e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.  

     

    Fonte: Art. 165, § 8º.

     

  • C)  EMENDA RECENTE > 

    § 9º As emendas individuais ao projeto de lei orçamentária serão aprovadas no limite de 1,2% (um inteiro e dois décimos por cento) da receita corrente líquida prevista no projeto encaminhado pelo Poder Executivo, sendo que a metade deste percentual será destinada a ações e serviços públicos de saúde.  (Incluído pela Emenda Constitucional nº 86, de 2015)

  • Em obediencia ao princípio da EXCLUSIVIDA, a letra D está incorreta.

  • D) Coloque "não poderá" e vira o princípio da exclusividade.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • A questão trata dos INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO, de acordo com o art. 165, Constituição Federal/88 (CF/88).

    Segue o art. 165, CF/88:

    “Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    I - o plano plurianual;
    II - as diretrizes orçamentárias;
    III - os orçamentos anuais".

    CF/88 introduziu no ordenamento jurídico um novo modelo de planejamento, tendo em vista ser diferente da Constituição anterior. Esse modelo é composto por 3 leis orçamentáriasPlano Plurianual (PPA), Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e Lei Orçamentária Anual (LOA).

    Esses instrumentos de planejamento são leis independentes, mas atuam de forma conjunta, conforme disposto na própria Constituição. Cada uma com suas competências diretamente previstas na CF/88. Então, NÃO há hierarquia formal entre as leis orçamentárias.

    Do ponto de vista do nível de planejamento público, de acordo com a doutrina, as leis orçamentárias adotam a seguinte forma:

    PPA – Planejamento Estratégico;
    LDO – Planejamento Tático; e
    LOA – Planejamento Operacional.

    Há parte da doutrina que entende que o PPA também pode ter planejamento tático e a LDO pode ter planejamento operacional.

    PPA estabelece diretrizes, objetivos e metas. Então, a LDO vai buscar as prioridades no PPA e orienta a elaboração da LOA. A LDO faz a integração entre o plano estratégico (PPA) e o operacional (LOA).

    Seguem comentários de cada alternativa:

    A) O processo orçamentário é instituído, basicamente, pelas seguintes leis de iniciativa do Poder Executivo: Plano Plurianual (PPA), Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e Lei Orçamentária Anual (LOA).

    Correta. Segue o art. 165, CF/88:

    “Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    I - o plano plurianual;
    II - as diretrizes orçamentárias;
    III - os orçamentos anuais".

    CF/88 introduziu no ordenamento jurídico um novo modelo de planejamento, tendo em vista ser diferente da Constituição anterior. Esse modelo é composto por 3 leis orçamentáriasPlano Plurianual (PPA), Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e Lei Orçamentária Anual (LOA).

    Esses instrumentos de planejamento são leis independentes, mas atuam de forma conjunta, conforme disposto na própria Constituição. Cada uma com suas competências diretamente previstas na CF/88. Então, NÃO há hierarquia formal entre as leis orçamentárias.

    Do ponto de vista do nível de planejamento público, de acordo com a doutrina, as leis orçamentárias adotam a seguinte forma:

    PPA – Planejamento Estratégico;
    LDO – Planejamento Tático; e
    LOA – Planejamento Operacional.

    Há parte da doutrina que entende que o PPA também pode ter planejamento tático e a LDO pode ter planejamento operacional.

    PPA estabelece diretrizes, objetivos e metas. Então, a LDO vai buscar as prioridades no PPA e orienta a elaboração da LOA. A LDO faz a integração entre o plano estratégico (PPA) e o operacional (LOA).

    B) De acordo com o art. 165, § 1º da CF/88, a lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

    Correta. De acordo com o art. 165, §1º, CF/88:

    “A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada".

    Portanto, como pode se observar, a banca cobrou a literalidade da norma. Muito importante a leitura da CF/88.

    C) As emendas individuais ao projeto de lei orçamentária serão aprovadas no limite de 1,2% (um inteiro e dois décimos por cento) da receita corrente líquida prevista no projeto encaminhado pelo Poder Executivo, sendo que a metade deste percentual será destinada a ações e serviços públicos de saúde.

    Correta. Segundo o art. 166, §9º, CF/88:

    “As emendas individuais ao projeto de lei orçamentária serão aprovadas no limite de 1,2% (um inteiro e dois décimos por cento) da receita corrente líquida prevista no projeto encaminhado pelo Poder Executivo, sendo que a metade deste percentual será destinada a ações e serviços públicos de saúde. (Incluído pela Emenda Constitucional n.º 86, de 2015)".

    Portanto, como pode se observar, a banca cobrou a literalidade da norma. Muito importante a leitura da CF/88.

    D) A Lei Orçamentária Anual (LOA) poderá conter dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, inclusive a autorização para abertura de créditos especiais e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.

    Incorreta. De acordo com o item 2.4, pág. 29 do Manual de Contabilidade Aplicado ao Setor Público (MCASP):

    2.4. EXCLUSIVIDADE

    Previsto no § 8º do art. 165 da Constituição Federal, estabelece que a LOA não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa. Ressalvam-se dessa proibição a autorização para abertura de crédito suplementar e a contratação de operações de crédito, nos termos da lei".

    Observe, também, a literalidade do art. 165, §8º, CF/88:

    “A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesanão se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei".

    Portanto, o correto é a LOA NÃO conterá dispositivo estranhoao invés de poderá conter. Como pode se observar, a banca cobrou a literalidade da norma. Muito importante a leitura da CF/88.


    Gabarito do Professor: Letra D.

ID
2311732
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

As receitas e as despesas devem aparecer de forma discriminada, de tal forma que se possa saber, pormenorizadamente, as origens dos recursos e sua aplicação. O objetivo disso é contribuir no acompanhamento e controle do gasto público, dando mais segurança ao contribuinte e ao Poder Legislativo.
Este enunciado evidencia o seguinte princípio orçamentário:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A:

    Especificação, Especialização ou Discriminação

    As receitas e as despesas  devem aparecer de forma discriminada, de tal forma que se possa saber, pormenorizadamente, as origens dos recursos e sua aplicação. Como regra clássica tinha o objetivo de facilitar a função de acompanhamento e controle do gasto público, pois inibe a concessão de autorizações genéricas (comumente chamadas de emendas curinga ou "rachadinhas") que propiciam demasiada flexibilidade e arbítrio ao Poder Executivo, dando mais segurança ao contribuinte e ao Legislativo.

    A Lei nº 4.320/64 incorpora o princípio no seu art. 5º: "A Lei de Orçamento não consignará dotações globais para atender indiferentemente as despesas...., "

    O art. 15 da referida Lei exige também um nível mínimo de detalhamento: "...a discriminação da despesa far-se-á, no mínimo, por elementos".

