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Prova CS-UFG - 2017 - CELG/GT-GO - Analista Técnico - Analista de Infraestrutura em Tecnologia da Informação T.I


ID
2434264
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir para responder à questão.

Fontes renováveis serão protagonistas no futuro da energia do Brasil
Até 2050, a demanda por energia elétrica no Brasil deve triplicar, segundo estimativas da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e do Ministério de Minas e Energia. Atendê-la com um sistema confiável, sustentável e acessível aos consumidores é um desafio. E ao mesmo tempo, apresenta uma série de boas oportunidades não só de negócio, mas de desenvolvimento da indústria nacional, de formação de mão de obra qualificada e de inclusão social. 
[...] 
Fontes renováveis e diversificação da matriz
Com cerca de 8,5 milhões de quilômetros quadrados de território cortado por rios caudalosos, mais de sete mil quilômetros de litoral, bem como condições climáticas favoráveis, não surpreende que o Brasil já tenha quase 90% de sua matriz energética elétrica renovável.
O problema é que mais da metade dela está concentrada em energia hidrelétrica, o que ficou evidente com a seca que assolou o País em 2015, e acabou por contribuir para a elevação do preço da energia nacionalmente. “Mas toda crise tem seu lado positivo”, diz Marcos Costa, da GE.
“Percebemos que não podemos ser tão dependentes da geração hidrelétrica, precisamos diversificar”. Fontes alternativas não faltam. Segundo Ferreira, da CPFL, se explorássemos todo potencial de geração de energia eólica e solar do país, por exemplo, que soma 440 mil MW, já teríamos três vezes mais energia que toda nossa capacidade instalada atualmente, que é de 140 mil MW.
Hoje, porém, a capacidade instalada de geração eólica, a mais desenvolvida das duas, é de pouco mais de 6 mil MW, ou 4,8% do total, segundo dados do Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico, de setembro de 2015, do Ministério de Minas e Energia.
Pode parecer pouco, mas não é. Afinal, o primeiro leilão para esse tipo de geração de energia foi em 2009, como lembra Elbia Silva Gannoum, da ABEEólica. “Começamos há pouco mais de cinco anos e já somos a 10ª economia do mundo em geração de energia eólica, e o 4º País do mundo que mais aumentou a capacidade instalada em 2014”, diz.
“Geramos 40 mil postos de trabalho, investimos R$ 18 bilhões no ano passado, e vamos gerar mais de 50 mil postos de trabalho em 2015, com outros R$ 22 bilhões investidos”. As perspectivas e o ritmo de crescimento são tão bons que a estimativa é de que, até 2025, 25% da matriz de energia brasileira poderão ser de energia eólica. E ainda há a solar, de biomassa e outras variações de energia térmica.

Geração distribuída e confiabilidade da rede
Outra tendência no mercado de energia que rivaliza com a explosão das energias renováveis, com destaque para a eólica, é a geração distribuída. Segundo números da GE, até 2020, projetos de produção descentralizada de energia – em unidades menores, mais ágeis e próximas de quem vai usar a força produzida – receberão investimentos da ordem de US$ 200 bilhões em todo o mundo. No mesmo período, a taxa de crescimento desse tipo de produção será quase 40% superior à taxa de crescimento da demanda mundial por energia. “No caso das máquinas aeroderivadas, que chegam à potência nominal em apenas 10 minutos, podemos gerar entre 18 MW e 100 MW”, afirma Marcos Costa, da GE. 
Segundo o executivo, trata-se de uma boa opção no Brasil para complementar a oferta de energia em horários de pico em indústrias, por exemplo, ou durante intermitências. O sistema, guardadas as devidas proporções, é o mesmo que funciona nas termelétricas espalhadas pelo país e que, em 2015, foram fundamentais para garantir a estabilidade e a confiabilidade do sistema elétrico brasileiro durante a crise hídrica. “São sistemas que não só são confiáveis, mas também eficientes e limpos, principalmente quando funcionam com gás natural, que produz metade das emissões de sistemas que funcionam com diesel e carvão”, afirma Costa.
Há até a opção de usar lixo orgânico e o biogás que ele produz para rodar as turbinas, como já se faz em uma fazenda de porcos nas Filipinas, ou ainda uma fazenda leiteira na Índia. Nesses casos, o benefício pode ser triplo: não se emite o metano do biogás, gera-se energia e, se houver cogeração, aproveita-se o calor dos motores, o que faz a eficiência da máquina superar os 60%.

Inovação e eficiência 
[...] 
A busca por eficiência, fundamental para garantir o futuro da energia no país, passa, invariavelmente, pelas inovações tecnológicas. Um exemplo recente da dependência saudável do setor por inovações é a lâmpada LED. Durante o racionamento do ano 2000, 99% das lâmpadas residenciais eram incandescentes e gastavam 94% de energia gerando calor, e apenas 6% gerando luz.
Hoje, as proporções de geração de luz e calor em uma lâmpada de LED são o inverso – e as lâmpadas duram 10 vezes mais. “A área de energia vai ser muito demandada por inovação e tecnologia”, diz José Carlos Miranda, presidente da Companhia Hidro-Elétrica do São Francisco (Chesf). “Mas falta gente, somos carentes de pessoal capacitado”, afirma.
Elbia, da ABEEólica, faz coro. “Recentemente foram abertos dois cursos de mestrado e dois de graduação em energia eólica no País”, diz. “Mas ainda não estamos na velocidade do mercado”. Investir na formação e capacitação para este setor não é só garantir o futuro da energia no Brasil, mas também abrir um novo flanco de inteligência industrial que, em última instância, pode culminar na geração de tecnologia brasileira de ponta com grande potencial de exportação. “Somos o país da energia renovável”, diz Wilson, da CPFL. “São muitas as oportunidades por aqui”.

GALILEU. Disponível em:<https://revistagalileu.globo.com/Caminhos-para-futuro/Energia/noticia/2015/11/fontes-renovaveis-serao-protagonistas-no-futuro-da-energia-do-brasil.html>. Acesso em: 6 abr. 2016. (Adaptado).

O enunciador, ao utilizar, no título do texto, a palavra “protagonista”, faz uma

Alternativas
Comentários
  • tudo bem...questão sem problemas pra resolver. Mas tá mais pra prosopopeia

  • Letra (C) - Analogia com o teatro e com as narrativas, por meio de um processo metafórico.

  • --> Metáfora: trata do emprego das palavras fora do seu sentido básico, recebendo nova significação por uma comparação entre seres de universos distintos:

    Fontes renováveis serão protagonistas no futuro da energia do Brasil.

    Fontes renováveis serão (como) protagonistas no futuro da energia do Brasil.

     

    O autor faz uma analogia com o teatro e com as narrativas, por meio de um processo metafórico. Fontes renováveis recebeu uma nova significação, por uma comparação entre seres de universos distintos: fontes renováveis e protagonistas (o termo é típico de textos literários).

     

    Fonte: A Gramática para Concursos Públicos, Fernando Pestana

     

    Gab: C

     

  • Gabarite C de cuscuz

    TDA metáfora é uma comparação (analogia) = simples assim

  • protagonizar:

    transitivo direto

    interpretar o papel da personagem principal."p. Tieta do Agreste, de Jorge Amado"

    transitivo direto

    ser o agente principal de um ato, um acontecimento."ele protagonizou um dos fatos mais terríveis da ditadura"


ID
2434267
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir para responder à questão.

Fontes renováveis serão protagonistas no futuro da energia do Brasil
Até 2050, a demanda por energia elétrica no Brasil deve triplicar, segundo estimativas da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e do Ministério de Minas e Energia. Atendê-la com um sistema confiável, sustentável e acessível aos consumidores é um desafio. E ao mesmo tempo, apresenta uma série de boas oportunidades não só de negócio, mas de desenvolvimento da indústria nacional, de formação de mão de obra qualificada e de inclusão social. 
[...] 
Fontes renováveis e diversificação da matriz
Com cerca de 8,5 milhões de quilômetros quadrados de território cortado por rios caudalosos, mais de sete mil quilômetros de litoral, bem como condições climáticas favoráveis, não surpreende que o Brasil já tenha quase 90% de sua matriz energética elétrica renovável.
O problema é que mais da metade dela está concentrada em energia hidrelétrica, o que ficou evidente com a seca que assolou o País em 2015, e acabou por contribuir para a elevação do preço da energia nacionalmente. “Mas toda crise tem seu lado positivo”, diz Marcos Costa, da GE.
“Percebemos que não podemos ser tão dependentes da geração hidrelétrica, precisamos diversificar”. Fontes alternativas não faltam. Segundo Ferreira, da CPFL, se explorássemos todo potencial de geração de energia eólica e solar do país, por exemplo, que soma 440 mil MW, já teríamos três vezes mais energia que toda nossa capacidade instalada atualmente, que é de 140 mil MW.
Hoje, porém, a capacidade instalada de geração eólica, a mais desenvolvida das duas, é de pouco mais de 6 mil MW, ou 4,8% do total, segundo dados do Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico, de setembro de 2015, do Ministério de Minas e Energia.
Pode parecer pouco, mas não é. Afinal, o primeiro leilão para esse tipo de geração de energia foi em 2009, como lembra Elbia Silva Gannoum, da ABEEólica. “Começamos há pouco mais de cinco anos e já somos a 10ª economia do mundo em geração de energia eólica, e o 4º País do mundo que mais aumentou a capacidade instalada em 2014”, diz.
“Geramos 40 mil postos de trabalho, investimos R$ 18 bilhões no ano passado, e vamos gerar mais de 50 mil postos de trabalho em 2015, com outros R$ 22 bilhões investidos”. As perspectivas e o ritmo de crescimento são tão bons que a estimativa é de que, até 2025, 25% da matriz de energia brasileira poderão ser de energia eólica. E ainda há a solar, de biomassa e outras variações de energia térmica.

Geração distribuída e confiabilidade da rede
Outra tendência no mercado de energia que rivaliza com a explosão das energias renováveis, com destaque para a eólica, é a geração distribuída. Segundo números da GE, até 2020, projetos de produção descentralizada de energia – em unidades menores, mais ágeis e próximas de quem vai usar a força produzida – receberão investimentos da ordem de US$ 200 bilhões em todo o mundo. No mesmo período, a taxa de crescimento desse tipo de produção será quase 40% superior à taxa de crescimento da demanda mundial por energia. “No caso das máquinas aeroderivadas, que chegam à potência nominal em apenas 10 minutos, podemos gerar entre 18 MW e 100 MW”, afirma Marcos Costa, da GE. 
Segundo o executivo, trata-se de uma boa opção no Brasil para complementar a oferta de energia em horários de pico em indústrias, por exemplo, ou durante intermitências. O sistema, guardadas as devidas proporções, é o mesmo que funciona nas termelétricas espalhadas pelo país e que, em 2015, foram fundamentais para garantir a estabilidade e a confiabilidade do sistema elétrico brasileiro durante a crise hídrica. “São sistemas que não só são confiáveis, mas também eficientes e limpos, principalmente quando funcionam com gás natural, que produz metade das emissões de sistemas que funcionam com diesel e carvão”, afirma Costa.
Há até a opção de usar lixo orgânico e o biogás que ele produz para rodar as turbinas, como já se faz em uma fazenda de porcos nas Filipinas, ou ainda uma fazenda leiteira na Índia. Nesses casos, o benefício pode ser triplo: não se emite o metano do biogás, gera-se energia e, se houver cogeração, aproveita-se o calor dos motores, o que faz a eficiência da máquina superar os 60%.

Inovação e eficiência 
[...] 
A busca por eficiência, fundamental para garantir o futuro da energia no país, passa, invariavelmente, pelas inovações tecnológicas. Um exemplo recente da dependência saudável do setor por inovações é a lâmpada LED. Durante o racionamento do ano 2000, 99% das lâmpadas residenciais eram incandescentes e gastavam 94% de energia gerando calor, e apenas 6% gerando luz.
Hoje, as proporções de geração de luz e calor em uma lâmpada de LED são o inverso – e as lâmpadas duram 10 vezes mais. “A área de energia vai ser muito demandada por inovação e tecnologia”, diz José Carlos Miranda, presidente da Companhia Hidro-Elétrica do São Francisco (Chesf). “Mas falta gente, somos carentes de pessoal capacitado”, afirma.
Elbia, da ABEEólica, faz coro. “Recentemente foram abertos dois cursos de mestrado e dois de graduação em energia eólica no País”, diz. “Mas ainda não estamos na velocidade do mercado”. Investir na formação e capacitação para este setor não é só garantir o futuro da energia no Brasil, mas também abrir um novo flanco de inteligência industrial que, em última instância, pode culminar na geração de tecnologia brasileira de ponta com grande potencial de exportação. “Somos o país da energia renovável”, diz Wilson, da CPFL. “São muitas as oportunidades por aqui”.

GALILEU. Disponível em:<https://revistagalileu.globo.com/Caminhos-para-futuro/Energia/noticia/2015/11/fontes-renovaveis-serao-protagonistas-no-futuro-da-energia-do-brasil.html>. Acesso em: 6 abr. 2016. (Adaptado).

O depoimento de autoridades no assunto energia do Brasil que melhor resume de forma genérica a ideia do título do texto é:

Alternativas
Comentários
  • Questão difícil. Mas se nos atentarmos para alguns detalhes acharemos a resposta sem maiores dificuldades.

     

    Preceba que o examinador quer um RESUMO de forma GENÉRICA do TÍTULO. ok?

     

    Há diversos subtítulos (fontes renováveis serão..fontes renováveis e divers...geração.. inovação e eficiencia). Então onde está o título do texto? Olha lá na fonte.....

     

    GALILEU. Disponível em:<https://revistagalileu.globo.com/Caminhos-para-futuro/Energia/noticia/2015/11/fontes-renovaveis-serao-protagonistas-no-futuro-da-energia-do-brasil.html>. Acesso em: 6 abr. 2016. (Adaptado).

     

    A única opção em que a tese do título é mantida é a alternativa D.

     

    Eu sei, isso não é Português, mas fazer o que? Enquanto não houver lei para regulamentar os concursos, temos que aceitar..

  • Tem que adivinhar o que se passa na cabecinha do elaborador da questão.

    É claro que históricamente e no próprio texto a gente percebe que o Brasil é o país das fontes renováveis de energia afinal mais de 90% vem de hidroelétricas, isso sem contar as eólicas e as solares. Mas o título não tem nada a ver com com a resposta dada.

    Veja o exemplo: ''No futuro o futebol será o principal esporte do Brasil''  isso é diferente de  '' Somos o país do futebol'', pois uma coisa é dizer que será outra é dizer que já é !

  • A questão não é difícil. Na verdade, li rapidamente o texto. quer dizer, sequer li. Atentei para a pergunta, para o objetivo da pergunta: O que ele pediu... atente, ele pede de forma ''genérica''

    Que abarca muitas coisas gerais (ao mesmo tempo): uma análise genérica; um estudo genérico.Que se exprime (fala ou escreve) de maneira vaga e pouco específica;

    e a única alternativa que abarca muitos aspectos, analisando de forma geral é alternativa D.

    Além deste, há outro ponto também, a respeito do título ENERGIA DO BRASIL, quando ele diz energia DO BRASIL, entende-se que está abordando algo em especial, algo pertencente ao Brasil, algo grandioso a se considerar, algo em destaque..

    Tendo em vista esses dois pontos marquei a alternativa D.

  • O título é: fontes-renovaveis-serao-protagonistas-no-futuro-da-energia-do-brasil
    (tem que achar o título)

    Tem um signifcado bem diferente de: “Somos o país da energia renovável”.  Completamente diferente!

    Se quiser forçar muito a barra, até aceito a letra C. Mas... forçando muito! A letra D, impossível!

  • Texto gigante pra fazer uma questão ruim dessa, francamente. Além disso em poucos momentos do texto se fala que o Brasil é o país da energia renovável. Na maior parte do tempo o texto trata das fontes de energia renovável e da necessidade de seu aprimoramento diante do aumento da demanda. Estes são os únicos trechos que exaltam o Brasil:

    "Com cerca de 8,5 milhões de quilômetros quadrados de território cortado por rios caudalosos, mais de sete mil quilômetros de litoral, bem como condições climáticas favoráveis, não surpreende que o Brasil já tenha quase 90% de sua matriz energética elétrica renovável."

    " 'Começamos há pouco mais de cinco anos e já somos a 10ª economia do mundo em geração de energia eólica, e o 4º País do mundo que mais aumentou a capacidade instalada em 2014', diz."

    " 'Somos o país da energia renovável', diz Wilson, da CPFL. 'São muitas as oportunidades por aqui'."

    Enfim, o examinador leu o texto de uma certa maneira e quis todo mundo lesse da mesma forma...

  • Por essas e outras os concursos estão focando cada vez mais em interpretação de texto do que em Gramática.....Para não termos como recorrer de questões como essa....Os comentários do Thee Reaad e do Algum concurseiro estão perfeitos...

  • Que questão horrível! A letra D não tem como estar certa. Pra mim é a letra C, até porque o verbo está no futuro, como no título rs

  • Nessa questão não precisa de ler o texto. Basta se ater ao título, é o que pede no enunciado "...a ideia do título do texto é:". Qual título utilizar? O enunciado já menciona, "energia do Brasil", incluive coloca-o em itálico. Outra coisa, o enunciado está pedindo o que espressa a ideia do título de forma genérica. A única que atende a este quisito, assim como os demais, é a alternativa D. As demais alternativas específicas assuntos. 

    Alternativa A: Específica ao dizer "10ª economia do mundo em geração de energia eólica".

    Alternativa B: "Foge" da ideia do Título.

    Alternativa C: Não exprime a ideia central do título, e sim especifica ao mencionar a demanda por inovação e tecnologia. A ideia do título é o protagonismo das energias renováveis no futuro do Brasil.

    Conluie-se que, de forma genérica, a alternativa D é a correta.

  • letra D.

    Mas acho que todas estão erradas. Se mudasse o "Somos" por "Seremos", aí sim a D estaria certa.


ID
2434270
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir para responder à questão.

Fontes renováveis serão protagonistas no futuro da energia do Brasil
Até 2050, a demanda por energia elétrica no Brasil deve triplicar, segundo estimativas da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e do Ministério de Minas e Energia. Atendê-la com um sistema confiável, sustentável e acessível aos consumidores é um desafio. E ao mesmo tempo, apresenta uma série de boas oportunidades não só de negócio, mas de desenvolvimento da indústria nacional, de formação de mão de obra qualificada e de inclusão social. 
[...] 
Fontes renováveis e diversificação da matriz
Com cerca de 8,5 milhões de quilômetros quadrados de território cortado por rios caudalosos, mais de sete mil quilômetros de litoral, bem como condições climáticas favoráveis, não surpreende que o Brasil já tenha quase 90% de sua matriz energética elétrica renovável.
O problema é que mais da metade dela está concentrada em energia hidrelétrica, o que ficou evidente com a seca que assolou o País em 2015, e acabou por contribuir para a elevação do preço da energia nacionalmente. “Mas toda crise tem seu lado positivo”, diz Marcos Costa, da GE.
“Percebemos que não podemos ser tão dependentes da geração hidrelétrica, precisamos diversificar”. Fontes alternativas não faltam. Segundo Ferreira, da CPFL, se explorássemos todo potencial de geração de energia eólica e solar do país, por exemplo, que soma 440 mil MW, já teríamos três vezes mais energia que toda nossa capacidade instalada atualmente, que é de 140 mil MW.
Hoje, porém, a capacidade instalada de geração eólica, a mais desenvolvida das duas, é de pouco mais de 6 mil MW, ou 4,8% do total, segundo dados do Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico, de setembro de 2015, do Ministério de Minas e Energia.
Pode parecer pouco, mas não é. Afinal, o primeiro leilão para esse tipo de geração de energia foi em 2009, como lembra Elbia Silva Gannoum, da ABEEólica. “Começamos há pouco mais de cinco anos e já somos a 10ª economia do mundo em geração de energia eólica, e o 4º País do mundo que mais aumentou a capacidade instalada em 2014”, diz.
“Geramos 40 mil postos de trabalho, investimos R$ 18 bilhões no ano passado, e vamos gerar mais de 50 mil postos de trabalho em 2015, com outros R$ 22 bilhões investidos”. As perspectivas e o ritmo de crescimento são tão bons que a estimativa é de que, até 2025, 25% da matriz de energia brasileira poderão ser de energia eólica. E ainda há a solar, de biomassa e outras variações de energia térmica.

