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Prova VUNESP - 2018 - Prefeitura de Serrana - SP - Professor de Educação Básica - Ensino Fundamental - Séries Iniciais


ID
3129469
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

        Uma amiga me disse que em alguns cursos da Universidade de Princeton o celular e o iPad foram proibidos porque os estudantes filmavam e fotografavam as aulas, ou simplesmente brincavam com joguinhos eletrônicos. A proibição do uso de aparelhos eletrônicos em sala de aula numa das maiores universidades dos Estados Unidos e do mundo não é nada desprezível. O celular na palma da mão desconcentra o estudante e abole uma prática antiga: a caligrafia.
      Dos milenares hieróglifos egípcios gravados em pedra e palavras escritas em pergaminho à mais recente prescrição médica, a caligrafia tem uma longa história. Mas essa história – que marca uma forte relação da palavra com o gesto da mão – parece fenecer com o advento do minúsculo teclado e sua tela.
        Lembro uma entrevista radiofônica com Roland Barthes, em que o grande crítico francês dizia que as correções das provas tipográficas dos romances de Balzac pareciam fogos de artifícios. É uma bela imagem do efeito estético da caligrafia no papel impresso, da relação do corpo com a escrita, as letras que vêm da mão, e não da máquina. Quando pude ver essas páginas numa exposição de manuscritos, fiquei impressionado com a metáfora precisa de Barthes, e admirado com a obsessão de Balzac em acrescentar, cortar e substituir palavras e frases, e alterar a pontuação, como se a respiração e o tempo da leitura fossem – como de fato são – importantes para o ritmo da escrita.
       Mas há beleza também na caligrafia torta e hesitante de uma criança, numa carta de amor escrita a lápis ou à tinta, na mensagem pintada à mão no para-choque de um caminhão, nas paredes de banheiros públicos, no muro grafitado da cidade poluída, nada impoluta.
       Na mão que move a escrita há um gesto corporal atávico, um desejo da nossa ancestralidade, que a maquininha subtrai, ou até mesmo anula. Ainda escrevo alguns textos à mão, antes de digitá-los no computador. No trabalho diário de um jornalista, isso é quase impossível, mas na escrita de uma crônica, pego a caneta e o papel e exercito minha pobre caligrafia.
(Milton Hatoum. “Linguagem da mão”. https://oglobo.globo.com, 11.08.2017. Adaptado)

A partir da leitura do texto, assinale a alternativa que corretamente descreve o que nele se afirma:

Alternativas
Comentários
  • Jornalistas devem escrever diretamente no computador, por ser mais rápido.

    GABARITO D


ID
3129472
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

        Uma amiga me disse que em alguns cursos da Universidade de Princeton o celular e o iPad foram proibidos porque os estudantes filmavam e fotografavam as aulas, ou simplesmente brincavam com joguinhos eletrônicos. A proibição do uso de aparelhos eletrônicos em sala de aula numa das maiores universidades dos Estados Unidos e do mundo não é nada desprezível. O celular na palma da mão desconcentra o estudante e abole uma prática antiga: a caligrafia.
      Dos milenares hieróglifos egípcios gravados em pedra e palavras escritas em pergaminho à mais recente prescrição médica, a caligrafia tem uma longa história. Mas essa história – que marca uma forte relação da palavra com o gesto da mão – parece fenecer com o advento do minúsculo teclado e sua tela.
        Lembro uma entrevista radiofônica com Roland Barthes, em que o grande crítico francês dizia que as correções das provas tipográficas dos romances de Balzac pareciam fogos de artifícios. É uma bela imagem do efeito estético da caligrafia no papel impresso, da relação do corpo com a escrita, as letras que vêm da mão, e não da máquina. Quando pude ver essas páginas numa exposição de manuscritos, fiquei impressionado com a metáfora precisa de Barthes, e admirado com a obsessão de Balzac em acrescentar, cortar e substituir palavras e frases, e alterar a pontuação, como se a respiração e o tempo da leitura fossem – como de fato são – importantes para o ritmo da escrita.
       Mas há beleza também na caligrafia torta e hesitante de uma criança, numa carta de amor escrita a lápis ou à tinta, na mensagem pintada à mão no para-choque de um caminhão, nas paredes de banheiros públicos, no muro grafitado da cidade poluída, nada impoluta.
       Na mão que move a escrita há um gesto corporal atávico, um desejo da nossa ancestralidade, que a maquininha subtrai, ou até mesmo anula. Ainda escrevo alguns textos à mão, antes de digitá-los no computador. No trabalho diário de um jornalista, isso é quase impossível, mas na escrita de uma crônica, pego a caneta e o papel e exercito minha pobre caligrafia.
(Milton Hatoum. “Linguagem da mão”. https://oglobo.globo.com, 11.08.2017. Adaptado)

O autor, em sua crônica, deixa evidente que a caligrafia é algo muito antigo quando

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? Conforme o segundo parágrafo: Dos milenares hieróglifos egípcios gravados em pedra e palavras escritas em pergaminho à mais recente prescrição médica, a caligrafia tem uma longa história. 

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ID
3129475
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

        Uma amiga me disse que em alguns cursos da Universidade de Princeton o celular e o iPad foram proibidos porque os estudantes filmavam e fotografavam as aulas, ou simplesmente brincavam com joguinhos eletrônicos. A proibição do uso de aparelhos eletrônicos em sala de aula numa das maiores universidades dos Estados Unidos e do mundo não é nada desprezível. O celular na palma da mão desconcentra o estudante e abole uma prática antiga: a caligrafia.
      Dos milenares hieróglifos egípcios gravados em pedra e palavras escritas em pergaminho à mais recente prescrição médica, a caligrafia tem uma longa história. Mas essa história – que marca uma forte relação da palavra com o gesto da mão – parece fenecer com o advento do minúsculo teclado e sua tela.
        Lembro uma entrevista radiofônica com Roland Barthes, em que o grande crítico francês dizia que as correções das provas tipográficas dos romances de Balzac pareciam fogos de artifícios. É uma bela imagem do efeito estético da caligrafia no papel impresso, da relação do corpo com a escrita, as letras que vêm da mão, e não da máquina. Quando pude ver essas páginas numa exposição de manuscritos, fiquei impressionado com a metáfora precisa de Barthes, e admirado com a obsessão de Balzac em acrescentar, cortar e substituir palavras e frases, e alterar a pontuação, como se a respiração e o tempo da leitura fossem – como de fato são – importantes para o ritmo da escrita.
       Mas há beleza também na caligrafia torta e hesitante de uma criança, numa carta de amor escrita a lápis ou à tinta, na mensagem pintada à mão no para-choque de um caminhão, nas paredes de banheiros públicos, no muro grafitado da cidade poluída, nada impoluta.
       Na mão que move a escrita há um gesto corporal atávico, um desejo da nossa ancestralidade, que a maquininha subtrai, ou até mesmo anula. Ainda escrevo alguns textos à mão, antes de digitá-los no computador. No trabalho diário de um jornalista, isso é quase impossível, mas na escrita de uma crônica, pego a caneta e o papel e exercito minha pobre caligrafia.
(Milton Hatoum. “Linguagem da mão”. https://oglobo.globo.com, 11.08.2017. Adaptado)

Depreende-se do texto que a escrita à mão para o cronista Milton Hatoum se resume a uma relação:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? Conforme o último parágrafo: Na mão que move a escrita há um gesto corporal atávico, um desejo da nossa ancestralidade, que a maquininha subtrai, ou até mesmo anula. Ainda escrevo alguns textos à mão, antes de digitá-los no computador. No trabalho diário de um jornalista, isso é quase impossível, mas na escrita de uma crônica, pego a caneta e o papel e exercito minha pobre caligrafia.

    A) prazerosa, visto que o autor vê a técnica como algo que lhe acrescenta. ? correto, o autor vê a técnica com algo que o conecta à ancestralidade, acrescentando-lhe esse sentimento que perpassa a história.

    B) fortuita, em que o autor recorre à técnica casualmente e por obrigação. ? em momento algum, o autor mostra-se obrigado a usar a técnica de escrita à mão.

    C) desdenhosa, pois para o autor a escrita à mão é algo ultrapassado. ? incorreto, para o autor é algo prazeroso, proveitosa, não há desdenho (desprezo).

