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Prova MS CONCURSOS - 2017 - Prefeitura de Piraúba - MG - Psicólogo Clínico


ID
2307316
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto e responda a questão:

O vagabundo na esplanada. (Manuel da Fonseca, autor português). 

A surpresa, de mistura com um indefinido receio e o imediato desejo de mais acautelada perspectiva de observação, levava os transeuntes a afastarem-se de esguelha para os lados do passeio. Pela clareira que se abria, o vagabundo, de mãos nos bolsos das calças, vinha despreocupadamente, avenida abaixo. 
Cerca de cinquenta anos, atarracado, magro, tudo nele era limpo, mas velho e cheio de remendos. Sobre a esburacada camisola interior, o casaco puído nos cotovelos e demasiado grande, caía-lhe dos ombros em largas pregas, que ondulavam atrás das costas ao ritmo lento da passada. Desfiadas nos joelhos, muito curtas, as calças deixavam à mostra as canelas, nuas, finas de osso e nervo, saídas como duas ripas dos sapatos cambados. Caído para a nuca, copa achatada, aba às ondas, o chapéu semelhava uma auréola alvacenta.  
Apesar de tudo isso, o rosto largo e anguloso do homem, de onde os olhos azuis-claros irradiavam como que um sorriso de luminosa ironia e compreensivo perdão, erguia-se, intacto e distante, numa serena dignidade. Era assim, ao que se via, o seu natural comportamento de caminhar pela cidade.
Alheado, mas condescendente, seguia pelo centro do passeio com a distraída segurança de um milionário que obviamente se está nas tintas para quem passa. Não só por educação, mas também pelo simples motivo de ter mais e melhor em que pensar.  
O que não sucedia aos transeuntes. Os quais, incrédulos ao primeiro relance, se desviavam, oblíquos, da deambulante causa do seu espanto. E à vista do que lhes parecia um homem livre de sujeições, senhor de si próprio em qualquer circunstância e lugar, logo, por contraste, lhes ocorriam todos os problemas, todos os compadrios, todas as obrigações que os enrodilhavam. E sempre submersos de prepotências, sempre humilhados e sempre a fingir que nada disso, lhes acontecia. 
Num instante, embora se desconhecessem, aliviava-os a unânime má vontade contra quem tão vincadamente os afrontava em plena rua. Pronta, a vingança surgia.. Falavam dos sapatos cambados, do fato de remendos do ridículo chapéu. Consolava-os imaginar os frios, as chuvas e as fomes que o homem havia de sofrer. Entretanto, alguém disse: 
- Vê-se com cada sujeito.  
Um senhor vestido de escuro, de pasta negra e luzidia, colocada ostensivamente ao alto e bem segura sob o braço arqueado, murmurou azedamente:  
- Que benefício trará tal criatura à sociedade?  
- Devia era ser proibido que gente desta (classe) andasse pelas ruas da cidade – murmurou, escandalizada, uma velha senhora a outra velha senhora de igual modo escandalizada. E assim, resmungando, se dispersavam, cada um às suas obrigações, aos seus problemas. Sem dar por tal, o homem seguia adiante.  
Junto dos Restauradores, a esplanada atraiu-lhe a atenção. De cabeça inclinada para trás, pálpebras baixas, catou pelos bolsos umas tantas moedas, que pôs na palma da mão. Com o dedo esticado, separou-as, contando-as conscienciosamente. Aguardou o sinal de passagem e saiu da sombra dos prédios para o sol da tarde quente de verão.  
Ao meio da esplanada havia uma mesa livre. Com o à vontade de um frequentador habitual, o homem sentou-se. 
Após acomodar-se o melhor que o feitio da cadeira de ferro consentia, tirou os pés dos sapatos, espalmou-os contra a frescura do empedrado, sob o toldo. As rugas abriram-lhe no rosto curtido pelas soalheiras um sorriso de bem-estar.
Mas o fato e os modos da sua chegada haviam despertado nos ocupantes da esplanada, mulheres e homens, uma turbulência de expressões desaprovadoras. Ao desassossego de semelhante atrevimento sucedera a indignação. 
Ausente, o homem entregava-se ao prazer de refrescar os pés cansados, quando um inesperado golpe de vento ergueu do chão a folha inteira de um jornal, e enrolou-lha nas canelas. O homem apanhou-a, abriu-a. Estendeu as pernas, cruzou um pé sobre o outro. Céptico, mas curioso, pôs-se a ler. 
O facto, de si tão discreto, pareceu constituir a máxima ofensa para os presentes. Franzidos, empertigaram-se, circunvagando nos olhos, como se gritassem: “Pois não há um empregado que venha expulsar daqui este tipo!” Nas caras, descompostas pelo desorbitado melindre, havia o que quer que fosse de recalcada, hedionda raiva contra o homem malvestido e tranquilo, que lia o jornal na esplanada.  
Um rapaz aproximou-se. Casaco branco, bandeja sob o braço, muito senhor do seu dever. Mas, ao reparar no rosto do homem, tartamudeou:
- Não pode... 
E calou-se. O homem olhava-o com benevolência.
- Disse? 
 É reservado o direito de admissão – tornou o rapaz, hesitando. – Está além escrito. Depois de ler o dístico, o homem, com a placidez de quem, por mera distração, se dispõe a aprender mais um dos confusos costumes da cidade, perguntou:  
Que direito vem a ser esse? 
- Bem... – volveu o empregado. – A gerência não admite... Não podem vir aqui certas pessoas.
- E é a mim que vem dizer isso?
O homem estava deveras surpreendido. Encolhendo os ombros, como quem se presta a um sacrifício, deu uma mirada pelas caras dos circunstantes. O azul-claro dos olhos embaciou-se-lhe. 
- Talvez que a gerência tenha razão – concluiu ele, em tom baixo e magoado. – Aqui para nós, também me não parecem lá grande coisa. O empregado nem podia falar. 
Conciliador, já a preparar-se para continuar a leitura do jornal, o homem colocou as moedas sobre a mesa, e pediu, delicadamente: 
- Traga-me uma cerveja fresca, se faz favor. E diga à gerência que os deixe ficar. Por mim, não me importo.  

De acordo com o texto “O vagabundo na esplanada”, leia os itens e assinale a alternativa correta:
I - A história inicia-se em uma rua do centro da cidade e, depois, a personagem principal entra em um estabelecimento, que parece ser um restaurante ou um bar.
II - O trecho é predominantemente descritivo.
III - As palavras tiradas do texto (esburacada, cambados, alvacenta, deambulante) são todas adjetivos.
IV - Pelas vestes que usa, por sua aparência, o vagabundo passa uma imagem negativa para as pessoas que o veem. O conto contradiz essa imagem que as pessoas fazem dele.
V - O vagabundo também é apresentado de maneira superior aos demais, como se estivesse acima das pessoas que o discriminavam.

Alternativas
Comentários
  • Não entendi, pq a questão que "a" personagem principal. Mas "o" personagem principal não se trata do homem vagabundo?

  • Kerlen Aline Muller, "personagem" é um substantivo de gênero feminino por isso se diz: "a personagem", porém há gramáticas que também aceitam o artigo "o" para fazer referência ao masculino.


ID
2307319
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto e responda a questão:

O vagabundo na esplanada. (Manuel da Fonseca, autor português). 

A surpresa, de mistura com um indefinido receio e o imediato desejo de mais acautelada perspectiva de observação, levava os transeuntes a afastarem-se de esguelha para os lados do passeio. Pela clareira que se abria, o vagabundo, de mãos nos bolsos das calças, vinha despreocupadamente, avenida abaixo. 
Cerca de cinquenta anos, atarracado, magro, tudo nele era limpo, mas velho e cheio de remendos. Sobre a esburacada camisola interior, o casaco puído nos cotovelos e demasiado grande, caía-lhe dos ombros em largas pregas, que ondulavam atrás das costas ao ritmo lento da passada. Desfiadas nos joelhos, muito curtas, as calças deixavam à mostra as canelas, nuas, finas de osso e nervo, saídas como duas ripas dos sapatos cambados. Caído para a nuca, copa achatada, aba às ondas, o chapéu semelhava uma auréola alvacenta.  
Apesar de tudo isso, o rosto largo e anguloso do homem, de onde os olhos azuis-claros irradiavam como que um sorriso de luminosa ironia e compreensivo perdão, erguia-se, intacto e distante, numa serena dignidade. Era assim, ao que se via, o seu natural comportamento de caminhar pela cidade.
Alheado, mas condescendente, seguia pelo centro do passeio com a distraída segurança de um milionário que obviamente se está nas tintas para quem passa. Não só por educação, mas também pelo simples motivo de ter mais e melhor em que pensar.  
O que não sucedia aos transeuntes. Os quais, incrédulos ao primeiro relance, se desviavam, oblíquos, da deambulante causa do seu espanto. E à vista do que lhes parecia um homem livre de sujeições, senhor de si próprio em qualquer circunstância e lugar, logo, por contraste, lhes ocorriam todos os problemas, todos os compadrios, todas as obrigações que os enrodilhavam. E sempre submersos de prepotências, sempre humilhados e sempre a fingir que nada disso, lhes acontecia. 
Num instante, embora se desconhecessem, aliviava-os a unânime má vontade contra quem tão vincadamente os afrontava em plena rua. Pronta, a vingança surgia.. Falavam dos sapatos cambados, do fato de remendos do ridículo chapéu. Consolava-os imaginar os frios, as chuvas e as fomes que o homem havia de sofrer. Entretanto, alguém disse: 
- Vê-se com cada sujeito.  
Um senhor vestido de escuro, de pasta negra e luzidia, colocada ostensivamente ao alto e bem segura sob o braço arqueado, murmurou azedamente:  
- Que benefício trará tal criatura à sociedade?  
- Devia era ser proibido que gente desta (classe) andasse pelas ruas da cidade – murmurou, escandalizada, uma velha senhora a outra velha senhora de igual modo escandalizada. E assim, resmungando, se dispersavam, cada um às suas obrigações, aos seus problemas. Sem dar por tal, o homem seguia adiante.  
Junto dos Restauradores, a esplanada atraiu-lhe a atenção. De cabeça inclinada para trás, pálpebras baixas, catou pelos bolsos umas tantas moedas, que pôs na palma da mão. Com o dedo esticado, separou-as, contando-as conscienciosamente. Aguardou o sinal de passagem e saiu da sombra dos prédios para o sol da tarde quente de verão.  
Ao meio da esplanada havia uma mesa livre. Com o à vontade de um frequentador habitual, o homem sentou-se. 
Após acomodar-se o melhor que o feitio da cadeira de ferro consentia, tirou os pés dos sapatos, espalmou-os contra a frescura do empedrado, sob o toldo. As rugas abriram-lhe no rosto curtido pelas soalheiras um sorriso de bem-estar.
Mas o fato e os modos da sua chegada haviam despertado nos ocupantes da esplanada, mulheres e homens, uma turbulência de expressões desaprovadoras. Ao desassossego de semelhante atrevimento sucedera a indignação. 
Ausente, o homem entregava-se ao prazer de refrescar os pés cansados, quando um inesperado golpe de vento ergueu do chão a folha inteira de um jornal, e enrolou-lha nas canelas. O homem apanhou-a, abriu-a. Estendeu as pernas, cruzou um pé sobre o outro. Céptico, mas curioso, pôs-se a ler. 
O facto, de si tão discreto, pareceu constituir a máxima ofensa para os presentes. Franzidos, empertigaram-se, circunvagando nos olhos, como se gritassem: “Pois não há um empregado que venha expulsar daqui este tipo!” Nas caras, descompostas pelo desorbitado melindre, havia o que quer que fosse de recalcada, hedionda raiva contra o homem malvestido e tranquilo, que lia o jornal na esplanada.  
Um rapaz aproximou-se. Casaco branco, bandeja sob o braço, muito senhor do seu dever. Mas, ao reparar no rosto do homem, tartamudeou:
- Não pode... 
E calou-se. O homem olhava-o com benevolência.
- Disse? 
 É reservado o direito de admissão – tornou o rapaz, hesitando. – Está além escrito. Depois de ler o dístico, o homem, com a placidez de quem, por mera distração, se dispõe a aprender mais um dos confusos costumes da cidade, perguntou:  
Que direito vem a ser esse? 
- Bem... – volveu o empregado. – A gerência não admite... Não podem vir aqui certas pessoas.
- E é a mim que vem dizer isso?
O homem estava deveras surpreendido. Encolhendo os ombros, como quem se presta a um sacrifício, deu uma mirada pelas caras dos circunstantes. O azul-claro dos olhos embaciou-se-lhe. 
- Talvez que a gerência tenha razão – concluiu ele, em tom baixo e magoado. – Aqui para nós, também me não parecem lá grande coisa. O empregado nem podia falar. 
Conciliador, já a preparar-se para continuar a leitura do jornal, o homem colocou as moedas sobre a mesa, e pediu, delicadamente: 
- Traga-me uma cerveja fresca, se faz favor. E diga à gerência que os deixe ficar. Por mim, não me importo.  

Assinale a alternativa incorreta quanto ao entendimento do texto:

Alternativas
Comentários
  • c) A expressão “à vontade”, no texto, é empregada como adjunto adverbial. 

     

    Texto grande...

  • Que texto pessimo dessa banca :/

  • Com o à vontade de um frequentador habitual, o homem sentou-se. 

    expressão empregada como substantivo, uma vez que está antecedida de artigo e pode ser substituída por um substabtivo, tal como: com o ar/ espírito/jeito de um frequentador ...

     

  • "Com o à vontade de um frequentador habitual, o homem sentou-se."

     

    Via de regra, advérbios e locuções adverbiais funcionam como adjuntos adverbiais. A expressão "à vontade" é uma locução adverbial, mas nesse caso ela foi "substantivada" devido à colocação do artigo definido "o", que a antecede.

  • Lucas e demais colegas, uma duvida: já que a loc adv passou a ser um termo substantivado, não estaria o gabarito errado? E por qual motivo a alternativa A não é a resposta? Grata


ID
2307322
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto e responda a questão:

O vagabundo na esplanada. (Manuel da Fonseca, autor português). 

