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Prova COPEVE-UFAL - 2016 - UFAL - Físico


ID
2092318
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Apesar de me imaginar acabando sozinho num canto, eu sabia que precisava derrotar meu medo da situação. Em vez de ver a noitada com uma função crítica de negócios, eu romanticamente considerava aquele um encontro mágico com estranhos fascinantes.

VOCÊ S/A, fevereiro/2016, p. 35


Que relação semântica a expressão destacada estabelece no interior do período?

Alternativas
Comentários
  • Concessivas: introduzem uma oração que expressa ideia contrária à da principal, sem, no entanto, impedir sua realização.

     

    São elas: embora, ainda que, apesar de que, se bem que, mesmo que, por mais que, posto que, conquanto, etc.

  • CONCESSIVAS:

    EMBORA

    AINDA QUE

    SE BEM QUE

    POSTO QUE 

    MESMO QUE

     

    GABARITO LETRA D

  • Apesar de me imaginar acabando sozinho num canto, eu sabia que precisava derrotar meu medo da situação.    (Concessiva)  OBS. Basta substituir por uma conjunção concessiva, caso tenha o mesmo sentido, será concessiva.  Conjunção concessiva: Embora, ainda que, mesmo que, por mais que...

     

    Gabarito:D

  • Apesar de(Disso) me imaginar acabando sozinho num canto, eu(Fiz isso) sabia que precisava derrotar 


ID
2092324
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    [...] por causa de nossas ações, os ecossistemas do planeta estão visivelmente evoluindo de formas não previstas pelos seres humanos. Algumas vezes, as mudanças parecem pequenas. Tomemos o caso das rãs e das salamandras nas Ilhas Britânicas. Os invernos estão mais quentes nessa região, devido a mudanças de clima causadas pelos seres humanos. Isso significa que as lagoas onde aqueles animais se reproduzem estão mais quentes. Assim, as salamandras (Triturus) começaram a se acasalar mais cedo. Mas as rãs (Rana temporaria) não. De modo que a desova das rãs está virando almoço das salamandras. É possível que as lagoas britânicas em que há salamandras continuem por dezenas e dezenas de anos cada vez com menos rãs. E então, um dia, o ecossistema da lagoa desmorona [...].


                                MITCHELL, Alanna. "Bad Evolution", The Globe and Mail Saturday. maio, 2002. (fragmento adaptado).


A respeito das ideias textuais, é correto afirmar que o texto

Alternativas
Comentários
  •  b)exemplifica o caso das rãs e das salamandras nas Ilhas Britânicas para comprovar que as ações humanas equilibraram o ecossistema local."

    "Desiquilibram"

     c)aponta a possibilidade de uma interpretação positiva do termo evolução, porque as mudanças preveem avanços futuros.(negativa)

     d)introduz uma perspectiva de evolução claramente positiva, já que as ações do homem promoveram avanços.(NEgativa)

     e)aborda impactos positivos no ecossistema, provocados pelas ações humanas.(negativas)

  • Da B em diante entrega a questão de graça. =D


ID
2092327
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    Ela aquiesceu, levantou-se, subiu a rua até seu ponto, subiu no ônibus e sequer se virou para olhar para mim novamente. Será que estava com raiva de mim? Estranhamente, fiquei esperando por ela naquele banco de parque durante vinte minutos, pensando, de forma irracional, que ela poderia voltar e continuar nossa conversa, mas ela nunca voltou. Seu nome era Celeste, pronunciado com um tch duro, como em cello.

   

  Mais tarde, naquele mesmo dia, encontrei uma biblioteca. Ah, como eu adoro uma biblioteca. Já que estamos em Roma, essa biblioteca é um lindo prédio antigo, e no interior há um jardim que você nunca teria adivinhado que existia, se houvesse apenas olhado o lugar da rua. O jardim é um quadrado perfeito, salpicados de pés de laranjeiras e com um chafariz no centro. [...]

GILBERT, Elizabeth. Comer, rezar e amar. Tradução Fernanda Abreu. Rio de Janeiro: Objetiva, 2008.


Dados os trechos retirados do fragmento de texto,


I. “Ela aquiesceu, levantou-se, subiu a rua até seu ponto,...”


II. “Estranhamente, fiquei esperando por ela naquele banco...”


III. “...naquele mesmo dia, encontrei uma biblioteca...”


IV. “...e no interior há um jardim que você nunca teria adivinhado...”


verifica-se que expressa(m) inexistência de agente apenas

Alternativas
Comentários
  • IV. “...e no interior um jardim que você nunca teria adivinhado...”

     

    Verbo haver com sentido de existir é impessoal, portanto, sem sujeito (agente).

  • Resposta B

    ----------------------------------

    verifica-se que expressa(m) inexistência de agente apenas = inexistencia de sujeitos...

     

    I. “Ela aquiesceu, levantou-se, subiu a rua até seu ponto,...”

    ----------------------------------

    II. “Estranhamente, [eu] fiquei esperando por ela naquele banco...”

    ----------------------------------

    III. “...naquele mesmo dia, [eu] encontrei uma biblioteca...”

    ----------------------------------

    IV. “...e no interior há [inexistente] um jardim que você nunca teria adivinhado...”

     

    #TJAL 


ID
2092333
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A comunicação, expressão da competência mental chamada linguagem, é a capacidade de um ser humano se fazer compreender por outro e é por meio desse processo de compreensão mútua entre pessoas que os vínculos sociais são criados e a cultura é preservada ou modificada.

VILALBA, Rodrigo. Teoria da comunicação: conceitos básicos. São Paulo: Ática, 2006. p. 22 (fragmento).


Em síntese, o texto conclui que

Alternativas
Comentários
  • Gregrarismo significa aglomeração natural de indivíduos de uma mesma espécie.

  • Copeve e suas questões de interpretação filhas da p*

  • Pra quem marcou C: a alternativa fala que o processo de compreensão mútua entre pessoas é responsável por elaborar o ato comunicativo. E não é isso o falado; é o ato comunicativo que faz com que haja compreensão mútua entre as pessoas.

    A certa é a D (para quem não tem acesso).


ID
2092336
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Viver não dói

Definitivo, como tudo o que é simples.

Nossa dor não advém das coisas vividas,

mas das coisas que foram sonhadas

e não se cumpriram

Por que sofremos tanto por amor?

O certo seria a gente não sofrer,

apenas agradecer por termos conhecido

uma pessoa tão bacana, que gerou

em nós um sentimento intenso

e que nos fez companhia por um tempo razoável, 

um tempo feliz.

[…]

Disponível em: <http://www.luso-poemas.net/>. Acesso em: 13 jun. 2016. 

Dadas as afirmativas sobre os componentes textuais,

I. No primeiro verso, o elemento coesivo como estabelece uma relação de conformidade.
II. A relação de sentido entre as orações do segundo e terceiro versos é de causa e consequência.
III. No quarto verso, e não se cumpriram, há uma incorreção gramatical quanto à posição do pronome oblíquo átono, o qual deveria apresentar-se enclítico.

verifica-se que está(ão) correta(s)

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A 

     

     

    I - CORRETO (como = conformidade) 

    II - ERRADO (A relação de sentido entre as orações do segundo e terceiro versos é ADVERSIDADE

    III - ERRADO (O termo negativo atrai o pronome abliquo átono, portanto a construção está correta "e não se cumpriram")

  • I. No primeiro verso, o elemento coesivo como estabelece uma relação de conformidade.   (CORRETO)  OBS. Conjunção conformativa: Como, conforme, consoante, segundo, assim como...

     

    II. A relação de sentido entre as orações do segundo e terceiro versos é de causa e consequência. (ERRADO)  OBS.  Ideia de oposição. Conjunção adversativa: Porém, Mas, Contudo, Todavia, No entanto, Entretanto...

     

    III. No quarto verso, e não se cumpriram, há uma incorreção gramatical quanto à posição do pronome oblíquo átono, o qual deveria apresentar-se enclítico.  (ERRADO)  OBS.  Está diante de palavra atrativa o "Não", logo ficará em Próclise.

     

    Gabarito: A

  • Segundo Fernando Pestana, a diferença do 'como' comparativo e o conformativo é que no primeiro deve haver pelo menos dois termos a serem comparados.

    Eu, particularmente, enxergo uma comparação entre os termos destacados:

     Definitivo, como tudo o que é simples.

    Nossa dor não advém das coisas vividas,

    mas das coisas que foram sonhadas

    e não se cumpriram. 

  • Se tivesse uma opção "todas estão incorretas", com certeza eu iria marcar.

     

    Também concordo que o "como" referencia uma comparação.

  • COPEVE VÁ TOMAR NO CÚ! ONDE QUE PORRA ESSE COMO É CONFORMIDADE?

  • Cheguei a achar que nenhuma alternativa estava correta, mas fui revisar as opções e percebi que o "como" realmente expressa conformidade. Percebam que podemos trocar tranquilamente o "como" por outra expressão conformativa. Definitivo, assim como tudo o que é simples. Definitivo, conforme tudo o que é simples. Definitivo, de acordo com tudo o que é simples.

ID
2092339
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    A verdade é que me sentia tolhido. Casa, hábitos, pessoas davam-me ares de outro tempo, exalavam um cheiro de vida clássica. Não era raro o uso da capela particular. O que me pareceu único foi a disposição daquela. A tribuna da família, a sepultura do chefe, ali mesmo, ao pé dos seus, fazendo lembrar as primitivas sociedades em que florescia a religião doméstica e o culto privado dos mortos.

                                                                      ASSIS, Machado de. Casa velha. São Paulo: Escala, 2001, p. 15 (fragmento).


Assinale a alternativa correta quanto ao tipo ou ao gênero do texto.

Alternativas
Comentários
  • B

     

  • a) O estilo e a forma narrativa apresentam características de textos dramáticos.

    não!

    b) Embora apresente forte motivação narrativo-literária, traz também em sua estrutura básica aspectos da argumentação dissertativa.

    correto. Machado de Assis; e argumentação dissertativa: A verdade é que me sentia tolhido .... capela particular. ... culto privado dos mortos.

    c) A escrita se configura no gênero do relato, marcada por mudanças bruscas de assunto e por descrições pormenorizadas.

    não. texto narrativo é uma sucessão de fatos.

    d) Por sua concepção semântico-dissertativa, o texto desconsidera caracteres subjetivos oriundos das estruturas narrativas literárias.

    não. A verdade é que me sentia tolhido...

    e) A constituição básica do texto lembra os gêneros midiáticos, nos quais se evidenciam as frases rápidas, os argumentos de efeito e as formas expressivas enfáticas.

    não.

  • eu me esforço em ler e reler e não encontro essa estrutura base argumentativa e dissertativa que a alternativa B (correta) expõe.

  • Pornemorizada = cheio de detalhes, minúcias; detalhado, minucioso.

     

    Tolhido = Que é alvo de proibição; em que há impedimento; proibido, vedado

     

    Letra B

  • para quem não entendeu a parte argumentativa da questão. O autor pressupõe que é lógico concluir que certos aspectos o fazem sentir tolhido: "Casa, hábitos, pessoas davam-me ares de outro tempo, exalavam um cheiro de vida clássica". Ele usa a dedução como operador argumentativo.

  • ESSE ENTENDIMENTO SÓ SE APLICA PARA EXECUÇÕES FISCAIS


ID
2092342
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Sol, inimigo da visão

A exposição excessiva aos raios solares aumenta o risco de problemas nos olhos. Mas a maioria dos brasileiros desconhece o poder dessa ameaça

    Uma pesquisa divulgada na última semana mostrou que nove em cada dez brasileiros não têm conhecimento dos prejuízos que o sol pode causar à saúde dos olhos. O trabalho, realizado pelo Ibope e patrocinado pela empresa Transitions Optical do Brasil, ouviu duas mil pessoas no País. Quando perguntadas sobre os efeitos nocivos da exposição prolongada ao sol, elas citaram o risco aumentado para câncer de pele, a ocorrência de queimaduras e o surgimento de rugas. Os danos à visão nem apareceram na lista.

    O problema é que o sol pode também se tornar um inimigo dos olhos. Além de causar irritação, os raios ultravioleta podem provocar queimadura na córnea e até mesmo tumores. Seus estragos serão proporcionais ao início da exposição – se desde criança, por exemplo – e do quanto ela foi demasiada. “Os raios solares têm efeito cumulativo nos olhos”, explica o oftalmologista Newton Kara José Junior, chefe do setor de catarata do Hospital das Clínicas de São Paulo. “E a maior parte desse acúmulo ocorre antes dos 18 anos de idade”, completa. Isso ocorre porque até essa faixa etária a córnea e o cristalino permitem a entrada de muita radiação, ao contrário do que ocorre na idade adulta. Nesse caso, as duas estruturas conseguem oferecer alguma proteção, embora ela não seja total. [...]

Disponível em:<http://www.terra.com.br/istoe-temp/edicoes/2056/imprime130553.htm> . Acesso em: 16 jun. 2016.

Considerando os aspectos linguísticos do texto, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • a) ERRADA! Como a palavra "visão" foi para o plural, perdeu-se o acento indicativo de crase.

    b) ERRADA! São termos anafóricos (retomam ideias anteriores).

    c) GABARITO.

    d) ERRADA! o pronome pessoal "elas" concorda com "as duas mil pessoas ouvidas".

    e) ERRADA! concorda com "a maioria".

  • Anáfora - retoma por meio de referência um termo anterior.

    Catáfora - termo usado para fazer referência a um outro termo posterior.

    pronomes catafóricos são aqueles que fazem referência a um termo subsequente, estabelecendo com ele uma relação não autônoma, portanto, dependente. Para compreender um termo catafórico é necessário interpretar o termo ao qual faz referência.

    EX. de CATÁFORA:

    A irmã olhou-o e disse: - João, estás com um ar cansado.

     

  • GABARITO: c) Em: “...ao contrário do que ocorre na idade adulta...”, a concordância do verbo ocorrer, na 3ª pessoa do singular, é feita com o antecedente do pronome relativo: o pronome demonstrativo “o”. CORRETA!

     

    A expressao "ao contrário de" soma-se ao artigo definido "o" - "ao contrário do" (de+o), para concordar com o verbo 'ocorre', que aqui atua como V.I., pois está no sentido de "acontecer, suceder". O "do" antecede o pronome relativo "que" e é na verdade um pronome demontrativo, pois pode ser substituído por "aquilo" >> “...ao contrário daquilo que ocorre na idade adulta...” (de + aquilo = daquilo)

  • avante


ID
2092348
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quando se ensina língua, o que se ensina?

    A pergunta que se acha no item acima foi formulada por Antônio Augusto G. Batista na introdução do seu livro, Aulas de português – Discursos e saberes escolares, (1997:1) com um conteúdo levemente diferente: “Quando se ensina português, o que se ensina?”.

    Para o autor, tratava-se da questão do ensino de língua portuguesa, mas aqui se trata da língua e não apenas do português. E não do ensino da língua como tal, mas do seu estudo. Na realidade, essa indagação pode ser feita de muitas coisas, mas em particular se aplica ao caso da língua.

     Se adotarmos a posição saussuriana, defendida no Curso, de que “o ponto de vista cria o objeto”, parece que a pergunta faz mais sentido. [...]

MARCUSCHI, Luiz Antônio. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola Editorial, 2008.

Assinale a alternativa em que o vocábulo se apresenta idêntica classificação que na frase: “Para o autor, tratava-se da questão do ensino de língua portuguesa [...]”.

Alternativas
Comentários
  • “Para o autor, tratava-se da questão do ensino de língua portuguesa [...]”.   ( tratava-se....... SE tratava ... )

     

    d)  mas em particular se aplica ao caso da língua...”  ( se aplica ..... aplica-se )

  • Alguém pode explicar esta questão?

  •  “Para o autor, tratava-se da questão do ensino de língua portuguesa [...]”.

    Quem trata...trata DE alguma coisa = VTI ( Logo, tens que achar uma frase q tenha VTI)

    “...o que se ensina?” (O que tu troca por aquilo) Aquilo se ensina? Logo Aquilo é o sujeito. Que é que SE ensina? Aquilo. ( Pron. Demosntrativo)

    Quando se ensina língua,...” Que e que Se ensina? Resp: Quando. (Sujeito)

    Se adotarmos a posição saussuriana...” SE = (Conj Condicional) Caso adotarmos. Desde que adortarmos.

    A pergunta que se acha no item acima foi formulada...” Que e que Se acha? Resp; A pergunta (Sujeito)

    Resp; D (Ao caso.)

  • “Para o autor, tratava-se da questão do ensino de língua portuguesa [...]”

    Na letra D, o ''SE'', trata-se de um Pronome Reflexivo: (ele mesmo pratica a ação e ao mesmo tempo ele recebe).

     Alternativa D: “...mas em particular se aplica ao caso da língua...”

