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Prova Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ - 2016 - Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ - Enfermeiro


ID
1922494
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O surpreendente “sucesso” dos sobreviventes

      Muitos anos após o Holocausto, o governo israelense realizou um extenso levantamento para determinar quantos sobreviventes ainda estavam vivos. O estudo, de 1977, concluiu que entre 834 mil e 960 mil sobreviventes ainda viviam em todo o mundo. O maior número – entre 360 mil e 380 mil – residia em Israel. Entre 140 mil e 160 mil viviam nos Estados Unidos; entre 184 mil e 220 mil estavam espalhados pela antiga União Soviética; e entre 130 mil e 180 mil estavam dispersos pela Europa. Como foi que esses homens e mulheres lidaram com a vida após o genocídio? De acordo com a crença popular, muitos sofriam da chamada Síndrome do Sobrevivente ao Campo de Concentração. Ficaram terrivelmente traumatizados e sofriam de sérios problemas psicológicos, como depressão e ansiedade.

      Em 1992, um sociólogo nova-iorquino chamado William Helmreich virou essa crença popular de cabeça para baixo. Professor da Universidade da Cidade de Nova York, Helmreich viajou pelos Estados Unidos de avião e automóvel para estudar 170 sobreviventes. Esperava encontrar homens e mulheres com depressão, ansiedade e medo crônicos. Para sua surpresa, descobriu que a maioria dos sobreviventes se adaptara a suas novas vidas com muito mais sucesso do que jamais se imaginaria. Por exemplo, apesar de não terem educação superior, os sobreviventes saíram-se muito bem financeiramente. Em torno de 34 por cento informaram ganhar mais de 50 mil dólares anualmente. Os fatores-chave, concluiu Helmreich, foram “trabalho duro e determinação, habilidade e inteligência, sorte e uma disposição para correr riscos.” Ele descobriu também que seus casamentos eram mais bem-sucedidos e estáveis. Aproximadamente 83 por cento dos sobreviventes eram casados, comparado a 61 por cento dos judeus americanos de idade similar. Apenas 11 por cento dos sobreviventes eram divorciados, comparado com 18 por cento dos judeus americanos. Em termos de saúde mental e bem-estar emocional, Helmreich descobriu que os sobreviventes faziam menos visitas a psicoterapeutas do que os judeus americanos.

      “Para pessoas que sofreram nos campos, apenas ser capaz de levantar e ir trabalhar de manhã já seria um feito significativo”, escreveu ele em seu livro Against All Odds (Contra Todas as Probabilidades). “O fato de terem se saído bem nas profissões e atividades que escolheram é ainda mais impressionante. Os valores de perseverança, ambição e otimismo que caracterizavam tantos sobreviventes estavam claramente arraigados neles antes do início da guerra. O que é interessante é quanto esses valores permaneceram parte de sua visão do mundo após o término do conflito.” Helmreich acredita que algumas das características que os ajudaram a sobreviver ao Holocausto – como flexibilidade, coragem e inteligência – podem ter contribuído para seu sucesso posterior. “O fato de terem sobrevivido para contar a história foi, para a maioria, uma questão de sorte”, escreve ele. “O fato de terem sido bem-sucedidos em reconstruir suas vidas em solo americano, não.”

      A tese de Helmreich gerou controvérsia e ele foi atacado por diminuir ou descontar o profundo dano psicológico do Holocausto. Mas ele rebate essas críticas, observando que “os sobreviventes estão permanentemente marcados por suas experiências, profundamente. Pesadelos e constante ansiedade são a norma de suas vidas. E é precisamente por isso que sua capacidade de levar vidas normais – levantar de manhã, trabalhar, criar famílias, tirar férias e assim por diante – faz com que descrevê-los como ‘bem-sucedidos’ seja totalmente justificado”.

      Em suas entrevistas individuais e seus levantamentos aleatórios em larga escala de sobreviventes ao Holocausto, Helmreich identificou dez características que justificavam seu sucesso na vida: flexibilidade, assertividade, tenacidade, otimismo, inteligência, capacidade de distanciamento, consciência de grupo, capacidade de assimilar o conhecimento de sua sobrevivência, capacidade de encontrar sentido na vida e coragem. Todos os sobreviventes do Holocausto compartilhavam algumas dessas qualidades, me conta Helmreich. Apenas alguns dos sobreviventes possuíam todas elas.

Adaptado de: SHERWOOD, Ben. Clube dos sobreviventes: Segredos de quem escapou de situações-limite e como eles podem salvar a sua vida. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012. p. 160-161.

“A tese de Helmreich gerou controvérsia e ele foi atacado por diminuir ou descontar o profundo dano psicológico do Holocausto.” Nesta frase, o verbo em destaque pode ser substituído, sem prejuízo do sentido, por:

Alternativas
Comentários
  • Gab .B

     

    Descontar - 

    transitivo direto e bitransitivo

     não levar em conta, não considerar ( desconsiderar ) ; desculpar, relevar.

  • depende do dicionário que se consulta, né! No Michaelis e no Priberam, por exemplo, consta "deduzir" como sinônimo.

    Michaelis: descontar
                   des.con.tar
                  (des+contar) vtd 1 Abater, deduzir, tirar de uma conta ou quantidade

    Priberam:  verbo transitivo

                   1. Deduzir, abater.

                  2. Trocar com desconto.

  • Concordo De h!

    Desconsiderar tem efeito total, absoluto. Deduzir não, o efeito é parcial sem anular algo, como no caso de Descontar algo de um todo.


ID
1922497
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O surpreendente “sucesso” dos sobreviventes

      Muitos anos após o Holocausto, o governo israelense realizou um extenso levantamento para determinar quantos sobreviventes ainda estavam vivos. O estudo, de 1977, concluiu que entre 834 mil e 960 mil sobreviventes ainda viviam em todo o mundo. O maior número – entre 360 mil e 380 mil – residia em Israel. Entre 140 mil e 160 mil viviam nos Estados Unidos; entre 184 mil e 220 mil estavam espalhados pela antiga União Soviética; e entre 130 mil e 180 mil estavam dispersos pela Europa. Como foi que esses homens e mulheres lidaram com a vida após o genocídio? De acordo com a crença popular, muitos sofriam da chamada Síndrome do Sobrevivente ao Campo de Concentração. Ficaram terrivelmente traumatizados e sofriam de sérios problemas psicológicos, como depressão e ansiedade.

      Em 1992, um sociólogo nova-iorquino chamado William Helmreich virou essa crença popular de cabeça para baixo. Professor da Universidade da Cidade de Nova York, Helmreich viajou pelos Estados Unidos de avião e automóvel para estudar 170 sobreviventes. Esperava encontrar homens e mulheres com depressão, ansiedade e medo crônicos. Para sua surpresa, descobriu que a maioria dos sobreviventes se adaptara a suas novas vidas com muito mais sucesso do que jamais se imaginaria. Por exemplo, apesar de não terem educação superior, os sobreviventes saíram-se muito bem financeiramente. Em torno de 34 por cento informaram ganhar mais de 50 mil dólares anualmente. Os fatores-chave, concluiu Helmreich, foram “trabalho duro e determinação, habilidade e inteligência, sorte e uma disposição para correr riscos.” Ele descobriu também que seus casamentos eram mais bem-sucedidos e estáveis. Aproximadamente 83 por cento dos sobreviventes eram casados, comparado a 61 por cento dos judeus americanos de idade similar. Apenas 11 por cento dos sobreviventes eram divorciados, comparado com 18 por cento dos judeus americanos. Em termos de saúde mental e bem-estar emocional, Helmreich descobriu que os sobreviventes faziam menos visitas a psicoterapeutas do que os judeus americanos.

      “Para pessoas que sofreram nos campos, apenas ser capaz de levantar e ir trabalhar de manhã já seria um feito significativo”, escreveu ele em seu livro Against All Odds (Contra Todas as Probabilidades). “O fato de terem se saído bem nas profissões e atividades que escolheram é ainda mais impressionante. Os valores de perseverança, ambição e otimismo que caracterizavam tantos sobreviventes estavam claramente arraigados neles antes do início da guerra. O que é interessante é quanto esses valores permaneceram parte de sua visão do mundo após o término do conflito.” Helmreich acredita que algumas das características que os ajudaram a sobreviver ao Holocausto – como flexibilidade, coragem e inteligência – podem ter contribuído para seu sucesso posterior. “O fato de terem sobrevivido para contar a história foi, para a maioria, uma questão de sorte”, escreve ele. “O fato de terem sido bem-sucedidos em reconstruir suas vidas em solo americano, não.”

      A tese de Helmreich gerou controvérsia e ele foi atacado por diminuir ou descontar o profundo dano psicológico do Holocausto. Mas ele rebate essas críticas, observando que “os sobreviventes estão permanentemente marcados por suas experiências, profundamente. Pesadelos e constante ansiedade são a norma de suas vidas. E é precisamente por isso que sua capacidade de levar vidas normais – levantar de manhã, trabalhar, criar famílias, tirar férias e assim por diante – faz com que descrevê-los como ‘bem-sucedidos’ seja totalmente justificado”.

      Em suas entrevistas individuais e seus levantamentos aleatórios em larga escala de sobreviventes ao Holocausto, Helmreich identificou dez características que justificavam seu sucesso na vida: flexibilidade, assertividade, tenacidade, otimismo, inteligência, capacidade de distanciamento, consciência de grupo, capacidade de assimilar o conhecimento de sua sobrevivência, capacidade de encontrar sentido na vida e coragem. Todos os sobreviventes do Holocausto compartilhavam algumas dessas qualidades, me conta Helmreich. Apenas alguns dos sobreviventes possuíam todas elas.

Adaptado de: SHERWOOD, Ben. Clube dos sobreviventes: Segredos de quem escapou de situações-limite e como eles podem salvar a sua vida. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012. p. 160-161.

Na frase “Como foi que esses homens e mulheres lidaram com a vida após o genocídio?”, a palavra em destaque deve ser entendida como:

Alternativas
Comentários
  • O conceito de genocídio é trazido LEI Nº 2.889, DE 1º DE OUTUBRO DE 1956.

    Art. 1º Quem, com a intenção de destruir, no todo ou em parte, grupo nacional, étnico, racial ou religioso, como tal

  • Ótimo comentário.. E o interessante é que o texto exige um conhecimento prévio do leitor, pois no texto não possui o significado da palavra Genocídio exigindo assim previamente esse conhecimento.

ID
1922500
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O surpreendente “sucesso” dos sobreviventes

      Muitos anos após o Holocausto, o governo israelense realizou um extenso levantamento para determinar quantos sobreviventes ainda estavam vivos. O estudo, de 1977, concluiu que entre 834 mil e 960 mil sobreviventes ainda viviam em todo o mundo. O maior número – entre 360 mil e 380 mil – residia em Israel. Entre 140 mil e 160 mil viviam nos Estados Unidos; entre 184 mil e 220 mil estavam espalhados pela antiga União Soviética; e entre 130 mil e 180 mil estavam dispersos pela Europa. Como foi que esses homens e mulheres lidaram com a vida após o genocídio? De acordo com a crença popular, muitos sofriam da chamada Síndrome do Sobrevivente ao Campo de Concentração. Ficaram terrivelmente traumatizados e sofriam de sérios problemas psicológicos, como depressão e ansiedade.

      Em 1992, um sociólogo nova-iorquino chamado William Helmreich virou essa crença popular de cabeça para baixo. Professor da Universidade da Cidade de Nova York, Helmreich viajou pelos Estados Unidos de avião e automóvel para estudar 170 sobreviventes. Esperava encontrar homens e mulheres com depressão, ansiedade e medo crônicos. Para sua surpresa, descobriu que a maioria dos sobreviventes se adaptara a suas novas vidas com muito mais sucesso do que jamais se imaginaria. Por exemplo, apesar de não terem educação superior, os sobreviventes saíram-se muito bem financeiramente. Em torno de 34 por cento informaram ganhar mais de 50 mil dólares anualmente. Os fatores-chave, concluiu Helmreich, foram “trabalho duro e determinação, habilidade e inteligência, sorte e uma disposição para correr riscos.” Ele descobriu também que seus casamentos eram mais bem-sucedidos e estáveis. Aproximadamente 83 por cento dos sobreviventes eram casados, comparado a 61 por cento dos judeus americanos de idade similar. Apenas 11 por cento dos sobreviventes eram divorciados, comparado com 18 por cento dos judeus americanos. Em termos de saúde mental e bem-estar emocional, Helmreich descobriu que os sobreviventes faziam menos visitas a psicoterapeutas do que os judeus americanos.

      “Para pessoas que sofreram nos campos, apenas ser capaz de levantar e ir trabalhar de manhã já seria um feito significativo”, escreveu ele em seu livro Against All Odds (Contra Todas as Probabilidades). “O fato de terem se saído bem nas profissões e atividades que escolheram é ainda mais impressionante. Os valores de perseverança, ambição e otimismo que caracterizavam tantos sobreviventes estavam claramente arraigados neles antes do início da guerra. O que é interessante é quanto esses valores permaneceram parte de sua visão do mundo após o término do conflito.” Helmreich acredita que algumas das características que os ajudaram a sobreviver ao Holocausto – como flexibilidade, coragem e inteligência – podem ter contribuído para seu sucesso posterior. “O fato de terem sobrevivido para contar a história foi, para a maioria, uma questão de sorte”, escreve ele. “O fato de terem sido bem-sucedidos em reconstruir suas vidas em solo americano, não.”

      A tese de Helmreich gerou controvérsia e ele foi atacado por diminuir ou descontar o profundo dano psicológico do Holocausto. Mas ele rebate essas críticas, observando que “os sobreviventes estão permanentemente marcados por suas experiências, profundamente. Pesadelos e constante ansiedade são a norma de suas vidas. E é precisamente por isso que sua capacidade de levar vidas normais – levantar de manhã, trabalhar, criar famílias, tirar férias e assim por diante – faz com que descrevê-los como ‘bem-sucedidos’ seja totalmente justificado”.

      Em suas entrevistas individuais e seus levantamentos aleatórios em larga escala de sobreviventes ao Holocausto, Helmreich identificou dez características que justificavam seu sucesso na vida: flexibilidade, assertividade, tenacidade, otimismo, inteligência, capacidade de distanciamento, consciência de grupo, capacidade de assimilar o conhecimento de sua sobrevivência, capacidade de encontrar sentido na vida e coragem. Todos os sobreviventes do Holocausto compartilhavam algumas dessas qualidades, me conta Helmreich. Apenas alguns dos sobreviventes possuíam todas elas.

Adaptado de: SHERWOOD, Ben. Clube dos sobreviventes: Segredos de quem escapou de situações-limite e como eles podem salvar a sua vida. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012. p. 160-161.

A pesquisa de Helmreich revelou que os sobreviventes apresentavam as características de assertividade, tenacidade, determinação e perseverança, entre outras. Está corretamente associado o nome da característica ao valor semântico que assume no texto em:

Alternativas
Comentários
  • conceito de assertividade - A palavra assertividade deriva de "asserto", que significa uma proposição decisiva. Uma pessoa que demonstra assertividade é autoconfiante que não tem dificuldades em expressar a sua opinião.

    fonte: http://www.significados.com.br/assertividade/

  • Gab. D

     

    Assertividade é a habilidade social de fazer afirmação dos próprios direitos e expressar pensamentos, sentimentos e crenças de maneira direta, clara, honesta e apropriada ao contexto, de modo a não violar o direito das outras pessoas. A postura assertiva é uma virtude, pois se mantém no justo meio-termo entre dois extremos inadequados, um por excesso (agressão), outro por falta (submissão). Ser assertivo é dizer "sim" e "não" quando for preciso.

     

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Assertividade

     

     

  • Tenacidade : persistência , afinco , tem firmeza , que é tenaz.

     


ID
1922503
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O surpreendente “sucesso” dos sobreviventes

      Muitos anos após o Holocausto, o governo israelense realizou um extenso levantamento para determinar quantos sobreviventes ainda estavam vivos. O estudo, de 1977, concluiu que entre 834 mil e 960 mil sobreviventes ainda viviam em todo o mundo. O maior número – entre 360 mil e 380 mil – residia em Israel. Entre 140 mil e 160 mil viviam nos Estados Unidos; entre 184 mil e 220 mil estavam espalhados pela antiga União Soviética; e entre 130 mil e 180 mil estavam dispersos pela Europa. Como foi que esses homens e mulheres lidaram com a vida após o genocídio? De acordo com a crença popular, muitos sofriam da chamada Síndrome do Sobrevivente ao Campo de Concentração. Ficaram terrivelmente traumatizados e sofriam de sérios problemas psicológicos, como depressão e ansiedade.

      Em 1992, um sociólogo nova-iorquino chamado William Helmreich virou essa crença popular de cabeça para baixo. Professor da Universidade da Cidade de Nova York, Helmreich viajou pelos Estados Unidos de avião e automóvel para estudar 170 sobreviventes. Esperava encontrar homens e mulheres com depressão, ansiedade e medo crônicos. Para sua surpresa, descobriu que a maioria dos sobreviventes se adaptara a suas novas vidas com muito mais sucesso do que jamais se imaginaria. Por exemplo, apesar de não terem educação superior, os sobreviventes saíram-se muito bem financeiramente. Em torno de 34 por cento informaram ganhar mais de 50 mil dólares anualmente. Os fatores-chave, concluiu Helmreich, foram “trabalho duro e determinação, habilidade e inteligência, sorte e uma disposição para correr riscos.” Ele descobriu também que seus casamentos eram mais bem-sucedidos e estáveis. Aproximadamente 83 por cento dos sobreviventes eram casados, comparado a 61 por cento dos judeus americanos de idade similar. Apenas 11 por cento dos sobreviventes eram divorciados, comparado com 18 por cento dos judeus americanos. Em termos de saúde mental e bem-estar emocional, Helmreich descobriu que os sobreviventes faziam menos visitas a psicoterapeutas do que os judeus americanos.

      “Para pessoas que sofreram nos campos, apenas ser capaz de levantar e ir trabalhar de manhã já seria um feito significativo”, escreveu ele em seu livro Against All Odds (Contra Todas as Probabilidades). “O fato de terem se saído bem nas profissões e atividades que escolheram é ainda mais impressionante. Os valores de perseverança, ambição e otimismo que caracterizavam tantos sobreviventes estavam claramente arraigados neles antes do início da guerra. O que é interessante é quanto esses valores permaneceram parte de sua visão do mundo após o término do conflito.” Helmreich acredita que algumas das características que os ajudaram a sobreviver ao Holocausto – como flexibilidade, coragem e inteligência – podem ter contribuído para seu sucesso posterior. “O fato de terem sobrevivido para contar a história foi, para a maioria, uma questão de sorte”, escreve ele. “O fato de terem sido bem-sucedidos em reconstruir suas vidas em solo americano, não.”

      A tese de Helmreich gerou controvérsia e ele foi atacado por diminuir ou descontar o profundo dano psicológico do Holocausto. Mas ele rebate essas críticas, observando que “os sobreviventes estão permanentemente marcados por suas experiências, profundamente. Pesadelos e constante ansiedade são a norma de suas vidas. E é precisamente por isso que sua capacidade de levar vidas normais – levantar de manhã, trabalhar, criar famílias, tirar férias e assim por diante – faz com que descrevê-los como ‘bem-sucedidos’ seja totalmente justificado”.

      Em suas entrevistas individuais e seus levantamentos aleatórios em larga escala de sobreviventes ao Holocausto, Helmreich identificou dez características que justificavam seu sucesso na vida: flexibilidade, assertividade, tenacidade, otimismo, inteligência, capacidade de distanciamento, consciência de grupo, capacidade de assimilar o conhecimento de sua sobrevivência, capacidade de encontrar sentido na vida e coragem. Todos os sobreviventes do Holocausto compartilhavam algumas dessas qualidades, me conta Helmreich. Apenas alguns dos sobreviventes possuíam todas elas.

Adaptado de: SHERWOOD, Ben. Clube dos sobreviventes: Segredos de quem escapou de situações-limite e como eles podem salvar a sua vida. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012. p. 160-161.

Na frase “Os valores de perseverança, ambição e otimismo que caracterizavam tantos sobreviventes estavam claramente arraigados neles antes do início da guerra.”, a palavra em destaque deve ser entendida como:

Alternativas
Comentários
  • Acredito que o termo/palavra que o enunciado menciona deveria vir sublinhado, pois o enunciado diz em destaque, mas não observei nenhum em destaque.
  • A palavra arraigado está em negrito.

  • Gab B

     

    Arraigado -

     

    adj. Radicado; que se conseguiu estabelecer ou fixar.
    Figurado. Que se estabeleceu ou se fixou na memória, nos costumes ou na cultura de uma sociedade, de um povo ou de um indivíduo.
    Figurado. Obstinado; que mantém uma mesma ideia, opinião ou hábito.
    Enraizado; que criou ou lançou raízes; que conseguiu arraigar.

     

    Fonte : http://www.dicio.com.br/arraigado/

  • A palavra impossivel, acaba gerando erro. Pois não quer dizer que essa cultura mude....

    questão bizarra!


ID
1922506
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O surpreendente “sucesso” dos sobreviventes

      Muitos anos após o Holocausto, o governo israelense realizou um extenso levantamento para determinar quantos sobreviventes ainda estavam vivos. O estudo, de 1977, concluiu que entre 834 mil e 960 mil sobreviventes ainda viviam em todo o mundo. O maior número – entre 360 mil e 380 mil – residia em Israel. Entre 140 mil e 160 mil viviam nos Estados Unidos; entre 184 mil e 220 mil estavam espalhados pela antiga União Soviética; e entre 130 mil e 180 mil estavam dispersos pela Europa. Como foi que esses homens e mulheres lidaram com a vida após o genocídio? De acordo com a crença popular, muitos sofriam da chamada Síndrome do Sobrevivente ao Campo de Concentração. Ficaram terrivelmente traumatizados e sofriam de sérios problemas psicológicos, como depressão e ansiedade.

      Em 1992, um sociólogo nova-iorquino chamado William Helmreich virou essa crença popular de cabeça para baixo. Professor da Universidade da Cidade de Nova York, Helmreich viajou pelos Estados Unidos de avião e automóvel para estudar 170 sobreviventes. Esperava encontrar homens e mulheres com depressão, ansiedade e medo crônicos. Para sua surpresa, descobriu que a maioria dos sobreviventes se adaptara a suas novas vidas com muito mais sucesso do que jamais se imaginaria. Por exemplo, apesar de não terem educação superior, os sobreviventes saíram-se muito bem financeiramente. Em torno de 34 por cento informaram ganhar mais de 50 mil dólares anualmente. Os fatores-chave, concluiu Helmreich, foram “trabalho duro e determinação, habilidade e inteligência, sorte e uma disposição para correr riscos.” Ele descobriu também que seus casamentos eram mais bem-sucedidos e estáveis. Aproximadamente 83 por cento dos sobreviventes eram casados, comparado a 61 por cento dos judeus americanos de idade similar. Apenas 11 por cento dos sobreviventes eram divorciados, comparado com 18 por cento dos judeus americanos. Em termos de saúde mental e bem-estar emocional, Helmreich descobriu que os sobreviventes faziam menos visitas a psicoterapeutas do que os judeus americanos.