A surpresa, de mistura com um indefinido receio e o imediato desejo de mais acautelada perspectiva de observação, levava os transeuntes a afastarem-se de esguelha para os lados do passeio. Pela clareira que se abria, o vagabundo, de mãos nos bolsos das calças, vinha despreocupadamente, avenida abaixo. 
Cerca de cinquenta anos, atarracado, magro, tudo nele era limpo, mas velho e cheio de remendos. Sobre a esburacada camisola interior, o casaco puído nos cotovelos e demasiado grande, caía-lhe dos ombros em largas pregas, que ondulavam atrás das costas ao ritmo lento da passada. Desfiadas nos joelhos, muito curtas, as calças deixavam à mostra as canelas, nuas, finas de osso e nervo, saídas como duas ripas dos sapatos cambados. Caído para a nuca, copa achatada, aba às ondas, o chapéu semelhava uma auréola alvacenta.  
Apesar de tudo isso, o rosto largo e anguloso do homem, de onde os olhos azuis-claros irradiavam como que um sorriso de luminosa ironia e compreensivo perdão, erguia-se, intacto e distante, numa serena dignidade. Era assim, ao que se via, o seu natural comportamento de caminhar pela cidade.
Alheado, mas condescendente, seguia pelo centro do passeio com a distraída segurança de um milionário que obviamente se está nas tintas para quem passa. Não só por educação, mas também pelo simples motivo de ter mais e melhor em que pensar.  
O que não sucedia aos transeuntes. Os quais, incrédulos ao primeiro relance, se desviavam, oblíquos, da deambulante causa do seu espanto. E à vista do que lhes parecia um homem livre de sujeições, senhor de si próprio em qualquer circunstância e lugar, logo, por contraste, lhes ocorriam todos os problemas, todos os compadrios, todas as obrigações que os enrodilhavam. E sempre submersos de prepotências, sempre humilhados e sempre a fingir que nada disso, lhes acontecia. 
Num instante, embora se desconhecessem, aliviava-os a unânime má vontade contra quem tão vincadamente os afrontava em plena rua. Pronta, a vingança surgia.. Falavam dos sapatos cambados, do fato de remendos do ridículo chapéu. Consolava-os imaginar os frios, as chuvas e as fomes que o homem havia de sofrer. Entretanto, alguém disse: 
- Vê-se com cada sujeito.  
Um senhor vestido de escuro, de pasta negra e luzidia, colocada ostensivamente ao alto e bem segura sob o braço arqueado, murmurou azedamente:  
- Que benefício trará tal criatura à sociedade?  
- Devia era ser proibido que gente desta (classe) andasse pelas ruas da cidade – murmurou, escandalizada, uma velha senhora a outra velha senhora de igual modo escandalizada. E assim, resmungando, se dispersavam, cada um às suas obrigações, aos seus problemas. Sem dar por tal, o homem seguia adiante.  
Junto dos Restauradores, a esplanada atraiu-lhe a atenção. De cabeça inclinada para trás, pálpebras baixas, catou pelos bolsos umas tantas moedas, que pôs na palma da mão. Com o dedo esticado, separou-as, contando-as conscienciosamente. Aguardou o sinal de passagem e saiu da sombra dos prédios para o sol da tarde quente de verão.  
Ao meio da esplanada havia uma mesa livre. Com o à vontade de um frequentador habitual, o homem sentou-se. 
Após acomodar-se o melhor que o feitio da cadeira de ferro consentia, tirou os pés dos sapatos, espalmou-os contra a frescura do empedrado, sob o toldo. As rugas abriram-lhe no rosto curtido pelas soalheiras um sorriso de bem-estar.
Mas o fato e os modos da sua chegada haviam despertado nos ocupantes da esplanada, mulheres e homens, uma turbulência de expressões desaprovadoras. Ao desassossego de semelhante atrevimento sucedera a indignação. 
Ausente, o homem entregava-se ao prazer de refrescar os pés cansados, quando um inesperado golpe de vento ergueu do chão a folha inteira de um jornal, e enrolou-lha nas canelas. O homem apanhou-a, abriu-a. Estendeu as pernas, cruzou um pé sobre o outro. Céptico, mas curioso, pôs-se a ler. 
O facto, de si tão discreto, pareceu constituir a máxima ofensa para os presentes. Franzidos, empertigaram-se, circunvagando nos olhos, como se gritassem: “Pois não há um empregado que venha expulsar daqui este tipo!” Nas caras, descompostas pelo desorbitado melindre, havia o que quer que fosse de recalcada, hedionda raiva contra o homem malvestido e tranquilo, que lia o jornal na esplanada.  
Um rapaz aproximou-se. Casaco branco, bandeja sob o braço, muito senhor do seu dever. Mas, ao reparar no rosto do homem, tartamudeou:
- Não pode... 
E calou-se. O homem olhava-o com benevolência.
- Disse? 
 É reservado o direito de admissão – tornou o rapaz, hesitando. – Está além escrito. Depois de ler o dístico, o homem, com a placidez de quem, por mera distração, se dispõe a aprender mais um dos confusos costumes da cidade, perguntou:  
Que direito vem a ser esse? 
- Bem... – volveu o empregado. – A gerência não admite... Não podem vir aqui certas pessoas.
- E é a mim que vem dizer isso?
O homem estava deveras surpreendido. Encolhendo os ombros, como quem se presta a um sacrifício, deu uma mirada pelas caras dos circunstantes. O azul-claro dos olhos embaciou-se-lhe. 
- Talvez que a gerência tenha razão – concluiu ele, em tom baixo e magoado. – Aqui para nós, também me não parecem lá grande coisa. O empregado nem podia falar. 
Conciliador, já a preparar-se para continuar a leitura do jornal, o homem colocou as moedas sobre a mesa, e pediu, delicadamente: 
- Traga-me uma cerveja fresca, se faz favor. E diga à gerência que os deixe ficar. Por mim, não me importo.  

Ainda sobre a devida interpretação do texto, assinale a alternativa incorreta:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B.

     

    O vagabundo não se considera indigno de frequentar o restaurante, visto que toma lugar e permanece naturalmente, sem se preocupar com os outros que o julgam.


ID
2307325
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto e responda a questão:

O vagabundo na esplanada. (Manuel da Fonseca, autor português). 

A surpresa, de mistura com um indefinido receio e o imediato desejo de mais acautelada perspectiva de observação, levava os transeuntes a afastarem-se de esguelha para os lados do passeio. Pela clareira que se abria, o vagabundo, de mãos nos bolsos das calças, vinha despreocupadamente, avenida abaixo. 
Cerca de cinquenta anos, atarracado, magro, tudo nele era limpo, mas velho e cheio de remendos. Sobre a esburacada camisola interior, o casaco puído nos cotovelos e demasiado grande, caía-lhe dos ombros em largas pregas, que ondulavam atrás das costas ao ritmo lento da passada. Desfiadas nos joelhos, muito curtas, as calças deixavam à mostra as canelas, nuas, finas de osso e nervo, saídas como duas ripas dos sapatos cambados. Caído para a nuca, copa achatada, aba às ondas, o chapéu semelhava uma auréola alvacenta.  
Apesar de tudo isso, o rosto largo e anguloso do homem, de onde os olhos azuis-claros irradiavam como que um sorriso de luminosa ironia e compreensivo perdão, erguia-se, intacto e distante, numa serena dignidade. Era assim, ao que se via, o seu natural comportamento de caminhar pela cidade.
Alheado, mas condescendente, seguia pelo centro do passeio com a distraída segurança de um milionário que obviamente se está nas tintas para quem passa. Não só por educação, mas também pelo simples motivo de ter mais e melhor em que pensar.  
O que não sucedia aos transeuntes. Os quais, incrédulos ao primeiro relance, se desviavam, oblíquos, da deambulante causa do seu espanto. E à vista do que lhes parecia um homem livre de sujeições, senhor de si próprio em qualquer circunstância e lugar, logo, por contraste, lhes ocorriam todos os problemas, todos os compadrios, todas as obrigações que os enrodilhavam. E sempre submersos de prepotências, sempre humilhados e sempre a fingir que nada disso, lhes acontecia. 
Num instante, embora se desconhecessem, aliviava-os a unânime má vontade contra quem tão vincadamente os afrontava em plena rua. Pronta, a vingança surgia.. Falavam dos sapatos cambados, do fato de remendos do ridículo chapéu. Consolava-os imaginar os frios, as chuvas e as fomes que o homem havia de sofrer. Entretanto, alguém disse: 
- Vê-se com cada sujeito.  
Um senhor vestido de escuro, de pasta negra e luzidia, colocada ostensivamente ao alto e bem segura sob o braço arqueado, murmurou azedamente:  
- Que benefício trará tal criatura à sociedade?  
- Devia era ser proibido que gente desta (classe) andasse pelas ruas da cidade – murmurou, escandalizada, uma velha senhora a outra velha senhora de igual modo escandalizada. E assim, resmungando, se dispersavam, cada um às suas obrigações, aos seus problemas. Sem dar por tal, o homem seguia adiante.  
Junto dos Restauradores, a esplanada atraiu-lhe a atenção. De cabeça inclinada para trás, pálpebras baixas, catou pelos bolsos umas tantas moedas, que pôs na palma da mão. Com o dedo esticado, separou-as, contando-as conscienciosamente. Aguardou o sinal de passagem e saiu da sombra dos prédios para o sol da tarde quente de verão.  
Ao meio da esplanada havia uma mesa livre. Com o à vontade de um frequentador habitual, o homem sentou-se. 
Após acomodar-se o melhor que o feitio da cadeira de ferro consentia, tirou os pés dos sapatos, espalmou-os contra a frescura do empedrado, sob o toldo. As rugas abriram-lhe no rosto curtido pelas soalheiras um sorriso de bem-estar.
Mas o fato e os modos da sua chegada haviam despertado nos ocupantes da esplanada, mulheres e homens, uma turbulência de expressões desaprovadoras. Ao desassossego de semelhante atrevimento sucedera a indignação. 
Ausente, o homem entregava-se ao prazer de refrescar os pés cansados, quando um inesperado golpe de vento ergueu do chão a folha inteira de um jornal, e enrolou-lha nas canelas. O homem apanhou-a, abriu-a. Estendeu as pernas, cruzou um pé sobre o outro. Céptico, mas curioso, pôs-se a ler. 
O facto, de si tão discreto, pareceu constituir a máxima ofensa para os presentes. Franzidos, empertigaram-se, circunvagando nos olhos, como se gritassem: “Pois não há um empregado que venha expulsar daqui este tipo!” Nas caras, descompostas pelo desorbitado melindre, havia o que quer que fosse de recalcada, hedionda raiva contra o homem malvestido e tranquilo, que lia o jornal na esplanada.  
Um rapaz aproximou-se. Casaco branco, bandeja sob o braço, muito senhor do seu dever. Mas, ao reparar no rosto do homem, tartamudeou:
- Não pode... 
E calou-se. O homem olhava-o com benevolência.
- Disse? 
 É reservado o direito de admissão – tornou o rapaz, hesitando. – Está além escrito. Depois de ler o dístico, o homem, com a placidez de quem, por mera distração, se dispõe a aprender mais um dos confusos costumes da cidade, perguntou:  
Que direito vem a ser esse? 
- Bem... – volveu o empregado. – A gerência não admite... Não podem vir aqui certas pessoas.
- E é a mim que vem dizer isso?
O homem estava deveras surpreendido. Encolhendo os ombros, como quem se presta a um sacrifício, deu uma mirada pelas caras dos circunstantes. O azul-claro dos olhos embaciou-se-lhe. 
- Talvez que a gerência tenha razão – concluiu ele, em tom baixo e magoado. – Aqui para nós, também me não parecem lá grande coisa. O empregado nem podia falar. 
Conciliador, já a preparar-se para continuar a leitura do jornal, o homem colocou as moedas sobre a mesa, e pediu, delicadamente: 
- Traga-me uma cerveja fresca, se faz favor. E diga à gerência que os deixe ficar. Por mim, não me importo.  

Leia os itens e assinale a alternativa correta, quanto às ideias do texto:
I - O fato e os modos da chegada do vagabundo haviam despertado nos ocupantes da esplanada, mulheres e homens, uma turbulência de expressões desaprovadoras.
II - A maneira como o vagabundo se comportava provocou um mal-estar nos clientes da esplanada, demonstrado por suas expressões faciais.
III - “O azul-claro dos olhos embaciou-se-lhe”. Significa que o azul-claro dos olhos perdeu o brilho, os olhos ficaram obscurecidos.
IV - O texto foi escrito por um autor português e traz palavras e construções que causam certo estranhamento, por serem grafadas de um modo diferente ou, até mesmo, por não serem habituais na língua portuguesa do Brasil, exemplos: “céptico”, “facto”, “está além escrito”, “se faz favor”.

Alternativas
Comentários
  • a) Todos os itens estão corretos. 


ID
2307328
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quanto às regras de acentuação gráfica, assinale a alternativa incorreta:

Alternativas
Comentários
  • A) Ditongos abertos "ei" e "oi" PAROXITONOS não sao mais acentuados. Ex: Heroico, assembleia, etc. Mas atenção, se for oxítona, continua sendo acentuado! Ex: herói. GABARITO

     

    B) O novo Acordo Ortográfico aboliu o acento das vogais i e u tônicas isoladas na sílaba, formando vocábulos paroxítonos, quando precedidas de ditongo. Ex.: fei-u-ra, bai-u-ca, bo-cai-u-va. 

     

    C) É uma exceção da língua. 

     

    D) Correto tbm, já está autoeplicativo. 

     

    Bons estudos! 

  • a)  Acentuam-se os ditongos abertos “ei” e “oi” das palavras paroxítonas.   (ERRADO)  OBS.   Quanto a sílaba da paroxítona for: EI ou OI não acentuará, pois o único caso, nessa forma, será O "EU".   EX: Ideia, joia, geladeira....

     

    b) Não se acentuam as palavras paroxítonas cujas vogais tônicas “i” e “u” são precedidas de ditongo.   (CORRETO)

     

    c) È facultativo o uso do acento circunflexo para diferenciar “fôrma” e “forma.” Exemplo: Qual é a forma da sua fôrma de bolo?     (CORRETO) 

     

    d) Segundo o Novo Acento Ortográfico, não se usa mais o acento agudo quando o “u” for tônico. Exemplos: averigue, apazigue.    (CORRETO) 

  • U tônico

    A letra u não será mais acentuada nas sílabas que, qui, gue, gui dos verbos como arguir, redarguir, apaziguar, averiguar, obliquar. Assim, temos apazigue (em vez de apazigúe), argui (em vez de ele argúi), averigueoblique. Pode-se também acentuar desta forma esses verbos: ele apazígue, averígue, oblíque.

    I e U tônicos

    As palavras paroxítonas que têm i ou u tônicos precedidos por ditongos não serão mais acentuadas. Desta forma, agora escreve-se feiurabaiucaboiunocauila.

    Essa regra não vale quando se trata de palavras oxítonas; nesses casos, o acento permanece. Assim, continua correto Piauí, teiús, tuiuiú.

  • Gabarito A

    Os ditongos abertos: éi (s) ; éu (s) ; ói (s)  são acentuados quando forem palavras OXÍTONAS 

    Bons estudos ! 

  • Na letra A - é o caso de IDEIA ou ASSEMBLEIA, que não são mais acentuados.

  • Gabarito A

     

    ATENÇÃO! • Segundo a Regra dos Ditongos abertos só são acentuados se forem OXÍTONOS e MONOSSÍLABOS.

    Ex.: He - rói (ditongo oxítono) Céu (ditongo monossilábico)

     

    Tudo posso naquele que me fortalece!

  • DICA: acentuação nos ditongos abertos ei e oi.

    -> PAROXÍTONAS: perde acentuação. Heroico, ideia, europeia, alcateia, estoico, joia 

    -> OXÍTONA: contina acentuado. pastéis, papéis, anéis, herói, dói.

