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Prova FCC - 2014 - TRF - 1ª REGIÃO - Analista Judiciário - Arquitetura


ID
1385989
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

DEPOIMENTO

Fernando Morais (jornalista)

O que mais me surpreendia, na Ouro Preto da infância, não era o ouro dos altares das igrejas. Nem o casario português recortado contra a montanha. Isso eu tinha de sobra na minha própria cidade, Mariana, a uma légua dali. O espantoso em Ouro Preto era o Grande Hotel - um prédio limpo, reto, liso, um monólito branco que contrastava com o barroco sem violentá-lo. Era “o Hotel do Niemeyer”, diziam. Deslumbrado com a construção, eu acreditava que seu criador (que supunha chamar-se “Nei Maia”) fosse mineiro - um marianense, quem sabe?

A suspeita aumentou quando, ainda de calças curtas, mudei-me para Belo Horizonte. Era tanto Niemeyer que ele só podia mesmo ser mineiro. No bairro de Santo Antônio ficava o Colégio Estadual (a caixa d’água era o lápis, o prédio das classes tinha a forma de uma régua, o auditório era um mata- borrão). Numa das pontas da vetusta Praça da Liberdade, Niemeyer fez pousar suavemente uma escultura de vinte andares de discos brancos superpostos, um edifício de apartamentos cujo nome não me vem à memória. E, claro, tinha a Pampulha: o cassino, a casa do baile, mas principalmente a igreja.

Com o tempo cresceram as calças e a barba, e saí batendo perna pelo mundo. E não parei de ver Niemeyer. Vi na França, na Itália, em Israel, na Argélia, nos Estados Unidos, na Alemanha. Tanto Niemeyer espalhado pelo planeta aumentou minha confusão sobre sua verdadeira origem. E hoje, quase meio século depois do alumbramento produzido pela visão do “Hotel do Nei Maia”, continuo sem saber onde ele nasceu. Mesmo tendo visto um papel que prova que foi na Rua Passos Manuel número 26, no Rio de Janeiro, estou convencido de que lá pode ter nascido o corpo dele. A alma de Oscar Niemeyer, não tenham dúvidas, é mineira.

(Adaptado de: MORAIS, Fernando. Depoimento. In: SCHARLACH, Cecília (coord.). Niemeyer 90 anos: poemas testemunhos cartas. São Paulo: Fundação Memorial da América Latina, 1998. p. 29)

O sentido das palavras surpreendia e espantoso (ambas do primeiro parágrafo) é posteriormente retomado no texto pela palavra:

Alternativas
Comentários
  • Gab. Letra E

    A resposta está no 3° parégrafo: " E hoje, quase meio século depois do alumbramento produzido pela visão do “Hotel do Nei Maia”, continuo sem saber onde ele nasceu."
  • Alumbramento - Iluminação,deslumbramento.Inspiração sobrenatural,liberdade. (http://www.dicionarioinformal.com.br/alumbramento/). Para ilustrar, cito trecho da poesia assim intitulada, de Manoel Bandeira:

    Alumbramento
    Eu vi os céus! Eu vi os céus!
    Oh, essa Angélica brancura
    Sem tristes pejos e sem véus!
    Nem uma nuvem de amargura
    Vem a alma desassossegar.
    E sinto-a bela... e sinto-a pura...
    Eu vi nevar! Eu vi nevar!
    (...)

  • Gente, sinceramente, não entendi nem o que a questão quer, muito menos por que a resposta é alumbramento. Se alguém puder explicar.

  • Oi, Regivania Sales... a questão quer saber qual palavra, entre as assertivas, "corresponde" com o sentido de surpreendia espantoso.

    Temos que, a única que remete a surpresa e espanto é alumbramento, cujo significado a Mel B. mencionou.

    Espero ter te ajudado.

    Elis

  • Gab E)

    alumbramento, faz referencia as palavras surpreendia e espantoso, utilizadas no contexto do grande "hotel do Nei Maia" em ouro preto durante a infância do autor. A palavra alumbramento retoma o sentido anterior das duas palavras surpreendia e espantoso.


ID
1385992
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

DEPOIMENTO

Fernando Morais (jornalista)

O que mais me surpreendia, na Ouro Preto da infância, não era o ouro dos altares das igrejas. Nem o casario português recortado contra a montanha. Isso eu tinha de sobra na minha própria cidade, Mariana, a uma légua dali. O espantoso em Ouro Preto era o Grande Hotel - um prédio limpo, reto, liso, um monólito branco que contrastava com o barroco sem violentá-lo. Era “o Hotel do Niemeyer”, diziam. Deslumbrado com a construção, eu acreditava que seu criador (que supunha chamar-se “Nei Maia”) fosse mineiro - um marianense, quem sabe?

A suspeita aumentou quando, ainda de calças curtas, mudei-me para Belo Horizonte. Era tanto Niemeyer que ele só podia mesmo ser mineiro. No bairro de Santo Antônio ficava o Colégio Estadual (a caixa d’água era o lápis, o prédio das classes tinha a forma de uma régua, o auditório era um mata- borrão). Numa das pontas da vetusta Praça da Liberdade, Niemeyer fez pousar suavemente uma escultura de vinte andares de discos brancos superpostos, um edifício de apartamentos cujo nome não me vem à memória. E, claro, tinha a Pampulha: o cassino, a casa do baile, mas principalmente a igreja.

Com o tempo cresceram as calças e a barba, e saí batendo perna pelo mundo. E não parei de ver Niemeyer. Vi na França, na Itália, em Israel, na Argélia, nos Estados Unidos, na Alemanha. Tanto Niemeyer espalhado pelo planeta aumentou minha confusão sobre sua verdadeira origem. E hoje, quase meio século depois do alumbramento produzido pela visão do “Hotel do Nei Maia”, continuo sem saber onde ele nasceu. Mesmo tendo visto um papel que prova que foi na Rua Passos Manuel número 26, no Rio de Janeiro, estou convencido de que lá pode ter nascido o corpo dele. A alma de Oscar Niemeyer, não tenham dúvidas, é mineira.

(Adaptado de: MORAIS, Fernando. Depoimento. In: SCHARLACH, Cecília (coord.). Niemeyer 90 anos: poemas testemunhos cartas. São Paulo: Fundação Memorial da América Latina, 1998. p. 29)

No contexto do texto, o autor utiliza os pronomes seu (no primeiro parágrafo) e sua (no último) para se referir, respectivamente, a:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B.

    Observe que o pronome seu reporta-se à construção do Grande Hotel:

    O espantoso em Ouro Preto era o Grande Hotel (...). Deslumbrado com a construção, eu acreditava que seu criador (o criador do Grande Hotel).

    Já o pronome sua refere-se ao ilustre arquiteto:

    Tanto Niemeyer espalhado pelo planeta aumentou minha confusão sobre sua verdadeira origem (a origem de Oscar Niemeyer).

    Bons estudos!


  • Errei por falta de atenção. =/

  • era o Grande Hotel - um prédio limpo, reto, liso, um monólito branco que contrastava com o barroco sem violentá-lo. Era “o Hotel do Niemeyer”, diziam. Deslumbrado com a construção, eu acreditava que seu criador 



    Tanto Niemeyer espalhado pelo planeta aumentou minha confusão sobre sua verdadeira origem.
  • É só fazer as seguintes perguntas:

    Seu criador: criador de quem? Do grande hotel!

    Sua verdadeira origem: origem de quem? De Niemeyer!

  • Pronomes: sua, ela, a, eu, tu, ele, nós, vós...

    "Pró-nome" ->

     pró = no lugar de

    nome= substantivo

    Então podemos afirmar que os pronomes seu/ sua estão no lugar (substituindo) de quais nomes? Grande Hotel e Niemeyer!

  • Na língua portuguesa, os pronomes possessivos concordam com a coisa possuída e não com o possuidor. Daí "sua" referir-se a "Oscar Niemeyer" (possuidor) no último parágrafo, conquanto concorde com "origem" (coisa possuída).

  • Pronome possessivo é CRUEL!

    Pois concorda o substantivo que vem depois mais se refere ao antecendente.

    ex: João saiu com sua mãe.

    O sua se refere a "João" mas concorda com "mãe".

  • Quando se usa “seu”

    (1) “seu” é pronome possessivo e se refere à terceira pessoa do singular (ele/ela). O feminino e o plural são: sua, suas, seus.

    (2) é usado para indicar que algo ou alguém pertence ou diz respeito à pessoa de que se fala (ele/ela, no caso).

    Exemplo:

    A garçonete me deu seu telefone.
    [O telefone pertence à pessoa da qual o locutor fala, que está na terceira pessoa do singular (ela)

    http://dicasdiariasdeportugues.com.br/aprenda-a-empregar-os-pronomes-teu-e-seu/

     


ID
1385995
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

DEPOIMENTO

Fernando Morais (jornalista)

O que mais me surpreendia, na Ouro Preto da infância, não era o ouro dos altares das igrejas. Nem o casario português recortado contra a montanha. Isso eu tinha de sobra na minha própria cidade, Mariana, a uma légua dali. O espantoso em Ouro Preto era o Grande Hotel - um prédio limpo, reto, liso, um monólito branco que contrastava com o barroco sem violentá-lo. Era “o Hotel do Niemeyer”, diziam. Deslumbrado com a construção, eu acreditava que seu criador (que supunha chamar-se “Nei Maia”) fosse mineiro - um marianense, quem sabe?

A suspeita aumentou quando, ainda de calças curtas, mudei-me para Belo Horizonte. Era tanto Niemeyer que ele só podia mesmo ser mineiro. No bairro de Santo Antônio ficava o Colégio Estadual (a caixa d’água era o lápis, o prédio das classes tinha a forma de uma régua, o auditório era um mata- borrão). Numa das pontas da vetusta Praça da Liberdade, Niemeyer fez pousar suavemente uma escultura de vinte andares de discos brancos superpostos, um edifício de apartamentos cujo nome não me vem à memória. E, claro, tinha a Pampulha: o cassino, a casa do baile, mas principalmente a igreja.

Com o tempo cresceram as calças e a barba, e saí batendo perna pelo mundo. E não parei de ver Niemeyer. Vi na França, na Itália, em Israel, na Argélia, nos Estados Unidos, na Alemanha. Tanto Niemeyer espalhado pelo planeta aumentou minha confusão sobre sua verdadeira origem. E hoje, quase meio século depois do alumbramento produzido pela visão do “Hotel do Nei Maia”, continuo sem saber onde ele nasceu. Mesmo tendo visto um papel que prova que foi na Rua Passos Manuel número 26, no Rio de Janeiro, estou convencido de que lá pode ter nascido o corpo dele. A alma de Oscar Niemeyer, não tenham dúvidas, é mineira.

(Adaptado de: MORAIS, Fernando. Depoimento. In: SCHARLACH, Cecília (coord.). Niemeyer 90 anos: poemas testemunhos cartas. São Paulo: Fundação Memorial da América Latina, 1998. p. 29)

A afirmação do último parágrafo E não parei de ver Niemeyer, no contexto do texto, permite a pressuposição de que autor

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C.

    O autor, Fernando Morais, em diferentes lugares faz referências a obras que "denunciavam" o espírito criativo e revolucionário do iminente arquiteto: Ouro Preto, Belo Horizonte, França, Itália, Israel etc.

    Bons estudos!

  • Trata-se da utilização da figura de linguagem chamada metonímia, que substitui o autor pela sua obra.


ID
1385998
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

DEPOIMENTO

Fernando Morais (jornalista)

O que mais me surpreendia, na Ouro Preto da infância, não era o ouro dos altares das igrejas. Nem o casario português recortado contra a montanha. Isso eu tinha de sobra na minha própria cidade, Mariana, a uma légua dali. O espantoso em Ouro Preto era o Grande Hotel - um prédio limpo, reto, liso, um monólito branco que contrastava com o barroco sem violentá-lo. Era “o Hotel do Niemeyer”, diziam. Deslumbrado com a construção, eu acreditava que seu criador (que supunha chamar-se “Nei Maia”) fosse mineiro - um marianense, quem sabe?

A suspeita aumentou quando, ainda de calças curtas, mudei-me para Belo Horizonte. Era tanto Niemeyer que ele só podia mesmo ser mineiro. No bairro de Santo Antônio ficava o Colégio Estadual (a caixa d’água era o lápis, o prédio das classes tinha a forma de uma régua, o auditório era um mata- borrão). Numa das pontas da vetusta Praça da Liberdade, Niemeyer fez pousar suavemente uma escultura de vinte andares de discos brancos superpostos, um edifício de apartamentos cujo nome não me vem à memória. E, claro, tinha a Pampulha: o cassino, a casa do baile, mas principalmente a igreja.

Com o tempo cresceram as calças e a barba, e saí batendo perna pelo mundo. E não parei de ver Niemeyer. Vi na França, na Itália, em Israel, na Argélia, nos Estados Unidos, na Alemanha. Tanto Niemeyer espalhado pelo planeta aumentou minha confusão sobre sua verdadeira origem. E hoje, quase meio século depois do alumbramento produzido pela visão do “Hotel do Nei Maia”, continuo sem saber onde ele nasceu. Mesmo tendo visto um papel que prova que foi na Rua Passos Manuel número 26, no Rio de Janeiro, estou convencido de que lá pode ter nascido o corpo dele. A alma de Oscar Niemeyer, não tenham dúvidas, é mineira.

(Adaptado de: MORAIS, Fernando. Depoimento. In: SCHARLACH, Cecília (coord.). Niemeyer 90 anos: poemas testemunhos cartas. São Paulo: Fundação Memorial da América Latina, 1998. p. 29)

No último parágrafo, as aspas são utilizadas para destacar o

Alternativas
Comentários
  • *As aspas devem ser empregadas quando no texto surgirem neologismos, arcaísmos ou gírias, pois é importante que esses termos ganhem destaque.

  • As aspas  também são usadas para:

    1 Para abrir e fechar citações. Exemplo:“Uma vida não questionada, não merece ser vivida.” Platão

    2 Quando exprimir ironia ou destacar uma palavra ou expressão usada fora do contexto habitual. Exemplo:Eles se comportaram “super” bem!

    http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/quando-e-como-usar-aspas-em-um-texto

  • Em qual parte do texto diz que foi na infância que o Jornalista o chamava dessa forma?

  • O autor, no primeiro parágrafo, situa temporalmente as suas lembranças na época de infância: "O que mais me surpreendia, na Ouro Preto da infância, não era o ouro dos altares das igrejas" (...)
    No segundo parágrafo, o autor prossegue falando da infância/juventude. É o que podemos concluir do trecho "A suspeita aumentou quando, ainda de calças curtas"(...).

    Somente no terceiro trecho, o autor faz referência à sua vida adulta, ao dizer "Com o tempo cresceram as calças e a barba (...)"
  • Gabarito "A"

    Era “o Hotel do Niemeyer”, diziam. Deslumbrado com a construção, eu acreditava que seu criador (que supunha chamar-se “Nei Maia”).

    Bons estudos!

  • As aspas foram usadas no termo “Nei Maia”  para isolar palavras ou expressões que são alheias ao idioma padrão, como é o caso dos modos populares da fala;

    Função das Aspas

    Isolar palavras ou expressões que são alheias ao idioma padrão.

    Entende-se por palavras ou expressões alheias todas aquelas que se desviam do padrão-culto de fala.

    - os estrangeirismos;

    - as gírias;

    - os modos populares da fala;

    -os arcaísmos, etc.

    Fonte: Livro Português Descomplicado - Flávia Rita, pág. 212

  • Comentário: com a leitura atenta do texto, não só do último parágrafo,
    podemos perceber que a aspas foram usadas (também no primeiro parágrafo)
    para marcar a forma errada como o jornalista se referia, na infância, a
    Niemeyer.

     

    GABARITO: A

     

    PROF: RAFAELA FREITAS
     


ID
1386001
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O LIVRO

Jorge Luis Borges (escritor)

Dos diversos instrumentos utilizados pelo homem, o mais espetacular é, sem dúvida, o livro. Os demais são extensões de seu corpo. O microscópio, o telescópio, são extensões de sua visão; o telefone é a extensão de sua voz; em seguida, temos o arado e a espada, extensões de seu braço. O livro, porém, é outra coisa: o livro é uma extensão da memória e da imaginação.

Dediquei parte de minha vida às letras, e creio que uma forma de felicidade é a leitura. Outra forma de felicidade - menor - é a criação poética, ou o que chamamos de criação, mistura de esquecimento e lembrança do que lemos.

Devemos tanto às letras. Sempre reli mais do que li. Creio que reler é mais importante do que ler, embora para se reler seja necessário já haver lido. Tenho esse culto pelo livro. É possível que eu o diga de um modo que provavelmente pareça patético. E não quero que seja patético; quero que seja uma confidência que faço a cada um de vocês; não a todos, mas a cada um, porque “todos” é uma abstração, enquanto “cada um” é algo verdadeiro.

Continuo imaginando não ser cego; continuo comprando livros; continuo enchendo minha casa de livros. Há poucos dias fui presenteado com uma edição de 1966 da Enciclopédia Brockhaus. Senti sua presença em minha casa - eu a senti como uma espécie de felicidade. Ali estavam os vinte e tantos volumes com uma letra gótica que não posso ler, com mapas e gravuras que não posso ver. E, no entanto, o livro estava ali. Eu sentia como que uma gravitação amistosa partindo do livro. Penso que o livro é uma felicidade de que dispomos, nós, os homens.

