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Prova CESGRANRIO - 2008 - BNDES - Profissional Básico - Economia


ID
17662
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I
MANDE SEU FUNCIONÁRIO PARA O MAR
     Tudo que o aventureiro americano Yvon Chouinard
     faz contraria dez entre dez livros de negócios. Dono de
     fábrica de roupas e artigos esportivos, ele pergunta a
     seus clientes, numa etiqueta estampada em cada roupa:
5   você realmente precisa disto? Alpinista de renome,
     surfista e ativista ecológico, ele se levanta de sua mesa
     e incita os 350 funcionários da sede da empresa, na
     cidade de Ventura, na Califórnia, a deixar seus postos
     e pegar suas pranchas de surfe tão logo as ondas
10 sobem. Aos 67 anos de idade, ele vai junto. Resultado:
     a empresa, que faturou US$ 270 milhões em 2006, foi
     considerada pela revista Fortune a mais cool do mundo,
     em uma reportagem de capa.
     Isso não quer dizer que seus funcionários sejam
15  preguiçosos, apesar do ambiente maneiro. A equipe é
     motivada e gabaritada, como o perfeccionismo do dono
     exige. Para cada vaga que abre, a companhia recebe
     cerca de 900 currículos - como o do jovem Scott
     Robinson, de 26 anos, que, com dois MBAs no bolso e
20  passagens por outras empresas, implorou para ser
     aceito como estoquista de uma das lojas (ganhou o
     posto). Robinson justificou: "Queria trabalhar numa
     companhia conduzida por valores". Que valores são
     esses? "Negócios podem ser lucrativos sem perder a
25  alma", diz Chouinard.
     Essa alma está no parque de Yosemite, onde, nos
     anos 60, Chouinard se reunia com a elite do alpinismo
     para escalar paredões de granito. Foi quando começou
     a fabricar pinos de escalada de alumínio, reutilizáveis,
30 uma novidade. Vendia-os a US$ 1,50. Em 1972, nascia
     a empresa, com o objetivo de criar roupas para esportes
     mais duráveis e de pouco impacto ao meio ambiente.
     A filosofia do alpinismo - não importa só aonde você
     chega, mas como você chega - foi adotada nos
35  negócios. O lucro não seria uma meta, mas a
     conseqüência do trabalho bem-feito. A empresa foi
     pioneira no uso de algodão orgânico (depois adotado
     por outras marcas), fabricou jaquetas com garrafas
     plásticas usadas e passou a utilizar poliéster reciclado.
40  Hoje, o filho de Chouinard, Fletcher, de 31 anos,
     desenvolve pranchas de surfe sem materiais tóxicos
     que diz serem mais leves e resistentes que as atuais.
     Chouinard, que se define como um antiempresário, virou
     tema de estudo em escolas de negócios. Quando dá
45  palestras em Stanford ou Harvard, não sobra lugar.
     Nem de pé.

Revista Época Negócios. jun. 2007. (Adaptado)

"Tudo que o aventureiro americano Yvon Chouinard faz contraria dez entre dez livros de negócios." (l. 1-2) porque

Alternativas
Comentários
  • Quanto à alternativa "A",depreende-se já no primeiro paragráfo com uma leitura até pouco apronfundada que o autor deixa clara a idéia de que não só o dono da fábrica de roupas se dedica à atividade esportiva,como também seus seus 350 funcionários,momento em que os incita a mesma prática-SURFE.Portanto,item errado.
    Quanto ao item "B",a prática de atividade adotada pelo dono da fábrica não é INCOMPATÍVEL COM A PROFISSÃO,pois em nenhum momento o autor fez alusão quanto à eventual incompatibilidade,ademais,a fábrica a que o texto faz referência,teve um faturamento de 270 milhões em 2006 e foi considerada pela revista FORTUNE A MAIS COOL DO MUNDO.Portanto,alternativa errada.
  • QUANTO AO ITEM "C",ESTE TAMBÉM NÃO RESPONDE À QUESTÃO,VISTO QUE SEUS CONCEITOS SÃO CONSISTENTES,PRECISOS,SÓLIDOS,POIS SE COMPROVA NO INÍCIO DO SEGUNDO PARÁGRAFO,OCASIÃO EM QUE O AUTOR REVELA QUE OS FUNCIONÁRIOS NÃO SÃO PREGUIÇOSOS,AO CONTRÁRIO,SÃO MOTIVADOS E GABARITADOS,CAPACITADOS QUE NEM O PERFECCIONISMO DO DONO COBRA.
  • O ITEM "D" É O QUE MAIS SE APROXIMA DO ENTENDIMENTO DO TEXTO,POIS,AINDA,NOS DIAS DE HOJE SE TEM A IDÉIS DE QUE AS EMPRESAS SÓ ALCANÇAM ALTOS RESULTADOS COM MÃO DE OBRA PERMANENTE,FAZENDO PARECER QUE SEUS FUNCIONÁRIOS TRABALHEM CONTANTEMENTE COMO SE FOSSEM MÁQUINAS VIVAS,O QUE A FILOSOFIA DO DONO DA FÁBRICA MOSTROU-SE AO CONTRÁRIO DESSE CONCEITO,QUE,REPITA-SE,AINDA TÃO ARRAIGADOS PELAS GRANDES EMPRESAS DE TODO O MUNDO.
  • A letra "e" EM NADA RESPONDE AO QUE FOI COBRADO...OBRIGADO E ESPERO QUE DE ALGUMA FORMA POSSA TÊ-LOS AJUDADO,POIS ESSE FOI O MEU ENTENDIMENTO,LÓGICO...
  • foge a filosofia profissional

ID
17665
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I
MANDE SEU FUNCIONÁRIO PARA O MAR
     Tudo que o aventureiro americano Yvon Chouinard
     faz contraria dez entre dez livros de negócios. Dono de
     fábrica de roupas e artigos esportivos, ele pergunta a
     seus clientes, numa etiqueta estampada em cada roupa:
5   você realmente precisa disto? Alpinista de renome,
     surfista e ativista ecológico, ele se levanta de sua mesa
     e incita os 350 funcionários da sede da empresa, na
     cidade de Ventura, na Califórnia, a deixar seus postos
     e pegar suas pranchas de surfe tão logo as ondas
10 sobem. Aos 67 anos de idade, ele vai junto. Resultado:
     a empresa, que faturou US$ 270 milhões em 2006, foi
     considerada pela revista Fortune a mais cool do mundo,
     em uma reportagem de capa.
     Isso não quer dizer que seus funcionários sejam
15  preguiçosos, apesar do ambiente maneiro. A equipe é
     motivada e gabaritada, como o perfeccionismo do dono
     exige. Para cada vaga que abre, a companhia recebe
     cerca de 900 currículos - como o do jovem Scott
     Robinson, de 26 anos, que, com dois MBAs no bolso e
20  passagens por outras empresas, implorou para ser
     aceito como estoquista de uma das lojas (ganhou o
     posto). Robinson justificou: "Queria trabalhar numa
     companhia conduzida por valores". Que valores são
     esses? "Negócios podem ser lucrativos sem perder a
25  alma", diz Chouinard.
     Essa alma está no parque de Yosemite, onde, nos
     anos 60, Chouinard se reunia com a elite do alpinismo
     para escalar paredões de granito. Foi quando começou
     a fabricar pinos de escalada de alumínio, reutilizáveis,
30 uma novidade. Vendia-os a US$ 1,50. Em 1972, nascia
     a empresa, com o objetivo de criar roupas para esportes
     mais duráveis e de pouco impacto ao meio ambiente.
     A filosofia do alpinismo - não importa só aonde você
     chega, mas como você chega - foi adotada nos
35  negócios. O lucro não seria uma meta, mas a
     conseqüência do trabalho bem-feito. A empresa foi
     pioneira no uso de algodão orgânico (depois adotado
     por outras marcas), fabricou jaquetas com garrafas
     plásticas usadas e passou a utilizar poliéster reciclado.
40  Hoje, o filho de Chouinard, Fletcher, de 31 anos,
     desenvolve pranchas de surfe sem materiais tóxicos
     que diz serem mais leves e resistentes que as atuais.
     Chouinard, que se define como um antiempresário, virou
     tema de estudo em escolas de negócios. Quando dá
45  palestras em Stanford ou Harvard, não sobra lugar.
     Nem de pé.

Revista Época Negócios. jun. 2007. (Adaptado)

Na passagem "Isso não quer dizer que seus funcionários sejam preguiçosos, apesar do ambiente maneiro." (l. 14-15), o vocábulo destacado faz referência semântica a

Alternativas
Comentários
  • o vocábulo destacado é "ambiente maneiro".Eu acho
  • O pronome "isso" retoma um termo descrito anteriormente.
  • O vocábulo destacado é "maneiro" = cool (English slang)
  • O termo em destaque retoma a palavra "cool = legal".Afirma que mesmo sendo considerada a mais legal do mundo, por conta das regalias que existem, não significa que o funcionários são preguiçosos.

ID
17668
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I
MANDE SEU FUNCIONÁRIO PARA O MAR
     Tudo que o aventureiro americano Yvon Chouinard
     faz contraria dez entre dez livros de negócios. Dono de
     fábrica de roupas e artigos esportivos, ele pergunta a
     seus clientes, numa etiqueta estampada em cada roupa:
5   você realmente precisa disto? Alpinista de renome,
     surfista e ativista ecológico, ele se levanta de sua mesa
     e incita os 350 funcionários da sede da empresa, na
     cidade de Ventura, na Califórnia, a deixar seus postos
     e pegar suas pranchas de surfe tão logo as ondas
10 sobem. Aos 67 anos de idade, ele vai junto. Resultado:
     a empresa, que faturou US$ 270 milhões em 2006, foi
     considerada pela revista Fortune a mais cool do mundo,
     em uma reportagem de capa.
     Isso não quer dizer que seus funcionários sejam
15  preguiçosos, apesar do ambiente maneiro. A equipe é
     motivada e gabaritada, como o perfeccionismo do dono
     exige. Para cada vaga que abre, a companhia recebe
     cerca de 900 currículos - como o do jovem Scott
     Robinson, de 26 anos, que, com dois MBAs no bolso e
20  passagens por outras empresas, implorou para ser
     aceito como estoquista de uma das lojas (ganhou o
     posto). Robinson justificou: "Queria trabalhar numa
     companhia conduzida por valores". Que valores são
     esses? "Negócios podem ser lucrativos sem perder a
25  alma", diz Chouinard.
     Essa alma está no parque de Yosemite, onde, nos
     anos 60, Chouinard se reunia com a elite do alpinismo
     para escalar paredões de granito. Foi quando começou
     a fabricar pinos de escalada de alumínio, reutilizáveis,
30 uma novidade. Vendia-os a US$ 1,50. Em 1972, nascia
     a empresa, com o objetivo de criar roupas para esportes
     mais duráveis e de pouco impacto ao meio ambiente.
     A filosofia do alpinismo - não importa só aonde você
     chega, mas como você chega - foi adotada nos
35  negócios. O lucro não seria uma meta, mas a
     conseqüência do trabalho bem-feito. A empresa foi
     pioneira no uso de algodão orgânico (depois adotado
     por outras marcas), fabricou jaquetas com garrafas
     plásticas usadas e passou a utilizar poliéster reciclado.
40  Hoje, o filho de Chouinard, Fletcher, de 31 anos,
     desenvolve pranchas de surfe sem materiais tóxicos
     que diz serem mais leves e resistentes que as atuais.
     Chouinard, que se define como um antiempresário, virou
     tema de estudo em escolas de negócios. Quando dá
45  palestras em Stanford ou Harvard, não sobra lugar.
     Nem de pé.

Revista Época Negócios. jun. 2007. (Adaptado)

A grande competição que ocorre para preenchimento de uma vaga nessa empresa deve-se à(s)

Alternativas
Comentários
  • Eu errei, então fui tentar compreender meu erro. Vi que a melhor maneira para questões assim é eliminar, ou seja, se você não tem certeza, vá eliminando as opções! A letra a, elimina-se pelo trecho "A equipe é motivada e gabaritada, como o perfeccionismo do dono exige." A letra b, elimina-se pelo trecho "Para cada vaga que abre, a companhia recebe cerca de 900 currículos - como o do jovem Scott Robinson, de 26 anos, que, com dois MBAs no bolso e passagens por outras empresas, implorou para ser aceito como estoquista de uma das lojas" - ou seja, não é por escassez, é porque a empresa é massa! A letra c, não consigo eliminar, então continuo com as outras. A letra d, elimina-se pelo trecho "Robinson justificou: "Queria trabalhar numa companhia conduzida por valores"" Isto é: A forma que a empresa age que chama a atenção de candidatos, não o fato de praticar esportes, gente. Cuidado! A letra e, elimina-se pela interpretação do texto como um todo, que não fala de vantagens lucrativas e se reforça aqui: "que valores são esses? "Negócios podem ser lucrativos sem perder a alma", diz Chouinard." Por fim, como a letra C é a única impossível de eliminar, é a resposta. Ainda que não tenha sido falado da valorização integral do funcionário no texto.

ID
17671
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I
MANDE SEU FUNCIONÁRIO PARA O MAR
     Tudo que o aventureiro americano Yvon Chouinard
     faz contraria dez entre dez livros de negócios. Dono de
     fábrica de roupas e artigos esportivos, ele pergunta a
     seus clientes, numa etiqueta estampada em cada roupa:
5   você realmente precisa disto? Alpinista de renome,
     surfista e ativista ecológico, ele se levanta de sua mesa
     e incita os 350 funcionários da sede da empresa, na
     cidade de Ventura, na Califórnia, a deixar seus postos
     e pegar suas pranchas de surfe tão logo as ondas
10 sobem. Aos 67 anos de idade, ele vai junto. Resultado:
     a empresa, que faturou US$ 270 milhões em 2006, foi
     considerada pela revista Fortune a mais cool do mundo,
     em uma reportagem de capa.
     Isso não quer dizer que seus funcionários sejam
15  preguiçosos, apesar do ambiente maneiro. A equipe é
     motivada e gabaritada, como o perfeccionismo do dono
     exige. Para cada vaga que abre, a companhia recebe
     cerca de 900 currículos - como o do jovem Scott
     Robinson, de 26 anos, que, com dois MBAs no bolso e
20  passagens por outras empresas, implorou para ser
     aceito como estoquista de uma das lojas (ganhou o
     posto). Robinson justificou: "Queria trabalhar numa
     companhia conduzida por valores". Que valores são
     esses? "Negócios podem ser lucrativos sem perder a
25  alma", diz Chouinard.
     Essa alma está no parque de Yosemite, onde, nos
     anos 60, Chouinard se reunia com a elite do alpinismo
     para escalar paredões de granito. Foi quando começou
     a fabricar pinos de escalada de alumínio, reutilizáveis,
30 uma novidade. Vendia-os a US$ 1,50. Em 1972, nascia
     a empresa, com o objetivo de criar roupas para esportes
     mais duráveis e de pouco impacto ao meio ambiente.
     A filosofia do alpinismo - não importa só aonde você
     chega, mas como você chega - foi adotada nos
35  negócios. O lucro não seria uma meta, mas a
     conseqüência do trabalho bem-feito. A empresa foi
     pioneira no uso de algodão orgânico (depois adotado
     por outras marcas), fabricou jaquetas com garrafas
     plásticas usadas e passou a utilizar poliéster reciclado.
40  Hoje, o filho de Chouinard, Fletcher, de 31 anos,
     desenvolve pranchas de surfe sem materiais tóxicos
     que diz serem mais leves e resistentes que as atuais.
     Chouinard, que se define como um antiempresário, virou
     tema de estudo em escolas de negócios. Quando dá
45  palestras em Stanford ou Harvard, não sobra lugar.
     Nem de pé.

Revista Época Negócios. jun. 2007. (Adaptado)

Em " 'Negócios podem ser lucrativos sem perder a alma' " (l. 24-25), o sentido da expressão destacada é

Alternativas
Comentários
  • e-

    suprimir pode ser entendido como eliminar, apagar. a alma indica virtudes, valores. suprimir os conceitos implica trair seus principios, essencialmente perder a alma

  • Gabarito Letra E


ID
17674
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I
MANDE SEU FUNCIONÁRIO PARA O MAR
     Tudo que o aventureiro americano Yvon Chouinard
     faz contraria dez entre dez livros de negócios. Dono de
     fábrica de roupas e artigos esportivos, ele pergunta a
     seus clientes, numa etiqueta estampada em cada roupa:
5   você realmente precisa disto? Alpinista de renome,
     surfista e ativista ecológico, ele se levanta de sua mesa
     e incita os 350 funcionários da sede da empresa, na
     cidade de Ventura, na Califórnia, a deixar seus postos
     e pegar suas pranchas de surfe tão logo as ondas
10 sobem. Aos 67 anos de idade, ele vai junto. Resultado:
     a empresa, que faturou US$ 270 milhões em 2006, foi
     considerada pela revista Fortune a mais cool do mundo,
     em uma reportagem de capa.
     Isso não quer dizer que seus funcionários sejam
15  preguiçosos, apesar do ambiente maneiro. A equipe é
     motivada e gabaritada, como o perfeccionismo do dono
     exige. Para cada vaga que abre, a companhia recebe
     cerca de 900 currículos - como o do jovem Scott
     Robinson, de 26 anos, que, com dois MBAs no bolso e
20  passagens por outras empresas, implorou para ser
     aceito como estoquista de uma das lojas (ganhou o
     posto). Robinson justificou: "Queria trabalhar numa
     companhia conduzida por valores". Que valores são
     esses? "Negócios podem ser lucrativos sem perder a
25  alma", diz Chouinard.
     Essa alma está no parque de Yosemite, onde, nos
     anos 60, Chouinard se reunia com a elite do alpinismo
     para escalar paredões de granito. Foi quando começou
     a fabricar pinos de escalada de alumínio, reutilizáveis,
30 uma novidade. Vendia-os a US$ 1,50. Em 1972, nascia
     a empresa, com o objetivo de criar roupas para esportes
     mais duráveis e de pouco impacto ao meio ambiente.
     A filosofia do alpinismo - não importa só aonde você
     chega, mas como você chega - foi adotada nos
35  negócios. O lucro não seria uma meta, mas a
     conseqüência do trabalho bem-feito. A empresa foi
     pioneira no uso de algodão orgânico (depois adotado
     por outras marcas), fabricou jaquetas com garrafas
     plásticas usadas e passou a utilizar poliéster reciclado.
40  Hoje, o filho de Chouinard, Fletcher, de 31 anos,
     desenvolve pranchas de surfe sem materiais tóxicos
     que diz serem mais leves e resistentes que as atuais.
     Chouinard, que se define como um antiempresário, virou
     tema de estudo em escolas de negócios. Quando dá
45  palestras em Stanford ou Harvard, não sobra lugar.
     Nem de pé.

Revista Época Negócios. jun. 2007. (Adaptado)

Segundo as idéias apresentadas no 3o parágrafo, a importância da atividade física em relação à atividade profissional nessa empresa é servir para

Alternativas
Comentários
  • Acho que a resposta a essa pergunta pode ser diversa, ja que ninguem sabe o intuito do empresario em surfar com seus empregados.
  • concordo... essa questão não está muito clara.
  •  Eu também achei a questão confusa, contudo, acho que se trata de uma pegadinha.

    A frase "a importância da atividade física em relação à atividade profissional nessa empresa é servir para..." nos remete ao início do texto, 1o parágrafo, quando conta-se que o empresário incita seus funcionários a surfar no horário do expediente.

    Entretanto, a questão se refere às idéias apresentadas no 3o. parágrafo, que trata justamente da criação de novos produtos a partir da prática dos esportes.

    Dessa forma, a resposta mais correta seria mesmo a letra A.


ID
17677
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I
MANDE SEU FUNCIONÁRIO PARA O MAR
     Tudo que o aventureiro americano Yvon Chouinard
     faz contraria dez entre dez livros de negócios. Dono de
     fábrica de roupas e artigos esportivos, ele pergunta a
     seus clientes, numa etiqueta estampada em cada roupa:
5   você realmente precisa disto? Alpinista de renome,
     surfista e ativista ecológico, ele se levanta de sua mesa
     e incita os 350 funcionários da sede da empresa, na
     cidade de Ventura, na Califórnia, a deixar seus postos
     e pegar suas pranchas de surfe tão logo as ondas
10 sobem. Aos 67 anos de idade, ele vai junto. Resultado:
     a empresa, que faturou US$ 270 milhões em 2006, foi
     considerada pela revista Fortune a mais cool do mundo,
     em uma reportagem de capa.
     Isso não quer dizer que seus funcionários sejam
15  preguiçosos, apesar do ambiente maneiro. A equipe é
     motivada e gabaritada, como o perfeccionismo do dono
     exige. Para cada vaga que abre, a companhia recebe
     cerca de 900 currículos - como o do jovem Scott
     Robinson, de 26 anos, que, com dois MBAs no bolso e
20  passagens por outras empresas, implorou para ser
     aceito como estoquista de uma das lojas (ganhou o
     posto). Robinson justificou: "Queria trabalhar numa
     companhia conduzida por valores". Que valores são
     esses? "Negócios podem ser lucrativos sem perder a
25  alma", diz Chouinard.
     Essa alma está no parque de Yosemite, onde, nos
     anos 60, Chouinard se reunia com a elite do alpinismo
     para escalar paredões de granito. Foi quando começou
     a fabricar pinos de escalada de alumínio, reutilizáveis,
30 uma novidade. Vendia-os a US$ 1,50. Em 1972, nascia
     a empresa, com o objetivo de criar roupas para esportes
     mais duráveis e de pouco impacto ao meio ambiente.
     A filosofia do alpinismo - não importa só aonde você
     chega, mas como você chega - foi adotada nos
35  negócios. O lucro não seria uma meta, mas a
     conseqüência do trabalho bem-feito. A empresa foi
     pioneira no uso de algodão orgânico (depois adotado
     por outras marcas), fabricou jaquetas com garrafas
     plásticas usadas e passou a utilizar poliéster reciclado.
40  Hoje, o filho de Chouinard, Fletcher, de 31 anos,
     desenvolve pranchas de surfe sem materiais tóxicos
     que diz serem mais leves e resistentes que as atuais.
     Chouinard, que se define como um antiempresário, virou
     tema de estudo em escolas de negócios. Quando dá
45  palestras em Stanford ou Harvard, não sobra lugar.
     Nem de pé.

Revista Época Negócios. jun. 2007. (Adaptado)

Na linha argumentativa do texto, o penúltimo período, em relação ao primeiro período, caracteriza-se como sendo um(a)

Alternativas
Comentários
  • período de qual parágrafo?
  • Primeiro período do texto: Tudo que o aventureiro americano Yvon Chouinard faz contraria dez entre dez livros de negócios.

    Penúltimo período do texto: Chouinard, que se define como um antiempresário, virou tema de estudo em escolas de negócios. 

    O penúltimo período do texto é uma consequência do primeiro período do texto. (Letra B)

  • Na boa, não sou muito de ficar questionando as questões da banca... mas não concordei com essa.

    Para mim o período "Tudo que o aventureiro americano Yvon Chouinard faz contraria dez entre dez livros de negócios." também pode ser um CONTRASTE com o período " Chouinard, que se define como um antiempresário, virou tema de estudo em escolas de negócios." 

    Ora, de uma lado você tem que ele contraria o que se diz nos livros de negócios. E do outro lado você tem que ele é objeto de estudo para os negócios. Pra mim as ideias podem ser opostas, não? 

    Entendi nada.


ID
17680
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I
MANDE SEU FUNCIONÁRIO PARA O MAR
     Tudo que o aventureiro americano Yvon Chouinard
     faz contraria dez entre dez livros de negócios. Dono de
     fábrica de roupas e artigos esportivos, ele pergunta a
     seus clientes, numa etiqueta estampada em cada roupa:
5   você realmente precisa disto? Alpinista de renome,
     surfista e ativista ecológico, ele se levanta de sua mesa
     e incita os 350 funcionários da sede da empresa, na
     cidade de Ventura, na Califórnia, a deixar seus postos
     e pegar suas pranchas de surfe tão logo as ondas
10 sobem. Aos 67 anos de idade, ele vai junto. Resultado:
     a empresa, que faturou US$ 270 milhões em 2006, foi
     considerada pela revista Fortune a mais cool do mundo,
     em uma reportagem de capa.
     Isso não quer dizer que seus funcionários sejam
15  preguiçosos, apesar do ambiente maneiro. A equipe é
     motivada e gabaritada, como o perfeccionismo do dono
     exige. Para cada vaga que abre, a companhia recebe
     cerca de 900 currículos - como o do jovem Scott
     Robinson, de 26 anos, que, com dois MBAs no bolso e
20  passagens por outras empresas, implorou para ser
     aceito como estoquista de uma das lojas (ganhou o
     posto). Robinson justificou: "Queria trabalhar numa
     companhia conduzida por valores". Que valores são
     esses? "Negócios podem ser lucrativos sem perder a
25  alma", diz Chouinard.
     Essa alma está no parque de Yosemite, onde, nos
     anos 60, Chouinard se reunia com a elite do alpinismo
     para escalar paredões de granito. Foi quando começou
     a fabricar pinos de escalada de alumínio, reutilizáveis,
30 uma novidade. Vendia-os a US$ 1,50. Em 1972, nascia
     a empresa, com o objetivo de criar roupas para esportes
     mais duráveis e de pouco impacto ao meio ambiente.
     A filosofia do alpinismo - não importa só aonde você
     chega, mas como você chega - foi adotada nos
35  negócios. O lucro não seria uma meta, mas a
     conseqüência do trabalho bem-feito. A empresa foi
     pioneira no uso de algodão orgânico (depois adotado
     por outras marcas), fabricou jaquetas com garrafas
     plásticas usadas e passou a utilizar poliéster reciclado.
40  Hoje, o filho de Chouinard, Fletcher, de 31 anos,
     desenvolve pranchas de surfe sem materiais tóxicos
     que diz serem mais leves e resistentes que as atuais.
     Chouinard, que se define como um antiempresário, virou
     tema de estudo em escolas de negócios. Quando dá
45  palestras em Stanford ou Harvard, não sobra lugar.
     Nem de pé.

