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Prova UFMA - 2016 - UFMA - Auditor


ID
1934266
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em Os meios de comunicação não só se alimentam dessa figura, mas não cessam de institui-la como o sujeito da comunicação, os termos grifados poderiam ser substituídos, sem prejuízo do sentido, por:


I. não apenas; e assim

II. não unicamente; assim

III. não somente; como também

IV. não somente; mas também


Alternativas
Comentários
  • Conjunções aditivas:

     

    e,   nem,     não só........mas também,        não somente.........mas também,         tanto........como

                      não só........como também,      não somente.........como também

     

    Bons estudos.

       

  • GABARITO C

     

    CONJUNÇÕES COORDENDAS

     

    Aditivas:  e, nem, também, que, não só...mas também, não só...como, tanto...como, assim...como. 


ID
1934272
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O enunciado que respeita o padrão culto escrito é: 

Alternativas
Comentários
  • "quer...quer" se trata de um vocábulo que cumpre valor conjuntivo indicando alternância, como ora...ora, já...já, quer...quer, seja...seja, bem...bem. Eles devem ser duplos e iniciar cada uma das orações alternativas. Não é de rigor, mas o uso da vírgula se fortalece por bons autores separando orações cujo conectivo é repetido. 

  • Qual é o erro da "D"? Fiquei em duvida entre a "D" e a "B"

  • Damião, acredito que o erro da B seja o ponto e vírgula, visto que não são sujeitos diferentes. Vamos indicar para comentário.


  • a) O “erro” linguístico, do ponto de vista sociológico e antropológico, se baseia numa avaliação negativa
    que nada têm de linguística: é uma avaliação baseada apenas no valor social atribuído ao falante. - Tem com acento circunflexo é utilizando na 3° pessoa.
    b) A leitura, quer do mundo, quer de livros, só se aprende e se vivencia, de forma plena, coletivamente, na
    experiência com os outros. 
    c) Um texto, para ser coerente, precisa apresentar certa lógica afim de que atinja seu objetivo. - Afim" é um adjetivo e significa igualsemelhanteparecido.
    fim" faz parte da locução "a fim de", que significa paracom o propósitocom o intuito e indica finalidade:
    d) É a entonação um recurso estilístico, que permite distinguir uma declaração de uma interrogação; um
    enunciado que revele surpresa de outro que não passe de simples enumeração - Vírgula separando sujeito do predicado na primeiro oração.
    e) A palavra híbrido é de origem grega, onde significa ultraje, afronta, porque para os gregos qualquer
    miscigenação era violação às leis naturais. - A única explicação que achei foi que onde só pode ser um adjunto adnominal de LUGAR.

     

  • acredito que o erro na letra A é a colocação pronominal, não se tem próclise após uma pausa (vírgula). Como está escrito em:

    (...) antropológico, se baseia numa avaliação negativa(...).

    Já o erro da letra D, eu acredito que seja paralelismo de tempo verbal (não sei se essa é a denominação certa na gramática), então, veja:

    os verbos revele e passe estão no presente do subjuntivo, o que não é muito coerente com o restante da frase que está no presente do indicativo. 

    Na letra E, eu vejo erro de regência, pos o termo onde tem valor equivalente a em que. O verbo significar não exige  essa preposição em.

    O que acham ?

     

  • Nao entendi o erro da "D"...alguem poderia falar sobre? marquei para comentario do professor

  • Na norma diz que " onde " é pronome relativo referente a lugar físico. no caso da alternativa E , o pronome relativo retoma à palavra híbrido. Tem que ser usado outro pronome relativo. obrigado e Deus nos abencoe.


ID
1934275
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Marque a opção em que a crase foi empregada inadequadamente:

Alternativas
Comentários
  • Letra B.

    Caso proibido: palavra plural com "a" singular.

  • Antes de palavra masculina não tem crase! 

     

    Frase correta: Procon/MA vai as ruas para informar aos pais de alunos sobre listas escolares abusivas.  

     

  • Justificatia da Letra C

    À moda de

    À maneira de 

  • proibitivo ter crase Antes de palavra masculina

  • até doeu o olho de ler uma frase dessas. kkk

  • O examinador ajudou tanto que o erro da frase chega a ser grotesco. 

  • - Deve-se dar especial destaque às locuções adverbiais de tempo, que especificam o momento de um evento, com o núcleo expresso com o substantivo hora(s), o qual recebe o artigo definido “a”, “as”. Ex. À meia-noite, à uma hora às duas horas às três e quarenta. Então, haverá crase nas locuções adverbiais femininas de modo oi tempo. 

  • MOLEZA!

  • Essa só precisa ler até a B

    PALAVRA NO PLURAL, A NO SINGULAR CRASE NÃO HÁ

  • aline, sua frase continua errada. que vai, vai A.

    correta: vai ÀS ruas para informar...

  • GABARITO: B

     

    Uma explicação sobre a "C":

     

    Gente, sempre usamos crase diante de "à moda de". Na frase da questão está subentendido, mas mesmo assim é obrigatório.

     

    Exemplo vide questão:

     Minha mãe adorava sapatos com salto à moda de Luís XV.

     Minha mãe adorava sapatos com salto à Luís XV.

     

    Por isso há crase, sendo ela obrigatória.

     

     

    Bons estudos e não se esqueçam:

    Concurso é igual fila do SUS, demora a chegar sua vez, mas chega!!!

  • Alguém pode me explicar o porque da letra A está correta a crase depois do verbo chegar?

  • Alexsander,

    O verbo CHEGAR na frase é transitivo indireto = Quem chega, chega a (preposição) algum lugar. Desta forma, a crase é a contração da preposição a + o artigo a que precede o vocábulo feira.

  • GABARITO: LETRA B

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoalmente

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita

  • Quem vai, vai às ruas . Não ?

ID
1934287
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Uma das formas de provimento de cargos público é:

Alternativas
Comentários
  • Formas de Provimento:

    - nomeação (única originária);

    - aproveitamento;

    - promoção;

    - readaptação;

    - recondução;

    - reintegração;

    - reversão

  • - NOMEAÇÃO (PROVIMENTO)

    - PROMOÇÃO ( PROVIMENTO E VACÂNCIA)

    - REEADAPTAÇÃO (PROVIMENTO E VACÂNCIA)

    - REVERSÃO (PROVIMENTO)

    - APROVEITAMENTO (PROVIMENTO)

    - REINTEGRAÇÃO (PROVIMENTO)

    - RECONDUÇÃO (PROVIMENTO)

  • Readmissão, pode, pela jurisprudência, em vez da recondução, ser considerada provimento caso o servidor não seja estável. infelizmente não lembro onde li. :/

  • O "Funk do Provimento" da prof Tatiana da Casa do Concurseiro chega esguelar nessas horas! uhehe

  • Eu decorei com o minemônico:

    "NomPromo Rea! ReveRei RecApro."

    Nomeação, Promoção, Readaptação, Reversão, Reintegração, Recondução e Aproveitamento.

  • ART. 8º SÃO FORMAS DE PROVIMENTO DE CARGO PÚBLICO:

    I - NOMAÇÃO;

    II - PROMOÇÃO;

    V - READAPTAÇÃO;

    VI - REVERSÃO;

    VII - APROVEITAMENTO;

    VIII - REINTEGRAÇAO;

    IX - RECONDUÇÃO.

  • Lei 8.112/90

    Art. 8º São formas de provimento de cargo público:

    I nomeação

    II promoção

    V readaptação

    VI reversão

    VII aproveitamento

    VIII reintegração

    IX recondução

  • GABARITO: A

    FORMAS DE PROVIMENTO

    REI REPARE  NO  RECO

    REItegração

    REversão

    Promoção

    Aproveitamento

    REadapação

    NOmeação

    RECOndução

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca dos agentes públicos, em especial acerca da Lei 8.112/1990. Vejamos:

    Art. 8º, Lei 8.112/90. São formas de provimento de cargo público:

    I - nomeação;

    II - promoção;

    V - readaptação;

    VI - reversão;

    VII - aproveitamento;

    VIII - reintegração;

    IX - recondução.

    MACETE:

    Eu aproveito o disponível.

    Eu reintegro o servidor que sofreu demissão (Demissão de servidor estável invalidada por sentença judicial.

    Eu readapto o incapacitado.

    Eu reverto o aposentado.

    Eu reconduzo a inabilitado e o ocupante do cargo do reintegrado.

    Além disso:

    A ascensão não existe mais no Direito Administrativo brasileiro, tendo sido revogada pela lei 9.527/1997. Tratava-se de uma mudança de cargo, da passagem de uma carreira para outra, sem concurso.

    A transferência caracterizava-se por ser a passagem de um servidor de um quadro para outro dentro de um mesmo poder, sendo uma forma de vacância e de provimento. Ela implicava em uma mudança de um quadro para outro, ferindo uma norma constitucional. (Revogada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97).

    Assim:

    A. CERTO. O aproveitamento.

    Art. 30, Lei 8.112/90. O retorno à atividade de servidor em disponibilidade far-se-á mediante aproveitamento obrigatório em cargo de atribuições e vencimentos compatíveis com o anteriormente ocupado.

    B. ERRADO. O acesso.

    Não tem previsão legal.

    C. ERRADO. A readmissão.

    Não tem previsão legal.

    D. ERRADO. A disponibilidade.

    Art. 28, Lei 8.112/90. A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.

    § 1º Na hipótese de o cargo ter sido extinto, o servidor ficará em disponibilidade, observado o disposto nos arts. 30 e 31.

    E. ERRADO. Ascenção.

    A ascensão não existe mais no Direito Administrativo brasileiro, tendo sido revogada pela lei 9.527/1997. Tratava-se de uma mudança de cargo, da passagem de uma carreira para outra, sem concurso.

    GABARITO: ALTERNATIVA A.


ID
1934290
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quando o servidor não satisfaz as condições do estágio probatório ensejará a:

Alternativas
Comentários
  • Gab. E ?????

     

    Sem sombras de dúvidas essa questão será anulada, pois quando o servidor não satisfaz as condições do estágio probatório, pode acontecer duas coisas com ele:

     

    1º - Se ele já era estável no cargo anterior, ele será RECONDUZIDO.

     

    2º - Mas se ele não era estável, será EXONERADO.

     

     

    Mas por que ele não pode ser demitido?

     

    -> Porque a DEMISSÃO constitui forma de punição.  

     

     

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Lei 8.112/90. Art. 20. § 2º O servidor não aprovado no estágio probatório será exonerado ou, se estável, reconduzido ao cargo anteriormente ocupado, observado o disposto no parágrafo único do art. 29.

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Lei 8.112/90. Art. 127. São penalidades disciplinares:III – demissão

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

  • Lixo de banca.

    Não sabe nem a diferença entre demissão e exoneração.

    Obrigatoriamente, terá que ser anulada essa questão.

  • Se foi ou nao anulada ainda nao sei, mas já passou da hora.

  • A resposta correta para a questão "Quando o servidor não satisfaz as condições do estágio probatório ensejará a: " seria exoneração.

  • Demissão ? Sei ! O caso e a exoneração!

  • Essas questões deveriam ser analisadas pelo QC antes de vir para o banco de dados. Sem cabimento!!!

  • Exoneração e não demissão, às vezes penso que as bancas põem estagiários ou universitários para fazer as questões, só pode!.... Gabarito podre!

     

  • Questão foi anulada

  • Demissão é punição

  • Lei 8.112/90

    Art. 20.

    § 2   O servidor não aprovado no estágio probatório será exonerado ou, se estável, reconduzido ao cargo anteriormente ocupado, observado o disposto no parágrafo único do art. 29.


ID
1934293
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Os direitos e garantias fundamentais

Alternativas
Comentários
  • São características dos direitos e garantias fundamentais: universalidade, historicidade, indivisibilidade, inalienabilidade, imprescritibilidade, irrenunciabilidade, relatividade, complementariedade, concorrência, efetividade e proibição ao retrocesso.

    Uma observação interessante diz respeito a letra E, pois os direitos e garantias fundamentais podem sim sofrer limitações, mas desde que não atinjam seu núcleo essencial, em vista da teoria dos limites dos limites.

  • a) Estão taxativamente previstos na Constituição de 1988.--> o rol é meramente exemplificativo 

    art 5 § 2º CF " Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte."

     

     b) De caráter prestacional não são exigíveis do Estado. são exigíveis sim!

     

     c) Não se aplicam às relações privadas. --> "Segundo a teoria da eficácia indireta cabe ao legislador mediar a aplicação dos direitos fundamentais aos particulares, sem descuidar da tutela da autonomia da vontade, de modo a estabelecer uma disciplina das relações privadas que se revele compatível com os valores constitucionais." fonte: http://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/990895/eficacia-dos-direitos-fundamentais-simone-de-alcantara-savazzoni

     

     d) São inalienáveis e indisponíveis.--> CORRETA   esses direitos, por não possuírem conteúdo econômico-patrimonial, são intransferíveis, inegociáveis e indisponíveis, estando fora do comércio, limitando o princípio da autonomia privada.Tal inalienabilidade resulta da dignidade da pessoa humana, sendo que o homem jamais poderá deixar de ser homem, tendo sempre os direitos fundamentais como alicerce para garantia de tal condição. fonte http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=11749

     

     e) Podem sofrer limitações que atinjam seu núcleo essencial.--> restrições sim, mas que não atinjam seu núcleo essencial ex.: Constituição de 1988, podemos nos referir aos direitos de liberdade de expressão religiosa e ao direito à reunião e livre manifestação de pensamento. Nos próprios dispositivos em que tais direitos estão consagrados, existem certas limitações/restrições ao exercício dos mesmos. Logo, pode o cidadão expressar suas convicções religiosas, filosóficas e morais, desde que não as use sob o pretexto de eximir-se de obrigação legal; pode reunir-se pacificamente, mas sem armas; e pode manifestar livremente seu pensamento, desde que não o faça de modo anônimo.

    Fé em Deus! =)

  • d)São

    Inalienáveis - Não podem ser transferidos para outras pessoas

    Indisponíveis - Não podem ser renunciados, salvo nos casos em que a lei permitir.
    Segundo Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino, podem ser renunciados algumas vezes em casos concretos específicos. Por exemplo, no BBB, em que os participantes renunciam temporariamente ao seu direito à privacidade.

     

  • GABARITO : LETRA D

     

    Os direitos fundamentais possuem as seguintes características, dentre outas:

     

    a) Universalidade:  os direitos fundamentais são comuns a todos.

     

    b)  Historicidade: os direitos fundamentais não resultam de um 
    acontecimento histórico determinado, mas de todo um processo de afirmação.

     

    c)  Indivisibilidade:  os direitos fundamentais são indivisíveis, pois
    formam parte de um sistema harmônico .

     

     

    d)  Inalienabilidade: os direitos fundamentais são  intransferíveis e 
    inegociáveis.

     

     

    e) Imprescritibilidade: os direitos fundamentais não se perdem com o tempo, sendo sempre exigíveis. 

     

     

    f)  Irrenunciabilidade: o titular dos direitos fundamentais não pode 
    deles dispor, embora possa deixar de exercê-los.  

     

    g ) Indisponibilidade : Geralmente, os direitos fundamentais são indisponíveis. Não se pode fazer com 
    eles o que bem se quer, pois eles possuem eficácia objetiva, isto é, importam não apenas 
    ao próprio titular, mas sim interessam a toda a coletividade. ​

     

    Fontes: Estratégia Concursos

    http://www.ambitojuridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=11749

    www.stf.jus.br/.../cms/.../joao_trindadade__teoria_geral_dos_direitos_fundamentais.p...

