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Prova FCC - 2014 - TRF - 4ª REGIÃO - Analista Judiciário - Informática


ID
1283338
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Ao cabo de uma palestra, perguntaram-me se concordo com a tese de que só é possível filosofar em alemão. Não foi a
primeira vez. Essa questão se popularizou a partir de versos da canção “Língua”, de Caetano Veloso (“Está provado que só é possível filosofar em alemão”).
      Ocorre que os versos que se encontram no interior de uma canção não estão necessariamente afirmando aquilo que
afirmariam fora do poema. O verso em questão possui carga irônica e provocativa: tanto mais quanto a afirmação é geralmente atribuída a Heidegger, filósofo cujo tema precípuo é o ser. Ora, logo no início de “Língua”, um verso (“Gosto de ser e de estar”) explora um privilégio poético-filosófico da língua portuguesa, que é a distinção entre ser e estar: privilégio não compartilhado pela língua alemã. Mas consideremos a tese de Heidegger. Para ele, a língua do pensamento por excelência é a alemã. Essa pretensão tem uma história. Os pensadores românticos da Alemanha inventaram a superioridade filosófica do seu idioma porque foram assombrados pela presunção, que lhes era opressiva, da superioridade do latim e do francês.
      O latim foi a língua da filosofia e da ciência na Europa desde o Império Romano até a segunda metade do século XVIII, enquanto o alemão era considerado uma língua bárbara. Entre os séculos XVII e XVIII, a França dominou culturalmente a Europa. Paris foi a nova Roma e o francês o novo latim. Não admira que os intelectuais alemães - de origem burguesa - tenham reagido violentamente contra o culto que a aristocracia do seu país dedicava a tudo o que era francês e o concomitante desprezo que reservava a tudo o que era alemão. Para eles, já que a França se portava como a herdeira de Roma, a Alemanha se identificaria com a Grécia. Se o léxico francês era descendente do latino, a morfologia e a sintaxe alemãs teriam afinidades com as gregas. Se modernamente o francês posava de língua da civilização universal, é que eram superficiais a civilização e a universalidade; o alemão seria, ao contrário, a língua da particularidade germânica: autêntica, profunda, e o equivalente moderno do grego.
      Levando isso em conta, estranha-se menos o fato de que Heidegger tenha sido capaz de querer crer que a superficialidade que atribui ao pensamento ocidental moderno tenha começado com a tradução dos termos filosóficos gregos para o latim; ou de afirmar que os franceses só consigam começar a pensar quando aprendem alemão.
      Estranho é que haja franceses ou brasileiros que acreditem nesses mitos germânicos, quando falam idiomas derivados da língua latina, cujo vocabulário é rico de 2000 anos de filosofia, e que tinha - ela sim - enorme afinidade com a língua grega.
(CICERO, A. A filosofia e a língua alemã. In: F. de São Paulo. Disponível em: www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustradi/fq0505200726. htm. Acesso em: 8/06/2014)

Depreende-se corretamente do contexto:

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    Os pensadores românticos da Alemanha inventaram a superioridade filosófica do seu idioma porque foram assombrados pela presunção, que lhes era opressiva, da superioridade do latim e do francês. Linhas 8-10

  • Sobre a letra "b". A própria alternativa "c" explica (corrige) a alternativa "b".

    Ou seja, os pensadores românticos da Alemanha inventaram a superioridade filosófica do seu idioma porque foram assombrados pela presunção, que lhes era opressiva, da superioridade do latim e do francês (e não a cultura romana, hegemônica).


ID
1283341
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Ao cabo de uma palestra, perguntaram-me se concordo com a tese de que só é possível filosofar em alemão. Não foi a
primeira vez. Essa questão se popularizou a partir de versos da canção “Língua”, de Caetano Veloso (“Está provado que só é possível filosofar em alemão”).
      Ocorre que os versos que se encontram no interior de uma canção não estão necessariamente afirmando aquilo que
afirmariam fora do poema. O verso em questão possui carga irônica e provocativa: tanto mais quanto a afirmação é geralmente atribuída a Heidegger, filósofo cujo tema precípuo é o ser. Ora, logo no início de “Língua”, um verso (“Gosto de ser e de estar”) explora um privilégio poético-filosófico da língua portuguesa, que é a distinção entre ser e estar: privilégio não compartilhado pela língua alemã. Mas consideremos a tese de Heidegger. Para ele, a língua do pensamento por excelência é a alemã. Essa pretensão tem uma história. Os pensadores românticos da Alemanha inventaram a superioridade filosófica do seu idioma porque foram assombrados pela presunção, que lhes era opressiva, da superioridade do latim e do francês.
      O latim foi a língua da filosofia e da ciência na Europa desde o Império Romano até a segunda metade do século XVIII, enquanto o alemão era considerado uma língua bárbara. Entre os séculos XVII e XVIII, a França dominou culturalmente a Europa. Paris foi a nova Roma e o francês o novo latim. Não admira que os intelectuais alemães - de origem burguesa - tenham reagido violentamente contra o culto que a aristocracia do seu país dedicava a tudo o que era francês e o concomitante desprezo que reservava a tudo o que era alemão. Para eles, já que a França se portava como a herdeira de Roma, a Alemanha se identificaria com a Grécia. Se o léxico francês era descendente do latino, a morfologia e a sintaxe alemãs teriam afinidades com as gregas. Se modernamente o francês posava de língua da civilização universal, é que eram superficiais a civilização e a universalidade; o alemão seria, ao contrário, a língua da particularidade germânica: autêntica, profunda, e o equivalente moderno do grego.
      Levando isso em conta, estranha-se menos o fato de que Heidegger tenha sido capaz de querer crer que a superficialidade que atribui ao pensamento ocidental moderno tenha começado com a tradução dos termos filosóficos gregos para o latim; ou de afirmar que os franceses só consigam começar a pensar quando aprendem alemão.
      Estranho é que haja franceses ou brasileiros que acreditem nesses mitos germânicos, quando falam idiomas derivados da língua latina, cujo vocabulário é rico de 2000 anos de filosofia, e que tinha - ela sim - enorme afinidade com a língua grega.
(CICERO, A. A filosofia e a língua alemã. In: F. de São Paulo. Disponível em: www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustradi/fq0505200726. htm. Acesso em: 8/06/2014)

Considerando-se o contexto, mantêm-se as relações de sentido estabelecidas pelo texto no que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • Letra E

    ... ou de afirmar que os franceses só consigam começar a pensar quando aprendem alemão.
     Estranho é que haja franceses ou brasileiros que acreditem nesses mitos germânicos, quando falam idiomas derivados da língua latina, cujo vocabulário é rico de 2000 anos de filosofia, e que tinha - ela sim - enorme afinidade com a língua grega.

  • Gostaria  saber o  está errado com a letra B. 

  • Olá, Danilo.


    Na letra B, o problema é a utilização da conjunção concessiva "a despeito de", sinônimo de "embora". Note que não há concessão. Haveria se a língua alemã estivesse com o prestígio em alta, perceba: "Embora o alemão fosse uma língua considerada intelectual, o francês acabou sendo eleito o representante da civilização moderna". Todavia, o texto acusa o alemão de, na época, ser considerado uma língua bárbara. Nesse caso, há motivo (causa) para o francês triunfar, não concessão. Perceba: "Já que o alemão foi considerado uma língua bárbara, o francês pôde se estabelecer como língua representante da civilização moderna".
  • Alguém saberia me explicar o que há de errado com a letra D? Obrigada!

  • Roberta Moura,
    O erro da letra D é que ele junta inadequadamente elemento de causa com conjunção concessiva.
    visto que (causal), embora(concessiva) o tema precípuo de Heidegger seja o conceito do “ser”, explora um privilégio poético-filosófico da língua portuguesa.

  • O problema da letra "D" é dar a entender que é a teoria de Heidegger que explora o privilégio poético-filosófico da língua portuguesa, quando, na verdade, é o verso da canção "Língua" que o faz. É o que penso...

  • A questão não se trata de interpretação livre, tem que se considerar o uso inadequado das conjunções, quem conseguiu ver esse "detalhe" matou a questão. As questões possuem frases perfeitas que dá vontade de marcar todas certas, porém observem as conjunções...o erro está no emprego delas.

  • Tá zoando, ou fala serio???

  • Tá zoando, ou fala serio???


ID
1283344
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Ao cabo de uma palestra, perguntaram-me se concordo com a tese de que só é possível filosofar em alemão. Não foi a
primeira vez. Essa questão se popularizou a partir de versos da canção “Língua”, de Caetano Veloso (“Está provado que só é possível filosofar em alemão”).
      Ocorre que os versos que se encontram no interior de uma canção não estão necessariamente afirmando aquilo que
afirmariam fora do poema. O verso em questão possui carga irônica e provocativa: tanto mais quanto a afirmação é geralmente atribuída a Heidegger, filósofo cujo tema precípuo é o ser. Ora, logo no início de “Língua”, um verso (“Gosto de ser e de estar”) explora um privilégio poético-filosófico da língua portuguesa, que é a distinção entre ser e estar: privilégio não compartilhado pela língua alemã. Mas consideremos a tese de Heidegger. Para ele, a língua do pensamento por excelência é a alemã. Essa pretensão tem uma história. Os pensadores românticos da Alemanha inventaram a superioridade filosófica do seu idioma porque foram assombrados pela presunção, que lhes era opressiva, da superioridade do latim e do francês.
      O latim foi a língua da filosofia e da ciência na Europa desde o Império Romano até a segunda metade do século XVIII, enquanto o alemão era considerado uma língua bárbara. Entre os séculos XVII e XVIII, a França dominou culturalmente a Europa. Paris foi a nova Roma e o francês o novo latim. Não admira que os intelectuais alemães - de origem burguesa - tenham reagido violentamente contra o culto que a aristocracia do seu país dedicava a tudo o que era francês e o concomitante desprezo que reservava a tudo o que era alemão. Para eles, já que a França se portava como a herdeira de Roma, a Alemanha se identificaria com a Grécia. Se o léxico francês era descendente do latino, a morfologia e a sintaxe alemãs teriam afinidades com as gregas. Se modernamente o francês posava de língua da civilização universal, é que eram superficiais a civilização e a universalidade; o alemão seria, ao contrário, a língua da particularidade germânica: autêntica, profunda, e o equivalente moderno do grego.
      Levando isso em conta, estranha-se menos o fato de que Heidegger tenha sido capaz de querer crer que a superficialidade que atribui ao pensamento ocidental moderno tenha começado com a tradução dos termos filosóficos gregos para o latim; ou de afirmar que os franceses só consigam começar a pensar quando aprendem alemão.
      Estranho é que haja franceses ou brasileiros que acreditem nesses mitos germânicos, quando falam idiomas derivados da língua latina, cujo vocabulário é rico de 2000 anos de filosofia, e que tinha - ela sim - enorme afinidade com a língua grega.
(CICERO, A. A filosofia e a língua alemã. In: F. de São Paulo. Disponível em: www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustradi/fq0505200726. htm. Acesso em: 8/06/2014)

De acordo com o contexto, o elemento que introduz uma oração em que se restringe o sentido do antecedente está grifado em:

Alternativas
Comentários
  • e) ... os versos que se encontram no interior de uma canção... 

    Oração subordinada adjetiva restritiva

    É introduzida por um pronome relativo e não possui vírgula

  • Da forma que a frase está construída há uma restrição, informando que "somente" àqueles versos que se encontram no interior de uma canção "é que" não estão necessariamente afirmando aquilo que afirmariam fora do poema.

    Caso a parte referida no texto estivesse entre vírgulas seria considerada explicativa:

    Ocorre que os versos, que se encontram no interior de uma canção, não estão necessariamente afirmando aquilo que 
    afirmariam fora do poema.


  • As Orações Subordinadas Adjetivas classificam-se em:

    1. RESTRITIVAS:

    Restringem, limitam a significão do seu antecedente ( substantivo ou pronome). São indispenveis ao sentido do período e não se separam da oração principal por vírgula. Ex: "Há alunos QUE PRATICAM ESPORTE."

    Observe

    que a oração que praticam esporte está restringindo o sentido do termo alunos, pois  nem todos praticam esportes.

    Outros exemplos:

    “O sol QUE SE FILTRA ATRAVÉS DAS FOLHAS desenha no ar colunas amarelas de poeira...”(J. Amado)

    “Mas pitangas são frutas QUE SE ESCONDEM...”(C. Lispector)

    2. EXPLICATIVAS.

    Não limitam o sentido do antecedente .Acrescentam uma informão que pode ser eliminada sem causar prejuízo para a compreeno lógica da frase. Vêm sempre separadas da oração principal por vírgula.

    Ex:

    “O Brasil,QUE É O MAIOR PAÍS DAAMÉRICA DO SUL, têm milhões de analfabetos.”

    A oração adjetiva explicativa que é o maior país da América do Sul pode ser eliminada sem que a compreensão lógica da frase fique prejudicada.

    Outros exemplos:

    “... recebi o pagamento das mãos de meu pai, QUE ME DEU UMA SOVA DE VARA DEMARMELO .”

    (M. Assis)

    “Durante a noite, NA QUAL ME FALTOU OSONO, meus pensamentos giravam em tornodela...”

    (M. Rubião)

    fonte: https://pt.scribd.com/doc/36478657/ORACOES-SUBORDINADAS-ADJETIVAS

  • Pronome relativo!!!

  • O difícil é entender o que a questão quer :(


ID
1283347
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Ao cabo de uma palestra, perguntaram-me se concordo com a tese de que só é possível filosofar em alemão. Não foi a
primeira vez. Essa questão se popularizou a partir de versos da canção “Língua”, de Caetano Veloso (“Está provado que só é possível filosofar em alemão”).
      Ocorre que os versos que se encontram no interior de uma canção não estão necessariamente afirmando aquilo que
afirmariam fora do poema. O verso em questão possui carga irônica e provocativa: tanto mais quanto a afirmação é geralmente atribuída a Heidegger, filósofo cujo tema precípuo é o ser. Ora, logo no início de “Língua”, um verso (“Gosto de ser e de estar”) explora um privilégio poético-filosófico da língua portuguesa, que é a distinção entre ser e estar: privilégio não compartilhado pela língua alemã. Mas consideremos a tese de Heidegger. Para ele, a língua do pensamento por excelência é a alemã. Essa pretensão tem uma história. Os pensadores românticos da Alemanha inventaram a superioridade filosófica do seu idioma porque foram assombrados pela presunção, que lhes era opressiva, da superioridade do latim e do francês.
      O latim foi a língua da filosofia e da ciência na Europa desde o Império Romano até a segunda metade do século XVIII, enquanto o alemão era considerado uma língua bárbara. Entre os séculos XVII e XVIII, a França dominou culturalmente a Europa. Paris foi a nova Roma e o francês o novo latim. Não admira que os intelectuais alemães - de origem burguesa - tenham reagido violentamente contra o culto que a aristocracia do seu país dedicava a tudo o que era francês e o concomitante desprezo que reservava a tudo o que era alemão. Para eles, já que a França se portava como a herdeira de Roma, a Alemanha se identificaria com a Grécia. Se o léxico francês era descendente do latino, a morfologia e a sintaxe alemãs teriam afinidades com as gregas. Se modernamente o francês posava de língua da civilização universal, é que eram superficiais a civilização e a universalidade; o alemão seria, ao contrário, a língua da particularidade germânica: autêntica, profunda, e o equivalente moderno do grego.
      Levando isso em conta, estranha-se menos o fato de que Heidegger tenha sido capaz de querer crer que a superficialidade que atribui ao pensamento ocidental moderno tenha começado com a tradução dos termos filosóficos gregos para o latim; ou de afirmar que os franceses só consigam começar a pensar quando aprendem alemão.
      Estranho é que haja franceses ou brasileiros que acreditem nesses mitos germânicos, quando falam idiomas derivados da língua latina, cujo vocabulário é rico de 2000 anos de filosofia, e que tinha - ela sim - enorme afinidade com a língua grega.
(CICERO, A. A filosofia e a língua alemã. In: F. de São Paulo. Disponível em: www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustradi/fq0505200726. htm. Acesso em: 8/06/2014)

Deve-se entender, pelo contexto, que

Alternativas
Comentários
  • Pergunta no inicio do texto sobre a tese de  Heidegger retomada pela canção de Caetano Veloso:


    "(...)perguntaram-me se concordo com a tese de que só é possível filosofar em alemão. Essa questão se popularizou a partir de versos da canção “Língua”, de Caetano Veloso (“Está provado que só é possível filosofar em alemão”)."

    Reposta no último parágrafo do texto:

    "Estranho é que haja franceses ou brasileiros que acreditem nesses mitos germânicos, quando falam idiomas derivados da língua latina, cujo vocabulário é rico de 2000 anos de filosofia, e que tinha - ela sim - enorme afinidade com a língua grega. "

    Portanto, resposta item "A".

  • Embora concorde com a letra A, não encontrei erro na assertiva D.

  • É simples o erro da letra "D". O autor do texto não concluiu que o verso é irônico e provocativo do fato - único e isolado - de a língua alemã não ostentar o mesmo privilégio poético-filosófico (a diferenciação entre "ser" e "estar"), mas, primeiramente, do fato de o filósofo Heidegger ter como principal tema filosófico o "ser". Ora, se esse filósofo diz que só é possível filosofar em alemão, ele está errado porque, para começo de conversa, o idioma dele não tem, sequer, a extensão que o português tem - diferenciando "ser" e "estar". Aí está a ironia e a provocação::em a língua alemã não ser capaz de propiciar essa abstração/diferenciação... Entende? E justamente o cara que filosofa sobre o "ser" afirmar isso é muita, muita, muita onda! Como o alemão seria perfeito para filosofar então? Se o autor não tivesse dito que Heidegger discorria precipuamente sobre o "ser", a ironia e a provocação do verso, talvez, se quedassem fracas...   