Geração distribuída e confiabilidade da rede
Outra tendência no mercado de energia que rivaliza com a explosão das energias renováveis, com destaque para a eólica, é a geração distribuída. Segundo números da GE, até 2020, projetos de produção descentralizada de energia – em unidades menores, mais ágeis e próximas de quem vai usar a força produzida – receberão investimentos da ordem de US$ 200 bilhões em todo o mundo. No mesmo período, a taxa de crescimento desse tipo de produção será quase 40% superior à taxa de crescimento da demanda mundial por energia. “No caso das máquinas aeroderivadas, que chegam à potência nominal em apenas 10 minutos, podemos gerar entre 18 MW e 100 MW”, afirma Marcos Costa, da GE. 
Segundo o executivo, trata-se de uma boa opção no Brasil para complementar a oferta de energia em horários de pico em indústrias, por exemplo, ou durante intermitências. O sistema, guardadas as devidas proporções, é o mesmo que funciona nas termelétricas espalhadas pelo país e que, em 2015, foram fundamentais para garantir a estabilidade e a confiabilidade do sistema elétrico brasileiro durante a crise hídrica. “São sistemas que não só são confiáveis, mas também eficientes e limpos, principalmente quando funcionam com gás natural, que produz metade das emissões de sistemas que funcionam com diesel e carvão”, afirma Costa.
Há até a opção de usar lixo orgânico e o biogás que ele produz para rodar as turbinas, como já se faz em uma fazenda de porcos nas Filipinas, ou ainda uma fazenda leiteira na Índia. Nesses casos, o benefício pode ser triplo: não se emite o metano do biogás, gera-se energia e, se houver cogeração, aproveita-se o calor dos motores, o que faz a eficiência da máquina superar os 60%.

Inovação e eficiência 
[...] 
A busca por eficiência, fundamental para garantir o futuro da energia no país, passa, invariavelmente, pelas inovações tecnológicas. Um exemplo recente da dependência saudável do setor por inovações é a lâmpada LED. Durante o racionamento do ano 2000, 99% das lâmpadas residenciais eram incandescentes e gastavam 94% de energia gerando calor, e apenas 6% gerando luz.
Hoje, as proporções de geração de luz e calor em uma lâmpada de LED são o inverso – e as lâmpadas duram 10 vezes mais. “A área de energia vai ser muito demandada por inovação e tecnologia”, diz José Carlos Miranda, presidente da Companhia Hidro-Elétrica do São Francisco (Chesf). “Mas falta gente, somos carentes de pessoal capacitado”, afirma.
Elbia, da ABEEólica, faz coro. “Recentemente foram abertos dois cursos de mestrado e dois de graduação em energia eólica no País”, diz. “Mas ainda não estamos na velocidade do mercado”. Investir na formação e capacitação para este setor não é só garantir o futuro da energia no Brasil, mas também abrir um novo flanco de inteligência industrial que, em última instância, pode culminar na geração de tecnologia brasileira de ponta com grande potencial de exportação. “Somos o país da energia renovável”, diz Wilson, da CPFL. “São muitas as oportunidades por aqui”.

GALILEU. Disponível em:<https://revistagalileu.globo.com/Caminhos-para-futuro/Energia/noticia/2015/11/fontes-renovaveis-serao-protagonistas-no-futuro-da-energia-do-brasil.html>. Acesso em: 6 abr. 2016. (Adaptado).

Em relação ao gênero textual, o texto se situa, predominantemente, na esfera

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

     

    Perceba que o texto é do gênero jornalístico, pois nesse tipo de texto há predominância da linguagem culta, com dados, e argumentos de especialistas a fim de conferir veracidade e confiabilidade das informações.

     

    Com relação à "formar opiniões" você deve estar se perguntando, "ora, então é um texto argumentativo". Só que não. Quando uma matéria jornalística utiliza de fontes externas, como especialistas, está conferindo veracidade das informações e formando opinião do interlocutor.

  • Pelo tamanho do texto achei que fosse um livro da bíblia
  • Eu ia concfundindo com Cientifico, mas felismente marquei Jornalistico.

  • Só  em lê a descricao em baixo do texto (GALILEU. Disponível em:<https://revistagalileu.globo.com)  já dava pra eliminar algumas e como se trata de revista fica mais fácil.

  • Percebam também que o texto informa ao leitor oportunidades na área de geração de energia renovável, bem como abertura de possibilidade de engressar em um vaga de ensino superior. Descaracterizando, de fato o texto com científico.

  • A descrição do texto fala em notícia, e ainda mostra uma Revista da Globo, logo nos leva a marcar algo relacionado ao jornalismo.

    A notícia é a matéria-prima do jornalismo.

    Por isso nos leva a marca a letra A.


ID
2434273
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir para responder à questão.

Fontes renováveis serão protagonistas no futuro da energia do Brasil
Até 2050, a demanda por energia elétrica no Brasil deve triplicar, segundo estimativas da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e do Ministério de Minas e Energia. Atendê-la com um sistema confiável, sustentável e acessível aos consumidores é um desafio. E ao mesmo tempo, apresenta uma série de boas oportunidades não só de negócio, mas de desenvolvimento da indústria nacional, de formação de mão de obra qualificada e de inclusão social. 
[...] 
Fontes renováveis e diversificação da matriz
Com cerca de 8,5 milhões de quilômetros quadrados de território cortado por rios caudalosos, mais de sete mil quilômetros de litoral, bem como condições climáticas favoráveis, não surpreende que o Brasil já tenha quase 90% de sua matriz energética elétrica renovável.
O problema é que mais da metade dela está concentrada em energia hidrelétrica, o que ficou evidente com a seca que assolou o País em 2015, e acabou por contribuir para a elevação do preço da energia nacionalmente. “Mas toda crise tem seu lado positivo”, diz Marcos Costa, da GE.
“Percebemos que não podemos ser tão dependentes da geração hidrelétrica, precisamos diversificar”. Fontes alternativas não faltam. Segundo Ferreira, da CPFL, se explorássemos todo potencial de geração de energia eólica e solar do país, por exemplo, que soma 440 mil MW, já teríamos três vezes mais energia que toda nossa capacidade instalada atualmente, que é de 140 mil MW.
Hoje, porém, a capacidade instalada de geração eólica, a mais desenvolvida das duas, é de pouco mais de 6 mil MW, ou 4,8% do total, segundo dados do Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico, de setembro de 2015, do Ministério de Minas e Energia.
Pode parecer pouco, mas não é. Afinal, o primeiro leilão para esse tipo de geração de energia foi em 2009, como lembra Elbia Silva Gannoum, da ABEEólica. “Começamos há pouco mais de cinco anos e já somos a 10ª economia do mundo em geração de energia eólica, e o 4º País do mundo que mais aumentou a capacidade instalada em 2014”, diz.
“Geramos 40 mil postos de trabalho, investimos R$ 18 bilhões no ano passado, e vamos gerar mais de 50 mil postos de trabalho em 2015, com outros R$ 22 bilhões investidos”. As perspectivas e o ritmo de crescimento são tão bons que a estimativa é de que, até 2025, 25% da matriz de energia brasileira poderão ser de energia eólica. E ainda há a solar, de biomassa e outras variações de energia térmica.

Geração distribuída e confiabilidade da rede
Outra tendência no mercado de energia que rivaliza com a explosão das energias renováveis, com destaque para a eólica, é a geração distribuída. Segundo números da GE, até 2020, projetos de produção descentralizada de energia – em unidades menores, mais ágeis e próximas de quem vai usar a força produzida – receberão investimentos da ordem de US$ 200 bilhões em todo o mundo. No mesmo período, a taxa de crescimento desse tipo de produção será quase 40% superior à taxa de crescimento da demanda mundial por energia. “No caso das máquinas aeroderivadas, que chegam à potência nominal em apenas 10 minutos, podemos gerar entre 18 MW e 100 MW”, afirma Marcos Costa, da GE. 
Segundo o executivo, trata-se de uma boa opção no Brasil para complementar a oferta de energia em horários de pico em indústrias, por exemplo, ou durante intermitências. O sistema, guardadas as devidas proporções, é o mesmo que funciona nas termelétricas espalhadas pelo país e que, em 2015, foram fundamentais para garantir a estabilidade e a confiabilidade do sistema elétrico brasileiro durante a crise hídrica. “São sistemas que não só são confiáveis, mas também eficientes e limpos, principalmente quando funcionam com gás natural, que produz metade das emissões de sistemas que funcionam com diesel e carvão”, afirma Costa.
Há até a opção de usar lixo orgânico e o biogás que ele produz para rodar as turbinas, como já se faz em uma fazenda de porcos nas Filipinas, ou ainda uma fazenda leiteira na Índia. Nesses casos, o benefício pode ser triplo: não se emite o metano do biogás, gera-se energia e, se houver cogeração, aproveita-se o calor dos motores, o que faz a eficiência da máquina superar os 60%.

Inovação e eficiência 
[...] 
A busca por eficiência, fundamental para garantir o futuro da energia no país, passa, invariavelmente, pelas inovações tecnológicas. Um exemplo recente da dependência saudável do setor por inovações é a lâmpada LED. Durante o racionamento do ano 2000, 99% das lâmpadas residenciais eram incandescentes e gastavam 94% de energia gerando calor, e apenas 6% gerando luz.
Hoje, as proporções de geração de luz e calor em uma lâmpada de LED são o inverso – e as lâmpadas duram 10 vezes mais. “A área de energia vai ser muito demandada por inovação e tecnologia”, diz José Carlos Miranda, presidente da Companhia Hidro-Elétrica do São Francisco (Chesf). “Mas falta gente, somos carentes de pessoal capacitado”, afirma.
Elbia, da ABEEólica, faz coro. “Recentemente foram abertos dois cursos de mestrado e dois de graduação em energia eólica no País”, diz. “Mas ainda não estamos na velocidade do mercado”. Investir na formação e capacitação para este setor não é só garantir o futuro da energia no Brasil, mas também abrir um novo flanco de inteligência industrial que, em última instância, pode culminar na geração de tecnologia brasileira de ponta com grande potencial de exportação. “Somos o país da energia renovável”, diz Wilson, da CPFL. “São muitas as oportunidades por aqui”.

GALILEU. Disponível em:<https://revistagalileu.globo.com/Caminhos-para-futuro/Energia/noticia/2015/11/fontes-renovaveis-serao-protagonistas-no-futuro-da-energia-do-brasil.html>. Acesso em: 6 abr. 2016. (Adaptado).

No primeiro parágrafo do texto, o enunciador fala que, no Brasil, a demanda por energia elétrica confiável, sustentável e acessível é um desafio e apresenta uma série de oportunidades. Considerando essa afirmação, um desafio mencionado no texto é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B.

     

    O examinador quer um desafio, algo que possa ser mudado e que venha a trazer benefícios.

     

    A fundamentação da letra B está no seguinte trecho do texto.

     

    "Com cerca de 8,5 milhões de quilômetros quadrados de território cortado por rios caudalosos, mais de sete mil quilômetros de litoral, bem como condições climáticas favoráveis, não surpreende que o Brasil já tenha quase 90% de sua matriz energética elétrica renovável.

     

    O problema é que mais da metade dela está concentrada em energia hidrelétrica, o que ficou evidente com a seca que assolou o País em 2015, e acabou por contribuir para a elevação do preço da energia nacionalmente. “Mas toda crise tem seu lado positivo”, diz Marcos Costa, da GE."

  • A possibilidade de se produzir energia a partir do lixo orgânico tbem é um desafio. (pois ainda não produzimos e é necessário diversificar as fontes energéticas) "“Percebemos que não podemos ser tão dependentes da geração hidrelétrica, precisamos diversificar”. Fontes alternativas não faltam"

  • a hidrelétrica não é confiável, pois, havendo seca, fica comprometida.

  • No meu entendimento, O sistema de hidrelétricas concentrar mais da metade da matriz energética brasileira não é DESAFIO, mas REALIDADE. Inclusive o texto fala de forma expressa que a matriz energética do pais se concentra nas hidrelétricas e que é necessário diversificar para outras fontes de energia renováveis. Gabarito sem sentido

  • o sistema de hidrelétricas concentrar mais da metade da matriz energética brasileira, a meu ver, é um fato que constitui um PROBLEMA. A letra C, essa sim, faz sentido. Banquinha miserável.


ID
2434276
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir para responder à questão.

Fontes renováveis serão protagonistas no futuro da energia do Brasil
Até 2050, a demanda por energia elétrica no Brasil deve triplicar, segundo estimativas da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e do Ministério de Minas e Energia. Atendê-la com um sistema confiável, sustentável e acessível aos consumidores é um desafio. E ao mesmo tempo, apresenta uma série de boas oportunidades não só de negócio, mas de desenvolvimento da indústria nacional, de formação de mão de obra qualificada e de inclusão social. 
[...] 
Fontes renováveis e diversificação da matriz
Com cerca de 8,5 milhões de quilômetros quadrados de território cortado por rios caudalosos, mais de sete mil quilômetros de litoral, bem como condições climáticas favoráveis, não surpreende que o Brasil já tenha quase 90% de sua matriz energética elétrica renovável.
O problema é que mais da metade dela está concentrada em energia hidrelétrica, o que ficou evidente com a seca que assolou o País em 2015, e acabou por contribuir para a elevação do preço da energia nacionalmente. “Mas toda crise tem seu lado positivo”, diz Marcos Costa, da GE.
“Percebemos que não podemos ser tão dependentes da geração hidrelétrica, precisamos diversificar”. Fontes alternativas não faltam. Segundo Ferreira, da CPFL, se explorássemos todo potencial de geração de energia eólica e solar do país, por exemplo, que soma 440 mil MW, já teríamos três vezes mais energia que toda nossa capacidade instalada atualmente, que é de 140 mil MW.
Hoje, porém, a capacidade instalada de geração eólica, a mais desenvolvida das duas, é de pouco mais de 6 mil MW, ou 4,8% do total, segundo dados do Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico, de setembro de 2015, do Ministério de Minas e Energia.
Pode parecer pouco, mas não é. Afinal, o primeiro leilão para esse tipo de geração de energia foi em 2009, como lembra Elbia Silva Gannoum, da ABEEólica. “Começamos há pouco mais de cinco anos e já somos a 10ª economia do mundo em geração de energia eólica, e o 4º País do mundo que mais aumentou a capacidade instalada em 2014”, diz.
“Geramos 40 mil postos de trabalho, investimos R$ 18 bilhões no ano passado, e vamos gerar mais de 50 mil postos de trabalho em 2015, com outros R$ 22 bilhões investidos”. As perspectivas e o ritmo de crescimento são tão bons que a estimativa é de que, até 2025, 25% da matriz de energia brasileira poderão ser de energia eólica. E ainda há a solar, de biomassa e outras variações de energia térmica.

Geração distribuída e confiabilidade da rede
Outra tendência no mercado de energia que rivaliza com a explosão das energias renováveis, com destaque para a eólica, é a geração distribuída. Segundo números da GE, até 2020, projetos de produção descentralizada de energia – em unidades menores, mais ágeis e próximas de quem vai usar a força produzida – receberão investimentos da ordem de US$ 200 bilhões em todo o mundo. No mesmo período, a taxa de crescimento desse tipo de produção será quase 40% superior à taxa de crescimento da demanda mundial por energia. “No caso das máquinas aeroderivadas, que chegam à potência nominal em apenas 10 minutos, podemos gerar entre 18 MW e 100 MW”, afirma Marcos Costa, da GE. 
Segundo o executivo, trata-se de uma boa opção no Brasil para complementar a oferta de energia em horários de pico em indústrias, por exemplo, ou durante intermitências. O sistema, guardadas as devidas proporções, é o mesmo que funciona nas termelétricas espalhadas pelo país e que, em 2015, foram fundamentais para garantir a estabilidade e a confiabilidade do sistema elétrico brasileiro durante a crise hídrica. “São sistemas que não só são confiáveis, mas também eficientes e limpos, principalmente quando funcionam com gás natural, que produz metade das emissões de sistemas que funcionam com diesel e carvão”, afirma Costa.
Há até a opção de usar lixo orgânico e o biogás que ele produz para rodar as turbinas, como já se faz em uma fazenda de porcos nas Filipinas, ou ainda uma fazenda leiteira na Índia. Nesses casos, o benefício pode ser triplo: não se emite o metano do biogás, gera-se energia e, se houver cogeração, aproveita-se o calor dos motores, o que faz a eficiência da máquina superar os 60%.

Inovação e eficiência 
[...] 
A busca por eficiência, fundamental para garantir o futuro da energia no país, passa, invariavelmente, pelas inovações tecnológicas. Um exemplo recente da dependência saudável do setor por inovações é a lâmpada LED. Durante o racionamento do ano 2000, 99% das lâmpadas residenciais eram incandescentes e gastavam 94% de energia gerando calor, e apenas 6% gerando luz.
Hoje, as proporções de geração de luz e calor em uma lâmpada de LED são o inverso – e as lâmpadas duram 10 vezes mais. “A área de energia vai ser muito demandada por inovação e tecnologia”, diz José Carlos Miranda, presidente da Companhia Hidro-Elétrica do São Francisco (Chesf). “Mas falta gente, somos carentes de pessoal capacitado”, afirma.
Elbia, da ABEEólica, faz coro. “Recentemente foram abertos dois cursos de mestrado e dois de graduação em energia eólica no País”, diz. “Mas ainda não estamos na velocidade do mercado”. Investir na formação e capacitação para este setor não é só garantir o futuro da energia no Brasil, mas também abrir um novo flanco de inteligência industrial que, em última instância, pode culminar na geração de tecnologia brasileira de ponta com grande potencial de exportação. “Somos o país da energia renovável”, diz Wilson, da CPFL. “São muitas as oportunidades por aqui”.

GALILEU. Disponível em:<https://revistagalileu.globo.com/Caminhos-para-futuro/Energia/noticia/2015/11/fontes-renovaveis-serao-protagonistas-no-futuro-da-energia-do-brasil.html>. Acesso em: 6 abr. 2016. (Adaptado).

Para atender à crescente demanda por energia elétrica nas próximas décadas, o Brasil precisará

Alternativas
Comentários
  • gab A: Até 2050, a demanda por energia elétrica no Brasil deve triplicar, segundo estimativas da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e do Ministério de Minas e Energia. Atendê-la com um sistema confiável, sustentável e acessível aos consumidores é um desafio. E ao mesmo tempo, apresenta uma série de boas oportunidades não só de negócio, mas de desenvolvimento da indústria nacional, de formação de mão de obra qualificada e de inclusão social. 

  • Acertei  as 5 questões sem ler o texto. Li só  a fonte.

    Se eu tivesse feito a prova, teria errado todas...kkkk

  • o brasil precisa diversificar suas fontes de energia, é o que o texto defende.


ID
2434279
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir para responder à questão.

Fontes renováveis serão protagonistas no futuro da energia do Brasil
Até 2050, a demanda por energia elétrica no Brasil deve triplicar, segundo estimativas da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e do Ministério de Minas e Energia. Atendê-la com um sistema confiável, sustentável e acessível aos consumidores é um desafio. E ao mesmo tempo, apresenta uma série de boas oportunidades não só de negócio, mas de desenvolvimento da indústria nacional, de formação de mão de obra qualificada e de inclusão social. 
[...] 
Fontes renováveis e diversificação da matriz
Com cerca de 8,5 milhões de quilômetros quadrados de território cortado por rios caudalosos, mais de sete mil quilômetros de litoral, bem como condições climáticas favoráveis, não surpreende que o Brasil já tenha quase 90% de sua matriz energética elétrica renovável.
O problema é que mais da metade dela está concentrada em energia hidrelétrica, o que ficou evidente com a seca que assolou o País em 2015, e acabou por contribuir para a elevação do preço da energia nacionalmente. “Mas toda crise tem seu lado positivo”, diz Marcos Costa, da GE.
“Percebemos que não podemos ser tão dependentes da geração hidrelétrica, precisamos diversificar”. Fontes alternativas não faltam. Segundo Ferreira, da CPFL, se explorássemos todo potencial de geração de energia eólica e solar do país, por exemplo, que soma 440 mil MW, já teríamos três vezes mais energia que toda nossa capacidade instalada atualmente, que é de 140 mil MW.
Hoje, porém, a capacidade instalada de geração eólica, a mais desenvolvida das duas, é de pouco mais de 6 mil MW, ou 4,8% do total, segundo dados do Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico, de setembro de 2015, do Ministério de Minas e Energia.
Pode parecer pouco, mas não é. Afinal, o primeiro leilão para esse tipo de geração de energia foi em 2009, como lembra Elbia Silva Gannoum, da ABEEólica. “Começamos há pouco mais de cinco anos e já somos a 10ª economia do mundo em geração de energia eólica, e o 4º País do mundo que mais aumentou a capacidade instalada em 2014”, diz.
“Geramos 40 mil postos de trabalho, investimos R$ 18 bilhões no ano passado, e vamos gerar mais de 50 mil postos de trabalho em 2015, com outros R$ 22 bilhões investidos”. As perspectivas e o ritmo de crescimento são tão bons que a estimativa é de que, até 2025, 25% da matriz de energia brasileira poderão ser de energia eólica. E ainda há a solar, de biomassa e outras variações de energia térmica.