Revista Época Negócios. jun. 2007. (Adaptado)

A filosofia do alpinismo transposta para os negócios da empresa concebe o lucro obtido e a qualidade do trabalho como sendo o(a)

Alternativas
Comentários
  • segunda em relação ao primeiro
  • por que não pode ser também uma consequência?? Aff essa prova de português de 2008 do BNDES tava f*!

  • A letra D não poderia ser correta não por não ser uma consequência mas sim pela ordem das coisas. No texto ele fala: O lucro não seria uma meta, mas a  consequência do trabalho bem-feito. 

    Portanto, o lucro ( o primeiro) é que é um consequência da qualidade de trabalho (segundo) e não o contrário como diz a alternativa.

    Fica entendido na frase que a qualidade do trabalho vem antes do lucro, portanto é prioridade.


ID
17683
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I
MANDE SEU FUNCIONÁRIO PARA O MAR
     Tudo que o aventureiro americano Yvon Chouinard
     faz contraria dez entre dez livros de negócios. Dono de
     fábrica de roupas e artigos esportivos, ele pergunta a
     seus clientes, numa etiqueta estampada em cada roupa:
5   você realmente precisa disto? Alpinista de renome,
     surfista e ativista ecológico, ele se levanta de sua mesa
     e incita os 350 funcionários da sede da empresa, na
     cidade de Ventura, na Califórnia, a deixar seus postos
     e pegar suas pranchas de surfe tão logo as ondas
10 sobem. Aos 67 anos de idade, ele vai junto. Resultado:
     a empresa, que faturou US$ 270 milhões em 2006, foi
     considerada pela revista Fortune a mais cool do mundo,
     em uma reportagem de capa.
     Isso não quer dizer que seus funcionários sejam
15  preguiçosos, apesar do ambiente maneiro. A equipe é
     motivada e gabaritada, como o perfeccionismo do dono
     exige. Para cada vaga que abre, a companhia recebe
     cerca de 900 currículos - como o do jovem Scott
     Robinson, de 26 anos, que, com dois MBAs no bolso e
20  passagens por outras empresas, implorou para ser
     aceito como estoquista de uma das lojas (ganhou o
     posto). Robinson justificou: "Queria trabalhar numa
     companhia conduzida por valores". Que valores são
     esses? "Negócios podem ser lucrativos sem perder a
25  alma", diz Chouinard.
     Essa alma está no parque de Yosemite, onde, nos
     anos 60, Chouinard se reunia com a elite do alpinismo
     para escalar paredões de granito. Foi quando começou
     a fabricar pinos de escalada de alumínio, reutilizáveis,
30 uma novidade. Vendia-os a US$ 1,50. Em 1972, nascia
     a empresa, com o objetivo de criar roupas para esportes
     mais duráveis e de pouco impacto ao meio ambiente.
     A filosofia do alpinismo - não importa só aonde você
     chega, mas como você chega - foi adotada nos
35  negócios. O lucro não seria uma meta, mas a
     conseqüência do trabalho bem-feito. A empresa foi
     pioneira no uso de algodão orgânico (depois adotado
     por outras marcas), fabricou jaquetas com garrafas
     plásticas usadas e passou a utilizar poliéster reciclado.
40  Hoje, o filho de Chouinard, Fletcher, de 31 anos,
     desenvolve pranchas de surfe sem materiais tóxicos
     que diz serem mais leves e resistentes que as atuais.
     Chouinard, que se define como um antiempresário, virou
     tema de estudo em escolas de negócios. Quando dá
45  palestras em Stanford ou Harvard, não sobra lugar.
     Nem de pé.

Revista Época Negócios. jun. 2007. (Adaptado)

Assinale a opção cuja classe gramatical do que difere da dos demais.

Alternativas
Comentários
  • O "que" na letra B é uma conjunçao integrante e os demais pronome relativo.
  • Na alternativa (B), "que" é uma conjunção subordinativa integranteNas alternativas (A), (C, (D) e (E), "que" é um pronome relativo
  • Resposta: B

    Na alternativa B o "que" é uma conjunção integrante e introduz uma oração subordinada substantiva objetiva direta ("... que seus funcionários sejam preguiçosos" pode ser substituido por "isso")

    Nas demais alternativas o "que" assume a função de pronome relativo.

  • a)pronome relativo

    b)conjunção integrante

    c)pronome relativo

    d)pronome relativo

    e)pronome relativo

     

     

  • b) "...que seus funcionários sejam preguiçosos, apesar do ambiente maneiro." (l. 14-15)

ID
17686
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I
MANDE SEU FUNCIONÁRIO PARA O MAR
     Tudo que o aventureiro americano Yvon Chouinard
     faz contraria dez entre dez livros de negócios. Dono de
     fábrica de roupas e artigos esportivos, ele pergunta a
     seus clientes, numa etiqueta estampada em cada roupa:
5   você realmente precisa disto? Alpinista de renome,
     surfista e ativista ecológico, ele se levanta de sua mesa
     e incita os 350 funcionários da sede da empresa, na
     cidade de Ventura, na Califórnia, a deixar seus postos
     e pegar suas pranchas de surfe tão logo as ondas
10 sobem. Aos 67 anos de idade, ele vai junto. Resultado:
     a empresa, que faturou US$ 270 milhões em 2006, foi
     considerada pela revista Fortune a mais cool do mundo,
     em uma reportagem de capa.
     Isso não quer dizer que seus funcionários sejam
15  preguiçosos, apesar do ambiente maneiro. A equipe é
     motivada e gabaritada, como o perfeccionismo do dono
     exige. Para cada vaga que abre, a companhia recebe
     cerca de 900 currículos - como o do jovem Scott
     Robinson, de 26 anos, que, com dois MBAs no bolso e
20  passagens por outras empresas, implorou para ser
     aceito como estoquista de uma das lojas (ganhou o
     posto). Robinson justificou: "Queria trabalhar numa
     companhia conduzida por valores". Que valores são
     esses? "Negócios podem ser lucrativos sem perder a
25  alma", diz Chouinard.
     Essa alma está no parque de Yosemite, onde, nos
     anos 60, Chouinard se reunia com a elite do alpinismo
     para escalar paredões de granito. Foi quando começou
     a fabricar pinos de escalada de alumínio, reutilizáveis,
30 uma novidade. Vendia-os a US$ 1,50. Em 1972, nascia
     a empresa, com o objetivo de criar roupas para esportes
     mais duráveis e de pouco impacto ao meio ambiente.
     A filosofia do alpinismo - não importa só aonde você
     chega, mas como você chega - foi adotada nos
35  negócios. O lucro não seria uma meta, mas a
     conseqüência do trabalho bem-feito. A empresa foi
     pioneira no uso de algodão orgânico (depois adotado
     por outras marcas), fabricou jaquetas com garrafas
     plásticas usadas e passou a utilizar poliéster reciclado.
40  Hoje, o filho de Chouinard, Fletcher, de 31 anos,
     desenvolve pranchas de surfe sem materiais tóxicos
     que diz serem mais leves e resistentes que as atuais.
     Chouinard, que se define como um antiempresário, virou
     tema de estudo em escolas de negócios. Quando dá
45  palestras em Stanford ou Harvard, não sobra lugar.
     Nem de pé.

Revista Época Negócios. jun. 2007. (Adaptado)

Assinale a opção em que a palavra é grafada com hífen do mesmo modo que "bem-feito" (l. 36).

Alternativas
Comentários
  • COM A NOVA REGRA ESTA QUESTÃO FICA OBSOLETA!!:-)EX: ATÉ 2008 ERA ULTRA-SOM....AGORA É ULTRASSOM !!!
  • Hífen com Prefixos (regra antiga). a) Inter-regional - CORRETACom prefixos: SUPER, INTER: Emprega-se hífen se a palavra seguinte começar com H ou R. Ex: Super-Humano, super-realidade, inter-helênico, inter-relacionamento. c) Semi-círculo. INCORRETACom prefixos: AUTO, CONTRA, EXTRA, INFRA, INTRA, NEO, PROTO, PSEUDO, SEMI, SUPRA, ULTRA: Emprega-se hífen se a palavra seguinte começar por VOGAL, H, R ou S. Ex: Semi-reta, intra-uterino... d) Pan-continental. INCORRETACom prefixos: PAN, MAL, CIRCUM: Emprega-se hífen se a palavra seguinte começar por VOGAL ou H. Ex: Pan-americano, mal-habituado, pan-helênico... e) Auto-controle. INCORRETA (regra citada anteriormente).Hífen (nova regra)a) O hífen não será mais utilizado em prefixos terminados em vogal seguida de palavras iniciadas com "r" ou "s". Nesse caso, essas letras deverão ser duplicadas;b) O hífen será utilizado quando o prefixo terminar com uma vogal e a segunda palavra começar com a mesma vogal; c) O hífen não será utilizado quando o prefixo terminar em vogal diferente da que inicia a segunda palavra. Exceto quando a palavra seguinte iniciar por H como anti-herói, anti-higiênico e etc...
  • Pessoal, alguém sabe porque a letra A é apontada como correta???
  • COM PREFIXOS OU FALSOS PREFIXOS
    PREFIXOS
    OU FALSOS
    PREFIXOS
    REGRAS EXEMPLOS OBSERVAÇÕES;
    SAIBA MAIS
    Vogais iguais 1.Usa-se o hífen quando o prefixo e o segundo elemento juntam-se com amesma vogal. anti-ibérico,
    auto-organização,
    contra-almirante,
    infra-axilar,
    micro-ondas,
    neo-ortodoxo,
    sobre-elevação,
    anti-inflamatório.
    Mas os prefixos co, pro, pre, re se juntam ao segundo elemento, ainda que este inicie pelas vogais o ou e: coocupar, coorganizar, coautor, coirmão, cooperar, preenchimento, preexistir, preestabelecer, proeminente, propor reeducação, reeleição, reescrita.
    Vogais diferentes 2.Não se usa o hífen quando os elementos se unem com vogais diferentes. autoescola, autoajuda, autoafirmação, semiaberto, semiárido, semiobscuridade, contraordem, contraindicação, extraoficial, neoexpressionista, intraocular, semiaberto, semiárido.  
    Consoantes iguais 3.Usa-se o hífen se a consoante do final do prefixo for igual à do início do segundo elemento. inter-racial,
    super-revista,
    hiper-raquítico,
    sub-brigadeiro.
     
    Se o segundo elemento começa com s, r. 4. Não há hífen quando o segundo elemento começa com s ou r; nesse caso, duplicam-se as consoantes. antirreligioso, minissaia, ultrassecreto, ultrassom. Porém, coforme a regra anterior, com prefixos hiper, inter, super, deve-se manter o hífen:
    hiper-realista,
    inter-racial,
    super-racional,
    super-resistente
  • No período de transição entre 1º de janeiro de 2009 e 31 de dezembro de 2012 haverá a convivência da norma ortográfica atualmente em vigor com a nova norma estabelecida pelo Acordo, e ambas serão aceitas como corretas nos exames escolares, provas de vestibulares e concursos públicos, bem como nos meios escritos em geral. [grifo meu]

    Portanto minha gente, com a reforma ortográfica os Concursos Públicos ficam simplesmente mais fáceis até 2012. Ambas as formas poderão ser usadas e serão aceitas.

  • Um comentário em relação ao bem e ao mal;

    após esses elementos,usa-se o hífen quando forem seguidos de elemento que se inicie por vogal ou h.
    Mas, há uma ressalva;

    bem pode não se aglutinar com a elementos que se iniciem por consoante.
  • A questão não está obsoleta. A regra do novo acordo é que palavras iniciadas por inter, hiper ou super sejam separadas por hífen quando a segunda palavra começar com r ou h, com a exceção de interregno.
  • Separa com hífen prefixos como super, inter, hiper, etc, quando a segunda palavra começar com a letra H, vogal igual ou consoante igual.
  • bem feito nesse caso o bem é um adverbio que almenta o valor de feito.

    e Inter almenta o valor de regional

    e a pergunta é pelo mesmo modo de bem-feito


ID
17689
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I
MANDE SEU FUNCIONÁRIO PARA O MAR
     Tudo que o aventureiro americano Yvon Chouinard
     faz contraria dez entre dez livros de negócios. Dono de
     fábrica de roupas e artigos esportivos, ele pergunta a
     seus clientes, numa etiqueta estampada em cada roupa:
5   você realmente precisa disto? Alpinista de renome,
     surfista e ativista ecológico, ele se levanta de sua mesa
     e incita os 350 funcionários da sede da empresa, na
     cidade de Ventura, na Califórnia, a deixar seus postos
     e pegar suas pranchas de surfe tão logo as ondas
10 sobem. Aos 67 anos de idade, ele vai junto. Resultado:
     a empresa, que faturou US$ 270 milhões em 2006, foi
     considerada pela revista Fortune a mais cool do mundo,
     em uma reportagem de capa.
     Isso não quer dizer que seus funcionários sejam
15  preguiçosos, apesar do ambiente maneiro. A equipe é
     motivada e gabaritada, como o perfeccionismo do dono
     exige. Para cada vaga que abre, a companhia recebe
     cerca de 900 currículos - como o do jovem Scott
     Robinson, de 26 anos, que, com dois MBAs no bolso e
20  passagens por outras empresas, implorou para ser
     aceito como estoquista de uma das lojas (ganhou o
     posto). Robinson justificou: "Queria trabalhar numa
     companhia conduzida por valores". Que valores são
     esses? "Negócios podem ser lucrativos sem perder a
25  alma", diz Chouinard.
     Essa alma está no parque de Yosemite, onde, nos
     anos 60, Chouinard se reunia com a elite do alpinismo
     para escalar paredões de granito. Foi quando começou
     a fabricar pinos de escalada de alumínio, reutilizáveis,
30 uma novidade. Vendia-os a US$ 1,50. Em 1972, nascia
     a empresa, com o objetivo de criar roupas para esportes
     mais duráveis e de pouco impacto ao meio ambiente.
     A filosofia do alpinismo - não importa só aonde você
     chega, mas como você chega - foi adotada nos
35  negócios. O lucro não seria uma meta, mas a
     conseqüência do trabalho bem-feito. A empresa foi
     pioneira no uso de algodão orgânico (depois adotado
     por outras marcas), fabricou jaquetas com garrafas
     plásticas usadas e passou a utilizar poliéster reciclado.
40  Hoje, o filho de Chouinard, Fletcher, de 31 anos,
     desenvolve pranchas de surfe sem materiais tóxicos
     que diz serem mais leves e resistentes que as atuais.
     Chouinard, que se define como um antiempresário, virou
     tema de estudo em escolas de negócios. Quando dá
45  palestras em Stanford ou Harvard, não sobra lugar.
     Nem de pé.

Revista Época Negócios. jun. 2007. (Adaptado)

Segundo a norma culta, há ERRO de concordância na opção

Alternativas
Comentários
  • anexo apenso incluso são variaveis

    em anexo é invariavel
  • ALGUMAS REGRAS DE CONCORDÂNCIA NOMINAL.
    A) A palavra CARO e BARATO com verbos de ligação ou ligados diretamente a substantivos, são adjetivos, logo variáveis. Na alternativa "a", CARO é um advérbio porque está ligado ao verbo CUSTA que não é de ligação. Portanto é invariável, alternativa correta.
    B) A palavra MEIO é invariável, quando modifica adjetivo (descrentes), pois é adverbio de intensidade. Alguns gramáticos aceitam nesses casos a flexão de gênero e de número, apesar de ser um advérbio. Altertnativa correta.
    C) As palavras ALERTA e MEIO são invariáveis. Alternativa correta.
    D) A palavra ANEXO neste caso é um adjetivo. Para resolver esta questão, deve-se procurar na oração a "coisa" anexada. A coisa anexada é "Às faturas". Portanto a oração deve ficar: Às faturas estão ANEXAS as listas de preço. OBS: a expressão EM ANEXO é invariável. Alternativa errada.
    E) Alternativa correta pois a palavra "salvo" concorda com o pronome pessoal "ELE".

  • Anexo é um adjetivo, portanto, ele deve combinar com o nome ao qual se refere.
    Na questão; AS LISTAS de preço estão ANEXADAS as faturas.
    Atentar para o acento grave, que indica onde as listas de preço estão anexadas.
  • Esta questão é interessante, com muitas palavras que nos deixam na duvida, mas com um erro visível, que a deixa fácil.a) "Caro", neste sentido, é invariável. "O caderno custa caro, as revistas custam caro, etc.". Portanto corretob) Meio possui o sentido de "levemente". Os funcionários estão levemente descrentes. Correto.c) Este alerta é invariável, portanto está corretod) A Palavra "anexo" deve concordam com quem está sendo anexado, portanto o correto seria "As faturas estão anexas as listas de preço".
  • Esta questão é interessante, com muitas palavras que nos deixam na duvida, mas com um erro visível, que a deixa fácil.

    a) "Caro", neste sentido, é invariável. "O caderno custa caro, as revistas custam caro, etc.". Portanto correto

    b) Meio possui o sentido de "levemente". Os funcionários estão levemente descrentes. Correto.

    c) Este alerta é invariável, portanto está correto

    d) A Palavra "anexo" deve concordam com quem está sendo anexado, portanto o correto seria "As faturas estão anexas as listas de preço".
  • Anexo = varia em número e gênero, Segue anexos(s) a(s) carta(s) e anexo(s)0(s) bilhete(s)Em anexo = é invariável.
  • O correto seria: às faturas estão anexas as listas de preço.
  • A alternativa D apresenta erro de concordância. O adjetivo "anexo" concorda com o substantivo a que se refere. Portanto, existem as formas "anexo", "anexos", "anexa" e "anexas". O mesmo ocorre com o adjetivo "incluso".Na alternativa D, "anexo" é o predicativo do sujeito, e este deve concordar em gênero e número com o sujeito ("as listas de preço").Reescrevendo a oração na ordem direta, tem-se:"As listas de preço estão anexas às faturas"ou, na ordem indireta:"Às faturas estão anexas as listas de preço"Outros exemplos:Segue anexo o contrato.Seguem anexos os contratos. (Note a concordância verbal!)Segue anexa a cópia do contrato.Seguem anexas as cópias do contrato.Note que a expressão "em anexo" é sempre invariável:Segue, em anexo, a fotocópia do contrato.Seguem, em anexo, as fotocópias do contrato.
  • ANEXO, INCLUSO, SEPARADO, APENSO são adjetivos, portanto variáveis. São também utilizados na correspondência oficial e comercial e concordam com o substantivo.Ex.: Anexas à carta, seguirão as duplicatas correspondentes. Remeteremos inclusos os autos pertinentes ao inquérito. Seguem, separadas, as cópias das notas fiscais. As tabelas de preço estão apensas ao relatório demovimento.
  • A comentário do Gildasio Junior está correto mas tem um detalhe. O termo estaria concordando com AS LISTAS e não com ÀS FATURAS como ele colocou porque as palavras: anexo, apenso, incluso e junto nuncam concordam com o termo preposicionado, neste caso, ÀS.O que vocês acham?
  • Errei a questao pois na letra c - As equipes devem estar sempre alerta e nao alertas. A errada é a letra d pois às faturas estao anexas as listas de preço.
  • A regra que justifica o item "a" é a seguinte:Muito, pouco, longe, caro, barato - podem ser palavras adjetivas ou advérbios, mantendo concordância se fizerem referência a substantivos.Exemplios: a) Compraram livros caros;b) Os livros custaram caro;c) Poucas pessoas tinham muitos livros;d) Leram pouco as moças muito vivas;e) Andavam por longes terras;f) Eles moram longe da cidade;g) Eram mercadorias baratas;h) Pagaram barato aqueles livros.
  • LETRA D

     

    erro: anexo deveria concordar com o sujeito faturas, ou seja, Às faturas estão anexas as listas de preço.

  • Ao colega Pedro Henrique,

    Na alternativa D o sujeito é "as listas de preços", de forma que elas estão anexas às faturas. Repare na crase...

  • Comentário objetivo:

    a) A revista custa caro.
    A palavra "caro" quando tem valor adverbial não se flexiona. É diferente quando a mesma tem valor de adjetivo, qualificando o substantivo a que se refere, de forma que se flexiona para concordar com ele (Ex.: As passagens permaceneram caras).

    b) Os funcionários estão meio descrentes.
    A palavra "meio" quando tem valor adverbial não se flexiona. É diferente quando a mesma tem valor de adjetivo, qualificando o substantivo a que se refere, de forma que se flexiona para concordar com ele (Ex.: Compraram duas meias entradas para o filme).

    c) As equipes devem estar sempre alerta.
    A palavra "alerta" é SEMPRE invariável. No entanto, já há registros no Dicionário Eletrônico Aurélio da palavra "alerta" com valor de adjetivo, caso em que se torna variável (Ex.: Nada lhes escapa, são homens alertas).

    d) Às faturas estão anexo ANEXAS as listas de preço.
    Aqui ocorreu mera troca na ordem direta de apresentação da oração, de forma que a palavra "anexo" deveria concordar com o sujeito ("as listas de preço") e não o está. A frase correta (em ordem direta) seria: As listas de preço estão ANEXAS às faturas.

    e) Todos chegaram ao continente salvo ele.
    Esta alternativa não demanda grandes comentários, visto que a forma verbal "chegaram" está concordando com o sujeito ("Todos") e a palavra "salvo", quando com valor de "exceto", é invariável.


ID
17692
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I
MANDE SEU FUNCIONÁRIO PARA O MAR
     Tudo que o aventureiro americano Yvon Chouinard
     faz contraria dez entre dez livros de negócios. Dono de
     fábrica de roupas e artigos esportivos, ele pergunta a
     seus clientes, numa etiqueta estampada em cada roupa:
5   você realmente precisa disto? Alpinista de renome,
     surfista e ativista ecológico, ele se levanta de sua mesa
     e incita os 350 funcionários da sede da empresa, na
     cidade de Ventura, na Califórnia, a deixar seus postos
     e pegar suas pranchas de surfe tão logo as ondas
10 sobem. Aos 67 anos de idade, ele vai junto. Resultado:
     a empresa, que faturou US$ 270 milhões em 2006, foi
     considerada pela revista Fortune a mais cool do mundo,
     em uma reportagem de capa.
     Isso não quer dizer que seus funcionários sejam
15  preguiçosos, apesar do ambiente maneiro. A equipe é
     motivada e gabaritada, como o perfeccionismo do dono
     exige. Para cada vaga que abre, a companhia recebe
     cerca de 900 currículos - como o do jovem Scott
     Robinson, de 26 anos, que, com dois MBAs no bolso e
20  passagens por outras empresas, implorou para ser
     aceito como estoquista de uma das lojas (ganhou o
     posto). Robinson justificou: "Queria trabalhar numa
     companhia conduzida por valores". Que valores são
     esses? "Negócios podem ser lucrativos sem perder a
25  alma", diz Chouinard.
     Essa alma está no parque de Yosemite, onde, nos
     anos 60, Chouinard se reunia com a elite do alpinismo
     para escalar paredões de granito. Foi quando começou
     a fabricar pinos de escalada de alumínio, reutilizáveis,
30 uma novidade. Vendia-os a US$ 1,50. Em 1972, nascia
     a empresa, com o objetivo de criar roupas para esportes
     mais duráveis e de pouco impacto ao meio ambiente.
     A filosofia do alpinismo - não importa só aonde você
     chega, mas como você chega - foi adotada nos
35  negócios. O lucro não seria uma meta, mas a
     conseqüência do trabalho bem-feito. A empresa foi
     pioneira no uso de algodão orgânico (depois adotado
     por outras marcas), fabricou jaquetas com garrafas
     plásticas usadas e passou a utilizar poliéster reciclado.
40  Hoje, o filho de Chouinard, Fletcher, de 31 anos,
     desenvolve pranchas de surfe sem materiais tóxicos
     que diz serem mais leves e resistentes que as atuais.
     Chouinard, que se define como um antiempresário, virou
     tema de estudo em escolas de negócios. Quando dá
45  palestras em Stanford ou Harvard, não sobra lugar.
     Nem de pé.

Revista Época Negócios. jun. 2007. (Adaptado)

"Isso não quer dizer que seus funcionários sejam preguiçosos," (l. 14-15) Assinale a opção em que o verbo está flexionado no mesmo tempo e modo que o destacado na passagem acima.

