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Prova CONSULPLAN - 2017 - TRF - 2ª REGIÃO - Analista Judiciário - Medicina Psiquiatria


ID
2354959
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Medo e preconceito

      O tema é espinhoso. Todos somos por ele atingidos de uma forma ou de outra, como autores ou como objetos dele. O preconceito nasce do medo, sua raiz cultural, psíquica, antropológica está nos tempos mais primitivos – por isso é uma postura primitiva –, em que todo diferente era um provável inimigo. Precisávamos atacar antes que ele nos destruísse. Assim, se de um lado aniquilava, de outro esse medo nos protegia – a perpetuação da espécie era o impulso primeiro. Hoje, quando de trogloditas passamos a ditos civilizados, o medo se revela no preconceito e continua atacando, mas não para nossa sobrevivência natural; para expressar nossa inferioridade assustada, vestida de arrogância. Que mata sob muitas formas, em guerras frequentes, por questões de raça, crença e outras, e na agressão a pessoas vitimadas pela calúnia, injustiça, isolamento e desonra. Às vezes, por um gesto fatal.

      Que medo é esse que nos mostra tão destrutivos? Talvez a ideia de que “ele é diferente, pode me ameaçar”, estimulada pela inata maldade do nosso lado de sombra (ele existe, sim).

     Nossa agressividade de animais predadores se oculta sob uma camada de civilização, mas está à espreita – e explode num insulto, na perseguição a um adversário que enxovalhamos porque não podemos vencê-lo com honra, ou numa bala nada perdida. Nessa guerra ou guerrilha usamos muitas armas: uma delas, poderosa e sutil, é a palavra. Paradoxais são as palavras, que podem ser carícias ou punhais. Minha profissão lida com elas, que desde sempre me encantam e me assombram: houve um tempo, recente, em que não podíamos usar a palavra “negro”. Tinha de ser “afrodescendente”, ou cometíamos um crime. Ora, ao mesmo tempo havia uma banda Raça Negra, congressos de Negritude... e afinal descobrimos que, em lugar de evitar a palavra, podíamos honrá-la. Lembremos que termos usados para agredir também podem ser expressões de afeto. “Meu nego”, “minha neguinha”, podem chamar uma pessoa amada, ainda que loura. “Gordo”, tanto usado para bullying, frequentemente é o apelido carinhoso de um amigo, que assim vai assinar bilhetes a pessoas queridas. Ao mesmo tempo, palavras como “judeu, turco, alemão” carregam, mais do que ignorância, um odioso preconceito.

      De momento está em evidência a agressão racial em campos esportivos: “negro”, “macaco” e outros termos, usados como chibata para massacrar alguém, revelam nosso lado pior, que em outras circunstâncias gostaríamos de disfarçar – a grosseria, e a nossa própria inferioridade. Nesses casos, como em agressões devidas à orientação sexual, a atitude é crime, e precisamos da lei. No país da impunidade, necessitamos de punição imediata, severa e radical. Me perdoem os seguidores da ideia de que até na escola devemos eliminar punições do “sem limites”. Não vale a desculpa habitual de “não foi com má intenção, foi no calor da hora, não deem importância”. Temos de nos importar, sim, e de cuidar da nossa turma, grupo, comunidade, equipe ou país. Algumas doenças precisam de remédios fortes: preconceito é uma delas.

      “Isso não tem jeito mesmo”, me dizem também. Acho que tem. É possível conviver de forma honrada com o diferente: minha família, de imigrantes alemães aqui chegados há quase 200 anos, hoje inclui italianos, negros, libaneses, portugueses. Não nos ocorreria amar ou respeitar a uns menos do que a outros: somos todos da velha raça humana. Isso ocorre em incontáveis famílias, grupos, povos. Porque são especiais? Não. Simplesmente entenderam que as diferenças podem enriquecer.

      Num país que sofre de tamanhas carências em coisas essenciais, não devíamos ter energia e tempo para perseguir o outro, causando-lhe sofrimento e vexame, por suas ideias, pela cor de sua pele, formato dos olhos, deuses que venera ou pessoa que ama. Nossa energia precisa se devotar a mudanças importantes que o povo reclama. Nestes tempos de perseguição, calúnia, impunidade e desculpas tolas, só o rigor da lei pode nos impedir de recair rapidamente na velha selvageria. Mudar é preciso.

                                             (LUFT, Lya. 10 de setembro, 2014 – Revista Veja.)

Segundo pode-se apreender do texto, a agressividade humana

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

     "Nossa agressividade de animais predadores se oculta sob uma camada de civilização, mas está à espreita – e explode num insulto, na perseguição a um adversário que enxovalhamos porque não podemos vencê-lo com honra, ou numa bala nada perdida." (3º§)

  • não concordei com o gabarito: não entendi que a agressividade humana se desarmoniza com a civilização, mas sim, que usa o manto da civilização para ocultar-se.. esconder...

    sei não.. to é doida

  • Desarmonizar e ocultar são palavras bem distintas. Estranho esse gabarito. Gostaria de uma explicação!

  • Acho que seria essa alternativa, pois, a agressividade humana vai de encontro a todos os princípios de uma sociedade que se diz democratica, miscigenada. Fato evidenciado no texto..

  • Outra coisa, esse enunciado da questão não parece correto o.O
    "segundo" é uma conjunção subordinada, logo é um fator atrativo de próclise. O correto não seria: "segundo se pode aprender..." ou "segundo pode aprender-se" , ficando o pronome antes ou depois da locução? Alguém se habilita a comentar ? xD

  • Comenta aí professor!!!!! Questão mais doida....

  • O gabarito é b) [a agressividade humana] desarmoniza-se com o manto de civilização com que nos vestimos

    Observem o seguinte trecho do terceiro parágrafo:

    "Nossa agressividade de animais predadores se oculta sob uma camada de civilização, mas está à espreita". 

    Ou seja, a "nossa agressividade" (agressividade humana) está escondida por trás de uma camada (ou um "manto") de civilização, mas (porém) está à espreita (escondida porém latente, pronta para agir). O manto de civilização esconde a agressividade mas ela está lá, prestes a sair. Então, essa agressividade não está em harmonia com tal camada de civilização, para isso deveria estar calma, apaziguada, mas não, está "à espreita", logo, em desarmonia. 

    A presença da conjunção coordenativa adversativa mas na frase citada acima, é essencial para compreender essa ideia de desarmonia: se oculta (aparentando harmonia) MAS está à espreita (portanto, em desarmonia).

     

     

  • A princípio discordei do gabarito.

    Porém, lendo com cuidado, vemos que a agressividade primitiva é tratada como natural, porque tinha uma finalidade: a própria proteção.
     "Precisávamos atacar antes que ele nos destruísse. Assim, se de um lado aniquilava, de outro esse medo nos protegia."

     

    Então, a partir do momento em que nos cobrimos com o "manto de civilização", deturpamos essa agressividade antiga que, apesar de primitiva, tinha um fim, e aplicamos em violências de diversas formas, injustificáveis. Ela perdeu sua razão de ser:
    "Hoje, quando de trogloditas passamos a ditos civilizados, o medo se revela no preconceito e continua atacando, mas não para nossa sobrevivência natural; para expressar nossa inferioridade assustada, vestida de arrogância."

     

    Então, nós desarmonizamos (tiramos a harmonia, desequilibramos) a agressividade primitiva, que antes tinha um propósito natural, uma razão de ser que a justificava naquele tempo.

    Por isso a resposta:



    b) Desarmoniza-se com o manto de civilização com que nos vestimos

  • Que texto, hein!!!!

  • A desarmonia se deve a duas palvras: Civilização X Predadores. Isso é desarmonico. Paradoxal.

    Vi algumas pessoas citando a discordancia do gabarito. Eu tambem discordo, mas... Pra hoje é o que temos.

    Gabarito: A

  • Um adendo: "apreender" está no campo da "compreensão" ou da "interpretação"? Pois estamos mais acostumados com os famigerados "infere-se... Depreende-se... etc". Pelo menos eu!

     

    Repararam que a autora inicou  frase com pronome oblíquo átono kkkk (Me perdoem os seguidores) , ou ela está protegida pela "licença poética"?

     

    Até mais.

     

  • Alguém aí sabe dizer se o comando é de interpretação? "Segundo pode-se apreender do texto..."

  • APREENDER: Captar, assimilar (ideia, pensamento, conhecimento etc.); COMPREENDER [td. : "Essas leis são simples, fáceis de apreender..."

     

    FONTE: Aulete Digital

  • desarmonizar foi foda

  •  b) desarmoniza-se com o manto de civilização com que nos vestimos. 

    Que forçado Consulplan!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • Você fica meia hora lendo o texto, consulta palavra por palavra e ERRA a questão.

  • FDP CONSULPLAN

  • É isso Guilherme Ribeiro.

  • JEOVÁ

  •  "Hoje, quando de trogloditas passamos a ditos civilizados, o medo se revela no preconceito e continua atacando, mas não para nossa sobrevivência natural"

     

     Nossa agressividade de animais predadores se oculta sob uma camada de civilização, mas está à espreita – e explode num insulto, na perseguição a um adversário que enxovalhamos porque não podemos vencê-lo com honra, ou numa bala nada perdida.

     

     

    COMENTÁRIO: É possível perceber uma DESARMONIA nos trechos que destaquei em que percebemos que apesar de o ser humano ter se camuflado atrás da dita civilização a agressividade, medo e preconceito ainda estão à espreita e continuam atacando, existindo em nós.

  • Vou conversar com dona Lya Luft pra ver se é isso mesmo o.o

  •  Alguém sabe por que a a) está errada?

     a) é tanto pior quanto física numa bala nada perdida.

     

    Nossa agressividade de animais predadores se oculta sob uma camada de civilização, mas está à espreita – e explode num insulto, na perseguição a um adversário que enxovalhamos porque não podemos vencê-lo com honra, ou numa bala nada perdida. 

     

    A impressão que tive é que havia uma gradação, isto é, a agressividade podia ser um insulto (leve), perseguição (mediana) e bala nada perdida (pior agressividade).

  • POR CAUSA DESSA MERDA DE MATERIA QUE NAO PASSO NOS CONCURSOS....AINDA MAIS COM ESSA TAL CONSULPLAN AI FERRA TUDO!

  • Tales Barreto, pelo o que entendi a alternativa (A) traz uma ideia de comparação - TANTO...QUANTO.... quando na verdade a ideia foi de ALTERNÂNCIA: "...e explode num insulto, na perseguição a um adversário que enxovalhamos porque não podemos vencê-lo com honra, OU numa bala nada perdida"

     

    Ou seja, a AGRESSIVIDADE pode se manifestar em um INSULTO, PERSEGUIÇÃO OU ATRAVÉS DE UM TIRO, porém o autor não disse qual manifestação da agressividade é a pior e por isso não dá para concluir que seja a (A)

  •  Italo, obrigado pela resposta. Porém, ainda acho que o autor vá intensificando a agressividade por meio dos exemplos: insulto -> perseguição -> assassinato. Porém, refletindo melhor, talvez não exista a ideia de ser "tanto pior quanto física", pois, por exemplo, o insulto não é algo físico. Concorda?

    Abraço

  • Pessoal,tenho aprendido depois de apanhar muito em Interpretação de Textos que "SE NÃO TIVER COMO COMPROVAR NO TEXTO, ENTÃO A ALTERNATIVA ESTÁ ERRADA". Muitas das vezes erramos porque,inconscientemente,nós DEDUZIMOS certas coisas.Não podemos deduzir nada.Então,vou deixar aqui como tenho feito e tem dado certo.

     a)é tanto pior quanto física numa bala nada perdida. ERRADO

    Está no 3º parágrafo,apesar de ter usado a expressão dita no texto "numa bala nada perdida",a primeira parte não está dita no texto.Se não se pode comprovar,então não é o gabarito.

     b)desarmoniza-se com o manto de civilização com que nos vestimos. CORRETA.

    Nossa agressividade de animais predadores se oculta sob uma camada de civilização...

    ...mas está à espreitae explode num insulto, na perseguição ...

    Está correto pois no texto diz que nos escondemos sob uma camada de civilização,entretanto está a espreita,explodimos num insulto,por exemplo.Ou seja,se somos civilizados essa tal agressividade não poderia aparecer em dadas situaçoes.

     c)é uma instância urdida como fator necessário e insubstituível para a sobrevivência. ERRADO

    Em nenhum parágrafo é possivel achar essas palavras ou frases que expliquem o sentido dessa alternativa.

     d)atenua-se por uma ansiedade irracional que tem sua gênese nas relações interpessoais.ERRADO

    No texto não fala em nenhum parágrafo a palavra ansiedade ou insinua ou mostra algum sinonimo.

    Espero ter ajudado!

    "Corpo no pasto,alma e coração no trono."

  • Tales Barreto, concordo sim! ;)

  • Texto: Nossa agressividade de animais predadores se oculta sob uma camada de civilização, mas está à espreitae explode num insulto (...) ou numa bala nada perdida.

     

    Questão: b) A agressividade humana desarmoniza-se com o manto de civilização com que nos vestimos.

     

    Dicionário michaelis.uol.com.br: ...3 Pôr(-se) em desacordo; discordar, divergir:

     

    Obs.: Realmente a agressividade está em desacordo com o manto da civilização, ou seja, diverge da mesma.


ID
2354962
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Medo e preconceito

      O tema é espinhoso. Todos somos por ele atingidos de uma forma ou de outra, como autores ou como objetos dele. O preconceito nasce do medo, sua raiz cultural, psíquica, antropológica está nos tempos mais primitivos – por isso é uma postura primitiva –, em que todo diferente era um provável inimigo. Precisávamos atacar antes que ele nos destruísse. Assim, se de um lado aniquilava, de outro esse medo nos protegia – a perpetuação da espécie era o impulso primeiro. Hoje, quando de trogloditas passamos a ditos civilizados, o medo se revela no preconceito e continua atacando, mas não para nossa sobrevivência natural; para expressar nossa inferioridade assustada, vestida de arrogância. Que mata sob muitas formas, em guerras frequentes, por questões de raça, crença e outras, e na agressão a pessoas vitimadas pela calúnia, injustiça, isolamento e desonra. Às vezes, por um gesto fatal.

      Que medo é esse que nos mostra tão destrutivos? Talvez a ideia de que “ele é diferente, pode me ameaçar”, estimulada pela inata maldade do nosso lado de sombra (ele existe, sim).

     Nossa agressividade de animais predadores se oculta sob uma camada de civilização, mas está à espreita – e explode num insulto, na perseguição a um adversário que enxovalhamos porque não podemos vencê-lo com honra, ou numa bala nada perdida. Nessa guerra ou guerrilha usamos muitas armas: uma delas, poderosa e sutil, é a palavra. Paradoxais são as palavras, que podem ser carícias ou punhais. Minha profissão lida com elas, que desde sempre me encantam e me assombram: houve um tempo, recente, em que não podíamos usar a palavra “negro”. Tinha de ser “afrodescendente”, ou cometíamos um crime. Ora, ao mesmo tempo havia uma banda Raça Negra, congressos de Negritude... e afinal descobrimos que, em lugar de evitar a palavra, podíamos honrá-la. Lembremos que termos usados para agredir também podem ser expressões de afeto. “Meu nego”, “minha neguinha”, podem chamar uma pessoa amada, ainda que loura. “Gordo”, tanto usado para bullying, frequentemente é o apelido carinhoso de um amigo, que assim vai assinar bilhetes a pessoas queridas. Ao mesmo tempo, palavras como “judeu, turco, alemão” carregam, mais do que ignorância, um odioso preconceito.

      De momento está em evidência a agressão racial em campos esportivos: “negro”, “macaco” e outros termos, usados como chibata para massacrar alguém, revelam nosso lado pior, que em outras circunstâncias gostaríamos de disfarçar – a grosseria, e a nossa própria inferioridade. Nesses casos, como em agressões devidas à orientação sexual, a atitude é crime, e precisamos da lei. No país da impunidade, necessitamos de punição imediata, severa e radical. Me perdoem os seguidores da ideia de que até na escola devemos eliminar punições do “sem limites”. Não vale a desculpa habitual de “não foi com má intenção, foi no calor da hora, não deem importância”. Temos de nos importar, sim, e de cuidar da nossa turma, grupo, comunidade, equipe ou país. Algumas doenças precisam de remédios fortes: preconceito é uma delas.

      “Isso não tem jeito mesmo”, me dizem também. Acho que tem. É possível conviver de forma honrada com o diferente: minha família, de imigrantes alemães aqui chegados há quase 200 anos, hoje inclui italianos, negros, libaneses, portugueses. Não nos ocorreria amar ou respeitar a uns menos do que a outros: somos todos da velha raça humana. Isso ocorre em incontáveis famílias, grupos, povos. Porque são especiais? Não. Simplesmente entenderam que as diferenças podem enriquecer.

      Num país que sofre de tamanhas carências em coisas essenciais, não devíamos ter energia e tempo para perseguir o outro, causando-lhe sofrimento e vexame, por suas ideias, pela cor de sua pele, formato dos olhos, deuses que venera ou pessoa que ama. Nossa energia precisa se devotar a mudanças importantes que o povo reclama. Nestes tempos de perseguição, calúnia, impunidade e desculpas tolas, só o rigor da lei pode nos impedir de recair rapidamente na velha selvageria. Mudar é preciso.

                                             (LUFT, Lya. 10 de setembro, 2014 – Revista Veja.)

Leia as frases seguintes. Em uma delas há INCORREÇÃO quanto à ortografia das palavras. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

     a) O não preconceito seria bem vindo (bem-vindo) para que os homens tivessem mais paz no seu dia-a-dia (dia a dia).

     

    (Bem-vindo)Essa é uma das grandes confusões da nova ortografia (ou acordo ortográfico, ou nova gramática para alguns).

    A questão é que o acordo ortográfico possui um monte de cláusulas e várias exceções.

    bem-vindo é uma delas (que aliás se escreve exatamente assim: bem-vindo – com hífen).

    As novas regras para o hífen dizem que para os advérbios mal e bem só usaremos o hífen caso a palavra seguinte comece com uma vogal ou com a letra “h”. Um exemplo é “benfeito” (que agora se escreve assim).

    “A atual 5.ª edição do Vocabulário Ortográfico grafa bem-vindo como a única forma correta de escrita da palavra.”

    Resumindo, o “bem-vindo” é uma das inúmeras exceções das várias regras novas.

     

    (dia a dia) Segundo o atual Acordo Ortográfico, não deverá ser utilizado hífen nas locuções substantivas, adjetivas, pronominais, adverbiais, prepositivas ou conjuncionais.

     

    http://novaortografia.com/aprenda-bem-vindo-bem-vindo-ou-benvindo/

    https://duvidas.dicio.com.br/dia-a-dia-ou-dia-a-dia/

  • Não se usa hífen na palavra dia a dia.

    Outros exemplos, lua de mel, água de coco, mula sem cabeça, pé de mesa, pé de vento, café com leite. 

     

  • Alternativa A: "bem-vindo" e  "dia a dia"

     

    Tenham fé!

    www.visaoefoco.com.br

  • a) O não preconceito seria bem vindo para que os homens tivessem mais paz no seu dia-a-dia.

     

    BEM - VINDO.

     

    DIA A DIA.

  • dia a dia / dia-a-dia 

    "Antes do Acordo, havia uma distinção consensual entre dia a dia, expressão adverbial equivalente a diariamente, e dia-a-dia, expressão substantiva equivalente a cotidiano.  O professor Bechara sugere, em todos os seus livros sobre o Acordo, a grafia dia a dia, independentemente do seu sentido. E, de fato, o VOLP também só registra dia a dia.  Os dicionários do Houaiss e do Aurélio não mais registram a forma dia-a-dia."

     

    Aula em texto do prof. Arenildo Santos.

     

    Emprego do hífen nas palavras compostasa

    c) Nos compostos sem elemento de ligação quando o primeiro elemento está representado pelo advérbio BEM.
    Ex.: bem-criado / bem-falante / bem-humorado / bem-aventurado / bem-vindo

     

    Slide da aula da prof. Isabel Vega

  • Gente:

    Geral - igual separa, diferente junta

    H não tem personalidade sempre leva hífen

    R ou S depende: vogal (dobra) consoante (hifeniza)

    Circum e Pan (contrário da anterior)

    Co - re - pre (nunca leva hífen)

    Soto, Sota, vizo, ex, pré, pró, pós, vice (hífen neles)

     

    essa do bem e mal eu tô por fora e o dia a dia é que faz com que saibamos das exceções sobre as quais nosso amigo falou.
    Bem-vindo e benfeito

  • 1. Palavras com 'bem': usa-se o hífen diante das vogais a, e, i, o e diante das consoantes b, c, d, f, h, m, n, q, s, t, v => bem-vindo. 

    2. Não se usa o hífen quando os vocábulos possuem elementos de ligação => dia a dia. Outros exemplos: lua de mel, pé de moleque. 

    3. Arqui-inimigo: prefixo terminado em vogal + radical iniciado com vogal igual => usa-se o hífen. Ex: micro-ondas, contra-ataque. 

    4. Prefixos pós, pré e pró somente são hifenizados se forem tônicos. Se a pronúncia for átona não se usa o hífen, como em preconceito. 

    5. Prefixo terminado em consoante + radical iniciado com consoante igual => usa-se o hífen. Ex: inter-regional e sub-bibliotecário

  • Não se usa hífen  entre palavras com elementos de ligação: Mão de
    obra; dia a dia; café com leite; cão de guarda; pai dos burros; ponto e vírgula;
    camisa de força; bicho de sete cabeças; pé de moleque; cara de pau.


    Contrariamente, se não houver elemento de ligação, há hífen: boa-fé; arcoíris;
    guarda-chuva; vaga-lume; porta-malas; bate-boca; pega-pega; corre-corre

    fonte:pdfestratégiaconcursos

  • Segundo o atual Acordo Ortográfico, não deverá ser utilizado hífen nas locuções substantivas, adjetivas, pronominais, adverbiais, prepositivas ou conjuncionais. 

    Exemplos de locuções sem hífen:

    dia a dia;

    fim de semana;

    sala de jantar;

    cão de guarda;

    cor de vinho;

    café com leite;

    à toa;

    Serão exceções a esta regra algumas locuções consagradas pelo uso, com significado próprio.

    Exemplos de locuções com hífen:

    água-de-colônia;

    arco-da-velha;

    cor-de-rosa;

    mais-que-perfeito;

    pé-de-meia;

    ao deus-dará;

    à queima-roupa.

    ----------------XX -----------------------------

    A expressão dia a dia é escrita também sem crase, estando errada a construção dia à dia.

    Nunca ocorre crase em expressões com palavras repetidas, mesmo que essas palavras sejam femininas:

    dia a dia;

    frente a frente;

    cara a cara;

    gota a gota;

    face a face;

    lado a lado.

    ---x----

    Fonte: https://duvidas.dicio.com.br/dia-a-dia-ou-dia-a-dia/

  • De acordo comonovo acordo ortográfico não se usa hifen entre palavras com elementos de ligação.

  • Usa-se hífen:

    Nas formações com os prefixos hiper-inter- e super-, quando combinados com elementos iniciados por rhiper-requintado, inter-resistente, super-revista.

  • Não se usa hífen  entre palavras com elementos de ligação: Mão de
    obra; dia a dia; café com leite; cão de guarda; pai dos burros; ponto e vírgula;
    camisa de força; bicho de sete cabeças; pé de moleque; cara de pau.


    Contrariamente, se não houver elemento de ligação, há hífen: boa-fé; arco-íris;
    guarda-chuva; vaga-lume; porta-malas; bate-boca; pega-pega; corre-corre

  • auternativa A. Pois escreve assim: bem-vindo, e dia a dia>

     

  • Gabarito: A 

    Erros: "bem vindo" e "dia-a-dia"

    SEMPRE se usa hífen quando o 1o. elemento do termo composto sem preposição é o adjetivo BEM.

    Mesmo caso NÃO ocorre com o adjetivo MAL, que requer que o 2o. elemento se inicie necessariamente por VOGAL, H ou L para que se use hífen (mal-Entendido, mal-Humorado, mal-Lavado, malcriado, malvisto).

    Ainda, NÃO se emprega mais hífen em locuções de  qualquer  tipo, SALVO naquelas  cujo uso   já  é  consagrado:  água-de-colônia, cor-de-rosa, pé-de-meia (que estão no Acordo) e outras (nos dicionários). Ou seja, não se usa mais hífen em DIA A DIA  em nenhuma hipótese: não há mais diferenciação gráfica (escrita) entre "dia a dia" como cotidiano (locução substantiva) ou como diariamente (locução adjetiva).

  • Se bater aquela dúvida, pense sempre na regra geral: o hífen separa
    vogais e consoantes iguais! Os diferentes se atraem e não devem ser
    "separados" por hífen.

    Portanto: entre vogais e consoantes diferentes não deve haver hífen,
    nem entre vogal e consoante.

    Já com o prefixo Mal, HÁ HÍFEN, exceto se palavra seguinte se iniciar por
    *consoante, caso em que o “mal” se aglutina, sem hífen.
    Outra forma de gravar essa regra é a seguinte: o “Mal” não gosta de vogal, então
    não quer “encostar” nela e insere um “hífen”: Mal-Vogal. O “bem” não gosta de
    ninguém, pois deve vir com hífen antes de vogais ou consoantes.
    Ex: Bem-vindo; Benquerer... Mal-educado; Mal-humorado; Malfeito; bemaventurado,
    bem-estar, bem-humorado; mal-afortunado, mal-estar; bem-criado
    (malcriado), bem-ditoso (malditoso), bem-nascido (malnascido), bem-visto (cf.
    malvisto), benfazejo, benfeito, benfeitor, benquerença.

  • A) Bem-vindo. Com o prefixo "bem" há hífen, exceto nas palavras derivadas de "querer" ou "fazer". "Dia a dia" não há hífen, porque há elemento de ligação entre as palavras. [GABARITO]

    B) "arqui-inimigo". Usa-se hífen para separar vogais iguais.

    C) penosa

    D) inter-relacionam. Usa-se hífen para separar consoantes iguais.
     

  • A

    A questão com certeza trabalhou ''dia a dia''. 

    Poque qnto a ''bem-vindo'' praticamente não existe regra. Tem que decorar. Porque geralmente se usa hífem, mas às vezes não, qndo há aglutinação. ex benfazejo, benfeito, benquerença..

  • O bem não gosta de ninguém, o mal não gosta de vogal = hífen (exceto BEM + palavras derivadas de querer ou fazer).

    As demais: os opostos se atraem e os iguais se repelem com hífen.

  • BEM - VINDO.

  • Vi no QC e gostei:

    MAL não gosta de vogal, BEM não gosta de ninguém!

    Caminhando com Fé!

  • Bem-vindo e dia a dia - grafia correta deveria ser assim.

  • só para complementar os demais comentários...

    O novo acordo ortográfico decretou o fim do hífen com o elemento “não”, seja advérbio de negação ou fazendo papel de prefixo.

  • Um macete:

    • O MAL não gosta de vogal (usa-se hífen quando o vocábulo seguinte for iniciado em vogal ou tiver som de vogal, como o "H");
    • O BEM não gosta de ninguém (usa-se hífen com vocábulos iniciados em vogais ou consoantes, salvas às exceções)

ID
2354965
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Medo e preconceito

      O tema é espinhoso. Todos somos por ele atingidos de uma forma ou de outra, como autores ou como objetos dele. O preconceito nasce do medo, sua raiz cultural, psíquica, antropológica está nos tempos mais primitivos – por isso é uma postura primitiva –, em que todo diferente era um provável inimigo. Precisávamos atacar antes que ele nos destruísse. Assim, se de um lado aniquilava, de outro esse medo nos protegia – a perpetuação da espécie era o impulso primeiro. Hoje, quando de trogloditas passamos a ditos civilizados, o medo se revela no preconceito e continua atacando, mas não para nossa sobrevivência natural; para expressar nossa inferioridade assustada, vestida de arrogância. Que mata sob muitas formas, em guerras frequentes, por questões de raça, crença e outras, e na agressão a pessoas vitimadas pela calúnia, injustiça, isolamento e desonra. Às vezes, por um gesto fatal.

