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Prova AOCP - 2016 - Sercomtel S.A Telecomunicações - Profissional Administrativo I - Arquivista


ID
1979905
Banca
AOCP
Órgão
Sercomtel S.A Telecomunicações
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Perdoar e esquecer

Quando a vida se transforma num tango, é difícil não dançar ao ritmo do rancor

                                                                                                                                        Ivan Martins

Hoje tomei café da manhã num lugar em que Carlos Gardel costumava encontrar seus parceiros musicais por volta de 1912. É um bar simples, na esquina da rua Moreno com a avenida Entre Rios, chamado apropriadamente El Encuentro.

Nunca fui fã aplicado de tango, mas cresci ouvindo aqueles que a minha mãe cantava enquanto se movia pela casa. Os versos incandescentes flutuam na memória e ainda me emocionam. Soprado pelo fantasma de Gardel, um deles me veio aos lábios enquanto eu tomava café no El Encuentro: “Rechiflado en mi tristeza, te evoco y veo que has sido...”

Vocês conhecem Mano a mano, não?

Essencialmente, é um homem falando com a mulher que ele ama e que parece tê-lo trocado por uma vida melhor. Lembra, em espírito, o samba Quem te viu, quem te vê, do Chico Buarque, mas o poema de Gardel é mais ácido e rancoroso. Paradoxalmente, mais sutil. Não se sabe se o sujeito está fazendo ironia ou se em meio a tantas pragas ele tem algum sentimento generoso em relação à ex-amante. Nisso reside o apelo eterno e universal de Mano a mano – não é assim, partido por sentimentos contraditórios, que a gente se sente em relação a quem não nos quer mais?

Num dia em que estamos solitários, temos raiva e despeito de quem nos deixou. No outro dia, contentes e acompanhados, quase torcemos para que seja feliz. O problema não parece residir no que sentimos pelo outro, mas como nos sentimos em relação a nós mesmos. Por importante que tenha sido, por importante que ainda seja, a outra pessoa é só um espelho no qual projetamos nossos sentimentos – e eles variam como os sete passos do tango. Às vezes avançam, em outras retrocedem. Quando a gente acha que encontrou o equilíbrio, há um giro inesperado.

Por isso as ambiguidades de Mano a mano nos pegam pelas entranhas. É difícil deixar para trás o sentimento de abandono e suas volúpias. É impossível não dançar ao ritmo do rancor. Há uma força enorme na generosidade, mas para muitos ela é inalcançável. Apenas as pessoas que gostam muito de si mesmas são capazes de desejar o bem do outro em circunstâncias difíceis. A maioria de nós precisa ser amada novamente antes de conceder a quem nos deixou o direito de ser feliz. Por isso procuramos com tanto afinco um novo amor. É um jeito de dar e de encontrar paz.

No último ano, tenho ouvido repetidamente uma frase que vocês já devem ter escutado: Não se procura um novo amor, a gente simplesmente o encontra. O paradoxo é bonito, mas me parece discutível. Supõe que o amor é tão acidental quanto um tropeção na calçada. Eu não acho que seja. Imagina que a vontade de achar destrói a possibilidade de encontrar. Isso me parece superstição. Implica em dizer que se você ficar parado ou parada as coisas virão bater na sua porta. Duvido. O que está embutido na frase e me parece verdadeiro é que não adianta procurar se você não está pronto – mas como saber sem procurar, achar e descobrir que não estava pronto?

É inevitável que a gente cometa equívocos quando a vida vira um tango. Nossa carência nos empurra na direção dos outros, e não há nada de errado nisso. É assim que descobrimos gente que será ou não parte da nossa vida. Às vezes quebramos a cara e magoamos os outros. O tango prossegue. O importante é sentir que gostam de nós, e que nós somos capazes de gostar de novo. Isso nos solta das garras do rancor. Permite olhar para trás com generosidade e para o futuro com esperança. Não significa que já fizemos a curva, mas sugere que não estamos apenas resmungando contra a possibilidade de que o outro esteja amando. Quando a gente está tentando ativamente ser feliz, não pensa muito no outro. Esse é o primeiro passo para superar. Ou perdoar, como costuma ser o caso. Ou esquecer, como é ainda melhor.

No primeiro verso de Mano a mano, Gardel lança sobre a antiga amante a maldição terrível de que ela nunca mais voltará a amar. Mas, ao final da música, rendido a bons sentimentos, oferece ajuda e conselhos de amigo, quando chegar a ocasião. Acho que isso é o melhor que podemos esperar de nós mesmos. Torcer mesquinhamente para jamais sermos substituídos - mas estarmos prontos para aceitar e amparar quando isso finalmente, inevitavelmente, dolorosamente, vier a acontecer.

(Disponível em: http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/ivan-martins/noticia/2016/01/perdoar-e-esquecer.html)

De acordo com o texto, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Somente aquelas pessoas que possuem amor próprio

  • "Apenas as pessoas que gostam muito de si mesmas são capazes de desejar o bem do outro em circunstâncias difíceis."

     

    Vamos na fé.

  • a) a tentativa de esquecer um amor nunca é eficaz, pois é preciso recordar os erros do(a) companheiro(a) a fim de que não ocorram novamente. Errado ( no texto não apresenta relevâncias do erro do companheiro(a))

     

    b) os sentimentos de raiva e despeito são unicamente culpa daquele que abandonou seu/ sua companheiro(a), e não reside em quem foi abandonado Errado ( veja que no texto trata "temos raiva e despeito de quem nos deixou. No outro dia, contentes e acompanhados, quase torcemos para que seja feliz. O problema não parece residir no que sentimos pelo outro, mas como nos sentimos em relação a nós mesmos)

     

    c) o autor concorda com a ideia expressa por muitas pessoas de que o amor é acidental, simplesmente se encontra. Errado (veja no texto "Não se procura um novo amor, a gente simplesmente o encontra. O paradoxo é bonito, mas me parece discutível. Supõe que o amor é tão acidental quanto um tropeção na calçada. Eu não acho que seja." o próprio autor expressa sua opinião"

     

    d) não é aceitável que se cometam erros quando a vida muda de rumo inesperadamente; é preciso assumir as consequências. Errado (veja no texto "É inevitável que a gente cometa equívocos quando a vida vira um tango. Nossa carência nos empurra na direção dos outros, e não há nada de errado nisso.") 

     

    e) somente aquelas pessoas que possuem amor próprio estão aptas a desejar o bem em situações complicadas. CERTA ( veja no texto "Apenas as pessoas que gostam muito de si mesmas são capazes de desejar o bem do outro em circunstâncias difíceis.")

  • o texto mostra uma finalidade que para muitos ela é inalcançavel. apenas as pessoas que gostam muito de si mesmas sao capazes de desejar o bem do outro em circuntancias dificies.

  • O texto mais lindo que eu já vi.

  • Caramba,que texto massa.  

  • SHOW.

    gabarito= E

  • Vá e vença. Que, por vencido, não o conheçam.

  • Adorei esse texto!

  •  

    Resposta correta E 

    Eu sigo uma dica IMPORTANTE de uma professora de português: leia a quiestão e as alternativas, antes de ler o texto, pois às vezes nem será preciso ler todo o texto

    A alternativa E traz uma paráfrase da frase (3º parágrafo): Apenas as pessoas que gostam muito de si mesmas são capazes de desejar o bem do outro em circunstâncias difíceis 


ID
1979908
Banca
AOCP
Órgão
Sercomtel S.A Telecomunicações
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Perdoar e esquecer

Quando a vida se transforma num tango, é difícil não dançar ao ritmo do rancor

                                                                                                                                        Ivan Martins

Hoje tomei café da manhã num lugar em que Carlos Gardel costumava encontrar seus parceiros musicais por volta de 1912. É um bar simples, na esquina da rua Moreno com a avenida Entre Rios, chamado apropriadamente El Encuentro.

Nunca fui fã aplicado de tango, mas cresci ouvindo aqueles que a minha mãe cantava enquanto se movia pela casa. Os versos incandescentes flutuam na memória e ainda me emocionam. Soprado pelo fantasma de Gardel, um deles me veio aos lábios enquanto eu tomava café no El Encuentro: “Rechiflado en mi tristeza, te evoco y veo que has sido...”

Vocês conhecem Mano a mano, não?

Essencialmente, é um homem falando com a mulher que ele ama e que parece tê-lo trocado por uma vida melhor. Lembra, em espírito, o samba Quem te viu, quem te vê, do Chico Buarque, mas o poema de Gardel é mais ácido e rancoroso. Paradoxalmente, mais sutil. Não se sabe se o sujeito está fazendo ironia ou se em meio a tantas pragas ele tem algum sentimento generoso em relação à ex-amante. Nisso reside o apelo eterno e universal de Mano a mano – não é assim, partido por sentimentos contraditórios, que a gente se sente em relação a quem não nos quer mais?

Num dia em que estamos solitários, temos raiva e despeito de quem nos deixou. No outro dia, contentes e acompanhados, quase torcemos para que seja feliz. O problema não parece residir no que sentimos pelo outro, mas como nos sentimos em relação a nós mesmos. Por importante que tenha sido, por importante que ainda seja, a outra pessoa é só um espelho no qual projetamos nossos sentimentos – e eles variam como os sete passos do tango. Às vezes avançam, em outras retrocedem. Quando a gente acha que encontrou o equilíbrio, há um giro inesperado.

Por isso as ambiguidades de Mano a mano nos pegam pelas entranhas. É difícil deixar para trás o sentimento de abandono e suas volúpias. É impossível não dançar ao ritmo do rancor. Há uma força enorme na generosidade, mas para muitos ela é inalcançável. Apenas as pessoas que gostam muito de si mesmas são capazes de desejar o bem do outro em circunstâncias difíceis. A maioria de nós precisa ser amada novamente antes de conceder a quem nos deixou o direito de ser feliz. Por isso procuramos com tanto afinco um novo amor. É um jeito de dar e de encontrar paz.

No último ano, tenho ouvido repetidamente uma frase que vocês já devem ter escutado: Não se procura um novo amor, a gente simplesmente o encontra. O paradoxo é bonito, mas me parece discutível. Supõe que o amor é tão acidental quanto um tropeção na calçada. Eu não acho que seja. Imagina que a vontade de achar destrói a possibilidade de encontrar. Isso me parece superstição. Implica em dizer que se você ficar parado ou parada as coisas virão bater na sua porta. Duvido. O que está embutido na frase e me parece verdadeiro é que não adianta procurar se você não está pronto – mas como saber sem procurar, achar e descobrir que não estava pronto?

É inevitável que a gente cometa equívocos quando a vida vira um tango. Nossa carência nos empurra na direção dos outros, e não há nada de errado nisso. É assim que descobrimos gente que será ou não parte da nossa vida. Às vezes quebramos a cara e magoamos os outros. O tango prossegue. O importante é sentir que gostam de nós, e que nós somos capazes de gostar de novo. Isso nos solta das garras do rancor. Permite olhar para trás com generosidade e para o futuro com esperança. Não significa que já fizemos a curva, mas sugere que não estamos apenas resmungando contra a possibilidade de que o outro esteja amando. Quando a gente está tentando ativamente ser feliz, não pensa muito no outro. Esse é o primeiro passo para superar. Ou perdoar, como costuma ser o caso. Ou esquecer, como é ainda melhor.

No primeiro verso de Mano a mano, Gardel lança sobre a antiga amante a maldição terrível de que ela nunca mais voltará a amar. Mas, ao final da música, rendido a bons sentimentos, oferece ajuda e conselhos de amigo, quando chegar a ocasião. Acho que isso é o melhor que podemos esperar de nós mesmos. Torcer mesquinhamente para jamais sermos substituídos - mas estarmos prontos para aceitar e amparar quando isso finalmente, inevitavelmente, dolorosamente, vier a acontecer.

(Disponível em: http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/ivan-martins/noticia/2016/01/perdoar-e-esquecer.html)

No trecho “É difícil deixar para trás o sentimento de abandono e suas volúpias.”, o termo destacado significa

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C. 

    volúpia

    vo·lú·pi·a

    sf

    1 Grande prazer dos sentidos.

    2 Grande prazer, em geral.

    3 Grande prazer sexual; lascívia, luxúria.

    INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

    SINÔNIMO: voluptuosidade.

    Boa sorte e bons estudos!

  • vo·lú·pi·a 
    (latim Volupia, -ae, .mitônimo [deusa do prazer])

    substantivo feminino

    1. Qualidade do que é voluptuoso. = SENSUALIDADE, VOLUPTUOSIDADE

    2. Prazer sensual ou sexual. = LUXÚRIA

    3. Satisfação íntima. = DELEITE


    "volúpias", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, https://www.priberam.pt/dlpo/vol%C3%BApias [consultado em 19-07-2017].

     

  • Cara, só acertei essa porque lembrei de uma música chamada presença de Skank com particípação de Emicida, na qual tem um trecho que fala " Toda volúpia, Erus volúsia" que na música remete a sensualidade. :P

  • Amém, Direito Civil I. Lembrei da classificação de benfeitorias.

  • Pra quem gosta de livro, não precisa nem ler o texto pra saber o que é volúpia hahahahaha

  • Lembrei de uma frase . ``Movimentos voluptuosos`` ou Movimentos prazerosos.

  • E quem foi que disse que literatura erótica não ajudava em resolver questões? Meus queridos, recomendo Silvia Sainth Profundamente sua! Muitas noites voluptuosas para vcs, queridos concurseiros.

  • Adorei essa!

    Só acertei pq um ex me chamava de voluptuosa.

  • Rafaela Ferreira,

    hahahahahahaha!!!! Não devia ter terminado com ele, uma vez que possuía um vocabulário - leia-se repertório - tão refinado!!

    Todavia, vão-se os embustes ficam-se os ensinamentos!!!

  • Essa acertei por causa da cachaça Volúpia. rsrsrs

  • kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk... Muito bom @palomadias

  • Volúpia é um substantivo feminino que é sinônimo de voluptuosidade ou luxúria, e significa um grande prazer dos sentidos ou grande prazer sexual.

    Frequentemente a palavra volúpia está relacionada com uma vertente sensual, deleite carnal ou com a lascívia. Apesar disso, volúpia também pode indicar prazer moral ou contentamento espiritual.

    O termo volúpia tem origem no latim voluptas que indicava prazer ou o ato de se deliciar, muitas vezes de forma excessiva.

    Uma das manifestações artísticas mais conhecidas com esta palavra é o poema "Volúpia", da autoria da poetisa portuguesa Florbela Espanca.

    No âmbito da mitologia grega, Volúpia é uma deusa da virtude, fruto da união entre Eros (deus do amor) e Psiquê (personificação da alma).

    https://www.significados.com.br/volupia/


ID
1979911
Banca
AOCP
Órgão
Sercomtel S.A Telecomunicações
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Perdoar e esquecer

Quando a vida se transforma num tango, é difícil não dançar ao ritmo do rancor

                                                                                                                                        Ivan Martins

Hoje tomei café da manhã num lugar em que Carlos Gardel costumava encontrar seus parceiros musicais por volta de 1912. É um bar simples, na esquina da rua Moreno com a avenida Entre Rios, chamado apropriadamente El Encuentro.

Nunca fui fã aplicado de tango, mas cresci ouvindo aqueles que a minha mãe cantava enquanto se movia pela casa. Os versos incandescentes flutuam na memória e ainda me emocionam. Soprado pelo fantasma de Gardel, um deles me veio aos lábios enquanto eu tomava café no El Encuentro: “Rechiflado en mi tristeza, te evoco y veo que has sido...”

Vocês conhecem Mano a mano, não?

Essencialmente, é um homem falando com a mulher que ele ama e que parece tê-lo trocado por uma vida melhor. Lembra, em espírito, o samba Quem te viu, quem te vê, do Chico Buarque, mas o poema de Gardel é mais ácido e rancoroso. Paradoxalmente, mais sutil. Não se sabe se o sujeito está fazendo ironia ou se em meio a tantas pragas ele tem algum sentimento generoso em relação à ex-amante. Nisso reside o apelo eterno e universal de Mano a mano – não é assim, partido por sentimentos contraditórios, que a gente se sente em relação a quem não nos quer mais?

Num dia em que estamos solitários, temos raiva e despeito de quem nos deixou. No outro dia, contentes e acompanhados, quase torcemos para que seja feliz. O problema não parece residir no que sentimos pelo outro, mas como nos sentimos em relação a nós mesmos. Por importante que tenha sido, por importante que ainda seja, a outra pessoa é só um espelho no qual projetamos nossos sentimentos – e eles variam como os sete passos do tango. Às vezes avançam, em outras retrocedem. Quando a gente acha que encontrou o equilíbrio, há um giro inesperado.

Por isso as ambiguidades de Mano a mano nos pegam pelas entranhas. É difícil deixar para trás o sentimento de abandono e suas volúpias. É impossível não dançar ao ritmo do rancor. Há uma força enorme na generosidade, mas para muitos ela é inalcançável. Apenas as pessoas que gostam muito de si mesmas são capazes de desejar o bem do outro em circunstâncias difíceis. A maioria de nós precisa ser amada novamente antes de conceder a quem nos deixou o direito de ser feliz. Por isso procuramos com tanto afinco um novo amor. É um jeito de dar e de encontrar paz.

No último ano, tenho ouvido repetidamente uma frase que vocês já devem ter escutado: Não se procura um novo amor, a gente simplesmente o encontra. O paradoxo é bonito, mas me parece discutível. Supõe que o amor é tão acidental quanto um tropeção na calçada. Eu não acho que seja. Imagina que a vontade de achar destrói a possibilidade de encontrar. Isso me parece superstição. Implica em dizer que se você ficar parado ou parada as coisas virão bater na sua porta. Duvido. O que está embutido na frase e me parece verdadeiro é que não adianta procurar se você não está pronto – mas como saber sem procurar, achar e descobrir que não estava pronto?

É inevitável que a gente cometa equívocos quando a vida vira um tango. Nossa carência nos empurra na direção dos outros, e não há nada de errado nisso. É assim que descobrimos gente que será ou não parte da nossa vida. Às vezes quebramos a cara e magoamos os outros. O tango prossegue. O importante é sentir que gostam de nós, e que nós somos capazes de gostar de novo. Isso nos solta das garras do rancor. Permite olhar para trás com generosidade e para o futuro com esperança. Não significa que já fizemos a curva, mas sugere que não estamos apenas resmungando contra a possibilidade de que o outro esteja amando. Quando a gente está tentando ativamente ser feliz, não pensa muito no outro. Esse é o primeiro passo para superar. Ou perdoar, como costuma ser o caso. Ou esquecer, como é ainda melhor.

No primeiro verso de Mano a mano, Gardel lança sobre a antiga amante a maldição terrível de que ela nunca mais voltará a amar. Mas, ao final da música, rendido a bons sentimentos, oferece ajuda e conselhos de amigo, quando chegar a ocasião. Acho que isso é o melhor que podemos esperar de nós mesmos. Torcer mesquinhamente para jamais sermos substituídos - mas estarmos prontos para aceitar e amparar quando isso finalmente, inevitavelmente, dolorosamente, vier a acontecer.

(Disponível em: http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/ivan-martins/noticia/2016/01/perdoar-e-esquecer.html)

Em “É inevitável que a gente cometa equívocos quando a vida vira um tango”, a conjunção destacada exprime uma ideia de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: d. 
    As conjunções subordinativas são classificadas em integrantes e adverbiais. As integrantes introduzem orações subordinadas substantivas. As adverbiais introduzem orações que indicam uma circunstância adverbial relacionada à oração principal, são subdivididas em: causais, condicionais, consecutivas, comparativas, conformativas, concessivas, temporais, finais, proporcionais. 

    Conjunções subordinativas temporais: quando, assim que, antes que, depois que. 

    Fonte: http://educacao.uol.com.br/disciplinas/portugues/conjuncao-e-mas-ou-logo-pois-que-como-porque.htm

    Boa sorte e bons estudos!

  • Temporais: introduzem uma oração que acrescenta uma circunstância de tempo ao fato expresso na oração principal. São elas:quando, enquanto, antes que, depois que, logo que, todas as vezes que, desde que, sempre que, assim que, agora que, mal (= assim que), etc.

  • CONJ.TEMPORAL!!!

  • CONJUNÇÕES TEMPORAIS= LOGO QUE, ASSIM QUE, ANTES QUE, DEPOIS QUE, QUANDO, ENQUANTO, NAL, ATÉ QUE

  • Ficaria muito satisfeita com uma explicação mais aprofundada. O QUANDO pode ser conjunção TEMPORAL, CONDICIONAL e CONCESSIVA.

  • d)

    tempo.

  • Reorganizar a frase ajuda, galera.

     

    Quando a vida vira um tango, é inevitável que a gente cometa quívocos.

     

    Logo, não tem como o ''quando'' funcionar como adição, conclusão, explicação ou condição.

    A única alternativa que sobra é a D

     

    Ps. Vi a colega dizendo que poderia ser uma condicional. Será?

     

     Condicionaisintroduzem uma oração que indica a hipótese ou a condição para ocorrência da principal. São elas: se, caso, contanto que, salvo se...

     

    Portanto, na frase, o ''quando'' não significa uma possibilidade, mas sim uma certeza de que ''quando a vida vira um tango, é certo que a gente cometa erros''

     

    O lance do português, é que nada será absoluto, tudo dependerá do contexto.  Bons estudos, contem comigo!!

     

  • DICA:  

    substitua "quando" por "no momento em que" são expressões equivalentes que indicam TEMPO. Gaba D! PMTO2018#

    Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez.
    João 1:3

     

     

  • errei marquei letra c 06/06/2018 quando a ideia de tempo .. subordinativa...

  • TEMPORAL:

    ENQUANTO/ QUANDO/ MAL (=ASSIM QUE)/ LOGO QUE/ ASSIM QUE/ AGORA QUE/ ATÉ QUE/ DESDE QUE/ CADA VEZ QUE/ SEMPRE QUE/ ANTES QUE/ TODAS AS VEZES QUE/ AO MESMO TEMPO QUE/ PRIMEIRO QUE/ AINDA


ID
1979914
Banca
AOCP
Órgão
Sercomtel S.A Telecomunicações
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Perdoar e esquecer

Quando a vida se transforma num tango, é difícil não dançar ao ritmo do rancor

                                                                                                                                        Ivan Martins

Hoje tomei café da manhã num lugar em que Carlos Gardel costumava encontrar seus parceiros musicais por volta de 1912. É um bar simples, na esquina da rua Moreno com a avenida Entre Rios, chamado apropriadamente El Encuentro.

Nunca fui fã aplicado de tango, mas cresci ouvindo aqueles que a minha mãe cantava enquanto se movia pela casa. Os versos incandescentes flutuam na memória e ainda me emocionam. Soprado pelo fantasma de Gardel, um deles me veio aos lábios enquanto eu tomava café no El Encuentro: “Rechiflado en mi tristeza, te evoco y veo que has sido...”

Vocês conhecem Mano a mano, não?

Essencialmente, é um homem falando com a mulher que ele ama e que parece tê-lo trocado por uma vida melhor. Lembra, em espírito, o samba Quem te viu, quem te vê, do Chico Buarque, mas o poema de Gardel é mais ácido e rancoroso. Paradoxalmente, mais sutil. Não se sabe se o sujeito está fazendo ironia ou se em meio a tantas pragas ele tem algum sentimento generoso em relação à ex-amante. Nisso reside o apelo eterno e universal de Mano a mano – não é assim, partido por sentimentos contraditórios, que a gente se sente em relação a quem não nos quer mais?

Num dia em que estamos solitários, temos raiva e despeito de quem nos deixou. No outro dia, contentes e acompanhados, quase torcemos para que seja feliz. O problema não parece residir no que sentimos pelo outro, mas como nos sentimos em relação a nós mesmos. Por importante que tenha sido, por importante que ainda seja, a outra pessoa é só um espelho no qual projetamos nossos sentimentos – e eles variam como os sete passos do tango. Às vezes avançam, em outras retrocedem. Quando a gente acha que encontrou o equilíbrio, há um giro inesperado.

Por isso as ambiguidades de Mano a mano nos pegam pelas entranhas. É difícil deixar para trás o sentimento de abandono e suas volúpias. É impossível não dançar ao ritmo do rancor. Há uma força enorme na generosidade, mas para muitos ela é inalcançável. Apenas as pessoas que gostam muito de si mesmas são capazes de desejar o bem do outro em circunstâncias difíceis. A maioria de nós precisa ser amada novamente antes de conceder a quem nos deixou o direito de ser feliz. Por isso procuramos com tanto afinco um novo amor. É um jeito de dar e de encontrar paz.

No último ano, tenho ouvido repetidamente uma frase que vocês já devem ter escutado: Não se procura um novo amor, a gente simplesmente o encontra. O paradoxo é bonito, mas me parece discutível. Supõe que o amor é tão acidental quanto um tropeção na calçada. Eu não acho que seja. Imagina que a vontade de achar destrói a possibilidade de encontrar. Isso me parece superstição. Implica em dizer que se você ficar parado ou parada as coisas virão bater na sua porta. Duvido. O que está embutido na frase e me parece verdadeiro é que não adianta procurar se você não está pronto – mas como saber sem procurar, achar e descobrir que não estava pronto?

É inevitável que a gente cometa equívocos quando a vida vira um tango. Nossa carência nos empurra na direção dos outros, e não há nada de errado nisso. É assim que descobrimos gente que será ou não parte da nossa vida. Às vezes quebramos a cara e magoamos os outros. O tango prossegue. O importante é sentir que gostam de nós, e que nós somos capazes de gostar de novo. Isso nos solta das garras do rancor. Permite olhar para trás com generosidade e para o futuro com esperança. Não significa que já fizemos a curva, mas sugere que não estamos apenas resmungando contra a possibilidade de que o outro esteja amando. Quando a gente está tentando ativamente ser feliz, não pensa muito no outro. Esse é o primeiro passo para superar. Ou perdoar, como costuma ser o caso. Ou esquecer, como é ainda melhor.

No primeiro verso de Mano a mano, Gardel lança sobre a antiga amante a maldição terrível de que ela nunca mais voltará a amar. Mas, ao final da música, rendido a bons sentimentos, oferece ajuda e conselhos de amigo, quando chegar a ocasião. Acho que isso é o melhor que podemos esperar de nós mesmos. Torcer mesquinhamente para jamais sermos substituídos - mas estarmos prontos para aceitar e amparar quando isso finalmente, inevitavelmente, dolorosamente, vier a acontecer.

(Disponível em: http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/ivan-martins/noticia/2016/01/perdoar-e-esquecer.html)

No trecho “Às vezes quebramos a cara e magoamos os outros”, a expressão em destaque expressa

Alternativas
Comentários
  • "Às vezes" - locução adverbial de tempo. 

    Advérbios de Tempo:

    Afinal, agora, amanhã, amiúde (da expressão a miúdo - repetidas vezes, frequentemente), antes, ontem, breve, cedo, constantemente, depois, enfim, entrementes (enquanto isso), hoje, imediatamente, jamais, nunca, sempre, outrora, primeiramente, tarde, provisoriamente, sucessivamente, já.

    Locuções adverbiais de tempo:

    Às vezes, à(de) tarde, à(de) noite, de manhã, de repente, de vez em quando, de quando em quando, a qualquer momento, de tempos em tempos, em breve, hoje em dia.

    Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Adv%C3%A9rbio#Locu.C3.A7.C3.A3o_Adverbial

    Boa sorte e bons estudos!

     

  • Temporais: introduzem uma oração que acrescenta uma circunstância de tempo ao fato expresso na oração principal.

  • adverbios/adjunto adverbiais de tempo: hoje, logo, primeiro, ontem, tarde, amanhã, cedo, dantes, depois, ainda, antes, nunca, então, jamais, agora, sempre, já, enfim, afinal, breve, constantemente, imediatamente, às vezes, à tarde, à noite, de manhã, de repente, de vez em quando, a qualquer momento, de tempos em tempos, em breve, hoje em dia.

  • Robson Pessoa.. e a outra vaga é minha! kkkkkk

  • ROBSON E NAILA então serviremos juntos kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk gaba A!

  • Acredito que o termo 'Às vezes' no contexto tenha maior relação com Frequência do que com Tempo.

    Mas só tinha a opção Tempo, vai ela mesma. kkkk

  • Gab. A

    ROBSON A VAGA É NOSSA, ENTÃO. kkkkkkkkkkkkk

     

  • Letra A

    Pode ser substituida por em alguns momentos, dá ideia de frequência do tempo.

  • Está complicado responder questões da AOCP, cheia de comentario quando vou conferir achando que tem algo util, so tem o povo abestado falando de vaga PMTO. (ninguem quer saber qual concurso você irá fazer ou deixar de fazer, isso aqui não é facebook ou insta para comentarios de vida pessoal e sim um local de estudos. 