Alternativas
Comentários
  • Tempo presente do modo subjuntivo. Letra E
  • a) Estejam atentos na hora da reunião.Imperativo afirmativo, que pegadinha...
  • A questão A tbem esta no Presente do Subjuntivo e no Imperativo Afirmativo>Não entendi???
  • o verbo "sejam" está no presente do subjuntivoa)estejam - imperativo afirmativob)sopram - presente do indicativoc)fosse - pretérito imperfeito do subjuntivod)reouver - futuro simples do subjuntivoe)CUMPRA - PRESENTE DO SUBJUNTIVO
  • Que seus funcionários SEJAM - PRESENTE DO SUBJUNTIVOe) Que você CUMPRA - PRESENTE DO SUBJUNTIVO
  • A alternativa A está errada, pois o verbo está no IMPERATIVO AFIRMATIVO, que é usado para manifestar ordem, apelo pela concretização da ação.
  • Uma outra dica na questão é que a única opção que possui conjunção, característica do modo subjuntivo, encontra-se na letra E.
  • Caro Fabiano Marranghello, perceba que a letra "c" - "Gostaria de que ele fosse mais educado" - também está no subjuntivo, só que conjugado no pretérito imperfeito...Abraço.
  • A alternativa correta é a letra E, uma vez que o verbo encontra-se no Presente do Subjuntivo  da mesma forma que o verbo da oração pedida na questão. A alternativa A está incorreta posto que o verbo encontra-se no Imperativo Afirmativo, terceira pessoa do plural que é formada do Presente do Subjuntivo. É fácil confundir quando se trata do impertativo afirmativo com o presente do subjuntivo.

  • a) Imperativo

    b) Presente do Indicativo

    c) Pretérito Imperfeito

    d) Futuro do Subjuntivo

    e) Presente do Subjuntivo

  • Há um macete para descobrir o presente do subjuntivo de verbos regulares

    pegue a desinência do verbo no infinitivo, no caso de cumprir é ''-ir'' e troque por ''a''

    mas se fosse ''-ar'', troque por ''e''

    e se fosse ''-er'' troque por ''a''

    No exemplo fica mais pratico

    Falar (infinitivo)---- Fal-ar--- que eu Fal-e(presente do subjuntivo)

    Mentir(infinitivo)---Ment-ir---que eu Mint-a(presente do subjuntivo)

    Lamber(infinitivo)--Lamb-er--que eu Lamb-a (presente do subjuntivo)


ID
17695
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO II
Da arte de aceitar
Ele não aceitava a moça. Ela foi, foi, conversou,
conversou, rodou, rodou, artimanhou, manhou, arte e
manha, miou, afinal rendeu. Criança de emoções
superficiais, rápidas, espontâneas e passageiras, ele
cedeu. Aceitou-a.
Fiquei pensando em algo tão definido pelos
psicólogos e literatos, porém inesgotável e eterno como
o tema humano: a necessidade de ser aceito.
Ser aceito não é receber a concordância. É receber
até a discordância, mas dentro de um princípio indefinível
e fluídico de acolhimento prévio e gratuito do que se é
como pessoa.
Ser aceito é realizar a plenitude dos sentidos do
verbo latino Accipio, que deu origem à palavra
portuguesa. Accipio quer dizer: tomar para si; receber,
acolher; perceber; ouvir, ouvir dizer; saber; compreender;
interpretar; sofrer; experimentar; aprovar; aceitar; estar
satisfeito com. Tem vários sentidos, tal e qual essa
aceitação misteriosa e empática que alguns nos
concedem.
Ser aceito é ser percebido antes de ser entendido.
É ser acolhido antes de ser querido. É ser recebido
antes de ser conhecido. É ser experimentado antes da
experiência. É, pois, um estado de compreensão prévia,
que abre caminho para uma posterior concordância ou
discordância, sem perda do afeto natural por nossa
maneira de ser.
Ser aceito implica mecanismos mais sutis e de
maior alcance do que os que derivam da razão.Implica
intuição; compreensão milagrosa porque antecipatória;
conhecimento efetivo e afetivo do universo interior;
compreensão pela fraqueza; cuidado com as cicatrizes
e nervos expostos, tolerância com delírio, tolices,
medos, desordens, vesícula preguiçosa, medo do
dentista ou disritmia.
Ser aceito é ser feliz. Raro, pois. Quer fazer alguém
feliz? Aceite-a em profundidade. E depois discorde à
vontade. Ela aceitará.
Artur da Távola

O Texto II estrutura-se a partir de uma situação

Alternativas

ID
17698
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO II
Da arte de aceitar
Ele não aceitava a moça. Ela foi, foi, conversou,
conversou, rodou, rodou, artimanhou, manhou, arte e
manha, miou, afinal rendeu. Criança de emoções
superficiais, rápidas, espontâneas e passageiras, ele
cedeu. Aceitou-a.
Fiquei pensando em algo tão definido pelos
psicólogos e literatos, porém inesgotável e eterno como
o tema humano: a necessidade de ser aceito.
Ser aceito não é receber a concordância. É receber
até a discordância, mas dentro de um princípio indefinível
e fluídico de acolhimento prévio e gratuito do que se é
como pessoa.
Ser aceito é realizar a plenitude dos sentidos do
verbo latino Accipio, que deu origem à palavra
portuguesa. Accipio quer dizer: tomar para si; receber,
acolher; perceber; ouvir, ouvir dizer; saber; compreender;
interpretar; sofrer; experimentar; aprovar; aceitar; estar
satisfeito com. Tem vários sentidos, tal e qual essa
aceitação misteriosa e empática que alguns nos
concedem.
Ser aceito é ser percebido antes de ser entendido.
É ser acolhido antes de ser querido. É ser recebido
antes de ser conhecido. É ser experimentado antes da
experiência. É, pois, um estado de compreensão prévia,
que abre caminho para uma posterior concordância ou
discordância, sem perda do afeto natural por nossa
maneira de ser.
Ser aceito implica mecanismos mais sutis e de
maior alcance do que os que derivam da razão.Implica
intuição; compreensão milagrosa porque antecipatória;
conhecimento efetivo e afetivo do universo interior;
compreensão pela fraqueza; cuidado com as cicatrizes
e nervos expostos, tolerância com delírio, tolices,
medos, desordens, vesícula preguiçosa, medo do
dentista ou disritmia.
Ser aceito é ser feliz. Raro, pois. Quer fazer alguém
feliz? Aceite-a em profundidade. E depois discorde à
vontade. Ela aceitará.
Artur da Távola

No Texto II, as repetições, os jogos de palavras caracterizam a luta para a conquista, a aceitação. Nessa luta, NÃO há, por parte da moça,

Alternativas
Comentários
  • Não entendi a resposta, já que relutância é sinônimo de persistência, obstinação.
  • Prezada Conceição, segundo o dicionário, relutância é o ato ou efeito de opor força, de resistir. Fonte: http://www.dicionarioweb.com.br/relutancia.html
  • Acho que relutância está mais para sinônimo de resistência.
  • pense que durante as várias tentativas DELA, que foi persistente, que empenhou-se, que teve paciência, que teve uma estratégia sim (a da persistência), quem na verdade RELUTOU, por certo tempo, mas não em definitivo, foi ELE.

  • Eu acertei mais por eliminação mesmo, mas não vejo a opção E (relutância) como errada. Perceba que existem duas forças aí nesse conflito : a dele, não aceitando mais a moça, afastando-a, e a dela, querendo continuar a relação. Nesse sentido, ela se opôs (relutou) a posição dele de não querer mais aceitá-la. Como forma de oposição, ela persistiu. Portanto, não vejo a E  como uma opção errada.

ID
17701
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO II
Da arte de aceitar
Ele não aceitava a moça. Ela foi, foi, conversou,
conversou, rodou, rodou, artimanhou, manhou, arte e
manha, miou, afinal rendeu. Criança de emoções
superficiais, rápidas, espontâneas e passageiras, ele
cedeu. Aceitou-a.
Fiquei pensando em algo tão definido pelos
psicólogos e literatos, porém inesgotável e eterno como
o tema humano: a necessidade de ser aceito.
Ser aceito não é receber a concordância. É receber
até a discordância, mas dentro de um princípio indefinível
e fluídico de acolhimento prévio e gratuito do que se é
como pessoa.
Ser aceito é realizar a plenitude dos sentidos do
verbo latino Accipio, que deu origem à palavra
portuguesa. Accipio quer dizer: tomar para si; receber,
acolher; perceber; ouvir, ouvir dizer; saber; compreender;
interpretar; sofrer; experimentar; aprovar; aceitar; estar
satisfeito com. Tem vários sentidos, tal e qual essa
aceitação misteriosa e empática que alguns nos
concedem.
Ser aceito é ser percebido antes de ser entendido.
É ser acolhido antes de ser querido. É ser recebido
antes de ser conhecido. É ser experimentado antes da
experiência. É, pois, um estado de compreensão prévia,
que abre caminho para uma posterior concordância ou
discordância, sem perda do afeto natural por nossa
maneira de ser.
Ser aceito implica mecanismos mais sutis e de
maior alcance do que os que derivam da razão.Implica
intuição; compreensão milagrosa porque antecipatória;
conhecimento efetivo e afetivo do universo interior;
compreensão pela fraqueza; cuidado com as cicatrizes
e nervos expostos, tolerância com delírio, tolices,
medos, desordens, vesícula preguiçosa, medo do
dentista ou disritmia.
Ser aceito é ser feliz. Raro, pois. Quer fazer alguém
feliz? Aceite-a em profundidade. E depois discorde à
vontade. Ela aceitará.
Artur da Távola

O parágrafo que apresenta os sentidos originais do termo correspondente ao tema do Texto II é o

Alternativas
Comentários
  • Sentidos originais não deveria ser o parágrafo 3?

  • TEXTO II - Da arte de aceitar

    4º parágrafo: Ser aceito é ser percebido antes de ser entendido.

  • Alguém pode explicar essa questão por favor? Sinceramente não entendi NADA.


ID
17704
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO II
Da arte de aceitar
Ele não aceitava a moça. Ela foi, foi, conversou,
conversou, rodou, rodou, artimanhou, manhou, arte e
manha, miou, afinal rendeu. Criança de emoções
superficiais, rápidas, espontâneas e passageiras, ele
cedeu. Aceitou-a.
Fiquei pensando em algo tão definido pelos
psicólogos e literatos, porém inesgotável e eterno como
o tema humano: a necessidade de ser aceito.
Ser aceito não é receber a concordância. É receber
até a discordância, mas dentro de um princípio indefinível
e fluídico de acolhimento prévio e gratuito do que se é
como pessoa.
Ser aceito é realizar a plenitude dos sentidos do
verbo latino Accipio, que deu origem à palavra
portuguesa. Accipio quer dizer: tomar para si; receber,
acolher; perceber; ouvir, ouvir dizer; saber; compreender;
interpretar; sofrer; experimentar; aprovar; aceitar; estar
satisfeito com. Tem vários sentidos, tal e qual essa
aceitação misteriosa e empática que alguns nos
concedem.
Ser aceito é ser percebido antes de ser entendido.
É ser acolhido antes de ser querido. É ser recebido
antes de ser conhecido. É ser experimentado antes da
experiência. É, pois, um estado de compreensão prévia,
que abre caminho para uma posterior concordância ou
discordância, sem perda do afeto natural por nossa
maneira de ser.
Ser aceito implica mecanismos mais sutis e de
maior alcance do que os que derivam da razão.Implica
intuição; compreensão milagrosa porque antecipatória;
conhecimento efetivo e afetivo do universo interior;
compreensão pela fraqueza; cuidado com as cicatrizes
e nervos expostos, tolerância com delírio, tolices,
medos, desordens, vesícula preguiçosa, medo do
dentista ou disritmia.
Ser aceito é ser feliz. Raro, pois. Quer fazer alguém
feliz? Aceite-a em profundidade. E depois discorde à
vontade. Ela aceitará.
Artur da Távola

O emprego dos dois pontos no 2o parágrafo justifica-se por anteceder um(a)

Alternativas
Comentários
  • Dois-pontos
    Os dois-pontos são empregados para:
    a) uma enumeração:
    ... Rubião recordou a sua entrada no escritório do Camacho, o modo porque falou: e daí tornou atrás, ao próprio ato.
    Estirado no gabinete, evocou a cena: o menino, o carro, os cavalos, o grito, o salto que deu, levado de um ímpeto irresistível...
    (Machado de Assis)

    b) uma citação:
    Visto que ela nada declarasse, o marido indagou:
    - Afinal, o que houve?

    c) um esclarecimento:
    Joana conseguira enfim realizar seu desejo maior: seduzir Pedro. Não porque o amasse, mas para magoar Lucila.

    Observe que os dois-pontos são também usados na introdução de exemplos, notas ou observações.
    Parônimos são vocábulos diferentes na significação e parecidos na forma. Exemplos: ratificar/retificar, censo/senso, descriminar/discriminar etc.

    Nota: A preposição per, considerada arcaica, somente é usada na frase de per si (= cada um por sua vez, isoladamente).

    Observação: Na linguagem coloquial pode-se aplicar o grau diminutivo a alguns advérbios: cedinho, longinho, melhorzinho, pouquinho etc.

    NOTA
    A invocação em correspondência (social ou comercial) pode ser seguida de dois-pontos ou de vírgula:
    Querida amiga:
    Prezados senhores,

ID
17707
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO II
Da arte de aceitar
Ele não aceitava a moça. Ela foi, foi, conversou,
conversou, rodou, rodou, artimanhou, manhou, arte e
manha, miou, afinal rendeu. Criança de emoções
superficiais, rápidas, espontâneas e passageiras, ele
cedeu. Aceitou-a.
Fiquei pensando em algo tão definido pelos
psicólogos e literatos, porém inesgotável e eterno como
o tema humano: a necessidade de ser aceito.
Ser aceito não é receber a concordância. É receber
até a discordância, mas dentro de um princípio indefinível
e fluídico de acolhimento prévio e gratuito do que se é
como pessoa.
Ser aceito é realizar a plenitude dos sentidos do
verbo latino Accipio, que deu origem à palavra
portuguesa. Accipio quer dizer: tomar para si; receber,
acolher; perceber; ouvir, ouvir dizer; saber; compreender;
interpretar; sofrer; experimentar; aprovar; aceitar; estar
satisfeito com. Tem vários sentidos, tal e qual essa
aceitação misteriosa e empática que alguns nos
concedem.
Ser aceito é ser percebido antes de ser entendido.
É ser acolhido antes de ser querido. É ser recebido
antes de ser conhecido. É ser experimentado antes da
experiência. É, pois, um estado de compreensão prévia,
que abre caminho para uma posterior concordância ou
discordância, sem perda do afeto natural por nossa
maneira de ser.
Ser aceito implica mecanismos mais sutis e de
maior alcance do que os que derivam da razão.Implica
intuição; compreensão milagrosa porque antecipatória;
conhecimento efetivo e afetivo do universo interior;
compreensão pela fraqueza; cuidado com as cicatrizes
e nervos expostos, tolerância com delírio, tolices,
medos, desordens, vesícula preguiçosa, medo do
dentista ou disritmia.
Ser aceito é ser feliz. Raro, pois. Quer fazer alguém
feliz? Aceite-a em profundidade. E depois discorde à
vontade. Ela aceitará.
Artur da Távola

"É, pois, um estado de compreensão prévia," (l. 24). Assinale a opção em que o vocábulo destacado tem o mesmo valor semântico que o do destacado na passagem acima.

Alternativas
Comentários
  • A conjunção 'pois', quando se encontra entre vírgulas, tem o sentido de conclusão. Logo, equivale à conjunção portanto, que significa conclusão.
  • O vocábulo destacado é "pois".
  • Olha, colega, gostaria de fazer uma ressalva ao comentário e dar minha opinião quanto ao caminho mais seguro para acertar a questão.Penso ser mais seguro "guardar" que a conjunção pois - posposta ao verbo da oração - é conclusiva. Pode-se, inclusive, substituí-la nesta situação pela conjunção portanto e não haverá prejuízo para a correção e coerência textuais. Dificilmente uma banca cobrará fugindo disso, é só testar. Podemos construir uma oração com a conjunção pois entre vírgulas, sendo esta explicativa, não conclusiva. Veja: Treine bastante, pois, quando se treina, antecipa-se o resultado.
  • pois coordenativa conclusiva(1) ou explicativa(2):1. logo, pelo que, portanto, por consequência, por conseguinte: Encontraste outro amor, pois segue o teu coração. 2. porquanto, porque: Calas a raiva pois tens medo do poder.
  • Portanto e pois são conjunções conclusivas e podem ser usadas no mesmo contexto.

ID
17710
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO II
Da arte de aceitar
Ele não aceitava a moça. Ela foi, foi, conversou,
conversou, rodou, rodou, artimanhou, manhou, arte e
manha, miou, afinal rendeu. Criança de emoções
superficiais, rápidas, espontâneas e passageiras, ele
cedeu. Aceitou-a.
Fiquei pensando em algo tão definido pelos
psicólogos e literatos, porém inesgotável e eterno como
o tema humano: a necessidade de ser aceito.
Ser aceito não é receber a concordância. É receber
até a discordância, mas dentro de um princípio indefinível
e fluídico de acolhimento prévio e gratuito do que se é
como pessoa.
Ser aceito é realizar a plenitude dos sentidos do
verbo latino Accipio, que deu origem à palavra
portuguesa. Accipio quer dizer: tomar para si; receber,
acolher; perceber; ouvir, ouvir dizer; saber; compreender;
interpretar; sofrer; experimentar; aprovar; aceitar; estar
satisfeito com. Tem vários sentidos, tal e qual essa
aceitação misteriosa e empática que alguns nos
concedem.
Ser aceito é ser percebido antes de ser entendido.
É ser acolhido antes de ser querido. É ser recebido
antes de ser conhecido. É ser experimentado antes da
experiência. É, pois, um estado de compreensão prévia,
que abre caminho para uma posterior concordância ou
discordância, sem perda do afeto natural por nossa
maneira de ser.
Ser aceito implica mecanismos mais sutis e de
maior alcance do que os que derivam da razão.Implica
intuição; compreensão milagrosa porque antecipatória;
conhecimento efetivo e afetivo do universo interior;
compreensão pela fraqueza; cuidado com as cicatrizes
e nervos expostos, tolerância com delírio, tolices,
medos, desordens, vesícula preguiçosa, medo do
dentista ou disritmia.
Ser aceito é ser feliz. Raro, pois. Quer fazer alguém
feliz? Aceite-a em profundidade. E depois discorde à
vontade. Ela aceitará.
Artur da Távola

"E depois discorde à vontade." (l. 37-38). Assinale a opção em que a palavra destacada também deve ter acento grave, como a do trecho acima.

Alternativas
Comentários
  • Não ocorre a Crase

    a) antes de verbo
    Voltamos a contemplar a lua.

    b) antes de palavras masculinas
    Gosto muito de andar a pé.
    Passeamos a cavalo.

    c) antes de pronomes de tratamento, exceção feita a senhora, senhorita e dona:
    Dirigiu-se a V.Sa. com aspereza
    Dirigiu-se à Sra. com aspereza.

    d) antes de pronomes em geral:
    Não vou a qualquer parte.
    Fiz alusão a esta aluna.

    e) em expressões formadas por palavras repetidas:
    Estamos frente a frente
    Estamos cara a cara.

    f) quando o "a" vem antes de uma palavra no plural:
    Não falo a pessoas estranhas.
    Restrição ao crédito causa o temor a empresários.

    Portanto a letra E é a resposta correta pois não se encaixa em nenhuma das regras para utilização da crase.
  • As letras A e C são incorretas em razão de que as palavras pé e respeito são substantivos masculinos. Ademais, 'a respeito de' é locução que não admite crase. Também é incorreta a B, já que não se utiliza crase entre palavras repetidas iguais. Também a D, pois 'as' é artigo definido feminino plural. A letra E é a correta, pois discussão é substantivo feminino.
  • As questões 12, 13 e 14 estão repetidas!
  • pôs fim( a alguma coisa) a a discussão iniciada há dias.(`).fé em deus.
  • SEM DÚVIDA A LETRA (E) está correta, entretanto (As vezes, na alternativa D) está muito parecida com uma locução adverbial feminina.

    Alguém poderia explicar melhor???

  • questão bem interessante!

    fiquei entre a D e a E.

    A letra D eu achei errada por causa da preposição "em"...

    Isso faz com que não haja crase em as vezes...

    se a frase fosse: Às vezes que chegava cedo dormia tarde, suprimindo a preposição em, ai sim haveria crase...

     

    Corrijam-me se estiver errado...

  • letra E correta
    A letra D a crase também é obrigatória, mas a alternativa pede: como a do trecho acima.
    Regra de acentuação da letra D em locuções adverbiais, prepositivas ou conjuntivas formadas por palavras femininas será acentuada 
    às vezes
    às pressas
    à tarde
    à medida que ...
  • "À vontade" é uma locução adverbial.  E "às vezes" (alternativa D) também. A questão pede que a palavra destacada receba acento grave como a do trecho acima (texto). A alternativa D estaria correta, já que - na alternativa E - a expressão "à discussão" não é locução! A crase é aplicada não porque é um caso de locução feminina, mas por existir uma preposição e um artigo. Regra distinta, portanto. Alguém pode explicar melhor? Não entendi esse gabarito...

  • A) ERRADA

    Não se usa crase antes de palavras masculinas.


    B) ERRADA

    Não se usa crase entre expressões com palavras repetidas.


    C) ERRADA

    Não se usa crase antes de palavras masculinas.


    D) ERRADA

    Nessa situação, "AS VEZES" é sujeito. Dessa forma, o "AS" é artigo definido e não uma preposição. Por essa razão, não recebe crase.

    Usa-se a crase somente quando "ÀS VEZES" for locução adverbial de tempo (de vez em quando, em algumas vezes).
    Portanto, se não tiver a ideia de "DE VEZ EM QUANDO" não se usa crase.

    EX:

    Foram raras as vezes em que eu pensei em desistir. ( as vezes= sujeito / Foram raras "as situações" em que eu pensei em desistir).
    Às vezes o rapaz manda flores à sua amada. ( às vezes = locução adverbial de tempo / "De vez em quando" o rapaz manda flores à sua amada.)


    E) CORRETA

    Há crase porque a palavra "FIM" pede preposição (quem põe fim, põe fim A ALGUMA COISA).
     
  • "As vezes" no sentido de "os momentos" não leva crase.

    "Às vezes" no sentido de "de vez em quando" leva crase , é obrigatório
  • Alguém poderia explicar melhor o motivo da letra D esta incorreta?Uma vez que não ficou claro para mim. Obrigada.

  • "as vezes" ,quando for sujeito ou acompanhado de preposiçao ñ sera craseado.OK.

  • Letra E:

    Troca a palavra por uma masculina. Se existir AO recebe crase...

    Pôs fim discussão iniciada há dias.

    Pois fim ao namoro...

  • Kémmelly Castro ,

    Sua colocação a seguir é balela: " B) ERRADA Não se usa crase entre expressões com palavras repetidas.",pois não funciona 100% porque na frase " Declarar guerra à guerra."há obrigatoriedade do sinal indicativo de crase. 

  • e-

    pôs fim à discussao / pôs fim ao impasse. se puder substituir a por ao === crase

    __________________________________________________________________

    "as vezes" nao esta sendo usado como adjunto adverbial.é simplesmente o subst "vezes" como sujeito da oracao, e o artigo "as" é seu adjunto adnominal.

  • vish! Só eu de 2021 que estou comentando está questão? deve ser muito antiga. letra E

ID
17722
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2008
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

          Green is the hot topic these days, and the concept
     is having an impact on the way people think about
     datacenters. Companies around the world are
     announcing ways to save energy and reduce costs by
5   buying new hardware and services. Yet, there is little
     guidance on how you can take action to control energy
     costs. In the past, electricity has been treated as an
     overhead expense, like the cost of space. But with rising
     power costs and issues regarding reliability, supply, and
10  capacity, electricity requires its own specific strategy.
          Projects regarding performance optimization and
     cost reduction are a part of everyday best practices in
     nearly every area of business. So why not treat energy
     cost in the same way?
15      As Information Technologies (IT) pros, many of us
     make decisions about the configuration and setup of
     servers, the specifications on the equipment our
     organizations purchase, and the requirements for
     datacenter upgrades and construction. We even provide
20  early design input during application development. When
     it comes to these projects, we obviously have a golden
     opportunity to be green and influence the energy
     efficiency of any datacenter.
          The first part of any strategy is to know your current
25  energy usage. You need to know where your energy is
     used and by what specific equipment, as well as what
     usage is efficient and what is wasteful in the datacenter.
     Unfortunately, it's rare to find power-consumption
     metering in place that can break down usage to a level
30  where people can see the results of their actions. Most
     organizations typically only see a monthly power bill
     that rolls up consumption into an overall bottom line.
     This offers little incentive for saving energy since
     individuals never see the impact of their decisions, and
35  there is no way for them to prove that their changes
     have actually saved energy.
          One of the first issues people confront when
     considering a green datacenter initiative is whether they
     have executive support. For the purpose of the article, I
40  am going to assume the answer is "not yet." Executive
     support requires a serious commitment that provides
     resources and budget for your initiative. And while there
     is a lot of talk about green datacenters, the reality is
     that there is still often a lack of serious support at the
45  executive level. If you did already have such executive
     support, you would probably be running a green
     datacenter right now.
          Still, even assuming you are not getting the support
     you need, there is a great deal you can do to push your
50  green datacenter initiative forward. So how do you
     determine effective actions to take in achieving your
     goals? Fortunately, energy efficiency is not a new
     concept and there is a lot that IT pros can learn from
     other industries. [.]
55      Anyway, for whichever direction you choose,
     planning an energy efficiency program for your datacenter
     will require collaboration across groups in IT. Until
     recently, the typical approach to planning IT solutions
     has been to ignore power costs early on during the design
60  phase, focusing on the hardware and software being
     purchased, along with the labor and hosting costs of
     the solution. When power is buried in the overhead cost
     of running solutions in a datacenter, energy efficiency
     is a low priority. Exposing the actual power being
65  consumed by solutions is the first critical step in changing
     the behavior of your organization.