      Que medo é esse que nos mostra tão destrutivos? Talvez a ideia de que “ele é diferente, pode me ameaçar”, estimulada pela inata maldade do nosso lado de sombra (ele existe, sim).

     Nossa agressividade de animais predadores se oculta sob uma camada de civilização, mas está à espreita – e explode num insulto, na perseguição a um adversário que enxovalhamos porque não podemos vencê-lo com honra, ou numa bala nada perdida. Nessa guerra ou guerrilha usamos muitas armas: uma delas, poderosa e sutil, é a palavra. Paradoxais são as palavras, que podem ser carícias ou punhais. Minha profissão lida com elas, que desde sempre me encantam e me assombram: houve um tempo, recente, em que não podíamos usar a palavra “negro”. Tinha de ser “afrodescendente”, ou cometíamos um crime. Ora, ao mesmo tempo havia uma banda Raça Negra, congressos de Negritude... e afinal descobrimos que, em lugar de evitar a palavra, podíamos honrá-la. Lembremos que termos usados para agredir também podem ser expressões de afeto. “Meu nego”, “minha neguinha”, podem chamar uma pessoa amada, ainda que loura. “Gordo”, tanto usado para bullying, frequentemente é o apelido carinhoso de um amigo, que assim vai assinar bilhetes a pessoas queridas. Ao mesmo tempo, palavras como “judeu, turco, alemão” carregam, mais do que ignorância, um odioso preconceito.

      De momento está em evidência a agressão racial em campos esportivos: “negro”, “macaco” e outros termos, usados como chibata para massacrar alguém, revelam nosso lado pior, que em outras circunstâncias gostaríamos de disfarçar – a grosseria, e a nossa própria inferioridade. Nesses casos, como em agressões devidas à orientação sexual, a atitude é crime, e precisamos da lei. No país da impunidade, necessitamos de punição imediata, severa e radical. Me perdoem os seguidores da ideia de que até na escola devemos eliminar punições do “sem limites”. Não vale a desculpa habitual de “não foi com má intenção, foi no calor da hora, não deem importância”. Temos de nos importar, sim, e de cuidar da nossa turma, grupo, comunidade, equipe ou país. Algumas doenças precisam de remédios fortes: preconceito é uma delas.

      “Isso não tem jeito mesmo”, me dizem também. Acho que tem. É possível conviver de forma honrada com o diferente: minha família, de imigrantes alemães aqui chegados há quase 200 anos, hoje inclui italianos, negros, libaneses, portugueses. Não nos ocorreria amar ou respeitar a uns menos do que a outros: somos todos da velha raça humana. Isso ocorre em incontáveis famílias, grupos, povos. Porque são especiais? Não. Simplesmente entenderam que as diferenças podem enriquecer.

      Num país que sofre de tamanhas carências em coisas essenciais, não devíamos ter energia e tempo para perseguir o outro, causando-lhe sofrimento e vexame, por suas ideias, pela cor de sua pele, formato dos olhos, deuses que venera ou pessoa que ama. Nossa energia precisa se devotar a mudanças importantes que o povo reclama. Nestes tempos de perseguição, calúnia, impunidade e desculpas tolas, só o rigor da lei pode nos impedir de recair rapidamente na velha selvageria. Mudar é preciso.

                                             (LUFT, Lya. 10 de setembro, 2014 – Revista Veja.)

Segundo o texto, as atitudes preconceituosas

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C 

    O preconceito nasce do medo, sua raiz cultural, psíquica, antropológica está nos tempos mais primitivos – por isso é uma postura primitiva –, em que todo diferente era um provável inimigo. (1º§)

    Que medo é esse que nos mostra tão destrutivos? Talvez a ideia de que “ele é diferente, pode me ameaçar”, estimulada pela inata maldade do nosso lado de sombra (ele existe, sim). (2º§)

  • Não concordo.

    Segundo o texto o preconceito nasce do medo. É uma afirmação.

    Na letra C eles dizem que podem surgir.

     

  •  Acho que o enunciado da questão estaria correto se fosse uma questão de interpretação. No enunciado da questão, trata se de uma questão de compreensão. É o que eu acho.

     

  • Estou com a Barbara Pais. No meu entender, poder não necessariamente é ser.

  • "O preconceito nasce do medo, sua raiz cultural, psíquica, antropológica está nos tempos mais primitivos – por isso é uma postura primitiva –, em que todo diferente era um provável inimigo. Precisávamos atacar antes que ele nos destruísse".

     

    Gabarito C - podem surgir do medo ou da não aceitação da diversidade.

  • Açodamento:

    substantivo masculino

    ato ou efeito de açodar(-se).

    pressa, precipitação, apuro.

     

    Inescrutável:

    adjetivo de dois gêneros

    impossível de ser escrutado, investigado, compreendido; impenetrável, incompreensível, insondável.

     

    Inelidível:

    adjetivo de dois gêneros

    que não se pode elidir; ineliminável, insuprimível.

  • a) surgem do açodamento nas relações humanas. ERRADO

    Não está em nenhum parágrafo.

     b)foram e serão sempre comportamentos inescrutáveis. ERRADO

    No texto não afirma nada disso.

     c)podem surgir do medo ou da não aceitação da diversidade. CORRETA

    O preconceito nasce do medo, sua raiz cultural, psíquica, antropológica....

    ....em que todo diferente era um provável inimigo.

    Concordo com quem disse que no texto afirma e na alternativa não.Porém é a unica alternativa que de fato pode ser comprovada no texto.O restante a Consulplan brincou tanto de ser Zé Palavrinha que acabou tirando o sentido das frases.

     d)perenizaram-se por arraigarem-se ao homem tornando-se inelidíveis. ERRADO

    Nem sabia o que essas palavras significavam,mas aprendi que que quando rebuscam tanto assim,a alternativa está quase sempre errada.E já tinha comprovado comprovado a letra C.


ID
2354968
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Medo e preconceito

      O tema é espinhoso. Todos somos por ele atingidos de uma forma ou de outra, como autores ou como objetos dele. O preconceito nasce do medo, sua raiz cultural, psíquica, antropológica está nos tempos mais primitivos – por isso é uma postura primitiva –, em que todo diferente era um provável inimigo. Precisávamos atacar antes que ele nos destruísse. Assim, se de um lado aniquilava, de outro esse medo nos protegia – a perpetuação da espécie era o impulso primeiro. Hoje, quando de trogloditas passamos a ditos civilizados, o medo se revela no preconceito e continua atacando, mas não para nossa sobrevivência natural; para expressar nossa inferioridade assustada, vestida de arrogância. Que mata sob muitas formas, em guerras frequentes, por questões de raça, crença e outras, e na agressão a pessoas vitimadas pela calúnia, injustiça, isolamento e desonra. Às vezes, por um gesto fatal.

      Que medo é esse que nos mostra tão destrutivos? Talvez a ideia de que “ele é diferente, pode me ameaçar”, estimulada pela inata maldade do nosso lado de sombra (ele existe, sim).

     Nossa agressividade de animais predadores se oculta sob uma camada de civilização, mas está à espreita – e explode num insulto, na perseguição a um adversário que enxovalhamos porque não podemos vencê-lo com honra, ou numa bala nada perdida. Nessa guerra ou guerrilha usamos muitas armas: uma delas, poderosa e sutil, é a palavra. Paradoxais são as palavras, que podem ser carícias ou punhais. Minha profissão lida com elas, que desde sempre me encantam e me assombram: houve um tempo, recente, em que não podíamos usar a palavra “negro”. Tinha de ser “afrodescendente”, ou cometíamos um crime. Ora, ao mesmo tempo havia uma banda Raça Negra, congressos de Negritude... e afinal descobrimos que, em lugar de evitar a palavra, podíamos honrá-la. Lembremos que termos usados para agredir também podem ser expressões de afeto. “Meu nego”, “minha neguinha”, podem chamar uma pessoa amada, ainda que loura. “Gordo”, tanto usado para bullying, frequentemente é o apelido carinhoso de um amigo, que assim vai assinar bilhetes a pessoas queridas. Ao mesmo tempo, palavras como “judeu, turco, alemão” carregam, mais do que ignorância, um odioso preconceito.

      De momento está em evidência a agressão racial em campos esportivos: “negro”, “macaco” e outros termos, usados como chibata para massacrar alguém, revelam nosso lado pior, que em outras circunstâncias gostaríamos de disfarçar – a grosseria, e a nossa própria inferioridade. Nesses casos, como em agressões devidas à orientação sexual, a atitude é crime, e precisamos da lei. No país da impunidade, necessitamos de punição imediata, severa e radical. Me perdoem os seguidores da ideia de que até na escola devemos eliminar punições do “sem limites”. Não vale a desculpa habitual de “não foi com má intenção, foi no calor da hora, não deem importância”. Temos de nos importar, sim, e de cuidar da nossa turma, grupo, comunidade, equipe ou país. Algumas doenças precisam de remédios fortes: preconceito é uma delas.

      “Isso não tem jeito mesmo”, me dizem também. Acho que tem. É possível conviver de forma honrada com o diferente: minha família, de imigrantes alemães aqui chegados há quase 200 anos, hoje inclui italianos, negros, libaneses, portugueses. Não nos ocorreria amar ou respeitar a uns menos do que a outros: somos todos da velha raça humana. Isso ocorre em incontáveis famílias, grupos, povos. Porque são especiais? Não. Simplesmente entenderam que as diferenças podem enriquecer.

      Num país que sofre de tamanhas carências em coisas essenciais, não devíamos ter energia e tempo para perseguir o outro, causando-lhe sofrimento e vexame, por suas ideias, pela cor de sua pele, formato dos olhos, deuses que venera ou pessoa que ama. Nossa energia precisa se devotar a mudanças importantes que o povo reclama. Nestes tempos de perseguição, calúnia, impunidade e desculpas tolas, só o rigor da lei pode nos impedir de recair rapidamente na velha selvageria. Mudar é preciso.

                                             (LUFT, Lya. 10 de setembro, 2014 – Revista Veja.)

Precisávamos atacar antes que ele nos destruísse.” (1º§) A expressão “antes que” estabelece, entre as orações, uma relação de

Alternativas
Comentários
  • gab. A

    Trata-se de um Período composto por subordinação adverbial temporal. Suas conjunções são:

    quando, enquanto, logo que, mal (= logo que), sempre que, assim que, desde que, antes que, depois que, até que, agora que, ao mesmo tempo que, toda vez que.

     

  • Temporais: introduzem uma oração que acrescenta uma circunstância de tempo ao fato expresso na oração principal.

     

    São elas:quando, enquanto, antes que, depois que, logo que, todas as vezes que, desde que, sempre que, assim que, agora que, mal (= assim que), etc

  • voce percebe que está com probleminhas quando acerta a questão porque realmente sabia e grita gol .... 

     

     

     

     

     

     

     

     

  • Aquela pra não zerar a prova.


ID
2354971
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Medo e preconceito

      O tema é espinhoso. Todos somos por ele atingidos de uma forma ou de outra, como autores ou como objetos dele. O preconceito nasce do medo, sua raiz cultural, psíquica, antropológica está nos tempos mais primitivos – por isso é uma postura primitiva –, em que todo diferente era um provável inimigo. Precisávamos atacar antes que ele nos destruísse. Assim, se de um lado aniquilava, de outro esse medo nos protegia – a perpetuação da espécie era o impulso primeiro. Hoje, quando de trogloditas passamos a ditos civilizados, o medo se revela no preconceito e continua atacando, mas não para nossa sobrevivência natural; para expressar nossa inferioridade assustada, vestida de arrogância. Que mata sob muitas formas, em guerras frequentes, por questões de raça, crença e outras, e na agressão a pessoas vitimadas pela calúnia, injustiça, isolamento e desonra. Às vezes, por um gesto fatal.

      Que medo é esse que nos mostra tão destrutivos? Talvez a ideia de que “ele é diferente, pode me ameaçar”, estimulada pela inata maldade do nosso lado de sombra (ele existe, sim).

     Nossa agressividade de animais predadores se oculta sob uma camada de civilização, mas está à espreita – e explode num insulto, na perseguição a um adversário que enxovalhamos porque não podemos vencê-lo com honra, ou numa bala nada perdida. Nessa guerra ou guerrilha usamos muitas armas: uma delas, poderosa e sutil, é a palavra. Paradoxais são as palavras, que podem ser carícias ou punhais. Minha profissão lida com elas, que desde sempre me encantam e me assombram: houve um tempo, recente, em que não podíamos usar a palavra “negro”. Tinha de ser “afrodescendente”, ou cometíamos um crime. Ora, ao mesmo tempo havia uma banda Raça Negra, congressos de Negritude... e afinal descobrimos que, em lugar de evitar a palavra, podíamos honrá-la. Lembremos que termos usados para agredir também podem ser expressões de afeto. “Meu nego”, “minha neguinha”, podem chamar uma pessoa amada, ainda que loura. “Gordo”, tanto usado para bullying, frequentemente é o apelido carinhoso de um amigo, que assim vai assinar bilhetes a pessoas queridas. Ao mesmo tempo, palavras como “judeu, turco, alemão” carregam, mais do que ignorância, um odioso preconceito.

      De momento está em evidência a agressão racial em campos esportivos: “negro”, “macaco” e outros termos, usados como chibata para massacrar alguém, revelam nosso lado pior, que em outras circunstâncias gostaríamos de disfarçar – a grosseria, e a nossa própria inferioridade. Nesses casos, como em agressões devidas à orientação sexual, a atitude é crime, e precisamos da lei. No país da impunidade, necessitamos de punição imediata, severa e radical. Me perdoem os seguidores da ideia de que até na escola devemos eliminar punições do “sem limites”. Não vale a desculpa habitual de “não foi com má intenção, foi no calor da hora, não deem importância”. Temos de nos importar, sim, e de cuidar da nossa turma, grupo, comunidade, equipe ou país. Algumas doenças precisam de remédios fortes: preconceito é uma delas.

      “Isso não tem jeito mesmo”, me dizem também. Acho que tem. É possível conviver de forma honrada com o diferente: minha família, de imigrantes alemães aqui chegados há quase 200 anos, hoje inclui italianos, negros, libaneses, portugueses. Não nos ocorreria amar ou respeitar a uns menos do que a outros: somos todos da velha raça humana. Isso ocorre em incontáveis famílias, grupos, povos. Porque são especiais? Não. Simplesmente entenderam que as diferenças podem enriquecer.

      Num país que sofre de tamanhas carências em coisas essenciais, não devíamos ter energia e tempo para perseguir o outro, causando-lhe sofrimento e vexame, por suas ideias, pela cor de sua pele, formato dos olhos, deuses que venera ou pessoa que ama. Nossa energia precisa se devotar a mudanças importantes que o povo reclama. Nestes tempos de perseguição, calúnia, impunidade e desculpas tolas, só o rigor da lei pode nos impedir de recair rapidamente na velha selvageria. Mudar é preciso.

                                             (LUFT, Lya. 10 de setembro, 2014 – Revista Veja.)

Nessa guerra ou guerrilha usamos muitas armas...” (3º§) A forma verbal que apresenta a mesma transitividade da sublinhada na frase anterior está destacada em:

Alternativas
Comentários
  • carregar  é VTD, assim como o verbo usar.

    Gab. D

     

  •  

    Nessa guerra ou guerrilha (NÓS) usamos muitas armas...

    ADJ ADVERBIAL SUJEITO DESINENCIAL  VTD  OD

     a)  “O preconceito (SUJ) nasce (VI) do medo (ADJ ADV DE MODO), sua raiz cultural, psíquica, antropológica…(APOSTO)” (1º§)

     b)  “Algumas doenças (SUJ) precisam de (VTI) remédios fortes (OI): preconceito é uma delas (APOSTO).” (5º§)

     c) “No país da impunidade (ADJ ADV), necessitamos de (VTI) punição imediata, severa e radical (OI).(ADJ ADN)” (5º§)

     d) “... palavras como ‘judeu, turco, alemão’ (SUJ) carregam (VTD), mais do que ignorância (APOSTO), um odioso preconceito (OD).” (3º§) 

     

  • a)       nasce  =     V.INTRANSITIVO

    NÃO PEDEM COMPLEMENTOS. SEGUIDOS DE ADJUNTO ADVERBIAL DE LUGAR

     

    b)       precisam DE (preposição) =    V.INTRANSITIVO     INDIRETO

     

    c)       necessitamos  DE  (preposição) =    V.INTRANSITIVO     INDIRETO

     

    d)        carregam     =          VTD       QUEM USA, USA ALGUMA COISA, QUEM CARREGA, CARREGA ALGUMA COISA

     

    IDENTIFICAR OS VERBOS: 

     

    -            VTI  =       PEDE PREPOSIÇÃO !!!!      PREPOSIÇÃO  DE /EM

     

                  QUEM PROTESTA, PROTESTA CONTRA ALGO OU A ALGUEM.    

                                     

                 Elas protestam contra os fatos da realidade, os poderes.

     

     

              -       VTD            O QUÊ  = ALGUÉM ou ALGUMA COISA =       QUEM USA, USA ALGUMA COISA, QUEM CARREGA, CARREGA ALGUMA COISA

     

      SEM o "A" alguém

     

                                              QUEM COMPARTILHA, COMPARTILHA O QUÊ

     

                                                     QUEM CELEBRA, CELEBRA ALGO.

     

     

     

    -         VTDI         =                        QUEM

     

    -            VI  =        NÃO PEDEM COMPLEMENTOS

     

                             

    -         VERBOS INTRANSITIVOS:    caiu, comeu, morreu, chegou, acordou ...    

     

    -     VERBOS DE LIGAÇÃO:     ser, estar, ficar, andar, parecer, continuar

     

     

    -        VERBOS IMPESSOAIS:      Exemplo: haver com sentido de existir    

     

     

     

     

     

     

    OBJETO DIRETO  PREPOSICIONADO      

     

                                                                           QUEM AMA, AMA A DEUS

                                                                           QUEM AMA, AMA AO PRÓXIMO

                                                                            QUEM CULPA, CULPA ALGÉM

    ..........................

    VIDE   Q730780      Q118264  Q202933

     

      PA   (VTD e VTDI)     =    PLURAL  

        

    PIS (VTI, VI e VL )    =    SINGULAR  

                    

    EX.:       Tratava-se de assuntos importantes.

     

     

    DICA:  Só podem ser transpostos para a voz passiva os VTD e os VTDI.

    Faz a pergunta ao verbo.  

    ( O QUÊ) -   VTD    

    ( QUEM) -   VTDI

    - Quem compartilha, compartilha O QUÊ ?     VTD

    - Os arquitetos propuseram muitas alterações no projeto, propuseram O QUÊ ? 

     

    SÓ ADMITEM:

     

                    VTD            ( O QUÊ  = ALGUÉM ou ALGUMA COISA)

     

            VTDI           ( QUEM )

     

     

  • a)  “O preconceito nasce do medo, sua raiz cultural, psíquica, antropológica…” (1º§)  Verbo intransitivo

    b)  “Algumas doenças precisam de remédios fortes: preconceito é uma delas.” (5º§) Verbo transitivo indireto

    c) “No país da impunidade, necessitamos de punição imediata, severa e radical.” (5º§)  Verbo Transitivo Indireto

    d) “... palavras como ‘judeu, turco, alemão’ carregam, mais do que ignorância, um odioso preconceito.” (3º§) Verbo transitivo Direto

  • O elaborador da questão só queria saber se o "caboco" sabe o que é VTD.

    Gab.A

  • gabarito letraD

     

  • Boa tarde,

     

    Usamos: VTD (Quem usa, usa alguma coisa) muitas armas

     

    a)  “O preconceito nasce do medo, sua raiz cultural, psíquica, antropológica…” (1º§)

     

    Nasce = VI ( quem nasce, nasce... ex: A criança nasceu - não exige complemento)

     

     b)  “Algumas doenças precisam de remédios fortes: preconceito é uma delas.” (5º§)

     

    Precisar: VTI (quem precisa, precisa de)

     

     c) “No país da impunidade, necessitamos de punição imediata, severa e radical.” (5º§)

     

    Necessitar: VTI (Quem necessita, necessita de)

     

    d) “... palavras como ‘judeu, turco, alemão’ carregam, mais do que ignorância, um odioso preconceito.” (3º§) 

    (gabarito) verbo carregar é transitivo direto, não exige preposição

     

    Bons estudos

     

     

  • nessa matei so de ver uma coisa :

    Verbo usar esta como OD = OD nao e preposicionado e na maioria estava preposicionado so a letra D que nao 

    nem perdi tempo de ver frase por frase 

    GABARITO D

  • Gab. D

  • Confesso que não sou muito bom em VTD / VTI / VI e VTDI, mas consegui acertar esta questão pelo CARREGAM. Quem carrega, carrega ALGO. Assim como "USAMOS" quem usa, usa ALGO.

    GAB D


  • Nessa guerra ou guerrilha (NÓS) usamos muitas armas...

    ADJ ADVERBIAL SUJEITO DESINENCIAL  VTD OD

     a)  “O preconceito (SUJ) nasce (VI) do medo (ADJ ADV DE MODO), sua raiz cultural, psíquica, antropológica…(APOSTO)” (1º§)

     b)  “Algumas doenças (SUJ) precisam de (VTI) remédios fortes (OI): preconceito é uma delas (APOSTO).” (5º§)

     c) “No país da impunidade (ADJ ADV), necessitamos de (VTI) punição imediata, severa e radical (OI).(ADJ ADN)” (5º§)

     d) “... palavras como ‘judeu, turco, alemão’ (SUJ) carregam (VTD), mais do que ignorância (APOSTO), um odioso preconceito (OD).” (3º§) 


ID
2354974
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Medo e preconceito

      O tema é espinhoso. Todos somos por ele atingidos de uma forma ou de outra, como autores ou como objetos dele. O preconceito nasce do medo, sua raiz cultural, psíquica, antropológica está nos tempos mais primitivos – por isso é uma postura primitiva –, em que todo diferente era um provável inimigo. Precisávamos atacar antes que ele nos destruísse. Assim, se de um lado aniquilava, de outro esse medo nos protegia – a perpetuação da espécie era o impulso primeiro. Hoje, quando de trogloditas passamos a ditos civilizados, o medo se revela no preconceito e continua atacando, mas não para nossa sobrevivência natural; para expressar nossa inferioridade assustada, vestida de arrogância. Que mata sob muitas formas, em guerras frequentes, por questões de raça, crença e outras, e na agressão a pessoas vitimadas pela calúnia, injustiça, isolamento e desonra. Às vezes, por um gesto fatal.

      Que medo é esse que nos mostra tão destrutivos? Talvez a ideia de que “ele é diferente, pode me ameaçar”, estimulada pela inata maldade do nosso lado de sombra (ele existe, sim).

     Nossa agressividade de animais predadores se oculta sob uma camada de civilização, mas está à espreita – e explode num insulto, na perseguição a um adversário que enxovalhamos porque não podemos vencê-lo com honra, ou numa bala nada perdida. Nessa guerra ou guerrilha usamos muitas armas: uma delas, poderosa e sutil, é a palavra. Paradoxais são as palavras, que podem ser carícias ou punhais. Minha profissão lida com elas, que desde sempre me encantam e me assombram: houve um tempo, recente, em que não podíamos usar a palavra “negro”. Tinha de ser “afrodescendente”, ou cometíamos um crime. Ora, ao mesmo tempo havia uma banda Raça Negra, congressos de Negritude... e afinal descobrimos que, em lugar de evitar a palavra, podíamos honrá-la. Lembremos que termos usados para agredir também podem ser expressões de afeto. “Meu nego”, “minha neguinha”, podem chamar uma pessoa amada, ainda que loura. “Gordo”, tanto usado para bullying, frequentemente é o apelido carinhoso de um amigo, que assim vai assinar bilhetes a pessoas queridas. Ao mesmo tempo, palavras como “judeu, turco, alemão” carregam, mais do que ignorância, um odioso preconceito.

      De momento está em evidência a agressão racial em campos esportivos: “negro”, “macaco” e outros termos, usados como chibata para massacrar alguém, revelam nosso lado pior, que em outras circunstâncias gostaríamos de disfarçar – a grosseria, e a nossa própria inferioridade. Nesses casos, como em agressões devidas à orientação sexual, a atitude é crime, e precisamos da lei. No país da impunidade, necessitamos de punição imediata, severa e radical. Me perdoem os seguidores da ideia de que até na escola devemos eliminar punições do “sem limites”. Não vale a desculpa habitual de “não foi com má intenção, foi no calor da hora, não deem importância”. Temos de nos importar, sim, e de cuidar da nossa turma, grupo, comunidade, equipe ou país. Algumas doenças precisam de remédios fortes: preconceito é uma delas.

      “Isso não tem jeito mesmo”, me dizem também. Acho que tem. É possível conviver de forma honrada com o diferente: minha família, de imigrantes alemães aqui chegados há quase 200 anos, hoje inclui italianos, negros, libaneses, portugueses. Não nos ocorreria amar ou respeitar a uns menos do que a outros: somos todos da velha raça humana. Isso ocorre em incontáveis famílias, grupos, povos. Porque são especiais? Não. Simplesmente entenderam que as diferenças podem enriquecer.

      Num país que sofre de tamanhas carências em coisas essenciais, não devíamos ter energia e tempo para perseguir o outro, causando-lhe sofrimento e vexame, por suas ideias, pela cor de sua pele, formato dos olhos, deuses que venera ou pessoa que ama. Nossa energia precisa se devotar a mudanças importantes que o povo reclama. Nestes tempos de perseguição, calúnia, impunidade e desculpas tolas, só o rigor da lei pode nos impedir de recair rapidamente na velha selvageria. Mudar é preciso.

                                             (LUFT, Lya. 10 de setembro, 2014 – Revista Veja.)

Em qual frase a seguir NÃO se cometeu erro de concordância nominal?

Alternativas
Comentários
  • Por que não seria cidades fantasmas?
  • Motivo porque na C não varia a palavra FANTASMA: 

     

    Caso o adjetivo seja uma palavra que também exerça função de substantivo, ficará invariável, ou seja, se a palavra que estiver qualificando um elemento for, originalmente, um substantivo, ela manterá sua forma primitiva. Exemplo: a palavra cinza é originalmente um substantivo, porém, se estiver qualificando um elemento, funcionará como adjetivo. Ficará, então invariável. Logo: camisas cinza, ternos cinza

  • a) Os alunos acabam sendo bastantes estimulados a não seguirem regras. Errado

    A palavra bastante na frase é advérbio, portanto invariável.Só trocar por muito

     

    b) Em determinados casos as punições deveriam ser o mais duras possíveis.Errrado

    Em frases enfáticas, como o mais, o menos, o melhor, o pior, possível concordará com o artigo. Exemplos:

    Conheci garotas o mais belas possível.

    Conheci garotas as mais belas possíveis

     

    c) Descobriram várias firmas fantasma na metrópole que incitavam o racismo.Correta

     

    d) Nas sociedades antigas olhos verde-claro eram mais aceitos do que olhos negros.Errado

    O correto seria sociedades antigas olhos verde-claros

    Plural de adjetivos compostos referentes a cores:

    adjetivo + adjetivo = o último adjetivo vai para o plural.Ex= cabelos castanho-claros, camisas verde-amarelas

    adjetivo + substantivo= singular.Ex= calças vermelho-sangue, blusas verde-oliva ,cortinas amarelo-ouro, paredes branco-gelo

     

     

  • Algum professor que possa explicar essa questão!!!

  • A letra "C" encontra-se correta, pois o substantivo adjetivo na função de adjunto adnominal é INVARIÁVEL. 

    Ex. Blusas Rosa 

    Ex. Funcionários laranja

  • Se um substantivo estiver exercendo papel de adjetivo, ou seja, estiver especificando o primeiro substantivo, ele (o especificador) ficará no singular. 

    Ex: bananas PRATA

    Ex: canetas TINTEIRO

    e o própiro exemplo da questão: firmas FANTASMA

    Bons estudos!

  •         INVARIÁVEL “BASTANTE” (ADVÉRBIO) =  substitui por  UM POUCO / MEIO

     

    Eles estão BASTANTE (meio/um pouco) tristes.

    Quando quisermos saber se a palavra "bastante" deve variar para o plural, trocamos pela palavra "muito" e se esta variar aquela varia também.

     

    Ex. Leitura de bastante livros.