(Adaptado de: BORGES, Jorge Luis. Cinco visões pessoais. 4. ed. Trad. de Maria Rosinda R. da Silva. Brasília: UnB, 2002. p. 13 e 19)


No terceiro parágrafo, Borges justifica e reforça o motivo que o levou a dizer cada um, em vez de todos. No contexto, a diferença entre as duas expressões (cada um e todos) reside no contraste de sentido, respectivamente, entre:

Alternativas
Comentários
  • a) totalidade inclusiva e totalidade exclusiva - as expressões "cada um" e "todos" não transmitem ideia de exclusao ou inclusão

    b) negacao ou afirmação - cada um ou todos nada negam ou afirmam.

    d) omissao de pessoa e presença de pessoa - as expressões  cada um e todos não omitem ou indicam a presença de alguém.

    e) nenhuma coisa e alguma coisa - a ideia não é de exclusão ou de inclusão e, sim, de particularização e de generalização.

    LETRA C

  • Letra 'C'. Todo respeito Mel, mas, quando comentar, que tal colocar a resposta? 

  • "quero que seja uma confidência que faço a cada um de vocês; não a todos, mas a cada um, porque “todos” é uma abstração, enquanto “cada um” é algo verdadeiro." 

    TODOS -> Abstração = genérico.

    CADA UM-> o autor se refere a individualização, particularizando cada pessoa.


ID
1386004
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O LIVRO

Jorge Luis Borges (escritor)

Dos diversos instrumentos utilizados pelo homem, o mais espetacular é, sem dúvida, o livro. Os demais são extensões de seu corpo. O microscópio, o telescópio, são extensões de sua visão; o telefone é a extensão de sua voz; em seguida, temos o arado e a espada, extensões de seu braço. O livro, porém, é outra coisa: o livro é uma extensão da memória e da imaginação.

Dediquei parte de minha vida às letras, e creio que uma forma de felicidade é a leitura. Outra forma de felicidade - menor - é a criação poética, ou o que chamamos de criação, mistura de esquecimento e lembrança do que lemos.

Devemos tanto às letras. Sempre reli mais do que li. Creio que reler é mais importante do que ler, embora para se reler seja necessário já haver lido. Tenho esse culto pelo livro. É possível que eu o diga de um modo que provavelmente pareça patético. E não quero que seja patético; quero que seja uma confidência que faço a cada um de vocês; não a todos, mas a cada um, porque “todos” é uma abstração, enquanto “cada um” é algo verdadeiro.

Continuo imaginando não ser cego; continuo comprando livros; continuo enchendo minha casa de livros. Há poucos dias fui presenteado com uma edição de 1966 da Enciclopédia Brockhaus. Senti sua presença em minha casa - eu a senti como uma espécie de felicidade. Ali estavam os vinte e tantos volumes com uma letra gótica que não posso ler, com mapas e gravuras que não posso ver. E, no entanto, o livro estava ali. Eu sentia como que uma gravitação amistosa partindo do livro. Penso que o livro é uma felicidade de que dispomos, nós, os homens.

(Adaptado de: BORGES, Jorge Luis. Cinco visões pessoais. 4. ed. Trad. de Maria Rosinda R. da Silva. Brasília: UnB, 2002. p. 13 e 19)


No período É possível que eu o diga de um modo que provavelmente pareça patético, o autor utiliza os verbos dizer e parecer no presente do subjuntivo. Encontram-se estes mesmos tempo e modo verbais em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    O Modo Subjuntivo, assim como o indicativo, se caracteriza por um conceito semântico, é considerado o modo verbal que ao invés de expressar uma certeza expressará uma ideia de dúvida, exprime uma ação irreal, hipotética.

    Exemplos:

    Se tudo der certo, terminarei o trabalho esta semana.

    •       


    • Talvez eu volte atrás na minha decisão.




    • Fonte: Infoescola

  • Melhor maneira no meu ponto de vista de conjugar este tipo de verbo coloque a conjunção QUE na frente.

  • a) que (nós) chamemos;

    b) que (nós) leiamos;

    c) CORRETA;

    d) que (eu) possa;

    e) que (nós) disponhamos.

  • O presente do subjuntivo deriva do presente do indicativo. 

    Contudo, a diferença está na terminação utilizada no subjuntivo:

    ----> Quando o verbo terminar com "a", substitui por "e".   EX: Cantar = que eu cante

    ----> Quando o verbo terminar com "e-i", substitui por "a".   EX: Comer = que eu coma.


    O único verbo, nas assertivas, que possui esta terminação é o SEJA.


    Além disso, é sempre bom estar atento que o subjuntivo expressa uma ideia de dúvida, hipótese.

  • Gente, uma DICA BOA :

    Assistindo as aulas do professor Rosenthal, ele falou que se a gente quiser conjugar um verbo no PRESENTE DO SUBJUNTIVO, faça o seguinte : USE ESSE TERMO  ANTES DO VERBO-----> MARIA QUER QUE EU....

    Vou utilizar os verbos da questão 

    a) MARIA QUER QUE EU... chame ( nós chamemos) FALSO.

    b) MARIA QUER QUE EU... leia ( nós leiamos) FALSO

    c) MARIA QUER QUE EU.... seja ( eu seja ) VERDADEIRO

    d) MARIA QUER QUE EU.... possa ( eu possa ) FALSO

    e) MARIA QUER QUE EU.... disponha ( nós disponhamos ) FALSO

  • Sei que existem diversas regras e macetes para conjugar e descobrir a que modo e tempo o verbo está empregado. Entretanto, sabemos que o modo subjuntivo é aquele que não expressa certeza, e sim possibilidade, hipótese. E a única alternativa que expressa dúvida é a C.

  • querer não é poder...

  • Presente do Subjuntivo 

    =========================================================

    a) chamamos = Pretérito Perfeito

    b) lemos = Pretérito Perfeito

    c) Seja = Pres Subjuntivo

    d) posso = Pres. Indicativo

    e) dispomos = Pres Indicativo 


    OBS: Corrigindo o comentário de alguns, na alternativa E o verbo "dispomos" encontra-se no PRESENTE DO INDICATIVO e não no pretérito perfeito; segue a conjugação:


    Presente do Indicativo

    Disponho

    Dispõe

    Dispõe

    Dispomos

    Dispondes 

    Dispõem 

    ------------------------------------------------------------

    Pretérito Perfeito 

    Dispus

    Dispuseste 

    Dispôs

    Dispusemos 

    Dipusestes

    Dispuseram 


  • Os verbos chamar e ler podem ser PRESENTE DO INDICATIVO, quanto PRETÉRITO PERFEITO DO INDICATIVO.


  • O modo subjuntivo expressa desejo.
  • QUE eu SEJA

    QUE eu DIGA

    QUE eu PAREÇA



    PRESENTE DO SUBJUNTIVO

  • Diga e Pareça  – presente do subjuntivo como a própria questão disse

    Que eu diga que eu pareça

    Subjuntivo é formado por QUE, SE e QUANDO


    Ao tentar colocar o macete nas alternativas:


    a)  Chamar – que eu chame, que nós chamemos

    b)  Ler– que eu leia, que nós leiamos

    c)  Ser–  que eu seja , que ele seja

    d)  Poder – que eu possa

    e)  Dispor– que eu disponha, que nós disponhamos

  • Falando qual tempo e modo facilita 90%. =P

  • Antigamente a FCC dava o tempo e o modo de bandeja, hoje eles nem destacam o verbo mais...

    Para quem não tem acesso ao gabarito >>>>> letra C

  • O Presente do Subjuntivo dá a ideia de incerteza, dúvida.

    Presente do Presente do 
    Indicativo Subjuntivo

    Nós estud A mos (Talvez) Nós estud E mos 
    Nós vend E mos (Talvez) Nós vend A mos 
    Nós part I mos (Talvez) Nós part A mos

    ------------------------------------------------------------------ 
    Presente do Presente do Subjuntivo - 
    Indicativo - 
    A -----------------------> E - 
    E -----------------------> A - 
    I -----------------------> A - 
    ------------------------------------------------------------------

  • que eu diga        que eu pareça

    que tu digas       que tu pareças

    que ele diga       que ele pareça

    que nós digamos   que nós pareçamos

    que vós digais     que vós pareçais 

    que eles digam    que eles pareçam

    ---------------------------------------------------------

    PRESENTE DO SUBJUNTIVO

    A) pretérito perfeito

    B) pretérito perfeito

    C) presente do subjuntivo

    D) presente do indicativo

    E) pretérito perfeito

    ---------------------------------------------------------  

    que eu seja

    que tu sejas

    que ele seja

    que nós sejamos

    que vós sejais

    que eles sejam

  • LETRA C.

    Presente do subjuntivo

    c) Certo. quero que seja uma confidência; Um dos verbos está no subjuntivo. 

    Questão comentada pelo Prof. Elias Santana


ID
1386007
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O LIVRO

Jorge Luis Borges (escritor)

Dos diversos instrumentos utilizados pelo homem, o mais espetacular é, sem dúvida, o livro. Os demais são extensões de seu corpo. O microscópio, o telescópio, são extensões de sua visão; o telefone é a extensão de sua voz; em seguida, temos o arado e a espada, extensões de seu braço. O livro, porém, é outra coisa: o livro é uma extensão da memória e da imaginação.

Dediquei parte de minha vida às letras, e creio que uma forma de felicidade é a leitura. Outra forma de felicidade - menor - é a criação poética, ou o que chamamos de criação, mistura de esquecimento e lembrança do que lemos.

Devemos tanto às letras. Sempre reli mais do que li. Creio que reler é mais importante do que ler, embora para se reler seja necessário já haver lido. Tenho esse culto pelo livro. É possível que eu o diga de um modo que provavelmente pareça patético. E não quero que seja patético; quero que seja uma confidência que faço a cada um de vocês; não a todos, mas a cada um, porque “todos” é uma abstração, enquanto “cada um” é algo verdadeiro.

Continuo imaginando não ser cego; continuo comprando livros; continuo enchendo minha casa de livros. Há poucos dias fui presenteado com uma edição de 1966 da Enciclopédia Brockhaus. Senti sua presença em minha casa - eu a senti como uma espécie de felicidade. Ali estavam os vinte e tantos volumes com uma letra gótica que não posso ler, com mapas e gravuras que não posso ver. E, no entanto, o livro estava ali. Eu sentia como que uma gravitação amistosa partindo do livro. Penso que o livro é uma felicidade de que dispomos, nós, os homens.

(Adaptado de: BORGES, Jorge Luis. Cinco visões pessoais. 4. ed. Trad. de Maria Rosinda R. da Silva. Brasília: UnB, 2002. p. 13 e 19)


Nos trechos O livro, porém, é outra coisa (do primeiro parágrafo) e reler é mais importante do que ler, embora para se reler seja necessário já haver lido (do terceiro), as conjunções, no contexto dos parágrafos, estabelecem, respectivamente, relação de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    Porém = oposição

    Embora = concessão

  • LETRA D

    Adversativas (ideia de oposição): mas, porém, entretanto, no entanto, contudo, todavia, não obstante.

    Concessivas (ideia de concessão): embora, mesmo que, apesar de que, ainda que, posto que, por mais que, mesmo quando, conquanto.

    FONTE:http://www.alunosonline.com.br/portugues/conjuncao.html

  • GABARITO D

     

     

    A coordenada adversativa mantém uma oposição acentuada. Mostra, através de duas orações independentes, duas ideias distintas e contrárias, e acentua a mais importante.

     

    ex.:

    “Ele é um bom político, mas rouba.”    --> A oração coordenada adversativa ressalta o defeito do político.

     

     

    subordinada adverbial concessiva mantém uma relação de anormalidade em relação à oração Principal. Geralmente a concessiva mostra uma quebra de expectativa, uma quebra de regra geral, mostrando uma exceção, ou seja, o normal seria acontecer uma coisa, mas acontece outra. E de certa forma, destaca a ideia menos importante do período.

     

    ex.:

    Embora seja um ótimo jogador, Lucas ficou no banco.    -->  O normal, já que é um ótimo jogador, seria Lucas estar em campo.

     

     

     

    Bons estudos

  • CONJUNÇÕES ADVERSATIVAS

    ---> mas

    ---> porém

     ---> contudo

    ---> entretanto

    ---> no entanto

    ---> todavia

    CONJUNÇÕES CONCESSIVAS [algo que se opõe, mas não impede]

    ---> Embora fosse tarde, ele continuava a estudar.

    ---> Conquanto fosse tarde, ele continuava a estudar.

    ---> Ainda que fosse tarde, ele continuava a estudar.

    ---> Mesmo que fosse tarde, ele continuava a estudar.

  • OPOSIÇÃO, CONTRASTE, QUEBRA DE EXPECTATIVA, COMPENSAÇÃO, RESTRIÇÃO... TUDO É NOME DADO PARA ADVERSATIVA!

    ABRAÇOS E AGUARDO VOCÊS NA POSSE!

  • oposição e concessão.


ID
1386010
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O LIVRO

Jorge Luis Borges (escritor)

Dos diversos instrumentos utilizados pelo homem, o mais espetacular é, sem dúvida, o livro. Os demais são extensões de seu corpo. O microscópio, o telescópio, são extensões de sua visão; o telefone é a extensão de sua voz; em seguida, temos o arado e a espada, extensões de seu braço. O livro, porém, é outra coisa: o livro é uma extensão da memória e da imaginação.

Dediquei parte de minha vida às letras, e creio que uma forma de felicidade é a leitura. Outra forma de felicidade - menor - é a criação poética, ou o que chamamos de criação, mistura de esquecimento e lembrança do que lemos.

Devemos tanto às letras. Sempre reli mais do que li. Creio que reler é mais importante do que ler, embora para se reler seja necessário já haver lido. Tenho esse culto pelo livro. É possível que eu o diga de um modo que provavelmente pareça patético. E não quero que seja patético; quero que seja uma confidência que faço a cada um de vocês; não a todos, mas a cada um, porque “todos” é uma abstração, enquanto “cada um” é algo verdadeiro.

Continuo imaginando não ser cego; continuo comprando livros; continuo enchendo minha casa de livros. Há poucos dias fui presenteado com uma edição de 1966 da Enciclopédia Brockhaus. Senti sua presença em minha casa - eu a senti como uma espécie de felicidade. Ali estavam os vinte e tantos volumes com uma letra gótica que não posso ler, com mapas e gravuras que não posso ver. E, no entanto, o livro estava ali. Eu sentia como que uma gravitação amistosa partindo do livro. Penso que o livro é uma felicidade de que dispomos, nós, os homens.

(Adaptado de: BORGES, Jorge Luis. Cinco visões pessoais. 4. ed. Trad. de Maria Rosinda R. da Silva. Brasília: UnB, 2002. p. 13 e 19)


As alternativas apresentam trechos da entrevista que foi concedida por Jorge Luis Borges, em julho de 1985, ao jornalista Roberto D’Ávila. Borges morreria um ano depois. O trecho da entrevista que pode ser diretamente relacionado com as informações autobiográficas dadas no texto indicado para a leitura é:

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    Essa não tem nem muito o que pensar, praticamente dado de presente. A, B, C e D não tem nada, mas nada a ver com o texto. A letra E é a única que ainda relaciona o assunto livros com a paixão de ler.

  • foi só para não zerar na prova mesmo

  • Confesso que não entendi esta questão. No entanto, ao ler" informações autobiográficas" no enunciado, fui logo marcando a B:

    b)

    Quando PUBLICO um livro, não sei se teve êxito, se está vendendo. O que disse a crítica. Meus amigos sabem que não devem falar do que ESCREVO.

    Achei mal formulada a questão.

  • nao acredito que errei essa questao huhuHuhauhuahuahauhauhauahuaauahuahauhauha



    vacileit feio



ID
1386013
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

QUANDO A CRASE MUDA O SENTIDO

Muitos deixariam de ver a crase como bicho-papão se pensassem nela como uma ferramenta para evitar ambiguidade nas frases.

Luiz Costa Pereira Junior

O emprego da crase costuma desconcertar muita gente. A ponto de ter gerado um balaio de frases inflamadas ou espirituosas de uma turma renomada. O poeta Ferreira Gullar, por exemplo, é autor da sentença “A crase não foi feita para humilhar ninguém”, marco da tolerância gramatical ao acento gráfico. O escritor Moacyr Scliar discorda, em uma deliciosa crônica “Tropeçando nos acentos”, e afirma que a crase foi feita, sim, para humilhar as pessoas; e o humorista Millôr Fernandes, de forma irônica e jocosa, é taxativo: “ela não existe no Brasil”.

O assunto é tão candente que, em 2005, o deputado João Herrmann Neto propôs abolir esse acento do português do Brasil por meio do projeto de lei 5.154, pois o considerava “sinal obsoleto, que o povo já fez morrer”. Bombardeado, na ocasião, por gramáticos e linguistas que o acusavam de querer abolir um fato sintático como quem revoga a lei da gravidade, Herrmann logo desistiu do projeto.

A grande utilidade do acento de crase no a, entretanto, que faz com que seja descabida a proposta de sua extinção por decreto ou falta de uso, é: crase é, antes de mais nada, um imperativo de clareza. Não raro, a ambiguidade se dissolve com a crase - em outras, só o contexto resolve o impasse. Exemplos de casos em que a crase retira a dúvida de sentido de uma frase, lembrados por Celso Pedro Luft no hoje clássico Decifrando a crase: cheirar a gasolina X cheirar à gasolina; a moça correu as cortinas X a moça correu às cortinas; o homem pinta a máquina X o homem pinta à máquina; referia-se a outra mulher X referia-se à outra mulher.

O contexto até se encarregaria, diz o autor, de esclarecer a mensagem; um usuário do idioma mais atento intui um acento necessário, garantido pelo contexto em que a mensagem se insere. A falta de clareza, por vezes, ocorre na fala, não tanto na escrita. Exemplos de dúvida fonética, sugeridos por Francisco Platão Savioli: “A noite chegou”; “ela cheira a rosa”; “a polícia recebeu a bala”. Sem o sinal diacrítico, construções como essas serão sempre ambíguas. Nesse sentido, a crase pode ser antes um problema de leitura do que prioritariamente de escrita.