Geração distribuída e confiabilidade da rede
Outra tendência no mercado de energia que rivaliza com a explosão das energias renováveis, com destaque para a eólica, é a geração distribuída. Segundo números da GE, até 2020, projetos de produção descentralizada de energia – em unidades menores, mais ágeis e próximas de quem vai usar a força produzida – receberão investimentos da ordem de US$ 200 bilhões em todo o mundo. No mesmo período, a taxa de crescimento desse tipo de produção será quase 40% superior à taxa de crescimento da demanda mundial por energia. “No caso das máquinas aeroderivadas, que chegam à potência nominal em apenas 10 minutos, podemos gerar entre 18 MW e 100 MW”, afirma Marcos Costa, da GE. 
Segundo o executivo, trata-se de uma boa opção no Brasil para complementar a oferta de energia em horários de pico em indústrias, por exemplo, ou durante intermitências. O sistema, guardadas as devidas proporções, é o mesmo que funciona nas termelétricas espalhadas pelo país e que, em 2015, foram fundamentais para garantir a estabilidade e a confiabilidade do sistema elétrico brasileiro durante a crise hídrica. “São sistemas que não só são confiáveis, mas também eficientes e limpos, principalmente quando funcionam com gás natural, que produz metade das emissões de sistemas que funcionam com diesel e carvão”, afirma Costa.
Há até a opção de usar lixo orgânico e o biogás que ele produz para rodar as turbinas, como já se faz em uma fazenda de porcos nas Filipinas, ou ainda uma fazenda leiteira na Índia. Nesses casos, o benefício pode ser triplo: não se emite o metano do biogás, gera-se energia e, se houver cogeração, aproveita-se o calor dos motores, o que faz a eficiência da máquina superar os 60%.

Inovação e eficiência 
[...] 
A busca por eficiência, fundamental para garantir o futuro da energia no país, passa, invariavelmente, pelas inovações tecnológicas. Um exemplo recente da dependência saudável do setor por inovações é a lâmpada LED. Durante o racionamento do ano 2000, 99% das lâmpadas residenciais eram incandescentes e gastavam 94% de energia gerando calor, e apenas 6% gerando luz.
Hoje, as proporções de geração de luz e calor em uma lâmpada de LED são o inverso – e as lâmpadas duram 10 vezes mais. “A área de energia vai ser muito demandada por inovação e tecnologia”, diz José Carlos Miranda, presidente da Companhia Hidro-Elétrica do São Francisco (Chesf). “Mas falta gente, somos carentes de pessoal capacitado”, afirma.
Elbia, da ABEEólica, faz coro. “Recentemente foram abertos dois cursos de mestrado e dois de graduação em energia eólica no País”, diz. “Mas ainda não estamos na velocidade do mercado”. Investir na formação e capacitação para este setor não é só garantir o futuro da energia no Brasil, mas também abrir um novo flanco de inteligência industrial que, em última instância, pode culminar na geração de tecnologia brasileira de ponta com grande potencial de exportação. “Somos o país da energia renovável”, diz Wilson, da CPFL. “São muitas as oportunidades por aqui”.

GALILEU. Disponível em:<https://revistagalileu.globo.com/Caminhos-para-futuro/Energia/noticia/2015/11/fontes-renovaveis-serao-protagonistas-no-futuro-da-energia-do-brasil.html>. Acesso em: 6 abr. 2016. (Adaptado).

A seguir, são apresentados três grupos de palavras que recuperam, em partes, o sistema de referência nominal e pronominal do texto.

GRUPO I

•“demanda por energia elétrica” = “-la” (1º §)
•“seca” = “crise” (3º§)
•“Fontes alternativas” = “energia eólica e solar” (4º §) 

GRUPO II

•“todo potencial de geração de energia” = “4,8%” (4º §)
•“a mais desenvolvida das duas” = “energia solar” (4º §)
•Marcos Costa = executivo (6º e 7º §)

GRUPO III

 •“Outra tendência no mercado de energia” = “geração distribuída” (6º §)
 •“Lixo orgânico” = “ele” (8º §)
 •“Investir na formação e capacitação” = “novo flanco de inteligência industrial” (11º)


Dos grupos apresentados, quais são os que indicam, de forma adequada e completa, as referências do texto? 

Alternativas
Comentários
  • Questão super complexa, se alguem pudesse explicar.. 

  • GABARITO LETRA B) I e III

    GRUPO I

    •“demanda por energia elétrica” = “-la” (1º §): PARCIALMENTE CORRETA POIS O SUJEITO É "A DEMANDA POR ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL"

    "Até 2050, a demanda por energia elétrica no Brasil deve triplicar, segundo estimativas da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e do Ministério de Minas e Energia. Atendê-la (a demanda por energia elétrica no Brasil)  com um sistema confiável, sustentável e acessível aos consumidores é um desafio [...]"

    •“seca” = “crise” (3º§): CORRETA POIS NESTE CASO A SECA DE 2015 REPRESENTOU UMA CRISE NO SETOR ENERGÉTICO.

    "O problema é que mais da metade dela está concentrada em energia hidrelétrica, o que ficou evidente com a seca que assolou o País em 2015, e acabou por contribuir para a elevação do preço da energia nacionalmente. “Mas toda crise tem seu lado positivo”, diz Marcos Costa, da GE."

    •“Fontes alternativas” = “energia eólica e solar” (4º §) : CORRETO POIS ENERGIA EÓLICA E SOLAR SÃO FONTES ALTERNATIVAS CITADAS NO TEXTO.

    “Percebemos que não podemos ser tão dependentes da geração hidrelétrica, precisamos diversificar”. Fontes alternativas não faltam. Segundo Ferreira, da CPFL, se explorássemos todo potencial de geração de energia eólica e solar do país, por exemplo, que soma 440 mil MW, já teríamos três vezes mais energia que toda nossa capacidade instalada atualmente, que é de 140 mil MW [...]"

    GRUPO II

    •“todo potencial de geração de energia” = “4,8%” (4º §): CORRETA POIS 6 MIL MW CORRESPONDE A APROXIMADAMENTE 4,8% DO TOTAL (TODO POTENCIAL DE GERAÇÃO DE ENERGIA) QUE É 140 MIL MW.

    “[...]Segundo Ferreira, da CPFL, se explorássemos todo potencial de geração de energia eólica e solar do país, por exemplo, que soma 440 mil MW, já teríamos três vezes mais energia que toda nossa capacidade instalada atualmente, que é de 140 mil MW. Hoje, porém, a capacidade instalada de geração eólica, a mais desenvolvida das duas, é de pouco mais de 6 mil MW, ou 4,8% do total, segundo dados do Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico, de setembro de 2015, do Ministério de Minas e Energia."

    •“a mais desenvolvida das duas” = “energia solar” (4º §): ERRADA POIS "A MAIS DESENVOLVIDA DAS DUAS" DE ACORDO COM O TEXTO É A "ENERGIA EÓLICA".

    “[...]Hoje, porém, a capacidade instalada de geração eólica, a mais desenvolvida das duas, é de pouco mais de 6 mil MW, ou 4,8% do total, segundo dados do Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico, de setembro de 2015, do Ministério de Minas e Energia."

    •Marcos Costa = executivo (6º e 7º §): CORRETA POIS "MARCOS COSTA" É O "EXECUTIVO" QUE FEZ A AFIRMAÇÃO.

    "[...]No caso das máquinas aeroderivadas, que chegam à potência nominal em apenas 10 minutos, podemos gerar entre 18 MW e 100 MW”, afirma Marcos Costa, da GE. 

    Segundo o executivo, trata-se de uma boa opção no Brasil para complementar a oferta de energia em horários de pico em indústrias, por exemplo, ou durante intermitências. [...]"

    COMO O QUADRO II TEM UMA AFIRMATIVA INCORRETA, SÓ NOS RESTA A ALTERNATIVA B).

  • LETRA B

     

    Essa questão tem um nível de dificuldade alto.

    Consegui acertar rápido porque eu sei que energia solar não é a mais desenvolvida. Dei uma olhada rápida no texto e confirmei essa informação.

     

    Vou analisar todas as alternativas:

     

    Grupo I

     

    •“demanda por energia elétrica” = “-la” (1º §)
     Atendê-la como um sistema confiável (...).  CORRETO

    Nesse caso o "la" retornou o termo "demanda por energia elétrica."

     

    •“seca” = “crise” (3º§)  CORRETO

    Seca e Crise tem o mesmo sentido no texto. Ambos podem ser trocados.

     

    •“Fontes alternativas” = “energia eólica e solar” (4º §) CORRETO

    O texto afirma que energia eólica e solar são fontes alternativas.

     

     

    Grupo II

     

    •“todo potencial de geração de energia” = “4,8%” (4º §)  ERRADO

    Todo potencial  de energia elétrica é de 440 mil MW.  4,8% de energia eólica ou 6 mil MW faz referência a capacidade atual de 140 mil MW.

     


    •“a mais desenvolvida das duas” = “energia solar” (4º §) ERRADO

    O texto afirma que a energia eólica é a mais desenvolvida.  


    •Marcos Costa = executivo (6º e 7º §) CORRETO

    O texto afirma que ele é o executivo.

     

     

    Grupo III

     

     •“Outra tendência no mercado de energia” = “geração distribuída” (6º §) CORRETO

    O texto faz esa referência.  

     

     •“Lixo orgânico” = “ele” (8º §)   CORRETO

    O termo "ele" faz referência ao Lixo orgânico

     

     •“Investir na formação e capacitação” = “novo flanco de inteligência industrial” (11ºCORRETO

    Investimento na formação profissional é investir em inteligência industrial.

  • 1 ano p/ simplesmente entender o que a questão quer. Mais 1 ano p/ procurar cada item no meio de um texto gigante. Mais 1 ano p/ analisar caso a caso.

    Quantas horas o concurseiro teve p/ fazer essa questão? Parece piada.


ID
2434282
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir para responder à questão.

Fontes renováveis serão protagonistas no futuro da energia do Brasil
Até 2050, a demanda por energia elétrica no Brasil deve triplicar, segundo estimativas da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e do Ministério de Minas e Energia. Atendê-la com um sistema confiável, sustentável e acessível aos consumidores é um desafio. E ao mesmo tempo, apresenta uma série de boas oportunidades não só de negócio, mas de desenvolvimento da indústria nacional, de formação de mão de obra qualificada e de inclusão social. 
[...] 
Fontes renováveis e diversificação da matriz
Com cerca de 8,5 milhões de quilômetros quadrados de território cortado por rios caudalosos, mais de sete mil quilômetros de litoral, bem como condições climáticas favoráveis, não surpreende que o Brasil já tenha quase 90% de sua matriz energética elétrica renovável.
O problema é que mais da metade dela está concentrada em energia hidrelétrica, o que ficou evidente com a seca que assolou o País em 2015, e acabou por contribuir para a elevação do preço da energia nacionalmente. “Mas toda crise tem seu lado positivo”, diz Marcos Costa, da GE.
“Percebemos que não podemos ser tão dependentes da geração hidrelétrica, precisamos diversificar”. Fontes alternativas não faltam. Segundo Ferreira, da CPFL, se explorássemos todo potencial de geração de energia eólica e solar do país, por exemplo, que soma 440 mil MW, já teríamos três vezes mais energia que toda nossa capacidade instalada atualmente, que é de 140 mil MW.
Hoje, porém, a capacidade instalada de geração eólica, a mais desenvolvida das duas, é de pouco mais de 6 mil MW, ou 4,8% do total, segundo dados do Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico, de setembro de 2015, do Ministério de Minas e Energia.
Pode parecer pouco, mas não é. Afinal, o primeiro leilão para esse tipo de geração de energia foi em 2009, como lembra Elbia Silva Gannoum, da ABEEólica. “Começamos há pouco mais de cinco anos e já somos a 10ª economia do mundo em geração de energia eólica, e o 4º País do mundo que mais aumentou a capacidade instalada em 2014”, diz.
“Geramos 40 mil postos de trabalho, investimos R$ 18 bilhões no ano passado, e vamos gerar mais de 50 mil postos de trabalho em 2015, com outros R$ 22 bilhões investidos”. As perspectivas e o ritmo de crescimento são tão bons que a estimativa é de que, até 2025, 25% da matriz de energia brasileira poderão ser de energia eólica. E ainda há a solar, de biomassa e outras variações de energia térmica.

Geração distribuída e confiabilidade da rede
Outra tendência no mercado de energia que rivaliza com a explosão das energias renováveis, com destaque para a eólica, é a geração distribuída. Segundo números da GE, até 2020, projetos de produção descentralizada de energia – em unidades menores, mais ágeis e próximas de quem vai usar a força produzida – receberão investimentos da ordem de US$ 200 bilhões em todo o mundo. No mesmo período, a taxa de crescimento desse tipo de produção será quase 40% superior à taxa de crescimento da demanda mundial por energia. “No caso das máquinas aeroderivadas, que chegam à potência nominal em apenas 10 minutos, podemos gerar entre 18 MW e 100 MW”, afirma Marcos Costa, da GE. 
Segundo o executivo, trata-se de uma boa opção no Brasil para complementar a oferta de energia em horários de pico em indústrias, por exemplo, ou durante intermitências. O sistema, guardadas as devidas proporções, é o mesmo que funciona nas termelétricas espalhadas pelo país e que, em 2015, foram fundamentais para garantir a estabilidade e a confiabilidade do sistema elétrico brasileiro durante a crise hídrica. “São sistemas que não só são confiáveis, mas também eficientes e limpos, principalmente quando funcionam com gás natural, que produz metade das emissões de sistemas que funcionam com diesel e carvão”, afirma Costa.
Há até a opção de usar lixo orgânico e o biogás que ele produz para rodar as turbinas, como já se faz em uma fazenda de porcos nas Filipinas, ou ainda uma fazenda leiteira na Índia. Nesses casos, o benefício pode ser triplo: não se emite o metano do biogás, gera-se energia e, se houver cogeração, aproveita-se o calor dos motores, o que faz a eficiência da máquina superar os 60%.

Inovação e eficiência 
[...] 
A busca por eficiência, fundamental para garantir o futuro da energia no país, passa, invariavelmente, pelas inovações tecnológicas. Um exemplo recente da dependência saudável do setor por inovações é a lâmpada LED. Durante o racionamento do ano 2000, 99% das lâmpadas residenciais eram incandescentes e gastavam 94% de energia gerando calor, e apenas 6% gerando luz.
Hoje, as proporções de geração de luz e calor em uma lâmpada de LED são o inverso – e as lâmpadas duram 10 vezes mais. “A área de energia vai ser muito demandada por inovação e tecnologia”, diz José Carlos Miranda, presidente da Companhia Hidro-Elétrica do São Francisco (Chesf). “Mas falta gente, somos carentes de pessoal capacitado”, afirma.
Elbia, da ABEEólica, faz coro. “Recentemente foram abertos dois cursos de mestrado e dois de graduação em energia eólica no País”, diz. “Mas ainda não estamos na velocidade do mercado”. Investir na formação e capacitação para este setor não é só garantir o futuro da energia no Brasil, mas também abrir um novo flanco de inteligência industrial que, em última instância, pode culminar na geração de tecnologia brasileira de ponta com grande potencial de exportação. “Somos o país da energia renovável”, diz Wilson, da CPFL. “São muitas as oportunidades por aqui”.

GALILEU. Disponível em:<https://revistagalileu.globo.com/Caminhos-para-futuro/Energia/noticia/2015/11/fontes-renovaveis-serao-protagonistas-no-futuro-da-energia-do-brasil.html>. Acesso em: 6 abr. 2016. (Adaptado).

A construção correlativa não só X, mas (também) Y aparece, no texto, em:

• “[...] não só de negócio, mas de desenvolvimento da indústria nacional [...]” (1º §);

• “[...] não só são confiáveis, mas também eficientes e limpos” (7º §);

• “não é só garantir o futuro da energia no Brasil, mas também abrir um novo flanco da inteligência industrial” (11º §).

Relativamente ao valor semântico e à atuação na argumentação do texto, essa construção

Alternativas
Comentários
  • Como assim "negando sua direção"?

    Se eu falo "não só são confiáveis, mas também eficientes e limpos” eu estou negado que é confiável e dizendo que é apenas eficiente e limpo? Pra mim não, está se adicionando um valor além do ja inicialmente explanado...

  • Como assim negando? 

  • Acredito que essa negação não seja no sentido literal da palavra. Não é negar de não existir, mas negar em um sentido para depois afirmar a existencia com o acrescimo de um novo comentário.

    Tipo...  “[...] não só são confiáveis, mas também eficientes e limpos” (7º §);

    quando ele diz: não só são confiáveis ele não está negando que são confiáveis (ele não nega a existência), ele apenas explica que: Confiabilidade não é a unica coisa. Que existe a confiabilidade, a eficiencia e a fontes limpas.

    Pelo menos é mais ou menos assim que entendi, por isso da letra d :

    apresenta uma primeira perspectiva, negando sua direção (ele não nega a existencia, apenas diz que não é só aquilo), para, em seguida, acrescentar a ela um argumento consistente. 

  • GAB: D

     

    Não só fazer a prova de português, mas acerta todas as questões.

     

     d) apresenta uma primeira perspectiva, negando sua direção (primeira parte)

    Nega ir fazer a prova de português, se for só fazer, não faça, porque não é só fazer, é fazer e acertar todas as questões.

    Vai fazer só por fazer, então não faça. (negou)

     

    d) para, em seguida, acrescentar a ela um argumento consistente. (segunda parte)

    Acertar todas as questões que consiste em fazer a prova.

  • Não achei muito clara a resposta, mas dá pra chegar nela por eliminação.

    Sabendo que as conjunções "não só,...mas também" expressam a ideia de adição (em geral são orações coordenadas aditivas), eliminam-se as alternativas A (afirma que existe relação de causa e consequência), B (fala de comparação) C (explica a ideia de alternância).

  • Essa banca viaja demais.... Cruz credo
  • Assim você me quebra CS-UFG.

    Que viagem!

  • Conjunções Coordenativas ADITIVAS e, nem (= e não), não só... mas também, não só... como também, bem como, não só... mas ainda.

    •São as que ligam orações (sentido completo e independente) ou termos da oração que têm a mesma função gramatical.
    Ex.: a sua pesquisa é clara e objetiva (acrescentou positivamente)

    ---

    De novo, dito de outra maneira = são aquelas orações/palavras, que expressam ideia de acrescentamento ou adição. Podendo assim, negar acrescentando. Como assim?

    Ex.: ela não só dirigiu a pesquisa como também escreveu o relatório (negou acrescentando e  com sentido aditivo = adicionando)

    ---

    “[...] não só são confiáveis, mas também eficientes e limpos” (7º §)

    Não só confiáveis está dizendo que não é confiável ou que é confiável?
    E aí entra o mas/como tbm e acrescenta algo (argumento)

    --

    __ Vc tem coragem de deixar ele levar seu filho na escola?
    __ Menina, ele não só é confiável, como/mas tbm é prestativo [e deixará meu filho na portaria]

    -- x --

    Gabarite D de dromedário

    -- x --

    A banca não vai mudar.
    Antes de reclamar dela (anáfora), se pergunte se não somos quem precisamos (silepse) estudar mais.

  • Pessoal, eu entendi da seguinte forma:

    Apresenta uma primeira perspectiva (...só de negócio...), negando sua direção (...não só de negócio...), para, em seguida, acrescentar a ela um argumento consistente (...mas de desenvolvimento da indústria nacional...)

    Mesmo raciocínio para as outras proposições.

    Espero ter ajudado.


ID
2434285
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir para responder à questão.

Fontes renováveis serão protagonistas no futuro da energia do Brasil
Até 2050, a demanda por energia elétrica no Brasil deve triplicar, segundo estimativas da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e do Ministério de Minas e Energia. Atendê-la com um sistema confiável, sustentável e acessível aos consumidores é um desafio. E ao mesmo tempo, apresenta uma série de boas oportunidades não só de negócio, mas de desenvolvimento da indústria nacional, de formação de mão de obra qualificada e de inclusão social. 
[...] 
Fontes renováveis e diversificação da matriz
Com cerca de 8,5 milhões de quilômetros quadrados de território cortado por rios caudalosos, mais de sete mil quilômetros de litoral, bem como condições climáticas favoráveis, não surpreende que o Brasil já tenha quase 90% de sua matriz energética elétrica renovável.
O problema é que mais da metade dela está concentrada em energia hidrelétrica, o que ficou evidente com a seca que assolou o País em 2015, e acabou por contribuir para a elevação do preço da energia nacionalmente. “Mas toda crise tem seu lado positivo”, diz Marcos Costa, da GE.
“Percebemos que não podemos ser tão dependentes da geração hidrelétrica, precisamos diversificar”. Fontes alternativas não faltam. Segundo Ferreira, da CPFL, se explorássemos todo potencial de geração de energia eólica e solar do país, por exemplo, que soma 440 mil MW, já teríamos três vezes mais energia que toda nossa capacidade instalada atualmente, que é de 140 mil MW.
Hoje, porém, a capacidade instalada de geração eólica, a mais desenvolvida das duas, é de pouco mais de 6 mil MW, ou 4,8% do total, segundo dados do Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico, de setembro de 2015, do Ministério de Minas e Energia.
Pode parecer pouco, mas não é. Afinal, o primeiro leilão para esse tipo de geração de energia foi em 2009, como lembra Elbia Silva Gannoum, da ABEEólica. “Começamos há pouco mais de cinco anos e já somos a 10ª economia do mundo em geração de energia eólica, e o 4º País do mundo que mais aumentou a capacidade instalada em 2014”, diz.
“Geramos 40 mil postos de trabalho, investimos R$ 18 bilhões no ano passado, e vamos gerar mais de 50 mil postos de trabalho em 2015, com outros R$ 22 bilhões investidos”. As perspectivas e o ritmo de crescimento são tão bons que a estimativa é de que, até 2025, 25% da matriz de energia brasileira poderão ser de energia eólica. E ainda há a solar, de biomassa e outras variações de energia térmica.