    Como evidência de cumprimento deste princípio pode-se citar a Atividade 4775, cujo título é "Capacitação de agentes atuantes nas culturas de oleaginosas". Mas, também, existem vários exemplos do não cumprimento como, por exemplo, a Ação 0620 "Apoio a projetos municipais de infra-estrutura e serviços em agricultura familiar’, ou o subtítulo "Ações de Saneamento Básico em pequenas cidades da Região Sul"

     

    Fonte? http://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/orcamentobrasil/cidadao/entenda/cursopo/principios.html

  • Gabarito: A

    Segundo Augustinho Paludo:

    Princípio da especificação, especialização ou discriminação


    Essa regra opõe-se à inclusão de valores globais, de forma genérica, ilimitados e sem discriminação, e ainda, o início de programas ou projetos não incluídos na LOA.
    Esse princípio está consagrado no § 1o do art. 15 da Lei no 4.320/1964: “Na lei de orçamento a discriminação da despesa far-se-á no mínimo por elementos; § 1o. Entende-se por elementos o desdobramento da despesa com pessoal, material, serviços, obras e outros meios de que se serve a Administração Pública para consecução dos seus fins.”
    Também encontra amparo legal no art. 5o da Lei no 4.320/1964: “... a lei de orçamento não consignará dotações globais destinadas a atender indiferentemente a despesas de pessoal, material, serviços de terceiros, transferências ou quaisquer outras, ressalvado o disposto no art. 20 e seu parágrafo único”.

  • EXCEÇÕES AO PRINCÍPIO DA ESPECIFICAÇÃO:

     

    1)  Reserva de Contigência

     

    2) Programas Especiais de trabalho

  • Questão sobre princípios orçamentários.

    Temos que identificar qual é o princípio orçamentário descrito no enunciado.

    Trata-se do princípio da especificação (especialização ou discriminação), o qual determina que, na Lei Orçamentária Anual (LOA), as receitas e despesas devam ser discriminadas (detalhadas).

    Em seu sentido histórico, o princípio preceitua que o orçamento público deve ser discriminado (ou especificado), devendo as receitas e despesas ser autorizadas não em bloco, mas de forma detalhada. Assim, é possível conferir exatamente de onde está vindo e para onde está indo o dinheiro público. Ou seja: o orçamento vai demonstrar a origem e a aplicação dos recursos públicos. É justamente isso que foi afirmado na questão: “as receitas e as despesas devem aparecer de forma discriminada, de tal forma que se possa saber, pormenorizadamente, as origens dos recursos e sua aplicação".

    O princípio da especificação surgiu para proporcionar maior transparência ao processo orçamentário e facilitar o acompanhamento e controle do gasto público, ou como disse a questão: “O objetivo disso é contribuir no acompanhamento e controle do gasto público, dando mais segurança ao contribuinte e ao Poder Legislativo".

    Assim confirmamos nosso gabarito.


    Gabarito do Professor: Letra A.

ID
2311735
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com relação às fontes do Direito Administrativo, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra B.

    Como fonte primária, principal, tem-se a lei, em seu sentido genérico (“latu sensu”), que inclui, além da Constituição Federal, as leis ordinárias, complementares, delegadas, medidas provisórias, atos normativos com força de lei, e alguns decretos-lei ainda vigentes no país etc. Em geral, é ela abstrata e impessoal.

    Fonte: https://www.algosobre.com.br/direito-administrativo/fontes-do-direito-administrativo.html

  • a) Jurisprudência

    b) -

    c) Costume

    d) Doutrina

  • Lei: tomada em sentido amplo, inclusas todas as normas que condicionem o administrador público.

    Jurisprudência: é o conjunto de decisões reiteradas de tribunais, que possuem, em regra, natureza persuasiva.

    Doutrina: é o fruto do trabalho dos estudiosos do Direito.

    Costumes: são condutas reiteradas e tidas como obrigatórias.

    Fonte: slide do Prof. Denis França  ;)

     

  • LEI: FONTES PRIMÁRIAS;

    DOUTRINA: FONTES SECUNDÁRIAS;

    JURISPRUDÊNCIA: FONTES SECUNDÁRIAS E NÃO ESCRITAS);

    CONSTUMES: FONTES SECUNDÁRIAS E NÃO ESCRITAS.

  • Lei em sentindo amplo é a mais importante fonte do direito administrativo.

  • Fontes do Ramo do Direito Administrativo

    Lei  - Fonte Principal

    Jurisprudência - Fonte Secundária  - Representada pelas reiteradas decisões judiciais em um mesmo sentido.

    Doutrina - Fonte Secundária - Entendida como conjunto de Teses, Construções teóricas.

    Costumes  -  Fonte secundária - Conjunto de regras não escritas.

    Fonte: MP e VP

  • 2 – JURISPRUDÊNCIA: No Brasil, diferente dos EUA, a jurisprudência orienta, mas não tem poder vinculante, ou seja, é fonte secundária. Todavia, desde a EC 45/04, são possíveis as chamadas súmulas vinculantes. A SV tem força vinculativa sobre o Poder Judiciário e também ao Poder Executivo. Assim, as SV são fontes primárias/principais/diretas do Direito Administrativo.

  • -
    Embora o "Direito Administrativo" não seja codificado, precisa ter uma base

    disciplinando a atuação dos seus agentes! 

  • Ao contrário do que ocorre no direito Francês em que a principal fonte do Direito é a Jurisprudência emanada dos órgãos do contencioso administrativo, em especial do seu órgão de cúpula, o Conselho de Estado, no Brasil, a principal e primordial fonte do Direito Administrativo é a Lei. Para alguns doutrinadores as chamadas súmulas vinculantes, tem força vinculativa sobre o Poder Judiciário e também ao Poder Executivo. Assim, portanto, são fontes primárias/principais/diretas do Direito Administrativo.

  • ATENÇÃO!

    Apesar da Banca considerar a Lei como fonte principal esta terminologia é, de certo modo, equivocada.

    Fato é que a Lei deve ser observada em primeiro prisma o que a torna fonte primária do Direito. Além disso, sabemos que a Administração Pública, como um todo, deve sempre seguir a lei, porém, também sabemos que a lei não tem o condão de cobrir todas as situações jurídicas que por ventura apareçam. Como a lei não consegue cobrir todas as situações jurídicas, procura-se a resolução do problema nas demais fontes do Direito, ou seja, nas fontes secundárias. Desta pequena explanação podemos, portanto, observar que Principais são todas as fontes do Direito e não somente a lei. O mais adequado é considerar a lei como Fonte Primordial do Direito e, primordial é diferente de principal.

    " O direito administrativo tem sua formação norteada por quatro fontes principais: a lei, a jurisprudência, a doutrina e os costumes. A lei é a fonte primordial do direito administrativo..." (M. Alexandrino & V. Paulo - Direito Administrativo Descomplicado, 21ª Edição, pág.05)

     

  •  A lei é fonte primária e principal do Direito Administrativo.  

     

  • No Brasil, a lei em sentido amplo é a mais importante fonte do Direito Administrativo.
    Com efeito, um dos pilares básicos de nosso ordenamento jurídico é o princípio da legalidade administrativa, segundo o qual a Administração Pública somente pode fazer o que a lei autorizar ou determinar.
     

  • Não cai essa questão em prova mais nunca!

  • RESPOSTAS

    A- ERRADA, diz respeito ao conceito de jurisprudência e não de costume

    B- CORRETA, pois além de ter como base o princípio da legalidade, além do fato de diversos doutrinadores conceiturarem a lei como fonte material primária de Direito.

    C - ERRADA, pois dá o conceito de costume e não de doutrina;

    D - ERRADA, haja vista que seu conceito versa sobre doutrina, e não jurisprudência.

  • São fontes do direito administrativo a lei, a jurisprudência, a doutrina e os costumes (praxe administrativa).

     

    LEI


    Em decorrência do princípio fundamental da legalidade, que orienta todo o direito administrativo, a lei é a fonte primária e principal do direito administrativo.

     

    A lei vincula a atuação da administração pública dos três poderes e de todas as esferas da federação.