  • Alguém evidencia qual seria o erro da D, por favor?

    Tico e teco não compreenderam o erro apontado pelo colega Genivaldo...

    Obrigado!

  • tambem nao consegui compreender por que a letra D estaria errada

  • Acredito que o erro da assertiva E encontra-se no seguinte: no último parágrafo do texto, o autor fala que ESTRANHAMENTE há franceses e brasileiros que compartilham das idéias alemãs. Ou seja: esta afirmação é contrária ao enunciado da assertiva E.


ID
1283350
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Ao cabo de uma palestra, perguntaram-me se concordo com a tese de que só é possível filosofar em alemão. Não foi a
primeira vez. Essa questão se popularizou a partir de versos da canção “Língua”, de Caetano Veloso (“Está provado que só é possível filosofar em alemão”).
      Ocorre que os versos que se encontram no interior de uma canção não estão necessariamente afirmando aquilo que
afirmariam fora do poema. O verso em questão possui carga irônica e provocativa: tanto mais quanto a afirmação é geralmente atribuída a Heidegger, filósofo cujo tema precípuo é o ser. Ora, logo no início de “Língua”, um verso (“Gosto de ser e de estar”) explora um privilégio poético-filosófico da língua portuguesa, que é a distinção entre ser e estar: privilégio não compartilhado pela língua alemã. Mas consideremos a tese de Heidegger. Para ele, a língua do pensamento por excelência é a alemã. Essa pretensão tem uma história. Os pensadores românticos da Alemanha inventaram a superioridade filosófica do seu idioma porque foram assombrados pela presunção, que lhes era opressiva, da superioridade do latim e do francês.
      O latim foi a língua da filosofia e da ciência na Europa desde o Império Romano até a segunda metade do século XVIII, enquanto o alemão era considerado uma língua bárbara. Entre os séculos XVII e XVIII, a França dominou culturalmente a Europa. Paris foi a nova Roma e o francês o novo latim. Não admira que os intelectuais alemães - de origem burguesa - tenham reagido violentamente contra o culto que a aristocracia do seu país dedicava a tudo o que era francês e o concomitante desprezo que reservava a tudo o que era alemão. Para eles, já que a França se portava como a herdeira de Roma, a Alemanha se identificaria com a Grécia. Se o léxico francês era descendente do latino, a morfologia e a sintaxe alemãs teriam afinidades com as gregas. Se modernamente o francês posava de língua da civilização universal, é que eram superficiais a civilização e a universalidade; o alemão seria, ao contrário, a língua da particularidade germânica: autêntica, profunda, e o equivalente moderno do grego.
      Levando isso em conta, estranha-se menos o fato de que Heidegger tenha sido capaz de querer crer que a superficialidade que atribui ao pensamento ocidental moderno tenha começado com a tradução dos termos filosóficos gregos para o latim; ou de afirmar que os franceses só consigam começar a pensar quando aprendem alemão.
      Estranho é que haja franceses ou brasileiros que acreditem nesses mitos germânicos, quando falam idiomas derivados da língua latina, cujo vocabulário é rico de 2000 anos de filosofia, e que tinha - ela sim - enorme afinidade com a língua grega.
(CICERO, A. A filosofia e a língua alemã. In: F. de São Paulo. Disponível em: www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustradi/fq0505200726. htm. Acesso em: 8/06/2014)

... o culto que a aristocracia do seu país dedicava a tudo o que era francês... (3º parágrafo)

O segmento que possui a mesma função sintática do grifado acima está também grifado em:

Alternativas
Comentários
  • Não entendi a questão, gabarito letra C. Alguém explica?

  • Boa noite!

    ... o culto que a aristocracia do seu país dedicava a tudo o que era francês ...

    o "que" na frase é um pronome relativo, pois refere-se ao culto e pode ser substituído por o qual.

    Portanto, para sabermos a sua função sintática basta substituir "que" por "culto" na frase.

    - fica assim, ... a aristocracia do seu país dedicava culto a tudo o que era francês ... logo, culto exerce a função sintática de objeto direto.

    Letra c: Estranho é que haja franceses ou brasileiros ... o verbo haver na frase é impessoal e transitivo direto. Assim, franceses ou brasileiros é o objeto direto do verbo haver.

    Bons estudos!!!!

    Gabarito: c

  • Carolina, essa questão trata da função sintática do pronome "que". É muito simples, para descobrir essa função basta seguir os seguintes passos:

    1º  Separe a frase que contém o pronome relativo "que" de maneira que faça algum sentido: "o culto que a aristocracia do seu país dedicava" 

    2º Verifique qual termo na sentença o pronome relativo está retomando. Feito isso, substitua esse termo na sentença de maneira que faça sentido: (o pronome retoma o vacábulo "culto") então ficaria assim >> o aristocracia do seu país dedicava o culto.

    3º Agora é só verificar qual a função sintática do termo na nova frase: o aristocracia do seu país dedicava o culto.(quem dedica dedica alguma coisa a alguém. Portanto, Culto é Objeto direto. Agora é só escolher a alternativa que possui um objeto direto destacado. 

    Letra C.

  • felipe valeu irmão!!!

  • PRIMEIRAMENTE, coloque a frase na ordem direta:

     o culto que a aristocracia do seu país dedicava a tudo o que era francês...( que - pronome relativo - refere-se ao termo que o antecede logo terá a função sintática dele)

    A aristocracia do seu pais  dedicava o culto a tudo o que era francês  (que = o culto = objeto direto)

    letra c:Estranho é que haja franceses ou brasileiros... (devido o verbo haver ser impessoal, não há sujeito na frase até porque o termo sublinhado está no plural e o verbo haver no singular, e como não está preposicionado será objeto direto)


  • Creio que a dúvida esteja entre a alternativa "C" e a alternativa "D". 


    Depois de uma breve análise verifica-se o seguinte: 

    Alternativa "C": Estranho é que haja franceses ou brasileiros...

    Aqui o verbo "haja" é o verbo haver conjugado na terceira pessoa do presente do subjuntivo. 

    Logo este verbo está no sentido de "existir", tornando-se um verbo impessoal, portanto a oração DO VERBO "HAJA" não tem sujeito. 

    Fazendo a pergunta ao verbo: "haja o quê?" R: "franceses ou brasileiros", logo é objeto direto. 

    Alternativa "D": O latim foi a língua da filosofia e da ciência na Europa...

    Aqui há somente um verbo "foi" que é verbo de ligação, dando à proposição "a língua da filosofia e da ciência" a função sintática de predicativo do sujeito = O latim. 


    DICA: Esqueçam o verbo "ser" da alternativa "C", e concentrem-se no verbo "haver" que conseguirão entender a alternativa. 

  • o culto que a aristocracia do seu país dedicava a tudo o que era francês... (3º parágrafo)

  • LETRA C

    PRIMEIRAMENTE, coloque a frase na ordem direta: 
    o culto que a aristocracia do seu país dedicava a tudo o que era francês...( que - pronome relativo - refere-se ao termo que o antecede logo terá a função sintática dele) 
    A aristocracia do seu pais dedicava o culto a tudo o que era francês (que = o culto = objeto direto)

    a) ... a morfologia e a sintaxe alemãs teriam afinidades com as gregas. (sujeito composto) 
    b) ... a afirmação é geralmente atribuída a Heidegger, filósofo cujo tema precípuo é o ser. (aposto) 
    c) Estranho é que haja franceses ou brasileiros... (o verbo haver por ser impessoal quando está no sentido de existir, não tem sujeito, assim o termo sublinhado é OBJETO DIRETO).

    d) O latim foi a língua da filosofia e da ciência na Europa... (predicativo ) 
    e) ... a superficialidade que atribui ao pensamento ocidental moderno... (objeto indireto )

  • Essa tal de ordem indireta está fritando meus neurônios...

  • cuestón massacration!

  • Carai meu olhos cairam da cara nessa.,

  • Só pra ajudar a galera, o QUE é: PRONOME RELATIVO e funciona como Objeto Direto.

  • Explicação sobre como encontrar a função sintática do Pronome Relativo:

    https://www.youtube.com/watch?v=_DTHMI7_6mY

     

    Abraços, e bons estudos!

  • Depois de acertar uma questão com 67% de erros, chego a conclusão de que: já cumpri minha missão do dia, portanto, vou descançar porque já estudei português demais hoje.

    Está tudo muito bem esclarecido pelos colegas, show!

  • Vamos lá!

    Devemos ter a ciência de que o QUE nesta questão se trata de um pronome relativo, logo ele faz referência ao termo antercedente CULTO. Devemos subtituir o QUE pelo CULTO

    Colocando em ordem direta a frase fica " A aristocracia do seu país dedicava o culto a tudo o que era francês"

    O verbo dedicar é TDI / ora, quem dedica... dedica algo(o culto) a alguém (a todos)

    O QUE seria objeto direto, assim como franceses ou brasileiros, que precede o verbo HAVER, que no sentido de existir SEMPRE terá valor de trasativo direto exigindo seu complemento igual.

    Valeu pessoa.

  • Não consigo entender o erro na alternativa "D".

  • O latim foi a língua da filosofia e da ciência na Europa. '' FOI'' é verbo de ligacão, então o termo seguinte não é objeto direto, é se não tiver errado predicativo do sujeito. A letra C que é a correta apresenta o verbo haver que é sem sujeito quando tem o sentido de existir. então o termo seguinde é o objeto direto do verbo haver. se não fosse no sentido de exister o termo seguinte seria sujeito


ID
1283353
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Antônio Vieira é, desde o século XVII, um modelo de nosso idioma, a ponto de Fernando Pessoa, na Mensagem, chamá-lo de “Imperador da língua portuguesa”. Em uma de suas principais obras, o Sermão da Sexagésima, ensina como deve ser o estilo de um texto:
      “Aprendamos do céu o estilo da disposição, e também o das palavras. Como hão de ser as palavras? Como as estrelas. As estrelas são muito distintas e muito claras. Assim há de ser o estilo da pregação, muito distinto e muito claro. E nem por isso temais que pareça o estilo baixo; as estrelas são muito distintas, e muito claras e altíssimas. O estilo pode ser muito claro e muito alto; tão claro que o entendam os que não sabem, e tão alto que tenham muito que entender nele os que sabem. O rústico acha documentos nas estrelas para sua lavoura, e o mareante para sua navegação, e o matemático para as suas observações e para os seus juízos. De maneira que o rústico e o mareante, que não sabem ler nem escrever, entendem as estrelas, e o matemático que tem lido quantos escreveram não alcança a entender quanto nelas há.”
      Vieira mostra com as estrelas o que sejam a distinção e a clareza. Não são discordantes, como muitos de nós pensamos: uma e outra concorrem para o mesmo fim. Nada mais adequado que, ao tratar de tais virtudes do discurso, fizesse uso de comparação. Este procedimento Quintiliano, no século II d.C., já considerava dos mais aptos para conferir clareza, uma vez que estabelece similaridades entre algo já sabido pelo leitor e aquilo que se lhe quer elucidar. Aqui, compara o bom discurso ao céu, que é de todos conhecido.
(Tales Ben Daud, inédito)

De acordo com o texto,

Alternativas
Comentários
  • Na conclusão do texto está a deixa para entender a alternativa D como correta. 

    "Nada mais adequado que, ao tratar de tais virtudes do discurso, fizesse uso de comparação."

    Quais são essas virtudes?

    Vejamos:

    Vieira compara o estilo e o céu estrelado, 

    seja como explicação 

    Aprendamos do céu o estilo da disposição, e também o das palavras. Como hão de ser as palavras? Como as estrelas. 

    seja como procedimento 

    (distinção e clareza).

    Essas duas virtudes, distinção e clareza, complementam-se, não são discordantes como parecem.

  • Putz, que texto medonho, e as questões foram muito sacanas.

  • Este procedimento Quintiliano, no século II d.C., já considerava dos mais aptos para conferir clareza, uma vez que estabelece similaridades entre algo já sabido pelo leitor e aquilo que se lhe quer elucidar. Aqui, compara o bom discurso ao céu, que é de todos conhecido. 

    LETRA D: a comparação que Vieira faz entre o estilo e o céu estrelado é duplamente proveitosa - seja como explicação, seja como procedimento - para explicitar a complementaridade de duas virtudes textuais.


ID
1283356
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Antônio Vieira é, desde o século XVII, um modelo de nosso idioma, a ponto de Fernando Pessoa, na Mensagem, chamá-lo de “Imperador da língua portuguesa”. Em uma de suas principais obras, o Sermão da Sexagésima, ensina como deve ser o estilo de um texto:
      “Aprendamos do céu o estilo da disposição, e também o das palavras. Como hão de ser as palavras? Como as estrelas. As estrelas são muito distintas e muito claras. Assim há de ser o estilo da pregação, muito distinto e muito claro. E nem por isso temais que pareça o estilo baixo; as estrelas são muito distintas, e muito claras e altíssimas. O estilo pode ser muito claro e muito alto; tão claro que o entendam os que não sabem, e tão alto que tenham muito que entender nele os que sabem. O rústico acha documentos nas estrelas para sua lavoura, e o mareante para sua navegação, e o matemático para as suas observações e para os seus juízos. De maneira que o rústico e o mareante, que não sabem ler nem escrever, entendem as estrelas, e o matemático que tem lido quantos escreveram não alcança a entender quanto nelas há.”
      Vieira mostra com as estrelas o que sejam a distinção e a clareza. Não são discordantes, como muitos de nós pensamos: uma e outra concorrem para o mesmo fim. Nada mais adequado que, ao tratar de tais virtudes do discurso, fizesse uso de comparação. Este procedimento Quintiliano, no século II d.C., já considerava dos mais aptos para conferir clareza, uma vez que estabelece similaridades entre algo já sabido pelo leitor e aquilo que se lhe quer elucidar. Aqui, compara o bom discurso ao céu, que é de todos conhecido.
(Tales Ben Daud, inédito)

Os elementos sublinhados em ... quantos escreveram não alcança a entender quanto nelas há... (2º parágrafo) possuem, respectivamente, a mesma função que os sublinhados em:

Alternativas
Comentários
  • relendo o período no texto: "De maneira que o rústico e o mareante, que não sabem ler nem escrever, entendem as estrelas, e o matemático que tem lido quantos escreveram não alcança a entender quanto nelas há.”

    analisando os termos : e o matemático [que tem lido - oração adjetiva restritiva] quantos [ como o termo varia ele não pode ser advérbio; para se encontrar o sujeito pergunte ao verbo quem? escreveram e ele responde "quantos",; logo, quantos é o sujeito] escreveram não alcança a entender [entende é VTD, quem entende entende alguma coisa, "quanto é o OD de entender]  quanto nelas há.”

    assim, deve-se buscar nas alternativas um sujeito e um OD, respectivamente.

    assim fica fácil ver que a correta é a letra B O rústico [sujeito] acha [VTD. Quem acha, acha alguma coisa] documentos [OD] nas estrelas para sua lavoura...

    particularmente, fiquei muito tempo pensando pra entender a questão e fazer a resposta achei a questão difícil.

  • Quem escreveram? quantos (sujeito; pergunta "quem?" antes do verbo)Entender o quê? quanto nelas há (obj. direto; pergunta "o quê?" depois do verbo)
    questão BQuem acha? O rústico portanto sujeito. Acha o quê? documentos obj. direto.
  • GABARITO B.
    As funções sintáticas no fragmento destacado que aparecem na B são de SUJEITO e OBJETO DIRETO.

  • Alana araújo vc não está confundindo análise sintática com  morfologia?

  • Questão TOP 10 - MAIS DIFÍCEIS de português...

  • >>> Sujeito

    >>> Objeto Direto


ID
1283359
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Antônio Vieira é, desde o século XVII, um modelo de nosso idioma, a ponto de Fernando Pessoa, na Mensagem, chamá-lo de “Imperador da língua portuguesa”. Em uma de suas principais obras, o Sermão da Sexagésima, ensina como deve ser o estilo de um texto:
      “Aprendamos do céu o estilo da disposição, e também o das palavras. Como hão de ser as palavras? Como as estrelas. As estrelas são muito distintas e muito claras. Assim há de ser o estilo da pregação, muito distinto e muito claro. E nem por isso temais que pareça o estilo baixo; as estrelas são muito distintas, e muito claras e altíssimas. O estilo pode ser muito claro e muito alto; tão claro que o entendam os que não sabem, e tão alto que tenham muito que entender nele os que sabem. O rústico acha documentos nas estrelas para sua lavoura, e o mareante para sua navegação, e o matemático para as suas observações e para os seus juízos. De maneira que o rústico e o mareante, que não sabem ler nem escrever, entendem as estrelas, e o matemático que tem lido quantos escreveram não alcança a entender quanto nelas há.”
      Vieira mostra com as estrelas o que sejam a distinção e a clareza. Não são discordantes, como muitos de nós pensamos: uma e outra concorrem para o mesmo fim. Nada mais adequado que, ao tratar de tais virtudes do discurso, fizesse uso de comparação. Este procedimento Quintiliano, no século II d.C., já considerava dos mais aptos para conferir clareza, uma vez que estabelece similaridades entre algo já sabido pelo leitor e aquilo que se lhe quer elucidar. Aqui, compara o bom discurso ao céu, que é de todos conhecido.
(Tales Ben Daud, inédito)

O nexo lógico entre as orações da primeira frase do texto é semelhante ao que ocorre em:

Alternativas
Comentários
  • Não entedi o que se depreende por "nexo lógico". Um professor ou alguém mais gabaritado que eu poderia me explicar?