Geração distribuída e confiabilidade da rede
Outra tendência no mercado de energia que rivaliza com a explosão das energias renováveis, com destaque para a eólica, é a geração distribuída. Segundo números da GE, até 2020, projetos de produção descentralizada de energia – em unidades menores, mais ágeis e próximas de quem vai usar a força produzida – receberão investimentos da ordem de US$ 200 bilhões em todo o mundo. No mesmo período, a taxa de crescimento desse tipo de produção será quase 40% superior à taxa de crescimento da demanda mundial por energia. “No caso das máquinas aeroderivadas, que chegam à potência nominal em apenas 10 minutos, podemos gerar entre 18 MW e 100 MW”, afirma Marcos Costa, da GE. 
Segundo o executivo, trata-se de uma boa opção no Brasil para complementar a oferta de energia em horários de pico em indústrias, por exemplo, ou durante intermitências. O sistema, guardadas as devidas proporções, é o mesmo que funciona nas termelétricas espalhadas pelo país e que, em 2015, foram fundamentais para garantir a estabilidade e a confiabilidade do sistema elétrico brasileiro durante a crise hídrica. “São sistemas que não só são confiáveis, mas também eficientes e limpos, principalmente quando funcionam com gás natural, que produz metade das emissões de sistemas que funcionam com diesel e carvão”, afirma Costa.
Há até a opção de usar lixo orgânico e o biogás que ele produz para rodar as turbinas, como já se faz em uma fazenda de porcos nas Filipinas, ou ainda uma fazenda leiteira na Índia. Nesses casos, o benefício pode ser triplo: não se emite o metano do biogás, gera-se energia e, se houver cogeração, aproveita-se o calor dos motores, o que faz a eficiência da máquina superar os 60%.

Inovação e eficiência 
[...] 
A busca por eficiência, fundamental para garantir o futuro da energia no país, passa, invariavelmente, pelas inovações tecnológicas. Um exemplo recente da dependência saudável do setor por inovações é a lâmpada LED. Durante o racionamento do ano 2000, 99% das lâmpadas residenciais eram incandescentes e gastavam 94% de energia gerando calor, e apenas 6% gerando luz.
Hoje, as proporções de geração de luz e calor em uma lâmpada de LED são o inverso – e as lâmpadas duram 10 vezes mais. “A área de energia vai ser muito demandada por inovação e tecnologia”, diz José Carlos Miranda, presidente da Companhia Hidro-Elétrica do São Francisco (Chesf). “Mas falta gente, somos carentes de pessoal capacitado”, afirma.
Elbia, da ABEEólica, faz coro. “Recentemente foram abertos dois cursos de mestrado e dois de graduação em energia eólica no País”, diz. “Mas ainda não estamos na velocidade do mercado”. Investir na formação e capacitação para este setor não é só garantir o futuro da energia no Brasil, mas também abrir um novo flanco de inteligência industrial que, em última instância, pode culminar na geração de tecnologia brasileira de ponta com grande potencial de exportação. “Somos o país da energia renovável”, diz Wilson, da CPFL. “São muitas as oportunidades por aqui”.

GALILEU. Disponível em:<https://revistagalileu.globo.com/Caminhos-para-futuro/Energia/noticia/2015/11/fontes-renovaveis-serao-protagonistas-no-futuro-da-energia-do-brasil.html>. Acesso em: 6 abr. 2016. (Adaptado).

Ao afirmar que “se explorássemos todo potencial de geração de energia eólica e solar do país, por exemplo, que soma 440 mil MW, já teríamos três vezes mais energia que toda nossa capacidade instalada atualmente, que é de 140 mil MW”, Ferreira faz uso 

Alternativas
Comentários
  • do raciocínio lógico, visto que há correspondência entre a multiplicação por três da grandeza numérica menor, cujo resultado se aproxima da grandeza maior.

  • 3 x 140 mil =  420 mil (o triplo da capacidade instalada no país)

     

    440 mil (potencial de geração de energia eólica e solar do país)

     

    O valor é aproximado, portanto, o autor está certo ao dizer que se o Brasil explorasse o potencial que tem em relação à energia eólica e solar, teria já o triplo da capacidade de energia instalada atualmente (e teria até uns 20 mil MW a mais)

  • Achei muita sacana, demorei pra entender a questão. O que a questão pede é o argumento utilizado por Ferreira (citado pelo autor no texto) e não o argumento do próprio autor do texto.

  • Questão para ser feita com cautela,
    A letra chama logo de inicio a atenção, Porém lendo as outras alternativas conseguimos notar que todas tem uma tendência que é a analise da lógica da expressão.  Ou seja a Letra A é a única que tem um raciocinio totalmente oposto as demais, e olhando desatentamente da a impressão que se trata de uma citação mesmo.


    Porém o que o examinador queria era só saber o pensamento que o "Ferreira" utilizou para formular sua frase...

     

     

  • GABARITO: C.

    Ferreira não é o autor do texto, e sim um especialista consultado pela Galileu. Não há marcas de citação, mas sim o simples raciocínio do especialista: 3x140 = 420, ou seja, o resultado se aproxima de 440.

  • A questão lança mão de um operador argumentativo lógico SE (...)

    SE é assim e assim e assado ENTÃO (subtendido)

    se explorássemos todo potencial de geração de energia eólica e solar do país, por exemplo, que soma 440 mil MW, (então) já teríamos três vezes mais energia que toda nossa capacidade instalada atualmente, que é de 140 mil MW

  • Não concordo com esse raciocínio.

    Então, quer dizer que Ferreira "chutou"??? Ou seja, ele próprio inventou a tese de que a soma das matrizes solar e eólica, juntas, equivalem ao triplo da matriz hidroelétrica? Ou seja, ele poderia então dizer: "...se utilizássemos todo o potencial de geração eólico e solar que totaliza 560 MW, então teríamos 4 vezes o potencial hidroelétrico..." e assim por diante...

    ???


ID
2434288
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir para responder à questão.

Fontes renováveis serão protagonistas no futuro da energia do Brasil
Até 2050, a demanda por energia elétrica no Brasil deve triplicar, segundo estimativas da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e do Ministério de Minas e Energia. Atendê-la com um sistema confiável, sustentável e acessível aos consumidores é um desafio. E ao mesmo tempo, apresenta uma série de boas oportunidades não só de negócio, mas de desenvolvimento da indústria nacional, de formação de mão de obra qualificada e de inclusão social. 
[...] 
Fontes renováveis e diversificação da matriz
Com cerca de 8,5 milhões de quilômetros quadrados de território cortado por rios caudalosos, mais de sete mil quilômetros de litoral, bem como condições climáticas favoráveis, não surpreende que o Brasil já tenha quase 90% de sua matriz energética elétrica renovável.
O problema é que mais da metade dela está concentrada em energia hidrelétrica, o que ficou evidente com a seca que assolou o País em 2015, e acabou por contribuir para a elevação do preço da energia nacionalmente. “Mas toda crise tem seu lado positivo”, diz Marcos Costa, da GE.
“Percebemos que não podemos ser tão dependentes da geração hidrelétrica, precisamos diversificar”. Fontes alternativas não faltam. Segundo Ferreira, da CPFL, se explorássemos todo potencial de geração de energia eólica e solar do país, por exemplo, que soma 440 mil MW, já teríamos três vezes mais energia que toda nossa capacidade instalada atualmente, que é de 140 mil MW.
Hoje, porém, a capacidade instalada de geração eólica, a mais desenvolvida das duas, é de pouco mais de 6 mil MW, ou 4,8% do total, segundo dados do Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico, de setembro de 2015, do Ministério de Minas e Energia.
Pode parecer pouco, mas não é. Afinal, o primeiro leilão para esse tipo de geração de energia foi em 2009, como lembra Elbia Silva Gannoum, da ABEEólica. “Começamos há pouco mais de cinco anos e já somos a 10ª economia do mundo em geração de energia eólica, e o 4º País do mundo que mais aumentou a capacidade instalada em 2014”, diz.
“Geramos 40 mil postos de trabalho, investimos R$ 18 bilhões no ano passado, e vamos gerar mais de 50 mil postos de trabalho em 2015, com outros R$ 22 bilhões investidos”. As perspectivas e o ritmo de crescimento são tão bons que a estimativa é de que, até 2025, 25% da matriz de energia brasileira poderão ser de energia eólica. E ainda há a solar, de biomassa e outras variações de energia térmica.

Geração distribuída e confiabilidade da rede
Outra tendência no mercado de energia que rivaliza com a explosão das energias renováveis, com destaque para a eólica, é a geração distribuída. Segundo números da GE, até 2020, projetos de produção descentralizada de energia – em unidades menores, mais ágeis e próximas de quem vai usar a força produzida – receberão investimentos da ordem de US$ 200 bilhões em todo o mundo. No mesmo período, a taxa de crescimento desse tipo de produção será quase 40% superior à taxa de crescimento da demanda mundial por energia. “No caso das máquinas aeroderivadas, que chegam à potência nominal em apenas 10 minutos, podemos gerar entre 18 MW e 100 MW”, afirma Marcos Costa, da GE. 
Segundo o executivo, trata-se de uma boa opção no Brasil para complementar a oferta de energia em horários de pico em indústrias, por exemplo, ou durante intermitências. O sistema, guardadas as devidas proporções, é o mesmo que funciona nas termelétricas espalhadas pelo país e que, em 2015, foram fundamentais para garantir a estabilidade e a confiabilidade do sistema elétrico brasileiro durante a crise hídrica. “São sistemas que não só são confiáveis, mas também eficientes e limpos, principalmente quando funcionam com gás natural, que produz metade das emissões de sistemas que funcionam com diesel e carvão”, afirma Costa.
Há até a opção de usar lixo orgânico e o biogás que ele produz para rodar as turbinas, como já se faz em uma fazenda de porcos nas Filipinas, ou ainda uma fazenda leiteira na Índia. Nesses casos, o benefício pode ser triplo: não se emite o metano do biogás, gera-se energia e, se houver cogeração, aproveita-se o calor dos motores, o que faz a eficiência da máquina superar os 60%.

Inovação e eficiência 
[...] 
A busca por eficiência, fundamental para garantir o futuro da energia no país, passa, invariavelmente, pelas inovações tecnológicas. Um exemplo recente da dependência saudável do setor por inovações é a lâmpada LED. Durante o racionamento do ano 2000, 99% das lâmpadas residenciais eram incandescentes e gastavam 94% de energia gerando calor, e apenas 6% gerando luz.
Hoje, as proporções de geração de luz e calor em uma lâmpada de LED são o inverso – e as lâmpadas duram 10 vezes mais. “A área de energia vai ser muito demandada por inovação e tecnologia”, diz José Carlos Miranda, presidente da Companhia Hidro-Elétrica do São Francisco (Chesf). “Mas falta gente, somos carentes de pessoal capacitado”, afirma.
Elbia, da ABEEólica, faz coro. “Recentemente foram abertos dois cursos de mestrado e dois de graduação em energia eólica no País”, diz. “Mas ainda não estamos na velocidade do mercado”. Investir na formação e capacitação para este setor não é só garantir o futuro da energia no Brasil, mas também abrir um novo flanco de inteligência industrial que, em última instância, pode culminar na geração de tecnologia brasileira de ponta com grande potencial de exportação. “Somos o país da energia renovável”, diz Wilson, da CPFL. “São muitas as oportunidades por aqui”.

GALILEU. Disponível em:<https://revistagalileu.globo.com/Caminhos-para-futuro/Energia/noticia/2015/11/fontes-renovaveis-serao-protagonistas-no-futuro-da-energia-do-brasil.html>. Acesso em: 6 abr. 2016. (Adaptado).

No trecho “Mas falta gente, somos carentes de pessoal capacitado”, a vírgula cumpre a função de estabelecer entre os dois enunciados uma relação:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta: B. 

     

    "somos carentes de pessoal capacitado" = causa

    "falta gente" = consequência

  •   b) causal.

     

    "Mas falta gente, somos carentes de pessoal capacitado”

    "Como falta gente, somos carentes de pessoal capacitado”

    "Já que falta gente, somos carentes de pessoal capacitado”

  • Gabarito B

     

    Por causa da falta de gente >> Nós somos carentes de pessoal capacitado.

  • Gabarito B

    Somo carente de pessoal capacitado pois falta gente.

  • Primeiro coloca a oração na ordem direta.

    depois questiona o porquê dessa carência. o que está causando essa carência ? a falta de pessoas. 

     

  • Não poderia ser explicação? Só enxergo uma relação de explicação. Pra mim, carência de pessoal e falta de gente são sinônimos. Como é possível dissociar quem é a causa e quem é a consequência nesse caso? A falta de gente pode ser a causa da carência de pessoal, assim como a carência de pessoal pode ser a causa da falta de gente. Ao meu ver, uma oração está apenas explicando a outra. Se fosse uma fosse causa e a outra consequência, haveriam fenômenos minimamente distintos. 

  • Essa vígula ai é um porque oculto kkk

  • Eu n entendi. A oração coord sintética conclusiva tem essa estrutura: causa- consequência. A oração adverbial causal: consequência- causa. Essa questão se encaixa em que?
  • Entendi William Tomazetti
  • O que é relação contrapositiva?

  • Entendo que "FEITOR das questões" tentou mudar nome de Contraposição para  Relação contrapositiva - Tentar complicar!

     

    Feitor sentido literal dos tempos antigos ( Punidor)

  • Letra B

     Mas falta gente, VISTO QUE somos carentes de pessoal capacitado.

  • “Mas falta gente,( porque)  somos carentes de pessoal capacitado”

  • Mas falta gente, UMA VEZ QUE somos carentes de pessoal capacitado.

    Mas falta gente, SENDO QUE somos carentes de pessoal capacitado.

    Mas falta gente, VISTO QUE somos carentes de pessoal capacitado.

    Mas falta gente, POIS somos carentes de pessoal capacitado.

    GABA B

     

  • Causal:

    - Já que

    - Uma vez que

    - Porque

    - Pois

     

     “Mas falta gente, JÁ QUE/ UMA VEZ QUE somos carentes de pessoal capacitado”,

     

     

  • GABARITO: B.

    Falta gente (consequência), uma vez que somos carentes de pessoal especializado (causa de faltar gente).

  • Gabarito B

    Mas falta gente, porque somos carentes de pessoal capacitado

    Conjução Subordinativas Adverbiais DE CAUSA!

    Porque

    Poís

    Porquanto

    Ja que

    Visto que

    Uma vez que

    Haja Vista

    Como

     

    Bizu> (JP3 CUVH)

    BONS ESTUDOS GALERINHA! 

  • GABARITO: B


ID
2434291
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir para responder à questão.

Fontes renováveis serão protagonistas no futuro da energia do Brasil
Até 2050, a demanda por energia elétrica no Brasil deve triplicar, segundo estimativas da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e do Ministério de Minas e Energia. Atendê-la com um sistema confiável, sustentável e acessível aos consumidores é um desafio. E ao mesmo tempo, apresenta uma série de boas oportunidades não só de negócio, mas de desenvolvimento da indústria nacional, de formação de mão de obra qualificada e de inclusão social. 
[...] 
Fontes renováveis e diversificação da matriz
Com cerca de 8,5 milhões de quilômetros quadrados de território cortado por rios caudalosos, mais de sete mil quilômetros de litoral, bem como condições climáticas favoráveis, não surpreende que o Brasil já tenha quase 90% de sua matriz energética elétrica renovável.
O problema é que mais da metade dela está concentrada em energia hidrelétrica, o que ficou evidente com a seca que assolou o País em 2015, e acabou por contribuir para a elevação do preço da energia nacionalmente. “Mas toda crise tem seu lado positivo”, diz Marcos Costa, da GE.
“Percebemos que não podemos ser tão dependentes da geração hidrelétrica, precisamos diversificar”. Fontes alternativas não faltam. Segundo Ferreira, da CPFL, se explorássemos todo potencial de geração de energia eólica e solar do país, por exemplo, que soma 440 mil MW, já teríamos três vezes mais energia que toda nossa capacidade instalada atualmente, que é de 140 mil MW.
Hoje, porém, a capacidade instalada de geração eólica, a mais desenvolvida das duas, é de pouco mais de 6 mil MW, ou 4,8% do total, segundo dados do Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico, de setembro de 2015, do Ministério de Minas e Energia.
Pode parecer pouco, mas não é. Afinal, o primeiro leilão para esse tipo de geração de energia foi em 2009, como lembra Elbia Silva Gannoum, da ABEEólica. “Começamos há pouco mais de cinco anos e já somos a 10ª economia do mundo em geração de energia eólica, e o 4º País do mundo que mais aumentou a capacidade instalada em 2014”, diz.
“Geramos 40 mil postos de trabalho, investimos R$ 18 bilhões no ano passado, e vamos gerar mais de 50 mil postos de trabalho em 2015, com outros R$ 22 bilhões investidos”. As perspectivas e o ritmo de crescimento são tão bons que a estimativa é de que, até 2025, 25% da matriz de energia brasileira poderão ser de energia eólica. E ainda há a solar, de biomassa e outras variações de energia térmica.

Geração distribuída e confiabilidade da rede
Outra tendência no mercado de energia que rivaliza com a explosão das energias renováveis, com destaque para a eólica, é a geração distribuída. Segundo números da GE, até 2020, projetos de produção descentralizada de energia – em unidades menores, mais ágeis e próximas de quem vai usar a força produzida – receberão investimentos da ordem de US$ 200 bilhões em todo o mundo. No mesmo período, a taxa de crescimento desse tipo de produção será quase 40% superior à taxa de crescimento da demanda mundial por energia. “No caso das máquinas aeroderivadas, que chegam à potência nominal em apenas 10 minutos, podemos gerar entre 18 MW e 100 MW”, afirma Marcos Costa, da GE. 
Segundo o executivo, trata-se de uma boa opção no Brasil para complementar a oferta de energia em horários de pico em indústrias, por exemplo, ou durante intermitências. O sistema, guardadas as devidas proporções, é o mesmo que funciona nas termelétricas espalhadas pelo país e que, em 2015, foram fundamentais para garantir a estabilidade e a confiabilidade do sistema elétrico brasileiro durante a crise hídrica. “São sistemas que não só são confiáveis, mas também eficientes e limpos, principalmente quando funcionam com gás natural, que produz metade das emissões de sistemas que funcionam com diesel e carvão”, afirma Costa.
Há até a opção de usar lixo orgânico e o biogás que ele produz para rodar as turbinas, como já se faz em uma fazenda de porcos nas Filipinas, ou ainda uma fazenda leiteira na Índia. Nesses casos, o benefício pode ser triplo: não se emite o metano do biogás, gera-se energia e, se houver cogeração, aproveita-se o calor dos motores, o que faz a eficiência da máquina superar os 60%.

Inovação e eficiência 
[...] 
A busca por eficiência, fundamental para garantir o futuro da energia no país, passa, invariavelmente, pelas inovações tecnológicas. Um exemplo recente da dependência saudável do setor por inovações é a lâmpada LED. Durante o racionamento do ano 2000, 99% das lâmpadas residenciais eram incandescentes e gastavam 94% de energia gerando calor, e apenas 6% gerando luz.
Hoje, as proporções de geração de luz e calor em uma lâmpada de LED são o inverso – e as lâmpadas duram 10 vezes mais. “A área de energia vai ser muito demandada por inovação e tecnologia”, diz José Carlos Miranda, presidente da Companhia Hidro-Elétrica do São Francisco (Chesf). “Mas falta gente, somos carentes de pessoal capacitado”, afirma.
Elbia, da ABEEólica, faz coro. “Recentemente foram abertos dois cursos de mestrado e dois de graduação em energia eólica no País”, diz. “Mas ainda não estamos na velocidade do mercado”. Investir na formação e capacitação para este setor não é só garantir o futuro da energia no Brasil, mas também abrir um novo flanco de inteligência industrial que, em última instância, pode culminar na geração de tecnologia brasileira de ponta com grande potencial de exportação. “Somos o país da energia renovável”, diz Wilson, da CPFL. “São muitas as oportunidades por aqui”.

GALILEU. Disponível em:<https://revistagalileu.globo.com/Caminhos-para-futuro/Energia/noticia/2015/11/fontes-renovaveis-serao-protagonistas-no-futuro-da-energia-do-brasil.html>. Acesso em: 6 abr. 2016. (Adaptado).

No trecho “As perspectivas e o ritmo de crescimento são tão bons que a estimativa é de que, até 2025, 25% da matriz de energia brasileira poderão ser de energia eólica”, o sujeito sintático da locução verbal “poderão ser” corresponde de modo específico:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

     

     

    No caso de o sujeito aparecer representado por expressões que indicam porcentagens, o verbo concordará com o numeral ou com o substantivo a que se refere essa porcentagem:   

     

     

    Porcentagem + substantivo

     

    a) Porcentagem + Substantivo, sem modificador da porcentagem:Facultativamente o verbo poderá concordar com o número referente à porcentagem ou com o substantivo.

     

    1% da turma estuda muito.

    1% dos alunos estuda /  estudam muito.

    10% da turma estuda /  estudam muito.

    10% dos alunos estudam muito.

