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Prova BIO-RIO - 2012 - Prefeitura de Mesquita - RJ - Arquivista


ID
1747525
Banca
BIO-RIO
Órgão
Prefeitura de Mesquita - RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1:

                                          Será que sou bobo?

                                                                                Walcyr Carrasco

      Ando perdido em uma selva de palavras. Existem termos destinados a dar a impressão de que algo não é exatamente o que é. Ou para botar verniz sobre uma atividade banal. Já estão, sim, incorporados no vocabulário. Servem para dar uma impressão enganosa. E também para ajudar as pessoas a parecer inteligentes e chiques porque parecem difíceis. Resolvi desvendar algumas dessas armadilhas verbais.

      Seminovo — Já não se fala em carro usado, mas em seminovo. Vendedores adorarn. O termo sugere que o carro não é tão velho assim, mesmo que se trate de uma Brasília sem motor. Ou que o câmbio saia na mão do comprador logo depois da primeira curva. E pura técnica de vendas. Vou guardá- lo para elogiar uma amiga que fez plástica. Talvez ela adore ouvir que está “seminova". Mas talvez...

      Sale — É a boa e velha liquidação. As lojas dos shoppings devem achar liquidação muito chula. Anunciam em inglês. Sale quer dizer que o estoque encalhou. A grife está liquidando, sim! Não se envergonhe de pedir mais descontos. Pode ser que não seja chique, mas aproveite.

      Loft — Quando o loft surgiu, nos Estados Unidos, era uma moradia instalada em antigos galpões industriais. Sempre enorme e sem paredes divisórias. Vejo anúncios de lofts a torto e a direito. A maioria corresponde a um antigo conjugado. Só não tem paredes, para lembrar seu similar americano. É preciso ser compreensivo. Qualquer um prefere dizer que está morando em um loft a dizer em uma quitinete de luxo.

      Cult — Não aguento mais ouvir falar que alguma porcaria é cult. O cult é o brega que ganhou status. O negócio é o seguinte: um bando de intelectuais adora assistir a filmes de terceira, programas de televisão populares e afins. Mas um intelectual não pode revelar que gosta de algo considerado brega. Então diz que é cult. Assim, se pode divertir com bobagens, como qualquer ser humano normal, sem deixar de parecer inteligente. Como conceito, próximo do cult está o trash. E o lixo elogiado. Trash é muito usado para filmes de terror. Um candidato a intelectual jamais confessa que não perde um episódio da série Sexta-Feira 13, por exemplo. Ergue o nariz e diz que é trash. Depois, agarra um saquinho de pipoca, senta na primeira fila e grita a cada vez que o Jason ergue o machado.

      Workshop — E uma espécie de curso intensivo. Existem os bons. Mas o termo se presta a muita empulhação. Pois, ao contrário dos cursos, no workshop ninguém tem a obrigação de aprender alguma coisa específica. Basta participar. Muitas vezes botam um sujeito famoso para dar palestras durante dois dias seguidos. Há alunos que chegam a roncar na sala. Depois fazem bonito dizendo que participaram de um workshop com fulano ou beltrano. A palavra é imponente, não é?

      Releitura — Ninguém, no meio artístico ou gastronômico, consegue sobreviver sem usar essa palavra. Está em moda. Fala-se em releitura de tudo: de músicas, de receitas, de livros. Em culinária, releitura serve para falar de alguém que achou uma receita antiga e lhe deu um toque pessoal. Críticos culinários e donos de restaurantes badalados adoram falar em cardápios com releitura disso e daquilo. Ora, um cozinheiro não bota seu tempero até na feijoada? Isso é releitura? Então minha avó fazia releitura e não sabia, coitada. O caso fica mais complicado em outras áreas. Fazer uma releitura de uma história não é disfarçar falta de ideia? Claro que existem casos e casos. Mas que releitura serve para disfarçar cópia e plágio, serve. Seria mais honesto dizer “adaptado de..." ou “inspirado em...", como faziam antes.

      Daria para escrever um livro inteiro a respeito. Fico arrepiado quando alguém vem com uma conversa abarrotada de termos como esses. Parece que vão me passar a perna. Ou a culpa é minha, e não sou capaz de entender a profundidade da conversa. Nessas horas, fico pensando: será que sou bobo? Ou tem gente esperta demais?

(CARRASCO, Walcyr. In: SILVA, Carmem Lucia da & SILVA, Nilson Joaquim da. (orgs.) Lições de Gramática para quem gosta de Literatura. São Paulo: Panda Books, 2007. p. 77-79.)

Em “As lojas dos shoppings devem achar liquidação muito chula.", o vocábulo marcado poderia ser substituído pelos seguintes sinônimos sem qualquer prejuízo de seu sentido original da frase, com a EXCEÇÃO DE UM. Assinale-o:

Alternativas
Comentários
  • Irritante???


ID
1747528
Banca
BIO-RIO
Órgão
Prefeitura de Mesquita - RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1:

                                          Será que sou bobo?

                                                                                Walcyr Carrasco

      Ando perdido em uma selva de palavras. Existem termos destinados a dar a impressão de que algo não é exatamente o que é. Ou para botar verniz sobre uma atividade banal. Já estão, sim, incorporados no vocabulário. Servem para dar uma impressão enganosa. E também para ajudar as pessoas a parecer inteligentes e chiques porque parecem difíceis. Resolvi desvendar algumas dessas armadilhas verbais.

      Seminovo — Já não se fala em carro usado, mas em seminovo. Vendedores adorarn. O termo sugere que o carro não é tão velho assim, mesmo que se trate de uma Brasília sem motor. Ou que o câmbio saia na mão do comprador logo depois da primeira curva. E pura técnica de vendas. Vou guardá- lo para elogiar uma amiga que fez plástica. Talvez ela adore ouvir que está “seminova". Mas talvez...

      Sale — É a boa e velha liquidação. As lojas dos shoppings devem achar liquidação muito chula. Anunciam em inglês. Sale quer dizer que o estoque encalhou. A grife está liquidando, sim! Não se envergonhe de pedir mais descontos. Pode ser que não seja chique, mas aproveite.

      Loft — Quando o loft surgiu, nos Estados Unidos, era uma moradia instalada em antigos galpões industriais. Sempre enorme e sem paredes divisórias. Vejo anúncios de lofts a torto e a direito. A maioria corresponde a um antigo conjugado. Só não tem paredes, para lembrar seu similar americano. É preciso ser compreensivo. Qualquer um prefere dizer que está morando em um loft a dizer em uma quitinete de luxo.

      Cult — Não aguento mais ouvir falar que alguma porcaria é cult. O cult é o brega que ganhou status. O negócio é o seguinte: um bando de intelectuais adora assistir a filmes de terceira, programas de televisão populares e afins. Mas um intelectual não pode revelar que gosta de algo considerado brega. Então diz que é cult. Assim, se pode divertir com bobagens, como qualquer ser humano normal, sem deixar de parecer inteligente. Como conceito, próximo do cult está o trash. E o lixo elogiado. Trash é muito usado para filmes de terror. Um candidato a intelectual jamais confessa que não perde um episódio da série Sexta-Feira 13, por exemplo. Ergue o nariz e diz que é trash. Depois, agarra um saquinho de pipoca, senta na primeira fila e grita a cada vez que o Jason ergue o machado.

      Workshop — E uma espécie de curso intensivo. Existem os bons. Mas o termo se presta a muita empulhação. Pois, ao contrário dos cursos, no workshop ninguém tem a obrigação de aprender alguma coisa específica. Basta participar. Muitas vezes botam um sujeito famoso para dar palestras durante dois dias seguidos. Há alunos que chegam a roncar na sala. Depois fazem bonito dizendo que participaram de um workshop com fulano ou beltrano. A palavra é imponente, não é?

      Releitura — Ninguém, no meio artístico ou gastronômico, consegue sobreviver sem usar essa palavra. Está em moda. Fala-se em releitura de tudo: de músicas, de receitas, de livros. Em culinária, releitura serve para falar de alguém que achou uma receita antiga e lhe deu um toque pessoal. Críticos culinários e donos de restaurantes badalados adoram falar em cardápios com releitura disso e daquilo. Ora, um cozinheiro não bota seu tempero até na feijoada? Isso é releitura? Então minha avó fazia releitura e não sabia, coitada. O caso fica mais complicado em outras áreas. Fazer uma releitura de uma história não é disfarçar falta de ideia? Claro que existem casos e casos. Mas que releitura serve para disfarçar cópia e plágio, serve. Seria mais honesto dizer “adaptado de..." ou “inspirado em...", como faziam antes.

      Daria para escrever um livro inteiro a respeito. Fico arrepiado quando alguém vem com uma conversa abarrotada de termos como esses. Parece que vão me passar a perna. Ou a culpa é minha, e não sou capaz de entender a profundidade da conversa. Nessas horas, fico pensando: será que sou bobo? Ou tem gente esperta demais?

(CARRASCO, Walcyr. In: SILVA, Carmem Lucia da & SILVA, Nilson Joaquim da. (orgs.) Lições de Gramática para quem gosta de Literatura. São Paulo: Panda Books, 2007. p. 77-79.)

Em “Mas o termo se presta a muita empulhação.", a palavra grifada na frase está empregada com o valor do seguinte sinônimo:

Alternativas
Comentários
  • Empulhação é sinônimo de: , , ,

    dicionário online de português


ID
1747531
Banca
BIO-RIO
Órgão
Prefeitura de Mesquita - RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1:

                                          Será que sou bobo?

                                                                                Walcyr Carrasco

      Ando perdido em uma selva de palavras. Existem termos destinados a dar a impressão de que algo não é exatamente o que é. Ou para botar verniz sobre uma atividade banal. Já estão, sim, incorporados no vocabulário. Servem para dar uma impressão enganosa. E também para ajudar as pessoas a parecer inteligentes e chiques porque parecem difíceis. Resolvi desvendar algumas dessas armadilhas verbais.

      Seminovo — Já não se fala em carro usado, mas em seminovo. Vendedores adorarn. O termo sugere que o carro não é tão velho assim, mesmo que se trate de uma Brasília sem motor. Ou que o câmbio saia na mão do comprador logo depois da primeira curva. E pura técnica de vendas. Vou guardá- lo para elogiar uma amiga que fez plástica. Talvez ela adore ouvir que está “seminova". Mas talvez...

      Sale — É a boa e velha liquidação. As lojas dos shoppings devem achar liquidação muito chula. Anunciam em inglês. Sale quer dizer que o estoque encalhou. A grife está liquidando, sim! Não se envergonhe de pedir mais descontos. Pode ser que não seja chique, mas aproveite.

      Loft — Quando o loft surgiu, nos Estados Unidos, era uma moradia instalada em antigos galpões industriais. Sempre enorme e sem paredes divisórias. Vejo anúncios de lofts a torto e a direito. A maioria corresponde a um antigo conjugado. Só não tem paredes, para lembrar seu similar americano. É preciso ser compreensivo. Qualquer um prefere dizer que está morando em um loft a dizer em uma quitinete de luxo.

      Cult — Não aguento mais ouvir falar que alguma porcaria é cult. O cult é o brega que ganhou status. O negócio é o seguinte: um bando de intelectuais adora assistir a filmes de terceira, programas de televisão populares e afins. Mas um intelectual não pode revelar que gosta de algo considerado brega. Então diz que é cult. Assim, se pode divertir com bobagens, como qualquer ser humano normal, sem deixar de parecer inteligente. Como conceito, próximo do cult está o trash. E o lixo elogiado. Trash é muito usado para filmes de terror. Um candidato a intelectual jamais confessa que não perde um episódio da série Sexta-Feira 13, por exemplo. Ergue o nariz e diz que é trash. Depois, agarra um saquinho de pipoca, senta na primeira fila e grita a cada vez que o Jason ergue o machado.

      Workshop — E uma espécie de curso intensivo. Existem os bons. Mas o termo se presta a muita empulhação. Pois, ao contrário dos cursos, no workshop ninguém tem a obrigação de aprender alguma coisa específica. Basta participar. Muitas vezes botam um sujeito famoso para dar palestras durante dois dias seguidos. Há alunos que chegam a roncar na sala. Depois fazem bonito dizendo que participaram de um workshop com fulano ou beltrano. A palavra é imponente, não é?

