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Prova CONSULPLAN - 2014 - TJ-MG - Estagiário - Direito


ID
4111354
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TJ-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Acerca do Juizado Especial da Fazenda Pública, tal qual preceitua a Lei Federal nº 12.153/2009, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.


( ) Podem ser partes no Juizado Especial da Fazenda Pública, como réus, os Estados, o Distrito Federal, os Territórios e os Municípios, exceto as autarquias, fundações e empresas públicas a eles vinculadas, cujas causas serão processadas nos Juizados Especiais Cíveis.

( ) Quando se tratar de obrigação de pagar quantia certa, após o trânsito em julgado da decisão, o pagamento será efetuado mediante precatório, caso o montante da condenação exceda o valor definido como obrigação de pequeno valor.

( ) Nas causas de que trata a Lei que dispõe sobre os Juizados Especiais da Fazenda Pública não haverá reexame necessário.

( ) Aplicam‐se às causas processadas no Juizado Especial da Fazenda Pública os prazos diferenciados para a prática de qualquer ato processual pelas pessoas jurídicas de direito público, inclusive a interposição de recursos.


A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    (F) Podem ser partes no Juizado Especial da Fazenda Pública, como réus, os Estados, o Distrito Federal, os Territórios e os Municípios, exceto as autarquias, fundações e empresas públicas a eles vinculadas, cujas causas serão processadas nos Juizados Especiais Cíveis

    CORREÇÃO: Podem ser partes no Juizado Especial da Fazenda Pública, como réus, os Estados, o Distrito Federal, os Territórios e os Municípios, bem como autarquias, fundações e empresas públicas a eles vinculadas.Art.5°,inciso II.

    (V) Quando se tratar de obrigação de pagar quantia certa, após o trânsito em julgado da decisão, o pagamento será efetuado mediante precatório, caso o montante da condenação exceda o valor definido como obrigação de pequeno valor.Art.13°,inciso II.

    (V) Nas causas de que trata a Lei que dispõe sobre os Juizados Especiais da Fazenda Pública não haverá reexame necessário.Art.11°.

    (F) Aplicam‐se às causas processadas no Juizado Especial da Fazenda Pública os prazos diferenciados para a prática de qualquer ato processual pelas pessoas jurídicas de direito público, inclusive a interposição de recursos.

    CORREÇÃO: Não haverá prazo diferenciado para a prática de qualquer ato processual pelas pessoas juridicas de direito público, inclusive a interposição de recursos, devendo a citação para a audiência de conciliação ser efetuada com antecedência mínima de 30 (trinta) dias.Art.7°.

  • 1) quem pode ser parte no juizado especial fazenda pública ??

    Art. 5 Podem ser partes no Juizado Especial da Fazenda Pública:

    I – como autores, as pessoas físicas e as microempresas e empresas de pequeno porte, assim definidas na Lei Complementar n 123, de 14 de dezembro de 2006;

    II – como réus, os Estados, o Distrito Federal, os Territórios e os Municípios, bem como autarquias, fundações e empresas públicas a eles vinculadas.

    2) certo: ( art. 13 da lei 12.153/09)

    3) certo ( art. 11 da lei 12.153/09 )

    4) Art. 7  Não haverá prazo diferenciado para a prática de qualquer ato processual pelas pessoas jurídicas de direito público, inclusive a interposição de recursos, devendo a citação para a audiência de conciliação ser efetuada com antecedência mínima de 30 (trinta) dias


ID
4111357
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TJ-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Os juizados especiais cíveis e criminais são um importante meio de acesso à justiça, pois permitem aos cidadãos buscarem soluções para seus conflitos cotidianos de forma rápida, eficiente e gratuita. São órgãos do Poder Judiciário, disciplinados pela Lei nº 9.099/1995. No que tange à competência desses Juizados, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • A) Errada

    Art. 3º O Juizado Especial Cível tem competência para conciliação, processo e julgamento das causas cíveis de menor complexidade, assim consideradas: I - as causas cujo valor não exceda a quarenta vezes o salário mínimo; II - as enumeradas no art. 275, inciso II, do Código de Processo Civil; III - a ação de despejo para uso próprio; IV - as ações possessórias sobre bens imóveis de valor não excedente ao fixado no inciso I deste artigo. 

    B) Correta

    § 2º Ficam excluídas da competência do Juizado Especial as causas de natureza alimentar, falimentar, fiscal e de interesse da Fazenda Pública, e também as relativas a acidentes de trabalho, a resíduos e ao estado e capacidade das pessoas, ainda que de cunho patrimonial. 

    C) Errada

    § 1º Compete ao Juizado Especial promover a execução: I - dos seus julgados; II - dos títulos executivos extrajudiciais, no valor de até quarenta vezes o salário mínimo, observado o disposto no § 1º do art. 8º desta Lei. 

    D) Errada

    Art. 3º O Juizado Especial Cível tem competência para conciliação, processo e julgamento das causas cíveis de menor complexidade, assim consideradas: I - as causas cujo valor não exceda a quarenta vezes o salário mínimo; II - as enumeradas no art. 275, inciso II, do Código de Processo Civil; III - a ação de despejo para uso próprio; IV - as ações possessórias sobre bens imóveis de valor não excedente ao fixado no inciso I deste artigo. 


ID
4111360
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TJ-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Os juizados especiais cíveis e criminais dispõem de Juiz, Conciliadores e Juízes Leigos para a efetivação da prestação jurisdicional. Relacione adequadamente as colunas a seguir.


1. Juiz.

2. Conciliador.

3. Juiz Leigo.


( ) Trata‐se do Juiz Togado, ou seja, é o magistrado de carreira lotado no Juizado Especial.

( ) Fica impedido de exercer a advocacia perante os Juizados Especiais, enquanto no desempenho de suas funções.

( ) É auxiliar da Justiça, recrutado preferencialmente entre os bacharéis em Direito.


A sequência está correta em

Alternativas

ID
4111363
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TJ-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

“Aberta a sessão, o Juiz Togado ou Leigo esclarecerá as partes presentes sobre as vantagens da _______________, mostrando‐lhes os riscos e as consequências do litígio. Obtida a _______________, esta será reduzida a escrito e homologada pelo Juiz Togado, mediante sentença com eficácia de título executivo.” De acordo com o disposto na Lei Federal nº 9.099/1995, assinale a alternativa que apresenta o instituto que preenche corretamente as lacunas do trecho anterior.

Alternativas
Comentários
  • Art. 21. Aberta a sessão, o Juiz togado ou leigo esclarecerá as partes presentes sobre as vantagens da conciliação, mostrando-lhes os riscos e as conseqüências do litígio, especialmente quanto ao disposto no § 3º do art. 3º desta Lei.

    Art. 22, §1º Obtida a conciliação, esta será reduzida a escrito e homologada pelo Juiz togado mediante sentença com eficácia de título executivo.   


ID
4111366
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TJ-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Em se tratando da relação de causalidade, segundo o Código Penal Brasileiro, assinale a afirmativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    § 1º - A superveniência de causa relativamente independente exclui a imputação quando, por si só, produziu o resultado; os fatos anteriores, entretanto, imputam-se a quem os praticou

  • Gabarito alternativa D

    A) O resultado, de que depende a existência do crime, somente é imputável a quem lhe deu causa. (Art 13, cp)

    B) A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. (Art 13 §2, cp)

    C) Tem o dever de agir quem, com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado. (Art13§2, b, cp)

    D) A superveniência de causa relativamente independente exclui a imputação quando, por si só, produziu o resultado; os fatos anteriores, entretanto, imputam-se a quem os praticou. (Art 13 §1, cp)

  • CP – art. 13, § 1º – A superveniência de causa relativamente independente exclui a imputação quando, por si só, produziu o resultado; os fatos anteriores, entretanto, imputam-se a quem os praticou.

    # As concausas subdividem-se em:

    +1 Causa absolutamente independente: (O agente só responde pelo que praticou)

    -1.1 Causa preexistente absolutamente independente em relação a conduta do agente: O agente só responde pelo que praticou.

    -1.2 Causa concomitante absolutamente independente em relação a conduta do agente: O agente só responde pelo que praticou.

    1.3 Causa superveniente absolutamente independente em relação a conduta do agente: O agente só responde pelo que praticou.

    +2 Causa relativamente independente: (só não responde pelo crime consumado quando a causa superveniente causa o resultado por si só).

    -2.1 Causa preexistente relativamente independente em relação a conduta do agente: O agente responde pelo crime consumado.

    -2.2 Causa concomitante relativamente independente em relação a conduta do agente: O agente responde pelo crime consumado.

     2.3 Causa superveniente relativamente independente que não causa, por si só, o resultado: O agente responde pelo crime consumado.

    -OBS. BIPE (Broncopneumonia, Infecção hospitalar, Pneumonia e Erro médico não elide a responsabilidade do agente)  

    2.4 Causa superveniente relativamente independente que causa, por si só, o resultado: O agente só responde pelo que praticou.

    -OBS. IDA (Incêndio, Desabamento, Acidente na ambulância elide a responsabilidade do agente) 

    questão parecida Q973951 Q987759

  • Gabarito: D

    Teorias da Relação de Causalidade

    A causalidade é um dos elementos do fato típico.

    O CP, art. 13, Caput, acolheu, como regra, a teoria da equivalência dos antecedentes:

     “Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido”.

    Excepcionalmente, o CP, § 1º, art. 13, adota a teoria da causalidade adequada:

    “A superveniência de causa relativamente independente exclui a imputação quando, por si só, produziu o resultado; os fatos anteriores, entretanto, imputam-se a quem os praticou”.

  • Só um adendo .. se perguntarem em provas mais densas diga:

    Art. 13 Caput - teoria da equivalência das condições, teoria da condição simples, teoria da condição generalizadora, ou, teoria da conditio sine qua non.

    § 1º ,  Teoria da causalidade adequada: também chamada de teoria da condição qualificada, ou teoria individualizadora.

  • Na minha opinião a letra D esta correta também, visto que não exclui a imputação, o agente será imputado pelos fatos anteriores. Questão mal elaborada.

  • CP – art. 13, § 1º – A superveniência de causa relativamente independente exclui a imputação quando, por si só, produziu o resultado; os fatos anteriores, entretanto, imputam-se a quem os praticou.

    # As concausas subdividem-se em:

    +1 Causa absolutamente independente: (O agente só responde pelo que praticou)

    -1.1 Causa preexistente absolutamente independente em relação a conduta do agente: O agente só responde pelo que praticou.

    -1.2 Causa concomitante absolutamente independente em relação a conduta do agente: O agente só responde pelo que praticou.

    1.3 Causa superveniente absolutamente independente em relação a conduta do agente: O agente só responde pelo que praticou.

    +2 Causa relativamente independente: (só não responde pelo crime consumado quando a causa superveniente causa o resultado por si só).

    -2.1 Causa preexistente relativamente independente em relação a conduta do agente: O agente responde pelo crime consumado.

    -2.2 Causa concomitante relativamente independente em relação a conduta do agente: O agente responde pelo crime consumado.

     2.3 Causa superveniente relativamente independente que não causa, por si só, o resultado: O agente responde pelo crime consumado.

    -OBS. BIPE (Broncopneumonia, Infecção hospitalar, Pneumonia e Erro médico não elide a responsabilidade do agente)  

    2.4 Causa superveniente relativamente independente que causa, por si só, o resultado: O agente só responde pelo que praticou.

    -OBS. IDA (Incêndio, Desabamento, Acidente na ambulância elide a responsabilidade do agente) 

    Teorias da Relação de Causalidade

    causalidade é um dos elementos do fato típico.

    O CP, art. 13, Caput, acolheu, como regra, a teoria da equivalência dos antecedentes:

     “Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido”.

    Excepcionalmente, o CP, § 1º, art. 13, adota a teoria da causalidade adequada:

    “A superveniência de causa relativamente independente exclui a imputação quando, por si só, produziu o resultado; os fatos anteriores, entretanto, imputam-se a quem os praticou”.

  • Quando o fato superveniente reelativamente independente, POR SI SÓ, produz o resultado, há a chamada quebra do nexo causal, excluindo a imputação ao agente que praticou os atos iniciais. Porém, ele responde pelos atos praticados, menos pelo resultado consumado.

  • Letra D

    A superveniência da causa relativamente independente exclui o crime (imputação) quando, POR SI SÓ, produziu o resultado, podendo, entretanto, os fatos anteriores serem imputados a quem os praticou.

  • Já tenho outras questões com essa dica minha, mas não custa lembrar!

    PEDIU A INCORRETA ou EXCETO, comece de baixo para cima, em 99% dos casos a alternativa correta é a E ou D, normalmente as bancas colocam essa questão para pegar os candidatos desatentos.

    Isso te faz ganhar tempo e evita a negligência de marcar uma afirmativa verdadeira.

    prova também é técnica.

    paramente-se!

  • CONCAUSAS, disciplinada no art. 13 capu e §1º do CP.

    No CP o tema será encontrado como relação de causalidade que estuda o nexo de causalidade dentro da teoria analítica de crime - perspectiva formal de crime.

    As concausas poderão ser divididas em: i) independentes, trata-se da causa na qual torna-se indiferente a conduta praticada pois o resultado aconteceria com ou sem o comportamento ou; ii) dependentes, depende da prática da conduta humana para que seja desencadeado a concausa.

    As concausas dependentes sejam elas: preexistente, concomitante ou superveniente; será o resultado imputado ao sujeito.

    Em relação as concausas independentes, é necessário uma outra classificação para que seja concluída a análise de responsabilização ou não do sujeito. Senão vejamos.

    independentes: i) absolutas, seja preexistente, concomitante ou superveniente a responsabilização será por tentativa (atos até então praticados) e ii) relativas, se subdivide em: a) preexistente e concomitantes que o sujeito responde por consumação, ou seja, será imputado o resultado ao sujeito. De modo que no caso de; b) causa superveniente, se o resultado tiver ocorrido sem que haja a interferência da concausa, o sujeito responderá pela consumação; no caso do resultado ocorrer em razão da concausa, o sujeito responderá pela tentativa - adotando-se a teoria da causalidade adequada.

    A resposta incorreta será a letra "D"

  • Gab: D

    CONCAUSAS:

    Relativamente independentes:

    > preexistentes: não rompe o nexo causal, o agente responde pelo resultado causado;

    > concomitante: não rompe o nexo causal, o agente responde pelo resultado causado;

    > superveniente: não rompe o nexo causal, o agente responde pelo resultado causado;

    ~ que não produz o resultado por si só (soma de energias): não rompe o nexo causal, o agente responde pelo resultado causado;

    ~ que por si só produz o resultado (novo nexo causal): rompe o nexo causal.

  • As concausas relativamente independente superveniente (causalidade adequada) dividem-se em:

    NÃO POR SI SO: Trata-se aqui de um evento previsível, a causa efetiva (superveniente) encontra-se na mesma linha de desdobramento causal (normal) da causa concorrente, devendo o agente responder pelo resultado causado.

    POR SI SO: Aqui o agente responde pelo dolo, não necessariamente pelo resultado, devido a causa efetiva do resultado é um evento imprevisível, que sai do desdobramento causal, sendo inaugurado um novo curso causal, o qual terá uma nova direção. Por consequência , exclui a imputação do resultado em relação ao agente responsável pela primeira causa.

  • Errei por não ter começado a ler pela letra D, putz

  • TODOS OS ARTIGOS SÃO DO CÓDIGO PENAL

    A questão pede a alternativa INCORRETA:

    a) O resultado, de que depende a existência do crime, somente é imputável a quem lhe deu causa.

    CORRETA

     Art. 13 - O resultado, de que depende a existência do crime, somente é imputável a quem lhe deu causa. Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido.

    b) A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado.

    CORRETA

    Art. 13 - (...)

    § 2º - A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem;

    c) Tem o dever de agir quem, com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado.

    CORRETA

    Art. 13 - (...)

    § 2º - A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem:

    (...)

    c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado.

    d) A superveniência de causa relativamente independente que, por si só, produziu o resultado, não exclui a imputação.

    INCORRETA

    Art. 13 - (...)

    § 1º - A superveniência de causa relativamente independente exclui a imputação quando, por si só, produziu o resultado; os fatos anteriores, entretanto, imputam-se a quem os praticou.

  • ERRADA -C

    Situação hipotética: Uma pessoa recebe um tiro de revólver e, após encaminhada ao hospital, já em recuperação, vem a falecer por força do desabamento de uma parede de gesso situada em seu leito.

    LOGO, O autor do disparo não responde pelo resultado, porque a concausa superveniente quebra o nexo causal determinante

  •  A solução da questão exige o conhecimento acerca da tipicidade e do nexo de causalidade. Analisando as alternativas para verificar a incorreta:

    a) CORRETA.  O resultado, de que depende a existência do crime, somente é imputável a quem lhe deu causa. Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido, de acordo com o art. 13 do CP.

    b) CORRETA.  A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado, de acordo com o art. 13, §2º do CP.

    c) CORRETA. A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado, de acordo com o art. 13, §2º, alínea c do CP.

    d) ERRADA. A superveniência de causa relativamente independente exclui a imputação quando, por si só, produziu o resultado; os fatos anteriores, entretanto, imputam-se a quem os praticou, de acordo com o art. 13, §1º do CP.

    GABARITO DA PROFESSORA: LETRA D.

  • eu errando questão de estagiário :(


ID
4111369
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TJ-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

“É aquele através do qual a lei permite à Administração Pública aplicar penalidades às infrações funcionais de seus servidores e demais pessoas a ela ligadas.” Trata‐se do poder

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    Trata-se do Poder Disciplinar. Vejamos todos os conceitos, segundo a balizada doutrina de Hely Lopes.

    A) de Polícia.

    Conceito: Poder de polícia é a faculdade de que dispõe a Administração Pública para condicionar e restringir o uso e gozo de bens, atividades e direitos individuais, em beneficio da coletividade ou do próprio Estado.