    As leis são classificadas em dois tipos: Lei em sentido estrito e Lei em sentido amplo.

     

    Lei em sentido estrito:

     

    --- > São os atos legislativos que inovam o ordenamento jurídico, tais como as leis complementares, ordinárias e delegadas.


    Lei em sentido amplo:

     

    --- > É um termo mais amplo que inclui qualquer tipo de norma aplicada à administração pública, independente do órgão estatal que a produziu.

     

    --- > Neste caso, entende-se por lei a própria Constituição Federal, as leis ordinárias, complementares, delegadas, medidas provisórias, decretos, resoluções, portarias e qualquer outro ato que seja de obediência obrigatória pela administração pública.

  • Fonte primária: li fonte principal e lasquei-me!

  • Gab: B

    FONTES DO DIREITO ADMINISTRATIVO: É aquilo que leva a criação de uma regra de Direito Administrativo. São:
     

    • Lei;

    Principal fonte.
    Trata-se de lei em SENTIDO AMPLO: CF, MP, LC, LO, LD (lei delegada), toda e qualquer espécie normativa.

     

    OBS: STF - hierarquia: CF  LC/LO  Regulamentos, atos administrativos – STF chamou de estrutura escalonada, hierarquizada, esta estrutura guarda uma relação de “compatibilidade vertical”, isto nada mais é do que reconhecer que as normas inferiores devem ser compatíveis com as normas superiores e todas à CF. Se o ato contraria a lei, ele é um ato Ilegal (se a lei contraria a CF há a inconstitucionalidade direta). Se ele desrespeitou a relação de compatibilidade vertical, ele é também um ato inconstitucional (inconstitucionalidade reflexa/oblíqua).


    • Doutrina;

    Resultado do trabalho dos estudiosos, muitas vezes divergente, aí quem decide é a jurisprudência.
    Aparece como ponto de apoio, capaz de organizar o Direito Administrativo.

     


    • Jurisprudência;

    Não é sinônimo de acórdão. Só pode-se pensar em jurisprudência, quando o pensamento é reiterado. Quando a jurisprudência está consolidada, cristalizada, o tribunal editará uma súmula, que servirá como documento de orientação (sinalizar), salvo a súmula vinculante (a partir da EC/45).

    *Repercussão Geral: tem poder vinculante, embora não tenha este nome. O STF julga o leading case e ninguém poderá julgar em sentido contrário.
    Há decisões importantes no Direito Administrativo em Repercussão Geral, vide site STF decisões com mérito julgado.

     


    • Costumes;

    Prática habitual acreditando ser ela obrigatória. Não cria nem exime obrigação.

     


    • Princípios Gerais do Direito.

    Compõe a base, o alicerce da nossa ciência. Na sua maioria são regras implícitas no nosso ordenamento. Exemplo: é vedado no Brasil enriquecimento ilícito; ninguém pode se beneficiar de sua própria torpeza; quem causar dano a outrem terá de indenizar, não está escrito, mas são princípios gerais do direito.

     

    Precedente Administrativo
    Os precedentes administrativos também devem ser considerados como fontes do Direito Administrativo. O precedente administrativo pressupõe a prática reiterada e uniforme de atos administrativos em situações similares. A força vinculante do precedente administrativo decorre da necessidade de segurança jurídica, de vedação da arbitrariedade, de coerência e de aplicação igualitária da ordem jurídica. Apenas em duas situações, a Administração poderia se afastar do precedente:

     

    a) quando o ato invocado como precedente for ilegal; e

    b) quando o interesse público, devidamente motivado, justificar a alteração do entendimento administrativo.

     

     

    Fonte: CS 2018

     

    Bons estudos!

  • A lei é fonte primária e principal do Direito Administrativo. 

    Jurisprudência - Fonte Secundária

    Doutrina - Fonte Secundária

    Costumes - Fonte secundária

  • Leis fonte primária do direito administrativo, sua fonte principal, fato que é consubstanciado no princípio da legalidade, Determina que o administrador público somente pode fazer o que a lei determina.

    Letra B.

  • A questão indicada está relacionada com as fontes do Direito Administrativo.

    • Fonte:

    Segundo Mazza (2013), "fonte é o local de onde algo provém. No Direito, as fontes são os fatos jurídicos de onde as normas emanam. As fontes jurídicas podem ser de dois tipos: a) primárias, maiores ou diretas: são o nascedouro principal e imediato das normas; e b) secundárias, menores ou indiretas: constituem instrumentos acessórios para originar normas, derivados de fontes primárias". 
    • Fonte primária:

    Somente a lei constitui fonte primária, as demais fontes são subordinadas a ela. 

    • Fonte secundária:

    As fontes secundárias são: doutrina, jurisprudência e costumes. 

    A) ERRADA, de acordo com Mazza (2013), "os costumes são práticas reiteradas da autoridade administrativa capazes de estabelecer padrões obrigatórios de comportamento. Ao serem repetidos constantemente, criam o hábito de os administrados esperarem aquele modo de agir, causando incerteza e instabilidade social sua repentina alteração". 
    B) CERTA, conforme indicado por Mazza (2013) apenas a lei constitui fonte primária, as demais fontes são subordinadas a ela. 

    C) ERRADA, tendo em vista que a doutrina não cria diretamente a norma, porém "esclarece o sentido e o alcance das regras jurídicas conduzindo o modo como os operadores do direito devem compreender as determinações legais" (MAZZA, 2013).

    D) ERRADA, jurisprudência: "reiteradas decisões dos tribunais sobre determinado tema, não tem a força cogente de uma norma criada pelo legislador, mas influencia decisivamente a maneira como as regras passam a ser entendidas e aplicadas" (MAZZA, 2013). 
    Referência:

    MAZZA, Alexandre. Manual de Direito Administrativo. 13 ed. São Paulo: Saraiva, 2013. 

    Gabarito: B
  • b)  A lei é fonte primária e principal do Direito Administrativo.  

     

  • Autor: Thaís Netto , Advogada, Especialista em Direito Público - Puc-Minas, Especialista em Administração Pública - UFJF e Mestranda em Direito e Inovação - UFJF

    A questão indicada está relacionada com as fontes do Direito Administrativo.

    • Fonte:


    Segundo Mazza (2013), "fonte é o local de onde algo provém. No Direito, as fontes são os fatos jurídicos de onde as normas emanam. As fontes jurídicas podem ser de dois tipos: a) primárias, maiores ou diretas: são o nascedouro principal e imediato das normas; e b) secundárias, menores ou indiretas: constituem instrumentos acessórios para originar normas, derivados de fontes primárias". 

    • Fonte primária:

    Somente a lei constitui fonte primária, as demais fontes são subordinadas a ela. 

    • Fonte secundária:

    As fontes secundárias são: doutrina, jurisprudência e costumes. 


    A) ERRADA, de acordo com Mazza (2013), "os costumes são práticas reiteradas da autoridade administrativa capazes de estabelecer padrões obrigatórios de comportamento. Ao serem repetidos constantemente, criam o hábito de os administrados esperarem aquele modo de agir, causando incerteza e instabilidade social sua repentina alteração". 

    B) CERTA, conforme indicado por Mazza (2013) apenas a lei constitui fonte primária, as demais fontes são subordinadas a ela. 


    C) ERRADA, tendo em vista que a doutrina não cria diretamente a norma, porém "esclarece o sentido e o alcance das regras jurídicas conduzindo o modo como os operadores do direito devem compreender as determinações legais" (MAZZA, 2013).