  • Questão semelhante: Q463775

  • A questão exige conhecimento acerca da teoria dos direitos fundamentais. Vejamos as alternativas comentadas a seguir, lembrando que a questão pede a Correta:

    a) Incorreta. Os direitos fundamentais expressos na constituição não são um rol taxativo, não excluindo aqueles de outros tratados internacionais adotados. (art. 5°, §2°, CF)

    “art. 5°. [...] § 2º Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte.”

    b) Incorreta. São exigíveis do Estado por se tratarem de direitos mínimos atrelados ao princípio da dignidade da pessoa humana.

    c) Incorreta. Se aplicam tanto nas relações verticais (Administração - administrado) como nas relações horizontais (administrado - administrado).

    d) Correta. Os direitos e garantias fundamentais não apenas são inalienáveis (não há possibilidade de transferência a outrem) e indisponíveis (pois são irrenunciáveis), como também são imprescritíveis (não desaparecem com o decurso do tempo) e complementares (devem ser interpretados em conjunto, nunca isoladamente).

    e) Incorreta. As cláusulas pétreas são insuscetíveis de abolição, sob pena de ruptura com a ordem constitucional vigente (CF/88). Tendo em vista que os direitos e garantias fundamentais são cláusula pétrea, não podem ser abolidos. (art. 60, §4°, IV, CF)

    “Art. 60. [...] § 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

    [...] IV - os direitos e garantias individuais.”

    GABARITO DA MONITORA: LETRA “D”


ID
1986307
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os meios de comunicação como exercício de poder

Por Marilena Chauí - Palestra proferida no lançamento da campanha “Para Expressar a Liberdade – Uma nova lei para um novo tempo”, em 27/08/2012, no Sindicato dos Jornalistas de São Paulo.

Podemos focalizar o exercício do poder pelos meios de comunicação de massa sob dois aspectos principais: o econômico e o ideológico.

Do ponto de vista econômico, os meios de comunicação fazem parte da indústria cultural. Indústria porque são empresas privadas operando no mercado e que, hoje, sob a ação da chamada globalização, passa por profundas mudanças estruturais, “num processo nunca visto de fusões e aquisições, companhias globais ganharam posições de domínio na mídia.”, como diz o jornalista Caio Túlio Costa. Além da forte concentração (os oligopólios beiram o monopólio), também é significativa a presença, no setor das comunicações, de empresas que não tinham vínculos com ele nem tradição nessa área. O porte dos investimentos e a perspectiva de lucros jamais vistos levaram grupos proprietários de bancos, indústria metalúrgica, indústria elétrica e eletrônica, fabricantes de armamentos e aviões de combate, indústria de telecomunicações a adquirir, mundo afora, jornais, revistas, serviços de telefonia, rádios e televisões, portais de internet, satélites, etc.

No caso do Brasil, o poderio econômico dos meios é inseparável da forma oligárquica do poder do Estado, produzindo um dos fenômenos mais contrários à democracia, qual seja, o que Alberto Dines chamou de “coronelismo eletrônico”, isto é, a forma privatizada das concessões públicas de canais de rádio e televisão, concedidos a parlamentares e lobbies privados, de tal maneira que aqueles que deveriam fiscalizar as concessões públicas se tornam concessionários privados, apropriando-se de um bem público para manter privilégios, monopolizando a comunicação e a informação. Esse privilégio é um poder político que se ergue contra dois direitos democráticos essenciais: a isonomia (a igualdade perante a lei) e a isegoria (o direito à palavra ou o igual direito de todos de expressar-se em público e ter suas opiniões publicamente discutidas e avaliadas). Numa palavra, a cidadania democrática exige que os cidadãos estejam informados para que possam opinar e intervir politicamente e isso lhes é roubado pelo poder econômico dos meios de comunicação.

A isonomia e a isegoria são também ameaçadas e destruídas pelo poder ideológico dos meios de comunicação. De fato, do ponto de vista ideológico, a mídia exerce o poder sob a forma do que denominamos a ideologia da competência, cuja peculiaridade está em seu modo de aparecer sob a forma anônima e impessoal do discurso do conhecimento, e cuja eficácia social, política e cultural está fundada na crença na racionalidade técnico-científica.

A ideologia da competência pode ser resumida da seguinte maneira: não é qualquer um que pode em qualquer lugar e em qualquer ocasião dizer qualquer coisa a qualquer outro. O discurso competente determina de antemão quem tem o direito de falar e quem deve ouvir, assim como pré-determina os lugares e as circunstâncias em que é permitido falar e ouvir, e define previamente a forma e o conteúdo do que deve ser dito e precisa ser ouvido. Essas distinções têm como fundamento uma distinção principal, aquela que divide socialmente os detentores de um saber ou de um conhecimento (científico, técnico, religioso, político, artístico), que podem falar e têm o direito de mandar e comandar, e os desprovidos de saber, que devem ouvir e obedecer. Numa palavra, a ideologia da competência institui a divisão social entre os competentes, que sabem e por isso mandam, e os incompetentes, que não sabem e por isso obedecem.

Enquanto discurso do conhecimento, essa ideologia opera com a figura do especialista. Os meios de comunicação não só se alimentam dessa figura, mas não cessam de instituí-la como sujeito da comunicação. O especialista competente é aquele que, no rádio, na TV, na revista, no jornal ou no multimídia, divulga saberes, falando das últimas descobertas da ciência ou nos ensinando a agir, pensar, sentir e viver. O especialista competente nos ensina a bem fazer sexo, jardinagem, culinária, educação das crianças, decoração da casa, boas maneiras, uso de roupas apropriadas em horas e locais apropriados, como amar Jesus e ganhar o céu, meditação espiritual, como ter um corpo juvenil e saudável, como ganhar dinheiro e subir na vida. O principal especialista, porém, não se confunde com nenhum dos anteriores, mas é uma espécie de síntese, construída a partir das figuras precedentes: é aquele que explica e interpreta as notícias e os acontecimentos econômicos, sociais, políticos, culturais, religiosos e esportivos, aquele que devassa, eleva e rebaixa entrevistados, zomba, premia e pune calouros – em suma, o chamado “formador de opinião” e o “comunicador”.

Ideologicamente, o poder da comunicação de massa não é uma simples inculcação de valores e ideias, pois, dizendo-nos o que devemos pensar, sentir, falar e fazer, o especialista, o formador de opinião e o comunicador nos dizem que nada sabemos e por isso seu poder se realiza como manipulação e intimidação social e cultural.

Um dos aspectos mais terríveis desse duplo poder dos meios de comunicação se manifesta nos procedimentos midiáticos de produção da culpa e condenação sumária dos indivíduos, por meio de um instrumento psicológico profundo: a suspeição, que pressupõe a presunção de culpa. [...] 

Assinale a opção sobre a ideia que se confirma no texto:

(I) O exercício do poder pelos meios de comunicação de massa se exerce, exclusivamente, pelo aspecto econômico e ideológico.

(II) No Brasil, o privilégio de que se beneficiam parlamentares e lobbies privados ocorre em conformidade com a isonomia e a isegoria.

(III) O especialista competente é aquele profissional capacitado para nos dar orientações sobre como devemos conduzir nossa vida.

(IV) A manipulação e a intimidação social e cultural são manifestações do exercício do poder do especialista, do formador de opinião e do comunicador sobre nós.

Alternativas
Comentários
  • 1° Linha : Podemos focalizar o exercício do poder pelos meios de comunicação de massa sob dois aspectos principais (não únicos): o econômico e o ideológico.

     

    LETRA E

  • Será  que só eu cansei de vê o tamanho do texto ..¬¬

  • gabarito letra E

    Penúltimo paragrafo do texto

    Ideologicamente, o poder da comunicação de massa não é uma simples inculcação de valores e ideias, pois, dizendo-nos o que devemos pensar, sentir, falar e fazer, o especialista, o formador de opinião e o comunicador nos dizem que nada sabemos e por isso seu poder se realiza como manipulação e intimidação social e cultural.


ID
1986310
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os meios de comunicação como exercício de poder

Por Marilena Chauí - Palestra proferida no lançamento da campanha “Para Expressar a Liberdade – Uma nova lei para um novo tempo”, em 27/08/2012, no Sindicato dos Jornalistas de São Paulo.

Podemos focalizar o exercício do poder pelos meios de comunicação de massa sob dois aspectos principais: o econômico e o ideológico.

Do ponto de vista econômico, os meios de comunicação fazem parte da indústria cultural. Indústria porque são empresas privadas operando no mercado e que, hoje, sob a ação da chamada globalização, passa por profundas mudanças estruturais, “num processo nunca visto de fusões e aquisições, companhias globais ganharam posições de domínio na mídia.”, como diz o jornalista Caio Túlio Costa. Além da forte concentração (os oligopólios beiram o monopólio), também é significativa a presença, no setor das comunicações, de empresas que não tinham vínculos com ele nem tradição nessa área. O porte dos investimentos e a perspectiva de lucros jamais vistos levaram grupos proprietários de bancos, indústria metalúrgica, indústria elétrica e eletrônica, fabricantes de armamentos e aviões de combate, indústria de telecomunicações a adquirir, mundo afora, jornais, revistas, serviços de telefonia, rádios e televisões, portais de internet, satélites, etc.

No caso do Brasil, o poderio econômico dos meios é inseparável da forma oligárquica do poder do Estado, produzindo um dos fenômenos mais contrários à democracia, qual seja, o que Alberto Dines chamou de “coronelismo eletrônico”, isto é, a forma privatizada das concessões públicas de canais de rádio e televisão, concedidos a parlamentares e lobbies privados, de tal maneira que aqueles que deveriam fiscalizar as concessões públicas se tornam concessionários privados, apropriando-se de um bem público para manter privilégios, monopolizando a comunicação e a informação. Esse privilégio é um poder político que se ergue contra dois direitos democráticos essenciais: a isonomia (a igualdade perante a lei) e a isegoria (o direito à palavra ou o igual direito de todos de expressar-se em público e ter suas opiniões publicamente discutidas e avaliadas). Numa palavra, a cidadania democrática exige que os cidadãos estejam informados para que possam opinar e intervir politicamente e isso lhes é roubado pelo poder econômico dos meios de comunicação.

A isonomia e a isegoria são também ameaçadas e destruídas pelo poder ideológico dos meios de comunicação. De fato, do ponto de vista ideológico, a mídia exerce o poder sob a forma do que denominamos a ideologia da competência, cuja peculiaridade está em seu modo de aparecer sob a forma anônima e impessoal do discurso do conhecimento, e cuja eficácia social, política e cultural está fundada na crença na racionalidade técnico-científica.

A ideologia da competência pode ser resumida da seguinte maneira: não é qualquer um que pode em qualquer lugar e em qualquer ocasião dizer qualquer coisa a qualquer outro. O discurso competente determina de antemão quem tem o direito de falar e quem deve ouvir, assim como pré-determina os lugares e as circunstâncias em que é permitido falar e ouvir, e define previamente a forma e o conteúdo do que deve ser dito e precisa ser ouvido. Essas distinções têm como fundamento uma distinção principal, aquela que divide socialmente os detentores de um saber ou de um conhecimento (científico, técnico, religioso, político, artístico), que podem falar e têm o direito de mandar e comandar, e os desprovidos de saber, que devem ouvir e obedecer. Numa palavra, a ideologia da competência institui a divisão social entre os competentes, que sabem e por isso mandam, e os incompetentes, que não sabem e por isso obedecem.

Enquanto discurso do conhecimento, essa ideologia opera com a figura do especialista. Os meios de comunicação não só se alimentam dessa figura, mas não cessam de instituí-la como sujeito da comunicação. O especialista competente é aquele que, no rádio, na TV, na revista, no jornal ou no multimídia, divulga saberes, falando das últimas descobertas da ciência ou nos ensinando a agir, pensar, sentir e viver. O especialista competente nos ensina a bem fazer sexo, jardinagem, culinária, educação das crianças, decoração da casa, boas maneiras, uso de roupas apropriadas em horas e locais apropriados, como amar Jesus e ganhar o céu, meditação espiritual, como ter um corpo juvenil e saudável, como ganhar dinheiro e subir na vida. O principal especialista, porém, não se confunde com nenhum dos anteriores, mas é uma espécie de síntese, construída a partir das figuras precedentes: é aquele que explica e interpreta as notícias e os acontecimentos econômicos, sociais, políticos, culturais, religiosos e esportivos, aquele que devassa, eleva e rebaixa entrevistados, zomba, premia e pune calouros – em suma, o chamado “formador de opinião” e o “comunicador”.

Ideologicamente, o poder da comunicação de massa não é uma simples inculcação de valores e ideias, pois, dizendo-nos o que devemos pensar, sentir, falar e fazer, o especialista, o formador de opinião e o comunicador nos dizem que nada sabemos e por isso seu poder se realiza como manipulação e intimidação social e cultural.

Um dos aspectos mais terríveis desse duplo poder dos meios de comunicação se manifesta nos procedimentos midiáticos de produção da culpa e condenação sumária dos indivíduos, por meio de um instrumento psicológico profundo: a suspeição, que pressupõe a presunção de culpa. [...] 

Sobre o período abaixo, responda a questão:

Responda a afirmativa correta:

No caso do Brasil, o poderio econômico dos meios é inseparável da forma oligárquica do poder do Estado, produzindo um dos fenômenos mais contrários à democracia, qual seja, o que Alberto Dines chamou de “coronelismo eletrônico”, isto é, a forma privatizada das concessões públicas de canais de rádio e televisão, concedidos a parlamentares e lobbies privados, de tal maneira que aqueles que deveriam fiscalizar as concessões públicas se tornam concessionários privados, apropriando-se de um bem público para manter privilégios, monopolizando a comunicação e a informação:

Alternativas
Comentários
  • C) O termo isto é é um elemento remissivo que promove uma referência anafórica a coronelismo eletrônico 

    O gabarito está equivocado.

    Referência anafórica:  estabelece uma referência dependente com um termo antecedente. O termo anafórico retoma um termo anterior, total ou parcialmente, de modo que, para compreendê-lo dependemos do termo antecedente.

    Referência catafórica: estabelece referência a um termo subsequente, estabelecendo com ele uma relação não autônoma, portanto, dependente. Para compreender um termo catafórico é necessário interpretar o termo ao qual faz referência.

  •  d)

    O termo isto é é um elemento remissivo que promove uma referência catafórica a coronelismo eletrônico.

  • Concordo com Nicole, o gabarito não pode ser a letra d, uma vez que não ha´catáfora e sim remissão anafórica.

     

  • Anáfora - retoma por meio de referência um termo anterior.

    Catáfora - termo usado para fazer referência a um outro termo posterior.

    Logo o Gabarito mais adequado é Letra C.