     

    b) Porcentagem + Substantivo, com modificador da porcentagem: O verbo concordará com o modificador, que pode ser pronome demonstrativo, pronome possessivo, artigo, etc.

     

    Os 10% da turma estudam muito.

    Aquele 1% dos alunos estuda mais.

  • Que/Quem é que + verbo? Sujeito

    Que é que poderão ser25% da matriz de energia brasileira 

  • Análise:

    1 - Vamos dividir as orações, lembrando que em regra cada verbo corresponde a uma oração

    As perspectivas e o ritmo de crescimento são tão bons

    que a estimativa é de que, até 2025,

    25% da matriz de energia brasileira poderão ser de energia eólica”.

    2 - Observamos a última oração. Note que o verbo 'poderão' está flexionado no plural para concordar com o sujeito no plural (que é 25% da matriz de energia brasileira). Parece estranho, mas não é. Quando temos porcentagem no sujeito, o verbo deve concordar com ela - regra de concordância verbal. Wanderson Carneiro comentou muito bem isso.

    Gabarito:

    d) X

  • Tenho que tirar o Cespe da minha vida, por enquanto, perdi mais tempo tentando ver pegadinha que respondendo a questão que está na cara kk

  • https://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint51.php LEIAM MAIS SOBRE ESSE TIPO DE CONCORDÂNCIA!


ID
2434309
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um encanador dispõe de três pedaços de barras de cano medindo 120 cm, 280 cm e 320 cm. Ele gostaria de dividir essas barras em pedaços iguais, com o maior comprimento possível. Nessas condições, quantos pedaços de cano ele poderia obter?

Alternativas
Comentários
  • Essa questão é de MDC. Temos que pegar os pedaços e encontrar o Máximo Divisor Comum para saber o tamanho que cada pedaço terá e assim saber em quantos pedaços cada barra será divida

     Ex.:

    120, 280, 320/2=

    60, 140, 160/2=

    30, 70, 80/2=

    15,35,40/5= 

    3,7,8=(5.2.2.2)

    3,7,8=40

    Dessa forma temos que a barra de 120 foi divida em 3 pedaços de 40, a barra de 280 foi divido em 7 pedaços de 40 e a barra de 320 foi dividida em 8 pedaços de 40. Somando os pedaços de cada uma das barras 3+7+8= temos 18 pedaços.

    Logo a resposta é a letra d) 18

                  

  • Achando o maior comprimento pelas alternativas:

    Soma = 120 + 280 + 320 = 720

    1°) 720/40 = 18 cm

    2°) 720/32 = 22,5 cm

    3°) 720/26 = 27,69 cm

    4°) 720/18 = 40 cm , portanto tera 18 pedaços de cano com 40 cm

  • LETRA D

     

    Fiz de cabeça,

    somei 120 + 280 +320 = 720

    depois dividi por 40, que deu 18 canos

     

  • Primeiro passo:  MDC(120,280,320)
    120, 280, 320 |2
    60, 140, 160   |2
    30,   70,  80    |2
    15,   35,  40    |2
    15,   35,  20    |2
    15,   35  10     |2
    15    35,  5      |3
    5      35   5     |5
     1       7    1    |7/
     1      1     1          = 2³.5= 40 
    .

    Segundo passo: somar a metragem de todos os pedaços dos canos:
    320+280+120= 720 cm 

    Terceiro passo: pegar o total e dividir pelo resultado do MDC.
    720/ 40 = 18 
     

  • Simplificando os três números: 120, 280 e 320 /10 -> 12, 28 e 32 /4 -> 3, 7 e 8

    teremos a menor unidade de cada um, agora basta somar: 3 + 7 + 8 = 18, Letra d.

    Encontrar o M.D.C demora um pouco.

  • Questão mesmo de MDC. As regras práticas que no 2º Grau quase nenhum Professor ensinava (macetes de quando usar MDC e quando usar MMC) é simples:

    1º Sempre que tivermos nas questões palavras como "Divisor", "Máximo" ou "Idéia de DIVISÃO em PARTES IGUAIS e no MAIOR TAMANHO POSSÍVEL", usa-se MDC.

    2º Quando tivermos as palavras "Minimo", "Multiplo", "Idéia de Tempo", "Coincidência", "A questão pedir uma resposta no futuro", "Perguntar quando algo irá acontecer novamente", usa-se o MMC.

    Macetes...

    Espero ter acrescentado nos conhecimentos dos colegas...

  • Cuidado para na pressa não errar a questão e pensar que está pedindo o maior comprimento possível entre as barras de cano. O que nesse caso daria 40.


ID
2434312
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Leia o texto a seguir.
As estimativas para a safra de cereais, leguminosas e oleaginosas, para o ano de 2017, indicam uma produção de 222 milhões de toneladas, o que representa um crescimento de 20,3% em relação ao total de 2016, que foi de 182,4 milhões de toneladas. A área a ser colhida para a safra 2017 é estimada em 60 milhões de hectares, enquanto a área de 2016 foi de 57 milhões de hectares.
Disponível em:<http://www.ibge.gov.br>. Acesso em: 3 abr. 2017.(Adaptado). 

Nessas condições, a taxa de crescimento da produtividade da safra 2016 para a safra 2017 será, aproximadamente, igual a: 

Alternativas
Comentários
  • 2017 produtividade 222/60 = 3,7 t/h

    2016 produtividade 182,4/57 = 3,2 t/h

    aumento de 0,5t/h

    logo, 

    taxa de aumento foi de : 0,5/3,2 = 15,6%

     

  • 2017 toda área (60hec)= 222 milhões 2016 toda área (57 hec)=182,4 milhões * para saber o aumento da produtividade devemos pegar partes igual, logo um caminho é saber quanto foi produzido em 2017, em 57h (mesma área de 2016) Fazendo uma regra de 3 60hec----222 57-----x X=210.9 Dessa forma subtraímos 2017 de 2016,assim veremos qual foi o crescimento em milhões da mesma área. 210.9 - 182.4= 28.5 Agora basta saber qual é a porcentagem de 28.5 sobre 182.4 (safra de 2016) dessa forma foi a taxa de crescimento 182.4---100℅ 28.5----x X=15,6% A resposta ficou bem maior do que a do colega Marcelo,porém ficou bem explicada. Para pessoas que possuem uma maior dificuldade.
  • 2017 toda área (60hec)= 222 milhões 2016 toda área (57 hec)=182,4 milhões * para saber o aumento da produtividade devemos pegar partes igual, logo um caminho é saber quanto foi produzido em 2017, em 57h (mesma área de 2016) Fazendo uma regra de 3 60hec----222 57-----x X=210.9 Dessa forma subtraímos 2017 de 2016,assim veremos qual foi o crescimento em milhões da mesma área. 210.9 - 182.4= 28.5 Agora basta saber qual é a porcentagem de 28.5 sobre 182.4 (safra de 2016) dessa forma foi a taxa de crescimento 182.4---100℅ 28.5----x X=15,6% A resposta ficou bem maior do que a do colega Marcelo,porém ficou bem explicada. Para pessoas que possuem uma maior dificuldade.
  • 2017 toda área (60hec)= 222 milhões 2016 toda área (57 hec)=182,4 milhões * para saber o aumento da produtividade devemos pegar partes igual, logo um caminho é saber quanto foi produzido em 2017, em 57h (mesma área de 2016) Fazendo uma regra de 3 60hec----222 57-----x X=210.9 Dessa forma subtraímos 2017 de 2016,assim veremos qual foi o crescimento em milhões da mesma área. 210.9 - 182.4= 28.5 Agora basta saber qual é a porcentagem de 28.5 sobre 182.4 (safra de 2016) dessa forma foi a taxa de crescimento 182.4---100℅ 28.5----x X=15,6% A resposta ficou bem maior do que a do colega Marcelo,porém ficou bem explicada. Para pessoas que possuem uma maior dificuldade.
  • Compreendo o racicinio, no entanto, a banca nao da info nenhuma sobre o fato da produtividade ser = Producao/area. 

  • QUESTÃO MAL ELABORADA


ID
2434315
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma empresa que fabrica blocos para a construção civil tem um gasto mensal fixo de R$ 6.000,00 com funcionários e demais encargos, além de um custo de R$ 50,00 para cada bloco fabricado. Se em determinado mês, a empresa vende cada bloco por R$ 65,00 e o dono da empresa deseja ter um lucro de R$ 6.600,00, qual é a quantidade de blocos a serem fabricados naquele mês para que ocorra o lucro pretendido?  

Alternativas
Comentários
  • Essa questão envolve racicínio lógico e conhecimento em custos. O preço de venda é R$ 65,00, o preço de custo por unidade é R$ 50,00 logo o "lucro" seria de R$ 15,00 por unidade. O dono deseja um lucro de R$6.600,00, mas tem um custo fixo que precisa ser pago de R$ 6.000,00. Para que a empresa saiba o quanto tem que produzir e vender para quitar o custo fixo e ainda ter o lucro desejado ela deve somar o valor do custo e do lucro pretendido e dividir pelo valor do "lucro" por unidade. Dessa forma temos R$ 6.000+6.600/15=840.

    A quantidade de blocos a ser fabricados no mês para obter o lucro desejado é de 840. 

  • montando a equação 

    L = 65X - Cf -50X

    L=15X - Cf

    L + Cf = 15X

    6600 + 6000 =15X

    X=840 

  • Receita = 65.x   ====> 65.x

    Gasto = R$ 6.000,00 + R$ 50,00 x número de blocos fabricados  ==== >    6000 + 50.x

    Como ele deseja ter um lucro de R$ 6.600,00 temos, 

    Lucro = Receita - Gastos

    6600 = 65.x - (6000 + 50.x)

    6600 = 65.x - 6000 - 50.x

    6600 + 6000 = 65.x - 50.x

    12600 = 15.x

    x= 840

     

     

     

  • Eu tive o seguinte raciocínio:

     

    6.000 + 6.600 = 12.600 (total de despesas + lucro que deseja obter) 

     

    12.600 / 15 (lucro em cada bloco) = 840

  • Custo de cada bloco= 50 reais

    Venda de cada bloco= 65 reais

    A empresa ganhou 15 centavos por cada bloco vendido( 65-50=15)

    Assim é só ir testando em cada alternativa:

    A) 840 x 15= 12.600

    12.600- 6.000( custo com funcionário)= 6.600 de lucro desejado

    RESPOSTA CORRETA LETRA A


ID
2434318
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma pessoa, disposta a recuperar sua forma física, resolveu retomar suas caminhadas diárias. Para isso, estabeleceu a seguinte meta: começar caminhando 2 km no primeiro dia e ir aumentando, de maneira constante, nos dias seguintes, para que no trigésimo primeiro dia já esteja caminhando 8 km. Nessas condições, quantos metros ela deve aumentar por dia, a partir do segundo dia, para atingir seu objetivo?

Alternativas
Comentários
  • Exercíco de Progressão Aritmética!

    a1=2km (2000m)

    a31= 8km (8000m)

    Deseja-se saber quantos metros deve-se aumentar por dia, ou seja, a razão da P.A, assim temos que:

    a31=a1 + 30*r

    8000=2000+30r

    30r=8000-2000

    r=6000/30

    r=200 metros!

     

  • Costumo fazer essas PA de cabeça pela logica.. e mais rapido, no caso ai, multipliquei 200 x 30 = 6000

    Peguei 6000 + 2000 = 8000

    Resultado = 200

     

    LETRA B

  • A questão só fica difcíl se você não perceber que ele quer o A31.

     

    Veja:

     

    O enunciado cita que ele quer a PARTIR do 2° dia, no caso ele quer A1 + 30R.

  • A1 = 2

    A31 = 8

    31-1= 30r

    8-2= 6

    30r=6 --->>> r = 0,2 Km  ou 200 m


ID
2434321
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma confecção vende vestidos e casacos no varejo e no atacado. Quando o cliente compra no atacado dez ou mais peças de um mesmo produto, a confecção dá um desconto de 20% no preço de cada item vendido. Um cliente adquiriu 12 vestidos e 15 casacos e pagou R$ 4.344,00 por esses produtos, enquanto outro cliente comprou cinco vestidos e três casacos, pagando R$ 1.450,00 por eles. Nessas condições, o preço cobrado pelo vestido no varejo é:

Alternativas
Comentários
  • A resolução dessa questão pode ser vista aqui

    https://www.tutorbrasil.com.br/forum/viewtopic.php?t=62692

    Gabarito: B

  • 20 por cento de desconto para cada peca . 

    logo em 1peca, subtrai-se 0,2. fica 0,8 para cada peca., 

    0,8 vezes 12 é 9,6 

    0,8 vezes 15 é 12 .

    logo 9,6v+12c=4.344 ,

    monta o sistema, 

    9,6v+12c=4344

    5v+3c=1450  

    multiplica toda a segunda liniha por -4 para zerar o c , e soma com a primeira linha, fica 

    -10,4v = -1456 .

    v = -10,4 / -1456 , 

    negativo com negativo, fica positivo, 1456 divido por 10,4 é igual a 140.

    logo V=140, resposta letra b,

    se ta com dificuldade de entender assista algumas aulas sobre porcentagem, eu tmbm tava com dificuldade , mas depois da aula eu entendi melhor

     https://www.youtube.com/watch?v=nrQyzCHSrMY&t=84s

     

     

     

     

  • Normalmente as questões da banca UFG da para resolver pelas respostas, esta é uma delas. Vamos ir direto na letra que "b" que é o gabarito:

    Obs: Na primeira compra obtem-se o desconto de 20%, já na segunda compra não ( é preço cheio), então é mais fácil comecar com a segunda compra.

    140*5 vestidos = 700,00 -. para um compora de 1450,00, então o valor dos casacos é 750,00, sendo : 700,00 dos vestidos + 750,00 dos casacos.

    Aplicando-se o desconto da primeira compra tem-se:

    140-20% = 112,00, ou seja, cada vestido, já com o desconto de 20% saiu por 112,00, foram comprados 12 vestidos, então 112,00 * 12 = 1.344,00.Se 1.344,00 é o valor dos vestidos, então a diferença é o valor dos casacos: 3.000,00, obtendo-se um total de 4.344,00.

     

     


ID
2434324
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma loja vende, por dia, 1.000 m² de piso a R$ 20,00 o m². Seu proprietário percebeu que a cada R$ 1,00 de desconto dado no preço do m² de piso, a loja vendia 50 m² a mais, por dia. Por exemplo, no dia em que vendeu o piso a R$ 18,00, a loja vendeu 1.100 m², e assim sucessivamente. Considerando x a quantidade de m² de piso vendido em um dia e F o faturamento obtido com essa venda, a função que expressa F, em termos de x, é:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa A (testando as respostas)

    F(1100)=19.800

    19.800=( - (1100)^2 /50)) + 40 (1100)

    19800 = - 1.210.000/50 + 44.000 

    19.800 = - 24.200 + 44.000

    19800 = 19800 CORRETO 

  • Eu só não entendi na parte que a função é negativa e quando eleva ao quadrado tinha que ficar positivo. Mas não ficou.

     

  • Oberverve que é -X ao quadrado e não (-X) ao quadrado, 
    por isso não vira posivito depois que se eleva ao quadrado,
    pois SÓ está sendo elevado o X, o negativo ( - ) NÃO

    é como se fosse: -1x² = (-1).(x²) = -x²

  • O enunciado diz que a quantidade vendida aumenta com o desconto, na proporção:

    x=1000+50.d, onde x é a quantidade vendida e d é o desconto em R$

    Rearranjando a expressão acima, temos:

    d=(x-1000)/50 (i)

    O faturamento será a quantidade vendida multiplicada pelo preço unitário (R$20 - desconto):

    F(x)=x.(20-d) (ii)

    Substituindo (i) em (ii), temos:

    F(x)=x[20-(x-1000)/50] = -x²/50+40x

    Resposta a)


ID
2434330
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um programa de televisão tem um quadro de perguntas e respostas e dá um prêmio de R$ 30,00 ao participante, cada vez que ele acertar a resposta. Por outro lado, cada vez que ele errar, perde R$ 20,00. Considere um participante que respondeu 30 perguntas e no final do quadro ganhou R$ 200,00. Quantas perguntas ele errou?

Alternativas
Comentários
  • como estava com tempo, fiz usando o gabarito mesmo:

    a) 12 * (-20) = - 240

    18* 30 = 540 

    540 -  240 =300

     

    B) 

    14 * (-20) = - 280

    16* 30 = 440 

    540 -  240 =200 ( gabarito)

     

    16 * (-20) = - 320

    14* 30 = 420 

    540 -  240 =100

     

    d) 18 * (-20) = - 360

    12* 30 = 360 

    540 -  240 =000

  • 1 Acerto = R$ 30,00

    1 Erro = R$ -20,00

     

    Sistema:

    30*A - 20*E = 200

    A + E = 30 , portanto A = 30 - E

    Substituindo:

    30*(30 - E) - 20*E = 200, logo E = 14 e A = 16


ID
2434333
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Ana, Sílvia e Carla compraram, em sociedade, uma chácara destinada à realização de eventos por R$ 600.000,00 e investiram, respectivamente, R$ 150.000,00, R$ 200.000,00 e R$ 250.000,00. Após a compra, combinaram que o faturamento obtido com o aluguel da chácara, em um ano, seria dividido proporcionalmente à quantia que cada uma investiu para comprá-la. Considerando que em um ano elas faturaram com a chácara R$ 50.000,00, a quantia que Ana recebeu foi:

Alternativas
Comentários
  • Ana = 15    x 833,33 = 12500

    Sílvia   = 20

    Carla = 25

     

    total = 60

     

     

    lucro de 50000

     

    50000 / 60 = 833,33

  • Resolvi da seguinte forma:

    Divisão proporcional entre Ana (A), Sílvia (S) e Carla (C)

    Investimentos (I): A = R$ 150.000,00; S = R$ 200.000,00 e C = R$ 250.000,00

    Total dos investimentos (T) : R$ 600.000,00

    Lucro (L) : R$ 50.000,00

     

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Para resolver aplica-se a relação:

    A/150.000,00 + S/200.000,00 + C/ 250.000,00 = L/T

    Como o exercício que o que foi recebido por Ana, basta fazer a relação entre o que foi recebido por ela dividido por seu investimento, igual ao lucro dividido pelo total do investimento:

    A / 150.000,00 =  50.000,00 / 600.000,00 (multiplica cruzado)

    600000A = 150000 . 50000 (divide por 1000 para facilitar o cálculo)

    600A = 150 . 50

    600A = 7500

    A = 12,5 ou ​R$ 12.500,00

     

    Gab: A

  • Da para fazer vpor regra de 3. Ana investiu 25℅ do valor total. Então ela vai receber 25℅ do lucro, logo 12.500 CALCULOS=> 600--100℅ 150--X X=25 50--100℅ X---25℅ X=12500
  • PRIMEIRAMENTE DEVE-SE ACHAR A CONSTANTE: 150.000K + 200.000K + 250.000K = 50.000, simplificando cada parcela por 10.000, ficaremos com:  15K + 20K + 25K = 5       => 60K = 5    => K= 5/60   => K= 1/12.

    AGORA É SÓ MULTIPLICAR A CONSTANTE "K" PELO VALOR QUE ANA INVESTIU, OU SEJA: 150.000*1/12=12500

    GABARITO A

     

  • Valor total investido: 600.000,00

    Valor investido por Ana: 150.000,00 = 1/4 do total

    Portanto, Ana deve receber 1/4 do lucro de 50.000,00

    50.000/4 = 12.500,00

  • Regra de 3.

    Se 600.000 deu um lucro de 50.000, então 150.000 (parte de Ana), dará um lucro de x

     

    600.000 ----- 50.000

    150.000 ----- x

    Corta os 0 para simplificar:

    600x = 7500

    x = 12.5 = 12.500


ID
2434336
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A tabela a seguir mostra a quantidade de veículos em Goiânia no período de 2012 a 2015.
De acordo com os dados apresentados nessa tabela, escolhendo ao acaso um veículo em Goiânia no ano de 2013, a probabilidade de que ele não seja um automóvel ou uma motoneta é, aproximadamente, de: 

Frota de Veículos

Veículo                     2012           2013             2014         2015
Automóvel                542.071     564.554         580.544     584.904         
Caminhão                   24.926       24.401           25.812      25.625
Motocicleta               197.567      206.724        214.323     220.315
Motoneta                    42.637        45.266           47.758       49.819
Total                         807.201       840.945        868.437     880.663

Disponível em:<cidades.ibge.gov.br/v3/cidadesmunicipio/5208707>. Acesso em: 11 abr. 2017. (Adaptado).

Alternativas
Comentários
  • LETRA B

    Acertei por eliminação

  • Questão simples mas com números "longos"

    (24.401+206.724) : 840.945 = aproximadamente 0,275

  • Que examinador babaca, faz a questão no excel e coloca na prova. Não se tem um pingo de consideração com o concurseiro, mesmo que você faça "maliciosamente" a questão, perde-se muito tempo em algo que é só somar e dividir --'

  • A alternativa correta não deveria ser a letra A???

    Pois a questão pergunta qual "a probabilidade de que ele NÃO seja um automóvel ou uma motoneta", ou seja, de 1, vc tem 0,725 chances de NÃO escolher um automóvel ou motoneta.