     

    GABARITO ''A''

  • "não se usa mais o acento agudo quando o “u” for tônico"
    Desculpe mas... como isto pode estar certo?

    Saúde. ú é tônico, e tem acento. 

  • EI, OI EU só acentuam-se as oxítonassss.

     

  • Entao porque se acentua a palavra Vôlei e Jóquei?

  • Um reforça para alternativa D) Não se usa mais o acento agudo no u tônico das formas (tu) arguis, (ele) argui, (eles) arguem, do presente do indicativo do verbo arguir. Isso vale para o seu composto redarguir. Não há mais o trema nas formas desses verbos, obviamente. De acordo com a antiga ortografia, a escrita era assim: argúis, argúi, argúem... Falarei mais sobre isso no capítulo Verbo. Fernando Pestana.

       

  • Boa tarde amigo Charlisom.

    Aprendi no curso esta semana e adotei como forma de resolver problemas de vogais isoladas, especialmente as vogais " i " e "u", que se antecederem de ditongo decrescente não serão acentuadas.

    Ex: fei - u - ra,

    O "ei" é formado de uma vogal,seguida de uma semi vogal, formando assim um ditongo decrescente.

    Além disso, para que a vogal "u" e "i" recebam acento agudo deverão ser antecedido de uma vogal (ditongo crescente), caso este que não ocorreu, já que uma semi vogal que o antecede.

  • A)  por que a palavra destróier é acentuada? se ela é ditongos abertos “oi” de uma paroxítona.

  • Respondendo o Carlos Augusto. A acentuação que ocorre nas palavras "Vôlei" e "Jóquei" se dá pelo fato destas terminarem em ditongo. A regra de acentuação de palavras com terminação em "-EI" e "-OI", faz referência para as oxítonas. É regra de uso para as palavras oxítonas.  

  • David Almeida

    A palavra des-trÓI-eR, apesar de apresentar ditongo aberto, é acentuada por ser paroxítona terminada em R. Assim como as palavras es-fe-rÓI-dEO, xi-fÓI-dEO, paroxítonas terminadas em ditongo oral.

    Assim, a regra do ditongo aberto só vale para as palavras que não terminem em:

    L
    I (S)
    N
    US
    PS
    Ã (S)

    R
    UM (S)
    UNS
    ON
    X
    ÃO (S)


    Ditongos orais crescentes e decrescentes

    Musiquinha para não esquecer: https://www.youtube.com/watch?v=vRQ9mbVy5dk

     

    Pela graça sois salvos mediante a fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus (Paulo aos efésios).

  • GABARITO LETRA A

     

    Acentuam-se os ditongos de pronúncia aberta éu, éi, ói APENAS em palavras oxítonas ou monossilábicas.

  • Peido

    não tem acento

  • David Almeida, aí vai uma explicação para sua dúvida:

     

     destróier ou destroier?

     

    O Acordo Ortográfico retirou o acento agudo das paroxítonas com ditongos abertos ÓI, então destroier não leva acento.

    Base IX, parágrafo 3º

    Não se acentuam graficamente os ditongos representados por ei e oi da sílaba tónica/tônica das palavras paroxítonas, dado que existe oscilação em muitos casos entre o fechamento e a abertura na sua articulação.

    Porém, paroxítonas terminadas em R são acentuadas, então destróier leva acento.

    Base IX, parágrafo 2.º

    Recebem, no entanto, acento agudo:
    a) As palavras paroxítonas que apresentam na sílaba tónica/tônica as vogais abertas grafadas a, e, o e ainda i ou u e que terminam em -l, -n, -r, -x e -ps

    E agora, qual das regras seguir?

    Grafia Oficial

    No Brasil, a grafia oficial das palavras é definida pela Academia Brasileira de Letras no Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP). Em sua 5ª edição (2009), ele foi atualizado conforme as novas regras do Acordo Ortográfico.

    Ele traz uma recomendação específica para esta dúvida, não coberta pelo Acordo original:

    VOLP - Encarte de Correções e Aditamentos à 5ª Edição

    Página LII: 1) Restabelecer o acento gráfico nos paroxítonos com os ditongos éi e ói quando incluídos na regra geral dos terminados em -r: Méier, destróier.

    Conclusão

    O correto é destróier, segundo o VOLP.

    Fonte: http://umportugues.com/destroier

  •  a) Acentuam-se os ditongos abertos “ei” e “oi” das palavras paroxítonas. POSIÇÃO DE OXÍTONAS.

  • Gabarito A

    È facultativo o uso do acento circunflexo para diferenciar “fôrma” e “forma.” Exemplo: Qual é a forma da sua fôrma de bolo? 

    fôrma/ forma de bolo

    forma geométrica só sem acento

    ATENÇÃO! • Segundo a Regra dos Ditongos abertos só são acentuados se forem OXÍTONOS e MONOSSÍLABOS.

    Ex.: He - rói  (ditongo oxítono)

    Céu (ditongo monossilábico)

  • Muito bem, vamos lá:

     

    Regra dos ditongos abertos éi(s), éu(s), ói(s):

    - Levam acento em oxítonas (a-néis, fi-éis, pa-péis, tro-féu, he-rói, cons-trói);

    - Levam acento em monossílabos tônicos (céu);

    Não levam acento em paroxítonas (as-sem-blei-a, boi-a, col-mei-a, i-dei-a, eu-ro-pei-a, he-roi-co).

     

    Regra dos hiatos (V + V):

    - “i” e “u” levam acento se estiverem sozinhos na sílaba ou com “s”, desde que não estejam seguidos de “nh”;

    - O acento não ocorre quando o hiato é antecedido de ditongo (fei-u-ra). Exceto se for oxítona terminada em “i”, “u” seguidos ou não de “s” (Pi-au-í).

     

    Acento diferencial:

    Desaparece em quase todas as palavras, exceto:

    1. Verbo “pôr” (infinitivo);

    2. Verbo “pôde” (“poder” no pretérito perfeito).

    - O acento é facultativo para distinguir “forma” de “fôrma”.

     

    Com relação à alternativa "d", eu não sabia, aprendi agora =)

     

     

  • questão MAL ELABORADA?

    acho que sim. basta analisar a palavra Guaíra: paroxítona; vogal tônica precedida de ditongo crescente.

    O que também torna incorreta a redação da alternativa B.


ID
2307331
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Veja os itens sobre pontuação e assinale a alternativa correta:
I - Usamos o ponto e vírgula para separar orações de um período longo em que já existem vírgulas. 
II - Usamos dois-pontos em enumerações, nas exemplificações, antes de citação da fala ou de declaração de outra pessoa, antes das orações apositivas.
III - Usamos a vírgula para separar adjuntos adverbiais no início ou meio da frase.
IV - Usamos parênteses para intercalar palavras e expressões de explicação ou comentário.
V - Usamos as aspas para separar expressões explicativas.  

Alternativas
Comentários
  • questão muito boa,somente acerta que estudou.

     

  • I - Usamos o ponto e vírgula para separar orações de um período longo em que já existem vírgulas. OK

    II - Usamos dois-pontos em enumerações, nas exemplificações, antes de citação da fala ou de declaração de outra pessoa, antes das orações apositivas.OK

    III - Usamos a vírgula para separar adjuntos adverbiais no início ou meio da frase.OK

    IV - Usamos parênteses para intercalar palavras e expressões de explicação ou comentário. OK

    V - Usamos as aspas para separar expressões explicativas ( Explicação ou generalizaçao utilizamos vírgulas). 

  • GABARITO: ''B'' ... COMPLEMENTANDO: 

     ASPAS ( “ ” )

    a) isolar palavras ou expressões que fogem à norma culta, como gírias, estrangeirismos, palavrões, neologismos, arcaísmos e expressões populares.

    b) indicar uma citação textual.  

     

    VÍRGULA ( , ) 

    a) isolar expressões de caráter explicativo ou corretivo. ITEM ''V''  - Usamos as aspas para separar expressões explicativas.  

  • Não consigo concordar com a I. Explicação de pontuação da tia da quinta série, que também não sabia a regra.
     

    Posso criar uma oração bem curta e usar ponto-e-vírgula.

    Ontem, fui; voltei, porém, cedo.

  • Usamos a virgula para separar orações explicativas... aspas serve para outra coisa,como para citações; destacar palavras pouco usadas,quando usamos uma ironia no texto...

  • Olá, 

    As aspas são utililzadas para enfatizar palavras ou expressões, além de indicar citações.

    Portanto, não se deve usar aspas para separar expressões conforme o item V

  • Aspas:

    - Isolar palavras ou expressões fora da norma padrão;

    - Indicar citação textual.


ID
2307334
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quanto à ortografia do hífen, veja os itens e assinale a alternativa correta:
I – Emprega-se o hífen nos compostos sem elemento de ligação quando o primeiro termo, por extenso ou reduzido, estiver representado por forma substantiva, adjetiva, numeral ou verbal.
II – Usa-se o hífen nos elementos repetidos, com ou sem alternância vocálica ou consonântica.
III – Receberão o hífen os compostos sem elemento de ligação quando o primeiro elemento for “além”, “aquém”, “recém” e “sem”.
IV – Não se emprega o hífen em nomes geográficos (topônimos) compostos por forma verbal, ou ainda ligados por artigo. Exemplo: Baía de Todos os Santos.
V – Emprega-se o hífen em todos os compostos que designam espécies botânicas, zoológicas, estejam ou não ligadas por preposição ou qualquer outro elemento.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

     

    IV – Não se emprega o hífen em nomes geográficos (topônimos) compostos por forma verbal, ou ainda ligados por artigo. Exemplo: Baía de Todos os Santos. ERRADO.

     

    Emprega-se o hífen:

    Nos topônimos compostos iniciados pelos adjetivos grãgrão, ou por forma verbal ou cujos elementos estejam ligados por artigos.

    Exemplos:

    Grã- Bretanha, Grão -Pará;
    Passa-Quatro, Quebra-Costas, Traga-Mouros, Trinca-Fortes;
    Albergaria-a-Velha, Baía de Todos-os-Santos, Entre-os-Rios, 
    Montemor-o-Novo, Trás-os-Montes.

  • Vale a pena dar uma olhada: http://www.soportugues.com.br/secoes/fono/fono27.php

  • I – Emprega-se o hífen nos compostos sem elemento de ligação quando o primeiro termo, por extenso ou reduzido, estiver representado por forma substantiva, adjetiva, numeral ou verbal.

    COMPOSTOS:

    EMPREGA-SE O HÍFEN nos compostos sem elemento de ligação quando o 1° termo, por extenso ou reduzido, está representado por forma substantiva, adjetiva, numeral ou verbal: ano-luz, tio-avô, luso-brasileiro, primo-infecção, arcebispo- bispo, zé-povinho, má-fé, segunda-feira, arco-íris, afro-asiático, mato-grossense, bate-estacas, decreto-lei, afro-luso-brasileiro, norte-americano, conta-gotas, azul-escuro, porto-alegrense, finca-pé, joão-ninguém, alcaide-mor, seu-vizinho, guarda-chuva, médico-cirurgião, amor-perfeito, sul-africano, vaga-lume, mesa-redonda, boa-fé, verbo-nominal, porta-aviões, rainha-cláudia, forma-piloto, primeiro-ministro, porta-retrato, tenente-coronel, guarda-noturno, primeiro-sargento, quebra-mar.

    III – Receberão o hífen os compostos sem elemento de ligação quando o primeiro elemento for “além”, “aquém”, “recém” e “sem”.

    EMPREGA-SE O HÍFEN nos compostos sem elemento de ligação quando o 1° elemento está representado pelas formas além, aquém, recém, bem e sem: além-Atlântico, bem-aventurado, bem-mandado, além-mar, bem-estar, bem-nascido, além-fronteiras, bem-humorado, bem-vestido, aquém-mar, bem-criado, bem-vindo, aquém-Pireneus, bem-visto, recém-casado, bem-dito, sem-cerimônia, recém-eleito, bem-dizer, sem-número, recém-nascido, bem-falante, sem-vergonha.

     

    EMPREGA-SE O HÍFEN nos compostos sem elemento de ligação quando o 1° elemento está representado pela forma mal e o 2° elemento começa por vogal, “h” ou “l”: mal-afortunado, mal-entendido, mal-estar, mal-humorado, mal-informado, mal-limpo.

    IV – Não se emprega o hífen em nomes geográficos (topônimos) compostos por forma verbal, ou ainda ligados por artigo. Exemplo: Baía de Todos os Santos. Porque esta falso:

    Porque se Emprega hífen nos topônimos compostos pelas formas grã, grão, ou por forma verbal ou, ainda, naqueles ligados por artigo:

    Grã-Bretanha Quebra-Costas Albergaria-a-Velha;

    Grão-Pará Quebra-Dentes Baía de Todos-os-Santos;

    Abre-Campo Traga-Mouros Entre-os-Rios;

    Obs.: Os outros topônimos compostos escrevem-se com os elementos separados, sem o hífen: América do Sul, Belo Horizonte, Cabo Verde, Castelo Branco, Freixo de Espada à Cinta, etc.

    Os topônimos Guiné-Bissau e Timor-Leste são, contudo, exceções consagradas.

    Passa-Quatro Trinca-Fortes.

    EMPREGA-SE O HÍFEN nos compostos que designam espécies botânicas, zoológicas e áreas afins, estejam ou não ligadas por preposição ou qualquer outro elemento: abóbora-menina, couve-flor, andorinha-do-mar, dente-de-leão, andorinha-grande, erva-doce, erva-do-chá, bálsamo-do-canadá, ervilha-de-cheiro, bem-me-quer (mas malmequer), bem-te-vi, feijão-branco, bênçãos-de-deus, cobra-d’água, lesma-de-conchinha, coco-da-baía, vassoura-de-bruxa.

     

     

  • Continuando....

    V – Emprega-se o hífen em todos os compostos que designam espécies botânicas, zoológicas, estejam ou não ligadas por preposição ou qualquer outro elemento.

    EMPREGA-SE O HÍFEN nos compostos que designam espécies botânicas, zoológicas e áreas afins, estejam ou não ligadas por preposição ou qualquer outro elemento: abóbora-menina, couve-flor, andorinha-do-mar, dente-de-leão, andorinha-grande, erva-doce, erva-do-chá, bálsamo-do-canadá, ervilha-de-cheiro, bem-me-quer (mas malmequer), bem-te-vi, feijão-branco, bênçãos-de-deus, cobra-d’água, lesma-de-conchinha, coco-da-baía, vassoura-de-bruxa. 

     

  • E complementando o colega Renato Rocha:

    II – Usa-se o hífen nos elementos repetidos, com ou sem alternância vocálica ou consonântica.

    Há emprego do hífen nos compostos formados com elementos repetidos, com ou sem alternância vocálica ou consonântica de formas onomatopeicas, por serem de natureza nominal, sem elemento de ligação, por constituírem unidade sintagmática e semântica e por manterem acento próprio: blá-blá-blá, reco-reco, trouxe-mouxe.