      Releitura — Ninguém, no meio artístico ou gastronômico, consegue sobreviver sem usar essa palavra. Está em moda. Fala-se em releitura de tudo: de músicas, de receitas, de livros. Em culinária, releitura serve para falar de alguém que achou uma receita antiga e lhe deu um toque pessoal. Críticos culinários e donos de restaurantes badalados adoram falar em cardápios com releitura disso e daquilo. Ora, um cozinheiro não bota seu tempero até na feijoada? Isso é releitura? Então minha avó fazia releitura e não sabia, coitada. O caso fica mais complicado em outras áreas. Fazer uma releitura de uma história não é disfarçar falta de ideia? Claro que existem casos e casos. Mas que releitura serve para disfarçar cópia e plágio, serve. Seria mais honesto dizer “adaptado de..." ou “inspirado em...", como faziam antes.

      Daria para escrever um livro inteiro a respeito. Fico arrepiado quando alguém vem com uma conversa abarrotada de termos como esses. Parece que vão me passar a perna. Ou a culpa é minha, e não sou capaz de entender a profundidade da conversa. Nessas horas, fico pensando: será que sou bobo? Ou tem gente esperta demais?

(CARRASCO, Walcyr. In: SILVA, Carmem Lucia da & SILVA, Nilson Joaquim da. (orgs.) Lições de Gramática para quem gosta de Literatura. São Paulo: Panda Books, 2007. p. 77-79.)

A crônica de Walcyr Carrasco é construída a partir da seguinte premissa:

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Comentários
  • GABARITO: D

    Existem termos destinados a dar a impressão de que algo não é exatamente o que é.  

    Sale — É a boa e velha liquidação. As lojas dos shoppings devem achar liquidação muito chula. Anunciam em inglês. Sale quer dizer que o estoque encalhou. A grife está liquidando, sim! Não se envergonhe de pedir mais descontos. Pode ser que não seja chique, mas aproveite. 

    Walcyr Carrasco, você é brilhante!


ID
1747534
Banca
BIO-RIO
Órgão
Prefeitura de Mesquita - RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1:

                                          Será que sou bobo?

                                                                                Walcyr Carrasco

      Ando perdido em uma selva de palavras. Existem termos destinados a dar a impressão de que algo não é exatamente o que é. Ou para botar verniz sobre uma atividade banal. Já estão, sim, incorporados no vocabulário. Servem para dar uma impressão enganosa. E também para ajudar as pessoas a parecer inteligentes e chiques porque parecem difíceis. Resolvi desvendar algumas dessas armadilhas verbais.

      Seminovo — Já não se fala em carro usado, mas em seminovo. Vendedores adorarn. O termo sugere que o carro não é tão velho assim, mesmo que se trate de uma Brasília sem motor. Ou que o câmbio saia na mão do comprador logo depois da primeira curva. E pura técnica de vendas. Vou guardá- lo para elogiar uma amiga que fez plástica. Talvez ela adore ouvir que está “seminova". Mas talvez...

      Sale — É a boa e velha liquidação. As lojas dos shoppings devem achar liquidação muito chula. Anunciam em inglês. Sale quer dizer que o estoque encalhou. A grife está liquidando, sim! Não se envergonhe de pedir mais descontos. Pode ser que não seja chique, mas aproveite.

      Loft — Quando o loft surgiu, nos Estados Unidos, era uma moradia instalada em antigos galpões industriais. Sempre enorme e sem paredes divisórias. Vejo anúncios de lofts a torto e a direito. A maioria corresponde a um antigo conjugado. Só não tem paredes, para lembrar seu similar americano. É preciso ser compreensivo. Qualquer um prefere dizer que está morando em um loft a dizer em uma quitinete de luxo.

      Cult — Não aguento mais ouvir falar que alguma porcaria é cult. O cult é o brega que ganhou status. O negócio é o seguinte: um bando de intelectuais adora assistir a filmes de terceira, programas de televisão populares e afins. Mas um intelectual não pode revelar que gosta de algo considerado brega. Então diz que é cult. Assim, se pode divertir com bobagens, como qualquer ser humano normal, sem deixar de parecer inteligente. Como conceito, próximo do cult está o trash. E o lixo elogiado. Trash é muito usado para filmes de terror. Um candidato a intelectual jamais confessa que não perde um episódio da série Sexta-Feira 13, por exemplo. Ergue o nariz e diz que é trash. Depois, agarra um saquinho de pipoca, senta na primeira fila e grita a cada vez que o Jason ergue o machado.

      Workshop — E uma espécie de curso intensivo. Existem os bons. Mas o termo se presta a muita empulhação. Pois, ao contrário dos cursos, no workshop ninguém tem a obrigação de aprender alguma coisa específica. Basta participar. Muitas vezes botam um sujeito famoso para dar palestras durante dois dias seguidos. Há alunos que chegam a roncar na sala. Depois fazem bonito dizendo que participaram de um workshop com fulano ou beltrano. A palavra é imponente, não é?

      Releitura — Ninguém, no meio artístico ou gastronômico, consegue sobreviver sem usar essa palavra. Está em moda. Fala-se em releitura de tudo: de músicas, de receitas, de livros. Em culinária, releitura serve para falar de alguém que achou uma receita antiga e lhe deu um toque pessoal. Críticos culinários e donos de restaurantes badalados adoram falar em cardápios com releitura disso e daquilo. Ora, um cozinheiro não bota seu tempero até na feijoada? Isso é releitura? Então minha avó fazia releitura e não sabia, coitada. O caso fica mais complicado em outras áreas. Fazer uma releitura de uma história não é disfarçar falta de ideia? Claro que existem casos e casos. Mas que releitura serve para disfarçar cópia e plágio, serve. Seria mais honesto dizer “adaptado de..." ou “inspirado em...", como faziam antes.

      Daria para escrever um livro inteiro a respeito. Fico arrepiado quando alguém vem com uma conversa abarrotada de termos como esses. Parece que vão me passar a perna. Ou a culpa é minha, e não sou capaz de entender a profundidade da conversa. Nessas horas, fico pensando: será que sou bobo? Ou tem gente esperta demais?

(CARRASCO, Walcyr. In: SILVA, Carmem Lucia da & SILVA, Nilson Joaquim da. (orgs.) Lições de Gramática para quem gosta de Literatura. São Paulo: Panda Books, 2007. p. 77-79.)

“Ando perdido em uma selva de palavras.". No fragmento destacado, há o emprego da seguinte figura de linguagem:

Alternativas
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  • METÁFORA

    é a figura de linguagem que transporta a palavra (ou expressão) do seu sentido literal para o sentido figurado. Trata-se de uma comparação que é expressa sem os termos que caracterizam uma comparação. Na metáfora, utiliza-se uma palavra com a intenção de que um sentido implícito nela se destaque e conduza a interpretação do que está sendo dito

  • Gabarito: b

    Lembrando que comparação é a mesma coisa que símile.

  • GABARITO: LETRA B

    ACRESCENTANDO:

    Aliteração ⇝ Repetição de consoantes.

    Anacoluto ⇝ É a mudança repentina na estrutura da frase.

    Anáfora ⇝ Repetição de palavras em vários períodos ou orações.

    Antítese ⇝ Ideias contrárias. Aproximação sentidos opostos, com a função expressiva de

    enfatizar contrastes, diferenças.

    Antonomásia ⇝ Consiste em designar uma pessoa ou lugar por um atributo pelo qual é

    conhecido.

    Apóstrofe ⇝ Consiste no uso do vocativo com função emotiva.

    Assíndeto ⇝ A omissão de conectivos, sendo o contrário do polissíndeto.

    Assonância ⇝ Repetição de encontro vocálicos.

    Catacrese ⇝ Desdobramento da Metáfora. Emprega um termo figurado como nome de certo

    objeto, pela ausência de termo específico.

    Comparação ⇝ Compara duas ou mais coisas.

    Conotação ⇝ Sentido figurado.

    Denotação ⇝ Sentido de dicionário.

    Elipse ⇝ Omissão.

    Eufemismo ⇝ Emprego de uma expressão mais leve.

    Gradação/ Clímax ⇝ Sequência de ideias. Crescentes ou decrescente.

    Hipérbato ⇝ Inversão sintática.

    Hipérbole ⇝ Exagero em uma ideia/sentença.

    Ironia ⇝ Afirmação ao contrário.

    Lítotes ⇝ Consiste em dizer algo por meio de sua negação.

    Metáfora ⇝ Palavras usadas não em seu sentido original, mas no sentido figurado.

    Metonímia ⇝ Substituição por aproximação.

    Neologismo ⇝ Criação de novas palavras.

    Onomatopeias ⇝ Representação gráfica de ruídos ou sons.

    Paradoxo ⇝ Elementos que se fundem e ao mesmo tempo se excluem.

    Paralelismo ⇝ Repetição de palavras ou estruturas sintáticas que se correspondem quanto ao

    sentido.

    Paronomásia ⇝ Palavras com sons parecidos.

    Perífrase ou circunlóquio ⇝ Substituição de uma ou mais palavras por outra expressão.

    Personificação/ Prosopopeia ⇝ Atribuição de sentimentos e ações próprias dos seres

    humanos a seres irracionais.

    Pleonasmo ⇝ Reforço de ideia.

    Polissíndeto ⇝ O uso repetido de conectivos.

    Silepse ⇝ Concordância da ideia e não do termo utilizado na frase e possui alguns tipos. Pode

    discordar em gênero (masculino e feminino), número (singular e plural) e pessoa (sujeito na

    terceira pessoa e o verbo na primeira pessoa do plural.

    Símile ⇝ É semelhante à metáfora usada para demonstrar qualidades ou ações de elementos.

    Aproximação por semelhança.

    Sinédoque ⇝ Substituição do todo pela parte.

    Sinestesia ⇝ Quando há expressão de sensações percebidas por diferentes sentidos. Uma sensação visual que evoca um som, uma sensação auditiva que evoca uma sensação tátil, uma sensação olfativa que evoca um sabor, etc.

    Zeugma ⇝ Omissão de uma palavra que já foi usada antes.

    FONTE: RITA SILVA QC


ID
1747537
Banca
BIO-RIO
Órgão
Prefeitura de Mesquita - RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1:

                                          Será que sou bobo?

                                                                                Walcyr Carrasco

      Ando perdido em uma selva de palavras. Existem termos destinados a dar a impressão de que algo não é exatamente o que é. Ou para botar verniz sobre uma atividade banal. Já estão, sim, incorporados no vocabulário. Servem para dar uma impressão enganosa. E também para ajudar as pessoas a parecer inteligentes e chiques porque parecem difíceis. Resolvi desvendar algumas dessas armadilhas verbais.

      Seminovo — Já não se fala em carro usado, mas em seminovo. Vendedores adorarn. O termo sugere que o carro não é tão velho assim, mesmo que se trate de uma Brasília sem motor. Ou que o câmbio saia na mão do comprador logo depois da primeira curva. E pura técnica de vendas. Vou guardá- lo para elogiar uma amiga que fez plástica. Talvez ela adore ouvir que está “seminova". Mas talvez...

      Sale — É a boa e velha liquidação. As lojas dos shoppings devem achar liquidação muito chula. Anunciam em inglês. Sale quer dizer que o estoque encalhou. A grife está liquidando, sim! Não se envergonhe de pedir mais descontos. Pode ser que não seja chique, mas aproveite.

      Loft — Quando o loft surgiu, nos Estados Unidos, era uma moradia instalada em antigos galpões industriais. Sempre enorme e sem paredes divisórias. Vejo anúncios de lofts a torto e a direito. A maioria corresponde a um antigo conjugado. Só não tem paredes, para lembrar seu similar americano. É preciso ser compreensivo. Qualquer um prefere dizer que está morando em um loft a dizer em uma quitinete de luxo.

      Cult — Não aguento mais ouvir falar que alguma porcaria é cult. O cult é o brega que ganhou status. O negócio é o seguinte: um bando de intelectuais adora assistir a filmes de terceira, programas de televisão populares e afins. Mas um intelectual não pode revelar que gosta de algo considerado brega. Então diz que é cult. Assim, se pode divertir com bobagens, como qualquer ser humano normal, sem deixar de parecer inteligente. Como conceito, próximo do cult está o trash. E o lixo elogiado. Trash é muito usado para filmes de terror. Um candidato a intelectual jamais confessa que não perde um episódio da série Sexta-Feira 13, por exemplo. Ergue o nariz e diz que é trash. Depois, agarra um saquinho de pipoca, senta na primeira fila e grita a cada vez que o Jason ergue o machado.