    Trocando: Leitura de muitos livro

     

     

     

     

    ·         VARIÁVEL  BASTANTES (ADJETIVO) = MUITOS/ MUITAS (PRONOME INDEFINIDO)

     

    Ex. Leitura de bastanteS (muitos) livros


    · 

  • Plural de composto lasca! Materia chata!

  • Descobriram várias firmas fantasma na metrópole que incitavam o racismo.

     

    Achei que ficaria no singular o verbo Incentivar

     

    Descobriram várias firmas fantasma na metrópole que INCITAVA o racismo.

  • A letra C, no final das contas, trata-se de um conhecimento de plural de substantivo composto. Quando o segundo elemento delimita o primeiro, somente este varia.

  • Gente, é só inserir a expressão "DO TIPO" para acertar essa questão:

    Descobriram várias firmas (do tipo) fantasma na metrópole que incitavam o racismo.

    Nesse caso, fantasma concordará com a expressão grifada e não com o substantivo a que se refere.

  • c) Descobriram várias firmas fantasma na metrópole que incitavam o racismo.

     

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    a) Os alunos acabam sendo bastantes estimulados a não seguirem regras. 

    b) Em determinados casos as punições deveriam ser o mais duras possíveis [Possível]

                         

                                 ~> Nas expressões "o mais" "a mais", o termo "Possível" concorda com o artigo.

  • Plural de Composto: Regra Geral - SAN(variam)

    Sustantivo

    Adjetivo

    Numeral

    Ex: couve-flor (S+S) = couves-flores;

    beija-flor(Verbo+S)= beija-flores

    amor-perfeito(S+A)= amores-perfeitos

    primeiro-ministro(N+S)= primeiros ministros

     

  • Como a colega Ana explicou, os adjetivos compostos, por regra, possuem flexão apenas no último elemento. 

    Ex.: luso-brasileiros, ítalo-americanos, azul-claros.

    Mas há exceções: surdos-mudos, claros-escuros.

    Fonte: Gramática do Pestana.

  • esse professor é bom!

  • fantasma é tipo de firma.

     

  • Firma: substantivo

    Fantasma: substantivo

    Regra: dois substantivos só o primeiro varia. ===> Firmas fantasma""

  • Emy, 
    A regra é: O que varia, varia; o que não varia, não varia

    No caso de substantivo + substantivo, os dois variam. Ex: Couve(s)-flor(es)

    Nesse caso, creio que seja substantivo + adjetivo. Como adjetivo não varia, então o correto é navios fantasma.

    Caso o termo fantasma seja apenas um delimitador de firmas, então a flexão de fantasma é opcional. Outro exemplo: Públicos-alvo(s)

  • Troca o "bastante" pelo "muito" e você verá que o "bastante" nesse caso deverá ir para o plural!

  • Bruna Dias,

    Neste caso o "bastante" é um advérbio. Advérbio não varia. Conforme disse ao colega, trocando o "bastante" por "muito", ele não variará: "OS alunos acabam sendo muito estimulados ...". A ideia é de intensidade.

    Você pode trocar o bastante por 300, por exemplo. Se couber, varia, senão, não variará: "Os alunos acabam sendo 300 estimulados ...". Não coube, correto? 

    Um abraço!!!

  • A-

    12- Bastante

    a) bastante→ é pronome indefinido e varia segundo o núcleo.

    Ex.: Ele falava bastantes besteiras (= muitas besteiras).

    Havia bastantes livros (= muitos livros) na sala.

     

    b) bastante é advérbio e fica invariável.

    Ex.: Ele falava bastante (=muito).

    Na questão funciona como adverbio, portanto invariável.

    Os alunos acabam sendo muito estimulados a não seguirem regras.

     

    B

    Concorda com o artigo – possível.

    Em determinados casos as punições deveriam ser o mais duras possível

    POSSÍVEL

     A concordância far-se-á com o artigo que compõe a expressão “o/a mais, o/a menos, o/a maior, o/a menor, o/a melhor, o/a pior”.

    Ex.: Ex.: Cadernos o mais limpos possível.

    Cadernos os mais limpos possíveis.

     

    c- certo. Substantivo utilizado com valor adjetivo

     

    d- O correto seria sociedades antigas olhos verde-claros

    Plural de adjetivos compostos referentes a cores:

     

    adjetivo + adjetivo = o último adjetivo vai para o plural.

    Ex= cabelos castanho-claros, camisas verde-amarelas

     

    adjetivo + substantivo= singular.

    Ex= calças vermelho-sangue, blusas verde-oliva, cortinas amarelo-ouro, paredes branco-gelo

  • Cuidado com os comentários! 

     

    ''Fantasma'' funciona na frase como adjetivo, por isso que não varia. Agora, cuidado, pois tudo depende do contexto.

     

    Ex: Os fantasmasão do mal''. Perceberam que agora a palavra ''fantasma'' varia? Ou seja, está funcionado como substantivo.

     

                                                                                            Outros exemplos:

     

     

    ''Os monstros são os novos queridinhos das crianças''.  Varia porque está exercendo função de substantivo.

     

    ''Você é um monstro !".  Correto. Ivariável quando exerce função de adejtivo.

    ''Você é um monstros !''  Errado. 

     

     

    Ps. Show de questão, galera. 

  • Dica

    A. "bastante" em função adjetiva é variável (substitui por "muitos/vários") Ex.: Conhecemos bastantes pessoas (várias)

    "bastante" em função adverbial não é variável  (substitui por "muito/sufuciênte") Ex.: Os alunos acabam sendo bastante estimulados a não seguirem regras. (muito)

    B. O possível / os possíveis:  A variação deve ser da locução toda. Sendo assim se "os" estiver no plural o correto seria "possíveis" e vice e versa. 

    As demias alternativas já foram bem comentadas pelos colegas. 

  • BaCa BaLo

    Bastante, caro, barato, longe ficam invariáveis quando funcionam como advérbios. Aliás, com raras exceções, a regra geral do advérbio é ser termo invariável enquanto o adjetivo deve variar.

  • Adjetivo composto (adjetivo + adjetivo)--> o segundo termo varia. Ex: Condições econômico-financeiras

    Adjetivo + substantivo--> ficam no singular. Ex: camisas vermelho-sangue

    Alguns nunca variam: azul-marinho, azul-celeste, furta-cor, ultravioleta, sem-sal, sem-terra, verde-musgo, cor-de-rosa...

  •  

    Os alunos acabam sendo bastante estimulados a não seguirem regras. 

     

    Em determinados casos as punições deveriam ser o mais duras possíveL.

     

    Descobriram várias firmas fantasma na metrópole que incitavam o racismo.

     

    Nas sociedades antigas olhos verde-claroS eram mais aceitos do que olhos negros.

  • Macete: Substantivo + substantivo / adjetivo + adjetivo → a variação só ocorre no primeiro.

    Regra geral: Substantivo + adjetivo (ambos flexionam ) 


ID
2354977
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Medo e preconceito

      O tema é espinhoso. Todos somos por ele atingidos de uma forma ou de outra, como autores ou como objetos dele. O preconceito nasce do medo, sua raiz cultural, psíquica, antropológica está nos tempos mais primitivos – por isso é uma postura primitiva –, em que todo diferente era um provável inimigo. Precisávamos atacar antes que ele nos destruísse. Assim, se de um lado aniquilava, de outro esse medo nos protegia – a perpetuação da espécie era o impulso primeiro. Hoje, quando de trogloditas passamos a ditos civilizados, o medo se revela no preconceito e continua atacando, mas não para nossa sobrevivência natural; para expressar nossa inferioridade assustada, vestida de arrogância. Que mata sob muitas formas, em guerras frequentes, por questões de raça, crença e outras, e na agressão a pessoas vitimadas pela calúnia, injustiça, isolamento e desonra. Às vezes, por um gesto fatal.

      Que medo é esse que nos mostra tão destrutivos? Talvez a ideia de que “ele é diferente, pode me ameaçar”, estimulada pela inata maldade do nosso lado de sombra (ele existe, sim).

     Nossa agressividade de animais predadores se oculta sob uma camada de civilização, mas está à espreita – e explode num insulto, na perseguição a um adversário que enxovalhamos porque não podemos vencê-lo com honra, ou numa bala nada perdida. Nessa guerra ou guerrilha usamos muitas armas: uma delas, poderosa e sutil, é a palavra. Paradoxais são as palavras, que podem ser carícias ou punhais. Minha profissão lida com elas, que desde sempre me encantam e me assombram: houve um tempo, recente, em que não podíamos usar a palavra “negro”. Tinha de ser “afrodescendente”, ou cometíamos um crime. Ora, ao mesmo tempo havia uma banda Raça Negra, congressos de Negritude... e afinal descobrimos que, em lugar de evitar a palavra, podíamos honrá-la. Lembremos que termos usados para agredir também podem ser expressões de afeto. “Meu nego”, “minha neguinha”, podem chamar uma pessoa amada, ainda que loura. “Gordo”, tanto usado para bullying, frequentemente é o apelido carinhoso de um amigo, que assim vai assinar bilhetes a pessoas queridas. Ao mesmo tempo, palavras como “judeu, turco, alemão” carregam, mais do que ignorância, um odioso preconceito.

      De momento está em evidência a agressão racial em campos esportivos: “negro”, “macaco” e outros termos, usados como chibata para massacrar alguém, revelam nosso lado pior, que em outras circunstâncias gostaríamos de disfarçar – a grosseria, e a nossa própria inferioridade. Nesses casos, como em agressões devidas à orientação sexual, a atitude é crime, e precisamos da lei. No país da impunidade, necessitamos de punição imediata, severa e radical. Me perdoem os seguidores da ideia de que até na escola devemos eliminar punições do “sem limites”. Não vale a desculpa habitual de “não foi com má intenção, foi no calor da hora, não deem importância”. Temos de nos importar, sim, e de cuidar da nossa turma, grupo, comunidade, equipe ou país. Algumas doenças precisam de remédios fortes: preconceito é uma delas.

      “Isso não tem jeito mesmo”, me dizem também. Acho que tem. É possível conviver de forma honrada com o diferente: minha família, de imigrantes alemães aqui chegados há quase 200 anos, hoje inclui italianos, negros, libaneses, portugueses. Não nos ocorreria amar ou respeitar a uns menos do que a outros: somos todos da velha raça humana. Isso ocorre em incontáveis famílias, grupos, povos. Porque são especiais? Não. Simplesmente entenderam que as diferenças podem enriquecer.

      Num país que sofre de tamanhas carências em coisas essenciais, não devíamos ter energia e tempo para perseguir o outro, causando-lhe sofrimento e vexame, por suas ideias, pela cor de sua pele, formato dos olhos, deuses que venera ou pessoa que ama. Nossa energia precisa se devotar a mudanças importantes que o povo reclama. Nestes tempos de perseguição, calúnia, impunidade e desculpas tolas, só o rigor da lei pode nos impedir de recair rapidamente na velha selvageria. Mudar é preciso.

                                             (LUFT, Lya. 10 de setembro, 2014 – Revista Veja.)

Assinale a opção em que o “a” sublinhado nas duas frases deve receber o acento grave indicativo de crase.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D.

     

    Marquei A, mas só haveria crase caso a distância fosse especificada.

     

    Lá, algumas pessoas preconceituosas ficaram à distância de 100m.

  • Letra D

    Os estudantes vestiram-se a (à maneira de/ à forma de) Momo. 

  • Letra D (à maneira de- à entrada de).

  • Na a), como "casa" está determinada (de meu pai), caberia crase; mas "distância" não está determinada, não tem crase.

  • Gab. D

     

    A principal confusão fica entre as letras “A” e “D”. Na opção  A, a palavra casa está determinada (casa de meu pai) e portanto, há ocorrência de crase. Por outro lado,  a expressão “a distância” só ocorreria crase obrigatória se estivesse especificada. Como não está, o uso do acento grave é facultativo.

     

    Em relação à opção D, a expressão “a momo” quer dizer “à maneira de, à moda de”, sendo a crase obrigatória. O mesmo acontece com “à entrada de”, que também é uma locução prepositiva feminina.

  • Pois e.

     

  • Gab D
    1º Os estudantes vestiram-se à Momo.2º Eles foram barrados pelos seguranças(onde?) à entrada do salão de baile.
    No primeiro caso,temos uma obrigatoriedade do emprego do acento grave indicativo de crase,pelos simples fato,em expressões a (maneira de) ,(a moda de),o seu uso se faz necessário para adequação da norma culta.Já no segundo caso,temos uma locução adverbial,onde no contexto de uso obrigatório do acento grave,faz-se necessário o seu emprego nas locuções do tipo:(modo),(lugar) e (tempo).

    Rumo à vitória! Deus é Fiel!

  •  Os estudantes vestiram-se a Momo.

     Os estudantes vestiram-se (A MODA ) a Momo. CRASE OBRIGATÓRIA POR TRADIÇÃO!

     

    .

     

     

    Eles foram barrados pelos seguranças a entrada do salão de baile.

    A ENTRADA DE = LOCUÇÃO PREPOSITIVA FEMININA, CRASE OBRIGATÓRIA, POR TRADIÇÃO!

  • a) Fui a casa de meu pai. Lá, algumas pessoas preconceituosas ficaram a distância.

     

    ~> O primeiro "a" tem crase, pois o substantivo casa está especificado ("de meu pai"). Contudo, o segundo "a" não possui crase, pois o substantivo distância não está especificado.

     

    b) O professor se referiu a todos que estavam presentes. Eles ficaram frente a frente.

     

    ~> Não ocorre crase diante de pronomes (todos) e nem entre palavras repetidas (frente a frente)

     

     

    c) O mérito foi dedicado a eles. Os supervisores chegaram a uma hora em ponto na escola

     

    ~> Não ocorre crase diante de pronome (ele).

     

    d)  Os estudantes vestiram-se a Momo. Eles foram barrados pelos seguranças a entrada do salão de baile.

     

    ~> Nas duas situações há crase, visto que na primeira ocorrência expressa "a moda de" e na segunda trata-se de locuções adverbiais femininas.

  • Paulo Jr, seu comentário está errado quando vc diz que após ATÉ não pode haver crase. Essa é a única preposição que permite o uso do acento.

  •  

    1 -     LOCUÇÕES ADVERBIAIS:       às vezes, à noite, à tarde, às ocultas, à vontade, às pressas à mão armada,   À TOA, À DIREITA, À ESQUERDA, À REVELIA, À CHAVE, À LUZ, À BEÇA, À DERIVA, ÀS AVESSAS, À LARGA, ÀS MOSCAS, À METADE

     

    ***  “A MENOS DE" é locução prepositiva masculina, por isso não ocorre crase.

    Locuções A VAPOR E A BORDO, também não há acento indicativo de crase

     

    2 -   LOCUÇÕES PREPOSITIVAS:        À mercê,  À beira de, À espera de, À procura de, À FRENTE DE, À FORÇA DE,  À SEMELHANÇA DE, À SOMBRA DE, À EXCEÇÃO DE

    À ENTRADA DE

     

    3 -      LOCUÇÕES CONJUNTIVAS:          à proporção que, à medida que (apenas essas duas).

     

     

                             DISTÂNCIA     IN - DETERMINADA     (SEM CRASE)



    Ele observou tudo A DISTÂNCIA. (sem crase).   Ensino a DISTÂNCIA.

    Sempre acompanho os jogos do meu time, mesmo A DISTÂNCIA.

    Hoje nos matriculamos num curso A DISTÂNCIA.

                                             Vire a 10 Quilômetros

     


            DISTÂNCIA DETERMINADA (COM CRASE)



    Os militares acompanharam tudo À DISTÂNCIA de 10 metros.

    No zoológico, as feras ficam À DISTÂNCIA de 15 metros.

     

     

     

     

     

     

                     VIDE  Q118445   Q51952  Q202664  Q766366

     

    Não tem crase antes de   VERBO      ( A PARTIR)

     

    Não usa a crase antes de ARTIGOS  indefinidos    (A UM)

     

    Não há crase antes de pronome  (A ELA)

     

    NÃO há crase antes de pronome demonstrativo     (A ESSE, A ESTA, A TAL)

      

    NÃO há crase antes de pronome INDEFINIDO    (A QUALQUER, A CADA, A TODA)

     

    Não há crase antes de palavra MASCULINA     A     PRAZO   =   O      PRAZO   

     

                       A    PROPÓSITO       =        O PROPÓSITO        A PRÓPRIA

     

    Não há crase diante de palavras no plural:        a   oligarquias locais,   A   nossaS      

     

    PALAVRAS REPETIDAS =       FRENTE   A     FRENTE          cara  a  cara.

                        Exceção: declarou guerra à guerra.   Declarou guerra ao partido.

     

     

     

    Q213555                 ATÉ  às     = FACULTATIVA

     

     

          Preposição REPELE PREPOSIÇÃO: perante, ante, para, entre etc. Veja alguns exemplos:

     

    A reunião está marcada para as 14h.                       

     

    APÓS (preposição)      AS  (crase proibida)

     

    DESDE  (preposição    AS   (crase proibida)

     

    Deverá explicar-se perante a Justiça.

     

    Levou um tombo ante a plateia perplexa.

    O encontro deu-se entre as 14h e as 15h.

    Vamos lutar contra a fome no país.

    Cara a cara COM A fera

     

     

  • Direto ao Ponto.

    A alternativa (A) está errada, pois a palavra "casa" é seguida do caracterizador "de meu pai", por isso admite crase. Porém, a expressão "a distância" não admite artigo "a". Há apenas preposição "a". Assim, não cabe crase. Só caberia crase se tal substantivo tivesse sido caracterizado, como o seguinte: "à distância de dois metros".

     

    A alternativa (B) está errada, pois o verbo "se referiu" rege a preposição "a" e o pronome "todos" não admite artigo "a". Assim, não houve crase. Além disso, diante de palavras repetidas, só cabe preposição "a".

     

    A alternativa (C) está errada, pois o pronome "eles" e o artigo indefinido "uma" não admitem artigo "a", por isso não cabe crase.

     

    A alternativa (D) é a correta, pois a expressão "à Momo" faz subentender o substantivo feminino "moda" (à moda Momo). Além disso, a locução adverbial "à entrada do salão de baile" é precedida de preposição "a" e o substantivo "entrada" é precedida do artigo "a".

     

    (Comentários do professor Décio Terror.)
     

    _____________
    Foco Força Fé

  • Só uma pergunta sobre o comentário abaixo...

    Na letra C admite-se crase antes do "uma hora". No meu entendimento o "uma" não seria artigo indefinido mas sim "(...) chegaram à 1 hora (...)"

  • Uma indagação:

     

    - Depois de ATÉ é facultativa a crase.

     

    - Depois de CASA especificada deve-se usar a crase.

     

    - E se a frase for "Fui até a casa de meus pais"?

     

    AQUI A CRASE SERÁ OBRIGATÓRIA OU FACULTATIVA?

     

    OU NÃO SE PODE USAR A PREPOSIÇÃO "ATÉ" APÓS O VERBO "IR"? CONSIDERNDO QUE QUEM VAI, VAI A...

     

     

  •  

    a) Fui à casa de meu pai. Lá, algumas pessoas preconceituosas ficaram a distância

    Essa questão vou dar a minha opinião ...  No primeiro há crase por conta da especificação. Já no segundo não há crase por conta da falta da especificação. 

    Quando se referiamos com casos proibidos em crase as palavras : Casas, Distância e Terra sem especificações não há porque ter crase, apenas nos casos de especificações dessas palavras. Observe que a parte que se diz " Fui à casa de meu pai." , está havendo uma especificação " Fui à casa de meu pai." Ja na distância não houve uma especificação e sendo assim não há motivos de crase. 


     

  • 1- Quando o nome do lugar ou a palavra "distancia" estiver específicado, ocorrerá crase. 2- Diante de pronomes de tratamento masculino não há crase. 3- Diante de numerais cardinais não há crase. 4- Diante de palavra com o sentido de "à moda de, há crase. 5- Quando substituímos a palavra feminina por uma masculino e surge a forma " ao ", há crase.
  • Crase Especial

    Casa/Terra/Distância

    EX. Voltei a casa. Voltei à casa dos meus pais.

    Só levam crase SE ESPECIFICAR

  • Sabrina Cardoso,

    seu raciocínio está correto. O "uma" da frase abaixo (letra c) não é artigo indefinido e sim numeral, portanto a crase ocorre. A alternativa não é correta apenas porque o primeiro "a" não deve ser acentuado, uma vez que está diante de pronome.

    "O mérito foi dedicado a eles. Os supervisores chegaram a uma hora em ponto na escola"

  • GABARITO: LETA D

    ...Vestiram se à Momo (A moda): Crase obrigatória

    ...Pelos seguranças à entrada do salão de baile: (Em+ a= na ou à) Crase obrigatória

  • Casa , distância e terra (terão crase quando vierem especificados )


ID
2354980
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Medo e preconceito

      O tema é espinhoso. Todos somos por ele atingidos de uma forma ou de outra, como autores ou como objetos dele. O preconceito nasce do medo, sua raiz cultural, psíquica, antropológica está nos tempos mais primitivos – por isso é uma postura primitiva –, em que todo diferente era um provável inimigo. Precisávamos atacar antes que ele nos destruísse. Assim, se de um lado aniquilava, de outro esse medo nos protegia – a perpetuação da espécie era o impulso primeiro. Hoje, quando de trogloditas passamos a ditos civilizados, o medo se revela no preconceito e continua atacando, mas não para nossa sobrevivência natural; para expressar nossa inferioridade assustada, vestida de arrogância. Que mata sob muitas formas, em guerras frequentes, por questões de raça, crença e outras, e na agressão a pessoas vitimadas pela calúnia, injustiça, isolamento e desonra. Às vezes, por um gesto fatal.

      Que medo é esse que nos mostra tão destrutivos? Talvez a ideia de que “ele é diferente, pode me ameaçar”, estimulada pela inata maldade do nosso lado de sombra (ele existe, sim).

     Nossa agressividade de animais predadores se oculta sob uma camada de civilização, mas está à espreita – e explode num insulto, na perseguição a um adversário que enxovalhamos porque não podemos vencê-lo com honra, ou numa bala nada perdida. Nessa guerra ou guerrilha usamos muitas armas: uma delas, poderosa e sutil, é a palavra. Paradoxais são as palavras, que podem ser carícias ou punhais. Minha profissão lida com elas, que desde sempre me encantam e me assombram: houve um tempo, recente, em que não podíamos usar a palavra “negro”. Tinha de ser “afrodescendente”, ou cometíamos um crime. Ora, ao mesmo tempo havia uma banda Raça Negra, congressos de Negritude... e afinal descobrimos que, em lugar de evitar a palavra, podíamos honrá-la. Lembremos que termos usados para agredir também podem ser expressões de afeto. “Meu nego”, “minha neguinha”, podem chamar uma pessoa amada, ainda que loura. “Gordo”, tanto usado para bullying, frequentemente é o apelido carinhoso de um amigo, que assim vai assinar bilhetes a pessoas queridas. Ao mesmo tempo, palavras como “judeu, turco, alemão” carregam, mais do que ignorância, um odioso preconceito.

      De momento está em evidência a agressão racial em campos esportivos: “negro”, “macaco” e outros termos, usados como chibata para massacrar alguém, revelam nosso lado pior, que em outras circunstâncias gostaríamos de disfarçar – a grosseria, e a nossa própria inferioridade. Nesses casos, como em agressões devidas à orientação sexual, a atitude é crime, e precisamos da lei. No país da impunidade, necessitamos de punição imediata, severa e radical. Me perdoem os seguidores da ideia de que até na escola devemos eliminar punições do “sem limites”. Não vale a desculpa habitual de “não foi com má intenção, foi no calor da hora, não deem importância”. Temos de nos importar, sim, e de cuidar da nossa turma, grupo, comunidade, equipe ou país. Algumas doenças precisam de remédios fortes: preconceito é uma delas.

      “Isso não tem jeito mesmo”, me dizem também. Acho que tem. É possível conviver de forma honrada com o diferente: minha família, de imigrantes alemães aqui chegados há quase 200 anos, hoje inclui italianos, negros, libaneses, portugueses. Não nos ocorreria amar ou respeitar a uns menos do que a outros: somos todos da velha raça humana. Isso ocorre em incontáveis famílias, grupos, povos. Porque são especiais? Não. Simplesmente entenderam que as diferenças podem enriquecer.

      Num país que sofre de tamanhas carências em coisas essenciais, não devíamos ter energia e tempo para perseguir o outro, causando-lhe sofrimento e vexame, por suas ideias, pela cor de sua pele, formato dos olhos, deuses que venera ou pessoa que ama. Nossa energia precisa se devotar a mudanças importantes que o povo reclama. Nestes tempos de perseguição, calúnia, impunidade e desculpas tolas, só o rigor da lei pode nos impedir de recair rapidamente na velha selvageria. Mudar é preciso.

                                             (LUFT, Lya. 10 de setembro, 2014 – Revista Veja.)

De acordo com o texto, a relação “medo e preconceito

Alternativas
Comentários
  • Confesso que ao resolver esta questão, fiquei entre A e C por causa do fato do preconceito nascer do medo. E com a palavra relativação na questão, fiquei muito em dúvida.

     

  • Resposta A-  explica um problema só elidível através de ação.

    "só o rigor da lei pode nos impedir de recair rapidamente na velha selvageria. Mudar é preciso."

     

     

  • Sinceramente, nem tinha ideia.

  • GABARITO - A

     

    A autora é enfática ao dizer que o preconceito só é elidivel / eliminado / suprimido por meio de ações:

     

    No país da impunidade, necessitamos de punição imediata, severa e radical. Me perdoem os seguidores da ideia de que até na escola devemos eliminar punições do “sem limites”. Não vale a desculpa habitual de “não foi com má intenção, foi no calor da hora, não deem importância”. Temos de nos importar, sim, e de cuidar da nossa turma, grupo, comunidade, equipe ou país. Algumas doenças precisam de remédios fortes: preconceito é uma delas. (4º §)

     

    Num país que sofre de tamanhas carências em coisas essenciais, não devíamos ter energia e tempo para perseguir o outro, causando-lhe sofrimento e vexame, por suas ideias, pela cor de sua pele, formato dos olhos, deuses que venera ou pessoa que ama. Nossa energia precisa se devotar a mudanças importantes que o povo reclama. Nestes tempos de perseguição, calúnia, impunidade e desculpas tolas, só o rigor da lei pode nos impedir de recair rapidamente na velha selvageria. Mudar é preciso. (6º §)

  •  agora eu não fiz gol ... eu tomei gol hahaha mas ok segue o baile 

  • Errei porque não sabia o siginificado de ELIDÍVEL kkkkk... Colocarei essa palavra em meu wikidicionário hehehe!!!

  • não sabia o significado de elidível, mas li as outras questões e as eliminei, sobrando so a letra A.

  •  a)explica um problema só elidível através de ação. CORRETO

    Não tinha a mínima ideia de o que era essa palavra,porém as outras alternativas eu descartei porque diziam o inverso do que dizia no texto.Então,essa sobrou por eliminação.E também,no texto diz que "preconceito precisa ser punivél" ou seja essa "através de ação" mata a questão.

     

     b) inviabiliza qualquer análise racional de preconceitos.ERRADO

    1º § O preconceito nasce do medo, sua raiz cultural, psíquica, antropológica está nos tempos mais primitivos – por isso é uma postura primitiva.

    A autora faz uma análise bastante séria nesse fragmento.

     

     c)valida o preconceito, justificando a relativização de ações penais.ERRADO

    ...Nesses casos, como em agressões devidas à orientação sexual, a atitude é crime, e precisamos da lei. No país da impunidade, necessitamos de punição imediata, severa e radical...

    ...só o rigor da lei pode nos impedir de recair rapidamente na velha selvageria.

    Fiquei na dúvida nessa questão,mas a palavra "relativização" tirou a minha dúvida.Nesses dois fragmentos a autora é bem clara afirmando que somente a punição pode nos livrar do preconceito.E ela não relativiza,ela deixa bem claro que é em caso de preconceito ou seja qualquer caso.

     

    d)autoriza o comportamento de alunos sem limites, pois são frutos do sistema. ERRADO

    ...Me perdoem os seguidores da ideia de que até na escola devemos eliminar punições do “sem limites”. Não vale a desculpa habitual de “não foi com má intenção, foi no calor da hora, não deem importância”. Temos de nos importar, sim...