    Completando o raciocínio, transformando em porcentagem para melhor entender: vc tem 72,5% de chances de NÃO escolher um automóvel ou motoneta.

     

    SÓ EU QUE RACIOCINEI ASSIM???

  • Não escolher automóvel ou motoneta equivale a escolher caminhão ou motocicleta

    Montando a expressão fica:

    P=(206.724+24.401)/840.945 = 231.125/840.945 = 0,275

    Gab. b)


ID
2434339
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um terreno na forma triangular, com vértices nos pontos A, B e C, tem as seguintes propriedades: o lado BC mede 40 metros, a distância do vértice A ao lado BC é de 30 metros e o lado AB faz um ângulo de 60º com o lado BC. Deseja-se construir nesse terreno uma quadra retangular, inscrita no triângulo ABC, cujo maior lado está sobre o lado BC e tenha área igual à metade da área do triângulo ABC. Considerando os dados apresentados, o perímetro, em metros, da quadra retangular será igual a:

Alternativas
Comentários
  • Ao desenhar  a questão  ,coloque os ângulos do retângulo  e os ângulos da questão,  concluindo assim que é um triângulo  isoceles, e sua altura dividi sua maior base em parte iguais , pois ela é mediana .dividindo em duas partes iguais de 20 .desse modo o triangulo retângulo fica evidente com hipotenusa 40 , após essa conclusão, percebemos que há outro triângulo isoceles que vai dividir o segmento 20 em duas parte 10, então vc acbou de encontra partes do retângulos que vai completar a base maior dando 20 .já  para encontrar base menor ,vc vai fazer semelhança de trinagulo nos triângulos retângulos, encontrando assim base menor que 15 . No fim o perímetro vai ser duas base maior(20) e duas base menor (15) , resultando 70 .

    Espero ter ajudado , não  desistam!!:),  desenhe 

  • Pessoal, pesquisando no Google, encontrei a teoria que permite resolver esta questão bem fácil.

    A questão pede o retângulo com a maior área possível. Pela teoria, a maior área que um retângulo inscrito em um triângulo pode ter é igual a metade da área do triângulo.

    Chamaremos de: B: Lado maior da quadra (base); b: Lado menor da quadra (altura);

    Pela teoria, a área da quadra será máxima quando o lado menor for igual à (altura do triângulo)/2 e o lado maior for igual à (base do triângulo)/2, ou seja:

    b=h/2 => b=30/2 => b=15

    B=40/2 => B=20

    Portanto, a quadra medirá 20x15 m

    Como a questão pede a somatória dos lados (perímetro):

    P=20x2+15x2 = 70

    Gabarito: c) 70

    Link da teoria no Google:

    http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/2010/veiculos_de_comunicacao/RPM/RPM47/RPM47_03.PDF


ID
2434351
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma empresa de limpeza conta com dez faxineiras em seu quadro. Para atender três eventos em dias diferentes, a empresa deve formar três equipes distintas, com seis faxineiras em cada uma delas. De quantas maneiras a empresa pode montar essas equipes?

Alternativas
Comentários
  • Alguém tem as resoluções das questões de matemática da celg 2017 ? 

  • Fabio Rabelo, tb gostaria viu.. as questoes da ufg geralmente nao tem nenhum comentario.. afff

  • Tem-se 10 faxineiros no total.

    As esquipes serão formadas com 6 faxineiros, não importando a ordem, sendo apenas distintas entre si em cada um dos três dias de eventos.

    Logo, faz-se uma combinação  C(10,6). O que resulta em 210 possibilidades de equipes. Conforme dito anteriormente,

    as equipes deverão ser distintas em cada um dos três dias do evento. Logo:

    210*209*208 = 9.129.120 maneiras de montar as equipes.

  • Uma questao dessa pra fazer a mao é cruel, pra que isso

  • "Logo, faz-se uma combinação  C(10,6). O que resulta em 210 possibilidades de equipes..." Pergunta. Como você chegou a este resultado (210)?  

  • PAULO SILVA 

    LEGENDA: ! (exclamação)= fatorial

    FÓRMULA DE COMBINAÇÃO: C(A,B)=  A! / B! (A-B)!  

    Então:

    C(10,6)= 10! / 6! (10-6)!

    C(10,6)= 10! / 6! (4!)

    C(10,6)= 10 x 9 x 8 x 7 x 6! / 6! (4 x 3 x 2 x 1)

    Corta o 6!  de cima com o debaixo fica:

    C(10,6)= 10 x 9 x 8 x 7  / (4 x 3 x 2 x 1)

    C(10,6)= 5040 / 24

    C(10,6)= 210 possibilidades

    Dai como são três eventos diferentes, multiplica 210 x 209 x 208  =  9129120

     

  • quero morrer

  • Formando uma equipe com 6 faxineiras= C10,6= 210 maneiras

    * Equipe para o 1ª dia= 210 possibilidades

    * Equipe para o 2ª dia= 209 possibilidades

    * Equipe para o 3ª dia= 208 possibilidades

    TOTAL= 210 X 209X 208= 9. 129. 120 maneiras ALTERNATIVA D

  • Dica para a matemática:

    210 * 209 * 208 = (2,1 *10^2)*(2,09*10^2)*(2,08*10^2)

    Isso é igual a:

    x * 10^6 - logo a única alternativa na casa do milhão (não calculei o "x" para esse exercício)

  • GAB : D 9.129.120

    C (10! 6!)

    10! = 10.9.8.7.6! = 5040

    6! 4! 4.3.2.1= 24

    5040 /24= 210

    210 . 209 . 208 = 9.129.120 Como para os três dias as equipes têm que ser diferentes.

    EXPLICANDO:

    O numero 10 você abre até chegar no numero maior que está em baixo, no caso é o 6, dai você corta os dois seis para diminuir o calculo excluindo os.

    Esse numero 4 apareceu devido a diferença do numero de cima com o debaixo que faz parte da regra 10-6=4.

    210 veio da divisão do resultado da fatoração do 10 com o 4. No caso 5040 / 24.

    24 é o resultado da fatoração do 4.


ID
2452930
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

Código Javascript pode ser embutido em páginas HTML, o que permite a modificação dinâmica do conteúdo das páginas. Assim, o código Javascript deve ser inserido dentro do código HTML no

Alternativas
Comentários
  • Na verdade depende.

    Scripts que afetam o layout da página deveriam ser colocados no head. Isso porque, se fosse o contrário (script no body), o layout original seria exibido ao usuário e logo depois redesenhado, quando o script fosse processado.

    Os demais scripts, poderiam ser posicionados logo antes da tag de fechamento , porque dessa forma a apresentação da página é agilizada.

    https://stackoverflow.com/questions/143486/unobtrusive-javascript-script-at-the-top-or-the-bottom-of-the-html-code
    https://developer.yahoo.com/performance/rules.html#js_bottom


ID
2452933
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquitetura de Software
Assuntos

Qual é o papel desempenhado por um servidor de aplicações no processamento de uma consulta na Web?

Alternativas
Comentários
  • https://en.wikipedia.org/wiki/Application_server

    For Web applications, these components are usually performed in the same running environment as their web server(s), and their main job is to support the construction of dynamic pages. However, many application servers target much more than just Web page generation: they implement services like clustering, fail-over, and load-balancing, so developers can focus on implementing the business logic.

    Application servers — developed before the ubiquity of web-based applications — expose back-end business logic through various protocols, sometimes including HTTP, and manage security, transaction processing, resource pooling, and messaging.[

  •  b)

    Executar a lógica de negócio associada à consulta. 

  • A. Cliente

    B. Servidor de Aplicação

    C. Servidor DNS

    D. Servidor Proxy


ID
2452936
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

No nível da camada de transporte da arquitetura TCP/IP, a interação entre um cliente e um servidor de autenticação deve ser realizada com a utilização do protocolo

Alternativas
Comentários
  • Servidor de Autenticação = Armazena dados dos usuários de forma centralizada, é responsável por confrontar os dados fornecidos pelo usuário com os dados gravados no Diretório, logo precisa de uma conexão confiável (TCP). 

    O TCP não garante nenhuma privacidade de senhas, quem faz isso são outros protocolos.

    Correta: D

     

     


ID
2452939
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Na transição de IPv4 para IPv6, segundo o RFC 4212,

Alternativas

ID
2452942
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

No projeto e operação de datacenters, uma abordagem para melhorar a eficiência de utilização dos recursos é conhecida pelo termo genérico "consolidação de servidores" e permite executar diferentes aplicações no mesmo host, sem que haja interferência entre elas. Uma técnica específica para consolidação de servidores Linux consiste no uso de:

Alternativas
Comentários
  • https://en.wikipedia.org/wiki/Cgroups

    cgroups (abbreviated from control groups) is a Linux kernel feature that limits, accounts for, and isolates the resource usage (CPU, memory, disk I/O, network, etc.) of a collection of processes.

     

    https://en.wikipedia.org/wiki/Linux_containers

    ... Currently, a number of such implementations exist, and they are all based on the virtualization, isolation, and resource management mechanisms provided by the Linux kernel, notably Linux namespaces and cgroups.

  • Qual erro da C?

  • A) contêineres e mecanismos nativos do kernel, como cgroups e namespaces, que permitem isolar as aplicações e restringir seu acesso aos recursos do host.

    B) paravirtualização, que simula um ambiente de hardware completo sobre o qual diferentes sistemas operacionais podem executar de forma isolada.

    C) hypervisors e máquinas virtuais, que emulam diferentes arquiteturas de hardware no mesmo servidor, permitindo executar aplicações de forma isolada entre si.

    D) virtualização de servidores, que permite criar uma máquina virtual para cada aplicação, utilizando recursos de diferentes máquinas físicas em redes separadas.

    Legenda: Certo Errado


ID
2452945
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

Um cluster de servidores Exchange 2007 pode ser configurado com as seguintes características para dar suporte para alta disponibilidade do tipo fail over:

Alternativas
Comentários
  • Replicação contínua em cluster (CCR - Cluster Continuous Replication): A CCR é uma solução em cluster de dois nós que não exige armazenamento compartilhado para o servidor de caixas de correio em cluster. Selecione essa opção se estiver implantando um servidor de caixas de correio em cluster que não use armazenamento em disco compartilhado.

    Cluster de cópia única (SCC - Single Copy Cluster): Um cluster de cópia única é um servidor de caixas de correio em cluster que usa armazenamento compartilhado. Selecione essa opção se estiver implantando um servidor de caixas de correio em cluster que use armazenamento compartilhado.


ID
2452948
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Um sistema NAS (Network Attached Storage) para uso corporativo deve prover altos níveis de disponibilidade, segurança, tolerância a falhas e desempenho. Que elementos de hardware e software devem necessariamente estar presentes na configuração de um sistema NAS para atender a estes requisitos?

Alternativas
Comentários
  • NAS (Network Attached Storage) refere-se, basicamente, a um computador dedicado a compartilhamento de arquivos através de NFS, CIFS ou DAFS (Direct Access Files). Cabe ressaltar que é um dispositivo dedicado exclusivamente ao compartilhamento de arquivos, centralizando a responsabilidade de servir os arquivos em uma rede e desse modo liberando recursos de outros servidores. Um dispositivo NAS combina a tecnologia dos arrays de discos com a inteligência de uma pequena unidade de processamento. Nesse sentido, é possível adicionar armazenamento na rede sem ser necessário desligar o servidor. Em outras palavras, o termo NAS (Network Attached Storage) refere-se, basicamente, a um servidor de discos capaz de exportar áreas por protocolos como o NFS, CIFS ou até mesmo o HTTP. Para isto, é utilizada a rede local, o que traz a vantagem de permitir que qualquer host da rede tenha acesso a dados comuns, porém possui as desvantagens de congestionar o tráfego da rede, bem como uma velocidade de acesso pequena, se comparada à de uma SAN.

    Uma outra grande vantagem da arquitetura NAS é que os dados podem ser compartilhados entre diversos hosts, inclusive de sistemas operacionais diferentes, enquanto em uma SAN os dados são dependentes do sistema operacional.

    Resposta: B.

     


  • Comparando a Letra D
    Altos níveis de disponibilidade ==> duas ou mais interfaces de rede, e fonte redundante. 
    Segurança ==> suporte para administração via SSH
    Tolerância a falhas ==> Vários drives SSD configurados em RAID nível 1
    Desempenho.  ==> suporte a protocolos peer-to-peer para transferência de arquivos,

    Agora, Comparando a Letra B
    Altos níveis de disponibilidade ==> duas ou mais interfaces de rede, fonte redundante,
    Segurança ==> e suporte para SSL na comunicação com os clientes.
    Tolerância a falhas ==> Vários drives de disco rígido configurados em RAID nível 1, software de suporte para clusterização,
    Desempenho.  ==> um ou mais drives SSD para cache

    Sinceramente. Não sei o porquê a D estar errada. 

     

     

  • B) CORRETA

    A) "Vários drives de disco rígido configurados em RAID nível 0" => não provê tolerância a falhas.
     
    C) "Sistemas operacional de tempo real"
    => este tipo de SO é utilizado somente em aplicações que a demandem como aviões, sistemas industriais, usinas...

    D) "suporte para administração via SSH" => a administração ou gerencial não é requisito do enunciado. "Suporte a peer-to-peer" => salada de ideias para confundir o candidato.


ID
2452951
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

Na configuração do Apache HTTP Server (httpd), o uso da diretiva <virtualHosta> indica que o servidor Web irá

Alternativas
Comentários
  • O que fazer se o servidor for responder por mais de um site ou possuir subdomínios? Neste caso deve-se editar outro arquivo, responsável pelos Virtual Hosts dentro do Apache, que pode ser encontrado no diretório /etc/apache2/sites-available/default.

    https://www.devmedia.com.br/configuracoes-basicas-no-apache2-artigo-revista-infra-magazine-1/26395

  • Quem não tem acesso: --> C


ID
2452954
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Constituem requisitos essenciais para um ambiente de desenvolvimento colaborativo de software:

Alternativas
Comentários
  • Fui de A.. mas joguei moeda pra cima

  • Fui por eliminação.

    b)interface baseada na Web, uso do modelo de plataforma como serviço (PaaS) e uso do modelo de tickets de tarefas. 

    Não, você pode desenvolver a interface de varias maneiras.

    c) controle de versões, uso do modelo de crowdsourcing, interface baseada na Web e comunicação por multicast. 

    Mesma situação da de cima

    d)suporte a várias linguagens de programação, uso de editor de código colaborativo, execução em ambiente de nuvem e uso de métodos ágeis. 

    Pode utilizar apenas uma linguaguem que não descaracteriza o ambiente coloborativo.

  • LETRA A

    Todo ambiente de colaboração deve possuir um controle de versão, geralmente um no usário local e um no nó central. As versões devem ser compartilhadas entre os vários usuários, para que todos os usuários sempre tenham uma versão atualizado do código fonte. Fora isso o software gerenciador precisa garantir a consitência e coordenação, para evitar sobreposição de atualizações.
    Para saber mais só procurar por INTEGRAÇÃO CONTÍNUA


ID
2452957
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

Em computação em nuvem, o modelo de plataforma como serviço (PaaS) determina o seguinte:

Alternativas
Comentários
  • PaaS (Plataforma como serviço) é um ambiente de desenvolvimento e implantação completo na nuvem, com recursos que permitem a você fornecer tudo, de aplicativos simples baseados em nuvem a sofisticados aplicativos empresariais habilitados para a nuvem. Você adquire os recursos necessários por meio de um provedor de serviços de nuvem em uma base pré-paga e os acessa por uma conexão com a Internet segura.

    Assim como IaaS, PaaS inclui infraestrutura – servidores, armazenamento e rede –, além de middleware, ferramentas de desenvolvimento, serviços de BI (business intelligence), sistemas de gerenciamento de banco de dados e muito mais. PaaS é criado para dar suporte ao ciclo de vida do aplicativo Web completo: compilação, teste, implantação, gerenciamento e atualização.

    PaaS permite a você evitar os gastos e a complexidade de comprar e gerenciar licenças de software, infraestrutura e middleware de aplicativo subjacente ou ferramentas de desenvolvimento e outros recursos. Você gerencia os aplicativos e serviços que desenvolve e o provedor de serviços de nuvem normalmente gerencia todos o resto.

    https://azure.microsoft.com/pt-br/overview/what-is-paas/

  • Alternativa correta: D. 

     

    a) ERRADA: Se o usuário tem acesso ao Sistema Operacional ("instalar as ferramentas" - é preciso acesso ao SO para poder instalar ou remover programas), temos um IaaS;

    b) e c) ERRADAS: se os recursos de hardware são fornecidos como serviço então temos um data center on premises, ou seja, a empresa implementa sua própria infraestrutura;

    d) GABARITO: o usuário apenas utiliza os recursos de software e dados no PaaS. 

  • O erro na A é esse "devem". O usuário pode instalar os aplicativos se quiser, mas geralmente quem faz isso é o provedor.


ID
2452960
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

Em nuvens híbridas, a técnica de cloud bursting consiste em:

Alternativas
Comentários
  • Em computação em nuvem, cloud bursting é uma configuração definida entre uma nuvem privada e uma nuvem pública para lidar com picos na demanda de TI. Se uma organização que usa uma nuvem privada alcançar 100% de sua capacidade de recursos, o tráfego excedente será direcionado a uma nuvem pública para que não haja interrupção de serviços.

    https://azure.microsoft.com/pt-br/overview/what-is-cloud-bursting/

  •  c)

    alocar recursos em uma nuvem pública quando os recursos da nuvem privativa se esgotam.

  • Cloud Bursting: tecnica responsável por redirecionar serviços para a nuvem pública quando houver sobrecarga na private cloud, por exemplo.

    professor Rani.


ID
2452963
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

No modelo de infraestrutura de chaves públicas adotado no Brasil (ICP-Brasil),

Alternativas
Comentários
  • ICP-Brasil

    A Autoridade Certificadora Raiz da ICP-Brasil (AC-Raiz) é a primeira autoridade da cadeia de certificação. Executa as Políticas de Certificados e normas técnicas e operacionais aprovadas pelo Comitê Gestor da ICP-Brasil. Portanto, compete à AC-Raiz emitir, expedir, distribuir, revogar e gerenciar os certificados das autoridades certificadoras de nível imediatamente subsequente ao seu.

    http://www.iti.gov.br/index.php/icp-brasil/estrutura

  • A hierarquia é:

    1 - Autoridade Certificadora Raiz (assina por ela mesma; auto-assinada).

    2 - Autoridade Certificadora (assinada pela A. C. Raiz) : Emitir/Registrar/Renovar Certificado

    3 - Autoridade de Registro: Analisa Pedido.

    Juntas formam uma PKI.


ID
2452966
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

VPNs (Virtual Private Networks) são uma abordagem comum para conectar, via Internet e de forma segura, múltiplos sites de uma mesma empresa, sendo também comum o uso de firewalls em cada site como medida extra de proteção. Em um determinado site da empresa, se

Alternativas
Comentários
  • Fiquei em dúvda entre a letra b e c, porem marquei a letra 'C', pois a questão não informa o tipo de firewall, então subentende-se que seria do tipo filtro de pacotes. alguem poderia ajudar ?

  • Resolvi novamente a questão e entendi o motivo pelo qual é a letra B

    Na letra C, dependendo do tipo do FW(Firewall), ele vai conseguir "enxergar" o conteúdo dos pacotes antes da criação do túnel ou antes dos mesmos serem criptografados, pois quando ocorre a criptografia, indepentemente do tipo do FW, ele não irá conseguir filtrar o conteúdo de um pacote criptografado. O que vai de encontro ao que foi dito na alternativa C, pois ela deixa entender que o FW nunca terá acesso ao conteúdo de um pacote destinado à VPN, o que, na minha opinião, nao é verdade.

     

     

    Acredito que seja esse o motivo da C estar errada

  • "uma firewall estiver atrás do servidor de VPN, seus filtros de pacotes poderão ser configurados para deixar passar apenas pacotes provenientes do servidor de VPN ou destinados a ele, sendo que a firewall poderá filtrar também o conteúdo de dados desses pacotes." Se a VPN estiver utilizando o cabeçalho ESP o conteúdo do pacote estará cifrado e o firewall não poderá analisar tal conteúdo. Segue abaixo as duas referências que eu encontrei, o primeiro é referente a um artigo publicado em 2001, eu sei é antigo, mas o conceito não mudou, já o segundo é um fórum de discussão do [itnerante].

     

    Ref. 1 - http://www.lasca.ic.unicamp.br/paulo/papers/2001-SSI-francisco.figueiredo-VPN.firewall.pdf

     

    Ref. 2 - http://www.itnerante.com.br/group/seguranadainformao/forum/topics/quest-o-sobre-ipsec-e-firewalls?commentId=1867568%3AComment%3A207146&groupId=1867568%3AGroup%3A42843

  • Marquei C. Visto que a maior parte do uso de VPNs envolve tráfego criptografado.

     

  • Concordo com o Guilherme.

    Geralmente quando não se especifica o tipo de firewall, está se referindo ao stateless, porém a única forma de a alternativa B estar correta é assumir que é um firewall proxy.