      Workshop — E uma espécie de curso intensivo. Existem os bons. Mas o termo se presta a muita empulhação. Pois, ao contrário dos cursos, no workshop ninguém tem a obrigação de aprender alguma coisa específica. Basta participar. Muitas vezes botam um sujeito famoso para dar palestras durante dois dias seguidos. Há alunos que chegam a roncar na sala. Depois fazem bonito dizendo que participaram de um workshop com fulano ou beltrano. A palavra é imponente, não é?

      Releitura — Ninguém, no meio artístico ou gastronômico, consegue sobreviver sem usar essa palavra. Está em moda. Fala-se em releitura de tudo: de músicas, de receitas, de livros. Em culinária, releitura serve para falar de alguém que achou uma receita antiga e lhe deu um toque pessoal. Críticos culinários e donos de restaurantes badalados adoram falar em cardápios com releitura disso e daquilo. Ora, um cozinheiro não bota seu tempero até na feijoada? Isso é releitura? Então minha avó fazia releitura e não sabia, coitada. O caso fica mais complicado em outras áreas. Fazer uma releitura de uma história não é disfarçar falta de ideia? Claro que existem casos e casos. Mas que releitura serve para disfarçar cópia e plágio, serve. Seria mais honesto dizer “adaptado de..." ou “inspirado em...", como faziam antes.

      Daria para escrever um livro inteiro a respeito. Fico arrepiado quando alguém vem com uma conversa abarrotada de termos como esses. Parece que vão me passar a perna. Ou a culpa é minha, e não sou capaz de entender a profundidade da conversa. Nessas horas, fico pensando: será que sou bobo? Ou tem gente esperta demais?

(CARRASCO, Walcyr. In: SILVA, Carmem Lucia da & SILVA, Nilson Joaquim da. (orgs.) Lições de Gramática para quem gosta de Literatura. São Paulo: Panda Books, 2007. p. 77-79.)

A cada nova abordagem sobre uma palavra, a crônica do texto 1 faz destacar sobre as demais a seguinte função da linguagem:

Alternativas
Comentários
  • Metalinguística -  Código:

    Ocorre quando a linguagem fala de si própria. Predominam em análises literárias, explicações morfossintáticas, interpretações e críticas diversas.

    Segundo a professora Isabel  do QC: A intenção é explicar o código usado na comunicação. Ela está no nosso cotidiano cada vez que precisamos explicar ou resumir o sentido de algo que o outro não entendeu.

  • metalinguística é o código sobre o código

  • PESSOAL ELE DEFINE VÁRIAS COISAS, E COMO SE FOSSE UM DICIONÁRIO.

    É O CÓDIGO FALANDO DO PRÓPRIO CÓDIGO


ID
1747540
Banca
BIO-RIO
Órgão
Prefeitura de Mesquita - RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1:

                                          Será que sou bobo?

                                                                                Walcyr Carrasco

      Ando perdido em uma selva de palavras. Existem termos destinados a dar a impressão de que algo não é exatamente o que é. Ou para botar verniz sobre uma atividade banal. Já estão, sim, incorporados no vocabulário. Servem para dar uma impressão enganosa. E também para ajudar as pessoas a parecer inteligentes e chiques porque parecem difíceis. Resolvi desvendar algumas dessas armadilhas verbais.

      Seminovo — Já não se fala em carro usado, mas em seminovo. Vendedores adorarn. O termo sugere que o carro não é tão velho assim, mesmo que se trate de uma Brasília sem motor. Ou que o câmbio saia na mão do comprador logo depois da primeira curva. E pura técnica de vendas. Vou guardá- lo para elogiar uma amiga que fez plástica. Talvez ela adore ouvir que está “seminova". Mas talvez...

      Sale — É a boa e velha liquidação. As lojas dos shoppings devem achar liquidação muito chula. Anunciam em inglês. Sale quer dizer que o estoque encalhou. A grife está liquidando, sim! Não se envergonhe de pedir mais descontos. Pode ser que não seja chique, mas aproveite.

      Loft — Quando o loft surgiu, nos Estados Unidos, era uma moradia instalada em antigos galpões industriais. Sempre enorme e sem paredes divisórias. Vejo anúncios de lofts a torto e a direito. A maioria corresponde a um antigo conjugado. Só não tem paredes, para lembrar seu similar americano. É preciso ser compreensivo. Qualquer um prefere dizer que está morando em um loft a dizer em uma quitinete de luxo.

      Cult — Não aguento mais ouvir falar que alguma porcaria é cult. O cult é o brega que ganhou status. O negócio é o seguinte: um bando de intelectuais adora assistir a filmes de terceira, programas de televisão populares e afins. Mas um intelectual não pode revelar que gosta de algo considerado brega. Então diz que é cult. Assim, se pode divertir com bobagens, como qualquer ser humano normal, sem deixar de parecer inteligente. Como conceito, próximo do cult está o trash. E o lixo elogiado. Trash é muito usado para filmes de terror. Um candidato a intelectual jamais confessa que não perde um episódio da série Sexta-Feira 13, por exemplo. Ergue o nariz e diz que é trash. Depois, agarra um saquinho de pipoca, senta na primeira fila e grita a cada vez que o Jason ergue o machado.

      Workshop — E uma espécie de curso intensivo. Existem os bons. Mas o termo se presta a muita empulhação. Pois, ao contrário dos cursos, no workshop ninguém tem a obrigação de aprender alguma coisa específica. Basta participar. Muitas vezes botam um sujeito famoso para dar palestras durante dois dias seguidos. Há alunos que chegam a roncar na sala. Depois fazem bonito dizendo que participaram de um workshop com fulano ou beltrano. A palavra é imponente, não é?

      Releitura — Ninguém, no meio artístico ou gastronômico, consegue sobreviver sem usar essa palavra. Está em moda. Fala-se em releitura de tudo: de músicas, de receitas, de livros. Em culinária, releitura serve para falar de alguém que achou uma receita antiga e lhe deu um toque pessoal. Críticos culinários e donos de restaurantes badalados adoram falar em cardápios com releitura disso e daquilo. Ora, um cozinheiro não bota seu tempero até na feijoada? Isso é releitura? Então minha avó fazia releitura e não sabia, coitada. O caso fica mais complicado em outras áreas. Fazer uma releitura de uma história não é disfarçar falta de ideia? Claro que existem casos e casos. Mas que releitura serve para disfarçar cópia e plágio, serve. Seria mais honesto dizer “adaptado de..." ou “inspirado em...", como faziam antes.

      Daria para escrever um livro inteiro a respeito. Fico arrepiado quando alguém vem com uma conversa abarrotada de termos como esses. Parece que vão me passar a perna. Ou a culpa é minha, e não sou capaz de entender a profundidade da conversa. Nessas horas, fico pensando: será que sou bobo? Ou tem gente esperta demais?

(CARRASCO, Walcyr. In: SILVA, Carmem Lucia da & SILVA, Nilson Joaquim da. (orgs.) Lições de Gramática para quem gosta de Literatura. São Paulo: Panda Books, 2007. p. 77-79.)

Assinale a alternativa em que todas as palavras destacadas são invariáveis:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    OU -> conjunção

    NÃO -> advérbio de negação

    DE -> preposição

  • Apenas corrigindo a colega acima...

    GABARITO: LETRA B


ID
1747543
Banca
BIO-RIO
Órgão
Prefeitura de Mesquita - RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1:

                                          Será que sou bobo?

                                                                                Walcyr Carrasco

      Ando perdido em uma selva de palavras. Existem termos destinados a dar a impressão de que algo não é exatamente o que é. Ou para botar verniz sobre uma atividade banal. Já estão, sim, incorporados no vocabulário. Servem para dar uma impressão enganosa. E também para ajudar as pessoas a parecer inteligentes e chiques porque parecem difíceis. Resolvi desvendar algumas dessas armadilhas verbais.

      Seminovo — Já não se fala em carro usado, mas em seminovo. Vendedores adorarn. O termo sugere que o carro não é tão velho assim, mesmo que se trate de uma Brasília sem motor. Ou que o câmbio saia na mão do comprador logo depois da primeira curva. E pura técnica de vendas. Vou guardá- lo para elogiar uma amiga que fez plástica. Talvez ela adore ouvir que está “seminova". Mas talvez...

      Sale — É a boa e velha liquidação. As lojas dos shoppings devem achar liquidação muito chula. Anunciam em inglês. Sale quer dizer que o estoque encalhou. A grife está liquidando, sim! Não se envergonhe de pedir mais descontos. Pode ser que não seja chique, mas aproveite.

      Loft — Quando o loft surgiu, nos Estados Unidos, era uma moradia instalada em antigos galpões industriais. Sempre enorme e sem paredes divisórias. Vejo anúncios de lofts a torto e a direito. A maioria corresponde a um antigo conjugado. Só não tem paredes, para lembrar seu similar americano. É preciso ser compreensivo. Qualquer um prefere dizer que está morando em um loft a dizer em uma quitinete de luxo.

      Cult — Não aguento mais ouvir falar que alguma porcaria é cult. O cult é o brega que ganhou status. O negócio é o seguinte: um bando de intelectuais adora assistir a filmes de terceira, programas de televisão populares e afins. Mas um intelectual não pode revelar que gosta de algo considerado brega. Então diz que é cult. Assim, se pode divertir com bobagens, como qualquer ser humano normal, sem deixar de parecer inteligente. Como conceito, próximo do cult está o trash. E o lixo elogiado. Trash é muito usado para filmes de terror. Um candidato a intelectual jamais confessa que não perde um episódio da série Sexta-Feira 13, por exemplo. Ergue o nariz e diz que é trash. Depois, agarra um saquinho de pipoca, senta na primeira fila e grita a cada vez que o Jason ergue o machado.

      Workshop — E uma espécie de curso intensivo. Existem os bons. Mas o termo se presta a muita empulhação. Pois, ao contrário dos cursos, no workshop ninguém tem a obrigação de aprender alguma coisa específica. Basta participar. Muitas vezes botam um sujeito famoso para dar palestras durante dois dias seguidos. Há alunos que chegam a roncar na sala. Depois fazem bonito dizendo que participaram de um workshop com fulano ou beltrano. A palavra é imponente, não é?

      Releitura — Ninguém, no meio artístico ou gastronômico, consegue sobreviver sem usar essa palavra. Está em moda. Fala-se em releitura de tudo: de músicas, de receitas, de livros. Em culinária, releitura serve para falar de alguém que achou uma receita antiga e lhe deu um toque pessoal. Críticos culinários e donos de restaurantes badalados adoram falar em cardápios com releitura disso e daquilo. Ora, um cozinheiro não bota seu tempero até na feijoada? Isso é releitura? Então minha avó fazia releitura e não sabia, coitada. O caso fica mais complicado em outras áreas. Fazer uma releitura de uma história não é disfarçar falta de ideia? Claro que existem casos e casos. Mas que releitura serve para disfarçar cópia e plágio, serve. Seria mais honesto dizer “adaptado de..." ou “inspirado em...", como faziam antes.

      Daria para escrever um livro inteiro a respeito. Fico arrepiado quando alguém vem com uma conversa abarrotada de termos como esses. Parece que vão me passar a perna. Ou a culpa é minha, e não sou capaz de entender a profundidade da conversa. Nessas horas, fico pensando: será que sou bobo? Ou tem gente esperta demais?

(CARRASCO, Walcyr. In: SILVA, Carmem Lucia da & SILVA, Nilson Joaquim da. (orgs.) Lições de Gramática para quem gosta de Literatura. São Paulo: Panda Books, 2007. p. 77-79.)

As classes gramaticais das palavras grifadas foram corretamente identificadas em quase todas as alternativas, EXCETO EM UMA. Assinale-a:

Alternativas
Comentários
  • "QUANDO" é uma CONJUNÇÃO SUBORDINATIVA TEMPORAL. 

  • Quando é conjunção subordinativa adverbial temporal

    preposição acidental é quando vc tem o verbo ter e haver + que + infinitivo.

    Ex: Tenho que reler o livro. O que é uma preposição acidental, perceba que antes tem o verbo TER e após tem o verbo no infinitivo, Macete substitui o que por DE . Tenho de reler o livro. Tendo sentido é preposição acidental.