      “Para pessoas que sofreram nos campos, apenas ser capaz de levantar e ir trabalhar de manhã já seria um feito significativo”, escreveu ele em seu livro Against All Odds (Contra Todas as Probabilidades). “O fato de terem se saído bem nas profissões e atividades que escolheram é ainda mais impressionante. Os valores de perseverança, ambição e otimismo que caracterizavam tantos sobreviventes estavam claramente arraigados neles antes do início da guerra. O que é interessante é quanto esses valores permaneceram parte de sua visão do mundo após o término do conflito.” Helmreich acredita que algumas das características que os ajudaram a sobreviver ao Holocausto – como flexibilidade, coragem e inteligência – podem ter contribuído para seu sucesso posterior. “O fato de terem sobrevivido para contar a história foi, para a maioria, uma questão de sorte”, escreve ele. “O fato de terem sido bem-sucedidos em reconstruir suas vidas em solo americano, não.”

      A tese de Helmreich gerou controvérsia e ele foi atacado por diminuir ou descontar o profundo dano psicológico do Holocausto. Mas ele rebate essas críticas, observando que “os sobreviventes estão permanentemente marcados por suas experiências, profundamente. Pesadelos e constante ansiedade são a norma de suas vidas. E é precisamente por isso que sua capacidade de levar vidas normais – levantar de manhã, trabalhar, criar famílias, tirar férias e assim por diante – faz com que descrevê-los como ‘bem-sucedidos’ seja totalmente justificado”.

      Em suas entrevistas individuais e seus levantamentos aleatórios em larga escala de sobreviventes ao Holocausto, Helmreich identificou dez características que justificavam seu sucesso na vida: flexibilidade, assertividade, tenacidade, otimismo, inteligência, capacidade de distanciamento, consciência de grupo, capacidade de assimilar o conhecimento de sua sobrevivência, capacidade de encontrar sentido na vida e coragem. Todos os sobreviventes do Holocausto compartilhavam algumas dessas qualidades, me conta Helmreich. Apenas alguns dos sobreviventes possuíam todas elas.

Adaptado de: SHERWOOD, Ben. Clube dos sobreviventes: Segredos de quem escapou de situações-limite e como eles podem salvar a sua vida. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012. p. 160-161.

A palavra Holocausto, nesse contexto, é necessariamente grafada com inicial maiúscula, por se referir a um fato histórico – massacre de judeus e outras minorias efetuado nos campos de concentração alemães durante a Segunda Guerra. É também obrigatório o emprego de inicial maiúscula no vocábulo destacado na seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • Doença descoberta pelos cientistas Carlos Chagas e Oswaldo Cruz, a doença Tripanossomíase americana ou brasileira é comumente chamada de doença de Chagas em homenagem ao cientista que a descobriu.

  • Atenção! Não se usa letra maiúscula em data; isso é lenda.

  • Gab . A

     

    Quando devo usar maiúscula, obrigatoriamente?


     1. No início de período ou citação. 

     2. Nas datas oficiais e nomes de fatos ou épocas históricas, de festas religiosas, de atos solenes e de grandes empreendimentos públicos ou institucionais.

    3. Nos títulos de livros, teses, dissertações, monografias, jornais, revistas, artigos, filmes, peças, músicas, telas, etc.  4. Nos nomes dos pontos cardeais e dos colaterais quando indicam as grandes regiões do Brasil e do mundo.

     4. Nos nomes dos pontos cardeais e dos colaterais quando indicam as grandes regiões do Brasil e do mundo.

    5. Nos nomes de disciplinas de um currículo ou de um exame.

    6. Nos ramos do conhecimento humano, quando tomados em sua dimensão mais ampla

    7. Nos nomes dos corpos celestes.

    8. Nos nomes de leis, decretos, atos ou diplomas oficiais.

    9. Em todos os elementos de um nome próprio composto, unidos por hífen.

    10. Nos nomes de eventos (cursos, palestras, conferências, simpósios, feiras, festas, exposições, etc.).

    11. Nos nomes de diversos setores de uma administração ou instituição. 

    12. Nos nomes comuns, quando personificados ou individualizados. 

    13. Nos pronomes de tratamento e nas suas abreviaturas. 

    14. Nos acidentes geográficos e sua denominação. 

    15. Nos nomes de logradouros públicos (avenida, ruas, travessas, praças, pontes, viadutos, etc.).


     

  • Iniciais maiúsculas

    a) Nos antropônimos, reais ou fictícios: Pedro Marques; Branca de Neve, D. Quixote.

    b) Nos topônimos, reais ou fictícios: Lisboa, Luanda, Maputo, Rio de Janeiro; Atlântida, Hespéria.

    c) Nos nomes de seres antropomorfizados ou mitológicos: Adamastor; Netuno.

    d) Nos nomes que designam instituições: Instituto de Pensões e Aposentadorias da Previdência Social.

    e) Nos nomes de festas e festividades: Natal, Páscoa, Ramadão, Todos os Santos.

    f) Nos títulos de periódicos, que retêm o itálico: O Primeiro de Janeiro, O Estado de São Paulo (ou S. Paulo).

    g) Nos pontos cardeais ou equivalentes, quando empregados absolutamente: Nordeste, por nordeste do Brasil, Norte, por norte de Portugal, Meio-Dia, pelo sul da França ou de outros países, Ocidente, por ocidente europeu, Oriente, por oriente asiático.

    h) Em siglas, símbolos ou abreviaturas internacionais ou nacionalmente reguladas com maiúsculas, iniciais ou mediais ou finais ou o todo em maiúsculas: FAO, NATO, ONU; H2O; Sr., V. Exa .

    i)Opcionalmente, em palavras usadas reverencialmente, aulicamente ou hierarquicamente, em início de versos, em categorizações de logradouros públicos: (rua ou Rua da Liberdade, largo ou Largo dos Leões), de templos (igreja ou Igreja do Bonfim), de edifícios (palácio ou Palácio da Cultura, edifício ou Edifício Azevedo Cunha)

     

    OBS.1: As disposições sobre os usos das minúsculas e maiúsculas não obstam a que obras especializadas observem regras próprias, provindas de códigos ou normalizações específicas, promanadas de entidades científicas ou normalizadoras, reconhecidas internacionalmente.

     

    OBS. 2: Nos nomes que designam domínios do saber, cursos e disciplinas, é opcional o uso maiúsculo ou minúsculo: português (ou Português), matemática (ou Matemática); línguas e literaturas modernas (ou Línguas e Literaturas Modernas)

     

    OBS. 3: Nos bibliônimos, após o primeiro elemento, que é sempre com maiúscula, os demais vocábulos, podem ser escritos com minúscula, salvo nos nomes próprios nele contidos, tudo em itálico: O Senhor do Paço de Ninães, O senhor do paço de Ninães, Menino de Engenho ou Menino de engenho, Árvore e Tambor ou Árvore e tambor.

     

    Material da aula da Professora Isabel Vega do Qconcursos. 


ID
1922509
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O surpreendente “sucesso” dos sobreviventes

      Muitos anos após o Holocausto, o governo israelense realizou um extenso levantamento para determinar quantos sobreviventes ainda estavam vivos. O estudo, de 1977, concluiu que entre 834 mil e 960 mil sobreviventes ainda viviam em todo o mundo. O maior número – entre 360 mil e 380 mil – residia em Israel. Entre 140 mil e 160 mil viviam nos Estados Unidos; entre 184 mil e 220 mil estavam espalhados pela antiga União Soviética; e entre 130 mil e 180 mil estavam dispersos pela Europa. Como foi que esses homens e mulheres lidaram com a vida após o genocídio? De acordo com a crença popular, muitos sofriam da chamada Síndrome do Sobrevivente ao Campo de Concentração. Ficaram terrivelmente traumatizados e sofriam de sérios problemas psicológicos, como depressão e ansiedade.

      Em 1992, um sociólogo nova-iorquino chamado William Helmreich virou essa crença popular de cabeça para baixo. Professor da Universidade da Cidade de Nova York, Helmreich viajou pelos Estados Unidos de avião e automóvel para estudar 170 sobreviventes. Esperava encontrar homens e mulheres com depressão, ansiedade e medo crônicos. Para sua surpresa, descobriu que a maioria dos sobreviventes se adaptara a suas novas vidas com muito mais sucesso do que jamais se imaginaria. Por exemplo, apesar de não terem educação superior, os sobreviventes saíram-se muito bem financeiramente. Em torno de 34 por cento informaram ganhar mais de 50 mil dólares anualmente. Os fatores-chave, concluiu Helmreich, foram “trabalho duro e determinação, habilidade e inteligência, sorte e uma disposição para correr riscos.” Ele descobriu também que seus casamentos eram mais bem-sucedidos e estáveis. Aproximadamente 83 por cento dos sobreviventes eram casados, comparado a 61 por cento dos judeus americanos de idade similar. Apenas 11 por cento dos sobreviventes eram divorciados, comparado com 18 por cento dos judeus americanos. Em termos de saúde mental e bem-estar emocional, Helmreich descobriu que os sobreviventes faziam menos visitas a psicoterapeutas do que os judeus americanos.

      “Para pessoas que sofreram nos campos, apenas ser capaz de levantar e ir trabalhar de manhã já seria um feito significativo”, escreveu ele em seu livro Against All Odds (Contra Todas as Probabilidades). “O fato de terem se saído bem nas profissões e atividades que escolheram é ainda mais impressionante. Os valores de perseverança, ambição e otimismo que caracterizavam tantos sobreviventes estavam claramente arraigados neles antes do início da guerra. O que é interessante é quanto esses valores permaneceram parte de sua visão do mundo após o término do conflito.” Helmreich acredita que algumas das características que os ajudaram a sobreviver ao Holocausto – como flexibilidade, coragem e inteligência – podem ter contribuído para seu sucesso posterior. “O fato de terem sobrevivido para contar a história foi, para a maioria, uma questão de sorte”, escreve ele. “O fato de terem sido bem-sucedidos em reconstruir suas vidas em solo americano, não.”

      A tese de Helmreich gerou controvérsia e ele foi atacado por diminuir ou descontar o profundo dano psicológico do Holocausto. Mas ele rebate essas críticas, observando que “os sobreviventes estão permanentemente marcados por suas experiências, profundamente. Pesadelos e constante ansiedade são a norma de suas vidas. E é precisamente por isso que sua capacidade de levar vidas normais – levantar de manhã, trabalhar, criar famílias, tirar férias e assim por diante – faz com que descrevê-los como ‘bem-sucedidos’ seja totalmente justificado”.

      Em suas entrevistas individuais e seus levantamentos aleatórios em larga escala de sobreviventes ao Holocausto, Helmreich identificou dez características que justificavam seu sucesso na vida: flexibilidade, assertividade, tenacidade, otimismo, inteligência, capacidade de distanciamento, consciência de grupo, capacidade de assimilar o conhecimento de sua sobrevivência, capacidade de encontrar sentido na vida e coragem. Todos os sobreviventes do Holocausto compartilhavam algumas dessas qualidades, me conta Helmreich. Apenas alguns dos sobreviventes possuíam todas elas.

Adaptado de: SHERWOOD, Ben. Clube dos sobreviventes: Segredos de quem escapou de situações-limite e como eles podem salvar a sua vida. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012. p. 160-161.

No segmento “Professor da Universidade da Cidade de Nova York, Helmreich viajou pelos Estados Unidos...”, emprega-se a vírgula para:

Alternativas
Comentários
  • Questão fácil se escrita de outra forma:

    Helmreich, professor da Universidade da Cidade de Nova York, viajou pelos Estados Unidos...

    - Temos um aposto

  • Gab.  B

       

     

     Aposto é um termo que se junta a outro de valor substantivo ou pronominal para explicá-lo ou especificá-lo melhor. Vem separado dos demais termos da oração por vírgula, dois-pontos ou travessão.

                                                                              

    Professor da Universidade da Cidade de Nova York      ,       Helmreich viajou pelos Estados Unidos

                                Objeto Direto                            ←          Aposto explicativo que retoma o termo anterior

     

     

  • Professor da Universidade da Cidade de Nova York, Helmreich viajou pelos Estados Unidos...”

                           [Aposto]

     

    ~> O aposto está explicando quem é "Helmreich".

     

    RAPHAEL CAMPOS, seu comentário está completamente ERRADO. O pior é que tem 17 curtidas. Tome cuidado ao comentar, comentários errados prejudicam muita gente.


ID
1922512
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O surpreendente “sucesso” dos sobreviventes

      Muitos anos após o Holocausto, o governo israelense realizou um extenso levantamento para determinar quantos sobreviventes ainda estavam vivos. O estudo, de 1977, concluiu que entre 834 mil e 960 mil sobreviventes ainda viviam em todo o mundo. O maior número – entre 360 mil e 380 mil – residia em Israel. Entre 140 mil e 160 mil viviam nos Estados Unidos; entre 184 mil e 220 mil estavam espalhados pela antiga União Soviética; e entre 130 mil e 180 mil estavam dispersos pela Europa. Como foi que esses homens e mulheres lidaram com a vida após o genocídio? De acordo com a crença popular, muitos sofriam da chamada Síndrome do Sobrevivente ao Campo de Concentração. Ficaram terrivelmente traumatizados e sofriam de sérios problemas psicológicos, como depressão e ansiedade.

      Em 1992, um sociólogo nova-iorquino chamado William Helmreich virou essa crença popular de cabeça para baixo. Professor da Universidade da Cidade de Nova York, Helmreich viajou pelos Estados Unidos de avião e automóvel para estudar 170 sobreviventes. Esperava encontrar homens e mulheres com depressão, ansiedade e medo crônicos. Para sua surpresa, descobriu que a maioria dos sobreviventes se adaptara a suas novas vidas com muito mais sucesso do que jamais se imaginaria. Por exemplo, apesar de não terem educação superior, os sobreviventes saíram-se muito bem financeiramente. Em torno de 34 por cento informaram ganhar mais de 50 mil dólares anualmente. Os fatores-chave, concluiu Helmreich, foram “trabalho duro e determinação, habilidade e inteligência, sorte e uma disposição para correr riscos.” Ele descobriu também que seus casamentos eram mais bem-sucedidos e estáveis. Aproximadamente 83 por cento dos sobreviventes eram casados, comparado a 61 por cento dos judeus americanos de idade similar. Apenas 11 por cento dos sobreviventes eram divorciados, comparado com 18 por cento dos judeus americanos. Em termos de saúde mental e bem-estar emocional, Helmreich descobriu que os sobreviventes faziam menos visitas a psicoterapeutas do que os judeus americanos.

      “Para pessoas que sofreram nos campos, apenas ser capaz de levantar e ir trabalhar de manhã já seria um feito significativo”, escreveu ele em seu livro Against All Odds (Contra Todas as Probabilidades). “O fato de terem se saído bem nas profissões e atividades que escolheram é ainda mais impressionante. Os valores de perseverança, ambição e otimismo que caracterizavam tantos sobreviventes estavam claramente arraigados neles antes do início da guerra. O que é interessante é quanto esses valores permaneceram parte de sua visão do mundo após o término do conflito.” Helmreich acredita que algumas das características que os ajudaram a sobreviver ao Holocausto – como flexibilidade, coragem e inteligência – podem ter contribuído para seu sucesso posterior. “O fato de terem sobrevivido para contar a história foi, para a maioria, uma questão de sorte”, escreve ele. “O fato de terem sido bem-sucedidos em reconstruir suas vidas em solo americano, não.”

      A tese de Helmreich gerou controvérsia e ele foi atacado por diminuir ou descontar o profundo dano psicológico do Holocausto. Mas ele rebate essas críticas, observando que “os sobreviventes estão permanentemente marcados por suas experiências, profundamente. Pesadelos e constante ansiedade são a norma de suas vidas. E é precisamente por isso que sua capacidade de levar vidas normais – levantar de manhã, trabalhar, criar famílias, tirar férias e assim por diante – faz com que descrevê-los como ‘bem-sucedidos’ seja totalmente justificado”.

      Em suas entrevistas individuais e seus levantamentos aleatórios em larga escala de sobreviventes ao Holocausto, Helmreich identificou dez características que justificavam seu sucesso na vida: flexibilidade, assertividade, tenacidade, otimismo, inteligência, capacidade de distanciamento, consciência de grupo, capacidade de assimilar o conhecimento de sua sobrevivência, capacidade de encontrar sentido na vida e coragem. Todos os sobreviventes do Holocausto compartilhavam algumas dessas qualidades, me conta Helmreich. Apenas alguns dos sobreviventes possuíam todas elas.

Adaptado de: SHERWOOD, Ben. Clube dos sobreviventes: Segredos de quem escapou de situações-limite e como eles podem salvar a sua vida. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012. p. 160-161.

A expressão destacada exprime o campo ou aspecto da realidade referida em:

Alternativas
Comentários
  • Qual é a expressão destacada?
  • Que questão confusa!

  • Não tem nada destacado . O app todo vem com perguntas que seguem com nenhuma palavra ou termo destacado
  • a) exprime tempo

    b) exprime estimativa

    c) exprime modo

    d) exprime referência a determinado campo (saúde mental e bem-estar emocional)


ID
1922515
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O surpreendente “sucesso” dos sobreviventes

      Muitos anos após o Holocausto, o governo israelense realizou um extenso levantamento para determinar quantos sobreviventes ainda estavam vivos. O estudo, de 1977, concluiu que entre 834 mil e 960 mil sobreviventes ainda viviam em todo o mundo. O maior número – entre 360 mil e 380 mil – residia em Israel. Entre 140 mil e 160 mil viviam nos Estados Unidos; entre 184 mil e 220 mil estavam espalhados pela antiga União Soviética; e entre 130 mil e 180 mil estavam dispersos pela Europa. Como foi que esses homens e mulheres lidaram com a vida após o genocídio? De acordo com a crença popular, muitos sofriam da chamada Síndrome do Sobrevivente ao Campo de Concentração. Ficaram terrivelmente traumatizados e sofriam de sérios problemas psicológicos, como depressão e ansiedade.

      Em 1992, um sociólogo nova-iorquino chamado William Helmreich virou essa crença popular de cabeça para baixo. Professor da Universidade da Cidade de Nova York, Helmreich viajou pelos Estados Unidos de avião e automóvel para estudar 170 sobreviventes. Esperava encontrar homens e mulheres com depressão, ansiedade e medo crônicos. Para sua surpresa, descobriu que a maioria dos sobreviventes se adaptara a suas novas vidas com muito mais sucesso do que jamais se imaginaria. Por exemplo, apesar de não terem educação superior, os sobreviventes saíram-se muito bem financeiramente. Em torno de 34 por cento informaram ganhar mais de 50 mil dólares anualmente. Os fatores-chave, concluiu Helmreich, foram “trabalho duro e determinação, habilidade e inteligência, sorte e uma disposição para correr riscos.” Ele descobriu também que seus casamentos eram mais bem-sucedidos e estáveis. Aproximadamente 83 por cento dos sobreviventes eram casados, comparado a 61 por cento dos judeus americanos de idade similar. Apenas 11 por cento dos sobreviventes eram divorciados, comparado com 18 por cento dos judeus americanos. Em termos de saúde mental e bem-estar emocional, Helmreich descobriu que os sobreviventes faziam menos visitas a psicoterapeutas do que os judeus americanos.

      “Para pessoas que sofreram nos campos, apenas ser capaz de levantar e ir trabalhar de manhã já seria um feito significativo”, escreveu ele em seu livro Against All Odds (Contra Todas as Probabilidades). “O fato de terem se saído bem nas profissões e atividades que escolheram é ainda mais impressionante. Os valores de perseverança, ambição e otimismo que caracterizavam tantos sobreviventes estavam claramente arraigados neles antes do início da guerra. O que é interessante é quanto esses valores permaneceram parte de sua visão do mundo após o término do conflito.” Helmreich acredita que algumas das características que os ajudaram a sobreviver ao Holocausto – como flexibilidade, coragem e inteligência – podem ter contribuído para seu sucesso posterior. “O fato de terem sobrevivido para contar a história foi, para a maioria, uma questão de sorte”, escreve ele. “O fato de terem sido bem-sucedidos em reconstruir suas vidas em solo americano, não.”

      A tese de Helmreich gerou controvérsia e ele foi atacado por diminuir ou descontar o profundo dano psicológico do Holocausto. Mas ele rebate essas críticas, observando que “os sobreviventes estão permanentemente marcados por suas experiências, profundamente. Pesadelos e constante ansiedade são a norma de suas vidas. E é precisamente por isso que sua capacidade de levar vidas normais – levantar de manhã, trabalhar, criar famílias, tirar férias e assim por diante – faz com que descrevê-los como ‘bem-sucedidos’ seja totalmente justificado”.

      Em suas entrevistas individuais e seus levantamentos aleatórios em larga escala de sobreviventes ao Holocausto, Helmreich identificou dez características que justificavam seu sucesso na vida: flexibilidade, assertividade, tenacidade, otimismo, inteligência, capacidade de distanciamento, consciência de grupo, capacidade de assimilar o conhecimento de sua sobrevivência, capacidade de encontrar sentido na vida e coragem. Todos os sobreviventes do Holocausto compartilhavam algumas dessas qualidades, me conta Helmreich. Apenas alguns dos sobreviventes possuíam todas elas.

Adaptado de: SHERWOOD, Ben. Clube dos sobreviventes: Segredos de quem escapou de situações-limite e como eles podem salvar a sua vida. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012. p. 160-161.

De acordo com a norma padrão da língua, está correta a concordância do verbo no segmento “... a maioria dos sobreviventes se adaptara a suas novas vidas com muito mais sucesso...”. É também correta a concordância do verbo na seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • QUANTOS  de nós TERIAM sobrevevivido nas mesmas circunstâncias.

     

    Quantos de NÓS TERIAMOS sobrevivido nas... GAB A

     

  • d) ficaria no singular se não tivesse "OS"

    c) mais de sem responderam

    B) haver impessoal

  • Sobre a letra A: Quando tiver um pronome indefinido ou interrogativo, no caso da questão o pron.indefinido QUANTOS, acompanhado da expressão -DE NÓS nós ou -DE VÓS, se o pronome indefinido estiver no plural o verbo poderá concordar com o pronome indefinido (quantos) ou com o pronome pessoal oblíquo tônico (vós/nós).

    Dessa forma, estaria certo: Quantos de nós teriam sobrevivido...

                                             ou

                                            Quantos de nós teríamos sobrevivido...

    Fonte: prof. Pestana

  • Sujeito constituído por PRONOME INDEFINIDO seguido de um DETERMINANTE : a concordância pode ocorrer com o pronome indefinido ou com o determinante, SE O PRONOME ESTIVER NO PLURAL. Mas se o pronome estiver no singular , a concordância nao pode ser com o determinante.

    EX: ALGUNS DE NÓS IRÃO/IREMOS CEDO

          ALGUM DE NÓS IRÁ CEDO

     

    PROF. EDVALDO FERREIRA

  • Não entendi o que está errado com a alternativa "b". 

    Se alguem souber, me explica por favor.

    Agradeço antecipadamente

  • Herbert Araújo

    A dica do Fernando Pestana é colocar a frase na ordem direta:

    Quem haveria de ser aqueles refugiados? 

    Passaria a ser:

    Aqueles refugiados HAVERIAM de ser quem?

  • Tb não entendi o erro da alternativa "b".