    D) saudosista, já que o autor não faz mais uso dessa técnica em sua vida. ? incorreto, o autor ainda usa a técnica, principalmente, em crônicas.

    E) complexa, uma vez que lhe é difícil expressar o que a caligrafia significa. ? incorreto, extrapolação do conteúdo, o autor não expressa valor de complexidade.

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  • Assertiva A

    prazerosa, visto que o autor vê a técnica como algo que lhe acrescenta.


ID
3129478
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

        Uma amiga me disse que em alguns cursos da Universidade de Princeton o celular e o iPad foram proibidos porque os estudantes filmavam e fotografavam as aulas, ou simplesmente brincavam com joguinhos eletrônicos. A proibição do uso de aparelhos eletrônicos em sala de aula numa das maiores universidades dos Estados Unidos e do mundo não é nada desprezível. O celular na palma da mão desconcentra o estudante e abole uma prática antiga: a caligrafia.
      Dos milenares hieróglifos egípcios gravados em pedra e palavras escritas em pergaminho à mais recente prescrição médica, a caligrafia tem uma longa história. Mas essa história – que marca uma forte relação da palavra com o gesto da mão – parece fenecer com o advento do minúsculo teclado e sua tela.
        Lembro uma entrevista radiofônica com Roland Barthes, em que o grande crítico francês dizia que as correções das provas tipográficas dos romances de Balzac pareciam fogos de artifícios. É uma bela imagem do efeito estético da caligrafia no papel impresso, da relação do corpo com a escrita, as letras que vêm da mão, e não da máquina. Quando pude ver essas páginas numa exposição de manuscritos, fiquei impressionado com a metáfora precisa de Barthes, e admirado com a obsessão de Balzac em acrescentar, cortar e substituir palavras e frases, e alterar a pontuação, como se a respiração e o tempo da leitura fossem – como de fato são – importantes para o ritmo da escrita.
       Mas há beleza também na caligrafia torta e hesitante de uma criança, numa carta de amor escrita a lápis ou à tinta, na mensagem pintada à mão no para-choque de um caminhão, nas paredes de banheiros públicos, no muro grafitado da cidade poluída, nada impoluta.
       Na mão que move a escrita há um gesto corporal atávico, um desejo da nossa ancestralidade, que a maquininha subtrai, ou até mesmo anula. Ainda escrevo alguns textos à mão, antes de digitá-los no computador. No trabalho diário de um jornalista, isso é quase impossível, mas na escrita de uma crônica, pego a caneta e o papel e exercito minha pobre caligrafia.
(Milton Hatoum. “Linguagem da mão”. https://oglobo.globo.com, 11.08.2017. Adaptado)

Ao afirmar que a longa história da caligrafia “parece fenecer com o advento do minúsculo teclado e sua tela”, o autor, ao usar o vocábulo fenecer, quer dizer que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? a longa história da caligrafia ?parece fenecer com o advento do minúsculo teclado e sua tela?

    ? O verbo "fenecer" significa acabar, marca a extinção, o término; isto é, a caligrafia e sua história correm o risco de desaparecer devido ao advento das tecnologias.

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ID
3129481
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

        Uma amiga me disse que em alguns cursos da Universidade de Princeton o celular e o iPad foram proibidos porque os estudantes filmavam e fotografavam as aulas, ou simplesmente brincavam com joguinhos eletrônicos. A proibição do uso de aparelhos eletrônicos em sala de aula numa das maiores universidades dos Estados Unidos e do mundo não é nada desprezível. O celular na palma da mão desconcentra o estudante e abole uma prática antiga: a caligrafia.
      Dos milenares hieróglifos egípcios gravados em pedra e palavras escritas em pergaminho à mais recente prescrição médica, a caligrafia tem uma longa história. Mas essa história – que marca uma forte relação da palavra com o gesto da mão – parece fenecer com o advento do minúsculo teclado e sua tela.
        Lembro uma entrevista radiofônica com Roland Barthes, em que o grande crítico francês dizia que as correções das provas tipográficas dos romances de Balzac pareciam fogos de artifícios. É uma bela imagem do efeito estético da caligrafia no papel impresso, da relação do corpo com a escrita, as letras que vêm da mão, e não da máquina. Quando pude ver essas páginas numa exposição de manuscritos, fiquei impressionado com a metáfora precisa de Barthes, e admirado com a obsessão de Balzac em acrescentar, cortar e substituir palavras e frases, e alterar a pontuação, como se a respiração e o tempo da leitura fossem – como de fato são – importantes para o ritmo da escrita.
       Mas há beleza também na caligrafia torta e hesitante de uma criança, numa carta de amor escrita a lápis ou à tinta, na mensagem pintada à mão no para-choque de um caminhão, nas paredes de banheiros públicos, no muro grafitado da cidade poluída, nada impoluta.
       Na mão que move a escrita há um gesto corporal atávico, um desejo da nossa ancestralidade, que a maquininha subtrai, ou até mesmo anula. Ainda escrevo alguns textos à mão, antes de digitá-los no computador. No trabalho diário de um jornalista, isso é quase impossível, mas na escrita de uma crônica, pego a caneta e o papel e exercito minha pobre caligrafia.
(Milton Hatoum. “Linguagem da mão”. https://oglobo.globo.com, 11.08.2017. Adaptado)

Assinale a alternativa em que a palavra em destaque foi usada respectivamente em sentido próprio em uma frase e em figurado na outra:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? Os alunos fotografam a lousa para estudar em casa ? sentido real, denotativo (refere-se ao fato de pegar algum objeto que tira fotos e realizar uma fotografia, registrar uma imagem).

    ? O texto fotografa de maneira muito clara os problemas da educação ? sentido conotativo, figurativo, irreal (refere-se ao fato de o texto conseguir registrar, abordar algo de forma clara, não marca a ideia de registrar uma imagem).

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  • até nos estados unidos os alunos tiravam fotos da lousa, MAS AQUI É PIOR , OS ALUNOS PAGAM E SO´ QUEREM O DIPLOMA, porisso nossa educação é uma das piores do ranking de PISA (PROGRAMA INTERNACIONAL DE AVALIAÇÃO DE ESTUDANTES) BEM SOBRA MAIS OPORTUNIDADES EM CONCURSO


ID
3129484
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

        Uma amiga me disse que em alguns cursos da Universidade de Princeton o celular e o iPad foram proibidos porque os estudantes filmavam e fotografavam as aulas, ou simplesmente brincavam com joguinhos eletrônicos. A proibição do uso de aparelhos eletrônicos em sala de aula numa das maiores universidades dos Estados Unidos e do mundo não é nada desprezível. O celular na palma da mão desconcentra o estudante e abole uma prática antiga: a caligrafia.
      Dos milenares hieróglifos egípcios gravados em pedra e palavras escritas em pergaminho à mais recente prescrição médica, a caligrafia tem uma longa história. Mas essa história – que marca uma forte relação da palavra com o gesto da mão – parece fenecer com o advento do minúsculo teclado e sua tela.
        Lembro uma entrevista radiofônica com Roland Barthes, em que o grande crítico francês dizia que as correções das provas tipográficas dos romances de Balzac pareciam fogos de artifícios. É uma bela imagem do efeito estético da caligrafia no papel impresso, da relação do corpo com a escrita, as letras que vêm da mão, e não da máquina. Quando pude ver essas páginas numa exposição de manuscritos, fiquei impressionado com a metáfora precisa de Barthes, e admirado com a obsessão de Balzac em acrescentar, cortar e substituir palavras e frases, e alterar a pontuação, como se a respiração e o tempo da leitura fossem – como de fato são – importantes para o ritmo da escrita.
       Mas há beleza também na caligrafia torta e hesitante de uma criança, numa carta de amor escrita a lápis ou à tinta, na mensagem pintada à mão no para-choque de um caminhão, nas paredes de banheiros públicos, no muro grafitado da cidade poluída, nada impoluta.
       Na mão que move a escrita há um gesto corporal atávico, um desejo da nossa ancestralidade, que a maquininha subtrai, ou até mesmo anula. Ainda escrevo alguns textos à mão, antes de digitá-los no computador. No trabalho diário de um jornalista, isso é quase impossível, mas na escrita de uma crônica, pego a caneta e o papel e exercito minha pobre caligrafia.
(Milton Hatoum. “Linguagem da mão”. https://oglobo.globo.com, 11.08.2017. Adaptado)

De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, encontra-se corretamente reescrito o trecho:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    A) É por meio da mão, instrumento da escrita, que se manifestam um gesto, já observado em nossos ancestrais e que é subtraída ou até mesmo anulada pelo celular. ? o quê se manifesta? Um gesto se manifesta e não "manifestam".