    Abraço

  • Não sou professor, nem penso ser "gabaritado" (rs), mas entendi o seguinte:


    antônio vieira é tão foda, mas tão foda (um modelo), q até o fernando pessoa o qualifica como imperador


    o estilo é tão alto, mas tão alto, que até mesmo o que já entendem muito sobre o estilo, ainda precisarão entender muito mais.


    LETRA D

  • O nexo lógico entre as orações da 1º fase é que há uma síntese comparativa de Fernando Pessoa em relação a Antônio Vieira com "Imperador da língua" (Antônio Vieira é, desde o século XVII, um modelo de nosso idioma, a ponto de Fernando Pessoa, na Mensagem, chamá-lo de “Imperador da língua".

    E a única alternativa que da ideia de comparação é a letra (d) tão alto que tenham muito que entender nele.

  • João Gabriel, nossa busca não é por uma cátedra de Gramática, mas por colocar o xis no lugar certo...kkkk...baita explicação. Abraço.

  • entendo que o nexo logico seria uma consequencia e nao uma comparação


ID
1283362
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Antônio Vieira é, desde o século XVII, um modelo de nosso idioma, a ponto de Fernando Pessoa, na Mensagem, chamá-lo de “Imperador da língua portuguesa”. Em uma de suas principais obras, o Sermão da Sexagésima, ensina como deve ser o estilo de um texto:
      “Aprendamos do céu o estilo da disposição, e também o das palavras. Como hão de ser as palavras? Como as estrelas. As estrelas são muito distintas e muito claras. Assim há de ser o estilo da pregação, muito distinto e muito claro. E nem por isso temais que pareça o estilo baixo; as estrelas são muito distintas, e muito claras e altíssimas. O estilo pode ser muito claro e muito alto; tão claro que o entendam os que não sabem, e tão alto que tenham muito que entender nele os que sabem. O rústico acha documentos nas estrelas para sua lavoura, e o mareante para sua navegação, e o matemático para as suas observações e para os seus juízos. De maneira que o rústico e o mareante, que não sabem ler nem escrever, entendem as estrelas, e o matemático que tem lido quantos escreveram não alcança a entender quanto nelas há.”
      Vieira mostra com as estrelas o que sejam a distinção e a clareza. Não são discordantes, como muitos de nós pensamos: uma e outra concorrem para o mesmo fim. Nada mais adequado que, ao tratar de tais virtudes do discurso, fizesse uso de comparação. Este procedimento Quintiliano, no século II d.C., já considerava dos mais aptos para conferir clareza, uma vez que estabelece similaridades entre algo já sabido pelo leitor e aquilo que se lhe quer elucidar. Aqui, compara o bom discurso ao céu, que é de todos conhecido.
(Tales Ben Daud, inédito)

... chamá-lo de “Imperador da língua portuguesa” (1º parágrafo)
... tão claro que o entendam os que não sabem... (2º parágrafo)
... tão alto que tenham muito que entender nele os que sabem (2º parágrafo)

Nos segmentos acima, os pronomes sublinhados referem-se, respectivamente, a:

Alternativas
Comentários
  •  chamá-lo de “Imperador da língua portuguesa” (1º parágrafo) Antônio Vieira - 
    ... tão claro que o entendam os que não sabem... (2º parágrafo) estilo - 
    ... tão alto que tenham muito que entender nele os que sabem (2º parágrafo) muito

    Nos segmentos acima, os pronomes sublinhados referem-se, respectivamente, a:

  • Poxa, questão boba, errei por preciosismo.


    letra A

  • Questão assim não cai no meu concurso srsr


  • juro que nao entendo esses questões, como pode a frase ficar, muito muito?

  • Nossa. Texto ridículo parece que quem escreveu isso não estava em um momento bom.  Mas de qualquer forma resposta letra A.

  • Alguém poderia ajudar na análise da terceira frase?

    "... tão alto que tenham muito que entender nele os que sabem (2º parágrafo) "

    Não entendi o porquê desse "que" referir-se a "muito"

  • Tenho o mesmo questionamento do bakanodesu. Alguém poderia nos ajudar? Obrigada!

  • Acredito que o "muito" na oração é um pronome indefinido, no sentido de "ter muita coisa" para entender, deste modo o pronome relativo "que" retoma este muito.

    - ."..e tão alto que tenham muito que entender nele os que sabem" -> Os que sabem tem que nele entender. "Que entender" o quê? MUITO (muita coisa). 

    Assim, o QUE retoma o pronome indefinido "muito", embora este tenha na frase aparência de advérbio de intensidade por estar sozinho.

  • Gabarito letra A

    AntônioVieira - estilo - muito


ID
1283365
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Antônio Vieira é, desde o século XVII, um modelo de nosso idioma, a ponto de Fernando Pessoa, na Mensagem, chamá-lo de “Imperador da língua portuguesa”. Em uma de suas principais obras, o Sermão da Sexagésima, ensina como deve ser o estilo de um texto:
      “Aprendamos do céu o estilo da disposição, e também o das palavras. Como hão de ser as palavras? Como as estrelas. As estrelas são muito distintas e muito claras. Assim há de ser o estilo da pregação, muito distinto e muito claro. E nem por isso temais que pareça o estilo baixo; as estrelas são muito distintas, e muito claras e altíssimas. O estilo pode ser muito claro e muito alto; tão claro que o entendam os que não sabem, e tão alto que tenham muito que entender nele os que sabem. O rústico acha documentos nas estrelas para sua lavoura, e o mareante para sua navegação, e o matemático para as suas observações e para os seus juízos. De maneira que o rústico e o mareante, que não sabem ler nem escrever, entendem as estrelas, e o matemático que tem lido quantos escreveram não alcança a entender quanto nelas há.”
      Vieira mostra com as estrelas o que sejam a distinção e a clareza. Não são discordantes, como muitos de nós pensamos: uma e outra concorrem para o mesmo fim. Nada mais adequado que, ao tratar de tais virtudes do discurso, fizesse uso de comparação. Este procedimento Quintiliano, no século II d.C., já considerava dos mais aptos para conferir clareza, uma vez que estabelece similaridades entre algo já sabido pelo leitor e aquilo que se lhe quer elucidar. Aqui, compara o bom discurso ao céu, que é de todos conhecido.
(Tales Ben Daud, inédito)

Quanto à pontuação, atente para as afirmações abaixo:

I. No segmento Não são discordantes, como muitos de nós pensamos: uma e outra concorrem..., os dois-pontos introduzem uma oposição ao que vinha sendo dito na frase.
II. Mantendo-se a correção e, em linhas gerais, o sentido original, a vírgula imediatamente após "disposição", em Aprenda- mos do céu o estilo da disposição, e também o das palavras, não pode ser suprimida.
III. No segmento ... e o mareante para sua navegação... uma vírgula poderia ser acrescentada imediatamente após “mareante”, uma vez que ali se subentende a expressão “acha documentos”.

Está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • I. No segmento Não são discordantes, como muitos de nós pensamos: uma e outra concorrem..., os dois-pontos introduzem uma oposição ao que vinha sendo dito na frase. ERRADA

    voltando ao texto: "Não são discordantes, como muitos de nós pensamos: uma e outra concorrem para o mesmo fim"...ideia explicativa, os conceitos não seriam discordantes porque concorrem para o mesmo fim.


    II. Mantendo-se a correção e, em linhas gerais, o sentido original, a vírgula imediatamente após "disposição", em Aprendamos do céu o estilo da disposição, e também o das palavras, não pode ser suprimida. CERTO

    dessa eu não tenho certeza acerca da resposta e por isso me abstenho kk


    III. No segmento ... e o mareante para sua navegação... uma vírgula poderia ser acrescentada imediatamente após “mareante”, uma vez que ali se subentende a expressão “acha documentos”. CERTO

    voltando ao texto: "O rústico acha documentos nas estrelas para sua lavoura, e o mareante para sua navegação, e o matemático para as suas observações e para os seus juízos" . A vírgula marcaria a existência de elipse.

    exemplo gramatica cegalla p. 429: "Uns diziam que se matou, outros, que fora para o Acre.(=outros dizias que fora para o Acre)

  • Ainda não consigo entender o porquê da II ser verdadeira. Por que a vírgula não pode ser suprimida? Obrigada a quem puder explicar.

  • Galera, essa gabarito foi ALTERADO pela banca. A alternativa correta é E - apenas a III. Quem não achou a justificativa para o item II estar correto, parabéns, estão no caminho certo, tem que questionar e não simplesmente aceitar.  A virgula nesse caso pode sim ser suprimida sem causar alteração no sentido ou incorreção. Alias, essa virgula, apesar de não estar errada, é totalmente desnecessária, pois trata-se de uma enumeração - Aprendamos do céu o estilo da disposição, e também o das palavrasonde o E supre a necessidade da vírgula. Caso não existisse o E ai sim seria necessário a vírgula: Aprendamos do céu o estilo da disposição, das palavras. Outro exemplo: Comi arroz, feijão, carne e sala. Comi arroz, feijão, carne, salaComi arroz, feijão, carne e também sala. Comi arroz, feijão, carne, e também sala  

      

  • Eu acredito que o erro do item II está no fato do enunciado afirmar que a virgula não poderia ser suprimida, quando na verdade poderia. Pois a vírgula está ali apenas para dar ênfase ao trecho "e também o das palavras". Sem a vírgula o trecho ficaria "Aprendamos do céu o estilo da disposição e também o das palavras.". Me corrijam se eu estiver enganado.

  • Minha intenção é ajudar, não atrapalhar, mas acho que a resposta correta seria a letra A, Já que ninguém tem duvidas que a opção I está incorreta, que a alternativa II também está correta, pois a retirada da vírgula não tornaria a afirmação errada, com respeito a III devo dizer que está errada porque colocando-se a vírgula como se pede o paralelismo da frase será desrespeitado, o que torna apenas a alternativa II correta. 

  • Pessoal, estou com a mesma convicção do Valtencil.

  • Item II - ERRADO: A FCC entende que a vírgula imediatamente antes do "e" conectivo em frases cujas orações possuem dois sujeitos é facultativa, portanto poderia ser retirada sem prejuízo para a coerência.

  • Bom o Comentário do Fernando Moreira

  • Me parece que o item II há uma supressão do verbo, portanto sendo obrigatória a vírgula, entendi assim e errei a questão

  • Comentário da professora Rafaela Freitas (do Estratégia Concursos):

    II. Mantendo-se a correção e, em linhas gerais, o sentido original, a vírgula imediatamente após "disposição", em Aprendamos do céu o estilo da disposição, e também o das palavras, não pode ser suprimida. – Sim. A vírgula não pode ser suprimida, pois isola uma informação diferente, que funciona como aposto. 

    Fiquei coçando a cabeça e vim procurar aqui: o comentário do FERNANDO MOREIRA é o melhor!


ID
1283368
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Brasil, Colômbia, Argentina, Uruguai, Paraguai e Chile disputam um torneio de futebol. Na primeira rodada, acontecem, simultaneamente, três jogos desse torneio. Antes dessa rodada, três amigos deram seus palpites sobre os vencedores dos três jogos, não necessariamente na ordem dos jogos. Os palpites foram:

Alberto: Brasil, Paraguai, Colômbia.
Cléber: Paraguai, Uruguai e Chile.
Renato: Colômbia, Argentina e Chile.

De acordo com as informações dadas, o país que disputou a partida com o Brasil nessa rodada foi

Alternativas
Comentários
  • Pra matar logo essa questão, veja a seleção do Chile:

    Na aposta do Renato, se a Colômbia e a Argentina vencem, logo o Chile não as enfrenta.

    Na aposta do Cléber, se o Paraguai e o Uruguai vencem, logo no Chile não as enfrenta.

    Ora, se o Chile não enfrenta Paraguai, Uruguai, Colômbia e Argentina, logo, só resta o Brasil.

  • BRASIL VS CHILE

    PARAGUAI VS ARGENTINA

    URUGUAI VS COLÔMBIA

  • Eu não sei s usei o raciocínio correto, mas acertei!!!... É o que vale!

    Eu separei por participante e seus respectivos ganhadores e perdedores:
    Brasil = BR    Paraguai = Par   Colômbia = Col   Argentina = Arg   Chile = Chi    Uruguai = Uru

    Alberto= Ganhador: BR - Par - Col   Perdedor: Arg - Chi - Uru (aqui o BR só poderia ganhar destes) 

    Renato = Ganhador: Par - Uru - Chi Perdedor: BR - Arg - Col  (aqui, o único que continua em oposição com o BR é o Chile, Arg não pode pois tb perdeu e Col estaria entre os Ganhadores do Alberto)

    Cleber = Ganhador: Col, Arg, Chi     Perdedor: BR, Uru, Par (aqui, o único que está em oposição do BR é o Chile, URU não pode pois tb perdeu e Par estaria entre os ganhadores de Alberto e Renato)

    Eu usei este raciocínio e funcionou para achar a questão correta!!!!

    Bons Estudos!
  • Escolhendo o palpite do Renato, denota-se que o Brasil não joga com Paraguai e nem com a Colômbia (porque os jogos foram simultâneos). Logo, sobra apenas Uruguai, Argentina e Chile. Estes são os que, provavelmente, jogaram com o Brasil (já dá pra eliminar as alternativas "b" e "c"). Passamos ao palpite do Cléber: Paraguai não jogou nem com o Uruguai e nem com o Chile, porque o palpite de Cléber foram esses mesmos países (lembrem que os jogos foram simultâneos!). Logo, provavelmente, jogou com Brasil, Colômbia ou Argentina. Por fim, passamos ao palpite do Renato: Colômbia não jogou com Argentina e nem com Chile. Então, provavelmente jogou com Brasil, Paraguai ou Uruguai. Voltando aos palpites, temos que Paraguai não jogou com Brasil, Colômbia, Uruguai e nem com Chile. Logo, jogou com a Argentina. A Colômbia não jogou com Brasil, Paraguai, Argentina e Chile. Logo, jogou com o Uruguai. Chile não jogou com o Paraguai, Uruguai, Colômbia e Argentina. Logo, Chile só pode ter jogado com o Brasil.


    Créditos: Bárbara

  • se alberto falou que o brasil, Paraguai, Colômbia foram os vencedores, logo brasil jogou com o Uruguai ou argentina ou chile.

    Só que renato disse que Colômbia, argentina e chile seria os vencedores, logo Colômbia não jogou com chile e nem com a Argentina, ja da para saber que foi Colômbia X Uruguai.

    Só que Cléber disse que Paraguai e Uruguai  e Chile seria os vencedores, logo o Paraguai não jogou nem com o chile e nem com o Uruguai. então o ( Paraguai X Argentina, e com a afirmação de Renato Colômbia X Uruguai e  o Brasil X Chile). 

    Bons estudo

  • são 6 times logo o chile se repete em dois palpites. ele não joga com Paraguai Uruguai Colombia e Argentina só resta o Brasil





  • Nesta questão, temos que observar que Cleber e Renato fazem um palpite em comum, tendo o Chile como vencedor.

    Observamos que Cleber declara as seleções do Paraguai e Uruguai vitoriosas, então deduzimos que o Chile não as enfrentou. E para Renato, fazemos o mesmo raciocínio, se o mesmo disse que Colômbia e Argentina ganhariam, significa que Chile também não as enfrentou, logo juntando as peças, vemos que Chile só pode ter enfrentado o Brasil.


    RESPOSTA: (D)

  • No primeiro palpite tem Brasil.Já nos outros dois palpites não. Portanto nesse dois últimos tem que haver uma seleção repetida.Justamente a que venceu o brasil.
    Chile. 

  • Jeito fácil para quem não viu a resposta de cara, como eu: desenhe as chaves (3 duplas de quadrados). 

    Para completar os quadrados tenha em mente que aqueles times que aparecem juntos, em qualquer palpite, não podem ter se enfrentado (do contrário o jogo teria dois vencedores, o que não é possível). 

    Pronto, responde por eliminação sem o risco de fazer confusão na hora da prova.

  • O mais fácil e rápido, seria montar uma tabela com todas as seleções horizontalmente e verticalmente, e analisando cada palpite feito e, preenchendo os quadros feitos pela tabela com V e F. Obviamente, em cada palpite, existem três seleções vencedoras, podendo ser excluída as duas que restarem da sua escolha de cada seleção, e assim, dando valores a tabela. Exemplo:


    escolhendo o palpite do Renato primeiro, escolho o Chile. Sei que diante do palpite dele, o Chile não pode ter jogado contra ele mesmo, por isso é falso. Não pode também ter jogado contra a Colômbia e Argentina, pois são as duas outras seleções vencedoras em seu palpite, por isso também são falsas. E por aí você vai atribuindo valores a tabela, encontrando a que atribui ao Chile, todas com valor F, somente a que se relaciona ao Brasil fica V. Por isso, alternativa (D) - Chile.