    B) disciplinar.

    Conceito: Poder disciplinar é a faculdade de punir internamente as infrações funcionais dos servidores e demais pessoas sujeitas à disciplina dos órgãos e serviços da Administração. É uma supremacia especial que o Estado exerce sobre todos aqueles que se vinculam à Administração por relações de qualquer natureza, subordinando-se às normas de funcionamento do serviço ou do estabelecimento que passam a integrar definitiva ou transitoriamente

    C) hierárquico.

    Conceito: Poder hierárquico é ó de que dispõe o Executivo para distribuir e escalonar as funções de seus órgãos, ordenar e rever a atuação de seus agentes, estabelecendo a relação de subordinação entre os servidores do seu quadro de pessoal.

    D) discricionário.

    Conceito: Poder discricionário é o que o Direito concede à Administração, de modo explícito ou implícito, para a prática de atos administrativos com liberdade na escolha de sua conveniência, oportunidade e conteúdo.

    Meirelles, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro / Hely Lopes Meirelles, José Emmanuel Burle Filho. - 42. ed. / São Paulo : Malheiros, 2016.

  • SANÇÕES A SERVIDORES -> PODER DISCIPLINAR

    SANÇÕES A PARTICULARES -> PODER DE POLICIA

  • Na verdade, é bom levar o seguinte:

    Aos servidores e PARTICULARES COM VÍNCULO - Poder disciplinar

    ex: Aluno da escola pública que sofre sanção da direção.

    Aos Particulares em GERAL - Poder de polícia.

    Ex: Estacione seu carro errado por aqui que eu te mostro.

  • PODER DISCIPLINAR É AQUELE EM QUE A ADMINISTRAÇÃO PUNE SEUS SERVIDORES OU PARTICULARES QUE POSSUEM VÍNCULO COM O PODER PÚBLICO.

  • GABARITO: B

    Infrações funcionais = poder disciplinar

    O Poder Disciplinar é o poder-dever de punir internamente as infrações funcionais dos servidores e demais pessoas sujeitas à disciplina dos órgãos da Administração (particulares que possuam algum vínculo especial com o Poder Público).

    Não pare até que tenha terminado aquilo que começou. - Baltasar Gracián.

    -Tu não pode desistir.

  • GABARITO: LETRA B

    Vinculado --> poder para a prática de determinado ato, estipulando todos os requisitos e elementos necessários à sua validade.

    Discricionário --> poder para a prática de determinado ato, com liberdade de escolha de sua conveniência e oportunidade. Existe uma gradação.

    Normativo --> cabe ao Executivo expedir regulamentos e outros atos de caráter geral e de efeitos externos. É inerente ao Poder Executivo.

    Hierárquico --> distribuir e escalonar as funções dos órgãos públicos; estabelecer a relação de subordinação entre seus agentes;

    Disciplinar --> apurar infrações e aplicar penalidades funcionais a seus agentes e demais pessoas sujeitas à disciplina administrativa

    Poder de Polícia --> limita ou disciplina direitos, interesses ou liberdades individuais; regula a prática do ato ou abstenção de fato, em razão do interesse público. É aplicado aos particulares.

    LIMITAÇÕES DO PODER DE POLICIA

    • Necessidade --> o Poder de policia só deve ser adotado para evitar ameaças reais ou prováveis de perturbações ao interesse público;

    • Proporcionalidade --> é a exigência de uma relação entre a limitação ao direito individual e o prejuízo a ser evitado;

    • Eficácia --> a medida deve ser adequada para impedir o dano ao interesse público.

    FONTE: PDF DO PROF. CARLOS BARBOSA.

  • VALE LEMBRAR

    • Com vinculo: PODER DISCIPLINAR
    • Sem vinculo: PODER DE POLICIA
  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo e os Poderes da Administração Pública.

    O Poder Vinculado é aquele em que não há margem de liberdade, devendo o administrador realizar determinada conduta prevista em lei, ou seja, a atuação da Administração Pública já é precisamente predefinida por alguma legislação, portaria ou regra formal.

    O Poder Discricionário é aquele em que é conferido ao administrador uma margem de liberdade para que escolha, segundo critérios de razoabilidade, a conduta mais adequada diante do caso concreto, a fim de alcançar a finalidade legal, ou seja, de acordo com os limites legais estabelecidos, a Administração Pública tem capacidade de atuação e “vontade própria”, de acordo com a conveniência de sua ação em relação ao interesse público e estatal.

    O Poder Regulamentar é aquele em que a Administração Pública, embasada na lei, possui a prerrogativa de explicar e detalhar determinada norma legal. Um exemplo deste Poder é quando a Administração edita uma portaria, por exemplo, na qual se explica e detalha como será realizado o trâmite de um processo administrativo em determinado órgão público. Nesse sentido, conclui-se que tal poder garante a possibilidade de atuação atípica do Poder Executivo de atuar em relação à legislação.

    O Poder Disciplinar é aquele que permite à Administração Pública aplicar penalidades às infrações funcionais de seus servidores e demais pessoas ligadas à disciplina dos órgãos e serviços da Administração. A aplicação da penalidade de demissão a agente público que tenha cometido inassiduidade habitual representa exemplo do Poder Disciplinar (Supremacia Especial do Estado). Logo, tal poder legitima que a Administração Pública aplique penalidades e sanções ao servidores públicos que cometerem alguma infração em relação à sua atuação enquanto agentes do Estado.

    O Poder Hierárquico diz respeito à subordinação presente na Administração Pública e à delegação e à avocação de competências. É o poder de que dispõe a Administração Pública para, por exemplo, organizar e distribuir as funções de seus órgãos. Logo, tal poder, dentro dos poderes administrativos, é aquele que garante que a Administração Pública possa gerenciar, ordenar e fiscalizar seus órgãos e agentes de maneira subordinada, de acordo com a previsão legal para essa atuação.

    O Poder de Polícia pode ser definido como a prerrogativa de direito público a qual, embasada na lei, permite à Administração Pública a restrição de direitos dos particulares, tendo como benefício o interesse da coletividade. É importante destacar que, via de regra, o poder de polícia é essencialmente discricionário. No entanto, em certos casos, este pode ser vinculado, e as normas legais podem aumentar ou reduzir essa discricionariedade.

    Analisando as alternativas

    Levando em consideração as explicações acima, percebe-se que o descrito pelo enunciado da questão se trata do poder disciplinar, estando a alternativa "b" correta.

    Gabarito: letra "b".


ID
4111372
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TJ-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Os artigos inaugurais do Código Penal Brasileiro (Decreto‐Lei Federal nº 2.848/1940) trazem importantes fundamentos da legislação brasileira nesta seara e estabelecem princípios que norteiam a aplicação da lei penal. Em se tratando desse assunto, analise as afirmativas.


I. Considera‐se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir‐se o resultado.

II. Aplica‐se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, ao crime cometido no território nacional.

III. Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória.


Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • I-  Art. 6º - Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado. (Lugar do Crime--> Teoria da Ubiquidade) CORRETA

    II- Art. 5º - Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, ao crime cometido no território nacional. CORRETA

    III- Art. 2º - Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória. CORRETA

  • I. -correta- Considera‐se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir‐se o resultado. Art.6°. (Lugar>ubiquidade)

    (Tempo>atividade) Art.4°.

    II.-correta- Aplica‐se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, ao crime cometido no território nacional. Art.5° (Territorialidade)

    III.-correta- Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória. Art.2° (Abolitio criminis) lembrando: não cessa os efeitos extrapenais.

    Gab. A.

  • Uai, mas e a lei temporária?

  • Paula Satiko, não confunda abollitio criminis com lei temporária ou excepcional.

    se o fato foi praticado na vigência de lei temporária, a pessoa irá responder. Diferente do abollitio criminis. Que vem com o condão de suprimir aquele tipo penal e todos os seus efeitos, salvo os efeitos extrapenais.

    PARAMENTE-SE!

  • GABARITO - A

    I. Lugar do crime- Ubiquidade

    Tempo do crime - Atividade

    ----------------------------------------------

    II.  A regra é Territorialidade

     Art. 5º - Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, ao crime cometido no território nacional

    --------------------------------------------

    III.     Art. 2º - Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória

  • Gab: A

    I - CORRETA: A Teoria mista ou da ubiquidade é adotada pelo Código Penal brasileiro, de acordo com o art. 6º: “Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado.”;

    II - CORRETA:  Art. 5º, CP - Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, ao crime cometido no território nacional;

    III - CORRETA: Art. 2º, CP - Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória.

  • ALTERNATIVA CORRETA; LETRA A

  • I. Considera‐se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir‐se o resultado. PRINCÍPIO DA UBIQUIDADE

    II. Aplica‐se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, ao crime cometido no território nacional. PRINCÍPIO DA TERRITORIALIDADE

    III. Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória. ABOLITIO CRIMINIS (extingue a punibilidade pelo Art. 107, cessam os efeitos penais primários e secundários da condenação, mas sobrevivem os EXTRAPENAIS/civis).

  • Saber o tempo e o lugar do crime é uma LUTA diária:

    Lugar do crime: Ubiquidade (tanto o lugar da ação ou omissão quanto o lugar do resultado)

    Tempo do Crime: Atividade (momento da ação ou omissão).

  • Pura lei seca

  • I. Considera‐se praticado o crime no LUGAR em que ocorreu a AÇÃO OU OMISSÃO, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir‐se o resultado.

    II. Aplica‐se a lei brasileira, SEM prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, ao crime cometido no TERRITÓRIO NACIONAL.

    III. Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória.

  • A) TEORIA MISTA OU UBIQUIDADE - ACEITA COMO LUGAR DO CRIME TANTO ONDE HOUVE A CONDUTA, QUANTO ONDE SE DEU O RESULTADO.

    B) PRINCÍPIO DA TERRITORIALIDADE

    C) ABOLITIO CRIMINIS

  • GAB. A)

    I, II e III.

  • I - art. 6

    II - art. 5

    III - art. 2 Cp

  • Gab.: alternativa A

    • Lugar - Teoria da ubiquidade
    • Art 5° -  Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, ao crime cometido no território nacional.
    • Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória. Abolitio Criminis

    Abs

  • Lugar =Ubiquidade

  • Para responder à questão, faz-se necessária a análise das assertivas contidas nos seus itens para, finalmente, verificar qual das alternativa está correta.
    Item (I) - O nosso Código Penal adotou a teoria da ubiquidade ou mista, ou seja, é considerado o lugar do crime tanto local onde foram praticados os atos executórios como o local onde o resultado se produziu ou deveria ser produzido. Neste sentido, veja-se o disposto no artigo 6º do Código Penal, in verbis: "considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado". Assim sendo, a assertiva contida neste item está correta.
    Item (II) - Nos termos expressos do artigo 5º do Código Penal, que trata do princípio da territorialidade, "aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, ao crime cometido no território nacional". Com efeito, a assertiva contida neste item está correta.
    Item (III) - A assertiva contida neste item concerne ao abolitio criminis, que se encontra previsto no artigo 2º do Código Penal e que tem a seguinte redação: "ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória". Desta forma, a proposição contida neste item está correta.
    Todas as assertivas constantes dos itens da questão estão corretas, sendo verdadeira a alternativa (A).
    Gabarito do professor: (A)
  • Para responder à questão, faz-se necessária a análise das assertivas contidas nos seus itens para, finalmente, verificar qual das alternativa está correta.
    Item (I) - O nosso Código Penal adotou a teoria da ubiquidade ou mista, ou seja, é considerado o lugar do crime tanto local onde foram praticados os atos executórios como o local onde o resultado se produziu ou deveria ser produzido. Neste sentido, veja-se o disposto no artigo 6º do Código Penal, in verbi: "considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado". Assim sendo, a assertiva contida neste item está correta.
    Item (II) - Nos termos expressos do artigo 5º do Código Penal, que trata do princípio da territorialidade, "aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, ao crime cometido no território nacional". Com efeito, a assertiva contida neste item está correta.
    Item (III) - A assertiva contida neste item concerne ao abolitio criminis, que se encontra previsto no artigo 2º do Código Penal e que tem a seguinte redação: " Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória". Desta forma, a proposição contida neste item está correta.
    Todas as assertivas constantes dos itens da questão estão corretas, sendo verdadeira a alternativa (A).
    Gabarito do professor: (A)
  • LUTA

    LUGAR DO CRIME – UBIQUIDADE – ou seja, considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, no todo ou em parte, ainda que seja outro o momento do resultado – ISSO É IMPORTANTE – nos crimes a distância ou de espaço máximo em que a conduta ocorre em um país e o resultado em outro. Por questão de soberania e que os dois possam ser competente para resolver a demanda – adotou-se a teoria da UBIQUIDADE – considera-se o LUGAR seja no momento da ação ou omissão ou no lugar do resultado.

    TEMPO DO CRIME – ATIVIDADE – TEORIA DA ATIVIDADE – a questão aqui é evidenciar qual foi o momento do crime, para podermos evidenciar a imputabilidade do agente, além da lei que estava vigendo nesse momento – CONSIDERA-SE PRATICADO O CRIME NO MOMENTO DA AÇÃO OU OMISSÃO – o momento da conduta, ainda que outro seja o momento do resultado. 

  • L.U.T.A

  • Para n zerar !

  • Lei Penal no tempo e Lei penal no espaço!

    Foco! GAB A

  • Esse tipo de questão leio com a voz do Evandro Guedes kkkkk

  • Para responder à questão, faz-se necessária a análise das assertivas contidas nos seus itens para, finalmente, verificar qual das alternativa está correta.

    Item (I) - O nosso Código Penal adotou a teoria da ubiquidade ou mista, ou seja, é considerado o lugar do crime tanto local onde foram praticados os atos executórios como o local onde o resultado se produziu ou deveria ser produzido. Neste sentido, veja-se o disposto no artigo 6º do Código Penal, in verbis: "considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado". Assim sendo, a assertiva contida neste item está correta.

    Item (II) - Nos termos expressos do artigo 5º do Código Penal, que trata do princípio da territorialidade, "aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, ao crime cometido no território nacional". Com efeito, a assertiva contida neste item está correta.

    Item (III) - A assertiva contida neste item concerne ao abolitio criminis, que se encontra previsto no artigo 2º do Código Penal e que tem a seguinte redação: "ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória". Desta forma, a proposição contida neste item está correta.

    Todas as assertivas constantes dos itens da questão estão corretas, sendo verdadeira a alternativa (A).

    Gabarito do professor: (A)

  • Para responder à questão, faz-se necessária a análise das assertivas contidas nos seus itens para, finalmente, verificar qual das alternativa está correta.

    Item (I) - O nosso Código Penal adotou a teoria da ubiquidade ou mista, ou seja, é considerado o lugar do crime tanto local onde foram praticados os atos executórios como o local onde o resultado se produziu ou deveria ser produzido. Neste sentido, veja-se o disposto no artigo 6º do Código Penal, in verbis: "considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado". Assim sendo, a assertiva contida neste item está correta.

    Item (II) - Nos termos expressos do artigo 5º do Código Penal, que trata do princípio da territorialidade, "aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, ao crime cometido no território nacional". Com efeito, a assertiva contida neste item está correta.

    Item (III) - A assertiva contida neste item concerne ao abolitio criminis, que se encontra previsto no artigo 2º do Código Penal e que tem a seguinte redação: "ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória". Desta forma, a proposição contida neste item está correta.

    Todas as assertivas constantes dos itens da questão estão corretas, sendo verdadeira a alternativa (A).

  • a) I, II e III.

    Código Penal.

    I- Lugar do crime:  Art. 6º - Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado.

    II- Territorialidade: Art. 5º - Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, ao crime cometido no território nacional.

    III- Lei penal no tempo: Art. 2º - Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória.


ID
4111375
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TJ-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

A Resolução nº 661/2011 institui em todas as comarcas do Estado os “Centros Judiciários de Solução de Conflitos e Cidadania”, unidades do Poder Judiciário que concentrarão a realização das audiências e sessões de conciliação e mediação, processuais e pré‐processuais, bem como o serviço de atendimento e orientação ao cidadão. São previsões a respeito da instalação e o funcionamento de tais Centros, de acordo com a Resolução nº 682/2011, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Art. 3º - Compete ao Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos exercer as seguintes atribuições: I - desenvolver, no âmbito do Poder Judiciário do Estado de Minas Gerais, a Política Judiciária de tratamento adequado dos conflitos de interesses, estabelecida na Resolução nº 125, de 2010, do Conselho Nacional de Justiça, CNJ; II - planejar, implementar, manter e aperfeiçoar as ações voltadas ao cumprimento da política e suas metas; III - atuar na interlocução com outros Tribunais e com os órgãos integrantes da rede mencionada nos arts. 5º e 6º da Resolução nº 125, de 2010, do CNJ; IV - instalar, por meio de Portaria-Conjunta do Presidente, do Terceiro VicePresidente e do Corregedor-Geral de Justiça, Centros Judiciários de Solução de Conflitos e Cidadania, que concentrarão a realização das sessões de conciliação e mediação que estejam a cargo de conciliadores e mediadores, dos órgãos por eles abrangidos; (Nova redação dada pela Resolução nº 681/2011) 


ID
4111378
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TJ-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

“O(A) ________________________ é o órgão constituído pelos treze desembargadores mais antigos e por doze desembargadores eleitos, observado o quinto constitucional.” De acordo com o Regimento Interno do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, assinale a alternativa que completa corretamente a afirmativa anterior.

Alternativas
Comentários
  • O Órgão Especial é constituído por 25 membros, sendo 13 desembargadores mais antigos e 12 eleitos, observado o quinto constitucional, isto é, desembargadores oriundos da classe de advogados e de membros do Ministério Público. Entre os integrantes do órgão estão o presidente, o primeiro, o segundo e o terceiro vice-presidentes e o corregedor-geral de justiça, que compõem a diretoria do TJMG.