    Ou seja, aplica a si mesmo.

    Valeu! Corrija-me se estiver errado.

  • "Para o autor, trava-se da questão do ensino de língua portuguesa[...]". (apassivador

    a)apassivador

    b)apassivador

    c)condicional

    d)apassivador

     

    portando, questão NULA!

  • A questão trata de um Indice de Inderteminação do Sujeito (IIS), acoontece com VTI, VL, VI e VTD preposicionados, não cabe a colocação do pronome ELE antes do verbo pois muda o sentido e o verbo permanece na 3 pessoa do singular. Essas são regras para ser IIS. 

    Para o autor, tratava-se da questão do ensino de língua portuguesa [...]”.

    Quem trata, trata de alguma coisa (VTI). ELE tratava-se da questão... perde o sentido (não pode ser Particula Apassivadora).

    a) e b) Particula apassivadora

    c) particula condicional SE

    e) A pergunta é o sujeito, logo não pode ser IIS.

    Sobra letra D) Quem aplica, aplica a alguma coisa (ao caso da lingua...) VTI logo IIS.

    Estou aberto a críticas e correções construtivas, estamos para aprender uns com os outros.

  • Essa questão deveria ser comentada pela professora Isabel Vega.

    vamos Indicar!!!

  • Acertei a questão olhando pronome atrativo e a posicao (proclise,enclise e mesoclise) do ''SE''

  • Tratavam da questão do ensino de lingua portuguesa.

     (VTI 3º pessoa do plural + OI=sujeito indeterminado).

           

    Tratava-se da questão do ensino de língua portuguesa [...].

    (VTI+SE+OI = ÍNDICE DE INDETERMINAÇÃO DO SUJEITO).

     

    a) “...o que se ensina?” ==>  O que é ensinado? (Pronome apassivador).

    b) “Quando se ensina língua,...” ==> Quando língua é ensinada...(Pronome apassivador).

    c) "Se adotarmos a posição saussuriana...” ==> (Conjunção subordinativa adverbial condicional)

    d) “...mas em particular se aplica ao caso da língua...” ==> aplica a (VTI) + o caso da lingua (OI).  (índice de indeterminação do sujeito).

    e) “A pergunta que se acha no item acima foi formulada...” ==> Achar (VTD; pronominal). Nessa oração está como pronominal (Parte integrante do verbo). 

     

    Concordam com minha análise?

  • VERBO + SE

    VTD + SE/ VTDI+ SE

    SE: PRONOME APASSIVADOR

    SUJETO PACIENTE

    EX: CONSERTOU-SE AS ROUPAS/ AS ROUPAS FORAM CONSERTADAS

    ______________________________________________________________

    VTI+ SE/ VI+ SE/ VL+ SE

    SE: INDICE DE INDETERMINAÇÃO DO SUJEITO

    SUJEITO INDETERMINADO

    VERBO SEMPRE NO SINGULAR

    EX: NECESSITA-SE DE ROUPA

  • a) o que é ensinado ?   VTD   PA

     

    b)  quando lingua é ensinada  VTD  PA

     

    c)  SE = CASO - QUANDO adotarmos   CONDICIONAL

     

    d)   APLICAR-SE -  verbo pronominal =  PARTE INTEGRANTE DO VERBO 

     

    e)    s a pergunta é achada = VTD    PA

     

     

    EXCEÇÃO  AO VERBO TRATAR       (querido da CESPE):       

     

          VOZ ATIVA:        Os pacotes turísticos tratam o turista como mero consumidor 

                                       Como há o OD (o turista) e NÃO há preposição, o verbo é VTD. Cabe voz passiva. 

     

                                    VOZ PASSIVA:    O Turista é tratado como mero consumidor                     

     

    Todos sabem como se tratam os pretos 

    Todos sabem como são tratados os pretos

    Tratar =   VTD - no sentido de  COMPORTAR-se   de certo modo: tratamos o professor com respeito.

     

     

     

  • essa questão não possui gabarito. deveria ser cancelada mas a banca não o fez.

     

    a funcção do "se" no enunciado é de particula inderteminante do sujeito.  trata-se: verbo transitivo indireto.

    ja na letra d, o  'se' exerce função de pronome apassivador. pois o verbo aplicar é VERBO TRANSITIVO DIRETO E INDIRETO: aplica algo A alguma coisa.

    na letra D não podemos considerar que o 'se' tem a função de indice indeterminante do sujeito; pois ao lermos o periodo inteiro fica claro que o sujeito do verbo aplicar existe. é um sujeito paciente: "essa indagação (<--- sujeito) se aplica ao caso da lingua" 

    questão comentada neste video: https://youtu.be/NfrklMlQR58

  • Segundo o professor Alexandre Soares, o verbo "trata-se" é P.I.V. pronominal, parte integrante do verbo E NAO Indice de Inderterminação! 

  • Não creio que haja gabarito para essa questão;
    a) PA
    b) PA
    c) CONJ.
    d) PA
    e) PA

    Enunciado: IIS


ID
2092351
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    Sabia que a roupa nova, o colarinho, a gravata, as botinas e o chapéu de baeta o tornavam ridículo, mas não queria pensar nisso.

                                                                 RAMOS, Graciliano. Vidas secas. Rio de Janeiro: Record, 2016. p. 76 (fragmento).


Assinale a alternativa correta, considerando os aspectos formais da gramática normativa.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    É uma conjunção integrante, pelo fato do trecho "Sabia que a roupa nova, o colarinho, a gravata, as botinas e o chapéu de baeta o tornavam ridículo..." é uma oração subordinada substantiva que poder ser substituida por ISSO. 

    Macete: Se o QUE poder ser susbtituido por O QUAL/A QUAL, será um PRONOME RELATIVO. 
    Se o QUE poder ser susbtituido por ISTO/ISSO, será uma CONJUNÇÃO INTEGRANTE.  

  • GABARITO: LETRA B

    Conjunções integrantes são conjunções subordinativas que introduzem orações substantivas, ou seja, orações que atuam como um substantivo na frase, desempenhando funções de sujeito, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal, predicado nominal e aposto.

    Conjunções integrantes: que, se.

    Exemplos de frases com conjunções integrantes

    -Espero que você chegue rápido.

    -Quero muito que este dia chegue logo!

    -É importante que você compareça na audiência.

    -Não sei se ele já chegou ao Brasil.

    -Quero saber se o projeto foi autorizado.

    FONTE: NORMACULTA.COM.BR


ID
2092354
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Do lado do oriente, o horizonte se cartãopostalizava clássico

[...]

                                        ANDRADE, Mário de. Táxis e crônicas no diário nacional. Belo Horizonte: Itatiaia, 2005, p. 219.


Tendo em vista que “oriente” é o lado do horizonte em que o sol nasce, dadas as afirmativas,


I. A intenção do escritor foi somente mostrar que a palavra “cartãopostalizava” é uma forma do verbo “cartãopostalizar”.


II. O autor empregou uma metáfora para fazer referência à beleza e ao encantamento do dia que estava nascendo.


III. Ao usar um neologismo, o escritor pretendeu dizer que a paisagem era tão bonita que se assemelhava às belas fotos que comumente são usadas nos cartões postais.


verifica-se que está(ão) correta(s)

Alternativas
Comentários
  • Neologismo:
    é a criação de uma nova palavra ou quando se dá novo sentido a uma já existente.

  • II. "O horizonte se cartãopostalizava clássico" é equivalente a "o horizonte era um cartão postal clássico". Metáfora. Faz referência ao dia lindo que nascia.

    III. Neologismo: palavra nova, ou acepção nova de uma palavra já existente na lingua. Logo, cartão postalizava é uma acepção da palavra cartão postal.

     

    Forte abraço e bons estudos!

  • Neologismo. Agora conhecida no meu vocabulário. Valeu galera.
  • GABARITO: LETRA D

    O neologismo é uma palavra nova, uma palavra inventada, que pode ou não vir a ser dicionarizada se cair nas graças do povo.

    FONTE: A gramática para concursos públicos / Fernando Pestana. – 2. ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2015.


ID
2092357
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A cruz da estrada

Castro Alves

[...] Quando, à noite, o silêncio habita as matas,

A sepultura fala a sós com Deus.

Prende-se a voz à boca das cascatas,

E as asas de ouro aos astros lá nos céus”

[...]

Disponível em:<http://www.casadobruxo.com.br/poesia/a/castro60.htm> . Acesso em: 15 jul. 2016.


A frase e a expressão destacadas são exemplos, respectivamente, de

Alternativas
Comentários
  • GAB: D

     

    Prosopoeia: atribuir características de seres ANIMADOS aos INAMINADOS. 

    Catacrese: por falta de um termo específico se usa outro. Ex. PÉ da mesa.

  • Completando o que a colega acima disse:

     PARADOXO: Duas ideias contrárias que coexistem, que ocorrem ao mesmo tempo, implicando falta de lógica.

    Ex: Que música silenciosa ela toca.

     

    PLEONASMORepetição de significação  de vocábulo ou de termos oracionais.

    Ex: Ao pobre nada lhe peço, ao rico, nada lhe devo.

     

    METONÍMIA: FIgura de lingiagem baseada no uso de um nome no lugar de outro, pelo emprego da PARTE PELO TODO, DO EFEITO PELA CAUSA, DO AUTOR PELA OBRA, DO CONTINENTE PELO CONTEÚDO, ETC

    Ex: Vivo do suor do meu rosto (o efeito pela causa)

    O Brasil vibrou com a Copa do Mundo (o continente pelo conteúdo)

     

    EUFEMISMO: Suavização de uma ideia negativa.

    Ex: Agora ele foi pro andar de cima, descansou (= morreu)

     

     

     

  • Catacrese - É quando nós atribuímos a algum objeto ou coisa um nome já usado, pois aquela coisa não possui um nome próprio.
    Ex: Perna dos óculos.
    Prosopopeia - É quando nós damos vida e sentimentos a seres não vivos.
    Ex: Aquela pedra chora. Aquele galho de árvore ama você.

    GABA D

  • Segundo Mauro Ferreira:

    PROSOPOPEIA: É uma figura de linguagem que atribui características humanas a seres inanimados.

    Ex.: A lua está sorrindo para nós!

    CATACRESE: É o emprego de uma palavra no sentido figurado por falta de um termo próprio

    Ex.: A manga da camisa rasgou

  • D. Prosopopeia ou Personificação: Consiste em atribuir a seres inanimados predicativos que são próprios de seres animados. Catacrese: Metáfora cristalizada, devido ao uso contínuo, não mais se precebe que ele está sendo empregada em sentido figurado. 

  • CATACRESE:

    É o emprego de uma palavra no sentido figurado por falta de um termo próprio 

    BRAÇO DA CADEIRA (CRISTALIZOU-SE)

  • Letra D


    A sepultura fala a sós com Deus (A sepultura não fala. Logo, estamos atribuindo caracteristicas humanas a um objeto inanimado - PROSOPOPEIA).


    a boca das cascatas = emprego impróprio de uma palavra por não existir outro mais específico (CATACRESE)

  • GABARITO: LETRA D

    Prosopopeia (Personificação):
    Atribuição de características humanas a seres não humanos. Dizer que a personificação é a atribuição de características de seres animados a seres inanimados é uma definição ruim, pois quando, numa história, um animal fala, ele não é um ser “inanimado”, afinal todo animal tem vida e, portanto, é um ser “animado”.
    - “A Bomba atômica é triste, Coisa mais triste não há / Quando cai, cai sem vontade.” (Vinícius de Moraes)
    - A  Amazônia chora devido ao desmatamento.

    Catacrese:
    É um tipo de metáfora que se cristalizou na cultura popular, caracterizada pela falta de um termo adequado a um ser ou por ignorância, desconhecimento da comunidade linguística sobre um termo exato.
    - Ele enterrou uma farpa no dedo.
    - Com os dentes do serrote, ele serrou a perna da cadeira.
    - Estou com coceira no céu da boca.

    FONTE: A gramática para concursos públicos / Fernando Pestana. – 2. ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2015.


ID
2092360
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Metamorfose ambulante
Raul Seixas
[...]
Eu vou desdizer
Aquilo tudo que lhe disse antes
Eu prefiro ser
Essa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
[...]
Disponível em:<http://www.vagalume.com.br/raul-seixas/metamorfose_ambulante.html> . Acesso em: 15 jul. 2016.

Por uma questão de simplicidade expressiva, o autor de letra de música popular às vezes utiliza a norma coloquial da língua. A estrofe traz exemplos disso. Para se adequar à norma culta padrão, um dos versos deveria ser escrito da seguinte forma:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

     

    A regência do verbo "preferir" exige a preposição "a". "Preferir" é VTDI. 

    Quem Prefere, "prefere algo a alguma outra coisa".

    Neste caso:

    "...prefiro (o que?) ser  essa metarmofose ambulate (a que?) a ter aquela velha opinião..."

                                             Objeto direto                                             Objeto indireto                                       

     

  • QUEM PREFERE, PREFERE UMA COISA A OUTRA

     

    A mãe agrada o filho. -> agradar significa acariciar.


    A mãe agrada ao filho. -> agradar significa "causar agrado ou prazer", satisfazer.

     

    CHEGAR, IR, COMPARECER, PROCEDER = INTRANSITIVOS

     

    Fui  ao teatro.
          Adjunto Adverbial de Lugar



    Ricardo foi para a Espanha.
                      Adjunto Adverbial de Lugar

     

    Cheguei a Roma  em outubro.
                            Adjunto Adverbial de Tempo

    Chegamos no trem das dez.
                         Adjunto Adverbial de Meio

     

    b) Comparecer

    O adjunto adverbial de lugar pode ser introduzido por em ou a.

     

    Comparecemos ao estádio (ou no estádio) para ver o último jogo.

     

    São verbos transitivos diretos:

    abandonar, abençoar, aborrecer, abraçar,

    acompanhar, acusar, admirar, adorar, alegrar, ameaçar,

    amolar, amparar, auxiliar, castigar, condenar, conhecer, conservar,

    convidar, defender, eleger, estimar, humilhar, namorar, ouvir, prejudicar, prezar,

    proteger, respeitar, socorrer, suportar, ver, visitar.

     

    - os pronomes lhe, lhes só acompanham esses verbos para indicar posse (caso em que atuam como adjuntos adnominais).

    Quero beijar-lhe o rosto. (= beijar seu rosto)


    Prejudicaram-lhe a carreira. (= prejudicaram sua carreira)

     

    REGÊNCIA NOMINAL

    Admiração a, por

     

    Devoção a, para, com, por

     

    Medo de

     

    Aversão a, para, por

     

    Doutor em

     

    Obediência a

     

    Atentado a, contra

     

    Dúvida acerca de, em, sobre

     

    Ojeriza a, por

     

    Bacharel em

     

     

    Acessível a

     

    Entendido em

     

    Necessário a

     

    Acostumado a, com

     

    Equivalente a

     

    Nocivo a

     

    Agradável a

     

    Escasso de

     

    Paralelo a

     

    Alheio a, de

     

    Essencial a, para

     

    Passível de

     

    Análogo a

     

    Fácil de

     

    Preferível a

     

    Ansioso de, para, por

     

    Fanático por

     

    Prejudicial a

     

    Apto a, para

     

    Favorável a

     

    Prestes a

     

    Ávido de, POR

     

    Generoso com

     

    Propício a

     

    Benéfico a

     

    Grato a, por

     

    Próximo a

     

    Capaz de, para

     

    Hábil em

     

    Relacionado com

     

    Compatível com

     

    Habituado a

     

    Relativo a

     

    Contemporâneo a, de

     

    Idêntico a

     

    Satisfeito com, de, em, por

     

    Contíguo a

     

    Impróprio para

     

    Semelhante a

     

    Contrário a

     

    Indeciso em

     

    Sensível a

     

    Descontente com

    Insensível a

    Sito em

     

    Desejoso de

    Liberal com

     

    Suspeito de

    Diferente de

    Natural de

     

    Vazio de

    Horror a

    Proeminência sobre

     

    Capacidade de, para

    Impaciência com

    Respeito a, com, para com, por


ID
2092366
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Quatro pessoas jogaram dominó por todo um domingo. Antes da última partida, o histórico do dia foi analisado e verificou-se que Carlos tinha 20% de chance de ganhar a partida e Aldo ou Bete tinham 36% de chance de ser o vencedor. Qual a chance de Denise, a quarta pessoa, vencer a última partida?

Alternativas
Comentários
  • c = 20%

    a OU b = 36%

    d = ??%%

     

    36 + 20 = 56%

     

    100 - 56 = 44%

     

  • Cuidado com a distração na diferença entre o E e o OU...