  • Basta fazer uma tabela com as possibilidades (muito comum cobrarem isso) e ficaria assim:

                   BRA          COL          ARG          URU          PAR          CHILE



    BRA          X               X               X               X               X               O



    COL          X               X               X               O               X               X



    ARG          X               X               X               X               O               X



    URU          X               O               X               X               X               X



    PAR          X               X               O               X               X               X



    CHILE        O               X               X               X               X               X




    Resultado: Brasil x Chile - Paraguai x Argentina - Colômbia x Uruguai


    Gabarito letra "d"

  • São seis times, pelos palpites sabemos quem não jogou com quem:

    BRASIL - não jogou com: Paraguai e Colômbia
    COLÔMBIA - não jogou com: Brasil, Paraguai, Argentina e Chile
    ARGENTINA - não jogou com: Colômbia e Chile
    URUGUAI - não jogou com: Paraguai e Chile
    PARAGUAI - não jogou com: Brasil, Colômbia, Uruguai e Chile
    CHILE - não jogou com: Paraguai, Uruguai, Colômbia e Argentina
      
    Se observarmos os times que podemos excluir quatro adversários podemos concluir quem jogou com quem:
    COLÔMBIA – URUGUAI | PARAGUAI – ARGENTINA | CHILE – BRASIL

     

  • Único país que sempre aparece na ausência do Brasil é o Chile. Ou tem Brasil ou tem Chile. Letra "D".

ID
1283371
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um economista afirmou, no telejornal, que “se os impostos não sobem, então a receita fiscal não cresce”. Do ponto de vista da lógica, uma frase equivalente a essa é

Alternativas
Comentários
  • A letra B também está correta! 


    Se p -> q... se p é falso é q também, então a assertiva é verdadeira! 

  • Estamos diante de uma contrapositiva. A contrapositiva de p --> q é ~ q ----> ~p.

    Outras equivalências importantes:

    p e q = p ---> ~ q

    p ou q = ~ p ---> q 

    p ---> q = ~q ---> ~ p = ~p ou q

    p <---> = ~ (p ou exclusivo q )

    Gabarito: a

    Bons estudos.

  • O professor Sérgio Carvalho ensina a regra do Inverte e troca: deve-se inverter a posição dos membros e trocar o sinal de ambos.

    Como exemplo, na proposição A --> B  teremos como resposta  ~B --> ~A

    ~ (IMPOSTOS SOBEM) --> ~ (RECEITA CRESCE)

    (RECEITA CRESCE --> (IMPOSTOS SOBEM)    


    Resposta A   


     


  • Gabarito. A.

    P -> Q  EQUIVALE A = ~Q -> ~ P OU ~P v Q

  • GABARITO: A

    A questão pede a equivalência da CONDICIONAL ; )

    “se os impostos não sobem, então a receita fiscal não cresce”

    REGRA 1: INVERTE E NEGA MANTENDO A CONDICIONAL. 

    REGRA 2: TRANSFORMA NO "OU" . NEGA A 1° E MANTÉM A 2°.

    NA LETRA A TEMOS A RESPOSTA COM A 1° REGRA => "SE A RECEITA FISCAL CRESCE, ENTÃO OS IMPOSTOS SOBEM."

    ;  ]

  • Olá amigos!

    Vamos lá:


    1º Entendimento: equivalência lógica refere-se a proposições que possuem a mesma valoração, ou seja, a mesma tabela verdade.

    2º Iremos, considerar as proposições simples por letras minúsculas( p, q ...).


    Transcrevendo o enunciado da questão:

    "Um economista afirmou, no telejornal, que “se os impostos não sobem, então a receita fiscal não cresce”.

    Detalhe: A questão nos pede que achemos uma proposição equivalente a citada acima.


    p: Os impostos não sobem

    q: A receita fiscal não cresce


    Temos, a relação de implicação:

    Se p então q,  ou seja,    p ---> q

    p              q            p---->q

    V              V               V

    V              F               F

    F              V               V

    F               F               V


    Vamos checar se a alternativa a) apresenta a mesma tabela verdade ( é equivalente).


    Se a receita fiscal cresce, então os impostos sobem.

    ~p : Os impostos sobem

    ~q: A receita cresce


     ~q--->  ~p

    p                    q                     ~p                        ~ q                     ~q ---->  ~p

    V                   V                      F                            F                           V

    V                  F                       F                            V                          F

    F                 V                        V                            F                          V

    F                 F                         V                          V                           V


    Verificamos que  são equivalentes.

    Resposta letra A)









  • A letra B nao esta correta. Pode comprovar pela tabela verdade



  • A proposição P: “se os impostos não sobem, então a receita fiscal não cresce” é uma condicional, e pode ser escrita como p → q, onde:

    p = os impostos não sobem

    q = a receita fiscal não cresce

    É sabido que a equivalência da condicional  p → q  é  ~q →  ~p  ou  ~p v q. Assim:

    ~q → ~p = Se a receita fiscal cresce, então os impostos sobem.


    RESPOSTA: (A)



  • Essa questão refere-se a Equivalência Lógica-Contrarrecíproca, onde a premissa parte do Se, Então. A questão diz:
     “se os impostos não sobem, então a receita fiscal não cresce”. 
    P: ~impostos  → ~cresce receita fiscal  ( Para obter uma equivalência da condicional basta negar as duas proposições e trocá-las de posição) Elas já estão trocadas. 
    Veja: (p→q) = (~q→~p)
    Para obter a resposta, temos que voltar ao início. P: cresce receita fiscal → impostos


  • A proposição P: “se os impostos não sobem, então a receita fiscal não cresce” é uma condicional, e pode ser escrita como p → q, onde:

    Pelo critério da equivalência estaria correta também se houvesse uma alternativa  como essa " Se a receita fiscal cresce, então os impostos sobem"  P →Q= ~P →Q ( Nega se o antecedente ou mantém o consequente).

  • P-> Q (se então) :   uma das suas equivalências é voltar negado, ou seja, não Q e não P (que é a resposta)

    A proposição P: “se os impostos não sobem, então a receita fiscal não cresce” é uma condicional, e pode ser escrita como p → q, 

    como as frases da proposição estão como o "não" para que as NEGUE terá de retirar o não, inverte as frase  e mantém o Se então.


    a receita fiscal não cresce” --> negação --> a receita fiscal cresce 

    os impostos não sobem--> negação --> os impostos sobem 

    assim fica, a receita fiscal cresce E os impostos sobem. 
  • 15. Considere verdadeiras as afirmativas:

    P1: Se não fui ao mercado, então não fiz compras.

    P2: Comprei creme e sabonete.

    P3: Ou comprei queijo ou comprei iogurte.

    P4: Comprei cereal ou comprei pão.

    A partir dessas afirmações, pode-se concluir que

    (A) não comprei nem queijo nem iogurte.

    Errado, pois a P3 diz que comprou um destes

    (B) não fui ao mercado.

    (C) só comprei creme.

    Errado, pois a P2 diz que comprou creme e sabonete

    (D) fui ao mercado e comprei sabonete.

    (E) não comprei cereal nem pão

    Errado, pois a P4 diz que comprou um destes

    Análise Geral:

    Da P2 temos que o indivíduo COMPROU CREME e COMPROU SABONETE. Então já concluímos que

    FEZ COMPRAS, então “não fiz compras” é falso.

    Da P1, como não fiz compras é Falso, então obriga que “não fui ao mercado” seja falso para deixar

    verdadeira a premissa. Desta forma FOI AO MERCADO.

    Nas premissas P3 e P4 não podemos precisar ao certo o que foi comprado.

    Desta forma, analisando as alternativas, a única possível é a alternativa D, pois FOI AO MERCADO e

    COMPROU SABONETE.


  • Gab. A
    Se refere a regra da contrapositiva
    A ---> B = ~B ---> ~A

    - Negar as duas partes e inverter.

  • Fiz criando a tabela demora um pouco, mas não tem erro.

    ''LETRA A''

  • volta negando ~Q->~P

  • Leis de Morgan!

  • Regra básica A -> B = ~B -> ~A. O que foi usado foi o contrário... ~A -> ~B = B -> A.

  • Equivalência de proposições lógicas

    Dizemos que duas proposições lógicas são equivalentes quando elas possuem a mesma tabela-verdade. Como exemplo, vamos verificar se as proposições p -> q e ~ q -> ~ p são equivalentes. Calcula-se a tabela verdade das duas, para poder compará-las. Mas intuitivamente você já pode ver que elas são equivalentes. Imagine que p -> q é “Se chove, então vou à praia”. Sabemos que se a condição (chove) ocorre, necessariamente o resultado (vou à praia) ocorre. Portanto, se soubermos que o resultado não ocorreu (não vou à praia), isso implica que a condição não pode ter ocorrido (não chove). Isto é, podemos dizer que “Se não vou à praia, então não chove”. Ou seja, ~ q -> ~ p .      

    Prof. Arthur Lima - Estratégiaconcursos.

  • PARA QUEM NÃO SABE AINDA



     “se os impostos não sobem ( S)  , então a receita fiscal não cresce”( C)

    REPRESENTANDO...

    ~S-> ~C

    EQUIVALENCIAS POSSIVEIS

    C -> S

    S v ~C


    GABARITO "A"
  • Famoso INVERTE E NEGA

  • É  bom manter cuidado com esse tipo de condicional, pois  há varias pegadinhas associando  as proposições condicionais, por exemplo: q -> p não implica p ->q, são denominadas recíprocas ; ¬ p --> ¬ q não implica p-->q, pois  são proposições  contrárias 



    Finalmente, a denominada proposição contrapositiva  de p--> p : ¬ q--> ¬p, NESTE CASO  SIM, ELAS SÃO EQUIVALENTES.

    Sendo assim, alternativa  correta  A

  • O raciocínio para se chegar a resposta é usar a equivalência do condicional! E esta equivalência pode ser de duas formas:
    P --> Q  equivale a: ~ Q --> ~ P (é a regra do volta negando!)  OU P --> Q  equivale a: ~ P V Q (é a regra do nega a 1ª OU copia a 2ª!)

     

    p: Os impostos não sobem

    q: A receita fiscal não cresce

     

    Temos uma relação de implicação:

    Se p então q,  ou seja,    p ---> q

    p              q            p ---> q

    V              V               V

    V              F                F

    F              V                V

    F               F               V

     

    Sendo assim, analisando as alternativas, a questão aplicou a primeira regra da equivalência (volta negando), por isso que a alternativa correta é: se a receita fiscal cresce, então os impostos sobem. Letra A! Constata-se que ela apresenta a mesma tabela verdade:  p --> q  =  ~q --> ~p

     

    Se a receita fiscal cresce, então os impostos sobem.

    ~p : Os impostos sobem

    ~q: A receita cresce

     

    Temos uma relação de equivalência: ~q ---> ~p

     

    p                    q                     ~p                        ~ q                     ~q ---> ~p

    V                   V                        F                            F                           V

    V                   F                        F                            V                           F

    F                   V                        V                            F                           V

    F                   F                         V                           V                           V

     


    A alternativa correta é: se a receita fiscal cresce, então os impostos sobem. Letra A!

     

  • Equivalência da Condicional (se, então) : nega tudo e inverte = contrapositiva. ALTERNATIVA A

  • Alguém mais errou a questão marcando a alternativa "C"?

    Fui pela regra da equivalência de "volta negando"

    P -> Q equivale ~Q -> ~ P

  • Nega que vc tenha amante e inverta a conversa pra cima da sua muié rsrsrsrs


ID
1283374
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um equipamento tem depreciação de 10% a cada ano de uso sobre seu valor no início de um novo ano de uso. Se, após 3 anos completos de uso, tinha o valor de R$ 36.450,00, então, o seu valor quando novo, era, em R$, de

Alternativas
Comentários
  • O bem vale 100%

    Depreciação Ano 1: 100% - 10% = 90%

    Depreciação Ano 2: 90% - 10% = 81%

    Depreciação Ano 3: 81% - 10% = 72,9%


    72,9% = 0,729


    Regra de três simples


    0,729 = 36450

    1 = x


    x = 36450 / 0,729

    x= R$ 50.000,00


    Letra D

  • O bem vale 100%

    Depreciação Ano 1: 100% - 10% = 90%

    Depreciação Ano 2: 90% - 10% = 81%

    Depreciação Ano 3: 81% - 10% = 72,9%


    72,9% = 0,729


    Regra de três simples


    0,729 = 36450

    1 = x


    x = 36450 / 0,729

    x= R$ 50.000,00


    Letra D

  • Oi Rodrigo Alves, como chegou a esse cálculo de 81% e 72,9% ?

  • 100 x 10% = 90

    90 x 10% = 9, logo 90 - 9 =81

    81 x 10% = 8,1, logo 81- 8,1 = 72,9

    72,9 - 36.450

    100 - x

    x= R$ 50.000,00


  • Obrigada  Valério! ;)

  • Utilizar descontos sucessivos de 10 % ao ano. Ex: como foram 3 descontos sucessivos, 0,9 x 0,9 x 0,9 = 0,729 , sendo que realizando a regra de tres daria 50.000

  • Eduardo,

    Desculpe minha ignorância, mas, onde você achou a informação de que a depreciação acumulada é 13.550?


ID
1283377
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

A sequência numérica 1, 7, 8, 3, 4, 1, 7, 8, 3, 4, 1, 7, 8, 3, 4, 1, ..., cujos dezesseis primeiros termos estão explicitados, segue o mesmo padrão de formação infinitamente. A soma dos primeiros 999 termos dessa sequência é igual a

Alternativas
Comentários
  • Resolução simples:a sequencia é 17834,a soma dessa sequencia é 1+7+8+3+4=23

    A questão pede a soma dos 999 primeiros números dessa sequencia infinita,então pegamos 999 dividimos por 5 que é a quantidade dos números que se repetem nessa sequencia:

    999/5=199,8

    Então se conclui que essa sequencia de 5 números se repete 199,8 vezes,agora multiplicamos essa repetição pelo valor da soma desses 5 números que é 23:

    199,8 x 23 = 4595,4,que arredondando se torna 4596.

    ALTERNATIVA CORRETA LETRA (A). 

  • Achei uma forma mais simples:

    1+7+8+3+4+1+7+8+3+4 = 46

    46 x 100 = 4600

    4600 - 4 (referente ao número 1000) = 4596

    Gabarito letra A

    Espero ter ajudado!!!
  • A sequência dos números é 1; 7; 8; 3; 4. Eles se repetem a cada 5 números! A soma dessa sequência é 1+7+8+3+4=23.

    A questão pede a soma dos 999 primeiros números dessa sequência infinita. Dessa forma, deve-se pegar o 999 e dividir por 5 que é a quantidade dos números que se repetem.

     * 999/5 = 199, resto 4. Ou seja, aos 999 primeiros números que formam uma sequência completa se repetem 199 vezes e sobram outros quatro números.

    Feito isso, basta multiplicar 23 por 199. O resultado é 4577. A esse número bastar somar os quatro primeiros números da sequencia. (4577 + 1 + 7 + 8 + 3 = 4596).

    ALTERNATIVA CORRETA LETRA (A). 


  • A sequência vamos imaginá-la como um carimbo ou seja 17834 17834 17834 17834 ........ seria como se eu tivesse carimbado várias vezes, então quantos carimbos eu fiz até o número 999??? Fácil basta pegar o 999 e dividi-lo por 5, pois o número 17834 têm 5 algarismos, 999/5 = 199 e resto 4. E agora? agora somaremos os algariamos do número 17834 = 1+7+8+3+4 = 23 e em seguida iremos multiplicá-lo pelo 199(número de carimbos dados)  para assim acharmos a soma, 199 x 23 = 4577. Mas espere um pouco essa opção não tem na questão?? claro que não!! Achou que aquele 4 do resto da divisão ficaria de enfeite?? Vamos precisar dele também! Como assim?? simples, o número 3 representa a quarta ordem do número 17834, ou seja ele é o 999° termo da nossa sequência e como ela ficou incompleta vamos somar do 1 ate o 3, ou seja 1+7+8+3 = 19.

    4577 + 19 = 4596 ( cabe lembrar que foram necessárias 200 carimbadas para chegarmos a posição 999°, e dessa forma o carimbo de número 200 ficou INCOMPLETO pois parou no 3) 

  • Gabarito: alternativa A de Alcatrão.

    O que a banca está pedindo da gente? Que somemos 1+7+8+3+4+1+7+8+3+4+1+7+8+3+4+1+7+8+3+4+1+7+8+3+4... Até 999. Alguém aceita o desafio na hora da prova?

    Mas existe outro método um pouco mais rápido. (Tu escreveu tudo isso e ainda é o mais rápido??? Gente escrevendo a coisa parece grande. Mas mentalmente na hora da prova é questão de 1 a 2 minutos no máximo. Lembre-se, sempre haverá uma alternativa: como  somar toda a sequência até o elemento 999...)

    Conforme o professor PH estamos diante de uma questão carimbo. Por que? Porque se observarmos a sequencia veremos que 1, 7, 8, 3, 4 sempre irá se repetir. Qual é a soma dessa sequencia (1+7+8+3+4)? = 23. Pronto, na 1ªSequencia= 23; na 2ªSequencia= 46 e assim por diante. E o 999 quantas sequencias cabe dentro dele? Simples, pega-se 999 e divide pelo números de elementos que compõem a sequencia(5 elementos). Mas  vou fazer assim: 1000/5= 200 (999 é muito próximo a 1000. Na hora de procurar o resultado vou procurar o imediatamente inferior ao encontrado)

    Pronto sabemos que vai caber "200" vezes dentro do nosso número. Mas quanto da a soma? Ah, se a sequencia tem a soma= 23 e ela se repete 200 temos 200x23=4600.