  • Gab: B

    Regimento Interno TJ-MG

    Art. 9º 

    II - Órgão Especial, constituído pelos treze desembargadores mais antigos e por doze desembargadores eleitos, observado o quinto constitucional; 

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ID
4111381
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TJ-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

A jurisdição de primeiro grau, consoante o que prevê a Lei Complementar nº 59/2001, que contém a organização e a divisão judiciárias do Estado, é exercida, dentre outros, por:

Alternativas
Comentários
  • Art. 52 – A jurisdição de primeiro grau é exercida por:

    I – Juiz de Direito;

    II – Tribunal do Júri;

    III – Juizados Especiais.

  • GABARITO A

  • ESQUEMINHA PARA LEMBRAR:

    SEGUNDO A LC 59

    JUSTIÇA COMUM

    2ª INSTÂNCIA: TJ MG

    E AS TURMAS RECURSAIS (QUE ESTÃO NO SISTEMA DE JUIZADOS ESPECIAIS

    1ª INSTÂNCIA: O JUIZ DE DIREITO MAIS O TRIBUNAL DO JURI QUE RECORRE AO TJ

    E O JUIZADO ESPECIAL QUE RECORRE ÀS TURMAS RECURSAIS

    ******************************************************************************************************

    JUSTIÇA ESPECIAL

    2ª INSTÂNCIA O TJM MG

    1ª INSTÂNCIA O JUIZ DE DIREITO DO JUIZO MILITAR MAIS OS CONSELHOS DE JUSTIÇA( NA PRÁTICA SE TRATA DE AUDITORIA MILITAR, POR ISSO O JUIZ DE DIREITO MILITAR É CHAMADO TB DE AUDITOR)

    *******************************************************************************************************

    FONTE: AULAS DO MESTRE EMERSON ALMEIDA

  • LEI COMPLEMENTAR N° 59/01 – DA ORGANIZAÇÃO E A DIVISÃO JUDICIÁRIAS DO ESTADO DE MINAS GERAIS

    GABARITO: A

    Art. 52 - A jurisdição de primeiro grau é exercida por:

    I - Juiz de Direito;

    II - Tribunal do Júri;

    III - Juizados Especiais.

  • Gab: A

    LC 59/01

    Art. 52 - A jurisdição de primeiro grau é exercida por:

    I - Juiz de Direito;

    II - Tribunal do Júri;

    III - Juizados Especiais.

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ID
4111384
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TJ-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

Em matéria de Direito Consumerista, mais especificamente no que concerne à responsabilidade pelo fato do produto e do serviço, analise as afirmativas.


I. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.

II. Mesmo que o produtor comprove não ter colocado o produto no mercado, será responsabilizado pelos danos causados aos consumidores.

III. A responsabilidade pessoal dos profissionais liberais será apurada mediante a verificação de culpa.


Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • CDC, Art. 12, § 3° O fabricante, o construtor, o produtor ou importador só não será responsabilizado quando provar:

           I - que não colocou o produto no mercado;

           II - que, embora haja colocado o produto no mercado, o defeito inexiste;

           III - a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro.

  • LETRA C:

    I. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos. CORRETO

    Art. 14, CDC.

    II. Mesmo que o produtor comprove não ter colocado o produto no mercado, será responsabilizado pelos danos causados aos consumidores. ERRADO

    Art. 12, CDC:

     § 3° O fabricante, o construtor, o produtor ou importador só não será responsabilizado quando provar:

     I - que não colocou o produto no mercado;

    III. A responsabilidade pessoal dos profissionais liberais será apurada mediante a verificação de culpa. CORRETO

    Art. 14, §4º, CDC.

  • Se liga na dica: Quando você estiver respondendo questões e começar errar varias, não fique triste, respire, pense em Deus, tome café e continue respondendo,pois, no momento certo o conteúdo vai fixar na memória.

    Leia todos os comentários dos alunos que explica de forma objetiva, isso, ajuda muito.

    Bons estudos. Foco no discurso.

    Comentário feito por Café & Questões.

  • A questão trata da responsabilidade pelo fato do produto e do serviço.

    I. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.

    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.

    O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.

    Correta afirmativa I.   

    II. Mesmo que o produtor comprove não ter colocado o produto no mercado, será responsabilizado pelos danos causados aos consumidores.

    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 12. § 3° O fabricante, o construtor, o produtor ou importador só não será responsabilizado quando provar:

    I - que não colocou o produto no mercado;

    Desde que o produtor comprove não ter colocado o produto no mercado, ele não será responsabilizado pelos danos causados aos consumidores.

    Incorreta afirmativa II.

    III. A responsabilidade pessoal dos profissionais liberais será apurada mediante a verificação de culpa.

    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 14. § 4° A responsabilidade pessoal dos profissionais liberais será apurada mediante a verificação de culpa.

    A responsabilidade pessoal dos profissionais liberais será apurada mediante a verificação de culpa.

    Correta afirmativa III.

    Estão corretas as afirmativas

    A) I, II e III. Incorreta letra A.

    B) I e II, apenas. Incorreta letra B.

    C) I e III, apenas.  Correta letra C. Gabarito da questão.

    D) II e III, apenas. Incorreta letra D.

    Gabarito do Professor letra C.


ID
4111387
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TJ-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

É correto afirmar, a respeito da validade dos negócios jurídicos, que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: (C)

    Código Civil

    A) a validade da declaração de vontade dependerá de forma especial. ERRADO

    Art. 107. A validade da declaração de vontade não dependerá de forma especial, senão quando a lei expressamente a exigir.

    B) a validade do negócio jurídico requer objeto lícito, possível e obrigatoriamente determinado. ERRADO

    Art. 104. A validade do negócio jurídico requer:

    (...)

    II - objeto lícito, possível, determinado ou determinável;

    C) no negócio jurídico celebrado com a cláusula de não valer sem instrumento público, este é da substância do ato. CERTO

    Art. 109. No negócio jurídico celebrado com a cláusula de não valer sem instrumento público, este é da substância do ato.

    D) não dispondo a lei em contrário, a escritura pública é essencial à validade dos negócios jurídicos que visem à constituição de direitos reais sobre imóveis de valor superior a vinte vezes o maior salário mínimo vigente no País. ERRADO

    Art. 108. Não dispondo a lei em contrário, a escritura pública é essencial à validade dos negócios jurídicos que visem à constituição, transferência, modificação ou renúncia de direitos reais sobre imóveis de valor superior a trinta vezes o maior salário mínimo vigente no País.

  • Gab: C

    A) ERRADA: Art. 107. A validade da declaração de vontade não dependerá de forma especial, senão quando a lei expressamente a exigir.

    B) ERRADA: Art. 104. II - objeto lícito, possível, determinado ou determinável;

    C) CORRETA: Art. 109. No negócio jurídico celebrado com a cláusula de não valer sem instrumento público, este é da substância do ato;

    D) ERRADA: Art. 108. Não dispondo a lei em contrário, a escritura pública é essencial à validade dos negócios jurídicos que visem à constituição, transferência, modificação ou renúncia de direitos reais sobre imóveis de valor superior a trinta vezes o maior salário mínimo vigente no País.

    FONTE: Código civil

  • Gabarito: C

    Segue um mnemônico feito por mim. Espero que seja útil, senhores.

    Negócio jurídico na escada Ponteana é EVE:

    * Plano de Existência: Manifestação ou acordo de vontades

    * Plano da Validade: Agente capaz; liberdade de vontade; objeto lícito, possível determinado ou determinável; forma prescrita ou não defesa em lei

    * Plano da Eficácia: Condição (evento futuro e incerto). Termo (evento futuro e certo). Encargo( ônus que atinge uma liberalidade)

    Abraço, colegas. Bons estudos a todos!

  • A fim de encontrarmos a resposta correta, iremos analisar cada uma das alternativas a seguir:

    A) A questão trata dos requisitos de validade do negócio jurídico e vale a pena recordar, aqui, a escala ou escada ponteana. Segundo Pontes de Miranda, temos os pressupostos de existência, os requisitos de validade e eficácia do negócio jurídico. No plano de existência encontram-se os elementos mínimos do negócio jurídico: partes, objeto, vontade e forma. No plano da validade, esses mesmos elementos ganham qualificações: objeto LÍCITO, POSSÍVEL e DETERMINADO (ou DETERMINÁVEL), vontade LIVRE, CAPACIDADE do agente e forma PRESCRITA ou NÃO DEFESA EM LEI, previstos no art. 104 do CC.

    Segundo o art. 107 do CC, “a validade da declaração de vontade não dependerá de forma especial, senão quando a lei expressamente a exigir". A forma é o meio pelo qual o agente capaz exterioriza sua vontade de realizar um negócio jurídico. Em regra, é livre, mas em determinadas situações a lei exige uma forma a ser seguida, visando mais certeza e segurança às relações jurídicas, hipótese em que estaremos diante de negócios jurídicos formais. Exemplo: art. 819 do CC. Incorreto;


     
    B) Vejamos o que dispõe o art. 104 do CC: “A validade do negócio jurídico requer: I - agente capaz; II - objeto lícito, possível, determinado ou determinável; III - forma prescrita ou não defesa em lei". Objeto lícito é aquele que não atenta contra a lei, moral ou bons costumes.

    O objeto deve ser possível, pois, do contrário, o negócio será considerado nulo de pleno direito. A impossibilidade pode ser física ou jurídica. A impossibilidade física decorre das leis físicas ou naturais, devendo ser absoluta, de maneira que alcance a todos, indistintamente. Exemplo: obrigação de colocar toda a água dos oceanos em um copo d'água. A impossibilidade relativa atinge, apenas, o devedor, não sendo um obstáculo ao negócio jurídico.

    Vejamos o que dispõe o art. 106 do CC: “A impossibilidade inicial do objeto não invalida o negócio jurídico se for relativa, ou se cessar antes de realizada a condição a que ele estiver subordinado".

    A impossibilidade jurídica, por sua vez, ocorre quando o ordenamento jurídico proíbe expressamente negócios a respeito de determinado bem. Exemplo: negociar herança de pessoa viva (CC, art. 426).

    Por fim, o objeto do negócio jurídico deve ser determinado ou determinável, ou seja, indeterminado relativamente ou suscetível de determinação no momento da execução. Desta forma, permite-se a venda de coisa incerta, indicada ao menos pelo gênero e pela quantidade (CC, art. 243), bem como a venda alternativa (CC, art. 252). Incorreto;

     
    C) A assertiva encontram-se em harmonia com o art. 109 do CC: “No negócio jurídico celebrado com a cláusula de não valer sem instrumento público, este é da substância do ato". Isso significa que, embora a lei não exija instrumento público para determinado ato, nada impede que as partes avencem que ele não valerá sem a lavratura de escritura pública. Com isso, o art. 109 do CC permite que a solenidade do negócio jurídico decorra da vontade das partes, visando maior segurança jurídica. Neste caso, a escritura pública será lavrada do Tabelionato de Notas. Correto;


    D) Na verdade, diz o legislador, no art. 108 do CC, que “não dispondo a lei em contrário, a escritura pública é essencial à validade dos negócios jurídicos que visem à constituição, transferência, modificação ou renúncia de direitos reais sobre imóveis de valor superior a trinta vezes o maior salário mínimo vigente no País". Os negócios jurídicos que tenham por objeto um bem imóvel deverão ser  feitos por instrumento público, ocorrendo a transferência da propriedade no momento do registro. Incorreto.


    GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro. Parte Geral. 15. ed. São Paulo: Saraiva, 2017. v. 1. p. 394-396).

     

     


    Gabarito do Professor: LETRA C

  • Se liga na dica: Quando você estiver respondendo questões e começar errar varias, não fique triste, respire, pense em Deus, tome café e continue respondendo,pois, no momento certo o conteúdo vai fixar na memória.

    Leia todos os comentários dos alunos que explica de forma objetiva, isso, ajuda muito.

    Bons estudos. Foco no discurso.

    Comentário feito por Café & Questões.

  • GAB: C

    Art. 109: No negócio jurídico celebrado com a cláusula de não valer sem instrumento público, este é da substância do ato.

  • Gabarito C

    LIVRO III Dos Fatos Jurídicos ______TÍTULO I DO NEGÓCIO JURÍDICO

    ______________________________CAPÍTULO I Disposições Gerais

    .

    Art. 104. Validade do NEGÓCIO JURÍDICO requer:

    I - agente capaz;

    II - objeto Lícito, Possível, Determinado ou determinável;

    III - forma prescrita ou não defesa em lei.

    .

    Art. 105. A incapacidade relativa de uma das partes não pode ser invocada pela outra em benefício próprio, nem aproveita aos co-interessados capazes, salvo se, neste caso, for indivisível o objeto do direito ou da obrigação comum.

    .

    Art. 106. A impossibilidade inicial do objeto não invalida o negócio jurídico se for relativa, ou se cessar antes de realizada a condição a que ele estiver subordinado.

    .

    Art. 107. A validade da declaração de vontade não dependerá de forma especial,

    senão quando a lei expressamente a exigir.

    .

    Art. 108. Não dispondo a lei em contrário,

    • Escritura Pública é essencial à validade dos Negócios Jurídicos que visem à:
    • Constituição, Transferência, Modificação ou Renúncia de DIREITOS REAIS sobre IMÓVEIS

    ( de valor superior a 30 ( trinta ) vezes ) o maior salário mínimo vigente no País.

    .

    Art. 109. No negócio jurídico celebrado com a cláusula de não valer SEM instrumento público,

    este é da substância do ato.

    .

    Art. 110. A manifestação de vontade subsiste ainda que o seu autor haja feito a reserva mental de não querer o que manifestou, salvo se dela o destinatário tinha conhecimento.

    .

    Art. 111. O silêncio importa anuência, quando as circunstâncias ou os usos o autorizarem, e não for necessária a

    declaração de vontade expressa.

    .

    Art. 112. Nas declarações de vontade se atenderá mais à intenção nelas consubstanciada do que ao sentido literal da linguagem.

    .

    Art. 113. Os negócios jurídicos devem ser interpretados conforme a boa-fé e os usos do lugar de sua celebração.

    § 1º A interpretação do negócio jurídico deve lhe atribuir o sentido que: (Incluído pela Lei nº 13.874, de 2019)

    I - for confirmado pelo comportamento das partes posterior à celebração do negócio; 

    II - corresponder aos usos, costumes e práticas do mercado relativas ao tipo de negócio; 

    III - corresponder à boa-fé; 

    IV - for mais benéfico à parte que não redigiu o dispositivo, se identificável; e 

    V - corresponder a qual seria a razoável negociação das partes sobre a questão discutida, inferida das demais disposições do negócio e da racionalidade econômica das partes, consideradas as informações disponíveis no momento de sua celebração. (Incluído pela Lei nº 13.874, de 2019)

    § 2º As partes poderão livremente pactuar regras de interpretação, de preenchimento de lacunas e de integração dos negócios jurídicos diversas daquelas previstas em lei. (Incluído pela Lei nº 13.874, de 2019)

    .

    Art. 114. Os negócios jurídicos benéficos e a renúncia interpretam-se estritamente.

    .

  • a) Não depende de forma especial

    b) determinado ou determinável

    c) Correto, art. 109, CC

    d) 30 X o maior salário mínimo vigente no País


ID
4111390
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TJ-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

Ao consumidor adquirente de produto durável ou não durável, cujo vício de qualidade não seja sanado no prazo máximo de trinta dias, é garantido o direito de exigir, alternativamente e à sua escolha, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D

    CDC

    Art. 18. Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis respondem solidariamente pelos vícios de qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou inadequados ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade, com a indicações constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou mensagem publicitária, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, podendo o consumidor exigir a substituição das partes viciadas.

     § 1° Não sendo o vício sanado no prazo máximo de trinta dias, pode o consumidor exigir, alternativamente e à sua escolha:

    (b) I - a substituição do produto por outro da mesma espécie, em perfeitas condições de uso;

    (c) II - a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos;

    (a) III - o abatimento proporcional do preço.

  • Segundo o art. 18, do CDC, se o vício não for sanado no prazo máximo de 30 dias, o consumidor pode:

    i) pedir a substituição do produto por outro de mesma espécie e que esteja em perfeitas condições de uso;

    ii) solicitar a restituição da quantia paga, sendo está atualizada e sem prejuízos de perdas ou danos;

    iii) ou ainda, o abatimento proporcional do preço.

  • Se liga na dica: Quando você estiver respondendo questões e começar errar varias, não fique triste, respire, pense em Deus, tome café e continue respondendo,pois, no momento certo o conteúdo vai fixar na memória.

    Leia todos os comentários dos alunos que explica de forma objetiva, isso, ajuda muito.

    Bons estudos. Foco no discurso.

    Comentário feito por Café & Questões.

  •  

    A questão trata de vício do produto.


    A) O abatimento proporcional do preço.

     

    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 18. § 1° Não sendo o vício sanado no prazo máximo de trinta dias, pode o consumidor exigir, alternativamente e à sua escolha:

    III - o abatimento proporcional do preço.

    O abatimento proporcional do preço.

    Correta letra A.      

    B) A substituição do produto por outro da mesma espécie, em perfeitas condições de uso.

    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 18. § 1° Não sendo o vício sanado no prazo máximo de trinta dias, pode o consumidor exigir, alternativamente e à sua escolha:

    I - a substituição do produto por outro da mesma espécie, em perfeitas condições de uso;

    A substituição do produto por outro da mesma espécie, em perfeitas condições de uso.

    Correta letra B.

    C) A restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos.


    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 18. § 1° Não sendo o vício sanado no prazo máximo de trinta dias, pode o consumidor exigir, alternativamente e à sua escolha:

    II - a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos;

    A restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos.


    Correta letra C.