  • Gabriella, se a questão fosse "Quatro pessoas jogaram dominó por todo um domingo. Antes da última partida, o histórico do dia foi analisado e verificou-se que Carlos tinha 20% de chance de ganhar a partida e Aldo e Bete tinham 36% de chance de ser o vencedor. Qual a chance de Denise, a quarta pessoa, vencer a última partida?", qual a alternativa correta? (Troquei o OU pelo E)

  • Resposta E

    -----------------------------------------

    Carlos: 20%

    Aldo Ou Bete: 36% e 0%

    Denise: X%

    -----------------------------------------

    100 - 20 - 36 - 0 = 44

    -----------------------------------------

    #TJAL 

  • Aqui deu letra A.....44%


ID
2092369
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Sendo A e B dois conjuntos quaisquer, é correto afirmar que se

Alternativas
Comentários
  • Resposta A

    a) A ∪ B = A, então B é subconjunto de A.

    A = {1,2,3,4,5,6,7,8,9}

    B={2,3,4} CERTO

    b) A − B = A, então necessariamente B é vazio.

    A = {1,2,3,4,5,6,7,8,9}

    B={10,11,12 }

    A − B = A = {1,2,3,4,5,6,7,8,9}

    deu A, mais o B não era vazio. FALSO

    c) A − B = B − A, então as cardinalidades de A e B são distintas.

    A = {1,2,3,4,5,6,7,8,9}

    B={10,11,12 }

    o mais errado de todos

    d) A ∩ B = A ∪ B, então as cardinalidades de A e B são distintas.

    A = {1,2,3,4,5,6,7,8,9}

    B={8,9,10,11,12}

    A ∩ B = A ∪ B

    {8,9} = {1,2,3,4,5,6,7,8,9,10,11,12} FALSO

    e) A ∩ B = A, então B é o conjunto vazio e A é um conjunto não vazio.

    A = {1,2,3,4,5,6,7,8,9}

    B={ 8;9;10;11;12 }

    A ∩ B = A

    {8,9} = {1,2,3,4,5,6,7,8,9} FALSO

    Na matemática, a cardinalidade de um conjunto é uma medida do "número de elementos do conjunto". Por exemplo, o conjunto A={2,4,6} contém 3 elementos e por isso possui cardinalidade 3. Existem duas abordagens para cardinalidade - uma que compara conjuntos diretamente, usando funções bijetoras e funções injetoras, e outra que usa números cardinais.

    somatematica.com

    #TJAL2018 #SEFAZ-AL #UFAL2019

  • E se fosse assim:

    A = {1, 2, 3}

    B = { }

    A U B = {1, 2, 3} = A

    Poderia invalidar a A?

     

  • Gabarito Letra A

     

    No meu entender não Gustavo, pois todo conjunto tem o elemento vazio, sendo assim como vc mencionou :

    A = {1, 2, 3}

    B = { }

    A ∩ B = { }  mesmo assim B é subconjunto de A.


ID
2092372
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considerando que os símbolos ¬, ∧, ∨, → e ↔ representam a negação, conjunção, disjunção, condicional e bicondicional, respectivamente, qual alternativa apresenta uma tautologia?

Alternativas
Comentários
  • É uma questão fácil e rápido de responder, desde que tenha estudado equivalência lógica. Se sabemos que A-->B é equivalente a ~B-->~A, concluiremos que estas proposições representam uma tautologia, pois os valore lógicos (VF) das duas devem ser necessariamente iguais. Letra D.

  • Resposta D

    -------------------------------------------------

    Tautologia = é verdadeira   (temos que encontrar uma forma de deixar as alternativas falsas para ir eliminando)

    -------------------------------------------------

    A -  ("ou", tudo F dá F) temos que deixar os dois F ∨ F só asism ficaria falso.

       (A ∧ B) ∨ (A ∧ ¬B)

       (F ∧ V) ∨ (F ∧ ¬V)            A=F  e B=V tornaria falso

       (F ∧ V) ∨ (F ∧ F)

                F ∨ F

                   F

    -------------------------------------------------

    B - ("e" tudo V da V) nesse caso que impedir que tenhamos "V ^ V"

     (A → B) (¬A ∧ ¬B)  

     (A → B)            A=V e B=F (só com isso matamos a alternativa, pois independente do outro… já estaria falsa.

    -------------------------------------------------

    C - (se e somente se, iguais da V diferentes da F) temos que deixar as duas diferentes.

       (A ∧ B) ↔ (B ↔ A)    

    i  (V ∧ V) ↔ (V ↔ V)  =  V ↔ V = V

    ii  (V ∧ F) ↔ (F ↔ V)  =  F ↔ F = V

    iii (F ∧ V) ↔ (V ↔ F)  =  F ↔ F = V

    iv (F ∧ F) ↔ (F ↔ F)  =  F ↔ V = F      se A=F e B=F  eliminaríamos a alternativa.

    -------------------------------------------------

    D - (se e somente se, iguais da V diferentes da F) temos que deixar as duas diferentes.

        (A → B) ↔ (¬B → ¬A)

    i   (V → V) ↔ (¬V → ¬V)  = V ↔ V = V

    ii   (V → F) ↔ (¬F → ¬V)  = F ↔ F = V

    iii  (F → V) ↔ (¬V → ¬F)  = V ↔ V = V

    iv (F → F) ↔ (¬F → ¬F)  = V ↔ V = V      todas as combinações (AB) VV, VF, FV, FF… deram resultado FALSO

     

    -------------------------------------------------

    E - ("ou", tudo F dá F)  temos que deixar os dois F ∨ F só asism ficaria falso.

    (¬A → ¬B) ∨ ¬(A → B)

    i    (¬V → ¬F) ∨ ¬(V → F) = V ∨ ¬(F) = V ∨ V = V

    ii   (¬V → ¬V) ∨ ¬(V → V) = V ∨ ¬(F) = V ∨ V = V

    iii  (¬F → ¬V) ∨ ¬(F → V) = F ∨ ¬(V) = F ∨ F = F     matou a questão

     

    #TJAL #qconcurso #esforço #motivação #fé #lazer

  • Sabe-se que: A  ↔ A é uma tautologia;

    Sabendo que (A → B) é equivalente a  (¬B → ¬A); logo, a bicondicional dessas equivalentes será uma tautologia.

     

    Gabarito D

  •  

    https://www.youtube.com/watch?v=0Wtnnj8fzlw

  • Infelizmente, não  entendi essa questão na "C" testei todas as posibilidades e deu V. :(

     

     

  • Olá Izabel! o erro da letra (c) está na quarta linha da TABELA-VERDADE ------ F  ↔   V = F... Na tautologia tudo tem que ser vrdadeiro.

    BONS ESTUDOS

  • Tentei substituindo as letras por V e não deu certo, alguém sabe explicar por que? 

     

  • mano, 1 questão que se erre em concurso pode te deixar de fora.

    não tem outro jeito de se resolver tendo 100 % de certeza. é fazer tabela verdade, alternativa por alternativa. diria que é fácil sim porém, é demorada. ..... mas, prefiro marcar na certeza.

    nesse caso, embora o gabarito seja a D resolvi tb a E pra ter confiança que teria só uma certa ..... do contrário, faria tudo de novo, pq certamente errei em algum ponto. perde-se tempo em algumas questões, aceleramos em outras .... o q não podemos perder é a vaga no concurso.

    Salve prof. Kazu!!

     

  • Gabarito letra d).

     

    TABELAS-VERDADE

     

    Tautologia é quando todas as sáidas são verdadeiras.

     

     

    A         B          ~A        ~B         (A ∧ B)         (A ∧ ~B)         (A ∧ B) ∨ (A ∧ ~B)

    F          F            V         V             F                      F                          F

    F          V            V         F             F                      F                          F

    V          F            F         V             F                      V                          V

    V          V            F         F             V                      F                          V

     

     

    A         B          ~A        ~B         (A → B)         (~A ∧ ~B)         (~B → ~A)         (A → B) ∧ (~A ∧ ~B)         (A → B) ↔ (~B → ~A)

    F          F            V         V                 V                    V                      V                               V                                    V

    F          V            V         F                 V                    F                      V                                F                                    V

    V          F            F         V                 F                    F                      F                                F                                    V

    V          V            F         F                 V                    F                      V                                F                                    V

     

     

    A         B          ~A        ~B         (A ∧ B)            (B ↔ A)         (A ∧ B) ↔ (B ↔ A)

    F          F            V         V                 F                    V                          F

    F          V            V         F                 F                    F                          V

    V          F            F         V                 F                    F                          V

    V          V            F         F                 V                    V                          V

     

     

    A         B          ~A          ~B          (~A → ~B)      (A → B)     ~(A → B)             (~A → ~B) ∨ ~(A → B)

    F          F            V           V                    V                 V                 F                                  V

    F          V            V           F                    F                 V                 F                                   F

    V          F            F           V                    V                 F                 V                                  V

    V          V            F           F                    V                 V                 F                                  V

     

     

     

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  • Antes de responder à questão, deve-se saber os operadores lógicos e suas respectivas tabelas-verdade.

     

    OPERADORES

     

    Conjunção = "^" = P "e" Q

     

    Ex: Thiago é médico João é Engenheiro

     

     

    Disjunção Inclusiva = "v" = P "ou" Q

     

    Ex: Thiago é médico ou João é Engenheiro

     

     

    Disjunção Exclusiva = "v" = "Ou" P "ou" Q

     

    Ex: Ou Thiago é Médico ou João é Engenheiro

     

     

    Condicional = "->" = "Se" P"então" Q 

     

    Nessa estrutura, vale destacar os termos suficiente e necessário.

     

    Observe que:

    Se nasci em Salvador suficientemente sou Baiano ,

    Agora, se sou Baiano necessariamente nasci em Salvador

     

    Regra: O que está à esquerda da seta é sempre condição suficiente e o que está à direita é sempre condição necessária.

     

    Ex: Se Thiago é Médico, então João é Engenheiro

     

     

    Bicondicional = "<->" = "se e somente se" Q

     

    Ex: Thiago é médico se e somente se João é Médico

     

     

    TABELAS-VERDADE

     

    P        Q         P v Q        P ^ Q         P -> Q        P <-> Q          P v Q

    F        F             F                F                V                   V                  F

    F        V             V               F                V                    F                  V

    V        F             V               F                F                    F                  V

    V        V             V               V               V                    V                  F

     

     

    * Observações:

     

    1) A operação conjunção ("e") só é verdadeira quando as duas proposições são verdadeiras.

     

    2) A operação disjunção ("ou") só é falsa quando as duas proposições são falsas, ou seja, basta uma ser verdadeira para a sáida ser verdadeira.

     

    3) Na condicional, a saída só sera falsa se a condição suficiente for verdadeira e a condição necessária falsa. Se der V seta F, então saída falsa.

     

    DICA: SE DER "VERA FISCHER", ENTÃO SAÍDA É FALSA.

     

    4) A negação de uma bicondicional é uma disjunção exclusiva, e vice-versa. Logo, pode-se afirmar o seguinte:

     

    Ou João estuda ou joga bola  

    NEGANDO = João estuda se e somente se joga bola

     

     

    Fontes: 

     

    http://www.infoescola.com/matematica/conectivos-logicos/

     

    http://matandoaquestao.blogspot.com.br/2014/12/raciocinio-logico-negacao-da-implicacao.html

     

     

    * RESOLUÇÃO E GABARITO ESTÃO NO COMENTÁRIO ABAIXO.

  • Alguém pode explicar por que a letra B também não é uma tautologia?

  • Nina, não é por que a tabela verdade não possui todas os valores verdadeiros, veja:

     

    A->B:                 (¬A ^ ¬B):

    V                          F

    F                          F

    V                          F

    V                          V

     

    A->B ^(¬A ^ ¬B):

    F

    F

    F

    V

  • Travei na B, onde está o erro que impede a tautologia?

  • Qual é o erro da letra B ?

  • ALTERNATIVA B:  

    (A → B)  ∧         (¬A ∧ ¬B)

     V                   F          F     F       F

     F                   F          V     F       F 

     V                   V         F      F      F

     V                   V         V      V      V

    Tautologia seria se o resultado fosse V V V V

  • Tentei a dica, de substituir tudo por F, de um dos colegas daqui e ja errei 3 questões nas quais já tinha resolvido e acertado.

    Moral da história: Neste caso, a pressa é inimiga para gabaritar a resposta. kkkkk 

    Obs: Não estou dizendo que o macete do colega está errado, até porque muitas das dicas aqui salvam nossas "vidas" na hora de responder as questões, só enfatizando para ter cautela na hora de responder.

  • Resposta letra d

    A dica é substitui tudo primeiro por F e se SOMENTE o resultado final for V, que substitui os valores tambem por V para confirmar se o resultado final continua V, ai sim é uma tautologia. 

  • Boa tarde!

    Gabarito: d.

    Questão sensacional!!!

    À primeira vista, ela nos assusta, pois você pensa: terei de fazer a tabela verdade de todas as alternativas; e quanto tempo isso não levará? Vale a pena "gastar energia" com uma questão que demanda tanto tempo???

    Enfim, comecei pela letra a tentando achar uma forma de "quebrar" a tautolgia, ou seja, se achasse uma colocação das proposições simples que já desse falsa para a composta, partia para a próxima alternativa.

    Mas ao chegar a alternativa d, percebi que eles puseram uma equivalente da condicional: A => B equivale a ~B => ~A. Assim, dará V e V ou F e F, e o principal: lembrando que a bicondicional é V quando os "dois lados" são iguais (V <=> V ou F <=> F), então, NECESSARIAMENTE ISSO DARÁ SEMPRE VERDADEIRO, o que configura tautologia!

    Bons estudos, Natália.

  • PRINCÍPIO DA INDENTIDADE

    (A → B) ↔ (¬B → ¬A)

    (A → B) <=> (~A v B)

    (¬B → ¬A) <=> (~~Bv ~A) <=> (B v ~A)

    (~A v B) ↔  (B v ~A), OU SEJA, é a mesma coisa. sendo que o sinal é bicondiconal

    (~A v B) ↔  (B v ~A)

       V          -       V = V

      F          -       F = V

     V           -       V = V

     V           -       V = V

     

     

     

  • Alguém pode me explicar o porque a alternativa de letra B não está certa ? 

  • Oi pessoal, devido alguns comentários resolvi a letra B. Deva servir de base para alguns.

    *È como uma equação tem de resolver passo a passo 

    b) (A → B) ∧ (¬A ∧ ¬B)

    A       B      ¬A      ¬B        (A -->B)      (¬A ^ ¬B)       (A → B) ∧ (¬A ∧ ¬B)          = Contingência 

    V       V         F        F             V               F                       F

    V       F         F        V             F               F                       F

    F       V         V        F            V                F                       F

    F       F         V        V            V               V                       V

     

     

  • Ou vc perde maior tempo do mundo fazendo todas as tabelas verdades até chegar na letra D.

    Ou vc, se tiver sorte, pode notar que as duas proposições da letra D são equivalentes, logo a bidirecional ali é uma equivalencia de ambas!

    ahuahauhaaua... 

  • Pessoal vcs podem fazer de maneira bem simples sem precisar tabela verdade .

    TODA VEZ QUE SAO DOIS OPERADORES IGUAIS E O PRIMEIRO COMEÇA AFIRMANDO E O SEGUNDO NEGANDO OU SEJA CONTRADIZENDO O PRIMEIRO, COMEÇEM LOGO RESPODENDO ESSA PORQUE SEMPRE SERA UMA TAUTOLOGIA.

  • Galera eu demorei 10 minutos para fazer essa questão. fiz uma por uma

  • como eu ja tenho um bom entendimento da tabela verdade dos conectivos eu fui fazendo pelo pant do computador e eliminando . eu adotei essa tecnica de usar o pant por ser fácil; poder desenhar me ajuda muito


ID
2092375
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Das premissas,

I. Jorge é jogador de tênis ou Carla é cientista;

II. Se Carla é cientista então Bárbara é bióloga;

III. Se Bárbara é bióloga então Mariana é médica.

é correto inferir que se

Alternativas
Comentários
  • Proposições

    J = Jorge é jogador de tênis

    C = Carla é cientista

    B = Bárbara é bióloga

    M = Mariana é médica.

     

    Enunciado (premissas):

    I. J v C

    II. C → B

    III. B → M

     

    Assertivas:

    A) B → C

    Errada, é uma falácia da afirmação do consequente da premissa II.

     

    B) C → ~M

    Errada, a conclusão válida a partir das premissas II e III seria C → M, pois se segunda a premissa II C → B e segundo a premissa III B → M.

    Pelo silogismo hipotético (C → B) ^ (B → M) ≡ (C → M)

     

    C) J → B

    Errada, J não implica em nada.

     

    D) ~B → ~M

    Errada, é uma falácia de negação do antecedente da premissa III.

     

    E) ~J →  B

    CERTA. Pelo Silogismo disjuntivo na premissa I: (~J) ~ (J v C) ≡ C

    Pelo Modus Ponens na premissa II: (C) ^ (C → B) ≡ B

    Resumindo: ~J C e C B.