  • Também não entendo o erro na letra "b" 

    Sujeito: Quem (Pronome) quando não prescedido de pronome oblíquo do caso reto sempre fica na 3ª PS.

    "Quem haveria de ser aqueles refugiados?"

     

  • gente qual seria o erro da b ?

     

  • Quando o sujeito é um pronome interrogativo ou indefinido plural (quais, quantos, alguns, poucos, muitos, quaisquer, vários) seguido por "de nós" ou "de vós", o verbo pode concordar com o primeiro pronome (na terceira pessoa do plural) ou com o pronome pessoalVeja:

    Quais de nós são / somos capazes?
    Alguns de vós sabiam / sabíeis do caso?
    Vários de nós propuseram / propusemos sugestões inovadoras.

    Quantos---teriam

    nós ---teríamos 

     

     

    http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint50.php

  • O erro da b é que nesse caso o verbo haver não está no sentido de existir, ocorrer , acontecer , assim o mesmo é variável.

    Quem haveriam de ser aqueles refugiados ?  ou na forma direta ---> Aqueles refugiados HAVERIAM de ser quem?

  • GABARITO A.

    a) Quantos de nós teriam sobrevivido nas mesmas cirscunstâncias? CORRETO: Quantos de nós teriam sobrevivido...  ou   Quantos de nós teríamos sobrevivido...

     b) Quem haveria de ser aqueles refugiados? ERRADO: Quem haveria de ser... Correto: Quem há de ser... (haveria: Futuro do Pretérito - há: Presente)

     c) Mais de cem pessoas respondeu afirmativamente à pergunta.ERRADO:  Mais de ________, concorda com o que vem depois do de. Logo o correto é: Mais de cem pessoas responderam...

     d) Os Estados Unidos recebeu muitos judeus após a guerra. ERRADO:  Os Estados Unidos receberam... Se fosse Estados Unidos sem o artigo OS, estaria correto. Ex.:  Estados Unidos recebeu muitos judeus após a guerra. 

  • Complementando o comentário da letra B, que causa dúvidas:

    Verbos "fazer e haver" no sentido de tempo decorrido, ficam na 3a pessoa do singular.

    Mas nesse caso, ele está como auxiliar do verbo SER, portanto fica variável:

    - Quem HAVERIAM de ser aqueles refugiados.

    Como muitos falaram, colocando na ordem direta dá pra matar a questão!!

    =)

  • galera vou ratificar minha posição com relação à letra B

     

    Quando o sujeito é formado por um pronome interrogativo QUE ou QUEM, o verbo SER concorda obrigatoriamente com o seu predicativo.

     

    Quem haveria de ser aqueles refugiados?  como o verbo SER está em uma locução verbal sendo ele o principal, o verbo HAVER auxiliar, que nesse caso é variável, é quem irá variar.

     

     

    CONCLUSÃO: O ERRO DA QUESTÃO TEM HAVER COM A CONCORDÂNCIA DO VERBO "SER", RELACIONADO AO PRONOME INTERROGATIVO "QUEM".

     

     

     

  • a) Quantos de nós teriam sobrevivido nas mesmas cirscunstâncias?

    b) Quem haveria de ser aqueles refugiados?  [Haveriam]

    c) Mais de cem pessoas respondeu afirmativamente à pergunta. [Responderam]

    d) Os Estados Unidos recebeu muitos judeus após a guerra.  [Receberam]

  • Gabarito letra A.

    a) Em expressões como “qual de vós”, “quantos de nós”, “alguns de nós”, a concordância poderá ser feita com o pronome indefinido (alguns, muitos)/interrogativo (qual, quem) ou com nós/vós. Questão correta.

    b) O verbo haver em “haveria de ser” tem sentido de “ter/dever”; então não é impessoal e deve concordar com seu sujeito “aqueles refugiados”, no plural. Questão incorreta.

    c) Mais de cem pessoas é plural, não há nenhuma palavra no singular em toda a expressão para justificar um verbo no singular. Questão incorreta.

    d) Nomes próprios no plural concordam no plural quando tem determinante “Os Estados Unidos”. Se não houvesse esse artigo, o verbo ficaria no singular. Questão incorreta.


ID
1922518
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O surpreendente “sucesso” dos sobreviventes

      Muitos anos após o Holocausto, o governo israelense realizou um extenso levantamento para determinar quantos sobreviventes ainda estavam vivos. O estudo, de 1977, concluiu que entre 834 mil e 960 mil sobreviventes ainda viviam em todo o mundo. O maior número – entre 360 mil e 380 mil – residia em Israel. Entre 140 mil e 160 mil viviam nos Estados Unidos; entre 184 mil e 220 mil estavam espalhados pela antiga União Soviética; e entre 130 mil e 180 mil estavam dispersos pela Europa. Como foi que esses homens e mulheres lidaram com a vida após o genocídio? De acordo com a crença popular, muitos sofriam da chamada Síndrome do Sobrevivente ao Campo de Concentração. Ficaram terrivelmente traumatizados e sofriam de sérios problemas psicológicos, como depressão e ansiedade.

      Em 1992, um sociólogo nova-iorquino chamado William Helmreich virou essa crença popular de cabeça para baixo. Professor da Universidade da Cidade de Nova York, Helmreich viajou pelos Estados Unidos de avião e automóvel para estudar 170 sobreviventes. Esperava encontrar homens e mulheres com depressão, ansiedade e medo crônicos. Para sua surpresa, descobriu que a maioria dos sobreviventes se adaptara a suas novas vidas com muito mais sucesso do que jamais se imaginaria. Por exemplo, apesar de não terem educação superior, os sobreviventes saíram-se muito bem financeiramente. Em torno de 34 por cento informaram ganhar mais de 50 mil dólares anualmente. Os fatores-chave, concluiu Helmreich, foram “trabalho duro e determinação, habilidade e inteligência, sorte e uma disposição para correr riscos.” Ele descobriu também que seus casamentos eram mais bem-sucedidos e estáveis. Aproximadamente 83 por cento dos sobreviventes eram casados, comparado a 61 por cento dos judeus americanos de idade similar. Apenas 11 por cento dos sobreviventes eram divorciados, comparado com 18 por cento dos judeus americanos. Em termos de saúde mental e bem-estar emocional, Helmreich descobriu que os sobreviventes faziam menos visitas a psicoterapeutas do que os judeus americanos.

      “Para pessoas que sofreram nos campos, apenas ser capaz de levantar e ir trabalhar de manhã já seria um feito significativo”, escreveu ele em seu livro Against All Odds (Contra Todas as Probabilidades). “O fato de terem se saído bem nas profissões e atividades que escolheram é ainda mais impressionante. Os valores de perseverança, ambição e otimismo que caracterizavam tantos sobreviventes estavam claramente arraigados neles antes do início da guerra. O que é interessante é quanto esses valores permaneceram parte de sua visão do mundo após o término do conflito.” Helmreich acredita que algumas das características que os ajudaram a sobreviver ao Holocausto – como flexibilidade, coragem e inteligência – podem ter contribuído para seu sucesso posterior. “O fato de terem sobrevivido para contar a história foi, para a maioria, uma questão de sorte”, escreve ele. “O fato de terem sido bem-sucedidos em reconstruir suas vidas em solo americano, não.”

      A tese de Helmreich gerou controvérsia e ele foi atacado por diminuir ou descontar o profundo dano psicológico do Holocausto. Mas ele rebate essas críticas, observando que “os sobreviventes estão permanentemente marcados por suas experiências, profundamente. Pesadelos e constante ansiedade são a norma de suas vidas. E é precisamente por isso que sua capacidade de levar vidas normais – levantar de manhã, trabalhar, criar famílias, tirar férias e assim por diante – faz com que descrevê-los como ‘bem-sucedidos’ seja totalmente justificado”.

      Em suas entrevistas individuais e seus levantamentos aleatórios em larga escala de sobreviventes ao Holocausto, Helmreich identificou dez características que justificavam seu sucesso na vida: flexibilidade, assertividade, tenacidade, otimismo, inteligência, capacidade de distanciamento, consciência de grupo, capacidade de assimilar o conhecimento de sua sobrevivência, capacidade de encontrar sentido na vida e coragem. Todos os sobreviventes do Holocausto compartilhavam algumas dessas qualidades, me conta Helmreich. Apenas alguns dos sobreviventes possuíam todas elas.

Adaptado de: SHERWOOD, Ben. Clube dos sobreviventes: Segredos de quem escapou de situações-limite e como eles podem salvar a sua vida. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012. p. 160-161.

São frequentes, no texto, advérbios formados com o emprego do sufixo –mente. O valor semântico do advérbio em destaque está corretamente identificado em:

Alternativas
Comentários
  • Resposta C

    SUFIXOS ADVERBIAIS

    Na Língua Portuguesa, existe apenas um único sufixo adverbial: É o sufixo "-mente", derivado do substantivo feminino latino mens, mentis que pode significar "a mente, o espírito, o intento".Este sufixo juntou-se a adjetivos, na forma feminina, para indicar circunstâncias, especialmente a de modo.

    Exemplos:

    altiva-mente, brava-mente, bondosa-mente, nervosa-mente, fraca-mente, pia-mente

     

    Já os advérbios que se derivam de adjetivos terminados em –ês (burgues-mente, portugues-mente, etc.) não seguem esta regra, pois esses adjetivos eram outrora uniformes.

     

    fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf9.php

  • Gabarito letra C

     

    (A) FINACEIRAMENTE dá idea de modo de como os sobreviventes saíram.

     

    (B) PROFUNDAMENTE dá ideia de estado de como os sobreviventes estão marcados.

     

    (C) gabarito

     

    (D) TOTALMENTE  da ideia de modo (poderia ser eliminado pois não tem ideia de tempo como afirma a alternativa)

     

    Abraço

    Fabrício

  • Regra geral, o sufico - MENTE simboliza um adverbio na frase (é um sufixo adverbial). Nesse sentido, adverbio pode ter vários sentidos, entre eles: lugar, tepo, modo, negação, dúvida, intensidade, afirmação. 

    a) Por exemplo, apesar de não terem educação superior, os sobreviventes saíram-se muito bem financeiramente. – opinião a respeito do fato ocorrido. Financeiramente é o modo como os sobreviventes sairam.

     b) Os sobreviventes estão permanentemente marcados por suas experiências, profundamente. – delimitação do que é afirmado. Permanentemente indica tempo (estão sempre marcados por suas experiências).

     c) Em torno de 34 por cento informaram ganhar mais de 50 mil dólares anualmente. – frequência do fato referido. Anualmente indica intensidade, portanto, frequencia. Esse é o gabarito.

     d) Sua capacidade de levar vidas normais faz com que descrevê-los como “bem-sucedidos” seja totalmente justificado. – temporalidade do que é descrito. Observe que totalmente nesse frase indica o modo como é justificado. 

  • a) Por exemplo, apesar de não terem educação superior, os sobreviventes saíram-se muito bem financeiramente. – opinião a respeito do fato ocorrido    ( ERRADO )   OBS. MENTE dá uma ideia de modo, ou seja, o modo como saiu.

     

    b) Os sobreviventes estão permanentemente marcados por suas experiências, profundamente. – delimitação do que é afirmado    ( ERRADO )   OBS. "Mente" é uma afirmação que estar para sempre permanente, ou seja, tempo.

     

    c)Em torno de 34 por cento informaram ganhar mais de 50 mil dólares anualmente. – frequência do fato referido    ( CORRETO )   OBS. "MENTE" está tendo uma ideia que é todos os as a ação, logo estar correto.

     

    d)Sua capacidade de levar vidas normais faz com que descrevê-los como “bem-sucedidos” seja totalmente justificado. – temporalidade do que é descrito     ( ERRADO )   OBS. "MENTE" tem um ideia de totalidade por completo sem deixa nada faltando, logo não tem ideia de temporalidade.

  • Excelente comentário da colega Isabela Miranda. Apenas uma correção: com relação ao comentário do item C:

    a colega aponta que anualmente indicsa intensidade, QUANDO NA VERDADE INDICA TEMPO e a partir da indicação de tempo que parte-se para a idéia de frequência. Poderia ser semanalmente, diariamente.

    A frequência é uma grandeza física que indica o número de ocorrências de um evento (ciclos, voltas, oscilações etc) em um determinado intervalo de tempo.


ID
1922521
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O surpreendente “sucesso” dos sobreviventes

      Muitos anos após o Holocausto, o governo israelense realizou um extenso levantamento para determinar quantos sobreviventes ainda estavam vivos. O estudo, de 1977, concluiu que entre 834 mil e 960 mil sobreviventes ainda viviam em todo o mundo. O maior número – entre 360 mil e 380 mil – residia em Israel. Entre 140 mil e 160 mil viviam nos Estados Unidos; entre 184 mil e 220 mil estavam espalhados pela antiga União Soviética; e entre 130 mil e 180 mil estavam dispersos pela Europa. Como foi que esses homens e mulheres lidaram com a vida após o genocídio? De acordo com a crença popular, muitos sofriam da chamada Síndrome do Sobrevivente ao Campo de Concentração. Ficaram terrivelmente traumatizados e sofriam de sérios problemas psicológicos, como depressão e ansiedade.

      Em 1992, um sociólogo nova-iorquino chamado William Helmreich virou essa crença popular de cabeça para baixo. Professor da Universidade da Cidade de Nova York, Helmreich viajou pelos Estados Unidos de avião e automóvel para estudar 170 sobreviventes. Esperava encontrar homens e mulheres com depressão, ansiedade e medo crônicos. Para sua surpresa, descobriu que a maioria dos sobreviventes se adaptara a suas novas vidas com muito mais sucesso do que jamais se imaginaria. Por exemplo, apesar de não terem educação superior, os sobreviventes saíram-se muito bem financeiramente. Em torno de 34 por cento informaram ganhar mais de 50 mil dólares anualmente. Os fatores-chave, concluiu Helmreich, foram “trabalho duro e determinação, habilidade e inteligência, sorte e uma disposição para correr riscos.” Ele descobriu também que seus casamentos eram mais bem-sucedidos e estáveis. Aproximadamente 83 por cento dos sobreviventes eram casados, comparado a 61 por cento dos judeus americanos de idade similar. Apenas 11 por cento dos sobreviventes eram divorciados, comparado com 18 por cento dos judeus americanos. Em termos de saúde mental e bem-estar emocional, Helmreich descobriu que os sobreviventes faziam menos visitas a psicoterapeutas do que os judeus americanos.

      “Para pessoas que sofreram nos campos, apenas ser capaz de levantar e ir trabalhar de manhã já seria um feito significativo”, escreveu ele em seu livro Against All Odds (Contra Todas as Probabilidades). “O fato de terem se saído bem nas profissões e atividades que escolheram é ainda mais impressionante. Os valores de perseverança, ambição e otimismo que caracterizavam tantos sobreviventes estavam claramente arraigados neles antes do início da guerra. O que é interessante é quanto esses valores permaneceram parte de sua visão do mundo após o término do conflito.” Helmreich acredita que algumas das características que os ajudaram a sobreviver ao Holocausto – como flexibilidade, coragem e inteligência – podem ter contribuído para seu sucesso posterior. “O fato de terem sobrevivido para contar a história foi, para a maioria, uma questão de sorte”, escreve ele. “O fato de terem sido bem-sucedidos em reconstruir suas vidas em solo americano, não.”

      A tese de Helmreich gerou controvérsia e ele foi atacado por diminuir ou descontar o profundo dano psicológico do Holocausto. Mas ele rebate essas críticas, observando que “os sobreviventes estão permanentemente marcados por suas experiências, profundamente. Pesadelos e constante ansiedade são a norma de suas vidas. E é precisamente por isso que sua capacidade de levar vidas normais – levantar de manhã, trabalhar, criar famílias, tirar férias e assim por diante – faz com que descrevê-los como ‘bem-sucedidos’ seja totalmente justificado”.

      Em suas entrevistas individuais e seus levantamentos aleatórios em larga escala de sobreviventes ao Holocausto, Helmreich identificou dez características que justificavam seu sucesso na vida: flexibilidade, assertividade, tenacidade, otimismo, inteligência, capacidade de distanciamento, consciência de grupo, capacidade de assimilar o conhecimento de sua sobrevivência, capacidade de encontrar sentido na vida e coragem. Todos os sobreviventes do Holocausto compartilhavam algumas dessas qualidades, me conta Helmreich. Apenas alguns dos sobreviventes possuíam todas elas.

Adaptado de: SHERWOOD, Ben. Clube dos sobreviventes: Segredos de quem escapou de situações-limite e como eles podem salvar a sua vida. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012. p. 160-161.

Na frase “Para sua surpresa, descobriu que a maioria dos sobreviventes se adaptara a suas novas vidas com muito mais sucesso do que jamais se imaginaria.”, o verbo em destaque pode ser substituído, sem alteração do tempo verbal, por:

Alternativas
Comentários
  • Auxiliar ter ou haver no Pretérito Imperfeito do Indicativo e o principal no particípio = pretérito mais que perfeito.

  • se a expressão "se" tivesse sido destacada ou não estivesse, seria mais fácil responder a questão, pois transcrever assim "...a maioria dos sobreviventes se tinha adaptado a suas novas vidas...'' distorce o sentido. Pois sabemos que o tempo verbal é pretérito.

  • Gabarito Letra A -

     

    TINHA + PARTICIPIO = PRETÉRITO MAIS QUE PERFEITO

    HAVIA + PARTICÍPIO = PRETÉRITO MAIS QUE PERFEITO

     

    Indica fato ocorrido antes de outro no Pretérito Perfeito do Indicativo.

     

  • Bastava saber  o tempo composto do verbo: os tempos compostos da voz ativa são formados pelos verbos ter/haver + particípio, para indicar, normalmente, um fato acabado, repetido ou contínuo.


ID
1922524
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O surpreendente “sucesso” dos sobreviventes

      Muitos anos após o Holocausto, o governo israelense realizou um extenso levantamento para determinar quantos sobreviventes ainda estavam vivos. O estudo, de 1977, concluiu que entre 834 mil e 960 mil sobreviventes ainda viviam em todo o mundo. O maior número – entre 360 mil e 380 mil – residia em Israel. Entre 140 mil e 160 mil viviam nos Estados Unidos; entre 184 mil e 220 mil estavam espalhados pela antiga União Soviética; e entre 130 mil e 180 mil estavam dispersos pela Europa. Como foi que esses homens e mulheres lidaram com a vida após o genocídio? De acordo com a crença popular, muitos sofriam da chamada Síndrome do Sobrevivente ao Campo de Concentração. Ficaram terrivelmente traumatizados e sofriam de sérios problemas psicológicos, como depressão e ansiedade.

      Em 1992, um sociólogo nova-iorquino chamado William Helmreich virou essa crença popular de cabeça para baixo. Professor da Universidade da Cidade de Nova York, Helmreich viajou pelos Estados Unidos de avião e automóvel para estudar 170 sobreviventes. Esperava encontrar homens e mulheres com depressão, ansiedade e medo crônicos. Para sua surpresa, descobriu que a maioria dos sobreviventes se adaptara a suas novas vidas com muito mais sucesso do que jamais se imaginaria. Por exemplo, apesar de não terem educação superior, os sobreviventes saíram-se muito bem financeiramente. Em torno de 34 por cento informaram ganhar mais de 50 mil dólares anualmente. Os fatores-chave, concluiu Helmreich, foram “trabalho duro e determinação, habilidade e inteligência, sorte e uma disposição para correr riscos.” Ele descobriu também que seus casamentos eram mais bem-sucedidos e estáveis. Aproximadamente 83 por cento dos sobreviventes eram casados, comparado a 61 por cento dos judeus americanos de idade similar. Apenas 11 por cento dos sobreviventes eram divorciados, comparado com 18 por cento dos judeus americanos. Em termos de saúde mental e bem-estar emocional, Helmreich descobriu que os sobreviventes faziam menos visitas a psicoterapeutas do que os judeus americanos.

      “Para pessoas que sofreram nos campos, apenas ser capaz de levantar e ir trabalhar de manhã já seria um feito significativo”, escreveu ele em seu livro Against All Odds (Contra Todas as Probabilidades). “O fato de terem se saído bem nas profissões e atividades que escolheram é ainda mais impressionante. Os valores de perseverança, ambição e otimismo que caracterizavam tantos sobreviventes estavam claramente arraigados neles antes do início da guerra. O que é interessante é quanto esses valores permaneceram parte de sua visão do mundo após o término do conflito.” Helmreich acredita que algumas das características que os ajudaram a sobreviver ao Holocausto – como flexibilidade, coragem e inteligência – podem ter contribuído para seu sucesso posterior. “O fato de terem sobrevivido para contar a história foi, para a maioria, uma questão de sorte”, escreve ele. “O fato de terem sido bem-sucedidos em reconstruir suas vidas em solo americano, não.”

      A tese de Helmreich gerou controvérsia e ele foi atacado por diminuir ou descontar o profundo dano psicológico do Holocausto. Mas ele rebate essas críticas, observando que “os sobreviventes estão permanentemente marcados por suas experiências, profundamente. Pesadelos e constante ansiedade são a norma de suas vidas. E é precisamente por isso que sua capacidade de levar vidas normais – levantar de manhã, trabalhar, criar famílias, tirar férias e assim por diante – faz com que descrevê-los como ‘bem-sucedidos’ seja totalmente justificado”.

      Em suas entrevistas individuais e seus levantamentos aleatórios em larga escala de sobreviventes ao Holocausto, Helmreich identificou dez características que justificavam seu sucesso na vida: flexibilidade, assertividade, tenacidade, otimismo, inteligência, capacidade de distanciamento, consciência de grupo, capacidade de assimilar o conhecimento de sua sobrevivência, capacidade de encontrar sentido na vida e coragem. Todos os sobreviventes do Holocausto compartilhavam algumas dessas qualidades, me conta Helmreich. Apenas alguns dos sobreviventes possuíam todas elas.

Adaptado de: SHERWOOD, Ben. Clube dos sobreviventes: Segredos de quem escapou de situações-limite e como eles podem salvar a sua vida. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012. p. 160-161.

As palavras genocídio, após e Soviética acentuam-se, respectivamente, pelas mesmas regras que justificam o acento gráfico das palavras na seguinte série:

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

     

    A questão pede qual das alternativas segue as mesmas regras de acentuação das respectivas palavras:

     

    ge - no - - dio -> Paroxítona seguida de ditongo

    a - pós -> Oxítona

    So - vi - é - ti - ca -> Proparoxítona

     

     

    A) es - - veis -> Paroxítona Seguida de Ditongo           |        - me - ro -> Proparoxítona                   |          é -> Monossílabo Tônico 

     

     

     

     B) # a - le - a - - rios -> Paroxítona Seguida de Ditongo, conforme a gramática da língua portuguesa serão acentuadas as paroxítonas que forem seguidas de ditongo, ou também podem ser chamadas de proparoxítonas aparentes, que consiste em palavras que apresentam uma série vocálica pós-tônica considerada como ditongo crescente.

     

         # des - cre -      - los -> Oxítona. Acentua-se com acento circunflexo as formas verbais oxítonas, quando conjugadas com os pronomes clíticos LO, LOS, LA, LAS terminadas com as vogais tônicas fechadas (e) ou (o) após a perda da consoantes final (r), (s) ou (z).