    D) Não sendo possível a substituição do bem, a substituição por produto de outro modelo ou marca, ainda que de preço maior, arcando o fornecedor com o eventual prejuízo. 

     

    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 18. § 1° Não sendo o vício sanado no prazo máximo de trinta dias, pode o consumidor exigir, alternativamente e à sua escolha:

    I - a substituição do produto por outro da mesma espécie, em perfeitas condições de uso;

    II - a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos;

    III - o abatimento proporcional do preço.

    Não sendo possível a substituição do bem, o consumidor poderá optar pela restituição imediata da quantia paga ou o abatimento proporcional do preço.

    Não há a opção trazida na alternativa D.

    Incorreta letra D. Gabarito da questão.

    Gabarito do Professor letra D.


ID
4111393
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TJ-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Nas palavras de Alfredo Buzaid, “o magistrado deve dispor de instrumento legal para repelir de maneira enérgica os atos de má‐fé protagonizados por qualquer das partes e seus procuradores, porque o Estado é a própria vítima”. Segundo o eminente jurista, ainda, a litigância de má‐fé compromete a própria respeitabilidade de que deve gozar a função jurisdicional, um dos pilares do Estado Democrático de Direito. A respeito do tema, o Código de Processo Civil prevê que o juiz ou o tribunal, de ofício ou a requerimento, aplicará as seguintes sanções ao litigante de má‐fé, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Art. 81. De ofício ou a requerimento, o juiz condenará o litigante de má-fé a pagar multa, que deverá ser superior a um por cento e inferior a dez por cento do valor corrigido da causa, a indenizar a parte contrária pelos prejuízos que esta sofreu e a arcar com os honorários advocatícios e com todas as despesas que efetuou.

    C) ERRADO. Não é excedente a 10% sobre o valor da causa

    Correto: superior a 1% e inferior a 10%

  • onde fala na lei sobre a letra D?

    Indenização à parte contrária dos prejuízos que esta sofreu, em quantia não superior a 20% sobre o valor da causa.

  • Essa questão deve ser anulada!

    Tanto a questão C quanto a D apresentam erros, quais sejam:

    C) pagamento de multa não excedente a 10% sobre o valor da causa.

    Art. 81. De ofício ou a requerimento, o juiz condenará o litigante de má-fé a pagar multa, que deverá ser superior a um por cento e inferior a dez por cento do valor corrigido da causa, a indenizar a parte contrária pelos prejuízos que esta sofreu e a arcar com os honorários advocatícios e com todas as despesas que efetuou.

    D) Indenização à parte contrária dos prejuízos que esta sofreu, em quantia não superior a 20% sobre o valor da causa.

    Art. 80, §3º: O valor da indenização será fixado pelo juiz ou, caso não seja possível mensurá-lo, liquidado por arbitramento ou pelo procedimento comum, nos próprios autos.

    A questão D quis confundir, apresentando a redação do artigo 77, §2º: A violação ao disposto nos incisos IV e VI constitui ato atentatório à dignidade da justiça, devendo o juiz, sem prejuízo das sanções criminais, civis e processuais cabíveis, aplicar ao responsável multa de até vinte por cento do valor da causa, de acordo com a gravidade da conduta.

  • Ué, 20% é a multa de ato atentatório à dignidade da justiça, né não? Pq a D estaria correta então?

    Art. 77, § 2º A violação ao disposto nos incisos IV e VI constitui ato atentatório à dignidade da justiça, devendo o juiz, sem prejuízo das sanções criminais, civis e processuais cabíveis, aplicar ao responsável multa de até vinte por cento do valor da causa, de acordo com a gravidade da conduta.

    Tudo bem que a questão fala "não superior" e o artigo fala "até 20%", mas se considerou a C incorreta em razão do "não excedente a 10%", já que no artigo é "superior a 1% e inferior a 10%", também deveria ter considerado a D incorreta.

    Entendi foi nada kkkkk

  • Gabarito C

    https://docs.google.com/document/d/1b5DwB_uM3EZXM2WjA9nqU1d-rOqzFYDciAc9Y9Py_ow/edit?usp=sharing


ID
4111396
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TJ-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Considere as afirmativas.


I. Não é lícito deduzir novas alegações, depois da contestação, relativas a direito superveniente.

II. Se o réu não contestar a ação que verse sobre direitos indisponíveis, reputar‐se‐ão verdadeiros os fatos afirmados pelo autor.

III. A contestação e a exceção serão oferecidas simultaneamente, em peças autônomas, enquanto que a reconvenção será processada em apenso aos autos principais.

IV. Verificando o juiz que a petição inicial apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de mérito, determinará que o autor a emende, ou a complete, no prazo de dez dias.


Conforme o que preceitua a legislação processual brasileira, está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Comentários
  • gabarito errado. o prazo é 15 dias.

    Art. 321. O juiz, ao verificar que a petição inicial não preenche os requisitos dos ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de mérito, determinará que o autor, no prazo de 15 (quinze) dias, a emende ou a complete, indicando com precisão o que deve ser corrigido ou completado. Parágrafo único. Se o autor não cumprir a diligência, o juiz indeferirá a petição inicial.

  • Questão desatualizada.

  • Seria Gabarito B ( apenas IV correto )

    porém houve alteração do código

    *****

    *******

    Novo CPC - Lei 13.105, 2015. Código de Processo Civil

     Art. 321. O juiz, ao verificar que a petição inicial não preenche os requisitos dos arts 319 e 320 ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de mérito, determinará que o autor, no prazo de 15 (quinze) dias, a emende ou a complete, indicando com precisão o que deve ser corrigido ou completado.

    P único. Se o autor não cumprir a diligência, o juiz indeferirá a petição inicial.

    Art. 342. DEpois da COntestação, só é lícito ao réu deduzir novas alegações quando:

    I - relativas a direito ou a fato superveniente;

    II - competir ao juiz conhecer delas de ofício;

    III - por expressa autorização legal, puderem ser formuladas em qualquer Tempo e Grau de jurisdição.

    DA REVELIA

     Art. 344. Se o réu não contestar a ação, será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as alegações de fato formuladas pelo autor.

     Art. 345. A revelia não produz o efeito mencionado no art. 344 se:

    I - havendo pluralidade de réus, algum deles contestar a ação;

    II - o litígio versar sobre direitos indisponíveis;

    III - a petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que a lei considere indispensável à prova do ato;

    IV - as alegações de fato formuladas pelo autor forem inverossímeis ou estiverem em contradição com prova constante dos autos.

     Art. 346. Os prazos contra o revel que não tenha patrono nos autos fluirão da data de publicação do ato decisório no órgão oficial.

    P único. O revel poderá intervir no processo em qualquer fase, recebendo-o no estado em que se encontrar.


ID
4111399
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TJ-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

De acordo com o que dispõe o Código Civil Brasileiro a respeito da invalidade do negócio jurídico, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.


( ) Ressalvam‐se os direitos de terceiros de boa‐fé em face dos contraentes do negócio jurídico simulado.

( ) É nulo o negócio jurídico quando celebrado por pessoa absolutamente incapaz.

( ) É de cinco anos o prazo de decadência para pleitear‐se a anulação do negócio jurídico.

( ) O negócio jurídico nulo não é suscetível de confirmação, nem convalesce pelo decurso do tempo.


A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra (C)

    Código Civil

    (V) Ressalvam‐se os direitos de terceiros de boa‐fé em face dos contraentes do negócio jurídico simulado.

    Art. 167. (...)

    (...)

    § 2º Ressalvam-se os direitos de terceiros de boa-fé em face dos contraentes do negócio jurídico simulado.

    (V) É nulo o negócio jurídico quando celebrado por pessoa absolutamente incapaz.

    Art. 166. É nulo o negócio jurídico quando:

    I - celebrado por pessoa absolutamente incapaz;

    (F) É de cinco anos o prazo de decadência para pleitear‐se a anulação do negócio jurídico.

    Art. 178. É de quatro anos o prazo de decadência para pleitear-se a anulação do negócio jurídico, contado:

    (V) O negócio jurídico nulo não é suscetível de confirmação, nem convalesce pelo decurso do tempo.

    Art. 169. O negócio jurídico nulo não é suscetível de confirmação, nem convalesce pelo decurso do tempo.

  • Gab: C

    ( V ) Art. 167, § 2, Ressalvam-se os direitos de terceiros de boa-fé em face dos contraentes do negócio jurídico simulado;

    ( V ) Art. 166. É nulo o negócio jurídico quando: I - celebrado por pessoa absolutamente incapaz;

    ( F ) Art. 178. É de quatro anos o prazo de decadência para pleitear-se a anulação do negócio jurídico, contado:

    ( V ) Art. 169. O negócio jurídico nulo não é suscetível de confirmação, nem convalesce pelo decurso do tempo.

    FONTE: Código civil

  • Gabarito:"C"

    O único erro está na assertiva III.

    CC, art. 178. É de quatro anos o prazo de decadência para pleitear-se a anulação do negócio jurídico, contado:

    I - no caso de coação, do dia em que ela cessar;

    II - no de erro, dolo, fraude contra credores, estado de perigo ou lesão, do dia em que se realizou o negócio jurídico;

    III - no de atos de incapazes, do dia em que cessar a incapacidade.

  • A fim de encontrarmos a alternativa correta, iremos analisar cada uma das assertivas a seguir:

    (  ) A assertiva refere-se a simulação, que pode ser conceituada como “declaração falsa, enganosa, da vontade, visando aparentar negócio diverso do efetivamente desejado" (GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro. Parte Geral. 10. ed. São Paulo: Saraiva, 2012. v. 1. p. 483). Há uma discrepância entre a real vontade e a declaração feita. Trata-se de um vicio social que gera a nulidade do negócio jurídico, de acordo com o art. 167 do CC.

    Vejamos o que dispõe o legislador, no § 2º do art. 167: “Ressalvam-se os direitos de terceiros de boa-fé em face dos contraentes do negócio jurídico simulado". Portanto, o legislador consagra a inoponibilidade do ato simulado diante de terceiros de boa-fé e reconhece, de maneira indireta, que a boa-fé objetiva é preceito de ordem pública, uma vez que consegue vencer a nulidade absoluta decorrente da simulação (TARTUCE, Flavio. Direito Civil. Lei de Introdução e Parte Geral. 15. ed. Rio de janeiro: Forense, 2019. v. 1. p. 140-141). Verdadeiro;



    (  ) A assertiva trata de um dos requisitos de validade do negócio jurídico, que é a capacidade do agente, de acordo com o art. 104, I do CC, sendo considerado nulo de pleno direito o negócio celebrado por pessoa absolutamente incapaz, conforme nos informa o art. 166, I do CC: “É nulo o negócio jurídico quando: celebrado por pessoa absolutamente incapaz". Lembrem-se que, atualmente, há, apenas, uma hipótese de incapacidade absoluta, que é a do menor de 16 anos (art. 3º do CC).

    Por sua vez, quando celebrado o negócio jurídico por um relativamente incapaz, estaremos diante da hipótese de anulabilidade do negócio jurídico (art. 171, I do CC).

    Os vícios de nulidade são considerados mais graves, por ofenderem preceitos de ordem pública e, por tal razão, não convalescem pelo decurso do tempo (art. 169 do CC), ao contrário dos vícios que geram a anulabilidade, considerados menos graves, envolvendo, apenas, os interesses das partes, convalescendo, ou seja, morrendo após o decurso do prazo decadencial (arts. 178 e 179 do CC). Verdadeiro;



    (  )  Digamos que a parte celebre um negócio jurídico sob coação. Estaremos diante da hipótese de anulabilidade do negócio jurídico.

    Conforme outrora explicado, o vício que gera a anulabilidade do negócio jurídico não é considerado tão grave, estando sujeito a um prazo decadencial. Assim, a parte terá o direito potestativo de anulá-lo, mas deverá respeitar o prazo do art. 178 ou do art. 179 do CC. Vejamos:

    Art. 178. “É de quatro anos o prazo de decadência para pleitear-se a anulação do negócio jurídico, contado I - no caso de coação, do dia em que ela cessar; II - no de erro, dolo, fraude contra credores, estado de perigo ou lesão, do dia em que se realizou o negócio jurídico; III - no de atos de incapazes, do dia em que cessar a incapacidade".

    Art. 179. “Quando a lei dispuser que determinado ato é anulável, sem estabelecer prazo para pleitear-se a anulação, será este de dois anos, a contar da data da conclusão do ato". Falso;



    (  )
     A assertiva está em harmonia com o art. 169 do CC e isso acontece porque o vício que gera a nulidade é considerado mais grave, não morrendo, não desaparecendo com o tempo. Vejamos o dispositivo: “O negócio jurídico nulo não é suscetível de confirmação, nem convalesce pelo decurso do tempo". Verdadeiro.






    A sequência está correta em


    C) V, V, F, V. 





    Gabarito do Professor
    : LETRA C

  • Se liga na dica: Quando você estiver respondendo questões e começar errar varias, não fique triste, respire, pense em Deus, tome café e continue respondendo,pois, no momento certo o conteúdo vai fixar na memória.

    Leia todos os comentários dos alunos que explica de forma objetiva, isso, ajuda muito.

    Bons estudos. Foco no discurso.

    Comentário feito por Café & Questões.

  • https://docs.google.com/document/d/1soPfd4pVMxDuW_lcgkZTirh4DfcpS0cPeVhaKC7YwfU/edit?usp=sharing

    https://docs.google.com/presentation/d/1W7MkyD7u7_ox2TdYQ-V4cmhmHb39eUAL/edit?usp=sharing&ouid=116065276876015791983&rtpof=true&sd=true

    *******

    Gab. Letra C

    QUESTÃO: De acordo com o Código Civil a respeito da invalidade do negócio jurídico:

    ( VERDADEIRO ) Ressalvam‐se os direitos de terceiros de boa‐fé em face dos contraentes do negócio jurídico simulado.

    ( VERDADEIRO ) É nulo o negócio jurídico quando celebrado por pessoa absolutamente incapaz.

    ( FALSO ) É de cinco anos o prazo de decadência para pleitear‐se a anulação do negócio jurídico.

    ( VERDADEIRO ) O negócio jurídico nulo não é suscetível de confirmação, nem convalesce pelo decurso do tempo.

    Código Civil - Lei 10.406 / 2002

    CAPÍTULO V - Da Invalidade do Negócio Jurídico

    Art. 166. É nulo o negócio jurídico quando:

    I - celebrado por pessoa absolutamente incapaz;

    II - for ilícito, impossível ou indeterminável o seu objeto;

    III - o motivo determinante, comum a ambas as partes, for ilícito;

    IV - não revestir a forma prescrita em lei;

    (....)

    Art. 167. É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se válido for na substância e na forma.

    § 1 Haverá simulação nos negócios jurídicos quando:

    I - aparentarem conferir ou transmitir direitos a pessoas diversas daquelas às quais realmente se conferem, ou transmitem;

    II - contiverem declaração, confissão, condição ou cláusula não verdadeira;

    III - os instrumentos particulares forem antedatados, ou pós-datados.

    § 2 Ressalvam-se os direitos de terceiros de boa-fé em face dos contraentes do negócio jurídico simulado.

    Art. 168. As nulidades dos artigos antecedentes podem ser alegadas por qualquer interessado, ou pelo Ministério Público, quando lhe couber intervir.

    Parágrafo único. As nulidades devem ser pronunciadas pelo juiz, quando conhecer do negócio jurídico ou dos seus efeitos e as encontrar provadas, não lhe sendo permitido supri-las, ainda que a requerimento das partes.

    Art. 169. O negócio jurídico nulo não é suscetível de confirmação, nem convalesce pelo decurso do tempo.

    Art. 170. Se, porém, o negócio jurídico nulo contiver os requisitos de outro, subsistirá este quando o fim a que visavam as partes permitir supor que o teriam querido, se houvessem previsto a nulidade.

    Art. 178. É de quatro anos o prazo de decadência para pleitear-se a anulação do negócio jurídico, contado:

    I - no caso de coação, do dia em que ela cessar;

    II - no de erro, dolo, fraude contra credores, estado de perigo ou lesão, do dia em que se realizou o negócio jurídico;

    III - no de atos de incapazes, do dia em que cessar a incapacidade.


ID
4111402
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TJ-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

São relativamente incapazes, consoante o Código Civil Brasileiro atualmente em vigor, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO INCORRETO: QUESTÃO DESATUALIZADA

    ART 4º CC, Conforme redação dada pela Lei nº13.146/15

    São relativamente incapazes:

    *os maiores de 16 e menores de 18 anos;

    *os ébrios habituais e viciados em tóxicos;

    *os que por causa transitória ou permanente não puderem exprimir sua vontade

    *os pródigos

    .

  • QUESTÃO DESATUALIZADA POIS A REDAÇÃO FOI DADA EM 2015 PELA 13.146 E A QUESTÃO É DE 2014.

    Absolutamente incapazes = menores de 16 anos.

    Relativamente incapazes, a certos atos ou à maneira de os exercer:

    Maiores de 16 e menores de 18 anos;

    Ébrios habituais e viciados em tóxico;

    Aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade; (GABARITO DA QUESTÃO)

    Pródigos.

    A capacidade dos indígenas será regulada por legislação especial.

    Fé.

  • QUESTÃO DESATUALIZADA.

    Relativamente incapaz são 5: 1- pródigos; 2- ébrios; 3- maior de 16 e menor de 18 anos; 4- quem por causa transitória ou permanente não consiga exprimir sua vontade e; 5- viciado em tóxico.

    Absolutamente incapaz apenas 1= menor de 16 anos.

  • Desatualizada:

    Art. 4 São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer: 

    I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;

    II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico; 

    III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade; 

    IV - os pródigos.

    Parágrafo único. A capacidade dos indígenas será regulada por legislação especial. 