    B) Pode desconcentrar o estudante os aparelhos eletrônicos quando esses não são proibidos nas salas de aulas das escolas e universidades. ? sujeito posposto ao verbo, frase na ordem direta, colocando em ordem direta: Os aparelhos eletrônicos PODEM desconectar (sujeito simples com núcleo no plural).

    C) A longa história da caligrafia vai desde os milenares hieróglifos esculpido em pedra até um manuscrito mais moderno, como uma prescrição médico. ? o correto é "esculpidos", concordando com o substantivo a que se refere, o qual está no plural: hieróglifos.

    D) Para exercitar a caligrafia, pego uma folha e uma caneta e os uso para escrever crônicas. Já as notícias são escritas diretamente no computador. ? o pronome oblíquo se refere a dois substantivos que estão no feminino, logo o correto é "as" (as uso ? folha/caneta).

    E) É possível admirar-se com os manuscritos de Balzac, encontrados numa exposição dedicada especialmente a esse tipo de produção. ? correto, sujeito oracional, dessa forma, concordância é feita no singular (ISSO é possível).

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ID
3129487
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

        Uma amiga me disse que em alguns cursos da Universidade de Princeton o celular e o iPad foram proibidos porque os estudantes filmavam e fotografavam as aulas, ou simplesmente brincavam com joguinhos eletrônicos. A proibição do uso de aparelhos eletrônicos em sala de aula numa das maiores universidades dos Estados Unidos e do mundo não é nada desprezível. O celular na palma da mão desconcentra o estudante e abole uma prática antiga: a caligrafia.
      Dos milenares hieróglifos egípcios gravados em pedra e palavras escritas em pergaminho à mais recente prescrição médica, a caligrafia tem uma longa história. Mas essa história – que marca uma forte relação da palavra com o gesto da mão – parece fenecer com o advento do minúsculo teclado e sua tela.
        Lembro uma entrevista radiofônica com Roland Barthes, em que o grande crítico francês dizia que as correções das provas tipográficas dos romances de Balzac pareciam fogos de artifícios. É uma bela imagem do efeito estético da caligrafia no papel impresso, da relação do corpo com a escrita, as letras que vêm da mão, e não da máquina. Quando pude ver essas páginas numa exposição de manuscritos, fiquei impressionado com a metáfora precisa de Barthes, e admirado com a obsessão de Balzac em acrescentar, cortar e substituir palavras e frases, e alterar a pontuação, como se a respiração e o tempo da leitura fossem – como de fato são – importantes para o ritmo da escrita.
       Mas há beleza também na caligrafia torta e hesitante de uma criança, numa carta de amor escrita a lápis ou à tinta, na mensagem pintada à mão no para-choque de um caminhão, nas paredes de banheiros públicos, no muro grafitado da cidade poluída, nada impoluta.
       Na mão que move a escrita há um gesto corporal atávico, um desejo da nossa ancestralidade, que a maquininha subtrai, ou até mesmo anula. Ainda escrevo alguns textos à mão, antes de digitá-los no computador. No trabalho diário de um jornalista, isso é quase impossível, mas na escrita de uma crônica, pego a caneta e o papel e exercito minha pobre caligrafia.
(Milton Hatoum. “Linguagem da mão”. https://oglobo.globo.com, 11.08.2017. Adaptado)

Uma possível interpretação para o trecho “… em alguns cursos da Universidade de Princeton o celular e o iPad foram proibidos porque os estudantes filmavam e fotografavam as aulas…” e que apresenta uma relação de causa por meio da expressão destacada pode ser encontrada em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    A) Mesmo que os estudantes filmem e fotografem as aulas, os aparelhos eletrônicos foram proibidos em alguns cursos. ? conjunção subordinativa concessiva, ideia de concessão e não causa.

    B) Não obstante os estudantes filmam e fotografam as aulas, a universidade decidiu proibir os celulares e o iPad em alguns cursos. ? conjunção subordinativa concessiva, ideia de concessão e não causa.

    C) Uma vez que os alunos estão filmando e fotografando as aulas, a universidade optou por proibir celulares e afins em alguns cursos. ? conjunção subordinativa causal; o fato de (causa) os alunos estarem filmando e fotografando as aulas faz com que (consequência) a universidade opte por proibir celulares e afins em alguns cursos.

    D) Ainda que os alunos registrem as aulas, a instituição preferiu proibir os aparelhos que podem ser usados para esse fim em alguns cursos. ? conjunção subordinativa concessiva, ideia de concessão e não causa.

    E) Enquanto os estudantes filmam e fotografam as aulas, a universidade decidiu que celulares e iPad estão proibidos em alguns cursos. ? conjunção subordinativa temporal, ideia de tempo e não causa.

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  • GABA c)

    Qual a causa da universidade optar por proibir celulares e afins em alguns cursos?

    R.: os alunos estarem filmando e fotografando as aulas.

  • Conjunções Causais: Pois, pois que, uma vez que, porquanto, desde que, porque, visto que, que, dado que, na medida que.

  • Correta, C

    O FATO DE FAZ COM QUE = CAUSA:

    Uma vez que os alunos estão filmando e fotografando as aulas, a universidade optou por proibir celulares e afins em alguns cursos.

    O fato de os alunos estarem filmando e fotografando as aulas, Faz com que a universidade opte por proibir celulares e afins em alguns cursos.

    Ademais, são também conjunções CAUSAIS:

    Pois, pois que, uma vez que, porquanto, desde que, porque, visto que, que, dado que, na medida que.

  • GAB. C

    Uma vez que os alunos estão filmando e fotografando as aulas, a universidade optou por proibir celulares e afins em alguns cursos.

  • C) Uma vez que os alunos estão filmando e fotografando as aulas, a universidade optou por proibir celulares e afins em alguns cursos. ? conjunção subordinativa causal; o fato de (causa) os alunos estarem filmando e fotografando as aulas faz com que (consequência) a universidade opte por proibir celulares e afins em alguns cursos.


ID
3129490
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

        Uma amiga me disse que em alguns cursos da Universidade de Princeton o celular e o iPad foram proibidos porque os estudantes filmavam e fotografavam as aulas, ou simplesmente brincavam com joguinhos eletrônicos. A proibição do uso de aparelhos eletrônicos em sala de aula numa das maiores universidades dos Estados Unidos e do mundo não é nada desprezível. O celular na palma da mão desconcentra o estudante e abole uma prática antiga: a caligrafia.
      Dos milenares hieróglifos egípcios gravados em pedra e palavras escritas em pergaminho à mais recente prescrição médica, a caligrafia tem uma longa história. Mas essa história – que marca uma forte relação da palavra com o gesto da mão – parece fenecer com o advento do minúsculo teclado e sua tela.
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       Mas há beleza também na caligrafia torta e hesitante de uma criança, numa carta de amor escrita a lápis ou à tinta, na mensagem pintada à mão no para-choque de um caminhão, nas paredes de banheiros públicos, no muro grafitado da cidade poluída, nada impoluta.
       Na mão que move a escrita há um gesto corporal atávico, um desejo da nossa ancestralidade, que a maquininha subtrai, ou até mesmo anula. Ainda escrevo alguns textos à mão, antes de digitá-los no computador. No trabalho diário de um jornalista, isso é quase impossível, mas na escrita de uma crônica, pego a caneta e o papel e exercito minha pobre caligrafia.
(Milton Hatoum. “Linguagem da mão”. https://oglobo.globo.com, 11.08.2017. Adaptado)

Dentre as alternativas a seguir, assinale aquela que está escrita de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    A) Não podemos achar que uma caligrafia ruim é necessariamente sinal de um aluno mau preparado. ? o correto é "mal" equivalente a "bem"; mau/bom.

    B) Há muitas poucas discussões sobre o uso da tecnologia e o espaço da escrito à mão na sociedade hoje ? o correto é "muito", pois trata-se de um advérbio de intensidade.