    Fé na missão!!!

  • artigos definidos : o,a,os,as

    artigo indefinido : um, uma, uns, umas.

  • Abarrotada no contexto da alternativa E é adjetivo: ...conversa abarrotada.

  • Gabarito: Letra C

    Fico - verbo

    arrepiado - adjetivo

    quando - conjunção subordinativa temporal

    alguém - pronome indefinido

    vem - verbo

    com - preposição

    uma - artigo indefinido

    conversa - substantivo

    abarrotada - adjetivo

    de - preposição

    termos - substantivo

    como - conjunção subordinativa comparativa

    esses - Pronome demonstrativo 

  • quando é um adv

    aborratada um adj

    termos subs

     

  • Significado de Quando

    adv.Denota ocasião temporal; em qual circunstância: disse que a encontraria, mas não disse quando.Numa interrogação; em que momento no tempo: quando será seu casamento? Preciso saber quando será seu casamento.Em qual época: quando partiram?adv.rel. Em que: era na quadra quando as cerejeiras floriam.conj.[Gramática] Inicia orações subordinadas adverbiais denotando: tempo, proporção, condição e concessão.conj.[Temporal] Logo que, assim que: irei quando puder.conj.prop. À medida que: quando chegaram ao hotel, tiveram muitos problemas.conj.[Condicional] Se, no caso de; acaso: só a trata bem quando precisa de dinheiro.conj.conce. Embora, ainda que: vive reclamando quando deveria estar trabalhando.loc. conj.Quando quer que. Em qualquer tempo: estaremos preparados quando quer que venha.loc. conj.Quando mesmo. Ainda que, mesmo que, ainda quando: iria quando mesmo lho proibissem.(Etm. do latim: quando)

    Sinônimos de Quando

    Quando é sinônimo de: enquanto, caso, acaso, se, embora, posto que

    Definição de Quando

    Classe gramatical: advérbio, conjunção e pronome relativo
    Separação das sílabas: quan-do

     

    fonte:https://www.dicio.com.br/quando/

  • alguém explica como abarrotada pode ser verbo?


  • Cara, estudar p concurso é dureza; tantas horas dedicadas aos estudos, renuncias feitas em nome da aprovação e aí vem um incompetente de examinador p abalar tudo; como é q ABARROTADA é verbo? Quem puder me explicar, me chame, por favor.

  • Todos os particípios passados são adjetivos desde que usados em frases predicativas, ou seja, com verbo copulativo (ser, estar, ficar parecer, permanecer, tornar-se, revelar-se,..).
  • abarrotada verbo?


ID
1747546
Banca
BIO-RIO
Órgão
Prefeitura de Mesquita - RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1:

                                          Será que sou bobo?

                                                                                Walcyr Carrasco

      Ando perdido em uma selva de palavras. Existem termos destinados a dar a impressão de que algo não é exatamente o que é. Ou para botar verniz sobre uma atividade banal. Já estão, sim, incorporados no vocabulário. Servem para dar uma impressão enganosa. E também para ajudar as pessoas a parecer inteligentes e chiques porque parecem difíceis. Resolvi desvendar algumas dessas armadilhas verbais.

      Seminovo — Já não se fala em carro usado, mas em seminovo. Vendedores adorarn. O termo sugere que o carro não é tão velho assim, mesmo que se trate de uma Brasília sem motor. Ou que o câmbio saia na mão do comprador logo depois da primeira curva. E pura técnica de vendas. Vou guardá- lo para elogiar uma amiga que fez plástica. Talvez ela adore ouvir que está “seminova". Mas talvez...

      Sale — É a boa e velha liquidação. As lojas dos shoppings devem achar liquidação muito chula. Anunciam em inglês. Sale quer dizer que o estoque encalhou. A grife está liquidando, sim! Não se envergonhe de pedir mais descontos. Pode ser que não seja chique, mas aproveite.

      Loft — Quando o loft surgiu, nos Estados Unidos, era uma moradia instalada em antigos galpões industriais. Sempre enorme e sem paredes divisórias. Vejo anúncios de lofts a torto e a direito. A maioria corresponde a um antigo conjugado. Só não tem paredes, para lembrar seu similar americano. É preciso ser compreensivo. Qualquer um prefere dizer que está morando em um loft a dizer em uma quitinete de luxo.

      Cult — Não aguento mais ouvir falar que alguma porcaria é cult. O cult é o brega que ganhou status. O negócio é o seguinte: um bando de intelectuais adora assistir a filmes de terceira, programas de televisão populares e afins. Mas um intelectual não pode revelar que gosta de algo considerado brega. Então diz que é cult. Assim, se pode divertir com bobagens, como qualquer ser humano normal, sem deixar de parecer inteligente. Como conceito, próximo do cult está o trash. E o lixo elogiado. Trash é muito usado para filmes de terror. Um candidato a intelectual jamais confessa que não perde um episódio da série Sexta-Feira 13, por exemplo. Ergue o nariz e diz que é trash. Depois, agarra um saquinho de pipoca, senta na primeira fila e grita a cada vez que o Jason ergue o machado.

      Workshop — E uma espécie de curso intensivo. Existem os bons. Mas o termo se presta a muita empulhação. Pois, ao contrário dos cursos, no workshop ninguém tem a obrigação de aprender alguma coisa específica. Basta participar. Muitas vezes botam um sujeito famoso para dar palestras durante dois dias seguidos. Há alunos que chegam a roncar na sala. Depois fazem bonito dizendo que participaram de um workshop com fulano ou beltrano. A palavra é imponente, não é?

      Releitura — Ninguém, no meio artístico ou gastronômico, consegue sobreviver sem usar essa palavra. Está em moda. Fala-se em releitura de tudo: de músicas, de receitas, de livros. Em culinária, releitura serve para falar de alguém que achou uma receita antiga e lhe deu um toque pessoal. Críticos culinários e donos de restaurantes badalados adoram falar em cardápios com releitura disso e daquilo. Ora, um cozinheiro não bota seu tempero até na feijoada? Isso é releitura? Então minha avó fazia releitura e não sabia, coitada. O caso fica mais complicado em outras áreas. Fazer uma releitura de uma história não é disfarçar falta de ideia? Claro que existem casos e casos. Mas que releitura serve para disfarçar cópia e plágio, serve. Seria mais honesto dizer “adaptado de..." ou “inspirado em...", como faziam antes.

      Daria para escrever um livro inteiro a respeito. Fico arrepiado quando alguém vem com uma conversa abarrotada de termos como esses. Parece que vão me passar a perna. Ou a culpa é minha, e não sou capaz de entender a profundidade da conversa. Nessas horas, fico pensando: será que sou bobo? Ou tem gente esperta demais?

(CARRASCO, Walcyr. In: SILVA, Carmem Lucia da & SILVA, Nilson Joaquim da. (orgs.) Lições de Gramática para quem gosta de Literatura. São Paulo: Panda Books, 2007. p. 77-79.)

“O caso fica mais complicado em outras áreas.". A alternativa em que foi corretamente identificado o núcleo do sujeito da oração é a seguinte:

Alternativas
Comentários
  • O caso fica mais complicado em outras áreas.

    Pergunta: O que fica mais complicado em outras áreas?

    Resposta: O caso. (É o sujeito)

    Portanto, o núcleo do sujeito é a palavra "caso".


ID
1747549
Banca
BIO-RIO
Órgão
Prefeitura de Mesquita - RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1:

                                          Será que sou bobo?

                                                                                Walcyr Carrasco

      Ando perdido em uma selva de palavras. Existem termos destinados a dar a impressão de que algo não é exatamente o que é. Ou para botar verniz sobre uma atividade banal. Já estão, sim, incorporados no vocabulário. Servem para dar uma impressão enganosa. E também para ajudar as pessoas a parecer inteligentes e chiques porque parecem difíceis. Resolvi desvendar algumas dessas armadilhas verbais.

      Seminovo — Já não se fala em carro usado, mas em seminovo. Vendedores adorarn. O termo sugere que o carro não é tão velho assim, mesmo que se trate de uma Brasília sem motor. Ou que o câmbio saia na mão do comprador logo depois da primeira curva. E pura técnica de vendas. Vou guardá- lo para elogiar uma amiga que fez plástica. Talvez ela adore ouvir que está “seminova". Mas talvez...

      Sale — É a boa e velha liquidação. As lojas dos shoppings devem achar liquidação muito chula. Anunciam em inglês. Sale quer dizer que o estoque encalhou. A grife está liquidando, sim! Não se envergonhe de pedir mais descontos. Pode ser que não seja chique, mas aproveite.

      Loft — Quando o loft surgiu, nos Estados Unidos, era uma moradia instalada em antigos galpões industriais. Sempre enorme e sem paredes divisórias. Vejo anúncios de lofts a torto e a direito. A maioria corresponde a um antigo conjugado. Só não tem paredes, para lembrar seu similar americano. É preciso ser compreensivo. Qualquer um prefere dizer que está morando em um loft a dizer em uma quitinete de luxo.

      Cult — Não aguento mais ouvir falar que alguma porcaria é cult. O cult é o brega que ganhou status. O negócio é o seguinte: um bando de intelectuais adora assistir a filmes de terceira, programas de televisão populares e afins. Mas um intelectual não pode revelar que gosta de algo considerado brega. Então diz que é cult. Assim, se pode divertir com bobagens, como qualquer ser humano normal, sem deixar de parecer inteligente. Como conceito, próximo do cult está o trash. E o lixo elogiado. Trash é muito usado para filmes de terror. Um candidato a intelectual jamais confessa que não perde um episódio da série Sexta-Feira 13, por exemplo. Ergue o nariz e diz que é trash. Depois, agarra um saquinho de pipoca, senta na primeira fila e grita a cada vez que o Jason ergue o machado.

      Workshop — E uma espécie de curso intensivo. Existem os bons. Mas o termo se presta a muita empulhação. Pois, ao contrário dos cursos, no workshop ninguém tem a obrigação de aprender alguma coisa específica. Basta participar. Muitas vezes botam um sujeito famoso para dar palestras durante dois dias seguidos. Há alunos que chegam a roncar na sala. Depois fazem bonito dizendo que participaram de um workshop com fulano ou beltrano. A palavra é imponente, não é?

      Releitura — Ninguém, no meio artístico ou gastronômico, consegue sobreviver sem usar essa palavra. Está em moda. Fala-se em releitura de tudo: de músicas, de receitas, de livros. Em culinária, releitura serve para falar de alguém que achou uma receita antiga e lhe deu um toque pessoal. Críticos culinários e donos de restaurantes badalados adoram falar em cardápios com releitura disso e daquilo. Ora, um cozinheiro não bota seu tempero até na feijoada? Isso é releitura? Então minha avó fazia releitura e não sabia, coitada. O caso fica mais complicado em outras áreas. Fazer uma releitura de uma história não é disfarçar falta de ideia? Claro que existem casos e casos. Mas que releitura serve para disfarçar cópia e plágio, serve. Seria mais honesto dizer “adaptado de..." ou “inspirado em...", como faziam antes.

      Daria para escrever um livro inteiro a respeito. Fico arrepiado quando alguém vem com uma conversa abarrotada de termos como esses. Parece que vão me passar a perna. Ou a culpa é minha, e não sou capaz de entender a profundidade da conversa. Nessas horas, fico pensando: será que sou bobo? Ou tem gente esperta demais?

(CARRASCO, Walcyr. In: SILVA, Carmem Lucia da & SILVA, Nilson Joaquim da. (orgs.) Lições de Gramática para quem gosta de Literatura. São Paulo: Panda Books, 2007. p. 77-79.)

Em “Um candidato a intelectual jamais confessa que não perde um episódio da série Sexta-Feira 13, por exemplo.", a oração destacada possui o mesmo valor que o de um:

Alternativas
Comentários
  • Um candidato a intelectual jamais confessa -> O Que? 

    Isso -> que não perde um episódio da série Sexta-Feira 13, por exemplo.

    Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta -> Substantivo

  •  d)substantivo;

    Verbo confessar é objetivo direto. quem confessa, confessa ALGO (esse algo sempre é sempre um substantivo, ou equivale a um). Confessa o quê? que não perde um episódio da série Sexta-Feira 13, por exemplo

     


ID
1747552
Banca
BIO-RIO
Órgão
Prefeitura de Mesquita - RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1:

                                          Será que sou bobo?