  • QUE QUESTÃO ESTRANHA

    Artigo 4 do CC==="São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer:

    I- os maiores de 16 e menores de 18 anos

    II-os ébrios habituais e os viciados em tóxicos

    III-aqueles, que, por cauda transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade

    IV- os pródigos"

  • Os pródigos também.

  • https://docs.google.com/presentation/d/1ZDlUGx47NnsFiLcMVXGfQrR6HYzDJpug/edit?usp=sharing&ouid=116065276876015791983&rtpof=true&sd=true

    ************

    Código Civil - Lei 10.406, / 2002

    Art. 4 São incapazes, RELativamente a certos atos ou à maneira de os exercer: ( Lei nº 13.146, de 2015

    I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;

    II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico; (Lei nº 13.146, de 2015) 

    III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade; ( Lei nº 13.146, de 2015) 

    IV - os pródigos.

    P. único. A capacidade dos indígenas será regulada por legislação especial. ( Lei nº 13.146, de 2015) 

    ******************************************

    QUESTÃO : São relativamente incapazes, consoante o Código Civil Brasileiro atualmente em vigor, EXCETO:

    Alternativas

    A Os pródigos. ( CORRETO )

    B Os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo.

    C Os que, por deficiência mental, tenham o discernimento reduzido.

    D Os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade. ( CORRETO )


ID
4111405
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TJ-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Segundo ensinamentos de Celso Antônio Bandeira de Mello, “a Administração e seus agentes têm de atuar na conformidade de princípios éticos. Violá‐los implicará violação ao próprio direito, configurando ilicitude, que sujeita a conduta viciada à invalidação, porquanto tal princípio assumiu foros de pauta jurídica, na conformidade do art. 37 da Constituição”. Este excerto traduz qual princípio do Direito Administrativo?

Alternativas
Comentários
  • Quando vc vê ética na questão já pense em moral!

    Ética =moral

  • Gabarito:d

    O princípio da moralidade, que também está previsto de forma expressa no caput do art. 37 da Constituição Federal, impõe que o administrador público não dispense os preceitos éticos que devem estar presentes em sua conduta. Dessa forma, além da legalidade, os atos administrativos devem subordinar-se moralidade administrativa.

    O princípio da legalidade aplicável Administração decorre diretamente do artigo 37, caput, da CF/88, impondo a atuação administrativa somente quando houver previsão legal. Portanto, a Administração só poder agir quando houver previsão legal. Por esse motivo, ele costuma ser chamado de princípio da estrita legalidade.

    O princípio da autotutela estabelece que a Administração Pública possui o poder de controlar os seus próprios atos, anulando-os quando ilegais ou revogando-os quando inconvenientes ou inoportunos. Assim, a Administração não precisa recorrer ao Poder Judiciário para corrigir os seus atos, podendo fazê-lo diretamente.

    Fonte:Noções de Direito Administrativo p/ AGU Contador Teoria e exercícios comentados- Prof. Herbert Almeida-PDF-Estratégia Concursos.

  • GABARITO D

    As palavras-chave podem ajudar :

    Ética , boa -fé, lealdade de conduta , probidade...

    Não esquecer que a Moralidade para a administração pública é Jurídica.

  • GABARITO: LETRA D

    Celso Antônio Bandeira de Melo (2007, p.119), ao tratar do princípio da moralidade, diz que:

    "A Administração e seus agentes têm de atuar na conformidade de princípios éticos. Violá-los implicará violação ao próprio direito, configurando ilicitude que assujeita a conduta viciada a invalidação, porquanto tal princípio assumiu foros de pauta jurídica, na conformidade do artigo 37 da constituição."

    FONTE: JUS BRASIL.

  • Li ética, marquei moral.

  • A questão exige conhecimento acerca dos princípios administrativos e pede ao candidato que assinale o item correto de acordo com o texto a seguir. "A Administração e seus agentes têm de atuar na conformidade de princípios éticos. Violá‐los implicará violação ao próprio direito, configurando ilicitude, que sujeita a conduta viciada à invalidação, porquanto tal princípio assumiu foros de pauta jurídica, na conformidade do art. 37 da Constituição”.

    a) Princípio da Licitude.

    Errado. Não existe o princípio da licitude.

    b) Princípio da Legalidade.

    Errado. O princípio da legalidade dispõe que o administrador público só pode fazer o que a lei determina ou autoriza (legalidade estrita). Vale dizer que, o princípio da legalidade da Administração Pública é diferente da esfera privada, porque neste, o particular pode fazer tudo que a lei não proíbe, conforme art. 5º, II, CF.

    c) Princípio da Autotutela.

    Errado. Em virtude da autonomia dos Poderes e consequentemente independência funcional, o princípio da autotutela leciona que compete à Administração a anulação de atos ilegais e a revogação de atos inoportunos e incovenientes.

    d) Princípio da Moralidade.

    Correto e, portanto, gabarito da questão. O princípio da moralidade exige a observância da boa-fé, da honestidade, lealdade, probidade e padrões éticos no trato da coisa pública e da Administração Pública.  

    Gabarito: D


ID
4111408
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TJ-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Os direitos e deveres individuais e coletivos expressos no art. 5º da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 traduzem verdadeiros alicerces do ordenamento jurídico brasileiro, trazendo de forma expressa que todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza. NÃO representa um direito estabelecido pelo referido dispositivo legal a garantia do(a)

Alternativas
Comentários
  • Gaba: B

    Irredutibilidade salarial é um Direito Social.

    Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

    VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo;

    (Fonte: CF/88)

    Bons estudos!!

  • Gabarito B.

    A: art. 5º, XXX - é garantido o direito de herança;

    B: art. 7º, VI - trata-se de direito social.

    C: direito de propriedade faz parte do "caput", resumido pelas iniciais VILPS, ou seja: Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    D: art. 5º. XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas: a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder;

  • A antelativa B está de acordo com o Art. 7º - VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo;

    sendo assim nosso gabarito.

  • Lembrando que se formos analisar com calma, o único tema diferente é exatamente o gabarito.

  •   Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

    VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo;

  • Assertiva B

    irredutibilidade salarial.

  • GÊNERO - DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS

    QUE COMPORTA 5 IMPORTANTES GRUPOS -

    Direitos e deveres individuais e coletivos: art. 5ª, CF

    Direitos sociais - art. 6ª e seguintes

    Direitos de Nacionalidade - art. 12, CF

    Direitos políticos - art. 14, CF

    Partidos Políticos - art. 17, CF

    Pedro Lenza

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe direitos e deveres individuais e coletivos presentes em seu art. 5º. ATENÇÃO: a questão deseja que o candidato assinale a exceção!

    Análise das alternativas:

    Alternativa A – Correta. É o que dispõe a Constituição em seu art. 5º, XXX: "é garantido o direito de herança".

    Alternativa B – Incorreta! Trata-se de direito do trabalhador urbano e rural. Art. 7º, CRFB/88: "São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: (...) VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo; (...)".

    Alternativa C - Correta. É o que dispõe a Constituição em seu art. 5º, XXII: "é garantido o direito de propriedade;".

    Alternativa D - Correta. É o que dispõe a Constituição em seu art. 5º, XXXIV: "são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas: a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder; (...)".

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa B (já que a questão pede a exceção).

  • Nosso gabarito encontra-se na alternativa ‘b’, na medida em que a irredutibilidade salarial é um direito social, previsto no art. 7º, VI, CF/88. Quanto às demais alternativas, vejamos os dispositivos correspondentes:

    - letra ‘a’: art. 5º, XXX, CF/88;

    - letra ‘c’: art. 5º, XXII, CF/88;

    - letra ‘d’: art. 5º, XXXIV, ‘a’, CF/88.


ID
4111411
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TJ-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

As decisões tomadas em primeira e segunda instâncias podem ser revistas pelos tribunais considerados da “terceira instância”, apesar de esse grau de hierarquia não existir formalmente no Poder Judiciário, por meio de recurso. NÃO representa um Tribunal desta categoria:

Alternativas
Comentários
  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Constitucional, o Poder Judiciário e os órgãos que o integram.

    Ressalta-se que a questão deseja saber em qual alternativa consta um órgão do Poder Judiciário que não integra a "terceira instância".

    Conforme o artigo 92, da Constituição Federal, são órgãos do Poder Judiciário os seguintes:

    - Supremo Tribunal Federal (STF).

    - Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

    - Superior Tribunal de Justiça (STJ).

    - Tribunal Superior do Trabalho (TST).

    - Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

    - Superior Tribunal Militar (STM).

    - Tribunais Regionais Federais (TRFs).

    - Tribunais dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios (TJs).

    - Tribunais Regionais do Trabalho (TRTs).

    - Tribunais Regionais Eleitorais (TREs).

    - Tribunais Militares.

    - Juízes Federais.

    - Juízes do Trabalho.

    - Juízes Eleitorais.

    - Juízes Militares.

    - Juízes dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.

    * O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), o Tribunal Marítimo e os Tribunais de Contas da União, dos Estados, do Município e dos Municípios não são órgãos do Poder Judiciário, apesar de seus respectivos nomes.

    ** O Ministério Público, a Defensoria Pública, a Advocacia Pública e a Advocacia (Advocacia Privada) são Funções Essenciais à Justiça, não integrando o Poder Judiciário.

    ANALISANDO AS ALTERNATIVA

    Levando em consideração as explicações acima, percebe-se que a única alternativa em que consta um órgão do Poder Judiciário que não integra a "terceira instância" é a letra "c", na medida em que os TRFs integram a segunda instância do Poder Judiciário.

    GABARITO: LETRA "C".

  • Gabarito C

    1ª Instância: 

    Juiz de Direito, Juiz Federal, Juiz do Trabalho, Juiz Eleitoral e Juiz Militar.

    2ª Instância: 

    Tribunal de Justiça (TJ), Tribunal Regional Federal (TRF), Tribunal Regional do Trabalho (TRT), Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e Junta Militar (JM).

    Instâncias Superiores ("3ª Instância"):

    Superior Tribunal de Justiça (STJ), Tribunal Superior do Trabalho (TST), Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e Superior Tribunal Militar (STM).

    Instância Extraordinária: 

    Supremo Tribunal Federal (STF).

    Professora Lisiane Brito

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre Tribunais Superiores. ATENÇÃO: a questão deseja que o candidato assinale a exceção!

    Análise das alternativas:

    Alternativa A – Correta. O Supremo Tribunal Federal é tribunal superior.

    Alternativa B – Correta. O Tribunal Superior Eleitoral é, como o nome deixa claro, tribunal superior.

    Alternativa C - Incorreta! O Tribunal Regional Federal não é tribunal superior. Além de não estar situado na última instância, mas sim na segunda, acima dos Juízes Federais, não é único como os tribunais superiores em suas competências originárias e de revisão (há, atualmente, cinco tribunais regionais federais no Brasil).

    Alternativa D - Correta. O Superior Tribunal Militar é, como o nome deixa claro, tribunal superior.

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa C (já que a questão pede a exceção).

  • 1º INSTÂNCIA

    JUSTIÇA COMUM:

    • ESTADUAL: FOROS ou VARAS ESPECIALIZADAS: Juízes de Direito
    • FEDERAL: VARAS ou SEÇÕES JUDICIÁRIAS: Juízes Federais

    JUSTIÇA ESPECIALIZADA:

    • TRABALHO: VARAS DO TRABALHO: Juízes do Trabalho
    • ELEITORAL: JUNTAS ELEITORAIS: Juízes Eleitorais e Cidadãos
    • MILITAR: AUDITÓRIAS MILITARES: Juízes de Direito

    2º INSTÂNCIA

    JUSTIÇA COMUM:

    • ESTADUAL: TJ - TRIBUNAIS DE JUSTIÇA: Desembargadores
    • FEDERAL: TRF - TRIBUNAIS REGIONAIS FEDERAIS: Juízes Federais

    JUSTIÇA ESPECIALIZADA:

    • TRABALHO: TRT - TRIBUNAIS REGIONAIS DO TRABALHO: Juízes do Trabalho
    • ELEITORAL: TRE - TRIBUNAIS REGIONAIS DO TRABALHO: Juízes Eleitorais
    • MILITAR: TJM - TRIBUNAIS DE JUSTIÇA MILITAR: Colegiado de Juízes Civis e Militares

    SUPERIORES: "3º INSTÂNCIA"

    JUSTIÇA COMUM:

    • ESTADUAL/FEDERAL: STJ - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA: Ministros

    JUSTIÇA ESPECIALIZADA:

    • TRABALHO: TST - TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO: Ministros
    • ELEITORAL: TSE - TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL: Ministros
    • MILITAR: STM - SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR: Ministros

    • STF - SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL: Ministros
  • 2ª Instância: 

    Tribunal de Justiça (TJ), Tribunal Regional Federal (TRF), Tribunal Regional do Trabalho (TRT), Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e Junta Militar (JM).

    TRF é segunda instância.


ID
4111414
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TJ-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

O apocalipse digital

O problema não são os equipamentos eletrônicos. O problema é que criamos

diante   da correspondência digital uma atitude ansiosa e passiva.


    Deu no jornal que o primeiro‐ministro da Bélgica, Elio Di Rupo, interrompeu um discurso que fazia no Parlamento para atender e responder a uma mensagem pelo celular. A discussão na imprensa (e entre as pessoas que leram a notícia) acabou tendendo na direção do “apocalipse digital”. É algo mais previsto e mais anunciado do que o fim do mundo pelo Calendário Maia. O apocalipse digital, segundo os seus profetas, é um processo acelerado de despersonalização das relações humanas face a face, que serão substituídas pelas engenhocas eletrônicas: computadores, notebooks, palmtops, smartphones, tablets etc. As pessoas só falarão umas com as outras por meio desses aparelhos.

    Ninguém vai mais sair de casa para visitar os amigos: ficarão conversando pelo Messenger ou pelo Skype. E um dos primeiros sinais disso é que qualquer conversa face a face é interrompida se o aparelho de alguém tocar. O aparelho tem sempre prioridade, como comprovou o ministro belga.

    Eu detestaria viver num mundo onde as pessoas não saíssem mais juntas, não conversassem olhando para o rosto da outra, e tudo o mais. Sinto falta (por exemplo) do tempo em que alguns amigos passeavam juntos, conversando. Lembram‐se disso? É excêntrico, mas se praticava bastante. As pessoas se encontravam e saíam andando pela calçada, conversando sobre qualquer assunto, e percorrendo cinco, dez, 15 ou 20 quarteirões até chegarem ao lugar para onde se dirigiam, ou então até avistarem por acaso um café simpático ou uma praça acolhedora e fazerem ali uma parada. Hoje ninguém caminha mais.

    Todo mundo vai de carro até para uma distância de dois quarteirões. Se você disser que quer caminhar de uma ponta à outra da Avenida Paulista ou da Rio Branco, vão dizer que você não está regulando bem. Quem vai dizer isso são pessoas que andam 50 minutos de carro até uma academia, onde pagam uma nota preta para ficar andando numa esteira que não sai do lugar.

    O ministro belga calaria os críticos se provasse que o torpedo recebido durante o discurso era de um assessor ou secretário enviando‐lhe uma informação essencial para aquele pronunciamento público. Só isso (no meu entender) o redimiria; mas é bem capaz de ter sido a mulher dele perguntando: “Vai dar tempo de irmos à ópera hoje?”, ou algo assim.

    O problema não são os equipamentos eletrônicos. O problema é que criamos diante da correspondência digital uma atitude ansiosa (“preciso urgentemente saber que recado é este”) e passiva (“se a mensagem chegou, tenho de obedecer, tenho de olhar”).     

(Braulio Tavares. Disponível em: http://www.cartafundamental.com.br/single/show/80. Publicado em: Nov./2013. Adaptado.)

Com base na leitura do texto, de acordo com o disposto pelo autor, NÃO se pode inferir que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito:c

    O ministro belga calaria os críticos se provasse que o torpedo recebido durante o discurso era de um assessor ou secretário enviando‐lhe uma informação essencial para aquele pronunciamento público. Só isso (no meu entender) o redimiria; mas é bem capaz de ter sido a mulher dele perguntando: “Vai dar tempo de irmos à ópera hoje?”, ou algo assim.     

    O problema não são os equipamentos eletrônicos. O problema é que criamos diante da correspondência digital uma atitude ansiosa (“preciso urgentemente saber que recado é este”) e passiva (“se a mensagem chegou, tenho de obedecer, tenho de olhar”). 


ID
4111417
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TJ-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

O apocalipse digital

O problema não são os equipamentos eletrônicos. O problema é que criamos

diante   da correspondência digital uma atitude ansiosa e passiva.


    Deu no jornal que o primeiro‐ministro da Bélgica, Elio Di Rupo, interrompeu um discurso que fazia no Parlamento para atender e responder a uma mensagem pelo celular. A discussão na imprensa (e entre as pessoas que leram a notícia) acabou tendendo na direção do “apocalipse digital”. É algo mais previsto e mais anunciado do que o fim do mundo pelo Calendário Maia. O apocalipse digital, segundo os seus profetas, é um processo acelerado de despersonalização das relações humanas face a face, que serão substituídas pelas engenhocas eletrônicas: computadores, notebooks, palmtops, smartphones, tablets etc. As pessoas só falarão umas com as outras por meio desses aparelhos.

    Ninguém vai mais sair de casa para visitar os amigos: ficarão conversando pelo Messenger ou pelo Skype. E um dos primeiros sinais disso é que qualquer conversa face a face é interrompida se o aparelho de alguém tocar. O aparelho tem sempre prioridade, como comprovou o ministro belga.

    Eu detestaria viver num mundo onde as pessoas não saíssem mais juntas, não conversassem olhando para o rosto da outra, e tudo o mais. Sinto falta (por exemplo) do tempo em que alguns amigos passeavam juntos, conversando. Lembram‐se disso? É excêntrico, mas se praticava bastante. As pessoas se encontravam e saíam andando pela calçada, conversando sobre qualquer assunto, e percorrendo cinco, dez, 15 ou 20 quarteirões até chegarem ao lugar para onde se dirigiam, ou então até avistarem por acaso um café simpático ou uma praça acolhedora e fazerem ali uma parada. Hoje ninguém caminha mais.

