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Prova VUNESP - 2021 - Prefeitura de Guarulhos - SP - Bibliotecário


ID
5344996
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Guarulhos - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Achados e perdidos


    Generalizando, e dando ao caso um toque emocional de exagero, levo metade do dia a procurar o que se extraviou na véspera.

    Não, não tentem ajudar-me, oh bem-amadas, pois não se trata de joias e, se por acaso eu as houvesse herdado, não teriam para mim outro valor senão o de empenhá-las pouco a pouco.

    O que eu perco são coisas imponderáveis, suspiros não, mas pensamentos, se assim posso chamar o que às vezes me borboleteia na cuca e que procuro transfixar no papel, antes que um súbito buzinar ou britadeira as mate de nascença.

    E, enquanto procuro traçá-las a lápis no papel, pois graças a Deus não pertenço intelectualmente à era mecânica, às vezes me parece que, por exemplo, um manuscrito me saiu um garrancho, ou, antes, um gancho, que faz pender a linha destas escrituras e por conseguinte a linha do pensamento.

    Estão vendo? De que era mesmo que eu estava falando? Ah! era dos papeis escritos, extraviados, esquecidos.     

    Quem sabe lá como seriam bons!

    Quanto a este, que tive o cuidado de não perder, o melhor será colocar-lhe no fim os três pontinhos das reticências...

    Ninguém sabe ao certo o que querem dizer reticências.

    Em todo caso, desconfio muito que esses três pontinhos misteriosos foram a maior conquista do pensamento ocidental...


(Mario Quintana, A vaca e o hipogrifo.)

É correto afirmar que o narrador discorre sobre

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

    ➥ Pessoal, neste texto, o autor (Mario Quintana) discorre sobre o ato da escrita e as ideias que se perdem. Isso fica claro no segundo parágrafo:

    "O que eu perco são coisas imponderáveis, suspiros não, mas pensamentos, se assim posso chamar o que às vezes me borboleteia na cuca e que procuro transfixar no papel, antes que um súbito buzinar ou britadeira as mate de nascença."

    Ou seja: O que ele perde não são joias nem bens materiais valiosos (alternativa C). Ele perde as ideias que no dia passado pensou em passar ao papel (diz isso no primeiro parágrafo).

    Veja que ele até diz que tenta colocá-las no papel:

    "E, enquanto procuro traçá-las a lápis no papel, pois graças a Deus não pertenço intelectualmente à era mecânica, às vezes me parece que, por exemplo, um manuscrito me saiu um garrancho, ou, antes, um gancho, que faz pender a linha destas escrituras e por conseguinte a linha do pensamento."

    ➥ Sabe quando você escreve tão rápido suas ideias no papel que a letra sai um garrancho e daí você volta para corrigir e acaba se esquecendo do que escreveu? rsrs É disso que ele fala aqui.

    Espero ter ajudado.

    Bons estudos! :)

  • Sei que é texto para prova e coisa e tal, mas nossa... como detesto textos escritos dessa forma kkkkkkkkkkkkkkkk

  • Que delicinha essa questão.

    Pela primeira vez um poema toca minha alma e consigo resolver a questão com certeza, imaginando o Sr Mario Quintana escrevendo isso e viajando nas idéias...

    É preciso realmente maturidade para entender poemas e muita imaginação a parada toca a alma!!

  •  

    LETRA C: o ato da escrita e as ideias que se perdem.

    Lendo e interpretando chegamos a essa conclusão... Mas com destaques em alguns paragrafos isso fica mais claro.

    "E, enquanto procuro traçá-las a lápis no papel, pois graças a Deus não pertenço intelectualmente à era mecânica, às vezes me parece que, por exemplo, um manuscrito me saiu um garrancho, ou, antes, um gancho, que faz pender a linha destas escrituras e por conseguinte a linha do pensamento."

  • O que eu perco são coisas imponderáveis, suspiros não, mas pensamentos, se assim posso chamar o que às vezes me borboleteia na cuca e que procuro transfixar no papel, antes que um súbito buzinar ou britadeira as mate de nascença.

        E, enquanto procuro traçá-las a lápis no papel, pois graças a Deus não pertenço intelectualmente à era mecânica, às vezes me parece que, por exemplo, um manuscrito me saiu um garrancho, ou, antes, um gancho, que faz pender a linha destas escrituras e por conseguinte a linha do pensamento.

    Muito bonito o texto.

    https://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A1rio_Quintana

  • C

    o ato da escrita e as ideias que se perdem.

    ÓTIMO TEXTO !!!

     E, enquanto procuro traçá-las a lápis no papel, pois graças a Deus não pertenço intelectualmente à era mecânica, às vezes me parece que, por exemplo, um manuscrito me saiu um garrancho, ou, antes, um gancho, que faz pender a linha destas escrituras e por conseguinte a linha do pensamento.

        Estão vendo? De que era mesmo que eu estava falando? Ah! era dos papeis escritos, extraviados, esquecidos.   


ID
5344999
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Guarulhos - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Achados e perdidos


    Generalizando, e dando ao caso um toque emocional de exagero, levo metade do dia a procurar o que se extraviou na véspera.

    Não, não tentem ajudar-me, oh bem-amadas, pois não se trata de joias e, se por acaso eu as houvesse herdado, não teriam para mim outro valor senão o de empenhá-las pouco a pouco.

    O que eu perco são coisas imponderáveis, suspiros não, mas pensamentos, se assim posso chamar o que às vezes me borboleteia na cuca e que procuro transfixar no papel, antes que um súbito buzinar ou britadeira as mate de nascença.

    E, enquanto procuro traçá-las a lápis no papel, pois graças a Deus não pertenço intelectualmente à era mecânica, às vezes me parece que, por exemplo, um manuscrito me saiu um garrancho, ou, antes, um gancho, que faz pender a linha destas escrituras e por conseguinte a linha do pensamento.

    Estão vendo? De que era mesmo que eu estava falando? Ah! era dos papeis escritos, extraviados, esquecidos.     

    Quem sabe lá como seriam bons!

    Quanto a este, que tive o cuidado de não perder, o melhor será colocar-lhe no fim os três pontinhos das reticências...

    Ninguém sabe ao certo o que querem dizer reticências.

    Em todo caso, desconfio muito que esses três pontinhos misteriosos foram a maior conquista do pensamento ocidental...


(Mario Quintana, A vaca e o hipogrifo.)

Ao afirmar “Ninguém sabe ao certo o que querem dizer reticências”, o autor exprime a ideia de que elas

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

    ➥ Geralmente, as reticências são empregas para sugerir o prolongamento da fala, indicar suspense, realçar uma palavra etc.

    No texto o autor as emprega para apontar a sugestão de várias possibilidades de sentido.

    "Quanto a este (papel), que tive o cuidado de não perder, o melhor será colocar-lhe no fim os três pontinhos das reticências... (colocar as reticências ao final do papel)

    Ninguém sabe ao certo o que querem dizer reticências.

    Em todo caso, desconfio muito que esses três pontinhos misteriosos foram a maior conquista do pensamento ocidental..."

    Veja que, ao utilizar as reticências, podemos ter várias possibilidades de sentido. Ficará sempre aquela dúvida: O que ele quis dizer com isso? Por que você desconfia de que os três pontinhos foram a maior conquista do pensamento ocidental? Nunca saberemos, pois o pensamento foi interrompido pelo uso desta pontuação.

    Espero ter ajudado.

    Bons estudos! :)

  • Seus comentários são sensacionais
  • Pensa naquela briga com sua namorada (o), manda um

    já faz muito tempo que não temos essa química...

    ou

    Vamos correr até o shopping e depois vemos até onde a vida irá nos levar...

    De qual quer forma, nessas construções há um certo teor de dúvida, e de várias possibilidades

  • Gabarito aos não assinantes: Letra B.

    Revisando um pouco sobre o uso das reticências.

    Essencialmente as reticências evidenciam a interrupção de algo que ia continuar, isto é, representam interrupções no texto.

    Ademais, as reticências também indicam ideias não concluídas, algo que fica vago, "no ar". Aqui se encaixa o gabarito da questão.

    Quando o autor ressalta " Ninguém sabe ao certo o que querem dizer reticências.", ele "aponta para várias possibilidades de sentido.". Ou seja, a ideia ficou "no ar", ficou vago.

    ___

    Bons estudos!

  • O Lucas é diferenciado, Deus abençoe cada vez mais.

  • As reticências são usadas nos seguintes casos:

    1. Para interromper um pensamento de forma que o leitor subentenda o que seria enunciado ou imagine:

    a) Ele disse que não queria, mas...

    b) Nada disso teria acontecido se... você sabe.

    2. Para indicar hesitações comuns na oralidade:

    a) Daí ele pegou...ele pegou...como se diz mesmo...uma boina.

    b) Não sei se você vai, mas...mas...não sei...penso que será muito bom!

    3. Em trechos suprimidos de um texto:

    a) (...) não existe texto incoerente em si, mas texto que pode ser incoerente em/para determinada situação comunicativa. (...) (Ingedore Villaça – A coerência textual)

    b) (...) Dada a gravidade dos acontecimentos, em um último gesto, Collor reivindicou que a população brasileira saísse às ruas com o rosto pintado de verde e amarelo, em sinal de apoio ao seu governo. Em resposta, vários cidadãos, principalmente estudantes, passaram a sair nas ruas com os rostos pintados. Além do verde amarelo, utilizaram o preto em sinal de repúdio ao governo. Tal movimento ficou conhecido como “Caras Pintadas”. (…) (Rainer Sousa – “O fim do governo Collor”)

    4. Para transmitir mais emoção e subjetividade para quem lê:

    a) (...) 'Stamos em pleno mar... Dois infinitos

    Ali se estreitam num abraço insano,

    Azuis, dourados, plácidos, sublimes...

    Qual dos dous é o céu? qual o oceano?...

    'Stamos em pleno mar. . . Abrindo as velas

    Ao quente arfar das virações marinhas,

    Veleiro brigue corre à flor dos mares,

    Como roçam na vaga as andorinhas... (...)

  • B

    Quanto a este, que tive o cuidado de não perder, o melhor será colocar-lhe no fim os três pontinhos das reticências...

        Ninguém sabe ao certo o que querem dizer reticências. ( AQUI ELE JÁ DEIXOU CLARO QUE EXISTEM MUITAS POSSIBILIDADES )

        Em todo caso, desconfio muito que esses três pontinhos misteriosos foram a maior conquista do pensamento ocidental...

    >>>> RETICÊNCIAS CRIA UM LEQUE DE POSSIBILIDADE, MAS VC NÃO QUER COLOCAR ETC, ENTÃO COISA OS 3 PONTINHOS...

    INFORMÁTICA TÊM TANTOS ASSUNTOS...

  • A questão requer interpretação textual e conhecimento sobre o emprego dos sinais de pontuação, especialmente as reticências.



    Primeiramente, faz-se necessário saber quando empregar as reticências. Elas são usadas para marcar, geralmente, uma interrupção da frase e servem, ainda, para realçar palavra ou expressão.


    Alternativa (A) incorreta - No último parágrafo, o autor diz que as reticências foram a maior conquista do pensamento ocidental; então, significa que elas são sinais de pontuação com reconhecida utilidade prática.


    Alternativa (B) correta - Quando o autor afirma: “Quanto a este (papel), que tive o cuidado de não perder, o melhor será colocar-lhe no fim os três pontinhos das reticências..." (7º parágrafo) e “Ninguém sabe ao certo o que querem dizer reticências" (8º parágrafo), ele exprime a ideia de que esses sinais de pontuação permitem aos interlocutores interpretarem sob vários pontos de vista, ou seja, abre-se “um leque" de possibilidades de sentido àquilo que foi suprimido.


    Alternativa (C) incorreta - As reticências, quando marcam a interrupção de uma frase, deixam a ideia vaga, portanto não são empregadas com preciso conhecimento de sua finalidade.

    Alternativa (D) incorreta - Não determinam a sequência dos textos.


    Alternativa (E) incorreta - Não prejudicam a compreensão do texto, apenas marcam aquilo que, talvez, não seja tão importante ou que não queira ser mencionado.

    Gabarito da Professora: Letra B.

  • Por que a A está errada?


ID
5345002
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Guarulhos - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Achados e perdidos


    Generalizando, e dando ao caso um toque emocional de exagero, levo metade do dia a procurar o que se extraviou na véspera.

    Não, não tentem ajudar-me, oh bem-amadas, pois não se trata de joias e, se por acaso eu as houvesse herdado, não teriam para mim outro valor senão o de empenhá-las pouco a pouco.

    O que eu perco são coisas imponderáveis, suspiros não, mas pensamentos, se assim posso chamar o que às vezes me borboleteia na cuca e que procuro transfixar no papel, antes que um súbito buzinar ou britadeira as mate de nascença.

    E, enquanto procuro traçá-las a lápis no papel, pois graças a Deus não pertenço intelectualmente à era mecânica, às vezes me parece que, por exemplo, um manuscrito me saiu um garrancho, ou, antes, um gancho, que faz pender a linha destas escrituras e por conseguinte a linha do pensamento.

    Estão vendo? De que era mesmo que eu estava falando? Ah! era dos papeis escritos, extraviados, esquecidos.     

    Quem sabe lá como seriam bons!

    Quanto a este, que tive o cuidado de não perder, o melhor será colocar-lhe no fim os três pontinhos das reticências...

    Ninguém sabe ao certo o que querem dizer reticências.

    Em todo caso, desconfio muito que esses três pontinhos misteriosos foram a maior conquista do pensamento ocidental...


(Mario Quintana, A vaca e o hipogrifo.)

É correto afirmar que a linguagem do texto

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

    É correto afirmar que a linguagem do texto é marcada pela presença do narrador, que simula dialogar com o leitor.

    ➥ É um texto narrativo, cuja característica predominante é a presença do narrador (quem conta a história).

    • Lembre-se que uma narração pode ter o foco narrativo na 1ª pessoa (o narrador participa da história: "Eu fui lá e fiz XPTO") ou na 3 ª pessoa (não participa da história: "Maria foi lá e fez XPTO"). No caso do nosso texto, temos um narrador onipresente, que participa da história (veja o uso dos verbos na primeira pessoa: "(...) (eu) levo metade do dia a procurar o que se extraviou na véspera."

    ➥ O diálogo com o leitor é estabelecido em: "Não, não tentem ajudar-me, oh bem-amadas, pois não se trata de joias (...)" e "Estão vendo? De que era mesmo que eu estava falando? (...)".

    Espero ter ajudado.

    Obs.: Definição de narração adaptada à questão e retirada da 4ª edição da Gramática do Pestana, pág. 875.

    Bons estudos! :)

  •  Estão vendo? De que era mesmo que eu estava falando? Ah! era dos papeis escritos, extraviados, esquecidos.

    Ele estabelece um "dialogo" com o leitor

  • Estão vendo? De que era mesmo que eu estava falando? 

    Cara trocando mó papo aqui com a gente

    GAB A

    APMBB

  • GABARITO: A

    ... Não, não tentem ajudar-me, oh bem-amadas, pois não se trata de joias e, se por acaso eu as houvesse herdado, não teriam para mim outro valor senão o de empenhá-las pouco a pouco...

    ... Estão vendo? De que era mesmo que eu estava falando? Ah! era dos papeis escritos, extraviados, esquecidos...   


ID
5345005
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Guarulhos - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Achados e perdidos


    Generalizando, e dando ao caso um toque emocional de exagero, levo metade do dia a procurar o que se extraviou na véspera.

    Não, não tentem ajudar-me, oh bem-amadas, pois não se trata de joias e, se por acaso eu as houvesse herdado, não teriam para mim outro valor senão o de empenhá-las pouco a pouco.

    O que eu perco são coisas imponderáveis, suspiros não, mas pensamentos, se assim posso chamar o que às vezes me borboleteia na cuca e que procuro transfixar no papel, antes que um súbito buzinar ou britadeira as mate de nascença.

    E, enquanto procuro traçá-las a lápis no papel, pois graças a Deus não pertenço intelectualmente à era mecânica, às vezes me parece que, por exemplo, um manuscrito me saiu um garrancho, ou, antes, um gancho, que faz pender a linha destas escrituras e por conseguinte a linha do pensamento.

    Estão vendo? De que era mesmo que eu estava falando? Ah! era dos papeis escritos, extraviados, esquecidos.     

    Quem sabe lá como seriam bons!

    Quanto a este, que tive o cuidado de não perder, o melhor será colocar-lhe no fim os três pontinhos das reticências...

    Ninguém sabe ao certo o que querem dizer reticências.

    Em todo caso, desconfio muito que esses três pontinhos misteriosos foram a maior conquista do pensamento ocidental...


(Mario Quintana, A vaca e o hipogrifo.)

O trecho em que há palavra(s) empregada(s) em sentido figurado é:

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA E

    … pensamentos, se assim posso chamar o que às vezes me borboleteia na cuca.

  • GABARITO: E

    Pessoal, quando vocês se depararem com estas questões que pedem sentido figurado, lembre-se:

    • Sentido figurado (conotativo): Sentido simbólico (Seu coração é de pedra)
    • Sentido próprio (denotativo): É o sentido literal da palavra (Tinha uma pedra no caminho)

    Macete:

    • Sentido conotativo → Conto de fadas
    • Sentido denotativo → Dicionário

    Não se esqueça de rabiscar na hora da prova SENTIDO FIGURADO, bem grande, para não confundir. Já vi pegadinhas em que ele cobrava sentido próprio rsrs

    Analisando todas as alternativas, chegamos ao gabarito:

    e) … pensamentos, se assim posso chamar o que às vezes me borboleteia na cuca… → Os pensamentos não borboleteiam pela cabeça, pessoal. Ele empregou esta palavra para dizer que os pensamentos vão e vêm, aparecem e desaparecem, quando ele tenta escrever.

    • Dicio: Borboletear: Ir de um a outro lugar, de uma pessoa a outra, como as borboletas.

    Espero ter ajudado.

    Bons estudos! :)

  • DA QUESTÃO 1 ATÉ A 3 AS RESPOSTAS FORAM

    C

    B

    A

    >>> JÁ FUI PARA A LETRA D OU E, POIS ESSA BANCA SOMENTE AS VEZES COLOCA RESPOSTA COM LETRA REPETIDA!

    >>> NÃO É UMA REGRA ABSOLUTA, TODAVIA NO MOMENTO DA DÚVIDA PODE TE SALVAR.;

    LETRA E

    … pensamentos, se assim posso chamar o que às vezes me borboleteia na cuca.

    >>>> SENTIDO FIGURADO É A PALAVRA NÃO NO SENTIDO LITERAL DO DICIONÁRIO.

  • "Generalizando, e dando ao caso um toque emocional de exagero, levo metade do dia a procurar o que se extraviou na véspera."

    Como eu vou levar na literalidade essa palhaçada? Ele mesmo falou que deu um toque de exagero. Então não posso considerar que o Mario Quintana passa 12 horas de seu dia procurando o que se extraviou, correto?

  • Generalizando, e dando ao caso um toque emocional de exagero, levo metade do dia a procurar o que se extraviou na véspera.

    Ok, parece que tenho que considerar que 12 horas do dia dele são literalmente dedicadas a isso aí.

  • A auternativa A é claramente Hipérbole, para mim, tem duplo gabarito!

  • Não entendi o erro da A. Metade do dia não é sentido figurado? quem puder esclarecer agradeço.


ID
5345008
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Guarulhos - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Achados e perdidos


    Generalizando, e dando ao caso um toque emocional de exagero, levo metade do dia a procurar o que se extraviou na véspera.

    Não, não tentem ajudar-me, oh bem-amadas, pois não se trata de joias e, se por acaso eu as houvesse herdado, não teriam para mim outro valor senão o de empenhá-las pouco a pouco.

    O que eu perco são coisas imponderáveis, suspiros não, mas pensamentos, se assim posso chamar o que às vezes me borboleteia na cuca e que procuro transfixar no papel, antes que um súbito buzinar ou britadeira as mate de nascença.

    E, enquanto procuro traçá-las a lápis no papel, pois graças a Deus não pertenço intelectualmente à era mecânica, às vezes me parece que, por exemplo, um manuscrito me saiu um garrancho, ou, antes, um gancho, que faz pender a linha destas escrituras e por conseguinte a linha do pensamento.

    Estão vendo? De que era mesmo que eu estava falando? Ah! era dos papeis escritos, extraviados, esquecidos.     

    Quem sabe lá como seriam bons!

    Quanto a este, que tive o cuidado de não perder, o melhor será colocar-lhe no fim os três pontinhos das reticências...

    Ninguém sabe ao certo o que querem dizer reticências.

    Em todo caso, desconfio muito que esses três pontinhos misteriosos foram a maior conquista do pensamento ocidental...


(Mario Quintana, A vaca e o hipogrifo.)

No contexto em que estão empregadas (3o parágrafo), as palavras “imponderáveis” e “transfixar” têm sentido, respectivamente, de

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA B

    Imponderáveis, nesse texto, tem o sentido de algo não tocável, impalpável, e eu lírico diz ser pensamentos essas tais coisas.

    Transfixar tem o sentido do ato de transferir para o papel esses pensamentos.

  • impalpável, que ou o que não se pode apalpar; que ou o que é tênue demais para ser percebido pelo tato; imaterial.

  • adjetivo

    Que não se consegue pesar; cujo peso não pode ser revelado.

    [Figurado] Cujo valor não pode ser determinado; impalpável.

    [Figurado] Que não merece de avaliação: dados imponderáveis.

  • coisas imponderáveis.... PENSAMENTOS

    logo, impalpável, pois não podemos tocar o pensamento.

  • Português as vezes eu marco a questão porque o cérebro aponta que é assim, mas eu não consigo enxergar de forma alguma por que é assim... "...num sei, só sei que foi assim"

ID
5345011
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Guarulhos - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Achados e perdidos


    Generalizando, e dando ao caso um toque emocional de exagero, levo metade do dia a procurar o que se extraviou na véspera.

    Não, não tentem ajudar-me, oh bem-amadas, pois não se trata de joias e, se por acaso eu as houvesse herdado, não teriam para mim outro valor senão o de empenhá-las pouco a pouco.

    O que eu perco são coisas imponderáveis, suspiros não, mas pensamentos, se assim posso chamar o que às vezes me borboleteia na cuca e que procuro transfixar no papel, antes que um súbito buzinar ou britadeira as mate de nascença.

    E, enquanto procuro traçá-las a lápis no papel, pois graças a Deus não pertenço intelectualmente à era mecânica, às vezes me parece que, por exemplo, um manuscrito me saiu um garrancho, ou, antes, um gancho, que faz pender a linha destas escrituras e por conseguinte a linha do pensamento.

    Estão vendo? De que era mesmo que eu estava falando? Ah! era dos papeis escritos, extraviados, esquecidos.     

    Quem sabe lá como seriam bons!

    Quanto a este, que tive o cuidado de não perder, o melhor será colocar-lhe no fim os três pontinhos das reticências...

    Ninguém sabe ao certo o que querem dizer reticências.

    Em todo caso, desconfio muito que esses três pontinhos misteriosos foram a maior conquista do pensamento ocidental...


(Mario Quintana, A vaca e o hipogrifo.)

Assinale a alternativa em que ambos os verbos destacados estão empregados em tempos que exprimem a noção de possibilidade.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

    A questão trabalhou a identificação de tempos verbais.

    Dica: Se o examinador te pedir uma possibilidade, uma hipótese, você vai procurar pelo modo subjuntivo (modo da dúvida) ou pelo futuro do pretérito do indicativo.

    • Para encontrar o modo subjuntivo tente colocar as palavras: Que (presente), se (pretérito imperfeito) e quando (futuro), assim: Que eu venda, se eu vendesse, quando eu vender...
    • Para encontrar o futuro do pretérito, lembre-se que ele é o tempo da Maria: venderia, partiria, comeria etc. Geralmente indica hipótese.

    Vamos às assertivas:

    a) … levo metade do dia a procurar o que se extraviou na véspera. → Errado. Eu levo hoje e se extraviou ontem. Temos o presente e o pretérito perfeito do indicativo, respectivamente.

    b) … às vezes me parece que, por exemplo, um manuscrito me saiu um garrancho… → Errado. Me* parece hoje e saiu ontem. Novamente, presente e o pretérito perfeito do indicativo, respectivamente.

    • *Aqui há um erro de colocação pronominal rsrs. Sim, eu sei. Mas é melhor falar assim para você entender. Só saiba que é errado, viu? O correto é: "Parece-me..."

    c) … se por acaso eu as houvesse herdado, não teriam para mim outro valor… → Correto. Opa! Aqui sim. Veja que temos o pretérito imperfeito do subjuntivo (se eu houvesse herdado,....) e o futuro do pretérito do indicativo, tempo da Maria (venderia, partiria etc.): "Se eu herdasse, não teriam para mim outro valor..."

    • Lembre-se da famosíssima correlação verbal: SSE-RIA: "Se eu pudesse, venderia". As pessoas falam: "Se eu pudesse, vendia" (errado!)

    d) Não, não tentem ajudar-me, oh bem-amadas, pois não se trata de joias… → Errado. Temos o imperativo negativo (não tentem vocês...) e, do outro lado, há o presente do indicativo: "Não se trata hoje..."

    e) De que era mesmo que eu estava falando? → Errado. Nos dois casos, temos o pretérito imperfeito do indicativo. Ele indica uma ação que começou, mas não acabou. Exemplo: "eu vendia chocolates quando o guarda chegou".

    Espero ter ajudado.

    Bons estudos! :)

  • Assertiva C

     exprimem a noção de possibilidade. = se por acaso eu as houvesse herdado, não teriam para mim outro valor

  • SE ELE HOUVESSE HERDADO = PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO

    ELES ATÉ TERIAM = FUTURO DO PRETÉRITO DO INDICATIVO

  • Indicativo

    FUT. DO PRET.> HIPÓTESE> passem para 1ª pess., EU Estuda-RIA.

    FUT. DO PRES.> AÇÃO REAL> passem para 1ª pess., EU Estuda-REI.

    Subjuntivo

    FUT.> HIPÓTESE, DÚVIDA> passem para 1ª pess., QUANDO EU ESTUDA-R.

    Indicativo

    PRES.> AÇÃO REAL> passem para a 1ª pess., EU Estud-O.

    Subjuntivo

    PRES.>HIPÓTESE> passem para a 1ª pess.> EMBORA EU Estud-E.

    Indicativo

    PRET. + Q PERF.>VERDADE> Passem para a 1ª pess., EU Estuda-RA

    PRET. IMP. > CERTEZA> Passem para a 1ª pess., EU Estuda-VA.

    PRET. PERFEITO> CERTEZA> Passem para a 1ª pess., EU Estude-I

    Subjuntivo

    PRET. IMP.> HIPÓTESE> passem para a 1ª pess., SE EU Estuda-SSE

    Façam mentalmente as correlações: o FUT. DO PRET. correlaciona-se com os PRET's.

    os FUT'S correlacionam-se com os FUT's e com os PREST's.

    e os PRET's com os PRET's.

    Lembrete: só serve para verbos regulares.

    Dica, a Vu gosta muito desta correlação: -SSE + -RIA.

  • Gab c!

    Há uma relação entre o ''sse'' com o ''ria''.

    SSE é o pretérito perfeito do subjuntivo. Trata-se de Hipóteses. Inclusive conjugamos eles com o ''se'' antes:

    Se eu soubesse.

    Ria: É o futuro do pretérito do indicativo.

    Eu faria

  • ►Levo Pres. do Ind.

    ►Extraviei Pret. Perf. do Ind.

    ►*Pareço Pres. do Ind.

    ►*SaíPret. Perf. do Ind.

    ►Se eu *HouvessePret. Imp. do Sub. (hipótese).

    ►TeriaFut. do Pret. do Ind. (hipótese).

    ►Que eu TentePres. do Sub.

    ►TratoPres. do Ind.

    ►*EraVerbo "Ser" no Pret. Imp. do Ind.

  • VUNESP anos luz à frente de outras bancas. Coerente demais e sem invenções retiradas do oríficio do examinador como observamos por aí.

  • A questão requer conhecimento sobre o valor semântico dos tempos e modos verbais.

    Na língua portuguesa, há três modos verbais.

    . Indicativo - indica certeza; fato concreto.

    . Subjuntivo - indica incerteza, possibilidade, dúvida e desejo.

    . Imperativo - indica ordem, pedido, súplica, conselho, convite.

    Alternativa (A) incorreta - Levo - presente do indicativo - indica certeza em relação a um fato que ocorre no momento da fala.

    Extraviou - pretérito perfeito do indicativo - indica certeza em relação a um fato concluído ao momento em que se fala.

    Alternativa (B) incorreta - Parece - presente do indicativo - indica certeza em relação a um fato que ocorre no momento da fala.

    Saiu - pretérito perfeito do indicativo - indica certeza em relação a um fato concluído ao momento em que se fala.


    Alternativa (C) correta - … se por acaso eu as houvesse herdado, não teriam para mim outro valor… “

    Houvesse - pretérito imperfeito do subjuntivo - exprime uma condição ou possibilidade.

    Teriam - futuro do pretérito do indicativo - exprime um fato futuro incerto ou hipotético, dependente de outro acontecimento.

    Perceba que a primeira oração é introduzida pela conjunção subordinativa condicional “se" e pela locução adverbial condicional “por acaso", mas, mesmo sem tais palavras, fica nítida a ideia de possibilidade pelo fato das flexões verbais.