     


ID
2452969
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

O protocolo Kerberos, definido no RFC 4120, pode ser usado para autenticar usuários em uma rede corporativa. Quando um usuário faz o login em uma estação de trabalho da rede, o programa de login envia

Alternativas

ID
2452972
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Sistemas de Informação
Assuntos

Software de gerenciamento de relacionamento com o cliente (CRM) pode ajudar uma organização a melhorar as interações com os clientes. Um princípio básico de CRM é que qualquer contato com o cliente deve ser feito com base em todas as informações sobre as interações passadas com esse cliente. Qual das seguintes definições caracteriza uma atividade que faz parte da essência de um software CRM?

Alternativas
Comentários
  • d)

    Automação da força de vendas: encaminhar automaticamente clientes que entram em contato para um representante de vendas, incluindo dados que ajudem a definir as necessidades do cliente com base no histórico de relacionamento. 

     

  • A letra A, quer lembrar o CRM, mas está mais para um software publicitário. A letra B está mais próximo da descrição de um programa de Business Intelligence (BI), inteligência de negócios, que realiza o processo de coleta, organização, análise, compartilhamento e monitoramento de informações que oferecem suporte a gestão de negócios. É o conjunto de teorias, metodologias, processos, estruturas e tecnologias que transformam uma grande quantidade de dados brutos em informação útil para tomadas de decisões estratégicas. Por fim, a letra C se aproxima mais das características de um serviço de Mailing, que é um banco de dados que reúne nomes, endereços e dados adicionais de consumidores e prospects.

    A Letra D (correta) fala de fato do Customer Relationship Management (CRM) que é um termo em inglês que pode ser traduzido para a língua portuguesa como Gestão de Relacionamento com o Cliente. Foi criado para definir toda uma classe de sistemas de informações ou ferramentas que automatizam as funções de contato com o cliente. Estas ferramentas compreendem sistemas informatizados e fundamentalmente uma mudança de atitude corporativa, que objetiva ajudar as campanhas a criar e manter um bom relacionamento com seus clientes armazenando e inter-relacionando de forma inteligente, informações sobre suas atividades e interações com a empresa.

  • CRM (Customer Relationship Management) significa gerenciamento de relacionamento com o cliente. Toda empresa que reconhece que o seu bem mais valioso é o cliente deveria utilizar algum sistema de gestão de relacionamento. Em sua essência, CRM é mais do que tecnologia, é uma cultura voltada para a entrega de uma experiência única e memorável aos consumidores.

    O que é um sistem CRM?

    É um software responsável por gerenciar a base de dados com foco no cliente. Esse mecanismo automatiza o processamento e armazenamento de todas as informações originadas nos cadastros, interações e transações entre consumidor e empresa. Pode ser considerada uma ferramenta de inteligência de negócios, pois costuma ser usado para dar mais embasamento à tomada de decisões mais estratégicas.

    O objetivo de um sistema CRM é garantir eficiência à gestão dos clientes. Ele busca se antecipar às suas necessidades e, assim, agregar mais valor às experiências de atendimento e consumo do cliente com a empresa.

    Quais são seus benefícios?

    • Reduz o trabalho manual

    A automatização de processos minimiza as chances de erros manuais.

    • Ajuda na segmentação de estratégias

    Como as informações dos leads e clientes ficam armazenadas na plataforma, é possível personalizar ações de marketing de acordo com o perfil e interesses dos cadastrados.

    • Centraliza o atendimento

    Um dos aspectos relevantes de um software CRM é a organização das informações importantes sobre o relacionamento com os clientes em um único lugar.

    • Aumenta as vendas

    Um software CRM facilita tanto o trabalho de gestão de clientes que a consequência natural é um crescimento nas taxas de conversão.

    Fonte: https://www.vistasoft.com.br/o-que-e-um-sistema-crm-e-como-ele-funciona/


ID
2452975
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquitetura de Software
Assuntos

Software de Workflow (fluxo de trabalho) é um tipo de ferramenta que busca automatizar a execução de processos nas organizações, abordando diversos aspectos de um processo, incluindo passos lógicos que formam o fluxo de processo, pessoas envolvidas e efeitos da execução. Na execução de um workflow, a ocorrência de uma condição particular, interna ou externa ao sistema de gerenciamento de workflow, que leva esse sistema a realizar uma ou mais ações, é chamada de:

Alternativas
Comentários
  •  a)

    evento. 


ID
2452978
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

O grupo de Processos Organizacionais de Habilitação de Projeto (Organizational Project-Enabling Processes), definido pela norma ISO 12207, contém processos que gerenciam a capacidade da organização de adquirir e fornecer produtos ou serviços por meio da iniciação, do apoio e controle de projetos. Eles fornecem recursos e infraestrutura para apoiar projetos e assegurar a satisfação dos objetivos organizacionais e dos acordos estabelecidos. Quais processos compõem o grupo de Processos Organizacionais de Habilitação de Projeto definido pela norma ISO 12207?

Alternativas
Comentários
  • Processos Organizacionais Capacitores de projeto (5 processos) - "Gestão de.. C I P R Q"

     

    - Ciclo de vida 

    - Infraestrutura 

    - Portifólio de projetos

    - RH

    - Qualidade

  • Letra a) Gestão Técnica

    Letra B) Correta..

    Letra C) Misturados

    Letra D) Processos técnicos


ID
2452981
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Uma transação é uma unidade de execução de programa que acessa e pode atualizar vários itens de dados em um Sistema Gerenciador de Bancos de Dados (SGBD). Uma transação envolve tipicamente a execução de código escrito em SQL delimitado por declarações de início e fim de transação (begin transaction e end transaction). Qual das seguintes propriedades deve ser assegurada por um SGBD no processamento de transações?

Alternativas
Comentários
  • A) CONSISTÊNCIA

    B) ISOLAMENTO

    C) DURABILIDADE (Resposta)

    D) ATOMICIDADE

  • Gabarito: C.

     

    Transação - ACID

     

    Atomicidade - será executada totalmente ou não será executada.

    Consistência - consistência antes e consistência depois.

    Isolamento - não será interferida pela concorrência.

    Durabilidade - o que foi salvo não será perdido, mesmo em caso de pane no sistema.

  • LETRA C

    a) ERRADO - Referente a Consistência

    b) ERRADO - Referente a Isolamento

    c) CORRETA

    d) ERRADO - Referente a Atomicidade


ID
2452984
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

SAP Solution Manager é uma solução integrada para gerenciamento do ciclo de vida de aplicações. Entre os processos fornecidos pelo SAP Solution Manager para facilitar a gestão de aplicações está o processo de gestão de serviço de TI (IT Service Management). Nesse processo,

Alternativas
Comentários
  • g: alternativa "A" 


ID
2452987
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

Qual dos seguintes processos específicos de software, definidos pela norma ISO 12207, tem como propósito confirmar que o produto de software integrado atende os seus requisitos definidos?

Alternativas
Comentários
  • c-

    Questão remete ao gerenciamento de qualidade do software:

    Planejamento de qualidade - seleção de metodos e abordagens da qualidade

    Garantia de qualidade (quality assurance) - foco no processo, prevenção e melhoria continua do processo. Fazer certo a coisa.

    Controle de qualidade (quality control) - foco no produto e detecção de defeitos. Fazer a coisa certa.

     

    ISO 12207 é para qualquer modelo de ciclo de vida ou método  e linguagem. Descreve atividades para o desenvolvimento:Levantamento de Requisitos; Análise dos Requisitos do Software; Projeto da Arquitetura do Software; Projeto Detalhado do Software; Implementação;codigo e testes; Integração; Teste de qualificação e Instalação.

  • Processo de garantia da qualidade (subseção 6.3).

    Define as atividades para garantir objetivamente que os Produtos e processos de software estão em

    conformidade com seus requisitos especificados

    e aderem aos seus planos estabelecidos. Revisões conjuntas, auditorias, verificação e validação podem ser utilizadas como técnicas para garantia da qualidade


ID
2452990
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

Segundo o PMBOK, uma fase de um projeto é uma coleção de atividades logicamente relacionadas que culminam com a conclusão de um ou mais entregáveis. Em relação à estrutura de fases do ciclo de vida de um projeto, deve-se considerar o seguinte: 

Alternativas
Comentários
  • 2013

    Em geral, as fases do ciclo de vida não são sequenciais, ou seja, o gestor deve ser capaz de entender a dinâmica dos entregáveis de cada fase e voltar a cada etapa sempre que necessário.


    errada

                

    025] Em um projeto cujas fases seguem um ciclo de vida previsto, pode haver sobreposição entre as fases.

    certa        


ID
2452993
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

O PMBOK organiza a gestão de projetos em cinco grupos de processos: iniciação; planejamento; execução; monitoramento e controle; e encerramento. Segundo o PMBOK, em quais grupos de processos a área de conhecimento de Gestão de Recursos Humanos do Projeto é aplicada?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B.

     

    São os processos:

     

    Planejar o gerenciamento dos recursos humanos - [Planejamento]

     

    Contratar ou mobilizar a equipe do projeto, Desenvolver a equipe do projeto e Gerenciar a equipe do projeto - [Execução]

     

    É necessário decorar a tabela de grupos de processo e áreas de conhecimento, não tem como fugir. Já errei várias questões de PMBOK pelas vezes em que essa tabela não estava consolidada na minha memória.

  • O planejamento apresenta as 10 áreas de conhecimento; portanto, elimina-se facilmente as demais.

  • Não existe mais Gerencimento de Recursos Humanos e sim Gerenciamento de Recursos, presente em 3 grupos de processos: Planejamento, Execução e Monitoramento & Controle.

    Questão desatualizada!

  • @Murielle, a questão é de 2017, normal que ainda cobrasse PMBOK 5.

  • No caso da questão em apreço, devemos marcar a alternativa que contém os grupos de processos que incluem a área de conhecimento de Gestão de Recursos Humanos do Projeto é aplicada.

    Vejamos os grupos de processos do PMBOK 5, que é o que fundamento a esta questão.

    Os grupos de processos visto no PMBOK 5 são os seguintes:

    Grupo de processos de iniciação: envolve os processos executados para definir um novo projeto ou uma nova fase de um projeto existente através da obtenção de autorização para iniciar o projeto ou fase. São responsáveis por dar uma visão geral do projeto. Este grupo inclui as seguintes áreas do conhecimento:

    Grupo de processos de planejamento: são os processos necessários para definir o escopo do projeto, refinar os objetivos e definir a linha de ação necessária para alcançar os objetivos para os quais o projeto foi criado. É responsável por definir as ações, atividades e tarefas, estimativas de recursos, custos e prazos.

    Este grupo inclui as seguintes áreas do conhecimento:

    1. Gerenciamento da integração do projeto
    2. Gerenciamento da qualidade do projeto
    3. Gerenciamento dos recursos humanos do projeto
    4. Gerenciamento dos recursos de comunicações do projeto
    5. Gerenciamento das aquisições do projeto
    6. Gerenciamento das partes interessadas no projeto 

    Grupo de processos de execução: inclui processos realizados para executar o trabalho definido no plano de gerenciamento do projeto para satisfazer as especificações do projeto. Nos processos de execução estão incluídos a organização, coordenação e direção de equipes.

    Inclui as seguintes áreas:

    1. Gerenciamento da integração do projeto 
    2. Gerenciamento do escopo do projeto 
    3. Gerenciamento do tempo do projeto 
    4. Gerenciamento dos custos do projeto
    5. Gerenciamento da qualidade do projeto 
    6. dos recursos de comunicações do projeto
    7. Gerenciamento dos riscos do projeto
    8. Gerenciamento das aquisições do projeto
    9. Gerenciamento das partes interessadas no projeto 

    Grupo de processos de monitoramento e controle: são os processos exigidos para acompanhar, analisar e controlar o progresso e desempenho do projeto, identificar quaisquer áreas nas quais serão necessárias mudanças no plano, e iniciar as mudanças correspondentes.

    Grupo de processos de encerramento: são os processos executados para finalizar todas as atividades de todos os grupos de processos, visando encerrar formalmente o projeto ou fase. Nesses estão incluídas as atividades de avaliação dos resultados do projeto.

    Tendo os pontos acima como base, concluímos que a alternativa "B" é a correta.

    GABARITO: B

    Fonte:

    Um Guia do Conhecimento em Gerenciamento de Projetos (Guia PMBOK®). — Quinta edição.


ID
2452996
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

A governança de TI é um componente ou um subconjunto da governança corporativa. O sistema estabelecido pela governança de TI direciona e controla o uso corrente e futuro da TI na organização. Nessa perspectiva, constitui um princípio de governança de TI:

Alternativas
Comentários
  • Questão da ISO/IEC 38500: seis princípios para governança de TI:

     

    1. Responsabilidade – papéis e responsabilidades bem definidos na entrega de TI aos clientes e na sua aquisição, e garantia de autoridade compatível para o exercício desses papéis.

    2. Estratégia – O desenvolvimento da estratégia de negócio considera a as capacidades atuais e futuras de TI e o planejamento de TI busca atender às necessidades atuais e continuadas do negócio da organização (alinhamento).

    3. Aquisições – As aquisições de TI são adequadamente motivadas por meio de análises apropriadas e continuadas e de decisões claras e transparentes, de modo a garantir o alcance de equilíbrio adequado entre benefícios, oportunidades, custos e riscos, tanto no curto como no longo prazo.

    4. Desempenho – A TI é estruturada para suportar adequadamente a organização e dispor serviços com os níveis e com a qualidade necessários para responder aos requisitos atuais e futuros do negócio.

    5. Conformidade – A TI está em conformidade com a legislação e regulamentos aplicáveis. As políticas e as práticas estão claramente definidas, encontram-se implementadas e são aplicadas.

    6. Comportamento Humano – As políticas, práticas e decisões relativas ao uso e gestão da TI consideram e respeitam o comportamento humano e incluem as necessidades atuais e a evolução das necessidades de todas as pessoas envolvidas no processo.

     

    fonte: http://www.geraldoloureiro.com/wiki/images/9/98/WGov_Palestra_ClaudioCruz.pdf


ID
2452999
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

O volume de estratégia de serviço (service strategy) da ITIL V3 define o conceito de Portfólio de Serviços, que representa a habilidade e prontidão de um provedor de serviços para atender clientes e espaços de mercado. ITIL divide o Portfólio de Serviços em três fases: Catálogo de Serviços, Pipeline de Serviços e Serviços Aposentados (Retired Services). No Portfólio de Serviços, os serviços

Alternativas
Comentários
  • Funil de Serviço ou Pipeline: documentação de todos os serviços de TI propostos ou em desenvolvimento, que ainda não estão disponíveis para o cliente. Fornece a visão dos possíveis serviços futuros; 

    Catálogo de Serviço: documentação de todos os serviços de TI que estão em produção;

    Serviços Obsoletos: documentação de todos os serviços que foram desativados, não estão mais em produção.

    https://bibliotecaprt21.files.wordpress.com/2014/01/daniela_de_miranda_guerra_vfinal.pdf

  • Alternativa correta: D. 


    a) Aposentados não estão mais disponíveis para os clientes;

    b) Em desenvolvimento ficam no Funil (pipeline);

    c) Disponibilizados para uso ficam no catálogo;

    d) GABARITO - Recuperar custos (retorno sob o investimento - ROI) e gerar lucros ocorre quando o serviço é colocado em produção, ou seja, quando está disponível para uso. 


ID
2453002
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

A gestão de segurança da informação tem como objetivo proteger os ativos de informação de uma organização usando, tipicamente, uma abordagem baseada em avaliação e gestão de riscos. Segundo a Norma ISO 27001, risco é o efeito da incerteza sobre os objetivos de segurança da informação. Com relação aos riscos de segurança da informação, deve-se considerar o seguinte:

Alternativas
Comentários
  • 6.1.3 Tratamento de riscos de segurança da informação.
    A organização deve definir e aplicar um processo de tratamento dos riscos de segurança da informação para:

    e) preparar um plano para tratamento dos riscos de segurança da informação;

    f) obter a aprovação dos responsáveis pelos riscos do plano de tratamento dos riscos de segurança da informação, e a aceitação dos riscos residuais de segurança da informação;
    ------------------------
    Ainda segundo a norma, existem quatro opções para tratamento de riscos: Aceitar, Transferir, Mitigar ou Evitar. Sendo assim, após o tratamento dos riscos, outros podem surgir, sendo esses riscos residuais.
    GAB: Letra A

    Fonte: ISO 27001/2013, páginas 6 e 7.

  • Corrigindo:

    A) O processo utilizado para modificar um risco é chamado de tratamento de risco. Esse processo pode criar novos riscos.

    B) O efeito de um risco representa um desvio negativo ou positivo com relação a uma situação ou condição esperada.

    C) O risco deve ser caracterizado de forma clara e objetiva, com referências a eventos potenciais ou suas consequências.

    D) O processo de avaliação de risco deve definir critérios objetivos para determinar se o risco é aceitável para a organização.


ID
2453005
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

A Norma ISO 27002 oferece orientações para a seleção de controles na implementação de um Sistema de Gestão da Segurança da Informação. Segundo essa norma, que orientação está relacionada à segurança de recursos humanos?

Alternativas
Comentários
  • ISO 27002:2013, página 21

    "7.2.3 Processo disciplinar

    Controle

    Convém que exista um processo disciplinar formal, implantado e comunicado, para tomar ações contra funcionários que tenham cometido uma violação de segurança da informação."

     

    Gabarito: b)

     

  •  a)As informações devem ser classificadas e rotuladas pelos seus proprietários, de acordo com a proteção de segurança necessária, e tratadas adequadamente.  [Gestão de Ativos]
    b)A definição de processo disciplinar formal é necessária para lidar com incidentes de segurança da informação causados por colaboradores da organização.  [Segurança em Recursos Humanos]
    c)O usuário deve ser sensibilizado sobre suas responsabilidades na manutenção de controles de acesso eficazes, o que inclui uso de senhas fortes e confidenciais. [Controle de Acesso]
    d)A prestação de serviços por fornecedores externos deve ser monitorada, revisada e auditada em relação aos contratos e acordos estabelecidos. [Relacionamento na cadeia de suprimento]

  • Ridículo esse tipo de questão. Por que não perguntam também em qual parágrafo e qual página se encontra o controle?

ID
2453008
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

A Região Metropolitana de Goiânia (RGM) exerce importante papel na região central do Brasil, juntamente com Brasília. Em relação à metrópole goiana, o padrão do crescimento populacional é:

Alternativas
Comentários
  • Centrípeto: que se aproxima do eixo de rotação, ou seja, o crescimento das cidades na regiao metropolitana visam a aproximação do centro da capital goiana.

     

  • Adj. : que se dirige para o centro, que procura aproximar-se do centro.

    Aceleração centrípeta; 
    Força centrípeta.

  • Caracas, errei essa questão. Mas vamos lá para nunca mais errar o significado dessa palavra!

     

    CENTRÍPETO: que se aproxima ou tenta aproximar-se do eixo de rotação; axípeto.

     

    Se nós tivevessemos lembrado de seu significado, certamente acertaríamos a questão, uma vez que a tendência do crescimento populacional é a aproximação dos dos grandes centros (regiões metropolitanas). Assim, o centro (eixo central) é Goiânia e a população tende aproximar-se dela.

     

    Isso você agoa já sabe, mas o "BIZU" ou "MACETE" é:

     

    CENTRÍPETO===>>> Você lembra do seu "PÉ" ===>>> centríto===>>> Lembra do "PÉ" (Para dentro),

     

    Seus pés farão você lembrar que você é o eixo. Os pés são o ponto de apoio e sustentação do corpo (eixo).

     

    CentríPEto===>>> De fora para dentro (os de fora se aproximam do centro/eixo).

  • os criterios que usei para responder a questao foi o seguinte

    primeiro temos que saber o significado de cada palavra logo

    centrípeto -  movimento de fora para dentro.

    centrífugo -  movimento de dentro para fora.  
     despolarizado  – desordenado 
     descentrado -  fora do centro 

    portanto: Goiania foi uma cidade planejada logo o crescimento populacional se deu por migração interna ou seja um movimento de fora para dentro 

    espero ter ajudado

  • Gabarito: A

       

    Comentário:

    De maneira simples e direta, o movimento centrípeto aconteceu porque Goiânia (1933) concentrava os benefícios, poder, recursos e investimentos na região centro-oeste do país por parte do Governo Central (Getúlio Vargas) e depois com a construção de Brasília (1956) com o então presidente Juscelino Kubitschek . Desse modo, existiu uma grande migração para Goiás e anos depois em massa para Brasília  para "entrar no trem da alegria dos benesses". Ainda que outros munícípios estejam crescendo, as capitais crescem numa velocidade maior, assim permanecendo essa forte influência principalmente para o setor de serviços em Goiânia e Brasília. (concentração de poder).  

     Como exemplo, temos Aparecida de Goiânia, que eventualmente, quem mora em Goiânia tem a sensação que tais munícipios são "tudo junto e misturado", principalmente no campo político-administrativo.

     Outro exemplo que temos é a previsão de um prédio empresarial com 183 metros no valor de R$ 350 milhões na capital Goiânia, previsto para ser o 2º mais alto do Brasil. No empreendimento, de 50 andares, funcionarão hospital, hotéis e shopping. Orçada em R$ 350 milhões, a obra deve terminar em meados de 2018.