    Segue que ~J B.

     

    http://rlm101.blogspot.com.br

  • "Bárbara é bióloga, Carla é cientista." é a mesma coisa que dizer "Se Barbara é bióloga, então Carla é cientista" ?

    Essa é nova pra mim

  • @Valério Júniro: Da maneira que você colocou, não. Seria uma conjunção "Bárbara é bióloga E Carla é cientista".

    Todavia, da maneira que o enunciado colocou, trata-se de uma condicional em que há uma elipse (ou zeugma) do advérbio "então". O advérbio está subentendido.

     

    Transcrevendo o enunciado com a assertiva A:

    "é correto inferir que se

    A) Bárbara é bióloga, Carla é cientista."

    Leia-se "é correto inferir que se Bárbara é biologa, [então] Carla é cientista."

  •  e) Jorge não é jogador de tênis, Bárbara é bióloga.

  • essa eu nao entrendi, alguem com outra resoluçao ???

  • Resposta E

    ---------------------------------------------

    I. Jorge é jogador de tênis ou Carla é cientista; VV, FV, VF são as possibilidades

    II. Se Carla é cientista então Bárbara é bióloga; VV, FF, FV  são as possibilidades

    III. Se Bárbara é bióloga então Mariana é médica. VV, FF, FV  são as possibilidades

     

    ---------------------------------------------

    a) Bárbara é bióloga [2], Carla é cientista [1]. Carla podeira não ser Cientista, tambem estaria correto.

    II. Se Carla é cientista [1] então Bárbara é bióloga [2]; 

     

    ---------------------------------------------

    b) Carla é cientista [V1], Mariana não é médica [V3].  Falso pois Mariana teria de ser médica

    II. Carla é cientista [V1] então Bárbara é bióloga [V2]   

    III. Se Bárbara é bióloga [V2] então Mariana é médica. [V3]  

     

    ---------------------------------------------

    c) Jorge é jogador de tênis [V1, Bárbara é bióloga. FALSO impossível concluir

    I. Jorge é jogador de tênis [V1] ou Carla é cientista [V/F2];

    II. Se Carla é cientista [V/F2] então Bárbara é bióloga [V/F3];

    III. Se Bárbara é bióloga [V/F3] então Mariana é médica [V/F4].

     

    ---------------------------------------------

    d) Bárbara não é bióloga [F1], Mariana não é médica. FALSO mariana poderia ser medica e continuaria verdadeiro

    III. Se Bárbara é bióloga [F1] então Mariana é médica [V/F].

     

    ---------------------------------------------

    e) Jorge não é jogador de tênis [F1], Bárbara é bióloga [V3]. CERTO… uma falsidade levou todas as outras premissas a verdade...

    I. Jorge é jogador de tênis [F1] ou Carla é cientista [V2]

    II. Se Carla é cientista [V2] então Bárbara é bióloga [V3]

    III. Se Bárbara é bióloga [V3] então Mariana é médica [V4].

     

    "Sem contínuo esforço e atividade constante, não pode haver progresso nem ganho da coroa da vitória" 

  • Resolve chutando até chegar a uma alternativa que somente ela é toda verdadeira.

    I) Jorge é jogador(F) OU carla é tenista( V), na disjuntiva somente FvF dá falso;

    II) Se carla é cientista(F), ENTAO barbara é biologa(V), na condicional somente v ..> F é falso

    III) Se barbara é biologa(v), ENTAO Mary é Medica(v).

    agora é só lançar nas alternativas.

    é trabalhosa porque tem que refazer várias e várias vezes que é para irritar o candidato. rssss

  • Não entendi e não concordo com a explanação dos colegas. Primeiro resolvi pelo método de considerar uma das premissas verdadeiras e continuar a sequência até todas serem verdadeiras. Aí achei três respostas A ,C e E. Resolvi então usar o método de conclusão(resposta da questão) falsa e provar que uma das premissas via ser falsa tb. Preste atenção, se todas as premissas forem verdadeiras, a resposta esta errada. E não é que a única que deu foi a letra C. Façam,vcs vão ver!!! Faça o mesmo com a letra E, não dá!!!

    Olhem só a resposta da letra E-

     e)Jorge não é jogador de tênis, Bárbara é bióloga.(vou considerá-la falsa). Agora irei testar nas alternativas

    I. Jorge é jogador de tênis(V) ou Carla é cientista(F); deu V

     

    II. Se Carla é cientista(F) então Bárbara é bióloga(F);deu V

     

    III. Se Bárbara é bióloga(F) então Mariana é médica. Mariana pode ser qualquer coisa, não importapois a  proposição será V

    Provei que todas estão corretas, então está errada,essa não é a conclusão

    Agora passemos para a respostaLetra C

     c)

    Jorge é jogador de tênis, Bárbara é bióloga.(Mesma coisa vou considerá-la falsa)

    Testando:

    I. Jorge é jogador de tênis(FALSO) ou Carla é cientista;opssss; PROVEI: PARA ESSA PREMISSA SER VERDADEIRA TERIA QUE DAR VERDADE, MAS NA PREMISSA II) ELA É FALSA PARA DAR VERDADE) OU SEJA EXISTE UMA CONTRATIDAÇÃO)

     

    II. Se Carla é cientista(TERÁ QUE SER FALSA PARA A RESPOSTA SER VERDADEIRA) então Bárbara é bióloga(FALSA);

     

    III. Se Bárbara é bióloga então Mariana é médica.

     

  • Pessoas, muito simples resolver essa questão considerando as alternativas como Falsas. Partindo de algum alternativa falsa, se você encontrar alguma das premissas sendo Falsa, então a alternativa é considerada válida. Caso você encontre que todas as premissas são verdadeiras, significa que a alternativa era inválida. Isso só acontece com a letra E.

    Façam o teste. Considerem a alternativa E como falsa.

    Se Jorge não é jogador de tênis(V), Bárbara é bióloga (F). (lembrando que no SE --> ENTÃO só dá falso V --> F)

    Agora vamos analisar as premissas da questão de acordo com a nossa alternativa escolhida:

    I. Jorge é jogador de tênis (F) ou Carla é cientista (V); aqui temos F v V, então dá VERDADEIRO

    II. Se Carla é cientista (V) então Bárbara é bióloga (F); (SE --> ENTÃO só dá F se for V --> F) Então dá FALSO

    III. Se Bárbara é bióloga (F) então Mariana é médica (F/V). (Aqui sempre vai dar VERDADEIRO)

    Então vimos que a premissa II deu Falso. Então temos que a alternativa E é a única conclusão válida.


ID
2092378
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Se um restaurante self-service disponibiliza para seus clientes apenas 3 tipos diferentes de feijão, 4 tipos diferentes de arroz e 5 tipos diferentes de carne, quantos pratos diferentes podem ser montados com uma opção de feijão, uma de arroz e de uma a três de carne, sem repetição do tipo de carne?

Alternativas
Comentários
  • Para escolher o feijão e o arroz é fácil, pois o cliente escolhe apenas um de cada entre as opções disponíveis.

    3 escolhas diferentes para o feijão.

    4 escolhas diferentes para o arroz.

     

    Na hora da carne, complica um pouco. O cliente pode escolher de 1 a 3 carnes diferentes entre as 5 disponíveis, mas sem repetição.

    Pode-se calcular cada combinação separadamente:

    Escolhendo uma carne entre 5 = C(5,1) = 5

    Escolhendo duas carnes entre 5 = C(5,2) = 10

    Escolhendo três carnes entre 5 = C(5,3) = 10

    Ao todo há 25 cobinações diferentes de 1, 2 ou 3 escolhas de carne entre 5.

     

    Assim há 3 * 4 * 25 = 300 escolhas distintas de pratos para montar.

     

    http://rlm101.blogspot.com.br

     

     

  • Pelo PFC temos que contar dividindo as possibilidades ja que são de uma a três opções de carne:

    com uma opção de carne : 3*4*5 = 60

    com duas opções de carne : 2*3*5*4 = 120

    com três opções de carne : 1*2*5*4*3 = 120

    total=300

  • Temos 3 tipos de feijão, 4 tipos de arroz e 5 tipos de carne (escolhidas de 1 a 3 sem repetição do tipo de carne).

    Como o feijão e o arroz admitem apenas uma opção, usaremos o PFC. Já a carne deve ser escolhida entre 5 opções tomadas uma a uma, duas a duas ou três a três, sem repetir, portanto usaremos a combinação para este termo. Assim, admite-se 3 possibilidade distintas (por exemplo porco, boi e frango) de escolha de carne: com um pedaço C(5,1); com dois pedaços C(5,2); e com três pedaços C(5,3).

    Então teremos:

    3 x 4 x C(5,1)    +    3 x 4 x C(5,2)    +  3 x 4 x C(5,3)     =   300 pratos diferentes.

  •  C3,1xC4,1 x (C5,1+C5,2+C5,3)

  • Fiz o mmc 3,4,5 = 60

    60 x (opções) 5 = 300

  • 3 feijao

    3x2x1= 6

    4 arroz

    4x3x2x1=24

    5 de carne (esse nao repete)

    5x4x3x2x1=120

    Somam-se os 3

    = 150

    multiplica pelos que podem ser repetidos, somente arroz e feijao, por 2

    = 300

    \o/

     

  • Tem coleguinha que inventa número pra chegar no resultado.

  • GABARITO – E

     

    Resolução:

     

    Tipos de feijão = 3

     

    Tipos de arroz = 4

     

    Tipos de carne = 5

     

     

    Feijão e Arroz e Carne:

     

    C 3,1 . C 4,1 . C 5,1 = 3 . 4 . 5 = 60

     

    “ou”

     

    C 3,1 . C 4,1 . C 5,2* = 3 . 4 . 10 = 120

    * C 5,2 = 5 . 4 / 2! = 5 . 4 / 2 = 20/2 = 10

     

    “ou”

     

    C 3,1 . C 4,1 . C 5,3* = 3 . 4 . 10 = 120

    *C 5,3 = 5 . 4 . 3 / 3! = 5 . 4 . 3 / 3 . 2 . 1 = 60/6 = 10

     

     

    60 + 120 + 120 = 300

     

    Obs.: Já comi no bandejão da UFAL. A comida lá é responsa! 

  • GABARITO - E

    3 (opções de feijão)  / 4 (opções de arroz) / 5 (opções de carne)

    Você escolhe 1 carne =>  = 60

     

    OU (+) 

     

    Você escolhe 2 carnes =>  5*4/2*1 (Será divido por 2*1 para tirar as repetições) = 120

     

    OU (+) 

     

    Você escolhe 3 carnes =>  5*4*3/3*2*1 (Será divido por 3*2*1 para tirar as repetições) = 120

    60 + 120 + 120 = 300

     

    Soma os resultados pelo princípio da adição. Assim você escolherá um prato com arroz e feijão acompanhado de 1 carne OU(+) 2 Carnes OU(+) 3 carnes

  • Interessante o problema... 

  • C5,1=5

    C5,2=10

    C5,,3=10

    5+10+10=25

    3x4x25=300


ID
2092381
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Dadas as afirmativas sobre figuras geométricas,

I. O perímetro de uma circunferência está diretamente relacionado ao seu raio.

II. Um cubo com aresta de comprimento L/2 possui a metade do volume de um cubo com aresta de comprimento L.

III. A soma das áreas de quatro quadrados idênticos é igual à área de um quadrado cujos lados possuem o dobro do comprimento dos lados desses quatro quadrados.

verifica-se que está(ão) correta(s)

Alternativas
Comentários
  • Resposta C

    ---------------------------------

    I. O perímetro de uma circunferência está diretamente relacionado ao seu raio.

    Certo, Perímetro P = 2 π . r

    ---------------------------------

    II. Um cubo com aresta de comprimento L/2 possui a metade do volume de um cubo com aresta de comprimento L. 

    Volume = Aresta^3

    Arresta 2 e Aresta 4

    Volume = 8 e Volumer = 64       Razão = 64/8 = 8/1   (oito vezes mais só nesse exemplo) ***corrigido

    ---------------------------------

    III. A soma das áreas de quatro quadrados idênticos é igual à área de um quadrado cujos lados possuem o dobro do comprimento dos lados desses quatro quadrados.

    lado 4        16 + 16 +16 + 16 = 64

    laldo 8       8x8 = 64

    outro exemplo

    lado 3    9+9+9+9 = 36

    lado 6     6x6 = 36

  • Só um pequeno adendo ao comentário do colega César:

     

     

    A razão entre os volumes da alternativa II é de 1 para 8

     

    64/8 = 8/1

  • 1) Seja um quadrado de lado L, então sua área é: A=(L)^2

    se somarmos a área de 4 quadrados então temos: A=(4L)^2


    2) O outro quadrado tem de lado o dobro do lado do quadrado anterior (acima), então sua aresta/lado é: L=2L

    mas ele fala em área então a área é:

    A=(2L)^2

    A=(4L)^2


    Portanto são iguais pois o resultado de 1 é igual ao resultado de 2



ID
2092384
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Supondo que os símbolos ¬, → e ↔ representam a negação, condicional e bicondicional, respectivamente, a partir do conjunto de premissas {A → E, C ↔ E, E → G}, é possível concluir que

Alternativas
Comentários
  • alguem???

  • Fui pelo seguinte raciocínio:

    A é condição suficiente para E;

    C é condição suficiente e necessária para E (e vice-versa);

    Sendo assim, é correto afirmar que A é condição suficiente para C (assertiva A)

  • Resposta A

    -----------------------------------------

    {A → E, C ↔ E, E → G}        'E' sendo Falso temos...

    A → E      F→F                                                                 1º identficar o valores de A, C e G

    C ↔ E      F↔F

    E → G     F→VouF     

    A=F ; E=F ; C=F ; G=VouF

    -----------------------------------------

    {A → E, C ↔ E, E → G}        'E' sendo Verdade temos...

    A → E      VouF→V               

    C ↔ E      V↔V      

    E → G     V→V       

    A=VouF ; E=V ; C=V ; G=V

    -----------------------------------------

    Analisar as questões com base nos resultados de A, C e G na duas situações (uma quando o E for Verdade e Falso)...

    -----------------------------------------

    a) A → C.

    i  VouF→V    VERDADE

    ii  F→F    VERDADE

    -----------------------------------------

    b) C → A.

    i  F→F     VERDADE

    ii  V→VouF   VERDADE ou MENTIRA

    -----------------------------------------

    c) E → ¬A.

    i  F→V  VERDADE

    ii  V→VouF   VERDADE ou MENTIRA

    -----------------------------------------

    d) G → ¬A.

    i  VouF→V       VERDADE

    ii  VouF→VouF    VERDADE ou MENTIRA

    -----------------------------------------

    e) ¬E → ¬G.

    i  V→VouF    VERDADE ou MENTIRA

    ii  F→V     VERDADE

     

    Muito bom o comentário da Lorena Boone!

  • Se lembrar da teoria de conjuntos, resolve facilmente a questão.

    A condicional implica que um está contido em outro. Ou seja, "se P então Q" quer dizer que P está contido em Q.

     

    Logo: {A → E, C ↔ E, E → G}

     

    A está contido em E; por sua vez, C e E são o mesmo conjunto (onde A está); e E está contido em G; Daí, entende-se que é possível G ser o maior grupo. 

     

     

    A alternativa "A" está correta quando diz que A está contido em C. 

  • Não entendi o que a questão pede?

  • Muito bom o comentário da Lorena Boone!

  • A->E

    E->C    

    E->G

     

    logo, pelo denominador comum  (E):

    A->C e/ou A->G

     

  • indiquem para comentário do professor.

  • numa lingua bem simples:

    CONDICIONAL A - > B = A é o conjunto menor que está contido dentro do B.

    BICONDICIONAL A < - > B=  A é igual ao conjunto B.

     

    A → E, C ↔ E, E → G

    A esta dentro de E. E é igual a C. Então A esta dentro de C. E esta dentro de G. Logo, A esta dentro de G. Além de C estar dentro de G também.

     

    erros, avise-me.

    GABARITO ''A''

  • Respondi apenas através da propriedade da transitivade, nada de usar conjuntos!

     

    Uma das premissas é A --> E

    Outra premissa é C se e somente se E

    Ora, C se e somente se E é o mesmo que (C-->E) ∧ (E-->C)

    Logo, temos A-->E e E-->C.  

    Por transitividade, temos A -->C

  • Simplificando!!

    Se A, Então B ( "se" é a parte de dentro, "então" é a parte de fora, agora faça o conjunto)

    Somente se C, então E ("Somente se" é a parte de Fora, "Então" parte de dentro, faça o conjunto)

    Vai raciocinar e perceber o seguinte:

    A<E<C<=G

    Pode fica em Dúvida na letra "E"

    Tem uma regra da Condicional, ao Negar a condição, pode afirmar ou negar a conclusão, então não podemos confirmar a letra E.