    C) Há diversos tipos de letra, como a bastão e a cursiva, mais nem todo mundo escreve do mesmo jeito. ? o coreto é "mas" (conjunção coordenativa adversativa).

    D) Uma metáfora quando usada errado pode alcançar objetivo contrário ao daquele que originalmente se pretendia. ? uma metáfora.... errada.

    E) A escrita à mão foi consolidada há séculos e permanecerá assim independentemente das tecnologias que surjam. ? correto.

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  • Arthur, na assertiva D, "errada" deveria concordar com usada, não?

  • errada é um adjetivo Que se refere a metafora, porriso errada varia

  • Gabarito E

    Mas - conjunção adversativa

    Mais - quantidade

  • Gabarito: Letra E

    a) Não podemos achar que uma caligrafia ruim é necessariamente sinal de um aluno mau preparado.

    Comentário: O correto seria mal

    b) Há muitas poucas discussões sobre o uso da tecnologia e o espaço da escrito à mão na sociedade hoje

    Comentário: O correto seria escrita.

    c) Há diversos tipos de letra, como a bastão e a cursiva, mais nem todo mundo escreve do mesmo jeito.

    Comentário: O correto seria mas, pois é uma oração adversativa que se segue.

    d) Uma metáfora quando usada errado pode alcançar objetivo contrário ao daquele que originalmente se pretendia.

    Comentário: O trecho "quando usada errado" deveria estar isolado entre virgulas, pois é uma oração temporal intercalada. Além disso, acredito que o correto seria erradamente, pois altera o verbo "usar"

    e) A escrita à mão foi consolidada há séculos e permanecerá assim independentemente das tecnologias que surjam.

    Comentário: Alternativa perfeita e sem erros gramaticais.

    Em caso de erros, favor entrar em contato.

  • quando a questão nao exemplifica exatamente e muito f...

    pode ser qualquer coisa

    erro de concordância, regência, pronomes, vírgula, crase, morfologia, sintaxe, etc etc etc ....

    aff

    perdemos mais tempo nisto que na própria matemática !!!!

  • MAIS é diferente de MAS. Eu li numa rapidez e acabei não prestando atenção, porém quando errei vi meu erro. bons estudos!

ID
3129493
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia trecho de entrevista com o escritor moçambicano Mia Couto e responda a questão:

     Revista Nova Escola: Em algum momento, a escola seduziu você?
     Mia Couto: Eu sempre conto essa mesma história. Foi de um professor que não deu uma aula, e sim uma lição – que é uma coisa diferente. Ele nos mandou fazer uma redação que seria apresentada à turma. No dia seguinte, ele trouxe um caderno e sentou-se em uma das nossas cadeiras. Ele era um homem enorme, muito grande. Ficou ali todo desajeitado. Converteu-se num menino, como nós, numa criança – e com as mãos tremendo, leu a redação que tinha feito em casa, à noite, como se fosse um de nós. O texto dele chamava-se As mãos da minha mãe. E as mãos da mãe dele também eram as mãos da minha mãe: ele falava de mãos marcadas pelo trabalho, pelo sofrimento, pela vida e de como ele gostava daquelas mãos marcadas. Eu tinha talvez uns 9 ou 10 anos, mas nunca me esqueci disso. Esse foi o momento em que eu pensei que a escola fazia algum sentido.
     NE: Como esse episódio se reflete na sua carreira como escritor?
    Couto: Aquilo deixou uma grande impressão por duas razões: a primeira é que percebi que o que eu via como um texto obrigatório era sem sabor nenhum. Simplesmente porque tinha que estar atento à ortografia e normas da gramática. Eu notei que o prazer que tinha ao escrever uma história é o de viver no texto o que está dentro do nosso peito. A segunda razão é que aquele professor, de repente desamparado na cadeira, transformou-se num colega meu. Não é só uma questão curricular, uma questão de programa. É uma questão de atitude do professor.
(Wellington Soares. “Mia Couto: ‘O professor tem que ser um contador de histórias’”. https://novaescola.org.br, 10.04.2018. Adaptado)

Segundo informações presentes no texto, para Mia Couto

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    D) a abordagem de certos conteúdos que apelam para a emoção é mais eficaz do que cobrar regras e convenções. ? correto, observa-se que o fato de o professor criar uma redação com um tema similar à vivência de Mia Couto (campo sentimental, da emoção) fez com que marcasse muito mais seu aprendizado do que o mero aprendizado de regras.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Assertiva D

    A abordagem de certos conteúdos que apelam para a emoção é mais eficaz do que cobrar regras e convenções.

    Show...


ID
3129496
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia trecho de entrevista com o escritor moçambicano Mia Couto e responda a questão:

     Revista Nova Escola: Em algum momento, a escola seduziu você?
     Mia Couto: Eu sempre conto essa mesma história. Foi de um professor que não deu uma aula, e sim uma lição – que é uma coisa diferente. Ele nos mandou fazer uma redação que seria apresentada à turma. No dia seguinte, ele trouxe um caderno e sentou-se em uma das nossas cadeiras. Ele era um homem enorme, muito grande. Ficou ali todo desajeitado. Converteu-se num menino, como nós, numa criança – e com as mãos tremendo, leu a redação que tinha feito em casa, à noite, como se fosse um de nós. O texto dele chamava-se As mãos da minha mãe. E as mãos da mãe dele também eram as mãos da minha mãe: ele falava de mãos marcadas pelo trabalho, pelo sofrimento, pela vida e de como ele gostava daquelas mãos marcadas. Eu tinha talvez uns 9 ou 10 anos, mas nunca me esqueci disso. Esse foi o momento em que eu pensei que a escola fazia algum sentido.
     NE: Como esse episódio se reflete na sua carreira como escritor?
    Couto: Aquilo deixou uma grande impressão por duas razões: a primeira é que percebi que o que eu via como um texto obrigatório era sem sabor nenhum. Simplesmente porque tinha que estar atento à ortografia e normas da gramática. Eu notei que o prazer que tinha ao escrever uma história é o de viver no texto o que está dentro do nosso peito. A segunda razão é que aquele professor, de repente desamparado na cadeira, transformou-se num colega meu. Não é só uma questão curricular, uma questão de programa. É uma questão de atitude do professor.
(Wellington Soares. “Mia Couto: ‘O professor tem que ser um contador de histórias’”. https://novaescola.org.br, 10.04.2018. Adaptado)

Assinale a alternativa em que se relata conteúdo de trecho da entrevista em conformidade com as regras previstas na norma-padrão da língua portuguesa:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    A) O professor não sentou-se na sua própria mesa como costumeiramente fazia, mas colocou-se entre os alunos. ? advérbio de negação "não" sendo fator atrativo do pronome, fator de próclise (não se sentou).

    B) Mia Couto e os colegas viram o professor se sentar entre eles e lhe escutaram enquanto lia sua redação. ? escutaram alguém (pronome oblíquo "lhe" usado incorretamente como um objeto direto, o correto é: o escutaram).

    C) Ao contar uma história própria para os alunos, o professor lhes deu uma lição importante sobre a tarefa de escrita. ? correto "lhes" usado como objeto indireto do verbo "dar" (dar algo a alguém).

    D) Por meio da redação do professor, Couto relaciona as mãos da mãe do professor com o de sua própria mãe. ? com "as" de sua própria mãe (referindo-se a "mãos").

    E) Para Mia Couto, a atitude do professor, que converteu-se numa criança, foi decisiva para que visse sentido na escola. ? pronome relativo "que" sendo fator atrativo do pronome oblíquo,fator de próclise (antes do verbo ? que se converteu).

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • GAB. C

    Ao contar uma história própria para os alunos, o professor lhes deu uma lição importante sobre a tarefa de escrita.