    A alternativa diz o contrario do texto.


ID
2354992
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

“Jorge, servidor público federal, ingressou no serviço público em 2005, exercendo atividades sob condições especiais que prejudiquem sua saúde, consulta seu advogado sobre as condições de sua futura aposentadoria, sendo certo que já possui três períodos de licença-prêmio não gozadas.” Sobre a hipótese, analise as afirmativas a seguir.

I. Os períodos de licença-prêmio não gozada podem ser contados em dobro para fins de soma de seu tempo de serviço.

II. As condições especiais de trabalho não podem ser consideradas na aposentadoria de Jorge, uma vez que não editada lei complementar regulamentadora da aposentadoria especial, exigida pela Constituição.

III. Para o cálculo dos proventos de aposentadoria de Jorge, por ocasião da sua concessão, serão consideradas as suas remunerações utilizadas como base para as contribuições.

Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C.

     

    CF, Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência de caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial e o disposto neste artigo.

    ...

    § 3º Para o cálculo dos proventos de aposentadoria, por ocasião da sua concessão, serão consideradas as remunerações utilizadas como base para as contribuições do servidor aos regimes de previdência de que tratam este artigo e o art. 201, na forma da lei.

     

     

    ----

    "Gosto do impossível porque lá a concorrência é menor!"

  • I - ERRADA: A lei não poderá estabelecer qualquer forma de contagem de tempo de contribuição fictício (art. 40, §10, da CF/88).

     

    II - ERRADA: De fato, a referida LC ainda não foi editada. Contudo, a súmula vinculante 33 preleciona que: "Aplicam-se ao servidor público, no que couber, as regras do regime geral da previdência social sobre aposentadoria especial de que trata o artigo 40, § 4º, inciso III da Constituição Federal, até a edição de lei complementar específica".

     

    O referido artigo mencionado na súmula diz respeito a aposentadoria sob condições especiais que prejudiquem a saúde, ora abordada na questão. Assim, aplica-se à tal aposentadoria o regime do RGPS. O regime do RGPS em relação, neste caso, ocorre da seguinte forma: No que concerne ao trabalho especial que prejudica a saúde e a integridade física do trabalhador, o tema já era regulado pelos art. 57 e 58 da Lei 8.213/91, que preveem o benefício da aposentadoria especial, tendo esses dispositivos normativos sido recebidos com força de LC com o advento da EC 20/98. Por sua vez, em relação à aposentadoria especial da pessoa com deficiência, foi editada a LC 142/2013.

     

    III - CORRETA: Para o cálculo dos proventos de aposentadoria, por ocasião da sua concessão, serão consideradas as remunerações utilizadas como base para as contribuições do servidor aos regimes de previdência de que tratam este artigo e o art. 201, na forma da lei. (art. 40, §3º, CF/88).

  • Desde quando o servidor público federal regido pela lei 8.112/90 tem licença prêmio? Isso foi retirado faz um tempão já.... questãozinha hein!!

  • I. Os períodos de licença-prêmio não gozada podem ser contados em dobro para fins de soma de seu tempo de serviço. ERRADO! Licença-prêmio já não existe mais. Já ouvi algumas considerações que apontam que a licença que a susbtitui é a da Capacitação. Ela ocorre após 5 anos de efetivo exercício, pode durar até 3 meses (remunerados) e a capacitação que a origina tem que ter relação com as atividades administrativas. Ela não é cumulativa e isso só reforça a certeza de que não é contabilizada para nenhum outro fim.

    II. As condições especiais de trabalho não podem ser consideradas na aposentadoria de Jorge, uma vez que não editada lei complementar regulamentadora da aposentadoria especial, exigida pela Constituição. ERRADO! Na verdade, por exercer função em condições especiais ele já tem garantido o adicional pelo exercício de atividade insalubre, perigosa ou penosa (se passível se insalubridade e periculosidade deverá opatr por uma delas para efeito de adicional).

    III. Para o cálculo dos proventos de aposentadoria de Jorge, por ocasião da sua concessão, serão consideradas as suas remunerações utilizadas como base para as contribuições. CORRETO!

  • Único caso de contagem em dobro:

    -

    8112/90    § 2o  Será contado em dobro o tempo de serviço prestado às Forças Armadas em operações de guerra.

    -

    #BASE!

  • A resposta correta está na alternativa "C", já que as assertivas I, II e III são, respectivamente, errada, errada e certa.

     

    A assertiva I está errada, já que o art. 40, §10 da Constituição da República veda a contagem ficta de tempo de serviço, de modo que não é possível a contagem em dobro de tempo de serviço no caso de não gozo de licença-prêmio.

     

    A assertiva II também está errada, já que o STF decidiu no Mandado de Injunção nº 721 que estaria configurada omissão inconstitucional a ausência de regulamentação do art. 40, §4º da Constituição, impondo-se, com isso, a adoção da regra geral do art. 57, §1º da Lei nº 8.213/91 para disciplina da matéria.

     

    Por fim, a assertiva III está correta, já que, conforme art. 40, §3º da Constituição, “Para o cálculo dos proventos de aposentadoria, por ocasião da sua concessão, serão consideradas as remunerações utilizadas como base para as contribuições do servidor aos regimes de previdência de que tratam este artigo e o art. 201, na forma da lei”, redação conferida pela EC nº 41/2003, a qual é aplicável ao servidor que ingressou no serviço público a partir de 2004.

  • Quanto ao item I- ERRADO, pois o servidor ingressou em 2005, após a publicação da EC 20/1998.

    "Desta forma, somente os servidores que preencheram todos os requisitos para usufruir da licença prêmio antes do advento da Emenda Constitucional 20/98, tem o direito assegurado de contar este tempo em dobro para aposentadoria, caso não desfrute deste benefício, pois com a entrada em vigência da Emenda Constitucional 20/98, houve a proibição da contagem de tempo fictício para fins de aposentadoria, por via de consequência, não se admitindo mais o mecanismo da contagem em dobro, já que as regras contidas no § 10 do art. 40 e no art. 4º impostas pela EC 20/98, valem somente para o futuro, devendo serem respeitadas as vantagens conquistadas referentes à contagem do tempo fictício existente na data da publicação da Emenda Constitucional nº 20/98.". Fonte: http://rafaelmattielli.blogspot.com.br/2013/12/da-vedacao-da-contagem-dobrada-da.html.

  • A questão devia ser anulada... sou servidor público federal desde 1996, sequer consegui receber o valor integral daqueles adicionais que existiam, recebendo o proporcional ao período de aquisição... gostaria de conhecer o Jorge pessoalmente para saber como ele conseguiu acumular 3 períodos de licença-prêmio não gozadas ;)

  • Gabarito: C

     

    Contribuindo:

     

     

    Emenda Consitucional 19/1998

    -Estágio de 2 para 3 anos

    -Ampliou as possibilidades de perda do cargo, incluiu as possibilidades de baixo desempenho e corte de despesas

    -Subsídio, parcela única

    -Teto remunerátorio do STF

     

    Emenda Constitucional 20/1998

    -Caráter contributivo do RPPS

    -Trocou tempo de serviço por tempo de contribuição

    -Acabou com contagem fictícia de tempo, extinguiu contagem em dobro para férias não gozadas e licenças prêmios não utilizadas

    -RGPS para temporários

    -Restrições à acumulação de remuneração de aposentadoria com cargo público

    -Mexeu no tempo/idade para aposentadoria

    -Previdência complementar

     

    Emenda Constitucional 41/2003

    -Cálculo de aposentadoria , utilizadas remunerações para contibuição para previdência

    -Extinta a paridade entre ativos e inativos $

    -Pensão limitada ao teto do RGPS + 70% da parcela excedente

    -Criou o abono de permanência

     

     

  • Súmula Vinculante 33

    Aplicam-se ao servidor público, no que couber, as regras do regime geral da previdência social sobre aposentadoria especial de que trata o artigo 40, § 4º, inciso III da Constituição Federal, até a edição de lei complementar específica.

    http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/menusumario.asp?sumula=1941

  • SERVIDOR QUE COMPLETOU TEMPO P/ LICENÇA-PRÊMIO ANTES DA EC 20/98 ----> CÔMPUTO EM DOBRO P/ APOSENTADORIA (ATENÇÃO: NÃO É O SERVIDOR QUE ENTROU ANTES DA 20/98, MAS SIM O QUE COMPLETOU O TEMPO ANTES DELA).

    "De acordo com a orientação firmada neste Tribunal, o servidor que completou o tempo de serviço para usufruir da licença-prêmio em momento anterior à vigência da EC 20/1998, e não o fez, tem direito a computar em dobro o tempo correspondente à licença para fins de aposentadoria". (AI 725.444 AgR, julgado em 7/2/2012, 2ª Turma, STF.)

  • Cuidado! Questão desatualizada devido a EC 103/19.

  • A questão exige conhecimentos sobre o Estatuto dos Servidores Públicos Federais.

    I-  ERRADA -  a partir da emenda constitucional nº. 20/1998 deixou de contar em dobro tal prazo. Deste modo, quem já tinha adquirido o direito de licença prêmio naquela data, computaria em dobro, quem não tinha, seria contabilizado e forma simples. No caso de Jorge, como entrou em 2005, não há prazo em dobro.

    II - ERRADA - o art. 40, §4-C da Constituição Federal prevê a instituição de condições diferenciadas, no entanto, para servidores nas condições de Jorge. No entanto, tal dispositivo constitucional não foi regulamentado pela citada lei complementar infraconstitucional. Diante disso, foi impetrado o Mandado de Injunção 721/DF, que determinou a aplicação do art. 57, §1º, da Lei nº. 8.213/91. Logo, não existe o impedimento do exercício do direito pela ausência de lei complementar.

    MANDADO DE INJUNÇÃO - NATUREZA. Conforme disposto no inciso LXXI do artigo 5º da Constituição Federal, conceder-se-á mandado de injunção quando necessário ao exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania. Há ação mandamental e não simplesmente declaratória de omissão. A carga de declaração não é objeto da impetração, mas premissa da ordem a ser formalizada. MANDADO DE INJUNÇÃO - DECISÃO - BALIZAS. Tratando-se de processo subjetivo, a decisão possui eficácia considerada a relação jurídica nele revelada. APOSENTADORIA - TRABALHO EM CONDIÇÕES ESPECIAIS - PREJUÍZO À SAÚDE DO SERVIDOR - INEXISTÊNCIA DE LEI COMPLEMENTAR - ARTIGO 40, § 4º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. Inexistente a disciplina específica da aposentadoria especial do servidor, impõe-se a adoção, via pronunciamento judicial, daquela própria aos trabalhadores em geral - artigo 57, § 1º, da Lei nº 8.213/91.
    (STF - MI: 721 DF, Relator: Min. MARCO AURÉLIO, Data de Julgamento: 30/08/2007, Tribunal Pleno, Data de Publicação: DJe-152 DIVULG 29-11-2007 PUBLIC 30-11-2007 DJ 30-11-2007 PP-00029 EMENT VOL-02301-01 PP-00001 RTJ VOL-00203-01 PP-00011 RDDP n. 60, 2008, p. 134-142)


     III - CORRETA -  a alternativa está em conformidade com o disposto no art. 40 da Constituição Federal.

    Feita a análise das alternativas vamos às alternativas:

    A) ERRADA
    B) ERRADA
    C) CORRETA 
    D) ERRADA

    GABARITO: Letra C

ID
2354995
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Um dos atributos classicamente atribuídos aos atos administrativos é a autoexecutoriedade. Nesse sentido, assinale qual dos atos a seguir indicados possui o atributo da autoexecutoriedade:

Alternativas
Comentários
  • Imposição de um ato  sem a prévia necessidade do exercício da via judicial (autoexecutoriedade)

  • A autoexecutoriedade é a possibilidade que tem a Administração de, com os próprios meios, por em execução as suas decisões, sem precisar recorrer previamente ao Poder Judiciário.

    Pelo atributo da autoexecutoriedade, a Administração compele materialmente o administrado, usando meios diretos de coação.

    Por exemplo, ela dissolve uma reunião, apreende mercadorias, interdita uma fábrica, estabelecimento.

     

    Gabarito C.

     

    Fonte: DIREITO ADMINISTRATIVO Maria Sylvia Zanella Di Pietro, 27ª edição, página 127.

     

     

    ----

    "Determinando tu algum negócio, ser-te-á firme, e a luz brilhará em teus caminhos." Jó 22:28.

  • GABARITO: LETRA C

    A autoexecutoriedade é o atributo do ato administrativo pelo qual a Administração, no exercício do Poder de Polícia, pode coagir diretamente os administrados a cumprirem suas determinações, sem necessidade de socorrer-se do Judiciário.

    Nos exemplos do enunciado, apenas no caso da letra C, o Poder Executivo pode intervir diretamente. Caso um estabelecimento comercial esteja desrespeitando as regras sanitárias e colocando em risco a saúde da população, o senso de urgência da situação justifica uma atuação imediata do Poder Público, sem a necessidade de submeter-se ao não raro moroso processo judicial.

    O mesmo não se pode dizer dos demais casos. A Administração não pode forçar um administrado a pagar um tributo ou uma multa de trânsito. Portanto, a sua cobrança não se reveste de caráter autoexecutório. No caso da liminar em mandado de segurança (letra D), trata-se já de uma intervenção judicial, portanto, nada tem a ver com autoexecutoriedade.

    FONTE: Exponencial concursos

  • Cabe recurso!

    Cobrar tributo ou pagar tributo?

    Aplicar a multa ou pagar a multa?

    A banca se expressou errada!

  • A alternativa "C" está correta.

     

    Nos termos da doutrina, autoexecutórios são aqueles atos que dispensam autorização judicial para sua execução material, desfazendo (ou fazendo) concretamente a situação ilegal, constituindo mecanismo de coerção direta.

     

    Nesse sentido, das alternativas da questão, apenas no fechamento de estabelecimentos que não respeitam normas sanitária é possível ser feito sem intervenção judicial.

     

    Assim, tanto a aplicação de multa de trânsito quanto a cobrança de tributos dependem da intervenção do Poder Judiciário para serem concretamente realizadas, uma vez que dependem de constrição patrimonial do devedor. Com ainda mais razão a liminar em mandado de segurança, que sequer é ato administrativo em sentido estrito.

     

    Fonte: Alexandre Mazza - Manual de Direito Administrativo.

  • Letra C.

     

    Pensa no peixe vencido do restaurante e imagina um papel A4 na porta dizendo: Interditado!

     

    Olha o link, que é pra não esquecer.

     

    https://www.google.com.br/search?q=restaurante+interditado&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ved=0ahUKEwj_86e_stzVAhWEF5AKHQZ9A-oQsAQILQ&biw=1024&bih=638

  • Agora o agente de trânsito precisa de autorização judicial pra multar alguma irregularidade? Aplicar = Cobrar?

  • GABARITO:C


    São três as características do Poder de Polícia: a Discricionariedade, a Auto-executoriedade e a Coercibilidade. 



    Em regra geral, a discricionariedade no exercício do poder de polícia significa que a administração dispõe de certa margem de liberdade de atuação, podendo valorar a conveniência e oportunidade, ou seja, a administração pode estabelecer o motivo e escolher o conteúdo, dentro dos limites fixados pela lei.


    José dos Santos Carvalho Filho  ao explanar as características do Poder de Polícia ensina que quando tem a lei diante de si, [...] a administração pode levar em consideração a área de atividade em que vai impor restrições em favor do interesse público e, depois de escolhe-la, o conteúdo e a dimensão das limitações. É o caso por exemplo, em que autoridades públicas enumeram apenas alguns rios onde a pesca se tornará proibida. Sem dúvida que nesse momento a Administração age no exercício do seu poder discricionário.


    Hely Lopes Meirelles define a auto-executoriedade como a “possibilidade que certos atos administrativos ensejam de imediata e direta execução pela própria administração, independentemente de ordem judicial”. (PAULO & ALEXANDRINO, 2008: 246) [GABARITO]


    Segundo o Doutrinador Alemão Debbasch, mencionado na obra de José dos Santos Carvalho Filho [...] a Administração pode tomar, ponte sua, as providências que modifiquem imediatamente a ordem jurídica, impondo desde logo obrigações aos particulares, com vistas ao interesse coletivo. Pelo objetivo que a inspira, não pode ficar a Administração à mercê do consentimento dos particulares. Ao revés, cumpre-lhe agir de imediato.
            

    Portanto, a auto-executoriedade é a possibilidade que a Administração Pública tem de executar suas decisões por meios próprios sem precisar recorrer previamente ao poder judiciário.


    A auto-executoriedade não existe em todos os atos de polícia. Como exemplo de ato de polícia não auto-executório, podemos citar a cobrança de multas, quando resistida pelo particular. Aqui, embora a imposição da multa seja ato imperativo e decorrente do exercício do poder de polícia, sua execução somente pode ser feita pela via judicial. Os professores Celso Antonio Bandeira de Mello e Maria Sylvia Di Pietro prelecionam que [...] a auto-executoriedade existe em duas situações: quando a lei expressamente a prevê e, mesmo quando não expressamente prevista, em situações de urgência. A primeira das Hipóteses, entretanto, não significa que a lei literalmente afirme: “este ato é auto-executório”. Significa, tão-somente, que o ato é expressamente previsto em lei como passível de ser adotado diretamente pela administração em uma situação determinada. No outro caso, o dê urgência, a administração pode dotar um ato não previsto em lei, ou em situação não prevista em lei, a fim de assegurar a segurança da coletividade.
     

  • A imposição (Aplicação) da multa é um ato imperativo e decorre do exercício do poder de polícia. A cobrança (aplicação) de multa possui exigibilidade mas não possui executoriedade. Portanto, não se pode dizer que possui autoexecutoriedade.

    Acho que é isso. Me corrijam se eu estiver enganado

     

  • Correta, C 

    Fechamento de estabelecimentos que não respeitam normas sanitárias - TIPICO caso em qua a Adminitração Pública atua em seu Poder de Policia Administrativa.

     

  • Para resolução dessa questão é importante diferenciar auto-executoriedade da exigibilidade. Isso porque, esse segundo utiliza-se de meios indiretos de coerção, como multa e outras penalidades administrativas. Já a auto-executoriedade a Adm utiliza-se de meios diretos de coerção, podendo fazer uso até mesmo da força física. Ademais, deve-se lembrar que auto-executoriedade, em síntese, consiste na Adm por em execução seus atos através de seus próprios meios sem a necessidade de intervenção do judiciário.

    Nesse sentido, a alternativa é a letra "c".

     

  • Isso mesmo Bruna,

    Só complementando, a AUTOEXECUTORIEDADE se divide em 2:

     

    Autoexecutoriedade: Exegibilidade > A adm exige do particular que cumpra tal exigência, nessa caso não o obriga, contudo, caso não cumpra terá consequências. ex: aplicação de uma multa.

                                       Executoriedade> nesse caso a adm executa diretamente utilizando da força se for necessário. Como explica a própria alternativa da questão. Lembrando que não precisa do poder executivo para que essas exigências sejam cumpridas.

     

    Espero ter ajudado, força guerreiros.

  • AUTOEXECUTORIEDADE

    - Execução direta, incluive com força

    - Não precisa de autorização prévia

    - Situações em que a lei prevê ou de urgência

    - Divide-se em: Exigibilidade (Exige do particular o imediato cumprimento) e Executoriedade (A Adm Pública executa diretamente)

    - Ex.: Fechamento de estabelecimento que não cumpra normas sanitárias. GABARITO

     

    OBS: No caso da multa e da cobrança de tributos, falta a exigibilidade (imediato cumprimento), visto que o particular ainda pode recorrer administrativamente ou judicialmente.

  • Autoexecutoriedade: Exigibilidade + Executoriedade

    * Fechamento de estabelecimentos que não respeitam normas sanitárias - POSSUI OS DOIS REQUISITOS.

     

    #féforçafoco

     

  • Atributos da Autoexecutoriedade - Poder de Polícia 

  • Para engolir essa questão eu tive de ler => APLICAÇÃO DE MULTA = NOTIFICAÇÃO DE MULTA.

    Pois a cobrança de multa ou de tributos passa pela via judicial.

  •  

     

    Complementando:

     

     

     

    '..Fechamento de estabelecimentos que não respeitam normas sanitárias..'

     

     

    É ou não é o exemplo que seu professor deu quando explicou o poder de polícia, e suas características. (autoexecutoriedade)

     

     

     

    GABARITO LETRA C

     

  • Agora o agente de trânsito precisa de autorização judicial pra multar alguma irregularidade? Aplicar = Cobrar?

    marquei essa pq entendi que aplicar é viu o carro estacioando errado por ex, foi lá e aplicou a multa.

    para isso precisa de ordem judicial? não entendi a resposta.

  • GAB:C

     

    Autoexecutoriedade permite que a Administração Pública realize a execução material dos atos administrativos ou de dispositivos legais, usando a força física se preciso for para desconstituir situação violadora da ordem jurídica. Dispensando autorização judicial

     

    **autoexecutoriedade, além de punir, desfaz concretamente a situação ilegal, constituindo mecanismo de coerção direta.
     

     

    As outras alternativas eu entendi como EXIGIBILIDADE. No livro do MAZZA, ele cita algumas diferenças,que ao meu ver, foi o que a questão quiz cobrar:

     

    "A autoexecutoriedade difere da exigibilidade à medida que esta aplica uma punição ao
    particular (exemplo: multa de trânsito), mas não desconstitui materialmente a irregularidade (o carro
    continua parado no local proibido), representando uma coerção indireta 

    Enquanto a autoexecutoriedade, além de punir, desfaz concretamente a situação ilegal, constituindo mecanismo de coerção direta."

     

  • Situações de ato administrativo que não têm autoexecutoriedade: 

    - Cobrança de multa;

    - Cobrança de tributos;

    - Desapropriação; 

    - Servidão Administrativa.

  • Sempre achei que um boleto para pagamento de imposto fosse uma cobrança (ex. IPTU anual). Se fosse assim, seria exemplo de autoexecutoriedade....

  • Quer dizer então que se eu estacionar em lugar proibido, o agente de trânsito não poderá me multar no exato momento da infração?? O ato de multar é autoexecutório, diferentemente do ato de exigir o tributo, pois será necessário a propositura da execução fiscial. Questão nula, pois estão corretas as letras B e C.

  • GB C

    PMGOO

    PMGOO

  • GB C

    PMGOO

    PMGOO

  • Acredito que a contenda relacionada a aplicação da multa tem mais relação com o atributo da PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE.

    Espero ter ajudado.

  • Tudo bem que o gabarito é a C, conforme a Banca, mas a A e a B estão certas por que a aplicação de multas ou a cobrança de tributos é auto executória, o que não é auto executória é a execução em si (desculpe-me pela tautologia). É preciso diferenciar a aplicação da execução da multa, por exemplo. "A multa não pode ser executada pela própria administração, somente a imposição da multa que poderá ser realizada pelo próprio administrador".

  • A questão exige do candidato conhecimentos sobre os atributos do ato administrativo.

    Não existe um conceito uniforme na doutrina que possa delimitar exatamente o que é o ato administrativo. No entanto, José dos Santos Carvalho Filho explica que embora não ser possível estabelecer um conceito, três pontos são essenciais para a caracterização do ato. A primeira é a necessidade de que a manifestação de vontade seja emanada pelo agente da Administração Pública ou dotado de prerrogativas desta. Além disso, o conteúdo do ato há de propiciar a produção de efeitos jurídicos com fim público. Por último, essa categoria de atos deve ser regida pelo direito público. (CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 32 ed. São Paulo: Atlas, 2018, p. 105)

    Os atos administrativos possuem algumas características, também chamadas de atributos por alguns autores. São eles:

    Imperatividade - ou coercitividade, significa que os atos são obrigatórios/cogentes, para todos aqueles que se encontram sob o seu âmbito de incidência.

    Exigibilidade -  a partir do momento que se tem um ato editado em conformidade com a lei, o seu cumprimento pode ser exigido pela Administração Pública. Esta característica guarda grande relação com a imperatividade, por isso, inclusive, alguns autores, como José dos Santos Carvalho Fillho, analisam tal aspecto dentro da imperatividade. No entanto, para outros, como Diógenes Gasparini, trata-se de uma característica a parte.

    Presunção de legitimidade - quando se produz o ato, presume-se que ele foi produzido em conformidade com a legislação. Não se trata de uma presunção absoluta, mas sim relativa, logo, querendo questionar o ato, deve o interessado apresentar as provas da alegação, pois em regra, presume-se que está em conformidade com a lei.

    Autoexecutoriedade -  é uma das características mais importantes do ato, e significa que ele, assim que praticado, já pode ser imediatamente executado e seu objeto imediatamente alcançado. O ato, por si só, é capaz de gerar direitos e obrigações, submetendo todos aqueles que estão sob sua incidência. 
    Maria Silvia Zanella Di Pietro explica que a autoexecutoriedade apresenta os sentidos de exigibilidade e  de executoriedade, respectivamente, como meio indireto e direto de coerção. (DI PIETRO, Maria S. Zanella. Direito administrativo. 21 ed. São Paulo: Atlas, 2008, p. 202). Deste modo, um exemplo de exigibilidade seria através da imposição de multa, por exemplo, para se evitar determinada prática. Já de executoriedade, como meio de direto de se atingir a finalidade, pode-se ter a apreensão de mercadorias, tornando impossível a comercialização desta.

    Tipicidade -  é da tipicidade se extrai a necessidade de editar atos conforme previsões legais. É, na verdade, a limitação da atuação administrativa à execução dos comandos legais. A tipicidade é o atributo por meio do qual se têm a necessidade do ato administrativo deve corresponder a figuras e modelos previamente determinados em lei. (Alguns autores criticam esta característica como um atributo).

    Feita esta explicação já podemos analisar as alternativas:

    A) ERRADA - a cobrança de impostos não pode ser exigível de imediato, faltando assim a exigibilidade direta.

    B) ERRADA - na aplicação de multa, ainda que se tenha a exigibilidade, não se tem a executoriedade, pois a Administração não possui meios para impedir corrigir a situação irregular com seus próprios mecanismos.

    C) CORRETA - é um exemplo clássico de ato revestido de autoexecutoriedade, principalmente, porque nele podemos ver a tanto a exigibilidade quanto a executoriedade. Logo, a Administração, por si só pode praticar o ato e já executá-lo, impelindo assim obrigações e direitos ao particular. Neste caso, o fechamento do estabelecimento.

    D) ERRADA - trata-se de decisão judicial e não de ato administrativo.

    GABARITO: Letra C

ID
2354998
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Encerrado o estágio probatório de servidores públicos federais, estes possuem direito à permanência no cargo, adquirindo, assim, estabilidade. Assinale qual das alternativas a seguir NÃO autoriza a perda de cargo de servidores estáveis:

Alternativas
Comentários
  • GAB. C

    CF: ART. 41

    § 1º O servidor público estável só perderá o cargo: 

    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado; 

    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; 

    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa. 

    Art. 169. A despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios não poderá exceder os limites estabelecidos em lei complementar.

    I - redução em pelo menos vinte por cento das despesas com cargos em comissão e funções de confiança;  

    II - exoneração dos servidores não estáveis

  • Gabarito C.

     

    Art. 169. A despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios não poderá exceder os limites estabelecidos em lei complementar.

     

    §3º Para o cumprimento dos limites estabelecidos com base neste artigo, durante o prazo fixado na lei complementar referida no caput, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios adotarão as seguintes providências:

     

    I - redução em pelo menos 20% das despesas com cargos em comissão e funções de confiança;

     

    II - exoneração dos servidores não estáveis. 

     

    ----

    "Um dia a menos de estudo é um dia a mais para minha vida continuar como está."

  • Marquei a alternativa correta por exclusão, mas não entendi esse "decisão contrária" da letra "b"..

  • GABARITO: LETRA C

    Conforme o parágrafo único do art. 41, da Constituição Federal, o servidor público estável só perderá o cargo:

     

    I - Em virtude de sentença judicial transitada em julgado;

     

    II - Mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;

     

    III - Mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.