                                                                                Walcyr Carrasco

      Ando perdido em uma selva de palavras. Existem termos destinados a dar a impressão de que algo não é exatamente o que é. Ou para botar verniz sobre uma atividade banal. Já estão, sim, incorporados no vocabulário. Servem para dar uma impressão enganosa. E também para ajudar as pessoas a parecer inteligentes e chiques porque parecem difíceis. Resolvi desvendar algumas dessas armadilhas verbais.

      Seminovo — Já não se fala em carro usado, mas em seminovo. Vendedores adorarn. O termo sugere que o carro não é tão velho assim, mesmo que se trate de uma Brasília sem motor. Ou que o câmbio saia na mão do comprador logo depois da primeira curva. E pura técnica de vendas. Vou guardá- lo para elogiar uma amiga que fez plástica. Talvez ela adore ouvir que está “seminova". Mas talvez...

      Sale — É a boa e velha liquidação. As lojas dos shoppings devem achar liquidação muito chula. Anunciam em inglês. Sale quer dizer que o estoque encalhou. A grife está liquidando, sim! Não se envergonhe de pedir mais descontos. Pode ser que não seja chique, mas aproveite.

      Loft — Quando o loft surgiu, nos Estados Unidos, era uma moradia instalada em antigos galpões industriais. Sempre enorme e sem paredes divisórias. Vejo anúncios de lofts a torto e a direito. A maioria corresponde a um antigo conjugado. Só não tem paredes, para lembrar seu similar americano. É preciso ser compreensivo. Qualquer um prefere dizer que está morando em um loft a dizer em uma quitinete de luxo.

      Cult — Não aguento mais ouvir falar que alguma porcaria é cult. O cult é o brega que ganhou status. O negócio é o seguinte: um bando de intelectuais adora assistir a filmes de terceira, programas de televisão populares e afins. Mas um intelectual não pode revelar que gosta de algo considerado brega. Então diz que é cult. Assim, se pode divertir com bobagens, como qualquer ser humano normal, sem deixar de parecer inteligente. Como conceito, próximo do cult está o trash. E o lixo elogiado. Trash é muito usado para filmes de terror. Um candidato a intelectual jamais confessa que não perde um episódio da série Sexta-Feira 13, por exemplo. Ergue o nariz e diz que é trash. Depois, agarra um saquinho de pipoca, senta na primeira fila e grita a cada vez que o Jason ergue o machado.

      Workshop — E uma espécie de curso intensivo. Existem os bons. Mas o termo se presta a muita empulhação. Pois, ao contrário dos cursos, no workshop ninguém tem a obrigação de aprender alguma coisa específica. Basta participar. Muitas vezes botam um sujeito famoso para dar palestras durante dois dias seguidos. Há alunos que chegam a roncar na sala. Depois fazem bonito dizendo que participaram de um workshop com fulano ou beltrano. A palavra é imponente, não é?

      Releitura — Ninguém, no meio artístico ou gastronômico, consegue sobreviver sem usar essa palavra. Está em moda. Fala-se em releitura de tudo: de músicas, de receitas, de livros. Em culinária, releitura serve para falar de alguém que achou uma receita antiga e lhe deu um toque pessoal. Críticos culinários e donos de restaurantes badalados adoram falar em cardápios com releitura disso e daquilo. Ora, um cozinheiro não bota seu tempero até na feijoada? Isso é releitura? Então minha avó fazia releitura e não sabia, coitada. O caso fica mais complicado em outras áreas. Fazer uma releitura de uma história não é disfarçar falta de ideia? Claro que existem casos e casos. Mas que releitura serve para disfarçar cópia e plágio, serve. Seria mais honesto dizer “adaptado de..." ou “inspirado em...", como faziam antes.

      Daria para escrever um livro inteiro a respeito. Fico arrepiado quando alguém vem com uma conversa abarrotada de termos como esses. Parece que vão me passar a perna. Ou a culpa é minha, e não sou capaz de entender a profundidade da conversa. Nessas horas, fico pensando: será que sou bobo? Ou tem gente esperta demais?

(CARRASCO, Walcyr. In: SILVA, Carmem Lucia da & SILVA, Nilson Joaquim da. (orgs.) Lições de Gramática para quem gosta de Literatura. São Paulo: Panda Books, 2007. p. 77-79.)

“Em culinária, releitura serve para falar de alguém que achou uma receita antiga e lhe deu um toque pessoal.". Marque A correta classificação da oração grifada é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B 


    “Em culinária, releitura serve para falar de alguém que achou uma receita antiga e lhe deu um toque pessoal." --> O pronome relativo "que" retoma "alguém" 

    Oração Subordinada Substantiva Adjetiva RESTRITIVA --> pronome relativo não isolado por vírgulas 
    Oração Subordinada Substantiva Adjetiva EXPLICATIVA --> pronome relativo isolado por vírgulas 
  • b)oração subordinada adjetiva restritiva.

    pronome relativo que + ausência de virgulas = oração subordinada adjetiva restritiva

  • adjetiva restritiva.

  • GABARITO: LETRA B

    As Orações Subordinadas Adjetivas são aquelas que exercem a função sintática de adjetivo.

    Geralmente, são introduzidas por pronomes relativos (que, quem, qual, quanto, onde, cujo, etc.), os quais exercem a função de adjunto adnominal do termo antecedente.

    As orações subordinadas adjetivas podem ser explicativas ou restritivas.

    Orações Subordinadas Adjetivas Explicativas:

    Separadas por vírgulas, as orações subordinadas explicativas, como o próprio nome já indica, explicam melhor ou esclarecem o termo ao qual se referem.

    Exemplos:

    O exame final, que estava muito difícil, deixou todos apreensivos.

    -Oração Principal: O exame final deixou todos apreensivos.

    -Oração Subordinada Adjetiva Explicativa: que estava muito difícil.

    Orações Subordinadas Adjetivas Restritivas:

    Ao contrário das orações explicativas, as orações restritivas restringem ou delimitam o significado de seu antecedente, e não são separadas por vírgulas.

    Exemplos:

    As pessoas que são racistas merecem ser punidas.

    -Oração Principal: As pessoas merecem ser punidas.

    -Oração Subordinada Adjetiva Restritiva: que são racistas.

    FONTE: WWW.TODAMATÉRIA.COM.BR

  • A questão quer saber a classificação da oração em destaque em "Em culinária, releitura serve para falar de alguém que achou uma receita antiga". Vejamos:

    A oração subordinada substantiva objetiva direta.

    Oração subordinada substantiva objetiva direta: funciona como objeto direto do verbo da oração principal.  

    Esqueminha: VTD + QUE ou SE 

    Ex.: Eu quero que você passe em um concurso público. (= Eu quero o quê? ISSO)  

    B oração subordinada adjetiva restritiva.

    Oração subordinada adjetiva restritiva: Não é isolada por vírgulas. Restringe o sentido do termo a que se refere.  

    Ex.: Os celulares que são modernos custam caro. (somente os celulares que são modernos custam caro) 

    C oração coordenada sindética adversativa.

    Oração coordenada sindética adversativa: tem valor semântico de oposição, contraste, adversidade, ressalva ... É ligada às outras por meio das seguintes conjunções: mas, porém, entretanto, todavia, contudo, no entanto, não obstante, inobstante, senão (= mas sim)... 

    Ex.: Não estudou muito, mas passou nas provas. 

    D oração subordinada adverbial temporal.

    Oração subordinada adverbial temporal: exprime ideia do tempo em que ocorre o fato expresso na oração principal. É introduzida pelas conjunções quando, enquanto, logo que, até que, antes que, depois que, desde que, desde quando, assim que, sempre que... 

    Ex.: Enquanto todos saíam, eu estudava. 

    E oração subordinada substantiva apositiva.

    Oração subordinada substantiva apositiva: funciona como aposto de um termo da oração principal.  

    Esqueminha: "DOIS PONTOS" + QUE ou SE 

    Ex.: Algo me preocupaque eu não saiba fazer a redação. (Algo me preocupa: ISSO) 

    Gabarito: Letra B


ID
1747555
Banca
BIO-RIO
Órgão
Prefeitura de Mesquita - RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

O sensacional campeonato de futebol de botão de uma cidade reúne 329 jogadores e é disputado no regime de mata-mata, ou seja, o vencedor de cada partida segue no campeonato e o perdedor é eliminado. Se uma partida termina empatada, há disputa de pênaltis para decidir o vencedor. O número total de jogos desse campeonato é igual a:

Alternativas
Comentários
  • 329 / 2 = 164 resto 1

    Sn = 164/(1-1/2) 
    Sn=164/(1/2) = 328
    Mesma maneira deste link aqui: https://www.youtube.com/watch?v=eeFa289WH-w
  • TOTAL DE JOGADORES MENOS O CAMPEÃO.


ID
1747558
Banca
BIO-RIO
Órgão
Prefeitura de Mesquita - RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Dos 140 funcionários de uma secretaria municipal, 110 usam a internet no trabalho, 68 usam a internet em casa e 21 usam a internet em outros locais, sendo que 56 usam a internet em casa e no trabalho, 12 usam a internet no trabalho e em outros locais, 14 a usam em casa e em outros locais e 10 a usam em casa, no trabalho e em outros locais. O número de funcionários dessa secretaria que não usam a internet é igual a:

Alternativas

ID
1747561
Banca
BIO-RIO
Órgão
Prefeitura de Mesquita - RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Na sequência abaixo, cada número, do quarto em diante, é obtido a partir dos três anteriores de acordo com uma certa regra:

                                          5, 7, 4, 8, 3, 9, 2, 10, …

O primeiro número negativo dessa sequência será o:

Alternativas
Comentários
  • A sequência é um negativo e outro positivo, aumentando de 2 em 2.

    4º) 16 - 8 = 8
    5º) 19 - 16 = 3 (razão =  -8)
    6º) 15 - 6 = 9 (razão = +10)
    7º) 20 - 18 = 2 (razão = -12)
    11º) 22 - 22 = 0 (razão = -20)
    13º) 23 - 24 = -1 (razão = -24)
  • A regra é soma os 2 primeiros e diminui o terceiro.

    5+7-4 =8  /  7+4-8 = 3  / 4+8-3 = 9  /  8+3-9 = 2  /  3+9-2= 10  /  9+2-10 = 1  / 2+10-1= 11  /  10+1-11= 0 / 1+11-0 = 12 / 11+0-12= -1

    logo, 5, 7, 4, 8, 3, 9, 2, 10, 1, 11, 0, 12, -1 

  • Temos que atentar que o zero não é número negativo nem positivo, pois é ele que faz a distinção entre os números negativos e positivos.

  • Resolvido:

    https://youtu.be/wJZA8irctvM


ID
1747564
Banca
BIO-RIO
Órgão
Prefeitura de Mesquita - RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

A negação de “Todos os metaleiros são jovens" é:

Alternativas
Comentários
  • Todo A é B então algum (pelo menos um) A não é B

  • Quantificadores - Proposições Lógicas

     

    Nenhum

    Negação de nenhum

     

    Algum

    Pelo menos um

    Existe                             que

     

     

    Todo

    Negação de todo

     

    Algum                          não

    Existe                    que não

    Pelo menos um              não

     

     

     

     

    Atenção

    Todo não é negação de nenhum

     

    Nenhum não é negação de todo

     

    Fonte: Arthur Lima - Estratégia Concursos

    https://www.youtube.com/watch?v=0ufaeniHGGg

  • Negação de todo A é B = Algum A que não é B.

    Algum pode ser substituído por pelo menos um...ao menos um... etc....


ID
1747567
Banca
BIO-RIO
Órgão
Prefeitura de Mesquita - RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Se não é verdade que se Juca vai usar colírio então não usará óculos escuros, concluimos que:

Alternativas
Comentários
  • Negação de condicional = mantém a primeira e nega a segunda.

  • Negação de condicional: "RENEGUE"

    Repete a primeira "e" negue a segunda.

    Colírio ---> ~Óculos vai virar: Colírio /\ Óculos (LETRA D)

  • Acertei a questão pq fui obrigado a jogar com as alternativas, pq não havia nenhuma opção que me desse a equivalência de maneira correta, Quando a questão menciona CONCLUIMOS isso é equivalência e não negação como dado no gabarito da questão

  • Sim Halley. O enunciado pede a equivalência. Equivalência de ~(P->Q). 