    Alternativa (D) incorreta - Não, não tentem ajudar-me, oh bem-amadas, pois não se trata de joias…".

    O primeiro verbo destacado está conjugado no modo imperativo negativo, indicando um pedido ao interlocutor.

    Trata - presente do indicativo - indica certeza em relação a um fato que ocorre no momento da fala.

    Alternativa (E) incorreta - Era - pretérito imperfeito do indicativo - exprime um fato inacabado, não totalmente concluído, no momento da fala.

    Estava - pretérito imperfeito do indicativo - exprime um fato inacabado, não totalmente concluído, no momento da fala.

    Gabarito da Professora: Letra C.

  • SE eu houvesse (possibilidade)

    Não teriam para mim outro valor (Possibilidade)

    GABARITO LETRA C

  • Nas letras A, B e E, as formas verbais destacadas pertencem ao modo indicativo, associado a fatos tidos como certos.

    Na letra D, a forma “tentem” expressa pedido. Trata-se de flexão de modo imperativo.

    Na letra C, a forma “houvesse” é flexão de pretérito imperfeito do subjuntivo; já “teriam”, de futuro do pretérito do indicativo. A combinação desses dois tempos faz alusão a uma situação hipotética no passado – possível ocorrência no passado condicionada por um evento pretérito.

  • Macete:

    Se essa rua foSSE minha, eu mandaRIA ladrilhar!!! (noção de possibilidade / relacionado a hipótese)

  • CORRELAÇÃO VERBAL: SSE+IA ( IDEIA DE CONDICIONAL)


ID
5345014
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Guarulhos - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Achados e perdidos


    Generalizando, e dando ao caso um toque emocional de exagero, levo metade do dia a procurar o que se extraviou na véspera.

    Não, não tentem ajudar-me, oh bem-amadas, pois não se trata de joias e, se por acaso eu as houvesse herdado, não teriam para mim outro valor senão o de empenhá-las pouco a pouco.

    O que eu perco são coisas imponderáveis, suspiros não, mas pensamentos, se assim posso chamar o que às vezes me borboleteia na cuca e que procuro transfixar no papel, antes que um súbito buzinar ou britadeira as mate de nascença.

    E, enquanto procuro traçá-las a lápis no papel, pois graças a Deus não pertenço intelectualmente à era mecânica, às vezes me parece que, por exemplo, um manuscrito me saiu um garrancho, ou, antes, um gancho, que faz pender a linha destas escrituras e por conseguinte a linha do pensamento.

    Estão vendo? De que era mesmo que eu estava falando? Ah! era dos papeis escritos, extraviados, esquecidos.     

    Quem sabe lá como seriam bons!

    Quanto a este, que tive o cuidado de não perder, o melhor será colocar-lhe no fim os três pontinhos das reticências...

    Ninguém sabe ao certo o que querem dizer reticências.

    Em todo caso, desconfio muito que esses três pontinhos misteriosos foram a maior conquista do pensamento ocidental...


(Mario Quintana, A vaca e o hipogrifo.)

Na passagem – … às vezes me parece que, por exemplo, um manuscrito me saiu um garrancho, ou, antes, um gancho, que faz pender a linha destas escrituras e por conseguinte a linha do pensamento. –, as expressões destacadas podem ser substituídas, sem prejuízo de sentido e respectivamente, por:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

    "Às vezes me parece que, por exemplo, um manuscrito me saiu um garrancho, ou, ANTES, um gancho"

     ➥ Pessoal, veja que, quando o autor emprega este "antes", ele está retificando um pensamento que usou antes: "Um manuscrito me saiu um garrancho, ou, melhor, um gancho..."

     ➥ Lembrando que a vírgula deve ser usada para separar termos explicativos, retificativos ou continuativos (por exemplo, ou melhor, isto é, a saber, ou antes, aliás, digo, por assim dizer, além disso...).

    • Exemplo: “O gerente era muito respeitado, ou melhor, muito temido.” “Ele deve, por exemplo, ouvir mais os seus funcionários.”

    "...que faz pender a linha destas escrituras e POR CONSEGUINTE a linha do pensamento. "

     ➥ Aqui temos o emprego de uma conjunção conclusiva. Elas ligam a oração anterior a uma oração que expressa ideia de conclusão ou consequência. São elas: logo, pois (depois do verbo), portanto, por conseguinte, por isso, assim, consequentemente etc. 

    Obs.: Cuidado para não confundir. Por conseguinte é conjunção conclusiva, e não consecutiva. ;)

    Espero ter ajudado.

    Bons estudos! :)

  • NAO ENTENDI PQ POR CONSEGUINTE FOI SUBSTITUIDO POR CONSEQUENTEMENTE =(

  • Quem marcou LETRA "D". dê um Like aí !!

    Prezado Lucas, se "Por conseguinte" é conjunção conclusiva, e não consecutiva; não seria correto o uso do "PORTANTO"...

     

                                                             PALAVRAS DENOTATIVAS

     

    De explicação (esclarecimento), explanação ou exemplificação: a saber, por exemplo, como, ou seja, isto é, ou melhor 

     

    OBS: A explicação RA - TIFICA, confirma a informação anterior porque a repete / a retoma (questão anterior da prova, inclusive)

    De explicação (esclarecimento), explanação ou exemplificação: a saber, por exemplo, como, ou seja, isto é, ou melhor 

     

    OBS: A explicação RA - TIFICA, confirma a informação anterior porque a repete / a retoma (questão anterior da prova, inclusive)

    Ex.: Brasileiros vivem no país em condições análogas à escravidão – ou seja, estão submetidos a trabalho forçado. 

                                     – isto é, estão submetidos a trabalho forçado.

     

    De RE - TIFICAÇÃO, correção: aliás, ou melhor, isto é, ou antes

     

    OBS: Importante notar a ideia / o sentido empregado: muito cuidado com o CONTEXTO!

    Ex.: Correu, isto é, voou até nossa casa.

    Explicação:    a saber, isto é, por exemplo, qual seja, OU MELHOR =  ISTO É   =  QUER DIZER

  • CONJUNÇÕES CONCLUSIVAS

    • logo;
    • portanto;
    • por conseguinte;
    • pois (posposto ao verbo);
    • por isso;
    • então;
    • desse modo;
    • consequentemente;
    • assim;
    • por consequência;
    • de modo que;
    • dessarte;
    • destarte;
    • Essa é uma substância tóxica, logo deve ser manuseada com acessórios de proteção.
    • Não recebi meu auxílio financeiro, portanto não tenho dinheiro para sair.
    • Fernanda estava se sentindo mal na escola, então foi para casa mais cedo.
    • Não saiu cedo, por isso chegou atrasado.
    • Os serviços dessa empresa são muito ruins, desse modo não a indico para ninguém.
    • Você é o proprietário do carro, por conseguinte é o responsável.

    DAR UMA RAIVA QUANDO VC ESTÁ ACERTANDO TODAS, ENTÃO VC ERRA UMA !!! @##$$%$%$&%*(*&*)(&*(&*(&*(&

  • Quem decorou os sinônimos das conjunções errou.....

  • as expressões destacadas podem ser substituídas, sem prejuízo de sentido

    O segredo estava aqui.

  • Este advérbio pode introduzir uma oração coordenada conclusiva, equivale a portanto, logo, etc. Há a possibilidade! Não quer dizer que será sempre assim.

    Sou a favor de decorar os conectivos, não só estes, todas as classes gramaticais fechadas! Fica mais fácil.

    Não obstante nesta assertiva, não se trata apenas da substituição dos conectivos adverbiais e sim da análise morfossintática. Temos de observar o contexto. Na língua escrita ou falada pouquíssimas coisas são estanques.

    ►"Antes" nesta frase, expressão retificadora. Ex.: Ermenegildo estudou todo o conteúdo programático, ou melhor, as 8 matérias. "Sempre virá entre vírgulas".

    ►"Consequentemente", nesta frase, advérbio conectivo.

  • Achei uma da questões mais difíceis. Obrigado a todos, por explicarem tão bem.
  • Nunca tinha visto o antes empregado dessa forma. Questão muito boa!


ID
5345017
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Guarulhos - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Achados e perdidos


    Generalizando, e dando ao caso um toque emocional de exagero, levo metade do dia a procurar o que se extraviou na véspera.

    Não, não tentem ajudar-me, oh bem-amadas, pois não se trata de joias e, se por acaso eu as houvesse herdado, não teriam para mim outro valor senão o de empenhá-las pouco a pouco.

    O que eu perco são coisas imponderáveis, suspiros não, mas pensamentos, se assim posso chamar o que às vezes me borboleteia na cuca e que procuro transfixar no papel, antes que um súbito buzinar ou britadeira as mate de nascença.

    E, enquanto procuro traçá-las a lápis no papel, pois graças a Deus não pertenço intelectualmente à era mecânica, às vezes me parece que, por exemplo, um manuscrito me saiu um garrancho, ou, antes, um gancho, que faz pender a linha destas escrituras e por conseguinte a linha do pensamento.

    Estão vendo? De que era mesmo que eu estava falando? Ah! era dos papeis escritos, extraviados, esquecidos.     

    Quem sabe lá como seriam bons!

    Quanto a este, que tive o cuidado de não perder, o melhor será colocar-lhe no fim os três pontinhos das reticências...

    Ninguém sabe ao certo o que querem dizer reticências.

    Em todo caso, desconfio muito que esses três pontinhos misteriosos foram a maior conquista do pensamento ocidental...


(Mario Quintana, A vaca e o hipogrifo.)

Assinale a alternativa que substitui, correta e respectivamente, os trechos destacados na passagem – Quanto a este, que tive o cuidado de não perder, o melhor será colocar-lhe no fim os três pontinhos das reticências... (7º parágrafo)

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

    Quanto a este, QUE tive o cuidado de não perder... → O qual

     ➥ Pessoal, observem que aqui não há preposição, pois nenhum verbo a pede. Devemos substituir por um pronome relativo que concorde com "este", que se refere ao papel. O único, dentre as assertivas, que faz esta concordância é "o qual" → "Quanto a este (papel), o qual tive o cuidado de não perder...".

    "o melhor será COLOCAR-LHE NO FIM os três pontinhos das reticências..." → Colocar no fim dele.

     ➥ Colocar no fim DE alguma coisa. Como nos referimos ao papel (colocar as reticências no fim do papel), o correto é dizer: "colocar no fim dele"

    .

    Erro das demais:

    a) cujo … colocar ele no fim → Errado.

    1. Não podemos empregar o cujo na primeira frase, pois não há sentido de posse x possuidor como em: "Esta é a filha (possuído), cujo pai (possuidor) foi um grande inventor".
    2. Além de não podermos empregar um pronome oblíquo átono (ele) como objeto direto, esta segunda substituição é incorreta, pois altera o sentido da frase. Não vamos colocar o papel no fim, vamos colocar as reticências no fim do papel, de acordo com o texto.

    b) onde … colocar o fim nele → Errado.

    1. O pronome relativo "onde" só pode ser empregado se estivermos nos referindo a um lugar físico (para provas de concurso): "Esta é a casa onde vivi durante 30 anos". Como não há lugar físico no trecho, não o empregamos. A mesma coisa vale para o aonde. (lembrando que aqui há a preposição a + o pronome relativo onde).
    2. A segunda substituição é incorreta, pois altera o sentido da frase. Não vamos colocar o fim no papel rsrs.

    c) qual … colocar a ele no fim → Errado. Faltou o artigo "o" para concordar com "o" papel". Além disso, o sentido foi alterado.

    e) aonde … o colocar no fim → Errado. Leia a B. Além disso, o sentido foi alterado (leia a A).

    Espero ter ajudado.

    Bons estudos! :)

  • CUIDADO

     A questão necessita esclarecimento mais profundo do que o disponível. Não se limitem aos comentários que apenas justificam os gabaritos, propalando lições genéricas e mnemônicos desnecessários; entendam o que e como está acontecendo; a língua é exponencialmente mais simples quando entendida, e não quando decorada.

    ---

     A banca solicita julgamento das propostas de substituição para os termos demarcados na passagem:

    "Quanto a este, que tive o cuidado de não perder, o melhor será colocar-lhe no fim os três pontinhos das reticências..."

    O primeiro termo é pronome relativo, introduz na construção oração subordinada adjetiva explicativa, regido pelo verbo transitivo direto "perder".

    A dúvida pode surgir quanto à função do oblíquo "lhe" na segunda passagem grafada. Ainda que em um primeiro momento o aluno possa pensar em classificá-lo como complemento indireto do verbo, referido termo é adjunto adnominal do substantivo "fim"- "no fim dele".

    Percebam que o termo "lhe" é empregado com sentido possessivo, quase como se morfologicamente possessivo fosse, indo para junto do verbo por motivo de eufonia.

    Importante é que o aluno perceba que qualquer proposta que relacione o termo com o verbo, e não com o substantivo, é prontamente incorreta.

    Gabarito na alternativa D

  • Quereria (hum... "quereria", vai vendo... rsrs) saber como esses "proféssors" de sites de concursos aprendem. O cara aprende meia dúzia de regra e começa com essa chatice: "Ah! Cuidado! Oh! Informações erradas! Isso e aquilo... a cabeça da linguiça..." véios, a pessoa com o mínimo senso crítico, procurará outras referências. Isso não é ajudar, chama-se pedância e alimentar o ego. Man's, parem com essa bobagem. O aprendizado é cumulativo, ninguém sabe de tudo, a humildade é base do ser, morreremos e não saberemos de tudo.

    Responda-me, para que serve o site? Para divulgar informações e testá-las, afinal, a proposta é essa. Os alunos pagam um quantia por mês para testarem as alternativas que (as quais) só servem para ERRAR e propalar conhecimento rsrs, sejam eles errados ou não! É algo bem simples de compreender.

    Conhecimento? Perguntarão... Cara, Claro! Do erro vem o aprendizado! É óbvio, mas na cabeça dessa gente não é assim que funciona... enfim.

    Destaquei o "que", pois, poderia substituir pelas "as quais", sacaram? Nota-se que neste contexto da Vunesp, neste tipo de ora., cobra-se mais desse jeito, não é regra, mas na maioria das vezes cai desse jeito.

    Qualquer erro, "me avise", proféssor! kkkk.

  • Não é o caso da questão, mas, acho valido estudar o cujo

    "CUJO" E "QUEM", CRASE NÃO TEM !!!!!!

        nunca troque seu cujo por nada !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

    Possuidor CUJO coisa possuída → cujo tem que vir imediatamente após o termo que substitui e tem que trazer sentido de posse. 

    CUIDADO ! O "CUJO" NÃO PODE SER SUBSTITUÍDO PELOS DEMAIS PRONOMES RELATIVOS !

    Trocar "que" por "cujo" = OK !

    Trocar "cujo" por "que" = PROIBIDO ! 

    Filtro do cujo:  

    - oração subordinada adjetiva; 

    - ideia de posse; 

    - não se admite artigo depois; 

    - estabelece concordância com o consequente; e

    - tem de haver nome antes e depois.

  • Cujo (a) (s):

    * Indica posse e sempre vem entre dois substantivos, possuidor e possuído;

    Não pode ser seguido nem precedido de artigo, mas pode ser antecedido por uma preposição; (Para lembrar: nada de cujo o, cuja a, cujo os, cuja as.. );

    * NÃO pode ser diretamente substituído por outro pronome relativo;

    Ex: Vi o rapaz a cujas pernas você se referiu(esse a antecedido de cujas é preposição que o verbo referir-se pede, por isso está correto)

    Tem função de adjunto adnominal em 99% dos casos, porque indica posse.

  • Acerto. Aí IVAN LUCAS..

    taes aí pra menosprezar o comentário dos outros, ou para acrescentar alguma coisa..

  • Que (depois da vírgula no contexto dá pra substituir pelo prenome relativo o qual)

    colocar-lhe no fim ( lhe objeto indireto substitiu pela preposição de + ele = dele ficando colocar no fim dele)

  • Quanto a este o quê? O papel . "O papel tive o cuidado de não perder, o melhor será colocar no fim dele os três pontinhos das reticências..."

    Testando na frase:

    O papel cujo tive cuidado? Não.

    O papel onde tive o cuidado? ►Pode ser! rs. Sei que na linguagem coloquial empregamos em lugares esdrúxulos; funambulescos; estrambólicos; esquipáticos; cerebrinos; heteróclitos. ►Ficar ligado aos sinônimos!

    O papel qual tive cuidado? Não.

    O papel aonde tive cuidado? Não. A/Onde só para lugares. Tirem a ideia de estaticidade e movimentação do coração! Analisem a regência.

  • A questão requer conhecimento sobre o emprego dos pronomes relativos.

    “Quanto a este, que tive o cuidado de não perder, o melhor será colocar-lhe no fim os três pontinhos das reticências..." (7º parágrafo).
     

    O vocábulo “que" é pronome relativo referindo-se ao substantivo anterior “papel", que está elíptico. Emprega-se pronome relativo a fim de evitar a repetição do substantivo anterior.
     

    Dica!!! Quando a palavra “que" puder ser substituída pelos pronomes “o qual (e flexões", será pronome relativo.

     

    O vocábulo “lhe" é pronome pessoal oblíquo átono e, sintaticamente, exerce a função de adjunto adnominal porque indica posse. “Colocar-lhe no fim" significa colocar os três pontinhos das reticências no fim do papel, ou seja, o fim é do papel, este é o possuidor.
     

    Alternativa (A) incorreta - O “que" não pode ser substituído pelo pronome relativo “cujo" porque não há ideia de posse. Só se usa “cujo" para dar ideia de posse.


    Em “colocar ele no fim" está errado porque os pronomes pessoais retos não podem ser complementos verbais.


    Alternativa (B) incorreta - Só se usa o pronome relativo “onde/ aonde /donde" para se referir a substantivos locativos, ou seja, a lugares.


    Em “colocar o fim nele" está errado porque a preposição “em" contraída com o pronome “ele" traduz ideia de lugar (colocar o fim em algum lugar), o que não corrobora o sentido original.


    Alternativa (C) incorreta - “Qual" está errado porque está faltando o artigo definido “o". O pronome correto é o qual.


    Em “colocar a ele no fim" está errado por conta da preposição a antes do pronome “ele", o verbo colocar é transitivo direto, não exigindo complemento preposicionado. 

    Alternativa (D) correta - Como o vocábulo que é pronome relativo referindo-se a um objeto, o pronome adequado substituível é o qual.
    Em “
    colocar no fim dele" está correto porque a forma “dele" denota posse, assim como a escrita original.


    Alternativa (E) incorreta - Só se usa o pronome relativo “onde/ aonde /donde" para se referir a substantivos locativos, ou seja, a lugares.


    Em “o colocar no fim" está errado porque o pronome pessoal oblíquo átono que deve ser usado para dar ideia de posse é o “lhe".

    Gabarito da Professora: Letra D.

  • eu prefiro vir ver o comentário do Lucas do que ver o comentário do professor

ID
5345020
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Guarulhos - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Achados e perdidos


    Generalizando, e dando ao caso um toque emocional de exagero, levo metade do dia a procurar o que se extraviou na véspera.

    Não, não tentem ajudar-me, oh bem-amadas, pois não se trata de joias e, se por acaso eu as houvesse herdado, não teriam para mim outro valor senão o de empenhá-las pouco a pouco.

    O que eu perco são coisas imponderáveis, suspiros não, mas pensamentos, se assim posso chamar o que às vezes me borboleteia na cuca e que procuro transfixar no papel, antes que um súbito buzinar ou britadeira as mate de nascença.

    E, enquanto procuro traçá-las a lápis no papel, pois graças a Deus não pertenço intelectualmente à era mecânica, às vezes me parece que, por exemplo, um manuscrito me saiu um garrancho, ou, antes, um gancho, que faz pender a linha destas escrituras e por conseguinte a linha do pensamento.

    Estão vendo? De que era mesmo que eu estava falando? Ah! era dos papeis escritos, extraviados, esquecidos.     

    Quem sabe lá como seriam bons!

    Quanto a este, que tive o cuidado de não perder, o melhor será colocar-lhe no fim os três pontinhos das reticências...

    Ninguém sabe ao certo o que querem dizer reticências.

    Em todo caso, desconfio muito que esses três pontinhos misteriosos foram a maior conquista do pensamento ocidental...


(Mario Quintana, A vaca e o hipogrifo.)

Assinale a alternativa em que a expressão “senão” está empregada com o mesmo sentido que tem no 2º parágrafo (em destaque).

Alternativas
Comentários
  • Assertiva B

    Não vejo valor nesse objeto, senão o de depósito de tralhas

    SENÃO = CONTRÁRIO.

    SE NÃO separado quando pudermos substituir por CASO NÃO.

  • GABARITO: B

     ➥ Errei, mas levei o aprendizado rsrs. Pessoal, o "senão" pode ter diversos sentidos, vejam:

    1. Sentido de exceto: "Nada pode derrubar minha confiança, senão as palavras de minha amada"
    2. Sentido de mas sim: "Não quero seu amor, senão sua amizade"
    3. Sentido de problema: "Ele apontou vários senões em nosso trabalho"
    4. Sentido de se não for: "É muito difícil, senão impossível chutar na rede"
    5. Sentido de de repente: "Eis senão quando irrompe de meio da multidão uma mulher em prantos" (eis que, de repente...)
    6. Sentido de do contrário: "Abra a porta, porquinho, senão a derrubo"

    ➥ Enfim, o que mais cai é este último exemplo, mas nesta questão a VUNESP cobrou os outros tipos também.

    Ah! Não vai confundir com "se não", viu? O se não separado tem sentido de "caso não": "Se não se esforçar agora, não colherá os frutos que almeja".

    Vamos observar a frase do exemplo para podermos classificar:

    "Se por acaso eu as houvesse herdado as joias, não teriam para mim outro valor SENÃO o de empenhá-las pouco a pouco." → Veja que aqui o senão tem sentido de exceto: "As joias não teriam outro valor, exceto o valor de empenhá-las..."

    Beleza? Agora a gente só encontra um senão com o mesmo sentido, substituindo por exceto ;)

    a) Preciso de sua ajuda, senão será impossível concluir o trabalho. → Errado. Veja que aqui a gente tem um senão com sentido de do contrário: Preciso de ajuda, do contrário não consigo concluir o trabalho. A gente quer um com sentido de exceto, lembra?

    b) Não vejo valor nesse objeto, senão o de depósito de tralhas. → Correto. Veja que é perfeitamente possível substituir: "Não vejo valor nesse objeto, EXCETO o (valor) de depósito de tralhas. ". É o gabarito, portanto.

    c) Não se encontrou qualquer senão em seu currículo. → Errado. Aqui temos nosso 3º caso. Veja que podemos dizer: "Não se encontrou qualquer problema em seu currículo..."

    d) Senão quando, sem mais nem menos abandonou a família. → Errado. Aqui é o penúltimo caso. O senão possui sentido temporal: "De repente, sem mais nem menos, abandonou a família"

    e) Venha conosco senão ficará sem carona. → Errado. Último caso. Tem sentido de "do contrário". "Venha conosco, do contrário ficará sem carona"

    .

    Espero ter ajudado.

    Fonte: guiadoestudante.abril.com.br/blog/duvidas-portugues/8220-senao-8221-ou-8220-se-nao-8221/

    Bons estudos! :)

  • Leiamos o excerto em que aparece a palavra "senão":

    "(...) não teriam para mim outro valor senão o de empenhá-las pouco a pouco."

    Essa palavra equivale à locução "a não ser".

    a) Preciso de sua ajuda, senão será impossível concluir o trabalho.

    Incorreto. O "senão" equivale a "do contrário";

    b) Não vejo valor nesse objeto, senão o de depósito de tralhas.

    Correto. O "senão" equivale a "a não ser", podendo até mesmo ser trocado por essa locução: "Não vejo valor nesse objeto, a não ser o de depósito de tralhas";

    c) Não se encontrou qualquer senão em seu currículo.

    Incorreto. Aqui, a palavra "senão" é um substantivo cujo sentido corresponde à falha, defeito;

    d) Senão quando, sem mais nem menos abandonou a família.

    Incorreto. Em conjunto com a palavra "quando", o "senão", em forma de locução adverbial (senão quando), expressa circunstância de algo realizado subitamente, de modo abrupto;

    e) Venha conosco senão ficará sem carona.

    Incorreto. O "senão" equivale a "do contrário".

    Letra B

  • substitui o senão do trecho destacado por "a não ser "...no sentido de especificar.

  • 2 sentidos "chaves" para substituir o senão:

    • do contrário...
    • a não ser... (alternativa da questão)
  • Como conjunção: de outra forma ou de outro modo; do contrário:

    "Saia cedo senão chegará atrasado."

    mas sim; mas porém:

    "Não merece nada de mim, senão o desprezo."

    Como preposição: à exceção de; a não ser; exceto, menos, salvo:

    "Aqueles que se diziam meus amigos torcem pelo meu fracasso, senão você."

    Como substantivo: leve falta ou imperfeição pequena; defeito, mácula (sent. próp.: mancha, nódoa de sujeira, sinal de impureza):

    "Seu relatório estava perfeito; não havia sequer um senão"

  • Pessoal, se ficar fazendo análise em todas as questões, vocês são vão terminar as questões de português. Nesse sentido, observem o artigo no texto e, agora, vejo o mesmo nas alternativas. Pronto. Vamos para próxima.

  • Se não:   valor condicional equivale a caso não; QUANDO não 

    SENÃO (junto) possui os seguintes significados: do contrário, caso contrário

  • senão está com sentido de exceto.

    vídeo com explicação, do canal "Português é Legal": https://www.youtube.com/watch?v=szFU4Ul4HaE

  • Nessa questão é só substituir o senão por a não ser de. Só é cabível a letra B.


ID
5345023
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Guarulhos - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Achados e perdidos


    Generalizando, e dando ao caso um toque emocional de exagero, levo metade do dia a procurar o que se extraviou na véspera.

    Não, não tentem ajudar-me, oh bem-amadas, pois não se trata de joias e, se por acaso eu as houvesse herdado, não teriam para mim outro valor senão o de empenhá-las pouco a pouco.

    O que eu perco são coisas imponderáveis, suspiros não, mas pensamentos, se assim posso chamar o que às vezes me borboleteia na cuca e que procuro transfixar no papel, antes que um súbito buzinar ou britadeira as mate de nascença.

    E, enquanto procuro traçá-las a lápis no papel, pois graças a Deus não pertenço intelectualmente à era mecânica, às vezes me parece que, por exemplo, um manuscrito me saiu um garrancho, ou, antes, um gancho, que faz pender a linha destas escrituras e por conseguinte a linha do pensamento.

    Estão vendo? De que era mesmo que eu estava falando? Ah! era dos papeis escritos, extraviados, esquecidos.     

    Quem sabe lá como seriam bons!

    Quanto a este, que tive o cuidado de não perder, o melhor será colocar-lhe no fim os três pontinhos das reticências...

    Ninguém sabe ao certo o que querem dizer reticências.

    Em todo caso, desconfio muito que esses três pontinhos misteriosos foram a maior conquista do pensamento ocidental...


(Mario Quintana, A vaca e o hipogrifo.)

Na passagem – Não, não tentem ajudar-me, oh bem-amadas, pois não se trata de joias e, se por acaso eu as houvesse herdado, não teriam para mim outro valor senão o de empenhá-las pouco a pouco. – as conjunções destacadas estabelecem, no contexto, correta e respectivamente, relações de sentido de:

Alternativas
Comentários
  • Assertiva E

    as conjunções destacadas estabelecem = explicação e hipótese

  • GABARITO: E

    Macete da nossa colega Simone (para provas da VUNESP):

    • Pois Antes do Verbo é Explicativo (PAVÊ) → "Choveu, pois a rua está molhada"
    • Pois Depois do Verbo é Conclusivo (PDVC) → "Choveu. A rua está, pois, molhada"

    "Não, não tentem ajudar-me, oh bem-amadas, pois não se trata de joias" → PAVÊ.

    "se por acaso eu as houvesse herdado, não teriam para mim outro valor... → Temos uma conjunção condicional, que pode ser substituída por "caso" → "Caso eu as houvesse herdado..."

    • Obs.: Lembrando que o se pode exercer outras funções (conjunção integrante, por exemplo), mas, nesta questão, o examinador cobrou a função condicional.

    Espero ter ajudado.

    Bons estudos! :)

  • CUIDADO!

    Nem sempre a conjunção "pois", após o verbo, denotará conclusão. Mais uma vez alerto: cuidado com os comentários nocivos e desprovidos de confiança e com os mnemônicos parvos que propalam lições à beira da infantilidade.

    De toda forma, veja um exemplo prático do que falo:

    "Eles promoveram o debate, fazendo, pois precisavam, o levantamento de uma questão importante."

    Note que o "pois" aloja-se à frente do verbo "fazer" e acha-se alheado por vírgulas. Ora, tudo leva a crer ser uma conjunção conclusiva, mas não é. Acontece que eu, propositadamente, bem como o examinador pode fazer, inseri uma oração interferente introduzida pela conjunção "pois" (pois precisavam). Assim sendo, essa conjunção tem valor explicativo, em que pese estar entre vírgulas e após o verbo.

    Quanto à conjunção "se", se lido com atenção o fragmento, ver-se-á que carrega sentido hipotético, podendo até mesmo ser trocado por "caso".

    Letra E

  • Vlw pelo comentário, Shelking. Sempre aprendendo contigo!!

  • Gabarito E

    Pessoal, vou ser simples e direta:

    A conjunção "pois" pode ser tanto "explicativo" como "conclusivo". Uma maneira mais fácil de resolver esse tipo de questão é trocar o "pois" por "portanto" ou "porque".