    Todo mundo vai de carro até para uma distância de dois quarteirões. Se você disser que quer caminhar de uma ponta à outra da Avenida Paulista ou da Rio Branco, vão dizer que você não está regulando bem. Quem vai dizer isso são pessoas que andam 50 minutos de carro até uma academia, onde pagam uma nota preta para ficar andando numa esteira que não sai do lugar.

    O ministro belga calaria os críticos se provasse que o torpedo recebido durante o discurso era de um assessor ou secretário enviando‐lhe uma informação essencial para aquele pronunciamento público. Só isso (no meu entender) o redimiria; mas é bem capaz de ter sido a mulher dele perguntando: “Vai dar tempo de irmos à ópera hoje?”, ou algo assim.

    O problema não são os equipamentos eletrônicos. O problema é que criamos diante da correspondência digital uma atitude ansiosa (“preciso urgentemente saber que recado é este”) e passiva (“se a mensagem chegou, tenho de obedecer, tenho de olhar”).     

(Braulio Tavares. Disponível em: http://www.cartafundamental.com.br/single/show/80. Publicado em: Nov./2013. Adaptado.)

Segundo o autor, houve uma discussão na imprensa acerca da atitude do ministro belga. Tal fato ocorreu porque a mensagem recebida

Alternativas
Comentários
  • Gabarito:b

    "Deu no jornal que o primeiro‐ministro da Bélgica, Elio Di Rupo, interrompeu um discurso que fazia no Parlamento para atender e responder a uma mensagem pelo celular".


ID
4111420
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TJ-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

O apocalipse digital

O problema não são os equipamentos eletrônicos. O problema é que criamos

diante   da correspondência digital uma atitude ansiosa e passiva.


    Deu no jornal que o primeiro‐ministro da Bélgica, Elio Di Rupo, interrompeu um discurso que fazia no Parlamento para atender e responder a uma mensagem pelo celular. A discussão na imprensa (e entre as pessoas que leram a notícia) acabou tendendo na direção do “apocalipse digital”. É algo mais previsto e mais anunciado do que o fim do mundo pelo Calendário Maia. O apocalipse digital, segundo os seus profetas, é um processo acelerado de despersonalização das relações humanas face a face, que serão substituídas pelas engenhocas eletrônicas: computadores, notebooks, palmtops, smartphones, tablets etc. As pessoas só falarão umas com as outras por meio desses aparelhos.

    Ninguém vai mais sair de casa para visitar os amigos: ficarão conversando pelo Messenger ou pelo Skype. E um dos primeiros sinais disso é que qualquer conversa face a face é interrompida se o aparelho de alguém tocar. O aparelho tem sempre prioridade, como comprovou o ministro belga.

    Eu detestaria viver num mundo onde as pessoas não saíssem mais juntas, não conversassem olhando para o rosto da outra, e tudo o mais. Sinto falta (por exemplo) do tempo em que alguns amigos passeavam juntos, conversando. Lembram‐se disso? É excêntrico, mas se praticava bastante. As pessoas se encontravam e saíam andando pela calçada, conversando sobre qualquer assunto, e percorrendo cinco, dez, 15 ou 20 quarteirões até chegarem ao lugar para onde se dirigiam, ou então até avistarem por acaso um café simpático ou uma praça acolhedora e fazerem ali uma parada. Hoje ninguém caminha mais.

    Todo mundo vai de carro até para uma distância de dois quarteirões. Se você disser que quer caminhar de uma ponta à outra da Avenida Paulista ou da Rio Branco, vão dizer que você não está regulando bem. Quem vai dizer isso são pessoas que andam 50 minutos de carro até uma academia, onde pagam uma nota preta para ficar andando numa esteira que não sai do lugar.

    O ministro belga calaria os críticos se provasse que o torpedo recebido durante o discurso era de um assessor ou secretário enviando‐lhe uma informação essencial para aquele pronunciamento público. Só isso (no meu entender) o redimiria; mas é bem capaz de ter sido a mulher dele perguntando: “Vai dar tempo de irmos à ópera hoje?”, ou algo assim.

    O problema não são os equipamentos eletrônicos. O problema é que criamos diante da correspondência digital uma atitude ansiosa (“preciso urgentemente saber que recado é este”) e passiva (“se a mensagem chegou, tenho de obedecer, tenho de olhar”).     

(Braulio Tavares. Disponível em: http://www.cartafundamental.com.br/single/show/80. Publicado em: Nov./2013. Adaptado.)

Com base no trecho “É algo mais previsto e mais anunciado do que o fim do mundo pelo Calendário Maia.” (1º§), marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.


( ) O termo “algo” refere‐se à discussão na imprensa.

( ) Segundo o autor, a previsão de que o mundo iria acabar foi profetizada pelo Calendário Maia.

( ) O autor quis dizer com essa frase que é normal e, portanto, previsível responder a uma mensagem de celular durante uma cerimônia.


A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • O gabarito correto é a letra C. Eu estou tendo a impressão de que o QConcursos está meio abandonado. Não tem comentários de professores nas questões :/

  • Oi? Não seria a letra C?

  • (F) O termo “algo” refere‐se à discussão na imprensa. >> Refere-se ao Apocalipse Digital


ID
4111423
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TJ-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

O apocalipse digital

O problema não são os equipamentos eletrônicos. O problema é que criamos

diante   da correspondência digital uma atitude ansiosa e passiva.


    Deu no jornal que o primeiro‐ministro da Bélgica, Elio Di Rupo, interrompeu um discurso que fazia no Parlamento para atender e responder a uma mensagem pelo celular. A discussão na imprensa (e entre as pessoas que leram a notícia) acabou tendendo na direção do “apocalipse digital”. É algo mais previsto e mais anunciado do que o fim do mundo pelo Calendário Maia. O apocalipse digital, segundo os seus profetas, é um processo acelerado de despersonalização das relações humanas face a face, que serão substituídas pelas engenhocas eletrônicas: computadores, notebooks, palmtops, smartphones, tablets etc. As pessoas só falarão umas com as outras por meio desses aparelhos.

    Ninguém vai mais sair de casa para visitar os amigos: ficarão conversando pelo Messenger ou pelo Skype. E um dos primeiros sinais disso é que qualquer conversa face a face é interrompida se o aparelho de alguém tocar. O aparelho tem sempre prioridade, como comprovou o ministro belga.

    Eu detestaria viver num mundo onde as pessoas não saíssem mais juntas, não conversassem olhando para o rosto da outra, e tudo o mais. Sinto falta (por exemplo) do tempo em que alguns amigos passeavam juntos, conversando. Lembram‐se disso? É excêntrico, mas se praticava bastante. As pessoas se encontravam e saíam andando pela calçada, conversando sobre qualquer assunto, e percorrendo cinco, dez, 15 ou 20 quarteirões até chegarem ao lugar para onde se dirigiam, ou então até avistarem por acaso um café simpático ou uma praça acolhedora e fazerem ali uma parada. Hoje ninguém caminha mais.

    Todo mundo vai de carro até para uma distância de dois quarteirões. Se você disser que quer caminhar de uma ponta à outra da Avenida Paulista ou da Rio Branco, vão dizer que você não está regulando bem. Quem vai dizer isso são pessoas que andam 50 minutos de carro até uma academia, onde pagam uma nota preta para ficar andando numa esteira que não sai do lugar.

    O ministro belga calaria os críticos se provasse que o torpedo recebido durante o discurso era de um assessor ou secretário enviando‐lhe uma informação essencial para aquele pronunciamento público. Só isso (no meu entender) o redimiria; mas é bem capaz de ter sido a mulher dele perguntando: “Vai dar tempo de irmos à ópera hoje?”, ou algo assim.

    O problema não são os equipamentos eletrônicos. O problema é que criamos diante da correspondência digital uma atitude ansiosa (“preciso urgentemente saber que recado é este”) e passiva (“se a mensagem chegou, tenho de obedecer, tenho de olhar”).     

(Braulio Tavares. Disponível em: http://www.cartafundamental.com.br/single/show/80. Publicado em: Nov./2013. Adaptado.)

Analisando o trecho “Todo mundo vai de carro até para uma distância de dois quarteirões. Se você disser que quer caminhar de uma ponta à outra da Avenida Paulista ou da Rio Branco, vão dizer que você não está regulando bem.” (4º§), é correto afirmar que as pessoas

Alternativas
Comentários
  • Gabarito:d

    “Todo mundo vai de carro até para uma distância de dois quarteirões. Se você disser que quer caminhar de uma ponta à outra da Avenida Paulista ou da Rio Branco, vão dizer que você não está regulando bem.”


ID
4111426
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TJ-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

O apocalipse digital

O problema não são os equipamentos eletrônicos. O problema é que criamos

diante   da correspondência digital uma atitude ansiosa e passiva.


    Deu no jornal que o primeiro‐ministro da Bélgica, Elio Di Rupo, interrompeu um discurso que fazia no Parlamento para atender e responder a uma mensagem pelo celular. A discussão na imprensa (e entre as pessoas que leram a notícia) acabou tendendo na direção do “apocalipse digital”. É algo mais previsto e mais anunciado do que o fim do mundo pelo Calendário Maia. O apocalipse digital, segundo os seus profetas, é um processo acelerado de despersonalização das relações humanas face a face, que serão substituídas pelas engenhocas eletrônicas: computadores, notebooks, palmtops, smartphones, tablets etc. As pessoas só falarão umas com as outras por meio desses aparelhos.

    Ninguém vai mais sair de casa para visitar os amigos: ficarão conversando pelo Messenger ou pelo Skype. E um dos primeiros sinais disso é que qualquer conversa face a face é interrompida se o aparelho de alguém tocar. O aparelho tem sempre prioridade, como comprovou o ministro belga.

    Eu detestaria viver num mundo onde as pessoas não saíssem mais juntas, não conversassem olhando para o rosto da outra, e tudo o mais. Sinto falta (por exemplo) do tempo em que alguns amigos passeavam juntos, conversando. Lembram‐se disso? É excêntrico, mas se praticava bastante. As pessoas se encontravam e saíam andando pela calçada, conversando sobre qualquer assunto, e percorrendo cinco, dez, 15 ou 20 quarteirões até chegarem ao lugar para onde se dirigiam, ou então até avistarem por acaso um café simpático ou uma praça acolhedora e fazerem ali uma parada. Hoje ninguém caminha mais.

    Todo mundo vai de carro até para uma distância de dois quarteirões. Se você disser que quer caminhar de uma ponta à outra da Avenida Paulista ou da Rio Branco, vão dizer que você não está regulando bem. Quem vai dizer isso são pessoas que andam 50 minutos de carro até uma academia, onde pagam uma nota preta para ficar andando numa esteira que não sai do lugar.

    O ministro belga calaria os críticos se provasse que o torpedo recebido durante o discurso era de um assessor ou secretário enviando‐lhe uma informação essencial para aquele pronunciamento público. Só isso (no meu entender) o redimiria; mas é bem capaz de ter sido a mulher dele perguntando: “Vai dar tempo de irmos à ópera hoje?”, ou algo assim.

    O problema não são os equipamentos eletrônicos. O problema é que criamos diante da correspondência digital uma atitude ansiosa (“preciso urgentemente saber que recado é este”) e passiva (“se a mensagem chegou, tenho de obedecer, tenho de olhar”).     

(Braulio Tavares. Disponível em: http://www.cartafundamental.com.br/single/show/80. Publicado em: Nov./2013. Adaptado.)

Para compreender plenamente um texto é necessário saber o significado das palavras nele dispostas. De acordo com o contexto empregado, assinale a alternativa em que a palavra destacada pode ser substituída, sem que haja alteração de sentido, pelo vocábulo relacionado.

Alternativas
Comentários
  • A - Algo que é excêntrico é único, chamativo. Não pode ser trivial ou comum

    B - Redimir é o mesmo que reparar, o oposto de condenar

    C - Gabarito

    D - engenhocas não são armadilhas


ID
4111429
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TJ-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

O apocalipse digital

O problema não são os equipamentos eletrônicos. O problema é que criamos

diante   da correspondência digital uma atitude ansiosa e passiva.


    Deu no jornal que o primeiro‐ministro da Bélgica, Elio Di Rupo, interrompeu um discurso que fazia no Parlamento para atender e responder a uma mensagem pelo celular. A discussão na imprensa (e entre as pessoas que leram a notícia) acabou tendendo na direção do “apocalipse digital”. É algo mais previsto e mais anunciado do que o fim do mundo pelo Calendário Maia. O apocalipse digital, segundo os seus profetas, é um processo acelerado de despersonalização das relações humanas face a face, que serão substituídas pelas engenhocas eletrônicas: computadores, notebooks, palmtops, smartphones, tablets etc. As pessoas só falarão umas com as outras por meio desses aparelhos.

    Ninguém vai mais sair de casa para visitar os amigos: ficarão conversando pelo Messenger ou pelo Skype. E um dos primeiros sinais disso é que qualquer conversa face a face é interrompida se o aparelho de alguém tocar. O aparelho tem sempre prioridade, como comprovou o ministro belga.

    Eu detestaria viver num mundo onde as pessoas não saíssem mais juntas, não conversassem olhando para o rosto da outra, e tudo o mais. Sinto falta (por exemplo) do tempo em que alguns amigos passeavam juntos, conversando. Lembram‐se disso? É excêntrico, mas se praticava bastante. As pessoas se encontravam e saíam andando pela calçada, conversando sobre qualquer assunto, e percorrendo cinco, dez, 15 ou 20 quarteirões até chegarem ao lugar para onde se dirigiam, ou então até avistarem por acaso um café simpático ou uma praça acolhedora e fazerem ali uma parada. Hoje ninguém caminha mais.

    Todo mundo vai de carro até para uma distância de dois quarteirões. Se você disser que quer caminhar de uma ponta à outra da Avenida Paulista ou da Rio Branco, vão dizer que você não está regulando bem. Quem vai dizer isso são pessoas que andam 50 minutos de carro até uma academia, onde pagam uma nota preta para ficar andando numa esteira que não sai do lugar.

    O ministro belga calaria os críticos se provasse que o torpedo recebido durante o discurso era de um assessor ou secretário enviando‐lhe uma informação essencial para aquele pronunciamento público. Só isso (no meu entender) o redimiria; mas é bem capaz de ter sido a mulher dele perguntando: “Vai dar tempo de irmos à ópera hoje?”, ou algo assim.

    O problema não são os equipamentos eletrônicos. O problema é que criamos diante da correspondência digital uma atitude ansiosa (“preciso urgentemente saber que recado é este”) e passiva (“se a mensagem chegou, tenho de obedecer, tenho de olhar”).     

(Braulio Tavares. Disponível em: http://www.cartafundamental.com.br/single/show/80. Publicado em: Nov./2013. Adaptado.)

Analise as justificativas para o emprego da vírgula nas seguintes orações e assinale a INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gab : D APOSTO

  • letra D =Aposto: explica um termo anterior.

  • Aposto e vocativo são termos de uma oração. O aposto é uma palavra ou expressão que exerce algum tipo de relação com o substantivo ou pronome de uma oração. Já o vocativo é um termo independente. Assim, o aposto está subordinado a outro termo da oração, enquanto o vocativo, não.

  • Letra B seria uma oração subordinada conformativa "Conforme fulano...; Segundo ciclano...". Mas acho que falar que isto é um termo explicativo não está de todo errado.

    Ademais, a letra D está bem mais errada que todas

  • O vocativo é um chamamento!

    Ex:

    Felipe, seja mais gentil com Fernanda.

    Já o aposto geralmente apresenta uma explicação.

    Ares, o Deus da guerra, inspirava os troianos.

    letra D


ID
4111432
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TJ-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

O apocalipse digital

O problema não são os equipamentos eletrônicos. O problema é que criamos

diante   da correspondência digital uma atitude ansiosa e passiva.


    Deu no jornal que o primeiro‐ministro da Bélgica, Elio Di Rupo, interrompeu um discurso que fazia no Parlamento para atender e responder a uma mensagem pelo celular. A discussão na imprensa (e entre as pessoas que leram a notícia) acabou tendendo na direção do “apocalipse digital”. É algo mais previsto e mais anunciado do que o fim do mundo pelo Calendário Maia. O apocalipse digital, segundo os seus profetas, é um processo acelerado de despersonalização das relações humanas face a face, que serão substituídas pelas engenhocas eletrônicas: computadores, notebooks, palmtops, smartphones, tablets etc. As pessoas só falarão umas com as outras por meio desses aparelhos.

    Ninguém vai mais sair de casa para visitar os amigos: ficarão conversando pelo Messenger ou pelo Skype. E um dos primeiros sinais disso é que qualquer conversa face a face é interrompida se o aparelho de alguém tocar. O aparelho tem sempre prioridade, como comprovou o ministro belga.

    Eu detestaria viver num mundo onde as pessoas não saíssem mais juntas, não conversassem olhando para o rosto da outra, e tudo o mais. Sinto falta (por exemplo) do tempo em que alguns amigos passeavam juntos, conversando. Lembram‐se disso? É excêntrico, mas se praticava bastante. As pessoas se encontravam e saíam andando pela calçada, conversando sobre qualquer assunto, e percorrendo cinco, dez, 15 ou 20 quarteirões até chegarem ao lugar para onde se dirigiam, ou então até avistarem por acaso um café simpático ou uma praça acolhedora e fazerem ali uma parada. Hoje ninguém caminha mais.