  • Anáfora: processo pelo qual um termo gramatical retoma a referência de um sintagma anteriormente us. na mesma frase (p.ex.: Comeram, beberam, conversaram e a noite ficou nisso ) 

    Catáfora: uso de um termo ou locução ao final de uma frase para especificar o sentido de outro termo ou locução anteriormente expresso (p.ex.: A noite resumiu-se nisto: comer, beber e conversar )

    D

  • acho que o gabirtico correto é a letra C

  •  a) Catáfora – dizemos que há catáfora, quando um termo se refere a outro que vem à frente e lhe dá, a partir deste, o seu sentido estricto, rigoroso. Dois exemplos:
       1. – Esta foi sempre a minha doutrina: tudo que há de bom e útil no mundo, se consegue procedendo por amor ao próximo.
       2. – Está na sala familiar, e entre todos nós, aquele irmão amigo que todos conhecemos e muito estimamos.
       Conclusão: referência catafórica pode ser uma referência em que haja uma catáfora. Ou uma referência semelhante a uma catáfora.
       b) Anáfora – consiste na repetição de uma ou mais palavras no princípio de enunciados sucessivos, em que sobressai com ênfase o elemento repetido. Um exemplo:
       Passou muito tempo... passou um tempo infinito de anos e anos, um tempo de sacrifício que me parecia eterno, até conseguir aquele bem que todos conheceis e experimentais.

    LETRA D

  • analisando a questão e as definições sobre anafórico e catafórico, acredito que a resposta correta seria a letra C, pois Isto remete ao termo anterior e não posterior para ser catafórico.

  • ISTO, ESTA, ESTE (e demais contrações) -> CATAFÓRICOS

    ISSO, ESSA, ESSE (e demais contrações) -> ANAFÓRICOS

  • Gabarito errado, letra correta C, pois o coronelismo eletrônico está antes do termo "isto é".

  • Compreendo que a resposta correta é a C.

    Partindo do entendimento que: Anafórico, retoma por meio de referência um termo anterior. Catafórico, é usado para fazer referência a um outro termo seguinte.

  • Acredito que o gabarito tido como correto está equivocado. Embora a expressão "isto é" realmente fosse catafórica, no trecho em que foi empregada, ela retoma "coronelismo eletrônico". Logo, não é possível se falar em catáfora e, sim, em anáfora!

  • (...)o que Alberto Dines chamou de “coronelismo eletrônico”, isto é (?)a forma privatizada das concessões públicas de canais de rádio e televisão, concedidos a parlamentares e lobbies privados(!)(...)

    D) O termo "isto é" é um elemento remissivo que promove uma referência catafórica a coronelismo eletrônico.

    Traduzindo para meu português

    O termo ISTO É se refere a algo que AINDA SERÁ DITO sobre o CORONELISMO ELETRÔNICO

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------

    Ø Elemento remissivo: que se refere ou faz alusão

    Ø ENDOfórica: Relaciona TERMOS DE DENTRO DO TEXTO (elipse).

    •  ANAfórica – faz referência a algo JÁ DITO ANTERIORMENTE no texto.

    EX: Matei o presidente. Aquele homem governava com sangue.

    • CATAfórica – faz referência a algo que AINDA SERÁ DITO no texto.

    EX: Nossa meta é esta (isto - este): ganhar dinheiro;

    Ø ELIPSE - OMISSÃO de um ou mais TERMOS numa oração que PODEM ser facilmente IDENTIFICADOS.

    EX: 1) A cada um o que é seu. (Deve se dar a cada um o que é seu.)

    • ZEUGMA: É uma forma de elipse.

    EX: Ele gosta de geografia; EU, de português.

     

    Ø EXOfórica: Relaciona TERMOS DE FORA DO TEXTO para dentro. Algo externo, que não está no texto

    • Dêitica – localiza alguma coisa no espaço/tempo;

    EX: Ali será amarelo.

    Ø Partícula expletiva (ou de realce):

    Nunca exerce função sintática. Pode ser retirada da frase sem prejuízo sintático ou semântico.

    EX: Às vezes é ela quem diz” >>>>>> Às vezes ela diz”>>>> QUEM DIZ? ELA

  • ANÁFORICA - REFERÊNCIA A TERMO QUE VEM ANTES

    CATAFÓRICA - REFERÊNCIA A TERMO QUE VEM DEPOIS


ID
1986313
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os meios de comunicação como exercício de poder

Por Marilena Chauí - Palestra proferida no lançamento da campanha “Para Expressar a Liberdade – Uma nova lei para um novo tempo”, em 27/08/2012, no Sindicato dos Jornalistas de São Paulo.

Podemos focalizar o exercício do poder pelos meios de comunicação de massa sob dois aspectos principais: o econômico e o ideológico.

Do ponto de vista econômico, os meios de comunicação fazem parte da indústria cultural. Indústria porque são empresas privadas operando no mercado e que, hoje, sob a ação da chamada globalização, passa por profundas mudanças estruturais, “num processo nunca visto de fusões e aquisições, companhias globais ganharam posições de domínio na mídia.”, como diz o jornalista Caio Túlio Costa. Além da forte concentração (os oligopólios beiram o monopólio), também é significativa a presença, no setor das comunicações, de empresas que não tinham vínculos com ele nem tradição nessa área. O porte dos investimentos e a perspectiva de lucros jamais vistos levaram grupos proprietários de bancos, indústria metalúrgica, indústria elétrica e eletrônica, fabricantes de armamentos e aviões de combate, indústria de telecomunicações a adquirir, mundo afora, jornais, revistas, serviços de telefonia, rádios e televisões, portais de internet, satélites, etc.

No caso do Brasil, o poderio econômico dos meios é inseparável da forma oligárquica do poder do Estado, produzindo um dos fenômenos mais contrários à democracia, qual seja, o que Alberto Dines chamou de “coronelismo eletrônico”, isto é, a forma privatizada das concessões públicas de canais de rádio e televisão, concedidos a parlamentares e lobbies privados, de tal maneira que aqueles que deveriam fiscalizar as concessões públicas se tornam concessionários privados, apropriando-se de um bem público para manter privilégios, monopolizando a comunicação e a informação. Esse privilégio é um poder político que se ergue contra dois direitos democráticos essenciais: a isonomia (a igualdade perante a lei) e a isegoria (o direito à palavra ou o igual direito de todos de expressar-se em público e ter suas opiniões publicamente discutidas e avaliadas). Numa palavra, a cidadania democrática exige que os cidadãos estejam informados para que possam opinar e intervir politicamente e isso lhes é roubado pelo poder econômico dos meios de comunicação.

A isonomia e a isegoria são também ameaçadas e destruídas pelo poder ideológico dos meios de comunicação. De fato, do ponto de vista ideológico, a mídia exerce o poder sob a forma do que denominamos a ideologia da competência, cuja peculiaridade está em seu modo de aparecer sob a forma anônima e impessoal do discurso do conhecimento, e cuja eficácia social, política e cultural está fundada na crença na racionalidade técnico-científica.

A ideologia da competência pode ser resumida da seguinte maneira: não é qualquer um que pode em qualquer lugar e em qualquer ocasião dizer qualquer coisa a qualquer outro. O discurso competente determina de antemão quem tem o direito de falar e quem deve ouvir, assim como pré-determina os lugares e as circunstâncias em que é permitido falar e ouvir, e define previamente a forma e o conteúdo do que deve ser dito e precisa ser ouvido. Essas distinções têm como fundamento uma distinção principal, aquela que divide socialmente os detentores de um saber ou de um conhecimento (científico, técnico, religioso, político, artístico), que podem falar e têm o direito de mandar e comandar, e os desprovidos de saber, que devem ouvir e obedecer. Numa palavra, a ideologia da competência institui a divisão social entre os competentes, que sabem e por isso mandam, e os incompetentes, que não sabem e por isso obedecem.

Enquanto discurso do conhecimento, essa ideologia opera com a figura do especialista. Os meios de comunicação não só se alimentam dessa figura, mas não cessam de instituí-la como sujeito da comunicação. O especialista competente é aquele que, no rádio, na TV, na revista, no jornal ou no multimídia, divulga saberes, falando das últimas descobertas da ciência ou nos ensinando a agir, pensar, sentir e viver. O especialista competente nos ensina a bem fazer sexo, jardinagem, culinária, educação das crianças, decoração da casa, boas maneiras, uso de roupas apropriadas em horas e locais apropriados, como amar Jesus e ganhar o céu, meditação espiritual, como ter um corpo juvenil e saudável, como ganhar dinheiro e subir na vida. O principal especialista, porém, não se confunde com nenhum dos anteriores, mas é uma espécie de síntese, construída a partir das figuras precedentes: é aquele que explica e interpreta as notícias e os acontecimentos econômicos, sociais, políticos, culturais, religiosos e esportivos, aquele que devassa, eleva e rebaixa entrevistados, zomba, premia e pune calouros – em suma, o chamado “formador de opinião” e o “comunicador”.

Ideologicamente, o poder da comunicação de massa não é uma simples inculcação de valores e ideias, pois, dizendo-nos o que devemos pensar, sentir, falar e fazer, o especialista, o formador de opinião e o comunicador nos dizem que nada sabemos e por isso seu poder se realiza como manipulação e intimidação social e cultural.

Um dos aspectos mais terríveis desse duplo poder dos meios de comunicação se manifesta nos procedimentos midiáticos de produção da culpa e condenação sumária dos indivíduos, por meio de um instrumento psicológico profundo: a suspeição, que pressupõe a presunção de culpa. [...] 

Sobre o período abaixo, responda a questão:

Responda a afirmativa correta:

No caso do Brasil, o poderio econômico dos meios é inseparável da forma oligárquica do poder do Estado, produzindo um dos fenômenos mais contrários à democracia, qual seja, o que Alberto Dines chamou de “coronelismo eletrônico”, isto é, a forma privatizada das concessões públicas de canais de rádio e televisão, concedidos a parlamentares e lobbies privados, de tal maneira que aqueles que deveriam fiscalizar as concessões públicas se tornam concessionários privados, apropriando-se de um bem público para manter privilégios, monopolizando a comunicação e a informação:

Em de tal maneira que e para são operadores argumentativos que introduzem, respectivamente, uma:

Alternativas
Comentários
  • de tal maneira que= CONSEQUENCIA

    para=FINALIDADE

     

    Gab. E


ID
1986316
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os meios de comunicação como exercício de poder

Por Marilena Chauí - Palestra proferida no lançamento da campanha “Para Expressar a Liberdade – Uma nova lei para um novo tempo”, em 27/08/2012, no Sindicato dos Jornalistas de São Paulo.

Podemos focalizar o exercício do poder pelos meios de comunicação de massa sob dois aspectos principais: o econômico e o ideológico.

Do ponto de vista econômico, os meios de comunicação fazem parte da indústria cultural. Indústria porque são empresas privadas operando no mercado e que, hoje, sob a ação da chamada globalização, passa por profundas mudanças estruturais, “num processo nunca visto de fusões e aquisições, companhias globais ganharam posições de domínio na mídia.”, como diz o jornalista Caio Túlio Costa. Além da forte concentração (os oligopólios beiram o monopólio), também é significativa a presença, no setor das comunicações, de empresas que não tinham vínculos com ele nem tradição nessa área. O porte dos investimentos e a perspectiva de lucros jamais vistos levaram grupos proprietários de bancos, indústria metalúrgica, indústria elétrica e eletrônica, fabricantes de armamentos e aviões de combate, indústria de telecomunicações a adquirir, mundo afora, jornais, revistas, serviços de telefonia, rádios e televisões, portais de internet, satélites, etc.

No caso do Brasil, o poderio econômico dos meios é inseparável da forma oligárquica do poder do Estado, produzindo um dos fenômenos mais contrários à democracia, qual seja, o que Alberto Dines chamou de “coronelismo eletrônico”, isto é, a forma privatizada das concessões públicas de canais de rádio e televisão, concedidos a parlamentares e lobbies privados, de tal maneira que aqueles que deveriam fiscalizar as concessões públicas se tornam concessionários privados, apropriando-se de um bem público para manter privilégios, monopolizando a comunicação e a informação. Esse privilégio é um poder político que se ergue contra dois direitos democráticos essenciais: a isonomia (a igualdade perante a lei) e a isegoria (o direito à palavra ou o igual direito de todos de expressar-se em público e ter suas opiniões publicamente discutidas e avaliadas). Numa palavra, a cidadania democrática exige que os cidadãos estejam informados para que possam opinar e intervir politicamente e isso lhes é roubado pelo poder econômico dos meios de comunicação.

A isonomia e a isegoria são também ameaçadas e destruídas pelo poder ideológico dos meios de comunicação. De fato, do ponto de vista ideológico, a mídia exerce o poder sob a forma do que denominamos a ideologia da competência, cuja peculiaridade está em seu modo de aparecer sob a forma anônima e impessoal do discurso do conhecimento, e cuja eficácia social, política e cultural está fundada na crença na racionalidade técnico-científica.

A ideologia da competência pode ser resumida da seguinte maneira: não é qualquer um que pode em qualquer lugar e em qualquer ocasião dizer qualquer coisa a qualquer outro. O discurso competente determina de antemão quem tem o direito de falar e quem deve ouvir, assim como pré-determina os lugares e as circunstâncias em que é permitido falar e ouvir, e define previamente a forma e o conteúdo do que deve ser dito e precisa ser ouvido. Essas distinções têm como fundamento uma distinção principal, aquela que divide socialmente os detentores de um saber ou de um conhecimento (científico, técnico, religioso, político, artístico), que podem falar e têm o direito de mandar e comandar, e os desprovidos de saber, que devem ouvir e obedecer. Numa palavra, a ideologia da competência institui a divisão social entre os competentes, que sabem e por isso mandam, e os incompetentes, que não sabem e por isso obedecem.

Enquanto discurso do conhecimento, essa ideologia opera com a figura do especialista. Os meios de comunicação não só se alimentam dessa figura, mas não cessam de instituí-la como sujeito da comunicação. O especialista competente é aquele que, no rádio, na TV, na revista, no jornal ou no multimídia, divulga saberes, falando das últimas descobertas da ciência ou nos ensinando a agir, pensar, sentir e viver. O especialista competente nos ensina a bem fazer sexo, jardinagem, culinária, educação das crianças, decoração da casa, boas maneiras, uso de roupas apropriadas em horas e locais apropriados, como amar Jesus e ganhar o céu, meditação espiritual, como ter um corpo juvenil e saudável, como ganhar dinheiro e subir na vida. O principal especialista, porém, não se confunde com nenhum dos anteriores, mas é uma espécie de síntese, construída a partir das figuras precedentes: é aquele que explica e interpreta as notícias e os acontecimentos econômicos, sociais, políticos, culturais, religiosos e esportivos, aquele que devassa, eleva e rebaixa entrevistados, zomba, premia e pune calouros – em suma, o chamado “formador de opinião” e o “comunicador”.

Ideologicamente, o poder da comunicação de massa não é uma simples inculcação de valores e ideias, pois, dizendo-nos o que devemos pensar, sentir, falar e fazer, o especialista, o formador de opinião e o comunicador nos dizem que nada sabemos e por isso seu poder se realiza como manipulação e intimidação social e cultural.

Um dos aspectos mais terríveis desse duplo poder dos meios de comunicação se manifesta nos procedimentos midiáticos de produção da culpa e condenação sumária dos indivíduos, por meio de um instrumento psicológico profundo: a suspeição, que pressupõe a presunção de culpa. [...] 