    Se encaixar o "porque" será "explicativo".

    Se encaixar o "portanto" será "conclusivo".

    Foi isso que fiz nessa questão, vejam:

    Não, não tentem ajudar-me, oh bem-amadas, PORQUE não se trata de joias [..]. O "portanto" não se encaixa aqui, podem tentar.

    Aprendi isso com o professor de português do Direção Concursos.

    Humildade vale muito, por isso poucos possuem!

    Tudo posso Naquele que me fortalece!

  • Frase da nossa colega, "Humildade vale muito". É o que venho ressaltando a comentários presunçosos, pretenciosos, amaneirados, ufanos, vaidosos e arrogantes rsrs vai treinando os sinônimos! Não sou contra o cara tentar explicar de forma técnica, com uma linguagem mais rebuscada, não tão óbvia, pois "uma vez que, dado que, já que, visto que, na verdade - ECAAA" não se trata disso, trata-se de menosprezar o aprendizado de pessoas como o todo porque se acham o "sabedor". 

    Os bichos aprendem do zero com mnemônicos, técnicas infantis, listas e os cambal, da mesma forma que aprendemos e erramos, até porque repito: ninguém sabe de tudo , depois ficam nessa cachaça falando abóbora do site, das pessoas que tentam facilitar o processo. 

    Por que não reivindicam uma cadeira na Academia Brasileira de Letras? Gente, vamos raciocinar um pouco, com esse tipo de comentário não chegaremos, pois, a lugar algum. Vocês não alertam ninguém com esta estrutura de comentário, o contrário, desestimulam e inibem os que estão começando. Qual o problema de errar ou estar engado? Nenhum problema.

    Tenho vídeo aulas de profissionais gabaritados e estabelecidos no mercado usando mnemônicos, decoreba, esquemas metais, resumos, listas... citando uma famosíssima; Flávia Rita, cabeçuda, monstra na língua e em concursos. Usa mnemônicos, fichas, e olha que ela já teceu críticas parecidas com que as esse pessoal tecem para com o site. Caso estejam equivocadas, procura outras referências, é algo bem simples. Vocês não são os picudos em letras?!

     -"NÃO, respeite-me! Eu sou formado em letras, trabalho com letras, as letras são minha vida! ". Que nada, rapaz! Você estuda por mnemônico desnecessários! Kkk.

    E outra, para concurso tudo vale; decorar, mnemônicos, plantar bananeira, pular da ponte, ler comentários arrogantes! Sim! Não os tiro o mérito, afinal, mesmo me dando ânsia de vômito ao ler, informam! Admito! Até porque, a maioria das pessoas aqui não quer ser professor de português (concordância com expressão partitiva, aprendi aqui, Olha aí rsrs).

    Por conseguinte, "então, destarte, por isso, portanto - ECAAA" "Pois" explicativo e intercalado, no início da ora., do período.

    "Pois" conclusivo e deslocado. Só é gravar assim, galera, e ir vendo as nuanças da banca, treinando-as. 

    ECAAA -Explicativas, conclusivas, alternativas, adversativas, aditivas.

    P.s.: Ainda meti os mnemônicos/listas desnecessárias! Os ufanos vão à loucura! kkk. Calma, amor, só é uma pequena crítica construtiva, relaxem. Continuem com suas arrogâncias, chegarão longe. Beijo.

  • oração subordinada adjetiva explicativa sempre entre virgulas

  • A ideia de conclusão do POIS é bem simples pessoal. Observe que, por mais que o examinador coloque alguma oração para confundir o candidato. É impossível ser enganado. O pois, sempre, no sentido de conclusão, vai ter que ter que ficar entre vírgulas, para ter certeza que de fato é uma conclusão ao que se escreve. Elimine o POIS da oração. Veja que a mente, automaticamente, vai perceber que é uma conclusão.

    *Passamos na prova, podemos comemorar.

    Podemos comemorar, passamos na prova. (só mudei a ordem)

    • Passamos na prova, podemos, pois, comemorar!

    (conclusão) Pode ser substituído por assim, portanto, dessa forma.

  • BIZU DO POIS!!!

    É COMO CASAMENTO :

    PRIMEIRO EXPLICA

    DEPOIS CONCLUI KKKK

    POIS ANTES DO VERBO EXPLICA

    POIS DEPOIS VERBO CONCLUI.

  • Gabarito E

  • GABARITO: E

    Bizu para o pois:

    Se encaixar o "porque" será "explicativo".

    Se encaixar o "portanto" será "conclusivo".

    Não, não tentem ajudar-me, oh bem-amadas, porque não se trata de joias...


ID
5345026
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Guarulhos - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Achados e perdidos


    Generalizando, e dando ao caso um toque emocional de exagero, levo metade do dia a procurar o que se extraviou na véspera.

    Não, não tentem ajudar-me, oh bem-amadas, pois não se trata de joias e, se por acaso eu as houvesse herdado, não teriam para mim outro valor senão o de empenhá-las pouco a pouco.

    O que eu perco são coisas imponderáveis, suspiros não, mas pensamentos, se assim posso chamar o que às vezes me borboleteia na cuca e que procuro transfixar no papel, antes que um súbito buzinar ou britadeira as mate de nascença.

    E, enquanto procuro traçá-las a lápis no papel, pois graças a Deus não pertenço intelectualmente à era mecânica, às vezes me parece que, por exemplo, um manuscrito me saiu um garrancho, ou, antes, um gancho, que faz pender a linha destas escrituras e por conseguinte a linha do pensamento.

    Estão vendo? De que era mesmo que eu estava falando? Ah! era dos papeis escritos, extraviados, esquecidos.     

    Quem sabe lá como seriam bons!

    Quanto a este, que tive o cuidado de não perder, o melhor será colocar-lhe no fim os três pontinhos das reticências...

    Ninguém sabe ao certo o que querem dizer reticências.

    Em todo caso, desconfio muito que esses três pontinhos misteriosos foram a maior conquista do pensamento ocidental...


(Mario Quintana, A vaca e o hipogrifo.)

Assinale a alternativa que preenche as lacunas do trecho a seguir, de acordo com a norma-padrão de concordância, regência e emprego do sinal de crase.


Não _________ palavras: é _________ a atitude firme dos persistentes, para chegar _______ melhores soluções, sem faltar _________ ações efetivas.

Alternativas
Comentários
  • Assinale a alternativa que preenche as lacunas do trecho a seguir, de acordo com a norma-padrão de concordância, regência e emprego do sinal de crase.

    Não _________ palavras: é _________ a atitude firme dos persistentes, para chegar _______ melhores soluções, sem faltar _________ ações efetivas.

    A

    basta … necessário … as … à

    B

    basta … necessária … as … em

    C

    bastam … necessária … às … com

    D

    bastam … necessário … às … em

    E

    bastam … necessária … as … 

    O que não basta? palavras ... logo, palavras não BASTAM (concorda com palavras)

    O que é necessário ? a atitude ... logo, é necessáriA a atitude (concorda com a atitude)

    Quem chega, chega A alguma coisa/a algum lugar. como o verbo pede preposição, haverá crase (chegar às melhores)

    Quem falta, falta com alguma coisa (ex: ele faltou com a verdade no testemunho)

    Letra C correta

  • Assertiva C

    bastam … necessária … às … com

  • GABARITO: C

    "Não BASTAM palavras..." → Pergunte: O que não basta? Palavras. Palavras não bastam.

     

    NECESSÁRIA a atitude firme dos persistentes..." → O que é necessário? A atitude firme. A atitude é necessária. Veja que o sujeito tem um artigo que o define (a atitude), logo o verbo deve ficar no feminino.

    Lembre-se de que:

    • "É proibido entrada de cachorros" → Não temos o artigo "a", logo a expressão "é proibido" não deve variar.
    • "É proibida a entrada de cachorros" → Temos o artigo "a", logo a expressão "é proibido" varia.

    Outro exemplo: "Banana é bom" ou "A banana é boa"

    (AOCP/Professor de Ciências/2018) Em “[...] é necessária legislação para obrigar as empresas a usar plásticos de forma mais sustentável.”, a expressão em destaque apresenta uma falha de concordância, pois “legislação” não está especificado por um determinante (‘a’, ‘uma’, por exemplo). → Correto, como já explicado.

    ➥ Veja este vídeo curtinho (2 min) para você não esquecer: youtube.com/watch?v=Lgzw3To6sLI

    ➥ Por fim, uma sugestão de questão: Q1276696 (IBADE/2019).

     

    "para chegar ÀS melhores soluções..." → Quem chega, chega A algum lugar → Chegar A + AS melhores soluções → Chegar ÀS melhores soluções (crase!).

    • Macete: Substitua por palavra masculina. Apareceu ao? Então haverá crase (lembre-se dos casos proibidos): "Para chegar aos melhores momentos..."

     

    "sem faltar COM ações efetivas..." → Quem falta, falta com alguma coisa ou a alguma coisa. É só você se lembrar da sua mãe (ou da pessoa que cuida de você): "Não me falte com respeito, menino"

    • Lembrando que também podemos falar: "Faltar ao respeito": "Menino, não me falte ao respeito". Esta forma é menos usual, mas é permitida também.

    Espero ter ajudado.

    Bons estudos! :)

    Fontes:

    • brasilescola.uol.com.br/gramatica/proibido-ou-proibida.htm
    • vestibular.uol.com.br/duvidas-de-portugues/e-proibida-entrada.htm
    • veja.abril.com.br/blog/sobre-palavras/o-certo-e-faltar-ao-respeito-ou-faltar-com-o-respeito/
  • "Não bastam palavras: é necessária a atitude firme dos persistentes, para chegar às melhores soluções, sem faltar com ações efetivas."

    Não bastam palavras → o verbo flexiona-se na terceira pessoa do plural a fim de concordar com o núcleo do sujeito "palavras"; contudo, atentem para isto: se houver a expressão "basta de", o verbo necessariamente fica no singular, na terceira pessoa. Ex.: Basta de lamúrias.

    é necessária → o substantivo "atitude" acha-se determinado, de modo que o adjetivo "necessária" deve aparecer no feminino.

    para chegar às melhores soluções → o verbo "chegar" rege preposição "a" que deve ser grafado com acento grave, visto que o substantivo "soluções" está determinado pelo artigo "as".

    sem faltar com as ações efetivas → o verbo "faltar", no contexto em tela, é transitivo indireto e rege a preposição "com".

    Letra C

  • Por isso nunca pode ir com a mente do ''essa é fácil''...errei por extrema besteira, pelo fato de não encarar a questão, por mais simples que seja, com seriedade!

  • Achei estranho o com no final...

  • FORÇA GUERREIRO!!!!

    SELVA!!!

  • Gabarito: C

    Principais Regras de Crase (à) com base nas questões que já respondi:

    Obrigatório: Verbo (pedindo a preposição “a) + a (à) + Palavra Feminina no Singular; Horas especificadas (substituir por ao meio dia e ver se tem sentido); Locuções adverbiais femininas (às vezes, à direita, à esquerda etc); Mudança de sentido ao colocar a crase, criando uma circunstância.

    Facultativo (Só tem 3 casos, mas esse é o que mais cai): Pronome Possessivo Feminino no Singular na oração (Minha, sua, nossa, tua, vossa) na oração.

    Proibitivo: Palavras masculinos; Uso de verbos; Diante de Pronomes (que, a ela, a ele, nosso, alguém, nenhum etc); Palavras repetidas (Ex: dia-a-dia); Verbo (pedindo a preposição “a”) + a + Palavra Feminina no Plural.  

    DICA DE PARALELISMO: tia DEA não usa crase (Ex: De 8:00 as 10:00) e tio DAAn usa crase (Ex: Das 8:00 às 10:00).

    FICA A DICA PESSOAL: Estão precisando de planejamento para concursos? Aulas de RLM SEM ENROLAÇÃO? Entre em contato comigo e acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias, como português e direito constitucional. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!

  • gab c

    bastam … necessária … às … com

    bastam = plural concordando com sujeito.

    necessária (concordancia nominal com o artigo A)

    às (crase devido a regência do verbo chegar destino.)

  • Fiquei com uma dúvida danada sobre a crase, tem uma regrinha que diz: não há crase quando houver verbo no infinitivo. Será que essa regra só vale quando o verbo no infinitivo estiver depois da crase??????

  • Palavras não BASTAM

    É necessáriA a atitudade (necessária concorda como artigo definido a)

    Chegar ÀS melhores (chegar a + as)

    Sem faltar COM

  • O uso das expressões é necessário e é necessária causa dúvidas por ser um caso específico de concordância nominal. As expressões é necessário e é necessária, embora corretas, devem ser usadas em situações diferentes, conforme a determinação ou não do substantivo.

    Quando há a presença de um artigo definido ou de outro elemento que determine o substantivo, é obrigatório que haja concordância em gênero e número entre esse substantivo e o adjetivo necessário. Podem assim ser usadas as expressões: é necessário, é necessária, são necessários e são necessárias.

    Exemplos com determinação do substantivo:

    • É necessária a comparência de todos os intervenientes.
    • É necessária a colocação de sinalização de segurança.
    • É necessário o preenchimento do formulário.

    Quando não há a presença de um artigo definido ou de outro elemento que determine o substantivo, a expressão é necessário atua como uma expressão invariável, não havendo qualquer tipo de flexão em gênero e número.

    Exemplos sem determinação do substantivo:

    • É necessário comparência de todos os intervenientes.
    • É necessário colocação de sinalização de segurança.
    • É necessário preenchimento do formulário.

    A expressão é necessário mantém-se igualmente invariável em construções em que há a presença subentendida de um verbo, como o verbo ter.

    Exemplos com verbo subentendido:

    • É necessário calma.
    • É necessário cautela.
    • É necessário paciência.
    • É necessário prudência.
    • É necessário segurança.

    Exemplos com verbo presente na frase:

    • É necessário ter calma.
    • É necessário ter cautela.
    • É necessário ter paciência.
    • É necessário ter prudência.
    • É necessário ter segurança.

    A regra acima explicada se refere às expressões é necessário e é necessária e também a diversas outras expressões, como:

    • é proibido e é proibida;
    • é obrigatório e é obrigatória;
    • é permitido e é permitida;
    • é preciso e é precisa;
    • ...
    • É permitida a visitação das instalações durante o horário laboral.
    • É permitido visitação das instalações durante horário laboral.
    • É proibida a comercialização de animais exóticos.
    • É proibido comercialização de animais exóticos.
    • É obrigatória a apresentação da documentação.
    • É obrigatório apresentação da documentação.

    https://duvidas.dicio.com.br/e-necessario-ou-e-necessaria/

  • Fiquei chocada com o COM

  • ►O que não bastam? Palavras. Palavras não bastam, o v. concorda com o núcleo do sujeito.

    ►O que é necessária? A atitude firme. É necessária a atitude firme dos persistentes (...)

    ►Quem chega, chega "a" + "as" de soluções.

    ►De acordo com o dicionário de regência do prof. Celso Pedro Luft: "faltar a, em, para, com", dependerá do contexto.

  • A por Ao crase nada mal !

  • CHEGAR AOS MELHORES RESULTADOS

    CHEGAR ÀS MELHORES SOLUÇÕES

  • A questão requer conhecimento acerca de concordância verbal e nominal, regência verbal e nominal e o uso do acento indicativo de crase.

    Não bastam palavras: é necessária a atitude firme dos persistentes, para chegar às melhores soluções, sem faltar com ações efetivas.


    1ª lacuna: O sujeito posposto “palavras" está no plural, portanto o verbo deve concordar com ele em número e pessoa.

    2ª lacuna: O sujeito é “a atitude firme dos persistentes", cujo núcleo é o substantivo feminino “atitude". Quando o sujeito do verbo ser vem acompanhado de um determinante, o predicativo do sujeito/adjetivo concorda com ele. No caso, o predicativo do sujeito/adjetivo “necessária" está concordando com o artigo definido a. Caso o núcleo não estivesse determinado, o adjetivo ficaria invariável.


    3ª lacuna: O verbo intransitivo chegar exige a preposição a, e o substantivo feminino soluções é determinado pelo artigo definido as. Devido à fusão de duas vogais idênticas (preposição a + artigo as), emprega-se o acento indicativo de crase.


    4ª lacuna: O verbo fazer, no sentido de “deixar de fazer ou cumprir", exige as preposições a ou com.


    Diante disso, a única alternativa que preenche as lacunas do trecho de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa é a (C).


    Gabarito da Professora: Letra C.

  • Não bastam palavras: é necessária a atitude firme dos persistentes, para chegar às melhores soluções, sem faltar com ações efetivas.

    1ª lacuna: O sujeito posposto “palavras" está no plural, portanto o verbo deve concordar com ele em número e pessoa.

    2ª lacuna: O sujeito é “a atitude firme dos persistentes", cujo núcleo é o substantivo feminino “atitude". Quando o sujeito do verbo ser vem acompanhado de um determinante, o predicativo do sujeito/adjetivo concorda com ele. No caso, o predicativo do sujeito/adjetivo “necessária" está concordando com o artigo definido a. Caso o núcleo não estivesse determinado, o adjetivo ficaria invariável.

    3ª lacuna: O verbo intransitivo chegar exige a preposição a, e o substantivo feminino soluções é determinado pelo artigo definido as. Devido à fusão de duas vogais idênticas (preposição a + artigo as), emprega-se o acento indicativo de crase.

    4ª lacuna: O verbo fazer, no sentido de “deixar de fazer ou cumprir", exige as preposições a ou com.

    Diante disso, a única alternativa que preenche as lacunas do trecho de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa é a (C).

    Gabarito da Professora: Letra C.

  • O verbo BASTAR concorda com "palavras", no plural.

    A atitude é NECESSÁRIA.

    O verbo CHEGAR é transitivo indireto, necessitando de preposição "A", a qual, ao encontrar com o artigo "A" que antecede a palavra "melhor", recebe Crase. Estando "melhor", no pluras, logo, ÀS.

    Quem falta, no contexto da questão, falta COM alguma coisa.

  • TODO MUNDO ACERTA E EU ERRO :(

  • QUEM FALTA, FALTA *COM*

  • Essa dá para acertar só de lembrar a regência do verbo faltar. Sem mais opções;))

  • Acertei essa aqui graças ao comentário de uma questão semelhante muito bem explicada pelo LUCAS(atualmente ele tem comentado várias questões principalmente de língua portuguesa)

    Meus sinceros agradecimentos a todos que colaboram com os colegas concurseiras!

    E LUCAS você é BRABO!


ID
5345035
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Guarulhos - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A busca por um sentido


“Os dois dias mais importantes da sua vida são aqueles em que você nasceu e aquele em que descobre o porquê.” A máxima atribuída ao escritor americano Mark Twain (1835- 1910), autor de clássicos como As Aventuras de Tom Sawyer (1876), resume com precisão o valor de encontrar um propósito para a própria existência. Naturalmente, nunca é demais sublinhar, a busca por um sentido para estar vivo se confunde com o humano – ou, melhor ainda, com “ser” humano.

    Há cerca de 50000 anos, quando, segundo achados recentes, o Homo Sapiens começou a pintar nas paredes das cavernas, desenhávamos figuras místicas, como caçadores dotados de superpoderes, que pareciam auxiliar os homens daquela época a situar a si mesmos em meio ao desconhecido. De lá para cá, não existem indícios de que se possa chegar a uma razão única que justifique o viver – porém cada indivíduo pode descobrir a sua.

    Diante da pergunta “por que estamos aqui?”, feita durante uma entrevista, o escritor Charles Bukowski (1920- 1994), alemão radicado nos Estados Unidos, destacou: “Para quem acredita em Deus, a maior parte das grandes questões pode estar respondida. Mas, para aqueles que não aceitam a fórmula de Deus, as grandes respostas não estão cravadas na pedra. Nós nos ajustamos a novas condições e descobertas”.

    No rastro desse debate, outra indagação se impõe: afinal, vale tanto assim o esforço de refletir acerca dos motivos de estar na Terra? Um estudo publicado em dezembro no periódico científico Journal of Clinical Psychiatry (EUA) foi pioneiro ao garantir que, até mesmo do ponto de vista da saúde física e mental, vale, sim, a pena. O veredito do estudo: aqueles que revelavam ter descoberto sentido em sua vida demonstravam também melhores condições de saúde, tanto psicológica como física. Enquanto isso, ocorreu o contrário com os que declaravam estar no máximo em um processo de busca. Esses apresentavam, com maior frequência, problemas de saúde.

(Sabrina Brito, Veja, 15.01.2020. Adaptado)

As citações de ideias dos escritores Mark Twain e Bukowski são uma estratégia da jornalista para

Alternativas
Comentários
  • gab: c

    introduzir e ilustrar o tema central do texto, que está explicitado no título

  • ACERTEI, mas a alternativa A me deixou na dúvida tbm

  • ''A'' está esrrada porque eIa nao argumenta sobre o sentido da vida em si, mas sim como aqueIes que encontram significado neIe, exibem meIhora na sua saúde... errei essa

  • GAB. C

    Citações dos dois autores, no texto:“Os dois dias mais importantes da sua vida são aqueles em que você nasceu e aquele em que descobre o porquê.”

    “Para quem acredita em Deus, a maior parte das grandes questões pode estar respondida. Mas, para aqueles que não aceitam a fórmula de Deus, as grandes respostas não estão cravadas na pedra. Nós nos ajustamos a novas condições e descobertas”

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    O porquê de não ser a “A”

    A questão do reflexo na saúde das pessoas não é citada pelo dois autores, mas, sim, pelo periódico científico dos EUA:

    “aqueles que revelavam ter descoberto sentido em sua vida demonstravam também melhores condições de saúde, tanto psicológica como física. Enquanto isso, ocorreu o contrário com os que declaravam estar no máximo em um processo de busca. Esses apresentavam, com maior frequência, problemas de saúde”.

  • Acho que a LETRA A aponta a SETA para o útimo parágrafo.

    O científico Journal of Clinical Psychiatry (EUA)  afirmou isso e n os outros dois lá.

  • Cara na Boa, essa pessoa que está colocando esses texto CERTAMENTE ESTÁ ESTUDANDO TEMAS COMPLEXOS,POIS DEMOREI PARA COLOCAR LETRA C, ATE PORQUE ELE INDUZ A COLOCAR LETRA A

    MAS QUANDO VC PEGA O TÍTULO,ENTÃO VC NOTA QUE OS DOIS "TEÓRICOS " ESTÃO RESPONDENDO O TÍTULO.

    LEIAM

    Mark Twain o que vc acha sobre A busca por um sentido?

    Mark Twain (1835- 1910), autor de clássicos como As Aventuras de Tom Sawyer (1876), resume com precisão o valor de encontrar um propósito para a própria existência. Naturalmente, nunca é demais sublinhar, a busca por um sentido para estar vivo se confunde com o humano – ou, melhor ainda, com “ser” humano.

        Há cerca de 50000 anos, quando, segundo achados recentes, o Homo Sapiens começou a pintar nas paredes das cavernas, desenhávamos figuras místicas

    o

    Charles Bukowski o que vc acha sobre A busca por um sentido?

    Charles Bukowski (1920- 1994), alemão radicado nos Estados Unidos, destacou: “Para quem acredita em Deus, a maior parte das grandes questões pode estar respondida. Mas, para aqueles que não aceitam a fórmula de Deus, as grandes respostas não estão cravadas na pedra. Nós nos ajustamos a novas condições e descobertas”.

        No rastro desse debate.........

    É UM DEBATE DE IDÉIAS!

    QUESTÃO QUE TEM QUE RESPONDER COM MUITA ATENÇÃO!

  • Não é o sentido da vida que tem reflexo na saúde das pessoas mas sim refletir sobre o sentido da vida.

    Também demorei a entender o erro da letra A.

  • Dava para ficar entre B, C. Todavia, não pode ser B, se você ler com cautela, perceberá que a autora não utilizou os escritores para contestar suas ideias, ao contrário, ela os usa para dar sustentação ao seu ponto de vista.

  • Alguém sabe explicar o porquê a letra B é incorreta?

  • Como os colegas disseram, a letra A te induz ao erro. A VUNESP está cobrando cada vez mais a interpretação literal do texto, e por maldade colocando uma questão como essa, que tem tudo para estar certa, porém extrapola o texto.


ID
5345038
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Guarulhos - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A busca por um sentido


“Os dois dias mais importantes da sua vida são aqueles em que você nasceu e aquele em que descobre o porquê.” A máxima atribuída ao escritor americano Mark Twain (1835- 1910), autor de clássicos como As Aventuras de Tom Sawyer (1876), resume com precisão o valor de encontrar um propósito para a própria existência. Naturalmente, nunca é demais sublinhar, a busca por um sentido para estar vivo se confunde com o humano – ou, melhor ainda, com “ser” humano.

    Há cerca de 50000 anos, quando, segundo achados recentes, o Homo Sapiens começou a pintar nas paredes das cavernas, desenhávamos figuras místicas, como caçadores dotados de superpoderes, que pareciam auxiliar os homens daquela época a situar a si mesmos em meio ao desconhecido. De lá para cá, não existem indícios de que se possa chegar a uma razão única que justifique o viver – porém cada indivíduo pode descobrir a sua.

    Diante da pergunta “por que estamos aqui?”, feita durante uma entrevista, o escritor Charles Bukowski (1920- 1994), alemão radicado nos Estados Unidos, destacou: “Para quem acredita em Deus, a maior parte das grandes questões pode estar respondida. Mas, para aqueles que não aceitam a fórmula de Deus, as grandes respostas não estão cravadas na pedra. Nós nos ajustamos a novas condições e descobertas”.

    No rastro desse debate, outra indagação se impõe: afinal, vale tanto assim o esforço de refletir acerca dos motivos de estar na Terra? Um estudo publicado em dezembro no periódico científico Journal of Clinical Psychiatry (EUA) foi pioneiro ao garantir que, até mesmo do ponto de vista da saúde física e mental, vale, sim, a pena. O veredito do estudo: aqueles que revelavam ter descoberto sentido em sua vida demonstravam também melhores condições de saúde, tanto psicológica como física. Enquanto isso, ocorreu o contrário com os que declaravam estar no máximo em um processo de busca. Esses apresentavam, com maior frequência, problemas de saúde.

(Sabrina Brito, Veja, 15.01.2020. Adaptado)

A afirmação – Naturalmente, nunca é demais sublinhar, a busca por um sentido para estar vivo se confunde com o humano – ou, melhor ainda, com “ser” humano. – expressa a ideia de que procurar um sentido para viver

Alternativas
Comentários
  • Gratidão minha, Maah, pelo votos e pelo gentil comentário. Eu espero que o nosso trabalho engrandeça sua experiência nos estudos e te auxilie na conquista dos seus sonhos. Abraço e avante!
  • gab: b

    é próprio da natureza do homem.

  • De lá para cá, não existem indícios de que se possa chegar a uma razão única que justifique o viver – porém cada indivíduo pode descobrir a sua.

    Gab: B

    é próprio da natureza do homem.

  • é próprio da natureza do homem. Isso eu sei galera mas poderia explicar o porque?

  • Na dúvida, bastava continuar lendo o 3° parágrafo, que fala dos homens antigos que pintavam nas paredes para se conhecerem- ''De lá para cá, não existem indícios de que se possa chegar a uma razão única que justifique o viver – porém cada indivíduo pode descobrir a sua.''

    Não se prenda a apenas um trecho...

    Letra B !

  • “Os dois dias mais importantes da sua vida são aqueles em que você nasceu e aquele em que descobre o porquê.” 

    NASCER: PRÓPRIO DA NOSSA NATUREZA,

    DESCOBRIR O PORQUÊ ESTAMOS AQUI: PRÓPRIO DA NOSSA NATUREZA.

  • Gabarito B

    "é próprio da natureza do homem."

    Naturalmente, nunca é demais sublinhar, a busca por um sentido para estar vivo se confunde com o humano – ou, melhor ainda, com “ser” humano.

       


ID
5345041
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Guarulhos - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A busca por um sentido


“Os dois dias mais importantes da sua vida são aqueles em que você nasceu e aquele em que descobre o porquê.” A máxima atribuída ao escritor americano Mark Twain (1835- 1910), autor de clássicos como As Aventuras de Tom Sawyer (1876), resume com precisão o valor de encontrar um propósito para a própria existência. Naturalmente, nunca é demais sublinhar, a busca por um sentido para estar vivo se confunde com o humano – ou, melhor ainda, com “ser” humano.

    Há cerca de 50000 anos, quando, segundo achados recentes, o Homo Sapiens começou a pintar nas paredes das cavernas, desenhávamos figuras místicas, como caçadores dotados de superpoderes, que pareciam auxiliar os homens daquela época a situar a si mesmos em meio ao desconhecido. De lá para cá, não existem indícios de que se possa chegar a uma razão única que justifique o viver – porém cada indivíduo pode descobrir a sua.

    Diante da pergunta “por que estamos aqui?”, feita durante uma entrevista, o escritor Charles Bukowski (1920- 1994), alemão radicado nos Estados Unidos, destacou: “Para quem acredita em Deus, a maior parte das grandes questões pode estar respondida. Mas, para aqueles que não aceitam a fórmula de Deus, as grandes respostas não estão cravadas na pedra. Nós nos ajustamos a novas condições e descobertas”.