    Vamos usar para tal, ou jaja teremos memes e fotos nas postagens também. 

  • Locuções Adverbiais de Tempo

    às vezes, à tarde, à noite, de manhã, de repente, de vez em quando, de quando em quando, a qualquer momento, de tempos em tempos, em breve, hoje em dia.

    simples desse jeito ;)

  • Antigamente eu fazia muita confusão com intensidade e frequência por não entender direito o significado , mas se ajudar alguém , é assim que eu penso:

    Intensidade: seria um grau de medida, por exemplo:  muito , pouco , bastante , etc..

    Frequência (ligada ao tempo): Seria o intervalo de tempo que as coisa acontece: constantemente , raramente , nunca , etc...

     

    Então o "às vezes" está medindo o intervalo de tempo em que essa ação acontece, e não o grau , a força , com que esta ação acontece. 

  • Advérbio de tempo. É só substituirmos a expressão "Às vezes" por "em alguns momentos" que fica ainda mas evidente.

    Às vezes quebramos a cara e magoamos os outros”

    "Em alguns momentos quebramos a cara e magoamos os outros

  • "quebramos a cara e magoamos os outros" - QUANDO? ÀS VEZES

    Portanto, indica TEMPO.


ID
1979917
Banca
AOCP
Órgão
Sercomtel S.A Telecomunicações
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Perdoar e esquecer

Quando a vida se transforma num tango, é difícil não dançar ao ritmo do rancor

                                                                                                                                        Ivan Martins

Hoje tomei café da manhã num lugar em que Carlos Gardel costumava encontrar seus parceiros musicais por volta de 1912. É um bar simples, na esquina da rua Moreno com a avenida Entre Rios, chamado apropriadamente El Encuentro.

Nunca fui fã aplicado de tango, mas cresci ouvindo aqueles que a minha mãe cantava enquanto se movia pela casa. Os versos incandescentes flutuam na memória e ainda me emocionam. Soprado pelo fantasma de Gardel, um deles me veio aos lábios enquanto eu tomava café no El Encuentro: “Rechiflado en mi tristeza, te evoco y veo que has sido...”

Vocês conhecem Mano a mano, não?

Essencialmente, é um homem falando com a mulher que ele ama e que parece tê-lo trocado por uma vida melhor. Lembra, em espírito, o samba Quem te viu, quem te vê, do Chico Buarque, mas o poema de Gardel é mais ácido e rancoroso. Paradoxalmente, mais sutil. Não se sabe se o sujeito está fazendo ironia ou se em meio a tantas pragas ele tem algum sentimento generoso em relação à ex-amante. Nisso reside o apelo eterno e universal de Mano a mano – não é assim, partido por sentimentos contraditórios, que a gente se sente em relação a quem não nos quer mais?

Num dia em que estamos solitários, temos raiva e despeito de quem nos deixou. No outro dia, contentes e acompanhados, quase torcemos para que seja feliz. O problema não parece residir no que sentimos pelo outro, mas como nos sentimos em relação a nós mesmos. Por importante que tenha sido, por importante que ainda seja, a outra pessoa é só um espelho no qual projetamos nossos sentimentos – e eles variam como os sete passos do tango. Às vezes avançam, em outras retrocedem. Quando a gente acha que encontrou o equilíbrio, há um giro inesperado.

Por isso as ambiguidades de Mano a mano nos pegam pelas entranhas. É difícil deixar para trás o sentimento de abandono e suas volúpias. É impossível não dançar ao ritmo do rancor. Há uma força enorme na generosidade, mas para muitos ela é inalcançável. Apenas as pessoas que gostam muito de si mesmas são capazes de desejar o bem do outro em circunstâncias difíceis. A maioria de nós precisa ser amada novamente antes de conceder a quem nos deixou o direito de ser feliz. Por isso procuramos com tanto afinco um novo amor. É um jeito de dar e de encontrar paz.

No último ano, tenho ouvido repetidamente uma frase que vocês já devem ter escutado: Não se procura um novo amor, a gente simplesmente o encontra. O paradoxo é bonito, mas me parece discutível. Supõe que o amor é tão acidental quanto um tropeção na calçada. Eu não acho que seja. Imagina que a vontade de achar destrói a possibilidade de encontrar. Isso me parece superstição. Implica em dizer que se você ficar parado ou parada as coisas virão bater na sua porta. Duvido. O que está embutido na frase e me parece verdadeiro é que não adianta procurar se você não está pronto – mas como saber sem procurar, achar e descobrir que não estava pronto?

É inevitável que a gente cometa equívocos quando a vida vira um tango. Nossa carência nos empurra na direção dos outros, e não há nada de errado nisso. É assim que descobrimos gente que será ou não parte da nossa vida. Às vezes quebramos a cara e magoamos os outros. O tango prossegue. O importante é sentir que gostam de nós, e que nós somos capazes de gostar de novo. Isso nos solta das garras do rancor. Permite olhar para trás com generosidade e para o futuro com esperança. Não significa que já fizemos a curva, mas sugere que não estamos apenas resmungando contra a possibilidade de que o outro esteja amando. Quando a gente está tentando ativamente ser feliz, não pensa muito no outro. Esse é o primeiro passo para superar. Ou perdoar, como costuma ser o caso. Ou esquecer, como é ainda melhor.

No primeiro verso de Mano a mano, Gardel lança sobre a antiga amante a maldição terrível de que ela nunca mais voltará a amar. Mas, ao final da música, rendido a bons sentimentos, oferece ajuda e conselhos de amigo, quando chegar a ocasião. Acho que isso é o melhor que podemos esperar de nós mesmos. Torcer mesquinhamente para jamais sermos substituídos - mas estarmos prontos para aceitar e amparar quando isso finalmente, inevitavelmente, dolorosamente, vier a acontecer.

(Disponível em: http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/ivan-martins/noticia/2016/01/perdoar-e-esquecer.html)

No que se refere às regras de colocação pronominal, assinale a alternativa em que NÃO é permitida a mudança do posicionamento do pronome oblíquo em destaque para depois do verbo.

Alternativas
Comentários
  • Isso - pronome demonstrativo.

    - Os pronomes demonstrativos podem ser variáveis ou invariáveis, observe:

    Variáveis: este(s), esta(s), esse(s), essa(s), aquele(s), aquela(s).

    Invariáveis: isto,  isso, aquilo.

    *Casos obrigatórios de próclise

    (4) Pronomes indefinidos, relativos e demonstrativos.

    - Alguém me ligou? (indefinido)
    - A pessoa que me ligou era minha amiga. (relativo)
    - Isso me traz muita felicidade. (demonstrativo)

    Fonte: http://www.infoescola.com/portugues/colocacao-pronominal-proclise-mesoclise-enclise/

    Boa sorte e bons estudos!

     

  • NÃO HÁ RESPOSTA CORRETA! A BANCA SE EQUIVOCOU!

     

    Pronome demonstrativo antes do verbo sem palavra atrativa é caso facultativo de colocação pronominal, podendo-se optar tanto por próclise quanto por ênclise. AMBAS CORRETAS!

    Logo, É PERMITIDA a mudança de posição do pronome oblíquio átono na alternativa E.

    Por conseguinte, a questão deve ser anulada!

     

    [Fonte: A Gramática para Concursos Públicos - Fernando Pestana]

  • Questão totalmente ANULAVÉL....

  • Alguém pode me explicar porque a letra D está certa? 

    A mim parec estranho a frase ficar "a gente sente-se em relação”.

  • Ao se deparar com a letra "b" e olhar o gabarito da questão letra "e", percebe-se que essa questão será anulada ou já foi.

  •  

    GENTE , O ''ISSO'' É UM PRONOME DEMONSTRATIVO , PRONONOMES DEMOSNTRATIVOS É PALAVRA ATRATIVA , ENTÃO OBRIGA O PRONOME ''NOS'' A FICAR ANTES DO VERBO!!

    PROCLISE:PALAVRA ANTES DO VERBO

    ENCLISE PALAVRA DEPOIS DO VERBO

  • Próclise: A colocação pronominal deverá ser feita antes do verbo apenas quando houver palavras atrativas que justifiquem o adiantamento do pronome.

    - Pronomes demonstrativos (isto, isso, aquilo,…).

    Isso me deixou muito abalada.

    Aquilo nos mostrou a verdade.

  • A existência de palavra atrativa (pronome demonstrativo: isso, isto, aquilo, ...) demanda, nesse caso, a obrigatoriedade da próclise.

  • Está errada a questão, o gabarito não é "E", o pronome demonstrativo "isso" não é caso obrigatório de próclise.

    Cuidado quando forem optar sem conhecer seriamente ou com base bibliográfica.

    Casos obrigatórios de próclise: pronomes indefinidos, relativos e interrogativos

    Casos optativos de próclise: pronomes pessoais e os demonstrativos.

    Fonte: AQUINO, Renato. Português para concursos. 24ª Edição revisada.

     

    Questão anulada e pronto.

  • Fiquei em dúvida em relação à atratividade(ou não) do pronome demonstrativo e resolvi pesquisar, tendo como base "A gramática" de Fernando Pestana. Segundo este, o pronome demonstrativo está entre os CASOS FACULTATIVOS(próclise ou ênclise). O autor, inclusive, enviou pergunta à Academia Brasileira de Letras sobre esse assunto:

    Pergunta: Olá! Afinal de contas, o pronome demonstrativo exige próclise, ênclise ou é facultativo? Ou seja: "Aquilo me deixa triste.", "aquilo deixa-me triste." ou tanto faz?? 
    Resposta da ABL: No seu exemplo, não há palavra que exija a próclise nem há impedimento para empregar a ênclise. O pronome demonstrativo não é fator de próclise, ao contrário do pronome relativo. No Brasil, a preferência é pela próclise. No seu exemplo, por eufonia, recomendamos a próclise, mas ambas estão adequadas.

    A gramática. Página 291

  • questao anulada...marquem pro qc mudar gabarito nao e letra e mas entao qual é? marquei d

  • Pessoal, vocês estão lendo o mesmo enunciado que eu? A questão diz o seguinte: "No que se refere às regras de colocação pronominal, assinale a alternativa em que NÃO é permitida a mudança do posicionamento do pronome oblíquo em destaque para depois do verbo." ou seja, quer a alternativa em que existe um caso de PRÓCLISE OBRIGATÓRIA. Vocês estão justificando a alternativa E como se fosse caso de próclise obrigatória quando na verdade não é. ISSO é pronome demonstrativo e ela torna a próclise FACULTATIVA

     

    E - "Isso nos solta das garras do rancor”.

    Isso = pronome demonstrativo. Próclise FACULTATIVA.

     

    Isso nos solta das garras do rancor = correto

    Isso solta-nos das garras do rancor = correto

     

    Ou seja, é PERMITIDA a mudança do posicionamento do pronome oblíquo para depois do verbo, então NÃO pode ser a alternativa correta, tendo em vista que ela pede a que NÃO É PERMITIDA. Como ela foi o gabarito da questão, existem dois gabaritos, portanto deve ser anulada. 

     

    Fonte: SENA, Décio. Gramática Aplicada para Concursos. Niterói, RJ: Impetus, 2014. 2ª edição. 

  • Preciso de mais arroz com feijão. (kkkk)

  • Alguém sabe informar se a questão foi anulada?

  • Existem alguns elementos que atraem os pronomes.
    Quais são eles? Vejamos:
    1-PRONOMES RELATIVOS
    Ex.: Os amigos QUE me ajudaram são sinceros.
    A região ONDE se plantam uvas...
    2-PRONOMES DEMONSTRATIVOS
    Ex.: Isto se aprende na escola.
    Aqueles nos disseram a verdade.

    Segundo a aula da Prof. Maria Augusta do CERS.

    NELA EU ACREDITO!!!!

  • Sabe de nada inocente !

  • Eu acho que a questão queria perguntar justamente o contrário, em qual frase pode mudar a posição do pronome.

  • Galera, todo mundo clica em "Indicar para comentário". Vamos ouvir a opinião de algum professor do QC!

  • Até onde sei, pela gramática do Pestana, o pronome demonstrativo, sem palavra atrativa, torna facultativa a próclise. 

  • Conforme a gramática do mestre Rosenthal, os únicos pronomes que não atraem são os pronomes retos.

    Então a letra "E" está correta, pois ISSO é pronome demonstrativo e a atração é obrigatória.

  • Frases interrogativas pedem próclise, portanto a letra D também não poderia ser facultativa.

     

  • Professor Alexandre Soares, sem dúvidas, melhor do QC nas explicações.

  • Concluindo:

    Para a banca AOCP (e Instituto AOCP), os pronomes demonstrativos são atrativos e OBRIGAM a próclise.

  • Meu Deus! Cuidado com os inúmeros comentários equivocados! A questão está correta.

     

    PRÓCLISE: (OBRIGATÓRIA)

     

    ADVÉRBIOS

     

    PALAVRAS ATRATIVAS

     

    PRONOMES (DEMONSTRATIVO, INDEFINIDOS E RELATIVOS) FUNCIONAM COMO PALAVRAS ATRATIVAS, LOGO É OBRIGATÓRIO E NÃO FACULTATIVO COMO MUITOS ESTÃO DIZENDO.

     

    CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS     (JÁ AS COORDENADAS SÃO FACULTATIVAS)

    EM VERBO NO GERÚNDIO 

     

                                                                                       AGORA, VAMOS ANALIZÁ-LA

     

    D) “a gente se sente em relação”     como   ''a gente sente-se em relação'' estaria correta.

     

    Lembrando:  Agente - (junto)  advérbio

                          A gente - (separado) locução pronominal equivalente ao pronome pessoal reto nós

     

     

     

     

  •  

    CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS   ATRAEM OS PRONOMES - PRÓCLISE

     

     JÁ AS CONJUNÇÕES COORDENADAS  SÃO FACULTATIVAS - mas me parece discutível  OU parece-me

    mas - conjunção coordenada adversativa

     

    PRONOMES (DEMONSTRATIVOINDEFINIDOS E RELATIVOS) FUNCIONAM COMO PALAVRAS ATRATIVAS,

    LOGO É OBRIGATÓRIA A PRÓCLISE - Isso nos solta das garras do rancor

     

  • "A gente" é substantivo, logo não é atrativo de próclise.

    Pronomes demonstrativos atraem o P.O.A para frente do verbo. Ex: Isto me interessa

  • Se alguém, como eu, ficou em dúvida no "mas", olha ai a explicação.

    Os conectivos coordenativos não são atrativos de próclise, apenas os subordinativos.

  • ORA QUE ENGRAÇADO !! NEM OS GRAMÁTICOS CHEGARAM A UMA CONCLUSÃO SE O PRONOME DEMONSTRATIVO É OU NÃO TERMO ATRATIVO PARA FORMAÇÃO DA PRÓCLISE, POR ISSO É QUE EU QUERO QUE TODOS ELES SE LASQUEM !!!!  VIVA AS CIÊNCIAS EXATAS !!!!! O NEGÓCIO É DECORAR O POSICIONAMENTO DE CADA BANCA. PRONTO FALEI !!!!!!

    BOA SORTE A TODOS !!

  • gab correto. (E). O item (b) engana mesmo. 

  • ASSISTAM AO VÍDEO COMENTADO DA QUESTÃO PELO PROF ALEXANDRE SOARES!!!!!!!!

    Pronome demonstrativo = próclise obrigatória!

     

    Gab. E

  • Concluindo:

    Para a banca AOCP (e Instituto AOCP), os pronomes demonstrativos são atrativos e OBRIGAM a próclise.

     

    (PESTANA) diz quem tem a gramática dele sabe que é polêmico.
    ABL responde: Aquilo me deixa triste, Aquilo deixa-me triste. Não há palavra que exiga a próclise nem há impedimento para empregar a ênclicse. O pronome demonstrativo NÃO É FATOR DE PRÓCLISE. No exemplo, é recomendável a próclise pela eufonia.

     

    Os gramáticos modernos, Mauro Ferreira, Roberto Melo Mesquita e Marcelo M Caetano, dizem que os pronomes demonstrativos são palavras atrativas, ou seja, constituem um fator de próclise.


    GAB LETRA E infelizmente.

  • BRASIL DE LOUCOS NEM OS GRAMÁTICOS SE INTENDEM......

  • Regra do pronome demostrativo
  • Isso é um pronome demonstrativo um caso de próclise obrigatória. 

     

    Casos Obrigatórios de PRÓCLISE.

     

    Palavra negativa;

    Advérbio;

    Conj. Subordinativa;

    Gerúndio precedido de '' em '';

    Pronome relativo,  indefinido e demonstrativo;

    Frases optativas, interrogativas, exclamativas. 

     

     

  • Esse tipo de questão nem deveria cair, uma vez que não há um consenso em relação a isso. E quem se ferra é concurseiro!

  • Pessoal... uma dica pra evitar estresse... quando couber princípio da exclusão entre as alternativas, a banca não voltará atrás. Qual senão a E melhor se enquadra como resposta? A B é que não é, entende, Victor Guahy?

    Sabe qual é o probleminha? Vocês escolherem uma única gramática da moda para apadrinhar e esquecem de estudar também por outros pontos de vista de outros gramáticos.

    Aí não havendo resposta correta para os "pequenos reis" do qconcurso, vocês façam isso mesmo: deixem em branco o cartão resposta e privilegiem suas honras gramaticais que a concorrência aqui agradece!

    Engulam o choro que o qconcursos não vai tratar a questão como nula!

  • O mas é conjunção coordenativa não sendo palavra atrativa.

  • GABARITO: LETRA E

    ► O pronome oblíquo átono pode ocupar três posições em relação ao verbo com o qual se relaciona: a ênclise (depois do verbo); a próclise (antes do verbo); e a mesóclise (dentro do verbo). Por ser uma partícula átona, não inicia oração e, entre os verbos de uma locução, liga-se a um deles por hífen.

    PRONOMES ATÓNOS: - me, nos, te, vos, se, o(s), a(s), lhe(s);

    PRÓCLISE

    Na próclise, o pronome é colocado antes do verbo. Isso acontece quando a oração contém palavras que atraem o pronome:

    1. Palavras que expressam negação tais como “não, ninguém, nunca”:

    Não o quero aqui. / Nunca o vi assim.

    2. Pronomes relativos (que, quem, quando...), indefinidos (alguém, ninguém, tudo…) e demonstrativos (este, esse, isto…):

    Foi ela que o fez. / Alguns lhes deram maus conselhos. / Isso me lembra algo.

    3. Advérbios ou locuções adverbiais:

    Ontem me disseram que havia greve hoje. / Às vezes nos deixa falando sozinhos.

    4. Palavras que expressam desejo e também orações exclamativas:

    Oxalá me dês a boa notícia. / Deus nos dê forças.

    5. Conjunções subordinativas:

    Embora se sentisse melhor, saiu. / Conforme lhe disse, hoje vou sair mais cedo.

    6. Palavras interrogativas no início das orações:

    Quando te deram a notícia? / Quem te presenteou?

    MESÓCLISE

    Na mesóclise, o pronome é colocado no meio do verbo. Isso acontece com verbos do futuro do presente ou do futuro do pretérito, a não ser que haja palavras que atraiam a próclise:

    Orgulhar-me-ei dos meus alunos. (verbo orgulhar no futuro do presente: orgulharei);

    Orgulhar-me-ia dos meus alunos. (verbo orgulhar no futuro do pretérito: orgulharia).

    ÊNCLISE

    Na ênclise, o pronome é colocado depois do verbo. Isso acontece quando a oração contém palavras que atraem esse tipo de colocação pronominal:

    1. Verbos no imperativo afirmativo:

    Depois de terminar, chamem-nos. / Para começar, joguem-lhes a bola!

    2. Verbos no infinitivo impessoal:

    Gostaria de pentear-te a minha maneira. / O seu maior sonho é casar-se.

    3. Verbos no início das orações:

    Fiz-lhe a pessoa mais feliz do mundo. / Surpreendi-me com o café da manhã.

    TODA MATÉRIA.

  • Por isso que demorei pra marcar uma alternativa!


ID
1979920
Banca
AOCP
Órgão
Sercomtel S.A Telecomunicações
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Perdoar e esquecer

Quando a vida se transforma num tango, é difícil não dançar ao ritmo do rancor

                                                                                                                                        Ivan Martins

Hoje tomei café da manhã num lugar em que Carlos Gardel costumava encontrar seus parceiros musicais por volta de 1912. É um bar simples, na esquina da rua Moreno com a avenida Entre Rios, chamado apropriadamente El Encuentro.

Nunca fui fã aplicado de tango, mas cresci ouvindo aqueles que a minha mãe cantava enquanto se movia pela casa. Os versos incandescentes flutuam na memória e ainda me emocionam. Soprado pelo fantasma de Gardel, um deles me veio aos lábios enquanto eu tomava café no El Encuentro: “Rechiflado en mi tristeza, te evoco y veo que has sido...”

Vocês conhecem Mano a mano, não?

Essencialmente, é um homem falando com a mulher que ele ama e que parece tê-lo trocado por uma vida melhor. Lembra, em espírito, o samba Quem te viu, quem te vê, do Chico Buarque, mas o poema de Gardel é mais ácido e rancoroso. Paradoxalmente, mais sutil. Não se sabe se o sujeito está fazendo ironia ou se em meio a tantas pragas ele tem algum sentimento generoso em relação à ex-amante. Nisso reside o apelo eterno e universal de Mano a mano – não é assim, partido por sentimentos contraditórios, que a gente se sente em relação a quem não nos quer mais?

Num dia em que estamos solitários, temos raiva e despeito de quem nos deixou. No outro dia, contentes e acompanhados, quase torcemos para que seja feliz. O problema não parece residir no que sentimos pelo outro, mas como nos sentimos em relação a nós mesmos. Por importante que tenha sido, por importante que ainda seja, a outra pessoa é só um espelho no qual projetamos nossos sentimentos – e eles variam como os sete passos do tango. Às vezes avançam, em outras retrocedem. Quando a gente acha que encontrou o equilíbrio, há um giro inesperado.

Por isso as ambiguidades de Mano a mano nos pegam pelas entranhas. É difícil deixar para trás o sentimento de abandono e suas volúpias. É impossível não dançar ao ritmo do rancor. Há uma força enorme na generosidade, mas para muitos ela é inalcançável. Apenas as pessoas que gostam muito de si mesmas são capazes de desejar o bem do outro em circunstâncias difíceis. A maioria de nós precisa ser amada novamente antes de conceder a quem nos deixou o direito de ser feliz. Por isso procuramos com tanto afinco um novo amor. É um jeito de dar e de encontrar paz.

No último ano, tenho ouvido repetidamente uma frase que vocês já devem ter escutado: Não se procura um novo amor, a gente simplesmente o encontra. O paradoxo é bonito, mas me parece discutível. Supõe que o amor é tão acidental quanto um tropeção na calçada. Eu não acho que seja. Imagina que a vontade de achar destrói a possibilidade de encontrar. Isso me parece superstição. Implica em dizer que se você ficar parado ou parada as coisas virão bater na sua porta. Duvido. O que está embutido na frase e me parece verdadeiro é que não adianta procurar se você não está pronto – mas como saber sem procurar, achar e descobrir que não estava pronto?

É inevitável que a gente cometa equívocos quando a vida vira um tango. Nossa carência nos empurra na direção dos outros, e não há nada de errado nisso. É assim que descobrimos gente que será ou não parte da nossa vida. Às vezes quebramos a cara e magoamos os outros. O tango prossegue. O importante é sentir que gostam de nós, e que nós somos capazes de gostar de novo. Isso nos solta das garras do rancor. Permite olhar para trás com generosidade e para o futuro com esperança. Não significa que já fizemos a curva, mas sugere que não estamos apenas resmungando contra a possibilidade de que o outro esteja amando. Quando a gente está tentando ativamente ser feliz, não pensa muito no outro. Esse é o primeiro passo para superar. Ou perdoar, como costuma ser o caso. Ou esquecer, como é ainda melhor.

No primeiro verso de Mano a mano, Gardel lança sobre a antiga amante a maldição terrível de que ela nunca mais voltará a amar. Mas, ao final da música, rendido a bons sentimentos, oferece ajuda e conselhos de amigo, quando chegar a ocasião. Acho que isso é o melhor que podemos esperar de nós mesmos. Torcer mesquinhamente para jamais sermos substituídos - mas estarmos prontos para aceitar e amparar quando isso finalmente, inevitavelmente, dolorosamente, vier a acontecer.

(Disponível em: http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/ivan-martins/noticia/2016/01/perdoar-e-esquecer.html)

No trecho “e que parece tê-lo trocado por uma vida melhor”, o pronome em destaque desempenha a função sintática de

Alternativas
Comentários
  • Gab B.  Como eu resolvi. Primeiro procurei o termo de referência, para ter certeza apenas da frase completa. Depois verifiquei o verbo ligado a essa referência, se ele é VTD o termo é objeto direito, se é VTI o objeto seria indireto. 

    Vocativo é o termo de "chamamento". 

    C.N

    Cecília tem        orgulho                da filha.
                            substantivo          complemento nominal 

    http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint17.php

  • B

    Quem troca, troca alguma coisa. Trocar - VTD

  • Vocês conhecem Mano a mano, não?

    Essencialmente, é um homem falando com a mulher que ele ama e que parece tê-lo trocado por uma vida melhor.

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    O termo destacado é o pronome "LO"

    TROCAR: VTDI

    Quem troca, troca algo (OD) por algo (OI).

    Então, a função sintática:

    - LO: objeto direto

     - Por uma vida melhor: Objeto indireto.

  • Pesquisei e entendi assim: 

    1) Temos uma locução verbal: ter-trocado, onde ter é o verbo auxiliar e trocado é verbo principal.
    2) Depois procurei entender a colocação pronominal, pois temos um pronome entre os verbos.
    veja: A regra é: quando temos uma locução verbal e o verbo principal esta no particípio este nunca termos enclise. logo é inadimissível "ter trocado-lo".  Agora resta duas opções: "o ter trocado" ou "tê-lo trocado". a primeira situação (o ter trocado) só aconteceria se tivéssimos uma palavra atrativa, exemplo: nunca o teria trocado, porem como não ha palavra atrativa, a opção que me parece mais correta é: Tê-lo trocado.
    3) Superando a colocação pronominal, passei para transitividade. Entendo que quem determinrá a transitividade será o verbo principar trocar, logo trocar, nesse contexto, é VTDI.
    4) Sabendo que o verbo é VTDI, agora ficou f´pacil para eu identificar o OD e OI  
    5) Ao final conclui:  lo (OD), por uma vida melhor (OI) 

    Humildade sempre! Qualquer erro comentem. 
     

  • Bastava saber que:

     

    Se as teminações forem LO, LA, LOS,LAS, NO, NA o pronome desempenha função de objeto DIRETO  ( ex. tê-lo - compra-lo - enviaram-na)

    Se a terminação for LHE é objeto INDIRETO.  (ex. enviou-lhe - ofereceu-lhe)

     

    letra B

    Bons estudos!

  • A mulher trocou o homem por uma vida melhor

    Quem troca troca algo (Vou trocar isso) VTD=OD

  • Só eu que fiz a analise errada aqui e marquei sujeito? =(

    Perguntei ao verbo quem foi tracado? LO = ele = sujeito. Na realidade era para analisar a transitividade do verbo.

  • b)

    objeto direto.

  • Aos que marcaram o gabarito com a letra A

     

    Pessoal, pronomes oblíquos átonos não podem ser sujeitos. (me, se, te, lo, la, ...).

    Apenas os pronomes retos (Ele,ela, tu, você...)

  • "e que parece ter trocado ele por uma vida melhor"

     

    verbo e objeto direto.

     

    Bons estudos!!!

  • Se possivel me corrijão...

    Minha analise foi 1° procurar o sujeito.. como temos uma locução verbal ''Parecer e o verbo têr'' o pronome ''lo'' exerce a função de objeto direto do verbo ''ter''... desculpem minha ignorância..

  • quem é o sujeito??

  • Achei que parece era verbo de ligação...

    :(

  • a, o , la,  pode ser objeto direto.

     

    lhe, lhes,  sempre será objeto indireto.

  • Allan e os demais que falaram/marcaram letra A.

    Tem uma exceção que pode sim, no caso dos verbos no infinitivo, e aqui temos o TER. Marquei nesse sentido, já que não consegui achar o objeto direto.

  • errei marquei letra d  06/06/2018

    a, o , la,  pode ser objeto direto.

     

    lhe, lhes,  sempre será objeto indireto.

  • Reorganizando a frase
    ... E que (mulher/a qual) parece ter trocado "ele"(=o) por uma vida melhor...
    Ora, quem troca, troca algo(OD) por algo(OI)
    Logo, GAB: B

  • Cuidado com os comentários mais curtidos, é aí que você se engana....