                 Ex: Detê -lo(s),  Fazê -la(s) . . .etc

     

        # sín - dro - me -> Proparoxítona. Segundo a regra gramatical, acentuam-se todas as proparoxítonas, ou seja, todas as palavras que têm como sílaba tônica a antepenúltima..

     

     

     

     C) crô - ni - cos -> Proparoxítona               |                já -> Monossílabo Tônico         |           ca - rac - te - rís - ti - cas -> Proparoxítona

     

     

     

     D) his - tó - ria -> Paroxítona Seguida de Ditongo           |        - la - res -> Proparoxítona                      |   tam - bém -> Oxítona

     

     

     

    Obs: Uma breve consideração quanto ao vocábulo SO - VI - É - TI - CA:

     

    A regra é que as PROPAROXÍTONAS prevalecem sobre o HIATO (isso é o que cai na maioria das provas), porém a Cespe já cobrou o contrário, ao afirmar que o vocábulo VE - Í - CU - LO recebe acento por ser um hiato e não uma proparoxítona (Q433407). Mas a Cespe entra em contradição consigo mesma, pois na prova do MINISTÉRIO DA SAÚDE - 2008 considerou correta essa questão: "As palavras “veículos”, “títulos” e “fantásticas” são acentuadas de acordo com a mesma regra de acentuação gráfica".

     

    Resumindo, nesse sentido prevalece o entendimento majoritário, mas a regra do hiato só se aplica no caso do I ou U tônicos, neste caso não há o que se pensar sobre o vocábulo so-vi-É-ti-ca, pois a sílaba "É" trata-se de uma verdadeira proparoxítona e não de um hiato.

     

     

                                                            "Os que semeiam em lágrimas, ceifarão com alegria". SL 126.5

  • genocídio, após e Soviética =  ''Paroxítona'',  ''oxítona'' e ''Proparoxítona''

    aleatórios – descrevê-los – síndrome =  ''Paroxítona'',  ''oxítona'' e ''Proparoxítona''

    Gabarito: B

  • GABARITO LETRA (B)

    aleatórios = paroxítonaRegra, acentue toda terminadas: L Is N Us R S X UNs UM Âs ÃOS PS DITONGO --------> FÁCIL!

    descrevê-los = paroxítona;  Regra, acentue toda terminadas: L Is N Us R S X UNs UM Âs ÃOS PS DITONGO --------> FÁCIL!

    síndrome = TODAS paroxítonas são ACENTUADAS!    ------------->  MEMORIZE!

  • Genocidio - aleatórios – paroxitona terminada em ditongo

    Após - descrevê-los –  Oxitona terminada com a letra é

    Soviética - síndrome – Proparóxitona

     

    Gabarito B

  • PAROXITONA

    dica ---------->>>>

    R -X-N-L ( RAIO X NA LOMBAR)

  • L ; N ; R ; X ; PS ; I/IS ; US

     

    ixo ão adioativo X  PSIUS  (chamar alguém com "PSIU" várias vezes)

  • Para gravar as Paroxítonas 

     

    Expressão em hebraico : L I N U R X    P S U MÃS  DITONGO  ÃO

  • LI NUR XÃO UM PS

  • acentuam-se paroxítonas terminadas em ditongo oral crescente (proparoxítona aparente)

     

    acentuam-se as paroxítonas terminadas em   

     L ;    N ;     R ;        X ;      PS ; I/IS ; US

    ixo ão Raio  X    PSIUS  

  • GABARITO: LETRA B

    ACRESCENTANDO:

    Regra de Acentuação para Monossílabas Tônicas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s).

    Ex.: má(s), trás, pé(s), mês, só(s), pôs
    Regra de Acentuação para Oxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: so(s), axé(s), bon(s), vintém(éns)...

    Regra de Acentuação para Paroxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em ditongo crescente ou decrescente (seguido ou não de s), -ão(s) e -ã(s), tritongo e qualquer outra terminação (l, n, um, r, ns, x, i, is, us, ps), exceto as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: hisria, ries, quei(s); órgão(s), órfã, ímãs; águam; cil, glúten, rum, cater, prótons, rax, ri, pis, rus, fórceps.

    Regra de Acentuação para Proparoxítonas:

    Todas são acentuadas. Ex.: álcool, quiem, máscara, nite, álibi, plêiade, náufrago, duúnviro, seriíssimo...

    Regra de Acentuação para os Hiatos Tônicos (I e U):

    Acentuam-se com acento agudo as vogais I e U tônicas (segunda vogal do hiato!), isoladas ou seguidas de S na mesma sílaba, quando formam hiatos.

    Ex.: sa-ú-de, sa-í-da, ba-la-ús-tre, fa-ís-ca, ba-ú(s), a-ça-í(s)...
    FONTE: A GRAMÁTICA PARA CONCURSOS PÚBLICOS 3ª EDIÇÃO FERNANDO PESTANA.


ID
1922527
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O surpreendente “sucesso” dos sobreviventes

      Muitos anos após o Holocausto, o governo israelense realizou um extenso levantamento para determinar quantos sobreviventes ainda estavam vivos. O estudo, de 1977, concluiu que entre 834 mil e 960 mil sobreviventes ainda viviam em todo o mundo. O maior número – entre 360 mil e 380 mil – residia em Israel. Entre 140 mil e 160 mil viviam nos Estados Unidos; entre 184 mil e 220 mil estavam espalhados pela antiga União Soviética; e entre 130 mil e 180 mil estavam dispersos pela Europa. Como foi que esses homens e mulheres lidaram com a vida após o genocídio? De acordo com a crença popular, muitos sofriam da chamada Síndrome do Sobrevivente ao Campo de Concentração. Ficaram terrivelmente traumatizados e sofriam de sérios problemas psicológicos, como depressão e ansiedade.

      Em 1992, um sociólogo nova-iorquino chamado William Helmreich virou essa crença popular de cabeça para baixo. Professor da Universidade da Cidade de Nova York, Helmreich viajou pelos Estados Unidos de avião e automóvel para estudar 170 sobreviventes. Esperava encontrar homens e mulheres com depressão, ansiedade e medo crônicos. Para sua surpresa, descobriu que a maioria dos sobreviventes se adaptara a suas novas vidas com muito mais sucesso do que jamais se imaginaria. Por exemplo, apesar de não terem educação superior, os sobreviventes saíram-se muito bem financeiramente. Em torno de 34 por cento informaram ganhar mais de 50 mil dólares anualmente. Os fatores-chave, concluiu Helmreich, foram “trabalho duro e determinação, habilidade e inteligência, sorte e uma disposição para correr riscos.” Ele descobriu também que seus casamentos eram mais bem-sucedidos e estáveis. Aproximadamente 83 por cento dos sobreviventes eram casados, comparado a 61 por cento dos judeus americanos de idade similar. Apenas 11 por cento dos sobreviventes eram divorciados, comparado com 18 por cento dos judeus americanos. Em termos de saúde mental e bem-estar emocional, Helmreich descobriu que os sobreviventes faziam menos visitas a psicoterapeutas do que os judeus americanos.

      “Para pessoas que sofreram nos campos, apenas ser capaz de levantar e ir trabalhar de manhã já seria um feito significativo”, escreveu ele em seu livro Against All Odds (Contra Todas as Probabilidades). “O fato de terem se saído bem nas profissões e atividades que escolheram é ainda mais impressionante. Os valores de perseverança, ambição e otimismo que caracterizavam tantos sobreviventes estavam claramente arraigados neles antes do início da guerra. O que é interessante é quanto esses valores permaneceram parte de sua visão do mundo após o término do conflito.” Helmreich acredita que algumas das características que os ajudaram a sobreviver ao Holocausto – como flexibilidade, coragem e inteligência – podem ter contribuído para seu sucesso posterior. “O fato de terem sobrevivido para contar a história foi, para a maioria, uma questão de sorte”, escreve ele. “O fato de terem sido bem-sucedidos em reconstruir suas vidas em solo americano, não.”

      A tese de Helmreich gerou controvérsia e ele foi atacado por diminuir ou descontar o profundo dano psicológico do Holocausto. Mas ele rebate essas críticas, observando que “os sobreviventes estão permanentemente marcados por suas experiências, profundamente. Pesadelos e constante ansiedade são a norma de suas vidas. E é precisamente por isso que sua capacidade de levar vidas normais – levantar de manhã, trabalhar, criar famílias, tirar férias e assim por diante – faz com que descrevê-los como ‘bem-sucedidos’ seja totalmente justificado”.

      Em suas entrevistas individuais e seus levantamentos aleatórios em larga escala de sobreviventes ao Holocausto, Helmreich identificou dez características que justificavam seu sucesso na vida: flexibilidade, assertividade, tenacidade, otimismo, inteligência, capacidade de distanciamento, consciência de grupo, capacidade de assimilar o conhecimento de sua sobrevivência, capacidade de encontrar sentido na vida e coragem. Todos os sobreviventes do Holocausto compartilhavam algumas dessas qualidades, me conta Helmreich. Apenas alguns dos sobreviventes possuíam todas elas.

Adaptado de: SHERWOOD, Ben. Clube dos sobreviventes: Segredos de quem escapou de situações-limite e como eles podem salvar a sua vida. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012. p. 160-161.

“Em 1992, um sociólogo nova-iorquino chamado William Helmreich virou essa crença popular de cabeça para baixo.” Nesta frase, emprega-se o pronome demonstrativo essa com a finalidade de:

Alternativas
Comentários
  • aludir ao que foi anteriormente mencionado  b

  • Os pronomes demonstrativos “esse, essa, isso” servem de recurso anafórico. Rementem para o que já foi dito ou escrito anteriormente.

  • Anafórico!

     


ID
1922530
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O surpreendente “sucesso” dos sobreviventes

      Muitos anos após o Holocausto, o governo israelense realizou um extenso levantamento para determinar quantos sobreviventes ainda estavam vivos. O estudo, de 1977, concluiu que entre 834 mil e 960 mil sobreviventes ainda viviam em todo o mundo. O maior número – entre 360 mil e 380 mil – residia em Israel. Entre 140 mil e 160 mil viviam nos Estados Unidos; entre 184 mil e 220 mil estavam espalhados pela antiga União Soviética; e entre 130 mil e 180 mil estavam dispersos pela Europa. Como foi que esses homens e mulheres lidaram com a vida após o genocídio? De acordo com a crença popular, muitos sofriam da chamada Síndrome do Sobrevivente ao Campo de Concentração. Ficaram terrivelmente traumatizados e sofriam de sérios problemas psicológicos, como depressão e ansiedade.

      Em 1992, um sociólogo nova-iorquino chamado William Helmreich virou essa crença popular de cabeça para baixo. Professor da Universidade da Cidade de Nova York, Helmreich viajou pelos Estados Unidos de avião e automóvel para estudar 170 sobreviventes. Esperava encontrar homens e mulheres com depressão, ansiedade e medo crônicos. Para sua surpresa, descobriu que a maioria dos sobreviventes se adaptara a suas novas vidas com muito mais sucesso do que jamais se imaginaria. Por exemplo, apesar de não terem educação superior, os sobreviventes saíram-se muito bem financeiramente. Em torno de 34 por cento informaram ganhar mais de 50 mil dólares anualmente. Os fatores-chave, concluiu Helmreich, foram “trabalho duro e determinação, habilidade e inteligência, sorte e uma disposição para correr riscos.” Ele descobriu também que seus casamentos eram mais bem-sucedidos e estáveis. Aproximadamente 83 por cento dos sobreviventes eram casados, comparado a 61 por cento dos judeus americanos de idade similar. Apenas 11 por cento dos sobreviventes eram divorciados, comparado com 18 por cento dos judeus americanos. Em termos de saúde mental e bem-estar emocional, Helmreich descobriu que os sobreviventes faziam menos visitas a psicoterapeutas do que os judeus americanos.

      “Para pessoas que sofreram nos campos, apenas ser capaz de levantar e ir trabalhar de manhã já seria um feito significativo”, escreveu ele em seu livro Against All Odds (Contra Todas as Probabilidades). “O fato de terem se saído bem nas profissões e atividades que escolheram é ainda mais impressionante. Os valores de perseverança, ambição e otimismo que caracterizavam tantos sobreviventes estavam claramente arraigados neles antes do início da guerra. O que é interessante é quanto esses valores permaneceram parte de sua visão do mundo após o término do conflito.” Helmreich acredita que algumas das características que os ajudaram a sobreviver ao Holocausto – como flexibilidade, coragem e inteligência – podem ter contribuído para seu sucesso posterior. “O fato de terem sobrevivido para contar a história foi, para a maioria, uma questão de sorte”, escreve ele. “O fato de terem sido bem-sucedidos em reconstruir suas vidas em solo americano, não.”

      A tese de Helmreich gerou controvérsia e ele foi atacado por diminuir ou descontar o profundo dano psicológico do Holocausto. Mas ele rebate essas críticas, observando que “os sobreviventes estão permanentemente marcados por suas experiências, profundamente. Pesadelos e constante ansiedade são a norma de suas vidas. E é precisamente por isso que sua capacidade de levar vidas normais – levantar de manhã, trabalhar, criar famílias, tirar férias e assim por diante – faz com que descrevê-los como ‘bem-sucedidos’ seja totalmente justificado”.

      Em suas entrevistas individuais e seus levantamentos aleatórios em larga escala de sobreviventes ao Holocausto, Helmreich identificou dez características que justificavam seu sucesso na vida: flexibilidade, assertividade, tenacidade, otimismo, inteligência, capacidade de distanciamento, consciência de grupo, capacidade de assimilar o conhecimento de sua sobrevivência, capacidade de encontrar sentido na vida e coragem. Todos os sobreviventes do Holocausto compartilhavam algumas dessas qualidades, me conta Helmreich. Apenas alguns dos sobreviventes possuíam todas elas.

Adaptado de: SHERWOOD, Ben. Clube dos sobreviventes: Segredos de quem escapou de situações-limite e como eles podem salvar a sua vida. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012. p. 160-161.

Em “... apenas ser capaz de levantar e ir trabalhar de manhã já seria um feito significativo”, o adjetivo posposto ao substantivo poderia também precedê-lo sem prejuízo do sentido. O mesmo se observa na seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • por que a A está errada??

    foram bem-sucedidos, Mesmo sem educação superior.

    seria o verbo de ligação??

  • O que a questao pergunta é se estaria certo o adjetivo precedendo o substantivo

    "Mesmo sem superior educação, foram bem-sucedidos".

  • Creio que o erro está na mudança de significado que ocorre quando o adjetivo vem antes do substantivo 

    no caso de "ensino superior"- tem-se a ideia de graduação, ensino após o ensino médio 

    no caso de "superior ensino" - tem-se a ideia de "melhor". Como se a pessoa mesmo com um ensino inferior fosse bem - sucedida 

     

     

  • Resposta C

    A questão sugere a modifcação da ordem - substantivo depois adjetivo -  e o entendimento da frase. Assim:

    a)  Mesmo sem educação superior, foram bem-sucedidos. ( ERRADO: Superior educação? não tem sentido.)

    b) Muitos ficaram sofrendo de problemas psicológicos. ( ERRADO: Psicologicos problemas? não tem sentido)

    c) Algumas dessas características foram cruciais para seu sucesso posterior. ( CERTO: Posterior sucesso. Tem sentido.)

    d) Por casamento entendemos também a união estável. ( ERRADO: Estável união? não tem sentido)

  • Não Rafael a questão está falando de semântica ou seja sentido e a única que mantém o sentido se vier precedendo o substantivo é posterior. Analisemos:

    a) Educação Superior ( sentido de ensino superior completo) Superior educação ( sentido de melhor educação que os demais)

    B) Problemas Psicológicos ( problemas de cunho mental) Psicológicos Problemas (sentido que nosso psicológico sofre por problemas)

    D) União estávell ( realizada em catório por duas pessoas que resolvem se unir ) Estável União (União sem problemas sólida)


ID
1922533
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O surpreendente “sucesso” dos sobreviventes

      Muitos anos após o Holocausto, o governo israelense realizou um extenso levantamento para determinar quantos sobreviventes ainda estavam vivos. O estudo, de 1977, concluiu que entre 834 mil e 960 mil sobreviventes ainda viviam em todo o mundo. O maior número – entre 360 mil e 380 mil – residia em Israel. Entre 140 mil e 160 mil viviam nos Estados Unidos; entre 184 mil e 220 mil estavam espalhados pela antiga União Soviética; e entre 130 mil e 180 mil estavam dispersos pela Europa. Como foi que esses homens e mulheres lidaram com a vida após o genocídio? De acordo com a crença popular, muitos sofriam da chamada Síndrome do Sobrevivente ao Campo de Concentração. Ficaram terrivelmente traumatizados e sofriam de sérios problemas psicológicos, como depressão e ansiedade.

      Em 1992, um sociólogo nova-iorquino chamado William Helmreich virou essa crença popular de cabeça para baixo. Professor da Universidade da Cidade de Nova York, Helmreich viajou pelos Estados Unidos de avião e automóvel para estudar 170 sobreviventes. Esperava encontrar homens e mulheres com depressão, ansiedade e medo crônicos. Para sua surpresa, descobriu que a maioria dos sobreviventes se adaptara a suas novas vidas com muito mais sucesso do que jamais se imaginaria. Por exemplo, apesar de não terem educação superior, os sobreviventes saíram-se muito bem financeiramente. Em torno de 34 por cento informaram ganhar mais de 50 mil dólares anualmente. Os fatores-chave, concluiu Helmreich, foram “trabalho duro e determinação, habilidade e inteligência, sorte e uma disposição para correr riscos.” Ele descobriu também que seus casamentos eram mais bem-sucedidos e estáveis. Aproximadamente 83 por cento dos sobreviventes eram casados, comparado a 61 por cento dos judeus americanos de idade similar. Apenas 11 por cento dos sobreviventes eram divorciados, comparado com 18 por cento dos judeus americanos. Em termos de saúde mental e bem-estar emocional, Helmreich descobriu que os sobreviventes faziam menos visitas a psicoterapeutas do que os judeus americanos.

      “Para pessoas que sofreram nos campos, apenas ser capaz de levantar e ir trabalhar de manhã já seria um feito significativo”, escreveu ele em seu livro Against All Odds (Contra Todas as Probabilidades). “O fato de terem se saído bem nas profissões e atividades que escolheram é ainda mais impressionante. Os valores de perseverança, ambição e otimismo que caracterizavam tantos sobreviventes estavam claramente arraigados neles antes do início da guerra. O que é interessante é quanto esses valores permaneceram parte de sua visão do mundo após o término do conflito.” Helmreich acredita que algumas das características que os ajudaram a sobreviver ao Holocausto – como flexibilidade, coragem e inteligência – podem ter contribuído para seu sucesso posterior. “O fato de terem sobrevivido para contar a história foi, para a maioria, uma questão de sorte”, escreve ele. “O fato de terem sido bem-sucedidos em reconstruir suas vidas em solo americano, não.”

      A tese de Helmreich gerou controvérsia e ele foi atacado por diminuir ou descontar o profundo dano psicológico do Holocausto. Mas ele rebate essas críticas, observando que “os sobreviventes estão permanentemente marcados por suas experiências, profundamente. Pesadelos e constante ansiedade são a norma de suas vidas. E é precisamente por isso que sua capacidade de levar vidas normais – levantar de manhã, trabalhar, criar famílias, tirar férias e assim por diante – faz com que descrevê-los como ‘bem-sucedidos’ seja totalmente justificado”.

      Em suas entrevistas individuais e seus levantamentos aleatórios em larga escala de sobreviventes ao Holocausto, Helmreich identificou dez características que justificavam seu sucesso na vida: flexibilidade, assertividade, tenacidade, otimismo, inteligência, capacidade de distanciamento, consciência de grupo, capacidade de assimilar o conhecimento de sua sobrevivência, capacidade de encontrar sentido na vida e coragem. Todos os sobreviventes do Holocausto compartilhavam algumas dessas qualidades, me conta Helmreich. Apenas alguns dos sobreviventes possuíam todas elas.

Adaptado de: SHERWOOD, Ben. Clube dos sobreviventes: Segredos de quem escapou de situações-limite e como eles podem salvar a sua vida. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012. p. 160-161.

No segmento “Helmreich acredita que algumas das características que os ajudaram a sobreviver ao Holocausto...”, o verbo em destaque exige a preposição a. O mesmo NÃO ocorre com o verbo na seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • Funda-se EM

  • a) [e]vincular "algo" "a alguma coisa" ---> "algo" = "a sobrevivência ao genocídio" / "a algo" = "{a} uma tendência à depressão"
    b) [e] adaptar-se "a algo" = "{a} suas novas comunidades"
    c) [e] atribuir "algo" "a alguma coisa" ---> "algo" o sucesso dos sobreviventes" / "a algo" = "{a} um conjunto de fatores"
    d) [c] fundamentar "em algo" ---> "{em} dados bastante consistentes"


ID
1922536
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O surpreendente “sucesso” dos sobreviventes

      Muitos anos após o Holocausto, o governo israelense realizou um extenso levantamento para determinar quantos sobreviventes ainda estavam vivos. O estudo, de 1977, concluiu que entre 834 mil e 960 mil sobreviventes ainda viviam em todo o mundo. O maior número – entre 360 mil e 380 mil – residia em Israel. Entre 140 mil e 160 mil viviam nos Estados Unidos; entre 184 mil e 220 mil estavam espalhados pela antiga União Soviética; e entre 130 mil e 180 mil estavam dispersos pela Europa. Como foi que esses homens e mulheres lidaram com a vida após o genocídio? De acordo com a crença popular, muitos sofriam da chamada Síndrome do Sobrevivente ao Campo de Concentração. Ficaram terrivelmente traumatizados e sofriam de sérios problemas psicológicos, como depressão e ansiedade.

      Em 1992, um sociólogo nova-iorquino chamado William Helmreich virou essa crença popular de cabeça para baixo. Professor da Universidade da Cidade de Nova York, Helmreich viajou pelos Estados Unidos de avião e automóvel para estudar 170 sobreviventes. Esperava encontrar homens e mulheres com depressão, ansiedade e medo crônicos. Para sua surpresa, descobriu que a maioria dos sobreviventes se adaptara a suas novas vidas com muito mais sucesso do que jamais se imaginaria. Por exemplo, apesar de não terem educação superior, os sobreviventes saíram-se muito bem financeiramente. Em torno de 34 por cento informaram ganhar mais de 50 mil dólares anualmente. Os fatores-chave, concluiu Helmreich, foram “trabalho duro e determinação, habilidade e inteligência, sorte e uma disposição para correr riscos.” Ele descobriu também que seus casamentos eram mais bem-sucedidos e estáveis. Aproximadamente 83 por cento dos sobreviventes eram casados, comparado a 61 por cento dos judeus americanos de idade similar. Apenas 11 por cento dos sobreviventes eram divorciados, comparado com 18 por cento dos judeus americanos. Em termos de saúde mental e bem-estar emocional, Helmreich descobriu que os sobreviventes faziam menos visitas a psicoterapeutas do que os judeus americanos.