    No rastro desse debate, outra indagação se impõe: afinal, vale tanto assim o esforço de refletir acerca dos motivos de estar na Terra? Um estudo publicado em dezembro no periódico científico Journal of Clinical Psychiatry (EUA) foi pioneiro ao garantir que, até mesmo do ponto de vista da saúde física e mental, vale, sim, a pena. O veredito do estudo: aqueles que revelavam ter descoberto sentido em sua vida demonstravam também melhores condições de saúde, tanto psicológica como física. Enquanto isso, ocorreu o contrário com os que declaravam estar no máximo em um processo de busca. Esses apresentavam, com maior frequência, problemas de saúde.

(Sabrina Brito, Veja, 15.01.2020. Adaptado)

Assinale a alternativa que substitui os trechos destacados nas passagens – Há cerca de 50000 anos / De lá para cá, não existem indícios de que se possa chegar a uma razão única – de acordo com a norma-padrão de concordância.

Alternativas
Comentários
  • Assertiva E

     Há cerca de 50000 anos / De lá para cá, não existem indícios de que se possa chegar a uma razão única – de acordo com a norma-padrão de concordância. = Faz aproximadamente / não há indícios

  • GABARITO: E

    "Há cerca de 50000 anos..." → "Faz aproximadamente"

    ➥ Pessoal, o verbo fazer e o verbo haver, quando possuem sentido de tempo decorrido, não variam.

    • Exemplo: "Venho aqui dez anos..." e "faz dez anos que não a vejo".

    ➥ Veja que, quando a gente diz "há cerca de...", queremos dizer o mesmo que "aproximadamente há tantos anos...", portanto o correto é substituir por: "Faz aproximadamente..."

    Só tome cuidado para não confundir:

    • Acerca de: Equivale a sobre: "Falei acerca do assunto XYZ..." → "Falei sobre o assunto XYZ"
    • A cerca de: Equivale a distância aproximada: "Você está a cerca de 1 quilômetro do destino..."
    • Há cerca de: Equivale a tempo decorrido (exemplo da questão).

    ➥ Para quem quiser uma outra questão para treinar, acesse a Q905898 (VUNESP/PC-SP/2018) e a Q1698132 (IBADE/SEE-AC/2020).

    "De lá para cá, não existem indícios de que se possa chegar a uma razão única" → não há indícios

    Pergunte: O que não existe? Indícios. Indícios não existem. Como queremos trocar por um verbo com sentido de existir, o correto é: "não indícios"

    Detalhe do examinador malandro:

    Na primeira frase (não existem indícios...), indícios é sujeito do verbo existir. Já na segunda (não há indícios...), com a substituição, ele se torna objeto direto, pois o verbo haver, quando possui sentido de existir, não possui sujeito, apenas objeto direto. Exemplo:

    • "Há duas meninas na sala". Meninas na sala, neste caso, é objeto direto (não é sujeito!).
    • "Existem duas meninas na sala" → Agora elas viraram sujeito.

    Geralmente esse detalhe é pedido por outras bancas (QUADRIX, CESPE etc.). Não é muito a onda da VUNESP, mas vai que... rsrs

    Espero ter ajudado.

    Bons estudos! :)

  • Uso do verbo "ter" no sentido de existir é inapropriado na linguagem formal. Por isso o erro na alternativa D. Caso esteja errado ou estejam faltando mais informações, corrijam-me, por gentileza.

  • a) Fazem perto de / não se tem indícios

    Incorreto. Ambas as substituições incorrem em erro, haja vista que o verbo "fazer", no sentido temporal, é impessoal (não varia) e o verbo "ter", usado no sentido de existência, é mero coloquialismo repelido pela língua casta. Para conferir o sentido visado, prefira o verbo "existir" ou "haver";

    b) Fazem mais ou menos / não se veem indícios

    Incorreto. A primeira substituição incorre em erro: consoante dito acima, o verbo "fazer", no sentido temporal, não varia, pelo simples motivo de não ter sujeito;

    c) Faz quase / não se encontra indícios

    Incorreto. A segunda substituição incorre em erro: o verbo "encontrar" deve-se flexionar a fim de concordar com o núcleo "indícios", termo no plural;

    d) Faz próximo de / não têm indícios

    Incorreto. A segunda substituição incorre em erro: consoante dito, o verbo "ter", usado com o sentido de existir, afigura coloquialismo que deve ser relegado apenas a situações informais. Em provas de concurso, prefira, para esse sentido, o verbo "existir" ou "haver";

    e) Faz aproximadamente / não há indícios

    Correto. Ambas as substituições estão corretas: verbo "fazer" impessoal e flexionado na terceira pessoa do singular e verbo "haver", também impessoal, flexionado na terceira pessoa do singular.

    Letra E

  • A

    Faz

    B

    Faz

    C

    Faz quase / encontram

    D

    Faz próximo de / há

    E

    Faz aproximadamente / não há indícios. (Correto)

  • ''Faz'' no sentido de tempo decorrido fica no singular!

  • Olha a impessoalidade do verbo Haver no sentido existir aí.

    Gab E

    Há cerca de 50000 anos / De lá para cá, não existem indícios de que se possa chegar a uma razão única

    Faz aproximadamente / não indícios.

  • Os comentários do Lucas Vicente são ótimos, parabéns e obrigado
  • Complementando os comentários: O verbo "haver" pode ser pessoal, caso não o seja no sentido de existir, acontecer e ocorrer, ou com sentido de tempo decorrido.

    Usado como verbo auxiliar, varia. Sempre: 1º auxiliar e o último principal. Como auxiliar: "ex.: Havíamos estudado toda a matéria."

    Como principal: "ex.: Deve haver alguém que estudou toda a matéria. "

    Caso a locução seja pessoal se flexionará (flexioná-lo-á). "Ex.: Devem existir bons alunos aqui no site."

    O verbo ter, sei que falamos e podemos! Até porque, muito poucas pessoas falarão assim.: “Neste site pessoas inteligentes”. De acordo com a norma culta, não podemos escrever: “têm pessoas”. O verbo “ter” denota posse. Mas caso ele seja empregado na locução com verbo auxiliar, pode! Olha aí, meus queridos! Kkk. Já viu o desafio que temos em mãos! "Ex.: Os homens maus haviam falado mal das pessoas que nos ajudavam. Com a substituição: Os homens maus tinham falado mal das pessoas que nos ajudam. "

  • E Se ACERTEI BÊBADO, VC TBM CONSEGUIRÁ! Faz aproximadamente / não há indícios

ID
5345044
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Guarulhos - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A busca por um sentido


“Os dois dias mais importantes da sua vida são aqueles em que você nasceu e aquele em que descobre o porquê.” A máxima atribuída ao escritor americano Mark Twain (1835- 1910), autor de clássicos como As Aventuras de Tom Sawyer (1876), resume com precisão o valor de encontrar um propósito para a própria existência. Naturalmente, nunca é demais sublinhar, a busca por um sentido para estar vivo se confunde com o humano – ou, melhor ainda, com “ser” humano.

    Há cerca de 50000 anos, quando, segundo achados recentes, o Homo Sapiens começou a pintar nas paredes das cavernas, desenhávamos figuras místicas, como caçadores dotados de superpoderes, que pareciam auxiliar os homens daquela época a situar a si mesmos em meio ao desconhecido. De lá para cá, não existem indícios de que se possa chegar a uma razão única que justifique o viver – porém cada indivíduo pode descobrir a sua.

    Diante da pergunta “por que estamos aqui?”, feita durante uma entrevista, o escritor Charles Bukowski (1920- 1994), alemão radicado nos Estados Unidos, destacou: “Para quem acredita em Deus, a maior parte das grandes questões pode estar respondida. Mas, para aqueles que não aceitam a fórmula de Deus, as grandes respostas não estão cravadas na pedra. Nós nos ajustamos a novas condições e descobertas”.

    No rastro desse debate, outra indagação se impõe: afinal, vale tanto assim o esforço de refletir acerca dos motivos de estar na Terra? Um estudo publicado em dezembro no periódico científico Journal of Clinical Psychiatry (EUA) foi pioneiro ao garantir que, até mesmo do ponto de vista da saúde física e mental, vale, sim, a pena. O veredito do estudo: aqueles que revelavam ter descoberto sentido em sua vida demonstravam também melhores condições de saúde, tanto psicológica como física. Enquanto isso, ocorreu o contrário com os que declaravam estar no máximo em um processo de busca. Esses apresentavam, com maior frequência, problemas de saúde.

(Sabrina Brito, Veja, 15.01.2020. Adaptado)

Observando-se o emprego de dois-pontos nas passagens destacadas no penúltimo e no último parágrafo, conclui-se, corretamente, que

Alternativas
Comentários
  • Assertiva A

    no penúltimo parágrafo eles introduzem uma citação; no último, um esclarecimento acerca de algo mencionado anteriormente.

  • Gab Letra A

    no penúltimo parágrafo eles introduzem uma citação:

    Charles Bukowski (1920- 1994), alemão radicado nos Estados Unidos, destacou: “Para quem acredita em Deus, a maior parte das grandes questões pode estar respondida. Mas, para aqueles que não aceitam a fórmula de Deus, as grandes respostas não estão cravadas na pedra. Nós nos ajustamos a novas condições e descobertas”.

       

    Sim, é uma citação direta, reproduz exatamente o que Bukowski disse.

    no último, um esclarecimento acerca de algo mencionado anteriormente:

     No rastro desse debate, outra indagação se impõe: afinal, vale tanto assim o esforço de refletir acerca dos motivos de estar na Terra? Um estudo publicado em dezembro no periódico científico Journal of Clinical Psychiatry (EUA) foi pioneiro ao garantir que, até mesmo do ponto de vista da saúde física e mental, vale, sim, a pena. O veredito do estudo: aqueles que revelavam ter descoberto sentido em sua vida demonstravam também melhores condições de saúde, tanto psicológica como física. Enquanto isso, ocorreu o contrário com os que declaravam estar no máximo em um processo de busca. Esses apresentavam, com maior frequência, problemas de saúde.

    Percebam, o último parágrafo começa citando um estudo acerca do ponto de vista da saúde física e mental, depois o autor coloca um veredito sobre o estudo e esclarece o porquê vale a pena refletir sobre o sentido da vida

  • Letra A

    Texto que vc pode USAR COMO MODELO PARA fazer uma REDAÇÃO.

    1• PARTE > INTRODUÇÃO DE UM TEMA

    2 ° PARTE >> APROFUDAMENTO HISTORICO

    3° PARTE >>> UM QUESTIONAMENTO DA E RESPOSTA DA 2 ° PARTE

    4° CONCLUSÃO DO TEXTO,TODAVIA CONTINUANDO DA 2°PARTE

    Analisar aqui>>>

    Diante da pergunta “por que estamos aqui?”, feita durante uma entrevista, o escritor Charles Bukowski (1920- 1994), alemão radicado nos Estados Unidos, destacou: “Para quem acredita em Deus, a maior parte das grandes questões pode estar respondida. Mas, para aqueles que não aceitam a fórmula de Deus, as grandes respostas não estão cravadas na pedra. Nós nos ajustamos a novas condições e descobertas”

    APÓS LEIA AS ALTERNATIVAS E NOTE QUE O CANDIDATO TEM QUE NOTAR SE NO TRECHO FALA DE ALGO AMTERIOMENTE CITADO,OU TRATA DE ALGO QUE FALA DEPOIS.

    O OBJETIVO É TESTAR A INTERPRETAÇÃO DO CANDIDATO.

    Leia comparando e a esse parágrafo!

    Para quem acredita em Deus, a maior parte das grandes questões pode estar respondida. Mas, para aqueles que não aceitam a fórmula de Deus, as grandes respostas não estão cravadas na pedra. Nós nos ajustamos a novas condições e descobertas”.

  • Por que a alt. E está errada? Se é a fala dele, não seria uma transcrição, considerando o fato dele ser alemão?

  •  citação expressa uma ideia ou opinião de um texto de um autor em concreto, sendo que o autor deve sempre ser identificado

    transcrição é como ocorre e funções.

    lembrando que no último parágrafo ele não fez referência ao que foi dito, mas sim um ESCLARECIMENTO.

  • Eu entendi que no último parágrafo não podemos considerar como uma citação direta, pois não está entre aspas, sendo assim, seria uma citação indireta.

  • Português da VUNESP é legal demais.

  • A questão requer conhecimento acerca do emprego dos sinais de pontuação, especialmente os dois-pontos.

    Os dois-pontos são empregados:

    . antes de uma enumeração;

    . antes de uma citação direta;

    . antes de uma exposição ou explicação;

    . antes de uma pergunta ou resposta do personagem no discurso direto.

    Alternativa (A) correta - Realmente, no penúltimo parágrafo, os dois-pontos introduzem a citação direta e, no último, esclarecimento acerca de algo mencionado anteriormente.

    Alternativa (B) incorreta - Não são ideias novas, são ideias complementares à assertiva anterior.

    Alternativa (C) incorreta - Não são informações acessórias, são palavras empregadas por um autor citado.

    Alternativa (D) incorreta - Não são críticas, são apenas esclarecimentos feitos pela autora.

    Alternativa (E) incorreta - De fato, no penúltimo parágrafo, os dois-pontos introduzem a transcrição literal de um trecho de outro autor citado; porém, no último não é citação direta. Trata-se de uma exposição feita pela autora do texto.

    Gabarito da Professora: Letra A.

  • O ponto chave da questão é a passagem..."afinal, vale tanto assim o esforço de refletir acerca dos motivos de estar na Terra? Um estudo publicado em dezembro ... até mesmo do ponto de vista da saúde física e mental, vale, sim, a pena." Então ela esclarece um ponto e depois fundamenta isso.

    Excelente questão.


ID
5345047
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Guarulhos - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A busca por um sentido


“Os dois dias mais importantes da sua vida são aqueles em que você nasceu e aquele em que descobre o porquê.” A máxima atribuída ao escritor americano Mark Twain (1835- 1910), autor de clássicos como As Aventuras de Tom Sawyer (1876), resume com precisão o valor de encontrar um propósito para a própria existência. Naturalmente, nunca é demais sublinhar, a busca por um sentido para estar vivo se confunde com o humano – ou, melhor ainda, com “ser” humano.

    Há cerca de 50000 anos, quando, segundo achados recentes, o Homo Sapiens começou a pintar nas paredes das cavernas, desenhávamos figuras místicas, como caçadores dotados de superpoderes, que pareciam auxiliar os homens daquela época a situar a si mesmos em meio ao desconhecido. De lá para cá, não existem indícios de que se possa chegar a uma razão única que justifique o viver – porém cada indivíduo pode descobrir a sua.

    Diante da pergunta “por que estamos aqui?”, feita durante uma entrevista, o escritor Charles Bukowski (1920- 1994), alemão radicado nos Estados Unidos, destacou: “Para quem acredita em Deus, a maior parte das grandes questões pode estar respondida. Mas, para aqueles que não aceitam a fórmula de Deus, as grandes respostas não estão cravadas na pedra. Nós nos ajustamos a novas condições e descobertas”.

    No rastro desse debate, outra indagação se impõe: afinal, vale tanto assim o esforço de refletir acerca dos motivos de estar na Terra? Um estudo publicado em dezembro no periódico científico Journal of Clinical Psychiatry (EUA) foi pioneiro ao garantir que, até mesmo do ponto de vista da saúde física e mental, vale, sim, a pena. O veredito do estudo: aqueles que revelavam ter descoberto sentido em sua vida demonstravam também melhores condições de saúde, tanto psicológica como física. Enquanto isso, ocorreu o contrário com os que declaravam estar no máximo em um processo de busca. Esses apresentavam, com maior frequência, problemas de saúde.

(Sabrina Brito, Veja, 15.01.2020. Adaptado)

Assinale a alternativa em que o trecho destacado está substituído, nos colchetes, de acordo com a norma-padrão de emprego e colocação do pronome.

Alternativas
Comentários
  • Assinale a alternativa em que o trecho destacado está substituído, nos colchetes, de acordo com a norma-padrão de emprego e colocação do pronome.

    A

    … desenhávamos figuras místicas… [lhes desenhávamos] - Lhes sempre para objeto indireto (o correto seria as desenhávamos)

    B

    … pareciam auxiliar os homens daquela época… [auxiliar-lhes] Lhes sempre para objeto indireto (o correto seria os auxiliar ou auxiliá-los)

    C

    … chegar a uma razão única que justifique o viver… [justifique-o] - o "que" no caso é palavra atrativa; o correto seria "o justifique"

    D

    … aqueles que revelavam ter descoberto sentido… [tê-lo descoberto] Correto

    E

    … para aqueles que não aceitam a fórmula de Deus… [aceitam-na - o "não" atrai o pronome; o correto seria não a aceitam

  • Assertiva D

    aqueles que revelavam ter descoberto sentido… [tê-lo descoberto]

  • GABARITO: D

    Vamos lá, há algumas pegadinhas nesta questão. Vou deixar uma dica que nunca falha:

     Dica: Observe a TRANSITIVIDADE VERBAL!!

    Anote no caderno, pois sempre cai na Vunesp!!

    Para o verbos transitivos diretos:

    • O verbo terminou em R, S ou Z? → Tire o e coloque LO/LA → Vendea casa → Vendê-la
    • O verbo terminou em ÃO, ÕE ou M? → Adicione NO/NA → Venderam a casa → Venderam-na.

    Para o verbos transitivos indiretos:

    • Adicione o lhe → "Responderam ao pastor que queriam (...)" (responderam A alguém) → "Responderam-lhe (referência ao pastor) que queriam".

    Lembre-se de ver se não há atrativo antes, viu? rsrs

    .

    a) … desenhávamos figuras místicas… [lhes desenhávamos]

    Errado. Quem desenha, desenha algo. O verbo é transitivo direto. Para aplicar o lhe, ele deveria ser transitivo INdireto, conforme o esquema que deixei aqui.

    .

    b) … pareciam auxiliar os homens daquela época… [auxiliar-lhes]

    Errado. Quem auxilia, auxilia alguém. O verbo é transitivo direto e, por terminar em R, devemos ir à nossa primeira regrinha, que diz para tirarmos o R e adicionar LOS (os homens) → pareciam auxiliá-los.

    .

    c) chegar a uma razão única que justifique o viver… [justifique-o]

    Errado. Quem justifica, justifica algo. O verbo é transitivo direto e não termina nos finais que a gente colocou, então o correto seria colocarmos o pronome "o", para concordar com "o viver", certo? Errado! Por quê? Porque antes a gente tem um pronome relativo, e ele é um fator que provoca a próclise, lembra? O correto é escrever: "chegar a uma razão unica que o justifique..."

    .

    d) … aqueles que revelavam ter descoberto sentido… [tê-lo descoberto]

    Correto. Quem descobre, descobre algo. Veja que temos uma locução verbal (ter descoberto). Como não podemos colocar o pronome após um verbo no particípio (descoberto), devemos colocá-lo após o verbo ter. Veja que este verbo termina em R (teR), logo vamos à primeira regrinha: ter descoberto o sentido → "tê-lo descoberto"

    .

    e) … para aqueles que não aceitam a fórmula de Deus… [aceitam-na]

    Errado. Quem aceita, aceita algo. O verbo é transitivo direto e termina em M, logo devemos colocar o final NA para concordar com a fórmula, de acordo com a regrinha, né? Errado! Por quê? Veja que temos o "não" antes do verbo e, como termos negativos (não, nunca, jamais etc.) provocam a próclise, não devemos colocar o pronome depois do verbo, e sim antes, certo? O correto é dizer: "não a aceitam..."

    .

    Vou deixar uma dica para finalizar:

    Muito cuidado, pessoal! Em provas mais elaboradas, o examinador pode colocar só um trecho do parágrafo e fazer você acreditar que aquela aplicação pronominal é verdadeira. Pegue o exemplo da E:

    Se o examinador colocasse apenas assim: e) "...aceitam a fórmula de Deus..." [aceitam-na], tudo te levaria a crer que o correto é o aceitam-na, mas você deveria voltar ao texto para ver que há um não antes do verbo.

    A VUNESP já cobrou uma questão assim: Veja a Q1138075 (VUNESP/2020/EBSERH)

    .

    Espero ter ajudado.

    Bons estudos! :)

  • a) … desenhávamos figuras místicas… [lhes desenhávamos]

    Incorreto. O verbo "desenhar" é transitivo direto, de modo que o pronome "lhe" não pode substituí-lo. Isso cabe ao pronome "o". Há duas posições possíveis: "o desenhávamos" ou "desenhávamo-los";

    b) … pareciam auxiliar os homens daquela época… [auxiliar-lhes]

    Incorreto. Mesmo caso acima: verbo transitivo direto, mas cujo objeto direto está representado inadvertidamente pelo pronome oblíquo "lhe". Há três colocações possíveis: "o pareciam auxiliar", "pareciam-no auxiliar", "pareciam auxiliá-lo";

    c) … chegar a uma razão única que justifique o viver… [justifique-o]

    Incorreto. Não obstante haja correção quanto ao uso do pronome "o", a posição dele implica em solecismo de colocação pronominal: a partícula "que" o atrai para perto de si, em próclise. Assim: "que o justifique";

    d) … aqueles que revelavam ter descoberto sentido… [tê-lo descoberto]

    Correto. Há duas possíveis colocações: "que revelam o ter descoberto" ou "que revelam tê-lo descoberto";

    e) … para aqueles que não aceitam a fórmula de Deus… [aceitam-na]

    Incorreto. Em que pese a contração "na" poder ser usada em verbo que termina em ditongo (-am), existe um termo atrativo (advérbio "não"), de sorte que o pronome só poderá colocar-se procliticamente ao verbo: "que não a aceitam";

    Letra D

  • a) ERRO NA TRANSITIVIDADE

    b) ERRO NA TRANSITIVIDADE

    c) ERRO NA POSIÇÃO DO PRONOME

    d) CORRETO

    e) ERRO NA POSIÇÃO DO PRONOME

  • Lucas sua resposta é perfeita, gratidão
  • Arthur tomou tinta do Lucas Vicente kkkkkkkkkkkk...o homi é bom mesmo no Português

  • Complementando os comentários:

    A

    … desenhávamos figuras místicas… [lhes desenhávamos] (desenhávamo-las)

    B

    … pareciam auxiliar os homens daquela época… [auxiliar-lhes] (auxiliá-los)

    C

    … chegar a uma razão única que justifique o viver… [justifique-o] (o justifique)

    D

    … aqueles que revelavam ter descoberto sentido… [tê-lo descoberto]

    E

    … para aqueles que não aceitam a fórmula de Deus… [aceitam-na] (não a aceitam)

    Deem prioridade aos fatores de atrações enclíticos. Como podem ver, a banca gosta muito.

    VTD: O, A, OS, AS.

    VTI: LHE, LHES.

    Verbos terminados em R, S ou Z, - lo. La, los, las

    Verbos terminados em M, til, sons nasais – no, na, nos, nas.

    Verbos no particípio nunca carregam pronome. -ADO, -IDO, -DO, -GO,- TO, -SO.

    Pronomes OA. no início de frases, nunca usamos.

    Pronomes OA. depois de pontuação, nunca usamos. Depois de orações intercaladas, facultativo.

    Verbos no infinitivo facultativo em alguns casos. Ex.: chegou a hora de te contar a verdade ou chegou a hora de contar-te. Olha aí meus amigos: o verbo terminado em “r” pode confundi com a regra do R, S e Z se não soubermos o que é uma forma nominal.

    Em segundo, a próclise. Fatores atrativos: palavras negativas, todos os advérbios, todas as conj. subor., todos os pronomes, (os retos podem ser ou não), “em”+ gerúndio e frases exclamativas ou optativas.

     

  • REGÊNCIA DO VERBO AUXILIAR

    O verbo auxiliar, segundo a gramática normativa, poderá ser empregado com transitividade direta ou com transitividade direta e indireta. Nesse segundo caso, a regência dependerá do sentido pretendido, podendo ocorrer com diferentes preposições.

    TRANSITIVO DIRETO

    O verbo auxiliar, segundo o léxico nacional, apresenta sentido de “prestar ajuda ou socorro”, “contribuir para” ou “facilitar”. É possível também que seja empregado em sentido mais específico, traduzindo a ideia de “trabalhar junto a alguém mais experiente, com a função de ajudar ou prestar assistência”. Quando empregado com transitividade direta, o verbo auxiliar não será acompanhado de qualquer complemento preposicionado. Desse modo, teremos apenas o objeto direto, como se vê nos seguintes exemplos:

    Márcio auxiliou o acidentado. .

    Maria auxiliou sua chefe. 

    Investir em saneamento básico auxilia o controle de doenças. 

    Carlos auxiliou o amigo. 

    TRANSITIVO DIRETO E INDIRETO

    Entretanto, não obstante ser comumente empregado com transitividade direta, o verbo auxiliar poderá também ocorrer com dois complementos, um objeto direto e um objeto indireto. Nesse caso, haverá um complemento preposicionado, o qual poderá ser precedido das preposições “em” ou “contra”. Observe os seguintes exemplos adaptados da obra , do professor Celso Luft:

    Joana o auxiliou no exercício de cálculo III.

    Márcio auxiliou o acidentado no seu processo de recuperação. 

    Ana auxiliou a amiga contra sua adversária na olimpíadas de matemática.

    O exército do país vizinho auxiliou seu aliado contra o inimigo comum. 

    https://blog.flaviarita.com/qual-a-regencia-do-verbo-auxiliar/#.YR_Jp45Ki00

    Legislação em áudio para o TJ/SP

    YouTube/DRIVE: https://apptuts.bio/kah-concurseira

    Instagram: @kah.concurseira

    Bons Estudos! 

  • Gab d!

    Colocação pronominal: (próclise, ênclise, mesóclise). Aqui, a única análise a ser feita é: se o pronome oblíquo átono vai estar antes, depois ou no meio do verbo.

    Substituição pronominal: Aqui, a análise é a transitividade do verbo. Verbo transitivo indireto personificado (Usar o LHE). Verbo transitivo direto: Usar: me, te, se, o, a, os, as.

    PS. Não é possível usar pronome pessoal como objeto direto!

    Exemplo:

    Eu amo ela (errado)

    Eu amo-a (certo)

    Eu a amo (certo)

    Pra quem não sabe, pronomes pessoais são: eu , tu , ele , ela, nós, vos, eles, elas.

  • Lucas, você é fera demais. Obrigado!!!!!!

  • Gabarito: D

    Principais Regras de Colocação Pronominal:

    1- Início de frase usa-se a próclise. Ex: Dar me um garfo.

    2- Verbo no particípio usa-se a próclise. Ex: Tenho te procurado sempre.

    3- Verbo no futuro usa-se a mesóclise. Ex: Dar-te-ia um garfo.

    4- Palavra atrativa como "que, nunca, não, jamais, sempre etc" atrai para a próclise. Ex: Não se achar.

    5- Verbo no gerúndio usa-se a ênclise. Ex: Estou fazendo me de bonito.

    6- Sujeito expresso e próximo ao verbo poderá usar a ênclise ou próclise (facultado)

    FICA A DICA PESSOAL: Estão precisando de planejamento para concursos? Aulas de RLM SEM ENROLAÇÃO? Entre em contato comigo e acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias, como português e direito constitucional. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!

  • Nossa, eu não vi o NÃO da e). Que raiva! Que isso não aconteça na prova, amem!


ID
5345050
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Guarulhos - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A busca por um sentido


“Os dois dias mais importantes da sua vida são aqueles em que você nasceu e aquele em que descobre o porquê.” A máxima atribuída ao escritor americano Mark Twain (1835- 1910), autor de clássicos como As Aventuras de Tom Sawyer (1876), resume com precisão o valor de encontrar um propósito para a própria existência. Naturalmente, nunca é demais sublinhar, a busca por um sentido para estar vivo se confunde com o humano – ou, melhor ainda, com “ser” humano.

    Há cerca de 50000 anos, quando, segundo achados recentes, o Homo Sapiens começou a pintar nas paredes das cavernas, desenhávamos figuras místicas, como caçadores dotados de superpoderes, que pareciam auxiliar os homens daquela época a situar a si mesmos em meio ao desconhecido. De lá para cá, não existem indícios de que se possa chegar a uma razão única que justifique o viver – porém cada indivíduo pode descobrir a sua.

    Diante da pergunta “por que estamos aqui?”, feita durante uma entrevista, o escritor Charles Bukowski (1920- 1994), alemão radicado nos Estados Unidos, destacou: “Para quem acredita em Deus, a maior parte das grandes questões pode estar respondida. Mas, para aqueles que não aceitam a fórmula de Deus, as grandes respostas não estão cravadas na pedra. Nós nos ajustamos a novas condições e descobertas”.

    No rastro desse debate, outra indagação se impõe: afinal, vale tanto assim o esforço de refletir acerca dos motivos de estar na Terra? Um estudo publicado em dezembro no periódico científico Journal of Clinical Psychiatry (EUA) foi pioneiro ao garantir que, até mesmo do ponto de vista da saúde física e mental, vale, sim, a pena. O veredito do estudo: aqueles que revelavam ter descoberto sentido em sua vida demonstravam também melhores condições de saúde, tanto psicológica como física. Enquanto isso, ocorreu o contrário com os que declaravam estar no máximo em um processo de busca. Esses apresentavam, com maior frequência, problemas de saúde.

(Sabrina Brito, Veja, 15.01.2020. Adaptado)

Assinale a alternativa em que a expressão entre colchetes exprime adequadamente o sentido daquela destacada no trecho.