      Obs.: Vale mencionar que a República Federativa do Brasil por distribuir os seus poderes entre os Entes Federados (União, Estados, Munícipios e DF), se caracteriza como uma Federação Centrífuga. (descentralização política de poder)

  • ESTA ERRADO O GABARITO ALBERTO

     

    CORRETO É LETRA A! CENTRIPETO

     

    MUITO CUIDADO PESSOAL NOS COMENTARIOS DE PESSOAS QUE NAO SAO PROFESSORES! PRA NAO APRENDER ERRADO. SE NAO SABE O QUE VAI ESCREVER. POR FAVOR NAO ESCREVA .

  • Resposta: a) centrípeto. 

    Confirma-se o movimento centrípeto iniciado em Goiânia nos anos de 1990.

    O crescimento das cidades na região metropolitana visam a aproximação do centro da capital.

     

    "Ninguém precisa acreditar em você além de você mesmo."

  • padrão do crescimento populacional é centrípeto. (Que sihnifica: que se aproxima ou tenta aproximar-se do eixo de rotação; axípeto.)

  • Macete:

    - Centrípeto: perto do centro

     - Centrífugo: fuga do centro.

     

  • Pelo que entendi pesquisando no Dr. Google é que Goiania ainda atrai bastante gente e daí considerar q o movimento populacional é centrípeto.

    Não acredito q a banca tenha considerado o período de 1933, mas sim a época atual né? pra banca considerar a época da construção de gyn e bsb ela teria q ser mais explícita.

     

    com relação as definições:

     

    Fase centrípeta as cidades funcionam como polos de atração da população rural, verificando-se uma tendência para a concentração da população e das atividades económicas, nos centros urbanos. Este movimento do exterior para o interior do espaço urbano corresponde a uma etapa no crescimento das áreas urbanas.

    Fase centrífuga movimento de desconcentração urbana (deslocação de populações, indústrias e algumas funções terciárias, mais exigentes em espaço) em direção às áreas periféricas, fazendo aumentar o tecido urbano envolvente, provocado pela disputa dos preços do solo urbano, pelas atividades terciárias de nível mais alto.

    http://umabatatanacidade.blogspot.com/2013/01/a-expansao-urbana-urbanizacao-e_8014.html

     

     

  • Gabarito: A

  • A Região Metropolitana de Goiânia (RGM) exerce importante papel na região central do Brasil, juntamente com Brasília. Em relação à metrópole goiana, o padrão do crescimento populacional é centrípeto. (movimento centrípeto, em direção ao centro da metrópole.)

    CENTRÍPETO >>>> DE FORA P/ >> DENTRO.

    CENTRÍFUGO >>> DE DENTRO P/ >> FORA.

  • Ao longo das décadas, a cidade de Goiânia exerceu importante papel na região central do Brasil, juntamente com Brasília. Em relação à metrópole goiana, o padrão do crescimento populacional é caracterizado como centrípeto. Ou seja, a cidade funciona como um polo de atração populacional. A seguir, apresento as distinções entre as dinâmicas de expansões urbanas “centrípeta” e “centrífuga”.

    Fase centrípeta (de fora para dentro) – As cidades exercem a função de polo de atração da população rural. Há uma tendência para a concentração da população e das atividades econômicas nos centros urbanos.

    Fase centrífuga (de dentro para fora) – Há desconcentração urbana (deslocação de populações, indústrias e algumas funções terciárias, mais exigentes em espaço) em direção às áreas periféricas, aumentando o tecido urbano.

    Resposta: A


ID
2453011
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

O estado de Goiás encontra-se em posição estratégica para a integração nacional, especialmente levando em conta a malha de transportes. Dentre os principais eixos rodoviários, a BR - 060 interliga Goiânia às cidades:

Alternativas
Comentários
  • BR 060

     

     

    BR-060 é uma rodovia federal radial brasileira. Seu ponto inicial fica na cidade de Brasília (DF), e o final, em Bela Vista (MS), na fronteira com o Paraguai. Passa pelo Distrito Federal e pelos estados de Goiás e Mato Grosso do Sul.

    A rodovia possui todo o trecho asfaltado. (O trecho entre Jataí e Chapadão do Céu que não era asfaltado, foi inaugurado no inicio do ano 2014.)

    O trecho entre Brasília e Jataí encontra-se totalmente duplicado.

    O trecho entre Brasília e Goiânia foi concedido por leilão ao Consórcio Triunfo Participações e Investimentos (TPI) (que criou a empresa CONCEBRA) - com uma proposta de pedágio de R$ 0,02851 por quilômetro - que passou a cobrar pedágio em 27 de junho de 2015 com postos em Alexânia (Km 43) e em Goianápolis (Km 107,9).

     

     

     

    https://pt.wikipedia.org/wiki/BR-060#.C2.A0Goi.C3.A1s

  • A BR 060 passa pelas seguintes cidades de Goiás: Alexânia Abadiânia Anápolis Terezópolis de Goiás Goiânia Aparecida de Goiânia Abadia de Goiás Guapó Posselândia Indiara Acreúna Rio Verde Jataí Serranópolis Chapadão do Céu
  • Gabarito: D


    Comentário:

    Segue abaixo o rol de cidades que são cortadas pela BR-060:

    ● Alexânia                        

    ● Goiânia                          

    ● Guapó

    ● Abadiânia                        

    ● Aparecida de Goiânia                

    ● Posselândia

    ● Anápolis                          

    ● Abadia de Goiás                   

    ● Acreúna

    ● Terezópolis de Goiás                

    ● Indiara                           

    ● Rio Verde

    ● Jataí

    ● Serranópolis

    ● Chapadão do Céu


    Vamos as alternativas: 

     a) Acreúna e P̶a̶l̶m̶e̶i̶r̶a̶s̶ ̶d̶e̶ ̶G̶o̶i̶á̶s̶. 

     b) H̶i̶d̶r̶o̶l̶â̶n̶d̶i̶a̶ ̶e̶ ̶Q̶u̶i̶r̶i̶n̶ó̶p̶o̶l̶i̶s̶.̶ ̶

     c) J̶a̶n̶d̶a̶i̶a̶ ̶e̶ ̶P̶a̶r̶a̶ú̶n̶a̶.̶

     d) Rio Verde e Indiara

  • A grande atenção que se deve ter nesta questão é a de não confundir a BR-060 com a GO-060, pois ambas existem no estado de Goiás e, obviamente, possuem caminhos diferentes.

  • Resposta correta- d) Rio Verde e Indiara.

     

    "Ninguém precisa acreditar em você além de você mesmo."

  • Dentre os principais eixos rodoviários, a BR - 060 interliga Goiânia às cidades: Rio Verde e Indiara

  • Certo. A BR-060 nasce no Distrito Federal. Todas as rodovias que iniciam com o número 0 são oriundas do Distrito Federal. A BR-060 interliga Goiânia às cidades de Rio Verde e Indiara

    GABARITO D

    PMGO...

  • baixaria cara, aqui e só pra postar comentários... para de babaquice!

    Existe vários Comentários iguais... isso e coisa de debio....

  • LETRA D.

    d) Certo. A BR-060 nasce no Distrito Federal. Todas as rodovias que iniciam com o número 0 são oriundas do Distrito Federal. A BR-060 interliga Goiânia às cidades de Rio Verde e Indiara.

    Goiás está localizado no centro do território brasileiro, o que converte o estado em uma região fundamental para a integração do Brasil, especialmente levando em conta a malha de transporte. Nesse sentido, no que se refere à questão, cabe destacar que a BR 060, assim como todas as BRs que se iniciam com o número zero, nasce no Distrito Federal, especificamente no posto policial de Samambaia. Saindo do DF chega-se então a Alexânia; depois de Alexânia, está Abadiânia, depois Anápolis, Teresópolis e, por fim, Goiânia. Em sua continuação, a BR 060 liga Goiânia aos municípios Rio Verde e Indiara.

    Questão comentada pela Profª. Rebecca Guimarães

  • GB D

    PC-GO

  • gb d ?

  • As cidades cortadas pela BR-060 são:

    Alexânia

    Goiânia

    Guapó

    Abadiânia

    Aparecida de Goiânia

    Posselândia

    Anápolis

    Abadia de Goiás

    Acreúna

    Terezópolis de Goiás

    Indiara

    Rio Verde

    Jataí

    Serranópolis

    Chapadão do Céu

    Resposta: D


ID
2453014
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

A Mesorregião do Norte Goiano faz fronteira com o estado do Tocantins e possui vinte e seis municípios. De acordo com o último censo do IBGE (2010), os dois municípios mais populosos dessa região são:

Alternativas
Comentários
  • Uruaçu é o município que mais cresce no norte do estado de Goías.

  • se depender de seu comentario thiago vamos morrer lá em uruaçu....af...

    mesorregião do Norte Goiano é uma das cinco mesorregiões do estado brasileiro de Goiás. É formada pela união de 27 municípios agrupados em duas microrregiões. A cidade mais populosa é Niquelândia,com cerca de 46.380 habitantes. Porangatu vem logo atrás com cerca de 40.099 mil pessoas.

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Mesorregi%C3%A3o_do_Norte_Goiano

  • Mesorregião do Norte Goiano:

     

    mesorregião do Norte Goiano é uma das cinco mesorregiões do estado brasileirode Goiás. É formada pela união de 27 municípios agrupados em duas microrregiões. A cidade mais populosa é Niquelândia,com cerca de 46.380 habitantes. Porangatu vem logo atrás com cerca de 40.099 mil pessoas.

     

     

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Mesorregi%C3%A3o_do_Norte_Goiano

     

     

     

    O FRACASSO NUNCA VENCERÁ A PERSISTÊNCIA!

  • A questão fala de 26 municípios e nos comentários os colegas citam 27. Houve alguma alteração de 2010 pra cá?

  • Onde acho material de estudo sobre este assunto??

  • De acordo com http://www.imb.go.gov.br/perfilweb/Estatistica_bde.asp, a mesorregião do norte goiano tem 27 municípios, dados censitários de 2010.

     

    As 2 maiores populações são: Niquelândia: 42.361 e Porangatu: 42.355

    Uruaçu é a terceira com 36.929 e Minaçu a quarta com 31.154

     

    Os três primeiros tiveram acréscimo médio de 3000 habitantes cada, entre os censos de 2000 e 2010, sendo que Niquelândia apresentou o maior crescimento populacional.

     

  • Gabarito: B

     

     

     

     

    Comentário:

     

    A Messoregião Norte de Goiás tem 26 municípios, tendo como  os mais populosos as cidades de Niquelândia e logo em seguida Porangatu, encontrando-se no rol de cidades com mais de 30.000 habitantes em Goiás. Abaixo segue o trecho da  lista de municípios de Goiás por população segundo estimativas de 2017 do IBGE:

     

     

    Posição                                Município                                  População                 Messoregião

     

        25                                   Niquelândia                                45.913                      Norte Goiano

     

        26                                   Porangatu                                  45.305                      Norte Goiano

     

     

     

    Vamos as alternativas:

     

     

    a)  Minaçu e Campinorte. 

     

    Item ERRADO, pois Minaçu fica em 38º no estado com 30.862, ficando em 4º na região Norte. Já Campinorte fica em 81º no estado com 12.198 habitantes.

     

     

     

    b) Niquelândia e Porangatu. 

     

    Item CORRETO, pois tais cidades estão em 25º e 26º  na quantidade de habitantes em todo o estado, Niquelândia ficando em 1º lugar na região norte seguida por Porangatu.

     

     

     

    c) Uruaçu e Cavalcante. 

     

    Item ERRADO, pois Uruaçu está em 30º com 40.082 habitantes, já Cavalcante  em 93º com 9.083 habitantes no Estado.

     

     

     

    d) Crixás e Mara Rosa. 

     

    Item ERRADO, pois Crixás fica em 65º no estado com 16.795 habitantes, já Mara Rosa em 90º com 10.320 habitantes no Estado.

     

     

     

    Podemos concluir assim que as 3 principais cidades em quantidade de habitantes na Mesorregião Norte são:

     

    1º Niquelândia;

    2º Porangatu;

    3º Uruaçu

     

     

    Os 26 municípios que compõem a Messoregião do Norte Goiano são:

     

    ●  Alto Horizonte;

    ●  Amaralina;

    ●  Bonópolis;

    ●  Campinaçu;

    ●  Campinorte;

    ●  Campos Verdes;

    ●  Crixás;

    ●  Estrela Norte;

    ●  Formoso;

    ●  Mara Rosa;

    ●  Minaçu;

    ●  Montividiu  do Norte;

    ●  Mozarlândia;

    ●  Mundo Novo;

    ●  Mutunópolis;

    ●  Niquelândia;

    ●  Nova Crixás;

    ●  Nova Iguaçu de Goiás;

    ●  Novo Planalto;

    ●  Porangatu;

    ●  Santa Tereza de Goiás;

    ●  Santa Terezinha de Goiás;

    ●  São Miguel do Araguaia;

    ●  Trombas;

    ●  Uirapuru;

    ●  Uruaçu.

     

     

     

    Obs.: Com a revisão da divisão regional do Brasil pelo IBGE em 2017, as mesorregiões e microrregiões foram substituídas por regiões geográficas intermediárias e imediatas, respectivamente.

     

  • Essa matéria é pior que a cidade que o Thiago Garcia cita.

  • mesorregião do Norte Goiano é uma das cinco mesorregiões do estado brasileiro de Goiás. É formada pela união de 27 municípios agrupados em duas microrregiões. A cidade mais populosa é Niquelândia,com cerca de 46.380 habitantes. Porangatu vem logo atrás com cerca de 40.099 mil pessoas.

  • Essa só acertei pq lembrei que quando viagei para o Maranhão a ultima cidade que passamos antes de chegar no Tocantis foi Porangatu haha

  • Só acertei pq eu sou de Niquelândia.. hehe

  • O gabarito desta questão está na letra B, Niquelândia e Porangatu, algo que você não precisa saber, pois a divisão utilizada já está em desuso.

    Porém, fica de alerta para você perceber que o avaliador pode, eventualmente, perguntar quais são os municípios de uma determinada “Região Geográfica Intermediária”.

     Gabarito: B

  • Só acertei porque tenho um amigo que casou com uma menina de Porangatu!

    #QUEMMAIS?


ID
2453017
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

No estado de Goiás há importantes bacias hidrográficas do Brasil. Considerando a produção de energia, aquela que possui o maior número de usinas hidrelétricas é a Bacia do Rio:

Alternativas
Comentários
  • O RIO PARANAIBA:

     

    Divide-se em três trechos distintos:

     

    1-Alto Paranaiba

    2-Médio Paranaiba

    3- Baixo Paranaiba

     

    BAIXO PARANAIBA:

     

     

    Da barragem de Cachoeira Dourada à confluência com o rio Grande com 330 quilômetros de extensão. Entre os quilômetros 195 e 330, tem declividade de 33 centímetros por quilômetro; no limite deste trecho, existe aproveitamento hidrelétrico da Cachoeira Dourada, que foi pertencente às Centrais Elétricas de Goiás (CELG), tendo sido privatizada; hoje, pertence à empresa Endesa Cachoeira, com usina geradora de 658 mil quilowatts e 19 metros de queda, fornecendo energia elétrica para a CELG. Seu represamento estende-se por cerca de 78 quilômetros ao longo do médio Paranaíba.

     

    Dezessete quilômetros abaixo da represa de Cachoeira Dourada, pela margem direita, desagua o rio Meia-Ponte: na bacia desse tributário do rio Paranaíba, está concentrada 44,82 por cento da população do estado de Goiás, segundo o censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística de 2010.

     

    No estirão entre os quilômetros e 195, encontra-se o chamado canal de São Simão, estreita garganta cortada no basalto, com 23 quilômetros de extensão total 35 metros de profundidade, situada no limite dos estados de Minas e Goiás. Neste trecho situa-se a hidrelétrica de São Simão, que está em operação, gerando 2 680 megawatts.

     

    A três quilômetros acima da ponte da BR-365, o Paranaíba, medindo transversalmente 3 500 metros, precipitava-se no Canal de São Simão, hoje submerso pela barragem homônima da CEMIG, com 300 metros de largura ao início, que quilômetros abaixo se reduzia apenas 80 metros, provocando grande turbulência, fortes rodamoinhos e altas velocidades da corrente.

     

    O rio Paranaíba é navegável apenas no remanso da barragem de Ilha Solteira, numa extensão de 180 quilômetros até a barragem de São Simão. Desde a foz até o final do remanso de Emborcação, vence um desnível de 262 metros em cinco aproveitamentos: São Simão, Cachoeira Dourada, Itumbiara, Anhanguera e Emborcação.

     

    Assim como o rio Grande, apresenta dificuldades na implantação da navegação, tais como: elevadas quedas, deflexões de níveis acentuados e remansos de uma barragem que não alcança o pé da próxima situada montante, entretanto, há muito vem sendo apontado como podendo ser transformado em uma importante via de navegação, interior, que daria acesso à região mais central do Brasil, inclusive a Brasília.

     

    Nas cabeceiras de seus afluentes, há possibilidades de ligações da bacia do Paraná com as bacias do rio Tocantins e do rio São Francisco.

     

     

     

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Parana%C3%ADba

  • Marlos Ribeiro,seus comentários tem sido de grande ajuda!

     

     

    FOCO,FÉ E FORÇA...

  • Gab. D 

     

    Rio Paranaíba

     

       É o principal formador do Rio Paraná. Nasce na Serra da Mata da Corda, município de Rio Paranaíba, Minas Gerais, na altitude de 1.148 metros. Na contravertente desta serra, encontram-se as nascentes do Rio Abaeté, tributário do Rio São Francisco.

     

       O Rio Paranaíba tem cerca de 1.070 quilômetros de curso até a junção ao Rio Grande, onde ambos passam a formar o Rio Paraná,  no ponto que marca o encontro entre os Estados de São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul. É conhecido principalmente pela sua riqueza diamantífera e pelas grandes possibilidades hidrelétricas que apresenta.

     

        É no Paranaíba, mais precisamente no trecho que corre em Goiás, que se encontra a Hidrelétrica de Cachoeira Dourada, usina geradora de 443 mil kW e 19 metros de queda. Fornece energia elétrica para Brasília e Goiânia. Seu represamento estende-se por cerca de 78 km ao longo do médio Paranaíba. Há ainda outras três hidrelétricas e uma em construção.

     

    Fonte: Diário da Manhã – GO

  • Gabarito: D

     

    Comentário:

     A Bacia Hidrográfica do rio Paranaíba estende-se por vários estados brasileiros, tais como: Goiás, Mato

    Grosso do Sul e Minas Gerais. A porção presente no estado de Goiás corresponde principalmente aos rios 

    do Baixo Paranaíba , os quais apresentam grandes quedas, corredeiras e cachoeiras, exibindo 

    dessa maneira, elevado potencial hidrelétrico.  


    Entre as usinas hidrelétricas instaladas na Bacia Hidrográfica do Paranaíba, destaca-se a Usina Hidrelétrica

    de Cachoeira Dourada , na divisa entre os estados de Minas Gerais e Goiás, que foi construída na década de

    1950, para gerar a energia necessária a construção de Brasilia.

     

  • Galera ta ai a lista de hidroelétricas de Goiás.

    USINAS do tipo UHE (Usina Hidrelétrica de energia) em Operação

     

    Cachoeira Dourada -Paranaíba

    Cana Brava-Tocantins

    Corumbá I-Corumbá

    Itumbiara-Paranaíba

    São Simão-Paranaíba

    Serra da Mesa-Tocantins

    Emborcação-Paranaíba

    São Domingos-São Domingos

    FOnte:http://www.imb.go.gov.br/pub/GoDados/2004/dados/07-power.htm

  • Bacia importante e a do rio Paranaíba 

    2ª Bacia do Tocantis

    3ª Bacia do Araguaia 

    4ªBacia do rio Sao Francisco 

  • Mas Corumba hoje tem 3 hidroeletricas, n~ao?

  • É no Paranaíba, mais precisamente no trecho que corre em Goiás, que se encontra a Hidrelétrica de Cachoeira Dourada, usina geradora de 443 mil kW e 19 metros de queda. Fornece energia elétrica para Brasília e Goiânia. Seu represamento estende-se por cerca de 78 km ao longo do médio Paranaíba. Há ainda outras três hidrelétricas e uma em construção.

    gb d

    pmgo

  • LETRA D.

    d) Certo. A Bacia do Paranaíba é a bacia que possui o maior número de usinas hidrelétricas do estado de Goiás. O maior número e as mais importantes hidrelétricas do estado de Goiás estão localizados no rio Paranaíba. Cabe observar que, próximo de Niquelândia, há também a importante usina hidrelétrica de Serra da Mesa.

    Questão comentada pela Profª. Rebecca Guimarães

  •  A Bacia Hidrográfica do rio Paranaíba estende-se por vários estados brasileiros, tais como: Goiás, Mato

    Grosso do Sul e Minas Gerais.

    GB D

    PC-GO

  •  A Bacia Hidrográfica do rio Paranaíba estende-se por vários estados brasileiros, tais como: Goiás, Mato

    Grosso do Sul e Minas Gerais.

    GB D

    PC-GO

  • gb d ?

    pc-go

  • gb d ?

    pc-go