    Todo mundo vai de carro até para uma distância de dois quarteirões. Se você disser que quer caminhar de uma ponta à outra da Avenida Paulista ou da Rio Branco, vão dizer que você não está regulando bem. Quem vai dizer isso são pessoas que andam 50 minutos de carro até uma academia, onde pagam uma nota preta para ficar andando numa esteira que não sai do lugar.

    O ministro belga calaria os críticos se provasse que o torpedo recebido durante o discurso era de um assessor ou secretário enviando‐lhe uma informação essencial para aquele pronunciamento público. Só isso (no meu entender) o redimiria; mas é bem capaz de ter sido a mulher dele perguntando: “Vai dar tempo de irmos à ópera hoje?”, ou algo assim.

    O problema não são os equipamentos eletrônicos. O problema é que criamos diante da correspondência digital uma atitude ansiosa (“preciso urgentemente saber que recado é este”) e passiva (“se a mensagem chegou, tenho de obedecer, tenho de olhar”).     

(Braulio Tavares. Disponível em: http://www.cartafundamental.com.br/single/show/80. Publicado em: Nov./2013. Adaptado.)

Assinale a alternativa em que a justificativa para o emprego da inicial maiúscula encontra‐se INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Emprega se letras maiúsculas

    datas comemorativas

    nomes de rua

    área do saber ( facultativa )

    representar siglas

  • gabarito B

    i) Nomes próprios. ...

    ii) No começo de uma citação. ...

    iii) Datas Oficiais. ...

    iv) Nomes de épocas. ...

    v) Títulos. ...

    vi) Nomes de disciplinas. ...

    vii) Nome de logradouros.

    ( Há mais casos : https://www.stoodi.com.br/blog/redacao/redacao-quando-devo-usar-letra-maiuscula-no-meu-texto/ )

  • Messenger é um nome próprio, nome de uma marca específica. Por isso é grafado com letra maiúscula. É um nome próprio por natureza e não sofreu personificação. Por isso, letra B está incorreta.

  • Personificação = prosopopeia que atribui a seres inanimados sentimentos ou ações próprias do ser humano.


ID
4111435
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TJ-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

O apocalipse digital

O problema não são os equipamentos eletrônicos. O problema é que criamos

diante   da correspondência digital uma atitude ansiosa e passiva.


    Deu no jornal que o primeiro‐ministro da Bélgica, Elio Di Rupo, interrompeu um discurso que fazia no Parlamento para atender e responder a uma mensagem pelo celular. A discussão na imprensa (e entre as pessoas que leram a notícia) acabou tendendo na direção do “apocalipse digital”. É algo mais previsto e mais anunciado do que o fim do mundo pelo Calendário Maia. O apocalipse digital, segundo os seus profetas, é um processo acelerado de despersonalização das relações humanas face a face, que serão substituídas pelas engenhocas eletrônicas: computadores, notebooks, palmtops, smartphones, tablets etc. As pessoas só falarão umas com as outras por meio desses aparelhos.

    Ninguém vai mais sair de casa para visitar os amigos: ficarão conversando pelo Messenger ou pelo Skype. E um dos primeiros sinais disso é que qualquer conversa face a face é interrompida se o aparelho de alguém tocar. O aparelho tem sempre prioridade, como comprovou o ministro belga.

    Eu detestaria viver num mundo onde as pessoas não saíssem mais juntas, não conversassem olhando para o rosto da outra, e tudo o mais. Sinto falta (por exemplo) do tempo em que alguns amigos passeavam juntos, conversando. Lembram‐se disso? É excêntrico, mas se praticava bastante. As pessoas se encontravam e saíam andando pela calçada, conversando sobre qualquer assunto, e percorrendo cinco, dez, 15 ou 20 quarteirões até chegarem ao lugar para onde se dirigiam, ou então até avistarem por acaso um café simpático ou uma praça acolhedora e fazerem ali uma parada. Hoje ninguém caminha mais.

    Todo mundo vai de carro até para uma distância de dois quarteirões. Se você disser que quer caminhar de uma ponta à outra da Avenida Paulista ou da Rio Branco, vão dizer que você não está regulando bem. Quem vai dizer isso são pessoas que andam 50 minutos de carro até uma academia, onde pagam uma nota preta para ficar andando numa esteira que não sai do lugar.

    O ministro belga calaria os críticos se provasse que o torpedo recebido durante o discurso era de um assessor ou secretário enviando‐lhe uma informação essencial para aquele pronunciamento público. Só isso (no meu entender) o redimiria; mas é bem capaz de ter sido a mulher dele perguntando: “Vai dar tempo de irmos à ópera hoje?”, ou algo assim.

    O problema não são os equipamentos eletrônicos. O problema é que criamos diante da correspondência digital uma atitude ansiosa (“preciso urgentemente saber que recado é este”) e passiva (“se a mensagem chegou, tenho de obedecer, tenho de olhar”).     

(Braulio Tavares. Disponível em: http://www.cartafundamental.com.br/single/show/80. Publicado em: Nov./2013. Adaptado.)

Em relação à regência verbal, analise as afirmativas.


I. O verbo “lembrar” em “Lembram‐se disso?” (3º§), por ser transitivo indireto, exige o emprego da preposição “de”.

II. O verbo “chegar” no trecho “[...] até chegarem ao lugar para onde se dirigiam [...]” (3º§) é intransitivo, porém exige a preposição “a” para reger o adjunto adverbial.

III. No trecho “[...] ‘preciso urgentemente saber que recado é este’ [...]” (6º§) poderia ser empregada a preposição “de” antes de “saber”.


Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • CHEGAR e IR: Esses verbos são verbos intransitivos, isto é, não precisam de complemento verbal (objeto direto ou indireto); eles vêm, normalmente, acompanhados de adjuntos adverbiais de lugar:

    Chegarei à loja mais tarde.

    Chegarei ao evento após as 18h.

    Vou ao curso de português com ele.

    Ele vai à palestra sobre o curso de gramática.

    Esses termos: "à loja, ao evento, ao curso de português, à palestra" não são objeto indireto, mas adjuntos adverbiais que indicam lugar.

    Não se empregam as preposições: em, no, na; devem-se sempre empregar as preposições: aà, ao. Muito cuidado com as regras do acento grave (crase).

    FONTE: https://www.portuguesplay.com.br/blog/regencia-do-verbo-chegar-e-ir

  • regência verbal trata da transitividade de verbo, que pode ser intransitivo (dispensa complementos verbais), transitivo direto (requer complemento verbal direto), transitivo indireto (requer complemento verbal indireto) ou ainda bitransitivo (requer concomitantemente um complemento verbal direto e outro indireto). Nestas duas últimas, o verbo reclama preposição (a, de, em, por, sobre, etc.)

    Abaixo, algumas siglas a fim de atalhar a resolução:

    VTD: Verbo Transitivo Direto

    VTI: Verbo Transitivo Indireto

    VI: Verbo Intransitivo

    I. O verbo “lembrar” em “Lembram‐se disso?” (3º§), por ser transitivo indireto, exige o emprego da preposição “de”.

    Correto. É prática ainda não agasalhada pela norma culta usar pronominalmente os verbos "esquecer-se" e "lembrar-se" sem a preposição "de" acompanhando-os, a despeito de haver, em nossa literatura, vultosos exemplos que se distanciam da recomendação;

    II. O verbo “chegar” no trecho “[...] até chegarem ao lugar para onde se dirigiam [...]” (3º§) é intransitivo, porém exige a preposição “a” para reger o adjunto adverbial.

    Correto. Há discussão em torno desse verbo, mérito no qual não convém adentrar. Relevante mesmo é tomar conhecimento disto: existem gramáticos que o consideram VTI, regendo a preposição "a", enquanto outros o interpretam como VI cujo adjunto adverbial se introduz por preposição "a";

    III. No trecho “[...] ‘preciso urgentemente saber que recado é este’ [...]” (6º§) poderia ser empregada a preposição “de” antes de “saber”.

    Correto. Consoante Celso Pedro Luft, em Dicionário Prático de Regência Verbal, p.412, o verbo "precisar" pode ser VTI, caso em que regerá preposição "de", ou VTD, caso em que a repelirá. Na língua moderna, costuma-se prescindi-la quando o complemento verbal de "precisar" for um verbo no infinitivo, conquanto a inserção não afigure erro.

    Letra A

  • GABARITO A

    VERBO "LEMBRAR"

    SEM O USO DO PRONOME, SERÁ UM VERBO TRANSITIVO DIRETO

    EX: EU LEMBRO "O GOL HISTÓRICO DO CASSIANO CONTRA O CEARÁ AOS 47 MINUTOS DO 2 TEMPO"

    COM O USO DO PRONOME, SERÁ UM VERBO TRANSITIVO INDIRETO

    EX : EU ME LEMBRO "DO GOL HISTÓRICO DO CASSIANO CONTRA O CEARÁ AOS 47 MINUTOS DO 2 TEMPO"

    VERBO "CHEGAR"

    VERBO INTRANSITIVO QUE REGE A PREPOSIÇÃO "A" ESSES TIPOS DE VERBOS QUE REGEM PREPOSIÇÕES SÃO CHAMADOS DE VERBOS INTRANSITIVOS PRESOS, MAS POR QUE PRESOS? PORQUE ELES SÃO VERBOS QUE FICAM PRESOS A PREPOSIÇÕES, EXEMPLOS DESSES VERBOS SÃO OS VERBOS " IR E CHEGAR", HÁ OUTROS VERBOS TAMBÉM, MAS LEMBRANDO QUE OS VERBOS INTRANSITIVOS NÃO REGEM PREPOSIÇÃO O QUE ESTAMOS FALANDO AQUI SÃO EXCEÇÕES.

    QUANDO TEMOS UMA ORAÇÃO OBJETIVA INDIRETA OU COMPLETIVA NOMINAL, O USO DA PREPOSIÇÃO É FACULTATIVA, DE ACORDO COM ALGUNS GRAMÁTICOS, ESSA OMISSÃO DA PREPOSIÇÃO NÃO OCORRERÁ PREJUÍZO NEM PARA CORREÇÃO E NEM PARA A SEMÂNTICA

    PRECISO "DE" SABER QUE RECADO É ESTE. [ ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA OBJETIVA INDIRETA REDUZIDA DE INFINITIVO]

    OU

    PRECISO SABER QUE RECADO É ESTE. [ ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA OBJETIVA INDIRETA REDUZIDA DE INFINITIIVO ]

  • Os comentarios do Sr. Shelking sao muito rebuscados kkkkkkk

  • Gabarito: A

    ✏Verbos Intransitivos são aqueles que não necessitam de complemento porque têm sentido completo. Por esse motivo, eles conseguem formar o predicado sozinhos. Exemplos: Carmem morreu.


ID
4111438
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TJ-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

O apocalipse digital

O problema não são os equipamentos eletrônicos. O problema é que criamos

diante   da correspondência digital uma atitude ansiosa e passiva.


    Deu no jornal que o primeiro‐ministro da Bélgica, Elio Di Rupo, interrompeu um discurso que fazia no Parlamento para atender e responder a uma mensagem pelo celular. A discussão na imprensa (e entre as pessoas que leram a notícia) acabou tendendo na direção do “apocalipse digital”. É algo mais previsto e mais anunciado do que o fim do mundo pelo Calendário Maia. O apocalipse digital, segundo os seus profetas, é um processo acelerado de despersonalização das relações humanas face a face, que serão substituídas pelas engenhocas eletrônicas: computadores, notebooks, palmtops, smartphones, tablets etc. As pessoas só falarão umas com as outras por meio desses aparelhos.

    Ninguém vai mais sair de casa para visitar os amigos: ficarão conversando pelo Messenger ou pelo Skype. E um dos primeiros sinais disso é que qualquer conversa face a face é interrompida se o aparelho de alguém tocar. O aparelho tem sempre prioridade, como comprovou o ministro belga.

    Eu detestaria viver num mundo onde as pessoas não saíssem mais juntas, não conversassem olhando para o rosto da outra, e tudo o mais. Sinto falta (por exemplo) do tempo em que alguns amigos passeavam juntos, conversando. Lembram‐se disso? É excêntrico, mas se praticava bastante. As pessoas se encontravam e saíam andando pela calçada, conversando sobre qualquer assunto, e percorrendo cinco, dez, 15 ou 20 quarteirões até chegarem ao lugar para onde se dirigiam, ou então até avistarem por acaso um café simpático ou uma praça acolhedora e fazerem ali uma parada. Hoje ninguém caminha mais.

    Todo mundo vai de carro até para uma distância de dois quarteirões. Se você disser que quer caminhar de uma ponta à outra da Avenida Paulista ou da Rio Branco, vão dizer que você não está regulando bem. Quem vai dizer isso são pessoas que andam 50 minutos de carro até uma academia, onde pagam uma nota preta para ficar andando numa esteira que não sai do lugar.

    O ministro belga calaria os críticos se provasse que o torpedo recebido durante o discurso era de um assessor ou secretário enviando‐lhe uma informação essencial para aquele pronunciamento público. Só isso (no meu entender) o redimiria; mas é bem capaz de ter sido a mulher dele perguntando: “Vai dar tempo de irmos à ópera hoje?”, ou algo assim.

    O problema não são os equipamentos eletrônicos. O problema é que criamos diante da correspondência digital uma atitude ansiosa (“preciso urgentemente saber que recado é este”) e passiva (“se a mensagem chegou, tenho de obedecer, tenho de olhar”).     

(Braulio Tavares. Disponível em: http://www.cartafundamental.com.br/single/show/80. Publicado em: Nov./2013. Adaptado.)

Assinale a alternativa em que a reescrita de trechos do texto, alterando a pontuação, encontra‐se, de acordo com as normas gramaticais, correta.

Alternativas
Comentários
  • GABA D

    as outras 3 alternativas separam, através da virgula, o sujeito do verbo, algo que n pode acontecer na norma culta

  • não pode, separar, o sujeito do, verbo. :D


ID
4111441
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TJ-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

O apocalipse digital

O problema não são os equipamentos eletrônicos. O problema é que criamos

diante   da correspondência digital uma atitude ansiosa e passiva.


    Deu no jornal que o primeiro‐ministro da Bélgica, Elio Di Rupo, interrompeu um discurso que fazia no Parlamento para atender e responder a uma mensagem pelo celular. A discussão na imprensa (e entre as pessoas que leram a notícia) acabou tendendo na direção do “apocalipse digital”. É algo mais previsto e mais anunciado do que o fim do mundo pelo Calendário Maia. O apocalipse digital, segundo os seus profetas, é um processo acelerado de despersonalização das relações humanas face a face, que serão substituídas pelas engenhocas eletrônicas: computadores, notebooks, palmtops, smartphones, tablets etc. As pessoas só falarão umas com as outras por meio desses aparelhos.

    Ninguém vai mais sair de casa para visitar os amigos: ficarão conversando pelo Messenger ou pelo Skype. E um dos primeiros sinais disso é que qualquer conversa face a face é interrompida se o aparelho de alguém tocar. O aparelho tem sempre prioridade, como comprovou o ministro belga.

    Eu detestaria viver num mundo onde as pessoas não saíssem mais juntas, não conversassem olhando para o rosto da outra, e tudo o mais. Sinto falta (por exemplo) do tempo em que alguns amigos passeavam juntos, conversando. Lembram‐se disso? É excêntrico, mas se praticava bastante. As pessoas se encontravam e saíam andando pela calçada, conversando sobre qualquer assunto, e percorrendo cinco, dez, 15 ou 20 quarteirões até chegarem ao lugar para onde se dirigiam, ou então até avistarem por acaso um café simpático ou uma praça acolhedora e fazerem ali uma parada. Hoje ninguém caminha mais.

    Todo mundo vai de carro até para uma distância de dois quarteirões. Se você disser que quer caminhar de uma ponta à outra da Avenida Paulista ou da Rio Branco, vão dizer que você não está regulando bem. Quem vai dizer isso são pessoas que andam 50 minutos de carro até uma academia, onde pagam uma nota preta para ficar andando numa esteira que não sai do lugar.

    O ministro belga calaria os críticos se provasse que o torpedo recebido durante o discurso era de um assessor ou secretário enviando‐lhe uma informação essencial para aquele pronunciamento público. Só isso (no meu entender) o redimiria; mas é bem capaz de ter sido a mulher dele perguntando: “Vai dar tempo de irmos à ópera hoje?”, ou algo assim.

    O problema não são os equipamentos eletrônicos. O problema é que criamos diante da correspondência digital uma atitude ansiosa (“preciso urgentemente saber que recado é este”) e passiva (“se a mensagem chegou, tenho de obedecer, tenho de olhar”).     

(Braulio Tavares. Disponível em: http://www.cartafundamental.com.br/single/show/80. Publicado em: Nov./2013. Adaptado.)

Com base no contexto do último parágrafo do texto, é correto inferir que as mensagens virtuais causam

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

     O problema não são os equipamentos eletrônicos. O problema é que criamos diante da correspondência digital uma atitude ansiosa (“preciso urgentemente saber que recado é este”) e passiva (“se a mensagem chegou, tenho de obedecer, tenho de olhar”).    


ID
4111444
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TJ-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

O apocalipse digital

O problema não são os equipamentos eletrônicos. O problema é que criamos

diante   da correspondência digital uma atitude ansiosa e passiva.


    Deu no jornal que o primeiro‐ministro da Bélgica, Elio Di Rupo, interrompeu um discurso que fazia no Parlamento para atender e responder a uma mensagem pelo celular. A discussão na imprensa (e entre as pessoas que leram a notícia) acabou tendendo na direção do “apocalipse digital”. É algo mais previsto e mais anunciado do que o fim do mundo pelo Calendário Maia. O apocalipse digital, segundo os seus profetas, é um processo acelerado de despersonalização das relações humanas face a face, que serão substituídas pelas engenhocas eletrônicas: computadores, notebooks, palmtops, smartphones, tablets etc. As pessoas só falarão umas com as outras por meio desses aparelhos.