Alternativas
Comentários
  • Assertiva C

     exprime adequadamente o sentido =  foi pioneiro ao garantir que, até mesmo do ponto de vista da saúde física e mental, vale, sim, a pena. [inclusive]

  • GABARITO: C

    a) … desenhávamos figuras místicas, como caçadores dotados de superpoderes, que pareciam auxiliar os homens… [de maneira que]

    Errado. Veja que o "como" explica as figuras místicas: "a gente desenhava figuras místicas, que pareciam caçadores dotados de superpoderes". De maneira que é conjunção consecutiva e não pode ser aplicada aqui.

      

    b) … a busca por um sentido para estar vivo se confunde com o humano… [capaz de]

    Errado. Esta preposição possui o sentido de finalidade, já que pode ser substituída por A FIM DE, lembra? "...a busca por um sentido A FIM DE estar vivo se confunde com o humano..

    Veja que podemos falar: Eu busco um sentido à vida com a finalidade de estar vivo."

      

    c) … foi pioneiro ao garantir que, até mesmo do ponto de vista da saúde física e mental, vale, sim, a pena. [inclusive]

    Correto. Podemos substituir até mesmo por inclusive. Se ficar em dúvida, tente trocar por uma frase menor: "Eu fui comprei X e, ATÉ MESMO, Y. → "Eu comprei X e, INCLUSIVE, Y."

      

    d) … aqueles que revelavam ter descoberto sentido em sua vida demonstravam também melhores condições de saúde… [onde]

    Errado. Onde só poderia ser empregado, se houvesse lugar físico e, além disso, o pronome que precisaria ter preposição pedida pelo verbo, assim: "O consultório em que me consulto é cheio" → "O consultório onde me consulto é cheio". O consultório é lugar físico e o verbo pede a preposição em, logo a gente emprega o pronome onde.

      

    e) … ocorreu o contrário com os que declaravam estar no máximo em um processo de busca. [no auge de]

    Errado. Olha a pegadinha rsrs. No máximo aqui tem sentido de apenas. Exemplo: "Eu estou no máximo dando umas olhadas no caderno... Não estou levando muito a sério...". Estar apenas em um processo de busca não é o mesmo que estar "no auge de".

    Espero ter ajudado.

    Qualquer erro, por gentileza, mande uma mensagem.

    Bons estudos! :)

  • O Lucas não deixou mais nada para explicar. KKKK O Cara é fera. Mas eu acertei a questão começando pelo o termo: Foi... aí consegui enxergar a armadilha do examinador e, ao colocar INCLUSIVE, a frase continuou com sentido adequado. É boa a letra C.

    foi pioneiro ao garantir que, até mesmo do ponto de vista da saúde física e mental, vale, sim, a pena. O veredito do estudo (INCLUSIVE): aqueles que revelavam ter descoberto sentido em sua vida demonstravam também melhores condições de saúde, tanto psicológica como física.

  • Fonte - Flavia Rita

                                AS TRANSIÇÕES – um outro tipo de conectivo

    Afetividade:  felizmente, queira Deus, pudera, oxalá, ainda bem (que)

    Afirmação:   com certeza, indubitavelmente, por certo, certamente, de fato, em absoluto

    CONCLUSÃO:   em suma, em síntese, em resumo, AFINAL, POR FIM, FINALMENTE

    Proporcional:   à medida que, à proporção que, quanto mais, AO PASSO QUE, tanto mais

    Modais:    nem todos autores citam - SEM QUE /gerúndio.

    Finais:   para que, a fim de que, para (+ infinitivo)

    Consequência:   assim, consequentemente, com efeito, na verdade

    Continuidade:   além de, bem como, também

    Dúvida:    talvez, provavelmente, quiçá

    Ênfase:    até, até mesmo, no mínimo, no máximo, só

    Exclusão:   apenas, exceto, menos, salvo, só, somente, senão

    Explicação:    a saber, isto é, por exemplo, qual seja, OU MELHOR =  ISTO É   =  QUER DIZER

    Inclusão:    inclusive, também, mesmo, até

    Oposição:    pelo contrário, ao contrário de

    Prioridade: em primeiro lugar, principalmente, antes de tudo, inicialmente, de início

    Restrição:    apenas, só, somente, unicamente.

    Re - tificação:     aliás, só, somente, unicamente

    Tempo:     antes, depois, então, já, posteriormente 

  • A banca falou em sentido, quando você ler a questão E cabe certinho o sentido.

  • Alternativa (C)

    Até mesmo = ainda, também, inclusive, até, mesmo.


ID
5345053
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Guarulhos - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A alternativa redigida de acordo com a norma-padrão de regência nominal e verbal é:

Alternativas
Comentários
  • Assertiva A

    Até hoje ele prefere jogar futebol a frequentar bares, e fica indiferente aos apelos dos amigos.

  • GABARITO: A (comentário corrigido)

    a) Até hoje ele prefere jogar futebol a frequentar bares (1), e fica indiferente aos apelos dos amigos (2).

    Correto. Vamos lá, há uns pontos bacanas para você saber:

    1. Quem prefere, prefere algo A algo. "Ele prefere jogar futebol A frequentar bares"
    2. Quem é indiferente, é indiferente A algo (sou indiferente ao que passa no Cidade Alerta).

    Sobre o verbo preferir:

    • Muito cuidado! A gente usa no dia a dia: "Ele prefere jogar futebol do que frequentar bares" ou "Ele prefere mais frequentar bares do que jogar futebol". Isso está errado! O verbo preferir só possui uma regência, que é a que tem a preposição a, viu? Ninguém prefere "mais". Se você prefere, já prefere, ué rsrs.
    • Não se esqueça do paralelismo. Se colocar um artigo de um lado, coloque de outro também. Exemplo: "Prefiro banana a maçã" (só temos a preposição do verbo preferir) → "Prefiro a banana à [a + a] maçã" (artigo de um lado, preposição + artigo do outro)

    ➥ Uma questão muuuito boa para você não mais esquecer. Q392558 (VUNESP/Advogado/2014) e Q1251486 (VUNESP/Assistente Social/2020)

      

    b) Parte da população foi imunizada da varíola (1), mas algumas pessoas evitam de tomar a vacina (2).

    1. Quem é imunizado, é imunizado CONTRA alguma coisa (fui imunizado contra a varíola)
    2. Pessoal, quem evita, evita algo (tomar a vacina). Não há a preposição de.

      

    c) Gosta de argumentar (1) e é hábil para convencer aos outros (2) naquilo que ele quer.

    1. Quem gosta, gosta de algo.
    2. Quem convence, convence alguém (os outros), logo não podemos empregar esta preposição a.

      

    d) Mostra desobediência para com os superiores e sempre chega atrasado no serviço.

    1. O verbo obedecer, assim como o verbo "desobedecer", rege a preposição A: "Eu obedeço a meus pais".
    2. Quem chega, chega A algum lugar: "Ele sempre chega atrasado AO serviço."

      

    e) Aconselhei a que ele viaje durante as férias e fique um tempo alheio do que acontece no trabalho.

    1. Quem aconselha, aconselha algo (que ele viaje durante as férias...) → Eu aconselhei isso. O verbo é transitivo direto, para o objeto direto (que ele viaje), não podemos utilizar a preposição a.
    2. Quem está alheio, está alheio A ou DE algo (alheio ao/do que acontece no trabalho).

      

    Veja outras regências nominais: soportugues.com.br/secoes/sint/sint71.php

    Espero ter ajudado.

    Bons estudos! :)

  • Fiquei em duvida sobre a virgula antes do "e" a mesma está separando o sujeito do verbo.

  • Muito bom o comentário do Lucas. Uma outra correção na alternativa C é que quem é HÁBIL, é HÁBIL EM ALGO, não PARA.

  • Alexandre, este E não tem sentido de soma, portanto não se trata de uma conjunção aditiva, e sim adversativa. Neste caso, vírgula obrigatória.
  • Gab. A

    A) Até hoje ele prefere jogar futebol a frequentar bares, e fica indiferente aos apelos dos amigos.

    __________________________________________________________________________________

    B) Parte da população foi imunizada da varíola, mas algumas pessoas evitam de tomar a vacina.

    B) Parte da população foi imunizada contra a varíola, mas algumas pessoas evitam tomar a vacina.

    __________________________________________________________________________________

    C) Gosta de argumentar e é hábil para convencer aos outros naquilo que ele quer.

    C) Gosta de argumentar e é hábil em convencer os outros daquilo que ele quer.

    ________________________________________________________________________________

    D) Mostra desobediência para com os superiores e sempre chega atrasado no serviço.

    D) Mostra desobediência aos superiores e sempre chega atrasado ao serviço.

    __________________________________________________________________________________

    E) Aconselhei a que ele viaje durante as férias e fique um tempo alheio do que acontece no trabalho.

    E) Aconselhei que ele viaje durante as férias e fique um tempo alheio ao que acontece no trabalho.

  • Quanto ao verbo "Aconselhar", na alternativa "E", acredito que o comentário do colega abaixo esteja equivocado, pelo seguinte:

    O verbo "Aconselhar" pode ser transitivo direto, bitransitivo ou ate mesmo intransitivo, mas nunca transitivo indireto... Como nos seguintes exemplos:

    O pai aconselhou o filho. (Verbo transitivo direto);

    O pai aconselhou o filho a continuar estudando. (Verbo bitransitivo);

    Embora eu tenha lido que o verbo aconselhar pode ser também "Intransitivo", não encontrei um exemplo de seu emprego nessa modalidade.

    Enfim...

    No caso da alternativa "E", ele é bitransitivo, de modo que a frase estaria corretamente reescrita da seguinte forma:

    "Aconselhei-o que viaje durante as férias e fique um tempo alheio ao que acontece no trabalho".

    ***

    PEÇO, POR GENTILEZA, QUE ME CORRIJAM SE EU ESTIVER EQUIVOCADO.

  • Alexandre Rodrigues, meu querido, o "mesmo e derivados" não pode retomar palavras, substituindo os substantivos. Ele pode em uma ora. retomar a frase inteira. "Ex.: Ajudamos as pessoas, espero que você faça o mesmo".

    De maneira coloquial falamos, claro! Mas pode cair em uma prova exatamente isso que falei. Então é bom para já irmos ficando espertos. O exterminador é sagaz rsrs!

    E ótima observação do nosso amigo "conectivo"! rsrs O "e" adversativo. Esses conectivos que expressam mais de um sentido em frases, são bem complicadinhos de sacar. Mas nesta frase caso a pessoa tivesse alguns outros conectivos na manga, saía-se bem.

    Ex.: "Até hoje (...), mas, porém, entretanto, todavia, no entanto fica indiferente aos apelos dos amigos."

    Ex. "e" aditivo: "Até hoje (...). Fica indiferente e (+) nervoso aos apelos dos amigos". Pegou aí, colega? Abraço.

  • Cara, seguinte: Questões de regência verbal e nominal sempre é um problema entre as bancas porque cada uma vai adotar a gramática X ou Y ou Z e, dentre essas, existe diferença na doutrina quanto transitividade ou intransitividade de verbos e complementos de nomes. Isso que é osso. Por isso voce encontra aconselhar só como VTD e outros como VTDI, visar VTD ou VTI.....

  • Prefere algo do que algo. ERRADO.

    Prefere algo a algo. CERTO.

    #TJSP2021

  • Quem prefere, prefere uma coisa à outra!

    GABARITO LETRA A.

    #PCSP

  • A LETRA ( A)

  • A Vuvu gosta do "Prefiro isso, a aquilo" kkkk

  • A vírgula na primeira alternativa não seria proibida, já que o sujeito é o mesmo?


ID
5345056
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Guarulhos - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um bibliotecário, em seu computador com o Windows 7 e mouse, ambos em suas configurações padrão, deseja criar um atalho na Área de Trabalho para um programa que utiliza com frequência. Uma maneira de criar esse atalho é:


– abrir o A;

– clicar em B;

– selecionar o programa para o qual deseja criar o atalho; e

– arrastá-lo para a Área de Trabalho com o botão C do mouse pressionado.


A, B e C são, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito.: A

    – abrir o menu Iniciar;

    – clicar em Todos os Programas;

    – selecionar o programa para o qual deseja criar o atalho; e

    – arrastá-lo para a Área de Trabalho com o botão direito do mouse pressionado.

  • Não sei o windows 7, mas no 10 é o botão esquerdo do mouse, ou eu sou disléxico.

  • GABARITO: A

    Pessoal, testei aqui em casa com o botão esquerdo do mouse e também deu certo. Fui de B. Alguém pode ajudar?

  • Tenho o Windows 10, e no meu caso foi iniciar, e arrastei com o botão DIREITO, que seria o botão principal...

    No W10 a resposta mais correta seria a B

    Alguém com windows 7 poderia confirmar se essa questão está correta?

  • Se estiver usando o Windows 10

    1. Clique na tecla Windows e pesquise o programa do Office para o qual você quer criar um atalho na área de trabalho.
    2. Clique com o botão esquerdo no nome do programa e arraste-o para a sua área de trabalho.
    3. Um atalho para o programa aparece na sua área de trabalho.

    Se estiver usando o Windows 8

    1. Clique na tecla Windows e pesquise o programa do Office para o qual você quer criar um atalho na área de trabalho.
    2. Clique com botão direito no nome ou bloco do programa e selecione Abrir o local do arquivo.
    3. Clique com o botão direito no nome do programa e clique em Enviar para > Área de trabalho (Criar atalho).
    4. Um atalho para o programa aparece na sua área de trabalho.

    https://support.microsoft.com/pt-br/office/criar-um-atalho-para-um-programa-do-office-na-%C3%A1rea-de-trabalho-9a8df64b-cd87-4700-95cc-4bc3e2a962da

  • Uso o Windows 10 e no caso da pergunta a cima, o botão que tenho que clicar e manter pressionado para arrastar é o botão esquerdo. Alguém com Windows 7 para tirar a dúvida?

  • Uso o W7, ambos funcionam. A diferença é que com o esquerdo o atalho é criado de imediato ao soltar o botão e com o direito é aberta uma janela com opções, entre elas "Criar atalho aqui".

  • Windows 7 tanto esquerdo quanto direito criam atalho, pelo menos aqui pra mim.

    eu uso o W7 ultimamte, não sei se interfere.

  • No W10 abrir menu inicial segurar com o botão esquerdo e arrastar.

  • Questão polêmica.

    No meu ponto de vista, a Vunesp está forçando a barra, pois o Windows 7 foi descontinuado em 14/01/2020.

    Se estiver usando o Windows 10

    1. Clique na tecla Windows e pesquise o programa do Office para o qual você quer criar um atalho na área de trabalho.
    2. Clique com o botão ESQUERDO no nome do programa e arraste-o para a sua área de trabalho.
    3. Um atalho para o programa aparece na sua área de trabalho.

    Se estiver usando o Windows 8

    1. Clique na tecla Windows e pesquise o programa do Office para o qual você quer criar um atalho na área de trabalho.
    2. Clique com botão DIREITO no nome ou bloco do programa e selecione Abrir o local do arquivo.
    3. Clique com o botão DIREITO no nome do programa e clique em Enviar para > Área de trabalho (Criar atalho).
    4. Um atalho para o programa aparece na sua área de trabalho.

    fonte: https://support.microsoft.com/pt-br/office/criar-um-atalho-para-um-programa-do-office-na-%C3%A1rea-de-trabalho-9a8df64b-cd87-4700-95cc-4bc3e2a962da

  • Aqui, no windows 7, arrastar tanto segurando com o botão direito quanto com o esquerdo criam um atalho

  • Essa questão poderia ser anulada facilmente tanto DIREITO como ESQUERDO cria atalho no windows 7

  • pois é, para àqueles que utilizam o W10 não é possível fazer desta forma, eu nem pude tirar a prova real aqui pois não tenho W7, mas pelos comentários que vi é possível tanto com o botão direito do mouse quanto com o esquerdo.

  • GAB A

    SOBRE O BOTÃO DE ARRASTAR É DIREITO, PORÉM O ESQUERDO TAMBÉM FAZ ISSO NO WINDOWS 10, MAS EXIGE AS OPÇÕES PARA PODER ARRASTAR, COMO: MOVER ARQUIVO, CRIAR ATALHOS, ETC..

    COM O BOTÃO DIREITO JÁ FAZ DIRETO, ENTÃO A BANCA DEVE TER LEVADO EM CONSIDERAÇÃO A ISSO

  • Windows 7: O botão esquerdo move direto e o direito dá outras opções

  • Numa dessa todo mundo erra por motivos de ninguém usar W7 há mais de 6 anos.

  • GALERA, QUEM MARCOU BOTÃO ESQUERDO, SEGUE O BAILE... VOCÊ ESTÁ NO CAMINHO CERTO

  • Pessoal, fiz o teste (windows 7) e as duas formas (com o botão direito ou esquerdo do mouse) realmente dão certo. Porém, se você clicar com o botão esquerdo do mouse e arrastar o programa que deseja criar o atalho diretamente para o desktop, automaticamente o atalho é criado. Se você fizer esse processo com o botão direito, o atalho não é criado automaticamente, antes aparecerá uma nova janelinha para escolher outras opções, além do atalho.

    A questão deveria ser anulada, pois a letra A e B são possíveis no Windows 7.

  • No meu W7 com o botão cria um atalho direto, já c o botão direito dá a opção. Gabarito errado. deveria ser anulada

  • ESSA QUESTÃO DEVIA TER SIDO ANULADA

  • Se você marcou B, VOCÊ ESTÁ CERTO(A) e tanto a banca quanto o examinador ainda devem usar máquina de datilografar pra não saber o básico!

  • A questão cobra W7, mas no W10 clicando com o direito nem funciona, só com o esquerdo.

  • Acho que no W10 com o direito daria certo não!

  • Onde clica para pedir a anulação do examinador

  • o meu é windows 7,e tanto o esquerdo quanto o direito conseguem arrastar para fazer um atalho. Questão nada a ver essa

  • Pode vir Bill Gates aqui falando que o gabarito é A e ainda assim eu não concordo.

  • Quando o examinador é canhoto...

    Brincadeiras à parte: questão passível de anulação, pois tanto A quanto B dão o mesmo resultado, em uma questão de múltipla escolha, quando há 2 alternativas certas, anula-se a questão.

    Acredito que ninguém entrou com recurso, e a questão acabou ficando.

  • Será que o problema não é no site, Qconcursos que habilitou como certa a alternativa errada??

  • Meu windows move com o botão esquerdo
  • O direito da opção de criar atalho
  • Acredito que se deva ao fato de a questão mencionar especificamente a configuração do WINDOWS 7. Nas versões recentes esse procedimento não se verifica.

  • Testei e no meu foi criada uma CÓPIA ao arrastar com o esquerdo, e não um Atalho como pede a questão. Já com o botão direito apareceu uma lista com opções, uma delas "Criar atalho aqui" (win 10)

  • configuração padrão, repetindo, configuração padrão!
  • No Windows 10

    • clicando no botão iniciar, vai abrir a lista de programas por ordem alfabética
    • clicando em cima de algum deles, com o botão esquerdo do mouse, mantendo-o pressionado durante o arraste em direção à área de trabalho, vai aparecer um balão de mensagem, bem juntinho do ícone desse programa, escrito "vincular"

    • clicando em cima de algum deles, com o botão direito do mouse, aparece "fixar em iniciar", "mais" e "desinstalar"; clicando em "mais", dentre outras opções, aparece "fixar na barra de tarefas"; ao se fazer o arraste com esse botão pressionado, em direção à área de trabalho, nada acontece

    Há uma outra questão, Q1841127, aplicada ao concurso do TJSP para o cargo de Escrevente, que versa sobre o mesmo assunto e na qual o examinador comete a mesma proeza, qual seja, a de conseguir deixar o item "em aberto". Só que essa ainda fora um ensaio, porque na do TJ, vou te contar, ele conseguiu se superar.

  • Pois bem, a Vunesp DENOVO cometeu esse imbróglio na prova do escrevente pro TJSP, e pior, no edital deste concurso pedia o Windows 10 que não funciona o comando apontado. Ademais, coleguinhas, esse procedimento apontado pela banca NÃO FUNCIONA para todos os programas, pois uma grande parte dos programas será MOVIDA pra área de trabalho (testa com alguns .exe). Precisam trocar esse examinador de informática, hein Vunesp.

  • Eu não vou nem comentar o que eu to pensando, mas, examinador da vunesp na parte de informática só sabe inventar

  • Prezados, a questão aborda conhecimentos pertinentes a Windows 7.

    Desta forma, passaremos a tratar da questão.

    Primeiro, devemos lembrar que o botão do mouse para arrastar na sua configuração padrão é o direito. Elimina-se, assim, as alternativas B, C e D.

    Além disso, o Painel de Controle não possui programas em si, mas ajustes de configurações. Elimina-se, então, a alternativa E.


    Gabarito do Professor: Letra A.
  • Fiz o teste no win 7 com o botão esquerdo criou atalho e com o botão direito apareceu uma lista com opções, uma delas "Criar atalho aqui".

    Então né a correta não seria a letra B??? O PIOR é a explicação desse professor que não explicou nada.

  • nossa quanta volta , pra fazer um comando desse.
  • GALERA, QUEM MARCOU BOTÃO ESQUERDO, SEGUE O BAILE... VOCÊ ESTÁ NO CAMINHO CERTO

  • Um bibliotecário, em seu computador com o Windows 7 e mouse, ambos em suas configurações padrão, deseja criar um atalho na Área de Trabalho para um programa que utiliza com frequência. Uma maneira de criar esse atalho é:

    – abrir o A;

    – clicar em B;

    – selecionar o programa para o qual deseja criar o atalho; e

    – arrastá-lo para a Área de Trabalho com o botão C do mouse pressionado.

    A, B C são, respectivamente:

    A) menu Iniciar ... Todos os Programas ... direito

    Copiar aqui - mover para cá - criar atalhos aqui

    --------------------------------------

    B) menu Iniciar ... Todos os Programas ... esquerdo

    Atalho criado automaticamente


ID
5345059
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Guarulhos - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um usuário de um computador com o Windows 7, em sua configuração padrão, compartilhou uma pasta de nome X, que possui uma subpasta de nome Y. Com relação a esse compartilhamento, tem-se que os demais computadores da rede na qual esse computador esteja conectado

Alternativas
Comentários
  • Como Y é subpasta de X, então tudo que é permitido em X é permitido também em Y.

    Letra E

  • Excluindo as alternativas de "y nao foi compartilhada" sobrava apenas C e E. E a C, e examinador não informou que teve alguma modificação referente à acesso ou restrição de de usuarios. Sobrando apenas a E.

  • Na dúvida, vai no todo! Apesar que falar que Y não foi compartilhado, estava sem nexo neh rsrsrs

  • Imagine que a pasta é um livro e as subpastas são capitulos deste livro, se vc compartilhar este livro, a pessoa terá acesso a apenas 1 capitulo ou a todos?

  • @marcusvinicius, ele compartilhou a pasta X com subpastas dentro, sendo assim o conteúdo de X vai por completo incluindo as subpastas.

  • imagine que compartilhou uma pasta com seus amigos de estudo, nesta contem subpastas com matérias diferentes, quem recebeu, recebeu toda pasta com todas matérias dentro, e depois que ele recebeu ele pode alterar, neste caso.

  • Chatinha,mas prestando bastante atenção da certo!

  • GAB E

    Essa opção encontra-se mais precisamente no windows Explorer, vejamos:

    No Windows Explorer Clique com o botão direito do mouse ou pressione um arquivo e selecione Dar acesso a > Pessoas específicas. Selecione um arquivo, selecione a guia Compartilhar na parte superior do Windows Explorer e, na seção Compartilhar com, selecione Pessoas específicas.

    FONTE: MEUS RESUMOS

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS (Whatsapp: 87996271319)


ID
5345062
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Guarulhos - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Em um computador com o Windows 7, em sua configuração padrão, ao se excluir uma pasta X,

Alternativas
Comentários
  • Assertiva E

    ao se excluir uma pasta X = todo o conteúdo de X será excluído, incluindo todos os arquivos e subpastas que estão dentro dessa pasta.

  • GABARITO: E

    Cuidado com as pegadinhas!

    Lembre-se:

    Casos em que o arquivo é excluído definitivamente (Dica retirada da Q479699)

    1. Em discos removíveis (salvo HD externo, pois o computador o considera disco rígido);
    2. arquivos de redes;
    3. Shift + delete;
    4. Arrastar para lixeira com shift segurado;
    5. Arquivos cujo tamanho é maior que a capacidade da lixeira.

    Outra dica do colega retirada da Q910578

    1. PEN DRIVE = N VAI PRA LIXEIRA.
    2. HD INTERNO E EXTERNO = VAI
    3. HD CONECTADO PELA REDE = NAO VAI PRA LIXEIRA TBM.

     

    Em um computador com o Windows 7, em sua configuração padrão, ao se excluir uma pasta X,

    a) caso ela seja excluída com os botões Ctrl + Delete pressionados simultaneamente, todo o conteúdo será excluído em definitivo e não poderá ser recuperado. → Errado. A tecla para excluir para sempre é Shift + Del. Se você pressioná-la, verá que o Windows dirá: "Tem certeza de que deseja excluir este arquivo permanentemente?"

    • Macete: Deletei para Sempre: Shift + Del

     

    b) caso ela seja excluída com os botões Shift + Delete pressionados simultaneamente, apenas o conteúdo de X será excluído, mantendo-se a pasta X, que ficará vazia. → Errado. Se eu excluir uma pasta, o conteúdo dela também é excluído.

    • Detalhe: Se você excluir o conteúdo da pasta e depois excluir a pasta, quando restaurar o conteúdo, a pasta voltará também rsrs. Meio confuso, faça no seu computador: Exclua um arquivo e depois a pasta dele. Entre na lixeira e restaure o arquivo. Volte e verá que a pasta estará lá também rsrs.

     

    c) caso X possua subpastas, ela não poderá ser excluída, pois depende da prévia exclusão das subpastas individualmente. → Errado. Imagine que você tenha 300 subpastas na pasta, será que precisaria excluir todas elas para depois excluir a pasta? Sem nenhum sentido, né? rsrs

     

    d) todo o conteúdo de X será excluído e colocado na Lixeira, podendo ser restaurado, mesmo que X esteja em um pen drive ou em outro dispositivo de armazenamento removível. → Errado. Se você excluir um arquivo em um pen drive, ele não vai à lixeira (veja no esqueminha).

     

    e) todo o conteúdo de X será excluído, incluindo todos os arquivos e subpastas que estão dentro dessa pasta. → Correto. Não tem muito o que falar. Excluiu a pasta, o conteúdo também é excluído.

     

    Espero ter ajudado.

    Bons estudos! :)

  • Na D o arquivo é excluído permanentemente?

  • BIZU: Delete para sempre> SHIFT + DEL

    Fonte: Lucas Vicente, colega do QC.

  • •Arquivos apagados permanentemente:

    • Arquivos de unidades de rede;
    • Arquivos de unidades removíveis( Pen Drive...)
    • Arquivos maiores do que a Lixeira
    • Deletar pressionando a tecla SHIFT
    • Desabilitar a Lixeira

    Foco, força e fé!

  • Muito bem alternativa E , porem oque indica ser a mesma?

  • CUIDADO COM A EXCLUSÃO NO PEN DRIVE VAI TUDO EMBORA!

  • Sobre a exclusão sem passar para a lixeira, seguem opções cobradas pela Vunesp:

    • Shift + Delete
    • Botão direito na lixeira + marcar ação
    • Unidades de Rede
    • Pen Drive

    #retafinalTJSP

  • Questão fácil que da até medo, pqp, concurseiro sofre mesmo viu, até nas mais fáceis

  • GAB E

    LIXEIRA

    1. É uma pasta do Windows usada para armazenar temporariamente documentos, pastas e arquivos que não são mais utilizados pelo usuário. Para excluir um arquivo e NÃO enviá-lo para a lixeira, basta pressionar (ao apagar o arquivo) as teclas Shift + Delete.
    2. Arquivos armazenados em outros tipos de mídias (unidades) removíveis (como pen drives ou cartões de memória, por exemplo) não têm direito de ir para a Lixeira, ou seja, quando acionamos qualquer forma de exclusão, uma confirmação aparecerá para excluir o arquivo permanentemente.
    3. Podemos configurar a lixeira por meio das propriedades. Clicando com o botão direito do mouse sobre a Lixeira e escolhendo a opção Propriedades, obtemos a janela seguinte: Se não desejar enviar para a lixeira os arquivos apagados, marque a opção “não mover os arquivos para a lixeira”.
    4. Quando você exclui um arquivo ou pasta, eles na verdade não são excluídos imediatamente; eles vão para a Lixeira. Isso é bom porque, se você mudar de ideia e precisar de um arquivo excluído, poderá obtê-lo de volta, por meio de o comando Restaurar.

    FIQUE LIGADO!

    1. Se tiver certeza de que não precisará mais dos itens excluídos, poderá esvaziar a Lixeira. Além disso, caso você pressione SHIFT + DELETE para excluir um arquivo, ou selecione o item Excluir com a tecla SHIFT pressionada, o usuário é convidado a excluir um arquivo permanentemente, sem passar pela lixeira.
    2. Esvaziar lixeira, esta opção tem a finalidade de apagar todos os arquivos que se encontram dentro da lixeira, após ser efetuado este comando, os arquivos não poderão ser restaurados através da lixeira.

    FONTE: MEUS RESUMOS

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS (Whatsapp: 87996271319)

  • Trata-se de uma questão sobre Windows 7.

    O comando da questão pergunta o que aconteceria, com a configuração padrão, ao se excluir a pasta X.