    D) ERRADA, jurisprudência: "reiteradas decisões dos tribunais sobre determinado tema, não tem a força cogente de uma norma criada pelo legislador, mas influencia decisivamente a maneira como as regras passam a ser entendidas e aplicadas" (MAZZA, 2013). 

    Referência:

    MAZZA, Alexandre. Manual de Direito Administrativo. 13 ed. São Paulo: Saraiva, 2013. 

    Gabarito: B

  • Fico pensando já pensou cair uma questão assim . Nossa de boa!!!kk

ID
2311738
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública

Contabilidade Aplicada ao Setor Público é o ramo da ciência contábil que aplica, no processo gerador de informações, os Princípios Fundamentais de Contabilidade e as normas contábeis direcionados ao controle patrimonial de entidades do setor público.
Acerca da Contabilidade Pública praticada atualmente no Brasil, assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
2311741
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

 “A administração pública deve indicar sempre o que a levou a praticar tal ato, de fato e de direito, pois se trata de base para garantir a legalidade dos atos administrativos, ou seja, para todas as ações dos agentes públicos, deve existir um fundamento de base e direito”.
Com base no enunciado acima, podemos afirmar que o princípio da administração pública que busca fundamentar as decisões tomadas pelos agentes públicos é o da: 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C:

    O princípio da motivação implica para a Administração o dever de justificar seus atos, apontando-lhes os fundamentos de direito e de fato, assim como a correlação lógica entre os eventos e situações que lhes deram causa, a providência tomada, a sua compatibilidade com a previsão legal e, quando necessário, o juízo de valor, as razões de conveniência e oportunidade que justificaram a prática desses atos. Esse último fundamento está presente nos atos discricionários, sendo necessário para avaliar se a atuação do administrador está realmente compatível com o ordenamento vigente, especialmente os princípios constitucionais.
    Quanto ao dever de motivar, a doutrina apresenta-se divergente. Parte dos doutrinadores entende que a motivação não é obrigatória como regra, apesar de reconhecer que se trata de uma medida aconselhável, entretanto só se faz obrigatória quando existir previsão expressa em lei nesse sentido[75]. Essa corrente justifica dizendo que o texto constitucional não estabeleceu esse princípio expressamente e que a regra do art. 93, inciso X, só se aplica para os atos com conteúdo decisório, não sendo obrigatória em qualquer ato administrativo. Alguns alegam, ainda, que esse dispositivo só se aplica ao Poder Judiciário, e não a todos os Poderes do Estado.
    Para completar esse entendimento, a doutrina aponta o art. 50 da Lei n. 9.784/99, que define o processo administrativo, exigindo a motivação em alguns atos, sendo, nesse caso, obrigatória sob pena de invalidação por vício de forma, o que significa dizer que não é obrigatória nos demais casos.
    Para a segunda corrente, que é majoritária, a motivação é obrigatória[76]. O fundamento está no texto constitucional em vários dispositivos, iniciando-se no art. 1º, no inciso II, quando estatui o direito à cidadania, considerando que o conhecimento das razões que levaram à prática do ato é condição para sua concretização, e, no seu parágrafo único, o constituinte completa sua obrigatoriedade definindo que o poder emana do povo, portanto, nada mais justo que o titular desse poder conheça as razões que levam à prática dos atos, a qual irá atingir os seus interesses. O texto constitucional também assegura, no art. 5º, inciso XXXV, o direito à apreciação judicial, ditando que qualquer lesão ou ameaça de lesão podem ser levadas ao Poder Judiciário, controle esse que ficará prejudicado se não houver conhecimento dos fundamentos que respaldaram a prática do ato, sendo a motivação, mais uma vez, um elemento indispensável. O dever de motivar, de justificar, é também desdobramento da garantia de informação expressa no art. 5º, inciso XXXIII, da CF.

     

    MARINELA (2015)

  • LETRA C!

     

    TODO ATO ADMINISTRATIVO TEEM QUEE TER UM MOTIVO, MAS PODEM EXISITR ATOS ADMINISTRATIVOS EM QUE OS MOTIVOS NÃO SEJAM DECLARADOS!

     

    Direito Adm. Descomplicado

  • ALT.: "C".

     

    Motivo: razões que justificaram a pratica do ato. Pressuposto de fato ou de direito que autoriza ou determina a prática do ato por parte da Administração (Ex.: Demissão, o motivo é a razão que levou a Administração a praticar o ato). O motivo será elemento Vinculado quando o Ato for Vinculado; Será Discricionário quando o Ato assim o for (ocorre quando a lei não elenca o motivo, deixando que a administração o pondere). Não existe ato sem motivo.

  • Para sedimentar, esse princípio consta expresso no art. 2º, da Lei n.9.784/99: "A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência."

  • O princípio da motivação determina que a autoridade administrativa deve apresentar as razões que a levaram a tomar uma decisão. A motivação é uma exigência do Estado de Direito.

  • ERRADO a) Impessoalidade: Poder constituinte de 1º grau. Direciona que o servidor não pratique um ato para favorecer ou prejudicar alguém. Vedação a promoção pessoal.

    ERRADO b) Razoabilidade : O princípio da razoabilidade tem o objetivo de proibir o excesso, com a finalidade de evitar as restrições abusivas  ou desnecessárias realizadas pela Administração Pública. Esse princípio envolve o da proporcionalidade, assim as competências da Administração Pública devem ser feitas proporcionalmente, sendo ponderadas, segundo as normas exigidas para cumprimento da finalidade do interesse público.

    CERTO c) Motivação :  é um ato ou efeito de motivar, e dar uma justificativa ou exposição das razões originária daquele ato administrativo.

    ERRADO d) Eficiência : Passou a ser expresso a partir de 1998 com a Reforma Administrativa. Deve ser dirigida à consecução do máximo de proveito, com o mínimo de recursos humanos, materiais e financeiros com destinação pública, a partir da constatação de que a eficiência pode ser obtida pelo contrato de gestão, e de acordos administrativos referentes à atividades tipicamente estatais.

  • Assertiva C. MOTIVAÇÃO.  

     

    Contudo, devemos nos lembrar que motivo e motivação são institutos relacionados, porém diversos. O motivo é um dos elementos ou requisitos do ato administrativo. Constitui os pressupostos de fato e de direito que os fundamentam. Já a motivação, não são os pressupostos de fato e de direito (que constituem o motivo do ato) mas sim a exposição dos motivos, por escrito, no corpo do ato administrativo.

    Por eliminação LETRA "C".

  • LETRA  C

     

    MOTIVAÇÃO é um ato ou efeito de motivar, e dar uma justificativa ou exposição das razões originária daquele ato administrativo.

  •  “A administração pública deve indicar sempre o que a levou a praticar tal ato, de fato e de direito, ( MOTIVO) pois se trata de base para garantir a legalidade dos atos administrativos, ( COMPETÊNCIA) ou seja, para todas as ações dos agentes públicos, deve existir um fundamento de base e direito”. Motivação

    Com base no enunciado acima, podemos afirmar que o princípio da administração pública que busca fundamentar as decisões ==>> motivação;  tomadas pelos agentes públicos é o da: 

  • Princípio da Motivação

    Tal princípio implica para a Administração o dever de apontar os fundamentos de fato e de direito que justificam a produção de um ato administrativo,como a correlação lógica entre a situação ocorrida e a medida em função dela adotada, quando tal aclaramentofizer-se necessário para se verificar a regularidade da conduta administrativa. BONS ESTUDOS

  • Gabarito C.