No enunciado: “ ... e cuja eficácia social, política e cultural está fundada na crença na racionalidade técnico-científica.” Tomando como exemplo racionalidade técnico-científica, podemos afirmar que a regra para o uso do hífen na expressão em destaque é, respectivamente, a mesma em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO    B

     

     

    HÍFEN

     

    >>> Emprega-se o hífen no Novo Acordo Ortográfico quando:

     

    1. O 2º elemento começar por h. Exemplos: anti-higiênico, pan-helenismo. Com exceção das palavras que já são pronunciadas sem considerar o h, como: desumano, desumidificar, inábil, inumano;

    2. O 2º elemento começar pela mesma vogal com que termina o prefixo ou pseudo prefixo. Exemplos: supra-articular, arqui-irmandade, auto-observação, eletro-ótica, micro-onda, semi-interno;

    3. O 1º elemento terminar em r e o segundo começar com a mesma consoante. Exemplos: hiper-requintado, super-religioso;

    4. Com prefixos como: ex, sota, soto, vice, vizo, além, aquém, recém, sem. Exemplos: ex-diretor, sota-piloto, além-mar, recém-nascido;

    5. No caso do prefixo sub, quando vem seguida por palavra iniciada em b, h ou r. Exemplos: sub-base, sub-reino, sub-humano;

    6. Palavras indígenas sempre levam hífen, como: amoré-graçu, anajá-mirim, andá-açu, capim-açu, Ceará-Mirim;

    7. No caso dos prefixos pan e circum, quando vem seguida por palavra iniciada em vogal, h, m ou n. Exemplos: circum-murado, pan-negritude, pan-americano;

    8. Em palavras compostas por justaposição (ou seja, colocadas uma do lado da outra, sem mudar nenhuma das duas palavras) que não contêm formas de ligação, cujos elementos formam unidade de sentido diferente quando juntas e que mantêm acento próprio. Por exemplo, ano significa uma coisa; luz significa outra. Quando justapostos, anos e luz têm um terceiro significado: ano-luz (e, portanto, emprega-se hífen). Exemplos: ano-luz, arco-íris, decreto-lei, tio-avô, guarda-noturno, afro-asiático, azul-escuro, conta-gotas, guarda-chuva;

    9. Em palavras que designam espécies botânicas ou zoológicas. Exemplos: couve-flor, erva-doce, feijão-verde, erva-do-chá, ervilha-de-cheiro, bem-me-quer, andorinha-do-mar, cobra-d’água, bem-te-vi;

    10. Em locuções consagradas pelo uso, como: água-de-colônia, arco-da-velha, cor-de-rosa, mais-que-perfeito, pé-de-meia, ao deus-dará, à queima-roupa. (Não levam hífen palavras como: fim de semana, dona de cada, fim de século).

  • Escolhi a opção "a", alguém poderia esclarecer melhor porque o gabarito é a "b"? Não entendi...

  • tbm não entendi a questão..

     

  • De cordo com o novo acordo, usa-se hífen em palavras compostas por justaposição (ou seja, colocadas uma do lado da outra, sem mudar nenhuma das duas palavras) que não contêm formas de ligação, cujos elementos formam unidade de sentido diferente quando juntas e que mantêm acento próprio. Por exemplo, ano significa uma coisa; luz significa outra. Quando justapostos, anos e luz têm um terceiro significado: ano-luz (e, portanto, emprega-se hífen). Exemplos: ano-luz, arco-íris, decreto-lei, tio-avô, guarda-noturno, afro-asiático, azul-escuro, conta-gotas, guarda-chuva;

    Gabarito B

  • 5) Em compostos homogêneos (contendo dois adjetivos, dois verbos ou elementos repetidos).

    Exemplos:

    técnico-científico, luso-brasileiro; quebra-quebra, corre-corre, reco-reco, blá-blá-blá, etc. 

  • Técnico-científico (Valor de adjetivo)

     

     a) Macro-história(Macro = adjetivo), carro-bomba, (Dois substantivos) político-social =>

     b) Azul-claro(dois adjetivos), mini-hotel(mini=adjetivo), macro-história(macro=adjetivo)

    Acho que a opção "b" seria menos errada, pois as demais ou tem erro de colocação do hífen ou tem opção sem adjetivo. 

  • Mas qual o erro da E?

  • Por que a E está errada?

    Dicionário Aurélio: arranha-céu;

    http://www.linguabrasil.com.br/acordo.php: decreto-lei;

    http://www.recantodasletras.com.br/gramatica/1366121: ultra-humano.

  • Então da uma olhada na Q422261 e me responde.

  • Azul-claro, mini-hotel, macro-história

     

    [Gab. B]

     

    bons estudos!

  • alguem pode me explicar essa questão não entendi.
    Pois a questão fala que queria saber qual das questões tinha a mesma regra do emprego do hífen da palavras destacada que seria " tecnico-científica", sendo que a regra para o emprego do hífen dessa questão é "usa-se hífen nas palávras compostas que não apresentão elementos de conjunção".  Podem observa que a regra da palavra azul-claro é a mesma regra da técnico-científica; agora a palavra mini-hotel e macro-história se enquadra na regra que fala "usa-se hífen em palavras iniciada por h".

    Alguem poderia me explicar não sei se meu raciocínio está errado.

  • técnico-científico-Usa-se hífen em compostos homogêneos, ou seja, que são formados por dois adjetivos ou dois substantivos. 

     macro-história- 

    om prefixos, usa-se sempre o hífen diante de palavra iniciada por h.

    Exemplos:

    anti-higiênico

    anti-histórico

    co-herdeiro

    macro-história

    mini-hotel

    proto-história

    sobre-humano

    super-homem

    ultra-humano

    azul-claro. Usa-se hífen em compostos homogêneos, ou seja, que possuem adjetivos ou substantivos.

  • alguém pode me ajudar nesta questão ? Eu pensei que fosse a letra A, mas gostaria de entender pq nao é. 

  • Questão deve ser ANULADA pessoal. Vejamos:

    a) Macro-história - hifeniza por causa do prefixo macro + palavra iniciada por H ---> fora!!

    b) Mini-hotel - hifeniza por causa do prefixo mini + palavra iniciada por H ----> fora!!!

    c) Ultra-humano - hifeniza porque prefixo ultra + palavra iniciada por ----> fora de novo!!!

    d) Mesma coisa da letra "a" (macro-história) -----> fora mais uma!!!

    e) Mesma coisa da letra "c" (ultra-humano) -----> fora tb!!!

     

    SEM RESPOSTA!!

  • Pelo que entendi, a letra E está errada por que não são palavras que não funcionam todas como adjetivo, conforme a palavra técnico-científica do enunciado da questão. A questão, na minha opinião, pediu mais que as regras de uso do hífen, mas também o valor da união das palavras.

    "Adjetivo composto é aquele formado por dois ou mais elementos. Normalmente, esses elementos são ligados por hífen.

    Por exemplo: a palavra rosa é originalmente um substantivo, porém, se estiver qualificando um elemento, funcionará como adjetivo. Caso se ligue a outra palavra por hífen, formará um adjetivo composto; como é um substantivo adjetivado, o adjetivo composto inteiro ficará invariável.

    Por exemplo:

    Camisas rosa-claro.

    Ternos rosa-claro.

    Olhos verde-claros.

    Calças azul-escuras e camisas verde-mar.

    Telhados marrom-café e paredes verde-claras."

    Fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf37.php

     

  • o uso do hífen permanece em palavras compostas que não contêm elementos de ligação e constituem unidades sintagmática e semântica, bem como naquelas que designam espécies botânicas e zoológicas.

    beija-flor, ano-luz, conta-gotas, mal-me-quer, tenente-coronel, etc.

    português decomplicado - Flávia Rita

     

  • Creio que aqui podemos usar a regra de justaposição:

     

    Nos compostos por justaposição, sem elemento de ligação, quando o primeiro termo está representado por forma substantiva, adjetiva, numeral ou verbal, usa-se o hífen.

  • Pessoal, como surgiram muitas dúvidas, sugiro que indiquemos para comentário!

  • Muitos que comentaram aqui são assinantes, então vamos parar de bater cabeça e indicar  a questão pra cometário do professor!

  • Gabarito C

    Passem "técnico-científica" para o plural ------> Técnico-científicas

    A única assertiva  que apenas o segundo elemento varia é a "c".--------> Azul-claros, mini-hotéis, macro-histórias.

  • Galera, essa questão está com um nível de acertos muito baixo. Vamos indicar para que o professor do QC esclareça. Valeu, bons estudos!

  • A alternativa correta é a letra "b", pois em todas as palavras são utilizadas as mesmas regras de aplicação do hífen, segundo a qual se emprega o hífen nas palavras compostas por justaposição*, sem elemento de ligação, quando O PRIMEIRO TERMO ESTÁ REPRESENTADO POR FORMA SUBSTANTIVA, ADJETIVA, NUMERAL OU VERBAL.

    No caso da palavra técnico-científica, observe que a palavra técnico é um adjetivo que caracteriza o substantivo científica, conferindo-lhe uma qualidade. O mesmo ocorre com as palavras macro-história e mini-hotel (embora o hífen também possa ser aplicado pela regra da formação em que o segundo termo é iniciado por "h") e, ainda, com a palavra composta "azul-claro".

    Espero ter ajudado a todos!!

     

    *Lembrando que nas palavras compostas por justaposição não há alteração das palavras formadoras. Ocorre apenas a junção de duas ou mais palavras simples ou radicais, que mantêm a mesma ortográfica e acentuação que apresentavam antes do processo de composição. Ex: arco-íris.

    Diferentemente, nas palavras compostas por agutinação, a grafia se altera. Ex: água+ardente = aguardente (observe que houve supressão de fonemas, o que se nota, no momento em que a palavra é pronunciada).

  •  técnico-científico (palavra composta)

     a) Macro-história (pseudoprefixação*) carro-bomba (palavra composta**), político-social (palavra composta)

     b) Azul-claro (palavra composta), mini-hotel (pseudoprefixação), macro-história (pseudoprefixação)

     c) Ultra-humano (prefixação), zigue-zague (palavra composta), médico-cirurgião (palavra composta)

     d) Porto-alegrense (palavra composta), primeiro-ministro (palavra composta), macro-história (pseudoprefixação)

     e) Arranha-céu (palavra composta), decreto-lei (palavra composta), ultra-humano (prefixação)

    *prefixação e pseudoprefixação são casos de formaçao de palavras por derivação.

    **As palavras compostas, como o nome já indica, são palavras formadas por composição.

     

    Não há alternativa correta.

     

    O que na verdade a questão queria saber era a alternativa que tem a mesma formação do plural: tecnico-científica = técnico-científicas.

    Letra B: Azul-Claros, Mini-Hotéis, Macro-histórias. (somente o segundo elemento vai para o plural)

    QUESTÃO DEVERIA SER ANULADA!

  • Questão altamente mal formulada!

  • A questão foi anulada!

    http://www.concursos.ufma.br/gabarito/GABARITO_OFICIAL_FINAL_UFMA_2016.pdf


ID
1986331
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A opção em que o termo grifado não está acentuado graficamente quanto às novas normas em vigor é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    Certo é acentuar pré-histórico. 

    O resto das questões está tudo bem.

  • a) acento diferencial - Pôde = passado  pode=presente

    b) para - não tem acento diferencial

    c) Pós/ pré = só são hífenizadas se vierem acentuadas --- pré-histórico

    ex: posterior  ---- pré-natal

          pressentimento ----- pós-graduação  

    d) vem = singular   vêm = plural

    e) ideia perdeu o acento 

     

    Gabarito C

  • USAHUSAHUS fiquei procurando o erro das alternativas e tava tudo certo WTF DAÍ EU VEJO QUE ESTÁ FALTANDO O ACENTO EM PRÉ-HISTÓRICO.

  • Ao ver PRE sem acento, marque-a. haha

  • PÃO PÃO QUEIJO QUEIJO

  • PRÉ-HISTÓRIA.

  • Quando li "...não está acentuado graficamente quanto às novas normas..." entendi que

    era pra marcar o termo que não estava acentuado de acordo com as novas regras. Daí idea

    se encaixou perfeitamente já que os outros termos estão corretos com exceção de pre-história.

    Da próxima, quando ver apenas uma questão errada, vou marcá-la.

    Valeu pelos comentários.

  • o elaborador fez um rodeio doido... pré - história, ora!

     

  • por que a D esta correta pessoal ????????????

  • PRÉ-HISTÓRIA.

  • Flavia Souza, os verbos "ter" e "vir", quando na terceira pessoa do plural, levam acento circunflexo ("Eles têm" e "Eles vêm"). Então, a alternativa D está correta.

  • a) Acento diferencial mantido - Pode (presente indicativo) x Pôde (Pret perf indicativo)

    b) Acento diferencial retirado - PARA/ pelo / pela / pera / polo

    c) Hífen - palavras com prefixo PRÉ separam-se por hífen ( ERRO DA QUESTÃO FOI NÃO TER ACENTUADO O PREFIXO PRÉ)

    d) Acentuação Gráfica - as palavras TEM E VEM - são monossílabos tônicos não são acentuados, só é acentuado para marcar o PLURAL (caso da questão: VÊM concorda com Eles (Sujeito))

    e) Acentuação Gráfica - i / dei/a - paroxítona com ditongo (ei) não se acentuam. Acentuam-se Oxítonas com ditongos abertos - éu/ éi / ói

  • PRÉ-HISTÓRIA.

  • Pré - histórico

  • Cley Randal, cometi seu mesmo erro; eu entendi q estava querendo q indicasse a palavra q deixou de receber acento em razão da reforma ortográfica e fui seco em IDEIA; às vezes, a pensar demais acaba-se errando.

  • pôde - pretérito do verbo poder= é acentuado

    para - preposição = não é acentuada

    pre-historia: PRÉ > monossilabo terminado em E = é acentuado; história> proparoxítona = é acentuada.

    vêm- verbo vir na 3ª pessoa do plural= é acentuado

    ideia- paroxítona terminada em A = não é acentuada.

  • Item A está correto, O Acordo Ortográfico de 2008 manteve, de modo taxativo, o acento circunflexo diferencial em pôde (terceira pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo de poder) para diferenciá-la de pode (terceira pessoa do singular do presente do indicativo de poder).

    Item B está correto. "Para", nesse caso, é preposição. 

    Item C está incorreto, porque faltou o acento em "pré".

    Item D está correto. "vêm" no plural tem acento.

    Item E está correto. "ideia" não tem mais acento, pois apresenta ditongo aberto "ei" em posição paroxítona. Se fosse ditongo aberto em posição oxítona teria acento (Ex: Herói). 

    Gabarito: letra C.


ID
1986334
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção em que os termos grifados obedecem ao bom uso da regência:

I – Ela estava muito feliz por ter sido aprovada no concurso para servir na Marinha brasileira.

II – Seu pai serviu a pátria com orgulho.

II – Prefiro ficar em casa ouvindo uma boa música a ir para a folia de carnaval.

IV – Ele percebeu uma quantia considerável de seu tio.

Alternativas
Comentários
  • Acho que a II pede crase, não?

  • Luciane, segue explicação abaixo. (fonte: gramática do Pestana)

    Servir (= "trabalhar como servo", "fazer de criado" "prestar serviço ou trabalhar como empregado") pode ser intransitivo, transitivo direto ou transitivo indirero (a)

    -O militar estava ali para servir

    O militar serve no Exercito Brasileiro

    O militar servia a Pátria com todo carinho

    O militar servia à Pátria há anos

  • Luciane, a II está apresentando ideia de servir algo ou alguma coisa. Vamos perguntar ao verbo:

    O que seu pai serviu ?

    R= a pátria com orgulho. 

    Destarte, não há crase devido ao verbo ser VTD.

  • Questão anulada pela banca!

    Segue o link: http://www.concursos.ufma.br/gabarito/GABARITO_OFICIAL_FINAL_UFMA_2016.pdf

  • O verbo servir tem as seguintes transitividades :

    Intransitivo: no sentido de prestação serviço militar

    Transitivo direito : ''serviu o quê''?