    Vamos analisar as alternativas:

    A) Errada. Não existe funcionalidade Ctrl + Delete, se clicarmos assim nada aconteceria.

    B) Errada. Se excluirmos pressionando Shift + Delete tanto a pasta quanto o conteúdo dela iriam ser excluídos diretamente sem serem enviados para a lixeira.

    C) Errada. A pasta X poderá ser excluída mesmo que tenha subpastas.

    D) Errada. Se a pasta X estiver em um pen drive, sua exclusão não a levaria para a lixeira do computador, e sim a exclusão direta do pen drive, não sendo possível a restauração pela lixeira.

    E) Certa. Ao excluir X, a pasta, suas subpastas, e todos seus arquivos serão excluídos.


    Gabarito do Professor: Letra E.

ID
5345068
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Guarulhos - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O MS-Word 2010, em português e em sua configuração padrão, permite que, por meio da guia Inserir, botão Tabela, menu Inserir Tabela, se crie uma tabela com alguns comportamentos de ajuste automático.


Dois desses comportamentos de ajuste automático são:

Alternativas
Comentários
    • print da imagem para auxiliar → https://ibb.co/RQ1sFLq
    • A guia que contém o comando é uma guia de contexto (Design da Tabela e Layout)
    • apenas aparece quando o objeto a que se relaciona estiver inserido no documento, sendo manipulado

    • guia Layout > grupo Tamanho da Célula > comando Ajuste Automático
    • redimensiona automaticamente as colunas na tabela

    • AutoAjuste de Conteúdo
    • define a largura das colunas tomando como referência a extensão de seu conteúdo
    • AutoAjuste de Janela
    • ajusta a tabela de margem a margem, alongando-a na página (meio que justifica a tabela)
    • Largura Fixa da Coluna
    • trava a largura de certa coluna, de modo que aquela não se altere por outros ajustes

    • nesse grupo, ainda existem os comandos
    • Distribuir Linhas
    • iguala a altura das linhas quando a tabela possui linhas com alturas diversas
    • Distribuir Colunas
    • iguala a largura das colunas quando a tabela possui colunas com diferentes larguras
  • GABARITO: B

    Para quem quiser encontrar:

    Word 2016: Inserir > Tabela > Inserir Tabela.

    Observe o grupo "Comportamento de ajuste automático", lá existem 3 botões:

    • Largura de coluna fixa
    • Ajustar-se automaticamente ao conteúdo
    • Ajustar-se automaticamente à janela

    Obs.: Só podemos escolher um deles.

    A grande pegadinha (inclusive acabei caindo rsrs) foi a alternativa D:

    d) Largura de coluna fixa e Altura de linha fixa. → A largura é fixa, mas a altura não, haja vista que você pode alterá-la teclando Enter quando está dentro da célula.

    Espero ter ajudado.

    Bons estudos! :)

  • "Docore coisas inuteis e passe"

    Ass: Vunesp

  • Questão que o nível de acerto é raro, pois muito difícil alguém decorar essas informações. Até sei qual é e onde fica a tabela, inclusive já até usei, mas sobre essas informações, jamais saberia.

    No entanto, pela lógica, após uns 10 minutos de análise, poderia ter feito um chute certeiro. No final do comando da questão, a banca fala de automático. E nas alternativas, foi o termo que mais apareceu. Deveria ter considerado a B. Mas fui de C, pois fiquei perdido nessa questão. Paciência.

    Vamos lá.

  • este é o tipo de questão que a banca coloca para que ninguém consiga acertar 100% da prova kkkk

  • Se a Vunesp caprichar assim no Tj, ferrou.

  • Você sempre nos ajuda Lucas ... Obrigada !!!
  • Até pra tu achar na prática isso ai é difícil.

    Jesus!

  • Estudo, estudo e no final é questão de sorte...informática não tem fim......

  • Cabe ressaltar que é importante saber o número de colunas e linhas inseridas por padrão quando você cria uma tabela

    5 COLUNAS E 2 LINHAS.

  • B) CORRETA. Como se pode ver logo abaixo, ao clicar em inserir tabela.

  • Vunesp cobrando o submenu que está dentro de outro submenu não será uma tarefa fácil decorar todos esses detalhes....

  • PQP, questões cobrando funções muito especificas...

  • Fiquei em dúvida entre B e D mas parecia óbvia, a resposta, mesmo sem saber.

    ... crie uma tabela com alguns comportamentos de ajuste automático.

    A resposta provavelmente seria algo com ajuste automático. Como estava em dúvida entre B e D só podia ir de B.

    Por isso é bom mandar bem em Raciocínio Lógico (que cai na prova também).

  • TJ vai está fácin kkkkkkkkkkkkk

  • Abrindo o word e acessando essa opção que o enunciado informa, "Comportamento de ajuste automático", constam apenas 3:

    1) Largura de coluna fixa

    2) Ajustar-se automaticamente ao conteúdo

    3) Ajustar-se automaticamente à janela

  • próxima questão da vunesp: QUAL O SIGNO E TIME QUE TORCE O USUÁRIO? credo......

  • Onde que ta isso na ferramenta gente?? to procurando aqui e até agora nao encontrei

  • "Decore coisas inuteis e passe" :(

  • Giovanna, clique na aba inserir, e vá lá no campo "tabela" que vai ter uma seta para baixo, clique nela e em seguida em "inserir tabela". Vai aparecer algumas opções de comportamento de ajuste automático

  • Questão picuinha memorizada com sucesso!!!! Vamos jogar conforme as regras da Vunesp!!!!

  • GAB-B

    ajustar-se automaticamente ao conteúdo e Ajustar-se automaticamente à janela.

    TAMANHO DA TABELA

    NÚMERO DE COLUNAS:

    NÚMERO DE LINHAS:

    COMPORTAMENTO DE AJUSTE AUTOMÁTICO

    LARGURA DE COLUNA FIXA:

    AJUSTAR-SE AUTOMATICAMENTE AO CONTEÚDO

    AJUSTAR-SE AUTOMATICAMENTE À JANELA

    LEMBRAR DE DIMENSÕES DE NOVAS TABELAS

    O PANZER CHEGOUUU!!!

    PODEM MARCAR LETRA-B.

  • Inserir:

    Tamanho da tabela

    • número de colunas (...)
    • número de linhas (...)

    Comportamento de ajuste automático

    • largura de coluna fixa (...)
    • ajustar-se automaticamente ao conteúdo
    • ajustar-se automaticamente à janela

    (...) Lembra dimensões de novas tabelas

  • Cara... quando você acha que não é possivel cobrar algo mais inútil... a vunesp te uma dessa. PQP! Informática vai virar jogo de loteria desse jeito.


ID
5345077
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Guarulhos - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O botão Organizar, presente na guia Página Inicial, do MS-PowerPoint 2010, em sua configuração padrão, oferece os seguintes 3 grupos de opções (além da opção do Painel de Seleção):

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C) Ordenar, Agrupar e Posicionar Objetos.

  • Página Inicial > Desenho > Organizar

    Ordenar Objetos: trazer para frente, enviar para trás, avançar, recuar

    Agrupar Objetos: agrupar, desagrupar, reagrupar

    Posicionar Objetos: alinhar, girar

  • GABARITO: 

    C) Ordenar, Agrupar e Posicionar Objetos

    Perceba que essas três palavras estão relacionadas com o significado da palavra “organizar”, nome do botão em questão.

    As outras alternativas trazem opções que não se relacionam com “organizar”, exemplo alternativa A: rotacionar, alternativa B: sombrear...

  • Gabarito C - Ordenar, Agrupar e Posicionar Objetos

    Guia Pagina Inicial > Desenho > Organizar

  • Essa da pra resolver sem saber nada, basta ir pela lógica
  • GABA C

    GUIA "PÁGINA INICIAL"

    GRUPO "DESENHO"

    COMANDO "ORGANIZAR"

    FUNÇÕES "ORDENAR, AGRUPAR E POSICIONAR OBJETOS"

    senado federal - pertencelemos!

  • GAB.: C

    GUIA "PÁGINA INICIAL"

    GRUPO "DESENHO"

    COMANDO "ORGANIZAR"

    FUNÇÕES "ORDENAR, AGRUPAR E POSICIONAR OBJETOS"

  • GAB-C

    Ordenar, Agrupar e Posicionar Objetos.

    PAGINA INICIAL> DESENHO>ORGANIZAR.

    MOTIVAÇÃO PARA ESTUDAR.

    AS MULTAS DA MOTO QUE VOCÊ TEM QUE PAGAR!!!

  • Esse conceito teorico não serve de nada! Ter que decorar o nome que o cara deu PQP.


ID
5345080
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Guarulhos - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Na maioria dos gerenciadores de e-mail, como o Gmail e o Mozilla Thunderbird, existem várias formas de se encaminharem e-mails a destinatários. Quando se coloca um destinatário de um e-mail no campo Cco, significa que a esse destinatário será encaminhada uma

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    No contexto do assunto , cópia/conhecimento oculta refere-se à prática de enviar uma mesma mensagem a vários destinatários de tal maneira que eles não conheçam uns aos outros. A lista de destinatários das cópias ocultas é definida no campo "Cco" (com cópia oculta) presente no . Em inglês, o mesmo campo é chamado "Bcc" (Blind carbon copy); e alguns podem chamá-lo de Blind Courtesy Copy (cópia de cortesia).

    https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%B3pia_oculta

  • O que é diferente te de CC, pois, no CC todos os demais destinatários podem visualizá-lo.

    Geralmente, usa-se o CC PARA solicitar algo ao seu colega de trabalho com o seu chefe no CC.

    Por outro lado, se você não deseja que o seu colega saiba basta colocar o seu chefe em CCO.

    Caso o seu chefe clique em responder, responderá apenas para você, do contrário, se responder a todos, será descoberto pelo seu colega de trabalho.

  • C.C.O = Cópia Carbono Oculta

    Gabarito letra D

  • GABARITO - D

    Para: é o destinatário original do e-mail. A mensagem pode ser enviada para mais de um destinatário, e todos dessa lista saberão quem recebeu o e-mail.

    Cc: sigla para o termo "com cópia". Geralmente, é enviado para quem é interessado, mas não é o destinatário principal do e-mail. Todos que recebem essa cópia conseguem ver o endereço de quem mais a recebeu.

    Cco: sigla para "cópia oculta". Apesar de também ser uma cópia, a pessoa que recebe esse e-mail não consegue ver quem mais recebeu uma cópia deste.

    Bons estudos!

  • D

    AQUI O OBJETIVO É QUANDO VC PRECISA ENVIAR UM E-MAIL E UMAS PESSOAS PODEM LER, TODAVIA OUTRAS NÃO

    Para: é o destinatário original do e-mail. A mensagem pode ser enviada para mais de um destinatário, e todos dessa lista saberão quem recebeu o e-mail.

    Cc: sigla para o termo "com cópia". Geralmente, é enviado para quem é interessado, mas não é o destinatário principal do e-mail. Todos que recebem essa cópia conseguem ver o endereço de quem mais a recebeu.

    >> TODOS CONSEGUEM VER ESSA MSN !

    Cco: sigla para "cópia oculta". Apesar de também ser uma cópia, a pessoa que recebe esse e-mail não consegue ver quem mais recebeu uma cópia deste.

    >> COPIA OCULTA O NOME JÁ DIZ TUDO, POIS AS OUTRAS PESSOAS NÃO PODEM VER QUEM ESTÁ OCULTADO

  • PARA => uma pessoa, várias pessoas ou uma lista de correios eletrônicos que receberão uma mensagem de e-mail. (Quando há mais de um, basta utilizar ponto-e-vírgula)

    COM CÓPIA (CC) => mensagem foi enviada aos destinatários principais é também aos secundários e os endereços de e-mail desses destinatários secundários ficam visíveis tanto para os destinatários principais quanto para outros destinatários secundários

    COM CÓPIA (CCO) => (Blind Carbon Copy – Bcc) : ocultar os destinatários em cópia

  • DE = remetente

    PARA = destinatário principal

    CC = Cópia Carbono

    CCO = Cópia Carbono Oculta

    ou seja, o PARA e o CC (se existente) não saberá do envio para CCO

  • Cc = Todo mundo de vê.

    Cco = Ninguém* sabe que você está ali.

    Coloquei o "*", pois o remetente "Para" sabe que você está ali pelo fato dele ter te colocado.

  • GAB-D

    mensagem com cópia oculta, preservando a privacidade do destinatário.

    ESTUDE ENQUANTO SUA AMIGA ESTÁ CARENTE E QUER FICAR COM VOCÊ. PORÉM VOCÊ NÃO ACEITA, POIS ESTA RESOLVENDO QUESTÕES.

  • Gab D

    CCo: sigla "com cópia oculta".

  • CCo ou Bcc - Copia Oculta

  • GAB D

    Uma mensagem de e-mail possui os seguintes campos:

    1. Para: Preenchido com o destinatário da mensagem.
    2. Cc: Recebe uma cópia da mensagem. Em termos práticos, tem o mesmo efeito do campo Para.
    3. Cco: RECEBE UMA CÓPIA OCULTA DA MENSAGEM. OS DEMAIS DESTINATÁRIOS NÃO SABEM QUE ESTA PESSOA RECEBEU A MENSAGEM.

    Cc E Cco possuem uma diferença essencial: esconder ou não para quem a mensagem é enviada.

    FONTE: MEUS RESUMOS

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS (Whatsapp: 87996271319)


ID
5345086
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Guarulhos - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Em relação à evolução das bibliotecas e da Biblioteconomia no contexto mundial e no Brasil, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Conforme Araújo & Araújo (2018, p. 5):

    A Naudé está atribuído o status de ter sido, no período moderno, um dos primeiros a adquirir fama não somente como bibliotecário, mas como teórico das bibliotecas. Seu Advis pour dresser une bibliothèque (1627) torna-se o primeiro guia orgânico e coerente para a preparação de uma biblioteca ideal.

    Gab. D

    ARAÚJO, A. V. F.; ARAÚJO, D. M. P. Fundamentos da biblioteconomia moderna em gabriel naudé: notas transversais pela lente episteme da bibliografia e da bibliofilia. Revista Brasileira de Biblioteconomia e Documentação, v. 14, p. 3-23, 2018. Disponível em: https://brapci.inf.br/index.php/res/v/1094

  • Erros das demais alternativas:

    A) as bibliografias, que se constituíram na base para o desenvolvimento da Biblioteconomia, surgem após a invenção da imprensa de Gutemberg, com a publicação da Bibliotheca universalis, em 1536, por Johann Tritheim.

    Trithemius publicou, pela primeira vez impresso, seu importante Liber de scriptoribus ecclesiasticis.

    [...]

    Se Trithemius é o antepassado da Bibliografia, o pai fundador é Conrad Gesner (Zurique, 1516-1565), cientista, erudito e bibliógrafo

    Gesner produziu para ser impressa a Bibliotheca Universalis, editada em Zürich pelo tipógrafo Christoph Froschauer em 1545, à qual seguiram as Pandectae, publicadas em dois volumes, o primeiro em 1548

    e o segundo em 1549.

    https://www.revistas.usp.br/incid/article/view/118750/116234

    B) os primeiros bibliotecários no Brasil foram os frades beneditinos, que tinham antiga tradição na área e instalaram suas bibliotecas nos mosteiros e conventos fundados na Bahia e no Rio de Janeiro a partir do século XVIII.

    Nesta época, ainda não havia bibliotecários no Brasil, estas foram as primeiras BIBLIOTECAS.

    C) no Brasil, as bibliotecas surgiram nas universidades e foram cercadas por salas de aulas, tal como em Alexandria, onde a coleção catalogada por Calímaco ficava no interior do Templo da Deusa Artemis, conhecido como Museion.

    Devemos a Moraes (1979) o levantamento mais eficiente e detalhado das bibliotecas existentes no Brasil no período colonial. Nos três primeiros séculos de colonização, o país contava com bibliotecas dos mosteiros, conventos e de colégios religiosos bem como de bibliotecas particulares.  

    https://rbbd.febab.org.br/rbbd/article/view/132/168

    E) as bibliotecas particulares surgiram no Brasil como frutos do Renascentismo e possibilitaram que os intelectuais brasileiros pudessem exprimir a crise de consciência europeia, característica do período.

    Surgiram antes do Renascimento.

  • A questão avalia os conhecimentos dos candidatos sobre a história da Biblioteconomia. 

    Com base em conhecimentos sobre o tema, identificamos as alternativas como: 

    A) ERRADA. A publicação da Bibliotheca universalis se deu em 1545 tendo como autor o naturalista suiço Conrad Gesner. 

    B) ERRADA. As bibliotecas dos frades beneditinos instaladas no século XVIII foram as primeiras do Brasil, porém, é impreciso chamar os frades de “primeiros bibliotecários". 

    C) ERRADA. As primeiras bibliotecas no território brasileiro surgiram em mosteiros e conventos, além das bibliotecas particulares de membros da corte.  

    D) CERTA. Naudé é responsável pelos primeiros registros da biblioteconomia do ponto de vista teórico. 

    E) ERRADA. As primeiras bibliotecas particulares no Brasil são oriundas de membros da corte portuguesa e muitas delas eram seculares, passadas de geração em geração. 

    Gabarito do Professor: Letra D .


ID
5345089
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Guarulhos - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

A Ciência da Informação

Alternativas
Comentários
  • Conforme Le Coadic (2004, p. 25):

    De prática de organização, a ciência da informação tornou-se, portanto, uma ciência social rigorosa que se apoia em uma tecnologia também rigorosa. Tem por objeto o estudo das propriedades gerais da informação (natureza, gênese, efeitos), e a análise de seus processos de construção, comunicação e uso.

    Gab. A

    LE COADIC, Yves-François. A ciência da informação. 2 ed. Brasília: Briquet de Lemos, 2004.

  • A questão cobra dos candidatos conhecimentos gerais sobre a Ciência da Informação. 

    Analisando as alternativas tomando por base os principais conceitos da área, identificamos: 

    A) CORRETA. O estudo das propriedades gerais da informação é o foco principal da CI que como ciência social rigorosa se apoia em uma tecnologia também rigorosa. 

    B) INCORRETA. As fronteiras históricas, quando estas existem, podem ser objeto de estudo, mas representam apenas uma pequena parcela do escopo da CI. 

    C) INCORRETA. A CI não é uma ciência tecnológica rigorosa. A organização da informação é objeto de estudo da CI apenas indiretamente. 

    D) INCORRETA. A participação de profissionais das duas áreas mencionadas é verdadeira, porém, a substituição destes profissionais é informação incorreta. 

    E) INCORRETA. Problemas empíricos da indústria da informação podem ser objetos de estudo da CI, mas não são seu foco principal. 

    Gabarito do Professor: Letra A 


ID
5345095
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Guarulhos - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Função que identifica metas a serem atingidas e as atividades a serem executadas nas bibliotecas e serviços de informação, assim como os recursos necessários para a implementação, com base em previsões e estimativas. Trata-se da definição da função de

Alternativas
Comentários
  • "Planejamento: processo que antecede à ação, exige reflexão e auxilia a tomada de decisão com base na missão ou motivo de existência da organização; na definição de objetivos ou onde se pretende chegar; definição dos planos para alcançar os objetivos definidos e na programação das atividades necessárias, onde se estabelece os parâmetros e os resultados a se atingir no futuro, definindo-se previamente estratégias: o que e o por quê; e os planos táticos e operacionais: como e quem deve fazer, o quanto, quando e onde deve ser feito." (VIEIRA, 2014, p. 232).

    VIEIRA, Ronaldo. Introdução à teoria geral da Biblioteconomia. Rio de Janeiro: Interciência, 2014.

    Gabarito: B

  • A questão aborda a temática das funções gerenciais aplicadas as bibliotecas. 

    A função gerencial que trabalha com o estabelecimento de metas, a previsão de resultados e a indicação dos recursos necessários é o planejamento (Letra B). 

    No planejamento são definidos quais as metas de médio e longo prazo a serem atingidas, sendo estabelecidos também os resultados esperados. Nesta função, questões ligadas aos recursos humanos e orçamentários são definidas. O planejamento deve estar alinhado com a missão da organização para orientar os programas, planos e projetos de execução técnica. 

    Gabarito do Professor: Letra B .


ID
5345098
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Guarulhos - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Assinale a alternativa correta considerando que no processo de organização de bibliotecas é indispensável considerar o tipo de biblioteca e os respectivos serviços a serem realizados.

Alternativas
Comentários
  • - Biblioteca escolar:  fornecer livros e material didático para estudantes como professores. Infraestrutura bibliográfica e audiovisual - ensino médio e fundamental.

    - Biblioteca pública: integrada a programas de educação, informação, cultura e lazer. 

    Oferece alfabetização de adultos, educação permanente e apoio às campanhas nacionais de cunho social. É uma biblioteca de cunho social. Na prática elas podem complementar ou substituir as demais escolas.

    - Biblioteca infantil: é a mais importante de todas. Serviço vital para o futuro da biblioteconomia. Segundo Edson Neri, a biblioteca infantil é anterior à biblioteca escolar, pois a criança tem seu primeiro contato com a biblioteca infantil. Voltada a criar o hábito de leitura nas crianças.

  • Questão sensacional para revisar questões de tipos de biblioteca!!

  • A questão avalia os conhecimentos dos candidatos sobre os diferentes tipos de bibliotecas. 

    As bibliotecas podem ser classificadas em diferentes tipos de acordo com sua função, seu público e o foco de sua coleção. Abaixo analisaremos as alternativas identificando a opção correta e corrigindo as incorretas. 

    A) ERRADA. As bibliotecas depositárias têm como função receber e preservar as publicações oficiais de determinado órgão, geralmente público.  

    B) ERRADA. A biblioteca universitária tem como função auxiliar o corpo docente e discente no âmbito do ensino, da pesquisa e da extensão. 

    C) ERRADA. A biblioteca pública tem como função atender as demandas informacionais de determinada comunidade, promovendo a leitura e atividades culturais e educacionais para seus usuários de acordo com suas características. 

    D) CERTA. A biblioteca escolar deve atender alunos, professores e a comunidade escolar por meio de programas de incentivo à leitura, ações culturais e 
    educativas e o auxílio a pesquisa escolar. 

    E) ERRADA. A biblioteca especializada tem seu acervo direcionado a um campo específico tendo como usuários um grupo ligado a esse tipo específico do conhecimento.  

    Gabarito do Professor: Letra D .


ID
5345101
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Guarulhos - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Sistema coordenado pela Unidade de Difusão Cultural, Bibliotecas e Leitura (UDBL) que tem como objetivo estimular e apoiar as bibliotecas de acesso público na democratização da informação, do livro e da leitura. Foi criado pelo Decreto nº 22.766, de 9 de outubro de 1984, e reformulado pelo Decreto nº 55.914, de 14 de junho de 2010, e visa à integração de bibliotecas públicas e comunitárias, sendo atualmente uma rede composta por mais de 700 unidades. Trata-se de:

Alternativas
Comentários
  • O SisEB é o Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas de São Paulo. Foi criado pelo decreto nº 22.766, de 9 de outubro de 1984 e reformulado pelo decreto nº 55.914, de 14 de junho de 2010. Ele integra as bibliotecas públicas municipais e comunitárias vinculadas existentes no Estado. Hoje, a rede é composta por mais de 700 unidades, incluindo a Biblioteca de São Paulo (BSP) e a Biblioteca Parque Villa-Lobos (BVL), que servem como laboratório do conceito Biblioteca Viva.

    O SisEB é coordenado pela Unidade de Difusão Cultural, Bibliotecas e Leitura (UDBL), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, e tem a SP Leituras, organização social de cultura (eleita pelo terceiro ano consecutivo entre as 100 Melhores ONGs do Brasil), como parceira em sua operação. O sistema tem como objetivo estimular e apoiar as bibliotecas de acesso público do Estado na democratização da informação, do livro e da leitura.

    Fonte: http://siseb.sp.gov.br/institucional/

  • Questão que avalia os conhecimentos dos candidatos sobre as políticas públicas voltadas para as bibliotecas. 

    O sistema criado pelos decretos citados é o SisEB - Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas de São Paulo (Letra E). O sistema é composto hoje por mais de 700 bibliotecas, entre elas a Biblioteca de São Paulo (BSP) e a Biblioteca Parque Villa-Lobos (BVL), citadas respectivamente nas alternativas A e B. 

    As siglas FBN (letra C) e SNPB (letra D) referem-se respectivamente a Fundação Biblioteca Nacional e o Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas. 


    Gabarito do Professor: Letra E.

ID
5345104
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Guarulhos - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta exclusivamente atividades de marketing em unidades de informação.

Alternativas
Comentários
  • Conforme Rocha et al (2012, p. 355):

    Algumas estratégias tradicionais para a promoção do acervo e serviços oferecidos em bibliotecas universitárias.

    • Planejar programas de marketing de forma colaborativa, envolvendo dirigentes e/ou coordenadores institucionais;
    • Divulgar os serviços e produtos da biblioteca para a comunidade por meio de folhetos explicativos impressos;
    • Promover ação cultural, ou seja, promover no ambiente da biblioteca diversas atividades como cursos e palestras;
    • Efetivar parcerias com editoras e livrarias para a realização de eventos, exemplo, presença de escritores conhecidos pela mídia e/ou escritores pertencentes a comunidade para o lançamento de livros;
    • Efetivar parcerias com empresas fornecedoras de bases de dados nacionais e internacionais, periódicos eletrônicos e e-books com intuito de divulgação dessas fontes de pesquisa;
    • Oferecer treinamentos e capacitação aos usuários para utilização dos serviços disponíveis na biblioteca;
    • Aprimorar a sinalização da biblioteca;
    • Criação de uma logomarca como identidade visual da unidade de informação;
    • Criação de marcadores, cartazes,pôsteres e banners sobre os serviços e produtos oferecidos pela unidade de informação;
    • Disponibilização de materiais de divulgação em locais frequentados pelos usuários;
    • Disponibilização do regulamento da biblioteca impresso e online no site da biblioteca;
    • Disponibilização de caixa de sugestões;
    • Comunicação interna como os murais e intranet;
    • Etc.

    Gab. A

    ROCHA, Ednéia Silva Santos et al. Estratégia de marketing em unidades de informação: o uso de ferramentas da web 2.0. Revista ACB: Biblioteconomia em Santa Catarina, Florianópolis, v.17, n.2, p.349-364, jul./dez., 2012. Disponível em: https://revista.acbsc.org.br/racb/article/download/849/pdf

  • A Divulgar os serviços e produtos da biblioteca para a comunidade de forma impressa e online, promover ação cultural, como cursos e palestras, efetivar parcerias com editoras e livrarias para a realização de eventos e aprimorar a sinalização da biblioteca.

    B Planejar programas de forma colaborativa, efetivar parcerias com empresas fornecedoras de bases de dados, periódicos eletrônicos e e-books para aquisição e realizar levantamentos bibliográficos e pesquisas.

    C Oferecer treinamentos e capacitação aos usuários para utilização dos serviços disponíveis, fornecer orientação sobre normalização técnica de documentos e publicações visando à padronização e localizar material em outras bibliotecas.(Serviço de referência)

    D Criação de uma logomarca como identidade visual da unidade, disponibilização de materiais de divulgação em locais frequentados pelos usuários, prestar informações sobre o regulamento, organizar e manter atualizado o sistema de empréstimo. (setor de circulação)

    E Disponibilização do regulamento da biblioteca e de caixa de sugestões, comunicação interna, manter organizadas e preservar as coleções do acervo e prestar informações para os usuários sobre a organização do material nas estantes.

  • A questão aborda o uso de técnicas e ferramentas do marketing em unidades de informação. 

    A aplicação de técnicas e ferramentas de marketing em um ambiente de unidade de informação não difere muito do que é utilizado nas empresas, sendo que a principal diferença é atração de usuários e não de clientes ou lucro. 

    Logo, sua aplicação é utilizada para divulgar produtos e serviços por meio de vários instrumentos como serviços de alerta, a promoção de eventos focados na atração de novos usuários e na manutenção dos atuais, além de toda atividade que cause boa impressão no público usuário real ou potencial, tais como a decoração do espaço e a sinalização inteligente da biblioteca. 

    Com base nestes e outros conhecimentos, identificamos a alternativa A como a correta. 

    As opções restantes possuem algumas atividades listadas ligadas ao marketing, porém, também são elencadas atividades dos setores de circulação de material, desenvolvimento de coleções, serviço de referência e preservação e conservação do acervo. 


    Gabarito do Professor: Letra A.

ID
5345107
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Guarulhos - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Na formação e no desenvolvimento de coleções, a política de seleção

Alternativas
Comentários
  • Conforme Vergueiro (2010, p. 17):

    A política de seleção procura garantir que todo material seja incorporado ao acervo segundo razões objetivas predeterminadas e não segundo idiossincrasias ou preferências pessoais.

    Gab. C

    VERGUEIRO, Waldomiro. Seleção de materiais de informação: princípios e técnicas. 3.ed. Brasília, DF: Briquet de Lemos, 2010.

  • PROCURA GARANTIR QUE O MATERIAL SEJA ENCORPORADO NO ACERVO SEGUNDO AS RAZÕES OBJETIVAS PREDETERMINADAS.

  • A questão proposta avalia os conhecimentos dos candidatos sobre os processos de desenvolvimento de coleções. 

    Os processos de formação e desenvolvimento de coleções envolvem a abordagem racional dos procedimentos de seleção, aquisição, desbastamento e descarte. Para tal são usadas uma grande diversidade de ferramentas e instrumentos de análise como relatórios, políticas e programas de desenvolvimento. 