  • MACETE:

    1. pronomes oblíquos o, a, os, as (e as variantes lo, la, los, las, no, na, nos, nas) são sempre objeto direto.

     

    2. Os pronomes lhe, lhes são sempre objeto indireto.

     

    3. Os pronomes oblíquos me, te, se, nos, vos podem ser objeto direto ou indireto. Para determinar sua função sintática, podemos substituir esses pronomes por um substantivo: se o uso da preposição for obrigatório, então se trata de um objeto indireto; caso contrário, de objeto direto.

  • Eu estava em duvida na B ou A , eu ia marcar sujeito ,mas como sou azarão dei um taca na cara do azar e marquei a B e acertei .kkkk

  • Rafaela Sousa - Cuidado com os verbos sensitivos/causativos (DEixar; FAzer; MAndar, Ver, Ouvir, Sentir, Perceber)(Mnemonico-DE.FA.MA.V.O.S.P), pois apresentam pronomes com função de sujeito do verbo Infinitivo/Gerúndio E complemento oracional (com verbo)

    Mandei-os resolver isso = (Eu-suj oculto do verbo mandar) (Mandar-VTD) (os-sujeito do verbo resolver-no infinitivo)

  • Gostei, Marcelo. Mas uma dúvida... no 3xemplo que vc deu o verbo "resolver" nao teria que estar no plural? Acredito que não, pois entende ser uma oracao reduzida de infinitivo, mas nao tenho certeza.
  • B


ID
1979923
Banca
AOCP
Órgão
Sercomtel S.A Telecomunicações
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Perdoar e esquecer

Quando a vida se transforma num tango, é difícil não dançar ao ritmo do rancor

                                                                                                                                        Ivan Martins

Hoje tomei café da manhã num lugar em que Carlos Gardel costumava encontrar seus parceiros musicais por volta de 1912. É um bar simples, na esquina da rua Moreno com a avenida Entre Rios, chamado apropriadamente El Encuentro.

Nunca fui fã aplicado de tango, mas cresci ouvindo aqueles que a minha mãe cantava enquanto se movia pela casa. Os versos incandescentes flutuam na memória e ainda me emocionam. Soprado pelo fantasma de Gardel, um deles me veio aos lábios enquanto eu tomava café no El Encuentro: “Rechiflado en mi tristeza, te evoco y veo que has sido...”

Vocês conhecem Mano a mano, não?

Essencialmente, é um homem falando com a mulher que ele ama e que parece tê-lo trocado por uma vida melhor. Lembra, em espírito, o samba Quem te viu, quem te vê, do Chico Buarque, mas o poema de Gardel é mais ácido e rancoroso. Paradoxalmente, mais sutil. Não se sabe se o sujeito está fazendo ironia ou se em meio a tantas pragas ele tem algum sentimento generoso em relação à ex-amante. Nisso reside o apelo eterno e universal de Mano a mano – não é assim, partido por sentimentos contraditórios, que a gente se sente em relação a quem não nos quer mais?

Num dia em que estamos solitários, temos raiva e despeito de quem nos deixou. No outro dia, contentes e acompanhados, quase torcemos para que seja feliz. O problema não parece residir no que sentimos pelo outro, mas como nos sentimos em relação a nós mesmos. Por importante que tenha sido, por importante que ainda seja, a outra pessoa é só um espelho no qual projetamos nossos sentimentos – e eles variam como os sete passos do tango. Às vezes avançam, em outras retrocedem. Quando a gente acha que encontrou o equilíbrio, há um giro inesperado.

Por isso as ambiguidades de Mano a mano nos pegam pelas entranhas. É difícil deixar para trás o sentimento de abandono e suas volúpias. É impossível não dançar ao ritmo do rancor. Há uma força enorme na generosidade, mas para muitos ela é inalcançável. Apenas as pessoas que gostam muito de si mesmas são capazes de desejar o bem do outro em circunstâncias difíceis. A maioria de nós precisa ser amada novamente antes de conceder a quem nos deixou o direito de ser feliz. Por isso procuramos com tanto afinco um novo amor. É um jeito de dar e de encontrar paz.

No último ano, tenho ouvido repetidamente uma frase que vocês já devem ter escutado: Não se procura um novo amor, a gente simplesmente o encontra. O paradoxo é bonito, mas me parece discutível. Supõe que o amor é tão acidental quanto um tropeção na calçada. Eu não acho que seja. Imagina que a vontade de achar destrói a possibilidade de encontrar. Isso me parece superstição. Implica em dizer que se você ficar parado ou parada as coisas virão bater na sua porta. Duvido. O que está embutido na frase e me parece verdadeiro é que não adianta procurar se você não está pronto – mas como saber sem procurar, achar e descobrir que não estava pronto?

É inevitável que a gente cometa equívocos quando a vida vira um tango. Nossa carência nos empurra na direção dos outros, e não há nada de errado nisso. É assim que descobrimos gente que será ou não parte da nossa vida. Às vezes quebramos a cara e magoamos os outros. O tango prossegue. O importante é sentir que gostam de nós, e que nós somos capazes de gostar de novo. Isso nos solta das garras do rancor. Permite olhar para trás com generosidade e para o futuro com esperança. Não significa que já fizemos a curva, mas sugere que não estamos apenas resmungando contra a possibilidade de que o outro esteja amando. Quando a gente está tentando ativamente ser feliz, não pensa muito no outro. Esse é o primeiro passo para superar. Ou perdoar, como costuma ser o caso. Ou esquecer, como é ainda melhor.

No primeiro verso de Mano a mano, Gardel lança sobre a antiga amante a maldição terrível de que ela nunca mais voltará a amar. Mas, ao final da música, rendido a bons sentimentos, oferece ajuda e conselhos de amigo, quando chegar a ocasião. Acho que isso é o melhor que podemos esperar de nós mesmos. Torcer mesquinhamente para jamais sermos substituídos - mas estarmos prontos para aceitar e amparar quando isso finalmente, inevitavelmente, dolorosamente, vier a acontecer.

(Disponível em: http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/ivan-martins/noticia/2016/01/perdoar-e-esquecer.html)

Em “a outra pessoa é só um espelho”, a expressão em destaque classifica-se, sintaticamente, como

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: "d". 

    Predicativo do Sujeito

    É o termo que atribui características ao sujeito por meio de um verbo. Todo predicado construído com verbo de ligação necessita de predicativo do sujeito.

    Neste caso pedido pelo exercício temos: "Por importante que tenha sido, por importante que ainda seja, a outra pessoa é só um espelho no qual projetamos nossos sentimentos – e eles variam como os sete passos do tango." Outra pessoa -> sujeito/ ser -> verbo de ligação/ um espelho -> predicativo do sujeito. 

    Boa sorte e bons estudos!

  • A outra pessoa | é |  só um espelho

          Sujeito        VL     Predicativo do sujeito

     

    Gabarito:D

  • predicativo do sujeito : caracteristica , estado....

  • bizu: na maioria das vezes quando você encontrar um verbo de ligação, pode procurar o preducativo do sujeito que ele está por perto! 

  • Principais verbos de ligação: ser, estar, ficar, continuar, permanecer e tornar-se.

    Predicativo do sujeio é obrigatório após verbo de ligação!!

  • "[ A outra pessoa ][ é ][ só ][ um espelho ]"

     

    "[A outra pessoa]" = Sujeito simples.

    A = Adjunto Adnomial

    Outra = Adjunto Adnomial

    Pessoa = Substantivo núcleo do sujeito. 

     

    "[ é ]" = verbo de ligação

     

    "[ só ]" = Adjunto adverbial

     

    "[ um espelho ]" = substantivo com valor de adjetivo, Predicativo do Sujeito. 

  •  d)

    predicativo do sujeito.

  • Não confunda com ADJUNTO ADNOMINAL, este não possui um verbo de ligação e traduz na maioria das vezes um adjetivo, mas, como já comentado pelos colegas abaixo, no PREDICATIVO DO SUJEITO, há (verbo de ligação)!

     

     

     

    Abraço e bons estudos.

  • faz referência ao sujeito. 

  • VL + Adjetivo = pred. sujeito.

    Inclusive essa é uma das principais características de um texto descritivo. Fica a dica. PMTO2018#

    Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens.
    João 1:4

     

  • Os principais Verbos de ligação: Ficar, Estar, Ser, Torna-se, Andar, Permanecer, Parecer e Continuar (FESTA PPC).

  • GABARITO D

     

     

    Bizu: Verbo de ligação = SECAPPFT

     

    Ser

    Estar

    Continuar

    Andar

    Parecer

    Permanecer

    Ficar

    Tornar-se

  • Essa prova de analista da Sercomtel em... Gramática raiz! É o basicão, mas é muito chata! Já imagino os concurseiros saindo esgotado dela!

  • oooo facilo da banca, isso ai é CN "só" da ideia de "somente" que no caso é advebio e quando é advebio o que o acompanha é o CN!

    Acertei, mas por achar a menos errada!

    Gabarito: D

    PMPI, vai que cole!


ID
1979926
Banca
AOCP
Órgão
Sercomtel S.A Telecomunicações
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Perdoar e esquecer

Quando a vida se transforma num tango, é difícil não dançar ao ritmo do rancor

                                                                                                                                        Ivan Martins

Hoje tomei café da manhã num lugar em que Carlos Gardel costumava encontrar seus parceiros musicais por volta de 1912. É um bar simples, na esquina da rua Moreno com a avenida Entre Rios, chamado apropriadamente El Encuentro.

Nunca fui fã aplicado de tango, mas cresci ouvindo aqueles que a minha mãe cantava enquanto se movia pela casa. Os versos incandescentes flutuam na memória e ainda me emocionam. Soprado pelo fantasma de Gardel, um deles me veio aos lábios enquanto eu tomava café no El Encuentro: “Rechiflado en mi tristeza, te evoco y veo que has sido...”

Vocês conhecem Mano a mano, não?

Essencialmente, é um homem falando com a mulher que ele ama e que parece tê-lo trocado por uma vida melhor. Lembra, em espírito, o samba Quem te viu, quem te vê, do Chico Buarque, mas o poema de Gardel é mais ácido e rancoroso. Paradoxalmente, mais sutil. Não se sabe se o sujeito está fazendo ironia ou se em meio a tantas pragas ele tem algum sentimento generoso em relação à ex-amante. Nisso reside o apelo eterno e universal de Mano a mano – não é assim, partido por sentimentos contraditórios, que a gente se sente em relação a quem não nos quer mais?

Num dia em que estamos solitários, temos raiva e despeito de quem nos deixou. No outro dia, contentes e acompanhados, quase torcemos para que seja feliz. O problema não parece residir no que sentimos pelo outro, mas como nos sentimos em relação a nós mesmos. Por importante que tenha sido, por importante que ainda seja, a outra pessoa é só um espelho no qual projetamos nossos sentimentos – e eles variam como os sete passos do tango. Às vezes avançam, em outras retrocedem. Quando a gente acha que encontrou o equilíbrio, há um giro inesperado.

Por isso as ambiguidades de Mano a mano nos pegam pelas entranhas. É difícil deixar para trás o sentimento de abandono e suas volúpias. É impossível não dançar ao ritmo do rancor. Há uma força enorme na generosidade, mas para muitos ela é inalcançável. Apenas as pessoas que gostam muito de si mesmas são capazes de desejar o bem do outro em circunstâncias difíceis. A maioria de nós precisa ser amada novamente antes de conceder a quem nos deixou o direito de ser feliz. Por isso procuramos com tanto afinco um novo amor. É um jeito de dar e de encontrar paz.

No último ano, tenho ouvido repetidamente uma frase que vocês já devem ter escutado: Não se procura um novo amor, a gente simplesmente o encontra. O paradoxo é bonito, mas me parece discutível. Supõe que o amor é tão acidental quanto um tropeção na calçada. Eu não acho que seja. Imagina que a vontade de achar destrói a possibilidade de encontrar. Isso me parece superstição. Implica em dizer que se você ficar parado ou parada as coisas virão bater na sua porta. Duvido. O que está embutido na frase e me parece verdadeiro é que não adianta procurar se você não está pronto – mas como saber sem procurar, achar e descobrir que não estava pronto?

É inevitável que a gente cometa equívocos quando a vida vira um tango. Nossa carência nos empurra na direção dos outros, e não há nada de errado nisso. É assim que descobrimos gente que será ou não parte da nossa vida. Às vezes quebramos a cara e magoamos os outros. O tango prossegue. O importante é sentir que gostam de nós, e que nós somos capazes de gostar de novo. Isso nos solta das garras do rancor. Permite olhar para trás com generosidade e para o futuro com esperança. Não significa que já fizemos a curva, mas sugere que não estamos apenas resmungando contra a possibilidade de que o outro esteja amando. Quando a gente está tentando ativamente ser feliz, não pensa muito no outro. Esse é o primeiro passo para superar. Ou perdoar, como costuma ser o caso. Ou esquecer, como é ainda melhor.

No primeiro verso de Mano a mano, Gardel lança sobre a antiga amante a maldição terrível de que ela nunca mais voltará a amar. Mas, ao final da música, rendido a bons sentimentos, oferece ajuda e conselhos de amigo, quando chegar a ocasião. Acho que isso é o melhor que podemos esperar de nós mesmos. Torcer mesquinhamente para jamais sermos substituídos - mas estarmos prontos para aceitar e amparar quando isso finalmente, inevitavelmente, dolorosamente, vier a acontecer.

(Disponível em: http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/ivan-martins/noticia/2016/01/perdoar-e-esquecer.html)

No trecho “Hoje tomei café da manhã num lugar em que Carlos Gardel costumava encontrar seus parceiros musicais por volta de 1912.”, a expressão em destaque pode ser substituída, sem prejuízo semântico, pelo pronome relativo

Alternativas
Comentários
  • Em que=onde=na qual/no qual

  • Macete

    Onde, lugar físico, estático: Onde você está?

    Aonde, movimento: Aonde você vai?

  • ONDE : EU MORO EM ALGUM LUGAR: A CASA ONDE MORO É CONFORTÁVEL ( NÃO INDICA MOVIMENTO)

    AONDE: A CASA AONDE VOU É MUITO BONITA (INDICA MOVIMENTO)

  • Não pode ser NA QUAL???

  • Jenifer, não cabe NA QUAL.

    O pronome refere-se ao termo "num lugar". Se você reescrever a frase não fará sentido com a expressão "na qual". Veja:

    Hoje tomei café da manhã num lugar NA QUAL Carlos Gardel costuma encontrar seus parceiros musicais por volta de 1912.

    Outra coisa, os pronomes o qual, a qual, concordam com o substantivo a que se referem. Logo, a palavra lugar é masculina e, portanto, não concorda com  pronome  a qual.

  • Onde retorma lugar!

  • Onde= Em que

    Aonde= A que

  • Onde pode ser subistituido por:  - em que

                                                        - no qual

  • Aula sobre pronomes

     

    https://www.youtube.com/watch?v=ocwqxQmGHuU&t=9s

  • ONDE = LUGAR

    AONDE = MOVIMENTO

  • Hoje tomei café da manhã num lugar  onde.... 

  • CUJO indica POSSE.

     

    Aonde só se a regência fosse a.

    ex: O lugar aonde fomos era bonito.

  • Carros amigos para facilitar pense da seguinte forma

    CADA PRONOME RELATIVO TEM a sua ( especificidade)

    exemplo; pronome relativo "QUE" ele só será substituído por ( a qual ou o qual)

    dessa forma cabe a você analisar o contexto da oração e o verbo sem se esquecer de observar a qual termo o pronome se refere

    # pesquise os pronomes que caem com mais frequência e tenha sempre nítido as trocas possíveis

    espero ter ajudado !

    TREINO é TREINO e JOGO é JOGO !!

    # FORÇA GUERREIRO !


ID
1979929
Banca
AOCP
Órgão
Sercomtel S.A Telecomunicações
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Perdoar e esquecer

Quando a vida se transforma num tango, é difícil não dançar ao ritmo do rancor

                                                                                                                                        Ivan Martins

Hoje tomei café da manhã num lugar em que Carlos Gardel costumava encontrar seus parceiros musicais por volta de 1912. É um bar simples, na esquina da rua Moreno com a avenida Entre Rios, chamado apropriadamente El Encuentro.

Nunca fui fã aplicado de tango, mas cresci ouvindo aqueles que a minha mãe cantava enquanto se movia pela casa. Os versos incandescentes flutuam na memória e ainda me emocionam. Soprado pelo fantasma de Gardel, um deles me veio aos lábios enquanto eu tomava café no El Encuentro: “Rechiflado en mi tristeza, te evoco y veo que has sido...”

Vocês conhecem Mano a mano, não?

Essencialmente, é um homem falando com a mulher que ele ama e que parece tê-lo trocado por uma vida melhor. Lembra, em espírito, o samba Quem te viu, quem te vê, do Chico Buarque, mas o poema de Gardel é mais ácido e rancoroso. Paradoxalmente, mais sutil. Não se sabe se o sujeito está fazendo ironia ou se em meio a tantas pragas ele tem algum sentimento generoso em relação à ex-amante. Nisso reside o apelo eterno e universal de Mano a mano – não é assim, partido por sentimentos contraditórios, que a gente se sente em relação a quem não nos quer mais?

Num dia em que estamos solitários, temos raiva e despeito de quem nos deixou. No outro dia, contentes e acompanhados, quase torcemos para que seja feliz. O problema não parece residir no que sentimos pelo outro, mas como nos sentimos em relação a nós mesmos. Por importante que tenha sido, por importante que ainda seja, a outra pessoa é só um espelho no qual projetamos nossos sentimentos – e eles variam como os sete passos do tango. Às vezes avançam, em outras retrocedem. Quando a gente acha que encontrou o equilíbrio, há um giro inesperado.

Por isso as ambiguidades de Mano a mano nos pegam pelas entranhas. É difícil deixar para trás o sentimento de abandono e suas volúpias. É impossível não dançar ao ritmo do rancor. Há uma força enorme na generosidade, mas para muitos ela é inalcançável. Apenas as pessoas que gostam muito de si mesmas são capazes de desejar o bem do outro em circunstâncias difíceis. A maioria de nós precisa ser amada novamente antes de conceder a quem nos deixou o direito de ser feliz. Por isso procuramos com tanto afinco um novo amor. É um jeito de dar e de encontrar paz.

No último ano, tenho ouvido repetidamente uma frase que vocês já devem ter escutado: Não se procura um novo amor, a gente simplesmente o encontra. O paradoxo é bonito, mas me parece discutível. Supõe que o amor é tão acidental quanto um tropeção na calçada. Eu não acho que seja. Imagina que a vontade de achar destrói a possibilidade de encontrar. Isso me parece superstição. Implica em dizer que se você ficar parado ou parada as coisas virão bater na sua porta. Duvido. O que está embutido na frase e me parece verdadeiro é que não adianta procurar se você não está pronto – mas como saber sem procurar, achar e descobrir que não estava pronto?

É inevitável que a gente cometa equívocos quando a vida vira um tango. Nossa carência nos empurra na direção dos outros, e não há nada de errado nisso. É assim que descobrimos gente que será ou não parte da nossa vida. Às vezes quebramos a cara e magoamos os outros. O tango prossegue. O importante é sentir que gostam de nós, e que nós somos capazes de gostar de novo. Isso nos solta das garras do rancor. Permite olhar para trás com generosidade e para o futuro com esperança. Não significa que já fizemos a curva, mas sugere que não estamos apenas resmungando contra a possibilidade de que o outro esteja amando. Quando a gente está tentando ativamente ser feliz, não pensa muito no outro. Esse é o primeiro passo para superar. Ou perdoar, como costuma ser o caso. Ou esquecer, como é ainda melhor.

No primeiro verso de Mano a mano, Gardel lança sobre a antiga amante a maldição terrível de que ela nunca mais voltará a amar. Mas, ao final da música, rendido a bons sentimentos, oferece ajuda e conselhos de amigo, quando chegar a ocasião. Acho que isso é o melhor que podemos esperar de nós mesmos. Torcer mesquinhamente para jamais sermos substituídos - mas estarmos prontos para aceitar e amparar quando isso finalmente, inevitavelmente, dolorosamente, vier a acontecer.

(Disponível em: http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/ivan-martins/noticia/2016/01/perdoar-e-esquecer.html)

Em “a gente simplesmente o encontra”, o termo em destaque refere-se, no texto,

Alternativas
Comentários
  • Acredito que o termo que deveria ter sido sublinhado era o "o" dentro das aspas, mas deu pra entender mesmo assim.

     

    Vamos na fé.

  • Gabarito A

    >>>Não se procura um novo amor, a gente simplesmente o encontra.

    > O pronome demonstrativo neutro o pode representar um termo ou o conteúdo de uma oração inteira, caso em que aparece, geralmente, como objeto direto, predicativo ou aposto.

    Por exemplo:

    O casamento seria um desastre. Todos o pressentiam.

  • "Não se procura um novo amor, a gente simplesmente o encontra."

    O termo 'o' é um pronome oblíquo, função de substituir o nome, que faz referência a 'um novo amor'. Além disso, sintaticamente exerce função de objeto direto, completando o sentido do verbo encontrar, verbo transitivo direto. Nesse contexto, optou-se pela próclise devido o advérbio de modo, ‘simplesmente’, ser um atrativo do pronome.

  • Essa banca não coloca o número da linha em que se encontra a frase.

    A questão era tranquila, mas na hora da prova pode ser alguns minutos perdidos procurando a frase.

  • Trata-se de anáfora. O pronome "o" é um termo anafórico que retoma "um novo amor".

  • Um ABSURDO e falta de respeito com o candidato não indicar a linha. Perda de tempo tão precioso!!!

  • PQP. Depois de 1 ano perdido para achar esse pequeno trecho no texto.

    Não se procura um novo amor, a gente simplesmente o encontra.

    Retoma um novo amor.


ID
1979932
Banca
AOCP
Órgão
Sercomtel S.A Telecomunicações
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Perdoar e esquecer

Quando a vida se transforma num tango, é difícil não dançar ao ritmo do rancor

                                                                                                                                        Ivan Martins

Hoje tomei café da manhã num lugar em que Carlos Gardel costumava encontrar seus parceiros musicais por volta de 1912. É um bar simples, na esquina da rua Moreno com a avenida Entre Rios, chamado apropriadamente El Encuentro.

Nunca fui fã aplicado de tango, mas cresci ouvindo aqueles que a minha mãe cantava enquanto se movia pela casa. Os versos incandescentes flutuam na memória e ainda me emocionam. Soprado pelo fantasma de Gardel, um deles me veio aos lábios enquanto eu tomava café no El Encuentro: “Rechiflado en mi tristeza, te evoco y veo que has sido...”

Vocês conhecem Mano a mano, não?

Essencialmente, é um homem falando com a mulher que ele ama e que parece tê-lo trocado por uma vida melhor. Lembra, em espírito, o samba Quem te viu, quem te vê, do Chico Buarque, mas o poema de Gardel é mais ácido e rancoroso. Paradoxalmente, mais sutil. Não se sabe se o sujeito está fazendo ironia ou se em meio a tantas pragas ele tem algum sentimento generoso em relação à ex-amante. Nisso reside o apelo eterno e universal de Mano a mano – não é assim, partido por sentimentos contraditórios, que a gente se sente em relação a quem não nos quer mais?

Num dia em que estamos solitários, temos raiva e despeito de quem nos deixou. No outro dia, contentes e acompanhados, quase torcemos para que seja feliz. O problema não parece residir no que sentimos pelo outro, mas como nos sentimos em relação a nós mesmos. Por importante que tenha sido, por importante que ainda seja, a outra pessoa é só um espelho no qual projetamos nossos sentimentos – e eles variam como os sete passos do tango. Às vezes avançam, em outras retrocedem. Quando a gente acha que encontrou o equilíbrio, há um giro inesperado.

Por isso as ambiguidades de Mano a mano nos pegam pelas entranhas. É difícil deixar para trás o sentimento de abandono e suas volúpias. É impossível não dançar ao ritmo do rancor. Há uma força enorme na generosidade, mas para muitos ela é inalcançável. Apenas as pessoas que gostam muito de si mesmas são capazes de desejar o bem do outro em circunstâncias difíceis. A maioria de nós precisa ser amada novamente antes de conceder a quem nos deixou o direito de ser feliz. Por isso procuramos com tanto afinco um novo amor. É um jeito de dar e de encontrar paz.

No último ano, tenho ouvido repetidamente uma frase que vocês já devem ter escutado: Não se procura um novo amor, a gente simplesmente o encontra. O paradoxo é bonito, mas me parece discutível. Supõe que o amor é tão acidental quanto um tropeção na calçada. Eu não acho que seja. Imagina que a vontade de achar destrói a possibilidade de encontrar. Isso me parece superstição. Implica em dizer que se você ficar parado ou parada as coisas virão bater na sua porta. Duvido. O que está embutido na frase e me parece verdadeiro é que não adianta procurar se você não está pronto – mas como saber sem procurar, achar e descobrir que não estava pronto?

É inevitável que a gente cometa equívocos quando a vida vira um tango. Nossa carência nos empurra na direção dos outros, e não há nada de errado nisso. É assim que descobrimos gente que será ou não parte da nossa vida. Às vezes quebramos a cara e magoamos os outros. O tango prossegue. O importante é sentir que gostam de nós, e que nós somos capazes de gostar de novo. Isso nos solta das garras do rancor. Permite olhar para trás com generosidade e para o futuro com esperança. Não significa que já fizemos a curva, mas sugere que não estamos apenas resmungando contra a possibilidade de que o outro esteja amando. Quando a gente está tentando ativamente ser feliz, não pensa muito no outro. Esse é o primeiro passo para superar. Ou perdoar, como costuma ser o caso. Ou esquecer, como é ainda melhor.

No primeiro verso de Mano a mano, Gardel lança sobre a antiga amante a maldição terrível de que ela nunca mais voltará a amar. Mas, ao final da música, rendido a bons sentimentos, oferece ajuda e conselhos de amigo, quando chegar a ocasião. Acho que isso é o melhor que podemos esperar de nós mesmos. Torcer mesquinhamente para jamais sermos substituídos - mas estarmos prontos para aceitar e amparar quando isso finalmente, inevitavelmente, dolorosamente, vier a acontecer.

(Disponível em: http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/ivan-martins/noticia/2016/01/perdoar-e-esquecer.html)

No trecho “É inevitável que a gente cometa equívocos quando a vida vira um tango.”, a expressão em destaque evidencia que o autor do texto utilizou qual figura de linguagem?

Alternativas
Comentários
  • A metáfora consiste em utilizar uma palavra ou uma expressão em lugar de outra, sem que haja uma relação real, mas em virtude da circunstância de que o nosso espírito as associa e depreende entre elas certas semelhanças. É importante notar que a metáfora tem um caráter subjetivo momentâneo; se a metáfora se cristalizar, deixará de ser metáfora e passará a ser catacrese (é o que ocorre, por exemplo, com "pé de alface", "perna da mesa", "braço da cadeira"). Via: Só Portguês

  • Resposta: E. 
    Paradoxo: trata-se de uma figura que relaciona duas palavras antônimas, dando conceitos contraditórios. "Aparentemente" a frase fica sem sentido. 

    Exemplo: Sinto-me solitário nesta multidão. 
    Personificação: também chamada de prosopopeia ou animismo, é uma figura de pensamento que atribui vida ou qualidades humanas a seres inanimados, irracionais, mortos ou abstratos. 

    Exemplo: Uma talha de melancia com seus alegres caroços (Clarice Lispector) 

    Figurada: A linguagem figurada é usada para dar mais expressividade ao discurso, para tornar mais amplo o significado de uma palavra. Além disso, também serve para criar significados diferentes ou quando o interlocutor não encontra um termo adequado para o que deseja comunicar.

    Hipérbole: consiste no exagero proposital das coisas. 

    Exemplo: Nós chegamos aqui há milhares de anos. Vocês estão atrasados!

    Metáfora: atribuição a uma pessoa ou coisa de uma qualidade que não lhe cabe logicamente. 

    Exemplo: Vê-se que ele é uma fera enjaulada. 

    Boa sorte e bons estudos! 
    Fonte: Livro "Gramática para concursos", Marcelo Rosenthal. 

  • não vejo Metafora nessa letra E

  • Comparação subentendida.. Metáfora "  ... A vida vira um tango "

  • Entendi o seguinte, "A vida torna-se ou passa a ser, ou é um tango" = Metáfora 

     

  • Quando a vida vira um Tango =  A Vida é um Tango. Metáora é um comparação Implícita. 

  • Qual a diferença entre figurativa e metaforica?