    Gabarito A


ID
2092387
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Se a sequência (1,1), (1,1), (2,0), (3,1), (5,1), (8,0), (13,1), (21,1), (34,0), (55,1), (89,1), ... foi construída a partir de uma lei de formação, o seu décimo segundo termo é

Alternativas
Comentários
  • Temos (A,B). Sendo A a soma do A atual com o A anterior. Já B sempre será 1 ou 0, dependendo se A é par (0) ou Impar(1).

  • Pensei assim: são duas sequencias com final 1 e uma com 0 (Ex: (1,1), (1,1), (2,0)), logo a sequencia seguinte teria que terminar em 0, aí dá pra anular a "a", "c", "d".

    Depois somei o 89+55= 144. Ficando 144,0.

     

  • O primeiro termo é a soma dos dois anteriores. O segundo termo eu segui a sequêcia 1.1.0  1.1.0  1.1.0  1.1.(?) =0

    Acho que viajei no segundo termo, mas deu certo!

    Bons estudos!

  • cara viajei nessa....  custei 1 ano para resolver, mas resolvi!!!

    letra "D"

    :))

  • GAB D QUESTÃO MUITO BOA!

     (1,1), (1,1), (2,0), (3,1), (5,1), (8,0), (13,1), (21,1), (34,0), (55,1), (89,1) , ( 144,0)

    1+1=2

    2+5=8

    13+21=34

    55+89=144

    2-PARTE

    1- 1= 0

    1-1=0

    1-1=0

    1-1=0


ID
2092393
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quanto à natureza jurídica dos Ministérios com base nos conceitos e princípios que estruturam a Administração Pública no Brasil, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A principal característica do órgão público é a ausência de personalidade jurídica própria.

    Orgão autônomos: são aqueles subordinados aos chefes dos órgãos independentes e que possuem ampla autonomia administrativa, financeira e técnica, com a incubência de desenvolverem as funções de planejamento, supervisão, coordenação e controle (ex.: Ministérios, Secretarias estaduais, Secretarias municipais e Advocacia-Geral da União).  Rafael Carvalho Rezende de Oliveira, pg. 78-79, 2015   

  • c) Os Ministérios não têm personalidade jurídica e compõem a Administração Direta.

  • Orgãos......... quanto a posicao estatal

    .................................................

    Orgãos independentes, 

    nao sao subordinados ,nao tem hierarquia ,sao os agentes politicos

    ex: .Poder E.J.L

    ........................................

    Autônomos 

    subordinados ao independentes,cúpula da adm,tem autonômia financeira

    ex:secretarias,ministerios

    ...........................................

    orgâos superiores

    Sujeito a hierarquia ,nao tem autonomia financeira

     

    ex:gabinetes,departamentos,gabinetes,divisoes

    ..............................

    orgãos subalternos

    pequeno poder de decisao

    ex;almoxerifado,seçao de pessoal ,da matéria e expediente

     

    gab c

     

    FCC já perguntou a ordem

    IN

    A

    S

    S

     

  • "Órgão NÃO TEM NADA!!" GUEDES, Evandro (Alfacon)

  • ENTIDADES - POSSUEM PERSONALIDADE JURÍDICA

     

    ÓRGÃOS - NÃO POSSUEM PERSONALIDADE JURÍDICA

     

     

    ----> Os Ministérios são ORGÃOS PÚBLICOS e, portanto, são destituídos de personalidade jurídica.

  • CLASSIFICAÇÃO DOS ÓRGÃOS PÚBLICOS

     

      Hely Lopes  Meirelles classifica os órgãos públicos quanto á posição estatal, ou seja, relativamente á posição ocupada pelos mesmos na escala governamental ou administrativa, em : independentes, autônomos, superiores  e subalternos :

     


    ÓRGÃOS INDEPENDENTES : são os originários da Constituição, colocados no ápice da pirâmide governamental, sem qualquer subordinação hierárquica ou funcional, e só sujeitos aos controles constitucionais de um Poder pelo outro. São chamados de órgãos primários do Estado. Esses órgãos detêm e  exercem as funções políticas,  judiciais e quase-judiciais outorgadas diretamente pela Constituição, para serem desempenhadas diretamente pelos seus membros (agentes políticos, distintos  de seus servidores, que são agentes administrativos). São exemplos :  


    Casas legislativas - Congresso Nacional, Câmara dos Deputados, Senado Federal, Assembléias  Legislativas, Câmaras de Vereadores.


    Chefias do Executivos – Presidência  da República, Governadorias, Prefeituras.  


    Tribunais Judiciários e Juízes singulares;


    Ministério Público – da União e dos Estados;


    Tribunais de  Contas – da União, dos Estados, dos Municípios    

     

     

    ÓRGÃOS AUTÕNOMOS : são os localizados na cúpula da Administração, imediatamente abaixo dos órgãos independentes e diretamente subordinados a seus chefes. Têm ampla autonomia administrativa, financeira e técnica, caracterizando-se  como órgãos diretivos com funções precípuas  de planejamento, supervisão, coordenação e controle das atividades  que constituem  sua área de competência. São exemplos : 


    Ministérios, Secretarias Estaduais, Secretarias Municipais.

    Advocacia-Geral da União, Procuradorias dos Estados e Municípios. 

     


    ÓRGÃOS SUPERIORES : não gozam de autonomia administrativa nem financeira, que são atributos dos órgãos independentes e dos autônomos a que pertencem. Sua liberdade funcional restringe-se ao planejamento e soluções técnicas, dentro de sua área de competência, com responsabilidade pela execução, geralmente a cargo de seus órgãos subalternos. São exemplos


    Gabinetes; 

    Inspetorias-Gerais;

    Procuradorias Administrtivas e Judiciais;

    Coordenadorias;

    Departamentos;

    Divisões.


    ÓRGÃOS SUBALTERNOS : destinam-se á realização de serviços de rotina, tarefas de formalização de atos administrativos, com reduzido poder decisório e   predominância de atribuições de execução, a exemplo das atividades-meios e atendimento ao público. São exemplos . 


    Portarias;

    Seções de  expediente

  • Os Ministérios não têm personalidade jurídica e compõem a Administração Direta.

  • Gabarito''C".

    II -Características dos órgãos públicos: a) Não possuem personalidade jurídica, não podendo exercer direitos, nem contrair obrigações em nome próprio. Quem possui personalidade jurídica é a pessoa jurídica a que pertencem os órgãos.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

    • Processo de Desconcentração - criação de órgãos

ID
2092396
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a Lei nº 8.112/90, a aplicação da penalidade de demissão a agente público que tenha cometido inassiduidade habitual representa exemplo de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO  DE DEUS

      PODER DISCIPLINAR: É aquele através do qual a lei permite a Administração Pública aplicar penalidades às infrações funcionais de seus servidores e demais pessoas  ligadas à disciplina dos órgãos e serviços da Administração. -

    FONTE:: http://www.tudosobreconcursos.com/materiais/direito-administrativo/poderes-administrativos#sthash.qDnM0JXH.dpuf

     

    #FÉNOPAI

     

  • Resposta D

    Disciplinar: É o poder de punir internamente as infrações funcionais dos servidores e demais pessoas sujeitas à disciplina, como um particular que tenha vínculo específico com a Administração Pública.

    #UFAL2016 #SEFAZ-AL #UFAL2019

  • Achei que fosse abuso, pois o mesmo poderia ter feito uma advertência, por exemplo.

  •  Art. 132.  A demissão será aplicada nos seguintes casos:
            I - crime contra a administração pública;
            II - abandono de cargo;
            III - inassiduidade habitual;
            IV - improbidade administrativa;
            V - incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição;
            VI - insubordinação grave em serviço;
            VII - ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa própria ou de outrem;
            VIII - aplicação irregular de dinheiros públicos;
            IX - revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo;
            X - lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional;
            XI - corrupção;
            XII - acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas;
            XIII - transgressão dos incisos IX a XVI do art. 117.

    Obs.: Entende-se por inassiduidade habitual a ocorrência de 60 faltas interpoladas no período de 12 meses e sem causa justificada.

  • GABARITO D

  • PODER DE DISCIPLINA -    HIERARQUIA x SUBORDINADO

    VIDE ART.

      Art. 127.  São penalidades disciplinares:

            I - advertência;

            II - suspensão;

            III - demissão;

            IV - cassação de aposentadoria ou disponibilidade;

            V - destituição de cargo em comissão;

            VI - destituição de função comissionada.

    INASSIDUIDADE:  Entende-se por inassiduidade habitual a falta ao serviço, sem causa justificada, por sessenta dias, interpoladamente, durante o período de doze meses.       Art. 140, I, b

    ABANDONO DO CARGO:   Abandono de cargo, pela indicação precisa do período de ausência intencional do servidor ao serviço superior a trinta dias        Art. 140, I, a

  • Para resolver esta questão você deveria possuir dois conhecimentos:

     

    1) Que a inassiduidade habitual (falta ao serviço por 60 dias, interpoladamente, no período de 12 meses), nos termos dos art. 127 c/c 132 e 140 da Lei 8112/1990, configura hipótese de demissão.

     

    2) Que a aplicação de penalidades aos servidores públicos representa manifestação do exercício do poder disciplinar, e este caracteriza-se pelo poder-dever que tem a Adm. Pública de aplicação de penalidades aos servidores e demais pessoas que possuem algum vínculo legal ou até mesmo contratual com ela (exemplo: concessionários de serviço público, alunos de uma escola estadual etc.).

  • O poder disciplinar consiste na possibilidade de a Administração aplicar punições aos agentes públicos que cometam infrações funcionais.

    Assim, trata-se de poder interno, não permanente e discricionário. Interno porque somente pode ser exercido sobre agentes público, nunca em relação a particulares, exceto quando estes forem contratados da Administração. É não permanente à medida que é aplicável apenas se e quando o servidor cometer falta funcional. É discricionário porque a Administração pode escolher, com alguma margem de liberdade, qual a punição mais apropriada a ser aplicada ao agente público.

    Importante frisar que, constatada a infração, a Administração é obrigada a punir seu agente. É um dever vinculado. Mas a escolha da punição é discricionária. Assim, o poder disciplinar é vinculado quanto ao dever de punir e discricionário quanto à seleção da pena aplicável.

     

    ( MAZZA, Alexandre. Manual de direito administrativo. 8. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2018, p. 418-419)

  • Gabarito"D''.

    Lei nº 8.112/90

    4.2.Fundamento legal

    A lei 8.112/90 disciplina em seu capítulo V, das Penalidades, as espécies, quem tem competência para aplicá-las, quando deverão ser aplicadas, em que medida devem ser aplicadas. Conforme o art. 127 do referido diploma legal, enumera seis espécies de sanções disciplinares em ordem crescente de gravidade:

    a)      Advertência é uma penalidade leve, aplicada por escrito, nos casos de violação de proibição ou de inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamentação ou norma interna, que não justifique imposição de penalidade mais grave;

    b)      Suspensão consiste no afastamento do servidor faltoso do cargo que ocupa por determinado período de tempo. Será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com advertência e de violação de outras proibições que não tipifiquem infração sujeita a penalidade de demissão, não podendo exceder de 90 (noventa) dias;

    c)      Demissão é exclusão do servidor, de forma definitiva, do cargo que ocupava. Será aplicada, dentre outros casos, quando houver aplicação irregular de dinheiro público, lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional e corrupção;

    d)     Cassação de aposentadoria ou disponibilidade, a primeira consiste na pena imposta ao servidor inativo, por aposentadoria, e a segunda é sanção aplicada ao servidor que está em inatividade por um certo período de tempo;

    e)      Destituição de cargo em comissão, penalidade imposta ao agente público nomeado para cargo ad nutun, e será aplicada nos casos de faltas puníveis com suspensão ou demissão;

    f)       Destituição de função comissionada.

    No entanto, essa ordem legalmente disposta das penalidades não significa que a autoridade competente para aplicá-la tenha que começar sempre pela mais branda até alcançar a mais gravosa. Muito pelo contrário, a autoridade aplicará, entre as alternativas legais, a que satisfaça o interesse de serviço e a que mais bem reprima a falta perpetrada.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • SINDICÂNCIA julga: Advertência e Suspensão até 30 dias

    DURAÇÃO: 30 + 30 (JULGA EM 20 DIAS)

    PAD julgar: Qualquer hipótese, MAS será obrigatório nos casos de Demissão, Cassação da aposentadoria ou disponibilidade, Destituição de cargo comissionado ou função de confiança e Suspensão com mais de 30 dias.

    DURAÇÃO: 60 + 60 (JULGA EM 20 DIAS)

    PAD Sumário julga: Abandono de Cargo (+ 30 dias), Inassiduidade Habitual (60 dias intercalados/interpolados no prazo de 12 meses), Acumulação Ilegal de Cargo.

    DURAÇÃO: 30 + 15 (JULGA EM 5 DIAS)

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo e os Poderes da Administração Pública.

    O Poder Regulamentar é aquele em que a Administração Pública, embasada na lei, possui a prerrogativa de explicar e detalhar determinada norma legal. Um exemplo deste Poder é quando a Administração edita uma portaria, por exemplo, na qual se explica e detalha como será realizado o trâmite de um processo administrativo em determinado órgão público. Nesse sentido, conclui-se que tal poder garante a possibilidade de atuação atípica do Poder Executivo de atuar em relação à legislação.

    O Poder Disciplinar é aquele que permite à Administração Pública aplicar penalidades às infrações funcionais de seus servidores e demais pessoas ligadas à disciplina dos órgãos e serviços da Administração. Logo, tal poder legitima que a Administração Pública aplique penalidades e sanções aos servidores públicos que cometerem alguma infração em relação à sua atuação enquanto agentes do Estado.

    O Poder de Polícia pode ser definido como a prerrogativa de direito público a qual, embasada na lei, permite à Administração Pública a restrição de direitos dos particulares, tendo como benefício o interesse da coletividade. É importante destacar que, via de regra, o poder de polícia é essencialmente discricionário. No entanto, em certos casos, este pode ser vinculado, e as normas legais podem aumentar ou reduzir essa discricionariedade.

    Analisando as alternativas

    Considerando o que foi explanado, conclui-se que a aplicação da penalidade de demissão a agente público que tenha cometido inassiduidade habitual representa exemplo do Poder Disciplinar (Supremacia Especial do Estado). Ressalta-se que abuso de poder e excesso de poder não correspondem a poderes inerentes à Administração Pública, representando vícios que ocasionam, conforme o caso, a anulação ou a convalidação dos atos administrativos.

    Gabarito: letra "d".


ID
2092399
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

    A atribuição primordial da Administração Pública é oferecer utilidades aos administrados, não se justificando sua presença senão para prestar serviços à coletividade.


MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 29. ed. São Paulo: Malheiros, 2004, p.320.


Dadas as afirmativas a respeito dos serviços públicos,


I. Ainda quando executados por particulares, a Administração Pública não perde a titularidade dos serviços públicos concedidos ou delegados.


II. Os serviços públicos são remunerados por tarifas cobradas diretamente dos usuários, notadamente nos casos em que a lei determina sua utilização compulsória.


III. Incumbe ao Estado a prestação de serviços públicos que, ainda quando desempenhados sob regime de concessão, são de utilização compulsória pelos particulares.


IV. Os serviços públicos são prestados diretamente pelo Poder Público para atender as necessidades coletivas, sendo gratuitos para o cidadão que comprovar ser pobre na forma da lei.


verifica-se que está(ão) correta(s)

Alternativas
Comentários
  • O Poder Público é o titular dos serviços públicos. Dessa forma, ele poderá prestá-lo diretamente ou, então, delegar a execução à iniciativa
    privada. Neste último caso, somente a execução é transferida aos particulares, sendo que a titularidade permanece por conta da Administração.
     

  • Alguem pode explicar os itens II e III.

    Obrigada.

  • II. utilização compulsória é por taxa.

    III. regime de concessão é remunerado pelo usuário na forma de tarifa.

  • II. Os serviços públicos são remunerados por tarifas cobradas diretamente dos usuários, notadamente nos casos em que a lei determina sua utilização compulsória.

    serviços públicos de utilização compulsória ou  serviços essenciais ao interesse público (coleta de lixo) são remunerados por taxas

    III. Incumbe ao Estado a prestação de serviços públicos que, ainda quando desempenhados sob regime de concessão, são de utilização compulsória pelos particulares.

    serviços públicos de utilização compulsória ou  serviços essenciais ao interesse público não podem ser delegados

    * já os serviços públicos não essenciais, em regra, são delegaveis.

    IV. Os serviços públicos são prestados diretamente pelo Poder Público para atender as necessidades coletivas, sendo gratuitos para o cidadão que comprovar ser pobre na forma da lei.