    Fonte: https://www.escolaaberta.com.br/?p=1964

  • vejam que na resposta a banca aponta os itens II e III em todas as alternativas. Ou seja, para encurtar caminho, sequer precisariamos ler os itens II e III. Para obter o gabarito, bastaria saber 2 de 3 itens I, IV e V. 

  • Os únicos que eu tinha certeza constavam em todas as opções AFF 

  • O emprego do Hífen representa uma das partes mais mal sistematizadas do acordo ortográfico; Precisa decorar, abaixo trascrevo um mapa mental com base no matrial do curso Estratégia Concursos. Professor: Felipe Luccas;

    MAPA MENTAL  

    NÃO USA HÍFEN

       1)  p/ unir Vogais Diferentes.................... agroindustrial, autoestrada, anteontem, extraoficial, videoaulas, coautor, infraestrutura

              a)      Prefixo CO não tem hífen, mesmo que a próxima letra seja igual:  cooperativa,  coobrigado, 

       2)  p/ unir consoantes Diferentes............. hipermercado, superbactéria, intermunicipal

       3)  p/ unir consoante com vogal.............. interescolar, supereconomico, interação

            a) se consoante for S / R duplica........ contrarregra, contrarrazões, contrassenso, ultrassom, antissocial, antirracismo, antirrugas

       4) após "quase"  e "não" ........................ não agressão, não bligerante, não fumante, não violência, quase delito, quase morte, etc

       5) entre palavras com elemento de ligação... mão de obra, café com leite, pé de moleque, cara de pau, camisa de força, cão de guarda

           a)  se NÃO há elemento de ligação haverá hífen. (vaga-lume, porta-malas, boa-fé, guarda-chuva, bate-boca, pega-pega, pingue-pongue)

           b) Exceções: Palavras com Elemento de ligação mas que tenha

                b1) sentido composto: pé-de-meia, gota-d´água, cor-de-rosa, água-de-colônia

                b2) nomes botânicos ou científicos: pimenta-do-reino, bico-de-papagaio, cravo-da-índia

               b3) vocábulos que perderam noção de composição perderam o hífen:   paraquedas, mandachuva

      6) entre palavras repetidas...........................(dia a dia, corpo a corpo, face a face, porta em porta)

          a) Se não houver elemento de ligação,  háverá emprego do hífen......  corre-corre,  pega-pega, cri-cri

     .

    .

    .

    .

    EMPREGO DO HÍFEN

      1) Encadeamento, sentido particular,  não composto:......... Ponte Rio-Niterói,  Eixo Rio-São Paulo,  Percurso casa-trabalho...

      2) Após prefixos Recém, além, aquém, sem, pós, pre, ex, vice

      3) Prefixo antes de palavra com H.........

      4) Após prefixos Pro, Pre, Pos.............

      5) Sub /  Sob  +  R/B.......................... sub-região,  sub-raça, sub-reitor, sub-reptício

      6) Curcum / PAN + Vogal ..................  Pan-americano, Pan-europeu, circum-adjacente, curcum-navegação

      7)  Bem + Vogal / Consoante .............   bem-aventurado, bem-criado, bem-estar, bem-visto, bem-ditoso, bem-feito

          a) Exceto se palavra seguinte derivar de querer / fazer .......... bemquerer, bemfeito, bemquisto...

      8)  Mal + Vogal.................................  mal-educado, mal-humorado, mal-afortunado, mal-estar....

          a) Exceto se palavra seguinte derivar de querer / fazer .......... bemquerer, bemfeito, bemquisto...

          b) Se palavra seguinte iniciar com consoante........................ malnascido, malvisto, malfeito, valcriado, malditoso

     

    Esperto ter ajudado:  Gabarito LETRA C

  • SÓ COM A IV MATARIA A QUESTÃO.

  • Embora dê pra deduzir que a correta é a letra C, acho que cabe recurso  nessa questão, pois a assertiva V diz que TODOS os compostos que designam espécies botânicas tem hífen, o que não é verdade, haja vista a exceção que é a palavra malmequer.

  • Se tenho certeza que a assertiva IV está errada, já acho o gabarito sem precisar lê o restante. haha

     

    Estratégia de prova!!!

     

    Att,

  • "além”, “aquém”, “recém”, "sem", "vice" e "soto" = sempre terão hífen.

  • Basta saber que a lV está errada que mata a questão! Gab: C

  • Se é verdade que "EMPREGA-SE O HÍFEN nos compostos sem elemento de ligação quando o 1° termo, por extenso ou reduzido, está representado por forma substantiva, adjetiva, numeral ou verbal", por que "biogás", por exemplo, não recebe hífen? Só se "bio" foi prefixo... Mas o encarei como termo reduzido de "biológico". O que acham?


ID
2307337
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quanto à concordância verbal, assinale a alternativa incorreta:

Alternativas
Comentários
  • Resposta letra E.

    A - Certo ; Tu e ele fizestes (Concordando com "vós fizestes" no pretérito perfeito do indicativo.) ou Fizeram (Concordando com Eles fizeram no pretérito perfeito do indicativo) ; Fizeram é mais usual.

    B - Certo ;  Quando o sujeito anteposto vier interligado pela conjunção: "ou"; irá para o plural se a ação puder ser praticada por ambos.

    C - Certo ; como pânico e medo são sinônimos / quase sinônimos o verbo pode ficar no singular ou ir para o plural.

    D - Errado ; Quando os elementos de um sujeito composto são resumidos por um aposto recapitulativo, a concordância é feita com esse termo resumidor. No caso Os gritos, o choro, a angústia, "Nada disso " Mudou sua opinião.

  • A letra D não é um sujeito composto por elementos sinônimos ou que sugerem gradação? Em uma vídeo aula do CERS a professora deu o seguinte exemplo: A tristeza, a angústia, a dor comoveu/comoveram a equipe. O exemplo foi dado como correto, ou seja, o verbo pode ser usado tanto no singular quanto no plural nesta situação. Não entendi o erro da D ainda.

  • Ou será preferência de banca ? Aposto recapitulativo como mencionou The V ? Por que não há um vídeo de um professor explicando ???

  • Marli santos

    Indo diretamente ao ponto, na concordância verbal o verbo concorda com o sujeito, certo?
    Quando estiver em dúvida para identificar o sujeito, pergunte ao verbo.
    "Os gritos, o choro, a angústia, nada disso mudaram sua opinião. " -----> Quem mudou sua opnião? nada disso.(sujeito)
    Correto: Os gritos, o choro, a angústia, nada disso mudou sua opinião. 

  • Marli Cruz, o erro da da alternativa "D" é por conta da palavra "NADA". Ela é um termo resumitivo (resume tudo). Neste caso, fica no singular. O seu pensamento tá correto. Mas perceba que não há o termo resumitivo no exemplo que deu... Espero ter ajudado!!
  • D. Sujeitos em gradação realizam concordância atrativa.

  •  d) Os gritos, o choro, a angústia, nada disso mudaram (mudou) sua opinião. ERRADO

    Quando um pronome indefinido (tudo, nada, ninguém, alguém) resumir os núcleos do sujeito, o verbo fica no singular. 

    Exemplo: As tribulações, o sofrimento, as tristezas, nada nos separa de quem nos ama e amamos de verdade. 

     

     

  • Sobre a letra B acreditei que ela passava a ideia de exclusão. FODA.

  • marli santos, o video de concordancia verbal explica isso sim! só que a professora utiliza a terminologia "aposto resumitivo" que acredito ter a mesma consequencia.

  • Gabarito: letra "d"

    Os gritos, o choro, a angústia, nada disso mudaram sua opinião. (errado)

    Os gritos, o choro, a angústia, nada disso mudou sua opinião. (certo)

    justificativa: o verbo "mudar" concordará com o aposto resumitivo "nada".

    Sds.

  •  Os gritos, o choro, a angústia, nada disso mudou sua opinião

  • Flávia Rita é feraaaaaaaaaaaaa

  • a) Tu e ele fizestes a tarefa. 

    Quando houver sujeito composto de pronomes pessoais do caso reto de diferentes pessoas gramaticais, a primeira pessoa do plural prevalece sobre as outras. Geralmente, a segunda pessoa (tu) prevalece sobre a terceira, por se subentender “vós”. Fizestes ou fizeram estariam corretos.

     

     b) Você ou seu irmão conseguirão resolver essa questão.  

    OU com valor de exclusão Verbo no singular

    OU com valor de inclusão ou oposição Verbo no plural

     

     c) Pânico e medo nos envolveu naquele instante.

    Quando o sujeito composto for constituído por núcleos sinônimos, o verbo flexiona-se no singular ou plural. Então a concordância dependerá bastante da ênfase.

     

     d) Os gritos, o choro, a angústia, nada disso mudaram sua opinião. 

    Quando o sujeito composto é resumido por um pronome-síntese (aposto recapitulativo), o verbo concorda apenas com este pronome.

     

    Baseado no ensinamentos do Prof Décio Terror (estratégiaconcursos)

  • Quando o sujeito composto vier resumido por palavras como tudo, nada, ninguém, etc... o verbo concordará OBRIGATORIAMENTE com a palavra RESUMITIVA.

     

    Os utensílios, os móveis, a roupa, tudo estava fora de lugar.

    Alunos, mestres, direitores, funcionários, todos foram ao casamento.

  • a) Tu e ele fizestes(OU FIZERAM) a tarefa.

     b) Você ou seu irmão conseguirão resolver essa questão.  

     c) Pânico e medo nos envolveu(ENVOLVERAM) naquele instante.

     d) Os gritos, o choro, a angústia, nada disso(CONCORDA COM O APOSTO RESUMITIVO OU RECAPITULATIVO) mudaram sua opinião. 

     

  • Os gritos, o choro, a angústia, nada disso mudOU sua opinião. 

  • Aposto resumitivo: concorda com ele, logo, fica no singular.


ID
2307340
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quanto à concordância nominal, assinale a alternativa incorreta:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa D está INCORRETA.

    O correto seria: Comi bastantes maçãs. Dica, só trocar por muitas

  • Escrito por Reinaldo Passadori, do Instituto Passadori – Educação Corporativa

    O uso do termo “bastante” no singular é tão praticado pelos falantes do português brasileiro que nem nos damos conta de quantas vezes por dia o ouvimos.Quem nunca se sentiu em uma encruzilhada, sem saber quando é correto usar “bastante” ou “bastantes”?

    A palavra “bastante” pode assumir formas diferentes de acordo com seu uso. Ela pode ser advérbio de intensidade significando “muito”, sendo esse seu uso mais comum, e nesse caso ser invariável, ou seja, só é admitida para essa função a forma singular. Nesse caso a palavra deve estar ligada a um verbo, advérbio ou adjetivo, como por exemplo, em “Eles comem bastante” e “Elas são bastante queridas”.

    Como adjetivo, a palavra “bastante” é variável, indicando “suficiente”, devendo vir na frase logo após um substantivo com que deve concordar. Neste caso, podemos citar como exemplo “Já há bastantes quadros na sala”.

    A palavra “bastante” também pode assumir a função de pronome indefinido, expressando qualidades ou quantidades indefinidas, aparecendo na frase antes de um substantivo com o qual concorda em número. Como exemplo dessa função, temos frases como: “Bastantes bancos aumentaram as taxas administrativas”, “Ela tem bastantes amigos” e “Vimos bastantes produtos no mercado”. Porém, essa função não é de uso recorrente em nossa língua.

    Mas, em todos os casos o uso da palavra “muito” é admitido e, para não errar, basta prestar atenção nas variações. Se “muito” sofrer variações, ele é adjetivo e concordará sempre com o substantivo devendo ser utilizada a forma “bastantes”. Se não sofrer variações ele é advérbio, portanto, invariável devendo permanecer na forma singular “bastante”.

    Assim, como na alternativa "D" BASTANTE pode ser substituído por sificiente e vem seguido de substantivo no plural, trata-se de adjetivo que deve concordar com o substantivo maças, ficando no plural.

  • a)  A mãe está meio nervosa.     (CORRETO)  OBS.  Meio é advérbio, logo não varia.

     

    b)  É proibida a entrada.        (CORRETO)  OBS.   Proibida concorda com A entrada.

     

    c)  Segue a foto anexa ao bilhete.        (CORRETO)  OBS.  Anexa concorda com A FOTO, que está no feminino.

     

    d)  Comi bastanteS maçãs.        (ERRADO)  OBS. Bastante= Muito   Bastantes= Muitos. Nesse caso irá para o plural.

  • a) A mãe está meio nervosa.  (CORRETO - Advérbio, permanece invariável)

     

    b) É proibida a entrada.  (CORRETO - Proibida nesse caso é no feminino, pois "entrada" está precedido de artigo)

     

    c) Segue a foto anexa ao bilhete.  (CORRETO - Anexa concorda com o feminino "a foto")

     

    d) Comi bastante maçãs. (ERRADO - o correto seria BASTANTES. Nesse caso se trata de um adjetivo e não de adverbio, tornando-se variável o termo bastante).

  • Letra D) Errada.

    'Bastante' funcionando como pronome indefinido sendo variável e indo para o plural junto a 'maçãs'.

  • a) SE MEIO SIGUINIFICAR METADE É VARIÁVEL, SE SIGUINIFICAR UM POUCO É INVARIÁVEL.

    b) SE O SUJEITO ESTIVER DETERMINADO (ARTIGO) É VARIÁVEL

    c) ANEXO E INCLUSO SÃO VARIÁVEIS, POIS SÃO ADJETIVOS, PORÉM SE VIEREM ATECEDIDOS DE "EM" SÃO INVARIÁVEIS

    d) SE BASTANTE PUDER SER SUBSTITUÍDO POR VÁRIOS OU VÁRIAS É VARIÁVEL, SE PUDER SER SUBSTITUÍDO POR BEM É INVARIÁVEL.

  • D. BASTANTE vai para o PLURAL quando for equivalente a MUITOS, MUITAS ou SUFICIENTES.

  • Significar...

  • Para complementar

    Anexo

    Adjetivo que deve concordar com o substantivo a que se refere.

    Exemplos:

    A fotografia vai anexa ao curriculum.

    Os documentos irão anexos ao relatório.

    Dicas:
    Quando precedido da preposição em, fica invariável.


    Ex.: A fotografia vai em anexo.

     

  • vamos ao que segue..

     

    Sobre quando utilizar BASTANTE ou BASTANTES..

     

    ► Quando o “bastante” for um advérbio de intensidade: Esse é o seu uso mais comum, aquele com o qual estamos mais habituados. Quando queremos intensificar uma ideia, logo empregamos o “bastante”, que tem o significado de “muito”. Quando atuar como um advérbio, a palavra “bastante” não sofrerá variação, isto é, não será flexionada no plural e virá ligada a um verbo, advérbio ou adjetivo. Observe os exemplos:

     

    As crianças comeram bastante no lanche da tarde!
    As amigas são bastante queridas!
    Estudamos bastante para a avaliação de Português.