  • Há duas formas de encontrar a resposta. Negando ou por equivalencia.

    Negando (mantém a primeira coloca o E e nega a segunda)

    Equivalencia (nega a primeira coloca OU, mantém a segunda -> depois nega o OU e encontra a resposta)


ID
1747570
Banca
BIO-RIO
Órgão
Prefeitura de Mesquita - RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Lucia e Carlos obtiveram a mesma pontuação num concurso, menor do que a conseguida por Pedro. Alice obteve a mesma pontuação que Pedro, maior do que a de Joana. Nesse caso, avalie as afirmativas a seguir:

I - Dos cinco, o que obteve menor pontuação foi Joana.

II - A pontuação de Alice foi maior do que a de Lucia.

III - Carlos obteve pontuação menor do que Joana.

IV - Pedro obteve pontuação maior do que Carlos.

Estão corretas as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • JC=L, pode-se adotar uma pontuação para J e as próximas colocar um ponto acima ou abaixo

  • A=P > L= C. Joana não sabemos se é maior ou menor que L=C


ID
1747573
Banca
BIO-RIO
Órgão
Prefeitura de Mesquita - RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

José e João vão dar sucessivas voltas em torno de uma pista circular de 1km de extensão. Os dois iniciarão o percurso no mesmo instante, partindo do mesmo ponto, e vão girar no mesmo sentido. José irá de bicicleta, a uma velocidade de 24km/h e João, a pé, a uma velocidade de 8km/h. Assim, quando José alcançar João novamente, José e João estarão respectivamente em suas voltas número:

Alternativas
Comentários
  • Alguém sabe me explicar como resolvo? Pois sempre que tento resolver encontro 3 e 1.

  • Faça um círculo e divida ele em 4 partes com uma cruz, a velocidade de José é 3 vezes maior que a de João, sabendo disso para cada parte do circulo que João andar José andará 3. 

  • A velocidade relativa entres José e João será = 24-8 = 16 Km/h.  

    Sendo assim o tempo necessário para que José alcance João será de 16km/h = 1km/ T ---> T = 0,0625h = 225 segundos.

    José completa um volta (1Km) em Tjose= 1km/24km/h = 150 s e João completa uma volta em Tjoão = 1km/8km/h = 450 s.

    Assim 225s equivale a uma volta e meia de José e meia volta de João. 

    Pelo gabarito entendi que José estaria para completar sua 2 volta e João para completar a 1 volta.

  • Quando João andar 250m, José terá andado 750m, já que 24km/h é 3 vezes mais do que 8km/h

    Quando João completar 500m, José terá andado 1500m, tendo assim alcançado João.
    Basta fazer como o Gustavo falou: divida a pista em 4 partes, cada parte terá 250m.
    Sendo assim, quando João estiver na metade da pista, ou seja na sua primeira volta, José estará dando a segunda volta.

ID
1747576
Banca
BIO-RIO
Órgão
Prefeitura de Mesquita - RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um anagrama de uma certa palavra é uma reordenação de suas letras. Po exemplo, ARERT é um anagrama de TERRA. Assim, a palavra, ACABA tem a seguinte quantidade de anagramas:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    Permutação - A C A B A -> 3 repetições; 5 letras

    P(3,5) = 5!(total de elementos) / 3! (total de repetições) = 20 anagramas.


ID
1747579
Banca
BIO-RIO
Órgão
Prefeitura de Mesquita - RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Num avenida reta, o banco fica entre o restaurante e a padaria e o restaurante fica entre a padaria e o açougue. O açougue fica entre o jornaleiro e o banco. Juvenal está no banco e quer ir até o jornaleiro. Já a padaria fica entre o restaurante e a tinturaria. Se fizer isso normalmente, seguindo pela rua e fazendo o menor percurso, passará pelos seguintes estabelecimentos:

Alternativas
Comentários
  • Na ordem: J  A  R B  P T. Se sair do B (banco) em linha reta até o Jornaleiro J irá passar pelo Açougue e Restaurante. Letra c 


ID
1747582
Banca
BIO-RIO
Órgão
Prefeitura de Mesquita - RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Nas primeiras três linhas a seguir o terceiro número foi obtido como resultado de operações efetuadas com os outros dois:

                                                   8      5      15

                                                   6      3        9

                                                  12     8       32

                                                  10     7         ?

Se o mesmo critério for usado na quarta linha, então a interrogação deve ser substituída por:

Alternativas
Comentários
  • (8-5)x5 = 15 / (6-3)x3=9 / (12-8)x4 = 32 / (10-7)x3=21

  • Lillian Correa 

    sua conta nao bate com a realidade !
    ( 8 - 5 ) = 3 x 5 =15
    ( 6 - 3 ) = 3 x 3 = 9
    ( 12 - 8 ) = 4 x 4 = 16  e nao 32.
    ( 10 - 7 )= 3 x 3 = 9 e nao 21.
    O calculo correto é :
    8 - 5 = 3 x 5 = 15
    6 - 3 = 3 x 3 = 9
    12 - 8 = 4 x 8 = 32
    logo: 10 - 7 = 3 x 7 = 21 
  • Ou entao pode ser feito assim, multiplica os dois numeros um pelo outro e subtrai do quadrado do segundo número da linha.

    1º linha 8  5  15 ---> 8x5 =40 para chegar a 15 falta "25" ou seja o quadrado do segundo numero(5²).

    2º linha 6      3        9 ---> 6x3 = 18 menos o quadrado do 3(9) igual a 9

    3º linha 12     8       32 ---> 12x8 = 96 menos quadrado do 8(64) igual a 32

    4º linha   10     7         ?---> 10x7 = 70 menos o quadrado do 7(49) igual a 21

  • Resolvido:

    https://youtu.be/uJ7xLO3I3vQ


ID
1747585
Banca
BIO-RIO
Órgão
Prefeitura de Mesquita - RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Os conceitos são fundamentais na constituição de um campo científico, desse modo na Arquivologia, um grande número de autores considera o arquivo seu objeto. Assim, marque a melhor definição para Arquivo.

Alternativas
Comentários
  • 2. Arquivo
    2.1. Origem da palavra
    A palavra arquivo é de origem grega. Deriva de archeion (depósitos de documentos da antiga Grécia), e esta de arché (palácios dos magistrados).
    Alguns defendem a tese de que a palavra arquivo é de origem latina, do latim archivum, que significava “lugar de guarda de documentos e de títulos de nobreza”.


ID
1747588
Banca
BIO-RIO
Órgão
Prefeitura de Mesquita - RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Os arquivos, geralmente, podem ser classificados por: entidades mantenedoras, estágios de evolução, atuação e natureza dos documentos. São exemplos de arquivos institucionais.

Alternativas
Comentários
  •  d) Igrejas, Ongs, Sociedades, Faculdades, Hospitais;

  • GABARITO D 

     

    Entidades Mantenedoras

     

    Toda organização possui suas próprias características. De acordo com elas, os arquivos gerados podem ser:


    a) Públicos - em âmbitos Federal, Estadual e Municipal

    b) Institucionais - escolas, igrejas, assossiaçãos, entidades sem fins lucrativos 

    c) Comerciais - corporações, firmas 

    d) Familiares ou Pessoais 


ID
1747591
Banca
BIO-RIO
Órgão
Prefeitura de Mesquita - RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Aceita-se, desde a segunda metade do século XX, que os documentos possuem um ciclo de vida que se divide nas seguintes três fases ou idades:

Alternativas
Comentários
  • As três fases (ou idades) do ciclo de vida dos documentos de arquivo são: corrente, intermediária e permanenteLetra E

  • GABARITO: LETRA E

    “a teoria das três idades, ou o ciclo de vida dos documentos (administrativos), ou os estágios de evolução dos arquivos” – a nomenclatura muda, mas o tema é um só. São 3 as idades, ou 3 os ciclos, ou 3 os estágios: corrente, intermediário e permanente (assim definidos em 1973, por Jean-Jacques Valette).

    FONTE: ARQUIVOLOGIA PARA CONCURSOS - 4 EDICAO RENATO VALENTINI


ID
1747594
Banca
BIO-RIO
Órgão
Prefeitura de Mesquita - RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Um dos princípios arquivísticos visto como básico para a organização dos arquivos na fase permanente, é definido, por Heloísa Bellotto, da seguinte forma: “agrupamento sistemático dos papéis de um fundo de forma a que não se misturem com os demais fundos”. Esse princípio é o:

Alternativas
Comentários
  • (CVM/2010 – Esaf) O princípio em que gera, com sua aplicação, o fundo de arquivo é o da:
    a) unicidade;
    b) proveniência;
    c) autenticidade;
    d) organicidade;
    e) interdependência.
    Resposta: B
    Também conhecido pelo nome de “respeito aos fundos”, o princípio da proveniência preconiza que devem ser mantidos reunidos, em um mesmo fundo, todos os documentos oriundos de uma mesma fonte produtora de arquivo

     

     

  • GABARITO: LETRA D

    Quando o arquivista trata de documentos, ele obedece ao princípio básico da Arquivologia chamado proveniência dos arquivos (ou respect des fonds ou provenance: o arquivo produzido por uma entidade não deve ser misturado aos de outras entidades geradoras.

    FONTE: ARQUIVOLOGIA PARA CONCURSOS - 4 EDICAO RENATO VALENTINI


ID
1747597
Banca
BIO-RIO
Órgão
Prefeitura de Mesquita - RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Alguns problemas verificados, ainda hoje, no cenário arquivístico brasileiro são apontados, pela bibliografia corrente da área, como um problema de falta de gerenciamento informacional. Indique nas opções abaixo, um destes elementos.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    descarte de documentos considerando como critério a falta de espaço


ID
1747600
Banca
BIO-RIO
Órgão
Prefeitura de Mesquita - RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

O arquivo corrente pode ser definido como constituído de documentos em curso ou freqüentemente consultados como ponto de partida ou prosseguimento de planos, para fins de controle, para a tomada de decisões das administrações etc. Alguns autores apresentam cinco setores componentes do arquivo corrente: protocolo, expedição, arquivo, empréstimo e consulta e destinação. Uma das rotinas da Expedição é:

Alternativas
Comentários
  • b)expedir originais com anexos;

  • Gabarito: B

     

    Expedição
    Uma das atividades de protocolo. A saída da correspondência e demais documentos de uma instituição envolve procedimentos inerentes às rotinas da expedição de documentos.

     

    Renato Valentini - Arquivologia para Concursos, 4ª Edição.


ID
1747603
Banca
BIO-RIO
Órgão
Prefeitura de Mesquita - RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A conservação é o cuidado prestado aos documentos, envolvendo o local de guarda, os depósitos. Um elemento, a ser considerado na construção de um arquivo, que garantirá boas condições para a conservação dos documentos é:

Alternativas
Comentários
  • . Conservação e restauração de documentos
    Um documento deve ser conservado em local apropriado, com temperatura e umidade baixas, em um local elevado, e acondicionado de maneira adequada.
    5.1. Principais operações de conservação
    Desinfestação, limpeza, alisamento e restauração ou reparo, entre outras.
    Comentário:
    a) Desinfestação – combate ou inibe as atividades dos insetos. O método mais eficiente para combatê-los é a fumigação.
    b) Limpeza – fase posterior à fumigação. Os documentos devem ser limpos com um pano macio, um aspirador de pó, uma escova adequada.
    c) Alisamento – documentos são passados a ferro.
    d) Restauração – são utilizados determinados procedimentos para recuperar documentos em mau estado físico de conservação. É feita por especialistas dessa área (requer muito conhecimento desses profissionais).