By Dave Ohara
TechNet Magazine, October 2007

All the statements below refer to ideas expressed in the first paragraph, EXCEPT one. Mark it.

Alternativas
Comentários
  • This text don't explain what we will doing for reduce the wastefull in datacenters
  • This text don't explain what we will doing for reduce the wastefull in datacenters
  • Gabarito: E.

     

    Na verdade, o que faz a alternativa E ser o gabarito é que ela afirma que há poucas instruções sobre como reduzir os custos através do hardware.

     

    A informação, no referido trecho do texto, não é restrita a hardware.

  • a)But with rising power costs and issues regarding reliability, supply, and capacity, electricity requires its own specific strategy.


    b)Companies around the world are announcing ways to save energy and reduce costs by buying new hardware and services.

     

    c)Green is the hot topic these days, and the concept is having an impact on the way people think about datacenters.

     

    d)In the past, electricity has been treated as an overhead expense, like the cost of space.


    e)MISSING.

  • GAB: LETRA E

    Complementando!

    Fonte: Karla Branco

    A - It is important to develop a strategy to control energy costs in datacenters.

    ERRADO.

    De acordo com o primeiro parágrafo do texto, empresas de todo o mundo anunciam formas de economizar energia e reduzir custos. Observe:

    • Companies around the world are announcing ways to save energy and reduce costs (l. 3-4)

    Além disso, é necessário criar estratégias adequadas à questão energética

    • […] electricity requires its own specific strategy. (l. 10)

    Sendo assim, o primeiro parágrafo do texto afirma que é importante desenvolver uma estratégia para controlar a energia nos datacenters

    ===

    B - Companies can reduce energy consumption by changing computer hardware.

    ERRADO.

    De acordo com o primeiro parágrafo do texto, empresas de todo o mundo anunciam formas de economizar energia e reduzir custos por meio da compra de novos hardware e serviços. Observe:

    • Companies around the world are announcing ways to save energy and reduce costs by buying new hardware and services. (l. 3-5)

    Sendo assim, o primeiro parágrafo do texto afirma que as empresas podem economizar energia se trocarem os 

    seus hardwares.

    ===

    C - The current concern with protection of natural resources affects datacenters.

    ERRADO.

    De acordo com o primeiro parágrafo do texto, o conceito da sustentabilidade tem causado impacto na forma de pensar daqueles que trabalham em datacenters. Observe:

    • Green is the hot topic these days, and the concept is having an impact on the way people think about datacenters. (l. 1-3)

    Sendo assim, o primeiro parágrafo do texto afirma que a preocupação atual com a proteção dos recursos naturais afeta os datacenters.

    ===

    D - Formerly, both space and electricity costs used to be considered overhead expenses.

    ERRADO.

    De acordo com o primeiro parágrafo do texto, no passado, a energia elétrica era vista como despesa fixa, assim como o custo do espaço. Observe:

    • In the past, electricity has been treated as an overhead expense, like the cost of space. (l. 7-8) = "a energia elétrica era considerada como despesa fixa.

    Sendo assim, o primeiro parágrafo do texto afirma que, antigamente (formerly), tanto o custo do espaço quanto o da energia elétrica eram considerados como despesas estáveis.

    ===

    E - Instructions about how to reduce costs through hardware replacement are scarce.

    CERTO.

    De acordo com o primeiro parágrafo do texto, empresas de todo o mundo anunciam formas de economizar energia e reduzir custos por meio da compra de novos hardwares e serviços. Observe:

    • Companies around the world are announcing ways to save energy and reduce costs by buying new hardware and services. (l. 3-5)

    Sendo assim, o primeiro parágrafo do texto NÃO afirma que são escassas as informações sobre como as empresas economizarem energia com a troca de seus hardwares.

    Logo, a letra D é uma exceção às ideias expressas no primeiro parágrafo.


ID
17725
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2008
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

          Green is the hot topic these days, and the concept
     is having an impact on the way people think about
     datacenters. Companies around the world are
     announcing ways to save energy and reduce costs by
5   buying new hardware and services. Yet, there is little
     guidance on how you can take action to control energy
     costs. In the past, electricity has been treated as an
     overhead expense, like the cost of space. But with rising
     power costs and issues regarding reliability, supply, and
10  capacity, electricity requires its own specific strategy.
          Projects regarding performance optimization and
     cost reduction are a part of everyday best practices in
     nearly every area of business. So why not treat energy
     cost in the same way?
15      As Information Technologies (IT) pros, many of us
     make decisions about the configuration and setup of
     servers, the specifications on the equipment our
     organizations purchase, and the requirements for
     datacenter upgrades and construction. We even provide
20  early design input during application development. When
     it comes to these projects, we obviously have a golden
     opportunity to be green and influence the energy
     efficiency of any datacenter.
          The first part of any strategy is to know your current
25  energy usage. You need to know where your energy is
     used and by what specific equipment, as well as what
     usage is efficient and what is wasteful in the datacenter.
     Unfortunately, it's rare to find power-consumption
     metering in place that can break down usage to a level
30  where people can see the results of their actions. Most
     organizations typically only see a monthly power bill
     that rolls up consumption into an overall bottom line.
     This offers little incentive for saving energy since
     individuals never see the impact of their decisions, and
35  there is no way for them to prove that their changes
     have actually saved energy.
          One of the first issues people confront when
     considering a green datacenter initiative is whether they
     have executive support. For the purpose of the article, I
40  am going to assume the answer is "not yet." Executive
     support requires a serious commitment that provides
     resources and budget for your initiative. And while there
     is a lot of talk about green datacenters, the reality is
     that there is still often a lack of serious support at the
45  executive level. If you did already have such executive
     support, you would probably be running a green
     datacenter right now.
          Still, even assuming you are not getting the support
     you need, there is a great deal you can do to push your
50  green datacenter initiative forward. So how do you
     determine effective actions to take in achieving your
     goals? Fortunately, energy efficiency is not a new
     concept and there is a lot that IT pros can learn from
     other industries. [.]
55      Anyway, for whichever direction you choose,
     planning an energy efficiency program for your datacenter
     will require collaboration across groups in IT. Until
     recently, the typical approach to planning IT solutions
     has been to ignore power costs early on during the design
60  phase, focusing on the hardware and software being
     purchased, along with the labor and hosting costs of
     the solution. When power is buried in the overhead cost
     of running solutions in a datacenter, energy efficiency
     is a low priority. Exposing the actual power being
65  consumed by solutions is the first critical step in changing
     the behavior of your organization.

By Dave Ohara
TechNet Magazine, October 2007

The main purpose of the third paragraph is to:

Alternativas
Comentários
  • b-

    Information Technologies (IT) pros, many of us make decisions about the configuration and setup of servers, the specifications on the equipment our    organizations purchase, and the requirements for datacenter upgrades and construction. We even provide early design input during application development. When it comes to these projects, we obviously have a golden opportunity to be green and influence the energy efficiency of any datacenter.

     

    What IT professionals contribute to the company is their expert view on how the infrastructure runs and how they can help the company become more energy-efficient by making the right decisions to better regulate power consumption.

  • GAB: LETRA B

    Complementando!

    Fonte: Karla Branco

    A - explain in detail the early decisions that all information technologies experts have already made.

    ERRADO.

    No terceiro parágrafo, o autor cita algumas decisões tomadas por profissionais de Tecnologia da Informação em seus afazeres diários. No entanto, ele NÃO aborda as decisões precoces tomadas por esses profissionais.

    Logo, é errado afirmar que o principal objetivo do terceiro parágrafo é explicar em detalhes as decisões previamente tomadas pelos profissionais de TI.

    ===

    B - show the key role of information technologists in helping datacenters become energy-efficient.

    CERTO.

    No terceiro parágrafo, o autor aborda, do ponto de vista dos profissionais de Tecnologia da Informaçãoas decisões tomadas por eles em seus afazeres diários. Além disso, ele afirma que esses profissionais têm a oportunidade de agir de modo sustentável e favorável à eficiência energética nos datacenters

    Logo, é correto afirmar que o principal objetivo do terceiro parágrafo é mostrar o principal papel dos profissionais de TI em contribuir para tornar os datacenters energeticamente eficientes.

    ===

    C - blame IT professionals for any problems with equipment specifications and with configuration and setup of servers.

    ERRADO.

    No terceiro parágrafo, o autor cita algumas decisões tomadas por profissionais de Tecnologia da Informação em seus afazeres diários. Dentre essas decisões estão a configuração e o setup dos servidores, bem como as especificações dos equipamentos comprados pela empresa.

    Logo, é errado afirmar que o principal objetivo do terceiro parágrafo é culpar os profissionais de Tecnologia da Informação por problemas com as especificações dos equipamentos e a configuração e o setup dos servidores.

    ===

    D - present the author of the article as an Information Technology pro, responsible for making all the decisions described.

    ERRADO.

    No terceiro parágrafo, o autor aborda, do ponto de vista dos profissionais de Tecnologia da Informação, as decisões tomadas por eles em seus afazeres diários.

    Entretanto, isso NÃO significa que esse trecho atribua ao autor do texto a responsabilidade por tomar essas decisões

    Logo, é errado afirmar que o principal objetivo do terceiro parágrafo é apresentar o autor do texto como o profissional de Tecnologia da Informação responsável por tomar as decisões descritas.

    ===

    E - criticize information technologists who fail to influence the energy efficiency of the datacenters in which they work.

    ERRADO.

    No terceiro parágrafo, o autor aborda, do ponto de vista dos profissionais de Tecnologia da Informação, as decisões tomadas por eles em seus afazeres diários.

    Além disso, ele afirma que esses profissionais têm a oportunidade de agir de modo sustentável e favorável à eficiência energética nos datacenters

    Logo, é errado afirmar que o principal objetivo do terceiro parágrafo é criticar os profissionais de TI que fracassam em tentar tornar energeticamente eficientes os datacenters.


ID
17728
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2008
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

          Green is the hot topic these days, and the concept
     is having an impact on the way people think about
     datacenters. Companies around the world are
     announcing ways to save energy and reduce costs by
5   buying new hardware and services. Yet, there is little
     guidance on how you can take action to control energy
     costs. In the past, electricity has been treated as an
     overhead expense, like the cost of space. But with rising
     power costs and issues regarding reliability, supply, and
10  capacity, electricity requires its own specific strategy.
          Projects regarding performance optimization and
     cost reduction are a part of everyday best practices in
     nearly every area of business. So why not treat energy
     cost in the same way?
15      As Information Technologies (IT) pros, many of us
     make decisions about the configuration and setup of
     servers, the specifications on the equipment our
     organizations purchase, and the requirements for
     datacenter upgrades and construction. We even provide
20  early design input during application development. When
     it comes to these projects, we obviously have a golden
     opportunity to be green and influence the energy
     efficiency of any datacenter.
          The first part of any strategy is to know your current
25  energy usage. You need to know where your energy is
     used and by what specific equipment, as well as what
     usage is efficient and what is wasteful in the datacenter.
     Unfortunately, it's rare to find power-consumption
     metering in place that can break down usage to a level
30  where people can see the results of their actions. Most
     organizations typically only see a monthly power bill
     that rolls up consumption into an overall bottom line.
     This offers little incentive for saving energy since
     individuals never see the impact of their decisions, and
35  there is no way for them to prove that their changes
     have actually saved energy.
          One of the first issues people confront when
     considering a green datacenter initiative is whether they
     have executive support. For the purpose of the article, I
40  am going to assume the answer is "not yet." Executive
     support requires a serious commitment that provides
     resources and budget for your initiative. And while there
     is a lot of talk about green datacenters, the reality is
     that there is still often a lack of serious support at the
45  executive level. If you did already have such executive
     support, you would probably be running a green
     datacenter right now.
          Still, even assuming you are not getting the support
     you need, there is a great deal you can do to push your
50  green datacenter initiative forward. So how do you
     determine effective actions to take in achieving your
     goals? Fortunately, energy efficiency is not a new
     concept and there is a lot that IT pros can learn from
     other industries. [.]
55      Anyway, for whichever direction you choose,
     planning an energy efficiency program for your datacenter
     will require collaboration across groups in IT. Until
     recently, the typical approach to planning IT solutions
     has been to ignore power costs early on during the design
60  phase, focusing on the hardware and software being
     purchased, along with the labor and hosting costs of
     the solution. When power is buried in the overhead cost
     of running solutions in a datacenter, energy efficiency
     is a low priority. Exposing the actual power being
65  consumed by solutions is the first critical step in changing
     the behavior of your organization.

By Dave Ohara
TechNet Magazine, October 2007

The correct opposites for the words "hot" (line 1) and "wasteful" (line 27) as they are used in the text are, respectively:

Alternativas
Comentários
  • hot no texto quer dizer assunto do momento - extra, redline - assunto popular, tópico principal , ''quente'' e o antonimo seria unpopular, desinteressante.Wasteful - desperdicioso, contrário de economical.
  • Os opostos corretos para as palavras "hot" (linha 1) e "wasteful" (linha 27) como são usados  no texto são, respectivamente:

    A) fora de moda - imprudente
    B) impopular - econômico.
    C) ultrapassado - excessivo.
    D) legal - desnecessário.
    E) na moda - econômico.
    "hot"- intenso, caloroso

    No texto -  "Green is the hot topic...", quer dizer : assunto popular, que está em evidência no momento.

    "wasteful" - desperdiçador, esbanjador

    Segundo o texto, as palavras "hot" e "wasteful" significam respectivamente "popular" e "esbanjador".
    Portanto os apostam são: impopular e econômico.


    RESPOSTA: Alternativa B.
  • b-

    hot - current, up-to-date, trending != unpopular

    wasteful - lavish, spendthrift != economical

  • GAB: LETRA B

    Complementando!

    Fonte: Karla Branco

    A questão trata sobre antônimos. É preciso entender as intenções do autor do texto e confrontá-las com as afirmações de cada opção de resposta, após analisá-las. Para isso, é importante estar atento ao uso do vocabulário no contexto em que foi usado.

     No texto, hot (l. 1) significa “quente”, “atual, “importante”, “familiar”. Observe: 

    • Green is the hot topic these days (l. 1) 

    Wasteful (l. 27), por sua vez, significa “desperdiçador”, “esbanjador”, “desnecessário”:

    • […] what usage is efficient and what is wasteful in the datacenter. (l. 26-27)

    Assim, é preciso localizar a alternativa que traduz corretamente o sentido oposto dessas duas palavras.

    ===

    A - out of fashion – imprudent

    ERRADO.

    De acordo com o dicionário MacMillan, a expressão out of fashion significa “fora de moda” e a palavra imprudent pode ser traduzida como “imprudente”. 

    Sendo assim, no contexto de uso no texto, out of fashion até poderia ser considerada como antônimo de hot (l. 1). Contudo, imprudent wasteful (l. 27) NÃO são palavras antônimas.

    ===

    B - unpopular – economical.

    CERTO.

    De acordo com o dicionário MacMillan, a palavra unpopular significa “impopular”; “malquisto” e a palavra economical pode ser traduzida como “econômico”. 

    Sendo assim, unpopular e economical podem ser consideradas, respectivamente, como antônimos de hot (l. 1) e wasteful (l. 27), no contexto em que estas foram usadas no texto.

    ===

    C - outdated – excessive.

    ERRADO.

    De acordo com o dicionário MacMillan, a palavra outdated significa “antiquado”, “obsoleto” e a palavra excessive pode ser traduzida como “excessivo”, “exorbitante”, “exagerado”. 

    Sendo assim, no contexto de uso no texto, outdated até poderia ser considerada como antônimo de hot (l. 1). Contudo, excessive wasteful (l. 27) NÃO são palavras antônimas.

    ===

    D - cool – unnecessary.

    ERRADO.

    De acordo com o dicionário MacMillan, a palavra cool significa “fresco”, “tranquilo”; “arrojado”; “excelente” e a palavra unnecessary pode ser traduzida como “desnecessário”, “supérfluo”, “inútil”. 

    Sendo assim, cool e unnecessary NÃO são, respectivamente, antônimos de hot (l. 1) e wasteful (l. 27), no contexto em que foram usadas no texto.

    ===

    E - trendy – thrifty.

    ERRADO.

    De acordo com o dicionário MacMillan, a palavra trendy significa “na moda”, “moderno” e a palavra thrifty pode ser traduzida como “econômico”, “próspero”, “viçoso”. 

    Sendo assim, no contexto de uso no texto, thrifty até poderia ser considerada como antônimo de wasteful (l. 27). Contudo, trendy hot (l. 1) NÃO são palavras antônimas, mas sinônimas.


ID
17731
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2008
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

          Green is the hot topic these days, and the concept
     is having an impact on the way people think about
     datacenters. Companies around the world are
     announcing ways to save energy and reduce costs by
5   buying new hardware and services. Yet, there is little
     guidance on how you can take action to control energy
     costs. In the past, electricity has been treated as an
     overhead expense, like the cost of space. But with rising
     power costs and issues regarding reliability, supply, and
10  capacity, electricity requires its own specific strategy.
          Projects regarding performance optimization and
     cost reduction are a part of everyday best practices in
     nearly every area of business. So why not treat energy
     cost in the same way?
15      As Information Technologies (IT) pros, many of us
     make decisions about the configuration and setup of
     servers, the specifications on the equipment our
     organizations purchase, and the requirements for
     datacenter upgrades and construction. We even provide
20  early design input during application development. When
     it comes to these projects, we obviously have a golden
     opportunity to be green and influence the energy
     efficiency of any datacenter.
          The first part of any strategy is to know your current
25  energy usage. You need to know where your energy is
     used and by what specific equipment, as well as what
     usage is efficient and what is wasteful in the datacenter.
     Unfortunately, it's rare to find power-consumption
     metering in place that can break down usage to a level
30  where people can see the results of their actions. Most
     organizations typically only see a monthly power bill
     that rolls up consumption into an overall bottom line.
     This offers little incentive for saving energy since
     individuals never see the impact of their decisions, and
35  there is no way for them to prove that their changes
     have actually saved energy.
          One of the first issues people confront when
     considering a green datacenter initiative is whether they
     have executive support. For the purpose of the article, I
40  am going to assume the answer is "not yet." Executive
     support requires a serious commitment that provides
     resources and budget for your initiative. And while there
     is a lot of talk about green datacenters, the reality is
     that there is still often a lack of serious support at the
45  executive level. If you did already have such executive
     support, you would probably be running a green
     datacenter right now.
          Still, even assuming you are not getting the support
     you need, there is a great deal you can do to push your
50  green datacenter initiative forward. So how do you
     determine effective actions to take in achieving your
     goals? Fortunately, energy efficiency is not a new
     concept and there is a lot that IT pros can learn from
     other industries. [.]
55      Anyway, for whichever direction you choose,
     planning an energy efficiency program for your datacenter
     will require collaboration across groups in IT. Until
     recently, the typical approach to planning IT solutions
     has been to ignore power costs early on during the design
60  phase, focusing on the hardware and software being
     purchased, along with the labor and hosting costs of
     the solution. When power is buried in the overhead cost
     of running solutions in a datacenter, energy efficiency
     is a low priority. Exposing the actual power being
65  consumed by solutions is the first critical step in changing
     the behavior of your organization.

By Dave Ohara
TechNet Magazine, October 2007

In Paragraph 4, the author:

Alternativas
Comentários
  • a-

    The first part of any strategy is to know your current energy usage. You need to know where your energy is used and by what specific equipment, as well as what usage is efficient and what is wasteful in the datacenter. Unfortunately, it's rare to find power-consumption metering in place that can break down usage to a level where people can see the results of their actions. Most organizations typically only see a monthly power bill that rolls up consumption into an overall bottom line. This offers little incentive for saving energy since individuals never see the impact of their decisions, and there is no way for them to prove that their changes have actually saved energy.

     

    The author conveys in the 4th paragraph that there is no plausible method for gauging power consumption at data centre venues, which winds up being problematic as the only proof of how much energy was needed to run comes in the form of a singular utility bill, which does little to help track effective measures.

     

    Ha a preocupação com a falta de meios de medir energia durante as atividades cotidianas do data center, consoante o 4° parágrafo.

  • GAB: LETRA A

    Complementando!

    Fonte: Karla Branco

    A - gives advice on measures to be taken by organizations and regrets that the energy-saving efforts of datacenter workers cannot be verified.

    CERTO.

    No parágrafo 4, o autor lista conselhos úteis a respeito do consumo de energia atual da empresa

    • know where your energy is used (l. 25): “saber onde a energia é usada
    • and by what specific equipment (l. 26)”: “por qual equipamento específico [ela é usada]”
    • what usage is efficient (l. 26-27): “o que é uso eficiente”
    • what is wasteful (l. 27)”: “o que é desperdício”

    Além disso, ele lamenta que não haja uma medição que mostre às pessoas o consumo resultante de cada uma de suas ações

    Logo, é correto afirmar que o objetivo do texto é dar conselhos sobre medidas a serem adotadas pelas empresas e lamentar que os esforços para economizar energia pelos funcionários do datacenter não possam ser verificados.

    ===

    B - warns about what is wasteful in corporate datacenters and criticizes employees for not engaging in energy-saving programs.

    ERRADO.

    No parágrafo 4, o autor relaciona alguns conselhos úteis a respeito do consumo de energia atual da empresa, dentre os quais está identificar:

    • “o que é uso eficiente” (what usage is efficient - l. 26-27);
    • “o que é desperdício” (what is wasteful - l. 27)”.

    No entanto, ao fazer isso, ele apenas ressalta que não há estímulo para que as pessoas economizem energia já que elas não veem os impactos de suas ações:

    Logo, o autor NÃO adverte sobre o que é ou não desperdício e nem faz qualquer tipo de crítica aos procedimentos dos funcionários

    ===

    C - encourages the use of power-consumption metering in datacenters and claims that this is the only possible way of saving energy in an office.

    ERRADO.

    No parágrafo 4, o autor lamenta que não haja uma medição que mostre às pessoas o consumo resultante de cada uma de suas ações  

    Entretanto, ao fazer isso, ele apenas constata uma realidade dos datacenters.

    ===

    D - reveals that most organizations do not stimulate the reduction in energy consumption and blames office workers for wasting energy in datacenters.

    ERRADO.

    No parágrafo 4, o autor ressalta que não há estímulo para que as pessoas economizem energia já que elas não veem os impactos de suas ações, mas não chega a atribuir essa falta de estímulo diretamente às empresas

    Além disso, ele NÃO culpa os funcionários por gastarem energia nos datacenters

    ===

    E - describes the importance of monthly power bills for energy-efficient programs and justifies why this strategy has been adopted by most organizations.

    ERRADO.

    No parágrafo 4, o autor afirma que algumas organizações apenas veem o consumo geral de energia na linha inferior da conta:

    Entretanto, ao fazer isso, ele apenas constata uma realidade dos datacenters e não menciona as ações de outras empresas.

    Logo, o autor NÃO descreve a importância das contas de energia elétrica para os programas de eficiência energética e e nem justifica a adoção dessas estratégias por outras empresas.


ID
17734
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2008
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

          Green is the hot topic these days, and the concept
     is having an impact on the way people think about
     datacenters. Companies around the world are
     announcing ways to save energy and reduce costs by
5   buying new hardware and services. Yet, there is little
     guidance on how you can take action to control energy
     costs. In the past, electricity has been treated as an
     overhead expense, like the cost of space. But with rising
     power costs and issues regarding reliability, supply, and
10  capacity, electricity requires its own specific strategy.
          Projects regarding performance optimization and
     cost reduction are a part of everyday best practices in
     nearly every area of business. So why not treat energy
     cost in the same way?
15      As Information Technologies (IT) pros, many of us
     make decisions about the configuration and setup of
     servers, the specifications on the equipment our
     organizations purchase, and the requirements for
     datacenter upgrades and construction. We even provide
20  early design input during application development. When
     it comes to these projects, we obviously have a golden
     opportunity to be green and influence the energy
     efficiency of any datacenter.
          The first part of any strategy is to know your current
25  energy usage. You need to know where your energy is
     used and by what specific equipment, as well as what
     usage is efficient and what is wasteful in the datacenter.
     Unfortunately, it's rare to find power-consumption
     metering in place that can break down usage to a level
30  where people can see the results of their actions. Most
     organizations typically only see a monthly power bill
     that rolls up consumption into an overall bottom line.
     This offers little incentive for saving energy since
     individuals never see the impact of their decisions, and
35  there is no way for them to prove that their changes
     have actually saved energy.
          One of the first issues people confront when
     considering a green datacenter initiative is whether they
     have executive support. For the purpose of the article, I
40  am going to assume the answer is "not yet." Executive
     support requires a serious commitment that provides
     resources and budget for your initiative. And while there
     is a lot of talk about green datacenters, the reality is
     that there is still often a lack of serious support at the
45  executive level. If you did already have such executive
     support, you would probably be running a green
     datacenter right now.
          Still, even assuming you are not getting the support
     you need, there is a great deal you can do to push your
50  green datacenter initiative forward. So how do you
     determine effective actions to take in achieving your
     goals? Fortunately, energy efficiency is not a new
     concept and there is a lot that IT pros can learn from
     other industries. [.]
55      Anyway, for whichever direction you choose,
     planning an energy efficiency program for your datacenter
     will require collaboration across groups in IT. Until
     recently, the typical approach to planning IT solutions
     has been to ignore power costs early on during the design
60  phase, focusing on the hardware and software being
     purchased, along with the labor and hosting costs of
     the solution. When power is buried in the overhead cost
     of running solutions in a datacenter, energy efficiency
     is a low priority. Exposing the actual power being
65  consumed by solutions is the first critical step in changing
     the behavior of your organization.