  • Vale dizer que na C poderia ser também ===> deu-lhes

    Gabarito: C


ID
3129499
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia trecho de entrevista com o escritor moçambicano Mia Couto e responda a questão:

     Revista Nova Escola: Em algum momento, a escola seduziu você?
     Mia Couto: Eu sempre conto essa mesma história. Foi de um professor que não deu uma aula, e sim uma lição – que é uma coisa diferente. Ele nos mandou fazer uma redação que seria apresentada à turma. No dia seguinte, ele trouxe um caderno e sentou-se em uma das nossas cadeiras. Ele era um homem enorme, muito grande. Ficou ali todo desajeitado. Converteu-se num menino, como nós, numa criança – e com as mãos tremendo, leu a redação que tinha feito em casa, à noite, como se fosse um de nós. O texto dele chamava-se As mãos da minha mãe. E as mãos da mãe dele também eram as mãos da minha mãe: ele falava de mãos marcadas pelo trabalho, pelo sofrimento, pela vida e de como ele gostava daquelas mãos marcadas. Eu tinha talvez uns 9 ou 10 anos, mas nunca me esqueci disso. Esse foi o momento em que eu pensei que a escola fazia algum sentido.
     NE: Como esse episódio se reflete na sua carreira como escritor?
    Couto: Aquilo deixou uma grande impressão por duas razões: a primeira é que percebi que o que eu via como um texto obrigatório era sem sabor nenhum. Simplesmente porque tinha que estar atento à ortografia e normas da gramática. Eu notei que o prazer que tinha ao escrever uma história é o de viver no texto o que está dentro do nosso peito. A segunda razão é que aquele professor, de repente desamparado na cadeira, transformou-se num colega meu. Não é só uma questão curricular, uma questão de programa. É uma questão de atitude do professor.
(Wellington Soares. “Mia Couto: ‘O professor tem que ser um contador de histórias’”. https://novaescola.org.br, 10.04.2018. Adaptado)

Encontra-se escrita corretamente, segundo a norma-padrão da língua portuguesa, a frase:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    A) Mia Couto lembra de uma história que conta para ilustrar como a escola o seduziu. ? quem lembra, lembra alguma coisa (verbo transitivo direto e uso da preposição incorreto); quem se lembra, lembra-se DE algo (aqui é um verbo pronominal e é transitivo indireto, rege a preposição "de").

    B) Os alunos viram o professor transformar-se em aluno e se surpreenderam. ? correto, transforma-se em alguma coisa.

    C) Educadores precisam estar atentos de não interferirem na criatividade dos alunos. ? quem está atento, está atento a alguma coisa (a não interferirem).

    D) O professor pediu para os alunos lerem ao texto que escreveram em casa. ? lerem alguma coisa e não "a" alguma coisa (verbo transitivo direto, o correto é "o texto").

    E) É preciso tornar acessível os currículos e os programas que todo aluno tem direito. ? o correto é "acessíveis" e "a que" (tem direito a alguma coisa ? a que).

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  • UFA DEU PRA SUAR MAS A CONCORDÂNCIA E REGÊNCIA NÃO É MOLE

  • Questão de nível médio, mas a qual exige muita atenção. Fiquei muito contente por acertar e ver que minha justificativa de resposta para cada alternativa é exatamente o que prega a gramática normativa. Show! Estudar é minha paixão!

  • Segredo?

    Faça até conseguir.


ID
3129502
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia trecho de entrevista com o escritor moçambicano Mia Couto e responda a questão:

     Revista Nova Escola: Em algum momento, a escola seduziu você?
     Mia Couto: Eu sempre conto essa mesma história. Foi de um professor que não deu uma aula, e sim uma lição – que é uma coisa diferente. Ele nos mandou fazer uma redação que seria apresentada à turma. No dia seguinte, ele trouxe um caderno e sentou-se em uma das nossas cadeiras. Ele era um homem enorme, muito grande. Ficou ali todo desajeitado. Converteu-se num menino, como nós, numa criança – e com as mãos tremendo, leu a redação que tinha feito em casa, à noite, como se fosse um de nós. O texto dele chamava-se As mãos da minha mãe. E as mãos da mãe dele também eram as mãos da minha mãe: ele falava de mãos marcadas pelo trabalho, pelo sofrimento, pela vida e de como ele gostava daquelas mãos marcadas. Eu tinha talvez uns 9 ou 10 anos, mas nunca me esqueci disso. Esse foi o momento em que eu pensei que a escola fazia algum sentido.
     NE: Como esse episódio se reflete na sua carreira como escritor?
    Couto: Aquilo deixou uma grande impressão por duas razões: a primeira é que percebi que o que eu via como um texto obrigatório era sem sabor nenhum. Simplesmente porque tinha que estar atento à ortografia e normas da gramática. Eu notei que o prazer que tinha ao escrever uma história é o de viver no texto o que está dentro do nosso peito. A segunda razão é que aquele professor, de repente desamparado na cadeira, transformou-se num colega meu. Não é só uma questão curricular, uma questão de programa. É uma questão de atitude do professor.
(Wellington Soares. “Mia Couto: ‘O professor tem que ser um contador de histórias’”. https://novaescola.org.br, 10.04.2018. Adaptado)

Assinale a alternativa que completa corretamente a frase:

“O professor, como se ________ um aluno, _________ uma redação que posteriormente _________ para Mia Couto e seus colegas.”

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? ?O professor, como se fosse um aluno, tinha escrito uma redação que posteriormente foi lida para Mia Couto e seus colegas.?

    ? A primeira lacuna já é suficiente para que acertamos a questão (observa-se que a ideia perpassada é de um acontecimento que está condicionado a outro, no caso, representa um encadeamento de ações); o verbo está conjugado no pretérito imperfeito do subjuntivo (se ele fosse).

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3129514
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em um saco há 120 bolas coloridas, das quais 1/5 são verdes e 1/8 são azuis. Entre as bolas restantes 4/9 são amarelas e as demais vermelhas. O número de bolas vermelhas supera o número de bolas amarelas em

Alternativas

ID
3129517
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em uma caixa há vários lápis de cera que serão divididos igualmente entre os grupos de uma sala de aula. Se cada grupo receber 15 lápis restarão 6 lápis dentro da caixa, porém não é possível dar 17 lápis para cada grupo, pois ficariam faltando 2 lápis. Se forem dados 16 lápis para cada grupo, restarão na caixa

Alternativas
Comentários
  • G=grupo L=Lápis

    L=G.15 + 6

    L=G.17 - 2

    17G-2=15G+6 ==> 17G-15G=6+2 ==> G=4

    L=15.4+6=66 se forem 4 grupos de 16 da 64 lápis, sobra 2 na caixa. Alternativa D


ID
3129520
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma escola comprou bolas de basquete e de vôlei num total de 30 unidades. Sabendo que a razão entre o número de bolas de basquete e o número de bolas de vôlei é 2/3, então, o número de bolas de vôlei compradas foi

Alternativas
Comentários
  • Razão de 2/3 transformado para porcentagem fica: soma os valores da razão: 2 + 3 = 5

    Logo temos 2 bolas de basquete a cada 5 bolas= 2/5; e 3 bolas de vôlei a cada 5 bolas = 3/5

    assim: 3/5 * 30 bolas: 18 bolas de vôlei.

    letra: b

  • B+V=30

    2k/3k=30

    k=30/5

    k=6

    v=k.3k

    v=18k


ID
3129526
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma copiadora imprime 5 páginas iguais em 17 segundos. O tempo que essa copiadora leva para imprimir 680 dessas mesmas páginas é

Alternativas
Comentários
  • DIRETAMENTE PROPORCIONAL

    PAG e TEMPO

    5 17

    680 X

    5X=17 . 680

    5X = 11560

    X= 11560/5

    X = 2312

    2312/60 = 38,53 ( 38 MINUTOS)

    0.53 . 60 = 31,80 ( APROXIMADAMENTE +- 32 SEG)

    RESPOSTA 38 MIN E 32 SEGUNDOS

    GABARITO E

  • Gabarito:E

    Principais Dicas:

    • Simples: Separa as duas variáveis e faz uma análise de quem é diretamente (quando uma sobe, a outra sobe na mesma proporcionalidade) ou inversa (quando uma sobe, a outra decresce na mesma proporcionalidade). Se for direta = meio pelos extremos e se for inversa multiplica em forma de linha.
    • Composta: Separa as três variáveis ou mais. Fez isso? Coloca a variável que possui o "X" de um lado e depois separa por uma igualdade e coloca o símbolo de multiplicação. Posteriormente, toda a análise é feita com base nela e aplica a regra da setinha. Quer descobrir mais? Ver a dica abaixo.

     

    FICA A DICA: Pessoal, querem gabaritar todas as questões de RLM? Acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam lá pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias. Vamos em busca juntos da nossa aprovação juntos !!