     

    ► Quando o “bastante” for um adjetivo: Ao contrário de quando atua como advérbio, a palavra “bastante”, quando adjetivo, é variável, isto é, pode sofrer flexão de número, e o termo subsequente na oração deverá concordar com essa variação. Quando houver dúvida sobre empregá-la ou não no plural, faça a substituição pela palavra “suficiente”. Observe:

     

    Já há bastantes brinquedos em seu quarto!
    (Já há brinquedos suficientes em seu quarto!)

     

    Já há bastantes livros na prateleira.
    (Já há livros suficientes na prateleira.)

     

    ► Quando o “bastante” for um pronome indefinido: Quando a palavra “bastante” assumir a função de pronome indefinido, ela expressará qualidades ou quantidades indefinidas e surgirá na frase antes de um substantivo com o qual concordará em número, ou seja, é variável. Exemplos:

     

    Bastantes pessoas foram às ruas protestar contra a corrupção. (Muitas pessoas, não é possível precisar quantas)
    Vimos bastantes livros na biblioteca. (Vários livros, não é possível quantificá-los)

     

    Espero ter ajudado..

     

    Abraço

  • Só trocar por muita, se muita variar, bastante também varia.

     

    Comi muitas maças. / Comi bastantes maças

  •  d) Comi bastante maçãs. INCORRETA.

    CORRETO SERIA: COMI BASTANTES(MUITAS) MAÇÃS. 

     

    BASTANTES> É UM ADJETIVO QUE DEVE VARIAR.

  •  a) A mãe está meio(UM POUCO NERVOSA-ADJ. ADV.) nervosa. 

     b) É proibida(VERBO CONCORDA COM O ARTIGO DO NÚCLEO DO SUJEITO) a entrada. 

     c)  Segue a foto anexa(CONCORDA COM O SUJEITO) ao bilhete.

     d) Comi bastante(=MUITAS) maçãs.

  •  a) A mãe está meio (mais ou menos) nervosa. Ok.

     

     b) É proibida a entrada. Ok.

     

     c) Segue a foto anexa ao bilhete. Ok.

     

     d) Comi bastanteS (muitaS) maçãS.

  • BASTANTE ou BASTANTES

     

    >> A palavra "BASTANTE" pode funcionar como adjetivo ou advérbio.

     

    > Quando ADJETIVO, admite flexão de número e concorda com o nome a que se refere. Nesse caso, pode ser substituída por MUITOS OU MUITAS ou por SUFUCIENTES.

     

    1) Há motivos bastantes para o divórcio.  (Motivos SUFICIENTES)

    2) Havia bastantes razões para ele comparecer. (MUITAS razões)

    3) Não há provas bastantes para condenar o réu. (provas SUFICIENTES)

    4) Bastantes pessoas compareceram à reunião. (MUITAS pessoas)
    5) Os salgados e as bebidas não serão bastantes para a festa. (serão SUFICIENTES)

     

     

     > Quando ADVÉRBIO, o termo não deve ser flexionado. Como dica prática, nesse caso, ele pode ser substituído por MUITO(SINGULAR)
     

    1) Elas falam bastante. (falam MUITO)
    2) Elas são bastante simpáticas. (Elas são MUITO simpáticas)

    3) O álibi foi bastante para retirar as acusações. ( foi MUITO)

    4) O frio é bastante intenso por aqui em julho. ( O frio é MUITO intenso)

  • AAA MULEKE

  • Comi bastanteS maçãs.


ID
2307343
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quanto à regência verbal, assinale a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

     

    B) Errada. A regência do verbo "aspirar", no sentido de desejar, ambicionar é indireta e exige preposição.

     

    C) Errada. a regência do verbo "agradar", no sentido de satisfazer, contentar, é indireta, ou seja, alguma coisa ou alguém  agrada "a" algo/alguém.

     

    D) Errada. A regência do verbo "aspirar", no sentido de inalar, cheirar, sorber é direta, não exige proposição.

  • a) Resido na Rua Monte Castelo.   (CORRETO )

     

    b) Ele sempre aspirou Ao cargo de diretor executivo.  (ERRADO)

     

    c)  A peça não agradou Aos críticos.  (ERRADO)

     

    d) Adoro aspirar (a)o perfume das flores.   (ERRADO)

  • a) Resido na Rua Monte Castelo - Resido em + a Rua Monte Castelo.

    Gaba letra A

  • a) Resido na [em+a = na] Rua Monte Castelo.  [CORRETO] ~> Quem reside, residem em algum lugar [VTI]

     

    b) Ele sempre aspirou o cargo de diretor executivo.  ~> Aspirar no sentido de desejar, é VTD. Quem aspira, aspira a alguma coisa.

       Ele sempre aspirou ao cargo de diretor executivo.

     

    c) A peça não agradou os críticos.  ~> "agradar" é VTI. Quem agrada, agrada a alguém.

        A peça não agradou aos críticos.

     

    d) Adoro aspirar ao perfume das flores.  CUIDADO!!! Aspirar no sentido de "cheirar" é VTD. Quem aspira, aspira algo.

        Adoro aspirar o perfume das flores.

  • GAB - A

    a) RESIDIR EXIGE PREPOSIÇÃO "EM" NESSE CASO ESTÁ IMPLÍCITA - RESIDO NA (EM+O) - Alternativa CORRETA

    b) ASPIRAR NO SENTIDO DE DESEJAR EXIGE PREPOSIÇÃO - O correto seria "Ele sempre aspirou AO cargo de diretor executivo";

         ASPIRAR NO SENTIDO DE CHEIRAR NÃO EXIGE PREPOSIÇÃO

    c) AGRADAR NO SENTIDO DE SATISFAZER EXIGE PREPOSIÇÃO - O correto seria "A peça não agradou AOS críticos";

       AGRADAR NO SENTIDO DE "FAZER AGRADOS" SEM PREPOSIÇÃO

    d) ASPIRAR NO SENTIDO DE CHEIRAR SEM PREPOSIÇÃO - O correto seria "Adoro aspirar o perfume das flores"

  • a)Resido na Rua Monte Castelo.

    bEle sempre aspirou ao cargo de diretor executivo. 

    c)A peça não agradou aos críticos. 

    d)Adoro aspirar o perfume das flores.  

  • QUESTÃO PASSÍVEL DE ANULAÇÃO. Mas essa foi a visão da banca, pois agradar é um verbo polêmica. 

     

    Agradar é uns dos poucos verbos que aceitam ambas as regências para o mesmo significado. Portanto, "agradar" significando satifazer tem dupla regência.  Inclusive é assim tb que a CESPE o considera.

     

    A regência, como tudo na língua, a pronúncia, a acentuação, a significação, etc., não é imutável. Cada época tem sua regência, de acordo com o sentimento do povo, o qual varia, conforme as condições novas da vida”, já dizia o filólogo e dicionarista Antenor Nascentes em 1960. E também dissera que agradar ocorre também com Transitividade Direta, sintaxe geralmente impugnada por gramáticos e puristas. Advertiu, contudo: Já foi trans. dir. A velha regência está voltando por analogia com "contentar".

     

    Em resumo, pode-se usar corretamente o verbo agradar com o mesmo valor semântico como transitivo direto ou transitivo indireto, todos devidamente dicionarizados em:

     

    HOUAISS, Antônio; VILLAR, Mauro Salles. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, 1.ed.: Rio de Janeiro: Objetiva, 2009.

    LUFT, Celso Pedro. Dicionário Prático de Regência Verbal - Nova Ortografia, 9. ed. : São Paulo: Ática, 2010.

    Portanto, há duas alternativas corretas: A e C

  • O examinador trocou às regências do verbo Aspirar.

  • A - quem reside, reside NA

     

    B - Quem ASPIRA / ALMEJA, almeja A / AO -------- VTI

     

    C - Quem não agrada, não agrada A / AO ------ VTI

     

    D - Quem aspira / cheira, cheira A FLOR / O PERFUME ----- VTD

     

    OBS: foi trocado o sentido dos verbos nas letras B e D

     

  • Hygor Machado,

    você está equivocado.

    A regência do verbo "agradar", no sentido de satisfazer, contentar, é indireta, ou seja, alguma coisa ou alguém  agrada "a" algo/alguém:

    O espetáculo agradou ao público. (A mesma regência de tem o verbo oposto,  “desagradar”: O filme desagradou à crítica.)

     

    agradar = transitivo direto

    quando "agradar" significa fazer carinho, afagar, ele é transitivo direto, portanto rege complemento sem preposição:

    Todas as noites, o pai agrada (=afaga) os filhos.

     

    Portanto, não há duas alternativas corretas. A única correta é a letra A, conforme já exaustivamente comentado pelos colegas.

  •  a) Resido na (em + a) Rua Monte Castelo.

     

     b) Ele sempre aspirou AO cargo de diretor executivo.

     

     c) A peça não agradou AOS críticos.

     

     d) Adoro aspirar O perfume das flores.


ID
2307346
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Sobre colocação pronominal, assinale a alternativa incorreta:

Alternativas
Comentários
  • INCORRETA: B

     "Tudo impressionou-as no museu."  

    "Tudo" é um pronome indefinido o qual exige que o pronome oblíquo , as, seja colocado antes do verbo. Portanto, utiliza-se a próclise.

     

  • CORRETO: tudo as impressionou no museu.

  •  a) Ninguém me convidou para a festa.  PRONOME INDEFINIDO ATRAI PRÓCLISE.

     b) Tudo impressionou-as no museu.  PRONOME INDEFINIDO ATRAI PRÓCLISE. GABARITO

     c) Bem, vê-se que você é inteligente.  DEPOIS DA VIRGULA é como se fosse o começo de uma sentença, já que não tem atrativo de proclise - tem que ser ênclise mesmo.

     d) Ser-me-ia bom viajar agora. FUTURO DE PRESENTE ou DO PRETÉRITO usa-se MESÓCLISE.

  • questão deve ser anulada

     a) Ninguém me convidou para a festa.  PRONOME INDEFINIDO ATRAI PRÓCLISE. CORRETO

     b) Tudo impressionou-as no museu.  PRONOME INDEFINIDO ATRAI PRÓCLISE. ERRADO

     c) Bem, vê-se que você é inteligente.  DEPOIS DA VIRGULA é como se fosse o começo de uma sentença, já que não tem atrativo de proclise - tem que ser ênclise mesmo.CORRETO

     d) Ser-me-ia bom viajar agora. FUTURO DE PRESENTE ou DO PRETÉRITO usa-se MESÓCLISE. não se usa MESÓCLISE no começo de frase, e sim ênslice. ERRADO

  • Leando Awayy, NÃO SE USA ÊNCLISE COM verbo no futuro do presente ou do pretérito.

  •  a) Ninguém me convidou para a festa. Palavra atrativa (pronome indefinido) atrai o pronome pessoal oblíquo: próclise. (ok)

     

     b) Tudo (as) impressionou-as no museu. Palavra atrativa (pronome indefinido) atrai o pronome pessoal oblíquo: próclise. (errado)

     

     c) Bem, vê-se que você é inteligente. Não se inicial com pronome pessoal oblíquo: ênclise. (ok)

     

     d) Ser-me-ia bom viajar agora. Futuro do presente/pretérito sem palavra atrativa: mesóclise. (ok)

  • GABARITO B

     

     

    CASOS DE PRÓCLISE  (Pronome Oblíquo Átono antes do verbo)

     

      1) Palavras com sentido negativo: Não, Nem, Nunca,Jamais,Ninguém, Nenhum, ...;

      2) Advérbio curto (sem vírgula): Já, Agora, Assim, Também, Sempre, Mais, Menos, Pouco, ...;

      3) Conjunções Subordinativas: Se, Caso, Embora, Quando, Enquanto, Como, Que, ...;

      4) Gerúndio precedido de EM;

      5) Pronome Relativo: Que, O qual, Onde, Cujo, ...;

      6) Pronomes Indefinidos; Tudo, Nada, Ninguém, Qualquer, ...;

      7) Pronome Demonstrativo: Isso, Aquilo, Isto, Aquele, Este, Esse, ...;

      8) Frase Optativa (Exprime desejo);

      9) Frase Interrogativa (?);

    10) Frase Exclamativa (!).

  • Tudo AS impressionou  no museu

  • Para responder a esta questão, exige-se conhecimento em colocação pronominal. Vejamos o conceito:

    Os pronomes pessoais oblíquos átonos me, te, se, lhe(s), o(s), a(s), nos e vos podem estar em três posições ao verbo ao qual se ligam.

    Próclise é antes do verbo⇾ Nada me faz tão bem quanto passar em concurso.

    Mesóclise é no meio do verbo⇾ Abraçar-lhe-ei…

    Ênclise é após o verbo⇾ Falaram-me que você está muito bem

    Após vermos o conceito e os exemplos, iremos indicar qual assertiva que possui a posição do pronome oblíquo de forma incorreta. Vejamos:

    a) Correta.

    "Ninguém me convidou para a festa."

    A palavra "ninguém" é um pronome indefinido que, por conseguinte, atrai o pronome para posição proclítica.

    b) Incorreta.

    Tudo impressionou-as no museu."

    A palavra "tudo" é um pronome indefinido que, por conseguinte, atrai o pronome para posição proclítica. O correto é "tudo me impressionou..."

    c) Correta.

    "Bem, vê-se que você é inteligente."

    Diante de verbos sem conjugação no futuro do indicativo logo após pontuação, usa-se ênclise.

    d) Correta.

    Ser-me-ia bom viajar agora.

    Diante de verbos no futuro do indicativo começando período, usa-se mesóclise.

    Gabarito: B


ID
2307349
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Marque a alternativa onde temos a figura de linguagem prosopopeia (ou personificação):

Alternativas
Comentários
  • (C)

    Prosopopéia/Personificação:figura pela qual o orador ou escritor empresta sentimentos humanos e palavras a seres inanimados, a animais, a mortos ou a ausentes.

  • Gabarito C.

    Toda vez que atribuímos atitudes e sentimentos a seres inanimados, pessoas já falecidas, animais, fenômenos da natureza ou figuras imaginárias, estamos criando uma prosopopeia.

    Exemplos: "Hoje até o sol está mais feliz."                                                                                                                                                                                 O sol é uma estrela, não fica feliz e nem triste.

                     "A regravação que fizeram ficou tão ruim que Bob Marley deve estar se revirando no túmulo."                                                                                     Bob Marley está morto, logo, não pode estar se revirando no túmulo.

  • A - País do sol nascente. (= Japão) - Perífrase, pois designa o Japão através de uma característica.

    B - Amar é mudar a alma de casa.- Metáfora, pois utiliza a palavra fora do seu sentido básico, dá um novo significado, sendo esse subjetivo.

    C - A lua assistia ao amor dos namorados. - Prosopopéia/Personificação, pois o autor dá a um ser inanimado caractéricas humanas.

    D - És na minha vida como um luminoso poema que se lê comovidamente. (Manuel Bandeira). - Idem letra B.

     

  • Na letra "D" temos uma COMPARAÇÃO, pois lá está explícito a conjunção coordenada sindetica comparativa "como", "in verbis":

     

    "d) És na minha vida como (comparado a) um luminoso poema que se lê comovidamente. (Manuel Bandeira)."