      “Para pessoas que sofreram nos campos, apenas ser capaz de levantar e ir trabalhar de manhã já seria um feito significativo”, escreveu ele em seu livro Against All Odds (Contra Todas as Probabilidades). “O fato de terem se saído bem nas profissões e atividades que escolheram é ainda mais impressionante. Os valores de perseverança, ambição e otimismo que caracterizavam tantos sobreviventes estavam claramente arraigados neles antes do início da guerra. O que é interessante é quanto esses valores permaneceram parte de sua visão do mundo após o término do conflito.” Helmreich acredita que algumas das características que os ajudaram a sobreviver ao Holocausto – como flexibilidade, coragem e inteligência – podem ter contribuído para seu sucesso posterior. “O fato de terem sobrevivido para contar a história foi, para a maioria, uma questão de sorte”, escreve ele. “O fato de terem sido bem-sucedidos em reconstruir suas vidas em solo americano, não.”

      A tese de Helmreich gerou controvérsia e ele foi atacado por diminuir ou descontar o profundo dano psicológico do Holocausto. Mas ele rebate essas críticas, observando que “os sobreviventes estão permanentemente marcados por suas experiências, profundamente. Pesadelos e constante ansiedade são a norma de suas vidas. E é precisamente por isso que sua capacidade de levar vidas normais – levantar de manhã, trabalhar, criar famílias, tirar férias e assim por diante – faz com que descrevê-los como ‘bem-sucedidos’ seja totalmente justificado”.

      Em suas entrevistas individuais e seus levantamentos aleatórios em larga escala de sobreviventes ao Holocausto, Helmreich identificou dez características que justificavam seu sucesso na vida: flexibilidade, assertividade, tenacidade, otimismo, inteligência, capacidade de distanciamento, consciência de grupo, capacidade de assimilar o conhecimento de sua sobrevivência, capacidade de encontrar sentido na vida e coragem. Todos os sobreviventes do Holocausto compartilhavam algumas dessas qualidades, me conta Helmreich. Apenas alguns dos sobreviventes possuíam todas elas.

Adaptado de: SHERWOOD, Ben. Clube dos sobreviventes: Segredos de quem escapou de situações-limite e como eles podem salvar a sua vida. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012. p. 160-161.

Na palavra sobrevivente, o prefixo sobre- tem valor semântico equivalente ao do prefixo da seguinte palavra:

Alternativas
Comentários
  • prefixo sobre : acima, excesso

    prefixo super : acima, excesso

    fonte: portugues para concursos rafael pires daher pag 455, 2013.

  • hipo-: deficiência, posição inferior
    ultra-: Posição além do limite, excesso
    super-, supra-, sobre- : Posição superior, excesso
    dia-:    movimento através

  • Internacional: Supernatural, BR: Sobrenatural , macete.

ID
1922539
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Abandonar cargo público, fora dos casos permitidos em lei, resultando em grave prejuízo público, é crime punido com a seguinte pena, além da multa:

Alternativas
Comentários
  • (B)

    Abandono de função

            Art. 323 - Abandonar cargo público, fora dos casos permitidos em lei:

            Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa.

            § 1º - Se do fato resulta prejuízo público:

            Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

            § 2º - Se o fato ocorre em lugar compreendido na faixa de fronteira:

            Pena - detenção, de um a três anos, e multa.

  • LETRA B

     

    Abandono de função

            Art. 323 - Abandonar cargo público, fora dos casos permitidos em lei:

            Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa.

            § 1º - Se do fato resulta prejuízo público:

            Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

            § 2º - Se o fato ocorre em lugar compreendido na faixa de fronteira:

            Pena - detenção, de um a três anos, e multa.

     

  • LETRA B CORRETA 

    CP

      Abandono de função

            Art. 323 - Abandonar cargo público, fora dos casos permitidos em lei:

            Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa.

            § 1º - Se do fato resulta prejuízo público:

            Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

            § 2º - Se o fato ocorre em lugar compreendido na faixa de fronteira:

            Pena - detenção, de um a três anos, e multa.

  • LETRA B CORRETA 

    CP

      Abandono de função

            Art. 323 - Abandonar cargo público, fora dos casos permitidos em lei:

            Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa.

            § 1º - Se do fato resulta prejuízo público:

            Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

            § 2º - Se o fato ocorre em lugar compreendido na faixa de fronteira:

            Pena - detenção, de um a três anos, e multa.

  • Putz. Quatro comentários praticamente idênticos ?! 

     

     

  • Pior que a questão são os comentários iguais que nada acrescentam. Bastava o primeiro!

  • O problema é que a maioria dos comentários são copia e cola. Acredito que explicar com suas palavras a questão ajudaria muitos alunos que têm dificuldades na matéria. 

  • Creio que a maior dúvida é na seguinte situação:
    ReclusãoXDetenção

    Reclusão: admite o regime inicial fechado.

    Detenção: não admite o regime inicial fechado.

    Prisão simples: não admite o regime fechado em hipótese alguma.

    Ou seja a dentenção é uma pena menos gravosa em relação à reclusão. 

     

  •  

    Pessoal, segue uma DICA para evitar que os comentários não sejam mais vistos por nós; ou qualquer outra espécie dessa...

     

     

    Clicar com botão direito do mouse na fotinha dele    -    "Abir link em  nova aba" -  Selecionar:  "Parar de ver todas as atividades dele no site, impedi-lo de ver as suas e de se comunicar com você"   e     BLOQUEAR quem postou.

     

     

    Simples assim.

     

     

    Seus problemas acabaram ! 

     

     

    Graças a Deus não os vejos mais. Esse foi o último.

     

     

    Divulguem para melhorar o QC e bons estudos !

  • ABANDONO DE FUNÇÃO

    ART. 323 - ABANDONAR CARGO PÚBLICO, FORA DOS CASOS PERMITIDOS EM LEI:

    PENA - DETENÇÃO, DE 15 DIAS A 1 MÊS, OU MULTA.

    § 1º - Se do fato resulta PREJUÍZO PÚBLICO:

    PENA - DETENÇÃO, DE 3 MESES A 1 ANO, E MULTA.

    § 2º - Se o fato ocorre em lugar compreendido na FAIXA DE FRONTEIRA:

    PENA - DETENÇÃO, DE 1 A 3 ANOS, E MULTA.

    GABARITO -> [B]

    ERREI.

  • ISSO, COLEM MAIS UMA VEZ, AINDA NÃO LI O ART. 323 O SUFICIENTE...

    Eu não sei o que é pior: a criatura deliberadamente copiar e colar na caruda o comentário alheio, ou alguém ir la e curtir esse comentário inútil...

  • Kkkkkkkkkkkkkkkk o cara copia, cola e põe umas cores
  • Terceira dessa prova que cobram penas ou modalidades de penas

  • Resumindo: Nenhum comentário ajudará ninguém nesse tipo de questão. Não cobra conhecimento, apenas decoreba, totalmente perda de tempo tentar decorar penas de delitos. E pelo visto essas provas desta banca só cobrou isso, já resolvi umas 10 questões cobrando pena.

  • A solução da questão exige o conhecimento acerca da dos crimes praticados por funcionário público contra a administração em geral, mais precisamente sobre o abandono de função. Abandonar cargo público, fora dos casos permitidos em lei, a pena é de detenção, de quinze dias a um mês, ou multa, porém se Se do fato resulta prejuízo público a pena é de detenção, de três meses a um ano, e multa, de acordo com o art. 323, §1º do CP.

    A) ERRADA. De acordo com o art. 323, §1º do CP.

    B) CORRETA, de acordo com o art. 323, §1º do CP.

    C) ERRADA, de acordo com o art. 323, §1º do CP.

    D) ERRADA, de acordo com o art. 323, §1º do CP.

    GABARITO DA PROFESSORA: LETRA B

  • Art. 323 - Abandonar CARGO público, fora dos casos permitidos em lei:

    Pena - DETENÇÃO, de 15 dias a 01 mês, OU multa.

    QUALIFICADORAS

    § 1º - Se do fato resulta prejuízo público:

    Pena - DETENÇÃO, de 03 meses a 01 ano, E multa.

    § 2º - Se o fato ocorre em lugar compreendido na faixa de fronteira:

    Pena - DETENÇÃO, de 01 a 03 anos, E multa.

    APESAR DA DENOMINAÇÃO LEGAL TRAZIDO PELO DISPOSITIVO – ABANDONO DE FUNÇÃO –, ENTENDE A DOUTRINA QUE SOMENTE O FUNCIONÁRIO OCUPANTE DE CARGO PÚBLICO PODE COMETER O CRIME, NÃÃO PREVALECENDO A REGRA AMPLA DO ART.327 DO CP.

    .

    .

    .

    GABARITO ''C''


ID
1922542
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Dar às verbas públicas aplicação diversa da estabelecida em lei é conduta que corresponde ao seguinte tipo penal:

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

     

    O crime de Emprego irregular de verbas ou rendas públicas está previsto no artigo 315 do Código Penal Brasileiro.

     

    ARTIGO 315 CP: "Dar às verbas ou rendas públicas aplicação diversa da estabelecida em lei" Pena: Detenção, de 1 a 3 meses, ou multa.

  • Gab. A

     

    Emprego irregular de verbas ou rendas públicas

     

    Artigo 315 CP -  Dar às verbas ou rendas públicas aplicação diversa da estabelecida em lei"    

      ► Pena: Detenção, de 1 a 3 meses, ou multa.

     

    Exercício funcional ilegalmente prolongado 

     

    Artigo 324 CP: "Entrar no exercício de função pública antes de satisfeitas as exigências legais, ou continuar a exercê-la, sem autorização, depois de saber oficialmente que foi exonerado, removido, substituído ou suspenso:"  

      ► Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa.

     

    Concussão

     

    Art. 316 CP- " Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida "    

     ► Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.

     

    Corrupção Passiva

     

    Art. 317 CP - "Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem"  

    ► Pena - reclusão, de 1 (um) a 8 (oito) anos, e multa

     

    Bons Estudos

  • GABARITO: A

    Emprego irregular de verbas ou rendas públicas

    Art. 315 - Dar às verbas ou rendas públicas aplicação diversa da estabelecida em lei:

    Pena - detenção, de um a três meses, ou multa.

  • LETRA A CORRETA 

    CP

         Emprego irregular de verbas ou rendas públicas

            Art. 315 - Dar às verbas ou rendas públicas aplicação diversa da estabelecida em lei:

            Pena - detenção, de um a três meses, ou multa.

  • A)  EMPREGO IRREGULAR DE VERBAS OU RENDAS PÚBLICAS Art. 315 - DAR às verbas ou rendas públicas aplicação diversa da estabelecida em lei: (...) [GABARITO]
     


    B)  EXERCÍCIO FUNCIONAL ILEGALMENTE ANTECIPADO OU PROLONGADO -> Art. 324 - ENTRAR no exercício de função pública antes de satisfeitas as exigências legais, ou CONTINUAR A EXERCÊ-LA, sem autorização, depois de saber oficialmente que foi exonerado, removido, substituído ou suspenso: (...)



    C) CONCUSSÃO -> Art. 316 - EXIGIR, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, VANTAGEM INDEVIDA:  (...)



    E)  CORRUPÇÃO PASSIVA -> Art. 317 - SOLICITAR ou RECEBER, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou ACEITAR promessa de tal vantagem:

    § 1º - A pena é aumentada de 1/3, se, em consequência da vantagem ou promessa, o funcionário RETARDA ou DEIXA DE PRATICAR qualquer ATO DE OFÍCIO ou o PRATICA infringindo dever funcional.

    § 2º - Se o funcionário PRATICA, DEIXA DE PRATICAR ou RETARDA ato de ofício, com infração de dever funcional, CEDENDO A PEDIDO OU INFLUÊNCIA DE OUTREM: (...)

  • A solução da questão exige o conhecimento acerca da dos crimes praticados por funcionário público contra a administração em geral, mais precisamente sobre o emprego irregular de verbas ou rendas públicas, previsto no art. 315 do Código Penal. Veja o tipo: Dar às verbas ou rendas públicas aplicação diversa da estabelecida em lei:  pena - detenção, de um a três meses, ou multa. Analisemos cada uma das alternativas:

    a)  CORRETA, conforme o art. 315 do CP.

    b) ERRADA. O exercício funcional ilegalmente antecipado ou prolongado está previsto no art. 324 do CP e se configura quando o agente entra no exercício de função pública antes de satisfeitas as exigências legais, ou continua a exercê-la, sem autorização, depois de saber oficialmente que foi exonerado, removido, substituído ou suspenso.

    c) ERRADA. A concussão se caracteriza quando o agente exige, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, de acordo com o art. 316 do CP.

    d) ERRADA. O crime de corrupção passiva está no art. 317 do CP e se caracteriza quando alguém solicita ou recebe, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceita. promessa de tal vantagem.

    GABARITO DA PROFESSORA: LETRA A

  • a) Certo. Esse crime está previsto no art. 315 do Código Penal:

    Art. 315 - Dar às verbas ou rendas públicas aplicação diversa da estabelecida em lei:

    Pena - detenção, de um a três meses, ou multa.

    b) Errado. Esse crime não se confunde com o do enunciado.

    Art. 324 - Entrar no exercício de função pública antes de satisfeitas as exigências legais, ou continuar a exercê-la, sem autorização, depois de saber oficialmente que foi exonerado, removido, substituído ou suspenso:

    Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa.

    c) Errado. O crime de concussão consiste em:

    Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

    Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.

    d) Errado. O crime de corrupção passiva é esse:

    Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. 

    § 1º - A pena é aumentada de um terço, se, em consequência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional.

    § 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem:

    Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa.


ID
1922545
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Usar de grave ameaça com o fim de favorecer interesse próprio, contra autoridade que é chamada a intervir em processo judicial configura o crime de:

Alternativas
Comentários
  •  

    Coação no curso de processo :

    Art. 344 - Usar de violência ou grave ameaça, com o fim de favorecer interesse próprio ou alheio, contra autoridade, parte, ou qualquer outra pessoa que funciona ou é chamada a intervir em processo judicial, policial ou administrativo, ou em juízo arbitral:

    Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa, além da pena correspondente à violência.

  • GABARITO: D

    Coação no curso do processo

    Art. 344 - Usar de violência ou grave ameaça, com o fim de favorecer interesse próprio ou alheio, contra autoridade, parte, ou qualquer outra pessoa que funciona ou é chamada a intervir em processo judicial, policial ou administrativo, ou em juízo arbitral:

    Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa, além da pena correspondente à violência.

  • LETRA D CORRETA 

    CP

        Coação no curso do processo

            Art. 344 - Usar de violência ou grave ameaça, com o fim de favorecer interesse próprio ou alheio, contra autoridade, parte, ou qualquer outra pessoa que funciona ou é chamada a intervir em processo judicial, policial ou administrativo, ou em juízo arbitral:

  •  Fraude processual

            Art. 347 - Inovar artificiosamente, na pendência de processo civil ou administrativo, o estado de lugar, de coisa ou de pessoa, com o fim de induzir a erro o juiz ou o perito:

            Pena - detenção, de três meses a dois anos, e multa.

            Parágrafo único - Se a inovação se destina a produzir efeito em processo penal, ainda que não iniciado, as penas aplicam-se em dobro.

  • A solução da questão exige o conhecimento acerca dos crimes contra a administração da justiça, mais precisamente sobre o crime de coação no curso do processo. Analisemos cada uma das alternativas:

    a) ERRADA. Na fraude processual, a conduta é inovar artificiosamente, na pendência de processo civil ou administrativo, o estado de lugar, de coisa ou de pessoa, com o fim de induzir a erro o juiz ou o perito, de acordo com o art. 347 do CP. Veja que não tem relação com a conduta descrita na questão.

    b)  ERRADA. O crime de prevaricação está previsto no art. 319 do CP e se caracteriza quando o agente retarda ou deixa de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal, não diz respeito com a conduta descrita na questão.

    c) ERRADA. O crime de favorecimento pessoal é crime contra a administração da justiça e se configura quando alguém auxilia a subtrair-se à ação de autoridade pública autor de crime a que é cominada pena de reclusão, de acordo com o art. 348 do CP. Também não tem relação com a conduta descrita na questão.

    d) CORRETA. A coação no curso do processo está prevista no art. 344 do CP, de acordo com Rogério Sanches (2017, p. 919):Pune-se aquele que usar (empregar) violência (coação física em sentido amplo) ou grave ameaça (séria intimidação, justa ou injusta, revestida de potencialidade intimidatória) contra autoridade (delegado, juiz, promotor etc.), parte (vítima, réu ou corréu)297 ou qualquer pessoa que funcione ou é chamada a intervir (escrivão, perito, tradutor, intérprete, testemunha, jurado etc.) em processo judicial (cível ou penal), policial (inquérito) ou administrativo (inquérito civil, sindicância etc. 298), ou juízo arbitral, com o fim de satisfazer interesse próprio ou alheio."


    GABARITO DA PROFESSORA: LETRA D

    Referências bibliográficas:

    CUNHA, Rogério Sanches. Manual de Direito Penal: parte especial (art. 121 ao 361). 9 ed. Salvador: Juspodivm, 2017.
  • COAÇÃO NO CURSO DO PROCESSO:

    - É UM CRIME CONTRA A ADMINISTRAÇÃO DA JUSTIÇA;

    - Art. 344 - Usar de violência ou grave ameaça, com o fim de favorecer interesse próprio ou alheio(DOLO ESPECÍFICO), contra autoridade, parte, ou qualquer outra pessoa que funciona ou é chamada a intervir em processo judicial, policial ou administrativo, ou em juízo arbitral:

    Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa, além da pena correspondente à violência.

  • LEMBRANDO QUE TEMOS MUDANÇA NESSE TEMA

    Art. 344 - Usar de violência ou grave ameaça, com o fim de favorecer interesse próprio ou alheio, contra autoridade, parte, ou qualquer outra pessoa que funciona ou é chamada a intervir em processo judicial, policial ou administrativo, ou em juízo arbitral:

    Pena - RECLUSÃO, de 01 a 04 anos, e multa, além da pena correspondente à violência (CÚMULO MATERIAL OBRIGATÓRIO).

    MAJORANTE

    Parágrafo único. A pena aumenta-se de 1/3 até a metade (1/2) se o processo envolver crime contra a dignidade sexual (INCLUÍDO PELA LEI nº 14.245, DE 2021)

    .

    .

    .

    GABARITO ''D''


ID
1922548
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Celebrar contrato com empresa declarada inidônea é crime punido com a seguinte pena:

Alternativas
Comentários
  • (B)

    Art. 97.  Admitir à licitação ou celebrar contrato com empresa ou profissional declarado inidôneo:

    Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8666cons.htm

  • A TÍTULO DE OBSERVAÇÃO: NA LEI 8.666 (DOS CRIMES E DAS PENAS) SÓ HÁ ESTIPULAÇÃO DE PENA DE DETENÇÃO.

    TRABALHE E CONFIE.

  • Só há pena de detenção ou multa na lei 8.666, ao ponto que não existem os demais tipos punitivos nesta lei.

  • GABARITO: B

    Art. 97. Admitir à licitação ou celebrar contrato com empresa ou profissional declarado inidôneo:

    Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.

  • A pena de reclusão é aplicada a condenações mais severas, o regime de cumprimento pode ser fechado, semi-aberto ou aberto, e normalmente é cumprida em estabelecimentos de segurança máxima ou media. A detenção é aplicada para condenações mais leves e não admite que o inicio do cumprimento seja no regime fechado.


ID
1922551
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Doar a pessoa física bens ou valores da administração indireta municipal, sem observância das formalidades legais e regulamentares aplicáveis à espécie é considerado por lei ato de improbidade que:

Alternativas
Comentários
  • (C)

    Dos Atos de Improbidade Administrativa que Causam Prejuízo ao Erário

            Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

     

      III - doar à pessoa física ou jurídica bem como ao ente despersonalizado, ainda que de fins educativos ou assistências, bens, rendas, verbas ou valores do patrimônio de qualquer das entidades mencionadas no art. 1º desta lei, sem observância das formalidades legais e regulamentares aplicáveis à espécie;

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8429.htm

  • Em que pese importar também enriquecimento ilícito, mas a lei deve ter pressuposto que nem todo bem que fosse doado poderia ter valor econômico.

  • causa prejuízo ao erário

  • GABARITO: C

    Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

    III - doar à pessoa física ou jurídica bem como ao ente despersonalizado, ainda que de fins educativos ou assistências, bens, rendas, verbas ou valores do patrimônio de qualquer das entidades mencionadas no art. 1º desta lei, sem observância das formalidades legais e regulamentares aplicáveis à espécie;

  • A questão exigiu conhecimento acerca do art. 10, III da Lei 8.429/92 (Lei de Improbidade Administrativa):

    Art. 10. “Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

    [...]

    III - doar à pessoa física ou jurídica bem como ao ente despersonalizado, ainda que de fins educativos ou assistências, bens, rendas, verbas ou valores do patrimônio de qualquer das entidades mencionadas no art. 1º desta lei, sem observância das formalidades legais e regulamentares aplicáveis à espécie.”

    A- Incorreta. Os atos de improbidade administrativa que importam enriquecimento ilícito constam no art. 9º da lei 8.429/92.

    B- Incorreta. Os atos de improbidade administrativa que atentam contra os princípios da Administração Pública constam no art. 11 da lei 8.429/92.

    C- Correta. Assertiva em consonância com o art. 10, III da Lei 8.429/92.

    D- Incorreta. Não está tipificada na lei 8.429/92 uma espécie de atos de improbidade administrativa que “ferem a moral e os bons costumes”.

    GABARITO DA MONITORA: “C”


ID
1922554
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Dor torácica que ocorre de forma repentina e contínua, acompanhada de dispneia, náuseas, vômitos, sudorese e palidez, são manifestações clínicas da seguinte doença:

Alternativas

ID
1922557
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Paciente procurou atendimento em Unidade de Pronto Atendimento (UPA), relatando, ao enfermeiro do Acolhimento, presença de dor epigástrica que progride para dor no quadrante inferior direito, acompanhada de febre baixa, náuseas e anorexia. Diante da queixa, o profissional identificou um possível quadro de:

Alternativas
Comentários
  • A apendicite começa com:

    dores próximas ao umbigo que depois se movem para o lado direito.Pode ser  acompanhado de náuseas, vômitos, falta de apetite e febre.

    A apendicite geralmente é tratada com cirurgia e antibióticos, e a confirmação do diagnóstico é feita por exames de imagem e laboratoriais.

     

  • Apendicite: Febre baixa


ID
1922560
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Ascite, icterícia, fraqueza, perda de peso e febre baixa contínua caracterizam a patologia denominada:

Alternativas
Comentários
  • COLELITÍASE

    Pode não ter sintomas, mas as pessoas podem ter:

    Dor local: parte superior direita do abdômen

    No aparelho gastrointestinal: indigestão, náusea ou vômito

    No abdômen: cólicas de cálculos biliares ou desconforto.

     

    COLECISTITE

    Dores intensas na parte superior da barriga e barriga inchada são alguns dos sintomas.