  • Repito mais uma vez: na dúvida, põe metáfora kkkk

  • Sobre a dúvida da colega Thamyres Mota, acho que FIGURADA inclui as figuras de linguagem como um todo (É O GÊNERO) e metáfora, paradoxo, hiperbole etc são as ESPÉCIEIS (as partes).

     

    Me corrigam se eu estiver errada. Bons estudos !!

  • GABARITO E: METAFORA  - IDEIA DE SEMELHANÇA , TERMO QUE SE APROXIMA 

    POR EX: O ASSASINO ERA UM ANIMAL 

  • Paradoxo: ideias opostas.

    Personificação: atribuir características humanas à seres não humanos.

    HIPERbole: exagero, lembra da tua mãe quando ela diz: "já falei mais de 500 vezes pra você sair desse computador".

    Figurativa: sentido não real.

    Metáfora: comparação implícita. 

    PMTO2018#

    Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome; JOÃO 1:12

     

     

  • Faz igual um rapaz cometou em uma questao, mas nao lembro o nome dele. Na duvida vai de METAFORA KKK

  • A grande diferença entre metáfora e comparação, é que essa útima apresenta conectivo.

  • Avante PMTO Caveira

  • PM TO!!! 

  • GABARITO: E


    Há uma comparação implícita entre a vida e o tango.


    Implícita, pois não há nenhum conectivo comparativo expresso.

     

    A comparação implicita também pode ser chamada de metáfora.

  • METAFORA:COMPARAÇÃO ENTRE SERES  DE  UM UNIVERSO DISTINTO.

    EX:O FLAMENGO É FERA EM DISPERDIÇAR DINHEIRO........FLAMENGO=FERA.

  • paradoxo: duas ideias contrárias que se suportam

  • GAB. E

    METÁFORA

    Ocorre metáfora quando um termo substitui outro por meio de uma relação de semelhança resultante da subjetividade de quem a cria. A metáfora também pode ser entendida como uma comparação abreviada, em que o conectivo não está expresso, mas subentendido.

    A Amazônia é o pulmão do mundo.

    Na sua mente só povoa maldade.

     

    HIPÉRBOLE

    É um exagero intencional com a finalidade de tornar mais expressiva a ideia.

    Ela chorou rios de lágrimas.

    Muitas pessoas morriam de medo da perna cabeluda

     

    PERSONIFICAÇÃO – PROSOPOPEIA

     É uma figura de estilo que consiste em atribuir a objetos inanimados ou seres irracionais sentimentos ou ações próprias dos seres humanos.

    (...) Eu vi a Estrela Polar / Chorando em cima do mar (...)

     

    PARADOXO

     O paradoxo existe quando uma frase não corresponde à lógica ou ao senso comum. Dois sentidos se fundem numa mesma ideia, criando um efeito de contradição. É importante lembrar que o paradoxo é TOTALMENTE diferente da antítese, pois nessa última predominam ideias opostas, que não causam estranheza de sentido, como "estou acordado e todos dormem".

    Um bom exemplo do paradoxo aparece no soneto de Luís de Camões

    O amor é fogo que arde sem se ver,

    É ferida que dói e não se sente (PARADOXO)

    é um contentamento descontente,(ANTITESE)

    é dor que desatina sem doer. (PARADOXO)

     

    Antítese

     Usa palavras ou expressões com sentidos opostos, que contrastam entre si. Ocorre quando há aproximação destes termos contrários. Esta aproximação dá ênfase à frase e assegura maior expressividade à mensagem a ser transmitida.

    A sina dos médicos é conviver com a doença e saúde.

    Ele estava entre a vida e a morte.

    A vida é mesmo assim, um dia a gente ri e no outro a gente chora.

    Alegrias e tristezas são constantes da vida.

     

  • Impressionante como quando a gente sabe o gabarito, tenta encaixar um quadrado na bola, só por ele ser dado como certo. É cada justificativa que, comendo pipoca dá pra rir um bocado.

  • quando a vida vira um tango ( A vida É um tango = Metáfora)

  • [GABARITO: LETRA E]

    Aliteração ⇝ Repetição de consoantes.

    Anacoluto ⇝ É a mudança repentina na estrutura da frase.

    Anáfora ⇝ Repetição de palavras em vários períodos ou orações.

    Antítese ⇝ Ideias contrárias. Aproximação sentidos opostos, com a função expressiva de enfatizar contrastes, diferenças.

    Antonomásia ou perífrase ⇝ Consiste em designar uma pessoa ou lugar por um atributo pelo qual é conhecido.

    Apóstrofe ⇝ Consiste no uso do vocativo com função emotiva.

    Assíndeto ⇝ A omissão de conectivos, sendo o contrário do polissíndeto.

    Assonância ⇝ Repetição de encontro vocálicos.

    Catacrese ⇝ Desdobramento da Metáfora. Emprega um termo figurado como nome de certo objeto, pela ausência de termo específico.

    Comparação ⇝ Compara duas ou mais coisas.

    Conotação ⇝ Sentido figurado.

    Denotação ⇝ Sentido de dicionário.

    Elipse ⇝ Omissão.

    Eufemismo ⇝ Emprego de uma expressão mais leve.

    Gradação/ Clímax ⇝ Sequência de ideias. Crescentes ou decrescente.

    Hipérbato ⇝ Inversão sintática.

    Hipérbole ⇝ Exagero em uma ideia/sentença.

    Ironia ⇝ Afirmação ao contrário.

    Lítotes ⇝ Consiste em dizer algo por meio de sua negação.

    Metáfora ⇝ Palavras usadas não em seu sentido original, mas no sentido figurado.

    Metonímia ⇝ Substituição por aproximação.

    Neologismo ⇝ Criação de novas palavras.

    Onomatopeias ⇝ Representação gráfica de ruídos ou sons.

    Paradoxo ⇝ Elementos que se fundem e ao mesmo tempo se excluem.

    Paralelismo ⇝ Repetição de palavras ou estruturas sintáticas que se correspondem quanto ao sentido.

    Paronomásia ⇝ Palavras com sons parecidos.

    Perífrase ou circunlóquio ⇝ Substituição de uma ou mais palavras por outra expressão.

    Personificação/ Prosopopeia ⇝ Atribuição de sentimentos e ações próprias dos seres humanos a seres irracionais.

    Pleonasmo ⇝ Reforço de ideia.

    Polissíndeto ⇝ O uso repetido de conectivos.

    Silepse ⇝ Concordância da ideia e não do termo utilizado na frase e possui alguns tipos. Pode discordar em gênero (masculino e feminino), número (singular e plural) e pessoa (sujeito na terceira pessoa e o verbo na primeira pessoa do plural.

    Símile ⇝ É semelhante à metáfora usada para demonstrar qualidades ou ações de elementos. Aproximação por semelhança.

    Sinestesia ⇝ Quando há expressão de sensações percebidas por diferentes sentidos. Uma sensação visual que evoca um som, uma sensação auditiva que evoca uma sensação tátil, uma sensação olfativa que evoca um sabor, etc.

    Zeugma ⇝ Omissão de uma palavra que já foi usada antes.

    ◀ Meus resumos + Resumo feito do livro "Gramática - Ernani & Floriana".

  • GABARITO: ERRADO

    Metáfora:
    Trata do emprego da palavra fora do seu sentido básico, recebendo nova significação por uma comparação entre seres de universos distintos.
    Evanildo Bechara é uma fera da gramática.
    Evanildo Bechara – uma fera da gramática – é o melhor atualmente.
    fera do Bechara tem obras importantíssimas sobre a língua.
    Bechara?! Que fera!
    O Bechara vai “desmatando o amazonas de minha ignorância”.

    FONTE: A gramática para concursos públicos / Fernando Pestana. – 2. ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2015.

  • Nas questões da AOCP quando eu fico em duvida eu marco metáfora e é incrível como sempre dá certo kkkkkkk


ID
1979935
Banca
AOCP
Órgão
Sercomtel S.A Telecomunicações
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Perdoar e esquecer

Quando a vida se transforma num tango, é difícil não dançar ao ritmo do rancor

                                                                                                                                        Ivan Martins

Hoje tomei café da manhã num lugar em que Carlos Gardel costumava encontrar seus parceiros musicais por volta de 1912. É um bar simples, na esquina da rua Moreno com a avenida Entre Rios, chamado apropriadamente El Encuentro.

Nunca fui fã aplicado de tango, mas cresci ouvindo aqueles que a minha mãe cantava enquanto se movia pela casa. Os versos incandescentes flutuam na memória e ainda me emocionam. Soprado pelo fantasma de Gardel, um deles me veio aos lábios enquanto eu tomava café no El Encuentro: “Rechiflado en mi tristeza, te evoco y veo que has sido...”

Vocês conhecem Mano a mano, não?

Essencialmente, é um homem falando com a mulher que ele ama e que parece tê-lo trocado por uma vida melhor. Lembra, em espírito, o samba Quem te viu, quem te vê, do Chico Buarque, mas o poema de Gardel é mais ácido e rancoroso. Paradoxalmente, mais sutil. Não se sabe se o sujeito está fazendo ironia ou se em meio a tantas pragas ele tem algum sentimento generoso em relação à ex-amante. Nisso reside o apelo eterno e universal de Mano a mano – não é assim, partido por sentimentos contraditórios, que a gente se sente em relação a quem não nos quer mais?

Num dia em que estamos solitários, temos raiva e despeito de quem nos deixou. No outro dia, contentes e acompanhados, quase torcemos para que seja feliz. O problema não parece residir no que sentimos pelo outro, mas como nos sentimos em relação a nós mesmos. Por importante que tenha sido, por importante que ainda seja, a outra pessoa é só um espelho no qual projetamos nossos sentimentos – e eles variam como os sete passos do tango. Às vezes avançam, em outras retrocedem. Quando a gente acha que encontrou o equilíbrio, há um giro inesperado.

Por isso as ambiguidades de Mano a mano nos pegam pelas entranhas. É difícil deixar para trás o sentimento de abandono e suas volúpias. É impossível não dançar ao ritmo do rancor. Há uma força enorme na generosidade, mas para muitos ela é inalcançável. Apenas as pessoas que gostam muito de si mesmas são capazes de desejar o bem do outro em circunstâncias difíceis. A maioria de nós precisa ser amada novamente antes de conceder a quem nos deixou o direito de ser feliz. Por isso procuramos com tanto afinco um novo amor. É um jeito de dar e de encontrar paz.

No último ano, tenho ouvido repetidamente uma frase que vocês já devem ter escutado: Não se procura um novo amor, a gente simplesmente o encontra. O paradoxo é bonito, mas me parece discutível. Supõe que o amor é tão acidental quanto um tropeção na calçada. Eu não acho que seja. Imagina que a vontade de achar destrói a possibilidade de encontrar. Isso me parece superstição. Implica em dizer que se você ficar parado ou parada as coisas virão bater na sua porta. Duvido. O que está embutido na frase e me parece verdadeiro é que não adianta procurar se você não está pronto – mas como saber sem procurar, achar e descobrir que não estava pronto?

É inevitável que a gente cometa equívocos quando a vida vira um tango. Nossa carência nos empurra na direção dos outros, e não há nada de errado nisso. É assim que descobrimos gente que será ou não parte da nossa vida. Às vezes quebramos a cara e magoamos os outros. O tango prossegue. O importante é sentir que gostam de nós, e que nós somos capazes de gostar de novo. Isso nos solta das garras do rancor. Permite olhar para trás com generosidade e para o futuro com esperança. Não significa que já fizemos a curva, mas sugere que não estamos apenas resmungando contra a possibilidade de que o outro esteja amando. Quando a gente está tentando ativamente ser feliz, não pensa muito no outro. Esse é o primeiro passo para superar. Ou perdoar, como costuma ser o caso. Ou esquecer, como é ainda melhor.

No primeiro verso de Mano a mano, Gardel lança sobre a antiga amante a maldição terrível de que ela nunca mais voltará a amar. Mas, ao final da música, rendido a bons sentimentos, oferece ajuda e conselhos de amigo, quando chegar a ocasião. Acho que isso é o melhor que podemos esperar de nós mesmos. Torcer mesquinhamente para jamais sermos substituídos - mas estarmos prontos para aceitar e amparar quando isso finalmente, inevitavelmente, dolorosamente, vier a acontecer.

(Disponível em: http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/ivan-martins/noticia/2016/01/perdoar-e-esquecer.html)

Em “No outro dia, contentes e acompanhados, quase torcemos para que seja feliz.”, a oração em destaque é classificada como

Alternativas
Comentários
  • É oração subordinada adverbial final.
    Alguns exemplos: para, para que, a fim de que, de modo que, de sorte que...

  • Orações cordenadas são independentes, ligadas pelo sentido: Assindeticas- Saia, deixe me em paz! Sindeticas- Fale a verdade, ou morra calado.

    Orações subordinadas são aquelas ligadas a outras por meio de conjunção ou pronome relativo. 

    Substantiva: Complementa o sentido da oração principal.

    Adverbial: Indica uma circunstância. 

  • Segundo algumas gramáticas, a regência do verbo torcer pode ser verbo transitivo indireto ou intransitivo, porém a estrutura torcer para que tem tradição em iniciar Oração Subordinada Averbial Final.

     

  • Finais: introduzem uma oração que expressa a finalidade ou o objetivo com que se realiza a principal. São elas: para que, a fim de que, que, porque (= para que), que, etc.

  • TEM QUE VERIFICAR O CONTEXTO, NÃO HÁ OUTRA MANEIRA.

     

    BONS ESTUDOS

  • Qual erro da letra A? não estaria complementando o verbo torcer?  

  • Gabarito E

    Excelente dica Murilo M !!!

     

    >>As orações subordinadas adverbiais finais indicam a intenção, a finalidade daquilo que se declara na oração principal.

    Principal conjunção subordinativa final: A FIM DE QUE

    Outras conjunções finais: que, porque (= para que) e a locução conjuntiva para que.

    Por Exemplo:

    Aproximei-me dela a fim de que ficássemos amigos.
    Felipe abriu a porta do carro para que sua namorada entrasse.

     

  • @Concurseira supimpa

    torcer pode ser VI ou VTI = pde preposição "Pelo", isto é, na frase ele está como VI e n precisa de complemento logo nao seria subordinada substantiva.

  • Porque a A está errada?

    Vamos indicar essa para comentário do professor galera !

  • segundo minha análise aqui kkkkkk não pode ser a alternativa A porque as O.S.S.Objetiva Indireta requerem um Objeto Indireto, ou seja, um complemento preposicionado. Que no caso não pode ser o "para" pq esse "para+que" não é preposição e sim uma conjunção que expressa Finalidade que pode perfeitamente ser substituida por "a fim de que". E segundo minha professora o "para que" SEMPRE vai expressar justamente a ideia de finalidade.

    No dia seguinte João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. João 1:29

  • Finais: Para que/ A fim de que / porque (sentido de para que)

  • Viu "para",é finalidade.
    GoGo

  • QUAL A FINALIDADE/ PARA QUÊ A TORCIDA??? PARA FINALDIADE DE ser feliz.


    GAB LETRA E

  • Substitua "para" por "a fim de"

    [torcemos] para ISSO [que seja feliz]. Jogo de causa e consequência + tipo de conjunção

    consequência - ser feliz

    causa - torcer

    para - finalidade

  • Precitada demais, vi um VTI e já marquei OI.

  • Discordo totalmente.

    Torcer no sentido de desejar é verbo transitivo indireto (quem torce, torce para algo/alguém).

    Logo, esse "para" é preposição, exigida pela regência do verbo, e não conjunção. Segundo esse entendimento, a letra E não poderia estar correta.


ID
1979938
Banca
AOCP
Órgão
Sercomtel S.A Telecomunicações
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Perdoar e esquecer

Quando a vida se transforma num tango, é difícil não dançar ao ritmo do rancor

                                                                                                                                        Ivan Martins

Hoje tomei café da manhã num lugar em que Carlos Gardel costumava encontrar seus parceiros musicais por volta de 1912. É um bar simples, na esquina da rua Moreno com a avenida Entre Rios, chamado apropriadamente El Encuentro.

Nunca fui fã aplicado de tango, mas cresci ouvindo aqueles que a minha mãe cantava enquanto se movia pela casa. Os versos incandescentes flutuam na memória e ainda me emocionam. Soprado pelo fantasma de Gardel, um deles me veio aos lábios enquanto eu tomava café no El Encuentro: “Rechiflado en mi tristeza, te evoco y veo que has sido...”

Vocês conhecem Mano a mano, não?

Essencialmente, é um homem falando com a mulher que ele ama e que parece tê-lo trocado por uma vida melhor. Lembra, em espírito, o samba Quem te viu, quem te vê, do Chico Buarque, mas o poema de Gardel é mais ácido e rancoroso. Paradoxalmente, mais sutil. Não se sabe se o sujeito está fazendo ironia ou se em meio a tantas pragas ele tem algum sentimento generoso em relação à ex-amante. Nisso reside o apelo eterno e universal de Mano a mano – não é assim, partido por sentimentos contraditórios, que a gente se sente em relação a quem não nos quer mais?

Num dia em que estamos solitários, temos raiva e despeito de quem nos deixou. No outro dia, contentes e acompanhados, quase torcemos para que seja feliz. O problema não parece residir no que sentimos pelo outro, mas como nos sentimos em relação a nós mesmos. Por importante que tenha sido, por importante que ainda seja, a outra pessoa é só um espelho no qual projetamos nossos sentimentos – e eles variam como os sete passos do tango. Às vezes avançam, em outras retrocedem. Quando a gente acha que encontrou o equilíbrio, há um giro inesperado.

Por isso as ambiguidades de Mano a mano nos pegam pelas entranhas. É difícil deixar para trás o sentimento de abandono e suas volúpias. É impossível não dançar ao ritmo do rancor. Há uma força enorme na generosidade, mas para muitos ela é inalcançável. Apenas as pessoas que gostam muito de si mesmas são capazes de desejar o bem do outro em circunstâncias difíceis. A maioria de nós precisa ser amada novamente antes de conceder a quem nos deixou o direito de ser feliz. Por isso procuramos com tanto afinco um novo amor. É um jeito de dar e de encontrar paz.

No último ano, tenho ouvido repetidamente uma frase que vocês já devem ter escutado: Não se procura um novo amor, a gente simplesmente o encontra. O paradoxo é bonito, mas me parece discutível. Supõe que o amor é tão acidental quanto um tropeção na calçada. Eu não acho que seja. Imagina que a vontade de achar destrói a possibilidade de encontrar. Isso me parece superstição. Implica em dizer que se você ficar parado ou parada as coisas virão bater na sua porta. Duvido. O que está embutido na frase e me parece verdadeiro é que não adianta procurar se você não está pronto – mas como saber sem procurar, achar e descobrir que não estava pronto?

É inevitável que a gente cometa equívocos quando a vida vira um tango. Nossa carência nos empurra na direção dos outros, e não há nada de errado nisso. É assim que descobrimos gente que será ou não parte da nossa vida. Às vezes quebramos a cara e magoamos os outros. O tango prossegue. O importante é sentir que gostam de nós, e que nós somos capazes de gostar de novo. Isso nos solta das garras do rancor. Permite olhar para trás com generosidade e para o futuro com esperança. Não significa que já fizemos a curva, mas sugere que não estamos apenas resmungando contra a possibilidade de que o outro esteja amando. Quando a gente está tentando ativamente ser feliz, não pensa muito no outro. Esse é o primeiro passo para superar. Ou perdoar, como costuma ser o caso. Ou esquecer, como é ainda melhor.

No primeiro verso de Mano a mano, Gardel lança sobre a antiga amante a maldição terrível de que ela nunca mais voltará a amar. Mas, ao final da música, rendido a bons sentimentos, oferece ajuda e conselhos de amigo, quando chegar a ocasião. Acho que isso é o melhor que podemos esperar de nós mesmos. Torcer mesquinhamente para jamais sermos substituídos - mas estarmos prontos para aceitar e amparar quando isso finalmente, inevitavelmente, dolorosamente, vier a acontecer.

(Disponível em: http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/ivan-martins/noticia/2016/01/perdoar-e-esquecer.html)

No trecho “A maioria de nós precisa ser amada novamente antes de conceder a quem nos deixou o direito de ser feliz”, o uso do elemento destacado justifica-se por

Alternativas
Comentários
  • Preposição é a palavra que estabelece uma relação entre dois ou mais termos da oração. Essa relação é do tipo subordinativa, ou seja, entre os elementos ligados pela preposição não há sentido dissociado, separado, individualizado; ao contrário, o sentido da expressão é dependente da união de todos os elementos que a preposição vincula.

    http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf80.php

    Condeceder pode ser transitivo direto ou bitransitivo. 

    Então não poderia ser "conceder quem", mas sim "conceder a quem"

  • Ao meu ver o verbo conceder nessa frase está classificado como verbo transitivo direto e indireto, ou seja, quem concede concede algo para alguém, sendo portanto a proposição "a" exigida pelo verbo.

     

     

     

  •  A preposicão antes do pronome relativo não deve estar relacionada ao termo posposto a ele ? Não entendi..

  •  “A maioria de nós precisa ser amada novamente antes de conceder a quem nos deixou o direito de ser feliz”,

     

    Conceder VTDI (Quem concede, concede alguma coisa- o direito de ser feliz  objeto direto -  a alguém - a quem nos deixou  Objeto indireto) 

    Vale lembrar que o "A" não foi craseado apenas pelo fato de estar diante de um pronome

    Bons estudos

  • c)

    ser uma preposição, exigida pela regência do verbo “conceder”. 

  • William Sampaio 

    Normalmente o pessoal faz isso para ajudar o pessoal que só podem resolver 10 questões no dia, 

     

  • "A maioria de nós precisa ser amada novamente antes de conceder A QUEM NOS DEIXOU o direito de ser feliz."

    Quem concede, concede algo, A alguém.
    Conceder: Verbo transitivo direto e indireto
    Sujeito: A maioria de nós
    Núcleo do sujeito: A maioria
    Objeto direto: o direito de ser feliz
    Objeto indireto: a quem nos deixou
    Logo, o termo ‘a’, em destaque, é uma preposição, decorrente da regência do verbo conceder.

  • Quem concede, concede algo, a alguém. Caso verbo bitransitivo.

     

  • GABARITO C

    QUEM CONCEDE, CONCEDE ALGO, A ALGUÉM. VTDI.

  • Quem concede, concede algo A alguém. (VTDI)

  • conceder algo a alguém


ID
1979941
Banca
AOCP
Órgão
Sercomtel S.A Telecomunicações
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Perdoar e esquecer

Quando a vida se transforma num tango, é difícil não dançar ao ritmo do rancor

                                                                                                                                        Ivan Martins

Hoje tomei café da manhã num lugar em que Carlos Gardel costumava encontrar seus parceiros musicais por volta de 1912. É um bar simples, na esquina da rua Moreno com a avenida Entre Rios, chamado apropriadamente El Encuentro.

Nunca fui fã aplicado de tango, mas cresci ouvindo aqueles que a minha mãe cantava enquanto se movia pela casa. Os versos incandescentes flutuam na memória e ainda me emocionam. Soprado pelo fantasma de Gardel, um deles me veio aos lábios enquanto eu tomava café no El Encuentro: “Rechiflado en mi tristeza, te evoco y veo que has sido...”

Vocês conhecem Mano a mano, não?

Essencialmente, é um homem falando com a mulher que ele ama e que parece tê-lo trocado por uma vida melhor. Lembra, em espírito, o samba Quem te viu, quem te vê, do Chico Buarque, mas o poema de Gardel é mais ácido e rancoroso. Paradoxalmente, mais sutil. Não se sabe se o sujeito está fazendo ironia ou se em meio a tantas pragas ele tem algum sentimento generoso em relação à ex-amante. Nisso reside o apelo eterno e universal de Mano a mano – não é assim, partido por sentimentos contraditórios, que a gente se sente em relação a quem não nos quer mais?

Num dia em que estamos solitários, temos raiva e despeito de quem nos deixou. No outro dia, contentes e acompanhados, quase torcemos para que seja feliz. O problema não parece residir no que sentimos pelo outro, mas como nos sentimos em relação a nós mesmos. Por importante que tenha sido, por importante que ainda seja, a outra pessoa é só um espelho no qual projetamos nossos sentimentos – e eles variam como os sete passos do tango. Às vezes avançam, em outras retrocedem. Quando a gente acha que encontrou o equilíbrio, há um giro inesperado.

Por isso as ambiguidades de Mano a mano nos pegam pelas entranhas. É difícil deixar para trás o sentimento de abandono e suas volúpias. É impossível não dançar ao ritmo do rancor. Há uma força enorme na generosidade, mas para muitos ela é inalcançável. Apenas as pessoas que gostam muito de si mesmas são capazes de desejar o bem do outro em circunstâncias difíceis. A maioria de nós precisa ser amada novamente antes de conceder a quem nos deixou o direito de ser feliz. Por isso procuramos com tanto afinco um novo amor. É um jeito de dar e de encontrar paz.

No último ano, tenho ouvido repetidamente uma frase que vocês já devem ter escutado: Não se procura um novo amor, a gente simplesmente o encontra. O paradoxo é bonito, mas me parece discutível. Supõe que o amor é tão acidental quanto um tropeção na calçada. Eu não acho que seja. Imagina que a vontade de achar destrói a possibilidade de encontrar. Isso me parece superstição. Implica em dizer que se você ficar parado ou parada as coisas virão bater na sua porta. Duvido. O que está embutido na frase e me parece verdadeiro é que não adianta procurar se você não está pronto – mas como saber sem procurar, achar e descobrir que não estava pronto?

É inevitável que a gente cometa equívocos quando a vida vira um tango. Nossa carência nos empurra na direção dos outros, e não há nada de errado nisso. É assim que descobrimos gente que será ou não parte da nossa vida. Às vezes quebramos a cara e magoamos os outros. O tango prossegue. O importante é sentir que gostam de nós, e que nós somos capazes de gostar de novo. Isso nos solta das garras do rancor. Permite olhar para trás com generosidade e para o futuro com esperança. Não significa que já fizemos a curva, mas sugere que não estamos apenas resmungando contra a possibilidade de que o outro esteja amando. Quando a gente está tentando ativamente ser feliz, não pensa muito no outro. Esse é o primeiro passo para superar. Ou perdoar, como costuma ser o caso. Ou esquecer, como é ainda melhor.

No primeiro verso de Mano a mano, Gardel lança sobre a antiga amante a maldição terrível de que ela nunca mais voltará a amar. Mas, ao final da música, rendido a bons sentimentos, oferece ajuda e conselhos de amigo, quando chegar a ocasião. Acho que isso é o melhor que podemos esperar de nós mesmos. Torcer mesquinhamente para jamais sermos substituídos - mas estarmos prontos para aceitar e amparar quando isso finalmente, inevitavelmente, dolorosamente, vier a acontecer.

(Disponível em: http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/ivan-martins/noticia/2016/01/perdoar-e-esquecer.html)

Em “Não se sabe se o sujeito está fazendo ironia”, os termos em destaque são classificados, pela regra gramatical, respectivamente, como

Alternativas
Comentários
  • Não se sabe o que? Resposta: ISSO
    Quando puder trocar por ISSO (e variações) vai ser sujeito e é uma oração Integrante.
    Complementando: Quando puder trocar por O QUAL (e variações) é pronome Relativo e retoma um termo anterior

    Gab: Letra B

  • Não se sabe se o sujeito está fazendo ironia

    Proclise: A Palavra negativas atraiu "Se" Partícula Apassivadora, portanto o Verbo é " VTD"

     

    Não se sabe "ISSO" (se o sujeito está fazendo ironia)   OBS. "OD" pode ser substituido por "ISSO", logo será uma conjunção integrante. 

     

    Gabarito: B

     

     

  • Somente verbos transitivos diretos podem ter forma passiva sintética (com o se). Se for possível passar a frase para a passiva analítica, então o "se" é particula apassivadora.

    "Não se sabe" vira "Não é sabido" se o sujeito está fazendo ironia.

    A conjunção integrante "se" introduz uma oração coordenada ou subordinada, no caso da questão uma subordinada substantiva que funciona como o objeto direto do verbo saber.

    Portanto, a resposta é B.

  • Não é sabido isso.

  • voz passiva analítica - NAO É SABIDO ISSO(CONJ INTEGRANTE) 

    voz passiva sindética - Não sabe-se isso (como tem fator de atração para próclise o fica NAO SE SABE ISSO

    SABER - VTD - PA FICA NO SINGULAR CONCORDA COM o sujeito está fazendo ironia

    ISSO(SE) - CONJUNÇÃO INTEGRANTE ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA SUBJETIVA 

  • Em “Não se sabe se o sujeito está fazendo ironia”, os termos em destaque são classificados, pela regra gramatical, respectivamente, como :

    1º SE) não se sabe= não é sabido= particula apassivadora

    2º SE) não se sabe ISTO= Conj. integrante

    não pode ser indice de indeterminação porque há sujeito. o que não se sabe? isso! isso não se sabe.