    ART.5 CF 88

    XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas:

    a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder;

    b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal;

  • Tudo explicadinho no comentário da professora Thamiris!

  • A professora deu mole ao afirmar que os serviços públicos são remunarados por impostos ou tarifas. São remunerados por taxas ou tarifas.

  • Acredito que a questão abaixo, que teve como gabarito a opção "a", nos ajuda a perceber a possibilidade de serviço público ser remunerado (a questão usa a palavra custeado, mas também o faz para taxa e tarifa) por imposto, notadamente nos casos de serviço público uti universi.

    Assim, acredito que, ao contrário do que alguns colegas afirmaram, não podemos generalizar e dizer que serviços públicos de utilização compulsória serão remunerados por taxa. Somente o serão se forem divisíveis (uti singuli).

    Ano: 2016

    Banca: FIOCRUZ

    Órgão: FIOCRUZ

    Prova: Assistente Técnico de Gestão em Saúde

    (- provas)

    Resolvi certo

     Existe uma classificação de serviços públicos, que é bastante consensual na doutrina do Direito Administrativo. Trata-se daquela que adota como critérios os destinatários do serviço público. Com relação aos denominados serviços públicos gerais ou uti universi, é correto afirmar que:

    a)

    eles apenas podem ser custeados por impostos.

    b)

    são serviços públicos não essenciais e podem ser custeados por preço público.

    c)

    são prestados para um número determinado de pessoas e podem ser custeados por taxas.

    d)

    são aqueles essenciais ao interesse público e podem ser custeados por tarifas.

    e)

    denominam-se também por serviços não essenciais e podem ser custeados por taxas.

  • Cristiano, a taxa é um tipo de imposto, sendo assim, ela não errou. 

  • I - Delegação - não perde a titularidade. CORRETO

    II - Não há compulsoriedade na cobrança de tarifas. Neste caso, o examinador tentou confundir o candidato nos conceitos de TAXA (tributo) e TARIFA. ERRADO

    III - Não há obrigatoriedade da população para utilizar o serviço público. Ex: Se voce tem carro, certamente não utilizará o transporte coletivo. ERRADO

    IV - Os serviços públicos são prestados diretamente pelo Poder Público para atender as necessidades coletivas (OK), sendo gratuitos para o cidadão que comprovar ser pobre na forma da lei (ERRADO).

  • Roberto Borba,

     

    Apesar da afirmação de que serviços públicos possam ser remunerados por impostos nem sempre estar incorreta, taxa não é um tipo de imposto, e sim um tipo de tributo.

  • Sonny . o CTN dá o conceito de tributo no artigo 3º, veja:

     Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.

    ***Impostos e Tributos NÃO são sinônimos!!! Tributo é o gênero do qual são especíes Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria. (CTN - Art. 5º Os tributos são impostos, taxas e contribuições de melhoria).

     

  • Gabarito''A''. I, apenas.

    A atribuição primordial da Administração Pública é oferecer utilidades aos administrados, não se justificando sua presença senão para prestar serviços à coletividade.

    Dadas as afirmativas a respeito dos serviços públicos,

    I. Ainda quando executados por particulares, a Administração Pública não perde a titularidade dos serviços públicos concedidos ou delegados.(verdadeira a única)

    II. Os serviços públicos são remunerados por tarifas cobradas diretamente dos usuários, notadamente nos casos em que a lei determina sua utilização compulsória.

    III. Incumbe ao Estado a prestação de serviços públicos que, ainda quando desempenhados sob regime de concessão, são de utilização compulsória pelos particulares.

    IV. Os serviços públicos são prestados diretamente pelo Poder Público para atender as necessidades coletivas, sendo gratuitos para o cidadão que comprovar ser pobre na forma da lei.

    Estudar é o caminho para o sucesso.


ID
2092402
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Segundo a Lei nº 8.666/93, a celebração de convênio, acordo ou ajuste pelos órgãos ou entidades da Administração Pública depende de prévia

Alternativas
Comentários
  • Art. 116.  Aplicam-se as disposições desta Lei, no que couber, aos convênios, acordos, ajustes e outros instrumentos congêneres celebrados por órgãos e entidades da Administração.

    § 1o  A celebração de convênio, acordo ou ajuste pelos órgãos ou entidades da Administração Pública depende de prévia aprovação de competente plano de trabalho proposto pela organização interessada, o qual deverá conter, no mínimo, as seguintes informações:

  • LETRA B CORRETA 

    LEI 8.666

    Art. 116.  Aplicam-se as disposições desta Lei, no que couber, aos convênios, acordos, ajustes e outros instrumentos congêneres celebrados por órgãos e entidades da Administração.

    § 1o  A celebração de convênio, acordo ou ajuste pelos órgãos ou entidades da Administração Pública depende de prévia aprovação de competente plano de trabalho proposto pela organização interessada, o qual deverá conter, no mínimo, as seguintes informações:

  • ALTERNATIVA B

    Art. 116.  Aplicam-se as disposições desta Lei, no que couber, aos convênios, acordos, ajustes e outros instrumentos congêneres celebrados por órgãos e entidades da Administração.

    § 1o  A celebração de convênio, acordo ou ajuste pelos órgãos ou entidades da Administração Pública depende de prévia aprovação de competente plano de trabalho proposto pela organização interessada, o qual deverá conter, no mínimo, as seguintes informações:

    I - identificação do objeto a ser executado;

    II - metas a serem atingidas;

    III - etapas ou fases de execução;

    IV - plano de aplicação dos recursos financeiros;

    V - cronograma de desembolso;

    VI - previsão de início e fim da execução do objeto, bem assim da conclusão das etapas ou fases programadas;

    VII - se o ajuste compreender obra ou serviço de engenharia, comprovação de que os recursos próprios para complementar a execução do objeto estão devidamente assegurados, salvo se o custo total do empreendimento recair sobre a entidade ou órgão descentralizador.

  • Gabarito''B''.

    Art. 116. Aplicam-se as disposições desta Lei, no que couber, aos convênios, acordos, ajustes e outros instrumentos congêneres celebrados por órgãos e entidades da Administração.

    § 1o A celebração de convênio, acordo ou ajuste pelos órgãos ou entidades da Administração Pública depende de prévia aprovação de competente plano de trabalho proposto pela organização interessada, o qual deverá conter, no mínimo.

    Estudar é o caminho para o sucesso.


ID
2092405
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

As competências atribuídas aos três poderes da república – Executivo, Legislativo e Judiciário – incluem funções típicas e atípicas. A esse respeito, assinale a alternativa que indica caso de exercício do poder regulamentar por parte da Administração Pública Federal.

Alternativas
Comentários
  • DICA: Sempre que se falar em Poder Regulamentar, venha-se em mente a palavra DECRETO.

  •  

    O exercício do poder regulamentar, em regra, se materializa na edição de decretos e regulamentos destinados a dar fiel execução às leis. São os denominados decretos de execução ou decretos regulamentares. Essa competência está prevista no inciso IV do art. 84 da Constituição Federal para o Presidente da República, sendo atribuída, por simetria, aos Chefes do Poder Executivo dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, pelas respectivas Constituições e Leis Orgânicas.

     

    FONTE: ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Direito Administrativo Descomplicado. 24ª. edição. São Paulo: Método, 2016. pg263

     

    [Gab. E]

     

    bons estudos

  • "O decreto regulamentar é uma prerrogativa dos chefes do poder executivo de regulamentar a lei para garantir sua fiel aplicação"

    A unica alternativa que está em sintonia com essa definição é a alternativa "E"

     

  • BORA LÁ TURMA!

    A QUESTÃO FALA SOBRE DECRETO DE EXECUÇÃO.

    DECRETO DE EXECUÇÃO.

    SERVE PARA DAR FIEL EXECUÇÃO AS LEIS.

    ATO NORMATIVO SECUNDÁRIO.

    NÃO INOVA NO MUNDO JURÍDICO.

    NÃO PODE SER DELEGADO ATO EXCLUSIVO DOS CHEFES DO EXECUTIVO. PR, GO, PREF.

     

    ESPERO TER AJUDADO.

  • Acredito que o que possa ensejar dúvida nesta questão são as alternativas "A" e "E".

    Quanto a alternativa "A", entendi que embora o decreto do chefe do executivo para a nomeação do ministro da saúde seja um ato decorrente do poder normativo, ele não decorre do poder regulamentar que é, apenas, espécie daquele. 

    Quanto a alternativa "E", entendi que este decreto sim regulamenta uma lei para operacionalizá-la para os casos concretos.

     

    O que vocês acham?

  • Uma das finalidades do Decreto é regulamentar legislações

     

    Por diversas vezes, podemos notar, nos editais, que alguns assuntos indicados para estudo são acompanhados da devida legislação, e decreto, que vem para regulamentar o uso da determinada lei. 

     

      Exemplo = Lei de Acesso à informação (12.527) e Decreto regulamentador 7.724

  • Gabarito''E".

    A esse respeito, assinale a alternativa que indica caso de exercício do poder regulamentar por parte da Administração Pública Federal.Edição de decreto para disciplinar a aplicação da Lei de Acesso à Informação à Administração Pública Federal.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • Complemento...

    o poder regulamentar consiste na possibilidade de os Chefes do Poder Executivo editarem atos administrativos gerais e abstratos, ou gerais e concretos, expedidos para dar fiel execução à lei.

    É preciso tomar cuidado!

     Poder normativo x Poder Regulamentar

    Para alguns autores é a mesma coisa , contudo Para os que fazem distinção entre esses poderes:

    O poder normativo é mais amplo e pode ser adotado por qualquer autoridade. Por sua via, o poder regulamentar é privativo dos Chefes do Executivo para elaborar decretos e regulamentos para a fiel execução das leis.

    Contudo, como disse , há· doutrinadores que entendem que poder normativo e regulamentar são sinônimos.


ID
2092408
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Dadas as afirmativas com base na Lei nº 8.429/92 (Lei de Improbidade Administrativa),

I. É elemento essencial do conceito de improbidade administrativa a lesão ao erário, sem o qual o ilícito não se configura.

II. Constitui ato de improbidade administrativa deixar de cumprir a exigência de requisitos de acessibilidade previstos na legislação.

III. A lei tipifica como improbidade negar publicidade aos atos oficiais, mesmo que não haja prejuízo financeiro para a Administração Pública.

IV. Configura ato de improbidade revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em segredo.

verifica-se que está(ão) correta(s)

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - Letra D

     

    I. É elemento essencial do conceito de improbidade administrativa a lesão ao erário, sem o qual o ilícito não se configura.

    FALSO - Lei 8429/92 -   Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente; Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente: Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente: 

     

    Lei 8429/92 -  Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

            I - praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto, na regra de competência;

            II - retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício;

            III - revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em segredo; (item IV)

            IV - negar publicidade aos atos oficiais; (item III)

            V - frustrar a licitude de concurso público;

            VI - deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo;

            VII - revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva divulgação oficial, teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de mercadoria, bem ou serviço.

            VIII - descumprir as normas relativas à celebração, fiscalização e aprovação de contas de parcerias firmadas pela administração pública com entidades privadas.  

            IX - deixar de cumprir a exigência de requisitos de acessibilidade previstos na legislação. (item II)

  • Exceto a primeira, as demais podem ser resolvidas com base nos princípios da administração pública.

    I - ERRADO. Além dos atos que causam prejuizo ao erário, também caracteriza improbidade os atos que importam em enriquecimento ilícito, bem com os que atentam contra os princípios da administração pública (legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade);

    II - Correto. Quando se deixa de cumprir uma exigência legal fere o princípio da legalidade.

    III - Correto. Negar publicidade aos atos oficiais, ressalvadas as hipóteses de sigilo, fere o princípio da publicidade;

    IV - Correto.Revelar algo que deveria permanecer em segredo fere o princípio da moralidade. 

  •  

    I - ERRADO - LEI DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA: ENRIQUECIMENTO ILÍCITO, PREJUÍZO AO ERÁRIO E ATOS QUE ATENTEM CONTRA OS PRINCÍPIOS DA ADM PÚB.

    II- CORRETA - ART 11, IX - LEI 8.429/92 Constitui ato de improbidade administrativa deixar de cumprir a exigência de requisitos de acessibilidade previstos na legislação.

    III- CORRETA - ART 11, IV - LEI 8.429/92 A lei tipifica como improbidade negar publicidade aos atos oficiais, mesmo que não haja prejuízo financeiro para a Administração Pública.

    IV-CORRETA - ART 11, III - LEI 8.429/92 Configura ato de improbidade revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em segredo.


ID
2092411
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

    Os regimes autoritários, que possuem a aparência de Estados republicanos, são republicanos mais de nome do que de fato, já que o termo republicano esteve sempre ligado à origem e legitimação populares do poder de quem substituiu o rei, que legitimava o seu na tradição.


MATTEUCCI, Nicola. República. In: BOBBIO, Norberto et al. Dicionário de Política. v 2. Trad. Carmen C. Varrialle et al. 5a ed. São Paulo: Imprensa oficial, 2000


Dadas as afirmativas com base nos princípios que regem a Administração Pública,


I. O modelo de Estado Republicano implica eleição direta para todos os cargos de natureza política, na forma da lei.


II. O modelo de Estado Republicano brasileiro é incompatível com a existência de cargos vitalícios em qualquer dos poderes da república.


III. O princípio da impessoalidade tem previsão expressa no texto constitucional e está diretamente ligado ao princípio republicano, à medida em que separa o Estado da pessoa do governante.


IV. O modelo de Estado estruturado na Constituição de 1988 não é verdadeiramente republicano, de fato, uma vez que concentra demasiadamente competências nas mãos da União em detrimento dos demais entes federados.


verifica-se que está(ão) correta(s) apenas

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - Letra B

     

    I. O modelo de Estado Republicano implica eleição direta para todos os cargos de natureza política, na forma da lei.

    FALSO - Há também a figura dos secretários e ministros de estado, membros da magistratura e do Ministério Público, diante das funções que exercem (atuam no exercício de funções essenciais ao Estado e praticam atos inerentes à soberania deste - STF nesse sentido)). pags. 736/737

     

    II. O modelo de Estado Republicano brasileiro é incompatível com a existência de cargos vitalícios em qualquer dos poderes da república.

    FALSO - É compatível e está presente na própria CF; Decorrem em razão da natureza do cargo que exercem e do grau de responsabilidade inerente às atividas por eles exercidas (pág 797)

    Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias: I - vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após dois anos de exercício, dependendo a perda do cargo, nesse período, de deliberação do tribunal a que o juiz estiver vinculado, e, nos demais casos, de sentença judicial transitada em julgado;

     

    III. O princípio da impessoalidade tem previsão expressa no texto constitucional e está diretamente ligado ao princípio republicano, à medida em que separa o Estado da pessoa do governante.

    CORRETO - CF, Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

     

    IV. O modelo de Estado estruturado na Constituição de 1988 não é verdadeiramente republicano, de fato, uma vez que concentra demasiadamente competências nas mãos da União em detrimento dos demais entes federados.

    FALSO - 

     

    Fonte: CF e Manual de Direito Administrativo - 2016, Matheus Carvalho

  • o item II está incorreto até mesmo pelo fato da existência dos servidores públicos que, após aprovação em concurso, forão parte da adminitração pública deforma vitalícia até a sua exoneração direta ou indireta.

  • República é uma palavra que pode ter vários significados. Na maior parte dos casos, esta palavra serve para qualificar uma forma de governo em que o Chefe de Estado é eleito pelos representantes dos cidadãos ou pelos próprios cidadãos, e exerce a sua função durante um tempo limitado.

    São as formas de Republica:

    1) República presidencialista ou presidencialismo - Nesta forma de governo o presidente, escolhido pelo voto para um mandato regular, acumula as funções de Chefe de Estado e chefe de governo. Nesse sistema, para levar a cabo seu plano de governo, o presidente deve barganhar com o Legislativo caso não possua maioria;

    2) República parlamentarista ou parlamentarismo - Neste caso o presidente apenas responde à chefia de Estado, estando a chefia de governo atribuída a um representante escolhido de forma indireta pelo Legislativo, normalmente chamado "premier", "primeiro-ministro" ou ainda "chanceler" (na Alemanha).

  • Faça o melhor.

    Seja excelente.

    Pratique exaustivamente.

  • Opção de resposta I :Está errada pois afirma que todos os cargos de natureza politica implica necessariamente em eleição. Representante do Ministerio público é cargo político, e o acesso é por concuso público.

     

  • Percebo que está sendo cada vez mais comum a doutrinação ideológica em prova de concurso kkkk, principalmente nos federais. Atualmente, uma das discussões existentes é sobre a necessidade de distribuir melhor as competências entre os Entes Federados, pois encontram-se demasiadamente concentradas na União, fato que contribuiu para que a extrema esquerda (diga-se PT), quando no poder no Brasil, excedesse nas suas políticas públicas ilógicas e "quebrasse" o país. Felizmente, estão pensando em rever isso e evitar que lunáticos cometam tais excessos novamente.  