    As pessoas podem ter:

    Dor local: abdômen ou parte superior direita do abdômen

    No aparelho gastrointestinal: inchaço, náusea ou vômito

    No abdômen: cólicas de cálculos biliares ou guarda abdominal

    Também comum: febre

     

  • cirrose hepática 

  • Cirrose hepática Descompensada

    Manifestações clínicas:

    Ascite

    Icterícia

    Fraqueza

    Febre branda contínua

    Perda de peso

    Baqueamento dos dedos

    Epistaxe

    Hipotensão

    Pêlos corporais escassos

    Unhas esbranquiçadas

    Cirrose hepática Compensada

    Aranhas vasculares

    Eritema plamar( palmas avermelhadas

    Dor abdominal

    Esplenomegalia

    Fígado tenso e aumentado

    Edema de tornozelo

  • Vamos analisar cada uma, segue o raciocínio galera do qconcurso:

    A alternativa A está incorreta. Os sintomas típicos de colelitíase são dor abdominal e náusea. Outros sintomas podem incluir vómitos e inchaço. A dor pode ser pior depois de comer, especialmente depois da ingestão de alimentos gorduroso.

    A alternativa B está incorreta. São doenças silenciosas que nem sempre apresentam sintomas, mas, quando estes aparecem, podem ser cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.

    A alternativa C está incorreta. Os sintomas da colecistite são dor abdominal e náusea.

    A alternativa D está correta. São características da cirrose hepática: aumento do fígado no início da evolução (esteatose hepática); posteriormente, o fígado diminui de tamanho em consequência do tecido cicatricial, ascite, icterícia, fraqueza, debilidade muscular, perda de peso, febre baixa e contínua, baqueteamento digital com unhas brancas (unhas de Terry –leuconiquia), púrpura, equimoses espontâneas, epistaxe, hipotensão, pelos corporais escassos e atrofia gonádica.


ID
1922563
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A doença de Graves é o tipo mais comum do seguinte distúrbio endócrino:

Alternativas
Comentários
  • A doença de Graves é conhecida também como Bócio, e é causada pela superatividade da tireóide.  

  • doença de Graves, também conhecida por bócio difuso ou doença de Basedow-Graves, é uma doença auto-imune que leva a uma anomalia no funcionamento da tireóide. Caracteriza-se pela presença de hipertireoidismo, bócio, oftalmopatia e, em certas ocasiões, dermopatia infiltrativa ou mixedema pré-tibial.

    Por Débora Carvalho Meldau

     

  • DOENÇA DE GRAVES ESTA RELACIONADA A HIPERTIREOIDISMO 

    DOENÇA DE HASHIMOTO ESTA RELACIONADA A HIPOTIREOIDISMO.

  • HASHIMOTO = HIPOTIREOIDISMO

    GRAVES = HIPERTIREOIDISMO


ID
1922566
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Os distúrbios dos tratos urinários inferior e superior variam desde as infecções facilmente tratadas, até distúrbios com risco de vida que exigem a substituição de órgão ou tratamento a longo prazo com diálise. Dentre as infecções que acometem o trato urinário superior, pode-se citar a:

Alternativas
Comentários
  • Pielonefrite é uma infecção nos rins, causada por bactérias.

  • acho que essa foi anulada

     

  • Uretrite, cistite e prostatite referem-se a Infecções do trato urinario inferior.

    Pielonefrite refere-se a uma infecção do trato urinário superior.


ID
1922569
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

O acidente vascular cerebral é uma lesão dos neurônios motores superiores e resulta em perda do controle voluntário sobre os movimentos motores. A disfunção motora mais comum, caracterizada pela paralisia de um lado do corpo, é denominada:

Alternativas
Comentários
  • GAB.: letra B

    hemiparesia: paralisia branda de uma das metades do corpo.

    hemiplegia: tipo de paralisia cerebral que atinge um dos lados do corpo deixando-o paralisado e muito debilitado.

    epilepsia:  distúrbio do cérebro que se expressa por crises repetidas [convulsivas (motoras) e crises de ausência ("desligamento")]

    ataxia: perda ou irregularidade da coordenação muscular.

  • Hemiplegia: é a paralisia da metade sagital do corpo.

    Hemiparesia é mais branda, apenas a dificuldade de movimentar o corpo.


ID
1922572
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Manchas avermelhadas puntiformes, que surgem na pele em consequência do extravasamento de sangue para dentro da pele, evidenciam a seguinte lesão cutânea:

Alternativas
Comentários
  • Equimose é uma mancha na pela causada pelo extravasamento do sangue, as Petéquias têm a mesma causa, mas sua apresentação é puntiforme, o que significa que foi consequente de um pequeno sangramento.

    Eritema é uma vermelhidão na pele , um rubor e exantema é um eritema generalizado.

  • Púrpura: Hemorragia na pele

    Não trobocitopênicas: Contagem de plaquetas normal

    Trombocitopênica: Contagem de plaqueta abaixo do normal

    Petéquia: Púrpura pequena

    Púrpura grande, mede de 2 a 3cm


ID
1922575
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Paciente que apresenta fraqueza muscular e reflexos diminuídos dos membros inferiores, não afetando a função cognitiva e o nível de consciência e com história de doença viral, nas poucas semanas anteriores, sugere quadro do distúrbio neurológico conhecido como:

Alternativas
Comentários
  • A sindrome de Guillain-BArré é uma doença autoimune, pode causada por uma infecção viral ou bacteriana.Os primeiros sintomas são nos membro inferiores como formigamento, fraqueza e perda da sensibilidade. Atualmente, ela tem sido relacionada a casos de dengue e Zika

  • Miastenia grave:  enfraquecimento e fadiga acelerado dos  musculos voluntáros.

    Neuralgia do trigêmeo: dor crônica que afeta o nervo trigêmeo da face.

    Paralisia de Bell: enfraquecimento repentino dos músculos da metade da face.

    Sinrome de Guillain-Barré: condição em que o sitema imunológico ataca os nervos. Os principai sintomas são, uma fraqueza e formigamento nos pés e nas pernas que se espalham pela parte superior do corpo, pode ocorrer paralisia.

     

     

     

  • síndrome de Guillain-Barré 


ID
1922578
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Uma condição grave, com risco de vida iminente, caracterizada pelo acúmulo anormal de líquido no tecido pulmonar e/ou espaço alveolar, evidencia o seguinte distúrbio pulmonar:

Alternativas
Comentários
  • Edema pulmonar é o acúmulo de fluidos nos pulmões e pode causar insuficiência respiratória. 

    Atalectasia é o colabamento dos alvéolos, o que impede a troca gasosa.

    Derrame pleural é o acumulo de liquidos na pleura. A pleura é uma cavidade com uma camada visceral e outra parietal, separadas por uma película de líquido.

  • Completando...

    Empiema = acúmulo de pus em uma cavidade qualquer do organismo.

  • edema pulmonar


ID
1922581
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

O choque é uma condição em que a pressão arterial sistêmica é inadequada para fornecer oxigênio e nutrientes para sustentar os órgãos vitais e a função celular. O estado de choque que resulta do volume intravascular diminuído, decorrente da perda de líquidos, é denominado:

Alternativas
Comentários
  • Choque hipovolêmico: Por queda crítica do débito cardíaco causado por perda de volume circulante por hemorragia, desitração, ou extravasamento de líquidos plasmáticos para terceiro espaço.

    Fonte: Blackbook enfermagem, 2016

  • Hipovolêmico – Há diminuição da pré-carga devido à diminuição do volume intravascular. Consequentemente, há diminuição do DC, inicialmente compensado por taquicardia (1, 3). Conforme esse mecanismo vai sendo superado, os tecidos vão aumentando a extração de oxigênio, o que ocasiona aumento na diferença entre o conteúdo de oxigênio arterial e venoso e queda na saturação venosa mista (SvO2 ). A resistência vascular sistêmica está tipicamente aumentada na tentativa de compensar a diminuição do dé- bito cardíaco e manter a perfusão de órgãos vitais (3). Obstrutivo – Ocorre devido à obstrução mecânica ao débito cardíaco, o que ocasiona hipoperfusão tecidual (1). Cardiogênico – Ocorre devido à falência cardíaca, que resulta em diminuição do débito cardíaco (3). A RVS está tipicamente aumentada, assim como no choque hipovolêmico, a fim de compensar a diminuição do DC (3). Ao exame físico, é comum o achado de vasocontrição periférica e oligúria (1). Distributivo – É consequência da diminuição severa da RVS. O DC encontra-se aumentado na tentativa de compensar a diminuição da resistência vascular sistêmica (3). Indiferentemente do tipo de choque, existe um contínuo fisiológico. O choque começa com um evento desencadeante, tal como um foco de infecção, um abscesso, ou outra lesão. Isso produz uma anormalidade no sistema circulatório, que pode progredir através de alguns estágios complexos e entrelaçados – pré-choque, choque, e disfun- ção de órgãos. A progressão pode culminar em dano a órgão irreversível ou morte.

  • Choque hipovolêmico: Perda subita de grande quantidade de liquidos do organismo.

  • vim fazer exercícios de choque de 99 75 eram de choque hipovolemico pelo amorr


ID
1922584
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A alternância de episódios de apneia e períodos de respiração profunda, geralmente, associada à insuficiência cardíaca e ao comprometimento do centro respiratório, caracteriza o seguinte tipo de respiração:

Alternativas
Comentários
  • respiração de Biot é um padrão anormal de respiração caracterizada por grupos de rápidas e curtas inspirações seguidas por períodos regulares ou irregulares de apneia. Este sinal clínico geralmente indica um prognóstico reservado ou um grave comprometimento cerebral.

    Respiração de Cheyne-Stokes, também conhecida como respiração periódica ou cíclica, é o padrão respiratório que se caracteriza por um movimento respiratório lento crescente e decrescente, que ocorre a cada 40 a 60 segundos.

    O mecanismo básico consiste em momentos de hiperventilação intercalados com apneia. O excesso de dióxido de carbono durante o período de apneia obriga os centros respiratórios a enviarem estímulos para aumentar os movimentos respiratórios. Sendo assim, haverá uma diminuição do dióxido no sangue, fazendo o centro respiratório estimular a diminuição da respiração, ocasionando a apneia e assim sucessivamente

  • Cheyne-Stokes


ID
1922587
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Dentre os distúrbios do fígado, a trombose da veia hepática, que resulta em hipertensão porta não-cirrótica, é conhecida como:

Alternativas
Comentários
  • síndrome de Gilbert se caracteriza por icterícia intermitente na ausência de hemólise ou hepatopatia subjacente. A hiperbilirrubinemia é leve e, por definição, inferior a 6 mg/dl. No entanto, a maioria dos pacientes exibe níveis inferiores a 3 mg/dl. São observadas consideráveis variações diárias e sazonais, e os níveis de bilirrubinaocasionalmente podem ser normais em até um terço dos pacientes.A Síndrome de Gilbert não é contagiosa, não leva a doença do fígado nem a complicações a longo prazo. O único inconveniente é a icterícia em uma minoria dos portadores, que pode ser manuseada evitando-se os fatores desencadeantes, ou pelo uso de fenobarbital sob acompanhamento médico se a icterícia for freqüente ou intensa o suficiente para causar desconforto estético, ou o uso do álcool, que terá o mesmo efeito em portadores (e deve ser utilizado com moderação por todos)

    doença de Wilson ou degeneração hepatolenticular é uma doença hereditária autossômica recessiva cuja principal característica é o acúmulo tóxico de cobre nos tecidos, principalmente cérebro e fígado, o que leva o portador a manifestar sintomasneuropsiquiátricos e de doença hepática. É tratada com medicamentos que reduzem a absorção de cobre ou removem seu excesso do corpo, mas ocasionalmente um transplante de fígado é necessário

    A síndrome de Budd-Chiari é a hipertensão portal com hepatomegalia causada pela obstrução venosa do sistema de drenagem dofígado, freqüentemente evoluindo com varizes esofágicas, encefalopatia hepática e coagulopatia por insuficiência hepática.

    COLANGITE ESCLEROSANTE PRIMÁRIA:Por um processo ainda desconhecido (ver fisiopatogenia), ocorre inflamação dos canais de bile, tanto dentro quanto fora do fígado. Com o tempo, esta inflamação leva à formação de cicatrizes, obstruindo os canais. O acúmulo de bile no fígado leva a cirrose e hipertensão portal muito mais rápido que as hepatites, dependendo do grau de estreitamento. Além disso, o risco de câncer das vias biliares é muito mais alto do que na população geral, chegando ao risco de 1% ao ano.

  • síndrome de Gilbert se caracteriza por icterícia intermitente

    doença de Wilson ou degeneração hepatolenticular é uma doença hereditária autossômica

    A síndrome de Budd-Chiari é a hipertensão portal com hepatomegalia

    COLANGITE ESCLEROSANTE PRIMÁRIA: ocorre inflamação dos canais de bile, tanto dentro quanto fora do fígado.

  • Dentre os distúrbios do fígado, a trombose da veia hepática, que resulta em hipertensão porta não-cirrótica, é conhecida como:

    a)síndrome de Gilbert-incorreta

    É uma afecção que presumivelmente dura por toda a vida, em que a única manifestação clínica é a hiperbilirrubinemia não conjugada discreta e não sintomática. Pode ser confundida com hepatopatia crônica ou outras hepatopatias.

    b)doença de Wilson-incorreta

    Doença de Wilson, ou degeneração hepatolenticular, é uma moléstia hereditária rara, com preponderância em homens. Sua principal característica é o acúmulo de cobre nos tecidos, o que provoca alterações no cérebro, fígado, rins e olhos (anel de Kayser-Fleischer, catarata). A hemólise (anemia devido à destruição das hemácias) está presente somente em casos graves

    c)síndrome de Budd-Chiar-correta

    A Síndrome de Budd-Chiari é provocada por coágulos de sangue que obstruem completamente ou parcialmente o fluxo de sangue do fígado. A obstrução pode ocorrer em qualquer lugar das veias pequenas e grandes que transportam o sangue do fígado (veias hepáticas) para a veia cava inferior.

    d)colangite esclerosante primária-incorreta

    A colangite esclerosante primária consiste numa inflamação, com cicatrização progressiva e estreitamento dos dutos biliares dentro e fora do fígado. Por fim, os dutos ficam obstruídos e, em seguida, são obliterados. Poderá ocorrer cirrose, insuficiência hepática e, às vezes, câncer nos dutos biliares.


ID
1922590
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A micção excessiva à noite caracteriza um problema associado a alterações da micção denominado:

Alternativas
Comentários
  • NICTÚRIA:urina excessiva a noite

    ANÚRIA:dimunuição ou ausencia de urina

    POLIÚRIA:urina em excesso 

    OLIGÚRIA:secreção insuficiente da urina

  • nictúria é a necessidade de urinar com muita frequência no período da noite.

    Anúria: diminuição ou supressão da secreção urinária.

    poliuria.eliminação de grande volume de urina num dado período, ger. indicativa de diabetes;

    oligúria.secreção insuficiente de urina; oliguresia, oligúria.


ID
1922593
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Dentre as medidas de prevenção e controle da doença meningocócica, visando prevenir a ocorrência de casos secundários entre os contatos próximos de um caso suspeito, bem como prevenir casos desta doença em crianças menores de 1 ano, a quimioprofilaxia tem sido considerada uma medida eficaz. Nesta importante ação, o antibiótico de escolha preconizado é a:

Alternativas
Comentários
  • droga utilizada é a rimfampicina ou então em esquema alternativo a cefitriaxone.

    obs:::;dica de quem tá estudando muitoooooooo

    anota aí que esta é de minha autoria:a doxiciclina não deve ser utilzada em cça < de 9 a,gestantes,pacientes portador de nefropatias e hepatopatias(nefro=rim,hepato=figado))

    #umavagaéminha!

    @vançando


ID
1922596
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

De acordo com a Portaria n° 1.271, de 06 de junho de 2014, constitui doença de notificação compulsória imediata:

Alternativas
Comentários
  • Lista Nacional de Doenças e Agravos de Notificação Compulsória I. Botulismo II. Carbúnculo ou Antraz III. Cólera IV. Coqueluche V. Dengue VI. Difteria VII. Doença de Creutzfeldt - Jacob VIII. Doenças de Chagas (casos agudos) IX. Doença Meningocócica e outras Meningites X.Esquistossomose (em área não endêmica) XI. Eventos Adversos Pós-Vacinação XII.Febre Amarela XIII. Febre do Nilo Ocidental XIV. Febre Maculosa XV. Febre Tifóide XVI. Hanseníase XVII. Hantavirose XVIII. Hepatites Virais XIX. Infecção pelo vírus da imunodeficiência humana - HIV em gestantes e crianças expostas ao risco de transmissão vertical XX. Influenza humana por novo subtipo (pandêmico) XXI. Leishmaniose Tegumentar Americana XXII. Leishmaniose Visceral XXIII.Leptospirose XXIV. Malária XXV. Meningite por Haemophilus influenzae XXVI. Peste XXVII.Poliomielite XXVIII.Paralisia Flácida Aguda XXIX.Raiva Humana XXX.Rubéola XXXI.Síndrome da Rubéola Congênita XXXII. Sarampo XXXIII. Sífilis Congênita XXXIV. Sífilis em gestante XXXV. Síndrome da Imunodeficiência Adquirida - AIDS XXXVI. Síndrome Febril Íctero-hemorrágica Aguda XXXVII. Síndrome Respiratória Aguda Grave XXXVIII. Tétano XXXIX. Tularemia XL. Tuberculose XLI. Varíola Doenças e Agravos de notificação imediata I. Caso suspeito ou confirmado de: a) Botulismo b) Carbúnculo ou Antraz c) Cólera d) Febre Amarela e) Febre do Nilo Ocidental f) Hantaviroses g) Influenza humana por novo subtipo (pandêmico) h) Peste i) Poliomielite j) Raiva Humana l) Sarampo, em indivíduo com história de viagem ao exterior nos últimos 30 (trinta) dias ou de contato, no mesmo período, com alguém que viajou ao exterior m) Síndrome Febril Íctero-hemorrágica Aguda n) Síndrome Respiratória Aguda Grave o) Varíola p) Tularemia II. Caso confirmado de: a) Tétano Neonatal III. Surto ou agregação de casos ou de óbitos por: a) Agravos inusitados b) Difteria c) Doença de Chagas Aguda d) Doença Meningocócica e) Influenza Humana IV. Epizootias e/ou morte de animais que podem preceder a ocorrência de doenças em humanos: a) Epizootias em primatas não humanos b) Outras epizootias de importância epidemiológica Resultados laboratoriais devem ser notificados de forma imediata pelos Laboratórios de Saúde Pública dos Estados (LACEN) e Laboratórios de Referência Nacional ou Regional I. Resultado de amostra individual por: a) Botulismo b) Carbúnculo ou Antraz c) Cólera d) Febre Amarela e) Febre do Nilo Ocidental f) Hantavirose g) Influenza humana por novo subtipo (pandêmico) h) Peste i) Poliomielite j) Raiva Humana l) Sarampo m) Síndrome Respiratória Aguda Grave n) Varíola o) Tularemia II. Resultado de amostras procedentes de investigação de surtos: a) Agravos inusitados b) Doença de Chagas Aguda c) Difteria d) Doença Meningocócica e) Influenza Humana

  • Ótimo comentário, PRISCILA REGIS. :D

  • Atentar para as doenças de notificação compulsoria IMEDIATA.

    http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2014/anexo/anexo_prt1271_06_06_2014.pdf

  • Questão incorreta, pois a febre maculosa que é o gabarito não está na lista de notificação imediata, mas sim na lista de notificação semanal.

    Lista Nacional de Doenças e Agravos de Notificação Compulsória

    I. Botulismo

    II. Carbúnculo ou Antraz

    III. Cólera

    IV. Coqueluche

    V. Dengue

    VI. Difteria

    VII. Doença de Creutzfeldt - Jacob

    VIII. Doenças de Chagas (casos agudos)

    IX. Doença Meningocócica e outras Meningites

    X.Esquistossomose (em área não endêmica)

    XI. Eventos Adversos Pós-Vacinação

    XII.Febre Amarela XIII. Febre do Nilo Ocidental

    XIV. Febre Maculosa

    XV. Febre Tifóide

    XVI. Hanseníase

    XVII. Hantavirose

    XVIII. Hepatites Virais

    XIX. Infecção pelo vírus da imunodeficiência humana - HIV em gestantes e crianças expostas ao risco de transmissão vertical

    XX. Influenza humana por novo subtipo (pandêmico)

    XXI. Leishmaniose Tegumentar Americana

    XXII. Leishmaniose Visceral

    XXIII.Leptospirose

    XXIV. Malária

    XXV. Meningite por Haemophilus influenzae

    XXVI. Peste

    XXVII.Poliomielite

    XXVIII.Paralisia Flácida Aguda

    XXIX.Raiva Humana

    XXX.Rubéola

    XXXI.Síndrome da Rubéola Congênita

    XXXII. Sarampo

    XXXIII. Sífilis Congênita

    XXXIV. Sífilis em gestante

    XXXV. Síndrome da Imunodeficiência Adquirida - AIDS

    XXXVI. Síndrome Febril Íctero-hemorrágica Aguda

    XXXVII. Síndrome Respiratória Aguda Grave

    XXXVIII. Tétano

    XXXIX. Tularemia

    XL. Tuberculose

    XLI. Varíola

  • Alguem conseguiu entender esse gabarito? Pra mim essa questão esta errada. T

    Febre Maculosa e outras Riquetisioses são de notificação imediatas para as Secretaria Municipal, Secretaria Estadual e para o Ministério da Saúde.

    Febre Tifóide é de notificação imediata para as Secretaria Municipal e Secretaria Estadual (só não é para o MS). MAS NÃO DEIXA DE SER DE NOTIFICAÇÃO IMEDIATA.

     

     

  • Acredito que é passivel de anulação pois tanto a febre tifoide como a febre maculosa sao de notificação imediata como diz a nossa colega Ana Vieira, pois no enunciado nao especifica qual a esfera.

  • Sim as duas febres são de notificação imediata....

    http://www.rio.rj.gov.br/dlstatic/10112/4364979/4155726/SVS_NotifCompulsoria.pdf

    retirado da:

    Portaria GM/MS nº 204 de 17 de fevereiro de 2016

  • Torna-se necessária a constante atenção quanto aos sinais de intoxicações, já que está relacionado na Portaria Nº 104 de 25 de janeiro de 2011, como um agravo de notificação compulsória, a qual deve ser realizada sempre que ocorrerem casos, independentemente de que nível de assistência forem verificados. A notificação das “Intoxicações Exógenas” inclui a intoxicação por agrotóxicos, juntamente com outros 44 agravos e/ou doenças no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) (BRASIL, 2011).

  • A e D São as corretas.
    Essa questão deveria ser anulada.

  • GENTE PAREM DE PROCURAR PELE EM CASCA DE OVO

    ESSA PORTARIA FOI REVOGADA PELA ATUAL 204/2016.