    Com base nestes e outros conhecimentos sobre o tema, identificamos as alternativas como: 

    A) INCORRETA. As demandas a serem atendidas são as dos usuários e não dos profissionais. 

    B) INCORRETA. O objetivo é garantir que as lacunas existentes no acervo sejam preenchidas. 

    C) CORRETA. A racionalidade no crescimento dinâmico do acervo é o ponto principal do desenvolvimento de coleções. Cada item adicionado ou retirado deve ser baseado em um motivo objetivo, racional e científico que favoreça a coleção, sem se prender em preferências dos profissionais envolvidos. 

    D) INCORRETA. A forma de aplicação pelos profissionais envolvidos tem efeito direto na efetividade da seleção. 

    E) INCORRETA. A relevância do documento para a experiência do usuário não pode ser nunca desconsiderada. 



    Gabarito do Professor: Letra C.

ID
5345110
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Guarulhos - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Leia o quadro a seguir, extraído de Vergueiro (2010).


Materiais oferecidos em doação só serão aceitos com o entendimento explícito de que poderão ser incorporados ao acervo, vendidos, permutados, doados a outras bibliotecas ou descartados visando atender às prioridades estabelecidas pela Biblioteca (...) para o desenvolvimento de suas coleções. As doações serão incorporadas ao acervo em sua sequência normal, evitando-se ordenações diferenciadas, pois coleções separadas (especiais) limitam o uso pelo público e dificultam a localização dos documentos. Os itens doados terão sua procedência devidamente reconhecida, podendo ser identificados por um ex-libris ou etiqueta especial.


A partir da análise, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • O texto deixa claro que busca informar ao usuário a garantia da instituição receptora de dar o destino que lhe é conveniente ao material, portanto só caberia alternativa D.

    [...]visando atender às prioridades estabelecidas pela Biblioteca

  • Gabarito: D

    Vergueiro (2010, p. 117) trás no anexo 3 um modelo de política para doações:

    "Materiais oferecidos em doação só serão aceitos com o entendimento explícito de que poderão ser incorporados ao acervo, vendidos, permutados, doados a outras bibliotecas ou descartados visando atender às prioridades estabelecidas pela Biblioteca ________________ para o desenvolvimento de suas coleções. As doações serão incorporadas ao acervo em sua sequência normal, evitando-se ordenações diferenciadas, pois coleções separadas (especiais) limitam o uso pelo público e dificultam a localização dos documentos. Os itens doados terão sua procedência devidamente reconhecida, podendo ser identificados por um ex-libris ou etiqueta especial.

    VERGUEIRO, W. Seleção de materiais de informação. 3. ed. Brasília, DF: Briquet de Lemos, 2010.

  • A questão aborda a temática da formação e desenvolvimento de coleções em bibliotecas. 

    As fontes de aquisição de materiais para uma coleção podem ser diversas. Os materiais podem ser adquiridos por compra, permuta ou até mesmo pelo recebimento de doações. 

    As formas e regras de seleção devem ser previstas na política de desenvolvimento de coleção da biblioteca em questão. No caso das doações, determinar as especificações dos procedimentos de recebimento de doações e delimitar o escopo destas doações tem como função evitar o recebimento sem parâmetros que possam comprometer o resto do acervo.  

    Para evitar o recebimento indiscriminado de doações, a política de desenvolvimento de coleções específica as regras para o recebimento de material doado por usuários ou outras instituições, tal qual especificado na alternativa D.  

    Notem que o texto de Vergueiro no enunciado apresenta diretrizes para o recebimento de doações, o que é próprio de uma política.  

    Gabarito do Professor: Letra D.


ID
5345113
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Guarulhos - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

No processo de seleção e aquisição de materiais, o intercâmbio de documentos ou livros

Alternativas
Comentários
  • Conforme Andrade e Vergueiro (1996, p. 68)

    Uma forma muito utilizada para aquisição de material de informação é a troca de publicações entre entidades, na forma de intercâmbio, principalmente quando o material não está disponível para compra ou a opção da permuta apresenta-se como economicamente mais vantajosa para a biblioteca. Quando tais casos são identificados, um programa de intercâmbio de publicações é bastante providencial.

    Basicamente, um programa de permuta consiste em um acordo preestabelecido entre duas instituições, com o compromisso mútuo de fornecimento de publicações das próprias entidades, de obras duplicadas ou retiradas do acervo ou de obras recebidas em doação mas sem interesse para incorporação ao acervo.

    Referência:

    ANDRADE, D; VERGUEIRO, W. Aquisição de materiais de informação. Brasília: Briquet de Lemos, 1996. 

  • é uma ação que ocorre quando tem obras duplicadas.

  • A questão aborda a temática da formação e desenvolvimento de coleções em bibliotecas. 

    Na ausência de recursos, a administração de uma biblioteca pode recorrer ao estabelecimento de parcerias com outras bibliotecas visando o intercâmbio de material, afim de enriquecer sua coleção sem precisar despender de recursos financeiros. 

    O intercâmbio consiste na troca temporária ou definitiva entre duas ou mais bibliotecas de materiais do acervo que estejam duplicados ou que tenham sido descartados da coleção, conforme indicado na alternativa D. 

    A alternativa A consiste no intercâmbio de informações e não de documentos e livros da coleção, não estando relacionada com os processos de seleção ou desenvolvimento de coleções. 

    A alternativa B consiste numa forma específica de empréstimo. 

    A alternativa C consiste nos processos de desbastamento e descarte de material. 

    Por último, a alternativa E consiste no empréstimo de material pelo setor de circulação de materiais. 

    Gabarito do Professor: Letra D .

  • Em 03/12/21 às 19:16, você respondeu a opção B.

    Você errou!

    Em 08/11/21 às 17:56, você respondeu a opção B.

    Você errou!

    Em 27/09/21 às 16:53, você respondeu a opção D.

    Você acertou!Em 04/09/21 às 09:35, você respondeu a opção B.

    Você errou!

    Em 13/08/21 às 18:06, você respondeu a opção B.

    Você errou!


ID
5345116
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Guarulhos - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Em relação aos direitos autorais, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Conforme a Lei 9.610/1998

    Art. 10. A proteção à obra intelectual abrange o seu título, se original e inconfundível com o de obra do mesmo gênero, divulgada anteriormente por outro autor.

    Parágrafo único. O título de publicações periódicas, inclusive jornais, é protegido até um ano após a saída do seu último número, salvo se forem anuais, caso em que esse prazo se elevará a dois anos.

    Art. 14. É titular de direitos de autor quem adapta, traduz, arranja ou orquestra obra caída no domínio público, não podendo opor-se a outra adaptação, arranjo, orquestração ou tradução, salvo se for cópia da sua.

    Art. 15. A co-autoria da obra é atribuída àqueles em cujo nome, pseudônimo ou sinal convencional for utilizada.

    § 1º Não se considera co-autor quem simplesmente auxiliou o autor na produção da obra literária, artística ou científica, revendo-a, atualizando-a, bem como fiscalizando ou dirigindo sua edição ou apresentação por qualquer meio.

    Art. 16. São co-autores da obra audiovisual o autor do assunto ou argumento literário, musical ou lítero-musical e o diretor.

    Parágrafo único. Consideram-se co-autores de desenhos animados os que criam os desenhos utilizados na obra audiovisual.

    Art. 46. Não constitui ofensa aos direitos autorais:

    I - a reprodução:

    d) de obras literárias, artísticas ou científicas, para uso exclusivo de deficientes visuais, sempre que a reprodução, sem fins comerciais, seja feita mediante o sistema Braille ou outro procedimento em qualquer suporte para esses destinatários;

    Gab. B

  • A questão aborda a temática dos direitos autorais previstos na legislação. 

    Os direitos autorais são regulados no Brasil pela Lei 9.610/1988 que, entre outras providências, altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais. 

    Com base no texto da lei, identificamos as alternativas como: 

    A) INCORRETA. O artigo 14 da lei que o titular neste caso não pode opor-se a outra adaptação, arranjo, orquestração ou tradução da obra original. 

    B) CORRETA. Texto correto de acordo com o artigo 16 e seu parágrafo único. 

    C) INCORRETA. Segundo o parágrafo único do artigo 10, o tempo de proteção neste caso é de 1 ano e não 10 como mencionado na alternativa. 

    D) INCORRETA. Neste caso específico, o parágrafo 1º do artigo 15 não qualifica como coautor os auxiliares indicados. 

    E) INCORRETA. A reprodução de obras literárias para deficientes visuais não constitui ofensa aos direitos autorais, segundo o artigo 46 da lei. 

    Gabarito do Professor: Letra B 


ID
5345119
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Guarulhos - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Entre as medidas, estratégias e ações para preservação e conservação de documentos,

Alternativas
Comentários
  • Continuação...

    Conforme Costa (2003, p. 5-6):

    Agentes Químicos

    a) Poluição ambiental - O controle da qualidade do ar é essencial num programa de conservação de acervos. Os poluentes contribuem pesadamente para a deterioração de materiais de bibliotecas e arquivos. O ar dos centros urbanos e industriais contém uma grande diversidade de partículas e gases. As partículas compõem a parte sólida de dimensões microscópicas dos poluentes. Reúnem especialmente o pó, a fuligem e os esporos dos microorganismos. Os gases formam os poluentes mais reativos e perigosos para os documentos. 

    b) Poeira - No pó estão contidas partículas de substâncias químicas cristalinas e amorfas, como terra, areia, fuligem e grande diversidade de microorganismos, além de resíduos ácidos e gasosos provenientes da combustão em geral e de atividades industriais.

    Gab. C

  • Conforme Costa (2003, p. 3-4):

    Conservação Preventiva - São intervenções diretas, feitas com a finalidade de resguardar o objetoprevenindo possíveis malefícios. Ex.: Higienização, pequenos reparos, acondicionamento, etc.  

    Restauração - É um conjunto de medidas que objetivam a estabilização ou a reversão de danos físicos ou químicos adquiridos pelo documento ao longo do tempo e do uso, intervindo de modo a não comprometer sua integridade e seu caráter histórico. 

    Agentes Físicos

    a) Luz - Toda fonte de luz, seja ela natural ou artificial, emite radiação nociva, do tipo infravermelho e ultravioleta, ambos causadores de danos ao papel. A ação da radiação ultravioleta sobre o papel é irreversível e prolonga-se mesmo terminado o período de irradiação, contribuindo para a oxidação da celulose. 

    A luz tem dois efeitos sobre o papel, ambos contribuindo para a sua degradação. O primeiro efeito caracteriza-se por apresentar uma ação clareadora, que causa o desbotamento ou o escurecimento de alguns papéis e algumas tintas. O segundo efeito apresenta-se como uma acelerada degradação da lignina (componente natural responsável pela firmeza e solidez do conjunto de fibras, agindo como uma espécie de cimento) que porventura esteja presente no papel, tornando-a progressivamente escura. [...]. As reações invisíveis produzem uma quebra na estrutura molecular do papel, resultando no seu enfraquecimento, ou seja, acelera o processo de envelhecimento deste tipo de material. 

    b) Temperatura e umidade relativa. O desequilíbrio da temperatura e da umidade relativa provoca no acervo uma dinâmica de contração e alongamento dos elementos que compõem o papel, além de favorecer a proliferação de agentes biológicos, tais como: fungos, bactérias, insetos e roedores. Quanto mais baixa for a temperatura, maior será a permanência e durabilidade do papel. A umidade também afeta seriamente o papel: se muito elevada, apressa a degradação ácida e se for muito baixa, facilita o ataque de agentes biológicos. 

    Gab. C

    COSTA, Marilene Fragas. Noções básicas de conservação preventiva de documentos. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2003. Disponível em: https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/upload/normas_conservacao_fio_cruz_1358966008.pdf

  • Conforme Spinelli Júnior (1997, p. 25):

    A celulose é insolúvel em água, porém apresenta grande afinidade com ela. Essa característica é responsável pelos movimentos de contração e alongamento do papel devido às variações de umidade relativa no ambiente que circunda o acervo documental. Além da afinidade com a água, a celulose se caracteriza por apresentar uma grande reatividade química, cujas consequências se refletem nas propriedades químicas e físicas do papel.

    Disponível em: http://planorweb.bn.br/documentos/ConservacaoAervosBibliograficosDocumentais.pdf


ID
5345122
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Guarulhos - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

A questão formulada pelo usuário constitui-se no impulso que desencadeia, na biblioteca, a atividade denominada serviço de referência, de forma que as consultas

Alternativas
Comentários
  • Continuação...

    Segundo Grogan (2001, p. 41-43):

    Consultas mutáveis

    Um fenômeno de somenos para o qual o estudante deve ficar atento é a questão que muda de natureza durante a pesquisa. Conforme observou William A. Katz, “as questões são cambiantes”, e uma consulta de autor/título pode evoluir para uma consulta de localização de fatos, caso a impossibilidade de localizar a obra lance dúvida sobre a exatidão de sua descrição. [...]. Assim, deve-se à falibilidade humana, particularmente em matéria de autores e títulos, o fato de os problemas de conferência de referências bibliográficas serem comuns em todas as bibliotecas.

    Consultas de pesquisa

    De tempos em tempos são apresentadas questões aos bibliotecários, seja do tipo de localização de fatos ou de localização de material, que acabam se transformando durante a busca em verdadeiras consultas de pesquisa. O que está em causa aqui é a pesquisa ‘genuína’ ou original, não pesquisa no sentido mais vago do termo, significando buscas exaustivas. O que normalmente acontece é o bibliotecário descobrir que o problema trazido pelo usuário não pode ser resolvido com a bibliografia ou com as várias outras fontes, documentais ou pessoais, que se acham disponíveis para consulta.

    Consultas residuais

    São as questões que apresentam uma certa incoerência interna, alguma incoerência lógica a até mesmo alguma impossibilidade intrínseca, frequentemente imperceptível para o consulente. Exemplos: ‘onde fica o centro da Inglaterra?, como é que Jesus usava o cabelo?’.

     Questões irrespondíveis. É claro que o mundo está repleto  de questões para as quais não há resposta. Mesmo algumas das que acabamos de citar são do tipo que não tem uma resposta, o que os bibliotecários reconhecem graças à sua capacidade de raciocínio: uma resposta constitui uma impossibilidade lógica.

    Gab. C

  • Conforme Grogan (2001, p. 37-40):

    Consultas de caráter administrativo e de orientação espacial

    A primeira categoria corresponde ao que poderíamos chamar de consultas de caráter administrativo e de orientação espacial,  tais como ‘parece que a fotocopiadora está quebrada’, ‘onde ficam guardados os registros paroquiais?’, ‘você me dá licença de usar seu cesto de papel?’, ‘pode emprestar - me uma tesoura?’, ‘será que tenho de fazer uma reserva com antecipação para poder consultar um CD-ROM?’.

    Consultas sobre assuntos tão elementares e rotineiros não existem maiores conhecimentos bibliográficos parte do pessoal, mas simplesmente um conhecimento básico e genérico sobre onde as coisas se encontram e como são feitas numa determinada instituição.

    Consultas sobre autor/título

    O segundo tipo de questão refere-se à consulta sobre autor/título, quando o usuário está em busca de uma determinada obra;’ Foi chamada por Mary Jo Lynch de “transações sobre o acervo”, pois os consulentes alimentam a esperança, em primeiro lugar, de descobrir que a obra que procuram existe na biblioteca. Naturalmente, na maioria desses casos, os usuários conseguem encontrar por si mesmos o que procuram, muitas vezes por meio do catálogo, que existe especificamente para esse fim. Mas, quando a obra não é localizada, ou se for’ de um tipo que não se inclui normalmente no catálogo, como um artigo de revista, um documento oficial, ou, como acontece tão amiúde, quando o próprio catálogo representa uma barreira para o leitor, os usuários frequentemente consultarão o bibliotecário.

    Consultas de localização de fatos

    A terceira categoria dentro deste amplo grupo de questões que demandam a assistência limitada e constituída pelas consultas fatuais, às vezes conhecidas como consultas de referência rápida ou de referência imediata, mas que talvez mereçam ser chamadas, com mais propriedade, de consultas de localização de fatos. Elas exigem, para sua solução, o fornecimento de material informacionalespecifico e, estatisticamente correspondem à maior parte das consultas recebidas em biblioteca de todos os tipos.

    Consultas de localização de material

    Uma minoria substancial das consultas feitas pelos usuários não apresenta esse aspecto auto-limitante intrínseco: são as consultas de natureza aberta, que por isso exigem uma ajuda mais prolongada por parte do bibliotecário de referência. Às vezes são chamadas de consultas de assuntos ou buscas temáticas, porém seria mais esclarecedor chamá-las de consultas de localização de material.

    Gab. C

    GROGAN, Denis. A prática do serviço de referência. Brasília, DF: Briquet de Lemos/Livros, 2001.

  • O serviço de referência e seus processos são o tema central desta questão. 

    As demandas de informação dos usuários de uma biblioteca podem ter origens e motivos diversos. Segundo Denis Grogan (2001), um dos principais teóricos da área, é possível dividir os tipos de consultas em diversas categorias, sendo estas: de caráter administrativo e de orientação espacial, sobre autor/título, de localização de fatos, de localização de material, as mutáveis, de pesquisa, as residuais e as irrespondíveis. 

    Abaixo identificamos os tipos de consulta de acordo com a descrição apresentada, indicando em destaque a alternativa correta. 

    A) ERRADA. Este tipo de consulta não exige um conhecimento bibliográfico profundo, apenas um conhecimento básico e genérico sobre a localização dos materiais. 

    B) ERRADA. A descrição refere-se as consultas de localização de fatos. As de localização de material são também conhecidas como consultas de assuntos ou buscas temáticas. 

    C) CERTA. Ocorrem com mais frequência quando o usuário não consegue por si só localizar a obra desejada no acervo. 

    D) ERRADA. A descrição refere-se as consultas de localização de material. As de localização de fatos são também conhecidas como consultas de referência rápida ou de referência imediata. 

    E) ERRADA. A descrição refere-se as consultas de pesquisa. As consultas residuais ocorrem quando há uma certa incoerência interna, alguma incoerência lógica a até mesmo alguma impossibilidade intrínseca. 

    Gabarito do Professor: Letra C .

    Ref: GROGAN, Denis. A prática do serviço de referência. Brasília, DF: Briquet de Lemos/Livros, 2001. 


ID
5345125
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Guarulhos - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Em relação às técnicas de pesquisa, a pergunta ou o conjunto de perguntas formado por palavras da linguagem natural, por palavras-chave ou descritores, que podem estar unidos por operadores booleanos, e que possibilita a recuperação da informação denomina-se

Alternativas
Comentários
  • "estratégia [...] .e. de busca [...] pergunta ou conjunto de perguntas, formada por palavras da linguagem natural, por palavras-chave ou descritores, podendo estar unidos por operados lógicos booleanos, que possibilitam a recuperação de uma informação." (CUNHA; CAVALCANTI, 2008, p. 158)

    Fonte:

    CUNHA, Murilo Bastos da; CAVALCANTI, Cordélia Robalinho de Oliveira. Dicionário de Biblioteconomia e Arquivologia. Brasília: Briquet de Lemos, 2008. xvi, 451 p. Disponível em: https://repositorio.unb.br/handle/10482/34113. Acesso em: 23 set. 2021.

    Gabarito: C

  • A questão proposta aborda conhecimentos sobre os processos de busca e recuperação da informação. 

    O processo de busca da informação em um sistema ou catalogo é iniciado pela definição, consciente ou inconsciente, de uma estratégia de busca (letra C) que consiste na escolha dos termos, sejam eles controlados ou não, que serão pesquisados no catalogo para conseguir a recuperação de determinado item. 

    As outras alternativas apresentadas consistem em temas ligados à busca e recuperação da informação, porém, não se adequam ao texto do enunciado.  


    Gabarito do Professor: Letra C.

ID
5345128
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Guarulhos - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Assinale a alternativa que contém exclusivamente fontes secundárias de informação.

Alternativas
Comentários
  • Segundo Vieira (2014, p. 137-139):

    Fontes primárias: produzidas pelo autor da pesquisa, com informações novas ou interpretações de ideias já conhecidas. Normalmente são dispersas e desorganizadas do ponto da vista da produção, divulgação e controle.

    • Relatórios técnicos
    • Trabalhos apresentados em congressos
    • Monografias
    • Teses
    • Dissertações
    • Artigos de periódicos científicos
    • Patentes
    • Normas técnicas
    • Artigo científico

    Fontes secundárias: têm a função de facilitar o uso do conhecimento das fontes primárias. Organizam e filtram a informação de forma definida de acordo com sua finalidade.

    • Enciclopédias
    • Dicionários
    • Manuais
    • Tabelas
    • Revisões de literatura
    • Tratados
    • Certas monografias
    • Livros-texto
    • Bases de dados
    • Diretórios
    • Anuários
    • Catálogos de bibliotecas
    • Biografias
    • Bibliografias

    Fontes terciárias: têm função didática (já vi essa característica cair em outra questão), ou seja, guiar o usuário facilitando a localização das fontes primárias e secundárias.

    • Bibliografias de bibliografias
    • Serviços e periódicos de indexação
    • Catálogos coletivos
    • Guias de literatura

    Gabarito: E

    VIEIRA, Ronaldo. Introdução à teoria geral da Biblioteconomia. Rio de Janeiro: Interciência, 2014.

  • A questão avalia os conhecimentos dos candidatos sobre os diferentes tipos de fontes de informação. 

    As fontes de informação são tradicionalmente divididas em três categorias: primárias, secundárias e terciárias.  

    As fontes primárias são geralmente produzidas pelo autor da pesquisa, registrando as primeiras ideias sobre determinados temas ou interpretações de temas já conhecidos. 

    As fontes secundárias organizam o conteúdo das fontes primárias, facilitando a recuperação da informação. 

    As fontes terciárias tem como função guiar os usuários na localização e uso das fontes secundárias e terciárias. 

    Com base nestes e outros conhecimentos sobre o tema, identificamos as alternativas abaixo indicando em destaque a alternativa correta. 

    A) Anais de congresso (primária), legislação (primária) e normas técnicas (primária). 
     
    B) Patentes (primária), artigos de revisão (secundária) e manuais (secundária). 
     
    C) Dicionários (secundária), traduções (primária), dissertações (primária) e teses (primária). 
     
    D) Artigos de periódicos científicos (primária), enciclopédias (secundária) e relatórios técnicos (primária). 
     
    E) Bases de dados bibliográficos, catálogos de bibliotecas e bibliografias. Todas secundárias. 

    Gabarito do Professor: Letra E .


ID
5345131
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Guarulhos - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Em relação ao AACR2, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Conforme o AACR2:

    Capítulo 4: Manuscritos (incluindo Coleções Manuscritas)

    4.0A. Campo abrangido

    4.0A1. As regras deste capítulo dizem respeito à descrição de materiais manuscritos (incluindo os datilografados) ou impressos de todos os tipos compreendendo livros manuscritos, dissertações e teses, cartas, discursos etc., documentos jurídicos (incluindo formulários completados a mão) e coleções desses manuscritos. Para reproduções de manuscritos publicados em várias cópias, veja os capítulos 2 ou 11, como apropriado. Para itens cartográficos manuscritos, veja também o capítulo 3. Para músicas manuscritas, veja também o capítulo 5.

    Capítulo 6: Gravação de Som

    6.0A. Campo abrangido

    6.0A1. As regras deste capítulo dizem a respeito à descrição de gravações de som em todos os meios, i.e., discos, fitas (bobinas abertas, cartuchos, cassetes), rolos para pianola (e outros rolos) e gravações de som em filmes (com exceção daquelas destinadas a acompanhar imagens visuais, para as quais veja capítulo 7). Elas não abrangem especificamente gravações em outras formas (p. ex. cilindros, fios de metal etc.) ou em vários meios experimentais, embora o emprego de especificações apropriadas na descrição física (veja 6.5) e notas especiais possam fornecer uma descrição suficientemente detalhada para tais itens.

    Capítulo 12: Recursos Contínuos

    12.0A. Campo abrangido

    12.0A1. As regras neste capítulo abrangem a descrição de recursos contínuos, sejam eles editados sucessivamente (p. ex., publicações seriadas) ou integrados (p. ex., folhas soltas de atualização, atualização de sites Web). Essas regras também abrangem a descrição das seguintes categorias de recursos finitos (i.e. aqueles que têm prazo predeterminado de conclusão): recursos que apresentam características de publicações seriadas, tais como edições sucessivas, numeração e periodicidade, mas com duração limitada (p. ex. notícias de eventos); reimpressões de publicações seriadas e recursos integrados finitos. As regras neste capítulo não se aplicam a itens em várias partes.

    Gab. B

  • Relembrando os capítulos do AACR2:

    1- Regras gerais de descrição

    2- Livros, folhetos e folhas impressas

    3- Materiais cartográficos

    4- Manuscritos (incluindo coleções manuscritas)

    5- Música

    6- Gravação de som

    7- Filmes cinematográficos e gravação de vídeo

    8- Materiais gráficos

    9- Recursos eletrônicos

    10- Artefatos tridimensionais e realia

    11- Microformas

    12- Recursos contínuos

    13- Análise

  • A questão avalia conhecimentos gerais sobre o uso do Código de Catalogação Anglo Americano – AACR2. 

    Com base em conhecimentos sobre o uso do AACR2 e sua estrutura, identificamos as alternativas como: 

    A) ERRADA. A numeração não utiliza traço nem corresponde ao MARC. 

    B) CERTA. A indicação está correta de acordo com a regra 4.0A1 do código. 

    C) ERRADA. O AACR2 é composto por 13 capítulos dedicados a descrição.  

    D) ERRADA. Os registros sonoros são apresentados no capitulo seis do código. O capitulo 5 é dedicado à música em sua forma escrita. 

    E) ERRADA. O tipo de descrição mencionado é objeto de um capitulo próprio, o capítulo 12 Recursos Contínuos. 

    Gabarito do Professor: Letra B .


ID
5345134
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Guarulhos - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Analise a representação descritiva em formato manual no quadro a seguir, extraído de Mey (2003).


Vázquez Montalbán, Manuel.

O quinteto de Buenos Aires / Manuel Vásquez Montalbán ; tradução: Eduardo Brandão. – São Paulo : Companhia das Letras, 2000. – 458p. – Romance policial, com o detetive Pepe Carvalho. – Tradução de: Quinteto de Buenos Aires. – ISBN 85-359-0029-2

1. ASSUNTO. I. Título.


Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Conforme Mey (2003, p. 13):

    Regras

    R. 21.1A2 e R. 21.4Al [CCAA2 R. 21.4A]. Ponto de acesso principal para o autor.

    R. 22.5c4. Cabeçalho do ponto de acesso para sobrenomes compostos. As AACR2 consideram como sobrenomes compostos aqueles constituídos de mais de um nome, mesmo que não o sejam de fato. No caso da língua espanhola, o sobrenome que dá início ao cabeçalho é o penúltimo elemento do nome, e não o último, como na língua portuguesa. No entanto, há exceções; por isso é muito importante pesquisar, sempre.

    Nomes chineses e húngaros têm como sobrenome o primeiro elemento do nome!

    Gab. C

    MEY, Eliane Serrão Alves. Não brigue com a catalogação! Brasília: Briquet de Lemos / Livros, 2003.

  • O ponto de acesso principal de uma obra será o autor quando há apenas um autor ou criador responsável por ela (o que é o caso dessa obra).

    Além disso, pela sua posição na ilustração, já fica claro que o ponto de acesso principal é o autor, o que elimina as alternativas A e B.

    Quanto à forma do cabeçalho, após a escolha do nome a regra é muito simples: basta seguir a forma usada na língua da pessoa, iniciando-se o cabeçalho pelo sobrenome na grande maioria dos casos.

    Mas existem situações especiais, dependendo da língua, ou mesmo do nome adotado pela pessoa.

    As duas línguas mais cobradas em concursos são a portuguesa e a espanhola.

    Na língua espanhola o sobrenome é o penúltimo nome: Ex.: Garcia Marques, Gabriel

  • Algumas regras e conceitos gerais sobre os processos de catalogação são o tema desta questão. 

    Com base nas regras de construção e apresentação de representações descritivas catalográficas, identificamos as alternativas como: 

    A) ERRADA. Se o ponto de acesso principal é o nome do autor, este deve ser representado no formato Sobrenome, Primeiro Nome e não na ordem direta. 

    B) ERRADA. O autor é o ponto de acesso principal neste caso. 

    C) CERTA. Os autores de língua espanhola têm seu sobrenome iniciado pelo penúltimo nome tal qual o da ficha apresentada. 

    D) ERRADA. O autor será o único indicado no ponto de acesso principal neste caso.  

    E) ERRADA. A nota de natureza pode ser indicada de acordo com a ordem do código de catalogação. 

    Gabarito do Professor: Letra C .


ID
5345137
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Guarulhos - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Em relação ao Resource Description and Acess, o RDA, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Conforme Oliver (2011, p. 3):

    Os dados RDA podem ser codificados com o emprego de esquemas existentes, como o MARC 21, Dublin Core, MODS, também podem ter correspondências estabelecidas com outros esquemas, atuais ou futuros.

    Gab. A

  • A RDA não é atrelada a um único esquema de codificação ou estilo de apresentação: os dados RDA podem ser codificados com o emprego de esquemas existentes, como o MARC21, DublinCore e MODS e também pode ter correspondências estabelecidas com outros esquemas, atuais ou futuros.

  • Esta questão aborda o uso do RDA e suas características. 