    O Princípio da motivação determina que a administração deverá justificar seus atos, apresentando as razões que o fizeram decidir sobre os fatos com a observância da legalidade governamental. Os atos administrativos precisam ser motivados, levando as razões de direito que levaram a administração a proceder daquele modo.

  • A questão indicada está relacionada com os princípios da Administração Pública.

    • Princípios da Administração Pública:

    - Constituição Federal de 1988:

    Art. 37 A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.
    - Legalidade: "a atuação administrativa se limita à vontade legal = vontade do povo, manifestada por meio de seus representantes" (CARVALHO, 2015).
    - Impessoalidade: "o princípio da impessoalidade reflete a necessidade de uma atuação que não discrimina as pessoas, seja para benefício ou para prejuízo" (CARVALHO, 2015).
    - Moralidade: "trata-se de princípio que exige a honestidade, lealdade, boa-fé de conduta no exercício da função administrativa, ou seja, a atuação não corrupta dos gestores públicos, ao tratar com a coisa de titularidade do Estado. Esta norma estabelece a obrigatoriedade de observância a padrões éticas de conduta, para que se assegure o exercício da função pública de forma a atender às necessidades coletivas" (CARVALHO, 2015).

    - Publicidade: "o princípio da publicidade pode ser definido como o dever de divulgação oficial dos atos administrativos (art. 2º, parágrafo único, V, da Lei nº 9.784/99)" (MAZZA, 2013).
    - Eficiência: "produzir bem, com qualidade e menos gastos" (CARVALHO, 2015).

    A) ERRADO, uma vez que o princípio da impessoalidade "estabelece um dever de imparcialidade na defesa do interesse público, impedindo discriminações e privilégios indevidamente dispensados a particulares no exercício da função administrativa" (MAZZA, 2013). 
    B) ERRADO, conforme apontado por Carvalho Filho (2018), "razoabilidade é a qualidade do que é razoável, ou seja, aquilo que se situa dentro dos limites aceitáveis, ainda que os juízos de valor que provocaram a conduta possam dispor-se de forma um pouco diversa". O princípio da razoabilidade se funda na noção de legalidade e finalidade. Para Carvalho (2015), "este princípio visa impedir uma atuação desarrazoada ou despropositada do Administrador, definindo que o agente não se pode valer de seu cargo ou função, com a falsa intenção de cumprir a lei, para agir de forma ilegal e arbitrária fora dos padrões éticos e adequados ao senso comum". 
    C) CERTO, segundo Mazza (2013), "motivação: é a justificativa escrita sobre as razões fáticas e jurídicas que determinaram a prática do ato. Exemplo: na multa de trânsito, o documento de notificação do infrator contém a motivação do ato". 
    D) ERRADO, de acordo com Matheus Carvalho (2015), "eficiência é produzir bem, com qualidade e com menos gastos". 

    Referências:

    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 2 ed. Salvador: JusPodivm, 2015.
    CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 32 ed. São Paulo: Atlas, 2018.
    MAZZA, Alexandre. Manual de Direito Administrativo. 13 ed. São Paulo: Saraiva, 2013. 

    Gabarito: C 
  • gb c

    pmgoooo

  • gb c

    pmgoooo

  • gb c

    pmgooo

  • gb c

    pmgooo

  • Motivação = pressupostos de fato e de direito.

    Bons estudos.

  • Motivação = É A EXPLICAÇÃO DOS MOTIVOS


ID
2311744
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A família contemporânea brasileira é permeada por inúmeros desafios, e várias mazelas fazem parte do seu cotidiano, tais como:

Alternativas
Comentários
  • Fala sério rs

  • Esse é um tipo de questão que desanima o estudo. Pensa a pessoa estudar pra caramba para a prova e se deparar com uma questão dessa? :/

  • Nossa, isso é real?
  • Fávero discorre sobre o assunto.

    Alternativa; A

  • Nossa, estudar e se deparar com uma questão assim

  • Não sei pq reclamam, se sabem ótimo.. bora p nível 2


ID
2311747
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

O movimento criado para dar respostas aos questionamentos da sociedade ao serviço social tradicional, e para atendimento das reais necessidades da América Latina, possui tonalidades distintas em cada país, devido a conjuntura peculiar de cada um, permitiu a manifestação e desenvolvimento diferenciado deste movimento, tento no Brasil uma manifestação mais conservadora em face do regime militar. O texto acima está referenciando-se a qual movimento?

Alternativas
Comentários
  • Ao longo dos três últimos decênios, o debate no Serviço Social foi polarizado por um duplo e contraditório movimento: o mais representativo foi o processo de ruptura teórica e política com o lastro conservador de suas origens – privilegiado neste texto – cujo marco inicial foi o movimento de reconceituação do Serviço Social latino-americano, em meados dos anos de 1960, movimento esse superado no processo de amadurecimento intelectual e político do Serviço Social brasileiro; em sinal contrário, verificou-se o revigoramento de uma reação (neo) conservadora aberta e/ou disfarçada em aparências que a dissimulam, como já indicou Netto, apoiada nos lastro da produção pós-moderna e sua negação da sociedade de classes. (SS para concursos)


ID
2311750
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

As práticas profissionais são legitimadas da ________________e___________________ de suas atuações em instituições públicas e/ou privadas, em que há uma relação estreita entre a propriedade do saber e o poder:

Alternativas
Comentários
  • Também não entendi nada...

    :(

  • resposta correta  letra  D .

    as práticas profissionais são legitimadas através da eficiência e eficácia de suas atuações em intituições públicas e /ou privadas, em que há uma relação estreita entre a propriedade do saber e poder.

    http://unipvirtual.com.br/material/2011/bacharelado/servsoc_interdisciplinar/sld_2.pdf

    https://sapientia.pucsp.br/bitstream/.../Nadja%20Maria%20Coda%20dos%20Santos.pdf

     

     


ID
2311753
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Quais são os dois tipos de proteção que o Sistema Único de Assistência Social (SUAS) conceitua?

Alternativas
Comentários
  • Essa questão foi muito fácil pelo que percebi sobre questoės referentes a esta banca MS CONCURSOS é que ela tem um nivel muito baixo.

  • Correta C - Art. 6ºA.
    A assistência social organizase pelos seguintes tipos de proteção:
    I proteção social básica: conjunto de serviços, programas, projetos e benefícios da assistência social que visa a prevenir situações de vulnerabilidade e risco social por meio do desenvolvimento de potencialidades e aquisições e do fortalecimento de vínculos familiares e comunitários;
    II proteção social especial: conjunto de serviços, programas e projetos que tem por objetivo contribuir para a reconstrução de vínculos familiares e comunitários, a defesa de direito, o fortalecimento das potencialidades e aquisições e a proteção de famílias e indivíduos para o enfrentamento das situações de violação de direitos.

  • Questão boba, esse tipo de questão demostra preguiça do examinador... 

  • é pra ninguém zerar


ID
2311756
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

No que se refere ao Código de Ética na relação com os usuários/as, são deveres do(a) assistente social:

I- contribuir para a viabilização da participação efetiva da população usuária nas decisões institucionais;
II- garantir a plena informação e discussão sobre as possibilidades e consequências das situações apresentadas, respeitando democraticamente as decisões dos/as usuários/as, mesmo que sejam contrárias aos valores e às crenças individuais dos/as profissionais, resguardados os princípios deste código.
III- democratizar as informações e o acesso aos programas disponíveis no espaço institucional, como um dos mecanismos indispensáveis a participação dos/as usuários/as.
IV- participar de programas de socorro à população em situação de calamidade pública, no atendimento e defesa de seus interesses e necessidades.