     

     

  • Não se sabe [ se o sujeito está fazendo ironia ]

     

    oração principal, oração subordinada substantiva subjetiva

     

    adjunto adverbial de negação, partícula apassivadora, verbo transitivo direto / conjunção integrante, sujeito, verbo transitivo (...)

     

     

    Voz ativa: Ele (sujeito agente) não sabe se o sujeito está fazendo ironia (objeto direto)

     

    Voz passiva analítica: Se o sujeito está fazendo ironia (sujeito paciente) não é sabido por ele (agente da passiva)

     

     

    A VPA é construída da seguinte maneira: verbo ser ou estar + particípio do verbo principal.

  • Coloca o primeiro (ser + particípio) + o 2º com (isso).

    = Não era sabido isso

    1º Partícula Apassivadora; 2º Conjunção Integrante.

  • A partícula se assume várias funções :

    1- Conjunção:

    a) Conjunção subordinativa integrante: a conjunção introduz orações subordinadas substantivas.
    Ex: Quero saber se ela virá à festa. (troca por ISSO)

    b) Conjunção subordinativa condicional: introduz orações subordinadas adverbiais condicionais.
    Ex: Deixe um recado se você não me encontrar.

    2- Pronome:

    a) Pronome reflexivo: funciona como objeto direto, objeto indireto e sujeito do infinitivo.
    Ex: A criança machucou-se. (objeto direto)

    b) Partícula apassivadora: quando se liga a verbos transitivos diretos com a intenção de apassivá-los.
    Ex: Contaram-se histórias estranhas.  ( Histórias estranhas foram contadas)

    c) Índice de indeterminação do sujeito: quando se liga a verbos preposicionados com o papel de indeterminar o sujeito.
    Ex: Discorda-se do fato.

    d) Partícula expletiva: não desempenha nenhuma função sintática ao se associar a verbos.
    Ex: Ele acabou de sentar-se.

    e) Partícula integrante do verbo: ligada a verbos pronominais.
    Ex: Ela não cansa de queixar-se.

     

    fonte:http://brasilescola.uol.com.br/gramatica/funcoes-particula-se.htm

     

    Bons estudos!

  • Consegui matar a questão só pela conjunção integrante, tendo em vista que a única alternativa que a tinha como segunda opção era a B. 

  • ISSO NÃO É SABIDO = TRANSFORMA O PRIMEIRO TRECHO EM VOZ PASSIVA ANALÍTICA, SE DER CERTO SERÁ PARTÍCULA APASSIVADORA.

    EX: VENDE-SE IMÓVEIS - IMÓVEIS SÃO VENDIDOS.

     

    QUANTO AO SEGUNDO SE/ NÃO SE SABE ISSO, LOGO SERÁ CONJUNÇÃO INTEGRANTE

     

    ITEM  B

  • Sabe ( VTD) – 1° PARTICULA APASSAVIDORA

    Não se sabe ...ISSO – 2° CONJ. INTEGRANTE

  • Não se sabe isso 

    Não é sabido ( voz passiva analítica) Não se sabe( verbo na voz passiva sintética). Reparem na presença do verbo auxiliar na forma passiva analítica.

     sendo assim, resposta correta é letra B.

     

  • (SE) partícula apassivadora: só com VTD (sem preposição)+SE podendo ser transformada para Voz Analítica (V.Aux+V.P)

    (SE) conjunção integrante: quando a oração que o SE introduz poder ser substituída por ISSO.

    Mas o mesmo Jesus não confiava neles, porque a todos conhecia;
    E não necessitava de que alguém testificasse do homem, porque ele bem sabia o que havia no homem.
    João 2:24,25

  • joga duo .... faixa preta OF TO

  • Só uma ressalva ao comentário do amigo Platão: na frase da questão nao há OD, pois o primeiro "se" é PA, sendo assim, "se o sujeito está fazendo ironia” é o sujeito paciente.

  • não é sabido....e isso.

  • PARTÍCULA APASSIVADORA ----> VTD/VTDI

    ÍNDICE DE INDETERMINAÇÃO DO SUJEITO ---> VI/VTI/VL

  • Vídeo Praticamente idêntico à questão, a partir dos 3 minutos.

    https://www.youtube.com/watch?v=HQlX0CNxGzY

    Gab.: Letra B.

  • Gabarito: B

    Rumo a #PMTO

  • gabarito: b

    não se sabe se

    sabe e vtd então p.apassivador

    sabe isso...induzindo para uma conjunção integrante !

  • Não se sabe se o sujeito está fazendo ironia

    Não se sabe isso = segundo se conjunção integrante

    Isso não foi sabido = particula apassivadora em próclise devido ao fator de atração (NÃO = particula negativa)


ID
1979944
Banca
AOCP
Órgão
Sercomtel S.A Telecomunicações
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Perdoar e esquecer

Quando a vida se transforma num tango, é difícil não dançar ao ritmo do rancor

                                                                                                                                        Ivan Martins

Hoje tomei café da manhã num lugar em que Carlos Gardel costumava encontrar seus parceiros musicais por volta de 1912. É um bar simples, na esquina da rua Moreno com a avenida Entre Rios, chamado apropriadamente El Encuentro.

Nunca fui fã aplicado de tango, mas cresci ouvindo aqueles que a minha mãe cantava enquanto se movia pela casa. Os versos incandescentes flutuam na memória e ainda me emocionam. Soprado pelo fantasma de Gardel, um deles me veio aos lábios enquanto eu tomava café no El Encuentro: “Rechiflado en mi tristeza, te evoco y veo que has sido...”

Vocês conhecem Mano a mano, não?

Essencialmente, é um homem falando com a mulher que ele ama e que parece tê-lo trocado por uma vida melhor. Lembra, em espírito, o samba Quem te viu, quem te vê, do Chico Buarque, mas o poema de Gardel é mais ácido e rancoroso. Paradoxalmente, mais sutil. Não se sabe se o sujeito está fazendo ironia ou se em meio a tantas pragas ele tem algum sentimento generoso em relação à ex-amante. Nisso reside o apelo eterno e universal de Mano a mano – não é assim, partido por sentimentos contraditórios, que a gente se sente em relação a quem não nos quer mais?

Num dia em que estamos solitários, temos raiva e despeito de quem nos deixou. No outro dia, contentes e acompanhados, quase torcemos para que seja feliz. O problema não parece residir no que sentimos pelo outro, mas como nos sentimos em relação a nós mesmos. Por importante que tenha sido, por importante que ainda seja, a outra pessoa é só um espelho no qual projetamos nossos sentimentos – e eles variam como os sete passos do tango. Às vezes avançam, em outras retrocedem. Quando a gente acha que encontrou o equilíbrio, há um giro inesperado.

Por isso as ambiguidades de Mano a mano nos pegam pelas entranhas. É difícil deixar para trás o sentimento de abandono e suas volúpias. É impossível não dançar ao ritmo do rancor. Há uma força enorme na generosidade, mas para muitos ela é inalcançável. Apenas as pessoas que gostam muito de si mesmas são capazes de desejar o bem do outro em circunstâncias difíceis. A maioria de nós precisa ser amada novamente antes de conceder a quem nos deixou o direito de ser feliz. Por isso procuramos com tanto afinco um novo amor. É um jeito de dar e de encontrar paz.

No último ano, tenho ouvido repetidamente uma frase que vocês já devem ter escutado: Não se procura um novo amor, a gente simplesmente o encontra. O paradoxo é bonito, mas me parece discutível. Supõe que o amor é tão acidental quanto um tropeção na calçada. Eu não acho que seja. Imagina que a vontade de achar destrói a possibilidade de encontrar. Isso me parece superstição. Implica em dizer que se você ficar parado ou parada as coisas virão bater na sua porta. Duvido. O que está embutido na frase e me parece verdadeiro é que não adianta procurar se você não está pronto – mas como saber sem procurar, achar e descobrir que não estava pronto?

É inevitável que a gente cometa equívocos quando a vida vira um tango. Nossa carência nos empurra na direção dos outros, e não há nada de errado nisso. É assim que descobrimos gente que será ou não parte da nossa vida. Às vezes quebramos a cara e magoamos os outros. O tango prossegue. O importante é sentir que gostam de nós, e que nós somos capazes de gostar de novo. Isso nos solta das garras do rancor. Permite olhar para trás com generosidade e para o futuro com esperança. Não significa que já fizemos a curva, mas sugere que não estamos apenas resmungando contra a possibilidade de que o outro esteja amando. Quando a gente está tentando ativamente ser feliz, não pensa muito no outro. Esse é o primeiro passo para superar. Ou perdoar, como costuma ser o caso. Ou esquecer, como é ainda melhor.

No primeiro verso de Mano a mano, Gardel lança sobre a antiga amante a maldição terrível de que ela nunca mais voltará a amar. Mas, ao final da música, rendido a bons sentimentos, oferece ajuda e conselhos de amigo, quando chegar a ocasião. Acho que isso é o melhor que podemos esperar de nós mesmos. Torcer mesquinhamente para jamais sermos substituídos - mas estarmos prontos para aceitar e amparar quando isso finalmente, inevitavelmente, dolorosamente, vier a acontecer.

(Disponível em: http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/ivan-martins/noticia/2016/01/perdoar-e-esquecer.html)

No trecho “ele tem algum sentimento generoso em relação à ex-amante”, o uso da crase justifica-se

Alternativas
Comentários
  • GAB E. Em relação a + a ex= em relação à ex

  • GABARITO E

     

    A explicação é a própria questão. 

     

    __________________________________________________

    O que queremos? Passar no concurso.

    E quando queremos? É irrelevante.

  • Se na alternativa ''d'' ao invés de ''pronome obliquo'' dissesse ''artigo femino'', a assertiva tbm estaria correta, como não está, Letra ''E'' é o gabarito. 

  • a ex-amante.

    ao ex- amante.

  • e)

    pela regência do termo “relação”, que exige a preposição “a”, somada ao artigo definido feminino “a” que acompanha o substantivo.

  • O MOTIVO DA CRASE SERÁ, ETERNAMENTE, A REGÊNCIA DO VERBO. 

  • Hadan Goes, guarde suas piadinhas bestas para si mesmo. Aqui é local de estudo, não lugar de você expressar seu preconceito disfarçado de humor.

  • Hadan  Góes

    Que comentário ridículo. 

     

  • Essa eu nao erro 

  • posso nem fazer a redaçao mas essa eu acerto, do no meio dela.

  • PMTO JOGA DURO, FAIXA PRETA!

  • PM-TO aqui é futuro ROTAMZEIRO !!

  • Latiu já sabe né!

    relação AO ex-amante

    E) pela regência do termo “relação”, que exige a preposição “a”, somada ao artigo definido feminino “a” que acompanha o substantivo.

  • em relação a 

  • Letra: E

    Casos Proibidos da Crase

    1  Antes de Substantivos masculinos

    2  Antes de Verbo

    3  Antes do artigo indefinido ‘’uma’’ e dos Pronomes que não admitem o artigo ‘’a’’ (pronomes pessoais, indefinidos, demonstrativos, relativos)

    4  Antes de numerais

    5  Entre substantivos idênticos

    6  Quando está sozinho antes de palavra no plural

    7  Antes de Nossa Senhora e nomes de santas

    8  Depois de preposições

    9  Antes da palavra casa quando se refere ao próprio lar

    10 Antes da palavra terra quando se opõe a bordo

    11 Quando antes do feminino se subentende o artigo indefinido ‘’uma’’

    12 Antes de lugares que não admitem o artigo ‘’a’’ 

  • GABARITO: LETRA E

    ⇉ Há crase:

    ☛ Diante de palavra feminina que venha acompanhada de artigo, desde que o termo regente exija a preposição a:

    ☑ Ex: O juiz pronunciou-se favoravelmente à ré.

    ☛ Na indicação de horas:

    ☑ Ex: Combinamos de nos encontrar às seis horas.

    ☛ Diante de nomes masculinos, apenas nos casos em que é possível subentender-se palavra como moda ou maneira:

    ☑ Ex: Desenvolveu um modo de pintar à Van Gogh. (À maneira de Van Gogh).

                Apresenta programas à Chacrinha. (À moda do Chacrinha).

    ☛ Diante de nomes de lugares que geralmente não admitem artigo, quando apresentarem um elemento que os caracterize ou qualifique:

    ☑ Ex: Vou à famosa Roma.

                Finalmente chegamos à encantadora Ouro Preto.

    ☛ Diante da palavra “casa”, quando determinada:

    ☑ Ex: Você vai comigo à casa deles / dos meus amigos?

    Há crase nas locuções adverbiais, prepositivas e conjuntivas formadas a partir de palavras femininas, pois, nesses casos, estaremos diante da sequência constituída de preposição + artigo feminino.

     

    Locuções adverbiais: Às vezes, à noite, à tarde, às claras, à meia-noite, às três horas.

    Locuções prepositivas: À frente de, à beira de, à exceção de.

    Locuções conjuntivas: À proporção que, à medida que.

    ⇛Meus resumos dos Livros: Gramática - Ernani & Floriana / Gramática - Texto: Análise e Construção de Sentido.

  • GABARITO: LETRA E

    ⇉ Há crase:

    ☛ Diante de palavra feminina que venha acompanhada de artigo, desde que o termo regente exija a preposição a:

    ☑ Ex: O juiz pronunciou-se favoravelmente à ré.

    ☛ Na indicação de horas:

    ☑ Ex: Combinamos de nos encontrar às seis horas.

    ☛ Diante de nomes masculinos, apenas nos casos em que é possível subentender-se palavra como moda ou maneira:

    ☑ Ex: Desenvolveu um modo de pintar à Van Gogh. (À maneira de Van Gogh).

                Apresenta programas à Chacrinha. (À moda do Chacrinha).

    ☛ Diante de nomes de lugares que geralmente não admitem artigo, quando apresentarem um elemento que os caracterize ou qualifique:

    ☑ Ex: Vou à famosa Roma.

                Finalmente chegamos à encantadora Ouro Preto.

    ☛ Diante da palavra “casa”, quando determinada:

    ☑ Ex: Você vai comigo à casa deles / dos meus amigos?

    Há crase nas locuções adverbiais, prepositivas e conjuntivas formadas a partir de palavras femininas, pois, nesses casos, estaremos diante da sequência constituída de preposição + artigo feminino.

     

    Locuções adverbiais: Às vezes, à noite, à tarde, às claras, à meia-noite, às três horas.

    Locuções prepositivas: À frente de, à beira de, à exceção de.

    Locuções conjuntivas: À proporção que, à medida que.

    ⇛Meus resumos dos Livros: Gramática - Ernani & Floriana / Gramática - Texto: Análise e Construção de Sentido.


ID
1979947
Banca
AOCP
Órgão
Sercomtel S.A Telecomunicações
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Perdoar e esquecer

Quando a vida se transforma num tango, é difícil não dançar ao ritmo do rancor

                                                                                                                                        Ivan Martins

Hoje tomei café da manhã num lugar em que Carlos Gardel costumava encontrar seus parceiros musicais por volta de 1912. É um bar simples, na esquina da rua Moreno com a avenida Entre Rios, chamado apropriadamente El Encuentro.

Nunca fui fã aplicado de tango, mas cresci ouvindo aqueles que a minha mãe cantava enquanto se movia pela casa. Os versos incandescentes flutuam na memória e ainda me emocionam. Soprado pelo fantasma de Gardel, um deles me veio aos lábios enquanto eu tomava café no El Encuentro: “Rechiflado en mi tristeza, te evoco y veo que has sido...”

Vocês conhecem Mano a mano, não?

Essencialmente, é um homem falando com a mulher que ele ama e que parece tê-lo trocado por uma vida melhor. Lembra, em espírito, o samba Quem te viu, quem te vê, do Chico Buarque, mas o poema de Gardel é mais ácido e rancoroso. Paradoxalmente, mais sutil. Não se sabe se o sujeito está fazendo ironia ou se em meio a tantas pragas ele tem algum sentimento generoso em relação à ex-amante. Nisso reside o apelo eterno e universal de Mano a mano – não é assim, partido por sentimentos contraditórios, que a gente se sente em relação a quem não nos quer mais?

Num dia em que estamos solitários, temos raiva e despeito de quem nos deixou. No outro dia, contentes e acompanhados, quase torcemos para que seja feliz. O problema não parece residir no que sentimos pelo outro, mas como nos sentimos em relação a nós mesmos. Por importante que tenha sido, por importante que ainda seja, a outra pessoa é só um espelho no qual projetamos nossos sentimentos – e eles variam como os sete passos do tango. Às vezes avançam, em outras retrocedem. Quando a gente acha que encontrou o equilíbrio, há um giro inesperado.

Por isso as ambiguidades de Mano a mano nos pegam pelas entranhas. É difícil deixar para trás o sentimento de abandono e suas volúpias. É impossível não dançar ao ritmo do rancor. Há uma força enorme na generosidade, mas para muitos ela é inalcançável. Apenas as pessoas que gostam muito de si mesmas são capazes de desejar o bem do outro em circunstâncias difíceis. A maioria de nós precisa ser amada novamente antes de conceder a quem nos deixou o direito de ser feliz. Por isso procuramos com tanto afinco um novo amor. É um jeito de dar e de encontrar paz.

No último ano, tenho ouvido repetidamente uma frase que vocês já devem ter escutado: Não se procura um novo amor, a gente simplesmente o encontra. O paradoxo é bonito, mas me parece discutível. Supõe que o amor é tão acidental quanto um tropeção na calçada. Eu não acho que seja. Imagina que a vontade de achar destrói a possibilidade de encontrar. Isso me parece superstição. Implica em dizer que se você ficar parado ou parada as coisas virão bater na sua porta. Duvido. O que está embutido na frase e me parece verdadeiro é que não adianta procurar se você não está pronto – mas como saber sem procurar, achar e descobrir que não estava pronto?

É inevitável que a gente cometa equívocos quando a vida vira um tango. Nossa carência nos empurra na direção dos outros, e não há nada de errado nisso. É assim que descobrimos gente que será ou não parte da nossa vida. Às vezes quebramos a cara e magoamos os outros. O tango prossegue. O importante é sentir que gostam de nós, e que nós somos capazes de gostar de novo. Isso nos solta das garras do rancor. Permite olhar para trás com generosidade e para o futuro com esperança. Não significa que já fizemos a curva, mas sugere que não estamos apenas resmungando contra a possibilidade de que o outro esteja amando. Quando a gente está tentando ativamente ser feliz, não pensa muito no outro. Esse é o primeiro passo para superar. Ou perdoar, como costuma ser o caso. Ou esquecer, como é ainda melhor.

No primeiro verso de Mano a mano, Gardel lança sobre a antiga amante a maldição terrível de que ela nunca mais voltará a amar. Mas, ao final da música, rendido a bons sentimentos, oferece ajuda e conselhos de amigo, quando chegar a ocasião. Acho que isso é o melhor que podemos esperar de nós mesmos. Torcer mesquinhamente para jamais sermos substituídos - mas estarmos prontos para aceitar e amparar quando isso finalmente, inevitavelmente, dolorosamente, vier a acontecer.

(Disponível em: http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/ivan-martins/noticia/2016/01/perdoar-e-esquecer.html)

Em “Quando a gente acha que encontrou o equilíbrio, há um giro inesperado.”, o termo em destaque recebe acento pela mesma regra que o vocábulo

Alternativas
Comentários
  • e-qui-lí-brio= paroxítona terminada em ditongo  Crescente

     

    a)ter-rí-vel= Paroxitona terminada em L

     

    b)des-trói= Oxítona terminada em Ditongo Aberto

     

    c)es-pí-ri-to= Proparoxítona

     

    d)ca-rên-cia= paroxítona terminada em ditongo Crescente

     

    e)di-fí-ceis=  paroxítona terminada em ditongo Aberto

     

  • Errei porque separei errado as sílabas rsrs

  • Em virtude da seguinte razão:

    E-qui-lí-brio: Paroxítona terminada em ditongo crescente

    d) Carência: ca-rên-cia: Paroxítona terminada em ditongo crescente

  • Agregando informação:

     

    "Os ditongos não são separados, mas os crescentes finais (-ea, -eo, -ia, -ie, -io, -oa, -ua, -ue, -uo) são vistos pela NGB (Nomenclatura Gramatical Brasileira) e por muitos gramáticos como possíveis hiatos de palavras proparoxítonas acidentais, ou eventuais." [Fonte - A Gramática para Concursos Públicos - Fernando Pestana]

     

    O vocábulo equilíbrio pode ser considerado paroxítona terminada em ditongo crescente (mais comumente) ou proparoxítona acidental!

    Portanto, fiquem atentos às alternativas e ao comando das questões!

     

    bons estudos

  • vamos lá : carência=ca-rên-cia =paraxítona terminado em ditongo crescente ( CIA= ''i''=semi-vogal,''a''=vogal) ; difíceis =di-fí-ceis =paroxítona terminada em ditongo descrecente(CEIS=''e''=vogal ,''i''=semi-vogal) ; 

    gabarito :D, equilíbrio = paroxítona terminada em ditondo crescente , e-qui-lí-brio 

    mensagem do dia , estudar é preciso , caso quera mudar sua vida .

     

  • Paroxítona termianda em ditongo CRESCENTE.

     

  • ALGUÉM PODE ME EXPLICAR POR QUE DIFÍCEIS É UMA PAROX COM DITONGO ABERTO E NÃO UMA PAROX COM DITONGO DECRESCENTE? NÃO ENTENDO BEM DITONGO ABERTO E FECHADO

  • Obs.: "Difíceis" não termina em ditongo aberto. Termina em ditongo decrescente.

     

  • Proparoxítona aparente! alt(c)

  • e-qui-lí-brio= paroxítona terminada em ditongo  Crescente

    a)ter-rí-vel= Paroxitona terminada em L

    b)des-trói= Oxítona terminada em Ditongo Aberto

    c)es-pí-ri-to= Proparoxítona

    d)ca-rên-cia= paroxítona terminada em ditongo Crescente

    e)di-fí-ceis=  paroxítona terminada em ditongo Aberto**********

    Sr. Platão, não conheço a regra de acentuação de PAROXÍTONA TERMINADA EM DITONGO ABERTO, sim paroxítona terminada em i (s).

    E ai????

  • Achei que equilíbrio fosse ditongo decrescente, tanto que o "o" tem som de "u".

  • Paroxítona terminada em ditongo crescente
  • e-qui-lí-brio= paroxítona terminada em ditongo  Crescente

     

    a)ter-rí-vel= Paroxitona terminada em L

     

    b)des-trói= Oxítona terminada em Ditongo Aberto

     

    c)es-pí-ri-to= Proparoxítona

     

    d)ca-rên-cia= paroxítona terminada em ditongo Crescente

     

    e)di-fí-ceis=  paroxítona terminada em ditongo Aberto

     

    letra D

     

    Bons estudos!

  • equilíbrio (paroxítona terminada em ditongo Crescente  semivogal + vogal)

    Gab d

    ca-rên-cia= paroxítona terminada em ditongo Crescente

  • Questãozinha do mal essa.

    Pra mim a regra é paroxítona terminada em ditongo, e ponto final. 

    Essa questão de ser aberto, fechado, crescente ou decrescente não altera a regra básica.

    Se é paroxítona teminada em ditongo acentua e pronto.

    Se estou errado me corrijam por favor, mas não conheço nenhuma palavra que fuja a essa regra.

  • Para mim, a regra é dos HIATOS.

    e·qui·lí·bri·o

    ca·rên·ci·a

  • Pergunta boa.

  • ca-ren-cia

    e-qui-li-brio

    ambas terminam em ditongos CRESCENTES ( SV+V)

     

  • Gabarito D

     

    e-qui-lí-brio= paroxítona terminada em ditongo  Crescente

    ca-rên-cia= paroxítona terminada em ditongo Crescente

  • proparoxítona aparente OU paroxítona terminada em ditongo oral crescente

    admitida a separação em Portugal:

    ca-rên-ci-a

    e-qui-lí-bri-o

  • Sempre colocando esses textões para cansar o candidato. 

  • Giovanna Soares aqui não é lugar para SPAM, OK?!

  • e-qui-lí-brio= paroxítona terminada em ditongo  Crescente

     

    a)ter-rí-vel= Paroxitona terminada em L

     

    b)des-trói= Oxítona terminada em Ditongo Aberto

     

    c)es-pí-ri-to= Proparoxítona

     

    d)ca-rên-cia= paroxítona terminada em ditongo Crescente

     

    e)di-fí-ceis=  paroxítona terminada em ditongo decrescente  

     

  • Galera a regra que existe é paroxítona terminada em ditongo seguido ou não de S, que é o caso do vocábulo carência

     

    O vocábulo difíceis É OUTRA REGRA !  Seria a regra "normal das paroxítonas" -> São acentuadas as paroxítonas que NÃO terminam em A(s)/E(s)/O(s) EM / ENS

     

     

    É aquele velho lance das palavras que se encaixam em duas regras , a maioria dos gramáticos tende a dizer que primeiro se usa a regra "raiz" e depois vem aplicando as regras auxiliares.

    Então , "difíceis" primordialmente estaria na regra geral , pois termina em is , e supletivamente também se explica por terminar em ditongo seguido de s.

  • É uma regra muito específica. Na maioria das vezes as bancas consideram somente como paroxítona terminada em ditongo.

    Novo acordo ortográfico:

    "Da acentuação das palavras proparoxítonas

    1º-) Levam acento agudo:

    b) As chamadas proparoxítonas aparentes, isto é, que apresentam na sílaba tónica/tônica as vogais abertas grafadas aeo e ainda iu ou ditongo oral começado por vogal aberta, e que terminam por sequências vocálicas pós-tónicas/pós-tônicas praticamente consideradas ditongos crescentes (-ea, -eo, -ia, -ie, -io, -oa, -ua, -uo etc.): álea, náusea; etéreo, níveo; enciclopédia, glória; barbárie, série; lírio, prélio; mágoa, nódoa; exígua, língua; exíguo, vácuo."

  • Retificando uma colega: difíceis: paroxítona terminada em ditongo decrescente e não aberto. Pois se fosse aberto não deveria ser acentuada, pois é uma paroxítona. E pela nova regra, não se acentua mais.

    Regra: perdem-se o acento as palavras com ditongo aberto- ÉU, ÓI, ÉI - em posição paroxítona.

    Continuam acentuadas as palavras oxítonas terminadas em ditongo aberto: herói, troféu, fiéis.

  • estudem paroxítonas crescente e decrescente pq despenca em prova

    I E U GERALMENTE SÃO SEMIVOGAIS

    Ø CRESCENTE: SV+V (primeiro vem a semi-vogal e depois a vogal. Ex: gló-ria)

    Ø DECRESCENTE: V+SV (primeiro vem a vogal e depois a semi-vogal. Ex: cha-péu)

  • Paroxítonas terminadas em ditongo crescente

    >>> Equilíbrio

    >>> Carência

    Ditongo crescente é o encontro vocálico, numa única sílaba, de uma semivogal (u;i) seguida de uma vogal. Por exemplo: quatro (ua); violência (ia); colégio (io)

    Ditongo decrescente é o encontro vocálico, numa só sílaba, de uma vogal seguida de uma semivogal (u;i) . Por exemplo: reinado(ei); pneu(eu)

  • Conviva com isto: Quando caí questões assim você meio que joga no par ou ímpar pra saber se o examinador quer o caso das proparoxítonas acidentais, ou não.

  • A questão em tela versa sobre acentuação gráfica e quer saber qual alternativa traz a palavra que é acentuada pela mesma regra de equilíbrio. Vejamos os conceitos e regras de acentuação:

    Na língua portuguesa, a sílaba tônica pode aparecer em três diferentes posições; consequentemente, as palavras podem receber três classificações quanto a esse aspecto:

    ➡Oxítonas são aquelas cuja sílaba tônica é a última: você, café, jiló…

    ▪São acentuadas as que terminam em: a, as, e, es, o, os, em, ens

    ➡Paroxítonas são aquelas cuja sílaba tônica é a penúltima: gente, âmbar, éter…

    ▪São as palavras mais numerosas da língua e justamente por isso as que recebem menos acentos. São acentuadas as que terminam em: i, is, us, um, l, n, r, x, ps, ã, ãs, ão, ãos, , ditongo oral, crescente ou decrescente (são semivogais e vogais que não se separaram numa sílaba) seguido ou não de s: águas, árduo, pônei

     ➡ Proparoxítonas - são aquelas cuja sílaba tônica é a antepenúltima: lágrima, trânsito…

    ▪São todas acentuadas.

    Quanto às de apenas uma sílaba, os chamados monossílabos: má, pó, fé…

    ▪São acentuados os terminados em: a, as, e, es, o, os.