    Transitivo direto e indireto: pede os dois complementos, direto e indireto (serviu o quê? a quem?)


ID
1986337
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considerando o processo licitatório marque a resposta CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

     

    a) ERRADO - pode ser utilizada a modalidade Concorrência para valores inferiores ao seu limite

     

    b) ERRADO - Art. 22. Parágrafo 3o. Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação da proposta.

     

    c) GABARITO - Art. 22 Parágrafo 8o. É vedada a criação de outras modalidades de licitação ou a combinação das referidas neste artigo.

     

    d) ERRADO - O prazo para o cadastramento na Tomada de Preços é até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas.

     

    e) ERRADO - Art. 22 Parágrafo 4o. Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.

  • " b) A licitação na modalidade de convite apenas podem participar os interessados previamente cadastrados e convidados."

    Erro sutil na letra B. Podem participar, na verdade, TANTO intressados previamente  cadastrados QUANTO os convidados. A questão dá a entender, da forma como está redigida, que só podem participar os interessados CADASTRADOS E CONVIDADOS .

  • Tomada tem T de Três 

  • Art. 22 Parágrafo 8o. É vedada a criação de outras modalidades de licitação ou a combinação das referidas neste artigo.

  • Eu li, não é impossível. affs

  • GABARITO: LETRA C

    Art. 22.  São modalidades de licitação:

    § 8   É vedada a criação de outras modalidades de licitação ou a combinação das referidas neste artigo.

    FONTE:  LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993.  


ID
1986349
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

O serviço de educação oferecido pelas Universidades e Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia é um exemplo de serviço;

Alternativas
Comentários
  • Sim. nobre colega Mozart, nessa questão o examinador provavelmente partiu da premissa que o poder constituinte originário é, dentre outras características, AUTÔNOMO, ou seja, pode tratar de qualquer assunto livremente, poderia, por exemplo, instituir coisas banais como a pena de morte pra quem roubasse e etc. INCONDICIONADO (qnt a forma), e JURIDICAMENTE ILIMITADO (eu digo juridicamente por que podem haver limites históricos, sociológicos ou outros que não vêm ao caso)
  • O gabarito está errado. As universidades e institutos são autarquias, portanto, fazem parte da adm indireta, que é fruto do processo de descentralização administrativa.

  • Exatamente isso que o Walterisio abordou.

    Universidades e IF's são autarquias, ou seja, administração indireta descentralizada. Logo, gabarito letra (B).
    LEI Nº 11.892, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2008.
    Art. 1o  Fica instituída, no âmbito do sistema federal de ensino, a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, vinculada ao Ministério da Educação e constituída pelas seguintes instituições:
    Parágrafo único.  As instituições mencionadas nos incisos I, II, III e V do caput possuem natureza jurídica de autarquia, detentoras de autonomia administrativa, patrimonial, financeira, didático-pedagógica e disciplinar. (Redação dada pela Lei nº 12.677, de 2012).

  • Não consigo entender esse gabarito(D).

     

    Questão idêntica a esta caiu no concurso do IF-GO (Q389938), logo veio aquele "déjà vu", pois já havia discordado com este gabarito.

     

    Replicando o comentário que fiz na Q389938:

     

    1º -> "O serviço de educação" - Esse serviço configura-se como serviço público não exclusivo de Estado, o qual o Estado presta e o particular também o faz, sem a necessidade de delegação, tem-se, dentre outros, como exemplos os serviços de saúde, educação e previdência que são prestados pelo particular, somente mediante fiscalização do Estado e também serão prestados pelo Estado obrigatoriamente. Agumas doutrinas dizem que esses serviços são todos os serviços públicos sociais (Art.6º CF/88). Nesse caso, o Estado apenas supervisiona, regulamenta e acompanha a execução desses serviços.

     

    2º -> "oferecido pelas Universidades e Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia" - Tem-se aqui entes da Administração Pública Indireta (Universidades Federais e Institutos Federais são Autarquias) realizando a prestação de serviços públicos, ou seja, uma prestação de serviço público de forma indireta, ou melhor, descentralizada. A esse respeito, vejamos o que diz o Professor Matheus Carvalho:

     

    " A prestação do serviço público é feita pelo Estado que, no entanto, pode efetivar esta execução de foma direta ou mediante descentralização. Com efeito, a prestação direta ocorre pela prestação efeivada pelos próprios entes federativos, ou seja, União, estados, municípios e Distrito Federal, de foma centralizada. 

     

    Ocorre que, para uma maior eficiência e visando à especialização na execução da atividade administrativa, o ente estatal descentraliza a prestação de determinados serviços públicos para entes da administração indireta, quais sejam as autarquias, fudações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista, previstas no texto constitucional e criadas mediante lei específia, sob o controle da entidade centralizada; ou transfere a particulares, mediante contratos administrativos de concessão e permissão".
     

    Resumindo, "O serviço de educação oferecido pelas Universidades e Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia é um exemplo de serviço descentralizado e oferecido pela administração pública indireta". (alternativa B)

     

    Minha maior dificuldade em aceitar esse gabarito está no fato de a alternativa "D" afirmar: "oferecido por QUALQUER organização do governo", (qualquer?????), pois apesar de o serviço de educação ser um serviço público não exclusivo de estado, ele não deve, ou ao menos não deveria, ser prestado por qualquer organização do governo. Imagine o Banco do Brasil prestando um serviço de educação ou o INSS?! Pois um dos principais motivos da descentralização de serviços por outorga é a prestação de serviço com maior eficiência e a busca pela maior especialização na execução da atividade administrativa

     

     

  • Ã?! Oferecido por qualquer instituição do governo?

    Se é uma autarquia...

    Alguém sabe se o gabarito foi realmente mantido?

  • Aquela típica questão feita por um asno

  • O gabarito final, de acordo com a instituição UFMA é letra D!

    Tenso!!!

  • LDB

    Da Educação

    Art. 1º A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais.

  • LEI 11892

    Parágrafo único.  As instituições mencionadas nos incisos I, II, III e V  do caput possuem natureza jurídica de autarquia, detentoras de autonomia administrativa, patrimonial, financeira, didático-pedagógica e disciplinar.

    A saber os incisos:

    I - Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia - Institutos Federais;

    II - Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR;

    III - Centros Federais de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca - CEFET-RJ e de Minas Gerais - CEFET-MG;

    V - Colégio Pedro II

     SÃO ENTIDADES DESCENTRALIZADAS, POSSUINDO NATUREZA JURÍDICA DE AUTARQUIA INTEGRANDO A ADMINISTRAÇÃO INDIRETA.

    DISCORDO DO GABARITO.

  • Concordo com vocês, também acho que o gabarito está errado. Fico com medo dessa questão cair no concurso do IF-SE, marcar a D e depois resolverem considerar a B..rs

     

  • QC, por gentileza, manisfeste-se a respeito desta questão!!!

     

    O gabarito é uma afronta ao Direito Administrativo!!!

  • Essa questão exigia do candidato muita atenção. Veja que foi perguntado sobre o serviço prestado pelas Universidades e Institutos Federais. Sabemos que essas organizações são autarquias e pertencem a administração indireta, levando assim o candidato de imediato marcar a letra B.

        

    Porém, o serviço que essas organizações oferecem é educação e não é uma atividade exclusiva do Estado. Pela reforma administrativa, educação é um serviço que pode ser prestado tanto por organizações da administração formal, quanto pela inciativa privada em parceria com o Estado, como exemplo: Organizações Sociais e OSCIP ­ Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público.

      

    Ainda, a forma de execução desses serviços é por descentralização, tanto pelas organizações do governo quanto pela inciativa privada. De cara, já eliminamos as letras A e C. Como comentamos logo no início, a letra E também não é o gabarito, nos restando a resposta correta a letra D. Referências: ­ Mazza, Alexandre. Manual de direito administrativo / Alexandre Mazza. – 6. ed. – São Paulo: Saraiva, 2016. Gabarito: D

     

    Fonte: https://www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/298205 - Comentário do Professor Melzac

     

    Obs.: Realizando pesquisa na internet encontrei  essa questão igualzinha cobrada para o Cargo Administrador do IF GOIANO - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano, realiazdo pela Banca - Centro de Seleção da Universidade Federal de Goiás no ​Ano 2014 com o comentário do professor. Ressalto que só fiz adaptação em relação as alternativas, pois a referida questão no TEC Concursos tem alternativas em posições diferentes. 

     

  • Como assim!!! Ela é uma autarquia ,portanto, da administração indireta que gabarito é esse?

  • Os intitutos Federais são da União, como Estados e Municípios tem a ver em relação a eles? FEDERAL, FEDERAL, FEDERAL.... Desse jeito desisto de fazer concursos. 

  • À felicidade: 

     

    O QC só trasncreve as questões. Quem formula e aplica a prova é a banca. 

  • ótimo comentário de nosso  colega......Por_Enquanto_Concurseira MCS.

  • Concordo que o servico de educação não é uma atividade exclusiva do Estado. Porém o enunciado não fala de qualquer serviço de educação, mas sim do serviço de educação oferecido pelas Universidades e Institutos Federais de Educação fazendo com que a alternativa B seja a correta e não a D como a banca considerou

  • Concordo, Francisco

  • eu tb concordo com o Francisco Freitas

  • Questão muito dúbia.

  • Ah... mas a banca é soberana, tem muitos poderes, são semideusas... é por essa e por outras que questões subjetivas continuam atrapalhando a preparação, que já é sofrida por si mesma!

  • Quem errou acertou e quem acertou errou

  • Em 11/11/21 às 17:18, você respondeu a opção B.Você errou!

    Em 22/01/19 às 08:51, você respondeu a opção B. Você errou!

    Em 15/10/18 às 14:26, você respondeu a opção B. Você errou!

    Eu arrei essa questão pela terceira vez em 3 anos!!!!!

  • Pessoal, particularmente, entendo que a banca não deixou claro alguns termos na questão, motivo esse que acabou trazendo uma certa confusão. Vamos analisar a mesma, começando pelo seguinte dispositivo da Lei 11.892/2008:

     Art. 1o Fica instituída, no âmbito do sistema federal de ensino, a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, vinculada ao Ministério da Educação e constituída pelas seguintes instituições:

    I - Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia - Institutos Federais;
    II - Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR;
    (...)

    Parágrafo único. As instituições mencionadas nos incisos I, II, III e V do caput possuem natureza jurídica de autarquia, detentoras de autonomia administrativa, patrimonial, financeira, didático-pedagógica e disciplinar.

    Após termos visto o texto acima, algo fica bem claro para nós: o serviço de educação das  Universidades e Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, previstos nos mencionados incisos I e II, é um exemplo de serviço descentralizado. E por quê? Porque as referidas instituições possuem natureza jurídica de autarquia, ou seja, fazem parte da Administração Pública Indireta, que presta serviço de maneira descentralizada. É fácil notar aqui que uma coisa está relacionada com a outra, ou seja, o serviço descentralizado com administração pública indireta. Logo, eu marcaria tranquilamente a alternativa “B" e não a “D". Observe que a letra “B" é bem específica, pois não fala de qualquer organização do governo, mas sim da Administração Pública Indireta, que é o caso da questão.

    Sendo assim, o serviço de educação oferecido pelas Universidades e Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia é um exemplo de serviço:

    A) Incorreta - Centralizado e oferecido pela administração pública direta

    O serviço é descentralizado e não centralizado. As instituições mencionadas na questão fazem parte da Administração Pública Indireta.

    B) Correta para o Professor - Descentralizado e oferecido pela administração pública indireta

    A alternativa é a resposta do Professor, conforme já explicado.

    C) Incorreta - Centralizado e oferecido por autarquias e fundações do governo

    O serviço é descentralizado e não centralizado. O serviço é oferecido por autarquias. Cabe dizer que fundações autárquicas é sinônimo de autarquia fundacional, um tipo de autarquia, mas dizer simplesmente “fundação do governo" não significa que seja uma autarquia.

    D) Correta para a Banca - Descentralizado e oferecido por qualquer organização do governo

    Realmente o serviço é descentralizado. Não é possível dizer, conforme entendimento do Professor, que o serviço é oferecido por qualquer organização do governo, mas sim especificamente pela Administração Pública Indireta. Vale lembrar que esta alternativa é a resposta da banca.

    E) Incorreta - Descentralizado e oferecido pela administração pública direta

    Realmente o serviço é descentralizado. As instituições mencionadas na questão fazem parte da Administração Pública Indireta.

    Resposta da Banca: D

    Resposta do Professor: B






ID
1986352
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Marque a alternativa correta que evidencia, respectivamente, as finalidades precípuas das Auditorias Externas e Internas no setor público.

Alternativas
Comentários
  • A finalidade da AUDITORIA INTERNA é agregar valor ao resultado da organização, apresentando subsídios para o aperfeiçoamento dos processos, da gestão e dos controles internos, por meio da recomendação de soluções para as não conformidades apontadas nos relatórios.

  • GABARITO (A) dado como certo pela banca.


ID
1986355
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Marque a alternativa correta na qual constem 3(três) objetivos da auditoria de regularidade executada pelo controle externo, segundo o INTOSAI (International Organization of Supreme Audit Institutions).

Alternativas
Comentários
  • Corrigindo as alternativas

     a) Auditar somente a probidade das decisões administrativas tomadas pela entidade auditada; emitir parecer sobre as contas do governo, quando caracterizadas pela probidade; auditar o controle interno.

     b) Emitir parecer sobre as contas do governo; auditar o controle externo; auditar somente a propriedade das decisões administrativas.

     c) Emitir parecer sobre contas do governo (b); auditar o controle interno e as funções da auditoria interna(d); auditar a probidade e a propriedade das decisões administrativas tomadas pela entidade auditada.(e)

     d) Auditar o controle externo; emitir parecer sobre as contas do governo; auditar, somente, a improbidade administrativa.

     e) Certificar que as entidades responsáveis cumpriram sua obrigação de prestar contas, que envolve o exame, porém não envolve as avaliações dos registros financeiros, resultando na emissão de parecer sobre as demonstrações contábeis da entidade auditada; auditar o controle externo, para melhorar a eficiência do controle interno; auditar, somente, a improbidade administrativa.


    Conforme Manual do TCE/SC sobre o assunto:
    37. A auditoria de regularidade tem por objetivos:

    (a) certificar que as entidades responsáveis cumpriram sua obrigação de prestar contas, o que envolve o exame e a avaliação dos registros financeiros e a emissão de parecer sobre as demonstrações financeiras;

    (b) emitir parecer sobre as contas do governo;

    (c) auditar os sistemas e as operações financeiras, incluindo o exame da observância às disposições legais e regulamentares aplicáveis;

    (d) auditar o controle interno e as funções da auditoria interna;

    (e) auditar a probidade e a propriedade das decisões administrativas tomadas pela entidade auditada e

    (f) informar sobre quaisquer outros assuntos, decorrentes ou relacionados com a auditoria, que a EFS considere necessário revelar.


    Fonte: http://www.tce.sc.gov.br/files/file/auditoria/normas/intosal1.pdf 

    (COPIE E COLE NO NAVEGADOR)

  • Emitir parecer sobre contas do governo;

    auditar o controle interno e as funções da auditoria interna;

    auditar a probidade e a propriedade das decisões administrativas tomadas pela entidade auditada.