     

    Espero ter ajudado e que Deus nos abençoe. ;)

  • A última não é comparação?
  • A última  é  comparação pessoal. Colega Jony Santana está certo.

  •  a) País do sol nascente. (= Japão). Figura de palavra antonomásia/perífrase: substituição de palavra por outra que a identifique. Ex.: foi até a cidade maravilhosa (Rio de Janeiro).

     

     b) Amar é mudar a alma de casa. Figura de palavra metáfora: comparação implícita.

     

     c) A lua assistia ao amor dos namorados. Figura de pensamento prosopopéia: atribuir a seres inanimados (lua, no caso) ações humanas (assistir, no caso).

     

     d) És na minha vida como um luminoso poema que se lê comovidamente. (Manuel Bandeira). Figura de palavra comparação (explícita).

  • A prosopopeia é um das figuras mais usadas nos textos literários, principal­mente fábulas e apólogos.Mas está presente, também, nas conversas cotidia­nas, por meio de expressões como “a vida é cruel”, “o carnaval da Bahia pede passagem“, “o Rio pede socorro!”, “a cidadezinha chora a morte...” etc.

  • Leta A) Perífrase;

    Letra B) é uma metáfora;

    Letra C) Prosopéia;

    Letra D) Comparação.


ID
2307352
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quanto aos recursos de coesão e coerência sobre o uso correto da língua, assinale a alternativa incorreta, após a leitura do texto:
“... Muitas pessoas devem ter pensado a mesma coisa. Mas ninguém fala, ninguém diz nada. Por quê, não o sei”.

Alternativas
Comentários
  • INCORRETA: D

    Quem "substitui termos, evitando repetições, ajudando na retomada do que foi dito" é o pronome.

  • Conjunções ligam orações.

  • Sábio,o pronome relativo ''que''é que retoma ou substitui no texto, se trocar a palavra ''que'' por o qual ou a qual e não alterar o significado no texto é pronome relativo e se substituir pela palavra''isso''será conjunção integrante.

  • Preposições ligam termos (palavras) e conjunções ligam orações. Assim, ambas são elementos concetivos.

  • “... Muitas pessoas devem ter pensado a mesma coisa. Mas ninguém fala, ninguém diz nada. Por quê, não o sei”.

     

     a) O uso da conjunção “mas” indica a introdução de ideia de adversidade. Sim, conjunção coordenativa adversativa.

     

     b) Podemos reescrever a frase usando outra conjunção, sem alterar o sentido original do trecho: “Muitas pessoas devem ter pensado a mesma coisa. Porém/contudo/todavia/entretanto/no entanto/não obstante, ninguém fala, ninguém diz nada”. Sim, conjunções coordenativas adversativas.

     

     c) O pronome pessoal oblíquo “o” está substituindo a palavra “por quê,”, ou seja, o motivo de ninguém falar isso. Sim, o pronome oblíquo "o" retoma termo anteriormente citado (anáfora).

     

     d) A diferença entre uma conjunção (mas, porém, porque, quando) e um pronome oblíquo (o, a, lhe) é que a conjunção substitui termos, evitando repetições, ajudando na retomada do que foi dito. Errado, são os pronomes oblíquos que exercem essa função, as conjunções ligam orações.

  • Há um problema na alternativa (C). De fato há o mecanismo da substituição pelo pronome "o". Ocorre que, nesta frase, ele não é um pronome oblíquo, mas DEMONSTRATIVO. Essa questão poderia ter sido anulada.

  • conjuçao e preposicao ligam, nao substituem nada


ID
2307355
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia os itens abaixo e assinale a alternativa correta sobre frase, oração, período e conjunção: Texto:
“- Rapaz! Todos são poetas no Chile. É mais original que você continue sendo carteiro. Pelo menos caminha bastante e não engorda. Todos os poetas aqui no Chile são gorduchos.”
I - A única frase que não pode ser considerada um período é “- Rapaz!”
II - Dois períodos simples: “Todos são poetas no Chile” e “Todos os poetas aqui no Chile são gorduchos.”
III - Dois períodos compostos: “É mais original que você continue sendo carteiro” e “Pelo menos caminha bastante e não engorda.”
IV - O “e” é uma conjunção coordenativa sindética aditiva. 

Alternativas
Comentários
  • "Rapaz!" não é período porque não é formada por uma ou mais orações (não tem verbo).

  • Primeiramente vamos a algumas definições:

    FRASE: A frase pode ser definida por seu propósito comunicativo, ou seja, é todo enunciado capaz de transmitir, de traduzir sentidos completos em um contexto de comunicação, de interação verbal. Pode apresentar um verbo ou não. 

    ORAÇÃO: A oração é uma unidade sintática. Trata-se de um enunciado linguístico cuja estrutura caracteriza-se, obrigatoriamente, pela presença de um VERBO.

    PERÍODO: O período é uma unidade sintática. Trata-se de um enunciado construído por uma ou mais orações e possui sentido completo. Podem ser simples (quando constituído por apenas uma oração, ou seja, um verbo) ou compostos (quando constituído por mais de uma oração, ou seja, mais de um verbo).

    Analisando as alternativas temos:

    - Rapaz! Todos são poetas no Chile. É mais original que você continue sendo carteiro. Pelo menos caminha bastante e não engorda. Todos os poetas aqui no Chile são gorduchos.

    I - A única frase que não pode ser considerada um período é “- Rapaz!” - CORRETO, pois não há verbo

    II - Dois períodos simples: “Todos são poetas no Chile” e “Todos os poetas aqui no Chile são gorduchos.” CORRETO. Temos duas orações constituídas por apenas um verbo cada uma. 

    III - Dois períodos compostos: “É mais original que você continue sendo carteiro” e “Pelo menos caminha bastante e não engorda.” CORRETO. As locuções verbais cotam como um verbo. 

    IV - O “e” é uma conjunção coordenativa sindética aditiva. CORRETO.

     

     

  • Muito boa a explicação da Brenda !!! Parabéns !!!

    Bons estudos !!!

  • IV - O “e” é uma conjunção coordenativa sindética aditiva. Achei estranho o sindética.

    Conjunção coordenativa aditiva. ok

    Oração coordenada sindética aditiva. ok

  • “- Rapaz! Todos são poetas no Chile. É mais original que você continue sendo carteiro. Pelo menos caminha bastante e não engorda. Todos os poetas aqui no Chile são gorduchos.”

     

    I - A única frase que não pode ser considerada um período é “- Rapaz!”. Correto. Período é frase constituída por uma ou mais orações, ou seja, deve ter pelo menos um verbo.

     

    II - Dois períodos simples: “Todos são poetas no Chile” e “Todos os poetas aqui no Chile são gorduchos.”. Correto. Período simples: constituído por apenas uma oração (oração absoluta), portanto, possuem um único verbo.

     

    III - Dois períodos compostos: “É mais original que você continue sendo carteiro” e “Pelo menos caminha bastante e não engorda.” Correto. Período composto: constituído por duas ou mais orações, portanto, possui dois ou mais verbos.

     

    É mais original que você continue sendo carteiro (ISSO)”:

    - É mais original: oração inicial assindética.

    - que você continue sendo: oração subordinada substantiva (introduzida pela conjunção integrante "que").

     

    “Pelo menos caminha bastante e não engorda.”

    - Pelo menos caminha bastante: oração inicial assindética.

    - e não engorda: oração coordenada sindética aditiva.

     

    IV - O “e” é uma conjunção coordenativa sindética aditiva. Correto.

  • OBS: esse "e" também pode ser uma conjunção consecutiva, já que introduz a consequência da oração principal.

     

    VEJA: "Pelomenos caminha bastante e não engorda" =  "pelomenos caminha bastante DE MODO QUE nao engorda"

    VEJA: "Pelomenos caminha bastante e não engorda" = "caminha TANTO QUE nao engorda"

    VEJA: "Pelomenos caminha bastante e não engorda" = "O FATO DE caminhar bastante GERA A CONSEQUÊNCIA DE não engordar"

     

    MAS AINDA ASSIM O GABARITO DA BANCA ESTÁ CORRETO, PORQUE DAVA PARA ACERTAR A QUESTÃO COM BASE NAS OUTRAS ACERTIVAS E ESSE  "E" PODE SER CONSECUTIVO OU ADITIVO.

     

    É BOM SEMPRE FICAR ATENTO COM ESSAS BANCAS MALDITAS...


ID
2307358
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa incorreta quanto à ocorrência ou não da crase:

Alternativas
Comentários
  • Diante da expressão a distância, emprega-se crase se a mesma estiver especificada.

    Exemplos:

    a) As caixas amplificadoras de som estavam à distância de 200m do público. 
    b) O detetive vigiava o suspeito a distância.

  •  a) Chegamos cedo à casa de seus pais. 

    Quando "casa" vier no sentido de "lar" e for determinada haverá crase.

    ex.: Regressam à casa de sua mãe.

    quando "casa" vier no sentido indefinido não tem crase.

    ex.: Regressam a casa para almoçar.

     

     b)Fiz o curso à distância.

    Quando a distância é definida vai crase, quando não for, não vai.

    ex.: Meu escritório fica à distância de 200 metros daqui.

     

     c) Ele fez um gol à Pelé. 

    Quando a expressão "à moda de" ou "à moda" estiver oculta.

     

     d) Refiro-me a ela e não a você.

    Quando "a" vier antes de pronome pessoal.

    ex.:  Eu pedi a ela que me esperasse para irmos embora juntos.

  • A questão está incorreta pelo motivo que à distância, o verbo fazer rege preposição "a" , a distância com o artigo "a" teria se indicasse qual a distância, como não fez, o "a" antes de distância é somente preposição.

  • B. casa, terra e distância:

    sem especificador, sem crase;

    com especificador, admite crase.

  • locuções adverbiais de instrumento ou circunstância que, para alguns gramáticos, aceitam crase para evitar ambiguidade, para essa banca não devem ser craseadas:

    Bateu a máquina.

    Cortou a faca.

    Lavou a mão.

    Combateremos a sobra.

    estuda a distância.

  • GABARITO: LETRA B

    ACRESCENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoalmente

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita


ID
2307379
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

As questões da intersetorialidade e do controle social nas vigilâncias em saúde são de tal importância que a Lei nº 8.080/90 (BRASIL, 1990), em seu artigo 13, cria comissões intersetoriais de âmbito nacional em alguns dos componentes da vigilância em saúde. Sobre isso, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra D. 

    Fundamento:

    Art. 13. A articulação das políticas e programas, a cargo das comissões intersetoriais, abrangerá, em especial, as seguintes atividades:

    I - alimentação e nutrição;

    II - saneamento e meio ambiente;

    III - vigilância sanitária e farmacoepidemiologia;

    IV - recursos humanos;

    V - ciência e tecnologia; e

    VI - saúde do trabalhador.

     

     

    FONTE: LEI 8.080/90.

     

     


ID
2307388
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta características ligadas ao SUS:

Alternativas
Comentários
  • Alguém explica essa questão. 

  • Ana Carolina!

    Gabarito letra "B"

    A referida pergunta tem haver com a descentralização (criar entidade) do serviço público,  logo, para responder tal questionamento, deve-se ter conhecimento sobre as entidades dotadas de personalidade jurídica própria.

    Desta feita, trago a baila o Decreto-Lei nº 200, que elenca não só os Entes da Administração DIRETA (União, Estados, Distrito Federal e Municípios), bem como as Entidades que compõe a Administração INDIRETA descritas no artigo 4º do referido Decreto.

    A resposta em comento descreve as incumbencias daS "AUTARQUIAS" previstas na alíne "a" do inciso  “II” do mesmo artigo, as quais são dotadas dos preceitos delineados na resposta. Verbis:

     b) Uma entidade integrante da administração pública indireta, com autonomia administrativa, financeira, orçamentária e patrimonial. 

    Entretanto, para quem se interessar, visando aprofundar o assunto, recomento a leitura do conteúdo insculpido no link ao final.

     

    DECRETO-LEI Nº 200, DE 25 DE FEVEREIRO DE 1967.

     Art. 4° A Administração Federal compreende:

            I - A Administração Direta, que se constitui dos serviços integrados na estrutura administrativa da Presidência da República e dos Ministérios.

            II - A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria:

            a) Autarquias;

            b) Emprêsas Públicas;

            c) Sociedades de Economia Mista.

            d) fundações públicas.             (Incluído pela Lei nº 7.596, de 1987)

            Parágrafo único. As entidades compreendidas na Administração Indireta vinculam-se ao Ministério em cuja área de competência estiver enquadrada sua principal atividade.   

     

    http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?artigo_id=5299&n_link=revista_artigos_leitura 

    Salvo melhor juízo...

     

    Bons estudos.

  • SUS é autarquia? Pensei que era órgão do Ministério da Saúde.
  • Art. 4º O conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por órgãos e instituições públicas federais, estaduais e municipais, da Administração direta e indireta e das fundações mantidas pelo Poder Público, constitui o Sistema Único de Saúde (SUS).

     

    Ficar fazendo prova de banca pequena dá nisso....Perguntas mal feitas ,sem nexo, erros grotescos......Não me espanta em nada a banca aparecer qualquer dia no Fantástico por suspeita de fraude.

  • ESSA QUESTÃO FOI ANULADA PELA BANCA!!

    https://www.msconcursos.com.br/anterior/concursoEdital.php?aba=4&con=261


ID
2311978
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A área do triângulo ABC formado no plano complexo, onde os vértices A, B e C são dados pelos números complexos z1 = 2i, z2 = 5i e z3 = 4 – 5i respectivamente, é:

Alternativas
Comentários
  • z1= 2i = (0,2)

    Z2=5i = (0,5)

    z3=4-5i = (4,5)

    0,2

    0,5

    4,5

    0,2

    0,5   multiplica cruzado a determinate = 8-20=-12

    A=|D|/2

    A=12/2=6

    resposta letra A de aprovação.

  • rpz... eu só fiz somar tudo e deu a conta certa kkkkkkkkkkkk

  • Acredito que o terceiro complexo z3=4+5i e não 4-5i. Pensando em pares, conseguiremos montar o triangulo ABC facilmente e notar que se trata de um triângulo retângulo, Logo é só multiplicar 3*4 e dividir por dois.

  • É bastante complicado explicar por aqui, mas é a mesma forma de achar a área na geometria analítica.

    (0,2i) (0,5i) (4,-5i) faz o determinante, multiplica por l1/2l


ID
2311984
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Em 22 de fevereiro de 2006, a Portaria nº 399 divulga o Pacto pela Saúde 2006 – Consolidação do SUS e aprova as diretrizes operacionais do referido Pacto. Esse passa a ser o novo instrumento de gestão interfederativo do SUS, em que a habilitação é substituída pelo termo de compromisso de formalização dos acordos entre os gestores de saúde. O Pacto pela Saúde 2006 apresenta três componentes, são eles:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra A, os componentes do Pacto pela Saúde são:

    1) Pacto pela Vida -->  compromisso sanitário com as prioridades que apresentam impacto sobre a situação de saúde da população brasileira.