     

  • São de notificação semanal:
    > Acidente de trabalho com exposição a material biológico
    > Dengue - Casos 
    > Doença de Creutzfelt-Jakob
    > Doença aguda pelo vírus Zika
    > Esquistossomose
    > Febre Chikungunya
    > Hanseníase
    > Hepatites virais
    > HIV/ AIDS (em todos, gestante, criança exposta risco vestical)
    > Intoxicação exógena
    > Leishmaniose tegumentar americana
    > Leishmaniose visceral
    > Malária na região amazônica
    > Óbitos (infantil e materno)
    > Sífilis (adquirida/ congênita/ em gestante)
    > Toxoplasmose (gestacional/ congênita)
    > Tuberculose
    > Violência doméstica e outras violências


ID
1922599
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Indivíduo de 25 anos de idade procurou atendimento em Unidade de Pronto Atendimento (UPA), relatando ao enfermeiro do Acolhimento, um quadro de febre, tosse, coriza e exantema maculopapular. Relatou, ainda, viagem recente ao exterior e que não costuma vacinar-se. Diante destas informações, o enfermeiro identificou este indivíduo como um caso suspeito da seguinte doença:

Alternativas
Comentários
  • sarampo é uma doença infecciosa aguda, viral, transmissível, extremamente contagiosa e muito comum na infância. Os sintomas iniciais apresentados pelo doente são: febre acompanhada de tosse persistente, irritação ocular e corrimento do nariz. Após estes sintomas, geralmente há o aparecimento de manchas avermelhadas no rosto, que progridem em direção aos pés, com duração mínima de três dias. Além disso, pode causar infecção nos ouvidos, pneumonia, ataques (convulsões e olhar fixo), lesão cerebral e morte. Posteriormente, o vírus pode atingir as vias respiratórias, causar diarréias e até infecções no encéfalo. Acredita-se que estas complicações sejam desencadeadas pelo próprio vírus do sarampo que, na maior parte das vezes, atinge mais gravemente os desnutridos, os recém-nascidos, as gestantes e as pessoas portadoras de imunodeficiências.

    https://www.bio.fiocruz.br/index.php/sarampo-sintomas-transmissao-e-prevencao

  • Sarampo: Caracteriza-se por febre alta, acima de 38,5°C, exantema máculopapular generalizado, tosse, coriza, conjuntivite e manchas de Koplik (pequenos pontos brancos que aparecem na mucosa bucal, antecedendo ao exantema).

     


ID
1922602
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

No diagnóstico laboratorial da hepatite viral do tipo B, o marcador que, quando reagente, indica maior risco de transmissão da doença, é o:

Alternativas
Comentários
  • HbeAg costuma estar presente na fase aguda e nos casos de hepatite B crônica c alta replicação viral.
  • A transmissão do vírus da hepatite B (HBV) se faz por via parenteral, e, sobretudo, pela via sexual, sendo considerada uma doença sexualmente transmissível. A transmissão vertical (materno-infantil) também é causa frequente de disseminação do HBV.

    Na hepatite B a presença do HBsAg (assim como o HBV-DNA), que determina a condição de portador do HBV (sintomático ou assintomático), indica a existência de risco de transmissão do vírus. Pacientes com HBeAg (marcador de replicação viral) reagente têm maior risco de transmissão do HBV do que pacientes HBeAg não-reagentes.


    Resposta C


    Bibliografia

    Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Hepatites virais : o Brasil está atento / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2005.

  • letra "c" de "caramba"

  • HBsAg se positivo indica doença instalada HBeAg indica replicação viral, se reagente indica alta infecção Anti HBe indica fim da replicação viral Anti HBs se positivo indica imunidade ,se negativo indica suscetibilidade
  • HBsAg se positivo indica doença instalada

    HBeAg indica replicação viral, se reagente indica alta infecção

    Anti HBe indica fim da replicação viral

    Anti HBs se positivo indica imunidade ,se negativo indica suscetibilidade

  • HBsAg se positivo indica doença instalada

    HBeAg indica replicação viral, se reagente indica alta infecção

    Anti HBe indica fim da replicação viral

    Anti HBs se positivo indica imunidade ,se negativo indica suscetibilidade

    Hepatite B aguda: Interpretação dos marcadores sorológicos

    HBsAg: É o primeiro marcador que aparece no curso da infecção pelo HBV. Na hepatite aguda, ele declina a níveis indetectáveis em até 24 semanas.

    Anti-HBc IgM: É marcador de infecção recente, (AGUDA )encontrado no soro até 32 semanas após a infecção

    Anti-HBc Total: É marcador presente nas infecções agudas pela presença de IgM e crônicas pela presença de IgG. Representa contato prévio com o vírus.

    HBeAg: É marcador de replicação viral. Sua positividade indica alta infecciosidade

    Anti-HBe: Surge após o desaparecimento do HBeAg, indica o fim da fase replicativa

    Anti-HBs: É o único anticorpo que confere imunidade ao HBV. Está presente no soro após o desaparecimento do HBsAg, sendo indicador de cura e imunidade. Está presente isoladamente em pessoas vacinadas.

  • HBsAg se positivo indica doença instalada.

    HBeAg indica replicação viral, se reagente indica alta infecção.

    Anti HBe indica fim da replicação viral.

    Anti HBs se positivo indica imunidade ,se negativo indica suscetibilidade.

    Anti-HBc IgM: É marcador de infecção recente, (AGUDA )encontrado no soro até 32 semanas após a infecção

    Anti-HBc Total: É marcador presente nas infecções agudas pela presença de IgM e crônicas pela presença de IgG. Representa contato prévio com o vírus.


ID
1922605
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A hanseníase é uma doença crônica, infectocontagiosa, caracterizada por alta infectividade e baixa patogenicidade. A forma desta doença, cujo indivíduo apresenta lesões papulosas ou nodulares, únicas ou em pequeno número, principalmente, na face, é denominada:

Alternativas
Comentários
  • Não entendi esta questão .

    indeterminada e tuberculoide são Paucibacilar .

    dimorfos e vichowiana são Multibacilar. 

     

  • Além disso, são identificadas quatro formas clínicas da doença:

    Hanseníase indeterminada

    Estágio inicial da doença e muito comum em crianças. Quando começa nesse estágio, apenas 25% dos casos evoluem para outras formas.

    Hanseníase Tuberculóide

    Forma mais leve da doença. A pessoa tem apenas uma ou poucas manchas pálidas na pele. Ocorre quando a patologia é paucibacilar (com poucos bacilos), ou seja, não contagiosa. Alterações nos nervos próximos à lesão, podem causar dor, fraqueza e atrofia muscular.

    Hanseníase Borderline

    Forma intermediária da doença. Há mais manchas na pele e cobrindo áreas mais extensas, em alguns casos é difícil precisar onde começa e onde termina.

    Hanseníase Virchowiana

    Forma grave da doença, multibacilar, com muitos bacilos, e contagiosa. Os inchaços são generalizados e há erupções cutâneas, dormência e fraqueza muscular. Nariz, rins e órgãos reprodutivos masculinos também podem ser afetados.

  • Questão confusa!

  • Gostaria de uma explicação melhor a respeito da questão.
  • HANSENÍASE - MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

    Intederminada   (HI)   (Paucibacilar)

    Forma inicial: apenas uma lesão de cor clara;

    Distúrbio de sensibilidade.

    Mácula solitária, mal definida, com diminuição da sensibilidade.

    Forma inicial e não muito transmissível.

     

    Tuberculoide  (HT)  (Paucibacilar)

    Forma mais benigna: pessoas com alta resistência ao bacilo.

    Lesões são poucas ou únicas: papulosas ou nodulações com ausência de sensibilidade. Pode pegar inervação.

    Lesão em placa bem delimitada, com pápulas nas bordas de coloração avermelhada ou acastanhada, com o centro plano e mais esbranquiçado e diminuição da sensibilidade.

    Dimorfa (borderline/ HD)  (Multibacilar)

    Forma intermediaria: característica clínica laboratorial da HT e HV.

    Acometimento extenso de nervos.

    Grande variedade de lesões.

    Extensas lesões em placas de cor avermelhada, limites imprecisos e alterações da sensibilidade.

    Virchowiana (HV)     (Multibacilar)

    Forma mais grave:

    Alto comprometimento e troncos nervosos de forma simétrica.

    Lesões infiltradas e nódulos.

    Infiltração difusa com grande número de lesões de superfície lisa, brilhantes e lesões tuberosas e nodulares de cor marrom avermelhada. Áreas extensas com alterações da sensibilidade.

  •                                                                                   Características clínicas:

                                                                                                                                                                            GAB. Letra D

     

    • Hanseníase tuberculoide:

     

    - Forma mais benigna e localizada que aparece em pessoas com alta resistência ao bacilo.

     

    - As lesões são poucas (ou única), de limites bem definidos e pouco elevados, e com ausência de sensibilidade (dormência).

     

    - Ocorre comprometimento simétrico de troncos nervosos, podendo causar dor, fraqueza e atrofia muscular.

     

    - Próximos às lesões em placa, podem ser encontrados filetes nervosos espessados.

     

    - Nas lesões e/ou trajetos de nervos, pode haver perda total da sensibilidade térmica, tátil e dolorosa, ausência de sudorese e/ou alopecia.

     

    - Pode ocorrer a forma nodular infantil, que acomete crianças de1 a 4 anos, quando há um foco multibacilar no domicílio.

     

    - A clínica é caracterizada por lesões papulosas ou nodulares, únicas ou em pequeno número, principalmente na face.

     

     

     

    - Guia de Vigilância em Saúde, MS, 2016.

     

  • Alguém pode explicar melhor essa questão?

    Quando se trata em nodulares não seria a palavra-chave para a forma virchowiana?


ID
1922608
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

O Ministério da Saúde preconiza a realização de teste para diagnóstico do HIV a todo indivíduo com diagnóstico estabelecido, independentemente, da confirmação bacteriológica, da seguinte doença:

Alternativas
Comentários
  • Alguém poderia explicar melhor esta questão ? obrigda .

  • Pois a tuberculose e uma doença oportunista, o indivíduo que tem imunidade baixa como os portadores de hiv não sabidos.

  • Gostaria de uma explicação mais detalhada sobre a questão.
  • Grande parte das questões que aparecem nas bancas cobram exatamente o que "manda" os manuais do ministério da saúde, nesta questão não é diferente, pois no manual de recomendações para o controle da tuberculose no Brasil consta que: deve ser encaminhado para teste rápido ou sorológico de HIV todos os indivíduos com diagnóstico estabelecido de TB independente da confirmação bacteriológica.

  • procura as palavras chaves na questão a alternativa mais provavel.

    Se a questão sobre a HIV a alternativa que corresponde TB

    As questões muitas vezes não muito clara com a pergunta. Então procure palavras chaves na questões, mesmo q vc não entenda.

    Aqui palavra chave HIV

    temos pouco tempo para responder, nem sempre dar pra entender o q se pedi.

  • TODO PACIENTE COM HIV,ELE TEM QUE SER INVESTIGADO PARA TB,

    A TB É UMA DAS DOENCAS OPORTUNISTA ,QUANDO SE TRATA DE PACIENTE HIV POSITIVO!!!

    BOA SORTE NOS ESTUDOS!!

  • A tuberculose é uma doença que está ligada a imunidade por isso uma vez confirmado o diagnóstico do HIV deve-se de imediato pesquisar presença da TB. Vale salientar que muitas pessoas são infectadas pela Tb mas o sistema imunológico matém o bacilo preso por meio de uma reação granulomatosa, uma espécie de armadilha criada por células chamadas de mastócitos. Com a depressão do sistema imunológico em virtude do HIV ocorre a tuberculose. Em resumo HIV e TB tem tudo haver !!!

  • QUANDO PACIENTE TEM TB, DEVE SUSPEITAR DE HIV.

    HIV É A DESTRUIÇÃO DAS CÉLULAS DE DEFESA CCR5 CXCR4 ( LINFOCITOS TCD+)

    REVERTENDO O RNA EM DNA.

    TEMOS A FASE AGUDA/LATÊNCIA E POR FIM AIDS.

    DENTRE AS DOENÇAS OPORTUNISTAS, ESTÁ : TB, PNEUMONIA, TOXOPLASMOSE, SIFILIS, HERPES SIMPLES.


ID
1922611
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda que possui dois ciclos epidemiológicos de transmissão distintos: silvestre e urbano. No ciclo urbano, a transmissão ocorre a partir de mosquitos infectados, conhecidos como:

Alternativas
Comentários
  • febre amarela ocorre nas Américas do Sul e Central, além de em alguns países da África e é transmitida por mosquitos em áreas urbanas ou silvestres. Sua manifestação é idêntica em ambos os casos de transmissão, pois o vírus e a evolução clínica são os mesmos — a diferença está apenas nos transmissores. No ciclo silvestre, em áreas florestais, o vetor da febre amarela é principalmente o mosquito Haemagogus. Já no meio urbano, a transmissão se dá através do mosquito Aedes aegypti (o mesmo da dengue).

  • a) Nas áreas rurais e silvestres, os mosquitos vetores do vírus da febre amarela pertencem aos gêneros Haemagogus e Sabethes. A espécie que mais se destaca é o Haemagogus janthinomys

    b) Anopheles darlingi-->É o agente transmissor da malária e, em alguns casos, da filariose.

    c) Aedes aegypti --> É considerado vector de doenças graves, como dengue,febre amarela, febre zica e chikungunya.

    d)Culex quinquefasciatus--> É o vetor primário e principal da filariose bancroftiana

  • Epidemiologicamente, a doença pode se apresentar sob duas formas distintas: Febre Amarela Urbana e Febre Amarela Silvestre, diferenciando-se uma da outra pela localização geográfica, espécie vetorial e tipo de hospedeiro.

    Do ponto de vista etiológico, clínico, imunológico e fisiopatológico, a doença é a mesma nos dois ciclos. No ciclo silvestre da febre amarela, os primatas não humanos (macacos) são os principais hospedeiros e amplificadores do vírus, e os vetores são mosquitos com hábitos estritamente silvestres, sendo os gêneros Haemagogus e Sabethes os mais importantes na América Latina. Nesse ciclo, o homem participa como um hospedeiro acidental ao adentrar áreas de mata. No ciclo urbano, o homem é o único hospedeiro com importância epidemiológica e a transmissão ocorre a partir de vetores urbanos (Aedes aegypti) infectados.

    Gabarito do Professor: Letra C


    Bibliografia

    Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Doenças infecciosas e parasitárias guia de bolso / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. – 8. ed. rev. – Brasília : Ministério da Saúde, 2010.


  • a) Haemagogus janthinomys e o Sabethes transmitem a febre amarela silvestre;

    b) Anopheles darlingi transmite malária;

    c)Aedes aegypti (fêmea ) transmite febre amarela urbana,dengue,zika, chikungunya

    d) Culex quinquefasciatus transmite a filariose (elefantíase)


ID
1922614
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

O exame extremamente importante no diagnóstico laboratorial de casos suspeitos de dengue, bem como no desencadeamento das ações de vigilância epidemiológica, preconizadas em relação a esta doença e realizado com a coleta de amostra de soro do paciente, a partir do sexto dia de início dos sintomas, é o(a):

Alternativas
Comentários
  • letra C

    Isolamento viral: ate o 5° dia

    Proteina não estrutural -NS1: 1-7º dia  (TESTE RAPIDO)

    Sorologia: a partir do 6º dia


ID
1922617
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Paciente procurou atendimento em Policlínica, relatando ao enfermeiro do Acolhimento estar com febre alta de início súbito, cefaleia, mialgia e dor articular intensa. Diante do relato, o enfermeiro concluiu tratar-se de caso suspeito, da seguinte doença:

Alternativas
Comentários
  • O sintoma marcante da  febre Chikungunya são as dores articulares intensas podendo causar até incapacidades nos pacientes.

  • A Dengue e a Chikungunya têm sintomas e sinais parecidos, enquanto a Dengue se destaca pelas dores nos corpo, a Chikungunya se destaca por dores e inchaço nas articulações. Já a Zika se destaca por uma febre mais baixa (ou ausência de febre), muitas manchas na pele e coceira no corpo.


    Dengue
    O primeiro sintoma da Dengue é a febre alta, entre 39° e 40°C. Tem início repentino e geralmente dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupção e coceira no corpo. Pode haver perda de peso, náuseas e vômitos.

    Chikungunya
    Apresenta sintomas como febre alta, dor muscular e nas articulações, dor de cabeça e exantema (erupção na pele). Os sinais costumam durar de 3 a 10 dias. 

    Zika
    Tem como principal sintoma o exantema (erupção na pele) com coceira, febre baixa (ou ausência de febre), olhos vermelhos sem secreção ou coceira, dor nas articulações, dor nos músculos e dor de cabeça. Normalmente os sintomas desaparecem após 3 a 7 dias.
     

  • A febre de chikungunya é uma arbovirose causada pelo vírus Chikungunya (CHIKV), da família Togaviridae e do gênero Alphavirus. A transmissão ocorre pela picada de fêmeas dos mosquitos Aedes Aegypti e Aedes albopictus infectadas pelo CHIKV. Casos de transmissão vertical podem ocorrer quase que, exclusivamente, durante o período de intraparto em gestantes virêmicas e, muitas vezes, provoca infecção neonatal grave. Pode ocorrer transmissão por via transfusional, todavia é rara.

    Os sinais e os sintomas são clinicamente parecidos com os da dengue – febre alta de início súbito, dores articulares e musculares, cefaleia, náusea, fadiga e exantema. A principal manifestação clínica que as difere são as fortes dores nas articulações. Após a fase inicial, a doença pode evoluir em duas etapas subsequentes: fase subaguda e crônica. Embora o chikungunya não seja uma doença de alta letalidade, tem caráter epidêmico com elevada taxa de morbidade associada à artralgia persistente, tendo como consequência a redução da produtividade e da qualidade de vida.

    Zikavírus é caracterizado por febre baixa.

    Malária é caracterizada por febre alta, acompanhada de calafrios, sudorese profusa e cefaleia, que ocorrem em padrões cíclicos, não causa mialgia e artralgia.

    Filariose - há indivíduos com esta parasitose que nunca desenvolvem sintomas, havendo ou não detecção de microfilárias no sangue periférico; outros podem apresentar febre recorrente aguda, astenia, mialgias, fotofobia, quadros urticariformes, pericardite, cefaleia, linfadenite e linfangite retrógrada, com ou sem microfilaremia. Ou seja, também não causa artralgia intensa.

    Respsota B

    Bibliografia

    Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Febre de chikungunya: manejo clínico / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Secretaria de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2015.

    Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Doenças infecciosas e parasitárias : guia de bolso / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. – 8. ed. rev. – Brasília : Ministério da Saúde, 2010.

    Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Diretoria Técnica de Gestão. Dengue : manual de enfermagem – adulto e criança / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigi- lância em Saúde, Diretoria Técnica de Gestão. – Brasília : Ministério da Saúde, 2008.

  • um pouco mais sobre a chikungunya 

    https://www.youtube.com/watch?v=ByiTKwEnvlo


ID
1922620
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

O diagnóstico laboratorial básico da esquistossomose consiste na realização de exames coproscópicos, utilizando-se, preferencialmente, técnicas quantitativas de sedimentação. Dentre estas técnicas, a mais utilizada na investigação epidemiológica dos casos suspeitos e que possibilita a visualização e contagem dos ovos por grama de fezes, é conhecida como:

Alternativas
Comentários
  • PARASITOLOGICO ( KATO KATZ)

    Permite identificacao e a quantificacao por grama de fezes das infestacoes por alguns helmintos (Ascaris lumbricoides, Necator americanus, Schistosoma mansoni, Trichuris trichura, Taenia sp, Enterobios vermiculares e Strongyloides stercoralis). Cistos de protozoarios podem nao ser identificados por este metodo. A sua execucao pode ser inviavel em fezes diarreicas.

  • A Esquistossomose Mansônica é uma doença parasitaria, causada pelo trematódeo Schistosoma mansoni, cuja sintomatologia clínica depende de seu estágio de evolução no homem. A fase aguda pode ser assintomática ou apresentar-se como dermatite cercariana, caracterizada por micro pápulas eritematosas e pruriginosas, até cinco dias apos a infecção. Com cerca de 3 a 7 semanas após a exposição, pode ocorrer a febre de Katayama, caracterizada por linfodenopatia, febre, anorexia, dor abdominal e cefaleia. Esses sintomas podem ser acompanhados de diarreia, náuseas, vômitos ou tosse seca, ocorrendo hepatomegalia. Após seis meses de infecção, há risco do quadro clínico evoluir para a fase crônica. Para o diagnóstico, além do quadro clínico-epidemiológico, deve ser realizado exame coprológico, preferencialmente com uso de técnicas quantitativas de sedimentação, destacando-se a técnica de Kato-Katz no qual é possível a visualização e contagem dos ovos por grama de fezes. Resposta C. Bibliografia Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Doenças infecciosas e parasitárias : guia de bolso / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. 8. ed. rev. – Brasília : Ministério da Saúde, 2010. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Guia de vigilância epidemiológica e controle da mielorradiculopatia esquistossomótica / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde. – Brasília: Ministério da Saúde, 2006.
  • Curiosidade sobre o assunto: no caso da Esquistossomose, o diagnóstico é feito a partir do método Kato-Katz. Porém, no caso de Giardíase, o diagnóstico é baseado no método de Faust - também através do exame parasitológico de fezes.


ID
1922623
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A síndrome de Weil, caracterizada por icterícia, insuficiência renal e hemorragia (mais comumente pulmonar) é a manifestação clássica dos casos graves relacionados à seguinte doença:

Alternativas
Comentários
  • Leptospirose :​

    Agente etiológico

    Bactéria helicoidal (espiroqueta) aeróbica obrigatória do gênero Leptospira, do qual se conhecem atualmente 14 espécies patogênicas, sendo a mais importante a L. interrogans. A unidade taxonômica básica é o sorovar (sorotipo). Mais de 200 sorovares já foram identificados, e cada um tem o seu hospedeiro preferencial, ainda que uma espécie animal possa albergar um ou mais sorovares. Qualquer sorovar pode determinar as diversas formas de apresentação clínica no homem; no Brasil, os sorovares Icterohaemorrhagiae e Copenhageni frequentemente estão relacionados aos casos mais graves.

    Dentre os fatores ligados ao agente etiológico, que favorecem a persistência dos focos de leptospirose, especial destaque deve ser dado ao elevado grau de variação antigênica, à capacidade de sobrevivência no meio ambiente (até 180 dias) e à ampla variedade de animais suscetíveis que podem hospedar o microrganismo.
     

    Sinonímia

    Doença de Weil, síndrome de Weil, febre dos pântanos, febre dos arrozais, febre outonal, doença dos porqueiros, tifo canino e outras. Atualmente, evita-se a utilização desses termos, por serem passíveis de confusão.

    Modo de transmissão

    A infecção humana resulta da exposição direta ou indireta à urina de animais infectados. A penetração do microrganismo ocorre através da pele com presença de lesões, da pele íntegra imersa por longos períodos em água contaminada ou através de mucosas. O contato com água e lama contaminadas demonstra a importância do elo hídrico na transmissão da doença ao homem. Outras modalidades de transmissão possíveis, porém com rara frequência, são: contato com sangue, tecidos e órgãos de animais infectados, transmissão acidental em laboratórios e ingestão de água ou alimentos contaminados. A transmissão entre humanos é muito rara e de pouca relevância epidemiológica, podendo ocorrer pelo contato com urina, sangue, secreções e tecidos de pessoas infectadas.

    Observação: A leptospirose ictérica está associada a aumentos séricos de bilirrubina direta, que pode ser diferenciada de hepatites virais pelos achados de aumento nos níveis de CPK, leve a moderada elevação de aminotransaminases (<400U/L) e leucocitose com desvio a esquerda. O achado de hipocalemia moderada a grave é útil para diferenciar a leptospirose de outras doenças infecciosas que causam insuficiência renal aguda. Os resultados dos exames deverão estar disponibilizados o mais breve possível. 