(Adaptado de: PEREIRA Jr., Luiz Costa. Revista Língua portuguesa, ano 4, n. 48. São Paulo: Segmento, outubro de 2009. p. 36-38)

Logo na abertura do texto, o autor destaca a importância da crase como uma ferramenta para evitar ambiguidade nas frases. Ideia semelhante é reafirmada no trecho:

Alternativas
Comentários
  • Muitos deixariam de ver a crase como bicho-papão se pensassem nela como uma ferramenta para evitar ambiguidade nas frases. 


    evitar a ambiguidade, tem a ver com clareza então
  • Questao de interpretaçao de texto, QDC.

  • Marquei letra C mas confesso que não entendi a questão. Alguém poderia explicar?

  • Marquei a letra "A". Mas depois li o texto e na L9 tem a resposta da questão ("D"). Creio que esse gabarito esteja errado.

    Alguém me corrija caso eu esteja errado.

  • resolvi por eliminação,GAB:C  pois está na afirmativa como a pedida no enunciado,todas as outras formas estão na negativa, por isso ñ reforçam a ideia !

  • O que não tem ambiguidade (dúvida), tem clareza.


    Letra (c).

  • Comentário do Prof Alexandre Soares no vídeo foi o melhor.."comer a francesa sem crase acaba com o casamento''...kkkkkk

  • comer à francesa ( comer a moda da frança) comer a francesa ( mulher francesa).kkkkkk                           

  • Essa foi boa hehehe

     

    turn down for what o/


ID
1386016
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

QUANDO A CRASE MUDA O SENTIDO

Muitos deixariam de ver a crase como bicho-papão se pensassem nela como uma ferramenta para evitar ambiguidade nas frases.

Luiz Costa Pereira Junior

O emprego da crase costuma desconcertar muita gente. A ponto de ter gerado um balaio de frases inflamadas ou espirituosas de uma turma renomada. O poeta Ferreira Gullar, por exemplo, é autor da sentença “A crase não foi feita para humilhar ninguém”, marco da tolerância gramatical ao acento gráfico. O escritor Moacyr Scliar discorda, em uma deliciosa crônica “Tropeçando nos acentos”, e afirma que a crase foi feita, sim, para humilhar as pessoas; e o humorista Millôr Fernandes, de forma irônica e jocosa, é taxativo: “ela não existe no Brasil”.

O assunto é tão candente que, em 2005, o deputado João Herrmann Neto propôs abolir esse acento do português do Brasil por meio do projeto de lei 5.154, pois o considerava “sinal obsoleto, que o povo já fez morrer”. Bombardeado, na ocasião, por gramáticos e linguistas que o acusavam de querer abolir um fato sintático como quem revoga a lei da gravidade, Herrmann logo desistiu do projeto.

A grande utilidade do acento de crase no a, entretanto, que faz com que seja descabida a proposta de sua extinção por decreto ou falta de uso, é: crase é, antes de mais nada, um imperativo de clareza. Não raro, a ambiguidade se dissolve com a crase - em outras, só o contexto resolve o impasse. Exemplos de casos em que a crase retira a dúvida de sentido de uma frase, lembrados por Celso Pedro Luft no hoje clássico Decifrando a crase: cheirar a gasolina X cheirar à gasolina; a moça correu as cortinas X a moça correu às cortinas; o homem pinta a máquina X o homem pinta à máquina; referia-se a outra mulher X referia-se à outra mulher.

O contexto até se encarregaria, diz o autor, de esclarecer a mensagem; um usuário do idioma mais atento intui um acento necessário, garantido pelo contexto em que a mensagem se insere. A falta de clareza, por vezes, ocorre na fala, não tanto na escrita. Exemplos de dúvida fonética, sugeridos por Francisco Platão Savioli: “A noite chegou”; “ela cheira a rosa”; “a polícia recebeu a bala”. Sem o sinal diacrítico, construções como essas serão sempre ambíguas. Nesse sentido, a crase pode ser antes um problema de leitura do que prioritariamente de escrita.

(Adaptado de: PEREIRA Jr., Luiz Costa. Revista Língua portuguesa, ano 4, n. 48. São Paulo: Segmento, outubro de 2009. p. 36-38)

Acerca dos exemplos utilizados nos dois últimos parágrafos para ilustrar o papel da crase na clareza e na organização das ideias de um texto, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra B (para os que só podem ler 10 por dia)

  • O gabarito diz que a resposta certa é a letra B, porém o respeitadíssimo professor de português Fernando Moura, afirma em seu livro que nas locuções que indicam meio ou instrumento e em outras nas quais a tradição linguística o exiga, como: À BALA, À FACA, À VISTA, À CHAVE, À TOA, À MÃO, etc, usa-se o acento grave. 

    =/


    Fonte de pesquisa: VADE-MECUM LÍNGUA PORTUGUESA - TÍTULO II - GRAMÁTICA APLICADA A TEXTOS, Fernando Moura.

  • Cheirar a gasolina. => sentir/aspirar o cheiro da gasolina 

    cheirar à gasolina =>  está com odor/fedor de gasolina

    recebeu a bala => (verbo transitivo direto) levou um tiro, foi alvejado, etc.

    recebeu à bala => foi recebido a tiros 

    À noite chegou => Chegou quando já era noite. (verbo intransitivo)

    A noite chegou => Anoiteceu. ("A noite" é sujeito)

    Correu as cortinas => Abriu as cortinas. (verbo transitivo direto)

    Correu às cortinas => Deslocou-se até às cortinas. (verbo transitivo indireto)

    Pinta a máquina => Passa tinta no equipamento. (verbo transitivo direto)

    Pinta à máquina => (locução prepositiva). Pinta com uso de máquina.


    É UMA QUESTÃO DE INTERPRETAÇÃO.

    Observe trecho do texto:

    "Nesse sentido, a crase pode ser antes um problema de leitura do que prioritariamente de escrita."


  • Ao meu ver, questão passível de anulação. Ao mesmo tempo em que "a polícia recebeu a bala", tem sentido de que a polícia foi vitimada pelo tiro, pode também ter sentido de que a polícia recebeu a bala para, por exemplo, examiná-la para saber de que tipo de arma saiu. Frase ambígua.

  • questão passível de anulação

  • O que se entende da letra "b" é que a polícia recebeu uma bala (uma munição).

    Achei mal formulada!

  • Acredito que na letra C, nao pode ser o sujeito NOITE pois o sujeito nao pode ser preposicionado 

    estou errado?

  • No sujeito nunca se usa crase porque não há preposição.

  • Também achei o item bem ruim, @Alexssandro Felipe.

  • ambiguidade

  • Letra B?!

    Por que se ele recebeu a bala e não foi atingido, ao menos foi assim que interpretei!



  • baleado é quem recebe a bala .

    Se ele recebesse a munição , seria diferente .
  • Quem recebe, recebe alguma coisa. Não há falar em preposição + artigo. Somente artigo.

  • Como a banca pode atribuir um sentido específico à letra B, se o próprio texto afirma: "“A noite chegou”; “ela cheira a rosa”; “a polícia recebeu a bala”. Sem o sinal diacrítico, construções como essas serão sempre ambíguas."...??

  • Meu Deus do Céu. É coisa de Português. Complica td.

  • ...e se a bala não for munição?

  • Se a bala não for munição, você verá que em nenhuma das alternativas o sentido está correto, logo se assume que a bala em questão só pode ser a munição - alguma alternativa tem que estar certa. Ou assuma que a bala é o doce, e não marque nenhuma alternativa, pois todas estarão erradas.
  • Essa questão é excelente para estudar as ocorrências da crase. Pois expressam casoscem haverá crase ou não pela semântica e não pela sintaxe.

  • Fala sério, ninguém dá jujuba para um policial? 

  • tenho de concordar com tua colocação Alberes Veloso, é muito mais fácil entender o que a questão está dizendo do que ir contra ela, mas cada um, cada um né...

  • Fala sério, não há resposta correta. Questão forçada.

    Na letra B, a ideia que se tem é de que a polícia recebeu a bala de presente (uma munição ou uma bala juquinha, tanto faz). Para a ideia expressa na questão, teria de haver o sinal indicativo de grave sobre o "a".

  • Por eliminação LETRA B, contudo ambiguidade mandou um abraço. Putz!

  • A. ERRADO - sentido de usar o olfato, não de feder.

    B. CERTO - a polícia recebeu o quê? a bala. VTD, logo não há crase e sentido de recepcionar, de ser vítima de tiro. Caso, fosse a polícia recebeu à bala, neste caso, a polícia está recebendo mas disparando, recebeu sob bala, seria VTI com uso da crase. Lembrando que diante de locuções de meio e instrumento, ao contrário do que Popis disse, é facultativo o uso da crase.

    C. ERRADO - Inverta a frase: Chegou à noite, à noite é uma locução adverbial, além disso não se usa crase diante de sujeito.

    D. ERRADO - sentido de puxar.

    E. ERRADO - o homem usa a máquina para pintar e não pinta a máquina. Atenção para a crase que não está aí em vão e exprime a ideia de instrumento utilizado pelo homem para pintar.

  • Concordo, boa questão, mas mal formulada a resposta do gabarito. Ficou totalmente ambígua sem um contexto.


ID
1386019
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

QUANDO A CRASE MUDA O SENTIDO

Muitos deixariam de ver a crase como bicho-papão se pensassem nela como uma ferramenta para evitar ambiguidade nas frases.

Luiz Costa Pereira Junior

O emprego da crase costuma desconcertar muita gente. A ponto de ter gerado um balaio de frases inflamadas ou espirituosas de uma turma renomada. O poeta Ferreira Gullar, por exemplo, é autor da sentença “A crase não foi feita para humilhar ninguém”, marco da tolerância gramatical ao acento gráfico. O escritor Moacyr Scliar discorda, em uma deliciosa crônica “Tropeçando nos acentos”, e afirma que a crase foi feita, sim, para humilhar as pessoas; e o humorista Millôr Fernandes, de forma irônica e jocosa, é taxativo: “ela não existe no Brasil”.

O assunto é tão candente que, em 2005, o deputado João Herrmann Neto propôs abolir esse acento do português do Brasil por meio do projeto de lei 5.154, pois o considerava “sinal obsoleto, que o povo já fez morrer”. Bombardeado, na ocasião, por gramáticos e linguistas que o acusavam de querer abolir um fato sintático como quem revoga a lei da gravidade, Herrmann logo desistiu do projeto.

A grande utilidade do acento de crase no a, entretanto, que faz com que seja descabida a proposta de sua extinção por decreto ou falta de uso, é: crase é, antes de mais nada, um imperativo de clareza. Não raro, a ambiguidade se dissolve com a crase - em outras, só o contexto resolve o impasse. Exemplos de casos em que a crase retira a dúvida de sentido de uma frase, lembrados por Celso Pedro Luft no hoje clássico Decifrando a crase: cheirar a gasolina X cheirar à gasolina; a moça correu as cortinas X a moça correu às cortinas; o homem pinta a máquina X o homem pinta à máquina; referia-se a outra mulher X referia-se à outra mulher.

O contexto até se encarregaria, diz o autor, de esclarecer a mensagem; um usuário do idioma mais atento intui um acento necessário, garantido pelo contexto em que a mensagem se insere. A falta de clareza, por vezes, ocorre na fala, não tanto na escrita. Exemplos de dúvida fonética, sugeridos por Francisco Platão Savioli: “A noite chegou”; “ela cheira a rosa”; “a polícia recebeu a bala”. Sem o sinal diacrítico, construções como essas serão sempre ambíguas. Nesse sentido, a crase pode ser antes um problema de leitura do que prioritariamente de escrita.

(Adaptado de: PEREIRA Jr., Luiz Costa. Revista Língua portuguesa, ano 4, n. 48. São Paulo: Segmento, outubro de 2009. p. 36-38)

A melhor explicação para o uso da vírgula, na frase do último parágrafo “Nesse sentido, a crase pode ser antes um problema de leitura do que prioritariamente de escrita”, é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

    Utiliza-se a vírgula para separar palavras de retificação ou ênfase. Ex.: principalmente, inclusive, só, menos, exceto .... Bons estudos!
  • GABARITO: E

    A vírgula separa certas expressões explicativas, retificativas, exemplificativas, como: isto é, ou seja, ademais, a saber, melhor dizendo, ou melhor, quer dizer, por exemplo, além disso, aliás, antes, com efeito, data vênia, digo.

    Exemplo: O político, a meu ver, deve sempre usar uma linguagem clara, ou seja, de fácil compreensão.

  • ---------------------------------------------------------------VÍRGULA--------------------------------------------------------------------------------------------- 

    *******OBRIGATORIA 

    Enumerar

    Particula Expletiva  O caso desta questão.. palavras como "ou seja, isto é, quer dizer, " *** DEVEEE SEPARAR MEU FIHH

    Separar datas

    Isolar Aposto

    Isolar o Vocativo

    Isolar o Predicativo do Sujeito

    Separar Polissíndetos  * TIPO ISSO--> " Saiu, e voltou, e dormiu, e sonhou, e nao passou no concurso" rssr ne? 

    Adverbio com mais de 2 palavras e no meio de oração

    Separar oração Assindetica

    Oração coordenadas

    Zeugma ** NOME FEIO..KK..É FACIL ---> " Ele comprou sonhos, ela, realidades " EVITAR A REPETIÇÃO DO VERBO COMPRAR

    Oração Adjetiva Explicativa

    Oração Adverbial no inicio ou no Fim

    MAISSS INFORMAÇÕES É SO ENTRAR EM CONTATO COMIGO..rsrs...


  • Independente de eliminação. O certo não seria a vírgula vir com valor rAtificativo, pois valor o valor dela não é para corrigir nada no exemplo dado rEtificativo, e sim para confirmar.

    Usei as definições do Aurélio para embasar a minha pergunta.

    RETIFICAR 1 Tornar reto, alinhar.2 Fazer uma correção.3 Responder a uma asserção menos verdadeira para restabelecer a verdade dos fatos.4 Purificar por destilação.5 Achar a grandeza linear de uma curvaRATIFICAR 1 Confirmar. 2 Validar; autenticar.3 Comprovar.


  • Levei quase cinco minutos até entender o comando da questão:(  vai ver é o cansaço depois de quase 200 respondidas hoje. 

  • klayson mavio, eu também demorei a entender o enunciado por falta de concentração. kkk. GabaritooooooooooooooooO "E". 

  • Comentário: A expressão “nesse sentido” é explanatória, explicativa, por
    tanto pode ser separada por vírgula.

     

    GABARITO: E

     

    PROF: RAFAELA FREITAS
     


ID
1386022
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

ANTES QUE O CÉU CAIA

Líder indígena brasileiro mais conhecido no mundo, o ianomâmi Davi Kopenawa lança livro e participa da FLIP enquanto relata o medo dos efeitos das mudanças climáticas sobre a Terra.

Leão Serva

Davi Kopenawa está triste. “A cobra grande está devorando o mundo”, ele diz. Em todo lugar, os homens semeiam destruição, esquentam o planeta e mudam o clima: até mesmo o lugar onde vive, a Terra Indígena Yanomâmi, que ocupa 96 km2 em Roraima e no Amazonas, na fronteira entre Brasil e Venezuela, vem sofrendo sinais estranhos. O céu pode cair a qualquer momento. Será o fim. Por isso, nem as muitas homenagens que recebe em todo o mundo aplacam sua angústia.

Ele decidiu escrever um livro para contar a sabedoria dos xamãs de seu povo, a criação do mundo, seus elementos e espíritos. Gravou 15 fitas em que narrou também sua própria trajetória. “Não adianta só os brancos escreverem os livros deles. Eu queria escrever para os não indígenas não acharem que índio não sabe nada.”

A obra foi lançada em 2010, na França (ed. Plon), e no ano passado, nos EUA, pela editora da universidade Harvard. Com o nome “A Queda do Céu”, está sendo traduzido para o português pela Companhia das Letras. No fim de julho, Davi vai participar da Feira Literária de Paraty/FLIP, mas a versão em português ainda não estará pronta. O lançamento está previsto para o ano que vem.

O livro explica os espíritos chamados “xapiris”, que os ianomâmis creem serem os únicos capazes de cuidar das pessoas e das coisas. “Xapiri é o médico do índio. E também ajuda quando tem muita chuva ou está quente. O branco está preocupado que não chove mais em alguns lugares e em outros tem muita chuva. Ele ajuda a nossa terra a não ficar triste.”

Nascido em 1956, Davi logo cedo foi identificado como um possível xamã, pois seus sonhos eram frequentados por espíritos. Xamã, ou pajé, é a referência espiritual de uma sociedade tribal. Os ianomâmis acreditam que os xamãs recebem dos espíritos chamados “xapiris” a capacidade de cura dos doentes. Davi descreve assim sua vocação: “Quando eu era pequeno, costumava ver em sonhos seres assustadores. Não sabia o que me atrapalhava o sono, mas já eram os xapiris que vinham a mim”. Quando jovem, recebeu a formação tradicional de pajé.

Com cerca de 40 mil pessoas (entre Brasil e Venezuela), em todo o mundo os ianomâmis são o povo indígena mais populoso a viver de forma tradicional em floresta. Poucos falam português. Davi logo se tornou seu porta-voz.

(Adaptado de: SERVA, Leão. Revista Serafina. Número 75. São Paulo: Folha de S. Paulo, julho de 2014, p. 18-19)

Considerando as informações do texto, é correto afirmar sobre o autor e o livro apresentados na reportagem:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A.