     Equilíbrio é acentuada por ser uma paroxítona terminada em ditongo crescente ( veja que começa com "I" e termina com "a".

    I e U são semivogais e A,E e O são vogais e assim quando começar com semivogais serão crescentes e com vogal decrescentes. Ex: ie, ia, ua... (crescentes). Oi, ai, au...( decrescentes)

    Sabendo os conceitos, iremos inspecionar as alternativas, Vejamos:

    a) terrível.

    Incorreta. O acento é porque temos uma paroxítona terminada em "L".

    b) destrói.

    Incorreta. O acento é porque temos uma oxítona ditongo "oi".

    c) espírito.

    Incorreta. O acento é porque temos uma proparoxítona.

    d) carência.

    Correta. O acento é porque temos uma paroxítona terminada em ditongo crescente. Assim sendo, o nosso gabarito.

    e) difíceis.

    Incorreta. O acento é porque temos uma paroxítona terminada em ditongo decrescente.

    Referência bibliográfica: CIPRO NETO, Pasquale e INFANTE, Ulisses. Gramática da língua portuguesa. São Paulo: Scipione, 2008. (Novo Acordo Ortográfico) 

    GABARITO: D

  • GABARITO: LETRA D

    ACRESCENTANDO:

    Regra de Acentuação para Monossílabas Tônicas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s).

    Ex.: má(s), trás, pé(s), mês, só(s), pôs

    Regra de Acentuação para Oxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: so(s), axé(s), bon(s), vintém(éns)...

    Regra de Acentuação para Paroxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em ditongo crescente ou decrescente (seguido ou não de s), -ão(s) e -ã(s), tritongo e qualquer outra terminação (l, n, um, r, ns, x, i, is, us, ps), exceto as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: hisria, ries, quei(s); órgão(s), órfã, ímãs; águam; cil, glúten, rum, cater, prótons, rax, ri, pis, rus, fórceps.

    Regra de Acentuação para Proparoxítonas:

    Todas são acentuadas. Ex.: álcool, quiem, máscara, nite, álibi, plêiade, náufrago, duúnviro, seriíssimo...

    Regra de Acentuação para os Hiatos Tônicos (I e U):

    Acentuam-se com acento agudo as vogais I e U tônicas (segunda vogal do hiato!), isoladas ou seguidas de S na mesma sílaba, quando formam hiatos.

    Ex.: sa-ú-de, sa-í-da, ba-la-ús-tre, fa-ís-ca, ba-ú(s), a-ça-í(s)...

    FONTE: A GRAMÁTICA PARA CONCURSOS PÚBLICOS 3ª EDIÇÃO FERNANDO PESTANA.

  • É possível ficar em dúvida entre a alternativa "D" - Carência e a alternativa "E" - Difíceis, uma vez que ambas são paroxítonas terminadas em ditongo.

    Contudo, perceba que tanto "Equilíbrio" (enunciado) como "Carência" (alternativa D) são terminadas em ditongo CRESCENTE. Já a palavra "Difíceis" é terminada com ditongo DECRESCENTE.

    Outra questão é que tanto "Equilíbrio" como "Carência" poderiam ser consideradas PROPAROXÍTONAS ACIDENTAIS/EVENTUAIS.


ID
1979950
Banca
AOCP
Órgão
Sercomtel S.A Telecomunicações
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um pai deu aos seus três filhos tudo o que tinha na carteira. Para cada filho ele deu R$ 2,00 a mais do que a metade do que deu ao filho anterior. Qual é o valor que esse pai possuía na carteira?

Alternativas
Comentários
  • O Gabarito é letra A, mas a banca considerou inicialmente C.

     

    O primeiro filho ganhou 4,00

    O segundo: metade de 4,00(do primeiro) + 2,00=4,00

    O terceiro: metade de 4,00(do segundo) + 2,00=4,00

     

    Logo, somando o que se deu para cada filho: 4+4+4= 12

  • Fiz os cálculos e deu "A" como gabarito. Alguém pode ajudar?

  • A Banca retificou o gabarito para letra A.

  • 1 Filho = ( x + 2 )
    2 Filho = ( x + 4 )
    3 Filho = ( x + 6 )

    ( x + 2) + (x + 4) + (x + 6)
    1x + 2 + 1x + 4 + 1x + 6 = 12,00 

    Obs: Corta o X da equação. Resultado = 12,00 - Gab A

  • 1º filho = x

    2º filho = x/2 + 2

    3º filho = (x/2 + 2)/2

    Total = y

     

    x + (x/2 + 2) + [(x/2 + 2)/2 + 2] = y

    x + x/2 + 2 + x/4 + 1 + 2 = y

    x + x/2 + x/4 + 5 = y

    4x + 2x + x + 20 = 4y

    7x = 4y - 20

    7x = 4(y - 5)

    x = 4(y - 5)/7

     

    Por teste de alternativas:

     

    a) Se y = 12,

    x = 4(12 - 5)/7

    x = 4

     

    b) Se y = 20,

    x = 4(20 - 5)/7

    x = 8,5714

     

    c) Se y = 28,

    x = 4(28 - 5)/7

    x = 13,1429

     

    d) Se y = 32,

    x = 4(32 - 5)/7

    x = 15,4286

     

    e) Se y = 44,

    x = 4(44 - 5)/7

    x = 22,2857

     

    Resposta A, a única número inteiro.

     

    Bons estudos.

  • x+x+2+x+4=0    

    3x+6=0

    3x=6

    x=6/3

    x=2, substituindo, 2+2+2+2+4=12

    gabarito A

  • 1º filho=X

    2º filho= metade do primeiro +2,00 = x/2+2

    3º filho= metade do segundo + 2,00 = (x/2+2)/2 + 2

    x+(x/2+2)+(x/2+2)/2 + 2=y. Veja que há uma divisão onde o numerado é uma fração. Neste caso, há uma inversão onde o denominador passa a ser o multiplicador, como visto a seguir:

    x/2+2*2= 2x/4+4

    Voltamos para a equação:

    x+(x/2+2)+2x/4+4+2=y

    Achamos o MMC de 2 e 4 =4 para igualar o denominador

    (4x+2x+8+2x+16+8)/4=y. Passo o denominador 4 para o lado direito da equação, onde ele agora irá multiplicar o y.

    4x+2x+2x+8+16+8=4y

    8x+32=4y

    8x=4y-32

    x=(4y-32)/8

    Se substituirmos o y por 12, chegaremos no resultado X=2. E se substituirmos o x por 2 na equação (4x+2x+8+2x+16+8)/4=y, chegaremos no valor Y=12

    Não sei se é a forma correta de chegar ao valor mas deu certo.

    LETRA A

     

     

  • (x+2)+(x/2+2)+(x/2+2)/2 +2=0

    x=4

    4 x 3 filhos =12

  • Gab A

    2+2/x

    2/x=-2

    x= -2.2

    x= -4    . (-1)

    x= 4

    3 filhos = 4.3=12

     

  • EU FIZ ASSIM :

    CHAMEI CADA FILHO PELO NOME DE ''X''

    SENDO ASSIM O PAI TEM 3 FILHOS;

    NESSAS CONDIÇÕES CHAMEI O FILHO 1 DE X1; 

    FILHO 2 DE X2;

    FILHO 3 DE X3...AI SO MONTEI O ESQUEMA: ELE DEU 2 REAIS PARA CADA NE ISSO ?

    AI FICOU MAIS OU MENOS ASSIM;

    X1+2 = X2 + 2 = X3 +2

    3X+4X+5x = 12X

    TA AI A RESPOSTA.

  • 12 é a única alternativa divisível por 3. 
    12/3 = 4

    1º filho = 4
    2º filho = (4/2 + 2) = 4
    3º filho = (4/2 + 2) = 4

    4 + 4 + 4 = 12.

  • Questão caberia recurso, não da pra saber se as partes foram iguais!

  • 3 filhos x R$ 2,00 = R$ 6,00 x (R$ 2,00 a mais) = 12,         

    Logo 12: 3 = 4,00 pila pra cada um.

  • Essa questão é muito boa, trabalha com equações do 1º grau e exige um conhecimento das operações básicas da matemática para o desenvolvimento das equações:

    Chamaremos X a variável a ser encontrada:

    FILHO 1 ----> " X + 2 " (AQUI DEDUZIMOS, PELO ENUNCIADO, QUE O FILHO 1 RECEBEU UM VALOR X + 2)

    FILHO 2 ----> X + 2 / 2 (METADE DO QUE RECEBEU O FILHO 1)

    AGORA, ACRESCENTA-SE MAIS 2

    X + 2 / 2 + 2 -----> DESENVOLVENDO CHEGA-SE A " X + 6 / 2 "


    FILHO 3 -----> (X + 6 / 2 ) / 2 (METADE DO QUE RECEBEU O FILHO 2)

    X + 6 / 4

    AGORA, ACRESCENTA-SE MAIS 2

    (X + 6 / 4) + 2 -----> DESENVOLVENDO CHEGA-SE A " X + 14 / 4 "


    JUNTANDO TODAS AS TRÊS EQUAÇÕES, TEMOS:



    FILHO 1 + FILHO 2 + FILHO 3

    X + 2 + X + 6 / 2 + X + 14 / 4

    DESENVOLVENDO, CHEGA-SE A X = 2


    AGORA, APLICA-SE O X NAS EQUAÇÕES DE CADA FILHO:

    FILHO 1 ---- > X + 2 ----> 2 + 2 = 4

    FILHO 2 ---- > (X + 6) / 2 ----> (2 + 6) / 4 = 4

    FILHO 3 ---- > (X + 14) / 4 ----> (2 + 14) / 4 = 4


    SOMANDO-SE OS 3 VALORES ENCONTRADOS:

    4 + 4 + 4 = 12

    LETRA A


  • Nunca vi tantas formas de responder uma questão, e pior que em todas observamos que foi feito com dúvida, inclusive a minha . Mas o importante é que deu Certo!

    1 - 2,00 + x/2

    2 - 2,00 + x/2

    3 - 2,00 + x/2

    6 = 3x/6 passando o 6 que está dividindo para o outro lado multiplicando .

    6.6=3x

    36=3x

    36/3 = x

    12= x


ID
1979953
Banca
AOCP
Órgão
Sercomtel S.A Telecomunicações
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática

Considere a seguinte sequência: 11; 12; 14; 17; 21;... Qual é o sétimo termo?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D 

     

    11 + 1 = 12 

    12 + 2 = 14 

    14 + 3 = 17 

    17 + 4 = 21 

    21 + 5 = 26 

    26 + 6 = 32 (7° termo) 

    32 + 7 = 39 

  • Errei por falta de atenção, não li corretamente o anunciado! :(

  • Questão resolvida por PA (muito mais trabalhosa, óbvio)

    A1= 11 +  0

    A2 = 11 + 0 + 1

    A3 = 11 + 0 + 1 + 2

    A4 = 11 + 0 + 1 +2 + 3

    A5 = 11 + 0 + 1+ 2 + 3 + 4 (percebe a PA de 'A1 = 0 e razao = 1? )

    Logo,   

    An = 11 + S(n)             S(n) = soma de uma PA de N termos  razão 1 e termo inicial 0- formula=  Sn=(a1+an)*n/2

     

    A7 = 11 + (0+6)*7/2 = 11 + 21 = 32

  • gab d

    11,12,14,17,21,26,32

     

  • QUAL A LÓGICA

    11; 12; 14; 17; 21;... Qual é o sétimo termo

    11 +1 =12 (2º TERMO)

    12+2=14(3º TERMO)

    14+3=17 (4º TERMO)

    17+4=21 (5º TERMO)

    21+5=26 (6º TERMO)

    26 +6=32 (7º TERMO)

     

  • SEQUÊNCIA COM NÚMEROS, VAMOS LÁ:

    11-12-14-17-21...SENDO ASSIM OBSERVA-SE QUE PARA  CADA CASA E ACRESSENTADO UM SEQUENCIA DO

    11 PARA 12 AUMENTOU ''1''

    DO 12 PARA 14 AUMENTOU = 2

    DO 14 PARA 17 =3

    DO 17 PARA 21=4

    DO 21 PARA 26=5

    DO 26 PARA 32 = 6

    COMO A QUESTÃO PEDE A SÉTIMA SEGUENCIA : 11-12-14-17-21-26-32.

                                                                                           SEQUÊNCIA 1,2,3,4,5,6.


ID
1979956
Banca
AOCP
Órgão
Sercomtel S.A Telecomunicações
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Considere o seguinte arranjo entre amigos: Se Lucia almoça no restaurante, José almoça em casa. Se José almoça em casa, Carla almoça no restaurante. Se Carla almoça no restaurante, João almoça em casa. Dessa maneira, se João almoçou no restaurante, podemos afirmar que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E 

     

    Se Lucia almoça no restaurante(F), José almoça em casa(F).

    Se José almoça em casa(F), Carla almoça no restaurante(F).

    Se Carla almoça no restaurante(F), João almoça em casa(F).

    João almoçou no restaurante (V

     

     

    (a) José almoçou em casa.(F)

    (b) Carla almoçou no restaurante.(F)

    (c) Lucia e Carla almoçaram no restaurante.(F ^ F = F)

    (d) Lucia não almoçou no restaurante e Carla almoçou no restaurante.(V ^ F = F)

    (e) Lucia não almoçou no restaurante e José não almoçou em casa.(V ^ V = V)

  • Eu entendi a questão de forma diferente do Einsten.

    imaginei a proposiçao: 

    (João almoçou no restaurante) --> (Lucia não almoçou no restaurante ^ José não almoçou em casa)

    F --> (F ^ F)  = F --> F = V

     

  • São condições e eventos dependentes entre sí, basta que um mude e o restante terá o valor contrário.

  • argumentação.

  • CONDICIONAL  VF=F

    Dessa maneira, se João almoçou no restaurante, podemos afirmar que

    Se Carla almoça no restaurante (falso) , João almoça em casa(FALSO) - se o 2º é falso o 1º só pode ser falso 

    Se José almoça em casa (falso), Carla almoça no restaurante.(falso)

    Se Lucia almoça no restaurante (falso), José almoça em casa.(falso)

     a)José almoçou em casa. FALSO 

     b)Carla almoçou no restaurante. FALSO 

     c)Lucia (FALSO) e Carla almoçaram no restaurante.(FALSO) = FALSO 

    E - CONJUNÇAÕ - V V=V (ambas tem de ser verdadeiras para que a sentença seja verdadeira. 

     d)Lucia não almoçou no restaurante (VERDADEIRO) e Carla almoçou no restaurante. (FALSO) = FALSO 

     e)Lucia não almoçou no restaurante (VERDADEIRO) e José não almoçou em casa.(VERDADEIRO) = VERDADEIRO - RESPOSTA. 

     

     

  • e-

    p->q

    q->r

    r->s

    se João almoçou no restaurante

    s = F.

    em cond, se a conclusao é F, a premissa tb tem que ser F p/ o argumento ser valido.

    r(F)->s(F)

    q(F)->r(F)

    p(F)->q(F)

    todas as afirmacaoes sao F; devem-se nega-las para saber a verdade


ID
1979959
Banca
AOCP
Órgão
Sercomtel S.A Telecomunicações
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Daniela possui 5 xícaras em seu armário, cada uma com um peso e formato diferente da outra. A xícara branca é mais pesada que a preta. A xícara preta é mais pesada que a rosa. A xícara verde é mais leve que a xícara vermelha e mais pesada que a branca. Qual é a xícara mais leve?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

     

    BR > PT

    PT > RS

    VD

    VD > BR

     

    VM > VD > BR > PT > RS

     

  • Concordo plenamento Irmãos Maciel

     

  • O jeito mais seguro de fazer questões desse tipo é desenhar uma régua e ir colocando as informações. GAB: a) rosa

  • sangue frio

  • Preciso nascer de novo pra aprender este tipo de questão. Aff...

  • Oi! Como vai você? Eu estou por aqui, tentando me divertir com alguns exercícios! Ei, que múscia vcs estão usando para estudar?

    A xícara branca(B) é mais pesada que a preta(P). A xícara preta(P) é mais pesada que a rosa(R). A xícara verde(V) é mais leve que a xícara vermelha(M) e mais pesada que a branca(B).

    Vamos comparar pesos:

    B > P,  P>R,  V < M e V>B (ou seja, M>V>B),

    que tal colocarmos tudo numa sequência de comparações simultâneas:

    M>V>B>P>R

    Pronto, agora é só pegar o elemento final da sequência de comparações: R (xícara rosa)

     

  • E só colocar em ordem:

    1 - XIC BRANCA + PESADA XIC VERMELHA

    2 - XIC VERMELHA + PESADA XIC ROSA

    3 - XIC ROSA

    4 - XIC VERDE + PESADA XIC VERMELHA     

    5 - XIC VERMELHA + PESADA XIC BRANCA

    (ANTES DA BRANCA TEM A VERMELHA E VERDE)

    VERMELHO, VERDE, BRANCA, PRETA, ROSA

     a) A rosa.

     

     

  • A xícara vermelha é a mais pesada e na sequência a verde, a branca,a preta e a rosa.

    Resposta A

  • Daniela possui 5 xícaras em seu armário, cada uma com um peso e formato diferente da outra.

    A xícara branca é mais pesada que a preta. PRETA < BRANCA 

    A xícara preta é mais pesada que a rosa. ROSA < PRETA 

    A xícara verde é mais leve que a xícara vermelha e mais pesada que a branca. BRANCA<   VERDE< VERMELHA 

    ROSA < PRETA< BRANCA<   VERDE< VERMELHA 

    Qual é a xícara mais leve? ROSA 

     

  • Achei mais fácil resolver essa questão dando valores as xicaras, comecei atribuindo o valor 5, mais poderia ser qualquer outro valor...

     

    1) A xícara branca é mais pesada que a preta. Branca =5  Preta =4

    2) A xícara preta é mais pesada que a rosa.   rosa=3

    A xícara verde é mais leve que a xícara vermelha e mais pesada que a branca. (nesta afirmação separei em duas frases):

    4) verde é mais leve que a vemelha. vermelha= 7 (precisa resolver a questão abaixo primeiro)

    3)  verde é  mais pesada que a branca. verde =6

     

    Logo a mais leve é a rosa e a mais pesada é a vermelha

    Pergunta: Qual é a xícara mais leve? Gabarito A

  • Branca   + -

    Preta  - +

     Rosa   -

    Verde   - +

    Vermelha +

                

  • BRANCA- PESADA/LEVE

    PRETA- LEVE/PESADA

    ROSA- LEVE

    VERDE- LEVEPESADA

    VERMELHA- PESADA

    GABARITO- A


ID
1979965
Banca
AOCP
Órgão
Sercomtel S.A Telecomunicações
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Senhor Silva fez um empréstimo de R$ 7.000,00, que será quitado em uma única parcela, 5 meses depois, a uma taxa de juros simples de 3% ao mês. Sendo assim, de quanto será o montante ao final do quinto mês?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C 

     

    J = C . i .T/100

    J = 7.000 . 3 . 5/100

    J = 105.000/100

    J = 1.050 

     

    M = C + J 

    M = 7.000 + 1.050 

    M = 8.050 

     

  • Calculo simples 

    1% de 7000,00 é 70,00  sendo assim:
    70x3= 210 x5= 1050,00 + 7000,00 = 8050,00

    Fiz assim aqui e deu certo

     

  • Juros Simples

     

    C= 7.000

    n= 5 mês

    i= 3% mês

    M= ?

     

    Regras de Juros Simples:

     

    M= C + J

    M= c.(1 + i.n)

    J= Cin/100

     

    J= 7000. 3. 5/100

    J= 1050

     

    M= 7000 + 1050

    M=R$ 8050,00

     

    Gabarito: C

  • JS =  3% MES .......  5 meses

    3 x 5 = 15%

     

    7000 x 1,15 = 8050

  • 3% de 7.000 = 210  morreu

    depois pegamos 3% que é igual a 210 e

    multiplicamos por o numero de meses 

    210x5=1050  depois é só somar 1050+7.000= 8050

  • 7000*3/100=210,00

    210*5=1050

    7000+1050=8050

     

  • 7,000 --------------------- 100%

        x    ----------------------   3%

    x = 210 ao mês

    Por 5 meses = 210 x 5 = 1050

    7,000 + 1050 = 8050

  • J=7000.3.5/100

    J=70.3.5/1

    J=1050

    J+C= 1050+7000 M= 8050

     

  • Quando se tratar de juros simples, como é o caso, pode-se multiplicar o tempo vezes a taxa ou seja 5 x 3 = 15

    transforma-o  em fator 15 +100 e divide por 100 = 1, 15

    7.000 x 1,15= 8.050

  • 3% DE 7000,00 = 210

    210 X 5 = 1050

    7000 + 1050 = 8050,00

    GABARITO C

     

  • 1)J= C.IT 

    7.000x3/100x5 = 1.050

    2) M= C+J

    M 1.050 + 7.000 = 8.050

  • J=C.i.t

    GAB C

  • Se para cada mês é 3% de 7.000 reais, então temos 210 reais.

    Ou seja, cada mês aumenta 210 reais, se são 5 meses então temos:

    5*210 = 1050

    1050 de JUROS + 7000 = 8050

    RUMO A PMCE 2021


ID
1979968
Banca
AOCP
Órgão
Sercomtel S.A Telecomunicações
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Quantos anagramas da palavra JUROS começam pela letra J?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

     

     

    JUROS 

     

    __ __ __ __ __ 

     

    1°) No primeiro traço a letra J deverá ficar intacta, portanto terei apenas 1 opção 

    2°) No segundo traço terei 4 letras para preencher aleatoriamente, exceto o J. 

    3°) No terceiro traço terei 3 letras para preencher aleatoriamente, exceto o J e a letra utilizada no segundo traço.  

    4°) No quarto traço terei 2 letras para preencher aleatoriamente, exceto o J, letra utilizada no segundo traço e a letra utilizada no terceiro.

    5°) No último traço terei apenas uma letra para preencher. 

     

    Portanto ficará assim:

    J x 4 x 3 x 2 x 1 = 24 anagramas 

  • Na palavra JUROS temos 4 letras não fixadas que permutarão entre si, e a letra J que se unirá às permutações.

    Então temos fatorial de 4 letras: 4 x 3 x 2 x 1 = 24

  • Anagramas:

     

    J.U.R.O.S

     

    P4!

    P= 4.3.2.1

    P= 24 Anagramas

     

    Gabarito:B

  • permutação 4!= 24 anagramas

  • JUROS = 5 LETRAS

    J _ _ _ _

    J 4x3x2x1 = 24

  • A letra "J" descarta, sobram 4 letras e 4 posições do anagrama

    assim fatoria de 4! 4x3x2x1= 24

  • tão fácil...chega dá medo kkk

  • Fácil pra quem sabe o que é um anagrama...essa questão aí derruba mais que a metade dos candidatos inscritos em um concurso.

     

    Apenas para acrescentar conhecimento: Vale destacar que a palavra JUROS não possui nenhuma letra repetida, pois caso contrário teríamos que considerar tal fato.

  • __J__ _____ X  _____ X _____ X _____ = 24. 

        1            4              3            2             1

  • GABARITO B.

     

    J X 4 X 3 X 2 X 1 = 24

     

    AVANTE!!! " VOCÊ É O QUE VOCÊ PENSA, É O SR DO SEU DESTINO."

  • Como a letra J é fixa, as outras 04 letras irão trocar de posição. Portanto, teremos 4! 4*3*2*1=24

ID
1979971
Banca
AOCP
Órgão
Sercomtel S.A Telecomunicações
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Um valor total de R$ 1.000,00 foi aplicado à taxa nominal de 24% ao ano, durante um ano. Qual será o montante obtido, considerando a capitalização semestral?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

     

    24/2 = 12%a.s

     

    i+1=(1+i)²

    i+1=(1+0,12)²

    i+1=1,2544

    i=1,2544-1

    i=0,2544 ( 0,2544 x 100 = 25,44% )

     

    J=1000 x 25,44/100

    J = 254,4

     

    1000+254,4 = 1254,4

  • Quando a questão fala em capitalização semestral devemos dividir a taxa anual por dois, depois calcular  os Juros para cada semestre e o montante será composto:

    Resolução:

    24% ao ano / capitalização semestral = 24/2 semestres = 12% por semestre

    Semestre 01

    J = C x i x n

    J = 1000 x 0,12 x 1

    J = 120

    Semestre 02 (Juros composto)

    J = C x i x n

    J = 1120 x 0,12 x 1

    J = 134

    Logo percebemos que no primeiro semestre os Juros foram de R$ 120, no segundo foram de 134, logo juros acumulados = R$ 254

    Montante

    M = C + J

    M = 1000 + 254

    M = R$ 1254,00

     

     

  • a questão não teria que dizer se é js ou jc????

  • C= 1.000

    n= 2 semestre.

    i= 24 % ano ou 12% ao semestre.

    M=?

     

    M= 1000.( 1,12)²

    M= 1254,4

     

    Gabarito: A

  • Na matemática financeira trabalhamos com a taxa efetiva, no entanto a questão nos informa a taxa de juros nominal de 24% ao ano com juros capitalizados semestralmente, sendo assim, precisamos extrair da taxa nominal a taxa efetiva trimestral, como se segue: 24% ao ano com capitalização semestral = 24%/2 = 12% a.s., já que 1 ano equivale a 2 semestres. Dados da questão: C = 1.000,00 i = 12%a.s n = 2 semestres. Aplicando os dados na fórmula de juros compostos, temos: M = C (1+i)^n M = 1.000 (1+0,12)^2 M = 1.000 (1,12)^2 M = 1.000*1,2544 M = R$ 1.254,40 Gabarito: Letra "A".
  • ELVIS LIMA, quando a questão não dispõe sobre o regime de juros, ela quer que o candidato o faça sob regime de juros compostos.

    Bons Estudos!


ID
1979974
Banca
AOCP
Órgão
Sercomtel S.A Telecomunicações
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Janaina fez um empréstimo no valor de R$2.000,00 e pagará em 10 prestações, sendo a primeira prestação paga 30 dias após o empréstimo. Sabendo que a taxa de juros é de 2% ao mês, pelo sistema de Amortização Constante (SAC), então qual será o valor da quarta prestação?

Alternativas
Comentários
  • Essa questão foi anulada pela banca.

    A resposta seria 228 

    RESULTADO DA ANÁLISE: Questão Anulada. JUSTIFICATIVA: Prezados Candidatos, em resposta aos recursos interpostos, temos a esclarecer que a questão será anulada, tendo em vista a inexistência de uma alternativa correta, pois o valor da quarta prestação é de R$ 228,00. Portanto recurso deferido.

  • Nobres colegas, alguém poderia se dispor a apresentar o cálculo para chegar a quantia de R$228,00?

     

  • amortização - 2000/10=200

    1ª parcela = 200+0,2%(2000) = 240

    2ª parcela = 200+ 0,2% (2000-1*200) = 236

    3ª parcela = 200+ 0,2 (200-3*200) = 232

    4ª parcela = 200+ 0,2%(200-4*200) = 228

  • SAC
    C=2.000
    n=10 meses
    A=200
    i=0,02
    1a
    P=J+A
    P=0,02*2.000(saldo devedor)+200
    P=40+200=240

    2a
    P=0,02*1.800+200
    P=36+200=236

    3a
    P=0,02*1.600+200
    P=32+200=232

    4a
    P=0,02*1.400+200
    P=28+200=228


ID
1979977
Banca
AOCP
Órgão
Sercomtel S.A Telecomunicações
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Quantas horas levará para encher um tanque de 1920 litros. Sabendo que a torneira que abastece esse tanque despeja 60 litros a cada 15 minutos?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E 

     

    240 litros ---------------- 1 hora 

    1920 litros ---------------   X 

     

    240x = 1920 

    x = 8 horas 

     

     

  • Apenas complementando o amigo, poderíamos trabalhar com minutos também, seguindo a mesma regra de três obtemos 480 minutos no final, equivalente a 8 horas.

  • 60 litros = 15 minutos (1/4 de hora)

    240 litros = 1 hora

    1920  / 240 = 8 litros por hora

    Abraços

  • Questão Simples:

     

    Quantas horas =?

    Capacidade do Tanque= 1.920 L

     

    Regra de três Simples:

     

    1.920L---------x

    60L------------15 min

     

    60x= 28.800

    x=480 MIn      OBS. Tem que transformar em horas, logo divide por 60.

     

    X= 8 horas

     

    Gabarito:E

  • 60 litros = 15 minutos ou 1 HORA = 240 litros

     

    1920  / 240 = 8 litros por hora

  • 15 ---------- 60

    x ----------- 1920

     

    60x = 15 . 1920

    x = 15 . 1920 / 60 (corta zero com zero)

    x = 15 . 192 / 6 (simplifica o 15 e o 6 por 3)

    x = 5. 192 / 2 (divide 192 por 2)

    x = 5 . 96 

    x = 480 minutos

    480/60 = 8 horas

  • Alguém pode me ajudar com a informação. 