    Ei, deu errado. Espera, se lembra que ao invés de usar 999 usei 1000 para facilitar os cálculos? Pois bem, 4600 é a soma para 1000, para encontra a soma para 999 deve-se pegar o número imediatamente inferior que está na alternativa: A.


    (Se eu me equivoquei em algum ponto me mandem um recado no meu perfil.)


    Treine com exaustão até a perfeição!




  • Ó God

  • Separe a sequência dada na questão até o número que começa a repetir, ou seja, (1,7,8,3,4), faça a soma desses números. Você encontrará 23.  Como a questão pediu a soma dos 999 primeiros, e você descobriu que a cada 5, a soma da 23, pronto, 1000 dividido por 5 = 200 x 23 = 4600. subtraia o 4, porque ele é o milésimo número da sequência.  4600 - 4 = 4596.

  • Eu pensei de um jeito diferente, mas que também deu certo. Vamos lá:

    Se na soma dos 5 elementos da sequência 1+7+8+3+4 eu tenho o resultado 23, com 10 elementos eu terei 46.
    Esses 46 eu multiplico por 10 (46 x 10 = 460), que é a soma de 100 elementos.
    Os 460 eu multiplico por 10 novamente (460 x 10 = 4.600), que é a soma de 1.000 elementos.
    Mas como queremos a soma dos 999, então diminuímos o valor total com o último elemento da sequência (n.4) e então 4.600 - 4 = 4.596 
    :)


  • A SEQUENCIA COMEÇA A SE REPETIR A PARTIR DO 6º NÚMERO ASSIM DE DO 1º Nº ATÉ 5º Nº TEREMOS QUE SOMAR (1+7+8+3+4) QUE VAI DAR 23. 

    ASSIM SE 5 NÚMEROS CORRESPONDEM A SOMA DE 23
                                     10 NÚMEROS  ------------> 46 (O DOBRO)                                                                                                                                         999NÚMEROS --------->  X                                                                                                                                                                 10 X = 999 * 46
                                         X =4595, 4  (LETRA A) 
  • Temos um total de 23 a cada cinco números, assim, se dividirmos 995 por 5 = 199 x 23 q é igual a 4.577, basta agora somar o restante dos 4 números que ficaram faltando 1+7+8+3= 19 + 4.577 = 4596.

  • Galera, encontrei uma maneira fácil. Se os 5 primeiros termos somados dá 23 e eles se repetem, logo o dobro dos termos é 46. 10t =46  , 1000 t = 4600  . Se calculei com 1000 termos e a questão pede a soma dos 999t, é só subtrair o último termo dos 4600. Como calculei com base em 5 t , qual sejam, 1,7,8,3,4 devo subtrair o 4 dos 4600. 4600-4=4596

  • pessoal vou ser repetitivo, mas isso ajuda nos estudos, então vamos lá.

    a cada sequencia de 5 termos (1-7-8-3-4) o resultado da soma desses termos dá 23.

    pegando uma sequencia lógica que em cada 5 termos temos esse valor de 23 então será mais ou menos assim:

    5t=23 ( 23x1)

    10t= 46 (23*2)

    15t= 69 (23*3)

    então essa progressão pode ser feita pela multiplicação de 23 vezes infinitos números, mas temos a necessidade de achar o que equivale aos 999 primeiros.

    para ficar mais fácil peguemos os primeiros 1000 termos e dividimos por 5 para acharmos a quantidade de sequencia de 5 termos que teremos até 1000:

    1000/5= 200 sequências de 5 termos

    agora multiplique essa sequência pelo resultado da soma dos termos de 1 sequência (23):

    200 * 23= 4600

    agora calma, lembremos primeiro que achamos o total para 1000 termos e que queremos saber do somatório dos 999 termos, e que a sequência que está redondinha e é feita por 5 termos iniciais que se repetem sempre em mesma ordem ( 1-7-8-3-4), ou seja, retire o último termo dessa sequência ( 4) que é equivalente ao termo 1000 e subtraia de 4600:
    4600-  4 (termo mil) = 4596 ( total somado até o termo 999)

    alternativa correta é a letra A

    agora corra pro abraço.

  • Fiz assim:

    1) A sequência que se repete é: 1,7,8,3,4 = 5 termos = soma de 23

    2) Quantos pacotes com 5 termos há em 999 = 999/5 = 199 com resto 4

    3) Multiplica o número de pacotes pela soma de cada pacote= 199x23 = 4577

    4) Adiciona o resto, que corresponde ao “pacote incompleto” dos 4 primeiros termos = 4577 + 1+7+8+3 = 4596

    Ou

    1) A sequência que se repete é: 1,7,8,3,4 = 5 termos = soma de 23

    >>> Como o número de termos total é 999 bem próximo de 1000, podemos fazer um pacote com dez termos: 10 termos = soma de 46

    2) Quantos pacotes com 10 termos há em 1000 = 1000/10 = 100

    3) Multiplica o número de pacotes pelo valor de cada um = 100x46 = 4600

    4) Retira o que foi adicionado para fechar o pacote com dez, ou seja, o décimo termo, que é 4 = 4600 – 4 = 4596

  • Se na sequência a cada 5 números, temos uma igual a 23, então pegue

    5-----------23

    999--------x

    =4595,4

    letra A


ID
1283380
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em um voo com 117 viajantes, todos nascidos no Brasil, 35 viajantes eram homens nascidos em algum estado da região sul do país e 38 viajantes eram mulheres não nascidas em estados da região sul do Brasil. Sabe-se ainda que o número de viajantes homens não nascidos em estados da região sul do Brasil é o triplo do número de viajantes mulheres nascidas em algum estado da região sul do Brasil. Sendo assim, o número de viajantes desse voo não nascidos em estados da região sul do Brasil era de

Alternativas
Comentários
  • Fiz a questão da seguinte maneira: 

    35 H - nascidos na região sul

    38 M - não nascidas na região sul

    total = 73 viajantes, então faltam 44 viajantes para chegar a 117.

    homens não nascidos em estados da região sul é 3x o número de  mulheres nascidas em algum estado da região sul 

    Fiz os cálculos com alguns números e vi que o 11 era o que se encaixava no resultado, pois H é 3x 11M = 33 + 11= 44

    Então: 11 M - nascidas na região sul

                33 H - não nascidos na região sul

    O total de viajantes não nascidos na região sul é 38M + 33H = 71 viajantes. 

    Resp: B

    Espero ter ajudado de alguma forma.


  • Ajudou muito dri concurseira. 

    Obrigada!!!!!


  • HOMENS DO SUL: 35

    HOMENS NÃO SUL: 3 * X

    MULHERES SUL: X

    MULHERES NÃO SUL: 38

    38+35+X+3X=117

    4X=117-73

    4X=44

    X=11

    3X11=33

    38+33=71

  • 117 viajantes -   HOMENS -------- DO SUL (35)  MULHERES ----------- NÃO SÃO DO SUL (37)  

    117 VIAJANTES - (35 +37)  = 45  
    desses 45 dividiremos entre homens (não são do sul) e mulheres ( que são do sul)  como o número de homens é o triplo (3x) o de mulheres teremos que dividir 45 por 4 que resultará em 11 passageiros        

    3x (HOMENS ------ NÃO SÃO DO SUL)  = MULHERES- SÃO DO SUL

                      3x11 = 11                  33 homens que não são do sul                 11 mulheres que são do sul observa-se que a conta não foi exata sobrou 1 que pode ser homens que não são do sul ou das mulheres do sul 

     Sendo assim, o número de viajantes desse voo não nascidos em estados da região sul do Brasil era de
    SOMA-SE : 37 mulheres que não são do sul fornecidos pelo enunciado da questão + 33 homens que não são do sul encontrados no cálculo + 1 que sobrou da divisão:  71 passageiros 




  • Fabiana, 

    Também fiz da mesma forma que você, mas não sobra um não, acho que você se equivocou, são 38 mulheres que não são do Sul, conforme o enunciado da questão, e não 37 como você utilizou no cálculo, por isso sobrou um na sua conta. Utilizando o 38 os valores são exatos.

    Espero ter ajudado.

    Bons estudos.

  •          Sul              Outra Região

    H      35                      3X

    M      X                       38

    Então:

    35 + x + 3x + 38 = 117

    4x + 73 = 117

    4x = 117 - 73

    4x = 44

    x = 11


    Resposta da Questão: Pessoas de outras regiões 3x + 38 = (3.11) + 38 = 33+38 = 71

  • Errei por pura falta de atenção.. e isso faz toda a diferença! Força, FOCO e Fé!!!! (F³)

  • I)         H + M = 117
    II)       H = 35 + 3x
    III)     M = x + 38

     

    35 + 3x + x + 38 = 117
    73 + 4x = 117
    4x = 117 - 73
    4x = 44
    x = 44/4
    x = 11

     

    3 . 11 + 38 = 33 + 38 = 71

     

    Gab B
     

  • alguém sabe dizer qual é o nome deste tipo de problema?

    É sistemas???

    obrigada


ID
1283383
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quando a Administração pública edita um ato que veicula ao particular que preencheu os requisitos legais a possibilidade de exercer ou realizar uma determinada atividade ou conduta, está-se diante da espécie de ato administrativo conhecida como

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    Trata-se de Licença, um ato administrativo negocial

    Licença é o ato vinculado, unilateral, pelo qual a Administração faculta a alguém o exercício de uma atividade, uma vez demonstrado pelo interessado o preenchimento dos requisitos legais exigidos

    Bons Estudos

  • Autorização é ato discricionário precário (não gera direito adquirido).

  • LICENÇA é ato administrativo negocial (manifestações da Administração que coincidem com a pretensão de particulares) e VINCULADO pelo qual a Administração, após verificar que o administrado preenche todos os requisitos estabelecidos pela lei, libera o desempenho de atividade (licença para construir, para conduzir veículo motorizado). 

    ATENÇÃO!!! 

    Por se tratar de ato vinculado individual a licença não admite, normalmente, revogação. Todavia, o STF vem entendendo que não fere direito adquirido decisão que, no curso do processo de pedido de licença de construção, em projeto de licenciamento, que estabelece novas regras de ocupação de solo, ressalvando-se ao prejudicado o direito à indenização dos prejuízos efetivamente suportados pelo administrado (RE Nº 212.780-RJ, Rel. Min. Ilmar Galvão)

  • ATENÇÃO: Exceção à regra, a licença ambiental é ato discricionário.

  • De início já da pra eliminar as alternativas A, B e C
    A - autorização é discricionário
    B - licença é vinculado
    C - homologação é vinculado

    Fica muito mais fácil resolver assim!

  • Exemplo: Concessão, pela ADM, de licença para dirigir (CNH).

  • 1. Licença:

    “é ato administrativo unilateral e vinculado pelo qual a Administração faculta 

    àquele que preencha os requisitos legais o exercício de uma atividade” (Di Pietro, p. 

    230).

    2. Autorização:

    “ato unilateral, discricionário, constitutivo e precário expedido para a realização 

    de serviços ou a utilização de bens públicos no interesse predominante do 

    particular. Exemplos: porte de arma, mesas de bar em calçadas e autorização para 

    exploração de jazida mineral” (Mazza, p. 225). 

    3. Homologação:

    “é o ato administrativo de controle pelo qual a autoridade superior examina a 

    legalidade e a conveniência de ato anterior da própria Administração, de outra 

    entidade ou de particular, para dar-lhe eficácia” (Hely, p. 186). 

    “É o caso do ato da autoridade que homologa o procedimento da licitação (art. 43, 

    VI, da Lei nº 8.666 de 21-6-93)” (Di Pietro, p. 232). 

  • Mnemônico que outro colega postou aqui no QC. Achei interessante.


    Las Vegas Ama Dinheiro. Licença é vinculado. Autorização é Discricionário.

  • Licença: Ato administrativo vinculado e definitivo pelo qual o Poder Público verificando que o interessado atendeu a todas as exigências legais, faculta-lhe o desempenho de atividades ou a realização de fatos materiais, que antes lhe eram vedados.

    Autorização: Ato administrativo discricionário e precário pelo qual o Poder Público torna possível ao pretendente a realização de certa atividade, serviço ou utilização de determinados bens particulares ou públicos. Interesse predominante do particular.

    Homologação: Ato administrativo de controle pelo qual a autoridade superior examina a legalidade e a conveniência de ato anterior e da própria Administração, de outra entidade ou de particular, para dar-lhe eficácia.

    (Fonte: Professora Lidiane Coutinho do Curso de Direito Administrativo do site www.euvoupassar.com.br)

  • Muito bom, o comentário de Khiel Pontes! 
    ;)


  • VIDE Q716745

     

    LICENÇA É ATO   UNILATERAL, VINCULADO E NEGOCIAL (NÃO PODE SER REVOGADO).

     

     

                             NORMATIVOS

     

    -   Regulamento/decreto

     

    -   Instrução Normativa

     

    -   Resolução

     

    -   Deliberação

     

    -   Regimento

     

                ORDINATÓRIOS

     

    -     Instrução

     

    -     Circular

     

    -     AVISO

     

    -     PORTARIA

     

    -     Ordens de Serviços

     

    -      Ofícios

     

    -     Despacho

     

     

             NEGOCIAIS

     

    -  Autorização (discricionário  -  INTERESSE PRIVADO)

     

    -  Permissão (discricionário  -    INTERESSE DA COLETIVIDADE)

     

    -   Renuncia administrativa (discricionário)

     

    -  APROVAÇÃO (DISCRICIONÁRIO)

     

     

    -  HOMOLOGAÇÃO (VINCULADO)

     

     

    -    LICENÇA (VINCULADO)

     

      -    ALVARÁ: não é um ato adm. Pode ser VINCULADO (na licença) ou DISCRICIONÁRIO (autorização)

     

    - ADMISSÃO (VINCULADO)

     

     

    -   CONCESSÃO

     

    - PROTOCOLO ADMINISTRATIVO

     

     

    ENUNCIATIVOS    -   CAPA

     

    -  C -   ertidão

     

    A  -  testado

     

    P - arecer

     

    A – postila / Averbação

     

     

    PUNITIVOS

     

    - multa

     

    - interdição de atividade

     

    - destruição de objetos

  • TODO ATO ADMINISTRATIVO É UNILATERAL

  • Gabarito - D

     

     

    ATOS NEGOCIAIS

     

     

    São aqueles em que a vontade da administração coincide com o interesse do administrado, sendo-lhe atribuídos direitos e vangatens. Constituem manifestações unilaterais da administração.

     

     

    Homologação

     

    Autorização

     

    Visto

     

     

    Permissão

     

    Aprovação

     

    Renúncia

     

    Dispensa

     

    Admissão

     

    Licença

     

     

    Licença é o ato vinculado, unilateral, pelo qual a Administração faculta a alguém o exercício de uma atividade, uma vez demonstrado pelo interessado o preenchimento dos requisitos legais exigidos.

     

     

     

    Se tem R  →  Discricionário

     

    Se não tem R  →  Vinculado

  • BIZU PARA NUNCA MAIS CONFUNDIR E ESQUECER (duas palavras tem a letra L, as outras duas não têm)

    ATENÇÃO: Exceção à regra, a licença ambiental é ato discricionário.

    .vincuLado

    .........I

    .........C

    .........E

    .........N

    .........Ç

    .........A

    Licença = É ato administrativo vincuLado. É unilateral e precário

    Autorização = É ato administrativo discricionário. É unilateral e precário

    ou

    Las Vegas Ama Dinheiro

    Licença = VincuLado

    Autorização = Discricionário

  • VINCULADOS: Homologação e Licença

    DISCRICIONÁRIOS: Autorização, Permissão e Aprovação

  • GABARITO: D

    Atos negociais – contém uma declaração de vontade da Administração para concretizar negócios com particulares, nas condições previamente impostas pela Administração Pública.

    TIPOS:

    Licença ato vinculado e definitivo (não precário) em que a Administração concede ao Administrado a faculdade de realizar uma atividade.

    Autorizaçãoato discricionário e precário em que a Administração concede ao administrado a faculdade de exercer uma atividade.

    Permissão → ato discricionário e precário em que a Administração concede ao administrado a faculdade de exercer certa atividade nas condições estabelecidas por ela;

    Aprovação → análise pela própria administração de atividades prestadas por seus órgãos;

    Visto → é a declaração de legitimidade de certo ato praticado pela própria Administração como forma de exequibilidade;

    Homologação → análise da conveniência e legalidade de ato praticado pelos seus órgãos como forma de lhe dar eficácia;

    Dispensa → ato administrativo que exime o particular do cumprimento de determinada obrigação até então exigida por lei. Ex. Dispensa de prestação do serviço militar;

    Renúncia → ato administrativo pelo qual o poder Público extingue unilateralmente um direito próprio, liberando definitivamente a pessoa obrigada perante a Administração Pública. A sua principal característica é a irreversibilidade depois de consumada.

  • Licença, ato unilateral e vinculado. Preencheu os requisitos previstos em Lei, a Adm não tem outra opção, senão praticar o ato.


ID
1283386
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Diante da prática de ato infracional devidamente apurado em regular processo disciplinar, determinado servidor, público que ocupava cargo efetivo, foi demitido. Apurou-se, no entanto, que esse mesmo servidor possuía um débito perante a Administração pública, que estava sendo descontado em folha de pagamento, nos limites e condições legalmente previstos. Diante dessa situação e de acordo com o que prevê a Lei nº 8.112/1990,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D.