    2) Pacto em Defesa do SUS -->  compromisso com a consolidaç˜ao dos fundamentos e princípios constitucionais do SUS. 

    3) Pacto de Gestão --> compromisso com os princípios e diretrizes para a descentralização, regionalização, financiamento, planejamento, programação pactuada e integrada, participação social, gestão do trabalho e da educação e educação em saúde.

     

     

     

    FONTE: PORTARIA 399/2006 

  • QUESTÃO :

    O PACTO PELA SAÚDE 2006 APRESENTA TRÊS COMPONENTES , são eles :

    GABARITO :

    A )

    1 Pacto pela : Vida ,

    2 Pacto em : Defesa ,

    3 Pacto de : Gestão .

    1 PACTO PELA VIDA ( SAÚDE ) :

    Promover saúde ; prevenir mortalidade ( morte ) .

    2 PACTO PELA DEFESA :

    Aplicar a POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE , fundamentos , princípios e diretrizes dentro da CONSTITUIÇÃO nas ações dos serviços de saúde do SUS .

    3 PACTO PELA GESTÃO ( ADMINISTRAÇÃO ) :

    DESCENTRALIZAR ( COMPARTILHAR AS AÇÕES E SERVIÇOS ) .

    GESTÃO DE FINANCIAMENTO , DE PLANEJAMENTO...

  • GABARITO: LETRA A

    O Pacto pela Vida, o Pacto em Defesa do SUS e o Pacto de Gestão do SUS.

  • COMENTÁRIOS

    Os componentes do Pacto pela Saúde são:

    1) Pacto pela Vida:  compromisso sanitário com as prioridades que apresentam impacto sobre a situação de saúde da população brasileira.

    2) Pacto em Defesa do SUS: compromisso com a consolidação dos fundamentos e princípios constitucionais do SUS. 

    3) Pacto de Gestão: compromisso com os princípios e diretrizes para a descentralização, regionalização, financiamento, planejamento, programação pactuada e integrada, participação social, gestão do trabalho e da educação e educação em saúde.

    RESPOSTA: A.


ID
2311993
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre a Organização e Funcionamento do SUS (Sistema Único de Saúde) referente à Administração Direta, dentro do Regime Jurídico de Direito Público, ela é compreendida como:

Alternativas
Comentários
  • O Sistema Único de Saúde (SUS) é o conjunto de todas as ações e serviços de saúde prestados por órgãos e instituições públicas federais, estaduais e municipais, da administração direta e indireta e das fundações mantidas pelo Poder Público.


    O SUS é um sistema porque é formado por várias instituições dos três níveis de governo (União, Estados e Municípios) e pelo setor privado com o qual são feitos contratos e convênios para a realização de serviços e ações, como se fosse um corpo único.

    fonte: internet...

  • é para testar conhecimentos na área de saúde ? ou administrativo?

    já basta o Cespe querer acabar com a gente, ai vem essa outra banca me quebrando no meio kkkkkk

  • Orgãos é chamado de administração centralizada???

  • A política de saúde e os serviços dela decorrentes são regidos pelos artigos 196 a 200 da Carta Maior e por um conjunto de normas infraconstitucionais. A Lei 8.080/90, assim define o SUS:

    Art. 4º O conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por órgãos e instituições públicas federais, estaduais e municipais, da Administração direta e indireta e das fundações mantidas pelo Poder Público, constitui o Sistema Único de Saúde (SUS).

    Vejamos as assertivas:

    A) ERRADO – Saúde e educação são exemplos de serviços públicos não exclusivos, definidos, pela doutrina, como aqueles que não são de titularidade do Estado, podendo, por isso, ser prestados diretamente pelo particular. Não há que se falar em execução de tarefas típicas de estado, no contexto da educação, tampouco da saúde.

    B) ERRADO – Como vimos, o SUS compreende um programa governamental, envolvendo uma série de ações e serviços de saúde, praticadas por órgãos e instituições federais, estaduais e municipais, e portanto, não pode ser confundido com autarquia, uma vez que, não possui personalidade jurídica.

    C) ERRADO – Conforme letra B

    D) CERTO – a alternativa, mostra-se a mais adequada, partindo da premissa de que o SUS não possui personalidade jurídica, integrando a administração centralizada. Não possui, portanto, autonomia administrativa financeira e orçamentária, admitindo, inclusive, um regime de complementariedade, em casos de insuficiência de recursos. (art. 199, §1º, CRFB)

    Gabarito do Professor: Letra D .

    BIBLIOGRAFIA DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo, 32ªed., Rio de Janeiro: Forense, 2019.

ID
2311999
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

É considerado o verdadeiro pai da psicologia. Chegou a estudar as diferenças entre a razão, percepção e sensação. Estamos nos referindo a:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: b) Aristóteles

  • a) René Descartes - (1596-1659), postulou a separação entre mente-corpo, o que ajudou muito no desenvolvimento da anatomia e fisiologia, visto que até aquela época o corpo era considerado a "morada da alma" pela igreja e, portanto, sagrado.

    b) Aristóteles - (384-322 AC), postulou que alma e corpo não podem ser dissociados (inovador para a época). Para ele, todos seres viventes tinham uma "alma" (os animais, vegetais e o homem). Chegou a estudar as diferenças entre a razão, a percepção e as sensações ("Da anima" - considerado o primeiro tratado em psicologia).

    c) Platão - (427-347), buscou localizar a "alma" no corpo humano, concluiu que era a cabeça e que a medula era a ligação entre a alma e o corpo. Ainda segundo Platão, quando alguém morria, sua "alma" ficaria livre para habitar outro corpo.

    d) Sócrates - (469-399 AC), cuja principal preocupação era a "razão", ou seja, que características separavam os homens dos animais. Postulava que a "razão" é que permitia aos homens superar seus instintos. As teorias ulteriores sobre a "consciência" seriam, de certa forma, frutos desse pensamento socrático.

    (Ana Bock, Psicologias)


ID
2312002
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Apesar das distinções dos processos psicológicos básicos, é por meio de sua relação e influência que se pode compreender a dinâmica da mente, pois eles interagem e até dependem de outros processos. Algumas das funções mais estudadas nos processos psicológicos básicos são:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: 

    c) Memória, percepção, sensação, emoção.

  • Eles misturaram alguns processos psicológicos básicos com os elementos que os compõem. O único item que apresentam apenas processos psicológicos básicos é o item C.


ID
2312005
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

No desenvolvimento humano, duas grandes instituições da sociedade podem influenciar muito a forma do pensamento e da linguagem dos indivíduos, são elas:

Alternativas
Comentários
  • Prova feita p os q ja trabalham na casa. Revolta brasil
  • Gabarito: 

    a)Família e escola


ID
2312008
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Os principais mecanismos de defesa são:
I – Repressão, afasta da consciência um evento, ideia ou percepção potencialmente provocadoras de ansiedade e impede, dessa forma, qualquer “manipulação” possível desse material.
II – Negação é a tentativa de não aceitar na consciência algum fato que perturba o Ego.
III – Regressão é um retorno a um nível de desenvolvimento anterior ou a um modo de expressão mais simples ou mais infantil.
IV – Racionalização é o processo de achar motivos lógicos e racionais aceitáveis para pensamentos e ações inaceitáveis.
Estão corretas:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: 

    d) I, II, III e IV.


ID
2312011
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Com relação aos pressupostos teóricos do desenvolvimento humano, analise as assertivas e assinale a alternativa incorreta:

Alternativas

ID
2312014
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

No que se refere à aprendizagem e às diferentes perspectivas históricas, relacione as colunas abaixo e assinale a alternativa correta:

COLUNA I

1-Cognitiva

2-Psicanálise

3-Humanista

4-Comportamental

COLUNA II

( ) Método terapêutico empregado em casos de neurose e psicose, que consiste fundamentalmente na interpretação, dos conteúdos inconscientes de palavras, ações e produções imaginárias de um indivíduo, com base nas associações livres e na transferência.

( ) É um ramo da psicologia em geral, e da psicoterapia em particular, surgiu como uma reação ao determinismo dominante nas outras práticas psicoterapêuticas, ensinando que o ser humano possui em si uma força de autorrealização, que conduz o indivíduo ao desenvolvimento de uma personalidade criativa e saudável.

( ) A principal característica do condicionamento clássico é que uma pessoa ou um animal aprende uma resposta reflexiva a um estímulo que originalmente não a provocava, depois que o estímulo é repetidamente associado a outro que provoca a resposta.

( ) Estuda os processos mentais que estão por detrás do comportamento. Essa área de investigação cobre diversos domínios, examinando questões sobre a memória, atenção, percepção, representação de conhecimento, raciocínio, criatividade e resolução de problemas.

Alternativas
Comentários
  • c) 2 - 3 - 4 - 1

  • Para ajudar, palavras-chave das abordagens:

    (PSICANÁLISE) Método terapêutico empregado em casos de neurose e psicose, que consiste fundamentalmente na interpretação, dos conteúdos inconscientes de palavras, ações e produções imaginárias de um indivíduo, com base nas associações livres e na transferência.

    (HUMANISTA) É um ramo da psicologia em geral, e da psicoterapia em particular, surgiu como uma reação ao determinismo dominante nas outras práticas psicoterapêuticas, ensinando que o ser humano possui em si uma força de autorrealização, que conduz o indivíduo ao desenvolvimento de uma personalidade criativa e saudável.

    (COMPORTAMENTAL) A principal característica do condicionamento clássico é que uma pessoa ou um animal aprende uma resposta reflexiva a um estímulo que originalmente não a provocava, depois que o estímulo é repetidamente associado a outro que provoca a resposta.

    (COGNITIVA) Estuda os processos mentais que estão por detrás do comportamento. Essa área de investigação cobre diversos domínios, examinando questões sobre a memória, atenção, percepção, representação de conhecimento, raciocínio, criatividade e resolução de problemas.


ID
2312017
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

No que se refere à psicologia social, relacione as colunas e assinale a alternativa correta:
COLUNA I
1- Psicologia social
2- Objeto de estudo da Psicologia Social Psicológica
3- Centro de Referência de Assistência Social - CRAS
4- Campo de ação da psicologia social
COLUNA II
( ) Comportamento analisado em todos os contextos do processo de influência social: - interação pessoa/pessoa; - interação pessoa/grupo; - interação grupo/grupo.
( ) É um ramo da psicologia que estuda como as pessoas pensam, influenciam e se relacionam umas com as outras.
( ) Deverá contar com uma equipe mínima para a execução dos serviços e ações necessariamente nele ofertados. Deverá ampliar a referência de profissionais, caso oferte diretamente outros serviços, programas, projetos e benefícios.
( ) Procura explicar os sentimentos, pensamentos e comportamentos do indivíduo na presença real ou imaginada de outras pessoas.

Alternativas
Comentários
  • Alternstiva: D


ID
2312020
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

É um documento emitido pelo psicólogo que certifica uma determinada situação ou estado psicológico, tendo como finalidade afirmar sobre as condições psicológicas de quem, por requerimento, o solicita, com fins de:
1. Justificar faltas e/ou impedimentos do solicitante;
2. Justificar estar apto ou não para atividades específicas, após realização de um processo de avaliação psicológica, dentro do rigor técnico e ético que subscreve esta Resolução;
3. Solicitar afastamento e/ou dispensa do solicitante, subsidiado na afirmação atestada do fato, em acordo com o disposto na Resolução CFP Nº 015/96. (Resolução CFP n° 007/2003).
Assinale a alternativa que identifica o referido documento resultante de avaliação psicológica e que é emitido pelo psicólogo.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito:  b) Atestado psicológico


ID
2312023
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O papel do psicólogo na equipe multidisciplinar na área da saúde é voltado para práticas multidisciplinares, pois trabalha com grupos de diferentes especialidades em busca de uma meta comum. Proporciona o diálogo entre os profissionais envolvidos para que possam entender e tratar os problemas reais e não os aparentes dos pacientes, atendendo também as dificuldades de acompanhamento de seus familiares. A presença do psicólogo nas unidades de saúde promove a prevenção e o tratamento de doenças, uma vez que orienta o comportamento e a atitude do paciente em relação à situação em que se encontra, enquanto desenvolve a melhoria do desempenho das equipes.
A esse respeito, analise as assertivas e assinale a que não se aplica:

Alternativas
Comentários
  • o erro da questão esta na palvra segregação

  • a resposta certa é letra ‘’a’’. o psicólogo dentro da instituição de saúde, não deve reproduzir um modelo de saúde doença, certo-errado, mas ser articulador de relações nas quais cada particularidade e história individual sejam levadas em consideração tanto no processo diagnóstico, quanto no tratamento psicológico

  • Questão que caberia anulação. Letra A e C erradas. O Psicólogo não deve se "desfazer" da preocupação com o quadro orgânico do paciente jamais, ainda que componha uma equipe multidisciplinar. A palavra "desfazer" semanticamente remete a ideia de anulação e não de atenuação. O sujeito é biopsicossocial, processos psicológicos, orgânicos e sociais o integram e, portanto, o ser humano não deve ser olhado por profissional algum como uma parte do seu todo humano.

  • A) O papel do psicólogo e da psicologia na atenção e assistência à saúde dá-se “na segregação do conhecimento psicológico e nas ações dos profissionais de saúde – desde a compreensão do processo saúde-doença, passando pelo planejamento do sistema de atenção e pelas intervenções na instituição de saúde e junto aos vários âmbitos do sistema, até a prestação de assistência psicológica a indivíduos e grupos usuários”. (Zannon-1994).

    C) Toda a equipe de saúde acaba por ouvir as angústias e medos do paciente, porém é o psicólogo que tem o olhar e atenção na escuta, desfazendo-se apenas da preocupação com o quadro orgânico.

    O quadro orgânico apenas não é o foco de atuação do psicólogo, porém ele jamais deve se desfazer de preocupar-se com esse quadro.

    Questão passível de anulação.

  • C) Toda a equipe de saúde acaba por ouvir as angústias e medos do paciente, porém é o psicólogo que tem o olhar e atenção na escuta, desfazendo-se apenas da preocupação com o quadro orgânico.

    Acredito que o "apenas" salva o item, pois dá ideia de que o foco saiu APENAS do quadro orgânica.

  • Galera, quando for assim, peçam comentário do professor (é só clicar na aba "Comentários do Professor") e também enviem uma notificação descrevendo o erro (na aba "Notificar Erro").