    Como sei quando devo cruzar antes de multiplicar ou não? Noto que, em alguns casos, a gente cruza e em outros não. 

    Nunca sei se devo fazer 15 x 60 ou 15 x 1920. 

    Cara, já perdi N vagas pq sou muito ruim em matemática. Não estou no INSS por isso.

    Gabaritei quase tudo, mas quase zerei matemática. :( 

  • 1920 é a capacidade do tanque

    a torneira derrama 60lL á cada 15 m e para encher 1920 quanto tempo levara? não sei então sera representado por "x"

    LOGO FICARÁ ASSIM!!!

    1920-------x

    60------15

    multiplicando cruzado ficara assim!!!

    60x= 28800

    x= 28800/60 

    x= 480m     OBS: A PERGUNTA QUER A RESPOSTA EM HORAS!!!

    então ficara assim 480/60 pois cada hora possui 60m

    480/60= 8h

    LETRA E

  • MÔNICA PROCURA NO YOUTUBE UM CANAL CHAMADO BANDO DE ESTUDIOSOS, O CARA QUE ENSINA É FERA.

  • L(itros)                T (tempo)

    60____________15

    1.920_________x

    x = 2.880/6 = 480 minutos

    Tranformando por hora...

    480/60 min = 8 horas

     

  • 60 litros a cada 15 minutos equivale a 240 litros por hora, aí só dividir 1920 por 240.

    60L / 15min = 240L / h

    1920 / 240 = 8

    Gabarito: E

  • 60 L a cada 15min = 240L a cada 1h

    1h-------240L

    x--------1920L

    240x=1920

    x=1920/240

    x=8

  • 60 L A CADA 15 MINUTOS

    1920 L .............. X HRS

    DIRETAMENTE PROPORCIONAL, aumentou o litro, aumenta o tempo, então você multiplica cruzado

    60x = 1920.15

    60x = 28800

    x = 28800/6

    X = 48

    Transformando em horas

    48/60 (minutos)

    = 8 hrs


ID
1979980
Banca
AOCP
Órgão
Sercomtel S.A Telecomunicações
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Considerando o MS-Word 2010, versão português em sua configuração padrão, e um documento contendo diversas páginas, sabendo que o cursor está posicionado na primeira linha da primeira página, ao pressionar a tecla de atalho CTRL + END, esse cursor
Obs: O caractere “+” foi utilizado apenas para a interpretação da questão.

Alternativas
Comentários
  • e)

    será posicionado na última página, no final da última linha que contenha texto.

  • MS-Worde

     

    Ctrl + End= final de tudo

    Ctrl + Home= inicio de tudo

     

    Gabarito:E

  • Vai para o início do documento.

    Home

     

    Vai para o fim do documento.

    End

     

    https://support.office.com/pt-br/article/Atalhos-de-teclado-do-Microsoft-Office-Word-628621ea-c0b7-4f01-bc3e-50640c0b46dc

     

     

  • Ir para o início do texto:

    CTRL + HOME

    Ir para o final do texto:

    CTRL + END

    Nesse caso, somente o cursor se move, nada é selecionado. 

     

    Dicas:

    Caso o cursor esteja posicionado no começo da linha e você utilize SHIFT + END, vai selecionar a linha inteira. 

    Se o cursor estiver posicionado no final da linha e você queira selecionar a linha toda, clicar em SHIFT + HOME

     

  • e)

    será posicionado na última página, no final da última linha que contenha texto.

  • acho que confundi com o Libreoffice.

  • PM TO 2018 ,FACA NA CAVEIRA!!

  • Lembrei dos finais dos filmes, The End, me ajudou kkkk
  • LETRA: E


    HOME --- >  Início da linha .


    END --- >  Final da linha .


    CTRL + HOME --- >  Ir para o início do texto.


    CTRL + END --- >  Ir para o final do texto.


    Nesse caso, somente o cursor se move, nada é selecionado.


    Dicas:

     

    ---> Caso o cursor esteja posicionado no começo da linha e você utilize SHIFT + END, vai selecionar a linha inteira.

     

    --- > Se o cursor estiver posicionado no final da linha e você queira selecionar a linha toda, clicar em SHIFT + HOME.

  • Se segurar o Shift (selecionar) ainda seleciona o trecho todo.

  • fiz isso e não foi pra ultima página

  • Em 01/07/20 às 10:28, você respondeu a opção C.Você errou!

    Em 29/05/20 às 17:39, você respondeu a opção A.Você errou!

    Em 25/05/20 às 16:42, você respondeu a opção C.Você errou!

    complicado! só rindo pra não chorar!

  • Em 18/08/20 às 21:43, você respondeu a opção E.Você acertou!

    Em 01/07/20 às 10:28, você respondeu a opção C.Você errou!

    Em 29/05/20 às 17:39, você respondeu a opção A.Você errou!

    Em 25/05/20 às 16:42, você respondeu a opção C. Você errou!

    Desistir JAMAIS!

  • CTRL + END --- > Final do documento. GAB E

  • Atalhos para movimentar o cursor no WORD

    CTRL+seta para a esquerda: mover o cursor uma palavra à esquerda.

    CTRL+seta para a direita: mover o cursor uma palavra à direita.

    CTRL+seta para cima: mover o cursor um parágrafo para cima.

    CTRL+seta para baixo: mover o cursor um parágrafo para baixo.

     

    CTRL+PgDown: mover para o topo da próxima página.

    CTRL+PgUP: mover o cursor para o topo da página anterior.

    CTRL + home = move o cursor para o inicio do documento

    CTRL + end = move o cursor para o final do documento

    Home = move o cursor para o começo da linha

    End = move o cursor para o final da linha


ID
1979986
Banca
AOCP
Órgão
Sercomtel S.A Telecomunicações
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

As extensões de arquivo .7Z e .TAR representam arquivos

Alternativas
Comentários
  • Compactadores

    ZIP – A extensão do compactador Winzip se tornou tão famosa que já foi criado até o verbo “zipar” para mencionar a compactação de arquivos. O programa é um dos pioneiros em sua área, sendo amplamente usado para a tarefa desde sua criação.

    RAR – Este é o segundo formato mais utilizado de compactação, tido por muitos como superior ao ZIP. O Winrar, programa que faz uso dele, é um dos aplicativos mais completos para o formato, além de oferecer suporte ao ZIP e a muitos outros.

    7z – Criado pelos desenvolvedores do 7-Zip, esta extensão faz menção aos arquivos compactados criados por ele, que são de alta qualidade e taxa de diminuição de tamanho se comparado às pastas e arquivos originais inseridos no compactado.

    fonte: http://www.tecmundo.com.br/1444-as-principais-extensoes-de-arquivos-.htm

     

  • Compactadores

     

    ZIP – A extensão do compactador Winzip se tornou tão famosa que já foi criado até o verbo “zipar” para mencionar a compactação de arquivos. O programa é um dos pioneiros em sua área, sendo amplamente usado para a tarefa desde sua criação.

     

    RAR – Este é o segundo formato mais utilizado de compactação, tido por muitos como superior ao ZIP. O Winrar, programa que faz uso dele, é um dos aplicativos mais completos para o formato, além de oferecer suporte ao ZIP e a muitos outros.

     

    7z – Criado pelos desenvolvedores do 7-Zip, esta extensão faz menção aos arquivos compactados criados por ele, que são de alta qualidade e taxa de diminuição de tamanho se comparado às pastas e arquivos originais inseridos no compactado.

  • São compactadores 

  • COMPRIMIDOS

    .arj - compressão mais antigos

    .cab - formato comprimido

    .rar - Winrar, 

    .zip - WinZip.

    .7Z

     .TAR

     

     

    VÍDEO

    .mov -  vídeo  Quicktime.

    .avi -  vídeo. 

    .mpg -  vídeo comprimido

    .vob -  vídeo de alta qualidade,  filmes em DVD.

     

     

    ÁUDIO

    .mid - arquivo de áudio

    .wav -áudio sem compressão.

    .asf - arquivo de áudio ou vídeo executável 

    .mp3 - formato de áudio que aceita compressão

    .rm - áudio do Real, 

    .ogg -  áudio comprimido 

     

    TEXTO

    .rtf - Rich Text Format,

    .wri -  o WordPad

    .pdf - Adobe Acrobat

    .log - arquivo de texto 

    .doc -  texto 

    .txt - texto

    .ttf - True Type Font. Arquivo de fontes.

     

    .mdb - base de dados  Access.

    .dat -  dados.

    .dll -  biblioteca.

     

     

     

    IMAGEM

    .bmp  imagem

    .cdi - imagem de CD gerada por DiscJuggler.

    .gif -  imagem comprimido. 

    .jpg - imagem comprimido, 

    .pic -  imagem

    .png -  imagem 

    .nrg -  imagem Nero Burning

    .tif - imagens em alta resolução.

     

     

     

     

    WINDOWS

    .lnk -  aplicação em Windows. 

    .ico - arquivo de ícone do Windows.

    .reg -  Registro do Windows

    .ole -  Microsoft para atualizar informação 

    .scr - extensão dos protetores de tela que funcionam em Windows 

    .bak - cópia de segurança. 

    .bin -  binário, 

    .js -  JavaScript

     

     

    EXECUTÁVEL

    .bat -. executar comandos de DOS.

    .com - arquivo executável em ambiente DOS.

    .exe - arquivo executável.

     

     

     

    WEB

    .php - Web dinâmicas. 

    .html - Hiper Text Markup Language. 

    .hlp - arquivo de ajuda que vem com os programas.

    .ini - configuração de algum programa.

    .asp -  páginas Web,

    .swf - Shockwave Flash  encontrado na Web. 

    .wab -  Outlook guarda o caderno de endereços.

     

     

    .ppt -PowerPoint,

     

    .qxd -software de editoração QuarkXPress.

    .max -  programa 3DstudioMax.

    .cfg - tipo de arquivo que geralmente serve de apoio a outra aplicação. 

     

    .dxf - importado  dos programas de modelagem 3D.

    .eps - gráficos como Photoshop, QuarkXPress, Freehand e Illustrator.

    .fhx -  Freehand. 

    .fla -  Macromedia Flash.

     

    .tmp - arquivos temporários. 

     

     

  • complementando o excelente comentário do Leão: Gz. Bz2. 7z

  • COMPRIMIDOS

    .arj - compressão mais antigos

    .cab - formato comprimido

    .rar - Winrar, 

    .zip - WinZip.

    .7Z

     .TAR

     

     

    VÍDEO

    .mov - vídeo Quicktime.

    .avi - vídeo. 

    .mpg - vídeo comprimido

    .vob - vídeo de alta qualidade, filmes em DVD.

     

     

    ÁUDIO

    .mid - arquivo de áudio

    .wav -áudio sem compressão.

    .asf - arquivo de áudio ou vídeo executável 

    .mp3 - formato de áudio que aceita compressão

    .rm - áudio do Real, 

    .ogg - áudio comprimido 

     

    TEXTO

    .rtf - Rich Text Format,

    .wri - o WordPad

    .pdf - Adobe Acrobat

    .log - arquivo de texto 

    .doc - texto 

    .txt - texto

    .ttf - True Type Font. Arquivo de fontes.

     

    .mdb - base de dados  Access.

    .dat - dados.

    .dll - biblioteca.

     

     

     

    IMAGEM

    .bmp imagem

    .cdi - imagem de CD gerada por DiscJuggler.

    .gif - imagem comprimido. 

    .jpg - imagem comprimido, 

    .pic - imagem

    .png - imagem 

    .nrg - imagem Nero Burning

    .tif - imagens em alta resolução.

     

     

     

     

    WINDOWS

    .lnk - aplicação em Windows. 

    .ico - arquivo de ícone do Windows.

    .reg - Registro do Windows

    .ole - Microsoft para atualizar informação 

    .scr - extensão dos protetores de tela que funcionam em Windows 

    .bak - cópia de segurança. 

    .bin - binário, 

    .js - JavaScript

     

     

    EXECUTÁVEL

    .bat -. executar comandos de DOS.

    .com - arquivo executável em ambiente DOS.

    .exe - arquivo executável.

     

     

     

    WEB

    .php - Web dinâmicas. 

    .html - Hiper Text Markup Language. 

    .hlp - arquivo de ajuda que vem com os programas.

    .ini - configuração de algum programa.

    .asp - páginas Web,

    .swf - Shockwave Flash  encontrado na Web. 

    .wab - Outlook guarda o caderno de endereços.

     

     

    .ppt -PowerPoint,

     

    .qxd -software de editoração QuarkXPress.

    .max - programa 3DstudioMax.

    .cfg - tipo de arquivo que geralmente serve de apoio a outra aplicação. 

     

    .dxf - importado dos programas de modelagem 3D.

    .eps - gráficos como Photoshop, QuarkXPress, Freehand e Illustrator.

    .fhx - Freehand. 

    .fla - Macromedia Flash.

    .tmp - arquivos temporários. 

    Fonte:colega Leão de Judar(ctrl+c para revisão)

     

     


ID
1979989
Banca
AOCP
Órgão
Sercomtel S.A Telecomunicações
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Considerando o Navegador de Internet Google Chrome, versão 49 em português, para selecionar o endereço do site da aba ativa, basta o usuário executar qual Tecla de Atalho?
Obs. O caractere “+” foi utilizado apenas para a interpretação das alternativas.

Alternativas
Comentários
  •  

    Atalhos da barra de endereço

     

    Ir para a barra de endereçoCtrl + l ou Alt + d ou F6

     

     

    https://support.google.com/chrome/answer/157179?hl=pt-BR

     

     

     

  • Fui só pela logica Control + L (link).      :)

  • Atalho também utilizado para o Mozilla Firefox

  • CTRL + L(ink)
  • Gabarito D

    CTRL + N=nova janela

    CTRL + SHIFT + N= nova janela anônima

    CTRL + T=nova guia

    CTRL + W ou CTRL + F4= fechar guia atual

    CTRL + SHIFT + W=fechar todas as guias

    ALT + espaço + N= minimizar janela atual

    ALT + espaço + X= maximizar janela atual

    ALT + F4 ou CTRL + SHIFT + Q= sair do chrome

    F10= abrir menu

    CTRL + SHIFT+ B= exibir\ocultar barra de favoritos

    CTRL + J= abrir downloads

    CTRL + H=abrir históricos

    SHIFT + ESC=gerenciador de tarefas

    CTRL + F3 ou F3= abrir a barra localizar

    F1=Central de ajuda

    CTRL + P =imprimir pagina atual

    CTRL + S= salvar pagina atual

    F5 ou CTRL + R= recarregar

    ESC=interromper o carregamento

    CTRL + D= salvar como favorito

    CTRL + sinal de adição\subtração= aumentar\diminuir o zoom

    CTRL + 0=voltar ao tamanho padrão

  • d)

    Ctrl + L

  • Ctrl + L = Selecionar Endereço Aba Ativa

    Ctrl + F/ Ctrl +G / F3 = Buscar(na página)

    Ctrl + E = Pesquisar em Google

     

    Gabarito "D"

  • CTRL + L de URL

  • Leão de Judá escrevendo em ARAMAICO

  • Letra D

     

    Crt + L ou Alt + d

     Ir para a barra de endereço

  • Ctrl + L ou Alt + D ou F6 = Ir para a barra de endereço URL

  • GABARITO D

     

    Alguns dos 70 mil atalhos existentes:

     

     

    CTRL + K OU CTRL + E = Pesquisar a partir de qualquer lugar da página  

    CTRL + L = Seleciona a guia de endereços

    CTRL + N = Abre nova JANELA

    CTRL + T = Abre nova GUIA

    CTRL + SHIFT + N = NAVEGAÇÃO PRIVADA

    CTRL + D = ADICIONAR AOS FAVORITOS

    CTRL + P = IMPRIMIR PÁGINA

    CTRL + F = PROCURAR NA PÁGINA

    CTRL + G = PROCURAR NA PÁGINA

    CTRL + F4 = Fechar guia (ou aba)

    ALT + F4 = Fechar toda a janela

    F1 – Abre a janela de ajuda;

    F2 – Dependendo do contexto, renomeia arquivos e inicia jogos;

    F3 – Abre a janela de busca;

  • Ctrl + L de Link

    Gab: D

  • LETRA D

    >> CONTROL + L = URL

  • TáProcrastinando? VaiReprovar! se pra cada coisa existem 3 atalhos do teclado melhor todo mundo se combinar pra não resolver esse tipo de questão. 

  • também pode ser feito pelo atalho Alt + D

  • CTRL + L ou F6

  • Ctrl+L, L de localiza o URL.

    LETRA D


ID
2063788
Banca
AOCP
Órgão
Sercomtel S.A Telecomunicações
Ano
2016
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta a(s) correta(s). A Arquivística é caracterizada por:

I. princípios e técnicas que devem ser seguidos na constituição, organização, gerência, desenvolvimento e utilização de arquivos.

II. aspectos legais e regulamentadores dos arquivos.

III. administração de arquivos.

Alternativas
Comentários
  • O conceito de Arquivística é o conjunto de PRÍNCIPIOS  e técnicas observados na constituição, organização, desenvolvimento e utilização dos arquivos. Neste sentido, inclui tanto aspectos técnicos quanto legais e regulamentadores na administração dos arquivos. Portanto, todas as alternativas estão corretas.

  • I, II e III

  • Teoria Arquivística, também conhecida como Arquivologia, pode ser entendida como um conjunto de princípios, conceitos e técnicas a serem observados na produção, organização, guarda, preservação e uso de documentos em arquivos.

    Fonte: https://centraldefavoritos.com.br/2016/09/06/arquivistica-principios-e-conceitos/

  • Questão de mera interpretação. A arquivologia realmente inclui princípios e técnicas, inclui leis e regulamentos, e também inclui a administração diária do arquivo.

    GABARITO: D.

    Fonte : Carlos Xavier - Estratégia


ID
2063791
Banca
AOCP
Órgão
Sercomtel S.A Telecomunicações
Ano
2016
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

O instrumento de pesquisa em que a descrição exaustiva ou parcial de um fundo toma por unidade a série, respeitada ou não a ordem de classificação, é denominada

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B) inventário
    Instrumento de pesquisa que descreve, sumária ou analiticamente, as unidades de arquivamento
    de um fundo ou parte dele, cuja apresentação poderá refletir ou não a disposição física
    dos documentos. 

    Fonte: Dicionário Brasileiro de Terminologia Arquivística (2005)

  • Gabarito B) Inventário;

    Só para acrescentar, em Como descrever documentos de arquivo: Elaboração de instrumentos de pesquisa, p. 22,  Lopzez apresenta um quadro com os instrumentos de pesquisa arquivística, os níveis de descrição e as bases de descrição. Logo, inventário tem por base de descrição as séries e corresponde ao nível de descrição de fundos, grupos ou coleções.

  • GUIAS

    O guia é, preferencialmente, o primeiro instrumento de pesquisa a ser produzido por um arquivo. Ele é a porta de entrada da instituição e permite um mapeamento panorâmico do acervo. No guia deverão constar todos os dados básicos necessários para orientar os consulentes, desde as informações práticas — tais como o endereço da instituição, os telefones, o horário de atendimento etc. — até as informações específicas sobre o acervo, como por exemplo os fundos e as coleções que ele possui, seu nível de organização, as condições físicas e jurídicas do acesso, as possibilidades de reprodução de documentos etc. O guia também deve conter uma pequena introdução que apresente o histórico da instituição e explique o processo pelo qual seu acervo foi formado. Através do guia, o pesquisador poderá programar sua visita, sabendo exatamente quais são as condições de consulta, quais conjuntos documentais são pertinentes para seus interesses de pesquisa e quais são as condições de acesso.


    INVENTÁRIOS

    Os inventários são, pela ordem hierárquica dos níveis da classificação, os instrumentos de pesquisa que se seguem ao guia. Eles buscam oferecer um quadro sumário de um ou mais fundos ou coleções. O objetivo é descrever as atividades de cada titular, as séries integrantes, o volume de documentos, as datas-limite e os critérios de classificação e de ordenação. Ao contrário do guia, os inventários devem, necessariamente, abordar conjuntos documentais com algum nível de organização do ponto de vista da classificação arquivística. A descrição das séries documentais de cada fundo é uma atividade fundamental para permitir o pleno acesso aos documentos de um arquivo. Uma boa descrição de cada fundo arquivístico permite que o pesquisador consiga detectar, preliminarmente, a possível existência e a localização de documentos de seu interesse. O acesso a um documento individual e específico ocorrerá mediante o conhecimento dos critérios de classificação e de ordenação interna das séries.


    CATÁLOGOS E ÍNDICES

    O fundamental do catálogo é que ele se atenha à compreensão dos documentos dentro de suas relações orgânicas com as atividades que os produziram. Só é possível elaborar catálogos de séries que já estejam organizadas e, preferencialmente, inventariadas. Na introdução do catálogo, deverão constar, além dos dados gerais da série (ou séries), levantados por ocasião da confecção do inventário, as seguintes informações.

  • guia: Instrumento de pesquisa que oferece informações gerais sobre fundos e coleções existentes em um ou mais arquivos.

    inventário: Instrumento de pesquisa que descreve, sumária ou analiticamente, as unidades de arquivamento de um fundo ou parte dele, cuja apresentação obedece a uma ordenação lógica que poderá refletir ou não a disposição física dos documentos. 

    tesauro: Vocabulário controlado que reúne termos derivados da linguagem natural, normalizados e preferenciais, agrupados por afinidade semântica, com indicação de relações de equivalência, hierárquicas, partitivas, de negação e funcionais estabelecidas entre eles.

    tabela de temporalidade: Instrumento de destinação, aprovado por autoridade competente, que determina prazos e condições de guarda tendo em vista a transferência, recolhimento, descarte ou eliminação de documentos.

    catálogo: Instrumento de pesquisa organizado segundo critérios temáticos, cronológicos, onomásticos ou toponímicos, reunindo a descrição individualizada de documentos pertencentes a um ou mais fundos, de forma sumária ou analítica.

  • Instrumentos de Pesquisa

    ·       ✔ Guia: é destinado à orientação dos usuários no conhecimento e na utilização dos fundos que integram o acervo de um arquivo permanente.

    ·       ✔ Inventário: Instrumento no qual as unidades de arquivamento de um fundo ou parte de um fundo são identificadas e descritas, cuja apresentação obedece a uma ordenação lógica que poderá refletir ou não a disposição física dos documentos. No instrumento de pesquisa inventário, a descrição exaustiva ou parcial de um fundo toma por unidade a série, respeitada ou não a ordem de classificação

    § → Sumário: onde as unidades de arquivamento de um fundo ou uma de suas divisões são identificadas e descritas sucintamente(resumidamente)

    § → Analítico: onde as unidades de arquivamento são descritas pormenorizadamente, proporcionando o usuário o conhecimento individuo das unidades de arquivamento, através da descrição minuciosa de seu conteúdo.

    ·       ✔ Catálogo: instrumento de pesquisa elaborada segundo um critério temático, cronológico, onomástico(de nomes), toponímicos, ou geográfico, reunindo a descrição descrição individualizada de documentos pertencentes a um ou documentos mais fundos, de fundos forma sumária ou analítica.

    ·       ✔Dicionário: compilação completa ou parcial das unidades léxicas de uma língua (palavras, locuções, afixos etc.) ou de certas categorias específicas suas, organizadas numa ordem convencionada, ger. alfabética, e que pode fornecer, além das definições, informações sobre sinônimos, antônimos, ortografia, pronúncia, classe gramatical, etimologia etc.

    ·       ✔Tesauro: lista de termos com base nas relações de hierarquia e sinonímias entre si.  Trata-se de um  Vocabulário controlado que reúne termos derivados da linguagem natural, normalizados e preferenciais, agrupados por afinidade semântica, com indicação de relações de equivalênciahierárquicas, partitivas, de negação e funcionais estabelecidas entre eles.

    ·       ✔ Repertório: trata-se de um catálogo seletivo, descreve pormenorizadamente documentos previamente selecionados.

    ·       ✔ Índice: instrumento de pesquisa auxilar, lista sistemática, pormenorizada dos elementos do conteúdo, de um documento ou grupo de documentos, disposta em determinada ordem para indicar sua localização no texto. Essa relação pode ser em documentos ou em instrumentos de pesquisa, instrumentos de pesquisa acompanhados das referências para sua localização.

    ·       ✔ Tabela de Frequência: instrumento de pesquisa auxiliar que dá a equivalência de antigas notações para novas que tenham sido adotadas, remetendo ao termo atual que tenha sido empregado em virtude de alterações no sistema de arranjo.

    ·       ✔ Listagem Descritiva do Acervo: Relação elaborada com o objetivo de controlar a entrada de documentos em arquivos intermediários e em arquivos permanentes.


ID
2063794
Banca
AOCP
Órgão
Sercomtel S.A Telecomunicações
Ano
2016
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

O processo sedimentar de constituição do acervo, no recolhimento e reunião, de acordo com o funcionamento da entidade produtora, pode ser chamado de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A. Segundo o Dicionário Brasileiro de Terminologia Arquivística (2005) = acumulação
    Reunião de documentos produzidos e/ou recebidos no curso das atividades de uma entidade
    coletiva, pessoa ou família.

  • Palavras chaves da questão ( constituição do acervo, no recolhimento e reunião )

  • Gabarito Letra A)

    Só para ilustrar, o texto da questão apresenta o termo Recolhimento, que em arquivística é um conceito. O DIBRAT descreve assim:

    Entrada de documentos públicos em arquivos permanentes(2), com competência formalmente estabelecida.

    Na minha humilde opinião poderá gerar dúvidas, mas vamos por eliminação, gabarito letra A!!!


ID
2063797
Banca
AOCP
Órgão
Sercomtel S.A Telecomunicações
Ano
2016
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Para recuperar informação em arquivos, ao utilizarmos uma lista de termos com base nas relações de hierarquia e sinonímias entre si, estamos lidando com um

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C.

    Segundo o Dicionário Brasileiro de Terminologia Arquivística (2005) - tesauro
    Dicionário que reúne termos derivados da linguagem natural, normalizados e preferenciais, agrupados
    por afinidade semântica, com indicação das relações de equivalência, hierárquicas, partitivas,
    de negação e funcionais estabelecidas entre eles

  • Tesauro, também conhecido como dicionário de ideias afins, é uma lista de palavras com significados semelhantes, dentro de um domínio específico de conhecimento. Por definição, um tesauro é restrito. Não deve ser encarado simplesmente como uma lista de sinônimos, pois o objetivo do tesauro é justamente mostrar as diferenças mínimas entre as palavras e ajudar o escritor a escolher a palavra exata. Tesauros não incluem definições, pelo menos muito detalhadas, acerca de vocábulos, uma vez que essa tarefa é da competência de dicionários.

    Resposta 

  • primeira vez que estou conhecendo esse termo

  • Índice: Relação sistemática de nomes de pessoas, lugares, assuntos ou datas contidos em documentos ou em instrumentos de pesquisa, instrumentos de pesquisa acompanhados das referências para sua localização.

    Dicionário: compilação completa ou parcial das unidades léxicas de uma língua (palavras, locuções, afixos etc.) ou de certas categorias específicas suas, organizadas numa ordem convencionada, ger. alfabética, e que pode fornecer, além das definições, informações sobre sinônimos, antônimos, ortografia, pronúncia, classe gramatical, etimologia etc.

    Tesauro: Vocabulário controlado que reúne termos derivados da linguagem natural, normalizados e preferenciais, agrupados por afinidade semântica, com indicação de relações de equivalência, hierárquicas, partitivas, de negação e funcionais estabelecidas entre eles.

    Inventário: Instrumento de pesquisa descreve, sumária ou analiticamente, as unidades de arquivamento  de um um fundo ou parte dele, cuja apresentação obedece a uma ordenação lógica que poderá refletir ou não a disposição física dos documentos.

    Catálogo: Instrumento de pesquisa organizado segundo critérios temáticos, cronológicos, onomásticos ou toponímicos, reunindo a descrição descrição individualizada de documentos pertencentes a um ou documentos mais fundos, de fundos forma sumária ou analítica.

  • Com o erro, aprendi o que é um Tesauro.
  • TESAURO = Visualize esta palavra colocando-a na vertical e assim lembre dos

    Termos listados, da Sinonímia e da Recuperação da informação.