ID
1986358
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Marque a alternativa correta na qual estejam evidenciadas somente as atividades inerentes à Auditoria Interna, segundo definição do Instituto de Auditores Internos do Brasil filiado ao IIA Global (The Institute of Internal Auditors).

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

     

    Vou copiar aqui um comentário da Paula T:

     

    "A auditoria interna é uma atividade independente e objetiva de avaliação e consultoria, desenvolvida para agregar valor e melhorar as operações empresariais. Ela ajuda a organização a atingir seus objetivos, por meio de uma abordagem sistemática e disciplinada à avaliação e melhoria da eficácia dos processos de gerenciamento de riscos, controle e governança."

     

    Fontes: http://www.iiabrasil.org.br/new/2013/downs/IPPF/standards2013_portuguese.pdf

    http://www.iiabrasil.org.br/new/IPPF_codigo_etica.html

  • A gente acerta por eliminação, mas esta parada de definir se a auditoria interna é independente ou não é um jogo de adivinhar a cabeça do examinador.

  • Auditoria interna independente? kkk


ID
1986361
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Marque a alternativa correta que diz respeito a alguns dos dez passos para a implantação de uma Boa Governança na Administração Pública, conforme o Tribunal de Contas da União.

Alternativas

ID
1986364
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Marque alternativa correta, que diz respeito às atividades de Auditoria Externa Operacional.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    Tipos de auditoria:
     

    Contábil – verificar, por meio de registros e do cumentos, se os balanços e demonstrativos contábeis dos órgãos e entidades da administração pública refletem as variações econômico-financeiras de seu patrimônio, bem como o resultado financeiro do exercício, em conformidade com os princípios da contabilidade pública;
     

    Financeira – relativa a receitas e despesas incorridas, ou seja, entradas e saídas de recursos públicos;
     

    Orçamentária – relativo ao controle da execução orçamentária, o qual, nos termos do art. 75 da Lei nº 4.320/1964 compreende: “I – a legalidade dos atos de que resultam a arrecadação de receita ou a extinção de direitos e obrigações; II – a fidelidade funcional dos agentes da administração responsáveis por bens e valores públicos; e III – o cumprimento do programa de trabalho, expresso em termos monetários e de realização de obras e serviços”. Ou  seja, além de fiscalizar os gastos e arrecadações (aspecto financeiro), deverá ser examinada a conformidade de tais fluxos financeiros com o previsto e autorizado no orçamento (Lei Orçamentária Anual). Todas as etapas da realização da despesa devem ser examinadas: dotação orçamentária, licitação, empenho, liquidação e pagamento;
     

    Operacional atinente ao atingimento de metas e resultados (desem penho), em relação aos recursos materiais, humanos e tecnológicos, bem como às providências tomadas para o aprimoramento da gestão como um todo;
     

    Patrimonial – guarda e conservação de bens, bem como demais acréscimos ou diminuições nos elementos do ativo e passivo da entidade


    http://www.vestcon.com.br/ft/5519.pdf.
    bons estudos

  • E o português da questão? Muito ruim.


ID
1986367
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Marque a alternativa que contém os objetivos ou finalidades gerais dos levantamentos como instrumento para a ação fiscalizadora do Tribunal de Contas da União, TCU.

Alternativas
Comentários
  • Art. 238. Levantamento é o instrumento de fiscalização utilizado pelo Tribunal para:
    I – conhecer a organização e o funcionamento dos órgãos e entidades da administração direta, indireta e fundacional dos Poderes da União, incluindo fundos e demais instituições que lhe sejam jurisdicionadas, assim como dos sistemas, programas, projetos e atividades governamentais no que se refere aos aspectos contábeis, financeiros, orçamentários, operacionais e patrimoniais;
    II – identificar objetos e instrumentos de fiscalização; e
    III – avaliar a viabilidade da realização de fiscalizações


ID
1986370
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Marque a alternativa correta, em se tratando do instrumento de fiscalização, intitulado de auditoria, na Auditoria Governamental.

Alternativas
Comentários
  • Art. 239. Auditoria é o instrumento de fiscalização utilizado pelo Tribunal para:
    I – examinar a legalidade e a legitimidade dos atos de gestão dos responsáveis sujeitos a sua jurisdição, quanto ao aspecto contábil, financeiro, orçamentário e patrimonial

    II – avaliar o desempenho dos órgãos e entidades jurisdicionados, assim como dos sistemas, programas, projetos e atividades governamentais, quanto aos aspectos de economicidade, eficiência e eficácia dos atos praticados;
    III – subsidiar a apreciação dos atos sujeitos a registro


ID
1986373
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Marque a alternativa correta que aborda a finalidade técnica de monitoramento, como instrumento de fiscalização, na Auditoria Governamental.

Alternativas
Comentários
  • Letra A.

    O monitoramento tem como objetivo verificar se as decisões do TC estão sendo cumpridas. Há análise do que foi determinado a se fazer com o que foi feito, ou seja, comparação dos resultados alcançados com os resultados esperados (eficácia), bem como se houve uso racional e econômico dos recursos (eficiência).

  • Não concordo. Se o objetivo do monitoramento é verificar se as decisões do TC estão sendo cumpridas, então ele não fiscaliza a auditoria (que foi utilizada para levantar evidências a fim de fundamentar as decisões do TC), e sim às atividades da gestão pública (que indicam o cumprimento ou não das decisões do TC).

  • que tal se os PC colocassem o que significa TC ? oh preguiça de escrever !!


ID
1986376
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Marque a alternativa correta que diga respeito às inspeções procedidas pelo Tribunal de Contas da União, TCU.

Alternativas
Comentários
  • A inspeção deve ser utilizada como instrumento próprio para suprir omissões e lacunas de informações, esclarecer dúvidas ou apurar denúncias ou representações quanto à legalidade, legitimidade e economicidade de fatos da administração e atos administrativos praticados por qualquer responsável sob sua jurisdição.

    Fonte: http://portal.tcu.gov.br/controle-externo/normas-e-orientacoes/normas-tcu/inspecao.htm

     

    Resposta "A"

     

    Bons estudos.


ID
1986379
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Marque a alternativa correta que diz respeito ao acompanhamento em Auditoria Governamental.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    Como função de fiscalizador, o TCU utiliza instrumentos por meio dos quais se realiza a fiscalização:

    a) levantamento: instrumento utilizado para conhecer a organização e funcionamento de órgão ou entidade pública, de sistema, programa, projeto ou atividade governamental, identificar objetos e instrumentos de fiscalização e avaliar a viabilidade da sua realização;

    b) auditoria: por meio desse instrumento verifica-se in loco a legalidade e a legitimidade dos atos de gestão, quanto aos aspectos contábil, financeiro, orçamentário e patrimonial, assim como o desempenho operacional e os resultados alcançados de órgãos, entidades, programas e projetos governamentais;

    c) inspeção: serve para a obtenção de informações não disponíveis no Tribunal, ou para esclarecer dúvidas; também é utilizada para apurar fatos trazidos ao conhecimento do Tribunal por meio de denúncias ou representações;

    d) acompanhamento: destina-se a monitorar e a avaliar a gestão de órgão, entidade ou programa governamental por período de tempo predeterminado;

    e) monitoramento: é utilizado para aferir o cumprimento das deliberações do Tribunal e dos resultados delas advindos

    bons estudos

  • Fala pessoal! Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre os instrumentos de fiscalização.

    Como a questão não afirmou qual a base da pergunta, iremos utilizar a referência mais difundida, que é o TCU.

    Bom, segundo o Regimento Interno do TCU, e com comentários adicionais meus, os instrumentos de fiscalização são:

    Levantamento: Conhecer a organização e o funcionamento dos órgãos e entidades da administração, assim como dos sistemas, programas, projetos e atividades governamentais no que se refere aos aspectos contábeis, financeiros, orçamentários, operacionais e patrimoniais (i), identificar objetos e instrumentos de fiscalização (ii) e avaliar a viabilidade da realização de fiscalizações (iii).

    Auditoria: examinar a legalidade e a legitimidade dos atos de gestão dos responsáveis sujeitos a sua jurisdição, quanto ao aspecto contábil, financeiro, orçamentário e patrimonial (i), avaliar o desempenho dos órgãos e entidades jurisdicionados, assim como dos sistemas, programas, projetos e atividades governamentais, quanto aos aspectos de economicidade, eficiência e eficácia dos atos praticados (ii) e subsidiar a apreciação dos atos sujeitos a registro (iii).

    Inspeção: Suprir omissões e lacunas de informações (i), esclarecer dúvidas (ii) ou apurar denúncias ou representações quanto à legalidade, à legitimidade e à economicidade de fatos da administração e de atos administrativos praticados por qualquer responsável sujeito à sua jurisdição (iii).

    Dependendo da regulamentação, a inspeção pode servir para verificação do cumprimento das deliberações do TC ou para verificação, in loco, da execução de contratos.

    Acompanhamento: examinar, ao longo de um período predeterminado, a legalidade e a legitimidade dos atos de gestão dos responsáveis sujeitos a sua jurisdição, quanto ao aspecto contábil, financeiro, orçamentário e patrimonial (i) e avaliar, ao longo de um período predeterminado, o desempenho dos órgãos e entidades jurisdicionadas, assim como dos sistemas, programas, projetos e atividades governamentais, quanto aos aspectos de economicidade, eficiência e eficácia dos atos praticados (ii).

    O acompanhamento pode se dar também de maneira informal, como quando há acompanhamento: pela publicação nos órgãos oficiais e mediante consulta a sistemas informatizados da execução orçamentária (PPA,  LDO, LOA, LCA) e  dos editais de licitação, dos extratos de contratos e de convênios, acordos, ajustes, termos de parceria ou outros instrumentos congêneres, bem como dos atos sujeitos a registro (i), por meio de expedientes e documentos solicitados pelo Tribunal ou colocados à sua disposição (ii), por meio de visitas técnicas ou participações em eventos promovidos por órgãos e entidades da administração pública (iii) e pelo acesso a informações publicadas em sítio eletrônico do órgão ou entidade (iv).

    Monitoramento: verificar o cumprimento de suas deliberações e os resultados delas advindos. É destinado às partes interessadas, aos responsáveis pela governança e ao público em geral.

    Bom, dito isso, vemos que o acompanhamento ocorre sempre em período pré-determinado (erradas A e E). Além disso, o acompanhamento serve tanto para avaliar como para monitorar.

    Esse "monitorar" do acompanhamento não deve ser confundido com o instrumento de fiscalização do monitoramento. Enquanto este verifica o cumprimento das deliberações do TCU, o "monitorar" do acompanhamento se refere a um acompanhamento pari-passu que ocorre, muitas vezes, de maneira informal, como quando o TCU monitora as publicações sobre a gestão do órgão acompanhado.

    Dessa forma, como o acompanhamento serve tanto para acompanhar como para monitorar, erradas as B e C.

    Vamos às alternativas!

    A) Incorreta. O acompanhamento ocorre por um período de tempo pré-determinado.

    B) Incorreta. O acompanhamento serve tanto para avaliar quanto para monitorar.

    C) Incorreta. O acompanhamento serve tanto para avaliar quanto para monitorar.

    D) Correta.

    E) Incorreta. O acompanhamento ocorre por um período de tempo pré-determinado.


    Gabarito do Professor: Letra D.

ID
1986382
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Marque a alternativa que contempla a correta conceituação de Plano de Auditoria Pública Externa.

Alternativas

ID
1986385
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Marque a alternativa correta que diz respeito ao Planejamento da Auditoria.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    NBC TA 300 traz o seguinte preceito sobre o planejmento de auditoria:
     

    2. O planejamento da auditoria envolve a definição de estratégia global para o trabalho e o desenvolvimento de plano de auditoria. Um planejamento adequado é benéfico para a auditoria das demonstrações contábeis de várias maneiras, inclusive para (ver itens A1 a A3):

    -auxiliar o auditor a dedicar atenção apropriada às áreas importantes da auditoria;

    -auxiliar o auditor a identificar e resolver tempestivamente problemas potenciais;

    -auxiliar o auditor a organizar adequadamente o trabalho de auditoria para que seja realizado de forma eficaz e eficiente;

    -auxiliar na seleção dos membros da equipe de trabalho com níveis apropriados de capacidade e competência para responderem aos riscos esperados e na alocação apropriada de tarefas;

    -facilitar a direção e a supervisão dos membros da equipe de trabalho e a revisão do seu trabalho;

    -auxiliar, se for o caso, na coordenação do trabalho realizado por outros auditores e especialistas.

    bons estudos


ID
1986388
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Marque a alternativa correta que diz respeito ao escopo e risco em Auditoria.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E
     

    Escopo do trabalho
     

    Escopo é a delimitação estabelecida para a implementação dos programas de auditoria. A determinação do Escopo, para ser consistente, deve guardar compatibilidade com os objetivos da auditoria programada e contemplar os seguintes elementos estruturais:
     

    Abrangência - refere-se à delimitação do universo auditável, e por ser assim, representa o mais importante elemento estrutural do escopo. Pelo requisito Abrangência identifica-se o que deve ser examinado;
     

    Oportunidade - consiste, objetivamente, na pertinência do ponto de controle e na temporalidade dos exames programados, aqui o sentido da tempestividade torna-se variável decisiva. Por meio do requisito Oportunidade identifica-se quando deve ser realizado o exame, ou seja, o período de abrangência do exame.
     

    Extensão - corresponde à configuração da amostra, à amplitude ou tamanho dos exames previstos (provas seletivas, testes e amostragens), vale dizer: corresponde à quantidade dos exames programados. Através do requisito Extensão identifica-se quanto deve ser examinado.
     

    Profundidade - significa a intensidade das verificações, o seu grau de detalhamento, seu nível de minúcia, enfim a qualidade dos exames. Difere, neste sentido, do conceito da extensão visto aquele se relacionar aos aspectos da quantidade. Pelo requisito Profundidade identifica-se como deve ser realizado o exame. Ex: técnicas de auditoria utilizadas, roteiros de Auditoria e Check list aplicados

    https://www.ufmg.br/auditoria/images/stories/documentos/manual_2a_verso_revisado.pdf.
    bons estudos

  • ESCOPO é a profundidade e amplitude do trabalho para alcançar o objetivo da fiscalização, e é definido em função do tempo e dos recursos humanos e materiais disponíveis.

    O ESCOPO DA AUDITORIA deve ser estabelecido de modo suficiente a satisfazer os objetivos do trabalho.

    ELEMENTOS ESTRUTURAIS: Abrangência, Oportunidade, Extensão e Profundidade.


ID
1986391
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Marque a alternativa correta que contempla os fatores de riscos levados em consideração para a concretização de uma Auditoria Pública.

Alternativas
Comentários
  • a) erra ao mencionar irrelevância, sendo correto a relevância;

    b) gaba

    c) erra ao mencionar irrelevância, sendo correto a relevância;

    d) informações não veiculadas na mídia, sendo correto info. veiculadas na mídia

    e) mesma justificativa da d.

    Gabarito B

  • Fala pessoal! Tudo beleza? Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre Auditoria Pública!

    A auditoria pública precisa dar resposta a riscos que o Estado enfrenta. Por isso, ela deve centrar seus esforços em temas de grande impacto social e que sejam relevantes, estando sempre antenada com o que é veiculada na mídia além do que for exigido pela legislação.

    Além disso, a auditoria pública precisa considerar os órgãos e entidades que fiscaliza. Organizações que tem histórico de ineficiência/corrupção, por exemplo, representam maior risco e, portanto, devem receber mais auditorias.