By Dave Ohara
TechNet Magazine, October 2007

Mark the sentence in which the idea introduced by the word in bold type is correctly described.

Alternativas
Comentários
  • Yet, there is little guidance on how you can take action to control energy costs. Neste caso yet funciona como "no entanto".

    One of the first issues people confront . is whether they have executive support. É se eles tem suporte executivo.
  • c-

    since - as, because, for, inasmuch as, porque

  • GAB: LETRA C

    Complementando!

    Fonte: Karla Branco

    A - “Yet, there is little guidance on how you can take action to control energy costs.” (lines 5-7) – addition

    • ERRADO.

    • De acordo com o dicionário Michaellis, a palavra yet significa “ainda”, “até agora”, “já”; “contudo”, “mas”, “não obstante”, “porém”.

    • No trecho em que é usada no texto, a palavra yet significa “contudo” e é usada para introduzir uma ideia de oposição ao que foi mencionado anteriormente:

    • As companhias anunciam formas de economizar energia e reduzir custos
    • Pouco se sabe sobre medidas para controlar os custos da energia

    • Portanto, o trecho em destaque do texto NÃO indica a ideia de adição/acréscimo.

    ===

    B - “So why not treat energy costs in the same way?” (lines 13-14) – contrast

    • ERRADO.

    • Há duas ideias importantes em relação ao trecho em destaque no texto: 

    • Projetos relacionados a otimização de desempenho e redução de custos são parte da rotina das melhores práticas em qualquer área de negócios.
    • O custo da energia deveria ser tratado da mesma forma.

    • Essas ideias NÃO são opostas, mas equivalentes e até complementares

    • Logo, é errado afirmar que esse trecho expressa “contraste”.

    ===

    C - “This offers little incentive for saving energy since individuals never see the impact of their decisions,” (lines 33-34) – reason

    • CORRETO.

    • Há duas ideias importantes em relação ao trecho em destaque do texto: 

    • As organizações consideram apenas o total consumido ao final das contas de energia;
    • Essa atitude não incentiva as pessoas a pensarem nos impactos de suas ações.

    • Essas ideias são complementares, pois indicam uma relação de causa e consequência

    • Logo, é correto afirmar que, esse trecho expressa “razão”.

    ===

    D - “One of the first issues people confront ... is whether they have executive support.” (lines 37-39) – exemplification.

    • ERRADO.

    • Há duas ideias importantes em relação ao trecho em destaque do texto: 

    • Há um assunto que desperta questionamento ao se considerar uma iniciativa sustentável por parte de datacenters;
    • Se teriam um apoio executivo.

    • Essas ideias são complementares porque sugerem a existência de uma pergunta indireta, diante de uma determinada situação. No entanto, NÃO há exemplos nesse trecho do texto.

    • Logo, é errado afirmar que esse trecho expressa “exemplificação”.

    ===

    E - “And while there is a lot of talk about green datacenters”, (lines 42-43) – cause

    • ERRADO.
    • Há duas ideias importantes em relação ao trecho em destaque do texto: 

    • Muito se fala sobre datacenters sustentáveis;
    • A realidade é que ainda falta um sério apoio em nível executivo.

    • Essas ideias são opostas porque o esperado seria haver esse apoio, já que tanto se trata acerca do assunto.

    • Logo, é errado afirmar que esse trecho expressa “causa”.


ID
17737
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2008
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

          Green is the hot topic these days, and the concept
     is having an impact on the way people think about
     datacenters. Companies around the world are
     announcing ways to save energy and reduce costs by
5   buying new hardware and services. Yet, there is little
     guidance on how you can take action to control energy
     costs. In the past, electricity has been treated as an
     overhead expense, like the cost of space. But with rising
     power costs and issues regarding reliability, supply, and
10  capacity, electricity requires its own specific strategy.
          Projects regarding performance optimization and
     cost reduction are a part of everyday best practices in
     nearly every area of business. So why not treat energy
     cost in the same way?
15      As Information Technologies (IT) pros, many of us
     make decisions about the configuration and setup of
     servers, the specifications on the equipment our
     organizations purchase, and the requirements for
     datacenter upgrades and construction. We even provide
20  early design input during application development. When
     it comes to these projects, we obviously have a golden
     opportunity to be green and influence the energy
     efficiency of any datacenter.
          The first part of any strategy is to know your current
25  energy usage. You need to know where your energy is
     used and by what specific equipment, as well as what
     usage is efficient and what is wasteful in the datacenter.
     Unfortunately, it's rare to find power-consumption
     metering in place that can break down usage to a level
30  where people can see the results of their actions. Most
     organizations typically only see a monthly power bill
     that rolls up consumption into an overall bottom line.
     This offers little incentive for saving energy since
     individuals never see the impact of their decisions, and
35  there is no way for them to prove that their changes
     have actually saved energy.
          One of the first issues people confront when
     considering a green datacenter initiative is whether they
     have executive support. For the purpose of the article, I
40  am going to assume the answer is "not yet." Executive
     support requires a serious commitment that provides
     resources and budget for your initiative. And while there
     is a lot of talk about green datacenters, the reality is
     that there is still often a lack of serious support at the
45  executive level. If you did already have such executive
     support, you would probably be running a green
     datacenter right now.
          Still, even assuming you are not getting the support
     you need, there is a great deal you can do to push your
50  green datacenter initiative forward. So how do you
     determine effective actions to take in achieving your
     goals? Fortunately, energy efficiency is not a new
     concept and there is a lot that IT pros can learn from
     other industries. [.]
55      Anyway, for whichever direction you choose,
     planning an energy efficiency program for your datacenter
     will require collaboration across groups in IT. Until
     recently, the typical approach to planning IT solutions
     has been to ignore power costs early on during the design
60  phase, focusing on the hardware and software being
     purchased, along with the labor and hosting costs of
     the solution. When power is buried in the overhead cost
     of running solutions in a datacenter, energy efficiency
     is a low priority. Exposing the actual power being
65  consumed by solutions is the first critical step in changing
     the behavior of your organization.

By Dave Ohara
TechNet Magazine, October 2007

The sentence in which "can" is used in the same sense as in "there is a great deal you can do to push your green datacenter initiative forward." (lines 49-50) is:

Alternativas
Comentários
  • e) I don't think you can find a solution for this problem.
  • A sentença em que "can" é usado no mesmo sentido que em "há um grande negócio que você pode fazer para empurrar a sua iniciativa verde do centro de dados para a frente." (linhas 49-50) é:
    A) Os funcionários vão pedir ao gerente se eles podem dar o seu parecer sobre a questão.
    B) Você pode ler o meu relatório final sobre o consumo de energia, se você quiser.
    C) Os acionistas mal podem esperar para ler o balanço da empresa.
    D) Você pode me dizer quantos laptops a empresa tem?
    E) Eu não acho que você possa encontrar uma solução para este problema.
    Na alternativa A "can"está sendo usado como permissão. Na alternativa B, como permissão. Na Alternativa C, ele é usado na expressão "can't wait" que significa "estar ansioso".
    A alternativa D não tem o mesmo sentido por ser uma interrogativa. A alternativa E está sendo usada como habilidade e possibilidade, assim como a sentença do enunciado. Portanto é a correta.
  • a) permission

    b) permission

    c) idiomatic usage

    d) request

    e) ability or skill to perform a task

  • ERRADO

  • GAB: LETRA E

    Complementando!

    Fonte: Karla Branco

    O verbo modal can (not) pode ser usado quando se deseja expressar: 

    • PermissãoYou cannot ask for your money back before the agreed date.
    • Habilidade ou oportunidade de fazer algoDon't worry yourself about me. I can take care of myself.  
    • Possibilidade: ...the statue which can still be seen in the British Museum.

    Observe o trecho do texto: 

    • […] there is a great deal you can do to push your green datacenter initiative forward. (l. 49-50)
    • “há muita coisa que você pode fazer para levar adiante sua iniciativa de datacenter sustentável.”

    Nesse caso, o autor refere-se à capacidade ou oportunidade de avançar em um determinado propósito. Assim, é preciso localizar a alternativa que apresenta esse mesmo sentido do verbo modal can.

    Referência para os comentários da questão: Collins Dictionary.

    ===

    A - The employees will ask the manager if they can give their opinion on the issue.

    • ERRADO.
    • The employees will ask the manager if they can give their opinion on the issue. (“Os funcionários perguntarão ao gerente se eles podem expor sua opinião sobre o assunto.”)
    • Nesse caso, o modal can é usado para expressar permissão, ou seja, os funcionários desejam opinar, mas precisam ter autorização para isso.

    • Logo, o sentido de can NÃO é o mesmo do texto.  

    ===

    B - You can read my final report on energy consumption if you want to.

    • ERRADO.
    • You can read my final report on energy consumption if you want to. (“Você pode ler meu relatório final sobre o consume de energia, caso você queira,”)
    • Nesse caso, o modal can é usado para expressar permissão, ou seja, alguém autoriza que o seu relatório seja lido, caso a outra pessoa deseje fazê-lo.

    • Logo, o sentido de can NÃO é equivalente ao do texto.  

    ===

    C - Stockholders can hardly wait to read the company’s balance sheet.

    • ERRADO.
    • Stockholders can hardly wait to read the company's balance sheet. (“Os acionistas mal podem esperar para ler o balanço da empresa.”)
    • Nesse caso, o modal can é parte da expressão can hardly wait to, que indica ansiedade ou entusiasmo para fazer alguma coisa.  

    • Logo, o sentido de can NÃO é equivalente ao do texto.  

    ===

    D - Can you tell me how many laptops the company has?

    • ERRADO.
    • Can you tell me how many laptops the company has? (“Você pode me dizer quantos laptops a empresa possui?”)
    • Nesse caso, o modal can é usado para expressar possibilidade, ou seja, alguém pergunta se é possível que lhe seja indicada a quantidade de laptops da empresa.

    • Logo, o sentido de can NÃO é o mesmo do texto.  

    ===

    E - I don’t think you can find a solution for this problem.

    • CERTO.
    • I don't think you can find a solution for this problem. (“Eu não acredito que você seja capaz de encontrar uma solução para esse problema”)
    • Nesse caso, o modal can é usado para expressar habilidade, ou seja, alguém duvida da habilidade da outra pessoa em encontrar uma solução para um problema.

    • Logo, o verbo modal can indica habilidade e tem, portanto, o mesmo sentido do texto.


ID
17740
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2008
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

          Green is the hot topic these days, and the concept
     is having an impact on the way people think about
     datacenters. Companies around the world are
     announcing ways to save energy and reduce costs by
5   buying new hardware and services. Yet, there is little
     guidance on how you can take action to control energy
     costs. In the past, electricity has been treated as an
     overhead expense, like the cost of space. But with rising
     power costs and issues regarding reliability, supply, and
10  capacity, electricity requires its own specific strategy.
          Projects regarding performance optimization and
     cost reduction are a part of everyday best practices in
     nearly every area of business. So why not treat energy
     cost in the same way?
15      As Information Technologies (IT) pros, many of us
     make decisions about the configuration and setup of
     servers, the specifications on the equipment our
     organizations purchase, and the requirements for
     datacenter upgrades and construction. We even provide
20  early design input during application development. When
     it comes to these projects, we obviously have a golden
     opportunity to be green and influence the energy
     efficiency of any datacenter.
          The first part of any strategy is to know your current
25  energy usage. You need to know where your energy is
     used and by what specific equipment, as well as what
     usage is efficient and what is wasteful in the datacenter.
     Unfortunately, it's rare to find power-consumption
     metering in place that can break down usage to a level
30  where people can see the results of their actions. Most
     organizations typically only see a monthly power bill
     that rolls up consumption into an overall bottom line.
     This offers little incentive for saving energy since
     individuals never see the impact of their decisions, and
35  there is no way for them to prove that their changes
     have actually saved energy.
          One of the first issues people confront when
     considering a green datacenter initiative is whether they
     have executive support. For the purpose of the article, I
40  am going to assume the answer is "not yet." Executive
     support requires a serious commitment that provides
     resources and budget for your initiative. And while there
     is a lot of talk about green datacenters, the reality is
     that there is still often a lack of serious support at the
45  executive level. If you did already have such executive
     support, you would probably be running a green
     datacenter right now.
          Still, even assuming you are not getting the support
     you need, there is a great deal you can do to push your
50  green datacenter initiative forward. So how do you
     determine effective actions to take in achieving your
     goals? Fortunately, energy efficiency is not a new
     concept and there is a lot that IT pros can learn from
     other industries. [.]
55      Anyway, for whichever direction you choose,
     planning an energy efficiency program for your datacenter
     will require collaboration across groups in IT. Until
     recently, the typical approach to planning IT solutions
     has been to ignore power costs early on during the design
60  phase, focusing on the hardware and software being
     purchased, along with the labor and hosting costs of
     the solution. When power is buried in the overhead cost
     of running solutions in a datacenter, energy efficiency
     is a low priority. Exposing the actual power being
65  consumed by solutions is the first critical step in changing
     the behavior of your organization.

By Dave Ohara
TechNet Magazine, October 2007

Check the correct pair of synonyms.

Alternativas
Comentários
  • provide(s) e supply(ies) significa fornecer são sinônimos!(certo) Cearly - cedo quick - rápido A - erradoactually - realmente e presently - atualmente - B - Erradolack - falta(lack of lucky - falta de sorte) loss - perda.d- Erradoachieving(conseguindo, ''pegando'', adquirindo) - planning - planejando - E - errado!
  • c-

    provide, furnish, cater, hand over, provision, replenish, fix up with, supply

  • GAB: LETRA C

    Complementando!

    Fonte: Karla Branco

    A questão trata sobre sinônimos e antônimos. É preciso entender as intenções do autor e confrontá-las com as afirmações de cada opção de resposta, após analisá-las. Para isso, é importante estar atento ao uso do vocabulário no contexto em que foi usado.

    ===

    A - early (line 20) – quick

    • ERRADO.

    • De acordo com o dicionário MacMillan, a palavra early significa “matinal”; “precoce”, “inicial”, “rápido”; “cedo”. No trecho em que é usada no texto, a palavra early significa “inicial”. Observe:
    • […] We even provide early design input during application development. […] (l. 19-20)
    • Sendo assim, early NÃO é sinônimo de quick (“rápido”).

    ===

    B - actually (line 36) – presently

    • ERRADO.

    • De acordo com o dicionário MacMillan, a palavra actually significa “verdadeiramente”, “realmente”. No trecho em que é usada no texto, a palavra actually tem exatamente esse significado. Observe:
    • […] and there is no way for them to prove that their changes have actually saved energy. (l 34-36; “[...] realmente economizou energia”

    • Sendo assim, actually NÃO é sinônimo de presently (“atualmente”)

    ===

    C - provides (line 41) – supplies

    • CERTO.

    • De acordo com o dicionário Collins, a palavra provide significa “fornecer”, “proporcionar”. No trecho em que é usada no texto, a palavra provide significa “fornece”. Observe:
    • Executive support requires a serious commitment that provides resources. (l 40-42)
    • Supplies pode ser substantivo na forma plural (“suprimentos”), mas também pode ser a 3ª pessoa do presente do verbo supply (“fornecer”, “suprir”).

    • Sendo assim, provides é sinônimo de supplies (“supre”, "fornece").

    ===

    D - lack (line 44) – loss

    • ERRADO.

    • De acordo com o dicionário MacMillan, a palavra lack significa “falta”, “necessidade”. No trecho em que é usada no texto, a palavra lack tem exatamente esse significado. Observe:
    • […] there is still often a lack of serious support. (l. 44)
    • Sendo assim, lack NÃO é sinônimo de loss (“perda”).

    ===

    E - achieving (line 51) – planning

    • ERRADO.

    • De acordo com o dicionário MacMillan, a palavra achieving significa “terminar ou completar com êxito”, “realizar”. No trecho em que é usada no texto, a palavra achieving significa “alcançar”. Observe:
    • So how do you determine effective actions to take in achieving your goals? (l. 50-52)

    • Sendo assim, achieving NÃO é sinônimo de planning (“planejar”).


ID
17743
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2008
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

          Green is the hot topic these days, and the concept
     is having an impact on the way people think about
     datacenters. Companies around the world are
     announcing ways to save energy and reduce costs by
5   buying new hardware and services. Yet, there is little
     guidance on how you can take action to control energy
     costs. In the past, electricity has been treated as an
     overhead expense, like the cost of space. But with rising
     power costs and issues regarding reliability, supply, and
10  capacity, electricity requires its own specific strategy.
          Projects regarding performance optimization and
     cost reduction are a part of everyday best practices in
     nearly every area of business. So why not treat energy
     cost in the same way?
15      As Information Technologies (IT) pros, many of us
     make decisions about the configuration and setup of
     servers, the specifications on the equipment our
     organizations purchase, and the requirements for
     datacenter upgrades and construction. We even provide
20  early design input during application development. When
     it comes to these projects, we obviously have a golden
     opportunity to be green and influence the energy
     efficiency of any datacenter.
          The first part of any strategy is to know your current
25  energy usage. You need to know where your energy is
     used and by what specific equipment, as well as what
     usage is efficient and what is wasteful in the datacenter.
     Unfortunately, it's rare to find power-consumption
     metering in place that can break down usage to a level
30  where people can see the results of their actions. Most
     organizations typically only see a monthly power bill
     that rolls up consumption into an overall bottom line.
     This offers little incentive for saving energy since
     individuals never see the impact of their decisions, and
35  there is no way for them to prove that their changes
     have actually saved energy.
          One of the first issues people confront when
     considering a green datacenter initiative is whether they
     have executive support. For the purpose of the article, I
40  am going to assume the answer is "not yet." Executive
     support requires a serious commitment that provides
     resources and budget for your initiative. And while there
     is a lot of talk about green datacenters, the reality is
     that there is still often a lack of serious support at the
45  executive level. If you did already have such executive
     support, you would probably be running a green
     datacenter right now.
          Still, even assuming you are not getting the support
     you need, there is a great deal you can do to push your
50  green datacenter initiative forward. So how do you
     determine effective actions to take in achieving your
     goals? Fortunately, energy efficiency is not a new
     concept and there is a lot that IT pros can learn from
     other industries. [.]
55      Anyway, for whichever direction you choose,
     planning an energy efficiency program for your datacenter
     will require collaboration across groups in IT. Until
     recently, the typical approach to planning IT solutions
     has been to ignore power costs early on during the design
60  phase, focusing on the hardware and software being
     purchased, along with the labor and hosting costs of
     the solution. When power is buried in the overhead cost
     of running solutions in a datacenter, energy efficiency
     is a low priority. Exposing the actual power being
65  consumed by solutions is the first critical step in changing
     the behavior of your organization.

By Dave Ohara
TechNet Magazine, October 2007

If you "push your ... initiative forward" (lines 49-50) you:

Alternativas
Comentários
  • a-

    A denotação de "push forward" é de "impor algo" ou "dar andamento a algo". É necessário verificar o contexto para comprovar a resposta, que sugere necessidade de alertar os responsáveis da empresa acerca da importancia de economizar energia.

  • GAB: LETRA A

    Complementando!

    Fonte: Alexandre Palmeira Mendonça

    De acordo com o Cambridge International Dictionary of English:

    push: to attract attention forcefully to something, esp. in order to persuade people to buy or accept them - He tries to push his own ideas forward, but he's not willing to listen to anyone.

    Esta é um das últimas possibilidades de significação do verbo no dicionário, portanto não é das mais comuns.

    No caso, temos uma iniciativa como objeto do verbo - desta forma, pretende-se atrair a atenção das pessoas.

    Portanto, está correta a alternativa A: try to get people to pay attention to it.


ID
17746
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2008
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

          Green is the hot topic these days, and the concept
     is having an impact on the way people think about
     datacenters. Companies around the world are
     announcing ways to save energy and reduce costs by
5   buying new hardware and services. Yet, there is little
     guidance on how you can take action to control energy
     costs. In the past, electricity has been treated as an
     overhead expense, like the cost of space. But with rising
     power costs and issues regarding reliability, supply, and
10  capacity, electricity requires its own specific strategy.
          Projects regarding performance optimization and
     cost reduction are a part of everyday best practices in
     nearly every area of business. So why not treat energy
     cost in the same way?
15      As Information Technologies (IT) pros, many of us
     make decisions about the configuration and setup of
     servers, the specifications on the equipment our
     organizations purchase, and the requirements for
     datacenter upgrades and construction. We even provide
20  early design input during application development. When
     it comes to these projects, we obviously have a golden
     opportunity to be green and influence the energy
     efficiency of any datacenter.
          The first part of any strategy is to know your current
25  energy usage. You need to know where your energy is
     used and by what specific equipment, as well as what
     usage is efficient and what is wasteful in the datacenter.
     Unfortunately, it's rare to find power-consumption
     metering in place that can break down usage to a level
30  where people can see the results of their actions. Most
     organizations typically only see a monthly power bill
     that rolls up consumption into an overall bottom line.
     This offers little incentive for saving energy since
     individuals never see the impact of their decisions, and
35  there is no way for them to prove that their changes
     have actually saved energy.
          One of the first issues people confront when
     considering a green datacenter initiative is whether they
     have executive support. For the purpose of the article, I
40  am going to assume the answer is "not yet." Executive
     support requires a serious commitment that provides
     resources and budget for your initiative. And while there
     is a lot of talk about green datacenters, the reality is
     that there is still often a lack of serious support at the
45  executive level. If you did already have such executive
     support, you would probably be running a green
     datacenter right now.
          Still, even assuming you are not getting the support
     you need, there is a great deal you can do to push your
50  green datacenter initiative forward. So how do you
     determine effective actions to take in achieving your
     goals? Fortunately, energy efficiency is not a new
     concept and there is a lot that IT pros can learn from
     other industries. [.]
55      Anyway, for whichever direction you choose,
     planning an energy efficiency program for your datacenter
     will require collaboration across groups in IT. Until
     recently, the typical approach to planning IT solutions
     has been to ignore power costs early on during the design
60  phase, focusing on the hardware and software being
     purchased, along with the labor and hosting costs of
     the solution. When power is buried in the overhead cost
     of running solutions in a datacenter, energy efficiency
     is a low priority. Exposing the actual power being
65  consumed by solutions is the first critical step in changing
     the behavior of your organization.

By Dave Ohara
TechNet Magazine, October 2007

The final message of the text (lines 55-66) is that:

Alternativas
Comentários
  • Letra C, pelo exposto na linha 64:
    Exposing the actual power being
    consumed by solutions is the first critical step in changing
    the behavior of your organization.

     
  • c-

    Resposta no ultimo periodo do texto, o qual informa que a 1° medida é verificar consumo individualmente

  • GAB: LETRA C

    Complementando!

    Fonte:Alexandre Palmeira Mendonça

    A - to change company behavior you must proceed step by step.

    • INCORRETA.

    • O texto aborda a necessidade de planejar um programa de eficiência energética, envolvendo a discriminação dos gastos com energia pelo datacenter.

    • exposição dos custos com energia das soluções de TI é um primeiro passo para mudar o comportamento de uma organização.

    • Assim, o objetivo da conclusão não é passar uma mensagem generalista, que para mudar comportamento da empresa deve se proceder passo a passo.

    ===

    B - it is only during the design phase that power costs have to be considered.

    • INCORRETA.

    • O texto simplesmente informa que é comum os custos com energia serem ignorados na fase de desenho (design phase). Isso não quer dizer que os custos com energia não devem ser considerados em outros momentos.

    ===

    C - it is important to discriminate power consumption by IT equipment in companies.

    • CORRETA.

    • O objetivo geral da conclusão do texto é que as equipes de TI devem avaliar o custo de energia (com equipamentos de TI, presentes no datacenter), de forma a mudar o comportamento da empresa e ter mais eficiência no seu consumo.

    ===

    D - energy efficiency will ensure close collaboration between teams of IT experts.

    • INCORRETA.

    • No início do parágrafo, é dito que é requerida (require) colaboração entre grupos de TI, não que a colaboração será garantida (ensure).

    • (...) planning an energy effeciency program for your datacenter will require collaboration acress groups in IT. 

    ===

    E - energy experts ought to invest more time in planning IT solutions.

    • INCORRETA.

    • O artigo não fala na necessidade de haver energy experts planejando soluções de TI.

    • O artigo diz que os grupos de TI devem avaliar o quanto antes os custos com energia, especialmente na fase de desenho das soluções de TI.