     

     

    Só por aí já se percebe que a letra C está errada e é o gabarito da questão, uma vez que ela cita decisão judicial pendente de recurso, ao passo que a Constituição é clara ao determinar, em caso de processo judicial, a necessidade de sentença transitada em julgado.

     

     

    Além das hipóteses do art. 41, há mais uma possibilidade de perda do cargo pelo servidor público estável, prevista no art. 169, da CF. Por esse artigo, a despesa com pessoal ativo e inativo da administração direta não poderá exceder determinados limites estabelecidos em lei complementar (a Lei de Responsabilidade Fiscal cumpre hoje essa função).

    Ultrapassados tais limites, os entes federativos devem adotar as seguintes providências para normalizar a situação: redução em pelo menos vinte por cento das despesas com cargos em comissão e funções de confiança e exoneração dos servidores não estáveis.

     

    Se tais medidas não forem suficientes, o servidor estável poderá perder o cargo. Como se vê, trata-se de hipótese excepcionalíssima.

     

    FONTE: Exponencial Concursos

  • LETRA C

     

    Macete : Quando o servidor perde o cargo a consciência PESA.

     

    Processo Administrativo Disciplinar (PAD)

    Excesso de Gastos (Art. 169 , § 4º CF)

    Sentença Transitada em julgado

    Avaliação Periódica de desempenho na forma da LEI COMPLEMENTAR.

     

    A decisão não pode estar pendendo de recurso , pois é necessário o trânsito em julgado

     

    Galera, criei um perfil no instagram voltado para publicar os meus macetes , dicas e venda dos meus materiais. Sigam aí @qciano. Abraço e bons estudos! https://www.instagram.com/qciano/ .

  • CF 88 Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    § 1º O servidor público estável só perderá o cargo: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    -

    FÉ! 

  • Marquei a alternativa "C" por exclusão!! Alguém poderia me explicar a alternativa  "B"????? Confesso que não entendi!!!

  • Decisao Contrária - aquela que nao é favorável à demissao.

  • Dexter Lima se o PAD era pra demitir, sua decisão contrario é não demissão

  • Na minha opinião tanto a B quanto a C estão corretas, pois se "Decisão contrária em processo administrativo disciplinar = a não DEMITIR" quer dizer que essa hipótese também NÃO autoriza a perda de cargo de servidores estáveis .

     

    O que vocês acham?

     

  • Fiquei na dúvida com relação a letra B, porém foi colocada apenas para confundir, pois NÃO tem essa opção na lei!

  • Italo, fiquei na mesma dúvida. Também achei ambas as alternativas corretas, C e D.

  • Vamos lá !!

    Quem é o "sujeito em questão " ?

    O SERVIDOR .

    A REFERIDA DECISÃO PARA INCIDIR EM DEMISSÃO SERIA FAVORÁVEL OU CONTRÁRIA ?

    LEVANDO EM CONSIDERAÇÃO QUEM ESTÁ EM QUESTÃO .

    ESPERO TER AJUDADO .

  • Criatividade da Consulplan pra criar alternativas do além é impressionante...

  • A letra B) está realmente ambígua, mas tendo o gabarito em mente conclui-se que a banca quis dizer "Decisão contrária [ao servidor] em PAD"

  • A letra B fala de decisão administrativa contraria a estabilidade, por isso esta errada.

  • Servidor estável só perde o cargo em 4 hipóteses:

     

    (1) Sentença judicial transitada em julgado

     

    (2) Processo administrativo disciplinar

     

    (3) Procedimento de avaliação periódica de desemepenho

     

    (4) Redução de gastos, na forma do artigo 169,CF. (Essa hip. é meramente teórica, uma vez que ainda não foi editada LEI COMPLEMENTAR disciplinando tal matéria)

     

     

     

    GABARITO LETRA C

  • elaine pedro, olhando por esse lado realmente a B estaria ERRADA, porém na hora da prova é tão mais difícil pensar nas possibilidades kkkkk, pois a questão deixou margem de dupla interpretação. Mas sem dúvida a C é o gabarito, por eliminação.

  • A questão exige do candidato conhecimentos sobre a lei federal nº. 8.112/1990. 


    No período de estágio probatório, também chamado de período de prova, o servidor será testado, para ver se possui aptidão para o cargo. Apenas após a aprovação do estágio probatório que o servidor adquire a estabilidade.
     
    Uma vez estável, o servidor apenas perderá o cargo em razão de decisão judicial transitada em julgado ou em razão de processo administrativo disciplinar.

    Art. 22.  O servidor estável só perderá o cargo em virtude de sentença judicial transitada em julgado ou de processo administrativo disciplinar no qual lhe seja assegurada ampla defesa.
    Além destas hipóteses ainda temos as previsões do art. 41 da CF:

    Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.    
    § 1º O servidor público estável só perderá o cargo:   
    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado; 
    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; 
    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa. 

    Feita a introdução, vamos a análise das alternativas, sabendo que o enunciado pede aquela que não pode ser causa para a perda do cargo:

    A) ERRADA - é uma causa, conforme art. 41, §1º, III, da CF.
    B) ERRADA - está previsto tanto no art. 41 da CF quanto no art. 22 da Lei federal nº. 8.112/1990.
    C) CORRETA - apenas a decisão judicial transitada em julgado pode gerar a perda do cargo. 
    D) ERRADA -  é uma hipótese prevista no art. 169 da CF.
    Art. 169. A despesa com pessoal ativo e inativo e pensionistas da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios não pode exceder os limites estabelecidos em lei complementar.  
    § 3º Para o cumprimento dos limites estabelecidos com base neste artigo, durante o prazo fixado na lei complementar referida no caput, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios adotarão as seguintes providências:         
    I - redução em pelo menos vinte por cento das despesas com cargos em comissão e funções de confiança;      
    II - exoneração dos servidores não estáveis.       
    § 4º Se as medidas adotadas com base no parágrafo anterior não forem suficientes para assegurar o cumprimento da determinação da lei complementar referida neste artigo, o servidor estável poderá perder o cargo, desde que ato normativo motivado de cada um dos Poderes especifique a atividade funcional, o órgão ou unidade administrativa objeto da redução de pessoal. 

    GABARITO: Letra C

ID
2355001
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

“Há quase dois anos, Ednaldo, empregado de uma sociedade empresária do ramo industrial e contribuinte do regime geral de previdência social, requereu sua aposentadoria, o que foi deferido pela autarquia federal competente”, tendo sido constatado o seguinte:

I. No cálculo do valor do respectivo benefício foram atualizados os salários de contribuição considerados pela autarquia.

II. Em dezembro do primeiro ano, Ednaldo recebeu a gratificação natalina levando em consideração o valor do benefício recebido em janeiro do respectivo ano.

III. Por fim, para surpresa de Ednaldo, apesar de todos os empregados de sua antiga empregadora terem tido os salários reajustados em 20%, o que decorria de convenção coletiva de trabalho, os seus proventos, em razão dos critérios estabelecidos na lei de regência e considerado o mesmo período, foram reajustados em apenas 10%.

Estão em harmonia com a sistemática constitucional as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • A gratificação natalina deve ser calculada levando em consideração a remuneração do mês de dezembro. 

  • De acordo com a CF/88:

     

    I) CORRETA. Para o cálculo da aposentadoria, os salários de contribuição devem ser atualizados.

    Art. 201, § 3º Todos os salários de contribuição considerados para o cálculo de benefício serão devidamente atualizados, na forma da lei.

     

    II) ERRADA.

    Art. 201, § 6º A gratificação natalina dos aposentados e pensionistas terá por base o valor dos proventos do mês de dezembro de cada ano.

     

    III) CORRETA. Não há dispositivo constitucional que afirme que os proventos de aposentadoria devam ser reajustados nos mesmos índices definidos em convenção coletiva para reajuste de salários. O reajuste de proventos segue regulamentação própria.

    Art. 201, § 4º É assegurado o reajustamento do valor dos benefícios para preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real, conforme critérios estabelecidos em lei.

     

    Gabarito: alternativa C.

     

    Bons estudos! ;)

  • GABARITO: LETRA C

     

    primeira assertiva está correta. Segundo o art. 201, § 3º, CF/88, “todos os salários de contribuição considerados para o cálculo de benefício serão devidamente atualizados, na forma da lei”.

     

    segunda assertiva está errada. A gratificação natalina dos aposentados e pensionistas terá por base o valor dos proventos do mês de dezembro de cada ano (art. 201, § 6º, CF/88).

     

    terceira assertiva está correta. A CF/88 assegura o reajustamento dos benefícios para preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real, conforme critérios definidos em lei. Não há que se falar em reajuste paritário dos proventos de aposentadoria com a remuneração dos trabalhadores em atividade. Em outras palavras, o reajuste concedido aos empregados em virtude de convenção coletiva de trabalho não precisa ser estendido aos proventos de aposentadoria.

    FONTE: Estratégia Concursos

  • Eu tenho uma cisma com essa banca, mas até que essa questão que ela fez foi bonitinha. ;-)

  • I- Art 201, parágrafo 3º "Todos os salários de contribuição considerados para o cálculo de benefício serão devidamente atualizados, na forma da lei.

    II- De acordo, com o art.201, parágrafo 6º da CF/88 " A gratificação natalina dos aposentados e pensionistas terá por base o valor dos proventos do mês de dezembro de cada ano. 

     

  • A Consulplan é o tipo de banca que gosta de contar historinhas na questão para tentar ludibriar o candidato.

    Às vezes, faz isso no enunciado para confundir e induzir a marcar a alternativa errada. Estamos de olho, queridinha!!!!

  • Sabendo o item II mata a questão..


ID
2355004
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

“Ílio, por intermédio de seu advogado, impetrou mandado de segurança contra ato de Juiz Federal perante o Tribunal Regional Federal ao qual o magistrado estava vinculado. Para sua surpresa, a ordem foi denegada, tendo prevalecido interpretação nitidamente contrária à Constituição da República.” À luz da narrativa anterior e da sistemática constitucional, é possível a interposição de qual recurso contra o acórdão do Tribunal Regional Federal?

Alternativas
Comentários
  • Gab. C.

    CF:

    Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:

    II - julgar, em recurso ordinário:

    b) os mandados de segurança decididos em única instância pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando denegatória a decisão;

  • Santa decoreba

  • Gabarito letra c).

     

     

    * Antes de se responder à questão, deve-se atentar para as seguintes informações:

     

    1) "É inadmissível recurso especial quando não esgotadas as vias recursais na Corte de origem."

     

    2) Súmula do STF número 281: É inadmissível o recurso extraordinário, quando couber na Justiça de origem, recurso ordinário da decisão impugnada.

     

    3) "Recente decisão do Superior Tribunal de Justiça, proferida no AgRg no REsp 1.231.070-ES (Corte Especial, Rel. Min. Castro Meira, julgado em 3/10/2012) reafirmou tradicional, e ainda caro, requisito de admissibilidade do recurso especial, qual seja, o do necessário exaurimento da instância ordinária."

     

     

    ** Portanto, caso haja alguma possibilidade de recurso ordinário, este deverá ser usado. Somente se não houver alguma possibilidade de recurso ordinário, existirá a hipótese de se ingressar com recurso especial ou extraordinário.

     

     

    *** DICA QUE USEI PARA MEMORIZAR ESSE ASSUNTO: "O RECURSO ORDINÁRIO É MAIS FORTE"

     

     

    **** A situação é: denegação de ordem de mandado de segurança de um Tribunal Regional Federal cuja decisão prevaleceu interpretação nitidamente contrária à Constituição da República. Logo, há dois dispositivos na Constituição Federal que versam sobre o assunto, sendo estes:

     

    1°) CF, Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:

     

    II - julgar, em recurso ordinário:

     

    b) os mandados de segurança decididos em única instância pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando denegatória a decisão;

     

     

    2°) Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

     

    III - julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida:

     

    a) contrariar dispositivo desta Constituição.

     

     

    ***** Percebe-se que há a possibilidade de se utilizar o recurso ordinário. Portanto, seguindo a "regra" acima, é obrigatória a utilização do recurso ordinário e o orgão que irá julgá-lo é o STJ, mesmo que a decisão seja contrária à Constituição Federal.

     

     

    ****** DICA: RESOLVER A Q819004.

     

     

    Fontes:

     

    http://carlosrossi.adv.br/ementarios/embargos-infringentes/

     

    http://www.stf.jus.br/portal/cms/verTexto.asp?servico=jurisprudenciaSumula&pagina=sumula_201_300

     

    https://ribeirooliveiraadvogados.jusbrasil.com.br/artigos/349391740/recurso-extraordinario-e-recurso-especial-no-novo-codigo-de-processo-civil

     

    http://www.conjur.com.br/2012-out-18/marilene-brodzinski-exaurimento-previo-instancias-ordinarias-stj

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • No meu entender, Também cabe recurso extraordinário endereçado ao STF embasado no artigo 102 inciso III alinea a) da CF/88 

  • GABARITO: "C"

     

    Art. 105, II, "b", da Constituição da República, segundo o qual compete ao Superior Tribunal de Justiça julgar, em recurso ordinário, “os mandados de segurança decididos em única instância pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando denegatória a decisão”

     

    O mandado de segurança foi impetrado diretamente perante o TRF, o que significa dizer que foi decidido em única instância, sendo certo que a decisão foi denegatória. Apesar da afronta à CF, o recurso extraordinário endereçado ao STF somente é cabível após o exaurimento das instâncias ordinárias, o que ainda não ocorreu, pois ainda é cabível a interposição de recurso ordinário endereçado ao STJ.

     

    Súmula 281/STF

    É inadmissível o recurso extraordinário, quando couber na justiça de origem, recurso ordinário da decisão impugnada. 

  • Ué???

    Interpretação nitidamente contrária à CF/88 não seria o caso de interposição de recurso extraordinário ao STF, tendo em vista que este é o guardião da Constituição?

     

    Fiquei confusa, alguém me esclarece o por quê da letra D estar incorreta..

     

     

  • Obrigado ANDRE AGUIAR. Vai no comentario do André, está completinho.

  • André Aguiar arrasou no comentário, me esclareceu muito!

    :)

  • Apenas para completar a questão, se o MS, HD, ação rescisória ou revisão criminal fosse contra atos do Tribunal (e não JF), caberia ao próprio Tribunal analisar o recurso. Em caso de HC a interposição de recurso é sempre para uma instância acima.

  • Obrigado André Aguiar!

  • O que é Recurso?

    É o fato de recorrer, reexames de decisões judiciais.

     

    O que é Recurso Especial?

    É o meio utilizado para contestar, perante o Superior Tribunal de Justiça, uma decisão proferida por um Tribunal de Justiça ou Tribunal Regional Federal.

     

    O que é Acórdão?

    É decisão final proferida sobre um processo por tribunal superior, que funciona como paradigma para solucionar casos análogos.

     

    O que é Recurso Extraordinário?

    É o meio pelo qual se impugna perante o Superior Tribunal de Justiça uma decisão judicial proferida por um tribunal estadual ou federal, ou por uma Turma recursal de um juizado especial, sob a alegação de contrariedade direta e frontal ao sistema normativo estabelecido na Constituição da República.

     

    Acho que sabendo isso dá pra safar a questão...

  • André Aguiar arrebentou. Obrigado meu irmão comentário esclarecedor!

  • ver o comentário do André.


ID
2355007
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

“Élia, estudante de direito, observou que muitos direitos fundamentais, como a liberdade de expressão e a honra, seriam potencialmente colidentes entre si, o que a deixou com muitas dúvidas. Em razão desse estado de coisas, procurou o seu professor de direito constitucional e apresentou três proposições: (I) o intérprete deve sempre buscar a concordância prática entre os direitos fundamentais; (II) na hipótese de conflito irá prevalecer o direito fundamental considerado mais importante pela sociedade, independentemente das circunstâncias do caso concreto; e, (III) o conflito entre direitos fundamentais somente pode ser resolvido pela lei.” Considerando a doutrina majoritária e o entendimento prevalecente no âmbito do Supremo Tribunal Federal, é correto afirmar que está(ão) correta(s) a(s) proposição(ões)

Alternativas
Comentários
  • II considera o caso concreto.

    III - ponderação.

  • I) Em se tratando de um caso concreto havendo uma colisão de direitos fundamentais, sendo essas normas de mesma hierarquia, ambas válidas, a decisão normativa, legislativa ou judicial final, deverá observar o imperativo da otimização e da harmonização dos direitos que elas conferem, devem atender ainda aos postulados da unidade da Constituição e da concordância prática.

     

    Ensina Marmelstein (2008, p. 387) que na técnica da ponderação, o jurista deverá, primeiramente, tentar conciliar ou harmonizar os interesses em jogo, pelo princípio da concordância prática. Somente depois, caso não seja possível a conciliação, é que se deve partir para o sopesamento ou para a ponderação propriamente dita.

     

    Fonte: http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=11242

     

    Todos os itens parecem que foram retirados do link acima.

     

    Gabarito B.

     

    ----

    "A vitória ocorre mais por conta da superação de grandes derrotas do que da consecução de pequenas vitórias."

  • GABARITO: LETRA B

     

    primeira assertiva está correta. O conflito entre direitos fundamentais deverá ser solucionado pela aplicação do princípio da harmonização (ou concordância prática). Por meio desse princípio, o intérprete irá conferir prevalência a um dos direitos fundamentais em conflito, evitando-se, todavia, o sacrifício total do outro.

     

    segunda assertiva está errada. O conflito entre direitos fundamentais não pode ser solucionado em abstrato. Ao contrário, deve ser solucionado levando-se em consideração as peculiaridades do caso concreto.

     

    terceira assertiva está errada. O conflito entre direitos fundamentais é resolvido pelo princípio da harmonização (ou da concordância prática).

     

    FONTE: Estratégia concursos

  • Deve ser analisado o caso concreto sempre! 

  • boa cidinha kk

  • Élia... kkkkkkk

  • A questão demandou o conhecimento acerca dos métodos hermenêuticos para resolução de conflitos de normas fundamentais.  

    Passemos às alternativas. 

    O item “I" está correto, uma vez que havendo conflito entre direitos fundamentais, ele deverá ser solucionado pela aplicação do princípio da concordância prática. Nesse sentido, há a ponderação de princípios para que não haja o sacrífico de nenhum deles. 

    O item “II" está incorreto, uma vez que não será realizado em abstrato, mas sim em concreto, devendo ser observadas as particularidades do caso concreto para que haja a melhor decisão.

    O item “III" está incorreto, pois conforme dito no item I, havendo conflito entre direitos fundamentais, deverá ser solucionado pela aplicação do princípio da concordância prática.

    Assim, apenas o item I está correto.

     Gabarito da questão: letra "B". 

ID
2355010
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

NÃO se considera como funcionário público para fins penais:

Alternativas
Comentários
  • Função Pública (desempenhada por funcionário público) não se confunde com munus publicum (hipótese não abrangida pela expressão funcionário público).

    Assim, segundo a doutrina, NÃO são exercentes de função pública os TUTORES ou CURADORES DATIVOS, os INVENTARIANTES JUDICIAIS, os SÍNDICOS FALIMENTARES, etc.

    Fonte: Código Penal para concursos 2016 (Rogério Sanches).

  • Art. 327 do Código Penal - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.

            § 1º - Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública.      (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

            § 2º - A pena será aumentada da terça parte quando os autores dos crimes previstos neste Capítulo forem ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação instituída pelo poder público. (Incluído pela Lei nº 6.799, de 1980)

  • GABARITO: LETRA D

     

    A questão trata do conceito de funcionário público definido pelo Código Penal em seu artigo 327.

     

    Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.

     

     1º - Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública.

     

     

    Assim, temos que:

     

    PODEM SER CONSIDERADOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS:

     

    Vereadores, prefeito, deputados e senadores, serventuários da justiça, funcionários de cartórios, peritos judiciais, mesário eleitoral convocado pelo TSE, administrador de hospital que presta atendimento a segurados da Previdência Social, zelador de prédio municipal, estudante atuando como estagiário em órgão público, jurados, dentre outros.

     

     

    NÃO SERÃO CONSIDERADOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS:

     

    - Síndico ou administrador judicial de massa falida, defensor dativo, administradores e médicos de hospitais privados credenciados pelo Governo, tutores e curadores, inventariantes, dentre outros.

     

    FONTE: Exponencial concursos

  • Tutor e curador não exercem função pública, apenas múnus público.

  • "Não se pode confundir função pública com múnus público, isto é, os encargos públicos atribuídos por lei a algumas pessoas, tais como os tutores, curadores e inventariantes judiciais" (Masson, Código, 2014).

  • JURISPRUDÊNCIA (Apenas uma observação em relação ao comentário da CIDINHA MASCARENHAS)

     

     

    --> Advogado que atua como advogado dativo, por força de convênio com o Poder Público, é funcionário público para fins penais.

     

     

    "O advogado que, por força de convênio celebrado com o Poder Público, atua de forma remunerada em defesa dos hipossuficientes agraciados com o benefício da assistência judiciária gratuita, enquadrase no conceito de funcionário público para fins penais. Sendo equiparado a funcionário público, é possível que responda por corrupção passiva (art. 312 do CP). STJ. 5ª Turma. HC 264.459-SP, Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca, julgado em 10/3/2016 (Info 579)"

     

     

    Fonte: https://dizerodireitodotnet.files.wordpress.com/2016/05/info-579-stj1.pdf

  • De acordo com o artigo 327 do Código Penal, o conceito de funcionário público é o que se segue: "Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública". Na seara penal, nos termos do artigo em referência e seus parágrafos, utilizou-se o critério ampliativo de funcionário público. Com efeito, de acordo com a lei penal, a expressão "funcionário público" abarca tanto os funcionários públicos em termos estritos como ainda empregados públicos ocupantes de cargo em comissão, os servidores temporários, os particulares em colaboração com o Poder Público etc. 
    Alternativa (A) - A função de jurado é de natureza pública, portanto está inserida no conceito de funcionário público conforme mencionado nas considerações feitas acima. Sendo assim, a alternativa contida  neste está correta, não sendo a resposta da questão. 
    Alternativa (B) - Da mesma forma que a função de jurado, a de mesário da Justiça Eleitoral também é considerada de natureza pública, estando, portanto, inserida no conceito de funcionário público nos termos da lei penal. Sendo assim, a alternativa é verdadeira, não consubstanciando a resposta da questão.
    Alternativa (C) - Com toda a evidência, o vereador ocupa um cargo público eletivo, estando, portanto submetido ao conceito legal de funcionário público previsto no artigo 327 do Código Penal. Não se trata, assim, da resposta correta à questão. 
    Alternativa (D) -  O livro Direito Penal, Parte Especial, Volume 3, de Cleber Masson traz importante lição acerca do exercício de encargos como os de tutores e curadores, senão vejamos "... não se pode confundir função pública com munus público, isto é, os encargos públicos atribuídos por lei a algumas pessoas, tais como os tutores, curadores e inventariantes judiciais. Destarte, a condição penal de funcionário público não se estende àqueles que exercem munus público, não se aplicando, portanto, o art. 327, caput, do Código Penal". Sendo assim, as alternativas apresentadas neste item não se enquadram no conceito de funcionário público para fins penais. Por consequência, este item corresponde à resposta correta da questão.


    Gabarito do professor: (D)
  • A questão trata do conceito de funcionário público definido pelo Código Penal em seu artigo 327.

     

    Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.

     

     1º - Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública.

     

    Assim, temos que:

     PODEM SER CONSIDERADOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS:

     

    Vereadores, prefeito, deputados e senadores, serventuários da justiça, funcionários de cartórios, peritos judiciais, mesário eleitoral convocado pelo TSE, administrador de hospital que presta atendimento a segurados da Previdência Social, zelador de prédio municipal, estudante atuando como estagiário em órgão público, jurados, dentre outros.

     

    NÃO SERÃO CONSIDERADOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS:

     

    - Síndico ou administrador judicial de massa falida, defensor dativo, administradores e médicos de hospitais privados credenciados pelo Governo, tutores e curadores, inventariantes, dentre outros.

     

  • múnus público não é funcionários público para fins penal.

  • NÃO se considera como funcionário público para fins penais:

    A) Jurado.

    B) Vereadores.

    C) Mesários eleitorais.

    D) Tutores e curadores. [Gabarito]

    Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.

    § 1º - Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública.

    § 2º - A pena será aumentada da terça parte quando os autores dos crimes previstos neste Capítulo forem ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação instituída pelo poder público.

  • NÃO SÃO CONSIDERADOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS:

    - Síndico ou administrador judicial de massa falida;

    - tutores e curadores;

    - inventariantes , dentre outros.

  • Aqui, o conceito abrange, ainda, os empregados públicos, estagiários, mesários da Justiça Eleitoral, Jurados, Presidente da República, O advogado dativo não pertence à Defensoria Pública, mas exerce o papel de defensor público, ajudando, por indicação da Justiça, o cidadão comum (ele entra aqui).

     etc.

    E os terceirizados (segurança, faxina, telefonista, etc) também são funcionários públicos para efeitos penais (art. 327, CP)? SIm, serão considerados funcionário público apenas para efeitos penais.  Q1144117

     

    Vale ressaltar que até o funcionário da entidade paraestatal e aquele que trabalha em empresa que presta serviço público também é equiparado a funcionário público para efeitos penais. Ademais, o entendimento dominante da jurisprudência do STF é que esta equiparação só vale para o sujeito ativo (criminoso), não cabendo para o sujeito passivo (vítima). Contudo, há julgados do próprio STF que entendem que a equiparação é para os dois pólos.


ID
2355013
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

De acordo com a Lei nº 4.898, de 9 de dezembro de 1965, o abuso de autoridade sujeitará o seu autor à sanção administrativa civil e penal. A sanção administrativa será aplicada de acordo com a gravidade do abuso cometido e NÃO consistirá em:

Alternativas
Comentários
  • GAB. D

    Art. 6º O abuso de autoridade sujeitará o seu autor à sanção administrativa civil e penal.

    § 1º A sanção administrativa será aplicada de acordo com a gravidade do abuso cometido e consistirá em:

    a) advertência;

    b) repreensão;

    c) suspensão do cargo, função ou posto por prazo de cinco a cento e oitenta dias, com perda de vencimentos e vantagens;

    d) destituição de função;

    e) demissão;

    f) demissão, a bem do serviço público.

  • GABARITO: LETRA D

     

    Art. 6º O abuso de autoridade sujeitará o seu autor à sanção administrativa civil e penal.

     

    1º A sanção administrativa será aplicada de acordo com a gravidade do abuso cometido e consistirá em:

     

    a) advertência;

     

    b) repreensão;

     

    c) suspensão do cargo, função ou posto por prazo de cinco a cento e oitenta dias, com perda de vencimentos e vantagens;

     

    d) destituição de função;

     

    e) demissão;

     

    f) demissão, a bem do serviço público.

     

     

    Assim, a alternativa D traz dado INCORRETO, prazo de 30 a 360 dias, sendo o correto 5 a 180 dias.

     

    Considerando o método da eliminação, vendo as outras alternativas como CERTAS, restaria apenas uma leitura mais atenta na alternativa D, para identificar o erro.

     

    Isso coloca a questão como fácil.

     

     

    FONTE: Exponencial concursos

  • Art. 6. 

    § 1º A sanção administrativa será aplicada de acordo com a gravidade do abuso cometido e consistirá em:

    a) advertência; (LETRA A)

    b) repreensão; (LETRA B)

    c) suspensão do cargo, função ou posto por prazo de cinco a cento e oitenta dias, com perda de vencimentos e vantagens; (LETRA D)

    d) destituição de função;

    e) demissão;

    f) demissão, a bem do serviço público. (LETRA C)

  • Banca ficar cobrando prazos/números... é complicado!

  • Art. 6º O abuso de autoridade sujeitará o seu autor à sanção administrativa civil e penal.

    § 1º A sanção administrativa será aplicada de acordo com a gravidade do abuso cometido e consistirá em:

    a) advertência;

    b) repreensão;

    c) suspensão do cargo, função ou posto por prazo de cinco a cento e oitenta dias, com perda de vencimentos e vantagens;

    d) destituição de função;

    e) demissão;

    f) demissão, a bem do serviço público.

    § 2º A sanção civil, caso não seja possível fixar o valor do dano, consistirá no pagamento de uma indenização...