    Adicionalmente, é esperado que achados anteriores sejam levados em consideração quando uma nova auditoria for planejada. Afinal, para que haja avanço e melhoria, é necessário primeiro "tampar os buracos" já identificados.

    Vamos para as alternativas!

    A) Incorreta. Na verdade, a auditoria pública precisa responder a temas relevantes (e não irrelevantes como afirmou a alternativa). Além disso, a mídia pode ser uma importante fonte de informação para a auditoria pública, na medida em que a mídia aponta temas com grande impacto social.

    B) Correta.

    C) Incorreta. A auditoria pública deve centrar seus esforços em temas de impacto social.

    D) Incorreta. Como vimos na alternativa A, a mídia é uma fonte importante de informações, razão pela qual as notícias veiculadas devem ser levadas em consideração.

    E) Incorreta. Conforme letra D.


    Gabarito do Professor: Letra B.

ID
1986394
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Marque a alternativa correta que contemple os aspectos das análises e dos objetivos do Controle Interno e a sua importância para a Auditoria Governamental.

Alternativas
Comentários
  • B.

    Controle Interno x quando denunciadas não combina, pois controle interno é de forma genérica preventivo.


ID
1986397
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Marque a alternativa correta que contempla o conceito e finalidade da documentação de auditoria, conforme a NBC TA 230 do Conselho Federal de Contabilidade.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D
     

    NBC TA 230 – Documentação de Auditoria
     

    Definições

    6.   Para fins das normas de auditoria, os seguintes termos possuem os significados atribuídos abaixo:

    Documentação de auditoria é o registro dos procedimentos de auditoria executados, da evidência de auditoria relevante obtida e conclusões alcançadas pelo auditor (usualmente também é utilizada a expressão “papéis de trabalho”).


    bons estudos

  • Só complementando o comentário do nosso colega, Renato, segue o link da NBC TA 230 para conferência:

    http://www.normaslegais.com.br/legislacao/resolucaocfc1206_2009.htm

  • Meu deus fizeram essa prova em 5 minutos, todas questões são nesse estilo de "conceito + alguns nãos espalhados" kk

ID
1986400
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Marque a alternativa correta que associa, respectivamente, risco e procedimentos de auditoria.

Alternativas
Comentários
  • Quando o risco é alto, são necessárias maiores volumes de testes de comprovação dos saldos e transações.

  • GABARITO "E"

     

     a) Quando o risco é baixo, não e recomendável a revisão analítica, com testes limitados de comprovação de saldo e transações; testes de cumprimento de normas internas, relativos aos controles-chave, quando se depositar confiança nesses controles para confirmar a avaliação de risco. (ERRADO) Quando o risco é baixo pode-se utilizar a revisão analítica, já que envolve menos testes e verificações.

     

     b) Quando o risco é intermediário, são recomendáveis testes de várias fontes de evidências de auditoria, não apoiados em testes de comprovação de saldos e transações. (ERRADO) Faz-se necessário testes para comprovação dos saldos e transações para se obter evidências apropriadas e suficientes.

     

     c) Quando o risco é alto, são necessárias maiores desconfianças em testes de comprovação dos saldos e transações.(ERRADO) Quanto o risco é alto é necessário maiores volumes de testes e não desconfiança dos testes. Se os testes forem suficientes e apropriados não têm por que gerar desconfiança por parte do auditor.

     

     d) Quando o risco é alto, não são recomendáveis os testes de comprovação dos saldos e transações e sim procedimentos de revisão analítica, para que sejam aplicados volumes mínimos de testes e revisão. (ERRADO) Quando o risco é alto é necessário um volume mínimo de testes para que o auditor obtenha as evidências. Revisões analíticas podem ser utilizadas, mas devem ser corroboradas do outras evidências relevantes.

     

     e) Quando o risco é mínimo, são necessários volumes mínimos de testes ou revisão. (CORRETO) Se o risco é mínimo, não é necessário realizar grandes volumes de testes para obter evidências. A economia de tempo e recursos é fundamental no trabalho de auditoria.


ID
1986403
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Marque a alternativa correta na qual conste a conceituação de Técnicas de Auditoria.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C
     

    Técnicas de auditoria
     

    São os métodos de investigação estabelecidos durante a fase de planejamento da auditoria, utilizados com a finalidade de obter a evidência necessária, para fundamentar as conclusões e opiniões do auditor sobre o assunto em exame. A finalidade dos procedimentos é coletar suficientes e competentes evidências para fundamentar a formulação e manifestação da opinião do auditor sobre o trabalho realizado.
     

    As técnicas de auditoria não são excludentes, mas complementares. No exame de qualquer operação, atividade, área ou entidade, o auditor aplica o conjunto de técnicas selecionadas de acordo com sua habilidade, juízo e prudência. Essa escolha recairá sobre a mais efetiva, eficiente e econômica e, ainda, conforme as circunstâncias que se apresentam em um determinado momento de trabalho. A natureza, a extensão e a profundidade dos procedimentos de auditoria a serem empregados dependem da investigação e da qualidade da prova a ser obtida

    https://www.ufmg.br/auditoria/images/stories/documentos/manual_2a_verso_revisado.pdf.
    bons estudos


ID
1986406
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Marque a alternativa que contemple corretamente as formas em que pode ser realizada a Auditoria Governamental.

Alternativas
Comentários
  • Segundo o SCI, IN 01/2001:

     

    6. As auditorias serão executadas das seguintes formas:

     

    I. Direta – trata-se das atividades de auditoria executadas diretamente por servidores em exercício nos órgãos e unidades do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal, sendo subdividas em:


    a) centralizada – executada exclusivamente por servidores em exercício nos Órgão Central ou setoriais do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal.


    b) descentralizada – executada exclusivamente por servidores em exercício nas unidades regionais ou setoriais do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal.


    c) integrada – executada conjuntamente por servidores em exercício nos Órgãos Central, setoriais, unidades regionais e/ou setoriais do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal.


    II. Indireta – trata-se das atividades de auditoria executadas com a participação de servidores não lotados nos órgãos e unidades do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal, que desempenham atividades de auditoria em quaisquer instituições da Administração Pública Federal ou entidade privada.


    a) compartilhada – coordenada pelo Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal com o auxílio de órgãos/instituições públicas ou privada.


    b) terceirizada – executada por instituições privadas, ou seja, pelas denominadas empresas de auditoria externa.


    III. Simplificada – trata-se das atividades de auditoria realizadas, por servidores em exercício nos Órgãos Central, setoriais, unidades regionais ou setoriais do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal, sobre informações obtidas por meio de exame de processos e por meio eletrônico, específico das unidades ou entidades federais, cujo custo-benefício não justifica o deslocamento de uma equipe para o órgão. Essa forma de execução de auditoria pressupõe a utilização de indicadores de desempenho que fundamentam a opinião do agente executor das ações de controle.

     

    Resposta "E"

     

    Bons estudos.


ID
1986409
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Marque a alternativa correta que contemple o conceito de Testes de Observância em Auditoria.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    NBC TI 01
    12.2.3.2  - Os testes de observância visam à obtenção de  razoável segurança de que os controles internos estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento, inclusive quanto ao seu cumprimento pelos funcionários e administradores da entidade

    bons estudos


ID
1986412
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Marque a alternativa correta na qual conste a classificação das evidências em Auditoria Governamental, conforme o INTOSAI (International Organization of Supreme Audit Institutions).

Alternativas
Comentários
  • As evidências são classificadas em quatro categorias básicas:

     

    física: As evidências físicas são objetos e materiais que podem ser visualizados e tocados. São objetos que provam determinada constatação.

    documental: A evidência documental é o tipo mais comum de evidência. São os documentos internos e externos à organização auditada, como ofícios, cartas, memorandos, ordens bancárias que comprovam as operações.

    testemunhal: A evidência testemunhal é aquela obtida por intermédio de entrevista ou questionários. Esse tipo tem valor limitado como prova, pois a técnica de entrevista ou mesmo os questionários escritos são utilizados para obtermos pistas, opiniões, indícios de determinadas operações.

    análitica: A evidência analítica é obtida por meio de cálculos amostrais, fórmulas matemáticas, comparações, raciocínio lógico, gráficos, tabelas ou demonstrativos que nos permitam chegar a conclusões.

     

    FONTE: http://www.tce.mt.gov.br/arquivos/downloads/00040901/Planejamento%20em%20auditoria%20-%20Victor.pdf

  • Tipos de evidências:

    física

    documental

    testemunhal

    analítica


ID
1986415
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Marque a alternativa correta que abranja a definição de Revisão Analítica ou Procedimento Analítico para fins de Normas de Auditoria.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A
     

    NBC TA 520 – PROCEDIMENTOS ANALÍTICOS

    4. Para fins das normas de auditoria, o termo procedimento analítico significa avaliações de informações contábeis por meio de análise das relações plausíveis entre dados financeiros e não financeiros. Procedimentos analíticos compreendem, também, o exame necessário de flutuações ou relações identificadas que são inconsistentes com outras informações relevantes ou que diferem significativamente dos valores esperados (ver itens A1 a A3).

    bons estudos


ID
1986418
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Marque a alternativa correta que diz respeito somente às ações restritas ao Exame Físico em Auditoria Governamental.

Alternativas

ID
1986421
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Marque a alternativa correta que diz respeito somente às ações pertinentes à conferência de cálculos em Auditoria Governamental.

Alternativas
Comentários
  • Não encontrei a fonte exata desta questão, mas utilizei como base a IN 01/01 (Manual do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal), da Secretaria Federal de Controle Interno.

    Ele define conferência de cálculos como:

     

    "revisão das memórias de cálculos ou a confirmação de valores por meio do cotejamento de elementos numéricos correlacionados, de modo a constatar a adequação dos cálculos apresentados."

     

    Assim, é fácil perceber que operações não aritméticas não estão inclusas na conferência de cálculos.

    Dessa forma, só resta a alternativa "E", resposta da questão.

     

    Vale ressaltar que as letras "C", "D" e "E" estão erradas, pois ao se trocar a palavra "revelar" por "relevar", as assertivas mudam completamente de sentido.

    Dessa forma, entendo que a questão deveria ser anulada, por não haver resposta correta.

     

    OBS.: Por curiosidade, baixei a prova original e esta questão está realmente errada.

     

    Bons estudos.


ID
1986424
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Marque a alternativa correta que contempla o conceito de observação em Auditoria.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C
     

    Observação
    É a técnica de auditoria mais intrínseca, pois envolve o poder de constatação visual do auditor. Esta técnica pode revelar erros, problemas ou deficiências através de exames visuais, e é uma técnica dependente da argúcia, conhecimentos e experiências do auditor que colocada em prática possibilitará que sejam identificados quaisquer problemas no item em exame.

    A observação é, talvez, a mais generalizada de todas as técnicas de auditoria.
    Ela não se aplica à verificação específica de problemas, da forma que o fazem a circularização ou a conferência de cálculos, sendo, ao contrário, de alguma utilidade em quase todas as fases do exame e não devendo jamais ser omitida/negligenciada.

    Exemplos de Aplicabilidade: Todo e qualquer processo ou operação que o auditor estiver presenciando pode ser observada. Durante uma contagem de estoques, ele pode constatar visualmente se as condições de armazenagem são as ideais, se as condições dos bens são coerentes com os valores registrados, se há razão para provisões para obsoletismo. Pode-se ainda, observar os passivos não registrados, despesas classificadas como disponível.

    OBS: é aplicada tanto no setor privado como no setor público (A, D e E erradas).

    https://www.passeidireto.com/arquivo/1117078/sintese-aula-05/2
    bons estudos


ID
1986427
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Marque a alternativa na qual conste a concepção correta de inquérito como técnica de Auditoria Pública.

Alternativas

ID
1986430
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Marque a alternativa abaixo que contempla corretamente a técnica de auditoria intitulada de circularização.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    Circularização ou Confirmação Externa


    É o procedimento substantivo de auditoria realizado junto a fontes independentes externas à empresa auditada, como por exemplo, clientes, fornecedores, bancos, advogados etc., cujas informações e ou resultados geralmente consubstanciam em evidência corroborativa no trabalho do auditor externo

    Verificação junto a fontes externas ao auditado, da fidedignidade das informações obtidas internamente. Uma das técnicas, consiste na circularização das informações com a finalidade de obter confirmações em fonte diversa da origem dos dados.

    bons estudos


ID
1986433
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Controle Externo
Assuntos

Marque a alternativa correta, no que respeito às prescrições constitucionais sobre as competências de fiscalização por parte do controle interno e externo, em se tratando da União.

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

     

     

    É exatamente o que está disposto na CF/88, Art. 70.:

     

    "A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder".

     

     

  • CF/88

    Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

     

    Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária.(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

     

    Por isso não desanimamos. Embora exteriormente estejamos a desgastar-nos, interiormente estamos sendo renovados dia após dia, 2 Coríntios 4:16

  • Fala galera, apenas gostaria de compartilhar um MNEMÔNICO para este artigo:

     

    A fiscalização COFINOROPA...quanto à LELECO + AS/RR

     

    Pra mim é bem útil, abraços.


ID
1986436
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Controle Externo
Assuntos

Marque a alternativa correta que diz respeito às prescrições constitucionais sobre as atividades de Controle Externo da União, em se tratando da fiscalização contábil, financeira e orçamentária:

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

     

     

    Conforme o texto contido no Art. 71 da CF/88, tem-se:

     

    "O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União (...)"

  • CF/88

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

     

    Estou convencido de que aquele que começou boa obra em vocês, vai completá-la até o dia de Cristo Jesus. Filipenses 1:6

  • Marque a alternativa correta que diz respeito às prescrições constitucionais sobre as atividades de Controle Externo da União, em se tratando da fiscalização contábil, financeira e orçamentária:

     

     

    a) O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio da Procuradoria Geral da República.

    ERRADO 

     

    b) O controle externo, a cargo do Tribunal de Contas da União, será exercido com o auxílio da Controladoria Geral da União.

    ERRADO

     

    c ) O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido sob o comando do Tribunal de Contas da União.

    ERRADO

    d ) O controle externo, a cargo da Controladoria Geral da União, será exercido pelo Tribunal de Contas da União.

    ERRADO 

     

    e ) O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União.

    CORRETO

     

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

     

     

    Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm

     

    GABARITO ( E ) 

  • O CECN será exercido com o AUX. DO TCU.


ID
1986439
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Marque a alternativa correta no que respeita às prescrições da Lei nº 10.180/2001, em se tratando do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

     

    Dá para responder a questão em analogia à CF/88.

     

    "CF/88 Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, operacional, orçamentária e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

    [...]

    Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

    [...]

    IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional."

  • Resposta "C"

     

    Lei 10.180/01.

     

    Art. 19. O Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal visa à avaliação da ação governamental e da gestão dos administradores públicos federais, por intermédio da fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, e a apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.

     

    Bons estudos.

  • Art. 19. O Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal visa à avaliação da ação governamental e da gestão dos administradores públicos federais, por intermédio da fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, e a apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.


ID
1986442
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Marque a alternativa que evidencia, corretamente, as finalidades do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal, conforme o Decreto do Presidente de República nº 3.591/2000.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

    Dá para responder a questão em analogia à CF/88 Art. 74.

     

    "Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

    I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União;

    II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;

    III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União;

    IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional."

  • Questão que objetiva fazer o candidato perder tempo!

  • Então treine para não perder tempo.