ID
17749
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2008
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

          Green is the hot topic these days, and the concept
     is having an impact on the way people think about
     datacenters. Companies around the world are
     announcing ways to save energy and reduce costs by
5   buying new hardware and services. Yet, there is little
     guidance on how you can take action to control energy
     costs. In the past, electricity has been treated as an
     overhead expense, like the cost of space. But with rising
     power costs and issues regarding reliability, supply, and
10  capacity, electricity requires its own specific strategy.
          Projects regarding performance optimization and
     cost reduction are a part of everyday best practices in
     nearly every area of business. So why not treat energy
     cost in the same way?
15      As Information Technologies (IT) pros, many of us
     make decisions about the configuration and setup of
     servers, the specifications on the equipment our
     organizations purchase, and the requirements for
     datacenter upgrades and construction. We even provide
20  early design input during application development. When
     it comes to these projects, we obviously have a golden
     opportunity to be green and influence the energy
     efficiency of any datacenter.
          The first part of any strategy is to know your current
25  energy usage. You need to know where your energy is
     used and by what specific equipment, as well as what
     usage is efficient and what is wasteful in the datacenter.
     Unfortunately, it's rare to find power-consumption
     metering in place that can break down usage to a level
30  where people can see the results of their actions. Most
     organizations typically only see a monthly power bill
     that rolls up consumption into an overall bottom line.
     This offers little incentive for saving energy since
     individuals never see the impact of their decisions, and
35  there is no way for them to prove that their changes
     have actually saved energy.
          One of the first issues people confront when
     considering a green datacenter initiative is whether they
     have executive support. For the purpose of the article, I
40  am going to assume the answer is "not yet." Executive
     support requires a serious commitment that provides
     resources and budget for your initiative. And while there
     is a lot of talk about green datacenters, the reality is
     that there is still often a lack of serious support at the
45  executive level. If you did already have such executive
     support, you would probably be running a green
     datacenter right now.
          Still, even assuming you are not getting the support
     you need, there is a great deal you can do to push your
50  green datacenter initiative forward. So how do you
     determine effective actions to take in achieving your
     goals? Fortunately, energy efficiency is not a new
     concept and there is a lot that IT pros can learn from
     other industries. [.]
55      Anyway, for whichever direction you choose,
     planning an energy efficiency program for your datacenter
     will require collaboration across groups in IT. Until
     recently, the typical approach to planning IT solutions
     has been to ignore power costs early on during the design
60  phase, focusing on the hardware and software being
     purchased, along with the labor and hosting costs of
     the solution. When power is buried in the overhead cost
     of running solutions in a datacenter, energy efficiency
     is a low priority. Exposing the actual power being
65  consumed by solutions is the first critical step in changing
     the behavior of your organization.

By Dave Ohara
TechNet Magazine, October 2007

The title that best summarizes the content of the article is:

Alternativas
Comentários
  • d-

    O topico da passagem é economia de energia, o que remete a "green datacenter". Essa expressao ocorre com frequencia no texto, o que tambem a torna apta ao titulo

  • GAB: LETRA D

    Complementando!

    Fonte: Silvério Marcos

    A questão exige conhecimentos de interpretação propriamente dita, em termos de síntese do tema abordado no texto.

    Essa intelecção pode ser encontrada após a leitura dos cinco primeiros parágrafos e demanda capacidade de concatenação das ideias apresentadas. 

    Traduzindo o enunciado: O título que melhor resume o conteúdo do artigo é: [...]

    ===

    A - The importance of executive support.

    • INCORRETA.
    • Tradução: A importância do apoio executivo.

    • O suporte executivo é um dos elementos que integram a iniciativa de um centro de dados ecológico, e que fornece recursos e orçamento para essa iniciativa. Assim, constitui um elemento subsidiário ao tema principal abordado. Isso se lê no quinto parágrafo.

    ===

    B - How to improve datacenter capacity.

    • INCORRETA.

    • Tradução: Como melhorar a capacidade do centro de dados.

    • O enfoque é dado na otimização de desempenho e na redução dos custos, de modo a contemplar o componente ambiental. Isso pode ser lido, por exemplo, nos dois primeiros parágrafos do texto.

    ===

    C - Technology experts and their decisions.

    • INCORRETA.

    • Tradução: Especialistas em tecnologia e suas decisões.

    • As decisões dos profissionais de Tecnologia da Informação tendem a influenciar as soluções ecológicas, contribuindo para a eficiência energética associada aos centros de dados, que perfaz o tema principal abordado. Isso se lê no terceiro parágrafo.

    ===

    D - Building a green datacenter.

    • CORRETA.

    • Tradução: Construindo um centro de dados ecológico.

    • Conforme os elementos constantes no primeiro e terceiro parágrafos, depreende-se a relação direta entre o verde (ecologia) e a construção de centros de dados. Assim, tanto as empresas estão anunciando formas de economizar energia e reduzir os custos através da compra de novos hardwares e serviços quanto os profissionais de TI já se conscientizaram da importância de sua contribuição para a eficiência energética associada aos centros de dados.

    ===

    • E - Learning to deal with waste.
    • INCORRETA.

    • Tradução: Aprendendo a lidar com o desperdício.

    • O aprendizado quanto aos conceitos de eficiência e desperdício referem-se ao uso da energia associada a centro de dados.


ID
27817
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Suponha que a curva de demanda por determinado bem seja dada pela equação q= 5 - p, 0 < p  5, onde q é a quantidade demandada e p é o preço do bem, medidos em unidades adequadas. Pode-se afirmar que

Alternativas
Comentários
  • (A) Esse "-1" é o coeficiente angular a equação, a inclinação da reta. A única equação de demanda com elasticidade constante é a do tipo hipérbole eqüilátera (Qd = a/(bP); onde Elasticidade = b).(B) Melhor trabalhar com a função demanda inversa. Se Q = 5 - P, então, P = 5 - Qd.RT = P.Q = (5 - Q).Q >> RT = 5Q - Q^2 (^2: elevado ao quadrado)Rmg = dRT/dQ >> Rmg = 5 - 2Q.Imagem da função: se 0 < P < 5, em Q = 5 - P, basta substituir esse valores para descobrir que 0 < Q < 5.Alternativa CORRETA(C) Elasticidade (E) quando P = 2. (substituindo na fç demanda, tem-se que nesse ponto Q = 3. Basta inventar um valor para P (P = 1, onde Q = 4) para se ter o arco em que vamos medir a Elasticidade.E = %Q/%P = [(Q'-Q)/Q]/[(P'-P)/P] = [(4-3)/3]/[(1-2)/2] = [1/3]/[-1] >> E = -1/3(D) Q = 5 - P >> Q = 5 - (2) >> Q = 3(E) Absurdo. Sempre que se tiver dois preços e duas quantidades, você sempre poderá calcular a Elasticidade-preço de uma função demanda.
  • Complementando

    Letra C - Errado

    Qdo p= 2
            q= 3

    Elasticidade demanda = Variação Q/Variação de p * p/q= -1*2/3=-2/3

    Portanto a alternativa C está errada
     

  • Tem q fazer a curva de demanda inversa. q = 5 - p ; p = 5 - q ; RT (q) = p * q = (5 - q) * q = 5q - q^2

    Rmg = derivada da RT em relação a q = 5 - 2q . GAB letra B.

  • Passo a passo:

    Q = 5 - P

    Temos que:

    P = 5 - Q

    Então:

    RT = P x Q

    RT = (5 - Q) x Q

    RT = 5Q - Q^2

    Derivando RT em relação ao Q:

    dRT/dQ = Rmg = 5 - 2Q

    alternativa b

    Bons estudos!

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ID
27823
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A função de produção Q = min (aK, bL), onde Q = produto, K = fator capital, L = fator trabalho e a e b são parâmetros, apresenta

Alternativas
Comentários
  • (A) os parâmetros a e b são as proporções nas quais os fatores K e L são combinados. Supondo uma função do tipo Y = min Z{aK, bL}, ela será homogênea de grau Z.(B) Alternativa CORRETA, explicação acima.(C) os fatores de produção são COMPLEMENTARES. (se fossem perfeitamente substitutos, então a fç de produção seria do tipo Q = K + L).(D) mesmo caso da alternativa (A)(E) cada isoquanta é em forma de L (seria uma linha reta apenas se os insumos fossem substitutos).
  • Para quem preferir a resolução matemática:

    Q(alfa.K,alfa.L) = min(a.alfa.K,b.alfa.L) = alfa.min(a.K,b.L) = alfa.Q(K,L)
    Logo a função apresenta retornos constantes de escala.
  • GAB: LETRA B

    Complementando!

    Fonte: Galera do QC / Celso Natale - Estratégia

    Estamos diante de uma função de produção com proporções fixas, típica de complementares perfeitos. Nesses casos, sempre haverá rendimento (ou retorno) constante de escala

    =-=-=

    INDO MAIS FUNDO!

    Exemplo das principais funções de utilidade:

    U(X,Y) = aX + bY -> substitutos perfeitos

    U(X,Y) = min(aX, bY) -> complementares perfeitos

    U(X,Y) = X^a.Y^b -> Cobb-Douglas


ID
27826
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A empresa monopolista, para maximizar seu lucro, produz uma quantidade tal que

Alternativas
Comentários
  • Equilíbrio da firma monopolística: maximização da Receita Marginal, igualando-a ao Custo Marginal (Rmg = Cmg) para se encontrar a quantidade ótima a ser produzida.Alternativa E
  • Tanto é verdade que essa fórmula é a mesma para todas as estruturas de mercados, exceto no concorrência perfeita, onde também é igualado o preço, ficando: RMG = CMG = P.
  • GAB: LETRA E

    Complementando!

    Fonte: Celso Natale - Estratégia

    monopolista produzirá a quantidade na  qual sua receita marginal e seu custo marginal se igualam, portanto “E” é nosso gabarito. 

    A alternativa “C” pode parecer tentadora, mas observe que de nada adianta cobrar o maior preço possível, se o custo estiver também muito alto. O mesmo pode ser dito da alternativa “A”.

    A alternativa “B”, por fim, ignora a quantidade produzida.

    =-=-=

    PRA AJUDAR!

    (2012/VUNESP/SEFAZ SP/Agente Fiscal de Rendas) Com relação à curva da demanda dirigida à firma monopolista, pode-se afirmar que será negativamente inclinada, se assim o for a demanda do mercado. (CERTO)

    R: Basta lembrarmos que o monopolista é o mercado. Naturalmente sua curva de demanda será igual a curva de demanda do mercado. Se a curva de demanda de mercado for decrescente– como costuma ser –, assim será a curva de demanda com a qual se depara o monopólio.

    =-=-=

     (2002/CEBRASPE-CESPE/SENADO FEDERAL/Consultor Legislativo - Economia) O  fato  de  as  companhias  aéreas  reduzirem  o  preço  das  passagens  quando  da  compra antecipada constitui exemplo de discriminação de preço, porque a demanda desses viajantes é mais inelástica em relação ao preço. (ERRADO)

    R:  Realmente,  a  cobrança  de  preços  maiores  para compras  de  passagens  “em  cima  da  hora”  constitui  uma  discriminação  de  preços (de terceiro grau, para sermos mais precisos), mas é possível porque esses viajantes são inelásticos em relação ao preço, afinal, precisam viajar logo! 

    Os  viajantes  que  compram  antecipadamente  são  mais  elásticos,  ou  seja,  como  podem  se planejar com mais calma, reagem com maior rejeição a preços mais altos. 

    =-=-=

    (2010/CEBRASPE-CESPE/SEFAZ ES/Consultor do Executivo) Os descontos dados pelas empresas de turismo para pessoas de terceira idade que viajam na baixa estação são consistentes com o comportamento de um monopolista discriminador de preços. (CERTO)

    R: Sim,  de  fato  descontos  são  formas  de  discriminação  de  preços.  Podemos  ser  ainda  mais específicos: são discriminações de terceiro grau

    =-=-=

    (2010/CEBRASPE-CESPE/MPU/Analista - Economia) Uma empresa monopolista que discrimina preços de acordo com a quantidade consumida da mesma mercadoria/serviço pratica discriminação perfeita de preço de primeiro grau. (ERRADO)

    R:  A  prática  descrita  na  questão  é  uma  discriminação  de  segundo  grau.  A  discriminação perfeita (primeiro grau) consiste em cobrar exatamente o preço máximo que cada consumidor está disposto a pagar pelo produto.

    =-=-=

    (2010/CEBRASPE-CESPE/2010/MPU - Analista (Economia) Caso a elasticidade da demanda seja grande, é correto afirmar que o poder de monopólio da empresa será pequeno. (CERTO)

    R:  O poder de monopólio, mensurado pelo índice de Lerner, será menor quanto maior for a elasticidade-preço da demanda. Consumidores muito sensíveis às mudanças de preços não permitem que o monopolista fixe preços muito altos.  


ID
27832
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Os residentes de certo país recebem liquidamente renda do exterior. Então, necessariamente,

Alternativas
Comentários
  • Renda Recebida/Enviada do Exterior>> no Balanço de Pagamentos é contabilizada na Balança de Serviços>> diferencia o produto interno bruto/líquido do produto nacional bruto/líquido(A) Balanço Comercial = Exportações - Importações(B) Investimento Direto Extrangeiro é contabilizado na Conta de Capital e não é renda.(C) PNB = PIB + (Renda Enviada - Renda Recebida).Se Renda Recebida > Renda Enviada, então, PNB > PIB.(D) Não necessariamente. Para pode estar muito baixa, mas se ela for maior do que a externa, o país enviaria renda ao exterior (supondo "n" hipóteses)(E) não necessariamente. Se o câmbio for fixo, ele não oxilará. (mas se ele for flutuante, aí sim, haverá valorização cambial, pois haverá muito mais gente vendendo US$ do que comprando).
  • Rodrigo C., por gentileza, tire-me uma dúvida:

    Se RLEE = REE - RRE;

    e RRE > REE, então RLEE < 0

    Sendo PNB = PIB + (REE - RRE) com RRE > REE -> PNB < PIB | PNB + RLEE = PIB.

    Está correto?
  • Se a RLEE é negativa, então, isto significa que temos renda líquida

    recebida do exterior (RLRE).

     

    A diferença entre PIB e PNB é a renda líquida enviada ao exterior

    PIB = PNB + RLEE

    Para que o PNB seja maior que o PIB, temos que a RLEE deverá ser negativa.
    Neste caso, a RLEE
    é negativa quando a RLRE for positiva (é o que ocorre na questão), uma vez que RLEE= - RLRE.

  • PIB= PNB + Exportação - Importação

  • Letra "c".  Quando se trata de RLRE significa que o país está com o PNB maior que o PIB.

    Entretanto, quando se trata de RLEE, o país está com o PNB menor que o PIB.

    PIB = PNB + RLEE ou PIB = PNB +  RLRE


ID
27835
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Na Teoria do Crescimento Endógeno de Lucas e outros, ao contrário de outros modelos (clássico, neoclássico, etc.),

Alternativas
Comentários
  • "Lucas (1988), em sua contribuição pioneira à Teoria do Crescimento Endógeno enfatizou a acumulação do CAPITAL HUMANO como sendo uma fonte alternativa de crescimento econômico sustentado através da educação e do learning by doing ("aprendendo fazendo")Assim, as diferenças nas taxa de crescimento entre os países é atribuível principalmente as diferenças nas taxas de acumulação de capital humano ao longo do tempo."(A) é o capital HUMANO(B) compara alhos com bugalhos. só para confundir.(C) CORRETO(D) o recurso essencial para o crescimento é o CAPITAL HUMANO(E) o crescimento é limitado pela falta de CAPITAL HUMANO qualificado (se fosse o modelo de crescimento baseado na substituição de importações, essa seria a alternativa correta).

ID
27844
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Os economistas da chamada "vertente ou linha desenvolvimentista" de pensamento econômico no Brasil sugerem que a(o)

Alternativas
Comentários
  • (A) monetaristas(B) monetaristas(C) lembre-se de Henrique Meirelles, atual presidente do BC e de seus antecessores sem ideologismo barato: tudo monetarista(D) lembre-se dos anos FHC, novamente sem ideologismo de botequim: houve enormes déficits na conta-corrente, ou seja, grande importação de poupança. Quem comandava a economia? Pedro Malan e Gustavo Franco, monetaristas de carteirinha.(E) em outras palavras, os captais expeculativos que entram via investimento de portfólio (na conta de capital) deveriam ser restritos.
  • Na década de 90 o Brasil foi contagiado por inúmeras crises mundiais (Mexico, Russia, Asia, Argentina, etc). Segundo os desenvolvimentistas, desde 1995, a fragilidade das contas externas brasileiras é fruto de três fatores principais:

    i) o elevado déficit em conta corrente
    ii) a excessiva abertura da conta de capitais
    iii) um nível de reservas internacionais em geral bastante inferior ao recomendável

ID
27850
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O comércio internacional tem sido muito intenso entre os países industrializados, os quais têm estruturas produtivas e dotações similares de fatores de produção. Isto sugere que

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta: LETRA E

    Conforme Baumann, Canuto e Gonçalves (2004), podemos destacar pelo menos 3 modelos que associam a existência de economias de escala à determinação dos fluxos de comércio internacional.

    Seriam eles:
    - Modelo de Kemp (1964)
    - Modelo de Panagariya (1980)
    - Modelo de Krugman (1979).

    Conforme Krugman:

    "As economias de escala criam um incentivo adicional e geram comércio mesmo se os países forem idênticos em gostos, tecnologias e fatores de produção" (HELPMAN; KRUGMAN, 1988, P.261).

    Krugman se baseia na ideia de mercados de concorrência imperfeita. Para o autor, a abertura do mercado via comércio internacional amplia o tamanho do mercado percebido por cada firma. Com esse mercado ampliado, passam a operar os ganhos derivados das economias de escala, reduzindo os custos de produção para todos os itens fabricados.


    BAUMANN; CANUTO; GONÇALVES. Economia Internacional: teoria e experiência brasileira. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.



  • Analisando todas as alternativas:
    a) a teoria das vantagens comparativas se aplica perfeitamente à explicação desse padrão de comércio
    ERRADO! O modelo Ricardiano se baseia em um único fator de produção (trabalho). Modernamente, há outros referenciais a serem considerados, como as economias de escala, estudadas em profundidade por Krugman. Atenção para o "perfeitamente" no enunciado.
    b) a teoria das vantagens absolutas não explica adequadamente esse padrão de comércio
    ERRADO! Quando as dotações de fatores são similares, o diferencial de competitividade pode surgir da eficiência na produção, ou seja, terá vantagem competitiva o país que for mais eficiente (menor quantidade de horas para produzir um bem), e esta vantagem pode vir da economia de escala no arranjo produtivo. Percebam a sutileza do "adequadamente" no enunciado.
    c) a hipótese de concorrência perfeita entre as indústrias dos países explica o padrão de comércio descrito
    ERRADO! Ao contrário, o que Krugman descreve são os mercados em concorrência imperfeita, facilitando as grandes corporações mundiais e os arranjos indesejáveis (monopólios, oligopólios e cartéis).
    d) o comércio intra-setorial entre os países industrializados deve ser pequeno
    ERRADO! Comércio intrassetorial ou intraindustrial é intenso, com a troca de bens similares.     
    e) as economias de escala podem explicar esse padrão de comércio.
    CERTO! São os pressupostos da economia de escala de Krugman.

ID
27853
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Na conta de transações correntes do balanço de pagamentos do país, entre outros itens, registram-se as(os)

Alternativas
Comentários
  • Considere: CC: Balanço de transações correntes e CK: Conta de CapitalLembre-se: BP = CC + CK + Variação de Reservas (VR) = 0(A) exportações [CC] e os investimentos estrangeiros [CK](B) exportações [CC] e as importações [CC] de mercadorias feitas pelos residentes no país >> CORRETO(C) variações das reservas internacionais no Banco Central. [nem CC, nem CK](E) empréstimos [CK] e os financiamentos [CK] de longo prazo.(E) pagamentos de juros [CC] e de amortizações de capital [CK] recebidos do exterior.
  • Uma correcao no comentario do colega:Pagamento de Juros vai para o Balanco de Rendas (BR) que e parte do BP (BP=BC+BR+Transf. Unilaterais).Amortizacoes vai para a conta capital (CK)
  • Sim...esta certo em dizer que o pagamento de juros esta dentro do Balanço de Rendas, que esta inserido em CC ! cc: - Comercial - Serviços - Rendas - Transf. Unilaterais Correntes Sendo assim pagamento de juros, CC Abraços

  • Letra "b" é o gabarito!!!!

     

  • GAB: LETRA B

    Complementando!

    Fonte: Prof. Celso Natale

    As Transações Correntes incluem a Balança Comercial, A Balança de Serviços, a Renda Primária e a Renda Secundária. Portanto, a única alternativa correta é a “b”, uma vez que as exportações e importações de mercadorias são justamente os itens registrados na Balança Comercial. 

    A alternativa “a” menciona investimento estrangeiros, que são registrados na Conta Financeira, que  não  faz  parte  das  Transações  Correntes.  Também  fazem  parte  da  Conta  Financeira  as reservas internacionais do Banco Central e os empréstimos e financiamentos de longo prazo. E por isso “c” e “d” também estão erradas. 

    Por fim, a alternativa “e” fala de pagamentos de juros, que são mesmo registrados em Renda Primária, mas as amortizações de capital entram na conta Financeira

    ===

    TOME NOTA (!)

    O Balanço de Pagamentos, de acordo com a estrutura do BPM6, é composto por contas, cada uma delas com funções específicas. Compreende a  conta de bens e serviços  (balança comercial e balança de serviços), conta de renda primária, conta de renda secundária, conta capital, conta financeira e rendas e omissões. 

    Veja a estrutura atualmente utilizada: 

    1. Balança comercial (exportações e importações) 

    • Exportação 
    • Importação 

    2. Balança de serviços (receitas e despesas) 

    • Manufatura sobre insumos físicos de terceiros 
    • Manutenção e reparo 
    • Transportes 
    • Viagens 
    • Construção 
    • Seguros 
    • Financeiros 
    • Outros 

    3. Renda Primária (receitas e despesas) 

    • Salários e ordenados 
    • Renda de investimentos 
    • Demais rendas primárias 

    4. Renda secundária (receitas e despesas) 

    • Transferências correntes 

    Saldo do Balanço de Pagamentos em Transações Correntes (1+2+3+4) 

    5. Conta Capital (receitas e despesas) 

    • Ativos não financeiros não produzidos 
    • Transferências de capital 

    6. Conta Financeira Concessões líquidas (se +) ou captações líquidas (se -) 

    • Investimento direto 
    • Investimento em carteira 
    • Derivativos 
    • Outros investimentos 
    • Ativos de reserva

     

    7. Erros e Omissões 

    O Balanço de Pagamento em dividido em duas partes: acima da linha e abaixo da linha. E que linha é essa? É o saldo de Pagamentos em Transações Correntes. 

    O grupo de contas acima da linha são as que se referem à exportação e importação de bens e serviços, a conta de rendas de fatores de produção (Rendas Primárias), e as transferências correntes 1 (Rendas Secundárias). Portanto, o saldo acima da linha é composto por 1+2+3+4. 

    Abaixo da linha temos as denominadas contas de capitais, que incluem os denominados capitais autônomos e capitais compensatórios.

    ===

    Renda Primária 

    A Conta Renda Primária registra a entrada e saída de recursos decorrentes da remuneração desses fatores nas formas de: 

    •  lucros: remuneração do capital de risco; 

    •  juros: remuneração do capital de empréstimos e; 

    •  salários: remuneração do trabalho.


ID
27856
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Uma face importante da chamada globalização financeira é a extraordinária expansão recente dos fluxos financeiros internacionais (sejam empréstimos, financiamentos ou investimentos em portfolio). Tal expansão

Alternativas
Comentários
  • (A) desde o fim de Bretton Woods (1973), um número cada vez maior de países passou a adotar regimes de câmbio flexível.(B) justamente o contrário: fez com que se AMENTASSE a necessidade para fazer frente aos ataques especulativos contra as moedas nacionais, cada vez maiores.(C) diminuiu a potência. elas ficaram a reboque da "nuvem" de $$$ e sua sanha por lucros.(D) DIMINUIU, pois foi preciso de um montante cada vez maior de recursos para equacionar os Balanços de pagamntos.(E) CORRETO >> aumentou a necessidade de coordenação das políticas monetárias e fiscais dos diversos países.
  • O negócio é pensar no seguinte: com o aumento do fluxo financeiro internacional (alta mobilidade cambial) a curva BP da IS-LM-BP fica mais horizontal. Isso significa que fica mais difícil para um país modificar suas taxas de juros, já que os investidores podem facilmente sair desse país (caso a taxa caia) e procurar juros mais altos em outros países. Portanto a Política Monetária e Fiscal perdem sua autonomia

ID
27859
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em termos de relações internacionais e protecionismo, os países em desenvolvimento, como o Brasil, têm interesse prioritário de

Alternativas
Comentários
  • a) errado
    Sendo um dos maiores exportadores mundiais de produtos agricolas, o objetivo do Brasil é eliminar as tarifas agricolas.

    b) errado
    Por ser importador de bens de capital, o objetivo do Brasil é diminuir as tarifas aplicadas a importação de bens de capital.

    c) correto
    Para realização de seu catching up, a questão da propriedade intelectual é um dos temas mais relevantes e sensiveis nas relações internacionais dos paises. A relevancia decorre da barreira a entrada que a protenção de patentes pode resultar para os paises que não estão na fronteira tecnologica. A propriedade intelectual é uma barreira para realização de "imitações" e aprendizados praticos em economias atrasadas, práticas historicamnte utilizadas por diversos países para acelerar se processo de desenvolvimento.

    d) errado
    O aumento de tarifas em produtos com maior valor agregado não é interesse do brasil, uma vez que sua importações são prioritariamente de produtos com maior valor agregado.

    e) errado
    Sendo um dos maiores exportadores mundiais de produtos agricolas, o objetivo do Brasil é eliminar os subsidios agricolas no paises desenvolvido, uma vez que esta prastica altera os preço relativos da economia e prejudica suas exportações.