    Percebe-se, da leitura do texto, que o ianomâmi Davi Kopenawa, a começar pelo título de sua autoria (A queda do céu), detém-se, entre outras coisas, por questões místicas/espirituais. Há passagens do texto que justificam a "A" como nosso gabarito, notadamente a 2ª:

    Ele decidiu escrever um livro para contar a sabedoria dos xamãs de seu povo, a criação do mundo, seus elementos e espíritos.

    (...)

    O livro explica os espíritos chamados “xapiris”, que os ianomâmis creem serem os únicos capazes de cuidar das pessoas e das coisas (...).

    Bons estudos!


  • Gab. A. Consoante se depreende do trecho abaixo:

    "O livro explica os espíritos chamados “xapiris”, que os ianomâmis creem serem os únicos capazes de cuidar das pessoas e das coisas. “Xapiri é o médico do índio. E também ajuda quando tem muita chuva ou está quente. O branco está preocupado que não chove mais em alguns lugares e em outros tem muita chuva. Ele ajuda a nossa terra a não ficar triste.”

  • "

    tendo recebido quando jovem a formação necessária para se tornar pajé" não entendi essa afirmação.. Realmente não consigo concluir isto.

  • que os ianomâmis creem serem os únicos. Não deveria creem ser? 

  • tem jeito nao, amigos... temos que ler o texto pra responder questoes da FCC!!!


    NAO DESISTAM NUNCA PORRAAARARARARAR
  • Esse chá de piroca dos índios é bom mesmo, já tomei... O cipó é forte, ayawaska, experimentem amigos do qc! Fiquei até mais inteligente =)))


ID
1386025
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

ANTES QUE O CÉU CAIA

Líder indígena brasileiro mais conhecido no mundo, o ianomâmi Davi Kopenawa lança livro e participa da FLIP enquanto relata o medo dos efeitos das mudanças climáticas sobre a Terra.

Leão Serva

Davi Kopenawa está triste. “A cobra grande está devorando o mundo”, ele diz. Em todo lugar, os homens semeiam destruição, esquentam o planeta e mudam o clima: até mesmo o lugar onde vive, a Terra Indígena Yanomâmi, que ocupa 96 km2 em Roraima e no Amazonas, na fronteira entre Brasil e Venezuela, vem sofrendo sinais estranhos. O céu pode cair a qualquer momento. Será o fim. Por isso, nem as muitas homenagens que recebe em todo o mundo aplacam sua angústia.

Ele decidiu escrever um livro para contar a sabedoria dos xamãs de seu povo, a criação do mundo, seus elementos e espíritos. Gravou 15 fitas em que narrou também sua própria trajetória. “Não adianta só os brancos escreverem os livros deles. Eu queria escrever para os não indígenas não acharem que índio não sabe nada.”

A obra foi lançada em 2010, na França (ed. Plon), e no ano passado, nos EUA, pela editora da universidade Harvard. Com o nome “A Queda do Céu”, está sendo traduzido para o português pela Companhia das Letras. No fim de julho, Davi vai participar da Feira Literária de Paraty/FLIP, mas a versão em português ainda não estará pronta. O lançamento está previsto para o ano que vem.

O livro explica os espíritos chamados “xapiris”, que os ianomâmis creem serem os únicos capazes de cuidar das pessoas e das coisas. “Xapiri é o médico do índio. E também ajuda quando tem muita chuva ou está quente. O branco está preocupado que não chove mais em alguns lugares e em outros tem muita chuva. Ele ajuda a nossa terra a não ficar triste.”

Nascido em 1956, Davi logo cedo foi identificado como um possível xamã, pois seus sonhos eram frequentados por espíritos. Xamã, ou pajé, é a referência espiritual de uma sociedade tribal. Os ianomâmis acreditam que os xamãs recebem dos espíritos chamados “xapiris” a capacidade de cura dos doentes. Davi descreve assim sua vocação: “Quando eu era pequeno, costumava ver em sonhos seres assustadores. Não sabia o que me atrapalhava o sono, mas já eram os xapiris que vinham a mim”. Quando jovem, recebeu a formação tradicional de pajé.

Com cerca de 40 mil pessoas (entre Brasil e Venezuela), em todo o mundo os ianomâmis são o povo indígena mais populoso a viver de forma tradicional em floresta. Poucos falam português. Davi logo se tornou seu porta-voz.

(Adaptado de: SERVA, Leão. Revista Serafina. Número 75. São Paulo: Folha de S. Paulo, julho de 2014, p. 18-19)

Sobre a flexão de alguns verbos utilizados no texto são feitas as seguintes afirmações:

I. Em Os ianomâmis acreditam que os xamãs recebem dos espíritos chamados xapiris, o verbo “receber” está no plural porque concorda com o sujeito cujos núcleos são “ianomâmis” e “xamãs”.

II. Em E também ajuda quando tem muita chuva ou está quente, o verbo “ajudar” concorda com o sujeito elíptico “xapiri”.

III. Em O céu pode cair a qualquer momento, o verbo “poder” concorda em número com “céu”, sujeito simples no singular.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito:A.

    Análise das assertivas:

    I. Em Os ianomâmis acreditam que os xamãs recebem dos espíritos chamados xapiris, o verbo “receber” está no plural porque concorda com o sujeito cujos núcleos são “ianomâmis” e “xamãs”. Errado:

    A oração subordinada que os xamãs recebem dos espíritos chamados xapiris apresenta como sujeito simples "os xamãs", tornando a assertiva errada.

    II. Em E também ajuda quando tem muita chuva ou está quente, o verbo “ajudar” concorda com o sujeito elíptico “xapiri”. Certo:

    Se retomarmos um pouco o texto numa passagem anterior, veremos que, de fato, xapiri é o sujeito elíptico da oração em questão: Xapiri é o médico do índio. E também ajuda quando tem muita chuva ou está quente (quem ajuda? "xapiri").


    III. Em O céu pode cair a qualquer momento, o verbo “poder” concorda em número com “céu”, sujeito simples no singular. Certo:


    O verbo pode concorda em número (singular ou plural) com o sujeito simples "O céu".

    Bons estudos!

  • zeugma

  • É necessário ler a passagem lá em cima, no texto!!



ID
1386028
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

ANTES QUE O CÉU CAIA

Líder indígena brasileiro mais conhecido no mundo, o ianomâmi Davi Kopenawa lança livro e participa da FLIP enquanto relata o medo dos efeitos das mudanças climáticas sobre a Terra.

Leão Serva

Davi Kopenawa está triste. “A cobra grande está devorando o mundo”, ele diz. Em todo lugar, os homens semeiam destruição, esquentam o planeta e mudam o clima: até mesmo o lugar onde vive, a Terra Indígena Yanomâmi, que ocupa 96 km2 em Roraima e no Amazonas, na fronteira entre Brasil e Venezuela, vem sofrendo sinais estranhos. O céu pode cair a qualquer momento. Será o fim. Por isso, nem as muitas homenagens que recebe em todo o mundo aplacam sua angústia.

Ele decidiu escrever um livro para contar a sabedoria dos xamãs de seu povo, a criação do mundo, seus elementos e espíritos. Gravou 15 fitas em que narrou também sua própria trajetória. “Não adianta só os brancos escreverem os livros deles. Eu queria escrever para os não indígenas não acharem que índio não sabe nada.”

A obra foi lançada em 2010, na França (ed. Plon), e no ano passado, nos EUA, pela editora da universidade Harvard. Com o nome “A Queda do Céu”, está sendo traduzido para o português pela Companhia das Letras. No fim de julho, Davi vai participar da Feira Literária de Paraty/FLIP, mas a versão em português ainda não estará pronta. O lançamento está previsto para o ano que vem.

O livro explica os espíritos chamados “xapiris”, que os ianomâmis creem serem os únicos capazes de cuidar das pessoas e das coisas. “Xapiri é o médico do índio. E também ajuda quando tem muita chuva ou está quente. O branco está preocupado que não chove mais em alguns lugares e em outros tem muita chuva. Ele ajuda a nossa terra a não ficar triste.”

Nascido em 1956, Davi logo cedo foi identificado como um possível xamã, pois seus sonhos eram frequentados por espíritos. Xamã, ou pajé, é a referência espiritual de uma sociedade tribal. Os ianomâmis acreditam que os xamãs recebem dos espíritos chamados “xapiris” a capacidade de cura dos doentes. Davi descreve assim sua vocação: “Quando eu era pequeno, costumava ver em sonhos seres assustadores. Não sabia o que me atrapalhava o sono, mas já eram os xapiris que vinham a mim”. Quando jovem, recebeu a formação tradicional de pajé.

Com cerca de 40 mil pessoas (entre Brasil e Venezuela), em todo o mundo os ianomâmis são o povo indígena mais populoso a viver de forma tradicional em floresta. Poucos falam português. Davi logo se tornou seu porta-voz.

(Adaptado de: SERVA, Leão. Revista Serafina. Número 75. São Paulo: Folha de S. Paulo, julho de 2014, p. 18-19)

No período O livro explica os espíritos chamados ‘xapiris’, que os ianomâmis creem serem os únicos capazes de cuidar das pessoas e das coisas (quarto parágrafo), a palavra grifada tem a função de pronome relativo, retomando um termo anterior. Do mesmo modo como ocorre em:

Alternativas
Comentários
  • Na D se fosse "ONDE" ficaria agramatical , pois tal pronome exige local físico como no exemplo abaixo :

    "Ele luta por um Brasil melhor ONDE todos possam ser felizes" .

    Quando não é local físico, a gramática recomenda o USO do " em que " que será pronome relativo com ideia de ONDE !

    E nas outras questões o amigo matou a charada !

  • Alguém poderia explicar melhor a alternativa E ? A palavra QUE não seria um pronome interrogativo indireto ?

  • Pronome relativo "que" = "Qual" e sua variações.

    Em que = Na qual.

  • Respondi esta questão com a seguinte explicação da Prof. Flávia Rita: Pronome relativo entre vírgulas dá sentido de explicação... Sem vírgulas sentido de restrição... Neste caso comparei a frase que tem vírgulas com a que tem sentido de de explicação e deu certo... Letra D... Chutei certo...
  • Todos não notaram que esta questão é absolutamente passível de anulação porque há duas alternativas corretas - "D" e "E". Sim, a alternativa "E" também está correta porque possui também uma oração subordinada adjetiva com pronome remisso "que" após "o".

  • Quando antes do "que" vier verbo, ele será conjunção integrante

    por ai vc já eliminava os ítens A, B e C

     

    D) "em que" é equivalente a "onde", logo é um pronome relativo sim

     

    E) Qnd o "O" pode ser retirado da frase sem prejudicar o sentido ou sua gramática ele pode ser compreendido como pronome indefinido interrogativo.

     

    Gabarito letra D

     

  • Resolvi a questão de um modo bem simples: "QUE" pode ser substituído por "o(s) qual (s)", "a(s) qual(s)". Se substituirmos o QUE por alguns dessas (conforme o caso), a única alternativa que faz sentido é a letra D, pois ficaria. em + que = em + as quais= nas quais --> Gravou 15 fitas nas quais narrou... Espero ter ajudado. Havendo equívoco, favor corrigirem os mais sabidos do assunto.

  •  a)Os ianomâmis acreditam que os xamãs recebem dos espíritos chamados “xapiris” a capacidade de cura. ( EM ALGO- VTI)

    b)Eu queria escrever para os não indígenas não acharem que índio não sabe nada. ( ALGO ,  DE ALGUEM - VTDI)

    c)O branco está preocupado que não chove mais em alguns lugares. ( COM ALGO)

     d)Gravou 15 fitas em que narrou também sua própria trajetória. ( ALGO) - CORRETO

    e)Não sabia o que me atrapalhava o sono. (O= AQUILO / AO QUAL .... )

  • A)Os ianomâmis acreditam  (NISSO) que os xamãs recebem dos espíritos chamados “xapiris” a capacidade de cura.

    CONJUNÇÃO INTEGRANTE - ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA OBJETIVA DIRETA. 

      b) Eu queria escrever para os não indígenas não acharem  (ISSO) que índio não sabe nada. CONJUNÇÃO INTEGRANTE

      c) O branco está preocupado (COM ISSO) que não chove mais em alguns lugares. CONJUNÇÃO INTEGRANTE 

      d) Gravou 15 fitas em que (NAS QUAIS- REFERE-SE AO TERMO QUE O ANTECEDE) narrou também sua própria trajetória. PRONOME RELATIVO - ORAÇÃO ADJETIVA RESTRITIVA.  É A RESPOSTA. 

      e) Não sabia (ISSO) o que me atrapalhava o sono. CONJUNÇÃO INTEGRANTE 


    LETRA D. 

  • Para achar um pronome relativo deve-se substituir por o(a) qual, os (as) quais)

    Na questão só é possível nesta frase:

    Gravou 15 fitas em que narrou também sua própria trajetória

    Gravou 15 fitas nas quais narrou também sua própria trajetória.


  • GABARITO D

     

    Pronome relativo = retoma um termo anterior e pode ser substituído por O QUAL / A QUAL / DA QUAL / DO QUAL .

    Conjunção integrante = diz respeito de um termo que está por vir, pode ser substituído por ISSO / DISSO / NISSO

       

      Então a questão pede o PRONOME RELATIVO, vamos ver:

     

    a)  Os ianomâmis acreditam que os xamãs recebem dos espíritos chamados “xapiris” a capacidade de cura.

         Os ianomâmis acreditam NISSO .   Conjunção integrante

     

     b) Eu queria escrever para os não indígenas não acharem que índio não sabe nada.

         Eu queria escrever para os não indígenas não acharem ISSO.   Conjunção integrante

     

     c) O branco está preocupado que não chove mais em alguns lugares.

       O branco está preocupado NISSO.   Conjunção integrante.

     

     d)​ Gravou 15 fitas em que narrou também sua própria trajetória.

         Gravou 15 fitas DA QUAL narrou também [...]    PRONOME RELATIVO

     

     e)​ Não sabia o que me atrapalhava o sono

        Não sabia ISSO.   Conjunção integrante

     

     

    bons estudos

  • GABARITO D

     

    Pronome relativo = retoma um termo anterior e pode ser substituído por O QUAL / A QUAL / DA QUAL / DO QUAL .

    Conjunção integrante = diz respeito de um termo que está por vir, pode ser substituído por ISSO / DISSO / NISSO. 

       

      Então a questão pede o PRONOME RELATIVO, vamos ver:

     

    a)  Os ianomâmis acreditam que os xamãs recebem dos espíritos chamados “xapiris” a capacidade de cura.

         Os ianomâmis acreditam NISSO   Conjunção integrante

     

     b) Eu queria escrever para os não indígenas não acharem que índio não sabe nada.

         Eu queria escrever para os não indígenas não acharem ISSO.   Conjunção integrante

     

     c) O branco está preocupado que não chove mais em alguns lugares.

       O branco está preocupado NISSO.   Conjunção integrante.

     

     d)​ Gravou 15 fitas em que narrou também sua própria trajetória.

         Gravou 15 fitas DA QUAL narrou também [...]    PRONOME RELATIVO

     

     e)​ Não sabia o que me atrapalhava o sono

        Não sabia ISSO.   Conjunção integrante

     

     

    bons estudos

  • COMO DIZ NOSSA AMADA PROFESSORA FLAVIA RITA

    "O TROCADO POR AQUILO TEM QUE SER DEMONSTRATIVO

    SE POR QUE VIER SEGUIDO, ESSE QUE É RELATIVO"

    NÃO SABIA O QUE ME ATRAPALHAVA O SONO

    NÃO SABIA AQUILO QUE ME ATRAPALHAVA O SONO


ID
2514127
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Dentre os produtos básicos previstos em um projeto de arquitetura inclui-se a planta de situação, que representa a implantação da obra no terreno indicando,

Alternativas
Comentários
  • NBR 6492/94

    5.3.1.1 Planta de situação

    A planta de situação deve conter:

    a) simbologias de representação gráfica, conforme as prescritas no Anexo;

    b) curvas de nível existentes e projetadas, além de eventual sistema de coordenadas referenciais;

    c) indicação do norte;

    d) vias de acesso ao conjunto, arruamento e logradouros adjacentes com os respectivos equipamentos urbanos;

    e) indicação das áreas a serem edificadas, com o contorno esquemático da cobertura das edificações;

    f) denominação dos diversos edifícios ou blocos;

    g) construções existentes, demolições ou remoções futuras, áreas non aedificandi e restrições governamentais;

    h) escalas;

    i) notas gerais, desenhos de referência e carimbo.

  • Questão mal formulada. Indicação de áreas é completamente diferente de quadro de áreas e, de acordo com a NBR 6492, o quadro de áreas só consta na fase Projeto Executivo e ainda como elemento facultativo.

  • “...a Planta de Situação, que representa a implantação da obra no terreno...” Como assim?

ID
2514130
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Um cálculo simplificado para definir a quantidade de luminárias necessárias para obter um bom desempenho luminotécnico deve considerar, conforme a NBR-5413, além da iluminância necessária no ambiente,

Alternativas
Comentários
  • Essa NBR nem fala dessa definição... (Y)

     

    http://ftp.demec.ufpr.br/disciplinas/TM802/NBR5413.pdf

  • Essa NBR nem existe mais: https://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=4596

  • Esta NBR foi substituída pela NBR 8995-1/2013

  • NBR-5413 cancelada em 21/03/2013  Substituída por : NBR ISO/CIE 8995-1:2013

    E a 5413 não fala sobre esses requisitos.

    Fiz por eliminação, na vontade de Deus, rsrsrs.

    Gabarito A


ID
2514133
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

A NBR-10152 fixa as condições exigíveis para a aceitação do ruído num determinado recinto de uma edificação conforme a finalidade mais característica de utilização do recinto. Analise a listagem em que se apresentam tipos de recintos, e um intervalo de valores em dB(A).