    Lei 8112/90.
    "Art. 47.  O servidor em débito com o erário, que for demitido, exonerado ou que tiver sua aposentadoria ou disponibilidade cassada, terá o prazo de sessenta dias para quitar o débito.
    Parágrafo único. A não quitação do débito no prazo previsto implicará sua inscrição em dívida ativa."

  • Comentário da letra E

    Servidor demitido não tem direito a nada, muito menos verba rescisória como diz a banca...

  • Essa da para ir pela logica mesmo nao conhecendo a lei

  • Art. 47, Lei 8112

  • Assunto trata de reposições e indenizações ao Erário com previsão incial do tema no art. 46 da 8112 

    Servidor for ativo > aposentado ou pensionita serão comunicados previamente para quita o débito no prazo máximo de 30 dias, podendendo parcelar, desde que a parcela não seria inferior a 10 % da remuneração ou provento.

    Salvo se o pagamento indevido foi no mês anterior ao do processamento da folha, caso em que o pagamento devera ser feito em reposição única.

    -

    Servidor foi demitido, exonerado, aposentadoria ou disponibilidade cassada  > 60 dias para quita o débito, sob pena de inscrição na dívida ativa.

    -

    FOCONOESTATUTO

     

  • so leva uma inscriçao no spc e deu... nada de mais


ID
1283389
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Os atos administrativos, quando eivados de vícios, podem ser nulos ou anuláveis. No que concerne aos atos administrativos válidos, a Administração pública

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    Para entender a questão, faz-se necessário saber o que é Ato Administrativo válido:
    Quanto a formação, os Atos administrativos detêm perfeição (processo de formação), validade (se está de acordo com a lei) ou eficácia(se está produzindo efeitos no mundo jurídico).

    Tendo em vista isso, aplica-se a Súmula 473 do STF, que diz:
    A ADMINISTRAÇÃO PODE ANULAR SEUS PRÓPRIOS ATOS, QUANDO EIVADOS DE VÍCIOS QUE OS TORNAM ILEGAIS, PORQUE DELES NÃO SE ORIGINAM DIREITOS; OU REVOGÁ-LOS, POR MOTIVO DE CONVENIÊNCIA OU OPORTUNIDADE, RESPEITADOS OS DIREITOS ADQUIRIDOS, E RESSALVADA, EM TODOS OS CASOS, A APRECIAÇÃO JUDICIAL.

    Se o ato está de acordo com o mundo jurídico, logo este não é passível de anulação, pois não está ilegal, mas é passível de revogação, caso não esteja sendo conveniente ou oportuno.

    quanto a retroatividade, diz-se:
    Revogação (Ex-Nunc): Não repercute em fatos passados
    Anulação (Ex-Tunc): Repercute em fatos passados

    Bons Estudos

  • Alguém pode explicar o erro da A ? 

    "não pode extingui-los, na medida em que não contém vícios de ilegalidade."

    Extinguir um ato é diferente de anular um ato ?

  • Enio, não pode extinguir por vício de ilegalidade, mas poderá extinguir no caso de inoportunidade ou inconveniência (mérito administrativo)

  • Enio, anular uma ato é extingui-lo. Contudo, nem toda extinção é anulação. Aí vai uma explicação. Espero que ajude!

    A extinção do ato poderá se dar:

    1)  Pelo cumprimento dos efeitos

    ·  Execução material – quando realizado o ato material determinado pelo ato administrativo. Ex.: a ordem, executada, de demolição de uma casa.

    ·  Esgotamento do conteúdo jurídico – seus efeitos fluem ao longo do prazo previsto. Ex. gozo de férias de um servidor.

    ·  Implemento de condição resolutiva ou termo final – quando acontece o evento previsto no próprio ato para a sua extinção. Ex.: permissão para tirar água de um rio, se este não baixar aquém de certo limite. Se o rio baixar, extingue-se o ato pela ocorrência da condição.

    2)  Pelo desaparecimento do sujeito ou objeto

    ·  Quando o sujeito ou o objeto da relação jurídica, que o ato constituiu, deixar de existir.

    Ex.: incêndio que destrói imóvel, objeto de permissão.

    Morte de motorista extingue licença para dirigir

    3)  Pela retirada do ato – ocorre quando o poder público emite um ato concreto com efeito extintivo de ato anterior.

    Hipóteses:

    ·  Anulação – também conhecida como invalidação (doutrina majoritária). É a retirada do ato por razões de ilegalidade.

    A anulação pode ser feita pela Administração ou pelo Poder Judiciário e atinge os atos vinculados e discricionários.

    Efeitos: ex tunc (retroativos), não atingindo terceiros de boa fé (efeitos ex nunc)

    Ex: anulação do ato de nomeação do servidor em decorrência de vício na investidura.

    ·  Revogação – extinção do ato válido por motivo de oportunidade e conveniência, respeitados os efeitos precedentes.

    A revogação deve ser feita pela Administração ou pelos outros poderes na função atípica de administrar.

    Efeitos: ex nunc – produz efeitos futuros, não atingindo direitos adquiridos.

    Ex.: revogação do ato de suspensão de um servidor.

    A prerrogativa da Administração de revogar os atos não é ilimitada, existindo atos que não poder ser revogados.

     (Fonte: Professora Lidiane Coutinho do Curso de Direito Administrativo do site www.euvoupassar.com.br)

  • A anulaçao pode ocorrer quando o ato admin. está eivado de vício. A questão fala de ato admin. válido, que não possui vícios ou ilegalidades. logo, não pode ser anulado, mas poderia ser revogado, pois a revogação pode retirar do ordenamento atos válidos, sem qualquer vício. 

  • mas e se o ato válido for um ato vinculado?

  • milla bigio,

    Sobre sua duvida a questão fala somente em validade do ato, mas não expressa se é vinculado ou discriscionário. Neste caso deveria vir vinculado aí sim não seria possível a revogação.

    No entanto, vejamos:  o ato já é válido sendo possível revogação, agora anulação somente se fosse inválido, nulo, viciado. 

    "Ato válido é aquele em que está conforme o ordenamento jurídico. Observou todas as exigências legais e infralegais. Por outras palavras, é o ato que não contém qualquer vício, qualquer irregularidade, qualquer ilegalidade."

    "Ato nulo = vício insanável 

    "Ato Anulável = vício sanável

    Vejo que a mais completa é  a "E". É certo que não poder anular, BLZ, no entanto, poderá sim revogar. 

    Se falasse que o ato era vinculado = GAB LETRA A

    Se falasse que era discricionário = D.

    Saks?? Qualquer coisa estamos à  disposição. (VEJAESSA QUESTÃO: Q427516 )


    Gab letra E

  • Invalidação ou extinção é o desfazimento de um ato administrativo e sempre ocorre por razões de ilegalidade. Como o ato na questão é válido, logo legal, ele não pode ser extinguido. Por isso que a letra A está errada.


  • A - ERRADO - ANULAÇÃO, CASSAÇÃO, CADUCIDADE, CONTRAPOSIÇÃO, CONVALIDAÇÃO E REVOGAÇÃO SÃO ESPÉCIES DO GÊNERO EXTINÇÃO. LOGO, UM ATO LEGAL PODE SER EXTINTO PELA REVOGAÇÃO.


    B - ERRADO - EM REGRA, SE HÁ VÍCIO, ENTÃO É PASSÍVEL DE ANULAÇÃO.


    C - ERRADO - A REVOGAÇÃO OPERA EFEITOS NÃÃO RETROATIVOS (EX-NUNC).


    D - ERRADO - SE É LEGAL NÃO HÁ QUE SE FALAR DE ANULAÇÃO.


    E - GABARITO. 

  • A meu ver a Letra B estaria correta, pois a questão fala "no que concerne aos atos administrativos válidos, a adm pública..."

  • Lei 9.784/99. Art. 53 (2ª Parte). A Administração (em razão da autotutela) pode REVOGÁR seus próprios atos (Discricionários. Atos Lícitos, com juízo e critérios de mérito da Administração) por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.

     

    Efeitos da Revogação: O ato revogatório não retroage para atingir efeitos passados do ato revogado, apenas impedindo que este continue a surtir efeitos (efeitos EXC NUNC). Dessa forma, a revogação pretende fazer cessar as consequências do ato revogado, visando tutelar um interesse público específico.

     

    Alguns atos administrativos são, por sua natureza, irrevogáveis. São eles:

     

    --- > os atos que a lei declare irrevogáveis;

     

    --- > os atos já exauridos, em que seus efeitos já tenham se esgotado;

     

    --- > os atos vinculados, pois nestes a Administração não possui liberdade para decidir de acordo com conveniência e oportunidade;

     

    --- > os meros atos administrativos tais como a expedição de uma certidão, que tem seus efeitos derivados de lei e por esse motivo não há margem de discricionariedade que possibilite à Administração revogá-lo;

     

    --- > os atos de controle, cuja competência para expedição é exaurida uma vez exercida;

     

    --- > os atos complexos, que dependem da conjugação de vontades de diversos órgãos da Administração Pública, e, nessa medida, não podem ser revogados pela vontade de um só deles ou de uma só pessoa; e

     

    --- > os atos que geram direitos adquiridos, resguardados que são pela Constituição Federal.

  • Os atos administrativos VÁLIDOS são REVOGADOS somente pela Administração Pública por mérito administrativo (conveniência e oportunidade). A revogação possui efeito ex nunc, ou seja, preservação dos efeitos pretéritos (não retroage).

    De outro modo, os atos administrativo que apresentam vício de legalidade, por exemplo, são ANULADOS (INVALIDADOS) tanto pela Administração Pública quanto pelo Poder Judiciário. A anulação possui efeito ex tunc, ou seja, anula todos os efeitos praticados pelo ato (retroage).


ID
1283392
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Um indivíduo formula requerimento, por mensagem eletrônica, a órgão integrante da Administração pública federal, para obtenção de informações sobre atos de governo que especifica. Considerada a disciplina da matéria na Constituição da República, o requerimento em questão

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C.

    CF/88. Art. 5:
    "XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado;"

    Trata-se do direito fundamental de informação, derivado do princípio da publicidade positivado no art. 37.

  • Ahh... e o erro da B é justamente por falar "independentemente do tipo de informação que seja requerida", já que existe a ressalva para pedido de informação "cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado".


    Caí nessa, espero não cair de novo! ;P

  • PESSOAL OLHA O BIZU PRA PROVA!
    No caso de lesão a esse direito, o remédio constitucional a ser usado pelo particular é o MANDADO DE SEGURANÇA. NÃO É O HABEAS DATA. Isso porque se busca garantir o acesso a informações de interesse particular do requerente, ou de interesse coletivo ou geral, e não aquelas referentes à sua pessoa (que seria a hipótese de cabimento de habeas data).

  • Excelente colocação, Ricardo D.!

  • posso requerer por mensagem eletronica?

  •  A questão relativa ao mandado de segurança e o habeas data é um pouco mais intrincada do que pode parecer e os concursos adoram, então segue algumas distinções.

     Primeiro, para ser viável a ação de habeas data, é necessário que tenha havido recusa na prestação das informações pela autoridade administrativa (Súm. 2 - STJ) Talvez a questão simplesmente ignore esse fato.  Segundo, a ação de habeas data é personalíssima, então se a questão falar em interesse geral, coletivo, ou coisa que o valha, provavelmente trata-se de mandado de segurança.  Terceiro e mais sutil, se a questão falar em conhecimento de informações de interesse pessoal do impetrante é diferente de falar conhecimento de informações relativas/referentes à pessoa do impetrante. A primeira, interesse pessoal, faz referência a MS, já a segunda, relativas/referentes à pessoa, relaciona-se ao habeas data. Pense que pode ser de meu interesse pessoal saber sobre a vida de outra pessoa por razões negociais, mas se a ação for relativa/referente a minha pessoa, então só pode ser sobre mim e, lembre-se que habeas data é personalíssimo.  Quarto e último, tratar de obtenção de certidão é uma coisa, tratar de obtenção de informações constantes em registros ou bancos de dados é outra. Se falar em certidão, MS, se falar em informações constantes em registros ou bancos de dados, HD.
  • PEDRO,

    excelente sua explicação. Simples, objetiva e completa!


    IARA,

    as informações, neste caso, podem sim ser requeridas por meio eletrônico. Observa-se que a maior parte das Ouvidorias dos órgãos públicos aceita pedido de informação por e-mail ou formulário eletrônico. Inclusive , essa é uma das inovações da Lei de Acesso à Informação.

  • Valeu Paula!

  • b)poderá ser atendido, independentemente do tipo de informação que seja requerida, uma vez que a Constituição reconhece a todos o direito de receber dos órgãos públicos informações de interesse coletivo ou geral, a serem prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade.   (ERRADO) OBS. A CF prever restrições.

    c)poderá ser atendido, caso não se trate de informações cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado, conforme ressalva expressa na Constituição, relativamente ao direito de receber informações de órgãos públicos.  (CORETO)

  • "por mensagem eletrônica"

    Art. 37, §3º, II, CF. A lei disciplinará as formas de participação do usuário na administração pública direta e indireta, regulando especialmente: II - o acesso dos usuários a registros administrativos e a informações sobre atos de governo, observado o disposto no art. 5º, X e XXXIII;

    Art. 10, §2º, L 12.527/2011. Os órgãos e entidades do poder público devem viabilizar alternativa de encaminhamento de pedidos de acesso por meio de seus sítios oficiais na internet.

  • GABARITO LETRA C

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

     

    XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado;


ID
1283395
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considere as seguintes situações processuais:

I. causa entre Estado estrangeiro e pessoa domiciliada na República Federativa do Brasil.
II. ação rescisória de julgados dos Tribunais Regionais Federais.
III. homologação de sentenças estrangeiras.

A competência para processamento e julgamento, nas situações em questão, é atribuída, pela Constituição da República, respectivamente, a

Alternativas
Comentários
  • Resposta: B

    (I)

    Art. 109, CF: Aos juízes federais compete processar e julgar:

    [...]

    II - as causas entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e Município ou pessoa domiciliada ou residente no País;


    (II)

    Art. 108, CF: Compete aos Tribunais Regionais Federais:

    I - processar e julgar, originariamente:

    [...]

    b) as revisões criminais e as ações rescisórias de julgados seus ou dos juízes federais da região;


    (III)

    Art. 105, CF: Compete ao Superior Tribunal de Justiça:

    [...]

    i) a homologação de sentenças estrangeiras e a concessão de exequatur às cartas rogatórias




  • COMPLEMENTANDO: LEMBRAR!!!

    >>>>Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

    I - processar e julgar, originariamente:

    e) o litígio entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e a União, o Estado, o Distrito Federal ou o Território;

    >>>>Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:

    II - julgar, em recurso ordinário:

    c) as causas em que forem partes Estado estrangeiro ou organismo internacional, de um lado, e, do outro, Município ou pessoa residente ou domiciliada no País;

    >>>> Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar: (ORIGINARIAMENTE)

    II - as causas entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e Município ou pessoa domiciliada ou residente no País;


  • Comentário do colega Andarilho é de suma importância pra provas que cobram competência dos tribunais do Poder Judiciário.
    Leiam ele com atenção!

  • As ações entre Estado estrangeiro e pessoa domiciliada no país são julgadas originariamente pelos juízes federais, com recurso para o STJ. Nesse caso, há supressão de instância. 

  • Estado Estrangeiro ou Organização Internacional versus União, Estados e DF ---> STF

    Estado Estrangeiro ou Organização Internacional versus Município, Pessoa Residente no Brasil ---> Juiz Federal (recurso STJ)

    Ação Rescisória, Revisão Criminal, MS, HD contra Juiz ---> Tribunal imediatamente acima dele
    Ação Rescisória, Revisão Criminal, MS, HD contra Tribunal ---> Próprio Tribunal

    STJ processa e julga a homologação de sentenças estrangeiras e a concessão de exequatur às cartas rogatórias, mas quem executa é o Juiz Federal.

    Sempre quem julga AÇÃO POPULAR e AÇÕES CIVIS em geral --> Juiz 1º Grau, mesmo contra o presidente da república.


  • QUE ÓTIMO COMENTÁRIO RAUL FIGUEIRA, OBJETIVO E SAGAZ! 

    GRATA!

  • Essencial saber:

    → Não há julgamento de município e pessoa residente ou domiciliada no país no STF.

    Há julgamento de município e pessoa residente ou domiciliada no país: em RO → STJ; originariamente → juízes federais.


  • GABARITO: B

    Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:

    II - as causas entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e Município ou pessoa domiciliada ou residente no País;

    Art. 108. Compete aos Tribunais Regionais Federais:

    I - processar e julgar, originariamente:

    b) as revisões criminais e as ações rescisórias de julgados seus ou dos juízes federais da região;

    Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:

    i) a homologação de sentenças estrangeiras e a concessão de exequatur às cartas rogatórias

  • Julga causas entre Estado estrangeiro e pessoa residente no País:

    § Originariamente - Juiz Federal

    Recurso ordinário - STJ 


ID
1283419
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Um sistema OLAP é um sistema interativo que permite que um analista veja diferentes resumos de dados multidimensionais. Sobre estes sistemas, considere:

I. A generalização de uma tabulação cruzada bidimensional para n dimensões pode ser visualizada como um cubo n-dimensional, chamado cubo de dados.
II. Pode-se obter uma tabulação cruzada sobre os atributos x e y, para um valor variável de z em uma relação R. Esta operação é chamada de slicing (corte em pequenos cubos) ou dicing (corte em fatias), particularmente quando os valores para várias dimensões não são fixos.
III. A operação de mudar as dimensões usadas em uma tabulação cruzada é chamada de pivoting (pivoteamento).
IV. A operação de passar de dados com detalhamento maior para um detalhamento menor é chamada de drill down. A operação contrária é chamada de rollup.