ID
27865
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

No estabelecimento de um sistema tributário, o clássico Princípio da Equidade sugere que

Alternativas
Comentários
  • O Princípio da Equidade é complementar ao Princípio da Neutralidade, e tem por objetivo a garantia de uma distribuição eqüitativa do ônus tributário pelos indivíduos (“justiça fiscal”), podendo ser dividido em duas linhas de ação: na primeira, o ônus tributário deveria ser repartido entre os indivíduos de acordo com o benefício que cada um recebe em relação aos bens e serviços prestados pelo governo (princípio do benefício); e, na segunda, a repartição tributária deveria ser baseada na capacidade individual de contribuição (princípio da capacidade contributiva).
  • CF 88Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos: I - impostos; II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição; III - contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas. § 1º - Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte.
  • Rezende  (2001,pg 162) Livro Finanças Públicas: ¨ O segundo princípio básico da tributação é o da Equidade. A preocupação , no caso, consiste em dar um mesmo tratamento , em termos de contribuição , os indivíduos considerados iguais - um critério de  equidade horizontal- assegurando ao mesmo tempo , que os desiguais serão diferenciados segundo algum critério  a ser estabelecido, uma preocupação com a equidade vertical
    ...Dois critérios têm sido propostos com essa finalidade: 
    a) o Critério do benefício
    b) o Critério da  Capacidade de Contribuição  ¨



  •              O princípio da Equidade Tributária se divide em 2 dimensões. Alguns doutrinadores dizem que divide-se em dois outros princípios correlatos. A primeira dimensão é aquela relativa ao Princípio do Benefício (prega que o ônus é repartido de acordo com o benefício que cada um recebe) e a segunda dimensão diz respeito ao Princípio da Capacidade Contributiva cujo postulado é de que a repartição tributária deve ser feita de acordo com a capacidade contributiva individual dos obrigados a pagar tributos.

                 Denota-se, portanto, que a questão referiu-se à segunda acepção do Princípio supramencionado.
     
       

  • Letra D
    De fato, o princípio da equidade (ou neutralidade) está diretamente ligado à capacidade de determinado agente passivo a suportar o ônus de determinadas contribuições, como pede o comando da questão.

ID
27868
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A paulatina redução da dívida do setor público no Brasil, em relação ao PIB do país, tende a

Alternativas
Comentários
  • Questão simples:

    a) ERRADO. O prazo médio vai aumentar, pois em geral se paga primeiro as dívidas que vencem no curto prazo, logo sobra mais dívidas de LP.

    b) CORRETO. Com menos dívidas, o governo paga menos juros sobre as dívidas (obviamente haverá menos dívidas para os juros incidirem sobre elas).

    c) ERRADO. A taxa de juros diminui. Esse é um caso em que o governo está inserindo moeda na economia, logo os juros caem. 

    d) ERRADO. A arrecadação não muda a bel-prazer do governo quando ele decide pagar dívidas.

    e) ERRADO. O pagamento de dívidas não está associado diretamente ao lucro do banco. Você pode pensar em diversos casos: como a taxa de juros cairá, os bancos terão menos lucro; como o governo está pagando dívidas, a situação macroeconômica melhorará, beneficiando os bancos... Mas não há um impacto direto sobre o lucro dos bancos.

ID
27871
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Uma das razões importantes para a presença do estado na economia é a existência de externalidades negativas e positivas. A esse respeito, pode-se afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Externalidades, também chamadas economias (ou deseconomias) externas, são efeitos positivos ou negativos - em termos de custos ou de benefícios - gerados pelas atividades de produção ou consumo exercidas por um agente econômico e que atingem os demais agentes, sem que estes tenham oportunidade de impedi-los ou a obrigação de pagá-los. Portanto, externalidades referem-se ao impacto de uma decisão sobre aqueles que não participaram dessa decisão.
    A externalidade pode ser negativa, quando gera custos para os demais agentes - a exemplo, de uma fábrica que polui o ar, afectando a comunidade próxima. Pode ser positiva, quando os demais agentes, involuntariamente, se beneficiam, a exemplo dos investimentos governamentais em infra-estrutura e equipamentos públicos.
    Normalmente, cabe ao Estado criar ou estimular a instalação de atividades que constituam externalidades positivas, e impedir ou inibir a geração de externalidades negativas. Isto pode ser feito através de instrumentos tais como taxação e sanções legais ou, inversamente, renúncia fiscal e concessão de subsídios conforme o caso.

    fonte: Wikpedia
  • (A) não entendi pq não consideraram essa alternativa. A poluição das águas é uma externalidade negativa? Sim! Deveria ser totalmente proibida? Para o bem do meio-ambiente e do bem-estar das pessoas, sim! Talvez o problema esteja no "totalmente", mas aí o problema é de semântica, não de economia.(B) poderia obrigar as cias. aéreas a instalarem filtros nas turbinas ou limitar o funcionamento do aeroporto.(C) tanto bens públicos como bens semi-públicos e bens privados(D) se você decide consumir um produto poluidor, vc tb é culpado pela poluição, logo, vc tb tem que ficar com o ônus dos custos.(E) CORRETO. essa pessoa poderá transmitir sua doença aos demais.
  • Rodrigo, na presença de externalidades negativas o custo social excede o custo privado. A solução para atingir o bem-estar social seria igualar os dois custos, por meio de tributação, por exemplo. A proibição não e uma solução, pois neste caso não existiria produção nem consumo.Espero ter ajudado.
  • Pessoal,

    Externalidades :  Ocorrem quando a ação de um indivíduo impacta os demais indivíduos da sociedade. Os efeitos da ação são externalidades.

    Ex: Externalidade Positiva: Ação Social, Preservação Ambiental, Preservação do Patrimônio Público.

    Abraço a todos!!
  • Questão "E"

    Esquema para memorizar.

    Externalidade provocado por indivíduo ou empresa

    Externalidade Negativa = Prejuízo, perda para sociedade

    Externalidade Positiva = Lucro, ganho para sociedade
  • Caro rodrigo, gostei de seu comentário. 

    Porém o que o item menciona não é a proibição da produção, mas sim da poluição. Na resolução dela marquei a A pois acreditei na utopia de uma produção sem poluição da água. Talvez o pensamento a ser adotado seja comparado ao do item D. Ambas seriam condições perfeitas, caso possíveis. 
  • Não entendi porque desconsiderar a opção b.

    Externalidades não estão necessariamente ligadas a produção/prestação de serviços? Isso Não elliminaria a opção E?

  • Gabarito: letra "e" de errei!!!


     

  • Lívia, o erro da letra B é afirmar que isso é uma solução eficiente, uma vez que para se internalizar externalidade é necessário igualar o custo social ao custo privado ou benefício social ao benefício privado.


    O custo de se remover os aeroportos para longe das zonas residenciais pode resultar num custo privado altíssimo, bem superior ao social, e/ou resultaria num benefício social bem maior que o privado. Por exemplo: você talvez não utilizaria o mesmo aeroporto se soubesse que ele está bem mais longe do que está; ou o incentivo para se mudar o local do aeroporto não seja motivo suficiente (economicamente) para mudá-lo.

  • a) a poluição das águas pelas indústrias é uma externalidade negativa e deveria ser totalmente proibida.

    Dificilmente as empresas conseguem produzir sem poluir, ou afetar o meio ambiente de alguma forma.

    Com certeza que a poluição é uma externalidade negativa, mas o correto seria que fossem criados meios de prevenção ou a responsabilização das empresas pela descontaminação das águas após a poluição ter sido causada pela mesma.

    Proibir totalmente é inviável.

  • Veja essa notícia,que ajuda a explicar o entendimento do examinador:

     

    Bens Quase Públicos - Zé Gotinha e a erradicação da poliomielite no Brasil

    Conheça a história do personagem-símbolo da Campanha de Vacinação e veja porque todas as crianças menores de 5 anos devem tomar a vacina

    O personagem da Campanha Nacional de Vacinacão contra a Paralisia Infantil - que acontece neste sábado, 23 de agosto, com apoio do McDonald's - foi criado em 1986, pelo artista plástico Darlan Rosa, mineiro radicado em Brasília. O Ministério da Saúde realizou um concurso nacional para que o personagem ganhasse um nome, e crianças do Brasil inteiro escolheram Zé Gotinha.

    Desde então, o Zé Gotinha se tornou o símbolo da campanha, que ajudou a erradicar a paralisia infantil (ou poliomielite) e a manter o vírus causador da doença afastado do país. Anos mais tarde, o personagem foi adotado também para outras vacinas infantis, com uma cor diferente para cada uma: branco contra a poliomielite; vermelho contra o sarampo; azul marinho para a vacina contra a tuberculose; azul claro para a da coqueluche; laranja para difteria, e verde para o tétano.

    Mobilização nacional

    A Campanha Nacional de Vacinação contra a Paralisia Infantil é realizada em duas etapas anuais pela Fundação Nacional de Saúde (Funasa), em parceria com as secretarias estaduais e municipais de Saúde. Neste ano, a primeira etapa aconteceu no dia 14 de junho e, a segunda, será realizada no próximo sábado,  23 de agosto.

    Na segunda etapa da campanha do ano passado, mais de 17,2 milhões de crianças foram vacinadas contra a poliomielite. O último caso de poliomielite no Brasil foi registrado no município de Sousa, na Paraíba, em 1989. Nos últimos quatro anos, as Campanhas Nacionais de Vacinação têm alcançado 100% da meta, vacinando todas as crianças menores de cinco anos. A vacinação é importante porque o poliovírus, causador da poliomielite, pode ser reintroduzido no Brasil, pois a doença ainda ocorre em outros países. Em 2001, 18 países registraram casos da doença, entre eles o Haiti, país próximo da América do Sul.
     

    Sala da Imprensa – Notícias - 22/08/03

    Disponível em: https://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:G5zeC7ESqVcJ:https://introducaoaeconomia.files.wordpress.com/2012/03/texto-externalidades-conceicao-2011.doc+&cd=2&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br

  • Interessante essa questão. Externalidade negativa é quando a decisão de um afeta os demais (não é algo reflexo como um efeito colateral). É quando por exemplo, uma empresa decide que não tratará do resíduo advindo da fabricação seu produto e, consequentemente, a sociedade (demais empresas do mercado e consumidores) é que toma no rabitcho por causa dessa decisão da companhia.  É por isso que, como forma de combate às falhas de mercado, o Estado é obrigado a intervir. Para o exemplo citado, o Estado aplica multa na safada caso ela ouse agredir a natureza com a sua porcariada. No caso da vacina, a externalidade é o fato de alguém se negar a tomar vacina - o que coloca a vida dos demais em risco. Será que um dia o Estado vai aplicar multa em quem não tomar vacina? Lembremos da "revolta da vacina" no Rio de Janeiro. No entanto, o Estado tem os seus mecanismos de império - ainda que indiretos. É quando, por exemplo, um aluno vai se matricular na universidade pública e lhe é exigido o cartão de vacina com os comprovantes de que tomou as picadas.  

     

    Resposta: Letra E. 


ID
27874
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A participação intensa do setor privado, em parceria com o setor público, nos investimentos de infra-estrutura, por exemplo, depende, em grande parte, das condições listadas abaixo, EXCETO uma. Indique-a.

Alternativas
Comentários
  • a) Credibilidade do governo. >> Governo caloteiro, não dá.b) Marco regulatório estável. >> regras do jogo estáveis.c) Facilidades ou subsídios fiscais. >> facilitaria, mas não é essencial.d) Mercado de capitais desenvolvido. >> ajudaria a captar recursos.e) Estabilidade macroeconômica. >> para planejar o cronograma das obras de forma mais apurada possível.
  • Porque facilidades e subsídios fiscais é uma opção melhor para facilitar o investimento que os mercados de capitais?
  • questão extremamente subjetiva.. eles falam de infraestrutura na questão, aí podemos pensar em empresas (tipo a Odebrecht só pra citar uma) que vão a países da áfrica que têm péssima instabilidade macroeconômica (ou até mesmo países da américa do sul) e criam projetos de infraestrutura.. Isso é óbvio, já que idenpedente da macroeconomia do país, as pessoas sempre precisarão de estradas, ferrovias, esgoto, etc

    Já as facilidades e subsídios nesses países são fundamentais, pois daria uma garantia para essas empresas
  • Atenção porque a questão diz "A participação intensa do setor privado[...]"

    Ela não quer dizer que país instável não tenha PPP nos investimentos de infraestrutura, mas sim que tal participação não é intensa. E realmente não é.

ID
27877
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O PAEG (Plano de Ação Econômica do Governo) e as reformas implementadas em 1964 e nos anos imediatamente subseqüentes, no Brasil,

Alternativas
Comentários
  • O Paeg (Programa de Ação Econômica do Governo) foi um plano de combate à inflação e reformas institucionais, elaborado pelos ministros Roberto Campos (Planejamento) e Octávio Bulhões (Fazenda) e colocado em prática durante a gestão do presidente Castello Branco (1964-66).A causa essencial da crise econômica, de acordo com os elaboradores do plano, estava na aceleração inflacionária que afetava o país desde o início dos anos 1960. A inflação gerava um ambiente de insegurança no meio empresarial, reduzindo os investimos e o ritmo de crescimento do país.Essa inflação era decorrente de um excesso de demanda para uma oferta limitada de bens. O excesso de demanda tinha basicamente três causas, a saber: monetização dos déficits públicos, expansão do crédito privado e majorações salariais superiores aos aumentos de produtividade. O combate à inflação seria feito por meio de ajuste fiscal, de uma política monetária restritiva e de contenção salarial.A estabilidade de preços foi relativamente bem sucedida. Em 1964, a inflação foi de 92,1%, no ano seguinte já cairia para 34,2% e continuaria caindo nos anos seguintes até se estabilizar em torno de 19%.Por conta do forte impacto que teria nos rumos da economia brasileira nas próximas décadas, as reformas institucionais (financeira e tributária) promovidas pelo Paeg costumam ser consideradas mais importantes que o programa de estabilização dos preços. A reforma financeira criou duas importantes instituições dentro do Sistema Financeiro Nacional (doravante, SFN): o Conselho Monetário Nacional (CMN) e o Banco Central do Brasil (Bacen). O primeiro teria por função estabelecer as diretrizes básicas de política monetária e cambial, o segundo executaria essas políticas, bem como fiscalizaria as demais instituições financeiras do sistema.Fonte:http://arquivos.unama.br/nead/gol/gol_mkt_6mod/analise_conj_economica_nacional/pdf/aula03.pdf
  • O PAEG (1964-1967) – Governo Castelo Branco, tinha como objetivo:
     

    1. Acelerar o ritmo de desenvolvimento interrompido no biênio

    2. Conter o processo inflacionário.

    3. Atenuar os desníveis setoriais e regionais.

    4. Assegurar uma política de investimentos e oportunidades de emprego.

    5. Corrigir a tendência de déficits descontrolados no balanço de pagamentos.
     

    Principais medidas de combate da inflação:
     

    • Arrocho salarial.
    • Redução do déficit publico através de novas formas de financiamento do setor público e reajustes das tarifas públicas (inflação corretiva).
    • Indexação da economia (fator que ,a posteriori, mostrou-se como um dos grandes causadores da inflação brasileira).

    As reformas empreendidas foram:
     

    1. TRIBUTÁRIA: introdução da correção monetária, transformação dos impostos em cascata em imposto sobre valor adicionado. Ex. IPI, ICM, ISS. Surgimento de fundos parafiscais (FGTS, PIS, PASEP) ocasionando um aumento de receita.
    2. MONETÁRIA-FINANCEIRA: Criação do Conselho Monetário Nacional (CMN), Banco Central, Sistema Financeiro da Habitação (SFH), Banco Nacional de Habitação (BNH).
    3. SETOR EXTERNO: melhorar o comercio exterior, atrair capitais estrangeiros, buscar integração com os centros financeiros internacionais.

    Portanto o PAEG foi bem sucedido ao reduzir a inflação, mas considera-se como um resultado fundamental as suas reformas estruturais e institucionais que serviram de formação das bases para o milagre econômico.
    Resposta: D

     


ID
27880
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Assinale, entre as opções abaixo, a que NÃO corresponde a uma das principais características da política de industrialização brasileira no Pós-Guerra.

Alternativas
Comentários
  • Basta lembrar a qualidade dos produtos daquela época, ou do, então presidente, Collor chamando os automóveis nacionais de carroças.Alternativa errada: E
  • O pós-guerra é um pouco antes da Era Collor né?! Mas mesmo assim, não tinha competição, nao tinha qualidade.
  • a preocupação do estado sempre se concentrou em proteger a indústria nacional, caso se quisesse produtos baratos e de qualidade, baixariam as tarifas de importação (o que não ocorreu!), por isso a alternativa E está ERRADA


ID
27883
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O período de 1974-78 foi de adaptação da economia brasileira e mundial à enorme alta dos preços do petróleo. Nesse período houve mudanças importantes, tais como:

Alternativas
Comentários
  • Petrodólares são as divisas (em geral, dólares) originárias da exportação de petróleo. Em 1973, com a crise do petróleo e a súbita elevação do seu valor, os países exportadores desse produto receberam um crescente fluxo de divisas. Dadas as limitações de suas economias internas, estes países utilizaram essas divisas no mercado financeiro internacional, gerando um período de grande liquidez financeira, o que tornou popular o termo.

    fonte: wikpedia
  • a) a redução dos gastos com petróleo só foi feita a partir do governo FIgueiredo em 80

    b) aumento das taxas de juros no mundo, pra atrair os petrodólares

    c)  correto, com o petróleo mais caro, as importações ficaram mais caras, o que causou déficit na conta corrente. Isso foi um pouco mitigado pela entrada dos petrodólares (investimento dos países produtores de petróleo)

    d) retração econômica mundial

    e) queda nas exportações (devido à retração mundial)
  • Gabarito: Letra C
    Justificativa: Os países importadores de petróleo incorreram em défict em seus balanços de transações correntes. Para conter estes déficts, foram realizados empréstimos, cuja origem era o próprio dinheiro oriundo da venda deste mesmo petróleo que causara o défict inicial. Veja como exemplo o caso de Brasil: altos gastos com importação -> déficts em transações correntes -> empréstimos para suprir o défict em transações correntes -> o dinheiro proveniente do empréstimo vinha dos próprios países exportadores do petróleo. Daí o termo "reciclagem" dos petrodólares.
    Bons estudos.
  • a) houve um aumento dos gastos brasileiros com petróleo. O que ocorreu foi uma dimunição no volume, pois o Pró-alcool e a prospecção de petróleo por parte da Petrobrás reduziram o volume da demanda por importação do petróleo.

    b) No exterior realmente houve uma redução da taxa de juros devido a grande liquidez provocada pela oferta dos petrodólares. Mas no Brasil as taxas de juros aumentaram devido a alta da inflação no período.

    c) Está correta. Os países que importavam petróleo tiveram déficits em seus balanços de trasaçoes correntes. Para cobrir esses déficits, esses países realizavam empréstimos cuja origem era o próprio dinheiro vindo da venda deste petróleo.

    d) Não houve expansão econômica mundial e sim, uma crise mundial.

    e)As exportações brasileiras aumentaram mas não foram suficientes para compensar os gastos com as importações de petróleo.

ID
27886
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em 1984 a inflação no Brasil atingiu percentuais acima de 200% a. a.. Alguns economistas defendiam o ponto de vista de que tal situação era causada pelo chamado "conflito distributivo". Segundo os proponentes desse diagnóstico,

Alternativas
Comentários
  • Inflação inercial e conflito distributivo: As análises econômicas do período em estudo apontavam sempre para a existência de uma inflação inercial, ou seja, uma inflação onde os mecanismos de indexação tenderiam a propagar a inflação passada para o futuro. Isso provocava uma série de conseqüências, dentre elas, as oscilações do salário real. De acordo com uma interpretação estilizada do processo inflacionário brasileiro, o salário real dependeria exclusivamente do padrão de distribuição de renda, que seria rígido no curto prazo. Mudanças na regra de indexação afetariam apenas a taxa de inflação, não alterando o nível do salário real. Um choque de oferta causaria apenas uma constante elevação da taxa de inflação e constante queda no salário real, o que chamamos de conflito distributivo de rendas. Atualmente, sabemos que a inflação inercial vivida da época poderia ter sido eliminada com fixação de preços relativos com base nos preços médios e a supressão dos mecanismos de indexação que atrelavam a inflação futura à inflação passada.Agora daí assumir a letra (B) como certa é quase que saltar um abismo de conhecimento.
  • "No diagnóstico destes economistas, a inflação se originava de um processo de reajuste de salários e preços que não teria fim.

    Isso porque os trabalhadores viam os preços aumentando e exigiam reajustes. Os emrpesários, por sua vez, para concederem o reajuste precisavam remarcar os preços para não verem suas margens de lucro esmagadas.

    Assim sendo, o que era proposto era um "pacto social", em que os empresários se comprometeriam a não ajustar os preços e os trabalhadores a não exigirem reajustes.

    A grosso modo, era isso!

    Assim, sendo, um pacto entre a sociedade, com o governo representando o interesse de todos de maneira equilibrada, poderia dar fim ao processo inflacionário.

    A crítica a esta proposta poderia ser feita em forma de metáfora: num estádio lotado, você não consegue fazer todos sentarem ao mesmo tempo e parmanecerem assim."


ID
27889
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Segundo a CEPAL (Comissão Econômica para a América Latina), vários problemas justificavam um esforço de industrialização baseado em proteção aduaneira e ações estatais na América Latina. Marque a opção que NÃO foi considerada um desses problemas.

Alternativas
Comentários
  • a) correto
    De acordo com a CEPAL o argumento da indústria nascente justica a interveção estatal com objetivo de proteger esta industria.

    b)correto
    O baixo crescimento da demanda internacional por produtos primarios é relacionado ao argumento da deteriorização dos termos de trocas. O baixo crescimento da demanda por produtos primarios, em função de sua baixa elasticidade-renda, resulta na dificuldade de obtenção de divisas para importação de bens de capital pelas economias atrasadas.

    c) correto
    O argumento da deteriorização do termos de trocas elaborado por Prebish é uma das bases do pensamento cepalino.

    d) errado
    A teoria cepalina não faz referencia a existencia de governo autoritarios como uma restrição a industrialização. Na verdade, cabe ressaltar que a experiencia da brasileira no II PND, por exemplo, foi realizada em um governo autoritário.

    e)correto
    De acordo com a corrente cepalina, a escassez de capital empresarial em paises atrasado justifica a intervenção estatal no setor.

ID
27892
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2008
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

No lançamento simultâneo de dois dados comuns, a diferença (em valor absoluto) entre os dois resultados é aleatória, tem uma distribuição de probabilidades. Se os dados forem honestos, qual é a moda dessa distribuição?

Alternativas
Comentários
  • Possibilidades:1 - 1 = 01 - 2 = -11 - 3 = -21 - 4 = -31 - 5 = -41 - 6 = -52 - 1 = 12 - 2 = 02 - 3 = -1...6 - 6 = 0Com exceção da 1ª sequência (1º dado com valor "1") e da última (1º dado com valor "6"), em todas as demais sempre aparecerão os valores "-1" e "1", o que fará com que /+1/ (em termos absolutos) seja o número que mais se repete (no caso, serão 10 vezes). Logo, a moda (valor que mais se repete numa amostra) é 1.
  • Alguém poderia explicar por que não entrou na solução do problema os números 7,8 e 9?
  • Dejane,
    Um dado tem apenas 6 lados, contendo números que vão de 1 a 6.
  •  um dado COMUM é que tem 6 lados, mas se a questão não tivesse explicitado COMUM, daí caberia recurso com ctza.

  • A questão trata de valores absolutos para o a diferença entre o resultado do primeiro dado (D1) e o resultado do segundo dado (D2). Sendo assim, a primeira possibilidade seria sair "1" no primeiro dado e "1" também no segundo dado. Nesse caso 1 - 1 = 0. Seguindo em diante percebemos que:

    Quando no lançamento do primeiro dado sai o número 1, os resultados das diferenças entre o D1 e D2 ficam entre -5 e 0. Vejamos:

    D1 - D2
    1    -  1   =  0
    1    -  2   = -1
    1    -  3   = -2
    1    -  4   = -3
    1    -  5   = -4
    1    -  6   = -5

    Se fizermos o mesmo considerando que saia "2" no primeiro dado (D1), teremos as diferenças variando entre -4 e 1. E assim vai:

    D1          Variação dos resultados de D1 - D2
    1             [-5; 0]
    2             [-4; 1]
    3             [-3; 2]
    4             [-2; 3]
    5             [-1; 4]
    6             [ 0; 5]

    Como a questão trata de valor absoluto para a diferença D1 - D2, devemos considerar o módulo dos resultados de D1-D2, ou seja, tanto -1 quanto +1 significam "1" nesse caso. Vejamos abaixo, que -1 aparece 5 vezes, assim como +1 e nenhum outro número se repete tanto quanto eles. Portanto a moda = 1, letra D.

    -5          -4           -3           -2           -1            0           1            2            3            4            5
      |----------|----------|----------|----------|----------|----------|----------|----------|----------|----------|

      |----------------------(D1=1)-----------x---------|
                    |----------------------(D1=2)-x-------------------x
                                   |---------------------x(D1=3)----------x----------|
                                                 |-----------x----------(D1=4)x--------------------|
                                                               |-x-------------------x(D1=5)---------------------|
                                                                              |----------x-----------(D1=6)---------------------|


     
  • 6 . 6 = 36 |Módulos ou Valores Absolutos|
    6 - 1 = 5, 6 - 2 = 4, ... 1 - 6 = |-5|, ...