ID
3129532
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um estudante possui livros de matemática e de português, num total de 10 livros. Se esse estudante tivesse um livro de português a menos, o número de livros de português seria a metade do número de livros de matemática. O número de livros de matemática que esse estudante possui é

Alternativas
Comentários
  • Português= P

    Matemática= M

    M+P=10

    P-1=M/2= (Isolando P) => P= M/2+1

    M+P=10

    M+M/2+1=10(fazendo-se o MMC)=

    =2M+M+2=20

    3M=20-2

    M=18/3

    M=6

    Matemática = 6 livros

  • M+P = 10

    P-1 = M/2

    2P - 2 = M, substituindo em M na primeira proposição, 2P-2 + P = 10, P=4 e M=6, portanto 6 livros de matemática. gabarito alternativa A


ID
3129535
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A sala retangular de um apartamento tem 22 m de perímetro, e seu comprimento tem 3 metros a mais do que sua largura. Um dos quartos desse apartamento também é retangular, e tem a mesma largura da sala e 3,5 m de comprimento. A área desse quarto é

Alternativas

ID
3129541
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Determinado tipo de tinta precisa ser diluída em água, na seguinte proporção: 200 mL de tinta para 25 mL de água. No preparo de 1,8 litro de tinta diluída (tinta + água), a quantia de tinta utilizada é

Alternativas
Comentários
  • Vai testando cada alternativa pegando a letra B 1600ml/200=8 como a cada 200 acrescenta 25 pegamos 25*8= 200

    Logo 1600+200= 1800 ml

  • Razão e proporção tirem o K do coração rs!

    200K+25K=1800K

    1800k/225K=8K

    K×200K=1600K----> de tinta!


ID
3129559
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A gestão democrática da educação foi inserida na Constituição Federal de 1988 e na Lei nº 9.394/96, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, para ser instrumento de construção de uma cultura democrática. Acerca do que estabelecem estes dois diplomas legais, é correto afirmar que a gestão democrática é

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

  • A gestão democrática é um princípio conforme a LDB:

    Art. 2º A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

    [...]

    VIII - gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos sistemas de ensino;

    [...]

    Gabarito B

  • Art. 3º O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

    VIII - gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos sistemas de ensino;


ID
3129562
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

“Ao longo das últimas décadas, a criança foi sendo deslocada da periferia para o centro da família. Do mesmo modo, ela passou a ser o foco principal do sistema educativo. O deslocamento é fruto de uma longa história de emancipação, na qual as propostas educacionais têm peso importante [...] Na consolidação dos direitos das crianças, as responsabilidades específicas dos adultos que as cercam vão sendo modificadas e a relação escola-família passa a ser regida por novas normas e leis” (Castro; Regattieri, 2009).

Tais discussões, de acordo com as autoras, precisam ser incorporadas à formação inicial e continuada de professores, gestores escolares e educacionais a fim de que eles tenham uma compreensão mais acurada

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA A - da doutrina da proteção integral, sustentada pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA – Lei nº 8.069/90).

  • É comum se ouvir discussões acaloradas entre professores sobre o ECA, principalmente quando ocorre alguma infração envolvendo adolescentes que recebem a proteção indicada pelo Estatuto. De fato, o respeito deve ser exercido em “mão dupla”, ou seja, não apenas Aplicação do ECA nas escolas.

    Crianças e adolescentes têm direitos a serem respeitados, mas também seus educadores e demais profissionais. As discussões em torno do tema devem ocorrer a partir de uma compreensão acurada da doutrina da proteção integral, que precisa estar incorporada à formação inicial e continuada de professores, gestores escolares e educacionais. Com o envolvimento consciente desses profissionais, a realização do direito à educação da criança e do adolescente certamente será mais facilmente alcançada

    fonte: http://educacaointegral.mec.gov.br/images/pdf/bibioteca/escola_familia_final.pdf

  • O Brasil, com base nas discussões sobre a Convenção, adota no texto constitucional de 1988 a Doutrina da Proteção Integral, consagrando-a em seu art. 227

    A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 foi inovadora ao adotar a Doutrina da Proteção Integral na questão da infância e adolescência no Brasil. A referida doutrina teve seu crescimento primeiramente em âmbito internacional, em convenções e documentos na área da criança, dentre os quais se destaca a Convenção Internacional sobre os Direitos da Criança de 1989, aprovada por unanimidade pela Assembléia Geral das Nações Unidas. Conforme Liberati (2003, p. 20), a Convenção “representou até agora, dentro do panorama legal internacional, o resumo e a conclusão de toda a legislação garantista de proteção à infância”.

    https://ambitojuridico.com.br/edicoes/revista-89/direitos-fundamentais-a-protecao-integral-de-criancas-e-adolescentes-no-brasil/


ID
3129565
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Contreras (2002) apresenta três dimensões da profissionalidade por sua importância para conceber o problema da autonomia a partir de uma perspectiva educativa: a) a obrigação moral; b) o compromisso com a comunidade; c) a competência profissional. A profissionalidade dos professores diante do legítimo direito da comunidade a intervir na educação consiste em

Alternativas
Comentários
  • Prof. William Dornela

    Profissionalidade: ligada aos requisitos para ser professor. Conjunto de requisitos profissionais que vão tornar alguém um profissional da educação

    interpretar as expectativas sociais como parte de seu trabalho na determinação do currículo.


ID
3129568
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Ana Heloise foi aprovada no concurso para professora de Ensino Fundamental I. Nos primeiros meses em sala de aula ela percebeu que os alunos aprendiam de diferentes formas, em diferentes tempos e que não era possível exigir que todos aprendessem as mesmas coisas, do mesmo modo e no mesmo tempo. Tal diagnóstico fez com que ela retomasse algumas leituras feitas em sua formação inicial acerca de como se dá a construção do conhecimento. Ela retomou o texto de Zélia Jófoli (2002) onde leu que para tornar a aprendizagem mais efetiva, os professores deveriam

Alternativas
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  • GABARITO LETRA E


ID
3129571
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

“Muitos são os educadores que entendem como necessidade a identificação e o respeito pelas diferenças e pleiteiam uma escola autônoma e capaz de construir e explicitar coletivamente seus rumos ou, em outras palavras, seu próprio projeto político-pedagógico” (Resende, In: Veiga, 1998).

O caminho da construção do projeto político-pedagógico da escola pressupõe

Alternativas
Comentários
  • Resposta D

    autonomia e espaços de participação reais e não simbólicos, como elementos constitutivos da proposta pedagógica.


ID
3129574
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

“Uma das inovações trazidas pela Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (2008) é o Atendimento Educacional Especializado – AEE, um serviço da educação especial que ‘[...] identifica, elabora e organiza recursos pedagógicos e de acessibilidade, que eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos, considerando suas necessidades específicas’(SEESP/MEC, 2008)”.

Sobre a articulação entre a escola comum e a educação especial, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA E

  •  Na perspectiva da educação inclusiva, os professores itinerantes, o reforço escolar e outras ações não constituem formas de articulação, mas uma justaposição de serviços, que continua incidindo sobre a fragmentação entre a Educação Especial e o ensino comum. 


ID
3129577
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

“Do caráter sócio-histórico do processo de conceitualização emerge o papel da linguagem, do outro e do aprendizado na sua gênese e desenvolvimento [...] O desenvolvimento da conceitualização na criança transcorre no processo de incorporação da experiência geral da humanidade, mediada pela prática social, pela palavra (também ela uma prática social), na interação com o(s) outro(s)” (Fontana, 1996).

No que tange à gênese social da conceitualização, segundo a autora,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA B


ID
3129586
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

De acordo com Maria Teresa Mantoan (2001), “se hoje já podemos contar com uma lei educacional que apresenta e viabiliza novas propostas para a melhoria do ensino nas escolas, estas ainda estão longe de se tornar abertas às diferenças e de qualidade”.

Para ela, a primeira condição para estar no caminho de uma educação aberta às diferenças e de qualidade é

Alternativas
Comentários
  • O gabarito é a letra A.