    § 3º A sanção penal será aplicada de acordo com as regras ... do Código Penal e consistirá em:

    a) multa...;

    b) detenção por dez dias a seis meses;

    c) perda do cargo e a inabilitação para o exercício de qualquer outra função pública por prazo até três anos.

    § 4º As penas previstas no parágrafo anterior poderão ser aplicadas autônoma ou cumulativamente.

  • GABARITO: Letra D

     

    LEI Nº 4898/65

    ART. 6º O abuso de autoridade sujeitará o seu autor à sanção administrativa, civil e penal.

    §1º SANÇÃO AMINISTRATIVA:

    a) ADVERTÊNCIA;

    b) REPREENSÃO;

    c) SUSPENSÃO DO CARGO, FUNÇÃO OU POSTO POR PRAZO DE 5 (CINCO) A 180 (CENTO E OITENTA) DIAS, COM PERDA DE VENCIMENTOS E VANTAGENS;

    d) DESTITUIÇÃO DE FUNÇÃO;

    e) DEMISSÃO;

    f) DEMISSÃO, A BEM DO SERVIÇO PÚBLICO;

     

    §2º SANÇÃO CIVIL (CASO NÃO SEJA POSSÍVEL FIXAR O VALOR DO DANO, CONSISTIRÁ NO PAGAMENTO DE UMA INDENIZAÇÃO DE QUINHENTOS A DEZ MIL CRUZEIROS).

     

    §3º SANÇÃO PENAL

    a) MULTA;

    b) DETENÇÃO POR 10 (DEZ) DIAS A 6 (SEIS) MESES; (TRATA-SE DE INFRAÇÃO DE MENOR POTENCIAL OFENSIVO, DE COMPETÊNCIA DO JUIZADO ESPECIAL, OU SEJA, POSSÍVEL A APLICAÇÃO DAS MEDIDAS DESPENALIZADORAS).

    c) PERDA DO CARGO E A INABILITAÇÃO PARA O EXERCÍCIO DE QUALQUER OUTRA FUNÇÃO PÚBLICA POR PRAZO ATÉ 3 (TRÊS) ANOS;

     

    LEMBRANDO QUE: O PROCESSO ADMINISTRATIVO NÃO PRECISA SER SOBRESTADO (SUSPENSO) PARA O FIM DE AGUARDAR A DECISÃO DA AÇÃO PENAL OU CIVIL (ART. 7º, §3º). Dica: AS BANCAS ADORAM COBRAR ESSE PARÁGRAFO DA LEI.

     

    Fé em Deus ! Você chegará lá ! Bons Estudos !

     

  • 5 a 180, Piraneto burro!

     

  • SANÇÕES ADMINISTRATIVAS:

    Mnemônico: SRA DDD

    Suspenção do cargo, função ou posto (PRAZO 5 A 180 DIAS), com perda de vencimentos e vantagens

    Repreensão

    Advertência

    Destituição de função

    Demissão

    Demissão a bem do serviço público

     

    Bons estudos.

  • D) Incorreta:

    Art. 6º O abuso de autoridade sujeitará o seu autor à sanção administrativa civil e penal.

    § 1º A sanção administrativa será aplicada de acordo com a gravidade do abuso cometido e consistirá em:

    a) advertência;

    b) repreensão;

    c) suspensão do cargo, função ou posto por prazo de 5 a 180, com perda de vencimentos e vantagens;

    d) destituição de função;

    e) demissão;

    f) demissão, a bem do serviço público.

  • GABARITO: D

     

    Art. 6º (...) § 1º A sanção administrativa será aplicada de acordo com a gravidade do abuso cometido e consistirá em:

    a) advertência;

    b) repreensão;

    c) suspensão do cargo, função ou posto por prazo de cinco a cento e oitenta dias, com perda de vencimentos e vantagens;

    d) destituição de função;

    e) demissão;

    f) demissão, a bem do serviço público.

  • a - Advertência. 

    b -  Repreensão. 

    c - Demissão, a bem do serviço público.

    d - Suspensão do cargo, função ou posto por prazo de CINCO trinta a CENTO E OITENTA DIAS trezentos e sessenta dias, com perda de vencimentos e vantagens.

    "No pain no gain in the brain also bro"

  • LEI Nº 4.898, DE 9 DE DEZEMBRO DE 1965.

    Art. 6º O abuso de autoridade sujeitará o seu autor à sanção administrativa civil e penal.

    § 1º A sanção administrativa será aplicada de acordo com a gravidade do abuso cometido e consistirá em:

    a) advertência;

    b) repreensão;

    c) suspensão do cargo, função ou posto por prazo de cinco a cento e oitenta dias, com perda de vencimentos e vantagens;

    d) destituição de função;

    e) demissão;

    f) demissão, a bem do serviço público.


    Gabarito Letra D!
     

  • 360 dias é cabuloso

  • Decorem esta bagaça....

     

     

    Sanção adm. --> AD - RE - SU - 3D = ADvertência; REpreensão; SUspensão: pz: de 5 a 180 dias; Destituição do cargo, Demissão, Demissão a bem do serviço público.

     

    Sanção penal ---> PIMD = Perda do cargo; Inabilitação para o exercício de qualquer função pública, pz: até 3 anos; Multa; Detenção.

     

     

     

    Abraço e bons estudos.

  • Sanção administrativa: Fuzis AR'S fazem De De De (barulho do disparo). 
    Advertência
    Repreensão
    Suspensão (de 5 a 180 dias c/ vencimentos)
    Destituição
    - Demissão
    Demissão, a bem do serviço público.


    Sanção penal: PerMulta De Inabilitados. 
    Perda do cargo
    Multa
    - Detenção
    Inabilitação (até 3 anos)

  • LETRA D CORRETA 

    LEI 4.898

    Art. 6º O abuso de autoridade sujeitará o seu autor à sanção administrativa civil e penal.

    § 1º A sanção administrativa será aplicada de acordo com a gravidade do abuso cometido e consistirá em:

    a) advertência;

    b) repreensão;

    c) suspensão do cargo, função ou posto por prazo de cinco a cento e oitenta dias, com perda de vencimentos e vantagens;

    d) destituição de função;

    e) demissão;

    f) demissão, a bem do serviço público.

  • De acordo com a Lei nº 4.898, de 9 de dezembro de 1965, o abuso de autoridade sujeitará o seu autor à sanção administrativa civil e penal. A sanção administrativa será aplicada de acordo com a gravidade do abuso cometido e NÃO consistirá em: 

     a)Advertência. 

     b) Repreensão. 

     c)Demissão, a bem do serviço público.

     d)Suspensão do cargo, função ou posto por prazo de trinta a trezentos e sessenta dias, com perda de vencimentos e vantagens. (5-180 dias)

  • D) suspensão do cargo, função ou posto por prazo de (cinco a cento e oitenta dias), com perda de vencimentos e vantagens.

  • gb  D - QUAIS AS SANÇÕES ADMINISTRATIVAS?
     ADVERTÊNCIA;
     REPREENSÃO;
     SUSPENSÃO do cargo, função ou posto:
     por prazo de 5 A 180 DIAS,
     COM PERDA DE VENCIMENTOS E VANTAGENS;
     DESTITUIÇÃO DE FUNÇÃO;
     DEMISSÃO;
     DEMISSÃO, A BEM DO SERVIÇO PÚBLICO.

  • 05 a 180 dias

    05 a 180 dias

    05 a 180 dias

    05 a 180 dias

    05 a 180 dias

    05 a 180 dias

    05 a 180 dias

    05 a 180 dias

  • suspensão será de 5 a 180 dias, por isso o gabarito é a letra E

  • GAB: E
    § 1º A sanção administrativa será aplicada de acordo com a gravidade do abuso cometido e consistirá em:

    a) advertência;

    b) repreensão;

    c) suspensão do cargo, função ou posto por prazo de cinco a cento e oitenta dias, com perda de vencimentos e vantagens;

    d) destituição de função;

    e) demissão;

    f) demissão, a bem do serviço público

  • Acho uma sacanagem cobrarem prazos ! 

  • Turma com preguiça de decorar prazo, vsf. O que é decorar 5 a 180 dias vei, até uma criança decora.

  • Concordo com o Silas Ramos a galera fica com preguiça de decora os prazo e depois fica chorando e outra a questão e nivel imbecil a Letra D ''Gabarito'' fala q devera fica suspenso por 360 dias 1 anos sem receber vencimento, quem diabos vai passa um ano sem receber. 

  • Prazo correto da SUSPENSÃO DO CARGO: 5 a 180 dias!

    Lembrando que ainda perde os vencimentos/vantagens.

     

    #BoraSimbora

  • De 5 a 180 dias= suspenção do cargo.

  • Gabarito: Letra D

     

    § 1º A sanção administrativa será aplicada de acordo com a gravidade do abuso cometido e consistirá em:

    a) advertência;

    b) repreensão;

    c) suspensão do cargo, função ou posto por prazo de cinco a cento e oitenta dias, com perda de vencimentos e vantagens;

    d) destituição de função;

    e) demissão;

    f) demissão, a bem do serviço público.

  • SANÇÕES ADMINISTRATIVAS

    *Advertência

    *Repreensão

    *Suspensão (5-180 dias)

    *Demissão

    *Destituição

     

    SANÇÕES CIVIS

    *Indenização

    *Valor do dano

     

    SANÇÕES PENAIS

    *Multa

    *Detenção (10 dias - 6 meses)

    *Perda do cargo

    *Inabilitação (até 3 anos)

     

     

    GABARITO: D

  • SRA. Sanção Administrativa, o seu telefone é  DDD  05 e final.180?

    - Suspensão (de 5 a 180 dias c/ vencimentos)
    - Repreensão
    Advertência
    Destituição
    - Demissão
    Demissão, a bem do serviço público.

    Excelente resumo do Rafael L.
     

  • suspensão de 5 a 180 dias c/ perda vencimentos e vantagens.

  • criei:


    DETENÇÃO - DEZ DIAS A 6 MESES (DEZTENÇÃO)


    SUSPENSÃO - CINCO DIAS A 180 DIAS ( SUCINCO)

  • SANÇÃO ADMINISTRATIVA no crime de abuso de autoridade

    >>> advertência (apenas verbal)

    >>> repreensão (por escrito)

    >>> suspensão de cargo ou função por prazo de 05 a 180 dias (com perda de vencimentos e vantagens)

    >>> Destituição da função

    >>> Demissão

    >>> Demissão a bem do serviço público

     

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    No crime de abuso de autoridade, pode haver como SANÇÃO PENAL: de aplicação autônoma ou cumulativamente

    >>> multa

    >>> detenção  (veja que não cabe pena de reclusão no crime de abuso de autoridade)

    >>> perda do cargo

    >>> inabilitação do serviço público por até 03 anos

    Se o abuso vier de natureza policial ou militar, esse agente poderá ficar inabilitado no município da culpa por até 05 anos.

  • Art. 6º O abuso de autoridade sujeitará o seu autor à sanção administrativa civil e penal.

    § 1º A sanção administrativa será aplicada de acordo com a gravidade do abuso cometido e consistirá em:

    a) advertência;

    b) repreensão;

    c) suspensão do cargo, função ou posto por prazo de cinco a cento e oitenta dias, com perda de vencimentos e vantagens;

    d) destituição de função;

    e) demissão;

    f) demissão, a bem do serviço público.

  • Entre as sanções administrativas previstas no art. 6º temos a suspensão do cargo, mas essa se dá de 5 a 180 dias, com perda de vencimentos e vantagens.

     GABARITO: D

  • O erro está nos prazos da Letra D

  • Gabarito Letra D para os não assinantes.

    Eu guardei assim:

    Sanção Administrativa (são 6) Sra 3D

    S - Suspensão** do cargo, função ou posto (5 a 180 dias com perda das vantagens e vencimento);

    R - repreensão;

    A - advertência;

    D - demissão;

    D - demissão, a bem do serviço público;

    D - destituição de função;

    Sanção Penal (são 3) PM Dani.

    P - Perda** cargo/ inabilitação (até 3 anos);

    M - Multa;

    Detenção 10 dias a 6 meses;

    ** Cuidado as bancas gostam de trocar (Suspensão é sanção administrativa, Perda é sanção Penal).

    Também é bom saber:

    »Para configurar abuso de autoridade é preciso haver DOLO. Não há abuso de autoridade culposo;

    » O abuso de autoridade é considerado infrações de menor potencial ofensivo. Por isso, admite o JECRIM, a transação Penal e sursis processual.

    Parabéns mulheres pelo seu dia!

    ♫♪ ...Dizem que a mulher é sexo frágil...

    Mas que mentira absurda!!!! (...)

    Mulher! Mulher!

    Na escola em que você foi ensinada

    Jamais tirei um 10

    Sou forte, mas não chego aos seus pés♫

    (Erasmo Carlos)

  • Questãosinha decoreba viu...

  • ABUSO DE AUTORIDADE

    Crime cometido apenas na modalidade DOLOSA. Ou seja, a punição à prática do crime de abuso de autoridade condiciona-se à presença do elemento subjetivo do injusto, isto é, consiste na vontade consciente do agente de praticar as condutas mediante o exercício exorbitante do seu poder na defesa social. OU SEJA, NÃO ADMITE A MODALIDADE CULPOSA.

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    SANÇÃO CIVIL

    A sanção civil, caso não seja possível fixar o valor do dano, consistirá no pagamento de uma indenização de 500 a 10 mil cruzeiros.

    Para aplicar uma sanção civil hoje, o ofendido deve recorrer ao Poder Judiciário, que determinará o valor a ser pago a título de indenização, seguindo o regramento comum, constante do Código de Processo Civil.

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    SANÇÃO ADMINISTRATIVA no crime de abuso de autoridade

    >>> advertência (apenas verbal)

    >>> repreensão (por escrito)

    >>> suspensão de cargo ou função por prazo de 05 a 180 dias (com perda de vencimentos e vantagens)

    >>> Destituição da função

    >>> Demissão

    >>> Demissão a bem do serviço público

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    No crime de abuso de autoridade, pode haver como SANÇÃO PENALde aplicação autônoma ou cumulativamente

    >>> multa

    >>> detenção   (veja que não cabe pena de reclusão no crime de abuso de autoridade)

    >>> perda do cargo

    >>> inabilitação do serviço público por até 03 anos

    Se o abuso vier de natureza policial ou militar, esse agente poderá ficar inabilitado no município da culpa por até 05 anos.

  • Nos termos do artigo 6º, §1º, da  Lei nº 4.898/1965 (Lei de Abuso de Autoridade), as sanções administravas aplicáveis são: a) advertência; b) repreensão; c) suspensão do cargo, função ou posto por prazo de cinco a cento e oitenta dias, com perda de vencimentos e vantagens; d) destituição de função; e) demissão; e f) demissão, a bem do serviço público.
    Desta forma, cotejando-se o dispositivo legal mencionado e as alternativas constantes dos itens da questão verifica-se que a alternativa incorreta é a constante da alternativa (D).



    Gabarito do professor: Alternativa (D)

     
  • GABARITO D

    PMGO

    SRASanção Administrativa, o seu telefone é  DDD 05 e final.180?

    - Suspensão (de 5 a 180 dias c/ vencimentos)

    - Repreensão

    Advertência

    Destituição

    - Demissão

    Demissão, a bem do serviço público.

  • QUESTÃO DESATUALIZADA!

  • DESATUALIZADA. NOVA LEI DE ABUSO DE AUTORIDADE L. 13.869/19.

  • Art. 5º As penas restritivas de direitos substitutivas das privativas de liberdade previstas nesta Lei são:

    I - prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas;

    II - suspensão do exercício do cargo, da função ou do mandato, pelo prazo de 1 (um) a 6 (seis) meses, com a perda dos vencimentos e das vantagens;

    III - (VETADO).

    Parágrafo único. As penas restritivas de direitos podem ser aplicadas autônoma ou cumulativamente.

     

    Art. 6º As penas previstas nesta Lei serão aplicadas independentemente das sanções de natureza civil ou administrativa cabíveis.

    Parágrafo único. As notícias de crimes previstos nesta Lei que descreverem falta funcional serão informadas à autoridade competente com vistas à apuração.

    Art. 7º As responsabilidades civil e administrativa são independentes da criminal, não se podendo mais questionar sobre a existência ou a autoria do fato quando essas questões tenham sido decididas no juízo criminal.

    Art. 8º Faz coisa julgada em âmbito cível, assim como no administrativo-disciplinar, a sentença penal que reconhecer ter sido o ato praticado em estado de necessidade, em legítima defesa, em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.


ID
2355016
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Nos termos da Resolução nº 201/2015 do Conselho Nacional de Justiça, “as ações que tenham como objetivo a construção de um novo modelo de cultura institucional visando à inserção de critérios de sustentabilidade nas atividades do Poder Judiciário” denominam-se:

Alternativas
Comentários
  • GAB. D

    Art. 3º Para os fins desta Resolução, consideram-se:

    V - práticas de sustentabilidade: ações que tenham como objetivo a construção de um novo modelo de cultura institucional visando à inserção de critérios de sustentabilidade nas atividades do Poder Judiciário;

  • Ações: práticas

    Racionalização: uso racional dos gatos públicos e aperfeiçoamento

    Sustentabilidade: promovem a inserção da cultura sustentável.

  • Gabarito: LETRA D

     

    Art. 3º. IV - práticas de sustentabilidade: ações que tenham como objetivo a construção de um novo modelo de cultura institucional visando à inserção de critérios de sustentabilidade nas atividades do Poder Judiciário;

  • Práticas de sustentabilidade - ações

    Critérios de sustentabilidade - métodos

  • Gabarito: letra D

     

    A título exclusivamente de revisão, peço vênia aos colegas para colar este "AFORTUNADO" Art. 3º da Resolução 201 do CNJ com alguns destaques:

     

    Art. 3o Para os fins desta Resolução, consideram-se:

    I - visão sistêmica: identificação, entendimento e gerenciamento de processos interrelacionados como um sistema que contribui para a eficiência da organização no sentido de atingir os seus objetivos;

    II - logística sustentável: processo de coordenação de fluxo de materiais, de serviços e de informações, do fornecimento ao desfazimento, que considerando o ambientalmente correto, o socialmente justo e o desenvolvimento econômico equilibrado;

    III - critérios de sustentabilidade: métodos utilizados para avaliação e comparação de bens, materiais ou serviços em função do seu impacto ambiental, social e econômico;

    IV - práticas de sustentabilidade: ações que tenham como objetivo a construção de um novo modelo de cultura institucional visando à inserção de critérios de sustentabilidade nas atividades do Poder Judiciário;

    V - práticas de racionalização: ações que tenham como objetivo a melhoria da qualidade do gasto público e o aperfeiçoamento continuo na gestão dos processos de trabalho;

    VI - coleta seletiva: coleta de resíduos sólidos previamente separados conforme sua constituição ou composição com destinação ambientalmente adequada;

    VII - coleta seletiva solidária: coleta dos resíduos recicláveis descartados, separados na fonte geradora, para destinação às associações e cooperativas de catadores de materiais recicláveis;

    VIII - resíduos recicláveis descartados: materiais passíveis de retorno ao seu ciclo produtivo, rejeitados pelos órgãos do Poder Judiciário; 

    IX - materal de consumo: todo material que, em razão de sua utilização, perde normamente sua identidade física e/ou tem sua utilização limitada a dois anos;

    X - gestão documental: conjunto de procedimentos e operações técnicas para produção, tramitação, uso e avaliação de documentos, com vistas à sua guarda permanente ou eliminação, mediante o uso razoável de critérios de responsabilidade ambiental;

    XI - inventário físico financeiro: relação de materiais que compõem o estoque onde figuram a quantidade física e financeira, a descrição, e o valor do bem;

    XII - compra compartilhada: contratação para um grupo de participantes previamente estabelecidos, na qual a responsabilidade de condução do processo licitatório e gerenciamento da ata de registro de preços serão de um órgão ou entidade da Administração Pública Federal com o objetivo de gerar benefícios econômicos e socioambientais;

    XIII - ponto de equilíbrio: quantidade ideal de recursos materiais necessários para execução das atividades desempenhadas por uma unidade de trabalho, sem prejuízo de sua eficiência;

    XIV - corpo funcional: magistrados, servidores e estagiários; e

    XV - força de trabalho auxiliar: funcionários terceirizados.

     

    UFA!!!COISA SEM FIM...

     

    Bons estudos.

  •  a) Agenda ambiental. > Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P) é um programa do Ministério do Meio Ambiente que visa promover os princípios de sustentabilidade socioambiental nos órgãos governamentais.

     

     b) Logística sustentável. > Processo de coordenação do fluxo de materiais, de serviços e de informações, do fornecimento ao desfazimento, que considerando o ambientalmente correto, o socialmente justo e o desenvolvimento econômico equilibrado;

     

     c)  Práticas de racionalização. > Ações que tenham como objetivo a melhoria da qualidade do gasto público e o aperfeiçoamento contínuo na gestão dos processos de trabalho;

     

     d) Práticas de sustentabilidade. 

     

     

    http://www.cnj.jus.br/busca-atos-adm?documento=2795

  • LETRA D CORRETA 

    RESOLUÇÃO 201 

    ART 3 IV - práticas de sustentabilidade: ações que tenham como objetivo a construção de um novo modelo de cultura institucional visando à inserção de critérios de sustentabilidade nas atividades do Poder Judiciário;

  • CRITÉRIOS >>> MÉTODOS

     

    PRÁTICAS >>> AÇÕES

     

     

    PRÁTICA DE SUSTENTABILIDADE > AÇÃO PARA INSERIR CRITÉRIOS DE SUSTENTABILIDADE. 

     

     

    PRÁTICA DE RACIONALIZAÇÃO > AÇÃO PARA MELHORAR QUALIDADE DO GASTO PÚBLICO + APERFEIÇOAR A GESTÃO DE PROCESSOS.

     

     

     

     

    -VENCEMOS QUANDO DESCOBRIMOS QUE SOMOS NOSSO PRÓPRIO OBSTÁCULO . 

  • Art 3º IV "práticas de sustentabilidade: ações que tenham como objetivo

    a construção de um novo modelo

    de cultura institucional visando à inserção de

    critérios de sustentabilidade nas atividades do Poder Judiciário;"

    V "práticas de racionalização: ações que tenham como objetivo a

    melhoria da qualidade do gasto público e o aperfeiçoamento contínuo na gestão

    dos processos de trabalho;"

  • A - Agenda Ambiental - Não está previsto para fins desta Resolução CNJ 201/2015

    B - Logística SustentavelArt. 3°, II, Res. CNJ 201 > Processo de coordenação do fluxo de materiais, de serviços e de informações, do fornecimento ao desfazimento, que considerando o ambientalmente correto, o socialmento justo e o desenvolvimento econômico equilibrado. 

    C - Práticas de Racionalização = Art. 3°, V, Res. CNJ 201 > Ações que tenham como objetivo a melhoria da qualidade do gasto público e o aperfeiçoamento contínuo na gestão dos processos de trabalho.

    D - Práticas de SustentabilidadeArt. 3°, IV, Res. CNJ 201 > Ações que tenham como objetivo a construção de um novo modelo de cultura institucional visando à inserção de critérios de sustentabilidade nas atividades do Poder Judiciário. 

  • PRÁTICAS DE SUSTENTABILIDADE: CONSTRUÇÃO DE NOVO MODELO

     

    PRÁTICAS DE RACIONALIZAÇÃO: MELHORIA DA QUALIDADE DO GASTO PÚBLICO

  • É bem fácil confundirmos as práticas de racionalização com as práticas de sustentabilidade.

    Quando explicadas pelo legislador, ambas se iniciam com o termo ações - e aqui que escorregamos. Para superar isso pensei o seguinte: A sustentabilidade faz parte de uma cultura, de uma ideologia, de uma ideia que busca aquilo que é"novo".

    Art. 3°, IV, da Resolução 201 do CNJ: ações que tenham como objetivo a construção de um novo modelo de cultura institucional visando à inserção de critérios de sustentabilidade nas atividades do Poder Judiciário;

  • A – Não há o conceito de Agenda Ambiental na Resolução CNJ 201. A Resolução CNJ 201 
    até cita a Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P) como uma das iniciativas da 
    Administração Pública Federal poderão ser observadas na elaboração dos PLS-PJ. 
    B - Logística Sustentável é o processo de coordenação do fluxo de materiais, de serviços 
    e de informações, do fornecimento ao desfazimento, que considerando o 
    ambientalmente correto, o socialmente justo e o desenvolvimento econômico 
    equilibrado.  
    C - PRÁTICAS de Racionalização são AÇÕES que tenham como objetivo a melhoria da 
    qualidade do gasto público e o aperfeiçoamento contínuo na gestão dos processos de 
    trabalho. (Falou em gasto + gestão é RACIONALIZAÇÃO) 
    D - PRÁTICAS de Sustentabilidade são AÇÕES que tenham como objetivo a construção de 
    um novo modelo de cultura institucional visando à inserção de critérios de 
    sustentabilidade nas atividades do Poder Judiciário. (Critérios de sustentabilidade -> 
    PRÁTICAS DE SUSTENTABILIDADE) 
    Gabarito: Letra D. 

  • : Ao elaborar a questão, o examinador quis saber se candidato estudou a literalidade do artigo 3º, inciso IV, da Res. CNJ nº 201/2015, reproduzido a seguir: “práticas de sustentabilidade: ações que tenham como objetivo a construção de um novo modelo de cultura institucional visando à inserção de critérios de sustentabilidade nas atividades do Poder Judiciário” Desta forma, as alternativas “a”, “b” e “c” estão incorretas. A alternativa “d” é o GABARITO da questão.

    Resposta: Letra D

  • As questões do tema são antigas, mas lembrando aos que estiverem acessando agora ou futuramente que a Resolução em questão foi revogada pela de número 400/2021.


ID
2355448
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

“Bárbara, pensionista de Gustavo, servidor público federal aposentado em 1997 e falecido em 2005, requer a incorporação em sua pensão de Gratificação de Encargos Especiais – GEE, percebida pelo instituidor da pensão quando aposentado, bem como a revisão de sua pensão na mesma proporção e mesma data percebida pelos servidores ativos que ocupem o mesmo cargo de Gustavo.” Sobre a hipótese, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Revogação do principio da paridade pela EC n 41, de 19-12-2003.

    Hoje é principio da preservação do valor real.

  • Gzuis!

  • Fala sério! 

  • Melhor texto que encontrei sobre o assunto: http://www.blogservidorlegal.com.br/paridade-e-integralidade-na-aposentadoria-dos-servidores/

     

  • O link da colega Josilene Pereira explica bem a questão.

     

    Sabemos que:

    GUSTAVO
    Aposentadoria: 1997
    Falecimento: 2005

    BÁRBARA
    Pensionista de Gustavo (ou seja, apenas em 2005).

     

    Se Gustavo tivesse se aposentado em 2005, a resposta seria Letra (D). ("... o art. 3º parágrafo único, da EC nº 47/05 permitiu o reajuste das pensões por morte com paridade quando o servidor se aposentou pelas regras do art. 3º da EC nº 47/2005.")

     

    Mas ele viveu feliz com sua aposentadoria até 2005! Ou seja, o Gustavo até se aproveitou da paridade e integralidade! ("...EC nº 41/2003 garantiu a aplicação das regras de integralidade e paridade aos servidores que já haviam preenchidos os requisitos para se aposentar e para aqueles que já estavam em fruição do benefício.")

     

    O mesmo não pode ser dito de Bárbara, que tentou "melhorar a pensão" do de cujus e foi barrada pela EC 41/2003. ("... pensões são calculadas com base na lei vigente no momento do óbito, portanto, somente os óbitos ocorridos até a entrada em vigor da EC nº 41/2003 permitiram a concessão de pensão por morte com integralidade e paridade aos dependentes.)

     

    Não foi dessa vez, Bárbara.

     

    At.te, CW.

    http://www.blogservidorlegal.com.br/paridade-e-integralidade-na-aposentadoria-dos-servidores/ (com adaptações)

  • Quando o servidor se aposenta ou falece, ele ou seus dependentes terão direito à remuneração recebido quando ativo por meio de proventos e pensões. Então para garantir isso foi criado o regime de integralidade (garante 100% da remuneração) e paridade (versa concessão dos aumentos e reajustes). Devido a causar déficit nas contas públicas, esse regime foi excluído. Os reajustes ficam dependentes de edição de lei específica.