Auditórios para palestras (sem ocupação) ........................ 30-40

Bibliotecas ......................................................................... 35-45

Escritórios .......................................................................... 45-55

Salas de espera ................................................................. 40-50


O intervalo a que se refere a listagem acima corresponde aos níveis de

Alternativas
Comentários
  • ruído ambiente de conforto e aceitável.  CORRETA

  • NBR-10152/2017 . (Tabela 1- Valores dB(A) e NC) Nota a) O valor inferior da faixa representa o nível sonoro para conforto, enquanto que o valor superior significa o nível sonoro aceitável para a finalidade.

    Gabarito: C

    @arquitetamanuprado


ID
2514136
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

O tempo de reverberação do som em um ambiente fechado depende

Alternativas
Comentários
  • b

    do volume do recinto, do tipo, forma e número de superfícies e da capacidade de absorção sonora do ambiente. 

  • O tempo de reverberação depende de dois principais fatores: volume (tamanho) do ambiente e área de absorção. Quanto maior o volume, maior o tempo de reverberação, pois existe mais área de superfície que o som se refletirá. Quanto à absorção, quanto maior área de superfícies que absorvem energia, menos intenso o som será a cada reflexão e consequentemente, menor o tempo de reverberação.

    fonte: site portalacustica.info/tempo-de-reverberacao/


ID
2514139
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

A peça indispensável para a execução de uma obra é o cronograma físico-financeiro, que

Alternativas
Comentários
  • Gabartio correto publicado pela banca, letra D

  • Obs.: a construção gramatical dessa questão, quando se junta o item correto com o enunciado da questão, é de se lamentar.

    Mas ignorando isso, vamos ao destaque dos erros de cada assertiva:

     

    ERRADA a) tem o objetivo de apresentar os desembolsos no decorrer do tempo de execução proposto pelo projeto, prevendo o tempo total para a execução da obra, excluídos os dias sem produção. (Os dias sem produção devem ser incluídos na contagem, pois influenciam diretamente no tempo total estimado.)


    ERRADA b) consiste na apresentação dos desembolsos no decorrer da execução da obra, estabelecendo a duração dessa execução, portanto a elaboração do projeto não exerce qualquer influência para a definição dos prazos de execução. (Exerce influência, obviamente.)


    ERRADA c) a morosidade da entrega da obra é especialmente prejudicial para a administração pública, por implicar necessariamente a consumação de ilegalidade e obtenção de vantagem indevida por parte da empresa contratada para a execução da obra. (A morosidade da entrega da obra pode ser decorrente de fatos que fogem ao controle da contratada, tais como casos fortuitos ou de força maior, fatos do Príncipe, ou ainda fatos da Administração. Em todos esses casos, não se trata "necessariamente de consumação de ilegalidade e otenção de vantagem indevida".)
     

    CORRETA d) no julgamento das propostas, a administração pública deve zelar para que o cronograma físico-financeiro esteja compatível com o projeto básico, para evitar a prorrogação contratual e a decorrente reivindicação de aditivos contratuais por parte da empresa contratada para a execução. 


    ERRADA e) tem um prazo muito reduzido e onera a obra pela adoção de turnos ininterruptos de trabalho da empresa contratada, dado que o custo da mão de obra noturna é pelo menos 70% maior que a hora normal trabalhada. (Assertiva non sense: Os prazos não são necessariamente "muito reduzidos". O cronograma físico-financeiro não onera a obra, e sim, é um instrumento fundamental para organizá-la e planejá-la. A mão de obra noturna é pelo menos 50% maior do que a hora normal trabalhada.)


ID
2514142
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Foram observadas falhas na fiscalização de obra, com relação à execução de serviços de imprimadura betuminosa impermeabilizante. Indique a alternativa que corresponda a um desses casos frequentes e que devem ser evitados para preservar a qualidade na execução dos serviços.

Alternativas
Comentários
  • ARQUITETURA E ELEMENTOS DE URBANISMO - PAVIMENTAÇÃO

    a) 2.8.3 Antes de se iniciar a distribuição do material betuminoso, serão medidas e comparadas entre si as vazões dos bicos de barra de distribuição, de forma que apresentem uniformidade de aspersão.

    b) 2.8.3 A distribuição do material betuminoso não poderá ser iniciada enquanto não for atingida e mantida, no material existente dentro do veículo distribuidor, a temperatura necessária à obtenção de viscosidade adequada à distribuição.

    c) 2.8.3 Os serviços executados serão protegidos contra a ação destruidora das águas pluviais, do trânsito e de outros agentes que possam danificá-los.

    d) 2.8.3 A distribuição será feita com a mangueira de operação manual sempre que a superfície a ser imprimada não permitir a utilização de barra de distribuição. Nas fendas, a aplicação será executada com o regador tipo bico de pato.

    e) 2.9.3 No caso de emprego de asfaltos diluídos ou emulsões, o início de cada operação de material betuminoso será condicionado à cura do material aplicado na camada anterior. Serão feitas regulagens da barra de distribuição do material betuminoso, a fim de evitar o aparecimento futuro de estrias longitudinais.

    MOP - Manual de obras públicas - construção


ID
2514145
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

O nível de desempenho do concreto de qualquer estrutura é avaliado, basicamente, pela distância existente entre dois parâmetros definidos em norma, sendo eles o estado limite de serviço (ELS) e o estado limite último (ELU).


A respeito desses dois parâmetros é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Letra D

    Os estados limites de serviço (ELS) são os critérios de segurança que estão relacionados ao conforto para os usuários, durabilidade da estrutura, aparência e boa utilização de um modo geral. Já o ELU está relacionado ao estado no qual a estrutura já não pode ser utilizada por razão de esgotamento da capacidade resistente e risco à segurança.

  • "A diferença entre este dois patamares são os coeficientes de segurança, por sua vez definidos em normas técnicas. Quanto mais próximos eles estiverem, maior probabilidade de que a superestrutura entre em colapso. A proximidade destes dois parâmetros ocorre cada vez que a superestrutura de concreto aproxima-se de um nível crítico de deterioração e desempenho, anômalo ao que foi projetada."

    http://www.ibracon.org.br/publicacoes/revistas_ibracon/rev_construcao/pdf/Revista_Concreto_49.pdf

  • Primeiro, vamos entender o que são esses conceitos:

    Estado-limite último (ELU): estado crítico em que o sistema de vedações verticais internas e externas (SVVIE) não atende mais aos critérios de desempenho relativos à segurança. Há risco de colapso ou ruína. A ruína pode ser caracterizada pela ruptura, perda de estabilidade, deformações ou fissuras excessivas.

    Estado-limite de serviço (ELS): estado de solicitação do SVVIE a partir do qual começam a ser prejudicadas a funcionalidade, utilização e/ou durabilidade do sistema. Presença de deslocamentos acima dos limites, fissuras e outra falhas.

    Logo percebemos que quanto mais próximos estiverem, pior será a deterioração da estrutura

    Retirada da NBR 15575

  • por que não letra A?


ID
2514148
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Analise as afirmações abaixo com o objetivo de identificar os fatores fundamentais para se obter uma recuperação de excelência, aumentando-se os coeficientes de segurança.


I. Partir de um laudo técnico abrangente, detalhado e bem fundamentado que estabeleça um diagnóstico da patologia apresentada, seguida da discriminação dos procedimentos de recuperação e dos materiais a serem empregados.

II. Contar com uma equipe heterogênea de modo a reunir tanto profissionais bem capacitados e experientes, quanto profissionais sem experiência para serem testados e treinados.

III. Utilizar materiais e técnicas previamente testados de acordo com as metodologias de tratamento discriminadas no laudo técnico para que se possa recuperar o nível de desempenho e durabilidade da estrutura comprometida.

IV. Selecionar materiais e insumos de diversos fabricantes com o objetivo de ampliar o espectro dos testes e da experimentação na aplicação dos materiais e técnicas e assim garantir a excelência da recuperação.


Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • I. Partir de um laudo técnico abrangente, detalhado e bem fundamentado que estabeleça um diagnóstico da patologia apresentada, seguida da discriminação dos procedimentos de recuperação e dos materiais a serem empregados.

    II. Contar com uma equipe heterogênea de modo a reunir tanto profissionais bem capacitados e experientes, quanto profissionais sem experiência para serem testados e treinados.

    III. Utilizar materiais e técnicas previamente testados de acordo com as metodologias de tratamento discriminadas no laudo técnico para que se possa recuperar o nível de desempenho e durabilidade da estrutura comprometida.

    IV. Selecionar materiais e insumos de diversos fabricantes com o objetivo de ampliar o espectro dos testes e da experimentação na aplicação dos materiais e técnicas e assim garantir a excelência da recuperação.

    LETRA A


ID
2514151
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

O estudo de viabilidade será desenvolvido para formular as diretrizes da solução construtiva que melhor atenda ao programa arquitetônico e à legislação pertinente. Objetiva trazer subsídios à elaboração dos anteprojetos em busca da proposta mais adequada para atender os requisitos estabelecidos pelo programa arquitetônico e superar eventuais limitações do terreno. Devem ser indicados no estudo de viabilidade:

Alternativas
Comentários
  • Estudo de viabilidade - Etapa destinada à elaboração de análise e avaliações para seleção e recomendação de

    alternativas para a concepção arquitetônica e de seus respectivos elementos, instalações e componentes.

    ✅ LETRA E


ID
2514154
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

De acordo com a NBR-5.674:2012, que dispõe sobre a manutenção de edificações, na organização da gestão do sistema de manutenção, os diferentes tipos necessários de manutenção são:

Alternativas
Comentários
  • Rotineira, corretiva e preventiva


    Segundo NBR 5674/2012:

    a) manutenção rotineira, caracterizada por um fluxo constante de serviços, padronizados e cíclicos, citando-se, por exemplo, limpeza geral e lavagem de áreas comuns;
    b) manutenção corretiva, caracterizada por serviços que demandam ação ou intervenção imediata a fim de permitir a continuidade do uso dos sistemas, elementos ou componentes das edificações, ou evitar graves riscos ou prejuízos pessoais e/ou patrimoniais aos seus usuários ou proprietários; e
    c) manutenção preventiva, caracterizada por serviços cuja realização seja programada com antecedência, priorizando as solicitações dos usuários, estimativas da durabilidade esperada dos sistemas, elementos ou componentes das edificações em uso, gravidade e urgência, e relatórios de verificações periódicas sobre o seu estado de degradação


ID
2514157
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Segundo a Lei n° 8.666/1993, que institui normas para licitações e contratos da Administração pública, estão entre as condições indispensáveis para que obras e serviços sejam licitados a existência de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

     

    Lei 8.666/93

     

    Art. 7o §2o As obras e os serviços somente poderão ser licitados quando:

    I - houver projeto básico aprovado pela autoridade competente e disponível para exame dos interessados em participar do processo licitatório;

    II - existir orçamento detalhado em planilhas que expressem a composição de todos os seus custos unitários;

    III - houver previsão de recursos orçamentários que assegurem o pagamento das obrigações decorrentes de obras ou serviços a serem executadas no exercício financeiro em curso, de acordo com o respectivo cronograma;

    IV - o produto dela esperado estiver contemplado nas metas estabelecidas no Plano Plurianual de que trata o art. 165 da Constituição Federal, quando for o caso.

  • Não entendi o erro da C

ID
2514160
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes − CIPA visa a segurança e saúde do trabalhador no seu ambiente de serviço. Quanto ao tipo as CIPA classificam-se em

Alternativas
Comentários
  • TIPOS DE CIPA:

     


    CIPA CENTRALIZADA: quando a empresa possui num mesmo município 1 (um) ou mais canteiros de obras ou frentes de trabalho com
    menos de 70 (setenta) empregados.


    CIPA POR CANTEIRO: quando a empresa possui 1 (um) ou mais canteiros ou frentes de trabalho com 70 (setenta) ou mais empregados.


    CIPA PROVISÓRIA: para o caso de canteiro cuja duração de atividades não exceda a 180 dias


ID
2514163
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

De acordo com as regras estabelecidas pela Resolução n° 52, que aprova o Código de Ética e Disciplina do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil − CAU/BR, o arquiteto e urbanista deve

Alternativas
Comentários
  • GAB D

     

    CAU - Resolução n° 52/ 2013 

     

    a) INCORRETA. É a prevalência de suas considerações sobre quaisquer outras, e não do cliente que o contrata.

    1.2.2. O arquiteto e urbanista deve exercer, manter e defender a autonomia própria da profissão liberal, orientando suas decisões profissionais pela prevalência das suas considerações artísticas, técnicas e científicas sobre quaisquer outras.

     

    b) INCORRETA.  Para rejeitar tem que ser imposição ( ou injunções, coerções, exigências ou pressões) CONTRÁRIA às suas convicções profissionais que comprometam valores técnicos, éticos e a qualidade estética do seu trabalho, e NÃO PESSOAIS, como diz no exercício.

     - 1.2.3. O arquiteto e urbanista deve defender sua opinião, em qualquer campo da atuação profissional, fundamentando-a na observância do princípio da melhor qualidade, e rejeitando injunções, coerções, imposições, exigências ou pressões contrárias às suas convicções profissionais que possam comprometer os valores técnicos, éticos e a qualidade estética do seu trabalho.

     

    c) INCORRETA - O arquiteto não pode nada que exacerbe ou extrapole os limites de suas atribuições.

    1.2.5. O arquiteto e urbanista deve declarar-se impedido de assumir responsabilidades profissionais que extrapolem os limites de suas atribuições, habilidades e competências, em seus respectivos campos de atuação.

     

    d) GABARITO

    1.2.1. O arquiteto e urbanista deve responsabilizar-se pelas tarefas ou trabalhos executados por seus auxiliares, equipes, ou sociedades profissionais que estiverem sob sua administração ou direção, e assegurar que atuem em conformidade com os melhores métodos e técnicas.

     

    e) INCORRETA - Para poder ensinar, precisa ter aprendido e executado antes.

    1.2.6. O arquiteto e urbanista responsável por atividade docente das disciplinas de Arquitetura e Urbanismo deve, além de deter conhecimento específico sobre o conteúdo a ser ministrado, ter executado atividades profissionais referentes às respectivas disciplinas.

  • Gab. D

    A) exercer, manter e defender as prerrogativas da profissão liberal, orientando suas decisões profissionais pela prevalência das considerações artísticas, técnicas e científicas do cliente que o contrata.

    Deve prevalecer considerações artísticas, técnicas e científicas do Profissional contratado - e não do cliente

    B) defender sua opinião, em qualquer campo da atuação profissional, fundamentando-a na observância do princípio da melhor qualidade, e rejeitando imposições que possam comprometer os seus valores pessoais de conduta ética.

    Rejeitando imposições que possam comprometer os valores técnicos, éticos e a qualidade estética do seu trabalho. - não fala sobre valores pessoais.

    C) assumir ❌todas as responsabilidades profissionais, técnicas e legais que exacerbam os limites de suas atribuições, habilidades e competências, bem como de seus colaboradores, em seus respectivos campos de atuação.

    Muito pelo contrário: ele é impedido de assumir responsabilidades profissionais que extrapolem os limites de suas atribuições, habilidades e competências, em seus respectivos campos de atuação.

    D) responsabilizar-se pelas tarefas ou trabalhos executados por seus auxiliares, equipes, ou sociedades profissionais que estiverem sob sua administração ou direção, e assegurar que atuem em conformidade com os melhores métodos e técnicas. ✅Gabarito

    E) comprovar o conhecimento das disciplinas do campo específico, no caso de ser responsável por atividade docente, não sendo necessário ter executado atividades profissionais relativas às disciplinas lecionadas.

    Além de deter conhecimento específico sobre o conteúdo a ser ministrado, deve ter executado atividades profissionais referentes às respectivas disciplinas.


ID
2514166
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

De acordo com a Resolução n° 17 do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil − CAU/BR, ficam sujeitos ao Registro de Responsabilidade Técnica − RRT, quando executados por arquitetos e urbanistas, as construções, edificações, obras e serviços

Alternativas
Comentários
  • Art. 4° O Registro de Responsabilidade Técnica (RRT) define, para todos os efeitos legais, os responsáveis técnicos pela atividade de Arquitetura e Urbanismo.

    § 2° Ficam sujeitos ao Registro de Responsabilidade Técnica (RRT), quando executados por arquitetos e urbanistas, as construções, edificações, obras e serviços:

     

    a) do patrimônio histórico cultural e artístico, arquitetônico, urbanístico, paisagístico, restauro, monumentos práticas de projeto, vistoria e soluções tecnológicas, para reutilização, reabilitação, conservação, restauro e valorização de edificações, conjuntos e cidades. ERRADA (Inciso III)

    b) do planejamento urbano e regional, planejamento físico-territorial, planos de intervenção no espaço urbano, metropolitano e regional fundamentados nos sistemas de infraestrutura, saneamento básico e ambiental, sistema viário, sinalização, tráfego e trânsito urbano e rural, acessibilidade, gestão territorial e ambiental, parcelamento do solo, loteamento, desmembramento, remembramento, arruamento, planejamento urbano, plano diretor, traçado de cidades, desenho urbano, inventário urbano e regional, assentamentos humanos e requalificação em áreas urbanas e rurais ERRADA ( Inciso IV)

    c) de arquitetura paisagística, concepção e execução de projetos para espaços externos, livres e abertos, privados ou públicos, como parques e praças, considerados isoladamente ou em sistemas, dentro de várias escalas, inclusive a territorial. ERRADA (Inciso III)

    d) da tecnologia e resistência dos materiais, dos elementos e produtos de construção, patologias e recuperações, dos sistemas construtivos e estruturais, estruturas, desenvolimento de estruturas e aplicação tecnológica de estruturas e de instalações e equipamentos referentes à arquitetura e urbanismo. ERRADA ( Incisos VII, VIII e IX)

    e) de topografia, elaboração e interpretação de levantamentos topográficos cadastrais para a realização de projetos de arquitetura, de urbanismo e de paisagismo, foto-interpretação, leitura, interpretação e análise de dados e informações topográficas e sensoriamento remoto. CORRETA (Inciso VI)

     


ID
2514169
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

A Resolução n° 21 do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil − CAU/BR contém anexo o glossário dos termos referentes às atividades e atribuições profissionais previstas para fins de Registro de Responsabilidade Técnica − RRT. Dentre os termos elencados no glossário está o Estudo de Impacto Ambiental − EIA. O EIA é um estudo realizado para

Alternativas
Comentários

  • Resolução CONAMA, 001/86
    Art. 1o Para efeito desta Resolução, considera-se impacto ambiental qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente, afetam:
    I - a saúde, a segurança e o bem-estar da população;
    II - as atividades sociais e econômicas;
    III - a biota;
    IV - as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente;
    V - a qualidade dos recursos ambientais.