Está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Bom dia. Comentando as questões utilizando o livro do Elmari e Navathe (1)

    I) Definição correta, para Navathe os cubos de dados são definidos como "Os modelos multidimensionais tiram proveito de relações inerentes aos dados para gerar dados em matrizes multidimensionais chamadas cubos de dados. (Podem ser chamados hipercubos se têm mais de três dimensões.)"


    II) As definições estão invertidas, cortar em cubos é Dicing e cortar em Fatias, ou seja tirar uma das dimensões, é Slicing.

    III) Pivoteamento ocorre quando se executa Tabulação Transversão (Rotação).

    IV) Este item necessita de uma leitura sutil, Detalhamento Maior = Granularidade Menor e Detalhamento Menor = Granularidade Maior. Drill Down é aumentar o detalhamento, Rollup é diminuir o detalhamento. Conceitos estão invertidos.

    Para enxergar melhor como funciona um Cubo o desenho que está na wikipedia é bem didático: http://en.wikipedia.org/wiki/OLAP_cube.

    O Colaweb também possui um artigo bacana falando de outras operações como Drill Across (Saltas níveis intermediários, ex. numa dimensão tempo pular de Ano direto para Horas) e Drill Throught (Pular de uma dimensão para outra, ex. ir da Dimensão Tempo para Região ou Preço).

    Referências:

    (1) Sistema de Banco de Dados, Elmasri e Navathe, Quarta Edição. Modelagem de Dados para Data Warehouses. Página 715.

    (2) http://www.coladaweb.com/informatica/olap

  • II e IV INCORRETAS
    Em "II" e "IV" os conceitos estão invertidos.

    Em "IV" -> Drill down é a diminuir a granularidade e aumentar o detalhamento. Ao passo que Rollup é diminuir o detalhamento e aumentar a granularidade.

  • I. Veja, o que a alternativa quer dizer é que, ao invés de cruzar as várias estruturas de dados em uma tabela, dispondo os dados em um formato bidimensional, o OLAP dispõe esses dados em n dimensões, gerando um cubo de dados. É isso que aprendemos! CERTA

    II. A assertiva está quase toda correta. No OLAP, realmente pode-se cruzar os dados de diferentes dimensões para obter valores das medidas em diversos cenários. O problema é que o examinador inverte os conceitos de dicing (corte em subcubos) e slicing (corte de fatias do cubo). ERRADA

    III. Na análise OLAP, pode-se rotacionar o cubo para visualizá-lo através de outras perspectivas, utilizando outras faces do cubo (representadas pelas dimensões). Essa operação é conhecida como pivoteamento ou rotação. CERTA

    IV. O examinador somente inverteu os conceitos. O drill down permite a visualização de dados em maior nível de detalhe, enquanto que o rollup é o processo inverso, navegando para um maior nível de generalização. ERRADA

    Gabarito: B


ID
1283422
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

O Guia PMBoK 4ª edição identifica e descreve cinco grupos de processos de gerenciamento de projetos necessários em qualquer projeto, dentre eles:

Grupo de Processos:
A - Monitoramento e Controle
B - Execução
C - Planejamento

Processos:
1 - Realizar a análise qualitativa dos riscos
2 - Administrar as aquisições
3 - Realizar a garantia da qualidade
4 - Reportar o desempenho
5 - Gerenciar a equipe do projeto
6 - Estimar os recursos das atividades
7 - Conduzir as aquisições
8 - Determinar o orçamento

A relação correta do processo ao grupo de processos ao qual pertence é

Alternativas
Comentários
  • Quetao bacana.. O q me confundiu bem foi administrar e conduzir aquisicoes


    Escopo.. Tempo... Custo... Risco...

    So tem atividades no planejamento e 

    Recursos humanos 

    Somente planejamento e execucao

     Integracao

    Tem atividades em todos os grupos de processos


    Com isso da pra matar boa parte das questoes

  • A dificuldade da questão consiste no FORMATO em que as respostas foram dispostas.

  • vale a pena alertar: essa questão versa sobre a versão 2014! a FCC já não mais pede a última versão, e sim a 2015. Continuar fazendo questões da versão PMBOK 2014 é perder tempo, já que muitos processos mudaram ou até foram eliminados.

  • Gabarito: c


    • A questão mostrou 03 grupos de projeto, estando em falta a Iniciação e o Encerramento.

     

    • Compreensão dos processos:

     

    1) O conceito de Planejamento consiste em diagnosticar e analisar para depois definir as metas do projeto.


    2) Execução se refere à realização das atividades determinadas.

     

    3) Está sendo feita verificação da garantia de qualidade.


    4) Está informando aspectos relacionados com o desempenho.


    5) O ato de gerenciar está muito relacionado com a execução.


    6) Ao estimar está ocorrendo a previsão dos recursos que serão necessários.


    7) As aquisições estão sendo realizadas.


    8) Está relacionado com a previsão do que vai ser feito.

     

    • Assim, as atividades de Administrar e Reportar estão mais associadas com atos de monitoramento, execução e gerenciamento inclusive.

    • Vinculação Processos a Grupos do Projeto

     

    A) Quando se pensa em monitorar e controlar ocorre a realização de administração como um todo, verificando, reportando, ou seja, estão sendo dadas informações ou ocorre a realização de acompanhamento. Por isso, os processos dentro do grupo de Monitoramento e Controle são:

     

    2) Administrar as aquisições que é o mesmo que verificar.

     

    4) Reportar o desempenho: vai ocorrer depois da realização de uma análise de desempenho tendo a ver com monitoramento e controle.

     

    B) Na execução ocorre a aplicação das atividades determinadas no processo:

     

    3) Realizar garantia da qualidade

     

    5) Gerenciar a equipe do projeto

     

    7) Conduzir as aquisições

     

    C) Planejamento:


    1) Realizar análise qualitativa


    6) estimar os recursos das atividades


    8) Determinar o orçamento

     

    Fonte: prof Bruno Eduardo, Gran Cursos

     

  • Questão desatualizada.

    O PMbok 6 traz essa divisão aqui:

    Planejamento:

    1 planejar gerenciamento de riscos

    2 identificar riscos

    3 análise qualitativa

    4 análise quantitativa

    5 plano de respostas

    Execução:

    6 implementar plano de resposta

    Monitoramento e controle:

    7 monitorar riscos


ID
1283425
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A área de conhecimento em gerenciamento de projetos conhecida como Gerenciamento dos Riscos do Projeto é composta por um conjunto de processos. Em cada um deles o Guia PMBoK 4ª edição sugere o uso de ferramentas e técnicas. Dentre elas, sugere o uso da análise de Forças (Strengths), Fraquezas (Weaknesses), Oportunidades (Opportunities) e Ameaças (Threats), conhecida como análise SWOT, no processo de

Alternativas
Comentários
  • Seguem as Ferramentas e Técnicas aplicadas no processo identificar os riscos:

    1. Revisões de documentação

    2. Técnicas de coleta de informações

    3. Análise de listas de verificação

    4. Análise das premissas

    5. Técnicas de diagramas

    6. Análise das forças, oportunidades e ameaças(SWOT)

    7. Opnião especializada

    []'s

    Bons Estudos

    • Efetuar uma síntese das análises internas e externas;
    • Identificar elementos chave para a gestão da empresa, o que implica estabelecer prioridades de atuação;
    • Preparar opções estratégicas: Riscos/Problemas a resolver.
    • É ele quem faz o diagnóstico da empresa. Fortalece os pontos positivos, indica quais os pontos devem melhorar, mostra as chances de crescimento, aumentando as oportunidades e deixa em alerta diante de riscos.

  • a-

    Identificar os riscos: determinar riscos que podem afetar o projeto e documenta-lo


ID
1283428
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

Mariza, administradora do sistema de computadores com sistema operacional Linux do TRF da 4ª Região, deseja ver todos os processos de todos os usuários em execução no sistema no momento. Para isso, Mariza pode utilizar o comando ps com a opção

Alternativas
Comentários
  • Nome: ps
    Definição: Mostra uma foto dos processos correntes. Ele exibe informações sobre uma seleção de processos ativos. Se necessitar dessas informações em tempo real pode ser utilizado o comando 'top'.
    Sintaxe: ps <opções>
    Opções:
    -a Mostra os processos que rodam em todos os terminais;
    -x Mostra os processos que rodam independentes de terminal;
    -u Mostra outros dados, inclusive os usuários donos de processos;
    -f Adiciona várias colunas de informação sobre os processos
    -e Mostra todos os processos;
    --user X Exibe apenas processos do usuário X.

    Exemplos:
    #ps -faex --user root (Exibe todos os processo do usuário root).


    fonte:http://felipe-net.blogspot.com.br/2009/01/ps-status-dos-processos.html


ID
1283431
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

Os sistemas operacionais Linux oferecem diferentes modos de operação, ou run levels, para possibilitar que o sistema seja inicializado de acordo com o objetivo de utilização. Caso o administrador do sistema deseje iniciar o sistema para realizar testes e verificações de configuração, o modo mais adequado é o Usuário Único (Single User), selecionado como run level de número

Alternativas
Comentários
  • http://pt.wikipedia.org/wiki/Runlevel

  • Run levels

    0 - Off

    1- Single-user modeMode for administrative tasks.

    2 - Multiuser modeDoes not configure network interfaces and does not export networks services.

    3 - Multiuser mode with networkingStarts the system normally.

    4 - Not used/user-definableFor special purposes.

    5 - Start the system normally with appropriate display manager (with GUI)Same as runlevel 3 + display manager.

    6 - RebootReboots the system.


    []'s

  • The following runlevels are defined by default under Red Hat Enterprise Linux:

    0 — Halt

    1 — Single-user text mode

    2 — Not used (user-definable)

    3 — Full multi-user text mode

    4 — Not used (user-definable)

    5 — Full multi-user graphical mode (with an X-based login screen)

    6 — Reboot

     

    Fonte: https://access.redhat.com/documentation/en-us/red_hat_enterprise_linux/6/html/installation_guide/s1-boot-init-shutdown-sysv


ID
1283437
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

O protocolo IP (Internet Protocol), em sua versão 4, possui 32 bits para identificar um endereço IP. Para facilitar o processo de roteamento, os endereços IPs foram divididos em Classes, sendo que a identificação da Classe IP de um datagrama IP é feita a partir dos primeiros bits, à esquerda, do endereço IP. Assim, uma correta identificação de Classe, e dos respectivos primeiros bits do endereço IP, é a apresentada em

Alternativas
Comentários
  • Os endereços IPv4 consistem de endereços de 32 bits divididos em 4 octetos e uma máscara de sub rede do mesmo tamanho. Há três tipos de redes "classful"

    Classe     Bits iniciais          Início                        Fim                Máscara de Subrede    Notação CIDR

    A                   0                  1.0.0.1            126.255.255.253              255.0.0.0                          /8

    B                   10              128.0.0.1          191.255.255.254              255.255.0.0                     /16

    C                   110            192.0.0.1          191.255.255.254              255.255.255.0                 /24

    Devemos lembrar que o primeiro octeto 127 não pertence à Classe A, pois é utilizado para LOOPBACK, quando ajustamos o localhost para 127.0.0.0 e fazemos a operação doloopback realizando um ping em 127.0.0.1, que será o espelho da máquina que está gerando este ping. Utiliza-se o loopback para testes de placas de rede e cabeamento entre o host e o switch. Portanto, a classe A vai de 1 a 126 no primeiro octeto. No primeiro octeto quando definimos 127, é LOOPBACK para o endereço 127.0.0.1, com o localhost definido como 127.0.0.0 a classe B vai de 128 a 191 no primeiro octeto, a classe C vai de 192 a 223 no primeiro octeto; a classe D vai de 224 a 239 no primeiro octeto - classe restrita, reservada para Multicast; a classe E vai de 240 a 255 no primeiro octeto - classe restrita, reservada para pesquisas.

    Uma rede "classful" é uma rede que possui uma máscara de rede 255.0.0.0, 255.255.0.0 ou 255.255.255.0.


ID
1283440
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Uma VPN (Virtual Private Network) pode ser criada utilizando esquemas de criptografia de chaves simétricas ou assimétricas para prover um túnel de comunicação seguro. Se José escolher o esquema de criptografia de chaves simétricas para a sua VPN, ele terá como vantagem

Alternativas
Comentários
  • O processo de criptografia simétrica é mais rápido que assimétrica, portanto leva-se menos tempo para criptografar com chave simétrica.

  • O IPSec é um protocolo muito utilizado em VPNs

    O IPSec  é uma suíte de protocolos que foi desenvolvida para proporcionar autenticação, confidencialidade e integridade dos dados no nível de rede. Todos os serviços oferecidos pelo IPSec são baseados em criptografia de chave simétrica porque o alto desempenho é importante. 


    Alternativa: E

  • O processo de criptografia assimétrica requer maior esforço computacional, tornando-se assim mais lento que o processo de criptografia simétrica.

  • Importante destacar que no caso do uso de criptografia simétrica nem todo datagrama é criptografado. 


ID
1283443
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Maria deseja utilizar os recursos do protocolo SNMP para gerenciar a rede local de computadores do TRF da 4ª Região. Para tal, Maria deve instalar alguns módulos de serviços nos dispositivos envolvidos. Assim, para o dispositivo monitorado, Maria deve instalar um

Alternativas
Comentários
  • Os subagentes ou subagents são pequenos programas em execução no dispositivo com suporte a SNMP, responsáveis pelo monitoramento de recursos específicos naquele dispositivo, como por exemplo, o status de um link ethernet em um roteador, ou a quantidade de espaço livre em um disco de um servidor. Algumas características dos softwares subagentes são:

    Coletar informações de objetos gerenciados
    Configurar parâmetros destes objetos gerenciados
    Responder a solicitações do software de gerência da rede
    Gerar alarmes ou traps em determinadas situações

    fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Simple_Network_Management_Protocol

  • Tá. E por que Maria não deve instalar um Agente Mestre, já que este é quem responde às solicitações de SNMP da estação de gerenciamento?

  • Para o dispositivo monitorado: Sub-agente.

    Para o dispositivo monitorador: Agente Mestre.


ID
1283446
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

José deve estabelecer uma política de segurança e implantar os mecanismos de segurança para o TRF da 4ª Região. Dentre os mecanismos para a segurança física, José deve escolher o uso de

Alternativas
Comentários
  • 27002 
    9.1.1 Perimetro de Segurança Física

    Convém que sejam utilizados perimetros de segurança (barreiras tais como paredes, portões de entrada controlados por cartões ...) para proteger as áreas que contenham informações e instalações de processaimento da informação

ID
1283449
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

As redes sem fio padrão 802.11g, conhecidas popularmente como WiFi, disponibilizam alguns tipos de mecanismos de segurança para proteger a informação transmitida. Pedro, analista de tecnologia da informação do TRF da 4ª Região, deve escolher o WPA ou o WEP porque o

Alternativas
Comentários
  • WEP:   sistema aberto  chave compartilhada 24 bits;      RC4 ; vetor de inicialização curto 24 bits 

    WPA ou WEP2:   TKIP;   802.1X;   EAP;   corrigi o vetor de inicialização para 48 bits

      WPA 2:   chave de até 128 BITS;   802.11i;   AES  

  • The WPA protocol implements much of the IEEE 802.11i standard. Specifically, the Temporal Key Integrity Protocol (TKIP) was adopted for WPA. WEP used a 64-bit or 128-bit encryption key that must be manually entered on wireless access points and devices and does not change. TKIP employs a per-packet key, meaning that it dynamically generates a new 128-bit key for each packet and thus prevents the types of attacks that compromised WEP.

     

    Fonte: Meyers, Mike (2004). Managing and Troubleshooting Networks. Network+. McGraw Hill. ISBN 978-0-07-225665-9.


ID
1283452
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Manuel, analista de tecnologia da informação do TRF da 4ª Região, deve analisar os diversos tipos de algoritmos de criptografia de dados, que podem ser utilizados para a implementação de mecanismos de segurança, dentre eles, o RSA, o DES, o 3DES e o AES. Por meio da pesquisa que realizou, Manuel descobriu que o RSA tem como característica

Alternativas
Comentários
  • LETRA A - RSA = CHAVES ASSIMETRICAS

  • Chave assimétrica pode ser um termo discutível ... o algorítmo é simétrico.

  • RSA: Além de ser um criptossistema de chave pública(chave assimétrica) mais utilizado, transforma o texto claro em texto cifrado usando uma de duas chaves e um algoritmo de criptografia. Usando a outra chave associada e um algoritmo de decriptografia, o texto claro é recuperado a partir do texto cifrado.

    Algumas informações sobre o RSA:

    Desenvolvido por Rivert - Shamir - Adlemar - por isso o nome RSA

    Possíveis ataques do algortimo RSA - FORÇA BRUTA - ATAQUE MATEMATICOS - ATAQUES DE TEMPORALIZAÇÃO - ATAQUES DE TEXTO CIFRADO ESCOLHIDO.