Alternativas
Comentários
  • IV) é dever do assistente social (Art 3º) como aspecto geral e não especificamente com relação ao usuário

  • Art. 5o São deveres do/a assistente social nas suas relações com os/as usuários/as: a- contribuir para a viabilização da participação efetiva da população usuária nas decisões institucionais; b- garantir a plena informação e discussão sobre as possibilidades e consequências das situações apresentadas, respeitando democraticamente as decisões dos/as usuários/as, mesmo que sejam contrárias aos valores e às crenças individuais dos/as profissionais, resguardados os princípios deste Código; c- democratizar as informações e o acesso aos programas disponíveis no espaço institucional, como um dos mecanismos indispensáveis à participação dos/as usuários/as; d- devolver as informações colhidas nos estudos e pesquisas aos/às usuários/as, no sentido de que estes possam usá-los para o fortalecimento dos seus interesses; e- informar à população usuária sobre a utilização de materiais de registro audiovisual e pesquisas a elas referentes e a forma de sistematização dos dados obtidos; f- fornecer à população usuária, quando solicitado, informações concernentes ao trabalho desenvolvido pelo Serviço Social e as suas conclusões, resguardado o sigilo profissional; g- contribuir para a criação de mecanismos que venham desburocratizar a relação com os/as usuários/as, no sentido de agilizar e melhorar os serviços prestados; h- esclarecer aos/às usuários/as, ao iniciar o trabalho, sobre os objetivos e a amplitude de sua atuação profissional.
  • Gab- D

    O comando da questão refere-se aos DEVERES em relação com os usuários/as. A afirmação IV está errada por tratar de um dever relacionado às RESPONSABILIDADES GERAIS DO/A ASSISTENTE SOCIAL:

    Art. 3º São deveres do/a assistente social:

    a- desempenhar suas atividades profissionais, com eficiência e responsabilidade, observando a legislação em vigor;

    b- utilizar seu número de registro no Conselho Regional no exercício da Profissão;

    c- abster-se, no exercício da Profissão, de práticas que caracterizem a censura, o cerceamento da liberdade, o policiamento dos comportamentos, denunciando sua ocorrência aos órgãos competentes;

    d- participar de programas de socorro à população em situação de calamidade pública, no atendimento e defesa de seus interesses e necessidades.

     

  • A questão solicita conhecimento do Código de Ética do/a assistente social. Instituído pela Resolução CFESS nº 273 de 13 março 1993, o Código de Ética profissional traz três campos fundamentais – direitos, deveres e vedações.

    De acordo com o “Art. 5º” - São deveres do/a assistente social nas suas relações com os/as usuários/as:

    a - contribuir para a viabilização da participação efetiva da população usuária nas decisões institucionais;

    b - garantir a plena informação e discussão sobre as possibilidades e consequências das situações apresentadas, respeitando democraticamente as decisões dos/as usuários/as, mesmo que sejam contrárias aos valores e às crenças individuais dos/as profissionais, resguardados os princípios deste Código;

    c - democratizar as informações e o acesso aos programas disponíveis no espaço institucional, como um dos mecanismos indispensáveis à participação dos/as usuários/as;

    d - devolver as informações colhidas nos estudos e pesquisas aos/às usuários/as, no sentido de que estes possam usá-los para o fortalecimento dos seus interesses;

    e - informar à população usuária sobre a utilização de materiais de registro audiovisual e pesquisas a elas referentes e a forma de sistematização dos dados obtidos;

    f - fornecer à população usuária, quando solicitado, informações concernentes ao trabalho desenvolvido pelo Serviço Social e as suas conclusões, resguardado o sigilo profissional;

    g - contribuir para a criação de mecanismos que venham desburocratizar a relação com os/as usuários/as, no sentido de agilizar e melhorar os serviços prestados; h- esclarecer aos/às usuários/as, ao iniciar o trabalho, sobre os objetivos e a amplitude de sua atuação profissional.

    Analisando os itens, temos que:

    I, II e III – Corretos.

    IV – Incorreto. IV- participar de programas de socorro à população em situação de calamidade pública, no atendimento e defesa de seus interesses e necessidades. O item constitui um dever do/a assistente social, dos direitos e responsabilidades gerais do/a assistente social.

    Portanto, as alternativas são:

    A, B e C – Incorretas.

    D – Correta. I, II e III.

    Gabarito: D


ID
2311759
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A proteção social especial de alta complexidade se caracteriza pela prestação de alguns serviços. Assinale a alternativa que apresenta corretamente um deles:

Alternativas
Comentários
  • GAB A

    Os serviços de proteção social especial de alta complexidade são aqueles que garantem  a proteção INTEGRAL – moradia, alimentação, higienização e trabalho protegido para famílias e indivíduos que se encontram em situação  de violação de direitos. Quais sejam: 

    a)  Serviço de Acolhimento INSTITUCIONAL, nas seguintes modalidades:

       -Abrigo institucional;

       -Casa-Lar;

       -Casa de Passagem;

       -Residência Inclusiva.

     

    b)  Serviço de Acolhimento em República;

     

    c)  Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora;

     

    d)  Serviço de Proteção em Situações de Calamidades Públicas e de Emergências.

     

     

  • Proteção Social Especial de Alta Complexidade- Os serviços de proteção social especial de alta complexidade são aqueles que garantem proteção integral – moradia, alimentação, higienização e trabalho protegido para famílias e indivíduos que se encontram sem referência e, ou, em situação de ameaça, necessitando ser retirados de seu núcleo familiar e, ou, comunitário. Tais como:

    • Atendimento Integral Institucional.

    • Casa Lar.

    • República.

    • Casa de Passagem.

    • Albergue.

    • Família Substituta.

    • Família Acolhedora.

    • Medidas socioeducativas restritivas e privativas de liberdade (semiliberdade, internação provisória e sentenciada).

    • Trabalho protegido.


ID
2311762
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

O Sistema Único de Assistência social – SUAS, enquanto sistema de gestão, que consolida a Política Nacional de Assistência Social, tem por funções:

Alternativas
Comentários
  • “Art. 2o  A assistência social tem por objetivos:

    I - a proteção social, que visa à garantia da vida, à redução de danos e à prevenção da incidência de riscos, especialmente:

    a) a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice;

    b) o amparo às crianças e aos adolescentes carentes;

    c) a promoção da integração ao mercado de trabalho;

    d) a habilitação e reabilitação das pessoas com deficiência e a promoção de sua integração à vida comunitária; e

    e) a garantia de 1 (um) salário-mínimo de benefício mensal à pessoa com deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção ou de tê-la provida por sua família;

    II - a vigilância socioassistencial, que visa a analisar territorialmente a capacidade protetiva das famílias e nela a ocorrência de vulnerabilidades, de ameaças, de vitimizações e danos;

    III - a defesa de direitos, que visa a garantir o pleno acesso aos direitos no conjunto das provisões socioassistenciais.