    Art. 5o O estudo de impacto ambiental, além de atender à legislação, em especial os princípios e objetivos expressos na Lei de Política Nacional do Meio Ambiente, obedecerá às seguintes diretrizes gerais:
    I - Contemplar todas as alternativas tecnológicas e de localização do projeto, confrontando-as com a hipótese de não execução do projeto;
    II - Identificar e avaliar sistematicamente os impactos ambientais gerados nas fases de implantação e operação da atividade;
    III - Definir os limites da área geográfica a ser direta ou indiretamente afetada pelos impactos, denominada área de influência do projeto, considerando, em todos os casos, a bacia hidrográfica na qual se localiza;
    lV - Considerar os planos e programas governamentais, propostos e em implantação na área de influência do projeto, e sua compatibilidade.


    Resolução 21, CAU

    Estudo de Impacto Ambiental (EIA) - Relatório de Impacto no Meio Ambiente (RIMA)EIA é o estudo realizado para licenciamento de atividades que, direta ou indiretamente, afetam o meio ambiente ou que são potencialmente poluidoras. Este estudo deverá incluir, no mínimo, o diagnóstico ambiental da área de influência do projeto, a análise dos impactos ambientais previstos e de suas alternativas, a definição de medidas mitigadoras e a elaboração de um programa de acompanhamento e monitoramento desses impactos. Já o RIMA é o relatório correspondente, que deverá ser feito após a implantação do empreendimento;
     

  • Segundo o ANEXO (glossário)  da resolução n° 21 de 5 de Abril de 2012 do CAU, pg 10:

    Estudo de Impacto Ambiental (EIA) - Relatório de Impacto no Meio Ambiente (RIMA) – EIA é o estudo realizado para licenciamento de atividades que, direta ou indiretamente, afetam o meio ambiente ou que são potencialmente poluidoras. Este estudo deverá incluir, no mínimo, o diagnóstico ambiental da área de influência do projeto, a análise dos impactos ambientais previstos e de suas alternativas, a definição de medidas mitigadoras e a elaboração de um programa de acompanhamento e monitoramento desses impactos. Já o RIMA é o relatório correspondente, que deverá ser feito após a implantação do empreendimento;

  • Para os não assinantes

    Gabarito: B

  • ACERTEI pq era a única que continha a palavra medidas mitigadoras

  • Excelente comentário Guil., parabéns e obrigado em nome de todos os colegas arquitetos !

    Lembrando que quando disserem que o Estudo de Impacto de Vizinhança substitui o EIA é FALSA a afirmativa..


ID
2514172
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

A Lei n° 8.666/93 − que institui normas para licitações e contratos da Administração pública − define como “execução indireta” aquela que o órgão ou entidade contrata com terceiros. Dos regimes de execução indireta assegurados pela lei, o que está corretamente definido é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

     

    Lei 8.666/93

     

    Art. 6o Para os fins desta Lei, considera-se:

    VIII - Execução indireta - a que o órgão ou entidade contrata com terceiros sob qualquer dos seguintes regimes:

    a) empreitada por preço global - quando se contrata a execução da obra ou do serviço por preço certo e total;

    b) empreitada por preço unitário - quando se contrata a execução da obra ou do serviço por preço certo de unidades determinadas;

    c) (Vetado)

    d) tarefa - quando se ajusta mão-de-obra para pequenos trabalhos por preço certo, com ou sem fornecimento de materiais;

    e) empreitada integral - quando se contrata um empreendimento em sua integralidade, compreendendo todas as etapas das obras, serviços e instalações necessárias, sob inteira responsabilidade da contratada até a sua entrega ao contratante em condições de entrada em operação, atendidos os requisitos técnicos e legais para sua utilização em condições de segurança estrutural e operacional e com as características adequadas às finalidades para que foi contratada.

  • a) empreitada por preço unitário − quando se contrata a execução da obra ou do serviço por preço certo de unidades determinadas. CERTO

     

     b) empreitada por preço global − quando se contrata um empreendimento compreendendo todas as etapas das obras, serviços e instalações necessárias, sob inteira responsabilidade da contratada até a sua entrega ao contratante em condições de entrada em operação. ESSA É A INTEGRAL, E

     

     c) tarefa − quando se calcula o salário pelo serviço executado, com ou sem fornecimento de materiais. SE CALCULA A MÃO DE OBRA P/ PEQUENOS TRABALHOS, NÃO PARA SALÁRIO. E

     

     d) empreitada simples − quando se ajusta mão de obra para pequenos trabalhos por preço certo, com ou sem fornecimento de materiais. ESTA É A TAREFA. E

     

     e) empreitada integral − quando se contrata a execução da obra ou do serviço por preço certo e total. ESTA É A GLOBAL. E

     


ID
2514175
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Programa de necessidades, memorial justificativo, discriminação técnica, especificação, lista de materiais e orçamento são as peças escritas que, juntamente com as peças gráficas, compõem os elementos básicos do projeto. Das peças escritas, o que está corretamente definido é:

Alternativas
Comentários
  • A questão se baseia nas definições dadas pela NBR 06492, que define os termos e suas descrições. Sendo assim, o único termo corretamente descrito é a opção D, que transcrevo abaixo a partir da norma:

    3.9 Programa de necessidades - Documento preliminar do projeto que caracteriza o empreendimento ou o projeto objeto de estudo, que contém o levantamento das informações necessárias, incluindo a relação dos setores que o compõem, suas ligações, necessidades de área, características gerais e requisitos especiais, posturas municipais, códigos e normas pertinentes.

  • A letra A tb não está certa? De acordo com a 6492:

    3.11 Discriminação técnica
    Documento escrito do projeto, que, de forma precisa, completa e ordenada, descreve os materiais de construção a serem utilizados, indica os locais onde estes materiais devem ser aplicados e determina as técnicas exigidas para o seu emprego.

  • Gabarito: d

    [só porque a banca quis, porque tem 2 respostas corretas]

    Conclusão: não entendi nada. Se alguém entendeu, por favor, ajude!

    --

    Fonte: NBR 6492 - Representação de projetos de arquitetura

    a) Discriminação Técnica − descreve de forma precisa, completa e ordenada os materiais de construção a serem utilizados, indica os locais onde estes materiais devem ser aplicados e determina as técnicas exigidas para o seu emprego. 

    CORRETA. 

    3.11 Discriminação técnica

    Documento escrito do projeto, que, de forma precisa, completa e ordenada, descreve os materiais de construção a serem utilizados, indica os locais onde estes materiais devem ser aplicados e determina as técnicas exigidas para o seu emprego.

     

     

    b) Especificação − tem como objetivo fixar as características, condições ou requisitos exigíveis para matérias-primas, produtos semifabricados, industriais e demais elementos da construção, bem como o levantamento quantitativo de cada material especificado. 

    ERRADA.

    3.12 Especificação

    Tipo de norma destinada a fixar as características, condições ou requisitos exigíveis para matérias-primas, produtos semifabricados, elementos de construção, materiais ou produtos industriais semi-acabados.

    3.13 Lista de materiais

    Levantamento quantitativo de todo o material especificado no projeto, com as informações suficientes para a sua aquisição.

     

    c) Memorial Justificativo − deve evidenciar o atendimento às condições estabelecidas no programa de necessidades sempre que incompatível com o partido arquitetônico adotado na etapa do estudo preliminar. 

    ERRADA.

    3.10 Memorial justificativo

    Texto que evidencia o atendimento às condições estabelecidas no programa de necessidades. Apresenta o partido arquitetônico adotado que é definido no estudo preliminar.

     

    d) Programa de Necessidades − deve conter o levantamento das informações necessárias ao projeto, os setores e suas ligações, necessidades de área, características gerais e requisitos especiais, posturas municipais, códigos e normas pertinentes. 

    CORRETA.

    3.9 Programa de necessidades

    Documento preliminar do projeto que caracteriza o empreendimento ou o projeto objeto de estudo, que contém o levantamento das informações necessárias, incluindo a relação dos setores que o compõem, suas ligações, necessidades de área, características gerais e requisitos especiais, posturas municipais, códigos e normas pertinentes.

     

    e) Orçamento − tem como objetivo estabelecer custos e preços dos materiais e serviços a serem executados e estabelece a relação de materiais, equipamentos e serviços, excetuando os valores dos insumos e dos encargos sociais necessários à execução. 

    ERRADA.

    3.14 Orçamento

    Avaliação dos custos dos serviços, materiais, mão-de-obra e taxas relativas à obra.

  • Essas bancas estão loucassssss


ID
2514178
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

As modificações no espaço das edificações em decorrência de novas necessidades de uso podem ser melhor atendidas em função da flexibilidade que o projeto possibilita. Nesse sentido, em um edifício são características importantes:

Alternativas
Comentários
  • Os componentes básicos de um esquema flexível são, segundo Rabeneck et al. (1974):

    • divisórias internas não portantes e removíveis;

    • ausência de colunas ou preferencialmente grandes vãos entre elementos e vedos portantes;

    • instalações, tubulações e acessórios desvinculados da obra bruta, evitando de embutidos na alvenaria;

    marginalização da área úmida e das instalações de serviços em relação à seca;

    • localização das portas e das janelas de maneira a permitir mudança de posição sem comprometer as funções dos vedos portantes e dos vedos externos;

    utilização de formas geométricas simples nos quartos;

    • não utilização, na medida do possível, da locação central dos aparelhos de iluminação e outras restrições semelhantes.


ID
2514181
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Na construção, 75% das patologias são decorrentes de problemas relacionados com as instalações hidráulicas prediais. É dessa circunstância que deriva a maior atenção e cuidados necessários na elaboração do projeto, na execução e no uso de material adequado. O projeto arquitetônico deve considerar:


I. Espaços livres para a passagem de tubulações, no sentido horizontal (forros e dutos horizontais) e vertical (pontos e shafts) que facilitam a execução da obra e a operação das instalações.

II. No caso de sistema de shaft visitável, a utilização de tampa de fechamento feita, em geral, com duas placas de gesso, revestidas por filme acrílico em ambas as faces, para esconder a tubulação.

III. No caso de dutos e shafts, que as tubulações recobertas sejam fixadas ou posicionadas por meio de peças que permitam a livre movimentação e facilitem a manutenção.

IV. Sempre que possível, como uma opção de racionalização, a adoção de shafts de prumada individualizados para cada conjunto hidráulico: sanitários, área de serviços e cozinha.


Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • II ERRADA

    shaft visitável, sistema hidráulico que permite executar a manutenção das instalações através de uma pequena abertura “camuflada” por uma porta metálica, revestida no mesmo acabamento da área...


ID
2514184
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

O Decreto Federal n° 7.983/13 tem por finalidade padronizar a metodologia para elaboração do orçamento de referência e estabelecer parâmetros para o controle da aplicação dos recursos oriundos dos orçamentos da União. De acordo com o Decreto:

Alternativas
Comentários
  • GAB C

     

    Decreto Federal n° 7.983/13​


    a)Os órgãos e entidades da Administração pública federal somente poderão adotar especificidades locais ou de projeto na elaboração das composições de custo unitário, quando solicitadas por profissional habilitado. 

    ERRADO - Art. 8- Na elaboração dos orçamentos de referência, os órgãos e entidades da administração pública federal poderão adotar especificidades locais ou de projeto na elaboração das respectivas composições de custo unitário, desde que demonstrada a pertinência dos ajustes para a obra ou serviço de engenharia a ser orçado em relatório técnico elaborado por profissional habilitado.

     

    b) Os critérios de aceitabilidade de preços, incluindo a diferença percentual entre o valor global dos serviços e o preço global de referência, deverá apresentar anotação de responsabilidade técnica. 

    ERRADO. Critério de aceitabilidade é uma coisa e anotação de responsabilidade técnica é outra. 

    Art. 11. Os critérios de aceitabilidade de preços deverão constar do edital de licitação para contratação de obras e serviços de engenharia.

     

    c) GABARITO! Art. 10. A anotação de responsabilidade técnica pelas planilhas orçamentárias deverá constar do projeto que
    integrar o edital de licitação, inclusive de suas eventuais alterações.

     

    d)  O custo global de referência de obras e serviços de engenharia, assim como dos serviços e obras de infraestrutura de transporte, será obtido a partir da ponderação entre os custos unitários previstos pelo Sinapi e pelo Sicro. 

    ERRADO. Art. 3- O custo global de referência de obras e serviços de engenharia, exceto os serviços e obras de infraestrutura de transporte, será obtido a partir das composições dos custos unitários previstas no projeto que integra o edital de licitação, menores ou iguais à mediana de seus correspondentes nos custos unitários de referência do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil - Sinapi, excetuados os itens caracterizados como montagem industrial ou que não possam ser considerados como de construção civil.

     

    e) O preço global de referência será o resultante do custo global de referência acrescido do valor correspondente ao BDI, sempre que comprovada a taxa de risco, seguro e garantia do empreendimento. 

    ERRADO - Art. 9 -  O preço global de referência será o resultante do custo global de referência acrescido do valor correspondente ao BDI, que deverá evidenciar em sua composição, no mínimo...

  • LETRA C

    a) Art. 8º Na elaboração dos orçamentos de referência, os órgãos e entidades da administração pública federal poderão adotar especificidades locais ou de projeto na elaboração das respectivas composições de custo unitário, desde que demonstrada a pertinência dos ajustes para a obra ou serviço de engenharia a ser orçado em relatório técnico elaborado por profissional habilitado.

    b) A alternativa está incorreta. Isso porque ao analisar os dispositivos do Decreto Federal nº 7.983/13, nota-se que não há essa previsão. Cada um dos institutos mencionados é tratado separadamente no texto regulamentar, ou seja, anotação de responsabilidade técnica não tem relação direta com os critérios de aceitabilidade de preços.Três institutos do Decreto foram misturados pela banca. Portanto, alternativa incorreta.

    Art. 10. A anotação de responsabilidade técnica pelas planilhas orçamentárias deverá constar do projeto que integrar o edital de licitação, inclusive de suas eventuais alterações.

    Art. 11. Os critérios de aceitabilidade de preços deverão constar do edital de licitação para contratação de obras e serviços de engenharia.

    Art. 14. A diferença percentual entre o valor global do contrato e o preço global de referência não poderá ser reduzida em favor do contratado em decorrência de aditamentos que modifiquem a planilha orçamentária.

    d) Art. 3º O custo global de referência de obras e serviços de engenharia, exceto os serviços e obras de infraestrutura de transporte, será obtido a partir das composições dos custos unitários previstas no projeto que integra o edital de licitação, menores ou iguais à mediana de seus correspondentes nos custos unitários de referência do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil - Sinapi, excetuados os itens caracterizados como montagem industrial ou que não possam ser considerados como de construção civil.

    e) Art. 9º O preço global de referência será o resultante do custo global de referência acrescido do valor correspondente ao BDI, que deverá evidenciar em sua composição, no mínimo:

    I - taxa de rateio da administração central;

    II - percentuais de tributos incidentes sobre o preço do serviço, excluídos aqueles de natureza direta e personalística que oneram o contratado;

    III - taxa de risco, seguro e garantia do empreendimento; e

    IV - taxa de lucro.


ID
2514187
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Segundo a NBR-13351 − que fixa as atividades técnicas de projetos de arquitetura e de engenharia exigíveis para a construção de edificações − a etapa de desenvolvimento do projeto de arquitetura “destinada à determinação das exigências de caráter prescritivo ou de desempenho a serem satisfeitas pela edificação a ser concebida” chama-se

Alternativas
Comentários
  • Letra a

    NBR 13 531

    Programa de necessidades: etapa destinada à determinação das exigências de caráter prescritivo ou de desempenho (necessidades e expectativas dos usuários) a serem satisfeitas pela edificação a ser concebida.


ID
2514190
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Textura, dimensionamento, contraste de cor dos textos e das figuras são premissas importantes para que informações visuais sejam perceptíveis por pessoas com baixa visão. A atenção da sinalização, nesses casos, deve recair sobre

Alternativas
Comentários
  • Esta questão trás a letra da norma antiga, mas apesar disso, continua valendo pelo fato da nova versão escrever de outras formas a mesma coisa:

     

    NBR 9050/2004

    5.5.2 Legibilidade

    A legibilidade da informação visual depende da iluminação do ambiente, do contraste e da pureza da cor (ver tabela 2).

    5.5.2.1 Deve haver contraste entre a sinalização visual (texto ou figura e fundo) e a superfície sobre a qual ela está afixada, cuidando para que a iluminação do entorno - natural ou artificial - não prejudique a compreensão da informação.

    5.5.2.2 Os textos e figuras, bem como o fundo das peças de sinalização, devem ter acabamento fosco, evitando-se o uso de materiais brilhantes ou de alta reflexão.