  • Alunos com ou sem deficiência têm a oportunidade de conviver e aprender, juntos

    A educação de qualidade e inclusiva visa alcançar TODOS os alunos


ID
3129589
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Teresa Mauri (In: Coll, 1999, capítulo 4), investiga as ideias que professores e alunos têm sobre o processo de aprendizagem escolar. Por isso, ela se pergunta: “O que faz com que o aluno e a aluna aprendam os conteúdos escolares? Como fazer para que a informação se fixe melhor na memória?”. A autora conclui afirmando que a memória compreensiva

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA E

  • Livro O construtivismo na sala de aula p. 101. "Memorizar resulta de um ato de construção, UMA INTERPRETAÇÃO PESSOAL DO NOVO QUE O ALUNO PÔDE COMPREENDER, é a formação de uma ideia ou representação da informação a partir daquilo que já conhecia".

ID
3129592
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

“O sistema de ensino, como o conhecemos, teve seu início na Europa, em meados do século XVIII. Naquele momento a educação de homens e mulheres era muito diferenciada. Meninos e meninas desempenhariam destinos sociais distintos e, portanto, o modo de ensinar a ambos deveria ser diferente [...] o debate sobre a escola mista e educação separada esteve ligado aos primeiros movimentos de emancipação feminina” (Auad, 2016).
Sobre a educação de meninos e meninas e as relações de gênero na escola, a autora defende que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA B

  • O desenrolar desse debate sobre as práticas escolares e a construção de um projeto de coeducação só será possível mediante a existência de um claro desejo de atribuir igual valor ao feminino e ao masculino, vistos como elementos não necessariamente opostos ou essenciais. Se professoras, feministas e pesquisadoras não assumirem essa igual valorização como prática, bandeira de luta e tema de estudo, talvez os aligeirados textos jornalísticos e os best-sellers sobre “como devemos educar, diferentemente, meninas e meninos” cuidem disso por nós. 


ID
3129595
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Antônio Henrique, um menino de 6 anos, ganha um conjunto de animais de pano e interage como eles com seres animados (animismo). Pedro Paulo, professor de Ensino Fundamental I, observa a cena e percebe, nessa situação, como “crianças distinguem mal os elementos que compõem o seu meio, misturando e confundindo aparência com realidade” (Delizoicov; Angotti, 1994). Tratando do universo e da lógica infantis, os autores entendem que no ensino de Ciências Naturais nos anos iniciais do Ensino Fundamental, para a formação de conceitos são necessárias atividades que

Alternativas
Comentários
  • c- privilegiem grandezas primitivas, como o espaço, o tempo e a matéria, de forma compatível com a cognição infantil.


ID
3129601
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

“O paradigma de avaliação que se opõe ao paradigma sentencioso, classificatório é o que denomino de “avaliação mediadora” (Hoffman, 1994). Tal paradigma pretende opor-se ao modelo

Alternativas
Comentários
  • "Tal paradigma pretende opor-se ao modelo do "transmitir-verificar-registrar" e evoluir no sentido de uma ação avaliativa reflexiva e desafiadora do educador em termos de contribuir, elucidar, favorecer a troca de idéias entre e com seus alunos, num movimento de superação do saber transmitido a uma produção de saber enriquecido, construído a partir da compreensão dos fenômenos estudados"

ID
3129604
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

“Os conceitos de alfabetização e letramento ressaltam duas dimensões importantes da aprendizagem da escrita. De um lado, as capacidades de ler e escrever propriamente ditas, e, de outro, a apropriação efetiva da língua escrita” (Brasil, 2009). As crianças pequenas são sujeitos capazes de interagir com os signos e símbolos construídos socialmente, bem como de construir novos signos e símbolos a partir dessa interação.

Sobre a alfabetização e o letramento da criança de 6 anos, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA B


ID
3129607
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição Federal de 1988 (CF/88) é a primeira da história brasileira a estabelecer a educação como um direito social. Para concretização desse direito, são atribuídas competências e responsabilidades aos entes federados. Acerca das atribuições da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios a CF/88 determina que

Alternativas
Comentários
  • A) correta. Artigo 211, parágrafo primeiro.

    B ) errado. União aplicará anualmente nunca menos que 18%.

    C) errado pois os Estados e o DF prioritariamente no ensino funfamental e médio.

    D) errada. Os municípios aturam prioritariamente na educação infantil. E no ensino fundamental.

    E) errado pous a CF/88 nao trata disso.

  • Quanto à ordem social, a respeito do capítulo da Constituição Federal referente à educação, analisando as alternativas:

    a) CORRETA. É competência da União exercer a função redistributiva e supletiva em matéria educacional, nos termos do art. 211, §1º.
    Art. 211, § 1º A União organizará o sistema federal de ensino e o dos Territórios, financiará as instituições de ensino públicas federais e exercerá, em matéria educacional, função redistributiva e supletiva, de forma a garantir equalização de oportunidades educacionais e padrão mínimo de qualidade do ensino mediante assistência técnica e financeira aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios.

    b) INCORRETA. A porcentagem correta é de dezoito por cento aplicada pela União, e de vinte e cinco por cento aplicada pelos demais entes federados.
    Art. 212. A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios vinte e cinco por cento, no mínimo, da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino.

    c) INCORRETA. Os Estados e o DF atuarão prioritariamente no ensino fundamental e médio (art. 211, §3º); a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios definirão formas de colaboração, de modo a assegurar a universalização do ensino obrigatório (art. 211, §4º).

    d) INCORRETA. Os Municípios atuarão prioritariamente no ensino fundamental e na educação infantil (art. 211, §2º).

    e) INCORRETA. A CF determina que cabe aos Estados e ao DF atuar prioritariamente não só no ensino médio, como também no ensino fundamental.
    Art. 211, § 3º Os Estados e o Distrito Federal atuarão prioritariamente no ensino fundamental e médio. 

    Gabarito do professor: letra A

  •   Art. 211. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios organizarão em regime de colaboração seus sistemas de ensino.

    § 1º A União organizará o sistema federal de ensino e o dos Territórios, financiará as instituições de ensino públicas federais e exercerá, em matéria educacional, função redistributiva e supletiva, de forma a garantir equalização de oportunidades educacionais e padrão mínimo de qualidade do ensino mediante assistência técnica e financeira aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios;

  • B) CF Art. 212.

    A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os

    Estados, o Distrito Federal e os Municípios vinte e cinco por cento, no mínimo, da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino.

  • Minhas anotações com o número de vezes que eu vi o tema em questões da banca Vunesp:

    Art. 211. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios organizarão em regime de colaboração seus sistemas de ensino.

    § 1º A União organizará o sistema federal de ensino e o dos Territórios, financiará as instituições de ensino públicas federais e exercerá, em matéria educacional, função redistributiva e supletiva, de forma a garantir equalização de oportunidades educacionais e padrão mínimo de qualidade do ensino mediante assistência técnica e financeira aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios. (2x)

    § 2º Os Municípios atuarão prioritariamente no ensino fundamental e na educação infantil.  (3x)

    § 3º Os Estados e o Distrito Federal atuarão prioritariamente no ensino fundamental e médio.    (3x)   

    § 4º Na organização de seus sistemas de ensino, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios definirão formas de colaboração, de forma a assegurar a universalização, a qualidade e a equidade do ensino obrigatório. (2x) 

    § 5º A educação básica pública atenderá prioritariamente ao ensino regular. (2x)

    § 6º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios exercerão ação redistributiva em relação a suas escolas. 

    § 7º O padrão mínimo de qualidade de que trata o § 1º deste artigo considerará as condições adequadas de oferta e terá como referência o Custo Aluno Qualidade (CAQ), pactuados em regime de colaboração na forma disposta em lei complementar, conforme o parágrafo único do art. 23 desta Constituição.

    @qqs1_concursado


ID
3129610
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

“Em 1º de abril, a Controladoria Geral da União (CGU) divulgou informações sobre a 33ª edição do Programa de Fiscalização por Sorteio, responsável pela inspeção dos recursos federais repassados aos estados e municípios brasileiros [...]Segundo auditou a CGU, entre 2007 e 2008, 58% dos municípios gastaram dinheiro do Fundeb indevidamente e 41% executaram licitações fraudulentas, muitas delas envolvendo recursos educacionais – segundo publicou o jornal O Globo, em 14.4.2011 (Fonte: https://apeoc.org.br/desvios-de-dinheiro-comprometem-a-qualidade-da-educacao/).