ID
1747606
Banca
BIO-RIO
Órgão
Prefeitura de Mesquita - RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A microfilmagem pode ser uma alternativa para a preservação de documentos, pois permite a conservação do original dos documentos, ao se disponibilizar a cópia em microfilme em detrimento do original. Mas, para que se desenvolva uma política de microfilmagem na instituição, o arquivista deve levar em consideração:

Alternativas

ID
1747609
Banca
BIO-RIO
Órgão
Prefeitura de Mesquita - RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A grande quantidade de documentos produzidos não permite que as instituições conservem tudo que é produzido, devido ao custo de manutenção. Mas, para eliminar os documentos deve-se tomar o cuidado para só eliminar aqueles que não têm valor. Assim, o valor a ser considerado para preservar os documentos é o:

Alternativas
Comentários
  •  Valor primário e valor secundário dos documentos
    • valor primário (ou imediato, ou administrativo) – uso dos documentos pelo órgão de origem (produtor), baseando-se nos fins de sua criação.
    • valor secundário (ou permanente, ou de arquivo, ou mediato) – uso dos documentos pelo órgão produtor e por terceiros, baseando-se em fins diversos daqueles para os quais eles foram gerados. O documento é utilizado como fonte de pesquisa e informação.
    Comentário:
    Os documentos relacionados à origem e aos objetivos da instituição possuem valor secundário e, na terceira fase do ciclo vital, são de guarda permanente.
    Obs.: No capítulo referente à avaliação e destinação de documentos, voltaremos a falar sobre a valoração dos documentos.

  • Para preservar o documento é imprescindível considerar o valor secundário ou mediato que é o valor histórico probatório e informativo, cultural, educacional, técnico.


ID
1747612
Banca
BIO-RIO
Órgão
Prefeitura de Mesquita - RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Para a guarda permanente, os arquivistas devem estar atentos aos seguintes três princípios na hora da avaliação dos documentos:

Alternativas
Comentários
  • Princípio da Unicidade: Princípio no qual, não obstante, forma, gênero, tipo ou suporte, os documentos de arquivo conservam seu caráter único, em função do contexto em que foram produzidos.

    Obs.: Não encontrei nada sobre os demais princípios.

    Gabarito: Letra B

  • No mínimo quem fez a prova não é da área de arquivologia. Princípio da forma? Princípio da importância? A única alternativa com princípios é a letra "a".

  • Essa prova, eu estava vendo, foi uma catástrofe! Mano, sem mentira, teve 483 alterações de gabaritos (contando com todos os cargos) e 12 anuladas, daí você percebe o nível de seriedade e compromisso da banca.

  • Para não ser surpreendido vou anotar aqui no alfarrábio que segundo a banca BIO-RIO, existem os princípios da importância e da forma.


ID
1747615
Banca
BIO-RIO
Órgão
Prefeitura de Mesquita - RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Considerando a terminologia comumente aceita no cenário arquivístico brasileiro, identifique nas questões abaixo o termo a que a definição a seguir se refere - reunião de documentos produzidos e/ou recebidos no curso das atividades de uma entidade coletiva, pessoa ou família:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    Acumulação: Reunião de documentos produzidos e/ou recebidos no curso das atividades de uma entidade coletiva, pessoa ou família.

    FONTE: Dicionário Brasileiro de Terminologia Arquivística


ID
1747618
Banca
BIO-RIO
Órgão
Prefeitura de Mesquita - RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Documentos de uma entidade produtora ou de uma entidade custodiadora. Essa definição pertence ao seguinte termo arquivístico aceito pela terminologia brasileira:

Alternativas
Comentários
  • Acervo – definição genérica, envolvendo toda a documentação de um organismo ou de um arquivo.
    Dossiê – definição restrita, pois envolve um assunto específico ou determinada pessoa (parte do acervo).
    2o) O acesso aos documentos pode ser pleno (documentos ostensivos, ou seja, qualquer pessoa pode consultá-los) ou limitado (documentos sigilosos, ou seja, somente pessoas autorizadas poderão ter acesso a eles). Por isso, a definição de acesso começa com “possibilidades” de consulta, pelo fato de que nem todas as pessoas terão acesso a certos documentos.

  •  O acervo está relacionado a documentos de uma entidade produtora ou custodiadora. Ou seja, uma entidade produz documentos, que viram um acervo que pode ter sido produzido pela própria entidade ou estar em guarda (custódia) por ela.

     

     

    Ronaldo Fonseca

     

     

    Gabarito: letra B.
     


ID
1747621
Banca
BIO-RIO
Órgão
Prefeitura de Mesquita - RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Destruição de documentos que, na avaliação, foram considerados sem valor permanente; também chamada expurgo de documentos. O termo correspondente a essa definição é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

     

    Eliminação
    - Destruição de documentos que, na avaliação, foram considerados sem valor permanente.
    - Também chamada expurgo de documentos.

     

    Fonte: Dicionário Brasileiro de Terminologia Arquivística

  • GABARITO: LETRA D

    Descarte, eliminação ou expurgo – Destruição de documentos julgados destituídos de valor (sem valor) para guarda permanente.

    FONTE: ARQUIVOLOGIA PARA CONCURSOS - 4 EDICAO RENATO VALENTINI

  • O documento perdeu o valor primário ou imediato e não recebeu o valor secundário ou mediato ele será eliminado.


ID
1747624
Banca
BIO-RIO
Órgão
Prefeitura de Mesquita - RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Considera-se, comumente protocolo, como o serviço encarregado do recebimento, registro, classificação, distribuição, controle da tramitação e expedição de documentos. Com relação às atividades de registro e movimentação, marque a opção que caracteriza uma das rotinas realizadas.

Alternativas
Comentários
  • MOVIMENTAÇÃO (EXPEDIÇÃO/DISTRIBUIÇÃO) Após cumprirem suas respectivas funções, os documentos devem ter seu destino decidido, seja este a sua eliminação ou recolhimento. É nesta etapa que a expedição de documentos torna-se importante, pois por meio dela, fica mais fácil fazer uma avaliação do documento, podendo-se assim decidir de uma forma mais confiável, o destino do documento


ID
1747627
Banca
BIO-RIO
Órgão
Prefeitura de Mesquita - RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Por arranjo, entende-se a ordenação dos documentos em fundos, a ordenação das séries dentro dos fundos e de documentos dentro de séries, quando necessário. Uma das orientações a ser considerada para o arranjo dos documentos é a seguinte:

Alternativas
Comentários
  • GAB. E

    arranjo original pode ser modificado para corrigir desvios.


ID
1747630
Banca
BIO-RIO
Órgão
Prefeitura de Mesquita - RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A descrição é considerada uma tarefa típica dos arquivos permanentes, pois seu objeto de trabalho é constituído de elementos ligados às informações que interessam aos pesquisadores e, desse modo, produz instrumentos de pesquisa. Um instrumento de pesquisa resultado da descrição arquivística é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito:

    Letra E


ID
1747633
Banca
BIO-RIO
Órgão
Prefeitura de Mesquita - RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A descrição de documentos públicos exige atenção em dois aspectos que devem ser tomados para analisar estes documentos. Eles são a pertinência e a proveniência. Uma das etapas para a descrição, usando o ponto de vista da proveniência, é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D 

     

    Princípio da Proveniência estabelece que os Arquivos devem ser organizados por fundos ou núcleos de uma mesma fonte geradora 

  • Gabarito: E

    O Princípio da Proveniência ou Respeito aos Fundos é a base da arquivística. Foi um Método de Trabalho desenvolvido por Natalis de Wailly (1805 - 1886) em uma Circular de 24 de abril de 1841, o método aconselhava a reunir todos os documentos provenientes de um local. E há estudos que demonstram a aplicação desse princípio em outros países.

    De acordo com o Dicionário Brasileiro de Terminologia Arquivística:

    "Princípio básico da arquivologia segundo o qual o arquivo produzido por uma entidade coletiva, pessoa ou família não deve ser misturado aos de outras entidades produtoras. Também chamado princípio do respeito aos fundos."

    Com esses conceitos eliminamos as alternativas A, C, e D.

    A dúvida ficaria entre B e E. No entanto, para aplicarmos o princípio levamos em consideração a instituição como um todo, pois devemos fazer a limitação externa do fundo. Assim, excluímos a letra B, por não precisarmos, nessa limitação externa, identificar os órgãos que compõem a estrutura da instituição.


ID
1747636
Banca
BIO-RIO
Órgão
Prefeitura de Mesquita - RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A partir da década de 1990, os documentos eletrônicos foram reconhecidos como um problema arquivístico; dentre os aspectos que despertaram o interesse na área está a gestão destes documentos. Um elemento que permite reconhecer a existência de ações de gestão para esses documentos é o seguinte:

Alternativas
Comentários
  • Document Management – DM (Gerenciamento de documentos)

    É a tecnologia que permite gerenciar a produção, revisão, aprovação e eliminação de documentos eletrônicos. O setor de protocolo se beneficiou bastante com ela.


    Documentos Eletrônicos – são aqueles elaborados por meio de um computador, sendo seu autor identificável por meio de um código, chave e outros procedimentos técnicos, e conservados, grande parte deles, em memórias eletrônicas de massa.


    Vantagens dos documentos digitais:

    • economia de espaço físico;

    • ganho de produtividade;

    • facilidade de acesso aos estoques.


    Desvantagens dos documentos digitais:

    • os documentos processados por computador podem ser manipulados com facilidade, sendo instáveis e extremamente vulneráveis à intervenção humana e à obsolescência tecnológica.


    Os metadados são imprescindíveis para assegurar autenticidade, compreensão e uso dos documentos digitais.

    Os dados descrevem como a informação foi registrada (hardware, software, formato, linguagem, estrutura de dados) e identificam o documento (autor, data, assunto, hora transmissão etc.).


    Fonte: Arquivologia para Concursos – Renato Valentini


ID
1747639
Banca
BIO-RIO
Órgão
Prefeitura de Mesquita - RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A gestão de documentos quando implantada desde a primeira fase do ciclo de vida dos documentos, ou seja, a fase corrente, traz diversas vantagens; identifique dentre as opções abaixo a correta.

Alternativas
Comentários
  • A) 2. Gestão de documentos
    2.1. Definição
    De acordo com o art. 3o da Lei no 8.159/1991, gestão de documentos é “o conjunto de procedimentos e operações técnicas referentes à sua produção, tramitação, uso, avaliação e arquivamento em fase corrente e intermediária, visando a sua eliminação ou recolhimento para guarda permanente”.
    A gestão cobre toda a vida do documento, desde a sua produção (nascimento) até a sua destinação final (eliminação ou recolhimento ao arquivo permanente). Portanto, ela abrange todas as atividades (rotinas) inerentes às idades “corrente e intermediária”.
    São consideradas atividades de gestão de documentos: inspeção, avaliação, destinação, eliminação, entre outras.
    Atenção: A descrição é atividade de um arquivo permanente, e não de uma gestão de documentos (como veremos no próximo capítulo).
    Importante frisar que a gestão envolve documentos nos mais variados suportes.


ID
1747642
Banca
BIO-RIO
Órgão
Prefeitura de Mesquita - RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Dentre os vários métodos de arquivamento existentes, destaca-se o método decimal, por ser a base do instrumento estabelecido pelo Conselho Nacional de Arquivos. Uma das vantagens do uso desse método é a seguinte:

Alternativas
Comentários
  • De todas as alternativas é a única que apresenta uma vantagem.

    Letra A)


ID
1747645
Banca
BIO-RIO
Órgão
Prefeitura de Mesquita - RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

O estabelecimento do prazo dos documentos em seu ciclo de vida envolve um conjunto de operações. Este prazo visa determinar aqueles que serão eliminados e aqueles que serão conservados. O elemento que determina o que deve ou não ser conservado é o valor. Com relação ao valor, a classificação dos documentos é a seguinte:

Alternativas

ID
1747648
Banca
BIO-RIO
Órgão
Prefeitura de Mesquita - RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

As operações que permitem determinar os prazos de guarda dos documentos e sua destinação final são: análise, avaliação, seleção e eliminação. Um critério a ser considerado na eliminação é o seguinte:

Alternativas

ID
1747651
Banca
BIO-RIO
Órgão
Prefeitura de Mesquita - RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

As novas tecnologias trouxeram desafios para a Arquivologia; destaca-se o gerenciamento eletrônico de documentos, a fim de garantir o seu valor de prova. Uma das características do documento arquivístico é:

Alternativas
Comentários
  • Valor de prova = Fidedignidade com a finalidade de comprovar á autencidade do documento.


ID
1747654
Banca
BIO-RIO
Órgão
Prefeitura de Mesquita - RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A autenticidade dos documentos é conferida pelo seu modo, forma, estado de transmissão, pela maneira como se dá sua preservação e custódia. Considerando o modo de transmissão, um dos requisitos de autenticidade para os documentos eletrônicos é a seguinte:

Alternativas

ID
1747657
Banca
BIO-RIO
Órgão
Prefeitura de Mesquita - RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

São considerados arquivos especializados aqueles que possuem sob sua custódia os documentos resultantes da experiência humana num campo científico. Assim sendo, marque a opção que só possui exemplos desses arquivos.