    5.5.2.3 A visibilidade da combinação de cores pode ser classificada de forma decrescente em função dos contrastes. Recomenda-se utilização de cor contrastante de 70% a 100% (claro sobre escuro ou escuro sobre claro).

    5.5.2.4 Quando a sinalização for retroiluminada, o fundo deve ter cor contrastante, a figura e o texto devem ser translúcidos e a luz deve ser branca.

    5.5.2.5 Quando for necessária a adaptação a pouca luz pelo observador, deve ser utilizado texto ou figura clara sobre fundo escuro, mantendo-se o contraste.​

     

    NBR 9050/2015

    5.2.9.1.2 Legibilidade

    5.2.9.1.2.1 Deve haver contraste, conforme Tabela 2, entre a sinalização visual (texto ou símbolo e fundo) e a superfície sobre a qual ela está afixada, cuidando para que a iluminação do entorno ‒ natural ou artificial – não prejudique a compreensão da informação.

    5.2.9.1.2.2 Os textos e símbolos, bem como o fundo das peças de sinalização, devem evitar o uso de materiais brilhantes e de alta reflexão, reduzindo o ofuscamento, e devem manter o LRV conforme Tabela 2. A tipografia em Braille não necessita de contraste visual.

    5.2.9.1.2.3 Quando a sinalização for retroiluminada, deve manter a relação de contraste.

  • Gabarito: E

  • a) os textos e as figuras foscos, o fundo com acabamento brilhante o com média reflexão, mantendo-se o contraste.

    5.2.9.1.2.2 Os textos e símbolos, bem como o fundo das peças de sinalização, devem evitar o uso de materiais brilhantes e de alta reflexão, reduzindo o ofuscamento, e devem manter o LRV conforme Tabela 2. A tipografia em Braille não necessita de contraste visual.

    b) as características como a iluminação do ambiente, o contraste e a pureza da cor,  únicos parâmetros a influenciar na legibilidade da informação.

    Deve ser considerado outros aspectos como a dimensão de letras e números, o tipo de fonte, a altura dos símbolos, luminância e crominância.

    c) a utilização de cor contrastante de 90% a 100% nas combinações claro sobre escuro ou escuro sobre claro.

    5.2.9.1.1 Contraste visual O contraste visual tem como função destacar elementos entre si por meio da composição claro-escuro ou escuro-claro para chamar a atenção do observador. LRV varia conforme a tabela.

    Áreas amplas (parede, piso, portas, teto): ≥ 30 pontos

    Elementos e componentes para facilitar a orientação (corrimãos, controles, pisos táteis): ≥ 30 pontos

    Perigo em potencial: ≥ 60 pontos

    Texto informativo (sinalização): ≥ 60 pontos

    d) a utilização de texto ou figura translúcida sobre fundo de cor contrastante de 60% a 100%, quando for necessária a adaptação a pouca luz pelo observador.

    Perigo em potencial: ≥ 60 pontos

    Texto informativo (sinalização): ≥ 60 pontos

    e) a utilização de texto e figura translúcidos, fundo de cor contrastante, e uso de luz branca, quando a sinalização for retroiluminada.

    5.2.9.1.2.3 Quando a sinalização for retroiluminada, deve manter a relação de contraste.

    É a resposta mais condizente com a norma 2020, 2015 e 2004

    @cabide.concurseira

    Grupo de estudos ao vivo no youtube as 19:00 : cabide concurseira

  • Aline, pensei exatamente como você.


ID
2514193
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

A aceitação ou rejeição de documentos técnicos referentes a cada etapa do projeto de edificação são dependentes da correta avaliação técnica do contratante, realizada a partir de um conjunto de orientações. Após a avaliação técnica,

Alternativas
Comentários
  • a) Os documentos somente podem ser revistos por seu autor (NBR 13 531)

    b) 5.1.4 A aceitação, pelo contratante, dos documentos técnicos produzidos em cada etapa da elaboração dos projetos de edificação, elementos, instalações e componentes, dentro de prazo razoável, é condição indispensável para que seja iniciada a elaboração dos referentes à etapa subsequente.

    c) As sequências das etapas das atividades técnicas e dos eventos de elaboração do projeto devem ser predeterminadas no contrato, antes da avaliação técnica. Por meio de textos, fluxogramas e cronograma, segundo a NBR 13 531.

    d) Segundo o item 5.1.2 da NBR  13 531: As avaliações do contratante devem ser feitas em conformidade com as condições exigíveis estabelecidas previamente em contrato específico, na legislação pertinente, nas normas técnincas brasileiras e nos documentos técnicos aceitos nas etapas anteriores do projeto.

    e) Segundo o item 5.1.6 da NBR  13 531: A aceitação dos documentos técnicos produzidos em cada atividade técnica específica do projeto não deve depender da avaliação das demais atividades.


ID
2514196
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

A NBR-12721/07 − que trata da avaliação de custos unitários de construção para incorporação imobiliária e outras disposições para condomínios edilícios − prevê critérios para determinação e cálculo de áreas. A “área da superfície limitada pela linha que contorna a dependência coberta, excluídas as áreas não edificadas, passando pelas projeções: a) das faces externas das paredes externas da edificação; b) das faces externas, em relação à área coberta considerada, das paredes que a separam de dependências de uso comum, no caso de ser ela própria de uso privativo; c) das faces externas, em relação à área coberta considerada, no caso de ser ela própria de uso comum; d) dos eixos das paredes divisórias de dependências contíguas, se forem ambas de uso comum ou ambas de uso privativo; e e) de projeção de arestas externas do elemento de cobertura quando não for limitada por parede” chama-se área

Alternativas
Comentários
  • GAB: A

     

    NBR-12721/07

    a) GABARITO - COBERTA

    5.5 Área coberta
    Área da superfície limitada pela linha que contorna a dependência coberta, excluídas as áreas não edificadas, passando
    pelas projeções:
    a) das faces externas das paredes externas da edificação;
    b) das faces externas, em relação à área coberta considerada, das paredes que a separam de dependências de
    uso comum, no caso de ser ela própria de uso privativo;
    c) das faces externas, em relação à área coberta considerada, no caso de ser ela própria de uso comum;
    d) dos eixos das paredes divisórias de dependências contíguas, se forem ambas de uso comum ou ambas de uso
    privativo; e
    e) de projeção de arestas externas do elemento de cobertura quando não for limitada por parede.

     

    b) Equivalente 

    5.7 Área equivalente
    5.7.1 Conceituação
    Área virtual cujo custo de construção é equivalente ao custo da respectiva área real, utilizada quando este custo é
    diferente do custo unitário básico da construção adotado como referência. Pode ser, conforme o caso, maior ou menor
    que a área real correspondente.

     

    c) Real de Uso Comum 

    5.4 Área real de uso comum
    Área da superfície limitada pela linha que contorna a dependência de uso comum, coberta ou descoberta, excluídas as
    áreas não edificadas, passando pelas projeções:
    a) das faces externas das paredes externas da edificação; e
    b) das faces internas, em relação à área de uso comum, das paredes que a separam das unidades autônomas.

     

    d) Área real privativa da unidade autônoma

    5.3 Área real privativa da unidade autônoma
    Área da superfície limitada pela linha que contorna as dependências privativas, cobertas ou descobertas, da unidade
    autônoma, excluídas as áreas não edificadas, passando pelas projeções:
    a) das faces externas das paredes externas da edificação e das paredes que separam as dependências privativas
    da unidade autônoma, das dependências de uso comum;e
    b) dos eixos das paredes que separam as dependências privativas da unidade autônoma considerada, das
    dependências privativas de unidades autônomas contíguas.

     

    e) Real do Pavimento

    5.2 Área real do pavimento
    5.2.1 Área da superfície limitada pelo perímetro externo da edificação, no nível do piso do pavimento correspondente,
    excluídas as áreas não edificadas.


ID
2514199
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

No Levantamento de dados para arquitetura − LV-ARQ devem ser produzidas informações técnicas com os registros de vistorias no local da futura edificação. Tais registros incluem uma grande quantidade de dados entre os quais:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO : C

  • NBR 13532

    4.4.2 Levantamento de dados para arquitetura (LV-ARQ)

    4.4.2.1 Informações de referência a utilizar:

    a) levantamento topográfico e cadastral (LV-TOP);

    b) outras.

     

    4.4.2.2 Informações técnicas a produzir:

    a) registros de vistorias no local da futura edificação e de arquivos cadastrais (municipais, estaduais ou federais), incluindo os seguintes dados mínimos:

    - vizinhança da edificação (acidentes);

    - leis municipais de parcelamento de solo e de zoneamento (registro de uso, recuos e afastamentos, coeficiente de construção, taxa de ocupação e gabaritos);

    - serviços públicos, companhias concessionárias (transporte coletivo), água potável, esgotos sanitários, escoamento de águas pluviais, energia elétrica em alta ou baixa tensão, iluminação pública, gás combustível, coleta de lixo e pavimentação;

    - terreno destinado à edificação;

    - orientação Norte-Sul, direção e sentido dos ventos predominantes;

    - diferença ou alterações ocorridas após o levantamento topográfico e cadastral (LV-TOP) (movimentos de terra, construções clandestinas, rios, córregos, vias públicas, perfis, pavimentações, calçadas, guias, sarjetas, torres de transmissão de alta-tensão e postes);

    - edificações existentes no terreno destinado à edificação (a demolir ou não);

    - área de construção, número de pavimentos, uso atual, características arquitetônicas e construtivas;

    b) outras informações relevantes.

     

    4.4.2.3 Documentos técnicos a apresentar:

    a) desenhos (cadastrais da vizinhança, do terreno e das edificações existentes): plantas, cortes e elevações (escalas existentes ou convenientes);

    b) texto: relatório;

    c) fotografias: preferencialmente coloridas, com indicação esquemática dos pontos de vista e com textos explicativos;

    d) outros meios de representação

  • NBR 16636-2:2017

    6.4.2.1 Levantamento de informações técnicas específicas

    a) levantamento topográfico e cadastral (LV-TOP);

    b) registros de vistorias no local da futura edificação e de arquivos cadastrais (municipais, estaduais ou federais), incluindo os seguintes dados mínimos:

    - vizinhança da edificação (estudos, impactos);

    - síntese das leis municipais de parcelamento de solo e de zoneamento (registro de uso, recuos e afastamentos, coeficiente de construção, taxa de ocupação e gabaritos);

    - serviços públicos, companhias concessionárias;

    - transporte coletivo, água potável, esgotos sanitários, escoamento de águas pluviais, energia elétrica em alta ou baixa tensão, iluminação pública, gás combustível, coleta de lixo e pavimentação;

    - terreno destinado à edificação;

    - orientação Norte-Sul, direção e sentido dos ventos predominantes;

    - diferenças ou alterações ocorridas após o levantamento topográfico e cadastral (LV-TOP) (movimentos de terra, construções clandestinas, rios, córregos, vias públicas, perfis, pavimentações, calçadas, guias, sarjetas, torres de transmissão de alta-tensão e postes);

    - edificações existentes no terreno destinado à edificação (a demolir ou não);

    - área de construção, número de pavimentos, uso atual, características arquitetônicas e construtivas;

    - outras informações relevantes.

    c) documentos técnicos a serem apresentados:

    - desenhos cadastrais da vizinhança, do terreno e das edificações existentes: plantas, cortes e elevações (escalas existentes ou convenientes);

    - textos: relatórios;

    - fotografias: preferencialmente coloridas, com indicação esquemática dos pontos de vista e com textos explicativos;

    - outros meios de representação.


ID
2514205
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Para atividades que exigem solicitação intelectual e atenção constantes, exercidas em locais de trabalho como escritórios, salas de desenvolvimento ou análise de projetos e laboratórios, são recomendadas as seguintes condições de conforto, dentre outras:

Alternativas
Comentários
  • e) índice de temperatura efetiva entre 20 °C (vinte) e 23 °C (vinte e três graus centígrados); velocidade do ar não superior a 0,75 m/s; umidade relativa do ar não inferior a 40 (quarenta) por cento.

    Trechinho da NR-17
    "Para atividades que exigem solicitação intelectual e atenção constantes, exercidas em locais de trabalho como escritórios, salas de desenvolvimento ou análise de projetos e laboratórios, são recomendadas as seguintes condições de conforto, dentre outras:"

    Neste dentre outras que entrariam as exigências quanto ao nível ruído da NBR 10152

  • Só enfatizando o que Kaio falou:

    17.5. Condições ambientais de trabalho. 

    17.5.1. As condições ambientais de trabalho devem estar adequadas às características psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza do trabalho a ser executado.

    17.5.2. Nos locais de trabalho onde são executadas atividades que exijam solicitação intelectual e atenção constantes, tais como: salas de controle, laboratórios, escritórios, salas de desenvolvimento ou análise de projetos, dentre outros, são recomendadas as seguintes condições de conforto:

    a) níveis de ruído de acordo com o estabelecido na NBR 10152, norma brasileira registrada no INMETRO;

    b) índice de temperatura efetiva entre 20oC (vinte) e 23oC (vinte e três graus centígrados);

    c) velocidade do ar não superior a 0,75m/s;

    d) umidade relativa do ar não inferior a 40 (quarenta) por cento.

    (trechinho da NR 17)

    Ou seja, realmente se baseia na norma de níveis de ruído para conforto acústico como mostra em outras alternativas.

    O errado da letra B foi a diferença de 1ºC do índice de temperatura efetiva.

    Uma questão bem maliciosa

  • Para lembrar eu uso 20º C

    23º C; 40%; e (dobra ou quase) 0,75.


ID
2514208
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Segundo a NR 17 − que visa a estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente − o mobiliário dos postos de trabalho devem atender aos seguintes requisitos mínimos:

Alternativas
Comentários
  • A) Correta

     

    B e C) NBR 13966 altura ENTRE 72 e 75cm. Já a NBR 9050 prevê altura do tampo entre 75 e 85cm. A NR-7 na parte de telemarketing ainda prevê que altura deve ser ajustável em 13cm a partir da face superior.

     

    D) Teleatendimento/Telemarketing (Anexo II)
    os assentos devem ser dotados de:
    1. apoio em 05 (cinco) pés, com rodízios cuja resistência evite deslocamentos involuntários e que não comprometam a estabilidade do assento;

     

    E) Teleatendimento/Telemarketing (Anexo II)
    4. altura da superfície superior ajustável, em relação ao piso, entre 37 (trinta e sete) e 50 (cinquenta) centímetros, podendo ser adotados até 03 (três) tipos de cadeiras com alturas diferentes, de forma a atender as necessidades de todos os operadores;
    (...)
    8. encosto ajustável em altura e em sentido antero-posterior, com forma levemente adaptada ao corpo para proteção da região lombar;
    largura de, no mínimo, 40 (quarenta) centímetros e, com relação aos encostos, de no mínimo, 30,5 (trinta vírgula cinco) centímetros;


ID
2514211
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

São estabelecidos parâmetros, por norma, que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente, e

Alternativas
Comentários
  • NR 17
    a) para o trabalho manual sentado, a superfície de trabalho deve ter altura e inclinação compatíveis com o tipo de atividade e com a altura do trabalhador, mantendo-se invariável a distância dos olhos ao campo de trabalho.

     

    b) os assentos utilizados nos postos de trabalho devem atender, entre outros, aos seguintes requisitos de conforto: altura ajustável à estatura do trabalhador e à natureza da função exercida; encosto reto e firme para proteção da região lombar.
    17.3.3. Os assentos utilizados nos postos de trabalho devem atender aos seguintes requisitos mínimos de conforto:
    a) altura ajustável à estatura do trabalhador e à natureza da função exercida;
    b) características de pouca ou nenhuma conformação na base do assento;
    c) borda frontal arredondada;
    d) encosto com forma levemente adaptada ao corpo para proteção da região lombar.

     

    c) o trabalhador designado para o transporte manual de cargas pesadas deve receber treinamento quanto aos métodos de trabalho a serem utilizados, visando proteger sua saúde, excetuando-se quando já for portador de atestado médico.
    A norma não abre essa exceção

     

    d) há condições de conforto recomendadas para níveis de ruído, velocidade do ar, umidade relativa do ar e índice de temperatura efetiva, para locais de trabalho onde são executadas atividades que exijam solicitação intelectual e atenção constantes.
    Velocidade do ar
    Temperatura efetiva entre 20º e 23º C
    Umidade relativa do ar >= 40%
    Ruido: NBR 10152

     

     e) quando trabalhadores jovens forem designados para o transporte manual de cargas, o peso máximo destas cargas deverá ser nitidamente inferior àquele admitido para homens e mulheres adultos, para o não comprometimento da sua saúde. 
    carga ( trabalhador jovem e mulher ) < carga homem adulto


ID
2514214
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Para a aprovação, licenciamento ou emissão de certificado de conclusão de projeto arquitetônico ou urbanístico deverá ser atestado o atendimento às regras de acessibilidade previstas nas normas técnicas de acessibilidade da ABNT, na legislação específica e no Decreto n° 5.296/2004. Integra tais documentos a seguinte recomendação:

Alternativas
Comentários
  • Lei 13.146 2015 Estatuto da PCD.

     

    Art. 55.  A concepção e a implantação de projetos que tratem do meio físico, de transporte, de informação e comunicação, inclusive de sistemas e tecnologias da informação e comunicação, e de outros serviços, equipamentos e instalações abertos ao público, de uso público ou privado de uso coletivo, tanto na zona urbana como na rural, devem atender aos princípios do desenho universal, tendo como referência as normas de acessibilidade.