     

     

  • A afirmativa correta é a III, porém, com ressalva devido ao grave erro de português. A locução conjuntiva à medida em que  é ululantemente inexistente. 

    valeu...

  • Sobre a IV, acredito que a afirmativa se encaixaria melhorse fosse a respeito do Federalismo brasileiro

  • I) ERRADA. Nem todos os cargos de natureza política são eleitos.

    II) ERRADA. É uma das características, por exemplo, Juizes.

    III) CORRETA. 

    IV) ERRADA. República Federativa do Brasil. Os entes detêm competências...

  • Boa questão

  • Acertiva I: "O modelo de Estado Republicano implica eleição direta para todos os cargos de natureza política, na forma da lei"
    Tem gente aí em baixo falando que Ministério Público é cargo político.
    Sério???
    Tem gente que confunde AGENTES POLÍTICOS com AGENTES PÚBLICOS.
    O cargo de Secretários e Ministros de Estado são exemplos de cargos de natureza política e que não exigem eleição.

    Aliás, no Brasil existe eleição indireta.
    O normal é a eleição direta, quando o povo elege seus representantes.
    Mas a própria CF/88, em seu art 81 diz que poderá haver eleição indireta no caso de vacância do cargo de Presidente da República, sendo que os votos, neste caso, serão do Congresso Nacional no período de 30 dias.
     

  • O menção de que os membros do MP são agentes políticos está correta, de acordo com o entendimento da doutrina majoritária e do STF. Consideram-se agentes políticos os agents públicos que integram os mais altos escalões do Poder Público, tendo função de direção, orientação e surpevisão geral da administração pública, além de possuirem como característica as suas atribuições definidas na Constituição Federal.

    Fonte: Direito administrativo descomplicado / Marcelo alexandrino, Vicente Paulo. - 22. ed. rev., atual e ampl. - Rio de Janeiro: Forense: São Paulo: Método, 2014.

  • I - A eleição INDIRETA é aceita no modelo republicano em casos excepcionais, como no brasileiro: 

    Art. 81. Vagando os cargos de Presidente e Vice-Presidente da República, far-se-á eleição noventa dias depois de aberta a última vaga.

    § 1º - Ocorrendo a vacância nos últimos dois anos do período presidencial, a eleição para ambos os cargos será feita trinta dias depois da última vaga, pelo Congresso Nacional, na forma da lei.

     

    IV - Em que pese haja discussão à respeito da concentração de poderes na mão da União, tal discussão está no âmbito do federalismo, que é forma de estado.

     

  • Art 81, § 1º, CF/88 : "Ocorrendo a vacância nos últimos dois anos do período presidencial, a eleição para ambos os cargos será feita trinta dias depois da última vaga, pelo Congresso Nacional, na forma da lei", ou seja, pode haver eleição indireta.

  • Eu sei que existe a vitaliciedade, mas....

    Vitaliciedade é uma garantia de certas carreiras.

    Pra ser vitalício, tem que ser até a morte. O rei tem um posto vitalício. Juízes, MP etc se aposentam compulsoriamente, então não dá pra dizer que o cargo é vitalício. Pode não ser mandato fixo, ter tempo determinado, mas vitalício não é.

     

  • Na visão de José Afonso da Silva a república - a coisa do povo governado pelo e para o povo - é forma de governo, ao lado da monarquia, mas desta distinta, referindo-se à maneira como se dá a instituição do poder na sociedade e a relação entre governantes e governados. Responde à questão de quem deve exercer o poder e como este se exerce. Em síntese, seguem as características da República,  conforme autor acima:

    1- legitimidade popular dos chefes dos executivos e das casas legislativas;

    2- Temporariedade dos mandatos eletivos ( contrariedade da vitaliciedade monárquica)

    3- Prestação de contas pelos gestores públicos; 

    Fonte: Direito Administrativo Facilitado- CYONIL Borges e ADRIEL Sá - pág. 05

  •  b) III.

  • Julguemos cada assertiva para, em seguida, identificar a alternativa correta:  

    I- Errado: a rigor, inexiste obrigatoriedade de eleição para todos os cargos de natureza política. Para ficar em um exemplo apenas, os Ministros de Estado, assim como os Secretários estaduais e municipais, constituem inegavelmente cargos políticos e, a despeito disso, não são eleitos, mas sim nomeados pelos respectivos Chefes do Poder Executivo.  

    II- Errado: no âmbito do Poder Judiciário, a vitaliciedade é uma das garantias mais relevantes de que dispõem os magistrados para (CF/88, art. 95, I). Pode-se ainda mencionar os casos dos membros do Tribunal de Contas da União (CF/88, art. 73, §3º), bem como do Ministério Público (CF/88, art. 128, §5º, I, "a").  

    III- Certo: de fato, o princípio da impessoalidade está consagrado no art. 37, caput, CF/88. E, no tocante ao aspecto realçado nesta assertiva - de separar o Estado da figura do governante -, igualmente correta a afirmativa. A propósito, confiram-se as palavras de Alexandre Mazza: "A impessoalidade possui outro aspecto importante. A atuação dos agentes públicos é imputada ao Estado, significando um agir impessoal da Administração. Assim, as realizações não devem ser atribuídas à pessoa física do agente público, mas à pessoa jurídica estatal a que estiver ligado." (Manual de Direito Administrativo, 4ª edição, 2014, p. 99).  

    IV- Errado: a concentração de poderes "nas mãos" da União não diz respeito à forma republicana de governo, mas sim à forma de Estado. A repartição de competências entre os diferentes entes políticos caracteriza o modelo federado de Estado, adotado no Brasil, a despeito da apontada maior concentração de poderes no ente central (União). Por sua vez, quando não há tal repartição, mas sim absoluta concentração de poderes em um único ente, está-se diante de Estado Unitário. Seja como for, estas nuances não se relacionam, insista-se, com a forma de governo, mas sim com a forma de Estado.  

    Encontra-se correta, portanto, apenas a afirmativa III.  

    Resposta: B 
  • Boa questão, esqueci dos juízes e foquei em cargos políticos

  • I- é só lembrarmos dos cargos por nomeação, concurso e as eleições indiretas

    II- Poder Judiciário tem cargos vitalícios

    III- correta

    IV - nosso modelo é verdadeiramente republicano.

  • Questão ótima! Foquei apenas nos cargos politícos. 

  • Oi, pessoal. Alguém pode me explicar, por favor, por que separa o Estado da pessoa do governante (item III)? Obrigada.

  • Formas de Governo. República: eletividade e temporalidade do mandato do chefe do Executivo, e dever de prestar de contas .

    Entretanto a vitaliciedade é uma garantia da magistratura (entre outros).

  • RESPOSTA DO PROOFESSOR DO QC Rafael Pereira para quem não consegue visualizar!! 

    Julguemos cada assertiva para, em seguida, identificar a alternativa correta:   

    I- Errado: a rigor, inexiste obrigatoriedade de eleição para todos os cargos de natureza política. Para ficar em um exemplo apenas, os Ministros de Estado, assim como os Secretários estaduais e municipais, constituem inegavelmente cargos políticos e, a despeito disso, não são eleitos, mas sim nomeados pelos respectivos Chefes do Poder Executivo.   

    II- Errado: no âmbito do Poder Judiciário, a vitaliciedade é uma das garantias mais relevantes de que dispõem os magistrados para (CF/88, art. 95, I). Pode-se ainda mencionar os casos dos membros do Tribunal de Contas da União (CF/88, art. 73, §3º), bem como do Ministério Público (CF/88, art. 128, §5º, I, "a").   

    III- Certo: de fato, o princípio da impessoalidade está consagrado no art. 37, caput, CF/88. E, no tocante ao aspecto realçado nesta assertiva - de separar o Estado da figura do governante -, igualmente correta a afirmativa. A propósito, confiram-se as palavras de Alexandre Mazza: "A impessoalidade possui outro aspecto importante. A atuação dos agentes públicos é imputada ao Estado, significando um agir impessoal da Administração. Assim, as realizações não devem ser atribuídas à pessoa física do agente público, mas à pessoa jurídica estatal a que estiver ligado." (Manual de Direito Administrativo, 4ª edição, 2014, p. 99).   

    IV- Errado: a concentração de poderes "nas mãos" da União não diz respeito à forma republicana de governo, mas sim à forma de Estado. A repartição de competências entre os diferentes entes políticos caracteriza o modelo federado de Estado, adotado no Brasil, a despeito da apontada maior concentração de poderes no ente central (União). Por sua vez, quando não há tal repartição, mas sim absoluta concentração de poderes em um único ente, está-se diante de Estado Unitário. Seja como for, estas nuances não se relacionam, insista-se, com a forma de governo, mas sim com a forma de Estado.   

    Encontra-se correta, portanto, apenas a afirmativa III.   

    Resposta: B 

  • A - Ministros não são eleitos diretamente

     

    B - Magistrados exercem cargos vitalícios

     

    D - Uma coisa é o modelo político, republicano; outra é o modelo de Estado adotado, quanto a sua organização

  • Gabarito''B''.

    I- Errado: a rigor, inexiste obrigatoriedade de eleição para todos os cargos de natureza política. Para ficar em um exemplo apenas, os Ministros de Estado, assim como os Secretários estaduais e municipais, constituem inegavelmente cargos políticos e, a despeito disso, não são eleitos, mas sim nomeados pelos respectivos Chefes do Poder Executivo.  

    II- Errado: no âmbito do Poder Judiciário, a vitaliciedade é uma das garantias mais relevantes de que dispõem os magistrados para (CF/88, art. 95, I). Pode-se ainda mencionar os casos dos membros do Tribunal de Contas da União (CF/88, art. 73, §3º), bem como do Ministério Público (CF/88, art. 128, §5º, I, "a").  

    III- Certo: de fato, o princípio da impessoalidade está consagrado no art. 37, caput, CF/88. E, no tocante ao aspecto realçado nesta assertiva - de separar o Estado da figura do governante -, igualmente correta a afirmativa. A propósito, confiram-se as palavras de Alexandre Mazza: "A impessoalidade possui outro aspecto importante. A atuação dos agentes públicos é imputada ao Estado, significando um agir impessoal da Administração. Assim, as realizações não devem ser atribuídas à pessoa física do agente público, mas à pessoa jurídica estatal a que estiver ligado." (Manual de Direito Administrativo, 4ª edição, 2014, p. 99).  

    IV- Errado: a concentração de poderes "nas mãos" da União não diz respeito à forma republicana de governo, mas sim à forma de Estado. A repartição de competências entre os diferentes entes políticos caracteriza o modelo federado de Estado, adotado no Brasil, a despeito da apontada maior concentração de poderes no ente central (União). Por sua vez, quando não há tal repartição, mas sim absoluta concentração de poderes em um único ente, está-se diante de Estado Unitário. Seja como for, estas nuances não se relacionam, insista-se, com a forma de governo, mas sim com a forma de Estado.  

    Encontra-se correta, portanto, apenas a afirmativa III.  

    Autor: Rafael Pereira, Juiz Federal - TRF da 2ª Região, de Direito Administrativo, Ética na Administração Pública, Legislação Federal, Legislação Estadual, Direito Ambiental, Direito Urbanístico


ID
2092414
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No contexto da administração pública e dos princípios que regem sua atuação, o controle exerce um papel fundamental. A Constituição Federal de 1988 traz diferentes formas de controle, a ser exercidas por diferentes sujeitos no plano constitucional. Quanto ao controle na administração pública, sua natureza, seu regime jurídico e seus tipos, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

      IV -  apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.

    Letra B

  • Não sei se esta questão está correta, afinal de contas, o controle social e jurídico também são considerados controles externos, e mesmo assim existem em âmbito municipal.

  • Lucas, vc não sabe se o legislador constituinte está certo?

  • GABARITO: B.

    a) O exercício do controle externo na administração pública destina-se, exclusivamente, ao combate à corrupção, seja na forma de crimes ou de atos de improbidade administrativa. (INCORRETO)

    Não exclusivamente. Cita-se, como exemplo, a possibilidade de o Congresso Nacional sustar os atos normativos do Poder Executivo que extrapolam o poder regulamentar ou o poder que o Judiciário tem de determinar a nulidade de um ato administrativo, analisando ação proposta por um particular (Matheus Carvalho, 2016).

    b) Os três poderes, Legislativo, Executivo e Judiciário manterão sistema de controle interno com a finalidade de apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional. (CORRETO)

    Art. 74 da CF/88. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

    IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.

    c) A Constituição Federal não prevê controle externo nos Municípios, visto que não autoriza a criação de novos Tribunais de Contas Municipais. (INCORRETO)

    Art. 31 da CF/88. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei.

    §§ 1º ao 4º ...

    d) Os atos administrativos discricionários são imunes ao controle, seja este interno, externo ou judicial. (INCORRETO)

    Há a possibilidade de controle de mérito da atuação estatal, situações em que não se discute a legalidade da conduta – que será lícita – mas sim a oportunidade e conveniência de sua manutenção, diante de situações supervenientes que alterem o cenário no qual se deu o exercício da atividade. O controle poderá ser efetivado, pelos cidadãos, mediante provocação dos órgãos administrativos e judiciais, são somente visando seus interesses individuais, mas também para evitar prejuízos aos interesses da coletividade, sendo o controle popular a maior manifestação de democracia (Matheus Carvalho, 2016).

    e) O controle externo deve sempre limitar-se à legalidade do ato, sem invadir os critérios de legitimidade. (INCORRETO)

    Nem sempre se limita à legalidade. Embora a competência para o exercício do controle de mérito seja da própria Administração, em casos excepcionais, expressos na Constituição, caberá também ao Legislativo (por exemplo, na exigência de aprovação do Senado Federal para nomeação de Ministro do STF).

    Bom estudo!

  • Controle Interno avalia, comprova, exerce, apoia

    Controle Externo aprecia, julga, realiza, fiscaliza, presta, aplica, assina, susta.


ID
2092417
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A obrigatoriedade de realização de licitação é um princípio da administração pública expressamente previsto no art. 37 da Constituição Federal, como forma de preservar a moralidade, a impessoalidade e a isonomia nas contratações públicas. No que diz respeito à licitação pública, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Com base na técnica de repartição vertical de competência, a Constituição Federal, no art. 22, XXVII, preconiza que caberá à União definir as normas gerais sobre licitação e contratos administrativos, permitindo, por outro lado, aos demais entes federativos legislar sobre normas específicas de acordo com as suas particularidades.

    Atualmente, é a Lei nº 8.666, de 1993, editada pela União, que cumpre o papel de definir as normas gerais sobre licitações e contratos administrativos. Contudo, com esteio na diferenciação entre "lei nacional" e "lei federal", tem-se que a Lei nº 8.666/93, apresenta não só "normas gerais" – que ostentam âmbito nacional – como também normas de cunho "específico".

    A despeito da inexistência de um critério preciso para a caracterização de "norma geral" e "norma específica", é possível depreender, a partir da análise jurisprudencial e doutrinária, que enquadrarem-se como "normas gerais" os princípios, os fundamentos e as diretrizes conformadoras do regime licitatório no Brasil.

    Com efeito, a regulamentação das condições de participação no certame e demais nuances relativas ao procedimento licitatório poderão constituir objeto de normatização pelos Estados, Distrito Federal e Municípios, desde que respeitadas as normas gerais fixadas por lei da União e o limites traçados quanto ao núcleo essencial dos princípios inerentes à atividade licitatória.]

     

    Fonte : https://jus.com.br/artigos/18358/competencia-legislativa-em-materia-de-licitacao

  • GABARITO - LETRA E

     

    Constituição Federal

    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

     

    XXVII - normas gerais de licitação e contratação, em todas as modalidades, para as administrações públicas diretas, autárquicas e fundacionais da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, obedecido o disposto no art. 37, XXI, e para as empresas públicas e sociedades de economia mista, nos termos do art. 173, § 1°, III;

     

    Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo.

     

    DISCIPLINA, DISCIPLINA, DISCIPLINA.

     

  • questão incompleta,só confunde o candidato.

  • a) art. 37 CF/88, XXI - ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações. 

     

    b) art. 1º, Parágrafo único.  Subordinam-se ao regime desta Lei, além dos órgãos da administração direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.

     

    As modalidades de licitação são determinadas em função dos limites legais de valor, das especificações técnicas, de requisitos de qualificações dos interessados etc. Ou seja, não é critério do gestor público escolher qual a modalidade a ser empregada, mas é a lei que determina. 

     

    c) ver 'b'. 

     

    d) ver 'b'. 

     

    e) CF/88, art. 22 Compete privativamente à União legislar sobre:

    XXVII - normas gerais de licitação e contratação, em todas as modalidades, para as administrações públicas diretas, autárquicas e fundacionais da União, Estados, Distrito Federal e Municípios (...). 