ID
2312026
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Analise as assertivas sobre o processo saúde-doença e assinale a alternativa incorreta:

Alternativas
Comentários
  • a) correta- O processo saúde-doença é um dos pontos centrais para os profissionais da saúde que buscam promovê-la, cuidando para que as pessoas possam ter, tanto quanto possível, uma boa qualidade de vida, mesmo quando as limitações se estabelecem. Para essa relação especial com os clientes, é necessário o aprendizado do uso dos instrumentos e das tecnologias para o cuidado que compõe a formação desses profissionais.

    b) incorreta - O papel fundamental do campo da psicologia tornou-se visível e preciso na sociedade, sendo a Saúde Pública atualmente uma área que emprega muitos profissionais de psicologia. Contudo, a ação da própria prática psicológica deve contemplar de forma mais eficaz e transparente os seus usuários. O psicólogo necessita atuar de forma condizente com a proposta do macro sistema SUS, a fim de atender com fidedignidade as suas especificidades.

    c)correta - Saúde – estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não simplesmente à ausência de doença ou enfermidade – é um direito fundamental, e que a consecução do mais alto nível de saúde é a mais importante meta social mundial, cuja realização requer a ação de muitos outros setores sociais e econômicos, além do setor saúde” (OMS, 1976).

    d)Cabe aos profissionais da saúde reverem sua prática, buscando entender que não basta trabalhar com as doenças, é necessário compreender o indivíduo no todo como alguém que vive a experiência da necessidade, do adoecimento, carregada de valores e significados subjetivos, únicos, capazes de interferir na qualidade do cuidado prestado.

  • E pq a alternativa B está incorreta?

  • Acho que a B está errada porque fala que em emprega muitos profissionais d apsicologia, quando na verdade o numero de profissionais ainda é muito pouco na Saude Publica.

  • O campo da Psicologia ainda é impreciso na sociedade e talvez por isso, pouco visível.

  • O psicólogo necessita atuar de forma condizente com o CÓDIGO DE ÉTICA DA PROFISSÃO, a fim de atender com fidedignidade as suas especificidades. (penso que essa seria a frase correta da questão) .


ID
2312029
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O conceito de estresse, além de ser muito utilizado entre pesquisadores da área da saúde, é também amplamente disseminado nos meios de comunicação, integrando nossa linguagem cotidiana. Como a noção de estresse psicológico designa quaisquer situações de adaptação do indivíduo, independentemente de estas serem (ou não) relacionadas ao trabalho, foi necessário delimitar o campo de compreensão do problema. É daí que surgem conceitos como estresse profissional e burnout, como alguns aqui relacionados:
I- Síndrome de esgotamento profissional e se caracteriza por "uma reação à tensão emocional crônica gerada a partir do contato direto e excessivo com outros seres humanos, particularmente quando estes estão preocupados ou com problemas”.
II- O trabalho, dependendo das condições e da maneira como é realizado, determina modos específicos de sofrimento psíquico.
III- Será fonte de sofrimento psíquico se o desejo precisar ser reprimido, por não encontrar ressonância naquilo que o indivíduo faz.
IV- O conceito de estresse passou a ser utilizado para definir a relação entre uma pessoa e o ambiente percebido como prejudicial ao seu bem-estar.
Diante do exposto, assinale se:

Alternativas
Comentários
  • Questão com base no seguinte artigo: Borsoi, I. DA RELAÇÃO ENTRE TRABALHO E SAÚDE À RELAÇÃO ENTRE TRABALHO E SAÚDE MENTAL. Psicologia & Sociedade; 19, Edição Especial 1: 103-111, 2007.

     

    Gabarito D.

     

    Bons Estudos!

  • Essa assertiva I tem uma definição bem fraca sobre a Síndrome do Esgotamento Profissional (ou Burnout) ...

ID
2312032
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A Psicoterapia com objetivos e tempo limitados é a:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: 

    c) Breve

  • Mas a Cognitiva também não se encaixa?

     

  • O tempo da Cognitiva é limitado, mas salvo engano, os objetivos não são.

  • entendo que a psicoterapia cognitiva também se enquadra.

  • PRINCÍPIOS DA TCC:

    A terapia cognitivo-comportamental visa ser limitada no tempo.

    A terapia cognitivo-comportamental é orientada para os objetivos e focada nos problemas.

    Psicoterapia breve ou Terapia breve é um tratamento psicológico que tem como especificidade a ênfase no trabalho com um foco. A maioria dos autores trabalha com um limite de tempo, definido logo de início ou depois de algumas sessões


ID
2312035
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Os conhecimentos em Psicologia Organizacional/Ocupacional ajudam a identificar situações, presentes ou potenciais, de estresse, desgaste físico ou emocional, desânimo e falta de motivação e clima psicossocial desfavorável à saúde ou à produtividade, orientando as decisões dos administradores na adoção de medidas corretivas ou preventivas.

Em relação à teoria de resposta ao estresse agudo, também conhecido como síndrome geral de adaptação, avalie os itens a seguir e escolha a opção correta.

I- A fase de Alarme consiste em uma fase muito rápida de orientação e identificação do perigo, preparando o corpo para a reação propriamente dita, ou seja, a fase de resistência.

II- A fase da Percepção envolve o processamento e a decodificação da informação sobre o estressor, após ser sentida pelo corpo, quanto a seu significado.

III- A Resistência é a fase em que ocorre quando a pessoa tenta se adaptar à nova situação, restabelecendo o equilíbrio interno.

IV- A última fase é a Exaustão, que consiste no desaparecimento do estressor, o agressor é neste caso que o resultado será a doença.

Estão corretos os itens:

Alternativas
Comentários
  • Fases da Síndrome Geral de Adaptação:

    1. Fase de Alarme: consiste em uma fase muito rápida de orientação e identificação do perigo, preparando o corpo para a reação propriamente dita, ou seja, a fase de resistência. Lipp (1990) acrescenta que às vezes as sensações não se identificam como de estresse, é por isso que muitos não se dão conta de que estão neste estado.

     

    2. Fase de Resistência: é uma fase que pode durar anos. É a maneira pela qual o corpo se adapta à nova situação. É parte do estresse total do indivíduo e se processa de dois modos básicos: sintóxico (tolerância e aceitação) e catotóxica (contra, não aceitação). Para Lipp (1990), isto ocorre quando a pessoa tenta se adaptar à nova situação, restabelecendo o equilíbrio interno.

     

    3. Fase de Exaustão: consiste em uma extinção da resistência, seja pelo desaparecimento do estressor, o agressor,  seja pelo cansaço dos mecanismos de resistência. Então, é neste caso que o resultado será o da doença ou mesmo um colapso.

     

    Fonte: SILVA, F. BURNOT: UM DESAFIO À SAÚDE DO TRABALHADOR. Revista de Psicologia Social e Institucional. VOLUME 2 - NÚMERO 1 - JUN./2000

     

    Gabarito: Letra B.

     

    Bons estudos!

  • Não há uma fase chamada "Fase da Percepção". A SGA possui três fases. O gabarito deveria ser a letra "C". O gabarito da banca não faz sentido.

  • Que questão horrível!


ID
2312038
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

As transgressões dos preceitos do Código de Ética Profissional do Psicólogo constituem infração disciplinar com a aplicação das seguintes penalidades, na forma dos dispositivos legais ou regimentais: De acordo com o Código de Ética Profissional do Psicólogo, são deveres fundamentais:
I- Informar, a quem de direito, os resultados decorrentes da prestação de serviços psicológicos, transmitindo somente o que for necessário para a tomada de decisões que afetem o usuário ou beneficiário.
II- Ter, para com o trabalho dos psicólogos e de outros profissionais, respeito, consideração e solidariedade, e, quando solicitado, colaborar com estes, salvo impedimento por motivo relevante.
III- Informar, a quem de direito, os resultados decorrentes da prestação de serviços psicológicos, transmitindo somente o que for necessário para a tomada de decisões que afetem o usuário ou beneficiário.
IV- Assumir responsabilidades profissionais somente por atividades para as quais esteja capacitado pessoal, teórica e tecnicamente.
V- Induzir a convicções políticas, filosóficas, morais, ideológicas, religiosas, de orientação sexual ou a qualquer tipo de preconceito, quando do exercício de suas funções profissionais.
Dentre essas, só se referem ao citado código as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • Impressão minha ou a I e III são idênticas?


ID
2312041
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A formulação do atestado psicológico (Resolução CFP 007/2003) deve restringir-se à informação solicitada pelo requerente, contendo expressamente o fato constatado. Embora seja um documento simples, deve cumprir algumas formalidades, dentre as abaixo relacionadas, uma não deve expor neste documento, aponte-a:

Alternativas
Comentários
  • ERRADA - Alternativa:

     

    d) O psicólogo deve fazer a análise do problema apresentado, destacando os aspectos relevantes e opinar a respeito, considerando os quesitos apontados e com fundamento em referencial teórico-científico. - PARECER, segundo RESOLUÇÃO CFP N.º 007/2003.

     

     

    https://www.instagram.com/diariodapsicologa/?hl=pt-br

     


ID
2315200
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em um determinado jogo, o prêmio total é o mesmo em todas as rodadas. Sabe-se que na penúltima rodada houve 12 ganhadores e que cada um deles recebeu R$ 4.800,00. Se, na última rodada, cada um dos ganhadores recebeu R$ 3.200,00, o número de ganhadores da última rodada foi:

Alternativas
Comentários
  • 12 x 4800 = 57600 = Total do prêmio em todas as rodadas

     

    57600 ÷ 3200 = 18

     

    GAB. D

  • Regra de três inversa

    x  4800

    12  3200                  

     

    simplificando

    12 * 48 = 576

    576/32 = 18

  • x ----------4.800

    12-------- 3200

    x= 57.600/3.200

    x= 18

    Alternativa D

  • Primeira rodada foram 12 ganhadores e cada um recebeu 4.800, logo:

    12 . 4800 = 57600

     

    Como a questão afirma que em todas as rodadas o prêmio é mesmo então montamos uma simples equação de 1º grau, em que na segunda rodada será:

    3200 . x = 57600

    x = 57600/3200

    x = 18


ID
2315206
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

O conjunto solução da equação cos(2x) = 1, onde 0<x<4π, possui:

Alternativas
Comentários
  • cos (2*pi)

    cos (2*2pi)

    cos (2*3pi)

  • A restrição desse domínio está com a desigualdade em intervalos abertos, onde nem o 0 e nem o 4pi pertencem ao intervalo desse domínio.

    Essa questão teria que ser anulada, pois pela notação desse intervalo, teria só um elemento nesse conjunto solução.

  • O conjunto solução é pi, 2pi e 3pi, pois para esses valores o cosseno do arco dobro (2x) será igual a 1.

    0 e 4pi não entram pois não atende o requisito do domínio. 

     

    Assim, há 3 elementos.

    Gab.: B

  • Chamando 2x de "w" teríamos cos(w) = 1, onde 0 < w <8pi. Cujas soluções seriam:

     

    w1 = 2pi

    w2 = 4pi

    w3 = 6pi.

     

    O que implicariam, respectivamente em:

     

    2x'= 2pi => x = pi

    2x'' = 4pi => x = 2pi

    2x''' = 6pi => x = 3pi

     

    Assim, entre 0 e 4pi temos três soluções: pi, 2pi e 3pi.

  • VAMOS A RESPOSTA MAIS DIDÁTICA:

    TEMOS COS (2X) = 1 , SABEMOS QUE O COSSENO DE ZERO É IGUAL A 1, ENTÃO:

    2X = 0 + 2Kπ, lembrando que 2Kπ é o período do cosseno, blz?

    simplificando , temos;

    x = Kπ

    observando que 0 < x < 4π, assim:

    # k = 0

    Kπ = (0).π = 0 (não serve)

    # k = 1

    Kπ = (1).π = π ( serve)

    # k = 2

    Kπ = (2).π = 2π ( serve)

    # k = 3

    Kπ = (3).π = 3π ( serve)

    # k = 4

    Kπ = (4).π = 4π ( não serve)

    deste modo, 3 elementos reynaldovic@gmail.com

  • Há um erro no intervalo o correto seria: "x" em um intervalo (maior igual a zero) e (menor igual a 2pi).

  • Ângulos em que o cosseno vale 1: 0°, 360°, 720°, 1080°, 1440°...

    Pega-se cada um desses ângulos e coloca no lugar do 2x, assim: cos (0°)=1; cos (360°)=1; cos (720°)=1; cos (1080°)=1; cos (1440°)=1

    Temos, então: 2x=0 --> x=0

    2x=360 --> x=180

    2x=720 --> x=360

    2x=1080 --> x=540

    2x=1440 --> x=720

    Como o intervalo de x não permite o 0 e nem o 2pi (que é o 720), temos como resposta 3 elementos: 180°, 360° e 540°


ID
2315212
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A probabilidade de qualquer uma das 3 crianças de um grupo soletrar, individualmente, a palavra PIRAÚBA de forma correta é 70%. Qual a probabilidade das três crianças soletrarem essa palavra de maneira errada?

Alternativas
Comentários
  • Probabilidade individual:

    70% correta

    30% errada

     

    Probabilidade das 3 soletrarem de maneira errada:

    30/100 x 30/100 x 30/100 = 0,027

    0,027 x 100 = 2,7%

     

    GAB. A

  • 30% é igual a 0,3

    0,3 * 0,3 * 0,3 =2,7

  • 3 crianças tem 30% chance de errar logo 30%de30%de30% = 27000

    cada simbolo de %=00  equivale à 0 0, devemos somar e subtrair por 2 sempre. 6-2=4 é o numeros de casas decimais que devemos voltar.

    2,7,0,0,0=2,7

  • MAMÃO, 0.3 X 0.3 X 0.3 = 0.027

  • vídeo com a resolução da questão no link:

    https://youtu.be/nwggc0DOYEw


ID
2315290
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Sabe-se que o determinante de uma matriz A4x4 é 64. Se dividirmos todos os elementos da segunda coluna de A por 16 e multiplicarmos todos os elementos da matriz A por 2, obtemos uma matriz B4x4. O determinante da matriz B é:

Alternativas
Comentários
  • d) 64

  • Resolução: dividir um número qualquer por x equivale e a multiplicá-lo por 1/x. Sendo assim, aplica-se a propriedade:

     

    se multiplicarmos uma linha ou coluna por uma constante, o determinante também será multiplicado por essa constante.

     

    64 . 1/16 = 64/16 = 4

     

     

    Aplica-se agora outra propriedade, a saber:

     

    se multiplicarmos todos os elementos por uma constante, o determinante também será multiplicado por essa constante elevado a “n”.

     

    det(k . A) = k^n . det(A)

     

    det(2 . A) = 2^4 . 4

     

    det(2 . A) = 16 . 4

     

    det (2 . A) = 64

  • O amigo não deixou claro o que seria o N na explicação dele, se é o numero de elementos ou número de linha ou de colunas ou numero de elementos da diagonal, só sei que vou ter que pesquisar pra saber, mesmo assim muito obrigado pelo bizu Paulo Sérgio.


ID
2315308
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Sanitário

Sobre os indicadores sociais, Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e o Índice de Desenvolvimento da Educação (IDEB), é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • GAB: D

     é feito anualmente e trata-se de uma média entre as três dimensões consideradas na análise: renda, saúde e educação, tendo cada dimensão o mesmo peso no cálculo a ser realizado. Para cada uma delas, é criado um índice, que seleciona os valores mínimo e máximo, entre 0 e 1, a fim de chegar-se a uma média.|1| Por exemplo:

    O Ideb agrega ao enfoque pedagógico das avaliações em larga escala a possibilidade de resultados sintéticos, facilmente assimiláveis, e que permitem traçar metas de qualidade educacional para os sistemas. O índice varia de 0 a 10