    * O CESPE ADORA COLOCAR ESSES TERMOS EM SUAS PROVAS


    Fonte: Stallings pg 188

  • a-

    RSA (Rivest–Shamir–Adleman) is a public-key cryptosystem that is widely used for secure data transmission. In a public-key cryptosystem, the encryption key is public and distinct from the decryption key, which is kept secret (private). An RSA user creates and publishes a public key based on two large prime numbers, along with an auxiliary value. The prime numbers are kept secret. Messages can be encrypted by anyone, via the public key, but can only be decoded by someone who knows the prime numbers.

    https://en.wikipedia.org/wiki/RSA_(cryptosystem)#Operation


ID
1283455
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

A norma NBR ISO/IEC 27001:2006 provê um modelo para estabelecer, implementar, operar, monitorar, analisar criticamente, manter e melhorar um Sistema de Gestão de Segurança da Informação - SGSI. Nessa norma, uma das atividades que é parte da fase de Estabelecimento do SGSI é:

Alternativas
Comentários
  • LETRA B. Vous descrever uma a uma conforme a norma. Vou começar pela alternativa correta. 


    B)CORRETO. Segundo a ISO 27001," 4.2.1 Estabelecer o SGSI

    A organização deve:

    a) Definir o escopo e os limites do SGSI nos termos das características do negócio, a organização, sua localização, ativos e tecnologia, incluindo detalhes e justificativas para quaisquer exclusões do escopo (ver 1.2);"

    --------------------

    A)ERRADO. Segundo a ISO 27001,"4.2.2 Implementar e operar o SGSI

    A organização deve:

    a) Formular um plano de tratamento de riscos [...]"

    ----------------------

    C)ERRADO. Segundo a ISO 27001,"

    4.2.4 Manter e melhorar o SGSI

    A organização deve regularmente :

    c) Comunicar as ações e melhorias a todas as partes interessadas [...]"

    ------------------------

    D)ERRADO. Segundo a ISO 27001,"

    4.2.3 Monitorar e analisar criticamente o SGSI

    A organização deve:

    f) Realizar uma análise crítica do SGSI pela direção em bases regulares [...]"

    ----------------------------

    E)ERRADO. Segundo a ISO 27001,"

    4.2.2 Implementar e operar o SGSI

    A organização deve:

    d) Definir como medir a eficácia dos controles ou grupos de controles selecionados [...]"

  • As letras B e E são os pegas da questão, esses controles estão na fase DO (implementar e operar) mas tratam respectivamente de Formular plano e Definir como medir ... confundindo com a fase PLAN do ciclo PDCA.

  • EIOMAMM

  • item certo: letra B

    Definir o escopo e os limites do SGSI nos termos das características do negócio, a organização, sua localização, ativos e tecnologia, incluindo detalhes e justificativas para quaisquer exclusões do escopo.

ID
1283458
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Arquitetura de Computadores
Assuntos

Localizam-se no interior de um microprocessador e servem para armazenar um número limitado de bits, geralmente uma palavra de memória. Os mais importantes possuem as funções de (I) apontar para a próxima instrução, (II) executar e armazenar a instrução em execução e, também, (III) outros que permitem o armazenamento de resultados intermediários.

Trata-se de

Alternativas
Comentários
  • Os registradores

    A CPU contém internamente uma memória de alta velocidade que permite o armazenamento de valores intermediários ou informação de comando. Esta memória é composta por registradores (ou registros) na qual cada registro possui uma função própria. Uma registro memoriza um número limitado de bits, geralmente uma palavra de memória. Os registros mais importantes:

    - contador de programa (PC) que aponta para a próxima instrução a executar;

    - registro de instrução (IR) que armazena a instrução em execução;

    - outros registros que permitem o armazenamento de resultados intermediários.

     

    Fonte: http://professores.dcc.ufla.br/~monserrat/icc/Capitulo2.html


ID
1283461
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia de Software

No Processo Unificado - PU de software, como em todos os demais processos, são claramente estabelecidos os produtos que devem ser produzidos em cada fase. Em sua participação no projeto de desenvolvimento do sistema de tramitação de processos administrativos por meio eletrônico do Tribunal, Alberto elaborou, segundo o PU, os seguintes documentos:

I. Modelo de Projeto (não preliminar).
II. Relatório de teste beta.
III. Requisitos suplementares incluindo não-funcionais.

As fases do PU nas quais Alberto produziu os documentos acima foram, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Sempre confundo com concepção, o correto é contrução.

  • Quando o examinador fala de modelo de projeto (não preliminar), ele está dando uma boa dica para que não selecionemos a primeira fase, ou seja, Concepção. Sobram as alternativas A, B e E.

    Quando ele menciona relatório de teste beta, é preciso lembrarmos que tais testes se dão na última fase, pois já estamos falando de teste beta. Assim, estamos diante da fase de Transição. Nesse ponto, já eliminamos as alternativas B e E e temos nosso gabarito. Importante lembrarmos que é preciso que tenhamos cuidado para não confundirmos com um dos objetivos da fase de Construção que é produzir versões alfa e beta onde, a produção se dá nessa fase, mas os testes beta se dão na fase de Transição.

    Para completar, ao mencionar requisitos complementares, inclusive os não-funcionais, as palavras "complementares" e "não-funcionais" são uma boa deixa para não considerarmos a primeira fase (Concepção). Pelo bom senso, também não teríamos, como produto, requisitos de qualquer natureza nas fases de construção e transição, pois produzir "novos" requisitos nessas fases geraria um alto custo. Assim, "sobrou" a fase de Elaboração.

    Abraços e bons estudos!


ID
1283464
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

No tribunal, durante o levantamento de requisitos, Carla deparou-se com as seguintes situações:

I. Os funcionários possuem matrículas, mas seus dependentes são numerados de 1 a n. Assim, por exemplo, o funcionário André com dois dependentes tem a esposa como dependente 01 e o filho como dependente 02. Marta possui um único filho dependente com o número 01.
II. Os funcionários possuem cargos que necessitam ficar registrados historicamente, isto é, sempre que um funcionário mudar de cargo o sistema deverá manter o registro do cargo anterior e alguns demais atributos inerentes.

Assim, em um modelo relacional normalizado, Carla sabe que para resolver o problema I ela deverá prever a manutenção da unicidade das chaves da entidade Dependente e que para resolver o problema II ela deverá prever o registro histórico dos cargos, identificando a data em que o funcionário passou a exercer o cargo.
Entre outras, Carla resolveu corretamente da seguinte forma: no caso I ela criou a entidade

Alternativas
Comentários
  • Não seria a D? Considerando q o funcionário pode mudar de cargo mais de uma vez, o mesmo funcionário pode ter mais de um registro na tabela de Histórico e neste caso a chave primária desta tabela teria q ser (Func + Cargo + Data). 

  • Não pode ser a D, pois um registro de histórico pertence apenas a uma dupla Func + cargo. Conclusão: letra A

  • Na verdade não. Como a ideia é MANTER o histórico, um registro dessa tabela deverá contar apenas 1 cargo e apenas 1 funcionário e não se alterar jamais. Se houver mudança de cargo, cria-se um novo registro nela.

  • Gabarito errado, nao pode ser D. A resposta é A

  • LETRA A

    Existe um Relacionamento N:M entre Funcionário e Cargo, esse relacionamento é normalizado na tabela Histórico de cargo, que passa a ter um relacionamento n:1 com as tabelas anteriores.

  • Imagine a Tabela Funcionário com matricula (PK) e a Tabela Cargo com código_cargo (PK).

    Cada vez que o funcionário mudar de cargo será inserido no Histórico_Cargo sua matrícula e o código do cargo que ele deixou. Assim, a matrícula poderá se repetir associada a diversos cargos pelos quais o funcionário passou. Os cargos também se repetirão para matrículas diferentes. Dessa forma, o relacionamento é mesmo de “n” no histórico para “1” nas tabelas Funcionários e Cargo, conforme a letra "A.

    Como exemplo um possível conteúdo do Histórico_Cargo seria:

    Matrícula Código_cargo

    34002    31

    34002    32

    34002    35

    34003    31

    34003    32


ID
1283467
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Arquitetura de Software
Assuntos

Os serviços Web (Web Services) apresentam benefícios dentre os quais se destacam:

I. Independência de plataforma de hardware e software.
II. Acoplamento alto devido à baixa granulosidade dos módulos.
III. Reusabilidade dos módulos e Ubiquidade.
IV. Padronização e Escalabilidade dos serviços.

Está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Nunca ouvi fala desse termo ubiquidade na computação... alguém sabe?

  • Ubiquidade quer dizer que tem amplo acesso. Por exemplo, uma das propriedades da computação em nuvem é Ubiquitous Network Access que quer dizer Amplo Acesso pela rede.

  • granulosidade? kkkkk


ID
1283470
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

No Inter-relacionamento dos componentes CobiT 4.1,

Alternativas
Comentários

ID
1283473
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

No Cobit 4.1 o domínio

Alternativas
Comentários
  • Segundo o Cobit 4.1,p.16,"

    · Adquirir e Implementar (AI) - Provê as soluções e as transfere para tornarem-se serviços"

    Segundo o Cobit 4.1,p. 78,"

    AI 1 Identificar Soluções Automatizadas

    AI2 Adquirir e Manter Software Aplicativo

    AI3 Adquirir e Manter Infraestrutura de Tecnologia

    AI4 Habilitar Operação e Uso

    AI5 Adquirir Recursos de TI

    AI6 Gerenciar Mudanças

    AI7 Instalar e Homologar Soluções e Mudanças

    "


ID
1283476
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

De acordo com a ITIL v3 2011, Gerenciamento de Mudança é

Alternativas
Comentários
  • No glossário do ITIL v3, tem-se:

    Gerenciamento de Mudanças: É o Processo responsável por controlar o Ciclo de Vida de todas as Mudanças. Sabe-se também que esse processo ocorre na fase de Transição de Serviços. Alternativa correta é a letra C, portanto!

  • Para resolver essa questão não é preciso saber o que é gerenciamento de mudança*.

    Bastando, entretanto, saber que Gerenciamento de Mudança é um processo qualquer (conhecimento básico do itil), o que já elimina as alternativas A, B e D, bem como saber que fica localizado no livro Transição de Serviço, o que elimina a alternativa E. Mais nada.

    * (que, aliás, é o que e a questão pede. Essa é só mais uma constatação da ineficácia do processo avaliativo proposto)


ID
1283479
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

Carlos trabalha em um departamento judiciário provedor de serviços de TI onde tem a ITIL v3 2011 implantada. Em razão disso, seu departamento já tomou medidas para prevenir proativamente a ocorrência de incidentes e minimizar o impacto dos incidentes que eventualmente não puderem ser evitados. Assim, no âmbito da ITIL, tais medidas são estabelecidas em

Alternativas
Comentários
  • LETRA E.

    Segundo a ITIL 2011,p.124,"O gerenciamento de problema é responsável pelo controle do ciclo de vida de todos os problemas. O objetivo primário do gerenciamento de problema é evitar problemas e incidentes, eliminar os incidentes que se repetem e minimizar o impacto de incidentes que não podem ser evitados."

    Bibliografia:

    LIVRO GUIA DE REFERÊNCIA ITIL EDIÇÃO 2011-EDITORA CAMPUS-JAN VAN BON

  • Ger. Incidente: reativo

    Ger. Problema: proativo

  • Glossário ITIL v3 -- https://www.axelos.com/Corporate/media/Files/Glossaries/ITIL_2011_Glossary_BR-PT-v1-0.pdf

  • Gabarito E

    O principal objetivo deste processo é minimizar o impacto de Incidentes e Problemas ao negócio, o ponto ideal do gerenciamento de problema é quando eles são identificados e resolvidos de forma pró-ativa sem que o cliente perceba qualquer alteração em seu ambiente.

    O processo de Gerenciamento do problema é tanto reativo como pró-ativo.

    Pró-ativa: Prevenir incidente e problemas, melhorar a produtividade dos recursos, realizar análise de tendências, identificar pontos vulneráveis e fraquezas.

    Reativa: Eliminar as origens das causas dos incidentes e minimiza as conseqüências dos incidentes, soluções de contorno, apresentação de proposta, neste caso o cliente já foi afetado pelo incidente.

    Podemos definir um problema da seguinte forma: Uma condição identificada a partir de múltiplosIncidentes que demonstram sintomas comuns, ou a partir de um único Incidente importante, indicativo de um erro específico, cuja causa é desconhecida.

    Podemos definir um erro conhecido da seguinte forma: Uma condição identificada por meio de um diagnóstico bem sucedido da causa raiz de um Problema, em que se confirma que um IC está falhando e uma solução provisória tem sido identificada.

    Podemos definir uma solução de contorno da seguinte forma: Método de evitar um acidente ou Problema, seja a partir de um reparo temporário ou de uma técnica.

     

    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"
    Força e Fé !
    Fortuna Audaces Sequitur !


ID
1283482
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

O Órgão Judiciário em que Cecília trabalha implantou melhorias de processos de acordo com o estabelecido no CMMI-DEV, V1.2. Atualmente possui processos gerenciados quantitativamente, todavia melhorados com base na compreensão das causas comuns de variações inerentes a eles, com foco na melhoria contínua da gama de desempenho, tanto através de melhorias incrementais quanto inovadoras.

Nessas circunstâncias, tais processos podem ser classificados no nível de capacidade

Alternativas
Comentários
  • Seria gerenciado quantitativamente 

    Mais próximo é o em otimização 


    Lembrando q no cmmi 1.3 isso já é passado

  • questão desatualizada...

     

    >No CMMI 1.3 só existem quatro níveis de capacidade
    ◦Nível 0: incompleto
    ◦Nível 1: executado
    ◦Nível 2: gerenciado
    ◦Nível 3: definido


ID
1283485
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

No âmbito do MPS.BR - Guia Geral MPS de Software (Agosto de 2012), a capacidade do processo possui nove Atributos de Processos - AP. Cada AP está detalhado em termos de Resultados esperados do Atributo de Processo - RAP para alcance completo do atributo de processo.

Analise o seguinte:

Quando o AP é uma medida do quanto as mudanças no processo são identificadas a partir da análise de defeitos, problemas, causas comuns de variação do desempenho e da investigação de enfoques inovadores para a definição e implementação do processo, tendo, dentre outros, os seguintes resultados esperados:

RAP 35. Objetivos de negócio da organização são mantidos com base no entendimento das estratégias de negócio e resultados de desempenho do processo;
RAP 36. Objetivos de melhoria do processo são definidos com base no entendimento do desempenho do processo, de forma a verificar que os objetivos de negócio relevantes são atingíveis;
RAP 42. Uma estratégia de implementação para as melhorias selecionadas é estabelecida para alcançar os objetivos de melhoria do processo e para resolver problemas.

É correto que se trata do AP 5.1, ou seja, que o processo é

Alternativas
Comentários
  • Seguem os 9 atributos do processo (AP):

    AP 1.1: O processo é executado
    AP 2.1: O processo é gerenciado
    AP 2.2: Os produtos de trabalho do processo são gerenciados
    AP 3.1: O processo é definido
    AP 3.2: O processo está implementado
    AP 4.1: O processo é medido
    AP 4.2: O processo é controlado
    AP 5.1: O processo é objeto de melhorias incrementais e inovações
    AP 5.2: O processo é otimizado continuamente

  • ter que decorar até os nomes dos atributos de processo é de fuder

     

    2016

    O nível G de maturidade do MR-MPS-SV é composto pelos processos Entrega de Serviços, Gerência de Incidentes, Gerência de Nível de Serviço, Gerência de Requisitos e Gerência de Trabalhos. Neste nível, a implementação dos processos deve satisfazer os atributos de processo:

     a)AP 1.1 (o processo é executado) e AP 2.1 (o processo é gerenciado).

     b) AP 1.1 (o processo é medido) e AP 2.1 (o processo é definido).

     c)AP 1.1 (o processo está implementado) e AP 2.1 (o processo é otimizado continuamente).

     d)AP 1.1 (o processo é objeto de melhorias incrementais e inovações) e AP 2.1 (o processo é otimizado continuamente).

     e) AP 1.1 (o processo é definido) e AP 2.1 (o processo está implementado).

     

  • morro de rir com os comentários do mr robot

  • Segundo a o guia do MPS_BR 2016 a classificação é a seguinte :

     

    AP 1.1 O processo é executado

    AP 2.1 A execução do processo é gerenciada

    AP 2.2 Os produtos de trabalho do processo são gerenciados

    AP 3.1. O processo é definido

    AP 3.2 O processo está implementado

    AP 4.1 O processo é objeto de análise quantitativa

    AP 4.2 O processo é controlado quantitativamente

    AP 5.1 O processo é objeto de melhorias incrementais e inovações

    AP 5.2 O processo é objeto de implementação de melhorias inovadoras e incrementais

  • Cuidado para não confundir com otimizado continuamente...

    AP 5.2 O processo é otimizado continuamente

    RAP 43. O impacto de todas as mudanças propostas é avaliado com relação aos objetivos do processo definido e do processo padrão;

    RAP 44. A implementação de todas as mudanças acordadas é gerenciada para assegurar que qualquer alteração no desempenho do processo seja entendida e que sejam tomadas as ações pertinentes;

    RAP 45. As ações implementadas para resolução de problemas e melhoria no processo são acompanhadas, com uso de técnicas estatísticas e outras técnicas quantitativas, para verificar se as mudanças no processo corrigiram o problema e melhoraram o seu desempenho;

    RAP 46. Dados da análise de causas e de resolução são armazenados para uso em situações similares.