     

    Art. 56. § 2o  Para a aprovação, o licenciamento ou a emissão de certificado de projeto executivo arquitetônico, urbanístico e de instalações e equipamentos temporários ou permanentes e para o licenciamento ou a emissão de certificado de conclusão de obra ou de serviço, deve ser atestado o atendimento às regras de acessibilidade (previstas nas normas técnicas de acessibilidade da ABNT, na legislação específica e no Decreto n° 5.296/2004).

     

    Cumpre destacar que, antes do início de uma obra, é necessário obter a licença de construção ou reforma (alvará de construção ou reforma) junto ao órgão público licenciador, oportunidade em que deverá ser analisado se o projeto atende aos requisitos de acessibilidade.

     

    Ar. 60

     

    § 1o  A concessão e a renovação de alvará de funcionamento para qualquer atividade são condicionadas à observação e à certificação das regras de acessibilidade.

     

    § 2o  A emissão de carta de habite-se ou de habilitação equivalente e sua renovação, quando esta tiver sido emitida anteriormente às exigências de acessibilidade, é condicionada à observação e à certificação das regras de acessibilidade.

     

     

  • Resposta Letra C

    Decreto 5.296, art. 19. A construção, ampliação ou reforma de edificações de uso público deve garantir, pelo menos, um dos
    acessos ao seu interior, com comunicação com todas as suas dependências e serviços, livre de barreiras e de
    obstáculos que impeçam ou dificultem a sua acessibilidade

  • DEC 5296 

    Art. 19.  A construção, ampliação ou reforma de edificações de uso público deve garantir, pelo menos, um dos acessos ao seu interior, com comunicação com todas as suas dependências e serviços, livre de barreiras e de obstáculos que impeçam ou dificultem a sua acessibilidade.

  • Letra C



    DECRETO Nº 5.296 DE 2 DE DEZEMBRO DE 2004

     

    Art. 19.  A construção, ampliação ou reforma de edificações de uso público deve garantir, pelo menos, um dos acessos ao seu interior, com comunicação com todas as suas dependências e serviços, livre de barreiras e de obstáculos que impeçam ou dificultem a sua acessibilidade.

     

    Classificação errada... Questão do Estatuto da Pessoa com deficiência !!!! QC vamos contratar uma equipe eficaz, eficiente e efetiva para classificar as questões e para não deixar o site travar ?!
     

     

    Bons estudos ! Persistam sempre !!!

  • Lembrando que pela NBR 9050/2015 todos os acessos à edificação devem ser acessíveis.

    Ver item 6.2.

  • Para não confundir a letra D, é só lembrar que, via de regra, deve-se dar o maior conforto às PCD. Então, o correto é ter uma cabine para cada sexo em cada pavimento. É por isso que, nas edificações de uso público a serem construídas, deve-se construir uma cabine para cada sexo, em cada pavimento, com entrada independente.

    O que acontece é que, quanto às edificações de uso público já existentes, às vezes a sua estrutura não permite que se tenha mais de um banheiro para PCD. Então deve-se ter no mínimo um banheiro acessível por pavimento (não precisa ser um para cada sexo), com entrada independente. É o mínimo que se pode exigir...

    (Fulcro: Art. 22, D5.296)

    -----

    Thiago


ID
2514217
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Abóbadas podem ser construídas seguindo a geometria decalcada sobre catenárias. O desenho de uma curva catenária pode ser obtido por um cabo ou corrente que, preso pelas duas extremidades, possua massa uniformemente distribuída e esteja sujeito à ação somente de seu peso próprio. Se uma corda se estabiliza comodamente aos esforços de tração segundo essa geometria, o mesmo deve ocorrer ao contrário, com abóbadas, quando se utilizam materiais resistentes à

Alternativas
Comentários
  • Cabos resistem apenas a tração e arcos apenas a compressão.


ID
2514220
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Em referência às obras no poder judiciário, integra os parâmetros a serem utilizados para medição e pagamento dos serviços executados a seguinte orientação:

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA B:

    “Somente poderão ser considerados para efeito de medição e pagamento os serviços e obras efetivamente executados pelo contratado e aprovados pela fiscalização, respeitada a rigorosa correspondência com o projeto e as modificações expressa e previamente aprovadas pelo contratante. 

    A medição de serviços e obras será baseada em relatórios periódicos elaborados pelo contratado, onde estão registrados os levantamentos, cálculos e gráficos necessários à discriminação e determinação das quantidades dos serviços efetivamente executados.

    A discriminação e quantificação dos serviços e obras considerados na medição deverão respeitar rigorosamente as planilhas de orçamento anexas ao contrato, inclusive critérios de medição e pagamento.

    O contratante efetuará os pagamentos das faturas emitidas pelo contratado com base nas medições de serviços aprovadas pela fiscalização, obedecidas as condições estabelecidas no contrato.

    (errei pq achei que era o fiscal que preenchia os relatórios. Mas pelo visto o CONTRATADO preenche os relatórios, e o CONTRATANTE, por meio do fiscal, aprova e, se tiver tudo ok, efetua o pagamento.)

    ALTERNATIVA D:

     As diferenças e irregularidades verificadas durante as medições deverão ser comunicadas à Autoridade competente, que imediatamente as comunicará ao Conselho Nacional de Justiça


ID
2514223
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

A maioria dos pacotes de CAD de alto nível oferece macros ou linguagens de programação que permitem aos usuários personalizar seus próprios sistemas. O AutoCAD possui o AutoLISP, que é uma versão reduzida da linguagem de inteligência artificial LISP. Um programa em AutoLISP é, em síntese,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

     

    https://www.youtube.com/watch?v=6ev1HXU90rE

    https://web.fe.up.pt/~tavares/ensino/CFAC/Downloads/Apontamentos/AutoLISP%20I.pdf


ID
2514232
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

O AutoCAD permite que arquivos de desenho sejam inseridos como referência externa em outros arquivos de forma semelhante à inserção de blocos. A respeito dos arquivos Xref, é correto o que consta apenas em:

Alternativas

ID
2514238
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

A NBR-15.575, enquanto Norma de desempenho, busca atender às exigências dos usuários e refere-se especificamente a sistemas que compõem edificações habitacionais, independentemente dos seus materiais constituintes e do sistema construtivo utilizado, e

Alternativas
Comentários
  • GAB C

     

    NBR-15.575 / 2013

     

    a) INCORRETO. São requisitos gerais que essa norma trata, e não fundamentais.

    Esta Parte da ABNT NBR 15575 se refere às exigências dos usuários e aos requisitos gerais comuns aos diferentes sistemas, estabelecendo as diversas interações e interferências entre estes.

     

     

    b) INCORRETO. Para essa NBR o foco não é a prescrição de como os sistemas são construídos.

    "O foco desta Norma está nas exigências dos usuários para o edifício habitacional e seus sistemas, quanto ao seu
    comportamento em uso e não na prescrição de como os sistemas são construídos."

     

    c) GABARITO

    A forma de estabelecimento do desempenho é comum e internacionalmente pensada por meio da definição de requisitos (qualitativos), critérios (quantitativos ou premissas) e métodos de avaliação, os quais sempre permitem a mensuração clara do seu cumprimento.

     

    d) INCORRETA. É com base nas condições do meio físico na época do projeto e da execução do empreendimento.

    6.1.5 Todas as verificações devem ser realizadas com base nas condições do meio físico na época do projeto e da execução do empreendimento

    1.6 Esta parte ABNT NBR 15575 estabelece critérios relativos ao desempenho térmico, acústico, lumínico e de segurança ao fogo, que devem ser atendidos individual e isoladamente pela própria natureza conflitante dos critérios de medições, por exemplo, desempenho acústico (janela fechada) versus desempenho de ventilação (janela aberta).

     

    e) INCORRETA. O que? Norma de desempenho não pode substituir norma prescritiva não!

    "Por sua vez, as Normas de desempenho traduzem as exigências dos usuários em requisitos e critérios, e são
    consideradas como complementares às Normas prescritivas, sem substituí-las."

  • COMPLEMENTANDO

     

    diferença de NORMA PRESCRITIVA E NORMA DE DESEMPENHO

     

    Na introdução da NBR NBR-15.575 / 2013 consta:

     

    Normas prescritivas - estabelecem requisitos com base no uso consagrado de produtos ou procedimentos, buscando o atendimento às exigências dos usuários de forma indireta.

    Normas de desempenho traduzem as exigências dos usuários em requisitos e critérios, e são consideradas como complementares às Normas prescritivas, sem substituí-las. 

  • Gab.C

    a) o objetivo, de modo diferente das normas prescritivas, é estabelecer requisitos fundamentais com base no uso consagrado de produtos ou procedimentos, buscando o atendimento às exigências dos usuários.

    Esse é justamente o objetivo das normas prescritivas

    b) o foco da norma está nas exigências dos usuários para o edifício habitacional e seus sistemas, considerando para tal o comportamento em uso e a prescrição atualizada de como os sistemas são construídos.

    O foco desta Norma está nas exigências dos usuários para o edifício habitacional e seus sistemas, quanto ao seu comportamento em uso e não na prescrição de como os sistemas são construídos. 

    c) a forma de estabelecimento do desempenho é comum e internacionalmente pensada por meio da definição de requisitos, critérios e métodos de avaliação, os quais sempre permitem a mensuração clara do seu cumprimento.✅

    d) a norma explora conceitos que, face à sua natureza conflitante relativamente aos critérios de medições, são aplicáveis somente com base nas condições do meio físico e da execução do empreendimento.

    A abordagem desta Norma explora conceitos que muitas vezes não são considerados em Normas prescritivas específicas, como, por exemplo, a durabilidade dos sistemas, a manutenibilidade da edificação e o conforto tátil e antropodinâmico dos usuários. 

    e) as normas de desempenho traduzem as exigências dos usuários em termos de requisitos e critérios, o que permite orientar soluções tecnicamente adequadas e, por isso, podem substituir as normas prescritivas

    As Normas de desempenho são consideradas como complementares às Normas prescritivas


ID
2514241
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Segundo a NBR-9050 − que trata da acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos − as medidas necessárias, em metros, da área para manobra de cadeiras de rodas sem deslocamentos, considerando rotações de 90°, são:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    Ver item 4.3.4 da NBR 9050/2015 :

     

    "As medidas necessárias para a manobra de cadeira de rodas sem deslocamento, conforme
    a Figura 7, são:
    a) para rotação de 90° = 1,20 m × 1,20 m;
     b) para rotação de 180° = 1,50 m × 1,20 m;
     c) para rotação de 360° = círculo com diâmetro de 1,50 m."

  • Símbolo de diâmetro estiloso.

  • Medidas de Rotação:

    90° 1.20 x 1.20

    180° 1.20 x 1.50

    360° φ 1.50

    Medidas de Deslocamento:

    90° 1.20 x 1.20 (com chanfro,1.50)

    180° 1.50 x 1.90

    360° ---


ID
2514244
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Segundo a Resolução n° 114/2010, do Conselho Nacional de Justiça − que dispõe sobre o planejamento, a execução e o monitoramento de obras no poder judiciário − são requisitos para realização das obras:


I. A disponibilidade de terreno em condição regular.

II. A existência dos projetos básico e executivo.

III. A existência do projeto básico apenas.

IV. O valor estimado da obra.


Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    § 2º São requisitos para realização da obra:

    a) A disponibilidade de terreno em condição regular;

    b) A existência dos projetos básico e executivo;

    c) O valor estimado da obra;

    d) As demais exigências contidas nesta Resolução.


ID
2514253
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um usuário de computador está incomodado com seus navegadores para Internet. Ele já utilizou o Internet Explorer, o Mozilla Firefox e o Google Chrome, no entanto, todos eles apresentam um arranjo padrão que não lhe agrada na barra de ferramentas, nos menus e atalhos. Existem recursos que ele usa o tempo todo e não estão presentes na tela dos navegadores. Para adequar suas preferências utilizando os navegadores citados, o usuário poderia customizar preferências de sites, criando uma lista de favoritos em qualquer um dos navegadores,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B para quem não tem assinatura do qc.

  • Questões que menosprezam os programas geralmente estão incorretas. As possibilidades de salvar uma página entre os favoritos e customizar a barra de ferramentas são tarefas básicas, que devem estar presentes em qualquer navegador. 

  • No chrome, a letra B poderia ser feita clicando em Personalizar e Controlar o Google Chrome (os três pontinhos), Mais Ferramentas e Criar Atalho.


ID
2514256
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um usuário de computador ingressou em um site de jogos e acessou um jogo disponível online. Assim que o usuário acessou o jogo, um aviso surgiu na tela do seu computador indagando se ele permitiria ou não que o aplicativo da internet (jogo) acessasse os dados do seu computador e o usuário permitiu. Assim que o jogo foi iniciado, o computador do usuário foi infectado com um vírus de forma perceptível.


A infecção por vírus poderia ter sido evitada

Alternativas
Comentários
  • 7.7. Ferramentas antimalware

    Ferramentas antimalware são aquelas que procuram detectar e, então, anular ou remover os códigos maliciosos de um computador. Antivírus, antispywareantirootkit e antitrojan são exemplos de ferramentas deste tipo.

    Ainda que existam ferramentas específicas para os diferentes tipos de códigos maliciosos, muitas vezes é difícil delimitar a área de atuação de cada uma delas, pois a definição do tipo de código malicioso depende de cada fabricante e muitos códigos mesclam as características dos demais tipos (mais detalhes no Capítulo Códigos Maliciosos (Malware)).

    Entre as diferentes ferramentas existentes, a que engloba a maior quantidade de funcionalidades é o antivírus. Apesar de inicialmente eles terem sido criados para atuar especificamente sobre vírus, com o passar do tempo, passaram também a englobar as funcionalidades dos demais programas, fazendo com que alguns deles caíssem em desuso.

    Há diversos tipos de programas antimalware que diferem entre si das seguintes formas:

    Método de detecção: assinatura (uma lista de assinaturas7 é usada à procura de padrões), heurística (baseia-se nas estruturas, instruções e características que o código malicioso possui) e comportamento (baseia-se no comportamento apresentado pelo código malicioso quando executado) são alguns dos métodos mais comuns.

    Forma de obtenção: podem ser gratuitos (quando livremente obtidos na Internet e usados por prazo indeterminado), experimentais (trial, usados livremente por um prazo predeterminado) e pagos (exigem que uma licença seja adquirida). Um mesmo fabricante pode disponibilizar mais de um tipo de programa, sendo que a versão gratuita costuma possuir funcionalidades básicas ao passo que a versão paga possui funcionalidades extras, além de poder contar com suporte.

    Execução: podem ser localmente instalados no computador ou executados sob demanda por intermédio do navegador Web. Também podem ser online, quando enviados para serem executados em servidores remotos, por um ou mais programas.

    Funcionalidades apresentadas: além das funções básicas (detectar, anular e remover códigos maliciosos) também podem apresentar outras funcionalidade integradas, como a possibilidade de geração de discos de emergência e firewall pessoal (mais detalhes na Seção 7.8).

  • Questão ridícula, já que ela deixa claro que o jogo era online e não tinha download. " um site de jogos e acessou um jogo disponível online."

     

    A resposta não poderia ser b "sobre o perigo de um software baixado da internet e impedido sua execução. "

  • GABARITO B

    Sobre o FIREWALL:

    Firewall- É para filtrar as portas de conexão

                - Não é antivírus

                - Não analisa o conteúdo de mensagens de email 

                - Não criptografa mensagem 

    Obs- O firewall realiza a filtragem de pacotes e então bloqueia as transmissões não permitidas, mas não impede o uso malicioso de serviços que ele esteja autorizado a liberar.


    bons estudos

  • Corrigindo o Fiscal 2019, respeitosamente discordo veementemente do que foi falado. Não tem nada a ver. O que a questão afirma é que algum software foi baixado a partir da execução do jogo, percebe a diferença? O antivírus alertaria que algo estranho foi baixado e perguntaria o que fazer. OBS: O lance é que se deve sempre ter atenção na leitura para que não possa errar por interpretação.

    ABS.

  • Concordo com Fiscal 2019...


ID
2514664
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Certo dia, Laura percebeu que uma série de arquivos que ela havia apagado haviam retornado às pastas do seu computador, que possuía o Windows 7 em português instalado. Conversando com as pessoas da sua casa descobriu que o seu irmão Rubens havia encontrado arquivos na Lixeira do Windows e restaurado todos eles.


Para evitar esse tipo de ocorrência, considerando que Laura nunca se arrepende após ter excluído um arquivo, ela poderia excluir definitivamente arquivos do seu computador

Alternativas
Comentários
  • Típica questão  que eu deixaria por último! 

  • GABARITO: D

     

  • OBS:  válido lembrar do atalho que exclui definitivamente um arquivo (SEM PASSAR PELA LIXEIRA) ->   Shift + Delete

  • Muito interessantes essas propriedades do Windows que a gente só descobre resolvendo questões

    Pra enriquecer o aprendizado, segue outra questão do mesmo tema

    Q861630

  • Questão do "The monho", mas o segredo estava em "considerando que Laura nunca se arrepende após ter excluído um arquivo"

  • Pessoal, leiam sempre com atenção sobre o BOTÃO do mouse - ESQUERDO / DIREITO

    Isso faz errar muitas questões, principalmente por nos focarmos nas palavras em negrito e nos esquecemos das outras - A psicologia mesmo afirma isso -

    Segue lá para dicas e macetes :)

  • Assertiva D

    configurando a Lixeira do Windows para não reter arquivos. Para isso, com a configuração padrão do mouse no Windows, Laura deve posicionar o mouse sobre o ícone da Lixeira na área de trabalho do Windows, pressionar o botão direito do mouse e selecionar a opção Propriedades. Na janela de Propriedades, Laura deve selecionar a opção de Não mover arquivos para a Lixeira. Remover arquivos imediatamente quando excluídos e em seguida selecionar Ok.