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/lei/l12435.htm

  • A ASSISTÊNCIA SOCIAL TEM COMO OBJETIVOS:


    GABARITO C


    P roteção social

    A vigilância socioassistencial

    A defesa de direitos



    A ASSISTENCIA SOCIAL TEM COMO DIRETRIZES



    D escentralização

    P articipação

    P rimazia


    A ASSISTÊNCIA SOCIAL TEM COMO PRINCÍPIOS


    S upremacia do atendimento

    U universalização

    R espeito à dignidade

    I gualdade de direitos

    D ivulgação ampla dos benefícios







  • A ASSISTÊNCIA SOCIAL TEM COMO OBJETIVOS:


    GABARITO C


    P roteção social

    A vigilância socioassistencial

    A defesa de direitos



    A ASSISTENCIA SOCIAL TEM COMO DIRETRIZES



    D escentralização

    P articipação

    P rimazia


    A ASSISTÊNCIA SOCIAL TEM COMO PRINCÍPIOS


    S upremacia do atendimento

    U universalização

    R espeito à dignidade

    I gualdade de direitos

    D ivulgação ampla dos benefícios







  • A questão trata da NOB/SUAS.

    Art. 1º A política de assistência social, que tem por funções a proteção social, a vigilância socioassistencial e a defesa de direitos, organiza-se sob a forma de sistema público não contributivo, descentralizado e participativo, denominado Sistema Único de Assistência Social - SUAS.

    Fonte:https://www.mds.gov.br/webarquivos/arquivo/assistencia_social/nob_suas.pdf


ID
2311765
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

O Serviço Social está ligado a outras áreas, e isto é importantíssimo para seu desenvolvimento, pois o isolamento seria prejudicial para a abrangência de sua pratica social. Pode-se dizer que a ________________________________o desenvolve, flexiona-o e viabiliza a interação com o diferente.

Alternativas
Comentários
  • A interdisciplinaridade se manifesta na profissão por meio da interlocução com outras fontes de conhecimento, como a psicologia, a sociologia e o direito e em ações práticas.

    No que diz respeito à prática profissional interdisciplinar, observa-se que no início das intervenções do serviço social esse profissional era percebido como auxiliar das demais profissões, ou com uma condição subalterna.

    IAMAMOTO & CARVALHO (1996) demonstram que os primeiros profissionais que empreenderam ações conjuntas a outras profissões ainda não tinham o reconhecimento profissional de que hoje partilhamos.

    ELY (2003) destaca que o serviço social vivenciou a busca de saberes junto a outras ciências, somente a partir da década de 1960 através das primeiras aproximações em relação à interdisciplinaridade.


ID
2311768
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

O que compete ao Conselho Nacional de Assistência Social(CNAS) em conformidade com a Lei Orgânica de Assistência Social – LOAS?

Alternativas
Comentários
  • Art. 18. Compete ao Conselho Nacional de Assistência Social:

    I - aprovar a Política Nacional de Assistência Social;

    II - normatizar as ações e regular a prestação de serviços de natureza pública e privada no campo da assistencia social;

    III - acompanhar e fiscalizar o processo de certificação das entidades e organizações de assistência social no MDS;

    IV - apreciar relatório anual que conterá a relação de entidades e organizações de assistência social certificadas como beneficentes e encaminhá-lo para conhecimento dos Conselhos de Assistência Social dos Estados, Municípios e do Distrito Federal; (Redação dada pela Lei nº 12.101, de 2009)

    VI - Convocar ordinariamente a cada quatro anos a Conferência Nacional de Assistência Social, que terá a atribuição de avaliar a situação da assistência social e propor diretrizes para o aperfeiçoamento do sistema; 

    VIII - apreciar e aprovar a proposta orçamentária da Assistência Social a ser encaminhada pelo órgão da Administração Pública Federal responsável pela coordenação da Política Nacional de Assistência Social;

    IX - aprovar critérios de transferência de recursos para os Estados, Municípios e Distrito Federal,considerando, para tanto, indicadores que informem sua regionalização mais equitativa, tais como:população, renda per capita, mortalidade infantil e concentração de renda, além de disciplinar osprocedimentos de repasse de recursos para as entidades e organizações de assistência social, sem prejuízo das disposições da Lei de Diretrizes Orçamentárias;

    X - acompanhar e avaliar a gestão dos recursos, bem como os ganhos sociais e o desempenho dosprogramas e projetos aprovados;

    XI - estabelecer diretrizes, apreciar e aprovar os programas anuais e plurianuais do Fundo Nacional deAssistência Social (FNAS);

    XII - indicar o representante do Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) junto ao ConselhoNacional da Seguridade Social;

    XIII - elaborar e aprovar seu regimento interno;

    XIV - divulgar, no Diário Oficial da União, todas as suas decisões, bem como as contas do Fundo Nacional de Assistência Social (FNAS) e os respectivos pareceres emitidos.

    LEI Nº 8.742, DE 7 DE DEZEMBRO DE 1993.


ID
2311771
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Em 1964, ocorre o golpe de Estado e instaura-se da ditadura militar. A conjuntura é de conflito entre as forças sociais, mas o golpe ceifa algumas possibilidades de avanço da perspectiva critica na categoria. Contudo, em 1965, inicia-se o conhecido movimento de Reconceituação, que tem duas principais vertentes, sendo elas:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

     

  • Em 1964 ocorre o golpe de Estado e instaura-se da ditadura militar. A conjuntura é de conflito entre as forças sociais, mas o golpe ceifa algumas possibilidades de avanço da perspectiva crítica na categoria. Contudo, em 1965 inicia o conhecido Movimento de Reconceituação, que tem duas principais vertentes:

    Modernização conservadora: seja tanto pela via do funcionalismo, como da fenomenologia.

    Marxismo: aqui, a partir de várias interpretações, principalmente de um marxismo sem Marx.

     

    Esse contexto também corrobora para momentos marcantes na categoria, como os seminários de Araxá (1967), Teresópolis (1970) e Sumaré (1978). Assim como o Método BH (1972/5) e a criação das primeiras pós-graduações em 1978.. Todo esse processo confluiu para a reconceituação do Serviço Social em toda a América Latina, e no Brasil principalmente, onde a guinada crítica e a intenção de ruptura desaguaram no Congresso da Virada em 1979, onde o Serviço Social assume uma perspectiva mais crítica e progressista.

  • Modernização conservadora / marxismo 


ID
2311774
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

O Serviço Social Brasileiro Brasileiro surge na década de:

Alternativas
Comentários
  • De graça.

  • Década de 1930


ID
2311777
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Entre 1936 e 1945, a formação profissional do assistente social brasileiro a formação:

Alternativas
Comentários
  •  a)

    técnica, cientifica e moral doutrinaria. 

  • GABARITO: LETRA A

    → As Escolas de Serviço Social começam a se reorganizar para se se adaptar ao novo tipo de demanda. Perderam a anterior homogeneidade, devido à ampliação da base de recrutamento, ou seja, do ingresso de alunos funcionários de grandes instituições sociais. As formas e métodos de intervenção e enquadramento dos setores populares transformam-se em matéria de formação escolar. Sobressai, na produção teórica do Serviço social desta época, a preocupação com a formação profissional, com influência franco -belga. A formação do Assistente Social consistia em quatro aspectos principais: científica, técnica, moral e doutrinária. Quanto ao aspecto científico e técnico, os programas da época demonstram que havia uma extrema carência de objetividade e coerência.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☻


ID
2311780
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

IAMAMOTO(2011) ressalta que é imprescindível, para o Serviço Social, reconhecer as determinações e limitações históricas da realidade social, para que a profissão do Assistente Social não caia no equivoco de:

Alternativas
Comentários
  • Letra B

    Fatalista e messiânico.