    Gabarito: A

  • Osmose...

     

    Em 02/08/2017, às 20:05:17, você respondeu a opção A.Certa!

    Em 30/07/2017, às 10:57:23, você respondeu a opção D.Errada!

    Em 25/07/2017, às 09:23:59, você respondeu a opção D.Errada

  • EC  41, de 19-12-2003, OU SEJA ela não tem mais o direito de requerer essa melhoria para sua pensão.

  • RESUMO 

    Existem 2 regimes de aposentadoria e pensão:  Regime de Integralidade (garantiu 100% da remuneração) e Regime da Paridade (concessão de reajustes na proporção do servidor da ativa).

     

                    Aposentadoria ou pensão ocorrida até 2003 (EC 41/2003)   >>>   Integralidade

                    Aposentadoria ou pensão após 2005 (EC nº 47/05)   >>>   Paridade

     

    No caso exposto, a alternativa correta é a "A", pois a pensão surge com a morte, ocorrida em 2005, já sob os auspícios do regime da paridade (EC nº 47/05). Portanto, Bárbara não tem direito nem à incorporação da GEE, nem à revisão de sua pensão como pretendido.

  • Letra A.

     

    Só lembrar que a EC 41/2003 meteu no servidor e na viúva.

     

    § 2º Os proventos da aposentadoria a ser concedida aos servidores públicos referidos no caput, em termos integrais ou

    proporcionais ao tempo de contribuição já exercido até a data de publicação desta Emenda, bem como as pensões de seus

    dependentes, serão calculados de acordo com a legislação em vigor à época em que foram atendidos os requisitos nela

    estabelecidos para a concessão desses benefícios ou nas condições da legislação vigente.

     

     

     

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/emendas/emc/emc41.htm

  • COMO ELE SE APOSENTOU EM 97 ELA NÃO TERÁ DIREITO AO REAJUSTE.

    POIS, A EMENDA É DE 2003.

     

    Art. 5º O limite máximo para o valor dos benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201 da Constituição Federal é fixado em R$ 2.400,00 (dois mil e quatrocentos reais), devendo, a partir da data de publicação desta Emenda, ser reajustado de forma a preservar, em caráter permanente, seu valor real, atualizado pelos mesmos índices aplicados aos benefícios do regime geral de previdência social.

  • Gabarito: A

     

    Contribuindo:

     

     

    Emenda Consitucional 19/1998

    -Estágio de 2 para 3 anos

    -Ampliou as possibilidades de perda do cargo, incluiu as possibilidades de baixo desempenho e corte de despesas

    -Subsídio, parcela única

    -Teto remunerátorio do STF

     

    Emenda Constitucional 20/1998

    -Caráter contributivo do RPPS

    -Trocou tempo de serviço por tempo de contribuição

    -Acabou com contagem fictícia de tempo, extinguiu contagem em dobro para férias não gozadas e licenças prêmios não utilizadas

    -RGPS para temporários

    -Restrições à acumulação de remuneração de aposentadoria com cargo público

    -Mexeu no tempo/idade para aposentadoria

    -Previdência complementar

     

    Emenda Constitucional 41/2003

    -Cálculo de aposentadoria , utilizadas remunerações para contibuição para previdência

    -Extinta a paridade entre ativos e inativos $

    -Pensão limitada ao teto do RGPS + 70% da parcela excedente

    -Criou o abono de permanência

  • Odeio quando respondo errado, depois de um tempo, refaço a questão e marco a mesma alternativa errada! Vá estudar, minha filha, vai! =/

  • Se nem eu que sou do Direito acertei, coitado do enfermeiro..

  • kkkk aqui é divertido, ninguém metido a besta em meio aos burros como eu rsrs.Obrigada

  • Vejam o comentário do Mascarenhas Rossi

  • Existem 2 regimes de aposentadoria e pensão: Regime de Integralidade (garantiu 100% da remuneração) e

    Regime da Paridade (concessão de reajustes na proporção do servidor da ativa).

    Aposentadoria ou pensão ocorrida até 2003 (EC 41/2003) >>> Integralidade

    Aposentadoria ou pensão após 2005 (EC nº 47/05>>> Paridade

    No caso exposto, a alternativa correta é a "A", pois a pensão surge com a morte, ocorrida em 2005, já sob os auspícios do regime da paridade (EC nº 47/05). Portanto, Bárbara não tem direito nem à incorporação da GEE, nem à revisão de sua pensão como pretendido.

    Créditos: Leonardo Custus

  • Da leitura do enunciado da questão, é preciso estabelecer, de plano, que a legislação aplicável ao caso é aquele vigente à época do óbito da instituidor da pensão, consoante entendimento jurisprudencial há muito consolidado, de que constitui exemplo o seguinte trecho de julgado do TRF da 2ª Região:

    "A pensão é um benefício de natureza previdenciário-alimentar destinado a socorrer os familiares do servidor após sua morte. Portanto, o direito à pensão se adquire no momento da morte do instituidor, sendo regulado pela lei vigorante à época do óbito, no caso, todas ocorridas antes da promulgação da Constituição Federal em vigor."
    (AC 0063979-98.1999.4.02.5101, rel. Desembargador Federal SERGIO FELTRIN CORREA, DJE de 29.9.2009)

    No caso em análise, o falecimento do servidor teria ocorrido no ano de 2005, após, portanto, a edição da Emenda Constitucional n.º 41/2003, que extinguiu os regime de integralidade e de paridade remuneratórias.

    Com efeito, por meio do regime da integralidade, a ideia era a de que o servidor, quando passasse à inatividade, assim como seus dependentes, no caso da pensão, percebessem rigorosamente a mesma remuneração a que o servidor faria jus acaso ainda estivesse na ativa. Já a paridade tinha por objetivo assegurar a extensão a ambos os benefícios - aposentadoria e pensão - os aumentos remuneratórios recebidos pelos servidores da ativa.

    Ocorre que, como acima já pontuado, com o advento da EC 41/2003, foram extintos os regimes da integralidade e da paridade. Especificamente em relação às pensões, assim passou a estabelecer o art. 40, §7º, da CRFB:

    "Art. 40 (...)

    §7º Lei disporá sobre a concessão do benefício de pensão por morte, que será igual:

    I - ao valor da totalidade dos proventos do servidor falecido, até o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201, acrescido de setenta por cento da parcela excedente a este limite, caso aposentado à data do óbito; ou"

    Quanto ao fim da paridade, que, relembrando, garantia os mesmos reajustes destinados ao cargo paradigma da ativa, assim passou a estabelecer o §8º do art. 41, pela citada emenda constitucional:

    "Art. 41 (...)
    §8º É assegurado o reajustamento dos benefícios para preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real, conforme critérios estabelecidos em lei."

    Em conclusão, portanto, considerando-se que o hipotético servidor inativo, no exemplo desta questão, teria falecido em momento posterior ao advento da EC 41/2003, que, como acima demonstrado, deu fim aos regimes da integralidade e da paridade, sendo esta a legislação aplicável aos novos benefícios daí decorrentes (tempus regit actum), pode-se dizer que a dependente Bárbara não faria jus a nenhuma de suas pretensões.

    Sem embargo do acima exposto, convém mencionar que o STF admite, ainda, a incidência do regime de paridade, desde que os pensionistas enquadrem-se na regra de transição versada no art. 3º da EC 47/2005. Mas não à integralidade. No ponto, confira-se:

    "AGRAVO REGIMENTAL. SUSPENSÃO DE SEGURANÇA. CONSTITUCIONAL, ADMINISTRATIVO E PREVIDENCIÁRIO. DECISÃO QUE GARANTIU A PENSIONISTA O RESTABELECIMENTO DOS VALORES RECEBIDOS A TÍTULO DE PENSÃO POR MORTE DE CÔNJUGE MAGISTRADO APOSENTADO. LESÃO À ORDEM E À ECONOMIA PÚBLICAS NÃO EVIDENCIADA. PERIGO DE DANO INVERSO. AGRAVO REGIMENTAL IMPROVIDO. I – Não constatado o risco de lesão à ordem e o efeito multiplicador a suspensão de liminar deve ser indeferida; II – Os pensionistas de servidor falecido posteriormente à EC nº 41/2003 têm direito à paridade com servidores em atividade (EC nº 41/2003, art. 7º), caso se enquadrem na regra de transição prevista no art. 3º da EC nº 47/2005. Não tem, contudo, direito à integralidade (CF, art. 40, § 7º, inciso I) III – Agravo regimental a que se nega provimento.
    (SS-AgR 4511, rel. Ministro RICARDO LEWANDOWSKI, Plenário, 17.06.2015)

    O sobredito art. 3º da EC 47/2005 possui a seguinte redação:

    "Art. 3º Ressalvado o direito de opção à aposentadoria pelas normas estabelecidas pelo art. 40 da Constituição Federal ou pelas regras estabelecidas pelos arts. 2º e 6º da Emenda Constitucional nº 41, de 2003, o servidor da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, que tenha ingressado no serviço público até 16 de dezembro de 1998 poderá aposentar-se com proventos integrais, desde que preencha, cumulativamente, as seguintes condições:

    I - trinta e cinco anos de contribuição, se homem, e trinta anos de contribuição, se mulher;

    II - vinte e cinco anos de efetivo exercício no serviço público, quinze anos de carreira e cinco anos no cargo em que se der a aposentadoria;

    III - idade mínima resultante da redução, relativamente aos limites do art. 40, § 1º, inciso III, alínea "a", da Constituição Federal, de um ano de idade para cada ano de contribuição que exceder a condição prevista no inciso I do caput deste artigo.

    Parágrafo único. Aplica-se ao valor dos proventos de aposentadorias concedidas com base neste artigo o disposto no art. 7º da Emenda Constitucional nº 41, de 2003, observando-se igual critério de revisão às pensões derivadas dos proventos de servidores falecidos que tenham se aposentado em conformidade com este artigo."

    Feita esta ressalva, é de se notar não haver elementos na questão que sinalizem para o enquadramento do servidor no regime instituído por este dispositivo constitucional específico. A Banca disse apenas que o servidor faleceu em 2005, sequer se podendo saber se foi antes ou depois do advento desta EC 47/2005.

    Assim sendo, entendo que a única opção aceitável, com base nas informações fornecidas pela Banca, é aquela contida na letra A (Bárbara não tem direito à incorporação da GEE, nem à revisão de sua pensão como pretendido, uma vez que Gustavo faleceu em 2005, quando extinto o regime da integralidade e da paridade remuneratórias), à luz dos fundamentos que foram anteriormente expendidos.


    Gabarito do professor: A


ID
2355460
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

“Ítaca e Josefine, que exerceram suas funções regulares no âmbito de determinado Tribunal Regional Federal por várias décadas, aposentaram-se. Para sua surpresa, receberam intimações do Tribunal de Contas da União informando que este órgão, ao apreciar os respetivos atos de concessão de aposentadoria, negou o registro sob o argumento de que, no cálculo dos proventos de ambas, foi computada uma vantagem considerada ilegal. Ressalte-se que Ítaca já estava aposentada há quatro anos e Josefine há oito anos.” À luz da sistemática constitucional e do entendimento sedimentado no âmbito do Supremo Tribunal Federal, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • " Obrigatoriedade de o TCU observar os princípios do contraditório e da ampla defesa no exame da legalidade de atos concessivos de aposentadorias, reformas e pensões, após o decurso do prazo de cinco anos (RE 636553 RG)"

  • Gabarito: B.

     

    Súmula Vinculante 3: Nos processos perante o Tribunal de Contas da União asseguram-se o contraditório e a ampla defesa quando da decisão puder resultar anulação ou revogação de ato administrativo que beneficie o interessado, excetuada a apreciação da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão.

     

     

    A inércia da Corte de Contas, por mais de cinco anos, a contar da pensão, consolidou afirmativamente a expectativa de pensionista quanto ao recebimento de verba de caráter alimentar. Esse aspecto temporal diz intimamente com: a) o princípio da segurança jurídica, projeção objetiva do princípio da dignidade da pessoa humana e elemento conceitual do Estado de Direito; b) a lealdade, um dos conteúdos do princípio constitucional da moralidade administrativa (caput do art. 37). São de reconhecer, portanto, certas situação jurídicas subjetivas ante o Poder Público, mormente quando tais situações se formalizam por ato de qualquer das instâncias administrativas desse Poder, como se dá com o ato formal de aposentadoria. (...) 4. O prazo de cinco anos é de ser aplicado aos processos de contas que tenham por objeto o exame de legalidade dos atos concessivos de aposentadorias, reformas e pensões. Transcorrido in albis o interregno quinquenal, a contar da pensão, é de se convocar os particulares para participarem do processo de seu interesse, a fim de desfrutar das garantias constitucionais do contraditório e da ampla defesa (inciso LV do art. 5º)." (MS 25043, Relator Ministro Ayres Britto, Tribunal Pleno, julgamento em 15.9.2010, DJe de 10.2.2011)

  • Gabarito letra b).

     

     

    CF, Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

     

    III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório.

     

     

    "Este Superior de Justiça, em consonância com o entendimento consolidado pelo Supremo Tribunal Federal, firmou a orientação no sentido de que o ato de aposentadoria consubstancia ato administrativo complexo, aperfeiçoando-se somente com o registro perante o Tribunal de Contas."

     

     

    Súmula Vinculante n° 3: Nos processos perante o Tribunal de Contas da União asseguram-se o contraditório e a ampla defesa quando da decisão puder resultar anulação ou revogação de ato administrativo que beneficie o interessado, excetuada a apreciação da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão.

     

    A apreciação da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, via de regra, não precisa observar contraditório e ampla defesa. Se a apreciação da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria se der em prazo superior a 5 anos (inércia, morosidade no registro), deve-se observar contraditório e ampla defesa.

     

     

    ANALISANDO AS ALTERNATIVAS

     

     

    a) No processo de registro da aposentadoria de Ítaca, é dispensável o contraditório e ampla defesa, visto que Ítaca estava aposentado há quatro anos e o prazo, para ser assegurado o contraditório e ampla defesa, deve ser superior a cinco anos.

     

     

    b) No processo de registro da aposentadoria de Josefine, deveria ter sido observado o contraditório, pois Josefine já estava aposentado há oito anos. Portanto, essa assertiva é a correta.

     

     

    c) O Tribunal de Contas da União possui competência, sim, para apreciar atos de concessão de aposentadoria.

     

     

    d) O Tribunal de Contas da União pode analisar, sim, o valor da aposentadoria. O TCU analisa a legalidade das concessões de aposentadorias e, portanto, pode verificar os valor da aposentadoria para fins de registro. Ademais, cabe destacar que o ato de concessão de aposentadoria é um ato administrativo complexo.

     

     

    * DICA: RESOLVER A Q849279.

     

     

    Fontes:

     

    https://www.espacojuridico.com/pfn-agu/?p=256

     

    http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,sumula-vinculante-no-3-e-o-exercicio-do-contraditorio-e-da-ampla-defesa-antes-do-ato-de-registro-da-aposentado,45901.html

     

    http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/menuSumario.asp?sumula=1191

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • Ainda bem que eu fiz Direito, pq se tivesse feito enfermagem nunca ia passar nessa prova. 

    kkkkkkk.....

    Fala sério... enfermeiro precisa de saber disso?

  • Segundo jurisprudência do STF, a concessão de aposentadoria é ato complexo que se aperfeiçoa com o registro pelo Tribunal de Contas, não cabendo, portanto, a necessidade de contraditório e ampla defesa, vez que, independentemente de estarem recebendo o enefício, o ato ainda não se aperfeiçoou e não foi gerado direito adquirido.
    No entanto, pelo bem da segurança jurídica e da boa-fé, o próprio STF entende que a demora do Tribunal de Contas, por um prazo de 5 anos, gera obrigação de oferecer contraditório e ampla defesa, quando for possível a anulação do benefício.

  • Caracas. Demora oito anos pra apreciar ato de aposentadoria!

  • GAB B

    apenas organizando o pensamento.

    Conforme a Sumula Vinculante 3 do STF: 

    - Nos processos perante o TCU deve ser observado o contraditório e ampla defesa, com a exceção exposta a seguir:

    - excetuada a apreciação da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão, porém;

    - Se essa analise da concessão inicial da aposentadoria, reforma e pensão ultrapassar 05 anos deverá ser oferecida o contraditório e ampla defesa. 

    .

    Súmula Vinculante 3

    Nos processos perante o Tribunal de Contas da União asseguram-se o contraditório e a ampla defesa quando da decisão puder resultar anulação ou revogação de ato administrativo que beneficie o interessado, excetuada a apreciação da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão.

    ..

    Necessidade de observância do contraditório e da ampla defesa após o prazo de cinco anos a contar da aposentadoria


    A inércia da Corte de Contas, por mais de cinco anos, a contar da aposentadoria, consolidou afirmativamente a expectativa do ex-servidor quanto ao recebimento de verba de caráter alimentar. Esse aspecto temporal diz intimamente com: a) o princípio da segurança jurídica, projeção objetiva do princípio da dignidade da pessoa humana e elemento conceitual do Estado de Direito; b) a lealdade, um dos conteúdos do princípio constitucional da moralidade administrativa (caput do art. 37). São de se reconhecer, portanto, certas situações jurídicas subjetivas ante o poder público, mormente quando tais situações se formalizam por ato de qualquer das instâncias administrativas desse Poder, como se dá com o ato formal de aposentadoria. (...) 5. O prazo de cinco anos é de ser aplicado aos processos de contas que tenham por objeto o exame de legalidade dos atos concessivos de aposentadorias, reformas e pensões. Transcorrido in albis o interregno quinquenal, a contar da aposentadoria, é de se convocar os particulares para participarem do processo de seu interesse, a fim de desfrutar das garantias constitucionais do contraditório e da ampla defesa (art. 5º, LV).
    [MS 25.116, rel. min. Ayres Britto, P, j. 8-9-2010, DJE 27 de 10-2-2011.]

    fonte: http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/menuSumario.asp?sumula=1191

  • Enfermeiro precisa saber as jurisprudências kkkkk veja bem...

  • questão desatualizada, Tema 445, STF. Repercussão Geral. “Os Tribunais de Contas estão sujeitos ao prazo de cinco anos para o julgamento da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma ou pensão, a contar da chegada do processo à respectiva Corte de Contas, em atenção aos princípios da segurança jurídica e da confiança legítima”.


ID
2355472
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Nos termos do Decreto Federal nº 7.746/2012, quanto às contratações sustentáveis é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gab.D

    Art. 7o O instrumento convocatório poderá prever que o contratado adote práticas de sustentabilidade na execução dos serviços contratados e critérios de sustentabilidade no fornecimento dos bens.  

  • Decreto Federal nº 7.746/2012

     

    A) ErradaA comprovação das exigências contidas no instrumento convocatório deverá ser feita mediante certificação emitida por instituição pública oficial. 

     

    Art. 8o A comprovação das exigências contidas no instrumento convocatório poderá ser feita mediante certificação emitida por instituição pública oficial ou instituição credenciada, ou por qualquer outro meio definido no instrumento convocatório.

     

    B) Errada - A adoção de critérios e práticas de sustentabilidade deverá ser justificada nos autos, explicitando as razões para a suspensão do caráter competitivo do certame.

     

    Art. 2o A administração pública federal direta, autárquica e fundacional e as empresas estatais dependentes poderão adquirir bens e contratar serviços e obras considerando critérios e práticas de sustentabilidade objetivamente definidos no instrumento convocatório, conforme o disposto neste Decreto.

    Parágrafo Único. A adoção de critérios e práticas de sustentabilidade deverá ser justificada nos autos e preservar o caráter competitivo do certame. 

     

    C) Errada - É vedado à Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação cumular a função de Secretaria-Executiva da Comissão Interministerial de Sustentabilidade na Administração Pública

     

    Art. 15. § 2o A Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação exercerá a função de Secretaria-Executiva da CISAP. 

     

    D) CorretaO instrumento convocatório poderá prever que o contratado adote práticas de sustentabilidade na execução dos serviços contratados e critérios de sustentabilidade no fornecimento dos bens

     

    Art. 7o O instrumento convocatório poderá prever que o contratado adote práticas de sustentabilidade na execução dos serviços contratados e critérios de sustentabilidade no fornecimento dos bens. 

  • PRÁticas > de Sustentabilidade > na execução dos SERviços

    CRItérios > de Sustentabilidade > no fornecimento de BEns

    "PRÁ SER CRI BE" (lembrar da frase "Pra ser quibe")

    Gabarito: D

  • ERROS:

    A) "no instrumento convocatório deverá". O correto é "poderá", haja vista que na ausência de certificação é possível proceder diligências que certifiquem o cumprimento das exigências. 

    B) "suspensão do caráter competitivo do certame." Nunca e nenhuma hipotese a competição poderá ser afetada. 

    C) "É vedado". Não é vedado, uma vez que a Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação exercerá a função de Secretaria-Executiva da CISAP. 

     

  • LETRA D CORRETA 

    DECRETO 7746

    Art. 7o O instrumento convocatório poderá prever que o contratado adote práticas de sustentabilidade na execução dos serviços contratados e critérios de sustentabilidade no fornecimento dos bens.  

  • Enquanto isso, para cargo de nível médio, cobram a composição da Comissão Interministerial de Sustentabilidade na Administração Pública. 

  • Questão desatualizada. A letra D foi revogada pelo decreto nº 9178 de 2017.

  • QUESTÃO DESATUALIZADA

    LETRA D 

    Art. 8º  A comprovação das exigências apresentadas no instrumento convocatório poderá ser feita por meio de certificação emitida ou reconhecida por instituição pública oficial ou instituição credenciada ou por outro meio definido no instrumento convocatório.                       (Redação dada pelo Decreto nº 9.178, de 2017)

  • Desatualizada.


ID
2357494
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psiquiatria
Assuntos

Sobre as funções psíquicas elementares e suas principais alterações, relacione adequadamente as colunas a seguir

1. Hiperprosexia.

2. Puerilismo.

3. Arborização.

4. Verbigeração.

( ) Repetição de forma monótona e sem sentido aparente de palavras ou trechos de frases.

( ) Estado de atenção exacerbada.

( ) Perda da direcionalidade, sem conclusão do raciocínio, encontrada na mania.

( ) Estado de regressão ao comportamento infantil, que pode ocorrer em quadros hebefrênicos ou dissociativos.

A sequência está correta em

Alternativas

ID
2357500
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

De acordo com o Código de Ética Médica, Resolução nº 1.931, de 17 de setembro de 2009, do Conselho Federal de Medicina, é vedado ao médico:

Alternativas
Comentários
  • Art. 48. Assumir emprego, cargo ou função para suceder mé- dico demitido ou afastado em represália à atitude de defesa de movimentos legítimos da categoria ou da aplicação deste código.

  • a) Fornecer a outro médico informações sobre o quadro clínico de paciente, desde que autorizado por este ou por seu representante legal. 

     ErradoCapítulo VII - RELAÇÃO ENTRE MÉDICOS

     É vedado ao médico:

    Art. 54. Deixar de fornecer a outro médico informações sobre o quadro clínico de paciente, desde que autorizado por este ou por seu representante legal.

     

     b) Esclarecer ao trabalhador sobre as condições de trabalho que ponham em risco sua saúde, devendo comunicar o fato aos empregadores responsáveis. 

    Errado. Capítulo III - RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL

     É vedado ao médico:

     Art. 12. Deixar de esclarecer o trabalhador sobre as condições de trabalho que ponham em risco sua saúde, devendo comunicar o fato aos empregadores responsáveis.

     

     c) Não prestar informações a empresas seguradoras sobre as circunstâncias da morte do paciente sob seus cuidados, além das contidas na declaração de óbito.

    Errado. Capítulo IX - SIGILO PROFISSIONAL

     É vedado ao médico: 

    Art. 77. Prestar informações a empresas seguradoras sobre as circunstâncias da morte do paciente sob seus cuidados, além das contidas na declaração de óbito, salvo por expresso consentimento do seu representante legal.

     

     d) Assumir emprego, cargo ou função para suceder médico demitido ou afastado em represália à atitude de defesa de movimentos legítimos da categoria ou da aplicação deste Código. 

    Correto. Capítulo VII - RELAÇÃO ENTRE MÉDICOS

     É vedado ao médico:

     Art. 48. Assumir emprego, cargo ou função para suceder médico demitido ou afastado em represália à atitude de defesa de movimentos legítimos da categoria ou da aplicação deste Código.


ID
2357506
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psiquiatria
Assuntos

Sobre as funções psíquicas elementares e suas principais alterações, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) Jargonofasia: fala incompreensível, incoerente, ininteligível, também denominada salada de palavras.
( ) Dromomania: impulsos incendiários e impulsos destrutivos.
( ) Anedonia: alteração básica do humor, tanto no sentido de inibição quanto de exaltação.
( ) Disforia: tonalidade afetiva desagradável, mal-humorada, acompanhada de irritabilidade.
A sequência está correta em

Alternativas

ID
2357512
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psiquiatria
Assuntos

As alucinações são alterações qualitativas da sensopercepção e podem ser classificadas em diversas categorias. Sobre os tipos de alucinações, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Alucinações hipnagógicas são aquelas que ocorrem na transição entre a vigília e o sono, iso é, ao adormecer;

    Alucinações hipnopômpicas ocorrem na transição entre o sono e a vigília, isto é, ao despertar;

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: A


ID
2357518
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psiquiatria
Assuntos

Na Classificação Internacional de Doenças – 10ª revisão (CID-10), o capítulo V versa sobre os Transtornos Mentais e Comportamentais (F00-F99). De acordo com o CID-10, assinale a alternativa que indica os códigos de classificação dos transtornos mentais e comportamentais devido ao uso de substância psicoativa.

Alternativas

ID
2357524
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psiquiatria
Assuntos

Os transtornos do humor e afetivos são muito comuns na prática clínica do médico psiquiatra e percebe-se no século XXI uma verdadeira epidemia de depressão, sendo cada vez mais rotineiro o uso crônico de antidepressivos. Como deve ser classificado o primeiro episódio depressivo de um paciente, segundo o CID-10?

Alternativas
Comentários
  • Desnecessário


ID
2357530
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

De acordo com o Código de Ética Médica, Resolução nº 1.931, de 17 de setembro de 2009, do Conselho Federal de Medicina, é direito do médico:

Alternativas
Comentários
  • É direito do médico:

    IX – Recusar-se a realizar atos médicos que, embora permitidos por lei, sejam contrários aos ditames de sua consciência.

  • a) Deixar de colaborar com as autoridades sanitárias ou infringir a legislação pertinente.

    Errado.

    Capítulo III - RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL

     É vedado ao médico:

    Art. 21. Deixar de colaborar com as autoridades sanitárias ou infringir a legislação pertinente.

     

     b) Recusar-se a realizar atos médicos que, embora permitidos por lei, sejam contrários aos ditames de sua consciência.

    Correto Capítulo II - DIREITOS DOS MÉDICOS

    É direito do médico:

     IX - Recusar-se a realizar atos médicos que, embora permitidos por lei, sejam contrários aos ditames de sua consciência.

     

    c) Intervir sobre o genoma humano com vista à sua modificação, exceto na terapia gênica, excluindo-se qualquer ação em células germinativas que resulte na modificação genética da descendência.

    Errado. Capítulo III - RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL

     É vedado ao médico:

     Art. 16. Intervir sobre o genoma humano com vista à sua modificação, exceto na terapia gênica, excluindo-se qualquer ação em células germinativas que resulte na modificação genética da descendência.

     

     d) Deixar de assumir responsabilidade sobre procedimento médico que indicou ou do qual participou, quando vários médicos tenham assistido o paciente, e um destes seja seu superior hierárquico naquele estabelecimento de saúde.

    Errado. Capítulo III - RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL

     É vedado ao médico:

     Art. 3º Deixar de assumir responsabilidade sobre procedimento médico que indicou ou do qual participou, mesmo quando vários médicos tenham assistido o paciente.