    O RDA (Resource Description and Access) é um padrão de catalogação lançado em 2010 com a proposta de substituir o AACR2, tendo como principais características a ampliação de tipos documentais em seu escopo, especialmente os digitais, além de facilitar a participação e interação do usuário com o padrão. 

    Com base nestes e outros conhecimentos sobre o tema, identificamos as alternativas como: 

    A) CORRETA. O uso do RDA não está preso a um único estilo ou padrão de metadados e codificação, sendo possível utiliza-lo de forma flexível em conjunto com o formato MARC, o Dublin Core e outros. 

    B) INCORRETA. O RDA tem relação com os modelos conceituais Functional Requirements for Bibliographic Records (FRBR), Functional Requirements for Authority Data (FRAD), e Functional Requirements for Subject Authority Data (FRSAD), porém, sua estrutura não é baseada nestes modelos. 

    C) INCORRETA. O correto é o uso de entidades do FRBR e não do ISBD. 

    D) INCORRETA. O RDA não é uma norma e também não é voltada para a representação temática. 

    E) INCORRETA. Os campos do AACR2 não são adequados ou completos no que tange a descrição de recursos digitais. 


    Gabarito do Professor: Letra A.

ID
5345140
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Guarulhos - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

No que concerne à estrutura das linguagens documentárias e suas relações, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Conforme Cintra et al (2002, p. 51-52):

    No conjunto das relações hierárquicas, há que se levar em conta o conceito de ordem e de subordinação. A ordem deve ser observada como uma superordenação que consiste na possibilidade de subdivisão de uma noção hierárquica mais alta em um certo número de noções de nível inferior, chamadas noções subordinadas.

    As relações genéricas definem-se como relações hierárquicas, baseadas na identidade parcial do conjunto de características das noções superordenadas e subordinadas nelas envolvidas.

    Gab. A

    CINTRA, Anna Maria Marques et al. Para entender as linguagens documentárias. 2.ed. rev. e ampl. São Paulo: Polis, 2002.

  • Complementando...

     Letra E)

    "As relações de equivalência reme­tem o conjunto dos não-termos ou não-descritores para o conjunto dos termos ou descritores. A finalidade dessas re­missivas é encaminhar o usuário para os termos preferidos pelo sistema. Constitui-se, desse modo, uma chave de aces­so ao sistema." (CINTRA, 2002, p. 46)

  • Questão que aborda as relações existentes nas linguagens documentárias. 

    As linguagens documentárias são formas estruturas e controladas de representar o conhecimento de determinado campo com a finalidade de facilitar a recuperação da informação dentro destes campos. 

    No que tange a sua estrutura, seja ela hierárquica ou não, identificamos as alternativas como: 

    A) CORRETA. As relações genéricas consistem na identificação de características comuns dentro de um mesmo gênero na qual haverá maiores diferenças entre os elementos nas áreas mais subordinadas e menores diferenças nas áreas superordenadas. 

    B) INCORRETA. O conceito de ordem está ligado as ideias de superordenação e subordinação e não ao de coordenação. 

    C) INCORRETA. São três os tipos de relações hierárquicas: as relações genéricas, as relações específicas e as relações partitivas. 

    D) INCORRETA. Estas características são das relações hierárquicas. As relações de equivalência indicam o conjunto dos não-termos ou não-descritores para o conjunto dos termos ou descritores utilizados. 

    E) INCORRETA. As relações do tipo específicas são relações hierárquicas e não de equivalência. 



    Gabarito do Professor: Letra A.

ID
5345143
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Guarulhos - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Assinale a alternativa correta sobre os sistemas de classificação bibliográfica.

Alternativas
Comentários
  • Tipos de classificação existentes:

    Expansive Classification- criada por Cutter

    A base do sistema foi o raciocínio utilizado por Brunet no seu Manuel de Libraire et de l'Amateur de Livres

    Na elaboração do sistema, Cutter trabalhava na Athaneum Library's em Boston

    É adaptável a coleções grandes e pequenas

    Notação alfabéticas e número para as subdivisões geográficas, cada classe é subdividida pelas 26 letras do alfabeto

    Contrapunha a CDD, pois não concordava com a sua estrutura

    Foi a base para a classificação inicial da Library of Congress

    Ajustável à expansão do conhecimento humano, por isso era EXPANSIVA

    Library of Congress Classification- Criada por Martel e Hanson

    Arrumação das classes é arbitrária (depende da necessidade da biblioteca)

    Divide o conhecimento humano em 20 classes

    Possui notação mista (letras e números)

    Criada no fim do século XIX

    Cada classe é publicada independentemente e tem seu próprio índice

    Base: Expansive Classification

    Subject Classification- publicada em 1906

    ssification- Criada por Brown (inglesa)

    Sua notação consta de letras maiúsculas, cada uma delas seguida dos números 000/999

    Também utiliza sinais auxiliares

    Baseou-se no aparecimento das coisas no tempo, a Força e Matéria geram Vida, esta produz Inteligência e dela surge o Registro dos fatos

    Dividiu o conhecimento em 4 grandes grupos - representou os assuntos por letras do alfabeto

    Bibliographic Classification-

    Criada por Bliss

    Primeiro esboço apareceu na revista Library Journal, publicada após 30 anos de trabalho na Colege of City of New York

    Possui notação mista

    Dividiu o conhecimento humano de acordo com o conceito educacional da época: Ciência, História, Filosofia, Tecnologia e Artes

    Emprega vírgula para separar as tabelas auxiliares das principais

    Classificador pode colocar assuntos alternados em classes diferentes

    Colon Classification- Criada por Ranganathan

    Subdivide assuntos em facetas e focos

  • A questão cobra dos candidatos conhecimentos específicos sobre os vários sistemas de classificação bibliográfica. 

    Ao longo da história, uma série de sistemas de classificação bibliográfica foram desenvolvidos e colocados em uso. Muitos deles seguem sendo utilizados como a CDD, a CDU, a classificação da Library of Congress, entre outros. 

    Com base em conhecimentos sobre o tema, identificamos as alternativas como: 

    A) ERRADA. A classificação utiliza apenas edições integrais e as notações são formadas também por letras. 

    B) ERRADA. A CDU se estabeleceu como uma classificação analítico-sintética desde sua concepção. 

    C) ERRADA. Não há limitações de uso da classificação, tampouco foi baseada na de Bliss. A ordenação dos assuntos é em Matéria e Força, Vida, Mente e Registro, utilizando números e letras maiúsculas e minúsculas  nas notações e subdivisões. 

    D) CERTA. Baseada na Classificação de Cutter, a classificação da LC é completamente arbitraria, podendo ser estruturada de acordo com a biblioteca em questão. 

    E) ERRADA. A CDD é uma das classificações mais utilizadas na atualidade. 

    Gabarito do Professor: Letra D .


ID
5345146
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Guarulhos - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

No que concerne à indexação, um artigo que trate do cultivo de laranjas será indexado sob o descritor LARANJA de um vocabulário controlado ou tesauro, e não sob FRUTAS CÍTRICAS ou FRUTAS, para atender

Alternativas
Comentários
  • Conforme Lancaster (2004, p. 34):

    Princípio da especificidade

    O princípio que, isoladamente, é o mais importante da indexação de assuntos, e que remonta a Cutter (1876), é aquele segundo o qual um tópico deve ser indexado sob o termo mais específico que o abranja completamente. Assim, um artigo que trate do cultivo de laranjas será indexado sob LARANJAS e não sob FRUTAS CÍTRICAS ou FRUTAS.

    Gab. D

  • A questão aborda conhecimentos específicos sobre indexação. 

    O exemplo apresentado no enunciado estabelece uma relação hierárquica no qual o termo LARANJA faz parte de um grupo representado pelo termo FRUTAS CÍTRICAS que, por sua vez, é parte do grupo representado pelo termo FRUTAS. 

    Nota-se então que ao indicar a preferência pelo uso de um termo mais específico dentro de uma relação hierárquica de termos, o vocabulário controlado busca atender ao princípio da especificidade (Letra D). 

    Gabarito do Professor: Letra D.

ID
5345149
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Guarulhos - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

O sistema desenvolvido para a web que permite que as relações encontradas nos tesauros e vocabulários controlados possam ser atribuídas entre os conceitos de um ou mais esquema, e que foi desenhado para ser compatível com as normas de tesauros, é

Alternativas
Comentários
  • SKOS - Simple Knowledge Organization System. SKOS is an area of work developing specifications and standards to support the use of knowledge organization systems (KOS) such as thesauri, classification schemes, subject heading systems and taxonomies within the framework of the Semantic Web.

     

    Outras alternativas:

     

    ISO 25964 - Information and documentation — Thesauri and interoperability with other vocabularies.

    IANSI/NISO Z39.19 - Guidelines for the Construction, Format, and Management of Monolingual Controlled Vocabularies

     

    OWL - Ontology Web Language

     

    FOAF - FOAF is a machine-readable ontology describing persons, their activities and their relations to other people and objects.

     

  • Estou estudando pra UFF agora em setembro. Bem que poderia vir assim as questões de Gonzalez(linguagens doc. e voc. semânticos)

  • SKOS é um modelo e especificação, criado pela World Wide Web Consortium (W3C), para dar suporte aos tradicionais SOCs, como tesauros, taxonomias, esquemas de cabeçalho de assunto e sistemas de classificação, de forma que seja entendido pela máquina.

    Usa uma sintaxe flexível de XML/RDF que fornece estrutura para publicação de termos usados nos SOCs e seus relacionamentos para dar suporte às buscas, mapeamentos e conexões entre os diferentes SOCs.

  • A questão aborda conhecimentos gerais sobre tesauros e vocabulários controlados. 

    A ferramenta em questão que permite estabelecer relações de conceitos entre linguagens documentárias diversas é a SKOS - Simple Knowledge Organization System (letra B). O SKOS é uma recomendação que foi desenvolvida pela World Wide Web como um sistema que define classes e propriedades para representar recursos e estabelecer relações entre os conceitos. 

    Sua função é estabelecer diretrizes para o uso e desenvolvimento de tesauros, vocabulários controlados, taxonomias e esquemas de classificação que permitam estabelecer relações entre as linguagens documentárias de uma maneira que possam ser legíveis por máquina. 

    As outras alternativas referem-se a: 

    A) ISO 25964 - Norma ISO de informação e documentação utilizada para padronizar tesauros e sua interoperabilidade com outros vocabulários controlados. 

    C) IANSI/NISO Z39.19 - Requerimentos para desenvolvimento e gestão de vocabulários controlados monolíngues 

    D) OWL - É a Ontology Web Language que consiste em uma linguagem para definir ontologias na World Wide Web. 

    E) FOAF - É uma ontologia legível por maquinas utilizada na descrição de pessoas, suas atividades e relações com outras pessoas e objetos. 

    Gabarito do Professor: Letra B .

     


ID
5345152
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Guarulhos - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta a referência bibliográfica correta, com elementos essenciais, de acordo com a norma ABNT NBR 6023:2018.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa E.

    Erros das alternativas :

    A) Paro, Vitor Henrique. Gestão escolar, democracia e qualidade do ensino. 2. ed. São Paulo, Intermeios, 2018. 135 p.

    Paro precisava estar em maiúsculo PARO.

    B) BAUMAN, Zygmunt. Globalização: as consequências humanas. Tradução de Marcus Penchel. Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 1999. 145 p. Título original: Globalization: the human consequences. ISBN 85-7110-495-6.

    Era para ser : e não vírgula

    C) MENEGATTI, A. L. Em busca da biblioteca digital de Alexandria -- Rio de Janeiro : Lumen Juris, 2017. xvi, 188 p. : 21 cm.

    D) Araújo, CAA. Arquivologia, biblioteconomia, museologia e ciência da informação : o diálogo possível. Brasília, Briquet de Lemos : São Paulo, ABRAINFO, 2014.

  • A questão avalia os conhecimentos dos candidatos na redação e apresentação de referências bibliográficas. 

    A norma ABNT NBR 6023:2018 Informação e documentação — Referências — Elaboração estabelece os elementos a serem incluídos em referências, fixando a ordem dos elementos das referências e estabelece convenções para transcrição e apresentação da informação originada do documento e/ou outras fontes de informação. 

    Com base no texto da norma, identificamos as alternativas como: 

    A) ERRADA. O sobrenome do autor deve ser apresentado todo em maiúsculas no formato PARO, Vitor Henrique.  

    B) ERRADA. Deve ser usado o sinal de dois pontos entre o local de publicação e a editora no seguinte formato Rio de Janeiro: Jorge Zahar. 

    C) ERRADA. O título da publicação e o local de publicação devem ser separados por ponto e não traços como demonstrado na alternativa. 

    D) ERRADA. O sobrenome do autor deve ser apresentado em maiúsculas e as iniciais do nome e prenome devem ser abreviadas com ponto no seguinte formato ARAÚJO, C. A. A. 

    E) CERTA. A alternativa apresenta a separação correta dos sinais, o destaque adequado para o título e está correta no geral.  

    Gabarito do Professor: Letra E 


ID
5345155
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Guarulhos - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Conforme a norma ABNT NBR 10520:2002, a “transcrição textual de parte da obra do autor consultado” e “as indicações, observações ou aditamentos ao texto feitos pelo autor, tradutor ou editor, podendo também aparecer na margem esquerda ou direita da mancha gráfica” são respectivamente as definições de

Alternativas
Comentários
  • Conforme a ABNT NBR 10520 (2002, p. 1-2):

    3 Definições

    Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definições:

    • 3.1 citações: Menção de uma informação extraída de outra fonte.
    • 3.2. citação de citação: Citação direta ou indireta de um texto em que não se teve acesso ao original.
    • 3.3 citação direta: Transcrição textual de parte da obra do autor consultado.
    • 3.4 citação indireta: Texto baseado na obra do autor consultado.
    • 3.5 notas de referência: Notas que indicam fontes consultadas ou remetem a outras partes da obra onde o assunto foi abordado.
    • 3.6 notas de rodapé: indicações, observações ou aditamentos ao texto feitos pelo autor, tradutor ou editor, podendo também aparecer na margem esquerda ou direita da mancha gráfica.
    • 3.7 notas explicativas: Notas usadas para comentários, esclarecimentos ou explanações, que não possam ser incluídos no texto. 

    Gab. D

  • Conforme a norma ABNT NBR 10520:2002, a “transcrição textual de parte da obra do autor consultado”( CITAÇÃO DIRETA ) e “as indicações, observações ou aditamentos ao texto feitos pelo autor, tradutor ou editor, ( NOTAS DE RODAPÉ) podendo também aparecer na margem esquerda ou direita da mancha gráfica” são respectivamente as definições de

    Somente ´primeira parte está falando de uma citação DIRETA.

    A alternativa D é a única que elenca como primeira opção.

    Portanto ,controle a ansiedade e acerte a questão

  • Esta questão cobra do candidato conhecimentos sobre o uso da norma ABNT NBR 10520:2002. 

    A norma ABNT NBR 10520:2002 é utilizada para especificar as características exigíveis para apresentação de citações em documentos. 

    Rapidamente podemos identificar o primeiro caso como uma citação direta, pois se trata de “transcrição textual". Caso o texto fosse baseado na obra do autor citado, o correto seria citação indireta. 

    No caso das “indicações, observações ou aditamentos ao texto feito pelo autor", estas são identificadas como notas de rodapé, utilizadas para complementar o que é discutido no texto sem quebrar seu fluxo. 

    A alternativa D é a única que apresenta estes dois cenários e é a opção correta para estes casos. 

    Gabarito do Professor: Letra D .


ID
5345158
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Guarulhos - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Modo de indexação cooperativa que adota palavras-chave para representar a informação de maneira espontânea e livre, que se situa dentro da arquitetura da informação social na Web 2.0. Trata-se da definição de

Alternativas
Comentários
  • Conforme González (2011, p. 47):

    Folksonomia - Modo de indexação cooperativa que adota palavras-chave para representar a informação de maneira espontânea e livre, que se situa dentro da arquitetura da informação social na Web 2.0.

    Gab. E

    GONZÁLEZ, José Antonio Moreiro.. Linguagens documentárias e vocabulários semânticos para a web: elementos conceituais. Salvador: EDUFBA, 2011.

  • Eu gravei assim:

    Folks = povo, pessoas

    Folksonomia = interação, coperatividade na biblioteconomia

  • Na hora de ler "Folksonomia" em uma questão, lembre das hashtags no Instagram. Lá, os usuários são livres para atribuir os termos que consideram mais adequados para suas fotos. Uma foto de flores, por exemplo, pode ter termos, como: "flores", "turismo", "viagem" e "jardim" (genérico); "Gramado" (local); ou "petúnias".

    De resto, a definição do enunciado da questão já é muito boa para decorar o que é Folksonomia.

  • Aqui há um bom esquema sobre web 2.0, 3.0, folksonomias e ontologias: https://www.instagram.com/p/CROl9DUt9Jt/

  • Questão que aborda conhecimentos gerais sobre os processos de indexação. 

    Os processos de indexação podem envolver o uso de vocabulários controlados que determinam como o indexador representará o assunto de determinada obra ou documento. Todavia, este processo pode ser aberto à participação do usuário que pode sugerir ou indicar termos livres ou controlados para a representação destas obras ou documentos. 

    Este modo colaborativo de indexação é chamado folksonomia (letra E) e consiste na participação do usuário de forma livre ou controlada na escolha dos termos indexadores.  

    A folkosonomia é bastante presente na Web 2.0, principalmente nas redes sociais que utilizam tags/hashtags para indexar o conteúdo de objetos informacionais. 

    Gabarito do Professor: Letra E 


ID
5345161
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Guarulhos - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

“A liberdade intelectual é um direito de cada indivíduo, tanto no sentido de ter e manifestar suas opiniões, como de procurar e receber informação. É a base da democracia e está na essência do serviço bibliotecário. A liberdade de acesso à informação, independentemente de suporte e fronteiras, é uma responsabilidade primordial da biblioteca e dos profissionais da informação. O livre acesso à Internet, oferecido pelas bibliotecas e serviços de informação, contribui para que as comunidades e os indivíduos atinjam a liberdade, a prosperidade e o desenvolvimento.” Essas declarações fazem parte

Alternativas
Comentários
  • O Manifesto da IFLA sobre a Internet. O livre acesso à informação é essencial para a liberdade, a igualdade, o entendimento mundial e a paz. Portanto, a Federação Internacional de Associações de Bibliotecários e Instituições (IFLA) declara que:

    • A liberdade intelectual é um direito de cada indivíduo, tanto no sentido de ter e manifestar suas opiniões, como de procurar e receber informação. É a base da democracia e está na essência do serviço bibliotecário.
    • A liberdade de acesso à informação, independentemente de suporte e fronteiras, é uma responsabilidade primordial da biblioteca e dos profissionais da informação.
    • O livre acesso à Internet, oferecido pelas bibliotecas e serviços de informação, contribui para que as comunidades e os indivíduos atinjam a liberdade, a prosperidade e o desenvolvimento.
    • As barreiras para a circulação da informação devem ser removidas, especialmente aquelas que favorecem a desigualdade, a pobreza e o desespero. 

    Gab. E

    Fonte: https://www.ifla.org/files/assets/faife/publications/policy-documents/internet-manifesto-pt.pdf

  • A questão aborda conhecimentos gerais sobre as relações entre Internet e Biblioteconomia. 

    O acesso à Internet trouxe a ampliação do acesso à informação no final do século XX. As bibliotecas públicas são responsáveis por uma parcela considerável deste processo de democratização do acesso à Internet, oferecendo acesso amplo e gratuito a seus usuários.  

    Este assunto é tema do Manifesto da IFLA sobre a Internet (letra E), lançado em 2006 e renovado periodicamente 

    Gabarito do Professor: Letra E .

ID
5345164
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Guarulhos - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta exclusivamente bases de dados internacionais especializadas em Biblioteconomia e Ciência da Informação para pesquisa bibliográfica.

Alternativas
Comentários
  • LISA -> Library & Information Science Abstracts

    ISTA -> Information Science & Technology Abstracts

    LISTA -> Library and Information Science & Technology Abstracts

    Gab: A

  • Questão que avalia os conhecimentos do candidato sobre bases de dados variadas. 

    As bases de dados podem ser fontes de informação especializadas muito úteis ao pesquisador, pois reúnem em seu acervo coleções bibliográficas de fontes diversas, facilitando e ampliando o acesso por parte do usuário. 

    Abaixo identificaremos o escopo das bases listadas nas alternativas, informando a opção correta e as incorretas. 

    A) LISA (CI e Biblioteconomia), ISTA (Biblioteconomia) e LISTA (CI e Biblioteconomia). CERTA 
     
    B) PASCAL (Ciências em geral), BRAPCI (CI e Biblioteconomia) e SciElo (Periódicos de áreas diversas). ERRADA 
     
    C) FSTA (Ciência e Tecnologia de Alimentos), ASSIA (Ciências Sociais Aplicadas) e JSTOR (Periódicos de áreas diversas) ERRADA. 
     
    D) Latindex (Periódicos de áreas diversas), WorldCat (catalogo bibliográfico) e OECD iLibrary (específica da OECD). 
     
    E) BDTD (Teses e Dissertações de áreas diversas), LILACS (Saúde) e ERIC (Educação).  

    Gabarito do Professor: Letra A .

  • De onde você tirou isso? Como chegou a essa conclusão?


ID
5345167
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Guarulhos - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Em relação às atividades de mediação desenvolvidas pelo profissional da informação na biblioteca escolar e na biblioteca pública, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Conforme Duarte Coellho (2016, p. 7):

    Essa relação entre leitura e mediação ressalta a importância de um agente que possibilite a aproximação entre suporte e informação, possibilitando a assimilação do que foi lido para desenvolver o pensamento crítico, pois “tem por função propiciar ao leitor o envolvimento com o texto em sua completitude e, quando possível, levá-lo a compartilhar o que foi lido com outros leitores (professores e colegas)” (ALMEIDA JUNIOR; BORTOLIN, 2009, p. 211). Todo esse contexto propicia a caracterização do perfil do mediador voltado para as bibliotecas comunitárias e seu papel no incentivo a leitura.

    Gab. C

    Fonte: http://www.uel.br/eventos/cinf/index.php/secin2016/secin2016/paper/view/291/149

  • A questão aborda a função do bibliotecário como mediador em diversas atividades de uma biblioteca. 

    O profissional bibliotecário exerce a função de mediador em uma biblioteca sob diversos aspectos muitas vezes relacionados ao tipo da biblioteca, seus usuários e sua coleção. 

    Com base nos conhecimentos da área, identificamos as alternativas como: 

    A) INCORRETA. Neste caso, a prática bibliotecária deve ser centrada nos alunos e não no acervo. 

    B) INCORRETA. O foco não é necessariamente no uso de novas tecnologias, mas sim na apropriação de informação que satisfaça, plena ou parcialmente, uma necessidade informacional. 

    C) CORRETA. O bibliotecário como mediador da leitura busca promover o envolvimento do usuário com a leitura e seu compartilhamento com outros usuários para fomentar a leitura em um novo ciclo de mediações. 

    D) INCORRETA. A mediação cultural tem como objetivo inserir o usuário em um contexto cultural e social específico, geralmente ligado ao seu próprio meio. 

    E) INCORRETA. A mediação literária busca promover o acesso democrático e igualitário à literatura de qualidade e não está limitado a pesquisa escolar e universitária. 

    Gabarito do Professor: Letra C.


ID
5345170
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Guarulhos - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

No que concerne à ética profissional do bibliotecário, de acordo com seu Código, é permitido

Alternativas
Comentários
  • Conforme a Resolução CFB 207/2018

    Art. 6º – O bibliotecário deve, em relação aos colegas, à categoria e aos usuários, orientarse pelos princípios de justiça e respeito e observar as seguintes normas de conduta:

    § 2º – Em relação à categoria:

    f) auxiliar a fiscalização do exercício profissional e zelar pelo cumprimento deste Código de Ética, comunicando, com discrição, aos órgãos competentes, as infrações de que tiver ciência.

    Art. 7º Não é permitido ao bibliotecário, no desempenho de suas funções:

    d) assinar documentos que comprometam a dignidade e o renome da sua profissão;

    e) violar o sigilo profissional, quando portador de informações confidenciais; 

    g) fazer comentários desabonadores sobre a profissão de bibliotecário e às entidades representativas da sua profissão

    h) permitir a utilização de seu nome e de seu registro à instituição pública ou privada na qual não exerça, efetivamente, função inerente à profissão;

    i) assinar trabalhos ou quaisquer documentos executados por terceiros, ou elaborados por leigos, alheios a sua orientação, supervisão e fiscalização;

    Gab. B

  • Questão que só exige atenção do candidato!

    o que concerne à ética profissional do bibliotecário, de acordo com seu Código, é permitido

    A possibilitar a utilização de seu nome e de seu registro à instituição pública ou privada na qual não exerça, efetivamente, função inerente à profissão.

    B auxiliar a fiscalização do exercício profissional e comunicar, com discrição, aos órgãos competentes, as infrações de que tiver ciência.

    C assinar documentos que comprometam a dignidade e o renome da profissão, e violar o sigilo profissional, quando portador de informações confidenciais.

    D fazer comentários desabonadores sobre a profissão de bibliotecário e às entidades representativas da sua profissão.

    E assinar trabalhos ou quaisquer documentos executados por terceiros, ou elaborados por leigos, alheios a sua orientação, supervisão e fiscalização.

  • A questão cobra dos candidatos conhecimentos básicos sobre a ética da profissão. 

    A ética do exercício da profissão de bibliotecário é regulamenta pela Resolução CFB 207/2018. 

    Com base no texto da resolução, identificamos as alternativas como: 

    A) INCORRETA. Não é permitida esta prática de acordo com o art. 7º da resolução. 

    B) CORRETA. É o que prevê o art. 6º da resolução. 

    C) INCORRETA. Não é permitida esta prática de acordo com o art. 7º da resolução. 

    D) INCORRETA. Não é permitida esta prática de acordo com o art. 7º da resolução. 

    E) INCORRETA. Não é permitida esta prática de acordo com o art. 7º da resolução. 



    Gabarito do Professor: Letra B.

ID
5345173
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Guarulhos - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

De acordo com a legislação que dispõe sobre a profissão de bibliotecário,

Alternativas
Comentários
  • Conforme a Lei 4.084/1962

    Art 2º O exercício da profissão de Bibliotecário, em qualquer de seus ramos, só será permitido:

    a) aos Bacharéis em Biblioteconomia, portadores de diplomas expedidos por Escolas de Biblioteconomia de nível superior, oficiais, equiparadas, ou oficialmente reconhecidas;

    b) aos Bibliotecários portadores de diplomas de instituições estrangeiras que apresentem os seus diplomas revalidados no Brasil, de acordo com a legislação vigente.

    Art 6º São atribuições dos Bacharéis em Biblioteconomia, a organização, direção e execução dos serviços técnicos de repartições públicas federais, estaduais, municipais e autárquicas e emprêsas particulares concernentes às matérias e atividades seguintes:

    a) o ensino de Biblioteconomia;

    b) a fiscalização de estabelecimentos de ensino de Biblioteconomia reconhecidos, equiparados ou em via de equiparação.

    Art 7º Os Bacharéis em Biblioteconomia terão preferência, quanto à parte relacionada à sua especialidade nos serviços concernentes a:

    c) inspeção, sob o ponto de vista de incentivar e orientar os trabalhos de recenseamento, estatística e cadastro das bibliotecas;

    d) publicidade sobre material bibliográfico e atividades da biblioteca;

    Art 8º A fiscalização do exercício da Profissão do Bibliotecário será exercida pelo Conselho Federal de Biblioteconomia e pelos Conselhos regionais de Biblioteconomia, criados por esta lei.

    Art 9º O Conselho Federal de Biblioteconomia e os Conselhos Regionais de Biblioteconomia são dotados de personalidade jurídica de direito público, autonomia administrativa e patrimonial.

    Art 20. As atribuições dos Conselhos Regionais de Biblioteconomias são as seguintes:

    a) registrar os profissionais de acôrdo com a presente Lei e expedir carteira profissional;

    b) examinar reclamações e represensações escritas acerca dos serviços de registro e das infrações desta Lei e decidir, com recurso, para o Conselho Federal de Biblioteconomia.

    Gab. E

  • A questão cobra conhecimentos específicos sobre a legislação que regulamenta a profissão de bibliotecário no Brasil. 

    A Lei 4.084/1962 dispõe sobre a profissão de bibliotecário e regula seu exercício no território nacional.  

    As alternativas apresentam temas diversos que compõe o texto da legislação. Abaixo identificamos as alternativas incorretas e indicamos a opção correta, demarcando sua localização no texto da lei. 

    A) INCORRETA. A revalidação do diploma nestes casos é obrigatória segundo o artigo 2º da lei. 

    B) INCORRETA. Estas atribuições são dos Conselhos Regionais de Biblioteconomia de acordo com o artigo 20 da lei. 

    C) INCORRETA. O artigo 7º dá preferência aos Bacharéis em Biblioteconomia na prestação destes serviços. 

    D) INCORRETA. A fiscalização é compartilhada pelo Conselho Federal de Biblioteconomia e os Conselhos Regionais de Biblioteconomia como previsto no artigo 8º. Os conselhos são dotados de personalidade jurídica de direito público, autonomia administrativa e patrimonial de acordo com o artigo 9º. 

    E) CORRETA. Previsto corretamente no artigo 6º da lei. 

    Gabarito do Professor: Letra E