ID
2311783
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social

O Código de Ética traz, entre outras normativas, três campos fundamentais: Quais são eles?

Alternativas

ID
2311786
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A família nuclear é a família composta por:

Alternativas
Comentários
  • Aracely Xavier,eu acho que vc estar enganada,a banca ñ tem obrigação de criticar nenhum modelo familliar,da mesma forma que a banca sugeriu o modelo nuclear,ela poderia tambem ter sugerido o homoparental,o extensa,o feito,dentre outros modelos,todos existem e todos devem ser respeitados.

  • Acredito que possa ter havido uma interpretação um tanto enviesada da sua parte, Raimundo.Acho que não se trata de desrespeito a determinada forma de organização familiar. O comentário de Aracely Xavier passou longe disso, no meu entendimento. Existem várias formas de organização familiar, todos sabemos! Acredito que os assistentes sociais têm o dever, sim, de criticar modelos que se legitimam e hegemonicamente criam modelos para enquadrar todas as outras formas de ser e de se viver família. Não entendi como desrespeito, mas vejo uma postura crítica, um compromisso com nosso projeto ético-político. Quanto à subestimação da banca a nossa capacidade intelectiva, também apontado pela colega, concordo plenamente!!! Sim, todas as formas de se viver família,inclusive a nuclear, devem ser respeitadas, mas acho que o comentário não foi por esse viés. Abraços!


ID
2311978
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A área do triângulo ABC formado no plano complexo, onde os vértices A, B e C são dados pelos números complexos z1 = 2i, z2 = 5i e z3 = 4 – 5i respectivamente, é:

Alternativas
Comentários
  • z1= 2i = (0,2)

    Z2=5i = (0,5)

    z3=4-5i = (4,5)

    0,2

    0,5

    4,5

    0,2

    0,5   multiplica cruzado a determinate = 8-20=-12

    A=|D|/2

    A=12/2=6

    resposta letra A de aprovação.

  • rpz... eu só fiz somar tudo e deu a conta certa kkkkkkkkkkkk

  • Acredito que o terceiro complexo z3=4+5i e não 4-5i. Pensando em pares, conseguiremos montar o triangulo ABC facilmente e notar que se trata de um triângulo retângulo, Logo é só multiplicar 3*4 e dividir por dois.

  • É bastante complicado explicar por aqui, mas é a mesma forma de achar a área na geometria analítica.

    (0,2i) (0,5i) (4,-5i) faz o determinante, multiplica por l1/2l


ID
2315200
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em um determinado jogo, o prêmio total é o mesmo em todas as rodadas. Sabe-se que na penúltima rodada houve 12 ganhadores e que cada um deles recebeu R$ 4.800,00. Se, na última rodada, cada um dos ganhadores recebeu R$ 3.200,00, o número de ganhadores da última rodada foi:

Alternativas
Comentários
  • 12 x 4800 = 57600 = Total do prêmio em todas as rodadas

     

    57600 ÷ 3200 = 18

     

    GAB. D

  • Regra de três inversa

    x  4800

    12  3200                  

     

    simplificando

    12 * 48 = 576

    576/32 = 18

  • x ----------4.800

    12-------- 3200

    x= 57.600/3.200

    x= 18

    Alternativa D

  • Primeira rodada foram 12 ganhadores e cada um recebeu 4.800, logo:

    12 . 4800 = 57600

     

    Como a questão afirma que em todas as rodadas o prêmio é mesmo então montamos uma simples equação de 1º grau, em que na segunda rodada será:

    3200 . x = 57600

    x = 57600/3200

    x = 18


ID
2315206
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

O conjunto solução da equação cos(2x) = 1, onde 0<x<4π, possui:

Alternativas
Comentários
  • cos (2*pi)

    cos (2*2pi)

    cos (2*3pi)

  • A restrição desse domínio está com a desigualdade em intervalos abertos, onde nem o 0 e nem o 4pi pertencem ao intervalo desse domínio.

    Essa questão teria que ser anulada, pois pela notação desse intervalo, teria só um elemento nesse conjunto solução.

  • O conjunto solução é pi, 2pi e 3pi, pois para esses valores o cosseno do arco dobro (2x) será igual a 1.

    0 e 4pi não entram pois não atende o requisito do domínio. 

     

    Assim, há 3 elementos.

    Gab.: B

  • Chamando 2x de "w" teríamos cos(w) = 1, onde 0 < w <8pi. Cujas soluções seriam:

     

    w1 = 2pi

    w2 = 4pi

    w3 = 6pi.

     

    O que implicariam, respectivamente em:

     

    2x'= 2pi => x = pi

    2x'' = 4pi => x = 2pi

    2x''' = 6pi => x = 3pi

     

    Assim, entre 0 e 4pi temos três soluções: pi, 2pi e 3pi.

  • VAMOS A RESPOSTA MAIS DIDÁTICA:

    TEMOS COS (2X) = 1 , SABEMOS QUE O COSSENO DE ZERO É IGUAL A 1, ENTÃO:

    2X = 0 + 2Kπ, lembrando que 2Kπ é o período do cosseno, blz?

    simplificando , temos;

    x = Kπ

    observando que 0 < x < 4π, assim:

    # k = 0

    Kπ = (0).π = 0 (não serve)

    # k = 1

    Kπ = (1).π = π ( serve)

    # k = 2

    Kπ = (2).π = 2π ( serve)

    # k = 3

    Kπ = (3).π = 3π ( serve)

    # k = 4

    Kπ = (4).π = 4π ( não serve)

    deste modo, 3 elementos reynaldovic@gmail.com

  • Há um erro no intervalo o correto seria: "x" em um intervalo (maior igual a zero) e (menor igual a 2pi).

  • Ângulos em que o cosseno vale 1: 0°, 360°, 720°, 1080°, 1440°...

    Pega-se cada um desses ângulos e coloca no lugar do 2x, assim: cos (0°)=1; cos (360°)=1; cos (720°)=1; cos (1080°)=1; cos (1440°)=1

    Temos, então: 2x=0 --> x=0

    2x=360 --> x=180

    2x=720 --> x=360

    2x=1080 --> x=540

    2x=1440 --> x=720

    Como o intervalo de x não permite o 0 e nem o 2pi (que é o 720), temos como resposta 3 elementos: 180°, 360° e 540°


ID
2315212
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A probabilidade de qualquer uma das 3 crianças de um grupo soletrar, individualmente, a palavra PIRAÚBA de forma correta é 70%. Qual a probabilidade das três crianças soletrarem essa palavra de maneira errada?

Alternativas
Comentários
  • Probabilidade individual:

    70% correta

    30% errada

     

    Probabilidade das 3 soletrarem de maneira errada:

    30/100 x 30/100 x 30/100 = 0,027

    0,027 x 100 = 2,7%

     

    GAB. A

  • 30% é igual a 0,3

    0,3 * 0,3 * 0,3 =2,7

  • 3 crianças tem 30% chance de errar logo 30%de30%de30% = 27000

    cada simbolo de %=00  equivale à 0 0, devemos somar e subtrair por 2 sempre. 6-2=4 é o numeros de casas decimais que devemos voltar.

    2,7,0,0,0=2,7

  • MAMÃO, 0.3 X 0.3 X 0.3 = 0.027

  • vídeo com a resolução da questão no link:

    https://youtu.be/nwggc0DOYEw