ID
2357536
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psiquiatria

Sobre a intoxicação aguda e crônica por lítio em paciente com transtornos bipolares, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas

ID
2357542
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psiquiatria
Assuntos

“Paciente, sexo feminino, 58 anos, com história de três cirurgias de artroplastia de quadril com colocação de prótese, com dor crônica, chega ao pronto-socorro de hospital universitário com quadro de depressão respiratória, pupilas puntiformes, bradicardia acentuada e convulsões.” Sobre o quadro clínico, assinale a conduta médica correta.

Alternativas
Comentários
  • É UMA EMERGÊNCIA MÉDICA. LETRA C.


ID
2357548
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psiquiatria

“Paciente, 44 anos, sexo feminino, com história de transtorno depressivo recorrente, dá entrada na unidade de pronto atendimento, sendo trazida por familiares que a encontraram desfalecida em sua cama, ao lado de embalagens abertas e indícios de consumo em grande quantidade de clomipramina e venlafaxina. Familiares referem que paciente já tentou suicídio outras duas vezes. De acordo com o caso clínico, confirmada a intoxicação aguda por uso das medicações citadas, quais são os respectivos antídotos que podem ser necessários ao tratamento do paciente?

Alternativas

ID
2357554
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psiquiatria

No caso de intoxicação aguda concomitante por antidepressivos tricíclicos e por benzodiazepínicos, está formalmente CONTRAINDICADA a utilização do seguinte medicamento:

Alternativas

ID
2357560
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psiquiatria
Assuntos

Na avaliação de paciente com tentativa e risco de suicídio, a entrevista clínica com o paciente e/ou familiares é o principal instrumento que dispõe o médico para avaliar o paciente suicida. A abordagem deve ser cautelosa e gradual e podem ser identificados, no atendimento, alguns fatores de risco para o suicídio. São considerados fatores de risco para o suicídio, EXCETO:

Alternativas

ID
2357566
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psiquiatria
Assuntos

“Paciente, 40 anos, em acompanhamento por quadro de transtorno depressivo recorrente, relata ser tabagista inveterado e demonstra interesse em parar de fumar. Informa já ter tentado cessar o tabagismo sozinho sem sucesso. História patológica pregressa refere síndrome metabólica e epilepsia.” De acordo com a história do paciente, qual medicação está contraindicada na terapia antitabagismo?

Alternativas

ID
2357572
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psiquiatria
Assuntos

Pacientes portadores de transtorno bordeline situam-se no limite entre a neurose e a psicose, possuem um padrão de afeto, humor, comportamento e relações extraordinariamente instáveis. São características do transtorno borderline, EXCETO:

Alternativas

ID
2357578
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psiquiatria
Assuntos

Sobre as complicações clínicas da dependência e o abuso de álcool, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) A Síndrome de Wernicke é uma síndrome amnestésica crônica, com déficits mnemônicos, principalmente da memória anterógrada ou recente; pode haver confabulação e o paciente perde a capacidade de fixar novas informações.
( ) A Síndrome de Korsakoff é um transtorno neurológico agudo caracterizado por ataxia, confusão mental e alterações da motilidade ocular extrínseca, como o nistagmo.
( ) O uso excessivo de álcool pode levar a complicações cardiovasculares como aumento do LDL e cardiomiopatia.
A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • Síndrome de Wernicke: quadro agudo

    Síndrome de Korsakoff: quadro crônico

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: C

  • ( ) A Síndrome de Wernicke (errado-  é Korsakoff ) uma síndrome amnestésica crônica, com déficits mnemônicos, principalmente da memória anterógrada ou recente; pode haver confabulação e o paciente perde a capacidade de fixar novas informações. 

    ( ) A Síndrome de Korsakoff( errado-  é Wernicke - encefalopatia alcoólica ) é um transtorno neurológico agudo caracterizado por ataxia, confusão mental e alterações da motilidade ocular extrínseca, como o nistagmo. 

    ( ) (correto- uso prolonagado, geralmente ápos 35 anos, inclui pertubação da memória)O uso excessivo de álcool pode levar a complicações cardiovasculares como aumento do LDL e cardiomiopatia.

    Eles inverteram o enunciado. Confundir o candidato.

    Gab. C


ID
2357584
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psiquiatria
Assuntos

Sobre os transtornos relacionados ao uso de benzodiazepínicos, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Os sintomas da síndrome de abstinência começam progressivamente dentro de 2 a 10 dias após a parada do uso, sendo de início mais rápido naqueles benzodiazepínicos de meia-vida longa. Acredito que o erro da alternativa está em afirmar meia-vida longa ao invés de; meia-vida curta.

  • Quanto menor a meia vida, mais brusca e grave é a abstinência

  • Abstinência tem início mais lento comparado aos barbitúricos, e quanto menor a meia vida, mais brusca e grave é a abstinência.


ID
2357590
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psiquiatria
Assuntos

Segundo a Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, nos termos do Decreto nº 3.298, de 20 de dezembro de 1999, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra C

     

    A) Art. 36.  A empresa com cem ou mais empregados está obrigada a preencher de dois a cinco por cento de seus cargos com beneficiários da Previdência Social reabilitados ou com pessoa portadora de deficiência habilitada, na seguinte proporção:

    I - até duzentos empregados, dois por cento;

    II - de duzentos e um a quinhentos empregados, três por cento;

    III - de quinhentos e um a mil empregados, quatro por cento; ou

    IV - mais de mil empregados, cinco por cento.

     

    B) Art.36 § 5o  Compete ao Ministério do Trabalho e Emprego estabelecer sistemática de fiscalização, avaliação e controle das empresas, bem como instituir procedimentos e formulários que propiciem estatísticas sobre o número de empregados portadores de deficiência e de vagas preenchidas, para fins de acompanhamento do disposto no caput deste artigo.

     

     

    C) Art. 12.  O CONADE será constituído, paritariamente, por representantes de instituições governamentais e da sociedade civil, sendo a sua composição e o seu funcionamento disciplinados em ato do Ministro de Estado da Justiça.

     

    D)  Art. 37.  Fica assegurado à pessoa portadora de deficiência o direito de se inscrever em concurso público, em igualdade de condições com os demais candidatos, para provimento de cargo cujas atribuições sejam compatíveis com a deficiência de que é portador.

    § 1o  O candidato portador de deficiência, em razão da necessária igualdade de condições, concorrerá a todas as vagas, sendo reservado no mínimo o percentual de cinco por cento em face da classificação obtida.

    § 2o  Caso a aplicação do percentual de que trata o parágrafo anterior resulte em número fracionado, este deverá ser elevado até o primeiro número inteiro subseqüente.

  • Art. 36.  A empresa com cem ou mais empregados está obrigada a preencher de dois a cinco por cento de seus cargos com beneficiários da Previdência Social reabilitados ou com pessoa portadora de deficiência habilitada, na seguinte proporção:

    I - até duzentos empregados, dois por cento;

    II - de duzentos e um a quinhentos empregados, três por cento;

    III - de quinhentos e um a mil empregados, quatro por cento; ou

    IV - mais de mil empregados, cinco por cento.

    100 a 200 = 2%

    +200 a 500 = 3%

    +500 a 1000 = 4%

    + 1000 = 5%

  • O CONCURSO DO TRF DO RIO FOI FRAUDADO PARA O CARGO DE AGENTE DE SEGURANÇA.

  • duas dicas do papai aqui

    -PERCENTUAL 5% DAS VAGAS DO CONCURSO DESTINADAS AOS DEFICIENTES ( se der numero fracionado, arredonda para o maior)

    -BENEFICIÁRIO PREVIDÊNCIA SOCIAL REABILITADO

    ATÉ 200 EMPREGADOS ............. 2%

    201 A 500 EMPREGADOS............3% ( 5 - 2)

    501 A 1000 EMPREGADOS..........4% ( 5 - 1) 

    MAIS DE 1001 EMPREGADOS ...5% 

     

    GABARITO ''C''

  • QUESTÃO DESATUALIZADA

     

    O Decreto 3.298 sofreu algumas alterações em setembro de 2018. Entre elas, ficaram revogados os artigos 37 a 43, e modificado o artigo 12. Portanto, as letras C e D encontram-se desatualizadas.


    Art. 12.  O CONADE será constituído, paritariamente, por representantes de órgãos e entidades da administração pública federal e da sociedade civil, e a sua composição e o seu funcionamento serão disciplinados em ato do Ministro de Estado dos Direitos Humanos(Redação dada pelo Decreto nº 9.494, de 2018)

     

    -----
    Thiago

  • errado, o conade é disciplinado pelo ministro dos direitos humanos.


ID
2357596
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psiquiatria
Assuntos

O diagnóstico e a classificação da esquizofrenia são divididos em nove subtipos pelo CID-10. De acordo com esta classificação, relacione adequadamente as colunas a seguir.
1. Esquizofrenia paranoide.
2. Esquizofrenia hebefrênica.
3. Esquizofrenia catatônica.
4. Esquizofrenia residual.
( ) Predomínio de distúrbios da psicomotricidade, episódios de agitação violenta e impulsividade podem ser observados.
( ) Estágio tardio da evolução de muitos casos, com presença persistente de sintomas negativos.
( ) É a forma mais comum e geralmente de início mais tardio, o quadro clínico é caracterizado por ideias delirantes, alucinações auditivas e perturbações da sensopercepção.
( ) Caracteriza-se por inadequação e incongruência do afeto, com risos imotivados e maneirismos; o comportamento pode ser pueril e inapropriado.
A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • 4 sub tipos de esquizofrenia:

    Paranoide: caracteriza por alucinações e ideias delirantes, principalmente de conteúdo persecutório.

    Catatônica: marcada por alterações motoras, hipertonia, flexibilidade cerácea e alterações da vontade-negativismo, mutismo e impulsividade.

    Hebefrênica: pensamento desorganizado, cpto bizarro, afeto pueril.

    Simples ou residual: aproxima-se mais os sintomas negativos da esquizofrenia, empobrecimento psíquico e cptal, autonegligência, embotamento afetivo e distanciamento afetivo(social).

    Fonte: Dalgalarrondo, 2006, pág. 202

  • palavras-chave para cada subtipo de esquizofrenia:

     

    1. Esquizofrenia paranoide: sintomas positivos, ideias delirantes, alucinações auditivas;

    2. Esquizofrenia hebefrênica: sintomas desorganizados, puerilidade, precoce, maneirismos;

    3. Esquizofrenia catatônica: alterações motoras, agitação;

    4. Esquizofrenia residual: sintomas negativos, embotamento, crônico;

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: B

  • Esquizofrenia paranoide: sintomas positivos, ideias delirantes, alucinações auditivas;

    2. Esquizofrenia hebefrênica: sintomas desorganizados, puerilidade, precoce, maneirismos;

    3. Esquizofrenia catatônica: alterações motoras, agitação;

    4. Esquizofrenia residual: sintomas negativos, embotamento, crônico;


ID
2357602
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psiquiatria

Apesar de a esquizofrenia ser o quadro mais típico das síndromes psicóticas, outros transtornos psicóticos podem confundir com esta ou servirem de base como diagnóstico diferencial. Diante do exposto, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas

ID
2357608
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psiquiatria
Assuntos

O trecho a seguir contextualiza a questão.
Leia-o atentamente. “A definição precisa da esquizofrenia, seus sintomas fundamentais e característicos, é tema de intensas discussões em psicopatologia. Uma classificação diagnóstica muito utilizada nas últimas décadas baseia-se na diferenciação da esquizofrenia predominantemente por sintomas negativos (tipo I) ou sintomas positivos (tipo II).” 
Sobre esta classificação diagnóstica são considerados sintomas negativos, EXCETO: 

Alternativas
Comentários
  • Ideias delirantes, assim como alucinações, são considerados sintomas positivos ou, como classificou Kurt Schneider, de primeira ordem.

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: D

  • Sintomas Negativos ( na esfera da vontade, do pensamento, da linguagem), são: Distanciamento afetivo/ embotamento afetivo - Retração social- Empobrecimento da linguagem(alogia) - Diminuição da fluência verbal e da vontade (avolição e apragmatismo) - Autonegligência - Lentificação psicomotora-

    Sintomas Positivo (são manifestações novas, floridas e produtivas do processo esquizofrênico), são: Alucinações, ilusões ou pseudo-alucinações auditivas, visuais - ideias delirantes (auto-referente, conteúdo paranoide) - Cpto bizarro --Agitação psicomotora - ideia bizarras - produções linguísticas (neologismo e parafasias)

    Fonte: Dalgalarrondo, 2006, pág. 202 e 203


ID
2357614
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psiquiatria
Assuntos

O trecho a seguir contextualiza a questão.
Leia-o atentamente. “A definição precisa da esquizofrenia, seus sintomas fundamentais e característicos, é tema de intensas discussões em psicopatologia. Uma classificação diagnóstica muito utilizada nas últimas décadas baseia-se na diferenciação da esquizofrenia predominantemente por sintomas negativos (tipo I) ou sintomas positivos (tipo II).” 
Sobre esta classificação diagnóstica são considerados sintomas positivos, EXCETO: 

Alternativas
Comentários
  • Sintomas Negativos ( na esfera da vontade, do pensamento, da linguagem), são: Distanciamento afetivo/ embotamento afetivo - Retração social- Empobrecimento da linguagem(alogia) - Diminuição da fluência verbal e da vontade (avolição e apragmatismo) - Autonegligência - Lentificação psicomotora-

    Sintomas Positivo (são manifestações novas, floridas e produtivas do processo esquizofrênico), são: Alucinações, ilusões ou pseudo-alucinações auditivas, visuais - ideias delirantes (auto-referente, conteúdo paranoide) - Cpto bizarro(atos impulsivos) --Agitação psicomotora - ideia bizarras - produções linguísticas (neologismo e parafasias)

    Fonte: Dalgalarrondo, 2006, pág. 202 e 203


ID
2357620
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psiquiatria
Assuntos

As drogas antipsicóticas estão associadas a eventos adversos, os quais contribuem para a má adesão do paciente ao tratamento. O sistema extrapiramidal é a parte do sistema nervoso central mais acometida. Sobre os transtornos dos movimentos induzidos por antipsicóticos, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas

ID
2357626
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psiquiatria
Assuntos

As demências podem ser didaticamente divididas entre cortical e subcortical. A demência subcortical caracteriza-se por deterioração intelectual, prejuízo cognitivo, apatia e alterações motoras. São exemplos de demência subcortical, EXCETO:

Alternativas

ID
2357632
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psiquiatria
Assuntos

A demência é uma síndrome caracterizada por múltiplos comprometimentos nas funções cognitivas sem alteração da consciência, podendo haver várias causas para a mesma, algumas delas são reversíveis e, por isso, torna-se de suma importância uma investigação etiológica. Pacientes deprimidos podem apresentar esquecimentos, a chamada pseudodemência, sem haver doença orgânica de base. São parâmetros que orientam o diagnóstico diferencial entre demência e pseudodemência, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • As pessoas deprimidas que apresentam a pseudodemência normalmente discutem abertamente seus problemas cognitivos. Os pacientes com quadros de demência, sobretudo a DA, tendem a negar ou minimizar os problemas.

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

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    Gabarito: C

  • Demência x Pseudodemência: na pseudodemência, o paciente responde “não sei” às perguntas e não confabula para respondê-las; se encorajado a se lembrar de fatos, é capaz de fazê-lo; há flutuação cognitiva nos pacientes com pseudodemência, os sintomas se iniciam de forma mais abrupta, e há auto-reprovação. Apesar de a flutuação cognitiva não fazer parte das demências em geral, faz parte da DCL, do delirium e pode fazer parte da depressão. 

    Nas demências, pode ocorrer a síndrome do Sundowner, quando, ao final do dia, com a redução da iluminação e dos estímulos gerais, o paciente passa a ficar sonolento, confuso, atáxico. É comum também em idosos e pacientes demenciados em uso de sedativos.


ID
2357638
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psiquiatria
Assuntos

Sobre os aspectos clínicos para o diagnóstico diferencial entre delirium e demência, relacione adequadamente as colunas a seguir.
1. Delirium.
2. Demência.
( ) Doença aguda.
( ) Início insidioso.
( ) Nível de consciência preservado.
( ) Perturbação do ciclo sono-vigília.
( ) Pensamento frequentemente desorganizado.
( ) Orientação intacta inicialmente.
A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • Dava pra matar a questão pela principal característica que diferencia um quadro do outro: na demência o nível de CS é preservado e o delirium é um quadro confusional, no qual há alteração do nível de CS. Dentre as alternativas, há apenas uma que associa o nível de CS preservado à demência.

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

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    Gabarito: B


ID
2357644
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psiquiatria
Assuntos

O diagnóstico de um episódio depressivo maior é fenomenológico, ou seja, a partir da observação e descrição do paciente. São considerados critérios para o diagnóstico do episódio depressivo maior, segundo o DSM-V, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Segundo o DSM-V:

     

    "1. Humor deprimido na maior parte do dia, quase todos os dias, conforme indicado por relato
    subjetivo (p. ex., sente-se triste, vazio, sem esperança) ou por observação feita por outras
    pessoas (p. ex., parece choroso). (Nota: Em crianças e adolescentes, pode ser humor irritável.)
    2. Acentuada diminuição do interesse ou prazer em todas ou quase todas as atividades na
    maior parte do dia, quase todos os dias (indicada por relato subjetivo ou observação feita por
    outras pessoas).
    3. Perda ou ganho significativo de peso sem estar fazendo dieta (p. ex., uma alteração de mais
    de 5% do peso corporal em um mês), ou redução ou aumento do apetite quase todos os
    dias. (Nota: Em crianças, considerar o insucesso em obter o ganho de peso esperado.)
    4. Insônia ou hipersonia quase todos os dias.
    5. Agitação ou retardo psicomotor quase todos os dias (observáveis por outras pessoas, não
    meramente sensações subjetivas de inquietação ou de estar mais lento).
    6. Fadiga ou perda de energia quase todos os dias.
    7. Sentimentos de inutilidade ou culpa excessiva ou inapropriada (que podem ser delirantes)
    quase todos os dias (não meramente autorrecriminação ou culpa por estar doente).
    8. Capacidade diminuída para pensar ou se concentrar, ou indecisão, quase todos os dias (por
    relato subjetivo ou observação feita por outras pessoas).
    9. Pensamentos recorrentes de morte (não somente medo de morrer), ideação suicida recorrente
    sem um plano específico, uma tentativa de suicídio ou plano específico para cometer suicídio.
    B. Os sintomas causam sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social,
    profissional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo.

    C. O episódio não é atribuível aos efeitos fisiológicos de uma substância ou a outra condição médica." Pág. 161


ID
2357650
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psiquiatria
Assuntos

Sobre a classificação dos episódios maníacos, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • a) A hipomania é uma forma atenuada de episódio maníaco que, muitas vezes, passa despercebido do diagnóstico clínico;

    b) No episódio maníaco disfórico, o mau humor, a hostilidade em relação às pessoas, podendo ocorrer heteroagressividade e destruição de objetos. 

    c) Episódio maníaco psicótico é a forma mais intensa da mania, com taquipsiquismo acentuado, agitação psicomotora importante, heteroagressividade, fuga de ideias e delírios de grandeza;

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: D


ID
2357656
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psiquiatria
Assuntos

Em 1944, o pediatra vienense Hans Asperger descreveu pela primeira vez na história um conjunto de padrões comportamentais apresentados por alguns de seus pacientes, que hoje denominam a Síndrome de Asperger. Sobre a Síndrome de Asperger, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Eu marquei a letra D porque recordo-me que no DSM 5 foi abolida essa diferenciação de grupos entre as sindromes neurobiológicas como a de Asperger e outras mais, por considerar complicado a questão de definir o aspecto limítrofe entre os sintomas dos mesmo dentro do diagnóstico diferencial. Agora, no DSM 5 todos elas estão enquadradas dentro do título: transtornos do espectro autista.

     

    Corrija-me, caso eu esteja errada na minha humilde contribuição.

     

    Abraços.


ID
2357662
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psiquiatria
Assuntos

Sobre o transtorno bipolar, relacione adequadamente as colunas a seguir.
1. Transtorno bipolar tipo I.
2. Transtorno bipolar tipo II.
3. Transtorno bipolar de ciclagem rápida.
( ) Episódios depressivos leves a graves, intercalados com fases de normalidades e fases maníacas bem caracterizadas.
( ) Episódios depressivos leves a graves, intercalados com períodos de normalidades e seguidos de fases hipomaníacas, o paciente não apresenta episódios maníacos.
( ) Episódios maníacos e depressivos alternados, separados por intervalos de 48-72 horas.
A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • Pra não esquecer mais:

    Falou em "mania", é TAB tipo I, pois o tipo II não apresenta fase maníaca. Se não tiver mania, apenas hipomania, é tipo II.

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    Gabarito: A

  • Essa questão tinha que ser anulada. Ciclagem rápida não tem nada a ver com o que está descrito na questão. São 4 ou mais episódios de humor ao longo de 1 ano.


ID
2357668
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psiquiatria
Assuntos

Sobre o tratamento do transtorno depressivo, assinale a alternativa INCORRETA

Alternativas

ID
2357674
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psiquiatria
Assuntos

Sobre o transtorno distímico, é INCORRETO afirmar que:

Alternativas

ID
2357680
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psiquiatria
Assuntos

Sobre o transtorno do pânico, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • 1-4% de prevalência ao longo da vida; mulheres 2-3x mais; média aos 25 anos, mas pode ocorrer em qq idade; o ÚNICO fator psicossocial comprovado é divórcio/separação; não é comum antes dos 14 anos, ainda que possível. Não é comum começar após os 45 anos. Apenas uma minoria terá remissão permanente espontânea. A maioria segue curso crônico, com oscilações.


ID
2357686
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psiquiatria
Assuntos

“Paciente, 23 anos, G4P3A1, no 4º dia de puerpério, sem acompanhamento pré-natal regular. Relata dificuldade na amamentação do RN, porém enfatiza desejo de amamentação; refere, ainda, que com os outros dois filhos não teve dificuldade. Durante a anamnese percebe-se paciente com labilidade emocional, cansaço, insônia, ansiedade e segundo suas palavras “medo de não conseguir cuidar dos 3 filhos, que são tudo que tem na vida.” De acordo com quadro apresentado, assinale o diagnóstico mais provável.

Alternativas

ID
2357692
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psiquiatria
Assuntos

Sobre os transtornos de personalidade, relacione adequadamente as colunas a seguir.
1. Transtorno da personalidade paranoide.
2. Transtorno da personalidade esquizoide.
3. Transtorno da personalidade esquizotípica.
4. Transtorno da personalidade antissocial.
5. Transtorno da personalidade anancástica.
( ) Rigidez e teimosia; preocupação com regras, listas e organização; aderência excessiva às convenções sociais.
( ) Pensamento e discurso extravagantes; crenças bizarras; pensamentos mágicos; desconfiança; e, experiências perceptivas incomuns.
( ) Irresponsabilidade e desrespeito por normas, regras e obrigações sociais; incapacidade de experimentar culpa e aprender com a experiência.
( ) Sensibilidade excessiva a contratempos e rejeições; suspeita recorrente e infundada sobre fidelidade do companheiro; tendência a distorcer e interpretar ações neutras ou amistosas como hostis ou desonrosas.
( ) Frieza emocional, afeto distante ou embotado; preferência por atividades solitárias; comportamento introspectivo e fantasioso; poucas atividades produzem prazer.
A sequência está correta em

Alternativas

ID
2357698
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psiquiatria

A anorexia nervosa é um transtorno alimentar comum em mulheres jovens, caracterizado por um peso corporal anormalmente baixo, medo intenso de ganhar peso e distorção da percepção da imagem corporal. Além disso, pacientes com anorexia nervosa possuem traços de personalidade que contribuem para uma pior qualidade de vida. São traços de personalidade observados na anorexia nervosa, EXCETO:

Alternativas

ID
2357701
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psiquiatria
Assuntos

O transtorno de compulsão alimentar periódico (BINGE) é um transtorno alimentar que faz diagnóstico diferencial coma bulimia nervosa. Assinale a alternativa que indica uma característica clínica que permite a diferenciação no diagnóstico de BINGE comparado ao da bulimia.

Alternativas

ID
2357704
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psiquiatria
Assuntos

Sobre os transtornos somatoformes, relacione adequadamente as colunas a seguir.
1. Transtorno de somatização.
2. Transtorno conversivo.
3. Transtorno dismórfico corporal.
4. Síndrome de Munchausen.
( ) Preocupação com um defeito corporal imaginário ou uma distorção exagerada de um defeito mínimo ou sem importância, em que há sofrimento significativo ou prejuízo na vida pessoal, social ou ocupacional.
( ) Os pacientes normalmente produzem sinais de doenças físicas ou mentais e apresentam de forma enganosa suas historias; é mais frequente entre homens e trabalhadores de saúde; o objetivo primário é assumir o papel de paciente.
( ) Define-se pela presença de um ou mais sintomas neurológicos que não podem ser explicados por um transtorno neurológico conhecido, pode ter início em qualquer idade e acomete mais frequentemente as mulheres.
( ) É caracterizado por múltiplos sintomas somáticos que não podem ser explicados em exames físicos ou laboratoriais; são queixas variadas; múltiplos sistemas orgânicos são afetadas; é um transtorno crônico de evolução flutuante.
A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • Comeram bola no transtorno de sintomas somáticos

    Transtorno de Sintomas Somáticos

    Critérios Diagnósticos 300.82 (F45.1)

    A. Um ou mais sintomas somáticos que causam aflição ou resultam em perturbação significativa da

    vida diária.

    B. Pensamentos, sentimentos ou comportamentos excessivos relacionados aos sintomas somáticos

    ou associados a preocupações com a saúde manifestados por pelo menos um dos seguintes:

    1. Pensamentos desproporcionais e persistentes acerca da gravidade dos próprios sintomas.

    2. Nível de ansiedade persistentemente elevado acerca da saúde e dos sintomas.

    3. Tempo e energia excessivos dedicados a esses sintomas ou a preocupações a respeito da

    saúde.

    C. Embora algum dos sintomas somáticos possa não estar continuamente presente, a condição de

    estar sintomático é persistente (em geral mais de seis meses).

    Especificar se:

    Com dor predominante (anteriormente transtorno doloroso): Este especificador é para indivíduos

    cujos sintomas somáticos envolvem predominantemente dor.

    Especificar se:

    Persistente: Um curso persistente é caracterizado por sintomas graves, prejuízo marcante e

    longa duração (mais de seis meses).

    Especificar a gravidade atual:

    Leve: Apenas um dos sintomas especificados no Critério B é satisfeito.

    Moderada: Dois ou mais sintomas especificados no Critério B são satisfeitos.

    Grave: Dois ou mais sintomas especificados no Critério B são satisfeitos, além da presença de

    múltiplas queixas somáticas (ou um sintoma somático muito grave).


ID
2357707
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psiquiatria
Assuntos

Sobre o Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC), é INCORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Em relação ao TOC: No Kaplan não há diferença de gênero na vida adulta, enquanto no DSM tem uma leve prevalência superior em mulheres


ID
2357710
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psiquiatria
Assuntos

O Transtorno de Deficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é um transtorno que ocorre na maioria das culturas e em cerca de 5% das crianças e 2,5% dos adultos, segundo o DSM-V. São sinais ou sintomas do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade, EXCETO:

Alternativas

ID
2357713
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psiquiatria
Assuntos

Sobre os transtornos dissociativos, relacione adequadamente as colunas a seguir.
1. Fuga dissociativa.
2. Síndrome de Ganser.
3. Estupor dissociativo.
4. Transtornos de transe e possessão.
( ) Consiste numa produção voluntária de uma sintomatologia psiquiátrica grave; ocorre piora dos sintomas quando está sendo observado; a recuperação é repentina e o paciente alega amnésia para os acontecimentos.
( ) Ocorre uma pausa temporária tanto do senso de identidade pessoal quanto da consciência plano do ambiente; o indivíduo age como que tomado por uma personalidade ou divindade.
( ) Ocorre diminuição extrema ou ausência de movimentos voluntários e de responsividade normal a estímulos extremos como luz, ruído e toque; o prognóstico é bom e ocorre recuperação total.
( ) Paciente apresenta amnésia dissociativa associada de um afastamento físico de seus lares, locais de trabalho, mantendo os cuidados consigo, frequentemente assumindo nova identidade e ocupação; o episódio geralmente é breve, de horas a dias.
A sequência está correta em

Alternativas