Alternativas
Comentários
  • 1.1.3. Natureza dos documentos
    • Arquivos especiais – custodiam documentos de formas físicas distintas,­ que merecem tratamento especial no seu armazenamento, acondi­cio­namento, registro, controle, conservação, entre outros procedimentos­ técnicos.
    Exs.: slides (diapositivos), filmes, fotografias, discos, mapas, cd-rom etc.;
    • Especializados – custodiam documentos procedentes da experiência do homem em um campo específico, não importando a forma física apresentada por eles. Tais arquivos são conhecidos, indevidamente, como “arquivos técnicos”.
    Exs.: de engenharia, contábeis, de imprensa, médicos ou hospitalares etc.

     

    Gabarito A.


ID
1747660
Banca
BIO-RIO
Órgão
Prefeitura de Mesquita - RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Com relação à perda de informações no ambiente digital, que é uma das preocupações da Arquivística contemporânea, foram identificados alguns fatores que provocariam tais perdas. Deste modo, marque a opção que apresenta um destes fatores.

Alternativas
Comentários
  • b) documentos eletrônicos – são aqueles elaborados por meio de um computador, sendo seu autor identificável por meio de um código, chave e outros procedimentos técnicos, e conservados, grande parte deles, em memórias eletrônicas de massa.

    Vantagens dos documentos digitais:

    • economia de espaço físico;

    • ganho de produtividade;

    • facilidade de acesso aos estoques.

    Desvantagens dos documentos digitais:

    • os documentos processados por computador podem ser manipulados com facilidade, sendo instáveis e extremamente vulneráveis à inter­venção humana e à obsolescência tecnológica.
    2.1. Metadados
    Os metadados são imprescindíveis para assegurar autenticidade, compreensão e uso dos documentos digitais.
    Os dados descrevem como a informação foi registrada (hardware, software, formato, linguagem, estrutura de dados) e identificam o documento (autor, data, assunto, hora transmissão etc.

     

    Gabarito C.


ID
1747663
Banca
BIO-RIO
Órgão
Prefeitura de Mesquita - RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A maioria das organizações públicas, no cenário brasileiro, utiliza o método de arquivamento por assunto. Uma das dificuldades no uso deste método reside no fato de que:

Alternativas
Comentários
  • E: Os documentos são produzidos e conservados com fins funcionais, geralmente em um único exemplar ou em limitado número de cópias. A documentação referente a um assunto específico ou assuntos ligados entre si é preservada como um conjunto e não como atividades isoladas. Logo, um documento em conjunto tem muito mais valor do que quando desmembrado do seu conjunto (caráter orgânico do documento de arquivo). Os documentos são unidos pela sua proveniência ou origem (princípio básico da Arquivologia – o qual estudaremos mais adiante). Quanto ao suporte, são documentos principalmente textuais. O arquivo é órgão receptor, e o seu público é formado pelos administradores (produtores dos documentos) e pesquisadores.
    Objetivo: provar, testemunhar.
    Processamento técnico: registro, arranjo, descrição.


ID
1747666
Banca
BIO-RIO
Órgão
Prefeitura de Mesquita - RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A transferência de documentos é a passagem dos documentos localizados nos arquivos correntes para os arquivos intermediários. Os documentos que são levados para este último arquivo possuem valor para a instituição, caso contrário deveriam ser eliminados. A partir do exposto, marque a opção que apresenta o fator principal a ser considerado na transferência para a fase corrente.

Alternativas
Comentários
  • Nomenclatura utilizada:
    T => transferência
    R => recolhimento
    Obs.: Os documentos transferidos para os arquivos intermediários ou recolhidos para os arquivos permanentes continuam tendo valor. Se deixassem de tê-lo, seriam eliminados. Portanto, tais procedimentos são realizados por causa da “frequência de uso dos documentos” e não em função do seu valor.

     

    Gabarito A.

  • O que caracteriza a fase em que um documento se encontra é, de fato, a frequência de uso e na fase corrente os documentos são muito consultados. Agora como é que um documento pode ser transferido para a fase corrente, se essa fase é a primeira?


ID
1747669
Banca
BIO-RIO
Órgão
Prefeitura de Mesquita - RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Atualmente os arquivos intermediários são um equipamento essencial para as instituições que implantam a gestão de documentos. Sua função principal é arquivar transitoriamente os documentos, garantindo a preservação de documentos que não são mais utilizados, porém devem ser guardados até o cumprimento de seu prazo final. O instrumento a ser utilizado para avaliar documentos é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C:  3. Avaliação e destinação de documentos
    3.1. Conceitos
    A avaliação de um documento é feita através da análise e seleção do mesmo, com vistas à fixação de prazos para sua guarda ou eliminação (cria-se uma tabela de temporalidade), contribuindo, assim, para a racionalização dos arquivos.
    De acordo com o dicionário brasileiro de terminologia arquivística do Arquivo Nacional, seleção é a “separação dos documentos de valor permanente daqueles passíveis de eliminação, mediante critérios e técnicas previamente estabelecidos em tabela de temporalidade”.
    A destinação é um conjunto de operações subsequentes à fase de avaliação, visando encaminhá-los à guarda temporária (transferência) ou permanente (recolhimento), à eliminação ou à microfilmagem.
    Obs.: Plano de destinação – Segundo o Dicionário brasileiro de terminologia arquivística (publicação do Arquivo Nacional, 2005), plano de destinação é o “esquema no qual se fixa a destinação dos documentos”.


ID
1747672
Banca
BIO-RIO
Órgão
Prefeitura de Mesquita - RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

O trabalho de um arquivo só se completa com a elaboração de um instrumento de pesquisa, que consiste na descrição e localização dos documentos no acervo. Sua função é a orientação do usuário. Marque a opção que apresenta uma recomendação para a elaboração de um instrumento de pesquisa.

Alternativas

ID
1747675
Banca
BIO-RIO
Órgão
Prefeitura de Mesquita - RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

São interfaces às quais, em um microcomputador, podem ser conectados discos rígidos, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • LETRA E


    Se você fizer uma pesquisa por modelos de Discos Rígidos, certamente vai encontrar os termos


    IDE, IDE/ATA, SATA e SATA2


    De uma forma geral, já é de conhecimento comum que isso tem algo a ver com velocidade, mas nem todos sabem exatamente o que significam. 


    Estas siglas resumem-se a nomes de padrões para interfaces de controladores, que são responsáveis pelos dispositivos de armazenamento de dados do computador (HDs).



    USB


    Usadas por diversos aparelhos, as entradas USB tem modelos diferentes, que apresentam variações de velocidade, como o USB 2.0 ( de cor vermelha ou branca) e USB 3.0 (cor azul). O segundo é também chamado de SuperSpeed USB e capaz de trafegar dados a até 625 MB (5 gigabits) por segundo.


    Firewire

    Tecnologia criada pela Apple para entrada e saída de dados em alta velocidade. Útil se você tem um iPod da primeira geração ou equipamento de áudio profissional.


    Cabo Ps2

    Usada para periféricos como teclados e mouses. É identificado pelas cores verde (mouse) e roxa (teclado).



    http://www.tecmundo.com.br/placa-mae/2580-quais-as-diferencas-entre-ide-sata-e-sata-ii-.htm


    http://www.vivoseudinheiro.com.br/entenda-a-diferenca-entre-cabo-ps2-usb-serial-e-outras-conexoes-do-computador/



ID
1747678
Banca
BIO-RIO
Órgão
Prefeitura de Mesquita - RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Microsoft Word 2010, o ícone que realiza a função de aumentar o tamanho do fonte de um determinado trecho de texto selecionado é o:

Alternativas
Comentários
  • Confia em DEUS, ele quer que você estude, estudar é uma benção do SENHOR, Amém.


ID
1747684
Banca
BIO-RIO
Órgão
Prefeitura de Mesquita - RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Num computador com Windows 7 um usuário executou o comando PING. Com a resposta desse comando, o usuário pode obter a seguinte informação:

Alternativas
Comentários
  • Letra E. O comando PING é para verificar a conectividade de um computador ou dispositivo remoto. PING 127.0.0.1 testa o próprio computador. PING 200.184.46.15 testa um computador remoto.

  • Comando PING checa o tempo de resposta entre sua conexão até o servidor final que está tentando acesso.

  • PING - testa a conectividade entre máquinas. No Prompt de Comandos, digita-se ping e o endereço de um servidor (URL ou IP) para ver se o mesmo responde, se está conectado, e o tempo de resposta.

    gaba. E


ID
1747687
Banca
BIO-RIO
Órgão
Prefeitura de Mesquita - RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Na arquitetura de redes TCP/IP são atribuídos endereços IP para identificar computadores nas diversas redes. São endereços IP válidos, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Letra D. O endereço IPv4 é um número entre 0 e 255, em cada uma das quatro partes que o compõe (octetos).

  • O gabarito oficial está marcando letra E. Vai entender essa banca nojenta.

  • LETRA D!

     

    Endereços IP são 4 grupos de números que variam de 0 a 255!

  • GAB: D

    ENDERECO IPV4 SO PODE ATÉ 255

  • A numeração vai de 0 até 255.


ID
1747690
Banca
BIO-RIO
Órgão
Prefeitura de Mesquita - RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Considere as assertivas abaixo acerca da utilização de navegadores (browsers) na Internet:

I- O navegador Internet Explorer, em suas novas versões, somente admite do uso do protocolo HTTPS, pois este protocolo garante conexões mais seguras, ao contrário das versões anteriores, que permitiam o uso do protocolo http.

II- No Internet Explorer, caso uma determinada página seja considerada segura ela é automaticamente colocada na lista de “Favoritos".

III- A URL http://registro.br é um exemplo de URL válida para ser usada em um navegador.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • I- O navegador Internet Explorer, em suas novas versões, somente admite do uso do protocolo HTTPS, pois este protocolo garante conexões mais seguras, ao contrário das versões anteriores, que permitiam o uso do protocolo http.

    II- No Internet Explorer, caso uma determinada página seja considerada segura ela é automaticamente colocada na lista de “Favoritos".

    III- A URL http://registro.br é um exemplo de URL válida para ser usada em um navegador.

    GABARITO D


ID
1747693
Banca
BIO-RIO
Órgão
Prefeitura de Mesquita - RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Considere as assertivas abaixo acerca da utilização do editor de textos Microsoft Word:

I- Não é possível inserir cabeçalho (header) e rodapé (footer) num mesmo documento, pois como ambos têm a mesma função e o Word restringe o seu uso.

II- Arial, A4, Letter e Times New Roman são nomes de fontes padrão de todas as versões do Word.

III- O modo de alinhamento de parágrafos denominado “Justificado" alinha o texto em ambas as margens (esquerda e direita), adicionando espaço extra entre as palavras, se necessário.

Assinale:

Alternativas

ID
1747696
Banca
BIO-RIO
Órgão
Prefeitura de Mesquita - RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Por vezes, ao editar um documento no Microsoft Word, um usuário precisa usar um comando que mostra as marcas de parágrafo e outros símbolos de formatação que normalmente ficam escondidos. Este comando pode ser acionado através do ícone:

Alternativas

ID
1747699
Banca
BIO-RIO
Órgão
Prefeitura de Mesquita - RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Microsoft Excel, ao usarmos a opção de “Formatar Células", podemos selecionar e aplicar diferentes formatos de números que trocam a aparência com que um número é mostrado. Alguns dos formatos de números disponíveis e válidos são, EXCETO:

Alternativas

ID
1747702
Banca
BIO-RIO
Órgão
Prefeitura de Mesquita - RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Os programas navegadores (browsers), ao fazerem acesso a determinados websites ou páginas na Internet, podem gravar em seu computador local arquivos chamados COOKIES. Estes arquivos são:

Alternativas
Comentários
  • Resposta >>>>>>>>>>letra E

  • COOKIES (Biscoito) E um pequeno arquivo de texto que normalmente e transferido para o seu computador, após a troca de informações entre o navegador que você estar usando e o servidor da pagina que estar visitando.

    Gab: E