A Lei Federal nº 9.394, de 20/12/96 (LDB) estabelece regras para aplicação de recursos financeiros na educação. De acordo com o artigo 71 do referido diploma legal, não constituirão despesas de manutenção e desenvolvimento do ensino aquelas realizadas com

Alternativas
Comentários
  • C programas suplementares de alimentação, assistência médico-odontológica, farmacêutica e psicológica.

  • Art. 71. Não constituirão despesas de manutenção e desenvolvimento do ensino aquelas realizadas com:

    I - pesquisa, quando não vinculada às instituições de ensino, ou, quando efetivada fora dos sistemas de ensino, que não vise, precipuamente, ao aprimoramento de sua qualidade ou à sua expansão;

    II - subvenção a instituições públicas ou privadas de caráter assistencial, desportivo ou cultural;

    III - formação de quadros especiais para a administração pública, sejam militares ou civis, inclusive diplomáticos;

    IV - programas suplementares de alimentação, assistência médico-odontológica, farmacêutica e psicológica, e outras formas de assistência social;

    V - obras de infra-estrutura, ainda que realizadas para beneficiar direta ou indiretamente a rede escolar;

    VI - pessoal docente e demais trabalhadores da educação, quando em desvio de função ou em atividade alheia à manutenção e desenvolvimento do ensino.


ID
3129613
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

“A conquista dos objetivos propostos para o ensino fundamental depende de uma prática educativa que tenha como eixo a formação de um cidadão autônomo e participativo. Nessa medida, os Parâmetros Curriculares Nacionais incluem orientações didáticas, que são subsídios à reflexão sobre como ensinar” (In: Parâmetros Curriculares Nacionais: Introdução – 1ª a 4ª série). Entre as orientações didáticas, uma considera o tempo como variável importante do processo de ensino aprendizagem. Sobre a organização do tempo na sala de aula os Parâmetros afirmam que

Alternativas
Comentários
  • Tirado do próprio PCN:

    ORGANIZAÇÃO DO TEMPO

    A consideração do tempo como variável que interfere na construção da autonomia permite ao professor criar situações em que o aluno possa progressivamente controlar a realização de suas atividades. Por meio de erros e acertos, o aluno toma consciência de suas possibilidades e constrói mecanismos de auto-regulação que possibilitam decidir como alocar seu tempo.

    Por essa razão, são importantes as atividades em que o professor seja somente um orientador do trabalho, cabendo aos alunos o planejamento e a execução, o que os levará a decidir e a vivenciar o resultado de suas decisões sobre o uso do tempo.

    Delegar esse controle não quer dizer, de modo algum, que os alunos devam arbitrar livremente a respeito de como e quando atuar na escola. A vivência do controle do tempo pelos alunos se insere dentro de limites criteriosamente estabelecidos pelo professor, que se tornarão menos restritivos à medida que o grupo desenvolva sua autonomia.

    Gabarito E


ID
3129616
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

“No século passado, a Educação Física esteve estreitamente vinculada às instituições militares e à classe médica. Esses vínculos foram determinantes, tanto no que diz respeito à concepção da disciplina e suas finalidades quanto ao seu campo de atuação e à forma de ser ensinada” (In: Parâmetros Curriculares Nacionais: Educação Física - 1ª a 4ª série). Hoje, os Parâmetros Curriculares Nacionais orientam que a Educação Física no Ensino Fundamental

Alternativas

ID
3140629
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta a extensão de arquivos e o aplicativo do Windows 7, em sua configuração original, que consegue abrir corretamente para edição.

Alternativas
Comentários
  • Assertiva B

    Wordpad -> Aplicação de processamento de texto que apresenta apenas as ferramentas básicas de formatação de texto.

    Desde "o Windows 95 até às versões mais atuais Windows 10

    Arquivos nos formatos "

    .TXT 

    .RTF

    .DOC 

    E na versão do Windows 7,Wordpad Permitiu a leitura no Formato

    .TXT 

    .ODT

  • Uma correção ao comentário do Arthur C. -> Wordpad não é o "conhecido Bloco de Notas". São dois programas completamente diferentes. Nativos do Windows, ou seja, presentes desde a instalação. São gratuitos e tem como padrão extensões diferentes-> o Bloco de Notas sim é .TXT, já o WordPad é .RTF -> mas sim, o WordPad também abre .TXT;

    Só estou corrigindo pois muitos utilizam os comentários para estudar, creio que a intenção dele foi das mais benéficas possíveis como a de muitos que tentam somar de alguma forma. -> Gabarito Letra B)

  • Falou em edição. WORDPAD.

    GAB LETRA: B

  • A) BMP= é um arquivo gráfico de bitmap

    DOCX= extensão de arquivo de texto Word versão 2007/2010

    CALC= n existe, porém se estiver relacionado ao LibreOffice Calc, é uma planilha do pacote do LibreOffice

  • Esse Arthur vive pisando no poncho, volte e comente somente após ter estudado.

  • GABARITO: B. pessoal que tem dificuldade em informática, indico o material da @prontodesafiei_
  • To começando a estudar agora Windows 7, e até essa questão pensava que TXT abria somente o bloco de notas. Mas depois do comentário do João Lucas Pecin eu entendi melhor a questão. E já vou pesquisar melhor os assuntos para estudar de forma correta. Ajudou muito os comentário de vcs. Obrigada!

  • Eu já questionei várias outras respostas desse Arthur Carvalho, em Português então, é difícil ele falar algo coerente.

  • Credo, gente... O Arthur comenta com boa vontade, ele não é professor, nao tem a obrigação de saber tudo. A obrigação de pesquisar e ver o que está certo ou não é nossa, os comentários de nossos colegas são apenas um apoio. Mais compreensão, por favor. O único que tem a obrigação de estar certo aqui é o professor, o resto é estudante
  • O Arthur pode ter falhas afinal quem não erra. Mas esta sempre disposto a contribuir com os comentários dele, eu só tenho a agradece-lo.

  • GABARITO: B

    Bloco de notas: é um editor de texto simples que é incluído em todas as versões Microsoft Windows. O uso mais comum do Bloco de Notas é exibir ou editar arquivos de texto (.txt - extensão padrão). Cumpre salientar que alguns usuários o utilizam também como uma ferramenta primitiva para criar e editar páginas na web e scripts de linguagem de formatação. Você pode abrir tal recurso buscando na Caixa de Pesquisa ou por meio das teclas de atalho W + R.

    Wordpad: é um processador de texto que vem em todas as versões do Windows. Trata-se de uma aplicação de processamento de texto que apresenta apenas as ferramentas básicas de formatação de texto, podendo abrir arquivos com extensão .txt, .rtf, .doc, e .odt (a extensão padrão é a .rtf).

    Não pare até que tenha terminado aquilo que começou. - Baltasar Gracián.

    -Tu não pode desistir.

  • GABARITO: LETRA B

    ? O arquivo .txt é uma extensão do Wordpad (aplicação de processamento de texto que apresenta apenas as ferramentas básicas de formatação de texto), nesse aplicativo conseguimos editar tranquilamente o documento.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Wordpad :

    Aplicação de processamento de texto que apresenta apenas as ferramentas básicas de formatação de texto.

    Abre arquivos nos formatos: 

    .TXT 

    .RTF (Principal)

    .DOC 

  • Essa extensão .cal... Nunca nem ouvi falar e ainda teve gente que marcou...

    Melhor errar aki do que lá na hora

  • Calculadora não tem extensão, não dá para salvar um "arquivo", apenas é possível salvar na memória dela através da tecla "MS".

  • NA VIDA você já salvou algum arquivo em "cal."?

    NÃO

    Já viu isso em algum lugar?

    NÃO

    Já editou alguma conta na calculadora?

    NÃO

    Marcou qual alternativa? E de ERRADO !!

    Só uma palminha só.. parabens rs (fiz isso, não sei a razão)

  • Esse Arthur Carvalho é um fanfarrão. Já vi várias vezes comentando coisas erradas. Em uma das vezes fui corrigi-lo amigavelmente no chat, mas ele me bloqueou. Além disso, acabou bloqueando outros colegas que tentaram corrigi-lo também. Cuidado com os comentários dele, chego a duvidar de que seja proposital.

  • obrigada, Alisson.
  • Muito obrigado arthur carvalho

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    Ué!? Mas a pergunta não era se eu gostaria de um comentário de um "Professor"? Oxi......