    Resiliência.


ID
1986445
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Marque a alternativa correta que destaque, conforme a Instrução Normativa nº 24, de 17 de novembro de 2015, do Ministro de Estado Chefe da Controladoria Geral da União, que dispõe sobre a avaliação dos controles internos e as condicionantes para que seja efetuada a avaliação dos controles internos.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D

     

    Questão relacionada aos 5 componentes do Controle Interno, de acordo com o COSO I:

    - Ambiente de Controle

    - Avaliação dos Riscos

    - Atividades de Controle

    - Informação e Comunicação

    - Atividades de Monitoramento

     

    Para que o sistema de controle interno seja eficaz, todos os 5 componentes devem operar em conjunto, de forma integrada. Logo, todos os componentes devem ser utilizados pelas unidades de Auditoria Interna.

  • COSO I (5 componentes --> listados no gabarito Letra "D"). Em tempo, COSO II (abarca os 5 componentes do COSO I + 3 = Identificação de eventos, avaliação de risco, resposta ao risco.

    Bons estudos,

  • Fala pessoal! Tudo beleza? Prof. Jetro Coutinho aqui, para comentar esta questão sobre a IN 24/2015.

    Atualmente, a referida IN está revogada pela IN SFC 11/2018.

    Segundo o caput do art. 10 da referida IN:

    "Art. 10. Para efetuar a avaliação dos controles internos, as unidades de auditoria interna deverão adotar as melhores práticas, considerando, no mínimo, os seguintes componentes: ambiente de controle, avaliação de riscos, atividades de controle, informação e comunicação e atividades de monitoramento."

    Portanto, das alternativas, a letra D é a que apresenta o exato texto da IN.


    Gabarito do Professor: Letra D.

ID
1986448
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Marque a alternativa correta, no que respeita aos exames de documentos originais.

Alternativas
Comentários
  • letra B

    EXAME DOS DOCUMENTOS ORIGINAIS: Compreende o exame de documentos com a finalidade de verificar a evidência que apoia uma transação ou operação, para assegurar-se da sua veracidade, atentando para a autenticidade, normalidade, aprovação e registro dos documentos. Trata-se do procedimento voltado para a comparação do registro das transações com os documentos que lhe deram origem.

    fonte: Manual de Auditoria Interna UFMG

  • Pensa numa redação de questão ruim!!!

  • Despiciendo : desprezível

  • De acordo com o enunciado, o candidato deve demonstrar conhecimento acerca das principais características dos exames de documentos originais.

    O exame de documentos originais é uma técnica de auditoria referente à análise da veracidade dos documentos que representam as operações ou transações efetuadas pela entidade.

    Ao realizar o referido exame, o auditor deve avaliar os seguintes critérios: autenticidade, para verificar a fidelidade da documentação; normalidade, para verificar se a transação feita está de acordo com a atividade da entidade; aprovação, para verificar se a transação e a documentação foram aprovadas por pessoas adequadas e responsáveis; e registro, para comprovar que o registro das operações é adequado em função da documentação examinada.


    Gabarito do Professor: Letra B.

ID
1986451
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Marque a alternativa certa no que respeita à estrutura geral das normas de auditoria da Organização Internacional de Entidades Fiscalizadoras Superiores (INTOSAI).

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    1.0.2 As normas de auditoria da INTOSAI dividem-se em quatro partes, como mostra o esquema abaixo:
    (a) Princípios básicos.
    (b) Normas Gerais.
    (c) Normas de Trabalho de Campo.
    (d) Normas Para a Elaboração dos Relatórios.

    Fonte: Normas de auditoria da INTOSAI

    bons estudos

  • Princípios básicos, normas gerais, normas de trabalho de campo e normas para elaboração dos relatórios.

  • Fala pessoal! Tudo beleza? Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre as normas da INTOSAI.

    Esta questão cobra a estrutura antiga das normas da INTOSAI, vigente até 2019. Em 2019, tivemos uma atualização, já que as normas da INTOSAI passaram a serem divididas em INTOSAI-P (Princípios da INTOSAI), ISSAI (Padrões da INTOSAI) e INTOSAI GUID (Orientações da INTOSAI).

    Pois bem, à época desta questão, estava vigente a estrutura antiga da INTOSAI, que era dividida em:

    (a) Postulados Básicos: Pressupostos fundamentais, como a independência da EFS.

    (b) Normas Gerais: requisitos para que o auditor e/ou a instituição fiscalizadora possam desempenhar, com competência e eficácia, as tarefas a que se referem as normas aplicáveis à execução da auditoria e à elaboração de relatórios.

    (c) Normas de Procedimento na Execução da Auditoria: estabelecer os critérios ou sistemas gerais que o auditor deve seguir para permitir que suas atuações sejam objetivas, sistemáticas e equilibradas. Essas táticas e ações representam as regras de inspeção que o auditor implementa, em sua busca de informações probatórias, visando a alcançar um determinado resultado.

    (d) Normas para a Elaboração de Relatórios: Que expressavam orientações para que os auditores elaborassem relatórios úteis aos usuários.

    Das alternativas, a que apresenta a estrutura correta vigente à época é a letra C.


    Gabarito do Professor: Letra C.

ID
1986454
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Marque a alternativa correta, em se tratando de Normas de Auditoria da Organização Internacional de Entidades Fiscalizadoras Superiores (INTOSAI).

Alternativas
Comentários
  • a resposta é letra D

  • Acredito que o gabarito dessa questão esteja errado. Entrando no site do TCE-BA ou TCE-SC, existem as normas do INTOSAI na qual a descrição dos postulados é exatamente a da letra D.

  • Apenas atualizando, no dia 06/02/18 foi corrigido o gabarito para letra D.

  • Fala pessoal! Tudo beleza? Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre as normas da INTOSAI.

    Esta questão cobra a estrutura antiga das normas da INTOSAI, vigente até 2019. Em 2019, tivemos uma atualização, já que as normas da INTOSAI passaram a serem divididas em INTOSAI-P (Princípios da INTOSAI), ISSAI (Padrões da INTOSAI) e INTOSAI GUID (Orientações da INTOSAI).

    Pois bem, à época desta questão, estava vigente a estrutura antiga da INTOSAI, que era dividida em:

    (a) Postulados Básicos: Pressupostos básicos, premissas coerentes e princípios lógicos que representam o marco geral de referência para a elaboração de normas de auditoria.

    (b) Normas Gerais: requisitos para que o auditor e/ou a instituição fiscalizadora possam desempenhar, com competência e eficácia, as tarefas a que se referem as normas aplicáveis à execução da auditoria e à elaboração de relatórios.

    (c) Normas de Procedimento na Execução da Auditoria: estabelecer os critérios ou sistemas gerais que o auditor deve seguir para permitir que suas atuações sejam objetivas, sistemáticas e equilibradas. Essas táticas e ações representam as regras de inspeção que o auditor implementa, em sua busca de informações probatórias, visando a alcançar um determinado resultado.

    (d) Normas para a Elaboração de Relatórios: Que expressavam orientações para que os auditores elaborassem relatórios úteis aos usuários.

    Sabendo dessa divisão, já podemos acertar a questão, pois a única que trata de uma divisão existente à época é a alternativa D, que trata sobre os postulados básicos da auditoria.


    Gabarito do Professor: Letra D.

ID
2071816
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os meios de comunicação como exercício de poder 
Por Marilena Chauí - Palestra proferida no lançamento da campanha “Para Expressar a Liberdade – Uma nova lei para um novo tempo”, em 27/08/2012, no Sindicato dos Jornalistas de São Paulo.
Podemos focalizar o exercício do poder pelos meios de comunicação de massa sob dois aspectos principais: o econômico e o ideológico.
Do ponto de vista econômico, os meios de comunicação fazem parte da indústria cultural. Indústria porque são empresas privadas operando no mercado e que, hoje, sob a ação da chamada globalização, passa por profundas mudanças estruturais, “num processo nunca visto de fusões e aquisições, companhias globais ganharam posições de domínio na mídia.”, como diz o jornalista Caio Túlio Costa. Além da forte concentração (os oligopólios beiram o monopólio), também é significativa a presença, no setor das comunicações, de empresas que não tinham vínculos com ele nem tradição nessa área. O porte dos investimentos e a perspectiva de lucros jamais vistos levaram grupos proprietários de bancos, indústria metalúrgica, indústria elétrica e eletrônica, fabricantes de armamentos e aviões de combate, indústria de telecomunicações a adquirir, mundo afora, jornais, revistas, serviços de telefonia, rádios e televisões, portais de internet, satélites, etc.
No caso do Brasil, o poderio econômico dos meios é inseparável da forma oligárquica do poder do Estado, produzindo um dos fenômenos mais contrários à democracia, qual seja, o que Alberto Dines chamou de “coronelismo eletrônico”, isto é, a forma privatizada das concessões públicas de canais de rádio e televisão, concedidos a parlamentares e lobbies privados, de tal maneira que aqueles que deveriam fiscalizar as concessões públicas se tornam concessionários privados, apropriando-se de um bem público para manter privilégios, monopolizando a comunicação e a informação. Esse privilégio é um poder político que se ergue contra dois direitos democráticos essenciais: a isonomia (a igualdade perante a lei) e a isegoria (o direito à palavra ou o igual direito de todos de expressar-se em público e ter suas opiniões publicamente discutidas e avaliadas). Numa palavra, a cidadania democrática exige que os cidadãos estejam informados para que possam opinar e intervir politicamente e isso lhes é roubado pelo poder econômico dos meios de comunicação.
A isonomia e a isegoria são também ameaçadas e destruídas pelo poder ideológico dos meios de comunicação. De fato, do ponto de vista ideológico, a mídia exerce o poder sob a forma do que denominamos a ideologia da competência, cuja peculiaridade está em seu modo de aparecer sob a forma anônima e impessoal do discurso do conhecimento, e cuja eficácia social, política e cultural está fundada na crença na racionalidade técnico-científica. A ideologia da competência pode ser resumida da seguinte maneira: não é qualquer um que pode em qualquer lugar e em qualquer ocasião dizer qualquer coisa a qualquer outro. O discurso competente determina de antemão quem tem o direito de falar e quem deve ouvir, assim como pré-determina os lugares e as circunstâncias em que é permitido falar e ouvir, e define previamente a forma e o conteúdo do que deve ser dito e precisa ser ouvido. Essas distinções têm como fundamento uma distinção principal, aquela que divide socialmente os detentores de um saber ou de um conhecimento (científico, técnico, religioso, político, artístico), que podem falar e têm o direito de mandar e comandar, e os desprovidos de saber, que devem ouvir e obedecer. Numa palavra, a ideologia da competência institui a divisão social entre os competentes, que sabem e por isso mandam, e os incompetentes, que não sabem e por isso obedecem.
Enquanto discurso do conhecimento, essa ideologia opera com a figura do especialista. Os meios de comunicação não só se alimentam dessa figura, mas não cessam de instituí-la como sujeito da comunicação. O especialista competente é aquele que, no rádio, na TV, na revista, no jornal ou no multimídia, divulga saberes, falando das últimas descobertas da ciência ou nos ensinando a agir, pensar, sentir e viver. O especialista competente nos ensina a bem fazer sexo, jardinagem, culinária, educação das crianças, decoração da casa, boas maneiras, uso de roupas apropriadas em horas e locais apropriados, como amar Jesus e ganhar o céu, meditação espiritual, como ter um corpo juvenil e saudável, como ganhar dinheiro e subir na vida. O principal especialista, porém, não se confunde com nenhum dos anteriores, mas é uma espécie de síntese, construída a partir das figuras precedentes: é aquele que explica e interpreta as notícias e os acontecimentos econômicos, sociais, políticos, culturais, religiosos e esportivos, aquele que devassa, eleva e rebaixa entrevistados, zomba, premia e pune calouros – em suma, o chamado “formador de opinião” e o “comunicador”.
Ideologicamente, o poder da comunicação de massa não é uma simples inculcação de valores e ideias, pois, dizendo-nos o que devemos pensar, sentir, falar e fazer, o especialista, o formador de opinião e o comunicador nos dizem que nada sabemos e por isso seu poder se realiza como manipulação e intimidação social e cultural. Um dos aspectos mais terríveis desse duplo poder dos meios de comunicação se manifesta nos procedimentos midiáticos de produção da culpa e condenação sumária dos indivíduos, por meio de um instrumento psicológico profundo: a suspeição, que pressupõe a presunção de culpa. [...] 

Indique a opção em que o emprego do que tem a mesma função empregada no período abaixo:
O principal especialista, porém, não se confunde com nenhum dos anteriores, mas é uma espécie de síntese, construída a partir das figuras precedentes: é aquele que explica e interpreta as notícias e os acontecimentos econômicos, sociais, políticos, culturais, religiosos e esportivos, aquele que devassa, eleva e rebaixa entrevistados, zomba, premia e pune calouros – em suma, o chamado “formador de opinião” e o “comunicador”.

Alternativas
Comentários
  • Pronome relativo = sujeito

  • Gabarito Letra A (que - com função de pronome relativo).

  • trata-se de pronome relativo,como sei?é só fazer a substituição por O QUAL,AQUAL,OS QUAIS E AS QUAIS.

  • O principal especialista, porém, não se confunde com nenhum dos anteriores, mas é uma espécie de síntese, construída a partir das figuras precedentes: é aquele que (A QUAL )  explica e interpreta as notícias e os acontecimentos econômicos, sociais, políticos, culturais, religiosos e esportivos, aquele que (A QUAL) devassa, eleva e rebaixa entrevistados, zomba, premia e pune calouros – em suma, o chamado “formador de opinião” e o “comunicador”.

     

    QUE = A / O qual  = PRONOME REALTIVO

     

    Letra A

    A coesão é um recurso linguístico, de natureza sintático-semântica, que (A QUAL)  assegura a continuidade, a sequência e a unidade do texto.

  •  

    "é aquele que explica ".. Quem explica? "aquele", portanto, pronome relativo.

    "aquele que devassa,".. Quem devassa? "aquele", portanto, pronome relativo

     

     

    a)

    "A coesão é um recurso linguístico, de natureza sintático-semântica, que assegura a continuidade, a sequência e a unidade do texto"

    . O que que assegura? A coesão...(Pronome Relativo)

    b) Partícula de realce

    c) Conjunção integrante

    d) Conjução integrante

    e)Conjunção consecutiva

    Me corrigam se estiver enganada..

  •  

    MACETE!

    Que= conjunção integrante

    Introduz oração subordinada substantiva

    Equivale a isso; seu antecedente é um verbo

    Que= pronome relativo

    Introduz oração subordinada adjetiva

    equivale o qual; seu antecedente é um substantivo

  • GABARITO: LETRA A

    Pronome relativo é uma classe de pronomes que substituem um termo da oração anterior e estabelecem relação entre duas orações.

    Não conhecemos o alunoO aluno saiu.

    Não conhecemos o aluno que saiu.

    Como se pode perceber, o que, nessa frase está substituindo o termo aluno e está relacionando a segunda oração com a primeira.

    Os pronomes relativos são os seguintes:

    Variáveis

    O qual, a qual

    Os quais, as quais

    Cujo, cuja

    Cujos, cujas

    Quanto, quanta

    Quantos, quantas

    Invariáveis

    Que (quando equivale a o qual e flexões)

    Quem (quando equivale a o qual e flexões)

    Onde (quando equivale a no qual e flexões)

    FONTE: BRASILESCOLA.UOL.COM.BR