    Ninguém vai mais sair de casa para visitar os amigos: ficarão conversando pelo Messenger ou pelo Skype. E um dos primeiros sinais disso é que qualquer conversa face a face é interrompida se o aparelho de alguém tocar. O aparelho tem sempre prioridade, como comprovou o ministro belga.

    Eu detestaria viver num mundo onde as pessoas não saíssem mais juntas, não conversassem olhando para o rosto da outra, e tudo o mais. Sinto falta (por exemplo) do tempo em que alguns amigos passeavam juntos, conversando. Lembram‐se disso? É excêntrico, mas se praticava bastante. As pessoas se encontravam e saíam andando pela calçada, conversando sobre qualquer assunto, e percorrendo cinco, dez, 15 ou 20 quarteirões até chegarem ao lugar para onde se dirigiam, ou então até avistarem por acaso um café simpático ou uma praça acolhedora e fazerem ali uma parada. Hoje ninguém caminha mais.

    Todo mundo vai de carro até para uma distância de dois quarteirões. Se você disser que quer caminhar de uma ponta à outra da Avenida Paulista ou da Rio Branco, vão dizer que você não está regulando bem. Quem vai dizer isso são pessoas que andam 50 minutos de carro até uma academia, onde pagam uma nota preta para ficar andando numa esteira que não sai do lugar.

    O ministro belga calaria os críticos se provasse que o torpedo recebido durante o discurso era de um assessor ou secretário enviando‐lhe uma informação essencial para aquele pronunciamento público. Só isso (no meu entender) o redimiria; mas é bem capaz de ter sido a mulher dele perguntando: “Vai dar tempo de irmos à ópera hoje?”, ou algo assim.

    O problema não são os equipamentos eletrônicos. O problema é que criamos diante da correspondência digital uma atitude ansiosa (“preciso urgentemente saber que recado é este”) e passiva (“se a mensagem chegou, tenho de obedecer, tenho de olhar”).     

(Braulio Tavares. Disponível em: http://www.cartafundamental.com.br/single/show/80. Publicado em: Nov./2013. Adaptado.)

Em relação às normas gramaticais de concordância verbal, analise os trechos do texto que foram reescritos.


I. Um dos primeiros sinais disso são que a conversa é interrompida se o aparelho de alguém tocar. (2º§)

II. Quem vão dizer isso são pessoas que andam 50 minutos de carro até as academias. (4º§)

III. Ninguém mais sairá de casa para visitar os amigos. (2º§)


Estão INCORRETAS as alternativas

Alternativas
Comentários
  • Acredito que este gabarito está errado!

    Gabarito correto: D

  • apenas I e II

  • GABARITO QUESTIONÁVEL, PARA MIM, SOMENTE O ITEM II ESTÁ ERRADO. VEJA:

    I - CORRETO Com a expressão "um dos que", embora alguns gramáticos considerem a concordância facultativa, a preferência é pelo uso verbo no plural, para concordar com a palavra que antecede o pronome relativo “que”.

    Por Exemplo:

    EX - Ademir da Guia foi um dos jogadores que mais encantaram os poetas.

    EX - Se você é um dos que admiram o escritor, certamente lerá seu novo romance.

    Atenção:

    EX - Na linguagem corrente, o que se ouve, efetivamente, são construções como:

    EX - "Ele foi um dos deputados que mais lutou para a aprovação da emenda".

    Ao compararmos com um caso em que se use um adjetivo, temos:

    EX - "Ela é uma das alunas mais brilhante da sala."

    Ao invertermos as frases, fica claro que o emprego das formas no plural está adequado:

    EX - "Das alunas mais brilhantes da sala, ela é uma."

    EX - "Dos deputados que mais lutaram pela aprovação da emenda, ele é um"

    EM SÍNTESE, NUMA PROVA, USE ESSA CONCORDÂNCIA COM A EXPRESSÃO "UM DOS QUE" FACULTATIVA

    II - ERRADO [ O VERBO CONCORDA COM O PRONOME INDEFINIDO "QUEM" FICANDO NA 3 PESSOA DO SINGULAR ] O CORRETO SERIA: QUEM VAI DIZER QUE...... QUEM VAI DIZER ISSO..

    III - CORRETO

  • GABARITO - B

    Tirando o primeiro item......

    II. Quem vão dizer isso são pessoas que andam 50 minutos de carro até as academias. (4º§)

    A concordância do quem é com o verbo no singular.

    Ex: Fui eu quem pagou a conta.

    ------------------------------------------------

    III. Ninguém mais sairá de casa para visitar os amigos. (2º§)

    Quem mais sairá?

    Ninguém ...

    Não há problemas de concordância.

    -----------------------------------------------------

  • Caros colegas, eu acertei porque analisei o tempo do verbo, vejam:

    I - Um dos primeiros sinais disso são que a conversa é interrompida se o aparelho de alguém tocar. (2º§)

    A escrita correta seria: Um dos primeiros sinais disso é quando a conversa é interrompida se o aparelho de alguém tocar

    II - Quem vão dizer isso são pessoas que andam 50 minutos de carro até as academias. (4º§)

    A escrita correta seria: Quem vai dizer isso são pessoas que andam 50 minutos de carro até as academias


ID
4111447
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TJ-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

O apocalipse digital

O problema não são os equipamentos eletrônicos. O problema é que criamos

diante   da correspondência digital uma atitude ansiosa e passiva.


    Deu no jornal que o primeiro‐ministro da Bélgica, Elio Di Rupo, interrompeu um discurso que fazia no Parlamento para atender e responder a uma mensagem pelo celular. A discussão na imprensa (e entre as pessoas que leram a notícia) acabou tendendo na direção do “apocalipse digital”. É algo mais previsto e mais anunciado do que o fim do mundo pelo Calendário Maia. O apocalipse digital, segundo os seus profetas, é um processo acelerado de despersonalização das relações humanas face a face, que serão substituídas pelas engenhocas eletrônicas: computadores, notebooks, palmtops, smartphones, tablets etc. As pessoas só falarão umas com as outras por meio desses aparelhos.

    Ninguém vai mais sair de casa para visitar os amigos: ficarão conversando pelo Messenger ou pelo Skype. E um dos primeiros sinais disso é que qualquer conversa face a face é interrompida se o aparelho de alguém tocar. O aparelho tem sempre prioridade, como comprovou o ministro belga.

    Eu detestaria viver num mundo onde as pessoas não saíssem mais juntas, não conversassem olhando para o rosto da outra, e tudo o mais. Sinto falta (por exemplo) do tempo em que alguns amigos passeavam juntos, conversando. Lembram‐se disso? É excêntrico, mas se praticava bastante. As pessoas se encontravam e saíam andando pela calçada, conversando sobre qualquer assunto, e percorrendo cinco, dez, 15 ou 20 quarteirões até chegarem ao lugar para onde se dirigiam, ou então até avistarem por acaso um café simpático ou uma praça acolhedora e fazerem ali uma parada. Hoje ninguém caminha mais.

    Todo mundo vai de carro até para uma distância de dois quarteirões. Se você disser que quer caminhar de uma ponta à outra da Avenida Paulista ou da Rio Branco, vão dizer que você não está regulando bem. Quem vai dizer isso são pessoas que andam 50 minutos de carro até uma academia, onde pagam uma nota preta para ficar andando numa esteira que não sai do lugar.

    O ministro belga calaria os críticos se provasse que o torpedo recebido durante o discurso era de um assessor ou secretário enviando‐lhe uma informação essencial para aquele pronunciamento público. Só isso (no meu entender) o redimiria; mas é bem capaz de ter sido a mulher dele perguntando: “Vai dar tempo de irmos à ópera hoje?”, ou algo assim.

    O problema não são os equipamentos eletrônicos. O problema é que criamos diante da correspondência digital uma atitude ansiosa (“preciso urgentemente saber que recado é este”) e passiva (“se a mensagem chegou, tenho de obedecer, tenho de olhar”).     

(Braulio Tavares. Disponível em: http://www.cartafundamental.com.br/single/show/80. Publicado em: Nov./2013. Adaptado.)

Analise o emprego dos parênteses nos seguintes períodos:


• “A discussão na imprensa (e entre as pessoas que leram a notícia) acabou tendendo na direção do ‘apocalipse digital’.” (1º§)

“Sinto falta (por exemplo) do tempo em que alguns amigos passeavam juntos, conversando.” (3º§)

“Só isso (no meu entender) o redimiria [...]” (5º§)


É correto afirmar que os parênteses

Alternativas
Comentários
  • “Sinto falta (por exemplo) do tempo em que alguns amigos passeavam juntos, conversando.” (3º§)

    No caso seria: “Sinto falta, por exemplo,do tempo em que alguns amigos passeavam juntos, conversando.” (3º§) ?

  • A e B estão incorretas porque apostos e expressões retificativas SEMPRE serão separadas por vírgulas e não por parênteses.


ID
4111450
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TJ-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

O apocalipse digital

O problema não são os equipamentos eletrônicos. O problema é que criamos

diante   da correspondência digital uma atitude ansiosa e passiva.


    Deu no jornal que o primeiro‐ministro da Bélgica, Elio Di Rupo, interrompeu um discurso que fazia no Parlamento para atender e responder a uma mensagem pelo celular. A discussão na imprensa (e entre as pessoas que leram a notícia) acabou tendendo na direção do “apocalipse digital”. É algo mais previsto e mais anunciado do que o fim do mundo pelo Calendário Maia. O apocalipse digital, segundo os seus profetas, é um processo acelerado de despersonalização das relações humanas face a face, que serão substituídas pelas engenhocas eletrônicas: computadores, notebooks, palmtops, smartphones, tablets etc. As pessoas só falarão umas com as outras por meio desses aparelhos.

    Ninguém vai mais sair de casa para visitar os amigos: ficarão conversando pelo Messenger ou pelo Skype. E um dos primeiros sinais disso é que qualquer conversa face a face é interrompida se o aparelho de alguém tocar. O aparelho tem sempre prioridade, como comprovou o ministro belga.

    Eu detestaria viver num mundo onde as pessoas não saíssem mais juntas, não conversassem olhando para o rosto da outra, e tudo o mais. Sinto falta (por exemplo) do tempo em que alguns amigos passeavam juntos, conversando. Lembram‐se disso? É excêntrico, mas se praticava bastante. As pessoas se encontravam e saíam andando pela calçada, conversando sobre qualquer assunto, e percorrendo cinco, dez, 15 ou 20 quarteirões até chegarem ao lugar para onde se dirigiam, ou então até avistarem por acaso um café simpático ou uma praça acolhedora e fazerem ali uma parada. Hoje ninguém caminha mais.

    Todo mundo vai de carro até para uma distância de dois quarteirões. Se você disser que quer caminhar de uma ponta à outra da Avenida Paulista ou da Rio Branco, vão dizer que você não está regulando bem. Quem vai dizer isso são pessoas que andam 50 minutos de carro até uma academia, onde pagam uma nota preta para ficar andando numa esteira que não sai do lugar.

    O ministro belga calaria os críticos se provasse que o torpedo recebido durante o discurso era de um assessor ou secretário enviando‐lhe uma informação essencial para aquele pronunciamento público. Só isso (no meu entender) o redimiria; mas é bem capaz de ter sido a mulher dele perguntando: “Vai dar tempo de irmos à ópera hoje?”, ou algo assim.

    O problema não são os equipamentos eletrônicos. O problema é que criamos diante da correspondência digital uma atitude ansiosa (“preciso urgentemente saber que recado é este”) e passiva (“se a mensagem chegou, tenho de obedecer, tenho de olhar”).     

(Braulio Tavares. Disponível em: http://www.cartafundamental.com.br/single/show/80. Publicado em: Nov./2013. Adaptado.)

Assinale a alternativa em que todas as palavras apresentam o mesmo fonema.

Alternativas
Comentários
  • Não entendi!!! Como assim mesmo fonema?

  • Mesmo fonema = Letra com mesmo som.

    Exemplo- eZemplo

    Acaso- acaZo

    GABARITO: C

  • Se o fonema representa um som, então dizer "o mesmo fonema" significa dizer o mesmo som.

    Na letra C, temos as palavras "exemplo" e "acaso". Qual o som das letras "X" e "S"? Som de "Z", portanto, sons iguais e o nosso gabarito.

  • Questão pediu o mesmo som e eu acabei fazendo a divisão de seus fonemas lol

  • não intendi essa questão

  • tb não entendi! Mas, parece que a questão exigi o mesmo "fonema" em ambas as palavras...

    no caso, a letra "Z".

  • Sempre que uma questão pedir o mesmo fonema, já se atente á palavras com o mesmo som

    Alternativa C)

    Fonema comum das duas palavras "Z"

  • FONEMA = SOM

    AO FALARMOS:

    item c - "EZEMPLO"

    "ACAZO"

  • Julguei ser fácil e me pegou kkkkkk. BONS ESTUDOS> DEUS È CONOSCO.

  • exemplo – acaso

    AO FALAR FICA:

    EZEMPLO E ACAZO

    ASSERTATIVA: C

  • SOMnema ----C - MESMO SOM


ID
4111453
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TJ-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

O apocalipse digital

O problema não são os equipamentos eletrônicos. O problema é que criamos

diante   da correspondência digital uma atitude ansiosa e passiva.


    Deu no jornal que o primeiro‐ministro da Bélgica, Elio Di Rupo, interrompeu um discurso que fazia no Parlamento para atender e responder a uma mensagem pelo celular. A discussão na imprensa (e entre as pessoas que leram a notícia) acabou tendendo na direção do “apocalipse digital”. É algo mais previsto e mais anunciado do que o fim do mundo pelo Calendário Maia. O apocalipse digital, segundo os seus profetas, é um processo acelerado de despersonalização das relações humanas face a face, que serão substituídas pelas engenhocas eletrônicas: computadores, notebooks, palmtops, smartphones, tablets etc. As pessoas só falarão umas com as outras por meio desses aparelhos.

    Ninguém vai mais sair de casa para visitar os amigos: ficarão conversando pelo Messenger ou pelo Skype. E um dos primeiros sinais disso é que qualquer conversa face a face é interrompida se o aparelho de alguém tocar. O aparelho tem sempre prioridade, como comprovou o ministro belga.

    Eu detestaria viver num mundo onde as pessoas não saíssem mais juntas, não conversassem olhando para o rosto da outra, e tudo o mais. Sinto falta (por exemplo) do tempo em que alguns amigos passeavam juntos, conversando. Lembram‐se disso? É excêntrico, mas se praticava bastante. As pessoas se encontravam e saíam andando pela calçada, conversando sobre qualquer assunto, e percorrendo cinco, dez, 15 ou 20 quarteirões até chegarem ao lugar para onde se dirigiam, ou então até avistarem por acaso um café simpático ou uma praça acolhedora e fazerem ali uma parada. Hoje ninguém caminha mais.

    Todo mundo vai de carro até para uma distância de dois quarteirões. Se você disser que quer caminhar de uma ponta à outra da Avenida Paulista ou da Rio Branco, vão dizer que você não está regulando bem. Quem vai dizer isso são pessoas que andam 50 minutos de carro até uma academia, onde pagam uma nota preta para ficar andando numa esteira que não sai do lugar.

    O ministro belga calaria os críticos se provasse que o torpedo recebido durante o discurso era de um assessor ou secretário enviando‐lhe uma informação essencial para aquele pronunciamento público. Só isso (no meu entender) o redimiria; mas é bem capaz de ter sido a mulher dele perguntando: “Vai dar tempo de irmos à ópera hoje?”, ou algo assim.

    O problema não são os equipamentos eletrônicos. O problema é que criamos diante da correspondência digital uma atitude ansiosa (“preciso urgentemente saber que recado é este”) e passiva (“se a mensagem chegou, tenho de obedecer, tenho de olhar”).     

(Braulio Tavares. Disponível em: http://www.cartafundamental.com.br/single/show/80. Publicado em: Nov./2013. Adaptado.)

Acerca do emprego do sinal indicativo da crase em “Vai dar tempo de irmos à ópera hoje?” (5º), marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.


( ) O verbo “ir” tem o sentido de “comparecer”.

( ) A palavra “ópera” aceita o artigo definido “a”.

( ) Se o verbo estivesse no singular, a crase seria opcional.


A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • A questão quer que analisemos as afirmações abaixo. Vejamos:

     .

    “Vai dar tempo de irmos à ópera hoje?” 

     .

    ( ) O verbo “ir” tem o sentido de “comparecer”.

    Verdadeiro. "Ir", nesse caso, pode ter o sentido de "comparecer" (= "Vai dar tempo de comparecermos à ópera hoje?")

     .

    ( ) A palavra “ópera” aceita o artigo definido “a”.

    Verdadeiro. Nesse caso, o artigo definido "a" concorda em gênero e número com o substantivo "ópera": "a ópera".

     .

    ( ) Se o verbo estivesse no singular, a crase seria opcional.

    Falso. Se o verbo estivesse no singular ("IR"), a crase continuaria sendo obrigatória: "Vai dar tempo de IR à ópera hoje?" (ir A algum lugar + A ópera -> A + A = À: ir À ópera)

     .

    CRASE ocorre mediante a fusão da preposição "a" com:

    a) o artigo feminino "a" ou "as"

    Ex.: Fui à faculdade. (Fui A + A faculdade)

    b) o “a” dos pronomes demonstrativos “aquele (s), aquela (s), aquilo"

    Ex.: Você compareceu àquele cursinho? (Compareceu A + Aquele cursinho)

    c) o “a” dos pronomes relativos “a qual / as quais”

    Ex.: A aluna à qual me referi passou em primeiro lugar. (Quem se refere se refere A alguma coisa, A alguém + A qual)

    d) o pronome demonstrativo “a / as” (= aquela, aquelas)

    Ex.: Esta gramática é semelhante à que me deste. (Semelhante A + A que me deste)

     .

    Gabarito: Letra C