     

    robertoborba.blogspot.com.br 

  • Gabarito''E''.

    Com base na técnica de repartição vertical de competência, a Constituição Federal, no art. 22, XXVII, preconiza que caberá à União definir as normas gerais sobre licitação e contratos administrativos, permitindo, por outro lado, aos demais entes federativos legislar sobre normas específicas de acordo com as suas particularidades.

    Atualmente, é a Lei nº 8.666, de 1993, editada pela União, que cumpre o papel de definir as normas gerais sobre licitações e contratos administrativos. Contudo, com esteio na diferenciação entre "lei nacional" e "lei federal", tem-se que a Lei nº 8.666/93, apresenta não só "normas gerais" – que ostentam âmbito nacional – como também normas de cunho "específico".

    A despeito da inexistência de um critério preciso para a caracterização de "norma geral" e "norma específica", é possível depreender, a partir da análise jurisprudencial e doutrinária, que enquadrarem-se como "normas gerais" os princípios, os fundamentos e as diretrizes conformadoras do regime licitatório no Brasil.

    Com efeito, a regulamentação das condições de participação no certame e demais nuances relativas ao procedimento licitatório poderão constituir objeto de normatização pelos Estados, Distrito Federal e Municípios, desde que respeitadas as normas gerais fixadas por lei da União e o limites traçados quanto ao núcleo essencial dos princípios inerentes à atividade licitatória.

    PALAVRAS-CHAVE: Licitação; competência; federação; normas gerais

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • Parabéns pelo cometário, professora, perfeito.


ID
2092420
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A modalidade de licitação Concurso ocorre entre

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - Letra C

     

    a) Lei 8666/93 - Art. 22, § 1o  Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.

     

    b) Lei 8666/93 - Art. 22, § 2o  Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.

     

    c) Lei 8666/93 - Art. 22, § 4o  Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias. (CORRETO)

     

    d) Lei 8666/93 - Art. 22, § 5o  Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação.

     

    e) Lei 8666/93 - Art. 22, § 3o  Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.

  • CONCURSO.

  • Gabarito''C''.

    Art. 22 § 4º Concurso modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • a) Concorrência

    b) Tomada de Preços

    c) Concurso

    d) Leilão

    e) Convite

  • A questão em tela versa sobre as modalidades de licitação existentes em nosso ordenamento jurídico.

    Conforme o § 1º, do artigo 22, da lei 8.666 de 1993, "a concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto."

    DICA: Concorrência = habilitação preliminar + quaisquer interessados.

    Conforme o § 2º, do artigo 22, da lei 8.666 de 1993, "a tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação."

    DICA: Tomada de preços = Terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas.

    Conforme o § 3º, do artigo 22, da lei 8.666 de 1993, "o convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas."

    DICA: Convite = "Com 24 horas de antecedência" + "número mínimo de 3".

    Conforme o § 4º, do artigo 22, da lei 8.666 de 1993, "o concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias."

    DICA: Concurso = trabalho técnico, científico ou artístico.

    Conforme o § 5º, do artigo 22, da lei 8.666 de 1993, "o leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação."

    DICA: Leilão = oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação.

    Conforme o artigo 1º, da lei 10.520 de 2002, "o pregão é a modalidade de licitação para aquisição de bens e serviços comuns. Além disso, cabe destacar que, no pregão, sempre será utilizada o tipo de licitação menor preço."

    DICA: Pregão = "Aquisição de bens e serviços comuns" + "menor preço".

    A consulta é uma modalidade de licitação que possui previsão na lei 9.472 de 1997 e é destinada às agências reguladoras (autarquias sob regime especial).

    Analisando as alternativas

    Levando em consideração as explicações acima, percebe-se que apenas o contido na alternativa "c" complementa, corretamente, o enunciado da questão no que tange à modalidade de licitação concurso.

    Gabarito: letra "c".


ID
2436952
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

O interferômetro de Michelson é um importante dispositivo experimental baseado no efeito de interferência entre ondas eletromagnéticas coerentes. Seu princípio de funcionamento é baseado em um feixe de luz monocromática que é dividido em dois percorrendo caminhos ortogonais entre si. Padrões de interferência apresentando franjas são observados em um anteparo quando esses feixes que estão ópticamente alinhados se interferem. Este aparato apresenta uma grande capacidade de resolução para detectar alterações nos caminhos ópticos dos dois braços. A grande precisão da medida para detectar deslocamentos entre posições dos máximos e mínimos das franjas de interferência possibilitou a sua utilização por Michelson-Morley para comprovação da não existência do Éter. O interferêmetro montado sobre uma base giratória permitia alternar seus braços com relação à direção de rotação da Terra em sua órbita em torno do sol. Considerando-se que a luz monocromática utilizada no experimento era de 550 nm, o caminho óptico de cada braço do interferômetro era igual e media 11,0 m, e considerando que a velocidade de translação da Terra em torno do Sol é de 30 km/s, qual o deslocamento esperado entre as franjas quando o interferômetro era girado de 90º com relação à direção de translação da Terra em sua órbita? (Considere c = 300.000 km/s).

Alternativas

ID
2436955
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

Dentre as ligações moleculares, aquela que é regida essencialmente pelas interações do tipo dipolo elétrico – dipolo elétrico é a ligação

Alternativas

ID
2436961
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

Na construção de micro ou nanoestruturas em laboratório, ao observarmos objetos através de um microscópio óptico ou eletrônico, frequentemente nos deparamos com o problema de distingui-los pelo fato de eles estarem muito próximos uns dos outros. Qual propriedade do instrumento está associada à capacidade de fazer essa distinção durante a observação?

Alternativas

ID
2436964
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

O oscilador harmônico é de fundamental importância para a física porque, virtualmente, todo movimento oscilatório com pequena amplitude de oscilação pode ser analisado na aproximação de osciladores harmônicos. Do ponto de vista da Física Clássica, esse problema surge quando se analisa movimentos governados pela Lei de Hooke com a partícula presa a um potencial obedecendo a uma função parabólica. A solução clássica é dada pela combinação linear de funções trigonométricas periódicas. O problema do oscilador harmônico quântico apresenta uma forma alternativa de solução desse problema. Essa solução parte da definição de um operador que permite que se descreva o espectro de energia e funções de onda associada, sem a necessidade de resolver a equação de Schödinger. A formulação matemática desse operador permite, inclusive, que facilmente se estenda para outros problemas mais complexos. Como é denominado esse operador?

Alternativas

ID
2436967
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

As polarizações circular, elíptica e linear, do ponto de vista clássico, são descritas a partir do comportamento espaço-temporal da amplitude de uma onda eletromagnética. A descrição dos estados de polarização sob o ponto de vista dos fótons com momento angular L, momento linear p e vetor de onda k diz que a luz no estado de polarização P é representada pela superposição coerente de iguais quantidades de fótons em dois estados de polarização, R e L, respectivamente, resultado da

Alternativas

ID
2436970
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

Em um experimento de medida de transmissão de luz foi utilizado um fotodetector de silício para medir a intensidade da radiação que atravessava uma lâmina de vidro. Sabendo que o silício tem uma banda proibida de 1,2 eV de “gap” de energia, qual o maior comprimento de onda da radiação transmitida que podia ser detectado pelo fotodetector?
(Dados: h = 4x10-15 eV.s, c = 300.000 km/s)

Alternativas

ID
2436976
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

Em um experimento de interferência entre dois feixes laser foi verificado, em um determinado ponto, que a diferença de caminho entre eles media L. Qual é a expressão que relaciona a diferença de fase φ com a diferença de caminho L, considerando que o comprimento de onda do laser é λ?

Alternativas

ID
2436982
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

O critério para a seleção de uma tecnologia específica para deposição de filmes finos pode ser baseado numa variedade de considerações técnicas. A diversidade de tipos de filmes finos de diferentes materiais pode ser depositada para uma variedade de aplicações dependendo de sua aplicação. Como se sabe, as características de um filme fino são diferentes de suas propriedades como “bulk”. Qual característica do filme depositado é considerada como decisiva na escolha da tecnologia de deposição?

Alternativas

ID
2436985
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

Um experimento para fabricar micro ou nanoestruturas em um substrato fotossensível pode ser feito expondo-se o material a um padrão de intensidade luminoso não uniforme produzido pela interferência de dois feixes coerentes. Considere dois feixes coerentes de laser em 532 nm, oriundos da mesma fonte, e que interferem entre si formando um ângulo de 60º. O padrão de intensidade produzido pela interferência dos dois feixes incide em um filme fotossensível e produz uma grade de difração de período espacial Δ. Nesse contexto, o valor de Δ é
(Dado: sen 30° = 0,5)

Alternativas

ID
2436988
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

A microscopia eletrônica de varredura (MEV) é uma técnica capaz de produzir imagens de alta ampliação (até 300.000 vezes) e resolução. O princípio de funcionamento do MEV consiste na emissão de feixes de elétrons por um filamento capilar de tungstênio (eletrodo negativo), mediante a aplicação de uma diferença de potencial que pode variar de 0,5 a 30 kV. Essa variação de voltagem permite a variação da aceleração dos elétrons, e também provoca o aquecimento do filamento. A parte positiva em relação ao filamento do microscópio (eletrodo positivo) atrai fortemente os elétrons gerados, resultando numa aceleração em direção ao eletrodo positivo. A correção do percurso dos feixes é realizada pelas lentes condensadoras que alinham os feixes em direção à abertura da objetiva. A objetiva ajusta o foco dos feixes de elétrons antes dos elétrons atingirem a amostra analisada.
Disponível em: <www.degeo.ufop.br/laboratorios/microlab/mev.htm . Acesso em: 20 jul. 2016.
Qual é o processo de formação de imagem do MEV e qual a outra técnica analítica que pode ser associada ao equipamento?

Alternativas

ID
2436991
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

Feixes de luz laser geralmente são produzidos com intensidades luminosas relativamente altas; entretanto, alguns experimentos de investigação da matéria condensada em laboratórios de pesquisa exigem intensidades ainda maiores que podem ser obtidas através do uso de lentes colimadoras de feixes. Um feixe de laser de perfil circular uniforme com 1,6 mm de diâmetro e 2 W de potência teve seu diâmetro reduzido 8 vezes ao atravessar uma lente convergente. Qual a Intensidade do feixe de laser no foco da lente? (Use π = 3,14)

Alternativas

ID
2436994
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

Laser para entrar em operação tem diversas condições físicas a serem atendidas. Dentre elas há a especificação do material para o meio ativo, sendo sólido, líquido ou gasoso. Com base no meio ativo definem-se as propriedades do desenho da cavidade óptica. Do ponto de vista do meio ativo, a distribuição espectral da radiação laser gerada é determinada por dois fatores: pela forma de linha do meio ativo e pelos modos da cavidade do oscilador. De uma maneira mais específica, como podem ser exemplificadas essas duas condições para a oscilação laser?

Alternativas

ID
2436997
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

Radiação do tipo raios X possui energia relativamente alta e é apropriada para investigar a estrutura cristalina de sólidos. É possível, por meio de difração de raios X, investigar os arranjos dos átomos e determinar suas distâncias em cristais com estrutura desconhecida. Cobre metálico foi analisado em um experimento de difração de raios X que produziu um pico de Bragg de primeira ordem em um ângulo θ = 29º. O experimento foi realizado com radiação de raios X de comprimento de onda de 1,2 angstroms. Qual é o espaçamento mínimo, em angstroms, entre os planos de difração formados pelos átomos do cobre metálico?
(Dado: sen 29° =0,48)

Alternativas
Comentários
  • 2.d.(sen 29°) = n.(1,2)

    d = 1,2/(0,48.2) = 1,25 angstrom


ID
2437000
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

Dispersão e absorção de radiação eletromagnéticas são duas qualidades intimamente relacionadas. Um material dispersivo tem obrigatoriamente a relação entre seu coeficiente de dispersão e o índice de refração dada pela relação de Kramers-Kronig, por meio das partes real e imaginária de sua susceptibilidade. Um meio dielétrico típico tem múltiplos centros de ressonâncias correspondendo a diferentes vibrações da rede e/ou eletrônicas. Quando se trata de propagação de pulsos de luz em meios somente com características dispersiva, quando efeitos ópticos não lineares são desconsiderados, qual o comportamento esperado desse pulso do ponto de vista temporal e espectral?

Alternativas

ID
2437006
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

O conceito de bandas de energia, desenvolvido em 1928, permite entender diversas propriedades dos sólidos. A natureza das bandas de energia determina se um material é um isolante, um semicondutor ou um condutor. Nos isolantes, no zero absoluto, a banda de energia mais elevada que está completamente preenchida de elétrons é a banda da valência. A banda mais elevada seguinte, chamada de banda de condução, é completamente vazia, não existem elétrons em seus estados. A diferença de energia entre essas duas bandas é denominada de “bandgap” do material isolante. No caso de materiais translúcidos, como vidro ou cristal, por exemplo, qual a técnica espectroscópica pode ser utilizada para determinação e estimativa dessa diferença de energia?

Alternativas

ID
2437009
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

Quando um experimento de difração de luz em uma fenda é montado em laboratório, as posições relativas da fonte de luz, do obstáculo e do anteparo são importantes na definição do tipo de abordagem a ser empregada na análise das medidas, por exemplo, se é mais pertinente utilizar a difração de Fresnel ou a difração de Fraunhofer. Quando a abordagem da difração de Fresnel é a mais adequada, significa que os raios que emanam da fenda

Alternativas

ID
2437012
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

O que limita a resolução espacial de um microscópio é a natureza ondulatória da luz causando efeito de difração. Isso limita a região espectral na microscopia tradicional para uma resolução de 200-300 nm, no melhor dos casos, com a exceção de sistemas de fotolitografia utilizando luz ultravioleta no vácuo a que chega a 100 nm de resolução. Atualmente, para o limite da nanotecnologia, desenvolveu-se a técnica de microscopia óptica de campo próximo que quebra o limite de resolução de campo distante explorando as propriedades de ondas evanescentes. Em ordem de grandeza comparada com o comprimento de onda da luz incidente, pode-se definir os limites para a difração de campo próximo (difração de Fresnel) e a de campo distante (difração de Fraunhofer) para diversas aplicações. Considerando uma fonte de radiação no infinito, qual é a menor distância entre uma fenda única com abertura de 0,50 mm e o anteparo de formação de imagens para uma radiação de comprimento de onda de 500 nm poder ser tratada como campo distante (difração de Fraunhofer)?

Alternativas

ID
2437015
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

O processo básico para gravação de um holograma em um meio material requer a interação de ondas esféricas espalhadas pelo objeto com ondas planas oriundas de uma fonte coerente. Uma vez registrado o holograma, sua visualização exige um procedimento chamado de processo de reconstrução que envolve essencialmente o fenômeno de

Alternativas

ID
2437018
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

Dadas as afirmativas relacionadas com a natureza da luz e suas características de propagação,
I. No processo de polarização por reflexão numa interface arvidro, a luz natural será totalmente polarizada, com o vetor campo elétrico perpendicular ao plano de incidência, desde que o ângulo de incidência seja igual ao ângulo de Brewster.
II. Um feixe luminoso está sujeito ao fenômeno da reflexão interna total quando incide sobre a superfície de separação de um meio com índice de refração menor para outro com índice de refração maior.
III. A luz branca será decomposta em suas componentes monocromáticas quando atravessar uma interface ar-vidro, tendo a componente vermelha o ângulo de refração maior do que a componente azul.
IV. O princípio de Huygens é um método de análise da óptica geométrica que é usado para explicar o comportamento da luz, como a reflexão e a refração, ao se propagar em diversos meios.

verifica-se que estão corretas apenas

Alternativas
Comentários
  • Em 1815, Sir David Brewster, físico escocês, mostrou que havia um ângulo para o qual a luz com determinada polarização não era refletida, resultando no máximo de transmissão para uma determinada polarização. Brewster relacionou esse ângulo com o índice de refração dos materiais; hoje, esse ângulo é conhecido como o ângulo de Brewster.

    Quando o ângulo de incidência é igual ao  ângulo de Brewster, a componente cuja polarização é paralela ao plano de incidência é completamente transmitida, de modo que a luz refletida tem apenas a componente perpendicular. O ângulo de Brewster ocorre quando os raios refletido e refratado fazem um ângulo de π / 2:


ID
2437021
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

Os materiais semicondutores são de grande importância para a eletrônica moderna. Em particular, o sucesso dos semicondutores intrínseco se deve a uma propriedade elétrica que é controlada de forma apropriada em laboratório pela adição de impurezas. Que propriedade é essa?

Alternativas
Comentários
  • Essa foi facil letra C.

    resistência tem a ver com resistores e não com condutores. Resistividade talvez mas não havia tal alternativa