    T - Termos Listados

    E

    S - Sinonímia / semântica / semelhança

    A

    U

    R - Recupera Informações

    O


ID
2063800
Banca
AOCP
Órgão
Sercomtel S.A Telecomunicações
Ano
2016
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Preencha a lacuna e assinale a alternativa correta. Na __________, a gestão de documentos está fundamentalmente nas mãos da Igreja, detentora do “saber e da cultura”, concentrados em catedrais e mosteiros. Os arquivos Eclesiásticos vão assim ter a função de guardar e gerir os títulos de propriedade, quer da Igreja, quer de outras instituições públicas e particulares”

Alternativas
Comentários
  • O período histórico que marca a hegemonia da Igreja Católica sobre o conhecimento e a cultura social é a Idade Média.

  • Q É ISSO!!!!!!!! Q CONCORANCIA VERBAL É ESSA!!!! NA IDADE MÉDIA A GESTÃO DE DOCUMENTOS ESTÁ...? A IDADE MÉDIA JÁ PASSOU! OU SEJA, NA IDADE MÉDIA A GESTÃO DE DOCUMENTOS ESTAVA...!

  • Rafael Hastenreiter, a banca usou o verbo está em outras situações semânticas, uma delas é para conferir realidade a fatos passados. Alguns autores chamam de "Presente Histórico".
    Ex.: Em 1500, Cabral descobre o Brasil.
    Nesse exemplo, poderíamos ter usado o verbo no Pretérito Perfeito, no caso, Descobriu, sem prejuízo semântico da frase.
    Tome cuidado com esse tipo de posicionamento, pois a maneira como aprendemos no ensino médio muda quando estudamos para concurso e contexto começa a ser apressiado e banca, como o CESPE, adora esse tipo de uso dos verbos em seus textos.

    Referência: Livro Grámatica Comentada, Adriana Figueiredo e Gran Cursos Online, professor Elias.

  • que issooooooooo arquivologia pior q a banca cespe....essa AOCP é podre!!!

  • Obrigado Leopoldo Junior pelo comentário explicativo. Em outra matéria poderia ter sido uma pegadinha.

  • https://www.webartigos.com/artigos/a-evolucao-do-arquivo-e-da-arquivologia-na-perspectiva-da-Historia/33326/  A EVOLUÇÃO DO ARQUIVO E DA ARQUIVOLOGIA NA PERSPECTIVA DA HISTÓRIA

     

    O estudo está dividido em cinco partes:

    1. Os arquivos surgiram na pré-história e que na antiguidade os sumérios e fenícios contribuíram para a sua evolução com a escrita cuneiforme e o alfabeto.

    2. Na Idade Média a Arquivologia passa por um declínio, com a centralização das fontes de informações pela Igreja.

    3. Na Idade Moderna ganha força, quando os arquivos passam a ser abertos para pesquisa.

    4. Na Idade Contemporânea ganha prestígio com a Revolução Francesa e a publicação do manual dos arquivistas holandeses, com princípios importantes para a área.

    5. E atualmente, temos como principal elemento difusor da informação a Internet. Os dados revelam que é possível repensar a origem da Arquivologia.

  • virou historia.

  • Essa prova é de arquivologia ou de história??

  • Essa foi na lógica, mas AOCP fazendo AOCPzises kkkkk


ID
2063803
Banca
AOCP
Órgão
Sercomtel S.A Telecomunicações
Ano
2016
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Ao nos referirmos à qualidade pela qual um documento em um arquivo evidencia a existência ou a veracidade de um fato, estamos falando do seu valor

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E.

    b) Características dos documentos de arquivo:

    • produção → por um governo → Solon Buck

    • recepção → organização ou firma

    • acumulação (ordenada)

    • valor probatório de fatos passados

    • mantê-los em conjunto (organicidade documental)

    • produzidos para fins administrativos, funcionais, jurídicos e legais
    Comentário: Os setores de uma empresa (pública ou privada) produzem e recebem documentos com muita frequência. Assim sendo, a acumulação documental é consequência dessa produção e recepção já mencionada. Lógico que o acúmulo deverá ser bem administrado, para não virar desordem e provocar a perda de documentos.

  • Estamos falando de comprovar então nos remete ao valor PROBATÓRIO do documento.

     

    Gab. E

  • PROBATÓRIO -= VALOR DE PROVA

     

    Gab: Letra E

  • Principio da organicidade tem a ver com a qualidade, a facilidade de se localizar o arquivo etc..

    Veracidade de um fato = probatório

  • GABARITO: LETRA E

    Arquivo permanente ou de terceira idade (os arquivos propriamente ditos) – guarda documentos que devem ser conservados definitivamente, por terem valor histórico ou documental (probatório e informativo) para o Estado e a sociedade. Tais documentos perderam todo o valor administrativo.

    FONTE:  Arquivologia Para Concursos - Série Provas & Concursos - 4ª Edição VALENTINI,RENATO.

  • Veracidade de um fato = valor probatório

    Probatório = comprobatório, relativo a prova;


ID
2063806
Banca
AOCP
Órgão
Sercomtel S.A Telecomunicações
Ano
2016
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A preservação digital consiste em uma série de ações e intervenções necessárias para garantir o acesso confiável e contínuo de objetos digitais autênticos, pelo tempo que forem considerados valiosos. Um dos maiores riscos ao acesso a objetos digitais é

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E: 

    VALENTINI (2015)

    Vantagens dos documentos digitais:

    • economia de espaço físico;

    • ganho de produtividade;

    • facilidade de acesso aos estoques.

    Desvantagens dos documentos digitais:

    • os documentos processados por computador podem ser manipulados com facilidade, sendo instáveis e extremamente vulneráveis à inter­venção humana e à obsolescência tecnológica.
     

  • A obsolescência do suporte compreende o maior risco ao acesso dos documentos arquivísticos digitais.

    Gabarito: e) o desenvolvimento contínuo de hardware e software.

  • Pense na quantidade de disquetes que hoje são inadequados pra uso até por falta de drive (hardware) e mesmo os que são abertos, imagine os de formato Word 2000 (Software) 

  • GABARITO E: 

    VALENTINI (2015)

    Vantagens dos documentos digitais:

    • economia de espaço físico;

    • ganho de produtividade;

    • facilidade de acesso aos estoques.

    Desvantagens dos documentos digitais:

    • os documentos processados por computador podem ser manipulados com facilidade, sendo instáveis e extremamente vulneráveis à inter­venção humana e à obsolescência tecnológica.

  • VANTAGENS:

    ·       economia de espaço físico;

    ·       ganho de produtividade;

    ·       facilidade de acesso aos estoques.

     

    DESVANTAGENS

    ·       os documentos processados por computador podem ser manipulados com facilidade, sendo instáveis e extremamente vulneráveis à inter­venção humana e à obsolescência tecnológica (risco devido ao desenvolvimento contínuo de hardware e software)


ID
2063809
Banca
AOCP
Órgão
Sercomtel S.A Telecomunicações
Ano
2016
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Qual é o suporte para escrita obtido das folhas aquáticas egípcias, se utilizado na Antiguidade?

Alternativas
Comentários
  • Papiro

     Conhecido desde quarenta séculos antes da era cristã, é certamente o produto mais famoso a ser obtido da planta de mesmo nome (nome científico Cyperus papyrus). Seu uso no Antigo Egito explica-se basicamente pela sua abundância, pois era perfeitamente adaptada às margens do Nilo. A fama do papiro é mais do que merecida, pois ele que deu à humanidade um dos principais instrumentos de seu progresso, o papel. Antes disso, era empregado na fabricação ou calafetagem de embarcações, confecção de pavios de candeeiros a óleo, esteiras, cestos, cordas e cabos resistentes, grossos tecidos, sandálias e outros objetos.
    De todos os materiais de suporte para a escrita na antiguidade, o papiro certamente foi o mais prático, por ser flexível e leve. 

    Gabarito: D


  • Pergaminho

    Normalmente o pergaminho é feito com a pele de bezerro, cabra e cordeiro. Foi bastante popular durante a Idade Média, e serviu como substituto do papiro. Mais tarde, o pergaminho também começou a ser usado para encadernar livros e documentos.

    Pode ser a dúvida de alguns.

    Gabarito: D

  • Pergaminho e papiro são usados para escrita, certo? Mas a alternativa é clara quando cita "Qual é o suporte para escrita obtido das folhas aquáticas egípcias, se utilizado na Antiguidade?"

     

    PAPIRO é, originalmente, uma planta perene da família das ciperáceas cujo nome científico é Cyperus papyrus, por extensão é também o meio físico usado para a escrita (precursor do papel) durante a Antiguidade Antigo Egito, civilizações do Oriente Médio, como os hebreus e babilônios, e todo o mundo greco-romano).

     

    Pergaminho (do grego pergaméne e do latim pergamina ou pergamena), é o nome dado a uma pele de animal, geralmente de cabra, carneiro, cordeiro ou ovelha, preparada para nela se escrever.

  • "As placas de argila foram utilizadas nas civilizações da Alta Antiguidade e da Antiguidade Clássica. (...) É nas margens do Nilo que crescem as folhas necessárias à confecção do papiro, outro suporte utilizado depois das placas de argila. Este é produzido do seguinte modo:

    Separam-se com uma agila as fibras do papiro em películas muito finas e tão largas quanto possível. As melhores provém do interior do caule; vêm depois as outras na ordem da sua posição relativa [...]"

    ROUSSEAU, Jean-Yves ; COUTURECarol. Os fundamentos da disciplina arquivística. Lisboa : Publicações Dom Quixote, 1998. p. 38

  • Fico feliz em errar e ver que a questão é propria para arquivologista!

  • Não sabia que isso caía... rs o.O

  • Tadinho desse examinador, não sabe o que fazer e cobra qualquer asneira que vem pela cabeça.

  • Ø Diplomática - é a disciplina que tem como objeto o estudo, a interpretação da estrutura formal e da autenticidade dos documentos. Estuda os elementos intrínsecos dos documentos. “ autenticidade tem estrutura formal e é diplomata”.  Essa ciência, auxiliar da história, que teve origem na França em meados do século XVII

    Ø Paleografia - estuda os elementos extrínsecos dos documentos. é a disciplina que tem por objetivo o estudo da escrita e suas variações através do tempo e na imprensa– Técnica que habilita a decifrar documentos antigos. Estuda a história da escrita e a evolução das letras. Permite o conhecimento dos materiais (papiro, pergaminho, papel etc.) e dos instrumentos (cálamo, pena etc.) para escrever. O estudo da Paleografia propicia um melhor entendimento dos registros documentais para o resgate de fatos históricos;

     

    o   Papiro - é o suporte para escrita obtido das folhas aquáticas egípcias utilizado na Antiguidade.  É originalmente, uma planta perene da família das ciperáceas cujo nome científico é Cyperus papyrus, por extensão é também o meio físico usado para a escrita (precursor do papel) durante a Antiguidade Antigo Egito, civilizações do Oriente Médio, como os hebreus e babilônios, e todo o mundo greco-romano).

     

     Pergaminho (do grego pergaméne e do latim pergamina ou pergamena), é o nome dado a uma pele de animal, geralmente de cabra, carneiro, cordeiro ou ovelha, preparada para nela se escrever.

     

     

    Ø Heráldica – disciplina que estuda os brasões e emblemas; (Heroi possui brasão e emblema)

     

    Ø Genealogia – disciplina que estuda a origem, a ascendência e a descendência dos indivíduos e as relações entre famílias.

  • Essa aí é pra não zerar a prova


ID
2063812
Banca
AOCP
Órgão
Sercomtel S.A Telecomunicações
Ano
2016
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A partir da teoria das três idades, após julgamento por comissão avaliadora, em que os documentos de um arquivo institucional foram considerados sem valor para guarda permanente, qual ação deve ser tomada?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C.

    . Eliminação -  Destruição ou expurgo de documentos que não tenham valor permanente.

    5.2. Formas de eliminação (Paes, 2004, p. 109)
    • fragmentação;
    • maceração;
    • alienação por venda ou doação;
    • incineração (forma não recomendável).

    QUESTÕES DE CONCURSOS COMENTADAS (COM GABARITO)
    105. (STM/2011 – UnB/Cespe) Com base no código de classificação e na tabela de temporalidade, julgue os itens seguintes.
    A destinação final dos documentos indicada na tabela de temporalidade consiste na eliminação ou na guarda permanente.
    Resposta: CERTO.
    A transferência, que é a passagem do documento do arquivo corrente para o arquivo intermediário, ainda não é a destinação final do documento. Um documento é transferido ao arquivo intermediário a fim de aguardar a sua destinação final (eliminação ou recolhimento ao arquivo permanente).

    Fonte: VALENTINI (2014)

  • Não tem condições uma pergunta dessas para esse cargo rsrs!

     

  • Destinação final- eliminação- quando o documento perde o valor primário e não recebe o valor secundário;

    recolhimento- quando o documento perde o valor primário e recebe o valor secundário.


ID
2063815
Banca
AOCP
Órgão
Sercomtel S.A Telecomunicações
Ano
2016
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A ciência, auxiliar da história, que teve origem na França em meados do século XVII e tem por objeto o estudo, a interpretação e a autenticidade dos documentos, é a

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D.

    2.8. Ciências auxiliares da Arquivologia
    • Diplomática – é o estudo de documentos quanto à sua autenticidade (o documento é verdadeiro?) e fidedignidade (possui fé pública?), além da sua estrutura formal.

    • Paleografia – Técnica que habilita a decifrar documentos antigos. Estuda a história da escrita e a evolução das letras. Permite o conhecimento dos materiais (papiro, pergaminho, papel etc.) e dos instrumentos (cálamo, pena etc.) para escrever. O estudo da Paleografia propicia um melhor entendimento dos registros documentais para o resgate de fatos históricos.
    Além delas, podemos citar mais duas ciências auxiliares:
    • Heráldica – disciplina que estuda os brasões e emblemas.
    • Genealogia – disciplina que estuda a origem, a ascendência e a descendência dos indivíduos e as relações entre famílias.
    Fonte: Dicionário Brasileiro de Terminologia Arquivística (Arquivo Nacional).

  • Ø Diplomática - é a disciplina que tem como objeto o estudo, a interpretação da estrutura formal e da autenticidade dos documentos. Estuda os elementos intrínsecos dos documentos. “ autenticidade tem estrutura formal e é diplomata”. Essa ciência, auxiliar da história, que teve origem na França em meados do século XVII

    Ø Paleografia - estuda os elementos extrínsecos dos documentos. é a disciplina que tem por objetivo o estudo da escrita e suas variações através do tempo e na imprensa– Técnica que habilita a decifrar documentos antigos. Estuda a história da escrita e a evolução das letras. Permite o conhecimento dos materiais (papiro, pergaminho, papel etc.) e dos instrumentos (cálamo, pena etc.) para escrever. O estudo da Paleografia propicia um melhor entendimento dos registros documentais para o resgate de fatos históricos;

    Ø Heráldica – disciplina que estuda os brasões e emblemas; (Heroi possui brasão e emblema)

     Ø Genealogia – disciplina que estuda a origem, a ascendência e a descendência dos indivíduos e as relações entre famílias.

  • Resumindo:

    Áreas científicas auxiliares para o melhor tratamento de seus acervos:

    1. Diplomática  é o estudo de documentos quanto à sua autenticidade;
    2. Paleografia – Técnica que habilita a decifrar documentos antigos. Estuda a história da escrita (manuscrita) e a evolução das letras;
    3. Heráldica – disciplina que estuda os brasões e emblemas;

    Bizu: as palavras são desconhecidas. Veja elas mais a fundo, pois a resposta está nela mesma. Associe e escreva a palavra chave do enunciado: uma na frente da outra, ou abaixo. Lembre: "DESCONHECIDAS".

    DiplomátTICa = AutenTICidade

    PaleoGRAFIA = Escrita, manuscrito, Papiro

    HEráldica = Brasões e Emblemas

  • PALEOGRAFIA TEM COMO OBJETO O ESTUDO DA ESCRITA

    DIPLOMÁTICA:  o estudo de documentos quanto à sua autenticidade (o documento é verdadeiro?) e fidedignidade (possui fé pública?), além da sua estrutura formal.


ID
2063818
Banca
AOCP
Órgão
Sercomtel S.A Telecomunicações
Ano
2016
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Ao conjunto de arquivos, de valor permanente, públicos e privados, acumulados no âmbito de um país, de um estado ou de um município, damos o nome de

Alternativas
Comentários
  • Patrimônio arquivístico: conjunto dos arquivos(1) de valor permanente , públicos ou privados, existentes no âmbito de uma nação, de um estado ou de um município.

    Fonte:http://terminologiaarquivistica.blogspot.com.br/2011/04/patrimonio-arquivistico.html

  • Os arquivos permanentes são formados pelos documentos que constituem o patrimônio arquivístico da instituição, seja pelo seu valor informativo ou pelo valor histórico; estes valores estão relacionados ao potencial de pesquisa dos documentos como forma de criar um memorial das decisões passadas da instituição. A função de um arquivo permanente é reunir, conservar, arranjar, descrever e facilitar a consulta aos documentos. (Prof. Darlan Eterno)

  • o  Sucessão arquivística: Transferência da propriedade legal de arquivos, resultante de mudanças da soberania territorial, da divisão administrativa de estados e municípios ou do direito de sucessão, próprio das pessoas físicas ou jurídicas. 

    o  Herança de fundos: Transmissão de um fundo a outra entidade produtora, a título de continuidade administrativa ou funcional.

    o  Patrimônio arquivístico: Conjunto dos arquivos de valor permanente, públicos ou privados, existentes no âmbito de uma nação, de um estado ou de um município. 

    Patrimônio arquivístico comum: constitui o patrimônio arquivístico de duas ou mais unidades territoriais, não podendo ser dividido


ID
2063821
Banca
AOCP
Órgão
Sercomtel S.A Telecomunicações
Ano
2016
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Ao tratarmos um documento, de acordo com o sistema de signos, utilizado na comunicação de seu conteúdo, configuramos

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A.

    2.1.1. Gênero
    O gênero dos documentos está ligado à maneira de representá-los, de acordo com os seus diversos suportes
    . São eles:
    • Textuais – manuscritos, datilografados ou impressos.
    • Cartográficos – documentos em formatos e dimensões variáveis, ligados às áreas de geografia, engenharia e arquitetura.
    Exemplos: mapas, plantas, perfis e fotografias aéreas (utilizadas na elaboração de mapas).
    • Iconográficos – documentos com imagens estáticas.
    Exemplos: fotografias (negativos, ampliações etc.), desenhos, gravuras, litogravuras (litografias), cartazes, cartões-postais, estampas, dia­positivos (slides), partituras.
    • Filmográficos – documentos com imagens em movimento.
    Exemplos: filmes, fitas videomagnéticas.
    • Sonoros – documentos com registros fonográficos.
    Exemplos: discos, fitas audiomagnéticas.
    • Micrográficos – documentos ligados à microfilmagem de documentos (assunto a ser tratado em outro capítulo).
    Exemplos: rolos, microfichas, jaquetas, cartões-janela.
    • Informático – documentos ligados ao computador.
    Exemplos: disquetes, discos rígidos, discos ópticos.

  • https://books.google.com.br/books?id=qlAtCwAAQBAJ&pg=PT19&lpg=PT19&dq=%22utilizado+na+comunica%C3%A7%C3%A3o+de+seu+conte%C3%BAdo%22&source=bl&ots=wY5F0T9w8M&sig=kaCz53oJvphRcOZ8wNmvCYzPuBc&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwidu--FsLrQAhVLQiYKHRlhBeYQ6AEIODAG#v=onepage&q=%22utilizado%20na%20comunica%C3%A7%C3%A3o%20de%20seu%20conte%C3%BAdo%22&f=false

  • suporte = signos????? signos pra mim são códigos.

  • Gênero - configuração que assume um documento de acordo com o sistema de signos utilizado na comunicação de seu conteúdo.

  • Ótima explicação!

  • sistema de signos = seu gênero documental

    Signo = Gêmeos

    Só sei que deu certo rsssssssssss

    GABARITO A.

  • GET:

    ·       Gênero “gênero o sistema de signos”– “configuração que assume um documento de acordo com o sistema de signos de que seus executores se serviram para registrar a mensagem”.Exemplo: escritos/textuais, sonoros, iconográficos, informáticos/digitais, cartográficos, micrográficos, filmográficos;

    ·       Espécie “espécie informativa/espécie formal” – “Divisão de gênero documental que reúne tipos documentais por seu formato; é a configuração que assume um documento de acordo com a disposição e a natureza das informações nele contidas”. Aspecto formal. Ex.: Edital, ata, certidão, atestado, Memorandoo...;

    ·       Tipo – “configuração que assume a espécie documental de acordo com a atividade que a gerou”. Espécie + função. Ex.: Edital de licitação, Certidão de óbito, Atestado médico, Boletim escolar, Certidão de nascimento e relatório de reunião

  • SiGno = Gêmeos = Gênero


ID
2063824
Banca
AOCP
Órgão
Sercomtel S.A Telecomunicações
Ano
2016
Provas
Disciplina
Arquivologia

Ao classificar um documento de acordo com a disposição e a natureza das informações nele contidas, estamos determinando

Alternativas
Comentários
  • Prezados Candidatos, em resposta aos recursos interpostos, temos a esclarecer que a questão será anulada, tendo em vista a existência de duas alternativas idênticas. Portanto recurso deferido.

    http://www.aocp.com.br/concursos/arquivos/par_rec_def.pdf


ID
2063827
Banca
AOCP
Órgão
Sercomtel S.A Telecomunicações
Ano
2016
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Os centros de documentação e arquivos utilizam áreas científicas auxiliares para o melhor tratamento de seus acervos. Uma bastante consultada é a disciplina que tem por objetivo o estudo da escrita e suas variações através do tempo que se denomina

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D.

    Ciências auxiliares da Arquivologia
    • Diplomática – é o estudo de documentos quanto à sua autenticidade (o documento é verdadeiro?) e fidedignidade (possui fé pública?), além da sua estrutura formal.
    • Paleografia – Técnica que habilita a decifrar documentos antigos. Estuda a história da escrita e a evolução das letras. Permite o conhecimento dos materiais (papiro, pergaminho, papel etc.) e dos instrumentos (cálamo, pena etc.) para escrever. O estudo da Paleografia propicia um melhor entendimento dos registros documentais para o resgate de fatos históricos.
    Além delas, podemos citar mais duas ciências auxiliares:
    • Heráldica – disciplina que estuda os brasões e emblemas.
    • Genealogia – disciplina que estuda a origem, a ascendência e a descendência dos indivíduos e as relações entre famílias.
    Fonte: Dicionário Brasileiro de Terminologia Arquivística (Arquivo Nacional).

  • a) paleontologia - é a especialidade da biologia que estuda a vida do passado da Terra e o seu desenvolvimento ao longo do tempo geológico, bem como os processos de integração da informação biológica no registro geológico, isto é, a formação dos fósseis.

     

    b) arqueologia - é a ciência que estuda as culturas e os modos de vida das diferentes sociedades humanas - do passado e presente - a partir da análise de vestígios materiais. É uma ciência social que estuda as sociedades através de seus restos materiais, sejam estes móveis — como por exemplo um objeto de arte — ou objetos imóveis — como é o caso das estruturas arquitectónicas. Incluem-se também no seu campo de estudos as intervenções feitas pelo homem no meio ambiente.

     

    c) caligrafia - é um tipo de arte visual. É muitas vezes chamada de a "arte da escrita bela".

     

    d) paleografia - é o estudo de textos manuscritos antigos e medievais, independentemente da língua veicular do documento. Por extensão de sentido, a paleografia estuda a origem, a forma e a evolução da escrita, independentemente do tipo de suporte físico onde foi registrada, do material utilizado para proceder ao registo, do lugar onde foi utilizada, do povo que a utilizou e dos sinais gráficos que adotou para exprimir a linguagem.

     

    e) datilografia - é a técnica de digitar sem olhar muito para as teclas e com certa velocidade.

  • GABARITO: LETRA D

    Paleografia – Técnica que habilita a decifrar documentos antigos. Estuda a história da escrita e a evolução das letras. Permite o conhecimento dos materiais (papiro, pergaminho, papel etc.) e dos instrumentos (cálamo, pena etc.) para escrever. O estudo da Paleografia propicia um melhor entendimento dos registros documentais para o resgate de fatos históricos.

    FONTE:  Arquivologia Para Concursos - Série Provas & Concursos - 4ª Edição VALENTINI,RENATO.

  • Resumindo:

    Áreas científicas auxiliares para o melhor tratamento de seus acervos

    1. Diplomática é o estudo de documentos quanto à sua autenticidade;
    2. Paleografia – Técnica que habilita a decifrar documentos antigos. Estuda a história da escrita (manuscrita) e a evolução das letras;
    3. Heráldica – disciplina que estuda os brasões e emblemas;

    Bizu:

    DiplomátTICa = AutenTICidade

    PaleoGRAFIA = Escrita, manuscrito, papiro

    Heráldica = Brasões e emblemas


ID
2063830
Banca
AOCP
Órgão
Sercomtel S.A Telecomunicações
Ano
2016
Provas
Disciplina
Arquivologia

A corrente que propõe a transformação da Arquivística, redefinindo conceitos e metodologias, abrindo-a para pesquisa, em uma disciplina científica, pode ser denominada

Alternativas
Comentários
  • Prezados Candidatos, em resposta aos recursos interpostos, temos a esclarecer que a questão será anulada, tendo em vista um equívoco na elaboração da alternativa correta, pois onde leu-se “política integral” deveria se ler “política integrada”. Portanto recurso deferido.     http://www.aocp.com.br/concursos/arquivos/par_rec_def.pdf


ID
2063833
Banca
AOCP
Órgão
Sercomtel S.A Telecomunicações
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Federal

De acordo com o Estatuto Disciplinar dos Empregados Públicos da Sercomtel, o empregado que, injustificadamente, recusarse a ser submetido à inspeção médica determinada pela autoridade competente será punido com

Alternativas
Comentários
  • ESTATUTO DISCIPLINAR DOS EMPREGADOS PÚBLICOS DA SERCOMTEL S.A. – TELECOMUNICAÇÕES

     

    Art. 13. A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com advertência e de violação das demais proibições

    que não tipifiquem infração sujeita a penalidade de demissão, não podendo exceder de 30 (trinta) dias.

    § 1o Será punido com suspensão de até 15 (quinze) dias o empregado que, injustificadamente, recusar-se a ser submetido a inspeção médica determinada pela autoridade competente, cessando os efeitos da penal idade uma vez cumprida a determinação.

     

  • RECUSAR-SE A ATUALIZAR OS DADOS CADASTRAIS - ADVERTÊNCIA

     

    RECUSAR-SE A SER SUBMETIDO À INSPEÇÃO MÉDICA - SUSPENSÃO ATÉ 15 DIAS

  • Geralmente esses Estatutos repetem disposições da 8112/90, vejamos o art. 130 da citada lei:

       Art. 130.  A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com advertência e de violação das demais proibições que não tipifiquem infração sujeita a penalidade de demissão, não podendo exceder de 90 (noventa) dias.

            § 1o  Será punido com suspensão de até 15 (quinze) dias o servidor que, injustificadamente, recusar-se a ser submetido a inspeção médica determinada pela autoridade competente, cessando os efeitos da penalidade uma vez cumprida a determinação.


ID
2063836
Banca
AOCP
Órgão
Sercomtel S.A Telecomunicações
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Federal

De acordo com o Estatuto Disciplinar dos Empregados Públicos da Sercomtel, a “inassiduidade habitual” do empregado caracteriza-se pela

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal (GABARITO = LETRA A)

    ---------------------------------------------------------

    Lei 8.112, Art. 139.  Entende-se por inassiduidade habitual a falta ao serviço, sem causa justificada, por sessenta dias, interpoladamente, durante o período de doze meses.

    ---------------------------------------------------------

    Fé em Deus, não desista.

  • Abandono de cargo é a ausência intencional do servidor ao serviço por mais de 30 (trinta) dias consecutivos.

    Inassiduidade habitual é a ausência injustificada por período igual ou superior a 60 (sessenta) dias, interpoladamente, durante o período de 12 (doze) meses.


ID
2266003
Banca
AOCP
Órgão
Sercomtel S.A Telecomunicações
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

De acordo com o Estatuto Disciplinar dos Empregados Públicos da Sercomtel, quanto às infrações puníveis com demissão e destituição de cargo em comissão, a ação disciplinar prescreverá em

Alternativas

ID
2266006
Banca
AOCP
Órgão
Sercomtel S.A Telecomunicações
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

De acordo com o que dispõe o Estatuto Disciplinar dos Empregados Públicos da Sercomtel acerca da Sindicância, assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
2266009
Banca
AOCP
Órgão
Sercomtel S.A Telecomunicações
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

De acordo com o que dispõe o Estatuto Disciplinar dos Empregados Públicos da Sercomtel acerca da Revisão do Processo, assinale a alternativa correta.

Alternativas