     

    http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/informacoes-tecnicas

  • Leptospirose

    Fase tardia

    Em aproximadamente 15% dos pacientes com leptospirose, ocorre a evolução para manifestações clínicas graves, que se iniciam após a primeira semana da doença, mas podem aparecer mais cedo, especialmente em pacientes com apresentações fulminantes.

    A manifestação clássica da leptospirose grave é a síndrome de Weil, caracterizada pela tríade de icterícia, insuficiência renal e hemorragia, mais comumente pulmonar. A icterícia é considerada um sinal característico e apresenta uma tonalidade alaranjada muito intensa (icterícia rubínica). Geralmente, a icterícia aparece entre o 3º e o 7º dia da doença e sua presença costuma ser usada para auxiliar no diagnóstico da leptospirose, sendo um preditor de pior prognóstico devido a sua associação com essa síndrome. Entretanto, essas manifestações podem se apresentar concomitantemente ou isoladamente, na fase tardia da doença.

    Fonte: Guia de Vigilância em Saúde, 2016.


ID
1922626
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

De acordo com o Calendário de Vacinação da Criança, a idade máxima, para administração do 2° reforço da vacina DTP, é até:

Alternativas
Comentários
  • A idade máxima para se administrar as vacinas com o componente pertussis de células inteiras é 6 anos, 11 meses e 29 dias.

    Fonte: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_procedimentos_vacinacao.pdf

     

  • QUESTAO DESATUALIZADA

  • Atualmente deve-se aplicar o 2º reforço aos 4 anos,11 meses e 29 dias

    alternativa C, embora o gabarito proposto seja "D".

  • Atualmente se deve aplicar o 2º reforço aos 4 anos,11 meses e 29 dias, mas a questão pede a idade MÁXIMA de aplicação.

    Essa vacina ela pode ser aplicada ate <7 anos (ou seja 6a 11m e 29d)


ID
1922629
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

O local de aplicação do reforço da vacina pneumocócica 10 valente é o:

Alternativas
Comentários
  • Qual a referencia da questão?

     

    Administração Intramuscular (para as vacinas Pentavalente, VIP, DTP, Du-

    pla adulto – dT, Hepatite B, Pneumocócica 10 e Meningocócica C):

    Sítios de

    aplicação: vasto lateral da coxa com agulhas de 20x5,5 ou 25x6 e deltóide com

    agulhas 25x6/25x7 em crianças e 25x7 ou 30x7 em adultos. Administrar lenta-

    mente cerca de 10 segundos por ml, esperando 10 segundos antes de retirar a

    agulha. Em crianças menores de 2 anos é recomendado o uso do vasto lateral

    da coxa. A Técnica de Aplicação em Z consiste em realizar uma tração aplicada

    à pele e aos tecidos subcutâneos antes da inserção da agulha e depois liberar após a retirada da agulha. Aspirar antes de introduzir a vacina no músculo,

    assegurando que não atingiu algum vaso. Caso isso ocorra, retirar a agulha,

    preparar nova dose e realizar nova aplicação. Aplicar as vacinas antirrábica e

    hepatite B preferencialmente no deltóide, uma vez que o tecido adiposo da

    região glútea pode interferir na absorção das mesmas. Antes de cada aplicação é importante a avaliação do local escolhido, pois poderá haver variação,

    por exemplo, da massa muscular, que indique a utilização de insumos mais

    adequados ao procedimento. Guia Prático de Normas e Procedimentos de Vacinação 2013

     

  • Via de Administração

    Em crianças menores de 2 anos de idade, o local mais adequado para aplica-

    ção é o vasto lateral da coxa, por ser mais desenvolvido, menos vascularizado

    e inervado. Está padronizado no MRJ o uso da coxa esquerda para essa vacina.

     

    Guia Prático de Normas e Procedimentos de Vacinação 2013

  • Professora se equivocou na explicação, pois o reforço da vacina pneumocócica 10 valente não é aplicada na mesma idade do reforço da vacina pentavalente. O reforço da pneumocócica 10 valente se dá aos 12 meses e a da pentavalente, a qual o reforço é feito com a DTP, se dá aos 15 meses e aos 4 anos.

     

    No Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação do Ministério da Saúde do ano de 2014 não específica qual o lado, porém no Guia Prático de Normas e Procedimentos de Vacinação da Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil do Rio de Janeiro do ano de 2013, está padronizado o uso da coxa esquerda para essa vacina e o da coxa direita para a vacina contra Meningococos C cujo reforço também é aplicado aos 12 meses.

  • Como assim? Aplicar aos 2 meses a vacina penta q é do lado  esquerdo, junto com pneumo 10? Não seria a pneumo10 e a VIP, no vasto lateral de coxa D?

    Por isso q marquei q é na coxa direita!


ID
1922632
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

No Calendário de Vacinação da Gestante, o Ministério da Saúde preconiza a seguinte vacina:

Alternativas
Comentários
  • A vacina acelular contra difteria, tétano e coqueluche (dTpa) no Calendário Nacional de Vacinação pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Dessa forma, o Ministério da Saúde busca reduzir a incidência e mortalidade causada pela doença entre os recém-nascidos. A vacina dTpa está disponível nos 35 mil postos da rede pública. A recomendação do Ministério da Saúde é para aplicação da dose entre as 27ª e a 36ª semanas de gestação – período que gera maior proteção para a criança, com efetividade estimada em 91%. Entretanto, a dose também pode ser administrada até, no máximo, 20 dias antes da data provável do parto. Esta é a quarta vacina para gestantes no calendário nacional. O SUS também oferece a influenza, a dupla adulto (difteria e tétano - dT) e a vacina contra hepatite B.

    http://www.blog.saude.gov.br/34736-ministerio-da-saude-disponibiliza-no-sus-vacina-contra-coqueluche-para-gestantes.html


ID
1922635
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Na gestação de alto risco, o quadro clínico caracterizado por hemólise, elevação de enzimas hepáticas e plaquetopenia, sendo considerado como agravamento do quadro de pré-eclâmpsia, é conhecido como:

Alternativas
Comentários
  • HELLP

    H: hemólise (fragmentação das células do sangue);

    EL: elevação das enzimas hepáticas

    LP: baixa contagem de plaquetas, plaquetopenia

  • HELLP

    H: hemólise (fragmentação das células do sangue);

    EL: elevação das enzimas hepáticas

    LP: baixa contagem de plaquetas, plaquetopenia

    A síndrome está relacionada a um vaso espámo no fígado materno. A sintomatologia é, em geral, pobre, podendo-se encontrar mal-estar, epigastralgia ou dor no hipocôndrio direito, náuseas , vômitos, perda de apetite e cefaleia.

  • H= HEMÓLISE

    EL= ELEVAÇÃO DAS ENZIMAS HEPÁTICAS.

    LP= QUEDA NÚMERO DE PLAQUETAS (PLAQUETOPENIA).


ID
1922638
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Restrição de crescimento intrauterino, microcefalia e retardo mental estão entre os agravos resultantes do acometimento da gestante, pela seguinte doença:

Alternativas
Comentários
  • Toxoplasmose é uma doença infecciosa, congênita ou adquirida, causada por um protozoário chamado Toxoplasma gondii, encontrado nas fezes dos gatos e outros felinos. Homens e outros animais também podem hospedar o parasita.

     

    Toxoplasmose é causada por um cisto do tipo Toxoplasma gondii, um dos parasitas mais comuns do mundo. Ela pode ser adquirida por meio da ingestão de alimentos contaminados – em especial carne crua ou mal passada, principalmente de porco e de carneiro - e vegetais que abriguem os cistos do Toxoplasma após terem tido contato com as fezes de animais hospedeiros.

  • A toxoplasmose (conhecida como doença do gato) é uma zoonose causada pelo Toxoplama gondile, adquire especial relevância quando ateinge a gestante, visto o elevado risco de acometimento fetal. Entre os AGRAVOS estão: restição de crescimento fetal, morte fetal, prematuridade, sequelas como microftalmia, lesões oculares, microcefalia, hidrocefalia, calcificações cerebrais, pneumonite, hepatoesplendomegalia, erupções cutaneas e retardo menatal. 


ID
1922641
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Durante a consulta do pré-natal com enfermeira da Clínica da Família, gestante informou que a data de sua última menstruação foi 10/02/2016. De acordo com a Regra de Näegele, a profissional calculou a data provável do parto em:

Alternativas
Comentários
  • Na Regra de Näegele

    Se a DUM for de janeiro a março = SOMA +7 ao dia e +9 ao mês, o exemplo da questão

    Já se a DUM for de abril a dezembro  = SOMA +7 ao dia, SUBTRAI -3 do mês e SOMA +1 ao ano.

  • Regra de Naegele: Dia: +7 dias

     Mês: abril a dezembro -3 mês e janeiro a março +9


ID
1922644
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A ausculta dos batimentos cardiofetais deve ser realizada a cada consulta do pré-natal, com o objetivo de constatar a presença, o ritmo, a frequência e a sua normalidade. É considerada normal a frequência cardíaca fetal entre:

Alternativas
Comentários
  • Dependendo da bibliografia usada na prova, os valores têm suas alterações BCF de 120 a 160 bpm é considerado normal segundo o caderno 32 (2013) e de 110 a 160 é considerado normal segundo o protocolo da atenção básico (2016)

ID
1922647
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Na atenção ao pré-natal de baixo risco, o registro dos movimentos fetais, com o objetivo de promover uma avaliação clínica do bem-estar fetal na gravidez, deve ser realizado a partir da seguinte semana gestacional:

Alternativas
Comentários
  • Avaliação clínica do bem-estar fetal na gravidez a partir da 34ª semana gestacional. Fonte: Manual do Ministério da Saúde.

  • A avaliação dos movimentos fetais tem grande importância. A mãe percebe no segundo trimestre de gestação, entre 17ª a 20ª semana de gestação. O MS recomenda para gestação de baixo risco 6 movimentos fetais por hora a partir d 34ª semana de gravidez.

  • O registro dos movimentos fetais, com o objetivo de promover uma avaliação clínica do bem-estar fetal na gravidez, deve ser realizado a partir da 34ª semana (RISCO HABITUAL) ou a partir da 26ª semana (ALTO RISCO).

    RESPOSTA: D.


ID
1922650
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

No tratamento da gestante com sífilis primária, recomenda-se administrar o seguinte medicamento:

Alternativas
Comentários
  • TRATAMENTO COM PENICILINA E PARA QUEM TEM ALERGIA TEM A ERITROMICINA


ID
1922653
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Segundo o Programa Nacional de Imunizações, não há evidências de que, em gestantes, a administração de vacinas de vírus inativados acarrete qualquer risco para o feto. Assim, em situações de pós-exposição, a gestante pode ser vacinada contra:

Alternativas
Comentários
  • http://vacinapromatre.com.br/pdf/vacinacao_gestantes.pdf

  • Gestante pode receber antirrábica sem nenhum problema, com esquema pós-exposição composto por Soro + 5 doses aos 0, 3, 7, 14 e 28 dias pós exposição.

  • Esquema de profilaxia da Raiva pós- exposição:

    Via Intramuscular:

    Dose de 0,5ml ou 1ml dependendo do fabricante.

    Aplicação profunda , no deltoide ou vasto lateral da coxa, não aplicar no glúteo.

    Em crianças até 2 anos é aplicada no vasto lateral da coxa.

    4 doses da vacina raiva inativada nos dias 0, 3, 7 e 14.

    Via Intradérmica:

    Dose de 0,1ml.

    Aplicar somente no braço, na inserção do músculo deltoide.

    Dia 0- 2 doses em 2 locais distintos;

    3°dia 2doses em 2 locais distintos;

    7°dia 2 doses em 2 locais distintos;

    28°dia 2 doses em 2 locais distintos;

    4 doses nos dias 0, 3, 7, 28.

    A via intradérmica não está recomendada para pacientes imunodeprimidos ou que estejam utilizando cloroquina, por não proporcionar resposta imune adequada.

    Soro Antirrábico: para profilaxia da raiva humana após exposição ao vírus rábico. Sua indicação depende da natureza da exposição e das condições do animal agrressor( se o animal morrer, desaparecer ou se tornar raivoso)  dar continuidade ao esquema profilático, administrar soro e completando o esquema até 4 doses. O soro ele só tem efeito até 7 dias após a primeira dose da vacina, se exceder 7 dias da primeira dose da vacina o soro não tem mais efeito. Acidentes Graves, foi animal silvestre tem que fazer soro associado a vacina.

     


ID
1922656
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

As indicações obstétricas de parto cesáreo são classificadas em absolutas e relativas. Constitui indicação absoluta, na seguinte situação:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

     

    Indicações obstétricas de parto cesáreo:
    Absolutas: desproporção céfalo-pélvica, cicatriz uterina prévia corporal, situação fetal transversa, herpes genital ativo, prolapso de cordão, placenta prévia oclusiva total, morte materna com feto vivo.
    Relativas: feto não reativo em trabalho de parto, gestante HIV positivo (dependendo da carga viral), descolamento prematuro de placenta (dependendo do estágio do parto), apresentação pélvica, gravidez gemelar (depende da relação entre os fetos), cesárea prévia, macrossomia fetal, cérvice desfavorável à indução do parto, psicopatia.

  • Indicações do parto cesário:

    Absolutas: Desproporção céfalico-pélvico, cicatriz uterina prévia corporal, situação fetal transversa, herpes genital ativo, prolapso de cordão, placenta prévia oclusiva total, morte martena com feto vivo.

    Relativas: Feto não reativo em trabalho de parto,  gestante HIV positivo (depender da carga viral), deslocamento prematuro da placenta (DEPENDER DO ESTÁGIO DO PARTO), apresentação pelvica, gravidez gemelar (depender da relação enter os fetos), cesária prévia, macrossomia fetal, cérvice desfavirável à indução de parto, psicopatia.


ID
1922659
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Dentre as intercorrências clínicas e obstétricas mais frequentes identificadas no pré-natal, constitui uma das mais importantes situações hemorrágicas, na segunda metade da gestação:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    • Na primeira metade da gestação: abortamento, descolamento cório-amniótico, gravidez
    ectópica e neoplasia trofoblástica gestacional benigna (mola hidatiforme);
    • Na segunda metade da gestação: placenta prévia (PP) e descolamento prematuro da
    placenta (DPP).

     

    Brasil. Ministério da Saúde. Atenção ao pré-natal de baixo risco – 1. ed. rev. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2013.

  • As mais importantes situações hemorrágicas na gravidez são as seguintes:


    • Na primeira metade da gestação: abortamento, descolamento cório-amniótico, gravidez
    ectópica e neoplasia trofoblástica gestacional benigna (mola hidatiforme);

    • Na segunda metade da gestação: placenta prévia (PP) e descolamento prematuro da
    placenta (DPP).

     

    fonte: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cadernos_atencao_basica_32_prenatal.pdf

     

    "Milagres acontecem quando a gente vai a luta..."


ID
1922662
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A presença de sangramento genital de pequena intensidade em gestante, diagnosticado por exame ultrassonográfico, que não representa quadro de risco materno e/ou ovular, cuja evolução em geral é boa, indica uma complicação obstétrica denominada:

Alternativas
Comentários
  • Pouco líquido amniótico (oligoidrâmnio);

    Polidrâmnio é quando a mulher tem uma quantidade maior que o normal de líquido amniótico; 

    A placenta prévia, também conhecida como placenta de inserção baixa, é uma complicação da gravidez causada pelo posicionamento da placenta, que se implanta na parte inferior do útero, cobrindo parcial ou totalmente o colo do útero. O sangramento pode ser um dos sintomas.

     

     

     

  • Gabarito B.

    a) Placenta prévia (inserção baixa de placenta): Corresponde a um processo patológico em que a implantação da placenta, inteira ou parcialmente, ocorre no segmento inferior do útero. As mulheres multíparas e com antecedentes de cesáreas são consideradas de maior risco. Também são considerados fatores de risco: idade avançada, curetagem uterina prévia, gravidez gemelar, patologias que deformem a cavidade uterina, cesarianas anteriores e infecção puerperal.

    b) Descolamento cório-amniótico : Caracteriza-se por sangramento genital de pequena intensidade. É diagnosticado por exame ultrassonográfico. A evolução em geral é boa e não representa quadro de risco materno e/ou ovular. A conduta é conservadora e, basicamente, consiste no esclarecimento à gestante.

    c) Oligoidrâmnio: Caracteriza-se pela acentuada diminuição do volume do líquido amniótico, diagnosticado quando o volume se apresenta inferior a 250ml, entre a 21ª e a 42ª semanas gestacionais.

    d) Polidrâmnio: Acúmulo de líquido amniótico em volume superior a 2.000ml no momento da resolução da gravidez.
     

  • Descolamento cório-amniótico

    É um hematoma que se produz como consequência da rotura de pequenos vasos (artérias e veias) que se encarregam da nutrição do complexo ovular na gravidez. O sangue acumulado desloca-se por detrás do corión, separando-o da parede uterina. É como um pequeno despegamento da placenta.

    Tratamento:

    Repouso absoluto para que o hematoma se reabsorva.

    Sintomas:

    Sangramento genital de pequena intensidade. Às vezes é assintomático e é descoberto numa ecografia rotinária.

     

    https://www.todopapas.com.pt/diccionario/obstetricia/descolamento-do-corion-1682

  • Descolamento prematuro de placenta (DPP) - É a separação intempestiva da placenta do seu sítio de implantação no corpo uterino antes do nascimento do feto, em uma gestação de 20 ou mais semanas completas. Ao exame obstétrico, o útero, em geral, encontra-se hipertônico, doloroso, sensível às manobras palpatórias; os batimentos cardíacos fetais podem estar alterados ou ausentes.

    Descolamento cório-amniótico - Caracteriza-se por sangramento genital de pequena intensidade. É diagnosticado por exame ultrassonográfico. A evolução em geral é boa e não representa quadro de risco materno e/ou ovular. A conduta é conservadora e, basicamente, consiste no esclarecimento à gestante.

    Oligoidrâmnio - Caracteriza-se pela acentuada diminuição do volume do líquido amniótico, diagnosticado quando o volume se apresenta inferior a 250ml, entre a 21ª e a 42ª semanas gestacionais. O oligoidrâmnio se relaciona, frequentemente, com resultado perinatal desfavorável, seja em função da patologia de base determinante, seja devido ao efeito mecânico provocado sobre o concepto pela diminuição do volume amniótico.

    Polidrâmnio - A polidramnia tem sido arbitrariamente definida como o acúmulo de líquido amniótico em volume superior a 2.000ml no momento da resolução da gravidez. Ocorre por erro no mecanismo de circulação, de produção, por dificuldade de absorção ou pela associação desses fatores. Firmando-se o diagnóstico, torna-se necessário investigar o fator etiológico envolvido. Para isso, a gestante deverá ser encaminhada imediatamente ao pré-natal de alto risco.


    Gabarito do Professor: Letra B



    Bibliografia

    Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Atenção ao pré-natal de baixo risco / Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2012.
  • Descolamento cório-amniótico é a  presença de sangramento genital de pequena intensidade em gestante, diagnosticado por exame ultrassonográfico, que não representa quadro de risco materno e/ou ovular, cuja evolução em geral é boa.

    REFERÊNCIA: CADERNO DE ATENÇÃO BÁSICA 32.


ID
1922665
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Trabalho de parto prematuro constitui situação de risco gestacional, sendo indicado o encaminhamento para centro de referência. Está frequentemente relacionado a infecções urinárias e vaginais, principalmente, a:

Alternativas
Comentários
  • http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-72032001000800008

     

    http://www.febrasgo.org.br/site/wp-content/uploads/2013/05/331.pdf

  • Gabarito: B

    O TPP frequentemente é relacionado a infecções urinárias e vaginais, principalmente à vaginose bacteriana. Por isso, nessas situações, está recomendado o rastreamento. Para a vaginose bacteriana pode ser feita a abordagem sindrômica ou a realização do exame de bacterioscopia da secreção vaginal onde estiver disponível. Na suspeita de infecção urinária, solicite urina tipo I e urocultura.

     

    Brasil. Atenção ao pré-natal de baixo risco / Ministério da Saúde. 1. ed. rev. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2013.

  • A vaginose bactériana não é hebitalmente considerada um infecção grave, embora possa estar associada a trabalho de parto premeturo, ruptura prematura das membranas, endometrite e infecção recorrente do trato urinário.


ID
1922668
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A gravidez pode induzir hipertensão arterial em mulher, previamente, normotensa ou ainda agravar uma hipertensão preexistente. De acordo com as VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão, o aparecimento de hipertensão e proteinúria (300 mg ou mais de proteína em urina de 24 horas), após 20 semanas de gestação, em gestante previamente normotensa, é classificado como:

Alternativas
Comentários
  • GAB. A

    Pré-eclâmpsia: hipertensão, proteinúria e edema.

    Eclâmpsia: hipertensão, proteinúria, edema, coma e crises convulsivas.

  • Fiquei na dúvida, pois para ser pré eclampsia tem que está associado com "situação de risco", já a DHEG está bem descrito na questão.

  • Gabarito: A

    a) Pré-eclâmpsia: aparecimento de hipertensão e proteinúria (300mg ou mais de proteína em urina de 24h), após 20 semanas de gestação, em gestante previamente normotensa.

    b) Eclâmpsia: corresponde à pré-eclâmpsia complicada por convulsões que não podem ser atribuídas a outras causas;

    c) Hipertensão gestacional: aumento da pressão arterial que ocorre após a 20ª semana de gestação, mais frequentemente perto do parto ou no puerpério imediato, sem proteinúria. Normalmente, a PA se normaliza nas primeiras 12 semanas de puerpério, podendo, por isso, ser definida como “transitória”, embora a condição geralmente recorra em 80% das gestações subsequentes.

    d) Hipertensão crônica: estado hipertensivo registrado antes do início da gestação no período que precede a 20ª semana de gravidez ou além de doze semanas após o parto. Esta condição não está associada a edema e proteinúria (salvo se houver dano renal antes da gravidez) e persiste depois de 12 semanas após o parto;

  • Só uma correção/atualização: o edema não está mais sendo indicado como fator determinante para caracterizar pré-eclâmpsia e/ou hipertensão. É um fator muito subjetivo, tendo em vista que o próprio período gestacional pode acarretar edemas devido às modificações sistêmicas fisiológicas que ocorrem durante o período gestacional.


ID
1922671
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Os recém-nascidos prematuros, entre 34 e 36 semanas, costumam estar cobertos por material gorduroso e esbranquiçado, cujas funções primordiais são a proteção da pele e o isolamento térmico. Este material, que pode ser retirado após o estabelecimento do controle térmico, é conhecido como:

Alternativas
Comentários
  • Milium sebáceo =Ocorre geralmente nos recém-nascidos, na região nasal e facial. Consideram-se o aparecimento normal e existem em 50% dos recém-nascidos. Em recém-nascidos, esses cistos geralmente desaparecem espontaneamente dentro de alguns dias. É um tipo de cisto sebáceo e, apesar do nome, esses cistos não são formados por sebos e sim por queratina, os milium são pequenas lesões amareladas ou esbranquiçadas superficiais, localizadas freqüentemente na rosto e, principalmente, ao redor dos olhos. 

    Laguno = são os pêlos fininhos que geralmente recobrem a região do ombro, é mais comum em recém-nascidos prematuros e desaparecem em poucos dias.