    5 4 3 2 1 0
    4 3 2 1 0 1
    3 2 1 0 1 0
    2 1 0 1 2 3
    1 0 1 2 3 4
    0 1 2 3 4 5

    A Diferença = 1 é a que tem maior ocorrência, ou seja, a Moda = 1.


ID
27895
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Um pesquisador de mobilidade social tem acesso a um grande banco de dados com informações, num certo ano, sobre a escolaridade do filho(a), do pai, da mãe e sobre o sexo do filho(a). Decide estimar uma regressão linear na qual a variável dependente é a escolaridade do filho(a), as demais sendo as variáveis independentes. A respeito dessa regressão, marque a afirmativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Esta questão é de econometria, não de finanças.
  • Acho que a questão foi mal formulada. Obviamente utilizando-se cross-section não vai haver autocorrelação residual, porém pode haver autocorrelação entre os resíduos e os regressores. No meu entender não fica muito claro isso na questão.
  • A alternativa correta é a letra E porque não é possível afirmar que não haverá autocorrelação dos resíduos com dados em cross section. Na verdade, de acordo com o Gujarati, empiricamente se verifica muitas vezes a presença de autocorrelação em dados na forma de cross section ou corte transversal.
  • Paulo, a AUTOcorrelação residual é uma correlação entre os resíduos com os próprios resíduos (ou de quaisquer variáveis com as prórpias variáveis), não confunda autocorrelação com correlação. é impossível haver AUTOcorrelação de resíduos com regressores, somente correlação. 

    A letra C está errada, pois não é possível afirmar que há autocorrelação residual. 

    Quanto à letra E, a transformação logarítmica pode estabilizar a variância dos resíduos e poderia ser adequada em alguns casos, mas não acredito que nesse caso seria adequada, pois não se usa normalmente log de variáveis como anos de estudo, muito menos do sexo. Portanto, ao meu ver, a questão está errada também.

    Resumindo: questão mal elaborada, a letra E está errada, mas a letra C está "mais errada".
  • A)   É razoável supor que a variável escolaridade da mãe e do pai estejam inter-correlacionadas, ou seja, existe uma relação entre as variáveis, logo é provável a existência de multicolinearidade. Correto. 

    B) Correta. Variável binária é aquela que assume, apenas, dois valores, 0 ou 1, portanto, essas variáveis são, em essência, um artifício para classificar dados de categoria mutuamente exclusivas como sexo, masculino e feminino.

    C) Errado. Segundo Gujarati, no livro de Econometria Básica, a autocorrelação pode ser definida como “correlação entre integrantes de séries de observações ordenadas no tempo (como as séries temporais) ou no espaço (como os dados de corte transversal, ou seja, o termo de erro relacionado a qualquer das observações é influenciado pelo termo de erro de qualquer outra observação, assim E (ui uj)≠0. Logo, os resíduos poderão estar auto-correlacionado.

    D) Correta. O R2 influencia diretamente a significância conjunta do modelo, todavia as variáveis independentes podem ser individualmente significativas, mesmo com R2 baixo.

    E) Correta. Umas das formas de corrigir problemas de autocorrelação é mudar a forma funcional do modelo, por exemplo, forma logarítmica.

    Gabarito: Letra "C".



ID
27901
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2008
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Uma pessoa tem uma dívida no início do mês de R$ 120,00 e vai saldá-la integralmente, com pagamentos no início dos três meses seguintes, usando o Sistema de Amortização Constante (SAC). Os juros compostos são de 1% a. m.. Quais são os valores, em reais, dos três pagamentos?

Alternativas
Comentários
  • O SAC é um dos tipos de sistema de amortização utilizados em financiamentos imobiliários. A principal característica do SAC é a de que ele amortizar um percentual fixo do saldo devedor desde o início do financiamento. Esse percentual de amortização é sempre o mesmo, o que faz com que a parcela de amortização da dívida seja maior no início do financiamento, fazendo com que o saldo devedor caia mais rapidamente do que em outros mecanismos de amortização.traduzindo:no sac o juros recalculado a cada pagamento EX:120,00 de empréstimo, pago em três vezes1 pagto. 120/3 = parcelas de 40,00, mais juros do valor total 120,00*0,01= 1,20primeiro pagto. 41,202 pagto. saldo devedor 80,00, pois 40,00 ja foi na pago no pagto. anterior, mais juros sobre o saldo 80,00* o,o1 = 0,80segundo pagto. 40,803 pagto. saldo devedor 40,00 mais juros sobre saldo 40,00*0,01 = 0,4terceira parcela de 40,40alternativa certa C
  • O nome já diz: Sistema de Amortização CONSTANTE! Logo, todo mês haverá amoritzação de R$40,00.

    A prestação será = amortização + juros.
    Se a cada mês pago uma parcela da dívida com o passar dos meses minha prestação será menor (já elimino alternativas a) b) d) ).

    Ao fazer a conta da 1ª prestação acho a resposta. 40 + (1% de 120) = 41,20
  • Nossa horrível esta questão! Realmente é maior que 3%, no entanto esta respostas é encontrada somente com o auxilio de uma calculadora ou tabela.
  • O Sistema de Amortização Constante(SAC) é uma forma de amortização feita em parcelas iguais,onde os valores das prestações e dos juros são decrescentes.O valor da amortização é calculada mediante a razão entre o valor do principal e o número de períodos de pagamento(parcelas),ou seja:
    Amortização(A) = Principal (C)/Nº de parcelas (n)
    O valor dos juros é calculado mediante a multiplicação entre o saldo devedor atualizado e a taxa de juros ,ou seja:
    Juros(J) = Saldo devedor(SD) X taxa de juros(i)
    O valor da prestação é obtido mediante a soma entre o valor da amortização e os juros
    Prestação(P)= Amortização(A) + juros(J)
    O valor do saldo devedor atualizado é obtido mediante a diferença entre o saldo devedor anterior e o valor da amortização
    Saldo devedor atualizado(SDA)=Saldo devedor anterior(SD) - Amortização(A) 
    Dados da questão

    Valor da dívida = R$ 120,00
    Nº de prestações = 3
    Taxa = 1% ao mês
    A questão pede que sejam encontrados os valores das três prestações a serem pagas mediante a apicação das seguintes etapas:
    1ªetapa)Encontrar o valor da amortização(que será constante)
    = R$ 120/3=R$ 40,00 
    2ª Etapa) Encontrar o valor dos juros da prestação 1
    Juros1 = Saldo devedor x taxa = R$ 120,00 x 0,01 = R$ 1,20
    3ª etapa)Encontrar o valor da 1ª prestação
    Prestação1 = R$ 40,00 + R$ 1,20 = R$ 41,20
    4ª etapa) Encontrar o valor dos juros  e da 2ª prestação 
    Juros = Saldo devedor atual(saldo devedor anterior-amortização) x taxa = (R$ 120,00 - R$ 40,00) x 0,01 = R$ 0,80
    Prestação2 = R$ 40,00 + R$ 0,80 = R$ 40,80
    5ª etapa)Encontrar o valor dos juros e da 3ª prestação
    Juros =(R$ 80,00 - R$ 40,00) x 0,02 = R$ 0,40
    Prestação3 = R$ 40,00 + R$ 0,40 = R$ 40,40 
    Resumo das três prestações
    Prestação1 = 
    R$ 41,20
    Prestação2 R$ 40,80
    Prestação3 = R$ 40,40 
    Alternativa correta - letra C
  • Letra C.

    Questão trivial! Basta calcular o primeira prestação e lembrar que no SAC as prestações são decrescentes. Logo, é esta assertiva.

  • obrigado ajudou muito

  • GABARITO: Letra C

    Questão bobinha. No SAC, as prestações são decrescentes. Logo, já elimina as alternativas A, B e D, pois violam a regra das prestações decrescentes.

    A amortização vai ser 120/3 = 40. O primeiro juros é 1% de 120 = 1,20. Logo, a primeira prestação vai ser: 40+1,2 = 41,20.

    Assim, ficamos na letra C.


ID
27907
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2008
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Uma pessoa investiu R$ 1000,00 no início do mês e recebeu R$ 30,00 no início de cada um dos seis meses subseqüentes. No começo do sétimo mês recebeu R$ 1050,00. A taxa de juros compostos de sua aplicação foi

Alternativas
Comentários
  • Impossível resolver essa questão sem a utilização de calculadora financeira ou tabela.
  • R$30,00 é 3% de R$1.000, mas como se trata de juros compostos devemos considerar que é maior do que 3%. Tem como fazer a conta, mas é mais rápido ir descartando as opções.

  • Que questão extramamente escr***

    A taxa de juros que a questão quer seria de  3,0015% !! Por isso eles botam que a resposta correta é maior que 3% a.m.. Mas ela é maior por míseros 0,0015% !!

    A questão simplesmente beneficia os que não entendem de matemática financeira (aliás, matemática em geral), porque, dado que as respostas estão com 0 casas decimais, a taxa de 3,0015% é igual a 3% com 0 casas decimais! Qualquer criança de 14 anos de idade já é capaz de provar que matematicamente 3,0015 com 0 casas decimais é igual a 3!

    Aí vem um cara que simplesmente usa uma análise simplória e fala (ah 3% é 30, se ele ganhou 50, então a taxa é maior que 3%) e acerta a questão! Já o outro pensa: 1,037 * 1000 = 1229,87 (13 centavos abaixo de 1230) , então como eles pedem a resposta com 0 casas decimais, logo a resposta correta é igual a 3.. e erra

    Isso simplesmente porque algum imbecil elaborador de provas se preocupa mais em criar pegadinhas estúpidas do que em avaliar o conhecimento dos candidatos.. E essa idiotice acaba prejudicando os candidatos, já que uma questão pode significar conseguir o emprego ou não

ID
27910
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O prêmio ou preço de mercado de uma opção de venda de certo ativo

Alternativas
Comentários
  • A) errado pq o premio de uma opcao não tem valor fixo;
    B) certo pq quanto maior o prazo de exercicio, maior a incerteza, portanto maior o premio;
    C) errado pois se o preço de mercado aumenta, menor valor tem uma opcao de venda (com uma opcao de compra ocorre o inverso);
    D) errado pois qto maior o preco de exercício, maior o premio da opcao;
    E) errado pois qto maior a volatilidade, maior a incerteza, portanto maior o premio

ID
27913
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Na escolha entre projetos de investimento alternativos, pode-se afirmar que

Alternativas
Comentários
  • a) o Valor Presente Líquido (VPL) é o único critério válido. Errado.  Há a TIR, Payback, entre outros. b) o custo de capital para o projeto deve incorporar os prêmios de risco relevantes. Sim, pois o custo de capital deve ser composto por tudo aquilo que poderia gerar retorno se o capital estivesse aplicado em outra coisa. c) comparar a Taxa Interna de Retorno (TIR) com o custo de capital é o critério mais importante. Não é o mais importante e, além disso, possui uma série de distorções. d) os dois critérios, TIR e VPL, sempre sugerem a mesma escolha. Não sugerem pois olham as coisas por óticas diferentes. e) não há como considerar, objetivamente, os benefícios sociais de cada alternativa. É possível sim olhar objetivamente, se souber o que cada critério está se baseando.
  • Ki = Rf + β (Km – Rf)

    Ki - retorno exigido do ativo ou custo de capital do acionista;

    Rf - Taxa de retorno livre de risco (retorno exigido do ativo sem risco);

    Km - retorno do mercado, retorno da carteira de mercado de ativos ;

    β (Km – Rf) - prêmio por risco


ID
27916
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Sobre o Banco Mundial (BIRD), que é uma organização internacional, marque a afirmação INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • A função descrita na letra "a" é do FMI. O BIRD tem como função primordial financiar projetos.

ID
27919
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No modo de produção capitalista, os meios de produção são propriedade privada de uma minoria, que aufere o lucro resultante. No caso da economia solidária, o(s)

Alternativas
Comentários
  • Para Singer, a definição da economia solidária está ligada a relação entre o trabalhador e os meios de produção, sendo que: “A empresa solidária nega a separação entre trabalho e posse dos meios de produção, que é reconhecidamente a base do capitalismo. (...) A empresa solidária é basicamente de trabalhadores, que apenas secundariamente são seus proprietários. Por isso, sua finalidade básica não é maximizar lucro mas a quantidade e a qualidade do trabalho” (SINGER: 2002, p.04[1]).
    A economia solidária, então, apresenta-se como uma reconciliação do trabalhador com seus meios de produção de acordo com Gaiger (2003).
    fonte: wikpedia
  • Economia solidária é uma forma de produção, consumo e distribuição de riqueza (economia) centrada na valorização do ser humano e não do capital. Tem base associativista e cooperativista, e é voltada para a produção, consumo e comercialização de bens e serviços de modo autogerido, tendo como finalidade a reprodução ampliada da vida. Preconiza o entendimento do trabalho como um meio de libertação humana dentro de um processo de democratização econômica, criando uma alternativa à dimensão alienante e assalariada das relações do trabalho capitalista.

    Além disso, a Economia Solidária possui uma finalidade multidimensional, isto é, envolve a dimensão social, econômica, política, ecológica e cultural. Isto porque, além da visão econômica de geração de trabalho e renda, as experiências de Economia Solidária se projetam no espaço público, no qual estão inseridas, tendo como perspectiva a construção de um ambiente socialmente justo e sustentável; vale ressaltar: a Economia Solidária não se confunde com o chamado "Terceiro Setor" que substitui o Estado nas suas obrigações legais e inibe a emancipação de trabalhadoras e trabalhadores, enquanto sujeitos protagonistas de direitos. A Economia Solidária reafirma, assim, a emergência de atores sociais, ou seja, a emancipação de trabalhadoras e trabalhadores como sujeitos históricos.
     

    Pode-se dizer que a economia solidária se origina na Primeira Revolução Industrial, como reação dos artesãos expulsos dos mercados pelo advento da máquina a vapor. Na passagem do século XVIII ao século XIX, surgem na Grã-Bretanha as primeiras Uniões de Ofícios (Trade Unions) e as primeiras cooperativas. Com a fundacão da cooperativa de consumo dos Pioneiros Equitativos de Rochdale (1844) o cooperativismo de consumo se consolida em grandes empreendimentos e se espalha pela Europa primeiro e depois pelos demais continentes.

    Mas, desde uma visão intercultural, pode-se afirmar que práticas econômicas fundadas em princípios de solidariedade existiram em todos os continentes - e muito antes da Revolução Industrial. Práticas solidárias milenares no campo econômico foram reconhecidas e têm sido estudadas no cerne das diferentes culturas como elementos fundamentais da agregação e coexistência de comunidades humanas. Portanto, identificar a economia solidária apenas com as vertentes do movimento operário europeu seria um equívoco - pois sua história pode ser recontada, por exemplo, a partir das tradições da América pré-colombiana, ou dos povos africanos ou asiáticos, tanto quanto dos povos europeus. A expressão economia solidária, porém, foi cunhada somente na última década do século XX


    FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Economia_solid%C3%A1ria

  • Gabarito: letra "B"

     

     

     

  • Posse coletiva ? Certo isso, Arnaldo ?


ID
27922
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Os governos no mundo inteiro atuam no mercado de crédito com o objetivo de regulação, execução da política monetária e financiamento do deficit público, e direcionamento do crédito. No Brasil, o BNDES é um Banco público que se destaca por

Alternativas
Comentários
  • BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - Destaques: Apoiar empreendimentos que contribuam para o desenvolvimento do país. Suas linhas de apoio contemplam financiamentos de longo prazo e custos competitivos, para o desenvolvimento de projetos de investimentos e para a comercialização de máquinas e equipamentos novos, FABRICADOS NO PAÍS, bem como para o incremento das exportações brasileiras. Contribui, também, para o fortalecimento da estrutura de capital das empresas privadas e desenvolvimento do mercado de capitais.
  • a) executar a política monetária >> é a competência do BACENb) financiar bens de consumo durável >> compete aos bancos comerciaisc) financiar o deficit do setor público >> não, né?d) financiar compras de máquinas e equipamentos produzidos domesticamente. >> objetivo básico do BNDES: ajudar a indústria NACIONAL.e) captar, diretamente da população, vultosos recursos como depósitos à vista e a prazo. >> o BNDES não tem conta-corrente, seus recursos vêm basicamente de participações acionárias, do Tesouro Nacional e de algumas 'tungas' da folha de pagamentos, como o FAT.
  • Domestico = nacional


ID
27925
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No mundo atual, de concorrência global,o ciclo de vida de muitos produtos e processos vem-se encurtando consideravelmente. Assim, é ERRADO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • E as Universidades e os centros de pesquisa? Não entrariam no processo?Alternativa errada: B

ID
27928
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Os programas federais de transferência de renda - como o Fome Zero e o Bolsa-Família - tornaram-se importantes no Brasil. A respeito deles, pode-se afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Se os programas como Fome Zero e Bolsa Família não conseguirem focalizar todas as famílias beneficiadas. Essas continuaram abaixo do patamar estabalecido.

    Resposta Correta : letra E
    • a) em seu conjunto, implicam em transferências anuais, diretas para os pobres, de cerca de 10% do PIB.

    São programas de baixo custo. O Bolsa Família, por exemplo, transfere hoje 0,46% PIB.


    • b) visam beneficiar pessoas que ganham menos de dois salários mínimos - o seu público-alvo - melhorando a distribuição de renda.
    • O público alvo são os pobres e extremamente pobres. Hj ganham menos que 140 e 70 reais per capita. 

    • c) poderiam ser substituídos pelo redesenho do sistema fiscal do país, aumentando substancialmente a progressividade dos impostos.
    De fato, seria possível trabalhar a desigualdade social através da progressividade (tributar mais quem tem maior capacidade de pagar) e usar a arrecadação maior advinda das classes mais favorecidas para investir nas classes menos favorecidas. Porém, a progressividade por si só não garante a transferência de renda. O Brasil adotava a progressividade em diversos tributos, porém nada garantia que a arrecadação fosse destinada a fins sociais. Daí a  necessidade de criar programas objetivos e transparentes de distribuição de renda.

    • d) atendem também às carências não vinculadas diretamente à renda, como saneamento, serviços de saúde, transporte e educação.
    • Essa foi uma pegadinha da banca, pois o PBF prevê as "condicionalidades", isto é, condições de permanência das famílias no programa, mediante ao acesso desses serviços (educação e saúde). O erro da questão está em dizer que essas carências não estão vinculadas à renda.
    • e) programas como o Bolsa-Família, de grande clientela potencial, costumam ter problemas de focalização, isto é, de garantir que os beneficiados tenham renda abaixo do patamar estabelecido.
    • Verdade. Existem muitas fraudes. Além de pessoas que trabalham no mercado informal, sendo difícil verificar sua renda. Hoje o Governo tem trabalhado com busca ativa para incluir as pessoas no Programa. Além disso, há o problema da emancipação: muitas famílias, ao longo do tempo, melhoram suas condições e saem da linha de pobreza. Se não houver um controle de desligamento dos emancipados, o programa perde também sua focalização. 

    • "O discurso da focalização, por sua vez, se ampara na  justificativa da busca do bom desempenho pelo Estado, o qual se relaciona aos conceitos de eficácia, eficiência e efetividade, donde “eficácia é a capacidade de realizar objetivos,  eficiência é utilizar produtivamente os recursos, e efetividade é realizar a coisa certa para transformar a situação existente” (REIS, 2007).   (...) Combater a pobreza e a desigualdade requer a identificação e o conhecimento do público que se pretende atender, o qual, muitas vezes, não é alcançado pelas ações do governo, ao mesmo tempo em que cidadãos com necessidades menos urgentes são equivocadamente contemplados. A focalização é uma tendência que tem respondido bem à dificuldade que os setores mais vulneráveis. (...) Para o exercício da focalização em políticas públicas, é crucial o desenvolvimento de estruturas que concentrem informações acerca do perfil socioeconômico das famílias pobres, bem como de suas necessidades prioritárias. O Governo Federal tem investido na criação de instrumentos, índices, bancos de dados e outras ferramentas que auxiliam na identificação, focalização, avaliação e monitoramento das políticas públicas, como é o exemplo de alguns indicadores sintéticos, como o Cadastro Único (CadÚnico), o IDF (Índice de Desenvolvimento da Família) e os diagnósticos e registros do acompanhamento das famílias produzidos pelos CRAS (Centro de Referência de Assistência Social), além dos dados nacionais do IBGE e PNAD. " 

      http://www.ipc-undp.org/publications/mds/39M.pdf

ID
27931
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No início da atual década houve uma mudança importante no mercado financeiro do Brasil: a criação de um "novo SPB" (Sistema de Pagamentos Brasileiro). Um objetivo primordial dessa mudança foi

Alternativas
Comentários
  • O novo sistema de pagamento implantado foi a TED (transferência eletrônica disponível).
    Foi implantado em 2002 pelo BC, para dar mais agilidade e segurança ao sitema de pagamentos, já que os bancos precisam ter as quantias disponíveis no momento da transferência.
    "O Banco Central (BC) e o sistema bancário têm boas razões para reestruturar o SPB: reduzir significativamente riscos e manter o sistema financeiro nacional entre os mais modernos do mundo – seguro, eficiente, ágil e transparente", do site do BC.

    Bons estudos! :)
  • Cabe ressaltar que o resultado da medida foi compartilhamento de riscos entre o BACEN e as intituições fianceiras. A seguir esta parte de reportagem em que o presidente do BACEN, Tombini, fala da comemoração de 10 anos do SPB:

    De acordo com o presidente do BC, a reforma do SPB deu mais agilidade ao sistema porque, antes, a liquidação de operações interbancárias era feita de forma defasada e era possível a ocorrência de saques descobertos nas contas de reservas bancárias. “O SPB deu uma base legal, robusta para a compensação multilateral, bem como a exclusão das obrigações assumidas por instituições financeiras no âmbito das câmaras de compensação. Isso deu mais uma tranquilidade para o BC, que mostra que, mesmo em situações extremas, a infraestrutura do mercado continua funcionando”. Fonte: http://www.jcom.com.br/noticia/140503/Tombini_diz_que_Sistema_de_Pagamentos_Brasileiro_permitiu_fortalecimento_do_sistema_financeiro

  • a- o objetivo da modernização do SBP não foi a garantia do BACEN em operações financeiras, o BACEN contribui para a solvência das instituições financeiras nas operações de redesconto por exemplo, quando empresta dinheiro em casos de falta de liquidez, mas nunca garantir, e sim regulamentar e fiscalizar o bom funcionamento do sistema financeiro nacional.

    b- no novo SPB, uma operação só é realizada se há saldo na conta do banco em questão. Esta alternativa fala em eliminar mecanismos de garantia, estes mecanismos existem até hoje e fazem parte do gerenciamento de riscos, principalmente risco de crédito. Os limites operacionais e garantias contribuem para que um banco não empreste acima de sua capacidade.

    c- alavancagem significa utilização de recursos de terceiros para aumentar rentabilidade, ou seja, endividamento presente para obter retorno futuro. Os limites nos graus de alavancagem das IFs do sistema financeiro nacional são oriundos do acordo de basiléia, com modificações, porém extremamente necessários para que um banco não alavanque mais que o devido. Na verdade os graus de alavancagem tendem a diminuir com a gradativa implantação do basileia III, e não está diretamente relacionado ao SBP.

    d- correta. Caso uma instituição financeira quebre, o ônus é de toda população e principalmente da entidade fiscalizadora e normatizadora que é o BACEN, que vai ter de assumir a bronca e evitar um risco sistêmico. O SBP tem condições de diminuir os riscos e  autoregular o mercado.

    e- as operações são realizadas em tempo real, o sistema de compensação é contínuo porém exatamente por diferença dos recebimentos e pagamentos, ou seja, em caráter irrevogável e incondicional.


    http://www.bcb.gov.br/?SPBINTROD
  • GAB: LETRA D

    Complementando!

    Fonte:  Prof. Amanda Aires

    O novo SPB passou a oferecer uma nova opção para transferência de recursos de um banco para outro denominada Transferência Eletrônica Disponível  - TED. Utilizando a TED o valor é creditado na conta do favorecido e fica disponível para uso assim que o banco destinatário receber a mensagem de transferência. 

     

    O intuito foi reduzir prejuízos gerados com DOCs e Cheques, que, por exemplo, havia o risco de devolução do cheque por falta de fundos.  


ID
27934
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O Acordo de Basiléia II, relativo à regulamentação prudencial do sistema financeiro, propõe uma alocação específica de capital para a cobertura do risco operacional dos bancos. Sobre o risco operacional, pode-se afirmar que

Alternativas
Comentários
  • "[...] se refere às perdas potenciais resultantes de sistemas inadequados, falha da gerência, controles defeituosos, fraude e erro humano" [1]. Fonte wikipedia
  • Conforme manual de Supervisão do BACEN, de 26/01/2010, pag.40, segue a sueguinte descrição referente a RISCO OPERACIONAL: - Risco de a instituição incorrer em perdas resultantes de falha, fraude, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou de eventos externos.
  • Alternativa A => decorre da definição de Risco Operacional

    b) decorre dos descasamentos entre os pagamentos e os recebimentos, em conseqüência dos diferentes prazos de liquidação => Risco de Liquidez

    c) decorre das operações de crédito, como compra de títulos públicos e de debêntures. => Risco de Crédito

    d) é o risco típico das operações compromissadas - posição financiada. => Operação Compromissada. Venda com compromisso de Recompra ou vice-versa. São Geralmente operações curtas. Risco de Liquidez é o mais comum

    e) é conseqüência das variações inesperadas das taxas de câmbio, afetando o resultado das operações cambiais. => Risco de Moeda ou Cambial